Projeto Político Pedagógico

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Colégio Estadual Heber Soares Vargas

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COLÉGIO ESTADUAL PROF. DR. HEBER SOARES VARGAS Ensino Fundamental e Médio

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PLANOS DE AÇÃO DO COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR Dr. HEBER SOARES VARGAS ______________________________________________________ 69

ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DA DIREÇÃO _________________________________ 76

METAS: ....................................................................................................................................................... 77 AÇÕES ........................................................................................................................................ 77

ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE PEDAGÓGICA ________________________________ 78

ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR ________________________________ 80

ATRIBUIÇÕES DA A.P.M.F. ______________________________________________ 83

ATRIBUIÇÕES DO CORPO DOCENTE ____________________________________ 84

ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO DE CLASSE ______________________________ 85

COMPETÊNCIA DA AÇÃO DA SECRETARIA ______________________________ 87

ATRIBUIÇÕES DA BIBLIOTECA _________________________________________ 88

ATRIBUIÇÕES DE SERVIÇOS GERAIS ___________________________________ 89

PROJETOS ____________________________________________________________ 90

ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO __________________________________________ 92

EDUCAÇÃO CONTINUADA ______________________________________________ 97

PRINCÍPIOS NORTEADORES ______________________________________________

CURSOS...........................................................................................................................

CELEM – Centro de Língua Estrangeiras Modernas _________________________

ESPANHOL ______________________________________________________________

Apresentação geral da disciplina _______________________________________ 115

Objetivo geral da disciplina ____________________________________________ 115

Conteúdos básicos ____________________________________________________ 116

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL ______ 116

GÊNEROS DISCURSIVOS ______________________________________________ 116

CONTEÚDOS BÁSICOS ________________________________________________ 117

LEITURA ______________________________________________________________ 117

ESCRITA ______________________________________________________________ 118

ORALIDADE __________________________________________________________ 119

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL ______ 120

GÊNEROS DISCURSIVOS ______________________________________________ 120

CONTEÚDOS BÁSICOS ________________________________________________ 120

LEITURA ______________________________________________________________ 120

ESCRITA ______________________________________________________________ 121

ORALIDADE __________________________________________________________ 122

Metodologia ___________________________________________________________ 123

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Avaliação _____________________________________________________________ 126

ESCRITA ______________________________________________________________ 127

ORALIDADE __________________________________________________________ 127

ORALIDADE __________________________________________________________ 129

Bibliografia: ___________________________________________________________ 129

ANEXOS ______________________________________________________________ 138

BIBLIOGRAFIA ________________________________________________________ 140

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APRESENTAÇÃO

A presente proposta foi elaborada visando atender às necessidades

atuais da comunidade escolar. A mesma tem como premissa respeitar a nova Lei de

Diretrizes e Base da Educação Nacional (Lei 9394/96) para atender as

determinações que regem a Educação Fundamental e Ensino Médio que tem por

objetivo a formação integral de cidadãos conscientes para construir uma sociedade

livre, justa e solidária, respeitando as diferenças individuais e efetivando um

processo de inclusão social. Garantindo o desenvolvimento nacional, erradicar a

pobreza, a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais, promover

o bem estar de todos, sem preconceito de origem de raça, sexo, cor, religião, idade

e quaisquer outras formas de discriminação. (art.3º da Constituição Federal).

Esses são os fundamentos e os princípios: longe de serem

expressão de realidades vigentes, correspondem muito mais a metas, a grandes

objetivos a serem alcançados. Sabe-se da distância entre as formulações legais e

sua aplicação e da distância entre aquelas e a consciência e a prática dos direitos

por parte dos cidadãos. O fundamento da sociedade democrática é a constituição e

o reconhecimento de sujeitos e direito. Porém, a definição de quem é ou deve ser

reconhecido como sujeito de direito (quem tem direito a ter direito) é social e

histórica e recebeu diferentes respostas no tempo e nas diferentes sociedades. Por

histórico não se entenda progressivo, mas processos que envolveram lutas,

rupturas, descontinuidades, avanços e recuos. A ampliação do rol dos direitos a

serem garantidos constitui o núcleo da história da modernidade. Dos direitos civis à

ampliação da extensão dos direitos políticos para todos, até a conquista dos direitos

sociais e culturais: este foi (e é) um longo e árduo processo.

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JUSTIFICATIVA

A realimentação do Projeto Político Pedagógico do estabelecimento,

justifica-se a partir da leitura e análise dos quadros estatísticos de 2005 a 2009-,

(aprovação, reprovação, evasão e também da leitura e análise das pesquisas

realizadas com a comunidade (pais, alunos, professores, funcionários, equipe

pedagógica). Em posse dos referidos resultados, reunimos para elaborar estratégias

visando minimizar o quadro atual, tanto pedagógicos (ensino aprendizagem) como

trabalhos administrativos. Após ouvir todos segmentos interessados que traduziram

a preocupação com os atuais resultados, com vontade de superar obstáculos para

transformações de nossos educandos.

A força renovadora e o compromisso que nos impulsionam para

construir uma escola de qualidade, elegendo conteúdo e práticas significativas,

reforçado por um sistema de avaliação que permita a definição de sua identidade e a

conquista da autonomia.

OBJETIVOS GERAIS

Priorizar a cidadania como eixo vertebrador da educação escolar;

Valorizar práticas sociais que respeitem o outro como ser social;

Desenvolver capacidades para a participação social efetiva;

Desenvolver um projeto de educação comprometido com o desenvolvimento

de capacidades que permitam intervir na realidade para transformá-la;

Propiciar condições para desenvolver nos educandos à compreensão de que

à sociedade é um processo histórico, permanente e potencialmente

transformáveis por agentes sociais.

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HISTÓRICO DA ESCOLA

Em março de 1988, um grupo de mães lideradas pela professora

Maria do Carmo A Silva, preocupadas com a necessidade de uma escola na região,

procuraram o vereador José Antônio Tadeu Felismino que orientou-as na formação

de uma associação de moradores dos bairros, para reivindicar junto às autoridades

os anseios da comunidade.

Fundou-se no mesmo ano a associação de moradores, que teve

como componentes:

- Presidente: Maria do Carmo Alves Silva;

- Vice-Presidente: Gilberto de Carvalho;

- Secretária: Terezinha Aparecida Enz Meli;

- Tesoureiro: Maria da Graça Vicelli;

- Tesoureiro: João Marcolino Oliveira;

- Conselho Fiscal: Izilda Batista Bento e Maria Aparecida Oliveira

Em julho de 1989, através de ofícios e contatos pessoais com o

Secretário Municipal de Educação Cléber Tófolli, foi solicitada a construção de uma

escola no bairro, que atendesse 1º e 2º Graus, não sendo atendidos.

No ano de 1992, a Associação de Moradores, juntamente com o

vereador Tadeu Felismino, voltaram a pleitear a construção da referida escola, com

dualidade administrativa. Nesta ocasião, foi analisado e aprovado pela então

Secretária de Educação Municipal, a professora Leda Lúcia Cordeiro. O local

cedido para a construção situa-se no Jardim San Izidro, próximo ao Tiro de Guerra.

As Secretarias de Município e Estado pediram abaixo assinado da

população com dados estatísticos, constatando o número de alunos com idade

escolar.

Foi feito e aprovado o projeto para construção em 1993, com

recursos do Banco Mundial à disposição da FUNDEPAR.

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A construção se deu em parceria com a FUNDEPAR, com a

liberação da verba e a Secretaria Municipal administrou a construção executada

pela construtora INCOLOGUS INCORPORADORA E CONSTRUTORA LTDA.

O terreno doado para a construção mede 5.542,82 m, com uma

área de construção de 1.905 m. Sendo: 12 salas de aula e demais dependências.

O início da construção foi em março de 1994 e em julho do mesmo

ano, devido à falta de verbas, a construtora paralisou as obras. A comunidade,

mais uma vez, mobilizou a imprensa e lutou para o reinício da construção, que em

julho de 1995 foi concluída.

A SME e SEED, decidiram atender a solicitação da comunidade,

autorizando o funcionamento de duas escolas no estabelecimento em questão. A

SME assumirá pré-escola e 1ª a 4ª séries, e a SEED cabendo, portanto, o ensino

de 5ª a 8ª séries.

O nome da Escola Estadual Prof. Dr. Heber Soares Vargas foi

sugerido pelo Dep. Estadual Antônio Casemiro Belinati, através do ofício

18/07/1995, ao Senhor Secretário de Educação, Sr. Ramiro Wahrhftig, em

homenagem ao ilustre profissional, que muito contribui para nossa sociedade,

principalmente aos adolescentes e jovens.

De acordo com a Lei Federal 5692 de 11 de agosto de 1971,e

cumprimento dos requisitos contidos nas Deliberações nº 051/82 do CEE, através

da resolução nº 3043/95, fica criada e autorizada a funcionar nos termos da

legislação vigente, a Escola Estadual Prof. Dr. Heber Soares Vargas, atendendo o

1º Grau, de 5ª a 8ª séries.

A 07 de agosto de 1995, iniciou suas atividades no período

matutino, com 135 alunos, sendo: 02 turmas de 5ª séries, 02 turmas de 6ª séries e

uma turma de 7ª série com alunos que estudavam em escolas longe de suas

residências. Atendendo também à população da região dos Limoeiros que

estudavam em várias escolas da cidade. Tendo como primeira diretora provisória a

professora Terezinha Aparecida Enz Meli, designada pela Resolução 3258/95 de

11 de agosto de 1995. Moradora do bairro e uma das lutadoras para a construção

da escola, fez parte da lista de nomes sugeridos pela comunidade e acatada pela

SEED. A primeira secretária foi a professora Márcia Maria Vieira, indicada pelo

cargo através de portaria 700/95, de 01 de janeiro de 1995, também moradora da

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comunidade e primeira supervisora de ensino, a professora Maria Aparecida de

Souza Silva.

Primeiro quadro de docentes:

- Profª Iolanda MARACI Vieira – Português

- Prof. Gilberto de Carvalho – Português

- Prof. Darci Fin – Matemática

- Profª Maria Jacira Ferro Hereck – História

- Profª Maria do Carmo Alves Silva – História

- Prof. Érica Emi Fukushuguf – Educação Física

- Profª Silvia Regina Martins Albieri Kor – Ciências

- Prof. Emilson de Sousa – Ciências

- Profª Sara Pimenta Lima – Geografia

- Prof. Armando Marques do Nascimento – Educação Física

- Profª Luci Paula Jacob – Inglês

O início foi com muitas dificuldades e persistência dos profissionais,

pois a escola iniciou suas atividades com um quadro de recursos humanos carente,

sem merendeira, servente, inspetor de pátio e orientador educacional. Através de

muitos contatos, com autoridades conseguimos uma merendeira e auxiliar de

serviços gerais, a senhora Maria Helena de Oliveira Martins.

OS GOVERNANTES E SECRETÁRIOS DA ÉPOCA:

Governador o Estado do Paraná: Jaime Lerner

Vice-governadora: Emília Belinati

Secretário de Estado de Educação: Ramiro Wahrhafling

Prefeito de Londrina: Luis Eduardo Cheida

Secretário de Educação Municipal: Prof. Luis Carlos Belinati

A implantação do 2º Grau em nossa escola sempre foi uma

necessidade da região. A autorização para o seu funcionamento foi recebida apenas

no final do ano de 1997. Funcionamento do 2º Grau: Educação Geral. Parecer

1646/97 CEF. Foi mobilizada a comunidade para a divulgação e matrículas. A

grande maioria dos alunos já tinha se matriculado em outros colégios distantes,

mesmo com as dificuldades, duas turmas foram matriculadas e assim

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encaminhamos até o final do referido ano. Em 1998 iniciamos com cinco turmas

sendo três do primeiro ano e duas do segundo, educação geral.

Hoje, o Colégio conta com 22 turmas, sendo 12 do Ensino

Fundamental e 9 do Ensino Médio.

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ESPAÇO FÍSICO

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OFERTA DE SERVIÇOS

O Colégio Estadual Prof. Dr. Heber Soares Vargas oferta os seguintes cursos:

ENSINO FUNDAMENTAL

5ª série – período vespertino 6ª, 7ª e 8ª séries – período matutino

ENSINO MÉDIO

Período matutino Período noturno

SALA DE APOIO

5ª série – período matutino – reforço da Língua Portuguesa e Matemática

CELEM

Língua Espanhola – no período noturno Língua Japonesa – no período noturno

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IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA COLÉGIO ESTADUAL PROF. DR. HEBER SOARES VARGAS

Ensino Fundamental e Médio

Endereço: Rua Maria de Oliveira Melo, 285

Jardim San Izidro – Londrina/Paraná

E-mail: [email protected]

OFERTAS DE TURMAS E TURNO 2009:

1 – Turno Matutino

- Ensino Fundamental

03 turmas de 6ª séries com 99 alunos

03 turmas de 7ª séries com 89 alunos

03 turmas de 8ª séries com 85 alunos

Total: 273 alunos

Ensino Médio

03 turmas 1º Colegial com 100 alunos

02 turmas 2º Colegial com 65 alunos

01 turma 3º Colegial com 42 alunos

Total: 207 alunos

2 – Turno Vespertino

Ensino Fundamental

03 turmas 5ª séries com 70 alunos

3 – Turno Noturno

01 turma 1º Colegial com 29 alunos

01 turma 2º Colegial com 16 alunos

01 turma 3º Colegial com 38 alunos

Total: 83 alunos

Total Geral: 633 alunos

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EQUIPE TÉCNICO ADMINISTRATIVO

NOME FORMAÇÃO VÍNCULO FUNÇÃO

Adélia de Cássia Camargo Kaeda

Superior QFEB Bibliotecária

Cássia de Lourdes Bená Médio QFEB Assist.Adm.

Edenilson Antonio Zucolli Superior QFEB Assist.Adm.

Gilberto de Carvalho Pós grad. QPM Diretor

Jucélia Márcia Constanzi Superior QFEB Assist.Adm.

Maria Sebastiana Rosa Rampazzo

Pós grad. QPM Diretora Auxiliar

Marise Sueli Corrêa Massaro Superior QFEB Secretária

Angélica Januário Caberline Médio QFEB Assist. Adm

EQUIPE TÉCNICO PEDAGÓGICA

Adinez Aparecida Oliviero de Camargo

Pós grad QPM Prof. Pedagogo

Alessandra Sccekbo Soares Pós grad. QPM Prof. Pedagogo

Neuza da Silva Paiva Pós grad. QPM Prof. Pedagogo

EQUIPE DE APOIO SERVIÇOS GERAIS

Adeniva Gonçalves Ambrósio Médio PEAD Aux.Serv.Gerais

Maria de Fátima do Carmo Fundamental CLAD Aux.Serv.Gerais

Maria de Jesus Batista Fundamental CLAD Merendeira

Maria Helena de Oliveira Martins

Médio CLAD Aux.Serv.Gerais

João Carlos dos Santos Médio PSS Aux.Serv.Gerais

Sabina de Novaes Souza Fund. Incompleto PEAD Aux.Serv.Gerais

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CORPO DOCENTE

Abilio Bedin Neto Pós grad. QPM Prof. Matemática

Andréia M. Barbosa Mendes Pós grad. QPM Prof. Ed. Física

Caetano Zaganini Filho Pós grad QPM Prof. Filosofia

Cleuza Ferri Freitas Pós grad. QPM Prof.História/Religião

Cristiana Germanovix Cardoso

Pós grad. QPM Prof.Inglês

Fátima Cristina S. Cunha Pós grad. QPM Prof. Matemática

Horácio Hideki Utiamada Pós grad, QPM Prof.Biologia (A.F.Fun.)

Jefferson Alvanham de Souza Pós grad. QPM Prof. Ed. Física

Juliano da Silva Pereira Pós grad. QPM Prof. História

Lucélia Dutra Vieira Pós grad. QPM Prof. Português

Luci Paula Jacob Sapia Pós grad QPM Prof.Inglês

Marcélia Ueno Hirata Pós grad. QPM Prof. Matemática

Marcos Antonio Cury Harfuc Pós grad. QPM Prof. Geografia

Leonor Perez Araki Superior REPR Prof. Português

Maria Jacira Ferro Herek Pós grad. QPM Prof. História

Maura Zani Alves da Silva Pós grad. QPM Prof. Geografia

Melissa de Lima Navarro graduada REPR Prof.Artes

Ledi Alves Pereira Superior REPR Prof. Português

Silvano Mendes de Souza Pós grad. REPR Prof.Geografia/Ens.Rel

Solange Helena Dalla Barba Pós grad. QPM Prof. Química

Terezinha Enz Meli Pós grad. QPM Prof. Ciências

Maria Sebastiana Roza Rampazzo

Superior QPM Prof. Português

Roberta Brunassi Pós grad. REPR Prof. Português

Fabiano Luiz Barizon Superior REPR Prof.Apoio Português

Creuza Cardoso Miranda Superior REPR Prof.Apoio Matemática

Patricia de Souza Benati Pós grad. REPR Prof.Ciências

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Roseli de Oliveira Superior REPR Prof. Geografia

Edineusa Aparecida Rossman

Pós grad. SC02 Prof.Artes

Rodrigo Cotrim Terremoto Superior REPR Prof.Química

Roberto Antonio de Oliveira Mestre REPR Prof.Português

Tiago Giroto Junior Pós grad. SC02 Prof. Física

Natalia Naranjo Pós grad REPR Prof.Física

Elias Rodrigues de Andrade Superior REPR Prof.matemática

Cristiane Suares da Silva Superior REPR Prof.ciências

Osvaldino de Jesus Ribeiro Superior REPR Prof.Educação Física

Marco Aurelio Gobatto Pós grad. REPR Prof.Artes

Celso de Almeida Pós grad. QPM Prof.Espanhol

Cristina Yoshida Fujii Superior REPR Prof.Japonês

Rodrigo Cesar Elias Superior REPR Prof.Física

Elen Carla Ceolin Pós grad. QPM Prof.Inglês

PROFESSORES AFASTADOS PDE

Maria Aparecida de Souza Pós grad. QPM Prof. Pedagogo

Rosangela Maria da Costa Pós grad. SC02 Prof.Português

PROFESSORES READAPTADO LEI Nº. 15.308/06

Maria de Lourdes Ferreira QPM Prof. Português

Maria Teresa Piccaro Zifchak Pós grad. QPM Prof. Artes

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CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO

PERFIL DA COMUNIDADE

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CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

Este colégio está localizado em uma região em franco

desenvolvimento, recebemos constantemente alunos com características bem

diversificadas. Temos recebido nos últimos anos vários alunos com dificuldades

especiais. Esta demanda tem o lado positivo, o trabalho social propiciando o

convívio dos alunos com pessoas que apresentam certas limitações, mas que

podem nos ensinar que são capazes se forem aceitos na sociedade. Porém, em

contra partida deparamos com desafios para exercer nosso trabalho, pois os

profissionais não foram preparados para atender os alunos com necessidades

especiais, porém, estamos convictos do grande desafio que temos pela frente, não

pouparemos esforços para enfrentá-los.

A maior dificuldade em executar a Proposta Pedagógica é devida a

grande rotatividade do corpo docente.

QUESTIONÁRIO APLICADO PARA LEVANTAR O PERFIL DOS ALUNOS

1) Com quem mora?

2) Gosta de leitura?

3) Que tipo de leitura pratica?

4) Quantos livros lê por ano?

5) Quanto tempo dedica em tarefas escolares?

6) Que profissão deseja exercer?

7) Quais disciplinas mais gosta?

8) Quais disciplinas menos gosta?

9) O que falta no colégio para melhorar e oferecer mais prazer em estudar?

10) Gosta do colégio?

11) Pretende cursar Universidade?

12) É portador de necessidades especiais?

13) Já reprovou alguma(s) série(s)?

14) Qual série achou mais difícil?

15) O aluno é compreendido pelos professores?

16) Os professores são compreendidos pelos alunos?

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17) Tem prazer em estudar?

18) O colégio atende suas expectativas?

19) Qual a sua opinião sobre o trabalho realizado pelos seguintes setores:

- Equipe da Direção;

- Equipe Pedagógica;

- Professores;

- Merendeiras;

- Auxiliar de Serviços Gerais;

- Merenda;

- Funcionários da Biblioteca;

- Funcionários da Secretaria;

- Espaço físico.

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GRÁFICOS DO PERFIL DOS ALUNOS

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0

1

2

3

4

5

6

7

Qual profissão deseja exercer? administração de

empresas agronomia

direito

torneiro mecânico

empresário

professor

jogador de futebol

contador

ciências da computação psicologia juiz

dentista

arquiteto

jogador de beisebol engenheiro químico

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Opinião dos pais sobre os trabalhos desenvolvidos pelo colégio (respondeu junto c/ filhos)

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ESTATÍSTICA DO RENDIMENTO ESCOLAR

ENSINO FUNDAMENTAL

Aprovados Reprovados Desistentes Transferidos Matrícula TOTAL

5ª série

2005 90 13 0 11 114

2006 78 17 0 8 103

2007 82 15 1 12 110

2008 80 16 1 5 102

2009 81 3 3 4 92

2010

79

Aprovados Reprovados Desistentes Transferidos Matrícula TOTAL

6ª série

2005 91 19 0 10 120

2006 94 19 0 15 128

2007 68 30 0 18 116

2008 75 30 1 12 118

2009 71 25 0 5 98

2010

104

Aprovados Reprovados Desistentes Transferidos Matrícula TOTAL

7ª série

2005 79 20 0 20 119

2006 98 16 0 18 132

2007 83 24 1 19 127

2008 78 17 0 14 109

2009 71 18 0 4 89

2010

87

Aprovados Reprovados Desistentes Transferidos Matrícula TOTAL

8ª série

2005 97 18 1 3 119

2006 89 20 0 9 118

2007 99 16 0 8 123

2008 85 10 0 14 109

2009 82 6 0 6 92

2010

87

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DADOS EM % DO ENSINO FUNDAMENTAL

Aprovados Reprovados Desistentes

5ª série

2005 87,40% 12,60% 0,00%

2006 82,10% 17,90% 0,00%

2007 83,70% 15,30% 1,00%

2008 82,50% 16,50% 1,00%

2009 93,10% 3,40% 0,00%

Aprovados Reprovados Desistentes

6ª série

2005 82,70% 17,30% 0,00%

2006 83,20% 16,80% 0,00%

2007 69,40% 30,60% 0,00%

2008 70,80% 28,30% 0,90%

2009 73;90% 26,00% 0,00%

Aprovados Reprovados Desistentes

7ª série

2005 79,80% 20,20% 0,00%

2006 86,00% 14,00% 0,00%

2007 76,90% 22,20% 0,90%

2008 74,30% 16,20% 0,00%

2009 79,70% 20,20% 0,00%

Aprovados Reprovados Desistentes

8ª série

2005 83,60% 15,50% 0,90%

2006 81,70% 18,30% 0,00%

2007 86,10% 13,90% 0,00%

2008 89,50% 10,50% 0,00%

2009 93,10% 6,80% 0,00%

ENSINO FUNDAMENTAL

Page 31: Projeto Político Pedagógico

COLÉGIO ESTADUAL PROF. DR. HEBER SOARES VARGAS Ensino Fundamental e Médio

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Projeto Político Pedagógico Página 32

ENSINO MÉDIO

Aprovados Reprovados Desistentes Transferidos Matrícula TOTAL

1ª série

MATUTINO

2005 78 21 0 4 103

2006 66 27 0 9 102

2007 77 17 0 12 106

2008 59 35 1 8 103

2009 75 31 0 5 117

2010

113

Aprovados Reprovados Desistentes Transferidos Matrícula TOTAL

2ª série

MATUTINO

2005 46 6 0 3 55

2006 57 12 0 5 74

2007 51 12 0 2 65

2008 43 18 0 5 66

2009 53 10 0 6 65

2010

75

Aprovados Reprovados Desistentes Transferidos Matrícula TOTAL

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Projeto Político Pedagógico Página 33

3ª série MATUTINO

2005 40 1 0 2 43

2006 37 0 0 1 38

2007 30 7 0 4 41

2008 30 6 2 2 40

2009 41 1 0 1 43

2010

45

DADOS EM % DO ENSINO MÉDIO MATUTINO

1ª série

Aprovados Reprovados Desistentes

2005 78,80% 21,20% 0,00%

2006 71,00% 29,00% 0,00%

2007 82,00% 18,00% 0,00%

2008 62,10% 36,80% 1,10%

2009 62,18% 20,17% 0,00%

2ª série

Aprovados Reprovados Desistentes

2005 88,50% 11,50% 0,00%

2006 82,60% 17,40% 0,00%

2007 81,00% 19,00% 0,00%

2008 70,50% 29,50% 0,00%

2009 72,60% 13,70% 0,00%

3ª série

Aprovados Reprovados Desistentes

2005 97,60% 2,40% 0,00%

2006 100,00% 0,00% 0,00%

2007 81,10% 18,90% 0,00%

2008 71,00% 15,80% 5,20%

2009 95,35% 2,32% 0,00%

Page 33: Projeto Político Pedagógico

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Projeto Político Pedagógico Página 34

ENSINO MÉDIO

ENSINO MÉDIO - NOTURNO

Aprovados Reprovados Desistentes Transferidos Matrícula TOTAL

1ª série

NOTURNO

2005 27 15 1 7 50

2006 33 7 23 15 78

2007 21 11 10 9 51

2008 20 15 5 7 47

2009 14 7 19 1 43

2010

34

Aprovados Reprovados Desistentes Transferidos Matrícula TOTAL

2ª série

NOTURNO

2005 23 9 2 6 40

2006 19 8 10 6 43

2007 25 10 6 4 45

2008 27 10 5 9 51

2009 23 2 10 0 33

2010

27

Page 34: Projeto Político Pedagógico

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Projeto Político Pedagógico Página 35

Aprovados Reprovados Desistentes Transferidos Matrícula TOTAL

3ª série

NOTURNO

2005 29 14 0 5 48

2006 30 3 8 7 48

2007 24 7 3 1 35

2008 23 11 2 10 46

2009 22 7 8 1 38

2010

39

DADOS EM % DO ENSINO MÉDIO NOTURNO

1ª série

Aprovados Reprovados Desistentes

2005 62,80% 34,90% 2,30%

2006 52,40% 11,10% 36,50%

2007 50,00% 26,20% 23,80%

2008 50,00% 37,50% 12,50%

2009 33,33% 16,66% 45,24%

2ª série

Aprovados Reprovados Desistentes

2005 67,60% 26,50% 5,90%

2006 51,40% 21,60% 27,00%

2007 61,00% 24,40% 14,60%

2008 64,30% 23,80% 11,90%

2009 63,89% 5,55% 27,77%

3ª série

Aprovados Reprovados Desistentes

2005 67,40% 32,60% 0,00%

2006 73,20% 7,30% 19,50%

2007 70,60% 20,60% 8,80%

2008 63,90% 30,60% 5,50%

2009 55,90% 18,42% 21,05%

Page 35: Projeto Político Pedagógico

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Projeto Político Pedagógico Página 36

ENSINO MÉDIO NOTURNO

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Projeto Político Pedagógico Página 37

PERFIL DAS FAMÍLIAS QUESTIONÁRIO RESPONDIDO PELOS PAIS

01) Qual nível de escolaridade dos pais?

02) Renda familiar.

03) Religião.

04) Moradia.

05) Participação na escolaridade dos filhos.

06) Freqüência nas reuniões do colégio.

07) O que os pais podem fazer para melhorar a qualidade de aprendizagem dos

filhos?

08) A escola prepara o cidadão para exercer sua cidadania plena?

09) Qual a profissão dos pais?

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Projeto Político Pedagógico Página 38

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Projeto Político Pedagógico Página 41

ORGANOGRAMA

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Projeto Político Pedagógico Página 42

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Projeto Político Pedagógico Página 43

GESTÃO DEMOCRÁTICA

A Gestão Escolar é o processo que rege o funcionamento da Escola,

compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento, execução,

acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas,

envolvendo a participação de toda a comunidade escolar.

A comunidade escolar é o conjunto constituído pelos profissionais da

educação, alunos, pais ou responsáveis e funcionários que protagonizam a ação

educativa da escola.

A democratização qualitativa compreende portanto o respeito mútuo

entre todas as pessoas envolvidas no trabalho escolar e a participação de todos na

busca de objetivos comuns.

A gestão escolar, como decorrência do princípio constitucional da

democracia e colegiada, terá órgão máximo de direção e um colegiado.

A estrutura organizacional do Estabelecimento tem a seguinte

composição:

I – CONSELHO ESCOLAR

II – ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

a-) Gestão:

- Direção

b-) Organização Pedagógica:

- Equipe Pedagógica;

- Corpo docente;

- Conselho de Classe;

- Biblioteca.

c-) Equipe Técnico-Administrativa

- Secretaria;

- Biblioteca;

- Laboratório de Informática.

d) Assistentes de Execução:

- Laboratório de Física, Química e Biologia

e) Equipe Auxiliar Operacional

Page 43: Projeto Político Pedagógico

COLÉGIO ESTADUAL PROF. DR. HEBER SOARES VARGAS Ensino Fundamental e Médio

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Projeto Político Pedagógico Página 44

- Limpeza, organização e preservação do ambiente escolar e de

seus utensílios e instalações

- Cozinha

- Vigilância da movimentação dos alunos nos espaços escolares

f) Organização Didático-Pedagógica

III- ÓRGÃOS COMPLEMENTARES

Associação de Pais, Mestres e Funcionários

IV – REPRESENTANTE DE TURMA

Eleito pela turma: Presidente e Vice- Presidente

V – PROFESSOR (A) CONSELHEIRO DE CLASSE

VI – GRÊMIO ESTUDANTIL

Alunos do Ensino Fundamental e Médio

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Projeto Político Pedagógico Página 45

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico do estabelecimento foi analisado,

discutido e realimentado pelos diversos segmentos, em reuniões direcionadas para

este fim; coordenadas pela Equipe Pedagógica, que proporciona aos segmentos a

socialização da referida proposta. Estão sendo realizadas reuniões para segmentos

distintos e também reuniões com a participação de representantes dos segmentos:

corpo docente, funcionários (administrativos e serviços gerais), equipe da Direção,

corpo discente, APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil. Com objetivo de

posicionar-se em relação a questões sociais e interpretar a tarefa educativa e intervir

na realidade presente, visando adequar às necessidades educacionais dos alunos

que representam:

- dificuldade de aprendizagem;

- dificuldade física;

- problemas de saúde mental.

Também foram analisados quadros estatísticos de 2005 a 2009, os

itens aprovação, reprovação, evasão e após dados concretos, foram elaborados

encaminhamentos para superar os pontos negativos e melhorar os resultados em

geral.

Desenvolvemos grupos de estudos para leitura e discussão sobre os

seguintes assuntos:

- melhoria da aprendizagem;

- flexibilidade curricular;

- avaliação (recuperação paralela);

- inclusão.

Os temas: Inclusão, Cultura Afro-Brasileira e Africana e os Estudos

serão elencados entre os conteúdos das disciplinas afim.

Page 45: Projeto Político Pedagógico

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Projeto Político Pedagógico Página 46

VISÃO DA ESCOLA E EXPECTATIVAS

A escola é a agência que especificamente está dedicada a tarefa de

organizar o conhecimento e apresentá-lo aos alunos pela mediação das linguagens,

de modo a que seja aprendido.

Se a constituição de conhecimento com significado deliberado que

caracteriza a aprendizagem escolar é antecipação do desenvolvimento de

capacidades mentais superiores – premissa cara a Vygostsky – o trabalho que a

escola realiza, ou deve realizar, é insubstituível na aquisição de competências

cognitivas complexas, cuja importância vem sendo cada vez enfatizado: autonomia

intelectual, criatividade, solução de problemas, análise e prospecção, entre outras.

Essa afirmação é ainda mais verdadeira para jovens provenientes de ambientes

culturais e sociais em que o uso da linguagem é restrito e a sistematização do

conhecimento espontâneo raramente acontece.

A expectativa do Colégio Estadual Prof. Dr. Heber Soares Vargas é

que cada vez mais aproximamos do ideal que é a formação de jovens capazes de

exercer plenamente a cidadania e que estejam aptos para continuar seus estudos e

também preparados para o ingresso no mercado de trabalho.

Para conseguir esta meta necessitamos de algumas mudanças no sistema de

organização.

REDUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA:

ENSINO FUNDAMENTAL

5ª e 6ª séries – máximo de 25 alunos

7ª e 8ª séries – máximo de 30 alunos

ENSINO MÉDIO

1º, 2º e 3º anos – máximo de 35 alunos por turma

Necessitamos também de suprimento de recursos humanos

conforme o número de alunos:

. inspetor de alunos;

Page 46: Projeto Político Pedagógico

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Projeto Político Pedagógico Página 47

. laboratorista (laboratório de ciências) e de informática;

. implantação do laboratório de informática;

. calendário que contempla períodos de estudos “formação continuada”;

. Matriz Curricular única para o Paraná;

Pensamos ainda que para atender melhor os alunos o ideal seria

uma Matriz Curricular da Base Nacional Comum (única), pois há rotatividade de

alunos no país e os mesmos são prejudicados, em muitos casos os alunos não

estudam determinado conteúdo de alguma série.

MELHORIAS NO PRÉDIO:

Reforma geral no prédio e aumentar a altura do muro, visando uma

maior segurança aos alunos.

Page 47: Projeto Político Pedagógico

COLÉGIO ESTADUAL PROF. DR. HEBER SOARES VARGAS Ensino Fundamental e Médio

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Projeto Político Pedagógico Página 48

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR

GESTÃO DO TEMPO

Temos como meta melhorar a gestão de tempo, para que possamos

atender os diversos segmentos a contento.

Procuramos organizar o planejamento das atividades: aulas,

projetos, visitas a eventos e/ou atividades científico-culturais, hora atividade com

professores por disciplina, reuniões com funcionários.

Para os professores o planejamento das aulas reduz a improvisação,

que muitas vezes, é um dos fatores de falta de tempo. Propomos para que o

professor defina claramente os seus objetivos, as atividades e estabeleça

organização em grupos, disponibilize recursos materiais adequados antes do início

das aulas e defina com os alunos um tempo para a execução das atividades.

A gestão do tempo é uma variável que interfere na construção da

autonomia do aluno, ele precisa aprender a controlar o tempo de realização de suas

atividades, o que não quer dizer que arbitrem a respeito de como e quando atuar na

escola para obter melhores resultados. O professor é, também, o orientador do uso

do tempo ajudando os alunos nessa utilização.

ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO

Estamos implantando o uso racional do espaço. No início fizemos

análise do uso dos diversos ambientes e planejamos a utilização das salas de aula,

quadra de esportes, refeitório, biblioteca, sala de reuniões, pátio, etc.

Nessa organização foi preciso considerar a possibilidade pela

disposição, ordem e limpeza das salas, bem como as organizações com murais para

exposição dos trabalhos, jornais e programação cultural. Quando o espaço é tratado

passa ser objeto de aprendizagem e respeito, que ocorrerá através de investimentos

sistemáticos ao longo da escolaridade. Assim numa sala de aula a simples

disposição das carteiras podem facilitar o trabalho em grupo, o diálogo e a

cooperação. Se for apresentação de seminário as careteiras em círculo possibilita

comunicação mais afetiva onde todos estão na mesma posição.

Page 48: Projeto Político Pedagógico

COLÉGIO ESTADUAL PROF. DR. HEBER SOARES VARGAS Ensino Fundamental e Médio

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Projeto Político Pedagógico Página 49

Os alunos reconhecem a escola como importante espaço de

convivência com seus iguais, sentem necessidade de pertinência de buscar

alternativas para manifestar seus anseios e seus anseios e sua cultura ao seu grupo.

É comum solicitarem um local para reuniões (normalmente uma sala para o grêmio),

para organizar suas atividades, produzir jornais, ensaiar peças de teatro e outras

apresentações e organizar campeonatos. Ao realizarem essas atividades,

experimentam possibilidades de planejar, executar e apresentar um projeto

conhecendo assim seus limites e potencialidades, reconhecendo novos caminhos de

superação das dificuldades encontradas e replanejamento criticamente seus passos.

Os ambientes de uso comum como sala de vídeo e laboratório de

ciências, os professores fazem agendamento com antecedência.

Para administrar o uso da quadra pelos professores de Educação

Física, os mesmos se organizam da seguinte forma: quando um utiliza a quadra o

trabalha teoria na sala de aula.

CURRÍCULO

A política curricular é um processo de seleção e de produção de

saberes, de visões de mundo, de habilidades e de valores, de símbolos e

significados, em suma, de culturas. É também a maneira de instituir formas de

organizar o que é selecionado, tornando-o ensinável.

O Currículo estabelece princípios de distribuição aos alunos e as

alunas do que foi selecionado, uma distribuição, freqüentemente desigual. Tais

políticas podem ou não ser registradas em documentos escritos, mas, são

planejados vivenciados e „reconstruídos em múltiplos espaços e por múltiplos

sujeitos no corpo social da educação.

Nesse sentido, a política curricular dá-se na constituição do

conhecimento escolar, um conhecimento construído para a escola (em ações

externas à escola), mas também pela escola (em suas práticas institucionais). No

contexto da prática, no cotidiano do estabelecimento de ensino, ela é recriada,

reinterpretada. Considerando que esta política é, também, cultural, na medida em

que é fruto da produção de informações que surgem dos embates entre sujeitos das

concepções do conhecimento e das formas de ver, entender e construir o mundo.

Page 49: Projeto Político Pedagógico

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Projeto Político Pedagógico Página 50

Propõe-se que o currículo do Ensino Médio seja concebido sob uma

visão ampla de conhecimento, presente nos conteúdos de todas as disciplinas, que

envolva as dimensões científica, artística e filosófica. Esta escolha teórica, também

política, pretende a formação de um sujeito crítico, capaz de compreender seu

tempo histórico e nele agir com consciência.

As relações de trabalho na sociedade capitalista separam o trabalho

da criação, de maneira que com a incorporação da ciência e das técnicas nos modos

de produção contemporâneo houve uma alienação do trabalhador, que não pode

mais se identificar com o produto do seu trabalho. Esta dimensão do conhecimento é

a utopia de recuperar a unidade original do trabalho como processo criativo.

No atual estágio do capitalismo e do esgotamento da utopia

racionalista do iluminismo, que produz sujeitos assujeitados pela racionalidade

instrumental, no qual a relação com o outro se dá apenas pelo princípio do ganho

pessoal, a dimensão artística do conhecimento, na escola, é a possibilidade de

romper a dicotomia entre o cognoscível e o sensível, retomando a perspectiva da

integralidade do ser humano.

É preciso destacar, ainda, que o conhecimento a ser trabalhado no

Ensino Médio não pode ser a reprodução das formas de organização e de método

da academia. Ele deve tratar o conhecimento da forma mais abrangente possível, o

que implica uma abordagem teórico-metodológica que considere a interdependência

das dimensões científica, artística e filosófica, nos conteúdos de cada uma das doze

disciplinas desse nível de ensino. Isso pressupõe um diálogo entre as disciplinas da

matriz curricular e implica, também, a necessidade de um maior equilíbrio na

distribuição de aulas entre essas disciplinas.

Para as disciplinas do Ensino Médio, baseadas nas Diretrizes

Curriculares, adota-se o conceito de Conteúdo Estruturante, o qual para ser

devidamente compreendido exige que o professor retome os estudos da história da

sua disciplina de formação e, em alguns casos, da ciência de referência desta

disciplina. Ainda, deve fazer uma análise histórica e crítica de como, por que, onde e

a serviço do quê e de quem, a referida disciplina escolar e esta ciência surgiram e se

estabeleceram na academia e na escola.

Desse modo, está traçado o caminho para que o professor trabalhe

sob a sustentação de reflexões teórico-metodológicas, de modo a recriar sua prática

educacional cotidiana, reconhecendo-se numa função social de primeira grandeza.

Page 50: Projeto Político Pedagógico

COLÉGIO ESTADUAL PROF. DR. HEBER SOARES VARGAS Ensino Fundamental e Médio

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Projeto Político Pedagógico Página 51

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de

grande amplitude, conceitos ou práticas, que identificam e organizam os campos de

estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão

de seu objeto de estudo e/ou de suas áreas. Estes conteúdos são selecionados a

partir de uma análise histórica da ciência de referência e da disciplina escolar.

Por serem históricos os conteúdos estruturantes não são desde

sempre os mesmos, mas recortes não-arbitrários nem aleatórios, frutos de uma

construção que tem sentido social como conhecimento produzido, conhecimento

instituinte, ou exploração pela inteligência humana do “não-saber” (CHAUÍ,1997), da

natureza (VASQUEZ, 1977).

Dos conteúdos estruturantes derivam-se conteúdos específicos por

meio dos quais se dá o trabalho pedagógico e a relação de ensino e aprendizagem

no cotidiano escolar.

A proposta curricular deste estabelecimento foi elaborada pelos

diversos professores da mesma disciplina, em reunião destinada para analisar a

proposta vigente e elaborar a nova proposta.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Após análises do Quadro Estatístico 2005 a 2009 e dos resultados

Nacionais de Avaliação, constatamos fragilidade em leitura e interpretação.

Preocupados com o atual contexto e visando melhorar futuros resultados, optamos

intensificar a leitura em todas as disciplinas. Daremos ênfase na leitura,

interpretação, análise e síntese, estimulando o aluno para prática constante de

leituras que lhe possibilitarão a compreensão de todas as disciplinas e

conhecimentos gerais que contribuirão para aprendizagem, construindo assim, suas

próprias identidades.

Adotamos a metodologia Histórico - Crítica, nesta perspectiva, o

novo indicador da aprendizagem escolar consistirá na demonstração do domínio

teórico do conteúdo e seu uso pelo aluno, em função das necessidades sociais a

que deve responder. Esse procedimento implica um novo posicionamento, uma nova

atitude do professor e dos alunos em relação aos conteúdos e à sociedade: o

conhecimento escolar passa a ser teórico/prático. Implica que seja apropriado

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COLÉGIO ESTADUAL PROF. DR. HEBER SOARES VARGAS Ensino Fundamental e Médio

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Projeto Político Pedagógico Página 52

teoricamente como um elemento fundamental na compreensão e na transformação

da sociedade.

Essa nova postura implica trabalhar os conteúdos de forma

contextualizada em todas as áreas do conhecimento humano. Isso possibilita

evidenciar aos alunos que os conteúdos são sempre uma produção histórica de

como os homens conduzem sua vida nas relações sociais de trabalho em cada

modo de produção. Conseqüentemente, os conteúdos reúnem dimensões

conceituais, científicas, históricas, econômicas, ideológicas, políticas, culturais,

educacionais que devem ser explicitadas e apreendidas no processo ensino-

aprendizagem.

Este fazer pedagógico é uma forma que permite compreender os

conhecimentos em suas múltiplas faces dentro do todo social. Cada conteúdo é

percebido não de forma linear, mas em suas contradições, em suas ligações com

outros conteúdos da mesma disciplina ou de outras disciplinas. Assim, cada parte,

cada fragmento do conhecimento só adquire seu sentido pleno, medida que se

insere no todo maior de forma adequada.

Essa nova forma pedagógica de agir exige que se privilegiem a

contradição, a dúvida, o questionamento, que se valorizem a diversidade e

divergência; que se interroguem as certezas e incertezas, despojando os conteúdos

de sua forma naturalizada, pronta e imutável.

O ponto de partida deste método não será a escola e a sala de aula,

mas a realidade mais ampla. A leitura crítica dessa realidade torna possível apontar

um “novo pensar e agir pedagógico”. Deste enfoque, defende-se o caminhar da

realidade social como um todo, para a especificidade teórica da sala de aula e desta

para a totalidade.

A tarefa inicial do professor, no encaminhamento prático, consiste

em definir as estratégias de sua ação para a realização com os alunos da primeira

fase do método. Ou seja, quais os procedimentos que o professor poderá utilizar

para trabalhar com prática social como leitura da realidade em cada campo

específico do conhecimento?

Page 52: Projeto Político Pedagógico

COLÉGIO ESTADUAL PROF. DR. HEBER SOARES VARGAS Ensino Fundamental e Médio

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Projeto Político Pedagógico Página 53

PROCEDIMENTOS PRÁTICOS

Ao iniciar os trabalhos, os alunos deverão ser informados de que os

conteúdos serão abordados numa determinada linha política através do processo

teórico metodológico que tem como suporte o materialismo histórico com finalidade

de transformação social.

O professor informa então o conteúdo a ser trabalhado, dialoga com

os educandos sobre o mesmo, busca verificar o domínio que já possuem e que uso

fazem dele na prática social cotidiana. É a manifestação do estado de

desenvolvimento dos educandos, ocasião em que são expressas concepções, as

vivências, os conceitos e as formas próximas e remotas de existência do conteúdo

em questão. Esse diálogo torna mais claro ao professor o grau de compreensão que

os educandos detém sobre o assunto, o que evidencia seu patamar de

sistematização mais elevado que o dos alunos.

Ouvir os alunos possibilita ao professor tornar-se um companheiro;

gera confiança e possibilita que a relação entre educador e educando caminhem no

sentido da superação da contradição e da dicotomia que possa existir entre os

sujeitos. Isto somente será possível, nas palavras de Freire(1996), através do

diálogo, do qual “resulta um termo novo: não mais educador-educando com

educando-educador” onde ambos, como sujeitos, se educam e crescem juntos, pois

“ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa sozinho: os homens

se educam em comunhão.”

Nesse caminhar, professor e alunos refazem–se a cada instante,

desafiando-se reciprocamente, na busca de respostas para os problemas que a

prática social e conteúdos vão lhes apresentando.

INCLUSÃO

A sociedade privilegia uma forma para todos os tipos de bolos e,

geralmente, a forma do bolo é determinada pelo grupo em maioria ou com maior

poder na dinâmica social. Quando se trata de educação é possível colocar todos

alunos numa mesma forma e classificá-los de maneira homogênea?

Num ambiente escolar tradicional, é comum ter uma visão

esteriotipada de avanços e jovens que necessitam de uma educação especial. Isto

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COLÉGIO ESTADUAL PROF. DR. HEBER SOARES VARGAS Ensino Fundamental e Médio

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Projeto Político Pedagógico Página 54

porque estes alunos não cabem na forma construída pela escola, pois não

aprendem do mesmo jeito e/ou no mesmo tempo esperado pela escola.

Os esteriótipos acabam engessando a prática pedagógica e

rotulando estes indivíduos que perdem sua auto-estima. Isto se dá devido a falta de

informação e conhecimento sobre o processo de desenvolvimento cognitivo e afetivo

de crianças e jovens que, legalmente, tem direito a uma educação de qualidade e

que atenda as suas necessidades individuais.

No Colégio Prof. Dr. Heber Soares Vargas a integração dos

portadores de necessidades especiais é baseada na pedagogia da “inclusão”.

Aceitar e valorizar a diversidade de classes sociais, de culturas, de

estilos individuais de aprender, de habilidades, de línguas e de religiões é o primeiro

passo para se criar uma escola inclusiva.

AVALIAÇÃO

Tendo em vista o descrito no Parecer n°. 15/98, da relatora

Professora GUIOMAR NAMO DE MELLO, Resolução n°. 03/98, Lei 9.394/96, no que

diz respeito à prática administrativa e pedagógica dos sistemas de ensino e de suas

escolas, o Currículo proposto tem que estar em consonância com o Currículo em

ação e o Currículo ensinado, no tocante aos valores estéticos, políticos e éticos

(sensibilidade, igualdade, identidade).

Atualmente, não justifica , criarmos obstáculos para que o aluno,

filho da classe trabalhadora, consiga prosseguir seus estudos e sua caminhada, isso

vem aliado às formas de avaliação existentes no sistema de ensino em vigor.

A partir das concepções de mundo, homem, sociedade e currículo

que se pretende para o trabalho no Ensino Fundamental e Médio, é necessário optar

por uma proposta de avaliação que inclua e não exclua dentro das áreas do

conhecimento. Orientando o julgamento do professor para um aspecto mais amplo

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COLÉGIO ESTADUAL PROF. DR. HEBER SOARES VARGAS Ensino Fundamental e Médio

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Projeto Político Pedagógico Página 55

do que o circunscrito às disciplinas e seus conteúdos enquanto processo numa visão

interacionista. Nesta perspectiva, o momento de avaliação se configura como mais

um momento de aprendizagem, porque permite ao aluno perceber seu crescimento

e sua contribuição ao trabalho coletivo. Ao professor, permite analisar, rever e tomar

decisões sobre os encaminhamentos e os conteúdos trabalhados, de forma a

possibilitar a adequação necessária para atingir os marcos e metas propostas.

Possibilita ainda, a recuperação dos alunos que apresentarem dificuldades na

aprendizagem e compreensão dos conteúdos. Assim como, daqueles que sentirem

necessidades de ampliar seus conhecimentos e melhorar sua nota/performance. Ou

seja, todos os alunos têm direito a recuperação.

A avaliação, dessa forma, se caracteriza como um diagnóstico da

realidade que possibilita a construção da experiência da aprendizagem. É interativa,

onde se trabalha permanentemente com o processo e produto, estratégia e

resultado, ao mesmo tempo, com dimensões da mesma totalidade. É importante

ressaltar que na avaliação predomina-se o caráter qualitativo que visa a inclusão, a

análise do aluno como um todo e não o enfoque quantitativo classificatório.

A avaliação será contínua, sendo que só será aproveitada a melhor

perfomance do aluno, para ser transformado em nota. Ressalta-se que todos os

alunos tem direito à recuperação de conteúdo e nota.

Os professores definirão os objetivos de acordo com os conteúdos a

serem desenvolvidos.

No início dos trabalhos os professores informarão aos alunos sobre

a proposta para o bimestre, bem como esclarecimento sobre os conteúdos

planejados para tal.

Durante todo processo os professores estarão avaliando e

orientando os pontos que necessitam melhorar, assim os alunos terá condições de

produzir com eficiência e atingir os objetivos propostos.

Neste sistema de trabalho, a participação do aluno nas aulas é

fundamental para o seu crescimento com o grupo e seu resultado final.

Os alunos serão avaliados durante o bimestre para verificar se

atingiram os objetivos propostos em cada disciplina.

De forma integrada e comprometida, constantemente, o professor

deverá socializar com os alunos os saberes apresentados. Nas atividades coletivas

e individuais, os professores observarão o desempenho da turma, bem como de

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cada aluno Quinzenalmente, ou quando o professor julgar necessário, será feito com

a sala, um momento de avaliação, onde será observado, de forma participativa, o

desempenho de cada aluno, até aquele momento.

Com este diagnóstico, o professor poderá avaliar o processo e rever

os conteúdos essenciais, caso a maioria ainda não os tenha apropriado. Após a

retomada dos conteúdos serão aplicados novas avaliações que de forma mais justa

e integrada, serão atribuídas as notas para serem registrados.

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS E CONTEÚDOS

Será feita de forma permanente e concomitante ao processo de

ensino aprendizagem. A recuperação será organizada de forma diversificada

visando o melhor aproveitamento do aluno. Salientamos que todo aluno tem direito a

recuperação, independente, do aproveitamento. Os instrumentos avaliativos serão

encaminhados para a Supervisão que fará o arquivamento dos mesmos.

O valor da recuperação substituirá integralmente as notas obtidas

anteriormente. Entenda-se que prevalecerá a maior nota.

ESTRATÉGIAS DE TRABALHO PARA LEITURA TODAS AS DISCIPLINAS

DIFICULDADES ENCONTRADAS

TAREFAS PARA SUPERAÇÃO

PERÍODO

1.COM RELAÇÃO Á

ORALIDADE

1.1.Não expõe suas idéias com clareza e coerência devido a:

- desorganização do pensamento;

- comprometimento quanto à articulação das palavras; - pobreza de vocabulário; - falta de complementação das idéias;

Referente aos itens 1.1 e 1.2 - Levar o aluno a expor sua opinião senso comum, partindo sempre do seu saber para desenvolvimento de qualquer conteúdo, valorizar o saber do aluno, considerando o que faz; -Orientar de forma sistematizada o que o aluno deve expor, fazer esquemas no quadro, favorecendo a organização da fala; - Explorar com os alunos toda e qualquer expressão pouco usual,

- Sempre que apresentar conteúdo novo.

- Antes/durante todas as aulas. - Sempre que apresentar conteúdos ou textos novos.

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- dificuldade na flexão verbal-nominal. 1.2.Não defende com consistência suas idéias devido à: - não ter esse hábito; - falta de reflexão sobre as coisas.

de forma sistematizada: ter um caderno/dicionário para que sejam registradas essas expressões e utilizadas sempre em outros contextos; -Expor na sala de aula listagens com as expressões trabalhadas (e seu significado); - Levar o aluno a detalhar o que diz, solicitando a ele, através de questionamento o que for necessário; - Desenvolver o hábito nos alunos de questionarem tudo o que for necessário para melhor compreensão;

-Quando surgirem expressões pouco usuais que precisam ser mais compreendidas. -Durante qualquer exposição.

- Levar o aluno a justificar todas as opiniões, perguntando sempre o porquê das coisas; auxiliá-lo na

argumentação;

- Favorecer a reflexão sobre o que é trabalhado através de pesquisas, levantamento de hipóteses, testagens dessas hipóteses e sínteses; - Possibilitar debates entre os alunos; após estudos de um conteúdo, organizar apresentações das sínteses em grupos.

- Em todo momento em que for trabalhado conteúdo novo, sempre que for elaborar sínteses de conteúdos trabalhados. - Durante o trabalho com qualquer conteúdo.

DIFICULDADES ENCONTRADAS

TAREFAS PARA SUPERAÇÃO

PERÍODO

2.COM RELAÇÃO À LEITURA

2.1 Não entende o que lê, devido a: - falta do hábito da leitura; - leitura sem expressividade, desconhecimento da importância da pontuação; -desconhecimento de expressões-chave que norteiam a compreensão; - falta de hábito de comentar sobre o que lê; - leitura sem reflexão (decodificada apenas).

Referente ao item 2.1. - Desenvolver o hábito da leitura, solicitando aos alunos que leiam tudo e sempre: leitura do que anotou durante a aula, de texto entregue para estudo, de sínteses feitas pelo grupo, de resumos escritos no quadro, e outros. - Durante e após as leituras, solicitar que levantem questionamentos sobre o que foi lido: um grupo lê para os outros e os que ouviram levantam e registram questionamentos a serem feitos para o grupo que fez a leitura. -Estimular sempre, comentários

- Em todas as aulas, solicitar sempre que os alunos leiam tudo o que for possível.

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sobre as leituras feitas, provocando debates entre os alunos. -Orientar leituras estabelecendo encaminhamentos facilitadores: primeira leitura para compreensão geral do conteúdo, segunda leitura assinalando as palavras que não conhece e buscando no dicionário, terceira leitura, com apoio no que foi pesquisado, com significado das palavras, fazer o resumo ou a síntese e comentários sobre o que foi exposto.

- Trabalhar oportunizando ao aluno a reflexão sobre o que lê, de diversas formas: leitura silenciosa-reflexão individual com registro assegurando que o aluno demonstre o que compreendeu, leitura em voz alta orientando sobre fluência, ritmo e solicitando também os comentários para verificação da compreensão/argumentação. - Estabelecer na sala de aula um clima agradável de afetividade, respeito e solidariedade para que seja possível despertar o gosto pela leitura e o prazer de ler como busca de informação.

DIFICULDADES ENCONTRADAS

TAREFAS PARA SUPERAÇÃO

PERÍODO

3.COM RELAÇÃO Á ESCRITA 3.1.Desorganização das idéias devido a: - não ter consciência sobre a importância da temporalidade no texto; - não conhecer a estrutura do texto narrativo (introdução, desenvolvimento e conclusão); - não fazer articulação adequada nas diversas partes do texto (problemas de coesão). 3.2. Incoerência e falta de clareza do texto devido a: - fuga ao tema proposto; - desconhecer a diferença entre a oralidade e a escrita; - falta de utilização da escrita

Referentes aos itens 3.1 e 3.2 Preparar / orientar o aluno antes de qualquer registro, explorando: a) Conteúdo: provocar debates analisando o conteúdo sob diversos aspectos, acrescentando tipos variados de textos sobre o mesmo conteúdo; b)Formas de Registro: orientar e solicitar diversas formas de

registro dos conteúdos trabalhados:

- Esquemas do que é discutido na sala, como registrá-los, orientar registros sistematizados;

- Sempre que for trabalhar conteúdo novo ou aprofundar algum conteúdo. - Em qualquer momento antes de solicitar qualquer

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c)Reflexão sobre o que escrever: levar o aluno a refletir a sua escrita, o seu saber e o seu fazer. d)Planejar com os alunos, em todas as aulas, antes de começar o trabalho: - o que será trabalhado hoje? (conteúdos / habilidades) - como será trabalhado? Metodologia / técnicas, organização da classe, especificação do tempo para as diversas atividades. - como foi o trabalho? (avaliação oral ou escrita, feita por algum(s) aluno(s) do trabalho desenvolvido.

- Em todas as aulas, sempre.

em diversas situações; - falta de reflexão sobre o que escreve; - não perceber a função social da escrita, presença do interlocutor; - desconhecimento da norma padrão (ortografia, pontuação, acentuação, paragrafação e concordância verbal/nominal); - pouco conhecimento devido ao conteúdo proposto.

- Sínteses; - Resumos; - Resenhas; -Coleta de dados / Pesquisa; - Análise / Crítica/ Comentários; - Observações / Anotações; Partir sempre de modelos, para que os alunos vivenciem a estrutura desses registros formais, e então solicitar que eles o façam.

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MARCO CONCEITUAL

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FILOSOFIA E OS PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO

A nova sociedade, decorrente da revolução tecnológica e seus

desdobramentos na produção e na área da informação, apresenta características

possíveis de assegurar à educação uma autonomia ainda não alcançada. Isto ocorre

na medida em que o desenvolvimento cultural exigidos para o pleno

desenvolvimento humano passa a coincidir com o que se espera na esfera da

produção.

O novo paradigma da compreensão de que cada vez mais, os

conhecimentos desejáveis ao pleno desenvolvimento humano, aproxima-se das

necessárias à inserção no processo produtivo. Seria admitir que vivemos uma

circunstância histórica inédita, na qual as capacidades para o

desenvolvimento produtivo seriam idênticas para o papel do cidadão e

para o desenvolvimento social". Ou seja, admitindo tal correspondência entre

os conhecimentos exigidos para o exercício da cidadania e para as atividades

produtivas, recoloca-se o papel da educação como elemento de desenvolvimento

social.

O Colégio propõe uma educação humanista e tecnológica, que

ofereça uma formação pluridimensional, para além do humanismo clássico e da

profissionalização específica. Uma proposta de educação que possibilite ao

estudante condições tanto de se inserir no mundo do trabalho quanto de continuar

seus estudos, ingressando no ensino superior. Assim, a especificidade do Ensino

Médio como uma etapa da Educação Básica, não o afasta nem o dissocia da vida e

do mundo do trabalho, mas não deve submetê-lo aos interesses do mercado.

Diante de tais colocações, o Colégio Estadual Professor Doutor

Heber Soares Vargas - Ensino Fundamental e Médio, adotou a filosofia de rever

suas práticas pedagógicas e desenvolver projetos de educação continuada, visando

a capacitação dos profissionais, para atender às exigências do mundo

contemporâneo.

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VISÃO DE HOMEM, SOCIEDADE ESCOLAR

O homem é um sistema em evolução contínua. O mundo, um meio

rico, em transformação, a ser descoberto pelo indivíduo. A educação é condição

para o desenvolvimento natural do homem. A escola “organiza-se como uma

pequena comunidade, uma vez que a aprendizagem é entendida como um processo

pedagógico e o aluno, com ênfase na redescoberta do conhecimento e ao professor,

cabe o papel de orientador, facilitador, criador de desafios para estimular a

investigação do aluno”.

PAPEL DA ESCOLA

A educação escolar deve constituir-se em uma ajuda intencional,

sistemática, planejada e continuada para crianças, adolescentes e jovens durante

um período contínuo e extensivo de tempo, diferindo de processos educativos que

ocorrem em outras instâncias, como na família, no trabalho, na mídia, no lazer e nos

demais espaços de construção de conhecimentos e valores para o convívio social.

Assim sendo, deve ser evitada a abordagem simplista de encarar a educação

escolar como o fator preponderante para as transformações sociais, mesmo

reconhecendo-se sua importância na construção da democracia.

Ao delinear o papel da instituição escolar não se está buscando uma

uniformização dos estabelecimentos escolares, uma vez que cada escola tem sua

história, suas peculiaridades e sua identidade. O objetivo é identificar os aspectos

desejáveis e comuns a todas as escolas brasileiras responsáveis pela educação

fundamental.

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ACOLHIMENTO E SOCIALIZAÇÃO DOS ALUNOS

A permanência dos alunos na escola é hoje um dos grandes

problemas a serem enfrentados por todos na educação brasileira: órgãos

governamentais, comunidades e equipes escolares. Embora as causas da não

permanência sejam múltiplas, cabe enfatizar entre elas a falta de acolhimento dos

alunos pela escola, uma vez que, de certo modo, esse fator condiciona os demais.

A falta de acolhimento é originada muitas vezes pelo fato da escola

não reconhecer a diversidade da população a ser atendida, com a conseqüente

diferenciação na demanda. O não reconhecimento da diversidade faz com que toda

e qualquer situação que não esteja dentro de um padrão previsto seja tratada como

problema do aluno e não como desafio para a equipe escolar. Reconhecer a

diversidade e buscar formas de acolhimento requer, por parte da equipe escolar,

disponibilidade, informações, discussões, reflexões e, algumas vezes, ajudas

externas.

A falta de disponibilidade ou de condições para considerar a

diversidade dos alunos acarreta o chamado fracasso escolar, com efeitos no plano

moral, afetivo e social que geralmente acompanharão esses indivíduos durante toda

sua vida, podendo redundar em exclusão social.

O acolhimento requer compromisso político com a educação

manifestada em uma série de medidas concreta que, embora não sejam de

responsabilidade exclusiva das escolas, precisam ser assumidas por elas.

A postura de acolhimento envolve tanto a valorização dos

conhecimentos e da forma de expressão de cada aluno como o processo de

socialização. Valorizar o conhecimento do aluno, considerando suas dúvidas e

inquietações, implica promover situações de aprendizagem que façam sentido para

ele. Exercer o convívio social no âmbito escolar favorece a construção de uma

identidade pessoal, pois a socialização se caracteriza por um lado pela diferenciação

e por outro pela construção de padrões de identidade coletiva.

Contribuir para o processo de acolhimento dos alunos não é tarefa

simples, pois envolve lidar com emoções, motivações, valores e atitudes do sujeito

em relação ao outro, suas responsabilidade e compromissos.

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INTERAÇÃO ESCOLA E COMUNIDADE

A realização do acolhimento e a socialização dos alunos

pressupõem o enraizamento da escola na comunidade. A interação entre equipe

escolar, alunos, pais e outros agentes educativos possibilita a construção de

projetos que visam à melhor e mais completa formação do aluno. A separação entre

escola e comunidade fica demarcada pelas atribuições e responsabilidades e não

pela realização de um projeto comum.

A amplitude dos conhecimentos construídos no ambiente escolar

ganham sentido quando há interação contínua e permanente entre o saber escolar e

os demais saberes, entre o que o aluno aprende na escola e o que ele traz para a

escola. O relacionamento contínuo e flexível com a comunidade favorece a

compreensão dos fatores políticos, sociais, culturais e psicológicos que se

expressam no ambiente escolar.

O relacionamento entre escola e comunidade pode ainda ser

intensificado quando há integração dos diversos espaços educacionais que existem

na sociedade, tendo como objetivo criar ambientes culturais diversificados que

contribuam para o conhecimento e para a aprendizagem do convívio social.

CULTURAS LOCAIS E PATRIMÔNIO UNIVERSAL

A função da escola em proporcionar um conjunto de práticas

preestabelecidas tem o propósito de contribuir para que os alunos se apropriem de

conteúdos sociais e culturais de maneira crítica e construtiva. A escola, ao tomar

para si o objetivo de formar cidadãos capazes de atuar com competência e

dignidade na sociedade, buscará eleger, como objeto de ensino, conteúdos que

estejam em consonância com as questões sociais que marcam cada momento

histórico, cuja aprendizagem e assimilação são as consideradas essenciais para que

os alunos possam exercer seus direitos e deveres.

É fundamental que a escola assuma a valorização da cultura de seu

próprio grupo e, ao mesmo tempo, busque seus limites, propiciando às crianças e

aos jovens pertencentes aos diferentes grupos sociais o acesso ao saber, tanto no

que diz respeito aos conhecimentos socialmente relevantes da cultura brasileira no

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âmbito nacional e regional, como no que faz parte do patrimônio universal da

humanidade.

É importante que ela favoreça a produção e a utilização das

múltiplas linguagens, das expressões e dos conhecimentos históricos, sociais,

científicos e tecnológicos, sem perder de vista a autonomia intelectual e moral do

aluno, como finalidade básica da educação.

RELAÇÕES ENTRE APRENDIZAGEM ESCOLAR E TRABALHO

O problema da controvertida relação educação-trabalho passa pelos

modelos de currículo pautados nos extremos, essencialmente humanista por um

lado e marcadamente técnico por outro, que servem apenas para manter e reforçar

as desigualdades presentes nas relações sociais da sociedade capitalista. Pensar

uma proposta curricular que supere esta dicotomia exige que se considere as

especificidades do tempo atual. Que currículo poderá, afinal, atender aos anseios

por uma sociedade justa, num momento histórico em que as relações sociais e de

trabalho são mais complexas e fragmentadas do que no passado?

O histórico sobre a dicotomia estrutural do Ensino Médio deixa claro

que o desafio a ser enfrentado é a busca de um currículo para este nível de ensino

que ofereça uma formação humanista consistente e, também, possibilite uma

compreensão da lógica e dos princípios técnico-científicos que afetam as relações

sociais e de trabalho.

Trata-se da proposta de uma educação humanista e tecnológica,

que ofereça uma formação pluridimensional, para além do humanismo clássico e da

profissionalização específica. Uma proposta de educação que possibilite ao

estudante condições tanto de se inserir no mundo do trabalho quanto de continuar

seus estudos, ingressando no ensino superior. Assim, a especificidade do Ensino

Médio, como uma etapa da Educação Básica, não o afasta nem o dissocia da vida e

do mundo do trabalho, mas não deve submetê-lo aos interesses do mercado.

O conceito de Cultura é entendido como criação humana

historicamente constituída. Essa criação refere-se tanto à produção das condições

materiais de existência quanto à organização política, econômica e social, bem como

à produção de símbolos, de representações e significados, resultantes das práticas

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sociais. Tais práticas, por sua vez, são mediadoras das relações sociedade-natureza

e produtoras de saberes que se manifestam nas dimensões técnico-científica,

filosófica e artística do conhecimento.

Cultura, conforme esta perspectiva teórica, é um conceito que

abrange todas as dimensões da produção humana e do conhecimento,

destacadamente o trabalho, pois Quando se afirma a cultura como referência para a

concepção curricular, certamente está apreendendo a cultura como as diferentes

formas de criação humana, em que o trabalho detém centralidade não por um

atributo de melhor ou pior, mas por ser mediante ele que o ser humano produz as

condições de sua existência (FRIGOTTO, 2003, p. 59).

Assim, a centralidade atribuída ao trabalho como produção cultural

refere-se ao fato de que é por meio dele que se produz arte, técnica e ciência, de

onde derivam as dimensões artísticas e científicas do conhecimento.

De fato, a produção da arte, da técnica e da ciência, mediada pelas

relações sociais, gera também uma reflexão crítica sobre o já constituído, sobre o

ser, a ação e o conhecer que se concretiza na dimensão filosófica do conhecimento.

Filosofar passou a significar o repensar, questionar o já sabido, o

aceito, o estabelecido, colocar em dúvida argumentações justificadoras de toda ação

que se diz justa e apropriada porque colocada em critérios insuspeitos da técnica e

da ciência (ARAUJO, 2003, p. 25).

Assim, considerar trabalho como princípio educativo remete à

necessidade de repensar o currículo e os conteúdos de todas as disciplinas nele

contempladas.

Esses conteúdos deverão incorporar uma reflexão crítica a respeito

dos constructos históricos que transformaram o trabalho criador em trabalho

alienado. Ainda, deverão propiciar uma análise sobre a produção científica e

tecnológica, consideradas formas hegemônicas do trabalho socialmente valorizado,

e suas implicações sociais, éticas, ambientais, de modo que os interesses que

levaram à produção e à fragmentação tanto do trabalho quanto do conhecimento

sejam colocados em discussão.

A partir desse olhar, pretende-se desenvolver as argumentações em

favor das dimensões do conhecimento a serem consideradas no currículo do Ensino

Médio.

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O conhecimento é apontado por especialistas como recurso

controlador e fator de produção decisivo de inserção social. Esse fato tende a

mudar, fundamentalmente, a estrutura da sociedade, criar novas dinâmicas sociais e

econômicas, como também novas políticas. Hoje em dia não basta visar a

capacitação dos estudantes para futuras habilitações nas especializações

tradicionais. Trata-se de ter em vista a formação dos estudantes para o

desenvolvimento de suas capacidades, em função de novos saberes que se

produzem e que demandam um novo tipo de profissional.

Essas relações entre conhecimento e trabalho exigem capacidade

de iniciativa e inovação e, mais do que nunca, a máxima “aprender a aprender”

parece se impor à máxima “aprender determinados conteúdos”.

Isso significa novas demandas para a educação básica, em que se

destacam os conteúdos que façam sentido para o momento de vida presente e que

ao mesmo tempo favoreçam o aprendizado de que o processo de aprender é

permanente. Para tanto, é necessária a utilização de metodologias capazes de

priorizar a construção de estratégias de verificação e comprovação de hipóteses na

construção do conhecimento, a construção de argumentação capaz de controlar os

resultados desse processo, o desenvolvimento do espírito crítico capaz de favorecer

a criatividade, a compreensão dos limites e alcances lógicos das explicações

propostas.

Metodologias que favoreçam essas capacidades favorecem também

o desenvolvimento da autonomia do sujeito, o sentimento de segurança em relação

às suas próprias capacidades, interagindo de modo orgânico e integrado num

trabalho de equipe e, portanto, sendo capaz de atuar em níveis de interlocução mais

complexos e diferenciados. Em resumo, busca-se um ensino de qualidade capaz de

formar cidadãos que interfiram criticamente, na realidade para transformá-la e não

apenas para que se integrem ao mercado de trabalho.

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MARCO OPERACIONAL

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PLANOS DE AÇÃO DO COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR Dr. HEBER SOARES VARGAS FRAGILIDADES:

1- Relacionamento interpessoal aluno/ aluno, aluno/ professores,

funcionários.

O que fazer?

Desenvolver projetos sobre relacionamento interpessoal com corpo,

docente, funcionários, alunos e pais.

Para que fazer?

Para melhorar o relacionamento das pessoas e obter melhor

participação dos alunos no ensino aprendizagem.

Como faz?

Propiciar palestras, filmes, leituras sobre o assunto e desenvolver

dinâmicas de grupo.

Quando será feito?

Durante o ano letivo.

Como iremos avaliar?

Através de observação de mudanças de comportamento.

Análise de resultados bimestrais.

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2- Turmas Superlotadas

O que fazer?

Solicitar o órgão competente construção de mais salas de aulas ou

outro prédio para o Colégio Estadual Heber Soares Vargas.

Para que fazer?

Para desenvolver um trabalho melhor e conseqüentemente

promover melhoria da aprendizagem.

Como fazer?

Além de solicitar construção de salas, também sensibilizar um

grande número de diretores paranaenses para elaborar documento pleiteando a

redução do número de alunos por sala e encaminhà-lo à SEED.

Quem vai fazer?

Direção e colegiado.

Como iremos avaliar?

Acompanhando o andamento da solicitação.

3- Dificuldade de leitura e interpretação.

O que fazer?

Conscientizar os estudantes sobre à necessidade de exercitar

leitura em geral.

Desenvolver projetos de leitura no colégio.

Para que fazer?

Para melhorar a leitura e interpretação visando obter melhoria na

qualidade da aprendizagem, em todas as disciplinas.

Quem vai fazer?

Equipe Pedagógica e corpo docente planejará e coordenará o

desenvolvimento, avaliação e realimentação do projeto.

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Docente desenvolverá seu trabalho priorizando a leitura e

interpretação.

Quando será feito?

Durante o ano letivo.

Como avaliar?

Faremos inicialmente uma avaliação diagnóstico e arquivaremos os

trabalhos que servirão para comparar à qualidade dos futuros trabalhos;

Analisaremos a cada bimestre (argumentação, criticidade...);

Oralidade;

Textos;

Autonomia.

4- Espaço para realizar Hora Atividade

O que fazer?

Enquanto esperamos a construção de um novo prédio ou ampliação

do mesmo, teremos que improvisar espaços alternativos, laboratório, sala de

professores, laboratório de informática, biblioteca, etc.

Solicitar à SEED construção de um prédio para o Colégio Estadual

Heber Soares Vargas.

Para que fazer?

Para que os professores possam desenvolver atividades produtivas

no período da Hora atividade.

Como fazer?

Adequar espaços alternativos.

Insistir no pedido para construção de novo prédio

Quem vai fazer?

A equipe da Direção.

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Quando será feito?

No início do ano letivo.

Como avaliar?

Equipe pedagógica irá acompanhar a Hora Atividade e conversar

com o Corpo Docente visando obter informações se os espaços adaptados oferecem

melhores condições de trabalho.

6-) Má qualidade na reprodução de provas e atividades.

O que fazer?

Designar um funcionário administrativo para receber o material por

e-mail e reproduzi-lo

Para que fazer?

Para apresentar aos alunos trabalhos de boa qualidade.

Como fazer?

Os funcionários administrativos serão orientados a receber e

adequar o material

Os professores deverão encaminhar o material para reprodução, no

mínimo 72 horas de antecedência

Quem vai fazer?

Secretaria geral

o

Quando será feito?

Durante o ano letivo.

Como iremos avaliar?

Verificando se o funcionário está recebendo o material conforme

acordado

Verificando a qualidade a qualidade das reproduções

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Verificando se os professores estão enviando o material de

qualidade e no prazo

7-) Falta de comunicação (divulgação dos documentos, avisos...)

O que fazer?

Determinar uma funcionária para socializar os documentos.

Colocar em edital todos os documentos de interesse da Comunidade

Escolar.

Conscientizar todos envolvidos para o hábito de ler os documentos

que se encontram no edital.

Para que fazer?

Para que todos os segmentos tenham acesso aos documentos

Como fazer?

Protocolar a entrada de todos os documentos.

Divulgar a todos os interessados e colher assinaturas e datas.

Colocar em edital cópias de todos os documentos.

Arquivar os originais.

Quem vai fazer?

Secretaria , direção e equipe pedagógica

Quando será feito?

Durante o ano letivo.

Como iremos avaliar?

Pesquisas com todo segmento do estabelecimento.

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8-) Biblioteca – espaço físico pequeno e acervo insuficiente

O que fazer?

Quanto ao espaço, esperar a construção do novo prédio.

Destinar parte do recurso do PDDE para aquisição de novos

exemplares.

Para que fazer?

Para oferecer aos alunos, melhores condições de estudo, leituras e

pesquisa.

Como fazer?

Insistir no pedido para construção de novo prédio

Dar prioridade à aquisição de livros

Incentivar os alunos

Quem vai fazer?

Direção

Quando será feito?

Quanto à construção do novo prédio a direção providenciará

solicitação

Quanto ao acervo será adquirido quando vier a verba do PDDE.

Como iremos fazer?

Proporcionar aos segmentos informações sobre os contatos.

Apresentar à comunidade escolar os exemplares adquiridos.

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9 – Todos segmentos participar na elaboração e execução do PPP.

Porque que fazer?

É importante a participação de todos os segmentos na elaboração

do PPP, porque é quando se estabelecem as diretrizes de trabalho para o

estabelecimento, mediante resultados do ano anterior, visando planejar estratégias

de trabalho para o ano em curso.

Para que fazer?

Para planejar o trabalho anual que será realizado por todos

Como fazer?

Realizar reuniões e grupos de estudos com todos os segmentos

para ler e analisar o PPP e fazer as devidas alterações para superar os resultados

obtidos e propor metas.

Quem vai fazer?

Equipe da Direção e equipe Pedagógica coordenarão os trabalhos.

Participação dos professores, funcionários, alunos, pais e

comunidade em geral

Quando será feito?

Durante o ano letivo.

Como iremos avaliar?

A cada final de bimestre analisando se foram alcançados os

objetivos propostos e planejando para o próximo, conforme plano de ação do

colégio.

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ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DA DIREÇÃO METAS:

Articular parte administrativo-pedagógica, objetivando conscientizar

e unificar a escola, a fim de criar uma identidade compatível com os membros que

dela fazem parte.

a) Melhorar o funcionamento da escola como um todo harmonioso e dinâmico

que resultará numa melhor articulação entre o administrativo e o pedagógico,

garantindo uma ação conjunta;

b) Acompanhar os trabalhos dos professores levando-lhes uma contribuição

positiva, que resulte em estímulo para o comprometimento da melhoria de sua

pratica docente;

c) Valorizar o corpo docente oferecendo cursos de educação continuada,

visando a capacitação profissional que assegure a consciência de que o

saber é sempre integrado ao aperfeiçoamento;

d) Assegurar o cumprimento das normas estabelecidas no Regimento Escolar

e no Regulamento Interno do estabelecimento;

e) Conscientizar o corpo docente da necessidade da integração dos

conteúdos afins para que os educandos percebam as disciplinas como parte

do todo (trabalho interdisciplinar);

f) Viabilizar o desenvolvimento de projetos visando reduzir os índices de

reprovação e evasão;

g) Agilizar o Conselho Escolar e APMF no cumprimento de suas funções;

h) Planejar com toda equipe de trabalho o Plano de Ação, avaliando e

adequando sempre que necessário;

i) Presidir as atividades do corpo docente e discente do estabelecimento,

priorizando intercâmbio entre a comunidade escolar e a sociedade;

j) Oportunizar e incentivar a participação de toda comunidade nas atividades

escolares, conscientizando-os da responsabilidade de todos na formação de

uma sociedade mais humana e feliz;

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Projeto Político Pedagógico Página 77

k) Politizar educandos objetivando uma filosofia de vida que vise o bom

senso e o bem comum;

l) Tomar o espaço físico condizente com os que dele usufruem, contribuindo

para o bem estar de todos.

AÇÕES

- Ser um dinamizador do processo educacional respaldando-se no

Regimento Escolar, Conselho Escolar e APMF;

- Representar a instituição no contexto escolar e social;

- Priorizar o pleno desenvolvimento do educando, conscientizando-

se de normas a fim de que prevaleça, entre todos, o bom senso e responsabilidade.

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Projeto Político Pedagógico Página 78

ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE PEDAGÓGICA

METAS:

Coordenar, supervisionar e intervir, quando necessário, em todo

trabalho pedagógico, alicerçado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (Lei 93/94/96), objetivando o desenvolvimento do Projeto Político

Pedagógico.

a) Garantir a vigência da legislação e o cumprimento da mesma;

b) Estabelecer diretrizes e metas de trabalho, juntamente com a Equipe da

Direção;

c) Valorizar os profissionais da educação, objetivando melhores resultados;

d) Assegurar ao educando que não haja discriminação de raça, credo e

cultura;

e) Assessorar o corpo docente para o desenvolvimento das aulas e

aproveitamento da hora atividade no colégio;

f) Elaborar e estruturar o Projeto Político Pedagógico do estabelecimento;

g) Conferir e vistar os livros dos professores;

h) Oportunizar aos professores tempo para avaliação, planejamento e auto

avaliação.

AÇÕES:

a) Cumprir e fazer cumprir a legislação sobre: Avaliação, Conselho de Classe,

aprovação e demais atribuições do corpo docente;

b) Reunir com a equipe da direção para estabelecer diretrizes que norteiam o

trabalho pedagógico, em todos os sentidos.

c) Estimular o corpo docente, através de acompanhamento, avaliação dos

trabalhos e intervenção, quando necessário;

d) Oportunizar reuniões pedagógicas bimestrais para avaliação dos trabalhos

e planejamentos;

e) Elaborar com a equipe da direção Cursos de Educação Continuada;

f) Orientar os docentes, quanto ao registro no livro de chamada, assim como o

zelo pelo documento;

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Projeto Político Pedagógico Página 79

g) Manter o arquivo da supervisão em dia, a fim de facilitar as informações

sobre instruções e legislações necessárias, assim como informar com tempo

hábil o cronograma das atividades escolares;

h) Subsidiar os professores na análise e escolha dos livros didáticos;

i) Socializar no âmbito escolar o Regulamento do Estabelecimento;

j) Planejar com os professores os projetos de recuperação paralela;

l) Planejar com todos profissionais os projetos a serem desenvolvidos durante

o ano letivo;

m) Supervisionar e assessorar os serviços da biblioteca;

n) Divulgar, organizar, entregar e receber os materiais didáticos disponíveis,

promovendo incentivo ao uso dos mesmos;

o) Reunir com professores, por área, na hora atividade para discussão e

análise dos trabalhos;

p) Refletir com o corpo docente sobre a atuação do (a) professor( a)

pedagogo(a), considerando que o seu trabalho visa melhorar dos resultados e,

conseqüentemente, a transformação social.

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Projeto Político Pedagógico Página 80

ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR METAS:

Assegurar a comunidade escolar critérios relativos a ação conjunta

de pais, professores e alunos, visando maior apoio e integração entre todos, dentro

da legislação em vigor traçada pela SEED.

OBJETIVOS:

a) Democratizar as relações no âmbito da escola, visando a qualidade de

ensino através de uma educação transformadora que prepara o indivíduo para o

exercício da plena cidadania;

b) Promover articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os

setores da escola, a fim de garantir o cumprimento da sua função que é ensinar;

c) Estabelecer para âmbito da escola diretrizes e critérios gerais relativos à

sua organização, funcionamento e articulação com a comunidade, de acordo com as

orientações da política educacional da Secretaria Estadual da Educação,

participando e responsabilizando-se social e coletivamente pela implementação de

suas deliberações.

AÇÕES: a) Reuniões mensais ordinárias para o planejamento e avaliações dos

trabalhos;

b) Reuniões extraordinárias para resolução de situações de emergência;

c) Estabelecer e acompanhar o projeto Político-Pedagógico da escola;

d) Analisar e aprovar o Plano Anual da Escola, com base no Projeto Político

Pedagógico da mesma;

e) Acompanhar e avaliar o desempenho da escola face as diretrizes,

prioridades, e metas estabelecidas no seu plano anual, redirecionando as ações

quando necessário;

f) Definir critérios para a cessão do prédio escolar para outras atividades que

não as de ensino, observando os dispositivos legais emanados da mantenedora,

garantindo um fluxo de comunicação permanente, de modo que as informações

sejam divulgadas a todos em tempo hábil;

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Projeto Político Pedagógico Página 81

g) Analisar projetos elaborados e/ou em execução por quaisquer dos

segmentos que compõem a comunidade escolar, no sentido de avaliar a importância

dos mesmos no processo ensino-aprendizagem;

h) Arbitrar sobre o impasse de natureza administrativa e/ou pedagógica,

esgotadas as possibilidades de solução pela equipe escolar;

i) Propor alternativas de solução dos problemas de natureza administrativa

e/ou pedagógica, tanto daqueles detectados pelo próprio órgão, como os que foram

a eles encaminhados por escritos pelos diferentes participantes da comunidade

escolar;

j) Apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros do

Conselho Escolar, quando do não-cumprimento das normas estabelecidas no

Regimento Escolar, no Estatuto, e/ou procedimento incompatível com a dignidade da

função;

k) Fazer cumprir as normas disciplinares relativas a direitos deveres de todos

os elementos da comunidade escolar dentro dos parâmetros do Regimento Escolar

e da Legislação em vigor;

l) Articular ações com segmentos da sociedade que possam contribuir para a

melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem;

m) Estudar, analisar e socializar o Estatuto do Conselho Escolar;

n) Discutir, analisar, rejeitar ou aprovar propostas de alterações no Regimento

Escolar encaminhadas pela Equipe Pedagógico-administrativa ou membros do

conselho;

o) Promover, sempre que possível, círculos de estudos envolvendo os

conselheiros, a partir das necessidades detectadas, visando proporcionar um melhor

desenvolvimento do seu trabalho;

p) Tomar ciência, visando acompanhamento de medidas adotadas pelo

Diretor nos casos de doenças contagiosas, irregularidades graves e soluções

emergenciais ocorridas na escola;

q) Propor ao NRE a instauração de sindicância para apurar irregularidades

quando 2/3 (dois terços) dos seus membros acharem necessário, a partir de

evidências comprovadas;

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Projeto Político Pedagógico Página 82

r) Receber e analisar recursos de qualquer natureza impostos por quaisquer

membros dos segmentos, através de seu representante no conselho, quando

esgotadas as possibilidades de solução a nível de administração escolar;

s) Recorrer a instância superior sobre decisões a que não se julgar apto, por

tratar-se de matéria que extrapola o âmbito escolar;

t) Assessorar, apoiar e colaborar com a direção em todas as atribuições, com

destaque especial para:

O cumprimento das disposições legais;

A preservação do prédio e dos equipamentos escolares;

A divulgação do edital de matriculas;

A aplicação de penalidades previstas no Regimento Escolar quando

encaminhadas pelo Diretor;

Adoção e comunicação ao(s) Órgão(s) competente(s) das medidas

de emergência em caso de irregularidades graves na escola.

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Projeto Político Pedagógico Página 83

ATRIBUIÇÕES DA A.P.M.F.

META:

Colaborar na assistência Educacional visando a formação do

cidadão crítico e produtivo na sociedade, através da aproximação entre pais,

educandos e educadores, promovendo a integração da família - escola -

comunidade.

OBJETIVOS:

a) Promover interação entre pais, alunos, professores e membros da

comunidade, proporcionando um atendimento cada vez melhor;

b) arrecadar fundos para atender às necessidades do estabelecimento como:

melhoria da merenda, reformas e aquisição de materiais didáticos.

AÇÕES:

a) Promover atividades sociais, culturais e desportivas;

b) Colaborar com as campanhas de fins lucrativos.

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Projeto Político Pedagógico Página 84

ATRIBUIÇÕES DO CORPO DOCENTE

META

Redimensionar os objetivos educacionais pertinentes a área pedagógica específica.

OBJETIVOS:

a) Assegurar ao educando um ensino-aprendizagem de acordo com a

Proposta Curricular;

b) Garantir ao educando o cumprimento da carga horária e calendário. As

faltas justificadas ou não, ocorridas na primeira quinzena do mês deverão ser

repostas até o final do mês, e as faltas que ocorrerem na segunda quinzena,

deverão ser repostas, impreterivelmente, na primeira quinzena do mês seguinte.

c) Cumprir o Regimento e Regulamento Interno do estabelecimento;

d) Trabalhar, analisar e julgar os objetivos e aproveitamento escolar nas

séries onde atua;

e) Registrar, em documento próprio, as tarefas e obrigações;

f) Atualizar-se em metodologia e técnica;

g) Colaborar com a equipe pedagógica na resolução de problemas a ele

pertinentes.

AÇÕES:

a) Trabalhar técnicas diferenciadas objetivando a melhoria do conhecimento

dos alunos;

b) Registrar e entregar, pontualmente, obrigações referentes a sua área de

atuação;

c) Colaborar para que direitos e deveres dos educadores sejam cumpridos

para melhorar relacionamento entre todos;

d) Planejar, executar, verificar e avaliar tarefas escolares a fim de obter o

máximo de rendimento escolar;

e) Participar de cursos e grupos de estudos, atualizando-se como profissional;

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Projeto Político Pedagógico Página 85

f) Levar ao conhecimento da Equipe Pedagógica atitudes dos educandos que

interfiram negativamente no desenvolvimento escolar;

g) Proporcionar aos alunos aulas dinâmicas, visando a interdisciplinaridade

dos conteúdos.

ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva

e deliberativo em assuntos didático-pedagógicos com atuação restrita a cada turma

da escola, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem, relação

professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso. Haverá tantos

Conselhos de Classe quantos forem as turmas do estabelecimento de ensino.

METAS:

Analisar, avaliar, rever e reestruturar o trabalho pedagógico e

posterior tomada de decisões.

OBJETIVOS:

a) Assegurar aos educandos e educadores a prática do sistema de avaliação

da instituição;

b) Analisar e rever os dados de avaliação escolar;

c) Analisar, discutir e decidir os casos relacionados com o rendimento escolar;

d) Integrar todos os responsáveis pelas turmas, objetivando uma ação coesa;

e) Interagir com a área pedagógico-administrativa, objetivando um Conselho

de Classe eficaz;

f) Se alguma turma necessitar de intervenção, não esperar o final do bimestre,

realizar o conselho visando reverter o resultado.

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Projeto Político Pedagógico Página 86

AÇÕES:

a) Conscientizar professores e alunos sobre o sistema de avaliação vigente e

o direito a auto-avaliação do rendimento escolar, para posterior reavaliação do

trabalho;

b) Inteirar-se de dados estatísticos apresentados sobre as avaliações para

tomada de novas atitudes em relação às técnicas aplicadas;

c) Oportunizar recuperação paralela de estudos aos alunos que não assimilaram os conteúdos durante a apresentação dos mesmos e àqueles que sentirem necessidades de melhorar ou ampliar seus conhecimentos

d) Analisar e conscientizar-se que é de direito do aluno, a revisão de

avaliações e questionamentos sobre a "proposta da disciplina” mostrando

transparência no trabalho;

e) Conhecer, analisar e posicionar-se na tomada de decisões, sem causar

prejuízo ao aluno;

f) Proporcionar um envolvimento efetivo de todos os professores da turma

corpo técnico-pedagógico para tomada de decisões, registro em livro próprio, atas,

editais, etc;

g) Inteirar-se dos direitos e deveres a respeito do Conselho de Classe quando

convocado.

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COMPETÊNCIA DA AÇÃO DA SECRETARIA

META:

Cumprir e fazer cumprir no seu âmbito de ação as determinações

dos superiores hierárquicos, o Regimento Escolar e o Regulamento Interno.

OBJETIVOS:

a) Preservar a unidade do trabalho administrativo e pedagógico;

b) Assegurar o cumprimento das obrigações da secretaria, de acordo com o

Regimento Escolar;

c) Organizar, zelar e executar as tarefas que lhe são confiadas;

d) Garantir o melhor atendimento à escola e ao público;

e) Viabilizar a documentação escolar da clientela atendida;

f) Participar das reuniões administrativas, pedagógicas eventuais, sempre que

solicitado.

AÇÕES:

a) Colocar em prática direitos e deveres relativos a secretaria contido em

Regimento Escolar;

b) Cobrar e manter sob controle a entrega da documentação com

pontualidade e sem rasuras, tais como ofícios, históricos, etc;

c) Atender a comunidade em geral, levando em consideração a ética

profissional;

d) Estar presente e/ou nomear secretária para reuniões de qualquer natureza

que sejam do interesse do estabelecimento;

e) Apresentar documentos de sua área de atuação, bem como registrar a

documentação sob sua responsabilidade;

f) Divulgar as atividades e dados informativos da secretaria ao corpo docente e

discente;

g) Controlar assiduidade do corpo docente e discente;

h) Substituir e despachar junto aos órgãos competentes sempre que solicitado

ou na ausência da direção.

Page 87: Projeto Político Pedagógico

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ATRIBUIÇÕES DA BIBLIOTECA

A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará

à disposição de toda a Comunidade Escolar.

A Biblioteca estará a cargo de profissional qualificado, de acordo

com a legislação em vigor.

A Biblioteca deverá ter regulamento próprio onde estarão

explicitados sua organização, funcionamento e atribuições do responsável.

O regulamento da Biblioteca será elaborado pelo seu responsável,

sob orientação da Organização Pedagógica, com aprovação da Direção e do

Conselho Escolar.

Compete ao profissional da biblioteca:

Catalogar o acervo bibliográfico obedecendo as diretrizes e os

critérios da ABNT;

Organizar e manter em dia a forma de registro de empréstimo e

devolução do acervo bibliográfico;

Proporcionar ambiente próprio para o trabalho de leitura e pesquisa;

Colaborar com a equipe técnico – pedagógica, providenciando

material necessário;

Atender aos usuários da biblioteca com polidez e cortesia;

Exercer as demais atribuições decorrentes de sua função;

Propiciar à comunidade escolar o conhecimento do acervo

bibliográfico através de avisos, cartazes, palestras, etc...

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Projeto Político Pedagógico Página 89

ATRIBUIÇÕES DE SERVIÇOS GERAIS

METAS:

Priorizar o trabalho dos funcionários responsáveis pelos encargos

correspondentes ao setor, conscientizando-se através do Regime Escolar e

Regulamento Interno aos seus direitos.

OBJETIVOS:

a) Manter e efetuar tarefas correlatas a sua função;

b) Assegurar ao estabelecimento a segurança necessária para seu bom

andamento; c) Orientar os alunos sobre o Regulamento Interno e normas

disciplinares.

AÇÕES:

a) Zelar pelo patrimônio escolar a ele confiado, efetuando limpeza, merenda,

etc.

b) Utilizar, informar, conservar e distribuir a merenda escolar, priorizando a

saúde dos educandos;

c) Sempre que necessário ao bom andamento escolar, prestar serviços

correlatos a sua função;

d) Efetuar rondas e impedir a entrada no prédio de pessoas estranhas e sem

autorização;

e) “Manter a ordem e evitar acidentes no prédio”;

f) Auxiliar no controle de horários, através do sinal, observando a

pontualidade.

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PROJETOS

HORA ATIVIDADE

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Projeto Político Pedagógico Página 91

Justificativa:

O professor é uma classe de profissionais que não termina o trabalho quando sai da sala de aula . A maioria dos trabalhadores termina sua jornada diária sem ter tarefa extra, enquanto o profissional da educação necessita de tempo para preparar aulas de qualidade para atender seus alunos. Para isto, é comum o professor dar continuidade as suas atividades em casa, realizando correções de trabalhos e avaliações, assim como preparando atividades.

Após muita luta da classe, foi conquistada vinte por cento da carga horária para a realização das atividades citadas e também para leitura que se faz necessária. Objetivos:

Administrar o tempo para ser melhor aproveitado;

Facilitar o intercâmbio entre professores da mesma disciplina;

Propiciar reuniões com professores da mesma disciplina para análises dos trabalhos e planejamentos. Estratégia:

Os professores utilizam a hora-atividade para preparar aulas, corrigir trabalhos e avaliações. Na medida em que o horário favorecer serão realizadas reuniões por disciplinas com equipe pedagógica para analisar e discutir o trabalho que está sendo desenvolvido, assim como para planejar estratégias para melhorar.

Avaliação:

Será realizada reunião pedagógica por bimestre, para avaliação dos trabalhos, realimentação e planejamento para o próximo bimestre.

Público alvo:

Corpo docente do Estabelecimento.

Coordenação:

Equipe Pedagógica.

Participação:

Direção , equipe pedagógica e professores

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Projeto Político Pedagógico Página 92

Período de realização:

Ano de 2010.

ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO Justificativa:

O estágio obrigatório ou não-obrigatório concebido como

procedimento didático-pedagógico e como ato educativo intencional é atividade

pedagógica de competência da instituição de ensino e será planejado, executado e

avaliado em conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional

dos estudantes, conforme previsto no Projeto Político-Pedagógico e descrito no

Plano de Estágio.

Estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no

ambiente de trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às exigências

pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando,

de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo.

Justificado pela Lei nº 11.788/08, que dispõe sobre o estágio

obrigatório e não-obrigatório de estudantes, e a Deliberação nº 02/09 do CEE, que

estabelece normas para a organização e a realização dos Estágios, definem,

também, obrigações da Instituição de Ensino para com os estágios não-obrigatórios.

No Parágrafo único do Art. 7º da Lei 11.788/08: “O plano de

atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3(três) partes a que se refere o

inciso II do caput do art. 3º desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por

meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do

estudante.”

Na Delib. 02/09 do CEE, Art. 1º, Parágrafo 1º, incisos I e II:

“I – o estágio, obrigatório, e, não-obrigatório assumido pela instituição de ensino,

deverá estar previsto no Projeto Político-Pedagógico;

II – o desenvolvimento do estágio deverá estar descrito no Plano de Estágio;” A

Delib. 02/09, Art. 4°, Incisos III - “ Plano de Estágio, a ser apresentado para análise

juntamente com o Projeto Político-Pedagógico, ou em separado no caso de estágio

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não obrigatório implantado posteriormente, visará assegurar a importância da

relação teoria-prática no desenvolvimento curricular, deverá ser incorporado ao

Termo de Compromisso e será adequado à medida da avaliação de desempenho do

aluno, por meio de aditivos;”

Objetivos:

Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de

atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato

educativo.

Estratégia:

Concebido como procedimento didático-pedagógico e como ato

educativo intencional, é atividade curricular de competência da instituição de ensino

e será planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos

propostos para a formação dos alunos.

Compete à Instituição de Ensino elaborar o Plano de Estágio.

O Plano de Estágio não-obrigatório integrará o Termo de

Compromisso que é o instrumento pedagógico que norteia e normatiza o estágio dos

alunos.

O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação do professor

orientador especificamente designado para essa função, o qual será responsável

pelo acompanhamento e avaliação das atividades e por supervisor da parte

concedente, professor responsável pela disciplina.

O professor orientador, no caso de estágio não-obrigatório, deverá

aferir mediante relatório, as condições para a realização do estágio firmadas no

Plano de Estágio e no Termo de Convênio.

A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:

a) 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes

de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade

profissional de educação de jovens e adultos;

b) 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes

do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio;

c) até 40 (quarenta) horas semanais nos estágios relativos aos cursos que

alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas

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presenciais, desde que esteja previsto no Projeto Político do curso, no Plano de

Estágio, no Termo de Convênio e no Termo de Compromisso de Estágio.

A Instituição de Ensino deverá negociar com a instituição

concedente o horário de início e término do estágio de cada aluno durante a

semana, de forma a garantir que o aluno cumpra pontualmente seus compromissos

escolares.

Os alunos matriculados no Ensino Médio podem realizar atividades

no estágio não obrigatório, que possibilitem:

a integração social;

o uso das novas tecnologias;

produção de textos;

aperfeiçoamento do domínio do cálculo;

aperfeiçoamento da oralidade;

compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,

organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,

documentação comercial e rotinas afins.

A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não poderá

exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência.

No estágio não-obrigatório é compulsório o recebimento de bolsa ou

outra forma de contraprestação acordada, bem como auxílio-transporte.

A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-

transporte, alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício.

O estudante, no estágio não-obrigatório, poderá inscrever-se e

contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social, para

fins de contagem de tempo de serviço.

Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de

contraprestação, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um)

ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente

durante suas férias escolares.

Os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional nos

casos em que o estágio tiver duração inferior a 1 (um) ano.

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Ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e

segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte

concedente do estágio.

As atribuições do professor orientador:

elaborar o plano de estágio e orientar sua execução;

organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de cada

aluno;

manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio

na parte concedente;

explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de

estágio obrigatório e não-obrigatório à parte concedente;

planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o

cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário;

realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do

estágio estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso,

mediante relatório;

zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;

orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de

realização do estágio;

solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;

realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de

funcionamento do estágio;

orientar previamente o estagiário quanto:

- às exigências da empresa;

- às normas de estágio;

- aos relatórios que fará durante o estágio;

- aos direitos e deveres do estagiário.

Obs.: No caso de estudante com deficiência, que apresente

dificuldades para elaborar o relatório, o professor orientador deverá auxiliar esse

estagiário.

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O estágio não-obrigatório não interfere na aprovação/reprovação do aluno e não é computado como componente curricular. Avaliação:

O professor orientador, no caso de estágio não-obrigatório, deverá aferir mediante relatório, as condições para a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio.

Público alvo:

Estudantes que frequentam o ensino Ensino Médio com idade mínima de 16 anos.

Coordenação:

Direção e Equipe Pedagógica.

Participação:

Direção, Equipe Pedagógica e empresas.

Período de realização:

Ano de 2010.

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EDUCAÇÃO CONTINUADA

A sociedade promove mudanças rompendo fronteiras geográficas.

Muda a geografia política, provocando de forma acelerada conhecimentos,

tecnologias e informações, recoloca as questões da sociedade humana em espaços

cada vez mais amplos. A revolução tecnológica, por sua vez, cria novas formas de

socialização, processos de produção e novas definições de identidade individual e

coletiva.

Diante deste contexto, faz-se necessário para o profissional da

educação a participação em cursos , palestras e grupos de estudos.

Objetivos:

Capacitar os profissionais para enfrentar os desafios constantes;

Melhoria do ensino aprendizagem.

Estratégia:

O Colégio realizará a cada bimestre uma atividade para estudos com

temas de interesse da comunidade escolar. Além destes eventos os professores

poderão participar de palestras e cursos relacionados a sua área de atuação. O

profissional deverá preencher com antecedência o pedido para participar de eventos

e protocolar na secretaria para análise e aprovação da direção e equipe pedagógica

A socialização para os colegas serão nos grupos bimestrais.

Avaliação:

A avaliação será realizada no final de cada evento, visando melhorar

ou sanar pontos negativos.

Público alvo:

Corpo docente

Funcionários

Pais.

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Coordenação:

Equipe pedagógica.

Participação:

Direção e equipe pedagógica

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Projeto Político Pedagógico Página 99

SEMANA CULTURAL E ESPORTIVA

Justificativa:

A Semana Cultural e Esportiva propicia desenvolver um projeto

interdisciplinar de maneira a conceder de forma lúdica e participativa, conhecimentos

múltiplos atingindo todas as áreas do saber e possibilitando uma maior integração

de aluno x aluno – aluno x professores – aluno x funcionários. Levando assim com

as propostas de tarefas, adquirir conhecimentos e também desenvolver criatividades

na execução das diversas atividades propostas, motivando os alunos para

participação integral deste evento.

Objetivos:

Desenvolver sociabilidade;

Contextualizar o conhecimento;

Propiciar desenvolvimento de trabalho interdisciplinar;

Desenvolver criatividade e autonomia;

Congraçamento.

Estratégia de Trabalho:

A parte cultural será desenvolvida através de leituras, pesquisas e

vídeos sobre o tema a ser trabalhado. Cada professor solicitará trabalhos

relacionados a sua disciplina. Estes trabalhos serão desenvolvidos por equipes

compostas por um grupo alunos, estabelecidos com a orientação do professor

responsável pela equipe.

As modalidades de jogos e as equipes participantes serão de

responsabilidade dos professores de educação Física.

Período de realização:

Conforme o calendário escolar.

Organização:

O trabalho terá a participação das seguintes comissões: .

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Projeto Político Pedagógico Página 100

Organizadora;

Julgadora;

Professores orientadores;

Alunos monitores. Avaliação:

Os alunos serão avaliados durante todo o processo de leitura ,

pesquisa e na culminância com a apresentação dos trabalhos.

Culminância:

Durante esta semana, cada dia uma turma fará apresentação dos

trabalhos em sala ou outro local conforme a necessidade.

Dos participantes:

Os participantes serão alunos matriculados nos períodos matutino,

vespertino e noturno que estejam freqüentando regularmente as aulas.

Coordenação:

Equipe pedagógica.

Participação:

Equipe da Direção.

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Projeto Político Pedagógico Página 101

FEIRA DE CIÊNCIAS Justificativa:

A presença da ciência e tecnologia em nossa sociedade é fato

incontestável. São inegociáveis a melhoria de vida em muitos aspectos, os avanços

nos processos industriais, na agricultura, na pecuária e na medicina, introduzidas

pelo desenvolvimento da ciência e da tecnologia, principalmente à partir do século

XIX. Considerando que ao lado destas melhorias, convivemos com índices

alarmantes de fome, alastramento de doenças e impactos ambientais sérios.

Torna-se cada vez mais difícil compreender e dialogar com o mundo

sem ter algum trânsito na estrutura do saber científico, sem compreender que as

ciências e a tecnologia são afazeres humanos, históricos , que guardam relação de

mão dupla entre si e com a sociedade.

A grande maioria das pessoas , embora convivam cotidianamente

com os produtos científicos e tecnológicos, poucos refletem sobre os processos

envolvidos em sua criação, produção, tornando-se assim indivíduos que pela falta

de formação e informação, não exercem opções com autonomia, subordinando-se

as regras do mercado e da mídia, o que impede o exercício da cidadania consciente.

Visando possibilitar a apropriação do conhecimento científico, bem

como a socialização do mesmo.

Objetivos: .

Desenvolver nos alunos o gosto pela pesquisa;

O aluno torna-se sujeito da aprendizagem;

Contextualização do conhecimento;

Favorecer a construção da autonomia de pensamento e de ação.

Estratégia:

Os trabalhos de pesquisa, confecção e montagem serão realizados

com antecedência. Nesta ocasião serão escolhidos os melhores trabalhos para

participar do Projeto “Educação com Ciência”.

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Projeto Político Pedagógico Página 102

Avaliações:

Os professores orientadores avaliarão durante todo o processo de

desenvolvimento até a apresentação final.

Público alvo:

Alunos do colégio. Coordenação:

Equipe pedagógica. Participação:

Direção, equipe pedagógica, pais e professores.

Page 102: Projeto Político Pedagógico

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Projeto Político Pedagógico Página 103

JOGOS ESCOLARES

Justificativa:

A criança tem um processo de desenvolvimento contínuo desde o

nascimento, que caracteriza por aquisições que se efetuam em relação com o meio

físico, humano e sócio-cultural. É através do jogo que ela constrói seu conhecimento

e consegue entender o funcionamento dos objetivos explorando suas características

físicas.

A criança repete no jogo as impressões que vivencia no cotidiano.

Ela necessita do jogo para atuar sobre tudo que a rodeia, desenvolvendo, assim, o

seu relacionamento. Os jogos de várias modalidades estão presentes no conteúdo

de Educação Física. Temos no colégio o projeto de Semana Cultural e Esportiva que

visa o desenvolvimento, participação, respeito e espírito esportivo.

Nosso estabelecimento sempre participa do TORNESCOLON e

outros campeonatos estudantis, com uma história de bons resultados no âmbito

municipal e estadual.

Objetivos:

Propiciar o conhecimento dos códigos, sentido da instituição esportiva, esporte olímpico, sistema esportivo nacional e internacional.

Aprimorar o respeito no relacionamento humano.

Formar identidade.

Estratégia:

Durante o ano são desenvolvidos as diversas modalidades de jogos

nas aulas de Educação Física. Durante este período os alunos têm oportunidade de

aprender as técnicas, treinar e se preparar para as competições interna ou externas.

Os professores de educação física será responsável de formar equipes e inscrevê-

las nos eventos.

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Projeto Político Pedagógico Página 104

Público alvo:

Alunos do colégio (Ens. Fundamental e Médio) Período de realização:

Durante o ano letivo de 2010. Avaliação:

Após cada campeonato, os participantes e o professor responsável

reúnem-se para análise e discussão dos pontos positivos e negativos.

Coordenação:

Professores de Educação Física.

Participação:

Equipe pedagógica e direção.

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Projeto Político Pedagógico Página 105

TERRA PLANETA ÁGUA (AGENDA 21) Justificativa:

A perspectiva ambiental num modo que se evidenciam as inter-

relações e a interdependência dos diversos elementos na constituição e manutenção

da vida.

À medida que a humanidade aumenta sua capacidade de intervir na

natureza para satisfação de necessidades e desejos crescentes surgem tensões e

conflitos quanto ao uso do espaço e dos recursos.

Nos últimos séculos, um modelo de civilização se impôs, alicerçados

na industrialização com sua forma de produção e organização do trabalho, a

mecanização da agricultura, o uso intenso de agrotóxicos, a concentração

populacional na cidade e o aumento sem controle de meios de transportes

poluentes.

Tornaram-se hegemônicas na civilização ocidental as interações

sociedade/natureza adequadas às relações de mercado. A exploração dos recursos

naturais se intensificam muito e adquiriu outras características. A partir das

revoluções industriais e do desenvolvimento de novas tecnologias, associados a um

processo de formação de mercado mundial que transforma desde a matéria-prima

até os mais sofisticados produtos em demandas mundiais.

Assim como em outros países, no Brasil, a preocupação com a

exploração descontrolada e predatória de recursos naturais passou a existir em

função do rareamento de diversas variedades de madeira. Foi estabelecida uma

regulamentação para extração de alguns tipos de madeira que passaram a ser

tratadas como “madeira de lei”. Hoje além de ser um dos maiores países do mundo

em extensão, o Brasil ainda possui inúmeros recursos naturais de fundamental

importância para todo o planeta, desde ecossistemas como as florestas tropicais, o

pantanal, o cerrado,, os mangues e restingas, até uma grande quantidade de água

doce disponível para o consumo humano. Dono de uma das maiores

biodiversidades do mundo, este país tem uma riqueza cultural vinda da interação

entre os diversos grupos étnicos; europeus, africanos, americanos, asiáticos, etc.

que trazem contribuições singulares para a relação sociedade/natureza.

É preocupante, no entanto, a forma como os recursos naturais e

culturais brasileiros vêm sendo tratados muitas vezes, para utilizar um recurso

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natural perde-se outro de maior valor, como tem sido a formação de pastos em

certas áreas da Amazônia. Com freqüência, a extração de um bem(minérios) poluem

as águas que contaminam peixes e pessoas. Além disso a degradação dos

ambientes intensamente urbanizados nas quais se insere a maior parte da

população brasileira, uma das razões deste tema. A fome, a miséria, a injustiça

social, a violência e a baixa qualidade de vida de grande parte da população

brasileira são fatores relacionados ao modelo de desenvolvimento e suas

implicações.

É nesse contexto que se iniciam grandes reuniões mundiais sobre o

tema. Ao lado da chamada “globalização econômica”, assiste-se à globalização dos

problemas ambientais. Visando despertar consciência crítica sobre a destruição do

meio ambiente e a necessidade de formar cidadãos aptos a decidir e atuar na

realidade sócio-ambiental, de modo comprometido com a vida, com o bem-estar de

cada um e da sociedade local e global.

Objetivos:

Compreender que os problemas ambientais interferem na qualidade de vida

da atual população mundial e conseqüências mais graves para as futuras

gerações.

Conhecer e compreender, de modo integrado, as noções básicas relacionadas

ao meio ambiente.

Perceber, apreciar e valorizar a diversidade natural e sócio-cultural, adotando

posturas de respeito aos diferentes aspectos e formas do patrimônio natural,

étnico e cultural.

Adotar posturas na escola, em casa e em sua comunidade que a levem a

interações construtivas justas e ambientalmente sustentável.

Estratégias:

Este será um trabalho interdisciplinar com a participação de todos os

professores através de leituras, pesquisas, debates, seminários, teatro, maquetes,

levantamento de problemas no bairro e também distribuições de folhetos

informativos para os moradores.

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Projeto Político Pedagógico Página 107

Em uma segunda etapa envolver os moradores para participar de

palestras e filmes sobre o tema.

Avaliação:

A avaliação será feita durante todo o processo.

Público alvo: Alunos do colégio.

Coordenação:

Equipe pedagógica. Participação:

Direção, equipe pedagógica, funcionários, pais e alunos. Período de realização:

2º Bimestre.

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RESGATANDO VALORES

Justificativa:

Várias são as justificativas possíveis para implantação deste projeto,

mas citaremos apenas as mais relevantes.

É cada vez maior o número de dificuldades encontradas pelos

professores no relacionamento com os alunos, principalmente, filhos de famílias

desestruturadas, que deixam conseqüências no comportamento das crianças e

jovens, que se não tratados prejudicam a aprendizagem. Outro fator que prejudica a

formação intelectual das crianças brasileiras é a TV que, sem censura, leva aos

lares, diariamente, programas que apresentam modelos de famílias que educam

seus filhos com ênfase no TER e não no SER.Incentivam relacionamentos sem

responsabilidades. Excesso de informações que provoca S.P.A (Síndrome do

Pensamento Acelerado) prejudicando a concentração durante as aulas.

Objetivos:

Resgatar no corpo discente valores essenciais para a convivência em grupo;

Reduzir os problemas de brigas, discussões, poluição sonora e visual;

Propiciar tempo para equipe pedagógica, trabalhar para melhorar a

aprendizagem;

Tornar o ambiente saudável e prazeroso, propício para desenvolver

cidadania.

Estratégias:

Elaborar com os alunos as questões a serem trabalhadas;

Apresentar o resultado da pesquisa para os alunos. Analisar, discutir e

elaborar encaminhamentos, ouvindo opiniões dos alunos;

Propiciar debates, seminários e palestras.

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Projeto Político Pedagógico Página 109

Avaliação:

A avaliação será contínua, verificando a melhoria nos diversos setores e intervenção

quando necessário.

Público alvo:

Corpo discente do colégio.

Participação:

Corpo docente, pais, funcionários.

Coordenação:

Equipe da direção e equipe pedagógica.

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Projeto Político Pedagógico Página 110

PROJETO DE LEITURA INTERDISCIPLINAR

Justificativa:

A língua sistema de representação do mundo, está presente em

todas as áreas do conhecimento. A leitura habilita o indivíduo para interpretar

diferentes informações do cotidiano. A tarefa de formar leitores e usuários

competentes da escrita não se restringe, portanto, a área de Língua Portuguesa, já

que todo aluno depende da linguagem para compreender os aspectos conceituais

de cada disciplina.

Não será possível melhorar a qualidade da educação e esperar que

os textos que subsidiam o trabalho das diversas disciplinas sejam auto explicativas.

Sua compreensão depende necessariamente do conhecimento prévio que o leitor

adquiriu sobre o tema e familiaridade que tiver construído com a leitura de texto do

gênero. E tarefa do professor, independente da área, ensinar os procedimentos que

o aluno precisa dispor para acessar os conteúdos da disciplina que estuda.

Após análise dos resultados 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009 conclui-

se que a maior dificuldade dos alunos é atribuída a omissão da escola diante da

questão da leitura. Para o exercício da cidadania consciente da atual realidade o

colégio propõe o presente projeto que tem como objetivo melhorar a qualidade do

ensino de todos alunos.

Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de análise

lingüística para expandir sua capacidade de monitoração das possibilidades do uso

da linguagem culta, ampliando a capacidade de análise crítica.

Objetivos:

Apropriar a linguagem norma padrão, para utilizar na comunicação, leitura e

produção de textos orais e escritos. Para atender as múltiplas demandas

sociais, responder a diferentes propósitos comunicativos e expressivos e

considerar as diferentes condições de produção do discurso;

Utilizar a leitura para estruturar a experiência e explicar a realidade, operando

sobre as representações construídas em várias áreas do conhecimento;

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Projeto Político Pedagógico Página 111

Saber como proceder para ter acesso, compreender e fazer uso de

informações contidas nos textos, reconstruindo o modo pelo qual se

organizam em sistemas coerentes;

Ser capaz de operar sobre o conteúdo representacional dos textos,

identificando aspectos relevantes, organizar notas, elaborar roteiros, resumos,

índices e esquemas.

Aumentar e aprofundar seus esquemas cognitivos pela ampliação do léxico e

de suas redes semânticas;

Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio,

desenvolvendo a capacidade de avaliação de textos;

Contrapor sua interpretação da realidade a diferentes opiniões;

Inferir as possíveis intenções do autor marcadas no texto;

Identificar referencias intertextuais presentes no texto;

Perceber os processos de convencimento utilizados para atuar sobre o

interlocutor-leitor;

Identificar e repensar juízos de valor tanto sócio-ideológicos (preconceituosos

ou não) quanto histórico-culturais associados a linguagem e a língua;

Reafirmar sua identidade pessoal e social.

Avaliação:

A avaliação será durante todo o período letivo através de:

comparação nos textos antes e depois de um bimestre (textos orais, escritos)

e consciência crítica mais elaborada após um período de leitura;

seminários;

debates sobre temas que movimentam opinião pública;

Teatro.

Estratégias:

Cada professor priorizará a leitura para desenvolver sua disciplina,

visando a compreensão dos conteúdos e a integração com os demais. Deverá

trabalhar com dinâmicas de leitura individual e/ou em grupo, diversificando materiais

para leitura. Todo profissional também deverá propiciar produção de texto, subsidiar

aos alunos, pré-requisitos para produção de textos. O que é relevante em cada

disciplina.

Page 111: Projeto Político Pedagógico

COLÉGIO ESTADUAL PROF. DR. HEBER SOARES VARGAS Ensino Fundamental e Médio

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Projeto Político Pedagógico Página 112

“A direção do estabelecimento se encarregará de providenciar

materiais diversificadas para leitura: literária, técnica, científica, filosófica, política,

jornais, revistas, contratos, (diversos) planos de saúde, manual de instrução”.

Período de realização:

Durante o ano letivo

Público Alvo:

Alunos do Ensino Fundamental e Médio

Participação e desenvolvimento:

Corpo docente do estabelecimento.

Coordenação:

Equipe Pedagógica

Page 112: Projeto Político Pedagógico

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Projeto Político Pedagógico Página 113

SALA DE APOIO (5ª SÉRIES) Apoio para alunos de 5ªséries Justificativa:

O aluno que se matricula na 5ª série depara com várias mudanças o

que muitas vezes se não forem trabalhadas contribuem para o fracasso escolar: o

grande número de professores; troca dos mesmos a cada 50 minutos; muitos

professores responsáveis pela turma, porém nenhum assume definitivamente como

faz o (a) professor (a) de 1ª a 4ª série. A turma não tem uma referência.

Após vários anos de reivindicação a SEED sensibilizou e implantou

em 2005 o referido projeto que funciona como “SALA DE APOIO” para as 5ª séries.

Já no primeiro ano de funcionamento, apesar de nossas inexperiências pudemos

notar grande sucesso, dos vinte (20) alunos que iniciaram o projeto a metade

freqüentou até o final do ano, tanto os professores regentes quanto os (as)

professores (as) de apoio notaram mudanças significativas na auto-estima dos

alunos que refletem na aprendizagem. Diante do sucesso obtido pretendemos levar

adiante o referido projeto que contribui para minimizar o grande impacto de transição

para os alunos das 5ª séries.

Estratégias:

O referido projeto funciona no contra turno, com turma de 20 (vinte)

alunos com reforço nas disciplinas (Língua Portuguesa e Matemática) sendo 04

horas aulas semanais, devendo ser ofertadas, necessariamente, em aulas

geminadas 02 (duas) a 02 (duas) conforme Art. 5°, § 5° da Resolução 208/04 SEED.

Será atribuída ao (as) professor( a ) da sala de apoio a

aprendizagem (O 1) uma hora-aula de atividade para cada 04 (quatro) horas aulas.

Coordenação:

Equipe da Direção;

Equipe Pedagógica.

Avaliação: A avaliação será realizada a cada 15 dias, quando a pedagoga e o

(a) professor( a) de apoio sentam-se para analisar e comparar os trabalhos

realizados com os anteriores, visando observar o progresso de cada aluno,

subsídios para elaborar planejamentos instrumento para intervir nas dificuldades

apresentadas.

Page 113: Projeto Político Pedagógico

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Projeto Político Pedagógico Página 114

PRINCÍPIOS NORTEADORES

INTEGRAÇAO: Ocupação de todo espaço físico do estabelecimento;

UTILIZAÇÃO RACIONAL dos equipamentos e instalações já existentes, tornando-as

funcionais em vista das exigências curriculares.

ECONOMIA de recursos materiais e humanos com melhor aproveitamento do

pessoal qualificado e centralização máxima de suas atividades visando melhores

resultados.

DISCIPLINAÇÃO da matrícula que será realizada na série e modalidades que o

estabelecimento oferece.

PARCERIAS - visando o enriquecimento curricular, estabelecemos parcerias com

algumas entidades: PSTC, ACEL e Universidades.

REQUISITOS:

REGIMENTO ESCOLAR como instrumento definidos da filosofia e estratégias de

ação do estabelecimento.

CONSELHO ESCOLAR, DIREÇÃO, APMF e GRÊMIO ESTUDANTIL que garantem

a unidade gestão democrática (administrativa e pedagógica);

SISTEMA de acompanhamento e assistência e execução das atividades dos vários

setores, preservando a UNIDADE.

ATO LEGAL - criação do Estabelecimento.

LOTACÃO dos professores e funcionários no Estabelecimento.

Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo – Imprensa Oficial do

Estado, 1998.

Brasil Ministério da Educação – Conselho Nacional de Educação. Parecer CEB

15/98 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

Brasil – Ministério da Educação – Secretaria Nacional de Educação Básica. Ensino

das modernidads: a modernidade em questão. São Paulo: Cortez; Brasília: SENEB,

1991.

Estatuto da Criança e do Adolescente.

Page 114: Projeto Político Pedagógico

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Projeto Político Pedagógico Página 115

CURSOS

CELEM – Centro de Língua Estrangeiras Modernas ESPANHOL Apresentação geral da disciplina

Com o crescimento significativo da língua espanhola, nota-se a

importância de aumentar o acesso do conhecimento aos alunos por uma segunda

língua, neste caso o espanhol. Considerando ainda a implantação da Lei Federal

11.161/2005, na qual dispõe sobre o ensino desta língua, é a oportunidade para

contemplar o conhecimento da diversidade lingüística e cultural da língua, através da

vivência de cada aluno em seu cotidiano, seu grupo social e cultural.

O ensino de língua estrangeira amplia as perspectivas de ver o

mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e cria novas possibilidades de

construir sentidos do e no mundo.

Sendo a escola um espaço social que propicia ao aluno a

oportunidade de interação social, a pedagogia que se aplica nesta proposta é a

pedagogia histórico-crítica, já que o aluno entra em contato com outras realidades

ele deve ser estimulado ao pensamento critico.

Para isto, serão abortados os gêneros textuais com seus diferentes

tipos de textos e linguagem. Todo o desenvolvimento permitirá a participação ativa

dos alunos que poderão ampliar seus conhecimentos viajando nas diferentes

culturas e grupos sociais falantes da língua espanhola, aprendendo sobre a história

da Espanha e dos países hispanohablantes.

Objetivo geral da disciplina

Ao ministrar as aulas o professor disporá aos alunos o acesso e

utilização da língua em situações orais e/ou escritas, bem como a utilização dos

gêneros textuais, além de adquirir o conceito do papel de línguas na sociedade uma

vez que a diversidade cultural e lingüística está ao nosso redor.

Com o desenvolver do trabalho, os alunos terão acesso as

informações e acontecimentos políticos, econômicos e sociais da Espanha e países

hispanohablantes.

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Projeto Político Pedagógico Página 116

Com isso, contribuir na ampliação de mundo do aluno, tornando-o

mais crítico e reflexivo, de forma contextualizada e problematizada como orientada a

DCE (2008, p. 49).

Conteúdos Básicos

A estruturação e discussão referente ao aprendizado de língua

estrangeira nesta proposta seguem as instruções contidas nas Diretrizes

Curriculares da Educação Básica, bem como os conteúdos estruturantes e

conteúdos básicos.

A disciplina de LEM concebe como conteúdo estruturante o Discurso

como prática social e ao mesmo tempo caracterizam os gêneros (textuais, do texto,

discursivo, do discurso) como conteúdos básicos abordados dentro das práticas

discursivas.

Como definição de gêneros segue os pressupostos básicos de

Bakhtin reiterado por Marcuschi (2003) quando diz que “esta visão segue uma noção

de língua como atividade social, histórica e cognitiva (...) a língua é tida como uma

forma de ação social e histórica” desta forma ela faz parte da realidade.

Devido a isso, com este trabalho permite ao aluno contato com

diferentes tipos e formatos de texto contextualizado sempre com o seu meio social

para que tenha o aprendizado de acordo com o uso.

1º Ano CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos

conforme suas esferas sociais de circulação de acordo com o Projeto Político

Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano Trabalho

Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível

de complexidade adequado a cada um dos anos.

Page 116: Projeto Político Pedagógico

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Projeto Político Pedagógico Página 117

CONTEÚDOS BÁSICOS Esfera social de circulação e seus gêneros textuais

Esfera cotidiana de expressão

- bilhete - carta pessoal - cartão felicitações - cartão postal - convite - letra de música - receita culinária

Esfera publicitária de circulação

- anúncio - comercial para rádio - folder - paródia - placa - publicidade comercial - slogan

Esfera produção de circulação

- bula - embalagem - regra de jogo - placa - rótulo

Esfera jornalística de circulação

- anúncio classificados - cartum - charge - entrevista - horóscopo - reportagem - sinopse de filme

Esfera midiática de circulação

- correio eletrônico (e-mail) - mensagem de texto (SMS) - telejornal - telenovela - videoclipe

Esfera escolar de circulação

- cartaz - diálogo - exposição oral - mapa - resumo

Esfera artística de circulação - autobiografia - biografia

Esfera literária de circulação - conto - crônica - fábula - história em quadrinhos - poema

LEITURA

Fatores de textualidade centradas no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do gênero;

Elementos composicionais do gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Temporalidade;

Referência textual.

Page 117: Projeto Político Pedagógico

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Projeto Político Pedagógico Página 118

Fatores de textualidade centradas no texto:

Intertextualidade;

Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão,

negrito);

Partículas conectivas básicas do texto.

ESCRITA

Fatores de textualidade centradas no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do texto;

Elementos composicionais do gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo

Temporalidade;

Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

Intertextualidade;

Partículas conectivas básicas do texto;

Vozes do discurso: direto e indireto;

Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação

das palavras, figuras de linguagem;

Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;

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Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal e nominal.

ORALIDADE

Fatores de textualidade centradas no leitor:

Tema do texto;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centradas no texto:

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como

onectivos, gírias, expressões, repetições);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

2º Ano

Page 119: Projeto Político Pedagógico

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Projeto Político Pedagógico Página 120

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada um dos anos. CONTEÚDOS BÁSICOS Esfera social de circulação e seus gêneros textuais

Esfera cotidiana de circulação

- comunicado - curriculum vitae - expressão oral - ficha de inscrição - lista de compras - piada - telefonema

Esfera publicitária de circulação

- anúncio - comercial para televisão - folder - inscrições em muro - publicidade institucional - slogan - propaganda

Esfera produção de circulação

- instrução de montagem - instrução de uso - manual técnico - regulamento

Esfera jornalística de circulação

- artigo de opinião - boletim do tempo - carta do leitor - entrevista - notícia - obituário - reportagem

Esfera midiática de circulação

- correio eletrônico (e-mail) - mensagem de texto (SMS) - aula virtual - conversação chat - videoclipe

Esfera escolar de circulação

- aula em vídeo - ata de reunião - exposição oral - palestra - resenha - texto de opinião

Esfera jurídica de circulação - boletim de ocorrência - lei - contrato - oficio - procuração - requerimento

Esfera literária de circulação - contação de história - conto - peça de teatro - romance - sarau de poema

LEITURA

Fatores de textualidade centradas no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do texto;

Elementos composicionais do gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

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Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Temporalidade;

Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

Intertextualidade;

Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão,

negrito);

Partículas conectivas básicas do texto;

Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas,

sublinhadas, números, substantivos próprios;

Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais

recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos.

ESCRITA

Fatores de textualidade centradas no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do texto;

Elementos composicionais do gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

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Temporalidade;

Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

Intertextualidade;

Partículas conectivas básicas do texto;

Vozes do discurso: direto e indireto;

Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação

das palavras, figuras de linguagem;

Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal e nominal.

ORALIDADE

Fatores de textualidade centradas no leitor:

Tema do texto;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centradas no texto:

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;

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Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como

conectivos, gírias, expressões, repetições);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

Metodologia Como é citado nas diretrizes curriculares, a metodologia será

desenvolvida de uma forma reflexiva sobre a linguagem numa concepção sócio-

interacionista, buscando uma prática diferenciada, com essa reflexão será possível

articular as relações, ou melhor, interagir com o mundo e a visão que construímos

dele.

A prática da leitura será feita com o contato do aluno com textos de

diferentes gêneros textuais, uma vez que será utilizado vários recursos (jornais,

revistas, quadrinhos,...) possibilitando ao aluno a interpretação de textos que estarão

relacionados ao seu cotidiano, e com isso instigando seu interesse pelo conteúdo

abordado. Além de:

1º ano LEITURA: - Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de

circulação;

- Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;

- Desenvolver atividades de leitura em três etapas:

- pré-leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes a temática,

construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura);

- leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas);

- pós-leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita

objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto).

- Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

- Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;

- Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

- Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não-verbais, como:

gráficos, fotos, imagens, mapas;

- Socializar as ideias dos alunos sobre o texto;

- Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de

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diferentes gêneros:

- temáticas (o que é dito nesses gêneros);

- estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos

linguísticos);

- composicionais (a organização, as características e a sequência tipológica).

2º ano LEITURA: - Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de

circulação;

- Utilizar estratégias de leitura que possibilite a compreensão textual significativa de

acordo com o objetivo proposto no trabalho com o gênero textual selecionado;

- Desenvolver atividades de leitura em três etapas:

- pré-leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes a

temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da

leitura);

- leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas);

- pós-leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita

objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto);

- Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

- Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, finalidade, intertextualidade;

- Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não-verbais, como:

gráficos, fotos, imagens, mapas;

- Relacionar o tema com o contexto cultural do aluno e o contexto atual;

- Demonstrar o aparecimento dos modos e tempos verbais mais comuns em

determinados gêneros textuais;

- Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de

diferentes gêneros:

- temáticas (o que é dito nesses gêneros);

- estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos

linguísticos);

- composicionais (a organização, as características e a sequência tipológica).

- a prática da oralidade será desenvolvida em sala de aula com atividades que

favoreçam o desenvolvimento das habilidades de falar e ouvir, tais como:

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apresentações de temas variados, trocas de opiniões, seminários e trava-línguas.

Além de:

1º ano e 2º ano ORALIDADE: - Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;

- Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;

- Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;

- Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade

em seu uso formal e informal;

- Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre os

diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como:

entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;

- Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como:

cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.

Com a prática da escrita, o aluno consegue desenvolver a habilidade

de organizar as estruturas do pensamento deixando o texto cada vez mais

elaborado, devido a isso é preciso analisar os textos dos alunos como uma fase de

produção e não como produto final. Além de:

1º ano e 2º ano ESCRITA: - Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do

gênero, da finalidade;

- Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

- Acompanhar a produção do texto;

- Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (ideias),

dos elementos que compõem o gênero;

- Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à

finalidade, adequação da linguagem ao contexto;

- Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

- Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a

referência textual;

- Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas;

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- Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.

O uso de gêneros textuais é importante, principalmente quando

falamos no contexto da tecnologia e ambientes virtuais, uma vez que ao nosso redor

a maioria das informações é digitalizada. Outra vantagem da utilização de gêneros

textuais é a função social, uma vez que a linguagem nos diversos gêneros é

adequada, e traz a informação e a mensagem funcional.

A partir das interpretações serão realizadas análises e a

compreensão dos textos juntamente com a intertextualidade. Para complementar os

conteúdos serão utilizados recursos didáticos e tecnológicos tais como: vídeos, cds,

músicas.

As atividades serão realizadas com o intuído de melhor

compreensão e produção, já que vivenciando os conteúdos, a assimilação será

maior. Assim na aula será possível fazer discussões orais sobre sua compreensão,

bem como produzir textos orais, escritos ou visuais a partir do texto lido, integrando

neste processo todas as práticas discursivas.

Avaliação

A avaliação é um processo que ocorre aos poucos, todos os dias em

sala de aula bem como em qualquer outro espaço utilizado para realização das

atividades, uma vez que poderão ser ministradas em estabelecimentos ou

instituições públicas diferentes, tais como museus, bibliotecas ou comércio.

Os alunos serão avaliados também com a aplicação de atividades

diversificadas que vão sendo simultaneamente desenvolvidas durante o curso

ofertado e enfatizando atitudes, valores e aquisição da leitura e escrita, ou seja,

seminários, debates, trabalhos, dramatizações e provas.

A avaliação será no dia-a-dia através de atividades individuais e em

grupos, assim o sistema de avaliação funciona de forma contínua com o objetivo de

verificar o processo da metodologia, o envolvimento e assimilação do grupo com o

conteúdo, podendo e devendo, se preciso, ser melhorado e reestrurado, retomando

e recuperando assim os conteúdos trabalhados.

Ao final de cada período, considerando todas as atividades

desenvolvidas, será atribuída uma media bimestral e posteriormente uma media

anual para aprovação. Espera se que o aluno ao terminar os anos sejam capaz de:

1ºano

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LEITURA

- Realize leitura compreensiva do texto;

- Identifique o conteúdo temático;

- Identifique a ideia principal do texto;

- Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

- Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;

- Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido

conotativo e denotativo;

- Analise as intenções do autor;

- Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;

- Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência

textual;

- Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos

culturais.

ESCRITA - Expresse as ideias com clareza;

- Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor,

atendendo:

- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade);

- à continuidade temática;

- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

- Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;

- Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do

artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.;

- Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em

conformidade com o gênero proposto;

- Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos

atrelados aos gêneros trabalhados;

- Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual.

ORALIDADE - Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);

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Projeto Político Pedagógico Página 128

- Apresente suas ideias com clareza, coerência;

- Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;

- Organize a sequência de sua fala;

- Respeite os turnos de fala;

- Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;

- Exponha seus argumentos;

- Compreenda os argumentos no discurso do outro;

- Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em

língua materna);

- Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições

orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.

2º ano LEITURA - Realize leitura compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo temático, bem como a ideia principal do texto através da observação das propriedades estilísticas do gênero (recursos como elementos gráficos, mapas, fotos, tabelas); - Localize informações explícitas e implícitas no texto; - Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto; - Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual; - Reconheça diversos participantes de um texto (quem escreve, a quem se destina, outros participantes); - Estabeleça o correspondente em língua materna de palavras ou expressões a partir do texto; - Analise as intenções do autor; - Infira relações intertextuais; - Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual; - Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos culturais. ESCRITA - Expresse as ideias com clareza;

- Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor,

atendendo:

- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade);

- à continuidade temática;

- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

- Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;

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- Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do

artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.;

- Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em

conformidade com o gênero proposto;

- Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos

atrelados aos gêneros trabalhados;

- Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual.

ORALIDADE - Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);

- Apresente suas ideias com clareza, coerência;

- Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;

- Organize a sequência de sua fala;

- Respeite os turnos de fala;

- Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;

- Exponha seus argumentos;

- Compreenda os argumentos no discurso do outro;

- Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua

materna);

- Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições

orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.

REFERÊNCIAS PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação Departamento de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008. Disponível em: < http://www.espanhol.seed.pr.gov.br/

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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação Departamento de Educação. Departamento de Educação Básica. Livro Didático Público de Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês/ vários autores. Curitiba, 2006. PARANÁ. Secretaria do Estado de Educação. Superintendência da educação. Instrução normativa nº 019/2008. Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM). Curitiba, 2008 22 p. Disponível em : < http:// www.diaadia.pr.gov.br/sued/arquivos/file/instrucao_2008_019_CELEM. MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. Gêneros Textuais & Ensino. (orgs.) 2 ed. Rio de Janeiro: Lucema, 2003. p. 19-36. MARCHUSCHI, L.A., XAVIER, A.C. Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004. MOZOS, Emilio Prieto de los, GONZÁLEZ Jesús Fernández. Español para todos. 1ª edição. Editora Ática, 2002. PALACIOS, Mônica. Espanhol para o ensino médio: volume único. São Paulo: Scipione, 2004. CELEM – LÍNGUA JAPONESA Ementa:

A língua japonesa falada no Brasil pode ser definida como

resultante da fusão de dialetos das diferentes regiões do Japão, com

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predominância de um ou mais dialetos conforme a concentração de falantes

procedentes dessas regiões (Dói,2004). Além dessa mistura de dialetos, o japonês

falado atualmente no Brasil apresenta um outro traço: a presença do português.

Essa língua, usada na comunicação cotidiana no contexto nipo-

brasileiro, é chamada de koronia-go ("língua da colônia"), e é comumente

caracterizada pelos japoneses como "o japonês antigo misturado de língua

brasileira (o português)". O uso da língua japonesa não se limita apenas ao meio

de comunicação oral na comunidade nipo-brasileira. A língua escrita tem tido lugar

nas publicações de jornais, interrompidas, juntamente com a prática pública da

língua, no período da Segunda Guerra. Além disso, desde o início da imigração,

diferentes manifestações literárias têm sido desenvolvidas no seio da comunidade

sob a forma de contos, romances, e poemas.

Sua introdução no Brasil (Dói, idem) iniciou-se em 1908, quando

cerca de 800 indivíduos de diferentes regiões do Japão chegaram ao estado de

São Paulo para trabalhar nas fazendas de café. Estima-se que até a Segunda

Guerra, cerca de 190 mil imigrantes japoneses chegaram ao Brasil e, a partir de

1953, em torno de 50 mil japoneses dirigiram-se aos núcleos coloniais das regiões

da Amazônia, Nordeste e Sul do país. Segundo pesquisa realizada pelo Centro de

Estudos Nipo-Brasileiros, em 1987, estima-se que a população japonesa

(japoneses e seus descendentes) residente no Brasil atinge o número de um 1,3

milhão de habitantes, dos quais os isseis (japoneses de primeira geração nascidos

no Japão) representam 12,51%, os nisseis (filhos de japoneses) 30,85%, os

sanseis (netos de japoneses) 41,33% - dentre os quais 42% são mestiços -, os

yonseis (bisnetos de japoneses) constituem 12,95%, dos quais 61% são mestiços.

Ainda segundo essa pesquisa, apenas 0,23% da população japonesa no Brasil

fala atualmente o japonês.

A língua japonesa marca também sua presença no português

brasileiro, na introdução de itens lexicais que representam os vários segmentos da

cultura japonesa e que estão inseridos na sociedade brasileira, tais como na

alimentação (sushi, sashimi, tempura, shoyu, shiitake), nos esportes e lazer (judô,

jiujitsu, karaoke), nos costumes (tatami, furô, quimono), etc.

Com o desenvolvimento tecnológico, a sociedade está cada vez

mais comunicativa, dinâmica e versátil.

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Um exemplo bem aparente está na diversidade de linguagens,

principalmente na diversidade eletrônica.

O Brasil e o Japão cultivam relações amistosas há muitos anos,

sendo que no ano passado se comemorou o Centenário da Imigração japonesa no

Brasil. O número de japoneses que emigraram para o Brasil é grande, e

recentemente, muitos brasileiros se encontram vivendo e trabalhando no Japão.

No mundo atual, com economia globalizada, pessoas que possuem

o conhecimento do maior número de idiomas terão certamente maiores chances de

emprego e se projetarem com maior sucesso na vida profissional.

Levar o estudante a aprender a língua japonesa não se trata apenas

de lhe ensinar a falar nessa língua. Trata-se de levá-lo a conhecer novas formas de

verbalizar os sentimentos e os pensamentos. É inevitável, também, levá-lo a

conhecer a cultura e costumes japoneses.

É considerando estes aspectos, peculiares a esta língua, que se

propõe daqui desenvolver um processo de ensino-aprendizagem de maneira

holística, isto é, global, total. A formação em Fonoaudiologia acrescenta recursos

importantes no desenvolvimento didático.

O ensino de língua japonesa está diretamente ligado à formação do

indivíduo para que o mesmo possa desenvolver a cidadania individual e coletiva,

esteja preparado para expressar o seu senso crítico e ter uma visão do mundo.

Entendemos o ensino da Língua Japonesa como um todo visando o

desenvolvimento (ensino-aprendizagem) de nossos alunos em leitura, interpretação,

escrita, fala, compreensão auditiva e participação nas atividades culturais ligadas à

cultura nipo-brasileira.

OBJETIVOS GERAIS

Capacitar os alunos a usar a Língua Japonesa em situações de comunicação

oral e escrita por meio de textos informativos e diálogos;

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Levar os alunos a reconhecer e compreender a diversidade lingüística e

cultural, percebendo os seus benefícios para o desenvolvimento como um

todo;

Levar os alunos a analisar os recursos expressivos da linguagem verbal,

relacionando texto e contexto em várias situações de uso.

CONTEÚDOS BÁSICOS LEITURA • Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Marcadores do discurso;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semãnticos;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística.

• Acentuação gráfica;

• Ortografia.

ESCRITA • Tema do texto ;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

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• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

• Vozes sociais presentes no texto;

• Vozes verbais;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semãnticos;

• Recursos estilísticos( figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Ortografia;

• Acentuação gráfica.

ORALIDADE

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc ...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

• Adequação da fala ao contexto;

• Pronúncia.

METODOLOGIA

Propõe-se que, nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o

professor aborde os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas,

analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de

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informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos

coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo

assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no

entanto, abandoná-la.

A reflexão crítica acerca dos discursos que circulam em Língua

Estrangeira Moderna somente é possível mediante o contato com textos verbais e

não-verbais. Do mesmo modo, a produção de um texto se faz sempre a partir do

contato com outros textos, que servirão de apoio e ampliarão as possibilidades de

expressão dos alunos.

A aula de LEM deve ser um espaço em que se desenvolvam

atividades significativas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, a fim de que

o aluno vincule o que é estudado com o que o cerca (simulação do cotidiano:

mercado, restaurante, brincando, estudando, passeando etc.).

O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e a

busca por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que

desenvolvam uma prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos

linguístico-culturais e percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas

presentes num discurso – no qual se revele o respeito às diferenças culturais,

crenças e valores.

Espera-se que o professor crie estratégias para que os alunos

percebam a heterogeneidade da língua. Nesse caso, pode-se dizer que um texto

apresenta várias possibilidades de leitura, que não traz em si um sentido pré-

estabelecido pelo seu autor. Traz, sim, uma demarcação para os sentidos possíveis,

restringida pelas suas condições de produção e, por isso, constrói-se a cada leitura:

quem faz a leitura do texto é o sujeito; portanto, o texto não determina a sua

interpretação.

Na abordagem de leitura discursiva, a inferência é um processo

cognitivo relevante porque possibilita construir novos conhecimentos, a partir

daqueles existentes na memória do leitor, os quais são ativados e relacionados às

informações materializadas no texto. Com isso, as experiências dos alunos e o

conhecimento de mundo serão valorizados.

Desse modo, o professor desempenha um papel importante na

leitura, já que, pela forma como encaminha o trabalho em sala de aula, os

significados poderão ser mais ou menos problematizados, ou as possibilidades de

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construção de sentidos percebidas como mais ou menos significativas, como

espaços para exercício de ação no mundo social ou submissão aos sentidos do

outro.

O método de ensino do idioma japonês adotado é forma tradicional,

iniciando-se pela escrita (Hiragana, Katakana e depois Kanji), juntamente com

gramatica e textos, praticando-se leitura, escrita e conversação de maneira gradual.

Utilizaremos: aulas lúdicas através de jogos Karuta Tori, Dominós,

Jogos de memória, palavras cruzadas e Bingo; exercícios diversificados envolvendo

itens gramaticais estudados; cartões (desenhos e frases) para a compreensão de

palavras e itens gramaticais.

O sistema de ensino ministra algumas aulas culturais: músicas, artes

plasticas, culinária e dança japonesa. A direção da Escola recomenda aos alunos

que participem em todas essas atividades. Faz parte deste contexto a disciplina pelo

trabalho em equipe. Nos eventos e aulas, participarem nos trabalhos de montagem e

desmontagem do palco, arrumação de cadeiras, mesas e outros apetrechos, guardar

o material no seu devido lugar e finalmente a limpeza. Enfim o que chamamos em

japonês de “atokatazuke” (arrumação final).

AVALIAÇÃO

Avaliar, no dicionário Aurélio, significa: determinar a valia ou o valor

de; apreciar ou estimar o merecimento de; fazer a apreciação; ajuizar. Avaliar implica

em apreciação e valoração. No entanto, a avaliação escolar está inserida em um

amplo processo, o processo de ensino/aprendizagem.

A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna está

articulada aos fundamentos teóricos explicitados nestas Diretrizes e na LDB n.

9394/96.

Ao propor reflexões sobre as práticas avaliativas, objetiva-se

favorecer o processo de ensino e de aprendizagem, ou seja, nortear o trabalho do

professor, bem como propiciar que o aluno tenha uma dimensão do ponto em que se

encontra no percurso pedagógico.

A avaliação, enquanto relação dialógica, concebe o conhecimento

como apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação

reflexão-ação, que se passa na sala de aula através da interação professor/aluno,

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carregado de significados e de compreensão. Assim, tanto o professor quanto os

alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então, e identificar

dificuldades, planejar e propor outros encaminhamentos que busquem superá-las

Recuperação Paralela

Deverá acontecer durante todo o processo de ensino –

aprendizagem, com metodologias diferenciadas e diversificadas para garantir ao

aluno a apropriação dos conteúdos.

REFERÊNCIAS

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ANEXOS

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12. Lukesi, CC. Prática Docente e Avaliação – Rio de Janeiro – ABT Estudos e

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13. Almeida, RD. De & Passini, Ey. O Espaço Geográfico – ensino e representação,

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14. Carraher, TN. Aprender Pensando – Petrópolis, RJ. Ed. Vozes, 1986.

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16. Demo, P. Avaliação Qualitativa, 2ª Ed. São Paulo, Ed. Cortez, 1988.

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20. Alencar, F. Carpi, L. Ribeiro, M.V. – História da Sociedade Brasileira, 2ª ed. – Rio

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22. Duarte, j.f. Jr. – Porque Arte-Educação, Campinas, Papirus, 1998. Fundamentos

estatísticos da Educação, Campinas, Papirus, 1988.

23. Canioto, R. Consciência na Educação, Campinas, Papirus, 1987.

24. A terra em que vivemos, Vol. 1 e 2, Campinas, Papirus, 1985.

25. Angotti, J.A & Delizoicov, D. Metodologia do Ensino das Ciências, São Paulo, Ed.

Cortês.

26. Freire, P. – Ação para liberdade e outros escritos 2, ed. Rio de Janeiro: Paz e

Terra, 1977.

27. Pedagogia do oprimido 4ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

28. Educação e Mudança 5ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.

29. Ideologia e educação. Rio de Janeiro; Paz e Terra, 1982.

30. Saviani, D. – Educação. Do senso comum à consciência filosófica. São Paulo:

Cortez, 1980.

31. Saviani, Dermival – Pedagogia histórica crítica: primeiras aproximações, 8ª ed.

Revista e ampliada – Campinas S.P. Autores Associados, 2003 – (coleções

educação contemporânea).

32. Freire, Paulo Pedagogia do autonomia : saberes necessários a prática educativa,

Paulo Freire – São Paulo: Paz e Terra, 1996 (coleção Leitura).

33. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo – Imprensa Oficial do

Estado, 1998.

34. CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2003.

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Brasil Ministério da Educação – Conselho Nacional de Educação. Parecer CEB

15/98 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

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Colégio Estadual Professor Doutor Heber Soares Vargas

Ensino Fundamental

PROPOSTA CURRICULAR DO

ENSINO FUNDAMENTAL

2010

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SUMÁRIO

CIÊNCIAS 144

EDUCAÇÃO ARTÍSTICA 154

EDUCAÇÃO FÍSICA 154

ENSINO RELIGIOSO 157

GEOGRAFIA 160

HISTÓRIA 163

INGLÊS 170

LÍNGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA 177

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CIÊNCIAS

EMENTA

Durante o século XIX, a ciência evidencia as relações homem - homem e homem –

natureza através da qual o homem se utiliza da ciência para entender e interferir na natureza,

buscando melhorar condições de vida.

Diante de um contexto histórico, da disciplina de Ciência, as diretrizes vieram propor

uma abordagem crítica e histórica dos conteúdos, priorizando conhecimentos científicos

físicos, químicos e biológicos para o estudo dos fenômenos naturais, sem deixar de consideras

as reações entre a ciência, tecnologia e sociedade.

A disciplina de ciências foi inserida no currículo a partir da Reforma Francisco

Campos, através do Decreto 19.890/31. A partir disso, o Estado passou a organizar o Sistema

de Educação Nacional propondo o ensino de “Ciências Físicas e Naturais, nas duas primeiras

séries do ensino comum e fundamental e nas três últimas, as disciplinas de Física, Química e

História Natural.

Na década de 1950, a importância do Ensino de Ciências cresceu em todos os níveis e

passou a ser objeto de movimentos em busca de reformas educacionais a medida em que a

tecnologia e a ciência foram reconhecidas como essenciais para o desenvolvimento

econômico, cultural e social.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 4024/61 ampliou o espaço da

disciplina de “Ciências Físicas e Naturais”, que passou a ser denominada “iniciação à

Ciência”.

Após 1964, em decorrência das políticas adotadas pelo regime militar, o ensino de

ciências passou a ter um compromisso com a formação da mão – de – obra técnico – científica

para atender as necessidades do mercado de trabalho.

Ao analisar a educação e o currículo de ciências, em cada momento histórico,

percebe-se que o seu desenvolvimento seguiu uma trajetória de acordo com os interesses

políticos, econômicos e sociais de cada período, determinando a mudança de foco do

processo de ensino de aprendizagem, escola e educação, contribuindo para a formação, em

diferentes épocas, de novos cientistas, de cidadão pensando lógica e criticamente, de mão –

de – obra qualificada para o mercado de trabalho e, de cidadãos críticos, participativos e

transformadores.

A partir de 2003, iniciou-se um novo período na história da educação paranaense, onde

o aspecto relevante da reformulação, foi o descrédito à proposta neoliberal da educação;

resgatando a função da escola e o tratamento dos conteúdos específicos e saberes

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historicamente constituídos em detrimento dos projetos promovidos por empresas,

organizações não – governamentais (ONGS), multinacionais e outras instancias. Além de

instituir o currículo escolar como eixo fundante da escola, essa proposta busca suscitar no

professor a reflexão sobre a própria prática. Cabe ressaltar que o acesso à formação

continuada específica fornece subsídios consistentes e úteis ao cotidiano da sala de aula.

Portanto encaminhamentos como os grupos de Estudo, Seminário Estaduais, Simpósios, os

Cadernos Pedagógicos, Portal Dia – a – Dia Educação. Festival de Arte da Rede Estudantil –

Fera, o Projeto Com Ciência e os Jogos Escolares são de Extrema importância para a

continuidade do processo, não só da formação continuada do professor, como também de

interação entre a escola e a comunidade.

OBJETIVO GERAL

Compreender a Ciência como fruto de produção humana, resultado dos conhecimentos

construídos pela humanidade, ao longo da sua existência.

- Perceber e avaliar a importância do desenvolvimento científico e tecnológico para a

melhoria da qualidade de vida do homem.

- Compreender a interação do homem com a natureza, as conseqüências dessas relações no

equilíbrio ecológico e ao mesmo tempo desenvolver atitudes favoráveis a conservação do

meio ambiente, da própria saúde e dos recurso naturais.

CONTEÚDO POR SÉRIE/ANO

5ª SÉRIE

A Vida na Terra

Organização da vida

Habitat e nicho ecológico

Produção de alimentos

Equilíbrio ecológico

Relação entre os seres

Os seres humanos e o ambiente

A superfície da Terra

O centro da Terra

Vulcões

Rochas (magnáticas, sedimentares,

metamórficas)

Minérios e jazidas

Água no ambiente (a água e a vida/

solvente, remédios, banho)

Estados físicos da água (ciclo da água)

Pressão da água (vasos comunicantes,

princípio de Pascoal)

Tratamento da água (saneamento

básico, esgoto)

Água contaminada (doenças /

prevenção e tratamento)

Ar e o ambiente (atmosfera,

composição, propriedades e previsão

do tempo, contaminação)

Lixo: problemas e soluções

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Combustíveis fosseis

Solo (tipo, composição, importância,

erosão, contaminação, doenças,

verminoses)

Sistema Solar

6ª SÉRIE

A investigação científica

Reconhecendo o ser vivo

A origem da vida

Evolução dos seres vivos

Biodiversidade e classificação

Vírus

Reinos: monera, protista e dos fungos

O reino das plantas (algas pluricelulares,

pteridófitas e gimnospermas,

angiospermas:: aspectos gerais

Angiosperma: raiz, caule e folha

Angiosperma: flor, fruto, semente

Poríferos e celenterados

Platelmintos e nematelmintos

Ancelídeos e moluscos

Artrópodes

Equinodemos

Peixe

Anfíbios

Répteis

Aves

Mamíferos

7ª SÉRIE

Estudo da célula (interior, reprodução).

Tecidos (constituição, classificação)

Reprodução humana

Nutrientes e digestão

Sistema respiratório

Sistema circulatório

Sistema circulatório, componentes do

sangue

Excreção

Esqueleto

Músculos

Sistema nervoso central

Sistema nervoso periférico

Sistema Sensorial I (tato, olfato,gustação)

Sistema Sensorial II (audição e visão)

8ª SÉRIE

Conceitos básicos em química e física

(matéria, energia)

As medições e as principais unidades de

medida (área e volume, unidade em

química e física, conversão de unidades).

A matéria, suas propriedades e

transformações (química).

Sistemas homogêneos e heterogêneos

(conceito de fase)

Sistemas homogêneos e heterogêneos

(análise imediata)

Elementos Químicos (conceito básico,

como nomear o elemento químico,

simbologia, tabela periódica)

Divisões da física (conceitos básicos da

cinemática, velocidade média, aceleração

media, aceleração da gravidade)

Tipo de força (se houver tempo para

trabalhar este conteúdo)

METODOLOGIA

- Aulas dialogadas, discussões, debates, pesquisas, exposições, oficinas, feiras.

- Aula experimental – laboratório

- Uso de recursos pedagógicos: fitas VHS, DVDs

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- Visitas a Universidades, ,museus, eventos

- Projetos individuais e em grupo.

- Seminários

- Dramatizações

- Painéis

AVALIAÇÃO

- Compreensão da relação entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos dos

conteúdos.

- Quanto e de forma o aluno apropriou-se do conhecimento científico.

- Como o aluno consegue relacionar os aspectos sociais, políticos, econômicos e éticos

relacionados ao conteúdo.

- A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem por meio de

instrumentos avaliativos diversificados.

BIBLIOGRAFIA

- Versão Preliminar das: Diretrizes Curriculares da Ciência para o Ensino Fundamental:

SEED/2006

- Coleção 5ª a 8ª série – Fernando Gewandsznajder – Ciências PNLD 2005

- BARROS, Carlos, Ciências – São Paulo: Ática, 2004. (coleção de 5ª a 8ª séries)

- MEC/SEB – Orientações Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental

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ARTE

EMENTA

No ensino da arte procuro ampliar o repertório cultural do aluno a partir dos

conhecimentos estéticos, artístico e contextualizado, aproximando-o do universo cultural da

humanidade nas suas representações. Há possibilidades de resgatar o processo de criação,

permitindo que os alunos reconheçam a importância de criar.

A disciplina da Arte, contempla as linguagens das artes visuais, da dança, da

música e do teatro. Tais conteúdos não podem ser vistos como elementos limitadores, pois

todos eles são elementos básicos das linguagens artísticas, produções, manifestações

artísticas e elementos contextualizadores que além de permitir uma correspondência entre as

linguagens, apresentam também uma unidade interdependente.

OBJETIVOS GERAIS

Que os alunos sejam capazes de utilizar diferentes linguagens, - verbal,

musical, gráfica, plástica e corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas

idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, atendendo a diferentes intenções e

situações de comunicação.

CONTEÚDO POR SÉRIE/ANO

5ª SÉRIE

Artes Visuais

Elementos formais:

Ponto: representação, densidade, localização.

Música:

Elementos formais: intensidade, altura,

timbre, duração, densidade.

Composição: ritmo, harmonia, melodia,

improvisações.

Movimento / período: Obras músicas de

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Linha: expressão, simetria, assimetria.

Cor: Primárias, secundárias, terciárias,

quentes e frias, neutras.

Textura: própria, produzida.

Volume: luz e sombra

Composição bidimensional: desenho, pintura,

colagem, dobradura, história em quadrinhos,

releitura de obras de arte.

Composição tridimensional: escultura,

modelagem.

Movimento/ período: Arte Pré – histórica,

Arte Egípcia

diferentes culturas

Teatro:

Elementos formais: personagem; expressões

faciais, corporais e vocais; ação e espaço

cênico.

Composição: historia, roteiro, enredo e drama,

representação,cenário, sonoplastia.

Movimento/período: Lendas do Folclore

Brasileiro

Dança:

Elementos formais: Movimento (ação

corporal) - Saltar, deslocar, encolher,

expandir, girar, inclinar, cair, gesticular.

Composição: coreografia e improvisações.

Movimento/período: Dança Folclórica..

6ª SÉRIE

Artes Visuais

Elementos formais:

Ponto: representação, densidade, localização.

Linha: expressão, simetria, assimetria.

Cor: Primárias, secundárias, terciárias,

quentes e frias, neutras, monocromia,

policromia, Textura: própria, produzida.

Volume: claro e escuro

Composição bidimensional: desenho, pintura,

colagem, mosaico, dobradura, mural, gravura

e releitura de obras de arte.

Composição tridimensional: escultura,

modelagem e maquete.

Movimento/ período: Arte Grega e Romana

Música:

Elementos formais: intensidade, altura,

timbre, duração, densidade.

Composição: ritmo, harmonia, melodia,

improvisações.

Movimento / período: Rap, Hip Hop e Funk.

Teatro:

Elementos formais: personagem; expressões

faciais, corporais e vocais; ação e espaço

cênico.

Composição: historia, roteiro, enredo e drama,

representação,cenário, sonoplastia.

Movimento/período: Mitologia Grega.

Dança:

Elementos formais: Movimento (ação

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corporal) - Saltar, deslocar, encolher,

expandir, girar, inclinar, cair, gesticular.

Composição: coreografia e improvisações.

Movimento/período: Dança de Rua

7ª SÉRIE

Artes Visuais

Elementos formais:

Ponto: representação, densidade, localização.

Linha: expressão.

Cor: Primárias, secundárias, terciárias,

quentes e frias, neutras, monocromia,

policromia, complementares, tonalidades.

Textura: grafismo.

Volume: proporção e posição.

Composição bidimensional: desenho, pintura,

colagem, mosaico, vitral, perspectiva e

releitura de obras de arte.

Composição tridimensional: escultura,

modelagem, móbile.

Movimento/ período: Arte Medieval,

Renascimento, Barroco, Rococó, Arte no

Século XIX, Impressionismo e

Expressionismo.

Música:

Elementos formais: intensidade, altura,

timbre, duração, densidade.

Composição: ritmo, harmonia, melodia,

improvisações.

Movimento / período: Idade Média,

Renascimento, Barroco, Século XIX.

Teatro:

Elementos formais: personagem; expressões

faciais, corporais e vocais; ação e espaço

cênico.

Composição: historia, roteiro, enredo e drama,

representação, cenário, sonoplastia.

Movimento/período: Renascimento

( Shakespeare).

Dança:

Elementos formais: Movimento (ação

corporal) - Saltar, deslocar, encolher,

expandir, girar, inclinar, cair, gesticular.

Composição: coreografia e improvisações.

Movimento/período: Danças Clássicas.

8ª SÉRIE

Artes Visuais

Elementos formais:

Ponto: representação, densidade, localização.

Linha: expressão, simetria, assimetria.

Cor: Primárias, secundárias, terciárias,

quentes e frias, neutras, monocromia,

policromia, isocromia, complementares,

tonalidades.

Textura: grafismo.

Volume: luz e sombra

Composição bidimensional: desenho, pintura,

gravura, propaganda, fotografia e releitura de

Música:

Elementos formais: intensidade, altura,

timbre, duração, densidade.

Composição: ritmo, harmonia, melodia,

improvisações.

Movimento / período: Música Contemporânea

e Brasileira.

Teatro:

Elementos formais: personagem; expressões

faciais, corporais e vocais; ação e espaço

cênico.

Composição: historia, roteiro, enredo e drama,

representação, cenário, sonoplastia.

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obras de arte.

Composição tridimensional: escultura,

modelagem e móbile

Movimento/ período: Arte Moderna, Missão

Artística Francesa, Semana de Arte Moderna

de 1922 e Movimentos Modernistas

Braseileiros.

Movimento/período: Teatro Brasileiro

Dança:

Elementos formais: Movimento (ação

corporal) - Saltar, deslocar, encolher,

expandir, girar, inclinar, cair, gesticular.

Composição: coreografia e improvisações.

Movimento/período: Dança Contemporânea

Brasileira.

METODOLOGIA

A metodologia do ensino da arte implica na inter – relação de saberes que se

concretiza na experimentação estética por meio da percepção, da análise, da criação, produção

e da contextualização histórica, sendo fundamental para a efetiva contemplação destas

modalidades a aplicação de métodos que alcancem tudo o que abrange as artes: visuais, teatro,

dança e música.

A arte não é uma produção fragmentada ou fruto de modelos aleatórios ou apartados

do contexto social, nem tampouco mera contemplação; é sim uma área de conhecimento que

interage nas diferentes instancias: intelectuais, culturais, políticas e econômicas, pois os

sujeitos são construções históricas que influem e são influenciados pelo pensar, fazer e fruir

da arte, e para que este processo se realize são necessários as análises, produções,

investigações, experimentações nos diferentes campos da arte.

Na história da arte a metodologia é orientada á partir de análises de diferentes formas

de composição nos períodos artísticos, dos elementos plásticos na obra de arte, nos estudos

dos fatos artísticos, nas representações e produções artísticas através da expressão plástica.

Na metodologia aplicada nos conteúdos de artes plásticas, teatro e música resultam da

identificação dos elementos plásticos, dos elementos teatrais e sua relação e organização; da

pesquisa de materiais utilizados na composição, na elaboração e confecção de espaço cênico/

plástico/ musical, bem como na identificação dos elementos musicais conseguidos mediante

estudos comparativos das diferentes formas e gêneros musicais, produções sonoras

individuais e coletivas.

Toda linguagem artística possui uma organização que propicia comunicação e

interação. Essa expressividade artística é concretizada nas manifestações/ produções,

movimentos corporais, representações cênicas, que são percebidas pelos sentidos humanos,

que se dão através das identificações de diferentes manifestações artísticas: criação,

sensibilização e transformação, propiciando reflexões que favoreçam a formação integral do

cidadão

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AVALIAÇÃO

- avaliação será diagnóstica, contínua, permanente, cumulativa, individual e em grupo;

- participação, interesse, assiduidade e pontualidade;

- trabalhos práticos e atividades nos cadernos e/ou em folha sulfite (ou outro suporte)

- provas: escrita, oral e prática;

- apresentações e exposição de trabalhos escritos, orais e práticos.

- Pesquisa orientada e/ou atividades extra-classe;

- Dramatizações teatrais.

- Criação de coreografias.

BIBLIOGRAFIA

CAMPOS, Neide P. A construção do olhar estético critico do educador. Florianópolis:

UFSC, 2002.

CANDAU, Vera Maria (org.). Sociedade, educação e cultura: questões e propostas.

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CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003

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EDUCAÇÃO FÍSICA

EMENTA

Conceitos Básicos de atividade física. Estudo dos componentes da aptidão

motora relacionada a saúde. Noção de evolução do corpo humano. Estudo dos fundamentos

básicos do esporte escolar. Estudo dos efeitos do exercício motor no corpo humano, sistema

cardio-respiratório . Diretrizes para a elaboração de um programa de exercício aeróbico

moderado. Estudo dos fundamentos básicos do esporte escolar.

OBJETIVOS GERAIS

Adotar um estilo de vida ativo a partir do interesse pela cultura humana e do

conhecimento da ciência do exercício.

Conhecer os fundamentos básicos do esporte como um recurso para a

promoção da saúde social.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª SÉRIE 6ª SÉRIE

Atividades Motoras e saúde

Definição de atividade motora, exercício

motor, aptidão motora e esporte

Componentes da aptidão motora

Prática de atividades motoras

relacionadas à saúde

Testes motores voltados a avaliação dos

componentes da aptidão motora

Basquete (iniciação): domínio de corpo e

bola, dribles com giro, passes, peito, ombro,

picado, arremesso com ambas as mão,

bandeja, jogos adaptados com regras

simplificadas

Handebol: domínio de corpo e bola,

passes e pegadas, progressão com bola,

arremessos simples e com saltos,

Fisiologia do exercício.

Efeitos do exercício motor no sistema

cardiorrespiratório e nos músculos.

Prática de atividades motoras

relacionadas à saúde.

Handebol: passes em movimentação,

progressão com a bola (drible), arremesso

especiais com queda frontal e lateral, tiro de

9 metros e 7 metros.

Voleibol: Posição com movimentação

par toque simples, alto e nas laterais,

manchete em dupla recuperação de bolas,

Saque por cima, recepção do saque, noções

de levantadas e cortadas, movimentação,

regras básicas e normas do jogo.

Futsal: Passes, condução, giros, fintas,

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Projeto Político Pedagógico Página 155

movimentação defensiva 6x0, normas e

regras básicas, lances essenciais do jogo,

saída, lateral e tiros livres.

Voleibol: posição de expectativa

dinâmica e movimentação individual, toque

e passe simples, manchete, individual,

duplo, saque por baixo, recepção de saque,

toque simples, passes, ataque 3x3 na rede,

jogos com normas e regras simplificadas.

Futsal: Movimentação e controle do

corpo, fintas sem bola, habilidades com

mãos, pés e cabeça com bola, controle e

passes, abafamento com os pés, condução,

drible, paradas, giros e chutes,

posicionamento e movimentação em jogo,

normas e regras simplificadas.

habilidades com mãos, pés, cabeceios,

chutes e pegadas, normas e regras adaptadas.

7ª SÉRIE 8ª SÉRIE

Consciência corporal, postura,

equilíbrio, respiração.

Higiene pessoal, primeiros socorros.

Integração dos temas transversais:

ética, saúde e meio ambiente nas aulas de

Educação Física.

Qualidade de vida: Stress, má

alimentação e sedentarismo.

Basquetebol: fundamentos técnicos,

histórico, posição básica, manejo do corpo e

bola, passes, arremessos, bandejas, dribles,

sistemas ofensivos e sistemas ofensivos,

regras, jogos, jogos recreativos,

campeonatos.

Voleibol: fundamentos técnicos,

manchete, toque por cima, saque, bloqueio,

cortadas, sistema de jogos, regras, jogos,

recepção, jogos recreativos, campeonatos.

Handebol: fundamentos técnicos,

histórico, forma básica de deslocamento,

passes, arremessos, drible, progressões três

passos, sistema de jogo, regras, jogos, jogos

recreativos, campeonatos.

Futebol de salão: fundamento técnico,

Consciência corporal, postura,

equilíbrio, respiração.

Higiene pessoal, primeiros socorros.

Integração dos temas transversais:

ética, saúde e meio ambiente nas aulas de

Educação Física.

Qualidade de vida: Stress, má

alimentação e sedentarismo.

Basquetebol: fundamentos técnicos,

histórico, posição básica, manejo do corpo e

bola, passes, arremessos, bandejas, dribles,

sistemas ofensivos e sistemas ofensivos,

regras, jogos, jogos recreativos,

campeonatos.

Voleibol: fundamentos técnicos,

manchete, toque por cima, saque, bloqueio,

cortadas, sistema de jogos, regras, jogos,

recepção, jogos recreativos, campeonatos.

Handebol: fundamentos técnicos,

histórico, forma básica de deslocamento,

passes, arremessos, drible, progressões três

passos, sistema de jogo, regras, jogos, jogos

recreativos, campeonatos.

Futebol de salão: fundamento técnico,

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Projeto Político Pedagógico Página 156

domínio de bola, passes, fintas, chutes a gol,

sistema de jogo, regras, jogos, campeonatos.

Dança: dança folclórica e populares,

pluralidade cultural (valorização das

danças).

domínio de bola, passes, fintas, chutes a gol,

sistema de jogo, regras, jogos, campeonatos.

Dança: dança folclórica e populares,

pluralidade cultural (valorização das

danças).

METODOLOGIA

Além das aulas discursivas, esta disciplina comportará discussão em sala, leitura de

textos, estudo dirigido e demonstração de movimentos corporais

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua, cumulativa e considerará o desempenho do aluno na

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, proporcionando continuidade na

construção do conhecimento, condições de procedimento de conhecimentos mais elevados

dentro da disciplina e integração do educando no usufruto da cidadania.

Eixos para avaliação: participar de atividades corporais; aprender com a pluralidade;

desenvolver espírito crítico em relação a imposição de padrões de saúde, beleza e estética;

reconhecer o lazer como um direito do cidadão; organizar jogos, brincadeira e outras

atividades lúdicas; manter respeito mútuo, a dignidade e a solidariedade em situação lúdicas e

esportivas, resolvendo conflitos de forma pacífica; ser capaz de reconhecer-se como

integrante da sociedade, adotando hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades

corporais, percebendo seus efeitos sobre as próprias condições de saúde e sobre a melhoria da

saúde de todos.

BIBLIOGRAFIA

GUEDES, Dartagnan P. Controle de Peso Corporal – Shape. 2003

SHARKEY, Brian J. Condicionamento Físico e Saúde – Artmed. 2002

DE MARCO, Ademir. Educação Física: Cultura e Sociedade. Papirus. 2006

MOREIRA, Wagner Wey. Educação Física e Esportes. Papirus. 1999

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Projeto Político Pedagógico Página 157

ENSINO RELIGIOSO

EMENTA

O Ensino religioso contribui para o desenvolvimento do sujeito, tendo entre

outras coisas a finalidade do fortalecimento dos vínculos familiares, dos laços de

solidariedade e de respeito à diversidade cultural e religiosa em que se assenta a vida social.

Desta forma o Ensino Religioso vem como instrumento de colaboração da construção deste

sujeito.

Assim os conteúdos estruturantes propostos para a disciplina são: os textos

sagrados, a paisagem religiosa símbolos.

OBJETIVOS GERAIS

Propiciar aos educandos a oportunidade de identificação, entendimento,

conhecimento e aprendizagem em relação as diferentes manifestações religiosas na

sociedade, desenvolvendo o respeito a diversidade cultural religiosa em suas relações

éticas e sociais diante da sociedade, fomentando medidas de prevenção a toda e qualquer

discriminação e preconceito e o reconhecimento de que, todos nós, somos portadores de

singularidade.

Favorecer aos alunos uma capacidade de percepção e consciência social, o que os

torna mais humanos e tolerantes em relação ao respeito ás outras pessoas.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª SÉRIE 6ª SÉRIE

PAISAGEM RELIGIOSA

- Desenvolver a capacidade de interação dos

alunos nos espaços de convivência,

TEXTO SAGRADO

- Esclarecer as idéias religiosas a partir de

suas diferentes tradições e manifestações

registradas nos livros sagrados . Afim de

compreender os fundamentos universais

pregados pelas tradições religiosas que se

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Projeto Político Pedagógico Página 158

demonstrando os diversos grupos religiosos e

das culturas em relações humana.

- Lugares da natureza; rios, lagos,

montanhas, grutas, cachoeiras e etc.

- Cidades Sagradas

SÍMBOLOS

- Compreender os símbolos como uma forma

de comunicação que expressam sentidos. A

partir daí a ética vinculada a comunicação e as

relações sociais e multi-culturais.

TEXTO SAGRADO

- Esclarecer as idéias religiosas a partir de

suas diferentes tradições e manifestações

registradas nos livros sagrados . Afim de

compreender os fundamentos universais

pregados pelas tradições religiosas que se

regulam pelo caminho do bem , da paz,

amizade e harmonia entre aos pessoas.

- Declaração dos Direitos Humanos

- Direito a professar a fé e a liberdade de

expressão

- Direito a associação pacífica

regulam pelo caminho do bem , da paz,

amizade e harmonia entre aos pessoas.

- Os mitos, ritos no cotidiano

- Declaração dos Direitos Humanos

- Direito a professar a fé e a liberdade de

expressão

- Direito a associação pacífica

PAISAGEM RELIGIOSA

- Desenvolver a capacidade de interação dos

alunos nos espaços de convivência,

demonstrando os diversos grupos religiosos e

das culturas em relações humana.

- Vida e morte; outras interpretações

- Lugares da natureza; rios, lagos, montanhas,

grutas, cachoeiras e etc.

- Cidades Sagradas

SÍMBOLOS

- Compreender os símbolos como uma forma

de comunicação que expressam sentidos. A

partir daí a ética vinculada a comunicação e as

relações sociais e multi-culturais.

- Ritos de passagem

- Dança

METODOLOGIA

As aulas serão desenvolvidas sob a participação efetiva dos alunos. O professor

deverá apresentar, mediar e esclarecer os conceitos nas discussões e nas leituras dos textos.

Assim como a utilização de recursos áudio visuais que possibilitam uma maior

compreensão sobre a vida em outras culturas.

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Projeto Político Pedagógico Página 159

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação dever ser continuada, observando a participação e a característica de

cada aluno. Assim os trabalhos desenvolvidos em aula serão identificados e analisados sob

o prisma do conteúdo abordado.

BIBLIOGRAFIA

Apostila Assentec

Apostila de Filosofia Colégio Expoente

Para Filosofar – Cordi

Bíblia sagrada

Obras Poéticas – Fernando Pessoa

Parâmetros Curriculares Nacionais

Os conhecimentos Míticos – Maria Lucia de Arruda Aranha

Historia das Grandes Histórias do Mundo – Coleção os Pensadores

Um Outro Olhar – Sonia Maria Ribeiro de Souza

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Projeto Político Pedagógico Página 160

GEOGRAFIA

EMENTA

Considerando que o objeto de estudos da geografia é o Espaço Geográfico.Torna-se

importante conhecer os conceitos de sociedade, natureza, território , região, paisagem e

lugar para que os alunos percebam o espaço geográfico e que contribuem para sua

transformação, que é constante.

OBJETIVOS GERAIS

Capacitar o aluno para compreensão e a reflexão sobre o Espaço Geográfico e suas

transformações.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

5ª SÉRIE 6ª SÉRIE

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Projeto Político Pedagógico Página 161

A dimensão sócioambiental

Geografia

As eras geológicas

Os movimentos da Terra no Universo e

suas influências (Rotação e Translação)

Rochas e minerais

Ambiente urbano e rural

Movimento sócioambiental

Classificação,fenômenos atmosférico

Rios e bacias hidrográficas

Sistema de energia

A dimensão Econômica da produção do /no espaço

Geopolítica

Dinâmica cultural e demográfica

A dimensão Socioambiental

Os setores da economia Sistema de

circulação de

mercadorias ,pessoas, capitais e de

informações

Sistema de produção industrial

Economia e desigualdade social

Dependência tecnológica

Desigualdade dos países norte e do

sul

Recurso energéticos

População urbana e rural

Urbanização e favelização

Migração e imigração

Estrutura etária

Mudanças climáticas

Problemas ambientais

7ª SÉRIE

8ª SÉRIE

A dimensão Econômica da Produção

do/no espaço

A geografia da diversidade de paisagens

naturais e a regionalização

A formação e a distribuição dos

continentes

Blocos econômicos

Divisão das Américas e formas de

Geopolítica

Modernização, globalização e

sociedade de consumo

Acordos e blocos econômicos

A geografia das cidades globais

Políticas ambientais

Movimentos sociais

Desigualdade dos paises norte e sul

O Japão e as potências emergentes

da Ásia –Pacífico

Page 161: Projeto Político Pedagógico

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Projeto Político Pedagógico Página 162

colonização

Globalização

Economia e regionalização da Ásia e

África

África e sua influência na cultura brasileira e

na organização do espaço

METODOLOGIA

Os conteúdos específicos serão abordados de forma crítica e dinâmica

interligando teoria,práticas e realidade, utilizando diferentes materiais didáticos,para que o

aluno amplie suas noções espaciais. Promovendo uma abordagem da linguagem cartográfica

usando-a para mostrar como os fenômenos se distribuem e se relacionam nesse espaço.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Será o diagnóstico das dificuldades de aprendizagem dos alunos em relação à

compreensão dos conteúdos e a auto avaliação do professor e suas metodologias, sendo assim

deve ser continua,utilizando várias técnicas como: (escrita, oral; apresentação de trabalho;

pesquisas; participação nos trabalhos propostos; debates.

*Valorizando as várias formas de comunicação dos alunos.

BIBLIOGRAFIA

ADAS,Melhem.Geografia.Noções básicas de geografia. 4ª edição_São Paulo: moderna 2002.

BRANCO, Anselmo Lazaro e LUCCI, Elian Alabi. Geografia, Homem e espaço.

____________. Geografia, Homem e espaço. 6ª série. 18 ed. – São Paulo; Saraiva, 2002.

____________. Geografia, Homem e espaço. 7ª série. 18 ed. – São Paulo; Saraiva, 2002

____________. Geografia, Homem e espaço. 8ª série. 18 ed. – São Paulo; Saraiva, 2002.

PARANÁ, Governo do Estado. Diretrizes curriculares: da educação Fundamental da

rede básica do Estado do Paraná, Curitiba, 2004.

PARANÁ, Secretária de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de Geografia para o

Ensino Fundamental. Versão preliminar, Curitiba; Julho – 2006.

Page 162: Projeto Político Pedagógico

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Projeto Político Pedagógico Página 163

HISTÓRIA EMENTA

O estudo da História deve contemplar as dimensões econômico – social, cultural e

política. Promovendo a compreensão da realidade contemporânea e as implicações do passado

em sua constituição. Permitindo a busca da totalidade das ações humanas no tempo.

OBJETIVO GERAL

Abranger teoricamente e na prática a condição da humanidade numa dimensão

econômico – social, cultural e político, as relações de trabalho nas mais diferentes sociedades

visando e visualizando cada realidade e suas necessidades que apesar das diferenças, está

inserida e contextualizada globalmente

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª SÉRIE

Das origens do homem ao século XVI – Diferentes Trajetórias, Diferentes Culturas

- Produção do conhecimento histórico

O historiador e a produção do conhecimento histórico,

Tempo, temporalidade,

Fontes, documentos,

Patrimônio material e imaterial,

Pesquisa

- Articulação da História com outras áreas do conhecimento

Arqueologia, antropologia, paleontologia, geografia, geologia, sociologia, etnologia e

outras.

Arqueologia no Brasil

Lagoas Santa: Luzia (MG)

Serra da Capivara (PI)

Sambaquis (PR)

Povos Indígenas no Brasil e no Paraná

Ameríndios do território brasileiro

Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng

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Projeto Político Pedagógico Página 164

A Chegada dos Europeus na América

(des) encontros entre culturas

resistência e dominação

- escravização

- catequização

Formação da Sociedade Brasileira e Americana

América portuguesa

América espanhola

América franco-inglesa

Organização político-administrativa (capitanias hereditárias, sesmarias)

Manifestações social (sagrada e profana)

Organização social (família patriarcal e escravismo)

Escravização de indígenas e africanos

Economia (pau-brasil, cana-de-açúcar e minérios)

CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

A Humanidade e a História

De onde viemos, quem somos, como sabemos?

Surgimento, Desenvolvimento da Humanidade e Grandes Migrações

Teorias do surgimento do homem na América

Mitos e lendas da origem do homem

Desconstrução do conceito de Pré-história

Povos ágrafos, memória e história oral

As Primeiras Civilizações na América

Olmecas, Mochicas, Tiwanacus, Maias, Incas e Astecas

Ameríndios da América do Norte

As Primeiras Civilizações na África, Europa e Ásia.

Egito, Núbia, Gana e Mali*

Hebreus, gregos e romanos*

Peninsula Ibérica nos Séculos XIV E XV: Cultura, Sociedade e Política

Reconquista do território

Religiões: judaismo, cristianismo e islanismo

Comércio (África, Ásia, América e Europa)

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Projeto Político Pedagógico Página 165

Os Reinos e Sociedades Africanas e os Contatos com a Europa

Songai, Benin, Ifé, Congo, Monomatapa, (Zimbabwe) e outros

Comércio

Organização política-administrativa

Manifestações culturais

Organização Social

Uso de tecnologias: engenho de açúcar, a batea, construção civil...

6ª SÉRIE

DAS CONTESTAÇÕES A ORDEM COLONIAL AO PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA

DO BRASIL – SÉCULO XVII AO XIX

Expansão e Consolidação do Território

Missões

Bandeiras

Invasões estrangeiras

Colonização do Território “Paranaense”

Economia

Organização social

Manifestações culturais

Organização política-administrativa

Movimentos de Contestação

Quilombos (BR e PR)

Irmandades: manifestações religiosas – sincretismo

Revoltas Nativistas e Nacionalistas

- Inconfidência Mineira

- Conjuração baiana

- Revolta da cachaça

- Revolta do maneta

- Guerra dos mascates

Chegada da Família Real ao Brasil

De colônia à Reino Unido

Missões artístico-científicas

Biblioteca nacional

Banco do Brasil

Urbanização na Capital

Imprensa régia

O Processo de Independência do Brasil

Governo de D. Pedro I

Constituição outorgada de 1824

Unidade territorial

Manutenção da estrutura social

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Projeto Político Pedagógico Página 166

Confederação do Equador

Província Cisplatina

Haitianismo

Revoltas regenciais:

Malês, Sabinada, Balaiada, Cabanagem, Farroupilha

CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

Consolidação dos Estados Nacionais Europeus e Reforma Pombalina

Reforma e contra-reforma

Independência das Treze Colônias Inglesas da América do Norte

Diáspora Africana

Revolução Francesa

Comuna de Paris

Invasão Napoleônica na Península Ibérica

O Processo de Independência das Américas

Haiti

Colônias espanholas

7ª SÉRIE

Pensando a nacionalidade: Do século XIX ao XX – a constituição do ideário de nação no

Brasil.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

A Construção da Nação

Governo de D. Pedro II

Criação do IHGB

Lei de Terras, Lei Euzébio de Queiróz – 1850

Inicio da imigração européia

Definição do território

Movimento Abolicionista e emancipacionista

Emancipação Política do Paraná (1853)

Economia

Organização social

Manifestações culturais

Organização política-administrativa

Migrações: internas (escravizados, libertos e homens livres pobres) e externas (europeus)

Os povos indígenas e a política de terras

Page 166: Projeto Político Pedagógico

COLÉGIO ESTADUAL PROF. DR. HEBER SOARES VARGAS Ensino Fundamental e Médio

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Projeto Político Pedagógico Página 167

A Guerra do Paraguai e/ou A Guerra da Tríplice Aliança

O processo de Abolição da Escravidão

Legislação

Resistência e negociação

Discursos:

- Abolição

- Imigração – senador Vergueiro – Branqueamento e miscigenação (Oliveira Vianna, Nina

Rodrigues, Euclides da Cunha, Silvio Romero, no Brasil, Sarmiento na Argentina).

Os Primeiros Anos da República

Idéias positivistas

Imigração asiática

Oligarquia, coronelismo e clientelismo

Movimentos de contestação: campo e cidade

Movimentos messiânicos

Revolta da vacina e urbanização do Rio de Janeiro

Movimento operário: anarquismo e comunismo

Paraná:

- Guerra do contestado

- Greve de 1917 – Curitiba

- Paranismo: movimento regionalista – Romário Martins, Zaco Paranaguá, Langue de

Morretes, João Turim

CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

Revolução Industrial e Relações de Trabalho (XIX e XX)

Luddismo

Socialismos

Anarquismo

Relacionar: Taylorismo, Fordismo, Toyotismo

Colonização da África e da Ásia

Guerra Civil e Imperialismo Estadunidense

CARNANVAL NA AMÉRICA LATINA: entrudo, murga e candomble.

Questões Agrária na América Latina

Revolução Mexicana

Primeira Guerra Mundial

Revolução Russa

8ª SÉRIE

Page 167: Projeto Político Pedagógico

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Projeto Político Pedagógico Página 168

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

A Semana de 22 e o Repensar da Nacionalidade

Economia

Organização Social

Organização político – administrativa

Manifestações culturais

Coluna Prestes

A “Revolução” de 30 e o Período Vargas (1930 a 1945)

Leis Trabalhistas

Voto feminino

Ordem e disciplina no trabalho

Mídia e divulgação do regime

Criação do S`HAN. IBGE

Futebol e carnaval

Contestações á ordem

Integralismo

Participação do Brasil na II Guerra Mundial

Populismo no Brasil e na América Latina

Cárdenas – México

Perón – Argentina

Vargas, JK, Jânio quadros e João Goulart – Brasil

Construção do Paraná Moderno

Governos de

- Manoel Ribas, Moyses Lupion, Bento Munhoz da Rocha Netto e Ney Braga

Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativa

Copel, Banestado, Sanepar, Codepar ...

Movimentos culturais

Movimentos sociais no campo e na cidade

- Ex: Revolta dos colonos década de 50 – Sudoeste

Os xetá

O Regime Militar no Paraná e no Brasil

Repressão e censura, uso ideológico dos meios de comunicação

O uso ideológico do futebol na década de 70

- O tricampeonato mundial

- A criação da liga nacional (campeonato brasileiro)

Cinema Novo

Teatro

Itaipu, Sete Quedas e a questão da terra

Movimentos de contestação no Brasil

Resistência armada

Tropicalismo

Jovem Guarda

Novo sindicalismo

Movimentos Estudantil

Paraná no contexto atual

Redemocratização

Constituição de 1988

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Projeto Político Pedagógico Página 169

Movimentos populares rurais e urbanos: MST (Movimento dos sem Terra), MNLM

(Movimento Nacional de Luta pela Moradia), CUT (Central Única dos Trabalhadores),

Marcha Zumbi dos Palmares, etc.

Mercosul

Alca

O Brasil no contexto atual

a comemoração dos “500 anos do Brasil”: análise e reflexão

CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

Crise 29

Ascensão dos regimes totalitários na Europa

Movimentos populares na América Latina

Segunda Guerra Mundial

Independência das colônias afro-asiáticas

Guerra Fria

Guerra Fria e os Regimes Militares na América Latina

Política de boa vizinhança

Revolução Cubana

11 de setembro no Chile e a deposição de Salvador Allende

Censura aos meios de comunicação

O uso ideológico do futebol na década de 70

A copa da Argentina - 1978

Movimentos de contestação no mundo

Maio de 68 – França

Movimento Negro

Movimento Hippie

Movimento Homossexual

Movimento Feminista

Movimento Punk

Movimento Ambiental

Fim da bipolarização mundial

Desintegração do bloco socialista

Neoliberalismo

Globalização

11 de setembro nos EUA

África e América Latina no contexto Atual

METODOLOGIA

Construir síntese e generalizações a partir da observação, leitura,

interpretação e discussão coletiva de texto e documentos. Comparar épocas diferentes e

estabelecer relações entre elas.

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COLÉGIO ESTADUAL PROF. DR. HEBER SOARES VARGAS Ensino Fundamental e Médio

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Projeto Político Pedagógico Página 170

Coletar dados em fontes de natureza diversas: livros, periódicos, entrevistas,

fotografia, internet, vídeos.

Leitura de mapas e localização dos espaços estudados, expressão em

diferentes linguagens: oral, visual e escrita. Exposição oral dos conteúdos.

AVALIAÇÃO

Avaliações somativas, formativa e diagnostica através de:

- Atividades orais e escritas, pesquisas do assunto em diferentes documentos

- Verificação de atividades / tarefas

- Relatórios de filmes

- Atividades Extra – Classe

- Confecção e interpretação de mapas, imagens e maquetes

- Análise de documentos e outras fontes históricas.

BIBLIOGRAFIA

SCHMIDT, Mário F., Nova História Crítica, editora Nova Geração.

Revistas, Jornais, Textos, Músicas

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Projeto Político Pedagógico Página 171

INGLÊS

EMENTA

Leitura, oralidade, escrita. O conhecimento de uma língua estrangeira colabora para

a elaboração da consciência da própria identidade, portanto o aluno consegue perceber –

se também como um sujeito histórico e socialmente constituído. Língua e cultura, portanto,

constituem um dos pilares da identidade do sujeito como sujeito, como cidadão e da

comunidade, como formação social e na interação com outras culturas, possibilitando

conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e do construir significados.

OBJETIVO GERAL

Contribuir para a formação de um sujeito crítico capaz de interagir criticamente na

sociedade em que vive.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª SÉRIE 6ª SÉRIE

- Diálogos/pequenos textos/interpretação

- Verbo to be

- Verbos no presente

- Pronomes

- Artigos, número

- Adjetivos

- Vocabulário

(profissões/cores/família/animais/meios de

transporte...)

- Canções

- Diálogos/pequenos textos e compreensão

dos textos

- Verbos modais

- Conjunções/preposições/adjetivos

- Pronomes/expressões interrogativas

- Verbos (presente simples)

- Número (cardinal/ordinal)

- Vocabulário (rotina e lazer/corpo

humano/esportes/mobílias/atividades

escolares...)

- Canções

7ª SÉRIE 8ª SÉRIE

- Diálogos/textos/compreensão dos textos

- Verbos (presente/passado/futuro contínuo)

- Advérbios/conjunções/pronomes/adjetivos

- Descrição física/corpo humano

- Turismo/Informações culturais

- Vocabulário (problemas de saúde/corpo

humano/direções/família...)

- Canções

- Textos diversificados e

interpretação/Diálogos

- Verbos (presente, passado, futuro)

- Verbos modais

- Pronomes/conjunções

- Adjetivos/advérbio/plural

- Informações culturais/curiosidades

- Vocabulário (alimentação, sobre geografia,

descrição física...)

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Projeto Político Pedagógico Página 172

- Canções

METODOLOGIA

Leitura Global e específica

- Engajar o educando em atividades críticas e problematizadoras, que se concretizam por

meio da língua como prática social.

- Pesquisa do repertório vocabular

- Apresentação formal das estruturas

- Utilização de livros didáticos, paradidático, dicionário, vídeos, fitas etc...

- Confecção de trabalhos e pesquisas (que leve os alunos a interagir com a língua inglesa)

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

- Avaliação contínua (testes orais e escritos na construção de significados na prática

discursiva)

- Análise da participação e desempenho dos alunos

- Pesquisa de tarefas contextualizadas

- Apresentação de trabalhos

BIBLIOGRAFIA

- Livro de Inglês: Ens. Fundamental (vol.1,2,3 e 4)

Ana Luiza Machado Rocha

Zuleica Àgueda Ferrari

Ed. Moderna

- Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino Fundamental

(Secretaria de Estado da Educação – Superintendência da Educação)

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COLÉGIO ESTADUAL PROF. DR. HEBER SOARES VARGAS Ensino Fundamental e Médio

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Projeto Político Pedagógico Página 173

LÍNGUA PORTUGUESA

EMENTA

De acordo com o histórico da Língua Portuguesa podemos notar que a língua sempre

foi usada como forma de dominação, como função política, econômica e social,

discriminatória na organização de classes.

Esses aspectos resistem ainda em nossas práticas pedagógicas quando o educador

ignora a linguagem ou o mundo do educando e impõe apenas a sua linguagem “formal” com

exercícios repetitivos e gramaticais; que só poderá ser superado com nova postura valorizando

as experiências trazidas pelos alunos e a partir daí, levá-lo a conhecer outra linguagem.

O papel da língua materna é levar à capacidade de colocar-se em relação as diversas

modalidades de linguagem oral, escrita, imagem, gráficos para deles tirar sentido.

OBJETIVO GERAL

- Levar o aluno a ler e interpretar o que foi lido;

- Selecionar e ler obras adequadas à faixa etária, visando à formação do gosto pela leitura;

- Descrever com criatividade e sensibilidade mensagens pessoais, refletindo personalidade e

clareza de pensamento;

- Compreender e interpretar criticamente as mensagens dos textos, posicionando-se como

indivíduo;

- Empregar, fixar e ampliar estruturas lingüísticas em diversas situações da comunicação

oral e escrita;

- Desenvolver hábitos como ouvir com atenção, respeitar e discutir opiniões alheias;

- Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de texto;

assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização;

- Aprimorar, pelo contato com os textos literários a capacidade de pensamento crítico e a

sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a constituição de um

espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade,

da leitura e da escrita.

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Projeto Político Pedagógico Página 174

- Leitura e interpretação de textos diversificados

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª SÉRIE 6ª SÉRIE

- Leitura e interpretação

- Produção textual

- Classes de palavras:

- substantivo: classificação; formação,

flexão, gênero; número; grau

- Artigo: classificação e flexão

- Adjetivo: Formação, flexão, número

- Numeral: classificação, flexão

- Pronome: classificação

- Verbo: tempo e modo do verbo: indicativo

- Advérbio: classificação

- Preposição: classificação

- Conjunção: classificação

- Interjeição: classificação

- Leitura e interpretação textual;

- Conjugação Verbal;

- Ortografia;

- Acentuação gráfica;

- Crase;

- Fábulas e contos;

- Literatura Infanto – Juvenil;

- Textos contextualizados etc

7ª SÉRIE 8ª SÉRIE

- Leitura e interpretação textual.

- Leitura de paradidáticos

- Produção de textos: narração, reportagem,

textos informativos, textos jornalísticos

- Revisão de verbos

- Sintaxe

- Frase, oração, período

- Tipos de sujeito

- Tipos de predicado

- Complementos verbais (objeto direto e

indireto)

- Adjuntos

- Aposto

- Figuras de Linguagem

- Conotação e Denotação

- Período composto por coordenação e

subordinação

- Orações reduzidas

- Concordância verbal e nominal

- Regência verbal e nominal

- Produções textuais

- Descrição

- Dissertação

- Crônicas

- Narração

- Editorial

- Conto

- Literatura

- Leituras extraclasse

- Interpretações

- Apresentações orais.

METODOLOGIA

Oralidade

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Projeto Político Pedagógico Página 175

Apresentação de temas variados: histórias de família, da comunidade, um filme, um livro

etc;

Depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo próprio aluno ou pessoas de

seu convívio;

Uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções tomadas, colher e

dar informações, fazer e dar entrevistas, apresentar resumos, expor programações dar

avisos, fazer convites etc.

Confronto entre os mesmos níveis de registros de forma a constatar as similaridades e

diferenças entre as modalidades oral e escrita.

Relato de acontecimentos, mantendo-se a unidade temática.

Debates, seminários, júris-similados e outras atividades que possibilitem o

desenvolvimento da argumentação;

Análise de entrevistas televisivas ou radiofônicas a partir de gravações para serem

ouvidas, transcritas e analisadas, observando-se as pausas, hesitações, truncamentos,

mudanças de construção textual, descontinuidade do discurso, grau de formalidade,

comparação com outros textos, etc.

Leitura

Concepção interacionista de linguagem, buscando formar leitores no âmbito escolar.

Desenvolver a subjetividade do aluno, considerando a preferência e a opinião dele.

Selecionar livros que possam ser folheados e levados para casa

Proporcionar ambiente iluminado e atrativo

Organizar exposições de livros.

Ler trechos de obras e expô-los em cartazes.

Produzir, com os alunos um quadro de avisos sobre o prazer de ler, ilustrado com seus

temas preferidos.

Leitura oral .

Trazer convidados para ler e comentar sua história de leitura.

Produzir coletivamente peças de teatro e dramatizações sobre textos lidos.

Discutir o título e as ilustrações da história.

Encontrar músicas apropriadas para o momento da leitura.

Criar momentos para os alunos exporem suas idéias, opiniões e experiências de leitura.

Organizar um clube do livro para que os alunos se reunam para a realização de leitura

extra– classe.

Escolher o autor do mês ou do ambiente e trabalhar a leitura de suas obras.

Escrita

Planejar o que será produzido.

Escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada.

Revisar, reestruturar e rescrever o texto.

Retomar, analisar e avaliar durante todo processo de ensino e de aprendizagem.

Garantir a socialização da produção textual, afixando no mural da escola os textos de

alguns alunos.

Reunir os diversos textos em um coletânea, ou publicando-os no jornal da escola.

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Projeto Político Pedagógico Página 176

GÊNEROS PREVISTOS PARA A PRODUÇÃO

Relatos, bilhetes, cartas, cartazes, avisos, poemas, contos e crônicas, notícias, editoriais,

cartas de leitor, entrevistas, relatórios, resumo, verbetes de enciclopédias.

ANÁLISE LINGÜÍSTICA

A interlocução é o ponto de partida para todo o trabalho com texto. Os conteúdos gramaticais

devem ser estudados a partir de seus aspectos funcionais na constituição da unidade de

sentido dos enunciados.

Deve se considerar não só a gramática normativa, mas também a descritiva e a

internalizada no processo de ensino.

Planejar e desenvolver atividades que possibilitem a reflexão sobre o texto: atividades

de revisão, reestruturação ou refacção do texto, análise coletiva de um texto selecionado e

sobre outros textos de diversos gêneros, que circulam no contexto escolar e extra-escolar.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação dever ser contínua e que priorize a qualidade e o processo de

aprendizagem. A avaliação formativa é a mais adequada.

O professor pode utilizar a observação diária e instrumentos variados, selecionados

de acordo com cada conteúdo e/ou objetivo.

Por ser contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando a intervenção

pedagógica. Informa os sujeitos do processo (professor e aluno) e ajuda – os a refletir. Faz

com que o professor procure caminhos para que todos os alunos aprendam e participem mais

das aulas, envolvendo-se realmente no processo de ensino e de aprendizagem.

A oralidade será avaliada considerando-se a participação do aluno nos diálogos,

relatos e discussões, a clareza, a fluência da fala, o desembaraço, a argumentação, a

capacidade de adequar o discurso, texto.

Na leitura propor questões abertas, discussões, debates e atividades que lhe permitam

avaliar as estratégias que eles empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido

e o seu posicionamento diante do tema, bem como valorizar a reflexão que o aluno faz a

partir do texto.

Na escrita, é preciso ver os textos de alunos como uma fase de produção. É preciso

haver clareza na proposta da produção textual. Os parâmetros em relação ao que se vai avaliar

devem estar bem definidos para o professor e para o aluno.

O aluno precisa estar em contextos reais de interação comunicativa para que os

critérios de avaliação que toma como base as condições de produção tenham alguma validade.

Page 176: Projeto Político Pedagógico

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Projeto Político Pedagógico Página 177

BIBLIOGRAFIA

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial,

2003.

FREIRE, Paulo. A pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, editora Paz e Terra, 2004.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover, São Paulo, editora Mediação, 2000.

LAJOTO, Marisa. O que é literatura. São Paulo, editora Brasiliense, 1982.

POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática, 4ª edição Campinas, São Paulo, editora

Mercado das Letras, 1996.

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Projeto Político Pedagógico Página 178

MATEMÁTICA

EMENTA

A matemática é essencial para o desenvolvimento e formação do ser humano

propiciando assim ao aluno conhecer e conviver com as diversas aplicações das quais ela

dispõe. Os eixos principais da matemática são: resolução de problemas, modelagem

matemática, o uso de mídias tecnológicas, a Etnomatemática e a história da matemática.

Considerando-se que a história da matemática um elemento orientador na elaboração de

atividades, criação das situações problemas, oportuniza ao aluno conhecer a matemática

com campo do conhecimento que se encontra em construção e pensar em um ensino

relacionado à outras áreas do conhecimento. A matemática, enquanto ciência, deve

propiciar a formação de um cidadão crítico, reflexivo, capaz de agir com autonomia nas

suas relações sociais e econômicas.

OBJETIVOS GERAIS

- Desenvolver a produção de conhecimento científico

- Fazer com que o estudante compreenda e se aproprie da Matemática como um conjunto

de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos, etc.

- Fazer com que o estudante construa, por intermédio do conhecimento matemática,

valores e atitudes de natureza diverso, visando a formação integral do ser humano, e

particularmente do cidadão.

- Propiciar ao aluno condições, domínio, conhecimento para ser um cidadão crítico onde

quer que o mesmo aplique o uso de matemática no decorrer de sua vida, já que a

mesma está presente desde o início da vida, na terra até os nosso dias.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª SÉRIE

Números, operações e álgebra

Sistemas de numeração decimal e

não decimal

Conjunto dos números naturais

(representação e comparação)

Medidas

Organização do sistema métrico

decimal

Transformação de unidades de

medidas de comprimento,

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Projeto Político Pedagógico Página 179

Operações com números naturais

(adição, subtração, multiplicação,

divisão, potenciação, radiciação)

Números racionais – forma

fracionária (comparação e

equivalência de frações)

Operações com números

fracionários (adição, subtração,

multiplicação, divisão)

Números racionais – forma

decimal (comparação e

transformação de números

fracionários em números

decimais e vice-versa)

Operações com números

decimais (adição, subtração,

multiplicação, divisão e

potenciação)

Porcentagem

superfície, capacidade, massa e

tempo)

Perímetro, área, volume,

unidades correspondentes e

aplicações

Capacidade e volume e suas

relações

Geometria

Elementos de geometria euclidiana

(ponto, reta e plano)

Construções e representações no

espaço e no plano

Ângulos e polígonos

Classificação e nomenclatura de

figuras planas (triângulos e

quadriláteros)

Desenho geométrico com uso de

régua, compasso e esquadros.

Tratamento da informação

Coleta, organização e descrição de

dados

Leitura, interpretação e

representação de dados por meios de

tabelas, listas, diagramas, quadros e

gráficos

Média aritmética

6ª SÉRIE

Números, operações e álgebra

Potenciação (propriedades –

números naturais)

Conjunto dos números inteiros

(representação e comparação)

Operações com números inteiros

(adição, subtração, multiplicação,

divisão, potenciação, radiciação)

Conjunto dos números racionais

(representação e comparação)

Operações com números

racionais (adição, subtração,

multiplicação, divisão,

potenciação, radiciação)

Potenciação (propriedades –

números inteiros)

Equações do 1º grau

Medidas

Ângulos (unidade, fracionamento e

cálculo)

Triângulos e quadriláteros (relação entre

as medidas dos ângulos internos)

Geometria

Triângulos e quadriláteros

(elementos e classificação)

Desenho geométrico com uso de

régua, compasso e esquadros.

Tratamento da informação

Leitura, interpretação e

representação de dados por meios de

tabelas, listas, diagramas, quadros e

gráficos

Média aritmética e média aritmética

Page 179: Projeto Político Pedagógico

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Projeto Político Pedagógico Página 180

Inequações do 1º grau

Noções de proporcionalidade:

fração, razão, proporção)

Grandezas diretamente e

inversamente proporcionais

(regra de três)

Juros simples e porcentagem

ponderada

7ª SÉRIE

Números, operações e álgebra

Conjunto dos números racionais

(representação fracionária, decimal e

percentual)

Radiciação de números racionais

Conjunto dos números irracionais

Conjunto dos números reais

Cálculo algébrico

Monômios e Polinômios (operações,

produtos notáveis, fatoração e

m.m.c.)

Frações algébricas (simplificação,

adição, subtração, multiplicação e

divisão)

Equações do 1º grau

Sistemas de equações de 1º grau com

duas incógnitas

Polígonos (cálculo do número de

diagonais)

Medidas

Ângulos (cálculo de medidas de

ângulos correspondentes, alternos e

colaterais)

Ângulos (soma das medidas dos

ângulos internos de um polígono)

Perímetro de polígonos

Geometria

Ângulos, polígonos e circunferências

Desenho geométrico com uso de

régua, compasso e esquadros.

Tratamento da informação

Leitura, interpretação e representação

de dados por meios de tabelas, listas,

diagramas, quadros e gráficos

8ª SÉRIE

Números, operações e álgebra

Potenciação (propriedades –

números naturais)

Conjunto dos números inteiros

(representação e comparação)

Operações com números inteiros

(adição, subtração, multiplicação,

divisão, potenciação, radiciação)

Conjunto dos números racionais

(representação e comparação)

Medidas

Ângulos (unidade, fracionamento e

cálculo)

Triângulos e quadriláteros (relação entre

as medidas dos ângulos internos)

Geometria

Triângulos e quadriláteros

(elementos e classificação)

Desenho geométrico com uso de

régua, compasso e esquadros.

Page 180: Projeto Político Pedagógico

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Projeto Político Pedagógico Página 181

Operações com números

racionais (adição, subtração,

multiplicação, divisão,

potenciação, radiciação)

Potenciação (propriedades –

números inteiros)

Equações do 1º grau

Inequações do 1º grau

Noções de proporcionalidade:

fração, razão, proporção)

Grandezas diretamente e

inversamente proporcionais

(regra de três)

Juros simples e porcentagem

Tratamento da informação

Leitura, interpretação e

representação de dados por meios de

tabelas, listas, diagramas, quadros e

gráficos

Média aritmética e média aritmética

pondera

METODOLOGIA

A principal metodologia utilizada é a Resolução de Problemas, onde o estudante se

torna parte ativa da construção do seu conhecimento.

Na resolução de problemas, à partir de uma situação problema proposta, o

estudante tem a oportunidade de utilizar seus conhecimentos prévios em novas situações e

expandir esses conhecimentos, percebendo a necessidade de adquirir novas ferramentas

para solucionar as situações problemas propostas.

A resolução de problemas ajuda os estudantes a perceberem a Matemática como um

conhecimento dinâmico, e passível de ser aprendido por todos os sujeitos presentes no

processo de ensino-aprendizagem. O professor ainda deverá estimular a leitura,

interpretação de textos em situação problemas, exposição dos conteúdos oral e escrita,

dinâmica em grupo, Incentivar o cálculo mental, ensinar o uso de régua, transferidor,

compasso, esquadro;

- Resolução de atividades em grupos e individuais;

- Transformar problemas reais com os de matemática;

- Utilizar recursos como calculadora e computador;

- Levar para sala de aula objetos de diferentes formas geométrica para reconhecer formas,

área, volume.

- Criar situações que leve o aluno a pensar na resolução;

- Leitura de jornais;

- Fazer uso das quatro operações nos mais diversos exercícios.

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Projeto Político Pedagógico Página 182

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

- Os alunos serão avaliados por meio de resolução de situações – problema (projetos –

modelagem) oralmente e escrita;

- Construção de figuras plana e espaciais (resolução de problemas envolvendo esses

conteúdos);

- Participação em sala de aula de debate e discussões;

- No desenvolvimento das atividades propostas;

Essas avaliações poderão ser individuais e/ou em grupos de maneira contínua, com

recuperação paralela e somativa.

BIBLIOGRAFIA:

- PCNs – Parâmentros Curriculares Nacionais

- Aprendendo Matemática – José Ruiz Giovanni, Eduardo Parente – Ed. F.T.D.

- Uma Aventura do Pensamento Matemático – Oscar Guelli – Ed. Ática

- Matemática – Edwaldo Bianchini – Editora Moderna

- Matemática – Luis Márcio Imenes Marcelo Lellis – Ed.Scipione

- Matemática Hoje e Feita Assim – Antonio José Bigode – Ed. FTD

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Projeto Político Pedagógico Página 183

Colégio Estadual Professor Doutor

Heber Soares Vargas – Ensino

Fundamental e Médio

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO

2010

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Projeto Político Pedagógico Página 184

Sumário

ARTE___________________________________________________________________184

BIOLOGIA______________________________________________________________188

EDUCAÇÃO

FÍSICA______________________________________________________194

FILOSOFIA_____________________________________________________________198

FÍSICA_________________________________________________________________202

GEOGRAFIA____________________________________________________________206

HISTÓRIA______________________________________________________________211

LÍNGUA INGLESA_______________________________________________________221

LÍNGUA PORTUGUESA__________________________________________________225

MATEMÁTICA__________________________________________________________233

QUÍMICA_______________________________________________________________240

SOCIOLOGIA___________________________________________________________244

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Projeto Político Pedagógico Página 185

Arte

EMENTA

Conhecer arte no Ensino Médio significa os alunos se apropriarem de saberes

culturais e estéticos inseridos nas práticas de produção e apreciação artísticas que são

fundamentais para a formação e desempenho social do cidadão. Na escola de Ensino Médio,

continuar a promover o desenvolvimento cultural e estético dos alunos no âmbito da

Educação Básica, com qualidade, pode favorecer-lhes o interesse por novas possibilidades de

aprendizado, de ações, de trabalho com a arte ao longo da vida.

Ao compor área de Linguagens e Códigos, na Escola Média, a arte é considerada

particularmente pelos aspectos estéticos e comunicacionais. Por ser um conhecimento

humano articulado no âmbito sensível-cognitivo, por meio da arte manifestamos significados,

sensibilidades, modos de criação e comunicação sobre o mundo da natureza e da cultura. Isso

tem ocorrido com os seres humanos ao longo da história da humanidade.

Derivada do grego, a palavra estética significa sentir e envolve um conjunto,

uma rede de percepções presentes em diversas práticas e conhecimentos humanos. As

experiências estéticas de homens e mulheres estendam-se a vários âmbitos de seu existir, de

seu saber, de sua a identidade, de seu humanizar-se. Em processos de produzir apreciar

artísticos, em múltiplas linguagens, enraizadas em contextos socioculturais, as pessoas

experimentam suas criações e percepções estéticas de maneira mais intensa, diferenciada.

Por meio de práticas sensíveis de produção e apreciação artísticas de reflexões

sobre as mesmas nas aulas de Arte, os alunos podem desenvolver saberes que os levem a

compreender e desenvolver-se com decisões estéticas aprimorando-se, nessa área, de saberes

culturais e contextualizados referentes ao conhecer e comunicar arte e seus códigos. Nas aulas

de Arte há diversos modos de aprender sobre as elaborações estéticas nos produtos artísticos

de música, artes visuais, dança, teatro, artes audiovisuais e sobre as possibilidades de

apreciação desses produtos artísticos diferentes linguagens.

Por isso é fundamental que na disciplina de Arte os alunos possam dar

continuidade aos conhecimentos práticos e teóricos sobre a arte aprendidos em níveis

anteriores da escola básica e em sua vida cotidiana. Com isso estarão ampliando os saberes

sobre produção, apreciação e histórias expressas em música, artes visuais, teatro e também

artes audiovisuais. Podem incluir práticas artísticas em suas interfaces interconexões e usos de

novas tecnologias de comunicação e informação.

O sentido cultural da Arte vai se desenvolvendo na medida em os alunos da

Escola Média participam de processos de ensino e aprendizagem criativos que lhes

possibilitem continuar a praticar produções e apreciações artísticas experimentar o domínio e

a familiaridade com os códigos e expressão em linguagens de arte. Além disso, esse sentido

cultural se revela em processos de educação escolar de arte que favorecem aos estudantes a

reflexão e troca de idéias, de posicionamentos sobre as práticas artísticas e a contextualização

das mesmas no mundo regional, nacional e internacional.

Por isso, a concretização e apreciação de produtos artísticos pelos alunos

requerem aprender a trabalhar combinações, reelaborações imaginativas criativas, intuitivas,

estéticas a partir de diversos elementos da experiência sensível da vida cotidiana e dos saberes

Page 185: Projeto Político Pedagógico

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Projeto Político Pedagógico Página 186

sobre a natureza, a cultura, a história e seus contextos. É na travessia dessas mútuas

influências entre reelaborações imaginativas de arte e experiências com as realidades culturais

em que vivem os adolescentes, jovens e adultos da Escola Média vão desenvolvendo o sentido

cultural da arte e de seu conhecimento para a vida.

OBJETIVOS GERAIS

Realizar produções artísticas, individuais e/ou coletivas, nas linguagens da arte

(música, artes visuais, dança, teatro, artes audiovisuais);

Apreciar produtos de arte, em suas várias linguagens, desenvolvendo tanto a fruição

quanto à análise estética;

Analisar, refletir e compreender os diferentes processos de Arte, com seus diferentes

instrumentos de ordem material e ideal, como manifestações sócio-culturais e

históricas;

Conhecer, analisar, refletir e compreender critérios culturalmente construídos e

embasados em conhecimentos afins, de caráter filosófico, sociológico, antropológico,

semiótico, científico e tecnológico, entre outros;

Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas manifestações de Arte – em suas

múltiplas funções – utilizadas por diferentes grupos sociais e étnicos, interagindo com

o patrimônio nacional e internacional que se deve conhecer e compreender em sua

dimensão sócio-histórica.

CONTEÚDO POR SÉRIE/ANO

1º ANO

Cronograma da História da Arte;

Contextualizar a arte no cronograma da história geral;

Arte na Pré-História;

Arte na Antiguidade;

Arte na Idade Média;

Arte no Renascimento;

Representações objetivas das Artes (Escultura, Pintura, Arquitetura, etc.) das épocas

históricas supracitadas;

Arte como forma significante e formal.

2º ANO

Continuação do cronograma da História da Arte;

Arte Barroca;

Arte Rococó;

Arte Neoclássica;

Arte Romântica;

Arte Realista;

Contextualização dos respectivos períodos históricos supracitados em suportes

artísticos como a pintura e a escultura; além da aplicação do conhecimento para a

fruição de artes como a arquitetura e a música;

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Projeto Político Pedagógico Página 187

Leituras de obras de arte;

Estudo do traço e da forma.

3º ANO

Continuação do cronograma da História da Arte;

Arte Moderna Nacional e Internacional;

Impressionismo e Expressionismo;

Cubismo;

Abstracionismo;

Arte Contemporânea;

Op Arte;

Arte Cinética;

Arte Abstrata;

Artes Plásticas no Brasil: História da Arte Erudita e Semana de Arte Moderna;

Representação e estudo da subjetividade de obras de artistas nacionais e

internacionais.

METODOLOGIA

A concretização da inter-relação dos saberes acontecerá por meio da experiência

estética perceptiva das obras de arte, tanto das obras analisadas de artistas consagrados no

cenário nacional e internacional, quanto das obras de arte criadas/produzidas pelos alunos.

AVALIAÇÃO

A Avaliação se dará por meio do levantamento das

habilidades artísticas trazidas pelo corpo discente dos espaços

sociais ao qual pertence. Este diagnóstico servirá não só para a

avaliação coletiva como também para a avaliação individual dos

alunos. Os instrumentos necessários para este tipo de avaliação são o próprio diagnóstico

inicial do grupo, bem como trabalhos artísticos, pesquisas, avaliações escritas, entre outros.

BIBLIOGRAFIA

Proença, Graça História da Arte. Ed Ática, São Paulo

Deckers, Vieira Luzia, Ivone LE Editora Ltda

Beuttenmuller, Alberto Arte Brasileira, Editora Aquariana Ltda

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Projeto Político Pedagógico Página 188

Biologia

EMENTA

A Biologia, como parte do processo de construção científica deve ser entendida e

compreendida como processo de produção do próprio desenvolvimento humano (ANDERY, 1988).

Ela estuda o fenômeno VIDA em toda sua diversidade de manifestações, desde a caracterização de

uma célula, um indivíduo, ou ainda de organismos no seu meio.

É objeto de estudo da Biologia o fenômeno vida em toda sua diversidade de

manifestações. Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de processos organizados e

integrados, no nível de uma célula, de um indivíduo, ou ainda de organismos no seu meio.

O aprendizado da Biologia deve permitir a compreensão da

natureza viva e dos limites dos diferentes sistemas explicativos, a

contraposição entre os mesmos e a compreensão de que a ciência

não tem respostas definitivas para tudo, sendo uma de suas

características a possibilidade de ser questionada e de ser

transformada.

O conhecimento de Biologia deve subsidiar o julgamento de questões polêmicas, que

dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos naturais e à utilização de

tecnologias que implicam intensa intervenção humana no ambiente, cuja avaliação deve levar

em conta a dinâmica dos ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a natureza se

comporta e a vida se processa.

Há aspectos da Biologia que têm a ver com a construção de uma visão de mundo,

outros práticos e instrumentais para a ação e, ainda aqueles, que permitem a formação de

conceitos, a avaliação, a tomada de posição cidadã.

Não é possível tratar, no Ensino Médio, de todo o conhecimento biológico ou de todo

o conhecimento tecnológico a ele associado. Mais importante é tratar esses conhecimentos de

forma contextualizada, revelando como e porque foram produzidos, em que época,

apresentando a história da Biologia como um movimento não linear e freqüentemente

contraditório.

Mais do que fornecer informações, é fundamental que o ensino de Biologia se volte ao

desenvolvimento de competências que permitam ao aluno lidar com as informações,

compreendê-las, elaborá-las, refutá-las, quando for o caso, enfim compreender o mundo e

nele agir com autonomia, fazendo uso dos conhecimentos adquiridos da Biologia e da

tecnologia.

OBJETIVOS GERAIS

A ciência Biologia é viva e, não pode ser trabalhado apenas conceitualmente, tem se

que explorá-la dinamicamente.

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Projeto Político Pedagógico Página 189

Partir do pensamento biológico descritivo que permite classificar os seres vivos para

análise da diversidade biológica existente e das características e fatores que determinaram o

aparecimento e/ou extinção de algumas espécies.

Partir da visão mecanicista do pensamento biológico ampliando-se a discussão sobre a

organização dos seres vivos, que está baseada na visão macroscópica e descritiva, desta

natureza, para uma visão evolutiva, com o propósito de compreender a construção de

conceitos científicos na Biologia.

Discutir a respeito dos processos pelos quais os seres vivos sofrem modificações,

perpetuam uma variabilidade genética e estabelecem relações ecológicas, garantindo a

diversidade de seres vivos.

Perceber como a aplicação do conhecimento biológico interfere e modifica o contexto de vida

da humanidade, necessitando assim, da participação e da crítica de cidadãos responsáveis pela

vida no planeta.

Compreender a natureza como uma intrincada rede de relações, um todo dinâmico, do

qual o ser humano é parte integrante, com ela interage, dela depende e nela interfere,

reduzindo seu grau de dependência, mas jamais sendo independente. Implica também

identificar a condição do ser humano de agente e paciente de transformações intencionais por

ele produzidas.

No ensino de Biologia, enfim é essencial o desenvolvimento de posturas e valores

pertinentes à relações entre os seres humanos, entre eles e o meio, entre o ser humano e o

conhecimento, contribuindo para uma educação que formará indivíduos sensíveis e solidários,

cidadãos conscientes dos processos e regularidades de mundo e da vida, capazes assim de

realizar ações práticas, de fazer julgamentos e de tomar decisões.*

* PCN – Ensino Médio, MEC - Brasília, 1999.

Krasilchik (2005, p.20) cita ainda que,

“Além das funções que já desempenha no currículo escolar, a biologia, deve passar a ter

outra, preparando os jovens para enfrentar e resolver problemas, alguns dos quais com nítidos

componentes biológicos, como o aumento da produtividade agrícola, a preservação do

ambiente, a violência etc. De acordo com essa concepção, os objetivos do ensino de biologia

são: aprender conceitos básicos, analisar o processo de investigação científica e analisar as

implicações sociais da ciência e da tecnologia.”

CONTEÚDO POR SÉRIE/ANO

1° ANO:

Mecanismos Biológicos:

Introdução à Biologia;

Metodologia Científica;

Origem da Vida;

Teorias sobre a origem da vida: do Universo, da Terra;

Abiogênese X Biogênese;

Estudo dos mecanismos que explicam como os sistemas orgânicos funcionam;

Níveis de organização dos seres vivos;

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Projeto Político Pedagógico Página 190

Nível celular;

Nível ecológico;

Biologia celular;

Histórico da célula;

Morfologia celular;

Bioquímica celular;

Sistema de membranas e funções;

Organelas citoplasmáticas;

Metabolismo energético da Célula: Respiração anaeróbica ou fermentação X

respiração aeróbica;

Fotossíntese;

Núcleo;

Ácidos Nucléicos: DNA e RNA, síntese de proteínas ;

Divisão celular: Mitose e Meiose;

Embriologia humana;

Fases embrionárias e anexos;

Histologia;

Animal e Vegetal;

Caracterização e função;

Biodiversidade:

Relação dos seres vivos e seu Meio ambiente;

Origem e Evolução das células (procariontes e eucariontes);

Estudo das características biológicas (biótipo) de diversos povos.

2° ANO:

Organização dos seres vivos:

Diversidade dos Seres Vivos;

Caracterizar os diversos seres vivos segundo aspectos morfológicos e fisiológicos;

Classificação dos seres vivos;

Estudo do vírus;

Reino Monera;

Reino Protista;

Reino Fungi;

Reino Plantae;

Caracterização, anatomia e fisiologia dos grandes grupos vegetais:

Talófitas;

Briófitas;

Pteridófitas;

Espermatófitas;

Reino Animália;

Caracterização, anatomia e fisiologia dos grandes grupos de Animais;

Poríferos;

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Cnidária;

Platelmintos;

Nematelmintos;

Anelídeos;

Moluscos;

Artrópodos;

Equinodermos;

Cordados;

Mecanismos Biológicos:

Anatomia e fisiologia comparada dos seres vivos:

Homem;

Anatomia e fisiologia humana;

Função de Nutrição;

Digestão;

Respiração;

Circulação;

Excreção;

Função de Relação;

Sistema esquelético;

Sistema muscular;

Órgãos dos sentidos;

Coordenação das funções;

Sistema nervoso;

Sistema endócrino;

Imunologia.

Implicações dos avanços biológicos no fenômeno Vida:

Biotecnologia da antiguidade aos dias atuais – a importância dos microorganismos como

as bactéria e fungos para a fabricação de alimentos e de medicamentos;

Análise e reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos, “in loco”;

Ciência e Saúde;

3° ANO

Biodiversidade:

Reprodução;

Tipos de reprodução;

Gametogênese;

Genética;

Conceitos (genes, alelos, genótipo, fenótipo, homozigoto e heterozigoto);

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Projeto Político Pedagógico Página 192

Leis de Mendel;

Estrutura e duplicação do DNA: transcrição e tradução;

Polialelia e grupos sanguíneos;

Alelos múltiplos;

Sistema ABO e RH;

Interação Gênica;

Epistasia, Poligenia e Pleiotropia;

Ligação Gênica;

Linkage, Crossing-over e variabilidade genética;

Sexo e Herança genética;

Desmitificação das teorias racistas destituindo de significado a pseudo-superioridade

racial.

Evolução dos seres vivos;

Teorias da origem da vida ;

Lamarckismo, Darwinismo;

Teoria sintética da Evolução: variedade genética e seleção natural, genética das

populações e formação de novas espécies;

Estudo das Teorias Antropológicas.

Ecologia;

Conceitos básicos (biosfera, ecossistema, comunidade, hábitat, nicho ecológico);

Componentes do ecossistema;

Fatores abióticos e bióticos;

Cadeias e Teias alimentares;

Fluxo de energia e matéria no ecossistema;

Equilíbrio ecológico;

Desequilíbrios ambientais;

Ciclos biogeoquímicos;

Poluição, efeito estufa, camada de ozônio, desmatamento.;

Fatores que determinaram o aparecimento e a extinção de algumas espécies de seres

vivos;

Populações;

Relações entre os Seres Vivos;

Sucessão ecológica;

A diversidade das espécies animais e vegetais;

Distribuição dos organismos na Biosfera;

Biomas Brasileiros.

Implicações dos avanços biológicos no fenômeno Vida:

Biotecnologia (Engenharia genética, transgênico, clonagem) e Bioética, até que ponto

podemos modificar os seres vivos para beneficiar a humanidade?

METODOLOGIA

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Projeto Político Pedagógico Página 193

Compreender o fenômeno VIDA e sua complexidade de relações, na disciplina de

Biologia, significa analisar uma Ciência em transformação, cujo caráter provisório permite a

reavaliação dos seus resultados e possibilita mudar conceitos e teorias elaborados em cada

momento histórico, social, político, econômico e cultural.

Como recurso para diagnosticar as idéias primeiras do aluno, é recomendável

favorecer o debate em sala de aula, pois ele oportuniza análise e contribui para a formação

de um sujeito investigativo, interessado, que busca conhecer e compreender a realidade.

Dizer que o aluno deva superar suas concepções anteriores implica promover ações

pedagógicas que permitam tal situação.

Gasparin (2002) aponta que o ensino dos conteúdos, nesse caso conteúdos específicos

de Biologia, necessita apoiar-se num processo pedagógico elaborado por Saviani (1997) –

Pedagogia histórico-crítica, organizada nas seguintes etapas: a) prática social inicial; b)

problematização; c) instrumentalização; d) catarse e e) prática social final.

A seguir alguns recursos didáticos que contribuem para uma leitura crítica e para os

recortes necessários dos conteúdos específicos identificados como significativos para o

Ensino Médio:

Leitura e interpretação de textos (matérias de revistas, jornais, periódicos, etc)

respondendo às questões apresentadas;

Leitura e interpretação de filmes, propagandas, charges; e a possibilidade de criar outros

mecanismos para transmitir a mesma mensagem;

Problematização provocando a resolução de problemas e/ ou hipóteses, utilizando o u

não o método científico;

Estudos do meio como o bairro, praças, terrenos baldios, parques, fábricas etc.

Jogos didáticos

Aula dialogada

Aula experimental

Aula demonstrativa

AVALIAÇÃO

Para que a avaliação cumpra com seu papel ele deve apresentar algumas características

básicas como: ser aberta, rica e variada; estar ligada a uma situação do mundo real;

possibilitar a realização de tarefas de aplicação de conhecimentos para resolver

problemas ou responder a perguntas de substância; permitir que o aluno demonstre o

desempenho de uma aprendizagem considerada significante; oferecer oportunidade do

educando demonstrar sua capacidade de criar um produto; possibilitar ao estudante

efetivar um desempenho real (RAMOS, 1995).

Assim não podemos nos prender apenas em um tipo de avaliação, mas, sim num rol de

atividades avaliativas que permitam que o professor e o aluno possam visualizar os erros e

acertos para a conseqüente correção, inclusive a auto-avaliação por parte dos dois.

A avaliação será desenvolvida de forma contínua, visando a observação da

argumentação, ortografia e contextualização desenvolvida pelo aluno, com verificação da

apreensão do conteúdo através de avaliações escritas com questões objetivas e subjetivas,

produção de textos relacionadas ao assunto trabalhado, trabalhos de pesquisa em revistas,

jornais, livros e produção e capacidade de interpretação de gráficos e tabelas.

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Projeto Político Pedagógico Página 194

Recuperação Paralela

A recuperação paralela será realizada com o objetivo de tirar as dúvidas dos alunos através da

retomada de conteúdos não apropriados durante o processo de aprendizagem, observadas pela

participação dos alunos em atividades em sala de aula e teste diagnósticos realizados, sempre

diversificando a metodologia para que os alunos possam apropriar-se efetivamente dos

conteúdos.

BIBLIOGRAFIA

CURTIS, H. Biologia, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1985.

DARWIN, C A Origem das Espécies. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

JOLY, A B. Botânica: Introdução à taxonomia vegetal: Companhia Editora Nacional.

JUNQUEIRA, L C.: Carneiro, J. Noções básicas de Citologia, Histologia e Embriologia.

São Paulo: Nobel, 1983

ODUM, E. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.

PIRES, M. R. Educação Ambiental na Escola. Belo Horizonte. Soluções Criativas em

Comunicação, 1996.

RAMOS, C. Sala de Aula de Qualidade Total. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed. 1995

RAVEN, P.: EVERT. R. F.; EICHHORN. E. E. Biologia Vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara,

2001.

SIQUEIRA, J. E. PROTA, L.; ZANCANARO, L. Bioética: estudos e reflexões. Londrina:

Ed. UEL, 2001.

STORER, T. STEBBINS, O A et al. Zoologia Geral. São Paulo: Companhia Nacional, 2002.

Educação Física

EMENTA

A Educação Física é uma disciplina de formação humana, portanto, área de

conhecimento. È voltada para o desenvolvimento de uma consciência crítica que valorize a

condição humana em sua totalidade, privilegia o coletivo e o respeito; tendo o papel de

transcender o senso comum das diversas práticas e manifestações corporais. Permite através

da atividade física consciente a construção e reestruturação de conceitos sobre a prática de

exercícios físicos e saúde, como investimento individual e a percepção e análise dos

elementos sociais, culturais, políticos, étnico-raciais e econômicos envolvidos no processo.

OBJETIVOS GERAIS

Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim como capacidade

para discutir e modificar regras, reunindo elementos de várias manifestações de

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Projeto Político Pedagógico Página 195

movimento e estabelecendo uma melhor utilização dos conhecimentos adquiridos

sobre a cultura corporal;

Assumir uma postura ativa na prática das atividades físicas e consciente da

importância delas na vida do cidadão;

Participar de atividades em grandes e pequenos grupos, compreendendo as diferenças

individuais e procurando colaborar para que o grupo possa atingir os objetivos a que

se propôs;

Reconhecer na convivência e nas práticas pacíficas, maneiras

eficazes de crescimento, coletivo, dialogando, refletindo e

adotando uma postura democrática sobre diferentes pontos

de vista postos em debate; Interessar-se pelo surgimento das múltiplas variações da atividade física, enquanto

objeto de pesquisa e área de interesse social e de mercado de trabalho promissor;

Compreender o funcionamento do organismo humano de forma a reconhecer

modificar as atividades corporais, valorizando-as como melhoria de suas aptidões

físicas;

Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo capaz de discerni-

las e reinterpretá-las em bases científicas, adotando uma postura autônoma, na seleção

de atividades procedimentos para a manutenção ou aquisição de saúde.

METODOLOGIA

A educação pelo movimento propicia ao educando uma tomada de consciência e

conhecimento do seu corpo e a partir daí, promove através de uma ação pedagógica

sistematizada o desenvolvimento de suas possibilidades de aprendizagem. Sendo assim, a

metodologia deverá permitir ao aluno a exploração motora, a descoberta em suas realizações,

vivendo através das atividades propostas, momentos que lhe dêem condições de criar novos

caminhos a partir de experiências adquiridas, criando novas formas de movimento podendo

assim, atingir os objetivos propostos.

O movimento não é apenas um suporte que permite ao educando adquirir conceitos

abstratos, mas também desenvolver sensações e percepções que lhe proporcione o

conhecimento deste complexo instrumento que é seu corpo e, por meio dele, o conhecimento

da realidade que o rodeia, podendo nela interferir.

Esse corpo também se relaciona, cria, recria, sofre repressões, vibra, percebe seu ritmo

interno e possibilita sentir e poder realizar movimentos com naturalidade, utilizando todo seu

ser como veículo de expressão. Para o desenvolvimento da consciência corporal de um ser

social, enquanto parte de uma sociedade que precisa ser analisada e questionada, busca-se

integrar as mais diversas formas de movimento, através dos conteúdos, resgatando a

ampliando seus referenciais de mundo e possibilitando um desenvolvimento de suas

habilidades adquiridas no decorrer do processo educacional.

Para tanto poderão ser utilizados:

Aulas teórico-práticas;

Apostilas e textos informativos, periódicos e didáticos;

Pesquisas;

Seminários;

Análise e discussão de temas propostos (debates);

Participação em grupo, cooperação;

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Projeto Político Pedagógico Página 196

Atividades práticas individuais e em grupo;

Utilização de DVDs e vídeos institucionais.

AVALIAÇÃO

Proceder a avaliação da aprendizagem, clara e consciente, é entendê-la como um

processo contínuo e sistemático de obter informações e diagnosticar progressos, capacidades e

habilidades dos alunos. Assim será possível orientá-los para a superação de suas dificuldades

e que façam uma apreciação crítica do seu próprio trabalho. Essas informações podem ser

registradas, para acompanhamento do progresso do educando no processo ensino-

aprendizagem, “tornando-se um processo de investigação, de pesquisa, que vise a

transformação, perdendo a conotação de mensuração, de julgamento, que leva às

classificações” (Regina Leite Garcia – Secretaria municipal de Educação – RJ – Um currículo

a favor dos alunos das classes populares).

Levar em conta o processo de aquisição dos conteúdos pelo aluno para que se tenha

clareza das atividades necessárias, bem como os procedimentos fundamentais que

possibilitarão esta aquisição, para que se ocorra uma avaliação coerente.

A partir dos conteúdos, serão extraídos os critérios de avaliação norteados nos

objetivos estabelecidos para o processo de aprendizagem. È preciso também, a cada etapa da

avaliação, diagnosticar as necessidades do educando, consequentemente realimentando os

conteúdos e encaminhando-o a uma nova proposta de ação.

Para tanto poderão ser utilizados

Avaliações teórico-práticas;

Observação sistemática e contínua;

Trabalhos individuais e em grupo;

Desempenho em debates, seminários e exposições orais;

Auto-avaliação;

Participação nas atividades propostas, inclusive extra-classe.

CONTEÚDO POR SÉRIE/ANO

1º ANO

JOGOS

Jogos intelectivos, socializantes (de inclusão) e cooperativos.

Competir ou cooperar eis a questão.

O jogo é jogado e a cidadania é negada.

GINÁSTICA

Possibilidades de atividades físicas – Saúde, beleza e mídia.

Os segredos do corpo.

DANÇA

Atividades de expressão corporal, consciência corporal e relaxamento.

Danças Folclóricas e Étnicas.

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LUTAS

Condicionamento físico através das lutas. Contexto histórico.

ESPORTE

Atletismo, Voleibol, Basquetebol, handebol e Futsal.

Fundamentos, regras, táticas; progressão pedagógica.

Eu faço esporte ou sou usado pelo esporte – a relação entre a televisão e o voleibol.

2º ANO

JOGOS

Jogos intelectivos, socializantes e dinâmicas de grupo.

Conhecimento de Jogos de outras regiões e contextualização histórica. Ex: gamão.

GINÁSTICA

Estruturas Físicas de Base. Força – Resistência – Flexibilidade e Velocidade.

Ginástica um modelo antigo ou... – O circo como componente da Ginástica.

DANÇA

Diferentes estilos: Danças Nacionais, Sensualidade X Vulgaridade.

Quem dança seus males... (reflexão das letras das músicas que ouvimos e dançamos).

LUTAS

Diferentes tipos de lutas.

Capoeira: Jogo, Luta ou Dança?

ESPORTE

Atletismo, Voleibol, Basquetebol, handebol e Futsal.

Fundamentos, regras, táticas, progressão pedagógica.

3º ANO

JOGOS

Jogos intelectivos, socializantes e dinâmicas de grupo.

GINÁSTICA

Tipos de ginástica como condicionamento físico.

Saúde é o que interessa! O resto não tem pressa.

DANÇA

Diferentes estilos: Danças Internacionais.

A influência da mídia sobre o corpo do adolescente.

LUTAS

Diferentes tipos de lutas.

Judô: a prática do caminho suave.

ESPORTES

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Atletismo, Voleibol, Basquetebol, handebol e Futsal.

Fundamentos, regras, táticas, progressão pedagógica.

O futebol para além das linhas.

BIBLIOGRAFIA

Coletivo de Autores. Metodologia do ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.

Oliveira. Vitor Marinho de. O que é Educação Física. São Paulo: brasiliense, 5ª edição,

1986

Caparroz, Francisco Eduardo Entre a Educação Física na escola e a Educação Física da

Escola: a Educação Física como componente curricular. 2ª ed. Campinas, SP: Autores

Associados, 2005.

Versão preliminar das Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino

Fundamental – julho/2006.

Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho/Acácia/Zeneida

Kuenzer (org) – 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.

Orientações Curriculares de Ed. Física. Departamento do Ensino Médio – Secretaria de

Estado da Educação. Semana Pedagógica – fevereiro, 2006

Filosofia

EMENTA

Deve-se expor, antes de tudo, uma análise do que seja Filosofia, quais são suas

finalidades, como aplicá-la a nível de Ensino Médio.

Com relação à educação no Ensino Médio, alguns objetivos estão descritos nas

Leis de Diretrizes e Bases, como a) “a consolidação e o aprofundamento dos

conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de

estudos” ; b) “ a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para

continuar aprendendo” ; c) “ o aprimoramento do educando, incluindo a formação ética

e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico” ; d) “a

compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos”

(Apoud. Artigo 35 da LDB, incisos I, II, III e IV). A Filosofia perante estes objetivos,

exerce um papel decisivo, pois nasceu com a clara intenção de buscar o Verdadeiro, o

Belo, o Bom, assim esta se faz indispensável quando identificamos a competência para

promover, sistematicamente, condições indispensáveis para a formação da cidadania

plena.

Outro ponto de grande importância nas propostas curriculares, é a necessidade de

um tratamento interdisciplinar e contextualizado dos conhecimentos filosóficos. A

interdisciplinaridade passa a apontar para a necessidade de se ir além de uma prática

científica meramente disciplinar, busca as conexões existentes entre todos os saberes e

tenta abrir canais de diálogo entre todas as comunidades especializadas. Nas instituições

escolares atuais, nos deparamos com um modelo educacional fragmentado, onde as

disciplinas são abordadas de forma isolada, deste modo, tem-se a noção de uma educação

caótica, onde o professor toma como posição, o isolacionismo e o reducionismo. Faz-se

necessário criar um pano de fundo para os conhecimentos específicos, os relacionando

com outras disciplinas até onde há possibilidades, para que o aluno amplie seu campo de

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Projeto Político Pedagógico Página 199

visão até a inteira latitude do real, no sentido de aprendê-lo como um conjunto de relações

entre todos os seus elementos. Considerando um caráter transdisciplinar, é possível que a

Filosofia leve o aluno a desenvolver um apontamento crítico sobre a mais variada gama de

conteúdos, como os modos discursivos e problemas das Ciências Naturais, das Ciências

Humanas e das Artes.

Na educação filosófica, a finalidade da Educação Básica deve ser considerada como norte

dessa educação, ou seja, é na cidadania que encontramos o princípio básico para a ação educacional.

Assim, os valores tematicamente apresentados como ponto de partida da educação são, em suma, o

respeito ao bem comum e a consciência social, democrática, solidária e tolerante. Estes valores, que

são objetivos a serem alcançados, formam o grande desafio para a Filosofia e para a educação em

geral, de aproximar o máximo possível o ideal da realidade.

Para se alcançar este objetivo, antes de tudo, precisa-se ter ciência de como trabalhar com a

filosofia de modo que torne-se familiar ao estudante, um modo de pensar que aponta,

antecipadamente, para os pressupostos daquilo que é aparente. É função do professor de filosofia

auxiliar o aluno para que torne temático o que está implícito e problematize o que parece óbvio.

Um dos problemas-chave na educação filosófica, é de que modo proceder na sala de aula,

no que tange a metodologia de ensino. Num primeiro caso, o professor pode optar por uma

abordagem voltada a temas, considerando questões atuais e específicas para discussão, tomadas

isoladamente ou com relação a outras disciplinas. Pode-se tomar também a história da filosofia como

referencial, e a partir da análise de filósofos clássicos problematizar questões relativas ao contexto

sócio-histórico-cultural. É possível, não obstante, tentar vincular estes dois métodos de trabalho,

dando ênfase a realidade em que se vive, às questões atuais, tomando como parâmetro as varias

concepções filosóficas espalhadas pela história. A questão se fixa sobre um zelo metodológico, onde

não se faz conveniente nem a pretensão de formar filósofos profissionais, nem um exercício que

tende à banalização do conhecimento filosófico.

Na tentativa de formação de competências, a clareza do fato de que talvez nunca se possa

elaborar um curso perfeito é primordial, porém, experimentar novos modelos, estar inovando,

aperfeiçoando e criando novos métodos de ensino, denota uma competência essencial que leva a uma

leitura filosófica universal. Podemos citar quatro competências como imprescindíveis na atividade

filosófica; a análise, a interpretação, a reconstrução racional e a crítica ou problematização. São estas

as competências que definem o sentido mais próprio de um pensar autônomo, isto é, um pensar capaz

de, entre outras, confrontar o dito e o não dito, igualmente presentes no texto, imaginar possibilidades

alternativas, flagrar a parcialidade, e quando for o caso, a “falsidade” implicadas em uma

determinada compreensão do mundo articulada no texto e, a partir disso, extrair suas implicações de

ordem moral, cognitiva, afetiva e sócio-política, orientando, assim, o indivíduo ao exercício pleno da

cidadania.

OBJETIVOS GERAIS

Ler textos filosóficos de modo significativo;

Ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros;

Elaborar por escrito, o que foi apropriado de modo reflexivo;

Debater, tomando uma posição, defendendo-a argumentativamente e mudando de posição

em face de argumentos mais consistentes;

Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos discursivos nas

Ciências Naturais e Humanas, nas Artes e em outras produções culturais;

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Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem específica, quanto

em outros planos: o pessoal-biográfico, o entorno social-político, histórico e cultural, o

horizonte científico-tecnológico.

CONTEÚDO POR SÉRIE/ANO

1º ANO

MITO E FILOSOFIA

1. Mito e Filosofia

2. O Deserto do Real

3. Ironia e Maiêutica

ÉTICA

1. A Virtude em Aristóteles e Sêneca

2. Amizade

3. Liberdade

4. Liberdade em Sartre

2ºANO

TEORIA DO CONHECIMENTO

1. O Problema do Conhecimento

2. Filosofia e Método

3. Perspectivas do Conhecimento

FILOSOFIA DA CIÊNCIA

1. O Progresso da Ciência

2. Pensar a Ciência

3. Bioética

3º ANO

FILOSOFIA POLÍTICA

1. Em Busca da Essência do Político

2. A Política em Maquiavel

3. Política e Violência

4. A Democracia em Questão

ESTÉTICA

1. Pensar a Beleza

2. a Universalidade do Gosto

3. Necessidade ou fim da Arte?

4. O Cinema e uma Nova Percepção

METODOLOGIA

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A metodologia que o orientador deve inteirar-se em suas aulas, deve ter por

finalidade, a compreensão dos alunos sem que se percam na exposição dos conceitos e temas

abordados , que serão simplificados para não haver rejeição à disciplina.

Há a necessidade que em seguimento às aulas de filosofia, sejam exibidos filmes,

também assuntos de jornais, revistas especializadas, livros (não apenas didáticos mas, aqueles

que apresentam conceitos com análises mais elaboradas), análise de artes (procurar

compreender as intenções do artista), dinâmica de grupo (permitir o debate de assuntos

polêmicos e das desestruturações, que hoje os conceitos estão vivenciando) e todos os

métodos necessários para que os alunos “iniciantes” possam compreender a disciplina sem,

que ela lhe cause apatia.

Introduzir o método analítico (analisar os “conceitos” e as “coisas” em sua “fonte”

e seu desenvolvimento na história da humanidade), para que os alunos entendam a evolução

dos conceitos e as transformações que sofrem com o progresso da história da humanidade.

AVALIAÇÃO

A finalidade da avaliação é a possibilidade de verificação do aproveitamento

discente e qualidade da atuação docente. Lançando mão destes mecanismos podemos apontar

com precisão os aspectos que devem ser mais bem trabalhados em sala de aula, mesmo em

pesquisas de apoio. Seminários talvez sejam formas pertinentes de avaliação, visto que, não

há configuração mais eficiente de aprender que não ensinando. Infelizmente o tempo em sala

de aula é estreito, o que prejudica a execução de tais atividades.

Procuramos mecanismos avaliativos que possam ser aplicados sem prejuízo quanto

ao desgaste emocional e físico do aluno.

BIBLIOGRAFIA

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. Ed. Ática. São Paulo.

ARANHA, Maria Lúcia A Temas de Filosofia. Ed. Moderna. São

Paulo.

REALE, Giovane. História da Filosofia. Ed. Ática. São Paulo.

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Física

EMENTA

O ensino de Física tem-se realizado freqüentemente à apresentação de conceitos, leis

e fórmulas, de forma desarticulada, distanciada do mundo vivido pelos alunos e professores e,

não só mais também por isso, vazios de significado. Privilegia a teoria e a abstração, desde o

primeiro momento, em detrimento de um desenvolvimento gradual da abstração que, pelo

menos, parte da prática e de exemplos concretos. Enfatiza a utilização de fórmulas, em

situação artificiais, desvinculando a linguagem matemática que essas fórmulas representam de

seu significado física efetivo. Insiste na solução de exercícios repetitivos, pretendendo que

o aprendizado ocorra pela automatização ou memorização e não pela construção do

conhecimento através das competências adquiridas. Apresenta o conhecimento como um

produto fruto da genialidade de mentes como a de Galileu, Newton ou Einstein, contribuindo

para que os alunos concluam que não resta mais nenhum problema significativo a resolver.

Além disso, envolve uma lista de conteúdos demasiadamente extensa, que impede o

aprofundamento necessário e a instauração de um diálogo construtivo.

É preciso rediscutir qual Física ensinar para possibilitar uma melhor

compreensão do mundo e uma formação para a cidadania mais adequada. Sabemos todos

que, para tanto, não existem soluções simples ou únicas, nem receitas prontas que garantam

o sucesso.

Não se trata, portanto, de elaborar novas listas de tópicos de conteúdos, mas

sobretudo de dar ao ensino de Física novas dimensões. Apresentar uma física que explique a

queda dos corpos, o movimento da lua ou das estrelas no céu, o arco-íris e também os raios

laser, as imagens da televisão e as formas de comunicação. Uma física que explique os

gastos da “conta da luz” ou o consumo diário de combustível e as questões referentes ao uso

das diferentes fontes de energia em escala social, com seus ricos e benefícios, incluída a

energia nuclear. Uma física que discuta a origem do universo e sua evolução. Que trate do

refrigerador ou dos motores a combustão, das células fotoelétricas, das radiações presentes

no dia a dia, mas também dos princípios gerais que permitem generalizar todas essas

compreensões. Uma física que o aluno possa perceber seu significado no momento em que

aprende, não num momento posterior do aprendizado.

Para isso, é imprescindível considerar o mundo vivencial dos alunos, sua

realidade próxima ou distante, os objetos e fenômenos com que efetivamente lidam, ou os

problemas e indagações que movem sua curiosidade. Esse deve ser o ponto de partida e, de

certa forma, também o ponto de chegada.

O aprendizado de Física tem características específicas que podem favorecer

uma construção rica em abstração e generalizações, tanto de sentido como conceitual.

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OBJETIVOS GERAIS

Construir um ensino de Física centrado em conteúdos e metodologias capazes de levar

os estudantes a refletir sobre o mundo das ciências sob a perspectiva de que esta ciência não é

fruto apenas da pura racionalidade científica. Assim, busca-se contribuir para o

desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção científica e

compreender a necessidade deste conhecimento para entender o universo de fenômenos que o

cerca, percebendo a não neutralidade de sua produção, bem como os aspectos sociais.

Políticos, econômicos e culturais desta ciência, seu comprometimento e envolvimento com as

estruturas que representam esses aspectos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Esses conteúdos representam campos de estudos onde os professores devem buscar os

referenciais teóricos da disciplina escolar, buscando garantir o objeto de estudo da

disciplina em toda sua complexidade;

Esses três campos foram escolhidos porque, embora tenham evoluído separadamente.

Representam teorias unificadoras;

O estudo dos movimentos, a mecânica de Newton, unificou a Estática, a Dinâmica e a

Astronomia (séc XVII);

A Termodinâmica unificou os conhecimentos sobre gases, pressão. Temperatura e calor

(séc XIX);

A Teoria Eletromagnética unificou o Magnetismo, a Eletricidade e a óptica (sécXIX);

A interdependência entre estes três campos nos obriga a buscar, para um mesmo conteúdo,

as vezes, os referenciais teóricos dos três campos de estudo. Por exemplo, o estudo da luz,

que temos referenciais teóricos no eletromagnetismo, mas também, no estudo dos

movimentos. Daí a dificuldade em se destinar cada um desses conteúdos a uma série

diferente.

CONTEÚDO POR SÉRIE/ ANO

1º ANO

Espaço, tempo e massa;

Inércia, momentum de um corpo, a variação do momentum e suas conseqüências;

Quantidade de movimento (momentum) e inércia;

O papel da massa;

A conservação do momentum;

Variação de quantidade de movimento e impulso: 2ª Lei de Newton – a idéia de força;

Conceito de equilíbrio e 3ª Lei de Newton;

Potência;

Movimentos retilíneos e curvelíneos;

Gravitação universal;

A energia e o princípio da conservação da energia;

Sistemas oscilatórios: movimentos periódicos, oscilação num sistema Massa mola;

Ondulatória;

Acústica;

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Movimento dos fluidos: propriedades físicas da matéria, estados de agregação,

viscosidade dos fluidos, comportamento de superfícies e interfaces, estrutura dos

materiais;

As interações mecânicas;

Introdução a sistemas caóticos.

2º ANO

Calor e entropia;

Temperatura e Calor;

Reversibilidade e irreversibilidade dos fenômenos físicos;

A conservação da energia;

Temperatura e sua medida;

Leis da Termodinâmica: lei zero da termodinâmica;

Equlíbrio Térmico, propriedades termométricas, medidas de temperatura;

1ª Lei da Termo: idéia de calor como energia, sistemas termodinâmicos que realizam

trabalho, a conservação da energia;

2ª Lei da Termo: máquinas térmicas, a idéia de entropia, processos

irreversíveis/reversíveis;

3ª Lei daTermo: as hipóteses de sua formulação;

Comportamento da matéria nas proximidades do zero absoluto;

As idéias da Termodinâmica desenvolvidas no âmbito da Mecânica Quântica e da

Mecânica Estatística;

A quantização da energia no contexto da Termodinâmica.

3º ANO

Carga, polos magnéticos e campos.

As quatro leis de Maxwell.

A luz como uma onda eletromagnética.

Conceitos de carga elétrica e polos magnéticos;

As leis de Maxwell: Lei de Coulomb, Lei de Gaus, Lei de faraday, Lei de Ampere e Lei

de Lenz;

Campos elétricos e magnéticos – as linhas do campo;

Força Elétrica e Magnética;

Força de Lorentz;

Circuitos elétricos e magnéticos: elementos do circuito, fontes de energia num circuito;

As ondas eletromagnéticas: a luz como uma onda eletromagnética;

Propriedades da luz como uma onda e como uma partícula – a dualidade onda-partícula;

Óptica física e Geométrica;

A dualidade da matéria;

As interações eletromagnéticas;

A estruturada Matéria;

METODOLOGIA

Partir do conhecimento prévio dos estudantes – concepções alternativas a respeito do

conteúdo científico, levantadas a partir de investigação feita pelo professor. A mediação

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entre o estudante e o professor se dará pelo conhecimento físico, processo organizado e

sistematizado pelo professor. Igualmente importante é considerar o cotidiano do

estudante;

Considerar a História interna (a qual mostra a evolução das idéias e conceitos físicos) e

externa à Física;

A História que mostre a não neutralidade da produção científica, suas relações externas,

sua interdependência com os sistemas produtivos, os aspectos sociais, políticos,

econômicos e culturais desta ciência;

Os modelos matemáticos como construção humana, uma aproximação dos fenômenos

físicos, com limite de validade delimitado pela conjetura utilizada para a construção do

modelo, portanto não para todas as situações;

A importância de considerar a Filosofia da Ciência no ensino da Física. Afastar-se do mito

cientificista sem negar o valor da Ciência;

A experimentação como uma metodologia de ensino – a experimentação é tão

metodologia como o são as concepções espontâneas, o livro didático, textos, leituras,

etc...;

No desenvolvimento teórico considerar a física como um campo disciplinar de

conhecimento. Assim, os conceitos físicos devem ser concebidos, independente da

metodologia utilizada, a partir do referencial teórico. Lembrar que Física Clássica, Física

Moderna e Contemporânea são nomes dados devido a limitações temporais;

Contemporâneo dever ser pensado como a abordagem atual de um conteúdo. Não se trata

de aplicações tecnológicas de um conteúdo físico. Na opção por uma tecnologia, o

conteúdo físico dever ser destaque;

Esse campo disciplinar mantém relações com outras disciplinas. Os conceitos de outras

disciplinas. Os conceitos de outras disciplinas devem ser utilizados para o melhor

entendimento do conhecimento físico ou o contrário.

AVALIAÇÃO

Se o objetivo é garantir o objeto de estudo da Física, então ao avaliar deve-se considerar a

apropriação desses objetos pelos estudantes;

Considerar o progresso dos estudantes quanto aos aspectos históricos, conceituais e

culturais, a evolução das idéias em física e a não neutralidade da Ciência;

Deve-se buscar, sempre, uma avaliação do processo de aprendizagem como um todo, não

só para verificar a apropriação do conteúdo mas para, a partir dela, o professor (a)

encontrar subsídios para intervir.

BIBLIOGRAFIA

. Convite à física/Yoau Bem-Dou – Rio de Janeiro – Jorge Zahar. Ed., 1996.

. Física em seis lições/ Richard P. Feyman – Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

. Física 1: Mecânica/GREF – 7º ed 1ª reimp – São Paulo: Editora da Universidade de São

Paulo, 2002.

. Física 3 Eletromagnetismo/GREF – 5 – Ed. 3 – reimp. – São Paulo: Editora da Universidade

de São Paulo, 2006.

Física 2: Física Térmica/óptica/GREF- 5.Ed. reimp. – São Paulo: Editora da Universidade de

São Paulo, 2005.

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. De Arquimedes a Einsteim: a face oculta da invetigação científica/ Pierre Thuillier – Rio de

Janeiro.

Geografia

EMENTA

A Geografia assim como as demais ciências humanas e sociais têm na escola o

compromisso de contribuir para formar o homem inteiro, discurso lido em muitos momentos

mas muito difícil de se realizar na prática do espaço social chamado ESCOLA.

A Geografia, como disciplina escolar, contribui para a formação do cidadão que

participa dos movimentos promovidos pela sociedade, que conhece o seu papel no interior das

várias instituições das quais participa. O professor precisa deter um conhecimento

aprofundado no campo do conhecimento do qual é especialista e estabelecer a interface com

as demais disciplinas, no sentido de contemplar o conhecimento de determinados temas e

objetos de pesquisa. O avanço do trabalho pedagógico faz-se na mediação que o mestre

realiza entre o conhecimento da realidade do mundo e o desenvolvimento cognitivo,

emocional e afetivo dos estudantes.

A integração dos diferentes campos do conhecimento é importante para que o

estudante conheça o seu papel no interior da sociedade e do mundo em que vive. Nesse

sentido, qual é a contribuição da Geografia para a formação de um jovem que certamente já

possui uma capacidade de abstração maior e, portanto, pode realizar generalizações mais

elaboradas, tornando-se mais consciente dos problemas e situações de vida que enfrenta?

O papel da escola torna-se fundamental porque poderá contribuir com

informações e relacionamentos para uma visão mais ampla e profunda do mundo.

Para tanto algumas considerações precisam ser feitas. O jovem sabe que

passamos por grandes mudanças no mundo contemporâneo que afeta as sociedades humanas.

No entanto, o estudante talvez não consiga, sem a escola; realizar um esforço intelectual sobre

como e o porque o mundo chegou a essa situação, afetando a vida coletiva e individual das

pessoas e incentivando cada vez mais o desejo de consumo dos bens materiais.

A Geografia junto com as demais disciplinas do currículo terá o papel de

proporcionar situações que permitam ao estudante pensar sobre o tempo e o espaço de

vivência. A internacionalização da economia e da informação mudou as noções de tempo e

espaço, mudou as relações de trabalho e as relações de poder político entre as nações.

A compreensão desses processos e inserção dos alunos no mundo capitalista de

hoje somente podem ocorrer se forem problematizados. Em relação ao ensino-aprendizagem

da Geografia escreveu Marechal: “problematizar os conhecimentos que servem de referência

para o saber a ser ensinado. O saber deve ser bem compreendido como um “constructo”em

contínua elaboração e redefinição entendidas como um produto histórico elaborado.”

A Geografia e as diferentes linguagens buscam estudar com os jovens, nesse

momento o capitalismo que se consubstancia em um espaço geográfico já existente, reproduz

esse espaço em conformidade com as múltiplas influências da política econômica, das

necessidades básicas dos diferentes segmentos da população e das representações sociais que

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Projeto Político Pedagógico Página 207

as pessoas desenvolvem nos diferentes contatos estabelecidos nas relações interpessoais e

com as instituições na família, na escola, na igreja e hoje sobretudo através dos meios de

comunicação da massa.

A Geografia pode aumentar o patamar de consciência dos alunos mostrando

como a comunicação de massa forma opiniões e pode diferenciar os leitores ou

telespectadores a construírem representações mentais e sociais com interesses que sempre

visam a melhoria das condições de vida das sociedades.

Como utilizar os meios de comunicação de massa e ao mesmo tempo minimizar

a sua influência sobre as representações mentais, no confronto que apresentam a realidade da

vida, pensando nos efeitos que eles têm sobre a maneira de ver e analisar o mundo.

Assim como as outras ciências humanas, a Geografia pode contribuir para que o

cidadão-estudante conheça os vários instrumentos utilizados pelos meios de comunicação

para formar valores na população. Os alunos precisam ter consciência do poder que esses

meios têm na formação de opinião, na possibilidade de enfatizar o desejo de consumo e de

criar necessidades.

O conhecimento geográfico abre ao jovem a possibilidade de pensar o homem

por inteiro em sua dimensão humana e social, aberto ao imprevisto, aberto ao novo com força

ou poder para resistir e intervir na realidade da qual é participante.

OBJETIVOS GERAIS

Ler, analisar e interpretar os códigos específicos da geografia (mapas, gráficos,

tabelas, etc.), considerando-os como elemento de representação de fatos e fenômenos

espaciais e/ou especializados;

Reconhecer e aplicar o uso das escalas cartográficas, como forma de organizar e

conhecer a localização, distribuição e freqüência dos fenômenos naturais e humanos;

Reconhecer os fenômenos espaciais a partir da seleção, comparação e interpretação,

identificando as singularidades ou generalidades de cada lugar, paisagem ou território;

Selecionar e elaborar esquemas de investigação que desenvolvam a observação do

processo de formação e transformação dos territórios, tendo em vista as relações de

trabalho, a incorporação de técnicas e tecnologia e o estabelecimento de redes sociais;

Analisar e comparar, interdisciplinarmente as relações entre preservação e degradação

da vida no planeta, tendo em vista o conhecimento da dinâmica e a mundialização dos

fenômenos culturais, econômicos, tecnológicos e políticos que incidem sobre a

natureza nas diferentes escalas – local, regional, nacional e global.;

Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço geográfico atual a

sua essência, ou seja, os processos históricos construídos em diferentes tempos, e os

processos contemporâneos, conjunto da prática dos diferentes agentes, que resultam

em profundas mudanças na organização e no conteúdo do espaço;

Compreender e aplicar no cotidiano os conceitos básicos da Geografia;

Identificar, analisar e avaliar o impacto das transformações naturais, sociais,

econômicas, culturais e políticas no seu “lugar ao mundo”, comparando, analisando e

sintetizando a densidade das relações e transformações que tornam concretas e vividas

a realidade.

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CONTEÚDO POR SÉRIE/ANO

1º ANO

O fenômeno El Nino e La Nina;

Os fusos horários do Brasil e do Mundo;

Pontos cardeais do Brasil e do Mundo;

Minerais metálicos e não metálicos e tipos de rochas;

Tipos de ondas de marés;

Formação e transformação da Terra;

Tempo Geológico;

A biosfera;

As paisagens e a interdependência entre os elementos da natureza;

As águas continentais e as águas oceânicas;

A atmosfera e seus fenômenos;

Tipos de clima;

Os vários tipos de erosão;

Espaço Geográfico paisagem e território;

Latitude e longitude;

As placas tectônicas;

Os fatores que influenciam o clima;

O efeito estufa e a destruição da camada de ozônio;

Erosão e poluição do solo por agrotóxicos e a desertificação;

O movimento de translação e as zonas climáticas da Terra;

Equinócios e Solstícios.

2º ANO

A atividade Industrial no Mundo;

A industrialização no Brasil;

A urbanização da humanidade;

A urbanização brasileira;

O lixo e a poluição urbana;

As atividades agropecuárias e os sistemas agrários;

O espaço agropecuário brasileiro;;

Os conflitos pela Terra;

Os principais problemas ambientais da zona rural;

Ecossistemas brasileiros;

A hidrografia brasileira;

A organização político- administrativa do Brasil;

A Amazônia Azul;

Brasil: País subdesenvolvido industrializado;

A origem do subdesenvolvimento;

A população brasileira: crescimento e formação étnica;

Movimentos da população no Brasil.

3ºANO

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A Segunda Guerra Mundial e suas conseqüências;

O início do mundo bipolar e da Guerra Fria;

O sistema capitalista e o sistema socialista;

O mundo multipolar;

A globalização;

A revolução técnico-científica;

O neoliberalismo;

Os novos países industrializados;

O comércio mundial e os blocos econômicos;

O Islã – entre a paz e o terrorismo;

O Oriente Médio;

O mundo sem a URSS;

O novo Leste Europeu;

A comunidade dos Estados Independentes;

A China, Coréia do Norte, Cuba e Vietnã;

A América Latina;

A África;

O Reino Unido e a França;

A Itália e a Alemanha;

O Canadá e o Japão;

A Austrália e a Nova Zelândia;

Estados Unidos – A superpotência mundial.

METODOLOGIA

Propõe-se que os conteúdos específicos sejam trabalhados de uma forma crítica e

dinâmica interligando teoria, prática e realidade mantendo uma coerência dos

fundamentos teóricos, utilizando a cartografia como ferramenta essencial, possibilitando

assim transitar em diferentes escalas espaciais, ou seja, do local ao global e vice-versa.

Os conteúdos estruturantes como a dimensão sócio-ambiental, a dinâmica cultural

demográfica, a dimensão econômica da produção e a questão geopolítica devem ser

abordadas durante o ensino dos conteúdos específicos. Por exemplo, ao tratar do tema

meio urbano enfocar os conteúdos estruturantes como a dimensão sócio-ambiental, a

dinâmica cultural demográfica, etc.

Sugestões de metodologias passíveis de serem aplicadas:

Trabalho de campo;

Uso de recursos audiovisuais;

Uso da cartografia para leitura e interpretação do espaço geográfico;

Uso de fotografias de diferentes épocas;

Uso de vídeo;

Pesquisas em livros, em internet, etc;

Entrevistas;

Projetos interdisciplinares;

Outras metodologias poderão ser acrescentadas de forma oportuna durante o processo

de ensino-aprendizagem.

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Projeto Político Pedagógico Página 210

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser contínua e priorizar a qualidade e os

processos de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao

longo do ano letivo.

A avaliação deve ser diagnóstica e continuada, pois dá

ênfase ao aprender. Levando em consideração as diferenças de

ritmos que os alunos têm no processo de aprendizagem e as

diferenças nas formas de expressão dos alunos. Portanto, o

professor deve usar instrumentos de avaliação que contemplem

várias formas de expressão do aluno como: Leitura e

interpretação de textos, produção de textos, leitura e

interpretação de imagens, fotos, gráficos, tabelas e mapas,

pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas de campo,

apresentação de seminários, construção e análise de maquetes,

entre outros.

O professor deve observar se os alunos compreendem e utilizam os conceitos

geográficos e as relações sociedade-natureza para a compreensão do espaço nas diversas

escalas geográficas.

BIBLIOGRAFIA

SOJA, Edsard.Geografias pós-modernas. Rio de Janeiro: Zahar, 1989.

MORAES, Antônio Carlos Robert. Geografoa: Pequena História Crítica. 6ª ed. São Paulo:

Hucitec 1987.

LACOST, Yves. A Geografia: isso serve em primeiro lugar para fazer a guerra. São Paulo:

Papirus, 1985.

Janeiro: Jorge Zahar. Ed., 1994.

Origem e evolução das idéias da física/ José Fernando M. Rocha – Salvador: EDUFBA, 2002.

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Projeto Político Pedagógico Página 211

História

EMENTA

Numa perspectiva histórica, a partir do século XIX e XX (1901 a 1837) no Brasil

Imperial, com a criação do Colégio D. Pedro II, instituiu a História,como disciplina

acadêmica, através do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro que ditavam o modelo de

ensino, sob influência da Escola Metódica e do Positivismo. Com uma ideologia eurocêntrica,

centrada em documentos oficiais, na linearidade dos fatos históricos na valorização dos heróis

da Pátria visto de “cima” legitimando assim valores aristocratas às elites dominantes,

excluindo qualquer possibilidade das pessoas comuns serem entendidas como sujeitos

históricos.

O retorno da História deu-se no Governo de Getúlio Vargas – Estado Novo (1930 1954)

por meio DA Lei Orgânica do Ensino Secundário de 1942, que apenas contribui para reforçar

o caráter moral e cívico dos conteúdos escolares. Um ensino restrito à elite, impedindo a

inserção da maioria da população brasileira a terem acesso ao processo histórico da política-

econômica e social.

Experiências norte-americanas passam a ser adotadas através de programas entre os

governos federal, de Minas Gerais, que servirão de referência para a implantação dos Estudos

Sociais no Ensino de Primeiro Grau, por força da Lei nº 5.692 em 1971. O ensino centrou-se

numa formação tecnicista voltada à preparação de mão-de-obra para o mercado de trabalho.

O ensino de história, após a implantação do regime militar (1964 – 1985) manteve seu

caráter político, pautada nos estudos oficiais, factual dos fatos históricos, mantiveram-se os

grandes heróis como sujeitos da história narradas, a serem seguidos e não contestados pelas

novas gerações. O Estado estabeleceu uma sociedade hierarquizada e nacionalista. Os

programas de reorganização educacional, continuaram durante Era Vargas com o propósito de

ampliar o controle sobre as instituições escolares, mantendo a legitimação do poder político-

ideológicos do regime ditatorial.

No segundo grau, a carga horária de história foi reduzida e a disciplina de Organização

Social e Política Brasileira (OSPB) passou a compor o currículo, e a simplificação de

conteúdos científicos de cursos de Licenciatura aceita em Estudos Sociais. A história

continuava de maneira linear, cabia ao aluno, assim como ao cidadão deixar-se conduzir nessa

corrente inexorável rumo ao futuro.

Com o fim da ditadura, na segunda metade da década de 1980 e no início dos anos

noventa, os debates cresceram em torno das reformas democráticas, repercutindo nas novas

propostas do ensino de história.

No Paraná, a proposta de renovação confrontou o esvaziamento de conteúdos presente

no Ensino de História do Primeiro Grau., pautada na política da memorização, factual,

eurocêntrica e no referencial dos livros didáticos.

À Reestruturação do Ensino de Segundo Grau também embasada na pedagogia

histórico-crítica dos conteúdos apontava para a organização dos conteúdos, a partir do estudo

da formação do capitalismo no mundo ao materialismo histórico dialético.

Apesar do avanço das propostas, os documentos apresentaram limitações à definição de

conteúdos, não superaram a história tradicional.

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A implantação dos novos currículos foi simultânea em todas as séries, sem a

disponibilização de referenciais teórico-metodológicos prévios para os professores, descaso

dado pelos governos que se seguiram à implementação dos currículos do Primeiro e Segundo

Graus, coube aos professores, de forma isolada, a tarefa de organizar os conteúdos,

enfraquecendo o sentido de pertencimento à rede pública estadual, contribuindo, para a

aceitação dos PCNs e dos livros didáticos como as principais referências para a organização

dos currículos escolares.

O Estado do Paraná incorporou, no final dos anos 90, os Parâmetros Curriculares

Nacionais de toda a rede pública estadual. Apesar de ser garantida na LDBN/96 a autonomia

das escolas para a elaboração de suas propostas curriculares, os PCNs se deu de modo

autoritário. Os programas educacionais do Governo Federal como o ENEM (Exame Nacional

do Ensino Médio), seleção do Livro Didático, os novos Cursos de Ensino Médio, PROEM,

Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Médio, TV Escola, PCN em Ação, PCN +

projetos interdisciplinares, publicações pelo MEC e incentivadas por meio de programas de

formação continuada de professores desenvolvidos pela SEED desde o final dos anos 90.

A disciplina de história foi apresentada nos PCNs de forma pragmática com a função de

resolver problemas imediatos e próximos ao aluno, abrindo espaço para uma visão presentista

da história, preocupação com a contextualização em função do mercado de trabalho, muitos

conceitos históricos foram preteridos em nome das competências e habilidades. A divisão da

carga horária da matriz curricular em base nacional comum (75%) e a parte diversificada

(25%).

As oportunidades de formação continuada para os professores de história foram

reduzidas a um encontro anual, os Seminários da área de Ciências Humanas e suas

Tecnologias. A falta de concursos públicos, favorecendo a contratação de professores sem

formação específica.

A relação entre o saber e os princípios propostos pela UNESCO: aprender a aprender,

aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, ao lado de uma referência cognitivista

e psicológica, não se conectavam com a historiografia proposta como embasamento teórico da

história.

Esse conjunto de fatores marcou o currículo de história do Ensino Médio até o final de

2002, realidade essa que começou a ser superada em 2003.

A SEED organizou um projeto de formação continuada para os professores da

disciplina, articulando a construção de diretrizes curriculares, para superar os problemas

diagnosticados na organização curricular na disciplina de história.

Com a aprovação da Lei 9394/96, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana. A Lei 13.381/01, que torna obrigatórias a inserção dos conteúdos de

história, no ensino, os conteúdos de História do Paraná.

A análise histórica, bem como as novas demandas sociais, se apresentam como

indicativos para a elaboração das Diretrizes Curriculares, tendo como referência os conteúdos

estruturantes, entendidos como os saberes teóricos atual que sustenta os campos de

investigação da História política, econômico-social e cultural à luz de uma nova concepção de

visão, o que ficou conhecida como a “história vista de baixo”.

OBJETIVOS GERAIS

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Participando ativa e criticamente do processo de ensino-

aprendizagem de história, pretende-se que aluno se torne capaz

de: Compreender o processo histórico na sua totalidade; entender

o processo histórico como resultado de fatores econômicos, sociais,

políticos e culturais; relacionar as estruturas econômicas, sociais,

políticas e culturais das diferentes épocas históricas; definir a

terminologia básica necessária à compreensão do processo

histórico; perceber as raízes históricas dos fatos contemporâneos e

as perspectivas futuras do presente; interpretar e criticar fatos e

situações reais da região, do país e do mundo; compreender a si

mesmo como ser histórico integrado na sociedade; buscar na

história da humanidade possíveis respostas para as indagações do

homem quanto a sua existência, origem, evolução e destino;

participar criticamente da transformação da sociedade, do país e

da comunidade em que vive.

CONTEÚDO POR SÉRIE/ANO

1º ANO

Introdução à história;

O que história;

O trabalho do historiador; O tempo e a história;

O começo da história;

Conceitos básicos;

A evolução do ser humano; A vida humana no Paleolítico;

O Neolítico e a Revolução Agrícola;

A era dos metais;

O surgimento das primeiras civilizações;

Eurásia e América;

A Mesopotâmia: o berço da civilização;

Uma história de grandes impérios;

O Egito e o rio Nilo. A política no Egito antigo; Sociedade, economia e cultura do Egito antigo;

. Os fenícios e o povo hebreu; Fenícios: um povo de navegantes;

Os hebreus e a Terra prometida. Um rei para Israel;

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Projeto Político Pedagógico Página 214

A vida em Israel; política, sociedade e religião;

Os persas, cultura política, sociedade e religião;

A formação da civilização grega;

A vida política na Grécia;

A vida cotidiana na Grécia antiga;

A filosofia e a ciência grega;

A cultura e a arte grega;

A formação de Roma;

A república romana; As guerras de conquista;

O Império Romano;

O cristianismo; A sociedade e a cultura romanas;

O século III: um século de crises;

A civilização bizantina e a civilização muçulmana: economia, sociedade, cultura e

religião;

Uma época de transição;

Os germânicos e as invasões;

A ruralização da Europa;

A divisão do império Romano; O Império Romano do oriente;

O Islã;

O Império Bizantino;

O reino franco;

.A Europa feudal: Conceito. Economia e sociedade; O trabalho na medievalidade;

A Cultura Medieval;

A igreja medieval;

A administração; O clero;

As heresias e o poder da igreja; . As cruzadas e a expansão da cristandade ocidental.;

Conceito. Fatores;

A revolução agrícola e o renascimento comercial e citadino;

A crise do feudalismo;

A fome, a peste e as guerras;

Os Estados Nacionais modernos;

Absolutismo e mercantilismo;

A expansão comercial européia;

O pioneirismo luso;

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Projeto Político Pedagógico Página 215

“O continente Negro”;

A descoberta da América; A América antes dos europeus;

A pré-história Americana; Maias, Astecas e Incas;

Os indígenas brasileiros;

A conquista da América; O renascimento;

Contexto histórico;

Características;

O renascimento na Itália;

A reforma e a contra-reforma: Causas;

Os precursores; A Alemanha. A Suíça e a Inglaterra;

A conquista e colonização da América;

A colonização espanhola;

A conquista do México e do Peru; A colonização inglesa e francesa;

O Brasil dos primeiros tempos;

O tempo das feitorias;

Expedições colonizadoras; A colonização portuguesa;

O sistema de capitanias hereditárias;

O governo-geral e as câmaras municipais;

O nordeste açucareiro;

Economia e sociedade; A empresa colonial; o engenho e mão-de-obra escrava;

O Paraná na história do Brasil;

2º ANO

O século da luzes: Revoluções burguesas;

A revolução inglesa;

A burguesia no poder;

Ideário da revolução;

O iluminismo; Enciclopedistas;

A ciência que ilumina;

A revolução francesa;

A crise do antigo regime. As fases da Revolução;

O ideário revolucionário Brasil;

A expansão territorial. Brasil; século XVIII; ouro e conjurações. História Afro-

brasileira;

A Revolução Industrial;

Progresso científico;

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Projeto Político Pedagógico Página 216

Século XIX: liberalismo, nacionalismo e socialismo;

A Europa no final do século XIX; A França e a Alemanha. Cultura e mentalidade européia;

A crise do sistema colonial do Brasil;

Da emancipação política ao golpe da maioridade;

O Brasil Império;

A América no século XIX. A formação dos Estados Unidos.

3º ANO

Os imperialismos;

A Primeira Guerra Mundial;

Sintomas do Imperialismo;

A disputa de mercados entre as potência; Causas e conseqüências do conflito mundial;

O czarismo e a revolução russa;

O socialismo e a URSS;

Planos econômicos;

A crise do capitalismo;

O crash e o “new deal”;

A república velha. Militares e civis. Deodoro e Floriano;

A dominação oligárquica;

A constituição de 1891;

Rebeliões na república velha;

Latifúndios e problemas sociais;

Diversas revoltas: civis e militares à luta; O Paraná no contexto republicano;

Os Estados totalitários;

As ditaduras fascistas;

Os ideários fascistas: Itália, Alemanha e Espanha;

A segunda guerra mundial;

O Paraná na década de 40;

A intolerância avança na Europa;

O início do conflito;

O holocausto;

A Era Vargas;

Economia e sociedade;

O Brasil no conflito mundial;

A guerra fria;

Os blocos antagônicos e a disputa pela hegemonia mundial;

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A consciência do terceiro mundo;

Descolonização da África e da Ásia. Mandela e Gandhi. A china de mão;

Conflitos contemporâneos;

A consciência do terceiro mundo: A América Latina. América vermelha;

A “neurose comunista”. Sonhos e guerrilhas;

O fim da Era Vargas;

A democracia. Partidos políticos;

Industrialização;

De Juscelino ao golpe de 64;

Rumo ao desenvolvimentismo;

O governo dos generais: 1964-1985;

Os anos 70. Nova fase do capitalismo: De 1945 a 1973;

O novo capitalismo;

Brasil: O fim do regime dos generais e as “Diretas já”;

O mundo contemporâneo;

A “Era das Incertezas”. USA x URSS;

O neoliberalismo e a globalização;

A Nova república. De Sarney a Lula. Política norte-americana. Conflitos e temas

contemporâneos: frutos da globalização

METODOLOGIA

Buscará através das aulas expositivas, filmes e músicas o confronto de idéias entre a

história sistematizada e a bagagem sócio-cultural dos discentes para propiciar aos mesmos a

aquisição de conceitos historiográficos e a compreensão das relações históricas na sociedade.

AVALIAÇÃO

Entendendo que a avaliação é um processo constante e somativo servindo como base

para o diagnóstico da aprendizagem serão aplicadas as seguintes estratégias de avaliação:

seminários; trabalhos em grupos ou individuais; análise de documentos; prova objetiva;

provas dissertativas; análise de textos e pesquisa.

Em relação à avaliação dos trabalhos escolares dos alunos, serão levados em

consideração os seguintes aspectos:

Seu esforço pessoal em compreender a matéria e realizar as

atividades.

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O interesse pelos assuntos estudados e sua participação em sala de

aula, nos debates, discussões, trabalhos e pesquisas individuais ou

em grupo.

Seus resultados em avaliações escritas bimestrais.

Pontualidade e organização dos trabalhos de pesquisa.

Respeito e solidariedade aos trabalhos dos amigos.

Seu efetivo desempenho nas atividades programadas durante o ano letivo.

A apresentação de pesquisas, resumos e seminários à classe.

Sua preocupação e disposição para discutir e oferecer sugestões com finalidade de

transformar para melhor as condições da classe, escola e comunidade.

Instrumentos de Avaliação:

Aulas expositivas, giz, quadro, mapas, retro-projetor, músicas,

filmes, análise de documentos de relevância histórica para a

interpretação e reflexão crítica dos discentes e a relação com o seu

cotidiano

BIBLIOGRAFIA

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Projeto Político Pedagógico Página 221

Língua Inglesa

EMENTA

Ao pensar-se numa aprendizagem significativa, é necessário considerar os motivos

pelos quais é importante conhecer-se uma ou mais línguas estrangeiras. As discussões sobre a

importância de aprende uma ou mais línguas estrangeiras retomam há vários séculos. Em

determinados momentos história do ensino de idiomas, valorizou-se o conhecimento do latim

e do grego e o conseqüente acesso à literatura clássica enquanto, em outras ocasiões,

privilegiou-se o estudo das línguas modernas.

Portanto, é essencial estender-se a presença das línguas estrangeiras modernas inseridas

numa área e, não mais, como uma disciplina isolada no currículo, as relações que se

estabelecem entre as diversas formas de expressão e de acesso ao conhecimento justificam-se

essa junção; não nos comunicamos apenas pelas palavras: os gestos dizem muito sobre a

forma de pensar das pessoas, assim como as tradições e a cultura de um povo esclarecem

muitos aspectos da sua forma de ver o mundo e de aproximar-se dele. Assim, também as

similitudes e diferenças entre as várias culturas, a constatação de que os fatos sempre ocorrem

dentro de um contexto determinado, a aproximação das situações de aprendizagem à realidade

pessoal e cotidiana dos estudantes, entre outros fatores, permitem estabelecer, de maneira

clara, vários tipos de relação entre as línguas estrangeiras e as demais disciplinas que integram

a área.

Numa perspectiva interdisciplinar e relacionada com contextos reais, o processo

ensino/aprendizagem de língua estrangeira adquire nova configuração ou requer a efetiva

colocação em prática de alguns princípios fundamentais que ficaram apenas no papel por

serem considerados utópicos ou de difícil viabilização.

O que tem ocorrido ao longo do tempo é que a

responsabilidade sobre o papel de formador das aulas de línguas

estrangeiras tem sido, tacitamente, retirado da escola regular e

atribuídos institutos especializados no ensino de línguas. Assim,

quando alguém quer ou tem necessidade de aprender uma língua

estrangeira, inscreve-se em cursos extracurriculares, pois não se

espera que a escola média cumpra essa função.

Ás portas do novo milênio, não é possível continuar

pensando e agindo dessa forma. É imprescindível restituir ao

Ensino Médio o seu papel de formador. Para tanto, é preciso

reconsiderar, de maneira geral a concepção de ensino de línguas

estrangeiras.

Evidentemente, é fundamental atender para a realidade: o Ensino Médio possui, entre

suas funções, um compromisso com a educação para o trabalho daí não poder ser ignorado tal

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contexto, na medida em que no Brasil atual, é de domínio público a grande importância que o

inglês e o espanhol têm na vida profissional das pessoas. Torna-se, pois, imprescindível

incorporar da realidade ao currículo escolar de forma a que os alunos tenham acesso, no

Ensino Médio, aqueles conhecimentos que, de forma mais ou menos imediata, serão exigidos

pelo mercado de trabalho.

OBJETIVOS GERAIS

Escolher o registro adequado à situação na qual se processa a comunicação e o

vocábulo que melhor reflita a idéia que pretende comunicar;

Utilizar os mecanismos de coerência e coesão na produção oral e/ou escrita;

Utilizar as estratégias verbais e não-verbais para compensar as falhas, favorecer a

efetiva comunicação e alcançar o efeito pretendido em situações de produção e leitura;

Conhecer e usar as línguas estrangeiras modernas como instrumento de acesso a

informações a outras culturas e grupos sociais;

Compreender de que forma determinada expressão pode ser interpretada em razão de

aspectos sociais e/ou culturais;

Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando textos/contextos

mediante a natureza, função, organização, estrutura, de acordo com as condições de

produção/recepção (intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e

propagação de idéias e escolhas, tecnologias disponíveis);

Saber distinguir as variantes lingüísticas;

Compreender em que medida os enunciados refletem a forma de ser, pensar, agir e

sentir de quem os produz.

CONTEÚDO POR SÉRIE/ANO

1º ANO

Textos informativos e interpretações

Pluralidade cultural

Verbos (presente e passado)

Advérbios/adjetivos/preposições/artigos/plural (substantivos, contáveis e incontáveis)/

conjunções

Canções

2º ANO

Textos informativos e interpretações

Verbos (regulares e irregulares)

Conjunções/ pronomes (revisão)/ Pronomes (reflexivos-relativos)

Números cardinais e ordinais

Clima

Canções

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3º ANO

Diversidade de textos e interpretações

Pluralidade cultural

Verbos (presente-passado-futuro)/ Presente e passado perfeito

Plural dos substantivos

Palavras contáveis e incontáveis

Pronomes (reflexivos, relativos, interrogativos)

Adjetivos

Canções

METODOLOGIA

Considerando o desenvolvimento das competências cognitivas e culturais do processo

educativo, não é possível continuar com metodologia que prioriza o estudo da gramática

descontextualizada. É imprescindível restituir ao Ensino Médio, o seu papel de formador.

Para tanto, precisamos reconsiderar a maneira geral, a concepção do ensino de Línguas

Estrangeiras.

Visando formar cidadãos capazes de interagir com textos, falados, lidos e escritos,

priorizando o trabalho através dos textos.

O texto enquanto unidade de linguagem em uso, ou seja, uma unidade de comunicação

verbal, que pode tanto ser escrita, oral ou visual será o ponto de partida da aula. Esse texto

trará uma problematização em relação a um tema. A busca pela solução deste problema

despertará o interesse dos alunos fazendo com que eles desenvolvam uma prática reflexiva e

crítica, ampliem seus conhecimentos lingüísticos e percebam as complicações sociais,

históricas e ideológicas presentes no discurso.

Os conhecimentos lingüísticos são fundamentais, dando oportunidades para que o aluno

interaja com os textos e os mesmos trabalhados diferenciados voltados para a interação

verbal. Adquirir conhecimento sobre novas culturas implica em o aluno compreendera língua

como que se constrói e é construído por uma determinada comunidade, dessa forma, o

conhecimento de outra cultura colabora para a elaboração da consciência da própria

identidade, pois, o aluno consegue perceber-se também ele como sujeito histórico e

socialmente constituído.

O aluno ao interagir com textos de diferentes gêneros perceberá que as formas

lingüísticas não são sempre idênticas mas são flexíveis e variam dependendo do contexto e da

situação em que a prática social de uso da língua ocorre.

Ao propor uma tarefa de escrita, é essencial que o professor proporcione aos alunos

elemento necessário para que consiga expressar-se e dos quais não dispõe, tais como

conhecimentos discursivos, lingüísticos, sócio-pragmáticos e culturais.

AVALIAÇÃO

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Avaliação é parte integrante do processo de aprendizagem e contribui para a construção

de saberes. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a avaliação deve ser

contínua e cumulativa prevalecendo os aspectos qualitativos necessários à aprendizagem

significativa.

A avaliação servirá não somente para uma verificação da aprendizagem dos alunos, mas

principalmente, para que o professor repense a sua metodologia e planeje suas aulas de acordo

com as necessidades de seus alunos.

BIBLIOGRAFIA

ANDREOTTI, V, JORDÃO, CM; GIMENEZ, T. (orgs). Perspectivas educacionais e ensino

de inglês na escola pública. Pelotas: Educação, 2005

Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação. Fundamental. Parâmetros

curriculares nacionais: língua estrangeira. Brasília.

CaSTRO E. FARACO, C A . Por uma teoria lingüística que fundamente o ensino de língua

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Revista, Curitiba: UFPR, 1999.

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em lingüística aplicada: O ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 1988,

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Projeto Político Pedagógico Página 225

Língua Portuguesa

EMENTA

Essa proposta representa uma síntese das teorias desenvolvidas, sobre o processo

ensino/aprendizagem da língua materna e o papel que ela ocupa. A novidade está em antever

a disciplina, no eixo interdisciplinar: o estudo da língua materna na escola aponta para uma

reflexão sobre o estudo da língua na vida e na sociedade.

Integrado à área de Linguagens e Códigos, o estudo da língua materna deve

permitir o desenvolvimento das capacidades cognitivas dos alunos. Apenas, considerando-a

ação em interação, podemos atender a comunicabilidade esperada dos alunos.

O processo ensino/aprendizagem de Língua Portuguesa, no Ensino Médio,

pressupõe antes de uma visão sobre o que é linguagem verbal, ela se caracteriza como

construção humana e histórica de um sistema lingüístico e comunicativo em determinados

contextos. Assim, na gênese da linguagem verbal estão presentes o homem, seus sistemas

comunicativos, em um mundo sócio-cultural.

As expressões humanas incorporam todas as linguagens, mas, para efeito didático, a

linguagem verbal será o material de reflexão, já que, para o professor de língua materna,

ela é prioritária como instrumento de trabalho. O caráter socio-interacionista da linguagem

verbal aponta para uma metodologia de verificação do saber lingüístico do aluno, como

ponto de partida para a decisão daquilo que está desenvolvido, tendo como referência o

valor da linguagem nas diferentes esferas sociais.

A unidade básica da linguagem verbal é o texto,

compreendido como a fala e o discurso que se produz, e a função

comunicativa, o principal eixo de sua atualização e a razão do ato

lingüístico.

O aluno deve ser considerado como produtor de textos, aquele que poder ser

entendido pelos textos que produz e que constitui como ser humano. O texto só existe na

sociedade e é produto de uma história social e cultural, único em cada contexto, porque marca

o diálogo entre os interlocutores que o produzem e entre os outros textos que o compõem. O

homem visto como um texto que constrói textos.

O processo ensino/aprendizagem de Língua Portuguesa deve basear-se em

propostas interativas língua/linguagem, consideradas em um discursivo de cada aluno em

particular e da sociedade em geral.

Essa concepção destaca a natureza social e interativa da linguagem em

contraposição às concepções tradicionais, deslocadas do uso social. O trabalho do professor

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centra-se no objetivo de sistematização da linguagem interiorizada pelo aluno, incentivando a

verbalização da mesma e do domínio de outras utilizadas em diferentes esferas sociais. Os

conteúdos tradicionais de ensino de língua, ou seja, nomenclatura gramatical e história de

literatura, são deslocados para um segundo plano. O estudo da gramática passa ser estratégia

para compreensão/interpretação/produção de textos e a integra-se à área de leitura.

OBJETIVOS GERAIS

Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações da linguagem

verbal;

Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna, geradora de

significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade;

Aplicar as tecnologias de comunicação e da informação na escola, no trabalho em

outros contextos relevantes da vida;

Analisar os recursos da linguagem verbal, relacionando textos/contextos, mediante a

natureza, organização, estrutura, de acordo com as condições de produção, recepção

(intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e propagação das idéias

e escolhas, tecnologias disponíveis);

Recuperar pelo estudo do texto literário, as formas instituídas de construção do

imaginário coletivo, o patrimônio representativo da cultura e as classificações

preservadas e divulgadas, no eixo temporal e espacial;

Articular as redes de diferenças e semelhanças entre a língua oral e escrita e seus

códigos sociais, contextuais e lingüísticos;

Considerar a Língua Portuguesa como fonte de legitimação de acordos e condutas

sociais e como representação simbólica de experiências humanas manifestas nas

formas de sentir, pensar e agir na vida social;

Entender os impactos das tecnologias da comunicação, em especial da língua escrita,

na vida, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida

social.

CONTEÚDO POR SÉRIE/ANO

1º ANO

Leitura e interpretação textual;

A linguagem literária;

Figuras de Linguagem;

Tipologia textual: narração, descrição e dissertação;

Leitura de livros (didáticos e para-didáticos);

Produção e interpretação (intertextualidade);

Trovadorismo;

Humanismo;

Classicismo;

O Quinhentismo Brasileiro;

Barroco;

Arcadismo;

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Ortografia.

2º ANO

Tipografia textual: narração, descrição e dissertação;

Coesão e coerência textual;

Poesia;

Técnicas e modelos de cartas comerciais;

Produção e interpretação textual;

Diferença entre resenha e resumo;

Intertextualidade;

Leitura diversificada;

Ortografia;

Romantismo;

Naturalismo;

Parnasianismo;

Gramática contextualizada;

Realismo;

3º ANO

Características dos autores e obras;

Leituras de livros (vestibular ou outros);

Produção textual e interpretação;

Tipologia textual;

Técnicas e modelos de redação oficial;

Técnicas de documentos comerciais;

Diferença entre resumo e resenha;

Parnasianismo;

Simbolismo;

Pré-Modernismo;

Vanguarda européia;

Modernismo;

Ortografia;

Análise sintática como ferramenta de auxilio na interpretação textual;

Concordância nominal e verbal;

Regência nominal e verbal;

Período composto por coordenação e subordinação.

METODOLOGIA

Considerando os três grandes eixos sugeridos para o trabalho com Língua Portuguesa

no ensino médio – centradas no desenvolvimento das abordagens interativa, textual e

gramatical, elencamos os seguintes procedimentos:

Abordagem Interativa

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O professor criará condições capazes de colocar o aluno em situações reais de

aprendizagem, abordando os seguintes procedimentos:

. Dentre várias situações comunicativas que os alunos e o professor participam, ter clareza nos

elementos: que discursos produzem, de onde, para quem, como e com que intenções;

. Dar oportunidade aos alunos, no decorrer das aulas, individualmente, em duplas ou em

grupos, a participação em situações dialogadas que implicam graus de formalidade variáveis;

. Desenvolver o respeito para com a fala do outro, aprendendo assim, as funções do falante e

do ouvinte;

. Levar o aluno a perceber e privilegiar o padrão culto da língua;

. Mostrar aos alunos a diferença da linguagem informal da linguagem formal;

. Retrabalhar discursos orais tornando-os mais coerentes com as normas da gramática;

. Proporcionar o diálogo respeitando a fala do outro para que possa acontecer a circulação das

idéias.

Abordagem Textual

O professor abordará o texto como uma unidade de ensino e

o mesmo será abordado tanto do ponto de vista da leitura quanto

da sua produção por parte do aluno. Na sala de aula, o aluno

analisará textos com as quais ele convive fora da escola, podendo

relacionar os conteúdos disciplinares e a sua vivência, por meio

dos seguintes procedimentos: . Buscar apoio no significado de palavras conhecidas e inferir o das desconhecidas;

. Fazer relações entre os significados das palavras para construir proposições;

. Construir um significado global, a partir do entendimento da função das partes do texto

(simples ou completo; particular ou geral; relevante ou dispensável);

. Organizar as idéias globais do texto num esquema coerente;

. Articular as idéias do texto com aquilo que já sabe;

Com relação às características de gêneros específicos:

. Reconhecer características típicas de uma narrativa ficcional (narrador, personagens, espaço,

tempo, conflito e desfecho);

. Reconhecer recursos prosódicos freqüentes em texto poético (rima, ritmo, assonância,

aliteração e onomatopéia);

. Reconhecer características típicas de um texto de análise ou opinião (tese, argumento,

contra-argumento e conclusão) bem como analisar a estratégia argumentativa do autor;

. Reconhecer características típicas de um texto informativo (tópico e hierarquia de

informação, exemplificação e analogia).

Ao se adotar textos de circulação social, levar em conta as características do enunciador

na construção de valores e sentidos:

. Comparar o tratamento da informação em mais de uma notícia sobre o mesmo fato;

. Reconhecer em um texto marcas decorrentes de identificações políticas, ideológicas e de

interesses econômicos dos agentes de produção;

. Comparar as diferenças de uma mesma informação em diferentes veículos informativos

(jornal, revista, televisão, rádio);

. Relacionar os valores e sentidos veiculados por um texto informativo ou analítico-opinativo

com as condições de produção desse texto e as intenções do autor.

Com relação a diversidade de gêneros entre os textos, trabalhar diferentes relações

entre eles por meio dos seguintes procedimentos;

. Comparar paráfrase, avaliando sua maior ou menor fidelidade ao texto original;

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. Avaliar a intenção da paródia de um texto dado;

. Identificar referências ou remissões a outros textos;

. Analisar incoerências ou contradições na referência a outro texto, ou na incorporação de

argumento de um outro autor;

. Estabelecer relações temáticas ou estilísticas (de semelhança ou de oposição) entre dois

textos de diferentes autores ou de diferentes épocas.

Com relação ao eixo temático e a estrutura da composição de um texto opinativo ou

narrativo, serão observados os seguintes procedimentos:

. Identificar a tese e os argumentos de um texto opinativo;

. Analisar a seleção de argumentos para a construção da tese;

. Analisar a pertinência das informações selecionadas na exposição do argumento,

considerando as diferenças de sentido decorrentes da opção por uma ou outro;

. Avaliar a complexidade do núcleo dramático de uma narrativa e das ações dele decorrentes;

. Relacionar o narrador ao foco narrativo (ponto de vista);

. Relacionar a organização do cenário (tempo e espaço) com o enredo a ação das personagens;

. Levar o aluno a reconhecer o texto como objeto sócio-historicamente construído;

. Distinguir texto literário de texto não-literário, em função da forma, finalidade e

convencionalidade;

. Comparar dois textos literários, percebendo as semelhanças ou diferenças decorrentes do

momento histórico da produção de cada um deles;

. Diferenciar, em textos, marcas de valores e intenções de agentes produtores, em função de

seus comprometimentos e interesses políticos: ideológicos e econômicos;

. Relacionar o universo narrativo com estilo de época, bem como com estereótipos e clichês

sociais.

Os procedimentos indicados quanto à recepção dos textos devem contribuir também

para os processos de produção textual. Diante de uma dada proposta de produção, o aluno

deverá ter clareza sobre:

. O que tem a dizer sobre o tema proposto, de acordo com suas intencionalidades;

. O lugar social de que ele fala;

. Para quem seu texto se dirige;

. De quais mecanismos composicionais lançará mão;

. De que forma esse texto se tornará público.

Durante a produção do texto o aluno deverá ser capaz de mobilizar uma série de

recursos, também relacionadas às suas abordagens interativo e gramatical:

. Utilizar corretamente as várias relações, de acordo com o seu projeto textual-tese e

argumentos; causa e conseqüência; fato ou opinião; anterioridade e posterioridade; problema

ou solução; conflito e resolução; definição ou exemplo; tópico e divisão; comparação;

oposição, progressão argumentativa;

. Quanto ao texto dissertativo (expositivo ou argumentativo) relacionar adequadamente a

seleção e a ordenação dos argumentos com a tese;

. Quanto ao texto argumentativo, identificar o interlocutor e o assunto sobre o qual se

posiciona para estabelecer interlocução;

. Utilizar considerando as condições de produção, os diferentes recursos resultantes de

operações lingüísticas-escolha, ordenação, expansão, transformação, encaixamento, inversão,

apagamento.

Com relação a cada gênero, o aluno poderá empregar, conforme as possibilidades:

. Mecanismos de coesão referencial (retomada pronominal, repetição, substituição lexical,

elipse);

. Mecanismos de articulação frasal (encaixamento, subordinação, coordenação);

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Projeto Político Pedagógico Página 230

. Recursos oferecidos pelo sistema verbal (emprego apropriado de tempos e modos verbais,

formas pessoais e impessoais, emprego das formas condicionais, privilégio das formas

simples em relação às perifrásicas);

. Recursos próprios do padrão escrito na organização textual (paragrafação, periodização,

pontuação sintagmática e expressiva e outros sinais gráficos);

. Convenções para citação do discurso alheio (discurso direto, indireto e indireto livre): dois

pontos, travessão, aspas, verbos dicendi, tempo verbal, expressão introdutórias, paráfrase,

contexto narrativo;

. Ortografia oficial do Português, desconsiderando-se os casos idiossincráticos e as palavras

de freqüência muito restrita;

. Regras de concordância verbal e nominal, desconsiderando-se os chamados casos especiais.

Abordagem Gramatical

Pretendemos abordar o ensino da gramática sem trata-lo

como um fim em si mesmo e sim como ferramenta indispensável

para o aspecto interativo e textual da língua. Trataremos a

gramática nos níveis morfológico, sintático e semântico utilizando

as práticas de leitura e produção de textos orais e escritos,

valorizando a variante lingüística que cada aluno traz consigo

para a escola e a importância de se oferecer a esse aluno o acesso à

norma padrão, aquela indispensável para o seu ingresso no

mundo do trabalho e em seu agir em sociedade como um cidadão.

A variação lingüística:

. avaliar a adequação ou inadequação de determinados registros em diferentes situações de

uso da língua (modalidades oral e escrita, níveis de registro, dialetos);

. a partir da observação da variação lingüística, compreender os valores sociais nela

implicados e, conseqüentemente, o preconceito contra os falares populares em oposição às

formas dos grupos socialmente favorecidos;

. aplicar os conhecimentos relativos à variação lingüística e às diferenças entre oralidade e

escrita na produção de textos;

. avaliar as diferenças de sentido e de valor em função da presença ou ausência de marcas

típicas do processo de mudança histórica da língua num texto dado (arcaísmo, neologismo,

polissemia, empréstimo).

Noções de coerência e coesão no processamento do texto:

. comparar textos de diferentes gêneros quanto ao tratamento

temático e aos recursos formais utilizados; . estabelecer relações entre partes de um texto a partir de repetição e substituição de um

termo;

. estabelecer relações entre partes de um texto a partir de mecanismos de concordância verbal

e nominal;

estabelecer relação entre a estratégia argumentativa do autor, bem como os recursos coesivos

e os operadores argumentativos usados por ele;

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Projeto Político Pedagógico Página 231

. analisar as relações sintático-semânticas em segmentos do texto (gradação, disjunção,

explicação ou estabelecimento de relação causal, conclusão, comparação, contraposição,

exemplificação, retificação, explicação).

As relações entre os recursos expressivos de um texto e os efeitos de sentido que provocam

no leitor:

O efeito de sentido conseqüente do uso da pontuação expressiva

(interrogação, exclamação, reticências, aspas); . a propriedade do uso dos recursos lexicais (jogos metafóricos e metonímicos, expressões

nominais definidas, hiponímia, hiperonímia, repetição) em função da estratégia argumentativa

do autor;

. a propriedade do uso dos recursos sintáticos (paralelismo, enumeração, inversão,

intercalação, coordenação, subordinação, etc) na estratégia argumentativa do autor;

. a propriedade do uso de recursos semânticos (relações de oposição ou aproximação,

gradação, campo semântico, atenuação, eufemismo, hipérbole, ironia) na estratégia

argumentativa do autor.

Procedimentos utilizados na construção da imagem do locutor e de interlocutor:

. identificar índices contextuais e situacionais (marcas dialetais, níveis de registro, jargão,

gíria) que permitem a construção da imagem de locutor e de interlocutor;

. analisar mudanças na imagem de locutor e de interlocutor em função da substituição de

certos índices contextuais e situacionais (marcas dialetais, níveis de registro, jargão, gíria)

por outros;

. analisar as implicações sócio-históricas dos índices contextuais e situacionais (marcas

dialetais, níveis de registro, jargão, gíria) na construção da imagem de locutor e

interlocutor.

. leitura e estudos dirigidos dos textos;

. produção textual;

. reescrita dos textos;

. atividades que estimulem a percepção e o raciocínio lógico;

. análise lingüística e literária (comparando o presente, passado e futuro);

. seminários;

. aulas expositivas;

. uso de livros didáticos e outros;

. saraus;

. vídeo e DVD;

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. TV.

AVALIAÇÃO

Os procedimentos apresentados sugerem que se avalie o aluno de diversas maneiras –

alternando-se as modalidades, os suportes, os interlocutores--, de forma a constituir um

verdadeiro processo de aferição de conhecimentos.

Em Língua Portuguesa, considerando-se o desenvolvimento das competências

interativa, textual e gramática, propormos avaliar da seguinte forma:

Aferir as habilidades dos alunos de produzir um texto oral, em apresentação individual

ou em grupo, de acordo com um gênero pré-estabelecido e com o nível de formalidade

exigido para a situação enunciativa;

Observar as habilidades de leitura dos alunos, que podem ser medidas tanto por suas

intervenções orais na discussão de uma obra literária ou de uma matéria jornalística

quanto por seu desempenho escrito quando produzem uma resenha ou um texto

crítico;

Abrir para outras formas de representação das obras originalmente lidas a partir de um

suporte escrito: leitura dramática, dramatização com bonecos, montagem teatral,

pintura, fotografia, entre outras;

Trabalhar a partir de situações-problema que mobilizem uma série de conhecimentos

relacionados às três competências;

Implementar centros de interesse e projetos cujos processos ou produtos finais possam

ser avaliados;

Abrir para momentos de auto-avaliação mútua, avaliação em grupo, de forma a

deslocar a tarefa de avaliar como exclusiva do processo.

A avaliação será contínua, isto é, tudo o que o aluno fizer estará sendo avaliado.

Entendemos que o objetivo da nossa avaliação não poderá ser um simples ato de examinar de

forma classificatória e seletiva. A forma que pretendemos avaliar terá como objetivos

diagnosticar e incluir.

Durante os exercícios de fixação, produções de textos, leituras, tarefas, participação em

sala, apresentações orais e nas recuperações paralelas, com as retomadas dos conteúdos, que

avaliaremos de forma que seja uma intervenção objetivando sempre a melhoria do

aprendizado e dando acesso a todos ao sistema de ensino.

BIBLIOGRAFIA

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação. São

Paulo: Parábola Editorial, 2003. FREIRE. Paulo. A pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000.

LATOJO, Marisa, O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.

POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática. 4.ed. Campinas, S.P.: Mercado das Letras,

1996.

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Projeto Político Pedagógico Página 233

Matemática EMENTA

A matemática por sua universidade de quantificação e expressão, como linguagem

portanto, ocupa uma posição singular. No Ensino Médio, quando nas ciências se torna

essencial uma construção abstrata mais elaborada, os instrumentos matemáticos são

especialmente importantes, mas não é só nesse sentido que a matemática é fundamental.

Possivelmente, não existe nenhuma atividade da vida contemporânea, da música à

informática, do comércio à meteorologia, da medicina à cartografia, das engenharias às

comunicações, em que a matemática não compareça de maneira insubstituível codificar,

quantificar e interpretar compassos, taxas dosagens, coordenadas, tensões, freqüências e

quantas outras variáveis houver. A matemática ciência, com seu processo de construção e

validação de conceitos e argumentos e os procedimentos de generalizar, relacionar e

concluir que lhe são características, permitem estabelecer relações e interpretar fenômenos

e informações. As formas de pensar dessa ciência possibilitem ir além da criação da

realidade e da elaboração de modelos. O desenvolvimento dos instrumentos matemáticos

de expressão e raciocínio, contudo, não deve ser preocupação exclusiva do professor de

matemática, mas dos da quatro disciplinas científico-tecnológicas, preferencialmente de

forma coordenada, permitindo-se que o aluno construa efetivamente as abstrações

matemáticas, evitando-se a memorização indiscriminada de algoritmos, de forma

prejudicial ao aprendizado. A pertinente presença da matemática no desenvolvimento de

competências essenciais, envolvendo habilidades de caráter gráfico, geométrico,

algébrico, estatístico, probabilístico é claramente expressa nos objetivos educacionais da

Resolução CNE/98.

A questão central reside em repensar o ensino de 2º grau, agora, Ensino Médio, como

condição para ampliar as oportunidades de acesso ao conhecimento, e portanto de

participação social mais ampla do cidadão. Este repensar passa necessariamente, pela análise

das relações entre a escola, o trabalho e a cidadania.

À medida que vamos nos integrando à sociedade da informação, crescentemente

globalizada, é importante que a Educação se volte para o desenvolvimento das capacidades de

comunicação, de resolver problemas, de tomar decisões, de fazer interferências, de criar, de

aperfeiçoar conhecimentos e valores, de trabalhar cooperativamente.

A matemática no Ensino Médio tem um formativo, que

ajuda a estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo,

contribuindo para aquisição de atitudes formando no aluno a

capacidade de resolver problemas genuínos; gerando hábitos de

investigação, proporcionando confiança e desprendimento para

analisar situações novas, propiciando a formação de uma visão

ampla e científica da realidade, a percepção da beleza e da

harmonia, o desenvolvimento da criatividade e de outras

capacidades pessoais.

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Em seu papel formativo a matemática desempenha também um papel instrumental, pois

é ferramenta que serve para a vida cotidiana e para muitas tarefas específicas em quase todas

as atividades humanas.

Contudo, a matemática no Ensino Médio não possui apenas o caráter formativo ou

instrumental mas também deve ser vista com ciências com suas características estruturais. É

importante que o aluno perceba que as definições, as demonstrações e os encadeamentos

conceituais e lógicos têm a função de construir novos conceitos e estruturas a partir de outros

e que servem para validar intuições e dar sentido às técnicas aplicadas.

Por fim, cabe a Matemática do Ensino Médio apresentarem para o aluno o

conhecimento de novas informações e instrumentos necessários para ampliar e desenvolver

capacidades tão importantes quanto às de abstração, de raciocínio em todas as suas vertentes,

de resolução de problemas de qualquer tipo, de investigação, de análise e compreensão é a

condição para prosseguir se aperfeiçoando ao longo da vida. Sem dúvida, cabe a todas as

áreas do Ensino Médio auxiliar no desenvolvimento da autonomia e da capacidade de

pesquisa para que cada aluno possa confiar em seu próprio conhecimento.

OBJETIVOS GERAIS

Quando traçamos os objetivos do ensino e aprendizagem de qualquer disciplina,

normalmente listamos itens que se iniciam pôr verbos (compreender, aplicar, promover,

utilizar, etc..). Em matemática não é diferente, por isso representa metas a serem atingidas.

Assim, dentro de nossa proposta para o Ensino médio, desejamos que o aluno possa:

Ler, interpretar e até produzir textos relacionados à Matemática. Incluímos

aqui a valorização da história da matemática e sua evolução; Ler, interpretar e utilizar representações matemáticas como gráficos, tabelas, diagramas

presentes em veículos de comunicação. É a análise crítica e a valorização de informações

de diferentes origens;

Utilizar de forma adequada e investigativa os recursos tecnológicos, como a calculadora e

o computador. Incluímos aqui a utilização correta de instrumentos de medidas;

Compreender e aplicar os conceitos, procedimentos e conhecimentos matemáticos em

situações diversas. Isso permitirá o desenvolvimento necessário para uma formação

científica geral, auxiliando na interpretação da ciência;

Desenvolver estratégias de resolução de problemas, o que permitirá uma melhor

compreensão de conceitos matemáticos, além de desenvolver as capacidades de

raciocínio;

Observar e estabelecer as conexões existentes entre diferentes tópicos da matemática e

conhecimento aplicados a outras áreas. Para tanto é necessário observar diferentes

representações de um mesmo conceito;

Compreender e utilizar a precisão da linguagem e as demonstrações

matemáticas.Incluímos nesse objetivo a utilização de raciocínios dedutivos, que permitirá

a validação de conjecturas, além da compreensão de fatos conhecidos e sistematizados pôr

meio de propriedades e ralações;

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Desenvolver e aplicar conhecimentos matemáticos em situações presentes no real. É a

capacidade de utilizar a Matemática não apenas na interpretação do real, como também,

quando necessário, como forma de intervenção.

CONTEÚDO POR SÉRIE/ANO

Os conteúdos estruturantes são conhecimentos de maior amplitude, conceitos que se

constituem em partes importantes, basilares e fundamentais para a compreensão de cada uma

das áreas. São entendidos como os saberes mais amplos da disciplina e que podem ser

desdobrados nos conteúdos que fazem parte de um corpo estruturado de conhecimentos

construídos e acumulados historicamente.

Números e Álgebra

Funções

Geometrias

Tratamento da Informação

Números e Álgebra

Conhecer os problemas que impulsionam a necessidade de ampliação dos conjuntos

numéricos e dominar os conceitos básicos que surgiram a partir de sua ampliação,

proporciona ao indivíduo, uma inserção mais completa na cultura universal ao longo da

História.

Na resolução de alguns problemas exige-se a manipulação de constantes incógnitas.

Neste caso, as propriedades das operações com os números reais e com os polinômios é

fundamental nesta manipulação. Deve-se enfatizar que a álgebra não deve-se reduzir apenas a

memorização de fórmulas e expressões. Deve-se enfatizar sim, o que significam estas

propriedades, possibilitando o estudo das relações entre grandezas. Dar significado aos

procedimentos de manipulação ressaltando a idéia de variação quando uma grandeza varia em

relação à outra, ou seja, são dependentes.

Sistemas lineares e matrizes são instrumentos da linguagem matemática na modelação

de situações problemas, além de representar técnicas de grande utilidade para outros domínios

de matemática de nível superior.

CONTEÚDOS ESTRUTURATES

ENSINO MÉDIO

Números e Álgebra

1ª Série 2ª Série 3ª Série

Conjuntos Numéricos Matrizes

Determinantes

Sistema Linear

Números Complexos

Polinômios

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Funções

Funções como conteúdo estruturante tem um papel de grande destaque na modelagem

de problemas reais e por fornecerem formas eficientes de estudá-los. O estudo de funções

permite a resolução uma quantidade significativa e situações a partir da construção de

modelos matemáticos, estabelecendo uma correspondência entre os domínios de duas

variáveis. Fenômenos periódicos são descritos principalmente por funções trigonométricas;

algumas situações que envolvem crescimento ou decrescimento rápido podem ser

representadas por funções exponenciais; que distâncias podem ser expressas usando a

representação de função módulo; a função logaritmo permite simplificações no cálculo das

potências dos números com muitos dígitos.

A linguagem gráfica das funções ganham relevância especial

não apenas pela capacidade e leitura e interpretação de gráficos

funcionais, dão significado às variações das grandezas envolvidas,

mas também pela possibilidade de análise para estimar resultados

e fazer previsões. Os gráficos são importantes instrumentos para

tornar mais significativas as resoluções de equações e inequações

algébricas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ENSINO MÉDIO

Funções

1ª Série 2ª Série 3ª Série

Afim

Quadrática

Exponencial

Logarítimica

Modular

Progressão Aritimética

Progressão Geométrica

Trigonométrica

Geometria

A utilização de conhecimentos geométricos para leitura, compreensão e ação sobre a

realidade tem longa tradição na história da humanidade. É inegável a importância de saber

caracterizar as diferentes formas geométricas e espaciais, presentes na natureza, através se

seus elementos e propriedades, bem como de poder representá-las por meio de desenho

geométrico.

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Na resolução de diferentes situações-problemas, seguramente se faz necessária uma

boa capacidade de visão geométrico-espacial, o domínio das idéias de proporcionalidade e

semelhança, a compreensão dos conceitos de comprimento, área e volume, bem como saber

calculá-los. Deve-se salientar que a semelhança de triângulos permitiu o desenvolvimento da

trigonometria do triângulo retângulo, criada para solucionar problemas práticos de cálculo de

distâncias inacessíveis. Por outro lado, as noções de semelhança e congruência nos remetem

também aos fundamentos da própria geometria.

Saber utilizar as coordenadas cartesianas de pontos espaço

possibilita a descrição de objetos geométricos numa linguagem

algébrica, ampliando consideravelmente os horizontes da

modelagem e da resolução de problemas geométricos, por meio da

interação entre essas duas áreas da matemática.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ENSINO MÉDIO

Geometria

1ª Série 2ª Série 3ª Série

Geometria Analítica

Geometria Plana

Geometria Espacial

Noções de geometria não

euclidiana

Tratamento da Informação

Propõe-se o conteúdo estruturante Tratamento da Informação pelas possibilidades de

entender e participar das dinâmicas da sociedade, englobando neste contexto a estatística e a

matemática financeira.

O desenvolvimento do espírito crítico, da capacidade de analisar e de tomar decisões,

diante de diversas situações da vida em sociedade, exige informação. O estudo de estatística e

probabilidades estão cada vez mais presentes nos meios de comunicações como forma de

apresentações de dados. Pesquisas de opinião, de preços, estudos sobre doenças e epidemias e

outros temas de interesse social, ambiental ou econômico estão presentes nos noticiários

diariamente, permeadas de porcentagens ou indicadores, como gráficos, tabelas, muitas vezes

induz consequências prováveis e manipula opiniões nos mais diversos assuntos.

Para interpretar com autonomia e crítica deve-se compreender bem a linguagem

presente nos gráficos e tabelas, ou seja, a linguagem pictográfica, compreender a importância

da amostra para as conclusões de uma pesquisa e ter claro que a atribuição de probabilidades

é, sobretudo, uma forma de quantificar a incerteza do resultado a ser obtido. Em diferentes

campos, áreas e atividades profissionais, são de grande utilidade as capacidades de reconhecer

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o caráter aleatório de fenômenos, utilizar processos de contagem em situações problemas,

calcular probabilidades, representar frequências relativas e construir espaços amostrais.

Na resolução de problemas de contagem, o importante é a habilidade de raciocínio

combinatório. É fundamental valorizar o desenvolvimento da capacidade de formular

estratégias para a organização dos dados apresentados em agrupamentos que possam ser

resolução da maior parte dos problemas de contagem

A importância da Matemática Financeira com suas aplicações práticas, são

importantes nas atividades cotidianas de quem precisa lidar com dívidas ou crediários,

interpretar descontos, entender reajustes salariais, escolher aplicações financeiras, entre outras

atividades de caráter financeiro.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ENSINO MÉDIO

Tratamento da Informação

1ª Série 2ª Série 3ª Série

Estatística

Matemática Financeira

Análise Combinatória

Binômio de Newton

Probabilidade

Os conteúdos serão abordados da seguinte forma:

A diversidade de métodos de encaminhamento de conteúdos

e de interação em sala de aula representam facilitadores para o

convívio e para a construção de conhecimentos a respeito de

conteúdos diversos para alunos heterogêneos de diferentes

bagagens culturais. Assim, será contemplado, em todas as séries

do ensino médio, a Lei 10.6939 e a Instrução 17/2006 – SUED,

referente à História e Cultura Afro-brasileira e Africana, sendo

fundamental a comunicação do significado na aprendizagem.

Justificativa do conteúdo;

Retomada de conteúdo sempre que necessário;

Resolução de problemas reais;

Definição do conteúdo;

Desenvolvimento.

METODOLOGIA

Em matemática como nas demais disciplinas devemos ter como ponto de partida a

leitura que o aluno tem sobre o conteúdo (senso comum). E a partir da conclusão da

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avaliação diagnóstica, assumiremos como metodologia básica para o Ensino Médio os

processos de produção dos conhecimentos científicos traduzidos pelos passos

convencionais: a observação, o levantamento de problema, a elaboração de hipótese, a

realização de experimentos, a conclusão e a generalização. Visando desta forma, a

enfatizar os processos através dos quais se chegaria a um determinado conhecimento

propriamente dito.

Incluímos nesta metodologia trabalho com projetos interdisciplinares para propiciar aos

alunos o desenvolvimento das capacidades de comunicação, resolver problemas, de tomar

decisões, de fazer interferências, de criar, de aperfeiçoar conhecimentos e valores, de

trabalhar cooperativamente para o desenvolvimento intelectual buscando conexões internas e

externas, com relevância social.

AVALIAÇÃO

Para nós a avaliação deve ser entendida como um processo

contínuo e diagnóstico somatória ligado a todas as ações do aluno,

priorizando e valorizando a sua aprendizagem.

Nesse sentido, a avaliação pode ser vista como instrumento a partir do qual podemos

melhorar o ensino, efetuando mudanças de rumos, quando necessárias.

Consideramos que as avaliações devem ser diversificadas (provas, trabalhos

individuais e/ou grupo, cumprimento de tarefas, pesquisas e participação nas atividades

desenvolvidas em sala de aula.

BIBLIOGRAFIA

Matemática Completa – José Ruy Giovanni, José Roberto Bonjorno, José Ruy Giovanni

Jr. - Ed. FTD.

Matemática – Benigno Barreto Filho, Cláudio Xavier da SilvA - Ed. FTD

A Conquista da Matemática (8ª série) – Giovanni, Castrucci, Giovanni Jr. Ed. FTD

Coleção Nova Didática da Matemática – ensino médio – Adilson Iongen – Positivo

(governo)

SEED. Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Médio – versão preliminar –

julho 2006

DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. Ensino Médio – Volume

Único. São Paulo: Ática, 1999

PARANÁ, Secretaria de Estado da educação. Matemática – Ensino Médio. Curitiba, 2006

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Química

EMENTA

A presença da química no dia a dia das pessoas é mais do que suficiente para justificar

a necessidade do cidadão ser informado sobre a química. Devemos ensinar química para

permitir que o cidadão possa interagir melhor com o mundo.

“Atualmente, a química é a chave para a maior parte das grandes

preocupações das quais dependem o futuro da humanidade, sejam elas:

energia, poluição, recursos naturais, saúde ou população”.

Quase que diariamente o jornal, o rádio e a televisão nos trazem notícias de poluição,

desastres e mortes provocadas pela Química. Fala-se na poluição do ar, que sufoca as grandes

cidades; na poluição dos rios, que mata os peixes; na poluição do solo por agrotóxicos, que

contaminam os alimentos vegetais. Mostram-se vazamentos de petróleo nos oceanos, que

envenenam a flora e a fauna. Divulgam-se notícias sobre corantes. Adoçantes e outros

aditivos que podem tornar os alimentos perigosos à nossa saúde. Comenta-se sobre

medicamentos com contra-indicações muito sérias. Enfim, diz-se que a Química está

estragando o meio do nosso planeta.

Nós professores podemos não concordar com textos como esses e devemos mostrar ao

aluno que a Química é vida, é uma das ciências das transformações.

Enfocaremos que sem adubos, o rendimento da produção agrícola cairia muito. Sem

agrotóxicos, perderíamos grande parte das colheitas, devido às doenças das plantações e

devido à ação de insetos (e tudo isso agravaria o problema da fome no mundo). Sem os

combustíveis não teríamos a movimentação de navios, trens, automóveis, aviões, etc. Sem as

tintas, vernizes, etc. nossas casas, veículos e máquinas seriam “corroídas” mais rapidamente.

Sem tecidos sintéticos haveria “racionamento” de roupas. Sem medicamentos, as doenças

abreviariam a vida humana. A Química nos ensina a ver o mundo com soluções para os

nossos problemas, principalmente solucionando o que a humanidade destruiu no passado.

Na disciplina de Química, principalmente exploramos conceitos químicos do

cotidiano, pois a grande preocupação dos professores é que a Química ensinada no Ensino

Médio não atrai os alunos e a grande maioria não vê importância no estudo nesta matéria. Os

textos usados, ainda hoje na maioria das escolas, apresentam apenas fórmulas, classificações,

regras práticas, nomenclatura, etc... Esta forma de apresentar uma Ciência, pronta e definida,

não se consegue ensinar. Além disso, para um professor que se sente engajado na mudança

social, a Química pode servir, se trabalhada convenientemente, para “entender as relações

econômicas e sociais de nossa sociedade”.

Contudo, o ensino da Química, pode contribuir tanto para o desenvolvimento

intelectual dos estudantes, quanto para a formação de cidadãos mais conscientes.

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Os temas motivadores têm sido sugeridos na elaboração de novas propostas

pedagógicas que os alunos desenvolvam os objetivos para sua completa formação e cidadania.

Desenvolver uma proposta para estudar alguns conceitos de Química, integrando o

aluno com uma situação do cotidiano.

OBJETIVOS GERAIS

O estudo da Química tem como objetivo propor conceitos científicos que contribuam

para a formação de sujeitos que compreendam e questionem a ciência do seu tempo.

Considera-se que na perspectiva da abordagem conceitual do conteúdo químico, a

experimentação favorece a apropriação efetiva do conceito e o importante é a reflexão

advinda das situações nas quais o professor integra o trabalho prático na sua argumentação.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relação de Conteúdos estruturantes e específicos da disciplina de Química:

Conteúdo

Estruturante

MATÉRIA E SUA

NATUREZA BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA

SINTÉTICA

Antiga Grécia Interações entre

hidrosfera, litosfera e

Síntese de novos

produtos e novos

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CONTEÚDO POR SÉRIE/ ANO

Proposta Curricular de Química

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE

MATÉRIA E SUA

NATUREZA

Estrutura da

matéria,

substância,

mistura, métodos

de separação,

fenômenos físicos.

Estrutura atômica,

distribuição eletrônica.

Tabela periódica

Ligações químicas

Funções químicas

Reações químicas

Eletroquímica

Radioatividade

BIOGEOQUÍMICA

Soluções

Estudo dos gases

Termoquímica

Cinética química

Equilíbrio químico

Essência da Matéria

Modelos atômicos

Aspectos macroscópicos e

microscópicos

atmosfera.

Historicamente

sobreposição biologia,

geologia e química

materias, produtos

farmacêuticos.

Indústria alimentícia

Avanços tecnológicos

Conte

údo E

spec

ífic

o

Estrutura da matéria

Estrutura atômica

Distribuição eletrônica

Tabela periódica

Métodos de separação

Fenômenos físicos

Fenômenos químicos

Ligações químicas

Funções químicas

Radioatividade

Substâncias

Mistura

Soluções

Termoquímica

Cinética Química

Equilíbrio Químico

Química do carbono

Funções Oxigenadas

Polímeros

Funções Nitrogenadas

Isomeria

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QUÍMICA

SINTÉTICA

Química do carbono

Hidrocarbonetos

Funções oxigenadas

Funções nitrogenadas

Isomeria

METODOLOGIA

Pesquisa bibliográfica;

Pesquisa de campo;

Seminários;

Atividade experimental em laboratório;

Exibição de vídeos contextualizados;

Resolução de problemas;

Leitura e análise de textos atualizados;

Atividades lúdicas: Jogos e dramatizações;

Utilização de software educativo.

AVALIAÇÃO

O processo de avaliação será realizado continuamente durante todo processo do ensino

aprendizagem. Alguns instrumentos importantes na avaliação são: observar a sociabilidade

(capacidade de trabalhar em grupo), autonomia, criatividade, ética, capacidade de

contextualização do conhecimento visando à melhoria de sua comunidade.Na avaliação serão

observados:

Participação;

Relatórios;

Seminários;

Resolução de problemas;

Verificação da aprendizagem: leitura e interpretação.

BIBLIOGRAFIA

Corre, Geraldo José

Química total, volume único/SP FDT 2001

Sardella, Antônio Química: volume único São Paulo: Ática. 2005

Química e sociedade

Editora Nova Geração

Coordenadores: Wildson, Luiz Pereira dos santos, Gerson de Souiza Mol. São Paulo, 2004.

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Testes individuais com ou sem consulta de materiais

Apresentação de seminários

Leitura e interpretação de texto

Sociologia

EMENTA

O estudo das Ciências Sociais no Ensino Médio tem como objetivo mais geral

introduzir o aluno nas principais questões conceituais e metodológicas das disciplinas de

Sociologia. Antropologia e Política. O ponto de partida dessas ciências foi à reflexão sobre as

mudanças advindas desde os séculos XVIII e XIX. Esse contexto de transformação

repercutiu, significativamente, no processo de construção das grandes questões que foram

tratadas pela Sociologia, pela Antropologia e pela Política, que se desenvolveram no século

XIX, tentando impor seu discurso científico.

“Traduzindo a relação que existe entre o pensamento e organização social, sofrendo as

influências particulares das sociedades em que vivam e da posição que dentro de cada

sociedade assumiam, e dos pontos de partida filosófica em que se fundava, os criadores da

ciência da sociedade conseguiram lançar bases de uma nova ciência na proporção em que

refletiam, em suas obras, os problemas de seu tempo”.

“Por isso, seria vão improfícuo separar a Sociologia das condições histórico-sociais de

existência, nas quais ela se tornou possível e necessária [...]. A Sociologia constitui um

produto cultural das fermentações intelectuais provocadas pelas revoluções industriais e

político-sociais que abalaram o mundo ocidental moderno”.

Ao se tomar os três grandes paradigmas fundantes do campo de conhecimento

sociológico – Karl Marx, Max Weber e Emile Durkheim -, discutem-se as questões centrais

que foram abordadas, bem como os parâmetros teóricos e metodológicos que permeiam tais

modelos de explicação da realidade. No entanto, a grande preocupação é promover uma

reflexão em torno da permanência dessas questões até hoje, inclusive avaliando a

operacionalidade dos conceitos e categorias utilizados por cada um desses autores, no que se

refere à compreensão da complexidade do mundo atual.

Enfatizam-se dois eixos fundamentais em torno dos quais vêm se construindo grande

parte da tradição sociológica: a relação entre indivíduo e sociedade, a partir da influência da

ação individual sobre os processos sociais, bem como a importância do processo inverso, e a

dinâmica social, pontuada em processos que envolvem, ao mesmo tempo, porém em

gradações variadas, a manutenção da ordem ou, por outro lado, a mudança social.

De tal modo, a pesquisa teórica e empírica em Sociologia nos permite, por exemplo,

problematizar os fenômenos sociais, no processo de ensino-aprendizagem, nos seguintes

termos:

a) De que maneira explicar a existência e a manutenção das coletividades humanas?

b) De que modo acontece à interação entre o indivíduo e essas coletividades?

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c) Que mecanismos interferem na organização e estruturação dos quadros sociais da vida

humana?

d) Como a mudança social é produzida e pode ser explicada?

A Lei 9394/96 estabelece como uma das finalidades centrais do Ensino Médio a

construção da cidadania do educando, evidenciando, assim, a importância do ensino da

Sociologia no Ensino Médio. Tendo em vista que o conhecimento sociológico tem como

atribuições básicas investigar, identificar, descrever, classificar e interpretar, explicar

todos os fatos relacionados à vida social, logo permite instrumentalizar o aluno para que

possa decodificar a complexidade da realidade social.

Assim, pela via do conhecimento sociológico, sistematizado, o educando poderá

construir uma postura mais reflexiva e crítica diante da complexidade do mundo moderno.

Ao compreender melhor a dinâmica da sociedade em que vive, poderá perceber-se como

elemento ativo, dotado de força política e capacidade de transformar e, até mesmo,

viabilizar, através do exercício pleno de sua cidadania, mudanças estruturais que apontem

para uma sociedade mais justa e solidária.

Por outro lado, o ensino da Sociologia no Ensino Médio também deve fornecer

instrumental teórico para que o aluno entenda o processo de mundialização do capital, em

correspondência com as sucessivas revoluções tecnológicas. Processo amplo que acabou

gerando um reordenamento nas dimensões políticas e sócio-culturais.

Assim sendo, relevantes instituições sociais, como a família e o Estado, assumem

novos significados: aparecem novos atores e ampliam-se os cenários. O modelo de família

nuclear e patriarcal vai perdendo espaço, tendo em vista as conquistas advindas do próprio

movimento feminista. No Estado de Direito, enfatiza-se que o cidadão e o poder público

devem ter, ao mesmo tempo, direitos e deveres. E há que considerar também o papel das

Não-Governamentais como novo agente político.

As relações tradicionais e formais de emprego (com vínculo empregatício,

estabilidade, etc) passa a ser, cada vez mais, substituídas por outras formas de organização

das relações de trabalho (autônomo, temporário, terceirizado). Este mesmo processo do

advento de novas tecnologias, despadroniza as relações de trabalho e acaba interferindo no

próprio perfil da qualificação exigida pelo mercado de trabalho. Resulta daí um mundo de

contrastes extremos, de abundância e escassez, riqueza e penúria, que acabam por reforçar

e expandir conflitos regionais com motivações étnicas.

Cabe ao professor orientar seus alunos no sentido de compreender e avaliar o

impacto desse conjunto de transformações nas suas próprias vidas, pois ainda que alguns

não façam parte da população economicamente ativa, certamente cada um terá como

avaliar a repercussão de tudo isso dentro de sua família.

Sociologicamente, a problematização da categoria trabalho, para além do modelo

marxista, também é uma tarefa que exige um significativo esforço intelectual. A análise

do mercado de trabalho requer que se estenda o problema do desemprego estrutural, isto é,

a diminuição constante e irreversível de Argos em empresas, enquanto uma realidade

percebida, sobretudo, nos países industrializados da Europa.

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A configuração desse quadro de mudanças profundas, nas relações sociais e nos

valores que as informam, confere à Sociologia um papel analítico importante, tendo em

vista os resultados de suas pesquisas. E esses conhecimentos permitem que outros

profissionais procurem alternativas de intervenção frente aos problemas sociais oriundos

desta nova ordem política, econômica e social. Enfim, a Sociologia, ao mesmo tempo em

que realiza um esforço para entender a realidade social, também subsidia outros agentes

sociais na solução dos problemas.

Cabe ressaltar que a reflexão empreendida pelo sociólogo, como interpretação da

realidade social não deve acontecer no mesmo nível de apreensão do senso comum,

porque as questões são construídas em termos da explicação, pela mediação teórico-

metodológica de natureza própria, por ser um tipo de conhecimento sistematizado da

realidade social, consubstanciado por um conjunto pluriparadigmático de conceitos e

categorias.

OBJETIVOS GERAIS

Identificar, analisar e comparar os diferentes discursos sobre a realidade: as

explicações das Ciências Sociais, amparadas nos vários paradigmas teóricos e as do

senso comum;

Produzir novos discursos sobre as diferentes realidades sociais, a partir das

observações e reflexões realizadas;

Construir instrumentos para uma melhor compreensão da vida cotidiana, ampliando a

“visão de mundo” e o “horizonte de expectativa”, nas relações interpessoais com os

vários grupos sociais;

Construir uma visão mais crítica da industria cultural e dos meios de comunicação de

massa, avaliando o papel ideológico do “marketing” enquanto de persuasão do

consumidor e do próprio eleitor;

Compreender e valorizar as diferentes manifestações culturais de etnias e segmentos

sociais, agindo de modo a preservar o direito à diversidade enquanto princípio

estético, político e étnico que supera conflitos e tensões do mundo atual;

Compreender as transformações no mundo do trabalho e o novo perfil de qualificação

exigida, gerados por mudança na ordem econômica;

Construir a identidade social e política, de modo a viabilizar o exercício da cidadania

plena, no contexto do Estado de Direito, atuando parta que haja, efetivamente, uma

reciprocidade de direitos e deveres entre o poder público e o cidadão e também entre

os diferentes grupos;

CONTEÚDO POR SÉRIE/ANO

1ª ANO

O surgimento da Sociologia: A Revolução Industrial e o surgimento das Ciências

Sociais:

o Objeto e objetivo das Ciências Sociais;

o Divisão das Ciências Sociais;

o História das Ciências Sociais;

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�ƒ Os Gregos e a filosofia;

�ƒ Renascimento;

�ƒ A Revolução Industrial e a Sociologia:

Sociabilidade e Socialização;

Contatos Sociais;

Convívio Social;

Convívio Social e Isolamento;

Interação;

Processos (cooperação, competição, conflito, acodomodação e

assimilação).

As teorias sociológicas na compreensão do presente: As principais correntes teóricas

as possibilidades de análise dos problemas sociais:

o Émile Durkheim e a sociedade vista como organismo vivo:

�ƒ Vida e obra;

�ƒ A solidariedade social (solidariedade mecânica e solidariedade

orgânica);

�ƒ Os fatos Sociais.

o Max Weber e a racionalidade humana:

�ƒ Vida e Obra;

�ƒ A sociologia compreensiva;

�ƒ A ação racional;

�ƒ A ação social racional ( por tradição, afetiva e visando fins).

o Karl Marx e os conflitos sociais; �ƒ Vida e obra;

�ƒ A alienação social;

�ƒ trabalho alienado;

�ƒ A mais-valia; exploração e desigualdade.

A Produção Sociológica Brasileira:

o A Implantação da Sociologia no Brasil:

�ƒ Movimento Modernista;

�ƒ Partido Comunista;

�ƒ Movimentos Armados de 1935.

A Segunda fase da Sociologia no Brasil:

o Gilberto Freire, Nelson Werneck Sodré, Caio Prado, Florestan Fernandes e a

diversidade étnica no Brasil.

Instituições Sociais: significado e sua influência no cotidiano:

o A Instituição Escolar:

�ƒ O que é Escola;

�ƒ A Escola como Instituição Histórica;

�ƒ A Função Social da Escola;

�ƒ A sociedade sem escola;

�ƒ O direito à Educação.

o Instituição Religiosa:

�ƒ O poder Religioso;

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�ƒ A religião como forma de organização social (Oriente e Ocidente);

�ƒ O respeito à Diversidade Religiosa.

o A Instituição Familiar:

�ƒ A Família como construção Histórica;

�ƒ A função social da família;

�ƒ A transformação social da Família.

o A Instituição do Estado:

�ƒ O Estado como organizador da vida social e suas relações com outras

instituições Sociais.

2° ANO

Conceito antropológico de Cultura:

o Conceituação de Cultura;

o Essência de Cultura (Idéias, Abstrações, Comportamento);

o Classificação da Cultura (Cultura Matéria e Imaterial, Cultura Ideal e Real);

o Componentes da Cultura (Conhecimentos, Crenças, Valores, Normas e

Símbolos).

A Compreensão do homem como totalidade:

o Qualidades da Cultura (Social, Seletiva, Explícita ou Manifesta, Implícita ou

Não Manifesta);

o Processos culturais (Mudança, inovação, aceitação, eliminação, integração.

A unidade humana e a diversidade Cultural:

o Indivíduo, sociedade e cultura;

o Componentes da personalidade (biológico, socio-cultural, ambiental).

Etnocentrismo e a diversidade étnica:

o Distinção entre etnia, raça e cultura.

Diversidade cultural brasileira:

o Indígena brasileiro:

�ƒ Origens;

�ƒ Índios e Brancos no Brasil;

�ƒ Aculturação indígena;

�ƒ A questão indígena: atualidade e abrangência.

o Culturas Negras no Brasil:

�ƒ Aspectos Históricos;

�ƒ Diversidade de grupos e Culturas;

�ƒ Processo de miscigenação (Contatos interétnicos, resultante biológico,

resultante cultural).

Os meios de comunicação e a massificação/ homogenização cultural;

O universo da propaganda;

Trabalho:

o O que a sociologia entende por trabalho;

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o O processo de trabalho;

o As diversas formas de organização do trabalho;

o Trabalho na sociedade capitalista;

o Globalização.

Relação de produção:

o Visão geral do processo de produção;

o Trabalho e meios de produção;

Relações de produção (modelos primitivos, escravista, asiático, feudal, capitalista e

socialista).

Classes Sociais:

o Estratificação social (castas, estatamentos e classes);

o Mobilidade Social;

o A luta de classes como geradora do conflito e da desigualdade;

o A questão do subdesenvolimento.

3o

ANO

Ideologia

o Conceituação de ideologia;

o Ideologia e dominação;

o A ideologia e a normatização do cotidiano;

o O processo de internalização da ideologia dominante;

A formação do Estado Moderno

o O Estado absolutista;

o O Estado Liberal;

o O Estado de Bem-Estar Social

o A política no Socialismo Real

O Estado Brasileiro

o Fase Monárquica;

o Fase Republicana.

Partidos Políticos

Direito e Cidadania

o Conceito de cidadania;

o Os direitos humanos e a cidadania;

o Aspectos jurídicos, sociológicos e éticos da cidadania;

o Minorias.

Minorias sociais

o Conceito de Movimentos Sociais;

o Conflito e ação coletiva;

o Elementos constitutivos;

o Os movimentos sociais no Brasil – surgimentos e atulidades.

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METODOLOGIA

Trabalhar os objetivos que levem o aluno às principais questões conceituais e

metodológicas da sociologia , enquanto ciência: o eu é conhecimento científico; diferenças

entre ciência e senso comum; diferentes modelos teóricos utilizados na explicação da

realidade social, etc. Nesse momento o professor pode apresentar ao aluno, ou pedir para que

o aluno traga para a sala de aula, diferentes discursos explicativos da realidade (textos, artigos

de jornal, material audiovisual) para serem analisados, comparados e diferenciados a partir da

maior ou menor rigor científico de cada um. No final da etapa, o aluno será capaz de produzir

um discurso criterioso da realidade observada. Utilizando-se dos recursos metodológicos da

sociologia. Ao mesmo tempo será possível apontar os limites do conhecimento baseado no

senso comum. Aqui o professor deve introduzir a fundamental discussão sobre todas as

formas de preconceito que estão presentes no cotidiano do aluno.

Dessa maneira, ao final do processo pedagógico, haverá apropriação e construção de

conhecimento por parte do educando o que o levará a utilização dos procedimentos científicos

e também o tornará mais capacitado para atuar como um agente social fortalecendo, assim, a

construção de seu senso crítico para o exercício da cidadania.

AVALIAÇÃO

Durante todo o processo de ensino aprendizagem, serão avaliados o desenvolvimento

das atribuições básicas de investigar, identificar, descrever, classificar e interpretar, explicar

todos os fatos relacionados à vida social, que permitem instrumentalizar o aluno para que

possa decodificar a complexidade da realidade social. No final do processo os alunos deverão

elaborar alguns encaminhamentos (estratégias) viáveis para intervenções nos problemas

estudados.

Diante deste contexto espera-se que os alunos tenham compreendido melhor a dinâmica

da Sociedade em que vive, poderá perceber-se como elemento ativo, datado de força política e

capacidade de transformar e, até mesmo viabilizar, através do exercício pleno de sua

cidadania, mudanças estruturais que apontem para um modelo de sociedade mais justo e

solidário.

BIBLIOGRAFIA

CASTRO, A M. D. & FERNANDES, E. Contexto histórico do aparecimento da sociologia.

São Paulo: Centauro, 2001

CHAUÍ, M. S. O que é Ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1980

MAQUIAVEL, N. O Príncipe. São Paulo: Martins Fontes, 1990

MARX, Karl. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978

MARX, K e ENGELS, F. O manifesto do partido comunista. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

1998

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COLÉGIO ESTADUAL PROF. DR. HEBER SOARES VARGAS Ensino Fundamental e Médio

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BOSI, E. Cultura de massa e cultura popular: leituras de operárias. 5 ed. Petrópolis: Vozes.

1981

COELHO, Teixeira. O que é industria cultural. 15.ed. São Paulo: Brasiliense, 1993

GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988

HOBSBAWN, E. A era dos extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo:

Companhia das Letras, 1995

ALTHUSSER, L. Aparelhos ideológicos de Estado. Rio de Janeiro: Graal, 1985

ROUSSEAU, J.J. Do contrato social. São Paulo: Nova Cultural, 1999. v.1

GOHN, M. G. (Org) Movimentos Sociais no início do século XXI antigos e novos atores

sociais. Petrópolis: Editora Vozes, 2003

MELO NETO.J. C. Morte e Vida Severina. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil, Rio de Janeiro: José Olympio, 1936