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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA

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PROJETO PEDAGÓGICO DO

CURSO DE PEDAGOGIA

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Universidade Anhanguera-Uniderp

Campo Grande/ Mato Grosso do Sul

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA

Projeto Pedagógico elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera-Uniderp, homologado pelo Colegiado do Curso.

Campo Grande/ Mato Grosso do Sul

2016

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 8

1 CONTEXTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

SUPERIOR E DO CURSO .................................................................................. 9

1.1 GRUPO KROTON EDUCACIONAL S.A.............................................................................. 9

1.2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA ........................................................ 9

1.3 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES) ..... 10

1.4 DADOS GERAIS DO CURSO.............................................................................................. 22

2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E POLÍTICAS

INSTITUCIONAIS ............................................................................................. 25

2.1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS ................................................................................................ 25

2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL .......................................................................................... 26

2.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO .............................................. 29

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO .......................... 32

3.1 CONCEITOS ACADÊMICOS ............................................................................................... 32

3.1.1 MODELO ACADÊMICO ..................................................................................................... 33

3.1.2 CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR ................................. 35

3.2 METODOLOGIA: AULA MODELO E MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL ....... 37

3.2.1 AULA MODELO ................................................................................................................... 39

3.2.2 MATERIAL DIDÁTICO ........................................................................................................ 43

3.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO .............................. 44

3.3.1 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS .......................................................................... 46

3.3.2 BSC ACADÊMICO DO CURSO DE PEDAGOGIA ........................................................ 47

3.4 OBJETIVOS DO CURSO...................................................................................................... 56

3.5. ESTRUTURA CURRICULAR .............................................................................................. 56

3.5.1 MATRIZ CURRICULAR ...................................................................................................... 57

3.5.2 INTERDISCIPLINARIDADE ............................................................................................... 59

3.5.3 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR .................................................................................... 59

3.5.4 ACESSIBILIDADE PLENA ................................................................................................ 60

3.5.5 COMPATIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA .............................................................. 60

3.5.6 ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA ........................................................... 60

3.5.7 TÓPICOS ESPECIAIS ........................................................................................................ 61

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3.5.8 DISCIPLINAS SEMIPRESENCIAIS ................................................................................. 61

3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES ........................................................................................ 63

3.6.1 PLANO DE ENSINO ............................................................................................................ 64

3.6.2 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA ....................................................................................... 65

3.6.3 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ...... 66

3.6.4 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS

HUMANOS ................................................................................................................................... 67

3.6.5 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES

ÉTNICO-RACIAIS E AO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA,

AFRICANA E INDÍGENA ........................................................................................................... 67

3.7 . ATIVIDADES PRÁTICAS DO CURSO ............................................................................ 68

3.7.1. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ............................................................ 69

3.7.2 ESTÁGIOS CURRICULARES .......................................................................................... 69

3.7.1. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – RELAÇÃO COM A REDE DE

ESCOLAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA ....................................................................................... 71

3.7.2. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – RELAÇÃO ENTRE

LICENCIANDOS, DOCENTES E SUPERVISORES DA REDE DE ESCOLAS DA

EDUCAÇÃO BÁSICA .................................................................................................................. 71

3.7.3. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – RELAÇÃO ENTRE TEORIA E

PRÁTICA ........................................................................................................................................ 72

3.7.4. INTEGRAÇÃO COM AS REDES PÚBLICAS DE ENSINO ....................................... 73

3.7.5. ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO PARA LICENCIATURAS ............................ 73

3.8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ................................................................... 74

3.8.1 OBJETIVOS .............................................................................. Erro! Indicador não definido.

3.8.2 CARGA HORÁRIA, ESTRUTURA E ORIENTAÇÃO ........ Erro! Indicador não definido.

3.8.3 AVALIAÇÃO ............................................................................. Erro! Indicador não definido.

3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................................................................. 76

3.10 APOIO AO DISCENTE........................................................................................................ 78

3.10.1 APOIO EXTRACLASSE ................................................................................................... 79

3.10.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO ......................................................................................... 81

3.10.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO ................................................. 82

3.10.4 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO ................................................................................. 84

3.10.5 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES ........................................................................ 85

3.10.6 PROGRAMAS DE PARTICIPAÇÃO EM CENTROS ACADÊMICOS E EM

INTERCÂMBIOS ......................................................................................................................... 85

3.11 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ......... 86

3.12 ATIVIDADES DE TUTORIA ............................................................................................... 87

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3.13 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO ENSINO-

APRENDIZAGEM ......................................................................................................................... 88

3.14 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-

APRENDIZAGEM ......................................................................................................................... 90

3.15 NÚMERO DE VAGAS ......................................................................................................... 92

3.16 PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES NO ACOMPANHAMENTO E NA AVALIAÇÃO

DO PPC .......................................................................................................................................... 92

4 CORPO DOCENTE E TUTORIAL ............................................................... 94

4.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE ................................................................ 94

4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO ................................................................. 95

4.2.1 GESTÃO DO CURSO ......................................................................................................... 96

4.2.2 RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO

CURSO ......................................................................................................................................... 98

4.2.3 REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES .................................. 98

4.2.4 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO

COORDENADOR ........................................................................................................................ 98

4.2.5 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR .......................................................... 99

4.3 CORPO DOCENTE DO CURSO ......................................................................................... 99

4.3.1 TITULAÇÃO .......................................................................................................................... 99

4.3.2 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ............................... 100

4.3.3 Experiência Profissional do Corpo Docente ............................................................. 100

4.3.4 EXPERIÊNCIA NO EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA ......... 100

4.3.5 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ................. 100

4.3.6 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ........... 101

4.4 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO ....................................................... 101

4.4.1 REPRESENTATIVIDADE DOS SEGMENTOS ............................................................ 101

4.4.2 PERIODICIDADE DAS REUNIÕES ............................................................................... 101

4.4.3 REGISTRO E ENCAMINHAMENTO DAS REUNIÕES ............................................... 102

4.4.4 COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO ........................................................ 103

4.5 TUTORES .............................................................................................................................. 103

4.5.1 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO ................... 103

4.5.2 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ........ 103

5 INFRAESTRUTURA .................................................................................... 104

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5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI)

........................................................................................................................................................ 116

5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E PARA

SERVIÇOS ACADÊMICOS ....................................................................................................... 116

5.3 SALA DE PROFESSORES ................................................................................................ 116

5.4 SALAS DE AULA ................................................................................................................. 116

5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ........................... 117

5.6 BIBLIOTECA ......................................................................................................................... 117

5.6.1 ACERVO.............................................................................................................................. 118

5.6.2 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ................................................................................................. 120

5.6.3 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ............................................................................... 120

5.6.4 BIBLIOTECA VIRTUAL .................................................................................................... 120

5.6.5 PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS ............................................................. 121

5.7 LABORATÓRIOS ................................................................................................................. 122

5.7.1 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE ...................... 123

5.7.2 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE ......................... 124

5.7.3 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS ............................ 124

6 REQUISITOS LEGAIS ................................................................................. 125

6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO .......................................... 125

6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES

ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA,

AFRICANA E INDÍGENA .......................................................................................................... 125

6.3 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS ........ 126

6.4. PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO

AUTISTA (Conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012) .............. 126

6.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE............................................................................... 127

6.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE .............................................................. 128

6.7 CARGA HORÁRIA MÍNIMA - PARA LICENCIATURAS .............................................. 128

6.8 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO ....................................................................................... 129

6.9 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU

MOBILIDADE REDUZIDA......................................................................................................... 129

6.10 DISCIPLINA DE LIBRAS (Decreto n. 5.626/2005) ..................................................... 130

6.11 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD .................................. 130

6.12 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS .................................................................................... 130

6.13 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL .................................................................. 131

6.14 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA ................ 132

6.15 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A FORMAÇÃO DE

PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA, EM NÍVEL SUPERIOR, CURSO DE

LICENCIATURA, DE GRADUAÇÃO PLENA ........................................................................ 133

7 REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC ......................................................... 134

8 ANEXO I ...................................................................................................... 139

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LISTAS DE QUADROS, FIGURAS E TABELAS

Quadro 1 - O PDI e as Políticas de Ensino do Curso. .................................................................. 29

Quadro 2 - O PDI e as Políticas de Extensão do Curso. ............................................................. 30

Quadro 3 - O PDI e as Políticas de Pesquisa ou Iniciação Científica do Curso. ..................... 31

Quadro 4 - BSC Acadêmico.............................................................................................................. 49

Quadro 5 - Competências Gerais e Técnicas ................................................................................ 56

Quadro 6 - Composição do NDE ..................................................................................................... 94

Quadro 7 - Perfil do coordenador do Curso ................................................................................... 95

Quadro 8 - Titulação do corpo docente do Curso ......................................................................... 99

Quadro 9 - Componentes do Colegiado do Curso ...................................................................... 103

Figura 1- Disciplinas Profissionalizantes ........................................................................................ 37

Figura 2- Aula Modelo ....................................................................................................................... 41

Figura 3 - Tempos Didáticos .................................................................................................................. 42

Tabela 1- Matriz Curricular ............................................................................................................... 59

Tabela 2- Infraestrutura da IES ...................................................................................................... 104

Tabela 3 - Acervo Geral da Biblioteca .......................................................................................... 120

Tabela 4 - E-Books ........................................................................................................................... 121

Tabela 5 - Periódicos Eletrônicos da Base EBSCO ................................................................... 121

Tabela 6 - Periódicos Eletrônicos Outras Bases ......................................................................... 121

Tabela 7- Laboratórios Didáticos Especializados: quantidade ................................................. 123

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APRESENTAÇÃO

A Universidade Anhanguera-Uniderp entende o Projeto Pedagógico como um documento orientador de um curso, que traduz as políticas acadêmicas institucionais, fundamenta a gestão acadêmica, pedagógica e administrativa e articula as ações a serem adotadas em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais. O projeto contempla conhecimentos e saberes necessários à formação das competências, estabelecidas a partir do perfil do egresso, que nortearão todo o processo de ensino-aprendizagem. Sua estrutura prevê diversos elementos, dentre eles o contexto educacional e suas particularidades, os objetivos do curso, a matriz curricular com observância aos seus elementos e sua respectiva operacionalização, a metodologia e estratégias de ensino, os recursos humanos e materiais, bem como a infraestrutura adequada ao pleno funcionamento do curso.

Dessa forma, o Projeto Pedagógico do Curso - PPC de Pedagogia foi construído coletivamente, e implementado por meio do seu Núcleo Docente Estruturante - NDE, órgão que elabora e acompanha a sua consolidação em sintonia com o Colegiado do Curso. O processo de elaboração do PPC considerou a concepção de um Curso Superior que se concentrasse na aprendizagem, no aluno e no professor. No que concerne ao primeiro, considera-se que a aprendizagem se processa por meio de uma atividade cognitiva, nesse sentido, aprender é operar mentalmente, é raciocinar, é refletir, é agir, e consequentemente, resulta em mudanças de comportamento. Entende-se o aluno como um sujeito ativo, que ao assumir o papel de protagonista do seu processo ensino-aprendizagem, viabilizará o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais e atitudinais. Neste contexto, o professor assume o papel de mediador da aprendizagem, um processo em que a transmissão de conhecimentos evolui para uma postura dinâmica que estimula o diálogo, a interação e a cooperação. Ao professor é necessário ser capaz de adequar sua linguagem, suas estratégias e recursos ao perfil dos alunos, de forma a viabilizar uma comunicação assertiva, tornando significativa a aprendizagem.

Cabe ao NDE zelar para que esse documento se reflita como o produto de olhares atentos ao perfil do profissional, às competências e habilidades, aos conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais), à matriz curricular, à metodologia de ensino, às atividades de aprendizagem, e ao processo de avaliação, de modo que todos sejam objetivo de discussões, de revisão de paradigmas, de mudança de modelos mentais, de hábitos e de culturas.

Nesse sentido, esse Projeto Pedagógico está aberto às inovações, práticas e legislações, que exijam fazer reestruturações, capazes de propiciar o fortalecimento dos vínculos entre educação e sociedade, visando a, em última instância, direcionar, positivamente, os destinos das pessoas e as políticas públicas que as influenciam. Por essas razões, o PPC do Curso de Pedagogia será atualizado para fazer frente aos desafios, sempre que se fizer necessário.

A preocupação que permeia todo o PPC é a formação de um profissional com senso crítico e reconhecida capacidade em articular os conceitos para resolver problemas, agindo de forma ética e com competência, criatividade, autonomia, determinação, objetividade, sensibilidade e sociabilidade, competências tão reconhecidas e valorizadas pelo mundo do trabalho.

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1 CONTEXTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR E DO CURSO

1.1 GRUPO KROTON EDUCACIONAL S.A.

A Universidade Anhanguera-Uniderp faz parte do grupo Kroton Educacional, empresa privada do ramo da educação, com uma trajetória de mais de 45 anos, por meio da marca Pitágoras, na prestação de serviços educacionais, com várias unidades de ensino distribuídas pelos estados brasileiros. Dentre as instituições de ensino que agregam o grupo estão a ANHANGUERA, FAMA, PITÁGORAS, UNIC, UNIME, UNIRONDON, UNOPAR e UNIDERP.

Dados Institucionais da Kroton Educacional

CNPJ/MF n.º 02.800.026/0001-40

Av Paulista, 1106, Bela Vista, CEP 01310700 - SP

CEP: 01419-001 – São Paulo – SP

Fone: (11) 3775-2000

E-mail: comunicaçã[email protected]

Home Page: www.kroton.com.br

Principais Dirigentes Executivos

NOME FUNÇÃO

Rodrigo Galindo Presidente (CEO)

Mário Ghio Junior Vice-Presidente Acadêmico

Américo Matiello Vice-Presidente Presencial

Gislaine Moreno Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI)

1.2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA

CNPJ/MF n.º 02.800.026/0001-40

Av Paulista, 1106, Bela Vista, CEP 01310700 - SP

CEP: 01419-001 – São Paulo – SP

Fone: (11) 3775-2000

E-mail: comunicaçã[email protected]

Home Page: www.kroton.com.br

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Representante Legal da Mantenedora

NOME FUNÇÃO

Gislaine Moreno Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI) e Representante Legal

1.3 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES)

Nome: Universidade Anhanguera-Uniderp

Código e Nome da IES: 671

Organização Acadêmica: Universidade

Categoria Administrativa: Instituição privada com fins lucrativos

Portaria de (Credenciamento ou Recredenciamento): Portaria Nº 4.069, de 29 de novembro de 2005

- Unidade Ceará Matriz (Sede)

CNPJ: 05.808.792/0065-03

Rua Ceará, nº333 / Bairro: Miguel Couto / Campo Grande-MS / CEP: 79.003-010

E-mail: [email protected] / Fone: (67) 3348-8000

Home Page: www.uniderp.br

- Unidade Agrárias

CNPJ: 05.808.792/0069-37

Rua Alexandre Herculano, nº 1.400 / Bairro: Jardim Veraneio / Campo Grande-MS / CEP: 79.037-280

E-mail: [email protected] / Fone e Fax: (67) 3309-6546

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- Centro de Educação a Distância – CEAD

CNPJ: 05.808.792/0066-94

Rua Ceará, nº333 / Bairro Miguel Couto / Campo Grande-MS / CEP: 79.003-010

E-mail: [email protected] / Fone e Fax: (67) 3348-8344

Home Page: www.cead.uniderp.br

Além dos referidos câmpus, a Universidade Anhanguera-Uniderp dispõe das seguintes Unidades Acadêmicas:

- Centro Integrado de Saúde – CIS

CNPJ: 05.808.792/0067-75

Av. Ricardo Brandão, nº 900 / Bairro: Itanhangá Park / Campo Grande-MS / CEP: 79.003-027

E-mail: [email protected] / Fone: (67) 3348-8000 / Fax: (67)3341-9210

- Centro de Especialidades Médicas – CEMED

CNPJ: 05.808.792/0086-38

Rua Nova Era, nº 480 / Bairro: Itanhangá Park / Campo Grande-MS / CEP: 79.003-026

E-mail: [email protected] / Fone: (67) 3348-8200 / Fax: (67) 3348-8219

- Fazenda-Escola “Três Barras”

CNPJ: 05.808.792/0068-56

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Grande Anel Rodoviário - Rodovia MS-451 / Km 04 / Campo Grande-MS / CEP: 79.065-505

Fone: (67) 3318-3042

Dirigentes da IES

NOME FUNÇÃO

Leocádia Aglaé Petry Leme Reitora / Diretora da Uniderp - Unidade Matriz

Evaldo Tadeu Gomes da Rosa Pró-Reitor Administrativo

Eugênia Aparecida dos Santos Pró-Reitora de Graduação / Coordenadora Acadêmica

Iael Cristina da Silva Pacheco Marinheiro Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação

Raquel Andrés Caram Guimarães Pró-Reitora de Extensão

Histórico da IES

A história da Universidade Anhanguera-Uniderp deu-se no início de 1970, quando foi

criada a Moderna Associação Campo-grandense de Ensino (MACE), para atuar no ensino

fundamental e médio, na capital sul-mato-grossense. Ela acompanhou o desenvolvimento

do Estado, o qual alcançou sua autonomia político-administrativa ao final daquela década.

Em 1974, como consequência daquele empreendimento e respondendo à crescente

necessidade por ensino superior na região onde a Instituição está localizada, foi criado o

Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos (CESUP) constituindo, com a

primeira, um conjunto de instituições educacionais tradicionais, criadas e conduzidas por

iniciativa de educadores do Estado de Mato Grosso do Sul. O objetivo era o de integrar

experiências, ideias e patrimônios, para atender às aspirações e às necessidades da

população desse Estado e sua região de influência.

O Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos (CESUP) implantou, de

acordo com o previsto em seu projeto educacional, ainda em 1974, cursos de graduação,

realizou pesquisas e projetos de extensão. Em 1989, ampliou a sua atuação com uma nova

unidade em Rio Verde de Mato Grosso-MS, conforme demanda local.

Como parte do seu desenvolvimento, em 1990, o CESUP solicitou ao então Conselho

Federal de Educação, autorização para a transformação do Centro de Ensino Superior Prof.

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Plínio Mendes dos Santos na Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região

do Pantanal (UNIDERP).

Tal solicitação mereceu aprovação de Carta-Consulta, pelo Parecer n.º 43/91 - CFE,

de 20/12/91, e do Projeto de Universidade, pelo Parecer n.º 126/92 - CFE, homologado pelo

Ministério da Educação em 02/07/92. O reconhecimento da Universidade, pelo atual

Conselho Nacional de Educação, deu-se pelo Parecer n.º 153/96, de 02 de dezembro de

1996, homologado por Decreto Presidencial de 18/12/1996.

A realidade regional e as necessidades educacionais da sociedade sul-mato-

grossense, aliadas às diretrizes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível

Superior (CAPES), permitiram a implantação, a partir do segundo semestre letivo de 2002,

de Programas de Pós-Graduação stricto sensu.

No ano de 2005, a Universidade, após sua larga experiência em ofertar cursos de pós-

graduação lato sensu a distância (visto ter sido autorizada pela Portaria nº. 2.632, de

19/09/2002), decidiu-se pela ampliação da oferta de cursos a distância, no âmbito da

graduação, sendo Credenciada pela Portaria nº. 4.069, de 29/11/2005.

Em outubro de 2007, por meio da 16ª Alteração do Contrato Social, a Anhanguera

Educacional S/A - AESA assumiu o controle acionário do Centro de Ensino Superior de

Campo Grande Ltda (CESUP), mantenedor Universidade Anhanguera-Uniderp, transferindo-

o, posteriormente, em dezembro de 2007 à Anhanguera Educacional Participações S/A

(AESAPAR), nos termos da 17ª Alteração Social. Após um ano de atividades, definiu-se pela

alteração do Estatuto da Instituição mantida, de forma a incorporar as inovações

implementadas.

Em outubro de 2008, o Conselho Universitário decidiu, por unanimidade, pelo novo

texto do Estatuto, aprovado, em seguida, pelo Ministério da Educação, por meio da Portaria

MEC nº. 879, de 18 de novembro de 2008, veiculada no D.O.U. nº. 225, de 19 de novembro

de 2008. A partir desta data a Universidade passou a denominar-se Universidade

Anhanguera-Uniderp, mantida pelo Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda-

CESUP.

O Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda.-CESUP, foi incorporado pela

Anhanguera Educacional S/A. - AESA em 30 de abril de 2009, conforme Assembleia Geral

Extraordinária (AGE) realizada na mesma data e registrada na JUCESP (NIRE n.º

35.300.197.054), em 30 de setembro de 2009, sob o n.º 377.012/09-9.

Por meio da Portaria MEC n. 1.620, de 13 de novembro de 2009, publicada no D.O.U.

nº 218, de 16 de novembro de 2009, a mantença da Universidade UNIDERP foi transferida

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do Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda.-CESUP, para a Anhanguera

Educacional S/A - AESA.

Em 06 de setembro de 2010, a AESA transformou sua natureza social de “Sociedade

Anônima” para “Sociedade Empresária Ltda.”, passando a denominar-se Anhanguera

Educacional Ltda. - AELTDA., consoante atos registrados na JUCESP (NIRE n.º

35.300.197.054), sob o n.º 380.452/10-8, em 25 de outubro de 2010.

No ano de 2014, após aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica

(CADE), é formalizada a fusão entre Anhanguera Educacional Ltda. e Kroton Educacional

S/A. O Grupo Kroton passou a ser a holding, com as mantenedoras que já possuía e

também a Anhanguera Educacional.

Missão

“Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”.

Visão

“Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nos mercados onde atua”.

Valores

Paixão por Educar - Somos educadores movidos pela paixão em formar e desenvolver pessoas;

Respeito às Pessoas - Promovemos o respeito à diversidade e aos compromissos assumidos, cultivando relacionamentos;

Honestidade e Responsabilidade - Agimos com integridade, transparência e assumimos os impactos de nossas ações;

Fazer acontecer - Somos ágeis em transformar ideias e desafios em realizações;

Foco em Geração de Valor Sustentável - Trabalhamos para gerar impactos positivos e sustentáveis para a sociedade;

Trabalhar e Aprender Juntos - Unimos esforços para o mesmo propósito.

Dados Socioeconômicos e Socioambientais da Região

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O Estado de Mato Grosso do Sul, segundo o Censo IBGE de 2015, possui uma

população de 2.680.322 habitantes e o município de Campo Grande 853.622 habitantes. O

estado mantém fronteira com o Paraguai e a Bolívia. O Rio Paraguai, que corre na fronteira

do estado, é navegável e permite o intercâmbio comercial com países do MERCOSUL e do

mundo. O Município de Campo Grande possui Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

de 0,784, enquanto o estado de Mato Grosso do Sul possui IDH de 0,729.

A Universidade Anhanguera-Uniderp é credenciada no cenário econômico, social e

educacional que se descreve a seguir.

O Estado de Mato Grosso do Sul (MS), desde sua criação em 1977, caracterizou-se

por uma economia de base fortemente sustentada na agropecuária, especialmente no

binômio da produção de soja e bovinocultura. Um de seus maiores desafios, desde então,

tem sido transformar-se em um centro de produção e distribuição ancorado em políticas de

fomento à agroindustrialização.

A modernização da agropecuária potencializou o Estado como grande produtor de

matéria-prima, a qual constituiu fator decisivo para a agroindustrialização iniciada nos anos

de 1980, posicionando-se como setor que agrega valor à produção estadual, possibilitando

a capitalização do produtor sul-mato-grossense e a ampliação de oportunidades de emprego

e renda.1

Destacam-se outras oportunidades em desenvolvimento, como o ecoturismo em

áreas da região do Pantanal, do entorno de Coxim e Costa Rica, além do turismo rural em

todo o Estado.

Mato Grosso do Sul possui amplas reservas de riquezas minerais, ainda

subexploradas. Com a autossuficiência energética, alcançada com a instalação das

termelétricas de Campo Grande e Três Lagoas para o aproveitamento do gás boliviano,

viabilizou-se a implantação de investimentos em polos petroquímicos e minero-siderúrgicos

no eixo Três Lagoas/Campo Grande/Corumbá.

O potencial de expansão da economia sul-mato-grossense fortaleceu-se, nos últimos

anos, por meio de expressivos investimentos em áreas fundamentais para o

desenvolvimento regional, em especial, na área energética com o Gasoduto Bolívia/Brasil e

a construção de duas termelétricas, além da Usina Hidrelétrica de Costa Rica, da

privatização da Novoeste, implantação da ferrovia Ferronorte e Hidrovias Paraná-Tietê e

Paraguai-Paraná, bem como a expansão da malha rodoviária pavimentada e a ampliação da

rede armazenadora de grãos.

1 Os dados utilizados na contextualização regional foram extraídos de: A). Diagnóstico Socioeconômico do Mato Grosso do Sul 2009, da

Superintendência de Planejamento do Governo do Estado; B). MS Industrial 2010, da Federação das Indústrias do Estado do Mato Grosso do

Sul (FIEMS/IEL); C). Revistas Comércio & Cia, do Sistema Fecomércio Mato Grosso do Sul; D). Perfil Socioeconômico de Campo Grande,

do Instituto Municipal de Planejamento Urbano.

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Diante disso, o Estado de Mato Grosso do Sul insere-se numa posição de destaque

econômico, inclusive por estar geograficamente localizado numa posição estratégica entre

mercados potenciais como o Mercosul e grandes centros consumidores brasileiros,

favorecendo o desenvolvimento de atividades agroindustriais e de expansão do intercâmbio

comercial.

Essas condicionantes ajudam a explicar o ritmo de desenvolvimento que o Estado

atravessa na conquista de novos mercados e na agregação de valores, principalmente

dentro daquelas cadeias de maior potencial como: carnes, grãos, minérios, siderurgia,

florestas, turismo, celulose e sucroalcooleiro.

A população encontra-se distribuída em 11 Microrregiões Geográficas (ver Figura 1).

O estado de Mato Grosso do Sul tinha em 2014, segundo o Instituo Brasileiro de Geografia

e Estatística (IBGE), uma População Economicamente Ativa (PEA/MS) que representava

65,21% da população residente.

Figura 1. Microrregiões do Estado de Mato Grosso do Sul

Os anos entre 2005 e 2012, a economia do Estado passa por vários momentos com

impactos diversos e importantes do ponto de vista dos seus efeitos, o setor primário passa

por dificuldades com redução expressiva da produção de grãos, que foi provocado por

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escassez de chuva que já vinha de desde 2004, se prolongado até 2006, por outro lado, o

setor da indústria passa por um período de retomada da sua expansão, principalmente nos

segmentos: sucroalcooleiro, papel e celulose e siderurgia, provocando o avanço de

atividades agrícolas como: a cana-de-açúcar e a silvicultura com destaque para o eucalipto,

culturas que vêm acompanhadas de forte mecanização, no último ano a produção de grãos

se recupera, principalmente com o avanço da cultura do milho.

A População Economicamente Ativa (PEA), ocupada no setor primário sofre uma

redução, passando de 19,9% em 2005 para 13,6% em 2012, já o setor secundário que

experimentou uma fase de expansão, amplia a sua participação na ocupação de PEA,

passando de 19,0% em 2005 para 20,2% no último ano da série, por outro lado, o setor dos

serviços e comércio eleva a sua participação na PEA

Setor Primário: Agropecuária

O agronegócio encerrou 2010 com uma expansão de 5,47% no Produto Interno

Bruto (PIB) brasileiro. Tendo em vista a demanda internacional e o peso que a produção nos

campos tem sobre a balança comercial do País, a política agrícola adotada pelo Governo

Federal tem ampliado a ação de seus instrumentos de incentivo e suporte ao produtor,

notadamente o crédito rural, bem como os mecanismos de apoio à comercialização e gestão

de risco rural. Desse modo, tem se ampliado as operações de custeio, investimento,

comercialização e subvenção ao prêmio do seguro rural.

A cultura da soja no Mato Grosso do Sul em 2013 contribuiu com 7,1% da produção

nacional com rendimento de 2.909 kg/ha contra 2.928 kg/ha na média do país, no MS a área

ocupada na colhida de soja representou em 2013 aproximadamente de 55% do espaço

territorial envolvido na colheita dos principais grãos, incluído o algodão, essas culturas

envolveram uma área colhida de 3.623.538 há. Já a lavoura de milho, com uma produção de

7.573.324 t em 2013, participando em 9,4% da safra nacional, alcançou um rendimento de

4.925 kg/ha, próximo da produtividade nacional, de 5.254 kg/ha.

Destacam-se ainda as culturas de arroz, trigo, algodão, feijão e sorgo, que estão

presentes nas principais regiões agrícolas do Estado. Ressalta-se também a relevância das

culturas de mandioca e cana-de-açúcar, esta última em expansão em função do

crescimento da indústria sucroalcooleira.

No conjunto da produção das principais lavouras acima citadas no ano de 2013,

Mato Grosso do Sul se posicionou como o quinto Estado agrícola do País, com uma

produção de 13.703.363 t representando 7,3% da colheita nacional de grãos, obteve ainda

como destaque 42.399.659 t de cana-de-açúcar o quinto produtor nacional e 721.870 t de

mandioca, décimo produtor nacional.

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Os ganhos de rendimento alcançados pela agricultura de Mato Grosso do Sul ao

longo dos anos estão ligados a melhorias nos níveis de mecanização, avanço em

tecnologia, utilização de sementes mais adaptadas e/ou transgênicas e o plantio direto.

A Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), para o conjunto dos estados brasileiros

aponta para a pecuária bovina nacional em 2013, um rebanho de 211.764.292 unidades de

animais, onde Mato Grosso do Sul com 21.047.274 cabeças, era detentor do 4º maior

rebanho, contribuindo com 9,94% do efetivo nacional. A atividade de bovinocultura sul-mato-

grossense está voltada principalmente para a produção de carne, tendo abatido em 2013

aproximadamente 4,4 milhões de cabeças, incluindo aproximadamente 300 mil novilhos

precoces, colocando-se como um mercado potencial para a produção e abastecimento dos

grandes mercados consumidores de carne.

Destaca-se na atividade pecuária de MS, como principal produto de origem, a

produção de carne, que vem se expandindo rapidamente ao longo dos anos.

A pecuária bovina de corte do Estado nos últimos dez anos, 2003 a 2013 vem

oscilando a sua produção de abates, no entanto se mantém próximo dos quatro milhões de

animais abatidos, chegando a uma taxa de abate de 21,1% e aumento de 13,5% na média

de abates a.a., passando de 3,9 milhões de cabeças abatidas em 2003 para 4,4 milhões em

2013, o que gera um aumento de aproximadamente 494 mil animais abatidos se comparado

com os resultados obtidos em 2003. Tem evoluído significativamente o percentual de

animais que são abatidos dentro do Estado, em 1993, aproximadamente 37% do gado

gordo produzido era enviados em pé para frigoríficos de estados vizinhos, já em 2013 esse

percentual se reduz a 7,8%. Os números de abates bovino apresentam uma tendência de

crescimento nos dois últimos anos, com elevação na taxa de desfrute de 17,25% em 2011

para 21,12% em 2013.

Ainda na atividade pecuária bovina, destaca-se a produção de couro que acompanha

a evolução dos abates com inspeção e os abates feitos nas propriedades, além da produção

de leite. Já na avicultura, ressalta-se a produção de 41.795.000 dúzias de ovos de galinha,

localizada principalmente no município de Terenos, que respondeu por 49,3% e Sidrolândia

com 12,7% daquele volume no ano de 2013.

Setor Secundário: Indústrias

A economia sul-mato-grossense vem diversificando a sua base econômica, o Estado

se caracteriza pelo grande potencial no fornecimento de matérias-primas para a

agroindústria, tanto no segmento da vegetal bem como animal, além de suas enormes

reservas minerais ainda a serem exploradas. Considerando esse grande potencial existente,

tanto para a diversificação da base econômica, como para a agregação de valores à sua

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produção, o Mato Grosso do Sul vem desenvolvendo ações para acelerar o seu processo de

industrialização, modernizando e diversificando a logística de transportes, oferecendo ao

investidor benefícios fiscais constitucionalmente autorizados, direcionando recursos do

Fundo Constitucional do Centro-Oeste para investimentos privados no setor, além de

desenvolver políticas para a qualificação de mão de obra direcionada ao atendimento dos

segmentos em expansão.

A atividade industrial ainda se encontra em fase de expansão e consolidação dentro

da economia do Estado. Isto pode ser observado principalmente quando comparada à

participação da indústria de transformação na composição do PIB/MS – por ser este

segmento voltado para o beneficiamento da produção primária, que vem da cadeia dos

complexos de grãos, carnes, leite e demais produtos agropecuários e derivados, além do

complexo mineral localizado principalmente em Corumbá.

O setor secundário como um todo representa 21,69% na formação de renda no

Estado, Segundo resultados obtidos no PIB/MS de 2012, a indústria de transformação

corresponde a 11,73%, a construção civil representa 6,39% e os demais segmentos 3,57%.

A maior contribuição para a economia é dada pelo setor terciário, constituído pelo comércio

e atividades de serviços.

O setor secundário aumenta a sua participação na formação da riqueza do Estado,

passando de 16,71 em 2002 para 21,69% em 2012. Esse ganho de peso é resultado do

avanço desse segmento na economia estadual. A atividade industrial do Estado tem maior

peso no processamento de alimentos e bebidas, que representa o maior foco dentro do

processo de agregação de valores à produção básica do Estado, alcançando em 2012 uma

representatividade de 42,0 % no total da indústria de transformação.

Avaliando o comportamento das taxas de crescimento real do PIB/MS, observa-se

que no período de 2002-2012 o desempenho do setor industrial vem ajudando a impulsionar

o crescimento global da economia sul-mato-grossense, enquanto a economia geral cresceu

a uma taxa média de 5,1% a.a.,

O setor industrial vem mostrando força com um crescimento superior, evoluindo a

uma taxa média anual de 7,2%, ampliando sua capacidade de absorção da força de

trabalho, demonstrado pela ampliação em 33,4% da PEA alocada nesse seguimento entre

2002, quando tinha 206.567 pessoas, e 2012 quando esse número alcança 275.637

pessoas (dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD). Já os dados da

intermediação de emprego do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM) para 2010 mostram

que a indústria admitiu naquele ano 102.732 pessoas contra 94.383 demissões, gerando um

saldo líquido positivo de 7.989 empregos no Estado, saldo superior ao alcançado pelo

comércio e a agropecuária que geram respectivamente 5.042 e 113 colocações líquidas em

suas atividades.

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O parque industrial do Estado é constituído basicamente por quatro polos em fase de

expansão e consolidação que podem ser assim distribuídos: Polo de Campo Grande com

segmentos industriais de frigoríficos, lácteos, farinhas, farelos e óleos, curtumes, indústrias

de madeira, mobiliária, vestuário, etc., liderado pelos municípios de Campo Grande, Terenos

e Sidrolândia; Polo de Dourados com indústrias de farelo e óleos vegetais, frigoríficos (carne

bovina, aves e suínos), indústria do álcool e do açúcar, erva mate, têxtil, curtumes,

beneficiamento de arroz, etc., destacando os municípios de Dourados, Fátima do Sul,

Itaporã e Rio Brilhante; Polo de Três Lagoas com indústria frigorífica, láctea, biscoitos,

cerâmica, embalagens, álcool e açúcar, curtume, papel e celulose, indústrias de bebidas,

siderurgia, madeira, etc., com maior expressão nos municípios de Três Lagoas, Paranaíba e

Aparecida do Taboado, e Polo Industrial de Corumbá com indústria extrativa mineral,

indústria de cimento, siderurgia, calcário, láctea, frigorífica e estaleiros, nos municípios de

Corumbá e Ladário.

A política industrial está voltada para a implantação e expansão de unidades

agroindustriais que utilizem como insumo básico carne, couro, leite, soja, cereais, cana-de-

açúcar, madeira da silvicultura, plumas e outros, propiciando agregar mais valor à produção

interna. O objetivo é diversificar a base econômica e promover o incremento da riqueza e

renda estadual através do aumento do emprego e da arrecadação de impostos, buscando

atrair investimentos de capital privado como forma de dinamizar a economia estadual.

Setor Terciário: Comércio e Serviços

A expansão das atividades econômicas do Estado, de um modo geral – e em

especial a agricultura, a agroindústria e o turismo – criaram as condições necessárias para o

crescimento do setor terciário, constituído pelos ramos de comércio interno e externo e

áreas de serviços – tanto de caráter público, para atendimento à população, como saúde,

educação, etc., bem como os serviços mercantis de apoio às atividades econômicas, como

transportes, comunicações e uma gama de serviços especializados e auxiliares em todos os

segmentos econômicos.

O setor terciário acumulou no período de 2002 a 2012 um crescimento de 56,36%,

resultado de uma taxa média anual de 4,58% na avaliação do desempenho real do PIB.

A expansão deste segmento reflete o grau de diversificação e modernização por que

vem passando a economia de Mato Grosso do Sul, que através do avanço quantitativo e

qualitativo do setor primário e ampliação de plantas indústrias e agroindustriais, que no seu

conjunto estão voltadas principalmente para o mercado externo, vêm exigindo cada vez

mais a existência de serviços que venham auxiliar no ganho de competitividade dos

produtos exportados pelos empresários.

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O conjunto das atividades de comércio e serviços responde por 62,87% da geração

de riqueza no Estado, conforme dados do PIB/MS de 2012, tendo contribuído com 78,37%

do montante do ICMS em 2012. Na área de geração de emprego e renda, este setor da

economia é responsável, segundo dados da PNAD, de 2012, pela ocupação de 66,1% da

PEA/MS e, pelos dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MET), a atividade de

comércio e serviços respondeu em 2012 por 52,63% da oferta de vagas para o trabalho

formal no Estado e 66,68% da geração líquida de emprego.

As atividades do setor estão voltadas principalmente para o comércio varejista, com

mais de 39.212 estabelecimentos em 2012, predominantemente no ramo de produtos

alimentícios, vestuários, comércio de veículos e de peças e acessório e material de

construção, segmentos que respondem por 68,6% dos estabelecimentos comerciais de

varejo. As microrregiões de Campo Grande e Dourados detêm mais de 60,0% do total das

empresas de comércio.

O maior volume comercial concentra-se nos municípios de Campo Grande,

Dourados, Ponta Porã e Três Lagoas. Esse segmento vem acompanhando o crescimento

natural do Estado, em consonância com as necessidades de demandas nessa atividade, de

intermediação entre o produtor e o mercado consumidor, concentrando 20,7% da oferta de

emprego em 2012 em Mato Grosso do Sul e, aproximadamente 15,4% da geração de

riqueza segundo dados do PIB/MS de 2010.

Segundo os dados da Secretaria Estadual de Fazenda – SEF/MS, em 2012 o

número de empresas comerciais do Estado estavam concentradas principalmente nos

ramos de: alimentação e vestuário, representando 53,0% dos estabelecimentos; comércio

de veículos e acessórios pesando 10,4%, materiais de construção com 8,0% e comércio de

mobiliários com 6,0%.

O setor comercial de MS apresentava, em 2012, um total de 41.378

estabelecimentos comerciais, sendo que 94,8% se concentram no ramo do comércio

varejista, ligado principalmente, à atividade comercial de alimentação e vestuário, com

21.869 estabelecimentos, seguido pelo comércio de veículos, implementos, peças e

acessórios com 4.306 unidades.

Os ramos do comércio atacadista, representando 5,2% do universo dos

estabelecimentos comerciais do Estado, segundo dados da SEF/MS, estão ligados

principalmente a produtos alimentícios com 714 estabelecimentos, produtos diversos com

335, produtos farmacêuticos com 241 e produtos extrativos de origem vegetal com 163

unidades de comércio atacadista.

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1.4 DADOS GERAIS DO CURSO

Instituição: Universidade Anhanguera-Uniderp

Endereço: Rua Ceará, 333

Pedagogia:

Nº de vagas ofertadas: 150 vagas

Turno de funcionamento: Matutino e Noturno

Regime de Matrícula: O regime de matrícula é seriado

Duração do Curso: 7 semestres

Carga Horária Total: 3.200 horas

Coordenador do Curso: Fabiane Gomes da Silva de Lima

Atos legais: Criado no ano de 23/07/ 2001, por meio da Resolução Nº 006/CONSU/2001 de 11/04/2001, foi reconhecido pela Portaria DIREG/MEC, Nº 286 de 21/12/2012.

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Contexto Educacional do Curso

O contexto educacional no qual foi concebido o Curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera-Uniderp busca contemplar, com qualidade, as demandas efetivas de natureza econômica, social e socioambientais, como pode ser mostrado nas informações apresentadas neste capítulo.

A área de atuação, que não deve ser confundida com local de trabalho, é definida neste modelo acadêmico como o campo de trabalho e de ocupação do profissional. A definição das áreas de atuação do Curso permite selecionar as competências e habilidades necessárias para um profissional com formação generalista e abrangente.

No curso de Pedagogia, considerando o perfil, as competências gerais e técnicas, o profissional formado poderá atuar nas seguintes áreas profissionais:

• Ensino em Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos;

• Gestão Educacional;

• Assessoria e Consultoria

O curso tem como objetivo formar profissionais para atuar no Magistério da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e na Gestão de processos educacionais escolares e não escolares, capazes de repensar a educação com espírito crítico, habilidades técnico-pedagógicas e sócio-políticas que lhe permitiram atuar de forma competente na profissão.

Os egressos do curso de Pedagogia poderão atuar, no Magistério da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental e na Gestão Educacional, na Administração, Supervisão, Assessoria Pedagógica e Educacional, em Instituições Escolares e Empresariais em áreas afins ao processo educacional, e ainda em Projetos de Educação Inclusiva. Poderão atuar ainda na Coordenação, Planejamento, Execução e Avaliação de Sistemas Escolares, e em espaços e projetos educativos alternativos, desenvolvidos em empresas, escolas, organizações não governamentais e programas sociais, entre outros.

Formas de Acesso ao Curso

O ingresso na Universidade Anhanguera-Uniderp é disciplinado pela Constituição Federal,

pelos Pareceres CNE/CP no 95/98 e, sobretudo, pelo que determina o Artigo 44 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em seu inciso II:

Art. 44º. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas: [...] II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo.

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Desse modo, os alunos podem ingressar no Curso de Pedagogia por meio das seguintes formas:

Concurso Vestibular

Visando a selecionar candidatos, semestralmente a Universidade Anhanguera-Uniderp oferece Concursos Vestibulares, cujas questões buscam mensurar no candidato o seu domínio das competências e habilidades, tais como aquelas definidas e avaliadas pelo Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). As condições para submissão aos exames de seleção são que os candidatos tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente, ou que estejam em processo de conclusão até o início das atividades letivas. Após os exames formais de seleção, caso haja vaga, o candidato pode agendar e se submeter a um exame simplificado, que busca avaliar uma produção textual argumentativa. Uma vez aprovado no exame simplificado, o candidato poderá ter acesso ao curso.

Transferência Externa

Indicada para alunos regularmente matriculados, ou com matrícula trancada em outra IES, cujo curso seja devidamente autorizado ou reconhecido pelo MEC. Eles podem solicitar Transferência Externa, em um processo que está condicionado à existência de vagas no curso pretendido. Caso o número de candidatos seja superior ao número de vagas, o candidato será submetido a um processo seletivo específico.

Reaproveitamento de Curso

Esta é uma forma de ingresso em que o candidato portador de diploma de nível superior, devidamente reconhecido, solicita isenção do vestibular para ocupar uma vaga nos cursos da IES. Este processo está condicionado à existência de vaga no curso pretendido. Caso o número de vagas seja inferior ao número de candidatos será realizado um processo seletivo específico.

Prouni

Por meio do Programa Universidade Para Todos (Prouni) do Governo Federal é possível o ingresso de alunos de baixa renda em instituições particulares credenciadas pelo Ministério da Educação com bolsas integrais ou parciais.

Enem

Considerando que o Exame Nacional de Ensino Médio - Enem avalia competências e habilidades inerentes a esse nível de ensino, o candidato pode optar por ingressar na Instituição, utilizando suas notas obtidas nesse exame, de acordo com os critérios estabelecidos pelo MEC.

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2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

2.1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS

A filosofia adotada pela Universidade Anhanguera-Uniderp prevê um processo educacional onde predominam a formação crítica dos indivíduos sobre a sociedade e seu papel enquanto cidadão transformador e o compromisso com a formação do homem e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico. Acredita-se que é preciso articular a formação científico-profissional e a formação ética, política e estética; a aprendizagem como atividade de assimilação/compreensão/produção do conhecimento; e o processo de ensino-aprendizagem que tem como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, democracia, cidadania, humanização da natureza, existência social e do próprio homem.

A instituição trabalha ações na administração, nos cursos, nos colegiados, nos Núcleos Docentes Estruturantes, no sentido de manter uma estrutura organizacional dinâmica, flexível, permitindo ajustes permanentes, adaptações e inovações contínuas, rupturas quando necessárias e transformações sobre o que está acontecendo em níveis de desenvolvimento cognitivo e tecnológico e, desta forma, se tornar agente promotora destas transformações. Para tanto, as aulas têm propostas dinâmicas, com conteúdos que usam a problematização e os estudos de casos como forma de tornar o aluno agente ativo no processo de ensino-aprendizagem. Ao mesmo tempo, essa proposta metodológica é flexível e estimula a discussão e a contextualização acerca de temas atuais entre alunos e professor, alinhados com a proposta das competências a serem desenvolvidas na aula. Essa proposta desloca qualquer ideia de que a Diretriz Acadêmica definida pela Kroton possa causar engessamento ou falta de coerência com as demandas locais.

A Universidade Anhanguera-Uniderp se propõe a preparar profissionais pensantes, críticos, reflexivos e criativos, por meio do ensino, pesquisa e extensão, além de buscar formar profissionais competentes, éticos e cidadãos.

A relação entre a concepção filosófica e a prática pedagógica tem sido acompanhada por meio de avaliações em níveis de processos, avaliações de ensino-aprendizagem e avaliações atitudinais, tendo como ferramenta fundamental a avaliação institucional e a Comissão Própria de Avaliação (CPA), bem como, em discussões sobre os cursos nos aspectos administrativos e didático-metodológicos e em atividades do cotidiano dos colegiados.

O projeto pedagógico da instituição, conforme descrito no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), visa proporcionar aos alunos uma formação prática, realista, cidadã e solidária com as necessidades do meio, integrando aspectos regionais e nacionais, por meio de currículos flexíveis que permitem eleger, reformular, ampliar as modalidades de formação. Este trabalho vem sendo desenvolvido no curso por meio dos seus colegiados, Núcleos Docentes Estruturantes, avaliações aplicadas pela Comissão Própria de Avaliação e reuniões entre coordenadores de curso, diretores e discentes. Em cada matriz curricular há disciplinas optativas que permitem atender a demandas de necessidade local, caso não tenham sido contempladas em outras disciplinas, ou não tenham sido contextualizadas em discussões em salas de aula.

A identidade da Universidade Anhanguera-Uniderp é construída continuamente, a partir dos princípios ético-políticos, epistemológicos e educacionais. Os princípios ético-políticos que

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embasam o planejamento e as ações institucionais refletem-se nos valores e atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades de ensino, nas relações entre as pessoas e destas com o conhecimento. Esses princípios são:

I. O respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres;

II. o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social;

III. o compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando a atividade-fim, educação, acima de qualquer interesse particular;

IV. a busca constante da qualidade institucional através da qualidade de seus elementos humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação; e

V. o respeito às limitações físicas, mentais e emocionais.

A Universidade Anhanguera-Uniderp também adota o Princípio Ser Educador, que norteia as ações de todos os colaboradores, pois a instituição acredita que a educação somente é possível se houver comprometimento em educar. Nessa perspectiva, se assume o compromisso em contribuir com o estabelecimento do sentimento de pertença de toda a comunidade acadêmica.

O Ser Educador possui, essencialmente, como característica do seu trabalho, a capacidade formadora, empreendedora e reflexiva, que contribui para o desenvolvimento de indivíduos conscientes, guiados por valores éticos e morais necessários à coletividade.

Em consonância com os princípios filosóficos, a Universidade Anhanguera-Uniderp reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.

2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL

A Universidade Anhanguera-Uniderp reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.

As ações de Responsabilidade Social são norteadas pelas diretrizes de seu Projeto de Desenvolvimento Institucional. Faz parte da missão da IES contribuir para melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável.

Para alcançar esse objetivo, a Universidade Anhanguera-Uniderp desenvolve Projetos Institucionais de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.

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A garantia deste comprometimento institucional dá-se por meio das seguintes políticas:

I. Gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando seu compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo social na tomada de decisão e no debate e direcionamento das ações;

II. investimento na capacitação do corpo docente e promoção de programas de treinamento ao pessoal administrativo, que visem à permanente qualificação e atualização;

III. possibilidade de oferta de bolsas de estudos a funcionários e docentes, como também aos seus dependentes, cumprindo seu compromisso social em propiciar o acesso e o crescimento profissional;

IV. promoção de palestras que abordem a promoção humana e a igualdade étnico-racial;

V. realização de ações que proporcionem a educação ambiental;

VI. inclusão digital por meio da disseminação das tecnologias de informação;

VII. manutenção de currículos dos cursos que contemplem atividades complementares para contribuir no desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, inclusive aquelas constituídas fora do âmbito escolar, relacionadas ao mundo do trabalho, à prática profissional e às ações de extensão junto à comunidade;

VIII. disseminação do conhecimento por meio de projetos de extensão e cursos livres;

IX. ampliação do acesso ao ensino de qualidade por meio da adesão a programas de bolsas de estudos promovidos por órgãos federais, estaduais e municipais, além de programas promovidos com recursos próprios;

X. desenvolvimento de projetos de extensão que envolvam ações de inclusão social, promovendo a integração da comunidade com a instituição;

XI. interação e atendimento à sociedade através de prestação de serviços de qualidade; e

XII. realização de ações voltadas à educação ambiental.

Por meio dessas políticas, a Universidade Anhanguera-Uniderp busca contribuir para o desenvolvimento econômico e social de sua região por meio de ações e programas de responsabilidade social, abaixo citadas, integrando as comunidades acadêmica e local:

Trote Solidário: é um programa que tem o objetivo de engajar alunos, professores, coordenadores, colaboradores, gestores e diretores no desenvolvimento de ações que promovam cidadania, educação e trabalho em equipe, reafirmando o compromisso de IES socialmente responsável e marcando posição contrária ao trote violento.

Semana do Ensino Responsável: momento em que apresenta os resultados e feitos de seus projetos sociais desenvolvidos ao longo do ano à comunidade por meio de atendimentos, palestras, campanhas, oficinas, jogos e atividades recreativas envolvendo alunos e colaboradores de todos os cursos.

Semana Global de Empreendedorismo: é um evento que envolve 190 países com o objetivo de fortalecer e disseminar a cultura empreendedora, conectando, capacitando e inspirando as pessoas a empreender, a partir do movimento. A

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Universidade Anhanguera-Uniderp participa todos os anos dessa semana, que ocorre durante todo o mês de novembro, por meio de diversas atividades, como oficinas, workshops, palestras, feiras, apresentação de projetos, envolvendo alunos, professores, colaboradores e a comunidade, abordando o empreendedorismo de alguma maneira.

Além dessas ações, a Universidade Anhanguera-Uniderp adota mecanismos de incentivo e apoio à Inclusão Social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso e permanência dos alunos, tais como:

Bolsas de estudo oferecidas por meio de uma política de gerenciamento e concessão interna;

financiamentos alternativos; e

atendimento ao público-alvo da educação especial por meio de um núcleo que garante a acessibilidade plena a todos os acadêmicos da educação especial, respeitando seu direito de matrícula e permanência no Ensino Superior.

Em consonância com os princípios filosóficos, a Universidade Anhanguera-Uniderp reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade, especialmente no que se refere à sua contribuição em relação:

I. à Inclusão Social: alcançada por meio da adoção de mecanismos de incentivo e apoio a processos de inclusão social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso e permanência dos estudantes (bolsas de estudo, atendimento ao público-alvo da educação especial, financiamentos alternativos e outros);

II. à Promoção Humana e Igualdade Étnico-Racial: partindo da premissa de que “a escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados”, proporciona acesso aos conhecimentos científicos, aos registros culturais diferenciados, à conquista da racionalidade, que rege as relações sociais e raciais, aos conhecimentos avançados, indispensáveis para consolidação e ajuste das nações como educacionais, que valorizam e respeitam as pessoas para que não haja discriminações sociais e raciais em sua comunidade acadêmica;

III. ao Desenvolvimento Econômico e Social: almejado por meio de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com os setores sociais e produtivos, incluindo o mercado profissional, assim por meio de experiências de produção e transferência de conhecimentos, tecnologias e dispositivos decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais, visando ao atendimento de demandas locais, regionais e nacionais;

IV. à Defesa do Meio Ambiente: presente em ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas à preservação do meio ambiente, estimulando parcerias e transferência de conhecimentos, como também em experiências de produção e transferência de conhecimentos e tecnologias decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais voltadas para a preservação e melhoria do meio ambiente; e

V. à Preservação da Memória Cultural, da Produção Artística e do Patrimônio Cultural: buscada por meio de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas ao patrimônio histórico e cultural, visando a sua preservação, como também o estímulo à transferência de conhecimentos e tecnologias, decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais com vistas à preservação da memória e do patrimônio cultural.

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2.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

As políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão, constantes no PDI, estão implantadas no âmbito do Curso.

O PDI e as Políticas de Ensino do Curso

Quadro 1 - O PDI e as Políticas de Ensino do Curso.

POLÍTICAS DE ENSINO DO PDI E DO CURSO

PDI Elaboração e execução de projeto para estimular a abordagem interdisciplinar, a convivência, com foco em resolução de problemas, inclusive de natureza regional, respeitando as diretrizes curriculares pertinentes;

CURSO

Implementação dos novos currículos do curso, privilegiando a flexibilidade, transversalidade e a integração entre teoria e prática para tornar os alunos mais autônomos, aptos a promoverem o desenvolvimento sociocultural e econômico local, regional e nacional, para atuarem nas soluções de problemas de interesses coletivos e desenvolvimento sustentável

PDI Preparação do contexto e das circunstâncias para implementação das novas metodologias de ensino-aprendizagem adotadas;

CURSO Capacitação de alunos e docentes para o uso das novas metodologias e tecnologias de informação e comunicação.

PDI Elaboração e execução de projeto que, com base na abordagem interdisciplinar, maximizem a integração entre a teoria e a prática, bem como entre a instituição e o seu entorno;

CURSO Inserção dos acadêmicos em projetos de iniciação científica e projetos de extensão, bem como, incentivar a participação em programas de monitoria de ensino.

PDI Elaboração e execução de projeto de oferta de Cursos baseados em currículos por competências e habilidades;

CURSO Aplicação do modelo KLS 2.0 que se fundamenta em competências e habilidades, de modo a astruturar os currículos dos cursos tecnológicos por meio de conteúdos e atividades que efetivamente preparem o futuro tecnólogo para o mercado de trabalho.

PDI Elaboração do BSC - Acadêmico para cada Curso;

CURSO Aplicação dos conteúdos profissionalizantes e de área, de acordo com as habilidades e competências para a empregabilidade dos egressos, com base no perfil profissional e campos de atuação.

PDI Elaboração do banco de conteúdos profissionalizantes essenciais para cada Curso e do banco de conteúdos de conhecimentos prévios;

CURSO Aplicação de conteúdos profissionalizantes essenciais para a articulação, operacionalização e contextualização do processo de aprendizagem, para que os conhecimentos adquiridos sejam colocados em prática.

PDI Homogeneização da avaliação das competências a serem adquiridas (indicadores de processo); reflexão das avaliações dos conteúdos profissionalizantes e de conhecimento prévio (ensino-aprendizagem); e avaliação dos conteúdos atitudinais (testes psicopedagógicos);

CURSO Aperfeiçoamento dos mecanismos de avaliação do processo ensino-aprendizagem, por meio de ações que exigem a participação ativa do aluno

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no modelo de sala de aula invertida.

PDI Elaboração de atividades provocadoras de aprendizagem que visam incutir no aluno o interesse pelo tema abordado nas atividades de aprendizagem presencial e/ou não-presencial;

CURSO Empregar o modelo KLS 2.0 por meio da pré-aula, aula e pós-aula, permite ao aluno, acesso aos recursos educacionais e tecnológicos de qualidade e ainda a revisão de conteúdos, reforçando a aprendizagem.

PDI Revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo escala de prioridades baseado nas avaliação institucional e nas Diretrizes Curriculares Nacionais;

CURSO Os projetos pedagógicos são revisados e atualizados pelo NDE do curso, seguindo as Diretrizes Curriculares Nacioinais que norteiam os cursos Tecnológicos.

PDI Promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em áreas prioritárias, com envolvimento do corpo docente e discente, inclusive com efeitos multiplicativos de outros eventos de que professores e alunos tenham participado;

CURSO Os alunos são incentivados à participarem da Semana do curso, que acontece uma vez por ano, com palestras, mini-cursos e work shops, bem como a participarem de Congressos na área da Educação.

PDI Desenvolvimento de ações que reduzam as taxas de evasão.

CURSO O modelo KLS 2.0 permite uma revisão periódica dos conteúdos que são abordados em forma de competências, que por sua vez refletem uma matriz curricular mais moderna que permite inserir os alunos precocemente na prática, reduzindo a evazão que ocorria entre as primeiras séries do curso.

O PDI e as Políticas de Extensão do Curso

Quadro 2 - O PDI e as Políticas de Extensão do Curso.

POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO PDI E DO CURSO

PDI Aperfeiçoamento das atividades de extensão nos Cursos, à luz da autoavaliação institucional e de Cursos;

CURSO Inserir novos projetos de extensão, formação de novas parcerias com empresas e manutenção de projetos já consolidados.

PDI Ampliação das atividades, segundo áreas prioritárias, especialmente onde for considerado mais necessário o estreitamento das relações entre a teoria e prática;

CURSO Incentivo à procura por estágios extracurriculares desde as séries iniciais, estreitando a relação entre teoria e prática e por cursos de aperfeiçoamento.

PDI Oferecimento de Cursos de extensão em áreas selecionadas, conforme as demandas da comunidade, detectadas mediante sondagem sistemática;

CURSO Parceria com a Fundação Manoel de Barros no projeto Ativa Idade Parceria com empresas;

PDI Estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou de ações sociais, envolvendo o aluno com diferentes possibilidades de atuação no sentido de reduzir as mazelas sociais e promover a disseminação do conhecimento do bem público;

CURSO Participação em projetos sociais;

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PDI Estabelecimento de ações que aliem a projeção da imagem da instituição a serviços específicos prestados à comunidade;

CURSO Panfletagens em campanhas de cunho social tais como: Dengue, Zika Zero, doenças sexualmente transmissíveis. Projetos: Outubro Rosa, Contação de História, Semana das Crianças, dentre outros;.

PDI Estabelecimento de estratégias para parcerias na busca de recursos financeiros externos, governamentais ou não-governamentais, desde que compatíveis com as normas e políticas da instituição.

CURSO Parcerias com empresas de educação, em cursos práticos na Instituição.

O PDI e as políticas de pesquisa ou iniciação científica do curso

Quadro 3 - O PDI e as Políticas de Pesquisa ou Iniciação Científica do Curso.

POLÍTICAS DE PESQUISA DO PDI E DO CURSO

PDI Contribuir para a solução dos problemas socioeconômicos, ambientais, empresariais, governamentais, culturais, que produzem reflexos diretos na qualidade de vida do estado de Mato Grosso do Sul e região;

CURSO Os alunos utilizam da pesquisa como meio de estudos, atualização de conhecimentos e reflexão sobre os problemas da atualidade.

PDI

Incentivar a capacitação e desenvolvimento de pesquisadores preparando-os para enfrentar as realidades brasileira e internacional, por meio de programas científicos e tecnológicos, visando ao bem estar social, econômico e ao desenvolvimento sustentável;

CURSO Manutenção das linhas e grupos de pesquisa implantados e consolidados dos quais se originam projetos de pesquisa dos docentes;

PDI Estimular a captação de recursos e de cooperação científica nacional e internacional;

CURSO Organizar eventos para captação de recursos.

PDI Viabilizar a geração e a apropriação de conhecimentos por meio de processos, métodos, patentes, educação científicos;

CURSO

Realiza evento científico anual que tem como objetivo estimular as atividades de pesquisa no âmbito da universidade e das demais instituições de ensino e pesquisa do país, além de oferecer à comunidade científica a oportunidade de divulgar os resultados de seus trabalhos, promovendo o intercâmbio entre alunos de graduação, pós-graduação, professores e pesquisadores das mais diversas áreas do conhecimento.

PDI Promover a difusão de conhecimentos à sociedade por meio de transferência de produtos ao mercado, publicações especializadas, divulgação junto aos órgãos e instituições de interesse.

CURSO Publicação de periódicos em parceria com outras IES, cujo objetivo é oferecer um veículo para publicação e disseminação das pesquisas desenvolvidas na Instituição.

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3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO

3.1 CONCEITOS ACADÊMICOS

Para construção dos conceitos acadêmicos da instituição, primeiramente, debruçou-se acerca de respostas que pudessem elucidar a seguinte pergunta:

Qual o objetivo do aluno ao ingressar em um curso superior?

Naturalmente vários motivos podem responder a essa questão. Entretanto, foi necessária uma resposta que em certa medida representasse a maioria dos ingressantes, pois somente assim, num trabalho de pensar e repensar conjunto e participativo, seria possível criar os conceitos, elaborar os processos e implementar ações que levassem à concretização dos objetivos da grande maioria dos futuros alunos. Considerando isso, assumiu-se que o objetivo do aluno ao ingressar no Ensino Superior é de ter sucesso pessoal e/ou profissional, é ter um sonho realizado de conquista e superação, é consquistar a empregabilidade, tornando-se apto a ingressar e manter-se no mercado de trabalho, seja por meio do emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou de qualquer outra forma de ocupação.

Tendo reconhecido a empregabilidade como centro dessa representação, a próxima pergunta que estimulou a busca por respostas, então, foi descobrir o que é preciso ter para ganhar empregabilidade?

Um dos valores emergentes na sociedade pós-industrial é a progressiva intelectualização da atividade humana, que requer cada vez mais o uso das tecnologias e do conhecimento constituído por quatro pilares: SABER, FAZER, SER e CONVIVER (DELORS, 1999).

O SABER permite compreender melhor a área de conhecimento escolhida pelo aluno e compreender o ambiente sob os seus diversos aspectos. Dessa forma, deve despertar a curiosidade intelectual, estimular o sentido crítico e permitir compreender o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir. Entretanto, de nada adianta SABER se o aluno não consegue utilizar e aplicar os conceitos e teorias adquiridas no meio onde vive (FAZER).O SER e o CONVIVER constituem a formação do cidadão, já que trata do desenvolvimento do indívíduo e da aprendizagem do viver com os outros.

A Universidade Anhanguera-Uniderp entende como tarefa fundamental a promoção da convivência entre os acadêmicos dos diversos cursos, trabalhando a competência socioafetiva tão necessária hoje no mercado de trabalho.

Consonante com esses conceitos e com o objetivo de atender aos novos desafios da Educação Superior, foi desenvolvido o Modelo Acadêmico Kroton Learning System - KLS 2.0, pautado na qualidade e na inovação, com foco na promoção da empregabilidade dos alunos.

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3.1.1 MODELO ACADÊMICO

Tendo em vista a missão, a visão e os valores da IES, que remetem para o objetivo de melhorar a vida das pessoas e ser referência em educação, com ética, respeito e integridade, promovendo o desenvolvimento das pessoas e atuando de forma inovadora e sustentável, o Curso de Graduação em Pedagogia da Universidade Anhanguera-Uniderp é organizado e suas matrizes curriculares são configuradas para promover a relação entre as teorias essenciais e a prática profissional, a fim de formar os egressos com as competências necessárias para atenderem às demandas da sociedade e do mercado de trabalho.

Leva-se em conta, nessa perspectiva, a progressiva intelectualização da atividade humana. Atualmente, as atividades de trabalho requerem inteligência, criatividade, preparação cultural, enfim, requerem conhecimento. Ou seja, o conhecimento é um recurso indispensável.

Em concordância com Delors (1999), a Universidade Anhanguera-Uniderp entende que cada um dos quatro pilares do conhecimento

[...] deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a educação apareça como uma experiência global a levar a cabo ao longo de toda a vida, no plano cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade (UNESCO, 1999).

Tendo como suporte pressupostos teóricos de autores como Perrenoud, Delors e Zabala, em termos práticos, foram desenvolvidas ações para cada um dos pilares que a IES define como conhecimento.

A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados é substituída pela visão de que conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, mas representam suporte para o desenvolvimento de competências. Assim, os métodos, as técnicas e as estratégias não são meios no processo de ensinar e aprender, mas se identificam com o próprio exercício das competências, mobilizados pelas habilidades, atitudes e conhecimentos em realizações profissionais.

Por meio da integração entre o SABER, o FAZER, o SER e o CONVIVER, o curso desenvolve nos alunos não apenas uma nova mentalidade para o exercício profissional, mas um conjunto de habilidades procedimentais e atitudinais, que contribuirão para a formação cidadã.

O KLS 2.0 foi concebido para possibilitar a concretização desta proposta. Um modelo integrado com as tecnologias da informação e comunicação (TIC), que focaliza a qualidade e a essencialidade dos conteúdos para a formação do perfil profissional desejado. Portanto, a proposta do curso privilegia os conteúdos essenciais que poderão ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada campo de atuação em questão.

O pressuposto é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do profissional que se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. A articulação, a operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de aprendizagem para que os conhecimentos construídos e assimilados possam ser colocados em prática de forma eficaz.

Consequentemente, torna-se imperativo que o processo de ensino-aprendizagem forneça ao aluno as ferramentas necessárias para que ele possa desenvolver suas competências, a

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partir da articulação de habilidades, tais como: mobilizar o que aprendeu, desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio profissional, saber transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer análises e sínteses, relacionar aprendizado e tirar conclusões.

A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto (2005), em três aspectos básicos: ideia de pessoa, ser capaz de; a ideia de mobilização, isto é, a capacidade de se mobilizar o que sabe para realizar o que se busca; e a ideia de conhecimento intelectual, a cognição.

O conceito de competência, portanto, está relacionado à sua finalidade, que consiste em abordar e resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática é que as atividades de aprendizagem que antes continham apenas conteúdos conceituais, agora, necessariamente, deverão conter conteúdos procedimentais e atitudinais trabalhados metodologicamente numa proposta relacional dos diferentes conteúdos, atividades de aprendizagem e avaliação.

Para a organização da matriz curricular do KLS 2.0 foi construída uma metodologia, adaptada a partir de uma ferramenta de gestão, denominada Balanced Scorecard (BSC), desenvolvida pelos professores da Harvard Business School (HBS), Robert Kaplan e David Norton.

O BSC Acadêmico é uma adaptação dos conceitos e princípios do Balanced Scorecard para escolha, organização, disponibilização, distribuição e avaliação das competências, habilidades e conteúdos de cada curso ofertado na IES.

Na construção do BSC Acadêmico foram considerados:

PERFIL DO EGRESSO

O curso Pedagogia da Universidade Anhanguera-Uniderp se compromete a estruturar e atender um perfil profissional com sólida formação geral e humanística, capacidade de análise, domínio dos conceitos de sua área aliada a uma postura reflexiva e de visão crítica que fomente a capacidade e a aptidão para a aprendizagem autônoma e dinâmica de forma a atender ao mercado de trabalho.

ÁREA DE ATUAÇÃO

A definição de área de atuação possui o intuito de facilitar a apuração das competências e habilidades necessárias para o bom desempenho profissional e não deve ser confundida com local de trabalho. Tornar precisas as áreas de atuação do curso permite selecionar as competências e habilidades necessárias para um profissional especialista na área escolhida, porém generalista e abrangente.

COMPETÊNCIAS GERAIS

Determinam o que o aluno deve conhecer bem para ser capaz de desempenhar suas funções na área de atuação em que está sendo formado.

COMPETÊNCIAS TÉCNICAS

Determinam o que o aluno deve conhecer bem para aplicar métodos, processos e ser capaz de responder às situações concretas encontradas na realidade profissional, por meio da

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concretização da aprendizagem na forma de um produto, tais como maquete, laudo, projeto, procedimento, entre outros.

DISCIPLINA

Representa o nome do componente curricular que agrega toda a estruturação de uma competência.

UNIDADE DE ENSINO

Trata-se das ementas que representam o conjunto de conteúdos.

CONTEÚDO

Desdobramento dos assuntos granulares que devem ser trabalhados para o desenvolvimento das competências previstas.

CLASSIFICAÇÃO DO CONTEÚDO

Determina se o conteúdo é teórico ou prático (aquele que exige roteiros de aulas práticas e vivências em laboratórios específicos/campo).

CARGA HORÁRIA DO CONTEÚDO

Definição de carga horária para cada conteúdo contemplado.

TIPO DE OFERTA

Modalidade de oferta presencial ou semipresencial (neste caso, exclusivo para curso reconhecido).

CATEGORIZAÇÃO DA DISCIPLINA

Disciplina de fundamento ou profissionalizante

3.1.2 CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR

O processo de concepção e organização da matriz curricular e, consequentemente, das disciplinas que a compõem, segue um percurso particular dentro do KLS 2.0. Esse percurso inicia-se com a definição das Competências que subsidiarão o ensino crítico, reflexivo e criativo, por meio do desenvolvimento de conteúdos curriculares que contemplem saberes fundamentais à construção de um perfil acadêmico e profissional do egresso. Desvia-se o foco da construção da disciplina como elemento fundador resultante no currículo, sem contudo deixar de considerar sua importância no conjunto organizado que compõe a Estrutura de uma Matriz Curricular.

Sendo assim, no contexto do KLS, as competências podem ser compreendidas como aptidões adquiridas quando da junção e coordenação de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes que permitem ao aluno constituir domínio suficiente para exercer, de

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modo eficaz e eficiente, as atividades requeridas no contexto do trabalho, nas diversas áreas de atuação de sua profissão. Essa capacidade de mobilizar recursos cognitivos em resposta às diversas situações determina a seleção das técnicas apropriadas (o fazer associado ao aplicar, às habilidades exigidas pela prática) e suporta a definição dos conteúdos que devem ser ministrados em uma disciplina.

O currículo é visto como conjunto integrado e articulado de situações-meio, didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais, o alvo de controle constitui-se na geração das competências profissionais gerais e específicas. A Universidade Anhanguera-Uniderp trabalha o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos, em que aluno atua como sujeito passivo.

Assume-se, nessa construção, o conceito de que uma disciplina consiste na soma de competências gerais. A derivação da competência geral em seus componentes constitutivos depende, porém, da categorização das disciplinas, a saber: Disciplinas de Fundamentos ou Disciplinas Profissionalizantes.

DISCIPLINAS DE FUNDAMENTOS

Uma disciplina de fundamentos é, como se anuncia, elaborada para abranger as competências e conteúdos que estabelecem as relações de base e subsidiam a posterior imersão em conteúdos de cunho profissional. São alicerces que consolidam a estrutura conceitual necessária para o aluno progredir, englobando conteúdos fundamentais que se interligam aos eixos de formação.

Por meio de conteúdos que orientam a construção do conhecimento, proprocionam ao aluno conhecer e aprender conceitos e contextos para que ele seja capaz de desenvolver as competências profissionalizantes. Uma boa fundamentação conceitual e contextualizada facilitará a aprendizagem dos conteúdos profissionalizantes.

Uma disciplina de fundamentos é, portanto, a base estruturante para que as disciplinas profissionalizantes possam oportunizar o desenvolvimento das competências exigidas durante o exercício profissional.

DISCIPLINAS PROFISSIONALIZANTES

As disciplinas profissionalizantes propiciam o desenvolvimento das competências técnicas exigidas para a atuação do futuro egresso. É nesse momento do seu percurso formativo que o aluno desenvolve o fazer prático, articulando os saberes, as habilidades, técnicas e atitudes que prenunciam a capacidade de responder a situações reais e complexas com os quais os profissionais se deparam cotidianamente. Essa capacidade de aprendizagem e de resposta às situações concretas contribui para o desenvolvimento de atitude profissional, possibilitando a construção dessas experiências em novos saberes, possíveis de serem mobilizados em diferentes contextos.

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Uma disciplina profissionalizante depreende de competências gerais e técnicas, bem como de produtos, ou entregas, relacionados ao exercício prático profissional. Os conteúdos que precisam ser ministrados derivam, portanto, da técnica e do produto (Figura 1).

Figura 1- Disciplinas Profissionalizantes

Competência Geral

CONHECER para ser capaz de ATUAR

PROFISSIONALMENTE, nas diferentes Áreas

de Atuação

Competência Técnica

APLICAR (métodos, processos, técnicas)

para ser capaz de RESPONDER as

situações complexas encontradas na

realidade profissional.

Produto

ENTREGAR(maquete, laudo, projeto), para ser

capaz de SOLUCIONAR problemas.

Conteúdos

TEMAS que orientam a construção do

conhecimento e que constituem a base

mais granular para o processo de ensino e

aprendizagem.

CP△T△G

A disciplina profissionalizante é, portanto, concebida para atender ao conceito acadêmico do KLS 2.0, por meio de um ambiente de ensino-aprendizagem, com o enfoque na empregabilidade.

3.2 METODOLOGIA: AULA MODELO E MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL

Nos dias de hoje, a educação visa fundamentalmente à preparação para o exercício da cidadania, cabendo ao curso formar acadêmicos com conhecimentos, habilidades, valores, atitudes, ética, e formas de pensar em atuar na sociedade, por meio de uma aprendizagem significativa.

Nessa perspectiva, todas as ações do Curso de Pedagogia ocorrem no sentido de romper com a perspectiva tradicional e se dirigir para um modelo em que professor e aluno interagem no processo de ensino-aprendizagem, por meio de diferentes canais e procedimentos de ensino, visando que as aprendizagens se tornem significativas.

O principal papel na promoção de uma aprendizagem significativa é desafiar os conceitos já aprendidos, para que se reconstruam de forma mais ampliada. Isso é feito por meio de planejamento, quando se coloca ao aluno um novo desafio, no sentido de buscar formas de provocar instabilidade cognitiva. Dessa forma, planejar uma aula significativa é a primeira etapa da metodologia a ser aplicada, pois representa, em primeira análise, buscar formas criativas e estimuladoras de desafiar as estruturas conceituais dos alunos. Isso é importante, pois, segundo Ausubel (1982), “é indispensável para que haja uma aprendizagem significativa, que os alunos se predisponham a aprender significativamente”.

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Neste sentido, busca-se estratégias de ensino-aprendizagem utilizando recursos tais como: mapas conceituais, metodologias baseadas em projetos, tecnologias interativas de ensino, visitas técnicas, aulas práticas de laboratório, estudo de caso, problematização, grupos de verbalização e grupo de observação, metodologias de simulação, oficinas (workshops), aulas expositivas dialogadas, tempestade cerebral, seminários, aprendizagem baseada em problema, etc.

O Curso de Pedagogia adota uma metodologia de trabalho que considera o perfil do ingressante, ensejando que cada disciplina ofertada possibilite o desenvolvimento das habilidades e competências projetadas, possibilitando que o egresso tenha o perfil que lhe garanta uma boa empregabilidade. Para tal, a metodologia nasce do planejamento, que propõe novas metodologias, mais atualizadas e condizentes com os perfis dos ingressantes e egressos na atualidade.

Além disso, considerando os diferentes perfis que temos em nossa IES, busca-se contemplar nesse na metodologia a acessibilidade plena.

Entende-se que a acessibilidade plena se remete ao direito assegurado ao público-alvo da educação especial às condições de igualdade no acesso, na permanência e na terminalidade dos estudos na educação superior. Tais condições são promovidas institucionalmente a partir da eliminação do conjunto de barreiras, a saber: arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, nas comunicações e digitais.

A acessibilidade arquitetônica se concretiza por meio do rompimento de barreiras físicas dentro do espaço acadêmico, incluindo a estrutura física da IES, de forma que seus ambientes permitam o desenvolvimento de atividades acadêmicas. Os exemplos mais comuns de acessibilidade arquitetônica são a presença de rampas, banheiros adaptados, elevadores adaptados, piso tátil, entre outras.

A acessibilidade atitudinal está relacionada à capacidade do indivíduo de identificar-se como parte integrante da diversidade, livre de preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações, visto que são as atitudes que impulsionam a remoção de barreiras. Essa acessibilidade ocorre por meio de ações e projetos relacionados à acessibilidade em toda a sua amplitude.

Por meio destas atitudes, a acessibilidade metodológica (também conhecida como pedagógica) é promovida pela eliminação de barreiras por meio de metodologias e técnicas de estudo desenvolvidas pelo docente. É possível notar a acessibilidade metodológica nas salas de aula quando os professores promovem processos pedagógicos, flexibilização do tempo e utilização de recursos para viabilizar a aprendizagem de estudantes com deficiência, como, por exemplo: pranchas de comunicação, texto impresso e ampliado, softwares ampliadores e leitores de tela, comunicação alternativa, aprofundamento de estudos, entre outros recursos, conforme a Resolução VP Acadêmica de Graduação n° 1/2015, que regulamenta o atendimento ao público-alvo da educação especial, por meio do Núcleo de Educação Especial Inclusiva - NUEEI.

A acessibilidade digital e nas comunicações se efetiva por meio das variadas formas de comunicação sem obstáculos, como a língua de sinais, aprofundamento de estudos, uso de programas específicos por intermédio de computadores, bem como a difusão e facilidade no uso de novas tecnologias, mecanismos digitais e de tecnologias assistivas. Para garantir a contratação e gestão do Intérprete o NUEEI disponibiliza para as unidades o Manual de orientações para Gestão do Intérprete da Libras e a Declaração para solicitação de intérprete da Libras.

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Além das orientações para a contratação dos intérpretes da Libras e, atentos à formação do professor e a familiarização com o contexto dos alunos, a IES oferece curso de capacitação em Educação Inclusiva e em Libras, oportunizando o contato e a difusão da Língua Brasileira de Sinais.

Essas orientações contribuem para a eliminação de barreiras comunicacionais.

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao público-alvo da educação especial no Curso de Pedagogia é realizado pelo NUEEI, composto por profissionais da área da Educação Especial, que conta com a participação colaborativa de outros profissionais do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), responsável pelo atendimento local na IES, composto por um representante dos coordenadores, um representante docente, um representante do Corpo técnico-administrativo e um representante da CPA.

O procedimento metodológico para execução das aulas considera o que determina o Kroton Learning System, sobre cujos princípios, fundamentação e evolução foram descritos no item 3.1.1.

3.2.1 AULA MODELO

Em sintonia com os conceitos acadêmicos adotados, o Curso de Pedagogia vem buscando estratégias de ensino-aprendizagem por meio de metodologias ativas que desenvolvam competências e habilidades necessárias ao egresso que se quer formar, como possibilidade de desenvolvimento do pensamento, da autoanálise e da autoaprendizagem.

Por meio de situações propostas, didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais, o alvo constitui-se na geração das competências profissionais gerais e técnicas.

Dessa forma, o KLS 2.0 considera que a sala de aula é um espaço de aprendizado dialógico, baseando-se em situações da realidade profissional (SRs) e situações-problema (SPs), que instiguem reflexão e ação.

Nesse sentido, foi criada a Aula Modelo, cujos principais objetivos são:

• Maximizar a eficácia das atividades em sala de aula. • Estruturar o tempo fora da sala de aula para o máximo benefício de aprendizagem. • Criar e manter o espírito de parceria entre alunos e professores.

A Aula Modelo, baseada no conceito Sala de Aula Invertida, compreende três momentos didáticos, a saber:

Pré-aula, momento que antecede a aula, tem por objetivos desafiar, incentivar e estimular o aluno para a aprendizagem, por meio de proposições via webaula (WA), livro didático (LD), objetos de aprendizagem, textos ou outros recursos que o professor julgar relevantes.

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Aula mediada, momento em que são desenvolvidas atividades para resolver situações-problema, momento em que as trocas de experiências e conhecimentos são estimuladas.

Pós-aula, momento destinado à realização de atividades e de propor novos desafios a fim de despertar os alunos para novas aprendizagens.

As aulas são planejadas para serem desenvolvidas na seguinte sequência:

Introdução: Levantamento de ideias a partir do assunto que foi proposto na pré-aula.

Desenvolvimento: Desencadeamento do tema e explicação dialógica do assunto pelo professor.

Conclusão: Nessa etapa o professor deve fazer uma síntese geral do assunto, retomando os pontos mais importantes, e questionando os alunos para perceber como a aprendizagem está se processando.

O professor, tendo o Plano de Ensino como referência, estrutura a sua aula modelo e disponibiliza, juntamemnte com o Plano de Ensino, no Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA, apresentando uma sequência sistematizada do que deve ser desenvolvido em sala de aula, tais como: os conteúdos, os textos, os exercícios e/ou as atividades a serem realizadas.

Os materiais sugeridos pelo professor não devem se limitar apenas ao assunto que será abordado, devem também permitir ao aluno o estudo aprofundado do tema.

Todo o material e as atividades de aprendizagem utilizadas ficarão disponíveis para o aluno durante todo o tempo de sua formação. Assim, a qualquer momento, o aluno poderá revisar o tema estudado e, a cada semestre, terá à sua disposição não apenas os materiais e atividades de aprendizagem daquele semestre, mas também os de todos os semestres já cursados.

Resumidamente, a Aula Modelo está representada pela figura abaixo (Figura 2):

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Figura 2- Aula Modelo

Esse modelo parte do pressuposto de que o conhecimento não deva ocorrer apenas ao tempo previsto para a duração das aulas, conforme determina a Resolução nº 3/2007 e no Parecer CNE/CES nº 261/2006, que define que

Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o mínimo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo que compreenderá:

I. preleções e aulas expositivas;

II. atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas.

Deste modo, o aluno desenvolve, no mínimo, 60 minutos de atividades acadêmicas efetivas, 50 minutos de aula e 10 minutos de atividades orientadas compreendidas entre a pré-aula e a pós-aula. Todo o conteúdo é planejado pelo professor da disciplina, promovendo uma inter-relação entre os tempos didáticos e, consequentemente, viabilizando o desenvolvimento do aluno. Neste cenário, o professor está presente em todo o processo orientando, auxiliando e intermediando o processo de ensino-aprendizagem.

É importante ressaltar que para a Aula Modelo foi estruturado um material didático baseado na sistematização conceitual e no ensino fundamentado na problematização, que possiilita ao aluno o desenvolvimento do pensamento crítico e a aplicação dos conhecimentos em situações práticas e reais. Os materiais didáticos visam potencializar o processo ensino-aprendizagem por meio de livro didático, webaula, roteiro de aulas práticas, entre outros. Para além desses materiais, o professor pode, se julgar necessário, agregar novos recursos e materiais que contribuirão com o desenvolvimento da disciplina. As disciplinas que não possuem Material Didático também terão os três momentos didáticos planejados e aplicados pelo professor da disciplina.

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Em uma disciplina de fundamento, a problematização do conteúdo é realizada a partir de sua competência e dos resultados geradores de aprendizagem. Já para uma disciplina profissionalizante, a problematização do conteúdo é realizada a partir da competência técnica e do produto.

Resumindo, a metodologia adotada pelo KLS 2.0 pode ser representada por meio da aula modelo e pelos materiais adotados, conforme figura abaixo.

Figura 3 - Tempos Didáticos

MET

OD

OLO

GIA

Pré-Aula

Sistematização de conceitos.

Deve ser provocativa e despertar o interesse do aluno no conteúdo.

Webaula, roteiro do vídeo, livro didático e atividades diagnósticas.

Aula Mediada

Resolução de situação-problema.

Plano de aula e roteiros de aula prática (quando a disciplina exigir CH prática).

Pós-Aula

Aprofundamento por meio de atividades.

Preparação para a aula seguinte.

Atividade de aprendizagem.

Por fim, a metodologia adotada, em consonância com o modelo acadêmico, promove ações de ensino-aprendizagem para desenvolver as competências necessárias para a empregabilidade dos seus alunos.

Sabe-se que entre os principais desafios da era contemporânea é que os jovens sejam protagonistas de seu próprio desenvolvimento e de suas comunidades, uma das abordagens adotadas passa pelo desenvolvimento de competências socioemocionais. Nesse processo, aprende-se a colocar em prática as atitudes e habilidades que possibilitarão ao aluno controlar suas emoções, alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões de maneira responsável.

Dessa forma, com base nos quatro pilares da educação - aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver -, a IEs prepara os alunos não apenas para o aprendizado dos conteúdos curriculares, mas também a serem pessoas colaborativas e críticas, preparadas para desenvolver uma atividade profissional.

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3.2.2 MATERIAL DIDÁTICO

O material didático da Universidade Anhanguera-Uniderp é um recurso pedagógico relevante, o qual auxilia o processo de ensino-aprendizagem e materializa o ensino por competências. A cada aula, correspondente a uma seção do material, o conteúdo é abordado de forma contextualizada e exemplificada numa situação-problema (SP). Isso exige que o aluno compreenda e mobilize os conteúdos teóricos para análise, síntese e aplicação deles na resolução de um problema, viabilizando e reforçando o desenvolvimento das competências almejadas no perfil profissional do egresso.

Para o corpo docente são disponibilizados planos de aulas e roteiros para as aulas práticas, contendo orientações de didática de ensino do conteúdo e técnicas de mediação para resolução da situação-problema (SP). Tais materiais auxiliam o planejamento do professor em relação à aula, permitindo a avaliação contínua e formativa da aprendizagem em sala de aula, como também estimulam a autonomia do professor em sala de aula, permitindo a flexibilidade e interdisciplinaridade, focando nas necessidades locorregionais de seus discentes.

Dessa forma, por meio dos materiais didáticos busca-se desenvolver o pensamento crítico dos alunos e as competências profissionais para a resolução de problemas, as quais são cada vez mais exigidas pelos empregadores.

A produção dos materiais didáticos segue etapas rigorosas de qualidade que são organizadas por processos que interligam uma cadeia que tem como princípio a elaboração, posteriormente a editoração e, por fim, a disponibilização do material ao aluno no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).

Esta construção tem o BSC do curso como documento norteador para promover a transformação do conteúdo em material didático, buscando oferecer todos os elementos necessários, compatibilizando com aprofundamento e coerência, aliando teoria e prática por meio das situações-problema apresentadas ao longo do material.

O material didático oferecido ao aluno da IES também é pensado de acordo com os

requisitos de acessibilidade necessários para a inclusão do público-alvo da Educação

Especial, a saber, pessoas com:

deficiência;

transtornos globais do desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de

Asperger, Transtorno Desintegrativo da Infância);

altas habilidades/superdotação.

Para tanto, há materiais compatíveis com leitores de tela e textos com fonte ampliada,

vídeos com janela da Libras e, quando solicitado, a disponibilização de recursos e

adaptações específicas.

A IES disponibiliza auxílio de ledor/transcritor, intérprete da Libras, equipamentos

(computador com software leitor de tela, scanner* para digitalização e conversão de texto

em áudio), além de formação continuada para o corpo docente e colaboradores, a fim de

contribuir com o processo de inclusão dos alunos por meio de ações para atender os

espectros de acessibilidade metodológica, atitudinal, programática, digital e nas

comunicações em busca da acessibilidade plena.

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3.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO

Partindo do princípio de que o aluno ingressa no Ensino Superior principalmente para ter empregabilidade, o Curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera-Uniderp, por meio do KLS 2.0, se preocupa com uma formação do profissional-cidadão competente e capacitado a ingressar e manter-se no mercado de trabalho, desenvolvendo-se com eficiência e eficácia na área que escolheu atuar.

Para a formação desse egresso, a proposta de organização curricular é realizada em função das competências que os acadêmicos precisam desenvolver, respeitando-se as aprendizagens, conhecimentos e as construções adquiridas anteriormente.

Nessa proposta, a elaboração do currículo tem como referência o perfil do egresso. É esse perfil que orientará a definição das áreas de atuação, a composição das competências a serem desenvolvidas e, consequentemente, o conjunto de elementos que contribuirão para se estabelecer as conexões necessárias.

Compreendendo que as competências permitem mobilizar conhecimentos para enfrentar determinadas situações, as atividades de aprendizagem vão além dos conteúdos conceituais, abrangendo também os conteúdos procedimentais e atitudinais, que garantirão o perfil profissional do egresso que se deseja formar.

As competências a serem trabalhadas no curso estão de acordo com as respectivas Diretrizes Curriculares Nacionais - DCNs e têm como foco o que o egresso necessita conhecer bem para ser capaz de desenvolver suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão.

Neste contexto, o egresso deve ter como pressupostos essenciais o compromisso de atuar no contexto socioeconômico e político do país, sendo um profissional e cidadão comprometido com os interesses e desafios da sociedade contemporânea e capaz de acompanhar a evolução científica e tecnológica da sua área de atuação, mantendo adequado padrão de ética profissional, conduta moral e respeito ao ser humano.

Considerando as concepções filosóficas e educacionais, os objetivos formativos da IES, sua missão, visão, valores, e os preceitos dispostos no seu PDI; a Universidade Anhanguera-Uniderp busca que os egressos de todos os seus cursos superiores, sejam profissionais que

tenham competência técnica e tecnológica em sua área de atuação;

sejam capazes de se inserir no mundo do trabalho de modo compromissado com o desenvolvimento regional sustentável;

tenham formação humanística e cultura geral integrada à formação técnica, tecnológica e científica;

atuem com base em princípios éticos e de maneira sustentável;

saibam interagir e aprimorar continuamente seus aprendizados a partir da convivência democrática com culturas, modos de ser e pontos de vista divergentes; e

sejam cidadãos críticos, propositivos e dinâmicos na busca de novos conhecimentos.

No âmbito do curso, a Resolução CNE/CP Nº 1, DE 15 DE MAIO DE 2006, que estabeleceu as Diretrizes Curriculares Nacionais para cursos de graduação em Pedagogia, Licenciatura, em seu Art. 5º apresenta 16 (dezesseis) itens para definir as aptidões que o egresso do Curso deverá ter:

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O egresso do curso de Pedagogia deverá estar apto a: I - atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade justa, equânime, igualitária; II - compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de forma a contribuir, para o seu desenvolvimento nas dimensões, entre outras, física, psicológica, intelectual, social; III - fortalecer o desenvolvimento e as aprendizagens de crianças do Ensino Fundamental, assim como daqueles que não tiveram oportunidade de escolarização na idade própria; IV - trabalhar, em espaços escolares e não-escolares, na promoção da aprendizagem de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades do processo educativo; V - reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas, cognitivas, emocionais, afetivas dos educandos nas suas relações individuais e coletivas; VI - ensinar Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes, Educação Física, de forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano; VII - relacionar as linguagens dos meios de comunicação à educação, nos processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas; VIII - promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a família e a comunidade; IX - identificar problemas socioculturais e educacionais com postura investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, com vistas a contribuir para superação de exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras; X - demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras; XI - desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área educacional e as demais áreas do conhecimento; XII - participar da gestão das instituições contribuindo para elaboração, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico; XIII - participar da gestão das instituições planejando, executando, acompanhando e avaliando projetos e programas educacionais, em ambientes escolares e não-escolares; XIV - realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre alunos e alunas e a realidade sociocultural em que estes desenvolvem suas experiências não escolares; sobre processos de ensinar e de aprender, em diferentes meios ambiental ecológicos; sobre propostas curriculares; e sobre organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas; XV - utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para construção de conhecimentos pedagógicos e científicos; XVI - estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras determinações legais que lhe caiba implantar, executar, avaliar e encaminhar o resultado de sua avaliação às instâncias competentes. § 1º No caso dos professores indígenas e de professores que venham a atuar em escolas indígenas, dada a particularidade das populações com que trabalham e das situações em que atuam, sem excluir o acima explicitado, deverão: I - promover diálogo entre conhecimentos, valores, modos de vida, orientações filosóficas, políticas e religiosas próprias à cultura do povo indígena junto a quem atuam e os provenientes da sociedade majoritária; II - atuar como agentes interculturais, com vistas à valorização e o estudo de temas indígenas relevantes. § 2º As mesmas determinações se aplicam à formação de professores para escolas de remanescentes de quilombos ou que se caracterizem por receber populações de etnias e culturas específicas.

Em alinhamento com o disposto na referida Resolução, considerando os pressupostos assumidos pela Faculdade, e mediante o conjunto de conhecimentos que serão internalizados ao longo do Curso de licenciatura em Pedagogia, busca-se que os seus egressos tenham o perfil de profissionais generalistas, aptos a analisar, interpretar e agir em situações pertinentes à Pedagogia, a partir de atitudes críticas, reflexivas e éticas, pois adquiriram habilidades suficientes para, eticamente, atuar

alfabetizando e letrando educandos em quaisquer faixas etárias;

planejando, organizando e desenvolvendo atividades e materiais relativos ao ensino de todos os conteúdos inerentes à Educação Infantil e aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental;

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respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras;

ministrando aulas de todos os conteúdos inerentes à Educação Infantil e aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental;

avaliando a aprendizagem em consonância com o nível de ensino;

elaborando e analisando materiais didáticos, como livros, textos, vídeos, programas computacionais;

elaborando e implementando projetos interdisciplinares;

utilizando informações disponíveis em ambientes virtuais de aprendizagem;

realizando pesquisas em educação básica;

coordenando equipes de trabalho;

gerindo escolas da educação básica;

atuando na educação de jovens e adultos;

atuando em ambientes não escolares; e

Buscando a própria educação continuada. Considerando as habilidades e competências desenvolvidas ao longo do Curso e seu perfil

profissiográfico; o licenciado em Pedagogia, formado pela Universidade Anhanguera-

Uniderp poderá atuar nas áreas descritas no item 3.3.2 BSC ACADÊMICO DO CURSO DE

PEDAGOGIA.

3.3.1 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS

A Política de Empregabilidade formaliza a atuação da Universidade Anhanguera-Uniderp quanto à promoção da inserção de seus alunos e ex-alunos no mercado de trabalho, o que afirma o compromisso em desenvolver a empregabilidade de seus alunos, por meio da promoção de sua qualificação profissional, especificamente nos seguintes aspectos:

a) Promover a inserção dos alunos e ex-alunos no mercado de trabalho, por meio da intermediação de emprego e do desenvolvimento de sua empregabilidade;

b) acompanhar a evolução profissional dos egressos;

c) entender o impacto do Ensino Superior na vida profissional dos alunos; e

d) buscar atender aos requisitos de qualificação profissional do mercado.

Esses objetivos são coerentes com a missão de “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, gerando valor de forma sustentável”.

Integrante dessa política, o Canal Conecta é um portal web, criado para aproximar alunos e ex-alunos dos empregos disponíveis na região, de forma rápida, fácil e objetiva, bem como auxiliar as empresas na indicação dos melhores profissionais, de acordo com suas demandas mercadológicas atuais.

Totalmente gratuita e inédita, a ferramenta permite às empresas a divulgação de suas vagas em aberto, incluindo estágio, visualização de currículos, agendamento de entrevistas e, ainda, a gestão de seus processos seletivos até a contratação do candidato.

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Os alunos e ex-alunos formados na IES poderão se candidatar para novas vagas, acompanhar o processo seletivo, acessar conteúdos sobre carreira, empreendedorismo e mercado, para auxiliar no crescimento profissional e desenvolvimento individual. A plataforma indicará cursos livres de curta duração a preços acessíveis, com o intuito de ampliar seu potencial competitivo e preparar-se para as oportunidades de empregabilidade.

Por meio de algoritmos estatísticos, o sistema do Canal Conecta faz o cruzamento de dados dos candidatos mais indicados para cargos das empresas inscritas e consolida todo e qualquer tipo de vaga, para estudantes do ensino técnico até egressos que já possuem pós-graduação.

A ferramenta auxiliará na gestão da carreira do aluno por tempo indeterminado, atuando como parceira da área de RH das empresas, estabelecendo uma relação com entidades de classe e empresas locais. Dessa forma a IES restabelece também seu compromisso com a responsabilidade social e com a cidadania no local onde está inserida.

Por meio do acesso ao Canal Conecta, o aluno ou egresso registrado receberá mensagens e newsletters. Com isso, o ex-aluno poderá continuar a fazer parte da vida da instituição, além de conhecer as possibilidades de continuação de seus estudos no âmbito da instituição.

As pesquisas de empregabilidade, ao abranger também egressos, permitem conhecer a evolução do desempenho dos alunos em suas carreiras e, assim, entender os efeitos da formação superior sobre suas vidas, retroalimentando as decisões no âmbito da IES.

Tal pesquisa permite um acompanhamento sistêmico e periódico de alunos e ex-alunos da Universidade Anhanguera-Uniderp, subsidiando análises de evolução salarial, índice de ocupação, relação entre ocupação e formação recebida, importância das atividades acadêmicas para a inserção no mercado, entre outras.

3.3.2 BSC ACADÊMICO DO CURSO DE PEDAGOGIA

Considerando o perfil, as competências gerais e técnicas, o profissional formado poderá

atuar nas seguintes áreas profissionais:

ENSINO

GESTÃO EDUCACIONAL

ASSESSORIA E CONSULTORIA

O BSC do curso de Pedagogia está demonstrado abaixo:

PERFIL DO EGRESSO

Pedagogo, capacitado para atuar - de forma crítica, ética, humanista, investigativa e contextualizada - como

professor na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental, bem como gestor educacional nos

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diversos níveis e modalidades da educação básica. Busca potencializar a aprendizagem e o desenvolvimento

integral dos educandos por meio da atitude investigativa e de gestão da sala de aula, para a identificação,

intervenção e implementação de soluções que contribuam para a melhoria do processo de ensino e

aprendizagem. Deve apresentar competências comunicativas adequadas à sua atuação.

CICLO BÁSICO DE FORMAÇÃO

Conhecer os fundamentos da educação; as políticas públicas; os direitos humanos; as diversidades étnico-racial,

de gênero, sexual, religiosa, de faixa geracional; a inclusão e educação especial e os recursos tecnológicos, bem

como sua aplicabilidade em espaços educacionais, para compreender o papel do professor na formação dos

estudantes da educação básica e mediar com eficácia o processo de ensino-aprendizagem, de modo a levá-los à

autonomia na construção do conhecimento.

CICLO PROFISSIONALIZANTE

ENSINO GESTÃO EDUCACIONAL ASSESSORIA E CONSULTORIA

Atuar na docência em educação infantil

e nos anos iniciais do ensino

fundamental, assim como na educação

de jovens e adultos, na educação

profissional e técnica de nível médio e,

ainda, em educação a distância, no

ensino público ou privado, em

instituições governamentais e não

governamentais. O desempenho das

suas atividades profissionais está

relacionado a: cuidado e educação de

crianças; alfabetização e letramento de

crianças, jovens e adultos;

planejamento de aulas; atividades

avaliativas; docência; observação e

aplicação de métodos e práticas de

aprendizagem para grupos com

dificuldade; pesquisa, elaboração e

avaliação de atividades e materiais

educativos; realização de registros

pedagógicos; atuação em reuniões de

trabalho pedagógico; organização de

eventos e atividades sociais, culturais e

pedagógicas.

Atuar na gestão educacional dos

sistemas de ensino e das unidades

escolares de educação básica, nas

diversas etapas e modalidades de

educação. O desempenho das suas

atividades profissionais está

relacionado a: implementar,

coordenar, avaliar e planejar

projetos pedagógicos; viabilizar

trabalhos coletivos, organizando

mecanismos de participação em

programas e projetos educacionais,

facilitando o processo

comunicativo e a integração da

comunidade escolar com as

associações e população a ela

vinculadas; selecionar, gerir e

acompanhar a execução

pedagógica e de ensino dos

docentes.

Atuar no planejamento,

implementação, coordenação,

acompanhamento e avaliação de

atividades e projetos educativos

em organizações sociais,

brinquedotecas, clubes, hotéis e

no desenvolvimento de materiais

e metodologias para a educação

a distância, empresas e hospitais.

Além disso, pode executar

atividades de acompanhamento,

análise, formulação e avaliação

de políticas públicas e

institucionais na área de

educação.

DISCIPLINAS DISCIPLINAS DISCIPLINAS

Alfabetização e Letramento

Aprendizagem Motora e Psicomotricidade

Arte, Educação e Música

Estágio Curricular em Pedagogia III

Estágio Curricular em

Alfabetização e Letramento

Arte, Educação e Música

Estágio Curricular em

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Avaliação da Aprendizagem

Didática

Ensino da Linguagem Oral e Escrita na Educação Infantil

Ensino da Matemática na Educação Infantil

Ensino da Natureza e da Sociedade na Educação Infantil

Estágio Curricular em Pedagogia I

Estágio Curricular em Pedagogia II

Leitura e Produção de Textos

Literatura Infantojuvenil

Organização do Trabalho Pedagógico na Educação Infantil

Organização do Trabalho Pedagógico nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Pedagogia em Espaços Escolares e Não Escolares

Práticas Pedagógicas: ensinar e aprender

Práticas Pedagógicas: Escola e Sociedade

Práticas Pedagógicas: Infância e suas Linguagens

Princípios Teóricos e Metodológicos do Ensino da Matemática

Princípios Teóricos e Metodológicos do Ensino de Ciências Naturais

Princípios Teóricos e Metodológicos do Ensino de Geografia

Princípios Teóricos e Metodológicos do Ensino de História

Princípios Teóricos e Metodológicos do Ensino de Jovens e Adultos

Princípios Teóricos e Metodológicos do Ensino de Língua Portuguesa

Teorias e Práticas do Currículo

Tópicos Especiais em Educação I

Tópicos Especiais em Educação II

Trabalho de Conclusão de Curso I

Trabalho de Conclusão de Curso II

Pedagogia IV

Fundamentos da Gestão Educacional

Organização do Trabalho Pedagógico na Educação Infantil

Organização do Trabalho Pedagógico nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Práticas Pedagógicas: ensinar e aprender

Práticas Pedagógicas: Escola e Sociedade

Práticas Pedagógicas: Infância e suas Linguagens

Políticas Públicas na Educação Básica

Teorias e Práticas do Currículo

Tópicos Especiais em Educação II

Trabalho de Conclusão de Curso I

Trabalho de Conclusão de Curso II

Pedagogia IV

Fundamentos da Gestão Educacional

Literatura Infantojuvenil

Pedagogia em Espaços Escolares e Não Escolares

Políticas Públicas na Educação Básica

Práticas Pedagógicas: ensinar e aprender

Práticas Pedagógicas: Escola e Sociedade

Práticas Pedagógicas: Infância e suas Linguagens

Estágio Curricular em Pedagogia III

Tópicos Especiais em Educação II

Trabalho de Conclusão de Curso I

Trabalho de Conclusão de Curso II

Quadro 4 - BSC Acadêmico

O BSC ainda elenca as competências que o aluno terá desenvolvido com a conclusão dos conteúdos presentes no curso de Pedagogia:

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Competência geral: Conhecer os fundamentos teóricos e metodológicos do processo de alfabetização e letramento e suas implicações no ensino e aprendizagem da leitura e

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escrita no contexto dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, bem como conhecer as competências necessárias de atuação do professor alfabetizador como agente letrador. Competência técnica: Conhecer conceitos e abordagens de alfabetização e letramento, assim como os métodos de alfabetização. Conhecer iniciativas infantis sobre a leitura e escrita, assim como temas que envolva políticas, alfabetização e letramento de jovens e adultos, aspectos de avaliação e a perspectiva inclusiva do processo de alfabetização e letramento, para ser capaz de produzir materiais e recursos pedagógicos para instrumentalização em sala de aula.

APRENDIZAGEM MOTORA E PSICOMOTRICIDADE Competência geral: Conhecer os pressupostos teóricos para entender a prática profissional relacionada ao desenvolvimento psicomotor. Competência técnica: Conhecer e relacionar os pressupostos teóricos com a prática profissional, desenvolvendo sua percepção sobre os aspectos relacionados ao desenvolvimento psicomotor na primeira infância.

ARTE, EDUCAÇÃO E MÚSICA Competência geral: Conhecer a arte no contexto escolar e sua importância para a formação integral da criança e sua implicação no trabalho docente. Competência técnica: Conhecer as possibilidades de desenvolvimento cognitivo por meio das diversas formas de manifestações artistas em pedagogia

Conhecer como elaborar instrumentos musicais.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Competência geral: Conhecer os pressupostos teóricos e metodológicos da avaliação da aprendizagem e sua importância na transformação social das pessoas

DIDÁTICA Competência geral: Conhecer a abordagem conceitual e histórica da Didática, assim como as tendências pedagógicas que a fundamentam, refletindo sobre a importância do planejamento no processo de ensino e aprendizagem e na formação de professores.

EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE Competência geral: Conhecer a diversidade de sujeitos cognoscentes para desenvolver o respeito que lhes é devido.

EDUCAÇÃO INCLUSIVA Competência geral: Conhecer o processo de inclusão das pessoas com necessidades especiais e refletir criticamente sobre o desafio do profissional da educação acerca da sua prática no desenvolvimento e aprendizagem dos alunos.

ENSINO DA LINGUAGEM ORAL E ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Competência geral: Conhecer os aspectos teóricos e metodológicos das práticas

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pedagógicas mediadoras de desenvolvimento e aprendizagem da linguagem oral e escrita no contexto da Educação Infantil. Competência técnica: Conhecer o processo de planejamento educacional do trabalho pedagógico de linguagem oral e escrita para ser capaz de elaborar projetos e sequências didáticas.

ENSINO DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Competência geral: Conhecer os fundamentos teóricos e metodológicos do ensino e aprendizagem de Matemática na Educação Infantil. Competência técnica: Conhecer as tendências pedagógicas, encaminhamentos metodológicos e as implicações para a construção do pensamento matemático na educação infantil. Conhecer propostas metodológicas a fim de saber planejar e desenvolver atividades para o ensino de matemática na educação infantil.

ENSINO DA NATUREZA E DA SOCIEDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Competência geral: Conhecer os fundamentos teóricos e metodológicos do ensino e aprendizagem de natureza e sociedade na Educação Infantil. Competência técnica: Conhecer as possibilidades de práticas docentes na educação infantil para elaboração de planejamento para o ensino de natureza e sociedade. ESTÁGIO CURRICULAR EM PEDAGOGIA I Competência geral: Conhecer e vivenciar situações de ensino e aprendizagem na educação infantil. Competência técnica: Conhecer o ambiente e o trabalho pedagógico de creches e/ou escolas de educação infantil e aplicar os conhecimentos teóricos do curso em atividades relativas à profissão docente. ESTÁGIO CURRICULAR EM PEDAGOGIA II Competência geral: Conhecer e vivenciar situações de ensino e aprendizagem nos anos iniciais do ensino fundamental. Competência técnica: Conhecer o ambiente e o trabalho pedagógico em escolas de ensino fundamental, observar aulas nas primeiras séries e aplicar os conhecimentos teóricos do curso em atividades relativas à profissão docente. ESTÁGIO CURRICULAR EM PEDAGOGIA III Competência geral: Conhecer e vivenciar práticas educativas na Gestão educacional, na Educação de Jovens e Adultos, na Educação Técnica Profissional e em outros espaços não escolares. Competência técnica: Conhecer o ambiente e o trabalho pedagógico em organizações escolares e não escolares, observando as práticas desenvolvidas e aplicando os conhecimentos teóricos

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do curso em atividades relativas à atuação profissional.

ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE

Competência geral: Conhecer as relações entre a filosofia, a ética e a política.

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO Competência geral: Conhecer as correntes filosóficas da educação para considerá-los em sua atuação docente.

FUNDAMENTOS DA GESTÃO EDUCACIONAL E COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA Competência geral: Conhecer os aspectos teóricos e práticos da função do coordenador pedagógico na instituição escolar Competência técnica: Conhecer a atuação do gestor no âmbito educacional e formas de participação no planejamento escolar. Conhecer como conduzir o trabalho pedagógico liderando a formação de docentes, visando a qualidade do processo ensino aprendizagem.

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Competência geral: Conhecer os fundamentos filosóficos da educação para considerá-los em sua atuação docente

HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE Competência geral: Conhecer as diversas correntes teóricas que explicam o homem, a vida em sociedade e as diversas formas de explicação da realidade social.

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS Competência geral: Conhecer os diversos gêneros e tipologias textuais para o desenvolvimento da competência comunicativa.

LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS Competência geral: Conhecer os fundamentos e a língua que possibilita o ensino aprendizagem de surdos.

LITERATURA INFANTOJUVENIL Competência geral: Conhecer a importância da literatura infanto-juvenil para a formação sensível e crítica do sujeito e suas implicações no trabalho docente.

Competência técnica: Conhecer como contar histórias infanto-juvenis.

LUDICIDADE E EDUCAÇÃO Competência geral: Conhecer os fundamentos da ludicidade e sua influência no processo de desenvolvimento e aprendizagem.

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METODOLOGIA CIENTÍFICA

Competência geral: Conhecer Técnicas e métodos de Pesquisa Científica.

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Competência geral: Conhecer os pressupostos teóricos e práticos que fundamentam à docência na educação infantil e suas relações com a formação do professor. Competência técnica: Conhecer os pressupostos teóricos e metodológicos do trabalho pedagógico na Educação Infantil e saber como planejar, ensinar e organizar o trabalho nessa etapa escolar.

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Competência geral: Conhecer os fundamentos sócio, político e históricos do Ensino Fundamental e suas implicações na organização do trabalho escolar. Competência técnica: Conhecer algumas práticas docente e procedimentos de ensino que integram a organização do ensino nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Conhecer os fundamentos sócio, político e históricos e os pressupostos teóricos e metodológicos do trabalho pedagógico do Ensino Fundamental.

PEDAGOGIA EM ESPAÇOS ESCOLARES E NÃO ESCOLARES

Competência geral: Conhecer as possibilidades de atuação do licenciado em Pedagogia

POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA Competência geral: Conhecer os conceitos e fundamentos das políticas educacionais brasileiras.

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: ENSINAR E APRENDER Competência geral: Conhecer metodologias didático-pedagógicas e as áreas de conhecimento para atuação na educação de jovens e adultos. Competência técnica: Conhecer as práticas escolares da Educação de Jovens e Adultos para elaboração de proposta de trabalho.

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: ESCOLA E SOCIEDADE Competência geral: Conhecer os problemas socioculturais e o lócus de atuação docente, com vistas a contribuir para superação de exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras. Competência técnica: Conhecer a prática de uma pesquisa social em determinado contexto. Conhecer e refletir sobre a relação entre os problemas sociais e educação e saber pesquisar dados sociais para utilizá-lo no meio educacional.

Conhecer formas de contribuir para a transformação social a partir de dados sociais locais.

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PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: INFÂNCIA E SUAS LINGUAGENS Competência geral: Conhecer como ocorre o desenvolvimento e a expressão das diversas linguagens artísticas e lúdicas na infância e sua articulação na criação de brinquedoteca. Competência técnica: Conhecer as práticas de confecção de jogos, brinquedos e brincadeiras para educação infantil

PRINCÍPIOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO ENSINO DA MATEMÁTICA Competência geral: Conhecer os fundamentos teóricos e metodológicos do ensino e aprendizagem de Matemática nos anos iniciais do ensino fundamental. Competência técnica: Conhecer como analisar e como elaborar materiais didáticos para o ensino de Matemática. Conhecer e refletir sobre a seleção de conteúdos para o ensino da Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Conhecer enfoques e procedimentos didáticos para o ensino da Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Conhecer os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino de Matemática e refletir sobre o ensino nas primeiras séries do Ensino Fundamental.

PRINCÍPIOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS Competência geral: Conhecer os fundamentos teóricos e metodológicos do ensino e aprendizagem de Ciências Naturais nos anos iniciais do ensino fundamental. Competência técnica: Conhecer como analisar e como elaborar materiais didáticos para o ensino de Ciências. Conhecer e refletir sobre a seleção de conteúdos para o ensino das Ciências Naturais nos 1º e 2º Ciclos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Conhecer enfoques e procedimentos didáticos para o ensino das Ciências Naturais nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Conhecer o histórico do ensino de ciências no Brasil e as diretrizes específicas para o Ensino Fundamental.

PRINCÍPIOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO ENSINO DE GEOGRAFIA Competência geral: Conhecer os fundamentos teóricos e metodológicos do ensino e aprendizagem de Geografia nos anos iniciais do ensino fundamental. Competência técnica: Conhecer como analisar e como elaborar materiais didáticos para o ensino de Geografia. Conhecer e refletir sobre a seleção de conteúdos para o ensino da Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Conhecer enfoques e procedimentos didáticos para o ensino da Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Conhecer os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino de Geografia e refletir sobre o ensino nas primeiras séries do Ensino Fundamental.

PRINCÍPIOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO ENSINO DE HISTÓRIA

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Competência geral: Conhecer os fundamentos teóricos e metodológicos do ensino e aprendizagem de História nos anos iniciais do ensino fundamental. Competência técnica: Conhecer como analisar e como elaborar materiais didáticos para o ensino de História. Conhecer e refletir sobre a seleção de conteúdos para o ensino da História nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Conhecer enfoques e procedimentos didáticos para o ensino da História nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Conhecer os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino de História e refletir sobre o ensino nas primeiras séries do Ensino Fundamental.

PRINCÍPIOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO ENSINO DE JOVENS E ADULTOS Competência geral: Conhecer a educação de jovens e adultos tendo em vista as políticas que a fundamentam e sua contextualização na realidade brasileira.

PRINCÍPIOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Competência geral: Conhecer os fundamentos teóricos e metodológicos do ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa nos anos iniciais do ensino fundamental. Competência técnica: Conhecer e refletir sobre a seleção de conteúdos para o ensino da Língua Portuguesa nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Conhecer e refletir sobre o ensino de leitura e produção textual no ensino da língua portuguesa. Conhecer enfoques e procedimentos didáticos para o ensino da Língua Portuguesa nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Conhecer os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino de Língua Portuguesa e refletir sobre o ensino nas primeiras séries do Ensino Fundamental.

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E DA APRENDIZAGEM Competência geral: Conhecer as contribuições da Psicologia para o processo de ensino e aprendizagem.

TEORIAS E PRÁTICAS DO CURRÍCULO Competência geral: Conhecer e refletir sobre as perspectivas curriculares embasando-se em teóricos da educação crítica e pós-crítica. Competência técnica: Conhecer as principais teorias curriculares e a relação com a ação educativa. Conhecer o currículo como instrumento pedagógico de construção e reconstrução dos saberes e a estruturação curricular: planejamento, execução e avaliação do currículo. Conhecer os conceitos e as bases legais de currículo, refletindo sobre sua relação com conhecimento e cultura escolar.

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Quadro 5 - Competências Gerais e Técnicas

3.4 OBJETIVOS DO CURSO

Os objetivos do Curso de Pedagogia foram concebidos e implementados buscando uma coerência, em uma análise sistêmica e global, com os seguintes aspectos: perfil profissional do egresso, estrutura curricular e contexto educacional.

Neste contexto, ao se definir o BSC do Curso de Pedagogia foi definido o perfil profissional do Pedagogo a ser formado pela Universidade Anhanguera-Uniderp e foram delineados os principais objetivos do Curso à luz das DCNs, dispostas na Resolução CNE/ No. 1, de 15 de maio de 2006.

Assim, o Curso tem como OBJETIVO PRINCIPAL:

Formar um Pedagogo generalista, humanista, com senso crítico, apto a agir eticamente, alfabetizar e letrar educandos em quaisquer faixas etárias, planejando, organizando e desenvolvendo atividades e materiais para o ensino de todos os conteúdos inerentes à Educação Infantil, aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e à Educação de Jovens e Adultos, além de saber elaborar e analisar materiais didáticos, como livros, textos, vídeos, programas computacionais, ambientes virtuais de aprendizagem, entre outros, e gerir, supervisionar e coordenar equipes de trabalho.

O objetivo do curso é atender às necessidades locais e regionais, permitindo a integração social na comunidade externa por meio das seguintes atividades:

- Convênios com o Municipio;

- Convênio com o Estado;

- Convênio com Instituições Particulares;

- Contato com Ong’s e projetos sociais.

3.5. ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular implantada no Curso de Pedagogia, da Universidade Anhanguera-Uniderp, busca contemplar, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: flexibilidade, interdisciplinaridade, acessibilidade plena, compatibilidade da carga horária total e articulação da teoria com a prática.

Ao apresentar uma matriz curricular, o Curso tem como preocupação realizar um currículo voltado para o alcance do perfil definido para o profissional, a partir do desenvolvimento das competências previstas no BSC, estabelecidas a partir da Resolução CNE/CES No. 1, de 15 de maio de 2006 que institui as DCNS do Curso de Pedagogia, tendo em vista o mercado de trabalho e sua articulação com as tendências da profissão na sociedade contemporânea.

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3.5.1 MATRIZ CURRICULAR

Em atendimento ao que recomendam as Diretrizes Nacionais para Curso de Pedagogia, instituídas pela Resolução CNE/ No. 1, de 15 de maio de 2006, a matriz curricular do Curso de Pedagogia é a seguinte:

DISCIPLINA SEMESTRE TIPO DE OFERTA

CH TEÓRICA

CH PRÁTICA

CH OUTROS

CH TOTAL

ED - GRAMÁTICA 1º ACO-ED 5 5

ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE 1º DI/INTERAT

IVA 60 60

EDUCAÇÃO INCLUSIVA 1º PRESENCIAL 60 60

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO 1º PRESENCIAL 60 60

LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS 1º PRESENCIAL 60 60

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E DA APRENDIZAGEM

1º PRESENCIAL 60 60

ED - INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS 2º ACO-ED 5 5

METODOLOGIA CIENTÍFICA 2º DI/INTERAT

IVA 60 60

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 2º PRESENCIAL 80 80

DIDÁTICA 2º PRESENCIAL 80 80

HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE 2º PRESENCIAL 60 60

TEORIAS E PRÁTICAS DO CURRÍCULO 2º PRESENCIAL 60 60

ED - COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA 3º ACO-ED 5 5

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO 3º DI/INTERAT

IVA 60 60

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 3º PRESENCIAL 80 80

ARTE, EDUCAÇÃO E MÚSICA 3º PRESENCIAL 80 80

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS 3º PRESENCIAL 60 60

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: ESCOLA E SOCIEDADE

3º PRESENCIAL 60 20 80

ED - LÓGICA MATEMÁTICA 4º ACO-ED 5 5

POLÍTICAS PÚBLICAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA 4º DI/INTERAT

IVA 80 80

ENSINO DA LINGUAGEM ORAL E ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

4º PRESENCIAL 80 80

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

4º PRESENCIAL 80 80

PEDAGOGIA EM ESPAÇOS ESCOLARES E NÃO ESCOLARES

4º PRESENCIAL 60 60

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: INFÂNCIA E LINGUAGENS

4º PRESENCIAL 60 20 80

ED - FORMAÇÃO DE PROFESSORES 5º ACO-ED 5 5

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APRENDIZAGEM MOTORA E PSICOMOTRICIDADE

5º DI/INTERAT

IVA 20 60 80

LUDICIDADE E EDUCAÇÃO 5º DI/INTERAT

IVA 80 80

ESTÁGIO CURRICULAR EM PEDAGOGIA I 5º ESTÁGIO 100 100

ENSINO DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

5º PRESENCIAL 80 80

ENSINO DA NATUREZA E DA SOCIEDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

5º PRESENCIAL 80 80

PRINCÍPIOS TEÓRICOS - METODOLÓGICOS DO ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS

5º PRESENCIAL 60 40 100

ED - EDUCAÇÃO AMBIENTAL 6º ACO-ED 5 5

PRINCÍPIOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

6º DI/INTERAT

IVA 80 80

ESTÁGIO CURRICULAR EM PEDAGOGIA II 6º ESTÁGIO 100 100

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

6º PRESENCIAL 80 80

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: ENSINAR E APRENDER

6º PRESENCIAL 60 20 80

PRINCÍPIOS TEÓRICOS - METODOLÓGICOS DO ENSINO DE JOVENS E ADULTOS

6º PRESENCIAL 60 40 100

PRINCÍPIOS TEÓRICOS - METODOLÓGICOS DO ENSINO DE MATEMÁTICA

6º PRESENCIAL 60 40 100

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I 6º TCC 80 80

ED - POLÍTICAS PÚBLICAS 7º ACO-ED 5 5

EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE 7º DI/INTERAT

IVA 60 60

FUNDAMENTOS DA GESTÃO EDUCACIONAL E COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

7º DI/INTERAT

IVA 80 80

ESTÁGIO CURRICULAR EM PEDAGOGIA III 7º ESTÁGIO 100 100

PRINCÍPIOS TEÓRICOS - METODOLÓGICOS DO ENSINO DE GEOGRAFIA

7º PRESENCIAL 60 40 100

PRINCÍPIOS TEÓRICOS - METODOLÓGICOS DO ENSINO DE HISTÓRIA

7º PRESENCIAL 60 40 100

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 7º TCC 80 80

LITERATURA INFANTO JUVENIL 7º TÓPICOS

ESPECIAIS 60 60

ATIVIDADES COMPLEMENTARES * ACO-EI 65 65

RESUMO DA CARGA HORÁRIA

Total da Carga Horária Teórica 1.560

Total da Carga Horária Prática 220

Total da Carga Horária Prática Pedagógica 240

Disciplina Interativa 620

Atividades Complementares

ED's 35 100

Outras 65

Total da Carga Horária de TCC 160

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Total da Carga Horária de Estágio 300

TOTAL GERAL 3.200

Tabela 1- Matriz Curricular

3.5.2 INTERDISCIPLINARIDADE

A interdisciplinaridade é uma estratégia de abordagem em que duas ou mais disciplinas podem interagir, estabelecendo relações entre os conteúdos, objetivando proporcionar um conhecimento mais abrangente e contextualizado ao aluno.

Nessa concepção, permanecem os interesses próprios de cada disciplina, porém buscando soluções dos seus próprios problemas através da articulação com as outras disciplinas.

No modelo KLS 2.0 essa articulação se inicia com a escolha das disciplinas de fundamento que embasam as disciplinas profissionalizantes, as quais dão suporte, a partir das competências previstas e desenvolvidas, para a atuação do futuro egresso nas diferentes áreas da profissão.

3.5.3 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

O princípio da flexibilização da Matriz Curricular do Curso de Pedagogia é promover fluidez

na oferta dos componentes curriculares e dessa forma possibilitar que coordenador e

professores desenvolvam ações, entendidas como desdobramentos das competências

previstas na matriz curricular, que fortalecem a identidade do curso, a partir de suas

características e necessidades.

Condiderando que o KLS 2.0 é organizado por competências, a flexibilidade para a oferta das disciplinas se potencializa. Significa dizer que a oferta das disciplinas se torna um processo dinâmico, que oportuniza ao aluno um percurso que o desafie e o prepare para o desenvolvimento de uma visão crítica. Rompe-se a barreira da rigidez de oferta, valorizando-se e respeitando-se a articulação entre as disciplinas. Esse dinamismo estimula o trabalho com a diversidade, a interação entre os alunos e a interdisciplinaridade.

Além dessa maleabilidade na oferta e disposição de disciplinas, a flexibilização curricular se efetivará também por meio de componentes acadêmicos, tais como: Trabalho de Conclusão de Curso e Atividades Complementares.

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3.5.4 ACESSIBILIDADE PLENA

Conforme descrito anteriormente a Universidade Anhanguera-Uniderp preocupa-se com o direito às condições de igualdade no acesso, assegurado ao público-alvo da educação especial, na permanência e na terminalidade dos estudos na educação superior. Tais condições são promovidas institucionalmente a partir da eliminação do conjunto de barreiras, a saber: arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, nas comunicações e digitais.

Para o público-alvo da educação especial, a flexibilização curricular também acontece por meio da ampliação ou redução do tempo de integralização do curso. A ampliação, considera especificidades e o tempo de aprender de alunos com deficiência intelectual, por exemplo. E a redução, pode acontecer para alunos com altas habilidades/superdotação, caso comprovado extraordinário aproveitamento, conforme previsto no Art. 47 da LDB 9.394/96.

3.5.5 COMPATIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA

A carga horária dos cursos é orientada pela Resolução CNE/CES nº 3/2007 e pelo Parecer CNE/CES nº 261/2006, que institui o mínimo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, por meio de preleções e aulas expositivas e/ou atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas.

Dessa forma, no modelo KLS 2.0 a carga horária é mensurada em horas (60 minutos), composta de 50 minutos de aula mediada e 10 minutos de Atividades Orientadas, totalizando 60 minutos de efetiva atividade acadêmica. As Atividades Orientadas foram concebidas com a finalidade de desenvolver no aluno a cultura de autoestudo. Assim sendo, cada professor prepara e disponibiliza, antecipadamente, no Ambiente Virtual, o planejamento das atividades que preparam o aluno para a aprendizagem dos conteúdos da aula, conforme descrito anteriormente.

A Universidade Anhanguera-Uniderp, atenta à Lei nº 13.005/2014, também conhecida como Plano Nacional de Educação (PNE), visando implementar a aplicação da carga horária mínima de 10% (dez por cento) do total da carga horária do curso de Pedagogia e para atender a tal normativa legal, aplicará gradativamente o aumento de sua carga horária para as atividades de extensão, estando totalmente implementada até o ano de 2024.

3.5.6 ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA

Esta articulação da teoria com a prática é contemplada na abordagem dos diversos conteúdos, observando o equilíbrio teórico-prático, permitindo o desenvolvimento de temas, inerentes às atividades profissionais, de forma integrada, propiciando ao aluno o aprimoramento científico e a busca do avanço tecnológico. Neste contexto, a estrutura curricular desenvolvida, que possui coerência com o perfil traçado para o profissional egresso, foi organizada de forma a propiciar uma articulação dinâmica entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente acadêmico e convívio comunitário, o básico e o profissionalizante, de modo que assegure ao longo do Curso a formação científico-ético-humanista do profissional almejado e que agregue diversas competências necessárias ao desenvolvimento autônomo no pensar e decidir.

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Na elaboração da estrutura curricular foram adotados, também, princípios que promovem a organização do curso partindo do geral para o específico, em níveis crescentes de complexidade e em sucessivas aproximações. Assim, uma sequência de conhecimentos definirá os objetivos a serem alcançados - novos conhecimentos e habilidades (cognitivos, afetivos e psicomotores) são introduzidos em momentos subsequentes, reforçando o que já se sabe e mantendo as interligações com as informações previamente aprendidas. Deste modo, o estudante vai gradualmente se apropriando do conhecimento em uma maior amplitude e profundidade, havendo uma concentração maior de disciplinas específicas à medida que o estudante vai avançando no curso, contudo se busca esta articulação desde o início da formação acadêmica, por meio da metodologia de ensino adotada.

3.5.7 TÓPICOS ESPECIAIS

Tópicos Especiais são disciplinas obrigatórias, previstas nas matrizes curriculares, que têm como finalidade oferecer aos discentes a oportunidade de estudar e discutir assuntos atuais, articulados com conteúdos específicos do curso, e, portanto, de relevância para o curso.

A ementa e os conteúdos podem ser revistos, editados, atualizados ou modificados a partir da necessidade mapeada, estimulando a interdisciplinariedade no curso e buscando contribuir para o desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, considerando os temas mais debatidos no momento, relacionados ao mundo do trabalho e à prática profissional.

Coerente com os conceitos acadêmicos e a metodologia adotados, as disciplinas ofertadas como Tópicos Especiais promovem o debate entre o curso e os principais temas contemporâneos, a fim de formar os egressos com as competências necessárias para atenderem às demandas da sociedade e do mercado de trabalho.

3.5.8 DISCIPLINAS SEMIPRESENCIAIS

A Portaria MEC 4.059, de 10 de dezembro de 2004 (BRASIL, 2004), autoriza as IES, públicas e privadas, a introduzirem, na organização pedagógica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta de até 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso, por meio da modalidade semipresencial.

Essa mesma legislação define a oferta semipresencial como quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes instrumentos de informação, que utilizem as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs).

Na modalidade semipresencial, as TICs e os materiais didáticos utilizados ampliam as possibilidades de interação no fazer pedagógico e se constituem em importante elemento de flexibilização curricular, no que diz respeito às condições individuais do estudante, ao ritmo de aprendizagem, ao local e ao tempo de dedicação aos estudos.

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A introdução da oferta de disciplinas semipresenciais vem complementar o modelo pedagógico do Curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera-Uniderp, promovendo a inovação e o uso da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem, contribuindo significativamente para aproximar ainda mais o aluno da realidade do mercado de trabalho.

Na IES identificamos essas disciplinas com a nomenclatura de disciplinas interativas (DI), que têm por objetivos:

- promover a inovação e o uso da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem;

- potencializar o uso das ferramentas tecnológicas;

- oportunizar a autonomia na aprendizagem do aluno;

- flexibilizar o currículo, no que diz respeito às condições individuais do estudante, ao ritmo de aprendizagem, ao local e ao tempo de dedicação aos estudos;

- possibilitar a flexibilização do tempo e espaço;

- contribuir para a formação de um aluno comprometido com o estudo e responsável pela organização de seu tempo; e

- contribuir para aproximar o aluno da realidade do mercado de trabalho.

As DIs têm dois formatos de execução, a depender da estrutura de carga horária da disciplina:

1) Disciplina interativa: disciplina composta por um conjunto de atividades proporcionais à carga horária semestral de acordo com o curso. Os conteúdos são definidos nos planos de ensino de cada disciplina. Para esse formato, o aluno terá um cronograma de atividades virtuais, a serem realizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), e uma agenda presencial, composta pela realização de atividades e avaliações na IES. No AVA, o aluno tem acesso a um material institucional estruturado com elementos que viabilizam o seu aprendizado: Webaula, videoaulas, livro didático interativo e atividades diagnósticas e de aprofundamento. Para suportar o desenvolvimento do aluno, tem-se a participação de atores que acompanham e o orientam durante o seu percurso na disciplina. São eles: o tutor, a quem compete a mediação do processo de ensino-aprendizagem; o coordenador de curso, que faz o acompanhamento das atividades presenciais obrigatórias realizadas pelo aluno. Cada um com papéis e atribuições específicas, definidas no regulamento e manual do aluno, disponibilizado no AVA.

2) Disciplina Blended: disciplina híbrida, com elementos presenciais e interativos, na qual parte do conteúdo é ofertada via material didático institucional, no AVA, e a outra parte do conteúdo e/ou componente prático é ofertada presencialmente, em espaços específicos na IES. O desenvolvimento do componente teórico ocorrerá, portanto, em sessões de autoestudo, com aporte de denso material didático, e sob orientação do tutor da disciplina. O desenvolvimento do componente teórico e/ou prático ocorrerá de forma presencial; havendo componentes práticos, estes acontecerão nos espaços indicados para a realização da prática (por exemplo: laboratórios de informática e/ou específicos), sob orientação do professor alocado na disciplina.

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O professor selecionado para aplicar a carga horária prática da Disciplina Blended atua em perfeito alinhamento com o material didático institucional da disciplina. Da mesma forma, ele deverá aplicar as práticas conforme os roteiros de aulas práticas (RAPs) fornecidos institucionalmente, como forma de garantir plena interação dos componentes práticos e teóricos e um percurso de aprendizagem adequado ao aluno. O total da carga horária prática da disciplina DI Blended direciona a quantidade de roteiros de aulas práticas (RAPs) que deverão ser desenvolvidos pelo professor. Do ponto de vista da operacionalização, a Aula Prática visa o desenvolvimento dos conteúdos, apresentados primeiramente no Livro Didático e na Webaula, via atividades mediadas de aprendizagem.

Independente do formato, compartilham a mesma estrutura de material didático institucional, baseada no conceito de Aula Modelo Institucional do modelo KLS 2.0, que tem como intenção disponibilizar aos docentes e discentes da instituição um programa de aula concreto e organizado, alinhado com a missão, visão e valores da IES e com os princípios norteadores da aprendizagem ativa.

Assim, todas as DIs possuem material didático que suporta o autoestudo do aluno, com o objetivo de sistematizar previamente o que será ministrado, dispondo ao aluno as leituras prévias e materiais complementares de estudo, dentro de uma perspectiva que coloca o aluno no centro do processo de ensino-aprendizagem, tornando-o ator e responsável pelo seu aprendizado.

A aprovação na disciplina interativa e disciplina blended exige, além do rendimento, a integralização de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da disciplina.

Institucionalmente a oferta das disciplinas semipresenciais é normatizada por meio da Resolução.

3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES

Os conteúdos curriculares definidos para o Curso estão em consonância com o que preconiza a Resolução CNE/ No. 1, de 15 de maio de 2006, que instituiu as Diretrizes Nacionais para Cursos de Pedagogia, e buscam possibilitar, com qualidade, o desenvolvimento do perfil profissional do egresso considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: coerência com as DCNs e objetivos do curso, necessidades locorregionais, acessibilidade plena, adequação das cargas horárias (em horas), adequação da bibliografia e abordagem de conteúdos pertinentes às políticas de educação ambiental, de educação em direitos humanos, de educação das relações étnico-raciais e ao ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena e pessoas com deficiência.

O Curso considera as necessidades locorregionais, objetivando atender e supri-las, gerando bem-estar à comunidade local e regional com a formação de qualidade de seu futuro egresso.

Entre as necessidades locorregionais encontram-se:

- Deficiência Visual;

- Surdez;

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A acessibilidade plena é concretizada nos conteúdos por meio da eliminação de qualquer obstáculo arquitetônico, pedagógico, atitudinal, nas comunicações e digital, oferecendo mecanismos e meios para alcançar a todos os públicos no processo de ensino-aprendizagem, visando atender às diretrizes curriculares e objetivos do curso com a formação e desenvolvimento de egressos com formação de qualidade.

A IES procura adequar os conteúdos ao perfil profissional do egresso, considerando as especificidades do público-alvo da educação especial. Assim, organizou o curso de “Formação em Educação Inclusiva”, e ofertou para todos os professores, buscando contribuir com as reflexões pedagógicas e adaptações necessárias para que todos os acadêmicos tenham condições de acesso para desenvolver este perfil.

3.6.1 PLANO DE ENSINO

O plano de ensino do Curso da Universidade Anhanguera-Uniderp é um instrumento de ação educativa, que promove a organização do conteúdo programático, o planejamento do processo metodológico e avaliativo, e a sistematização do processo educacional das ações dos docentes e discentes em vista à consecução dos objetivos de aprendizagem estabelecidos.

O processo de elaboração considera a participação ativa dos docentes e deve ser consciente, refletido e planejado, trazendo consigo a característica da flexibilidade e da adaptabilidade a situações novas e imprevistas. O plano de ensino é elaborado e disponibilizado no ambiente virtual de aprendizagem, pois se trata de um documento em que se pactua o planejamento do semestre, a comunicação entre professor e aluno, passando a ser um instrumento de trabalho e um documento de compromisso com o processo de ensino-aprendizagem.

Em consonância com seu modelo de ensino, os planos de ensino da Universidade Anhanguera-Uniderp são organizados e disponibilizados para os alunos, de acordo com os seguintes tópicos:

I. Curso; II. Identificação da disciplina; III. Docente; IV. Coordenador(a); V. Carga horária; VI. Objetivos da disciplina

- Competências gerais - Competências técnicas (quando for o caso);

VII. Estrutura da disciplina; - Unidade de Ensino;

- Conteúdo Programático VIII. Proposta metodológica; IX. Sistemática de Avaliação; X. Referências Bibliográficas

- Referências Básicas; - Referências Complementares;

XI. Outras Referências

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Esse modelo de plano de ensino permite ao professor ter clareza sobre o trabalho que desenvolverá em sala de aula.

Embora a maioria das IES opte por adotar o termo Objetivo Geral, a Universidade Anhanguera-Uniderp opta por utilizar o termo competência, considerando o entrelaçamento existente entre os conceitos de objetivo geral e competência, bem como de objetivos específicos e habilidades, depreendidos a partir das leituras em Perrenoud (2002), Mager (1984) e Bloom (1971).

A Universidade Anhanguera-Uniderp trabalha o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos, em que aluno atua como sujeito passivo.

O termo Competência tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), competência é definida como:

Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, habilidades e conhecimentos necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho. (BRASIL, 1996)

Diante de todo o exposto, e considerando que o plano de ensino deve guiar a ação docente no processo ensino-aprendizagem, a Universidade Anhanguera-Uniderp opta por utilizar o termo competências, entendendo que

1. O objetivo geral não está apenas no campo cognitivo, não se encontra em algo que o docente deseja para o seu aluno (pois esse é o seu dever ético), mas naquilo que, após a sua completa mediação, o aluno será capaz de fazer para demonstrar que, de fato, desenvolveu a competência geral projetada;

2. Uma competência geral pode originar uma competência técnica, por isso, a seguir, é necessário anunciar qual é o produto (uma entrega que consolide uma etapa de aprendizagem pelo aluno), originado por essa competência.

Nesse contexto, o objetivo do conteúdo é desenvolver Competências, cujo alcance abrangerá o CONHECER e se evidenciará no FAZER do discente/egresso, prenunciando a qualidade da sua atuação como profissional.

3.6.2 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA

As ementas e conteúdos de cada disciplina estão relacionados no Anexo I.

Bibliografia Básica

O acervo da bibliografia básica, com no mínimo três títulos por disciplina, está disponível na proporção média de um exemplar para menos de 15 vagas anuais autorizadas, de cada uma das disciplinas, de todos os Cursos que efetivamente utilizam o acervo, além de estar informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES.

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Bibliografia Complementar

O acervo da bibliografia complementar possui, pelo menos, cinco títulos por unidade curricular, com 3 exemplares de cada título ou com acesso virtual.

3.6.3 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O reconhecimento do papel transformador da temática Educação Ambiental torna-se cada

vez mais visível diante do atual contexto regional, nacional e mundial em que a preocupação

com as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodiversidade, os

riscos socioambientais locais e globais, e as necessidades planetárias são evidenciados na

prática social atual.

A Universidade Anhanguera-Uniderp entende que o termo Educação Ambiental é

empregado para especificar um tipo de educação, um elemento estruturante em constante

desenvolvimento, demarcando um campo político de valores e práticas, mobilizando a

comunidade acadêmica, comprometida com as práticas pedagógicas transformadoras,

capaz de promover a cidadania ambiental.

Neste contexto, no Curso de Pedagogia há integração da educação ambiental às disciplinas

do Curso de modo transversal, contínuo e permanente. Os componentes curriculares que

abordam a temática Educação Ambiental durante o período de integralização do Curso são:

as disciplinas Ensino da Natureza e da Sociedade na Educação Infantil, Práticas

Pedagógicas: Escola e Sociedade e Princípios Teóricos e Metodológicos do Ensino de

Ciências Naturais.

Além disso Universidade Anhanguera-Uniderp concebeu como política institucional, o

Programa de Responsabilidade Social e Meio Ambiente, por meio do qual são

desenvolvidas ações junto à comunidade acadêmica da Instituição, com os seguintes

objetivos: desenvolver a compreensão integrada do meio ambiente para fomentar novas

práticas sociais e de produção e consumo; garantir a democratização e acesso às

informações referentes à área socioambiental; estimular a mobilização social e política e o

fortalecimento da consciência crítica; incentivar a participação individual e coletiva na

preservação do equilíbrio do meio ambiente; estimular a cooperação entre as diversas

regiões do País, em diferentes formas de arranjos territoriais, visando à construção de uma

sociedade ambientalmente justa e sustentável, e também fortalecer a cidadania, a

autodeterminação dos povos e a solidariedade, a igualdade e o respeito aos direitos

humanos.

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3.6.4 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

Educação em Direitos Humanos (Parecer CP/CNE N° 8, de 06/03/2012, que originou a

Resolução CP/CNE N° 1, de 30/05/2012) está contemplada na disciplina Educação e

Diversidade e, transversalmente, nas demais disciplinas do curso, como tema recorrente,

garantindo atendimento ao requisito legal.

Através do seu Núcleo de Acessibilidade local (NAID – Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e

Direitos Humanos), a IES garante o atendimento dos “princípios da educação em direitos”: a

dignidade humana, a igualdade de direitos, o reconhecimento e valorização das diferenças e

da diversidade, a democracia na educação, a transversalidade, O NAID é orientado pelo

NUEEI - Núcleo de Educação Especial Inclusiva, que propicia ao aluno, regularmente

matriculado, a permanência no ensino superior, garantindo o direito à Educação Inclusiva,

de acordo com as especialidades, acolhendo a diversidade e garantindo educação justa e

igualitária.

Ao NAID caberá promover ações de difusão dos Direitos Humanos, como processo

dinâmico, que envolva toda a comunidade acadêmica e que dissemine a necessidade de

igualdade e de defesa da dignidade humana.

3.6.5 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA

(Lei n. 11.645 de 10/3/2008; Resolução CNE/CP n. 01 de 17/06/2004).

A temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena está inclusa nas disciplinas

Homem, Cultura e Sociedade e Educação e diversidade. A Universidade Anhanguera-

Uniderp entende que esta temática nos sistemas de ensino significa o reconhecimento da

importância da questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação da

sociedade em redução às desigualdades.

A Lei 11.645 (BRASIL, 2008) e a Resolução CNE/CP n.1 (BRASIL, 2004), que concedem a

mesma orientação quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação

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para o combate à discriminação, são inclusive leis afirmativas, no sentido de que reconhece

a escola como lugar da formação de cidadãos e afirmam a relevância desta em promover a

necessidade de valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil um país rico e

múltiplo.

Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com frequência nas relações sociais

brasileiras, para informar como determinadas características físicas, como cor de pele, tipo

de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e até mesmo determinam o destino e o lugar

social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira. Contudo, o termo foi modificado pelo

Movimento Negro que, em várias situações, o utiliza com um sentido político e de

valorização do legado deixado pelos africanos.

É importante esclarecer que o emprego do termo étnico, na expressão étnico-racial, serve

para marcar que essas relações tensas devido às diferenças na cor da pele e traços

fisionômicos o são também devido à raiz cultural plantada na ancestralidade africana, que

difere em visão de mundo, valores e princípios das de origem indígena, europeia e asiática.

Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos,

negros e índios, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças e a criação de um

projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, igual, equânime.

A proposta é que sejam discutidos os principais aspectos da sociedade brasileira

multicultural e pluriétnica, com o objetivo de aprofundar a reflexão dos elementos da

miscigenação étnico-racial e sua influência na construção social do Brasil. É estabelecido o

cenário para o debate étnico-racial, com ênfase nos indígenas e afro-brasileiros, com o

objetivo principal de levar ao reconhecimento e à igualdade de valorização das raízes

africanas e indígenas, origem do racismo na constituição da sociedade brasileira.

Os temas abordados estimulam o estudante a pensar e agir de forma ética na convivência

em uma sociedade diversificada étnica, cultural e socialmente. Dessa forma, a IES atende

plenamente o requisito legal.

3.7 . ATIVIDADES PRÁTICAS DO CURSO

No contexto didático-pedagógico dos cursos de graduação é fundamental o

estabelecimento de relações teórico-práticas que permitam o desenvolvimento das

competências necessárias para as áreas de atuação. Nesse sentido, a estruturação

curricular dos cursos de graduação da Universidade Anhanguera-Uniderp prevê atividades

práticas, na integralização das cargas horárias dos seus cursos, principalmente com o

objetivo de inserir a reflexão sobre os conceitos teóricos das respectivas disciplinas e sua

contribuição ou aplicabilidade na futura profissão.

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3.7.1. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

O estágio curricular supervisionado tem por objetivo: oportunizar ao discente a realização de

atividades práticas em situações reais de trabalho, enquanto componente da formação

profissional, seja pelo desenvolvimento da competência técnico-científica, seja pelo

compromisso político-social frente à sociedade. Tanto docentes quanto discentes

compreendem que o estágio supervisionado no curso tem o intuito de proporcionar

experiências realistas aos graduandos, funcionando como embasamento em situações reais

e deverá realizar a ponte teórico-prática, permitindo que o aluno experimente o conteúdo do

curso.

O estágio curricular supervisionado implantado está regulamentado e institucionalizado,

buscando considerar com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: carga

horária, existência de convênios, formas de apresentação, orientação, supervisão e

coordenação.

3.7.2 ESTÁGIOS CURRICULARES

Os estágios curriculares da Universidade Anhanguera-Uniderp são caracterizados como um

conjunto de atividades de aprendizagem profissional, realizadas de acordo com a legislação

vigente, sob a responsabilidade e coordenação da Instituição. Eles permitem, ao discente, a

compreensão das necessidades e das oportunidades existentes na comunidade

locorregional e a interação com a realidade e os desafios do mercado de trabalho.

No Curso de Pedagogia, os estágios estão devidamente institucionalizados e normatizados

pelo Regulamento Geral dos estágios curriculares obrigatórios.

Objetivos

Proporcionar o exercício do aprendizado compromissado com a realidade socioeconômica-

política do país;

Promover a realização de experiências de ensino e aprendizagem visando à formação

profissional continuada, alicerçada no desenvolvimento de competências e habilidades, bem

como no exercício do pensamento reflexivo e criativo.

Estrutura, convênios, orientação e carga horária

A realização do estágio curricular da Universidade Anhanguera-Uniderp é feito mediante a

celebração de convênios com instituições públicas e/ou privadas, governamentais e não

governamentais, filantrópicas ou com fins lucrativos, que possam prover ao discente as

condições necessárias para o pleno desenvolvimento da prática de estágio, em um

ambiente estimulante e formativo. Nesse sentido, a IES reconhece e dispensa atenção

especial à relação entre discentes estagiários, comunidade e organizações, de forma a

oportunizar um ambiente colaborativo, de forte interação interpessoal e que permita a

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aplicação da bagagem conceitual adquirida pelo discente em diferentes contextos da prática

profissional, resgatando a premissa do modelo acadêmico de abranger não apenas o Saber,

mas também o Fazer e o Ser.

A formalização do Estágio Curricular Obrigatório é realizada mediante a apresentação e

assinatura de documentos específicos, discriminados em regulamento próprio e

disponibilizados – templates – para os alunos no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA.

Dentre os documentos supramencionados destacamos que o Termo de Compromisso do

Estágio Curricular Obrigatório deve ser devidamente assinado e carimbado pelas partes

envolvidas.

Estabelecidas as relações formais para o exercício da atividade, o discente conta com o

suporte de atores que promovem, acompanham e orientam a realização do estágio

supervisionado. São eles: Coordenador de Curso, Tutor e Supervisor de Campo, todos com

atribuições específicas, também indicadas no regulamento da atividade.

O discente realiza, portanto, o estágio supervisionado presencialmente em uma organização

conveniada, existindo sempre o aporte de profissionais e utilizando o AVA como ferramenta

facilitadora e de gestão. Assim, a elaboração, o acompanhamento e a entrega de todas as

atividades de Estágio Curricular Obrigatório são realizados por meio do AVA.

Do ponto de vista da estrutura curricular do Curso de Pedagogia da Universidade

Anhanguera-Uniderp, o estágio curricular representa 8% da carga horária total do Curso,

perfazendo um total de 300 horas, satisfazendo o que preconizam as DCNS do Curso. O

estágio é desenvolvido na(s) série(s) 5º, 6º e 7º semestre, distribuídas ao longo da matriz

curricular com as seguintes denominações: Estágio no Ensino Fundamental (1° e 2° anos),

Estágio no Ensino Fundamental (3° ao 5° anos) e Estágio em Gestão Educacional.

É imperioso ressaltar que o estágio supervisionado, em todos os Cursos da IES, segue, no

que diz respeito à carga horária de atividades do aluno, direitos e deveres postos pela Lei

11.788/2008. Portanto, a jornada de atividade em Estágio não deve ultrapassar:

a) 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do Ensino

Superior, da educação profissional de nível médio e do Ensino Médio regular;

b) 40 (quarenta) horas semanais, no caso do estágio relativo a cursos que alternam teoria e

prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, desde que previsto

no projeto pedagógico do curso e da Instituição de Ensino (incisos I, II e § 1º do art. 10 da

Lei 11.788/2008).

Avaliação

A avaliação do Estágio Curricular Obrigatório é contínua e cumulativa, baseada em aspectos

qualitativos e quantitativos, e orientada pela aquisição de competências, habilidades e

atitudes necessárias ao bom desempenho da prática profissional.

Os meios para avaliação do desenvolvimento do Estágio Curricular Obrigatório contemplam

a entrega:

• do Termo de Compromisso (que deve ser devidamente assinado e carimbado pelas

partes envolvidas) e o Plano de Atividades;

• da Ficha de Acompanhamento e Frequência;

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• da Ficha de Avaliação do Supervisor de Campo;

• do Relatório Final.

Para ser considerado aprovado nas disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado

Obrigatório, o acadêmico deve obter nota final igual ou superior a 7,0 (sete).

As demais informações referentes aos critérios de avaliação estão descritas no

Manual do aluno, disponibilizado no Ambiente Virtual de Aprendizagem e em Regulamento

próprio.

3.7.1. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – RELAÇÃO COM A REDE DE

ESCOLAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

O Estágio Supervisionado do curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera-Uniderp promove a relação entre estagiários e a rede da Educação Básica onde se realizam os estágios, oportunizando ao discente interações interpessoais, ao mesmo tempo em que articula a bagagem conceitual a diferentes contextos da prática profissional. Permite também a compreensão das necessidades e das carências da comunidade locorregional e auxilia na compreensão das diversas nuances do mercado de trabalho.

Para realização do estágio, a instituição pactua convênio, podendo ser com instituições públicas ou privadas de educação básica. O Convênio para a Realização de Estágio tem como objetivo o desenvolvimento de atividades conjuntas entre a instituição de ensino e a instituição concedente, a fim de possibilitar aos estudantes, regularmente matriculados nos cursos oferecidos, o contato com a realidade profissional, permitindo-lhes a associação entre teorias estudadas e práticas existentes, oportunizando a execução de tarefas relacionadas à sua área de interesse e desenvolvendo habilidades relacionadas à sua atuação profissional.

As atividades na instituição de ensino conveniada terão o acompanhamento do supervisor de campo, durante o período letivo e permitirão ao aluno vivenciar integralmente a realidade escolar, inclusive em relação aos conselhos de classe e reuniões de professores. Os termos de compromisso, plano de atividade, ficha de acompanhamento, ficha de avaliação do supervisor e o relatório final são arquivados e disponibilizados em um ambiente virtual de aprendizagem.

As demais informações estão descritas e detalhadas em regulamento próprio (anexo) e também disponíveis no manual do aluno.

3.7.2. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – RELAÇÃO ENTRE

LICENCIANDOS, DOCENTES E SUPERVISORES DA REDE DE ESCOLAS DA

EDUCAÇÃO BÁSICA

Quanto à orientação e supervisão do estágio supervisionado no curso Pedagogia, a instituição compreende que os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem, sendo planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de se constituírem em instrumentos de integração, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano.

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A instituição concedente do estágio indica um docente de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área, para supervisionar o desenvolvimento das atividades de estágio em campo, bem como, envia à instituição de ensino o relatório individual de atividades desenvolvidas no Estágio, assinado pelo Supervisor de campo e com vista obrigatória ao estagiário. O supervisor mantém um diálogo permanente com o docente da escola (instituição concedente) para estabelecer um efetivo acompanhamento do estagiário.

É função da coordenação do estágio supervisionado realizar os contatos com as instituições conveniadas, organizar semestralmente o encaminhamento de estagiários e a distribuição das turmas; participar da elaboração do plano do estágio curricular obrigatório; aprovar o planejamento das atividades de estágio curricular obrigatório; informar sobre as condições adequadas para a realização do Estágio Curricular Obrigatório e orientar os supervisores de campo.

3.7.3. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – RELAÇÃO ENTRE TEORIA E

PRÁTICA

Nos cursos de formação de professores não dá para separar os conhecimentos teóricos do fazer pedagógico, já que tanto as práticas são uma importante fonte de conteúdo da formação, como a dimensão teórica dos conhecimentos é um instrumento de seleção e análise contextual das práticas.

Dessa forma, “uma concepção de prática mais como componente curricular implica vê-la como uma dimensão do conhecimento que tanto está presente nos cursos de formação, nos momentos em que se trabalha na reflexão sobre a atividade profissional, como durante o estágio, nos momentos em que se exercita a atividade profissional”. (Parecer CNE/CP 9/2001, p. 23)

Nesse contexto, o estágio curricular supervisionado tem por objetivo oportunizar ao discente a realização de atividades práticas em situações reais de trabalho, enquanto componente da formação profissional, seja pelo desenvolvimento da competência técnico-científica, seja pelo compromisso político-social frente à sociedade. Tanto docentes quanto discentes devem compreender que o estágio supervisionado no curso tem o intuito de proporcionar experiências realistas aos graduandos, funcionando como embasamento em situações reais, e deve realizar a ponte teórico-prática, permitindo que o aluno experimente o conteúdo do Curso.

Na articulação entre Teoria e Prática, o estagiário desenvolve atividades que contemplam:

a) uma fundamentação teórica através de estudos que auxiliem o estagiário nas análises, proposições e atividades docentes, em consonância com o tema a ser desenvolvido;

b) levantamento de dados sobre os processos educativos em escolas de educação básica ou em espaços educativos não escolares;

c) observação, considerando os seguintes pontos: - Ambiente escolar: descrição do ambiente observado e das atividades nele desenvolvidas, tendo em vista, por exemplo, público atendido, material didático, projeto pedagógico, etc; - Professor: postura, conhecimento e domínio do conteúdo, práticas pedagógicas adotadas, processo de avaliação, etc; - Aluno: interesse, participação, relacionamento, desempenho; -

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Relacionamento e interação: do professor com os alunos, dos alunos com o professor e dos alunos entre si e destes com a comunidade escolar.

Deverá também intervir através de regência, auxílio nas atividades desenvolvidas no campo de estágio e/ou elaboração de proposta de trabalho que contribua para a melhoria das atividades desenvolvidas no local do estágio; acompanhar/participar as atividades de planejamento, desenvolvimento e avaliação realizadas pelos docentes e participar de reuniões em conselhos de classe ou reunião de professores.

O Estágio Curricular Obrigatório prevê um conjunto de condições e procedimentos administrativos e pedagógicos que devem ser cumpridos pelos alunos, como já citado anteriormente (termos de compromisso, plano de atividade, ficha de acompanhamento, ficha de avaliação do Supervisor de Campo e o relatório final). Assim, o aluno, ao final de cada período letivo, deverá entregar tais documentos e elaborar obrigatoriamente o relatório final, sendo este um documento no qual ele deve expor os resultados das atividades desenvolvidas durante o Estágio, devendo ser apresentado obedecendo às normas da ABNT.

Ressalta-se que a construção do relatório de estágio é uma boa oportunidade de registrar a relação teoria e prática, pois seu objetivo é justamente fazer o resgate dos conceitos teóricos trabalhados em sala de aula e reconhecê-los com aplicabilidade no mercado, transportando o conceito para a realidade e reconhecendo na vivência os conhecimentos construídos em sala de aula.

3.7.4. INTEGRAÇÃO COM AS REDES PÚBLICAS DE ENSINO

A contextualização e a articulação entre teoria e prática devem configurar princípios basilares dos currículos dos cursos de licenciatura. Nesse sentido, a Universidade Anhanguera-Uniderp entende ser necessário promover ações de parcerias com unidades escolares públicas a fim de realizar atividades de ensino, pesquisa e extensão nestes espaços, envolvendo a comunidade em que a escola está inserida.

Essas ações, acompanhadas de práticas de observação, planejamento e reflexão a partir de situações-problema encontradas nesses ambientes, permitem que o discente relacione a relação entre o seu ambiente de estudo e o futuro ambiente de trabalho.

Essas ações abrangem escolas da educação básica das redes públicas dos municípios (ou bairros ou distritos) de Campo Grande, bem como nas cidades aos arredores.

O aluno deste Curso é inserido neste cenário entre o 5º e o 7º semestres do curso e, em cada semestre, são desenvolvidas na escola de educação básica da rede pública as seguintes atividades: Observação, Coparticipação e Regência.

3.7.5. ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO PARA LICENCIATURAS

Há a previsão de atividades práticas de ensino, chamadas de Práticas Pedagógicas, concebidas como componentes curriculares obrigatórios, que devem ser vivenciados ao longo dos cursos de formação de professores, visando à consolidação dos desempenhos

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acadêmicos e profissionais desejados no perfil do egresso definido pela instituição, unindo teoria e prática vivenciadas durante o curso.

Em articulação intrínseca com o estágio supervisionado e com as atividades de trabalho acadêmico, tais atividades contribuem para a formação da identidade do professor como educador. Esta correlação teoria e prática é um movimento contínuo entre saber e fazer na busca de significados na gestão, administração e resolução de situações próprias do ambiente da educação escolar.

Dessa forma, as Práticas Pedagógicas devem proporcionar, enquanto componente curricular obrigatório dos cursos de formação de professores, a articulação entre o ensino, a pesquisa e a prática profissional, através da discussão de temas específicos e/ou contemporâneos que contribuam para a formação integral do acadêmico da área da educação, favorecendo, atrelado com o estágio supervisionado, o desenvolvimento dos saberes que definem a identidade profissional docente.

Definem-se como objetivos específicos:

Dinamizar o processo de ensino-aprendizagem, por meio da interdisciplinaridade; Proporcionar o desenvolvimento do estudante para a apreensão de constantes

mudanças nos perfis profissionais; Desenvolver as habilidades lógico-argumentativas do estudante, por meio de

apresentação e discussão de questões, ideias, processos relacionados às futuras atuações profissionais;

Desenvolver as habilidades investigativas do estudante para a construção de técnicas, métodos, modelos de identificação, caracterização e operação de problemas;

Dinamizar o processo de interação social, intelectual e humana do estudante junto a indivíduos, grupos, comunidades, por meio do desenvolvimento da capacidade de comunicação e expressão;

Participar das discussões e debates de ideias relativas às questões contemporâneas de importância local, regional, brasileira e internacional, como Meio Ambiente, Cidadania, Diversidade, Inclusão e Direitos Humanos, entre outras.

Proporcionar ao estudante o desenvolvimento do sentido ético, da cidadania e da qualidade de vida relativos à sua área de atuação profissional.

Os detalhes da regulamentação estão descritos em regulamento próprio (anexo).

3.8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma oportunidade para o aluno integrar

e aplicar conhecimentos adquiridos ao longo do curso, resultando em trabalhos que tenham

cunho prático ou aplicado.

O modelo acadêmico adotado preconiza a importância do Trabalho de Conclusão de

Curso como elemento formativo, que estimula a produção intelectual dos alunos. O TCC é a

oportunidade para o aluno demonstrar sua capacidade de aplicar as competências

adquiridas durante o seu percurso formativo, de forma sistematizada, em um ambiente

profissional controlado e sob orientação.

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Por meio do TCC o discente poderá trabalhar temática relacionada à sua futura área

de atuação, permitindo a pesquisa científica visando completar sua formação de qualidade e

atingir o perfil desejado ao futuro egresso.

3.8.1 OBJETIVOS

O TCC tem como objetivos:

- Estimular a produção intelectual dos alunos, à luz de preceitos metodológicos e da

interlocução com a prática profissional do aluno;

- Demonstrar sua capacidade de aplicar as competências, sintetizando conhecimentos,

habilidades e aspectos atitudinais, adquiridos durante o seu percurso formativo.

3.8.2 CARGA HORÁRIA, ESTRUTURA E ORIENTAÇÃO

Em termos gerais, o aluno cursará o TCC I e TCC II, respectivamente, sendo

condição de cursar o TCC II, ter concluído com aprovação o TCC I, totalizando 120 horas,

conforme previsto na estrutura curricular do Curso e o que preconizam o Regulamento e o

Manual específicos da atividade. O Regulamento do TCC encontra-se anexo a este PPC e

está institucionalizado pela Resolução N. 012/CONEPE/2016, e é de conhecimento da

comunidade acadêmica, estando afixado em murais do curso, disponível na Biblioteca em

local acessível e no site da Instituição.

A elaboração do TCC deve observar exigências metodológicas específicas e seguir

os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT sobre documentação, no que forem

a eles aplicáveis, em relação aos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. As

instruções referentes à estrutura e as orientações para a monografia encontram-se no

Manual do Aluno.

Para realização o TCC I, o acadêmico deverá efetuar o desenvolvimento de um

projeto de pesquisa, intimamente ligado ao TCC II, que, por sua vez, deve cuidar do seu

desenvolvimento, resultando, preferencialmente, em um trabalho que mereça publicação.

Cabe ao discente escolher o tema, formular o problema, a justificativa; os objetivos gerais e específicos; elaborar a fundamentação teórica; escolher a metodologia, elaborar o cronograma de realização do trabalho; e referenciar a bibliografia básica consultada.

3.8.3 AVALIAÇÃO

A avaliação dos Trabalhos de Conclusão de Curso são contínuas e cumulativas,

atendendo a um cronograma definido, considerando aspectos qualitativos e quantitativos,

focalizando a aquisição de competências, habilidades e atitudes necessárias ao bom

desempenho da prática profissional. Para ser considerado aprovado no TCC I e no TCC II, o

acadêmico deve obter nota final igual ou superior a 7,0 (sete).

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Durante a realização do TCC I são contempladas três atividades avaliativas, que

direcionam a elaboração do projeto, que deve ser entregue como atividade final. A

conclusão do TCC I com aprovação é condição indispensável para o aluno cursar o TCC II.

Durante o desenvolvimento do TCC II o acadêmico dará andamento ao projeto

desenvolvido no TCC I, e será avaliado por meio de quatro atividades avaliativas. As

atividades de 1 (um) a 3 (três) correspondem à elaboração do TCC final e contam como

peso 6 para a integralização da nota final do aluno, enquanto a atividade 4 (quatro)

corresponde à defesa presencial do TCC, e conta como peso 4 para a integralização da

nota final do discente.

A forma de apresentação do TCC I e TCC II, será determinada pelo NDE e Colegiado

do Curso e informada ao aluno no início do período letivo pela coordenação do curso. O

aluno deve seguir as orientações contidas neste PPC, no Manual do Aluno, na Resolução

que rege o TCC I e II, e demais orientações e procedimentos recebidos, dentro dos prazos

publicados em cronograma, para concluir com êxito essas disciplinas.

3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Ao definir a carga horária total do curso de Pedagogia, a RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 15 DE MAIO DE 2006, que estabeleceu as Diretrizes Curriculares Nacionais para cursos de graduação em Pedagogia, Licenciatura, em seu Art. 7º prevê a oferta de 100 (cem) horas de “atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas específicas de interesse dos alunos, por meio, da iniciação científica, da extensão e da monitoria”, o que equivale ao que

a Universidade Anhanguera-Uniderp chama de Atividades Complementares.

No Curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera-Uniderp as Atividades

Complementares são componentes curriculares obrigatórios, que se efetivam por meio de experiências ou vivências intra ou extracurriculares do discente, durante o período em que frequenta o curso. Elas têm como objetivos flexibilizar, diversificar e enriquecer a formação do acadêmico, ampliando suas chances de sucesso no mercado de trabalho, e estão institucionalizadas e regulamentadas.

O Regulamento de Atividades Complementares do Curso de Pedagogia determina as formas de aproveitamento a serem cumpridas por meio de atividades, que podem englobar atividades de ensino, de extensão, de iniciação científica e de Estudos Dirigidos. De modo geral, as Atividades Complementares podem ser cumpridas por meio de

I. atividades de ENSINO - cumpridas mediante aproveitamento de disciplinas afins cursadas em outro(s) curso(s) da instituição, mas não previstas na matriz curricular do discente; cursos e/ou disciplinas realizados em outras instituições; monitoria em disciplina(s) específica(s) do curso;

II. atividades de EXTENSÃO – mediante participação em seminários, palestras, cursos, jornadas, congressos, conferências, encontros, cursos de atualização e similares; programas de extensão, relativos à área do curso; realização de estágios extracurriculares e execução de ações de extensão promovidas pela instituição;

III. atividades de INICIAÇÃO CIENTÍFICA – por meio de participação em programas de iniciação científica; trabalhos publicados na íntegra em periódicos da área, resumos publicados em anais de eventos científicos; apresentação de trabalhos em eventos científicos;

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IV. atividades de ESTUDOS DIRIGIDOS – visando a desenvolver as capacidades de refletir, analisar, sintetizar, avaliar, argumentar, buscar novas informações e construir novos conhecimentos de maneira autônoma; aos alunos do Curso Pedagogia da Universidade Anhanguera-Uniderp, estimulando a autoaprendizagem, são propostos estudos de temas que, não apenas diversificam, flexibilizam e enriquecem seus currículos, mas também desenvolvem as competências e habilidades que são essenciais para a empregabilidade.

Quanto às formas de aproveitamento, os documentos comprobatórios das atividades complementares – tipo I, II e III, após apreciação pelo coordenador do curso, com a sua manifestação formal quanto à sua validação, serão encaminhados para a secretaria acadêmica, para registro no histórico escolar do aluno e guardados pela mesma até a expedição do diploma. Já as atividades cumpridas por meio dos Estudos Dirigidos serão aproveitadas mediante aprovação nas atividades por frequência e por nota, conforme descrito no Manual do Estudo Dirigido.

Os Estudos Dirigidos (ED) serão instituídos como uma inovadora modalidade de atividades complementares obrigatórias de ensino, respaldando-se no Parecer no 67 do CNE/CES, que estabelece um Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação, e na que dispõe sobre a carga horária dos cursos de graduação.

A proposta dos EDs é a concretização do desejo institucional de fazer da Educação, em todos os níveis, um instrumento de inclusão social, comprometida com a formação de atitudes, habilidades, interesses e valores que perpassam toda a realidade social, contribuindo, dessa forma, para mudanças de comportamento, a partir de uma formação acadêmica interdisciplinar.

A realização das atividades referentes aos Estudos Dirigidos ocorre por meio de ambiente virtual de aprendizagem que possibilita a interatividade, o acesso a materiais didáticos, a exercícios e avaliações, a fórum de discussão, à biblioteca digital, entre outros.

OBJETIVOS E ESTRUTURA DOS EDS

Os EDs apresentam-se como instrumento capaz de viabilizar as exigências de qualidade pedagógica requeridas por um processo educacional que objetiva propiciar meios para que o acadêmico possa desenvolver, entre outras habilidades, a capacidade de se comunicar e interpretar de forma eficaz, de raciocinar de forma crítica e analítica e de saber conviver com as pessoas.

Além disso, os Estudos Dirigidos objetivam incentivar a autoaprendizagem, produzir novos conhecimentos com a integração de informações acadêmicas, oportunizar uma nova forma de aprender e desenvolver a criatividade, contribuir para mudanças de comportamentos e atitudes e estimular a autonomia e o aprimoramento do pensamento crítico.

Considerando-se que o desenvolvimento científico e tecnológico tem provocado mudanças nas necessidades de formação profissional, as atividades centram-se no desenvolvimento de competências e habilidades, vinculando-se a um conceito mais abrangente e estrutural da inteligência humana. Nesse sentido, essa formação, antes de valorizar o conteúdo, busca valorizar o desenvolvimento de habilidades cruciais para a atuação profissional em um mercado em constante mutação.

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Para nortear os estudos foi elaborada uma matriz pedagógica, definindo-se em duas etapas:

Revisão de Conhecimentos Prévios faz parte da matriz curricular de cada curso e, como o próprio nome diz, no ED de Revisão de Conhecimentos Prévios o aluno realiza atividades que permitam rever os conteúdos de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa, para nivelamento, e oportunizar ao aluno um melhor desempenho nas disciplinas oferecidas.

Formação Geral (Empregabilidade; Políticas Públicas; Democracia, ética e cidadania; Ciência, tecnologia e sociedade; Responsabilidade Social; Formação de Professores): tem como meta possibilitar aos alunos o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico, a partir de temas de grande relevância social, como políticas públicas, responsabilidade socioambiental, novas tecnologias, visando a formação de cidadãos preparados de forma adequada para o mercado profissional.

Os estudos de formação geral privilegiarão o desenvolvimento de habilidades, utilizando-se das seguintes estratégias:

I. estudo de textos teóricos; II. pesquisas; III. sistematização e esquematização de informações; IV. resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com

abordagens de situações-problema, estudos de caso; V. simulações e interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas; VI. produção escrita; e

VII. discussão em fóruns.

A integralização da carga horária pelo aluno nos Estudos Dirigidos é validada mediante o cumprimento dos critérios mínimos definidos em regulamento próprio e a realização das atividades nos prazos determinados no calendário.

AVALIAÇÃO

A realização das atividades no Ambiente Virtual de Aprendizagem conta como integralização da carga horária prevista para o ED do semestre. A nota do aluno é resultante da realização da avaliação on-line. A aprovação do aluno e, consequentemente, o cômputo da carga horária relativa à atividade, estão condicionados à integralização igual ou acima de 75% da carga horária e nota igual ou acima de 7,0 (sete) na avaliação final.

Em caso de reprovação, acumula-se o respectivo ED para o próximo semestre, não acarretando encargos financeiros, nem implicando em retenção. O detalhamento das atividades e avaliações encontram-se descritos no Manual de Estudos Dirigidos.

3.10 APOIO AO DISCENTE

O atendimento aos discentes é fundamental para qualquer instituição de Ensino Superior, visto que o processo pedagógico só realiza seus objetivos quando contempla as necessidades dos alunos. Neste sentido, a Universidade Anhanguera-Uniderp ordenou diversas formas integradas de apoio aos discentes, buscando contemplar com qualidade os

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programas de apoio extraclasse e psicopedagógico, de atividades de nivelamento e extracurriculares (não computadas como atividades complementares) e de participação em centros acadêmicos e em intercâmbios.

3.10.1 APOIO EXTRACLASSE

O Curso de Universidade Anhanguera-Uniderp oferece aos seus acadêmicos o apoio extraclasse no que diz respeito à sua vida acadêmica e à sua aprendizagem, este apoio é desenvolvido na modalidade presencial e na modalidade virtual:

Portal do Aluno - por meio dele é possível oferecer o apoio extraclasse aos alunos, informando-os sobre o curso, disciplinas, biblioteca, materiais didático-pedagógicos e demais informações sobre a sua vida acadêmica.

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) - constituído de Conteúdo Web, Avaliação/Exercícios On-line, Portfólio e Sistema de Mensagens, os quais têm os seguintes objetivos:

I. Conteúdo Web: enriquecem os conteúdos trabalhados em sala de aula por meio de conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter hipertextos, vídeos e links para sites de interesse;

II. Avaliação/Exercícios On-line: contribui para a fixação e verificação da aprendizagem dos conteúdos, por meio da resolução de problemas de forma contínua, além de auxiliar na complementação da avaliação presencial;

III. Portfólio: caracteriza-se como um espaço para a postagem de trabalhos acadêmicos desenvolvidos, solicitados pelos docentes, dentro dos objetivos e critérios estabelecidos e com prazo determinado conforme calendário; e

IV. Sistema de Mensagens: espaço que possibilita a comunicação para troca de informações, como avisos, comunicados e orientações entre alunos, professores e coordenador do Curso.

Serviço de Atendimento ao Aluno - Virtual - é o atendimento disponibilizado aos alunos, que permite a realização de chamadas para esclarecimento de dúvidas sobre os produtos e serviços oferecidos presencialmente, além de acolhimento de reclamações, sugestões e solicitações diversas. Portanto, além do atendimento presencial, o aluno conta com o atendimento virtual por meio de:

I. CHAT, sendo uma forma de atendimento em que o aluno poderá acessar, por meio do site da instituição, de qualquer lugar do mundo, e ter respostas on-line de forma rápida e segura;

II. Fale Conosco, o aluno poderá acessar o site e encaminhar uma mensagem de e-mail. Esta demanda é encaminhada para a equipe de atendimento, que irá registrar as solicitações e respondê-las no prazo máximo de 24h a 48h, dependendo do tipo de solicitação.

Coordenação do Curso - o coordenador do Curso na Universidade Anhanguera-Uniderp conforme prevê o Regimento Interno, tem como atribuições da gestão do curso: manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do curso; ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; controlar e minimizar índices de evasão do curso; apreciar todos os requerimentos

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formulados pelos alunos; estimular a participação dos alunos na avaliação institucional; promover ações de autoavaliação do curso; entre outras. Assim, os alunos dispõem de acesso ao coordenador do curso para atendimento presencial e individual, sempre que tiver necessidade, mediante agendamento prévio.

Serviço de Atendimento ao Aluno - é a estrutura de boas-vindas aos discentes na instituição. O setor representa o ponto único de atendimento ao aluno seja qual for o serviço solicitado. São atribuições do Serviço de Atendimento ao Aluno: realizar o pronto atendimento às demandas presenciais dos alunos; facilitar a comunicação com os alunos provendo informações, documentos; facilitar e solucionar as negociações financeiras; minimizar índices de evasão; representar a Ouvidoria da instituição; atender e encaminhar os alunos com dificuldades acadêmicas aos serviços de apoio psicopedagógico; atender as solicitações e entrega de documentos acadêmicos e financeiros; coordenar e realizar o processo de matrícula; gerar os serviços solicitados pelos discentes, como: revisão de provas; segunda via de boletos etc.; promover negociação financeira com alunos inadimplentes; atendimento de retenção; efetuar atendimento PROUNI, PROMUNI, FIES e outros créditos e entregar documentos, tais como: declarações, históricos, certificados e diplomas.

Sala Integrada de Coordenadores e Professores - tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores; serve de ponto de atendimento aos alunos, que necessitam contato com professores e coordenadores, e para executar os seguintes processos da faculdade: operacionalizar o Processo Seletivo na unidade, como a organização de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a segurança das provas; confeccionar e controlar processos de alterações de faltas, abono de faltas, transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas e dos professores; cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de alunos); cadastro de aproveitamentos de estudos aprovadas pelos coordenadores de Curso; coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no início de cada semestre; cadastro das datas de provas para cada disciplina dos Cursos da instituição; preparar os processos com documentação física para registro de diplomas no SRD; gerir o arquivo físico de documentos dos discentes.

Setor de Registro Acadêmico

O Setor de Registro de Diplomas e Certificados é um órgão vinculado à Reitoria da Universidade Anhanguera – UNIDERP, a qual é credenciada pelo Decreto Federal nº 246, de 18/12/1996, publicado no D.O.U. de 19/12/1996.

O Setor é responsável pelo registro dos diplomas de cursos de Graduação, Sequencial de Formação Específica, de Pós-Graduação Stricto Sensu e Certificados de Pós-Graduação Lato Sensu, PRONATEC e de cursos complementares.

O Setor atua em conformidade com a LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, art. 48 § 1º. O processo tem como base a Portaria nº 33 DAU/MEC, de 02/08/78, e Parecer CNE/CNS nº 379/2004, de 08/12/04.

O processo de registro é feito eletronicamente, gerando numeração sequencial em livros virtuais pelo Sistema S.R.D., um sistema desenvolvido pela Kroton Educacional que tem como objetivo garantir a implantação de processos que resultem em eficiência operacional, melhoria contínua, crescimento e segurança nos registros de diplomas e certificados.

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Tem como vantagem melhor eficiência no processo, rapidez e segurança nas informações, todo o sistema é informatizado, permitindo acesso de qualquer lugar para um melhor acompanhamento.

O principal objetivo do Setor de Registro de Diplomas e Certificados é o trabalho cartorial de dar fé pública em diplomas e certificados.

Responsabilidades do Setor de Registro de Diplomas e Certificados - SRDC:

1. Receber os processos via on-line pelo Sistema S.R.D.;

2. Proceder com a análise dos processos, conferindo as informações da vida acadêmica dos discentes e toda documentação que compõe o processo de diplomas e certificados;

3. Efetuar o registro que obedece a sequência numérica gerada pelo próprio Sistema;

4. Imprimir os diplomas e certificados de acordo com o layout de cada Unidade que compõe o Grupo Kroton em consonância aos seus atos regulatórios;

5. Gerir o controle de registros e seus livros;

6. Armazenar e controlar os processos de registro de diplomas de cada aluno.

3.10.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO

O apoio psicopedagógico é disponibilizado para alunos com dificuldades de aprendizagem e visa a fortalecê-los, de modo que eles possam melhorar o desempenho acadêmico. O acompanhamento enfatiza a superação e/ou minimização dos problemas emocionais que se refletem no processo ensino-aprendizagem, por meio de uma proposta metodológica de acompanhamento sistemático, desenvolvido de forma articulada com todos os setores da instituição.

Os casos identificados pelos professores, de distúrbios de comportamento do aluno, dificuldades de relacionamento interpessoal, dificuldade de aprendizagem ou assimilação de determinadas disciplinas, falta de concentração, depressão e outros, deverão ser levados para o Coordenador do Curso, que encaminhará ao Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), que poderá realizar o encaminhamento do aluno para profissionais qualificados, quando necessário.

Durante o processo de interferência psicopedagógica, realizado por profissionais qualificados, poderá ser feito contato com a família, professores e coordenadores, que são de extrema importância, pois exercem um papel incentivador na valorização do aluno como pessoa ativa no processo de ensino, colaborando para o desenvolvimento da sua autoestima e liberdade. Cabe ressaltar que estas pessoas somente são envolvidas com a permissão e participação do próprio aluno.

Assim, são realizados encaminhamentos para profissionais das diversas áreas, tais como: psicopedagogos, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, dentre outros, capacitados em prestar a melhor orientação na busca de superação das dificuldades do aluno. Após diagnóstico e orientação realizada por estes profissionais, o NAID reúne-se com a Coordenação do Curso, para elaboração de medidas a serem adotadas, com o objetivo de

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garantir educação inclusiva, igualdade de oportunidades, resguardando-se as diferenças e concebendo o aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem e de construção.

3.10.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao público-alvo da educação especial é realizado pelo Núcleo de Educação Especial Inclusiva (NUEEI), que tem por base os seguintes princípios:

I. garantia dos direitos dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial, de acordo com as especificidades, oportunizando acesso e permanência no Ensino Superior; e

II. desenvolvimento de seu papel de responsabilidade social como Instituição de Ensino Superior, respeitando a diversidade, garantindo educação justa e igualitária.

Caracterizam-se como público-alvo da Educação Especial, com direito a atendimento pelo NUEEI, os alunos com:

I. Deficiência (física, visual, auditiva, intelectual e múltipla); II. Transtorno Global do Desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de

Asperger e Psicose Infantil); e III. Altas habilidades/superdotação.

O NUEEI é composto por profissionais da área da Educação Especial e conta com a participação colaborativa de outros profissionais do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), responsável pelo atendimento local na IES. São eles:

I. No Ensino Presencial: um representante dos coordenadores, um representante docente, um representante do Corpo técnico-administrativo e um representante da CPA;

II. Nos Polos de Apoio Presencial: coordenador do Polo, três representantes dos tutores externos e um representante da secretaria do Polo.

Esses profissionais desenvolvem as seguintes ações na IES: identificam o público-alvo da Educação Especial na IES; garantem o acesso e a permanência dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial matriculados nos cursos presenciais e à distância; adaptam materiais didáticos para os alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial; prestam assessorias às IES nas especificidades de acessibilidade física por meio do estudo da NBR9050 e legislação vigente; orientam os Colegiados de Curso para que propiciem ações de ensino e aprendizagem voltadas para o respeito à diversidade; orientam coordenadores, professores, tutores presenciais e à distância e demais colaboradores para o AEE, bem como para as especificidades da Educação Especial; pesquisam recursos tecnológicos e propostas que propiciem a inclusão do público-alvo da Educação Especial nos cursos de graduação, pós-graduação; acompanham a trajetória dos acadêmicos, público-alvo da educação especial, desde o ingresso até a conclusão do curso de graduação; e buscam parcerias com outras instituições específicas de atendimento educacional especializado.

O Atendimento Educacional Especializado ofertado na IES segue o fluxograma que apresentamos a seguir:

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3.10.4 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO

A Universidade Anhanguera-Uniderp, preocupada com a qualidade do ensino e a formação do seu alunado, implantou uma política de ação sistemática voltada para a recuperação das

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deficiências de formação do ingressante dos diversos cursos da instituição, instituindo a atividade de nivelamento de Português, Biologia e Matemática, dentre outros. Tal iniciativa tem como maior objetivo dar oportunidade aos alunos revisarem esses conteúdos. O nivelamento responde satisfatoriamente às expectativas dos alunos e da Instituição, pois além de serem revistos aqueles conteúdos básicos, necessários ao adequado prosseguimento de seus estudos em nível superior, favorece seu desempenho acadêmico na fase inicial do curso superior escolhido.

A plataforma Studiare é outra tecnologia da informação utilizada pela IES, correspondendo à plataforma cloud que trabalha com adaptive learning, big data, data mining, analytics, blended learning e estímulos adaptativos. O seu uso objetiva propiciar ao discente conteúdos que fazem sentido para sua realidade, facilitando o processo de ensino-aprendizagem. A plataforma busca apresentar as lacunas de aprendizagem dos discentes após uma avaliação diagnóstica inicial, norteando seu processo de ensino-aprendizagem de modo individualizado diante da ferramenta adaptive learning. A plataforma busca a todo momento entender os pontos de fragilidade do aluno e, a partir deste mapeamento e dos objetivos da disciplina, propor estudos na e personalizar o percurso da aprendizagem.

3.10.5 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES

Centro de Idiomas

A Universidade Anhanguera-Uniderp implantou um Centro de Idiomas que tem por finalidade despertar nos alunos da instituição o desejo pelo aprendizado de uma segunda língua por meio de um processo motivador e interativo. Diante da universalização das línguas modernas, em especial das Línguas Inglesa e Espanhola, devido a fatores políticos, socioculturais e econômicos, torna-se cada vez mais evidente a necessidade do conhecimento de tais idiomas por parte de quem não os têm, não somente pela influência cultural, mas principalmente no âmbito socioeconômico.

O Centro de Idiomas tem como proposta de trabalho um ensino de línguas totalmente voltado para atender as necessidades dos alunos e envolvê-los num processo de comunicação real, onde haja a participação direta de cada um deles, sendo ofertados cursos de idiomas adequados aos contextos. Os acadêmicos da instituição representam o público-alvo dos cursos de capacitação em línguas estrangeiras e possuem desconto nas mensalidades, que já apresentam um valor bastante inferior àquele praticado no mercado externo à instituição.

3.10.6 PROGRAMAS DE PARTICIPAÇÃO EM CENTROS ACADÊMICOS E EM INTERCÂMBIOS

Apoio aos Centros Acadêmicos - CA

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O Curso de Universidade Anhanguera-Uniderp apresentou como princípios gerais: o respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres; e o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social. Na filosofia institucional se incluiu, além da preparação de indivíduos para o mercado, a preocupação com a formação do indivíduo que busque reflexivamente e, em ações, a solução de problemas imediatos da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da transformação e conservação do saber, onde se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a humanização e a sua existência social.

Neste contexto, os acadêmicos são incentivados pelo Curso de Pedagogia, por meio da Coordenação de Curso, a motivar os líderes de turma, eleitos a cada semestre letivo, a manterem esta atividade de forma contínua, dinâmica e renovável. Reuniões periódicas são agendadas pelo Coordenador do Curso com os líderes, quando são discutidas as diversas questões relacionadas ao desenvolvimento das atividades acadêmicas, esportivas, científicas e culturais do curso. Além disso, periodicamente, a direção da instituição convida os alunos representantes de todos os cursos para discutir questões institucionais de interesse da comunidade acadêmica.

Intercâmbios

Será interesse do Pedagogia aprimorar o ensino, propiciando aos seus discentes a possibilidade de estabelecer e desenvolver relações com IES estrangeiras, pois entende que o contato com culturas distintas constitui-se em um importante mecanismo de desenvolvimento intelectual para os discentes.

O apoio ao intercâmbio é promovido pela Universidade Anhanguera-Uniderp por meio do Programa de Bolsas de Mobilidade Internacional Santander Universidades, o qual possibilita a mobilidade internacional dos seus discentes e tem por escopo propiciar aos discentes indicados pelas faculdades conveniadas a oportunidade de acesso às culturas estrangeiras, realizando cursos em renomadas Universidades integrantes do Programa. Além disso, considera-se que o contato com culturas distintas e o estabelecimento de relações com IES localizadas em outros países constituem importante instrumento de formação intelectual dos seus estudantes.

Os estudos e atividades acadêmicas a serem realizadas pelos discentes contemplados junto às IES de destino são computados, para efeito de integralização curricular, como AC, obedecendo ao disposto no Regimento Interno da instituição. Qualquer eventual aproveitamento de disciplina(s) cursada(s) pelos discentes contemplados nas IES de destino, a título de equivalência e para efeito de dispensa em disciplina(s) cursada(s) ou a cursar na instituição de origem, está sujeito a análise prévia e específica pelo Colegiado do Curso, obedecendo ao disposto no Regimento Interno.

3.11 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO

As ações acadêmico-administrativas, em decorrência das autoavaliações e das avaliações externas (avaliação de Curso, Enade, CPC e outras), no âmbito do curso, compõem o planejamento estratégico da instituição.

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Neste contexto, os resultados da autoavaliação do Curso de Pedagogia procuram identificar os aspectos que dificultam e/ou facilitam a ação acadêmica do curso, assim como sugerem estratégias de intervenção para corrigir rumos, consolidar sua ação pedagógica e alcançar efetivamente maior qualidade no ensino-aprendizagem.

As ações acadêmico-administrativas, resultantes das avaliações externas - avaliação de Curso, ENADE e CPC, no âmbito do curso, resultam da análise do relatório do ENADE emitido pelo MEC. São realizadas reuniões com os docentes a fim de discutir o desempenho dos acadêmicos em cada questão de conhecimento geral e específica da prova. Os resultados do questionário socioeconômico considerando as questões gerais e aquelas relacionadas ao CPC são analisadas e ações empreendidas em busca de melhorias.

Não se trata apenas de levantar dados, elaborar questionários, aplicá-los, analisá-los, utilizando técnicas sofisticadas, produzir relatórios, publicá-los, considerando os diversos ângulos da vida acadêmica. Esses aspectos são relevantes, mas o importante é ter clareza do que deve ser feito com os resultados levantados, com todos esses dados e informações colhidas. O importante é saber de que modo o processo de autoavaliação institucional e as avaliações externas podem ser um efetivo e eficiente instrumento de mudança e melhoria de todos os processos acadêmicos e de gestão do curso.

A Comissão Própria de Avaliação trabalha de forma colaborativa com os coordenadores de curso, identificando fragilidades e potencialidades, a fim de desenvolver os Projetos de Melhorias. Todo processo é permeado por um ciclo de ações que envolvem sensibilização, coleta, análise e socialização de dados. Após a socialização dos dados revelados por meio dos instrumentos de avaliação, como o questionário de avaliação institucional, AVALIAR, os dados de ouvidoria e das avaliações externas, inicia-se o desenvolvimento e divulgação das melhorias.

3.12 ATIVIDADES DE TUTORIA

As atividades de tutoria implantadas no Curso de Pedagogia buscam atender com qualidade às demandas didático-pedagógicas da estrutura curricular.

O tutor estabelece a conexão entre alunos, estando diretamente em contato com eles, pois são parceiros nessa construção do conhecimento. Seu papel é muito importante, pois tem a tarefa de dialogar diretamente com os estudantes, compartilhando ideias e conhecimentos, levando às reflexões em torno do conteúdo proposto.

Os tutores das disciplinas semipresenciais (Disciplinas Interativas) são responsáveis por realizar atividades de mediação do processo de ensino-aprendizagem, tendo como principais atribuições:

I. conhecer a estrutura e o funcionamento das disciplinas interativas;

II. participar das capacitações e treinamentos organizados pela Coordenação de Área;

III. participar das reuniões periódicas com o Coordenador de área responsável pela disciplina para orientações acerca do conteúdo da disciplina, e dos critérios de avaliação do trabalho semestral;

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IV. participar das webaulas, com a finalidade de conhecer os conteúdos programáticos para a devida orientação e acompanhamento dos alunos, interagindo com os mesmos em cada atividade a ser realizada;

V. orientar os alunos nas atividades do curso, acompanhando e prestando as orientações necessárias à sua realização;

VI. receber do Coordenador de área as orientações sobre os temas dos trabalhos, bem como sobre os parâmetros de avaliação a serem adotados para a conceituação dos mesmos;

VII. avaliar e conceituar os trabalhos em grupo, de acordo com as orientações recebidas, oferecendo ao aluno o devido retorno sobre seu desempenho;

VIII. participar diariamente do fórum de discussão, incentivando a reflexão dos alunos, tirando dúvidas e fazendo orientações acadêmicas e de conteúdo;

IX. manter a coordenação da área informada sobre o andamento das atividades e sobre o desempenho dos alunos;

X. organizar e encaminhar dúvidas mais frequentes para o Coordenador de área;

XI. elaborar, em conjunto com o coordenador de área, o cronograma de acompanhamento das atividades a serem realizadas no período letivo;

XII. acompanhar sistematicamente a planilha com o resumo da situação de cada aluno referente às atividades das disciplinas;

XIII. motivar os alunos para a necessidade de estabelecer rotinas de estudo independentes para a aprendizagem em colaboração, para a responsabilidade da autoavaliação, entre outras, com vistas a assumir com competência o controle de seu aprendizado.

3.13 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO ENSINO-

APRENDIZAGEM

Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) representam um conjunto de recursos tecnológicos que auxiliam nos processos informacionais e comunicativos, como importante ferramenta para o atendimento às mudanças educacionais para a melhoria da qualidade do ensino, do planejamento e da gestão dos processos educacionais.

Neste contexto, o curso de Pedagogia incorpora continuamente as TICs através de diversas ferramentas, entre elas podemos destacar o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), o Banco de Objetos de Aprendizagem (BOA), o Livro Didático Digital (LDD) e a Studiare (Plataforma de Ensino Adaptativo).

O AVA é um espaço virtual que proporciona aprendizagem por meio de materiais didáticos disponibilizados para as disciplinas. Neste espaço o aluno tem acesso a materiais interativos como webaulas e livros digitais, participa de discussões com sua turma e realiza atividades avaliativas colaborativas. O aluno tem à sua disposição documentos relativos ao seu curso e

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disciplinas, tais como manuais com regras avaliativas, cronogramas de interações e também o plano de ensino da sua disciplina. Desse modo, docentes e discentes participam, de forma colaborativa, por meio da construção coletiva, do processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares e pesquisas adicionais de temas correlatos.

O Banco de Objetos de Aprendizagem (BOA) é um ambiente de estudo, onde se encontra um amplo acervo acadêmico de alta qualidade disponibilizado em diversos formatos digitais, como livros didáticos, simuladores, infográficos, vídeos, podcast e objetos digitais de aprendizagem. Por meio da ferramenta de busca avançada, o usuário pode pesquisar sobre assuntos específicos, área de conhecimento, palavras-chave, autor e tipo de objeto que deseja utilizar. O acesso a ele se dá pelo: https://krotonacademico.sharepoint.com/sites/bancodeobjetos/

Proporcionar uma experiência de aprendizagem inovadora e imersiva é a proposta do aplicativo Saber para a oferta dos Livros Didáticos Digitais (LDDs). Lançado em 2015, ele está disponível para download na Apple Store, Google Play e Windows Store, e pode ser adquirido gratuitamente por qualquer usuário. Nesse espaço, são oferecidos Livros Didáticos Digitais abertos ao público em geral e conteúdo exclusivo para os alunos de suas unidades e polos de apoio presencial. Os alunos tem acesso a centenas de LDDs sobre os mais diversos assuntos e áreas do conhecimento e vivenciam a experiência da leitura ativa, o que significa ler, escutar, assistir, interagir e simular o que aprendeu a qualquer hora e lugar. Tudo isso porque os LDDs estão disponíveis para download, garantindo o acesso aos conteúdos mesmo sem internet.

A plataforma Studiare é outra tecnologia da informação utilizada pela IES, correspondendo à plataforma cloud que trabalha com adaptive learning, big data, data mining, analytics, blended learning e estímulos adaptativos. O seu uso objetiva propiciar ao discente conteúdos que fazem sentido para sua realidade, facilitando o processo de ensino-aprendizagem. A plataforma busca apresentar as lacunas de aprendizagem dos discentes após uma avaliação diagnóstica inicial, norteando seu processo de ensino–aprendizagem de modo individualizado diante da ferramenta adaptive learning. Os recursos apresentados aos discentes que ocorrem por meio do uso da plataforma Studiare são: Projeto Desafio Nota Máxima, Estudo Dirigido Nivelamento e Aula Modelo adaptativa.

As TICs diretamente relacionadas à comunicação dentro da Unidade são bastante diversificadas, envolvendo a Kroton e o conjunto de unidades. Existem três grandes áreas na comunicação, compreendendo a comunicação interna direcionada a todos os colaboradores; a comunicação acadêmica direcionada para diretores, coordenadores acadêmicos e coordenadores de curso e a comunicação aos discentes.

Na comunicação interna são veiculados informes, comunicações, e-mails e programas com o objetivo de divulgar informações fundamentais para o funcionamento da Companhia como um todo, além da difusão de boas práticas e campanhas adotadas. São encontrados nesta modalidade o Portal Informa (intranet), Boletim Informa, e-mails institucionais e de campanhas voltadas para os colaboradores, a Revista Conexão e a TV Kroton disponibilizada via Universidade Kroton.

Para a comunicação acadêmica são direcionadas informações e instruções acadêmicas para o funcionamento das unidades e dos cursos, envolvendo assuntos diretamente relacionados às competências da Diretoria Geral, Coordenação Acadêmica, Coordenação de Curso e Docentes. Os meios utilizados para esta comunicação são o Portal Espaço Acadêmico, onde são divulgados documentos, informes e orientações relacionadas à área acadêmica, como Avaliação, Documentos, Processos, ENADE entre outros. Além disto, são utilizados e-mails informativos e transmissão via satélite de informações e entrevistas às

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unidades, denominado Espaço Acadêmico, permitindo inclusive o envio de questionamentos sobre o tema que está sendo abordado, sendo que alguns programas são gravados e outros ocorrem ao vivo. No início de cada semestre ocorre a Semana Pedagógica em todas as unidades, utilizando reuniões com o corpo docente, coordenação e direção, sendo ainda disponibilizados programas específicos para tal fim por meio do Espaço Acadêmico, visando oferecer todas as informações necessárias, desde questões pedagógicas como também institucionais, oferecendo uma visão sistêmica da área acadêmica da IES para todos os atores envolvidos diretamente com o modelo de ensino-aprendizagem.

Na comunicação direcionada aos alunos são disponibilizados o Manual do Aluno, informações, orientações, calendários, documentos, assuntos financeiros e demais questões relacionadas à vida institucional do discente via Portal do Aluno, sendo direcionados e-mails e informes visuais em TVs quando a unidade possui este mecanismo de comunicação. A informação também ocorre via afixação de avisos em painéis em sala de aula e em corredores da unidade, na Biblioteca, em laboratórios e demais locais de convivência acadêmica. O Coordenador de Curso e os professores também auxiliam para que esta comunicação se torne mais efetiva em sala de aula.

Para os alunos calouros ocorre uma semana de preparação e recepção nas unidades, com o repasse de todas as informações importantes, bem como a informação do Manual do Aluno e o acesso ao Portal do Aluno, à Plataforma Studiare, ao Ambiente Virtual de Aprendizagem e à Biblioteca Virtual.

O KLS 2.0 foi concebido a partir de metodologias atualizadas e aderentes às TICs centradas na autoaprendizagem, possibilitando o desenvolvimento da autonomia e da disciplina.

Desse modo, foi possível compor um cenário de aprendizagem contemporâneo, inovador e motivador das atividades acadêmicas de ensino, em que as interações midiáticas são incorporadas como recursos indispensáveis. Cabe destacar que tão importante quanto a proposição destas TICs no processo de ensino-aprendizagem, é a garantia da acessibilidade e do processo de assimilação e domínio das mesmas. Para garantir acesso às TICs, o NUEEI realiza testes de acessibilidade e usabilidade com leitores de tela e orienta os setores responsáveis pelo desenvolvimento dos produtos. Além das orientações que visam as melhorias contínuas nos sites, AVAs e materiais, os alunos usuários de tecnologia assistiva são acompanhados para que as possíveis dificuldades sejam sanadas. Com base nas dificuldades apresentadas é possível, também, avaliar e adequar os produtos às necessidades deste público.

Neste sentido, destaca-se a importância do corpo docente, coordenador de curso e acadêmico, diretor e demais colaboradores no monitoramento da disponibilidade e acesso a estas tecnologias na IES.

3.14 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

A prática da avaliação do processo ensino–aprendizagem está intrinsecamente relacionada a uma concepção de educação e à missão a que se propõe realizar uma instituição de ensino. Para a Universidade Anhanguera-Uniderp, a avaliação do processo ensino-aprendizagem assume os seguintes pressupostos e princípios:

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É um processo contínuo e sistemático. A avaliação não tem um fim em si mesma, é um meio, um recurso para acompanhar o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, por isso não pode ser esporádica ou improvisada. Deve ser constante e planejada, ocorrendo ao longo de todo o processo, para reorientá-lo e aperfeiçoá-lo.

É funcional: Ela funciona em estreita relação com as competências e habilidades estabelecidas pelas DCNs, atendendo ao perfil do egresso, pois é o alcance desses itens que a avaliação deve buscar.

É orientadora: Ela indica os avanços e dificuldades do aluno, ajudando-o a progredir na aprendizagem, orientando-o no sentido de atingir os objetivos propostos.

É integral: pois deve considerar o aluno como um ser total e integrado, analisando e julgando todas as dimensões do comportamento: os elementos cognitivos, socioafetivos e psicomotor.

Diante do exposto, a Universidade Anhanguera-Uniderp entende que a avaliação é um processo interpretativo, baseado em aspectos qualitativos e quantitativos, que permite uma redefinição e reorientação no sentido de se alcançar os objetivos propostos. Como tal, constitui-se em um importante instrumento para orientar o processo pedagógico, fornecendo informações aos alunos, aos professores e à instituição sobre a atuação dos mesmos. Desse modo, a prática da avaliação há de cumprir funções, tais como:

Diagnóstico: é importante investigar os conhecimentos que o discente possui antes de se introduzir um novo assunto;

Acompanhamento: para saber se as competências e habilidades propostas para o processo ensino-aprendizagem foram alcançadas;

Feedback: os resultados de avaliações têm caráter de mão dupla, pois fornecem ao alunos informações sobre o seu desempenho acadêmico e ao professor dados para avaliar sua ação didática; e

Promoção: a ascensão a um nível seguinte deve ser consequência do alcance das competências, habilidades e objetivos institucionais propostos, essenciais para o alcance do perfil projetado para o egresso.

O processo avaliativo do rendimento acadêmico do curso de Pedagogia é regido pelas disposições gerais fixadas pelo Regimento Interno da Universidade Anhanguera-Uniderp, e os procedimentos de avaliação do processo ensino-aprendizagem utilizados no curso buscam ser coerentes com as concepções teóricas, filosóficas e sociais que permeiam o PPC.

De modo geral, a avaliação de aprendizagem do curso é feita por disciplina e incide sobre a frequência e o rendimento escolar, mediante acompanhamento contínuo do acadêmico e dos resultados por ele obtidos nas avaliações. O processo de avaliação se traduz em um conjunto de procedimentos aplicados nas etapas formativa e somativa, objetivando, na primeira, a aferição da apreensão, pelo acadêmico, das competências e habilidades previstas no plano de ensino de cada disciplina, e na segunda, o consequente resultado.

As avaliações são adaptadas em formato acessível, para o público-alvo da educação especial, sempre que solicitado. Desta forma, cabe destacar a disponibilização de provas em fonte ampliada e compatíveis com leitores de tela. Além dos formatos disponibilizados, é importante salientar a ampliação de tempo para realização da avaliação, para alunos com deficiência intelectual, transtorno global do desenvolvimento e deficiência auditiva e a flexibilidade de correção.

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A flexibilidade de correção visa respeitar a condição dos acadêmicos, levando em consideração o processo de ensino e aprendizagem. Desta forma, o NUEEI orienta professores sobre a valorização quanto ao aspecto semântico e reconhecimento da singularidade linguística dos alunos com deficiência auditiva/surdez.

Sempre que solicitado, são disponibilizados profissionais para acompanhar os acadêmicos no momento da realização das provas. Quais sejam: intérpretes da Libras para acadêmicos com surdez e ledor/transcritor para acadêmicos com deficiência visual, intelectual, transtornos globais do desenvolvimento (autismo, Síndrome de Rett e Síndrome de Asperger) e transtornos funcionais específicos (dislexia, TDAH etc.).

3.15 NÚMERO DE VAGAS

O número de vagas implantadas visa corresponder, com qualidade, à dimensão do corpo docente e às condições de infraestrutura da instituição.

O Curso de Pedagogia possui 150 vagas anuais autorizadas pela resolução Nº 020/CONSU/2006 e foi reconhecido pela Portaria Nº 286/12 D.O.U. 21/12/12. Para este número de vagas é disponibilizado um corpo docente composto por 14 professores e uma infraestrutura de qualidade constituída por 9 salas de aula, sendo uma para cada turma e a brinquedoteca com capacidade e equipamentos adequados e condições satisfatórias para atender suas respectivas atividades teóricas e práticas. Possui ainda o espaço físico que onde se encontra a Coordenação do Curso, responsável pela gestão didático-pedagógica do mesmo, em consonância com o seu Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante. Além dessas, outras instalações estão à disposição dos docentes e discentes, tais como: salas para professores e reuniões, secretaria, Departamento de Controle Acadêmico, posto de atendimento bancário, setor de multimeios, setor de reprografia, cantinas, espaços para convivência, salas de estudo e representação estudantil, estacionamentos, auditórios, etc. Acrescente-se ainda que, para apoiar as atividades do mencionado Curso, a IES possui laboratórios de informática, tecnicamente preparados, com pessoal qualificado. Esses últimos dão o suporte necessário ao desenvolvimento das habilidades relativas à informática em especial, bem como de outras demandas pedagógicas.

3.16 PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES NO ACOMPANHAMENTO E NA AVALIAÇÃO DO

PPC

Os discentes participarão no acompanhamento do Projeto Pedagógico do Curso mediante as reuniões com o Colegiado do Curso Pedagogia, sendo registrada ata de todas as intervenções e solicitações pretendidas, tornando-se disseminador do conhecimento aos demais colegas. Da mesma forma em que compartilha as informações, poderá também receber demandas dos alunos e compartilhá-las em discussões em próximas reuniões.

Estas reuniões também ocorrerão entre Coordenador de Curso e representantes de turmas, visando ouvir coletivamente as sugestões de todos os grupos de discentes. Além da oportunidade de tratar recortes de temas relevantes do projeto, associando-os ao momento pedagógicos da turma ou curso, por meio da interlocução do professor em sala de aula.

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Dessa forma, os professores são orientados a debater e reforçar a importância do PPC com os alunos, durante o semestre letivo, inserindo o tema em suas aulas.

Entende-se o PPC como um documento vivo que revela as estratégicas e organização do curso, sujeito a inserções que oportunizam a sincronia com o contexto real, importante para o estabelecimento das competências tão explicitadas pelo Modelo Acadêmico. Nesse sentido, se faz necessário ser conhecido por todos, ao mesmo tempo em que deve merecer contribuições de atores tão importantes ao cotidiano do curso, especialmente alunos, professores e coordenador.

Novas interlocuções são propostas pelos professor além da avaliação realizada pela CPA, mediante itens avaliatórios específicos que fazem referência ao PPC, mensurando seu conhecimento e solicitando sugestões para melhoria do documento e do curso.

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4 CORPO DOCENTE E TUTORIAL

4.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE

O NDE do Curso de Pedagogia foi constituído em 17 agosto de 2010 de acordo com a Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010, é constituído por um grupo de docentes que exercem liderança acadêmica no âmbito do curso, percebida na produção de conhecimentos, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição. A ata de constituição do NDE está disponível e arquivada na Coordenação do Curso.

É constituído por cinco professores do curso, sendo um deles o coordenador de curso e 83,33% (oitenta e três virgula trinta e três por cento) com titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu; todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral. Importa ressaltar que a instituição, por meio do seu Regimento Interno, assegura a estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso.

Quadro 6 - Composição do NDE

NOME COMPLETO

TITULAÇÃO (mestrado ou doutorado)

REGIME DE TRABALHO (integral ou parcial)

DATA DE INGRESSO NO NDE

1 Fabiane Gomes Da Silva De Lima Mestre Parcial Fevereiro / 2016

2 Cleudimara Sanches Sartori Silva Mestre Parcial Fevereiro / 2016

3 Joecimara Miquelino Alves Mestre Parcial Fevereiro / 2016

4 Clelia Andrade De Paula Mestre Parcial Fevereiro / 2016

5 Ana Maria Ribeiro Da Rocha Especialista Parcial Fevereiro / 2016

Atribuições do Núcleo Docente Estruturante são:

I. Conhecer, adotar, implementar e contribuir para a consolidação, aplicação e melhoria do Projeto Pedagógico do Curso;

II. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino-aprendizagem do curso;

III. Incentivar e contribuir para melhoria das atividades complementares;

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IV. Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso; V. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares do curso; VI. Zelar pela atualização da contextualização regional do curso e sua coerência com o perfil do egresso; VII. Garantir que a estrutura do curso possibilite adicionalmente aos alunos com necessidades educacionais especiais a diversificação e a flexibilização curricular e metodológica; VIII. Assegurar estratégias de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a garantir continuidade no processo de acompanhamento do curso.

O NDE do Curso de Pedagogia realiza reuniões com intervalos semestrais, conforme atas disponíveis e arquivadas na Coordenação do Curso, para acompanhamento, estabelecimento das estratégias de consolidação e para avaliação deste PPC. Para tanto, a Coordenação do Curso se reúne periodicamente com os líderes de turma e com os professores do curso para avaliar fragilidades e fortalezas das disciplinas e seus planos de ensino. O resultado destas reuniões, juntamente com o resultado da autoavaliações promovidas com a Comissão Própria de Avaliação (CPA), são discutidos com o NDE, que define estratégias de melhorias e adequações deste PPC.

O coordenador do Curso de Pedagogia, juntamente com professores, realizam orientações aos alunos, em sala de aula, fazendo menção a partes e temas do PPC de forma a integrá-los no contexto do documento e da organização do curso, estimulando a participação da comunidade acadêmica como um todo no conhecimento e apropriação do documento, permitindo o debate e o aperfeiçoamento, inter-relacionando essas informações com a análise detalhada dos resultados refletidos nos relatórios gerados pela CPA.

A versão atualizada e impressa do PPC do curso de Pedagogia enconta-se disponível na Biblioteca da Universidade Anhanguera-Uniderp, em local público e acessível. Visando atender à acessibilidade plena, poderá ser divulgado também em outras modalidades que se julgar necessárias pelo NAID, após análise de corpo docente e discente.

4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO

O Coordenador de Curso de Pedagogia é a professora Fabiane Gomes da Silva de Lima designado pelo Diretor da instituição, sendo o responsável pelo curso – gestor eficaz, crítico, reflexivo, flexível e proativo –, catalisa o comprometimento com uma visão clara e forte, bem como envolve-se na busca vigorosa desta, estimulando padrões mais elevados de desempenho de todo o corpo docente e corpo discente de seu curso.

A professora Fabiane Gomes da Silva de Lima busca uma atuação com qualidade considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: gestão do curso, relação com os docentes e discentes e representatividade nos colegiados superiores.

Quadro 7 - Perfil do coordenador do Curso

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FORMAÇÃO ACADÊMICA (graduação)

TITULAÇÃO MÁXIMA OBTIDA

TEMPO DE EXERCÍCIO NA IES (Data de admissão na IES)

TEMPO DE EXERCÍCIO NA FUNÇÃO DE COORDENADOR (Data da Portaria de designação para o cargo)

Pedagogia Mestrado 01/04/2010 01/08/2011

4.2.1 GESTÃO DO CURSO

Em conformidade com o previsto no Regimento da IES, são funções do Coordenador de Curso:

I. Coordenar e supervisionar as atividades dos professores do curso;

II. Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;

III. Representar a Coordenação do Curso perante as autoridades e órgãos da Faculdade;

IV. Elaborar, em consonância com o Diretor da Faculdade, o planejamento estratégico do curso sob sua gestão;

V. Elaborar, implementar e acompanhar o orçamento do curso;

VI. Gerenciar e responsabilizar-se pela coordenação dos processos operacionais, pedagógicos e de registro do curso;

VII. Propor a adoção de estratégias de avaliação e ensino adequadas à educação inclusiva;

VIII. Manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do curso;

IX. Disseminar princípios e políticas que garantam a inclusão social e assegurar condições de acesso e permanência a estudantes com deficiências;

X. Gerenciar e manter a padronização do Projeto Pedagógico do Curso em conformidade com os princípios institucionais;

XI. Coordenar o planejamento, (re)elaboração e avaliação das atividades de aprendizagem do curso;

XII. Buscar melhorias metodológicas de aprendizagem em sua área e implementá-las em seu curso;

XIII. Supervisionar as atividades dos professores do curso, buscando a maximização da qualidade do trabalho dos docentes;

XIV. Ser responsável pela coordenação das instalações físicas, laboratórios e equipamentos do curso;

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XV. Ser responsável pelo estímulo e controle da frequência dos docentes e discentes;

XVI. Ser responsável pela indicação da contratação e demissão de docentes do curso;

XVII. Ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos;

XVIII. Ser corresponsável pela divulgação do curso;

XIX. Estimular a oferta e participação em atividades complementares, eventos e cursos de extensão;

XX. Ser responsável pelos estágios supervisionados e não supervisionados realizados pelos discentes, quando aplicável;

XXI. Ser corresponsável pela realização das atividades complementares, quando previstas;

XXII. Ser responsável pelo estímulo para o bom desempenho dos discentes nas Avaliações Nacionais, como ENADE e outras aplicáveis pelo nível do programa e pelo desempenho otimizado do curso nas demais avaliações;

XXIII. Ser corresponsável por ações que promovam a empregabilidade dos estudantes e dos egressos;

XXIV. Ser corresponsável pelo reconhecimento do curso e renovação periódica desse processo por parte do MEC, quando aplicável;

XXV. Estimular a participação dos alunos na avaliação institucional;

XXVI. Promover ações de autoavaliação do curso;

XXVII. Ser responsável pelo desenvolvimento do corpo docente para aplicação de novas metodologias e técnicas pedagógicas;

XXVIII. Ser responsável pela inscrição de alunos regulares e irregulares nas Avaliações Nacionais, como ENADE e outras aplicáveis pelo nível do programa, nos termos legais;

XXIX. Coordenar o processo de seleção dos professores da área profissional (específica do curso);

XXX. Pronunciar-se sobre matrícula, quando necessário, e acompanhar o estudo do processo de transferência de aluno, inclusive no que se refere à adaptação, ao aproveitamento de estudos e à dispensa de disciplina, para deliberação superior;

XXXI. Acompanhar o cumprimento do calendário escolar;

XXXII. Dar parecer sobre representação de aluno contra professor, quando couber;

XXXIII. Controlar e minimizar índices de evasão do curso;

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XXXIV. Apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos, não previstos no Regimento Interno.

4.2.2 RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO CURSO

A relação da professora Fabiane Gomes da Silva de Lima com os docentes e discentes do curso é avaliada por meio de questionário presente na autoavaliação e os relatórios resultantes deste processo são analisados pela CPA da instituição, ocorrendo a disponibilização subsequente à Coordenação do Curso, onde se pode verificar a relação estabelecida do(a) coordenadora Fabiane Gomes da Silva de Lima com os docentes e discentes do Curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera-Uniderp.

4.2.3 REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES

O coordenador do Curso de Pedagogia, conforme prevê o Regimento Interno da instituição, preside o Colegiado do Curso, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar.

Além disso, conforme o artigo 15 do Regimento Interno, poderá atuar como representante do Conselho Superior da Instituição, órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa em matéria de políticas e procedimentos, administrativa, disciplinar, de natureza didático-científica da Faculdade.

O artigo 51 do Regimento Interno prevê a participação de coordenador de curso na composição do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos, com o objetivo de garantir o atendimento ao Estudante com Deficiências, limitações, superdotações e com Transtorno do Espectro Autista, prevendo o desenvolvimento de ações voltadas para o acesso, para a permanência e para qualidade do ensino oferecidos aos estudantes matriculados na Instituição e aos seus colaboradores e também promover ações de difusão dos Direitos Humanos, como processo dinâmico, multidimensional, que envolva toda a comunidade acadêmica e que dissemine a necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana.

4.2.4 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO

COORDENADOR

O coordenador do Curso, professora Fabiane Gomes da Silva de Lima, possui 8 anos de magistério superior e 6 anos e 5 meses de gestão acadêmica, totalizando 8 anos de experiência, possui 15 anos e 5 meses de experiência profissional, conforme comprovantes no currículo profissional do coordenador.

A coordenadora do Curso é a professora Fabiane Gomes da Silva de Lima, licenciada em Pedagogia pela Universidade Católica Dom Bosco, especialista em Psicopedagogia pelo Centro Universitário de Campo Grande - UNAES, mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, linha de pesquisa: Sociedade, Ambiente e Desenvolvimento

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Regional Sustentável pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal – UNIDERP.

Para executar a gestão acadêmica o coordenador trabalha e domina a legislação e tecnologia educacional disponível para seu curso, compatibilizando seu desenvolvimento científico na área educacional e na gestão de processos acadêmicos e na atualização e mudança curricular.

4.2.5 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR

O regime de trabalho do coordenador é de tempo parcial, sendo que o número de vagas anuais autorizadas para o Curso de Pedagogia é de 150 vagas, e as horas semanais dedicadas à coordenação é 20 horas, ou seja, perfazendo uma relação de 7,5 vagas por hora de coordenação.

4.3 CORPO DOCENTE DO CURSO

4.3.1 TITULAÇÃO

O Curso de Pedagogia possui 14 docentes, conforme relação abaixo, sendo 9 (nove) docentes com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu, ou seja, 64,28%, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

Quadro 8 - Titulação do corpo docente do Curso

Nome dos docentes Titulação (apenas MESTRE OU DOUTOR)

1 Ana Maria Ribeiro da Rocha Especialista

2 Profa. Anelisa Kisielewski Esteves Mestre

3 Clélia Andrade de Paula Mestre

4 Cleudimara Sanches Sartori Silva Mestre

6 Profa. Érika Karla Barros de Costa Especialista

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6 Fabio Adriano Baptista Especialista

7 Hagryzs Rosa Garcia Bezerra Mestre

8 Joecimara Miquilino Alves Mestre

9 Juliana Cintra Marques Ferreira Especialista

10 Marcelo Alves Nunes Mestre

11 Maiara de Oliveira Nogueira Klava Mestre

12 Mônica Costa da Silva Mestre

13 Priscila Basmage Lemos Drulis Especialista

14 Rosemeire Lopes da Silva Faria Mestre

4.3.2 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO

O Curso de Pedagogia possui 100% dos docentes com regime de trabalho de tempo parcial ou integral, conforme contratos de trabalho anexados às respectivas pastas individuais de cada professor.

4.3.3 Experiência Profissional do Corpo Docente

O Curso de Pedagogia possui 100% dos docentes com experiência profissional (excluídas as atividades do magistério superior) de acima de 2 anos de experiência conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

4.3.4 EXPERIÊNCIA NO EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

O Curso de Licenciatura em Pedagogia possui 100% dos docentes com experiência no exercício da docência na educação básica de, pelo menos, 2 anos de experiência, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

4.3.5 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE

O Curso de Pedagogia possui 99% dos docentes com experiência de magistério superior de, pelo menos, 2 anos de experiência, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

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4.3.6 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA

De acordo com os respectivos currículos lattes, é possível comprovar que, pelo menos, 60% dos docentes do Curso de Pedagogia possuem, nos últimos três anos, 3 (três) publicações produções científica, cultural, artística ou tecnológica, entendidas como livros, capítulos de livros, material didático institucional, artigos em periódicos especializados, textos completos em anais de eventos científicos, resumos publicados em anais de eventos internacionais, propriedade intelectual depositada ou registrada, produções culturais, artísticas, técnicas e inovações tecnológicas relevantes, publicações nacionais com e sem Qualis e regionais, considerando sua abrangência.

Para a Universidade Anhanguera-Uniderp, a publicação tem como principal objetivo promover a produção intelectual, exercendo função essencial, na medida em que disponibiliza a divulgação dos resultados de pesquisa e promove a disseminação de conhecimentos, permitindo aos docentes aperfeiçoar e atingir o nível exigido pela comunidade científica.

Para a publicação de artigos, os docentes do Curso Pedagogia contam com as revistas institucionais, disponíveis no link http://www.pgsskroton.com.br. Os critérios para publicação estão de acordo com os padrões estabelecidos pela comunidade científica. A Revista conta com equipe constituída por editores científicos, corpo editorial externo, especialistas em editoração científica e revisores.

4.4 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO

O funcionamento do Colegiado do Curso de Pedagogia está regulamentado e institucionalizado, conforme Regimento Interno da Universidade Anhanguera-Uniderp, considerando em uma análise sistêmica e global os aspectos: representatividade dos segmentos, periodicidade das reuniões, registros e encaminhamentos das decisões.

4.4.1 REPRESENTATIVIDADE DOS SEGMENTOS

De acordo com o Regimento Geral da Instituição, o Colegiado de Curso, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar, é constituído:

I. pelo Coordenador de Curso; II. por 3(três) representantes dos professores;

III. por 1(um) representante dos alunos, indicado por seu órgão representativo, que esteja regularmente matriculado no curso e que não tenha sido reprovado em nenhuma disciplina, dentre as já cursadas.

4.4.2 PERIODICIDADE DAS REUNIÕES

As reuniões do Colegiado do Curso de Pedagogia serão programadas e realizadas a cada semestre letivo, sendo realizada, ordinariamente, uma vez por semestre. Reuniões

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extraordinárias poderão ocorrer em conformidade com o artigo 25 do Regimento Interno da Universidade Anhanguera-Uniderp.

4.4.3 REGISTRO E ENCAMINHAMENTO DAS REUNIÕES

Nas reuniões do Colegiado do Curso de Pedagogia serão produzidas as atas que, após lidas e acordadas, deverão ser devidamente assinadas e arquivadas para fins de registro documental da Coordenação do Curso.

Após a realização das reuniões com a discussão e aprovação dos pontos de pauta, os encaminhamentos serão feitos pelos respectivos responsáveis designados em cada reunião.

E, de acordo com o Regimento Interno da Instituição, compete ao Colegiado de Cursos:

I. Apresentar propostas relacionadas ao Projeto Pedagógico do Curso e acompanhar sua execução;

II. Coordenar os programas de ensino e as experiências pedagógicas;

III. Propor alterações na regulamentação da verificação do rendimento escolar, do trancamento de matrícula, da reopção de curso, da transferência e da obtenção de novo título, para decisão do Conselho Superior;

IV. Acompanhar a execução do regime didático e o cumprimento de programas aprovados;

V. Emitir resoluções, normas complementares e ordens de serviço, dentro de sua esfera de competência;

VI. Propor práticas de diversificação e flexibilização curricular, ouvido o NDE, quando couber, e estabelecer parâmetros para a consolidação da aprendizagem por todos os alunos do curso, inclusive aqueles com deficiência fisiológica ou psicológica, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;

VII. Analisar e aprovar, em primeira instância, alterações no Projeto Pedagógico do Curso, propostas pelo NDE, quando couber, e encaminhar o PPC para aprovação do Conselho Superior;

VIII. Propor e implementar a autoavaliação no âmbito do curso em complemento à avaliação institucional;

IX. Deliberar sobre proposta do Coordenador do Curso para desligamento de discente da Faculdade motivado por ato de indisciplina, contrário à lei ou que apresente risco à integridade física ou moral dos discentes, professores e empregados da Faculdade;

X. Aprovar o plano acadêmico da Empresa Júnior, quando houver;

XI. Exercer outras funções na sua esfera de competência, de acordo com o Regimento Interno.

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4.4.4 COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO

Quadro 9 - Componentes do Colegiado do Curso

Nome dos docentes REPRESENTAÇÃO

1 Fabiane Gomes Da Silva De Lima Coordenador do Curso

2 Cleudimara Sanches Sartori Silva Representante Docente 1

3 Joecimara Miquelino Alves Representante Docente 2

4 Clelia Andrade De Paula Representante Docente 3

8 Ana Maria Ribeiro Da Rocha Representante Docente 4

Camilla Nunes Tuneca Representante discente

4.5 TUTORES

4.5.1 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO

Todos os tutores do Curso de Pedagogia são graduados na área, conforme se comprova em seus curriculo lattes e documentos comprobatórios.

4.5.2 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

O Curso de Pedagogia possui 50% dos tutores do curso com experiência mínima de três

anos em cursos à distância, conforme se comprova em seus curriculo lattes e documentos

comprobatórios.

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5 INFRAESTRUTURA

A Universidade Anhanguera-Uniderp Matriz possui uma área de 56.896,08 metros quadrados destinada às instalações administrativas. Estas instalações são compostas por diversos ambientes, conforme especifica a tabela abaixo:

Tabela 2- Infraestrutura da IES

Campus I - Campo Grande (Matriz)

Local Descrição Área (m2)

Áreas de Circulação 1.958,00

Assessoria das Coordenadorias 15,54

Assessoria Jurídica/Imprensa/Comunicação 86,50

Atendimento Médico/brigada 19,80

Cantina 210,00

Arquivo Geral - Departamento de Controle Acadêmico 204,50

Apoio 5,80

Diploma 29,20

Coordenadorias de Cursos 366,34

Bloco I Copa 12,50

Departamento de Pessoal 60,00

Diretoria de Recursos Humanos 71,40

Comercial 181,14

Guarita 30,00

Atendimento ao Estudante 15,75

Posto de Atendimento Bancário 48,30

Coordenadorias de Cursos 150,20

Sala Reitoria 63,44

Sala Vice Reitoria 59,63

Sala Reunião da Reitoria 117,42

Sala da CPA - Comissão Própria de Avaliação 24,10

Sala Gerente de Operações 22,00

Sala Assessoria 10,58

Secretária da Assessoria 14,45

Secretária da Reitoria 13,67

Recepção da Reitoria 10,60

Circulação Reitoria 49,21

Banheiros Reitoria 15,11

Arquivo Reitoria 6,84

Reprografia 28,01

Sanitários 44,44

Secretaria Administrativa 35,00

Sala DCE 120,00

Gerência de Tecnologia 52,30

Subtotal 1 4.151,77

Áreas de Circulação 463,24

Biblioteca Central 3.878,00

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Bloco II Sala de aulas 1.013,82

Sala de Juiz 31,90

Sanitários 146,04

Tribunal de Juri 179,00

Subtotal 2 5.712,00

Apoio 25,50

Áreas de Circulação 790,78

Auditório com 140 lugares 142,91

Brinquedoteca 33,18

Sala dos professores 88,44

Copa 9,38

Bloco III Depósito para Materiais de Limpeza 3,01

Sala de aulas 2.141,95

Sanitário 202,88

Setor de Multimeios 39,93

Subtotal 3 3.477,96

Área de Convivência coberta 1.050,00

Áreas de Circulação 211,00

Atelier Integrado 389,03

Sala dos professores 33,60

Sala dos Técnicos 8,56

Laboratório de Circuitos Elétricos 88,00

Laboratório de Concreto 88,00

Laboratório de Eletrônica Digital 88,00

Laboratório de Eletrônica Geral e Servomecanismo 88,00

Laboratório de Estúdio Alternativo de Televisão 12,00

Bloco IV Laboratório de Fotografia 88,00

Laboratório de Máquinas Elétricas 88,00

Laboratório de Materiais e Técnicas da Engenharia Civil 88,00

Laboratório de Microprocessadores 88,00

Laboratório de Multimídia: Redação e Computação Gráfica 88,00

Lab. de Mecânica de Fluidos 80,22

Laboratório de Plástica 177,66

Laboratório de Resistência dos Materiais 88,00

Laboratório de Telecomunicações 88,00

Sala de aula 630,05

Sanitário 82,30

Subtotal 4 3.642,42

Agência de Publicidade e Propaganda (UNIDEIAS) 94,50

Áreas de circulação 508,00

Auditório com 300 lugares 300,00

Laboratório de Multimídia e Computação Gráfica 140,00

Diretório Acadêmico de Arquitetura 14,16

Sala de estudos - Polo de Apoio Presencial 94,50

Sala Coordenação/Professores - Polo de Apoio Presencial 72,93

Secretária - Polo de Apoio Presencial 46,75

Produtora 70,00

Sala de aula 2.620,64

Depósito 100,00

Sanitários 80,00

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Edição switcher I 22,52

Edição switcher II 16,18

Edição ilha I 11,60

Edição ilha II 12,84

Bloco V Camarin 5,52

Sanitários 6,60

Arquivo 7,84

Técnica 20,02

Espera 14,27

Recepção 17,10

Circulação 51,09

Estudio da tv 86,00

Laboratório pedagógico rádio 27,60

Estudio gravação rádio 17,02

Estudio ao vivo rádio 15,48

Subtotal 5 4.473,16

Áreas de Circulação 985,46

Auditório (132 lugares) 210,00

Sala de Professores 192,00

Laboratório de Informática (01) 104,45

Laboratório de Informática (02) 103,50

Laboratório de Informática (03) 68,30

Laboratório de Informática (04) 60,90

Laboratório de Informática (05) 59,15

Laboratório de Informática (06) 70,42

Laboratório de Informática (07) 57,55

Laboratório de Informática (08) 178,82

Bloco VI Laboratório de Informática (09) 73,85

Laboratório de Informática (10) 59,25

Laboratório dos Técnicos 31,25

Sala de Professores 63,00

Salas de aula 2.114,98

Sanitários 72,00

Subtotal 6 4.504,88

Áreas de Circulação 292,50

Auditório com 222 lugares 325,18

Laboratório de Informática (11) 73,79

Laboratório de Informática (12) 69,76

Laboratório de Informática (13) 72,48

Laboratório de Informática (14) 100,14

Laboratório de Informática (15) 94,42

Laboratório de Hardware 82,03

Bloco VII Sala de Professores / Pronatec 56,00

Cantina 1 59,20

Cantina 2 25,57

Salas de aula 2.780,59

Sanitários 64,00

Subtotal 7 4.095,66

Áreas de Circulação (interna e externa) 2.368,79

Recepção Prajur 40,92

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PRAJUR 62,58

Justiça Federal 161,48

Arquivo 73,85

Tribunal de Justiça 90,00

Salas de Mediação 67,24

Sala de Professores 106,08

Bloco VIII Salas de aula 2.899,10

Coordenadorias de Cursos 136,86

Centro de Educação a Distância - CEAD 1.254,13

Laboratório Núcleo de Apoio Fiscal - NAF 43,64

Sanitários 265,10

Copa 10,85

Subtotal 8 7.580,62

Bloco IX Salas de Aula/ corredores e escadaria 5.498,30

Centro de Educação a Distância - CEAD 1.280,00

Sub Total 9 6.778,30

Almoxarifado 41,16

Laboratório de Física 243,94

Laboratório de Química Geral e Tecnológica 243,94

Protocolo Geral 34,18

Anexo A Pró-Reitoria de Extensão 72,75

Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação 27,04

Comitê de Ética 15,62

Sala de Reunião do Comitê de Ética 25,65

Núcleo de Informática 41,70

Núcleo de Processamento de Dados - Servidores 28,90

Sub Total 10 774,88

Arquivo Ativo (Secretaria de Controle Acadêmico) 24,70

Secretaria de Controle Acadêmico 115,00

Anexo B Laboratórios 200,00

Centro Integrado de Atendimento ao Estudante 224,59

Sub Total 11 564,29

Cantina 77,90

Serviços Gerais Administrativo 60,40

Etarq 12,00

Lab. TCC 38,40

Anexo C Laboratório de Resistência de Materiais (Prensa) 38,40

Apoio Topografia 38,40

Sanitário 5,50

Garagem 72,00

Refeitório 48,00

Maquetaria 150,00

Setor de manutenção 45,00

Subtotal 12 586,00

Local Descrição Área (m2)

Banheiros 40,00

Área Verde 120,00

Almoxarifado 240,00

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Laboratório de estetica [2 ] 214,00

Laboratório de RTM 64,00

Laboratório de Recursos Cinésicos 190,85

Laboratório de eletrotemoterapia 91,64

Anexo D Fundação Manoel de Barros - FMB 115,00

Incubadora 22,70

Laboratório de Artes 104,80

Laboratório de eletroterapia 64,00

Laboratório de fisioterapia 56,00

Depósito 17,00

Área de circulação 240,22

Total 1.580,21

Total parcial Campus I 47.922,15

Complexo Policlínico Odontológico

Descrição Área (m2)

Almoxarifado 12,90

Arquivo 12,85

Assistência Social 9,45

Auditório 80,15

Biblioteca 120,00

Câmara Escura 18,25

Circulação 242,00

Copa 8,00

Depósito 4,60

Depósito de material 12,00

Diretoria 9,90

Esterilização 11,70

Histopatologia 52,80

Odontopediatria 12,00

Ortodontia 17,28

Raio –X Panorâmico 15,60

Recepção 180,00

Sala de aulas 464,00

Sala de Escovação 25,77

Sala de Interpretação 60,00

Sala de Manutenção de Equipamentos 6,75

Sala de Raio X 12,80

Sala dos professores 29,15

Sala para pacientes especiais 10,80

Sanitários 60,00

Secretaria 11,65

Setor de odontologia com cap. para 40 alunos, cirurgia, raio-x e farmácia

464,00

Setor de odontologia com cap. para 41 alunos, cirurgia, raio-x e farmácia

468,80

Tesouraria 10,80

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Total da Policlínica 2.444,00

Farmácia-Escola

Descrição Área (m2)

Administração Central 22,00

Almoxarifado 37,70

Área de Vendas 82,00

Circulação 87,00

Laboratório 40,40

Laboratório de controle de qualidade 12,00

Laboratório de homeopatia 40,50

Laboratório de homeopatia II 39,95

Laboratório de lavagem de materiais 15,30

Laboratório de líquidos 30,00

Laboratório de Produção de medicamentos sólidos 28,20

Laboratório de Semisólidos 23,00

Sala de atendimento especial 6,30

Sala de curativos 4,60

Sala de injeções 3,65

Sala dos professores 8,50

Sanitários 38,90

Total da Farmácia-Escola 520,00

Centro de Reabilitação Física e Clínica de Psicologia

Descrição Área (m2)

Pis

o S

up

erio

r

Área de serviço e copa 9,70

Atendimento 15,00

Cardiovascular 30,30

Circulação 281,05

Consultórios 126,00

Diretoria 12,10

Eletroterapia 72,15

Ginásio e terapia ocupacional 147,65

Observatórios 36,00

Piscina aquecida 52,90

Recepção 63,00

Sala de arquivos 6,95

Sala de aulas 65,00

Sala de professores 32,15

Sala para turbilhão 34,80

Salas de estudos em grupo 58,85

Sanitário público 20,30

Sanitários 73,40

Sanitários 29,65

Sanitários para professores 11,85

Terapia infantil 93,20

Total 1.272,00

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Centro de Especialidades Médicas -Cemed

Local Descrição Área (m2)

Térr

eo

Administração 10,45

Almoxarifado 39,31

Área de circulação 1.209,86

Armazenamento 10,40

Atendimento ambulatorial 13,45

Audiometria 12,00

Auditório 140,55

Banheiro 135,93

Bioquímico 10,88

Box 3,60

Câmara escura 6,00

Clínica cirúrgica 28,00

Clínica da dor 15,60

Clínica G.O 60,00

Clínica médica 24,00

Consultório da pediatria 48,00

Consultório médico 12,00

Copa 12,00

CPD 12,00

Desinfecção 10,40

Distribuição 7,00

DML 15,92

Ecocardiograma 18,20

Eletroencefalograma 20,20

Endoscopia 15,60

Espera infantil 12,00

Estar médico 19,95

Esterilização 13,00

Farmácia 12,00

Função pulmonar 12,00

Habilidades médicas 317,00

Copiadora 18,80

Investigação cardiológica 42,80

Lanchonete 16,65

Laudos 10,60

Litrotripsia 30,80

Mamografia 9,10

Material sujo 10,40

Microbiologia 17,50

Multimeios 3,70

Oftalmologia 24,45

Ortopedia 24,00

Otorrinolaringologia 12,00

Parasitologia 18,75

Pequenas cirurgias 18,45

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Quadro de força 14,02

Raio X 33,00

Repouso 38,40

Repouso c/ cadeiras 9,87

Repouso Fem. 19,20

Repouso Masc 19,20

Reserva Raio X 24,60

Reserva Técnica 12,00

Roupas 11,66

Sala Bioquímica/Hematologia/Imunologia/Hormônios 81,00

Sala de coleta 26,40

Sala de espera 22,65

Sala de esterilização 26,00

Sala de gesso 12,00

Sala escura 6,00

Sala reserva 12,00

SAP 5,10

Secreção 10,40

Sonoteca 7,32

Tesouraria 12,00

Tratamento Químico 5,55

Ultrasom 9,10

Vacinação 12,00

Vestiário 17,84

Vitalidade fetal 12,00

Sub-total 2.994,61

Pis

o S

up

erio

r

Agendamento 12,30

Área de Circulação 342,65

Atendimento Diferenciado 14,40

Banheiro 27,00

Biblioteca 253,30

Laboratório Morfofuncional 272,78

Diretoria Clínica 22,80

Diretoria de Enfermagem 12,00

NPD 16,20

Recepção 61,45

Registro em Saúde 30,78

Sala da secretaria 11,25

Sala de aula 589,01

Sala de professores 22,80

Sala do Diretor 22,80

Sala do Diretor-Superintendente 22,80

Secretaria 4,50

Secretaria/arquivo 4,50

Sub-total 1.743,32

Área Total do CEMED 4.737,93

Total Geral Campus I 56.896,08

Campus I I I - Campo Grande

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Bloco Descrição Área (m2)

Circulação 42,56

A1 Laboratório de Ecofisiologia vegetal 104,86

Laboratório de Genética e embriologia 104,86

Salas de aulas 209,72

Subtotal 1 462,00

Circulação 42,56

Laboratório de Bioquímica 104,86

A2 Laboratório de Microscopia 104,86

Laboratório de Odontologia II 104,86

Laboratório de Química Básica 104,86

Subtotal 2 462,00

Auditório com 200 lugares 209,72

Circulação 42,56

A3 Coordenadoria do Instituto de Pesquisa do Pantanal 58,00

Laboratório de Computação 104,86

Livraria 46,86

Subtotal 3 462,00

Circulação 38,58

A4 Laboratório de Anatomia Humana 195,30

Laboratório de Anatomia Veterinária 228,12

Salas de aula 745,00

Subtotal 4 1.207,00

Circulação 42,56

Consultório médico 25,00

Coordenação de Assuntos Estudantis 9,00

Coordenações de Cursos 118,44

Recepção 60,00

B1 Sala de Computação para alunos 9,00

Sala de Computação para Professores 9,00

Sala de Professores 50,00

Sala de Reuniões (atendimento ao aluno) 15,00

Sanitários 24,00

Secretarias de Cursos 90,00

Xerox 10,00

Subtotal 5 462,00

Arquivo 15,00

Reprografia 24,00

Circulação 60,00

Controle da Estação metereológica 12,00

Copa 10,00

Departamento Pessoal 20,00

Diretoria do Campus 37,00

Gerência Administrativa 42,00

Loja para vendas de produtos/UNIDERP 18,00

B2 Multimeios 20,00

Prefeitura do Campus 24,00

Recepção 25,00

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Sala de Professores 35,00

Sala de Reuniões 20,00

Sala de Telefonista 10,00

Sala do Patrimônio/NPD 10,00

Sanitários 30,00

Secretaria de Controle Acadêmico 21,00

Tesouraria 29,00

Subtotal 6 462,00

B4 4 Salas e laboratorios 1.067,00

Sub total 6.1 1.067,00

Circulação 42,56

Herbário 48,86

C1 Laboratório de Entomologia 104,86

Laboratório de Morfologia Vegetal 104,86

Laboratório de Zoologia 160,86

Subtotal 7 462,00

Circulação 42,56

Laboratório de Odontologia I 104,86

C2 Laboratório de Química Analítica 104,86

Laboratório de Química Orgânica 104,86

Sala de aulas 104,86

Subtotal 8 462,00

Circulação 42,56

C3 Laboratório de Fitopatologia e Microbiologia 104,86

Laboratório de Pedologia e Geologia 104,86

Sala de aulas 209,72

Subtotal 9 462,00

Circulação 42,56

Laboratório de Fisiologia Animal 104,86

C4 Laboratório de Histopatologia 104,86

Laboratório de Imunologia e Microbiologia Animal 104,86

Laboratório de Parasitologia Animal 104,86

Subtotal 10 462,00

Circulação 42,56

Fertilidade do Solo 104,86

C5 Laboratório de Sementes 104,86

Sala de aulas 209,72

Subtotal 11 462,00

Circulação 42,56

Laboratório de Histologia e Histopatologia 104,86

C6 Laboratório de Microscopia 104,86

Sala de aulas 209,72

Subtotal 12 462,00

Circulação 42,56

Laboratório de Farmacologia 104,86

D1 Laboratório de Imunologia e Microbiologia 104,86

Laboratório de Parasitologia Humana 104,86

Sala de aulas 104,86

Subtotal 13 462,00

Circulação 42,56

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Laboratório de Análises Clínicas 104,86

D2 Laboratório de Eletrotermoterapia 104,86

Laboratório de Recursos Cinésicos 104,86

Núcleo de Ensino e Pesquisa Interdisciplinar (Medicina) 104,86

Subtotal 14 462,00

Circulação 42,56

Laboratório de Enfermagem 209,72

D3 Laboratório de Histopatologia Humana 104,86

Sala de aulas 104,86

Subtotal 15 462,00

Circulação 42,56

Grupo Tutorial 104,86

D4 Laboratório de Habilidades Médicas 104,86

Laboratório Morfofuncional e Habilidades Médicas 104,86

Sala de Professores (Consultoria) 104,86

Subtotal 16 462,00

E1 Circulação 42,56

E1 Salas de aula 419,44

Subtotal 17 462,00

E2 Circulação 85,12

E2 Salas de aula 376,88

Subtotal 18 462,00

E3 Circulação 85,12

E3 Salas de aula 376,88

Subtotal 19 462,00

E4 Circulação 85,12

Sala de Pesquisa 104,86

E4 Salas de aula 877,02

Subtotal 20 1.067,00

Laboratório de Cirurgia Experimental/ Farmácia Veterinária 52,43

Laboratório de Patologia Clínica 104,86

Hospital Veterinário

Laboratório de Reprodução Animal 68,00

Outras Dependências 1.874,71

Subtotal 21 2.100,00

Almoxarifado Central 240,00

Área de Convivência e Sanitários 756,47

Biblioteca Setorial 1.440,00

Biotério/ Canil 455,03

Blocos Casa de Bomba de Irrigação 12,00

Indepen- Casa de Força 20,00

dentes Casa de Vegetação 182,70

Circulação 42,80

Cocheiras 194,00

Curral 640,00

Depósito 110,00

Estação Meteorológica 256,00

Galpão de Produção Hortifrutigranjeiros 270,00

Guarita de Controle de entrada/saída 25,00

Guarita Principal 50,00

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Laboratório de Bromatologia 75,00

Blocos Laboratório de Entomologia 36,00

Indepen- Laboratório de Hidráulica e Irrigação 300,00

dentes Laboratório de Mecânica e Máquinas Agrícolas 240,00

Laboratório de Quirópteros 125,00

Laboratório de Nutrição 384,00

Laboratório de Tecnologia de Alimentos (mini-usin. 420,00

Marcenaria 189,00

Minhocário 144,00

Necrópsia 275,00

Pavilhão de Manipulação de Solos e Plantas 260,00

Quadra Poliesportiva 2.050,00

Refeitório de Funcionários 140,00

Restaurante e Cantina 350,00

Terminal de Consulta de notas/freqüência 20,00

Vestiários e WC de Funcionários 162,00

Campo de Futebol e pistas de atletismo 1.424,97

Sala Ginástica 378,00

Subtotal 19 11.666,97

Total Campus III 25.423,97

Fazenda-Escola Três Barras

Descrição m2

Alojamento 73,99

Área de Convivência 229,35

Baia I 124,72

Baia I I 412,20

Barracão 270,00

Canil 35,64

Capela 45,50

Casas de funcionarios 559,00

Casa dos ovinos 23,59

Depósito de Insumos 79,13

Escritório 64,80

Galpão de máquinas agrícolas 288,00

Garagem/Oficina 315,14

Mangueiros 1.059,83

Paiol 45,32

Centro tecnologico de ovinos 608,00

Sala de aulas 44,22

Total Geral Fazenda-Escola Três Barras 4.278,43

Área Física construída da Uniderp por Campus

Campus Área (m2)

I - Matriz 56.896,08

III - Agrárias 25.423,97

Fazendas-Escola Três Barras 4.278,43

Total 86.598,48

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5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI)

Os espaços de trabalho no Gabinete para Professores em Tempo Integral para os docentes em tempo integral buscam atender com qualidade os aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.

Nesses ambientes são disponibilizados 4 (quatro) equipamentos de informática para os professores em regime de tempo integral.

5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E PARA SERVIÇOS

ACADÊMICOS

O espaço destinado às atividades de coordenação está localizado na Sala de Coordenações e tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores, servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam de algum contato com coordenadores.

Cada coordenador possui gabinete individual, contando com computador, arquivos e telefone, armários e mesas. São disponibilizadas senhas para acesso a todos os sistemas, permitindo sua familiarização e uso.

5.3 SALA DE PROFESSORES

A convivência e a cooperação são condições importantes do cotidiano dos educadores de todos os cursos, relações estas que, na medida em que se busca a melhoria da qualidade interpessoal e intrapessoal, pode-se desenvolver e aperfeiçoar competências na perspectiva de viver juntos e, a partir da troca de experiências, terem um desempenho melhor no processo de ensino-aprendizagem.

Neste processo, o que se pretende com a Sala de Professores é resgatar e valorizar atitudes e comportamentos mais humanos e cooperativos, para que surjam inovações e atividades de aprendizagem conjuntas entre os docentes dos diversos cursos.

Nesse espaço são disponibilizados 4 equipamentos de informática para os professores.

A Sala de professores da Universidade Anhanguera-Uniderp possui iluminação artificial, acústica, refrigeração com ar-condicionado, condições de acessibilidade plena, no moldes elencados no item 3.2, limpeza, conservação e comodidade.

5.4 SALAS DE AULA

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Atualmente, o curso possui 14 discentes matriculados no curso distribuidos em 1 turma no turno matutino e 9 turmas no turno noturno, permitindo a excelente acomodação de seus discentes em suas salas de aula.

As salas de aula estão equipadas com ventiladores, exaustores de ar e ar-condicionado para um maior conforto. As salas de aula são limpas diariamente e estão preparadas para atender aos requisitos de acessibilidade plena nos moldes elencados no item 3.2.

As salas de aula contam com quadro negro/branco, computador de mesa, monitor, teclado, mouse, projetor multimídia (data-show) e cadeiras almofadas.

5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

A IES possui laboratórios com capacidade para atender aos alunos, com computadores de mesa, scanner, softwares, atendendo plenamente o número total de usuários, possuindo velocidade de internet via banda larga, contando com wi-fi nas salas de aula, refrigeração com ar-condicionado, limpeza e conservação dos espaços físicos e equipamentos.

A atualização de equipamentos e softwares é feita através de trabalho conjunto entre a diretoria, coordenadores e professores da unidade, visando ofertar novas tecnologias e equipamentos modernos a seus discentes. Este trabalho é realizado no início de cada semestre, obedecendo à Política de Atualização de Equipamentos e Softwares.

A total adequação do espaço físico com condições de acessibilidade plena nos moldes elencados no item 3.2, eliminando as barreiras arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, de comunicação e digital.

5.6 BIBLIOTECA

O Sistema de Bibliotecas da IES, unidade de apoio ao ensino, pesquisa e extensão, é formado pelo acervo bibliográfico presencial e virtual, e conta com recursos tecnológicos, espaços físicos adequados, serviços e produtos.

Com base neste novo cenário educacional, a Instituição vem buscando novas abordagens e modelos na prestação de serviços e ofertas de produtos.

Na Biblioteca, buscamos caminhos inovadores e criativos para apoiar a aprendizagem a distância e presencial, e, principalmente, oferecer aos estudantes de ambas as modalidades oportunidades iguais de acesso às fontes de informação.

Com as novas tecnologias e ferramentas de comunicação, a Biblioteca Virtual da Instituição tem como meta ofertar produtos e serviços à comunidade acadêmica, provocando na Instituição um “repensar nossas ações“, bem como a maneira em que os nossos serviços serão prestados no futuro. A Biblioteca tem, como premissa para atendimento, “informação ao alcance de todos“. E todos, para nossa unidade, são nossos alunos, professores, colaboradores, público-alvo da educação especial e a comunidade ao entorno desta.

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Os serviços disponibilizados pela biblioteca compreendem:

Empréstimo domiciliar; Consulta local; Reserva local e on-line; Renovação local e on-line; Serviço de referência; Acesso a serviço de cópias de documentos da instituição; Serviços específicos ao deficiente visual; Ponto adicional para devolução de obras; Serviço de comutação bibliográfica; Apoio aos alunos quanto à normalização de trabalhos acadêmicos; Visita orientada; Catalogação na fonte de Trabalhos de Conclusão de Curso; Empréstimo entre Bibliotecas (EEB).

As unidades recebem ainda suporte e apoio do corporativo para possíveis adequações e ampliações de espaço para a Biblioteca Presencial, orientação para as necessidades de acessibilidade plena nos termos do item 3.2, treinamento para as formas de acesso a novos produtos e serviços disponíveis na Biblioteca Virtual. Para facilitar e motivar os alunos no acesso aos E-books, periódicos científicos, jornais e revistas, são elaborados e encaminhados aos bibliotecários tutoriais com orientações de acesso às bases de dados, com o objetivo de capacitá-los e, por consequência, a orientação a alunos e professores.

Também são ofertadas capacitações específicas, para que bibliotecários e assistentes recebam treinamento para apoio aos alunos público-alvo da educação especial.

O horário de funcionamento da biblioteca da IES busca atender toda a necessidade da comunidade acadêmica, adequando-se à realidade da Unidade.

5.6.1 ACERVO

O acervo da biblioteca está disponível no catálogo on-line da Instituição, possibilitando a recuperação da informação pela internet, permitindo a possibilidade de buscas por meio da consulta simples e avançada. No catálogo on-line também é possível realizar reservas e renovação de empréstimos.

O processamento técnico do acervo é feito de acordo com padrões bibliográficos, adotando as regras de catalogação Anglo-Americano (AACR2) e o sistema padrão de classificação bibliográfica a Classificação Decimal Dewey (CDD). O preparo físico dos livros é feito pela aplicação da identificação patrimonial (número de tombo) e de etiquetas contendo o número de chamada na lombada do livro. O sistema de circulação é automatizado, permitindo o controle através da carteira de identidade estudantil.

A atualização do acervo é feita por meio de trabalho conjunto entre o Sistema Integrado de Bibliotecas - SIBLI, coordenadores e professores da unidade, em função das bibliografias adotadas nos Planos de Ensino. Este trabalho é realizado no início de cada semestre, obedecendo à Política de Aquisição, Expansão e Atualização do Acervo Bibliográfico.

Todas as aquisições da biblioteca estão documentadas por notas fiscais e/ou termos de doações (originais ou cópias autenticadas disponíveis na unidade).

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O acervo do Sistema de Bibliotecas é totalmente informatizado pelo sistema Pergamum, no que diz respeito ao processamento técnico, trabalhos de circulação, catalogação, reserva (na biblioteca ou on-line) e consulta e renovação pelo catálogo on-line. A Biblioteca possui o serviço de alerta que informa a disponibilidade do material reservado.

As unidades ainda contam com o apoio de uma equipe de especialistas em Biblioteca no corporativo, encarregados de identificar novos conteúdos, fornecedores e melhorias no acesso à informação, sejam através de conteúdos para a Biblioteca Virtual ou presencial.

A aquisição sob demanda é feita no início de cada ano letivo, mas, no decorrer deste, outras sugestões podem ser feitas pelos coordenadores, professores e alunos, sendo que as obras são adquiridas de acordo com a necessidade de atualização das áreas, respeitada a programação orçamentária para esse fim. Também são fontes de sugestões de aquisições: o serviço de atendimento ao público e empréstimo entre bibliotecas, pois esses fornecem indicações sobre materiais que são procurados pelos usuários, mas que possuem alta demanda e/ou inexistentes em uma determinada unidade. Essas sugestões são reunidas, organizadas e distribuídas conforme procedimento estabelecido, sendo que este processo constitui a base do modelo de aquisição sob demanda. A organização das sugestões contribui para que seja adquirido material necessário e de acordo com a disponibilidade de recursos financeiros.

No planejamento preestabelecido para a vigência do Plano de Desenvolvimento Institucional, a Biblioteca apresenta um plano de evolução para o crescimento de acervo.

Outra função da Política de Aquisição e Atualização do Acervo Bibliográfico é a formação cultural, com a aquisição de grande número de títulos e periódicos, e-books e jornais, os quais possam oferecer informações diárias com a melhor qualidade. Além disso, são disponibilizadas matérias multimídias que agregam títulos técnicos e também filmes temáticos, desde clássicos do cinema até obras contemporâneas, as quais são utilizadas em exercícios pedagógicos com os alunos. Em ambos os casos, o processo de aquisição obedece às mesmas normas adotadas para a compra de obras do modelo de aquisição sob demanda.

Outro formato de aquisição previsto é a compra dos Livros-Texto por parte de nossos alunos e ofertada pela Instituição através dos serviços prestados pela Biblioteca. O Programa do Livro-Texto (PLT), em função da alta qualidade das obras aliada ao baixo custo, incentiva a leitura e promove a cultura do combate às cópias de livros.

Existe ainda a Livraria Kroton, que permite a aquisição de obras indicadas na Bibliografia básica e complementar, bem como PLTs a um custo menor, sendo ofertados descontos de até 70% no preço de mercado, sendo ainda praticadas outras ofertas, como a aquisição de combos de livros a valores diferenciados a seus discentes e funcionários de todas as áreas. Tais ofertas e aquisições podem ser realizadas por meio do link http://www.livrariakroton.com.br/.

Os Planos de Ensino das disciplinas são o ponto de referência fundamental para tal atualização, para a bibliografia básica, complementar e periódico científico.

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Tabela 3 - Acervo Geral da Biblioteca

ÁREA DO CONHECIMENTO CNPQ QTD. DE TÍTULOS QTD. EXEMPLARES

Enciclopédias e Referências 19.490 36.834

Ciências Exatas e da Terra 117.051 290.542

Ciências da Saúde 59.470 224.122

Ciências Sociais Aplicadas 332.116 1.242.814

Ciências Humanas 150.451 403.332

Engenharias 27.919 120.085

Linguística, Letras e Artes 149.089 391.188

Ciências Biológicas 11.024 41.276

Ciências Agrárias 11.957 23.825

Multidisciplinares 13.996 53.637

TOTAL 892.563 2.827.655

5.6.2 BIBLIOGRAFIA BÁSICA

O acervo da bibliografia básica possui no minímo 3 títulos por disciplina, com disponibilização na proporção média de um exemplar para 15 vagas anuais autorizadas/pretendidas.

Todo o acervo de bibliografia básica está informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES.

5.6.3 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

O acervo da bibliografia complementar possui cinco títulos por disciplina, com disponibilização de dois exemplares de cada título ou com acervo virtual.

5.6.4 BIBLIOTECA VIRTUAL

A Biblioteca Virtual é um espaço que facilita o acesso à informação científica e cultural, além de levar comodidade aos alunos e eliminar barreiras de espaço e tempo. É referencial de pesquisa nas diversas áreas do conhecimento, já que promove a difusão intelectual. Esta ferramenta é composta por bases de dados, e-books, periódicos de acesso livre, teses, monografias, artigos e links de órgãos institucionais, Regulamento, Fale Conosco e inclusive orientações quanto a acesso às bases de dados e orientações na elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso com base na Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. O acesso ocorre por meio do link https://biblioteca-virtual.com/.

Atualmente, a Biblioteca Virtual disponibiliza a seus alunos, professores e colaboradores de forma geral, um total aproximado de 15.103 títulos de periódicos científicos, nas diversas

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áreas de conhecimento oferecidas pela Instituição, com acesso livre e de forma remota. Desta forma, auxilia na aprendizagem, permite o acesso simultâneo de vários usuários, amplia a coleção bibliográfica do acervo de forma significativa e diária.

Destacamos, ainda, que praticamente toda a bibliografia complementar dos alunos se encontra disponível na Biblioteca Virtual, ofertando a seus usuários acesso simultâneo, de forma remota através de qualquer dispositivo móvel. A bibliografia complementar que está disponível na Biblioteca Virtual é atualizada e seu acervo cresce diariamente, conforme demonstrado na tabela abaixo:

Tabela 4 - E-Books

Títulos de e-books Quantidade Cengage 260 Minha Biblioteca 6.051 Pearson 3.277 TOTAL 9.588

5.6.5 PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS

O acervo de periódicos da Universidade Anhanguera-Uniderp está disposto de acordo com as necessidades de cada curso, possuindo assinaturas correntes distribuídas nas principais áreas do conhecimento, além de assinaturas dos principais jornais estaduais e municipais, com o acervo atualizado.

Tabela 5 - Periódicos Eletrônicos da Base EBSCO

ÁREA DO CONHECIMENTO CNPQ QTD. ESTRANGEIRA QTD. NACIONAL

Ciências Exatas e da Terra 6166 106

Ciências da Saúde 2880 29

Ciências Sociais Aplicadas 2600 79

Ciências Humanas 990 31

Engenharias 437 25

Linguística, Letras e Artes 578 16

Ciências Biológicas 250 15

Ciências Agrárias 643 85

Multidisciplinares 149 2

TOTAL 14.693 388

Tabela 6 - Periódicos Eletrônicos Outras Bases

Revista dos Tribunais Quantidade

Doutrinas 30.000

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Jurisprudência 97.000

Súmulas 42.111

Legislação 50.000

Revistas 27

IOB - Informação Objetiva Quantidade

Legislação 190.581

Procedimento 7.241

Notícia 30.420

IOB - Informação Objetiva - Revista Síntese Quantidade

Legislação 222.118

Jurisprudência 19.821.326

Doutrina 9.209

Práticas Processuais 352

Súmulas 11.997

Com a finalidade de manter nossos alunos e professores atualizados em relação ao mercado de forma geral, a Instituição se preocupa em proporcionar aos mesmos os principais jornais de circulação nacional e internacional, especialmente alguns direcionados aos cursos em funcionamento na Unidade. Com acesso através da Base Press Reader, o conteúdo disponível passa por reavaliação anualmente, privilegiando as escolhas em âmbito nacional, internacional e regional.

Jornais Press Reader Quantidade

Jornais - Títulos Estrangeiros 2.575

Jornais - Títulos Nacionais 29

Revistas 1.469

TOTAL 4.073

5.7 LABORATÓRIOS

Os laboratórios da Instituição são implementados para atender todas as áreas do conhecimento ofertadas na IES, orientados pelos cursos de graduação que estão em funcionamento, com a finalidade de assegurar as premissas acadêmicas previstas nesse documento e nos respectivos roteiros de aula prática.

A importância dos laboratórios na IES também está presente nas pesquisas, relacionadas aos trabalhos realizados em sala de aula, e de conclusão de curso, onde os mesmos ofertam horários específicos para desenvolvimento dos trabalhos sem impactar na programação das aulas.

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A preocupação da IES centra-se em oferecer os melhores equipamentos, sempre em sintonia com o mercado e roteiro das aulas práticas. Os técnicos de laboratórios são treinados e capacitados a preparar, montar e desmontar as aulas práticas, assegurando que as próximas turmas encontrem os laboratórios em condições de utilização.

A estrutura física respeita o previsto em relação às normas de acessibilidade plena e equipamentos de segurança, para que todos tenham acesso aos serviços oferecidos sem causar qualquer tipo de dano aos alunos, professores e colaboradores presentes neste ambiente. Os laboratórios estão preparados para atender a demanda dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial, por meio de acessibilidade atitudinal, arquitetônica, instrumental, pedagógica e nas comunicações. Desta forma, a IES dispõe de espaços adaptados com placas de sinalização, rampas de acesso, elevador adaptado e portas adaptadas de acordo com a NBR 9.050. Os computadores contam com leitor de tela instalado (NVDA) e, sempre que solicitado, a IES disponibiliza profissionais para o acompanhamento dos alunos, como o intérprete da Libras e ledor transcritor.

A IES possui ainda uma equipe de profissionais especialistas em laboratórios, nas diversas áreas de conhecimento, cujas atividades principais são apoiar e zelar pela atualização dos equipamentos, planos de manutenção e garantir a entrega de insumos necessários para o bom andamento das atividades. Para garantir o programa de manutenção e atualização de equipamentos, os laboratórios são inventariados anualmente. Esta equipe ainda tem como atividade pesquisar constantemente novos fornecedores no mercado, nacional e internacional, que possam contribuir para manter as práticas alinhadas às tecnologias mais modernas ofertadas em um país com proporções continentais.

A IES possui um programa de capacitação, a todos os técnicos de laboratórios, com a finalidade de desenvolver competências relacionadas às práticas laboratoriais, estímulo à pesquisa, garantir a utilização dos EPIs , aprendizagem para novos equipamentos e roteiros de aula.

5.7.1 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE

Os laboratórios didáticos especializados implantados com respectivas normas de funcionamento, utilização e segurança atendem, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, aos aspectos: quantidade de equipamentos adequada aos espaços físicos e alunos vagas autorizadas/pretendidas, conforme tabela.

Tabela 7- Laboratórios Didáticos Especializados: quantidade

LABORATÓRIOS DIDÁTICOS

ESPECIALIZADOS DO CURSO

EQUIPAMENTOS QUANT.

Brinquedoteca

Computadores, armários, jogos,

prateleiras, mesas, cadeiras, dentre

outros...

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5.7.2 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE

Os laboratórios especializados implantados com respectivas normas de funcionamento, utilização e segurança buscam atender, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, aos aspectos: adequação, acessibilidade plena, atualização de equipamentos e disponibilidade de insumos.

A atualização de equipamentos e insumos é feita através de trabalho conjunto entre a Diretoria, coordenadores e professores da unidade, visando ofertar novas tecnologias e equipamentos modernos a seus discentes. Este trabalho é realizado no início de cada semestre, obedecendo à Política e Ações de Conservação, Manutenção e Atualização de Espaço Físico e Equipamentos.

5.7.3 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS

Os serviços dos laboratórios especializados implantados com respectivas normas de funcionamento, utilização e segurança buscam atender, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, aos aspectos: apoio técnico, manutenção de equipamentos e atendimento à comunidade.

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6 REQUISITOS LEGAIS

6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO

O Projeto Pedagógico do Curso - PPC de Pedagogia está coerente com a Resolução CNE/CP No. 1, de 15 de maio de 2006, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Pedagogia, e buscou-se atendê-la integralmente.

6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA

(Conforme Lei n. 11.645, de 10/3/2008; Resolução CNE/CP n. 01, de 17/06/2004)

A temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena está inclusa na disciplina Homem, Cultura e Sociedade e em outras atividades curriculares do curso, tais como os Estudos Dirigidos. A Universidade Anhanguera-Uniderp entende que esta temática nos sistemas de ensino significa o reconhecimento da importância da questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade em redução às desigualdades.

A disciplina Homem, Cultura e Sociedade articula a formação humano-social, por meio do estudo do homem e de suas relações sociais, integrando aspectos psicossociais, culturais, filosóficos e antropológicos.

São abordados assuntos como igualdade básica de pessoa humana como sujeito de direitos; a compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas, e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua história; o conhecimento e a valorização da história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira; a superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os povos indígenas e também as classes populares às quais os negros, no geral, pertencem, são comumente tratados; a desconstrução, por meio de questionamentos e análises críticas, objetivando eliminar conceitos, ideias, comportamentos veiculados pela ideologia do branqueamento, pelo mito da supremacia racial, que tanto mal fazem a negros, índios e brancos.

Além desses, outros importantes assuntos são abordados, como: a Consolidação da Sociedade Global e Implicações Ambientais, Sociedade, Exclusão e Direitos Humanos por meio do desenvolvimento de conteúdos sobre Antropologia, Cultura, Formação do Povo Brasileiro, Heranças Indígenas, Portuguesas e Africanas, Discriminação racial, sexual, social, de pessoas com deficiência e de gênero.

A Lei 11.645 (BRASIL, 2008) e a Resolução CNE/CP n.1 (BRASIL, 2004), que concedem a mesma orientação quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate à discriminação, são inclusive leis afirmativas, no sentido de que reconhecem a escola como lugar da formação de cidadãos e afirmam a relevância desta em promover a necessidade de valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil um país rico e múltiplo.

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Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com frequência nas relações sociais brasileiras, para informar como determinadas características físicas, como cor de pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e até mesmo determinam o destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira. Contudo, o termo foi modificado pelo Movimento Negro que, em várias situações, o utiliza com um sentido político e de valorização do legado deixado pelos africanos.

É importante esclarecer que o emprego do termo étnico, na expressão étnico-racial, serve para marcar que essas relações tensas devido às diferenças na cor da pele e traços fisionômicos o são também devido à raiz cultural plantada na ancestralidade africana, que difere em visão de mundo, valores e princípios das de origem indígena, europeia e asiática.

Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos, negros e índios, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças e a criação de um projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, igual, equânime.

6.3 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

(Conforme disposto no Parecer CNE/CP n° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP n° 1, de 30/05/2012).

Educação em Direitos Humanos (Parecer CP/CNE N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CP/CNE N° 1, de 30/05/2012) está contemplada na disciplina Homem, Cultura e Sociedade e, transversalmente, nas demais disciplinas do curso, como tema recorrente, garantindo atendimento ao requisito legal.

Por meio do seu Núcleo de Acessibilidade local (NAID – Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos), a IES garante o atendimento dos “princípios da educação em direitos”: a dignidade humana, a igualdade de direitos, o reconhecimento e valorização das diferenças e da diversidade, a democracia na educação, a transversalidade. O NAID é orientado pelo NUEEI - Núcleo de Educação Especial Inclusiva, que propicia ao aluno, regularmente matriculado, a permanência no Ensino Superior, garantindo o direito à Educação Inclusiva, de acordo com as especialidades, acolhendo a diversidade e garantindo educação justa e igualitária.

Ao NAID caberá promover ações de difusão dos Direitos Humanos, como processo dinâmico, que envolva toda a comunidade acadêmica e que dissemine a necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana.

6.4. PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (Conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012)

O atendimento à Lei 12.764, de 27 de dezembro de 2012, é garantido pelo Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos – NAID. O NAID, responsável pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE), realiza o acompanhamento dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial, a saber, pessoas com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, desde o processo seletivo até o término do curso. Desta forma, busca garantir os recursos de acessibilidade necessários para a inclusão deste público. Cabe ressaltar que compõem o grupo de

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pessoas com Transtorno Global do Desenvolvimento as com Transtorno do Espectro Autista, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger e Psicose Infantil.

O NAID é responsável em garantir que a proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, nos termos legais, seja completamente atendida. As avaliações são adaptadas em formato acessível, para o público-alvo da educação especial, sempre que solicitado. Desta forma, cabe destacar a disponibilização de provas em fonte ampliada e compatíveis com leitores de tela. Além dos formatos disponibilizados, é importante salientar a ampliação de tempo para realização da avaliação, para alunos com deficiência intelectual, transtorno global do desenvolvimento e deficiência auditiva, e a flexibilidade de correção.

A flexibilidade de correção visa respeitar a condição dos acadêmicos, levando em consideração o processo de ensino e aprendizagem. Desta forma, o NUEEI orienta professores sobre a valorização quanto ao aspecto semântico e reconhecimento da singularidade linguística dos alunos com deficiência auditiva/surdez. Sempre que solicitado, são disponibilizados profissionais para acompanhar os acadêmicos no momento da realização das provas. Quais sejam: intérpretes da Libras para acadêmicos com surdez e ledor/transcritor para acadêmicos com deficiência visual, intelectual, transtornos globais do desenvolvimento (autismo, Síndrome de Rett e Síndrome de Asperger) e transtornos funcionais específicos (dislexia, TDAH etc.).

Para garantir acesso nos processos acadêmicos, sempre que solicitado, o NAID designará profissional para acompanhar o estudante.

6.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE

O quadro abaixo apresenta o corpo docente do Curso de Pedagogia, no qual pode ser verificado que todos os professores possuem formação em pós-graduação (lato sensu ou stricto sensu).

Q. 17. Quadro 6.3 – Titulação do corpo docente do Curso – lato sensu e stricto sensu.

NOME DO DOCENTE TITULAÇÃO 1 Ana Maria Ribeiro da Rocha Especialista

2 Anelisa Kisielewski Esteves Mestre

3 Clélia Andrade de Paula Mestre

4 Cleudimara Sanches Sartori Silva Mestre

6 Érika Karla Barros de Costa Especialista

6 Fabio Adriano Baptista Especialista

7 Hagryzs Rosa Garcia Bezerra Mestre

8 Joecimara Miquilino Alves Mestre

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9 Juliana Cintra Marques Ferreira Especialista

10 Marcelo Alves Nunes Mestre

11 Maiara de Oliveira Nogueira Klava Mestre

12 Mônica Costa da Silva Mestre

13 Priscila Basmage Lemos Drulis Especialista

14 Rosemeire Lopes da Silva Faria Mestre

6.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE

(Conforme Resolução CONAES n° 1, de 17/06/2010)

O NDE do Curso de Pedagogia é constituído, de acordo com a Resolução CONAES n° 1, de 17/06/2010, por um grupo de cinco docentes, conforme descrito no item 4.1:

NOME COMPLETO

TITULAÇÃO

(mestrado ou doutorado)

REGIME DE TRABALHO

(integral ou parcial)

1 Fabiane Gomes Da Silva De Lima

Mestre Parcial

2 Cleudimara Sanches Sartori Silva Mestre Parcial

3 Joecimara Miquelino Alves

Mestre Parcial

4 Clelia Andrade De Paula

Mestre Parcial

5 Glauce Soares Casimiro

Mestre Parcial

6.7 CARGA HORÁRIA MÍNIMA - PARA LICENCIATURAS

(Conforme Resolução CNE/CP n.º 2/2002 (Licenciatura).

O Curso de Pedagogia totaliza 3200 horas e atende à carga horaria mínima em horas estabelecidas nas Resoluções CNE/CP nº 02/2002, conforme pode ser demonstrado no quadro a seguir.

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Descrição da carga horária

Total da carga horária teórica 1560

Total da carga horária prática 220

Disciplinas semipresenciais 620

Atividades complementares EDs ......... 35

65 Outras .........

Total da carga horária de TCC 160

Total da carga horária de estágio 300

TOTAL GERAL 3.200

Como explicado no item sobre Aula Modelo, o parecer CNE/CES nº 261/2006 define que a carga horária é mensurada em horas (60 minutos) de atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo, e que a hora-aula é decorrente de necessidades acadêmicas das instituições de Ensino Superior.

6.8 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO

Resolução CNE/CP n.º 2, de 1° de julho de 2015 (Formação inicial em nível superior - cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura - e formação continuada).

O tempo mínimo de integralização do Curso de Pedagogia é de 7 semestres e atende ao tempo de integralização proposto na Resolução CNE/CP n. 2/2002 e o tempo máximo de integralização é de 11semestres.

6.9 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA.

Conforme disposto na CF/88, art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei N° 10.098/2000, na Lei N° 13.146/2015, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na Portaria N° 3.284/2003,

A Instituição, em respeito e acolhimento à diversidade, concebe a Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de forma transversal, pois entende que a inclusão escolar deve perpassar todos os níveis e modalidades de ensino. Dessa forma, oferece aos alunos público-alvo da Educação Especial o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e os recursos necessários para garantir a acessibilidade, desde o ingresso até a conclusão do curso de graduação. Cabe ressaltar que a concepção de inclusão da Instituição converge com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e

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busca garantir a acessibilidade aos alunos com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

A Universidade Anhanguera-Uniderp apresenta condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, atendendo ao Decreto 5.296/2004 e disponibilizando rampas de acesso às áreas acadêmico-administrativas, elevadores, possui em sua infraestrutura piso tátil, placas em braile, rampas, banheiros adaptados, entre outros.

O NAID - Núcleo de Acessibilidade e Inclusão e Direitos Humanos garante o atendimento a todas as condições de acessibilidade arquitetônica de acordo com a NBR 9050, pedagógica e atitudinal.

A quebra de barreiras atitudinais, por meio de processos de implementação de núcleos de acessibilidade, sensibilização e formação humana, converge com um dos valores da IES, ou seja, o “respeito às pessoas”, contribuindo para a construção da cultura institucional inclusiva.

6.10 DISCIPLINA DE LIBRAS (Decreto n. 5.626/2005)

A Universidade Anhanguera-Uniderp contempla a disciplina de Língua Brasileira de Sinais - Libras na estrutura curricular do Curso de Pedagogia, sendo esta uma disciplina obrigatória na sua estrutura curricular, atendendo ao disposto no Decreto n. 5.626/2005 e da Lei Nº 13.146.

6.11 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD

Decreto n. 5.622/2005, art. 4 inciso II.

Os resultados dos exames presenciais prevalecem sobre os demais resultados obtidos em quaisquer outras formas de avaliação a distância, no Curso de Pedagogia, conforme prevê o Decreto n. 5.622/2005, Art. 4, inciso II, e pode ser comprovada na Resolução número 027/ CONEPE /2016, considerando a portaria do Mec número 4.059, de 24/11/04, que define as disciplinas semipresenciais ou interativas do curso.

6.12 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS

(Art. 32 da Portaria Normativa N° 40, de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC N° 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010)

As informações acadêmicas exigidas pela Portaria Normativa nº 40, de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC nº 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010, estão disponibilizadas na forma impressa e virtual. Estão afixadas em local visível, próximo, as salas de aula, nos murais das salas de aula, na coordenação, dentre outros locais, com as seguintes informações:

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I. ato autorizativo expedido pelo MEC, com a data de publicação no DOU; II. dirigentes da instituição e Coordenador de Curso efetivamente em exercício;

III. relação dos professores que integram o corpo docente do curso, com a respectiva formação, titulação e regime de trabalho;

IV. matriz curricular do Curso; V. resultados obtidos nas últimas avaliações realizadas pelo MEC, quando houver; e

VI. valor corrente dos encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos, incluindo mensalidades, taxas de matrícula e respectivos reajustes e todos os ônus incidentes sobre a atividade educacional.

As seguintes informações estão disponibilizadas em www.uniderp.br e também na biblioteca:

I. Pojeto Pedagógico do Curso e componentes curriculares, sua duração, requisitos e critérios de avaliação;

II. conjunto de normas que regem a vida acadêmica, incluídos o Estatuto ou Regimento que instruíram os pedidos de ato autorizativo junto ao MEC;

III. descrição da biblioteca quanto ao seu acervo de livros e periódicos, relacionada à área do curso, política de atualização e informatização, área física disponível e formas de acesso e utilização;

IV. descrição da infraestrutura física destinada ao curso, incluindo laboratórios, equipamentos instalados, infraestrutura de informática e redes de informação.

6.13 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

(Lei Nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281, de 25 de junho de 2002)

O reconhecimento do papel transformador da temática Educação Ambiental torna-se cada vez mais visível diante do atual contexto regional, nacional e mundial em que a preocupação com as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodiversidade, os riscos socioambientais locais e globais, e as necessidades planetárias são evidenciados na prática social atual.

A Universidade Anhanguera-Uniderp entende que o termo Educação Ambiental é empregado para especificar um tipo de educação, um elemento estruturante em constante desenvolvimento, demarcando um campo político de valores e práticas, mobilizando a comunidade acadêmica, comprometida com as práticas pedagógicas transformadoras, capaz de promover a cidadania ambiental.

Neste contexto, no Curso de Pedagogia há integração da educação ambiental às disciplinas do Curso de modo transversal, contínuo e permanente. Os componentes curriculares que abordam a temática Educação Ambiental durante o período de integralização do Curso são: as disciplinas Ensino da Natureza e da Sociedade na Educação Infantil, Práticas Pedagógicas: Escola e Sociedade e Princípios Teóricos e Metodológicos do Ensino de Ciências Naturais.

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Além disso Universidade Anhanguera-Uniderp concebeu como política institucional, o Programa Responsabilidade Social e Meio Ambiente, por meio do qual são desenvolvidas ações junto à comunidade acadêmica da Instituição, com os seguintes objetivos: desenvolver a compreensão integrada do meio ambiente para fomentar novas práticas sociais e de produção e consumo; garantir a democratização e acesso às informações referentes à área socioambiental; estimular a mobilização social e política e o fortalecimento da consciência crítica; incentivar a participação individual e coletiva na preservação do equilíbrio do meio ambiente; estimular a cooperação entre as diversas regiões do país, em diferentes formas de arranjos territoriais, visando à construção de uma sociedade ambientalmente justa e sustentável, e também fortalecer a cidadania, a autodeterminação dos povos e a solidariedade, a igualdade e o respeito aos direitos humanos.

6.14 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Conforme disposto na Resolução CNE/CEB 4/2010

O Curso, sobretudo por se tratar de uma licenciatura, e, portanto, versar sobre a formação de professores, está ajustado às prerrogativas emanadas pela Resolução CNE/CEB 4/2010, em especial ao § 1º do artigo 56. Nele, há a descrição de itens fundamentais a serem considerados na elaboração do PPC do curso de formação de profissionais de educação, a saber: a) o conhecimento da escola como organização complexa que tem a função de promover a educação para e na cidadania; b) a pesquisa, a análise e a aplicação dos resultados de investigações de interesse da área educacional; c) a participação na gestão de processos educativos e na organização e funcionamento de sistemas e instituições de ensino; d) a temática da gestão democrática, dando ênfase à construção do projeto político-pedagógico, mediante trabalho coletivo de que todos os que compõem a comunidade escolar são responsáveis.

O curso contempla, em seu PPC, cada um dos itens e oferece ao profissional uma visão integral e holística da organização escolar, formas de gestão e acompanhamento do desenvolvimento do acompanhamento escolar, introduzindo o estudante na discussão das temáticas que produzam profissionais capazes de produzir melhorias significativas na educação. Ademais, o curso atende à Resolução CNE/CEB 4/2010, por promover a valorização do profissional da educação, ao passo que garante oportunidades de uma formação adequada, com a correta preparação para que cada egresso desenvolva suas funções, como profissionais de educação, de forma habilidosa e competente. O trabalho cooperativo em equipe, bem como interpretação e reconstrução do conhecimento coletivamente, previstos na resolução, são partes fundamentais da metodologia adotada pela IES. A compreensão, interpretação e aplicação da linguagem e dos instrumentos produzidos ao longo da evolução tecnológica, econômica e organizativa, preconizados na resolução, são a espinha dorsal do PPC, reforçada pelos Estudos Dirigidos adotados nas Atividades Complementares. O curso ainda está adequado, pois garante, conforme estabelece a resolução, em seu artigo 57, que os alunos sejam preparados para: a) a consolidação da identidade dos profissionais da educação, nas suas relações com a escola e com o estudante; b) a criação de incentivos para o resgate da imagem social do professor, assim como da autonomia docente tanto individual como coletiva; c) a definição de indicadores de qualidade social da educação escolar, a fim de que as agências formadoras de profissionais da educação revejam os projetos dos cursos de formação inicial e continuada de docentes, de modo que correspondam às exigências de um projeto de nação.

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O ambiente educacional promove facilidades na formação docente. São profissionais oferecendo sua experiência para a geração futura, debatendo modelos diferenciados de gestão e discutindo novas formas de consolidar o conhecimento. A valorização do profissional não se faz apenas por introdução de conteúdo ou por mera menção filosófica no PPC. Ela é derivada da forma com que a instituição percebe seus profissionais e gere a relação cotidiana com os estudantes. Na IES, os profissionais de educação, sejam os já atuantes ou aqueles em formação, na condição de alunos, são valorizados, pois educação é compreendida como o caminho adequado para construir um mundo melhor. O curso atende à Resolução CNE/CEB 4/2010.

6.15 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA, EM NÍVEL SUPERIOR, CURSO DE LICENCIATURA, DE GRADUAÇÃO PLENA

Resolução CNE/CP N° 2, de 1° de julho de 2015 (Formação inicial em nível superior - cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura - e formação continuada).

O Curso atende às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de Licenciatura, conforme disposto na Resolução CNE/CP 2/2015. O PPC foi construído de forma a garantir a formação do professor apto ao desempenho das atividades pedagógicas e consciente do seu papel como educador. Desse modo, como previsto nas Diretrizes, o PPC contempla: I - as competências referentes ao comprometimento com os valores inspiradores da sociedade democrática; II - as competências referentes à compreensão do papel social da escola; III - as competências referentes ao domínio dos conteúdos a serem socializados, aos seus significados em diferentes contextos e sua articulação interdisciplinar; IV - as competências referentes ao domínio do conhecimento pedagógico; V - as competências referentes ao conhecimento de processos de investigação que possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica; VI - as competências referentes ao gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional. O curso prevê atividades que estimulam o desenvolvimento de hábitos de colaboração e trabalho em equipe, essenciais para a formação docente, bem como usa recursos tecnológicos inovadores, metodologias estratégicas e incentiva práticas investigativas na construção de recursos de aprendizagem. Estão previstas atividades que envolvam a resolução de situações-problema, privilegiando as metodologias ativas. Os alunos serão conduzidos a atuar na comunidade local, orientados pelos docentes, de forma que os conteúdos aprendidos sejam socializados, compartilhados e aplicados. O curso, portanto, atende integralmente às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica.

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7 REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC

AUSUBEL, D. P. A aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes, 1982.

ALBRECHT, K. Revolução dos Serviços: como as empresas podem revolucionar a maneira de tratar os seus clientes. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1992.

BOSSIDY, L.; CHARAN, R. Execução – A disciplina para atingir resultados. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

BELLONI, I. A educação superior na nova LDB. In: BRZEZINSKI, I. (Org.) LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005, p. 136-137.

BLOOM, B. S. et al. Taxonomy of educational objectives. New York: David Mckay, 1956. 262 p. (v. 1)

BLOOM, B. S.; HASTINGS, J. T.; MADAUS, G. F. Handbook on formative and sommative evaluation of student learning. New York: McGraw Hill, 1971. 923 p.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: MEC, 1996. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 1996.

BRASIL. Lei n. 9.795, de 27/04/1999 e Decreto n. 4.281, de 25/6/2002. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002a.

BRASIL. Resolução CNE/CP n. 2/2002 (licenciaturas). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002b.

BRASIL. Resolução CNE/CP n. 3, 18/12/2002). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002c.

BRASIL. Lei n. 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2004.

BRASIL. Lei n. 11.645, de 10 de março de 2008. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2008.

BRASIL. Decreto n. 5.296/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004.

BRASIL. Decreto n. 5.622/2005, art. 4, inciso II. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005a.

BRASIL. Decreto n. 5.626/2005. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005b.

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BRASIL. Resolução CNE/CP n. 1/2006 Pedagogia. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006a.

BRASIL. Portaria n. 10, 28/7/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006b.

BRASIL. Portaria n. 1024, 11/5/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006c.

BRASIL. Portaria Normativa n. 12/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006d.

BRASIL. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007a.

BRASIL. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007b.

BRASIL. Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009a.

BRASIL. Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009b.

BRASIL. Resolução CNE/CP n. 1, 17/6/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004.

BRASIL. Portaria nº 3, de 2 de julho de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007.

BRASIL. Portaria nº 1.326, de 18 de novembro de 2010. Aprova, em extrato, o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação: Bacharelados e Licenciatura, na modalidade de educação a distância, do Sistema Nacional de Educação Superior – SINAES. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010a.

BRASIL. Portaria nº 4059, de 2004 Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004.

BRASIL. Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007. Instituição do e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação da educação superior no sistema federal de educação. Teve nova redação, foi consolidada e publicada no D.O.U em 29 de dezembro de 2010 como Portaria Normativa / MEC n. 23. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010b.

BRASIL. Portaria Normativa MEC 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010. Altera dispositivos da Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010c.

______. Resolução CNE/CP n.º 2/2015 (Formação inicial em nível superior - cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura - e formação continuada). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2015.

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CHRISTENSEN, Clayton M. O Dilema da Inovação: Quando novas tecnologias levam empresas ao fracasso. São Paulo: Makron Books, 2001.

CONAES. Resolução nº 01, de 17 de junho de 2010. Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências. Brasília, DF: CONAES, 2010.

CONTRERAS, J. A Autonomia de Professores. São Paulo: Cortez, 2002.

COVEY, S. R. O 8º Hábito: da eficácia à grandeza. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

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DE MASI, D. O Futuro do Trabalho. Rio de Janeiro: José Olympio, 2001.

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ENRICONE, D (Org.). Ser Professor. 5. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006.

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FAVA, R. O Estrategista. Cuiabá: Ed. Unic, 2002.

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PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Editora Artmed. Porto Alegre: 2002.

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SANTOS, B. S. A Universidade no século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da Universidade. São Paulo: Cortez, 2004.

SCHÖN, D. A. Educando o Profissional Reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

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SENGE, P. et al. Presença: propósito humano e o campo do futuro. São Paulo: Cultrix, 2007.

STENGERS, I.; PRIGOGINE, I. A nova aliança. Metamorfose da Ciência. 3. ed. Brasilia: UNB, 1997.

TAPSCOTT, D. Economia Digital: promessa e perigo na era da inteligência em rede. São Paulo: Makron Books, 1997.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Guia de organização curricular: o ensino de graduação e a melhoria curricular. Niterói, 1998.

VYGOTSKY, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 6. ed. São Paulo: Ícone. 1998.

ZABALA, A. A prática educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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8 ANEXO I

1º SEMESTRE ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE

Ementa: A disputa contemporânea entre as concepções de mundo Conteúdos: A Socialdemocracia e o Estado de Bem-Estar Social. A reação da Europa ao modelo socialista. Os anos dourados do capitalismo. Meados do século XX.

Consolidação do Estado Liberal e do Capitalismo no Séc. XIX e início do século XX. O esgotamento dos modelos socialdemocrata e socialista. O liberalismo revisitado. O neoliberalismo no final do século XX. A crise mundial do início do século XXI e o questionamento do neoliberalismo. Políticas públicas e intervenção estatal. O Socialismo como alternativa real ao capitalismo: URSS, China e Cuba. Ementa: A formação do pensamento ocidental Conteúdos:

A lógica aristotélica e formação dos conceitos universais.

A maiêutica socrática. O racionalismo platônico e o mundo das ideias.

Agostinho e a revelação divina como fonte de conhecimento.

Condições históricas para o surgimento da Filosofia.

Definição de mito. Natureza do mito. Função do mito.

Immanuel Kant e o movimento iluminista.

John Locke e o Empirismo.

O convencionalismo e relativismo dos sofistas.

Principais características do período pré-socrático.

René Descartes e o racionalismo. Tomás de Aquino e a busca pela conciliação entre fé e razão. Ementa: A política e a evolução das concepções de mundo Conteúdos:

Agostinho e o direito divino de governar.

Aristóteles e o homem como um animal político.

Hobbes e o Estado Soberano.

Locke, o Estado Liberal e o direito à propriedade.

Maquiavel e o realismo político.

Os regimes políticos.

Os sofistas e a política como uma construção circunstancial.

Platão e a construção idealista da República. Rousseau e o contrato social. Ementa: Formação da Moral Ocidental Conteúdos:

Hegel e a moral como uma construção histórico-cultural.

Kant e o imperativo categórico.

Nietzsche e genealogia da moral.

O conceito de virtude em Aristóteles e a sabedoria prática.

O dualismo platônico e o antagonismo entre o corpo e a alma racional.

Renê Descartes: o valor da intenção.

Rousseau e a moral do coração.

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Santo Agostinho: a importância da revelação.

Sartre e a questão da liberdade. Sofistas e o relativismo ético. Sócrates e o racionalismo ético. EDUCAÇÃO INCLUSIVA Ementa: Deficiências, Síndromes, Transtornos Globais do Desenvolvimento Conteúdos:

Altas habilidades/superdotação: definição, classificação. Recursos de acessibilidade.

Autismo. Asperger e Rett. Transtorno Desintegrativo da Infância.

Deficiência múltipla: definição, classificação. Recursos de acessibilidade. Síndromes: definição, classificação. Recursos de acessibilidade. Ementa: Escola e Atendimento Educacional Especializado Conteúdos: Dislexia, Disgrafia e Disortografia. Discauculia. Transtorno de déficit de atenção, e hiperatividade. Formação de professores para a educação inclusiva. AEE em salas de recursos multifuncionais. AEE nos Núcleos de Acessibilidade

Gestão e Planejamento. Avaliação. Participação da Família e da Sociedade. Legislação. Formação. Inserção no Mercado de Trabalho . Ementa: História e Legislação Conteúdos: Aspectos históricos. Aspectos, filosóficos e sociais da deficiência. Representação Social da Deficiência.

Concepção de Inclusão. Caracterização de Escolas Inclusivas. Cultura Inclusiva.

Documentos Internacionais para Inclusão. Documentos Nacionais para a Inclusão. Exclusão. Segregação. Integração. Ementa: Tipos de deficiência Conteúdos:

Deficiência Auditiva: definição, classificação. Recursos de acessibilidade.

Deficiência física: definição, classificação. Recursos de acessibilidade.

Deficiência intelectual: definição, classificação. Recursos de acessibilidade. Deficiência visual: definição, classificação. Recursos de acessibilidade.

Bibliografia Básica:

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO Ementa: Antropologia Filosófica Conteúdos:

A condição humana: unidade biológica e diversidade cultural;

A discussão sobre a identidade nacional e a distinção entre país, estado e nação; A formação histórica do povo brasileiro: as heranças indígena, portuguesa e africana e a heterogeneidade da cultura brasileira; Antropologia como ciência: definição, objeto, objetivos e histórico e os campos de estudo: Antropologia Biológica e Antropologia Cultural;

Ementa: As correntes filosóficas modernas e contemporâneas e a educação

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Conteúdos:

Características da cultura e as contribuições culturais do Século XX: imigrantes externos, migrantes internos e a globalização; Cultura: definições iniciais, diversidade cultural: do estranhamento à alteridade e o etnocentrismo x Relativismo cultural; Explicações deterministas & Explicações antropológicas e as explicações sobre a origem das diferenças culturais. Nietzsche e Foucault e a Educação Ementa: Ética e Educação Conteúdos:

A relação entre ética e política na formação da cidadania

Análise das relações entre a educação, filosofia e ideologia. As questões do sujeito da liberdade, da autonomia e da dignidade em relação aos desafios da ciência e da tecnologia Formação de valores no processo educativo Ementa: Filosofia e Educação Conteúdos:

Revolução Francesa (um novo modelo político);

Construção da sociedade moderna;

O contexto histórico de surgimento das Ciências Humanas e Sociais; Revolução Industrial (um novo modelo econômico) e a Transição do feudalismo para o capitalismo

LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS Ementa: Aspectos gramaticais da Libras Conteúdos:

Adjetivos

Classificadores

Estruturas sintáticas da Libras

Flexão de aspecto

Flexão de número e grau

Flexão de pessoa

Pronomes interrogativos

Pronomes pessoais e possessivos

Recursos narrativos da Libras

Verbos "manuais"

Verbos com concordância Verbos sem concordância Ementa: Aspectos linguísticos e culturais da Libras Conteúdos:

Diferenças culturais na interação em Libras

Alfabeto manual da Libras

Apresentação pessoal em Libras

Configurações de mão, movimento, localização e orientação da(s) mão(s)

Cumprimentos em Libras

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Derivações na Libras

Desmitificando algumas crenças sobre a Libras

Expressões faciais afetivas e gramaticais

Formação de sinais compostos

Incorporações na Libras

Manifestações artísticas e culturais Variedades linguísticas da Libras Ementa: Fundamentos históricos e conceituais da educação de surdos Conteúdos:

A educação de surdos na Antiguidade

A educação de surdos na Idade Média

A educação de surdos na Idade Moderna até os dias atuais

A Libras como símbolo de identidade

Abordagem de ensino bilíngue

Abordagem de ensino oralista

Aparelho de Amplificação Sonora Individual e Implante Coclear

Concepções sócio-antropológica e patológica da surdez

Diferentes identidades surdas

Graus de perdas auditivas

O conceito de identidade Tipos de perdas auditivas Ementa: O surdo na escola Conteúdos:

A escrita de alunos surdos

Atendimento educacional especializado

Código de ética do intérprete

Diferença entre tradutor e intérprete de Libras

Escolas ou classes bilíngues para alunos surdos

Estratégias didáticas de ensino de língua portuguesa como segunda língua para surdos

Fundamentação legal do ensino de língua portuguesa como segunda língua para surdos

Inclusão do aluno surdo na sala regular com ou sem a presença de intérprete de Libras

O ensino de Libras como primeira língua

O ensino de Libras como segunda língua

O intérprete educacional de Libras O profissional docente de Libras

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E DA APRENDIZAGEM Ementa: Concepções contemporâneas para o ensino-aprendizagem Conteúdos: Compreensão da mente e a sua relação com o cérebro humano; as grandes áreas: as neurociências, a psicologia, a linguística, a filosofia e a inteligência artificial. Definindo as tecnologias de comunicação e informação. A aprendizagem ativa e o ensino adaptativo; Contribuições das tecnologias assistivas para a educação inclusiva e a acessibilidade.

Definindo Inteligências Múltiplas; A Inteligência Emocional; Os desdobramentos dos

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conceitos de inteligência para a Educação. Relação professor-aluno e o processo de desenvolvimento e aprendizagem. O que é a psicologia cognitiva; Explicações sobre a percepção; atenção e consciência; a estrutura da memória; desdobramentos da psicologia cognitiva no campo educacional. Ementa: Concepções de desenvolvimento e de aprendizagem Conteúdos: A abordagem humanística de Rogers; A aprendizagem significativa e o ensino centrado no aprendiz na abordagem de Rogers; A abordagem da afetividade de Wallon; Evolução psicológica da criança aos estágios de desenvolvimento de acordo com Wallon; algumas considerações finais sobre as teorias: Behaviorista, Humanista, Cognitiva e Sociocultural. A abordagem sócio histórica de Vygotsky. Conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal. Mediação. Aprendizagem significativa de Ausubel. As abordagens teóricas da Psicologia e a contribuição para a Educação; A abordagem teórica de Skinner. Jean Piaget e a epistemologia genética. Conceitos fundamentais. Períodos do desenvolvimento infantil. Ementa: Desenvolvimento humano Conteúdos: Desenvolvimento cognitivo, afetivo e social. Processo de Ensino e Aprendizagem na Adolescência. Mudança e desenvolvimento durante a vida adulta e na terceira idade); Desenvolvimento cognitivo, da personalidade e social; Processo de Ensino e Aprendizagem na Vida Adulta e na terceira idade. Processos cognitivos básicos. O desenvolvimento (intelectual e da socialização) e o processo de Ensino e Aprendizagem dos 6 aos 12 anos. Psicologia Evolutiva (conceitos, enfoques, controvérsias e métodos); Desenvolvimento (físico, psicomotor, cognitivo, da linguagem e socioafetivo) e o processo de Ensino e Aprendizagem dos 0 aos 6 anos. Ementa: Psicologia e Educação Conteúdo: A Importância das teorias da aprendizagem; aspectos relevantes do desenvolvimento e do comportamento humano para a formação do educador. As raízes filosóficas e sociológicas da educação; A Educação enquanto ciência; objeto de estudo da educação. Os conhecimentos psicológicos, a cultura, a educação e a escolarização; Processo de aprendizagem; Raízes filosóficas e fisiológicas da Psicologia; Estruturalismo e Funcionalismo; objeto de estudo da Psicologia.

2º SEMESTRE METODOLOGIA CIENTÍFICA Ementa: Cientificidade do Conhecimento Conteúdos:

A ciência em construção, aspectos históricos e conceituais

A ética e a ciência.

A filosofia como suporte para a ciência. As diferentes formas de explicação para os fenômenos – os diferentes tipos de conhecimento.

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Característica do conhecimento científico.

Características do conhecimento filosófico.

Características do senso comum

Conceituando o senso comum

O espírito científico.

O pensamento científico. O senso comum como base para o desenvolvimento da ciência. Ementa: Normas e Padronização Científica Conteúdos:

A apresentação oral do trabalho.

As principais normas da ABNT utilizada em um trabalho científico.

Aspectos formais de um TCC conforme as normas da ABNT

Como elaborar papers e sua utilização em apresentações acadêmicas.

Considerações sobre a tabulação e análise de dados

Eventos científicos

O que é um artigo científico – Normas da ABNT para a elaboração do artigo científico. O que são as normas para apresentação de trabalhos científicos – a padronização. Ementa: Projeto de Pesquisa Conteúdos:

A pesquisa bibliográfica e a revisão bibliográfica num processo de investigação científica.

A pesquisa qualitativa e a pesquisa quantitativa.

As características da pesquisa bibliográfica

As características da pesquisa documental

As principais abordagens teóricas no âmbito das ciências sociais.

Elementos do projeto de pesquisa.

O que é um projeto de pesquisa?

Os paradigmas da ciência – a influência das ciências naturais. Técnicas para coleta de dados. Ementa: Tipos de Produção Científica Conteúdos:

A pesquisa como ferramenta para construção do conhecimento científico

A pesquisa como princípio.

Como elaborar resumos e resenhas – normas da ABNT

Compreendendo melhor os resumos e resenhas.

Diferentes tipos de leitura.

O fichamento como estratégia para registro de informações.

O método científico

O método científico e a pesquisa.

O que é pesquisa?

Utilizando os recursos da informática – organização de arquivos. Vantagens da utilização dos princípios do método científico nas práticas profissionais.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Ementa: Avaliação por competências

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Conteúdos:

A Taxionomia de Bloom

As matrizes de referências da Prova Brasil

Elaboração de questões avaliativas Operatórias Questões Operatórias e Questões Transcritórias Ementa: Concepções, funções e instrumentos da avaliação Conteúdos:

Avaliação diagnóstica, formativa e somativa

Conceituações, funções e equívocos na avaliação da aprendizagem

Critérios de avaliação Perspectivas teóricas da avaliação da aprendizagem Ementa: Evolução histórica da avaliação e suas implicações na pirâmide social Conteúdos:

Análise de resultados do Ideb em níveis estadual e local

Avaliação ao longo da história

Importância da avaliação da aprendizagem para a construção da cidadania Resultados Nacionais da Provinha Brasil, Ana, Saeb, Prova Brasil e Ideb Ementa: Qualidade educacional e avaliação Institucional Conteúdos:

Avaliação institucional no ensino básico e qualidade educacional

Avaliação Institucional; conceitos e funções da avaliação

Conceito de Qualidade na Educação Cultura da Avaliação Institucional

DIDÁTICA Ementa: Didática e prática docente Conteúdos:

Elaboração de plano de aula: objetivos de ensino e de aprendizagem

Elaboração de plano de aula: recursos, técnicas e procedimentos de ensino

Os projetos escolares na prática docente Plano de aula e os tipos de conteúdos (conceituais, factuais e procedimentais) Ementa: Didática: abordagem conceitual e histórica. Conteúdo: A didática como consequência das teorias de aprendizagem: behaviorismo e da aprendizagem significativa A Didática como consequência das teorias de aprendizagem: construtivismo e sócio-interacionismo A Didática como princípio articulador do processo de ensino e aprendizagem e suas relações com as áreas do conhecimento Didática: abordagem conceitual e sua relação com o trabalho pedagógico Ementa: Importância do planejamento de ensino no processo de ensino e aprendizagem Conteúdos:

Elementos que compõem um plano de aula

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Estratégias e técnicas de ensino: aula expositiva dialogada, debate, estudo dirigido e dramatização

Formação de professores e profissão docente Plano de ensino e plano de aula Ementa: Tendências e abordagens pedagógicas e suas implicações na atuação do professor Conteúdos:

A Didática no contexto da história da educação A Didática no contexto das tendências Pedagógica Liberais: Tradicionais, Renovada Diretiva, Renovada Não Diretiva e Tecnicistas A Didática no contexto das tendências Pedagógicas Progressistas: Libertadora, Libertária e Crítico Social dos Conteúdos O processo de interdisciplinaridade no processo educativo

HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE Ementa: A consolidação da sociedade global Conteúdos:

Acesso à informação e interconectividade global.

Antecedentes históricos

Aquecimento global.

Aspectos econômicos e sociais da globalização.

Aspectos políticos e culturais da globalização

Cenários possíveis.

Globalização como processo disforme, heterogêneo e inacabado.

Implicações ambientais da globalização.

Multiculturalismo e Homogeneidade cultural Pressupostos da globalização Ementa: As ciências sociais: formas de compreender o mundo Conteúdos:

A busca da cientificidade da Sociologia. A crítica marxista ao Estado; A dominação ideológica a partir de K. Marx; A experiência da alienação.

A especificidade do fenômeno sociológico: o fato social.

A explicação materialista da vida social; O trabalho como característica humana.

As leituras de Durkheim, Weber e Marx. O tipo-ideal; O desenvolvimento do capitalismo moderno: o espírito capitalista e a ética protestante. Origem e desenvolvimento da sociedade capitalista: a acumulação primitiva e extração da mais-valia; O modo de produção: infraestrutura e superestrutura.

Os tipos de desigualdade em perspectiva weberiana: classe, estamento e partido.

Os tipos de sociedade e as formas de solidariedade; A relação indivíduo-sociedade. Os três tipos puros de dominação legítima. Ementa: O Capitalismo: o surgimento de um novo mundo. Conteúdos:

A distinção entre Ciências Naturais e Ciências Humanas.

A Revolução Francesa e um novo modelo político.

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Antecedentes da Revolução Francesa.

Antecedentes da Revolução Industrial.

Declínio do feudalismo e a emergência do capitalismo comercial.

O Capitalismo e a Sociedade de Classes.

O capitalismo e racionalização do mundo.

O contexto histórico de surgimento das Ciências Humanas e Sociais.

O desenvolvimento da Sociologia e seus principais pensadores. Revolução Industrial e a consolidação de um novo modelo econômico. Ementa: Sociedade, Exclusão e Direitos Humanos Conteúdos: A condição humana. Explicações deterministas & Explicações antropológicas. Cultura: definições iniciais, características da cultura, Explicações sobre a origem das diferenças culturais. A distinção entre país, estado e nação; Paulo Prado e a discussão sobre a identidade nacional. Etnocentrismo x Relativismo cultural. Conceitos de raça e etnia.

A formação histórica e heterogênea do povo brasileiro. A implantação de políticas afirmativas relacionadas às relações inter-étnicas: a Lei 11645 e o Estatuto da Igualdade Racial e políticas públicas. Antropologia como ciência: definição, objeto, objetivos e histórico. Campos de estudo: Antropologia Biológica e Antropologia Cultural.

As heranças indígenas, portuguesa e africana.

Movimentos de resistência contra o preconceito e a discriminação no Brasil

O Mito da democracia racial.

O preconceito como negação dos direitos humanos. Políticas afirmativas e as cotas como instrumentos de inclusão e de garantia dos direitos humanos. Políticas afirmativas relacionadas à diversidade sexual, às questões de gênero e à pessoa com deficiência. Reflexões sobre discriminação racial, sexual, social, de pessoas com deficiência e de gênero.

TEORIAS E PRÁTICAS DO CURRÍCULO Ementa: As Teorias Pedagógicas e a prática do Currículo Escolar Conteúdos:

Pedagógicas no enfoque multicultural.

Teoria crítico-emancipatória.

Teoria crítico-reprodutivista. Teoria crítico-social dos conteúdos. Ementa: Fundamentos Históricos e Conceituais do Currículo Conteúdos:

História do currículo no Brasil.

Os conceitos de currículo escolar.

Perspectivas futuras do currículo escolar. Relação entre currículo, conhecimento e cultura escolar.

Ementa: O Currículo como Instrumento Pedagógico de Construção e Reconstrução de

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Saberes Conteúdos:

A organização, seleção e integração de conteúdos no currículo escolar.

Currículo organizado por projetos.

Estruturação curricular: avaliação no desenvolvimento escolar.

Planejamento e execução do Currículo no contexto escolar.

Ementa: Pressupostos Legais e a Ação Educativa do Currículo

A reorganização dos espaços e tempos da escola

Fundamentos Legais do currículo: Os Parâmetros Curriculares Nacionais

O currículo escolar como produção social. Refletindo sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais: Escola, Currículo e docência.

3º SEMESTRE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Ementa: História, sociedade e educação Conteúdos: A Paideia cristianizada; Renascimento carolíngio; Fé e razão na construção do conhecimento.

Histórico geral da relação educação e sociedade; Concepções de educação. Humanismo; Reforma Protestante e educação; Educação jesuítica; As novas perspectivas pedagógicas (Locke, Fenelon, Comenius) Paideia; A educação em Esparta e Atenas; os filósofos e a educação; Educação em Roma. Ementa: História, sociedade e educação no Brasil I Conteúdos: A vinda da Corte e as transformações na educação brasileira; A constituição de 1824 e a criação do sistema de ensino; O ensino secundário e o dualismo escolar; Educação pública e privada. Colonização, catequização e ensino jesuítico; A educação da elite colonial; Reforma pombalina e expulsão dos jesuítas.

Iluminismo e educação: Rousseau, Kant e os educadores portugueses. Positivismo e pedagogia; Idealismo e pedagogia; Socialismo e pedagogia; Pragmatismo e pedagogia Ementa: História, sociedade e educação no Brasil II Conteúdos:

A construção da LDB; Educação Popular; Campanha em defesa da Escola Pública. Educação pública e privada; As reformas educacionais; Os anarquistas e educação libertária. O Manifesto dos Pioneiras da Escola Nova; A educação católica; Políticas educacionais do período. Reforma Capanema. Formação dos professores. Ementa: História, sociedade e educação no Brasil III Conteúdos: Conjuntura dos anos 1980. O debate sobre os rumos da educação brasileira. A Constituição de 1988 Influências do neoliberalismo na educação brasileira; a construção da LDB, governos Collor, Itamar e Fernando Henrique Cardoso

Políticas educacionais atuais; as mudanças e continuidades na educação nacional.

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Reflexos da ditadura na educação; Reformas educacionais (Leis 5.692/71 e 5.540/68) e a educação tecnicista

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Ementa: Consciência Gráfica Conteúdos:

Conceitos de escrita e leitura. Grafismos: escritas fixas e diferenciadas

Escritas silábicas; escritas silábico-alfabéticas; escritas alfabéticas

Fonemas iniciais e finais. Consciências Silábicas e Fonêmicas Jogos de Escuta e rimas. Consciência das palavras e frases Ementa: Fundamentos teóricos e metodológicos dos processos de alfabetização e letramento Conteúdos:

Abordagens sintéticas e analíticas de alfabetização

Alfabetização sob medida e Abordagens Construtivistas e desmetodização Conceito de alfabetização e letramento. Competências do professor Alfabetizador como agente letrador Pensamento e desenvolvimento neurológico da linguagem oral e escrita Ementa: Iniciativas infantis sobre a leitura e escrita Conteúdos:

Leituras adequadas ao texto: estratégias de compreensão

Modalidades organizativas do planejamento: sequências didáticas O texto como unidade básica da linguagem e organização do trabalho pedagógico de produção textual Rotinas Escolares e tipologias de textos Ementa: Temas pontuais do processo de alfabetização e letramento Conteúdos:

Alfabetização e letramento de jovens e adultos

Alfabetização e letramento: perspectiva inclusiva

Avaliação no processo de letramento e alfabetização Políticas de promoção da alfabetização e do letramento

ARTE, EDUCAÇÃO E MÚSICA Ementa: A Arte no Contexto Histórico: Uma Experiência Estética Conteúdos: A arte e os meios de comunicação. Diversidade das formas de arte atual e concepções estéticas da cultura regional, nacional e internacional. A arte no Referencial Curricular Nacional para a educação Infantil. Os campos conceituais das artes para a Educação Infantil – produzir, contemplar e refletir.

A história do Ensino de Arte no Brasil. Abordagens históricas sobre a arte na trajetória humana. Ementa: A Arte no Contexto Escolar Conteúdos:

A arte nas Diretrizes Curriculares Nacionais. Campos conceituais das artes visuais para o

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Ensino Fundamental – teorizar, sentir e perceber, o fazer artístico.

Conceituando: Suportes, substâncias, técnicas e materiais artísticos para a criação infantil.

O conceito de criatividade e processo de criação na infância. Utilização da linguagem das artes visuais: desenho, pintura, modelagem, colagem. Ementa: Iniciação à musicalização: oficinas de instrumentos musicais com materiais recicláveis Conteúdos:

Elaboração de instrumentos sonoros com materiais recicláveis - parte 1

Elaboração de instrumentos sonoros com materiais recicláveis - parte 2

Elaboração de instrumentos sonoros com materiais recicláveis - parte 3 Possibilidade de Musicalização Infantil Ementa: Metodologias e Estratégias para o Ensino de Arte Conteúdos:

Criação de composições visuais bidimensionais e tridimensionais.

Leitura e releitura na interpretação das obras de arte; O fazer artístico da criança no ambiente escolar e a organização dos espaços destinados para a arte. Oficina de trabalhos de Arte, utilizando a linguagem das Artes visuais: desenho, pintura, colagem, modelagem.

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS Ementa: A formação do sujeito leitor e produtor de textos Conteúdos:

A formação do sujeito produtor de textos

A formação do sujeito-leitor.

Leitura, análise e produção de gêneros textuais de síntese. O papel da escola no processo de leitura e produção de textos Ementa: Leitura e escrita acadêmica: os desafios Conteúdos:

O texto científico

Identificação dos objetivos de um texto

O princípio interacional do texto Reconhecimento de metodologias de construção de texto científico Ementa: Texto e discurso. Conteúdos:

A imagem do enunciador

A relação da linguagem com a ideologia

Argumentação: articulações dos argumentos e os operadores argumentativos As Funções da Linguagem Ementa: Texto: leitura e produção Conteúdos:

Estrutura, ordenação e desenvolvimento do parágrafo

Leitura, produção e significação

O planejamento da escrita

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Organização e constituição das ideias do texto

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: ESCOLA E SOCIEDADE Ementa: A educação e sua contribuição para transformação social Conteúdos:

A atuação do Pedagogo frente aos problemas sociais A educação como instrumento de transformação social. Os prejuízos sociais, quando a educação falha.

O homem e sua posição face à pirâmide social. Fatores de estagnação ou ascensão. Orientações sobre como pesquisar dados sociais e relacioná-los com a educação. Escolha de uma escola e munícipio para pesquisa social. Ementa: A realidade educacional da cidade alvo da pesquisa Conteúdos:

Análise dos resultados do Ideb em nível Estadual

Análise dos resultados do Ideb em nível Municipal Dados Quantitativos da Educação Infantil e de Anos Iniciais existentes no município: número de escola, professores e suas formações. Processos de escolha dos gestores. O Ideb e suas implicações nos processos de melhoria educacional Ementa: Perfil histórico e Social da cidade alvo da pesquisa Conteúdos:

Levantamento da formação histórica da cidade alvo da pesquisa

Levantamento do perfil social da cidade alvo da pesquisa

Levantamento do perfil social do bairro alvo da pesquisa Levantamento do perfil social do entrono da escola alvo da pesquisa Ementa: Realidade social e educacional: o que deveria ser e o que é Conteúdos:

Elaboração de projeto de intervenção social

Elaboração do painel sobre a realidade social pesquisada

Organização dos dados analisados para a confecção de um painel Pesquisa de materiais que comporão o painel

4º SEMESTRE POLÍTICAS PÚBLICAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA Ementa: Estado e Políticas públicas na educação Conteúdos:

Característica do Estado. Instituições que o compõem.

Conceito de Educação. Políticas públicas na educação brasileira

Estrutura e organização do Estado e da educação Política de governo. Política de Estado. Ementa: Financiamento da Educação Brasileira Conteúdos:

Fundeb: critérios de distribuição de recursos

Fundeb: funções e características

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Saeb: funções e características. Sinaes: funções e características. Utilização (in)correta dos recursos do Fundeb. Orçamento x receita. Ementa: Funcionamento do sistema educacional brasileiro Conteúdos:

A LDB e as políticas públicas educacionais. Os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais).

Gestão democrática na escola. Gestão escolar e a LDB. Projeto Político Pedagógico.

Planos de melhoria das condições de trabalho do professor. Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica. Tipos de Avaliação. Ementa: Plano Nacional de Educação Conteúdos: Metas estruturantes para a garantia do direito à educação básica com qualidade. Metas relacionadas à redução das desigualdades, à valorização da diversidade.

Metas relacionadas à valorização dos profissionais da educação e ao ensino superior. PNE: definição. Legislação relacionada. Problemas e desafios da Educação Básica. Metas estruturantes para a garantia do direito à educação básica com qualidade Programas PNAE, transporte escolar, PNSE, PDDE, PNBE, PNLD, Plano de ações articuladas (PAR), entre outros.

ENSINO DA LINGUAGEM ORAL E ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Ementa: Desenvolvimento e Aprendizagem da Oralidade e Escrita Conteúdos:

Compreensão e expressão verbal e jogos de oralidade

Documentos Oficiais do MEC orientadores das atividades mediadoras de oralidade Jogos, brinquedos e brincadeiras e o planejamento de atividades voltadas para o desenvolvimento da linguagem oral Literatura infantil e práticas de leitura: cultura oral e gêneros textuais: parlendas, historinhas, fábulas, poesias e lendas Ementa: Fundamentos do desenvolvimento da Oralidade e Escrita Conteúdos:

Desenvolvimento e aquisição da linguagem: aspectos neurocerebrais

Desenvolvimento e aquisição da linguagem: aspectos sócio-históricos e psicopedagógicos

Relação entre oralidade e escrita Relação entre pensamento e linguagem Ementa: Metodologias das experiências educativas de oralidade e escrita voltadas para a aprendizagem de narrativas, apreciação e interação Conteúdos:

Rodas de conversas e elaboração textual oral coletiva - parte 1

Rodas de conversas e elaboração textual oral coletiva - parte 2

Sequências Didáticas, enfatizando as a escrita com escriba Sequências Didáticas, enfatizando as narrações, visando ao desenvolvimento do encadeamento de ideias, a fruição e a interação Ementa: Proposta Pedagógica orientadora do desenvolvimento e aprendizagem da oralidade e escrita Conteúdos:

Documentos Oficiais do MEC orientadores das atividades mediadoras do desenvolvimento

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da escrita

Jogos, brinquedos e brincadeiras e o planejamento de atividades voltadas para o desenvolvimento da escrita

Literatura infantil e práticas de escrita - parte 2 Literatura infantil e práticas de escrita - parte 1 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Ementa: Desenvolvimento da criança de 0 a 5 anos e suas implicações no processo de ensino e aprendizagem Conteúdos: Estágios do Desenvolvimento da Criança de 0 a 3 anos e o trabalho pedagógico: cuidar e educar Estágios do Desenvolvimento da Criança de 4 a 5 anos e o trabalho pedagógico: cuidar e educar

Estágios do Desenvolvimento do Bebê e o trabalho pedagógico: cuidar e educar Desenvolvimento Cognitivo da criança de 0 a 5 anos e as implicações pedagógicas Ementa: Fundamentos sócio, político e históricos da Educação Infantil Conteúdos:

Concepção de infância ao longo da história da Humanidade

Histórico da Educação Infantil

Políticas Públicas e Legislação na Educação Infantil no Brasil Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil Ementa: Práticas Educativas com Crianças de 0 a 5 anos Conteúdos:

O Trabalho Pedagógico na Educação Infantil: atuação e formação do professor.

Organização das Rotinas.

Estratégias metodológicas para o ensino na Educação Infantil. Organização das creches e pré escolas. Ementa: Pressupostos teóricos e metodológicos do trabalho pedagógico na Educação Infantil

Conteúdos:

A Didática e a organização do ensino na Educação Infantil

Avaliação da Aprendizagem na Educação Infantil.

Currículo e Proposta Curricular na Educação Infantil. Planejamento na Educação Infantil.

PEDAGOGIA EM ESPAÇOS ESCOLARES E NÃO ESCOLARES Ementa: As especificidades da atuação do Pedagogo nos espaços escolares e não escolares Conteúdos:

A contribuição das diferentes áreas do conhecimento para formação do Pedagogo.

Contribuição do Curso de Pedagogia para a formação do docente das Licenciaturas.

Educação, instrução pedagógica, didática e o processo e ensino e aprendizagem. O objeto de estudo da Pedagogia.

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Ementa: Contexto histórico e origem da educação não escolar Conteúdos: A atuação do Pedagogo nas escolas e os fatores externos que influenciam a qualidade do ensino. Especificidades da atuação do Pedagogo nos espaços escolares e a ressignificação do trabalho do Pedagogo.

O pedagogo e os mecanismos de avaliação externa do sistema escolar. Postura investigativa do pedagogo e o acompanhamento do trabalho docente e discente. Ementa: Dimensões e características da educação em espaços não escolares Conteúdos:

Contexto histórico e origem da educação não escolar.

Espaços de atuação do pedagogo na educação não escolar.

Espaços de atuação do pedagogo na educação não escolar: perspectivas e desafios. Rede de Proteção Social da Criança e do Adolescente e as políticas Setoriais de Intervenção.

Ementa: O curso de Pedagogia no Brasil: visão da sua construção histórica Conteúdos:

A reestruturação do curso de Pedagogia no Brasil após os anos 70.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia.

O curso de Pedagogia no Brasil: as reformas da década de 60 e as habilitações. O curso de Pedagogia no Brasil: de sua criação até a década de 60.

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: INFÂNCIA E LINGUAGENS Ementa: A Brinquedoteca como Espaço Potencial para o Desenvolvimento das Múltiplas Linguagens na Infância Conteúdos:

As modalidades de Brinquedotecas: perspectivas e possibilidades.

Implantação de brinquedotecas: sua funcionalidade e organização.

O surgimento das Brinquedotecas no contexto histórico, social e político. Organização e catalogação de brinquedos: a participação infantil. Ementa: Abordagens Teóricas e Conceituais sobre as Diferentes Manifestações das Linguagens Infantis Conteúdos: A abordagem de Reggio Emília na educação da primeira infância e a experiência de Loris Malaguzzi.

As Inteligências Múltiplas na interface das diferentes linguagens da infância. As linguagens da infância na visão de Junqueira Filho (2006), a ressignificação do conceito de linguagem voltado à seleção e articulação dos conteúdos da Educação Infantil. Conceituação do termo “Protagonismo compartilhado” na educação infantil e a sua importância no desenvolvimento da criança, segundo Junqueira Filho. Ementa: O Contexto da Educação Formal e Não Formal e o Direito ao Brincar Conteúdos: A criança como sujeito de direitos e o conceito de participação infantil na definição de diferentes autores: Müller (2007), Tomás(2007), Tonucci (2005), Corsaro (2009), entre outros.

O brincar como um direito da criança e também uma necessidade.

O direito de brincar e a Educação Formal e Não Formal

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Os Princípios Éticos, Políticos e Estéticos nas diferentes linguagens da infância. Ementa: Organização do Espaço Educativo para a Vivência Artística e Lúdica das Linguagens da Infância Conteúdos: A metodologia da roda da conversa e a aplicação dos princípios éticos, políticos e estéticos – vivências. Elaboração de projetos interdisciplinares, planejamentos de atividades lúdicas e aplicação com grupos de crianças. Oficina lúdica: As possibilidades de exploração de materiais didáticos e recursos de ensino na educação da criança de 0 a 5 anos. Organização dos cantos temáticos de uma Brinquedoteca, classificação e catalogação de brinquedos.

5º SEMESTRE APRENDIZAGEM MOTORA E PSICOMOTRICIDADE Ementa: Aprendizagem motora e organização morfo-funcional do Sistema Nervoso Conteúdos: A placa motora, unidades motoras e as vias eferentes ou motoras. Os processos cognitivos superiores e as aprendizagens humanas. As células do tecido nervoso, os impulsos nervosos e as sinapses. As cadeias neuronais (engramas), vias de associação. A sensação (receptores), vias aferentes ou sensitivas.

O controle dos movimentos reflexos, automáticos e voluntários. Os processos de atenção, motivação, concentração e memorização. As áreas encefálicas que controlam as emoções. Ementa: Aspectos da Aprendizagem Motora Conteúdos: Conceitos e definições de aprendizagem motora e controle motor. Introdução às Teorias e Modelos teóricos da aprendizagem motora e do controlo motor.

Estágios: Verbal-Cognitivo, Associativo e Estágio Autônomo.

Modelo aberto e modelo fechado. Teoria do circuito fechado de Adams. Teoria do Esquema de Schmidt. Teoria dos sistemas de ação. Ementa: Aspectos da Aprendizagem Motora e Psicomotricidade Conteúdos:

Conceito. Tipo: Geral (força, velocidade, resistência e flexibilidade) e Específica. Conceito. Tipos: Habilidades de Estabilização. Habilidades Locomotoras. Habilidades Manipulativas. Debilidade Motora, Dispraxias e Lateralidade. Transtornos da Memória. Transtornos da Atenção. Transtornos da Linguagem. Transtornos na aprendizagem da Lectoescrita e Matemática. Fatores contextuais e movimento. Desempenho de movimentos do indivíduo e sua relação com o meio ambiente. Ementa: Aspectos da Psicomotricidade Conteúdos: Conceituação e evolução histórica. Psicomotricidade no Brasil (Sociedade Brasileira de Psicomotricidade). Psicomotricidade como uma abordagem multidisciplinar. Esquema Corporal, Equilíbrio, Lateralidade, Ritmo, Organização espaço-temporal, Motricidade fina, Imagem corporal, Tônus, Coordenação global ou motricidade ampla.

Fases do desenvolvimento psicomotor: do nascimento aos 6 anos.

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Principais teóricos (Wallon, Piaget, Le Boulch) e suas teorias. Pressupostos teóricos comuns.

LUDICIDADE E EDUCAÇÃO Ementa: Cultura lúdica na infância e para além da infância Conteúdos:

A ludicidade não é uma atividade só para crianças A origem da ludicidade e a experiência criativa no desenvolvimento psicológico. Atividade lúdica e o objeto transicional; Objeto transicional e a interação com o adulto.

Família e escola: os primeiros espaços nos quais a criança compartilha o brincar História cultural do brinquedo. Conceito de ludicidade; conceito de brincar; conceito de jogar e conceito de brinquedo. Ementa: Diferentes expressões lúdicas Conteúdos:

A concepção das regras do jogo e a construção das regras sociais O elemento lúdico no desenvolvimento e na aprendizagem: aspectos cognitivo, afetivo e motor

Os jogos de exercício e os jogos simbólicos Virtualidade e jogos. Gamificação: os games no processo de aprendizagem Ementa: Ludicidade e indústria cultural Conteúdos: Brinquedo e os sentidos da corporeidade na indústria cultural. Brinquedos de menino; Brinquedos de menina. Brinquedos e diversidade.

Indústria cultural e decorrências na expressão lúdica. A dialética entre trabalhar e brincar

O exercício dos papéis sociais expressos na ludicidade infantil Regionalidade cultural na ludicidade infantil Ementa: Ludicidade em contextos educativos Conteúdos:

A brinquedoteca na escola e em outros espaços educativos. Brinquedoteca virtual Brincadeira livre e brincadeira dirigida no contexto escolar. O lúdico como recurso pedagógico nas diferentes áreas de conhecimento

Currículo e ludicidade Ludicidade enquanto lócus de observação do professor. Ludicidade enquanto lócus de intervenção do professor ENSINO DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Ementa: A Matemática nos Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Infantil (RCNEI)

Conteúdos: Análise de metodologias, planejamento, desenvolvimento de atividades e avaliação da aprendizagem de Matemática na Educação Infantil. Objetivos, conteúdos e atividades para crianças de 0 a 3 anos de idade. Conteúdos e atividades para crianças de 4 a 5 anos de idade. Orientações e pressupostos para o desenvolvimento do trabalho pedagógico em Matemática na Educação Infantil: organização do tempo, registro, observação e avaliação. Propostas metodológicas e didáticas para o ensino de conceitos matemáticos matemático para a Educação Infantil.

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Ementa: Desenvolvimento de jogos, materiais concretos, projetos e atividades permanentes no ensino da Matemática na Educação Infantil Conteúdos: Desenvolvimento de atividades e materiais concretos para o ensino de Matemática na Educação Infantil.

Desenvolvimento de jogos e brincadeiras para o ensino de Matemática na Educação Infantil. Desenvolvimento de projetos e atividades permanentes voltados para a aprendizagem de Matemática de maneira contextualizada ao cotidiano dos alunos. O uso de recursos tecnológicos no Ensino de Matemática na Educação Infantil. Ementa: Encaminhamentos metodológicos para o Ensino da Matemática na Educação Infantil Conteúdos: Bases para aprendizagem da Matemática. Princípios de ensino para desenvolvimento lógico-matemático das crianças.

Construção da noção de espaço e tempo, formas, grandezas e medidas. Construção da noção de número: conservação de quantidades, classificação e seriação operatória. Interação e mediação entre o conhecimento matemático. A criança e o professor. A resolução de problemas na Educação Infantil. Ementa: Tendências pedagógicas no ensino da Matemática na Educação Infantil Conteúdos:

A construção do pensamento matemático na criança de 0 a 5 anos. O pensamento matemático contemporâneo: a Matemática na vida e a Matemática na Educação Infantil.

Passagem do pensamento prático intuitivo ao lógico-matemático. Tendências pedagógicas e suas implicações para o ensino de Matemática na Educação Infantil: a construtivista e a socioetnocultural. ENSINO DA NATUREZA E DA SOCIEDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Ementa: A criança e suas relações com o mundo Conteúdos:

A necessidade dos estímulos e a da socialização para a aprendizagem.

Importância do ensino de Natureza e Sociedade para Educação Infantil.

Os ambientes naturais e os sociais. Os objetivos do ensino de Natureza e sociedade na Educação Infantil. Ementa: Ciências e Sociedade na Educação Infantil Conteúdos:

As concepções alternativas no ensino de ciências e sociedade na Educação Infantil.

O papel do professor na aprendizagem de conceitos científicos e sociais.

A criança e suas explicações para os fenômenos. A importância das perguntas na elaboração do conhecimento pelos alunos. Ementa: O estudo de Natureza e Sociedade no Referencial Curricular para a Educação Infantil: Orientações didáticas e planejamento Conteúdos: O estabelecimento de relações entre os diferentes blocos de conteúdos. A utilização de estratégias de ensino para os blocos de conteúdos.

Os blocos de conteúdos e seus objetivos de ensino.

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A criança, suas fases e o ensino de Natureza e Sociedade. O trabalho com crianças de zero a três anos. O trabalho com crianças de quatro e cinco anos.

Ementa: Práticas e o Ensino de Natureza e Sociedade na Educação Infantil Conteúdos:

A experimentação na Educação Infantil. Elaboração de Sequências Didáticas, tendo como focos conhecimentos de Natureza e Sociedade na Educação Infantil. Projetos interdisciplinares e planejamento das atividades educativas no Ensino de Natureza e Sociedade - parte 1 Projetos interdisciplinares e planejamento das atividades educativas no Ensino de Natureza e Sociedade - parte 2

LITERATURA INFANTO JUVENIL Ementa: A literatura infanto-juvenil e o processo de formação do sujeito leitor Conteúdos:

A literatura infantil e a associação com a Pedagogia.

O grande diálogo: a literatura e a sociedade.

Os documentos oficiais, o processo de formação do sujeito leitor e as estratégias de leitura. Literatura infanto-juvenil: ensino e o processo de mediação. Ementa: Bases da Literatura infanto-juvenil Conteúdos:

A literatura Infanto-Juvenil Brasileira e Monteiro Lobato: suas influências e implicações.

A literatura infanto-juvenil no Brasil. A literatura infanto-juvenil no universo literário; A propagação da literatura infanto-juvenil: dos livros para o cinema Evolução das histórias no mundo Ementa: O papel do professor diante da Literatura infanto-juvenil Conteúdos:

A arte de Contar e Ler histórias.

A Construção de livro de literatura infanto-juvenil. A contação de história e a literatura infanto-juvenil; Fases do interesse literário presente no desenvolvimento infantil

Funções de literatura infanto-juvenil: apreciação, fruição, sensibilização e leitura de mundo;

Ementa: Os livros literários na escola: contextos e pretextos Conteúdos:

Estratégias de leitura.

Contextualização dos livros na sala de aula: seleção e análise.

Literatura infanto-juvenil: metodologia e possibilidades Seleções de títulos da Literatura levando em consideração o texto escrito, a linguagem e os pretextos no contexto escolar. ESTÁGIO CURRICULAR EM PEDAGOGIA I Ementa Orientações básicas sobre a disciplina Estágio Supervisionado em Educação Infantil. Discussão fundamentada e contextualizada de situações de ensino e aprendizagem na

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educação infantil. Envolvimento do estagiário no trabalho pedagógico de uma creche ou escola de educação infantil/ instituição campo, oportunizando a análise do seu “fazer pedagógico”. Elaboração, desenvolvimento e avaliação de projetos educativos na educação infantil, a partir do diagnóstico da realidade da educação infantil. Acompanhamento/participação nas atividades de planejamento, desenvolvimento e avaliação realizadas pelos docentes e participação de reuniões em conselhos de classe ou reunião de professores.

6º SEMESTRE PRINCÍPIOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Ementa: Considerações relevantes no Ensino de Língua Portuguesa nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental Conteúdos:

Alfabetização, Letramento e suas implicações na Cidadania

As matrizes de referência para elaboração da Prova Brasil

Ideb e Enem e seus resultados mais recentes em níveis nacional, estadual e local Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino de Língua Portuguesa nos Anos Iniciais: 1º e 2º Ciclo Ementa: Conteúdos e Ensino de Língua Portuguesa Conteúdos:

A norma padrão e o conceito de erro. O papel da escola no ensino da norma padrão.

As variedades do português brasileiro (exemplos e atividades práticas).

O tratamento da oralidade no ensino da língua portuguesa: usos e formas Preconceito linguístico: o que é e como combatê-lo. Ementa: Enfoques e procedimentos didáticos do Ensino de Língua Portuguesa nos Anos Iniciais Conteúdos:

Interdisciplinaridade e Pedagogia de Projetos

Jogos digitais e pedagógicos no ensino de Língua Portuguesa O ensino de língua materna como um processo de construção e reconstrução do saber linguístico da criança O uso de livro didático em aulas de Língua Portuguesa Ementa: Ensino da leitura e produção textual Conteúdos: A diferença entre leitura com decodificação de sinais e compreensão e interpretação de textos

Compreensão e produção escrita.

Oficina de leitura e produção textual Tipologia e Gêneros textuais adequados ao 1º 2º Ciclos dos Anos Iniciais ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Ementa: A prática docente e a organização do ensino nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Conteúdos: A educação da criança de seis anos: princípios pedagógicos, trabalho pedagógico, tipos de atividades, rotina diária

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A interdisciplinaridade e a contextualização no processo educativo - Organização do Trabalho Pedagógico nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental Ações básicas para o primeiro ano do Ensino Fundamental: atividades, desenho e escrita, literatura infantil, oralidade Os projetos de ensino e sua estruturação Ementa: Fundamentos sócio, político e históricos do Ensino Fundamental Conteúdos:

Ensino Fundamental: panorama atual e o desafio da qualidade

Ensino Fundamental: trajetória histórica

Parâmetros Curriculares nacionais - Ensino Fundamental Políticas Educacionais e a organização do sistema de ensino fundamental Ementa: Pressupostos teóricos e metodológicos do trabalho pedagógico no Ensino Fundamental Conteúdos:

Currículo e Proposta Curricular no Ensino Fundamental Diagnóstico dos componentes curriculares e metodológicos envolvidos na prática educativa das escolas públicas de ensino fundamental

Diretrizes curriculares do Ensino Fundamental I Diretrizes curriculares do Ensino Fundamental II Ementa: Procedimentos de Ensino no Ensino Fundamental Conteúdos:

Debate, dramatização, pesquisa, projetos

Estudo de caso, estudo dirigido, estudo do meio O brincar no programa do primeiro ano: princípios didáticos de uma sala de aula onde se pode brincar Trabalho em grupo, apresentação de ideias, aula expositiva

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: ENSINAR E APRENDER Ementa: O processo de Ensino e Aprendizagem Conteúdos:

A formação inicial e continuada de professores para atuar Áreas de conhecimento: Conteúdos a serem abordados no 1º e 2º ciclos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental

As Diretrizes Curriculares Nacionais Os desafios contemporâneos: a proposta de trabalho interdisciplinar Ementa: Pedagogia Histórico-Crítica e o Método Dialético na EJA Conteúdos:

Adaptações curriculares na EJA: Tecnologia Assistiva As fases do Método Dialético: Prática Social dos Conteúdos, Problematização, Instrumentalização, Catarse e Prática Social Final dos Conteúdos

Concepções e Práticas avaliativas na EJA: Avaliação Diagnóstica, Somativa e Formativa Orientações Didáticas: Plano de Trabalho Docente Ementa: Prática Pedagógica Interdisciplinar Conteúdos:

Contextualização: abordagem de saberes oriundos da prática social

O trabalho como princípio educativo: construção reflexiva do pensamento a partir da própria

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prática

Organização da prática pedagógica em diferentes espaços (formal e não-formal) Regimento Escolar, Projeto Político Pedagógico, Proposta Curricular e Regulamento interno da escola Ementa: Propostas curriculares para 1º e 2º segmentos da EJA. Conteúdos:

A formação docente e a prática pedagógica da EJA

Apresentação de alternativas metodológicas para o ensino na EJA. Problematização e levantamento de hipóteses sobre a sala de aula e exercício da docência na EJA Propostas curriculares para 1º e 2º segmentos da EJA.

PRINCÍPIOS TEÓRICOS - METODOLÓGICOS DO ENSINO DE JOVENS E ADULTOS Ementa: Alfabetização de Jovens e Adultos na perspectiva Freireana Conteúdos:

A alfabetização e a democratização da cultura na perspectiva Freireana

Educação como prática da liberdade

Fases do método de alfabetização proposto por Freire Paulo Freire e a Pedagogia da Autonomia Ementa: Aspectos conceituais, econômicos, políticos e sociais que norteiam a Educação de Jovens e Adultos no Brasil Conteúdos:

A identidade dos sujeitos da EJA: educandos e educadores: Discriminação e Preconceito

Conceitos: Alfabetização e Letramento na EJA Concepção de Mundo, Cultura, Educação e Trabalho: escola como espaço de integração e inserção social do aluno da EJA Resgate histórico da EJA no Brasil e os Movimentos de Educação de Base e Cultura Popular Ementa: Políticas Públicas e o trabalho na EJA, Conteúdos:

Andragogia: estilos e especificidades ligadas a aprendizagem do aluno adulto

As Políticas Públicas e a organização da EJA como modalidade educativa

O conceito de Erro diante da educação de jovens e adultos; Os desafios metodológicos para o professor da EJA Ementa: Sistema Penitenciário: os alunos(as) da EJA em contexto de reinserção social Conteúdos:

Adolescente em situação de vulnerabilidade e as medidas sócio-educativas

Educação no Sistema Prisional: desafio para as políticas de reinserção social

O Professor Pedagogo no Sistema Prisional Princípios da Educação Profissional integrada à EJA ESTÁGIO CURRICULAR EM PEDAGOGIA II Ementa Orientações básicas sobre a disciplina Estágio Supervisionado Ensino Fundamental. Discussão fundamentada e contextualizada de situações de ensino e aprendizagem na educação infantil, em classes de alfabetização. Acompanhamento/participação nas

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atividades de planejamento, desenvolvimento e avaliação realizadas pelos docentes e participação de reuniões em conselhos de classe ou reunião de professores. Observação de aulas nas séries iniciais do ensino fundamental. Regência de aulas.

7º SEMESTRE EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE Ementa: Aspectos teóricos da questão da diversidade Conteúdos:

Cultura, sociedade e diversidade

Diversidade biológica e cultural

Diversidade e Identidades

Fundamentos Históricos e Filosóficos da ideia de igualdade Ementa: Diversidade étnico-racial Conteúdos:

Aspectos normativos da diversidade no contexto escolar

Construção da identidade afro-brasileira Construção da identidade indígena brasileira Ementa: Diversidade, gênero e inclusão Conteúdos:

A criança, o adolescente e o idoso no contexto da diversidade

A escola e a questão da inclusão

Conceitos de gênero, sexo e sexualidade

Contextos históricos das questões de gênero: relações de poder Políticas afirmativas Ementa: Escola e diversidade Conteúdos:

Escola e Democracia

Escola e Diversidade

Escola e Sociedade Contemporânea Fundamentos históricos e filosóficos da Escola

FUNDAMENTOS DA GESTÃO EDUCACIONAL E COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA Ementa: A atuação do gestor no âmbito educacional Conteúdos: A dimensão pedagógica do cotidiano escolar e o papel do gestor face aos desafios da educação As funções administrativas da unidade escolar e do gestor junto aos órgãos a quem é subordinado As funções administrativas do gestor junto aos docentes, discentes, família, funcionários administrativos e comunidade As funções contábeis do gestor Ementa: Fundamentos do trabalho do Coordenador Pedagógico Conteúdos:

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As políticas educacionais e o trabalho do coordenador pedagógico no contexto escolar

Aspectos teóricos e práticos da função do coordenador pedagógico na instituição escolar Atribuições do coordenador pedagógico diante dos diferentes níveis e modalidades de ensino O contexto histórico e político da função do coordenador pedagógico na escola Ementa: O Coordenador pedagógico e a qualidade da educação Conteúdos:

A ação da coordenação pedagógica frente ao insucesso escolar

A formação continuada de professores: o papel do coordenador pedagógico

A formação inicial de professores: contexto histórico, político e social A mediação do coordenador pedagógico no Conselho de Classe. Ementa: O Gestor e o planejamento Conteúdos:

A liderança do gestor na elaboração/revisão do PPP

A liderança do gestor na elaboração/revisão do Regimento Escolar

Elaboração de um Plano Anual do Diretor Planejamento e gestão participativa

PRINCÍPIOS TEÓRICOS - METODOLÓGICOS DO ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS Ementa: Considerações relevantes para o Ensino de Ciências Naturais nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental Conteúdos:

A ciência no Ensino Fundamental. Construção do conhecimento científico na escola. Análise dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino de Ciências Naturais nos Anos Iniciais: 1º Ciclo Análise dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino de Ciências Naturais nos Anos Iniciais: 2º Ciclo Fundamentos históricos e políticos dos processos de ensino e aprendizagem das Ciências Naturais no Brasil Ementa: Conteúdos e ensino de Ciências Naturais Conteúdos:

A questão ambiental e sua abordagem no ensino fundamental

Conteúdos adequados ao ensino de Ciências Naturais no 1º Ciclo dos Anos Iniciais

Conteúdos adequados ao ensino de Ciências Naturais no 2º Ciclo dos Anos Iniciais Televisão, cinema e mídia impressa no ensino de Ciências Ementa: Enfoques e procedimentos didáticos do Ensino Da Ciências Conteúdos:

Aulas práticas e a possibilidade de enculturação científica Interdisciplinaridade e Pedagogia de Projetos, tendo como foco o ensino de Ciências Naturais

O uso de TICs nas aulas de ciências Temas científicos polêmicos no Ensino Fundamental Ementa: Materiais Didáticos e o Ensino de Ciências Naturais Conteúdos:

Análise de materiais didáticos de Ciências Naturais utilizados no Ensino Fundamental - parte

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Análise de materiais didáticos de Ciências Naturais utilizados no Ensino Fundamental - parte 2

Elaboração de material didático para aulas de ciências no 1º ciclo do Ensino Fundamental Elaboração de material didático para aulas de ciências no 2º ciclo do Ensino Fundamental

PRINCÍPIOS TEÓRICOS - METODOLÓGICOS DO ENSINO DE GEOGRAFIA Ementa: Considerações relevantes para o Ensino de Geografia nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental Conteúdos: Análise dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino de Geografia nos Anos Iniciais: 1º Ciclo Análise dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino de Geografia nos Anos Iniciais: 2º Ciclo Fundamentos históricos e políticos dos processos de ensino e aprendizagem de Geografia no Brasil Metodologias de Ensino da geografia Ementa: Conteúdos e análise de materiais Conteúdos:

A linguagem e a representação cartográfica

Conteúdos adequados ao ensino de Geografia no 1º Ciclo dos Anos Iniciais

Estudo por meio de mapas Letras de música e aprendizagem de Geografia Ementa: Enfoques e procedimentos de ensino de Geografia nos Anos Iniciais Conteúdos:

Cinema e ensino de Geografia

Fotografia e ensino de Geografia

Interdisciplinaridade e Pedagogia de Projetos tendo como foco o ensino de Geografia Trabalhando com um projeto educativo sobre a cidade, tendo como foco o ensino de Geografia Ementa: Materiais para o ensino de Geografia nos Anos Iniciais Conteúdos:

Jogos digitais e pedagógicos no ensino de Geografia

O uso de jornais na aula de Geografia

O uso do livro didático em aulas de Geografia Produção de material didático para o ensino de Geografia - exemplos práticos

PRINCÍPIOS TEÓRICOS - METODOLÓGICOS DO ENSINO DE HISTÓRIA Ementa: Considerações relevantes para o Ensino de História nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental Conteúdos: Fundamentos históricos e políticos dos processos de ensino e aprendizagem de História no Brasil

Metodologias do Ensino de História

Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino de História nos Anos Iniciais: 1º Ciclo

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Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino de História nos Anos Iniciais: 2º Ciclo Ementa: Conteúdos e Ensino de História Conteúdos:

Aprender história por meio da literatura

Cinema e ensino de História

Conteúdos adequados ao ensino de História no 1º Ciclo dos Anos Iniciais Fontes orais e História Ementa: Enfoques e procedimentos didáticos de ensino de Histórias nos Anos Iniciais Conteúdos:

Espaços da história: ensino e museus

Fotografia e ensino de História

Interdisciplinaridade e Pedagogia de Projetos tendo como foco o ensino de História Trabalhando com um projeto educativo sobre a cidade, tendo como foco o ensino de História

Ementa: Materiais para o ensino de História nos Anos Iniciais Conteúdos:

Jogos digitais e pedagógicos no ensino de História

O uso de jornais na aula de História

O uso do livro didático em aulas de História Produção de material didático para o ensino de História - exemplos práticos

PRINCÍPIOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO ENSINO DA MATEMÁTICA Ementa: Considerações relevantes para o Ensino de Matemática nos Anos Iniciais Conteúdos: Análise das matrizes de referência para elaboração da Prova Brasil: questões de matemática Análise dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino de Matemática nos Anos Iniciais: 1º Ciclo Análise dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino de Matemática nos Anos Iniciais: 2º Ciclo Fundamentos históricos, filosóficos, políticos e psicológicos envolvidos nos processos de ensino e aprendizagem da matemática escolar no Brasil Ementa: Conteúdos e Ensino de Matemática Conteúdos:

Geometria

Linguagem Algébrica

Organização de dados quantitativos Quantidades Ementa: Enfoque e Procedimentos didáticos de Ensino de Matemática nos Anos Iniciais Conteúdos:

Interdisciplinaridade e Pedagogia de Projetos tendo como foco o ensino de Matemática

Modelagem matemática

O uso de calculadoras no Ensino da Matemática nos Anos Iniciais

O uso do computador no Ensino da Matemática nos Anos Iniciais

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Ementa: Materiais para o Ensino de Matemática nos Anos Iniciais Conteúdo:

Jogos digitais e pedagógicos no ensino de Matemática

O uso de jornais na aula de Matemática

O uso do livro didático em aulas de Matemática

Produção de material didático para o ensino de Matemática - exemplos práticos ESTÁGIO CURRICULAR EM PEDAGOGIA III Ementa Orientações básicas sobre a disciplina Estágio Supervisionado na Gestão Educacional, na Educação de Jovens e Adultos, Educação Técnica Profissional e em outros espaços não escolares (empresas, ONGs, hospitais ou outras organizações). Discussão fundamentada e contextualizada do processo ensino-aprendizagem em contextos escolares e não-escolares. Observação e envolvimento em práticas educativas em espaços escolares e não escolares. Elaboração e desenvolvimento de projetos educativos, a partir de análise e diagnóstico em um contexto observado na vivência do estágio.