Hugo Albuquerque, João Vitor, Maria Cireno, Thiago Lima {hra, jvob, mcrs, tavl}@cin.ufpe.br.
Projeto PIBIC Vitor Lima 2011
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONASINSCRIÇÃO DE PROJETOS PARA O PIBIC 2010-2011
FORMULÁRIO DE DETALHAMENTO VÁLIDO SOMENTE PARA INSCRIÇÃO NO PIBIC
1. Identificação do Projeto
Título do Projeto PIBICA posição de Richard Rorty em relação à teoria da verdade como correspondência
Orientador MARCIO JESUS VIEIRA BERNARDO
BolsistaVITOR FERREIRA LIMA
Aluno cursando Graduação no Interior do Estado Sim Não X
Renovação de Projeto
Sim Não X
Projeto no Interior do Estado Sim Não X
2. Introdução
Na História da Filosofia tornou-se tradicional explicar o tópico da verdade através
da teoria correspondentista. Várias objeções se fizeram a esse legado. Entre elas, a de
filósofos deflacionistas inseridos no contexto da “virada linguística”. Richard Rorty se
coloca nesse movimento e radicaliza suas conclusões, de forma a afirmar que os filósofos
tem pouco a dizer sobre essa questão e que, portanto, deveriam superá-la (no sentido
kuhniano). O objetivo geral deste estudo é analisar a posição de Rorty em relação à teoria
da verdade como correspondência e investigar a alternativa que o filósofo apresenta a
esta teoria.
Rorty absorve a tradição teórica dos movimentos analítico e pragmático. A partir
dessas posições, o autor perfaz seu discurso filosófico através da análise linguística e das
consequências práticas dos problemas postos sob investigação. É sob esse prisma que é
Recém-Doutor
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encarada a questão da verdade. Rorty sustenta que para que se faça uso do predicado
verdade não é necessário qualquer suporte metafísico. Então, partindo de suas raízes na
Filosofia da Linguagem, insere seu projeto deflacionista e, não separado disso, já na linha
do Pragmatismo, propõe que a verdade seja encarada antes através de seus usos
cotidianos que por um conteúdo inflado metafisicamente.
Dessa forma, o filósofo estabelece uma tipologia de caráter contingente que pode
ser usada para melhorar a previsibilidade de acontecimentos aos quais se associa o
predicado verdade. O autor enumera, pelo menos, três tipos: a) verdade como termo de
endosso, b) verdade associada a situações descitacionais; c) verdade servindo como
cautela. Rorty não pretende estabelecer outra teoria da verdade, no sentido tradicional,
mas sim fornecer uma maneira de se lidar com o comportamento humano, o
comportamento linguístico.
3. Justificativa
Para Rorty, a verdade é algo sobre o que não se deve teorizar, posto que se trata
de algo inalcançável. Isso porque sua noção possui unicamente uma concepção formal,
não sendo dado conhecer seu conteúdo. Nas palavras do filósofo “There are, to be sure,
what Lacanians call impossible, indefinable, sublime objects of desire […] On my view
truth is just such an object. It is to sublime, so to speak, to be either recognizable, and
therefore capable of being systematically worked for.”1 Nessa linha, a teoria da verdade
como correspondência é a que mais sofre o ataque de Rorty. Para tanto, ele se insere na
mudança de paradigmas que se faz da epistemologia e da metafísica para a semântica. A
partir dai, empreende uma deflação da linguagem, objetivando retirar-lhe toda a carga
metafísica e epistemológica. Então, não separado dessa disposição, propõe não mais as
tradicionais questões fundacionalistas sobre a verdade, mas a investigação sobre os usos
do predicado verdade.
1 “Existem, para ser exato, aquilo que lacanianos chamam de objetos de desejo impossíveis, indefiníveis, sublimes […] Para mim, a verdade é apenas um objeto desses. É demasiado sublime, por assim dizer, para ser reconhecido ou visado.” RORTY, Richard. Universality and Truth In: Rorty and his critics. Robert B. Brandom (ed.). Oxford: Blackwell, 2000, p. 2. Também pode ser encontrada nesta versão brasileira: Verdade, universalidade e política democrática (justificação, contexto, racionalidade e pragmatismo) In: SOUZA, José Crisóstomo de (org.). Filosofia, racionalidade e democracia: os debates Rorty & Habermas. São Paulo: UNESP, 2005, p. 106.
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A teoria da verdade como correspondência alega isto: “X é verdadeiro sse X
corresponde a um fato”. O problema levantado por teorias deflacionistas é que essa noção
se baseia na comparação de coisas heterogêneas. Em outras palavras, de um lado há
algo linguístico – uma expressão, um enunciado, uma frase. – e de outro há algo não
linguístico – o fato. No limite, argumentam seus críticos, essa posição leva a uma
tautologia, posto que a noção de fato contém a noção de verdade e vice-e-versa, o que
faz com que a noção de verdade apresente uma forma ausente de conteúdo.
Rorty endossa essa ideia e oferece esta alternativa: que se deixem de lado os
procedimentos tradicionais de busca da verdade e se comecem a observar
comportamentos possíveis de serem mensurados, os comportamentos linguísticos. Rorty
se insere no contexto inaugurado pelo que ficou conhecido como “virada linguística” para
sair do território das teorias tradicionais da verdade. O filósofo, de forma sucinta, descreve
tal movimento, nos termos seguintes: “I shall mean by 'linguistic philosophy' the view that
philosophical problems are problems which may be solved (or dissolved) either by
reforming language, or by understanding more about language we presently use.”2 Assim,
ele prefere ultrapassar (em um sentido kuhniano) as teorias de fundo epistemológico e
metafísico e se estabelecer em posições que se envolvam com a semântica.
Partindo dessa concepção, Rorty vai mais além. Contrapõe-se a qualquer tipo de
dualismo que se coloca diante de perguntas de ordem epistemológica, metafísica e, até
mesmo, algumas de ordem semântica. O que o filósofo não concorda é que, uma vez
respondidas, tais questões favorecem a hierarquização do conhecimento, das frases: as
mais importantes ficam sendo as mais próximas da “realidade como ela é” ou da “validade
universal”.
Para manter uma teoria como verdadeira, junto da questão semântica, Rorty adota
uma posição pragmática, na medida em que ultrapassa a questão tomando o uso das
sentenças e teorias. Esse uso é posto por Rorty em uma tipologia de caráter contingente
que pode ser usada para melhorar a previsibilidade de acontecimentos aos quais se
associa o predicado verdade. O que Rorty faz é trocar a pergunta dualista “o que é a
verdade?” pela pergunta pragmática “quais os usos da palavra verdade?” Rorty afirma que
“ We can […] isolate a sense for the term 'pragmatism' which will consist simply in the
2 “Por 'filosofia linguística', referir-me-ei àquela posição em que problemas filosóficos são problemas que podem ser resolvidos (ou dissolvidos) tanto por uma reforma na linguagem quanto pelo maior entendimento da linguagem em uso.” RORTY, Richard (ed.). The linguistic turn: essays in philosophical method. Chicago: The University of Chicago Press, 1992, p. 3
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dissolution of the traditional problematic about the truth, as opposed to a constructive
'pragmatist theory of truth'. This dissolution would start from the claim that 'true' has no
explanatory use, but merely the following uses...”3 A partir dai, enumera, pelo menos, três
tipos: a) verdade como termo de endosso (endorsing use) ex.: “verdade, vá em frente!”; b)
verdade associada a situações descitacionais (disquotational use), ex.: “é verdadeiro para
o centro de pesquisa X que a úlcera tem causa virótica”; c) verdade servindo para atrair
cuidado (cautionary use), ex.: “sua tese é justificável, mas não verdadeira”. Através dessa
tipologia, Rorty leva adiante seu projeto deflacionista de tirar a substantividade da verdade
e de, no limite, retirar da verdade qualquer carga metafísica.
Dessa forma, o que Rorty faz com a sua tipologia é deixar de lado perguntas sobre
a natureza da verdade, típicas da teoria da verdade como correspondência, substituindo-
as por perguntas sobre seus usos em determinados contextos e momentos. Rorty não
pretende estabelecer uma outra teoria da verdade, no sentido tradicional, mas sim
fornecer uma maneira de se lidar com o comportamento humano, o comportamento
linguístico. E para tanto se insere no campo da “virada linguística”, empreendendo o seu
projeto pragmático e deflacionista.
A relevância deste estudo está no fato de Richard Rorty ter sido um dos principais
construtores da filosofia atual, fornecendo especial contribuição à discussão sobre as
teorias da verdade. A respeito desse tema, Rorty debateu publicamente com filósofos de
reconhecimento internacional, como Jürgen Habermas, Donald Davidson, Hilary Putnam e
John Searle. Investigar a posição defendida por Rorty é estar a par das mais recentes
posições que vêm reformulando a visão que a filosofia tem de si própria.
4. Objetivos
Geral: Investigar a posição de Richard Rorty em relação à teoria da verdade como
correspondência.
Específicos:
• Esclarecer o contexto teórico inserido pela “virada linguística”.
3 “Podemos isolar o sentido do termo 'pragmatismo' que consistirá apenas na dissolução dos tradicionais problemas da verdade, em oposição as 'teorias pragmáticas da verdade' construtivas. Essa dissolução partiria da afirmação de que 'verdade' não tem um uso teórico, mas somente os seguintes usos...” RORTY, Richard. Pragmatism, Davidson and truth in his Objectivity, Relativism, and Truth: Philosophical Papers, Volume 1. Cambridge: Cambridge University Press, 1991, p. 127/128
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• Elucidar as objeções deflacionistas à teoria da verdade como correspondência.
• Explicar os usos do predicado verdade fornecidos por Rorty.
5. Metodologia
Para a realização deste trabalho, é necessário entender como a recente filosofia
pragmática vem discutindo a teoria da verdade tendo por base os escritos de Richard
Rorty. Para isso, esta pesquisa será bibliográfica e terá como instrumento fundamental de
análise os problemas levantados por Rorty a partir das discussões apresentadas no
contexto teórico da “virada linguística”. Após esta análise, será realizada uma síntese
problematizando as contribuições em torno do tema em questão. Desta forma, segundo
LAKATOS e MARCONI (2002):
Para Manzo (1971:32), a bibliografia pertinente “oferece meios para definir, resolver, não somente problemas já conhecidos, como também explorar novas áreas onde os problemas não se cristalizaram suficientemente”, e tem por objetivo permitir ao cientista “o reforço paralelo na análise de suas pesquisas ou manipulação de suas informações” (Trujillo, 1974:230). Desta forma, a pesquisa bibliográfica não é mera repetição do que já foi dito ou escrito sobre certo assunto, mas propicia o exame de um tema sob enfoque ou abordagem, chegando à conclusão inovadora. (LAKATOS & MARCONI, 2002:71)
Assim, os procedimentos metodológicos serão os seguintes:
1. Levantamento bibliográfico e seleção da literatura especializada.
2. Análise das ideias de Rorty em relação à teoria da verdade como
correspondência. Leitura dos textos Philosophy and the Mirror of Nature,
Consequences of Pragmatism, Objectivity, Relativism and Truth, Philosophical
Papers, Volume 1, nos originais, para evitar problemas de tradução.
3. Identificação e análise das objeções deflacionistas à teoria da verdade como
correspondência.
4. Análise e interpretação dos usos do predicado verdade fornecidos por Rorty.
5. Sistematização dos dados para a elaboração de relatório final.
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6. Referências
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7. Cronograma de AtividadesNº Descrição Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul
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2011 2012
1 - Levantamento bibliográfico e seleção da literatura especializada.
X
2 - Leitura e fichamento de obras sobre a Virada linguística. X
3 - Análise dos problemas e conceitos construídos pela filosofia pragmática de Rorty.
X X
4- Interpretação dos dados.
X X
5- Elaboração do relatório parcial.
X X
6- Entrega de relatório parcial
X
7- Revisão do relatório parcial
X
8- Identificação e análise das objeções deflacionistas à teoria da verdade como correspondência.
X X
9 - Análise dos usos do predicado verdade fornecidos por Rorty. X X
10 - Interpretação dos dados. X X
11 - Elaboração do Resumo e Relatório Final (atividade obrigatória)
X X
12 - Preparação da Apresentação Final para o Congresso (atividade obrigatória)
X X
8. MATERIAIS
Obs:Na página seguinte preencha a planilha de pontuação de currículo que deve ser entregue impressa e assinada pelo Orientador, conforme edital..
PLANILHA DE PONTUAÇÃO DO CURRÍCULO
Nome do Orientador: MARCIO JESUS VIEIRA BERNARDO
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Grupo de Pesquisa da UFAM: CEFORT – Comunicação, Tecnologia e Cultura na Educação Presencial e a Distância
OBS:a) O Orientador deverá preencher a planilha com a produção dos últimos 3 anos;b) Durante a seleção será verificada a conformidade com o descrito em seu CVLattes ativo no CNPq.
Ítem PONTOS Qtde TOTALTITULAÇÃO: DR (15 PTS) MS (07 PTS) - somente o maior título MS ----- 7
PRODUÇÃO DOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS:PRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICAA) Artigos Científicos Publicados
ARTIGO COMPLETO EM PERIÓDICO INTERNACIONAL 12
ARTIGO COMPLETO EM PERIÓDICO NACIONAL 7 1 7
ARTIGO COMPLETO EM PERIÓDICO REGIONAL 4
ARTIGO COMPLETO EM PERIÓDICO LOCAL 4
B) Livros e Capítulos de Livros
AUTORIA DE LIVRO ESPECIALIZADO (Edição Internacional) 20
AUTORIA DE LIVRO ESPECIALIZADO (Edição Nacional) 10
AUTORIA DE LIVRO ESPECIALIZADO (Edição Regional/Local) 5
AUTORIA DE CAPÍTULO DE LIVRO ESPECIALIZADO (Edição Internacional) 10
AUTORIA DE CAPÍTULO DE LIVRO ESPECIALIZADO (Edição Nacional) 5
AUTORIA DE CAPÍTULO DE LIVRO ESPECIALIZADO (Edição Regional/Local) 2
ORGANIZAÇÃO DE LIVRO ESPECIALIZADO (Edição Nacional ou Internacional) 5
ORGANIZAÇÃO DE LIVRO ESPECIALIZADO (Edição Regional/Local) 2
C) Trabalhos em Eventos
TRABALHO COMPLETO PUBLICADO EM ANAIS DE EVENTO CIENTÍFICO INTERNACIONAL 5
TRABALHO COMPLETO PUBLICADO EM ANAIS DE EVENTO CIENTÍFICO NACIONAL 4 1 4
TRABALHO COMPLETO PUBLICADO EM ANAIS DE EVENTO CIENTÍFICO REGIONAL 3
RESUMO PUBLICADO EM ANAIS DE EVENTO CIENTÍFICO NACIONAL/INTERNACIONAL 2 1 2
RESUMO PUBLUCADO EM ANAIS DE EVENTO CIENTÍFICO REGIONAL/LOCAL 1
D) Demais tipos de Produção Bibliográfica
PARTITURA MUSICAL (De sua própria autoria) 5
PREFÁCIO E POSFÁCIO DE LIVRO ESPECIALIZADO 4
TRADUÇÃO DE LIVRO ESPECIALIZADO (Edição Nacional ou Internacional) 6
PRODUÇÃO TÉCNICAA) Trabalhos Técnicos
APRESENTAÇÃO DE TRABALHO CARTAS, MAPAS E SIMILARES 1
DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO OU INSTRUCIONAL 1
MANUTENÇÃO DE OBRA ARTÍSTICA 5
ORGANIZAÇÃO E PRODUÇÃO DE EVENTO (Técnico, cientifico e artístico) 5
PRODUÇÃO DE PROGRAMA DE RÁDIO, TV OU TEATRO 5
ELABORAÇÃO E MANUTENÇÃO DE SITES NA INTERNET DE CUNHO DIDÁTICO OU INSTRUCIONAL
2
PRODUÇÃO DE FILMES, VÍDEOS E AUDIOVISUAIS ARTÍSTICOS 10
C) Propriedade Intelectual (com registro de Patente)
PROCESSO OU TÉCNICA 10
PRODUTO TECNOLÓGICO 10
PRODUTO DE DESIGN 10
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SOFTWARE 5
D) Trabalho Artístico Cultural
APRESENTAÇÃO DE OBRA ARTÍSTICA 4
APRESENTAÇÃO EM RÁDIO, TV OU TEATRO 4
ARRANJO MUSICAL (Gravado ou publicado) 6
COMPOSIÇÃO MUSICAL (Gravado ou publicado) 10
OBRAS DE ARTES VISUAIS 10
SONOPLASTIA 6
CENÁRIO/FIGURINO 6
DIREÇÃO DE ESPETÁCULOS (teatrais/musicais) 8
CURADORIA DE EXPOSIÇÕES 8
E) Orientações Concluídas
TESE DE DOUTORADO ORIENTADA 12
TESE DE DOUTORADO CO-ORIENTADA 6
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO ORIENTADA 7
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO CO-ORIENTADA 3
MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO 2
TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO 2
INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2
F) Orientações em Andamento
TESE DE DOUTORADO ORIENTADA 6
TESE DE DOUTORADO CO-ORIENTADA 3
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO ORIENTADA 4
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO CO-ORIENTADA 2
MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO 1
TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO 1
INICIAÇÃO CIENTÍFICA 1
DADOS COMPLEMENTARESCOORDENAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA COM RECURSOS EXTERNOS À UFAM 10
PARTICIPAÇÃO EM PROJETO DE PESQUISA COM RECURSOS EXTERNOS À UFAM (máximo de dois)
5
COORDENAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA COM RECURSOS INTERNOS À UFAM 5
PARTICIPAÇÃO EM PROJETO DE PESQUISA COM RECURSOS INTERNOS À UFAM (máximo de dois)
2
PONTUAÇÃO TOTAL 20
__________________________________ Assinatura do Orientador