Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de...

154
0 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES

Transcript of Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de...

Page 1: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

0

PROJETO PEDAGÓGICO DO

CURSO SUPERIOR DE

TECNOLOGIA EM DESIGN DE

INTERIORES

Page 2: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

1

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ

CUIABÁ / MT

Page 3: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

2

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ

CURSO DE GRADUAÇÃO DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES

Projeto Pedagógico elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores da Universidade de Cuiabá homologado pelo Colegiado do Curso.

Cuiabá / MT

2017

Page 4: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

3

SUMÁRIO

LISTAS DE QUADROS, FIGURAS E TABELAS ................................................ 7

APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 8

1 CONTEXTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

SUPERIOR E DO CURSO .................................................................................. 9

1.1 GRUPO KROTON EDUCACIONAL S.A. .................................................................... 9

1.2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA .................................................. 9

1.3 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES) .... 10

1.4 DADOS GERAIS DO CURSO ................................................................................... 12

2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E POLÍTICAS

INSTITUCIONAIS ............................................................................................. 19

2.1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS ..................................................................................... 19

2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL ............................................................................... 20

2.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ........................................ 23

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO ........................... 27

3.1 CONCEITOS ACADÊMICOS .................................................................................... 27

3.1.1 MODELO ACADÊMICO ......................................................................................... 27

3.1.2 CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR ............................ 30

3.2 METODOLOGIA: AULA MODELO E MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL ...... 32

3.2.1 AULA MODELO ..................................................................................................... 34

3.2.2 MATERIAL DIDÁTICO ........................................................................................... 37

3.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO .......................... 38

3.3.1 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS ................................................................ 39

3.3.2 BSC ACADÊMICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE

INTERIORES ................................................................................................................ 40

3.4 OBJETIVOS DO CURSO .......................................................................................... 47

3.5. ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................................... 48

3.5.1 MATRIZ CURRICULAR ......................................................................................... 48

3.5.2 INTERDISCIPLINARIDADE ................................................................................... 50

3.5.3 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR ......................................................................... 50

3.5.4 ACESSIBILIDADE PLENA .................................................................................... 51

3.5.5 COMPATIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA ...................................................... 52

3.5.6 ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA ................................................... 52

3.5.7 TÓPICOS ESPECIAIS ........................................................................................... 53

Page 5: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

4

3.5.8 DISCIPLINAS SEMIPRESENCIAIS ....................................................................... 53

3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES .............................................................................. 55

3.6.1 PLANO DE ENSINO .............................................................................................. 56

3.6.2 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA ............................................................................ 57

3.6.3 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL .... 58

3.6.4 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS

HUMANOS ................................................................................................................... 58

3.6.5 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES

ÉTNICO-RACIAIS E AO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA,

AFRICANA E INDÍGENA ............................................................................................. 58

3.7 ATIVIDADES PRÁTICAS DO CURSO .................................................................... 58

3.8 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ......................................................................... 58

3.9 APOIO AO DISCENTE ............................................................................................. 61

3.9.1 APOIO EXTRACLASSE ........................................................................................ 62

3.9.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO ............................................................................... 64

3.9.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO ............................................ 65

3.9.4 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO ......................................................................... 68

3.9.5 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES ................................................................ 68

3.9.6 PROGRAMAS DE PARTICIPAÇÃO EM CENTROS ACADÊMICOS E EM

INTERCÂMBIOS .......................................................................................................... 68

3.10 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ........ 69

3.11 ATIVIDADES DE TUTORIA .................................................................................... 70

3.12 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO ENSINO-

APRENDIZAGEM ........................................................................................................... 71

3.13 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-

APRENDIZAGEM ........................................................................................................... 73

3.14 NÚMERO DE VAGAS ............................................................................................. 75

3.15 PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES NO ACOMPANHAMENTO E NA AVALIAÇÃO

DO PPC .......................................................................................................................... 76

4 CORPO DOCENTE E TUTORIAL ............................................................... 77

4.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE ........................................................ 77

4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO ......................................................... 78

4.2.1 GESTÃO DO CURSO ............................................................................................ 79

4.2.2 RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO

CURSO ........................................................................................................................ 81

4.2.3 REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES ............................. 81

4.2.4 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO

COORDENADOR ......................................................................................................... 81

Page 6: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

5

4.2.5 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR ................................................... 82

4.3 CORPO DOCENTE DO CURSO ............................................................................... 82

4.3.1 TITULAÇÃO........................................................................................................... 82

4.3.2 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ............................ 83

4.3.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE ..................................... 83

4.3.4 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ................ 83

4.3.5 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA .......... 83

4.4 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO .................................................. 84

4.4.1 REPRESENTATIVIDADE DOS SEGMENTOS ...................................................... 84

4.4.2 PERIODICIDADE DAS REUNIÕES ....................................................................... 84

4.4.3 REGISTRO E ENCAMINHAMENTO DAS REUNIÕES .......................................... 85

4.4.4 COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO ................................................... 86

4.5 TUTORES ................................................................................................................. 86

4.5.1 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO .................. 86

4.5.2 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ........ 86

5 INFRAESTRUTURA ...................................................................................... 87

5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI)

............................................................................................ Erro! Indicador não definido.

5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E PARA

SERVIÇOS ACADÊMICOS ................................................ Erro! Indicador não definido.

5.3 SALA DE PROFESSORES........................................... Erro! Indicador não definido.

5.4 SALAS DE AULA ......................................................... Erro! Indicador não definido.

5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ..... Erro! Indicador

não definido.

5.6 BIBLIOTECA ................................................................ Erro! Indicador não definido.

5.6.1 ACERVO .................................................................... Erro! Indicador não definido.

5.6.2 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ....................................................................................... 93

5.6.3 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ...................................................................... 93

5.6.4 BIBLIOTECA VIRTUAL ......................................................................................... 94

5.6.5 PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS ....................................................... 94

5.7 LABORATÓRIOS ..................................................................................................... 96

5.7.1 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADEErro! Indicador não definido.

5.7.2 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE ....................... 99

5.7.3 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS ........................ 100

6 REQUISITOS LEGAIS ................................................................................. 100

Page 7: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

6

6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO ..................................... 101

6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES

ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA,

AFRICANA E INDÍGENA .............................................................................................. 104

6.3 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS ....... 105

6.4. PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO

AUTISTA (Conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012) ....... 105

6.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE ..................................................................... 106

6.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE ...................................................... 106

6.7 DENOMINAÇÃO DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA ...................... 107

6.8 CARGA HORÁRIA MÍNIMA - PARA CSTs ............................................................ 107

6.9 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU

MOBILIDADE REDUZIDA. ........................................................................................... 108

6.10 DISCIPLINA DE LIBRAS (Decreto n. 5.626/2005) ............................................... 108

6.11 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD .............................. 108

6.12 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS ........................................................................... 109

6.13 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL .......................................................... 109

7 REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC ......................................................... 111

8 ANEXO I ...................................................................................................... 116

Page 8: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

7

LISTAS DE QUADROS, FIGURAS E TABELAS

Quadro 1 - O PDI e as Políticas de Ensino do Curso. .......................................................... 23

Quadro 2 - O PDI e as Políticas de Extensão do Curso. ...................................................... 25

Quadro 3 - O PDI e as Políticas de Pesquisa ou Iniciação Científica do Curso. ................... 26

Quadro 4 - BSC Acadêmico ................................................................................................. 42

Quadro 6 - Composição do NDE ......................................................................................... 77

Quadro 7 - Perfil do coordenador do Curso ......................................................................... 78

Quadro 8 - Titulação do corpo docente do Curso ................................................................. 83

Quadro 9 - Componentes do Colegiado do Curso ............................................................... 86

Figura 1- Disciplinas Profissionalizantes .............................................................................. 31

Figura 2- Aula Modelo .......................................................................................................... 35

Figura 3 - Tempos Didáticos ................................................................................................ 36

Tabela 1- Matriz Curricular .................................................................................................. 50

Tabela 2- Infraestrutura da IES ................................................ Erro! Indicador não definido.

Tabela 3 - Acervo Geral da Biblioteca ...................................... Erro! Indicador não definido.

Tabela 4 - E-Books .............................................................................................................. 94

Tabela 5 - Periódicos Eletrônicos da Base EBSCO ............................................................. 94

Tabela 6 - Periódicos Eletrônicos Outras Bases .................................................................. 95

Tabela 7- Laboratórios Didáticos Especializados: quantidade . Erro! Indicador não definido.

Page 9: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

8

APRESENTAÇÃO

A Universidade de Cuiabá entende o Projeto Pedagógico como um documento orientador de um curso, que traduz as políticas acadêmicas institucionais, fundamenta a gestão acadêmica, pedagógica e administrativa e articula as ações a serem adotadas em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais. O projeto contempla conhecimentos e saberes necessários à formação das competências, estabelecidas a partir do perfil do egresso, que nortearão todo o processo de ensino-aprendizagem. Sua estrutura prevê diversos elementos, dentre eles o contexto educacional e suas particularidades, os objetivos do curso, a matriz curricular com observância aos seus elementos e sua respectiva operacionalização, a metodologia e estratégias de ensino, os recursos humanos e materiais, bem como a infraestrutura adequada ao pleno funcionamento do curso.

Dessa forma, o Projeto Pedagógico do Curso - PPC de Tecnologia em Design de Interiores foi construído coletivamente, e implementado por meio do seu Núcleo Docente Estruturante - NDE, órgão que elabora e acompanha a sua consolidação em sintonia com o Colegiado do Curso. O processo de elaboração do PPC considerou a concepção de um Curso Superior que se concentrasse na aprendizagem, no aluno e no professor. No que concerne ao primeiro, considera-se que a aprendizagem se processa por meio de uma atividade cognitiva, nesse sentido, aprender é operar mentalmente, é raciocinar, é refletir, é agir, e consequentemente, resulta em mudanças de comportamento. Entende-se o aluno como um sujeito ativo, que ao assumir o papel de protagonista do seu processo ensino-aprendizagem, viabilizará o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais e atitudinais. Neste contexto, o professor assume o papel de mediador da aprendizagem, um processo em que a transmissão de conhecimentos evolui para uma postura dinâmica que estimula o diálogo, a interação e a cooperação. Ao professor é necessário ser capaz de adequar sua linguagem, suas estratégias e recursos ao perfil dos alunos, de forma a viabilizar uma comunicação assertiva, tornando significativa a aprendizagem.

Cabe ao NDE zelar para que esse documento se reflita como o produto de olhares atentos ao perfil do profissional, às competências e habilidades, aos conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais), à matriz curricular, à metodologia de ensino, às atividades de aprendizagem, e ao processo de avaliação, de modo que todos sejam objetivo de discussões, de revisão de paradigmas, de mudança de modelos mentais, de hábitos e de culturas.

Nesse sentido, esse Projeto Pedagógico está aberto às inovações, práticas e legislações, que exijam fazer reestruturações, capazes de propiciar o fortalecimento dos vínculos entre educação e sociedade, visando a, em última instância, direcionar, positivamente, os destinos das pessoas e as políticas públicas que as influenciam. Por essas razões, o PPC do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores será atualizado para fazer frente aos desafios, sempre que se fizer necessário.

A preocupação que permeia todo o PPC é a formação de um profissional com senso crítico e reconhecida capacidade em articular os conceitos para resolver problemas, agindo de forma ética e com competência, criatividade, autonomia, determinação, objetividade, sensibilidade e sociabilidade, competências tão reconhecidas e valorizadas pelo mundo do trabalho.

Page 10: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

9

• CONTEXTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR E DO CURSO

1.1 GRUPO KROTON EDUCACIONAL S.A.

A Universidade de Cuiabá faz parte do grupo Kroton Educacional, empresa privada do ramo da educação, com uma trajetória de mais de 45 anos, por meio da marca Pitágoras, na prestação de serviços educacionais, com várias unidades de ensino distribuídas pelos estados brasileiros. Dentre as instituições de ensino que agregam o grupo estão a ANHANGUERA, FAMA, PITÁGORAS, UNIC, UNIME, UNIRONDON, UNOPAR e UNIDERP.

Dados Institucionais da Kroton Educacional

CNPJ/MF n.º 02.800.026/0001-40

Av Paulista, 1106, Bela Vista

CEP: 01310-914 – São Paulo – SP

Fone: (11) 3775-2000

E-mail: comunicaçã[email protected]

Home Page: www.kroton.com.br

Principais Dirigentes Executivos

Presidente (CFO): Rodrigo Galindo

Vice-Presidente Acadêmico: Mário Ghio Junior

Vice-Presidente Presencial: Américo Matiello

Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI): Gislaine Moreno

1.2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA

IUNI Educacional S.A.

CNPJ n.º 33 005 265/0001-31

Rua: Av. Manoel José de Arruda, 3.100

Cidade: Cuiabá

CEP 78065-900

Fone: (65) 3363-1113

E-mail: [email protected]

Page 11: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

10

Home page: www.unic.br

Registro na Junta Comercial do Estado NIRE 51201469695

Representante Legal da Mantenedora

NOME FUNÇÃO

Gislaine Moreno Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI) e Representante Legal

1.3 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES)

Universidade de Cuiabá

Rua: Avenida José Manoel de Arruda, 3.100, Jardim Europa

Cidade: Cuiabá

CEP78065-900

Fone: : (65) 3363-1113

E-mail: [email protected]

Home page: www.unic.edu.br

Portaria Ministerial de Autorização: Parecer CNE/CES nº 436 de 02/04/2001 do Ministério da Educação – Conselho Nacional de Educação referente a Cursos Superiores de Tecnologia – Formação de Tecnólogos. / CONSAD nº 03/04 de 20/04/2004.

Portaria Ministerial de Reconhecimento:. Portaria Ministerial 83 de 10/03/2008, publicada no D.O.U. em 12/03/2008.

Dirigentes da IES

NOME FUNÇÃO

Evaldo Tadeu Gomes da Rosa Diretor Regional Centro Oeste

Fernando Ciriaco Dias Neto Reitor

Edirles Mattje Backes Coordenadora Acadêmica

Histórico da IES

Page 12: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

11

Localizada em uma região rica em recursos naturais e que oferece grandes

possibilidades de desenvolvimento econômico regional e nacional, a Universidade de

Cuiabá, com sede em Cuiabá, Estado de Mato Grosso, ocupa uma posição estratégica

dentro de todo este sistema, pois vem contribuindo para o desenvolvimento da região pela

pesquisa, pela formação de profissionais para dar suporte a esse desenvolvimento, bem

como a preservação e promoção do bem comum, por meio de seus numerosos serviços de

extensão.

A Universidade de Cuiabá - UNIC foi reconhecida pela Portaria do MEC n.º 1.691, de

02 de dezembro de 1994. Em 14/02/90, a União das Escolas Superiores de Cuiabá, deu

entrada junto ao Conselho Federal de Educação do projeto de transformação das

Faculdades Integradas de Cuiabá, em Universidade de Cuiabá – UNIC. Pelo Parecer CFE n.

º 02/91, de 29/01/91, foi aprovada a Carta Consulta e pela Portaria n.º 02/91 de 19/02/91 foi

nomeada a Comissão de Acompanhamento, que de imediato iniciou os trabalhos.

Até 2013 a UNIC formou mais de 41.000 alunos distribuídos em seus três campi. Seu

quadro de professores é constituído por cerca de 796 docentes, incluindo doutores, mestres

e especialistas nas diversas áreas do conhecimento. Além disso, conta com

aproximadamente 700 funcionários técnico-administrativos diretos que prestam apoio nos

diversos órgãos e setores da Universidade.

Comprometida com a comunidade da qual faz parte, a UNIC através de sua ação

social, atendeu gratuitamente nos últimos quatro anos, aproximadamente, 350.000 pessoas

carentes nas suas Clínicas, em seu Núcleo de Assistência Jurídica, nos Prontos-socorros e

Creches, e 3.000 discentes no seu Programa de Interiorização Universitária já em

descontinuidade.

A Universidade, portanto, assume seu papel e a função que a sociedade espera

enquanto centro aberto receptador e decodificador dos anseios da comunidade, laboratório

de fomentação do saber, de interpretação da realidade, de formação de recursos humanos

capazes de atuar e interferir na comunidade, contribuindo para a mudança do meio.

A UNIC, por seu porte e pela qualidade de seus cursos, desfruta de uma posição de destaque regional. A UNIC atualmente possui 18.000 alunos matriculados nos 34 cursos de graduação ofertados e distribuídos nos três campi. Dispõe de um Centro de Pós-Graduação que já formou mais de 6.700 alunos e conta hoje com 1554 alunos matriculados nos 46 cursos de especialização Lato Sensu e MBA ofertados nas diversas áreas de conhecimento, 6 Cursos de Pós graduação Stricto Sensu, sendo 5 Mestrados e um Doutorado.

Missão

“Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”.

Visão

“Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nos mercados onde atua”.

Page 13: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

12

Valores

Paixão por Educar - Somos educadores movidos pela paixão em formar e desenvolver pessoas;

Respeito às Pessoas - Promovemos o respeito à diversidade e aos compromissos assumidos, cultivando relacionamentos;

Honestidade e Responsabilidade - Agimos com integridade, transparência e assumimos os impactos de nossas ações;

Fazer acontecer - Somos ágeis em transformar ideias e desafios em realizações;

Foco em Geração de Valor Sustentável - Trabalhamos para gerar impactos positivos e sustentáveis para a sociedade;

Trabalhar e Aprender Juntos - Unimos esforços para o mesmo propósito.

Dados Socioeconômicos e Socioambientais da Região

Mato Grosso tem uma população estimada no ano de 2016 de 3.305 milhões de habitantes (IBGE 2016) nos seus 141 municípios, distribuídos em 903.198 km², em um espaço físico com quatro ecossistemas complexos – Pantanal, Cerrado, Floresta Amazônica e Araguaia; que associados à baixa densidade demográfica apresentam grandes desafios para área educacional e socioambiental, derivadas do processo de (re)ocupação ocorridos nos anos 70, com forte presença dos estados do Sul e Sudeste, influenciando sobretudo nos saberes tradicionais.

Figura 1 – Localização geográfica do Estado de Mato Grosso e da capital Cuiabá.

Em relação ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) o estado de Mato Grosso ocupa a 11ª posição, segundo os dados do PNUD (2013), o que deixa o estado na pior posição em relação aos demais do Centro-Oeste, com um valor de 0,725, que é inferior ao

Page 14: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

13

valor do Brasil (0,727), cuja variação é de 0 a 1; para especialistas isto é considerado um médio desenvolvimento nacional. Dos 141 municípios, 48 tem alto índice e 05 baixo; esses parâmetros de referência são baseados na longevidade, nível de escolaridade e renda.

Em contrapartida o PIB é um dos mais altos do pais (14º), com R$ 80.830 bilhões no ano de 2012, devido a grande arrecadação do agronegócio (IBGE 2016).

Conforme dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) no Ensino Médio constata-se que a situação permanece grave, quando Mato Grosso que ocupa a 24ª posição no ranking nacional atingindo uma pontuação de 2,7 pontos. O contexto é preocupante se considerarmos que houve uma queda a partir de 2013 ocorrendo regressão dos índices em 3,1% (IDEB 2013).

Segundo o IBGE (2016) a capital do estado – Cuiabá – possui uma população estimada no ano de 2016 de 585 mil habitantes, com um IDHMunicipal (2010) de 0,785. O PIB per capita a preços correntes no ano de 2013 é de R$ 31 mil; e o valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos domicílios particulares permanentes urbano gira em torno de R$ 633

1.4 DADOS GERAIS DO CURSO

Instituição: Universidade de Cuiabá / Campus Beira Rio

Endereço: Avenida Manoel José de Arruda, 3100, Bairro Jardim Europa, CEP 78065-900 Cuiabá- MT

Nome do Curso: Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores

Nº de vagas ofertadas: 50 vagas

Turno de funcionamento: Matutino e Noturno

Regime de Matrícula: Seriado Semestral

Duração do Curso: 4 semestres

Carga Horária Total: 1720 horas (hum mil setecentos e vinte horas).

Coordenador do Curso: Paula Roberta Ramos Libos

Atos legais:

Portaria Ministerial de Autorização: Parecer CNE/CES nº 436 de 02/04/2001 do Ministério da Educação – Conselho Nacional de Educação referente a Cursos Superiores de Tecnologia – Formação de Tecnólogos. / CONSAD nº 03/04 de 20/04/2004.

Portaria Ministerial de Reconhecimento:. Portaria Ministerial 83 de 10/03/2008, publicada no D.O.U. em 12/03/2008.

Contexto Educacional do Curso

O contexto educacional no qual foi concebido o Curso de Tecnologia em Design de Interiores da Universidade de Cuiabá busca contemplar, com qualidade, as demandas efetivas de natureza econômica, social e socioambientais.

Refletir sobre o Projeto Pedagógico do curso de Tecnologia em Design de Interiores

é pensá-lo no contexto da sociedade e nas relações com o país. Nos dias atuais é

importante inovar, repensar, fazer rupturas, criar uma nova formulação dos vínculos entre

educação e sociedade para orientar o trabalho teórico/prático e as decisões políticas

institucionais. É necessário que o curso de Tecnologia em Design de Interiores,

permanentemente, busque desafios para a própria superação.

Page 15: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

14

Só será possível manter a perenidade institucional se formos capazes de criar, como

tarefa coletiva, um projeto pedagógico transformador, que possibilite “Formar cidadãos e

prepará-los para o mercado de trabalho”.

Nesse sentido, o curso de Arquitetura e Urbanismo – Bacharelado adota práticas de

estudos com metodologias e atividades de aprendizagem que provoquem em seus alunos o

desenvolvimento da auto-aprendizagem, que estimulem a autonomia intelectual, a

articulação entre teoria e prática, através de pesquisas individuais e coletivas, e a

participação em atividades de extensão, como requisitos à formação de um profissional

autônomo e competente.

O Estado de Mato Grosso vem se destacando, nas últimas décadas, pelo dinamismo

econômico, pela posição destacada no agronegócio brasileiro, e pela sua contribuição à

expansão das exportações brasileiras. Ao mesmo tempo, o Estado ganha evidência pela

exuberância de seus recursos naturais e pela diversidade dos seus ecossistemas, sobre os

quais a expansão econômica vem gerando uma intensa pressão antrópica. A história

recente de Mato Grosso se caracteriza pelo intenso e rápido processo de ocupação da

fronteira agrícola com a penetração da moderna agropecuária, que projeta o Estado como

um dos mais importantes pólo produtor e exportador do Brasil.

A agropecuária é a base da economia de Mato Grosso e carro chefe da expansão

econômica das últimas décadas, representando cerca de 36,3% do PIB estadual, em 2003,

tendo registrado uma taxa média de crescimento de 14,3% ao ano, no período 1985/2003),

o dobro do apresentado pela agropecuária do Centro-oeste e da indústria do Estado. De

acordo com o IBGE, no ano pesquisado a soma total das riquezas produzidas no Estado

correspondeu a R$ 71,4 bilhões (PIB mato-grossense), com o agronegócio sendo o setor

com maior participação na composição da cifra. A capital Cuiabá respondeu por 17,4%

deste volume, com um Produto Interno Bruto de R$ 12,4 bilhões, o maior na unidade

federada.

Levantamento recente feito pelo governo federal cita Mato Grosso no Índice de

Desenvolvimento da Família (IDF), o que melhor retrata condição de pobres no país. O

Estado aparece em 10º lugar, de acordo com levantamento divulgado pelo Censo de 2010,

o Índice aponta Mato Grosso com 0,62 pontos numa escala que vai de 0 a 1, sendo que

45,1% da população já são abrangidos pelos dados. A pesquisa mostra o Estado atrás de

unidades da federação como Distrito Federal, São Paulo e Paraná, que aparecem

respectivamente com notas 0,66, 0,65 e 0,64. Quanto maior o número, melhor o

desempenho.

Entretanto, o acelerado crescimento da economia mato-grossense vem ocorrendo ás

custas da degradação do meio ambiente e das riquezas naturais do Estado, como

desmatamento, erosão e compactação dos solos, contaminação da água por agrotóxicos,

deterioração dos recursos hídricos, redução da piscosidade dos rios e dos lagos, todos os

processos associados, em geral, aos avanços da fronteira agrícola e a incorporação de

novas terras ao processo produtivo.

Atualmente Mato Grosso parece continuar o movimento de expansão e fortalecimento

da agropecuária moderna e altamente competitiva, incorporando os avanços tecnológicos,

ao mesmo tempo em que evidencia uma tendência de diversificação da estrutura produtiva

e de adensamento das cadeias produtivas. O desenvolvimento futuro de Mato Grosso

depende do ritmo e amplitude deste movimento que, por seu turno, reflete as decisões e

iniciativas do governo local e das decisões do empresariado mato-grossense; mas depende

Page 16: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

15

também das condições econômicas e políticas do Brasil no futuro e da capacidade do

Estado de aproveitamento das oportunidades que se abrem no cenário mundial.

A expansão da fronteira agrícola tende a se esgotar e deve ser reduzida pela gestão

ambiental, delimitando os espaços e impedindo a penetração descontrolada do cultivo e dos

rebanhos. Desta forma, para consolidar a posição do Estado como grande produtor do

agronegócio sem degradar o meio ambiente, serão necessários

avanços importantes na inovação e no desenvolvimento tecnológico do Estado; esta será a

única forma de aumentar a produtividade e ampliar a produção de forma sustentável. Além

disso, para responder às novas atividades produtivas que diversificam ou adensam as

cadeias produtivas, a economia mato-grossense vai demandar importantes mudanças nos

padrões tecnológicos.

Avanços importantes já estão em andamento e as instituições de pesquisa e

desenvolvimento tecnológico de Mato Grosso ou do Centro-oeste, como a EMBRAPA,

desenvolvem importantes investigações que podem viabilizar inovações relevantes no

futuro. Embora a inovação dependa, antes de tudo, da iniciativa do empresariado, é

necessário que existam tecnologias disponíveis para, ao mesmo tempo, ampliar a

produtividade e reduzir o impacto ambiental da produção; e também é importante que o

Estado exerça seu papel de indução das mudanças tecnológicas, através da gestão

ambiental e de incentivos que estimulem a inovação.

Atualmente, Mato Grosso é o Estado do Centro-oeste com menor nível de

escolaridade, o que tende a inibir a ampliação da pesquisa como também as inovações

produtivas, pela influência na qualificação da mão de obra. O nível de escolaridade de Mato

Grosso, estimado em 6,6 anos médios de estudo, está próximo do de Goiás e de Mato

Grosso do Sul, mas bem abaixo do Distrito Federal, com 8,2 anos.

Embora esta evolução seja resultado dos mecanismos de fomento e financiamento

nacionais, apropriado pelo Estado de Mato Grosso, o governo do Estado vem ampliando

lentamente sua presença no apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico. Mato Grosso

gastou, em 2003, apenas 0,12% da receita total do Estado em ciência e tecnologia (de

acordo com dados do Ministério da Ciência e Tecnologia); mesmo assim, em últimos 3 anos,

o percentual de gastos do orçamento em C&T subiu de 0,05% para 0,12%, em 2003, ao

mesmo tempo em que a região Centro-oeste reduzia seus gastos, chegando, neste ano ao

percentual de Mato Grosso.

Quando comparado com os outros Estados do Centro-oeste, Mato Grosso perde para

o Mato Grosso do Sul que gasta percentualmente mais do dobro dos seus recursos

aplicados em C&T; empata (em 2003) com o Distrito Federal e ganha para Goiás, Estado

que, nos primeiros anos desta década reduziu dramaticamente o dispêndio estadual

percentual com pesquisa e desenvolvimento tecnológico. É importante considerar que os

gastos, relativamente baixos, do Distrito Federal não pesam negativamente na sua

capacidade de pesquisa e nos avanços tecnológicos, na medida em que congrega

instituições federais de pesquisa, incluídas, portanto, no orçamento da União.

Existem no estado do Mato Grosso 450 mil crianças matriculadas no ensino

fundamental, 155 mil no ensino médio (SEDUC/MT 2015) e 151 mil alunos matriculados no

ensino superior (INEP 2013). Confrontados com dados mais recentes, vide Tabela 6,

podemos observar um acréscimo do número de matriculados no ensino médio regular de

2,67%.

De acordo com dados do último Censo da Educação Básica do Inep/MEC de 2012,

existem no Brasil 8.376.852 matriculados no ensino médio. Já no médio técnico temos

Page 17: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

16

pouco mais de 1,3 milhões de alunos em todo o país. Juntando os dois níveis (médio +

médio técnico), temos 9,6 milhões de possíveis estagiários. Já no nível superior, segundo o

Censo Inep/MEC 2012, temos 7.037.688 alunos. Desses, 5.923.838 são de cursos

presenciais (um crescimento de 3,1% em relação ao ano passado) e 1.113.850 de educação

à distância (aumento de 12,2% no mesmo período).

Como podemos observar, no Estado do Mato Grosso, o ensino superior por sua vez

não tem contado com a expansão necessária para o seu desenvolvimento. Atualmente, o

número de vagas ofertadas para o sistema educacional universitário é insuficiente para

suprir a demanda.

Como a população não consegue obter a formação acadêmica necessária no próprio

Estado, as opções são: ou finalizar os estudos no Ensino Médio ou buscar Ensino Superior

em outros centros, o que não é uma alternativa universal e depende de recursos tanto

pessoais, como financeiros.

A Política de Empregabilidade formaliza a atuação da Universidade de Cuiabá quanto à promoção da inserção de seus alunos e ex-alunos no mercado de trabalho, o que afirma o compromisso em desenvolver a empregabilidade de seus alunos, por meio da promoção de sua qualificação profissional, especificamente nos seguintes aspectos:

a) Promover a inserção dos alunos e ex-alunos no mercado de trabalho, por meio da intermediação de emprego e do desenvolvimento de sua empregabilidade;

b) Acompanhar a evolução profissional dos egressos;

c) Entender o impacto do Ensino Superior na vida profissional dos alunos; e

d) Buscar atender aos requisitos de qualificação profissional do mercado.

Esses objetivos são coerentes com a missão de “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, gerando valor de forma sustentável”.

Integrante dessa política, o Canal Conecta é um portal web, criado para aproximar alunos e ex-alunos dos empregos disponíveis na região, de forma rápida, fácil e objetiva, bem como auxiliar as empresas na indicação dos melhores profissionais, de acordo com suas demandas mercadológicas atuais.

Totalmente gratuita e inédita, a ferramenta permite às empresas a divulgação de suas vagas em aberto, incluindo estágio, visualização de currículos, agendamento de entrevistas e, ainda, a gestão de seus processos seletivos até a contratação do candidato.

Os alunos e ex-alunos formados na IES poderão se candidatar para novas vagas, acompanhar o processo seletivo, acessar conteúdos sobre carreira, empreendedorismo e mercado, para auxiliar no crescimento profissional e desenvolvimento individual. A plataforma indicará cursos livres de curta duração a preços acessíveis, com o intuito de ampliar seu potencial competitivo e preparar-se para as oportunidades de empregabilidade.

Por meio de algoritmos estatísticos, o sistema do Canal Conecta faz o cruzamento de dados dos candidatos mais indicados para cargos das empresas inscritas e consolida todo e qualquer tipo de vaga, para estudantes do ensino técnico até egressos que já possuem pós-graduação.

Page 18: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

17

A ferramenta auxiliará na gestão da carreira do aluno por tempo indeterminado, atuando como parceira da área de RH das empresas, estabelecendo uma relação com entidades de classe e empresas locais. Dessa forma, a IES restabelece também seu compromisso com a responsabilidade social e com a cidadania no local onde está inserida.

Por meio do acesso ao Canal Conecta, o aluno ou egresso registrado receberá mensagens

e newsletters. Com isso, o ex-aluno poderá continuar a fazer parte da vida da instituição,

além de conhecer as possibilidades de continuação de seus estudos no âmbito da

instituição.

As pesquisas de empregabilidade, ao abranger também egressos, permitem conhecer a

evolução do desempenho dos alunos em suas carreiras e, assim, entender os efeitos da

formação superior sobre suas vidas, retroalimentando as decisões no âmbito da IES.

Tal pesquisa permite um acompanhamento sistêmico e periódico de alunos e ex-alunos da

Universidade de Cuiabá, subsidiando análises de evolução salarial, índice de ocupação,

relação entre ocupação e formação recebida, importância das atividades acadêmicas para a

inserção no mercado, entre outras.

Nessa perspectiva de transformação, o Curso Ciências Biológicas – Bacharelado busca

atingir os objetivos propostos, uma vez que vem oportunizando esse equilíbrio, em

momentos de reflexão conjunta e nas ações recíprocas. A sociedade do nosso tempo é

complexa, caracterizada pelo heterogêneo, múltiplo e diverso. Uma instituição de Ensino

Superior consubstancia-se em um ambiente ideal para o debate pluralista no campo das

ideias. Este é o desafio proposto para o curso Ciências Biológicas – Bacharelado. No

trabalho de reflexão realizado durante os encontros, seminários e grupos de estudo, para

elaboração do presente Projeto Pedagógico, percebeu-se que o debate instigado pela

diversidade proporcionou ao grupo: conhecimento, autoconfiança, transformação e a busca

de uma identidade.

Formas de Acesso ao Curso

O ingresso na Universidade de Cuiabá é disciplinado pela Constituição Federal, pelos

Pareceres CNE/CP no 95/98 e, sobretudo, pelo que determina o Artigo 44 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em seu inciso II:

Art. 44º. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas: [...] II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo.

Desse modo, os alunos podem ingressar no Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores por meio das seguintes formas:

Concurso Vestibular

Visando a selecionar candidatos, semestralmente a Universidade de Cuiabá oferece Concursos Vestibulares, cujas questões buscam mensurar no candidato o seu domínio das competências e habilidades, tais como aquelas definidas e avaliadas pelo Exame Nacional

Page 19: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

18

de Ensino Médio (Enem). As condições para submissão aos exames de seleção são que os candidatos tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente, ou que estejam em processo de conclusão até o início das atividades letivas. Após os exames formais de seleção, caso haja vaga, o candidato pode agendar e se submeter a um exame simplificado, que busca avaliar uma produção textual argumentativa. Uma vez aprovado no exame simplificado, o candidato poderá ter acesso ao curso.

Transferência Externa

Indicada para alunos regularmente matriculados, ou com matrícula trancada em outra IES, cujo curso seja devidamente autorizado ou reconhecido pelo MEC. Eles podem solicitar Transferência Externa, em um processo que está condicionado à existência de vagas no curso pretendido. Caso o número de candidatos seja superior ao número de vagas, o candidato será submetido a um processo seletivo específico.

Reaproveitamento de Curso

Esta é uma forma de ingresso em que o candidato portador de diploma de nível superior, devidamente reconhecido, solicita isenção do vestibular para ocupar uma vaga nos cursos da IES. Este processo está condicionado à existência de vaga no curso pretendido. Caso o número de vagas seja inferior ao número de candidatos será realizado um processo seletivo específico.

Prouni

Por meio do Programa Universidade Para Todos (Prouni) do Governo Federal é possível o ingresso de alunos de baixa renda em instituições particulares credenciadas pelo Ministério da Educação com bolsas integrais ou parciais.

Enem

Considerando que o Exame Nacional de Ensino Médio - Enem avalia competências e habilidades inerentes a esse nível de ensino, o candidato pode optar por ingressar na Instituição, utilizando suas notas obtidas nesse exame, de acordo com os critérios estabelecidos pelo MEC.

Page 20: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

19

1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

2.1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS

A filosofia adotada pela Universidade de Cuiabá prevê um processo educacional onde predominam a formação crítica dos indivíduos sobre a sociedade e seu papel enquanto cidadão transformador e o compromisso com a formação do homem e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico. Acredita-se que é preciso articular a formação científico-profissional e a formação ética, política e estética; a aprendizagem como atividade de assimilação/compreensão/produção do conhecimento; e o processo de ensino-aprendizagem que tem como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, democracia, cidadania, humanização da natureza, existência social e do próprio homem.

A instituição trabalha ações na administração, nos cursos, nos colegiados, nos Núcleos Docentes Estruturantes, no sentido de manter uma estrutura organizacional dinâmica, flexível, permitindo ajustes permanentes, adaptações e inovações contínuas, rupturas quando necessárias e transformações sobre o que está acontecendo em níveis de desenvolvimento cognitivo e tecnológico e, desta forma, se tornar agente promotora destas transformações. Para tanto, as aulas têm propostas dinâmicas, com conteúdos que usam a problematização e os estudos de casos como forma de tornar o aluno agente ativo no processo de ensino-aprendizagem. Ao mesmo tempo, essa proposta metodológica é flexível e estimula a discussão e a contextualização acerca de temas atuais entre alunos e professor, alinhados com a proposta das competências a serem desenvolvidas na aula. Essa proposta desloca qualquer ideia de que a Diretriz Acadêmica definida pela Kroton possa causar engessamento ou falta de coerência com as demandas locais.

A Universidade de Cuiabá se propõe a preparar profissionais pensantes, críticos, reflexivos e criativos, por meio do ensino, pesquisa e extensão, além de buscar formar profissionais competentes, éticos e cidadãos.

A relação entre a concepção filosófica e a prática pedagógica tem sido acompanhada por meio de avaliações em níveis de processos, avaliações de ensino-aprendizagem e avaliações atitudinais, tendo como ferramenta fundamental a avaliação institucional e a Comissão Própria de Avaliação (CPA), bem como, em discussões sobre os cursos nos aspectos administrativos e didático-metodológicos e em atividades do cotidiano dos colegiados.

O projeto pedagógico da instituição, conforme descrito no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), visa proporcionar aos alunos uma formação prática, realista, cidadã e solidária com as necessidades do meio, integrando aspectos regionais e nacionais, por meio de currículos flexíveis que permitem eleger, reformular, ampliar as modalidades de formação. Este trabalho vem sendo desenvolvido no curso por meio dos seus colegiados, Núcleos Docentes Estruturantes, avaliações aplicadas pela Comissão Própria de Avaliação e reuniões entre coordenadores de curso, diretores e discentes. Em cada matriz curricular há disciplinas optativas que permitem atender a demandas de necessidade local, caso não tenham sido contempladas em outras disciplinas, ou não tenham sido contextualizadas em discussões em salas de aula.

A identidade da Universidade de Cuiabá construída continuamente, a partir dos princípios ético-políticos, epistemológicos e educacionais. Os princípios ético-políticos que embasam o

Page 21: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

20

planejamento e as ações institucionais refletem-se nos valores e atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades de ensino, nas relações entre as pessoas e destas com o conhecimento. Esses princípios são:

I. O respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres;

II. o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social;

III. o compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando a atividade-fim, educação, acima de qualquer interesse particular;

IV. a busca constante da qualidade institucional através da qualidade de seus elementos humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação; e

V. o respeito às limitações físicas, mentais e emocionais.

A Universidade de Cuiabá também adota o Princípio Ser Educador, que norteia as ações de todos os colaboradores, pois a instituição acredita que a educação somente é possível se houver comprometimento em educar. Nessa perspectiva, se assume o compromisso em contribuir com o estabelecimento do sentimento de pertença de toda a comunidade acadêmica.

O Ser Educador possui, essencialmente, como característica do seu trabalho, a capacidade formadora, empreendedora e reflexiva, que contribui para o desenvolvimento de indivíduos conscientes, guiados por valores éticos e morais necessários à coletividade.

Em consonância com os princípios filosóficos, a Universidade de Cuiabá reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino, e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.

2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL

A Universidade de Cuiabá reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.

As ações de Responsabilidade Social são norteadas pelas diretrizes de seu Projeto de Desenvolvimento Institucional. Faz parte da missão da IES contribuir para melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável.

Para alcançar esse objetivo, a Universidade de Cuiabá desenvolve Projetos Institucionais de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.

Page 22: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

21

A garantia deste comprometimento institucional dá-se por meio das seguintes políticas:

I. Gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando seu compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo social na tomada de decisão e no debate e direcionamento das ações;

II. investimento na capacitação do corpo docente e promoção de programas de treinamento ao pessoal administrativo, que visem à permanente qualificação e atualização;

III. possibilidade de oferta de bolsas de estudos a funcionários e docentes, como também aos seus dependentes, cumprindo seu compromisso social em propiciar o acesso e o crescimento profissional;

IV. promoção de palestras que abordem a promoção humana e a igualdade étnico-racial;

V. realização de ações que proporcionem a educação ambiental;

VI. inclusão digital por meio da disseminação das tecnologias de informação;

VII. manutenção de currículos dos cursos que contemplem atividades complementares para contribuir no desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, inclusive aquelas constituídas fora do âmbito escolar, relacionadas ao mundo do trabalho, à prática profissional e às ações de extensão junto à comunidade;

VIII. disseminação do conhecimento por meio de projetos de extensão e cursos livres;

IX. ampliação do acesso ao ensino de qualidade por meio da adesão a programas de bolsas de estudos promovidos por órgãos federais, estaduais e municipais, além de programas promovidos com recursos próprios;

X. desenvolvimento de projetos de extensão que envolvam ações de inclusão social, promovendo a integração da comunidade com a instituição;

XI. interação e atendimento à sociedade através de prestação de serviços de qualidade; e

XII. realização de ações voltadas à educação ambiental.

Por meio dessas políticas, a Universidade de Cuiabá busca contribuir para o desenvolvimento econômico e social de sua região por meio de ações e programas de responsabilidade social, abaixo citadas, integrando as comunidades acadêmica e local:

Trote Solidário: é um programa que tem o objetivo de engajar alunos, professores, coordenadores, colaboradores, gestores e diretores no desenvolvimento de ações que promovam cidadania, educação e trabalho em equipe, reafirmando o compromisso de IES socialmente responsável e marcando posição contrária ao trote violento.

Semana do Ensino Responsável: momento em que apresenta os resultados e feitos de seus projetos sociais desenvolvidos ao longo do ano à comunidade por meio de atendimentos, palestras, campanhas, oficinas, jogos e atividades recreativas envolvendo alunos e colaboradores de todos os cursos.

Semana Global de Empreendedorismo: é um evento que envolve 190 países com o objetivo de fortalecer e disseminar a cultura empreendedora, conectando, capacitando e inspirando as pessoas a empreender, a partir do movimento. A

Page 23: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

22

Universidade de Cuiabá participa todos os anos dessa semana, que ocorre durante todo o mês de novembro, por meio de diversas atividades, como oficinas, workshops, palestras, feiras, apresentação de projetos, envolvendo alunos, professores, colaboradores e a comunidade, abordando o empreendedorismo de alguma maneira.

Além dessas ações, a Universidade de Cuiabá adota mecanismos de incentivo e apoio à Inclusão Social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso e permanência dos alunos, tais como:

Bolsas de estudo oferecidas por meio de uma política de gerenciamento e concessão interna;

financiamentos alternativos; e

atendimento ao público-alvo da educação especial por meio de um núcleo que garante a acessibilidade plena a todos os acadêmicos da educação especial, respeitando seu direito de matrícula e permanência no Ensino Superior.

Em consonância com os princípios filosóficos, a Universidade de Cuiabá reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade, especialmente no que se refere à sua contribuição em relação:

I. À Inclusão Social: alcançada por meio da adoção de mecanismos de incentivo e apoio a processos de inclusão social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso e permanência dos estudantes (bolsas de estudo, atendimento ao público-alvo da educação especial, financiamentos alternativos e outros);

II. à Promoção Humana e Igualdade Étnico-Racial: partindo da premissa de que “a escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados”, proporciona acesso aos conhecimentos científicos, aos registros culturais diferenciados, à conquista da racionalidade, que rege as relações sociais e raciais, aos conhecimentos avançados, indispensáveis para consolidação e ajuste das nações como educacionais, que valorizam e respeitam as pessoas para que não haja discriminações sociais e raciais em sua comunidade acadêmica;

III. ao Desenvolvimento Econômico e Social: almejado por meio de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com os setores sociais e produtivos, incluindo o mercado profissional, assim por meio de experiências de produção e transferência de conhecimentos, tecnologias e dispositivos decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais, visando ao atendimento de demandas locais, regionais e nacionais;

IV. à Defesa do Meio Ambiente: presente em ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas à preservação do meio ambiente, estimulando parcerias e transferência de conhecimentos, como também em experiências de produção e transferência de conhecimentos e tecnologias decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais voltadas para a preservação e melhoria do meio ambiente; e

V. à Preservação da Memória Cultural, da Produção Artística e do Patrimônio Cultural: buscada por meio de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas ao patrimônio histórico e cultural, visando a sua preservação, como também o estímulo à transferência de conhecimentos e tecnologias, decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais com vistas à preservação da memória e do patrimônio cultural.

Page 24: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

23

2.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

As políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão, constantes no PDI, estão implantadas no âmbito do Curso.

O PDI e as Políticas de Ensino do Curso

Quadro 1 - O PDI e as Políticas de Ensino do Curso.

POLÍTICAS DE ENSINO DO PDI E DO CURSO

PDI

Elaboração e execução de projeto para estimular a abordagem interdisciplinar, a convivência, com foco em resolução de problemas, inclusive de natureza regional, respeitando as diretrizes curriculares pertinentes;

CURSO

O currículo do Curso foi elaborado obedecendo às exigências legais e suas DCN. Assim a inter-relação entre as disciplinas é vislumbrada a partir da abordagem de conhecimentos básicos possibilitando o desenvolvimento de habilidades relativas ao estudo de diversos conhecimentos necessários ao entendimento nas áreas ambiental, de saúdes relacionadas com as práticas pedagógicas em sala de aula. .Nesse sentido a interdisciplinaridade de sua formação e a multifuncionalidade de seu desempenho conduzem o acadêmico a se tornar um profissional com envolvimento continuo com o processo de investigação e com a ampliação de seus conhecimentos, habilidades, aptidões e sensibilidades não só no âmbito técnico-científico como na atuação comunitária.

PDI Preparação do contexto e das circunstâncias para implementação das novas metodologias de ensino-aprendizagem adotadas;

CURSO

Planejar uma aula significativa significa em primeira análise buscar formas criativas e estimuladoras de desafiar as estruturas conceituais dos alunos assim a instituição através do projeto de capacitação continuada realiza cursos de Capacitação Docente visando a mudança e melhoria da performance didática dos seus professores e coordenadores. Sendo trabalhadas Metodologias ativas com uso de Tecnologias da Informação e Comunicação.

PDI Elaboração e execução de projeto que, com base na abordagem interdisciplinar, maximize a integração entre a teoria e a prática, bem como entre a instituição e o seu entorno;

CURSO

A estrutura curricular do curso foi organizada de forma a propiciar uma articulação dinâmica entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente acadêmico e convívio comunitário, o básico e o profissionalizante de modo que assegure ao longo do curso a formação científico-ético-humanista do profissional almejado e que agregue diversas competências necessárias ao desenvolvimento do empreendedorismo, com autonomia no pensar e decidir. Desta forma para maximizar a integração entre a teoria e a prática, o curso vem buscando estratégias de ensino-aprendizagem utilizando metodologias tais como: mapas conceituais, metodologias baseadas em projetos, tecnologias interativas de ensino, visitas técnicas, aulas práticas de laboratório, estudo de caso, problematização, grupos de verbalização e grupo de observação, metodologias de simulação, oficinas (workshops), aulas expositivas dialogadas, tempestade cerebral, seminários, aprendizagem baseada em problema.

PDI Elaboração e execução de projeto de oferta de cursos baseados em

Page 25: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

24

currículos por competências e habilidades;

CURSO

O Projeto pedagógico configura-se numa ótica diferenciada multi e interdisciplinar, integrado em módulos norteadores, propiciando articulação entre áreas de conhecimento, teoria, prática e formação humanística, circunscrevendo um conjunto de competências, habilidades e conhecimentos que estabelece a diferenciação a ser marcada na formação do biólogo.

PDI Elaboração do BSC Acadêmico para cada curso;

CURSO Com o suporte do NDE em reuniões ocorridas durante o ano letivo, o BSC do curso foi repensado, ganhando novas configurações para ser implementadas no início de 2016.

PDI Elaboração de atividades provocadoras de aprendizagem que visam incutir no aluno o interesse pelo tema abordado nas atividades de aprendizagem presencial e/ou não presencial;

CURSO Os professores têm sido orientados pela Coordenação para a prática de metodologias ativas, problematizadoras que levem o acadêmico a serem protagonistas no processo de aprendizagem.

PDI

Promoção do estágio supervisionado com o objetivo de oferecer ao estudante experiências práticas que complementam o seu aprendizado, de forma a aperfeiçoar o seu processo de formação profissional e humana. As especificidades do estágio são contempladas no Plano de Ensino e Aprendizagem, que respeita as determinações das Diretrizes Curriculares e do Projeto Pedagógico do Curso, assim como todos os dispositivos legais federais e os fixados pelo Ministério da Educação e órgãos competentes;

CURSO

O estágio supervisionado no curso tem o intuito de proporcionar experiências realistas aos graduandos, funcionando como embasamento em situações reais e deverá realizar a ponte teórico-prática, permitindo que o aluno experimente o conteúdo do curso. O estágio curricular supervisionado implantado está regulamentado e institucionalizado, buscando considerar de maneira excelente, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: carga horária, existência de convênios, formas de apresentação, orientação, supervisão e coordenação.

PDI Revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo escala de prioridades baseada na avaliação institucional e nas Diretrizes Curriculares Nacionais;

CURSO A partir das ferramentas de avaliação: Notas ENADE, reuniões com líderes de sala, relatórios do AVALIAR, permitem a constante atualização e flexibilização dos documentos de acordo com as necessidades do curso.

PDI

Promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em áreas prioritárias, com envolvimento do corpo docente e discente, inclusive com efeitos multiplicativos de outros eventos de que professores e alunos tenham participado;

CURSO Desenvolvimento de ações que reduzam as taxas de evasão.

PDI

Desenvolvimento de ações que reduzam as taxas de evasão.

CURSO

O apoio pedagógico ofertado pela coordenação e professores du curso permite sanar dúvidas, mostrar caminhos e reforçar a aprendizagem, desenvolvendo a segurança e a responsabilidade do aluno pelo seu conhecimento. Além disso quando detecta que o acadêmico necessita de acompanhamento psicológico, o colegiado solicita ao Serviço de Psicologia aplicada desta IEs, um atendimento prioritário a fim de amenizar as dificuldades de aprendizagem e favorecer a adaptação deste.

O PDI e as Políticas de Extensão do Curso

Page 26: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

25

Quadro 2 - O PDI e as Políticas de Extensão do Curso.

POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO PDI E DO CURSO

PDI Aperfeiçoamento das atividades de extensão nos cursos, à luz da autoavaliação institucional e de cursos;

CURSO

O curso de Tecnologia em Design de Interiores da Universidade de Cuiabá UNIC, a partir das necessidades trazidas pelos líderes de sala, resultado de auto avaliação institucional, demandas de egresso e do mercado de trabalho, definem suas atividades e cursos de extensão.

PDI Ampliação das atividades, segundo áreas prioritárias, especialmente onde for considerado mais necessário o estreitamento das relações entre a teoria e a prática;

CURSO

As atividades a serem ampliadas são relacionadas de acordo com as necessidades observadas através do processo de Avaliação Institucional que oportuniza o levantamento de dados e a análise crítica das atividades desenvolvidas que especificam as ações necessárias a serem desenvolvidas no planejamento estratégico do curso visando uma ampla integração entre teoria e praticas nas atividades realizadas no curso.

PDI Oferecimento de cursos de extensão em áreas selecionadas, conforme as demandas da comunidade, detectadas mediante sondagem sistemática;

CURSO

O constante desenvolvimento, crescimento e procura por novas tecnologias e procedimentos faz com que o curso esteja sempre em sintonia com parceiros e profissionais para as atualizações necessárias. sempre levando em conta a necessidade da sua comunidade.

PDI

Estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou de ações sociais, envolvendo o aluno com diferentes possibilidades de atuação no sentido de reduzir as mazelas sociais e promover a disseminação do conhecimento do bem público;

CURSO

Desenvolveu-se em setembro de 2016 o dia da Responsabilidade Social, com a participação de alunos e docentes do curso em parceria com os cursos da UNIC na oferta de serviços à comunidade, a realização da Semana Acadêmica, Participação no MULTIAÇÃO.

PDI Estabelecimento de ações que aliem a projeção da imagem da instituição a serviços específicos prestados à comunidade;

CURSO Varias ações estabelecidas tem projetado a imagem da Instituição a serviços específicos da comunidade como participação efetiva dos eventos sociais como Dia da responsabilidade social, Ação global.

PDI Estabelecimento de estratégias para parcerias na busca de recursos financeiros externos, governamentais ou não governamentais, desde que compatíveis com as normas e políticas da instituição.

CURSO

Divulgação das extensões que gerem recursos financeiros para ajudar o

custeamento das despesas fixas da Instituição, desde que compatíveis com

as normas e políticas da instituição.

O PDI e as políticas de pesquisa ou iniciação científica do curso

Page 27: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

26

Quadro 3 - O PDI e as Políticas de Pesquisa ou Iniciação Científica do Curso.

POLÍTICAS DE PESQUISA DO PDI E DO CURSO

PDI Promoção a atividades de pesquisa científica

CURSO Os docentes são estimulados a participarem de projetos de pesquisa, dentro e fora da instituição

PDI Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia, desenvolvendo desse modo o entendimento do homem e do meio em que vive.

CURSO Há o estímulo à docentes e discentes no desenvolvimento de pesquisas, com disponibilidade de laboratórios e material para as atividades.

Page 28: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

27

2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO

3.1 CONCEITOS ACADÊMICOS

Para construção dos conceitos acadêmicos da instituição, primeiramente, debruçou-se acerca de respostas que pudessem elucidar a seguinte pergunta:

Qual o objetivo do aluno ao ingressar em um curso superior?

Naturalmente vários motivos podem responder a essa questão. Entretanto, foi necessária uma resposta que em certa medida representasse a maioria dos ingressantes, pois somente assim, num trabalho de pensar e repensar conjunto e participativo, seria possível criar os conceitos, elaborar os processos e implementar ações que levassem à concretização dos objetivos da grande maioria dos futuros alunos. Considerando isso, assumiu-se que o objetivo do aluno ao ingressar no Ensino Superior é de ter sucesso pessoal e/ou profissional, é ter um sonho realizado de conquista e superação, é consquistar a empregabilidade, tornando-se apto a ingressar e manter-se no mercado de trabalho, seja por meio do emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou de qualquer outra forma de ocupação.

Tendo reconhecido a empregabilidade como centro dessa representação, a próxima pergunta que estimulou a busca por respostas, então, foi descobrir o que é preciso ter para ganhar empregabilidade?

Um dos valores emergentes na sociedade pós-industrial é a progressiva intelectualização da atividade humana, que requer cada vez mais o uso das tecnologias e do conhecimento constituído por quatro pilares: SABER, FAZER, SER e CONVIVER (DELORS, 1999).

O SABER permite compreender melhor a área de conhecimento escolhida pelo aluno e compreender o ambiente sob os seus diversos aspectos. Dessa forma, deve despertar a curiosidade intelectual, estimular o sentido crítico e permitir compreender o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir. Entretanto, de nada adianta SABER se o aluno não consegue utilizar e aplicar os conceitos e teorias adquiridas no meio onde vive (FAZER).O SER e o CONVIVER constituem a formação do cidadão, já que trata do desenvolvimento do indívíduo e da aprendizagem do viver com os outros.

A Universidade de Cuiabá entende como tarefa fundamental a promoção da convivência entre os acadêmicos dos diversos cursos, trabalhando a competência socioafetiva tão necessária hoje no mercado de trabalho.

Consonante com esses conceitos e com o objetivo de atender aos novos desafios da Educação Superior, foi desenvolvido o Modelo Acadêmico Kroton Learning System - KLS 2.0, pautado na qualidade e na inovação, com foco na promoção da empregabilidade dos alunos.

3.1.1 MODELO ACADÊMICO

Tendo em vista a missão, a visão e os valores da IES, que remetem para o objetivo de melhorar a vida das pessoas e ser referência em educação, com ética, respeito e integridade, promovendo o desenvolvimento das pessoas e atuando de forma inovadora e

Page 29: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

28

sustentável, o Curso de Graduação Tecnologia em Design de Interiores da Universidade de Cuiabá é organizado e suas matrizes curriculares são configuradas para promover a relação entre as teorias essenciais e a prática profissional, a fim de formar os egressos com as competências necessárias para atenderem às demandas da sociedade e do mercado de trabalho.

Leva-se em conta, nessa perspectiva, a progressiva intelectualização da atividade humana. Atualmente, as atividades de trabalho requerem inteligência, criatividade, preparação cultural, enfim, requerem conhecimento. Ou seja, o conhecimento é um recurso indispensável.

Em concordância com Delors (1999), a Universidade de Cuiabá entende que cada um dos quatro pilares do conhecimento

[...] deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a educação apareça como uma experiência global a levar a cabo ao longo de toda a vida, no plano cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade (UNESCO, 1999).

Tendo como suporte pressupostos teóricos de autores como Perrenoud, Delors e Zabala, em termos práticos, foram desenvolvidas ações para cada um dos pilares que a IES define como conhecimento.

A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados é substituída pela visão de que conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, mas representam suporte para o desenvolvimento de competências. Assim, os métodos, as técnicas e as estratégias não são meios no processo de ensinar e aprender, mas se identificam com o próprio exercício das competências, mobilizados pelas habilidades, atitudes e conhecimentos em realizações profissionais.

Por meio da integração entre o SABER, o FAZER, o SER e o CONVIVER, o curso desenvolve nos alunos não apenas uma nova mentalidade para o exercício profissional, mas um conjunto de habilidades procedimentais e atitudinais, que contribuirão para a formação cidadã.

O KLS 2.0 foi concebido para possibilitar a concretização desta proposta. Um modelo integrado com as tecnologias da informação e comunicação (TIC), que focaliza a qualidade e a essencialidade dos conteúdos para a formação do perfil profissional desejado. Portanto, a proposta do curso privilegia os conteúdos essenciais que poderão ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada campo de atuação em questão.

O pressuposto é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do profissional que se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. A articulação, a operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de aprendizagem para que os conhecimentos construídos e assimilados possam ser colocados em prática de forma eficaz.

Consequentemente, torna-se imperativo que o processo de ensino-aprendizagem forneça ao aluno as ferramentas necessárias para que ele possa desenvolver suas competências, a partir da articulação de habilidades, tais como: mobilizar o que aprendeu, desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio profissional, saber transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer análises e sínteses, relacionar aprendizado e tirar conclusões.

Page 30: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

29

A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto (2005), em três aspectos básicos: ideia de pessoa, ser capaz de; a ideia de mobilização, isto é, a capacidade de se mobilizar o que sabe para realizar o que se busca; e a ideia de conhecimento intelectual, a cognição.

O conceito de competência, portanto, está relacionado à sua finalidade, que consiste em abordar e resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática é que as atividades de aprendizagem que antes continham apenas conteúdos conceituais, agora, necessariamente, deverão conter conteúdos procedimentais e atitudinais trabalhados metodologicamente numa proposta relacional dos diferentes conteúdos, atividades de aprendizagem e avaliação.

Para a organização da matriz curricular do KLS 2.0 foi construída uma metodologia, adaptada a partir de uma ferramenta de gestão, denominada Balanced Scorecard (BSC), desenvolvida pelos professores da Harvard Business School (HBS), Robert Kaplan e David Norton.

O BSC Acadêmico é uma adaptação dos conceitos e princípios do Balanced Scorecard para escolha, organização, disponibilização, distribuição e avaliação das competências, habilidades e conteúdos de cada curso ofertado na IES.

Na construção do BSC Acadêmico foram considerados:

PERFIL DO EGRESSO

O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores da Universidade de Cuiabá se compromete a estruturar e atender um perfil profissional com sólida formação geral e humanística, capacidade de análise, domínio dos conceitos de sua área aliada a uma postura reflexiva e de visão crítica que fomente a capacidade e a aptidão para a aprendizagem autônoma e dinâmica de forma a atender ao mercado de trabalho.

ÁREA DE ATUAÇÃO

A definição de área de atuação possui o intuito de facilitar a apuração das competências e habilidades necessárias para o bom desempenho profissional e não deve ser confundida com local de trabalho. Tornar precisas as áreas de atuação do curso permite selecionar as competências e habilidades necessárias para um profissional especialista na área escolhida, porém generalista e abrangente.

COMPETÊNCIAS GERAIS

Determinam o que o aluno deve conhecer bem para ser capaz de desempenhar suas funções na área de atuação em que está sendo formado.

COMPETÊNCIAS TÉCNICAS

Determinam o que o aluno deve conhecer bem para aplicar métodos, processos e ser capaz de responder às situações concretas encontradas na realidade profissional, por meio da concretização da aprendizagem na forma de um produto, tais como maquete, laudo, projeto, procedimento, entre outros.

DISCIPLINA

Page 31: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

30

Representa o nome do componente curricular que agrega toda a estruturação de uma competência.

UNIDADE DE ENSINO

Trata-se das ementas que representam o conjunto de conteúdos.

CONTEÚDO

Desdobramento dos assuntos granulares que devem ser trabalhados para o desenvolvimento das competências previstas.

CLASSIFICAÇÃO DO CONTEÚDO

Determina se o conteúdo é teórico ou prático (aquele que exige roteiros de aulas práticas e vivências em laboratórios específicos/campo).

CARGA HORÁRIA DO CONTEÚDO

Definição de carga horária para cada conteúdo contemplado.

TIPO DE OFERTA

Modalidade de oferta presencial ou semipresencial (neste caso, exclusivo para curso reconhecido).

CATEGORIZAÇÃO DA DISCIPLINA

Disciplina de fundamento ou profissionalizante

3.1.2 CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR

O processo de concepção e organização da matriz curricular e, consequentemente, das disciplinas que a compõem, segue um percurso particular dentro do KLS 2.0. Esse percurso inicia-se com a definição das Competências que subsidiarão o ensino crítico, reflexivo e criativo, por meio do desenvolvimento de conteúdos curriculares que contemplem saberes fundamentais à construção de um perfil acadêmico e profissional do egresso. Desvia-se o foco da construção da disciplina como elemento fundador resultante no currículo, sem contudo deixar de considerar sua importância no conjunto organizado que compõe a Estrutura de uma Matriz Curricular.

Sendo assim, no contexto do KLS, as competências podem ser compreendidas como aptidões adquiridas quando da junção e coordenação de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes que permitem ao aluno constituir domínio suficiente para exercer, de modo eficaz e eficiente, as atividades requeridas no contexto do trabalho, nas diversas áreas de atuação de sua profissão. Essa capacidade de mobilizar recursos cognitivos em resposta às diversas situações determina a seleção das técnicas apropriadas (o fazer associado ao aplicar, às habilidades exigidas pela prática) e suporta a definição dos conteúdos que devem ser ministrados em uma disciplina.

O currículo é visto como conjunto integrado e articulado de situações-meio, didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais, o alvo

Page 32: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

31

de controle constitui-se na geração das competências profissionais gerais e específicas. A Universidade de Cuiabá trabalha o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos, em que aluno atua como sujeito passivo.

Assume-se, nessa construção, o conceito de que uma disciplina consiste na soma de competências gerais. A derivação da competência geral em seus componentes constitutivos depende, porém, da categorização das disciplinas, a saber: Disciplinas de Fundamentos ou Disciplinas Profissionalizantes.

DISCIPLINAS DE FUNDAMENTOS

Uma disciplina de fundamentos é, como se anuncia, elaborada para abranger as competências e conteúdos que estabelecem as relações de base e subsidiam a posterior imersão em conteúdos de cunho profissional. São alicerces que consolidam a estrutura conceitual necessária para o aluno progredir, englobando conteúdos fundamentais que se interligam aos eixos de formação.

Por meio de conteúdos que orientam a construção do conhecimento, proprocionam ao aluno conhecer e aprender conceitos e contextos para que ele seja capaz de desenvolver as competências profissionalizantes. Uma boa fundamentação conceitual e contextualizada facilitará a aprendizagem dos conteúdos profissionalizantes.

Uma disciplina de fundamentos é, portanto, a base estruturante para que as disciplinas profissionalizantes possam oportunizar o desenvolvimento das competências exigidas durante o exercício profissional.

DISCIPLINAS PROFISSIONALIZANTES

As disciplinas profissionalizantes propiciam o desenvolvimento das competências técnicas exigidas para a atuação do futuro egresso. É nesse momento do seu percurso formativo que o aluno desenvolve o fazer prático, articulando os saberes, as habilidades, técnicas e atitudes que prenunciam a capacidade de responder a situações reais e complexas com os quais os profissionais se deparam cotidianamente. Essa capacidade de aprendizagem e de resposta às situações concretas contribui para o desenvolvimento de atitude profissional, possibilitando a construção dessas experiências em novos saberes, possíveis de serem mobilizados em diferentes contextos.

Uma disciplina profissionalizante depreende de competências gerais e técnicas, bem como de produtos, ou entregas, relacionados ao exercício prático profissional. Os conteúdos que precisam ser ministrados derivam, portanto, da técnica e do produto (Figura 1).

Figura 1- Disciplinas Profissionalizantes

Page 33: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

32

Competência Geral

CONHECER para ser capaz de ATUAR

PROFISSIONALMENTE, nas diferentes Áreas

de Atuação

Competência Técnica

APLICAR (métodos, processos, técnicas)

para ser capaz de RESPONDER as

situações complexas encontradas na

realidade profissional.

Produto

ENTREGAR(maquete, laudo, projeto), para ser

capaz de SOLUCIONAR problemas.

Conteúdos

TEMAS que orientam a construção do

conhecimento e que constituem a base

mais granular para o processo de ensino e

aprendizagem.

CP△T△G

A disciplina profissionalizante é, portanto, concebida para atender ao conceito acadêmico do KLS 2.0, por meio de um ambiente de ensino-aprendizagem, com o enfoque na empregabilidade.

3.2 METODOLOGIA: AULA MODELO E MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL

Nos dias de hoje, a educação visa fundamentalmente à preparação para o exercício da cidadania, cabendo ao curso formar acadêmicos com conhecimentos, habilidades, valores, atitudes, ética, e formas de pensar em atuar na sociedade, por meio de uma aprendizagem significativa.

Nessa perspectiva, todas as ações do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores ocorrem no sentido de romper com a perspectiva tradicional e se dirigir para um modelo em que professor e aluno interagem no processo de ensino-aprendizagem, por meio de diferentes canais e procedimentos de ensino, visando que as aprendizagens se tornem significativas.

O principal papel na promoção de uma aprendizagem significativa é desafiar os conceitos já aprendidos, para que se reconstruam de forma mais ampliada. Isso é feito por meio de planejamento, quando se coloca ao aluno um novo desafio, no sentido de buscar formas de provocar instabilidade cognitiva. Dessa forma, planejar uma aula significativa é a primeira etapa da metodologia a ser aplicada, pois representa, em primeira análise, buscar formas criativas e estimuladoras de desafiar as estruturas conceituais dos alunos. Isso é importante, pois, segundo Ausubel (1982), “é indispensável para que haja uma aprendizagem significativa, que os alunos se predisponham a aprender significativamente”.

Neste sentido, busca-se estratégias de ensino-aprendizagem utilizando recursos tais como: mapas conceituais, metodologias baseadas em projetos, tecnologias interativas de ensino, visitas técnicas, aulas práticas de laboratório, estudo de caso, problematização, grupos de verbalização e grupo de observação, metodologias de simulação, oficinas (workshops), aulas expositivas dialogadas, tempestade cerebral, seminários, aprendizagem baseada em problema, etc. O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores adota uma metodologia de trabalho que considera o perfil do ingressante, ensejando que cada disciplina ofertada possibilite o desenvolvimento das habilidades e competências projetadas, possibilitando que o egresso tenha o perfil que lhe garanta uma boa empregabilidade. Para

Page 34: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

33

tal, a metodologia nasce do planejamento, que propõe novas metodologias, mais atualizadas e condizentes com os perfis dos ingressantes e egressos na atualidade.

Além disso, considerando os diferentes perfis que temos em nossa IES, busca-se contemplar nesse na metodologia a acessibilidade plena.

Entende-se que a acessibilidade plena se remete ao direito assegurado ao público-alvo da educação especial às condições de igualdade no acesso, na permanência e na terminalidade dos estudos na educação superior. Tais condições são promovidas institucionalmente a partir da eliminação do conjunto de barreiras, a saber: arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, nas comunicações e digitais.

A acessibilidade arquitetônica se concretiza por meio do rompimento de barreiras físicas dentro do espaço acadêmico, incluindo a estrutura física da IES, de forma que seus ambientes permitam o desenvolvimento de atividades acadêmicas. Os exemplos mais comuns de acessibilidade arquitetônica são a presença de rampas, banheiros adaptados, elevadores adaptados, piso tátil, entre outras.

A acessibilidade atitudinal está relacionada à capacidade do indivíduo de identificar-se como parte integrante da diversidade, livre de preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações, visto que são as atitudes que impulsionam a remoção de barreiras. Essa acessibilidade ocorre por meio de ações e projetos relacionados à acessibilidade em toda a sua amplitude.

Por meio destas atitudes, a acessibilidade metodológica (também conhecida como pedagógica) é promovida pela eliminação de barreiras por meio de metodologias e técnicas de estudo desenvolvidas pelo docente. É possível notar a acessibilidade metodológica nas salas de aula quando os professores promovem processos pedagógicos, flexibilização do tempo e utilização de recursos para viabilizar a aprendizagem de estudantes com deficiência, como, por exemplo: pranchas de comunicação, texto impresso e ampliado, softwares ampliadores e leitores de tela, comunicação alternativa, aprofundamento de estudos, entre outros recursos, conforme a Resolução VP Acadêmica de Graduação n° 1/2015, que regulamenta o atendimento ao público-alvo da educação especial, por meio do Núcleo de Educação Especial Inclusiva - NUEEI.

A acessibilidade digital e nas comunicações se efetiva por meio das variadas formas de comunicação sem obstáculos, como a língua de sinais, aprofundamento de estudos, uso de programas específicos por intermédio de computadores, bem como a difusão e facilidade no uso de novas tecnologias, mecanismos digitais e de tecnologias assistivas. Para garantir a contratação e gestão do Intérprete o NUEEI disponibiliza para as unidades o Manual de orientações para Gestão do Intérprete da Libras e a Declaração para solicitação de intérprete da Libras.

Além das orientações para a contratação dos intérpretes da Libras e, atentos à formação do professor e a familiarização com o contexto dos alunos, a IES oferece curso de capacitação em Educação Inclusiva e em Libras, oportunizando o contato e a difusão da Língua Brasileira de Sinais.

Essas orientações contribuem para a eliminação de barreiras comunicacionais.

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao público-alvo da educação especial no Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores é realizado pelo NUEEI, composto por profissionais da área da Educação Especial, que conta com a participação colaborativa de outros profissionais do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID),

Page 35: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

34

responsável pelo atendimento local na IES, composto por um representante dos coordenadores, um representante docente, um representante do Corpo técnico-administrativo e um representante da CPA.

O procedimento metodológico para execução das aulas considera o que determina o Kroton Learning System, sobre cujos princípios, fundamentação e evolução foram descritos no item 3.1.1.

3.2.1 AULA MODELO

Em sintonia com os conceitos acadêmicos adotados, o Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores vem buscando estratégias de ensino-aprendizagem por meio de metodologias ativas que desenvolvam competências e habilidades necessárias ao egresso que se quer formar, como possibilidade de desenvolvimento do pensamento, da autoanálise e da autoaprendizagem.

Por meio de situações propostas, didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais, o alvo constitui-se na geração das competências profissionais gerais e técnicas.

Dessa forma, o KLS 2.0 considera que a sala de aula é um espaço de aprendizado dialógico, baseando-se em situações da realidade profissional (SRs) e situações-problema (SPs), que instiguem reflexão e ação.

Nesse sentido, foi criada a Aula Modelo, cujos principais objetivos são:

• Maximizar a eficácia das atividades em sala de aula. • Estruturar o tempo fora da sala de aula para o máximo benefício de aprendizagem. • Criar e manter o espírito de parceria entre alunos e professores.

A Aula Modelo, baseada no conceito Sala de Aula Invertida, compreende três momentos didáticos, a saber:

Pré-aula, momento que antecede a aula, tem por objetivos desafiar, incentivar e estimular o aluno para a aprendizagem, por meio de proposições via webaula (WA), livro didático (LD), objetos de aprendizagem, textos ou outros recursos que o professor julgar relevantes.

Aula mediada, momento em que são desenvolvidas atividades para resolver situações-problema, momento em que as trocas de experiências e conhecimentos são estimuladas.

Pós-aula, momento destinado à realização de atividades e de propor novos desafios a fim de despertar os alunos para novas aprendizagens.

As aulas são planejadas para serem desenvolvidas na seguinte sequência:

Introdução: Levantamento de ideias a partir do assunto que foi proposto na pré-aula.

Desenvolvimento: Desencadeamento do tema e explicação dialógica do assunto pelo professor.

Conclusão: Nessa etapa o professor deve fazer uma síntese geral do assunto, retomando os pontos mais importantes, e questionando os alunos para perceber como a aprendizagem está se processando.

Page 36: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

35

O professor, tendo o Plano de Ensino como referência, estrutura a sua aula modelo e disponibiliza, juntamemnte com o Plano de Ensino, no Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA, apresentando uma sequência sistematizada do que deve ser desenvolvido em sala de aula, tais como: os conteúdos, os textos, os exercícios e/ou as atividades a serem realizadas.

Os materiais sugeridos pelo professor não devem se limitar apenas ao assunto que será abordado, devem também permitir ao aluno o estudo aprofundado do tema.

Todo o material e as atividades de aprendizagem utilizadas ficarão disponíveis para o aluno durante todo o tempo de sua formação. Assim, a qualquer momento, o aluno poderá revisar o tema estudado e, a cada semestre, terá à sua disposição não apenas os materiais e atividades de aprendizagem daquele semestre, mas também os de todos os semestres já cursados.

Resumidamente, a Aula Modelo está representada pela figura abaixo (Figura 2):

Figura 2- Aula Modelo

Esse modelo parte do pressuposto de que o conhecimento não deva ocorrer apenas ao tempo previsto para a duração das aulas, conforme determina a Resolução nº 3/2007 e no Parecer CNE/CES nº 261/2006, que define que

Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o mínimo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo que compreenderá:

I. preleções e aulas expositivas;

II. atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e

Page 37: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

36

em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas.

Deste modo, o aluno desenvolve, no mínimo, 60 minutos de atividades acadêmicas efetivas, 50 minutos de aula e 10 minutos de atividades orientadas compreendidas entre a pré-aula e a pós-aula. Todo o conteúdo é planejado pelo professor da disciplina, promovendo uma inter-relação entre os tempos didáticos e, consequentemente, viabilizando o desenvolvimento do aluno. Neste cenário, o professor está presente em todo o processo orientando, auxiliando e intermediando o processo de ensino-aprendizagem.

É importante ressaltar que para a Aula Modelo foi estruturado um material didático baseado na sistematização conceitual e no ensino fundamentado na problematização, que possiilita ao aluno o desenvolvimento do pensamento crítico e a aplicação dos conhecimentos em situações práticas e reais. Os materiais didáticos visam potencializar o processo ensino-aprendizagem por meio de livro didático, webaula, roteiro de aulas práticas, entre outros. Para além desses materiais, o professor pode, se julgar necessário, agregar novos recursos e materiais que contribuirão com o desenvolvimento da disciplina. As disciplinas que não possuem Material Didático também terão os três momentos didáticos planejados e aplicados pelo professor da disciplina.

Em uma disciplina de fundamento, a problematização do conteúdo é realizada a partir de sua competência e dos resultados geradores de aprendizagem. Já para uma disciplina profissionalizante, a problematização do conteúdo é realizada a partir da competência técnica e do produto.

Resumindo, a metodologia adotada pelo KLS 2.0 pode ser representada por meio da aula modelo e pelos materiais adotados, conforme figura abaixo.

Figura 3 - Tempos Didáticos

ME

TO

DO

LO

GIA

Pré-Aula

Sistematização de conceitos.

Deve ser provocativa e despertar o interesse do aluno no conteúdo.

Webaula, roteiro do vídeo, livro didático e atividades diagnósticas.

Aula Mediada

Resolução de situação-problema.

Plano de aula e roteiros de aula prática (quando a disciplina exigir CH prática).

Pós-Aula

Aprofundamento por meio de atividades.

Preparação para a aula seguinte.

Atividade de aprendizagem.

Page 38: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

37

Por fim, a metodologia adotada, em consonância com o modelo acadêmico, promove ações de ensino-aprendizagem para desenvolver as competências necessárias para a empregabilidade dos seus alunos.

Sabe-se que entre os principais desafios da era contemporânea é que os jovens sejam protagonistas de seu próprio desenvolvimento e de suas comunidades, uma das abordagens adotadas passa pelo desenvolvimento de competências socioemocionais. Nesse processo, aprende-se a colocar em prática as atitudes e habilidades que possibilitarão ao aluno controlar suas emoções, alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões de maneira responsável.

Dessa forma, com base nos quatro pilares da educação - aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver -, a IEs prepara os alunos não apenas para o aprendizado dos conteúdos curriculares, mas também a serem pessoas colaborativas e críticas, preparadas para desenvolver uma atividade profissional.

3.2.2 MATERIAL DIDÁTICO

O material didático da Universidade de Cuiabá é um recurso pedagógico relevante, o qual auxilia o processo de ensino-aprendizagem e materializa o ensino por competências. A cada aula, correspondente a uma seção do material, o conteúdo é abordado de forma contextualizada e exemplificada numa situação-problema (SP). Isso exige que o aluno compreenda e mobilize os conteúdos teóricos para análise, síntese e aplicação deles na resolução de um problema, viabilizando e reforçando o desenvolvimento das competências almejadas no perfil profissional do egresso.

Para o corpo docente são disponibilizados planos de aulas e roteiros para as aulas práticas, contendo orientações de didática de ensino do conteúdo e técnicas de mediação para resolução da situação-problema (SP). Tais materiais auxiliam o planejamento do professor em relação à aula, permitindo a avaliação contínua e formativa da aprendizagem em sala de aula, como também estimulam a autonomia do professor em sala de aula, permitindo a flexibilidade e interdisciplinaridade, focando nas necessidades locorregionais de seus discentes.

Dessa forma, por meio dos materiais didáticos busca-se desenvolver o pensamento crítico dos alunos e as competências profissionais para a resolução de problemas, as quais são cada vez mais exigidas pelos empregadores.

A produção dos materiais didáticos segue etapas rigorosas de qualidade que são organizadas por processos que interligam uma cadeia que tem como princípio a elaboração, posteriormente a editoração e, por fim, a disponibilização do material ao aluno no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).

Esta construção tem o BSC do curso como documento norteador para promover a transformação do conteúdo em material didático, buscando oferecer todos os elementos necessários, compatibilizando com aprofundamento e coerência, aliando teoria e prática por meio das situações-problema apresentadas ao longo do material.

A acessibilidade plena ao material didático permitirá a inclusão de todos os alunos, com o rompimento de barreiras metodológicas, atitudinais, socioemocionais, de comunicação e digital. Tal aspecto se evidencia com a oferta de material didático com o uso da Linguagem

Page 39: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

38

de Sinais (Libras) em seus vídeos e com a disponibilidade e uso de software específico para a leitura aos deficientes visuais, permitindo o acolhimento pleno de todos os discentes por parte do professor dentro da sala de aula, especialmente aos autistas que necessitam da rotina e do acolhimento em sala de aula.

3.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO

Partindo do princípio de que o aluno ingressa no Ensino Superior principalmente para ter empregabilidade, o Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores da Universidade de Cuiabá, por meio do KLS 2.0, se preocupa com uma formação do profissional-cidadão competente e capacitado a ingressar e manter-se no mercado de trabalho, desenvolvendo-se com eficiência e eficácia na área que escolheu atuar.

Para a formação desse egresso, a proposta de organização curricular é realizada em função das competências que os acadêmicos precisam desenvolver, respeitando-se as aprendizagens, conhecimentos e as construções adquiridas anteriormente.

Nessa proposta, a elaboração do currículo tem como referência o perfil do egresso. É esse perfil que orientará a definição das áreas de atuação, a composição das competências a serem desenvolvidas e, consequentemente, o conjunto de elementos que contribuirão para se estabelecer as conexões necessárias.

Compreendendo que as competências permitem mobilizar conhecimentos para enfrentar determinadas situações, as atividades de aprendizagem vão além dos conteúdos conceituais, abrangendo também os conteúdos procedimentais e atitudinais, que garantirão o perfil profissional do egresso que se deseja formar.

As competências a serem trabalhadas no curso estão de acordo com as respectivas Diretrizes Curriculares Nacionais - DCNs e têm como foco o que o egresso necessita conhecer bem para ser capaz de desenvolver suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão.

Neste contexto, o egresso deve ter como pressupostos essenciais o compromisso de atuar no contexto socioeconômico e político do país, sendo um profissional e cidadão comprometido com os interesses e desafios da sociedade contemporânea e capaz de acompanhar a evolução científica e tecnológica da sua área de atuação, mantendo adequado padrão de ética profissional, conduta moral e respeito ao ser humano.

Considerando as concepções filosóficas e educacionais, os objetivos formativos da IES, sua missão, visão, valores, e os preceitos dispostos no seu PDI; a Universidade de Cuiabá busca que os egressos de todos os seus cursos superiores, sejam profissionais que

tenham competência técnica e tecnológica em sua área de atuação;

sejam capazes de se inserir no mundo do trabalho de modo compromissado com o desenvolvimento regional sustentável;

tenham formação humanística e cultura geral integrada à formação técnica, tecnológica e científica;

atuem com base em princípios éticos e de maneira sustentável;

saibam interagir e aprimorar continuamente seus aprendizados a partir da convivência democrática com culturas, modos de ser e pontos de vista divergentes; e

sejam cidadãos críticos, propositivos e dinâmicos na busca de novos conhecimentos.

Page 40: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

39

O mesmo se aplica aos egressos do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, cujo projeto foi concebido considerando o que preconizam a Resolução CNE/CP 3, de 18 de dezembro de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia, e o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia. Em alinhamento com o disposto na referida Resolução, com os pressupostos assumidos pela Faculdade e, mediante o conjunto de conhecimentos que serão internalizados ao longo do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, busca-se que o perfil de seus egressos seja o de alguém que adquiriu habilidades, que o tornaram competente para atuar

criando e desenvolvendo projetos de espaços internos, considerando fatores estéticos, simbólicos, ergonômicos, socioculturais e produtivos com soluções criativas;

identificando programa de necessidades;

realizando pesquisa de tendências;

planejando, desenvolvendo e gerenciando projetos de interiores com o uso de materiais e recursos sustentáveis;

desenhando, representando e expressando o projeto de interiores de forma bi e tridimensional;

elaborando maquetes e modelos volumétricos com uso de técnicas diferenciadas de expressão gráfica; e

vistoriando, realizando perícia, avaliando, e elaborando laudo e parecer técnico em sua área de formação. Considerando as habilidades e competências desenvolvidas ao longo do Curso e seu perfil profissiográfico; o egresso do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores da Universidade de Cuiabá poderá atuar nas seguintes áreas: Conforto e Ergonomia; Desenho e Meios de Representação e Expressão; Estética, História e Teoria; e Gestão, Planejamento, Operações e Tecnologia, descritas no item 3.3.2 BSC ACADÊMICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES

3.3.1 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS

A Política de Empregabilidade formaliza a atuação da Universidade de Cuiabá quanto à promoção da inserção de seus alunos e ex-alunos no mercado de trabalho, o que afirma o compromisso em desenvolver a empregabilidade de seus alunos, por meio da promoção de sua qualificação profissional, especificamente nos seguintes aspectos:

a) Promover a inserção dos alunos e ex-alunos no mercado de trabalho, por meio da intermediação de emprego e do desenvolvimento de sua empregabilidade;

b) acompanhar a evolução profissional dos egressos;

c) entender o impacto do Ensino Superior na vida profissional dos alunos; e

d) buscar atender aos requisitos de qualificação profissional do mercado.

Esses objetivos são coerentes com a missão de “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, gerando valor de forma sustentável”.

Page 41: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

40

Integrante dessa política, o Canal Conecta é um portal web, criado para aproximar alunos e ex-alunos dos empregos disponíveis na região, de forma rápida, fácil e objetiva, bem como auxiliar as empresas na indicação dos melhores profissionais, de acordo com suas demandas mercadológicas atuais.

Totalmente gratuita e inédita, a ferramenta permite às empresas a divulgação de suas vagas em aberto, incluindo estágio, visualização de currículos, agendamento de entrevistas e, ainda, a gestão de seus processos seletivos até a contratação do candidato.

Os alunos e ex-alunos formados na IES poderão se candidatar para novas vagas, acompanhar o processo seletivo, acessar conteúdos sobre carreira, empreendedorismo e mercado, para auxiliar no crescimento profissional e desenvolvimento individual. A plataforma indicará cursos livres de curta duração a preços acessíveis, com o intuito de ampliar seu potencial competitivo e preparar-se para as oportunidades de empregabilidade.

Por meio de algoritmos estatísticos, o sistema do Canal Conecta faz o cruzamento de dados dos candidatos mais indicados para cargos das empresas inscritas e consolida todo e qualquer tipo de vaga, para estudantes do ensino técnico até egressos que já possuem pós-graduação.

A ferramenta auxiliará na gestão da carreira do aluno por tempo indeterminado, atuando como parceira da área de RH das empresas, estabelecendo uma relação com entidades de classe e empresas locais. Dessa forma a IES restabelece também seu compromisso com a responsabilidade social e com a cidadania no local onde está inserida.

Por meio do acesso ao Canal Conecta, o aluno ou egresso registrado receberá mensagens e newsletters. Com isso, o ex-aluno poderá continuar a fazer parte da vida da instituição, além de conhecer as possibilidades de continuação de seus estudos no âmbito da instituição.

As pesquisas de empregabilidade, ao abranger também egressos, permitem conhecer a evolução do desempenho dos alunos em suas carreiras e, assim, entender os efeitos da formação superior sobre suas vidas, retroalimentando as decisões no âmbito da IES.

Tal pesquisa permite um acompanhamento sistêmico e periódico de alunos e ex-alunos da Universidade de Cuiabá, subsidiando análises de evolução salarial, índice de ocupação, relação entre ocupação e formação recebida, importância das atividades acadêmicas para a inserção no mercado, entre outras.

3.3.2 BSC ACADÊMICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE

INTERIORES

Considerando o perfil, as competências gerais e técnicas, o profissional formado poderá atuar nas seguintes áreas profissionais:

CONFORTO E ERGONOMIA

DESENHO E MEIOS DE REPRESENTAÇÃO E EXPRESSÃO

Page 42: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

41

ESTÉTICA, HISTÓRIA E TEORIA

GESTÃO, PLANEJAMENTO, OPERAÇÕES E TECNOLOGIA

O BSC do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores está demonstrado abaixo:

PERFIL DO EGRESSO

Tecnólogo em Design de interiores apto a agir eticamente, pesquisando tendências de

comportamento, cores, formas, texturas e acabamentos, capaz de elaborar projetos de

interiores, equacionando fatores estéticos, simbólicos, ergonômicos, técnicos,

socioeconômicos, culturais e ambientais.

CICLO BÁSICO DE FORMAÇÃO

Conhecer e compreender tecnologias relacionadas com representações, linguagens,

códigos e projetos aplicadas às atividades de criação, desenvolvimento, produção, edição,

difusão, conservação e gerenciamento de bens culturais e materiais, ideias e

entretenimento.

CICLO PROFISSIONALIZANTE

CONFORTO E

ERGONOMIA

DESENHO E

MEIOS DE

REPRESENTAÇÃO

E EXPRESSÃO

ESTÉTICA,

HISTÓRIA E TEORIA

GESTÃO,

PLANEJAMENTO,

OPERAÇÕES E

TECNOLOGIA

Atuar como

Design de

Interiores com

domínio do

estudo de

conforto e

ergonomia para

a elaboração dos

projetos de

interiores,

levando em

conta as

questões de

tendências de

estética,

símbolos,

ergonomia e

técnicas,

considerando as

questões

socioeconômicas

e culturais.

Atuar na criação de

projetos de interiores,

cujas representações

podem ser de plantas

baixas, cortes e

perspectivas,

ocupação, mobiliário,

fluxos e ainda jardins.

Atuar nas atividades de

criação para Design de

Interiores, privilegiando

a pesquisa de

tendências de

comportamento, cores,

formas, texturas e

acabamentos.

Atuar nas atividades

de elaboração e

gestão de projetos

de interiores,

equacionando

fatores estéticos,

simbólicos,

ergonômicos e

técnicos.

Page 43: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

42

DISCIPLINAS DISCIPLINAS DISCIPLINAS DISCIPLINAS

Ambientação de Jardins

Conforto Ambiental

Ergonomia e Desenho de Móveis

Luminotécnica

Desenho Técnico e Arquitetônico I

Desenho Técnico e Arquitetônico II

Design de Interiores Comerciais e Serviços I

Design de Interiores Comerciais e Serviços II

Design de Interiores Residencial I

Design de Interiores Residencial II

Maquetes de Interiores

Representação Gráfica Digital I

Representação Gráfica Digital II

Desenho de Expressão

Processo da Criatividade

Sintaxe da Linguagem Visual

História da Arte e do Design

Sintaxe da Linguagem Visual

Análise de Viabilidade e Funcionalidade do Projeto

Materiais, Acabamentos e Revestimentos

Design de Interiores Comerciais e Serviços I

Design de Interiores Comerciais e Serviços II

Design de Interiores Residencial I

Design de Interiores Residencial II

Homem, Cultura e Sociedade

Instalações Prediais Básicas

Metodologia de Projeto Aplicado ao Design a Interiores

Quadro 4 - BSC Acadêmico

O BSC ainda elenca as competências que o aluno terá desenvolvido com a conclusão dos conteúdos presentes no Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores:

AMBIENTAÇÃO DE JARDINS Competência geral: Conhecer princípios biológicos, funcionais e estéticos da vegetação, sua variedade e desempenho, para inserção e composição de paisagem de interiores por meio e jardins. Competência técnica: Conhecer e aplicar técnicas de plantio, tipos de substratos, aspectos de drenagem e manutenção de vasos e jardins.

Conhecer e desenvolver projetos de jardins para interiores residenciais e comerciais.

ANÁLISE DE VIABILIDADE E FUNCIONALIDADE DO PROJETO Competência geral: Conhecer os aspectos gerais do gerenciamento de obras, seus objetivos e métodos de aplicação para análise de viabilidade, funcionalidade a implementação do projeto de interiores.

Page 44: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

43

CONFORTO AMBIENTAL Competência geral: Conhecer os fundamentos teóricos e práticos do conforto ambiental (luminoso, térmico e acústico) e da eficiência energética que instrumentalizam as intervenções no espaço interno das edificações de acordo com as necessidades humanas. Competência técnica: Conhecer e aplicar conceitos sobre diagnóstico de conforto ambiental. Conhecer e aplicar os conceitos e fundamentos essenciais para realização de um projeto bioclimático a fim de possibilitar uma melhoria na eficiência energética do local.

Conhecer e aplicar os fundamentos da geometria solar aplicada no conforto ambiental

Conhecer e aplicar os fundamentos da geometria solar voltada ao conforto ambiental

DESENHO DE EXPRESSÃO Competência geral: Conhecer técnicas e materiais de desenho manual de observação e expressão para realizar representações e croquis de ambientes internos. Competência técnica: Conhecer e aplicar texturas e sombras em desenhos de formas tridimensionais. Conhecer e desenvolver técnica para executar desenho de observação e expressão básicos.

Conhecer e executar perspectiva de ambientes internos por meio do desenho manual. Conhecer o desenho de observação e expressão, seus principais elementos e os diferentes materiais utilizados; e adquirir postura, empunhadura e manuseio correto dos materiais para o desenho. DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO I Competência geral: Conhecer os conceitos e normas técnicas que regem o desenho técnico para ler, utilizar e produzir representações de desenho técnico por meio de técnica tradicional de desenho manual com materiais e normas específicas. Competência técnica: Conhecer as normas técnicas (ABNT) que regem o desenho técnico arquitetônico e realizar a manipulação correta dos objetos e materiais para desenho técnico em prancheta. Conhecer e realizar o desenvolvimento de uma planta de cortes em projeto de ambientes de Design de interiores, utilizando as normas técnicas de desenho técnico arquitetônico e escalas de ampliação e redução. Conhecer e realizar o desenvolvimento do desenho técnico arquitetônico de planta baixa de ambientes internos, utilizando normas técnicas e escalas de ampliação e redução. DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO II Competência geral: Conhecer, realizar e relacionar os diferentes conceitos e técnicas de desenho técnico de perspectivas, paralelas, oblíquas e cônicas, como forma de representação tridimensional no plano bidimensional. Competência técnica: Conhecer e aplicar as premissas básicas e desenvolvimento das perspectivas.

Conhecer e aplicar os métodos para a construção de perspectivas cônica. Conhecer os conceitos e métodos para realizar as perspectivas oblíquas.

Page 45: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

44

DESIGN DE INTERIORES COMERCIAIS E SERVIÇOS I Competência geral: Conhecer questões técnicas e conceituais envolvidas na concepção de um projeto de interiores comercial e serviços de baixa complexidade atendendo as diversas necessidades de ambientação de um estabelecimento empresarial. Competência técnica: Conhecer e aplicar as linguagens de design, submetidas às normas e legislação vigentes, e os procedimentos metodológicos na elaboração e desenvolvimento de projetos de ambientes comerciais e serviços de baixa complexidade. Conhecer e aplicar normas e procedimentos na elaboração das diversas formas de representação gráfica de projeto - estudo preliminar, anteprojeto e projeto executivo - com domínio aprimorado na utilização das ferramentas de computação gráfica (AutoCAD e Sketchup). Conhecer e aplicar os procedimentos metodológicos para elaboração e desenvolvimento do anteprojeto de ambientes comerciais de baixa complexidade, e promover compatibilização com sistemas e detalhes construtivos, materiais e acabamentos e instalações básicas.

DESIGN DE INTERIORES COMERCIAIS E SERVIÇOS II Competência geral: Conhecer aspectos simbólicos, funcionais, compositivos e técnicos, compreender as necessidades e problemas da demanda e transformá-las em soluções de design considerados no processo de projeto de interiores comercial de alta complexidade. Competência técnica: Conhecer os aspectos documentais de projetos de interiores para comércio e serviços. Conhecer os desdobramentos metodológicos do projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade, atividades, registros e reflexões para formulação de anteprojeto. Conhecer os processos de detalhamento e pormenores essenciais para finalização do projeto comercial e serviço de alta complexidade Conhecer os processos metodológicos e elementos que definem e representam o escopo do projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade.

DESIGN DE INTERIORES RESIDENCIAL I Competência geral: Conhecer os conceitos, baseado nas características e nas relações entre homem/espaço/ambiente, e aplicar normas técnicas de representação gráfica ao projeto de interiores residencial de baixa complexidade, até 80m². Competência técnica: Conhecer as proposições histórias e comportamentais das relações que se estabelecem no espaço residencial, e levantar e aplicar os dados para concepção de projeto residencial de baixa complexidade. Conhecer e desenvolver o conceito e partido de um projeto de interiores residencial de baixa complexidade, baseado nas especificidades de composição e requisitos técnicos de cada ambiente interno. Conhecer e desenvolver, em maquete eletrônica, planta baixa, cortes e vistas; representar instalações complementares contendo medidas e especificações técnicas; compatibilizar projetos complementares baseado nas normas técnicas; além de memorial descritivo e ficha técnica para descrição de projeto de interiores residencial de baixa complexidade. Conhecer e realizar o detalhamento dos diferentes ambientes internos do projeto de interiores residencial de baixa complexidade com base nas normativas.

DESIGN DE INTERIORES RESIDENCIAL II

Competência geral: Conhecer e aplicar as premissas da eficiência energética, sócio-

Page 46: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

45

cultural-econômica e do conforto ambiental dentro da metodologia projetual de interiores no desenvolvimento de projeto de design de interiores residencial de alta complexidade. Competência técnica: Conhecer e aplicar as premissas que envolvem os conceitos do ecologicamente correto no projeto de design de interiores residencial de alta complexidade. Conhecer e aplicar os conceitos relacionados à eficiência energética no desenvolvimento do projeto de design de interiores residencial de alta complexidade. Conhecer e aplicar padrões de selos de certificação e bioclimatologia no desenvolvimento inicial do projeto de design de interiores residencial de alta complexidade. Conhecer e desenvolver o detalhamento de projeto de mobiliário exclusivo utilizado no projeto de design de interiores residencial de alta complexidade.

ERGONOMIA E DESENHO DE MÓVEIS Competência geral: Conhecer o panorama histórico sobre os estilos e a produção de mobiliário nacional e internacional, os aspectos metodológicos no desenvolvimento de projeto e os parâmetros ergonômicos e antropométricos. Competência técnica: Conhecer os aspectos de criação de desenhos de mobiliário comercial.

Conhecer os aspectos de criação de desenhos de mobiliário residencial.

Conhecer os aspectos históricos de mobiliário.

HISTÓRIA DA ARTE E DO DESIGN Competência geral: Conhecer as definições e evoluções de Arte e Design, as características gerais dos movimentos artísticos na história e as abrangências do design.

HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE Competência geral: Conhecer as diversas correntes teóricas que explicam o homem, a vida em sociedade e as diversas formas de explicação da realidade social.

INSTALAÇÕES PREDIAIS BÁSICAS Competência geral: Conhecer, distinguir e dimensionar instalações básicas prediais para subsidiar o projeto de design de interiores e sua execução.

LUMINOTÉCNICA Competência geral: Conhecer as propriedades físicas das fontes luminosas e percepção humana, além de desenvolver soluções em iluminação que atendam às necessidades funcionais e estéticas para ambientes internos. Competência técnica: Conhecer e aplicar as normas de iluminâncias para ambientes interiores e métodos de cálculos de iluminâncias, além dos métodos de elaboração de projeto básico de iluminação de interiores.

Conhecer e aplicar as técnicas de iluminação no design de interiores. Conhecer e aplicar procedimentos adequados e normas para a elaboração de projeto luminotécnico.

MAQUETES DE INTERIORES

Page 47: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

46

Competência geral: Conhecer sequencia metodológica, técnicas e substratos para o planejamento, desenvolvimento e construção de Maquetes de Interiores físicas e digitais. Competência técnica: Conhecer as premissas da representação tridimensional digital e física, sua importância e aplicação no desenvolvimento de projetos de interiores, e adquirir habilidade básica de concepção de maquete física e digital. Conhecer e aplicar técnicas avançadas de miniaturização realista de itens específicos, e comandos avançados de Sketch Up para produzir modelos complexos com aparência realista. Conhecer e aplicar técnicas de miniaturização (física) precisa de móveis existentes, e conjunto de comandos intermediários do software Sketch Up para produzir modelos virtuais das peças. Conhecer e aplicar técnicas especiais e diferenciadas na construção de Maquetes de Interiores (física e digital).

MATERIAIS, ACABAMENTOS E REVESTIMENTOS Competência geral: Conhecer os materiais de acabamento e revestimento utilizados em projetos de interiores, suas características tecnológicas e modo de aplicação, bem como os critérios e métodos para sua especificação, quantificação e orçamento. Competência técnica: Conhecer os métodos para levantamento, apropriação e montagem de composições de custos unitários, quantificação e orçamentos dos materiais e serviços de acabamento e revestimento. Conhecer os recursos materiais, os métodos e ferramentas para o planejamento da colocação dos materiais de acabamento e revestimento, mediante peças gráficas descritivas e quadros de amostras físicas.

METODOLOGIA DE PROJETO APLICADO AO DESIGN DE INTERIORES Competência geral: Conhecer os conceitos e o instrumental teórico e prático que dão sustentação ao processo metodológico projetual de design de interiores.

PROCESSO DA CRIATIVIDADE Competência geral: Conhecer as diferentes teorias e os recursos relacionados à criatividade

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DIGITAL I Competência geral: Conhecer e realizar a representação de projeto de design de interiores, etapas, normas e convenções estabelecidas pela ABNT, por meio de software específico de desenho técnico -AutoCad. Competência técnica: Conhecer as configurações necessárias no software AutoCAD para a realização de texto, cotas e cálculo de área adequados as normas de desenho técnico. Conhecer e realizar o desenho dos formatos de papel e adequar corretamente os projetos em escala para a impressão a partir do software AutoCAD. Conhecer o comando de impressão, selecionar os formatos de pranchas e adequar a escala de impressão. Conhecer os comandos no software AutoCAD necessários para desenvolver projetos digitais de Design de Interiores.

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DIGITAL II

Page 48: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

47

Competência geral: Conhecer comandos avançados e aprimorar leitura e a representação gráfica de projeto de design de interiores, dentro de normas e convenções estabelecidas pela ABNT, fazendo uso de software específico de desenho técnico (AutoCAD). Competência técnica: Conhecer as configurações de objetos de anotação do software AutoCAD para melhorar a visualização e impressão dos projetos de ambientes de Design de Interiores. Conhecer comandos auxiliadores e configurações para aprimorar o desempenho do desenvolvimento de projetos de Design de Interiores no software AutoCAD. Conhecer e executar a diagramação do projeto de ambientes de Design de Interiores em viewports com escalas variadas e impressão através do software AutoCAD. Conhecer e realizar a versão final do projeto de ambientes de Design de Interiores e detalhamentos complexos para a execução através do software AutoCAD. SINTAXE DA LINGUAGEM VISUAL Competência geral: Conhecer os fundamentos da linguagem visual, articulando a percepção, a imaginação e a expressão.

Competência técnica: Conhecer e aplicar conceitos e técnicas sobre cores. Conhecer e distinguir tipos de texturas e retículas, compreender as particularidades e os efeitos táteis, visuais e perceptivos, e aplicar em diversos materiais. Conhecer leis da Gestalt, ler e inter-relacionar formas diversificadas para aplicar na composição de ambiente.

Conhecer, distinguir e aplicar técnicas compositivas.

3.4 OBJETIVOS DO CURSO

Os objetivos do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores foram concebidos e implementados buscando uma coerência, em uma análise sistêmica e global, com os seguintes aspectos: perfil profissional do egresso, estrutura curricular e contexto educacional.

Neste contexto, ao se definir o BSC do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores foi definido o perfil profissional do Tecnólogo em Design de Interiores a ser formado pela Universidade de Cuiabá e foram delineados os principais objetivos do Curso à luz do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, dispostas na Resolução CNE/CP n.º 3, de 18 de dezembro de 2002.

Assim, o Curso tem como OBJETIVO PRINCIPAL:

Tecnólogo em Design de interiores apto a agir eticamente, pesquisando tendências de comportamento, cores, formas, texturas e acabamentos, capaz de elaborar projetos de interiores, equacionando fatores estéticos, simbólicos, ergonômicos, técnicos, socioeconômicos, culturais e ambientais.

Page 49: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

48

O objetivo do curso é atender às necessidades locais e regionais, permitindo a integração social na comunidade externa por meio das seguintes atividades:

- Participação em aulas de campo, onde o acadêmicos têm a percepção de como está

estruturada a sociedade e o ambiente que o cerca, sempre relacionando com eixos

interdisciplinares.

- Participação desde o ano de 2011 do Projeto Rondon, que é um projeto de dimensões

nacionais, onde acadêmicos não apenas do curso de Tecnologia em Design de Interiores,

mas também de qualquer outro curso da IES possa participar, conhecendo dessa forma a

realidade de comunidades carentes em diferentes estados brasileiros. O objetivo do projeto

é colocar o acadêmico frente a uma realidade diferente daquela vivida por ele no seu

cotidiano, permitindo a troca de experiência e conhecimento com comunidades onde o IDH

seja muito baixo.

- Participação em Projeto de Extensão desenvolvido pelos professores e coordenação do

curso de Tecnologia em Design de Interiores que busca propor atividades práticas para que

desenvolva nos acadêmicos o senso de responsabilidade/cobrança para com o meio

ambiente urbano, bem como sugerir medidas e ações para melhoria dos objetos estudados.

- Participação em atividades de Responsabilidade Social, onde o conhecimento adquirido na faculdade pode ser aplicado à população, com palestras, conversas diretas, distribuição de folders e panfletos orientativos para a população. Tais atividades acontecem em eventos como Ação Global, Multi Ação ou eventos desenvolvidos pela própria IES.

3.5. ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular implantada no Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, da Universidade de Cuiabá, busca contemplar, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: flexibilidade, interdisciplinaridade, acessibilidade plena, compatibilidade da carga horária total e articulação da teoria com a prática.

Ao apresentar uma matriz curricular, o Curso tem como preocupação realizar um currículo voltado para o alcance do perfil definido para o profissional, a partir do desenvolvimento das competências previstas no BSC, estabelecidas a partir do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, em Design de Interiores, tendo em vista o mercado de trabalho e sua articulação com as tendências da profissão na sociedade contemporânea.

3.5.1 MATRIZ CURRICULAR

Em atendimento ao que recomendam o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores instituídas pela Resolução CNE/CP n.º 3, de 18 de dezembro de 2002, a matriz curricular do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores é a seguinte:

Page 50: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

49

DISCIPLINA SEMES

TRE TIPO DE OFERTA

CH TEÓRICA

CH PRÁTICA

CH OUTR

OS

CH TOTAL

ED - LÓGICA MATEMÁTICA 1º ACO-ED 20 20

HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE 1º DI/INTERA

TIVA 80 80

ERGONOMIA E DESENHO DE MÓVEIS

1º PRESENCI

AL 40 40 80

HISTÓRIA DA ARTE E DO DESIGN 1º PRESENCI

AL 80 80

INSTALAÇÕES PREDIAIS BÁSICAS 1º PRESENCI

AL 40 40

MAQUETES DE INTERIORES 1º PRESENCI

AL 40 40 80

METODOLOGIA DE PROJETO APLICADO AO DESIGN DE INTERIORES

1º PRESENCI

AL 40 40

ED - INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS 2º ACO-ED 20 20

PROCESSO DA CRIATIVIDADE 2º DI/INTERA

TIVA 40 40

DESENHO DE EXPRESSÃO 2º PRESENCI

AL 40 40

DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO I

2º PRESENCI

AL 40 40 80

MATERIAIS, ACABAMENTOS E REVESTIMENTOS

2º PRESENCI

AL 40 40 80

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DIGITAL I

2º PRESENCI

AL 40 40 80

SINTAXE DA LINGUAGEM VISUAL 2º PRESENCI

AL 40 40 80

ED - EDUCAÇÃO AMBIENTAL 3º ACO-ED 20 20

CONFORTO AMBIENTAL 3º DI/INTERA

TIVA 20 60 80

DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO II

3º PRESENCI

AL 40 40 80

DESIGN DE INTERIORES COMERCIAIS E SERVIÇOS I

3º PRESENCI

AL 40 40 80

DESIGN DE INTERIORES RESIDENCIAL I

3º PRESENCI

AL 40 40 80

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DIGITAL II

3º PRESENCI

AL 40 40 80

ED - DEMOCRACIA, ÉTICA E CIDADANIA

4º ACO-ED 20 20

ANÁLISE DE VIABILIDADE E FUNCIONALIDADE DO PROJETO

4º DI/INTERA

TIVA 80 80

OPTATIVA 4º DI/INTERA

TIVA 40 40

AMBIENTAÇÃO DE JARDINS 4º PRESENCI

AL 40 40

DESIGN DE INTERIORES COMERCIAIS E SERVIÇOS II

4º PRESENCI

AL 40 40 80

Page 51: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

50

LUMINOTÉCNICA 4º PRESENCI

AL 40 40 80

DESIGN DE INTERIORES RESIDENCIAL II

4º TÓPICOS ESPECIAI

S 40 40 80

CONSTRUÇÕES RURAIS ** ** OPTATIVA

EMPREENDEDORISMO E NEGÓCIOS **

** OPTATIVA

LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS **

** OPTATIVA

PAISAGISMO: FLORICULTURA, PARQUES E JARDINS **

** OPTATIVA

RESUMO DA CARGA HORÁRIA

Total da Carga Horária Teórica 680

Total da Carga Horária Prática 620

Disciplina Interativa 300

Atividades Complementares

ED's 80 80

Outras 0

TOTAL GERAL 1.680

Tabela 1- Matriz Curricular

3.5.2 INTERDISCIPLINARIDADE

A interdisciplinaridade é uma estratégia de abordagem em que duas ou mais disciplinas podem interagir, estabelecendo relações entre os conteúdos, objetivando proporcionar um conhecimento mais abrangente e contextualizado ao aluno.

Nessa concepção, permanecem os interesses próprios de cada disciplina, porém buscando soluções dos seus próprios problemas através da articulação com as outras disciplinas.

No modelo KLS 2.0 essa articulação se inicia com a escolha das disciplinas de fundamento que embasam as disciplinas profissionalizantes, as quais dão suporte, a partir das competências previstas e desenvolvidas, para a atuação do futuro egresso nas diferentes áreas da profissão.

3.5.3 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

O princípio da flexibilização da Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Design

de Interiores é promover fluidez na oferta dos componentes curriculares e dessa forma

possibilitar que coordenador e professores desenvolvam ações, entendidas como

Page 52: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

51

desdobramentos das competências previstas na matriz curricular, que fortalecem a

identidade do curso, a partir de suas características e necessidades.

Condiderando que o KLS 2.0 é organizado por competências, a flexibilidade para a oferta das disciplinas se potencializa. Significa dizer que a oferta das disciplinas se torna um processo dinâmico, que oportuniza ao aluno um percurso que o desafie e o prepare para o desenvolvimento de uma visão crítica. Rompe-se a barreira da rigidez de oferta, valorizando-se e respeitando-se a articulação entre as disciplinas. Esse dinamismo estimula o trabalho com a diversidade, a interação entre os alunos e a interdisciplinaridade.

Além dessa maleabilidade na oferta e disposição de disciplinas, a flexibilização curricular se efetivará também por meio de componentes acadêmicos, tais como: Disciplinas Optativas, e Atividades Complementares.

Disciplinas Optativas

A disciplina optativa prevista no Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores é parte integrante da Matriz Curricular, oportunizando a flexibilização do currículo por meio de um elenco de disciplinas à escolha dos alunos, sendo ela Design Aplicado.

A disciplina optativa prevista na matriz poderá ser substituída por uma das disciplinas escolhidas, devendo ser cursada com êxito pelos alunos, para o cômputo da carga horária do curso e desenvolvimento das competências nela previstas. As disciplinas previstas no elenco de disciplinas optativas apresentam congruência com as áreas de atuação do egresso e com a legislação vigente, no que se refere à disciplina de Libras - Língua Brasileira de Sinais.

A disciplina Libras, conforme determinam a Lei nº 10.436/2002 e o Decreto nº 5.626/2005, é obrigatória para as licenciaturas e o bacharelado em Fonoaudiologia e optativa para os demais cursos.

Atividades Complementares

Descritas no item 3.8.

3.5.4 ACESSIBILIDADE PLENA

Conforme descrito anteriormente a Universidade de Cuiabá preocupa-se com o direito às condições de igualdade no acesso, assegurado ao público-alvo da educação especial, na permanência e na terminalidade dos estudos na educação superior. Tais condições são promovidas institucionalmente a partir da eliminação do conjunto de barreiras, a saber: arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, nas comunicações e digitais.

Para o público-alvo da educação especial, a flexibilização curricular também acontece por meio da ampliação ou redução do tempo de integralização do curso. A ampliação, considera especificidades e o tempo de aprender de alunos com deficiência intelectual, por exemplo. E a redução, pode acontecer para alunos com altas habilidades/superdotação, caso comprovado extraordinário aproveitamento, conforme previsto no Art. 47 da LDB 9.394/96.

Page 53: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

52

3.5.5 COMPATIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA

A carga horária dos cursos é orientada pela Resolução CNE/CES nº 3/2007 e pelo Parecer CNE/CES nº 261/2006, que institui o mínimo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, por meio de preleções e aulas expositivas e/ou atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas.

Dessa forma, no modelo KLS 2.0 a carga horária é mensurada em horas (60 minutos), composta de 50 minutos de aula mediada e 10 minutos de Atividades Orientadas, totalizando 60 minutos de efetiva atividade acadêmica. As Atividades Orientadas foram concebidas com a finalidade de desenvolver no aluno a cultura de autoestudo. Assim sendo, cada professor prepara e disponibiliza, antecipadamente, no Ambiente Virtual, o planejamento das atividades que preparam o aluno para a aprendizagem dos conteúdos da aula, conforme descrito anteriormente.

A Universidade de Cuiabá, atenta à Lei nº 13.005/2014, também conhecida como Plano Nacional de Educação (PNE), visando implementar a aplicação da carga horária mínima de 10% (dez por cento) do total da carga horária do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores e para atender a tal normativa legal, aplicará gradativamente o aumento de sua carga horária para as atividades de extensão, estando totalmente implementada até o ano de 2024.

3.5.6 ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA

Esta articulação da teoria com a prática é contemplada na abordagem dos diversos conteúdos, observando o equilíbrio teórico-prático, permitindo o desenvolvimento de temas, inerentes às atividades profissionais, de forma integrada, propiciando ao aluno o aprimoramento científico e a busca do avanço tecnológico. Neste contexto, a estrutura curricular desenvolvida, que possui coerência com o perfil traçado para o profissional egresso, foi organizada de forma a propiciar uma articulação dinâmica entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente acadêmico e convívio comunitário, o básico e o profissionalizante, de modo que assegure ao longo do Curso a formação científico-ético-humanista do profissional almejado e que agregue diversas competências necessárias ao desenvolvimento autônomo no pensar e decidir. Para isto podem ser utilizados outros ambientes de aprendizagem, como laboratórios, empresas juniores, escritórios de aplicação, núcleos de prática, escolas de aplicação e outros ambientes externos quando possível.

Na elaboração da estrutura curricular foram adotados, também, princípios que promovem a organização do curso partindo do geral para o específico, em níveis crescentes de complexidade e em sucessivas aproximações. Assim, uma sequência de conhecimentos definirá os objetivos a serem alcançados - novos conhecimentos e habilidades (cognitivos, afetivos e psicomotores) são introduzidos em momentos subsequentes, reforçando o que já se sabe e mantendo as interligações com as informações previamente aprendidas. Deste modo, o estudante vai gradualmente se apropriando do conhecimento em uma maior amplitude e profundidade, havendo uma concentração maior de disciplinas específicas à medida que o estudante vai avançando no curso, contudo se busca esta articulação desde o início da formação acadêmica, por meio da metodologia de ensino adotada.

Page 54: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

53

3.5.7 TÓPICOS ESPECIAIS

Tópicos Especiais são disciplinas obrigatórias, previstas nas matrizes curriculares, que têm como finalidade oferecer aos discentes a oportunidade de estudar e discutir assuntos atuais, articulados com conteúdos específicos do curso, e, portanto, de relevância para o curso.

A ementa e os conteúdos podem ser revistos, editados, atualizados ou modificados a partir da necessidade mapeada, estimulando a interdisciplinariedade no curso e buscando contribuir para o desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, considerando os temas mais debatidos no momento, relacionados ao mundo do trabalho e à prática profissional.

Coerente com os conceitos acadêmicos e a metodologia adotados, as disciplinas ofertadas como Tópicos Especiais promovem o debate entre o curso e os principais temas contemporâneos, a fim de formar os egressos com as competências necessárias para atenderem às demandas da sociedade e do mercado de trabalho.

3.5.8 DISCIPLINAS SEMIPRESENCIAIS

A Portaria MEC 1.134, de 10 de outubro de 2016 (BRASIL, 2016), autoriza as instituições de ensino superior que possuam pelo menos um curso de graduação reconhecido a introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos de graduação presenciais regularmente autorizados, a oferta de até 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso, de disciplinas na modalidade a distância.

Essa mesma legislação define a oferta semipresencial como quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes instrumentos de informação, que utilizem as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs).

Na modalidade semipresencial, as TICs e os materiais didáticos utilizados ampliam as possibilidades de interação no fazer pedagógico e se constituem em importante elemento de flexibilização curricular, no que diz respeito às condições individuais do estudante, ao ritmo de aprendizagem, ao local e ao tempo de dedicação aos estudos.

A introdução da oferta de disciplinas semipresenciais vem complementar o modelo pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores Universidade de Cuiabá, promovendo a inovação e o uso da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem, contribuindo significativamente para aproximar ainda mais o aluno da realidade do mercado de trabalho.

Na IES identificamos essas disciplinas com a nomenclatura de disciplinas interativas (DI), que têm por objetivos:

- promover a inovação e o uso da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem;

Page 55: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

54

- potencializar o uso das ferramentas tecnológicas;

- oportunizar a autonomia na aprendizagem do aluno;

- flexibilizar o currículo, no que diz respeito às condições individuais do estudante, ao ritmo de aprendizagem, ao local e ao tempo de dedicação aos estudos;

- possibilitar a flexibilização do tempo e espaço;

- contribuir para a formação de um aluno comprometido com o estudo e responsável pela organização de seu tempo; e

- contribuir para aproximar o aluno da realidade do mercado de trabalho.

As DIs têm dois formatos de execução, a depender da estrutura de carga horária da disciplina:

1) Disciplina interativa: disciplina composta por um conjunto de atividades proporcionais à carga horária semestral de acordo com o curso. Os conteúdos são definidos nos planos de ensino de cada disciplina. Para esse formato, o aluno terá um cronograma de atividades virtuais, a serem realizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), e uma agenda presencial, composta pela realização de atividades e avaliações na IES. No AVA, o aluno tem acesso a um material institucional estruturado com elementos que viabilizam o seu aprendizado: Webaula, videoaulas, livro didático interativo e atividades diagnósticas e de aprofundamento. Para suportar o desenvolvimento do aluno, tem-se a participação de atores que acompanham e o orientam durante o seu percurso na disciplina. São eles: o tutor, a quem compete a mediação do processo de ensino-aprendizagem; o coordenador de curso, que faz o acompanhamento das atividades presenciais obrigatórias realizadas pelo aluno. Cada um com papéis e atribuições específicas, definidas no regulamento e manual do aluno, disponibilizado no AVA.

2) Disciplina Blended: disciplina híbrida, com elementos presenciais e interativos, na qual parte do conteúdo é ofertada via material didático institucional, no AVA, e a outra parte do conteúdo e/ou componente prático é ofertada presencialmente, em espaços específicos na IES. O desenvolvimento do componente teórico ocorrerá, portanto, em sessões de autoestudo, com aporte de denso material didático, e sob orientação do tutor da disciplina. O desenvolvimento do componente teórico e/ou prático ocorrerá de forma presencial; havendo componentes práticos, estes acontecerão nos espaços indicados para a realização da prática (por exemplo: laboratórios de informática e/ou específicos), sob orientação do professor alocado na disciplina. O professor selecionado para aplicar a carga horária prática da Disciplina Blended atua em perfeito alinhamento com o material didático institucional da disciplina. Da mesma forma, ele deverá aplicar as práticas conforme os roteiros de aulas práticas (RAPs) fornecidos institucionalmente, como forma de garantir plena interação dos componentes práticos e teóricos e um percurso de aprendizagem adequado ao aluno. O total da carga horária prática da disciplina DI Blended direciona a quantidade de roteiros de aulas práticas (RAPs) que deverão ser desenvolvidos pelo professor. Do ponto de vista da operacionalização, a Aula Prática visa o desenvolvimento dos conteúdos, apresentados primeiramente no Livro Didático e na Webaula, via atividades mediadas de aprendizagem.

Page 56: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

55

Independente do formato, compartilham a mesma estrutura de material didático institucional, baseada no conceito de Aula Modelo Institucional do modelo KLS 2.0, que tem como intenção disponibilizar aos docentes e discentes da instituição um programa de aula concreto e organizado, alinhado com a missão, visão e valores da IES e com os princípios norteadores da aprendizagem ativa.

Assim, todas as DIs possuem material didático que suporta o autoestudo do aluno, com o objetivo de sistematizar previamente o que será ministrado, dispondo ao aluno as leituras prévias e materiais complementares de estudo, dentro de uma perspectiva que coloca o aluno no centro do processo de ensino-aprendizagem, tornando-o ator e responsável pelo seu aprendizado.

A aprovação na disciplina interativa e disciplina blended exige, além do rendimento, a integralização de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da disciplina.

Institucionalmente a oferta das disciplinas semipresenciais é normatizada por meio da Resolução.

3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES

Os conteúdos curriculares definidos para o Curso estão em consonância com o que preconiza a Resolução CNE/CP n.º 3, de 18 de dezembro de 2002, que instituiu as Diretrizes Nacionais para Cursos de Tecnologia em Design de Interiores, e buscam possibilitar, com qualidade, o desenvolvimento do perfil profissional do egresso considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: coerência com as DCNs e objetivos do curso, necessidades locorregionais, acessibilidade plena, adequação das cargas horárias (em horas), adequação da bibliografia e abordagem de conteúdos pertinentes às políticas de educação ambiental, de educação em direitos humanos, de educação das relações étnico-raciais e ao ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena e pessoas com deficiência. Integra este tópico do PPC o Anexo com todos os conteúdos das disciplinas do Curso.

O Curso considera as necessidades locorregionais, objetivando atender e supri-las, gerando bem-estar à comunidade local e regional com a formação de qualidade de seu futuro egresso.

Entre as necessidades locorregionais encontram-se:

Entre as necessidades locorregionais encontram-se: disciplinas institucionais, disciplinas da área e disciplinas do curso (profissionalizantes).

O curso considera a inserção regional na atuação profissional, com o intuito de atender e suprir esse aspecto, gerando bem-estar à comunidade local e regional com a formação de qualidade de seu futuro egresso na atuação como designer de interiores.

A acessibilidade plena é concretizada nos conteúdos por meio da eliminação de qualquer obstáculo arquitetônico, pedagógico, atitudinal, nas comunicações e digital, oferecendo mecanismos e meios para alcançar a todos os públicos no processo de ensino-

Page 57: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

56

aprendizagem, visando atender às diretrizes curriculares e objetivos do curso com a formação e desenvolvimento de egressos com formação de qualidade.

A IES procura adequar os conteúdos ao perfil profissional do egresso, considerando as especificidades do público-alvo da educação especial. Assim, organizou o curso de “Formação em Educação Inclusiva”, e ofertou para todos os professores, buscando contribuir com as reflexões pedagógicas e adaptações necessárias para que todos os acadêmicos tenham condições de acesso para desenvolver este perfil.

3.6.1 PLANO DE ENSINO

O plano de ensino do Curso da Universidade de Cuiabá é um instrumento de ação educativa, que promove a organização do conteúdo programático, o planejamento do processo metodológico e avaliativo, e a sistematização do processo educacional das ações dos docentes e discentes em vista à consecução dos objetivos de aprendizagem estabelecidos.

O processo de elaboração considera a participação ativa dos docentes e deve ser consciente, refletido e planejado, trazendo consigo a característica da flexibilidade e da adaptabilidade a situações novas e imprevistas. O plano de ensino é elaborado e disponibilizado no ambiente virtual de aprendizagem, pois se trata de um documento em que se pactua o planejamento do semestre, a comunicação entre professor e aluno, passando a ser um instrumento de trabalho e um documento de compromisso com o processo de ensino-aprendizagem.

Em consonância com seu modelo de ensino, os planos de ensino da Universidade de Cuiabá são organizados e disponibilizados para os alunos, de acordo com os seguintes tópicos:

I. Curso; II. Identificação da disciplina; III. Docente; IV. Coordenador(a); V. Carga horária; VI. Objetivos da disciplina

- Competências gerais - Competências técnicas (quando for o caso);

VII. Estrutura da disciplina; - Unidade de Ensino;

- Conteúdo Programático VIII. Proposta metodológica; IX. Sistemática de Avaliação; X. Referências Bibliográficas

- Referências Básicas; - Referências Complementares;

XI. Outras Referências

Esse modelo de plano de ensino permite ao professor ter clareza sobre o trabalho que desenvolverá em sala de aula.

Page 58: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

57

Embora a maioria das IES opte por adotar o termo Objetivo Geral, a Universidade de Cuiabá opta por utilizar o termo competência, considerando o entrelaçamento existente entre os conceitos de objetivo geral e competência, bem como de objetivos específicos e habilidades, depreendidos a partir das leituras em Perrenoud (2002), Mager (1984) e Bloom (1971).

A Universidade de Cuiabá trabalha o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos, em que aluno atua como sujeito passivo.

O termo Competência tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), competência é definida como:

Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, habilidades e conhecimentos necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho. (BRASIL, 1996)

Diante de todo o exposto, e considerando que o plano de ensino deve guiar a ação docente no processo ensino-aprendizagem, a Universidade de Cuiabá opta por utilizar o termo competências, entendendo que

1. O objetivo geral não está apenas no campo cognitivo, não se encontra em algo que o docente deseja para o seu aluno (pois esse é o seu dever ético), mas naquilo que, após a sua completa mediação, o aluno será capaz de fazer para demonstrar que, de fato, desenvolveu a competência geral projetada;

2. Uma competência geral pode originar uma competência técnica, por isso, a seguir, é necessário anunciar qual é o produto (uma entrega que consolide uma etapa de aprendizagem pelo aluno), originado por essa competência.

Nesse contexto, o objetivo do conteúdo é desenvolver Competências, cujo alcance abrangerá o CONHECER e se evidenciará no FAZER do discente/egresso, prenunciando a qualidade da sua atuação como profissional.

3.6.2 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA

As ementas e conteúdos de cada disciplina estão relacionados no Anexo I.

Bibliografia Básica

O acervo da bibliografia básica, com no mínimo três títulos por disciplina, está disponível na proporção média de um exemplar para menos de 10 a 15 vagas anuais autorizadas, de cada uma das disciplinas, de todos os Cursos que efetivamente utilizam o acervo, além de estar informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES.

Bibliografia Complementar

Page 59: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

58

O acervo da bibliografia complementar possui, pelo menos, cinco títulos por unidade curricular, com três exemplares de cada título ou com acesso virtual.B

3.6.3 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Os conteúdos relacionados à temática de educação ambiental estão presentes nos seguintes componentes curriculares: Educação Ambiental e Conforto Ambiental.

3.6.4 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

Os conteúdos relacionados à temática de educação em direitos humanos estão presentes nos seguintes componentes curriculares: Homem, Cultura e Sociedade .

3.6.5 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA

Os conteúdos relacionados à temática de educação das relações étnico-raciais e ao ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena l estão presentes nos seguintes componentes curriculares: Homem, Cultura e Sociedade.

3.7 ATIVIDADES PRÁTICAS DO CURSO

No contexto didático-pedagógico dos cursos de graduação é fundamental o

estabelecimento de relações teórico-práticas que permitam o desenvolvimento das

competências necessárias para as áreas de atuação. Nesse sentido, a estruturação

curricular dos cursos de graduação da Universidade de Cuiabá prevê atividades práticas, na

integralização das cargas horárias dos seus cursos, principalmente com o objetivo de inserir

a reflexão sobre os conceitos teóricos das respectivas disciplinas e sua contribuição ou

aplicabilidade na futura profissão.

3.8 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Nem o Parecer CNE/CES n° 436/2001 e nem a Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de dezembro de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia, determinam que cursos superiores de tecnologia ofereçam atividades complementares. Contudo, visando a flexibilizar, diversificar e enriquecer a formação do acadêmico, ampliando suas chances de sucesso no mercado de trabalho, no Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores da Universidade de Cuiabá, as Atividades Complementares estão contempladas no

Page 60: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

59

Currículo.

Essas atividades se efetivam por meio de estudos desenvolvidos pelo discente, durante o período em que frequenta o curso, e estão institucionalizadas e regulamentadas em documento anexo ao PPC.

O Regulamento das Atividades Complementares do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, além de determinar as formas de aproveitamento, prevê o cumprimento de 120 horas, a serem cumpridas por meio dos Estudos Dirigidos. As Atividades Complementares podem ser cumpridas por meio dos ESTUDOS DIRIGIDOS – Visam a desenvolver as capacidades de refletir, analisar, sintetizar, avaliar, argumentar, buscar novas informações e construir novos conhecimentos de maneira autônoma; aos alunos do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores da Universidade de Cuiabá, estimulando a autoaprendizagem, são propostos estudos de temas que, não apenas diversificam, flexibilizam e enriquecem seus currículos, mas também desenvolvem as competências e habilidades definidas pelo Enade- Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, que, habitualmente, são as mesmas essenciais para a empregabilidade.

Quanto às FORMAS DE APROVEITAMENTO, as atividades cumpridas por meio dos Estudos Dirigidos serão aproveitadas mediante aprovação nas atividades por frequência e por nota, conforme descrito no Manual do E.D.

No Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores da Universidade de Cuiabá as Atividades Complementares são componentes curriculares obrigatórios, que se efetivam por meio de experiências ou vivências intra ou extracurriculares do discente, durante o período em que frequenta o curso. Elas têm como objetivos flexibilizar, diversificar e enriquecer a formação do acadêmico, ampliando suas chances de sucesso no mercado de trabalho, e estão institucionalizadas e regulamentadas.

O Regulamento de Atividades Complementares do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores determina as formas de aproveitamento a serem cumpridas por meio de atividades, que podem englobar atividades de ensino, de extensão, de iniciação científica e de Estudos Dirigidos. De modo geral, as Atividades Complementares podem ser cumpridas por meio de

I. atividades de ENSINO - cumpridas mediante aproveitamento de disciplinas afins cursadas em outro(s) curso(s) da instituição, mas não previstas na matriz curricular do discente; cursos e/ou disciplinas realizados em outras instituições; monitoria em disciplina(s) específica(s) do curso;

II. atividades de EXTENSÃO – mediante participação em seminários, palestras, cursos, jornadas, congressos, conferências, encontros, cursos de atualização e similares; programas de extensão, relativos à área do curso; realização de estágios extracurriculares e execução de ações de extensão promovidas pela instituição;

III. atividades de INICIAÇÃO CIENTÍFICA – por meio de participação em programas de iniciação científica; trabalhos publicados na íntegra em periódicos da área, resumos publicados em anais de eventos científicos; apresentação de trabalhos em eventos científicos;

IV. atividades de ESTUDOS DIRIGIDOS – visando a desenvolver as capacidades de refletir, analisar, sintetizar, avaliar, argumentar, buscar novas informações e construir novos conhecimentos de maneira autônoma; aos alunos do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores da Universidade de Cuiabá, estimulando a autoaprendizagem, são propostos estudos de temas que, não apenas diversificam, flexibilizam e enriquecem seus currículos, mas também desenvolvem as competências e habilidades que são essenciais para a empregabilidade.

Page 61: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

60

Quanto às formas de aproveitamento, os documentos comprobatórios das atividades complementares – tipo I, II e III, após apreciação pelo coordenador do curso, com a sua manifestação formal quanto à sua validação, serão encaminhados para a secretaria acadêmica, para registro no histórico escolar do aluno e guardados pela mesma até a expedição do diploma. Já as atividades cumpridas por meio dos Estudos Dirigidos serão aproveitadas mediante aprovação nas atividades por frequência e por nota, conforme descrito no Manual do Estudo Dirigido.

Os Estudos Dirigidos (ED) foram instituídos como uma inovadora modalidade de Atividades Complementares Obrigatórias de ensino, respaldando-se no Parecer no 67 do CNE/CES, que estabelece um Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação, e na Resolução CNE/CES no 2/2007, que dispõe sobre a carga horária e os procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação.

A proposta dos EDs é a concretização do desejo institucional de fazer da Educação, em todos os níveis, um instrumento de inclusão social, comprometida com a formação de atitudes, habilidades, interesses e valores que perpassam toda a realidade social, contribuindo, dessa forma, para mudanças de comportamento, a partir de uma formação acadêmica interdisciplinar.

A realização das atividades referentes aos Estudos Dirigidos ocorre por meio de ambiente virtual de aprendizagem que possibilita a interatividade, o acesso a materiais didáticos, a exercícios e avaliações, a fórum de discussão, à biblioteca digital, entre outros.

OBJETIVOS E ESTRUTURA DOS EDS

Os EDs apresentam-se como instrumento capaz de viabilizar as exigências de qualidade pedagógica requeridas por um processo educacional que objetiva propiciar meios para que o acadêmico possa desenvolver, entre outras habilidades, a capacidade de se comunicar e interpretar de forma eficaz, de raciocinar de forma crítica e analítica e de saber conviver com as pessoas.

Além disso, os Estudos Dirigidos objetivam incentivar a autoaprendizagem, produzir novos conhecimentos com a integração de informações acadêmicas, oportunizar uma nova forma de aprender e desenvolver a criatividade, contribuir para mudanças de comportamentos e atitudes e estimular a autonomia e o aprimoramento do pensamento crítico.

Considerando-se que o desenvolvimento científico e tecnológico tem provocado mudanças nas necessidades de formação profissional, as atividades centram-se no desenvolvimento de competências e habilidades, vinculando-se a um conceito mais abrangente e estrutural da inteligência humana. Nesse sentido, essa formação, antes de valorizar o conteúdo, busca valorizar o desenvolvimento de habilidades cruciais para a atuação profissional em um mercado em constante mutação.

Para nortear os estudos foi elaborada uma matriz pedagógica, definindo-se em duas etapas:

Revisão de Conhecimentos Prévios faz parte da matriz curricular de cada curso e, como o próprio nome diz, no ED de Revisão de Conhecimentos Prévios o aluno realiza atividades que permitam rever os conteúdos de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa, para nivelamento, e oportunizar ao aluno um melhor desempenho nas disciplinas oferecidas.

Page 62: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

61

Formação Geral (Empregabilidade; Políticas Públicas; Democracia, ética e cidadania; Ciência, tecnologia e sociedade; Responsabilidade Social; Formação de Professores): tem como meta possibilitar aos alunos o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico, a partir de temas de grande relevância social, como políticas públicas, responsabilidade socioambiental, novas tecnologias, visando a formação de cidadãos preparados de forma adequada para o mercado profissional.

Os estudos de formação geral privilegiarão o desenvolvimento de habilidades, utilizando-se das seguintes estratégias:

I. estudo de textos teóricos; II. pesquisas; III. sistematização e esquematização de informações; IV. resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com

abordagens de situações-problema, estudos de caso; V. simulações e interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas; VI. produção escrita; e

VII. discussão em fóruns.

A integralização da carga horária pelo aluno nos Estudos Dirigidos é validada mediante o cumprimento dos critérios mínimos definidos em regulamento próprio e a realização das atividades nos prazos determinados no calendário.

AVALIAÇÃO

A realização das atividades no Ambiente Virtual de Aprendizagem conta como integralização da carga horária prevista para o ED do semestre. A nota do aluno é resultante da realização da avaliação on-line. A aprovação do aluno e, consequentemente, o cômputo da carga horária relativa à atividade, estão condicionados à integralização igual ou acima de 75% da carga horária e nota igual ou acima de 7,0 (indicar a média conforme regulações da IES) na avaliação final.

Em caso de reprovação, acumula-se o respectivo ED para o próximo semestre, não acarretando encargos financeiros, nem implicando em retenção. O detalhamento das atividades e avaliações encontram-se descritos no Manual de Estudos Dirigidos.

3.9 APOIO AO DISCENTE

O atendimento aos discentes é fundamental para qualquer instituição de Ensino Superior, visto que o processo pedagógico só realiza seus objetivos quando contempla as necessidades dos alunos. Neste sentido, a Universidade de Cuiabá ordenou diversas formas integradas de apoio aos discentes, buscando contemplar com qualidade os programas de apoio extraclasse e psicopedagógico, de atividades de nivelamento e extracurriculares (não computadas como atividades complementares) e de participação em centros acadêmicos e em intercâmbios.

Page 63: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

62

3.9.1 APOIO EXTRACLASSE

O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores Universidade de Cuiabá oferece aos seus acadêmicos o apoio extraclasse no que diz respeito à sua vida acadêmica e à sua aprendizagem, este apoio é desenvolvido na modalidade presencial e na modalidade virtual:

Portal do Aluno - por meio dele é possível oferecer o apoio extraclasse aos alunos, informando-os sobre o curso, disciplinas, biblioteca, materiais didático-pedagógicos e demais informações sobre a sua vida acadêmica.

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) - constituído de Conteúdo Web, Avaliação/Exercícios On-line, Portfólio e Sistema de Mensagens, os quais têm os seguintes objetivos:

I. Conteúdo Web: enriquecem os conteúdos trabalhados em sala de aula por meio de conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter hipertextos, vídeos e links para sites de interesse;

II. Avaliação/Exercícios On-line: contribui para a fixação e verificação da aprendizagem dos conteúdos, por meio da resolução de problemas de forma contínua, além de auxiliar na complementação da avaliação presencial;

III. Portfólio: caracteriza-se como um espaço para a postagem de trabalhos acadêmicos desenvolvidos, solicitados pelos docentes, dentro dos objetivos e critérios estabelecidos e com prazo determinado conforme calendário; e

IV. Sistema de Mensagens: espaço que possibilita a comunicação para troca de informações, como avisos, comunicados e orientações entre alunos, professores e coordenador do Curso.

Serviço de Atendimento ao Aluno - Virtual - é o atendimento disponibilizado aos alunos, que permite a realização de chamadas para esclarecimento de dúvidas sobre os produtos e serviços oferecidos presencialmente, além de acolhimento de reclamações, sugestões e solicitações diversas. Portanto, além do atendimento presencial, o aluno conta com o atendimento virtual por meio de:

I. CHAT, sendo uma forma de atendimento em que o aluno poderá acessar, por meio do site da instituição, de qualquer lugar do mundo, e ter respostas on-line de forma rápida e segura;

II. Fale Conosco, o aluno poderá acessar o site e encaminhar uma mensagem de e-mail. Esta demanda é encaminhada para a equipe de atendimento, que irá registrar as solicitações e respondê-las no prazo máximo de 24h a 48h, dependendo do tipo de solicitação.

Coordenação do Curso - o coordenador do Curso na Universidade de Cuiabá, conforme prevê o Regimento Interno, tem como atribuições da gestão do curso: manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do curso; ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; controlar e minimizar índices de evasão do curso; apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos; estimular a participação dos alunos na avaliação institucional; promover ações de autoavaliação do curso; entre outras. Assim, os alunos dispõem de acesso ao coordenador do curso para atendimento presencial e individual, sempre que tiver necessidade, mediante agendamento prévio.

Serviço de Atendimento ao Aluno - é a estrutura de boas-vindas aos discentes na instituição. O setor representa o ponto único de atendimento ao aluno seja qual for o serviço solicitado.

Page 64: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

63

São atribuições do Serviço de Atendimento ao Aluno: realizar o pronto atendimento às demandas presenciais dos alunos; facilitar a comunicação com os alunos provendo informações, documentos; facilitar e solucionar as negociações financeiras; minimizar índices de evasão; representar a Ouvidoria da instituição; atender e encaminhar os alunos com dificuldades acadêmicas aos serviços de apoio psicopedagógico; atender as solicitações e entrega de documentos acadêmicos e financeiros; coordenar e realizar o processo de matrícula; gerar os serviços solicitados pelos discentes, como: revisão de provas; segunda via de boletos etc.; promover negociação financeira com alunos inadimplentes; atendimento de retenção; efetuar atendimento PROUNI, PROMUNI, FIES e outros créditos e entregar documentos, tais como: declarações, históricos, certificados e diplomas.

Sala Integrada de Coordenadores e Professores - tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores; serve de ponto de atendimento aos alunos, que necessitam contato com professores e coordenadores, e para executar os seguintes processos da faculdade: operacionalizar o Processo Seletivo na unidade, como a organização de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a segurança das provas; confeccionar e controlar processos de alterações de faltas, abono de faltas, transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas e dos professores; cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de alunos); cadastro de aproveitamentos de estudos aprovadas pelos coordenadores de Curso; coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no início de cada semestre; cadastro das datas de provas para cada disciplina dos Cursos da instituição; preparar os processos com documentação física para registro de diplomas no SRD; gerir o arquivo físico de documentos dos discentes.

Setor de Registro Acadêmico

O Setor de Registro de Diplomas e Certificados é um órgão vinculado à Reitoria da Universidade de Cuiabá – UNIC, recredenciada pela Portaria Nº 316, de 15/04/2013, publicado em 17/04/2013.

O Setor é responsável pelo registro dos diplomas de cursos de Graduação, Sequencial de Formação Específica, de Pós-Graduação Stricto Sensu e Certificados de Pós-Graduação Lato Sensu, PRONATEC e de cursos complementares.

O Setor atua em conformidade com a LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, art. 48 § 1º. O processo tem como base a Portaria nº 33 DAU/MEC, de 02/08/78, e Parecer CNE/CNS nº 379/2004, de 08/12/04.

O processo de registro é feito eletronicamente, gerando numeração sequencial em livros virtuais pelo Sistema S.R.D., um sistema desenvolvido pela Kroton Educacional que tem como objetivo garantir a implantação de processos que resultem em eficiência operacional, melhoria contínua, crescimento e segurança nos registros de diplomas e certificados.

Tem como vantagem melhor eficiência no processo, rapidez e segurança nas informações, todo o sistema é informatizado, permitindo acesso de qualquer lugar para um melhor acompanhamento.

O principal objetivo do Setor de Registro de Diplomas e Certificados é o trabalho cartorial de dar fé pública em diplomas e certificados.

Responsabilidades do Setor de Registro de Diplomas e Certificados - SRDC:

Page 65: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

64

7. Receber os processos via on-line pelo Sistema S.R.D.;

8. Proceder com a análise dos processos, conferindo as informações da vida acadêmica dos discentes e toda documentação que compõe o processo de diplomas e certificados;

9. Efetuar o registro que obedece a sequência numérica gerada pelo próprio Sistema;

10. Imprimir os diplomas e certificados de acordo com o layout de cada Unidade que compõe o Grupo Kroton em consonância aos seus atos regulatórios;

11. Gerir o controle de registros e seus livros;

12. Armazenar e controlar os processos de registro de diplomas de cada aluno.

Ouvidoria - canal de comunicação entre as comunidades interna e externa e a Instituição, disponibilizado para atender, registrar e responder as demandas dos solicitantes, referentes aos serviços prestados pela IES, e que incluem sugestões, críticas, elogios, denúncias ou reclamações, que são contabilizados com vistas a produzir subsídios para as ações de aprimoramento permanente da Instituição.

Cabe à Ouvidoria garantir o acesso direto a todos os membros da comunidade interna e externa para as seguintes categorias de serviços:

I. reclamações fundamentadas; II. sugestões para mudanças de processos acadêmico-administrativos;

III. denúncias de natureza acadêmico-administrativa; e IV. agradecimentos e elogios pelos serviços prestados pelos órgãos/setores da

Instituição.

Neste contexto, a Ouvidoria terá, prioritariamente, atendimento eletrônico, com o objetivo de facilitar e agilizar o processo de comunicação, devendo o seu endereço eletrônico ser amplamente divulgado na IES. A Ouvidoria terá até três dias úteis para responder aos contatos recebidos pelo canal eletrônico e qualquer prazo que exceda a esse limite deverá ser comunicado ao solicitante.

Para garantir a melhoria e qualidade dos serviços prestados na Instituição, a Ouvidoria deverá expedir relatórios semestrais, com informação de quantidade e tipo de reclamações, denúncias, elogios, críticas ou sugestões, para integrar o relatório anual da CPA e o Plano de Ação decorrente do processo de Avaliação Institucional.

3.9.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO

O apoio psicopedagógico é disponibilizado para alunos com dificuldades de aprendizagem e visa a fortalecê-los, de modo que eles possam melhorar o desempenho acadêmico. O acompanhamento enfatiza a superação e/ou minimização dos problemas emocionais que se refletem no processo ensino-aprendizagem, por meio de uma proposta metodológica de acompanhamento sistemático, desenvolvido de forma articulada com todos os setores da instituição.

Page 66: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

65

Os casos identificados pelos professores, de distúrbios de comportamento do aluno, dificuldades de relacionamento interpessoal, dificuldade de aprendizagem ou assimilação de determinadas disciplinas, falta de concentração, depressão e outros, deverão ser levados para o Coordenador do Curso, que encaminhará ao Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), que poderá realizar o encaminhamento do aluno para profissionais qualificados, quando necessário.

Durante o processo de interferência psicopedagógica, realizado por profissionais qualificados, poderá ser feito contato com a família, professores e coordenadores, que são de extrema importância, pois exercem um papel incentivador na valorização do aluno como pessoa ativa no processo de ensino, colaborando para o desenvolvimento da sua autoestima e liberdade. Cabe ressaltar que estas pessoas somente são envolvidas com a permissão e participação do próprio aluno.

Assim, são realizados encaminhamentos para profissionais das diversas áreas, tais como: psicopedagogos, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, dentre outros, capacitados em prestar a melhor orientação na busca de superação das dificuldades do aluno. Após diagnóstico e orientação realizada por estes profissionais, o NAID reúne-se com a Coordenação do Curso, para elaboração de medidas a serem adotadas, com o objetivo de garantir educação inclusiva, igualdade de oportunidades, resguardando-se as diferenças e concebendo o aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem e de construção.

3.9.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao público-alvo da educação especial é realizado pelo Núcleo de Educação Especial Inclusiva (NUEEI), que tem por base os seguintes princípios:

I. garantia dos direitos dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial, de acordo com as especificidades, oportunizando acesso e permanência no Ensino Superior; e

II. desenvolvimento de seu papel de responsabilidade social como Instituição de Ensino Superior, respeitando a diversidade, garantindo educação justa e igualitária.

Caracterizam-se como público-alvo da Educação Especial, com direito a atendimento pelo NUEEI, os alunos com:

I. Deficiência (física, visual, auditiva, intelectual e múltipla); II. Transtorno Global do Desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de

Asperger e Psicose Infantil); e III. Altas habilidades/superdotação.

O NUEEI é composto por profissionais da área da Educação Especial e conta com a participação colaborativa de outros profissionais do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), responsável pelo atendimento local na IES. São eles:

I. No Ensino Presencial: um representante dos coordenadores, um representante docente, um representante do Corpo técnico-administrativo e um representante da CPA;

Page 67: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

66

II. Nos Polos de Apoio Presencial: coordenador do Polo, três representantes dos tutores externos e um representante da secretaria do Polo.

Esses profissionais desenvolvem as seguintes ações na IES: identificam o público-alvo da Educação Especial na IES; garantem o acesso e a permanência dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial matriculados nos cursos presenciais e à distância; adaptam materiais didáticos para os alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial; prestam assessorias às IES nas especificidades de acessibilidade física por meio do estudo da NBR9050 e legislação vigente; orientam os Colegiados de Curso para que propiciem ações de ensino e aprendizagem voltadas para o respeito à diversidade; orientam coordenadores, professores, tutores presenciais e à distância e demais colaboradores para o AEE, bem como para as especificidades da Educação Especial; pesquisam recursos tecnológicos e propostas que propiciem a inclusão do público-alvo da Educação Especial nos cursos de graduação, pós-graduação; acompanham a trajetória dos acadêmicos, público-alvo da educação especial, desde o ingresso até a conclusão do curso de graduação; e buscam parcerias com outras instituições específicas de atendimento educacional especializado.

O Atendimento Educacional Especializado ofertado na IES segue o fluxograma que apresentamos a seguir:

Page 68: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

67

Page 69: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

68

3.9.4 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO

A Universidade de Cuiabá, preocupada com a qualidade do ensino e a formação do seu alunado, implantou uma política de ação sistemática voltada para a recuperação das deficiências de formação do ingressante dos diversos cursos da instituição, instituindo a atividade de nivelamento com supervisão e orientação desenvolvida por professores no plantão de dúvidas do Escritório Modelo. Tal iniciativa tem como maior objetivo dar oportunidade aos alunos revisarem esses conteúdos. O nivelamento responde satisfatoriamente às expectativas dos alunos e da Instituição, pois além de serem revistos aqueles conteúdos básicos, necessários ao adequado prosseguimento de seus estudos em nível superior, favorece seu desempenho acadêmico na fase inicial do curso superior escolhido.

A plataforma Studiare é outra tecnologia da informação utilizada pela IES, correspondendo à plataforma cloud que trabalha com adaptive learning, big data, data mining, analytics, blended learning e estímulos adaptativos. O seu uso objetiva propiciar ao discente conteúdos que fazem sentido para sua realidade, facilitando o processo de ensino-aprendizagem. A plataforma busca apresentar as lacunas de aprendizagem dos discentes após uma avaliação diagnóstica inicial, norteando seu processo de ensino-aprendizagem de modo individualizado diante da ferramenta adaptive learning. A plataforma busca a todo momento entender os pontos de fragilidade do aluno e, a partir deste mapeamento e dos objetivos da disciplina, propor estudos na e personalizar o percurso da aprendizagem.

3.9.5 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES

Centro de Idiomas

A Universidade de Cuiabá implantou um Centro de Idiomas que tem por finalidade despertar nos alunos da instituição o desejo pelo aprendizado de uma segunda língua por meio de um processo motivador e interativo. Diante da universalização das línguas modernas, em especial das Línguas Inglesa e Espanhola, devido a fatores políticos, socioculturais e econômicos, torna-se cada vez mais evidente a necessidade do conhecimento de tais idiomas por parte de quem não os têm, não somente pela influência cultural, mas principalmente no âmbito socioeconômico.

O Centro de Idiomas tem como proposta de trabalho um ensino de línguas totalmente voltado para atender as necessidades dos alunos e envolvê-los num processo de comunicação real, onde haja a participação direta de cada um deles, sendo ofertados cursos de idiomas adequados aos contextos. Os acadêmicos da instituição representam o público-alvo dos cursos de capacitação em línguas estrangeiras e possuem desconto nas mensalidades, que já apresentam um valor bastante inferior àquele praticado no mercado externo à instituição.

3.9.6 PROGRAMAS DE PARTICIPAÇÃO EM CENTROS ACADÊMICOS E EM INTERCÂMBIOS

Apoio aos Centros Acadêmicos - CA

Page 70: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

69

O Curso Superior de Tecnologia em Desing de Interiores Universidade de Cuiabá apresentou como princípios gerais: o respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres; e o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social. Na filosofia institucional se incluiu, além da preparação de indivíduos para o mercado, a preocupação com a formação do indivíduo que busque reflexivamente e, em ações, a solução de problemas imediatos da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da transformação e conservação do saber, onde se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a humanização e a sua existência social.

Neste contexto, os acadêmicos são incentivados pelo Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, por meio da Coordenação de Curso, a motivar os líderes de turma, eleitos a cada semestre letivo, a manterem esta atividade de forma contínua, dinâmica e renovável. Reuniões periódicas são agendadas pelo Coordenador do Curso com os líderes, quando são discutidas as diversas questões relacionadas ao desenvolvimento das atividades acadêmicas, esportivas, científicas e culturais do curso. Além disso, periodicamente, a direção da instituição convida os alunos representantes de todos os cursos para discutir questões institucionais de interesse da comunidade acadêmica.

Intercâmbios

Será interesse do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores aprimorar o ensino, propiciando aos seus discentes a possibilidade de estabelecer e desenvolver relações com IES estrangeiras, pois entende que o contato com culturas distintas constitui-se em um importante mecanismo de desenvolvimento intelectual para os discentes.

O apoio ao intercâmbio é promovido pela Universidade de Cuiabá por meio do Programa de Bolsas de Mobilidade Internacional Santander Universidades, o qual possibilita a mobilidade internacional dos seus discentes e tem por escopo propiciar aos discentes indicados pelas faculdades conveniadas a oportunidade de acesso às culturas estrangeiras, realizando cursos em renomadas Universidades integrantes do Programa. Além disso, considera-se que o contato com culturas distintas e o estabelecimento de relações com IES localizadas em outros países constituem importante instrumento de formação intelectual dos seus estudantes.

Os estudos e atividades acadêmicas a serem realizadas pelos discentes contemplados junto às IES de destino são computados, para efeito de integralização curricular, como AC, obedecendo ao disposto no Regimento Interno da instituição. Qualquer eventual aproveitamento de disciplina(s) cursada(s) pelos discentes contemplados nas IES de destino, a título de equivalência e para efeito de dispensa em disciplina(s) cursada(s) ou a cursar na instituição de origem, está sujeito a análise prévia e específica pelo Colegiado do Curso, obedecendo ao disposto no Regimento Interno.

3.10 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO

As ações acadêmico-administrativas, em decorrência das autoavaliações e das avaliações externas (avaliação de Curso, Enade, CPC e outras), no âmbito do curso, compõem o planejamento estratégico da instituição.

Page 71: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

70

Neste contexto, os resultados da autoavaliação do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores procuram identificar os aspectos que dificultam e/ou facilitam a ação acadêmica do curso, assim como sugerem estratégias de intervenção para corrigir rumos, consolidar sua ação pedagógica e alcançar efetivamente maior qualidade no ensino-aprendizagem.

As ações acadêmico-administrativas, resultantes das avaliações externas - avaliação de Curso, ENADE e CPC, no âmbito do curso, resultam da análise do relatório do ENADE emitido pelo MEC. São realizadas reuniões com os docentes a fim de discutir o desempenho dos acadêmicos em cada questão de conhecimento geral e específica da prova. Os resultados do questionário socioeconômico considerando as questões gerais e aquelas relacionadas ao CPC são analisadas e ações empreendidas em busca de melhorias.

Não se trata apenas de levantar dados, elaborar questionários, aplicá-los, analisá-los, utilizando técnicas sofisticadas, produzir relatórios, publicá-los, considerando os diversos ângulos da vida acadêmica. Esses aspectos são relevantes, mas o importante é ter clareza do que deve ser feito com os resultados levantados, com todos esses dados e informações colhidas. O importante é saber de que modo o processo de autoavaliação institucional e as avaliações externas podem ser um efetivo e eficiente instrumento de mudança e melhoria de todos os processos acadêmicos e de gestão do curso.

A Comissão Própria de Avaliação trabalha de forma colaborativa com os coordenadores de curso, identificando fragilidades e potencialidades, a fim de desenvolver os Projetos de Melhorias. Todo processo é permeado por um ciclo de ações que envolvem sensibilização, coleta, análise e socialização de dados. Após a socialização dos dados revelados por meio dos instrumentos de avaliação, como o questionário de avaliação institucional, AVALIAR, os dados de ouvidoria e das avaliações externas, inicia-se o desenvolvimento e divulgação das melhorias.

3.11 ATIVIDADES DE TUTORIA

As atividades de tutoria implantadas no Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores buscam atender com qualidade às demandas didático-pedagógicas da estrutura curricular.

O tutor estabelece a conexão entre alunos, estando diretamente em contato com eles, pois são parceiros nessa construção do conhecimento. Seu papel é muito importante, pois tem a tarefa de dialogar diretamente com os estudantes, compartilhando ideias e conhecimentos, levando às reflexões em torno do conteúdo proposto.

Os tutores das disciplinas semipresenciais (Disciplinas Interativas) são responsáveis por realizar atividades de mediação do processo de ensino-aprendizagem, tendo como principais atribuições:

I. conhecer a estrutura e o funcionamento das disciplinas interativas;

II. participar das capacitações e treinamentos organizados pela Coordenação de Área;

Page 72: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

71

III. participar das reuniões periódicas com o Coordenador de área responsável pela disciplina para orientações acerca do conteúdo da disciplina, e dos critérios de avaliação do trabalho semestral;

IV. participar das webaulas, com a finalidade de conhecer os conteúdos programáticos para a devida orientação e acompanhamento dos alunos, interagindo com os mesmos em cada atividade a ser realizada;

V. orientar os alunos nas atividades do curso, acompanhando e prestando as orientações necessárias à sua realização;

VI. receber do Coordenador de área as orientações sobre os temas dos trabalhos, bem como sobre os parâmetros de avaliação a serem adotados para a conceituação dos mesmos;

VII. avaliar e conceituar os trabalhos em grupo, de acordo com as orientações recebidas, oferecendo ao aluno o devido retorno sobre seu desempenho;

VIII. participar diariamente do fórum de discussão, incentivando a reflexão dos alunos, tirando dúvidas e fazendo orientações acadêmicas e de conteúdo;

IX. manter a coordenação da área informada sobre o andamento das atividades e sobre o desempenho dos alunos;

X. organizar e encaminhar dúvidas mais frequentes para o Coordenador de área;

XI. elaborar, em conjunto com o coordenador de área, o cronograma de acompanhamento das atividades a serem realizadas no período letivo;

XII. acompanhar sistematicamente a planilha com o resumo da situação de cada aluno referente às atividades das disciplinas;

XIII. motivar os alunos para a necessidade de estabelecer rotinas de estudo independentes para a aprendizagem em colaboração, para a responsabilidade da autoavaliação, entre outras, com vistas a assumir com competência o controle de seu aprendizado.

3.12 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO ENSINO-

APRENDIZAGEM

Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) representam um conjunto de recursos tecnológicos que auxiliam nos processos informacionais e comunicativos, como importante ferramenta para o atendimento às mudanças educacionais para a melhoria da qualidade do ensino, do planejamento e da gestão dos processos educacionais.

Neste contexto, o Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores incorpora continuamente as TICs através de diversas ferramentas, entre elas podemos destacar o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), o Banco de Objetos de Aprendizagem (BOA), o Livro Didático Digital (LDD) e a Studiare (Plataforma de Ensino Adaptativo).

Page 73: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

72

O AVA é um espaço virtual que proporciona aprendizagem por meio de materiais didáticos disponibilizados para as disciplinas. Neste espaço o aluno tem acesso a materiais interativos como webaulas e livros digitais, participa de discussões com sua turma e realiza atividades avaliativas colaborativas. O aluno tem à sua disposição documentos relativos ao seu curso e disciplinas, tais como manuais com regras avaliativas, cronogramas de interações e também o plano de ensino da sua disciplina. Desse modo, docentes e discentes participam, de forma colaborativa, por meio da construção coletiva, do processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares e pesquisas adicionais de temas correlatos.

O Banco de Objetos de Aprendizagem (BOA) é um ambiente de estudo, onde se encontra um amplo acervo acadêmico de alta qualidade disponibilizado em diversos formatos digitais, como livros didáticos, simuladores, infográficos, vídeos, podcast e objetos digitais de aprendizagem. Por meio da ferramenta de busca avançada, o usuário pode pesquisar sobre assuntos específicos, área de conhecimento, palavras-chave, autor e tipo de objeto que deseja utilizar. O acesso a ele se dá pelo: https://krotonacademico.sharepoint.com/sites/bancodeobjetos/

Proporcionar uma experiência de aprendizagem inovadora e imersiva é a proposta do aplicativo Saber para a oferta dos Livros Didáticos Digitais (LDDs). Lançado em 2015, ele está disponível para download na Apple Store, Google Play e Windows Store, e pode ser adquirido gratuitamente por qualquer usuário. Nesse espaço, são oferecidos Livros Didáticos Digitais abertos ao público em geral e conteúdo exclusivo para os alunos de suas unidades e polos de apoio presencial. Os alunos tem acesso a centenas de LDDs sobre os mais diversos assuntos e áreas do conhecimento e vivenciam a experiência da leitura ativa, o que significa ler, escutar, assistir, interagir e simular o que aprendeu a qualquer hora e lugar. Tudo isso porque os LDDs estão disponíveis para download, garantindo o acesso aos conteúdos mesmo sem internet.

A plataforma Studiare é outra tecnologia da informação utilizada pela IES, correspondendo à plataforma cloud que trabalha com adaptive learning, big data, data mining, analytics, blended learning e estímulos adaptativos. O seu uso objetiva propiciar ao discente conteúdos que fazem sentido para sua realidade, facilitando o processo de ensino-aprendizagem. A plataforma busca apresentar as lacunas de aprendizagem dos discentes após uma avaliação diagnóstica inicial, norteando seu processo de ensino–aprendizagem de modo individualizado diante da ferramenta adaptive learning. Os recursos apresentados aos discentes que ocorrem por meio do uso da plataforma Studiare são: Projeto Desafio Nota Máxima, Estudo Dirigido Nivelamento e Aula Modelo adaptativa.

As TICs diretamente relacionadas à comunicação dentro da Unidade são bastante diversificadas, envolvendo a Kroton e o conjunto de unidades. Existem três grandes áreas na comunicação, compreendendo a comunicação interna direcionada a todos os colaboradores; a comunicação acadêmica direcionada para diretores, coordenadores acadêmicos e coordenadores de curso e a comunicação aos discentes.

Na comunicação interna são veiculados informes, comunicações, e-mails e programas com o objetivo de divulgar informações fundamentais para o funcionamento da Companhia como um todo, além da difusão de boas práticas e campanhas adotadas. São encontrados nesta modalidade o Portal Informa (intranet), Boletim Informa, e-mails institucionais e de campanhas voltadas para os colaboradores, a Revista Conexão e a TV Kroton disponibilizada via Universidade Kroton.

Para a comunicação acadêmica são direcionadas informações e instruções acadêmicas para o funcionamento das unidades e dos cursos, envolvendo assuntos diretamente relacionados às competências da Diretoria Geral, Coordenação Acadêmica, Coordenação

Page 74: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

73

de Curso e Docentes. Os meios utilizados para esta comunicação são o Portal Espaço Acadêmico, onde são divulgados documentos, informes e orientações relacionadas à área acadêmica, como Avaliação, Documentos, Processos, ENADE entre outros. Além disto, são utilizados e-mails informativos e transmissão via satélite de informações e entrevistas às unidades, denominado Espaço Acadêmico, permitindo inclusive o envio de questionamentos sobre o tema que está sendo abordado, sendo que alguns programas são gravados e outros ocorrem ao vivo. No início de cada semestre ocorre a Semana Pedagógica em todas as unidades, utilizando reuniões com o corpo docente, coordenação e direção, sendo ainda disponibilizados programas específicos para tal fim por meio do Espaço Acadêmico, visando oferecer todas as informações necessárias, desde questões pedagógicas como também institucionais, oferecendo uma visão sistêmica da área acadêmica da IES para todos os atores envolvidos diretamente com o modelo de ensino-aprendizagem.

Na comunicação direcionada aos alunos são disponibilizados o Manual do Aluno, informações, orientações, calendários, documentos, assuntos financeiros e demais questões relacionadas à vida institucional do discente via Portal do Aluno, sendo direcionados e-mails e informes visuais em TVs quando a unidade possui este mecanismo de comunicação. A informação também ocorre via afixação de avisos em painéis em sala de aula e em corredores da unidade, na Biblioteca, em laboratórios e demais locais de convivência acadêmica. O Coordenador de Curso e os professores também auxiliam para que esta comunicação se torne mais efetiva em sala de aula.

Para os alunos calouros ocorre uma semana de preparação e recepção nas unidades, com o repasse de todas as informações importantes, bem como a informação do Manual do Aluno e o acesso ao Portal do Aluno, à Plataforma Studiare, ao Ambiente Virtual de Aprendizagem e à Biblioteca Virtual.

O KLS 2.0 foi concebido a partir de metodologias atualizadas e aderentes às TICs centradas na autoaprendizagem, possibilitando o desenvolvimento da autonomia e da disciplina.

Desse modo, foi possível compor um cenário de aprendizagem contemporâneo, inovador e motivador das atividades acadêmicas de ensino, em que as interações midiáticas são incorporadas como recursos indispensáveis. Cabe destacar que tão importante quanto a proposição destas TICs no processo de ensino-aprendizagem, é a garantia da acessibilidade e do processo de assimilação e domínio das mesmas. Para garantir acesso às TICs, o NUEEI realiza testes de acessibilidade e usabilidade com leitores de tela e orienta os setores responsáveis pelo desenvolvimento dos produtos. Além das orientações que visam as melhorias contínuas nos sites, AVAs e materiais, os alunos usuários de tecnologia assistiva são acompanhados para que as possíveis dificuldades sejam sanadas. Com base nas dificuldades apresentadas é possível, também, avaliar e adequar os produtos às necessidades deste público.

Neste sentido, destaca-se a importância do corpo docente, coordenador de curso e acadêmico, diretor e demais colaboradores no monitoramento da disponibilidade e acesso a estas tecnologias na IES.

3.13 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Page 75: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

74

A prática da avaliação do processo ensino–aprendizagem está intrinsecamente relacionada a uma concepção de educação e à missão a que se propõe realizar uma instituição de ensino. Para a Universidade de Cuiabá, a avaliação do processo ensino-aprendizagem assume os seguintes pressupostos e princípios:

É um processo contínuo e sistemático. A avaliação não tem um fim em si mesma, é um meio, um recurso para acompanhar o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, por isso não pode ser esporádica ou improvisada. Deve ser constante e planejada, ocorrendo ao longo de todo o processo, para reorientá-lo e aperfeiçoá-lo.

É funcional: Ela funciona em estreita relação com as competências e habilidades estabelecidas pelas DCNs, atendendo ao perfil do egresso, pois é o alcance desses itens que a avaliação deve buscar.

É orientadora: Ela indica os avanços e dificuldades do aluno, ajudando-o a progredir na aprendizagem, orientando-o no sentido de atingir os objetivos propostos.

É integral: pois deve considerar o aluno como um ser total e integrado, analisando e julgando todas as dimensões do comportamento: os elementos cognitivos, socioafetivos e psicomotor.

Diante do exposto, a Universidade de Cuiabá entende que a avaliação é um processo interpretativo, baseado em aspectos qualitativos e quantitativos, que permite uma redefinição e reorientação no sentido de se alcançar os objetivos propostos. Como tal, constitui-se em um importante instrumento para orientar o processo pedagógico, fornecendo informações aos alunos, aos professores e à instituição sobre a atuação dos mesmos. Desse modo, a prática da avaliação há de cumprir funções, tais como:

Diagnóstico: é importante investigar os conhecimentos que o discente possui antes de se introduzir um novo assunto;

Acompanhamento: para saber se as competências e habilidades propostas para o processo ensino-aprendizagem foram alcançadas;

Feedback: os resultados de avaliações têm caráter de mão dupla, pois fornecem ao alunos informações sobre o seu desempenho acadêmico e ao professor dados para avaliar sua ação didática; e

Promoção: a ascensão a um nível seguinte deve ser consequência do alcance das competências, habilidades e objetivos institucionais propostos, essenciais para o alcance do perfil projetado para o egresso.

O processo avaliativo do rendimento acadêmico do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores é regido pelas disposições gerais fixadas pelo Regimento Interno da Universidade de Cuiabá, e os procedimentos de avaliação do processo ensino-aprendizagem utilizados no curso buscam ser coerentes com as concepções teóricas, filosóficas e sociais que permeiam o PPC.

De modo geral, a avaliação de aprendizagem do curso é feita por disciplina e incide sobre a frequência e o rendimento escolar, mediante acompanhamento contínuo do acadêmico e dos resultados por ele obtidos nas avaliações. O processo de avaliação se traduz em um conjunto de procedimentos aplicados nas etapas formativa e somativa, objetivando, na primeira, a aferição da apreensão, pelo acadêmico, das competências e habilidades previstas no plano de ensino de cada disciplina, e na segunda, o consequente resultado.

As avaliações são adaptadas em formato acessível, para o público-alvo da educação especial, sempre que solicitado. Desta forma, cabe destacar a disponibilização de provas em fonte ampliada e compatíveis com leitores de tela. Além dos formatos disponibilizados, é

Page 76: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

75

importante salientar a ampliação de tempo para realização da avaliação, para alunos com deficiência intelectual, transtorno global do desenvolvimento e deficiência auditiva e a flexibilidade de correção.

A flexibilidade de correção visa respeitar a condição dos acadêmicos, levando em consideração o processo de ensino e aprendizagem. Desta forma, o NUEEI orienta professores sobre a valorização quanto ao aspecto semântico e reconhecimento da singularidade linguística dos alunos com deficiência auditiva/surdez.

Sempre que solicitado, são disponibilizados profissionais para acompanhar os acadêmicos no momento da realização das provas. Quais sejam: intérpretes da Libras para acadêmicos com surdez e ledor/transcritor para acadêmicos com deficiência visual, intelectual, transtornos globais do desenvolvimento (autismo, Síndrome de Rett e Síndrome de Asperger) e transtornos funcionais específicos (dislexia, TDAH etc.).

3.14 NÚMERO DE VAGAS

O número de vagas implantadas visa corresponder, com qualidade, à dimensão do corpo docente e às condições de infraestrutura da instituição.

O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores possui 50 vagas anuais autorizadas pela Portaria do CONSAD no. 3/04 de 20/04/2004. Para este número de vagas é disponibilizado um corpo docente composto por 08 professores e uma infraestrutura de excelência constituída por espacialidades e setores:

A UNIC possui instalações adequadas para atender às necessidades especiais dos portadores de deficiência física como rampas de acesso à universidade e aos edifícios onde são ministradas as aulas práticas e teóricas. A UNIC também coloca á disposição dos portadores especiais elevadores de acesso à biblioteca, reitoria e demais compartimentos da universidade como também salas com portas e banheiros adaptados para atender esse aluno especial.

Os serviços de conservação e manutenção das instalações físicas e de equipamentos são mantidos por pessoas qualificadas e com experiência no setor. A Secretaria Setorial funciona nos três turnos: matutino, vespertino e noturno e conta com 2 funcionários auxiliar - administrativos. Estes atendem diretamente aos acadêmicos, professores, direção acadêmica e coordenações. A Secretaria do Complexo de Gestão Acadêmica (secretaria geral) conta com 15 funcionários que respondem diretamente à Secretaria Geral e auxiliam em todas as funções administrativas ligadas à Secretaria. A Instituição disponibiliza os serviços de limpeza, manutenção e segurança. Em se tratando de suporte técnico para subsidiar o bom andamento do curso Tecnólogo em Design de Interiores, este conta com funcionários de diversas áreas da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia e Belas Artes: 06 técnicos de laboratório, sendo três (3) de nível superior e 3(três) de nível médio, destes, (2) técnicos de conforto ambiental, (dois)de informática e técnicos de serviços para atendimento de áudio- visual,01(UM) para Maquetaria.Assim como outros funcionários da Unidade Beira -Rio preparados para realização de correções e reparos emergenciais. O pessoal técnico-administrativo recebe incentivo de qualificação profissional por meio de bolsa de estudo de 50% de desconto do valor do curso para graduação além das atividades desenvolvidas no intuito de promover o desenvolvimento humano com treinamentos e programas de educação continuada.

Page 77: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

76

3.15 PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES NO ACOMPANHAMENTO E NA AVALIAÇÃO DO

PPC

Os discentes participarão no acompanhamento do Projeto Pedagógico do Curso mediante as reuniões com o Colegiado do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, sendo registrada ata de todas as intervenções e solicitações pretendidas, tornando-se disseminador do conhecimento aos demais colegas. Da mesma forma em que compartilha as informações, poderá também receber demandas dos alunos e compartilhá-las em discussões em próximas reuniões.

Estas reuniões também ocorrerão entre Coordenador de Curso e representantes de turmas, visando ouvir coletivamente as sugestões de todos os grupos de discentes. Além da oportunidade de tratar recortes de temas relevantes do projeto, associando-os ao momento pedagógicos da turma ou curso, por meio da interlocução do professor em sala de aula. Dessa forma, os professores são orientados a debater e reforçar a importância do PPC com os alunos, durante o semestre letivo, inserindo o tema em suas aulas.

Entende-se o PPC como um documento vivo que revela as estratégicas e organização do curso, sujeito a inserções que oportunizam a sincronia com o contexto real, importante para o estabelecimento das competências tão explicitadas pelo Modelo Acadêmico. Nesse sentido, se faz necessário ser conhecido por todos, ao mesmo tempo em que deve merecer contribuições de atores tão importantes ao cotidiano do curso, especialmente alunos, professores e coordenador.

Novas interlocuções são propostas pelos professor além da avaliação realizada pela CPA, mediante itens avaliatórios específicos que fazem referência ao PPC, mensurando seu conhecimento e solicitando sugestões para melhoria do documento e do curso.

Page 78: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

77

• CORPO DOCENTE E TUTORIAL

4.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE

O NDE do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores foi constituído em ...../......../......... de acordo com a Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010, é constituído por um grupo de docentes que exercem liderança acadêmica no âmbito do curso, percebida na produção de conhecimentos, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição. A ata de constituição do NDE está disponível e arquivada na Coordenação do Curso.

É constituído por cinco professores do curso, sendo um deles o coordenador de curso e 60% com titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu; todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo 20% em tempo integral. Importa ressaltar que a instituição, por meio do seu Regimento Interno, assegura a estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso.

Quadro 5 - Composição do NDE

NOME COMPLETO

TITULAÇÃO

(mestrado ou doutorado)

REGIME DE TRABALHO

(integral ou parcial)

DATA DE INGRESSO

NO NDE

1 José Serafim Bertoloto Doutor Parcial 2013

2 Luana de Camargo Especialista Parcial 2016

3 Manoela Rondon O Bastos Especialista Parcial 2016

4 Paula Roberta Ramos Libos Mestre Integral 2013

5 Rejane Luíza Koppenhagem Wanzer

Mestre Parcial 2013

Atribuições do Núcleo Docente Estruturante são:

I. Conhecer, adotar, implementar e contribuir para a consolidação, aplicação e melhoria do Projeto Pedagógico do Curso;

II. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino-aprendizagem do curso;

III. Incentivar e contribuir para melhoria das atividades complementares;

IV. Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso;

Page 79: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

78

V. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares do curso; VI. Zelar pela atualização da contextualização regional do curso e sua coerência com o perfil do egresso; VII. Garantir que a estrutura do curso possibilite adicionalmente aos alunos com necessidades educacionais especiais a diversificação e a flexibilização curricular e metodológica; VIII. Assegurar estratégias de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a garantir continuidade no processo de acompanhamento do curso.

O NDE do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores realiza reuniões com intervalos semestrais, conforme atas disponíveis e arquivadas na Coordenação do Curso, para acompanhamento, estabelecimento das estratégias de consolidação e para avaliação deste PPC. Para tanto, a Coordenação do Curso se reúne periodicamente com os líderes de turma e com os professores do curso para avaliar fragilidades e fortalezas das disciplinas e seus planos de ensino. O resultado destas reuniões, juntamente com o resultado da autoavaliações promovidas com a Comissão Própria de Avaliação (CPA), são discutidos com o NDE, que define estratégias de melhorias e adequações deste PPC.

O coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, juntamente com professores, realizam orientações aos alunos, em sala de aula, fazendo menção a partes e temas do PPC de forma a integrá-los no contexto do documento e da organização do curso, estimulando a participação da comunidade acadêmica como um todo no conhecimento e apropriação do documento, permitindo o debate e o aperfeiçoamento, inter-relacionando essas informações com a análise detalhada dos resultados refletidos nos relatórios gerados pela CPA.

A versão atualizada e impressa do PPC do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores enconta-se disponível na Biblioteca da Faculdade Universidade de Cuiabá, em local público e acessível. Visando atender à acessibilidade plena, poderá ser divulgado também em outras modalidades que se julgar necessárias pelo NAID, após análise de corpo docente e discente.

4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO

O Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores é a professora Paula Roberta Ramos Libos designado pelo Diretor da instituição, sendo o responsável pelo curso – gestor eficaz, crítico, reflexivo, flexível e proativo –, catalisa o comprometimento com uma visão clara e forte, bem como envolve-se na busca vigorosa desta, estimulando padrões mais elevados de desempenho de todo o corpo docente e corpo discente de seu curso.

A professora Paula Roberta Ramos Libos busca uma atuação com qualidade considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: gestão do curso, relação com os docentes e discentes e representatividade nos colegiados superiores.

Quadro 6 - Perfil do coordenador do Curso

FORMAÇÃO TITULAÇÃO

TEMPO DE TEMPO DE EXERCÍCIO NA

Page 80: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

79

ACADÊMICA

(graduação)

MÁXIMA

OBTIDA

EXERCÍCIO NA IES

(Data de admissão na IES)

FUNÇÃO DE COORDENADOR

(Data da Portaria de designação para o cargo)

Paula Roberta Ramos Libos

Mestre Integral 2013

4.2.1 GESTÃO DO CURSO

Em conformidade com o previsto no Regimento da IES, são funções do Coordenador de Curso:

I. Coordenar e supervisionar as atividades dos professores do curso;

II. Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;

III. Representar a Coordenação do Curso perante as autoridades e órgãos da Faculdade;

IV. Elaborar, em consonância com o Diretor da Faculdade, o planejamento estratégico do curso sob sua gestão;

V. Elaborar, implementar e acompanhar o orçamento do curso;

VI. Gerenciar e responsabilizar-se pela coordenação dos processos operacionais, pedagógicos e de registro do curso;

VII. Propor a adoção de estratégias de avaliação e ensino adequadas à educação inclusiva;

VIII. Manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do curso;

IX. Disseminar princípios e políticas que garantam a inclusão social e assegurar condições de acesso e permanência a estudantes com deficiências;

X. Gerenciar e manter a padronização do Projeto Pedagógico do Curso em conformidade com os princípios institucionais;

XI. Coordenar o planejamento, (re)elaboração e avaliação das atividades de aprendizagem do curso;

XII. Buscar melhorias metodológicas de aprendizagem em sua área e implementá-las em seu curso;

Page 81: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

80

XIII. Supervisionar as atividades dos professores do curso, buscando a maximização da qualidade do trabalho dos docentes;

XIV. Ser responsável pela coordenação das instalações físicas, laboratórios e equipamentos do curso;

XV. Ser responsável pelo estímulo e controle da frequência dos docentes e discentes;

XVI. Ser responsável pela indicação da contratação e demissão de docentes do curso;

XVII. Ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos;

XVIII. Ser corresponsável pela divulgação do curso;

XIX. Estimular a oferta e participação em atividades complementares, eventos e cursos de extensão;

XX. Ser responsável pelos estágios supervisionados e não supervisionados realizados pelos discentes, quando aplicável;

XXI. Ser corresponsável pela realização das atividades complementares, quando previstas;

XXII. Ser responsável pelo estímulo para o bom desempenho dos discentes nas Avaliações Nacionais, como ENADE e outras aplicáveis pelo nível do programa e pelo desempenho otimizado do curso nas demais avaliações;

XXIII. Ser corresponsável por ações que promovam a empregabilidade dos estudantes e dos egressos;

XXIV. Ser corresponsável pelo reconhecimento do curso e renovação periódica desse processo por parte do MEC, quando aplicável;

XXV. Estimular a participação dos alunos na avaliação institucional;

XXVI. Promover ações de autoavaliação do curso;

XXVII. Ser responsável pelo desenvolvimento do corpo docente para aplicação de novas metodologias e técnicas pedagógicas;

XXVIII. Ser responsável pela inscrição de alunos regulares e irregulares nas Avaliações Nacionais, como ENADE e outras aplicáveis pelo nível do programa, nos termos legais;

XXIX. Coordenar o processo de seleção dos professores da área profissional (específica do curso);

XXX. Pronunciar-se sobre matrícula, quando necessário, e acompanhar o estudo do processo de transferência de aluno, inclusive no que se refere à adaptação, ao aproveitamento de estudos e à dispensa de disciplina, para deliberação superior;

XXXI. Acompanhar o cumprimento do calendário escolar;

Page 82: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

81

XXXII. Dar parecer sobre representação de aluno contra professor, quando couber;

XXXIII. Controlar e minimizar índices de evasão do curso;

XXXIV. Apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos, não previstos no Regimento Interno.

4.2.2 RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO CURSO

A relação da professora Paula Roberta Ramos Libos com os docentes e discentes do curso é avaliada por meio de questionário presente na autoavaliação e os relatórios resultantes deste processo são analisados pela CPA da instituição, ocorrendo a disponibilização subsequente à Coordenação do Curso, onde se pode verificar a relação estabelecida do(a) coordenador(a) Paula Roberta Ramos Libos com os docentes e discentes do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores da Universidade de Cuiabá.

4.2.3 REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES

O coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, conforme prevê o Regimento Interno da instituição, preside o Colegiado do Curso, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar.

Além disso, conforme o artigo 15 do Regimento Interno, poderá atuar como representante do Conselho Superior da Instituição, órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa em matéria de políticas e procedimentos, administrativa, disciplinar, de natureza didático-científica da Faculdade.

O artigo 51 do Regimento Interno prevê a participação de coordenador de curso na composição do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos, com o objetivo de garantir o atendimento ao Estudante com Deficiências, limitações, superdotações e com Transtorno do Espectro Autista, prevendo o desenvolvimento de ações voltadas para o acesso, para a permanência e para qualidade do ensino oferecidos aos estudantes matriculados na Instituição e aos seus colaboradores e também promover ações de difusão dos Direitos Humanos, como processo dinâmico, multidimensional, que envolva toda a comunidade acadêmica e que dissemine a necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana.

4.2.4 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO

COORDENADOR

O coordenador do Curso, professor(a) Paula Roberta ramos Libos, possui 8 anos e 4 meses de magistério superior e 3 anos e 12 meses de gestão acadêmica, totalizando 8

Page 83: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

82

anos e 4 meses de experiência, conforme comprovantes no currículo profissional do coordenador.

Na Universidade de Cuiabá, Paula Libos exerceu a docência nas disciplinas de Informática Aplicada I e II, Atelier de Projeto de Arquitetura IV, Instalações e Equipamentos I. Foi Coordenadora de Estágio Supervisionado. Atualmente participa do Colegiado de Curso e NDE (Núcleo Docente Estruturante).

Na função de coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo, trabalha em regime integral com 50 horas semanais e dedicação exclusiva à função e à Universidade de Cuiabá.

Seguindo as diretrizes institucionais, a experiência do coordenador de curso reúne qualidades para exercer uma atuação excelente considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: gestão do curso, relação com os docentes e discentes e representatividade nos colegiados superiores.

4.2.5 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR

O regime de trabalho do coordenador é de tempo integral, sendo que o número de vagas anuais autorizadas para o Curso de Arquitetura e Urbanismo é de 640 vagas, e as horas semanais dedicadas à coordenação é 50 horas, ou seja, perfazendo uma relação de 12,8 vagas por hora de coordenação.

4.3 CORPO DOCENTE DO CURSO

4.3.1 TITULAÇÃO

O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores possui 08 docentes, conforme relação abaixo, sendo 2 docentes com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu, ou seja, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

De acordo com a relação apresentada, o Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores possui 01 docentes doutores, ou seja, 12,5℅, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

Page 84: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

83

Quadro 7 - Titulação do corpo docente do Curso

Nome dos docentes

Titulação (apenas

MESTRE OU DOUTOR)

1 Ana Cristina Hillesheim Especialista

2 José Serafim Bertoloto Doutor

3 Luana de Camargo Especialista

4 Marcela Cebalho Sales Especialista

5 Michelle Especialista

6 Rafael Novaes Katayama Especialista

7 Rejane Luíza Koppenhagem Wanzer Mestre

8 Renata Oliveira Serpa Gonçalves Especialista

9 Tatiane Cristine Silva Kono Especialista

4.3.2 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO

O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores possui 25% dos docentes com regime de trabalho de tempo parcial ou integral, conforme contratos de trabalho anexados às respectivas pastas individuais de cada professor.

4.3.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE

O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores possui 100% dos docentes com experiência profissional de 3 anos, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

4.3.4 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE

O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores possui 50% dos docentes com experiência de magistério superior de, pelo menos5 anos, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

4.3.5 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA

De acordo com os respectivos currículos lattes, é possível comprovar que, pelo menos, 25% dos docentes do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores possuem, nos últimos três anos, produções científica, cultural, artística ou tecnológica, entendidas como livros, capítulos de livros, material didático institucional, artigos em periódicos

Page 85: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

84

especializados, textos completos em anais de eventos científicos, resumos publicados em anais de eventos internacionais, propriedade intelectual depositada ou registrada, produções culturais, artísticas, técnicas e inovações tecnológicas relevantes, publicações nacionais com e sem Qualis e regionais, considerando sua abrangência.

Para a Universidade de Cuiabá, a publicação tem como principal objetivo promover a produção intelectual, exercendo função essencial, na medida em que disponibiliza a divulgação dos resultados de pesquisa e promove a disseminação de conhecimentos, permitindo aos docentes aperfeiçoar e atingir o nível exigido pela comunidade científica.

Para a publicação de artigos, os docentes do Curso Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores contam com as revistas institucionais, disponíveis no link http://www.pgsskroton.com.br. Os critérios para publicação estão de acordo com os padrões estabelecidos pela comunidade científica. A Revista conta com equipe constituída por editores científicos, corpo editorial externo, especialistas em editoração científica e revisores.

4.4 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO

O funcionamento do Colegiado do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores está regulamentado e institucionalizado, conforme Regimento Interno da Universidade de Cuiabá, considerando em uma análise sistêmica e global os aspectos: representatividade dos segmentos, periodicidade das reuniões, registros e encaminhamentos das decisões.

4.4.1 REPRESENTATIVIDADE DOS SEGMENTOS

De acordo com o Regimento Geral da Instituição, o Colegiado de Curso, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar, é constituído:

I. pelo Coordenador de Curso; II. por 3(três) representantes dos professores;

III. por 1(um) representante dos alunos, indicado por seu órgão representativo, que esteja regularmente matriculado no curso e que não tenha sido reprovado em nenhuma disciplina, dentre as já cursadas.

4.4.2 PERIODICIDADE DAS REUNIÕES

As reuniões do Colegiado do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores serão programadas e realizadas a cada semestre letivo, sendo realizada, ordinariamente, uma vez por semestre. Reuniões extraordinárias poderão ocorrer em conformidade com o artigo 25 do Regimento Interno da Universidade de Cuiabá.

Page 86: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

85

4.4.3 REGISTRO E ENCAMINHAMENTO DAS REUNIÕES

Nas reuniões do Colegiado do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores serão produzidas as atas que, após lidas e acordadas, deverão ser devidamente assinadas e arquivadas para fins de registro documental da Coordenação do Curso.

Após a realização das reuniões com a discussão e aprovação dos pontos de pauta, os encaminhamentos serão feitos pelos respectivos responsáveis designados em cada reunião.

E, de acordo com o Regimento Interno da Instituição, compete ao Colegiado de Cursos:

I. Apresentar propostas relacionadas ao Projeto Pedagógico do Curso e acompanhar sua execução;

II. Coordenar os programas de ensino e as experiências pedagógicas;

III. Propor alterações na regulamentação da verificação do rendimento escolar, do trancamento de matrícula, da reopção de curso, da transferência e da obtenção de novo título, para decisão do Conselho Superior;

IV. Acompanhar a execução do regime didático e o cumprimento de programas aprovados;

V. Emitir resoluções, normas complementares e ordens de serviço, dentro de sua esfera de competência;

VI. Propor práticas de diversificação e flexibilização curricular, ouvido o NDE, quando couber, e estabelecer parâmetros para a consolidação da aprendizagem por todos os alunos do curso, inclusive aqueles com deficiência fisiológica ou psicológica, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;

VII. Analisar e aprovar, em primeira instância, alterações no Projeto Pedagógico do Curso, propostas pelo NDE, quando couber, e encaminhar o PPC para aprovação do Conselho Superior;

VIII. Propor e implementar a autoavaliação no âmbito do curso em complemento à avaliação institucional;

IX. Deliberar sobre proposta do Coordenador do Curso para desligamento de discente da Faculdade motivado por ato de indisciplina, contrário à lei ou que apresente risco à integridade física ou moral dos discentes, professores e empregados da Faculdade;

X. Aprovar o plano acadêmico da Empresa Júnior, quando houver;

XI. Exercer outras funções na sua esfera de competência, de acordo com o Regimento Interno.

Page 87: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

86

4.4.4 COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO

Quadro 8 - Componentes do Colegiado do Curso

Nome dos docentes REPRESENTAÇÃO

1 Paula Roberta Ramos Libos Coordenador do Curso

2 Ana Cristina Hillesheim Representante Docente

1

3 José Serafim Bertoloto Representante Docente

2

4 Luana de Camargo Representante Docente

3

Marcela Cebalho Sales Representante Docente

4

Michelle Representante Docente

5

Rafael Novaes Katayama Representante Docente

6

Rejane Luíza Koppenhagem Wanzer Representante Docente

7

Tatiane Cristine Silva Kono Representante Docente

8

8

Bruna Soares

Representante discente

4.5 TUTORES

4.5.1 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO

Todos os tutores do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores são graduados na área, conforme se comprova em seus curriculo lattes e documentos comprobatórios.

4.5.2 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores possui 50% dos tutores do curso com experiência mínima de três anos em cursos à distância, conforme se comprova em seus curriculo lattes e documentos comprobatórios.

Page 88: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

87

5 INFRAESTRUTURA

5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI)

A Universidade de Cuiabá - UNIC adota o conceito de Sala Integrada de Coordenadores e

Professores - SICP que tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos

os professores e coordenadores e servir de ponto de atendimento aos alunos que

necessitam contato com professores e coordenadores. A SICP está distribuída em dois

blocos, o Serviço de Atendimento ao Aluno (SAA), que serve como local de atendimento ao

aluno para tratamentos administrativos e a sala de coordenadores; e no outro bloco a Sala

de Professores, que é o espaço de convivência dos professores, bem como ponto de

contato direto professor-aluno.

Na sala dos professores, estão disponibilizados 16 gabinetes de trabalho para os docentes

em tempo integral, bem como quatro impressoras; no qual atendem de maneira excelente

os aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de

professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade,

conservação e comodidade.

5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E PARA SERVIÇOS

ACADÊMICOS

A coordenação do curso de Arquitetura e Urbanismo, bem como de outros cursos, está

localizado em ambiente individualizado na SICP. O espaço pode ser considerado excelente

considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: dimensão, equipamentos,

conservação, número de funcionários auxiliares e atendimento aos professores e alunos.

Participando ativamente da concepção da SICP, a coordenação do curso de Arquitetura e

Urbanismo pode interagir diretamente com os demais atores administrativos e operacionais

e execução dos seguintes processos:

Operacionalização do Processo Seletivo;

Organização de salas a serem utilizadas;

Contratação e cadastramento de professores em disciplinas;

Controle processos de alterações de faltas, abono de faltas;

Transferências internas e externas;

Cadastramento e ajuste do quadro de horários de aulas;

Controle de salas especiais (solicitações de alunos);

Cadastramento de aproveitamentos de estudos;

Page 89: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

88

Cadastramento de datas de provas;

Gestão do arquivo físico de documentos de discentes;

Organização de documentação física para registro de diplomas.

5.3 SALA DE PROFESSORES

A Sala os professores está distribuída em aproximadamente 240 m2, dispondo de mesas,

sofás, televisores, mural, bancadas e gabinetes individualizados, bebedouro, salas de

atendimento ao aluno e sanitários (três masculinos e três femininos). Além disso, a sala é

contemplada de iluminação natural e artificial, isolamento acústico, refrigeração com ar

condicionado, condições de acessibilidade, limpeza diária, manutenção e conservação de

equipamentos e comodidade.

Na Sala dos Professores, também está localizado o Centro de Apoio Pedagógico – CEAP,

setor formado por profissionais da área pedagógica e de tecnologia de informação. O

objetivo é auxiliar e assessorar os professores na utilização de novas metodologias e de

tecnologia de informação, bem como no uso do Portal Universitário.

Page 90: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

89

5.4 SALAS DE AULA

As salas de aula implantadas para o curso considerando, em uma análise sistêmica e

global, buscam atender de maneira excelente os aspectos: quantidades e número de alunos

por turma, disponibilidade de equipamentos, dimensões em função das vagas autorizadas,

limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade. As

instalações da UNIC totalizam uma área de 48.250,33 metros quadrados. A Universidade

possui amplas salas de aulas, distribuídas em blocos, identificado por letras (ex. Bloco A; B;

C; D; E; F).

O Curso de Arquitetura e Urbanismo ocupa 18 salas e 15 laboratórios dentro do Bloco D.

Todas as salas são providas de aparelhos de ar condicionado, projetores multimídia,

computadores e carteiras estofadas para destros e canhotos. O funcionamento dos

equipamentos multimídia e computadores, assim como o fornecimento de outros materiais

necessários às aulas são garantidos, por unidades de apoio (denominadas audiovisuais)

instaladas em cada bloco. As salas de aula apresentam boa acústica e higiene. Todas as

salas são limpas diariamente, ao final de cada turno de atividades. Para cada bloco de salas

de aula, há uma equipe de limpeza e manutenção especialmente contratada para este fim,

garantindo desta maneira, a frequente limpeza. Também há em cada sala, cestos

apropriados para o depósito de lixo.

5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

Os acadêmicos do curso de Arquitetura e Urbanismo contam com cinco laboratórios

de uso compartilhado com outras faculdades, contendo aproximadamente 35 gabinetes por

laboratório. Nestes ambientes as instalações, móveis e equipamentos buscam atender, de

maneira excelente, considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos:

quantidade de equipamentos relativa ao número total de usuários, acessibilidade,

velocidade de acesso à internet, política de atualização de equipamentos e softwares e

adequação do espaço físico.

Os laboratórios de informática funcionam diariamente, de segunda à sexta-feira das

8h às 22h. Todos os acadêmicos, devidamente matriculados, tem acesso livre e

individualizado aos computadores e a internet. No entanto, o uso dos laboratórios é restrito

ao desenvolvimento de atividades acadêmicas, sendo vetado o acesso a qualquer

modalidade de rede social ou chat.

Durante todas as atividades nos laboratórios de informática, as atividades dos

acadêmicos são supervisionadas por técnicos administrativos, que organizam o acesso e

Page 91: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

90

asseguram a conservação dos equipamentos. Cabe a esses mesmos técnicos supervisores

a responsabilidade pela manutenção e atualização de equipamentos e softwares instalados.

5.6 BIBLIOTECA

O Sistema de Bibliotecas da IES, unidade de apoio ao ensino, pesquisa e extensão, é

formado pelo acervo bibliográfico presencial e virtual, e conta com recursos tecnológicos,

espaços físicos adequados, serviços e produtos.

Com base neste novo cenário educacional, a Instituição vem buscando novas abordagens e

modelos na prestação de serviços e ofertas de produtos.

Na Biblioteca, buscamos caminhos inovadores e criativos para apoiar a aprendizagem a

distância e presencial, e, principalmente, oferecer aos estudantes de ambas as modalidades

oportunidades iguais de acesso às fontes de informação.

Com as novas tecnologias e ferramentas de comunicação, a Biblioteca Virtual da Instituição

tem como meta ofertar produtos e serviços à comunidade acadêmica, provocando na

Instituição um “repensar nossas ações“, bem como a maneira em que os nossos serviços

serão prestados no futuro. A Biblioteca tem, como premissa para atendimento, “informação

ao alcance de todos“. E todos, para nossa unidade, são nossos alunos, professores,

colaboradores, público-alvo da educação especial e a comunidade ao entorno desta.

Os serviços disponibilizados pela biblioteca compreendem:

Empréstimo domiciliar;

Consulta local;

Reserva local e on-line;

Renovação local e on-line;

Serviço de referência;

Acesso a serviço de cópias de documentos da instituição;

Serviços específicos ao deficiente visual;

Ponto adicional para devolução de obras;

Serviço de comutação bibliográfica;

Apoio aos alunos quanto à normalização de trabalhos acadêmicos;

Visita orientada;

Catalogação na fonte de Trabalhos de Conclusão de Curso;

Empréstimo entre Bibliotecas (EEB).

Page 92: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

91

As unidades recebem ainda suporte e apoio do corporativo para possíveis adequações e

ampliações de espaço para a Biblioteca Presencial, orientação para as necessidades de

acessibilidade plena nos termos do item 3.2, treinamento para as formas de acesso a novos

produtos e serviços disponíveis na Biblioteca Virtual. Para facilitar e motivar os alunos no

acesso aos E-books, periódicos científicos, jornais e revistas, são elaborados e

encaminhados aos bibliotecários tutoriais com orientações de acesso às bases de dados,

com o objetivo de capacitá-los e, por consequência, a orientação a alunos e professores.

Também são ofertadas capacitações específicas, para que bibliotecários e assistentes

recebam treinamento para apoio aos alunos público-alvo da educação especial.

5.6.1 ACERVO

O acervo da biblioteca está disponível no catálogo on-line da Instituição, possibilitando a

recuperação da informação pela internet, permitindo a possibilidade de buscas por meio da

consulta simples e avançada. No catálogo on-line também é possível realizar reservas e

renovação de empréstimos.

O processamento técnico do acervo é feito de acordo com padrões bibliográficos, adotando

as regras de catalogação Anglo-Americano (AACR2) e o sistema padrão de classificação

bibliográfica a Classificação Decimal Dewey (CDD). O preparo físico dos livros é feito pela

aplicação da identificação patrimonial (número de tombo) e de etiquetas contendo o número

de chamada na lombada do livro. O sistema de circulação é automatizado, permitindo o

controle através da carteira de identidade estudantil.

A atualização do acervo é feita por meio de trabalho conjunto entre o Sistema Integrado de

Bibliotecas - SIBLI, coordenadores e professores da unidade, em função das bibliografias

adotadas nos Planos de Ensino. Este trabalho é realizado no início de cada semestre,

obedecendo à Política de Aquisição, Expansão e Atualização do Acervo Bibliográfico.

Todas as aquisições da biblioteca estão documentadas por notas fiscais e/ou termos de

doações (originais ou cópias autenticadas disponíveis na unidade).

O acervo do Sistema de Bibliotecas é totalmente informatizado pelo sistema Pergamum, no

que diz respeito ao processamento técnico, trabalhos de circulação, catalogação, reserva

(na biblioteca ou on-line) e consulta e renovação pelo catálogo on-line. A Biblioteca possui o

serviço de alerta que informa a disponibilidade do material reservado.

Page 93: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

92

As unidades ainda contam com o apoio de uma equipe de especialistas em Biblioteca no

corporativo, encarregados de identificar novos conteúdos, fornecedores e melhorias no

acesso à informação, sejam através de conteúdos para a Biblioteca Virtual ou presencial.

A aquisição sob demanda é feita no início de cada ano letivo, mas, no decorrer deste, outras

sugestões podem ser feitas pelos coordenadores, professores e alunos, sendo que as obras

são adquiridas de acordo com a necessidade de atualização das áreas, respeitada a

programação orçamentária para esse fim. Também são fontes de sugestões de aquisições:

o serviço de atendimento ao público e empréstimo entre bibliotecas, pois esses fornecem

indicações sobre materiais que são procurados pelos usuários, mas que possuem alta

demanda e/ou inexistentes em uma determinada unidade. Essas sugestões são reunidas,

organizadas e distribuídas conforme procedimento estabelecido, sendo que este processo

constitui a base do modelo de aquisição sob demanda. A organização das sugestões

contribui para que seja adquirido material necessário e de acordo com a disponibilidade de

recursos financeiros.

No planejamento preestabelecido para a vigência do Plano de Desenvolvimento

Institucional, a Biblioteca apresenta um plano de evolução para o crescimento de acervo.

Outra função da Política de Aquisição e Atualização do Acervo Bibliográfico é a formação

cultural, com a aquisição de grande número de títulos e periódicos, e-books e jornais, os

quais possam oferecer informações diárias com a melhor qualidade. Além disso, são

disponibilizadas matérias multimídias que agregam títulos técnicos e também filmes

temáticos, desde clássicos do cinema até obras contemporâneas, as quais são utilizadas

em exercícios pedagógicos com os alunos. Em ambos os casos, o processo de aquisição

obedece às mesmas normas adotadas para a compra de obras do modelo de aquisição sob

demanda.

Outro formato de aquisição previsto é a compra dos Livros-Texto por parte de nossos alunos

e ofertada pela Instituição através dos serviços prestados pela Biblioteca. O Programa do

Livro-Texto (PLT), em função da alta qualidade das obras aliada ao baixo custo, incentiva a

leitura e promove a cultura do combate às cópias de livros.

Existe ainda a Livraria Kroton, que permite a aquisição de obras indicadas na Bibliografia

básica e complementar, bem como PLTs a um custo menor, sendo ofertados descontos de

até 70% no preço de mercado, sendo ainda praticadas outras ofertas, como a aquisição de

combos de livros a valores diferenciados a seus discentes e funcionários de todas as áreas.

Page 94: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

93

Tais ofertas e aquisições podem ser realizadas por meio do link

http://www.livrariakroton.com.br/.

Os Planos de Ensino das disciplinas são o ponto de referência fundamental para tal atualização, para a bibliografia básica, complementar e periódico científico.

Tabela 2 - Acervo Geral da Biblioteca

ÁREA DO CONHECIMENTO CNPQ QTD. DE TÍTULOS QTD. EXEMPLARES

Enciclopédias e Referências 19.490 36.834

Ciências Exatas e da Terra 117.051 290.542

Ciências da Saúde 59.470 224.122

Ciências Sociais Aplicadas 332.116 1.242.814

Ciências Humanas 150.451 403.332

Engenharias 27.919 120.085

Linguística, Letras e Artes 149.089 391.188

Ciências Biológicas 11.024 41.276

Ciências Agrárias 11.957 23.825

Multidisciplinares 13.996 53.637

TOTAL 892.563 2.827.655

5.6.2 BIBLIOGRAFIA BÁSICA

O acervo da bibliografia básica possui no mínimo 03 ( três) títulos por disciplina, com disponibilização na proporção média de um exemplar para menos de 15 vagas anuais autorizadas/pretendidas.

Todo o acervo de bibliografia básica está informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES.

5.6.3 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

O acervo da bibliografia complementar possui cinco títulos por disciplina, com disponibilização de dois exemplares de cada título ou com acervo virtual.

Page 95: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

94

5.6.4 BIBLIOTECA VIRTUAL

A Biblioteca Virtual é um espaço que facilita o acesso à informação científica e cultural, além de levar comodidade aos alunos e eliminar barreiras de espaço e tempo. É referencial de pesquisa nas diversas áreas do conhecimento, já que promove a difusão intelectual. Esta ferramenta é composta por bases de dados, e-books, periódicos de acesso livre, teses, monografias, artigos e links de órgãos institucionais, Regulamento, Fale Conosco e inclusive orientações quanto a acesso às bases de dados e orientações na elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso com base na Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. O acesso ocorre por meio do link https://biblioteca-virtual.com/.

Atualmente, a Biblioteca Virtual disponibiliza a seus alunos, professores e colaboradores de forma geral, um total aproximado de 15.103 títulos de periódicos científicos, nas diversas áreas de conhecimento oferecidas pela Instituição, com acesso livre e de forma remota. Desta forma, auxilia na aprendizagem, permite o acesso simultâneo de vários usuários, amplia a coleção bibliográfica do acervo de forma significativa e diária.

Destacamos, ainda, que praticamente toda a bibliografia complementar dos alunos se encontra disponível na Biblioteca Virtual, ofertando a seus usuários acesso simultâneo, de forma remota através de qualquer dispositivo móvel. A bibliografia complementar que está disponível na Biblioteca Virtual é atualizada e seu acervo cresce diariamente, conforme demonstrado na tabela abaixo:

Tabela 3 - E-Books

Títulos de e-books Quantidade Cengage 260 Minha Biblioteca 6.051 Pearson 3.277 TOTAL 9.588

5.6.5 PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS

O acervo de periódicos da Universidade de Cuiabá está disposto de acordo com as necessidades de cada curso, possuindo um total de15 títulos de assinaturas correntes distribuídas nas principais áreas do conhecimento, além de assinaturas dos principais jornais estaduais e municipais, com o acervo atualizado.

Tabela 4 - Periódicos Eletrônicos da Base EBSCO

ÁREA DO CONHECIMENTO CNPQ QTD. ESTRANGEIRA QTD. NACIONAL

Ciências Exatas e da Terra 6166 106

Ciências da Saúde 2880 29

Ciências Sociais Aplicadas 2600 79

Ciências Humanas 990 31

Page 96: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

95

Engenharias 437 25

Linguística, Letras e Artes 578 16

Ciências Biológicas 250 15

Ciências Agrárias 643 85

Multidisciplinares 149 2

TOTAL 14.693 388

Tabela 5 - Periódicos Eletrônicos Outras Bases

Revista dos Tribunais Quantidade

Doutrinas 30.000

Jurisprudência 97.000

Súmulas 42.111

Legislação 50.000

Revistas 27

IOB - Informação Objetiva Quantidade

Legislação 190.581

Procedimento 7.241

Notícia 30.420

IOB - Informação Objetiva - Revista Síntese Quantidade

Legislação 222.118

Jurisprudência 19.821.326

Doutrina 9.209

Práticas Processuais 352

Súmulas 11.997

Com a finalidade de manter nossos alunos e professores atualizados em relação ao mercado de forma geral, a Instituição se preocupa em proporcionar aos mesmos os principais jornais de circulação nacional e internacional, especialmente alguns direcionados aos cursos em funcionamento na Unidade. Com acesso através da Base Press Reader, o conteúdo disponível passa por reavaliação anualmente, privilegiando as escolhas em âmbito nacional, internacional e regional.

Jornais Press Reader Quantidade

Jornais - Títulos Estrangeiros 2.575

Jornais - Títulos Nacionais 29

Revistas 1.469

TOTAL 4.073

Page 97: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

96

5.7 LABORATÓRIOS

Os laboratórios da Instituição são implementados para atender todas as áreas do conhecimento ofertadas na IES, orientados pelos cursos de graduação que estão em funcionamento, com a finalidade de assegurar as premissas acadêmicas previstas nesse documento e nos respectivos roteiros de aula prática.

A importância dos laboratórios na IES também está presente nas pesquisas, relacionadas aos trabalhos realizados em sala de aula, e de conclusão de curso, onde os mesmos ofertam horários específicos para desenvolvimento dos trabalhos sem impactar na programação das aulas.

A preocupação da IES centra-se em oferecer os melhores equipamentos, sempre em sintonia com o mercado e roteiro das aulas práticas. Os técnicos de laboratórios são treinados e capacitados a preparar, montar e desmontar as aulas práticas, assegurando que as próximas turmas encontrem os laboratórios em condições de utilização.

A estrutura física respeita o previsto em relação às normas de acessibilidade plena e equipamentos de segurança, para que todos tenham acesso aos serviços oferecidos sem causar qualquer tipo de dano aos alunos, professores e colaboradores presentes neste ambiente. Os laboratórios estão preparados para atender a demanda dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial, por meio de acessibilidade atitudinal, arquitetônica, instrumental, pedagógica e nas comunicações. Desta forma, a IES dispõe de espaços adaptados com placas de sinalização, rampas de acesso, elevador adaptado e portas adaptadas de acordo com a NBR 9.050. Os computadores contam com leitor de tela instalado (NVDA) e, sempre que solicitado, a IES disponibiliza profissionais para o acompanhamento dos alunos, como o intérprete da Libras e ledor transcritor.

A IES possui ainda uma equipe de profissionais especialistas em laboratórios, nas diversas áreas de conhecimento, cujas atividades principais são apoiar e zelar pela atualização dos equipamentos, planos de manutenção e garantir a entrega de insumos necessários para o bom andamento das atividades. Para garantir o programa de manutenção e atualização de equipamentos, os laboratórios são inventariados anualmente. Esta equipe ainda tem como atividade pesquisar constantemente novos fornecedores no mercado, nacional e internacional, que possam contribuir para manter as práticas alinhadas às tecnologias mais modernas ofertadas em um país com proporções continentais.

A IES possui um programa de capacitação, a todos os técnicos de laboratórios, com a finalidade de desenvolver competências relacionadas às práticas laboratoriais, estímulo à pesquisa, garantir a utilização dos EPIs , aprendizagem para novos equipamentos e roteiros de aula.

5.7.2 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE

O Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Cuiabá possui laboratórios e

ambientes devidamente equipados e funcionais e que buscam atender perfeitamente a

realização de atividades práticas nas disciplinas básicas e específicas.

Page 98: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

97

Nas disciplinas básicas, os laboratórios são compartilhados com outros cursos. Neste caso,

enquadram-se as disciplinas de geometria analítica, resistência dos materiais I, resistência

dos materiais II, desenho arquitetônico e informática. Todos esses laboratórios contam

vidrarias, microscópios, reagentes, bancadas, lupas, além de outros utensílios que podem

ser vistos in loco.

Os laboratórios específicos também buscam atender, de forma excelente, as atividades

acadêmicas. Neste caso, enquadram-se os laboratórios de Materiais, Conforto Ambiental e

Maquetaria. Nesses laboratórios, os professores e acadêmicos contam com diversos tipos

de materiais de construção civil (pisos, tubulação elétrica, tubulação hidro-sanitário),

equipamentos destinados ao ensino de conforto ambiental como termômetro de globo, trena

eletrônica, radiômetro, teodolito, e outros equipamentos destinados ao ensino e pesquisa.

Todos os laboratórios possuem regimento próprio e o uso dos laboratórios é feito mediante

a demanda e planejamento do curso. Para isso, o professor também pode contar com

técnicos auxiliares de laboratórios, que viabilizam toda a operacionalidade antes, durante e

após as aulas.

No laboratório de Maquetaria o acadêmico pode conhecer e conceber Maquete conceitual

de um centro/aglomerado urbano; Maquete de mobiliário/equipamento urbano; Maquete

topográfica; Maquete de unidade residencial unifamiliar e Maquete do interior da unidade

residencial unifamiliar entre outras atividades de pesquisa nessas áreas. Tem capacidade

para 45 alunos. Disciplinas: Maquete, Atelier de Projeto de Arquitetura I, Atelier de Projeto

de Arquitetura II, Atelier de Projeto de Arquitetura III, Atelier de Projeto de Arquitetura IV,

Atelier de Projeto de Arquitetura V, Atelier de Projeto de Arquitetura VI, Atelier de Projeto de

Arquitetura VII, Projeto de Urbanismo, Projeto de Paisagismo e Trabalho Final de

Graduação.

No laboratório de Conforto Ambiental realiza-se estudos na área de conforto térmico,

acústico e lumínico, com ensaios e estudos de casos através dos equipamentos. Tem

capacidade para 50 alunos. Disciplinas: Conforto Ambiental I e Conforto Ambiental II.

No laboratório de Materiais são armazenados material de construção civil, como pisos,

pastilhas, vidros, carpetes, forros, tubulação elétrica, interruptores, tomadas, tubulação

hidráulica, conecções, junções, fiação, entre outros afim de demonstrar ao acadêmico os

materiais básicos e de acabamento normalmente utilizados. Tem capacidade para 50

Page 99: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

98

alunos. Disciplinas: Atelier de Projeto de Arquitetura I, Atelier de Projeto de Arquitetura II,

Atelier de Projeto de Arquitetura III, Atelier de Projeto de Arquitetura IV, Atelier de Projeto de

Arquitetura V, Atelier de Projeto de Arquitetura VI, Atelier de Projeto de Arquitetura VII,

Tecnologia da Construção I e Tecnologia da Construção II.

Nos laboratórios de Pranchas são disponibilizadas pranchetas com réguas paralelas onde

se realiza atividades práticas das disciplinas de Desenho Técnico, Desenho arquitetônico,

Geometria Descritiva, Topografia, Conforto Ambiental, Atelier de Projetos de Arquitetura,

entre outras. São disponibilizados 10 laboratórios para atendimento aos docentes e

discentes.

Nos cinco laboratórios de Informática do curso são disponibilizados computadores para

desenvolvimento de atividades desenvolvidas com softwares como AutoCAD e Sketchup,

que abrange diversas disciplinas de Arquitetura e Urbanismo.

5.7.3 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS

Os serviços dos laboratórios especializados implantados com respectivas normas de

funcionamento, utilização e segurança buscam atender, de maneira excelente, em uma

análise sistêmica e global, aos aspectos: apoio técnico e atendimento à comunidade.

APOIO TÉCNICO:

No laboratório modelo possui dois professores orientadores responsáveis a dar apoio

técnico ao acadêmico, além de ser um escritório modelo, também funciona como plantão de

dúvidas.

ATENDIMENTO À COMUNIDADE

O Laboratório Modelo desenvolve diversas atividades nas áreas: Edifícios de Cuiabá, Centro

de saúde, Assistência, Reforma Residencial, Patrimônio Histórico entre outros, mas o

objetivo principal é o atendimento a famílias cuja habitação se enquadra no interesse social.

É feito um cadastro e uma triagem com os interessados e após aprovação ele tem toda a

assessoria técnica necessária.

LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS DO CURSO

EQUIPAMENTOS QUANT.

1 Laboratórios de Informática (1) 30 Mesas /Compt. 30

2 Laboratórios de Informática (2) 30 Mesas /Compt 30

3 Laboratórios de Informática (3) 30 Mesas /Compt 30

4 Laboratórios de Informática (4) 30 Mesas /Compt 30

5 Laboratórios de Informática (5) 30 Mesas /Compt 30

Page 100: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

99

4 Maquetaria (Vitrinismo) 5 pranchetas/10 mesas /57 tamboretes

15 mesas

5 Conforto Ambiental Equiptos.Especificos

6 Materiais de Construção 20 Mesas 20

7 Laboratórios de Prancheta (1) 30 pranchetas 30

8 Laboratórios de Prancheta (2) 30 pranchetas 30

9 Laboratórios de Prancheta (3) 30 pranchetas 30

10 Laboratórios de Prancheta (4) 30 pranchetas 30

11 Laboratórios de Prancheta (5) 30 pranchetas 30

12 Laboratórios de Prancheta (6) 30 pranchetas 30

13 Laboratórios de Prancheta (7) 30 pranchetas 30

14 Laboratórios de Prancheta (8) 30 pranchetas 30

15 Laboratórios de Prancheta (9) 30 pranchetas 30

16 Laboratórios de Prancheta (10) 30 pranchetas 30

5.7.2 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE

Os laboratórios especializados implantados com respectivas normas de funcionamento, utilização e segurança buscam atender, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, aos aspectos: adequação, acessibilidade plena, atualização de equipamentos e disponibilidade de insumos.

A atualização de equipamentos e insumos é feita através de trabalho conjunto entre a Diretoria, coordenadores e professores da unidade, visando ofertar novas tecnologias e equipamentos modernos a seus discentes. Este trabalho é realizado no início de cada semestre, obedecendo à Política e Ações de Conservação, Manutenção e Atualização de Espaço Físico e Equipamentos.

O Curso de Tecnologia em Design de Interiores utiliza juntamente com a FAUEB (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia e Belas Artes) toda a estrutura de laboratórios necessária para cumprimento de suas atividades de ensino e aprendizagem. Os laboratórios pelo curso utilizados são os 03 laboratórios de informática, com 30 equipamentos cada, ligado em rede que servem as disciplinas de Informática Aplicada ao Design; a disciplina de Projeto de Stands e Vitrines e para as disciplinas de Projeto de Interiores na fase de pesquisa via internet; Utilizamos também a Manquetearia para as aulas das disciplinas de Projeto de Stands e Vitrines; A sala de Materiais de Construção para palestras sobre algum produto importante do mercado de ambientação Materiais e Revestimentos; o Laboratório de Conforto Ambiental para as disciplinas de Conforto Ambiental e Luminotécnica. Os laboratórios podem servir também os professores do curso na oportunidade dos mini- cursos de extensão e pequenas reuniões de grupos de trabalho.

Os mobiliários adequados às normas da ABNT -0050 e 0090 de Conforto e Acessibilidade.

Os laboratórios de Informática funcionam na FAU/no Bloco D, no período Matutino e Noturno para as aulas das disciplinas do Curso de Design de Interiores, para as disciplinas que necessitam desses equipamentos, para a prática de aprendizagem do AUTO CAD e SKET SHUP e para as Atividades de ensino, relacionada com a Pesquisa de Produtos e

Page 101: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

100

Materiais, como para a prática de expressão e representação de projetos, e no Desenvolvimento de Projetos de Interiores.

No período vespertino os laboratórios de Informática e a Manquetearia da FAU/Design,

podem ser utilizados pelos alunos do curso para a prática de exercícios abordados nas

disciplinas e atividades orientadas definidas pelos professores.

5.7.3 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS

Os serviços dos laboratórios especializados implantados com respectivas normas de funcionamento, utilização e segurança buscam atender, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, aos aspectos: apoio técnico, manutenção de equipamentos e atendimento à comunidade, conforme descrito abaixo.

As normas de segurança e controle de uso estão sob a direção da FAU-Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e conta com a supervisão direta e em turnos alternados, dos técnicos a da FAU-contratados para esse fim. Essas atividades são normalmente monitoradas pelos técnicos dos laboratórios e eventualmente por professores quando vão fazer reforço de disciplinas ou simplesmente tirar dúvidas dos alunos.

APOIO TÉCNICO:

Todos os equipamentos são instalados e manuseados pelos técnicos da TI ,da Universidade

de Cuiabá. Os Equipamentos de Data Show dos laboratórios da FAU a FAU conta com 5

Técnicos contratados para o controle do uso e segurança dos alunos, dos laboratórios e

equipamentos durante os respectivos turnos de funcionamento matutino, vespertino e

noturno.

MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS

A Universidade de Cuiabá mantém uma unidade de TI, com técnicos responsáveis pela

manutenção dos equipamentos. A necessidade também de manutenção e novos

equipamentos são demandas que constam anualmente nos orçamentos da FAU.

ATENDIMENTO À COMUNIDADE

O Atendimento a Comunidade esta direcionada especificamente aos alunos do curso de

Arquitetura e Urbanismo ,como também do Curso de Design de Interiores para o ensino –

aprendizagem os softwares de AUTO CAD,SKET_SHUP e outros específicos para a FAU.O

laboratórios podem também serem utilizados em outros períodos, fora do horário das aulas

do Departamento da FAU –Arquitetura e Design para atendimento aos cursos de pós –

graduação, caso precisem dos laboratórios.

6 REQUISITOS LEGAIS

Page 102: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

101

6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO

O Projeto Pedagógico do Curso - PPC de Tecnologia em Design de Interiores está coerente com a Resolução CNE/CP n.º 3, de 18 de dezembro de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação de Tecnologia em Design de Interiores e buscou-se atendê-la integralmente.

DIRETRIZES CURRICULARES - Nível Tecnológico Resolução CNE/CP nº 3, de 18/12/2002, publicada no DOU em 23/12/2002 CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO RESOLUÇÃO CNE/CP 3, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2002. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia. O Presidente do Conselho Nacional de Educação, de conformidade com o disposto nas alíneas “b” e “d” do Artigo 7º, na alínea “c” do § 1º e na alínea “c” do § 2º do Artigo 9º da Lei 4.024/61, na redação dada pela Lei Federal 9.131, de 25 de novembro de 1995, nos Artigos 8º, § 1º, 9º, Inciso VII e § 1º, 39 a 57 da Lei 9.394, de 20 de novembro de 1996 (LDBEN), nos Decretos 2.208, de 17 de abril de 1997, e 3.860, de 9 de julho de 2001, e com fundamento no Parecer CNE/CES 436/2001 e no Parecer CNE/CP 29/2002, homologado pelo Senhor Ministro da Educação em 12 de dezembro de 2002, resolve: Art. 1º A educação profissional de nível tecnológico, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, objetiva garantir aos cidadãos o direito à aquisição de competências profissionais que os tornem aptos para a inserção em setores profissionais nos quais haja utilização de tecnologias. Art. 2º Os cursos de educação profissional de nível tecnológico serão designados como cursos superiores de tecnologia e deverão: I - incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do processo tecnológico, em suas causas e efeitos; II - incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica, e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho; III - desenvolver competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas, para a gestão de processos e a produção de bens e serviços; IV - propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias; V - promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em cursos de pósgraduação; VI - adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização permanente dos cursos e seus currículos; VII - garantir a identidade do perfil profissional de conclusão de curso e da respectiva organização curricular. Art. 3º São critérios para o planejamento e a organização dos cursos superiores de tecnologia: I - o atendimento às demandas dos cidadãos, do mercado de trabalho e da sociedade; II - a conciliação das demandas identificadas com a vocação da instituição de ensino e as suas reais condições de viabilização; III - a identificação de perfis profissionais próprios para cada curso, em função das

Page 103: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

102

demandas e em sintonia com as políticas de promoção do desenvolvimento sustentável do País. Art. 4º Os cursos superiores de tecnologia são cursos de graduação, com características especiais, e obedecerão às diretrizes contidas no Parecer CNE/CES 436/2001 e conduzirão à obtenção de diploma de tecnólogo. § 1º O histórico escolar que acompanha o diploma de graduação deverá incluir as competências profissionais definidas no perfil profissional de conclusão do respectivo curso. § 2º A carga horária mínima dos cursos superiores de tecnologia será acrescida do tempo destinado a estágio profissional supervisionado, quando requerido pela natureza da atividade profissional, bem como de eventual tempo reservado para trabalho de conclusão de curso. § 3º A carga horária e os planos de realização de estágio profissional supervisionado e de trabalho de conclusão de curso deverão ser especificados nos respectivos projetos pedagógicos. Art. 5º Os cursos superiores de tecnologia poderão ser organizados por módulos que correspondam a qualificações profissionais identificáveis no mundo do trabalho. § 1º O concluinte de módulos correspondentes a qualificações profissionais fará jus ao respectivo Certificado de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico. § 2º O histórico escolar que acompanha o Certificado de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico deverá incluir as competências profissionais definidas no perfil de conclusão do respectivo módulo. Art. 6º A organização curricular dos cursos superiores de tecnologia deverá contemplar o desenvolvimento de competências profissionais e será formulada em consonância com o perfil profissional de conclusão do curso, o qual define a identidade do mesmo e caracteriza o compromisso ético da instituição com os seus alunos e a sociedade. § 1º A organização curricular compreenderá as competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas, incluindo os fundamentos científicos e humanísticos necessários ao desempenho profissional do graduado em tecnologia. § 2º Quando o perfil profissional de conclusão e a organização curricular incluírem competências profissionais de distintas áreas, o curso deverá ser classificado na área profissional predominante. Art. 7º Entende-se por competência profissional a capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico. Art. 8º Os planos ou projetos pedagógicos dos cursos superiores de tecnologia a serem submetidos à devida aprovação dos órgãos competentes, nos termos da legislação em vigor, devem conter, pelo menos, os seguintes itens: I - justificativa e objetivos; II - requisitos de acesso; III - perfil profissional de conclusão, definindo claramente as competências profissionais a serem desenvolvidas; IV - organização curricular estruturada para o desenvolvimento das competências profissionais, com a indicação da carga horária adotada e dos planos de realização do estágio profissional supervisionado e de trabalho de conclusão de curso, se requeridos; V - critérios e procedimentos de avaliação da aprendizagem; VI - critérios de aproveitamento e procedimentos de avaliação de competências profissionais anteriormente desenvolvidas;

Page 104: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

103

VII - instalações, equipamentos, recursos tecnológicos e biblioteca; VIII - pessoal técnico e docente; IX - explicitação de diploma e certificados a serem expedidos. Art. 9º É facultado ao aluno o aproveitamento de competências profissionais anteriormente desenvolvidas, para fins de prosseguimento de estudos em cursos superiores de tecnologia. § 1º As competências profissionais adquiridas em cursos regulares serão reconhecidas mediante análise detalhada dos programas desenvolvidos, à luz do perfil profissional de conclusão do curso. § 2º As competências profissionais adquiridas no trabalho serão reconhecidas através da avaliação individual do aluno. Art. 10. As instituições de ensino, ao elaborarem os seus planos ou projetos pedagógicos dos cursos superiores de tecnologia, sem prejuízo do respectivo perfil profissional de conclusão identificado, deverão considerar as atribuições privativas ou exclusivas das profissões regulamentadas por lei. Art. 11. Para subsidiar as instituições educacionais e os sistemas de ensino na organização curricular dos cursos superiores de tecnologia, o MEC divulgará referenciais curriculares, por áreas profissionais. Parágrafo único. Para a elaboração dos referidos subsídios, o MEC contará com a efetiva participação de docentes, de especialistas em educação profissional e de profissionais da área, trabalhadores e empregadores. Art. 12. Para o exercício do magistério nos cursos superiores de tecnologia, o docente deverá possuir a formação acadêmica exigida para a docência no nível superior, nos termos do Artigo 66 da Lei 9.394 e seu Parágrafo Único. Art. 13. Na ponderação da avaliação da qualidade do corpo docente das disciplinas da formação profissional, a competência e a experiência na área deverão ter equivalência com o requisito acadêmico, em face das características desta modalidade de ensino. Art. 14. Poderão ser implementados cursos e currículos experimentais, nos termos do Artigo 81 da LDBEN, desde que ajustados ao disposto nestas diretrizes e previamente aprovados pelos respectivos órgãos competentes. Art. 15. O CNE, no prazo de até dois anos, contados da data de vigência desta Resolução, promoverá a avaliação das políticas públicas de implantação dos cursos superiores de tecnologia. Art. 16. Para a solicitação de autorização de funcionamento de novos cursos superiores de tecnologia e aprovação de seus projetos pedagógicos, a partir da vigência desta resolução, será exigida a observância das presentes diretrizes curriculares nacionais gerais. Parágrafo único. Fica estabelecido o prazo de 6 (seis) meses, contados da data de cumprimento do prazo estabelecido no artigo anterior, para que as instituições de ensino procedam as devidas adequações de seus planos de curso ou projetos pedagógicos de curso às presentes diretrizes curriculares nacionais gerais, ressalvados os direitos dos alunos que já iniciaram os seus cursos. Art. 17. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. JOSÉ CARLOS ALMEIDA DA SILVA

Page 105: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

104

Presidente do Conselho Nacional de Educação

6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA

(Conforme Lei n. 11.645, de 10/3/2008; Resolução CNE/CP n. 01, de 17/06/2004)

A temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena está inclusa na disciplina Homem, Cultura e Sociedade e em outras atividades curriculares do curso, tais como os Estudos Dirigidos. A Universidade de Cuiabá entende que esta temática nos sistemas de ensino significa o reconhecimento da importância da questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade em redução às desigualdades.

A disciplina Homem, Cultura e Sociedade articula a formação humano-social, por meio do estudo do homem e de suas relações sociais, integrando aspectos psicossociais, culturais, filosóficos e antropológicos.

São abordados assuntos como igualdade básica de pessoa humana como sujeito de direitos; a compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas, e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua história; o conhecimento e a valorização da história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira; a superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os povos indígenas e também as classes populares às quais os negros, no geral, pertencem, são comumente tratados; a desconstrução, por meio de questionamentos e análises críticas, objetivando eliminar conceitos, ideias, comportamentos veiculados pela ideologia do branqueamento, pelo mito da supremacia racial, que tanto mal fazem a negros, índios e brancos.

Além desses, outros importantes assuntos são abordados, como: a Consolidação da Sociedade Global e Implicações Ambientais, Sociedade, Exclusão e Direitos Humanos por meio do desenvolvimento de conteúdos sobre Antropologia, Cultura, Formação do Povo Brasileiro, Heranças Indígenas, Portuguesas e Africanas, Discriminação racial, sexual, social, de pessoas com deficiência e de gênero.

A Lei 11.645 (BRASIL, 2008) e a Resolução CNE/CP n.1 (BRASIL, 2004), que concedem a mesma orientação quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate à discriminação, são inclusive leis afirmativas, no sentido de que reconhecem a escola como lugar da formação de cidadãos e afirmam a relevância desta em promover a necessidade de valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil um país rico e múltiplo.

Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com frequência nas relações sociais brasileiras, para informar como determinadas características físicas, como cor de pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e até mesmo determinam o destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira. Contudo, o termo foi modificado pelo Movimento Negro que, em várias situações, o utiliza com um sentido político e de valorização do legado deixado pelos africanos.

É importante esclarecer que o emprego do termo étnico, na expressão étnico-racial, serve para marcar que essas relações tensas devido às diferenças na cor da pele e traços

Page 106: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

105

fisionômicos o são também devido à raiz cultural plantada na ancestralidade africana, que difere em visão de mundo, valores e princípios das de origem indígena, europeia e asiática.

Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos, negros e índios, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças e a criação de um projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, igual, equânime.

6.3 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

(Conforme disposto no Parecer CNE/CP n° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP n° 1, de 30/05/2012).

Educação em Direitos Humanos (Parecer CP/CNE N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CP/CNE N° 1, de 30/05/2012) está contemplada na disciplina Homem, Cultura e Sociedade e, transversalmente, nas demais disciplinas do curso, como tema recorrente, garantindo atendimento ao requisito legal.

Por meio do seu Núcleo de Acessibilidade local (NAID – Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos), a IES garante o atendimento dos “princípios da educação em direitos”: a dignidade humana, a igualdade de direitos, o reconhecimento e valorização das diferenças e da diversidade, a democracia na educação, a transversalidade. O NAID é orientado pelo NUEEI - Núcleo de Educação Especial Inclusiva, que propicia ao aluno, regularmente matriculado, a permanência no Ensino Superior, garantindo o direito à Educação Inclusiva, de acordo com as especialidades, acolhendo a diversidade e garantindo educação justa e igualitária.

Ao NAID caberá promover ações de difusão dos Direitos Humanos, como processo dinâmico, que envolva toda a comunidade acadêmica e que dissemine a necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana.

6.4. PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO

AUTISTA (Conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012)

O atendimento à Lei 12.764, de 27 de dezembro de 2012, é garantido pelo Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos – NAID. O NAID, responsável pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE), realiza o acompanhamento dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial, a saber, pessoas com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, desde o processo seletivo até o término do curso. Desta forma, busca garantir os recursos de acessibilidade necessários para a inclusão deste público. Cabe ressaltar que compõem o grupo de pessoas com Transtorno Global do Desenvolvimento as com Transtorno do Espectro Autista, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger e Psicose Infantil.

O NAID é responsável em garantir que a proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, nos termos legais, seja completamente atendida. As avaliações são adaptadas em formato acessível, para o público-alvo da educação especial, sempre que solicitado. Desta forma, cabe destacar a disponibilização de provas em fonte ampliada e

Page 107: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

106

compatíveis com leitores de tela. Além dos formatos disponibilizados, é importante salientar a ampliação de tempo para realização da avaliação, para alunos com deficiência intelectual, transtorno global do desenvolvimento e deficiência auditiva, e a flexibilidade de correção.

A flexibilidade de correção visa respeitar a condição dos acadêmicos, levando em consideração o processo de ensino e aprendizagem. Desta forma, o NUEEI orienta professores sobre a valorização quanto ao aspecto semântico e reconhecimento da singularidade linguística dos alunos com deficiência auditiva/surdez. Sempre que solicitado, são disponibilizados profissionais para acompanhar os acadêmicos no momento da realização das provas. Quais sejam: intérpretes da Libras para acadêmicos com surdez e ledor/transcritor para acadêmicos com deficiência visual, intelectual, transtornos globais do desenvolvimento (autismo, Síndrome de Rett e Síndrome de Asperger) e transtornos funcionais específicos (dislexia, TDAH etc.).

Para garantir acesso nos processos acadêmicos, sempre que solicitado, o NAID designará profissional para acompanhar o estudante.

6.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE

O quadro abaixo apresenta o corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, no qual pode ser verificado que todos os professores possuem formação em pós-graduação (lato sensu ou stricto sensu).

Q. 17. Quadro 6.3 – Titulação do corpo docente do Curso – lato sensu e stricto sensu.

Nome dos docentes

Titulação (apenas

MESTRE OU DOUTOR)

1 Ana Cristina Hillesheim Especialista

2 José Serafim Bertoloto Doutor

3 Luana de Camargo Especialista

4 Marcela Cebalho Sales Especialista

5 Michelle Especialista

6 Rafael Novaes Katayama Especialista

7 Rejane Luíza Koppenhagem Wanzer Mestre

8 Renata Oliveira Serpa Gonçalves Especialista

9 Tatiane Cristine Silva Kono Especialista

6.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE

(Conforme Resolução CONAES n° 1, de 17/06/2010)

O NDE do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores é constituído, de acordo com a Resolução CONAES n° 1, de 17/06/2010, por um grupo de cinco docentes, conforme descrito no item 4.1:

Page 108: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

107

Q. 2. Quadro 6.4 – Composição do NDE do curso.

NOME COMPLETO

TITULAÇÃO

(mestrado ou doutorado)

REGIME DE TRABALHO

(integral ou parcial)

DATA DE INGRESSO

NO NDE

1 José Serafim Bertoloto Doutor Parcial 2013

2 Luana de Camargo Especialista Parcial 2016

3 Manoela Rondon O Bastos Especialista Parcial 2017

4 Paula Roberta Ramos Libos Mestre Integral 2013

5 Rejane Luíza Koppenhagem Wanzer

Mestre Parcial 2013

6.7 DENOMINAÇÃO DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA

(Conforme Portaria Normativa N° 12/2006)

A denominação do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores está adequada ao Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia.

6.8 CARGA HORÁRIA MÍNIMA - PARA CSTs

Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores possui carga horária de 1680 horas, conforme o estabelecido no Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia.

Descrição da carga horária

Total da carga horária teórica 980

Total da carga horária prática 620

Atividades Complementares: 80

TOTAL GERAL 1680

Page 109: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

108

6.9 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA.

Conforme disposto na CF/88, art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei N° 10.098/2000, na Lei N° 13.146/2015, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na Portaria N° 3.284/2003,

A Instituição, em respeito e acolhimento à diversidade, concebe a Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de forma transversal, pois entende que a inclusão escolar deve perpassar todos os níveis e modalidades de ensino. Dessa forma, oferece aos alunos público-alvo da Educação Especial o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e os recursos necessários para garantir a acessibilidade, desde o ingresso até a conclusão do curso de graduação. Cabe ressaltar que a concepção de inclusão da Instituição converge com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e busca garantir a acessibilidade aos alunos com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

A Universidade de Cuiabá apresenta condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, atendendo ao Decreto 5.296/2004 e disponibilizando rampas de acesso às áreas acadêmico-administrativas, elevadores, possui em sua infraestrutura piso tátil, placas em braile, rampas, banheiros adaptados, entre outros.

O NAID - Núcleo de Acessibilidade e Inclusão e Direitos Humanos garante o atendimento a todas as condições de acessibilidade arquitetônica de acordo com a NBR 9050, pedagógica e atitudinal.

A quebra de barreiras atitudinais, por meio de processos de implementação de núcleos de acessibilidade, sensibilização e formação humana, converge com um dos valores da IES, ou seja, o “respeito às pessoas”, contribuindo para a construção da cultura institucional inclusiva.

6.10 DISCIPLINA DE LIBRAS (Decreto n. 5.626/2005)

A Universidade de Cuiabá contempla a disciplina de Língua Brasileira de Sinais - Libras na estrutura curricular do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, sendo esta uma disciplina optativa na sua estrutura curricular, atendendo ao disposto no Decreto n. 5.626/2005 e da Lei Nº 13.146.

6.11 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD

Decreto n. 5.622/2005, art. 4 inciso II.

Os resultados dos exames presenciais prevalecem sobre os demais resultados obtidos em quaisquer outras formas de avaliação a distância, no Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, conforme prevê o Decreto n. 5.622/2005, Art. 4, inciso II, e pode ser comprovada na Resolução ................(buscar esse número na resolução do Conselho Superior da IES) que define as disciplinas semipresenciais ou interativas do curso.

Page 110: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

109

6.12 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS

(Art. 32 da Portaria Normativa N° 40, de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC N° 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010)

As informações acadêmicas exigidas pela Portaria Normativa nº 40, de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC nº 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010, estão disponibilizadas na forma impressa e virtual. Estão afixadas em local visível, próximo ao SAA ou SICP, as seguintes informações:

I. ato autorizativo expedido pelo MEC, com a data de publicação no DOU; II. dirigentes da instituição e Coordenador de Curso efetivamente em exercício;

III. relação dos professores que integram o corpo docente do curso, com a respectiva formação, titulação e regime de trabalho;

IV. matriz curricular do Curso; V. resultados obtidos nas últimas avaliações realizadas pelo MEC, quando houver; e

VI. valor corrente dos encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos, incluindo mensalidades, taxas de matrícula e respectivos reajustes e todos os ônus incidentes sobre a atividade educacional.

As seguintes informações estão disponibilizadas em em página eletrônica própria no site da instituição ou do curso e também na biblioteca:

Pojeto Pedagógico do Curso e componentes curriculares, sua duração, requisitos e critérios de avaliação;

conjunto de normas que regem a vida acadêmica, incluídos o Estatuto ou Regimento que instruíram os pedidos de ato autorizativo junto ao MEC;

descrição da biblioteca quanto ao seu acervo de livros e periódicos, relacionada à área do curso, política de atualização e informatização, área física disponível e formas de acesso e utilização;

descrição da infraestrutura física destinada ao curso, incluindo laboratórios, equipamentos instalados, infraestrutura de informática e redes de informação.

6.13 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

(Lei Nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281, de 25 de junho de 2002)

O reconhecimento do papel transformador da temática Educação Ambiental torna-se cada vez mais visível diante do atual contexto regional, nacional e mundial em que a preocupação com as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodiversidade, os riscos socioambientais locais e globais, e as necessidades planetárias são evidenciados na prática social atual.

A Universidade de Cuiabá entende que o termo Educação Ambiental é empregado para especificar um tipo de educação, um elemento estruturante em constante desenvolvimento, demarcando um campo político de valores e práticas, mobilizando a comunidade acadêmica, comprometida com as práticas pedagógicas transformadoras, capaz de promover a cidadania ambiental.

Neste contexto, no Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores há integração da educação ambiental às disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente.

Page 111: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

110

Os componentes curriculares que abordam a temática Educação Ambiental durante o período de integralização do curso são: o Estudo Dirigido Educação Ambiental e as disciplinas: Ambiententação de Jardim, Materiais e Revestimentos e Conforto Ambiental

Além disso Universidade de Cuiabá concebeu como política institucional, o Programa Kroton e o Planeta Azul , por meio do qual são desenvolvidas ações junto à comunidade acadêmica da Instituição, com os seguintes objetivos: desenvolver a compreensão integrada do meio ambiente para fomentar novas práticas sociais e de produção e consumo; garantir a democratização e acesso às informações referentes à área socioambiental; estimular a mobilização social e política e o fortalecimento da consciência crítica; incentivar a participação individual e coletiva na preservação do equilíbrio do meio ambiente; estimular a cooperação entre as diversas regiões do país, em diferentes formas de arranjos territoriais, visando à construção de uma sociedade ambientalmente justa e sustentável, e também fortalecer a cidadania, a autodeterminação dos povos e a solidariedade, a igualdade e o respeito aos direitos humanos.

Page 112: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

111

7 REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC

AUSUBEL, D. P. A aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes, 1982.

ALBRECHT, K. Revolução dos Serviços: como as empresas podem revolucionar a maneira de tratar os seus clientes. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1992.

BOSSIDY, L.; CHARAN, R. Execução – A disciplina para atingir resultados. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

BELLONI, I. A educação superior na nova LDB. In: BRZEZINSKI, I. (Org.) LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005, p. 136-137.

BLOOM, B. S. et al. Taxonomy of educational objectives. New York: David Mckay, 1956. 262 p. (v. 1)

BLOOM, B. S.; HASTINGS, J. T.; MADAUS, G. F. Handbook on formative and sommative evaluation of student learning. New York: McGraw Hill, 1971. 923 p.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: MEC, 1996. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 1996.

BRASIL. Lei n. 9.795, de 27/04/1999 e Decreto n. 4.281, de 25/6/2002. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002a.

BRASIL. Resolução CNE/CP n. 2/2002 (licenciaturas). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002b.

BRASIL. Resolução CNE/CP n. 3, 18/12/2002). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002c.

BRASIL. Lei n. 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2004.

BRASIL. Lei n. 11.645, de 10 de março de 2008. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2008.

BRASIL. Decreto n. 5.296/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004.

BRASIL. Decreto n. 5.622/2005, art. 4, inciso II. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005a.

BRASIL. Decreto n. 5.626/2005. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005b.

Page 113: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

112

BRASIL. Resolução CNE/CP n. 1/2006 (Pedagogia). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006a.

BRASIL. Portaria n. 10, 28/7/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006b.

BRASIL. Portaria n. 1024, 11/5/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006c.

BRASIL. Portaria Normativa n. 12/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006d.

BRASIL. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007a.

BRASIL. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007b.

BRASIL. Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009a.

BRASIL. Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009b.

BRASIL. Resolução CNE/CP n. 1, 17/6/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004.

BRASIL. Portaria nº 3, de 2 de julho de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007.

BRASIL. Portaria nº 1.326, de 18 de novembro de 2010. Aprova, em extrato, o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação: Bacharelados e Licenciatura, na modalidade de educação a distância, do Sistema Nacional de Educação Superior – SINAES. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010a.

BRASIL. Portaria nº 1134, de 10 de outubro de 2016. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2016.

BRASIL. Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007. Instituição do e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação da educação superior no sistema federal de educação. Teve nova redação, foi consolidada e publicada no D.O.U em 29 de dezembro de 2010 como Portaria Normativa / MEC n. 23. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010b.

BRASIL. Portaria Normativa MEC 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010. Altera dispositivos da Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010c.

BRETAS, M. L. Ordem na Cidade: O exercício cotidiano da autoridade. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

BRUNER, J. Acción, pensamiento y lenguaje. Madrid: Alianza Editorial, 2002.

Page 114: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

113

CAMARGO, P. Mapa do saber. Disponível em: http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_revistas/revista_educacao/setembro01/entrevista.htm. Acesso em 11/10/2012.

CAPES – FUNDAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR. Tabela de Áreas de Conhecimento. Disponível em:

http://www.capes.gov.br/avaliacao/tabela-de-areas-de-conhecimento. Acesso em 27/10/12.

CHRISTENSEN, Clayton M. O Dilema da Inovação: Quando novas tecnologias levam empresas ao fracasso. São Paulo: Makron Books, 2001.

CONAES. Resolução nº 01, de 17 de junho de 2010. Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências. Brasília, DF: CONAES, 2010.

CONTRERAS, J. A Autonomia de Professores. São Paulo: Cortez, 2002.

COVEY, S. R. O 8º Hábito: da eficácia à grandeza. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

DELORS, J. (coord.) et al. Educação: um tesouro a descobrir. [Relatório para UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI]. São Paulo: Cortez Editora, 1999.

DE MASI, D. O Futuro do Trabalho. Rio de Janeiro: José Olympio, 2001.

DIAS SOBRINHO, J. (org.). Avaliação Institucional: a experiência da UNICAMP – condições, princípios e processo. Pró-posições. v. 16, n.1[16], p. 41-54, 1995.

ENRICONE, D (Org.). Ser Professor. 5. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006.

FAVA, R. Educação 3.0: como ensinar estudantes com culturas tão diferentes. Cuiabá: Carlini & Caniato Editorial, 2011.

FAVA, R. O Estrategista. Cuiabá: Ed. Unic, 2002.

FREIRE, P. Conscientização: teoria e prática da libertação, uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Moras, 1980.

______. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

JUNQUEIRA, A. M. (Org.) Educação Continuada: reflexões, alternativas. Campinas: Papirus, 2000.

KAPLAN, R.; NORTON, D. The Balanced Scorecard: translating strategy into action. Boston: Harvard Business School Press, 1996.

KARDEC. A. A Obsessão. 3. ed., São Paulo: O Clarim, 1978.

Page 115: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

114

MACEDO, Elizabeth. Currículo e competência. In: MACEDO, Elizabeth; LOPES, Alice Casimiro (Org.). Disciplinas e integração curricular: história e políticas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. p. 115-144.

MAGER, R. F. Preparing instructional objectives. Belmont: Lake Publishers Co., 1984. 136 p.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DO BRASIL. Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação: Bacharelados e Licenciatura, na modalidade de educação a distância, do Sistema Nacional de Educação Superior – SINAES. Maio 2012.

MORAN, J. M.. Os modelos educacionais na aprendizagem on-line. 2007. Disponivel em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/modelos.htm. Acesso em: 20/04/2012.

MOREIRA, A. F. B. Currículo: questões atuais. 9. ed. Campinas: Papirus, 2003.

MORETTO, V. P. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas. 9. ed. Rio de Janeiro: Lamparina Editora, 2010.

PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Editora Artmed. Porto Alegre: 2002.

----------------------------. As competências para ensinar no século XXI: a formação de professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.

______. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

______. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed, 2001.

______. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999.

PRIGOGINE, I. O fim das certezas: tempo, ciências e as leis da natureza. São Paulo: Unesp, 1996.

RIBEIRO DA SILVA, A. C.; PACHECO, J. A. Organização Curricular por Competências no Ensino Superior. Dificuldades e Possibilidades. In: SILVA, B.; ALMEIDA, L. (org.) Actas do VIII Congresso Galaico-Português de Psicopedagogia. Braga: CIEd, pp. 2929-2941.

SALDANHA, L. E. Educação brasileira contemporânea: organização e funcionamento. São Paulo, McGraw-Hill, 1978.

SANTOS, B. S. A Universidade no século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da Universidade. São Paulo: Cortez, 2004.

SCHÖN, D. A. Educando o Profissional Reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

SENGE, P. et al. Presença: propósito humano e o campo do futuro. São Paulo: Cultrix, 2007.

STENGERS, I.; PRIGOGINE, I. A nova aliança. Metamorfose da Ciência. 3. ed. Brasilia: UNB, 1997.

Page 116: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

115

TAPSCOTT, D. Economia Digital: promessa e perigo na era da inteligência em rede. São Paulo: Makron Books, 1997.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Guia de organização curricular: o ensino de graduação e a melhoria curricular. Niterói, 1998.

VYGOTSKY, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 6. ed. São Paulo: Ícone. 1998.

ZABALA, A. A prática educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998.

Page 117: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

116

8 ANEXO I

1º SEMESTRE HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE Ementa: O Capitalismo: o surgimento de um novo mundo. Conteúdos: Declínio do feudalismo e a emergência do capitalismo comercial. O desenvolvimento da Sociologia e seus principais pensadores. O capitalismo e racionalização do mundo. A distinção entre Ciências Naturais e Ciências Humanas. Antecedentes da Revolução Francesa. A Revolução Francesa e um novo modelo político. Antecedentes da Revolução Industrial. Revolução Industrial e a consolidação de um novo modelo econômico. O Capitalismo e a Sociedade de Classes. O contexto histórico de surgimento das Ciências Humanas e Sociais. Ementa: As ciências sociais: formas de compreender o mundo Conteúdos: A busca da cientificidade da Sociologia. Os tipos de desigualdade em perspectiva weberiana: classe, estamento e partido. As leituras de Durkheim, Weber e Marx. A explicação materialista da vida social; O trabalho como característica humana. Origem e desenvolvimento da sociedade capitalista: a acumulação primitiva e extração da mais-valia; O modo de produção: infraestrutura e superestrutura. A crítica marxista ao Estado; A dominação ideológica a partir de K. Marx; A experiência da alienação. A especificidade do fenômeno sociológico: o fato social. Os tipos de sociedade e as formas de solidariedade; A relação indivíduo-sociedade. O tipo-ideal; O desenvolvimento do capitalismo moderno: o espírito capitalista e a ética protestante. Os três tipos puros de dominação legítima. Ementa: A consolidação da sociedade global Conteúdos: Antecedentes históricos Cenários possíveis. Pressupostos da globalização Aspectos econômicos e sociais da globalização. Aspectos políticos e culturais da globalização Acesso à informação e interconectividade global. Multiculturalismo e Homogeneidade cultural Globalização como processo disforme, heterogêneo e inacabado. Implicações ambientais da globalização. Aquecimento global. Ementa: Sociedade, Exclusão e Direitos Humanos Conteúdos: Antropologia como ciência: definição, objeto, objetivos e histórico. Campos de estudo: Antropologia Biológica e Antropologia Cultural. A implantação de políticas afirmativas relacionadas às relações inter-étnicas: a Lei 11645 e o Estatuto da Igualdade Racial e políticas públicas. Políticas afirmativas relacionadas à diversidade sexual, às questões de gênero e à pessoa com deficiência.

Page 118: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

117

Políticas afirmativas e as cotas como instrumentos de inclusão e de garantia dos direitos humanos. A condição humana. Explicações deterministas & Explicações antropológicas. Cultura: definições iniciais, características da cultura, Explicações sobre a origem das diferenças culturais. A distinção entre país, estado e nação; Paulo Prado e a discussão sobre a identidade nacional. Etnocentrismo x Relativismo cultural. Conceitos de raça e etnia. A formação histórica e heterogênea do povo brasileiro. As heranças indígenas, portuguesa e africana. O Mito da democracia racial. Reflexões sobre discriminação racial, sexual, social, de pessoas com deficiência e de gênero. O preconceito como negação dos direitos humanos. Movimentos de resistência contra o preconceito e a discriminação no Brasil

Bibliografia Básica:

CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. 14. ed. São Paulo: Editora Ática, 2005. 76 exemplares

LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. 21. ed. São Paulo: Brasiliense, 2010. 48 exemplares

LARAIA, Roque Barros. Cultura: um conceito antropológico. 22. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. 65 exemplares

Bibliografia Complementar:

GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. A Aventura da Filosofia de Paramênides a Nietzsche. São Paulo. Editora Manole, 2010. 2 exemplares

NATTAN, João. Introdução à Filosofia. São Paulo. Editora Pearson, 2010. 2 exemplares

PINSKY, Jaime (org.). 12 Faces do Preconceito. São Paulo, 10ª Ed. Editora Contexto, 2010. 4 exemplares

GOMES, Mércio P.. Antropologia. São Paulo. Editora Contexto, 2008. 2 exemplares

BOSI, Alfredo (org.) Cultura Brasileira: Temas e Situações. São Paulo, 8ª Ed. Editora Ática, 2008. 2 exemplares

ERGONOMIA E DESENHO DE MÓVEIS Ementa: Estilos históricos do mobiliário Conteúdos: Mobiliário na antiguidade. Mobiliário medieval e renascentista. Mobiliário barroco. Mobiliário neoclássico e protomoderno.

Page 119: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

118

Ementa: Mobiliário Europeu do século XX e Mobiliário no Brasil Conteúdos: Mobiliário de vanguarda. O móvel presente no funcionalismo e na Bauhaus. Estilo Internacional aplicado ao desenvolvimento criativo de mobiliário. Estilos históricos aplicados ao mobiliário do Brasil Colônia até o início do século XX. A produção dos principais designers de móveis brasileiros do século XX. Tendências para o desenvolvimento projectual de mobiliário Ementa: Conceitos e parâmetros para a criação do design de móveis residencial Conteúdos: Produção em série e produção exclusiva de móveis. Materiais, processos e acabamentos utilizados na fabricação de móveis. Funcionalidade e modularidade aplicados ao desenvolvimento de móveis. Conceitos e aplicações de ergonomia para móveis. Conceitos e aplicações de antropometria para móveis. Etapas metodológicas do projeto de design de mobiliário residencial: pré-concepção (definição das necessidades e dos parâmetros da residência, levantamento de hábitos e dados dos moradores, desenvolvimento conceitual do móvel), concepção (caminhos criativos, geração de alternativas, seleção e adequação do produto) e pós- concepção (projeto executivo e projetos complementares aplicados a partir do desenvolvimento de documentos técnicos). Projeto de design de mobiliário residencial a partir de parâmetros pré-definidos. Técnicas de criatividade aplicadas ao desenvolvimento do projeto de mobiliário residencial. Geração de propostas do mobiliário residencial de acordo com as principais características levantadas nas etapas de pré-concepção e concepção. Definição de materiais e processos aplicados à produção do mobiliário residencial. Definição de materiais e processos aplicados à produção do mobiliário residencial. Ementa: Conceitos e parâmetros para a criação do design de móveis comerciais Conteúdos: Projeto de design de mobiliário comercial: pré-concepção (definição funções e dos parâmetros do ambiente comercial, levantamento de necessidades e dados vinculados a utilidade do móvel e dos similares do produto, desenvolvimento conceitual do móvel). Projeto de design de mobiliário comercial: concepção 1 - técnicas de criatividade aplicadas. Projeto de design de mobiliário comercial: concepção 2 – geração de alternativas. Projeto de design de mobiliário comercial: concepção 3 - seleção e adequação do produto baseado em critérios ergonômicos, antropométricos, técnicas e processos utilizadas para produção do móvel. Projeto de design de mobiliário comercial: pós-concepção 1 – memorial descritivo do mobiliário com características funcionais estéticas, ergonômicas e de uso. Projeto de design de mobiliário comercial: pós-concepção 2 -projeto executivo e projetos complementares aplicados a partir de documentos técnicos. Bibliografia Básica: MANCUSO, Clarice. Arquitetura de interiores e decoracao: a arte de viver bem. Porto Alegre: Sulina 1999. 253 p INTERIORES pequenos espacios, grandes ideas: pequenos espacos, grandes ideias. Barcelona: Monsa, 200[-]. 359 p ISBN 9788496429628. GURGEL, Miriam. Projetando espacos: guia de arquitetura de interiores para areas residenciais. 2. ed. Sao Paulo: SENAC, 2004. 301 p 11 exemplares Bibliografia Complementar:

Page 120: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

119

NEUFERT, Peter. Neufert: arte de projetar em arquitetura. 17.ed. Barcelona: Editorial

Gustavo Gili, SA, 2004, 2008, 2009;2010. 33 exemplares

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Representação de Projetos de

Arquitetura: NBR 6492. Rio de Janeiro: ABNT, 1994.

MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008. 14

exemplares

CHING, Francis D. K. Representação gráfica em arquitetura. 5. ed. Porto Alegre: bookman,

2011. 256 p ISBN 9788577807789. Ebooks

FRENCH, Thomas E; VIERCK, Charles J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 5.ed. São

Paulo: Globo, 1995. 4 exemplares

HISTÓRIA DA ARTE E DO DESIGN Ementa: Conceitos de Arte e Design Conteúdos: Conceito de Arte - Contextualização da história e definições de Arte. Linha do tempo geral de história da Arte - conceitos e as referências artísticas. Definições de Design. Áreas de atuação e cursos de Design (design de produto, design de moda, design de interiores, design gráfico, design de interação). Projetos de design. Linha do tempo geral da história do Design – dados do mundo e do Brasil. Ementa: História da Arte da Pré-história, Antiguidade e Idade Média Conteúdos: Pré-história (paleolítico e neolítico). Egito. Mesopotâmia. Grécia. Roma. Arte Cristã Primitiva. Arte Bizantina. Arte românica. Arte Gótica. Ementa: História da Arte da idade Moderna ao início da Contemporânea Conteúdos: Renascimento. Barroco. Neoclássico. Romantismo. Realismo. Arts & Crafts. Impressionismo e Art Nouveau. Pós impressionismo. Ementa: História da Arte no século XX e do Design Conteúdos: Expressionismo alemão, Pop Art, Minimal Art e Arte conceitual. Abstracionismo. Fauvismo. Futurismo. Cubismo. Dadaísmo. Surrealismo. Vanguardas russas (Construtivismo, Suprematismo e Raionismo). Op Art. História do Design. .

Bibliografia Básica:

BENEVOLO, Leonardo. História da Cidade. 22. ed. São Paulo: Perspectiva, 1 v. 435 p. 16 exemplares

GUIMARAENS, Ceca. Paradoxos e entrelacados: as torres para o futuro e a tradicao

Page 121: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

120

nacional. Rio de Janeiro: UFRJ, 2002. 4 exemplares

VERISSIMO, Francisco Salvador; BITTAR, William Seba Mallmann. Quinhentos, 500 anos da casa no Brasil: as transformacoes da arquitetura e da utilizacao do espaco de moradia. 2. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999. Ebooks 5 exemplares

Bibliografia Complementar:

RIBEIRO, Darcy. O Processo Civilizatório. 1. ed. São Paulo: Círculo do Livro S.A., 270 p. 5 exemplares

FRAMPTON, Kenneth. Historia critica da arquitetura moderna. Ed. 2.tr., 3tr. São Paulo: Martins Fontes, 1997, 2000,2003. 19 exemplares

ZEVI, Bruno. Saber ver a Arquitetura. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 286 p 15 exemplares

RIBEIRO, Darcy. O processo civilizatório: etapas da evolução sociocultural. Disponível em: <http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=YSbectsRUt4C&oi=fnd&pg=PA75&dq=Evolu%C3%A7%C3%A3o+hist%C3%B3rica+e+revolu%C3%A7%C3%B5es+tecnol%C3%B3gicas&ots=QayrMOtwJv&sig=f50-IN7kplyL4KZTsNsjRCZcmqc#v=onepage&q=Evolu%C3%A7%C3%A3o%20hist%C3%B3rica%20e%20revolu%C3%A7%C3%B5es%20tecnol%C3%B3gicas&f=false>. Acesso em 20/01/2012.

GLANCEY, Jonathan. A HISTORIA DA ARQUITETURA. Editora Loyola. 2007. Disponível em: <http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=tZGDyi6EPPoC&oi=fnd&pg=PA180&dq=arquitetura+na+Mesopot%C3%A2mia+e+Egito&ots=HQzgRfmtuV&sig=_PcX7eO-iXw7rUcnyoidUwoTyM0#v=onepage&q&f=false>. Acesso em 20/01/2012.

INSTALAÇÕES PREDIAIS BÁSICAS Ementa: Princípios, técnicas, fases e materiais construtivos vinculados as Instalações Prediais Básicas Conteúdos: A idealização do projeto de design de interiores e a relação com as instalações e técnicas construtivas na obra. Responsabilidades do designer de interiores sob o foco das Instalações Prediais Básicas. Fases do processo construtivo, principais instalações prediais, técnicas básicas de execução, canteiro de obras, peculiaridades e a inter-relação com o projeto de design de interiores. Diferenças entre sistemas estruturais, de vedação, cobertura e instalações prediais e suas especificidades. Técnicas básicas de execução, qualidade dos serviços e prazos gerais das Instalações Prediais Básicas que afetam o projeto de design de interiores. Ementa: Instalações Prediais Básicas hidrossanitárias Conteúdos:

Page 122: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

121

Principais conceitos das instalações hidráulicas em edificações e importância do conhecimento no desenvolvimento de projeto de interiores.

Conceituação de instalações de água fria, água quente, esgoto e águas pluviais.

Componentes e materiais empregados.

Simbologia em projeto hidrossanitário, uso e leitura de projeto. Ementa: Instalações Prediais Básicas de gás Conteúdos:

Normas de segurança para instalações de gás.

Normas de segurança do corpo de bombeiros (para instalações de gás).

Instalações básicas para gás - componentes. Instalações básicas para gás: materiais empregados. Ementa: Instalações Prediais Básicas de elétrica e de telecomunicações Conteúdos: Principais conceitos das instalações elétricas e de telecomunicações em edificações e importância do conhecimento no desenvolvimento de projeto de interiores.

Definições de circuito e demanda, distribuição de pontos elétricos, aterramento.

Disjuntores, interruptores e outros componentes das instalações elétricas.

Bibliografia Básica:

FROTA, Anesia Barros; SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual de conforto termico. 8. ed. São Paulo: Studio Nobel, 2009. 243 p. 19 exemplares

CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 14. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1978. 1 v. 21 exemplares

SEGURANÇA e medicina do trabalho. 62. ed. São Paulo: Atlas, 1985. 16 exemplares

Bibliografia Complementar:

RABECHINI JR., Roque. Fundamentos em gestão de projetos : construindo

competências para gerenciar projetos. 4. São Paulo Atlas 2015 1 recurso online

ISBN 9788522498895. Ebooks

GEORGES, Gasnier, Daniel. Guia prático para gerenciamento de projetos: manual de

sobrevivência para os profissionais de projetos. 3. ed. São Paulo: IMAM, 2003. 3

exemplares

M., Menezes, L C de. Gestão de Projetos. . São Paulo: Atlas., 2003. 26 exemplares

RABECHINI JR., Roque. Fundamentos em gestão de projetos : construindo

competências para gerenciar projetos. 4. São Paulo Atlas 2015 1 recurso online

ISBN 9788522498895. Ebooks

HAMBLEY, Allan R. Engenharia elétrica: princípios e aplicações (possui CD). 4.ed. Rio

Page 123: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

122

de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2009. 6 exemplares

MAQUETES DE INTERIORES Ementa: Introdução a Maquetes de Interiores Conteúdos: A importância das maquetes para o projeto de interiores. Maquetes física e digital – diferenças e complementaridades – apresentação do software Sketch Up; Escalas mais utilizadas na confecção de maquetes físicas. Repertório de materiais utilizados na construção de Maquetes de Interiores – apresentação da maquetaria. Maquetes eletrônicas (virtuais). Técnicas essenciais. Comandos básicos de Sketch Up: Comandos de criação de objetos: Linha, retângulo, círculo, polígono. Comandos de edição: Mover, copiar, mover arestas, faces e pontos (vértices). Comando puxar. Maquetes: realistas, volumétricas e de estudo. Técnicas essenciais para produção de maquetes físicas traçado/corte/lixamento/colagem. Apresentação e utilização do cartão Paraná e da madeira Balsa. Adesivos: base vinílica (cola branca) e base cianoacrilato (colas tipo “bonder”). Técnicas básicas para produção de maquetes físicas: medição e planejamento da montagem. Comandos básicos de Sketch Up: linha guia e entrada de medidas com precisão, fita métrica e atalhos de teclado. Ferramenta Siga-me. Comando Siga-me utilizado na modelagem de esquadrias: Modelagem de uma porta de madeira convencional e seus componentes. Técnicas para produção de maquetes físicas volumétricas de espaços interiores. Diretrizes para croqui de levantamento de um espaço arquitetônico para execução de maquete volumétrica em escala e com representação dos espaços mínimos e convenientes de utilização do mobiliário avulso e instalado. Ementa: Técnicas Intermediárias de Maquetes de Interiores Conteúdos: Diretrizes para levantamento fotográfico e execução de croquis a lápis das vistas ortogonais de um móvel de baixa complexidade volumétrica (pequenas dimensões, predominância de linhas retas e superfícies planas, sem espaço interior), para registro de suas dimensões e características. Técnicas intermediárias de modelagem tridimensional com Sketch Up: Comando Rotar. Comando Escala. Criação de grupos e componentes e uso dos comandos da barra Ferramentas de sólidos: Revestimento externo, Interseccionar, União, Subtrair, Recortar e Dividir. Técnicas intermediárias de maquetaria aplicadas à construção da maquete volumétrica em escala de uma peça de mobiliário de baixa complexidade, sem representação realista de materiais. Materiais: Chapas de papelão corrugado, cartão colaminado (“foam board”), chapas de acrílico, chapas de PS, chapas de PVC expandido. Desenho, corte, acabamento e montagem com encaixes e adesivos para chapas plásticas. Diretrizes para levantamento fotográfico e com técnicas de croquis a lápis das vistas ortogonais e detalhes construtivos de um móvel de alta complexidade volumétrica (grandes dimensões, superfícies planas e curvas em conjunto, espaços internos, etc.), para registro de suas dimensões e características. Técnicas intermediárias de modelagem tridimensional com Sketch Up: Atribuição de materiais às superfícies dos modelos. Edição das texturas: dimensão, proporção, posição, rotação. Superfícies de revolução. Criação de novos materiais. Técnicas intermediárias de maquetaria aplicadas à construção da maquete volumétrica em escala de uma peça de mobiliário de alta complexidade, sem representação realista de materiais. Ementa: Técnicas Avançadas de Maquetes de Interiores Conteúdos:

Page 124: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

123

Técnicas de miniaturização de elementos têxteis e estofados, com uso de chapa de poliestireno expandido (Isopor), tecido ou papel especial e cola branca. Importância da escala na representação de texturas, estampas e emendas. Uso de fios têxteis variados para representação de detalhes como debruns e vivos. Uso do software Sketch Up para produção de maquete eletrônica complexa, com representação de materiais: Comandos para organização do trabalho em layers. Comando Virar. Comando Exibir Geometria Oculta. Comando Atenuar/Suavizar arestas. Comando Bloquear Objeto. Comando Mostrar/Ocultar objetos. Trabalho com componentes do Armazém 3D da Trimble™. Edição de componentes de coleções online. Técnicas de miniaturização de elementos tubulares e compostos por hastes, com uso de arames, telas metálicas e gabaritos de cartão. Importância da escala na representação de espessuras de tubos, telas e hastes. Miniaturização de móveis de estrutura tubular e/ou com hastes. Uso do software Sketch Up para produção de imagens de perspectivas internas de uma maquete eletrônica complexa: Comandos do menu Janela > Estilos. Modificação de linhas, cores de céu, solo e fundo. Uso dos estilos criativos oferecidos pelo software. Modificação dos estilos instalados e criação de novos. Opções avançadas do comando Exportar Gráfico 2D e sua influência na qualidade da imagem final. Ementa: Tópicos Especiais em Maquetes de Interiores Conteúdos: As maquetes e as sucessivas modificações nas diferentes etapas do trabalho do designer de interiores. As maquetes como ferramentas de estudo de protótipos no desenvolvimento de peças de mobiliário especiais e detalhes construtivos: Princípios da prototipagem rápida e impressão 3D. Comandos do Sketch Up para geração de animações gráficas em 3D e “walkthroughs”: Comandos do menu Janela > Cenas. Uso das cenas como passos da animação. Conceitos básicos sobre animações gráficas. Parâmetros avançados de animação no Sketch Up e sua influência na qualidade do vídeo e no tamanho do arquivo. Metodologia de concepção de maquete eletrônica complexa de um espaço arquitetônico residencial (ref. obra significativa da Arquitetura brasileira), como ferramenta de processo de projeto e de apresentação aos clientes. Passos metodológicos roteirizados aplicados em maquete eletrônica complexa, como ferramenta de processo de projeto e de apresentação aos clientes, de um espaço arquitetônico residencial (obra significativa da Arquitetura brasileira). Passos para construção com uma maquete física complexa de um espaço arquitetônico residencial (obra significativa da Arquitetura brasileira), como ferramenta de processo de projeto e de apresentação aos clientes.

Bibliografia Básica:

Knoll, Wolfgang; Hechinger, Martin. Maquetas de Arquitectura - técnicas y construcción.. Editora Gustavo Gili: México, 1998. 9 exemplares

MOLITERNO, Antonio. Caderno de projetos de telhados em estruturas de madeira. 4. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2015 /2010. 268 p. ISBN 9788521205548. 5 exemplares

CONSALEZ, Lorenzo. Maquetes: a representação do espaço no projeto arquitetônico. São Paulo: Gustavo Gili, 2001. 3 exemplares

Page 125: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

124

Bibliografia Complementar:

MARTINEZ, Alfonso Corona. Ensaio sobre o projeto. Brasília: UnB, 2000. 2 exemplares

FAWCETT, A. Peter. Arquitectura: curso basico de proyectos. Barcelona: Gustavo Gili-GG, 1999. 3 exemplares

LEUPEN, Bernard et al. Proyecto y analises: evolucion de los principios en arquitectura. Barcelona; México: Gustavo Gili-GG, 1999. 2 exemplares

ROZESTRATEN, Artur. Estudo sobre a história dos modelos arquitetônicos na antigüidade: origens e características das primeiras maquetes de arquiteto. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Dissertação de Mestrado. 2003. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-09062009-145825/pt-br.php>. Acesso em 20/01/2012.

MILLS, Criss B. Projetando com maquetes. Tradução de Alexandre Salvaterra. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. Disponível em: <http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=lang_pt&id=MEjQQZembOAC&oi=fnd&pg=PA12&dq=maquete+na+arquitetura&ots=eXya8qc2yP&sig=32VLH2jclIRpD7AbZyz6zPhYHvk#v=onepage&q=maquete%20na%20arquitetura&f=false>. Acesso em 20/01/2012. METODOLOGIA DE PROJETO APLICADO AO DESIGN DE INTERIORES Ementa: Metodologia de Projeto aplicada ao Design de Interiores Conteúdos: Metodologia de projeto em design, importância e aplicação na atuação profissional (proposta de trabalho e aprovação do cliente). Etapas metodológicas de desenvolvimento do projeto de interiores.

Ferramentas para preconcepção de projeto: Briefing, programa de necessidades. Levantamento de dados. Análise de correlatos. Análise da demanda para diretrizes de projeto (possibilidades de intervenção). Ferramentas para concepção de projeto aplicadas. Ementa: Estudos preliminares do Projeto de Design de Interiores Conteúdos: A função e a importância dos registros e representações bidimensionais planificadas e tridimensionais na etapa de estudos preliminares de projeto. Conceito geral de ergonomia, função e importância da análise das tarefas dos ambientes nos estudos preliminares de projeto. A função, a importância e a aplicação do estudo espacial por meio de representações tridimensionais eletrônicas, realistas e volumétricas para a etapa preliminar do projeto. Estudo espacial por meio de representações para a etapa preliminar do projeto. Ementa: Metodologia do ante projeto design de interiores Conteúdos: Memorial conceitual – definição, partido do projeto, embasamento teórico, técnico e estético das soluções projetuais encontradas. Projeto de layout - função, importância, qualidade e aplicação das indicações e especificações dos elementos compositivos dos ambientes.

Page 126: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

125

Apresentações de projeto - representações humanizadas de projeto. Definição, tipos, função, importância, requisitos, qualidade e fidedignidade de projeto. Ementa: Metodologia e constituição do projeto executivo de design de interiores Conteúdos: Etapas, documentos técnicos, normas, convenções gráficas específicas e aspectos legais que concernem ao projeto executivo.

Memorial descritivo e ficha técnica – conceito, função, diretrizes para elaboração. Projeto de detalhamento construtivo. • Bibliografia Básica: NEVES, Laert Pereira. Adoção do Partido na Arquitetura. Salvador: Editora da Universidade Federal da Bahia, 0 p. 9 exemplares MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008. 14 exemplares CHING, Francis D.K. Arquitetura, forma, espaço e ordem. Sao Paulo: Martins Fontes, 1998, 1999 5 exemplares • Bibliografia Complementar: VIANA, Marco Aurelio Da Silva. Manual dos condomínios e das incorporações imobiliárias: doutrina e jurisprudência. São Paulo: Saraiva, 1980. LITTLEFIELD, David. Manual do arquiteto: planejamento, dimensionamento e projeto. 3. Porto Alegre Bookman 2015 NOVAES, Maria Helena. Psicologia da educação e pratica profissional. Petrópolis: Vozes, 1992. RIGHETTO, Adriana. O Desenho de Arquitetura e seu Desenho no Tempo. Universidade de São Paulo. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Disponível em: <http://www.fag.edu.br/professores/everton/ARQUITETURA%20E%20URBANISMO%20SALA%20110/ARTIGO%201%20---%20ARQUITETURA%20(artigo%20informativo).pdf>. Acesso em 20/01/2012. GROSSMAN, Vanessa. A arquitetura e o urbanismo revisitados pela Internacional Situacionista. São Paulo.: Annablume. Fapesp. 2006. Disponível em: <http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=lang_pt&id=t81Zc9QYnvUC&oi=fnd&pg=PA13&dq=Introdu%C3%A7%C3%A3o+ao+exerc%C3%ADcio+de+arquitetura+e+urbanismo&ots=TYTrtEAv9M&sig=INZevYUfwJpRePoJoi1Pbr0h0kY#v=onepage&q=Introdu%C3%A7%C3%A3o%20ao%20exerc%C3%ADcio%20de%20arquitetura%20e%20urbanismo&f=false>. Acesso em 20/01/2012.

2º SEMESTRE

PROCESSO DA CRIATIVIDADE Ementa: A Teorias da Criatividade. Conteúdos: O conceitos gerais e principais terminologias relacionadas às teorias da criatividade. Teorias sobre a criatividade. Processo Criativo e Produto Criativo. A estrutura histórico-social sobre o pensamento criativo. Origem da criatividade. Compreendendo a natureza e a lógica da criatividade. Abordagens filosóficas sobre a criatividade.

Page 127: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

126

O desenvolvimento psíquico individual: Associacionismo: Conexionismo e Behaviorismo. Teorias associativas e comportamental. Definição de Modelo Conexionista. Definição de Behaviorismo. A identificação, Preparação, Incubação, Aquecimento, Iluminação, Elaboração, Verificação. Pessoa criadora e criativa. Os limites do campo criativo. Ementa: Os Processos Criativos. Conteúdos: Os conceitos gerais sobre brainstorming e apresentação das suas várias etapas, técnicas (escrita livre, listas, perspectivas, técnica do cubo, relações entre as partes). Tempestade de ideias com visualização. Tempestade de ideias com o corpo. Os conceitos gerais sobre brainwriting, principais aspectos e fases relacionadas a esta técnica. Origem da técnica Brainwriting. Aplicações da técnica Brainwriting. A definição sobre a geração de conceitos e suas principais metodologias. Limitações das medidas de criatividade. Os fundamentos gerais sobre estes painéis, principais procedimentos e etapas para a sua criação. Ementa: Os Bloqueadores da Criatividade. Conteúdos:

A definição de esboço/croquis, sua importância e principais técnicas para elaboração.

A definição e as consequências da inércia psicológica e das paredes invisíveis. A descrição sobre esta condição e como elas influenciam como bloqueadores da criatividade. Os diferentes tipos de bloqueios: os culturais, os ambientais, intelectuais, de comunicação, emocionais e perceptivos. Barreiras culturais, perceptuais, emocionais. Ementa: Os Facilitadores da Criatividade. Conteúdos: Os conceitos sobre a anatomia, componentes e processos cerebrais. Hemisférios cerebrais e criatividade. A definição de paradigma. Modelos de paradigmas: educacionais, cartesiano, de programação, trabalhista e da complexidade. A apresentação dos diferentes tipos de percepção, como a sensorial. Teoria da Gestalt. Leis da Gestalt. A alteração da percepção e pensamento lateral. Lateralidade cerebral, estilos de pensar e criatividade. Superdotação e criatividade.

Bibliografia Básica:

EDWARDS, Betty. Desenhando com o lado direito do cérebro. 1ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003. ISBN 8500007486. 22 exemplares

ARNHEIM , Rudolf. Arte e Percepção Visual. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1980. 16 exemplares

FRUTIGER , Adrian. Sinais e símbolos: desenho, projeto e significado. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 6 exemplares

Bibliografia Complementar:

CIDADE, Daniela. Desenho de Observação: Uma reflexão sobre o ensino do desenho

Page 128: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

127

na formação do arquiteto na era da informação. Graphica. Curitiba, Paraná. Brasil, 2007. Disponível em: <http://www.degraf.ufpr.br/artigos_graphica/DESENHODEOBS.pdf>. Acesso em 20/01/2012.

DOYLE, Michael E. Desenho a cores: técnicas de desenho de projeto para arquitetos, paisagistas e designers de interiores. 2. ed. Porto Alegre: bookman, 2002. 362 p. 3 exemplares

ARNHEIM , Rudolf. Arte e Percepção Visual. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1980. 16 exemplares

FRUTIGER , Adrian. Sinais e símbolos: desenho, projeto e significado. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 6 exemplares

DESENHO DE EXPRESSÃO Ementa: Conceitos de Desenho suas técnicas e aplicações: observação, expressão e representação no design Comenta: Desenho de formas, volumes, texturas, cores, planos e as relações entre os elementos tridimensionais e suas representações no desenho de observação e de expressão. Desenho de contorno e Desenho de memória a partir da observação. Características, tipos e funções dos materiais de desenho (lápis grafite, lápis de cor, lápis sanguínea, caneta nanquim, réguas, esquadros e escalímetro). Preparo e uso correto dos materiais de desenho. Postura, empunhadura e manuseio correto dos materiais no desenvolvimento do desenho. Ementa: Introdução à técnica de desenho com utilização de grafite Conteúdos: Desenho linear: traços de base e formas básicas. Percepção das margens, do contorno e do enquadramento do desenho a ser observado e a ser realizado. Desenho de observação e expressão de diferentes superfícies. Desenho observação de volumes e objetos. Ementa: Desenho de textura, sombras, finalização e acabamento da representação Conteúdos: Como representar texturas de materiais e elementos diversos (vidro, madeira, metais, cerâmica, têxteis, vegetais). Como representar luz, sombra e sombra projetada. Percepção de direcionamento de planos através de texturas e sombras. Acabamento e finalização do desenho através de traços, textura e sombras. Ementa: Croquis de visão 3D de ambientes internos usando pontos de fuga Conteúdos: Introdução à perspectiva e diferenças entre elas: cônica, isométrica, cavaleira e sua representação manual. A relevância do observador e sua posição em relação ao ambiente observado. Desenho de móveis em perspectiva, diferentes pontos de fuga.

Page 129: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

128

Desenho de ambientes e móveis em perspectiva.

• Bibliografia Básica:

EDWARDS, Betty. Desenhando com o lado direito do cérebro. 1ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003. ISBN 8500007486. 22

OLIVEIRA, Marcos Bandeira De. Google exemplares Sketchup Pro: aplicado ao projeto arquitetonico. Sao Paulo: Novatec, 2011. 208 p. 12 exemplares

AZEVEDO, Eduardo; CONCI, Aura; LETA, Fabiana R. Computação gráfica, v.2: teoria e prática (possui CD). Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda., Campus, 2008. 14 exemplares

• Bibliografia Complementar:

DOYLE, Michael E. Desenho a cores: técnicas de desenho de projeto para arquitetos, paisagistas e designers de interiores. 2. ed. Porto Alegre: bookman, 2002. 362 p. 3 exemplares

ARNHEIM , Rudolf. Arte e Percepção Visual. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1980. 16 exemplares

FRUTIGER , Adrian. Sinais e símbolos: desenho, projeto e significado. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 6 exemplares

CIDADE, Daniela. Desenho de Observação: Uma reflexão sobre o ensino do desenho na formação do arquiteto na era da informação. Graphica. Curitiba, Paraná. Brasil, 2007. Disponível em: <http://www.degraf.ufpr.br/artigos_graphica/DESENHODEOBS.pdf>. Acesso em 20/01/2012.

PRADO, A. A., O ensino do desenho para o universitário - Utilização de novas ferramentas e métodos. Revista Assentamentos Humanos, Marília, v8, nº1, p45-53, 2008. Disponível em: <http://www.unimar.edu.br/publicacoes/miolo_asshumanos.pdf#page=45>. Acesso em 20/01/2012.

DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO I Ementa: Conceitos e normatização do desenho técnico e procedimentos gerais de uso e manipulação dos objetos de desenho técnico. Conteúdos: Premissas do desenho técnico arquitetônico materiais e objetos de desenho relacionados. Conceitos abrangentes e normatização do desenho técnico. Padrões de folhas para o desenho técnico arquitetônico, margens e legendas. Projeções ortográficas. Tipos de representação, esquema, croqui e desenho técnico final.

Page 130: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

129

Ementa: Desenho de planta baixa de ambientes de projeto de design de Interiores com escalas aplicadas Conteúdos: Escalas. Abordagem específica sobre a planta baixa em espaços comerciais e residenciais. Planta baixa em ambientes de espaços comerciais. Planta baixa de espaços residenciais. Cotas e Linhas de chamada para a planta baixa. Simbologia da planta baixa. Ementa: Desenho técnico de Cortes de ambientes de projeto de design de Interiores Conteúdos: Quadro de esquadrias, detalhamentos e hachuras. Cortes em desenho técnico. Corte em espaços residenciais. Cotas e Linhas de chamada para os cortes. Ementa: Desenho técnico de elevações de ambientes em projeto de Design de Interiores Conteúdos: Simbologia dos cortes. Elevações em desenho técnico. Cotas e Linhas de chamada para as elevações. Simbologia das elevações.

• Bibliografia Básica:

FERREIRA, Patricia. Desenho de Arquitetura. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2001. 33 exemplares

DOYLE, Michael E. Desenho a cores: técnicas de desenho de projeto para arquitetos, paisagistas e designers de interiores. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.. 4 exemplares

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Representação de Projetos de Arquitetura: NBR 6492. Rio de Janeiro: ABNT, 1994.

• Bibliografia Complementar:

OBERG, L. Desenho Arquitetônico. 22 ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1980. 2 exemplares

MONTENEGRO, G. Desenho Arquitetônico. 3 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1997. 34 exemplares

CHING, Francis D. K. Representação gráfica em arquitetura. 5. ed. Porto Alegre: bookman, 2011. 256 p ISBN 9788577807789. Ebooks 0

HARRIS, Ana Lúcia N. C. A utilização da Web no apoio ao ensino de Desenho na Arquitetura. In CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE INFORMÁTICA NO ENSINO DA ARQUITETURA, 1. , SEMINÁRIO NACIONAL DE INFORMÁTICA NO ENSINO DA ARQUITETURA, 4., 1998, Florianópolis. Anais... Florianópolis: UFSC, 1998. Disponível em: <http://www.fec.unicamp.br/~luharris/art/98coinfa.pdf>. Acesso em 20/01/2012.

Page 131: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

130

CHING, Francis D. Representação Gráfica em Arquitetura. 3 ed. Bookman. Disponível em: <http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=lang_pt&id=9jXxEa04URMC&oi=fnd&pg=PA11&dq=Desenho+arquitet%C3%B4nico&ots=OgTJXw5VJ7&sig=XUwoVfeH_G6s177YXvJ-KvJCB3k#v=onepage&q=Desenho%20arquitet%C3%B4nico&f=false>. Acesso em 20/01/2012.

MATERIAIS, ACABAMENTOS E REVESTIMENTOS Ementa: Cerâmica, tintas, madeira, pedras Conteúdos: Introdução aos materiais de acabamento e revestimento: Origens, tipos, classificação, características tecnológicas, modos de aplicação e critérios para especificação. Produtos cerâmicos, porcelanatos e louças sanitárias: Características tecnológicas, tipos, usos, modo de aplicação e critérios para especificação.de azulejos, revestimentos para pisos e paredes, pastilhas, ladrilhos em geral. Tintas e vernizes: Características tecnológicas, tipos, usos, modo de aplicação e critérios para especificação de tintas a óleo, látex PVA, tinta acrílica, esmaltes sintéticos, laca de nitrocelulose, poliéster, vernizes e suas aplicações. Texturas acrílicas, grafiatos e outras. Madeiras e produtos derivados: Características tecnológicas, tipos, usos, modo de aplicação e critérios para especificação de madeira natural maciça, bruta e aparelhada, e produtos derivados, bem como de compensados, chapas de madeira industrializadas MDF, MDP e OSB, laminados de madeira para pisos e paredes, forros de madeira e outros produtos. Laminados melamínicos e suas aplicações. Pedras naturais e artificiais e produtos derivados: Características tecnológicas, tipos, usos, modo de aplicação e critérios para especificação. Naturais: Mármores, granitos, basalto, limestone, arenitos, pedras decorativas diversas. Artificiais: Silestone®, Corian®, granilite, marmorite, revestimento de granilha tipo Fulget, concreto aparente, cimentados liso e rústico. Ementa: Metais, polímeros, carpetes e forrações, papéis de parede, tecidos Conteúdos: Produtos metálicos: Origens, tipos, classificação, características tecnológicas, modos de aplicação e critérios para especificação: Barras, perfis, tubos, chapas, metais sanitários, acessórios para interiores. Materiais poliméricos (plásticos). Origens, tipos, classificação, características tecnológicas, modos de aplicação e critérios para especificação: Termoplásticos, termofixos ou termorrígidos, elastômeros. Produtos de plástico e seu uso nos interiores. Descarte e reaproveitamento. Usos e aplicações mais frequentes. Carpetes e forrações, tapetes e papéis de parede. Tipos, classificação, características tecnológicas, estilos, modos de aplicação e critérios para especificação. Carpetes agulhados, carpetes tecidos e não tecidos, aparados e buclê Tapetes: Estilos históricos e artesanais. Papéis de parede: Tipos, estilos e usos. Tecidos para decoração, couros, napas, lonas e couros sintéticos. Tipos, classificação, características tecnológicas, estilos, modos de aplicação e critérios para especificação. Tecidos tradicionais e de alta tecnologia. Tecidos para uso em paredes. Tecidos para uso em estofados e cortinas. Couros e assemelhados, napas, lonas e revestimentos sintéticos. Ementa: Planejamento da colocação de materiais de acabamento e revestimento Conteúdos:

Estudo gráfico de colocação e paginação de materiais de acabamento e revestimento.

Tabelas de especificações de materiais de acabamento e revestimento.

Memorial de especificações de materiais de acabamento e revestimento.

Page 132: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

131

Quadros de amostras de materiais de acabamento e revestimento. Ementa: Quantificação e orçamento de materiais de acabamento Conteúdos: Composições de custos unitários de materiais e serviços de acabamento e revestimento: conceito, levantamento e apropriação de custos, estruturação e aplicação. Orçamento de materiais e serviços de acabamento e revestimento de interiores: conceito, aplicação baseada nas composições de custos unitários. Precificação, estruturação e apresentação ao cliente. Estudo de um caso real de espaço interior a ser implantado ou reformado com novos materiais e acabamentos, mediante o levantamento dos fatores condicionantes locais físicos, históricos, culturais, tecnológicos e captura de requisitos do cliente. Aplicação de especificações de materiais de acabamento e revestimento a um caso real de espaço interior a ser implantado ou reformado, em atendimento aos fatores condicionantes locais físicos, históricos, culturais, tecnológicos e aos requisitos do cliente. Aplicação de planilhas de custos unitários, de quantificação e orçamento ao conjunto de materiais e acabamentos especificados para o caso em estudo. • Bibliografia Básica: AZEREDO, Hélio Alves. O edifício até a sua cobertura. São Paulo: Edgar Blücher, 1997. 3 exemplares YAZIGI, Walid. Técnica de edificar, A. São Paulo: PINI, 2010.. 22 exemplares BORGES, Alberto De Campos. Prática das Pequenas Construções. São Paulo: Edgard Blücher. v.1=20; v.2=13 • Bibliografia Complementar: AZEREDO, Hélio Alves. O edifício e seu acabamento. São Paulo: Edgar Blücher, 0 p. 17 exemplares RIPPER, Ernesto. Como evitar erros na construção. São Paulo: PINI, 0 p. 12 exemplares TCPO - Tabela de Composição de Preços e Orçamentos. São Paulo: Editora Pini Ltda. 9 exemplares MATEUS, Ricardo ; BRAGANÇA, Luís. Tecnologias construtivas para a sustentabilidade da construção. Ermesinde : Edições Ecopy, 2006. ISBN 978-989-95194-1-1. Disponível em: <http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6887/1/Indice%20-%20Tecnologias%20Construtivas%20para%20a%20Sustentabilidade%20da%20Constru%C3%A7%C3%A3o.pdf>. Acesso em 20/01/2012. JOHN, Vanderley M. AGOPYAN, Vahan. Reciclagem no Resíduo da Construção. Disponível em: <http://www.observatorioderesiduos.com.br/obsr3df/banco_arquivos/228418683a1ea7af7f68b5cd715893e2.pdf>. Acesso em 20/01/2012. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DIGITAL I Ementa: Comandos básicos para desenho em AutoCad praticados em projeto de ambientes de Design de Interiores Conteúdos: Interface do software AutoCAD e formas de personalizar a área de trabalho. Comandos de desenho e modificação para a reprodução de desenhos. Simbologia e Representação gráfica de desenho técnico auxiliado pelo software AutoCAD com auxílio da NBR 6492. Propriedades de Layers/Camadas. Comando Options. Blocos e biblioteca de blocos. Hachuras de preenchimento.

Page 133: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

132

Ementa: Informatização do projeto de ambientes de Design de Interiores através de textos, cotas e área Conteúdos: Textos em escalas variadas. Área, ângulos, volume e comando LIST. Modo de denominação dos ambientes de interiores de acordo com a norma técnica. Linhas de cotas, linhas de chamadas, cotas de níveis e simbologia adequada. Ementa: Desenho e formatação de pranchas de impressão no Model e no Layout Conteúdos: Medidas padrões de pranchas de desenho aplicadas no AutoCAD. Escalas para ampliação de pranchas no modelo de aplicação do AutoCAD. Viewports no Layout do AutoCAD. Layers/camadas na viewports no Layout do AutoCAD. Ementa: Introdução a impressão / plotagem por meio do software AutoCAD Conteúdos: Tipos e modelos de impressoras para o software AutoCAD. Especificações de prancha e escala. Visualização da impressão. Arquivo de impressão.

Bibliografia Básica:

SILVEIRA, Samuel Joao da. Aprendendo AutoCAD 2006: simples e rápido. Florianópolis: Visual Books, 2006. 14 exemplares

BALDAM, Roquemar de Lima; COSTA, Lourenço. Autocad 2013: utilizando totalmente. São Paulo, SP: Érica, 2012. 12 exemplares

BUGAY, Edson Luiz. AutoCAD 2008: da modelagem à renderização em 3D: guia de referência. Florianopolis: Visual Books, 2007. 284 p. 9 exemplares

Bibliografia Complementar:

BALDAM, Roquemar de Lima; COSTA, Lourenço. Autocad 2013: utilizando totalmente. São Paulo, SP: Érica, 2012. 12 exemplares

AMMERAAL, Zhang. Computação gráfica para programadores Java. 2. Rio de Janeiro LTC 2008 1 recurso online ISBN 978-85-216-1918-5. Ebooks

BITTAR, Denise Alvares. AutoCAD 2000 para arquitetos e urbanistas. São Paulo: Erica, 2000. 4 exemplares

SALES, Gastão Santos. Ambientes totais para ensino de projeto arquitetônico: novos paradigmas de utilização da informática. 2005. Dissertação (Mestrado em Projeto de Arquitetura) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005. Disponível em:

Page 134: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

133

<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-01112008-112637 . Acesso em 20/01/2012>.

CELANI, Maria Gabriela C.; GIACAGLIA, Marcelo E.; KOWALTOWSKI, Doris C. C. K. CAD - o lado criativo duas experiências educacionais visando mudar a forma como estudantes de arquitetura usam o CAD. Pós. Rev Programa Pós-Grad Arquit Urban. FAUUSP, São Paulo, n. 14, dez. 2003 . Disponível em <http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-95542003000200006&lng=pt&nrm=is> . Acessos em 20/01/2012.

SINTAXE DA LINGUAGEM VISUAL Ementa: Cor, Percepção e Expressão Conteúdos:

Histórico: teoria das cores – círculo cromático - percepção da cor.

Semiologia das cores - A influência da cor no ambiente.

Aplicação de Exercícios (Cor). Contraste simultâneo de cores. Características e propriedades da luz. Ementa: Textura e Retículas Conteúdos:

Luz e cor em textura. Técnicas de textura aplicada.

Textura tátil. Textura visual.

Aplicação de Exercícios (Texturas).

Aplicação de Exercícios (Textura e Ambiente). Ementa: Gestalt Conteúdos:

Gestalt e suas Leis.

Sistema de leitura visual das Formas - Narrativa através dos elementos visuais.

Inter-relação das formas - Técnicas para concepção de formas tridimensionais. Aplicação de Exercícios (Gestalt e Ambiente). Ementa: Composição Visual Conteúdos: Gradação do formato, tamanho, posição, direção, proporção. Composição com repetição, com gradação, com similaridade, com contraste, com concentração. Aplicação de Exercícios com repetição, com gradação, com similaridade, com contraste, com concentração.

Tipos de composição (fechada/aberta). Composição no ambiente; harmonia e contraste.

Aplicação de exercícios de composição no ambiente focado em harmonia e contraste.

Bibliografia Básica:

EDWARDS, Betty. Desenhando com o lado direito do cérebro. 1ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003. ISBN 8500007486. 22 exemplares

ARNHEIM , Rudolf. Arte e Percepção Visual. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1980. 16 exemplares

Page 135: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

134

FRUTIGER , Adrian. Sinais e símbolos: desenho, projeto e significado. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 6 exemplares

Bibliografia Complementar:

CIDADE, Daniela. Desenho de Observação: Uma reflexão sobre o ensino do desenho na formação do arquiteto na era da informação. Graphica. Curitiba, Paraná. Brasil, 2007. Disponível em: <http://www.degraf.ufpr.br/artigos_graphica/DESENHODEOBS.pdf>. Acesso em 20/01/2012.:

DOYLE, Michael E. Desenho a cores: técnicas de desenho de projeto para arquitetos, paisagistas e designers de interiores. 2. ed. Porto Alegre: bookman, 2002. 362 p. 3 exemplares

ARNHEIM , Rudolf. Arte e Percepção Visual. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1980. 16 exemplares

FRUTIGER , Adrian. Sinais e símbolos: desenho, projeto e significado. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 6 exemplares

CIDADE, Daniela. Desenho de Observação: Uma reflexão sobre o ensino do desenho na formação do arquiteto na era da informação. Graphica. Curitiba, Paraná. Brasil, 2007. Disponível em: <http://www.degraf.ufpr.br/artigos_graphica/DESENHODEOBS.pdf>. Acesso em 20/01/2012.

3º SEMESTRE

CONFORTO AMBIENTAL Ementa: Premissas do Conforto Ambiental e as variáveis do Conforto Térmico Conteúdos: Aspectos e conceitos gerais do conforto ambiental. A importância do conforto ambiental no projeto de interiores e os benefícios causados por ele ao usuário e a própria edificação. As aplicações do conforto ambiental em alguns períodos da história (Grécia, Roma, China, EUA). Estudo direcionado de projetos de interiores com conforto ambiental – Estudos de caso (conceitos, aplicações, benefícios). As variáveis humanas e ambientais que influenciam no conforto térmico do ambiente (trocas térmicas entre o corpo e o meio, mecanismos termorreguladores, metabolismo, vestimentas, temperatura, umidade relativa, velocidade do ar, escala de Fanger, entre outras). Apresentação e manipulação do software (livre) Analisys CST (Conforto e Stress Térmico). Umidade relativa obtida por meio da Carta Psicrométrica Ementa: A bioclimatologia como elemento na busca do conforto ambiental e da eficiência energética Conteúdos:

Estudo sobre as variáveis que influenciam no clima e o clima das diversas regiões do país. Bioclimatologia (estudo de soluções para obtenção de conforto ambiental e eficiência energética na edificação.

Page 136: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

135

Avaliação Bioclimática (como executar uma avaliação bioclimática, por meio da carta de Givoni, a fim de descobrir os elementos necessários para obter conforto ambiental e eficiência energética adequada a cada região do país). Desenvolvimento prático da avaliação bioclimática e apresentação dos softwares (livres) Analisys Bio e Sol-ar. Conceitos de ventilação aplicados no conforto ambiental (aeração, ventilação cruzada, efeito chaminé, localização e dimensão das aberturas e direcionamento de ar pela vegetação). Ementa: Conceitos da geometria da insolação e suas aplicações Conteúdos:

Estudo das trajetórias solares (Zênite, equinócios, solstícios, azimute e altura solar) Obtenção dos ângulos necessários (azimute e altura solar) para o estudo da insolação por meio da carta solar

Dispositivos de proteção solar, tipos, benefícios e materiais Dimensionamento de brises soleis Ementa: Conceitos de acústica aplicados no design de interiores Conteúdos:

Fundamentos do conforto acústico (o som, absorção, isolamento acústico)

Normas vigentes da área de conhecimento

Materiais utilizados em projetos acústicos (tipos e aplicações). Aspectos de Projetos de conforto acústico.

Bibliografia Básica:

LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; PEREIRA, Fernando Oscar Ruttkay. Eficiencia energetica na arquitetura. Sao Paulo: PW, 1997. 4 exemplares

MASCARO, Lucia (Org). Iluminação do espaço urbano, A. Porto Alegre: Masquatro, 2006. ISBN 85-99897-01-2. 16 exemplares

FROTA, Anesia Barros; SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual de conforto térmico. 8. ed. São Paulo: Studio Nobel, 2009 25 exemplares

Bibliografia Complementar:

MONTENEGRO, Gildo A.. Ventilação e cobertas: estudo teórico, histórico e descontraído: a arquitetura tropical na pratica. São Paulo: Edgar Blucher, 0 p. 6 exemplares

NISKIER, Julio; MACINTYRE, Archibald Joseph. Instalações Elétricas. 4.ª ed. Rio de Janeiro: 3 exemplares

TOLEDO, Alexandre (Coord.). Ventilação natural das habitações: Eustáquio Toledo 1999. Maceio: EDUFAL 1999. 169 p. 5 exemplares

TOLEDO, Alexandre(Coord). Ventilação natural das habitações: Eustaquio Toledo 1999. Maceió: EDUFAL, 1999. 5 exemplares

CORBELLA, Oscar; YANNAS, Simos. Em busca de uma arquitetura sustentável para os trópicos: conforto ambiental. Rio de Janeiro: FAPERJ; Revan, 2003. 3

Page 137: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

136

exemplares

DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO II Ementa: Conceitos básicos para o desenvolvimento de perspectivas Conteúdos: Perspectivas Cônicas e Axonométricas para o Design de Interiores. Perspectivas cônicas em objetos e edificações. Etapas da perspectiva cônica: Plano Quadro (PQ), Linha de Terra (LT), Linha do Horizonte (LH), Ponto do Observador (PO). Perspectiva Cônica de 1 ponto de fuga. Perspectiva Cônica de 2 pontos de fuga. Perspectiva Cônica de 3 pontos de fuga. Perspectiva Axonométrica Oblíqua: Militar e Cavalera. Perspectiva Axonométrica Ortogonal: Isométrica, Dimétrica e Anisómétrica. Ementa: Processos de construção da perspectiva cônica Conteúdos: Perspectivas cônicas com diferentes linhas de horizonte. Perspectivas cônica com 1 e 2 pontos de fuga com Linha de Horizonte (LH) acima da Linha de Terra (LT). Perspectivas cônica com 1 e 2 pontos de fuga com Linha de Horizonte (LH) coincidente à Linha de Terra (LT). Perspectivas cônica com 1 e 2 pontos de fuga com Linha de Horizonte (LH) abaixo da Linha de Terra (LT). Perspectiva com 1 ponto de fuga de Ambiente de Interiores com Linha de Terra (LT) na altura do observador (altura do projetista). Perspectiva com 2 pontos de fuga de Ambiente de Interiores com Linha de Terra (LT) na altura do observador (altura do projetista). Perspectiva com 3 pontos de fuga de mobiliário de Interiores. Perspectiva Externa com 3 pontos de fuga. Ementa: Processos de construção da perspectiva Axonométrica Oblíqua e Ortogonal Conteúdos:

Perspectivas Oblíquas: Militar e Cavaleira.

Perspectiva Oblíqua Militar 45º/45º e 60º/35º.

Perspectiva Oblíqua Cavaleira 45º, 30º e 60º. Perspectivas Axonométricas Ortogonais: Isométrica, Dimétrica e Trimétrica. Perspectiva Isométrica de objeto de Interiores. Ementa: Processos de construção de detalhes de ambientes de Design de Interiores Conteúdos:

Perspectiva Isométrica de ambiente de Design de Interiores.

Perspectivas Isométrica em detalhamento de mobiliário.

Perspectiva Isométrica em detalhes construtivos. Perspectiva explodida de mobiliário.

• Bibliografia Básica:

SCHAARWACHTER, Georg. Perspectiva para Arquitetos. México: Ediciones, 120 p. 8 exemplares

CHING, Francis D. K. Representação Gráfica em Arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 192 p. 27 exemplares

Page 138: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

137

MONTENEGRO, Gildo. A perspectiva dos profissionais. São Paulo: Edgard Blucher, 0 p. 3 exemplares

• Bibliografia Complementar:

CAMPOS, Jorge Lucio de. Do simbólico ao virtual: a representação do espaço em Panofsky e Francastel. Rio de Janeiro: Perspectiva, 1990. 4 exemplares

FRENCH, Thomas E; VIERCK, Charles J. Desenho tecnico e tecnologia gráfica. Rio de Janeiro: Globo 1985. 1093 p. 4 exemplares

TEIXEIRA, Fábio, SILVA, Régio, SILVA, Tânia, HOFFMANN, Anelise. Geometria descritiva: aprendizagem baseada em projetos. In: COBENGE 2006 - XXXIV Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia. Anais. p. 1.42-1.55. Passo Fundo, 2006. Disponível em: <http://www.dee.ufma.br/~fsouza/anais/arquivos/1_27_909.pdf>. Acesso em 20/01/2012.

BERREDO, Hilton e LASSANCE, Guilherme. Análise gráfica, uma questão de síntese: A hermenêutica no ateliê de projeto. Arquitextos, ano 12, jun 2011. Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/12.133/3921>. Acesso em 20/01/2012.

DESIGN DE INTERIORES COMERCIAIS E SERVIÇOS I Ementa: Anteprojeto da proposta de projeto de design de interiores comercial e serviços de baixa complexidade Conteúdos: Compatibilização de anteprojeto de interiores com os sistemas construtivos aplicados na ambientação do espaço comercial proposto. Detalhes construtivos aplicados a proposta de projeto de interiores comerciais e serviços de baixa complexidade. Elaboração de representação gráfica de anteprojeto de interiores comerciais e serviços de baixa complexidade a partir da ambientação para o espaço comercial proposto. Elaboração de representação gráfica de anteprojeto de interiores comerciais e serviços de baixa complexidade. Ementa: Conceitos básicos do design de interiores comercial e serviços de baixa complexidade Conteúdos:

Conceitos do design contemporâneo – panorama geral da área e suas interfaces.

Fundamentos dos espaços comerciais contemporâneos. Normas de acessibilidade, segurança e ergonomia aplicadas a ambientes comerciais e serviços de baixa complexidade. Objetivos do Design de Interiores Comercial e Serviços e suas áreas de atuação. A importância do design comercial como estratégia de venda. Ementa: Perfis gráficos aplicados à proposta de projeto de design de interiores comercial e serviços de baixa complexidade Conteúdos: Cortes, normatizados, aplicados à proposta de projeto comercial e serviços de baixa complexidade. Detalhamento e especificação de mobiliário, normatizados, aplicados à proposta de projeto comercial e serviços de baixa complexidade.

Fachada, normatizada, aplicada a da proposta de projeto comercial e serviços de baixa

Page 139: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

138

complexidade.

Planta, normatizada, da proposta de projeto comercial e serviços de baixa complexidade. Ementa: Procedimentos metodológicos aplicados ao projeto de design de interiores comercial e serviços de baixa complexidade Conteúdos: Ambientação - elementos tridimensionais e arranjo espacial - da proposta de projeto de Design de Interiores Comercial e Serviços de baixa complexidade. Ambientação - cores e texturas - da proposta de projeto de Design de Interiores Comercial e Serviços de baixa complexidade. Ambientação - materiais de acabamento - da proposta de projeto de Design de Interiores Comercial e Serviços de baixa complexidade. Ambientação - elementos decorativos - da proposta de projeto de Design de Interiores Comercial e Serviços de baixa complexidade. Dados e parâmetros (briefing) para elaboração de trabalho na forma de projeto de Design de Interiores Comercial e Serviços de baixa complexidade. Demarcação de conceito e painel semântico para a proposta de projeto de Design de Interiores Comercial e Serviços de baixa complexidade. Lay-out setorizado dos ambientes que compõem a proposta de projeto de Design de Interiores Comercial e Serviços de baixa complexidade. Levantamento das características físicas básicas (dimensões, elementos físicos arquitetônicos, etc.) do ambiente proposto no briefing para o projeto. Levantamento de características físicas específicas (instalações básicas, fatores climáticos, entorno, etc.) do ambiente proposto no briefing para o projeto. Levantamento de necessidades de espaço físico, mobiliário e instalações básicas e específicas das exigências propostas no briefing do projeto. Bibliografia Básica: GURGEL, Miriam. Projetando espacos: guia de arquitetura de interiores para areas comerciais. 2. ed. Sao Paulo: SENAC, 2005. 11 exemplares MARTINEZ, Alfonso Corona. Ensaio sobre o projeto. Brasília: UnB, 2000. 2 exemplares TERRA, Paulo; RODRIGUES, Iesa. Decoracao na medida certa. 3. ed. Rio de Janeiro: SENAC RIO 2011, 2012. 143 p Bibliografia Complementar: MANCUSO, Clarice. Arquitetura de interiores e decoracao: a arte de viver bem. Porto Alegre: Sulina 1999. 253 p GURGEL, Miriam. Projetando espacos: guia de arquitetura de interiores para areas residenciais. 2. ed. Sao Paulo: SENAC, 2004. 301 p NEUFERT, Ernst. Arte de projetar em arquitetura: principios, normas e prescricoes sobre construcao, instalacoes, distribuicao e programa de necessidades dimensoes de edificios, locais e utensilios: para arquitetos, engenheiros, aparelhadores, estudantes, construtores e proprietarios com 4711 figuras. 11. ed. Sao Paulo: Gustavo Gili-GG 1996. 432 p MONTENEGRO, Gildo A. A invencao do projeto: a criatividade aplicada em desenho industrial, arquitetura, comunicacao visual. 4rp, 5rp. Sao Paulo: Edgard Blücher, 1987, 1995, 2006, 2011. 131 p TERRA, Paulo; RODRIGUES, Iesa. Decoracao na medida certa. 3. ed. Rio de Janeiro: SENAC RIO 2011, 2012. 143 p DESIGN DE INTERIORES RESIDENCIAL I

Page 140: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

139

Ementa: Premissas históricas, comportamentais e metodológicas sobre o projeto de interiores residencial Conteúdos:

A importância do design de interiores no desenvolvimento dos projetos de residências. Modelos de residências ao longo da história e a transformação dos espaços residenciais a partir dos novos hábitos da sociedade. Protocolo de entrevista aplicado (briefing) para captura de requisitos do projeto de interiores residencial de baixa complexidade a ser desenvolvido. Análise de correlatos em projetos residenciais com programa de necessidades focado em residências de baixa complexidade. Elaboração do programa de necessidades para projeto de interiores residencial de baixa complexidade. Ementa: Pré-concepção do projeto residencial de baixa complexidade Conteúdos: Conceito e partido de projeto de interiores residencial de baixa complexidade. Pesquisa e definição do conceito e partido de projeto, a partir do tema e dimensões do projeto que está sendo desenvolvido. Desenho da planta baixa com dimensionamento dos ambientes do projeto de interiores residencial de baixa complexidade proposto. Layout de mobiliário baseado no briefing e nas análises de correlatos do projeto de interiores residencial de baixa complexidade proposto. Levantamento de tipos de materiais de acabamentos para aplicação no projeto residencial de baixa complexidade em relação a: cores, texturas, revestimentos, pisos, gesso, iluminação e mobiliário. Descrições de especificação técnica dos tipos de acabamentos no projeto em andamento. Influências dos estudos ergonômicos no projeto de interiores residencial de baixa complexidade. Ementa: Concepção de projeto de interiores residencial de baixa complexidade Conteúdos: Representação em 3 dimensões da planta baixa do projeto de interiores residencial de baixa complexidade. Representação em 3 dimensões do layout do projeto de interiores residencial de baixa complexidade mobiliado. Representação em 3 dimensões dos projetos complementares: piso, forro e iluminação do projeto de interiores residencial de baixa complexidade. Representação em 3 dimensões das vistas do projeto de interiores residencial de baixa complexidade. Representação em 3 dimensões dos acabamentos e revestimentos internos para o projeto de interiores residencial de baixa complexidade. Requisitos do memorial descritivo e ficha técnica específico para o projeto residencial de baixa complexidade. Memorial descritivo do projeto proposto acabamentos e materiais utilizados. Ementa: Pós concepção de projeto de interiores residencial de baixa complexidade Conteúdos: Desenvolvimento de detalhamento do projeto de interiores residencial de baixa complexidade contendo acabamentos, mobiliário e equipamentos das áreas molhadas Desenvolvimento de detalhamento do projeto de interiores residencial de baixa complexidade contendo acabamentos e mobiliário das áreas sociais Desenvolvimento de detalhamento do projeto de interiores residencial de baixa complexidade contendo acabamentos e mobiliário das áreas íntimas Desenvolvimento do memorial descritivo, do projeto de interiores residencial de baixa complexidade, a partir do detalhamento das concepções realizadas. • Bibliografia Básica: MANCUSO, Clarice. Arquitetura de interiores e decoracao: a arte de viver bem. Porto

Page 141: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

140

Alegre: Sulina 1999. 253 p GURGEL, Miriam. Projetando espacos: guia de arquitetura de interiores para areas comerciais. Sao Paulo: SENAC, 2005. 224 p INTERIORES pequenos espacios, grandes ideas: pequenos espacos, grandes ideias. Barcelona: Monsa, 200[-]. 359 p ISBN 9788496429628. • Bibliografia Complementar: CHING, Francis D. K; ADAMS, Cassandra. Tecnicas de construcao ilustradas. 2. ed. Porto Alegre: bookman, 2002. 2 v GURGEL, Miriam. Projetando espacos: guia de arquitetura de interiores para areas residenciais. 2. ed. Sao Paulo: SENAC, 2004. 301 p NEUFERT, Ernst. Arte de projetar em arquitetura: principios, normas e prescricoes sobre construcao, instalacoes, distribuicao e programa de necessidades dimensoes de edificios, locais e utensilios: para arquitetos, engenheiros, aparelhadores, estudantes, construtores e proprietarios com 4711 figuras. 11. ed. Sao Paulo: Gustavo Gili-GG 1996. 432 p MONTENEGRO, Gildo A. A invencao do projeto: a criatividade aplicada em desenho industrial, arquitetura, comunicacao visual. 4rp, 5rp. Sao Paulo: Edgard Blücher, 1987, 1995, 2006, 2011. 131 p TERRA, Paulo; RODRIGUES, Iesa. Decoracao na medida certa. 3. ed. Rio de Janeiro: SENAC RIO 2011, 2012. 143 p

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DIGITAL II Ementa: Comandos avançados para desenho técnico digital em AutoCad praticados em projeto de ambientes de Design de Interiores Conteúdos: Measure e Divide.

Arrays polar, retangular e Array caminho. Align, Pedit e Make Groups.

Layers II avançados. Utilities. Parametric. Drawing Recovery Manager e Purge. Ementa: Composição de objetos Annotativos no software AutoCAD Conteúdos:

Texto anotativo.

Cotas, Linhas de chamadas e tolerâncias anotativas.

Hachura anotativa.

Blocos e Atributos anotativos. Ementa: Boas práticas e produtividade ao desenhar o projeto executivo de ambientes de Design de Interiores no software AutoCAD Conteúdos: Cortes, escadas e detalhes.

Propriedades do desenho.

Cota continuada, cota rápida e cota de base. Escalas com referência. Ementa: Diagramação do projeto no ambiente Layout gerado pelo software AutoCAD Conteúdos:

Rotação com referência.

Viewports em escalas variadas.

Page 142: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

141

Pranchas de impressão para layout. Impressão no layout com escalas variadas.

Bibliografia Básica:

SILVEIRA, Samuel Joao da. Aprendendo AutoCAD 2006: simples e rápido. Florianópolis: Visual Books, 2006. 14 exemplares

BALDAM, Roquemar de Lima; COSTA, Lourenço. Autocad 2013: utilizando totalmente. São Paulo, SP: Érica, 2012. 12 exemplares Ebooks

BUGAY, Edson Luiz. AutoCAD 2008: da modelagem à renderização em 3D: guia de referência. Florianopolis: Visual Books, 2007. 284 p. 9 exemplares

Bibliografia Complementar:

BALDAM, Roquemar de Lima; COSTA, Lourenço. Autocad 2013: utilizando totalmente. São Paulo, SP: Érica, 2012. 12 exemplares

SANTOS, Giselle Araujo. Computação gráfica. Cuiabá-MT: UNIC, 2000. 1 exemplares

BITTAR, Denise Alvares. AutoCAD 2000 para arquitetos e urbanistas. São Paulo: Erica, 2000. 4 exemplares

OLIVEIRA, Adriano de. AutoCAD 2007: modelagem 3D e renderizacao em alto nível. 3.ed. Sao Paulo: Erica, 2010. 3 exemplares

HOOD, John D. AutoCAD : guia do usuário. São Paulo: McGraw-Hill, 1989. 1 exemplares

4º SEMESTRE

ANÁLISE DE VIABILIDADE E FUNCIONALIDADE DO PROJETO Ementa: Conceitos e métodos aplicados ao gerenciamento de obras Conteúdos: Gerência de obras de design de interiores: Introdução e conceitos do gerenciamento de obras de design de interiores. Importância do gerenciamento. Interdisciplinaridade arquiteto, engenheiro e designer. Questões de legislação de obras.

Métodos de gerenciamento de obras existentes no mercado. Escopo de obra para design de interiores: Objetivos do escopo e sua elaboração para design de interiores. Importância das etapas e seus reflexos sobre o custo e desenvolvimento da obra. Etapas de implantação do gerenciamento em obras de design de interiores. EAP- Estrutura Analítica de Projeto: Objetivos e características da Estrutura Analítica de Projeto para design de interiores. Divisão de atividades em pacotes de trabalho. Identificação das atividades Ementa: Composição de custos e cronograma físico financeiro

Page 143: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

142

Conteúdos:

Definição de custos: Conceito geral de: custo, prazo e escopo de obra de design de interiores. Lista de atividades e custos: Lista de atividades x custo de uma obra de interiores. Aprovação de orçamento. Alteração do custo e prazos. Tabela de composição de custos de uma obra de interiores. Tabela de composição de custos de uma obra de interiores.

Composição de custos: Tabela de composição de custos de uma obra de interiores.

Elaboração do cronograma do projeto: Cronograma físico financeiro de obra de interiores. Ementa: Funcionalidade, implementação e supervisão de obra Conteúdos:

Planejamento inicial da obra de design de interiores: organização, limpeza, segurança, etc.

Gerenciamento da execução da obra de design de interiores. Gerenciamento de mudanças. Análise de evolução de atividades: Diagrama de rede e gráfico de Gantt voltados para o design de interiores. Status de Processos realizados e pendentes. Análise de viabilidade em obras de design de interiores. Mapeamento de risco: orçamento, cronograma físico, pessoas, qualidade, comunicação e controle. Ementa: Controle de qualidade e finalização de obras Conteúdos: Logística voltada às obras de design de interiores: planejamento de caçambas para retirada de entulhos e planejamento para recebimento de materiais/mobiliário, profissionais em geral. Documentação do projeto: Elaboração de memorial descritivo em obras de design de interiores Finalização de uma obra de design de interiores: Oficialização, procedimentos e termo de conclusão.

Bibliografia Básica:

TCPO - Tabela de Composição de Preços e Orçamentos. São Paulo: Editora Pini Ltda. 9 exemplares

MATEUS, Ricardo ; BRAGANÇA, Luís. Tecnologias construtivas para a sustentabilidade da construção. Ermesinde : Edições Ecopy, 2006. ISBN 978-989-95194-1-1. Disponível em: <http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6887/1/Indice%20-%20Tecnologias%20Construtivas%20para%20a%20Sustentabilidade%20da%20Constru%C3%A7%C3%A3o.pdf>. Acesso em 20/01/2012.

JOHN, Vanderley M. AGOPYAN, Vahan. Reciclagem no Resíduo da Construção. Disponível em: <http://www.observatorioderesiduos.com.br/obsr3df/banco_arquivos/228418683a1ea7af7f68b5cd715893e2.pdf>. Acesso em 20/01/2012.

Bibliografia Complementar:

RABECHINI JR., Roque. Fundamentos em gestão de projetos : construindo competências para gerenciar projetos. 4. São Paulo Atlas 2015 1 recurso online

Page 144: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

143

ISBN 9788522498895. Ebooks

GEORGES, Gasnier, Daniel. Guia prático para gerenciamento de projetos: manual de sobrevivência para os profissionais de projetos. 3. ed. São Paulo: IMAM, 2003. 3 exemplares

M., Menezes, L C de. Gestão de Projetos. . São Paulo: Atlas., 2003. 26 exemplares

RABECHINI JR., Roque. Fundamentos em gestão de projetos : construindo competências para gerenciar projetos. 4. São Paulo Atlas 2015 1 recurso online ISBN 9788522498895. Ebooks

HAMBLEY, Allan R. Engenharia elétrica: princípios e aplicações (possui CD). 4.ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2009. 6 exemplares

AMBIENTAÇÃO DE JARDINS Ementa: Paisagismo e classificação de características das plantas através da fisiologia e morfologia vegeta Conteúdos:

Conceitos sobre paisagismo e definições de jardins. O papel das plantas na composição de ambientes residenciais, comerciais e em especial hotéis e hospitais.

Fisiologia e morfologia vegetal. Plantas de pleno sol, meia sombra e sombra. Plantas frutíferas, aromáticas e tóxicas. Ementa: Conceitos históricos dos Jardins, características artísticas e técnicas de profissionais do paisagismo Conteúdos:

O desempenho das plantas na composição de um cenário.

Paisagismo contemporâneo, Jardins: Japonês, Italiano, Frances, Inglês. Grandes mestres do paisagismo e dos jardins: Antony Gaudí, Ricardo Legorreta, Patrick Blanc, Henrique Browne e obras. Eco edifício, teto grama, parede verde e plantas adequadas a estes locais. Ementa: Planejamento de projetos de jardins residenciais e comerciais Conteúdos:

Levantamento Planimétrico e Cadastral de jardim residencial. Anteprojeto e projeto executivo de jardim residencial. Levantamento Planimétrico e Cadastral de jardim comercial.

Anteprojeto e projeto executivo de jardim comercial.

Levantamento de custos para a execução de jardins. Ementa: Técnicas de implantação e manutenção de jardins Conteúdos: Técnicas de plantio e transplantio de árvores, plantas entouceiradas, forrações e gramados. Técnicas de reprodução de plantas.

Análise básica e correção de ph do solo. Tipos de solo e substratos.

Tipos de adubos. Cuidados com pragas, vírus e bactérias.

Equipamentos para a manutenção de jardins. Plantio em vasos e jardim.

Page 145: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

144

• Bibliografia Básica:

MACHUNOVICH, Janet. É fácil construir um jardim: 12 etapas simples para criar jardins e paisagens. São Paulo: Nobel, 182 p. 5 exemplares

LORENZI, Harri; SOUZA, Hermes Moreira de. Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. 2. ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 1999. 12 exemplares

DEMATTE, Maria Esmeralda Soares Payao. Princípios de paisagismo. 2.ed. Jaboticabal: FUNEP, 1999. 18 exemplares

• Bibliografia Complementar:

LORENZI, Harri. Palmeiras no Brasil: nativas e exóticas. São Paulo: Ed.Plantarum, 0 p. TEMOS COM TÍTULO: PALMEIRAS brasileiras e exoticas cultivadas - 1/2004;

BARBOSA, Antonio C. Da Silva. Paisagismo, Jardinagem e Plantas Ornamentais. 6. ed. São Paulo: Iglu , 0 p. 12 exemplares

KLIASS, Rosa G.. Parques Urbanos de São Paulo. São Paulo: PINI, 0 p. 2 exemplares

TSUKUMO, Vivaldo(Ed); WISSENBACH, Vicente(Ed). Paisagismo, v.1. 3.ed. Sao Paulo: Projeto, 1986. 4 exemplares

JELLICOE, Geofrey & Susan. El paisaje del hombre: la conformacion del entorno desde la prehistoria hasta nuestro dias. Gustavo Gili. 1995. 1/2ed/2000; 9/1995,2004; 10 exemplares

DESIGN DE INTERIORES COMERCIAIS E SERVIÇOS II Ementa: Fundamentos e especificidades metodológicas no desenvolvimento do projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade Conteúdos: Espaço comercial e serviços de alta complexidade definições e exemplos. Áreas de atuação do designer de interiores e o perfil de cliente/empresário para comercio e serviço de alta complexidade. Aspectos e necessidades legais (legislação) para o espaço construído de um comércio e serviço de alta complexidade. O entorno/localização do espaço – variáveis ambientais influentes no projeto de comércio e serviço de alta complexidade. Apropriação de conceito e briefing do projeto do espaço comercial e serviço de alta complexidade a partir de temática pré-estabelecida. Estudo de casos correlatos de espaço comercial e serviço de alta complexidade. Programa de necessidades dos espaços e equipamentos do projeto de comércio e serviço de alta complexidade a ser desenvolvido. Desenvolvimento do organograma e fluxograma do projeto de comércio e serviço de alta complexidade a ser desenvolvido.

Page 146: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

145

Ementa: Anteprojeto de espaço de interiores comercial e serviço de alta complexidade Conteúdos: Estudos de viabilidades e funcionalidades do projeto comercial e serviço de alta complexidade em desenvolvimento. Pré-dimensionamento do projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade em desenvolvimento. Elaboração de croquis da planta baixa para o projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade em desenvolvimento. Estudo dos elementos compositivos e estético formais da proposta de projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade em desenvolvimento. Memorial justificativo do projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade em desenvolvimento. Ementa: Acepções determinantes e de representação do projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade Conteúdos: Aspectos tecnológicos constituintes do projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade, de acordo com a temática proposta. Definição e dimensionamento de fluxos e circulação em atendimento a função do estabelecimento do projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade. Definição dos elementos que constituirão o projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade, tais como: mobiliários, objetos, equipamentos, materiais de acabamento e de decoração. Acepção visual da proposta final do projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade. Memorial descritivo do projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade. Ementa: Detalhamento do projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade Conteúdos: Normas, aspectos e pormenores sobre acessibilidade geralmente presentes nos projetos de interiores comerciais e serviços de alta complexidade. Elaboração de elementos construtivos de acessibilidade para os ambientes específicos do projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade em desenvolvimento. Detalhamento de mobiliário específico para o projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade em desenvolvimento. Elaboração de detalhes de acabamentos construtivos específicos para projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade em andamento.

Bibliografia Básica:

GURGEL, Miriam. Projetando espacos: guia de arquitetura de interiores para areas comerciais. 2. ed. Sao Paulo: SENAC, 2005. 11 exemplares

MARTINEZ, Alfonso Corona. Ensaio sobre o projeto. Brasília: UnB, 2000. 2 exemplares

TERRA, Paulo; RODRIGUES, Iesa. Decoracao na medida certa. 3. ed. Rio de Janeiro: SENAC RIO 2011, 2012. 143 p

Page 147: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

146

Bibliografia Complementar:

MANCUSO, Clarice. Arquitetura de interiores e decoracao: a arte de viver bem. Porto Alegre: Sulina 1999. 253 p

GURGEL, Miriam. Projetando espacos: guia de arquitetura de interiores para areas residenciais. 2. ed. Sao Paulo: SENAC, 2004. 301 p

NEUFERT, Ernst. Arte de projetar em arquitetura: principios, normas e prescricoes sobre construcao, instalacoes, distribuicao e programa de necessidades dimensoes de edificios, locais e utensilios: para arquitetos, engenheiros, aparelhadores, estudantes, construtores e proprietarios com 4711 figuras. 11. ed. Sao Paulo: Gustavo Gili-GG 1996. 432 p

MONTENEGRO, Gildo A. A invencao do projeto: a criatividade aplicada em desenho industrial, arquitetura, comunicacao visual. 4rp, 5rp. Sao Paulo: Edgard Blücher, 1987, 1995, 2006, 2011. 131 p

TERRA, Paulo; RODRIGUES, Iesa. Decoracao na medida certa. 3. ed. Rio de Janeiro: SENAC RIO 2011, 2012. 143 p LUMINOTÉCNICA Ementa: Conceitos básicos de iluminação Conteúdos: Objetivos e História da iluminação. Conceitos básicos de iluminação e grandezas fotométricas. Fontes Luminosas artificiais: lâmpadas - tipos modelos e características. Sistemas de iluminação: equipamentos e complementos utilizados na iluminação de interiores. Normas técnicas de iluminação aplicada a espaços interiores. Iluminação residencial: recomendações gerais, exigências funcionais e estéticas, estudo de casos. Iluminação de lojas: recomendações gerais, exigências funcionais e estéticas, estudo de casos. Iluminação paisagística: recomendações gerais, exigências funcionais e estéticas, estudo de casos. Iluminação bares e restaurantes: recomendações gerais, exigências funcionais e estéticas, estudo de casos. Iluminação de vitrinas: recomendações gerais, exigências funcionais e estéticas, estudo de casos. Ementa: Cálculo de iluminâncias Conteúdos:

Objetivos do cálculo de Iluminâncias.

Métodos de cálculo de Iluminâncias.

Métodos de cálculo de iluminação de destaque. Calculo de iluminâncias utilizando programa especifico. Métodos de análise de viabilidade técnica: cálculo de consumo de energia elétrica e orçamento do sistema de iluminação. Projeto básico de iluminação de interiores. Ementa: Técnicas de iluminação aplicada a interiores Conteúdos:

Técnicas de iluminação aplicadas a espaços interiores: definição geral.

Técnicas de iluminação aplicadas a espaços interiores: efeitos e caraterísticas técnicas.

Page 148: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

147

Representação das técnicas de iluminação para aplicação em projeto luminotécnico. Especificação de equipamentos utilizados no sistema de iluminação. Ementa: Projeto Luminotécnico Conteúdos: Objetivos gerais e proposta a ser elaborada do projeto luminotécnico para ambientes interiores e jardins.

Objetivos específicos do projeto de iluminação do ambiente proposto. Métodos de aplicação de técnicas de iluminação para ambientes interiores e paisagismo. Métodos de aplicação representação gráfica para projeto luminotécnico de ambientes interiores. Método de montagem de planilha de especificação de sistemas e equipamentos auxiliares utilizados no projeto luminotécnico do ambiente proposto. Análise de viabilidade técnica: cálculo de consumo de energia elétrica e orçamento do sistema de iluminação.

Bibliografia Básica:

CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 14. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1978. 1 v. 21 exemplares

HAMBLEY, Allan R. Engenharia elétrica: princípios e aplicações (possui CD). 4.ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2009. 6 exemplares

MASCARO, Lucia (Org). Iluminação do espaço urbano, A. Porto Alegre: Masquatro, 2006. ISBN 85-99897-01-2. 16 exemplares

Bibliografia Complementar:

CORBELLA, Oscar; YANNAS, Simos. Em busca de uma arquitetura sustentável para os trópicos: conforto ambiental. Rio de Janeiro: FAPERJ; Revan, 2003. 3 exemplares

LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; PEREIRA, Fernando Oscar Ruttkay. Eficiencia energetica na arquitetura. Sao Paulo: PW, 1997. 4 exemplares

FROTA, Anesia Barros; SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual de conforto térmico. 8. ed. São Paulo: Studio Nobel, 2009 25 exemplares

DESIGN DE INTERIORES RESIDENCIAL II Ementa: Bioclimatologia e eficiência energética e ambiental das edificações seguindo padrões de selos de certificação Conteúdos: Apresentação da proposta de projeto de design de interiores residencial de alta complexidade a partir de diferentes cidades e implantações pré-estabelecidas, oportunizando comparação de resultados dentro de uma mesma planta. Necessidades do cliente, apresentação de briefing e metodologia para desenvolvimento do projeto de design de interiores residencial de alta complexidade. Desdobramentos das necessidades do cliente/projeto com foco em necessidades bioclimáticas e eficiência energética e ambiental.

Page 149: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

148

Levantamento do entorno da residência para verificação das possíveis interferências físicas e ambientais. Ementa: Eficiência energética para elaboração de projeto de design de interiores residencial de alta complexidade Coment Conteúdos: Estudo dos ventos predominantes locais e a circulação de ar nos ambientes, para elaboração de projeto de design de interiores residencial de alta complexidade. Adequação de projeto de design de interiores residencial de alta complexidade ao clima local. Busca de alternativas projetuais a partir carta de Givoni. Proteções solares na residência, aplicação dos ângulos obtidos na carta solar no dimensionamento das proteções solares. Aplicação de vegetação eficiente (massas verdes para deslocamentos e barreiras de vento, sombreamento, umidade e resfriamento), resfriamento evaporativo e alternativas para obtenção de residência ecologicamente correta, no que se diz respeito à redução de energia e ao uso de recursos naturais na edificação. Ementa: Premissas que envolvem os conceitos do ecologicamente correto para aplicação no projeto de design de interiores residencial de alta complexidade Conteúdos: Estudo das referências históricas, culturais, políticas, artísticas entre outras da região trabalhada no projeto de design de interiores de alta complexidade, como norteadora nas definições de composição, volumetria, cor, textura e escolha de materiais. Desenvolvimento de conceito para o projeto de design de interiores residencial de alta complexidade a ser concebido. Desenvolvimento do projeto dos ambientes e do mobiliário exclusivo, a partir da temática definida e das modificações previstas pelas adequações bioclimáticas. Elaboração de instrução representativa e técnica da planta baixa do projeto de design de interiores residencial de alta complexidade. Elaboração de instrução representativa e técnica das elevações projeto de design de interiores residencial de alta complexidade. Elaboração de instrução representativa das imagens 3D do projeto de design de interiores residencial de alta complexidade. Ementa: Materiais e detalhamento de mobiliário exclusivo utilizado no projeto de design de interiores residencial de alta complexidade Conteúdos: Materiais aplicados em ambientes residenciais sustentáveis. Tipos de materiais aplicados em ambientes residenciais sustentáveis para o desenvolvimento do projeto de design de interiores residencial de alta complexidade. Elaboração de instrução representativa e técnica do projeto do mobiliário exclusivo utilizado no projeto de design de interiores residencial de alta complexidade. Elaboração de memorial justificativo do projeto do mobiliário exclusivo, contendo a explicação das ações tomadas durante o processo projetual.

• Bibliografia Básica:

MANCUSO, Clarice. Arquitetura de interiores e decoracao: a arte de viver bem. Porto Alegre: Sulina 1999. 253 p

GURGEL, Miriam. Projetando espacos: guia de arquitetura de interiores para areas comerciais. Sao Paulo: SENAC, 2005. 224 p

INTERIORES pequenos espacios, grandes ideas: pequenos espacos, grandes ideias. Barcelona: Monsa, 200[-]. 359 p ISBN 9788496429628.

Page 150: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

149

• Bibliografia Complementar:

CHING, Francis D. K; ADAMS, Cassandra. Tecnicas de construcao ilustradas. 2. ed. Porto Alegre: bookman, 2002. 2 v

GURGEL, Miriam. Projetando espacos: guia de arquitetura de interiores para areas residenciais. 2. ed. Sao Paulo: SENAC, 2004. 301 p

NEUFERT, Ernst. Arte de projetar em arquitetura: principios, normas e prescricoes sobre construcao, instalacoes, distribuicao e programa de necessidades dimensoes de edificios, locais e utensilios: para arquitetos, engenheiros, aparelhadores, estudantes, construtores e proprietarios com 4711 figuras. 11. ed. Sao Paulo: Gustavo Gili-GG 1996. 432 p

MONTENEGRO, Gildo A. A invencao do projeto: a criatividade aplicada em desenho industrial, arquitetura, comunicacao visual. 4rp, 5rp. Sao Paulo: Edgard Blücher, 1987, 1995, 2006, 2011. 131 p

TERRA, Paulo; RODRIGUES, Iesa. Decoracao na medida certa. 3. ed. Rio de Janeiro: SENAC RIO 2011, 2012. 143 p

DISCIPLINAS OPTATIVAS

LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS Ementa: Aspectos gramaticais da Libras Conteúdos: Adjetivos Classificadores Estruturas sintáticas da Libras Flexão de pessoa Pronomes interrogativos Pronomes pessoais e possessivos Recursos narrativos da Libras Verbos "manuais" Verbos com concordância Verbos sem concordância Ementa: Aspectos linguísticos e culturais da Libras Conteúdos: Diferenças culturais na interação em Libras Alfabeto manual da Libras Apresentação pessoal em Libras Configurações de mão, movimento, localização e orientação da (s) mão (s) Cumprimentos em Libras Derivações na Libras Desmitificando algumas crenças sobre a Libras Expressões faciais afetivas e gramaticais Formação de sinais compostos Incorporações na Libras Manifestações artísticas e culturais Variedades linguísticas da Libras

Page 151: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

150

Ementa: Fundamentos históricos e conceituais da educação de surdos Conteúdos: A educação de surdos na Antiguidade A educação de surdos na Idade Média A educação de surdos na Idade Moderna até os dias atuais A Libras como símbolo de identidade Abordagem de ensino bilíngue Abordagem de ensino oralista Aparelho de Amplificação Sonora Individual e Implante Coclear Concepções sócio antropológica e patológica da surdez Diferentes identidades surdas Graus de perdas auditivas O conceito de identidade Tipos de perdas auditivas Ementa: O surdo na escola Conteúdos: A escrita de alunos surdos Atendimento educacional especializado Código de ética do intérprete Diferença entre tradutor e intérprete de Libras Escolas ou classes bilíngues para alunos surdos Estratégias didáticas de ensino de língua portuguesa como segunda língua para surdos Fundamentação legal do ensino de língua portuguesa como segunda língua para surdos Inclusão do aluno surdo na sala regular com ou sem a presença de intérprete de Libras O ensino de Libras como primeira língua O ensino de Libras como segunda língua O intérprete educacional de Libras O profissional docente de Libras. • Bibliografia Básica: STROBEL, Karin. AS IMAGENS DO OUTRO SOBRE A CULTURA SURDA. 2. ed. Santa Catarina: Editora da UFSC, 2009. 1 v. 134 p. CAPOVILLA, Fernando Cesar; RAPHAEL, Walkiria Duarte; MAURICIO, Aline Cristina L.. DEIT-LIBRAS: DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO ILUSTRADO TRILÍNGUE DA LÍNGUA DE SINAIS BRASILEIRA - 2 VOLUMES. 2. ed. São Paulo: Edusp, 2013. 2 v. DE, Quadros, Ronice Müller; PERLIN, Gladis. ESTUDOS SURDOS I. 1. ed. Petrópolis RJ: Arara Azul, 2006. 1 v. 324 p. (1). • Bibliografia Complementar: MAIA, Éden Veloso ;Valdeci. APRENDA LIBRAS COM EFICIÊNCIA E RAPIDEZ. 5. ed. Curitiba - PR: Mãos Sinais, 2011. 2 v. 288 p. (1). DE., Quadros, Ronice Müller. LÍNGUA DE SINAIS BRASILEIRA: ESTUDOS LINGUÍSTICOS. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 1 v. 224 p. (1). SALLES, Heloísa Maria Moreira; FAULSTICH, Enilde; CARVALHO, Orlene Lúcia; RAMOS, Ana Adelina Lopo. ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA SURDOS: Caminhos para prática pedagógica. 1. ed. Brasília : MEC, SEESP, 2004. 1 v. 134 p. (3). SALLES, Heloísa Maria Moreira; FAULSTICH, Enilde; CARVALHO, Orlene Lúcia; RAMOS, Ana Adelina Lopo. ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA SURDOS: Caminhos para prática pedagógica. 1. ed. Brasília: MEC, SEESP, 2004. 2 v. 201 p. (3).

Page 152: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

151

PAISAGISMO: FLORICULTURA, PARQUES E JARDINS Ementa: Implantação e manutenção de jardins Conteúdos: Épocas de plantio e transplantio, replantio: finalidades e cuidados, Indução de florescimento e espécies ornamentais Localização de viveiros para produção de mudas de espécies ornamentais e irrigação Monitoramento e controle de pragas e doenças em plantas ornamentais Podas: tipos de podas, instrumentos de podas, cuidados durante a poda, épocas de realização de podas Sementeiras e recipientes para produção de mudas de espécies ornamentais Tipos de resíduos, compostagem, vantagens da reciclagem e utilidades de resíduos de jardins Tipos de semeadura e tipos de materiais propagativos de espécies ornamentais. Descarte e seleção de mudas de espécies ornamentais Ementa: Preparo do solo para jardins Conteúdos: Revolvimento do solo e drenagem do terreno para implantação de jardins, profundidade de sucos e proteção de mudas no sulco Substratos: definição, composição, tipos, finalidades e características, Adubação química e orgânica em jardins Ementa: Projetos de paisagismo Conteúdos: Ante Projeto executivo de paisagismo: escolha do local, manejo do solo, escolha das espécies História e importância dos Jardins e do paisagismo, Características e importância dos estilos de jardins: comerciais, residenciais e públicos Projeto executivo de paisagismo: planta executiva, projeto botânico, planilha orçamentaria, cronograma de atividades Ementa: Seleção de espécies ornamentais Conteúdos: Espécies ornamentais arbustivas: biologia, características, indicações e propagação - Paisagismo: Floricultura, Parques e Jardins Espécies ornamentais arbustivas: biologia, características, indicações e propagação - Seleção de espécies ornamentais Espécies ornamentais herbáceas: biologia, características, indicações e propagação Espécies ornamentais semi-arbustivas: biologia, características, indicações e propagação • Bibliografia Básica: MACHUNOVICH, Janet. É fácil construir um jardim: 12 etapas simples para criar jardins e paisagens. São Paulo: Nobel, 182 p. 5 exemplares LORENZI, Harri; SOUZA, Hermes Moreira de. Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. 2. ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 1999. 12 exemplares DEMATTE, Maria Esmeralda Soares Payao. Princípios de paisagismo. 2.ed. Jaboticabal: FUNEP, 1999. 18 exemplares • Bibliografia Complementar: LORENZI, Harri. Palmeiras no Brasil: nativas e exóticas. São Paulo: Ed.Plantarum, 0 p. TEMOS COM TÍTULO: PALMEIRAS brasileiras e exoticas cultivadas - 1/2004;

Page 153: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

152

BARBOSA, Antonio C. Da Silva. Paisagismo, Jardinagem e Plantas Ornamentais. 6. ed. São Paulo: Iglu , 0 p. 12 exemplares KLIASS, Rosa G.. Parques Urbanos de São Paulo. São Paulo: PINI, 0 p. 2 exemplares TSUKUMO, Vivaldo(Ed); WISSENBACH, Vicente(Ed). Paisagismo, v.1. 3.ed. Sao Paulo: Projeto, 1986. 4 exemplares JELLICOE, Geofrey & Susan. El paisaje del hombre: la conformacion del entorno desde la prehistoria hasta nuestro dias. Gustavo Gili. 1995. 1/2ed/2000; 9/1995,2004; 10 exemplares EMPREENDEDORISMO E NEGÓCIOS Ementa: Oportunidade Empreendedora Conteúdos: Análise do setor. Nicho de mercado. Público-Alvo. Análise dos Competidores. Pesquisa de mercado. Como gerar ideias de negócios; Fontes obtenção ideias. Como reconhecer oportunidades de negócios; Como avaliar oportunidades de negócios. Conceito, importância, objetivos, público-alvo e estrutura de um Plano de Negócios. Definir o diferencial competitivo, o modelo negócios e a estratégia futura da empresa. Negócios de escala. Linha de produtos/serviços. Mercado e consumidor. Segmentação. Ementa: Os Desafios do Empreendedor Conteúdos: Conceito de Startup e Projetos Solidários. Desafios da inovação. Clima de Inovação. Cultura de inovação. Como a Inovação Tecnológica pode ajudar o empreendedor. Novas configurações de empresa. Inovar X Empreender X Sustentar Negócios. Discussão sobre os desafios do empreendedorismo e da carreira empreendora. Organização dos processos da empresa. Ferramentas de gestão. Assessoria à gestão (Sebrae, Cooperativas, incubadoras, franquias, etc.). Questões Jurídicas. Venda consultiva x venda transacional. Canais de distribuição. E-commerce. Representantes de vendas. Vendas. Multimarcas. Processo de vendas. Relacionamento com cliente. Visual merchandising. Ciclo de vendas. Funil de vendas. Construindo e gerenciando equipe de vendas. Ementa: Panorama do Empreendedorismo Conteúdos: Conceito; Origem; Evolução do Empreendedorismo - Contexto nacional e mundial. Intraempreendedor x empreendedor; Organização Intraempreendedora. Desenvolvendo Perfil Empreendedor dentro da Organização. O Processo Empreendedor; As diferentes maneiras de empreender. Empreendedorismo Social x Corporativo. Práticas de Empreendedorismo (Brasil x Mundo). Perfil Empreendedor; Atitudes e Habilidades Empreendedoras. Ementa: Plano de Negócios Conteúdos: Demonstrações contábeis (Balanço e DRE projetados). Fluxo de Caixa projetado. Índices financeiros (VPL, TIR, ROE, etc.). Outras formas de Valuation do negócio. Principais falhas do planejamento financeiro. Formas de levantar capital. Fontes de captação de recursos. Angels e Venture e Capitalists. Programas do Governo (FINEP, BNDES, etc.). Capital próprio, de familiares e amigos. Linhas de crédito bancário. Órgão de fomento. Capital de Risco. Investimento Anjo e Venture Capital. Processo de Investimento. Valuation. Fontes criativas de recursos. Crowdfunding. Principais conceitos de marketing: Estratégias de marketing (4P’s). Criação e Posicionamento da marca. Relacionamento com a mídia. Marketing de guerrilha. Investindo

Page 154: Projeto Pedagógico do Curso de - unic.com.br · curso superior de tecnologia em design de interiores. 1 universidade de cuiabÁ cuiabÁ / mt ...

153

em marketing. Principais processos de negócio da empresa. Infraestrutura, Tecnologia. Equipamentos e lay-out . Estrutura organizacional. Apresentação da Equipe. Necessidades de RH. • Bibliografia Básica: MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para empreendedores: fundamentos da criação e da gestão de novos negócios. São Paulo: Pearson 2010. 212 p DALLA BERNARDINA, Walter Luiz. Administrar?: é simples assim--. Colatina, ES: CST, 2006. 191 p. BLANCHARD, Kenneth H; HUTSON, Don; WILLIS, Ethan. Empreendedor minuto. Rio de Janeiro: Sextante, 2008. 142 p ISBN 978-85-7542-394-3. • Bibliografia Complementar: Bernardi, Luiz Antonio Manual de Plano de Negócios: Fundamentos, Processos e Estruturação, 2ª edição Local: Grupo GEN São Paulo 04/2014 DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: empreender como opção de carreira. São Paulo: Pearson, 2009. 440 p FILION, Louis Jacques; DOLABELA, Fernando. Boa idéia! E agora?: plano de negócio, o caminho seguro para criar e gerenciar sua empresa. São Paulo: Cultura Editores Associados, 2000. 344 p. ISBN 8529300580.