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COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ DE ALENCAR – ENSINO MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

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COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ DE ALENCAR – ENSINO MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

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NOVA PRATA DO IGUAÇU – PARANÁ, SETEMBRO DE 2011.

1. APRESENTAÇÃO.......................................................................................... 32. IDENTIFICAÇÃO............................................................................................ 4

2.1 Localização da Escola....................................................................... 42.2 Histórico............................................................................................. 42.3 Caracterização do Atendimento......................................................... 82.4 Quadro Geral do Pessoal................................................................... 92.5 Organização do Espaço Físico.......................................................... 1

13. OBJETIVOS GERAIS..................................................................................... 1

24. MARCO SITUACIONAL................................................................................. 1

24.1 Contexto da Realidade Brasileira/Estado e Município....................... 1

24.2 Análise Crítica dos Problemas Existentes na Escola......................... 1

54.3 Aprendizagem.................................................................................... 1

54.4 Organização do Tempo e Espaço...................................................... 1

74.5 Equipamentos Físicos e Pedagógicos............................................... 1

84.6 Participação dos Pais......................................................................... 1

94.7 Contradições e Conflitos Presentes na Prática Docente................... 2

04.8 Organização da Hora/Atividade......................................................... 2

05. MARCO CONCEITUAL.................................................................................. 2

15.1 Filosofia da Escola............................................................................. 2

15.2 Fundamentação Teórica.................................................................... 2

15.3 Política Educacional........................................................................... 2

45.4 Concepção da Gestão Democrática.................................................. 2

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5.5 Concepção Curricular........................................................................ 2

65.6 Concepção de Inclusão...................................................................... 2

95.7 Concepção de Avaliação................................................................... 2

95.8 Concepção de Recuperação.............................................................. 3

16. MARCO OPERACIONAL............................................................................... 3

16.1 Linhas de Ação e a Reorganização do Trabalho Pedagógico

Escolar..................................................................................................... 3

16.2 Linhas de Ação em Termos de Redimensionamento de Gestão

Democrática............................................................................................. 3

66.3 Conselho Escolar............................................................................... 3

66.4 Conselho de Classe........................................................................... 3

76.5 Grêmio Estudantil............................................................................... 3

76.6 Aluno Representante de Turma......................................................... 3

86.7 Associação de Pais, Mestres e Funcionários.................................... 3

96.8 Ações Relativas a Formação de Alunos Representantes de Turma,

Conselheiros e Pais................................................................................. 4

06.9 Estratégias de Articulação com a Família.......................................... 4

06.10 Qualificação dos Equipamentos Pedagógicos................................. 4

16.11 Descrições Relativas ao Plano de Trabalho Docente...................... 4

26.12 Descrição das Ações Relativas à Avaliação.................................... 4

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6.13 Descrição das Ações Relativas à Recuperação de Estudos........... 4

37. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................... 4

48. ANEXOS........................................................................................................ 4

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1. APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico – PPP – do Colégio Estadual José de

Alencar – Ensino Médio é fruto de um trabalho coletivo reconstruído ao longo do

ano de 2010 com proposta de implantação para 2011.

Projeto sempre inacabado, nele está contido o resultado das discussões

realizadas com professores e comunidade escolar, bem como sugestões e

propostas para fazer da escola um local de produção de conhecimento,

garantindo a todos a participação no processo educativo e a busca de uma

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aprendizagem significativa que venha a ser mediadora da transformação e

superação das desigualdades sociais.

O PPP direciona o trabalho de todas as pessoas que fazem a educação no

dia-a-dia. O desafio é formar indivíduos críticos, autônomos e participativos.

Eis o grande desafio desta proposta, a educação de uma comunidade

heterogênea que busca a escola como meio de ascensão social e cultural.

2. IDENTIFICAÇÃO

2.1 LOCALIZAÇÃO E CRIAÇÃO DA ESCOLA

O Colégio Estadual José de Alencar – Ensino Médio situa-se na Rua

Otacílio Rodrigues, número 701, Bairro Centro, fone 46 35451155. Na cidade de

Nova Prata do Iguaçu, sudoeste do Estado do Paraná, CEP 85685 000, sob a

jurisdição do Núcleo Regional de Educação de Dois Vizinhos.

O Grupo Escolar José Martiniano de Alencar foi criado pelo DECRETO N.º

21.539 de 10/11/70 inscrito nos arquivos da 48ª IRE que o transcrevemos aqui:” O

governo do Estado do Paraná usando de atribuições que lhe confere o art.47, 5

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item XVII, da Constituição Estadual, e propostas da Secretaria da Educação e da

Cultura.

2.2 HISTÓRICO

A educação em Nova Prata do Iguaçu teve início na década de 60 quando

aqui começaram a se estabelecer as primeiras famílias, vindas principalmente dos

estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

A primeira escola foi uma construção rústica feita pelos primeiros

moradores e que servia também como Igreja, localizada entre a Rua Costa e Silva

e Avenida Iguaçu, esquina da Praça da Matriz Nossa Senhora do Bom Parto,

sendo que as primeiras professoras foram Vergínia Marquesato Risso da Silva e

Tereza Onofre.

Os professores eram escolhidos pelos próprios pais. Eram geralmente

mulheres que já exerciam alguma liderança ou tinham maior grau de instrução

(Ensino primário). Todos tinham respeito admirável pela professora, que quase

sempre era também a catequista, auxiliava nas celebrações religiosas, enterros e

limpeza da própria Igreja.

Com o aumento da população houve necessidade de mais salas de aula. A

comunidade reuniu-se e construiu neste local duas salas de madeira – pintadas

de amarelo e verde–administrado pela FUNDEPAR onde funcionavam três turnos.

Como havia necessidade de mais salas, porões e casas, foram cedidas para

atender a clientela. Dentre elas uma casa (1ª Igreja), perto do Posto Ipiranga e

uma casa junto à Igreja Adventista.

Em 18 de fevereiro de 1964 Nova Prata do Iguaçu passa a ser Distrito do

Município de Salto do Lontra.

No ano de 1970 houve concurso estadual para professores normalistas e

duas professoras daqui tiveram que fazer seu estágio na sede do município de

Francisco Beltrão, pela falta de grupo escolar estadual em Nova Prata.

Com iniciativa dessas professoras: Alvani Detoni Rover e Anacir Machado

Menta, apoiadas pelas autoridades distritais e pela 48ª IRE, contando com

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esforço do Exmo. Sr. Cândido M. De Oliveira, então Secretário da Educação e da

Cultura, deu-se o processo para criação do novo Grupo Escolar para ofertar o

curso primário (1ª a 4ª Série) que passou a ser denominado “Grupo Escolar José

Martiniano de Alencar, cujo nome foi escolhido através de reunião com a diretoria,

pais e professores”.

Em 1971, começa no município a funcionar um estabelecimento de Ensino

Particular: a atual Escola Estadual Cristo Redentor, para atender alunos do

ginásio (5ª a 8ª série). Como a situação do Grupo Escolar estava bem precária, o

diretor do ginásio cede um turno deste estabelecimento, para funcionar o Curso

Primário.

Neste ínterim, com autorização da 48º IRE de Francisco Beltrão, o nosso

Grupo Escolar José Martiniano de Alencar foi demolido por não estar em

condições de atender a clientela. Assim até abril de 1978, o Grupo Escolar ficou

sem prédio próprio, funcionando na escola Cristo Redentor que já era estadual.

Em 1º de abril de 1978 foram inauguradas as novas instalações do Grupo

Escolar José Martiniano de Alencar, no mesmo terreno, com todas as

dependências administrativas necessárias, mas com apenas quatro salas de aula

em alvenaria. Os alunos ainda estavam dispersos por outros prédios cedidos e

alugados. Havia uma tendência para freqüentar o Grupo Escolar José de Alencar

dentre os filhos dos moradores do centro, enquanto que os alunos da periferia

freqüentavam aula nos espaços cedidos.

Com o aumento da clientela e a criação de Cursos de 2º Grau, eram

necessárias mais salas de aula que foram construídas em mais três blocos em

diferentes épocas.

Em 1978 e 1979, existia na Escola Estadual Cristo Redentor o Curso de

Contabilidade com extensão administrativa do Município de Santa Izabel do

Oeste. Neste mesmo tempo havia vários alunos que se deslocavam todas as

noites para Salto do Lontra, sede do município, onde faziam o Curso de

Administração de Empresa. Como a estrada era precária, em dias de chuva o

ônibus, meio de transporte utilizado para levar os alunos, ficava atolado e alunos

perdiam aulas, chegavam a pé ou de táxi até suas residências, fatos que

deixavam as famílias muito apreensivas. Este e outros fatos fizeram com que em 7

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1980 fosse implantado o Curso de Básico em Administração de Empresa, graças

ao empenho de várias pessoas dentre elas destacamos: Luiz Carletti (Primeiro

Diretor), Dejair Fontana (Pedagoga), Celso Basséggio (Professor), Joaquim José

Nazário (Prefeito Municipal), Jorge Silveira (Primeiro Bioquímico) – (Professor),

Valcir Bellé(Professor), Edgar Z. Scotti (Professor), Rubem M. Foletto (Professor)

João Antonio Cossa (Inspetor de Ensino) Rufino J. Zambonim (Professor), entre

outros.

No início o estabelecimento chamava-se Colégio Nova Prata-Ensino de 2º.

Grau e só mais tarde passou a denominar-se Colégio Estadual José de Alencar –

Ensino de 1º e 2º Grau, de início o estabelecimento era administrado por duas

direções (uma para o Ensino Primário e outra para o Ensino de 2º Grau)

Habilitação Básica em Administração com Autorização de Funcionamento ato N.º

3.238/81 de 30/12/82 e Reconhecimento do Estabelecimento e do Curso pelo ato

2.518 de 26/07/83.

Mais tarde o Colégio Estadual José de Alencar – Ensino de 2º Grau, no

ano de 1992 implanta de forma gradativa o Curso de Educação Geral –

Preparação Universal com o Reconhecimento do Curso pelo ato 6.483 de

29/12/94.

No ano de 1989 com o empenho de João Antônio Cossa, Fernande A.

Biesek, Bernadete Fracasso e Inês Bellé tem início Curso de Magistério com

implantação gradativa e Reconhecimento do Curso pelo ato 66/92 de 23/01/92.

Com a nova lei de ensino a Lei de Diretrizes e Bases N.º 9394/96 que

extingue todos os cursos profissionalizantes de 2º Grau é implantado o curso

Ensino Médio como etapa final da Educação Básica e em 2000 o Curso de

Educação de Jovens e Adultos - Fase III do Ensino Médio para atender a clientela

que estava em idade defasada para freqüentar o Ensino Médio Regular. Este

curso teve de início 2 turmas com 100 alunos matriculados.

Do ano de 2000 a 2009 a Educação Básica vivenciou políticas

educacionais que foram reorganizando a identidade do Ensino Médio. Em 2010

com o propósito de inovar, iniciou-se o Ensino Médio por Blocos de Disciplinas

Semestrais.

Até então eram responsáveis pela administração deste estabelecimento os 8

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Diretores:

1969 a 1970 - Maria da Silva Welter

1971 a 1972 - Maria Terezinha Brostolin

1972 a 1976 - Alvani Detoni Rover

1977 a 1979 - Anacir Machado Menta.

1980 - Luiz Carletti

1981 a 1983 - Galiana de Sousa Totarelli, Rufino José Zambonin e Inês Bellé

1984 a 1985 - Carmelina Maria Delazzeri

1986 a 1987 - Rufino José Zambonin

1988 a 1989 - Fernande Biesek

1990 a 1992 - Inês Bellé

1992 a 1993 - Fernande Biesek

1993 a 1994 - Sideney Becker Onofre

1994 a 1995 - Gilmar Fiorese

1996 a 2000 - Evaldo Bonin

2001 a 2003 - Nery da Silveira

2004 a 2005 - Rosemari Viecili

2006 a 2008 - Diones Salete Rossetti

2009 a 2011 – Gilmar Becker Onofre

2.3 CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO

O Colégio Estadual José de Alencar – Ensino Médio, no ano de 2010, tem

atendido aproximadamente 550 estudantes/ano, distribuídos nos turnos: manhã,

tarde e noite e oferece o Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais,

onde o aluno cursa 6 disciplinas em cada bloco, será aprovado quando concluir

com aproveitamento os dois blocos de cada série.

A organização do tempo escolar é de 5 aulas por período, procura-se

estabelecer horários com aulas geminadas para que os educandos permaneçam

maior tempo possível em situações de aprendizagem. A partir do ano de 2006 foi

implantado salas ambientes nos turnos da manhã e noite, sendo que no turno da

tarde não foi possível devido o espaço ser compartilhado com o Ensino 9

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Fundamental - Séries Iniciais. Além das disciplinas contempladas na Matriz

Curricular, é ofertado o curso de Espanhol (CELEM) e Programa Viva a Escola. E

disponibiliza para a comunidade o Curso Técnico em Secretariado e

Administração na modalidade de educação à distância, parceria entre

SEED/IFPR/E-Tec Brasil.

A Casa Familiar Rural de Nova Prata do Iguaçu, a partir de 2010 oferece

Ensino Médio, juntamente com o Curso de Qualificação em Agricultura , tendo

como escola base o Colégio Estadual José de Alencar – Ensino Médio, tendo

como mantenedora a SEED – Secretaria de Estado da Educação, conforme

resolução 307/2010.

Essa modalidade de ensino está baseada na Pedagogia da Alternância

com cancela da ARCAFAR – SUL – Associação Regional das Casas Familiares

Rurais do Sul do Brasil, que consiste em alternância de semana, onde o aluno

permanece uma semana na Instituição Casa Familiar e a outra semana em sua

propriedade.

A semana na Casa Familiar Rural é em período, 10 aulas diárias,

organizadas e distribuídas conforme grade curricular própria alternando

disciplinas do Ensino Médio e disciplinas técnicas da Qualificação em Agricultura

conforme o plano de formação.

Na semana de alternância o aluno permanece em sua propriedade rural.

Com atividades pedagógicas e técnicas aplicando e sua realidade às orientações

e conhecimentos obtidos na escola, neste período a família recebe a visita dos

educadores, (técnicos e professores) para auxiliá-los no desenvolvimento de suas

atividades teóricas e práticas.

As ações educativas em seu decorrer são norteadas pelas DCEs –

Diretrizes Curriculares Estaduais: Regimento Escolar, Projeto Político

Pedagógico, Proposta Pedagógica da Escola Base. O Plano de Trabalho Docente

de cada disciplina do Ensino Médio está atrelado ao Plano de Formação da Casa

Familiar Rural.

A manutenção se dá através de parcerias entre Instituições de várias

esferas: ARCAFAR – SUL, Associação Casa Familiar Rural, poder público

municipal, estadual e federal. Entidades privadas como: sindicatos, cooperativas, 10

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igrejas e associações de produtores. A escola base Colégio Estadual José de

Alencar, o NRE – Núcleo Regional de Educação de Dois Vizinhos e SEED –

Secretaria Estadual da Educação.

2.4 QUADRO GERAL DE PESSOAL

NOME FUNÇÃO GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃOAgda T. Crescêncio Professora Biologia Pedagogia Escolar, Ciências-

FísicaAldanei Terezinha da Rocha Lindner

Professora História Ciências Sociais

Aloir Koerich Professor Química Química experimental e PDE.Beatriz Koerich de Campos Agente

Educacional IIEnsino médio

Cecília Margarete Delabetha Professora GeografiaCleomar Schmitz Professor Física Mestre em Eng. MecânicaCleonice Ceresoli Professora Educação Física Treinamento desportivoCleonice Koerich Morgan Professora Arte Arte em educação e Educação

Artística aplicadaClotilde Anna Fabrício Agente

Educacional IEnsino Médio

Cristiane Calgaroto Professora História Metodologia do Ensino de História para 1º. e 2º. graus

Dirléia Burille Pluczinski Professora Ciências Biológicas

Educação Especial

Diones Salete Rossetti Professora Letras Português Análise do livro didático dentro da língua portuguesa, Pedagogia Escolar e PDE.

Edelina Salete Mizerski Professora Matemática Educação Matemática e Educação Especial

Eder Freitas Professor GeografiaEliane Ferreira Professora PedagogiaEliane Therezinha Pedrolo Professora Pedagogia Pedagogia Escolar e Educação

EspecialElizandra Marcon Professora Letras InglêsGilmar Becker Onofre Diretor Física Ensino de ÓpticaGilvânia Regina Masson Bechi Professora Educação Física Educação motora e esportes e

PDE.Iara Becker Padovani Agente

Educacional IEnsino médio

Iliseu Zambonin Professor Geografia Planejamento Municipal e qualidade ambiental

Inez Maria Moretto Professora Letras Português Pedagogia EscolarJanete Becker Onofre Thomazi Professora Pedagogia PsicopedagogiaJuraci de Maria Moraes Cibulski

Professora Física Pedagogia Escolar e Metodologia do ensino da Matemática e Educação Especial.

Keli Barcelos Professora PedagogiaLeandro Elizeu Schweitzer Professor BiologiaLucia de Abreu Professora Letras PortuguêsLuciana Baú Agente Matemática Física e Matemática

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Educacional IILuciane Lazzarotto Equipe

PedagógicaPedagogia Psicopedagogia

Luirdes K. Blazius Professora MatemáticaMarcia Crescêncio Cibulski Professora Educação Física Pedagogia EscolarMaria Geni Fracalossi Agente

Educacional IEnsino médio

Marilene Girotto Agente Educacional II

Ensino Médio Gestão Escolar

Marinalda de Almeida Professora QuímicaNair de Lima Galvan Professora Química Educação ArtísticaNassair Urbano Professora Letras-inglês Língua Portuguesa, Pedagogia

EscolarNeusa Allebrandt Agente

educacional IEnsino médio

Noeli Chiapetti dos Santos Agente Educacional I

Ensino Médio

Rogério Potmaier Agente Educacional I

Ensino Médio

Rosane I.D.Bosco Baggio Equipe Pedagógica

Pedagogia Educação de Jovens e Adultos e Psicopedagogia terapêutica

Roseli Teixeira da Silva Professora Etec Brasil

Geografia Sociedade, espaço e meio ambiente e Gestão escolar

Rosemari Viecili Professora Matemática Metodologia do Ensino da Matemática, Mestre em Educação Matemática e PDE.

Rosemeri Oliare Professora QuímicaSilvânia Forlin Rover Professora Biologia Ciências Biológicas e

Pedagogia EscolarSolange Coltro Professora Biologia-

acadêmica de Artes

Sueli Maraschin Pereira Professora Letras-espanhol Lingua Estrangeira Moderna - Espanhol

Suzana Machado Agente Educacional I

Ensino médio

Tatiane Onório Técnico Administrativo

Economia Doméstica

Gestão Escolar, Psicopedagogia e Educação Física

Terezinha de Fátima Sampaio Bonin

Professora Letras-inglês Língua Portuguesa e Pedagogia Escolar

Vanderleia Jacomini Faust Professora Biologia-Enfermagem

2.5 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

O prédio está construído numa área de nove mil metros quadrados, em quatro

blocos, onde funcionam as seguintes instalações:

- 12 salas de aula

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- 2 laboratórios de informática: Paraná Digital e Proinfo

- 1 laboratório de ciências: Química, Física e Biologia

- 1 sala reuniões com televisor, cadeiras, armário, antena

parabólica, conexão com internet.

- 1 secretaria

- 1 sala de professores

- 1 biblioteca

- 1 cozinha com depósito para merenda

- 1 cantina

- 1 depósito de merenda

- 1 saguão

- 12 banheiros para os estudantes

- 1 banheiro para professores e funcionários

- 1 quadra de esportes coberta

3. OBJETIVOS GERAIS

Proporcionar aos educandos do Ensino Médio a aprendizagem de

conhecimentos científicos, teóricos, filosóficos, sociológicos e metodológicos, não

só como condição de existência, mas como compreensão do mundo do trabalho,

além de oportunizar a participação e a formação integral do educando,

preparando-o efetivamente para o cumprimento de seu papel sócio-cultural.

Propiciar situações de aprendizagem variadas e significativas aos

estudantes com o objetivo de minorar diferenças econômicas, culturais e sociais.

O Ensino Médio tem como finalidade ser geral, sem ser genérico e

relacionar-se ao trabalho sem ser profissionalizante, além de atender o que está

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disposto na LDB 9394/96.

4. MARCO SITUACIONAL

4.1 CONTEXTO DA REALIDADE BRASILEIRA/ ESTADO E MUNICÍPIO

De acordo com pesquisas realizadas pelo IBGE no ano de 2001, existia

cerca de 10 milhões de brasileiros – em um universo de 170 milhões entre 15 e

17 anos, faixa etária que corresponde a idade considerada ideal para se cursar os

três anos do ensino médio. No entanto, o Censo Escolar realizado naquele

mesmo ano revelaria que, daqueles 10 milhões de jovens, apenas 4 milhões

estavam matriculados no ensino médio.

A pesquisa evidencia dois problemas comuns do sistema educacional

brasileiro: a elevada taxa de exclusão dos jovens do ensino médio e a distorção

idade/série daqueles que estudam, ou seja, representam uma grande parte de

jovens e adultos que não ingressaram no ensino médio imediatamente após

concluírem o ensino fundamental.

Ao mesmo tempo em que se constatam esses problemas, verifica-se uma

demanda crescente pelo ensino médio tanto advindo dos que concluem o ensino

fundamental em idade regular, quanto daqueles que o concluem por outros

recursos – como as séries de aceleração, cursos para jovens e adultos e exames

supletivos. O aumento ocorre em função das exigências do mercado de trabalho.

As discussões atuais têm buscado compreender a juventude e suas

necessidades em uma sociedade em constante modificação, onde o próprio

conceito de “jovem” passou a ser uma síntese de múltiplos fatores.

Esta discussão precisa, também, compreender a interação do jovem com o

meio que o cerca. A economia globalizada, o capitalismo, não abre espaço para

todos. Existem poucas ofertas de trabalho com boa remuneração. Valoriza-se

muito a formação educacional integral, de boa qualidade, o que poucos

conseguem ter. Este fato coloca, muitas vezes, a maioria da juventude em

trabalhos informais com jornada de trabalho longa e baixos salários.

Ao se propor diretrizes que priorizem políticas articuladas voltadas para a 14

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juventude, contribui-se para o desenvolvimento de uma visão mais integrada

sobre o jovem, suas vivências, problemas e necessidades.

Dessa forma, é necessário considerar e reformular o ensino médio por

meio do papel do próprio jovem no sistema educacional, em consonância com as

características sociais, econômicas, culturais e cognitivas da juventude.

É preciso que o jovem não veja a escola como um espaço separado de sua

vida, mas que se reconheça na própria instituição.

O Sistema Educacional público para o ensino médio no Paraná,

fundamentado pelas Diretrizes Curriculares Estaduais, procura atender a todas as

classes sociais, principalmente alunos das classes populares, filhos de

assalariados, em sua maioria jovem e alguns alunos adultos, como também

alunos trabalhadores. Esse atendimento caracteriza-se pela reflexão sobre a não

neutralidade do conhecimento, o resgate histórico da produção deste, procurando

acessar a esta clientela um conhecimento que lhe possibilite exercer sua

cidadania social, política e educacional.

O Estado do Paraná possui uma realidade mais favorável, pois dos jovens

com idade entre 15 e 19 anos, destes 70%, estão dentro das escolas. Porém as

taxas de evasão e repetência demonstram que um número significativo reprova

ou evade principalmente no ensino noturno.

Houve um aumento do numero de alunos com idade entre 15 e 17 anos (de

55% em 2000 para 67% em 2008) e diminuição do número de alunos com mais

de 17 anos (de 44% em 2000 para 31% em 2008).

O ensino médio, no IDEB 2009 apresentou nota média 3,6, foi a etapa que

apresentou menor crescimento: teve apenas variação de 0,1 em relação ao último

índice divulgado, em 2007. De 2005 a 2007, a nota do ensino médio teve o

mesmo aumento: foi de 3,4 para 3,5.

Dez Estados mais bem colocados no ensino médio no Ideb 2009

Estados Ideb 2009 Ideb 2007 Ideb 2005Paraná 4,2 4,0 3,6Santa Catarina 4,1 4,0 3,8Rio Grande do Sul 3,9 3,7 3,7Minas Gerais 3,9 3,8 3,8São Paulo 3,9 3,9 3,6

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Espírito Santo 3,8 3,6 3,8Mato Grosso do Sul 3,8 3,8 3,3Distrito Federal 3,8 4,0 3,6Rondônia 3,7 3,2 3,2Ceará 3,6 3,4 3,3Fonte: MEC

É preciso que o ensino médio amplie seus horizontes contribuindo para a

formação do cidadão crítico, capaz de ser inserido no mundo do trabalho, da

ciência e da cultura. O ensino médio deve basear-se em possibilitar ao educando

o desenvolvimento pleno de suas potencialidades.

O município de Nova Prata do Iguaçu apresenta um grande número de

jovens, que após concluírem o Ensino Médio partem para os grandes centros em

busca de realização profissional, melhores perspectivas de vida, ou até mesmo

continuidade aos seus estudos (ensino superior, técnico, especialização).

Atualmente os jovens têm permanecido na cidade trabalhando nas fábricas ou em

comércios da cidade.

Houve aumento de alunos que freqüentam o ensino superior em

instituições da região. Esse crescimento da valorização do estudo é positivo, a

esperança é que todos os alunos que terminem o ensino médio dêem

continuidade aos estudos e se especializem, encaminhando-se para uma

profissão. Talvez, se todos os estudantes do ensino médio tivessem estímulo dos

familiares, suporte financeiro para dar continuidade aos estudos e esperança de

conseguir ingressar em um mundo do trabalho cada vez mais competitivo, o

desempenho escolar durante o ensino médio fosse melhor.

A falta de perspectivas contribui para que os alunos busquem realizações

mais imediatas, aquisição de bens de consumo como: roupas, celulares, eletro-

eletrônicos, automóveis, entre outros, na tentativa de sentirem-se incluídos no

grupo social.

4.2 ANÁLISE CRÍTICA DOS PROBLEMAS APRESENTADOS NA ESCOLA

A realidade da escola não se diferencia da forma geral que se apresenta na

educação nacional. Os alunos se constituem na maioria de filhos da classe

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trabalhadora, sejam da zona urbana ou zona rural, que sofrem influências da

mídia, que veicula fatores ideológicos, pela repercussão da realidade político-

social, pela desestrutura familiar ou mesmo pela falta de perspectivas com

relação à educação, como inclusão social e no trabalho. Diante desses fatos o

processo de ensino-aprendizagem dos estudantes da escola pública torna-se

fragilizado.

Dentre os problemas elenca-se: aprendizagem, organização do tempo e do

espaço, equipamentos físicos e pedagógicos, participação dos pais, contradições

e conflitos presentes na prática docente, adequação do espaço físico para

atender os alunos com necessidades especiais, capacitação dos professores para

atender esses alunos.

4.3 APRENDIZAGEM

Numa educação, cuja qualidade é socialmente referenciada, a prática

educativa inclui a aprendizagem do estudante, mas não se restringe a ela. Busca-

se a transformação da realidade, o conhecimento passa a ser fruto de uma

construção coletiva, e assim, o processo de ensino-aprendizagem adquire

movimento de troca e de crescimento mútuo.

A aprendizagem do saber historicamente sistematizado e acumulado exige

dedicação, tempo e esforço mental, mas isto para os alunos não traz realizações

imediatas. A própria família, tem consciência de que a dedicação, a

responsabilidade com o estudo é importante, porém acaba atribuindo a maior

responsabilidade à escola pela educação de seus filhos, exigindo dos professores

mais cobrança de disciplina e aprendizagem de conteúdos.

Uma porcentagem de estudantes do Ensino Médio apresenta baixo

desempenho escolar, talvez pelo despreparo ou desestímulo para o estudo, falta

de perspectiva, não vêem na educação importância para sua vida. Esse

diagnóstico é realizado pelos dados estatísticos coletados ao final de cada ano

letivo na Secretaria do Colégio Estadual José de Alencar – Ensino Médio, tendo

como base os relatórios finais. Os gráficos abaixo representam dados de 2005 a

2009:17

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Ano Série Aprovados % Reprovados % Evadidos %

20051ª 67,40 12,90 19,602ª 76,10 6,90 16,803ª 83,40 3,10 13,30

20061ª 70,60 11,30 18,002ª 86,90 6,20 6,803ª 92,30 0,60 6,90

20071ª 69,20 18,30 12,402ª 84,60 7,30 8,003ª 86,80 3,40 9,70

20081ª 75,00 17,20 7,702ª 78,70 8,60 12,503ª 89,20 3,80 6,90

20091ª 65,20 14,80 19,902ª 75,30 8,20 16,403ª 87,80 3,40 8,60

Fonte:Portal Dia a Dia Educação http://www4.pr.gov.br/escolas/selecao_ano.jsp?opcao=2O período noturno apresenta um maior índice de evasão escolar em

relação ao período diurno, isto ocorre pelo fato de que estes estudantes são

trabalhadores, em sua maioria de facções têxteis, com jornada de trabalho

prolongada. Estes fatores contribuem para a desistência, pois a fadiga cobra o

preço do excesso de trabalho e serviço repetitivo, fazendo com que os alunos

optem pelo trabalho e não pelo estudo.

Mesmo com a mudança do ensino médio regular para o ensino médio por

blocos de disciplinas semestrais, implantado no ano de 2010, não se percebe

avanços significativos quanto à desistência e evasão no período noturno, o que

modificou é que o aluno procura pelo menos garantir aprovação em um dos

blocos. Os professores em algumas situações encontram dificuldades em

trabalhar com os alunos, pois os mesmos nem sempre correspondem às

expectativas do trabalho docente.

4.4 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO

A escola estabelece mecanismos preventivos para que o tempo escolar

seja cumprido pelos estudantes, garantindo-lhes as condições necessárias para o

sucesso da aprendizagem.

Tempo-espaço são categorias que sempre estiveram no centro da

preocupação humana com a vida. O ser humano reconhece no tempo sua

existência finita. Com o avanço científico-tecnológico, o tempo e o espaço

18

Page 19: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - CE JOSE DE ALENCAR … · 2.5 Organização do Espaço Físico ... diretor do ginásio cede um turno deste estabelecimento, para funcionar o Curso

passaram a ser dimensionados em função de novas possibilidades criadas pelo

homem. A escola está situada num determinado espaço e tem que saber lidar

com a simultaneidade e a complexidade do tempo de hoje. O tempo escolar, aqui

entendido, compreende o período de vivência pedagógica dos estudantes no

ambiente escolar durante o curso básico. O tempo escolar é o tempo pedagógico

de aprendizagens significativas para toda a vida.

Para assegurar esse tempo pedagógico, o currículo é definido em termos

oficiais, expresso na Proposta pedagógica Curricular e no Plano de Trabalho

Docente. Nesse sentido, o estudante tem direito à continuidade e terminalidade

dos estudos, o que envolve a definição/organização de atividades curriculares no

coletivo da escola. E, para que essas experiências sejam bem-sucedidas,

procura-se respeitar o ritmo, o tempo e as experiências dos estudantes.

A escola procura priorizar a organização do trabalho pedagógico, de forma

significativa. Por isso a organização curricular visa possibilitar o estabelecimento

de relações recíprocas entre vivências, conteúdos e realidade.

As reuniões pedagógicas são o resgate do coletivo. Portanto concebemos

as mesmas como espaço de reflexão crítica e constante sobre a prática de sala

de aula e da instituição escolar.

Além das reuniões pedagógicas necessárias à organização dos trabalhos,

é preciso que haja valorização do tempo em que o aluno está na escola, em sala

de aula, para que este se aproprie do saber sistematizado. Para tanto o professor

e a escola devem ter um Plano de Trabalho Docente bem-estruturado, com o

intuito de aproveitar ao máximo este tempo, com atividades significativas para a

aprendizagem.

O colégio disponibiliza ao estudante a escolha de turno que mais lhe

convém, seja por motivo de trabalho ou transporte escolar.

Os espaços são divididos igualitariamente, sendo disponibilizado aos

educando, na forma de agendamentos o uso do laboratório das ciências, de

informática e biblioteca.

Atualmente, o prédio do Colégio Estadual José de Alencar não está

adaptado para receber e atender eficientemente os alunos com deficiência visual,

cadeirante ou com dificuldade de locomoção. Para que a adaptação aconteça a 19

Page 20: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - CE JOSE DE ALENCAR … · 2.5 Organização do Espaço Físico ... diretor do ginásio cede um turno deste estabelecimento, para funcionar o Curso

SEED/PR precisa autorizar e disponibilizar verbas para que se efetivem as

reformas físicas nas instalações do colégio, bem como capacitar os docentes e

disponibilizar professores interpretes para atender os alunos com necessidades

especiais.

4.5 EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS

Considerando que a apropriação do conhecimento elaborado, requer

também a apropriação dos instrumentos culturais (computadores, livros,

assinaturas de revistas, jornais entre outros), a qualificação desses recursos é

limitada e requer assistência, pois um número significativo de nossos alunos não

tem acesso a esses instrumentos, e somente terão oportunidade de utilizar

através da escola.

A escola dispõe no momento dos seguintes equipamentos: 11 televisores, 1

vídeos cassete, 4dvds, 1 data show, 1 Notebook, 1 câmera digital, 1 laboratório de

informática-Paraná Digital, computadores na sala da Direção, sala dos

professores e biblioteca, 1 laboratório de informática- Proinfo.

4.6 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS

Entendemos que o envolvimento da família com a vida escolar, favorece o

processo ensino-aprendizagem. Os momentos de intercâmbio com a família

contribuem para o sucesso escolar que em grande parte, depende do apoio direto

e sistemático da família que, responsável pelos filhos, compensa tanto as

dificuldades individuais quanto as deficiências na escola.

Assim, ao pensarmos na questão das dificuldades de aprendizagem, na

evasão escolar, na repetência, é preciso pensar, também, que o aluno não é o

único destinatário da mensagem escolar e usuário da escola, sua família também

o é. É preciso que os pais sintam-se parte integrante da escola, colaborando com

a construção do PPP, participando das reuniões, conselhos escolares, APMF e

nas decisões das ações em assembléias para atender as necessidades dos

alunos e da comunidade escolar. 20

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A articulação entre família e escola é imprescindível para o bom rendimento

escolar. A gestão democrática se efetivará na escola a partir do momento em que

família e escola busquem acompanhar melhor a aprendizagem, agilizar as

informações e tomadas de decisões com os familiares, garantindo assim melhorar

o desempenho escolar dos alunos.

4.7 CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA DOCENTE

Nas práticas pedagógicas encontramos contradições entre o significado

dos conteúdos trabalhados em sala de aula, algumas vezes, abstratos demais e

desvinculados do cotidiano dos alunos. Neste caso, o professor precisa ter um

amplo conhecimento para atribuir a necessidade de aprender este ou aquele

conteúdo. Alguns professores trabalham em várias escolas, tendo que dividir seu

tempo para atender as aulas, troca de escolas e turmas, não conseguindo

estabelecer vínculo nem com a escola, nem com a aprendizagem do aluno. É

necessário que Diretor, professor, alunos, pais e funcionários saibam administrar

a tensão existente no processo educativo, garantindo o respeito mútuo aos

envolvidos e ao mesmo tempo posicionamento, provocação para que a

aprendizagem aconteça.

Entre os conflitos mais presentes, podemos destacar: falta de consciência

dos alunos em utilizar os recursos da informática mais para estudo e pesquisa do

que para o lazer, poucos buscam sites ou sítios de pesquisa; maior envolvimento

das famílias com a vida escolar de seus filhos, alguns responsáveis não

comparecem à escola quando convocados, justificando assim algumas situações

de baixo desempenho escolar. Temos um número significativo de alunos

trabalhadores (do período noturno na sua maioria) que não tem entusiasmo para

aprender; encontramos também, dificuldade em superar as defasagens de

conhecimentos básicos apresentados pelos alunos, como: interpretar e produzir

textos, enunciados, matemática básica. Os alunos do noturno desistem com mais

freqüência da escola devido à jornada de trabalho e sentimos dificuldade em

atender os alunos com necessidades educacionais especiais incluídos na escola 21

Page 22: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - CE JOSE DE ALENCAR … · 2.5 Organização do Espaço Físico ... diretor do ginásio cede um turno deste estabelecimento, para funcionar o Curso

(visual, auditivo, mental e físico).

4.8 ORGANIZAÇÃO DA HORA/ATIVIDADE

Os professores para realização de hora-atividade contam com sala própria,

horários organizados com no mínimo 2 horas-atividades juntas, e quando lotados

em uma única escola contam com a possibilidade de fazer suas horas-atividades

em um só dia, com professores da mesma disciplina ou série, Os mesmos

desenvolvem os seguintes trabalhos:

- Planejam aulas;

- Procuram material de apoio no acervo bibliográfico e videográfico;

- Dialogam com outros professores e pedagogos sobre as problemáticas no

ensino de suas disciplinas;

- Discutem o aproveitamento dos alunos nas aulas;

- Corrigem as atividades avaliativas;

- Atualizam os dados nos livros registros de classe;

- Atendem os pais.

5. MARCO CONCEITUAL

5.1 FILOSOFIA DA ESCOLA

O Colégio Estadual José de Alencar – Ensino Médio concebe a escola como local

que deve oportunizar aquisição de conhecimentos científicos, imprescindíveis

para o exercício da cidadania, cultura e trabalho.

5.2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

22

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“...Se sonhamos com uma sociedade menos agressiva, menos injusta,

menos violenta, mais humana, o nosso testemunho deve ser o de

quem, dizendo não a qualquer possibilidade em face dos fatos,

defende a capacidade do ser humano em avaliar, de compreender, de

escolher, de decidir e finalmente, de intervir no mundo.”

(Paulo Freire, 1997, p.58-59)

O Brasil enfrenta profundas desigualdades sociais, econômicas e culturais,

configurando-se na sociedade capitalista. Em decorrência, vive um processo

histórico de disputa de vários interesses sociais. Nesse processo, homens e

mulheres, organizando-se em várias instituições, fazem, a todo o momento, a

história dessa sociedade.

Passamos por várias fases do processo capitalista em que aprendemos o

valor de lutar pela reconquista e pela garantia da democracia, buscando efetivar

cada vez mais uma democracia participativa, que amplie e aprofunde a

perspectiva do horizonte político emancipador. Isto é: uma democracia em que

todos os cidadãos, como sujeitos históricos conscientes, lutam pelos seus direitos

legais, tentam ampliar esses direitos, acompanham e controlam socialmente a

execução desses direitos, sem deixar de cumprir, em contrapartida, os deveres

constitucionais de todo cidadão.

Esse cidadão assume sua condição de sujeito, exercendo seu papel

dirigente na definição do seu destino, dos destinos de sua educação e da sua

sociedade. Nessa perspectiva, “ser cidadão”, como dizia Paulo Freire, é o “ser

político”, capaz de questionar, criticar, reivindicar, participar, ser militante e

engajado, contribuindo para a transformação de uma ordem social injusta e

excludente.

A escola pública, em todos os níveis e modalidades da Educação Básica

(infantil, fundamental e média) tem como função social formar o cidadão, isto é,

construir conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante solidário,

crítico, ético e participativo. Além da função social de formar o cidadão, a escola

deve instrumentalizar os alunos e mostrar os diversos recursos e caminhos para

resolução dos problemas e com isso ter consciência de que a sociedade é 23

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excludente e que o educando tem um papel de agente transformador desta

sociedade.

Para isso, é indispensável socializar o saber sistematizado, historicamente

acumulado, como patrimônio universal da humanidade, fazendo com que esse

saber seja criticamente apropriado pelos estudantes, que já trazem consigo o

saber popular, o saber da comunidade em que vivem e atuam.

Evidencia-se como função fundamental do Ensino Médio possibilitar aos

educando condições pedagógicas para que estes possam adquirir conhecimentos

científicos, filosóficos e da arte necessários para sua formação e apropriação

cultural humana. Compreendendo o conhecimento científico como uma produção

histórica que foi desenvolvida a partir de interesses econômicos e políticos, que

deve ser contextualizado, questionado, para saber onde, quando, por quem,

atendendo a quais interesses foi produzido este conhecimento; o conhecimento

filosófico como condição para formação de um sujeito que tenha consciência de

si, compreenda a realidade e se perceba como responsável, autônomo e

emancipado, os conhecimento da arte como possibilidade de expressão da

criatividade e humanização do homem.

A interligação e a apropriação desses saberes pelos estudantes e pela

comunidade representam um elemento decisivo para o processo de

democratização da própria sociedade.

A sociedade necessita de seres livres, felizes, criativos, pessoas íntegras,

bem centradas, capazes de desempenhar satisfatoriamente o seu papel. “Se não

há jardineiros para os homens, é normal que eles cresçam tortos” (Lacasse,1994).

A escola deverá ser um lugar onde o indivíduo amadureça, cresça emocional,

intelectual e espiritualmente, com prazer.

Como nos diz Maria Nilza de Oliveira Fernandes (2001): “No despertar de

um novo milênio, é preciso que se construa uma nova paródia: no princípio é a

esperança. E a esperança está no homem e a esperança é o homem.”

A escola é a instituição especializada da sociedade para oferecer

oportunidades educacionais que garantam a educação básica de qualidade para

todos. A prática educativa escolar tem a função de contribuir para que cada um

dos estudantes: amplie seu conhecimento e a capacidade de descobrir, criar, 24

Page 25: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - CE JOSE DE ALENCAR … · 2.5 Organização do Espaço Físico ... diretor do ginásio cede um turno deste estabelecimento, para funcionar o Curso

questionar, criticar e transformar a realidade; amplie sua capacidade de viver, de

se alegrar e de trabalhar com os outros na co-responsabilidade sociopolítica e

cidadã; e torne maior sua sensibilidade para encontrar sentido na realidade, nas

relações e nas coisas, contribuindo para a construção de um novo ser humano

com espírito colaborativo responsável e solidário.

Construir uma educação emancipadora e inclusiva é indispensável para

que todos os que integram a escola, permaneçam atentos e vigilantes para evitar

que a escola contribua ou reforce práticas que ajudam a manter a injustiça e as

desigualdades sociais.

Nas sociedades contemporâneas, a informação e o conhecimento então se

tornam disponíveis a um número cada vez maior de pessoas. A internet, rede

mundial de informação que torna o hipertexto acessível a um simples toque de

dedos, é a expressão tecnologicamente mais avançada de um processo que há

mais de 50 anos vem instalando-se na nossa cultura.

É preciso reconhecer que, para muitos jovens, a escola já não é a única e

talvez nem a mais legítima fonte de informações. Consequentemente, o papel do

professor sofrerá mudanças profundas: de guardião fiel de conceitos, ele deverá

assumir a função de dinamizador da incorporação aos conteúdos de ensino dos

conhecimentos que vêm de fora da escola.

Acessar e adquirir conhecimento podem ser um ato solitário. A construção

de sentidos implica necessariamente negociá-los com o outro: familiares,

companheiros de escola e de trabalho, professores ou interlocutores anônimos

dos textos e dos meios de comunicação. Por mais interativos que estes venham a

ser, dificilmente poderão substituir a situação face a face da aprendizagem

escolar, decisiva na construção coletiva de conhecimentos, valores e disposições

de conduta superadores da exclusão social. Se a negociação de sentidos é

importante, na educação ela terá de continuar sendo feita segundo os valores

éticos da democracia, do reconhecimento do outro e do respeito aos fatos. Não

basta, portanto, a mídia interativa. É preciso haver a intervenção do educador.

5.3 POLÍTICO-EDUCACIONAL

25

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A escola pública deve priorizar situações de aprendizagem significativas

aos seus estudantes. Deve propiciar mediações aos menos favorecidos para que

identifiquem, compreendam e busquem suprir as necessidades de participar na

produção científica, tecnológica e cultural. As políticas educacionais deve atender

as necessidades das pessoas menos favorecidas, procurando minimizar a

desigualdade social, mas para que elas tenham um melhor resultado é necessário

que sejam complementadas com políticas sociais que garantam as necessidades

básicas das pessoas.

A escola é um espaço de contradições e diferenças. Portanto busca-se

construir na escola um processo de participação baseado em relações de

cooperação, no trabalho coletivo. Exercitar a pedagogia do diálogo, do respeito às

diferenças, garantindo a liberdade de expressão, a vivência de processos de

convivência democrática, a serem efetivados no cotidiano, em busca de

construção de projetos coletivos.

5.4 CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA

A Gestão democrática é definida e defendida pela LDB 9394/96 em seu

artigo 3º, inciso VIII, como um dos princípios da educação nacional que

pressupõe a participação coletiva no processo de tomada de decisões, a

formação para a cidadania e para a autonomia e posicionamentos críticos diante

da realidade que se apresenta. Portanto, a Gestão Democrática envolve a

democratização das relações internas na escola e a socialização do

conhecimento para todos.

A escola compreende o processo de construção da gestão democrática

como movimento permanente que não se decreta, mas resulta de processos

coletivos de tomada de decisão e constante revisões, estabelecimento de

objetivos, solução de problemas, atendimento as diferenças, redistribuição de

responsabilidades, de luta política e, portanto, de participação.

Assim, é fundamental estarmos constantemente repensando os processos

de decisão e deliberação, a organização e as condições de trabalho, os objetivos

e as prioridades da instituição, a autonomia e a identidade escolar e, 26

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fundamentalmente, o papel dos diferentes atores sociais (pais, professores,

funcionários, estudantes...), bem como as estratégias para implementação de

processos coletivos de decisão, que deverão ser orientados pelo sentido político e

pedagógico presentes nessas práticas.

Compreendemos que a democratização da educação implica a garantia de

processos de progressiva autonomia da escola e de efetiva participação dos

diferentes segmentos que compõem a comunidade local e escolar. Na escola a

Gestão democrática se apresenta nas tomadas de decisões coletivas,

informações sobre acontecimentos na escola, busca de sugestões procurando

envolver a comunidade escolar, o Conselho Escolar a Associação de Pais,

Mestres e Funcionários.

5.5 CONCEPÇÃO CURRICULAR

Para compreender a dinâmica do trabalho pedagógico escolar a

partir do currículo, é necessário que se tome como referência a cultura

escolar consolidada, isto é, as práticas curriculares já vivenciadas, os e

modos de organização produzidos, sem perder de vista que esse trabalho

se articula ao contexto sócio-histórico-cultural mais amplo e guarda com

ele estreita relações. O currículo torna-se, com base nessa abordagem,

expressão da prática e da função social da escola. Nesse sentido, a

cultura e o currículo são entendidos como “práticas de significação”.

(SILVA,1999).

Currículo é o que determina o que se passa na aula entre professores e

alunos, consequentemente, ele é um instrumento potente para a transformação

do ensino na medida em que é um guia fecundo para o professor.

(...) a base de educação geral deverá ter por meta a

universalização dos conhecimentos minimamente necessários à sua

inserção na vida social, política e produtiva nas condições mais igualitárias

possíveis, para o que a escola deverá propiciar situações de

aprendizagem que permitam enfrentar, se não superar, as condições de

pauperização cultural presentes na maioria dos jovens oriundos das

camadas populares. Certamente, isso exigirá um esforço adicional da

escola pública, no que diz respeito à seleção e organização dos

conteúdos, e ao seu tratamento metodológico, o que demanda professores

27

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qualificados e financiamento adequado.(KUENZER, p.60, 2005)

Não existe ensino nem processo ensino-aprendizagem sem conteúdos de

cultura e é justamente o currículo que ordena esses conteúdos. Por isso o

currículo encontra-se no centro do processo educativo, pois é em torno da

transmissão dos conhecimentos (conteúdos de ensino) que gravita a maior parte

das práticas pedagógicas. (Gimeno, 1998). Por essa razão é que se pode afirmar

que o currículo sustenta a escola e o trabalho docente.

O trabalho pedagógico ganha materialidade nas ações que o viabiliza: no

planejamento da escola em geral e do currículo em particular, no processo de

ensinar e aprender propriamente dito e na avaliação do trabalho realizado, seja

com relação ao conjunto da escola seja com relação à avaliação dos resultados

da aprendizagem.

Por isso, podemos dizer que realmente há poucos fatos da realidade

educativa que não tenham algum tipo de relação com o currículo.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

1ª Série – Bloco 1

Nº Nome da Disciplina (Código do SAE)

Total de Horas Teóricas

Total de Horas Práticas

Composição Curricular

C. H. Semanal

Grupo Disciplina

Padrão do Grupo

Ò(*)

1 Biologia (1001) 80 0 BNC 4 S

2 Ed. Física (601) 80 0 BNC 4 S

3 Filosofia (2201) 60 0 BNC 3 S

4 História (501) 80 0 BNC 4 S

5 L. Portuguesa (106) 120 0 BNC 6 S

12 L.E.M. Inglês (1107) 80 0 PD 4 S

2ª Série – Bloco 1

Nº Nome da Disciplina (Código do SAE)

Total de Horas Teóricas

Total de Horas Práticas

Composição Curricular

C. H. Semanal

Grupo Disciplina

Padrão do Grupo

Ò(*)

1 Biologia (1001) 80 0 BNC 4 S

2 Ed. Física (601) 80 0 BNC 4 S

3 Filosofia (2201) 60 0 BNC 3 S

4 História (501) 80 0 BNC 4 S

5 L. Portuguesa (106) 120 0 BNC 6 S

12 L.E.M. Inglês (1107) 80 0 PD 4 S

3ª Série – Bloco 1

Nº Nome da Disciplina (Código do SAE)

Total de Horas Teóricas

Total de Horas Práticas

Composição Curricular

C. H. Semanal

Grupo Disciplina

Padrão do Grupo

Ò(*)

1 Biologia (1001) 80 0 BNC 4 S

2 Ed. Física (601) 80 0 BNC 4 S

3 Filosofia (2201) 60 0 BNC 3 S

4 História (501) 80 0 BNC 4 S

5 L. Portuguesa (106) 120 0 BNC 6 S

12 L.E.M. Inglês (1107) 80 0 PD 4 S

28

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1ª Série – Bloco 2

Nº Nome da Disciplina (Código do SAE)

Total de Horas Teóricas

Total de Horas Práticas

Composição Curricular

C. H. Semanal

Grupo Disciplina

Padrão do Grupo

Ò(*)

1 Arte (704) 80 0 BNC 4 S

2 Física (901) 80 0 BNC 4 S

3 Geografia (401) 80 0 BNC 4 S

4 Matemática (201) 120 0 BNC 6 S

5 Química (801) 80 0 BNC 4 S

12 Sociologia (2301) 60 0 BNC 3 S

2ª Série – Bloco 2

Nº Nome da Disciplina (Código do SAE)

Total de Horas Teóricas

Total de Horas Práticas

Composição Curricular

C. H. Semanal

Grupo Disciplina

Padrão do Grupo

Ò(*)

1 Arte (704) 80 0 BNC 4 S

2 Física (901) 80 0 BNC 4 S

3 Geografia (401) 80 0 BNC 4 S

4 Matemática (201) 120 0 BNC 6 S

5 Química (801) 80 0 BNC 4 S

12 Sociologia (2301) 60 0 BNC 3 S

3ª Série – Bloco 2

Nº Nome da Disciplina (Código do SAE)

Total de Horas Teóricas

Total de Horas Práticas

Composição Curricular

C. H. Semanal

Grupo Disciplina

Padrão do Grupo

Ò(*)

1 Arte (704) 80 0 BNC 4 S

2 Física (901) 80 0 BNC 4 S

3 Geografia (401) 80 0 BNC 4 S

4 Matemática (201) 120 0 BNC 6 S

5 Química (801) 80 0 BNC 4 S

12 Sociologia (2301) 60 0 BNC 3 S

MATRIZ CURRICULAR

Nº Nome da Disciplina (Código SAE) C. Curricular 1ª-1 1ª-2 2ª-1 2ª-2 3ª-1 3ª-1 Grupo Disciplina O(*)

1 BIOLOGIA (1001) BNC 4 0 4 0 4 0 S

2 ED.FÍSICA (601) BNC 4 0 4 0 4 0 S

3 FILOSOFIA (2201) BNC 3 0 3 0 3 0 S

4 HISTÓRIA (501) BNC 4 0 4 0 4 0 S

5 L. PORTUGUESA (106) BNC 6 0 6 0 6 0 S

6 ARTE (704) BNC 0 4 0 4 0 4 S

7 FISICA (901) BNC 0 4 0 4 0 4 S

8 GEOGRAFIA (401) BNC 0 4 0 4 0 4 S

9 MATEMÁTICA (201) BNC 0 6 0 6 0 6 S

10 SOCIOLOGIA (2301) BNC 0 3 0 3 0 3 S

11 QUIMICA (801) BNC 0 4 0 4 0 4 S

12 L.E.M. INGLÊS (1107) PD 4 0 4 0 0 0 S

13 L.E.M. ESPANHOL (1108) PD 0 0 0 0 4 0 S

A escola oferta as disciplinas da Base Nacional Comum, acrescentados os

conteúdos de História do Paraná, segundo orientações das Diretrizes Curriculares

29

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Estaduais de História, e das Normas Complementares às Diretrizes Curriculares

Nacionais para Educação das Relações Étnico Raciais, para o ensino de História

e Cultura Afro-brasileira e Africana (Del. 04/06), Educação Indígena e Diversidade

de Gênero.

5.6 CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO

Como está garantido na Constituição Federal de 1988, todos têm direito a

educação. Para que isso ocorra é necessário empenho de todos os membros da

sociedade. Garantir ensino para todos é um dos pilares do progresso.

Incluir os alunos com necessidades especiais na rede regular de ensino é

muito mais do que colocá-lo em sala de aula. É oferecer atendimento

especializado conjuntamente com o ensino regular. É atender os alunos que estão

impossibilitados de ir até a escola, com atendimento domiciliar ou em classes

hospitalares- SAREH, bem como, alunos com necessidades de adaptações

curriculares.

O objetivo na inclusão escolar é tornar reconhecida e valorizada a

diversidade como condição humana favorecedora da aprendizagem.

Nesse caso, as limitações dos sujeitos devem ser consideradas apenas

como uma informação sobre eles que, assim, não pode ser desprezada na

elaboração dos planejamentos de ensino. A ênfase deve recair sobre a

identificação de suas possibilidades, culminando com a construção de

alternativas para garantir condições favoráveis à sua autonomia escolar e

social, enfim, para que se tornem cidadãos de iguais direitos.(Arantes,

p.40, 2006).

Se o objetivo é incluir o aluno no ensino regular, o Plano de Trabalho

Docente deve contemplar o atendimento garantindo que esses alunos tenham os

mesmos direitos e possam exercê-los a partir do momento que o professor tenha

respeito ao seu ritmo de aprendizagem .

5.7 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto

como meio de diagnóstico do processo ensino- aprendizagem quanto

como instrumento de investigação da prática pedagógica. Assim a

30

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avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse

processo é aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que

haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica (DCE, 2008, pg.

33.)

A avaliação do processo de ensino e aprendizagem é uma das práticas do

professor, deve ser investigativa, processual e formativa possibilitando a

intervenção e compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos. Ela é

responsável pela reflexão sobre a prática pedagógica, subsidia a ação do

professor.

Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho

com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e

aprendizagem. Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da

avaliação: acompanhar o desempenho no presente, orientar as

possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes,

apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas

práticas educativas (Lima, 2002).

A avaliação deve ser constituída de instrumentos diagnósticos, que levarão

a uma intervenção com vistas à melhoria da aprendizagem, tornando-a inclusiva.

Para tanto é necessário que haja reflexão sobre os critérios e instrumentos de

avaliação utilizados.

A avaliação interna do processo de ensino e aprendizagem tem por objetivos:

- Diagnosticar e registrar os progressos do aluno e suas dificuldades;

- Investigar para intervir;

- Subsidiar ou redirecionar a ação do professor;

- Possibilitar que os alunos auto-avaliem sua aprendizagem;

- Orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as

dificuldades;

- Fundamentar as decisões do conselho de classe quanto à necessidade de

procedimentos paralelos ou intensivos de reforço e recuperação da

aprendizagem;

31

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- Orientar as atividades do Plano de Trabalho Docente dos conteúdos

curriculares.

- Avaliar o trabalho do professor.

A ação docente e o desempenho dos estudantes são focos importantes

para compreender o processo de ensino-aprendizagem. Assim, a

responsabilidade pela aprendizagem escolar dos estudantes é igualmente dividida

entre os gestores, professores, estudantes e pais.

Os professores utilizam variadas metodologias de avaliação: seminários,

apresentações de trabalhos, produção de vídeos e trabalhos práticos, produção

de maquetes e cartazes, produção de textos e pesquisas, avaliações orais e

escritas, dramatização de temas, etc.

Através da avaliação o professor perceberá onde aconteceram as

dificuldades, onde o conhecimento não atingiu o esperado e assim elaborar

estratégias para enriquecer a aprendizagem, garantindo ao aluno a inserção no

mundo do saber historicamente produzido e acumulado pela humanidade.

5.8 CONCEPÇÃO DE RECUPERAÇÃO

A recuperação de estudos tem como objetivo fundamental propiciar ao

estudante condições de apropriar-se do conhecimento não conseguido

anteriormente. É assegurada ao aluno pela Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional 9394/96, Art. 24, Parágrafo V, item e.

Para que a recuperação seja coerente deve basear-se no diagnóstico do

professor, dando ênfase à compreensão dos conteúdos básicos, imprescindíveis

na continuidade dos estudos ou na vida cotidiana do educando.

O processo de recuperação será desenvolvido na medida em que as

dificuldades forem percebidas, o educando deve estar ciente do seu

aproveitamento escolar e das oportunidades de recuperação.

6. MARCO OPERACIONAL

32

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6.1 LINHAS DE AÇÃO E A REORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

ESCOLAR:

A organização do trabalho pedagógico deverá ser abrangente e coerente

com a realidade, procurando assumir responsabilidades com o processo ensino-

aprendizagem de qualidade e baseando-se em relações democráticas. Para que

os objetivos sejam alcançados, todos os âmbitos da escola devem ser

contemplados, com a mesma seriedade.

Portanto, a organização do trabalho administrativo, pedagógico e financeiro

desenvolverá as seguintes ações:

ADMINISTRATIVA:

- Manutenção das salas ambiente;

- Promover momentos de estudo do estatuto da APMF e Conselho

Escolar;

- Desenvolver parcerias junto a instituições privadas e públicas;

- Promover palestras temáticas e vocacionais, abordando as

questões de ingresso no Ensino Superior e mundo do trabalho;

- Manter o espaço da biblioteca adequado as necessidades do

educando;

- Ampliar o acervo bibliográfico;

- Adequar a cantina da escola à legislação;

- Efetuar prestação de contas;

- Avaliação do desempenho da escola;

- Promover reuniões bimestrais com os pais;

- Realizar reuniões com os professores, conforme as

necessidades educacionais;

33

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- Resgatar a tradição da festa junina;

- Promover intercâmbio entre escolas municipais;

- Apoiar e incentivar o grêmio estudantil;

- Promover feira das ciências e feira de livros;

- Manter um ambiente de harmonia e colaboração entre o corpo

discente, docente e funcionários.

PEDAGÓGICO:

- Acompanhar o desempenho escolar realizando reuniões com a

participação de alunos, professores, direção e equipe pedagógica;

- Promover a participação democrática de todos os envolvidos no

processo ensino - aprendizagem;

- Discutir no coletivo, questões relativas à prática pedagógica;

- Dar suporte e orientação no planejamento das atividades de

ensino;

- Planejar ações para a recuperação de estudos;

- Analisar os resultados pedagógicos propondo sugestões de

melhorias;

- Articular a realização do pré-conselho, conselho de classe e pós-

conselho;

- Assegurar a realização da hora-atividade;

- Realizar e participar de reuniões pedagógicas e grupos de

estudo;

- Assegurar o aproveitamento do tempo-espaço escolar;

- Informar ao coletivo escolar os dados do aproveitamento escolar;

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- Participar da organização pedagógica da biblioteca da escola e

dos materiais e livros de uso didático-pedagógico;

FINANCEIRA:

- Incentivar a criação e a produção de soluções, recursos e materiais

para atender as necessidades de cada momento;

- Participar e sugerir sobre a aplicação dos recursos advindos do

governo Estadual como fundo rotativo e PDDE;

- Para suprir a demanda da escola a APMF promove as seguintes

ações:

- Elaboração de projetos para conseguir recursos do Fórum e Receita

Federal;

- Eventos comemorativos na data de nascimento de José de Alencar;

- Outros eventos: Festa Junina, Mostras Científicas e Culturais,

Gincanas Culturais e Esportivas, confraternizações sociais ao longo do

ano letivo.

AGENTE EDUCACIONAL I

As principais responsabilidades do Agente I são:

- Participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico e fazer

cumprir o que nele está disposto;

- Colaborar para garantir que a aprendizagem aconteça;

- Participar dos colegiados: Conselho Escolar, APMF;

- Executar atividades de manutenção e limpeza;

- Zelar pelo ambiente escolar e patrimônio público, preservando,

valorizando e integrando o ambiente físico escolar;

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- Cumprir os horários para que possa garantir o bom andamento do

estabelecimento de ensino e o cumprimento do horário de aula e outras

atividades escolares;

- Encaminhar ou acompanhar o público dos diversos setores da

escola conforme a necessidade;

- Responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação dos

insumos recebidos para a preparação da alimentação escolar;

- Comunicar com antecedência a direção a falta de algum

componente necessário a preparação da alimentação escolar e outros;

- Monitoramento dos alunos de início e intervalo das aulas;

AGENTE EDUCACIONAL II

- Participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico e fazer

cumprir o que nele está disposto;

- Colaborar para garantir que a aprendizagem aconteça;

- Participar dos colegiados: Conselho Escolar, APMF;

- Organizar e manter atualizada as resoluções, instruções normativas,

ofícios e demais documentos;

- Efetivar e coordenar as atividades administrativas referente a

matrícula, transferência e conclusão de curso;

- Elaborar relatórios e processos de ordem administrativa;

- Encaminhar em tempo hábil todos os documentos que deve ser

assinado;

- Organizar e manter atualizado arquivo escolar ativo e conservar o

inativo;

- Responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação

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escolar do aluno;

- Manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema

informatizado;

- Organizar o livro ponto dos professores e funcionários;

- Participar de eventos cursos e reuniões:

- Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com

seus colegas, com alunos, com pais, e com os demais segmentos da

comunidade escolar;

- Manter a organização da biblioteca;

- Restaurar e conservar livros e outros materiais de leitura;

- Atender aos alunos e professores;

- Administrar empréstimos/devoluções de livros e outros materiais do

acervo;

- Registrar todo o material didático existente na biblioteca;

- Executar trabalho de mecanografia;

6.2 LINHAS DE AÇÃO EM TERMOS DE REDIMENSIONAMENTO DE GESTÃO

DEMOCRÁTICA

Para que ocorra a gestão democrática é preciso promover a criação e a

sustentação de um ambiente propício à participação plena, no processo social

escolar, dos seus profissionais, de alunos e de seus pais, uma vez que se

entende que é por essa participação que os mesmos desenvolvem consciência

social crítica e sentido de cidadania.

Para tanto, deve-se criar um ambiente estimulador dessa participação

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utilizando-se de ações específicas:

- Promover um clima de confiança e colaboração entre todos os envolvidos no

processo ensino-aprendizagem, procurando envolvê-los em todas as tomadas

de decisão, valorizando a opinião de cada um;

- Gerir os colaboradores nas atividades em que eles se sobressaem,

valorizando a capacidade e participação de cada um no processo educativo;

- Estabelecer demanda de trabalho centrado nas idéias e não em pessoas.

6.3 CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado composto por representantes da

comunidade escolar e local, que têm como atribuição deliberar sobre questões

político-pedagógicas, administrativas, financeiras, no âmbito da escola.

Cabe ao Conselho, também, analisar as ações a empreender e os meios a

utilizar para o cumprimento das finalidades da escola.

No processo político-pedagógico da escola, compete ao Conselho Escolar:

- Definir prioridades de acordo com o estatuto

- Debater e tornar claro os objetivos e os valores a serem coletivamente

assumidos;

- Contribuir na organização do currículo escolar;

- Criar momentos para reuniões de estudo e reflexões contínuas;

- Avaliação do trabalho escolar.

6.4 CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe está diretamente ligado ao ensino e a prática

docente. É realizado a cada final de bimestre, sem prejuízo dos 100 dias letivos

de cada semestre e conta com a participação dos professores, alunos, direção,

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equipe pedagógica e agentes educacionais.

O desenvolvimento do Conselho de Classe acontece da seguinte maneira:

1º momento: Pré-conselho: levantamento de problemas apontados pelos alunos

da turma; 2º momento: a equipe pedagógica realiza a sistematização das

informações e dialoga com os professores durante a hora-atividade; 3º momento:

realização do conselho com a participação dos professores, direção, equipe

pedagógica e administrativa; 4º momento: a equipe pedagógica, retornam aos

alunos as decisões estabelecidas no Conselho de Classe.

A escola realiza também, o Conselho de Classe com a participação

exclusiva da direção, equipe pedagógica, equipe administrativa e professores

para verificar o rendimento escolar nas diferentes disciplinas e propor alternativas

de melhorias no desempenho dos alunos.

Após a coleta de sugestões e dificuldades apontadas no conselho de

classe, a Direção e Pedagogas atuam, conforme a decisão e necessidade, junto

aos alunos, convocam pais ou responsáveis, dialogam com professores sugerindo

metodologias para melhorar a aprendizagem dos alunos e incentivando os

profissionais para que busquem sempre aprimorar as suas aulas buscando a

qualidade do ensino.

6.5 GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil é um órgão de apoio à Direção com estatuto próprio

que estabelece as normas e regras de funcionamento de acordo com as

necessidades da escola bem como segue as orientações da SEED.

O Grêmio recebe apoio, orientação e sugestões da direção quanto à organização

e desenvolvimento das atividades:

- Cultural: participação na Mostra das Ciências e Cultura, organização e

participação na Gincana do dia do Estudante, momentos literários e mural

para divulgação das ações.

- Esportiva: organização dos jogos escolares na Semana Cultural;

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- Política: Participação dos jovens no debate político, social e pedagógico;

Ações:

- Social: colaboração na campanha do agasalho e alimentos,

- Comunicação: participação na reunião de representantes de classe,

participação no Conselho Escolar.

- Campanha carteiras de salas de aulas limpas.

6.6 ALUNO REPRESENTANTE DE TURMA

O aluno representante de turma é escolhido entre os demais alunos da

classe sob a orientação e apoio da equipe pedagógica, direção e do professor

regente de turma. Este tem como principal função representar a turma nas

decisões tomadas pela turma e pela escola, além de ser o porta voz, quem

promove a interação entre alunos, professores, equipe pedagógica e direção, com

o compromisso de zelar pelo bem estar da sala de aula.

O aluno representante de turma é escolhido democraticamente através de

eleição secreta, pelos colegas da turma. Antes da eleição, a equipe pedagógica,

procura salientar as qualidades necessárias de um representante de turma, que

são:

- Responsabilidade

- Ética

- Respeito pelo outro

- Pontualidade

- Ser cooperativo

- Espírito de liderança

- Democrático

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- Saber expressar-se

- Ter bom desempenho escolar

- Devem ser aprovados pelos professores

Após a eleição, os eleitos são convidados a participar de reuniões onde

são dialogados: atribuições de aluno representante de turma, responsabilidades e

direitos, informações a serem repassadas aos alunos ou referentes aos alunos,

participações nas tomadas de decisão, entre outros.

No decorrer do ano letivo os representantes de turma são chamados para

conversas, debates onde ficam cientes do que podem colaborar no rendimento

escolar da turma.

6.7 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS

A APMF, como órgão colegiado, tem como preocupação maior buscar a

participação da comunidade escolar, é o veículo integrante entre família,

educadores e escola. Para que isso aconteça suas ações estão dispostas em

estatuto próprio (cap. IV, Art.4º.), ressaltando as seguintes atribuições:

- auxiliar na organização de eventos para entrosamento entre pais, alunos,

educadores, funcionários e toda a comunidade, através de atividades sócio-

educativa-cultural-desportivas;

- colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas

instalações;

- reunir-se para prestação de contas dos recursos com registro em ata;

- apresentar balancete bimestral aos integrantes da comunidade escolar;

- receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo recibo.

6.8 AÇÕES RELATIVAS À FORMAÇÃO DE ALUNOS REPRESENTANTES DE

TURMA, ALUNOS DO GRÊMIO ESTUDANTIL, CONSELHEIROS E PAIS

41

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No decorrer do ano letivo os alunos representantes de turma, alunos que

fazem parte do grêmio estudantil, conselheiros e pais serão convidados para

reuniões, terão acesso aos documentos relativos às responsabilidades, direitos e

deveres, onde serão esclarecidos os objetivos do ensino no Colégio Estadual

José de Alencar – Ensino Médio e o papel de cada um neste processo. Além de

informá-los sobre os programas ofertados pela SEED/PR.

6.9 ESTRATÉGIAS DE ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA

A família é responsável pela educação dos filhos, a escola é responsável

pela construção do saber formal. Ambas, família e escola são parceiras no

desempenho escolar dos adolescentes. Para que este ocorra o colégio,

representado pela direção, pedagogos, professores, representantes da APMF e

Conselho Escolar procurará ofertar as famílias: esclarecimentos sobre o

procedimento durante o ano letivo, reuniões por séries em diferentes turnos,

apresentação clara do regimento do colégio, palestras sobre direitos e deveres

dos alunos, informações sobre bolsas de estudo: PROUNI, ENEM e mundo de

trabalho, motivação nas reuniões de pais ou em outros momentos, reuniões

desvinculadas da entrega de boletins, apresentação ou exposição dos trabalhos

produzidos em sala de aula pelos alunos.

Cabe aos responsáveis pelos alunos exercer o efetivo acompanhamento

para que as ações pedagógicas promovam o melhor aproveitamento do aluno no

que se refere ã apropriação do conhecimento.

Em consonância com o Regimento Escolar (Cap.IV, Seção I, II e III), o

acompanhamento deve considerar:

- comparecer à escola nas datas agendadas para divulgação dos

resultados periodicamente, conforme a organização do estabelecimento;

- estar presente sempre que convocado ou convidado pela escola para

conversar sobre assuntos referentes ao aluno.

6.10 QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS PEDAGÓGICOS:

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Para contarmos com a melhoria desses equipamentos, a escola prevê as

seguintes ações:

- aquisição de novos materiais pedagógicos: aparelhos de som, DVD,

retroprojetor, mapas, armários, atlas, materiais de uso didático entre outros.

SALAS AMBIENTE:

- O professor responsável organiza e planeja, juntamente com seus alunos,

como utilizar melhor o espaço: disposição das carteiras em sala de aula,

cartazes, livros, dicionários e outros materiais pedagógicos e tecnológicos

necessários a cada disciplina;

- Organização do horário de aulas; entrada e saída, para as trocas de aulas,

responsabilidade de todos os envolvidos na escola para o bom funcionamento:

alunos, professores, funcionários, pedagogos e direção;

- Estabelecer normas internas para o bom funcionamento e zelo da sala de

aula;

- Acesso de alunos nas salas somente com acompanhamento do professor;

- Número de carteiras e cadeiras nas salas de aula, condizentes com o número

de alunos de todas as turmas.

BIBLIOTECA:

- Melhoria no ambiente físico: mesas, prateleiras, cadeiras, pintura da sala;

- Disponibilizar acervos bibliográficos de acordo com a demanda das disciplinas;

- Buscar recursos para compra de livros, assinaturas de revistas e jornais,

mapas, dicionários, etc.

- Divulgar aos alunos o regulamento próprio da biblioteca;

- O professor deverá verificar com antecedência o material disponível na

biblioteca para posteriormente encaminhar os alunos para fazer pesquisas e 43

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retiradas de livros ou usar os computadores para pesquisa.

SALA DE REUNIÕES

Esta sala é utilizada para reuniões internas, palestras e cursos do E-TEC

Brasil: Técnico em Secretariado: segundas-feiras; Técnico em Administração:

terças-feiras.

LABORATÓRIOS:

a) Informática: o aluno utiliza com agendamento prévio e acompanhamento do

professor,

b) Ciências: Organizado e utilizado pelos professores de química, física e biologia;

- Adquirir através de verbas advindas do governo, instrumentos, materiais

necessários para as aulas práticas e experiências com os alunos,

- Organização do tempo de hora-atividade do professor, para que, pelo menos

uma hora por semana, ele dedique em organizar e planejar as aulas no

laboratório.

- Melhorar a ventilação no laboratório de ciências

6.11 DESCRIÇÕES RELATIVAS AO PLANO DE TRABALHO DOCENTE

Neste documento está a representação escrita da intenção do professor ao

optar pelos conteúdos, da justificativa da escolha, os critérios que serão

avaliados, instrumentos utilizados para análise dos resultados, necessidades de

retomada de conteúdos. A base de todo o desenvolvimento do PTD está no

questionamento: Para quem, para que e com qual intencionalidade existe a

escola?

É através do Plano de Trabalho Docente que o ensino/aprendizagem

verdadeiramente se efetiva e deve:

- Ser flexível, com metodologias diferenciadas para as séries e turnos;

- Apresentar o planejamento do professor, metodologias, os conteúdos

44

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considerados importantes para cada série e bimestre, os critérios e instrumentos

utilizados para avaliar;

- Atender as necessidades dos alunos, proporcionando adaptações curriculares

aos que precisarem;

- Propiciar conversas entre professores sobre necessidades, conteúdos básicos

para cada disciplina;

- Ter coerência com Proposta Pedagógica Curricular e Diretrizes Curriculares

Estaduais;

- Oportunizar ao aluno o acesso ao conhecimento científico;

- Promover articulação entre ensino fundamental e ensino médio para centralizar

o processo ensino-aprendizagem nos pontos que apresentam defasagem;

6.12 DESCRIÇÃO DAS AÇÕES RELATIVAS À AVALIAÇÃO:

A forma de registro das avaliações é a nota, numa escala de 0 a 10 pontos.

As avaliações e a média bimestral são lançadas no livro registro de classe de

cada série, correspondente a cada disciplina que o professor deverá entregar a

secretária, em espaço próprio, para registrar em documentação do aluno.

A avaliação ocorrerá seguindo critérios pré-estabelecidos na Proposta

Pedagógica Curricular da disciplina, em cada conteúdo e dispostos no Plano de

Trabalho Docente.

Como instrumentos de avaliação o professor poderá utilizar-se de:

atividades escritas individual e coletivamente, exercícios, questionamentos orais,

produção de textos, cartazes, participação em produções culturais e artísticas e

outras atividades que favoreçam diagnosticar a aprendizagem e a efetivação do

trabalho pedagógico do professor.

6.13 DESCRIÇÃO DAS AÇÕES RELATIVAS À RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS:

A recuperação de estudos, concomitante ao processo letivo, tem a

finalidade pedagógica de recuperar os conteúdos não apropriados e não os

instrumentos de avaliação. Ou seja, os diferentes instrumentos de avaliação serão 45

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vias para perceber os conteúdos que não foram apreendidos e deverão ser

retomados no processo de recuperação de estudos.

Este processo ocorre da seguinte forma:

- Retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecido pelos instrumentos de

avaliação;

- Reavaliação do conteúdo já retomado em sala;

- Consonância com o Plano de Trabalho Docente.

Os estudos de recuperação serão desenvolvidos buscando melhorar a

aprendizagem dos alunos, garantindo a eles meios de inserção na sociedade seja

na busca de trabalho ou continuação em sua carreira acadêmica.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Conselho

escolar e a aprendizagem na escola. Brasília: MEC, SEB, 2004.

______. Conselho escolar e o aproveitamento significativo do tempo pedagógico.

Brasília: MEC, SEB, 2004.

______. Conselho escolar e o respeito e a valorização do saber e da cultura do

estudante e da comunidade. Brasília: MEC, SEB, 2004.

______. Conselhos escolares: democratização da escola e construção da

cidadania. Brasília: MEC, SEB, 2004.

______. Conselho escolar, gestão democrática da educação e escolha do diretor.

Brasília: MEC, SEB, 2004.

CURY, Augusto. Pais brilhantes, professores fascinantes. Rio de Janeiro:

Sextante, 2003.

DALBEN, Ângela J. L. de Freitas. O que é conselho de classe? IN: Conselhos de

classe e avaliação: perspectivas na gestão pedagógica da escola. Campinas, SP:

Papirus, 2004.

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Paraná: Imprensa Oficial,

1998.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática

educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

KUENZER, Acácia (org.) Ensino Médio: construindo uma proposta para os que 46

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vivem do trabalho. 4ª. Ed. São Paulo: Cortez, 2005.

LIMA, E.S. Avaliação na escola. São Paulo: Sobradinho 107, 2002.

LÜCK, Heloísa [et.al.] A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. 2ª ed.

Rio de Janeiro: DP&A, 1998.

MANTOAN, Maria Tereza Egler; PRIETO, Rosângela Gavioli. Inclusão Escolar,

São Paulo: Summus, 2006.

MELLO, Guiomar Namo de. Educação escolar brasileira: o que trouxemos do

século XX.Porto Alegre, RS: Artmed, 2004.

NISKIER, Arnaldo. LDB: a nova lei da educação: tudo sobre a lei de diretrizes e

bases da educação nacional: uma visão crítica. 8ª ed. Rio de Janeiro: Consultor,

1996.

ORIENTAÇÕES CURRICULARES: identidade do ensino médio. Departamento de

ensino médio: SEED/PR, 2005.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares

Estaduais. Curitiba, 2008.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO. II Seminário de

disseminação das políticas de gestão escolar para diretores da rede estadual.

Curitiba, PR: 2005.

SACRISTÁN, Gimeno J. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3ª ed. Porto

Alegre: Artmed, 2000.

SHINYASHIKI, Roberto. Pais e filhos, companheiros de viagem. São Paulo:

Gente, 1992.

TIBA, Içami. Disciplina: limite na medida certa. 36ª ed. São Paulo: Gente, 1996.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Coordenação do trabalho pedagógico: do

projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. 5ª ed. São Paulo: Li

bertad, 2004.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Média e Tecnológica.

Ensino Médio: construção política. Brasília, 2003.

8. ANEXOS

PROJETOS INTEGRADOS

47

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SEXUALIDADE

1- Delimitação: Sexo Responsável e Seguro

2- Disciplinas envolvidas: Biologia

3- Séries envolvidas: 1ª, 2ª e 3ª

4- Professores participantes: Silvânia Rover

5- Objetivos:

- Orientar os educandos a fim de preservar os valores morais, evitando a

promiscuidade.

- Conscientizar os mesmos da importância da maturidade sexual, bem como

suas conseqüências: gravidez precoce, DST e AIDS, abortos, difamação,

métodos anticoncepcionais.

- Planejamento familiar.

6- Encaminhamento Metodológico:

- Leitura e interpretação de textos;

- Organizar grupos para pesquisarem, prepararem e apresentarem os temas em

questão (uso de transparência, cartazes, teatros, folders, paródias, acrósticos)

- Organizar palestras informativas com profissionais da área;

- Exposição de trabalhos produzidos pelos alunos (cartazes, murais, trabalhos,

folders,...).

7- Realização: Primeiro e segundo semestre.

MOSTRA DAS CIÊNCIAS E DA CULTURA

48

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1-Objetivos: exposição dos trabalhos desenvolvidos em sala de aula para a

comunidade escolar.

2- Séries envolvidas: todas

3- Professores envolvidos: todos

4- Disciplinas envolvidas: todas

5- Encaminhamento metodológico:

- o professor de cada disciplina desenvolverá as atividades durante o período

letivo, baseando-se nos conteúdos previstos para o período;

- os trabalhos serão expostos em salas ambiente de cada disciplina;

- as pessoas da comunidade serão convidadas para visitar as salas;

- durante a mostra acontecerá a feira de livros, onde serão vendidos livros para

quem quiser adquirir.

- serão feitas apresentações de dança, teatro, canto e outros na abertura da

mostra.

6- Período de realização:

- Bienal (a cada 2 anos).

PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR

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EM CONTRATURNO.

MACROCAMPO APROFUNDAMENTO DA APRENDIZAGEMTURNO VESPERTINOCONTEÚDO -Estatística, contagem e probabilidade;

- Sistemas Lineares, matrizes e determinantes;

- Geometria Plana e Espacial;

- Trigonometria: funções e equações trigonométricas.TÍTULO JOGOS E MODELAGEM: INVESTIGANDO

ALTERNATIVAS METODOLÓGICAS PARA O ENSINO

DE MATEMÁTICA.OBJETIVO - Propiciar aos alunos do Colégio Estadual José de

Alencar, métodos alternativos de ensino e aprendizagem

da Matemática, visando melhorar a aprendizagem da

disciplina;

- Oferecer condições para que se desenvolva o raciocínio

lógico-matemático do aluno;

- Tornar a aprendizagem Matemática mais interessante e

desafiadora.ENCAMINHAMENTO

METODOLÓGICO

- Após selecionar os alunos que apresentam dificuldade

na aprendizagem Matemática, buscar-se-á desenvolver

atividades relacionadas a jogos como: dominós, bingos,

tabelas, geoplano, cabry geometry (computador), material

dourado, etc. O projeto deve ser entendido como atividade

de apoio estando entrelaçado com os conteúdos da série

regular, o que torna possível verificar na sistemática

relação aula-provas-desenvolvimento do projeto-

recuperação, se houve ou não melhorias no processo de

ensino-aprendizagem.AVALIAÇÃO Como o projeto acontece paralelo às aulas regulares e

verificar se houve melhorias em relação a aprendizagem

matemática nas avaliações de recuperação de

conteúdos.JUSTIFICATIVA Em quase todas as áreas do conhecimento, a Matemática

está presente. Pela sua relevância tanto como para o

desenvolvimento do pensamento lógico quanto suporte

instrumental das diversas ciências consta nos currículos

escolares das séries iniciais à educação superior. A

questão que se nos depara é essa relevância não se tem

evidenciado na aprendizagem da matéria por muitos

alunos, que mostram através, por exemplo, dos baixos

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rendimentos escolares ou resultados de exames nacionais

como ENEM ou SAEB, não saber os conteúdos

matemáticos. Também são freqüentes afirmações como

“não entendo” ou “não sou bom em matemática” sabemos

que tais alunos necessitam de maior atenção e também

metodologias alternativas de ensino. Ponte (1995)

assinala que a ação de professores e o método

empregado marca decisivamente a aprendizagem dos

alunos. Em sala de aula, sabemos que nem sempre é

possível realizarmos atividades diferenciadas de ensino,

seja pelo número de alunos que há em cada turma ou

pelo compromisso que há em desenvolver e cumprir o

programa. Para tanto, procuremos por meio de

desenvolvimento do projeto – jogos e modelagem:

investigando alternativas metodológicas para o ensino da

matemática, auxiliar os alunos com dificuldades de

aprendizagem. A utilização de jogos explorando conceitos

matemáticos, espaço e forma, é importante porque

desenvolvem uma série de habilidades como raciocinar,

criar, relacionar, discutir, comparar, deduzir, etc. A

modelagem matemática é considerada nas diretrizes

curriculares como uma tendência para o ensino da

matemática. Enquanto educadores, consideramos

importantes ações como essa, que buscam melhorias na

qualidade de ensino e na educação como um todo.RESULTADOS ESPERADOS PARA O ALUNO: espera-se com a implementação desse

projeto, investigando alternativas metodológicas para o

ensino da matemática, que os alunos apresentem maior

conhecimento da disciplina, bem como maior interesse

pela mesma.

PARA A ESCOLA: ter alunos com melhor conhecimento

matemático.

PARA A COMUNIDADE: melhorias de aprendizagem na

escola refletem também na comunidade, no trabalho,

cotidiano dos alunos, etc.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BIEMBENGUT, Maria Salett & HEIN, Nilson. Modelagem

Matemática no ensino. São Paulo: Contexto, 2000.

BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, SECRETARIA

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DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA. Parâmetros

Curriculares Nacionais. Ensino Médio. Brasília:

Ministério da Educação, 1999.

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes

de Matemática para a Educação Básica. Curitiba:

SEED,2006.

PONTE, João Pedro. Educação Matemática: Temas de

Investigação. Lisboa: Instituto de Investigação

Educacional, 1992.

VIECILI, Rosemari. O problema da resolução de

problemas. Dissertação de Mestrado. Palmas: UNICS,

2002.

1. IDENTIFICAÇÃONome da Escola . Colégio Estadual José de Alencar – Ensino Médio

Endereço: Rua Otacílio Rodrigues, 701

Telefone: 46 35451155 Município: Nova Prata do Iguaçu

Núcleo de jurisdição: Dois Vizinhos

Endereço eletrônico: [email protected]

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2. Participação na Agenda 21 Escolar

Comunidade escolar

Quantidade de pessoas por grupo

Participando da Construção da Agenda

Número de professores 30 25Número de alunos 419 70Número de pessoas que trabalham na equipe Técnico- Pedagógica 2 2Número de pessoas que trabalham na equipe Administrativa 4 3Número de pessoas que trabalham nos Serviços Gerais 7 4Pais atuantes na APMF e/ou como representantes de turmas 12 9Sociedade civil organizada ( associação de moradores, igrejas,

ONG, governo municipal, etc.) 6 6

4. RECONHECIMENTO: ANÁLISE DA COMUNIDADE Relato das observações

5. DIAGNÓSTICO

Caracterização da situação

atual a partir da análise dos

dados coletados

anteriormente:

Como é a situação atual da

comunidade?

Resultados da análise das observações

Vivemos numa sociedade onde percebemos a crise de valores, a

qual se reflete na relação do homem com o meio, com o próprio

homem e na escola, causando problemas como: falta de respeito

com patrimônio público, com os professores, com colegas da

escola, com horários, falta de responsabilidade seja com o estudo

ou com seus materiais, entre outros.

Caracterização da situação

desejável a partir das

questões:

Como deveria ser a situação

da comunidade?

Como desejaríamos que

fosse a situação de nossa

comunidade?

Para descrever a situação

desejável devem ser

apresentados fatos reais que

deveriam ocorrer mas que

não estão ocorrendo no

momento.

Posicionamento dos participantes

A comunidade deveria participar mais da escola, mostrando aos

órgãos públicos que tem interesse e direito de ter uma escola de

qualidade, para tal, é necessário maior incentivo financeiro às

instituições educativas.

Identificação das

causas/motivos que estão

causando a discrepância

Causas/motivos

Os participantes comentaram que devido o pouco investimento na

educação (professores, alunos e patrimônio) nossas escolas

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entre a situação atual e a

situação desejável:

Localização geográfica,

ausência de estímulos para a

busca de soluções, falta de

conhecimentos e destrezas

para a compreensão dos fatos

e a tomada de decisão, falta

de recursos, discrepância dos

órgãos públicos, etc.

encontram-se nesta situação. Se os governos enviassem mais

recursos financeiros às APMF, as mesmas teriam condições de

manter as escolas em situação melhor. Fica claro para a

comunidade a falta de prioridade para a educação pública.

Apresentamos como sinal de soluções, uma ação com mais

rapidez quanto à realização de projetos que envolvem recursos

financeiros.

METAS A SEREM ALCANÇADAS- Garantir o respeito entre as pessoas da escola: professores, alunos, pais, funcionários, etc.

- Buscar estratégias de ensino, palestras, debates, procurando motivar os alunos para a

aprendizagem:

- Incentivar os profissionais da educação nas participações em capacitações;

- Dialogar com a comunidade escolar sobre os bens públicos, todos devem cuidar porque todos

precisam deles:

- Propiciar diálogo sobre a importância de diminuirmos a produção do lixo, tanto na escola como

nos domicílios;

- Revitalizar a horta escolar.

- Aquisição de mapas: célula animal, mundi político e físico, Brasil político e físico.

- Reforma e instalação de exaustores no laboratório de ciências;

- Reforma nos banheiros e instalação de banheiros para deficientes;

- Instalação de rampas de acesso para cadeirantes.

Além dos projetos temáticos desenvolvidos e optados pelo grupo docente e

discente, a escola também participa, na medida do possível, dos projetos propostos

pela SEED: Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE para os professores

do Quadro Próprio do Magistério - QPM e Jogos Escolares das Escolas Públicas do

Paraná – JEP’S.

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