PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · momentos, com a comunidade escolar, diferentes textos-base. O...
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ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL CORONEL DAVID CARNEIRO
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOPROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PALMEIRA
2010
SUMÁRIOSUMÁRIO
I. APRESENTAÇÃO ..........................................................................................................04
II. FUNDAMENTOS LEGAIS DO PPP...............................................................................07
III. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO................................................................08
1. Dados Gerais .................................................................................................................08
2. Histórico do Estabelecimento ….....................................................................................08
3. Descrição dos espaços físicos e dos recursos materiais existentes …..........................10
4. Organização Interna da Escola ......................................................................................10
4.1. Conselho Escolar.....................................................................................................10
4.2. Direção.....................................................................................................................11
4.3. Equipe pedagógica..................................................................................................11
4.4. Corpo docente.........................................................................................................11
4.5. Corpo discente.........................................................................................................12
4.6. Agentes Educacionais.............................................................................................12
4.7. Instâncias Colegiadas..............................................................................................13
5. Fundamentação Teórica.................................................................................................13
5.1. Filosofia Educacional...............................................................................................13
5.2. Princípios Norteadores............................................................................................14
5.3. Objetivos Gerais......................................................................................................16
5.4. Diretrizes de Ação do Estabelecimento...................................................................17
IV. MARCO SITUACIONAL...............................................................................................19
V. MARCO CONCEITUAL.................................................................................................21
1. Concepção de Homem e de Sociedade.........................................................................21
2. Concepção de Educação/Escola....................................................................................23
3. Concepção do processo ensino-aprendizagem..............................................................24
4. Papel dos professores..…...............................................................................................25
5. Concepção de Currículo.................................................................................................27
6. Relação Professor-Aluno ...............................................................................................28
7. Concepção de Avaliação................................................................................................31
VI. MARCO OPERACIONAL............................................................................................32
1. Gestão Democrática.......................................................................................................32
2. Diversidade Cultural........................................................................................................33
2.1. Cultura Indígena e Afro-brasileira............................................................................36
2.2. Diversidade de Gêneros..........................................................................................37
2.3. Educação Ambiental................................................................................................38
2.4. Cultura Paranaense.................................................................................................40
3. Avaliação do desempenho discente...............................................................................42
4. Avaliação do PPP...........................................................................................................45
VII. PROJETOS ANUAIS ..................................................................................................46
1. Projeto de Leitura – Biblioteca........................................................................................46
2. Projeto Sexualidade e Drogas........................................................................................46
3. Semana Cultural e Esportiva..........................................................................................46
4. Projeto Consciência Negra.............................................................................................47
VIII. RELAÇÃO DOS ATOS LEGAIS DO ESTABELECIMENTO.....................................48
IX. REFERÊNCIAS............................................................................................................49
I. APRESENTAÇÃOI. APRESENTAÇÃO
Com o objetivo principal de definir princípios para a orientação das
atividades de ensino-aprendizagem, o Colégio Estadual Cel. David Carneiro – Ensino
Fundamental e Médio, (re)elaborou neste ano de 2010 o seu Projeto Político Pedagógico.
Todo o trabalho desenvolvido para definição da concepção deste
documento procurou contemplar, de forma mais ampla possível, os interesses primeiros
de todos os segmentos do Estabelecimento, bem como suas expectativas de diálogo
produtivo e renovador com a sociedade. Para tanto foram estudados em diversos
momentos, com a comunidade escolar, diferentes textos-base.
O empenho em contemplar, na medida mais ampla possível, todos os
envolvidos em suas ações, teve como resultado o presente documento, sendo que tal
discussão proporcionou uma auto-avaliação fundamental sobre problemas vividos no
passado e no presente, e da necessidade de encaminhamentos práticos e racionais e
adequação de posturas quanto às expectativas e necessidades da comunidade escolar.
Toda Escola deve ter definida, para si mesma e para sua comunidade
escolar, uma identidade e um conjunto de princípios e de normas orientadores que
iluminam a ação pedagógica cotidiana.
(...) É preciso enfatizar o aspecto coletivo de todo este processo. O objetivo central é que o/a professor/a seja competente para agir criticamente em seu cotidiano. Tal competência se constrói num processo coletivo, no qual tanto o crescimento individual, quanto o coletivo, é resultante da troca e da reflexão sobre as experiências e conhecimentos acumulados por todos e por cada um (ESTEBAN E ZACCUR, 2002, p. 23).
A promoção de uma reforma mais ampla e profunda do que a socialização
do saber, implantando um modelo de aprendizagem colaborativa com auxílio sempre que
possível das Tecnologias, visto que a inserção digital está se tornando algo indispensável
a qualquer formação de um cidadão bem preparado, se faz indispensável nos atuais dias
em nossas escolas. A Educação é um direito de todo cidadão, atendendo às diferenças e
à diversidade cultural, para evitar o forte desenvolvimento do quadro de desigualdade de
nosso país, onde encontramos famílias desestruturadas, de onde temos educandos com
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valores distorcidos, muitas vezes extrapolando as referências e padrões de
comportamento e vivência. Para superar este quadro buscaremos uma Educação voltada
para a dignidade, para a moral, elevando os valores de todos juntamente com os
princípios pedagógicos e didáticos.
Somente com o engajamento de todos no Projeto é que conseguiremos
transformar em prática o compromisso com uma construção coletiva de uma Educação
de Qualidade.
O Projeto Político Pedagógico deve ser entendido como a organização do
trabalho pedagógico como um todo, baseado nos educandos da própria escola, de
acordo com suas realidades e necessidades; é um conjunto de diretrizes políticas,
administrativas, técnicas e pedagógicas que norteiam toda a prática escolar, sendo ele
que auxilia as pessoas envolvidas no ensino aprendizagem a criarem condições e
colocarem em prática aquilo que é específico da escola, tendo como objetivo norteador a
prática da comunidade escolar, com a participação de Professores, Alunos, Funcionários,
Equipe Pedagógica, Direção, Pais e Sociedade em Geral, realizando um trabalho
dinâmico e compartilhado para o alcance dos objetivos propostos, principalmente no que
se refere ao ensino aprendizagem e a formação do cidadão que queremos.
Toda escola tem seus ideais, princípios e normas a serem atingidos no
decorrer de sua ação pedagógica cotidiana e que devem nortear a elaboração e a
execução dos planejamentos, bem como uma identidade específica. Portanto, há
necessidade da construção de um Projeto Político Pedagógico onde estejam bem
definidas estas premissas, pois é através dele, com seus princípios, identidade, filosofia,
características que os pais terão maiores condições de escolher a escola que querem
para seus filhos.
O Colégio funciona no período Matutino, atendendo turmas Ensino
Fundamental II (10 turmas) no Ensino Regular, e no período Noturno com turmas de
Ensino Fundamental II (04 turmas) e Médio (08 turmas) na Modalidade EJA, contando
com dez salas de aulas. Funciona no mesmo prédio, no período Vespertino a Escola
Municipal Professora Anna Ferreira de Freitas – Educação Infantil e Educação
Fundamental, com Sala de Classes Especiais D.M. e D.V., bem como Sala de Recursos
e Estudos Complementares.
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Este Estabelecimento possui uma Biblioteca, Refeitório, Quadra de
Esportes, Laboratório de Ciências, Química e Biologia e Laboratório de Informática..
O Colégio conta com um quadro com 28 Professores (sendo 20 no Ensino
Regular e 08 na EJA); 05 Funcionários de Serviços Gerais; 02 Auxiliares Administrativos
(sendo 01 responsável pela biblioteca) e 01 Secretária – totalizando 08 funcionários ao
todo; 01 Diretora e 04 Pedagogas.
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II. FUNDAMENTOS LEGAIS DO PROJETO POLÍTICO PDAGÓGICOII. FUNDAMENTOS LEGAIS DO PROJETO POLÍTICO PDAGÓGICO
O Projeto está embasado pelas Leis que norteiam toda a Educação Nacional
e Estadual, como:
• Nacionais:
- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/96;
- Estatuto da Criança e do Adolescente;
- Lei 10172/2001 – PNE ( Plano Nacional de Educação);
- Plano Estadual de Educação
- Diretrizes Curriculares Nacionais – Ensino Fundamental;
- Lei 10639 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;
• Estaduais:
- Deliberação 07/99 – CEE/PR sobre Avaliação;
- Deliberação 14/99 – CEE/PR sobre a Proposta Pedagógica;
- Deliberação 16/99 – CEE/PR sobre o Regimento Escolar;
- Diretrizes Curriculares Estaduais;
- Programa de Prevenção e Promoção da Vida – PREVIDA.
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III. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTOIII. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
1. DADOS GERAIS
Denominação: Colégio Estadual Cel. David Carneiro – Ensino Fundamental e Médio
Endereço: Rua Cel. Alípio do Nascimento, nº 1.011
Bairro: Centro CEP: 84.130-000
Município: Palmeira – código nº 1790
Fone/Fax: (42) 3252-3626 E-mail: [email protected]
Núcleo Regional de Educação: Ponta Grossa – código nº 025
Código do Estabelecimento: 00024
Dependência Administrativa: SEED – Estado do Paraná
Entidade Mantenedora: SEED – Estado do Paraná
Regime de Tempo Escolar: no Ensino Regular – Seriado
na modalidade EJA - Blocos
Organização curricular: por disciplinas
Oferta de Ensino: Fundamental e Médio
Turno(s) de funcionamento(s): matutino e noturno
Número de Turmas: 10 (dez) turmas de Ensino Fundamental II - Regular
04 (quatro) turmas de Ensino Fundamental II – EJA
08 (oito) turmas de Ensino Médio - EJA
2. HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO
O Colégio Estadual Cel. David Carneiro – Ensino Fundamental e Médio está
localizado na Rua Cel. Alípio do Nascimento, nº 1.011, Centro, em Palmeira, Estado do
Paraná, sob o código nº 00024, estando a cerca de 40 km de distância do Núcleo
Regional de Educação de Ponta Grossa.
O referido Colégio foi criado pelo Decreto nº 20.883 de 26/02/1956, com o
Nome de Grupo Escolar Cel. David Carneiro e foi inaugurado no dia 15 de novembro de
1955.
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Através do Decreto nº 4.631, de 14/02/1978, passou a denominar-se Escola
Cel. David Carneiro – Ensino de 1º Grau. E, por força da Resolução nº 2.107, datada de
06/06/1983, passou a denominar-se Escola Estadual Cel. David Carneiro – Ensino de 1º
Grau.
A Resolução de nº 668, de 11/03/1991, autorizou o funcionamento das
quatro últimas séries do Ensino de 1º Grau, de forma gradativa, no período diurno, a partir
do início do ano letivo de 1991, obedecendo ao seguinte cronograma de implantação: 5ª
série em 1991, 6ª série em 1992, 7ª série em 1993 e 8ª série em 1994.
Em 30/11/1992 com a municipalização do Ensino de Pré-Escolar e de 1ª a
4ª séries, recebeu o nome de Escola Municipal Prof.ª Anna Ferreira de Freitas – Ensino
de 1º Grau, sendo que o Ensino de 5ª a 8ª séries continua a denominar-se Escola
Estadual Cel. David Carneiro – Ensino de 1º Grau.
A Escola Estadual Cel. David Carneiro – Ensino de 1º Grau passou a
denominar-se Escola Estadual Cel. David Carneiro – Ensino Fundamental, conforme a
nova Resolução de Autorização do Estabelecimento sob o nº 3120/98 DOE de
11/09/1998.
O Regimento Escolar deste Estabelecimento está embasado em todas as
Leis vigentes e está aprovado pelo Ato nº 124/2009.
A Resolução nº 856 de 29/03/1995 reconhece à Escola Estadual Cel. David
Carneiro – Ensino Fundamental a finalidade de oferta do Ensino Fundamental, nas séries
finais – 5ª a 8ª séries.
Em 15/09/2009 a Escola passou a oferecer ensino na modalidade EJA, com
Ensino Fundamental II e Médio, tendo seu reconhecimento oficial em 12/08/2009 através
da Resolução 2098/2009. Atualmente a Escola denomina-se Colégio Estadual Cel. Davi
Carneiro – Ensino Fundamental e Médio.
O referido Colégio é de propriedade do Estado do Paraná e administrativa
pela Secretaria de Estado da Educação.
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3. DESCRIÇÃO DOS ESPAÇOS FÍSICOS E DOS RECURSOS MATERIAIS
EXISTENTES
O Colégio Estadual Cel. David Carneiro passou recentemente (2008) por
reforma e ampliação do espaço físico. Tais modificações, além de propiciar uma melhor
acomodação das atividades a serem desenvolvidas na escola, também conta com
adaptações para o recebimento de alunos com necessidades especiais.
O Colégio conta com 10 (dez) salas de aula, Biblioteca, Laboratório de
Ciências, Química e Biologia, Laboratório de Informática, Cozinha, Refeitório, 3 (três)
banheiros para uso de alunos – sendo um deles adaptado para cadeirantes, quadra
esportiva, sala de professores com 2 (dois) banheiros, sala de materiais, sala de
coordenação pedagógica e secretaria.
Neste mesmo espaço, no período vespertino, também encontra-se em
funcionamento a Escola Municipal Prof.ª Anna Ferreira de Freitas, a qual possui uma
secretaria, sala de reforço e laboratório de informática, todas as três cedidas para uso
exclusivo da mesma.
O Colégio conta com aparelhos de TV pendrive disponíveis em 08 (oito) das
10 (dez) salas de aula, laboratório de informática com 12 computadores do Programa
Paraná Digital – com acesso à internet, laboratório de ciências com materiais básicos
para execução de atividades de Ciências, Química e Biologia, biblioteca com amplo
acervo bibliográfico, além de aparelhos de CD player e DVDs e fotocopiadora
disponibilizados para alunos e professores conforme as necessidades.
4. ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA
4.1. Conselho Escolar:
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva,
deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer o Projeto Político-Pedagógico da
Escola, critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com
a comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e
políticas educacionais traçadas pela Secretaria de Estado da Educação.
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4.2. Direção:
Coordenar o Projeto Político Pedagógico, o desenvolvimento da linha
filosófica e a metodologia de trabalho com apoio da equipe técnica, docentes,
merendeiras, serviços gerais e administrativos, promovendo reuniões periódicas com toda
a equipe, bem como com pais ou responsáveis de alunos. Supervisionar e zelar pelo bom
atendimento das equipes e o relacionamento das mesmas entre si, os alunos, pais ou
responsáveis dos mesmos, mantendo sempre uma linha democrática de trabalho.
4.3. Equipe pedagógica:
Assessorar e apoiar atividades do corpo docente no desenvolvimento do
Projeto Político Pedagógico, visando melhorar e aperfeiçoar o desempenho do trabalho
didático pedagógico.
Sistematizar o processo de acompanhamento do progresso do aluno,
também auxiliando a Direção no cumprimento das determinações do Estabelecimento.
Subsidiar a direção quanto ao Calendário Escolar, organização das Classes, Horário de
aulas.
Promover o ajustamento do aluno na escola e no meio, individual ou em
grupo, orientando também pais ou responsáveis. Observar, acompanhar os alunos em
suas atividades, com o fim de verificar as dificuldades por eles encontradas no
desenvolvimento de sua aprendizagem e atendendo os que necessitam de cuidados
especiais, direcionando-os a órgãos ou pessoas competentes.
4.4. Corpo docente:
Elaboração do planejamento anual e diário de acordo com o currículo e
atendendo a atividades a serem desenvolvidas em sala de aula, visando à apreensão do
conhecimento pelo aluno de forma dinâmica e atrativa. Participação em reuniões,
seminários, grupos de estudo, visando seu aperfeiçoamento profissional. Participação em
reuniões determinadas no Calendário Escolar – Conselhos de Classe, Reuniões
Pedagógicas – e outras convocadas pela Direção do Estabelecimento. O professor como
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facilitador da aprendizagem do aluno e da construção de sentidos, passa a ser o
gerenciador de informações. Reflexivo, avalia e re-significa sua prática pedagógica, sendo
um incentivador da estética da sensibilidade, zelando pela política da igualdade e pela
ética da identidade.
4.5. Corpo Discente:
Participar de todas as atividades escolares ativamente, buscando sempre o
conhecimento, utilizando-se de pesquisas, experiências, estudo e, grupo, entre outros
procedimentos.
4.6. Agentes Educacionais:
4.6.1. Setor Técnico-Administrativo:
Responsável por todo o serviço de documentação escolar, escrituração e
correspondências do estabelecimento.
4.6.2. Responsável pela Biblioteca:
Responsável pelo acervo bibliográfico do estabelecimento, sempre
mantendo em ordem e assessorando o Corpo Docente e Discente na procura de
conteúdos e materiais os quais eles necessitarem. Comunicar a Direção de qualquer
irregularidade que esteja acontecendo, bem como responsável pelas gravações e
catalogação de programas emitidos pela TV Escola, Futura e outros.
4.6.3. Merendeira:
Responsável pela manutenção, preservação de utensílios e merenda
escolar do Estabelecimento.
4.6.4. Auxiliar de Serviços Gerais:
Responsável pela limpeza, manutenção, preservação e conservação das
instalações do Estabelecimento.
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4.7. Instâncias Colegiadas:
4.7.1. A.P.M.F.:
Entre outras atribuições a A.P.M.F. (Associação de Pais, Mestres e
Funcionários), se institui com o objetivo de trabalhar para a melhoria da escola, fazendo
a interação com a comunidade. Com esse âmbito de atuação ela deverá: empenhar-se na
conservação e melhoria do prédio escolar e seus equipamentos; representar o
pensamento da comunidade na avaliação e discussão dos problemas ligados ao ensino;
prestar assistência ao educando; traçar objetivos para arrecadação de recursos em prol
da escola, entre outras atribuições.
4.7.2. Grêmio Estudantil:
O grêmio é instituído em nossa Escola, mas não está ativo. As normas
estabelecidas na Escola como um todo sempre estão embasadas nas Normas e
Diretrizes superiores e também a própria Escola estabelece suas normas internas em
todos os segmentos.
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
5.1. Filosofia Educacional:
A Proposta Pedagógica levará a um processo de conscientização e
formação cívica, bem como, um processo que recupere a importância e a necessidade do
planejamento na educação, levando a sociedade como um todo a participar.
O mundo se transforma constantemente e o homem é sujeito da própria
educação. Desta forma, através da reflexão sobre o ambiente, ele contribuirá para as
mudanças e melhorias. No mundo tecnológico não perderá de vista a qualidade de vida.
Nossa sociedade está se posicionando contra as exclusões, contribuindo
para a promoção e integração de todos, procurando a cidadania de forma efetiva.
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O Colégio se propõem a trabalhará de forma a proporcionar uma educação
de qualidade para a formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos, que
atuem competentemente, dignamente e com responsabilidade na sociedade em que
vivem e na qual esperam que suas necessidades individuais, sociais, políticas e
econômicas sejam respeitadas.
Saber é a meta que todas as inteligências buscam. O grande
desenvolvimento científico tecnológico dos nossos tempos ocasionou constantes
mudanças e transformações em nossa sociedade levando todos a desempenhar novas
tarefas e responsabilidades, na busca do homem ideal que depende do meio ambiente,
das disposições e tendências próprias do homem e dos valores aceitos pela sociedade,
com isso a escola estará preparada para este fim.
A Lei Federal nº. 9394/96 destaca que os conteúdos curriculares da
educação básica devem observar a difusão de valores fundamentais ao interesse social,
aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática,
“portanto valores como ética, política e religião devem estar integrados no dia-a-dia de
uma escola, definindo o posicionamento em relação à dignidade da pessoa, à igualdade
de direitos, à participação e a corresponsabilidade de efetivar o direito de todos à
cidadania”.
5.2. Princípios Norteadores:
O Projeto Político Pedagógico, como forma de organização do trabalho da
escola, se fundamenta em princípios norteadores para uma escola democrática, pública e
gratuita, segundo a LDB 9394/96 em seus Artigos 2º e 3º:
IGUALDADE - de condições para o acesso e permanência na escola.
Sabemos que existem grandes desigualdades de natureza sócio-econômica, cultural e
racial entre as crianças e adolescentes, antes mesmo de chegarem à escola. A escola é
permeável aos mecanismos de discriminação e exclusão que existem na sociedade. No
entanto, a igualdade do ponto de vista de chegada (permanência do aluno na escola)
deve ser garantida pela mediação da mesma. A igualdade de condições de acesso e
permanência na escola requer muito mais do que a simples expansão quantitativa de
vagas. É necessária a ampliação do atendimento de boa qualidade.
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QUALIDADE - não pode ser exclusiva a um professor ou a alunos
pertencentes às minorias sociais. O Desafio da escola é viabilizar qualidade para todos, o
que vai muito além da meta quantitativa do acesso global. Qualidade implica consciência
crítica e capacidade de ação, de saber e de mudar. A qualidade que desejamos e
necessitamos conjuga caráter formal ou técnico, com o político – voltado para fins,
valores e conteúdos.
GESTÃO DEMOCRÁTICA – é um princípio consagrado na Constituição e
abrange as dimensões pedagógicas, administrativa e financeira. A busca da gestão
democrática nos coloca numa ampla participação dos representantes da comunidade
escolar nas decisões/ ações administrativo-pedagógicas nela envolvidas, implica também
na construção de um projeto de enfrentamento da exclusão social, da reprovação e da
não permanência na sala de aula. A sociabilização do poder pela prática da participação
atenua o individualismo; alimenta a reciprocidade, eliminando discriminações e reforça a
autonomia, reduzindo a passividade e dependência de órgãos intermediários que tornam
a escola uma mera executora de determinações alheias.
A gestão democrática envolve a participação crítica e ampla na construção
do Projeto Político Pedagógico e no seu desenvolvimento, assegurando transparência
das decisões, fortalecendo as pressões para que elas sejam legítimas, garantindo o
controle sobre os acordos estabelecidos e, sobretudo, contribuindo para que sejam
completadas questões que de outra forma não entrariam em cogitação.
LIBERDADE - é outro princípio consagrado na Constituição e está
necessariamente associado à ideia de autonomia. Liberdade e autonomia fazem parte da
própria natureza e do ato pedagógico. A liberdade é algo que se experimenta individual e
coletivamente e que envolve uma articulação de limites e possibilidades. É uma
experiência que se constrói na vivência coletiva, interpessoal.
A Liberdade é sempre liberdade para algo e não apenas liberdade de algo,
em si. Se interpretarmos a liberdade apenas como o fato de sermos livres de alguma
coisa, encontramo-nos no estado de arbítrio. Ela é uma relação e, como tal, deve ser
continuamente construída.
Na escola, a liberdade deve ser pensada na relação entre seus diferentes
segmentos em um contexto participativo, onde todos têm liberdade para influir nas
decisões e, portanto, têm também responsabilidades sobre elas.
VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO - é um princípio central. A qualidade de
ensino e o sucesso na tarefa de educar estão intimamente relacionados à:
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- formação inicial e continuada;
- às condições de trabalho – recursos didáticos, físicos, humanos e
materiais, número de alunos na sala de aula, e
- à remuneração docente.
Os profissionais da Escola necessitam de qualificação, tanto os técnicos
pedagógicos quanto os técnico-administrativos, buscando a interação das equipes de
modo a haver uma ação em benefício do aluno.
A formação continuada deve ser um direito de todos os profissionais que
trabalham na escola.
As mudanças exigidas pela sociedade e pelas mudanças educacionais
incidem, como não poderia deixar de ser, na Formação dos Profissionais da Educação.
Aprender a aprender e continuar aprendendo durante toda a vida profissional é uma
competência exigida a todas as (principalmente) pessoas que estão inseridas no mundo
do trabalho.
De acordo com a atual demanda que se exige no mundo do trabalho, a LDB
afirma que os sistemas de ensino deverão promover a valorização dos profissionais da
educação assegurando-lhes “aperfeiçoamento profissional contínuo” e “período
reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho”.
A escola como contexto de formação permanente planeja atividades de
acordo com as necessidades de seus profissionais, o que implicará em formas e
conteúdos variados e que juntamente aos Profissionais existentes na Escola verificaram-
se alguns tópicos importantes para estudos e também da forma como acontecerão, como
por exemplo: Grupo de Estudos, Debates, Estudo de documentos e também a Formação
de Profissionais propostas pela SEED, pelo N.R.E e Órgãos afins à Educação, com
diversos temas como: Avaliação; Desenvolvimento do Ensino Aprendizagem, Disciplina,
Projetos, Planejamento por Áreas.
5.3. Objetivos Gerais:
• Basear-se na LDB 9394/96, Leis que se referem à Educação, Resoluções e
Decretos para o funcionamento efetivo deste Estabelecimento;
• Nortear as práticas pedagógicas, políticas, administrativas e técnicas deste
Estabelecimento de Ensino;
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• Oportunizar a todos os Educandos condições de tornarem-se cidadãos críticos,
conscientes, participativos e que venham a se destacar na sociedade.
• Proporcionar, dentro das possibilidades físicas, financeiras e materiais, uma Escola
atrativa para Educando, Profissionais da Educação, Pais e Sociedade;
• Possibilitar a todos os Profissionais um ambiente agradável e condições de
desenvolvimento de seu trabalho da melhor maneira possível, incentivando-os e
motivando-os sempre;
• Possibilitar Formação Continuada a todos os Profissionais deste Estabelecimento;
• Levar os Educandos a perceberem que são cidadãos participativos, podendo
construir uma sociedade mais justa e melhor para todos;
• Formar Seres Humanos dignos, isto é, cidadãos responsáveis para a estruturação
de uma sociedade democrática;
• Proporcionar condições para um ambiente onde o respeito entre todos os
envolvidos no ensino aprendizagem seja prioritário;
• Respeitar as diversidades culturais e pessoais de todos;
• Trabalhar de forma que a Gestão da Escola seja democrática e justa;
• Conscientizar toda a Comunidade Escolar sobre suas responsabilidades para uma
Escola de Qualidade;
• Proporcionar aos Educandos diversas formas de Avaliação;
• Possibilitar aos Educandos a aquisição do máximo possível do Currículo, com
qualidade, nunca esquecendo a Pluralidade Cultural e a Diversidade;
• Levar como princípio de todas as decisões a serem tomadas neste
Estabelecimento este Documento e demais Leis, Resoluções, Decretos,
Deliberações, Pareceres entre outros definidos pelo Governo Federal e pela SEED.
5.4. Diretrizes de Ação do Estabelecimento:
• Proposta Pedagógica Curricular
• Plano de Ação
• Plano do Trabalho Docente
• Regimento Escolar
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IV. MARCO SITUACIONALIV. MARCO SITUACIONAL
A realidade mundial que observamos não é ideal, pois há muita
desigualdade entre os países e divergências políticas que levam, muitas vezes, a guerras
que vêm desestruturar todo um país, o que acarreta problemas na sociedade em geral.
Estando nosso país ainda em desenvolvimento (chamado país de “terceiro
mundo”), vem sendo um dos mais atingidos com esta situação social, política e
financeira. Esta desigualdade, entre tantos outros aspectos, atinge também a Educação,
dificultando muitas vezes o acesso das pessoas. Existem Projetos Governamentais, tanto
a nível de Governo Federal e Estadual, para melhoraria da Educação, o que já vem a ser
um grande salto, mas que caminha-se a passos lentos.
Dentro de nosso Município encontramos também muitas dificuldades
financeiras, desigualdades sociais, falta de emprego, famílias desestruturadas, levando
muitos jovens a vícios, desde cedo, bem como violência, pois infelizmente ainda não
possuímos, suficientemente, atividades educativas extras, nem locais que integrem e
melhorem as condições de vida de nossas crianças e adolescentes.
Apesar desta situação, nosso Município é muito bem servido de Escolas,
desde a Educação Infantil até Ensino Fundamental – Fase I, que são mantidas pelo
Município, bem como de Escolas de Ensino Fundamental - Fase II, Ensino Médio e
Educação Profissionalizante que são mantidas pelo Estado (SEED).
Quanto a Escola que temos, felizmente, esta passou por uma reforma geral
(no ano de 2008), o que trouxe uma grande melhora na estrutura física; além da melhora
na distribuição do espaço, está adaptada para a inclusão de alunos com necessidades
especiais. E em relação ao aspecto material e humano, há uma certa insuficiência, porém
notamos uma melhora mesmo que a passos lentos; ainda faltam mais profissionais para
o melhor desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.
Os educandos matriculados neste Estabelecimento de Ensino advêm de
diferentes situações econômicas, culturais, com histórias de vidas distintas, trazendo
vivências, conflitos, expectativas e necessidades específicas. A diversidade cultural que
encontramos dentre nossos alunos também é consequência da migração de diversas
cidades e regiões do Estado.
Suas famílias, em sua maioria, possuem baixa remuneração, algumas sem
emprego fixo, numerosas e carentes. Dentre estas ainda há algumas famílias que são
desestruturadas e, em consequência disso, dentre muitas outras situações, levam a
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problemas comportamentais na Escola, bem como de aprendizagem.
Os alunos da EJA – em específico, são, em sua maioria, trabalhadores,
condição esta que reflete que grande percentual da população em idade acima de 18
(dezoito) anos encontra-se sem concluir o Ensino Fundamental e Médio. O público alvo
desta modalidade de ensino é formado por jovens, adultos e idosos (a partir dos 16 anos
para o Ensino Fundamental – fase II e 18 anos para o Ensino Médio) que não tiveram
acesso à escola na idade própria, ou não tiveram a possibilidade de continuar seus
estudos por inadaptação às práticas escolares, necessidade de trabalhar, ausência de
estímulo e/ou repetências sucessivas.
O Colégio Estadual Cel. David Carneiro possui sua estrutura física
devidamente adaptada para a inclusão de alunos com necessidades especiais; sendo
assim, contempla, também, o atendimento a educandos com necessidades educativas
especiais, inserindo estes no conjunto de educandos da organização coletiva, priorizando
ações que oportunizem o acesso, a permanência e o êxito dos mesmos no espaço
escolar, considerando a situação em que se encontram individualmente estes educandos.
Apesar da inclusão destes alunos já estar acontecendo gradativamente, percebemos que
estes infelizmente não conseguem receber a devida atenção, não só da parte da escola,
mas também de outros órgãos competentes, que não comportam dar subsídios a escola
para mudar a situação. Para mudarmos este quadro, todos os profissionais da escola são
orientados a participarem de Cursos e Palestras, promovidos pela SEED, NRE ou pelo
Município e também quando temos alguma dificuldade procuramos orientações
específicas com os devidos profissionais e também dentro da Formação Continuada e
através de estudos de documentos.
Quanto ao quadro de Professores lotados em nosso Estabelecimento, são
todos com formação específica para sua área de atuação, muitos com Especialização, e
quanto aos outros Professores que completam o quadro, na distribuição de aulas,
também possuem formação em sua área de atuação.
O Tempo Escolar de nosso Estabelecimento se organiza nos períodos
matutino e noturno, sendo, pela manhã, 05 aulas com duração de 50 minutos e intervalo
de 15 minutos para recreio, tendo seu inicio às 7h e 30 min e término às 11h e 55 min; e
a noite, no Ensino da EJA, o período está dividido em 04 aulas de 50 minutos, com início
às 19h e término às 22h e 20min.
As turmas são organizadas de forma que a inclusão esteja se adequando da
melhor maneira possível para o bom rendimento dos trabalhos tanto para os alunos
quanto para o professor. 19
Não existe critério determinado para formação de grupos para o
desenvolvimento de uma atividade em sala de aula. O professor deve decidir, até
juntamente com os alunos, a forma de organização em cada tipo de atividade, em cada
momento do processo ensino aprendizagem, em função de alunos específicos – com
dificuldades. Agrupamentos adequados que levem em conta a diversidade dos alunos,
tornando-se eficazes na individualização do ensino, buscando a formação de cidadãos
críticos, participativos. A organização do ambiente escolar deve ser descontraída e de
forma que todos se sintam responsáveis e protegidos, podendo expressar-se de forma
espontânea. Salientamos ainda que o espaço de aprendizagem não se restringe apenas
à sala de aula, bem como somente à escola. No dia-a-dia deverão ser usados espaços
externos na escola e também fora da escola, os espaços da comunidade que podem
contribuir para a aprendizagem, levando os alunos ao aprendizado de forma significativa.
O calendário ordena o tempo de início e fim do ano letivo, prevendo os dias
letivos, as férias, os períodos em que o ano se divide, os feriados cívicos e religiosos, os
períodos para reuniões técnicas e colegiadas.
O horário fixa o número de horas por semana, que varia de acordos com a
Matriz Curricular nas diversas disciplinas, estipula também o mínimo de aulas por
professor. Para que haja períodos de estudo e reflexão de equipes de educadores e
equipe técnica se faz necessário a organização do horário das Horas-Atividade dos
Professores, de preferência por área.
As relações de trabalho em nossa Escola são apoiadas em atitudes de
solidariedade, reciprocidade e participação coletiva, sendo que sempre há conflitos que
são encarados como oportunidades que possibilitam a construção de novas relações de
trabalho, conflitos estes que são resolvidos de maneira democrática, sendo isto uma
forma de amadurecimento de todos os segmentos.
20
V. MARCO CONCEITUALV. MARCO CONCEITUAL
Nos dias atuais deparamo-nos com tantas injustiças e perante isto, a
escola, juntamente com a família e também a comunidade, deve dar subsídios aos seus
educandos para a auto-afirmação como cidadãos conscientes e participativos, levando a
uma mudança positiva em nossa sociedade. Para tanto, temos que ter concepções de
sociedade, de homem, de educação, de ensino-aprendizagem, de escola, de cidadania,
de currículo bem definidos:
1. CONCEPÇÃO DE HOMEM E SOCIEDADE
Dentro de nossa República, constituem-se em objetivos fundamentais
construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional;
erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação -.
Art. 3º - Constituição Federal.
Segundo Cláudio de Moura e Castro:
Vivemos em uma sociedade onde desenfreado processo de urbanização e crescimento econômico quebrou o tecido social que unia boa parte da população. Há uma clara perda do sentido de responsabilidade social, sobretudo nas grandes cidades. O anonimato gera impunidade. As extremas desigualdades sociais e econômicas trazem uma dose adicional de mal estar que contribui para a omissão e os comportamentos anti-sociais.
E nós, na Escola, vemos uma necessidade urgente e premente na
reformulação de nossa sociedade. Estas mudanças partem do princípio ético da família,
onde os princípios filosóficos devem ser revistos, sendo: Respeito, consideração,
trabalho, responsabilidade e outros valores que no transcorrer da história foram se
perdendo.
A sociedade é fruto dos padrões da família, mas sem dúvida somente
teremos uma sociedade justa, fraterna, boa, se verdadeiramente, tivermos famílias ou
membros de famílias ajustadas e cônscios de seus deveres primordiais.
Através de nossa Constituição Federal fica claro que cada indivíduo tem sua
liberdade e seus direitos, bem como seus deveres.
21
Na nossa sociedade, observa-se que cada vez mais a liberdade, direitos e
deveres de cada cidadão vêm sendo aviltados. Com essa premissa, nossa Escola vem
procurando realizar a conscientização, preparando cada um, da melhor maneira possível,
para buscar seus direitos, não esquecendo seus deveres, pois o direito de cada um
termina quando começa o direito do outro.
Em nosso Colégio temos Educandos revoltados com a realidade em que
vivem, sem nenhum, ou quase nenhum referencial positivo, com auto-estima baixa, sem
objetivos e ideais e sem sonhos, não conseguindo direcionar uma melhora ou mudanças
positivas na vida. Temos também alunos comprometidos com a aprendizagem, mas que
geralmente não conseguem ser melhores do que são pois, muitas vezes os demais, que
encontramos com problemas de aprendizagem e problemas sociais, acabam
influenciando-os negativamente.
O Homem que concebemos é aquele em que, a sociedade e família
comprometida com a aprendizagem de nossos alunos e com a escola, possam ter uma
vida digna e próspera, elevando a integração maior da educação e sociedade, isto é, um
Homem comprometido com seu desenvolvimento, crítico, construtivo, consciente de sua
função na escola e na sociedade, participativo e educado.
O que seria melhor para este Homem é uma maior integração entre
professor – aluno e demais funcionários, bem como a sociedade em geral.
O Homem precisa viver e trabalhar com dignidade, participar do
desenvolvimento, melhorar a qualidade de vida, de sua existência, tomar decisões de
forma esclarecida e continuar a aprender.
A cidadania é vivenciada na escola, em todos os seus segmentos, pois a
escola está inserida em uma sociedade e os alunos que aqui são recebidos vêm com
uma carga própria de conhecimentos. Dentro da escola este conhecimento prévio será
trabalhado enfocando valores da cidadania para prepará-los de forma que possam
interagir com o meio de forma crítica, participativa, consciente e construtiva.
A escola não pode omitir-se quanto as questões como saúde, meio
ambiente, ética, sexualidade, discriminação social e cultural, dentre outras, para
possibilitar aos alunos a compreensão da realidade que os rodeia e que ele possa buscar
soluções para problemas sociais que venha a encontrar.
22
2. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO E ESCOLA
Educação é o assunto em voga em todas as pautas de discussões
mundiais, onde se verifica que ela desempenha um papel essencial no desenvolvimento
das pessoas e das sociedades.
A Comissão internacional de educação da UNESCO aponta um caminho:
desenvolver competências para que o aluno possa continuar aprendendo ao longo da
vida, tendo personalidade própria e ao mesmo tempo sendo comprometidos com o
coletivo, solidários e flexíveis frente às mudanças.
Para que isso possa ocorrer é necessário que haja um aprendizado e
envolvimento por parte de todos, pois o que se propõe é uma escola em busca do saber,
transformando-o em matéria-prima e adequando-o às condições reais de nossos alunos;
desta forma se transforma o conhecimento e forma o cidadão que é necessário e
queremos.
Considera-se, então, a função da escola de extrema importância, pois pode-
se dizer que é uma “agência de sociabilização” que intermedia o processo entre a família
e a sociedade.
A função socializadora da escola envolve dois aspectos importantes: o
desenvolvimento individual e o contexto social e cultural. Na perspectiva de construção
da cidadania, a escola precisa assumir a valorização da cultura de sua própria
comunidade, como também, a cultural regional e nacional. Faz-se necessário, também,
que a escola trate de questões que interferem na vida dos alunos e com as quais se
veem frente a frente no seu dia-a-dia.
A escola deve levar em conta aspectos da vivência dos alunos, que são
jovens e que vivenciam um momento importante do ponto de vista da construção de suas
identidades e da elaboração de projetos de inserção na sociedade, isto é, tornar-se um
Homem crítico, consciente e atuante. Ela também é vital para o desenvolvimento da
cidadania; para tanto deverá preocupar-se em não deixar de assumir como tempo e
espaço onde os alunos e professores viverão e discutirão os referenciais éticos para a
construção destes significados que são necessários e constitutivos de toda e qualquer
cidadania. A escola é um reflexo das experiências sociais. Se acontecer violência no
contexto social, consequentemente isto refletirá na escola, minando muitas vezes as
relações entre alunos, professores e funcionários em geral.
23
O aluno chega à escola com uma grande carga de conhecimentos que
obteve na família, no convívio social, nos meios de comunicação. Para tanto, a escola
deverá estar preparada para receber e conviver com este aluno, deixando de lado seu
antigo modo de trabalhar, onde apenas repassam-se conteúdos historicamente
construídos, passando a trabalhar de forma dinâmica, flexível e com os conhecimentos
trazidos pelos alunos. Com isto, os conhecimentos adquiridos ganharão sentido, pois
com certeza acontecerá interação entre o que se aprende e os demais saberes, isto é,
entre o que traz para a escola e o ele aprende na escola, tudo de forma crítica,
construtiva e consciente.
Quando a escola receber e preparar cada criança como membro de sua pequena comunidade, saturando-a do espírito de cooperação, do espírito de servir, provendo-a, ao mesmo tempo, dos instrumentos necessários para a sua direção própria, teremos conseguido a mais profunda e cabal garantia de que a sociedade em geral será mais digna, mais bela, mais harmoniosa.John Dewey – Democracia e Educação
3. CONCEPÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
A LDB 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação em seus Artigos 2
e 3 descreve os princípios que norteiam o processo ensino-aprendizagem, os quais
enfatizam a igualdade, a liberdade, o pluralismo de ideias, o respeito e os ideais de
solidariedade humana, com a finalidade de “pleno desenvolvimento do educando, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Esta mesma
lei, em consonância com o novo contexto educacional e orientações da UNESCO, definiu
um projeto educacional onde se trabalha o humanismo e a tecnologia, conhecimento e
exercício de cidadania, ética e autonomia intelectual.
Valorizou-se muito o que deveria ser ensinado, onde o ensino ganhou
autonomia em relação à aprendizagem, que acabou ficando em segundo plano. Hoje, a
escola dá um novo sentido à unidade entre aprendizagem e ensino, pois sem
aprendizagem não há ensino.
Também se vê o conhecimento como uma construção histórica e social que
recebe interferência de fatores de ordem antropológica, cultural e psicológica entre
outros, pois é algo que não está situado fora do indivíduo, mas também não é algo que
se constrói sozinho, sem a interferência da realidade exterior, de outros indivíduos e de
24
suas capacidades pessoais. O conhecimento é um processo complexo na construção,
modificação e reorganização utilizado pelos alunos para assimilar e interpretar os
conteúdos escolares e a realidade de seu mundo. Não se pode substituir a ação do aluno
na aprendizagem; deve estar dentro dele o interesse e disponibilidade em aprender e
interagir, colocar problemas, buscar soluções e experimentar novos caminhos, auxiliados
por um profissional da educação que o faça chegar ao melhor de seu potencial.
4. CONCEPÇÃO DO PAPEL DOS PROFESSORES
O mundo está mudando e isso está ocorrendo a uma velocidade sem
precedentes na evolução histórica da humanidade. A globalização, o surgimento de novas
tecnologias, como o avanço das telecomunicações e da informática, contribuem para que
ocorra mudanças, também, na Educação. A interação professor - aluno vem se tornando
muito mais dinâmica nos últimos anos.
O professor tem deixado de ser um mero transmissor de conhecimentos
para ser mais um orientador, um estimulador de todos os processos que levam os alunos
a construírem seus conceitos, valores, atitudes e habilidades que lhes permitam crescer
como pessoas, como cidadãos e futuros trabalhadores, desempenhando uma influência
verdadeiramente construtiva.
A Educação deve não apenas formar trabalhadores para as exigências do
mercado de trabalho, mas cidadãos críticos capazes de transformar um mercado de
exploração em um mercado que valorize uma mercadoria cada vez mais importante: o
conhecimento. Dentro deste contexto, é imprescindível proporcionar aos educandos uma
compreensão racional do mundo que o cerca, levando-os a um posicionamento de vida
isento de preconceitos ou superstições e a uma postura mais adequada em relação a sua
participação como indivíduo na sociedade em que vive e do ambiente que ocupa.
O desafio de contribuir com a educação de nossas crianças e jovens, num
momento de mudanças e incertezas e a necessidade de resgatar valores tão importantes
condizentes com a sociedade contemporânea leva o professor a entender que deverá
exercer um novo papel, de acordo com os princípios de ensino-aprendizagem adotados,
como saber lidar com os erros, estimular a aprendizagem, ajudar os alunos a se
organizarem, educar através do ensino, entre outros.
25
O aluno precisa adquirir habilidades como fazer consultas em livros,
entender o que lê, tomar notas, fazer síntese, redigir conclusões, interpretar gráficos e
dados, realizar experiências e discutir os resultados obtidos e, ainda, usar instrumentos
de medida quando necessário, bem como compreender as relações que existem entre os
problemas atuais e o desenvolvimento científico. Isso só será possível, a partir do
momento que o professor assumir o seu papel de mediador do processo ensino-
aprendizagem, favorecendo a postura reflexiva e investigativa. Desta maneira, ele irá
colaborar para a construção da autonomia de pensamento e de ação, ampliando a
possibilidade de participação social e desenvolvimento mental, capacitando os alunos a
exercerem o seu papel de cidadão do mundo.
O modo de entender e agir que nos possibilita não nos deixarmos abater
pela adversidade e, até mesmo, de utilizá-la para crescer. Uma das causas do fracasso
do ensino é que tradicionalmente, a prática mais comum era aquela em que o professor
apresentava o conteúdo partindo de definições, exemplos, demonstração de
propriedades, seguidos de exercícios de aprendizagem, fixação e aplicação,
pressupondo-se que o aluno aprendia pela reprodução. Considerava-se que uma
reprodução correta era evidência de que ocorrera a aprendizagem. Essa prática mostrou-
se ineficaz, pois a reprodução correta poderia ser apenas uma simples indicação de que o
aluno aprendeu a reproduzir, mas não aprendeu o conteúdo. É necessário saber para
ensinar. O professor deve se mostrar competente na sua área de atuação, demonstrando
domínio na ciência que se propõe a lecionar, pois do contrário, irá apenas "despejar" os
conteúdos "decorados" sobre os alunos, sem lhes dar oportunidade de questionamentos e
criticidade.
Adequar a metodologia e os recursos audiovisuais de forma que haja a
comunicação com os alunos, é também, uma forma de fazer da aula um momento
propício à aprendizagem.
É importantíssimo que o professor tenha, também, competência humana,
para que possa valorizar e estimular os alunos, a cada momento do processo ensino-
aprendizagem. A motivação é imprescindível para o desenvolvimento do indivíduo, pois
bons resultados de aprendizagem só serão possíveis à medida que o professor
proporcionar um ambiente de trabalho que estimule o aluno a criar, comparar, discutir,
rever, perguntar e ampliar ideias.
26
Dentro das competências: científica, técnica, humana e política
desenvolvidas pelo professor, é essencial propiciar aos alunos condições para o
desenvolvimento da capacidade de pensar crítica e logicamente, fornecendo-lhes meios
para a resolução dos problemas inerentes aos conteúdos trabalhados interligados ao seu
cotidiano, fazendo com que ele compreenda que o estudo é mais do que mera
memorização de conceitos e termos científicos transmitidos pelo professor ou
encontrados em livros.
É um trabalho em que raciocínio e criatividade são recompensados.
É indispensável dar mais ênfase à aprendizagem do que aos programas e
provas como é prática comum em nossas escolas, pois no processo de ensino e
aprendizagem, conceitos, ideias e métodos devem ser abordados mediante a exploração
de problemas, desenvolvendo competências para a interpretação e resolução dos
mesmos. E esta resolução não é um exercício em que o aluno aplica, de forma quase
mecânica, uma fórmula ou um processo operatório, mas uma orientação para a
aprendizagem, pois proporciona o contexto em que se pode aprender conceitos,
procedimentos e atitudes. Para que ocorram essas transformações, tão necessárias, é
preciso que o professor demonstre profissionalismo, ética e, acima de tudo, compromisso
com o sucesso dos alunos. O compromisso de conduzi-los ao aprendizado. É o desafio
para todos os que estão envolvidos em Educação.
Sendo assim, nosso Colégio preza por profissionais que valorizam a
construção mental do sujeito, orientando-o na instrumentalização do próprio aprendizado,
fazendo com que o educando crie métodos próprios para organização de sua
aprendizagem. Um profissional que busca o aperfeiçoamento constante, dentro de suas
possibilidades e oportunidades oferecidas.
5. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
O Currículo deve ser elaborado com propostas que apontam como diretrizes
numa perspectiva democrática e participativa. O ensino fundamental deve comprometer-
se com a educação necessária para a formação de cidadãos críticos, autônomos e
atuantes, pois é um elemento constitutivo da organização do conhecimento transmitido
27
nas escolas e envolve, necessariamente, a interação entre sujeitos que têm um mesmo
objetivo e a opção por referencial teórico que o sustente. É a construção social do
conhecimento, que abrange as formas de transmissão e de assimilação. Vale ressaltar
que o currículo expressa uma dada cultura, não sendo um instrumento neutro. Por esta
razão requer reflexão crítica, que interprete as suas implicações no âmbito da cultura
dominante, quanto no da cultura popular.
A escola ensina muito mais conteúdos do que aqueles que estão no
Currículo Oficial, pois os professores trabalham, além dos livros didáticos, mesmo que de
forma não intencional, com questões referentes a valores, atitudes e problemas sociais
do dia-a-dia, formando um currículo denso e determinante.
Buscamos uma forma de organização curricular na qual o conhecimento
sistematizado para cada disciplina (o conteúdo) estabeleça uma relação aberta e inter-
relacionada em torno de uma ideia integradora – o currículo integração com o objetivo de
reduzir o isolamento entre as disciplinas curriculares.
A Matriz Curricular de nosso Estabelecimento está de acordo com a Lei
9394/96, tendo acima de 85% nas Disciplinas da Base Nacional Comum e a Parte
Diversificada ficou composta apenas pela Língua Estrangeira Moderna – Inglês.
Quanto aos estudos sobre o Estado do Paraná, os mesmos são ofertados
através de Projetos, principalmente nas disciplinas de História e Geografia.
Em relação à Sociologia e Filosofia no nosso Estabelecimento, estudam-se
alguns princípios nas disciplinas de História e também dentro do Ensino Religioso.
6. RELAÇÃO PROFESSOR / ALUNO
As relações humanas, embora complexas, são peças fundamentais na
realização comportamental e profissional de um indivíduo. Desta forma, a análise dos
relacionamentos entre professor/aluno envolve interesses e intenções, sendo esta
interação o expoente das consequências, pois a educação é uma das fontes mais
importantes do desenvolvimento comportamental e agregação de valores nos membros
da espécie humana.
28
Neste sentido, a interação estabelecida caracteriza-se pela seleção de
conteúdos, organização, sistematização didática para facilitar o aprendizado dos alunos e
exposição onde o professor demonstrará seus conteúdos.
No entanto este paradigma deve ser quebrado, é preciso não limitar este
estudo em relação comportamento do professor com resultados do aluno; devendo
introduzir os processos construtivos como mediadores para superar as limitações do
paradigma processo-produto.
Segundo GADOTTI (1999: 2), o educador para pôr em prática o diálogo, não
deve colocar-se na posição de detentor do saber, deve antes, colocar-se na posição de
quem não sabe tudo, reconhecendo que mesmo um analfabeto é portador do
conhecimento mais importante: o da vida.
Desta maneira, o aprender se torna mais interessante quando o aluno se
sente competente pelas atitudes e métodos de motivação em sala de aula. O prazer pelo
aprender não é uma atividade que surge espontaneamente nos alunos, pois, não é uma
tarefa que cumprem com satisfação, sendo em alguns casos encarada como obrigação.
Para que isto possa ser melhor cultivado, o professor deve despertar a curiosidade dos
alunos, acompanhando suas ações no desenvolver das atividades.
O professor não deve preocupar-se somente com o conhecimento através
da absorção de informações, mas também pelo processo de construção da cidadania do
aluno. Apesar de tal, para que isto ocorra, é necessária a conscientização do professor
de que seu papel é de facilitador de aprendizagem, aberto às novas experiências,
procurando compreender, numa relação empática, também os sentimentos e os
problemas de seus alunos e tentar levá-los à auto-realização.
De modo concreto, não podemos pensar que a construção do conhecimento
é entendida como individual. O conhecimento é produto da atividade e do conhecimento
humano marcado social e culturalmente. O papel do professor consiste em agir com
intermediário entre os conteúdos da aprendizagem e a atividade construtiva para
assimilação.
O trabalho do professor em sala de aula, seu relacionamento com os alunos
é expresso pela relação que ele tem com a sociedade e com cultura. ABREU &
MASETTO (1990: 115), afirma que “é o modo de agir do professor em sala de aula, mais
do que suas características de personalidade que colabora para uma adequada
29
aprendizagem dos alunos; fundamenta-se numa determinada concepção do papel do
professor, que por sua vez reflete valores e padrões da sociedade”.
Segundo FREIRE (1996: 96), “o bom professor é o que consegue, enquanto
fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim
um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam
porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas,
suas dúvidas, suas incertezas”.
Ainda segundo o autor, “o professor autoritário, o professor licencioso, o
professor competente, sério, o professor incompetente, irresponsável, o professor
amoroso da vida e das gentes, o professor mal-amado, sempre com raiva do mundo e
das pessoas, frio, burocrático, racionalista, nenhum deles passa pelos alunos sem deixar
sua marca”.
Apesar da importância da existência de afetividade, confiança, empatia e
respeito entre professores e alunos para que se desenvolva a leitura, a escrita, a
reflexão, a aprendizagem e a pesquisa autônoma; por outro, SIQUEIRA (2005: 01),
afirma que os educadores não podem permitir que tais sentimentos interfiram no
cumprimento ético de seu dever de professor. Assim, situações diferenciadas adotadas
com um determinado aluno (como melhorar a nota deste, para que ele não fique de
recuperação), apenas norteadas pelo fator amizade ou empatia, não devem fazer parte
das atitudes de um “formador de opiniões”.
Logo, a relação entre professor e aluno depende, fundamentalmente, do
clima estabelecido pelo professor, da relação empática com seus alunos, de sua
capacidade de ouvir, refletir e discutir o nível de compreensão dos alunos e da criação
das pontes entre o seu conhecimento e o deles. Indica também, que o professor,
educador da era industrial com raras exceções, deve buscar educar para as mudanças,
para a autonomia, para a liberdade possível numa abordagem global, trabalhando o lado
positivo dos alunos e para a formação de um cidadão consciente de seus deveres e de
suas responsabilidades sociais.
A relação educador-educando não deve ser uma relação de imposição, mas
sim, uma relação de cooperação, de respeito e de crescimento. O aluno deve ser
considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo de construção de
conhecimento. Assumindo o educador um papel fundamental nesse processo, como um
30
indivíduo mais experiente. Por essa razão cabe ao professor considerar também, o que o
aluno já sabe, sua bagagem cultural e intelectual, para a construção da aprendizagem.
7. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
Acompanhar e avaliar as atividades escolares são atividades que
necessitam de reflexão sobre como a escola está organizada. A avaliação crítica é
aquela que busca explicar e compreender as causas das insuficiências e problemas
conhecidos, as relações entre as causas e as necessidades de atuar nessas causas,
buscando ações alternativas criadas coletivamente tanto na avaliação do ensino
aprendizagem como na avaliação da própria instituição.
A avaliação deve ser democrática, favorecer o desenvolvimento da
capacidade de apropriar os conhecimentos científicos, sociais e tecnológicos e ser
resultante de um processo coletivo de avaliação diagnóstica. A avaliação escolar, só faz
sentido se estiver no intuito de buscar melhores caminhos para a aprendizagem e nela
deve preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerando a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, dando-se ênfase à
capacidade de síntese e à elaboração pessoal.
Para que a Avaliação sirva à aprendizagem é essencial conhecer cada
aluno e suas necessidades, assim o professor poderá pensar em caminhos para que
todos alcancem os objetivos.
Sendo o objetivo fazer com que todos aprendam, uma das providências a
serem tomadas é sempre informar o que vai ser estudado e o porquê de se estuda isto.
Fazendo isto o educador estará proporcionando ao aluno que acompanhe seu próprio
desenvolvimento.
A auto-avaliação, tanto dos alunos quanto a do professor deve ser uma
constante, onde todos estarão cientes do que há necessidade de mudanças.
A avaliação deve valer-se de diversos instrumentos, pois é esta diversidade
que possibilita ao professor obter mais e melhores informações sobre o trabalho na
classe onde se observa caminhos para uma intervenção, visando à qualidade, a
melhoria.
A avaliação precisa ser contínua.
31
VI. MARCO OPERACIONALVI. MARCO OPERACIONAL
1. GESTÃO DEMOCRÁTICA
A caminhada de nosso Colégio é de forma coletiva, rumando para a
formação de alunos participativos, críticos, conscientes de sua participação na história e
mudanças na sociedade em que vivem, para uma vida mais digna e justa. Todos os
segmentos devem-se unir para uma Escola de qualidade, onde todos devem participar
das tomadas de decisões sobre os diversos aspectos da escola – da prática educativa e
sua execução para o sucesso da mesma. Todos os profissionais devem estar cientes e
comprometidos com a Escola.
O Colégio como contexto de formação permanente planeja e incentiva os
profissionais a participarem de atividades de acordo com suas necessidades, o que
implicará em formas e conteúdos variados e que juntamente aos Profissionais existentes
no Colégio verificaram-se alguns tópicos importantes para estudos e também da forma
como acontecerão, como por exemplo: Grupo de Estudos, Debates, Estudo de
documentos e também a Formação Continuada de Profissionais propostas pela SEED,
pelo N.R.E e Órgãos afins à Educação, com diversos temas como: Avaliação;
Desenvolvimento do Ensino Aprendizagem, Disciplina, Projetos, Planejamento por Áreas.
Conforme proposto, estamos desempenhando Projetos Interdisciplinares,
Palestras para todos os segmentos da Comunidade Escolar, e ainda sentimos a
necessidade de agilizar a maior participação dos pais junto a escola, bem como a APMF
que está um tanto quanto apática aos acontecimentos do Colégio.
A atual concepção de Gestão visa a transformação social efetiva pela
participação da Comunidade Escolar e deve ser construída a cada dia na escola de forma
integrada, sendo necessário estar constantemente revendo os principais documentos das
escolas, repensando o papel de cada um na construção de uma coletividade
independente.
A gestão democrática conta com a participação de todas as Instâncias
Colegiadas, onde o papel do diretor, professores, alunos, agentes educacionais, equipe
pedagógica, pais ou responsáveis, é fortalecer o trabalho coletivo no intuito de organizar
uma escola voltada a um processo de ensino-aprendizagem. Se opõe a administração
escolar capitalista, é voltada para a transformação social (a escola não é uma empresa).
32
2. DIVERSIDADE CULTURAL
Cada escola tem a sua história, suas preocupações que a faz diferente uma
das outras. A comunidade escolar tem uma população formada por diversos grupos
étnicos com seus costumes, seus rituais e suas crenças. O objetivo maior da escola é
aceitar o desafio de trabalhar a diversidade cultural de forma democrática.
O trabalho diversificado envolve atividades realizadas em grupos ou
individualmente, previamente planejadas ou de livre escolha por toda a comunidade
escolar e especificamente do aluno e/ou professor. Diversificar não significa formar
grupos homogêneos com as mesmas dificuldades, mas a diversidade existente no grupo
favorecerá a troca de experiências e o crescimento de cada um. Os educandos são o
resultado de suas experiências e da troca com o outro. Para compreender seu
desenvolvimento é preciso considerar o espaço em que eles vivem, a maneira que
constroem significados. Enfrentar o desafio de trabalhar a diversidade cultural na escola,
e em sala de aula parte da mobilização de todos. Há alguns desafios que favorecem o
trabalho diversificado: primeiro, o currículo, a interdisciplinaridade. Segundo a mobilização
das potencialidades.
A abordagem do termo diversidade cultural torna-se um tema atual e
relevante a partir do momento em que a escola desenvolve um ensino que procura
atender a diversidade cultural de sua clientela, sem exceção dos mais sensíveis aos mais
pragmáticos, dos mais competitivos aos mais colaborativos, dos mais lentos aos mais
rápidos, dos vindos de famílias estruturadas e aos de lares desestruturados, bem como
oriundos de etnias diversificadas, respeitando suas particularidades.
As diferenças tornam-se problemas ao invés de oportunidades para produzir
saberes em diferentes níveis de aprendizagens. A escola é o lugar em que todos os
alunos devem ter as mesmas oportunidades, mas com estratégias de aprendizagens
diferentes, sabendo-se que a escola é um local de diversidade cultural.
Segundo Morin (2001, p. 56):
“a cultura é constituída pelo conjunto dos saberes, fazeres, regras,
normas, proibições, estratégias, crenças, idéias, valores, mitos, que
se transmite de geração em geração, se reproduz em cada indivíduo,
controla a existência da sociedade e mantém a complexidade
psicológica e social. Não sociedade humana, arcaica ou moderna,
desprovida de cultura, mas cada cultura é singular. Assim, sempre
33
existe a cultura nas culturas, mas a cultura existe apenas por meio
das culturas.”
Diante da diversidade de culturas dentro de diversas culturas é de
competência de todas as instancias da comunidade escolar, terem claros os objetivos e
resultados que pretendem alcançar com uma atividade, para que os alunos tenham as
mesmas oportunidades, mas com estratégias diferentes.Sendo assim, o trabalho
diversificado envolve atividades realizadas em grupos ou individualmente previamente
planejadas ou de livre escolha por aluno e/ou professor. Salientando, que diversificar não
significa formar grupos homogêneos com as mesmas dificuldades, mas a diversidade
existente no grupo favorecerá a troca de experiência e o crescimento de cada um. Para
Vygotsky, “as crianças são o resultado de suas experiências e da troca com o outro”. Para
compreender seu desenvolvimento é preciso considerar o espaço em que elas vivem, a
maneira que constroem significados.
No que se refere a ideia de unidade e multiplicidade do ser humano, Morin
considera que “o homem é ao mesmo tempo singular e múltiplo”: Para ele existem duas
tendências que envolve esta afirmativa: os que veem a diversidade das culturas tendem a
minimizar ou ocultar a unidade humana; os que veem a unidade humana tendem a
considerar como secundária a diversidade das culturas. Ao contrário, é apropriado
conceber a unidade que assegure e favoreça a diversidade, a
diversidade que se inscreve na unidade [...] (MORIN, 2001, p. 57).
Na busca por uma mudança na área educacional, a interdisciplinaridade é
imprescindível no processo de se trabalhar a diversidade cultural. O termo
interdisciplinaridade se coloca na multiplicidade de conotações e sentidos ao termo.
A escola traz à tona a perspectiva da mobilização das inteligências Múltiplas
de Gadner, “que define inteligência como habilidade para resolver problemas ou criar
produtos que sejam significativos em um ou mais ambientes culturais”.
Segundo Gadner, citado por Oliveira (1997, p. 26-28):
“o ser humano dispõe de graus variados de cada uma das
inteligências e pode combiná-las organizando-as de forma pessoal
para criar produtos e resolver problemas. Ele identificou sete tipos de
inteligências, embora admitia que possa haver outras. São Elas: A
lingüística (inteligência dos poetas e escritores); A lógica –
matemática (inteligência dos cientistas e matemáticos); A espacial
34
(inteligência dos artistas plásticos e dos arquitetos; A musical
(inteligência dos músicos; A cinestésica inteligência dos atletas e
bailarinos; A interpessoal (inteligência dos professores, dos
vendedores e dos líderes; A intrapessoal (inteligência de lidar
consigo mesmo, com eficácia, exteriorizando-se, através de outras
inteligências.”
A professora Cristina Stocco Smole , citada por Oliveira (1997, p. 28),
“aponta a Inteligência Pictórica (pintores, artistas plásticos, desenhistas,
ilustradores, chargistas)”. Ela afirma que as diferenças individuais proporcionam uma
visão completa do aluno. A constante busca de alternativas para trabalhar e respeitar às
diferenças, poderia levar a transformação das desigualdades em aprendizagem e em
êxito escolares.
As singularidades devem ser respeitadas e as diferenças trabalhadas para a
mobilização social.
Após detectar as dificuldades em trabalhar a diversidade cultural, foi
proposto o seguinte:
• Fazer um projeto de intervenção para escola , detectando junto com os alunos as
necessidades e os interesses reais deles para se trabalhar a diversidade cultural;
• Envolver os professores através de palestras a se motivarem a trabalhar de forma
interdisciplinares atividades diversificadas, num ambiente de cooperação, onde as
decisões serão coletivas e comprometidas com os objetivos, as etapas do projeto e
avaliação;
• Ter um espaço apropriado na escola para o aluno demonstrar as sua habilidades, sua
cultura, desenvolvendo uma aprendizagem significativa, numa perspectiva social
(escola/professor/aluno/pais/comunidade). Transformar o ambiente escolar num local de
formação de alunos ativos, criativos, solidários, e com uma consciência crítica do real
papel do ser humano no ambiente em que vive.
Um dos grandes desafios da escola atualmente, é o de desenvolver um
Projeto Político Pedagógico que estabeleça uma visão real da práxis pedagógica em
relação a diversidade cultural para a mobilização das competências dos alunos. Cumpre
ainda ressaltar, quando a escola tem um projeto pedagógico que não atende às
diferenças individuais, gera um desprazer, indisciplina, agressividade. Consequentemente
a marginalização e o fracasso. Por outro lado, o trabalho pedagógico deve ter uma visão
democrática, admitindo as diferenças como um elemento fundamental no ensino-aprendi-
35
zagem. Assim, vislumbra o crescimento de um novo homem e uma nova sociedade.
2.1. Cultura Afro-brasileira/ Cultura Indígena
Conhecer o processo de construção de uma nação é uma dimensão valiosa
para a escola, no sentido de oferecer oportunidade ao aluno de olhar o passado, bem
como o presente, em busca de conhecimento e discernimento sobre a história do país.
Considera-se fundamental que o povo brasileiro tenha conhecimento acerca
do sofrimento que as sociedades africanas e indígenas foram expostas, favorecendo uma
melhor compreensão das atitudes tomadas por índios e negros no decorrer da história do
Brasil, conhecimento que deve ser adquirido desde o início da fase escolar,
especificamente para os alunos do Ensino Fundamental e Médio.
No intuito de propiciar ao professor uma exploração abrangente em relação
à história indígena e africana na nossa escola, conforme as leis (Lei 11645/2008; Lei
10639/2003, Art.26 e Deliberação CEE 04/06; LDB 9394/96, Art. 26–A, 79-A e 79-B; Lei
11645/2008), sugere-se trabalhar questões que irão somar na inclusão dessa abordagem
inovadora, são elas:
• Propiciar ao aluno o conhecimento dos aspectos positivos e afirmativos dessa população
em relação à cultura nacional, bem como os acontecimentos considerados negativos
naquele instante;
• Fazer associações às tradições negras e indígenas usando como exemplos a música, a
culinária, as artes plásticas entre outros;
• Enfatizar que os negros chegaram como escravos, porém não eram cativos naquela
época;
• Informar a existência de populações e grupos com domínios de metalurgia e técnicas
agrícolas, sendo que essas riquezas adquiridas foram incorporadas juntamente com a
criatividade e inovação no âmbito da cultura brasileira;
• Esclarecer que apesar da violência e destruição sofridas, ocasionaram contribuições
positivas e criativas que refletem até hoje na história do Brasil;
• Trabalhar com cantigas de roda;
• Identificar e conhecer os alimentos oriundos da cultura indígena e africana;
36
• Trabalhar com a história indígena e africana, pesquisando coisas com nomes destas
origens;
• Conscientizar os alunos a respeito da distribuição dos povos indígenas e africanos pelo
mundo;
• Informar que vários povos indígenas e africanos são descendentes dos habitantes
originais das terras ocupadas e colonizadas;
• Destacar a contribuição das culturas africana e indígena até os dias atuais.
Vale ressaltar que as culturas acima citadas, possuem um imenso universo
de informações a serem estudadas e que compete ao professor realizar inserindo o
conteúdo com outras matérias e não ser trabalhado como uma disciplina isolada.
Associar as culturas, aos conteúdos que estão sendo vivenciados pelos
alunos, resultando em um rico processo de aprendizagem para eles, proporcionando o
contato com as tradições do país e consequentemente o saber da história do seu país.
2.2. Diversidade de Gêneros
A escola parte da concepção de que não bastam normas que visem à
garantia de direitos sem que haja a educação das pessoas para isso, a formação em
valores e conceitos. Portanto, definem ações necessárias no campo da educação formal e
informal: a valorização da diversidade étnico-racial e o combate ao racismo; a promoção
da equidade de gênero; o combate a qualquer forma de discriminação social.
Sendo assim, são necessárias ações que visem educar a sociedade para o
respeito e a valorização da diversidade e para o combate à discriminação. Isso é um
grande desafio, pois historicamente, tanto a formação acadêmica como a formação de
educadores/as em exercício não têm incorporado a diversidade, tampouco contemplado o
debate dos temas. A medida que os educadores participam de cursos de formação nas
temáticas de gênero, relações étnico-raciais e orientação sexual, os/as profissionais
obterão instrumentos para refletir a respeito desses temas e incorporar em suas práticas
pedagógicas ações que também levem a comunidade escolar a uma reflexão a cerca da
diversidade, bem como constituir possibilidades para o enfrentamento da discriminação.
Educar para a diversidade não significa apenas reconhecer as diferenças,
mas refletir sobre as relações e os direitos de todos/as. Entendemos que a escola é o
37
espaço sócio cultural em que as diferentes identidades se encontram, se constituem, se
formam e se produzem, portanto, é um dos lugares mais importantes para se educar com
vias ao respeito à diferença, e as ações da escola se voltam para:
• Contribuir para a promoção da inclusão digital através de conteúdos transformadores
das culturas discriminatórias de gênero, racial étnica e de orientação sexual no país.
• Desenvolver a capacidade dos educandos de compreender e posicionar-se diante das
transformações políticas, econômicas e socioculturais que requerem o reconhecimento e
o respeito à diversidade sociocultural do povo brasileiro e dos povos de todo o mundo – o
reconhecimento de que negros e negras, índios e índias, mulheres e homossexuais,
dentre outros grupos discriminados,
devem ser respeitados/as em suas identidades, diferenças e especificidades, porque tal
respeito é um direito social inalienável.
• Contribuir para a formação dos educandos, a fim de que sejam capazes de produzir e
estimular a produção nas diferentes situações do cotidiano escolar, de forma articulada à
proposta pedagógica
e a uma concepção interacionista de aprendizagem.
• Elaborar propostas concretas para utilização dos acervos culturais existentes nos
diferentes contextos escolares no desenvolvimento de atividades curriculares nas
diferentes áreas do conhecimento;
• Desenvolver estratégias de leitura crítica no aproveitamento dos diferentes recursos
pedagógicos, das diferentes mídias.
2.3. Educação Ambiental
Entendemos por educação ambiental os processos por meio do qual o
indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes
e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do
povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Promove-se a
articulação das ações educativas voltadas às atividades de proteção, recuperação e
melhoria sócia ambiental, e de potencializar a função da educação para as mudanças
culturais e sociais, que se insere a Educação Ambiental no planejamento estratégico para
o desenvolvimento sustentável. Considerando a importância da temática ambiental e a
visão integrada do mundo, no tempo e no espaço, a escola, é o espaço privilegiado na
38
implementação destas atividades. Vemos que a escola dentro da Educação Ambiental
deve sensibilizar o aluno a buscar valores que conduzam a uma convivência harmoniosa
com o ambiente e as demais espécies que habitam o planeta, auxiliando-o a analisar
criticamente os princípios que tem levado à destruição inconsequente dos recursos
naturais e de várias espécies. Tendo a clareza que a natureza não é fonte inesgotável de
recursos, suas reservas são finitas e devem ser utilizadas de maneira racional, evitando o
desperdício e considerando a reciclagem como processo vital.
Educação Ambiental e suas finalidades :
• Ajudar a fazer e compreender claramente, a existência da interdependência econômica,
social, política e ecológica, nas zonas urbanas e rurais;
• Proporcionar, a todas as pessoas, a possibilidade de adquirir os conhecimentos, o
sentido dos valores, as atitudes, o interesse ativo a as atitudes, necessárias para proteger
e melhorar o meio ambiente;
• Induzir novas formas de conduta nos indivíduos, nos grupos sociais e na sociedade em
seu conjunto, a respeito do meio ambiente.
Educação Ambiental e seus princípios gerais :
• Sensibilização: processo de alerta, é o primeiro passo para alcançar o pensamento
sistêmico;
• Compreensão: conhecimento dos componentes e dos mecanismos que regem os
sistemas naturais;
• Responsabilidade: reconhecimento do ser humano como principal protagonista;
• Competência: capacidade de avaliar e agir efetivamente no sistema;
• Cidadania: participar ativamente e resgatar direitos e promover uma nova ética capaz de
conciliar o ambiente e a sociedade.
Educação Ambiental e seus princípios básicos :
• Considerar o meio ambiente em sua totalidade, ou seja, em seus aspectos naturais e
criados pelo homem, tecnológicos, sociais, econômico, político, técnico, histórico-cultural,
moral e estético;
• Aplicar um enfoque interdisciplinar, aproveitando o conteúdo específico de cada
disciplina, de modo que se adquira uma perspectiva global e equilibrada;
39
• Concentrar-se nas situações ambientais atuais, tendo em conta também a perspectiva
histórica;
• Insistir no valor e na necessidade da cooperação local para prevenir e resolver
problemas ambientais;
• Ajudar a descobrir os sintomas e as causas reais dos problemas ambientais;
• Destacar a complexidade dos problemas ambientais (sócio ambientais) e, em
consequência, a necessidade de desenvolver o senso crítico e as habilidades necessárias
para resolver problemas;
• Utilizar diversos ambientes educativos e uma ampla gama de métodos para comunicar e
adquirir conhecimento sobre o meio ambiente, acentuando devidamente as atividades
práticas e as experiências pessoais.
Educação Ambiental na escola devem ter, como objetivos, a
sensibilização e a conscientização; buscar uma mudança comportamental; formar um
cidadão mais atuante; (...) sensibilizar o professor, principal agente promotor da Educação
Ambiental; (...) criar condições para que, no ensino formal, a Educação Ambiental seja um
processo contínuo e permanente, através de ações interdisciplinares globalizantes e da
instrumentação dos professores; procurar a integração entre escola e comunidade,
objetivando a proteção ambiental em harmonia com o desenvolvimento sustentado.
(DIAS, 1992).
Assim sendo a escola é o espaço social e o local onde o aluno será
sensibilizado para as ações ambientais e fora do âmbito escolar ele será capaz de dar
sequencia ao seu processo de socialização. Comportamentos ambientalmente corretos
devem ser aprendidos na prática, no cotidiano da vida escolar, contribuindo para a
formação de cidadãos responsáveis.
2.4. Cultura Paranaense
Nossa escola se propõe a trabalhar de maneira criativa e com vários
recursos a fim de despertar no educando a curiosidade, a vontade de conhecer um pouco
mais sobre sua própria cultura, a cultura paranaense, que é muito rica e diversificada.
Explicitar que no inicio, o Paraná acrescentou aos costumes dos índios as
influências europeias de portugueses e espanhóis e ambos foram sendo redimensionadas
40
pelos mitos e costumes indígenas.
Podemos explorar e valorizar também o que se referencia e o que
conhecemos sobre a História do Paraná, como: No primeiro planalto, a cultura
portuguesa era mantida principalmente pelos barões da erva-mate. Lembrando porém,
que a cultura do mate, assim como outros costumes advém originalmente do povo
indígena e se espalhou pelo Sul do país através das missões espanholas espalhadas pelo
espaço. Assim como, informações e conhecimentos diversos sobre os tropeiros, durante o
séc. XVII até o séc. XX, em suas passagens por vários estados, espalharam a cultura do
chimarrão, o consumo do café, do arroz e do feijão tropeiro. E que na região dos Campos
Gerais, grande parte das tradições são herança do ciclo das tropas.
Os negros escravos também deixaram suas marcas e contribuições na
cultura do Estado. O Brasil colonial, marcado pelo trabalho escravo, deixou como herança
não só a miscigenação de raças, mas também sua cultura e seus costumes: pratos, como
a feijoada, a cachaça e suas danças e ritos.
Podemos citar ainda os imigrantes que se fixaram principalmente no sul e
leste do Paraná, trouxeram manifestações próprias que se misturaram à pré-existente
cultura popular do Estado. As tradições polonesas, alemãs, ucranianas, italianas,
libanesas e japonesas, por exemplo, somaram-se às manifestações de origens indígenas,
africanas, portuguesas e espanholas, tornando a cultura do Paraná ainda mais diversas.
Assim, foram trazidas uma série de crenças e histórias que enriqueceram o folclore do
estado e contribuiram para a criação das lendas e contos populares do Estado. Festas
populares e religiosas, santos e padroeiras de alguns municípios também foram
influenciadas pelos imigrantes. Esses imigrantes também influenciaram no modo das
edificações e construções, na culinária, no artesanato, na música, nas danças típicas e
nos costumes ainda observáveis na população.
Lembrar também, de que no séc. XX, paulistas, mineiros e nordestinos
migraram para o Estado, colonizando principalmente o norte e nordeste do Paraná. Eles
trouxeram para essas regiões as Folias de Reis, onde ainda são uma tradição
significativa. Os migrantes também introduziram novos meios de alimentação e de
produção na roça do Paraná. No oeste e sudoeste do Estado, a migração se deu em
maioria por gaúchos e catarinenses, deslocados para ocupar essas terras.
Assim, o estado do Paraná é uma grande composição cultural influenciada
por grupos que deslocaram-se de seus países ou estados por variados motivos. Essa
mistura toda resulta na cultura paranaense, manifestada e representada na arquitetura, na
41
culinária, no artesanato, na literatura, na música.
3. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DISCENTE
A verificação do rendimento deve obedecer ao disposto na legislação
vigente, bem como as Diretrizes da Proposta Pedagógica definidas pela Secretaria de
Estado da Educação.
Dentre os preceitos da legislação vigente, a avaliação do rendimento escolar
será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta
os dados da aprendizagem, o processo de aprendizagem dos alunos, diagnostica seus
resultados atribuindo-lhes valores e reflete, se auto-avalia, altera a intervenção junto à
classe, suas atitudes e procura redimensionar seu trabalho.
A avaliação do aproveitamento escolar será condicionada aos conteúdos
propostos, bem como aos conhecimentos trazidos pelo próprio aluno, dando-se ênfase
aos aspectos qualitativos da aprendizagem.
Os conteúdos relacionados visarão aspectos cognitivos, formativos e
psicomotores, assegurando a realidade individual do aluno, pois é um processo de
aprendizagem e evolução. Seus resultados devem servir de referência à adoção de
práticas para melhoria de processos e resultados da escola. Esta ação fundamenta-se no
reconhecimento da importância do trabalho coletivo para que se deem rumos e
estratégias de melhoria da qualidade de ensino aprendizagem de professores e alunos e
da escola como um todo.
O aluno será avaliado com diferentes experiências de aprendizagem, dando-
se maior ênfase à atividade crítica, capacidade de síntese e a elaboração mental,
utilizando técnicas e instrumentos diversificados e em mais de uma avaliação, com mais
oportunidades de aferição.
O Colégio Estadual Cel. David Carneiro – Ensino Fundamental e Médio
contempla duas modalidades de ensino: Ensino Regular e Educação de Jovens e Adultos
(EJA). Tendo as citadas modalidades currículos organizados de forma diferenciada, o
desenvolvimento das aulas, bem como o processo de avaliação de cada uma, obedece à
critérios específicos.
No Ensino Fundamental – Fase II do Ensino Regular, a verificação dos
resultados será feita através de avaliação contínua, relatórios, testes, pesquisas, provas,
42
experiências diversificadas entre outras, a critério do professor e também do “contrato”
dele com os alunos.
Os resultados serão computados através de notas, onde no final de cada
bimestre será calculado o resultado das diversas aferições efetuadas no período.
Ao final de cada bimestre realiza-se o Conselho de Classe onde os
Professores da Classe, a Equipe Técnico-Pedagógica e Direção analisam as dificuldades
encontradas pelos alunos e pelos professores durante este período e buscam juntos
soluções para as mesmas. No Final do ano letivo realiza-se o Conselho de Classe Final,
sendo este deliberativo, onde após análise e interpretação dos fatos no decorrer do ano,
pode-se aprovar alunos que apresentaram dificuldades, mas que apresentaram evolução,
que conseguiram avançar em sua aprendizagem.
O rendimento mínimo exigido por Lei e pela escola em seu Regimento
Escolar é a nota 6,0 (seis vírgula zero) por disciplina em cada bimestre. Se o aluno não
conseguiu atingir os objetivos propostos para algum conteúdo no decorrer do bimestre é
oferecido a ele a Recuperação Paralela em todo o período.
Nosso Estabelecimento, de acordo com o Regimento Escolar, não se
oferece Progressão Parcial, a não ser em casos de alunos que venham transferidos de
outros estabelecimentos e que em sua ficha conste que o mesmo tem que participar da
Progressão Parcial em alguma disciplina.
Ao final do ano letivo, far-se-á cálculo da média anual, somando-se as notas
dos quatro bimestres e dividindo-se por quatro:
MA = 1º B. + 2º B. + 3º B. + 4º B. = 6,0
4
A síntese do Sistema de Avaliação está definida da seguinte forma: “Para
aprovação, exige-se média igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) e frequência igual ou
superior a 75%. Até 2004, a média exigida para aprovação é igual ou superior a 6,0 (seis
vírgula zero)”.
A modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) – que contempla
Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio -, é ofertada de forma presencial, com
organização coletiva e componentes curriculares organizados por disciplina. Os
conteúdos e componentes curriculares estão organizados de acordo com a Matriz
Curricular (por disciplinas) e contemplam as temáticas História e Cultura Afro-Brasileira,
Africana e Indígena, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana,
43
Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência contra a Criança e o
Adolescente, História do Paraná (incluídos na disciplina de História) e Ensino Religioso
(ofertada somente na organização coletiva).
A organização da Proposta Pedagógica Curricular toma como base as
normas e Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, observando o princípio da
flexibilização e garantindo o atendimento pedagógico especializado para atender às
necessidades educacionais especiais de seus alunos.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, sendo vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e
a um único instrumento de avaliação. Os procedimentos de avaliação devem assegurar o
acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos
alunos entre si.
Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o
período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades
detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas. A recuperação de
estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos
conhecimentos básicos.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma
escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Os resultados serão registrados em
documentos próprios, afim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de
sua vida escolar.
Na modalidade EJA serão registrados de 02 (duas) a 06 (seis) notas por
disciplina (de acordo com a sua carga horária), que corresponderão a provas individuais
escritas e outros instrumentos avaliativos adotados, aos quais, obrigatoriamente, o aluno
submeter-se-à na presença do professores. O aluno deverá atingir no mínimo a nota 6,0
(seis vírgula zero) em cada registro de nota resultante das avaliações processuais; caso
não atinja a referida nota, o aluno terá direito a recuperação de estudos. A média final
(MF) para cada disciplina corresponderá a média aritmética dos Registros de Notas,
resultantes das avaliações realizadas.
MF ou Média Final = soma dos Registros de notas
número de Registros de notas
Para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é de 6,0 (seis
vírgula zero), em cada disciplina e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento)
44
do total da carga horária de cada disciplina na organização coletiva.
Quanto à avaliação deste Projeto, esta se dará de forma constante e
continuada. Com a Comunidade Escolar a Avaliação do Projeto Político Pedagógico deve
ser realizada no mínimo uma vez durante o ano letivo, ou mais vezes quando for
necessário ou exigido.
O Projeto sempre está à disposição de todos os profissionais para leitura,
maior interação, principalmente professores e funcionários novos no Estabelecimento no
ano, aberto sempre a sugestões e alterações nas insuficiências que venham a aparecer
de acordo com a realidade do momento, pois tal Projeto não é algo estanque, mas um
Projeto que aceita, reconhece e reflete as contradições e conflitos.
4. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Quanto à avaliação deste Projeto, esta se dará de forma constante e
continuada. Com a Comunidade Escolar a Avaliação do Projeto Político Pedagógico deve
ser realizada no mínimo uma vez durante o ano letivo, ou mais vezes quando for
necessário ou exigido.
O Projeto sempre está à disposição de todos os profissionais para leitura,
maior interação, principalmente professores e funcionários novos no Estabelecimento no
ano, aberto sempre a sugestões e alterações nas insuficiências que venham a aparecer de
acordo com a realidade do momento, pois tal Projeto não é algo estanque, mas um Projeto
que aceita, reconhece e reflete as contradições e conflitos.
45
VII. PROJETOS ANUAISVII. PROJETOS ANUAIS
1. Projeto de Leitura (Biblioteca):
Além de um trabalho feito enfatizando a leitura, com o empréstimo de livros de literatura
aos alunos, a Biblioteca também desenvolve um trabalho feito de 02 (duas) a 03 (três)
vezes ao ano onde são enfatizados os diversos gêneros literários, através de
apresentações, bem como de atividades onde os próprios alunos compõe suas produções
literárias (textos).
Este trabalho é desenvolvido pela própria bibliotecária, com a ajuda das pedagogas e
professores da disciplina de Língua Portuguesa, os quais fazem um apanhado das
atividades desenvolvidas dentro da disciplina.
2. Semana Cultural e Esportiva (Julho):
Nas últimas semanas que antecedem o mês de recesso escolar (férias) em julho o
Colégio desenvolve um projeto englobando esportes e cultura; neste são desenvolvidas
competições esportivas internas (entre os alunos matriculados), além de atividades
culturais como apresentações de trabalhos, palestras, dentre outras. Este projeto além do
incentivo ao esporte e à cultura, visa também um momento de confraternização,
objetivando um bom relacionamento entre alunos, professores e demais funcionários.
3. Projeto Consciência Negra (Novembro):
Considerando que atualmente estão programadas as comemorações da Consciência
Negra dentro do currículo de cada disciplina, o Colégio propõe que sejam desenvolvidas
atividades alusivas ao tema e que tais integrem um dia (antecedente ao dia 20 de
novembro)especialmente dedicado a tal comemoração. Neste dia são programados
apresentações feitas pelos alunos bem como algumas oficinas (oferecidas por
convidados) que demonstram na prática a cultura afro-brasileira.
46
4. Projeto sexualidade e drogas:
Este projeto vem com o objetivo de orientar e esclarecer dúvidas dos alunos acerca desta
temática, visto que cada vez mais nossos jovens e adolescentes estão visados no mundo
das drogas e se inserindo na sexualidade de maneira errônea.
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VIII. REALAÇÃO DOS ATOS LEGAIS DO ESTABELECIMENTO VIII. REALAÇÃO DOS ATOS LEGAIS DO ESTABELECIMENTO
• Decreto nº 20.883 de 26/02/1956 – Criação do estabelecimento com o nome de “Grupo
Escolar Cel. David Carneiro” (inaugurado em 15/11/1955);
• Decreto nº 4.631 de 14/02/1978 – Passou a denominar-se “Escola Cel. David Carneiro
– Ensino de 1º Grau”;
• Resolução nº 2.107 de 06/06/1983 – Passou a denominar-se “Escola Estadual Cel.
David Carneiro – Ensino de 1º Grau”;
• Resolução nº 668 de 11/03/1991 – Autoriza o funcionamento das quatro últimas séries
do Ensino de 1º Grau, de forma gradativa, no período diurno, a partir de 1991;
• Resolução nº 2828 de 01/06/1994 – Prorroga a autorização de funcionamento do
Ensino de 1º Grau – 5ª / 8ª série;
• Resolução nº 856 de 09/03/1995 – Reconhece o curso de 1º Grau – Regular / Parecer
0019/1995 DEPG;
• Resolução de Autorização do Estabelecimento nº 3.120/98 DOE de 11/09/1998 –
Passou a denominar-se “Escola Estadual Cel. David Carneiro – Ensino Fundamental”;
• Parecer nº 431 de 23/12/2004 – Alteração no Regimento Escolar – média 6,0 (seis
vírgula zero);
• Parecer nº 181 de 08/09/2003 – Alteração no Regimento Escolar – Progressão Parcial;
• Parecer nº 684 de 29/12/1999 – aprovado parecer 341/00;
• Ato nº 43 de 20/02/2009 – Aprova o Regimento Escolar de 5ª / 8ª série do Ensino
Fundamental e do estabelecimento de ensino.
• Resolução nº 3575 de 24/08/2010 – Autoriza o funcionamento da EJA (Educação de
Jovens e Adultos) no estabelecimento ofertando as disciplinas de Ensino Fundamental II e
Ensino Médio e Alteração de denominação para “Colégio Estadual Cel. David Carneiro –
Ensino Fundamental e Médio” a partir de 2010;
48
IX. IX. REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
VEIGA, Ilma Passos A. Projeto Político Pedagógico da escola: uma construção coletiva.
In: Projeto Político Pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas:
Papirus, 1995.
Documentos da Capacitação Descentralizada de 21 a 23 de julho de 2005 na própria
escola.
Documento da SEED – Coordenação de Apoio à Direção e Equipe pedagógica – CADEP
– A Elaboração do Texto do Projeto Político Pedagógico da Escola Pública – 2005 –
Benjamin Perez Maia - Gisele D’Angelis Bogoni – Maria Madselva Ferreira Feiges –
Vânia Mara Pereira Machado (SEED).
Parâmetros Curriculares Nacionais – Introdução e Temas Transversais.
Lei Federal 9394/96 de 20/12/1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional -
Educação do Brasil S/A
Revista Diversas do Prêmio Gestão Escolar – CONSED – FRM – UNIDIME – UNESCO.
Revistas Diversas – Nova Escola, Revista do Professor.
Documento Apostila – Escola para Cidadania? Cláudio de Moura Castro.
Documento Apostila – Novos Paradigmas Curriculares e Alternativas de Organização
Pedagógica na Educação Básica Brasileira – Guiomar Namo de Mello – Maura Chezzi
Dallan – Vera Grellet (SEED).
DEWEY, John – Democracia e Educação.
ABREU, Maria C. & MASETTO, M. T. O professor universitário em aula. São Paulo: MG Editores Associados, 1990.
GADOTTI, M. Convite à leitura de Paulo Freire. São Paulo: Scipione, 1999.
49
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
SIQUEIRA, Denise de Cássia Trevisan. Relação professor-aluno: uma revisão crítica.
Disponível em: conteudoescola.
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