projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

231
1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO Autorizado pela Resolução n° ...........do Conselho Superior Jaguari, RS, Brasil 2012

Transcript of projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

Page 1: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO

Autorizado pela Resolução n° ...........do Conselho Superior

Jaguari, RS, Brasil

2012

Page 2: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

2

Presidente da República

Dilma Rosseuff

Ministro da Educação

Aloizio Mercadante

Secretário da Educação Profissional e Tecnológica

Marco Antonio de Oliveira

Reitora do Instituto Federal Farroupilha

Carla Comerlato Jardim

Pró-reitor de Ensino

Sidinei Cruz Sobrinho

Equipe Técnica

Mariglei Severo Maraschin

Tanira Marinho Fabres

Neiva Lilian Ferreira Ortiz

Maria Rute Depoi da Silva

Greice Gonçalves Girardi

Denírio Itamar Lopes Marques

Maria Teresinha Kaefer

Joze Medianeira dos Santos Andrade Toniolo

Vítor Schlickmann

Roberta Goergen

Vantoir Roberto Brancher

Roberson Macedo de Oliveira

Janete Maria De Conto

Page 3: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

3

SUMÁRIO

1 DADOS CADASTRAIS DO PROPONENTE.................................................................6

2 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO.......................................................................6

Apresentação.............................................................................................................6 Caracterização atual da Instituição........................................................................10 Justificativa e Marco conceitual, metodológico e legal.......................................12 Justificativa...........................................................................................................12 Demanda da formação de educadores do campo...............................................14 Educação do Campo: conceito, metodologia e marco legal...............................15 Objetivos do curso.......................................................................................................18 Diagnóstico da situação atual da formação de profissionais para a docência para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio....19 Perfil do profissional..................................................................................................23 Papel do docente e estratégias pedagógicas ..........................................................25 Área de atuação profissional ....................................................................................27 Caracterização do curso.............................................................................................27 Organização Curricular ..............................................................................................28 Matriz Curricular...........................................................................................................32 Quadros da Disposição das Disciplinas nos núcleos e respectivas habilitações...................................................................................................................33 Quadro 1: Núcleo Comum (equivalente a todas as habilitações).................33 Quadro 2: Núcleo Específico – Habilitação Linguagens e Códigos.............34 Quadro 3: Núcleo Específico – Habilitação Ciências Humanas e Sociais Quadro 4: Núcleo Específico – Habilitação Ciências da Natureza................35 Quadro 5: Núcleo Específico – Habilitação Matemática................................36 Quadro 6: Núcleo Específico – Habilitação em Ciências Agrárias...............36 Quadro 7: Núcleo de Atividades Integradoras................................................37 Quadro 8: Atividades Complementares...........................................................37 Quadro 9: Resumo da Carga Horária do Curso Licenciatura do Campo Representação Gráfica do Curso ...............................................................................40 Distribuição do Curso e habilitações em semestres......................................47 Ementário......................................................................................................................67 Ementas do Núcleo Atividades Integradoras.........................................................142 Estágios.................................................................................................... .................142 Práticas Pedagógicas Integradas.............................................................................147 Atividades Complementares.........................................................................................................147 Núcleo Docente Estruturante....................................................................................149 Colegiado....................................................................................................................150 Infraestrutura do Curso.............................................................................................150 Identificação da Equipe Responsável ...........................................................151 Metas a serem alcançadas ao longo de três anos de implementação do curso............................................................................................................................184

Page 4: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

4

Desenvolvimento de metodologias com base no uso pedagógico de recursos de tecnologia de comunicação e informação...............................................................186 Vinculação do curso de formação com linhas de pesquisa e extensão...............188 Oferta de formação nas regiões metropolitanas e no interior da Unidade Federada ......................................................................................................................................190 Desenvolvimento de estágios curriculares em articulação com o sistema público de educação básica....................................................................................................185 Avaliação do Curso....................................................................................................192 Critérios de aproveitamento e procedimentos de avaliação de competências profissionais anteriormente desenvolvidas............................................................192 3 POLÍTICAS DE ACESSO ........................................................................................193

4 POLÍTICAS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ......................................................198

5. POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DO CAMPO ............................................................204

6. ENSINO-APRENDIZAGEM ....................................................................................212

7. POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA ................................................................217

8. DIPLOMAÇÃO .......................................................................................................219

9. PLANO GERAL DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURSO ...........................................219

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................223

APÊNDICE ..................................................................................................................225

ANEXOS

Page 5: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

5

1 DADOS CADASTRAIS DO PROPONENTE

Órgão/Entidade Proponente Nome da Instituição: INSTITUTO FEDERAL DE

EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA

CNPJ: 10662072/0001-58

Endereço: Rua Esmeralda, 430 - Faixa Nova - Camobi

Cidade: Santa Maria UF: Rio Grande do Sul

CEP: 97110-767

Esfera Administrativa: Reitoria: Santa Maria

DDD: 55 Fone: 3218-9800

Fax: 55 3218-9801

E-mail reitor@: carlacjardim@IF FARROUPILHA.edu.br

Nome do Responsável Reitor: Carla Comerlato Jardim

Local de Desenvolvimento do Curso: Câmpus Jaguari

Diretora Geral do Câmpus: Tanira Fabres

2. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

Título do Projeto Político Pedagógico: Licenciatura em Educação do Campo do

Instituto Federal Farroupilha

Apresentação:

A Lei Nº 11.892/2008 institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica

e Tecnológica e criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, com a

possibilidade da oferta de educação superior, básica e profissional, pluricurricular e

multicampi. Os Institutos são equiparados às Universidades como instituições

acreditadoras e certificadoras de competências profissionais, além de detentores de

autonomia universitária. Foram criados pelo Ministério da Educação, por meio do Plano

de Desenvolvimento da Educação (PDE), e trazem como ideologia uma nova

concepção de educação profissional de nível técnico e tecnológico.

Os IFs podem oferecer cursos de formação inicial, cursos técnicos, superiores,

superiores de tecnologia, licenciaturas e bacharelados. Também podem ofertar

especialização, mestrado e doutorado.

Page 6: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

6

A Lei de criação dos IFs é clara quando estabelece a obrigatoriedade de um

mínimo de 50% de vagas voltadas para a formação técnica de nível médio,

preferencialmente na modalidade integrada, 20% das vagas nos cursos de

Licenciaturas e cursos de formação de professores e os 30% restantes de vagas

podem ser em cursos de Tecnologia, Bacharelados, Pós- Graduação e cursos de

Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores (FIC).

Os IFs nasceram alicerçados na possibilidade da oferta de escolarização

pública, gratuita e de qualidade aos jovens e adultos pertencentes à comunidades que

por muitos anos ficaram impossibilitados de escolarização. Os eixos tecnológicos

ofertados nos câmpus dos Institutos devem estar alicerçados em necessidades

oriundas das comunidades de: quilombolas rurais, quilombolas urbanos,

assentamentos urbanos, assentamentos rurais, pescadores, favelados, comunidades

ribeirinhas, agricultores e agricultoras e demais movimentos sociais.

Segundo Pacheco (2009),

Os Institutos Federais apresentam uma organização pedagógica verticalizada, da educação básica a superior, sendo este um dos fundamentos dos Institutos Federais. (…) permite que os docentes atuem em diferentes níveis de ensino e que os discentes compartilhem os espaços de aprendizagem, possibilitando o delineamento de trajetórias de formação que pode ir da formação inicial ao doutorado, construindo seu itinerário formativo. (p. 9)

O Instituto Federal Farroupilha foi criado pela lei Nº 11.892/2008, através da

integração da Escola Agrotécnica Federal de Alegrete- EAFA/RS e do Centro Federal

de Educação Tecnológica de São Vicente do Sul- CEFET/SVS, a Unidade

Descentralizada de Ensino de Júlio de Castilhos e a Unidade Descentralizada de

Ensino de Santo Augusto.

Atualmente, é composto por 07 câmpus: Alegrete, Júlio de Castilhos, Panambi,

Santa Rosa, Santo Augusto, São Borja e São Vicente do Sul, 35 polos de Educação a

Distância e 02 câmpus em implantação: Jaguari e Santo Ângelo. A sede da Reitoria

está localizada em Santa Maria, estrategicamente para garantir condições adequadas

de comunicação e integração da gestão institucional com as Unidades.

O IF FARROUPILHA caracteriza-se como Instituição de natureza jurídica e

autárquica, o que lhe confere autonomia administrativa, patrimonial, financeira,

didático-pedagógica e disciplinar.

De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional, o IF FARROUPILHA

apresenta como base filosófica para suas ações, a MISSÃO: “Promover a educação

profissional científica e tecnológica, por meio do ensino, pesquisa e extensão, com foco

Page 7: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

7

na formação de cidadãos críticos, autônomos e empreendedores, comprometidos com

o desenvolvimento sustentável.”

A proposta de trabalho para a implantação de um Câmpus do Instituto Federal

Farroupilha em Jaguari, na localidade conhecida como Chapadão, está em

consonância com os objetivos de desenvolvimento endógeno da região do “Vale do

Jaguari”, considerando as atividades desenvolvidas na região, que está localizada na

Região Centro Ocidental Rio-Grandense, e é composta por 09 municípios: Cacequi,

Capão do Cipó, Jaguari, Mata, Nova Esperança do Sul, Santiago, São Francisco de

Assis, São Vicente do Sul e Unistalda. Possui uma área total de 11.266 Km², o que

corresponde a 4,5% do território do estado do RS.

A região de abrangência geográfica do Câmpus apresenta um número

expressivo de assentamentos rurais do Incra: São Gabriel, Santana do Livramento,

Alegrete, Manoel Viana, São Borja, Tupanciretã, Jóia e Júlio de Castilhos.

Page 8: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

8

Outros municípios que não compõem o Vale do Jaguari, porém por sua

localização geográfica e identificação, tanto no que se refere ao tipo de população, às

atividades desenvolvidas e ao tipo topográfico, também compõem a região de

abrangência direta deste Câmpus: São Pedro do Sul, Dilermando de Aguiar, Rosário do

Sul e Santa Maria.

Com a finalidade de aprofundar as reflexões sobre o Vale do Jaguari, o

Planejamento Estratégico do COREDE VJ (2010) expõe as constatações de maior

interesse para justificar a necessidade de políticas públicas que fomentem a questão

histórica, econômica, social, cultural e ambiental da região: predomínio de empresas de

âmbito familiar; agricultura familiar carece de infraestrutura e de uma política de crédito

que estimule a diversificação das atividades produtivas; produtos agropecuários com

Page 9: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

9

baixo valor agregado; excessivo número de agricultores informais; baixo nível

tecnológico na agroindústria; insuficiente informação aos agricultores/assistência

técnica; escassez de cidadãos capacitados para atuar em praticamente todos os

setores da economia; baixo nível de empreendedorismo no setor agropecuário;

autoestima baixa por falta de perspectivas; debilidade na formação para o

associativismo, dificultando a cooperação e a união de forças na busca de soluções

para as questões locais/ regionais.

Pelos objetivos dos Institutos, pelas características da região, pela proposta que

se configura e pela infraestrutura já existente no Câmpus é que se justifica a

implantação do Curso de Licenciatura, nas 5 habilitações, propostas, sendo a primeira

Licenciatura nessa área a ser ofertada na Instituição e o projeto piloto do IF

FARROUPILHA para Educação do Campo.

Caracterização atual da Instituição:

Dentro destas perspectivas e constatações, o Câmpus Jaguari do Instituto

Federal Farroupilha surge como alternativa para minimizar o principal problema sócio-

econômico da região: o esvaziamento da força de trabalho jovem na região. Quando a

população jovem, da região (15 a 19 anos) expande-se a 0,5%, no Vale do Jaguari a

mesma, decresce a 2% ao ano.

Entende-se assim, como causas deste fenômeno situações multidimensionais e

complexas, que envolvem variáveis econômicas, sociais, políticas, culturais,

ambientais, etc. No entanto, algumas constatações, comprovadas pelos dados de

crescimento e renda fazem pensar sobre a falta de perspectivas regionais de

qualificação profissional, de oportunidades de trabalho e de auferir salário/renda, como

fatores determinantes para essa realidade, numa região onde quase metade da

população está assistida pelo Programa Bolsa-Família.

O Câmpus Jaguari do Instituto Federal Farroupilha possui uma área de 102

hectares, sendo que destes, 57 ha são formados por áreas cultiváveis, 30 ha por mata

nativa, 05 ha são reservatórios artificiais de água e 10 ha onde estão localizadas as

construções arquitetônicas, algumas já concluídas e outras em fase de construção.

Atualmente o Câmpus Jaguari está em fase de implantação, com a nomeação

da Comissão pela Portaria Nº 1075/2012 a qual desvincula esta Unidade do Câmpus

São Vicente do Sul.

Page 10: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

10

O Câmpus Jaguari tem vocação agrícola e deverá (cumprindo o estabelecido

nas consultas populares no Vale do Jaguari) ofertar prioritariamente formação para as

pessoas do campo, através do Centro do Agricultor. Os cursos deverão ser ofertados

na modalidade da pedagogia da alternância, voltados à agricultura familiar,

agroecologia, agroindústria familiar, vitivinicultura e turismo rural, entre outros previstos

no Eixo Tecnológico dos Recursos Naturais/Área das Ciências Agrárias.

Está sendo formalizada a parceria do IF FARROUPILHA-RS com o

INCRA/Pronera para a oferta de Curso Técnico de Nível Médio em Agroecologia, na

modalidade PROEJA, para atender os assentamentos de: Jóia, Tupanciretã, Júlio de

Castilhos, Alegrete, Manoel Viana, São Borja, São Gabriel, Santana do Livramento e

Alto-Camaquã, num total de 120 vagas/ano. Este projeto visa a formação de um

Centro de Proeja em Educação do Campo no Vale do Jaguari.

Visando o cumprimento da Lei 11.892/2008, que prevê o mínimo de 20% das

vagas ofertadas nos Institutos Federais em Cursos de Licenciatura e Formação de

Professores, a oferta de escolarização às comunidades dos movimentos sociais, a

possibilidade de verticalização na construção de itinerários formativos de jovens e

adultos do campo e promoção do cumprimento das ações previstas quando da

construção do Projeto para a criação de um Câmpus do IF FARROUPILHA no Vale do

Jaguari, entende-se como ação fundamental a implantação do Curso de Licenciatura

em Educação do Campo, no IF FARROUPILHA-Câmpus Jaguari.

Implantar um Curso de Licenciatura em Educação do Campo no Câmpus

Jaguari significa adotar medidas inovadoras com significativo caráter social,

possibilitando a elevação do índice de desenvolvimento humano através do

estabelecimento de estratégias que promovam o desenvolvimento das populações

rurais, visando a mudança paradigmática de olhar a cultura, os valores, as concepções

de mundo do homem do campo. A Licenciatura em Educação do Campo propiciará

reflexões sobre educação na sociedade contemporânea para fora dos limites do

espaço urbano.

A região caracteriza-se por municípios nos quais as relações sociais e

econômicas fundam-se nos valores da vida e cultura camponesas, por isso, é

fundamental propiciar ações que permitam reflexões sobre o papel da sociedade civil

organizada na conquista de espaços na agenda política e na efetivação de uma

educação pública, oriunda dos anseios dos povos do campo.

Page 11: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

11

O Câmpus Jaguari deverá ser o Centro em Educação do Campo do IF

FARROUPILHA/RS.

Atualmente o IF FARROUPILHA conta com 9456 (nove mil, quatrocentos e

cinquenta e seis) alunos, regularmente matriculados nos diversos níveis e modalidades

de ensino, distribuídos nos 7 (sete) câmpus que o integram, dos quais se destaca:

- Curso FIC – 478 alunos

- CERTIFIC – 441 alunos

- TÉCNICOS – 4.085 alunos

- TÉCNICO modalidade EAD- 1.225 alunos

- ESPECIALIZAÇÃO (latu sensu) – 352 alunos

- BACHARELADO - 251 alunos

- LICENCIATURA – 711 alunos

- MULHERES MIL – 283 alunos

- PROEJA MÉDIO – 585 alunos

- SUPERIOR TECNOLOGIA – 1.045 alunos

(Fonte: SISTEC – 04/ 07/12)

Desta forma, percebe-se a abrangência e a função social que o IF

FARROUPILHA vem cumprindo, na perspectiva da formação profissional e tecnológica,

juntamente com a formação social e política dos cidadãos.

Justificativa e Marco conceitual, metodológico e legal:

Justificativa

O Instituto Federal Farroupilha, Câmpus Jaguari, está localizado na região do

Vale do Jaguari, Centro Ocidental Rio Grandense, composto por nove municípios:

Cacequi, Capão do Cipó, Jaguari, Mata, Nova Esperança do Sul, Santiago, São

Francisco de Assis, São Vicente do Sul e Unistalda. Tendo uma estrutura física

existente no município de Jaguari, mais especificamente na localidade de Chapadão.

O povoamento da colônia de Jaguari começou em 1885, quando alguns colonos

instalaram-se na chamada “região das matas”, mas oficialmente a colônia de Jaguari

foi fundada em 1889, onde se estabeleceram aproximadamente mil italianos.

A região do Vale do Jaguari apresentou em 2009 um PIB total de R$ 1.377.752,

o que correspondia a 0,64% do total do estado. No entanto, a região concentra, no

mesmo período, 1,1% da população do estado, o que indica a distribuição desigual do

Page 12: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

12

PIB e coloca esta região como a última colocada no ranking estadual, embora não seja

a região com menor população. (FEE/Centro de Informações Estatísticas/Núcleo de

Contabilidade Social)

Outros municípios que não compõem o Vale do Jaguari, porém, por sua

localização geográfica e identificação, tanto no que se refere ao tipo de população, às

atividades desenvolvidas e o tipo topográfico, compõem a região de abrangência direta

deste Câmpus são: São Pedro do Sul, Dilermando de Aguiar, Rosário do Sul e Santa

Maria.

O desenvolvimento de uma região deve passar pela educação dos seus

habitantes. Entretanto, para concretizarmos esse processo educativo, precisamos estar

sintonizados com a realidade existente, tendo como premissa de trabalho, o

desenvolvimento regional, focado nas atividades locais.

Além disso, a região de abrangência geográfica do Câmpus Jaguari apresenta

um número expressivo de assentamentos rurais do Incra: São Gabriel, Santana do

Livramento, Alegrete, Manoel Viana, São Borja, Tupanciretã, Jóia e Júlio de Castilhos.

Fato que justifica a oferta de uma Licenciatura em Educação do Campo, integrando

Ensino, Pesquisa e Extensão.

No projeto político, social e econômico do agronegócio, encontram-se as grandes monoculturas, as grandes extensões de terra, o uso intensivo da tecnologia e do agrotóxico, os transgênicos, as culturas para exportação, a concentração de terra, o trabalho assalariado e o desemprego e o desrespeito ao meio ambiente. (…) Por outro lado, no projeto camponês, trabalhadores lutam por terra, produzem alimentos diversificados para o consumo interno e vivem, muitas vezes, um mundo de vivências. São considerados pelos defensores do agronegócio como ineficientes para os padrões de produção capitalista. (MENEZES NETO, 2009, p.25)

Cabe a equipe de implantação do Câmpus Jaguari posicionar a Unidade

favoravelmente ao direito dos povos do campo de acesso à terra e considerar a

reforma agrária, a agricultura familiar e as pequenas cooperativas agrícolas como

necessárias ao desenvolvimento econômico e não como algo anacrônico.

A história nos mostra que não temos uma tradição nem na formulação de políticas públicas, nem no pensamento e na prática de formação de profissionais da educação que focalize a educação do campo e formação de educadores do campo como preocupação legítima. (ARROYO, p.158, 2007)

Até então, o nosso sistema escolar pensa o urbano, apenas como paradigma

urbano. A formulação de políticas educativas e públicas, pensa na cidade e nos

Page 13: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

13

cidadãos urbanos como protótipo de sujeitos de direito. Apesar disso, o campo e a

diversidade de seus povos não são esquecidos. Diante disso, o Instituto Federal

Farroupilha, Câmpus Jaguari, acredita nesta proposta oferecida pela Secretaria de

Educação Superior, Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica e Secretaria de

Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão em consonância com o

Programa Nacional de Educação do campo - PRONACAMPO.

Demanda da formação de educadores do campo:

Considerando a universalização do ensino fundamental e médio, previsto na

LDN 9394/96, e consequentemente a expansão desses níveis na educação básica,

cresce concomitante a isso a necessidade de formação de educadores em nível

superior

Segundo a Pesquisa Nacional de Reforma Agrária (2004), constatou-se uma

queda no quantitativo de estudantes que frequentam as escolas no campo,

acentuando ainda mais esse número quanto se trata do ensino médio. Muitos são os

fatores apontados pelos pesquisadores, entre eles destacamos aqui a formação de

professores, especialmente nas áreas de ciências da natureza e matemática. Também

outro fator a considerar, é a evasão nos cursos de licenciatura nas Universidades e a

precarização de recursos, desqualificando os cursos em andamento.

Acreditamos que os cursos de Licenciatura necessitam um olhar mais próximo,

especialmente aqueles voltados para as práticas pedagógicas direcionadas ao campo.

Nesse sentido, propomos um Curso de Licenciatura em Educação do Campo

que contemple o universo do campo, contribuindo para a construção de alternativas

pedagógicas que façam a diferença, na articulação entre o conhecimento sistematizado

e o conhecimento popular. Sendo assim, acreditamos que o Curso de Licenciatura em

Educação do Campo será um espaço de qualificação profissional aos educandos–

educadores, ao mesmo tempo que ofereça a docência voltada para a qualidade social,

também oportunize espaços de gestão pedagógica e comunitária.

A proposta está em consonância com o Edital de Chamada Pública Nº 02, de 31

de agosto de 2012, chamada pública para seleção de Instituições Federais de

Educação Superior- IFES, objetivando a criação de cursos de Licenciatura em

Educação do Campo.

Page 14: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

14

O Programa visa apoiar a implantação de cursos regulares de Licenciaturas em

Educação do Campo, que integrem ensino, pesquisa e extensão e promovam a

valorização da educação do campo, com no mínimo 120 vagas para cursos novos.

O presente Edital visa também estabelecer critérios e procedimentos para

fomento de cursos regulares de Licenciatura em Educação do Campo, destinados à

formação de professores para a docência nos anos finais do Ensino Fundamental e

Ensino Médio nas escolas localizadas em áreas rurais, mediante assistência financeira

às Instituições Federais de Educação Superior - IFES

Educação do Campo: conceito, metodologia e marco legal

O conceito de educação do campo visa garantir ao trabalhador/a do campo o

direito de educar-se de acordo com suas particularidades culturais e especificidades de

vida e de luta. Corresponde ao reconhecimento que historicamente o estado negou a

educação deste teor à população do campo.

Fernandes et al. (2004) afirmam que a utilização da expressão “do campo” foi

adotada em função da reflexão sobre o “(...) sentido atual do trabalho camponês e das

lutas sociais e culturais dos grupos que hoje tentam garantir a sobrevivência deste

trabalho.”

Aprofunda-se a definição de campo como:

(...)lugar de vida, onde as pessoas podem morar, trabalhar, estudar com dignidade de quem tem o seu lugar, a sua identidade cultural. O campo não é só o lugar da produção agropecuária e agroindustrial, do latifúndio e da grilagem da terra. O campo é espaço e território dos camponeses e dos quilombolas(...). (Fernandes et al., 2004,p.137)

Segundo as Diretrizes Operacionais para Educação Básica nas escolas do

campo (Parecer 36/2001 e a Resolução 01/2002 ) a identidade da escola do campo

define-se pela sua articulação com a realidade vivida pelos sujeitos, no sentido de

resgatar os caracteres próprios que constituem o homem do campo, no respeito ao

processo de construção coletiva, de preservação da cultura, fazendo a articulação

entre os saberes da vida e os saberes oficiais ou sistematizados.

Referendando as diretrizes (2002), a educação do campo além de garantir a

universalização a esta população a educação básica profissional de nível técnico, deve

também trazer na sua proposta pedagógica o trabalho como princípio educativo,

respaldado pelo caráter formativo do trabalho e da educação como ação humanizante.

Page 15: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

15

Ainda, o trabalho como produtor dos meios de vida, tanto nos aspectos materiais como

culturais, ou seja, de conhecimento, de criação material e simbólica, e de formas de

sociabilidade (CIAVATTA 2009 Apud: Marx, 1979).

Faz-se necessário que a educação do campo seja ancorada numa relação de

horizontalidade entre a escola e a comunidade, produzindo movimentos que gerem

práticas com possibilidades de internalização fundada numa concepção de educação

emancipatória, na construção de alternativas no campo, através do desenvolvimento

social, economicamente justo e sustentável.

Sendo assim, acreditamos numa proposta de educação do campo que

potencialize práticas de emancipação humana, para isso é necessário pensar o

processo formativo também dos educadores, numa proposta que viabilize a

possibilidade de inserção no espaço da comunidade (tempo comunidade), alicerçado

pelo tempo escola, contribuindo na universalização conjunta do trabalho e da

educação.

Quando falamos em educação NO campo nos referimos ao direito dos cidadãos

permanecerem no lugar que vivem, isso inclui ser educado no lugar onde vivem. DO

campo é pensar a educação a partir do seu lugar, das suas necessidades e da sua

participação, ter o direito à escolarização neste espaço de convívio e de sustento, para

a elevação da escolaridade dos sujeitos nascentes do campo.

Assim, a educação do campo que se propõe, a partir deste novo conceito, está

recheada de intencionalidade social e política, voltada para a construção de uma nova

dinâmica de vida, desmistificando a ideia de que o campo é lugar de atraso,

valorizando e criando possibilidades de trabalho, de sustento, de convívio e de

qualidade social.

A Lei 9394/96 apresenta, em seu Artigo 23: “A Educação Básica poderá

organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de

períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e em

outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do

processo de aprendizagem assim o recomendar.”

A legislação educacional brasileira apresenta uma sólida base legal para a

instituição de políticas públicas diferenciadas, destinadas ao atendimento escolar das

pessoas que vivem e trabalham no campo.

... a educação rural ignorada e marginalizada está mostrando seu rosto, o verdadeiro, não a caricatura tão repetida: reduzir a educação à escolinha rural,

Page 16: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

16

à professora desqualificada, às massas de analfabetos. Uma visão preconceituosa que os educadores rurais vão desconstruindo. (ARROYO in: KOLLING, 1999).

Aos poucos vem-se desconstruindo esses paradigmas, através dos movimentos

sociais do campo e de políticas públicas educacionais com cursos de formação,

formando educadores e educadoras capacitados a atuar na especificidade social e

cultural dos povos do campo.

O Plano Nacional de Educação (PNE), instituído pela Lei nº 10.172/01,

estabelece metas a serem cumpridas em dez anos, contados a partir da data de sua

aprovação.

Alguns dos capítulos do PNE referem-se à educação para as populações que

vivem e trabalham no campo, de forma imprecisa e, por vezes, imprópria. Seria

esperado que as localidades rurais recebessem tratamento diferenciado e específico,

porque são elas as que apresentam de forma mais acentuada os problemas, cuja

solução o Plano considera prioritária. Entretanto, isso não aconteceu.

As diretrizes operacionais para a educação do campo, em consonância com as

aspirações dos movimentos sociais do campo, estabeleceram como um dos elementos

fundamentais a organização das escolas. Isso deverá ocorrer mediante a

apresentação de propostas pedagógicas, elaboradas no âmbito da autonomia das

instituições de ensino, que contemple a diversidade do campo em todos os seus

aspectos (sociais, culturais, políticos, econômicos, de gênero, geração e etnia) e a

flexibilização dos tempos e espaços escolares, assegurando, uma metodologia

diferenciada a esses educandos, calcada na Pedagogia da Alternância.

O projeto de Licenciatura em Educação do Campo do IF FARROUPILHA –

Câmpus Jaguari está embasado na concepção de Santana (2009): “Há que se pensar

uma imagem de identidades para o educador do campo conduzidas pela promoção de

espaços de formação e valorização profissionais. Por isso, se os professores não

podem ser trabalhadores rurais, que sejam pessoas sensíveis às causas locais.”

Objetivos do curso:

Pela natureza específica do Câmpus Jaguari, que inicia seu processo de

implantação como uma Unidade de Ensino do Instituto Federal de Educação, Ciência

e Tecnologia Farroupilha-RS e traz em sua vocação a possibilidade de tornar-se o

Centro de Referência em Educação do Campo desta Instituição da Rede Federal de

Page 17: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

17

Educação Profissional e Tecnológica, consolidando os valores apontados no Plano de

Desenvolvimento Institucional, são objetivos do Curso:

Objetivo Geral:

Cumprir a Política Nacional de Educação do Campo e possibilitar a inclusão social ao

formar professores para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, na

modalidade de Licenciatura em Educação do Campo, dialogando com a realidade

sócio-econômica-ambiental e cultural específica da região de abrangência do IF

FARROUPILHA - RS e das populações que trabalham e vivem no campo. Assim como

os saberes que dizem respeito ao fazer pedagógico e didático, construindo uma

formação acadêmica e científica articulada com os saberes advindos do campo.

Objetivos Específicos:

1- Formar professores para o exercício da docência multidisciplinar em Escolas do

Campo nos Eixos Linguagens e Códigos, Ciências Humanas e Sociais, Ciências da

Natureza, Matemática e Ciências Agrárias;

2- Oferecer formação para educadores das Escolas do Campo, capazes de fazer a

gestão de processos educativos e produzir soluções para questões inerentes a sua

realidade, vinculados à construção e execução de projetos sustentáveis, estimulando o

desenvolvimento das populações do campo;

3- Fomentar a efetiva expansão do Ensino Fundamental e Médio no campo,

imprescindíveis para a melhoria da qualidade de vida do homem do campo;

4- Proporcionar, através das ações de ensino, pesquisa e extensão advindas da

implantação da Licenciatura em Educação do Campo, a verticalização de atividades

voltadas ao homem do campo;

5- A partir da implantação do Curso de Licenciatura em Educação do Campo, garantir

ao Câmpus Jaguari, o lugar, o espaço de Centro de Referência em Educação do

Campo, no IF Farroupilha;

6- Fortalecer, a partir da implantação do Curso de Licenciatura em Educação do

Campo, as ações entre as parcerias público e privadas já estabelecidas pelo Câmpus

Jaguari na região;

Page 18: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

18

7. Contribuir para o desenvolvimento das escolas do campo, através da formação de

profissionais que promovam projetos de pesquisa e de extensão conectados com a

prática e os desafios da escola;

8. Fomentar a prática do currículo integrado no curso e nas escolas e espaços que os

profissionais atuam.

Diagnóstico da situação atual da formação de profissionais para a docência para

os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio

Tem sentido pensar em políticas de formação de educadoras e educadores do campo? Seria esta questão uma preocupação legítima para os responsáveis pela formulação de políticas públicas? Seria uma dimensão a merecer a atenção do pensamento sobre formação de educadores? Mais em concreto, seria uma preocupação necessária para o repensar dos currículos dos cursos de pedagogia e licenciatura? A história nos mostra que não temos uma tradição nem na formulação de políticas públicas, nem no pensamento e na prática de formação de profissionais da educação que focalize a educação do campo e a formação de educadores do campo como preocupação legítima. (ARROYO, 2007, p. 158)

No que se refere à formação de profissionais para docência, reportamo-nos a

LDB 9394/96, TÍTULO VI, Dos Profissionais da Educação: § 1º A União, o Distrito

Federal, os Estados e os Municípios, em regime de colaboração, deverão promover a

formação inicial, a continuada e a capacitação dos profissionais de magistério. (Incluído

pela Lei nº 12.056, de 2009)..

Diante disso, ressaltamos a importância e a necessidade desta Licenciatura em

Educação do Campo que vem ao encontro da demanda e dos anseios da região. Para

tanto, elencamos abaixo as Coordenadorias Gerais de Educação (CRE´s) que fazem

parte da região de abrangência do IF FARROUPILHA.

8ª- Santa Maria,

9ª- Cruz Alta,

10ª- Uruguaiana,

14ª- Santo Ângelo,

17ª- Santa Rosa,

19ª-Santana do Livramento,

32ª -São Luiz Gonzaga,

Page 19: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

19

35ª - São Borja,

36ª- Ijuí

O gráfico 1 apresenta o total de escolas, que estão instaladas dentro dos

Assentamentos. Conforme o gráfico constatamos que na região de abrangência do IF

FARROUPILHA temos 42 escolas em assentamentos.

Gráfico 1: Relação do número de escolas, de acordo com suas CREs, instaladas em

Assentamentos.

As Escolas Estaduais de Educação do Campo do Estado do Rio Grande do Sul

atuam nas modalidades: pré-escola, ensino fundamental, ensino médio, educação

profissional, educação especial e educação de jovens e adultos(semi-presencial e

presencial). É importante destacar que os dados aqui apresentados se referem a

Educação do Campo na Rede Estadual, sem considerar, as escolas municipais.

Fazem parte do contexto do Estado do Rio Grande do Sul um universo

significativo de educadores 5.853 (cinco mil, oitocentos e cinquenta e três), em

exercício no ano de 2011, especificamente na zona rural, da rede estadual de ensino.

Page 20: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

20

O Gráfico 2 apresenta o total de professores que, no ano de 2011, estiveram em

sala de aula nas escolas estaduais. Nota-se que a divisão ocorre por CREs, sendo

levado em consideração apenas as inseridas na área de abrangência do IF-

Farroupilha, e que o número total de professores por coordenadoria varia de 28 a 432.

Dentro disso, aponta-se que 06 (seis) profissionais possuem ensino fundamental

incompleto, 17 (dezessete) fundamental completo, 436 (quatrocentos e trinta e seis)

com ensino médio- normal/magistério, 170 (cento e setenta) com ensino médio e 5.161

(cinco mil, cento e sessenta e um) com superior completo.

Gráfico 2: Relação de professores da Zona Rural com Escolaridade de Ensino Médio

– Normal/Magistério.

Page 21: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

21

Gráfico 3: Relação de professores da Zona Rural com Escolaridade de Ensino Médio.

Os gráficos 2 e 3 retratam a escolaridade dos professores que estão atuando

nas escolas inseridas no meio rural. Esse estudo foi feito nas CREs de abrangência do

IF FARROUPILHA e apresenta que a maioria dos professores que hoje estão em sala

de aula possui o Ensino Superior Completo. Por outro lado, a mesma pesquisa mostra

que é elevado o número de pessoas que não possuem formação de professor e estão

em sala de aula. Demais gráficos, que retratam a realidade educacional do Campo no

Rio Grande do Sul, estão em anexo. (APÊNDICE 1)

Perfil do profissional:

O IF FARROUPILHA, em seus cursos, prioriza a formação de profissionais que:

• tenham competência técnica e tecnológica em sua área de atuação;

• sejam capazes de se inserir no mundo do trabalho de modo compromissado

com o desenvolvimento regional sustentável;

• tenham formação humanística e cultura geral integrada à formação técnica,

tecnológica e científica;

• atuem com base em princípios éticos e de maneira sustentável;

Page 22: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

22

• saibam interagir e aprimorar continuamente seus aprendizados a partir da

convivência democrática com culturas, modos de ser e pontos de vista

divergentes;

• sejam cidadãos críticos, propositivos e dinâmicos na busca de novos

conhecimentos;

Demonstrem compromisso, respeito e tolerância acerca das questões

éticas, étnicas, religiosas, culturais e de gênero;

Tenham capacidade de orientar, elaborar e executar projetos econômicos,

sociais, culturais e ambientais locais sustentáveis;

Compreendam criticamente o processo histórico de produção do

conhecimento científico e suas relações com o modo de produção da vida

social;

A partir desse perfil, no Curso de Licenciatura em Educação do Campo os

professores formados, com as respectivas habilitações, são profissionais com:

capacidade teórico-metodológica na construção de estratégias

pedagógicas pertinentes à realidade da Educação do Campo;

compreensão da importância dos fundamentos históricos-filosóficos-

científicos que influenciam o pensamento pedagógico, na construção da

Educação do Campo;

atuação flexível e percepção sobre os processos formadores dos sujeitos

do campo;

conhecimento do papel do trabalho interdisciplinar e transdisciplinar na

produção do conhecimento pedagógico, bem como o comprometimento

para com este trabalho, respeitando a realidade da Educação do Campo;

participação no debate sobre as questões atuais a respeito da Educação e

em especial da Educação do Campo;

Compreensão do seu papel político como educador do campo.

A partir desse perfil o egresso do Curso poderá atuar:

Page 23: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

23

- Na gestão de processos educativos escolares que envolvam a educação básica nos

diferentes níveis e modalidades, no que se refere a construção e organização do

trabalho escolar de cunho pedagógico, no qual encontra-se inserido o projeto político

pedagógico.

- Na educação fundamental anos finais e ensino médio, somado a educação

profissional de nível médio e formação inicial e continuada de trabalhadores,

agregando ainda a modalidade de Educação de Jovens.

-Na docência, nas áreas específicas de conhecimento que constituem o curso: Eixos

Linguagens e Códigos, Ciências Humanas e Sociais, Ciências da Natureza,

Matemática, Ciências Agrárias.

-Na gestão de processos educativos da comunidade; trabalho que dê forma e contribua

na organização das famílias, dos sujeitos como formação de lideranças, no sentido de

propor iniciativas que viabilizem o desenvolvimento sustentável do campo.

Papel do docente e estratégias pedagógicas

A discussão sobre a formação docente é por si só complexa, demanda muitos

estudos, nem sempre considerados pelos sistemas de ensino, responsáveis pela oferta

de oportunidade de estudos contínuos aos professores. Para avançarmos nessa

discussão, faz-se necessário apresentar alguns conceitos básicos que envolvem a

temática. Pensamos a educação como o faz Antonio Joaquim Severino:

Um processo social de trabalho que se constitui de modo fundamental de

atividades que se situam no âmbito da prática simbólica, ou seja, é um

processo social cujas atividades de trabalho se dão efetivamente por

mediação simbólica, mas com objetivos convergentes de inserir os indivíduos

educandos no tríplice universo do trabalho, da sociabilidade e da cultura

simbólica (SEVERINO, 2006, p. 64).

A escola, vista na lógica da educação do campo, ressignifica as especificidades

desse contexto, possibilitando a elevação da autoestima e autoconfiança das

populações, buscando uma vida digna neste espaço. Os processos educativos ali

desenvolvidos, tanto os escolares como os não escolares, estão voltados para buscar a

sociabilidade, ampliando as possibilidades de vida e trabalho no campo.

Os professores, que atuarão como docentes do Curso de Licenciatura em

Educação do campo do Campus Jaguari, participarão de uma formação que

Page 24: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

24

contemplará conhecimentos da Educação do Campo, Pedagogia da Alternância,

Projeto Pedagógico do Curso e planejamento das atividades. Após esse processo, os

professores terão reuniões sistemáticas para planejamento, (re)planejamento e

acompanhamento das atividades do tempo comunidade e tempo escola.

O professor que atuará no curso precisará continuamente:

- Identificar o Processo de ensino- aprendizagem como processo humano em

construção;

- Identificar os aspectos filosóficos e sociais que definem a realidade educacional;

- Possuir conhecimento sólido e abrangente na área de atuação, com domínio das

práticas da educação do campo;

- Possuir capacidade crítica para analisar de maneira conveniente os seus próprios

conhecimentos;

- Assimilar novos conhecimentos científicos e ou/ educacionais e refletir sobre o

comportamento ético que a sociedade espera de sua atuação e de suas relações com

o contexto cultural, sócio-econômico e político;

- Compreender o Processo Social da Ciência e a sua natureza epistemológica,

compreendendo o processo histórico –social da educação no campo.

- Saber trabalhar em equipe e ter boa compreensão das diversas etapas que compõem

um curso de formação;

- Investir em sua formação continuada, desenvolvendo a capacidade para estudos

extra-curriculares individuais ou em grupo, espírito investigativo, criatividade e

iniciativa na busca de soluções para questões individuais e coletivas;

- Ter formação humanística que permita exercer plenamente sua cidadania e, enquanto

profissional, respeitar o direito à vida e ao bem estar dos cidadãos;

- Desenvolver projetos de pesquisa e extensão, baseados na Pedagogia da

Alternância.

Área de atuação profissional

A área de atuação dos profissionais da Licenciatura em Educação do campo,

com suas respectivas habilitações: Linguagens e Códigos; Ciências Humanas e

Sociais; Ciências da Natureza; Matemática; Ciências Agrárias, se dará na atuação da

Educação Básica, anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio,

especialmente na escola do campo, contemplando os processos educativos escolares

Page 25: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

25

no âmbito pedagógico , bem como na gestão de processos educativos da comunidade

local e do seu entorno.

As áreas de atuação dos profissionais serão de acordo com o quadro abaixo:

HABILITAÇÕES ÁREA

Linguagens e Códigos Língua Portuguesa

Ciências Humanas e Sociais Filosofia e Sociologia

Ciências da Natureza Biologia e Química

Matemática Matemática

Ciências Agrárias Recursos Naturais

Caracterização do curso:

1- Denominação do Curso: Licenciatura em Educação do Campo

2- Vagas: 120 vagas, assim destinadas:

2.1.- Área/habilitação Linguagens e Códigos= 20 vagas

2.2- Área/habilitação Ciências Humanas e Sociais= 20 vagas

2.3- Área/habilitação Ciências da Natureza= 30 vagas

2.4- Área/habilitação Matemática= 30 vagas

2.5- Área/habilitação Ciências agrárias= 20 vagas

3- Turno: mensal – as aulas acontecerão:

Sexta-feira - tarde e noite

Sábado, manhã, tarde e noite

2 semanas de aulas concentradas em julho, janeiro e fevereiro, com aulas de

segunda a sábado nos turnos manhã, tarde e noite

4- Modalidade: Presencial/Pedagogia da Alternância, com Tempo-Escola e Tempo-

Comunidade

5- Carga Horária: 3232 horas

Page 26: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

26

6- Regime Letivo: Anual

7- Periodicidade: semestral

8- Período mínimo: 8 semestres

9- Período máximo: 12 semestres

11- Endereço de Oferta: BR 287. Km 360. Estrada do Chapadão, s/nº - Jaguari/RS

12- Coordenação do Curso: Mariglei Severo Maraschin, Pedagoga, Especialista em

Gestão Estratégica do Conhecimento nas Organizações, Mestre em Educação,

Doutoranda em Educação (currículo em anexo)

Organização Curricular

O curso Licenciatura em Educação do Campo assume a pedagogia da

alternância como organização.

(...) têm na pedagogia da alternância o princípio fundamental e norteador de seus projetos educativos. Tal princípio implica em um processo de formação do jovem agricultor que combina e articula períodos de vivência no meio escolar e no meio familiar. Alterna-se, assim, a formação agrícola na propriedade com a formação teórica geral na escola que, além das disciplinas básicas, engloba uma preparação para a vida associativa e comunitária. A ênfase na formação integral do jovem, na participação das famílias na condução do projeto educativo e na gestão da escola, assim como a perspectiva de desenvolvimento local são os outros princípios que, articulados à alternância, sustentam o projeto pedagógico (...) (QUEIROZ & SILVA, 2008, p. 3)

Assim a proposta curricular é organizada com um tempo-escola e um tempo

comunidade. A alternância, segundo Queiroz in Brasil (2006), será a alternância

integrativa real ou copulativa:

com a compenetração efetiva de meios de vida sócio-profissional e escolar em uma unidade de tempos formativos. Nesse caso, a alternância supõe estreita conexão entre os dois momentos de atividades em todos os níveis – individuais, relacionais, didáticos e institucionais. Não há primazia de um componente sobre o outro. A ligação permanente entre eles é dinâmica e se efetua em um movimento contínuo de ir e retornar. Embora seja a forma mais complexa da alternância, seu dinamismo permite constante evolução. Em alguns centros, a integração se faz entre um sistema educativo em que o aluno alterna períodos de aprendizagem na família, em seu próprio meio, com períodos na escola, estando esses tempos interligados por meio de instrumentos pedagógicos específicos, pela associação, de forma harmoniosa,

Page 27: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

27

entre família e comunidade e uma ação pedagógica que visa à formação integral com profissionalização. (p.3-4)

A Pedagogia da Alternância aponta para uma relação trabalho-educação, tendo

por base a cooperação e a autogestão. (RIBEIRO, 2008) Nesse sentido, o curso

assume a formação integral e vê o trabalhador como possuidor de saberes e com a

possibilidade de construir conhecimentos na coletividade e na prática pedagógica. Por

isso, cada semestre do curso se dividirá em tempo de escola e tempo comunidade,

ambos com uma interligação e com uma relação com a pesquisa e a extensão.

Cada semestre terá um Eixo Temático e um projeto integrador. O curso terá um

total de 3224 horas, distribuídas em 4 anos com 8 semestres. Cada semestre terá um

total específico de horas, compreendendo as horas de tempo escola – distribuídas: em

um final de semana por mês, com aulas às sextas-feiras a tarde e noite e aos sábado,

manhã, tarde e noite, e em 2 semanas consecutivas de aulas concentradas nos meses

de julho, janeiro e fevereiro, com aulas de segunda a sábado nos turnos manhã, tarde

e noite, totalizando 20 dias letivos de efetivo trabalho escolar; e um quantitativo de

horas de tempo comunidade (verificar matriz curricular) compreendendo as semanas

que o licenciando estará nas escolas de origem ou escolas conveniadas,

desenvolvendo práticas planejadas no tempo escola e acompanhadas/supervisionadas

por docentes ou monitores do Instituto. Estas contemplarão 80 dias letivos.

TEMPO ESCOLA: Nesse espaço o estudante trabalhador participará de atividades

formais no Campus Jaguari. As atividades envolvem aulas integradas, seminários,

apresentação dos projetos de pesquisa e extensão, relatos de práticas pedagógicas

integradas, de estágios, sistematização dos portfólios, planejamentos de estudos

bibliográficos e avaliações.

TEMPO COMUNIDADE: Compreende o tempo que os estudantes trabalhadores

desenvolverão seus planos de estudo na comunidade onde vivem, sejam escolas do

campo onde atuam ou instituições conveniadas. As atividades compreenderão

atividades práticas de pesquisa ou extensão, estudos, desenvolvimento de projetos de

prática pedagógica integrada ou estágio supervisionado.

Page 28: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

28

Cada Eixo integrador terá um projeto integrador construído no diálogo entre

estudantes, professores, assistente social e gestores e envolverá todas as disciplinas

do semestre. O projeto será base para o desenvolvimento da prática pedagógica

Integrada. Cada projeto será sistematizado coletivamente e cada aluno fará o registro

de seus objetivos e conclusões no seu portfólio. Cada final de semestre haverá um

Seminário Integrador que será a culminância do eixo, a partir do relato dos projetos

integradores, das práticas pedagógicas integradas e da parte do tempo comunidade

das disciplinas.

Serão instrumentos pedagógicos:

1. Planejamento do semestre: ocorrerá necessariamente anterior ao início do

semestre, em que onde todos os professores e coordenação planejarão o semestre, a

organização do tempo escola e tempo comunidade, as atividades de abertura do eixo.

Todo este planejamento será apresentado na primeira aula do semestre e será

concluído em parceria com os alunos.

2. Plano de Formação: O plano de formação será construído no início do curso,

em parceria com a assistente social e todos os professores e gestores. Neste, o

aluno planejará as temáticas que se envolverá nos 6 semestres de curso,

considerando o aspecto de formação de professores, a educação do campo e a

habilitação específica.

3. Plano de Estudo: O plano de estudo será organizado no início de cada

semestre, em que o aluno planejará as atividades realizadas no tempo

comunidade.

4. Plano de trabalho do professor: será construído pelo professor responsável

pela disciplina no semestre e deverá conter: objetivos, metodologia, tempo

escola, tempo comunidade, atividades integradoras e avaliação;

5. Portfólio do educador: é o registro de todas as etapas realizadas durante o

curso. Registra idéias, experiências e opiniões acerca do processo de formação.

Registra e reflete, de forma sistemática, as suas ideias, motivações, opiniões,

propósitos, registra todas as vivências realizadas no tempo escola e tempo

comunidade e faz considerações de ordem crítica e teórica. O portfólio será de

responsabilidade do aluno e deverá ser entregue semestralmente. Em cada

semestre o aluno deve apresentar as seguintes partes:

Page 29: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

29

1- Reflexão crítica individualizada acerca do grau de participação nos projetos do

tempo comunidade;

2- Reflexão crítica do processo de desenvolvimento dos projetos e suas limitações;

3- Conclusões do semestre interligando o tempo escola, o eixo, o projeto integrador

e a prática profissional integrada;

4- Resultados da etapa;

5- Reflexões finais: autoavaliação da participação no processo;

6. Visitas de Estudos: serão planejadas de acordo com as necessidades dos

alunos e a proposta do professor;

7. Visitas do professor a Realidade do Aluno: acontecerão, conforme

planejamento inicial, no mínimo uma vez durante o curso;

8. Caderno de Acompanhamento da Alternância: Neste caderno, o aluno

registrará suas atividades no tempo comunidade. E deverá estar de acordo com

o plano de estudo, ter acompanhamento do monitor responsável, ser

apresentado na visita do professor e entregue sempre no final do semestre;

9. Relato da Vivência: todo retorno do tempo comunidade deverá ser enviado uma

semana antes para a plataforma moodle e apresentada resumidamente para a

turma antes do início do tempo escola;

10. (Re)Planejamento: Momento após o relato, em que os alunos organizados em

grupos, orientados por professores planejam a próxima alternância;

11. Autoavaliação: após realização de cada alternância o aluno deverá registrar

sua autoavaliação anexando no portfólio e contribuindo para a auto-avaliação

final do semestre

12. Seminário Integrador: ocorrerá no final do semestre, em que cada aluno

apresentará a culminância do eixo, destacando a parte comunidade das

disciplinas, o projeto integrador e a prática pedagógica integrada;

13. Avaliação Interdisciplinar: Será um dos instrumentos de avaliação para

composição da nota final. Esta avaliação será realizada coletivamente por todos

os professores após a apresentação do Seminário Integrador;

14. Conselho de Classe: ocorrerá no interstício das alternâncias, onde os

professores, coordenação, assistente social, psicólogo e monitor irão avaliar

Page 30: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

30

coletiva e individualmente cada grupo de alunos. Fica a cargo do monitor

apresentar o retorno dessas avaliações aos alunos;

15. Monitor: cada turma terá um monitor responsável por fazer o elo entre os

docentes e os alunos no tempo comunidade. Este deverá manter contato

constante com o aluno zelando pela realização das atividades e pela

permanência dele no curso. Deverá estar em contato com a coordenação,

encaminhando as dificuldades dos alunos aos setores responsáveis.

Matriz Curricular:

A Matriz curricular1 constitui-se de :

1- Núcleo Comum (NC) (1080 horas):

O objetivo do núcleo comum, que é composto pelo núcleo básico e pelo núcleo

pedagógico é proporcionar ao licenciando estratégias para a construção da formação

docente numa perspectiva teórico-conceitual, reafirmando a identidade cultural,

articulando aspectos da docência, memória e práticas educativas na educação do

Campo.

2-Núcleo Específico (1120 horas):

O objetivo desse núcleo é propiciar uma sólida formação teórico-prática,

oferecendo conteúdos curriculares específicos e metodologias de aprendizagem de

cada habilitação para o desenvolvimento nas respectivas áreas do conhecimento a

saber: Ciências Da Natureza, Matemática; Ciências Humanas e Sociais; Linguagens e

Códigos e Ciências Agrárias.

3 - Núcleo de Atividades Integradoras (832h): composto por tempo comunidade:

400 horas de práticas pedagógicas integradas;

400 horas de estágio supervisionado;

___atividades de pesquisa e extensão

32 seminários integradores

1 Baseada no Documento de Lucília Machado para construção das licenciaturas nos IFs – Contribuição

para o processo de construção dos cursos de licenciatura dos Institutos Federais de Educação, Ciência e

Tecnologia

Page 31: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

31

4 – Atividades Complementares (200h): Serão constituídas de atividades extra-

curriculares que poderão ser desenvolvidas na dinâmica do Tempo-Escola e Tempo-

Comunidade. Tais atividades de capacitação acadêmica podem constituir-se a partir

de: monitoria do curso específico, participação em projetos de extensão, atividade

profissional vinculada ao curso, participação em palestras, seminários, mesas-

redondas, congressos, conferências, projetos de iniciação científica, trabalhos

publicados e outras atividades de cunho acadêmico-científico-cultural que se articulem

com a proposta do curso.

Quadros da Disposição das Disciplinas nos núcleos e respectivas habilitações: Quadro 1: Núcleo Comum (equivalente a todas as habilitações)

Núcleos Eixos Temáticos

Atividades Curriculares CH

NÚCLEO COMUM

Núcleo Básico Núcleo Pedagógico

Metodologia Científica Língua Portuguesa e Produção Textual Agricultura Familiar e Desenvolvimento Sustentável LIBRAS Informática Básica Educação para a Diversidade Educação Inclusiva História da Educação do Campo Filosofia da Educação Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Sociologia da Educação Didática e Formação Docente Política e Legislação da Educação do Campo Organização e Gestão da Produção no Campo Educação de Jovens e Adultos Educação e Trabalho Metodologia do Ensino I - Específica da Área Metodologia do Ensino II- Específica da Área

60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60

Total do Núcleo 1080

Quadro 2: Núcleo Específico – Habilitação Linguagens e Códigos

ATIVIDADES CURRICULARES CH

NÚCLEO ESPECÍFICO

Fundamentos da Linguagem Fundamentos da Teoria Literária

60 60

Page 32: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

32

LINGUAGENS: CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

Fonética e Fonologia do Português Teoria do Texto Narrativo: poesia e prosa Alfabetização e Letramento Literatura Portuguesa Clássica Morfologia da Língua Portuguesa Literatura Brasileira Sintaxe do Português Leitura e Interpretação de textos Literatura Infanto-Juvenil Produção Textual em Língua Portuguesa Língua Espanhola I Língua|Espanhola II Artes na Educação Básica Sociolinguística no Ensino Semântica e Pragmática Linguística Aplicada ao Ensino de Língua Materna e de Língua Estrangeira (Espanhol)

60 60 60 60 60 60 60 80 60 80 60 60 60 60 60 60

Total do Núcleo 1120

Quadro 3: Núcleo Específico – Habilitação Ciências Humanas e Sociais

ATIVIDADES CURRICULARES CH

Page 33: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

33

NÚCLEO

ESPECÍFICO Ciências Humanas e Sociais

Antropologia Antropologia da Educação Sociologia Sociologia da Educação II Filosofia Filosofia da Educação II Psicologia Psicologia da Educação História História da Educação Geografia Geopolítica Sociologia Rural Educação Popular e Movimentos Sociais Identidades e Territorialidades

60 90 60 90 60 90 60 90 60 90 90 60 60 80 80

Total do Núcleo 1120

Quadro 4: Núcleo Específico – Habilitação Ciências da Natureza

NÚCLEO ESPECÍFICO Ciências da Natureza

Semestre de oferta

ATIVIDADES CURRICULARES CH

I Biodiversidade Biologia Básica I Química Básica I

60 60 60

II Física Básica I Geociências Básica

60 60

III Origem da Vida na Terra Química do ambiente Educação em Ciências e Tecnologia Introdução ao estudo da hereditariedade

60 30 60 60

IV Matemática Para o Ensino de Ciências Biofísica Química Orgânica

60 60 60

V Tópicos especiais de Físico-química e a interação com a sociedade Microbiologia

40 60

VI Princípios de Zoologia Fisiologia Humana Princípios de Botânica

60 30 60

VII Bioquímica Citogenética e Genética Humana

60 60

VIII Biologia da Conservação 60

Carga Horária Total 1120

Page 34: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

34

Quadro 5: Núcleo Específico – Habilitação Matemática

ATIVIDADES CURRICULARES CH

NÚCLEO ESPECÍFICO Matemática

Matemática Básica I Matemática Básica II Matemática Básica III Álgebra Álgebra Linear Análise Real Cálculo I Cálculo II Cálculo III Geometria Analítica Geometria Plana e Geometria Espacial Tecnologias no ensino da matemática Estatística Básica Física Fundamental I Física Fundamental II História da Matemática Matemática Financeira Cálculo Numérico Equações Diferenciais Ordinárias

60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 90 60 60 60 60 60 60 40 30

Total do Núcleo 1120

Quadro 6: Núcleo Específico – Ciências Agrárias

ATIVIDADES CURRICULARES CH

NÚCLEO

ESPECÍFICO Ciências Agrárias

Abordagem Sistêmica na Agricultura Biogeografia, Ecoagricultura e Etinoconservação Fundamentos de Agroecossistemas Antropologia das Populações Rurais Dinâmica e Evolução dos Sistemas Agrários Comunicação e Extensão Rural Manejo e Conservação do Solo Produção e Manejo de Animais I Produção e Manejo de Animais II Agroindústrias Familiares Gestão de Unidades de Produção Desenvolvimento Rural e Territorialidade Economia e Contabilidade Rural Segurança Alimentar e Nutricional Gestão Ambiental e Sustentabilidade

90 60 90 60 90 60 60 80 80 80 60 70 90 60 90

Page 35: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

35

Total do Núcleo 1120

Quadro 7: Núcleo de Atividades Integradoras

Núcleos Eixos ATIVIDADES CURRICULARES CH

NÚCLEO INTEGRADOR Pesquisa e Prática Pedagógica Estágio

Pesquisa e Prática Pedagógica

Estágio Docente I Estágio Docente II Estágio Docente III Estágio Docente IV Prática Pedagógica Integrada I Prática Pedagógica Integrada II Prática Pedagógica Integrada III Prática Pedagógica Integrada IV Prática Pedagógica Integrada V Prática Pedagógica Integrada VI Prática Pedagógica Integrada VII Prática Pedagógica Integrada VIII Atividades de Pesquisa e Extensão Seminários Integradores

100 100 100 100 60 60 60 60 50 50 30 30 TC 32

Total 832

Quadro 8: Atividades Complementares

Para que o aluno sinta-se estimulado a participar de eventos relacionados à

área, o curso de Licenciatura em Educação do Campo propiciará Atividades

Complementares, as quais serão obrigatórias e deverão ser realizadas fora do horário

do curso e fora dos componentes curriculares obrigatórios, compondo a carga horária

mínima do curso. A carga horária deverá ser de, no mínimo, 200 horas, atendendo

regulamentação específica. As atividades complementares serão validadas com

apresentação de certificados ou atestados, contendo número de horas e descrição das

atividades desenvolvidas e deverão ser avaliadas e aprovadas pela coordenação do

curso.

Complementando as disciplinas desenvolvidas no curso e os estágios

curriculares obrigatórios, o aluno deverá cumprir, no mínimo, 200 (duzentas) horas em

outras atividades complementares de curso (ACC’s), de acordo com a Resolução

CNE/CP Nº 02, de 19 de fevereiro de 2002. Essas atividades são de cunho acadêmico,

científico e cultural que deverão ser desenvolvidas pelos discentes ao longo de sua

Page 36: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

36

formação, como forma de incentivar uma maior inserção em outros espaços

acadêmicos e profissionais. Essas atividades devem envolver ensino, pesquisa e

extensão, com respectivas cargas horárias previstas no Quadro abaixo:

ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE CURSO

CARGA HORÁRIA

MÁXIMA EM TODO

O CURSO

(HORAS)

Participação em cursos extracurriculares na área 100 horas

Participação em eventos acadêmicos como participante 100 horas

Participação em eventos acadêmicos com apresentação

de trabalho (como autor do trabalho) 80 horas

Participação em eventos acadêmicos com apresentação

de trabalho (como colaborador do trabalho) 80 horas

Participação em cursos extracurriculares em áreas afins 40 horas

Cursos a distâncias em áreas afins 50 horas

Cursos de línguas (inglês, espanhol, italiano, alemão, etc.) 40 horas

Cursos de informática 40 horas

Programas de incentivo da própria instituição: monitorias e

outros programas do IF FARROUPILHA – Câmpus

Jaguari

100 horas

Participação em Projetos de Ensino (fora do

correspondente ao tempo comunidade) 100 horas

Participação em Projetos de Extensão (fora do

correspondente ao tempo comunidade) 100 horas

Participação em Projetos de Pesquisa (fora do

correspondente ao tempo comunidade) 100 horas

Publicações: artigos em revista da instituição e/ou

congresso da área 10 horas por artigo

Publicações: artigos publicados em revista com corpo

editorial 100 horas

Tutoria de ensino a distância na área 100 horas

Page 37: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

37

Tutoria em pólos presenciais na área 100 horas

Organizadores de eventos acadêmicos 100 horas

Estágios curriculares não obrigatórios (extracurriculares) 100 horas

Disciplinas cursadas em outros cursos em áreas afins 90 horas

Quadro 9: Resumo da Carga Horária do Curso Licenciatura em Educação do Campo

Total Núcleo Comum 1080

NÚCLEO ESPECÍFICO

1120

Núcleo de Atividades Integradoras

832

Atividades Complementares

200

Total do Curso 3232 horas

Page 38: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

38

Representação Gráfica do Curso

a) Geral:

Page 39: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

39

b) Habilitação Linguagens e Códigos

Page 40: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

40

c) Habilitação Ciências Humanas e Sociais

Page 41: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

41

d) Habilitação Ciências da Natureza

Page 42: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

42

e) Habilitação Matemática

Page 43: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

43

f) Habilitação Ciências Agrárias

Page 44: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

44

Distribuição do Curso e habilitações em semestres

Curso de Licenciatura em Educação do Campo - Habilitação Linguagens e

Códigos

1º SEMESTRE

Eixo Integrador: Trajetória Pessoal e Educação do Campo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum História da Educação do Campo Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Metodologia Científica Informática Básica

30

30

30 30

30

30

30 30

60

60

60 60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Fundamentos da Linguagem Fundamentos da Teoria Literária Fonética e Fonologia do Português

30

30

30

30

30

30

60

60

60

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada I Seminário Integrador

10

4

50 60

4

Total 224 260 484

2º SEMESTRE

Eixo Integrador: Educação do Campo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum Filosofia da Educação Sociologia da Educação Didática e Formação Docente Política e Legislação da Educação do Campo

30

30

30

30

30

30

30

30

60

60

60

60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Teoria do Texto Narrativo: poesia e prosa

30

30

60

Page 45: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

45

Alfabetização e Letramento Literatura Portuguesa Clássica

30

30

30

30

60

60

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada II Seminário Integrador

10

4

50

60

4

Total 224 260 484

3º SEMESTRE

Eixo Integrador: Processos de Trabalho no Campo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Organização e Gestão da Produção no Campo Metodologia do Ensino das Linguagens e Códigos I

30

30

30

30

60

60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Morfologia da Língua Portuguesa Literatura Brasileira Língua Espanhola I

30

30 30

30

30 30

60

60 60

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada III Seminário Integrador

10

4

50

60

4

Total 164 200 364

4º SEMESTRE

Eixo Integrador: Estado, Movimentos Sociais e Políticas do Campo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Educação de Jovens e Adultos Educação para a Diversidade Língua Portuguesa e Produção Textual

30

30

30

30

30

30

60

60

60

Page 46: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

46

NÚCLEO ESPECÍFICO

Sintaxe do Português Leitura e Interpretação de textos

30

40

30

40

60

80

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada IV Estágio Docente I Seminário Integrador

10

60 4

50

40

60

100 4

Total 234 250 484

5º SEMESTRE

Eixo Integrador: Educação do Campo e currículo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Libras Educação Inclusiva

30 30

30 30

60 60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Literatura Infanto-Juvenil Produção Textual em Língua Portuguesa

30

40

30

40

60

80

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada V Seminário Integrador

10

4

40

50

4

Total 144 170 314

6º SEMESTRE

Eixo Integrador: Educação do Campo e Sustentabilidade

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Agricultura Familiar e Desenvolvimento Sustentável

30

30

60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Língua|Espanhola II Artes na Educação Básica

30

30

60

Page 47: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

47

30

30

60

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada VI Estágio Docente II Seminário Integrador

10

40 4

40

60

50

100 4

Total 144 190 334

7º SEMESTRE

Eixo Integrador: Educação do Campo e o Ensino das Linguagens e Códigos

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Metodologia do Ensino das Linguagens e Códigos II

30

30

60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Sociolinguística no Ensino Semântica e Pragmática

30

30

30

30

60

60

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada VII Estágio Docente III Seminário Integrador

5

60 4

25

40

30

100 4

Total 159 155 314

8º SEMESTRE

Eixo Integrador: Gestão do Pedagógico na Educação do Campo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Educação e Trabalho

30

30

60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Linguística Aplicada ao Ensino de Língua Materna e de Língua Estrangeira (Espanhol

30

30 60

Núcleo de Prática Pedagógica 5 25 30

Page 48: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

48

Atividades Integradoras

Integrada VIII Estágio Docente IV Seminário Integrador

40 4

60

100

4

Total 109 145 254

Curso Licenciatura em Educação do Campo - Habilitação Ciências Humanas e

Sociais

1º SEMESTRE

Eixo Integrador: Trajetória Pessoal e Educação do Campo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum História da Educação do Campo Psicologia do Desenvolvimento e daAprendizagem Metodologia Científica Informática Básica

30

30

30

30

30

30

30

30

60

60

60

60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Psicologia Filosofia Sociologia

30 30 30

30 30 30

60 60 60

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada I Seminário Integrador

10

4

50 60

4

Total 224 260 484

2º SEMESTRE

Eixo Integrador: Educação do Campo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum Filosofia da Educação I Sociologia da Educação I Didática e Formação Docente Política e Legislação da Educação do

30

30

30

30

30

30

30

30

60

60

60

60

Page 49: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

49

Campo

NÚCLEO ESPECÍFICO

Psicologia da Educação Filosofia da Educação II

45

45

45

45

90

90

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada II Seminário Integrador

10

4

50

60

4

Total 224 260 484

3º SEMESTRE

Eixo Integrador: Processos de Trabalho no Campo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Organização e Gestão da Produção no Campo Metodologia do Ensino das Ciências Sociais e Humanas I

30

30

30

30

60

60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Sociologia da Educação II Antropologia

45

30

45

30

90

60

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada III Seminário Integrador

10

4

50

60

4

Total 149 185 334

4º SEMESTRE

Eixo Integrador: Estado, Movimentos Sociais e Políticas do Campo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Educação de Jovens e Adultos

30

30

60

Page 50: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

50

Educação para a Diversidade Língua Portuguesa e Produção Textual

30

30

30

30

60

60

NÚCLEO ESPECÍFICO

História da Educação História

45

30

45

30

90

60

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada IV Estágio Docente I Seminário Integrador

10

60 4

50

40

60

100 4

Total 239 255 494

5º SEMESTRE

Eixo Integrador: Educação do Campo e Currículo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Libras Educação Inclusiva

30 30

30 30

60 60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Geografia Educação Popular e Movimentos Sociais

45

40

45

40

90

80

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada V Seminário Integrador

10

4

40

50

4

Total 159 185 344

6º SEMESTRE

Eixo Integrador: Educação do Campo e Sustentabilidade

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Agricultura Familiar e Desenvolvimento Sustentável

30

30

60

Page 51: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

51

NÚCLEO ESPECÍFICO

Sociologia Rural Geopolítica

30 30

30 30

60 60

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada VI Estágio Docente II Seminário Integrador

10

40 4

40

60

50

100 4

Total 144 190 334

7º SEMESTRE

Eixo Integrador: Educação do Campo e o Ensino das Ciências Sociais e Humanas

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Metodologia do Ensino das Ciências Sociais e Humanas II

30

30

60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Antropologia da Educação

45 45 90

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada VII Estágio Docente III Seminário Integrador

5

60 4

25

40

30

100 4

Total 144 140 284

8º SEMESTRE

Eixo Integrador: Gestão do Pedagógico na Educação do Campo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Educação e Trabalho 30

30

60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Identidades e Territorialidades

40 40 80

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada VIII Estágio Docente IV Seminário Integrador

5

40 4

25

60

30

100 4

Total 119 155 274

Page 52: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

52

Curso Licenciatura em Educação do Campo - Habilitação Ciências da Natureza

1º SEMESTRE

Eixo Integrador: Trajetória Pessoal e Educação do Campo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum História da Educação do Campo Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Metodologia Científica Informática Básica

30

30

30

30

30

30

30

30

60

60

60

60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Biodiversidade Biologia Básica I Química Básica I

30

30

30

30

30

30

60

60

60

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada I Seminário Integrador

10

4

50 60

4

Total 224 260 484

2º SEMESTRE

Eixo Integrador: Educação do Campo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum Filosofia da Educação Sociologia da Educação Didática e Formação Docente Política e Legislação da Educação do Campo

30

30

30

30

30

30

30

30

60

60

60

60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Física Básica I Geociências Básica

30

30

30

30

60

60

Page 53: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

53

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada II Seminário Integrador

10

4

50

60

4

Total 194 230 424

3º SEMESTRE

Eixo Integrador: Processos de Trabalho no Campo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Organização e Gestão da Produção no Campo Metodologia do Ensino das Ciências da Natureza I

30

30

30

30

60

60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Origem da Vida na Terra Química do ambiente Educação em Ciências e Tecnologia Introdução ao Estudo da Hereditariedade

30

30

15

30

30

30

15

30

60

60

30

60

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada III Seminário Integrador

10

4

50

60

4

Total 179 215 394

4º SEMESTRE

Eixo Integrador: Estado, Movimentos Sociais e Políticas do Campo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Educação de Jovens e Adultos Educação para a Diversidade

30

30

30

30

60

60

Page 54: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

54

Língua Portuguesa e Produção Textual

30

30

60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Matemática Para o Ensino de Ciências Biofísica

30

30

30

30

60

60

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada IV Estágio Docente I Seminário Integrador

10

60 4

50

40

60

100 4

Total 224 240 464

5º SEMESTRE

Eixo Integrador: Educação do Campo e Currículo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Libras Educação Inclusiva

30 30

30 30

60 60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Tópicos especiais de Físico-química e a interação com a sociedade Química Orgânica Microbiologia

20

30

30

20

30

30

40

60

60

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada V Seminário Integrador

10

4

40

50

4

Total 154 180 334

6º SEMESTRE

Eixo Integrador: Educação do Campo e Sustentabilidade

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum Agricultura Familiar e 30 30 60

Page 55: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

55

Desenvolvimento Sustentável

NÚCLEO ESPECÍFICO

Princípios de Zoologia Fisiologia Humana Princípios de Botânica

30 15 30

30 15 30

60 30 60

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada VI Estágio Docente IV Seminário Integrador

10

40 4

40

60

50

100 4

Total 159 205 364

7º SEMESTRE

Eixo Integrador: Educação do Campo e o Ensino das Ciências da Natureza

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Metodologia do Ensino das Ciências da Natureza II

30

30

60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Citogenética e Genética Humana Bioquímica

30

30

30

30

60

60

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada VII Estágio Docente III Seminário Integrador

5

60 4

25

40

30

100 4

Total 159 155 314

8º SEMESTRE

Eixo Integrador: Gestão do Pedagógico na Educação do Campo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Educação e Trabalho 30

30

60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Biologia da Conservação

30 30 60

Núcleo de Prática Pedagógica 5 25 30

Page 56: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

56

Atividades Integradoras

Integrada VIII Estágio Docente IV Seminário Integrador

40 4

60

100

4

Total 174 230 254

Curso Licenciatura em Educação do Campo - Habilitação Matemática

1º SEMESTRE Eixo Integrador: Trajetória Pessoal e Educação do Campo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum História da Educação do Campo Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Metodologia Científica Informática Básica

30 30 30 30

30 30 30 30

60 60 60 60

NÚCLEO ESPECÍFICO

História da Matemática Matemática Básica I Geometria Analítica

30 30 30

30 30 30

60 60 60

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada I Seminário Integrador

10 4

50 60 4

Total 224 260 484

2º SEMESTRE

Eixo Integrador: Educação do Campo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum Filosofia da Educação Sociologia da Educação Didática e Formação Docente Política e Legislação da Educação do Campo

30 30 30 30

30 30 30 30

60 60 60 60

Page 57: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

57

NÚCLEO ESPECÍFICO

Matemática Básica II Álgebra Álgebra Linear

30 30 30

30 30 30

60 60 60

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada II Seminário Integrador

10 4

50

60 4

Total 224 260 484

3º SEMESTRE

Eixo Integrador: Processos de Trabalho no Campo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Organização e Gestão da Produção no

Campo Metodologia do Ensino

da Matemática I

30

30

30

30

60

60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Matemática Básica III

Geometria Plana e Geometria espacial

Estatística Básica

30

45

30

30

45

30

60

90

60

Núcleo de Atividades

Integradoras

Prática Pedagógica Integrada III

Seminário Integrador

10

4

50

60

4

Total 179 215 394

4º SEMESTRE

Eixo Integrador: Estado, Movimentos Sociais e Políticas do Campo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Educação de Jovens e Adultos Educação para a Diversidade Língua Portuguesa e Produção Textual

30

30

30

30

30

30

60

60

60

Page 58: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

58

NÚCLEO ESPECÍFICO

Cálculo I Análise Real

30

30

30

30

60

60

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada IV Estágio Docente I Seminário Integrador

10

60 4

50

40

60

100 4

Total 224 240 464

5º SEMESTRE

Eixo Integrador: Educação do Campo e Currículo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Libras Educação Inclusiva

30 30

30 30

60 60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Cálculo II Física Fundamental I

30

30

30

30

60

60

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada V Seminário Integrador

10

4

40

50

4

Total 134 160 294

6º SEMESTRE

Eixo Integrador: Educação do Campo e Sustentabilidade

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Agricultura Familiar e Desenvolvimento Sustentável

30

30

60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Cálculo III Física Fundamental II

30

30

30

30

60

60

Page 59: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

59

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada VI Estágio Docente II Seminário Integrador

10

40 4

40

60

50

100 4

Total 144 190 334

7º SEMESTRE

Eixo Integrador: Educação do Campo e o Ensino da Matemática

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Metodologia do Ensino das Matemática II

30

30

60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Matemática Financeira Tecnologias no Ensino de Matemática

30 30

30 30

60 60

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada VII Estágio Docente III Seminário Integrador

5

60 4

25

40

30

100 4

Total 159 155 314

8º SEMESTRE

Eixo Integrador: Gestão do Pedagógico na Educação do Campo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Educação e Trabalho 30

30

60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Cálculo Numérico Equações Diferenciais Ordinárias

20 15

20 15

40 30

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada VIII Estágio Docente IV Seminário Integrador

5

40 4

25

60

30

100 4

Total 114 150 264

Page 60: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

60

Curso Licenciatura em Educação do Campo - Habilitação Ciências Agrárias

1º SEMESTRE

Eixo Integrador: Trajetória Pessoal e Educação do Campo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum História da Educação do Campo Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Metodologia Científica Informática Básica

30

30

30 30

30

30

30 30

60

60

60 60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Abordagem Sistêmica na Agricultura Fundamentos de Agrossistemas

45

45

45

45

90

90

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada I Seminário Integrador

10

4

50 60

4

Total 224 260 484

2º SEMESTRE

Eixo Integrador: Educação do Campo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum Filosofia da Educação Sociologia da Educação Didática e Formação Docente Política e Legislação da Educação do Campo

30

30 30

30

30

30 30

30

60

60 60

60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Antropologia das Populações Rurais Biogeografia, Ecoagricultura e Etinoconservação

30

30

30

30

60

60

Page 61: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

61

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada II Seminário Integrador

10

4

50

60

4

Total 194 230 424

3º SEMESTRE

Eixo Integrador: Processos de Trabalho no Campo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Organização e Gestão da Produção no Campo Metodologia do Ensino das Ciências Agrárias I

30

30

30

30

60

60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Dinâmica e Evolução dos Sistemas Agrários Comunicação e Extensão Rural Manejo e Conservação do Solo

45

30

30

45

30

30

90

60

60

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada III Seminário Integrador

10

4

50

60

4

Total 179 215 394

4º SEMESTRE

Eixo Integrador: Estado, Movimentos Sociais e Políticas do Campo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Educação de Jovens e Adultos Educação para a Diversidade Língua Portuguesa e Produção Textual

30

30

30

30

30

30

60

60

60

Page 62: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

62

NÚCLEO ESPECÍFICO

Produção e Manejo de Animais I

40

40

80

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada IV Estágio Docente I Seminário Integrador

10

60 4

50

40

60

100 4

Total 204 220 424

5º SEMESTRE

Eixo Integrador: Educação do Campo e Currículo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Libras Educação Inclusiva

30 30

30 30

60 60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Produção e Manejo de Animais II Agroindústrias Familiares Gestão de Unidades de Produção

40 40

30

40

40

30

80

80

60

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada V Seminário Integrador

10

4

40

50

4

Total 184 210 394

6º SEMESTRE

Eixo Integrador: Educação do Campo e Sustentabilidade

Page 63: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

63

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Agricultura Familiar e Desenvolvimento Sustentável

30

30

60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Economia e Contabilidade Rural Desenvolvimento Rural e Territorialidade

45

35

45

35

90

70

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada VI Estágio Docente II Seminário Integrador

10

40 4

40

60

50

100 4

Total 164 210 374

7º SEMESTRE

Eixo Integrador: Educação do Campo e o Ensino das Ciências Agrárias

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Metodologia do Ensino das Ciências Agrárias II

30

30

60

NÚCLEO ESPECÍFICO

Segurança Alimentar e Nutricional

30 30 60

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada VII Estágio Docente III Seminário Integrador

5

60 4

25

40

30

100 4

Total 129 125 254

8º SEMESTRE

Eixo Integrador: Gestão do Pedagógico na Educação do Campo

Disciplina CH T-E CH T-C TOTAL

Núcleo Comum

Educação e Trabalho 30

30

60

NÚCLEO Gestão Ambiental e 45 45 90

Page 64: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

64

ESPECÍFICO Sustentabilidade

Núcleo de Atividades Integradoras

Prática Pedagógica Integrada VIII Estágio Docente IV Seminário Integrador

5

40 4

25

60

30

100 4

Total 124 160 284

Ementário

Ementas do Núcleo Comum (equivalentes a todas as habilitações)

Disciplina: Metodologia Científica Carga Horária: 60 horas Ementa: Tipos de conhecimento; Técnicas para sintetizar textos; Os trabalhos científicos: resumo, paper, artigo, ensaio, resenha. Normatização e uniformização redacional (ABNT e Sistema Internacional). Conceito de ciência e seus métodos. O processo de pesquisa. Tipos de Pesquisa. Elaboração do projeto de pesquisa, a escolha do tema, o problema, os objetivos, às hipóteses, tipo de estudo e procedimentos metodológicos. Formas de análise de dados e, apresentação do relatório da pesquisa. Natureza da pesquisa em educação. Problemas éticos e metodológicos da pesquisa educacional. Referência Básica JACOBINI, M. L. De P. Metodologia do Trabalho Acadêmico. São Paulo: Alínea.

2011.

Gil, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de Pesquisa. 4. ed. - São Paulo: Atlas,

2009.

MINAYO M. C.O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Rio de

Janeiro: Hucitec, 2007.

Bibliografia Complementar

SANTOS, A. R. Metodologia Científica: a construção do conhecimento. 5. ed.

Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

MINAYO, Maria Cecília de Souza.(org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade .

Petrópolis, RJ : Vozes, 1994. p. 31-60.

AZEVEDO, I. B. de. O Prazer da Produção Científica: descubra como é fácil e

agradável elaborar trabalhos acadêmicos. São Paulo: Editora Hagnos, 2001

RICHARDSON, R. J. (et al.) Pesquisa Social: métodos e técnicas.São Paulo:

Atlas,1999.

Page 65: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

65

Disciplina: Língua Portuguesa e Produção Textual Carga Horária: 60 horas Ementa: Caracterização do texto como unidade comunicativa. Análise de textos de gêneros e tipologias variadas. Caracterização dos processos retóricos na organização dos textos de circulação predominante nas diversas áreas do conhecimento. Identificação e aplicação de estratégias de redução de informação. Caracterização e produção de textos, resumo, resenhas, ofícios, memorandos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GERALDI, J. W. O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1999.

INSTITUTO ANTÔNIO HOUAISS. Escrevendo pela nova ortografia: como usar as regras do novo acordo ortográfico da língua portuguesa. 3.ed. São Paulo: Publifolha, 2009.

MESQUITA, Roberto Melo. Gramática da língua portuguesa. 10.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

Bibliografia Complementar

HARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37.ed. São Paulo: Nova Fronteira, 2009.

CUNHA, C.; CINTRA, L. Nova gramática do português contemporâneo. 3.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.

FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. 2.ed. São Paulo: Ática, 1991.

KOCH, I. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2001.

LIMA, Antônio Oliveira. Manual de redação oficial: teoria, modelos e exercícios. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. Disciplina: Agricultura Familiar e Desenvolvimento Sustentável Carga Horária: 60 horas Ementa: Redes Sociais e Econômias Locais. A importância histórica e contemporânea da produção familiar na agricultura. A emergência da noção “sustentabilidade”, sua moldura teórica e implicações empíricas. A relação entre sustentabilidade e sistemas de produção agrícolas familiares, suas articulações, convergências, impasses e limites em um campo de possibilidades. Os elementos e estratégias para uma agricultura familiar sustentável no mundo agrário contemporâneo. Panorama da estrutura agrária do Rio Grande do Sul. Agricultura familiar e campesinato. Educação Ambiental. Referência Básica

Page 66: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

66

GUATARI, F. As Três Ecologias. 2a edição. Campinas: Papirus ed., 1990.

MOTTA, Marcia Menendes (Org.) ; ZARTH, P. A. (Org.) . Formas de resistência camponesa. Visibilidade e diversidade de conflitos ao longo da história. 1.. 1. ed. São Paulo; Brasilia: Ed. Unesp ; NEAD, 2008. v. 1.

SABOURIN,ERIC. Camponeses do Brasil: entre a troca mercantil e reciprocidade.

Rio de Janeiro: Garamond,2009.

Referência Complementar

ABRAMOVAY, R. Paradigmas do Capitalismo Agrário em Questão. Campinas: Hucitec/Anpocs, 1992.

RIBEIRO, M. Movimento Camponês, Trabalho, Educação. Liberdade, autonomia, emancipação: princípios/fins da formação humana.. 1. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010. v. 1000. 455 p.

TIRIBA,Lia, Economia popular e cultura do trabalho: pedagogia(s) da produção associada.Ijui:Ed. Unijuí,2001,400p.

PLOEG,J.D.VAN DER. Camponeses e impérios alimentares: lutas por autonomia e sustentabilidade na era da globalização. Porto Alegre: Ed. UFRGS,2008. Disciplina: LIBRAS Carga Horária: 60 horas Ementa: Legislação e inclusão. Noções básicas da língua de Sinais Brasileira. Características da língua, seu uso e variações regionais. Configurações de mão, movimento, locação, orientação da mão, expressões não-manuais, números; expressões socioculturais positivas: cumprimento, agradecimento, desculpas, expressões socioculturais negativas: desagrado, verbos e pronomes, noções de tempo e de horas. Diálogo e conversação. Referência Básica

CAPOVILLA, CAPOVILLA Fernando César Capovilla. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilingüe- Língua Brasileira de Sinais. São Paulo: Edusp, 2003.

FELIPE, T. A. Introdução à Gramática de LIBRAS. Rio de Janeiro: 1997.

TANYA A FELIPE, LIBRAS em Contexto. LIBRAS em Contexto. Brasília: Libregraf, 2004. Referência Complementar

BOTELHO, P. Segredos e Silêncios na Educação dos Surdos. Belo Horizonte: Autentica,1998.

ELLIOT, A.J. A linguagem da criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

Page 67: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

67

______________. Linguagem e Surdez. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002. BRASIL. Educação Especial: Língua Brasileira de Sinais. MEC/SEESP, 2000 v.2. (Série Atualidades Pedagógicas 4). STROBEL, K.L. e DIAS, S.M.S. Surdez: abordagem geral. Curitiba, APTA/FENEIS. Disciplina: Informática Básica Carga Horária: 60 horas Ementa: Conceitos Básicos em Computação (software: sistema operacional; hardware: componentes do computador). Auxiliar de apresentação e editor de texto para trabalhos acadêmicos. Planilha Eletrônica. Aplicativos de informática para o ensino na Educação Básica. Referência Básica

COX, J; PUPPERNAW, J.; Microsoft Word 2007 – Passo a Passo, editora Bookman, 1ª edição, 2006.

MOAC – Microsoft Academic Course; Microcrosoft Word 2003 Básico, editora Bookman, 1ª edição, 2008.

WALLACE, L.; Office 2007 para Leigos, editora Alta Books, 1ª edição, 2006. Referência Complementar

CARMONA T.; Treinamento Prático em Hardware, Editora Digerati, 1ª edição, 2005.

GOOKIN, D.. Notebook & Laptops para Leigos, Editora Alta Books, 1ª edição 2009.

TANENBAUM, A. S.. Organização Estruturada de Computadores. Editora Pearson, 5ª edição, 2006.

VASCONCELOS, L.; Como Montar, Configurar e Expandir seu PC, Editora Makron Books, 1ª edição 2001. Disciplina: Educação para a Diversidade Carga Horária: 60 horas Ementa: O cotidiano educacional, o contexto escolar, a diversidade e a escola inclusiva, os conceitos de integração, inclusão e exclusão, diversidade, pluralidade, igualdade e diferença; os processos de inclusão e exclusão na rede regular de ensino. Acessibilidade. Pessoas com necessidades educacionais específicas. Dificuldades de aprendizagem. Tecnologias Assistivas. Legislação e políticas públicas em educação inclusiva no Brasil. Relações de gênero e Diversidade sexual. Perspectivas histórico-culturais e psicossociais da diversidade e das diferenças do ser humano. A população brasileira, a história e a cultura Afro-brasileira e Indígena e o resgate das contribuições nas áreas social, econômica e política. Espaços, saberes e práticas escolares em diferentes sujeitos e gêneros (mulheres, homens, crianças, o negro, o homossexual, o

Page 68: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

68

indígena, o professor, os agentes escolares, a família, a comunidade). Educação em Direitos Humanos. Referência Básica: DINIZ, Margareth; VASCONCELOS, Renata Nunes. (organizadoras), Pluralidade cultural e inclusão na formação de professoras e professores. Formato, 2004. ANDRÉ, Marli (org). Pedagogia das diferenças na sala de aula. 7ª edição Campinas: Papirus, 2006. TORRES, José Antônio González. Educação e diversidade cultural: bases dialéticas e organizativas. Porto Alegre: Artmed, 2002 Referência Complementar:

CARVALHO, R. E. A nova LDB e a Educação Especial. Rio de Janeiro: WVA, 1997.

FERREIRA, J. R. A exclusão da diferença: a educação do portador de deficiência. 2 ed. Piracicaba: UNIMEP, 1994.

MAZZOTTA, M. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996.

SILVEIRA, Rosa Maria Godoy, et al. Educação em direitos humanos: fundamentos teórico-metodológicos. João Pessoa: Editora Universitária, 2007. Disciplina: Educação Inclusiva Carga Horária: 60 horas Ementa: A pessoa com necessidades especiais na sociedade; Políticas Públicas de Inclusão;

Família e Inclusão; Definição, Identificação, Diagnóstico, Características e Adaptações

educacionais das pessoas com necessidades especiais; Atendimento de pessoas com

diferentes necessidades educacionais especiais; A inclusão escolar e suas

especificidades; Processos sociais de estigmatização e segregação; Necessidades

educacionais especiais no universo escolar; Inclusão no Brasil, O contexto brasileiro e

outros contextos; A inclusão ideal e a inclusão existente.

Referência Básica: BAPTISTA, C; JESUS, M, D. (org) Avanços em políticas de inclusão: o contexto da

Educação Especial no Brasil e em outros países. Porto Alegre: Mediação, 2009.

PRIETO, R. G.; MANTOAN, M. T. E. Inclusão Escolar: o que é? por quê? como fazer?

Cotidiano Escolar. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2006.

STAINBACK, W. ; STAINBACK, S. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre:

ArtMed, 1999.

Referência Complementar:

Page 69: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

69

BEYER, H.O. Inclusão e avaliação na escola: de alunos com necessidades

educacionais especiais. Porto Alegre: Mediação, 2005.

MENDES, E. G.; ALMEIDA. M.A.; HAYHSHI, M. C. P. I.Temas em Educação Especial: conhecimentos para fundamentar a prática. Rio de Janeiro: Junqueira e Marin, 2008.

SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 7. ed. Rio de Janeiro: WVA, 2002.

BAPTISTA, C. R. ; BOSA, C. Autismo e educação: reflexões e propostas de intervenção. Porto Alegre: Artmed, 2002.

Disciplina: História da Educação do Campo Carga Horária: 60 horas Ementa: Resgate histórico da Educação no Brasil. Contextos teórico-metodológicos da história da produção da educação do campo. Trajetória da Educação rural no Brasil. Educação Rural versus Educação do Campo. Conceitos e perspectivas para a educação do campo na atualidade. Especificidade da educação do campo: concepções e práticas. Luta por uma educação do campo de qualidade. Referência Básica:

ARROYO, Miguel e FERNANDES, B. M. A educação básica e omovimento social do campo. Articulação Nacional Por uma Educação Básica do Campo. São Paulo,1999.

BOF, Alvana Maria (org.) A educação no Brasil rural. Brasília:Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2006, 236p.

CAMBI, Franco. História da pedagogia. São Paulo: Unesp, 1999.

Referência Complementar: CALDART, Roseli S., PEREIRA, Isabel B., ALENTEJANO, Paulo., FRIGOTTO. Gaudêncio (orgs.) Dicionário da Educação do Campo. SP: Expressão Popular, 2012.

FONSECA, Maria Teresa Lousada. A Extensão Rural no Brasil, um Projeto Educativo para o Capital. Edições Loyola; São Paulo, 1985

GHIRALDELLI, Paulo Jr. (org.). Filosofia e História da Educação Brasileira. Rio

Janeiro: DP&A, 2000.

THERRIEN, Jacques & DAMASCENO, Maria Nobre (Coords). Educação e escola no campo. Campinas: Papirus, 1993

Page 70: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

70

Disciplina: Filosofia da Educação Carga Horária: 60 horas Ementa: Fundamentos Filosóficos da Educação: racionalismo, empirismo, idealismo, fenomenologia, existencialismo, positivismo e marxismo. Filosofia moderna e contemporânea e sua implicação no processo de formação do homem. Tendências pedagógicas. O campo como objeto epistemológico e problematizador da realidade rural brasileira. Referência Básica

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 13. ed., São Paulo: Ática, 2003.

JAPIASSU, Hilton. Introdução ao Pensamento Epistemológico. 5. ed., Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1988.

MARX, K. & ENGELS, F. Ideologia Alemã. São Paulo:Moraes, 1984.

Referência Complementar GHIRALDELLI, Paulo Jr. (org.). Filosofia e História da Educação Brasileira. Rio

Janeiro: DP&A, 2000.

GHIRALDELLI, Paulo Jr. Filósofos da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

OLIVEIRA, M. A. de. Ética e Práxis Histórica. São Paulo: Ática, 1995. SAVIANI, D. Escola e Democracia: Teorias da Educação, curvatura da vara e Onze teses sobre educação e política. 22. ed. São Paulo: Cortez, 1989. Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Carga Horária: 60 horas Ementa: Principais contribuições teóricas da Psicologia da Educação sobre os processos de desenvolvimento e aprendizagem humana. A psicologia na formação dos professores. Teorias da Aprendizagem. Psicologia do desenvolvimento da criança, adolescentes e adultos; influências sociais e condições de aprendizagem na situação escolar. Referência Básica: BIAGGIO, Ângela M. Brasil. Psicologia do Desenvolvimento. 15a. ed. Petrópolis:

Vozes. 2001.

LEFRANÇOIS, Guy R. Teorias da Aprendizagem. São Paulo: Cengage Learning,

2008

SALVADOR, C.C. et al. Psicologia da educação. Porto Alegre: ArtMed, 1999. 182 p.

Referência Complementar: BIGGE. Morris. Teorias da aprendizagem para professores. São Paulo: EPU. 1977.

Page 71: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

71

COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALÁCIOS, Jesús. Desenvolvimento Psicológico

e educação: Psicologia Evolutiva. 2.ed. Porto Alegre, Artmed, 1º v, 2004

___. Desenvolvimento Psicológico e educação: Psicologia da Educação escolar.

2.ed. Porto Alegre, Artmed, 2º v, 2004

TELES, M.L.S. Psicodinâmica do desenvolvimento humano: uma introdução à

psicologia da educação.Petrópolis: Vozes, 2001. 207 p.

Disciplina: Sociologia da Educação Carga Horária: 60 horas Ementa: A Educação como processo social. Educação e estrutura social. Tendências teóricas da Sociologia da Educação e sua influência na educação brasileira. Sociologia do desenvolvimento e mudança social; a crença do desenvolvimento como ideal-força da modernidade. Mundialização e desenvolvimento. Análise e visão crítica dos diversos aspectos da problemática do desenvolvimento rural em nossa sociedade, tais como: as questões agrárias e agrícolas, a atuação do estado, ação sindical rural, ciência, tecnologia e modernização agrícola. Referência Básica: DURKHEIM, EMILE. Educação e Sociologia. São Paulo: Editora: Edições 70, 2007 FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2003. FURTADO, Celso. Raízes do subdesenvolvimento. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 2003. Referência Complementar: BECKER Dinizar F & WITTMANN Milton Luiz. Desenvolvimento Regional: abordagens interdisciplinares. Santa Cruz do Sul: EDUSC, 2003 DEMO, Pedro. Sociologia da Educação: Sociedade e suas oportunidade.Brasília. Plano Editora, 2004 KLIKSBERG, Bernardo. Falácias e Mitos do Desenvolvimento Social. São Paulo: Cortez; Brasília, DF : UNESCO, 2001 OLIVEIRA, Francisco. Crítica à razão dualista. São Paulo : Boitempo Editorial, 2003. Didática e Formação Docente Carga horária: 60 horas Ementa: Trajetória histórica da didática e sua importância na formação do professor. Didática e ensino: tendências pedagógicas. A função social do ensino e as concepções do processo de aprendizagem. Planejamento e os elementos do processo de ensino. Metodologias, Procedimentos e Técnicas. Relação pedagógica: professor e aluno.

Page 72: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

72

Avaliação da Aprendizagem: objetivos, tipos e funções. Os professores e sua identidade profissional. Referência Básica:

CANDAU, Vera Maria (org). A didática em questão. 13ª ed. Petrópolis: Vozes, 1996.

GIMONET, Jean. Praticar e compreender a Pedagogia da Alternância. Petrópolis: RJ: Vozes, 2011.

LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores Associados, 2008. Referência Complementar ARROYO, Miguel. Imagens Quebradas: trajetórias e tempos de alunos e mestres. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. ALVES, Nilda; OLIVEIRA, Inês Barbosa. (orgs.) Pesquisa no/do cotidiano das

escolas - sobre redes de saberes. São Paulo, DP&A Editora, 2001.

ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos; ALVES, Leonir Pessate (org.). Processos

de Ensinagem na Universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em

aula. 9. ed. Joinville, SC: UNIVILLE, 2010

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997. Disciplina: Política e Legislação da Educação do Campo Carga Horária: 60 horas Ementa: Políticas públicas de educação do Campo. As políticas públicas para formação de profissionais de educação do campo. Políticas públicas para a Educação Básica: transporte, financiamento, livro didático, merenda, censo escolar. A Legislação e o contexto do Ensino Fundamental e Médio no Brasil e no Estado do Rio Grande do Sul Bibliografia Básica

BRZEZINSKI, Iria. (org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1997

DELORS, Jacques e PARO, Vitor Henrique (org.). Políticas públicas & educação básica. São Paulo: Xamã, 2001

MAZOYER, Marcel. História das agriculturas no mundo: do neolítico à crise contemporânea. Marcel Mazoyer, Laurence Roudart; [tradução de Cláudia F. Falluh Balduíno Ferreira] São Paulo: Editora UNESP; UNESP: NEAD, 2010

Referência Complementar

Page 73: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

73

ARROYO, M. G; CALDART, R.; MOLINA, M.C. Por uma educação do Campo. Petrópolis: Vozes, 2004

CALDART, R. Pedagogia do Movimento Sem Terra. Petrópolis: Vozes, 2000

FREIRE, Paulo. Extensão e Comunicação. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985

MOLINA, Mônica C. (Org) Educação do Campo e Formação Profissional: a experiência do programa Residência Agrária. Brasília: MDA, 2009

Disciplina: Organização e Gestão da Produção no Campo

Carga Horária: 60 horas

Ementa:

Estudo e análise do sistema educacional brasileiro, considerando os aspectos legais, sócio-políticos, administrativos e financeiros, enfatizando a organização dos sistemas de ensino no Campo. Análise das políticas públicas de educação do Campo no Brasil. Educação profissionalizante e educação para o trabalho. Políticas Públicas e Projetos de Desenvolvimento Rural. Modelos de organização e de gestão da propriedade. Relação entre a produção, o mercado e a formação do cooperativismo e o associativismo das famílias e dos empreendimentos solidários.

Referência Básica:

José Carlos; de Oliveira, João Ferreira; Toschi, Mirza Seabra. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2004.

FERREIRA, Naura Syria Carapeto; AGUIAR, Márcia (Org.). Gestão da Educação: impasses, perspectivas e compromissos. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

MOTTA, Marcia Menendes (Org.) ; ZARTH, P. A. (Org.) . Formas de resistência camponesa. Visibilidade e diversidade de conflitos ao longo da história. 1.. 1. ed. São Paulo; Brasilia: Ed. Unesp ; NEAD, 2008. v. 1.

Referência Complementar:

ESTERCI, Neide. (ORG) Cooperativismo e coletivização no Campo: Questões sobre a prática de igreja popular no Brasil. Centro Edelstein de pesquisas sócias. Disponível em <www.centroedelstein.org.br>

MOTTA, Marcia Menendes (Org.) ; ZARTH, P. A. (Org.) . Formas de resistência

camponesa: visibilidade e diversidade de conflitos ao longo da história, volume 2 :

concepções de justiça e resistência nas repúblicas do passado (1930-1960). 1. ed. Sao

Paulo; Brasilia: UNESP; NEAD, 2009. v. 2. 352 p.

LAUGENI, Fernando Piero; MARTINS, Petrônio Garcia. Administração da Produção. 2º ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

TIRIBA, Lia. Economia popular e cultura do trabalho: pedagogia(s) da produção associada. Ijui:Ed. Unijuí,2001,400p.

Page 74: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

74

Disciplina: Educação de Jovens e Adultos Carga Horária: 60 horas Ementa: Aspectos históricos da educação de jovens e adultos no Brasil. A educação de adultos e os movimentos populares. A educação de jovens e adultos na política nacional de educação e no Rio Grande do Sul. Pressupostos teórico-metodológicos da educação de jovens e adultos. O PROEJA como instrumento de inclusão social. Currículo Integrado, Educação e Trabalho. Referência Básica:

MASAGÃO, Vera Maria Ribeiro. Educação de Jovens e Adultos: novos leitores, novas leituras. Campinas: Ação Educativa, 2001.

PAIVA, Vanilda. História da Educação Popular no Brasil: educação popular e educação de adultos. 6.ed. São Paulo: Loyola, 2003.

PINTO, Álvaro Vieira. Sete Lições sobre a educação de adultos. 11ª ed., São Paulo: Cortez, 2000.

Referência Complementar: ANTUNES, Ricardo. Os Sentidos do Trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. 2. ed.,10.reimp. ver. E ampl, São Paulo, SP: Boitempo, 2009

GADOTTI, Moacir & ROMÃO, José E. Educação de Jovens e Adultos – Teoria, prática e proposta. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2001

MANFREDI, Silvia Maria. Educação profissional no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002

MOLL, Jaqueline (e colaboradores). Educação Profissional e Tecnológica no Brasil Contemporâneo. Porto Alegre: Artmed, 2009. Disciplina: Metodologia Específica da Área I Carga Horária: 60 horas Ementa: Formas de mediação para o ensino e a aprendizagem de conhecimentos na Educação Básica. Fundamentação dos livros didáticos e paradidáticos e a relação com diferentes metodologias de ensino. Os Parâmetros Curriculares Nacionais e sua aplicabilidade. Instrumentos de avaliação da aprendizagem. Plano de Trabalho do Professor. Plano de aula. Bibliografia Básica GOODSON, I. F. Currículo: teoria e história. Petrópolis: Vozes, 1995

LUCK, H. Pedagogia Interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos. 3 ed.

Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

Page 75: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

75

QUEIROZ, João Batista ET AL. (orgs) Pedagogia da Alternância. Editora UCB Bibliografia Complementar: Bibliografias específicas da Área

Disciplina: Metodologia Específica da Área II Carga Horária: 60 horas Ementa: O ensino e a aprendizagem de conhecimentos na Educação Básica. Metodologias de ensino e construção de materiais pedagógicos. Os Parâmetros Curriculares Nacionais nas áreas para o Ensino Médio. Propostas de avaliação da aprendizagem interdisciplinar. Plano de Trabalho do Professor integrado. Projetos Integradores. Propostas de Pedagogia da Alternância. Bibliografia Básica

FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise(orgs). Ensino Médio

Integrado: concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005

LUCK, H. Pedagogia Interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos. 3 ed.

Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

GOODSON, I. F. Currículo: teoria e história. Petrópolis: Vozes, 1995 QUEIROZ, João Batista ET AL. (orgs) Pedagogia da Alternância. Editora UCB Bibliografia Complementar: PCNs Ensino Médio Bibliografias específicas da Área

Disciplina: Educação e Trabalho Carga Horária: 60 horas Ementa: Trabalho. Trabalho e Educação. A reflexão contemporânea sobre trabalho articulada ao trabalho docente. Bibliografia Básica ANTUNES, Ricardo. Os Sentidos do Trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. 2. ed.,10.reimp. ver. E ampl, São Paulo, SP: Boitempo, 2009

MANFREDI, Silvia Maria. Educação profissional no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002

PINTO, Álvaro Vieira. Sete Lições sobre a educação de adultos. 11ª ed., São Paulo:

Page 76: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

76

Cortez, 2000.

Bibliografia Complementar:

MARX, Karl. O Capital: Crítica a Economia Política. Tomo 1. São Paulo: Editora Nova

Cultura.1996.

THERBORN, Göran. Do marxismo ao pós-marxismo? São Paulo: Boitempo, 2012

VIEIRA PINTO, ÁLVARO. O Conceito de Tecnologia. Volume 2. Rio de Janeiro:

Contraponto, 2005

MÈSZAROS, I. A educação para além do capital, São Paulo: Boitempo Editorial,

2005

EMENTAS: Núcleo Específico Habilitação em Linguagens e Códigos

Disciplina: Fundamentos da linguagem – 60 h

Problemas fundamentais da linguística: a natureza social da linguagem; linguagem e inconsciente; língua e fala. A influência da linguística nas Ciências Sociais: o estruturalismo. Do estudo da linguagem ao estudo dos signos: a semiologia. As contribuições das teorias linguísticas para os estudos sobre comunicação. Concepções sobre a enunciação e o sociointeracionismo.

Bibliografia Básica

BAKHTIN, M.; Voloschinov, V.. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: Hucitec, 2006.

BENVENISTE, E. Problemas de linguística geral II. São Paulo: Pontes, 2006.

SAUSSURE, F. de. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, 2012.

Bibliografia Complementar

BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

BENVENISTE, E. Problemas de linguística geral I. São Paulo: Pontes, 2005.

FIORIN, J. L. (org.) Introdução à Linguística. Objetos Teóricos (Vol. 1). São Paulo:

Contexto, 2012.

Page 77: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

77

JAKOBSON, R. Linguagem e comunicação. SP: Cortez, 2012.

PAVEAU, M.-A.; SARFATI, G.-É. As grandes teorias da Linguística. Da gramática

comparada à pragmática. São Carlos: Claraluz, 2006.

Fundamentos da Teoria Literária - 60h

Conceitos e categorias fundamentais da crítica literária dos séculos XIX e XX, dos estudos literários e da poética clássica, como conceitos de arte, estética, literatura, ficção, catarse, intertextualidade, hibridismo, poesia, prosa. As distinções entre gêneros clássicos (Lírico, Épico e Dramático): tradição e ruptura. A literatura ocidental: da Renascença à Contemporaneidade. A representação da cultura: o fenômeno literário. Bibliografia Básica

BERGÉS, D. et al. Métodos críticos para a análise literária. São Paulo: Martins

Fontes, 2006.

CARPEAUX, O. M. História da literatura ocidental. Rio de Janeiro: Seetec, 2008.

LIMA, L. C. Teoria da literatura em suas fontes. Vol. II, Rio de Janeiro: Record, 2002.

Bibliografia Complementar

BLOOM, H. O cânone ocidental. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.

COUTINHO, E. F.; CARVALHAL, T. F. Literatura comparada. Textos fundadores. Rio

de Janeiro: Rocco, 2011.

NITRINI, S. Literatura comparada. São Paulo: Edusp, 2010.

ROGER, J. A crítica literária. Rio de Janeiro: Difel, 2002.

SOUZA, R. A. de. Iniciação aos estudos literários. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

Fonética e Fonologia do Português - 60h Perspectivas sobre Fonética e Fonologia: características e conceitos principais. Aspectos fonético-fonológicos da língua portuguesa. Estudo dos sons da fala: o fonema.

Bibliográfia Básica

Page 78: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

78

CAGLIARI, L. C. Elementos de fonética do português brasileiro. São Paulo:

Paulistana, 2007.

CALLOU, D.; LEITE, Y. Iniciação à fonética e fonologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar

Editor, 2012.

NEVES, M. H. de M. Gramática do português falado. Vol VII. Campinas: Unicamp,

2009.

Bibliografia Complementar

ARAÚJO, G. A. (Org.) O acento em português: abordagens fonológicas. São Paulo: Parábola, 2007.

BISOL, L. (Org.) Introdução aos estudos de fonologia do português brasileiro. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2005.

MATZENAUER, Carmen L.B. e BONILHA, Giovana F.G. Aquisição da Fonologia e Teoria da Otimidade. Pelotas: Educat, 2003.

SILVA, T. C. da. Fonética e fonologia do português: roteiro de estudos e guia de exercícios. São Paulo: Contexto, 2006.

SILVA, A. H. P. Língua portuguesa I: fonética e fonologia. Curitiba: IESDE Brasil SA, 2007.

Teoria do texto narrativo: poesia e prosa - 60h O estudo da narratividade: conceitos e definição. Apresentação das tipologias dos principais gêneros literários narrativos da literatura universal. Categorias estruturais e categorias estéticas da narração.

Bibliografia Básica:

BARTHES, R.; et al. Análise estrutural da narrativa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

GANCHO, C. V. Como analisar narrativas. S ao Paulo: Ática, 2012.

TODOROV, T. As estruturas narrativas. (Tradução de Leyla Perrone-Moisés). São

Paulo: Perspectiva, 2011.

Bibliografia complementar:

ABDALA JÚNIOR, B. Introdução à análise da narrativa. São Paulo: Scipione, 2005.

Page 79: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

79

COSTA, L. M. da. A poética de Aristóteles: mímese e verossimilhança. São Paulo:

Ática, 2006.

COSTA, M. M. da. Teoria da literatura II. Curitiba: IESDE Brasil SA, 2008.

ECO, U. Seis passeios pelos bosques da ficção. São Paulo: Cia das Letras, 2009.

MARINHO, C. Poética do maravilhoso no cinema e na literatura. São Paulo:

Autêntica, 2009.

Alfabetização e Letramento – 60h Concepções de letramento, de alfabetização, dos métodos de alfabetização e das implicações pedagógicas. A sociedade leitora e as políticas de leitura. Letramento e escolarização. O fracasso escolar. Bibliografia Básica

RIBEIRO, V. M. (org). Letramento no Brasil: reflexões a partir do INAF 2001. São

Paulo: Global, 2004.

SCHWARTZ, S. Alfabetização de jovens e adultos: teoria e prática. São Paulo:

Vozes, 2012.

TFOUNI, L. V. Letramento e alfabetização. São Paulo: Cortez, 2012.

Referência Complementar:

DEMO, P. Metodologia para quem quer aprender. São Paulo: Atlas, 2008.

FERREIRO, E. Reflexões sobre Alfabetização: questões da nossa época. Vol. 6.

(Tradução de Horácio Gonzáles et al). São Paulo: Cortez, 2012.

FREIRE, P. A importância do ato de ler – em três artigos que se completam. Coleção

Polêmicas de Nosso Tempo, vol. 4. São Paulo: Cortez, 2012.

KLEIMAN, Â. B. O ensino e a formação do professor: alfabetização de jovens e

adultos. Porto Alegre, RS: Artmed Editora, 2001.

LEITE, S. A. da. Alfabetização e Letramento – contribuições para as práticas

pedagógicas. São Paulo: Komedi, 2001.

Literatura Portuguesa Clássica – 60h

Page 80: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

80

O Renascimento português: origens e características. Principais representantes da literatura portuguesa clássica e suas obras. Poesia épica e lírica de Camões: importância e influência. Bibliografia Básica:

GRIMAL, P. Dicionário da mitologia grega e romana. São Paulo: Bertrand Brasil,

2011.

MOISÉS, M. A literatura portuguesa. São Paulo: Cultrix, 2009.

REMÉDIOS, M. L. R.; BORDINI, M. da G.; ZILBERMAN, R. Identidades fraturadas –

ensaios sobre a Literatura Portuguesa. São Paulo: EDUSP, 2011.

Bibliografia Complementar:

ACHAR, F.; DE CASTRO, D. A.; RODRIGUES, A. M. Literatura portuguesa. São

Paulo: Ática, 2012.

CANDIDO, A. A personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 2002.

MASSAUD, M. A literatura portuguesa através dos textos. São Paulo : Perspectiva,

2012.

SPINA, S. Era Medieval – Presença da literatura portuguesa. São Paulo: Difel, 2006.

SILVA, V. M. de A. e. Teoria da literatura. 8.ed. Coimbra: Almedina, 2004.

Morfologia da Língua Portuguesa – 60h

Conceitos básicos de análise mórfica. Estudos de morfologia do português: flexão, derivação e composição. Classes de palavras. Neologismos e empréstimos. A morfologia e os estudos linguísticos. Bibliografia Básica:

BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. Rio de Janeiro: Cia Editora Nacional, 2004.

CARONE, Flávia. Morfossintaxe. São Paulo: Ática,2003.

SILVA, M. C. P. de S.; KOCH, I. G. V. Linguística aplicada ao português: morfologia. São Paulo: Cortez, 2012.

Bibliografia Complementar:

BASÍLIO, M. Estruturas lexicais do português. Petrópolis: Vozes, 1980.

Page 81: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

81

FERREIRA, M. A. de. Estrutura e formação de palavras em português. São Paulo:

Atual, 2003.

KEHDI, V. Formação de palavras em português. São Paulo: Ática, 2012.

LAROCA, M. N. C. Manual de morfologia do português. São Paulo: Pontes, 2003.

ROSA, M. C. Introdução à Morfologia. São Paulo: Contexto, 2006.

Literatura Brasileira – 60h Reflexões acerca das expressões literárias do país desde os textos informativos sobre as terras brasileiras e o projeto de construção de uma identidade nacional no período pós- independência.

Bibliografia Básica:

BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 2003.

CÂNDIDO, A. Literatura e sociedade. São Paulo: Ouro sobre Azul Editora, 2010.

COUTINHO, A. Conceito de literatura brasileira. Rio de Janeiro: Ediouro, 2012.

Bibliografia Complementar:

MASSAUD, M. A literatura brasileira através dos textos. São Paulo, Cultrix, 2007.

PICCHIO, L. S. História da literatura brasileira. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 2004.

ROGER, J A crítica literária. Rio de Janeiro: Difel, 2002.

SOUZA, R. A. de. Iniciação aos estudos literários. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

TEYSSIER, P. (Org.). Dicionário de literatura brasileira. São Paulo, Martins Fontes, 2003.

Sintaxe da Língua Portuguesa – 60h Visão geral da área de Sintaxe. Modelos de análise sintática: a sintaxe tradicional, a sintaxe estrutural e a sintaxe gerativa. Vantagens e limitações da sintaxe tradicional. Constituintes imediatos no estruturalismo americano. Gerativismo: representação de sintagmas e sentenças em diagramas (árvores sintáticas), comando e dominância, teoria de ligação, teoria de movimento, princípios e parâmetros. Bibliografia Básica:

AZEREDO, J. C. Iniciação à sintaxe do português. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2012.

Page 82: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

82

BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2009.

CARONE, F. Morfossintaxe. São Paulo: Ática, 2003.

Bibliografia Complementar:

BECHARA, E. Lições de português pela análise sintática. São Paulo: Nova Fronteira, 2009.

CUNHA, M. A. F. da; SOUZA, M. M. de. Transitividade e seus contextos de uso. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.

KOCH, I.; SOUZA E SILVA, C. P. Linguística aplicada ao português: Sintaxe. São Paulo: Cortez Editora, 2012.

NEVES, M. H. de M. Gramática do português falado. Vol VII. Campinas: Unicamp,

2009.

SAUTCHUK, I. Prática de morfossintaxe: como e por que aprender análise (morfo)sintática. Barueri: Manole, 2004. Leitura e Interpretação de Textos – 80h Prática de leitura e interpretação de textos com ênfase no entendimento de sua estrutura e organização. Bibliografia Básica:

FÁVERO, L. L.; KOCH, I. Linguística textual: introdução. São Paulo, Cortez, 2012.

KLEIMAN, Â. Texto e leitor. Campinas: Pontes, 2011.

FIORIN, J. L Elementos de análise do discurso. São Paulo: Contexto, 2002. (Repensando a Língua Portuguesa).

Bibliografia Complementar:

BAGNO, M. Português ou Brasileiro? Um convite à pesquisa. São Paulo: Parábola,

2001.

CARVALHO, R. G. de. Interpretação de texto. São Paulo: Poliedro, 2011.

KATO, M. No mundo da escrita. São Paulo: Ática, 2010.

KOCH, I.; ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo:

Contexto, 2012.

Page 83: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

83

PAULINO, G. Tipos de textos, modos de leitura. Belo Horizonte: Formato, 2001.

Literatura Infanto-Juvenil – 60h A literatura infanto-juvenil sob uma visão histórico-crítica. A linguagem literária e o universo representado. Valorização da leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética. O conto de fada e suas releituras. A produção literária contemporânea dedicada ao público infanto-juvenil.

Bibliografia Básica:

LAJOLO, M.; ZILBERMAN, R. Literatura infantil brasileira: história & histórias. São Paulo: Ática, 2004.

ZILBERMAN, R. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global, 2006.

ZINANI, C.; SANTOS, S. dos. (Org.). A multiplicidade dos signos: diálogos com a literatura infantil e juvenil. Caxias do Sul: EDUCS, 2004.

Bibliografia Complementar:

ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 2006.

CAVALCANTI, J. Caminhos da literatura infantil e juvenil. Dinâmicas e vivências na ação pedagógica. São Paulo: Paulus, 2002.

COELHO, N. N. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna, 2004.

OLIVEIRA, L. Que é qualidade em literatura infantil e juvenil - com a palavra o escritor. São Paulo: DCL Difusão Cultural, 2006.

SOUZA, M. Z. Literatura juvenil em questão: aventura e desventura de heróis menores. São Paulo: Cortez, 2001.

Produção textual em Língua Portuguesa – 80h Constituição e funcionamento do texto oral e escrito. Aspectos sociocognitivos do processo de produção e compreensão textual. Modalidades linguísticas. As práticas sociais da linguagem.

Bibliografia Básica:

EMEDIATO, W. Fórmula do texto: redação, argumentação e leitura. São Paulo: Geração, 2007.

Page 84: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

84

FAULSTICH, E. L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. Petrópolis: Vozes, 2004.

VAL, M. da G. C. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

Bibliografia Complementar:

BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. Atualizada pelo novo acordo ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.

FAVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 2006.

KOCH, I. G. V. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 2004.

KÖCHE, V. S. Leitura e produção textual – gêneros textuais do argumentar e expor. São Paulo: Vozes, 2010.

MARCUSCHI, L. A.; XAVIER, A. C. Hipertexto e gêneros digitais. Novas formas de construção de sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.

Língua Espanhola I – 60h Iniciação ao estudo da Língua Espanhola para aquisição das habilidades linguísticas de expressão oral e escrita, compreensão textual em nível básico. Desenvolvimento da competência comunicativa, mediada pelo estudo das funções elementares da língua espanhola e das estruturas linguísticas que introduzem aspectos morfológicos, bem como de atividades práticas de expressão oral e escrita.

Bibliografia Básica:

BRUNO, F. C.; MENDOZA, M. A. Hacia el español: curso de lengua y cultura hispánica. São Paulo: Saraiva, 2006.

GONZÁLES HERMOSO, A. Curso práctico: gramática de español lengua extranjera. España: Edelsa, 2004.

SARMIENTO, R.; SANCHEZ, A. Gramática básica del español: norma y uso. Madrid: SGEL, 2003.

Bibliografia Complementar:

ALARCOS LLORACH, E. Gramática de la lengua española. Madrid: España, 2004.

BARTABURU, M. E. A. Español en acción. Gramática condensada. São Paulo: Hispania, 2008.

GARCIA, Marquez, G.; et al. Clave Diccionario de uso del español actual. Madrid: Ediciones SM, 2006.

Page 85: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

85

GOMEZ TORREGO, L. Gramática didáctica del español. Madrid: Ediciones SM, 2007.

MILANI, E. M. Gramática de espanhol para brasileiros - reformulado. São Paulo: Saraiva, 2006.

Língua Espanhola II – 60h

Desenvolvimento das habilidades da expressão oral e escrita e da compreensão leitora e auditiva, desde um nível básico, pelo viés de expoentes funcionais e gramaticais e o conhecimento das expressões culturais. Intensificação do estudo da estrutura gramatical básica da Língua Espanhola – morfologia: classes de palavras - pronomes, advérbios, preposições e verbos – e iniciação à fonética e fonologia, enfatizando-se a aquisição e a correção da pronúncia. Análise de aspectos das culturas de língua espanhola, pela leitura e discussão de textos literários e não literários, de músicas e filmes que exprimem os costumes hispano-falantes e suas linguagens.

Bibliografia Básica:

BRUNO, F. C.; MENDOZA, Maria Angélica. Hacia el español: curso de lengua y cultura hispánica. São Paulo: Saraiva, 2004. GOMEZ, Torrego Leonardo. Gramática didáctica del español. Madrid: Ediciones SM, 2007.

GONZALEZ HERMOSO, A. & ROMERO, D. C. Fonética, entonación y ortografía - más de 350 ejercicios para el aula y el laboratorio. Madrid: Eldelsa, 2002.

Bibliografia Complementar:

BARTABURU, M. E. A. Español en acción. Gramática condensada. São Paulo: Hispania, 2008.

GIL, J. Fonética para professores de español – de la teoría a la práctica. Madrid: Arco/Libros, 2007.

MILANI, E. M. Gramática de espanhol para brasileiros - reformulado. São Paulo: Saraiva, 2006.

MOLINER, M. Diccionario de uso del español. Madrid: Gredos, 2008.

QUILIS, A. Principios de fonología y fonética españolas. Madrid: Arco Libros, 2002. Artes na Educação Básica – 60h

Page 86: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

86

A arte na educação escolar. A importância de ver e observar. A imaginação criadora e a arte como jogo. A expressão plástica como linguagem. Desenvolvimento da criatividade. Expressão corporal, musical e ciência. Exploração do meio ambiente e desenvolvimento de atividades lúdicas. Conhecimento de técnicas, procedimentos e recursos ligados à recreação, a arte e aos jogos: teoria e prática.

Bibliografia Básica

BARBOSA, A. M. Arte – Educação no Brasil: das origens ao Modernismo. São Paulo: Perspectiva, 2005.

FERRAZ, M. H. C. de T. et al. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 2010.

READ, H. Tradução de SIQUEIRA, W. L. A Educação Pela Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

Bibliografia Complementar

BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Artes. Brasília: MEC/SEF, 1997.

CALÁBRIA, C. P. B.; MARTINS, R. V. Arte, história e produção. São Paulo: FDT, 2009

MARTINS, M. C. F. D.; PICOSQUE, G. e GUERRA, M. T. T. Didática do Ensino de Arte: a língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.

PILLAR, A. D. (org) A Educação do Olhar no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação: 2000.

REVERBEL, O. Teatro na Escola. São Paulo: Scipione, 2002.

Sociolinguística no Ensino – 60h

Variação e mudança linguísticas; sociolinguística: conceitos básicos e contribuições para o ensino.

Bibliografia Básica:

BAGNO, M. Nada na língua é por acaso. São Paulo: Parábola, 2007.

BORTONI-RICARDO, S. M. Nós cheguemu na escola, e agora? São Paulo: Parábola, 2005.

ILARI, R.; BASSO, R. O português da gente. São Paulo: Contexto, 2009.

Page 87: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

87

Bibliografia Complementar:

BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna. São Paulo: Parábola, 2004.

LEITE, Y.; CALLOU, D. Como falam os brasileiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.

MATTOS E SILVA, R. V. Contradições no ensino de português. São Paulo: Contexto, 2005.

TARALLO, F. A pesquisa sociolinguística. São Paulo: Ática, 2007.

TRAVAGLIA, L. C. Gramática: ensino plural. São Paulo: Cortez, 2009.

Semântica e Pragmática – 60h

Distinções teóricas entre Semântica e Pragmática: conceitos, objetos e fronteiras. Estudo da significação e uso da linguagem. Bibliografia Básica:

ARMENGAUD, F. Pragmática. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.

ILARI, R. Introdução à semântica: brincando com a gramática. São Paulo: Contexto, 2005.

MUSSALIN, Fernanda; BENTES, Anna Cristina. (Orgs.) Introdução à linguística: domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2004.

Bibliografia Complementar:

BENVENISTE, Émile. Problemas de linguística geral I. Campinas: Pontes, 1995.

FIORIN, J. L. (Org.). Introdução à linguística: objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2004.

_____ . Introdução à linguística II: princípios de análise. São Paulo: Contexto, 2004.

ILARI, R.; GERALDI, J. W. Semântica. São Paulo: Ática, 2002.

SEARLE, J. R. Expressão e significado: estudo das teorias dos atos de fala. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

Page 88: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

88

Linguística Aplicada ao Ensino de Língua Materna e de Língua Estrangeira (Espanhol) – 60h

Definições e sub-áreas da Linguística Aplicada. Concepções de gramática: normativa, descritiva e internalizada. Linguística aplicada à leitura, à escrita e ao ensino de gramática. Estudos e discussões de trabalhos voltados ao ensino de língua portuguesa como língua materna. Estudos e discussões de trabalhos voltados ao ensino de língua espanhola.

Bibliografia Básica:

CITELLI, B.; GERALDI, J. W. (Org.). Aprender e ensinar com textos de alunos. São Paulo: Cortez, 2001.

CORACINI, M. J.; BERTOLDO, E. S. O desejo da teoria e a contingência da prática: discursos sobre e na sala de aula: (língua materna e língua estrangeira). Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003.

KLEIMAN, A. B.; CAVALCANTI, M. Linguística aplicada, suas faces e interfaces. Campinas: Mercado de Letras, 2007.

Bibliografia Complementar:

CORREA, D. A. (Org.). A relevância social da linguística: linguagem, teoria e ensino. São Paulo: Parábola Editorial; Ponta Grossa: UEPG, 2007.

DIONISIO, A. P. et al. (Orgs.). Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.

DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B. e colaboradores. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004.

ROJO, Roxane (Org.). A prática de linguagem em sala de aula: Praticando os PCNs. São Paulo: EDUC; Campinas: Mercado de Letras, 2000.

SIGNORINI, I. (Org.). Gêneros catalisadores: letramento e formação do professor. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.

EMENTAS: Habilitação em Ciências Humanas e Sociais

Antropologia - 60h

Construção do conceito de cultura, a partir do estudo das diferentes

abordagens antropológicas e da análise de diversos contextos histórico-

culturais bem como da compreensão cultural brasileira e de suas

particularidades regionais.

Page 89: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

89

Bibliografia básica

BOAS, Franz. Antropologia Cultural. 6. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.

LAPLATINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Ed. Brasiliense,

2007.

MARCONI, Marina de Andrade. Antropologia: Uma Introdução. 7. ed. São

Paulo-SP: Atlas, 2010.

Bibliografia complementar

CHARTIER, R. A história cultural. Entre práticas e representações. Lisboa,

Difel, 1990.

CUCHE, D. A noção de cultura nas ciências sociais. 2ª ed. Bauru: Edusc,

2002.

GEERTZ , C. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.

SILVA. T. T. (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos

culturais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

Antropologia da Educação - 90h

Discute a caracterização e compreensão cultural e suas implicações na

educação, bem como a produção da identidade social e cultural relacionada as

questões familiares e suas implicações na educação em diferentes contextos

sociais, por fim a relação da antropologia contemporânea e suas relações com

a educação.

Bibliografia básica

CUCHE, D. A noção de cultura nas ciências sociais. 2.ed. Bauru: EDUSC,

2002.

ROCHA, GILMAR; TOSTA, SANDRA DE FATIMA PEREIRA. Antropologia e

Educação. AUTENTICA, 2009.

WULF,Chistoph. Antropologia da Educação. 1ed. São Paulo: Alínea 2005.

Bibliografia complementar

Page 90: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

90

HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Trad. Tomas Tadeu da

Silva, Guacira Lopes Louro. 2ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 1998.

SILVA. T. T. (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos

culturais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

Sociologia - 60h

Trata da análise das tendências teóricas da sociologia, suas influências e

contribuições no que tange aos fenômenos sociais e as mudanças ocorridas

na sociedade, através dos tempos. Parte de questionamentos e discussões

sobre os modos de produção da sociedade capitalista e enfatiza a importância

da educação para a formação crítica.

Bibliografia básica

CHAMPAGNE, Patrick. Iniciação à Prática Sociológica. Rio de Janeiro:

Vozes, 1998.

DIAS, Reinaldo. Fundamentos de Sociologia geral. 2ª Ed. São Paulo, Alínea

2000.

GIDDENS, Anthony. As conseqüências da modernidade. 10 ed. São Paulo:

UNESP, 1991.

Bibliografia complementar

BAUMAN, Z. O mal estar da pós-modernidade. Trad. Mauro Gama, Claudia

Martelli Gama. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 1998.

DUFOUR, D. R. A arte de reduzir as cabeças: sobre a servidão na sociedade

ultraliberal. Trad. Sandra Regina Felgueiras; editor: José Nazar. Rio de

Janeiro: Companhia Freud, 2005.

ELIAS, N. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro, Zahar. 1994.

SILVA, T. T. O que se produz e o que se reproduz em educação. Porto

Alegre: Artes Médicas, 1992.

Sociologia da Educação II - 90h

Page 91: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

91

A Sociologia da Educação busca a inter-relação entre o individuo, sociedade e

a educação, à luz de diferentes referenciais teóricos. Aponta para uma visão

ampla da função social da educação em diferentes contextos, bem como do

compromisso do educador no espaço em que atua.

Bibliografia básica

DEMO, Pedro. Sociologia da Educação. Brasília: Plano, 2004.

MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação: Introdução ao estudo da

escola no processo de transformação social. 14. ed. São Paulo: Loyola,

2010. 143p.

MORIN, Edgar. Saberes globais e saberes locais. Rio de Janeiro:

Garamond, 2000.

Bibliografia complementar

DAYRELL, J. A escola como espaço sociocultural. In: Dayrell, J.

(Org.). Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: UFMG,

1996.

DURKHEIM, Emile. A evolução pedagógica. Porto Alegre: Artes Médicas,

1995.

DURKHEIM, E. Educação e sociologia. Lisboa: Edições 70, 2001.

NOGUEIRA, M. A e CATANI, A. Pierre Bourdieu: escritos de educação.

Petrópolis: Vozes, 1998.

OLIVEIRA, I. B. de. Boaventura e a Educação. 2ª Ed. – Belo Horizonte:

Autentica, 2008.

RODRIGUES, Neidson. Por uma nova escola: o transitório e o permanente

na educação.12. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

SACRISTÁN, J.G. O aluno como invenção. Porto: Porto, 2003.

Filosofia- 60h

Discute as diversas Concepções e Atitudes Filosóficas desde sua origem

percorrendo os diferentes períodos históricos e sua relação com a produção de

conhecimento. Discute o desenvolvimento de habilidades e de conhecimentos

Page 92: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

92

para possibilitar a compreensão da natureza da atividade filosófica ligada à

educação, bem como a explicitação dos pressupostos dos atos de educar,

ensinar e aprender em relação a situações de transformação cultural da

sociedade.

Bibliografia básica

GHIRALDELLI, Paulo Júnior. Introdução à Filosofia – Textos Básicos:

Filosofia e Ciências Humanas. Barueri: Manole, 2006

GILES, Thomas Ranson. Filosofia da Educação. São Paulo: EPU, 1993.

NUNES, César Aparecido. Aprendendo Filosofia. 12. ed. Campinas, SP:

Papirus, 2001.

Bibliografia complementar

MORIN, E. Introdução ao Pensamento Complexo. Instituto Piaget. Lisboa,

1991.

SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica.

13. ed. rev.

Campinas: Autores Associados, 2000.SEVERINO, A. J. Filosofia da educação:

construindo a cidadania. São Paulo: FTD, 1994.

Filosofia da Educação II - 90h

Trata da relação entre filosofia e o conhecimento filosófico, dando ênfase a

educação e as teorias do Conhecimento relacionadas as teorias críticas da

educação contemporânea bem como aos conceitos de ideologia, educação,

poder, ética e moral.

Bibliografia básica

ARANHA, Maria Lúcia. Filosofia da Educação. 2ª ed. São Paulo: Moderna,

2006.

GADOTTI, Moacir. Pensamento Pedagógico Brasileiro. 8 ed. São Paulo:

Ática, 2004.

GHIRALDELLI, Paulo Jr. Filosofia, Educação e Política. Rio de Janeiro: DP&

A, 2004.

Page 93: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

93

Bibliografia complementar

DEMO, Pedro. Desafios Modernos da Educação. 16. ed. Petrópolis-RJ:

Vozes, 2010. 284p.

DURKHEIM, Emile. A evolução pedagógica. Porto Alegre: Artes Médicas,

2005.

MORIN, Edgar. Saberes Globais e Saberes Locais: O olhar

transdisciplinar. Rio de Janeiro-RJ: Garamond, 2010.

Psicologia - 60h

Estuda as especificidades dos distintos ciclos de vida humana, historicizando a compreensão sobre a complexidade de fatores aos quais se relacionam os processos de transformação ou de desenvolvimento.

Bibliografia básica

COLL, C.; PALACIOS, Jesús; MARCHESI, Alvaro. Desenvolvimento

Psicológico e Educação. Vol. 1. 2.ed. Editora Artmed, 2004.

LURIA, A. R. Desenvolvimento cognitivo: seus fundamentos culturais e

sociais. São Paulo: Ícone, 1990.

PAPALIA, e OLDS. Desenvolvimento Humano. Editora Artmed, 2000.

VIGOTSKY, Lev Semenorich. Linguagem, desenvolvimento e

aprendizagem. 7.ed. Editora Ícone, 2001.

Bibliografia complementar

BOSI, E. O tempo vivo da memória: ensaios de psicologia social. São

Paulo: Ateliê Editorial, 2003.

COLL, Cesar; PALACIOS, Jesús; MARCHESI, Alvaro. Desenvolvimento

Psicológico e Educação. Vol. 2. 2.ed. Editora Artmed, 2004.

OLIVEIRA, M. K. de; SOUZA, D. T. R.; REGO, T. C. (Orgs.) Psicologia,

Educação e as temáticas da vida contemporânea. São Paulo: Moderna,

2002.

ROSSETTI-FERREIRA, C. et al (Orgs.). Rede de significações e o estudo

do desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2004.

Page 94: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

94

VYGOTSKY, L. S.; LURIA, A. R. Estudos sobre a história do

comportamento: símios, homem primitivo e criança. Porto Alegre: Artes

Médicas, 1996.

Psicologia da Educação - 90h

Estuda as teorias da aprendizagem e suas relações com a educação e a

prática docente. Discute o papel do professor em diversas situações de

aprendizagem na relação com aprendizes nos seus distintos ciclos da vida.

Bibliografia

CLAXTON, Guy. O desafio de aprender ao longo da vida. Porto Alegre:

Artmed, 2005.

COLL, Cesar; PALACIOS, Jesús; MARCHESI, Alvaro. Desenvolvimento

Psicológico e Educação. Vol. 1. 2.ed. Editora Artmed, 2004.

COLL, Cesar; PALACIOS, Jesús; MARCHESI, Alvaro. Desenvolvimento

Psicológico e Educação. Vol. 2. 2.ed. Editora Artmed, 2004.

COLL, Cesar; PALACIOS, Jesús; MARCHESI, Alvaro. Desenvolvimento

Psicológico e Educação. Vol. 3. 2.ed. Editora Artmed, 2004.

Bibliografia complementar

MOURA, Rui Manuel. A vida adulta: uma visão dinâmica. Disponível em

<www.moura.tripod.com/vidaadult.htm> Acesso em julho/2010.

NUNES, Ana. Ignez B. L; SILVEIRA, Rosemary do Nascimento. Psicologia da

Aprendizagem processos, teorias e contextos. Brasília: Liber Livro, 2009.

PERRENOUD, Philippe. Os ciclos de aprendizagem: um caminho para

combater o fracasso escolar. Porto Alegre: Artmed, 2004.

REGO, Teresa Cristina. Vygotsky uma perspectiva histórica cultural da

educação. 2ª ed. Petrópolis, Vozes, 1995.

PATTO, Maria Helena Souza. A produção do fracasso escolar. Casa do

Psicólogo, 2008.

Sociologia Rural - 60h

Page 95: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

95

Discute os processos sociais agrários, caracterizando as políticas agrícolas e

agrárias do Estado brasileiro, bem como as mudanças dos movimentos sociais

do campo brasileiro no que refere as organizações sociais frente novas

ruralidades e a reconstrução dos espaços rurais.

Bibliografia básica

FREYRE, G. Características gerais da colonização portuguesa do Brasil:formação de uma sociedade agrária, escravocrata e híbrida.

In:Casa‐Grande& Senzala. Lisboa:Livros do Brasil. 1994 FROEHLICH, J. M. DIESEL, V (orgs). Desenvolvimento rural: tendências e

debates contemporâneos. Ijuí: UNIJUÌ, 2006.

GOMES, I. Z. 1957 A revolta dos posseiros. Curitiba: Criar Edições, 1987.

Bibliografia complementar

GUILHERME VELHO, A Sociedade e agricultura. Rio de Janeiro: Zahar,

1982.

FOLADORI, G. Limites do desenvolvimento sustentável. Campinas:

UNICAMP, 2001.

MALUF, R; CARNEIRO, M J. (orgs). Para além da produção. Rio de Janeiro:

MAUAD, 2003.

.

Educação Popular e Movimentos Sociais - 80h

Estudo das principais abordagens e perspectivas analíticas sobre movimentos sociais, refletindo sobre a contribuição desses para a ampliação da esfera pública de modo a compreender a dimensão educativa dos movimentos populares e sociais na formação de sujeitos políticos, atores na elaboração e implementação de políticas sociais e na articulação da educação não formal com o sistema formal de ensino, reconhecendo os processos educativos nos diversos lócus sociais.

Bibliografia básica

BRANDÃO. Carlos R. A educação popular na escola cidadã. RJ: Vozes,

2002.

CANÁRIO, R. (org). Educação popular e movimentos sociais. Lisboa:

EDUCA –

Universidade de Lisboa, 2007.

Page 96: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

96

GOHN, M. G. Teoria dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e

contemporâneos. São Paulo: Loyola, 1997.

Bibliografia complementar

GOHN, Maria da Glória. Movimentos Sociais e Educação. 7. ed. São Paulo-

SP: Cortez, 2009.

NEVES, L. J. O. Olhos mágicos do Sul (do Sul): lutas contra-hegemônicas

dos povos indígenas no Brasil. In: SANTOS, Boaventura de Sousa (org).

Reconhecer para libertar: os caminhos do cosmopolitismo multicultural. p: 111-

151. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

OLIVEIRA, F. Quem canta de novo L’internationale? In: Santos, Boaventura de

Sousa (org). Trabalhar o mundo: os caminhos do novo internacionalismo

operário. Porto: Edições Afrontamento, 2004.

PINTO, C. R. J. Uma história de luta do feminismo no Brasil. São Paulo:

Editor Perseu Abramo, 2003.

TORRES, Rosa M. (org.). Educação Popular: um encontro com Paulo

Freire. SP: Loyola, 1987.

Identidades e Territorialidades - 80h

Trata da definição de território e suas variáveis – territorialização, desterritorialização, reterritorialização e territorialidade. Discute as múltiplas dimensões conceituais de território em relação ao desenvolvimento numa perspectiva territorial, estabelecendo relações entre identidades (socioprofissionais e socioculturais) e territorialidades dos grupos sociais rurais (agricultores familiares, indígenas, afrodescendentes ou quilombolas) no contexto do Brasil contemporâneo e do mundo globalizado.

Bibliografia básica

ALMEIDA, R. A. Identidade, distinção e territorialização: o processo de

(re)criação camponesa no Mato Grosso do Sul. 2003. Tese (Doutorado em

Geografia) - Universidade do Estado de São Paulo, Presidente Prudente, SP,

2003.

CARINI, J.J. Reterritorializações de agricultores migrantes compulsórios:

racionalidades, representações e cidadania. 2010. Tese (Doutorado em

Page 97: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

97

Desenvolvimento Rural) - Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade

Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010.

CORRÊA, R. L. Território e corporação: um exemplo. In: SANTOS, M. et al.

Território, globalização e fragmentação. São Paulo: Hucitec, 1996.

Bibliografia complementar

FLORES, M. A construção social de territórios e a globalização. Em tese, v. 1,

n. 1, p. 87-108, ago./dez. 2003.

GEHLEN, I. Identidade estigmatizada e cidadania excluída. In: ZARTH, P. A. et

al. Os caminhos da exclusão social. Ijuí, RS: Editora da Unijuí, 1998.

______. Território, cidadania, identidades e desenvolvimento local sustentável.

In: RIELLA, A. (Comp.). Globalización, desarrollo y territórios menos

favorecidos. Montevideo: Imprenta Rosgal, 2006.

HAESBAERT, R. Concepções de território para entender a desterritorialização.

In: SANTOS, M. [et al.]. Território, territórios: ensaios sobre o ordenamento

territorial. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007.

________. O mito da desterritorialização: do fim dos territórios à

multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.

MOSCOVICI, S. Representações sociais: Investigações em psicologia social.

5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

NICOLAS, D. H. Tempo, espaço e apropriação social do território: rumo à

fragmentação na mundialização? In: SANTOS, M. et al. (Org.). Território,

globalização e fragmentação. São Paulo: Hucitec, 1996.

RAFFESTIN, C. Por uma Geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.

SANTOS, M. O Espaço do cidadão. 7. ed. São Paulo: Editora da USP, 2007.

HISTÓRIA - 60h

Análise das relações estabelecidas nas sociedades humanas, nos diferentes períodos

da história, sob o olhar das correntes historiográficas. Estudo das tensões sociais e o

caráter que assumem, especialmente sob os eixos do trabalho, da cultura e do poder.

Reflexão sobre as relações de cooperação e dominação que ocorrem entre os povos

de sociedades distintas e no interior das mesmas. A História enquanto campo de

Page 98: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

98

investigação das sociedades em movimento, por meio de diferentes fontes históricas e

metodologias de análise.

Bibliografia Básica

ARRUDA, José Jobson de A.; PILETTI, Nelson. Toda a História. 12 ed. São

Paulo: Ática, 2000.

COTRIM, Gilberto. História Global. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

MORAES, José Geraldo Vinci. História: Geral e do Brasil. 2. ed. São Paulo: Atual

Editora, 2005.

MOTA, Myriam Becho; Braick, Patrícia Ramos. História das cavernas ao terceiro

milênio. 1.ed. v1,v2 e v3. São Paulo: Moderna, 2007.

Bibliografia Complementar

HOBSBAWM. Eric J. A era das revoluções - 1789-1848 São Paulo: Paz e Terra, 2009

HOBSBAWM, Eric J. A era do capital - 1848-1875. São Paulo: Paz e Terra, 2009.

PEDRO, Antônio; LIMA, Lizanias de Souza. História da Civilização Ocidental. 1 ed.

São Paulo: FTD, 2004.

SHIMIDT, Mário Furley. Nova História Crítica. 1 ed. São Paulo: Nova Geração, 2005.

TEDESCO, João Carlos; CARINI, João (orgs.). Conflitos Agrários no norte gaúcho –

vol. – Passo Fundo: IMED, 2010.

VICENTINO, Cláudio. História Geral. 6 ed. São Paulo: Scipione, 199

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO - 90h

A História da Educação Formal no Brasil. Análise do contexto em que surgem as

teorias do currículo e dos seus desdobramentos na Educação Brasileira. Estudo sobre

a Educação Popular no Brasil, seus conceitos e sua trajetória no século XX. Reflexão

sobre o contexto em que ocorre a expansão da Educação Profissional no Brasil.

Análise das diferentes correntes pedagógicas e seus posicionamentos em relação ao

pensamento hegemônico na sociedade brasileira.

Bibliografia básica

Page 99: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

99

ARANHA, Maria Lucia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia: geral e Brasil. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2006. CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo:UNESP, 1999. GADOTTI, Moacir. Concepção Dialética da Educação. 9.ed. São Paulo: Cortez, 1995. MANACORDA, Mario A. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. Trad. Gaetano Lo Mônaco. 12ª. ed., São Paulo: Cortez, 2006 PONCE, Aníbal, Educação e Luta de Classes. 18ª ed. São Paulo: Ática, 2002.

Bibliografia complementar

BITTENCOURT, Circe M. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004. GADOTTI, Moacir . História das idéias pedagógicas. São Paulo: Ática, 1980. GHIRALDELLI JÚNIOR. Paulo. História da Educação. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1993. NOVOA, Antônio (org). Os professores a sua formação. Lisboa: Porto Editora 1992. SAVIANI, Demerval. Crítica e educação no Brasil. São Paulo: Cortez, 1998. SAVIANI, Demerval, LOMBARDI, José C. SANFELICE, José L. (orgs.). História e história da educação: o debate teórico-metodológico atual. Campinas, SP: Autores Associados, 2000. TORRES, Rosa M. Educação para todos: a tarefa por fazer. Porto Alegre: ARTMED, 2001.

GEOPOLÍTICA - 60h

Estudo da origem da Geopolítica, enquanto campo conceitual. Análise das principais

questões que envolvem este espaço do conhecimento, especialmente, àquelas

relativas às estratégias estatais e não-estatais que visam controlar espaços

estratégicos, quer pelas riquezas naturais que abrigam, quer pela posição que ocupam

nas relações mundiais de poder. O debate sobre o imperialismo e suas novas formas

de operar no Século XXI. A situação do Brasil nas disputas de poder na América e no

mundo.

Bibliografia básica

ANDRADE, Manuel Correia de. Geopolítica do Brasil. São Paulo: Papirus, 2001.

Page 100: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

100

ARON, Raymond. Paz e Guerra entre as Nações. Brasília: Editora Universidade de

Brasília; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2002.

BECKER, Bertha K. A Geopolítica na virada do milênio: logística e desenvolvimento

sustentável. In: BECKER, Bertha K.; MIRANDA, Mariana (Orgs.). A Geografia Política

do Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997.

COSTA, Wanderley Messias da. Geografia Política e Geopolítica. São Paulo:

EDUSP/HUCITEC 1992.

Bibliografia complementar

CHOMSKY, Noam. O que Tio Sam realmente quer. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1998. HARVEY, David. O Novo Imperialismo. São Paulo: Loyola, 2005. HOBSBAWN, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX; 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. LE PRESTRE, Philippe. Ecopolítica Internacional. São Paulo: Editora SENAC, 2000. MAGNOLI, Demétrio. O que é Geopolítica. São Paulo: Brasiliense, 1991. MARCONDES FILHO, Ciro. Violência Política. São Paulo: Moderna, 1990. MARIANO NETO, Belarmino. Ecologia e Imaginário: memória cultural, natureza e submundialização.João Pessoa: UFPB/Universitária, 2001. MARTINEZ, Paulo. Política – ciência, vivência e trapaça. São Paulo: Moderna, 1991. MIYAMOTO, Shiguenoli. Geopolítica e Poder no Brasil. Campinas, SP: Papirus, 1995. MORAES, Antonio Carlos Robert. Ideologias Geográficas. São Paulo: Hucitec, 1996. MORGENTHAU, Hans J. A Política entre as nações; a luta pelo poder e pela paz. Brasília: Editora Universidade de Brasília; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2003. PETRAS, James. Império e políticas revolucionárias na América Latina. São Paulo: Xamã, 2002. RAMONET, Ignácio. Geopolítica do caos. Rio de Janeiro: Vozes, 1999.

Page 101: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

101

RIBEIRO, Wagner Costa. A Ordem Ambiental Internacional. São Paulo: Contexto, 2001. SANTOS, Milton. Por uma outra globalização – do pensamento único à consciência universal. RJ/SP: Record, 2001. VESENTINI, José William. Novas Geopolíticas. São Paulo: Contexto, 2000. VESENTINI, José William. Nova Ordem, Imperialismo e Geopolítica Global. Campinas-SP: Papirus, 2003.

GEOGRAFIA - 90h

História do pensamento geográfico: as diferentes correntes da Geografia. Estudos de

Geografia Física: conceitos e objetos de estudo; a dinâmica da natureza. Geografia

Humana: a Geografia como ciência social; compreensão dos significados de paisagem,

região, espaço, território e lugar; a relação entre sociedade e natureza. Geografia da

População e Geografia Econômica: estudo da dinâmica de crescimento das

populações rurais e urbanas; análise da evolução dos diferentes setores da economia;

a divisão internacional do trabalho, o comércio internacional e a apropriação dos

recursos naturais.

Bibliografia básica

ALMEIDA, J. A.; RIRDL, M. (Orgs.). Turismo rural: Ecologia, Lazer e Desenvolvimento.

Bauru/SP: EDUSC, 2000.

BOLIGIAN, L.; BOLIGIAN, A. T. A. Geografia: espaço e vivência. 2.ed. São Paulo:

Atual, 2007.

IANNI, Octávio. Teorias da globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995.

MOGNOLI, D.; ARAUJO, R. A construção do mundo: Geografia Geral e do Brasil.

1ed. São Paulo: Moderna, 2005.

MOREIRA, I. O espaço rio-grandense. 3ª ed. São Paulo: Ática, 1999.

Bibliografia complementar

CORREA, M. L.; PIMENTA, S. M.; ARNDT, J. R. L. (Orgs.) Turismo, sustentabilidade

e meio ambiente: contradições e convergências. Belo Horizonte: Autêntica Editora,

2009.

HAESBAERT DA COSTA, R. O Mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à

multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.

Page 102: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

102

LUCCI, E. A. Geografia: Homem & Espaço. São Paulo: Saraiva, 1999.

SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo – razão e emoção. São Paulo:

Hucitec, 1996.

SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. Brasil: Território e sociedade no início do século XXI. 6ª

edição. Rio de Janeiro: Record, 2004.

VESENTINI, J. W. Geografia Crítica: O Espaço Social e o Espaço Brasileiro. São

Paulo: Ática, 2001.

Ementas Núcleo Específico – Habilitação Ciências da Natureza Ementas e Referências Bibliográficas

Biodiversidade – 60h Histórico e definições em ecologia; condições abióticas, recursos e adaptação ao meio; nicho ecológico; fatores limitantes e regulatórios; dinâmica de populações; interações ecológicas; estrutura de comunidades. Relações ecológicas. Interação homem e natureza.

Bibliografia Básica:

BEGON, M.; TOWNSEND, C. R.; HARPER, J. L. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

ODUM, E. P.; BARRETT, G. W. Fundamentos de Ecologia. 5ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

RICKLEFS, E. R. A Economia da Natureza. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

Bibliografia Complementar:

CAIN, M. L.; BOWMAN, W. D.; HACKER, S. D. Ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2011.

GOTELLI, N. J. Ecologia. Londrina: Editora Planta, 2007.

MILLER JR., G. T. Ciência Ambiental. São Paulo: Cengage Learning, 2006.

PINTO-COELHO, R.M. Fundamentos em Ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Biologia Básica I – 60h Ementa:

Descoberta da célula. Métodos de estudo em microscopia óptica e eletrônica. Diferenças morfológicas, estruturais e funcionais entre células eucarióticas e procarióticas. Constituição química da célula. Membrana celular. Citoplasma: organização geral em organismos Eucarióticos. Organelas citoplasmáticas: Estrutura, Características básicas, Funções. Núcleo. Ciclo celular:

Page 103: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

103

características gerais, regulação, ciclo celular e câncer. Divisões celulares.

Bibliografia Básica:

CARVALHO, H. F.; RECCO-PIMENTEL, S. M. A. Célula. 2ª ed. Barueri: Manole, 2007.

ALBERTS , B. et al. Biologia Molecular da Célula. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010;

DE ROBERTIS, E.; HIB, F. Bases da Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

Bibliografia Complementar:

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008;

MALACINSKI, G. M. Fundamentos de Biologia Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia Básica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008

WOLPERT, L.; JESSELL, T.; LAWRENCE, P.; MEYEROWITZ, E.; ROBERTSON, E.; SMITH, J. Princípios de Biologia do Desenvolvimento. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

Química Básica I – 60h Ementa:

Matéria, átomos, moléculas e íons; Fórmulas e Equações químicas: Soluções, Ácidos e Bases; Equilíbrio químico; Equilíbrio Iônico; Reações de oxidação redução; Funções orgânicas; Noções sobre Isomeria.

Bibliografia Básica:

ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3ª ed. Editora Bookman. 2006.

RUSSEL, J. B. Química Geral. Vol. 1 e 2. 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 1994.

SOLOMONS, G.. Química Orgânica. Vol. 1 e 2. 10ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

Bibliografia Complementar:

BRADY, J. E.; HUMINSTON, G. E. Química Geral. Vol. 1 . Rio de Janeiro: LTC,

Page 104: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

104

1995.

BRADY, J. E.; HUMINSTON, G. E. Química Geral. Vol. 2 . Rio de Janeiro: LTC, 1996.

CAREY, F. A. Química Orgânica. 7ª edição. Vol. 1 e 2. Porto Alegre: Bookman, 2011.

LEE, J. D. Química Inorgânica: Não tão concisa. São Paulo: Edgard Blücher, 1999.

SKOOG, D. A. Fundamentos de Química Analítica. São Paulo: Pioneira, 2005.

Física Básica I – 60h Ementa:

Energia: conceito, formas de manifestação, conservação da energia; mecânica de fluídos: fluidostática e fluidodinâmica; física térmica: termometria, calorimetria, condução do calor; ondulatória e acústica; espectro eletromagnético; óptica: reflexão, refração, lentes, visão humana; Eletricidade fundamental: fenômenos elétricos, biopotenciais; Física das radiações nucleares: origens, tipos, meia-vida, efeitos das radiações em organismos vivos.

Bibliografia Básica:

HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de Física - Vol. 1, 2, 3 e 4. Rio de Janeiro: LTC, 1993.

KELLER, F. J.; GETTYS, W.E.; SKOVE, M. J. Física. Vol. 1, São Paulo: Makron Books, 1997.

OKUNO, E.; CALDAS, I. L.; CHOW, C. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São Paulo: Harbra, 1982.

Bibliografia Complementar:

GAMOW, G.; CLEVELAND, J. M. Física. Madrid: Aguilar, 1974.

GOLDEMBERG, J. Física Geral e Experimental. v.1. São Paulo: Editora Nacional e USP, 1968.

HENEINE, I. F. Biofísica Básica. São Paulo: Atheneu, 1996.

McDONALD, S. G. G.; BURNS, D. M. Física para las Ciencias de la Vida e de la Salud. México: Addison-Wesley Iberoamericana, 1989.

TIPLER, P. Física 1 - Mecânica, Oscilações e Ondas. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

Geociências Básica – 60h

Page 105: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

105

Ementa:

Tópicos sobre a formação histórica e espacial do Rio grande do Sul. Articulação do local e da região no processo de formação espaço-temporal rio-grandense. Características geográficas, econômicas, sociais e ambientais locais e da região. As relações do local e da Região com o contexto da globalização. Origem e evolução da matéria, do Universo e da Terra. Geologia histórica - fósseis. Geologia do Rio Grande do Sul e do Brasil.

Bibliografia Básica:

GRAÇA FILHO, A. de A. História, Região e Globalização. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.

POPP, J. H. Geologia geral. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1998. MAESTRI, M. Breve História do Rio Grande do Sul. Da Pré-história aos dias atuais. Passo Fundo: UPF, 2010.

Bibliografia Complementar:

CORRÊA, R. L. Região e Organização Espacial. 2ª ed. São Paulo: Ática, 1987.

COSTA, R. H. RS: Latifúndio e Identidade Regional. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988.

FLORES, Moacyr. História do Rio Grande do Sul. 6ª ed. Porto Alegre: Nova Dimensão, 1997.

PESAVENTO, S. J. História do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Mercado Aberto,1986.

ZARTH, P. A. Do Arcaico ao Moderno. O RS Agrário do Século XIX. Ijuí: UNIJUÍ, 2002.

Origem da Vida na Terra – 60h Ementa:

Consideração histórica do planeta terra, sua biosfera e a evolução dos organismos ao longo do tempo geológico, correlacionando os eventos biológicos com os respectivos acontecimentos geológicos que os influenciaram, dando ênfase a morfologia, fisiologia, evolução e sistemática de protozoários e algas microscópicas.

Bibliografia Básica:

BLACK, J. B. Microbiologia: Fundamentos e Perspectivas. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 856 p.

FUTUYMA, D. J. Biologia Evolutiva. 2. ed. Ribeirão Preto: FUNPEC-PR, 1993.

Page 106: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

106

PELCZAR Jr, M. J.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N.R. Microbiologia: conceitos e aplicações. v. I e II. 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 1996.

Bibliografia Complementar:

SCHAECHTER, M. et al. Microbiologia: Mecanismos das Doenças Infecciosas. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

STROHL, W. A.; ROUSE, H.; FISHER, B. Microbiologia Ilustrada. São Paulo: Artmed, 2004.

TORTORA, G. J. et al. Microbiologia. 8ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

Química do ambiente – 30h Definições de hidrosfera, litosfera, atmosfera, geosfera e biosfera. Estudo de poluentes e contaminantes do meio ambiente. Utilização e problemáticas sobre os gases, pesticidas, fertilizantes, material particulado. Análise química ambiental. Legislação ambiental. Resíduos industriais: definições e tratamentos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BAIRD, C.,Química Ambiental, 2ª ed. Bookman Cia. Editora, 2002. LUNA, Adeval S. Química Analítica Ambiental. Rio de Janeiro: UERJ, 2003. VONSPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. Belo Horizonte: UFMG, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRAGA, Benedito. Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 303p. JARDIM, N. S. ET AL (coord). Lixo municipal; manual de gerenciamento integrado. São Paulo: IPT/CEMPRE, 1995. 278p REIGOTA, Marcos. Meio Ambiente e Representação Social. São Paulo: Questões da Nossa Época, n 41: Cortez, 1995.

Educação em Ciências e Tecnologia – 60h Ambiente, desenvolvimento e educação. Ética e Educação Ambiental. Relações disciplinares e a Educação Ambiental. Tendências na educação e em ciências e suas implicações com a tecnologia. Compromissos Mundiais da Educação Ambiental. As questões ambientais na Educação formal e não-formal: construção de alternativas pedagógicas de intervenção com as novas tecnologias. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DIAS, G. F. Educação Ambiental: princípios e práticas. 5 ed. São Paulo: Gaia, 1998. LEFF, Enrique Freire. Educação Ambiental: princípios e práticas. 6ª Ed. São Paulo: Gaia, 2000. PEDRINI, Alexandre de Gusmão. (org) Educação ambiental reflexões e práticas contemporâneas. 2ª Ed. Petrópolis: vozes, 1998.

Page 107: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

107

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRÜGGER, Paula. Educação ou Adestramento Ambiental. Florianópolis: Letras Conteporâneas, 1999, 159 p. CASCINO, Fábio; JACOBI, Pedro & OLIVEIRA, José Flávio. Educação, Meio Ambiente e Cidadania: Reflexões e Experiências. São Paulo: SEMA, CEAM, 1998. MEDINA, Naná MININI, SANTOS, Elizabeth da Conceição. Educação ambiental: uma metodologia participativa de formação. 2ª Ed. Petrópolis: Vozes, 2001. MACEDO, Cláudia J. (org). IV Fórum de Educação Ambiental & I Encontro da Rede Brasileira de Educação Ambiental. Rio de Janeiro: Roda Viva, Ecoar e INESC, 1997, 206p. Introdução ao estudo da hereditariedade – 60h Ementa:

Bases moleculares da hereditariedade (estrutura e função dos ácidos nucleicos, código genético e regulação gênica). Bases cromossômicas da hereditariedade. Consequências genéticas da mitose e meiose. Mutações gênicas. Mecanismos de herança Mendeliana (Monoibridismo, Diibridismo, probabilidade). Herança e sexo. Ligação e recombinação gênica. Mapas genéticos. Estudo de genealogias. Genética quantitativa.

Bibliografia Básica:

BURNS, G.W. Genética. Uma Introdução à Hereditariedade. 6a ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1991.

GARDNER, E.J.; SNUSTADA, D. P. Genética. 7a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1986.

GRIFFITHS, A. J. F. et al. Introdução à genética. 9a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

Bibliografia Complementar:

BORGES-OSÓRIO, M. R. L.; ROBINSON, W. M. Genética Humana. 2a ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 459 p.

CARVALHO, H. C. de. Fundamentos de genética e evolução. 3a ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1987.

GRIFFITHS, et al. Genética Moderna. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

JORDE, L. B. Genética Médica. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

RAMALHO, M. L.; SANTOS, J. B.; PINTO, C. B. Genética na Agropecuária. 7a

Page 108: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

108

ed. São Paulo: Globo, 2000.

Matemática Para o Ensino de Ciências – 60h EMENTA: Razões, proporções, regra de três, porcentagem, relações, funções de 1o e 2o graus, exponencial, logarítmica (gráficos). Seqüências e progressões. Análise combinatória. Probabilidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AGUIAR, A.F.A. Cálculo para Ciências Médicas e Biológicas. São Paulo: Harbra, 1988. HOFFMANN, L.D. Cálculo um Curso Moderno e suas Aplicações. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2002. MORENTIN, L.G. Estatística Básica: Probabilidade. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ÁVILA, G. Cálculo I - Funções de uma variável. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1994. BIANCHINI, E. & PACCOLA, H. Matemática. Vol. II. São Paulo: Moderna, 1995. BOULOS, P. Pré-Cálculo. São Paulo: Makron Books, 1999. FLEMMING, D. Cálculo A: funções, limite, derivação e integração. São Paulo: Malsron, 1992.

Biofísica – 60h Ementa:

Medidas em Ciências Biológicas, Termodinâmica, pH e tampões. Biofísica de membranas: filtração, diálise e transporte. Bioeletrogênese. Biofísica de sistemas (circulação, respiração, função renal, visão e audição). Efeitos biológicos das radiações ionizantes e não ionizantes.

Bibliografia Básica:

GARCIA, E. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 1998.

HENEINE, I. F. Biofísica Básica. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000.

OKUNO, E. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São Paulo: Harbra, 1982.

Bibliografia Complementar:

DURÁN, J. E. R. Biofísica: fundamentos e aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2003.

GUYTON, A. C. Fisiologia humana. 6º ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1984.

Page 109: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

109

LARCHER, W. Ecofisiologia Vegetal. São Carlos: Rima, 2000.

LEÃO, M. A. C. Princípios de Biofísica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1983.

MOURA, R. A. Técnicas de Laboratório. Rio de Janeiro: Atheneu, 1997.

Química Orgânica – 60h Estrutura e propriedades do carbono. Estrutura e nomenclatura de compostos

orgânicos. Hidrocarbonetos, álcoois, enóis, fenóis, éteres, ésteres, aldeídos,

cetonas, ácidos carboxílicos, sais orgânicos, compostos nitrogenados,

biomoléculas e macromoléculas. Polímeros.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GONÇALVES, D. Química orgânica experimental. São Paulo: McGraw-Hill,

1988.

MANO, E.B. & SEABRA, A.P. Práticas de química orgânica. São Paulo:

Blücher, 1987.

VOGEL, A.I. Química orgânica: análise orgânica qualitativa. Rio de Janeiro:

Editora Ao Livro Técnico S.A., 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALLINGER, N.L. e Outros. Química orgânica. Rio de Janeiro: Guanabara,

1999.

BARBOSA, L.C.A. Química orgânica - uma introdução para as ciências

agrárias e biológicas. Viçosa: Editora UFV, 1998.

SOLOMONS, J.W.G. & FRYHLE, C.B. Química orgânica. Vol. I, II e III. Rio de

Janeiro: LTC Editora, 2001.

Tópicos especiais de Físico-química e a interação com a sociedade – 40h Conservação da energia; mecânica de fluidos: fluidostática e fluidodinâmica; física térmica: termometria, calorimetria, condução do calor; visão humana. Equilíbrio químico, termoquímica, cinética química, soluções, emulsões e colóides, fenômenos de superfície, fenômenos de distribuição. As relações químico-físicas em meio natural e suas implicações na dinâmica do campo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MACEDO. - Fundamentos de Físico-Química. Rio de Janeiro: Guanabara Dois. 1994. MOORE, W. J. - Físico-Química. Trad. H. Lichun, Ivo Jordan e M. Ferreroni. 1ª Ed. São Paulo: Edgar Blücher, 383 p. 1976 NETZ, P. ; GONZALEZ O. G. - Fundamentos de Físico-Química para Ciências Farmacêuticas. Porto Alegre: Editora Artmed. 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ATKINS, P. W. - Físico-Química. 6ª. Trad. MACEDO, H. Vol.1,2 e 3. Rio de Janeiro - Livro Técnicos e Científicos Editora SA. 1999.

Page 110: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

110

CASTELAN, G. W. - Fundamentos de Físico-Química. Trad. Cristina M. Santos, et all. 1ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 530p. 1995 KOTZ, J. C. & TREICHEL, P., Química e Reações Químicas, Rio de Janeiro: LTC, 4a Ed. 2002.

Microbiologia- 60h Ementa:

Estudo comparado da morfologia, fisiologia, evolução e sistemática de vírus, bactérias e fungos.

Bibliografia Básica:

BLACK, J. B. Microbiologia: Fundamentos e Perspectivas. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 856 p.

PELCZAR Jr, M. J.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N.R. Microbiologia: conceitos e aplicações. v. I e II. 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 1996.

TRABULSI, L. R. Microbiologia. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2004. 718p.

Bibliografia Complementar:

MADIGAN, M.T.; MARTINKO, J. M.; PARKER, J. Microbiologia de Brock. 10ª ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2004. 624p.

SANTOS, N. S.O; RAMONOS, M. T. V.; WIGG, M. D. Introdução à Virologia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 268p.

SCHAECHTER, M.; ENGLEBERG, C. N.; EISENSTEIN, B. I.; MEDOFF, G. Microbiologia: Mecanismos das Doenças Infecciosas. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

STROHL, W. A.; ROUSE, H.; FISHER, B. Microbiologia Ilustrada. São Paulo: Artmed, 2004.

TORTORA, G. J. et al. Microbiologia. 8ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

Princípios de Zoologia – 60h Ementa:

Nomenclatura e classificação zoológica. Morfologia, fisiologia, ecologia e sistemática de Porifera, Cnidaria, Ctenophora, Platyhelminthes, Aschelminthes, Mollusca e Annelida. Noções de morfologia, fisiologia, ecologia, sistemática e evolução dos Arthropoda, Lofoforados, Echinodermata e Chaetognatha e Chordata.

Bibliografia Básica:

BRUSCA, R. C.; BRUSCA, G. J. Invertebrados. Rio de Janeiro: Guanabara

Page 111: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

111

Koogan, 2007.

RUPPERT, E. E.; BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados: uma abordagem funcional-evolutiva. 7a ed. São Paulo: Roca, 2005.

STORER, T. J. et al. Zoologia Geral. 6ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1998.

Bibliografia Complementar:

HICKMAN, C. R. et al. Princípios Integrados de Zoologia. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

PAPAVERO, N. Fundamentos Práticos da Taxonomia Zoológica. 2ª ed. São Paulo: Universidade Estadual Paulista, 1994. ROMER, A. S.; PARSONS, T. S. Anatomia Comparada dos Vertebrados. São Paulo: Atheneu, 1985. SCHMIDT-NIELSEN, K. Fisiologia Animal: Adaptação e Meio Ambiente. São Paulo: Santos, 1999. Fisiologia – 30h Ementa:

Neurofisiologia. Fisiologia do Sistema Digestório. Fisiologia do sangue e cardiovascular. Fisiologia renal. Fisiologia endócrina

Bibliografia Básica:

AIRES, M. M. Fisiologia Básica. 3ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

BERNE, R. M.; LEVY, M. N. Fisiologia. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

Bibliografia Complementar:

COSTANZO, L. S. Fisiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

GANONG, W. F. Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

DOUGLAS, C. R. Tratado de Fisiologia Médica Aplicada às Ciências da Saúde. 4. ed. Rio de Janeiro: Robe, 1999.

GUYTON, A. C. Fisiologia Humana e Mecanismo das Doenças. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998

JACOB, S. W.; FRANCONE, C. A.; LOSSOW, W. J. Anatomia e Fisiologia Humana. 5ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1990

Page 112: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

112

Princípios de Botânica – 60h Ementa:

Morfologia e anatomia dos órgãos vegetais: raiz, caule, folha, flor, fruto, semente.

Bibliografia Básica:

FERRI, M. G. Botânica: morfologia externa das plantas (organografia). 15. ed São Paulo, Nobel, 1983.

FERRI, M. G. Botânica: morfologia interna das plantas (anatomia). 9. ed. São Paulo, Nobel, 1984.

RAVEN, D. et al. Biologia Vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

Bibliografia Complementar:

CUTTER, E. C. Anatomia Vegetal . vol. 1 e 2. São Paulo: Rocca,1986

ESAU, K. Anatomia das Plantas com Sementes. São Paulo: Edgard Blucher, 1974.

FERRI, M. G.; MENEZES, N. L.; MONTEIRO, W. R. Glossário ilustrado de botânica. São Paulo: Nobel, 1981.

GEMELL, A. R. Anatomia do vegetal em desenvolvimento. Ed. E.P.U. volume 12. Coleção temas de biologia.

Citogenética e Genética Humana – 60h Ementa:

Estrutura e função dos diferentes tipos de ácidos nucleicos. Mecanismo de duplicação do DNA. Mutações e mecanismos de reparo do DNA. Transcrição gênica. Processamento de RNA. Código genético e tradução. Controle da expressão gênica em procariotos e eucariotos. Recombinação bacteriana. Transposons em procariotos e eucariotos.

Bibliografia Básica:

ALBERTS, B. et al. Biologia molecular da célula. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

BROWN, T. A. Genética: um enfoque molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.

VOET, D.; VOET, J. G.; PRATT, C. W. Fundamentos de bioquímica. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Bibliografia Complementar:

FERREIRA, M. E.; GRATTAPAGLIA, D. Introdução ao uso de marcadores moleculares em análise genética. 3ª ed. Brasília: EMBRAPA, 1998.

Page 113: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

113

HOFFEE, P. A. Genética médica molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

KREUZER, H.; MASSEY, A. Engenharia genética e biotecnologia. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.

LEWIN, B. Genes VII. Porto Alegre: Artmed, 2001.

ZAHA, A. (Coord.). Biologia molecular básica. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1996.

Bioquímica – 60h Ementa:

Estrutura, propriedades e metabolismo da Água, Carboidratos, Lipídios, Proteínas, Vitaminas, Ácidos Nucléicos e Enzimas.

Bibliografia Básica:

CAMPBELL, M. K. Bioquímica, 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger, 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.

VOET, D.; VOET, J. G. Bioquímica, 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

Bibliografia Complementar:

BERG, J. M.; TYMOCZKO, J. L.; STRYER, L. Bioquímica, 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

FERRIER, D. R.; HARVEY, R. A. Bioquímica Ilustrada, 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.

MARIA, C. A. B. Bioquímica Básica. Rio de Janeiro: Interciencia, 2008.

MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica Básica, 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011

RIEGEL, R. E. Bioquímica, 4ª ed. São Leopoldo: Unisinos, 2006.

Biologia da Conservação – 60h Ementa:

Definição de biologia da conservação e biodiversidade. Taxas de extinção. Ameaças à biodiversidade. Extinção. O valor da diversidade biológica. Estratégias de conservação. Planejamento, estabelecimento e manejo de áreas protegidas. Conservação fora de áreas protegidas.

Bibliografia Básica:

Page 114: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

114

CULLEN JR., L.; RUDRAN, R.; VALLADARES-PADUA , C. (orgs.). Métodos de estudos em biologia da conservação e manejo da vida silvestre. 2ª ed. Curitiba: UFPR, 2006.

PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E. Biologia da conservação. Londrina: E. Rodrigues, 2001.

ROCHA, C. F. D. da; BERGALLO, H. de G.; ALVES, M. A. dos S.; SLUYS, M. V. (orgs.). Biologia da conservação: essências. São Carlos: RiMa, 2006.

Bibliografia Complementar:

FRANKHAM, R.; BALLOU, J. D.; BRISCOE, D. E. Fundamentos de genética da conservação. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética, 2008.

FERNANDEZ, F. O poema imperfeito: crônicas de biologia, conservação da natureza e seus heróis. 2ª ed. Curitiba: UFPR, 2005.

MORSELLO, C. Áreas protegidas públicas e privadas: seleção e manejo. São Paulo: Annablume, 2001.

RICKLEFS, E. R. A Economia da Natureza. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

TOWNSEND, C. R.; BEGON, M.; HARPER, J. L. Fundamentos em Ecologia. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

Ementas Núcleo Específico – Habilitação Matemática Matemática Básica I Carga Horária: 60h Ementa: Teoria dos Conjuntos. Conjuntos Numéricos: Naturais, Inteiros, Racionais, Irracionais e Reais. Produto Cartesiano. Relações. Funções: crescente, decrescente, injetora, sobrejetora, bijetora, par, ímpar, composta e inversa. Progressões Numéricas: leis de recorrência, termo geral, propriedades, soma dos n primeiros termos. Análise Combinatória: princípio fundamental da contagem, arranjos simples, permutações simples, permutações com elementos repetidos, combinações simples.

Bibliografia Básica

DANTE, L. R. Matemática – Contexto e Aplicações - Volume Único. 3ª Ed. São

Paulo: Editora Ática. 2008.

GIOVANNI, J. R.; BONJORNO, J. R. Matemática Completa – Ensino Médio. Volume

único, São Paulo: Editora FTD, 2002.

Page 115: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

115

GUIDORIZZI, H.L. Um Curso de Cálculo. v.1-v.4. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e

Científicos, 2003.

Bibliografia Complementar

BIANCHINI, Edwaldo; PACCOLA, Herval. Curso de Matemática. 3.ed. São Paulo:

Moderna, 2003.

EZZI, Gelzon; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de matemática elementar:

conjuntos, funções. 8.ed. São Paulo: Atual, volume 1, 2004.

PAIVA, Manoel Rodrigues. Matemática: conceitos, linguagem e aplicações. São Paulo:

Moderna, 2007.

RIBEIRO, Jackson. Matemática: ciência e linguagem. São Paulo: Scipione, 2007.

SMOLE, Kátia Cristina Stocco. Matemática: ensino médio. 5.ed. São Paulo: Saraiva,

2005.

Matemática Básica II Carga horária: 60h Ementa: Trigonometria: razões trigonométricas no triangulo retângulo; definições básicas; características; gráficos e aplicações das funções seno, cosseno, tangente, cotangente, secante e cossecante; soma de arcos; equações trigonométricas; relações e identidades trigonométricas, lei dos senos e lei dos cossenos. Números Complexos: definição; propriedades; representação geométrica; complexos conjugados; valor absoluto; forma polar; produtos, potências e quocientes; raízes e regiões do plano complexo.

Bibliografia Básica

CARMO, M. P., MORGADO, A. C., WAGNER, E. Trigonometria e Números

Complexos. 4ª ed. Coleção do Professor de Matemática. Rio de Janeiro: SBM, 2001.

IEZZI, G. Fundamentos de Matemática Elementar: Trigonometria. Vol.3. 7ª ed. São

Paulo. Editora Atual, 2005.

IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar: números complexos e

polinômios. Vol. 6. 8. ed.. São Paulo: Atual, 2009.

Bibliografia Complementar

AYRES JR., F.; MOYER, R. E. Teoria e problemas de trigonometria: com soluções

baseadas em calculadoras. Tradução Laurito Miranda Alves; 3.ed.. Porto Alegre:

Bookman, 2003

Page 116: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

116

LIMA, E. L., CARVALHO, P. C. P., WAGNER, E., MORGADO, A.C. A Matemática no

Ensino Médio – volume 3. 5ª ed. Coleção do Professor de Matemática, SBM, 2001.

LIMA, E. L., CARVALHO, P. C. P., WAGNER, E., MORGADO, A.C. A Matemática no

Ensino Médio – volume 1. 9ª ed. Coleção do Professor de Matemática, SBM, 2006.

MELLO, J. L. P. Matemática: construção e significado. 1ª ed. São Paulo, Editora

Moderna, 2005.

SAFIER, F. Pré-cálculo – Teoria e Problemas. 1ª Ed. São Paulo: Editora Bookman,

2003.

Matemática Básica III Carga horária: 60h Ementa: Funções elementares: afim, linear, constante, modular, quadrática, exponencial e logarítmica. Polinômios: definição, igualdade, grau, operações, raízes reais e complexas.

Bibliografia Básica

IEZZI, G. MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar: Conjuntos e

Funções. Vol.1. São Paulo. Editora Atual, 2009.

IEZZI, G.; DOLCE, O.; MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar:

Logaritmos. Vol. 2. São Paulo. Editora Atual, 2005.

LIMA, E. L., CARVALHO, P. C. P., WAGNER, E., MORGADO, A.C. A Matemática no

Ensino Médio – volume 1. 5ª ed. Coleção do Professor de Matemática. Rio de

Janeiro: SBM, 2001.

Bibliografia Complementar

DEMANA, F. WAITS, B. K., FOLEY G. D., KENNEDY, D. Pré-cálculo. 1ª ed. São Paulo:

Editora Pearson Education / Prentice Hall (Grupo Pearson), 2008.

LIMA, E. L. Logaritmos. 4ªed. Coleção do Professor de Matemática. Rio de Janeiro:

SBM, 2009.

MEDEIROS, V. Z.; CALDEIRA, A. M.; SILVA, L. M. O.; MACHADO, M. A. S. Pré-

Cálculo. 2ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009.

MELLO, J. L. P. Matemática: construção e significado. 1ª ed. São Paulo, Editora

Moderna, 2005.

Page 117: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

117

SAFIER, F. Pré-cálculo – Teoria e Problemas. 1ª Ed. São Paulo: Editora Bookman,

2003.

Álgebra Carga horária: 60h Ementa: Noções Elementares de Lógica. Números Inteiros: construção axiomática dos números Inteiros ou dos Naturais; propriedades, indução matemática, divisibilidade nos inteiros. O algoritmo de Euclides; Números Primos; O Teorema Fundamental da Aritmética.

Bibliografia Básica

FILHO, E. A. Iniciação à Lógica Matemática. SÃO PAULO: NOBEL, 2009.

HEFEZ, A. Elementos de Aritmética. Coleção Textos Universitários. Rio de Janeiro:

SBM, 2009.

SANTOS, J. P. O. Introdução à Teoria dos Números. Rio de Janeiro: SBM, 1998.

Bibliografia Complementar

DOMINGUES, H.; IEZZI, G. ÁLGEBRA MODERNA. SÃO PAULO: ATUAL, 1995

FOSSA, J. INTRODUÇÃO ÀS TÉCNICAS DE DEMONSTRAÇÃO. 2ª ED. EDITORA

LIVRARIA DA FÍSICA, 2009.

FERREIRA, J. A construção dos Números. 2ª Ed. Coleção Textos Universitários. Rio

de Janeiro: SBM, 2011.

MILIES, C. P.; COELHO, S. P. Números: uma introdução à Matemática. São Paulo:

Editora da Universidade de São Paulo, 2003.

OLIVEIRA, A. F. Lógica e Aritmética. Lisboa: Gradiva, 1991.

Álgebra Linear Carga horária: 60h Ementa: Matrizes: definição, classificação e operações; matriz inversa. Determinantes: cálculo do determinante e suas propriedades. Sistemas lineares: equação linear, escalonamento e discussão. Vetores. Espaços Vetoriais. Transformações Lineares. Autovalores e Autovetores.

Bibliografia Básica

ANTON, H.; RORRES, C. Álgebra Linear com Aplicações. 8ª ed. Porto Alegre:

Bookman, 2006.

Page 118: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

118

IEZZI, G., HAZZAN, S. Fundamentos de Matemática Elementar: Sequências,

matrizes, determinantes e sistemas. Vol. 4 São Paulo: Atual, 2009.

LAY, D. Álgebra Linear e suas aplicações Rio de Janeiro: LTC, 2007.

Bibliografia Complementar

BOLDRINI, J. L; COSTA, S. R. C; FIGUEIREDO, V. L; WETZLER, H. G. Álgebra

Linear. Editora Harbra Ltda. São Paulo, 1986.

CALLIOLI, C. A; DOMINGUES, H. H; COSTA, R. C. F. Álgebra Linear e Aplicações.

Atual Editora. 1987

CARVALHO, João Bosco Pitombeira de. Vetores, Geometria Analítica e Álgebra

Linear: um tratamento moderno. Ao Livro Técnico. Rio de Janeiro, 1975.

LIMA, E. L; CARVALHO, P. C. P.; WAGNER, E.; MORGADO, A. C. A Matemática do

Ensino Médio. Vol.3. Coleção do Professor de Matemática. Rio de Janeiro: SBM,

2001.

MELLO, J. L. P. Matemática: construção e significado. 1ª ed. São Paulo, Editora

Moderna, 2005.

Cálculo I Carga horária: 60h Ementa: Limites de função de uma variável: noção intuitiva de limite, propriedades dos limites, limites no infinito e aplicações de limites. Derivadas de funções de uma variável: definição de derivada, interpretação geométrica, regras de derivação, derivada da função composta (regra da cadeia), aplicações (derivada como taxa de variação, problemas de maximização e minimização, construção de gráficos de funções).

Bibliografia Básica

ANTON, H. Cálculo - Um novo horizonte vol. 1. Editora Bookman Companhia Ed,

8°ed, 2007.

ÁVILA, G. S. S. Cálculo das Funções de várias variáveis. Vol. 1. Rio de Janeiro:

LTC-Livros Técnicos e Científicos, 2003.

SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. Vol.1. Tradução Seiji Hariki. São

Paulo: Pearson Makron Books, 2008

Bibliografia Complementar

Page 119: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

119

ÁVILA, G. S. S. Cálculo das Funções de uma variável. Vol. 1. Rio de Janeiro: LTC-

Livros Técnicos e Científicos, 2003.

BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral Vol. 1. Editora Makron Books, 1°ed., 2006.

GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Calculo Vol.1. Editora LTC, 5°ed. 2001.

ROGAWSKI, J. Cálculo Vol. 1 Porto Alegre: Editora Bookman, 2009

SALAS, S. Cálculo Vol. 1 Rio de Janeiro: LTC, 2005.

Cálculo II Carga horária: 60h Ementa: Integral de funções de uma variável: integral indefinida, métodos de integração (imediata, por substituição, por partes e por frações parciais); Somatório; Cálculo de área, Integral Definida, Volume de um sólido de revolução.

Bibliografia Básica

ANTON, H. Cálculo - Um novo horizonte vol. 1. Editora Bookman Companhia Ed,

8°ed, 2007.

IEZZI, G. MURAKAMI, C., MACHADO, N. J. Fundamentos de Matemática Elementar:

Limites, Derivadas e Noção de Integral. Vol. 8. São Paulo: Editora Atual, 2009.

SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. Vol.1. Tradução Seiji Hariki. São

Paulo: Pearson Makron Books, 2008

Bibliografia Complementar

ÁVILA, G. S. S. Cálculo das Funções de uma variável. Vol. 1. Rio de Janeiro: LTC-

Livros Técnicos e Científicos, 2003.

BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral Vol 1. Editora Makron Books, 1°ed., 2006.

GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Calculo Vol.1. Editora LTC, 5°ed. 2001.

GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Calculo Vol.2. Editora LTC, 5°ed. 2001.

ROGAWSKI, J. Cálculo Vol. I Porto Alegre: Editora Bookman, 2009

SALAS, S. Cálculo Vol. I Rio de Janeiro: LTC, 2005.

Cálculo III Carga horária: 60h Ementa: Funções de várias variáveis: limites, derivadas e integrais e suas aplicações. Sequências e séries reais.

Page 120: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

120

Bibliografia Básica

ANTON, H. Cálculo - Um novo horizonte vol. 2. Editora Bookman Companhia Ed,

8°ed, 2007.

ÁVILA, G. S. S. Cálculo das Funções de várias variáveis. Vol. 3. Rio de Janeiro:

LTC-Livros Técnicos e Científicos, 2003.

SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. Vol.2. Tradução Seiji Hariki. São

Paulo: Pearson Makron Books, 2008

Bibliografia Complementar

ÁVILA, G. S. S. Cálculo das Funções de uma variável. Vol. 2. Rio de Janeiro: LTC-

Livros Técnicos e Científicos, 2003.

BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral Vol. 2. Editora Makron Books, 1°ed., 2006.

GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Calculo Vol.2. Editora LTC, 5°ed. 2001.

GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Calculo Vol.4. Editora LTC, 5°ed. 2001.

ROGAWSKI, J. Cálculo Vol. 2 Porto Alegre: Editora Bookman, 2009

SALAS, S. Cálculo Vol. 2 Rio de Janeiro: LTC, 2005.

Análise Real Carga horária: 60h Ementa: Topologia dos Números Reais. Sequências e séries de Números Reais. Critérios de Convergência. Séries de funções. Limites, continuidade e diferenciação de funções reais de uma variável real.

Bibliografia Básica

ÁVILA, Geraldo. Análise matemática para licenciatura. São Paulo: Blücher, 2009.

ÁVILA, Geraldo. Introdução à análise matemática. São Paulo: E. Blücher, 1999.

LIMA, Elon Lages. Curso de Análise. V. 1. Editora Livros Técnicos e Científicos, 1971.

Bibliografia Complementar

FIGUEIREDO, D. G. Análise I. Rio de Janeiro: LTC, 1996.

LIMA, E. L. Análise Real. VOL. 1. Coleção Matemática Universitária. Rio De Janeiro:

IMPA 2001.

NETO, J. B Cálculo para entender e usar. Editora Livraria da Física, 2009.

RODRIGUES, J. A. Curso de Análise Matemática. Principia Editora, 2008.

Page 121: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

121

RUDIN, Walter. Princípios de Análise Matemática. Editora Ao Livro Técnico S.A,

1971.

Física Fundamental I Carga horária: 60h Ementa: Grandezas Físicas. Vetores. Movimento em uma dimensão. Movimento em duas dimensões. Força. Leis de Newton. Trabalho e Energia. Momento Linear. Colisões.

Bibliografia Básica

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. Volume 1. 8°

edição. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

SERWAY, R. A.; JEWETT, J. W. Jr. Princípios de Física. Volume 1. Thomson, 2004.

TIPLER, P.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros. Volume 1. 6° edição.

Rio de Janeiro: LTC, 2009.

Bibliografia Complementar

HEWITT, P. Física Conceitual. 9° edição. Porto Alegre: Bookman, 2002.

MÁXIMO, A.; ALVARENGA, B. Curso de Física. Volume 1. 1ª edição. São Paulo:

Editora Scipione, 2011.

NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. Volume 1 e 2. 4° edição. São Paulo:

Edgard Blucher Ltda, 2002.

SEARS, F. et al. Física. Volume 1. 12° edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e

Científicos Editora, 2009.

ZEMANSKY, M. SEARS, F. Física. Volume 1. 10ª edição. Addison Wesley, 2002.

Física Fundamental II Carga horária: 60h Ementa: Carga Elétrica. Lei de Coulomb. Campo Elétrico. Lei de Gauss. Potencial Elétrico. Corrente Elétrica. Circuitos Elétricos. Força Magnética. Campo Magnético. Lei de Lenz. Lei de Faraday. Equações de Maxwell. Ondas Eletromagnéticas.

Bibliografia Básica

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. Volumes 3. 8°

edição. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

SERWAY, R. A.; JEWETT, J. W. Jr. Princípios de Física. Volume 3. Thomson, 2004.

Page 122: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

122

TIPLER, P.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros. Volume 2. 6° edição.

Rio de Janeiro: LTC, 2009.

Bibliografia Complementar

HEWITT, P. Física Conceitual. 9° edição. Porto Alegre: Bookman, 2002.

MÁXIMO, A.; ALVARENGA, B. Curso de Física. Volume 3. 1ª edição. São Paulo:

Editora Scipione, 2011.

NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. Volume 3 e 4. 4° edição. São Paulo:

Edgard Blucher Ltda, 2002.

SEARS, F. et al. Física. Volume 3. 12° edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e

Científicos Editora, 2009.

ZEMANSKY, M. SEARS, F. Física. Volume 3. 10ª edição. Addison Wesley, 2002.

Geometria Plana e Geometria Espacial Carga horária: 90h Ementa: Geometria Plana e Desenho Geométrico: pontos, retas, ângulos. Triângulos Congruentes. Construções com régua e compasso. Triângulos Semelhantes. Lugares Geométricos. Decomposição de regiões poligonais. Polígonos. Simetria. Área de figuras planas. Área do círculo e comprimento da circunferência. Geometria Espacial: estudos dos Poliedros, área, volume e aplicações de Prismas, Pirâmides, Cilindro, Cone e Esfera. Bibliografia Básica

CARVALHO, P. C. P. Introdução à geometria espacial. 4ª ed. Coleção do Professor

de Matemática. Rio de Janeiro: SBM, 2002.

DOLCE, O.; POMPEO, J. N. Fundamentos de Matemática Elementar: Geometria

Plana. Vol.9. 8ª ed. São Paulo: Atual, 2005.

DOLCE, O. & POMPEO, J. N. Fundamentos de matemática elementar: Geometria

Espacial. Vol.10. 6ª ed. São Paulo: Editora Atual, 2005.

Bibliografia Complementar

BARBOSA, J., L., M. Geometria Euclidiana Plana. Coleção do Professor de

Matemática. 6ª Ed. Rio de Janeiro: SBM, 2005.

BICUDO, I. Os elementos. 1ª ed. Rio Claro: Editora Unesp, 2009.

LIMA, E. L.; CARVALHO, P. C. P.; WAGNER, E. et al. A matemática do ensino médio.

Vol.2. Coleção do Professor de Matemática. 3ª ed. Rio de Janeiro: SBM, 2000.

Page 123: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

123

MELLO, J. L. P. Matemática: construção e significado. 1ª ed. São Paulo, Editora

Moderna, 2005.

RICH, B.; SCHIMIDT, P. A. Geometria. 3ª ed. Coleção Schaum. Porto Alegre:

Bookman, 2003.

Geometria Analítica Carga horária: 60h Ementa: Estudo do ponto: ponto médio, distância entre pontos e condição de alinhamento entre três pontos. Estudo da reta: equações da reta, posição relativa entre ponto e reta e entre duas retas e ângulo entre retas. Estudo da circunferência: equações da circunferência, posições relativas entre ponto e circunferência, entre reta e circunferência e entre circunferências. Estudo das cônicas: elipse, hipérbole e parábola, suas equações, gráficos e suas aplicações.

Bibliografia Básica

BOULOS. P., CAMARGO I. de. Introdução à geometria analítica no espaço. São

Paulo: Makron Books, 1ºed. 1997.

IEZZI, G. Fundamentos de Matemática Elementar: Geometria Analítica. Vol. 7. São

Paulo: Ed. Atual, 2007.

STEINBRUCH, A., WINTERLE, P. Geometria analítica. São Paulo: Editora Makron

Books, 2ºed., 1987

Bibliografia Complementar

BOULOS. P., CAMARGO I. de. Geometria analítica: um tratamento vetorial. São

Paulo: Makron Books, 3°ed., 2005.

LIMA, E. L. Coordenadas no Plano. Coleção do Professor de Matemática. 4ª Ed. Rio

de Janeiro: SBM, 2002.

MACHADO, A. S. Álgebra Linear e Geometria Analítica. São Paulo. Atual Editora.

1°ed., 1980.

MELLO, J. L. P. Matemática: construção e significado. 1ª ed. São Paulo, Editora

Moderna, 2005

WINTERLE, P. Vetores e geometria analítica. São Paulo: McGraw Hill, 2000.

Tecnologias no Ensino da Matemática Carga horária: 60h

Page 124: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

124

Ementa: A Atuação das novas tecnologias na Educação Matemática no Brasil. Recursos educacionais tecnológicos. Uso de material da web. Internet na sala de aula. Aplicativos livres. Uso de softwares na área de álgebra, funções e geometria. Desenvolvimento de atividades com o uso de recursos tecnológicos para o ensino de matemática. Planejamento, execução e análise de aulas experimentais de matemática utilizando tecnologias avançadas no ensino de matemática.

Bibliografia Básica

BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e Educação Matemática. Coleção

Tendências em Educação Matemática, Belo Horizonte: Ed. Autêntica, 2001.

LEVY, P. As Tecnologias da Inteligência - O Futuro do Pensamento na Era da

Informática. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993.

TAJRA, S. Informática na Educação. São Paulo: Érica, 2008.

Bibliografia Complementar

FALEIROS, A.C. Aritmética, Álgebra e Cálculo com o Mathematica. Editora Edgard

Blücher LTDA, 1998.

KENSKI, V. Educação e Tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas:

Papirus, 2007.

NÓBRIGA, J. C. C Aprendendo matemática com o Cabri-géomètre II e II-plus

(volume único). São Paulo: Editora Exato, 2007

NÓBRIGA, J. C. C.; ARAÚJO, L. C. L Aprendendo Matemática com o Geogebra. São

Paulo: Editora Exato, 2010.

PAPERT, S. M. Logo: Computadores e Educação. São Paulo, Editora, Brasiliense,

1985

Estatística Básica Carga horária: 60h Ementa: Estudo e compreensão de conceitos básicos de estatística, sua utilização em situações reais aplicadas à educação, bem como a seleção de amostras, sua apresentação tabular e gráfica, e cálculos de medidas descritivas. Considerações sobre o ensino de Estatística no Ensino Fundamental e Médio. Estudo de probabilidade. Estudo e compreensão de conceitos básicos de estatística, sua utilização em situações reais aplicadas à educação, bem como a seleção de amostras, sua apresentação tabular e gráfica, cálculo de medidas descritivas de tendência central e de dispersão. Probabilidade.

Page 125: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

125

Bibliografia Básica

MARTINS, G. de A.; da FONSECA, J. S. Curso de Estatística, 6ª Edição, São Paulo:

Editora Atlas, 2008.

TIBONI, C.G.R. Estatística básica: para os cursos de administração, ciências

contábeis, tecnológicos e de gestão. São Paulo: Atlas, 2010.

SPIEGEL, Murray R.; STEPHENS, Larry J. Estatística. Coleção Schaum. 4ª Edição.

Porto Alegre: Bookman, 2009.

Bibliografia Complementar

MORETTIN, Pedro Alberto; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística básica. 6ª Edição.

São. Paulo: Saraiva, 2010.

DOWNING, D.; CLARK, J. Estatística Aplicada. 3ª Edição. Série Essencial. São

Paulo: Saraiva, 2010.

LARSON, R. , FARBER, B. Estatística Aplicada, 4ª Ed., São Paulo: Pearson, 2010.

IEZZI, G.; DEGENSZAJN, D. Fundamentos de Matemática Elementar: matemática

comercial, matemática financeira, estatística descritiva. Volume 11. São Paulo:

Editora Atual, 2004.

CRESPO, A. A., Estatística Fácil, 17 e.d., São Paulo: Saraiva, 2002.

História da Matemática Carga horária: 60h Ementa: A Matemática a partir de uma perspectiva histórica, seguindo o caminho cronológico da descoberta e desenvolvimento dos conceitos: Origem da matemática; a Matemática na Grécia Antiga, Euclides, Arquimedes e Cia; Matemática na China, Índia e no mundo Islâmico; Renascer da Matemática Moderna na Europa Ocidental; Século XVII: alvorada da matemática moderna; O Cálculo Diferencial e Integral: síntese de Newton e Leibniz, Álgebra, Geometria e Análise no século XIX e XX.

Bibliografia Básica

AABOE, Asger. Episódios da história antiga da Matemática. Sociedade Brasileira

de Matemática, 1984.

BOYER, Carl B. História da Matemática. Ed. Edgard Blücher Ltda. São Paulo, SP,

2002.

RICHARD, Courant e ROBBINS, Herbert. O que é a matemática? Ed. Ciência

Moderna Ltda. Rio de Janeiro, RJ. 2000.

Page 126: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

126

Bibliografia Complementar

DAVIS, Philip J. e HERSH, Ruben. A experiência matemática. Editora Francisco

Alves. 4ª. Ed. Rio de Janeiro, 1989.

EVES, Haward. Introdução à História da Matemática. Ed, Unicamp. Campinas, São

Paulo. 1997.

KASNER, Edward e NEWMAN, James. Matemática e Imaginação. Zahar Editores.

Rio de Janeiro, 1976.

ROMANELI, O. O. História da educação no Brasil. Porto Alegre: Vozes, 2010.

VALENTE, W. R. (org.) Euclides Roxo e a modernização do ensino da matemática

no Brasil. Editora Papirus, 2004.

Matemática Financeira Carga horária: 60h Ementa: Capitalizações simples e composta. Descontos simples e compostos. Rendas certas. Rendas variáveis. Taxa interna de retorno. Equivalência de fluxos de caixa. Amortização de empréstimos. Correção monetária.

Bibliografia Básica

CRESP, A. A. Matemática Comercial e Financeira Fácil. 13ª Ed. São Paulo: Saraiva

2001.

SAMANEZ, Carlos Patrício. Matemática financeira: aplicações à análise de

investimentos. 4. ed.. São Paulo: Pearson, 2007.

SECURATO, J. R. Cálculo Financeiro das Tesourarias. 3ª Ed. São Paulo: Saint Paul,

2005.

Bibliografia Complementar

ASSAF NETO, Alexandre. Matemática Financeira e suas Aplicações. 9. ed.. São

Paulo: Atlas, 2007.

GUERRA, F. Matemática Financeira com a HP12C. 3ª Ed. Florianópolis: Editora da

UFSC, 2006.

PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira: objetiva e aplicada. Ed.

compacta. São Paulo: Saraiva 2006.

Page 127: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

127

MATHIAS, Washington Franco; Gomes, José Maria. Matemática financeira: com + de

600 exercícios resolvidos e propostos. 6. ed.. São Paulo: Atlas, 2009.

SILVA, S. M. [et. al.] Matemática para os cursos de Economia, Administração e

Ciências Contábeis. Volumes 1 e 2. 3ª Ed. Editora Atlas, 2000.

Cálculo Numérico Carga horária: 40h Ementa: Erros nas aproximações numéricas. Métodos numéricos de resolução de equações e sistemas lineares. Interpolação linear e quadrática. Integração numérica.

Bibliografia Básica

FRANCO, N. B. Cálculo Numérico. São Paulo: Prentice Hall, 2008.

CLAÚDIO, D. M.; MARINS, J. M. Cálculo Numérico, teoria e prática. 3ª Ed. Editora

Atlas S.A., 2000.

RUGGIERO, M.; LOPES, V. L. R. Cálculo Numérico – Aspectos Teóricos e

Computacionais. 2ª Ed. São Paulo: Editora Mackron Books, 2009.

Bibliografia Complementar

ARENALES, S.; DAREZZO, A. Cálculo numérico: aprendizagem com apoio de

software. São Paulo: Thompson, 2008

BARROSO, L. C. [et al.]. Cálculo numérico: (com aplicações). 2. ed.. São Paulo:

Harbra, 1987.

SPERANDIO, D.; MENDES, J. T.; SILVA, L. H. M. Cálculo Numérico, Características

Matemáticas e Computacionais dos Métodos Numéricos. Editora Prentice Hall. São

Paulo, 2006.

GOMES, S. C. P. Métodos Numéricos: Teoria e Programação. Editora FURG, 1a Ed.

Rio Grande, 1999.

STARK, P. A.. Introdução aos Métodos Numéricos. Editora Interciência. Rio de

Janeiro, 1979.

Equações Diferenciais Ordinárias Carga horária: 30h Ementa:

Page 128: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

128

Equações diferenciais ordinárias de 1ª ordem: solução geral e particular e suas aplicações. Equações diferenciais de 2ª ordem. Sistema de equações diferenciais. Bibliografia Básica

BASSANEZI, R. C; JR, W. C. F. Equações diferenciais com aplicações. São Paulo:

Harbra, 1°ed. 1998.

BOYCE, W., E. DIPRIMA, R. C. Equações diferenciais elementares e problemas de

valores de contorno. 8ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

ZILL, D. G.; CULLEN, M. R. Equações diferenciais vol. 1. Editora Makron Books, 3ª

ed, 2000.

Bibliografia Complementar

AYRES JR, F. Equações Diferenciais. Editora McGraw-Hill do Brasil.

BRONSON, R.; COSTA, G. Equações Diferenciais. (Coleção Schaum) Editora

Bookman, 3°ed., 2008.

FIGUEIREDO, D. G.; NEVES, A. F. Equações Diferenciais Aplicadas. 2°ed. Coleção

de Matemática Universitária. Rio de Janeiro: IMPA 2001. GUIDORIZZI, H. L. Um Curso

de Calculo Vol. 4. Editora LTC, 5°ed. 2001.

ZILL, Dennis G. Equações diferenciais com aplicações em modelagem. Editora

Pioneira, 1ªed. 2003.

Ementas do Núcleo Específico – Habilitação em Ciências Agrárias Componente Curricular: Abordagem Sistêmica na Agricultura – 90h Ementa:

Enfoque sistêmico: limites, elementos, interações intra-sistemas, sub-sistema e supra-sistema, propriedades emergentes. Aspectos e dimensões da sustentabilidade: econômica, ecologia, social, cultural, energética.

Bibliografias Básicas:

GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos na Agricultura

Sustentável. Porto Alegre: Ed. da Universidade-UFRGS, 2000.

ALTIERI, M. Agroecologia: as bases científicas para uma agricultura sustentável.

Trad. Jesus, E. L. de e Vaz, P. Rio de Janeiro e Porto Alegre: ASPTA e Ed.

Agropecuária. 2002. 592 p.

Page 129: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

129

Ementa:

AQUINO, A. M. e ASSIS, R. L. (eds.) Agroecologia: princípios e técnicas para uma

agricultura orgânica sustentável. Brasília: Embrapa Informação

Tecnológica/Seropédica: Embrapa Agrobiologia. 2005. 517 p.

Bibliografias Complementares:

EHLERS, E. Agricultura Sustentável: Origem e Perspectivas de um Novo

Paradigma. São Paulo: Livros da Terra Ed., 19

SANTOS, A. & SOMMERMANN, A. COMPLEXIDADE E

TRANSDISCIPLINARIDADE- em busca da totalidade perdida. Editora Sulina. Porto

Alegre, RS 2005.

Componente Curricular: Dinâmica e Evolução dos Sistemas Agrários – 90h

Ementa:

Síntese da evolução e dinâmica dos sistemas agrários em nível mundial, brasileiro e sul riograndense. O estudo dos sistemas agrários e suas abordagens. Evolução e diferenciação dos sistemas agrários: natureza e origem dos principais sistemas agrários. As mudanças na agricultura e suas condições de desenvolvimento em diferentes sistemas agrários. A agricultura da América Latina e sua evolução: do período pré-colonial ao período da modernização da segunda metade do século XX.

Bibliografias Básicas:

BOSERUP, Ester. Evolução agrária e pressão demográfica. São Paulo: Hucitec/Polis,

1987.

CHONCHOL, Jacques. Sistemas agrários en América Latina: de la etapa prehispánica

a la modernización conservadora. México: Fondo de Cultura Económica, 1994.

GARCIA Fº., D. P. Análise diagnóstico de sistemas agrários: guia metodológico.

Brasília, D.F.: Projeto de Cooperação Técnica. INCRA/FAO (UTF/BRA/051/BRA),

1999.

Bibliografias Complementares:

MAZOYER, Marcel; ROUDART, Laurence. Histoire des agricultures du monde: du

néolithique à la crise contemporaine. Paris: Seuil, 1997.

ROMEIRO, A. R. Meio ambiente e dinâmica de inovações na agricultura. São Paulo:

Anna Blume- FAPESP, 1998.

Componente Curricular: Fundamentos de Agroecossistemas – 90h

Page 130: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

130

Ementa:

Estrutura dos agroecossistemas: o solo; o clima; a população de plantas; a população de animais. Fundamentos de ecologia aplicados aos agroecossistemas: conceitos básicos; fatores ecológicos; relações bióticas; energia em sistemas ecológicos; fatores abióticos; evolução de ecossistemas. Conceito de sistema, ecossistema e agroecossistema. Dinâmica dos ecossistemas e agroecossistemas; diversidade e estabilidade dos agroecossistemas.

Bibliografias Básicas:

ALTIERI, M. A. Agroecologia: as bases científicas da agricultura alternativa. Rio de

Janeiro: PTA/FASE, 1989. 2ª ed.

ALTIERI, M. A. Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável. Porto

Alegre: Ed. da Universidade/UFRGS, 1998. 110p.

FELDENS, L. A dimensão ecológica da pequena propriedade no Rio Grande do Sul.

Porto Alegre: 1989. 154p.

Bibliografias Complementares:

VIVAN, J.L. Agricultura e florestas: princípios de uma interação vital. Guaíba:

Agropecuária, 1998. 207p.

Componente Curricular: Comunicação e Extensão Rural – 60h

Ementa:

Desenvolvimento rural e agricultura familiar..Sustentabilidade. História e conceitos de extensão rural. Extensão e política agrícola e política agrária. Extensão e movimentos sociais urbanos e rurais. Extensão cooperativismo, sindicalismo e associativismo. Extensão e comunicação. Extensão e educação: difusionismo e dialogicidade. Métodos e técnicas em extensão rural. Planejamento em extensão. Elaboração e avaliação de projetos de extensão.

Bibliografias Básicas:

ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão.

Campinas:HUCITEC,1992. 275p.

ALMEIDA, J.; NAVARRO, Z. (org.). Reconstruindo a agricultura: idéias e ideais

naperspectiva do desenvolvimento rural sustentável. Porto Alegre:UFRGS, 1997. 323p.

BERGAMASCO, S.M.P.P.; BUENO, O.C. Agricultura familiar e poder local: um

exercíciode cidadania. In: FERREIRA, A.D.D.; BRANDENBURG, A. (orgs.). Para pensar

outraagricultura. Curitiba:UFPR, 1998. v.01. p.103-129.

Bibliografias Complementares:

Page 131: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

131

BORDENAVE, J.D. O que é comunicação rural. 2 ed. São Paulo:Melhoramentos,

1983.104p. (Coleção Primeiros Passos).

CAPORAL, F.R. A extensão rural e os limites à prática extensionista do serviço

público.Santa Maria:UFSM, 1991. 221p. (Dissertação de Mestrado)

CAPORAL, F.R.; BEBER, J.A. Por uma nova extensão rural/fugindo da

obsolescência. In: Revista de Extensão Rural. Santa Maria:DEAER – CPGExR, ano II,

n.2,1994. p. 05-31.

FONSECA, M.T.L. A extensão rural no Brasil: um projeto educativo para o capital.

SãoPaulo:Ed. Loyola, 1985.

FREIRE, P. Extensão ou comunicação? 11 ed. Rio de Janeiro:Paz e Terra, 1971. 93p.

________ . Pedagogia da esperança. Rio de Janeiro:Paz e terra, 1971

GRAZIANO, J.F. Recolocando a questão agrária. In: STÉDILE, J.P. (coord.). A

questãoagrária hoje. Porto Alegre:UFRGS, 1994. p. 238-54.

SILVA, J.G. A modernização dolorosa. São Paulo:Zahar, 1982. 176p.

________ . A nova dinâmica da agricultura brasileira. Campinas:UNICAMP, 1996.

195p.

VEIGA, J.E. O desenvolvimento agrícola: uma visão histórica. São

Paulo:EDUSP/HUCITEC, 1991. 219p.

Componente Curricular: Antropologia das Populações Rurais – 60h

Ementa:

A aventura antropológica: a especificidade da abordagem antropológica - o trabalho de campo e a construção do objeto; diferentes olhares - o estranhamento. Cultura, identidade e política: cultura reprodução social e poder; visões de tempo e natureza; mais diversidade - religião etnia, geração, gênero, região; tradições, persistência e mudança. Campesinato - terra, família e produção: grupo doméstico e estratégias familiares; casamento e estratégias reprodutivas; sucessão e transmissão de patrimônio; família e trabalho; campesinato e reprodução social; o cálculo econômico camponês. O lugar da agricultura familiar no desenvolvimento capitalista do campo; modernização crise e permanência no Brasil e no Rio Grande do Sul.

Bibliografias Básicas:

CÂNDIDO, Antonio. Os parceiros do Rio Bonito. São Paulo: Duas Cidades, 1977.

GARCIA Jr., Afrânio. Terra de trabalho: trabalho familiar de pequenos produtores. Rio de

Page 132: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

132

Janeiro: Paz e Terra, 1983.

MOURA, Margarida Maria. Camponeses. São Paulo: Ática, 1986.

Bibliografias Complementares:

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a forma e o sentido do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1995. 2ª ed.

Componente Curricular: Biogeografia, Ecoagricultura e Etinoconservação - 60h

Ementa:

Desenvolvimento da vida no planeta e sua dinâmica. Distribuição dos seres vivos e suas interações com o ambiente. Relação homem-natureza. Principais biomas naturais e criados pelo ser humano. Biodiversidade e etnoconservação, Biogeografia Cultural e Domesticação de plantas e animais. Ecoagricultura . Coevolução homem-natureza. Biodiversidade e o desenvolvimento agrícola. Ecologia humana.

Bibliografias Básicas:

ALIER, A. M. O- Ecologismo dos Pobres. São Paulo. Editora Contexto,2009.

BOELF. W.S. de; THIJSSEN, M. H.; OGLIARI, J.B.; STHAPIT, B.R. - BIODIVERSIDADE E OS AGRICULTORES – fortalecendo o manejo comunitário.

BROWN, J. H.; LOMOLINO, M. V. - Biogeografia. São Paulo: FUNPEC, 2006.

CAVALCANTI, C. (org.) – DESENVOLVIMENTO E NATUREZA – Estudos para uma sociedade sustentável. Cortez editora, SP, 2003.

Bibliografias Complementares:

CIENCIA E AMBIENTE – Práticas Agroecológicas. C & E, 29. UFSM.

Ecossistemas e bem estar humano – Conselho de avaliação ecossistêmica do milênio. Editora SENAC, 2005. São Paulo-SP.

GOTELLI, N. J. - Ecologia. Londrina: Planta, 2007.

LEFF, H.; Saber Ambiental – sustentabilidade, racionalidade, complexidade e poder. PNUMA. Editora Vozes. Petrópolis-RJ. 2008.

LEFF, H. - Discursos sustentáveis, São Paulo. SP: Cortez Editora, 2010.

LEFF, H. – ECOLOGIA, CAPITAL E CULTURA – A territorialização da racionalidade ambiental. Editora Vozes. Petrópolis, RJ, 2009.

ROMARIZ, D. A. - Biogeografia: temas e conceitos. São Paulo: Tecci, 2008.

SCHERR, S.J.; MCNEEELY,J.A. – ECOAGRICULTURA – Alimentação do Mundo e Biodiversidade. São Paulo-SP. SENAC, 2009.

Page 133: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

133

Componente Curricular: Manejo e Conservação do Solo – 60h

Ementa:

Causas, consequências, fases e tipos de erosão do solo; Fatores que afetam a erosão hídrica; Fatores que afetam a erosão eólica; Degradação do solo; Preparo convencional, preparo reduzido e sistema de plantio direto; Práticas conservacionistas; Plantas de cobertura; Rotação de culturas; Terraceamento e curvas de nível; Recuperação de áreas degradadas; Importância da matéria orgânica na conservação do solo; Uso do solo em função de sua aptidão.

Bibliografias Básicas:

BERTONI, J.; LOMBARDI, N. F. Conservação do Solo. 3.ed. São Paulo: Ícone. 1990. 355p.

DERPSCH, R.; et al. Controle da erosão no Paraná, Brasil: Sistemas de cobertura do solo, plantio direto e preparo conservacionista do solo. GTZ e IAPAR, 1991.

GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: UFRGS, 2000. 653p.

Bibliografias Complementares:

MONEGAT, C. Plantas de cobertura do solo: características e manejo em pequenas propriedades. Chapecó: Ed. Autor. 1991. 336p.

PRUSKI, Fernando Falco. Conservação de Solo e Água:Práticas mecânicas para o controle da erosão hídrica – 2° Edição, atualizada e ampliada, Editora UFV, 2009.

PRIMAVESI, A. Manejo ecológico do solo: agricultura em regiões tropicais. São Paulo: Nobel, 2004. 549p.

SANTOS, G.A.; CAMARGO, F.A.O. Fundamentos da matéria orgânica do solo. Porto Alegre: Genesis, 1999. 508p.

Componente Curricular: Produção e Manejo de Animais I – 80h

Ementa:

Manejo das diferentes categorias de animais componentes do rebanho leiteiro. Nutrição e alimentação do rebanho leiteiro. Raças utilizadas. Aspectos de reprodução de bovinos leiteiros. Sistemas de criação de bovinos de corte. Raças. Cruzamentos. Manejo reprodutivo e nutricional do rebanho de cria. Desmame de terneiros. Recria de novilhas. Recria de novilhos. Sistemas de terminação de bovinos de corte. Nutrição e Sanidade.Importância Econômica e Social da ovinonocultura de corte Brasileira. Comparação entre os diferentes sistemas de produção. Aspectos gerais do manejo reprodutivo e sanitário de ovinos de corte.

Bibliografias Básicas: GOTTSCHALL, C.S. Produção de Novilhos Precoces – Nutrição, Manejo e Custos de

Page 134: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

134

Produção. Guaíba, RS: Agrolivros, 2001. 213p.

JARDIM, V.R. Bovinocultura. São Paulo: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1985.

LOBATO, J.F.P. et.al. Produção de Bovinos de Corte. Porto Alegre: Ed. PUCRS, 1999. 346p.

Bibliografias Complementares:

LUCCI, C.S. Nutrição e manejo de bovinos de leiteiros. São Paulo: Editora Manoel Ltda., 1997. 169p.

NEIVA, R.S. Produção de bovinos leiteiros. 1.ed. Lavras: Universidade Federal de Lavras, 1998. 534p.

OLIVEIRA, N.M. Sistemas de Produção: Sistemas de criação de ovinos nos ambientes ecológicos do Rio grande do Sul. Bagé: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. EMBRAPA: Pecuária Sul, 2003. 192p.

PEIXOTO, A.M.; MOURA, J.C.; FARIA, V.P. Bovinocultura leiteira. Fundamentos da exploração racional. 2. ed. Piracicaba, SP: FEALQ, 1983.581p.

PEREIRA, E.S. et al. (Eds.). Novilhas leiteiras. Fortaleza: Graphiti, 2010. 632p.

RESTLE, J. Confinamento, pastagens e suplementação para produção de bovinos de corte. Santa Maria: UFSM, 1999. 258p.

RESTLE, J. Eficiência na produção de bovinos de corte. Santa Maria: UFSM, 2000, 369p.

SILVA SOBRINHO, A. G. Criação de ovinos. Jaboticabal: FUNEP., 302 p., 2001.

VALVERDE, C. C. 250 maneiras de preparar rações balanceadas para ovinos. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2000. 180p.

Componente Curricular: Produção e Manejo de Animais II – 80h

Ementa:

Estudo dos sistemas de criação de animais monogástricos de produção: aves de corte, aves de postura e suínos. Manejo reprodutivo, programa alimentar, raças, cruzamentos, biosseguridade na produção, introdução das boas práticas de bem estar animal na produção.

Bibliografias Básicas:

BERTOLIN, A. Suínos. 1. Ed. Curitiba: Lítero-técnica, 1992, 302, p.

MACHADO, L.C.P. Os Suínos. Porto Alegre: A Granja, 1967, 622 p.

VIANNA, A.T. Os Suínos - Criação Prática e Econômica. São Paulo, 12a Ed., Ed. Nobel, 1983, 384 p.

Bibliografias Complementares:

BRENT, G. The Pigman’s Handboolk. 3rd Ed. Farming Press Books, U.K., 1995, 243 p.

Page 135: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

135

ENGLISH, P.R., FOWLER, V.R., BAXTER, S., SMITH, B. The Growing and FinishingPig: Improving Efficiency. 2nd Ed. Farming Press Books, U.K., 1996, 555 p.

HUGHES, P.E., VARLEY, M.A. Reproduction in the pig. London, Butterworth, 1980, 241.

POND, W.G., MANER, J.H. Swine Production and Nutrition. Animal Science Textbook Séries, U.S.A., 1984, 732 p.

Componente Curricular: Agroindústrias Familiares – 80h

Ementa:

Agricultura Familiar e Agroindustrialização da produção. Processos de Verticalização na agricultura familiar. Identidade, Produção e Consumo na Agricultura Familiar. Ambientes de legalização da Agroindústria Familiar. Políticas Públicas.

Bibliografias Básicas:

FROEHLICH. J.M. Desenvolvimento Territorial: produção, identidade e consumo. Ijuí: Ed. Unijuí, 2011.

GUIMARÃES, G.M.; SILVEIRA, P. R.C. A Falsa homogeneidade do termo agroindústria familiar rural: indefinições e incoerências da Política Pública. v. 01, In: VI Encontro da Sociedade Brasileira de Sistemas de Produção, 2007, Fortaleza: EMBRAPA/SBSP, 2007. Disponível em:<www.cnpat.embrapa.br/sbsp/anais/Trab_Format_PDF/99.pdf>

MIOR, L.C. Agricultores Familiares, Agroindústrias e Redes de Desenvolvimento Rural. Chapecó: Argos, 2005.

Bibliografias Complementares:

PREZOTTO, Leomar L.A Agroindústria Rural de Pequeno Porte e o seu Ambiente Institucional Relativo à Legislação Sanitária. 1999. 143p. Dissertação (Mestrado em Agroecossistemas), Programa de Pós-graduação em Agroecossistemas, Universidade Federal de Santa Catariana.

SCHNEIDER, Sergio. A Pluriatividade na Agricultura Familiar. Porto Alegre, UFRGS, 2003. 359p.

VIEIRA. L.F. Agricultura e Agroindústria Familiar. Revista de Política Agrícola, Ano VII, Unicamp, 1998.

ZIBETTI, D.W.; BARROSO, L. A. Agroindústrias: Uma análise no Contexto Socioeconômico e Jurídico Brasileiro. São Paulo: Liv e Ed. Universitária de Direito, 2009.

Componente Curricular: Gestão de Unidades de Produção – 60h

Ementa:

Page 136: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

136

Organização e funcionamento da Unidade de Produção Agropecuária. A unidade de produção vista como um sistema. Racionalidade administrativa e o processo de decisão dos agricultores. Recursos, fatores de produção e condicionantes técnicos e econômicos do processo produtivo. Medidas e critérios de avaliação econômica da unidade de produção. Resultados técnicos e econômicos e análise e diagnóstico da unidade de produção. Métodos de observação e coleta de dados referente ao sistema de produção.

Bibliografias Básicas:

BATALHA, M. O. (coord.). Gestão Agroindustrial. São Paulo: Atlas, 1997. v. 1.

LIMA, A.J. et al. Administração de uma unidade de produção familiar: modalidades de trabalho com agricultores. Ijuí: UNIJUI, 1995.

MOTTA, F.G.P. Teoria Geral da Administração: uma introdução. São Paulo: Pioneira, 1987.

Bibliografias Complementares:

SANTOS, G.S. et al. Administração de Custos na Agropecuária. Atlas. 1993.

Componente Curricular: Desenvolvimento Rural e Territorialidade – 70h

Ementa:

Temas relacionados ao conceito de desenvolvimento local, os processos sociais geradores de capital social, o conhecimento e a problematização das experiências de desenvolvimento local. As etapas de construção de um plano local de desenvolvimento. As relações sociais necessárias para a construção de processos de desenvolvimento local. O papel e o funcionamento dos conselhos municipais de desenvolvimento rural. As legislações e ações municipais pertinentes ao desenvolvimento local. Desenvolvimento e território.

Bibliografias Básicas:

Dufumier, M. Projetos de Desenvolvimento Agrícola. Manual para especialistas.

EDUFBA. Salvador Bahia, 2007.

LOPES, C. Cooperação e Desenvolvimento Humano. Editora Unesp. São Paulo,

SP, 2005.

KAGEYAMA, A. Desenvolvimento Rural – conceitos e aplicação ao caso Brasileiro.

EDUFRGS. Porto Alegre, RS, 2008.

Bibliografias Complementares:

KAGEYAMA, A. Pluriatividade e ruralidade: aspectos metodológicos. Economia

Aplicada, São Paulo, v.2, n.3, p.515-551, jul./set. 1998;

SILVA NETO, B. & BASSO, D. SISTEMAS AGRÁRIOS DO RIO GRANDE DO SUL –

análise e recomendações de políticas. Editora UNIJUÍ. Ijuí RS, 2005.

ABRAMOVAY, Ricardo. O Futuro das Regiões Rurais. 2 ed. Editora UFRGS, Porto

Page 137: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

137

Alegre, RS, 2009.

ABRAMOVAY, Ricardo O capital social dos territórios: repensando o

desenvolvimento rural, 2000. Economia Aplicada, vol 4, nº 2. Abril/junho.

PUTNAM, Robert D. (2000) Comunidade e democracia : a experiência da Itália

moderna. Rio de Janeiro : Editora FGV.

CARVALHO, Maria do Carmo e TEIXEIRA, Ana Cláudia (org). Conselhos Gestores de Políticas Públicas. São Paulo : Pólis. 2000.

Componente Curricular: Economia e Contabilidade Rural – 90h

Ementa:

Fundamentos de Economia rural. Cadeias Produtivas Agropecuárias. Noções básicas de contabilidade rural. Demonstrações contábeis: balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício. Princípios de análise econômica e financeira: liquidez, garantia de dívidas, lucratividade e rentabilidade.

Bibliografias Básicas:

ARBAGE, A. P. Fundamentos de Economia Rural. Chapecó: Argos, 2006

CREPALDI, S. A. Contabilidade rural. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1998.

ENGUEL, A. et al. Manual de administração rural: custos de produção. 2 ed. Guaíba: Agropecuária, 1996.

Bibliografias Complementares:

IUDÍCIDUS, S. Manual de contabilidade. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2000.

MARION, J. C. Contabilidade rural. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2000.

MARION, J. C. Contabilidade pecuária. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2001.

SANTOS, G.S. Administração de Custos na Agropecuária. São Paulo: Atlas, 1993.

VALLE, F. Manual de contabilidade agrária: a produção agrária, a administração da empresa agrária, a contabilidade agrária. São Paulo: Atlas, 1993.

Componente Curricular: Segurança Alimentar e nutricional - 60h

Ementa:

Fundamentos de segurança alimentar, nutrição humana. Qualidade dos alimentos. Antropologia dos alimentos. Agricultura e autoconsumo.

Page 138: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

138

Bibliografias Básicas:

Maluf, R. e Jamil, S. SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL. Edição: 3ª. Ano: 2011

Linden, S. Educação Alimentar e nutricional. Editora Varela.

BRANDÃO, C.R. Plantar, colher, comer: um estudo sobre o campesinato goiano. Rio de

Janeiro: Graal, 1981.

Bibliografias Complementares:

BUAINAIN, A.M. et al. Agricultura Familiar e o Novo Rural. In: XL CONGRESSO

BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA E ECONOMIA RURAL. Passo Fundo: Sober, 2002.

CANDIDO, A. Os parceiros do Rio Bonito: um estudo sobre o caipira paulista e a

transformação dos seus meios de vida. 9 ed., São Paulo: Duas Cidades/Editora 34, 2001.

CHAYANOV, A. La organización de la unidad económica campesina. Buenos Aires: Editora

Nueva Vision, 1974.

DOMBEK, L.A. et al. Segurança alimentar e autoconsumo em assentamentos rurais do

Pontal do Paranapanema – Brasil. In: VII CONGRESSO LATINO AMERICANO DE

SOCIOLOGIA RURAL. Quito: ALASRU, 2006.

GARCIA Jr, A. O sul: caminho do roçado: estratégias de reprodução camponesa e

transformação social. São Paulo/Brasília: Marco Zero/Ed. UnB/MCT-CNPQ, 1989.

______. Terra de trabalho: trabalho familiar de pequenos produtores. Rio de Janeiro: Paz e

Terra, 1983.

GAZOLLA, M. Agricultura familiar, segurança alimentar e políticas públicas: uma análise

a partir da produção para autoconsumo no território do Alto Uruguai/RS. Dissertação de

Mestrado, PGDR/UFRGS, 2004.

GRISA, C. A produção “pro gasto”: um estudo comparativo do autoconsumo no Rio Grande

do Sul. Dissertação de Mestrado, PGDR/UFRGS, 2007

Page 139: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

139

Componente Curricular: GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE – 90h

Ementa:

A evolução da consciência ambiental. Valoração ambiental e instrumentos econômicos para a

gestão ambiental. Sistema de gestão ambiental. Fundamentos de ecologia: princípios e

conceitos. O meio ambiente como campo de conflitos sociais na defesa dos interesses

difusos; as questões ambientais globais e acordos internacionais. O desenvolvimento

sustentável: concepções e conceitos. As dimensões e os desafios do desenvolvimento

sustentável. Agenda de desenvolvimento sustentável: agenda 21.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BUARQUE, S. C., Construindo o desenvolvimento local sustentável. Rio de Janeiro:

Gramond, 2002

CAMARGO, A.L..B.C., Desenvolvimento sustentável: dimensões e desafios.

Campinas: Papirus, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

JARA, C.J, A sustentabilidade do desenvolvimento local. Recife: SEPLAN – PE, 1998.

PUTNAM, R.D.; LEONARDI, R.t; NANETTI, R.Y. Comunidade e democracia: a

experiência da Itália moderna. Rio de Janeiro: FGV, 1996.

SLACK, N; CHAMBERS, S; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2. ed. São

Paulo: Atlas, 2002.

BRAUN, Ricardo. Desenvolvimento ao ponto sustentável: novos paradigmas

ambientais.Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2001.

DIAS, Genebaldo Freire. Pegada ecológica e sustentabilidade humana. São Paulo:

Gaia, 2002.

Ementas Núcleo de Atividades Integradoras Estágios

Conforme o § 3, Artigo 13, da Resolução CNE/CP 1/2002, “o Estágio Curricular

Supervisionado, definido por lei, a ser realizado em escola de educação básica, e

Page 140: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

140

respeitado o regime de colaboração entre os sistemas de ensino, deve ser

desenvolvido a partir do início da segunda metade do curso e ser avaliado

conjuntamente pela escola formadora e a escola campo de estágio”.

O Estágio Curricular Supervisionado é um componente curricular obrigatório no

Curso de Licenciatura em Educação do Campo. Realizar-se-á em Escolas de

Educação Básica Rurais que apresentem possibilidades de atuação articuladas ao eixo

de formação profissional do estudante, com atividades relacionadas à sua formação

acadêmica.

A carga horária do estágio supervisionado será de 400 (quatrocentas) horas,

divididas entre os semestres do curso: o estágio supervisionado terá início a partir do

3º semestre do curso.

As atividades programadas para o Estágio Curricular Supervisionado devem

manter uma correspondência com os conhecimentos teórico-práticos adquiridos pelo

aluno no decorrer do curso.

O Estágio Curricular Supervisionado será acompanhado por um Professor

Coordenador de Estágios, regente da disciplina, e um Professor Orientador para cada

aluno, em função da área de atuação no estágio e das condições de disponibilidade de

carga horária dos professores. São mecanismos de acompanhamento e avaliação do

estágio:

Plano de estágio aprovado pelo professor orientador e pelo professor da

disciplina campo de estágio;

Reuniões do aluno com o professor orientador;

Visitas à escola por parte do professor orientador, sempre que necessário;

Relatório do Estágio Supervisionado de Ensino.

Demais requisitos e procedimentos previstos nos regulamentos do IF

FARROUPILHA e Regulamento para Estágio Curricular Supervisionado das

Page 141: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

141

Licenciaturas do IF FARROUPILHA (ANEXO), que contemplará questões especificadas

em seus textos.

A carga horária do Estágio Curricular Supervisionado terá um total de 400 horas

assim distribuídas:

Tabela 3 – Estágio Curricular Supervisionado

Estágio Curricular Supervisionado CH

supervisão

CH

campo

CH

Total

Estágio Curricular Supervisionado I 60 40 100

Estágio Curricular Supervisionado II 40 60 100

Estágio Curricular Supervisionado III 60 40 100

Estágio Curricular Supervisionado IV 40 60 100

Totais 200 200 400

Os alunos que exercerem atividade docente regular na Educação Básica

poderão ter redução da carga horária do Estágio Curricular Supervisionado até o

máximo de 200 (duzentas) horas, como assegura o parágrafo único do Artigo 1º da

Resolução CNE/CP 02/2002. Esta redução de carga horária não poderá ocorrer nas

disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado II e Estágio Curricular Supervisionado

IV.

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I – 100h

EMENTA : Inserção em espaços educativos no Ensino Fundamental, nas diferentes

modalidades, através da observação docente. Planejamento para a execução de

atividades didático-pedagógicas para acompanhamento do trabalho docente na escola.

Elaboração de relatório de estágio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BECKER, F. Educação e Construção do Conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001.

BENEVENTE, A. A Escola de Sociedade de Classes. Lisboa: Horizonte, 1976.

Page 142: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

142

CALDIERARO, I e FISS, A.J. Planos de Estudo – o pensar e o fazer pedagógico. 2ª ed. Porto Alegre: EDICOM, 2002.

BRASIL. PCN'S para o Ensino Fundamental e ou Médio. M. Da Ed. Brasília: M. Da Ed/S.E. Média e Tecnológica, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARVALHO, M.S. O Ensino de Matemática entre Nós: alunos despreparados devemos aceitá-los indefinidamente? In: SE/CANP. São Paulo, 1985. (projeto Ipê).

GANDIN, D.; GANDIN. L. ª Temas para um Projeto Político Pedagógico. 4.ed. Petrópolis: Vozes, 1999.

ZEN, M. I. (org) Projetos Pedagógicos: cenas de sala de aula. Porto Alegre: Mediação, 2001.

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II – 100h

EMENTA : Regência de classe no Ensino Fundamental, nas diferentes modalidades.

Análise e discussão da ação docente. Elaboração de Relatório de Estágio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BECKER, F. Educação e Construção do Conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001.

BENEVENTE, A. A Escola de Sociedade de Classes. Livros Horizonte. Lisboa, 1976.

CALDIERARO, I e FISS, A.J. Planos de Estudo – o pensar e o fazer pedagógico. 2ª ed. Porto Alegre: EDICOM, 2002.

BRASIL. PCN'S para o Ensino Fundamental e ou Médio. M. Da Ed. Brasília: M. Da Ed/S.E. Média e Tecnológica, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

D'AMBRÓSIO, U. Da Realidade à Ação: Reflexão sobre Educação (e) Matemática. Sumus. São Paulo. UNICAMP, 1986

ZEN, M. I. (org) Projetos pedagógicos: cenas de sala de aula. Porto Alegre: Mediação, 2001.

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO III – 100h

Page 143: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

143

EMENTA : Inserção em espaços educativos no Ensino Médio, nas diferentes modalidades,

através da observação docente. Planejamento para a execução de atividades didático-

pedagógicas para acompanhamento do trabalho docente na escola. Elaboração de

Relatório de Estágio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BECKER, F. Educação e Construção do Conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001.

BENEVENTE, A. A Escola de Sociedade de Classes. Livros Horizonte. Lisboa, 1976.

CALDIERARO, I e FISS, A.J. Planos de Estudo – o pensar e o fazer pedagógico. 2ª ed. Porto Alegre: EDICOM, 2002.

BRASIL. PCN'S para o Ensino Fundamental e ou Médio. M. Da Ed. Brasília: M. Da Ed/S.E. Média e Tecnológica, 1999.

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Mario S. C. Estágio e Docência. Editora Cortez, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CUNHA, M. Isabel. O Bom Professor e sua prática. Editora Papirus, 1995. PIMENTA, Selma G. (org.) Saberes pedagógicos e atividade docente. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2008. SANCHO, Juana M.; HERNANDEZ, F. Tecnologias para Transformar a Educação. Editora Artmed, 2006. ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. ZEN, M. I. (org) Projetos pedagógicos: cenas de sala de aula. Porto Alegre: Mediação, 2001.

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO IV – 100h

EMENTA : Regência de classe no Ensino Médio, nas diferentes modalidades. Análise e

discussão da ação docente. Elaboração de Relatório de Estágio.

Page 144: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

144

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BECKER, F. Educação e Construção do Conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001.

BENEVENTE, A. A Escola de Sociedade de Classes. Livros Horizonte. Lisboa, 1976.

CALDIERARO, I e FISS, A.J. Planos de Estudo – o pensar e o fazer pedagógico. 2ª ed. Porto Alegre: EDICOM, 2002.

BRASIL. PCN'S para o Ensino Fundamental e ou Médio. M. Da Ed. Brasília: M. Da Ed/S.E. Média e Tecnológica, 1999.

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Mario S. C. Estágio e Docência. Editora Cortez, 2004. ______ . (org.) Saberes pedagógicos e atividade docente. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CUNHA, M. Isabel. O Bom Professor e sua prática. Editora Papirus, 1995. SANCHO, Juana M.; HERNANDEZ, F. Tecnologias para Transformar a Educação. Editora Artmed, 2006. ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. ZEN, M. I. (org) Projetos pedagógicos: cenas de sala de aula. Porto Alegre: Mediação, 2001.

PRÁTICA PEDAGÓGICA INTEGRADA

Está previsto, na organização curricular do Curso de Licenciatura em Educação

do Campo as Práticas como Componente Curricular. Estas práticas, segundo as

Resoluções CNE/CP nº 1 e 2/2002, que tratam das Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de

licenciatura e de graduação plena, devem compor uma carga horária de 400 horas a

ser vivenciadas ao longo do curso desde o seu início.

A Resolução CNE/Cp nº 1, em seu artigo 13, estabelece que “a dimensão prática

transcenderá o estágio” e tem como finalidade promover a articulação das diferentes

Page 145: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

145

práticas, numa perspectiva interdisciplinar. Está prática dará ênfase nos procedimentos

de observação e reflexão, de forma a oportunizar a atuação em situações

contextualizadas, podendo ser enriquecida com tecnologias da informação.

A metodologia escolhida para a realização dessas atividades inclui a realização

de práticas profissionais integradas e projetos integradores, que serão desenvolvidos

ao longo do curso.

Durante o curso, os alunos terão contato com as práticas profissionais

integradoras e projetos integradores, que envolverão todas as disciplinas do semestre,

numa perspectiva interdisciplinar, e serão relativos à prática docente nas escolas rurais

e a habilitação específica. Dentre essas atividades, podemos citar a participação em

pesquisas educacionais, programas de extensão, elaboração de material didático,

desenvolvimento de projetos de eventos científicos, entre outros. A definição dessas

atividades será efetuada conjuntamente entre os alunos e professores das diversas

disciplinas, a partir de sugestões das partes envolvidas, podendo uma prática estar

articulada a outra.

As práticas profissionais integradas devem relacionar a prática docente, as

ações do professor na Educação Básica, e a habilitação específica escolhida. Nessas é

importante ter como temática principal a realidade das escolas rurais, o currículo

integrado, o PROEJA, as novas formas de ensinar e a Educação Profissional.

As práticas profissionais, bem como os projetos integradores, objetivam

fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e

coletiva, o que funcionará como um espaço interdisciplinar, com a finalidade de

proporcionar ao futuro professor, oportunidades de reflexão sobre a tomada de

decisões mais adequadas à sua prática docente, com base na integração dos

conteúdos ministrados em cada período letivo.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

O aluno do Curso de Licenciatura em Educação do Campo terá um portfólio

contendo comprovantes das atividades complementares. Para a contabilização das

atividades complementares de curso, o aluno deverá solicitar por meio de requerimento

à Coordenação do Curso, a validação das atividades desenvolvidas com os respectivos

documentos comprobatórios. Cada documento apresentado será contabilizado uma

Page 146: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

146

única vez, ainda que possa ser contemplado em mais de um critério. Uma vez

reconhecido o mérito, o aproveitamento e a carga horária pelo Coordenador do Curso,

essa carga horária será contabilizada. Para todas as atividades desenvolvidas será

utilizado um fator de conversão de 1:1, isto é, para todos os certificados apresentados

serão validadas as cargas horárias integrais, desde que respeitem os limites máximos

estabelecidos de carga horária para cada atividade desenvolvida.

A entrega dos documentos comprobatórios à Coordenação poderá ocorrer a

qualquer momento do semestre, e o Coordenador do Curso determinará o período de

divulgação dos resultados.

O Coordenador do Curso encaminhará os processos aos membros do Colegiado

de Curso para análise. Após a aprovação o Coordenador do Curso encaminhará os

processos ao Setor de Registros Acadêmicos para computação dessas horas de

atividades complementares de curso. O Colegiado do Curso poderá exigir documentos

considerados importantes para computação das horas de outras atividades

complementares de curso.

Serão contabilizadas as atividades que forem realizadas no decorrer do período

em que o aluno estiver vinculado ao Curso. Os casos omissos e as situações não

previstas nessas atividades serão analisados pelo Colegiado do Curso.

A articulação entre ensino, pesquisa e extensão e a flexibilidade curricular

possibilita o desenvolvimento de atitudes e ações empreendedoras e inovadoras, tendo

como foco as vivências da aprendizagem para capacitação e para a inserção no mundo

do trabalho. Nesse sentido, o curso prevê o desenvolvimento de cursos de pequena

duração, seminários, fóruns, palestras, dias de campo, visitas técnicas, realização de

estágios não curriculares e outras atividades que articulem os currículos aos temas de

relevância social, local e/ou regional e potencializem recursos materiais, físicos e

humanos disponíveis.

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

A organização e implantação do Núcleo Docente Estruturante do Curso de

Licenciatura em Educação do Campo seguirá a normativa do Instituto Federal

Farroupilha.

Page 147: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

147

COLEGIADO

O Colegiado do Curso de Licenciatura em Educação do Campo segue a normativa

que orienta sobre a criação, atribuições e funcionamento do Colegiado dos Cursos do

Instituto Federal Farroupilha.

Infraestrutura do curso

Situação atual do Câmpus Jaguari/RS

Em 2012 o Reitor do IF FARROUPILHA nomeou Comissão para Implantação do

Câmpus Jaguari (Programa de Expansão Fase III da Rede federal de Educação

Profissional e Tecnológica da SETEC/MEC) e desvinculação do Câmpus São Vicente

do Sul, em 04 de setembro de 2012. (Portaria Nº1075/2012- IF Farroupilha/RS).

Atualmente o IF Farroupilha- Câmpus Jaguari possui uma equipe gestora

composta pelos seguintes servidores do quadro permanente do IF Farroupilha,

nomeada em novembro de 2012:

Diretora Geral Pró Tempore- Tanira Marinho Fabres

Diretor de Desenvolvimento Institucional e Extensão- Marcos Ruffo Goulart

Coordenador Geral de Administração e Planejamento- Romerson Gibicoski

Coordenadora Geral de Ensino- Neiva Lilian Ortiz

Coordenador de Pesquisa e Produção- Vinicius Sturza

Coordenadora de Assistência Estudantil- Maria Rute Depoi

Coordenador de Infra estrutura- Vilmar Guerra

Também possui servidores do quadro permanente que atuam como colaboradores:

Dirce Neusa Monteiro Goulart, Sidnei Cattelan, Cristina Turchielo, Vinicius Busatta e

Hellen Tasqueto.

Elencamos a seguir a relação nominal da Equipe Responsável pelo Projeto da

Licenciatura em Educação do Campo e as respectivas áreas de atuação:

Page 148: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

148

Identificação da equipe responsável:

NOME FUNÇÃO ÁREA FORMAÇÃO Nº VAGAS ANO/SEMESTRE

Tanira

Marinho

Fabres

Diretora geral Biologia/Mestrado 01 2012 a 2107

Neiva L.

Ferreira

Ortiz

Pedagoga-

Diretora

Ensino

Pedagogia/

Especialização

01 2012 a 2017

Mariglei

Severo

Maraschin

Coordenadora

Curso

Pedagogia/Doutoranda 01 2012 a 2017

Maria

Rute

Depoi da

Silva

Téc. Assuntos

Educacionais

Coordenação

Assistência

Estudantil

Pedagogia/

Especialização

01 2012 a 2017

Vinicius S.

Sturza

Agrônomo-

Coordenação

Pesquisa e

Produção

Agronomia/ Mestrado 01 2012 a 2017

Marcos V.

Ruffo

Goulart

Docente -

Diretor

Desenv.

Institucional e

Extensão

Administração 01 2012 a 2017

Dirce

Goulart

Docente Geografia 01 2012 a 2017

Romeson

S.

Gibicoski

Técnico

adminstrativo

Coordenador

Administração

e

Planejamento

Nível médio 01 2012 a 2017

Cristina

Turchiello

Téc.

Agropecuária

Técnico em

Agropecuária/Gestão

01 2012 a 2017

Page 149: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

149

Pública

Sidnei

Cattelan

Téc.

Agropecuária

Ciências

Biológicas/Graduação

01 2012 1 2017

Vilmar

Guerra

Aux.

Agropecuária

Coordenador

Infra-

estrutura

Técnico em

Agropecuária – Gestão

Pública

01 2012 a 2017

Helen L.

Taschetto

Médica Medicina 01 2012 a 2017

Vinício F.

Busatta

Vigilante Ensino Fundamental 01 2012 a 2017

Para a execução das atividades de vigilância, limpeza, cozinha/refeitório,

serviços agropecuários e caldeira há a disponibilidade de serviço terceirizado, num total

de 17 postos de trabalho.

O IF Farroupilha- Câmpus Jaguari faz parte da Fase III de Expansão da Rede

EPT da SETEC/MEC e deverá ter seu quadro de profissionais estruturado ao longo do

1º semestre de 2013, quando ocorrerá o Concurso Público para provimento de cargos,

segundo a Lei Nº 12.677/2012.

Segundo a previsão da SETEC/MEC o IF Farroupilha- Câmpus Jaguari ,

Câmpus Agrícola da Expansão da Educação Profissional e Tecnológica, num período

de até 05 anos deverá possuir em seu quadro de pessoal: 60 Docentes e 60 Técnicos

Administrativos em Educação.

Abaixo descrevemos o Planejamento dos quantitativos destas vagas e suas

respectivas áreas de atuação:

TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO – Nível Superior - NOMEAÇÃO ATRAVÉS DE

CONCURSO PÚBLICO – NÍVEL SUPERIOR

FUNÇÃO AREA Nº VAGAS ANO/SEMESTE OBS.:

Assistente

Social

Assistência Social 02 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Bibliotecário Biblioteconomia 02 2013 a 2017 Concurso

Page 150: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

150

Público IFF

Contador Contabilidade 01 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Pedagogo Pedagogia 04 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Programador Computação 02 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Téc. Assuntos

Educacionais

Licenciaturas 04 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Tecnólogo

Alimentos

Alimentos 02 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Veterinário Veterinária 01 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Nutricionista Nutrição 01 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Odontólogo Odontologia 02 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Psicólogo Psicologia 01 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO – Nível Médio - NOMEAÇÃO ATRAVÉS DE

CONCURSO PÚBLICO –

FUNÇÃO ÁREA Nº VAGAS 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Assistente

administração

Diversas 21 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Técnico

agrícola

Específica 02 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Técnico

enfermagem

Específica 01 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Técnico em

informática

Específica 03 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Técnico em

Laboratório de

Química

Específica 02 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Page 151: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

151

Técnico em

Enologia

Específico 01 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Assistente

alunos

Específica 07 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Técnico/

laboratório de

línguas/Inglês/

Espanhol

Específica 01 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

DOCENTES – NOMEAÇÃO ATRAVÉS CONCURSO PÚBLICO IFF

FUNÇÃO ÁREA Nº VAGAS 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Docente Artes 02 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Docente Música 01 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Docente Pedagogia 02 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Docente Educação Física 02 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Docente Ciência Sociais 03 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Docente Matemática 03 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Docente Física 02 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Docente Química 02 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Docente Biologia 02 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Docente Letras/Espanhol 01 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Docente Letras/inglês 02 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Docente Extensão Rural 02 2013 a 2017 Concurso

Page 152: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

152

Público IFF

Docente História 01 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Docente Geografia 01 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Docente Zootecnia 01 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Docente Desenvolvimento

Rural

02 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Docente Agroindústria 02 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Docente Agronomia 02 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Docente Agroecologia 02 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Docente Administração 02 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Docente Informática 03 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Docente Planejamento 01 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Docente Gestão Pública 02 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Docente Veterinário 02 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Docente Enologia 03 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Docente Ciência e

Tecnologia dos

Alimentos-

Tecnologia de

Produtos de

Origem Animal

03 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Docente Ciência e

Tecnologia dos

03 2013 a 2017 Concurso

Page 153: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

153

Alimentos-

Tecnologia de

Produtos de

Origem Vegetal

Público IFF

Docente Turismo Rural 03 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

Docente Gastronomia 03 2013 a 2017 Concurso

Público IFF

DOCENTES – NOMEAÇÃO ATRAVÉS CONCURSO PÚBLICO IFF/EDITAL CAPES (15 vagas)

FUNÇÃO ÁREA Nº VAGAS 2013 a 2015 Concurso

Público IFF

Docente Matemática 01 2013 a 2015 Concurso

Público IFF

Docente Física 01 2013 a 2015 Concurso

Público IFF

Docente Química 01 2013 a 2015 Concurso

Público IFF

Docente Biologia 01 2013 a 2015 Concurso

Público IFF

Docente Letras 01 2013 a 2015 Concurso

Público IFF

Docente Letras/espanhol 01 2013 a 2015 Concurso

Público IFF

Docente Filosofia 01 2013 a 2015 Concurso

Público IFF

Docente Sociologia 01 2013 a 2015 Concurso

Público IFF

Docente Geografia 01 2013 a 2015 Concurso

Público IFF

Docente História 01 2013 a 2015 Concurso

Público IFF

Docente Pedagogia 01 2013 a 2015 Concurso

Público IFF

Docente Zootecnia 01 2013 a 2015 Concurso

Page 154: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

154

Público IFF

Docente Desenvolvimento

Rural

01 2013 a 2015 Concurso

Público IFF

Docente Agroindústria 01 2013 a 2015 Concurso

Público IFF

Docente Agronomia 01 2013 a 2015 Concurso

Público IFF

TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS – NOMEAÇÃO ATRAVÉS CONCURSO PÚBLICO IFF/EDITAL CAPES

(03 vagas)

FUNÇÃO ÁREA Nº VAGAS ANO/SEMESTRE OSB.:

Técnico em

assuntos

educacionais

Licenciatura 01 2013/2014

Técnico em

laboratório de

bioprocessos

Específica 01 2013/2014

Técnico

Agrícola

Específica 01 2013/2014

Atualmente o Câmpus Jaguari conta com a seguinte infraestrutura física:

1. Prédio sala de aula (em fase de acabamento e aquisição de mobiliários)- 08

salas

2. Moradia Estudantil- obra finalizada e estrutura já com mobiliário adquirido

3. Refeitório e Cozinha

4. Lavanderia

5. Laboratório de Agroindústria

6. Laboratório de Informática

7. Laboratório de Controle da Qualidade, para consolidação do Centro

Mesorregional de Vitivinicultura de Jaguari

8. Quadra Esportiva

Page 155: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

155

9. Prédio Administrativo

10. Auditório para 100 pessoas

11. Setor de Registros Acadêmicos

12. Almoxarifado com garagem

13. Unidade de Produção e Processamento de cana-de-açúcar e derivados:

agroindústria, alambique, casa de máquinas e depósitos

14. Sistema de Videoconferência

15. Material audiovisual

16. Pórtico e Guarita na entrada do Câmpus

17. Pavimentação áreas e passarelas- (em fase de finalização da obra)

Estrutura prevista para o Câmpus- Fase III da Expansão da Rede Federal de

Educação Profissional e Tecnológica

1. Construção Biblioteca Escolar- prédio 1.000m²

2. Ginásio Poliesportivo- 1.200 m²

3. Prédio para laboratórios: Física, Química, Biologia, Física, Matemática, Línguas

e Informática (Laboratórios Multidisciplinares)

4. Ambiente de convivência para estudantes

5. Ambiente de convivência para os servidores

6. Galpão para máquinas agrícolas

7. Mobiliários para todos os ambientes projetados

8. Maquinários agrícolas (definição após a nomeação da equipe de gestão do

Câmpus Jaguari)

9. Viatura para 05 pessoas

10. Viatura para 30 pessoas

11. Turbina eólica para geração de energia

12. Sistema de captação de água (cisternas)

13. Casa de Permacultura

14. Acervo Bibliográfico

15. Materiais audiovisuais: projetor multimídia, máquina fotográfica, filmadora, entre

outros

16. Reforma Prédios: Unidades Educativas de Avicultura, Suinocultura,

Bovinocultura de Leite, Olericultura

Page 156: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

156

O Instituto Federal Farroupilha recebeu a estrutura, onde está instalado o Núcleo

Avançado Jaguari, em 2009 e vem investindo recursos financeiros orçamentários e

disponibilizando recursos humanos para a condução de diversas ações de ensino,

pesquisa e extensão, que estão em franco desenvolvimento na Unidade.

Atualmente o Câmpus São Vicente do Sul atende atividades de Ensino no

Câmpus Jaguari, com a oferta dos Cursos Técnicos de Nível Médio: Vendas (Proeja),

Informática (Concomitância Externa) e Agricultura (Concomitância Externa),

distribuídos nos turnos tarde e noite.

O Câmpus Jaguari possui uma área total aproximada de 102,37 hectares. Neste

relatório, a área total foi subdividida em 19 talhões, que se encontram distribuídos

diferentes setores e áreas, onde são desenvolvidas atividades agrícolas e de pesquisa.

Todo o planejamento e a aquisição (compra) dos insumos utilizados nos projetos

e culturas é executado pelo Câmpus São Vicente do Sul, cabendo ao Câmpus Jaguari

a execução das atividades. Os produtos cultivados no Câmpus Jaguari objetivam

atender as demandas dos refeitórios do Câmpus Jaguari e Câmpus São Vicente do

Sul. De um modo geral as áreas agrícolas e de pesquisa estão sendo bem manejadas

e possuem um bom potencial produtivo para todas as culturas trabalhadas no câmpus.

As informações aqui relatadas foram obtidas em conversas com os servidores

responsáveis pela execução das atividades no câmpus, durante a visita realizada no

dia 26/09/2012. As imagens de satélite que representam a área total e os 19 talhões,

foram obtidos pelo Google Earth e os cálculos de áreas pelo programa GEPath. As

delimitações e áreas representam uma informação aproximada.

FIGURA 01. Imagem de satélite com a delimitação da área total do IF FARROUPILHA Câmpus

Jaguari (102,37 ha).

Page 157: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

157

1. Área 01 – Setor de Ovinocultura

O setor de ovinocultura possui uma área aproximada de 2,69 ha de

campo nativo. Possui um galpão de piso ripado, que necessita de manutenção,

onde o rebanho é manejado e recebe alimentação no cocho quando necessário.

Possui um plantel de 38 ovinos das raças texel e Hampshire down. Na época de

reprodução os carneiros são “emprestados” pelo Câmpus São Vicente do Sul.

Atualmente não é desenvolvido nenhum projeto no setor.

FIGURA 02. Imagem de satélite com a delimitação da área do setor de ovinocultura (2,69 ha).

Page 158: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

158

2. Área 02 – Agricultura 1

A área de Agricultura 1 possui uma área aproximada de 4,52 ha onde são

desenvolvidos 2 projetos e algumas culturas com o objetivo de produção. A área é

manejada em uma rotação de culturas sendo cultivados, no período de verão,

amendoim, melancia, moranga, mandioca, milho e cana-de-açúcar; e, no período de

inverno: cana e pastagens (aveia-preta). Atualmente são desenvolvidos 2 projetos

nesta área: um projeto que avalia cerca de 34 variedades de mandioca em parceria

com a FEPAGRO, e um outro projeto que avalia cerca de 30 variedades de cana-de-

açúcar, com 3 anos de cultivo, e que deve ser renovado. Frequentemente os

produtores recebem material vegetativo para multiplicação da cana nas suas

propriedades.

Projeto Mandioca:

Parceiro: FEPAGRO

Período de execução: 2010/2013

Responsável: Zeferino Chiele (FEPAGRO Taquari) e Fabiano

Damasceno (IFFSVS)

Page 159: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

159

Objetivo: ensaio estadual de competição de cultivares

Manejo/insumos: adubação mineral NPK, plantio, capina, colheita e

avaliação dos dados.

Projeto Cana-de-açúcar:

Parceiro: não

Período: 2012/2013

Responsável: Fabiano Damasceno (IFFSVS)

Objetivo: manter coleção e realizar competição de variedades

FIGURA 03. Imagem de satélite com a delimitação da área de Agricultura 1 (4,52 ha).

3. Área 04 – Setor de Fruticultura

Page 160: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

160

O setor de fruticultura possui uma área aproximada de 1,31 ha. É um pomar

antigo, necessitando de renovação, que está recebendo manejo de manutenção:

roçadas e podas. Possui uma produção de laranja, bergamota, pera, caqui, kiwi e uva.

A produção visa o atendimento do refeitório.

FIGURA 04. Imagem de satélite com a delimitação da área do setor de fruticultura (1,31 ha).

4. Área 04 - Setor de Silvicultura

Page 161: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

161

O setor de silvicultura encontra-se desativado. Possui uma área de

aproximadamente 0,04 ha. Possui uma estrutura de canteiros para produção de mudas

e um galpão que necessita manutenção.

FIGURA 05. Imagem de satélite com a delimitação da área do setor de silvicultura (0,04 ha).

5. Área 05 – Setor de Olericultura

Page 162: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

162

O setor de olericultura possui uma área aproximada de 0,38 ha. Possui um

galpão onde são guardados os equipamentos e ferramentas do setor, o qual necessita

de manutenção. Existe uma estufa com cobertura plástica que necessita de uma

reforma total. O setor possui um sistema de irrigação e uma caixa d’água próxima ao

local. Também possui canteiros protegidos com sombrite e plástico (túneis). São

cultivadas várias espécies durante o ano com o objetivo de atender o refeitório.

Espécies cultivadas: alface, beterraba, couve, cenoura, brócolis e cebola.

FIGURA 06. Imagem de satélite com a delimitação da área do setor de olericultura (0,38 ha).

6. Área 06 – Setor de Mecanização

Page 163: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

163

O setor de mecanização possui uma área aproximada de 0,36 ha. O setor possui

uma oficina, que necessita de reformas e ampliação. Os equipamentos e implementos

disponíveis são: 3 tratores, 1 semeadoura de 6 linhas, 1 pulverizador, 1 tanque

distribuidor, 1 arado, 2 grades, 1 roçadeira e 1 encanteirador. Os implementos são

guardados ao ar livre, não existindo uma área coberta para este fim.

FIGURA 07. Imagem de satélite com a delimitação da área do setor de mecanização (0,36 ha).

7. Área 07 – Setor de Avicultura

Page 164: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

164

O setor de avicultura possui uma área aproximada de 0,36 ha. O setor possui 2

galpões, um sendo utilizado como depósito, em bom estado de conservação, e um

outro para criação de aves, onde a estrutura encontra-se muito desgastada

necessitando de uma reforma total. No setor não existe a produção de aves.

Atualmente o galpão está sendo utilizado para o armazenamento de batata-semente de

batata doce de várias variedades.

FIGURA 08. Imagem de satélite com a delimitação da área do setor de avicultura (0,36 ha).

8. Área 08 – Setor de Suinocultura

Page 165: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

165

O setor de suinocultura possui uma área de aproximadamente 0,12 ha. Possui

uma estrutura antiga, mas em bom estado de conservação. Atualmente existe a criação

de 7 suínos, 6 fêmeas e 1 macho de raças duroc e javaporco (cruza). A criação destina-

se ao abastecimento do refeitório. Não possui estrutura para tratamento dos dejetos.

FIGURA 09. Imagem de satélite com a delimitação da área do setor de suinocultura (0,12 ha).

9. Área 09 – Experimento Mandioca

Page 166: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

166

O experimento de mandioca possui uma área de aproximadamente 0,62 ha. O

experimento foi conduzido em parceria com a FEPAGRO, com o objetivo de avalizar

em torno de 34 variedades diferentes. As avaliações já foram concluídas. Dentro desta

mesma área, foi produzido milho crioulo no verão e encontra-se uma cobertura vegetal

de aveia preta.

Projeto Mandioca:

Parceiro: FEPAGRO

Período de execução: 2010/2013

Responsável: Zeferino Chiele (FEPAGRO Taquari) e Fabiano

Damasceno (IFFSVS)

Objetivo: ensaio estadual de competição de cultivares

Manejo/insumos: adubação mineral NPK, plantio, capina, colheita e

avaliação dos dados.

FIGURA 10. Imagem de satélite com a delimitação da área do experimento de mandioca (0,62 ha).

Page 167: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

167

Área 10 – Experimento Videiras

A área do experimento de videira possui uma área aproximada de 1,59 ha. É

um experimento desenvolvido em convênio com a EMBRAPA, com a previsão de

plantio de 4.000 mudas de variedades de mesa e vinícolas. Esta área encontra-se

em fase de implantação, com a construção da estrutura de condução e o plantio de

1.800 mudas. Existe a previsão de construção de 10 linhas com cobertura plástica.

FIGURA 11. Imagem de satélite com a delimitação da área do experimento de videiras (1,59 ha).

Page 168: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

168

11. Área 11 – Campo Nativo 1

A área de campo nativo 1 possui aproximadamente 2,15 ha. Atualmente a

área não está sendo utilizada, pois o rebanho bovino retornou ao câmpus São

Vicente do Sul (SVS) antes do inverno do ano de 2012.

FIGURA 12. Imagem de satélite com a delimitação da área do campo nativo 1 (2,15 ha).

12. Área 12 – Experimento Feijão Crioulo

A área do experimento de feijão possui aproximadamente 0,51 ha. A área

atualmente está sem uso mas no período de verão foram cultivados batata doce e

multiplicação de sementes de algumas variedades de feijão crioulo, projeto este

desenvolvido pelo câmpus SVS. Neste local existe algumas plantas de amora que

sofreram renovação (poda). Nos anos anteriores esta área também foi utilizada

para produção de algumas espécies olerícolas.

Page 169: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

169

FIGURA 13. Imagem de satélite com a delimitação da área do experimento de feijão (0,51 ha).

13. Área 13 – Campo Nativo 2

A área de campo nativo 2 tem aproximadamente 10,22 ha. Nesta área

encontra-se a barragem utilizada para a irrigação pelo pivot central. Esta área

também não possui lotação com bovinos, estando sem utilização desde o inverno

passado.

FIGURA 14. Imagem de satélite com a delimitação da área do campo nativo 2 (10,22 ha).

Page 170: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

170

14. Área 14 – Pivot Central

A área total do pivot central é de aproximadamente 7,14 ha, sendo a área

irrigada sob o pivot central de aproximadamente 4,50 ha. Nesta área foram

desenvolvidos projetos com feijão, sorgo sacarino, feijão crioulo (multiplicação de

sementes) e milho crioulo. Atualmente está sendo cultivado aveia preta com o

objetivo de produção de sementes. O sistema de irrigação (pivot central) encontra-

se em bom estado de conservação.

Projeto Feijão:

Parceiro: EMBRAPA

Período de execução: 2011/2012

Responsável: Evandro Jost (IFFSVS) e Francisco (EMBRAPA)

Objetivo: avaliação de linhagens de feijão desenvolvidas pela

EMBRAPA

Manejo/insumos: por conta da EMBRAPA, sendo o câmpus

SVS responsável pelas atividades de preparo do solo e

irrigação.

Page 171: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

171

Projeto Feijão:

Parceiro: UFSM

Período de execução: 2011/2012

Responsável: Evandro Jost (IFFSVS)

Objetivo: ensaio de competição de cultivares de feijão

registradas para cultivo no RS

Manejo/insumos: por conta do Câmpus SVS

Projeto Sorgo Sacarino:

Parceiro: EMBRAPA Pelotas

Período de execução: 2011/2012

Responsável: Fabiano Damasceno (IFFSVS)

Objetivo: avaliar o efeito de diferentes datas de semeadura no

rendimento de srogo sacarino

Manejo/insumos: sementes cedidas pela EMBRAPA e o

restante dos insumos por conta do câmpus SVS

FIGURA 15. Imagem de satélite com a delimitação da área do pivot central (7,14 ha).

Page 172: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

172

15. Área 15 – Mata nativa

A área de mata nativa, ao lado do pivot central, possui uma área de

aproximadamente 2,79 ha. É uma área onde foi preservada a mata nativa e com

um projeto em andamento de recuperação, com plantio de espécies nativas.

FIGURA 16. Imagem de satélite com a delimitação da área de mata nativa (2,79 ha).

16. Área 16 – Área Batada doce

Área de aproximadamente 0,25 ha. Nesta área foi cultivado batata doce.

Atualmente está sem uso.

FIGURA 17. Imagem de satélite com a delimitação da área do experimento de batata doce (0,25 ha).

Page 173: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

173

17. Área 17 – Agricultura 2

A área de agricultura 2 possui aproximadamente 9,09 ha. Na safra passada

foi cultivada com soja, com produção de 340 sacos, rendimento aproximado de

40 sc/ha. Atualmente esta sendo cultivada aveia preta, que se encontra próximo

ao ponto de colheita. Excelente área para agricultura.

FIGURA 18. Imagem de satélite com a delimitação da área de agricultura 2 (9,09 ha).

Page 174: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

174

18. Área 18 – Experimento Cana-de-açúcar

A área do experimento de cana-de-açúcar possui aproximadamente 2,80 ha.

Nesta área esta sendo desenvolvido um projeto em convênio com a UFSM, com

várias cultivares de cana, numa área aproximada de 1,8 ha. Todo o manejo e tratos

culturais, assim como as avaliações, são de responsabilidades da UFSM. No

restante da área é cultivado cana com o objeto de produção para atender a

produção de etanol.

Projeto Cana-de-açúcar:

Parceiro: UFSM

Período de execução: 2010/2013

Responsável: Sandro Giacomini (PPGCS-UFSM) e Celso

Gonçalves/Fabiano Damasceno (IFFSVS)

Objetivo: avaliar o efeito de bactérias diazotróficas fixadoras de

N.

Manejo/insumos: o câmpus disponibilizou a área, sendo o

restante responsabilidade da UFSM

FIGURA 19. Imagem de satélite com a delimitação da área do experimento de cana (2,80 ha).

Page 175: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

175

19. Área 19 – Campo Nativo 2

A área de campo nativo 2 tem aproximadamente 24,23 ha. Nesta área existe

um prédio em estado muito avançado de depreciação, onde eram executados as

atividades da produção leiteira (tambo) quando a área pertencia à UFSM e era

desenvolvido o sistema voisin de manejo de pastagens com bebedouros em todos

os piquetes. Atualmente este sistema, piqueteamento, foi destruído, permanecendo

os pontos de água, os quais não funcionam mais. Também existe uma galpão e

mangueiras em estado avançado de depreciação, onde os animais eram

manejados. A área é composta na sua totalidade por pastagem nativa e não recebe

lotação desde o início do inverso, quando o gado foi levado para a Câmpus São

Vicente do Sul.

FIGURA 20. Imagem de satélite com a delimitação da área do campo nativo 2 (24,23 ha).

Page 176: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

176

Obs: todos os insumos utilizados nas áreas de produção foram disponibilizados

pelo Câmpus SVS, ficando a execução das atividades a cargo dos servidores do

Câmpus Jaguari.

Tabela 1. Espécies, área plantada e produção total das culturas produzidas no Câmpus

Jaguari.

CULTURA ÁREA PLANTADA (ha) PRODUÇÃO ANO AGRÍCOLA

Feijão 5,5 105 sc (6.300 Kg) 2010/2011

Sorgo 5,0 1.700 L (álcool) 2010/2011

Feijão safra 1,4 25 sc (1.500 Kg) 2011/2012

Feijão safrinha 1,4 30 sc (1.800 Kg) 2012

Milho 1,8 185 sc (11.100 Kg) 2011/2012

Sorgo sacarino 1,5 21.500 L de caldo (1.550 L de álcool) e (120 L de

cachaça) 2011/2012

Soja 8,0 330 sc (19.800 Kg) 2011/2012

Amendoim 0,15 0,15

4 sc 3 sc

2010/2011 2011/2012

Cana-de-açúcar 2,5 2,0

60 ton 50 ton

2010/2011 2011/2012

Batata-doce 0,25 3.000 Kg 2010/2011

Batata-doce 0,25 4.000 Kg 2011/2012

Page 177: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

177

Mandioca 0,5 4.200 Kg 2010/2011

Mandioca 0,4 2.500 Kg 2011/2012 Fonte: Celso Gonçalves (Departamento de Produção Câmpus SVS)

Projetos de Pesquisa que já foram executados na Unidade de Jaguari, entre eles:

1. Gestão Pública Municipal- Instrumentos e indicadores dos municípios do

COREDE Vale do Jaguari/RS

2. Características Agronômicas e desempenho de Três Cultivares de Canola

no município de Jaguari/RS

3. Resgatando saberes e fazeres:identidade e desenvolvimento local em

Jaguari/RS

4. Diagnóstico sobre a Juventude Rural do vale do Jaguari/RS

5. Geração e difusão de inovações tecnológicas no Arranjo Produtivo Local da

Vitivinicultura no Vale do Jaguari

6. Diagnóstico Socioeconômico e gerencial dos produtores Vitivinícolas do

município de Jaguari/RS

7. Comunidade de algas em diferentes habitats nos municípios de São Vicente

do Sul e Jaguari

8. Estudo da Cadeia Produtiva da Cana-de-Açúcar em municípios das regiões

central e Vale do Jaguari

9. Avaliação da gestão pública nos municípios do COREDE vale do Jaguari

10. Gestão tributária Municipal:um estudo sobre a gestão tributária dos

municípios do COREDE Vale do Jaguari

Vários Projetos de Pesquisa estão em andamento, são eles:

1. Identificação dos setores produtivos potenciais para o desenvolvimento do

Vale do Jaguari

2. Educação do Campo e Pedagogia da Alternância: a experiência da Casa

familiar Rural do Vale do Jaguari

3. A Lei geral das micro e pequenas Empresas e os reflexos nas compras

públicas dos municípios no Vale do Jaguari

4. Solos do Chapadão Primeiro Distrito do município de Jaguari

5. Indicação geográfica como possibilidade de Inovação no Vale do Jaguari

Page 178: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

178

6. Construção de Indicadores para acompanhamento do Planejamento

estratégico do vale do Jaguari

Projetos de Extensão em andamento no Câmpus Jaguari, Programa

PIIEX/2012

1. Produção e Implantação de Mudas de espécies nativas junto as Escolas Rurais

dos Municípios de Jaguari, Santiago, Mata e Cacequi

2. Alavancagem Competitiva na Cooperativa Agrária São José- Jaguari/RS

3. Casa Familiar Rural do Vale do Jaguari: um incentivo à Educação do Campo

Parcerias Estabelecidas:

1. Ministério da Integração Nacional, Confederação Nacional dos

Municípios, Agência de Desenvolvimento da Lagoa Mirim/Universidade

Federal de Pelotas, Instituto Brasileiro do Vinho, Secretaria de

Agricultura e Pecuária e Agronegócio do estado do RS, Representante

do Núcleo Estadual de Fronteira dos estados de RS,SC e PR, MAPA,

MDA- Desenvolvimento Sustentável da Vitivinicultura no Arco Sul da Faixa

de Fronteira e nas Mesorregiões Metade Sul do RS e Grande Fronteira do

Mercosul: Revitalização do Centro Mesorregional de Vitivinicultura de

Jaguari;

2. Empresa José Luiz Limana, de Jaguari-Colaboração técnico-científica e

desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão nos projetos

de estudo da agroindustrialização da cana-de-açúcar e seus derivados

(cachaça artesanal de alambique, doces, etc e a elaboração e estudo de

tecnologia de produção de álcool combustível a partir de cana-de-açúcar,

tubérculos, grãos e outros cereais;

3. FEPAGRO- Taquari- Ensaio Estadual de Competição de

Cultivares/Mandioca

4. Embrapa/Passo Fundo- Avaliação de linhagens de feijão

5. Embrapa/Pelotas- Avaliação efeito de diferentes datas de semeadura no

rendimento de sorgo sacarino;

Page 179: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

179

6. UFSM Avaliação efeito de bactérias diazotróficas fixadoras de N;

7. Incra/Pronera- Oferta de Cursos Técnicos de Nível Médio, na modalidade

PROEJA para jovens e adultos dos assentamentos da região de

abrangência do Câmpus Jaguari;

8. UERGS/Santana do Livramento- Oferta do Curso de Licenciatura em

Educação do Campo, desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e

extensão;

9. UFRGS/Centro de Educação-Oferta do Curso de Licenciatura em

Educação do Campo, desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e

extensão.

Questões Investimento Financeiro

O Instituto Federal Farroupilha já efetivou os seguintes investimentos no Câmpus

Jaguari:

1. Ano 2009=RS 1.672.917,34

2. Ano 2010= R$239.679,00

3. Ano 2011=R$1.082.216,91

4. Ano 2012= R$ 1.798.000,00

Estes valores correspondem a investimentos orçamentários, pois em valores extra-

orçamentários já foram realizados os seguintes investimentos:

Projeto Desenvolvimento Sustentável da Vitivinicultura no Arco Sul da Faixa de

Fronteira e nas Mesorregiões Metade Sul do RS e Grande Fronteira do

Mercosul:revitalização do Centro Mesorregional de Vitivinicultura de Jaguari Apoio

Ministério da Integração Nacional = R$564.380,00 e Apoio SETEC/MEC=

R$4.500.000,00

Para o ano de 2013 há previsão de destinação de valor orçamentário de

R$2.100.000,00, mediante apresentação de Plano de Trabalho de Atividades (em

elaboração)

Nos anos subsequentes o Câmpus Jaguari deverá receber orçamento da

união conforme previsão do Ministério da Educação, seguindo os critérios

governamentais estipulados para os Câmpus Agrícolas da Fase de Expansão da

Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica.

Proposta de Construção de Laboratórios

Page 180: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

180

O IF FARROUPILHA deverá implantar laboratório multidisciplinar, conforme

prevê em seu Planejamento Estrutural, a partir dos estudos de demanda realizados

e Relatório Comissão de Implantação do Câmpus Jaguari, obedecendo a ordem de

prioridades na implantação dos Eixos e Cursos.

O objeto central é a criação de um Laboratório Interdisciplinar para

Formação Inicial e Continuada de Educadores, no Instituto Federal Farroupilha-

Câmpus Jaguari, objetivando a construção integrada dos saberes do campo bem

como a melhoria no Ensino de Ciências da Natureza, Matemática, Ciências

Humanas e Sociais, Linguagens e Códigos e Ciências Agrárias na Educação

Básica no meio rural.

O foco dessa proposta é disponibilizar um espaço aos acadêmicos do Curso

de Licenciatura em Educação do Campo para o desenvolvimento de pesquisa e

praticas de ensino. Desse modo, pretende-se proporcionar aos discentes a

participação em atividades curriculares articuladas com a realidade do campo,

mediada com os temas em discussão: interdisciplinaridades, TICs e o PIBID,

através da elaboração de materiais didáticos pedagógicos, objetivando criar

instrumentos auxiliares no processo de ensino e aprendizagem.

Ao oportunizar à comunidade acadêmica participar de atividades

curriculares, envolvendo as práticas escolares, capazes de produzir mudanças, ao

mesmo tempo teóricas e práticas no ensino e na formação de professores,

fomenta-se o processo reflexivo, no âmbito das ações acadêmicas das

Licenciaturas, bem como a pesquisa e extensão, articulando ações da formação

docente inicial e continuada com a educação básica do sistema público, voltadas

para a Educação do Campo.

Nesse sentido, o projeto do laboratório multidisciplinar visa aplicar e avaliar

as propostas elaboradas na rede pública de Educação Básica, visando melhoria na

qualidade de ensino, ao mesmo tempo, oportunizando uma formação inicial e

continuada de professores da educação do campo.

Page 181: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

181

Metas a serem alcançadas ao longo de três anos de implementação do curso:

Conforme disposto na Resolução CNE/CEB, de 01 de abril de 2002, que

institui as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo

nos seus artigos abaixo:

Art. 4° O projeto institucional das escolas do campo, expressão do trabalho compartilhado de todos os setores comprometidos com a universalização da educação escolar com qualidade social, constituir-se-á num espaço público de investigação e articulação de experiências e estudos direcionados para o mundo do trabalho, bem como para o desenvolvimento social, economicamente justo e ecologicamente sustentável. Art. 5º As propostas pedagógicas das escolas do campo, respeitadas as diferenças e o direito à igualdade e cumprindo imediata e plenamente o estabelecido nos artigos 23, 26 e 28 da Lei 9.394, de 1996, contemplarão a diversidade do campo em todos os seus aspectos: sociais, culturais, políticos, econômicos, de gênero, geração e etnia.

Com a implantação do Curso de Licenciatura em Educação do Campo,

pretende-se suprir a carência de profissionais docentes qualificados para atuar nas

escolas rurais do Vale do Jaguari e região. Alicerçar uma educação voltada para o

homem do campo, no intuito de que os jovens e adultos possam de fato contribuir

para o desenvolvimento humano sustentável da região. Suprir a demanda de uma

educação voltada para os camponeses, seus objetivos, valores e cultura.

Para tanto, o Câmpus Jaguari deverá ser o Centro em Educação do Campo

do IF FARROUPILHA/RS. Centro este que de fato estará pensando, discutindo, e

construindo estratégias para que a educação do campo seja meio de efetiva

transformação social.

Do que foi exposto, fica evidente a necessidade de, por um lado, aprofundar

o processo de discussão sobre o tema como forma de produzir modificações

importantes no uso de metodologias e tecnologias de ensino alternativas e, por

outro, proporcionar as condições para sua efetivação. Considerando a

complexidade da questão apresentamos as seguintes metas para este item:

]

Page 182: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

182

Metas 2013 2014 2015 Meta 1 - Estruturar espaços de aprendizagem de salas de aula, anfiteatros e laboratórios e criar espaços virtuais para o desenvolvimento de metodologias que não se restrinjam às aulas expositivas ou a simples demonstrações práticas.

x x x

Meta 2 - Introduzir novas metodologias e o uso de tecnologias de ensino como suporte para o trabalho pedagógico.

x x x

Meta 3 - Estimular e subsidiar projetos de pesquisa e extensão visando o aprimoramento da formação do graduando, através do desenvolvimento de uma proposta de reflexão da educação do campo aliada à docência.

x x x

Estratégias para alcançar a meta:

Meta 1:

Ações 2013 2014 2015 Promover o funcionamento efetivo do Centro de Ensino, Pesquisa e Memória voltado para a Educação do Campo

x x x

Destinar investimentos em infraestrutura de espaço físico, de suporte tecnológico e equipamentos necessários ao desenvolvimento de metodologias apoiadas no uso de tecnologias de Informação e Comunicação. “Plataforma Moodle”

x x x

Investir em equipamentos, espaços e acervo bibliográfico para a utilização dos recursos a fim de instituir o Centro em Educação do Campo do IF FARROUPILHA/RS (laboratórios biologia/química; laboratório informática; UEP -unidades de ensino e produção-;)

x x x

Meta 2:

Ações 2013 2014 2015 Estimular as pesquisas multi e interdisciplinares, sobre metodologias e tecnologias de ensino com enfoque na: Educação do Campo, Agricultura Familiar, Agroecologia, Economia Solidária, Pluriatividade.

x x x

Fomentar a troca de experiências sobre o uso de metodologias alternativas entre docentes e estudantes com enfoque na Pedagogia da Alternância

x x x

Incrementar o processo de formação contínua dos docentes, preparando-os para compreender em profundidade o processo de aprendizagem e suas relações com a intervenção pedagógica.

x x x

Incentivar o desenvolvimento de práticas e projetos interdisciplinares de melhoria do ensino relacionados à novas metodologias e uso de tecnologias de ensino.

x X x

Promover anualmente Seminário de Educação do Campo envolvendo os estudantes do campus e outros interessados na realidade da Educação do Campo

X X X

Page 183: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

183

Meta 3:

Ações 2013 2014 2015 Estimular e coordenar projetos de pesquisa e extensão que contribuam para o desenvolvimento de novas propostas e práticas da docência com ênfase em Educação do Campo

x x x

Fomentar a troca de experiências sobre o uso de metodologias alternativas entre estudantes das diferentes habilitações do Curso Licenciatura em Educação do Campo

x x x

Seminário Educação Campo – através de convite à profissionais de instituições que desenvolvam projetos na área para debaterem no IF FARROUPILHA as propostas e práticas pedagógicas

x x x

Fortalecer a interação entre o projeto de docência e a atividade de estágio, permitindo que os alunos da graduação sejam multiplicadores das novas propostas, principalmente nas suas comunidades de origem.

x x x

Transformar as práticas e vivências dos alunos em projetos de referência na formação docente voltada para educação do campo.

x x x

Desenvolvimento de metodologias com base no uso pedagógico de recursos

de tecnologia de comunicação e informação:

As novas tecnologias trazem muitas questões diante da inevitabilidade de se

ter que conviver com elas na educação. É exigido novas formas de pensar,

comunicar-se, agir, a luz dessas ferramentas que chegam para fazer parte do

cotidiano acadêmico, mediadas por múltiplas e sofisticadas tecnologias. Invadem

os espaços de relações, tornando-os mais atraentes , mais modernos e facilitando

a comunicação e informação.

Poucas inovações tecnológicas provocaram tantas mudanças em tão pouco

tempo na sociedade como as novas tecnologias de informação e comunicação –

TICs. Dentro dessas mudanças está incluída a educação.

Dentro desse viés são vencidas barreiras geográficas e criadas

aproximações culturais, apesar das diferenças econômicas e dos obstáculos

socioculturais que se interpõem para a produção dos desejos nos cidadãos. As

distâncias e os espaços que os meios tendem a aproximar e a globalizar

concorrem para que as necessidades se assemelhem, mesmo que, para muitos, a

satisfação delas não se concretize.

Page 184: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

184

É importante termos educadores/pais com amadurecimento intelectual, emocional, comunicacional e ético que facilite todo processo de organizar a aprendizagem. Pessoas abertas, sensíveis e humanas que valorizem mais a busca que o resultado pronto, o estímulo que a repreenssão, o apoio que a crítica, capazes de estabelecer formas democráticas de pesquisa e de comunicação (MORAN et AL 2002).

Diante disso, propõem-se o uso de novas metodologias alicerçadas nas

ferramentas tecnológicas (TICs), como partícipes nas mudanças que ocorrem e,

mais precisamente nesta proposta de Licenciatura em Educação do Campo.

Essa proposta metodológica depende também dos graduandos, que estejam

motivados, curiosos, facilitando o processo e estimulando melhores qualidades no

professor, tornando-se também interlocutores lúdicos e parceiros da caminhada do

docente-educador. É a comunicação linkada através de nós intertextuais.

O Construcionismo Social baseia-se na idéia de que pessoas aprendem

melhor quando engajadas em um processo social de construção do conhecimento

pelo ato de construir alguma coisa para outros. Este é um conceito um tanto

sintético que pode ser melhor detalhado. O termo processo social sugere que a

aprendizagem é alguma coisa que se faz em grupos. Deste ponto de vista,

aprendizagem é um processo de negociação de significados em uma cultura de

símbolos e artefatos compartilhados. O processo de negociação de significados e

utilização de recursos compartilhados é o processo de construção do

conhecimento. Nós não somos um quadro branco quando entramos no processo

de aprendizagem. Nós precisamos testar nossos novos conhecimentos

comparando-os com velhas crenças e incorporando-os em nossas estruturas de

conhecimento já existentes. Parte do processo de teste e negociação envolve a

criação de artefatos e símbolos para que outros interajam com eles.”(FILHO, 2005).

E isto tem relação com as TICs, especificamente uma das ferramentas que

será usada nesta licenciatura, o moodle, o qual coloca as ferramentas numa

interface, o ambiente, que faz da aprendizagem a tarefa central.

Dentro da Pedagogia da Alternância pretende-se ofertar metodologias

através de ambientes virtuais, com formatos semanais de atividades pedagógicas.

Estrutura-se parte do curso em um sistema virtual, com enfoque no

compartilhamento de experiências, engajando seus partícipes na construção do

conhecimento.

Page 185: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

185

Sabe-se que os movimentos sociais do campo propugnam por algo que

ainda não teve lugar, em seu estado pleno, sendo de direito o uso da tecnologia.

Grita por mudanças na ordem vigente, tornando visível, por meio das

reivindicações do cotidiano, a crítica ao instituído e o horizonte da educação

escolar inclusiva.

Vinculação do curso de formação com linhas de pesquisa e extensão:

A pesquisa em Educação tem sido um grande desafio para os Institutos

Federais, pois para estas instituições o ensino foi por muito tempo o centro de suas

atividades. Nesse sentido, “na necessária articulação com outras políticas sociais,

os Institutos Federais devem buscar a constituição de Observatórios de Políticas

Públicas, tornando-as objetos de sua intervenção através das ações de ensino,

pesquisa e extensão articulada com as forças sociais da região.”(PACHECO, 2009,

p. 9)

Articular dinamicamente ensino e pesquisa pode tornar um excelente

instrumento para avaliação, planejamento e acompanhamento de políticas

educacionais. Assim como, através do resultado de pesquisas, o gestor pode

refletir e reconstruir ações para melhoria do ensino. É, nesse sentido, que o Curso

em Licenciatura em Educação do Campo está vinculado ao grupo do Instituto –

Grupo de Estudos e Pesquisa em PROEJA do IF FARROUPILHA – GEPEJA.

O GEPEJA foi criado no ano de 2009, no Campus Júlio de Castilhos, do IF

FARROUPILHA. Na ocasião havia uma turma de Especialização PROEJA

vinculada à Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Iniciaram no grupo alunos

da especialização interessados em qualificar suas discussões sobre a temática e

servidores do Câmpus que buscavam entender o processo de produção do

conhecimento dos jovens e adultos que participavam do Programa referenciais

para discutir currículo integrado e formação de professores. No mesmo ano

também haviam lideranças nos Câmpus de Alegrete e São Vicente do Sul

interessados e participando do movimento de pesquisa em torno do PROEJA. As

discussões se qualificaram enquanto se ampliavam os diálogos nos Seminários

Page 186: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

186

que envolviam a Universidade2 e os Institutos. O grupo GEPEJA, no formato que

atual, foi criado visando a articulação dos Câmpus do Instituto Federal Farroupilha

para o desenvolvimento de estudos e pesquisas sobre a Educação de Jovens e

Adultos e a Educação Profissional e Tecnológica3.

No ano de 2011, o grupo submeteu o projeto de pesquisa para o edital do

Instituto: Experiências do PROEJA do Instituto Federal Farroupilha, sendo o

primeiro projeto intercampi da instituição e qual se encontra em processo de

finalização do relatório. No ano de 2012, novamente o projeto é aprovado com

continuidade da primeira pesquisa e cada Câmpus configurando-se com uma

temática específica.

O grupo trabalha nas seguintes linhas de pesquisa:

a. Currículo Integrado – construir uma metodologia de trabalho que fortaleça e

execute essa forma de estrutura curricular.

b. Educação nas Prisões – elaborar e acompanhar as propostas pedagógicas

de PROEJA Prisional4, adequadas ao público e ao ambiente.

c. Gestão, Trabalho e Políticas Públicas – promover e implementar ações

que favoreçam o acesso, permanência e o sucesso dos alunos de PROEJA

e pesquisar assuntos referentes a gestão dos cursos e a discussão sobre

trabalho.

d. Saberes e Formação de Docentes – fomentar os saberes dos docentes e

investir em formação continuada para que os sujeitos que se envolvem no

PROEJA, repensam tanto os aspectos pedagógicos como administrativos

dos cursos.

2 Falamos do Grupo CAPES PROEJA/RS que foi atuante no desenvolvimento da pesquisa em

resposta ao Edital PROEJA-CAPES/SETEC nº 03/2006 por um consórcio de instituições formado

pela UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFPEL – Universidade Federal de

Pelotas , UNISINOS – Universidade do Vale do Rio do Sinos e pelos três institutos federais do Rio

Grande do Sul, a saber IFRS – Instituto Federal do Rio Grande do Sul, IFSul – Instituto Federal Sul-

rio-grandense e IF FARROUPILHA – Instituto Federal Farroupilha. No período compreendido entre

março de 2006 e março de 2011, o grupo de pesquisa realizou pesquisa qualitativa e quantitativa

em dez campi dos Institutos Federais do estado e em uma escola vinculada à universidade que

ofereceram cursos de Ensino Médio de Nível Técnico no âmbito do PROEJA – Programa Nacional

de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica.

3 O Grupo GEPEJA tem registro no CNPQ desde o ano de 2010.

4 No ano de 2012 o GEPEJA aprovou o projeto de extensão Formação de docentes e gestores do sistema

prisional

Page 187: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

187

A partir da institucionalização do Câmpus Jaguari e dos servidores que

passarão a coordenar o Câmpus será instituída a linha de pesquisa Educação do

Campo, o qual passará a fomentar estudos e pesquisas envolvendo os estudantes

da licenciatura, os docentes e demais estudantes de todos os cursos da Instituição.

Oferta de formação nas regiões metropolitanas e no interior da Unidade

Federada:

O curso de Licenciatura em Educação do Campo será ofertada para todo o

Estado do RS. O Câmpus Jaguari possui alojamento para 50 pessoas.

Desenvolvimento de estágios curriculares em articulação com o sistema

público de educação básica:

No processo de formação dos educadores do campo novos rumos para o

desenvolvimento e convívio humanitário devem ser pensados e construídos. Para

o tratamento adequado da terra e dos processos de comercialização da produção

pelos agricultores e agricultoras, a educação é fundamental quando contribui para

o processo de desenvolvimento sustentável e para a melhoria da qualidade de vida

dos que vivem no campo brasileiro.

Desta forma, é importante o convívio dialógico e prático-pedagógico dos

licenciados com as comunidades rurais, coletivas, camponesas sobre a

sustentabilidade local, sem perder de vista a condição de globalidade que organiza

a realidade sócio-política-econômica e ambiental da atualidade. A intervenção do

educador nesta direção reforça sua condição de agente de desenvolvimento

sustentável.

Os Estágios Curriculares serão efetivados em 400 horas, divididos em 05

etapas, distribuídas ao longo de 05 semestres.

O IF FARROUPILHA-RS responsabiliza-se pelos Termos de Cooperação

com as comunidades rurais (escolas públicas, municipais e estaduais,

assentamentos, quilombolas, cooperativas, associações, etc) para a realização

dos referidos Estágios Curriculares.

Os Estágios Curriculares deverão ser adequados, segundo a Resolução Nº

48 do CONSUP/IF FARROUPILHA-RS.

Page 188: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

188

Avaliação de Ensino-aprendizagem:

A avaliação será ampla, contínua, gradual, dinâmica, cooperativa e

cumulativa, assumindo, de forma integrada, no processo de ensino e

aprendizagem, as funções diagnóstica, formativa e somativa, com preponderância

dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Como sugere Hoffmann:

Nessa tarefa de reconstrução da prática avaliativa, considero premissa básica

e fundamental a postura de "questionamento" do educador. A avaliação é a

reflexão transformada em ação. Ação, essa, que nos impulsiona as novas

reflexões. Reflexões permanente do educador sobre sua realidade, e

acompanhamento, passo a passo, do educando, na sua trajetória de

construção do conhecimento. Um processo interativo, através do qual

educandos e educadores aprendem sobre si mesmo e sobre a realidade

escolar no ato próprio da avaliação. (Hoffman, 1994, P.18)

Diante disso, a avaliação no Curso de Licenciatura em Educação do Campo,

assume papel de extrema relevância, pois todos os momentos serão oportunidades

de aprendizagem e por conseqüência momentos avaliativos. Para tanto, serão

utilizados diferentes instrumentos avaliativos dos quais se destacam:

- Seminários

- Portfólio

- Caderno de atividades

- Relatos de experiências/vivências

- Autoavaliação

- Projetos

Os resultados da avaliação e da frequência serão registrados no diário de

classe (digital e impresso) e transcritos para o Sistema de Gerenciamento de

Informações (Sistema Acadêmico), no Setor de Registros Acadêmicos do Câmpus.

Os critérios e procedimentos de avaliação da aprendizagem serão realizados

de acordo com o regulamento do IF FARROUPILHA e legislação vigente.

Page 189: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

189

No Curso de Licenciatura em Educação do Campo, também serão

consideradas as competências profissionais anteriormente desenvolvidas,

conforme regulamento do IF FARROUPILHA.

Avaliação do Projeto do Curso:

A avaliação do curso será realizada de forma constante, nas reuniões de

colegiado, reuniões com as turmas e com os gestores, sejam os coordenadores ou

diretores da instituição. Esta dinâmica permitirá documentar os pontos positivos e

negativos, as possibilidades e os limites, os avanços e as dificuldades, subsidiando

a tomada de posição e a redefinição de rotas a seguir.

Para que esta dinâmica seja possível, os conceitos de avaliação

incorporados neste PPC devem estar presentes de forma permanente, com vistas a

possibilitar que sejam atingidos plenamente os objetivos do Curso.

Os documentos originados destas avaliações compreendem as atas das

reuniões dos diversos colegiados e grupos existentes, bem como nos relatórios dos

processos avaliativos institucionais, em especial os resultados do relatório da

Comissão Própria de Avaliação da Instituição.

Os processos avaliativos do Curso devem subsidiar as decisões no que se

refere ao Projeto Pedagógico de Curso e as suas necessárias alterações e ajustes

para dar conta dos objetivos propostos e até mesmo para a retomada da discussão

e redefinição destes, através do Núcleo Docente Estruturante.

A consideração dos diversos processos avaliativos deverá desencadear

alterações sempre que necessário e respeitando-se os trâmites e exigências legais

e institucionais, bem como informando, permanentemente, a comunidade

acadêmica das transformações efetuadas.

CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS ANTERIORMENTE DESENVOLVIDAS

As competências anteriormente desenvolvidas pelos alunos, relacionadas

com o perfil de conclusão do Curso de Licenciatura em Educação do Campo,

Page 190: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

190

poderão ser avaliadas para aproveitamento de estudos nos termos da legislação

vigente.

Assim, poderão ser aproveitados no curso, os conhecimentos e experiências

desenvolvidos:

- Em disciplinas cursadas em outros cursos de nível similar ao que se

pretende realizar o aproveitamento, obedecendo aos critérios expressos em

regulamentação específica, e ao máximo de 30% do currículo do curso;

- Em experiências em outros percursos formativos e/ou profissionais, em

cursos de educação profissional de formação inicial e continuada de trabalhadores,

no trabalho ou por outros meios informais, mediante a solicitação do aluno e

posterior avaliação através de banca examinadora, conforme regulamentação

própria.

A avaliação para aproveitamento de conhecimentos e experiências

anteriores, com indicação de eventuais complementações ou dispensas, será de

responsabilidade da Coordenação de Curso, que deverá nomear uma comissão de

especialistas da área para analisar o pedido de aproveitamento de conhecimentos

e competências, a qual indicará, caso necessário a documentação comprobatória

desses conhecimentos e habilidades desenvolvidos anteriormente e as estratégias

adotadas para avaliação e dos resultados obtidos pelo aluno.

O aproveitamento, em qualquer condição, deverá ser requerido antes do

início do período letivo, em tempo hábil para o deferimento pela direção do Câmpus

e a devida análise e parecer da comissão nomeada para este fim, com indicação

de eventuais complementações.

Compromisso Social do Curso

3. POLÍTICAS DE ACESSO

Importante assinalar que o acesso efetivo à educação está diretamente

relacionado com a possibilidade de permanência dos estudantes até a conclusão

do curso. Assim, faz-se necessário apontarmos aqui as ações articuladas para que

os sujeitos possam acessar a escola e nela permanecer.

Page 191: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

191

O IF FARROUPILHA adota políticas de acesso e permanência dos

estudantes, visando garantir o ingresso das populações vulneráveis socialmente,

sua permanência e o sucesso na finalização dos cursos ofertados pela instituição,

que é pública e gratuita.

Há no IF FARROUPILHA dois documentos que têm como principal finalidade

ampliar o acesso ao Instituto. Primeiramente destaca-se o Programa de ampliação

do acesso, que é um dos eixos da Politica de Assistência Estudantil e da Política de

Ações Afirmativas.

Um dos objetivos do programa de ampliação do acesso é proporcionar

condições de igualdade para o acesso ao IF FARROUPILHA, aos estudantes

oriundos de escolas públicas e do meio rural, pessoas com deficiência e grupos

que vivenciam processos de exclusão social, tendo em vista a universalização e

democratização da educação profissional.

Dentre as linhas de ação propostas para cumprir com este objetivo, têm-se as

ações afirmativas que preveem o ingresso através de cotas para estudantes de

escolas públicas e escolas públicas rurais, para negros e indígenas. Deste modo,

observa-se que já há no IF FARROUPILHA, um olhar diferenciado para a

população rural, tanto no que se refere ao acesso como à permanência.

Esses critérios serão usados na seleção dos estudantes do curso de

Licenciatura em Educação do Campo, para que possam se constituir como

estratégia a fim de fomentar o acesso e a qualidade da educação no meio rural da

região.

Além disso, o IF FARROUPILHA, em seus Processos Seletivos, adotará os

dispostos no regulamento organizado pela Comissão Permanente de Seleção.

A especificidade do projeto também demanda uma divulgação diferenciada e

a elaboração da prova do Processo Seletivo deve levar em conta as características

do público-alvo.

Para o ingresso no Curso Superior de Licenciatura em Educação do Campo

do IF FARROUPILHA-Câmpus Jaguari será necessário ter concluído o Ensino

Médio ou estudos equivalentes.

Page 192: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

192

O outro objetivo do IF FARROUPILHA que visa garantir o acesso, a

permanência e o sucesso estudantil, está expresso nas Políticas de Assistência

Estudantil e contemplado nos Programas e Regulamentos elencados abaixo:

Programa de Ampliação do Acesso,

Programa de Apoio a Permanência,

Programa de Atenção à Saúde,

Programa de Apoio Didático-Pedagógico,

Programa de Promoção do Esporte, Cultura e Lazer,

Programa de Monitoramento e Avaliação da Política de Assistência

Estudantil,

Programa de Segurança Alimentar e Nutricional,

Regulamento do Auxílio Permanência,

Regulamento do Auxílio de Atividades Extracurriculares Remuneradas,

Regulamento da Bolsa aos Estudantes PROEJA,

Regulamento dos Auxílios Transporte, Licenciatura e Pré-Escolar,

Regulamento Disciplinar Discente

Critérios de seleção

Serão contemplados com a presente proposta 120 (cento e vinte) estudantes

escolhidos por meio de Processo Seletivo para Ingresso de Alunos no IF

FARROUPILHA, específico e especial, coordenado pela Comissão Permanente de

Seleção (COPESEL/IF FARROUPILHA-RS).

O Processo Seletivo para Ingresso de Alunos na Licenciatura em Educação

do Campo obedecerá a legislação brasileira para ingresso de estudantes no ensino

superior e as diretrizes educacionais do IF FARROUPILHA, que dizem respeito ao

ingresso de estudantes.

Critérios de prioridade

Os critérios para seleção de alunos para o Ingresso no Curso de

Licenciatura em Educação do Campo no IF FARROUPILHA- Câmpus Jaguari

obedecerão a seguinte ordem de prioridade:

Ser Professor(a) em exercício nas Escolas do Campo da Rede Pública,

sem formação superior;

Page 193: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

193

Outros profissionais da Educação com atuação na Rede Pública;

Ser Professor(a) e outros(as) beneficiários(as) da Educação que atuem

nos Centros de Alternância ou em experiências educacionais

alternativas de Educação do Campo;

Ser Professor(a) e outros(as) profissionais da educação com atuação em

Programas Governamentais de Educação do Campo;

Ser diplomado em Licenciatura, atuando no meio rural;

Ser concluinte do Ensino Médio e ou estudos equivalentes;

Metas a serem alcançadas com cronograma de execução

O Projeto de Licenciatura em Educação do Campo pretende atingir 100%

das Escolas Rurais da Região de abrangência do Vale do Jaguari (9 municípios

VJ); 50% das Escolas Rurais da área de abrangência do IF FARROUPILHA,

possibilitando a formação de profissionais que atuarão com as populações do

campo em mais de 20 municípios do Estado do RS.

Através da conclusão de, no mínimo, 90% de ingressantes, o Projeto de

Licenciatura em Educação do Campo visa proporcionar um diferencial na formação

docente. Estes profissionais deverão atuar especificamente no trabalho com as

comunidades do campo.

Este Projeto de Licenciatura visa atender a demanda de 80% dos

trabalhadores da educação do meio rural, da região de abrangência do IF

FARROUPILHA-Câmpus Jaguari.

Propõe-se no Projeto de Licenciatura em Educação do Campo que 100%

dos projetos desenvolvidos pelos estudantes sejam articulados com escolas do

campo.

Estratégias para alcançar a meta

Para alcançar as metas propostas acima, o IF FARROUPILHA realizará

ingresso através de processo seletivo diferenciado e de cotas para os estudantes

da Licenciatura em Educação do Campo.

O IF FARROUPILHA garantirá Assistência Estudantil aos estudantes da

Licenciatura em Educação do Campo, através das Políticas Institucionais de

Page 194: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

194

Assistência Estudantil, tais como: alimentação, transporte, auxílio pré-escolar, entre

outras ações.

Para a divulgação e realização de inscrições dos estudantes para a

Licenciatura em Educação do Campo o IF FARROUPILHA adotará sistemas

itinerantes de atividades nas escolas do meio rural, com comissões específicas.

O acompanhamento pedagógico será desenvolvido através da construção

de plano de trabalho individual e coletivo articulando elementos pedagógicos e

sociais, com centralidade no mundo do trabalho, de acordo com o Projeto

Pedagógico do Curso.

Etapas

No que se refere ao acesso, cuja efetividade também implica em estratégias

de permanência, têm-se ações em todos as fases de implantação do projeto.

Etapa Ação de garantia do acesso

Na período de divulgação Divulgação diferenciada com foco no

público-alvo

No período de inscrições Plantão para tirar dúvidas e trabalho

junto às escolas

No período de matriculas Acolhimento e levantamento de perfil

dos estudantes para subsidiar ações

de garantia da permanência

No primeiro semestre do curso Construção de plano de trabalho

individual e coletivo com os

estudantes, relacionando trabalho e

objetivos pessoais com o PPC5

No decorrer do curso Acompanhamento dos estudantes

para cumprimento do planejamento

individual e coletivo e atenção

diferenciada em casos de riscos de

evasão

No último semestre do curso Finalização do plano de trabalho e

5 Esta proposta deverá ter acompanhamento da Assistência Social do Câmpus

Page 195: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

195

avaliação do curso

Constituição de novo plano, voltado a

atuação no mundo do trabalho

Após a finalização do curso Acompanhamento dos egressos, com

levantamento de porcentagem

daqueles que estão efetivamente

trabalhando com educação do campo

e em que medida o curso os

instrumentaliza para esse trabalho

4. POLÍTICAS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

Diagnóstico da situação atual

A Política de Extensão do Instituto Federal Farroupilha considera,

especialmente, para o estabelecimento de suas diretrizes, os seguintes preceitos

legais:

O Artigo 207 da Constituição Brasileira que refere: “as universidades gozam

de autonomia didático-científica, administrativa, de gestão financeira e patrimonial e

obedecerão ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.”

A Lei n° 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que instituiu a Rede Federal de

Educação Profissional, Científica e Tecnológica e criou os Institutos Federais de

Educação, Ciência e Tecnologia, incluiu no cenário nacional uma nova

configuração de Instituição de Educação, a qual fortaleceu a discussão sobre a

extensão. Entre as finalidades referidas nessa Lei, é mencionado que os institutos

devem “desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e

tecnológica e orientar a sua oferta formativa em benefício da consolidação e

fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com

base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e

cultural no seu âmbito de atuação”.

Neste panorama, a Extensão do Instituto Federal Farroupilha propõe ações,

baseadas em projetos, que buscam construir respostas a problemas homogêneos

de uma sociedade heterogênea. Ela dialoga com as várias interfaces da sociedade,

num meio que é cultural, social, ambiental, político e técnico. Nesse sentido,

Page 196: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

196

entendemos que os projetos de extensão devem ser construídos como elementos

fundamentalmente integrados às práticas de ensino e às estratégias das atividades

de pesquisa. Além disso, visam interligar as atividades de ensino e de pesquisa

com as demandas da população, para formar um profissional cidadão.

Salientamos ainda, o empenho presente para que haja a transversalidade

entre as áreas do conhecimento, de forma interdisciplinar, para interligar áreas e

níveis de ensino, de modo a criar formas de inserção na sociedade.

A extensão tem papel fundamental no estabelecimento de uma reflexão

crítica sobre a sociedade e os processos desenvolvidos no interior desta. Este

espaço de reflexão deve balizar a construção de um saber plural e de profissionais

comprometidos com o contexto em que estão inseridos, para que estes proponham

ações voltadas ao desenvolvimento local e regional.

Os Institutos Federais são instituições voltadas para a Educação Profissional

e Tecnológica, comprometidas com o desenvolvimento local e regional. Esta

concepção prevê uma conduta articulada com a vocação produtiva do contexto

regional de sua atuação, com o trabalho desenvolvido, a busca de maior inserção

da mão-de-obra qualificada nesse mesmo espaço e a elevação do padrão de

produção da matriz local, mediante a difusão e construção de novos

conhecimentos.

Ao aproximar a Instituição da realidade regional, a Extensão prevê a geração

de atividades adicionais para estudantes e servidores docentes e técnico-

administrativos em educação, tornando-os mais presentes e comprometidos. Neste

contexto cabe ressaltar que a Extensão é desenvolvida sempre como uma ação

institucional, e não de maneira individualizada, ao considerar e respeitar as

potencialidades internas e as necessidades identificadas nas áreas de

abrangência.

Assim, a Extensão torna-se um instrumento importante para a formação dos

estudantes, da comunidade institucional e das comunidades locais, bem como no

desenvolvimento da realidade regional. Funciona como uma via de mão dupla, na

qual a instituição colabora com a comunidade regional e ao mesmo tempo prepara

seus educandos. Essa duplicidade é indispensável ao desenvolvimento

institucional.

Page 197: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

197

O Instituto Federal Farroupilha adota a proposta de organização inicial,

sugerida pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão que compõem a Rede Federal

de Educação Profissional e Tecnológica, o qual, com o objetivo de uniformizar

terminologias e criar uma base conceitual comum, instituiu as Dimensões da

Extensão. Dessa forma, as atividades da Extensão são identificadas conforme as

definições abaixo:

1. Acompanhamento de Egressos: constitui-se no conjunto de ações

implementadas visando acompanhar o itinerário profissional do egresso, na

perspectiva de identificar cenários junto ao mundo produtivo e retroalimentar o

processo de ensino, pesquisa e extensão.

2. Cursos de Extensão: ação pedagógica de caráter teórico e prático, com

critérios de avaliação definidos e oferta não regular.

3. Empreendedorismo e Cooperativismo: compreende o apoio à formação

empreendedora através de programas institucionais.

4. Estágio e Emprego: compreende todas as atividades de prospecção de

oportunidades de estágio/emprego e a operacionalização administrativa do estágio

(encaminhamento e documentação).

5. Eventos de Natureza Científica e Tecnológica: ações de interesse

técnico, social, científico e tecnológico, favorecendo a participação da comunidade

externa e/ou interna. Eventos voltados para a difusão de conhecimentos técnicos e

tecnológicos institucionais como conferência, congresso, conselho, debate,

encontro, fórum, jornada, lançamento de publicações e produtos, mesa redonda,

mostra, semana de estudos, seminário, simpósio, entre outras manifestações.

Eventos voltados para a integração entre conhecimentos institucionais e

comunitários com exposições e outros formatos em que a comunidade ampla e os

estudantes exponham suas técnicas apreendidas no cotidiano do mundo do

trabalho, bem como seja apresentado pela instituição tecnologias e conhecimentos

que reconhecem, relacionam- se e aprimoram os primeiros.

6. Projetos Culturais, Artísticos e Esportivos: ações de interesse técnico,

social, esportivo, artístico e cultural favorecendo a participação da comunidade

externa e/ou interna. Assim especificados, campanha de difusão cultural,

campeonato, ciclo de estudos, circuito, colóquio, concerto, conferência, congresso,

conselho, debate, encontro, espetáculo, exibição pública, exposição, feira, festival,

fórum, jornada, lançamento de publicações e produtos, mesa redonda, mostra,

olimpíada, palestra, recital, semana de estudos, seminário, simpósio, torneio, entre

outras manifestações.

7. Projetos Sociais: aqueles que agregam um conjunto de ações, técnicas

e metodologias transformadoras, desenvolvidas e/ou aplicadas na interação com a

Page 198: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

198

população e apropriadas por ela, que representam soluções para inclusão social,

geração de oportunidades e melhoria das condições de vida.

8. Projetos Tecnológicos: atividades de pesquisa e/ou desenvolvimento em

parceria com instituições públicas ou privadas que tenham uma interface de

aplicação.

9. Serviços Tecnológicos: consultoria, assessoria, prestação de serviços

para o mundo produtivo.

10. Relações Internacionais: tem por finalidade articular o estabelecimento

de intercâmbios e acordos de cooperação internacional, bem como celebração de

convênios, como um instrumento para a melhoria do ensino, da pesquisa e da

extensão.

11. Visitas Técnicas e Gerenciais: interação das áreas educacionais da

instituição com o mundo do trabalho.

12. Projetos Ambientais: tem por objetivo a produção, difusão e o estímulo

a adoção de conhecimentos que visem à preservação ambiental e as práticas

sustentáveis.

A Extensão no IF FARROUPILHA possui:

- O Programa Institucional de Incentivo à Extensão – PIIEX Farroupilha,

aprovado pela Resolução nº 73/2011 do Conselho Superior,

- o Programa Mulheres Mil, desenvolvido como projeto no país desde 2006 e

em 2011 transformado em Programa, vinculado ao Programa Nacional de

Erradicação da Pobreza, divulgado através da Chamada Pública nº

01/2011/MEC/SETEC;

- o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID,

vinculados aos cursos de licenciatura do Instituto;

- o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico, PRONATEC, lançado

pelo Governo Federal em 2011;

- o Programa de Acompanhamento de Egressos do IF FARROUPILHA está

em processo de elaboração e é vinculado às ações desenvolvidas pela Rede de

Pesquisa e Inovação em Tecnologias Digitais (RENAPI). O Sistema de Educação e

Trabalho SIET/RENAPI – Portal de Egressos, foi disponibilizado e está em fase de

teste na rede de EPT.

Metas a serem alcançadas com cronograma de execução

Pensar a extensão no Câmpus Jaguari significa assumir a política

desenvolvida no IF Farropilha e o contexto da população atendida no Câmpus. As

Page 199: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

199

metas deverão estar de acordo com interesses sociais da população do campo e a

realidade rural do Estado do RS.

Além de oferecermos uma formação de qualidade para os docentes que

atuam nas escolas rurais e aos interessados em atuar nesta modalidade queremos

colaborar para melhoria do ensino na Educação Básica, sendo um “braço” das

escolas estaduais e municipais. Por esse motivo, as metas propostas devem

possibilitar a promoção de uma nova forma de convivência ativa entre os diversos

saberes existentes, sob a premissa de que todos eles, incluindo o saber científico,

podem se enriquecer por meio dessa articulação. O sentido é promover,

desenvolver, apoiar, intermediar, articular e incentivar a realização de programas,

projetos e eventos, relativos à extensão, que atendam às necessidades das

comunidades externas, privilegiando a inclusão social e a valorização de

conhecimentos produzidos por estas comunidades, interagindo com o Instituto

Federal.

Metas 2013 2014 2015 Meta 1 – Desenvolver e institucionalizar a extensão no Campus Jaguari x x x

Meta 2 - Apoiar e desenvolver interlocução com os Movimentos Sociais do

Campo do Estado do RS

x x x

Estratégias para alcançar a meta

Meta 1

Ações 2013 2014 2015

Consolidar um espaço físico para funcionamento da extensão x

Divulgar a Política de Extensão. x x x

Participar dos Editais PIEX x x x

Aprovar no Edital PROEX x x x

Desenvolver um programa de registro dos projetos de extensão desenvolvidos pelos alunos no tempo comunidade

x x x

Adotar medidas que promovam a elevação anual de envolvimento dos alunos da licenciatura do Campo com projetos de extensão

x x x

Capacitar docentes e técnico-administrativos para elaboração, registro e utilização de projetos de extensão.

x x x

Fomentar projetos que articulem alunos de diferentes níveis de ensino com projetos de extensão

x x x

Ampliar a participação do IF FARROUPILHA nas respostas a editais públicos, visando atender as diferentes demandas e garantir seu financiamento.

x x x

Page 200: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

200

Ampliar o número de bolsas de extensão para alunos das licenciaturas, nos diversos programas e projetos de extensão.

x x

Destinar recursos orçamentários para a manutenção e expansão das atividades dedicadas à extensão

x x x

Promover a ampliação da participação de estudantes, docentes e técnico-administrativos nas atividades extensionistas.

x x

Desenvolver um programa de acompanhamento de egressos da licenciatura

x

Criar estratégias para acompanhamento dos estágios dos alunos da licenciatura

x x

Incentivar e coordenar a participação dos alunos no PIBID x x

Envolver os alunos nos Programas Mulheres Mil e PRONATEC x x

Meta 2

Ações 2013 2014 2015

Criar um banco de dados relativo a demandas da comunidade do campo

x x x

Apresentar cursos de extensão para as comunidades/escolas rurais de abrangência do IF FARROUPILHA

x x

Fomentar um projeto de Cooperativismo que envolva alunos e comunidades do campo

x x

Articular-se com os seminários anuais da Educação do Campo

x x x

Mediar a participação das comunidades camponesas do Centro de Ensino, Pesquisa e Memória do Campo

x x x

Coordenar a participação das comunidades no Espaço Memória do Campus Jaguari

x x

Implantar atividades extensionistas com vistas a atender demandas dos movimentos e entidades sociais em articulação com os Projetos do Campus

x x x

Apoiar propostas de desenvolvimento de práticas sustentáveis e de Agroecologia

x x

Etapas

Dentre as ações estratégicas descritas, as quais objetivam as metas a

serem alcançadas, algumas já vêm sendo implementadas pelo Instituto, mas

deverão ser sistematizadas no Campus Jaguari e ligadas ao propósito da

Educação do Campo.

Page 201: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

201

Deverão ser implementadas a partir do inicio do ano de 2013, para que no

início do Curso de Licenciatura em Educação do Campo já estejam em condições

de funcionamento.

De agosto de 2013 a 2015 todas as etapas aqui planejadas têm condições

de serem implementadas, se houver uma gestão articulada do ensino, da pesquisa

e da extensão.

Indicadores

Os indicadores que avaliarão o alcance das metas serão:

Número de bolsistas e estagiários participantes nas diversas áreas da extensão;

A qualidade dos quantitativos de participação descritos nos relatórios anuais dos

projetos desenvolvidos por meio da extensão;

Número de escolas rurais atendidas nos programas/projetos de extensão;

Número de projetos registrados no setor de extensão;

Número de publicações/periódicos pertinentes à extensão com participação da

comunidade acadêmica e local;

Número de participações nos programas/projetos/seminários/oficinas relativos à

extensão universitária;

Quantidade de público beneficiado por atividades extensionistas;

Número de projetos de extensão desenvolvidos no tempo comunidade do curso de

licenciatura;

Número de editais aprovados e financiados externamente.

5. POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DO CAMPO

Diagnóstico da situação atual

Reportando-se a história da educação no Brasil até o início do século XX, é

possível observar que a educação estava voltada para atender a elite da

sociedade, tornando inacessível para um grande percentual da população

brasileira, pois mulheres, negros, indígenas e trabalhadores rurais não tinham

espaço conquistado no campo educacional, pois o aprender a ler e a escrever era

visto como desnecessário para essas pessoas.

Page 202: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

202

Com esse panorama descrito era inexistente as políticas publicas destinadas

a educação para a população do meio rural, essa conquista veio através de um

somatório de ações, como projetos, campanhas e discussões levando em conta as

peculiaridades do população rural. Um marco relevante nessa trajetória é o espaço

garantido por lei da educação do campo, após os movimentos sociais e sindicais

pressionarem para de fato ser garantido a educação de qualidade e voltada ao

meio rural. Sinaliza-se na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB

9394\96) medidas para que haja adequação da escola a vida no campo, buscando

ajustar as vivências do meio rural para ir ao encontro da aprendizagem

significativa.

No artigo 28 da LDB é possível verificar a preocupação com a adequação

necessária para as características peculiares da vida do campo, tanto no aspecto

organizacional, como também de propostas metodológicas e curriculares,

passando, assim, a efetivar a construção de políticas públicas de educação que

contribuem na reflexão político-pedagógica da educação do povo do campo.

O processo histórico e político da Educação do Campo no Brasil percorreu e

percorre uma constante garantia de espaços e valorização, fazendo da educação

do campo uma educação adequada e repleta de oportunidades de crescimento.

Junto a LDB vale ressaltar que a aprovação das “Diretrizes Operacionais para a

Educação Básica nas Escolas do Campo” (Parecer no 36/2001 e Resolução 1/2002

do Conselho Nacional de Educação) veio fortalecer a garantia de direito, no âmbito

da luta por políticas públicas, que retoma o debate sobre a situação da escola do

campo e também atinge o âmbito de discussão sobre a concepção de espaço rural

e de campo.

A Educação do Campo atualmente vem ganhando espaço significativo,

mesmo sabendo que existe muito a melhorar, passando por financiamentos até

mesmo a garantia de um currículo apropriado. Além do mais, vale reforçar a

importância de adequar o espaço escolar, melhorando a qualidade de oferta da

educação no meio rural, partindo desde a estrutura física, como acervo das

bibliotecas, laboratórios de informática e ciências, equipamentos eletrônicos, entre

outros, até o transporte escolar e alimentação.

Nessa perspectiva, é importante ampliar essa visão de qualidade de oferta

aos formadores dessas escolas. Os docentes devem ter a garantia de formação

Page 203: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

203

para atuarem no meio rural, adequando, assim, sua prática ao contexto

educacional inserido. Portanto, considerando que a atual situação necessita de

suporte para garantir o acesso e permanência das crianças e jovens a

escolarização é fundamental iniciar-se um processo progressivo de melhoria dos

indicadores da educação no meio rural, ofertando recursos necessários para

garantia da qualidade.

Pensando no currículo da escola do campo é importante destacar que o

mesmo deve ser capaz de produzir novos saberes e ampliar os conhecimentos

trazidos pelos alunos, criando, assim, um espaço educativo no qual a circulação do

saber aconteça. Neste sentido, o grande desafio é pensar o espaço escolar da

educação do campo vinculado ao trabalho e à cultura do meio rural, trazendo o

âmbito do trabalho como princípio educativo, em que o trabalho contribui

significativamente na formação do ser humano.

Ao falarmos da educação do campo e de suas peculiaridades, não estamos

afirmando que a educação no meio rural constitui-se num universo socialmente

isolado das demais formas e modalidades educativas, não estamos se supondo a

existência de um mundo autônomo e de lógica exclusiva, porém a educação do

campo mantém especificidades históricas, sociais, culturais e ecológicas que o

diferenciam. Sendo assim, o momento atual dentro da educação do campo vem na

evolução das perceptivas de garantir qualidade social à educação nas escolas do

campo, dando continuidade à luta pela garantia de espaço na formação docente,

na busca de melhores políticas públicas e financiamentos educativos.

No IF FARROUPILHA os cursos oferecidos para a realidade do campo se

configuram até o momento com a Especialização em Educação de Jovens e

Adultos com ênfase na Educação do Campo realizado pelo Campus Santo

Augusto. Não por falta de demanda e por falta de contextos do campo na

abrangência do Instituto. Por isso, como já foi explicitado anteriormente a oferta da

Licenciatura em Educação do Campo no Câmpus Jaguari virá para atender a

demanda e o compromisso social do IF FARROUPILHA com a Educação do

Campo.

Page 204: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

204

Metas a serem alcançadas com cronograma de execução

O que se pretende com a Licenciatura em Educação do Campo é que este

curso possa de fato contribuir para o resgate destes sujeitos camponeses, através

da educação voltada para suas especificidades, incorporando toda a trajetória de

lutas e conflitos em consonância com os movimentos sociais e sindicais. Para que

de fato seja construído, ampliado e efetivado um projeto de campo e de sociedade,

por meio de um projeto de educação.

Neste perspectiva:

A educação do campo, tratada como educação rural na legislação brasileira, tem um significado que incorpora os espaços da floresta, da pecuária, das minas e da agricultura, mas os ultrapassa ao acolher em si os espaços pesqueiros, caiçaras, ribeirinhos e extrativistas. O campo, nesse sentido, mais do que um perímetro não urbano, é um campo de possibilidades que dinamizam a ligação dos seres humanos com a própria produção das condições da existência social e com as realizações da sociedade humana. (ARROYO; CALDART; MOLINA, 2004, p. 176)

Diante disso, a aproximação e participação dos Movimentos Sociais são

essenciais, pois toda a história de luta pela igualdade é mais do que um projeto

educativo, ou uma modalidade de ensino, assume perspectiva de transformação

social, através da mudança nas relações sociais não só no campo, mas na

sociedade brasileira. Além do que as experiências de Pedagogia da Alternância,

imbricadas nesses movimentos populares, aparecem como espaço novo de luta

para romper com o paradigma da exclusão social historicamente perpetuado pela

educação burguesa.

Assim, configura-se, para educadores, alunos, pesquisadores, o desafio de

analisar as potencialidades e as limitações dessas experiências para a construção

de um projeto democrático-popular de sociedade e de educação, buscando

averiguar suas contribuições nas áreas de currículo, estágio, formação de

professores, entre outras.

Os movimentos e organizações sociais e sindicais do campo apresentam

demandas que reforçam outros elementos para a reafirmação do direito a “uma

educação pública, universal e que respeite a realidade dos sujeitos do campo”

(Declaração Final da II Conferência Nacional de Educação do Campo, 2004). Para

tanto, lutar por tratamento diferenciado, conforme afirma Duarte (2008), não é uma

questão de privilégio, porém de direito e de respeito as suas especificidades

Page 205: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

205

culturais, organizacionais, de relação com a terra, com a natureza, com as formas

de organização e produção e reprodução da vida.

A Educação do Campo, neste aspecto, está vinculada a um projeto de

sociedade, de campo e de desenvolvimento. Para assegurar projetos de

desenvolvimento faz-se necessário reconhecer e articular de forma permanente a

luta por políticas estruturantes no campo brasileiro. A Reforma Agrária, neste

sentido, representa mais do que o acesso a terra, é o cerne da luta contra o

capitalismo, representado no campo, pelo latifúndio e pelo agronegócio. Segundo

Fernandes (2008), a educação do campo tem o papel de contribuir para

organização do território camponês, para sua existência, buscando desenvolver

todas as dimensões da vida.

As práticas educativas, o fazer pedagógico nas lutas cotidianas dos

movimentos e organizações sociais e sindicais do campo, apresentam-se como

exercício permanente para um novo paradigma da educação do campo, com

princípios, práticas pedagógicas e referenciais políticos que historicamente não

estiveram presentes ou são negados nas escolas públicas localizadas nas

comunidades rurais, nos assentamentos de reforma agrária e nas escolas que

recebem alunos oriundos do campo.

Metas 2013 2014 2015 Meta 1 - Estruturar espaço permanente de debates, discussões e trocas de experiências sobre Educação do Campo e Políticas

X x x

Meta 2 – Constituir-se como referência na pesquisa e produção de material sobre Políticas e Educação do Campo

X x x

Meta 3 - Estimular e subsidiar o contato e aproximação com os Movimentos Sociais, Casa Familiar Rural, Escolas Rurais, PRONERA, entre outros.

X x x

Estratégias para alcançar a meta

No que se refere às políticas públicas e de educação do campo, percebe-se

que este ainda é um terreno fecundo e desafiador de pesquisa, estudos e análises.

Existem diferentes compreensões e entendimentos, seja por parte dos gestores

públicos que elaboram e executam a política pública, seja por parte dos próprios

movimentos sociais e sindicais do campo, que apontam para uma diversidade de

caminhos e possibilidades para a construção de uma Política Nacional de

Educação do Campo.

Page 206: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

206

Com isso, é necessário identificar e assegurar como os programas e

políticas públicas para o campo precisam e/ou conseguem respeitar o processo

histórico de acúmulo já realizado na educação do campo: que mantenha o respeito,

a produção e autoria daqueles que vêm fazendo historicamente este processo e

que não o descaracterize.

Reconhece-se que a educação do campo enquanto política pública tem

avançado, mas é imprescindível questionar até que ponto os programas e políticas

até então construídos têm respeitado a construção histórica das lutas, experiências

e práticas educativas desenvolvidas pelos movimentos e organizações sociais e

sindicais do campo. A trajetória de lutas e práticas acontece há mais de sessenta

anos nos movimentos sociais e sindicais, com a formação política, na organização,

na atuação junto às comunidades, nos espaços não escolares, em grande parte

com pouco diálogo ou articulação diretamente com a escola ou poder público, em

qualquer esfera governamental.

O debate estabelecido na educação do campo indica que política,

pedagógica e epistemologicamente tem se compreendido que as práticas

educativas desenvolvidas e coordenadas pelos movimentos e organizações sociais

do campo apresentam elementos importantes no seu ideário pedagógico que

contribuem para a construção dos referenciais da educação do campo.

No entanto, o desafio de superar a ideia dicotômica entre as experiências

desenvolvidas no espaço não escolar do campo (pelos movimentos e organizações

sociais e sindicais do campo) e os programas e políticas públicas de educação do

campo em curso ou em construção ainda estão muito presentes nos debates

atuais.

Meta 1:

Ações 2013 2014 2015 Promover seminários, encontros, palestras para discutir e debater sobre Políticas de Educação do Campo

X x x

Destinar investimentos e apoio para que profissionais possam contribuir com suas experiências no que se refere ao assunto

X x x

Meta 2:

Ações 2013 2014 2015 Estimular pesquisas e produção bibliográfica acerca do tema: Políticas e Educação do Campo

X x x

Page 207: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

207

Coordenar a troca de experiências entre as Instituições que trabalham com o tema

X x x

Organizar a parte documental e acervo bibliográfico constituindo-se em Centro de Referência no assunto para o IF FARROUPILHA

X x x

Meta 3:

Ações 2013 2014 2015 Estimular a efetiva aproximação entre o IF FARROUPILHA - Campus Jaguari e os Movimentos Sociais, Casa Familiar Rural, Escolas Rurais, PRONERA, Comunidade, etc. da região, através de contatos, visitas, no intuito de firmar parcerias

X x x

Fomentar projetos de pesquisa e extensão em parceria com estes sujeitos para que de fato possam contribuir para melhoria e desenvolvimento da realidade local e regional

X x x

Etapas

O trabalho do Instituto Federal Farroupilha – Câmpus Jaguari, no que se

refere às Políticas e Educação do Campo, será um trabalho de construção

permanente e contínuo baseado no estudo, discussão e apresentação de

propostas que venham contribuir e fortalecer políticas realmente voltadas para os

camponeses.

Para tanto, cabe ressaltar que as etapas do trabalho, precisam contar com a

parceria de todos os sujeitos envolvidos nesta proposta, sejam alunos, professores,

coordenadores, monitores, gestores, comunidade local e regional. Para que o

Curso de Licenciatura em Educação do Campo possa realmente contribuir para o

resgate destes sujeitos, com base numa proposta de educação emancipatória, que

através da utilização e valorização dos saberes e vivências possa de fato ser meio

de desenvolvimento e transformação social.

Diante disso, os pontos que foram propostos nas metas serão desenvolvidos

no decorrer do curso, com participação efetiva de todos os envolvidos,

considerando o que de positivo ocorrer e replanejando o que de fato não estiver de

acordo com o pretendido. Deste modo, serão necessários inicialmente estudos,

debates, discussões, fóruns acerca do real objetivo de uma Educação do Campo e

das Políticas que por ela perpassam ou deveriam perpassar, para que culmine na

produção de referenciais e projetos que de fato venham ao encontro de um projeto

Page 208: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

208

de sociedade menos desigual e excludente, além de alicerçar a luta por Políticas

Públicas que venham a contribuir para este objetivo.

Meta/Ano 2013 2014 2015 Meta 1 x x x Meta 2 x x x Meta 3 x x x

Indicadores

Meta 1:

Quantidade de espaços:

- um seminário: anual;

- palestras, fóruns, encontros: semestrais;

- debates, discussões, trocas de experiências/vivências: em todos os momentos

possíveis;

- destinação de recursos e apoio para profissionais da área que auxiliarão nos

debates, seminários e palestras e afins;

Número de pessoas/ano atendidas: 120 alunos do curso, além do restante da

comunidade escolar, sujeitos dos Movimentos Sociais, Casa Familiar Rural,

PRONERA e demais interessados;

Meta 2 e 3:

Número de atividades/ano desenvolvidas:

- Mostra Educação Profissional e Tecnologia do Instituto Federal Farroupilha –

participação anual (com a apresentação de trabalhos)

- Seminário Licenciatura do Campo – anual (fórum de discussões, debates,

apresentações...)

Page 209: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

209

- Semana Acadêmica Curso – anual (integrando todas as habilitações do Curso)

- Criação grupo de pesquisa sobre Educação do Campo – permanente

(estruturação de espaço com produções, projetos e bibliografias sobre o tema)

- Visitas/contato com líderes de Movimentos Sociais, responsáveis pelas Casas

Familiares Rurais, Coordenadorias Regionais de Educação, PRONERA, entre

outros, para estabelecer vínculo de diálogo, estreitar laços, na tentativa de

estabelecer parcerias;

Número de pessoas/ano atendidas: 120 alunos do curso, além do restante da

comunidade escolar, sujeitos dos Movimentos Sociais, Casa Familiar Rural,

PRONERA, e demais interessados

Número de professores convidados para participar do projeto: todos os docentes

do Câmpus, além de abertura para participação dos educadores dos demais

Câmpus e outras Instituições;

Publicações e material didático gerado:

- destinação de recursos para elaboração, impressão e distribuição do material

produzido

- após cada seminário integrador, reunir o material apresentado através de

caderno, o qual servirá de subsidio didático/metodológico além de memória para o

curso;

- a cada ano será organizado material (livro, cadernos, revista, cd´s...) com o

compilado das produções realizadas e apresentadas nos fóruns, seminários,

encontros, etc.

6. ENSINO-APRENDIZAGEM

Diagnóstico da situação atual

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia FARROUPILHA/RS é

uma instituição de educação superior, básica e profissional, pluricurricular e

multicampi, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas

Page 210: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

210

diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos

técnicos e tecnológicos com sua prática pedagógica.

Vinculado ao Ministério da Educação, o Instituto Federal Farroupilha possui

natureza jurídica de autarquia, sendo detentor de autonomia administrativa,

patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar.

Foi criado pela Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, utilizando-se da

infra-estrutura já existente da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e

Tecnológica, através da fusão e transformação do Centro Federal Tecnológico de

São Vicente do Sul, Escola Agrotécnica Federal de Alegrete, Unidade

Descentralizada de Júlio de Castilhos e Unidade Descentralizada de Santo Augusto

em uma nova instituição federal de ensino.

O Instituto Federal Farroupilha/RS possui os seguintes domicílios:

-Reitoria - Santa Maria

- Câmpus Alegrete

- Câmpus Júlio de Castilhos

- Câmpus Panambi

- Câmpus Santa Rosa

- Câmpus Santo Augusto

- Câmpus São Borja

- Câmpus São Vicente do Sul

- Câmpus Jaguari

O Câmpus Jaguari está localizado no município de Jaguari, BR 287, km 360,

na localidade de Chapadão. Pretende-se implantar cursos Técnicos, na modalidade

concomitante, subseqüente, integrado, licenciatura a maioria na Pedagogia da

Alternância e com destinação aos sujeitos que vivem e trabalham no campo.

O Câmpus pretende se configurar como espaço contínuo de discussão da

prática da Educação Escolar, partindo de recortes, dos condicionantes históricos da

Educação Popular/Educação Libertadora/Educação do Campo, possibilitando

avaliar as relações pedagógicas construídas e permeadas por uma tradição

educacional, no sentido de questionar e analisar prioridades e hipóteses que foram

herdadas e deveriam estar no centro de nossos esforços para entender a

escolarização na teoria e operacionalizá-la na prática.

Page 211: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

211

Metas a serem alcançadas com cronograma de execução

Metas 2013 2014 2015

Discutir a prática da educação escolar, a partir de um recorte dos condicionantes históricos da educação popular/educação libertadora/educação do campo.

X x x

Criar canais de comunicação entre docentes e graduandos, para o desenvolvimento de metodologias inovadoras e funcionais, que aproximem docentes e graduandos, dentro da Pedagogia da alternância.

x x x

Identificar os principais propósitos da utilização de TICs na educação e os elementos necessários para sua utilização.

x x x

Analisar a adequação das práticas observadas no cotidiano da escola ao projeto pedagógico da alternância.

x x

Instigar a participação dos graduandos em projetos de ensino, pesquisa e extensão propiciando a mudança de paradigmas que influenciem no local onde vivem.

x x x

Estimular nos graduandos um processo de formação permanente para estarem atualizados frente aos desafios e perspectivas do mundo moderno/contemporâneo.

x x x

Ofertar formação continuada aos docentes, sobre a Pedagogia da alternância.

x x x

Estratégias para alcançar a meta

Ações 2013 2014 2015

Oferecer aos graduandos amplo material bibliográfico, acervo do Centro de Pesquisa e Memória da Educação do Campo.

x x x

Ofertar aos docentes e graduandos laboratórios de Informática modernamente equipados.

x x x

Disponibilizar profissionais e monitores capacitados a fim de nortear os alunos no uso das novas TICS. Ex: plataforma moodle.

Fomentar a participação dos graduandos em projetos de ensino, pesquisa e extensão.

x x

Uso de tecnologias de comunicação e informação

A sociedade em que vivemos hoje, e por estar em constante mudança, exige

um grande desafio ao sistema educativo. As TICs participam de forma imperativa

para que o sistema possa responder às necessidades. Permeiam uma realidade

Page 212: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

212

desde as grandes multinacionais às pequenas empresas, das instituições públicas

aos estabelecimentos de ensino e inclusive às nossas casas.

Para além da questão do letramento digital, espera-se que o uso de TICs

permita avanços concretos no processo de ensino e aprendizagem. As TICs são

instrumentos para a educação e a formação ao longo da vida porque permitem

acesso a conhecimentos e oferecem possibilidades de soluções individuais.

Quando a educação e a formação baseiadas nas TIC é possível escolher estudar

num lugar onde é possível combinar estudos com outras obrigações, por este viés,

o Curso de Licenciatura em Educação do Campo, pretende estar em constante

diálogo entre o corpo docente e graduandos, permeados pela Pedagogia da

Alternância.

Há uma preocupação com o ensino de qualidade, mais do que com a educação de qualidade. Ensino e educação são conceitos diferentes. No ensino organiza-se uma série de atividades didáticas para ajudar os alunos a compreender áreas específicas do conhecimento (ciências, história, matemática). Na educação o foco, além de ensinar , é ajudar a integrar ensino e vida, conhecimento e ética, reflexão e ação,a ter uma visão de totalidade. Educar é ajudar a integrar todas as dimensões da vida, a encontrar nosso caminho intelectual, emocional e profissional, que nos realize e contribua para modificar a sociedade que temos” (Moran, et al, 2000).

Tem-se a intenção de oferecer através da Licenciatura em Educação do

Campo uma organização inovadora,aberta, dinâmica,dentro de um PPC coerente

com infraestrutura adequada,com tecnologias acessíveis, rápidas e funcionais.

Visando sempre os pilares da Pedagogia da Alternância, respeitando o tempo-

escola e o tempo-comunidade.

Nesta proposta, do uso das TICs, como uso do moodle, chats, e-mail e

outros, constitui-se como fundamental para a comunicação entre educador,

professores, monitores, técnico administrativos, pessoal de apoio, educandos.

Assim a adoção de metodologias que não se restrinjam à simples

transmissão de conhecimentos e saberes, realizadas em aulas expositivas,

demonstrativas ou pretensamente completas são consideradas necessárias para

condução de uma aprendizagem significativa. Tampouco o simples uso de recursos

tecnológicos são entendidos como suficientes para que o aluno aprenda a buscar

informações, analisá-las e relacioná-las, atribuindo novos significados e

vislumbrando soluções.

Page 213: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

213

Por isso, será necessário discutir com os docentes ainda no planejamento

do curso metodologias que deem conta de valorizar os conhecimentos e saberes

dos educandos e estratégias de colaboração e comunicação, de diálogos

permanente tanto no tempo escola e principalmente no tempo comunidade.

Dessa forma será fundamental a utilização de ambientes virtuais de

aprendizagem, fundamentados em teorias cognitivas e com o uso de tecnologias

da informação e comunicação. Softwares elaborados em realidade virtual e mapas

conceituais que passam servir de suporte pedagógico nesses casos.

Etapas

Implantar um programa de apoio ou suporte pedagógico, equipamentos e salas

adequados, para possibilitar a pesquisa e a comunicação dos alunos;

Disponibilizar em todas as salas equipamentos audiovisuais;

Gerenciar a plataforma moodle;

Disponibilizar internet em todas as salas.

Indicadores

Quantidade de espaços de aprendizagem virtuais utilizados como suporte ao trabalho pedagógico;

Número de pessoas/ano atendidas;

Avaliação qualitativa dos docentes e discentes.

Prever programas de formação pedagógica para implementação do novo

modelo de ensino-aprendizagem

Para sanar a resistência e as dificuldades em trabalhar com as tecnologias

será implantado um módulo no curso de formação de professores para tratar do

uso do moodle e estimular e habilitar os docentes para o emprego de novos

recursos, técnicas e metodologias de ensino via ambientes virtuais.

Também os monitores do curso serão capacitados a trabalhar

individualmente com os alunos que têm dificuldades com as tecnologias de

informação.

Page 214: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

214

7. Política de Educação Inclusiva

O IF Farroupilha, a partir de sua política de atendimento a pessoa com

necessidade especial, atua em três perspectivas de atendimento ao estudante:

ingresso, permanência e formação. Já no ingresso além da reserva de vagas,

organiza-se a adaptação do processo seletivo com vistas a atender as

necessidades especiais dos candidatos. No que diz respeito à permanência desse

estudante, o IF Farroupilha atua de forma permanente na capacitação dos

docentes e demais profissionais envolvidos no processo educativo, com vistas a

que todos tenham direito a uma formação plena e integral.

Para tanto, Assessoria de Ações Inclusivas, institucionalizada pela Reitoria

do IF Farroupilha, por meio da Portaria nº 074/2009, é setor responsável pelo

planejamento e coordenação das ações relacionadas à política de inclusão do

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha. A Assessoria de

Ações Inclusivas está vinculada à Pró-Reitoria de Ensino. A criação das

Assessorias de Ações Inclusivas faz parte do Programa TECNEP (Tecnologia,

Educação, Cidadania e Profissionalização para Pessoas com Necessidades

Especiais) da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) do

Ministério da Educação (MEC).

À Assessoria de Ações Inclusivas compete: democratizar e equiparar as

oportunidades educacionais no IF Farroupilha a todos os cidadãos; planejar,

estimular e promover políticas continuadas de ações inclusivas no IF Farroupilha;

assessorar o IF Farroupilha nas questões relacionadas à inclusão; fomentar,

divulgar e assessorar programas, projetos e atividades de ensino, pesquisa e de

extensão, no âmbito do Instituto, em todas as dimensões inclusivas definidas pelo

MEC; planejar, organizar e acompanhar as ações de inclusão em cada câmpus,

sistematizando as informações e consolidando as ações realizadas; auxiliar na

implantação e implementação dos Núcleos de Apoio às Pessoas com

Necessidades Especiais (NAPNE) e Núcleos de Estudos Afro-brasileiros e

Indígenas (NEABI) em cada campus.

Todos os câmpus do IF Farroupilha contam com um Núcleo de Apoio às

Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (NAPNE), formado por uma

equipe de profissionais habilitados na área (psicólogo, pedagogo, técnico em

assuntos educacionais, docentes, entre outros) que visa além de formação

Page 215: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

215

constante, apoiar o desenvolvimento das atividades de ensino do docente. Essas

ações visam garantir a formação do aluno com qualidade, buscando desenvolver

as potencialidades dos estudantes.

O NAPNE tem por finalidade promover a cultura da educação para a

convivência, aceitação da diversidade e, principalmente, buscar a quebra de

barreiras arquitetônicas, educacionais e atitudinais na instituição, de forma a

promover inclusão de todos na educação.

Aos NAPNE compete (Resolução nº 014 Aprovado pelo Conselho Superior

em 14/05/2010):

I - apreciar os assuntos concernentes:

a) à quebra de barreiras arquitetônicas, educacionais e atitudinais;

b) ao atendimento de pessoas com necessidades educacionais

especiais no câmpus;

c) à revisão de documentos visando à inserção de questões relativas à

inclusão no ensino regular, em âmbito interno ou externo;

d) promover eventos que envolvam a sensibilização e capacitação de

servidores em educação para as práticas inclusivas em âmbito institucional.

II - articular os diversos setores da instituição nas diversas atividades

relativas à inclusão desses sujeitos, definindo prioridades de ações,

aquisição de equipamentos, software e material didático-pedagógico a ser

utilizado nas práticas educativas;

III - prestar assessoramento aos dirigentes do câmpus do Instituto Federal

Farroupilha em questões relativas à inclusão de Pessoas com Necessidades

Educacionais Especiais - PNEs.

Faz-se importante destacar também que o IF Farroupilha está

iniciando as discussões no que tange à terminalidade específica dos

estudantes com necessidades especiais, com vistas a garantir a adaptação

e a flexibilização curricular quando necessárias à conclusão dos estudos.

O Instituto Federal Farroupilha Câmpus Jaguari, está com seu projeto

arquitetônico e urbanístico, bem como os tocantes a comunicação e

informação em andamento, com parcerias de outras entidades públicas

municipais e estaduais e busca assegurar, assim, o direito da pessoa com

Page 216: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

216

necessidade especial com relação ao acesso, à comunicação, saúde,

segurança, lazer e trabalho.

O Câmpus Jaguari está em fase de adequações e adaptações do

mobiliário e equipamentos que visem à acessibilidade, possuindo algumas

instalações já finalizadas, como elevador, banheiros adaptados, atendendo

as normas técnicas da ABNT. Além de formação continua para todos os

servidores que abordem está temática. Este olhar específico busca atender

e incluir todos os cidadãos que têm direito à educação pública, gratuita e de

qualidade.

8. Diplomação

O diploma certificando a conclusão será emitido quando do término do

curso, desde que o estudante esteja aprovado em todas as disciplinas

curriculares e com as atividades complementares concluídas.

O aluno receberá o diploma de licenciado em Educação do Campo com a

indicação da habilitação cursada.

Os Diplomas serão expedidos pela Reitoria do Instituto Federal Farroupilha

com Sede em Santa Maria.

9. Plano geral de implementação do curso

Implementação do Projeto

O Curso de Licenciatura em Educação do Campo nas 5 habilitações

propostas nasce em atendimento ao Edital de Chamada Pública nº 02 de 31 de

agosto de 2012, junto com a implantação do Câmpus Jaguari. A Licenciatura além

de ser uma das Políticas do Instituto, está de acordo com a proposta para

implementação das outras modalidades de ensino e com a forma da Pedagogia da

Alternância.

Outra hipótese poderia ser levantada: não temos uma tradição que pense em políticas focadas, nem afirmativas para coletivos específicos. Nosso pensamento e nossa prática supõem que as políticas devam ser universalistas ou generalistas, válidas para todos, sem distinção. Nossa tradição inspira-se em uma visão generalista de direitos, de cidadania, de educação, de igualdade que ignora diferenças de território (campo, por exemplo), etnia, raça, gênero, classe. Ao longo de nossa história, essa foi a suposta inspiração das LDBs da Educação, do arcabouço normativo

Page 217: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

217

dos diversos conselhos, dos formuladores e implementadores de políticas de gestão, currículo, formação, do livro e material didáticos, da organização dos tempos escolares e da configuração do sistema escolar.(ARROYO, 2007, 160)

Assim, pela configuração do Câmpus Jaguari, termos a Licenciatura em

Educação do Campo com a possibilidade de ser a licenciatura piloto para esta

área, significa assumirmos o compromisso social do IF FARROUPILHA e as

Políticas de Inclusão.

Por isso, além de oferecermos as 120 vagas, em 6 semestres de curso, com

a utilização da Pedagogia da Alternância, planeja-se constituir no Câmpus Jaguari

o Centro de Ensino, Pesquisa e Memória em Educação do Campo.

O Centro de Ensino, Pesquisa e Memória em Educação do Campo será

ponto de referência para o Ensino, tendo como linhas a produção de materiais

pedagógicos e o desenvolvimento de tecnologias interdisciplinares sempre com

foco na Educação do Campo. Na Pesquisa, o foco será o desenvolvimento de

pesquisas na área de: Educação do Campo, Agricultura Familiar, Agroecologia,

Economia Solidária e Pluriatividade:Turismo Rural, Agroindústria e Vitivinicultura.

Na Extensão o foco é propor um espaço de Memória, criando um espaço para

expor a história, as lutas, as conquistas da cultura campesina, neste poderão

ocorrer apresentações artísticas com exposição de banners, documentários,

Museu de ferramentas e exposição.

Assim, para implementação do Curso propomos as seguintes etapas:

PLANEJAMENTO DO CURSO: momento que iniciou em setembro de 2012, onde

a Pró-Reitoria de Ensino do IF FARROUPILHA tomou conhecimento do edital e

convocou uma equipe com profissionais do IF FARROUPILHA e Instituições

parceiras: UFRGS e UERGS para organização da proposta. A equipe buscou

referenciais em outras licenciaturas do campo ofertadas por Universidades e

Institutos e na experiência do próprio Instituto. Assim, que encerrada a construção

o projeto será enviado as Secretarias envolvidas no edital, ao Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão do IF FARROUPILHA e posteriormente ao CONSUP.

SELEÇÃO DOS DOCENTES E TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS: assim que for

aprovada no Ministério da Educação, no CONSUP do IF FARROUPILHA será

Page 218: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

218

planejado a contratação dos 15 professores e 3 técnico-administrativos que o edital

prevê juntamente com a seleção dos docentes previstos para o Campus Jaguari.

FORMAÇÃO INICIAL DOS DOCENTES E TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS

ENVOLVIDOS: terminado o Processo Seletivo para ingresso dos docentes prevê-

se a organização do Curso de Formação dos Docentes e Técnico-administrativos

para atuar na Licenciatura em Educação do Campo. O curso prevê apresentação

da proposta do curso, conhecimentos da Pedagogia de Alternância, da história e

práticas da educação do campo e a especificidade dos Institutos Federais.

PROCESSO DE DIVULGAÇÃO: o processo de divulgação será feito em parceria

com as secretarias estaduais e municipais e INCRA nas escolas rurais do Estado

do RS.

PROCESSO SELETIVO DOS ALUNOS: o Processo Seletivo para Ingresso dos

Alunos será organizado junto com a Comissão Permanente de Seleção do IF

FARROUPILHA – COPESEL, gestores do Câmpus Jaguari e assistentes sociais do

Instituto.

IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA AO EDUCANDO DAS

LICENCIATURAS: ainda no primeiro semestre de 2013 será organizado o

programa de incentivo aos estudantes das licenciaturas, nos moldes das outras

licenciaturas do IF FARROUPILHA.

IMPLANTAÇÃO DO CENTRO DE ENSINO, PESQUISA E MEMÓRIA DA

EDUCAÇÃO DO CAMPO: também no primeiro semestre de 2013 será composta

uma equipe que planejará física e estruturalmente o Centro de Ensino, Pesquisa e

Memória da Educação do Campo.

INÍCIO DAS TURMAS: o início das turmas ocorrerá em agosto de 2013 com

previsão de aula inaugural e apresentação da proposta do curso. No início os

alunos receberão o cronograma do curso com os horários das aulas de agosto de

2013 até agosto de 2015.

IMPLANTAÇÃO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: será

organizado pela Direção de Ensino do Câmpus um programa de avaliação do curso

com vistas a permanência e o sucesso dos alunos que realizarão o curso.

DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES PARALELAS – Paralelo a implantação do

curso será organizado o setor de Pesquisa e Extensão que em parceria com a

Direção de Ensino ficarão responsáveis pela orientação das atividades de pesquisa

Page 219: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

219

e extensão desenvolvidas no tempo comunidade do curso. Nesta equipe serão

organizados, junto com os estudantes, os seminários anuais de Educação do

Campo.

CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURSO

EXECUÇÃO

ATIVIDADE Período

Construção da proposta e parcerias Setembro – outubro 2012

Envio da proposta Outubro

Aprovação nas Secretarias Novembro

Envio para o Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão IF Farroupila

Novembro

Aprovação no CONSUP Dezembro

processo seletivo de professores e

técnicos administrativos;

Janeiro e fevereiro

Formação de professores Março e abril

Planejamento do início das aulas Abril

Divulgação do Curso Maio-junho

Processo Seletivo dos alunos Junho

Inicio das aulas Agosto de 2012

Formatura dos alunos Agosto de 2016

Page 220: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

220

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARROYO, M. G.; CALDART, R.; MOLINA, M. C. Por uma educação do campo. Petrópolis: Vozes, 2004. ARROYO, M. G.. Políticas de Formação de educadores(as) do Campo. Cad. Cedes, Campinas, vol. 27, n. 72, p. 157-176, maio/ago. 2007. Disponível em http://www.cedes.unicamp.br, Acesso em 02/10/2012

BRASIL. Lei 9394/96 de 20.12.96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional. Brasília (DF): Diário Oficial da União. n° 248 de 23.12.96.

___. Lei nº 11.892, 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação

Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação,

Ciência e Tecnologia e dá outras providências. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br Acesso em: 10 de out. de 2010

___. RESOLUÇÃO Nº 2, DE 28 DE ABRIL DE 2008 (*) Estabelece diretrizes complementares, normas e princípios para o desenvolvimento de políticas públicas de atendimento da Educação Básica do Campo. ___. Resolução CNE/CEB de 01 de abril de 2002 que institui as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo ___. Plano Nacional de Educação (PNE), instituído pela Lei nº 10.172/01 CALDART, Roseli Salete, PALUDO Conceição, DOLL Johannes (orgs), Como se formam os sujeitos do campo? Idosos, adultos, jovens, crianças e educadores. Brasília: PRONERA: NEAD, 2006. _______. Sobre Educação do Campo. In SANTOS, Clarice (org). Educação do Campo: políticas públicas - educação. Brasília: INCRA; MDA, 2008.

DUARTE, Clarice Seixas. A constitucionalidade do direito a Educação dos Povos do Campo. In SANTOS, Clarice (org). Educação do Campo: políticas públicas - educação.Brasília: INCRA; MDA, 2008. DECLARAÇÃO FINAL DA II CONFERÊNCIA NACIONAL POR UMA EDUCAÇÃO DO CAMPO. Luziânia – Go, 06 de agosto, 2004.

FERNANDES, Bernardo M. Educação do Campo e Território Camponês no Brasil. In SANTOS, Clarice (org). Educação do Campo: políticas públicas - educação. Brasília:INCRA; MDA, 2008.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação: Mito & Desafio. Uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Educação Realidade, 1994.

MARASCHIN, Mariglei Severo. Formação de Professores e Desenvolvimento

Profissional na Educação de Jovens e Adultos. 2006. Dissertação (Mestrado em

Page 221: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

221

Educação), Centro de Educação, Universidade Federal de Santa Maria, Santa

Maria, 2006

PACHECO, Eliezer. Os Institutos Federais: uma revolução na Educação Profissional e Tecnológica. Ministério da Educação/SETEC, Brasília, 2009

QUEIROZ, João Batista Pereira de& SILVA, Lourdes Helena da. FORMAÇÃO EM ALTERNÂNCIA E DESENVOLVIMENTO RURAL NO BRASIL: AS CONTRIBUIÇÕES DAS ESCOLAS FAMÍLIAS AGRÍCOLAS. Actas do III Congresso de Estudos Rurais (III CER), Faro, Universidade do Algarve,1-3 Nov. 2007 - SPER / UAlg, 2008. RIBEIRO, Marlene. Pedagogia da alternância na educação rural/do campo: projetos em disputa. Educação e Pesquisa. São Paulo, v 34, nº1, p.27-45, jan/abr 2008

SANTANA, Djárcia. A LDB e a Educação do Campo. Disponível em <

http://www.webartigos.com/artigos/a-ldb-e-a-educacao-do-campo/721/#ixzz28eKSy9B5 Acesso em: 10/10/2012

Page 222: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

222

APÊNDICE 1

O documento a seguir apresenta alguns graficos relacinonando a Educação do Campo no

Estado do Rio Grande do Sul.

Gra

fico 1: Relação do numero de escolas, de acordo com suas CREs, instaladas em Assentamentos.

O gráfico 1 apresenta o total de escolas, conforme as CREs de abrangência do IF-

Farroupilha, que estão instaladas dentro dos Assentamentos. Conforme o gráfico se constata que na

região de abrangência do IF-Farroupilha temos 42 escolas em assentamentos, destacando a atuação

da 13° CRE que possui nove (09) escolas em assentamentos.

Abaixo segue a relação de escolas que hoje estão em assentamentos:

Nº CRE ESCOLA

01 5ª CRE EEEF 12 de Julho - Canguçu

02 5ª CRE EEEF Oziel Alves Pereira

03 5ª CRE EEEF Orestes Paiva Coutinho

04 5ª CRE EEEF José Zeferino da Silveira

05 5ª CRE EEEF Sepé Tiarajú

06 5ª CRE EEEF Corintho Avila Escobar

07 5ª CRE EEEF Pompilio Xavier dos Santos

08 7ª CRE EEEF 29 de Outubro

09 8ª CRE EEEF Santa Julia –F Inc

Page 223: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

223

10 8ª CRE EEEF 15 de Março

11 9ª CRE EEEF Três de Julho

12 9ª CRE EEEF Cel Lucio Annes

13 10ª CRE EEEF Barros Cassal

14 10ª CRE EEEF Paulo Freire

15 12ª CRE EEEM Roseli Correia da Silva

16 12ª CRE EEEF Pe Josimo

17 12ª CRE EEEF Sergipe

18 13ª CRE EEEM Oito de Agosto

19 13ª CRE EEEM Santa Lucia

20 13ª CRE EEEF Seival

21 13ª CRE EEEF 20 de Agosto

22 13ª CRE EEEF Conquista do Jaguarão

23 13ª CRE EEEM 15 de Junho

24 13ª CRE EEEF Chico Mendes

25 13ª CRE EEEF INC Pe Josimo

26 13ª CRE EEEF INC Josué de Castro

27 19ª CRE EEEF Antonio Conselheiro

28 19ª CRE EEEF Coxilha de Santo Inácio

29 19ª CRE EEEF Manoel Luis Marques

30 19ª CRE EEEF Ataliba das Chagas

31 20ª CRE EEEF Antonio Souza Neto

32 23ª CRE EEEF Inc Sebastião Antunes de Almeida

33 23ª CRE EEEF Chico Mendes

34 27ª CRE EEEM Nova Sociedade

35 28ª CRE EEEF Rui Barbosa

36 32ª CRE EEEM Terezinha Medeiros Schneider

37 32ª CRE EEEF Florentino Pinto de Menezes

38 32ª CRE EEEF Anatália Jacques Ourique

39 35ª CRE EEEF Chico Mendes

40 35ª CRE EEEF Roseli Correa da Silva

41 35ª CRE EEEF Franco Baglioni

42 36ª CRE EEEF Eusébio de Queirós

43 36ª CRE EEEF Botão de Ouro

44 36ª CRE EEEF Joceli Correa

45 39ª CRE EEEF Isabel de Orleans

46 39ª CRE EEEF Sepé Tiarajú

Total 46 Escolas

Os graficos 2, 3 e 4 apresentam a relação de Estabelecimentos de Ensino por Etapas e/ou

Modalidades de Ensino na ZONA RURAL no ano de 2011 e que pertencem a Rede Estadual de

Page 224: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

224

Ensino, distribuídos conforme as suas CREs.

‘Grafico 2: Relação escolas por etapas e/ou modalidades.

Gráfico 3: Relação escolas por etapas e/ou modalidades.

Page 225: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

225

Gráfico 4: Relação escolas por etapas e/ou modalidades.

Page 226: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

226

Gráfico 5: Relação de professores que atuam em estabelecimentos de Ensino da rede Estadual na

Zona Rural.

O Gráfico 11 apresenta o total de professores que no ano de 2011 estiveram em sala de aula nas

escolas estaduais. Nota-se que a divisão se da por CREs, sendo levando em consideração apenas as

inserida na área de abrangência do IF-Farroupilha, e que o número total de professores por

coordenadoria varia de 28 a 432.

Gráfico 6: Relação de professores da Zona Rural com Escolaridade de Ensino Fundamental

Incompleto.

Page 227: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

227

Gráfico 7: Relação de professores da Zona Rural com Escolaridade de Ensino Fundamental

Completo.

Gráfico 8: Relação de professores da Zona Rural com Escolaridade de Ensino Médio –

Normal/Magistério.

Gráfico 9: Relação de professores da Zona Rural com Escolaridade de Ensino Médio –

Normal/Magistério Específico Indígena.

Page 228: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

228

Gráfico 10: Relação de professores da Zona Rural com Escolaridade de Ensino Médio.

Gráfico 11: Relação de professores da Zona Rural com Escolaridade de Ensino Superior.

Os gráficos 12 a 17 retratam a escolaridade dos professores que estão atuando nas escolas inseridas

no meio Rural. Esse estudo foi feito nas CREs de abrangência do IF FARROUPILHA e apresenta que a

maioria dos professores que hoje estão em sala de aula possui o Ensino Superior Completo. Por

Page 229: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

229

outro lado, a mesma pesquisa mostra que é elevado o número de pessoas que não possui formação

de professor e estão em sala de aula.

Gráfico 12: Retrato dos professores com Pós Graduação e que estão atuando nas Escolas da Zona

Rural.

Gráfico 13: Retrato dos professores com Pós Graduação e que estão atuando nas Escolas da Zona

Rural.

Page 230: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

230

Os gráficos 12 e 13 demonstram os professores da rede estadual de ensino que possuem pós-

graduação e que estão trabalhando em Escolas Rurais. Note que a pesquisa faz distinção por CREs e

com o intuito de não “poluir” os gráficos os mesmos forma dividido em dois, sendo que o gráfico 12

faz o retrato da 2° até a 16° CRE e o gráfico 13 faz retrato da 17° a 39° CRE.

Page 231: projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo

231

ANEXO