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PROJETO PEDAGÓGICO DO

CURSO SUPERIOR DE

TECNOLOGIA EM GESTÃO

COMERCIAL

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Cuiabá/MT

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CURSO DE GRADUAÇÃO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL

Projeto Pedagógico elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial da Universidade de Cuiabá, homologado pelo Colegiado do Curso.

Cuiabá/MT

2017

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SUMÁRIO

LISTAS DE QUADROS, FIGURAS E TABELAS ................................................ 7

APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 8

1 CONTEXTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

SUPERIOR E DO CURSO .................................................................................. 9

1.1 GRUPO KROTON EDUCACIONAL S.A.............................................................................. 9

1.2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA ........................................................ 9

1.3 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES) ..... 10

1.4 DADOS GERAIS DO CURSO.............................................................................................. 16

2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E POLÍTICAS

INSTITUCIONAIS ............................................................................................. 22

2.1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS ................................................................................................ 22

2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL .......................................................................................... 23

2.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO .............................................. 26

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO ........................... 29

3.1 CONCEITOS ACADÊMICOS ............................................................................................... 29

3.1.1 MODELO ACADÊMICO ..................................................................................................... 29

3.1.2 CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR ................................. 32

3.2 METODOLOGIA: AULA MODELO E MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL ....... 34

3.2.1 AULA MODELO ................................................................................................................... 36

3.2.2 MATERIAL DIDÁTICO ........................................................................................................ 39

3.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO .............................. 40

3.3.1 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS .......................................................................... 42

3.3.2 BSC ACADÊMICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO

COMERCIAL ................................................................................................................................ 43

3.4 OBJETIVOS DO CURSO...................................................................................................... 49

3.5. ESTRUTURA CURRICULAR .............................................................................................. 49

3.5.1 MATRIZ CURRICULAR ...................................................................................................... 50

3.5.2 INTERDISCIPLINARIDADE ............................................................................................... 51

3.5.3 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR .................................................................................... 51

3.5.4 ACESSIBILIDADE PLENA ................................................................................................ 53

3.5.5 COMPATIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA .............................................................. 53

3.5.6 ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA ........................................................... 53

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3.5.7 TÓPICOS ESPECIAIS ........................................................................................................ 54

3.5.8 DISCIPLINAS SEMIPRESENCIAIS ................................................................................. 54

3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES ........................................................................................ 56

3.6.1 PLANO DE ENSINO ............................................................................................................ 57

3.6.2 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA ....................................................................................... 58

3.6.3 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ...... 59

3.6.4 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS

HUMANOS ................................................................................................................................... 59

3.6.5 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES

ÉTNICO-RACIAIS E AO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA,

AFRICANA E INDÍGENA ........................................................................................................... 59

3.7 ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................................................................. 60

3.8 APOIO AO DISCENTE .......................................................................................................... 61

3.8.1 APOIO EXTRACLASSE ..................................................................................................... 62

3.8.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO ........................................................................................... 65

3.8.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO ................................................... 65

3.8.4 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO .................................................................................... 68

3.8.5 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES .......................................................................... 69

3.8.6 PROGRAMAS DE PARTICIPAÇÃO EM CENTROS ACADÊMICOS E EM

INTERCÂMBIOS ......................................................................................................................... 69

3.9 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ........... 70

3.10 ATIVIDADES DE TUTORIA ............................................................................................... 71

3.11 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO ENSINO-

APRENDIZAGEM ......................................................................................................................... 72

3.12 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-

APRENDIZAGEM ......................................................................................................................... 74

3.13 NÚMERO DE VAGAS ......................................................................................................... 76

3.14 PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES NO ACOMPANHAMENTO E NA AVALIAÇÃO

DO PPC .......................................................................................................................................... 76

4 CORPO DOCENTE E TUTORIAL ............................................................... 78

4.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE ................................................................ 78

4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO ................................................................. 79

4.2.1 GESTÃO DO CURSO ......................................................................................................... 80

4.2.2 RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO

CURSO ......................................................................................................................................... 82

4.2.3 REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES .................................. 82

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4.2.4 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO

COORDENADOR ........................................................................................................................ 83

4.2.5 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR .......................................................... 83

4.3 CORPO DOCENTE DO CURSO ......................................................................................... 83

4.3.1 TITULAÇÃO .......................................................................................................................... 83

4.3.2 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ................................. 84

4.3.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE Erro! Indicador não definido.

4.3.5 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ................... 84

4.3.6 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ............. 85

4.4 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO ......................................................... 85

4.4.1 REPRESENTATIVIDADE DOS SEGMENTOS .............................................................. 85

4.4.2 PERIODICIDADE DAS REUNIÕES ................................................................................. 86

4.4.3 REGISTRO E ENCAMINHAMENTO DAS REUNIÕES ................................................. 86

4.4.4 COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO .......................................................... 87

4.5 TUTORES ................................................................................................................................ 87

4.5.1 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO ..................... 87

4.5.2 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA .......... 87

5 INFRAESTRUTURA ...................................................................................... 88

5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI)89

5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E PARA

SERVIÇOS ACADÊMICOS ......................................................................................................... 89

5.3 SALA DE PROFESSORES .................................................................................................. 89

5.4 SALAS DE AULA ................................................................................................................... 90

5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ............................. 95

5.6 BIBLIOTECA ........................................................................................................................... 95

5.6.1 ACERVO................................................................................................................................ 96

5.6.2 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ................................................................................................... 98

5.6.3 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ................................................................................. 98

5.6.4 BIBLIOTECA VIRTUAL ...................................................................................................... 98

5.6.5 PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS ............................................................... 99

5.7 LABORATÓRIOS ................................................................................................................. 100

5.7.1 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADEErro! Indicador não definido.

5.7.2 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADEErro! Indicador não definido.

5.7.3 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOSErro! Indicador não definido.

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6 REQUISITOS LEGAIS ................................................................................. 101

6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO .......................................... 101

6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES

ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA,

AFRICANA E INDÍGENA .......................................................................................................... 101

6.3 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS ........ 102

6.4. PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO

AUTISTA (Conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012) ......... 103

6.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE............................................................................... 104

6.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE .............................................................. 104

6.7 DENOMINAÇÃO DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA ......................... 105

6.8 CARGA HORÁRIA MÍNIMA - PARA CSTs ..................................................................... 105

6.9 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU

MOBILIDADE REDUZIDA......................................................................................................... 105

6.10 DISCIPLINA DE LIBRAS (Decreto n. 5.626/2005) ..................................................... 106

6.11 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD .................................. 106

6.12 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS ..................................................................................... 106

6.13 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL .................................................................. 107

7 REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC ......................................................... 109

8 ANEXO I ...................................................................................................... 114

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LISTAS DE QUADROS, FIGURAS E TABELAS

Quadro 1 - O PDI e as Políticas de Ensino do Curso. .................................................................. 26

Quadro 2 - O PDI e as Políticas de Extensão do Curso. ............................................................. 27

Quadro 3 - O PDI e as Políticas de Pesquisa ou Iniciação Científica do Curso. ..................... 28

Quadro 4 - BSC Acadêmico.............................................................................................................. 45

Quadro 6 - Composição do NDE ..................................................................................................... 78

Quadro 7 - Perfil do coordenador do Curso ................................................................................... 80

Quadro 8 - Titulação do corpo docente do Curso ......................................................................... 83

Quadro 9 - Componentes do Colegiado do Curso ........................................................................ 87

Figura 1- Disciplinas Profissionalizantes ........................................................................................ 34

Figura 2- Aula Modelo ....................................................................................................................... 37

Figura 3 - Tempos Didáticos .................................................................................................................. 38

Tabela 1- Matriz Curricular ............................................................................................................... 51

Tabela 2- Infraestrutura da IES ............................................................. Erro! Indicador não definido.

Tabela 3 - Acervo Geral da Biblioteca ............................................................................................ 97

Tabela 4 - E-Books ............................................................................................................................. 99

Tabela 5 - Periódicos Eletrônicos da Base EBSCO ..................................................................... 99

Tabela 6 - Periódicos Eletrônicos Outras Bases ........................................................................... 99

Tabela 7- Laboratórios Didáticos Especializados: quantidade ........ Erro! Indicador não definido.

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APRESENTAÇÃO

A Universidade de Cuiabá entende o Projeto Pedagógico como um documento orientador de um curso, que traduz as políticas acadêmicas institucionais, fundamenta a gestão acadêmica, pedagógica e administrativa e articula as ações a serem adotadas em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais. O projeto contempla conhecimentos e saberes necessários à formação das competências, estabelecidas a partir do perfil do egresso, que nortearão todo o processo de ensino-aprendizagem. Sua estrutura prevê diversos elementos, dentre eles o contexto educacional e suas particularidades, os objetivos do curso, a matriz curricular com observância aos seus elementos e sua respectiva operacionalização, a metodologia e estratégias de ensino, os recursos humanos e materiais, bem como a infraestrutura adequada ao pleno funcionamento do curso.

Dessa forma, o Projeto Pedagógico do Curso - PPC de Tecnologia em Gestão Comercial foi construído coletivamente, e implementado por meio do seu Núcleo Docente Estruturante - NDE, órgão que elabora e acompanha a sua consolidação em sintonia com o Colegiado do Curso. O processo de elaboração do PPC considerou a concepção de um Curso Superior que se concentrasse na aprendizagem, no aluno e no professor. No que concerne ao primeiro, considera-se que a aprendizagem se processa por meio de uma atividade cognitiva, nesse sentido, aprender é operar mentalmente, é raciocinar, é refletir, é agir, e consequentemente, resulta em mudanças de comportamento. Entende-se o aluno como um sujeito ativo, que ao assumir o papel de protagonista do seu processo ensino-aprendizagem, viabilizará o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais e atitudinais. Neste contexto, o professor assume o papel de mediador da aprendizagem, um processo em que a transmissão de conhecimentos evolui para uma postura dinâmica que estimula o diálogo, a interação e a cooperação. Ao professor é necessário ser capaz de adequar sua linguagem, suas estratégias e recursos ao perfil dos alunos, de forma a viabilizar uma comunicação assertiva, tornando significativa a aprendizagem.

Cabe ao NDE zelar para que esse documento se reflita como o produto de olhares atentos ao perfil do profissional, às competências e habilidades, aos conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais), à matriz curricular, à metodologia de ensino, às atividades de aprendizagem, e ao processo de avaliação, de modo que todos sejam objetivo de discussões, de revisão de paradigmas, de mudança de modelos mentais, de hábitos e de culturas.

Nesse sentido, esse Projeto Pedagógico está aberto às inovações, práticas e legislações, que exijam fazer reestruturações, capazes de propiciar o fortalecimento dos vínculos entre educação e sociedade, visando a, em última instância, direcionar, positivamente, os destinos das pessoas e as políticas públicas que as influenciam. Por essas razões, o PPC do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial será atualizado para fazer frente aos desafios, sempre que se fizer necessário.

A preocupação que permeia todo o PPC é a formação de um profissional com senso crítico e reconhecida capacidade em articular os conceitos para resolver problemas, agindo de forma ética e com competência, criatividade, autonomia, determinação, objetividade, sensibilidade e sociabilidade, competências tão reconhecidas e valorizadas pelo mundo do trabalho.

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1 CONTEXTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR E DO CURSO

1.1 GRUPO KROTON EDUCACIONAL S.A.

A Universidade de Cuiabá faz parte do grupo Kroton Educacional, empresa privada do ramo da educação, com uma trajetória de mais de 45 anos, por meio da marca Pitágoras, na prestação de serviços educacionais, com várias unidades de ensino distribuídas pelos estados brasileiros. Dentre as instituições de ensino que agregam o grupo estão a ANHANGUERA, FAMA, PITÁGORAS, UNIC, UNIME, UNIRONDON, UNOPAR e UNIDERP.

Dados Institucionais da Kroton Educacional

CNPJ/MF n.º 02.800.026/0001-40

Av Paulista, 1106, Bela Vista

CEP: 01310-914 – São Paulo – SP

Fone: (11) 3775-2000

E-mail: comunicaçã[email protected]

Home Page: www.kroton.com.br

Principais Dirigentes Executivos

Presidente (CFO): Rodrigo Galindo

Vice-Presidente Acadêmico: Mário Ghio Junior

Vice-Presidente Presencial: Américo Matiello

Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI): Gislaine Moreno

1.2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA

IUNI UNIC EDUCACIONAL LTDA

CNPJ n.º 33.005.265/0001-31

Avenida Manoel José de Arruda, 3100

Cidade:Cuiabá - MT

CEP: 78015-480

Fone: (65) 3615 1100

E-mail: [email protected]; [email protected]

Home page: www.unic.br

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Representante Legal da Mantenedora

NOME FUNÇÃO

Gislaine Moreno Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI) e Representante Legal

Registro na Junta Comercial do Estado (n° do contrato social): ...................

1.3 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES)

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ - UNIC / PITÁGORAS

Avenida Manoel José de Arruda, 3100

Cidade: Cuiabá - MT

CEP: 78065-443

Fone: (65) 3363-1000

E-mail: . [email protected]; [email protected]

Home page: http://www.unic.br/Paginas/Home.aspx

Atos Legais:

Ato Regulatório:

Recredenciamento - Portaria 316 de 15/04/2013 - Data do Documento: 15/04/2013 - Data de Publicação : 17/04/2013 - Prazo de validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo.

Recredenciamento - Portaria - No. Documento: 1.691 - Data do Documento: 02/12/1994 - Data de Publicação : 06/12/1994 - Prazo de validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo,

Ato Regulatório: Credenciamento – Decreto - Data do Documento: 26/02/1988 - Data de Publicação : 29/02/1988 - Prazo de validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo,

Dirigentes da IES

NOME FUNÇÃO

Fernando Ciriaco Dias Neto DIRETOR UNIC BEIRA RIO E CENTRO UNIVERSITÁRIO

Edirles Mattje Backes COORDENADORA ACADÊMICA

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Histórico da IES

Formando pessoas, realizando sonhos. A UNIC completou 23 anos com inúmeros

motivos para comemorar. Afinal, são 20.596 alunos matriculados, 22.139 alunos

formados em graduação, 7.744 em pós-graduação e 63 nos cursos de mestrado, nos 5

campi implantados em todo o Estado.

23 ANOS DE RALIZAÇÕES E RESULTADOS

A história da UNIC é constituída de momentos marcantes e ações empreendedoras no

Ensino Superior, o que a torna reconhecida, como uma instituição de excelência.

A Universidade de Cuiabá foi fundada no dia 19 de Abril de 1988, sendo, na época, a

primeira faculdade de iniciativa privada no Estado de Mato Grosso.

Nesses 23 anos de trabalho, a UNIC vem realizando mudanças e sendo pioneira em

muitas iniciativas. Uma delas foi a implantação do curso de Odontologia, pioneiro no

Estado, assim como os cursos de Farmácia, Bioquímica, Fisioterapia, Psicologia e mais

recentemente Gastronomia, Artes Cênicas, Design de Interiores, Design de Modas e

muitos outros.

Todos os anos, milhares de jovens se matriculam na instituição em busca da realização

de um sonho: a formação profissional voltada para o mercado de trabalho em nível

nacional.

A UNIC também consolidou sua imagem na realização de ações sociais. A sociedade

mato-grossense tem sido beneficiada pelos serviços nas clínicas de Fisioterapia, de

Psicologia, de Odontologia, nos Laboratórios de Análises Clínicas, no Hospital Geral

Universitário, na Creche São Francisco de Assis e no Núcleo de Assistência Jurídica -

UNIJURIS. Estes projetos são desenvolvidos a cada ano com a dedicação de toda a

comunidade acadêmica.

Devido a iniciativa do professor Altamiro Belo Galindo e da professora Célia Marilena

Calvo Galindo, hoje a instituição é uma das principais fontes de ensino para o

desenvolvimento econômico e social de Mato Grosso, formando profissionais

competentes e éticos. Com o passar do tempo, a Universidade de Cuiabá encontra ainda

mais motivos para realizar sonhos.

23 ANOS TRABALHANDO EM PROL DAS AÇÕES SOCIAIS

A UNIC está presente na vida das pessoas de forma intensa e constante, através de

projetos e ações sociais nas mais diferentes áreas: Direito, Nutrição, Medicina,

Odontologia, Psicologia, Enfermagem, Fisioterapia, Ciências Contábeis, Informática,

Farmácia e Bioquímica, entre outras. A UNIC contribui para o bem-estar e qualidade de

vida da população de Cuiabá e região. Conheça alguns projetos e ações realizadas pela

UNIC:

Programa UNICOM – Universidade e Comunidade - é um trabalho social desenvolvido

pelos educadores para a inclusão social e educacional da população carente mato-

grossense. O UNICOM atua em conjunto com a Creche São Francisco de Assis,

atendendo a 120 crianças de 0 a cinco anos e também desenvolve projetos nos bairros

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Praeiro, Praeirinho e Belinha.

Clínica de Odontologia - Visando à saúde e prevenção bucal, oferece atendimento

odontológico gratuito à comunidade de baixa renda de Cuiabá e região, em projetos

como Siminina, Nossa Casa, Família Feliz, DAE, São Vicente e clínica Bebê.

Clínica de Fisioterapia - Realiza atendimento de ortopedia, lesões-traumáticas, fraturas

e problemas de coluna, lesões esportivas neurológicas e respiratórias.

Clínica de Psicologia – Oferece atendimento psicológico clínico para a comunidade.

UNIJURIS - Núcleo de Assistência Jurídica – Presta assessoria e assistência jurídica às

pessoas com renda mensal de até dois salários mínimos.

Ciências Contábeis e Economia - Há cinco anos, auxilia a população na Declaração do

Imposto de Renda.

Faculdade de Tecnologia – Fatec Põe em prática projetos para a comunidade de baixa

renda, como o Programa de Inclusão Digital - Informática Básica, para alunos de Escolas

de 1° Grau da periferia de Cuiabá.

Farmácia e Bioquímica – Desenvolve campanhas pelo uso racional de medicamentos.

Enfermagem - Executa atividades sociais como campanhas de vacinação, palestras,

dentre outras.

Nutrição – Oferece palestras mostrando à comunidade como aproveitar melhor os

alimentos.

HOSPITAL GERAL UNIVERSITÁRIO - HGU

A assembléia geral que aprovou a parceria UNIC/HGU foi realizada em 19 de janeiro de

2000, quando a UNIC passou a administrar o antigo Hospital Geral com a missão de

evitar que se fechassem suas portas.

Hoje o HGU – Hospital Geral Universitário - é referência regional na área da saúde. É o

maior parceiro do SUS em Mato Grosso e mantém o principal Banco de Leite Materno do

Estado. Considerando apenas o ano de 2007, foram realizadas 8.873 internações, 3.911

cirurgias, 140.120 atendimentos laboratoriais, 277.477 análises clínicas, 2.624 partos e

cesarianas, 170 internações na UTI Adulto, 426 internações na UTI Neonatal, 14.598

exames radiológicos (Raios-X, tomografia, ECG e mamografia) e 4.768 de ultra-som,

56.731 exercícios em fisioterapia, 20.519 sessões de terapia renal substitutiva, 5.793

sessões de quimioterapia ambulatorial, 18.045 anátomo-patológico.

No Programa Fissuras, o HGU possui parceria com a Secretaria de Saúde de Mato

Grosso e com o The Smile, que ajuda no custeio das cirurgias. No Estado, é o único que

inicia o tratamento na fase da gestação, oferecendo assistência às futuras mamães de

bebês com lábio leporino. Após a concepção, esses bebês são encaminhados para a

realização de cirurgias que os integram à sociedade.

Recentemente, o HGU foi reconhecido como "Tecnologia Social" pela Fundação Banco

do Brasil.

As mudanças podem ser vistas no período cronológico:

1988 Implantação da FIC – Faculdades Integradas de Cuiabá, com os cursos de

Pedagogia, Ciências Econômicas e Matemática, sendo sua primeira

instalação no Departamento de Ação Social Arquidiocesana (Colégio Dasa),

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da Cúria Metropolitana de Cuiabá.

1989

Construção do primeiro campus da FIC e início dos cursos de História,

Geografia, Letras, Educação Artística, Direito, Farmácia e Bioquímica,

Fisioterapia e Psicologia.

1990 Criação do curso de Odontologia, pioneiro no Estado de Mato Grosso, e do

curso de Ciências Biológicas.

1993 Incorporação da FIC e do Centro Tecnológico de Cuiabá.

1994

A FIC foi reconhecida como Universidade. Com a denominação de "União

das Escolas Superiores de Cuiabá", tornou-se mantenedora da UNIC –

Universidade de Cuiabá.

2000

Criação dos cursos de Medicina, Medicina Veterinária, Enfermagem e

Arquitetura.

- A UNIC assumiu a Sociedade de Proteção à Maternidade e à Infância de

Cuiabá, conhecida como Hospital Geral Universitário – HGU.

2003

A UNIC iniciou o projeto UNICOM – Universidade e Comunidade,

atendendo às comunidades dos bairros Praeiro, Praeirinho e Belinha. Além

disso, estabeleceu parceria com a Creche São Francisco de Assis.

2005 Criação do campus Pantanal - o primeiro campus universitário dentro de um

shopping em Mato Grosso.

2007

A UNIC ofereceu 53 cursos de graduação em Licenciatura, Bacharelado e

Tecnológico, 70 cursos de especialização lato sensu e MBA e cinco cursos

de Idiomas.

2008 A UNIC comemorou no dia 19 de abril 20 anos de existência no mercado

mato-grossense.

A UNIC e o futuro

A história da Universidade de Cuiabá não para por aqui. Diferentes propostas surgem e

ainda há muito a ser feito.

Novos desafios, novas responsabilidades, mas com a missão: "melhorar a vida das pessoas através da Educação Superior responsável".

Missão

“Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”.

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Visão

“Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nos mercados onde atua”.

Valores

Paixão por Educar - Somos educadores movidos pela paixão em formar e desenvolver pessoas;

Respeito às Pessoas - Promovemos o respeito à diversidade e aos compromissos assumidos, cultivando relacionamentos;

Honestidade e Responsabilidade - Agimos com integridade, transparência e assumimos os impactos de nossas ações;

Fazer acontecer - Somos ágeis em transformar ideias e desafios em realizações;

Foco em Geração de Valor Sustentável - Trabalhamos para gerar impactos positivos e sustentáveis para a sociedade;

Trabalhar e Aprender Juntos - Unimos esforços para o mesmo propósito.

Dados Socioeconômicos e Socioambientais da Região

Para desenvolver o Centro Universitário UNIC, a IES tem que conhecer

profundamente a comunidade onde ela está inserida. Mesmo que aja uma diretriz unificada

quanto ao modelo acadêmico, toda a problematização abordada após a apresentação dos

conceitos gerais, bem como os estudos de caso e a dialogicidade entre professor e aluno

devem partir da demanda e do contexto da realidade local.

O Centro Universitário UNIC é credenciado no cenário econômico, social e

educacional que se descreve a seguir.

Mato Grosso tem uma população estimada no ano de 2016 de 3.305.000 habitantes

(IBGE 2016) nos seus 141 municípios, distribuídos em 903.198 km², em um espaço físico

com quatro ecossistemas complexos – Pantanal, Cerrado, Floresta Amazônica e Araguaia;

que associados à baixa densidade demográfica apresentam grandes desafios para área

educacional e socioambiental, derivadas do processo de (re)ocupação ocorridos nos anos

70, com forte presença dos estados do Sul e Sudeste, influenciando sobretudo nos

saberes tradicionais.

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Figura X – Localização geográfica do Estado de Mato Grosso e da capital Cuiabá.

Segundo o IBGE (2016) a capital do estado – Cuiabá – possui uma população

estimada no ano de 2016 de 585 mil habitantes, com um IDHMunicipal (2010) de 0,785. O

PIB per capita a preços correntes no ano de 2013 é de R$ 31 mil; e o valor do rendimento

nominal mediano mensal per capita dos domicílios particulares permanentes urbano gira

em torno de R$ 633.

O Estado de Mato Grosso vêm num constante crescimento econômico, todavia, em

relação ao IDH (que envolve outros parâmetros além da renda, como aspectos sociais e de

longevidade) caímos para a 15ª posição em 2008, ou seja, há crescimento econômico, mas

estamos num estágio mediano no país quanto a questão do desenvolvimento. Ressaltamos

que, crescimento é o aumento do Produto Interno Bruto, ou seja, significa uma elevação da

produção em determinado território, enquanto que desenvolvimento econômico é um

conceito mais amplo, está relacionado à melhoria do bem-estar, da qualidade de vida da

população. O indicador utilizado para mensurar o crescimento econômico é o quanto de

riqueza é gerado pela produção da atividade econômica, já os indicadores para mensurar o

desenvolvimento é a saúde, número alunos na escola, taxa de mortalidade infantil, nível de

pobreza, água e esgoto tratado, etc.

Ou seja, os dados estatísticos demonstram que o Estado de Mato Grosso está muito

bem no aspecto de produção de riqueza, todavia, necessita melhorar seus índices sócio-

ambientais, como também, há dificuldades para compartilhar entre a população, de forma

equânime, o resultado da riqueza gerada. Os índices demonstram que determinado

segmento da população não está usufruindo o benefício do crescimento econômico do

Estado.

Com base em dados oficiais, podemos concluir que o crescimento econômico do

Estado de Mato Grosso reflete diretamente no crescimento econômico da capital. Mas,

assim como foi detectado pelos índices apresentados pelo Estado de que este precisa

melhorar o seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), sobretudo quanto à

implementação de políticas socioambientais, da mesma forma o município de Cuiabá

possui fragilidades em algumas de suas políticas públicas, e somente serão superados com

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a união de esforços de ambos, Estado e Município, e com apoio do governo federal, o que

poderá proporcionar a viabilização de políticas integradas, diversificação da atividade

econômica com verticalização da produção, criação de novos pólos de desenvolvimento em

regiões economicamente estagnadas, investimento pesado em educação, ciência e

tecnologia, como também, que os investimentos públicos em áreas consideradas críticas

sejam aplicadas de forma honesta e transparente. Somente desta forma poderemos

vislumbrar sair de um modelo de desenvolvimento excludente, de formação de ilhas de

prosperidade, ou do crescimento econômico sem desenvolvimento.

1.4 DADOS GERAIS DO CURSO

Instituição: Universidade de Cuiabá

Endereço: Av. Manoel José de Arruda, 3.100

Nome do Curso: Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial

Nº de vagas ofertadas: 300 vagas

Turno de funcionamento: noturno

Regime de Matrícula: seriado semestral

Duração do Curso: 04 semestres

Carga Horária Total: 1680 horas

Coordenador do Curso: Catarina Zeitounlian

Atos legais:

Autorização : Resolução nº 05/2003 de 06/10/2003

Reconhecimento: Portaria nº 80 de 10/03/2008

Renovação do Reconhecimento: Portaria nº 271 de 03/04/2017

Contexto Educacional do Curso

A nova ordem da economia mundial e as mudanças provocadas pela 3ª revolução

industrial na gestão das organizações, apresentam uma necessidade de mudança no

mercado de bens e serviços em busca da inovação, criatividade e da aproximação com o

cliente. Aliado a isto, as organizações também se viram obrigadas a buscar o

aprimoramento dos instrumentos administrativos, objetivando sua permanência e

competitividade no mercado.

O reflexo da globalização também provocou o desenvolvimento dos meios de

comunicação, oferecendo às organizações a possibilidade de acessar, em tempo real,

informações on line através da Internet, e também disponibilizar de informações sobre seus

produtos e serviços, além de poder utilizar outras tecnologias que vem causando impacto

na comunicação com seus consumidores (TVs a cabo, mídias especializadas etc.). O que

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tem obrigado as organizações a estabelecer um relacionamento mais íntimo com seu

cliente, seja ele interno ou externo. As organizações que não compreenderam todas essas

mudanças, fatalmente não conseguiram progredir e, até mesmo, sobreviver nessa nova

ordem da economia mundial.

Em Mato Grosso situação não se diferencia. Informações do Sebrae-MT apontam

que cerca de 70% das micros e pequenas empresas que atuam no ramo do comércio na

Região Metropolitana de Cuiabá, fecham com menos dois anos de atuação no mercado, e

atingidas pelo excesso de burocracia e pela alta carga tributária, mas especialmente pela

carência de profissionalismo do setor.

O comércio sempre foi o propulsor das grandes descobertas e conquistas da

humanidade, motivadas pela busca de novos mercados e rotas comerciais. Atrás de cada

desbravador ou conquistador, sempre teve a figura do comerciante, levando ou buscando

riqueza.

Nesse aspecto, a história do comércio em MT, não se difere de quase todo o interior

do país. A figura do ambulante, viajante ou mascate, como é mais conhecido, está presente

na colonização brasileira composta por pessoas ousadas que seguiam as trilhas dos

bandeirantes, carregando seus produtos em caminhos rasgados na mata ou no sertão

vendendo tecidos, sapatos, panelas, ferramentas, alimentos, temperos, entre outros. Atrás

de cada ambulante, vieram os bolichos, os mercados, os supermercados e por último os

hipermercados.

A prestação de serviços, segundo o IBGE vem crescendo, em termos de pessoal

ocupado, em torno de 9% anualmente. As atividades com maior crescimento foram correio

e telecomunicações. Os segmentos que se destacam, em termos de volume de pessoas

empregadas são os Serviços de alimentação; Manutenção e reparação de veículos e de

objetos pessoais e domésticos; Transporte rodoviário de passageiro; Serviços de limpeza

em prédios e domicílios e Transporte rodoviário de carga.

Em relação ao número de empresas, destacam-se, novamente em primeiro lugar as

de Serviços de alimentação, seguida pelas de Manutenção e reparação de veículos e de

objetos pessoais ou domésticos; os Serviços técnico-profissionais; os Serviços de limpeza

em prédios e domicílios, serviços fotográficos e outros serviços prestados ‘a empresas, os

Serviços de alojamento e o Transporte rodoviário de cargas. No que tange às empresas de

comércio varejista, a abertura comercial e o conseqüente aumento da competição entre os

grandes grupos do comércio, a entrada de grupos estrangeiros no comércio varejista e o

fim dos ganhos financeiros decorrentes da estabilização da moeda, obrigaram as empresas

a promoverem um intenso processo de reestruturação de suas atividades. Essas mudanças

são observadas pela diminuição de armazéns e mercearias, com o aumento concomitante

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de super/hipermercados com linha de produtos diversificados e preços mais baixos, que

também afetaram a participação de lojas de departamento / eletrodomésticos e móveis com

o fechamento de algumas unidades.

O dinamismo do mercado empresarial e as sucessivas alterações e adequações de

suas necessidades para ajustar-se às mudanças e até mesmo gerar mudanças no

mercado, não passaram desapercebidas pelo Ministério da Educação MEC, que

cautelosamente começou a possibilitar a colocação mais rápida de profissionais no

mercado, através da flexibilidade dada aos cursos superiores, a partir das LDB – Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394 de 20/12/1996) complementada a

seguir pelo Decreto n 2.208 de 17/0497, que divulgou o conceito de educação profissional,

dividida em nível médio – cursos técnicos - e em nível superior – curso de tecnologia ,

cursos que constituem a Educação para o Trabalho. E muitos pareceres, resoluções e

decretos, (Parecer CNE/CES nº 436, de 02/04/2001; Parecer CNE/CP nº 29 de 12/12/2002

- este parecer definiu as diretrizes da educação profissional de nível tecnológico e definiu

os objetivos destes cursos; Resolução CNE/CP nº 03 de 18/12/2002 e outros) passaram a

condicionar a oferta de cursos profissionalizantes, de mais curta duração, respeitando a

qualidade do ensino, como acontece dentre outras, com o Curso Superior Tecnológico.

O Ensino Tecnológico surgiu nos Estados Unidos, há algumas décadas, pouco

antes da virada tecnológica da indústria norte-americana, com o objetivo de qualificar e

reciclar rapidamente os profissionais responsáveis pelo sucesso das economias nacionais.

Os cursos superiores com menor duração em comparação com as graduações tradicionais,

centrados em campos específicos do conhecimento e voltados para a formação

profissionalizante são amplamente aceitos em países avançados da Europa e na América

do Norte, nos quais mais de 50% dos alunos são matriculados nestas modalidades de

cursos, responsáveis pela formação de uma rica e diversificada força de trabalho

qualificada, altamente valorizada pelos empregadores, ocupando importante espaço na

economia formal, graças a políticas educacionais que souberam diferenciar, caracterizar e

valorizar a formação superior profissionalizante, voltada para conhecimentos práticos

aplicados em campos profissionais específicos, da formação teórica de maior amplitude

voltada para a formação de competências aplicadas na produção científica de

conhecimentos. A forte tradição cultural brasileira que valorizava os cursos tradicionais de

graduação, especialmente os de maior prestígio social como a Engenharia, a Medicina e o

Direito fez com que os tecnológicos não tenham se tornado muito populares entre os

estudantes brasileiros até meados da década de 1990, registrando-se que a criação dos

primeiros Cursos Tecnológicos não foi acompanhada por uma correta percepção do papel

destes cursos pelas políticas educacionais brasileiras, o que fez com que eles

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permanecessem desconhecidos ou pouco valorizados por estudantes e empregadores,

especialmente numa sociedade que valorizava as graduações de maior prestígio.

No Brasil, a história dos cursos de graduação de tecnologia remonta o final dos anos

60 e início dos 70, no âmbito federal de ensino e no setor privado e público, na cidade de

São Paulo quando em 1969, na FATEC, foi criado o primeiro curso superior de tecnologia

de construção civil, nas modalidades: Edifícios, Obras Hidráulicas e Pavimentação. Estes

cursos foram reconhecidos pelo MEC em 1973. Na década de 70, os CST apresentaram

franco desenvolvimento e, em 1979, o MEC mudou a política de apoio à criação destes

cursos nas instituições públicas federais, levando-os à extinção em 1980. Em 1998, com o

Presidente Fernando Henrique Cardoso, os cursos superiores tecnológicos ganham novo

fôlego, ressurgindo com legislação, já citada, adequada às necessidades e demandas

educacionais, como resultado do Decreto no 2.406, de 27 de novembro de 1997, que

autorizou a criação dos centros de educação tecnológica, diferenciando sua forma de

ensino dos modelos adotados pelas universidades, faculdades, centros universitários e

faculdades integradas,e autorizando o reconhecimento de cursos, de acordo com a

legislação que dispõe sobre a educação superior. Logo, segundo o Decreto 2208, de 17 de

abril de 1997, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional superior, o

tecnólogo é considerado um profissional de nível superior e pode dar continuidade aos seus

estudos, cursando a pós-graduação Stricto Sensu (mestrado e doutorado) e/ou Lato Sensu

(especialização). O Catalogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, estabelecido

pelo Decreto no 5.773, de 9 de maio de 2006 e o Parecer nº de dez de 2006. Portaria

normativa MEC nº10, de 28 de julho de 2006 do MEC, respectivamente tratando da

nomenclatura dos cursos e da carga horária mínima, visam aprimorar, fortalecer e dar mais

prestígio aos cursos superiores de tecnologia.

Hoje, as diretrizes curriculares para os cursos tecnológicos apontam como aspecto

fundamental que os cursos superiores de tecnologia vêm como “uma das principais

respostas do setor educacional às necessidades e demandas da sociedade brasileira”, uma

vez que o progresso tecnológico vem causando profundas “alterações nos modos de

produção, na distribuição da força de trabalho e na sua qualificação”. O documento do MEC

pondera que “a ampliação da participação brasileira no mercado mundial, assim como o

incremento do mercado interno, dependerá fundamentalmente de nossa capacitação

tecnológica, ou seja, de perceber, compreender, criar, adaptar, organizar e produzir

insumos, produtos e serviços”. O MEC reafirma ainda, que “os grandes desafios

enfrentados pelos países estão, hoje, intimamente relacionados com as contínuas e

profundas transformações sociais ocasionadas pela velocidade com que têm sido gerados

novos conhecimentos científicos e tecnológicos, sua rápida difusão e uso pelo setor

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produtivo e pela sociedade em geral”.

A nova política educacional, as características dos Cursos Tecnológicos e sua

adequação às necessidades do mercado de trabalho fazem com que os Tecnológicos se

encontrem em franca expansão, com crescimento de 96% no período entre 2004 e 2006,

quando o número de cursos passou de 1.804 para 3.548, segundo dados do MEC. Apenas

no Estado de São Paulo, o número de matrículas nos Tecnológicos neste período

aumentou em quase 400%.

As inovações tecnológicas, a diversificação das empresas e a expansão do setor de

serviços resultaram no surgimento de novas oportunidades profissionais, que requerem

novas combinações interdisciplinares de conhecimentos e habilidades, combinações estas

nem sempre proporcionadas pelos cursos tradicionais de Graduação.

É neste cenário que podemos compreender a importância dos Cursos Tecnológicos

e o modo como eles se mostram adequados para formação de profissionais na nova

economia.

Atendendo a Diretriz Curricular, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão

Comercial da UNIC contempla “a formação de um profissional “apto a desenvolver, de

forma plena e inovadora, atividades em uma determinada área profissional”, e deve ter

formação específica para: aplicação e desenvolvimento de pesquisa e inovação

tecnológica; difusão de tecnologias; gestão de processos de produção de bens e serviços;

desenvolvimento da capacidade empreendedora; manutenção das suas competências em

sintonia com o mundo do trabalho; e desenvolvimento no contexto das respectivas áreas

profissionais” e, neste PPC, relativo à Gestão Comercial.

Formas de Acesso ao Curso

O ingresso na Universidade de Cuiabá é disciplinado pela Constituição Federal, pelos

Pareceres CNE/CP no 95/98 e, sobretudo, pelo que determina o Artigo 44 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em seu inciso II:

Art. 44º. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas: [...] II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo.

Desse modo, os alunos podem ingressar no Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial por meio das seguintes formas:

Concurso Vestibular

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Visando a selecionar candidatos, semestralmente a Universidade de Cuiabá oferece Concursos Vestibulares, cujas questões buscam mensurar no candidato o seu domínio das competências e habilidades, tais como aquelas definidas e avaliadas pelo Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). As condições para submissão aos exames de seleção são que os candidatos tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente, ou que estejam em processo de conclusão até o início das atividades letivas. Após os exames formais de seleção, caso haja vaga, o candidato pode agendar e se submeter a um exame simplificado, que busca avaliar uma produção textual argumentativa. Uma vez aprovado no exame simplificado, o candidato poderá ter acesso ao curso.

Transferência Externa

Indicada para alunos regularmente matriculados, ou com matrícula trancada em outra IES, cujo curso seja devidamente autorizado ou reconhecido pelo MEC. Eles podem solicitar Transferência Externa, em um processo que está condicionado à existência de vagas no curso pretendido. Caso o número de candidatos seja superior ao número de vagas, o candidato será submetido a um processo seletivo específico.

Reaproveitamento de Curso

Esta é uma forma de ingresso em que o candidato portador de diploma de nível superior, devidamente reconhecido, solicita isenção do vestibular para ocupar uma vaga nos cursos da IES. Este processo está condicionado à existência de vaga no curso pretendido. Caso o número de vagas seja inferior ao número de candidatos será realizado um processo seletivo específico.

Prouni

Por meio do Programa Universidade Para Todos (Prouni) do Governo Federal é possível o ingresso de alunos de baixa renda em instituições particulares credenciadas pelo Ministério da Educação com bolsas integrais ou parciais.

Enem

Considerando que o Exame Nacional de Ensino Médio - Enem avalia competências e habilidades inerentes a esse nível de ensino, o candidato pode optar por ingressar na Instituição, utilizando suas notas obtidas nesse exame, de acordo com os critérios estabelecidos pelo MEC.

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2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

2.1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS

A filosofia adotada pela Universidade de Cuiabá prevê um processo educacional onde predominam a formação crítica dos indivíduos sobre a sociedade e seu papel enquanto cidadão transformador e o compromisso com a formação do homem e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico. Acredita-se que é preciso articular a formação científico-profissional e a formação ética, política e estética; a aprendizagem como atividade de assimilação/compreensão/produção do conhecimento; e o processo de ensino-aprendizagem que tem como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, democracia, cidadania, humanização da natureza, existência social e do próprio homem.

A instituição trabalha ações na administração, nos cursos, nos colegiados, nos Núcleos Docentes Estruturantes, no sentido de manter uma estrutura organizacional dinâmica, flexível, permitindo ajustes permanentes, adaptações e inovações contínuas, rupturas quando necessárias e transformações sobre o que está acontecendo em níveis de desenvolvimento cognitivo e tecnológico e, desta forma, se tornar agente promotora destas transformações. Para tanto, as aulas têm propostas dinâmicas, com conteúdos que usam a problematização e os estudos de casos como forma de tornar o aluno agente ativo no processo de ensino-aprendizagem. Ao mesmo tempo, essa proposta metodológica é flexível e estimula a discussão e a contextualização acerca de temas atuais entre alunos e professor, alinhados com a proposta das competências a serem desenvolvidas na aula. Essa proposta desloca qualquer ideia de que a Diretriz Acadêmica definida pela Kroton possa causar engessamento ou falta de coerência com as demandas locais.

A Universidade de Cuiabá se propõe a preparar profissionais pensantes, críticos, reflexivos e criativos, por meio do ensino, pesquisa e extensão, além de buscar formar profissionais competentes, éticos e cidadãos.

A relação entre a concepção filosófica e a prática pedagógica tem sido acompanhada por meio de avaliações em níveis de processos, avaliações de ensino-aprendizagem e avaliações atitudinais, tendo como ferramenta fundamental a avaliação institucional e a Comissão Própria de Avaliação (CPA), bem como, em discussões sobre os cursos nos aspectos administrativos e didático-metodológicos e em atividades do cotidiano dos colegiados.

O projeto pedagógico da instituição, conforme descrito no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), visa proporcionar aos alunos uma formação prática, realista, cidadã e solidária com as necessidades do meio, integrando aspectos regionais e nacionais, por meio de currículos flexíveis que permitem eleger, reformular, ampliar as modalidades de formação. Este trabalho vem sendo desenvolvido no curso por meio dos seus colegiados, Núcleos Docentes Estruturantes, avaliações aplicadas pela Comissão Própria de Avaliação e reuniões entre coordenadores de curso, diretores e discentes. Em cada matriz curricular há disciplinas optativas que permitem atender a demandas de necessidade local, caso não tenham sido contempladas em outras disciplinas, ou não tenham sido contextualizadas em discussões em salas de aula.

A identidade da Universidade de Cuiabá é construída continuamente, a partir dos princípios ético-políticos, epistemológicos e educacionais. Os princípios ético-políticos que embasam o

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planejamento e as ações institucionais refletem-se nos valores e atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades de ensino, nas relações entre as pessoas e destas com o conhecimento. Esses princípios são:

I. O respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres;

II. o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social;

III. o compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando a atividade-fim, educação, acima de qualquer interesse particular;

IV. a busca constante da qualidade institucional através da qualidade de seus elementos humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação; e

V. o respeito às limitações físicas, mentais e emocionais.

A Universidade de Cuiabá também adota o Princípio Ser Educador, que norteia as ações de todos os colaboradores, pois a instituição acredita que a educação somente é possível se houver comprometimento em educar. Nessa perspectiva, se assume o compromisso em contribuir com o estabelecimento do sentimento de pertença de toda a comunidade acadêmica.

O Ser Educador possui, essencialmente, como característica do seu trabalho, a capacidade formadora, empreendedora e reflexiva, que contribui para o desenvolvimento de indivíduos conscientes, guiados por valores éticos e morais necessários à coletividade.

Em consonância com os princípios filosóficos, a Universidade de Cuiabá reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.

2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL

A Universidade de Cuiabá reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.

As ações de Responsabilidade Social são norteadas pelas diretrizes de seu Projeto de Desenvolvimento Institucional. Faz parte da missão da IES contribuir para melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável.

Para alcançar esse objetivo, a Universidade de Cuiabá desenvolve Projetos Institucionais de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.

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A garantia deste comprometimento institucional dá-se por meio das seguintes políticas:

I. Gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando seu compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo social na tomada de decisão e no debate e direcionamento das ações;

II. investimento na capacitação do corpo docente e promoção de programas de treinamento ao pessoal administrativo, que visem à permanente qualificação e atualização;

III. possibilidade de oferta de bolsas de estudos a funcionários e docentes, como também aos seus dependentes, cumprindo seu compromisso social em propiciar o acesso e o crescimento profissional;

IV. promoção de palestras que abordem a promoção humana e a igualdade étnico-racial;

V. realização de ações que proporcionem a educação ambiental;

VI. inclusão digital por meio da disseminação das tecnologias de informação;

VII. manutenção de currículos dos cursos que contemplem atividades complementares para contribuir no desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, inclusive aquelas constituídas fora do âmbito escolar, relacionadas ao mundo do trabalho, à prática profissional e às ações de extensão junto à comunidade;

VIII. disseminação do conhecimento por meio de projetos de extensão e cursos livres;

IX. ampliação do acesso ao ensino de qualidade por meio da adesão a programas de bolsas de estudos promovidos por órgãos federais, estaduais e municipais, além de programas promovidos com recursos próprios;

X. desenvolvimento de projetos de extensão que envolvam ações de inclusão social, promovendo a integração da comunidade com a instituição;

XI. interação e atendimento à sociedade através de prestação de serviços de qualidade; e

XII. realização de ações voltadas à educação ambiental.

Por meio dessas políticas, a Universidade de Cuiabá busca contribuir para o desenvolvimento econômico e social de sua região por meio de ações e programas de responsabilidade social, abaixo citadas, integrando as comunidades acadêmica e local:

Trote Solidário: é um programa que tem o objetivo de engajar alunos, professores, coordenadores, colaboradores, gestores e diretores no desenvolvimento de ações que promovam cidadania, educação e trabalho em equipe, reafirmando o compromisso de IES socialmente responsável e marcando posição contrária ao trote violento.

Semana do Ensino Responsável: momento em que apresenta os resultados e feitos de seus projetos sociais desenvolvidos ao longo do ano à comunidade por meio de atendimentos, palestras, campanhas, oficinas, jogos e atividades recreativas envolvendo alunos e colaboradores de todos os cursos.

Semana Global de Empreendedorismo: é um evento que envolve 190 países com o objetivo de fortalecer e disseminar a cultura empreendedora, conectando, capacitando e inspirando as pessoas a empreender, a partir do movimento. A

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Universidade de Cuiabá participa todos os anos dessa semana, que ocorre durante todo o mês de novembro, por meio de diversas atividades, como oficinas, workshops, palestras, feiras, apresentação de projetos, envolvendo alunos, professores, colaboradores e a comunidade, abordando o empreendedorismo de alguma maneira.

Além dessas ações, a Universidade de Cuiabá adota mecanismos de incentivo e apoio à Inclusão Social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso e permanência dos alunos, tais como:

Bolsas de estudo oferecidas por meio de uma política de gerenciamento e concessão interna;

financiamentos alternativos; e

atendimento ao público-alvo da educação especial por meio de um núcleo que garante a acessibilidade plena a todos os acadêmicos da educação especial, respeitando seu direito de matrícula e permanência no Ensino Superior.

Em consonância com os princípios filosóficos, a Universidade de Cuiabá reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade, especialmente no que se refere à sua contribuição em relação:

I. À Inclusão Social: alcançada por meio da adoção de mecanismos de incentivo e apoio a processos de inclusão social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso e permanência dos estudantes (bolsas de estudo, atendimento ao público-alvo da educação especial, financiamentos alternativos e outros);

II. à Promoção Humana e Igualdade Étnico-Racial: partindo da premissa de que “a escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados”, proporciona acesso aos conhecimentos científicos, aos registros culturais diferenciados, à conquista da racionalidade, que rege as relações sociais e raciais, aos conhecimentos avançados, indispensáveis para consolidação e ajuste das nações como educacionais, que valorizam e respeitam as pessoas para que não haja discriminações sociais e raciais em sua comunidade acadêmica;

III. ao Desenvolvimento Econômico e Social: almejado por meio de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com os setores sociais e produtivos, incluindo o mercado profissional, assim por meio de experiências de produção e transferência de conhecimentos, tecnologias e dispositivos decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais, visando ao atendimento de demandas locais, regionais e nacionais;

IV. à Defesa do Meio Ambiente: presente em ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas à preservação do meio ambiente, estimulando parcerias e transferência de conhecimentos, como também em experiências de produção e transferência de conhecimentos e tecnologias decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais voltadas para a preservação e melhoria do meio ambiente; e

V. à Preservação da Memória Cultural, da Produção Artística e do Patrimônio Cultural: buscada por meio de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas ao patrimônio histórico e cultural, visando a sua preservação, como também o estímulo à transferência de conhecimentos e tecnologias, decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais com vistas à preservação da memória e do patrimônio cultural.

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2.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

As políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão, constantes no PDI, estão implantadas no âmbito do Curso.

O PDI e as Políticas de Ensino do Curso

Quadro 1 - O PDI e as Políticas de Ensino do Curso.

POLÍTICAS DE ENSINO DO PDI E DO CURSO

PDI

Elaboração e execução de projeto para estimular a abordagem interdisciplinar, a convivência, com foco em resolução de problemas, inclusive de natureza regional, respeitando as diretrizes curriculares pertinentes;

CURSO

Incentivar as ações interdisciplinares, mediante definição do PPC, aproximando o processo de ensino ao ambiente real das organizações regionais, utilizando cases e pesquisas de campo, buscando na realidade das organizações os conceitos estudados.

PDI Preparação do contexto e das circunstâncias para implementação das novas metodologias de ensino-aprendizagem adotadas;

CURSO Explicitar no PPC, as relações entre a teoria e a prática, priorizando o “aprender a fazer” nos cursos tecnológicos.

PDI Elaboração e execução de projeto que, com base na abordagem interdisciplinar, maximize a integração entre a teoria e a prática, bem como entre a instituição e o seu entorno;

CURSO Incentivar, mediante definição do PPC, o avanço das ações interdisciplinares de ensino/aprendizagem.

PDI Elaboração e execução de projeto de oferta de cursos baseados em currículos por competências e habilidades;

CURSO As competências geram os conteúdos profissionalizantes e estes definem os conteúdos de conhecimentos prévios que serão necessários e o momento em que serão aplicados.

PDI Elaboração do BSC Acadêmico para cada curso;

CURSO Os conceitos e a teoria do BSC foram utilizados para a elaboração de um projeto acadêmico de curso consistente, objetivo e claro, que pudesse ser monitorado através de indicadores de desempenho acadêmico.

PDI Elaboração de atividades provocadoras de aprendizagem que visam incutir no aluno o interesse pelo tema abordado nas atividades de aprendizagem presencial e/ou não presencial;

CURSO Serão conduzidas práticas de estudo diferenciadas e inovadores, com temas voltados as diversas áreas de atuação do tecnólogo em Gestaão Comercial.

PDI

Promoção do estágio supervisionado com o objetivo de oferecer ao estudante experiências práticas que complementam o seu aprendizado, de forma a aperfeiçoar o seu processo de formação profissional e humana. As especificidades do estágio são contempladas no Plano de Ensino e Aprendizagem, que respeita as determinações das Diretrizes Curriculares e do Projeto Pedagógico do Curso, assim como todos os dispositivos legais federais e os fixados pelo Ministério da Educação e órgãos competentes;

CURSO NSA

PDI Revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo escala de prioridades baseada nas avaliações institucionais e nas Diretrizes Curriculares Nacionais;

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CURSO O PPC será altualizado regularmente para atender as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Gestão Comercial e as necessidades de adaptação às demandas do mercado de trabalho.

PDI

Promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em áreas prioritárias, com envolvimento do corpo docente e discente, inclusive com efeitos multiplicativos de outros eventos de que professores e alunos tenham participado;

CURSO

Incentivar cursos afins formular linhas comuns de iniciação científica. Conceder, aos estudantes da IES, bolsa de iniciação científica. Desenvolver trabalhos de investigação na resolução de problemas regionais. Fomentar a formação de grupos de pesquisa institucionais sobre grandes qiestões da realidade mato-grossense.

PDI

Desenvolvimento de ações que reduzam as taxas de evasão.

CURSO

A Comissão permanente de avaliação institucional realiza anualmente a autoavaliação institucional e levanta o parecer dos alunos acerca do corpo docente, infraestrutura da IES e projeto pedagógico. O resultado desta avaliação é utilizado como parâmetro para correção dos problemas identificados pelos estudantes e, portanto, evitar insatisfação e evasão escolar.

O PDI e as Políticas de Extensão do Curso

Quadro 2 - O PDI e as Políticas de Extensão do Curso.

POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO PDI E DO CURSO

PDI Aperfeiçoamento das atividades de extensão nos cursos, à luz da autoavaliação institucional e de cursos;

CURSO

A autoavaliação institucional poderá ser uma das possibilidades de identificarmos os interesses dos alunos por estudos em diversas outras áreas do conhecimento. E utilizada para definir os assuntos dos cursos a serem ofertados.

PDI Ampliação das atividades, segundo áreas prioritárias, especialmente onde for considerado mais necessário o estreitamento das relações entre a teoria e a prática;

CURSO Explicitação da vinculação entre as atividades de extensão e as atividades de aprendizagem, na formulação ou reformulação do PPC do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial.

PDI Oferecimento de cursos de extensão em áreas selecionadas, conforme as demandas da comunidade, detectadas mediante sondagem sistemática;

CURSO As atividades de extensão deverão atender ao critério básico de interação formação profissionalxsociedade.

PDI

Estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou de ações sociais, envolvendo o aluno com diferentes possibilidades de atuação no sentido de reduzir as mazelas sociais e promover a disseminação do conhecimento do bem público;

CURSO Adoção de instituições ou comunidades específicas como receptoras dos projetos de extensão, a fim de possibilitar, através do estabelecimento de indicadores mensuráveis, a eficácia das atividades envolvidas.

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PDI Estabelecimento de ações que aliem a projeção da imagem da instituição a serviços específicos prestados à comunidade;

CURSO Organização de programas institucionais de extensão, aproximando a instituição da comunidade e da solução dos problemas regionais

PDI Estabelecimento de estratégias para parcerias na busca de recursos financeiros externos, governamentais ou não governamentais, desde que compatíveis com as normas e políticas da instituição.

CURSO A Fundação de amparo a Pesquisa do Estado de Mato Grosso – Fapemat é uma das fontes disponíveis para financiamento de projetos de extensão

O PDI e as políticas de pesquisa ou iniciação científica do curso

Quadro 3 - O PDI e as Políticas de Pesquisa ou Iniciação Científica do Curso.

POLÍTICAS DE PESQUISA DO PDI E DO CURSO

PDI

Integração com todos os outros setores da sociedade, no sentido da

mudança social, de superação das desigualdades, suprimindo, nesse

exercício, ações simplesmente reprodutoras do status quo.

CURSO

Desenvolver projetos de pesquisa ação no entorno da IES, com foco na melhoria dos processos de gestão de micro empreendedores. Atuando para que os negócios sejam mais produtivos e, portanto, tenham resultados financeiros melhores.

PDI

Identificar e propor soluções aos problemas vividos pela população que

cerca a instituição, o que enriquece a formação profissional em termos

teóricos e metodológicos.

CURSO Identificar no entorno da IES problemas relacionados as questões ambientais e buscar soluções. Atuando na melhoria da qualidade de vida da população

PDI Promover estudos, pesquisas e atividades relacionadas à defesa e prevenção do meio ambiente

CURSO

Estimular a formação de grupos formados por alunos e orientados por professores, preferencialmente da disciplina de Gestão de Projetos, para conduzir atividades de sensibilização da comunidade interna e externa para aderirem as causas ambientais.

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3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO

3.1 CONCEITOS ACADÊMICOS

Para construção dos conceitos acadêmicos da instituição, primeiramente, debruçou-se acerca de respostas que pudessem elucidar a seguinte pergunta:

Qual o objetivo do aluno ao ingressar em um curso superior?

Naturalmente vários motivos podem responder a essa questão. Entretanto, foi necessária uma resposta que em certa medida representasse a maioria dos ingressantes, pois somente assim, num trabalho de pensar e repensar conjunto e participativo, seria possível criar os conceitos, elaborar os processos e implementar ações que levassem à concretização dos objetivos da grande maioria dos futuros alunos. Considerando isso, assumiu-se que o objetivo do aluno ao ingressar no Ensino Superior é de ter sucesso pessoal e/ou profissional, é ter um sonho realizado de conquista e superação, é consquistar a empregabilidade, tornando-se apto a ingressar e manter-se no mercado de trabalho, seja por meio do emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou de qualquer outra forma de ocupação.

Tendo reconhecido a empregabilidade como centro dessa representação, a próxima pergunta que estimulou a busca por respostas, então, foi descobrir o que é preciso ter para ganhar empregabilidade?

Um dos valores emergentes na sociedade pós-industrial é a progressiva intelectualização da atividade humana, que requer cada vez mais o uso das tecnologias e do conhecimento constituído por quatro pilares: SABER, FAZER, SER e CONVIVER (DELORS, 1999).

O SABER permite compreender melhor a área de conhecimento escolhida pelo aluno e compreender o ambiente sob os seus diversos aspectos. Dessa forma, deve despertar a curiosidade intelectual, estimular o sentido crítico e permitir compreender o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir. Entretanto, de nada adianta SABER se o aluno não consegue utilizar e aplicar os conceitos e teorias adquiridas no meio onde vive (FAZER).O SER e o CONVIVER constituem a formação do cidadão, já que trata do desenvolvimento do indívíduo e da aprendizagem do viver com os outros.

A Universidade de Cuiabá entende como tarefa fundamental a promoção da convivência entre os acadêmicos dos diversos cursos, trabalhando a competência socioafetiva tão necessária hoje no mercado de trabalho.

Consonante com esses conceitos e com o objetivo de atender aos novos desafios da Educação Superior, foi desenvolvido o Modelo Acadêmico Kroton Learning System - KLS 2.0, pautado na qualidade e na inovação, com foco na promoção da empregabilidade dos alunos.

3.1.1 MODELO ACADÊMICO

Tendo em vista a missão, a visão e os valores da IES, que remetem para o objetivo de melhorar a vida das pessoas e ser referência em educação, com ética, respeito e integridade, promovendo o desenvolvimento das pessoas e atuando de forma inovadora e

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sustentável, o Curso de Graduação de Tecnologia em Gestão Comercial da Universidade de Cuiabá é organizado e suas matrizes curriculares são configuradas para promover a relação entre as teorias essenciais e a prática profissional, a fim de formar os egressos com as competências necessárias para atenderem às demandas da sociedade e do mercado de trabalho.

Leva-se em conta, nessa perspectiva, a progressiva intelectualização da atividade humana. Atualmente, as atividades de trabalho requerem inteligência, criatividade, preparação cultural, enfim, requerem conhecimento. Ou seja, o conhecimento é um recurso indispensável.

Em concordância com Delors (1999), a Universidade de Cuiabá entende que cada um dos quatro pilares do conhecimento

[...] deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a educação apareça como uma experiência global a levar a cabo ao longo de toda a vida, no plano cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade (UNESCO, 1999).

Tendo como suporte pressupostos teóricos de autores como Perrenoud, Delors e Zabala, em termos práticos, foram desenvolvidas ações para cada um dos pilares que a IES define como conhecimento.

A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados é substituída pela visão de que conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, mas representam suporte para o desenvolvimento de competências. Assim, os métodos, as técnicas e as estratégias não são meios no processo de ensinar e aprender, mas se identificam com o próprio exercício das competências, mobilizados pelas habilidades, atitudes e conhecimentos em realizações profissionais.

Por meio da integração entre o SABER, o FAZER, o SER e o CONVIVER, o curso desenvolve nos alunos não apenas uma nova mentalidade para o exercício profissional, mas um conjunto de habilidades procedimentais e atitudinais, que contribuirão para a formação cidadã.

O KLS 2.0 foi concebido para possibilitar a concretização desta proposta. Um modelo integrado com as tecnologias da informação e comunicação (TIC), que focaliza a qualidade e a essencialidade dos conteúdos para a formação do perfil profissional desejado. Portanto, a proposta do curso privilegia os conteúdos essenciais que poderão ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada campo de atuação em questão.

O pressuposto é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do profissional que se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. A articulação, a operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de aprendizagem para que os conhecimentos construídos e assimilados possam ser colocados em prática de forma eficaz.

Consequentemente, torna-se imperativo que o processo de ensino-aprendizagem forneça ao aluno as ferramentas necessárias para que ele possa desenvolver suas competências, a partir da articulação de habilidades, tais como: mobilizar o que aprendeu, desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio profissional, saber transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer análises e sínteses, relacionar aprendizado e tirar conclusões.

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A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto (2005), em três aspectos básicos: ideia de pessoa, ser capaz de; a ideia de mobilização, isto é, a capacidade de se mobilizar o que sabe para realizar o que se busca; e a ideia de conhecimento intelectual, a cognição.

O conceito de competência, portanto, está relacionado à sua finalidade, que consiste em abordar e resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática é que as atividades de aprendizagem que antes continham apenas conteúdos conceituais, agora, necessariamente, deverão conter conteúdos procedimentais e atitudinais trabalhados metodologicamente numa proposta relacional dos diferentes conteúdos, atividades de aprendizagem e avaliação.

Para a organização da matriz curricular do KLS 2.0 foi construída uma metodologia, adaptada a partir de uma ferramenta de gestão, denominada Balanced Scorecard (BSC), desenvolvida pelos professores da Harvard Business School (HBS), Robert Kaplan e David Norton.

O BSC Acadêmico é uma adaptação dos conceitos e princípios do Balanced Scorecard para escolha, organização, disponibilização, distribuição e avaliação das competências, habilidades e conteúdos de cada curso ofertado na IES.

Na construção do BSC Acadêmico foram considerados:

PERFIL DO EGRESSO

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial da Universidade de Cuiabá se compromete a estruturar e atender um perfil profissional com sólida formação geral e humanística, capacidade de análise, domínio dos conceitos de sua área aliada a uma postura reflexiva e de visão crítica que fomente a capacidade e a aptidão para a aprendizagem autônoma e dinâmica de forma a atender ao mercado de trabalho.

ÁREA DE ATUAÇÃO

A definição de área de atuação possui o intuito de facilitar a apuração das competências e habilidades necessárias para o bom desempenho profissional e não deve ser confundida com local de trabalho. Tornar precisas as áreas de atuação do curso permite selecionar as competências e habilidades necessárias para um profissional especialista na área escolhida, porém generalista e abrangente.

COMPETÊNCIAS GERAIS

Determinam o que o aluno deve conhecer bem para ser capaz de desempenhar suas funções na área de atuação em que está sendo formado.

COMPETÊNCIAS TÉCNICAS

Determinam o que o aluno deve conhecer bem para aplicar métodos, processos e ser capaz de responder às situações concretas encontradas na realidade profissional, por meio da concretização da aprendizagem na forma de um produto, tais como maquete, laudo, projeto, procedimento, entre outros.

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DISCIPLINA

Representa o nome do componente curricular que agrega toda a estruturação de uma competência.

UNIDADE DE ENSINO

Trata-se das ementas que representam o conjunto de conteúdos.

CONTEÚDO

Desdobramento dos assuntos granulares que devem ser trabalhados para o desenvolvimento das competências previstas.

CLASSIFICAÇÃO DO CONTEÚDO

Determina se o conteúdo é teórico ou prático (aquele que exige roteiros de aulas práticas e vivências em laboratórios específicos/campo).

CARGA HORÁRIA DO CONTEÚDO

Definição de carga horária para cada conteúdo contemplado.

TIPO DE OFERTA

Modalidade de oferta presencial ou semipresencial (neste caso, exclusivo para curso reconhecido).

CATEGORIZAÇÃO DA DISCIPLINA

Disciplina de fundamento ou profissionalizante

3.1.2 CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR

O processo de concepção e organização da matriz curricular e, consequentemente, das disciplinas que a compõem, segue um percurso particular dentro do KLS 2.0. Esse percurso inicia-se com a definição das Competências que subsidiarão o ensino crítico, reflexivo e criativo, por meio do desenvolvimento de conteúdos curriculares que contemplem saberes fundamentais à construção de um perfil acadêmico e profissional do egresso. Desvia-se o foco da construção da disciplina como elemento fundador resultante no currículo, sem contudo deixar de considerar sua importância no conjunto organizado que compõe a Estrutura de uma Matriz Curricular.

Sendo assim, no contexto do KLS, as competências podem ser compreendidas como aptidões adquiridas quando da junção e coordenação de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes que permitem ao aluno constituir domínio suficiente para exercer, de modo eficaz e eficiente, as atividades requeridas no contexto do trabalho, nas diversas áreas de atuação de sua profissão. Essa capacidade de mobilizar recursos cognitivos em resposta às diversas situações determina a seleção das técnicas apropriadas (o fazer associado ao aplicar, às habilidades exigidas pela prática) e suporta a definição dos conteúdos que devem ser ministrados em uma disciplina.

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O currículo é visto como conjunto integrado e articulado de situações-meio, didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais, o alvo de controle constitui-se na geração das competências profissionais gerais e específicas. A Universidade de Cuiabá trabalha o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos, em que aluno atua como sujeito passivo.

Assume-se, nessa construção, o conceito de que uma disciplina consiste na soma de competências gerais. A derivação da competência geral em seus componentes constitutivos depende, porém, da categorização das disciplinas, a saber: Disciplinas de Fundamentos ou Disciplinas Profissionalizantes.

DISCIPLINAS DE FUNDAMENTOS

Uma disciplina de fundamentos é, como se anuncia, elaborada para abranger as competências e conteúdos que estabelecem as relações de base e subsidiam a posterior imersão em conteúdos de cunho profissional. São alicerces que consolidam a estrutura conceitual necessária para o aluno progredir, englobando conteúdos fundamentais que se interligam aos eixos de formação.

Por meio de conteúdos que orientam a construção do conhecimento, proprocionam ao aluno conhecer e aprender conceitos e contextos para que ele seja capaz de desenvolver as competências profissionalizantes. Uma boa fundamentação conceitual e contextualizada facilitará a aprendizagem dos conteúdos profissionalizantes.

Uma disciplina de fundamentos é, portanto, a base estruturante para que as disciplinas profissionalizantes possam oportunizar o desenvolvimento das competências exigidas durante o exercício profissional.

DISCIPLINAS PROFISSIONALIZANTES

As disciplinas profissionalizantes propiciam o desenvolvimento das competências técnicas exigidas para a atuação do futuro egresso. É nesse momento do seu percurso formativo que o aluno desenvolve o fazer prático, articulando os saberes, as habilidades, técnicas e atitudes que prenunciam a capacidade de responder a situações reais e complexas com os quais os profissionais se deparam cotidianamente. Essa capacidade de aprendizagem e de resposta às situações concretas contribui para o desenvolvimento de atitude profissional, possibilitando a construção dessas experiências em novos saberes, possíveis de serem mobilizados em diferentes contextos.

Uma disciplina profissionalizante depreende de competências gerais e técnicas, bem como de produtos, ou entregas, relacionados ao exercício prático profissional. Os conteúdos que precisam ser ministrados derivam, portanto, da técnica e do produto (Figura 1).

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Figura 1- Disciplinas Profissionalizantes

Competência Geral

CONHECER para ser capaz de ATUAR

PROFISSIONALMENTE, nas diferentes Áreas

de Atuação

Competência Técnica

APLICAR (métodos, processos, técnicas)

para ser capaz de RESPONDER as

situações complexas encontradas na

realidade profissional.

Produto

ENTREGAR(maquete, laudo, projeto), para ser

capaz de SOLUCIONAR problemas.

Conteúdos

TEMAS que orientam a construção do

conhecimento e que constituem a base

mais granular para o processo de ensino e

aprendizagem.

CP△T△G

A disciplina profissionalizante é, portanto, concebida para atender ao conceito acadêmico do KLS 2.0, por meio de um ambiente de ensino-aprendizagem, com o enfoque na empregabilidade.

3.2 METODOLOGIA: AULA MODELO E MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL

Nos dias de hoje, a educação visa fundamentalmente à preparação para o exercício da cidadania, cabendo ao curso formar acadêmicos com conhecimentos, habilidades, valores, atitudes, ética, e formas de pensar em atuar na sociedade, por meio de uma aprendizagem significativa.

Nessa perspectiva, todas as ações do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial ocorrem no sentido de romper com a perspectiva tradicional e se dirigir para um modelo em que professor e aluno interagem no processo de ensino-aprendizagem, por meio de diferentes canais e procedimentos de ensino, visando que as aprendizagens se tornem significativas.

O principal papel na promoção de uma aprendizagem significativa é desafiar os conceitos já aprendidos, para que se reconstruam de forma mais ampliada. Isso é feito por meio de planejamento, quando se coloca ao aluno um novo desafio, no sentido de buscar formas de provocar instabilidade cognitiva. Dessa forma, planejar uma aula significativa é a primeira etapa da metodologia a ser aplicada, pois representa, em primeira análise, buscar formas criativas e estimuladoras de desafiar as estruturas conceituais dos alunos. Isso é importante, pois, segundo Ausubel (1982), “é indispensável para que haja uma aprendizagem significativa, que os alunos se predisponham a aprender significativamente”.

Neste sentido, busca-se estratégias de ensino-aprendizagem utilizando recursos tais como: mapas conceituais, metodologias baseadas em projetos, tecnologias interativas de ensino, visitas técnicas, aulas práticas de laboratório, estudo de caso, problematização, grupos de verbalização e grupo de observação, metodologias de simulação, oficinas (workshops), aulas expositivas dialogadas, tempestade cerebral, seminários, aprendizagem baseada em problema, etc.

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O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial adota uma metodologia de trabalho que considera o perfil do ingressante, ensejando que cada disciplina ofertada possibilite o desenvolvimento das habilidades e competências projetadas, possibilitando que o egresso tenha o perfil que lhe garanta uma boa empregabilidade. Para tal, a metodologia nasce do planejamento, que propõe novas metodologias, mais atualizadas e condizentes com os perfis dos ingressantes e egressos na atualidade.

Além disso, considerando os diferentes perfis que temos em nossa IES, busca-se contemplar nesse na metodologia a acessibilidade plena.

Entende-se que a acessibilidade plena se remete ao direito assegurado ao público-alvo da educação especial às condições de igualdade no acesso, na permanência e na terminalidade dos estudos na educação superior. Tais condições são promovidas institucionalmente a partir da eliminação do conjunto de barreiras, a saber: arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, nas comunicações e digitais.

A acessibilidade arquitetônica se concretiza por meio do rompimento de barreiras físicas dentro do espaço acadêmico, incluindo a estrutura física da IES, de forma que seus ambientes permitam o desenvolvimento de atividades acadêmicas. Os exemplos mais comuns de acessibilidade arquitetônica são a presença de rampas, banheiros adaptados, elevadores adaptados, piso tátil, entre outras.

A acessibilidade atitudinal está relacionada à capacidade do indivíduo de identificar-se como parte integrante da diversidade, livre de preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações, visto que são as atitudes que impulsionam a remoção de barreiras. Essa acessibilidade ocorre por meio de ações e projetos relacionados à acessibilidade em toda a sua amplitude.

Por meio destas atitudes, a acessibilidade metodológica (também conhecida como pedagógica) é promovida pela eliminação de barreiras por meio de metodologias e técnicas de estudo desenvolvidas pelo docente. É possível notar a acessibilidade metodológica nas salas de aula quando os professores promovem processos pedagógicos, flexibilização do tempo e utilização de recursos para viabilizar a aprendizagem de estudantes com deficiência, como, por exemplo: pranchas de comunicação, texto impresso e ampliado, softwares ampliadores e leitores de tela, comunicação alternativa, aprofundamento de estudos, entre outros recursos, conforme a Resolução VP Acadêmica de Graduação n° 1/2015, que regulamenta o atendimento ao público-alvo da educação especial, por meio do Núcleo de Educação Especial Inclusiva - NUEEI.

A acessibilidade digital e nas comunicações se efetiva por meio das variadas formas de comunicação sem obstáculos, como a língua de sinais, aprofundamento de estudos, uso de programas específicos por intermédio de computadores, bem como a difusão e facilidade no uso de novas tecnologias, mecanismos digitais e de tecnologias assistivas. Para garantir a contratação e gestão do Intérprete o NUEEI disponibiliza para as unidades o Manual de orientações para Gestão do Intérprete da Libras e a Declaração para solicitação de intérprete da Libras.

Além das orientações para a contratação dos intérpretes da Libras e, atentos à formação do professor e a familiarização com o contexto dos alunos, a IES oferece curso de capacitação em Educação Inclusiva e em Libras, oportunizando o contato e a difusão da Língua Brasileira de Sinais.

Essas orientações contribuem para a eliminação de barreiras comunicacionais.

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O Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao público-alvo da educação especial no Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial é realizado pelo NUEEI, composto por profissionais da área da Educação Especial, que conta com a participação colaborativa de outros profissionais do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), responsável pelo atendimento local na IES, composto por um representante dos coordenadores, um representante docente, um representante do Corpo técnico-administrativo e um representante da CPA.

O procedimento metodológico para execução das aulas considera o que determina o Kroton Learning System, sobre cujos princípios, fundamentação e evolução foram descritos no item 3.1.1.

3.2.1 AULA MODELO

Em sintonia com os conceitos acadêmicos adotados, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial vem buscando estratégias de ensino-aprendizagem por meio de metodologias ativas que desenvolvam competências e habilidades necessárias ao egresso que se quer formar, como possibilidade de desenvolvimento do pensamento, da autoanálise e da autoaprendizagem.

Por meio de situações propostas, didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais, o alvo constitui-se na geração das competências profissionais gerais e técnicas.

Dessa forma, o KLS 2.0 considera que a sala de aula é um espaço de aprendizado dialógico, baseando-se em situações da realidade profissional (SRs) e situações-problema (SPs), que instiguem reflexão e ação.

Nesse sentido, foi criada a Aula Modelo, cujos principais objetivos são:

• Maximizar a eficácia das atividades em sala de aula. • Estruturar o tempo fora da sala de aula para o máximo benefício de aprendizagem. • Criar e manter o espírito de parceria entre alunos e professores.

A Aula Modelo, baseada no conceito Sala de Aula Invertida, compreende três momentos didáticos, a saber:

Pré-aula, momento que antecede a aula, tem por objetivos desafiar, incentivar e estimular o aluno para a aprendizagem, por meio de proposições via webaula (WA), livro didático (LD), objetos de aprendizagem, textos ou outros recursos que o professor julgar relevantes.

Aula mediada, momento em que são desenvolvidas atividades para resolver situações-problema, momento em que as trocas de experiências e conhecimentos são estimuladas.

Pós-aula, momento destinado à realização de atividades e de propor novos desafios a fim de despertar os alunos para novas aprendizagens.

As aulas são planejadas para serem desenvolvidas na seguinte sequência:

Introdução: Levantamento de ideias a partir do assunto que foi proposto na pré-aula.

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Desenvolvimento: Desencadeamento do tema e explicação dialógica do assunto pelo professor.

Conclusão: Nessa etapa o professor deve fazer uma síntese geral do assunto, retomando os pontos mais importantes, e questionando os alunos para perceber como a aprendizagem está se processando.

O professor, tendo o Plano de Ensino como referência, estrutura a sua aula modelo e disponibiliza, juntamemnte com o Plano de Ensino, no Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA, apresentando uma sequência sistematizada do que deve ser desenvolvido em sala de aula, tais como: os conteúdos, os textos, os exercícios e/ou as atividades a serem realizadas.

Os materiais sugeridos pelo professor não devem se limitar apenas ao assunto que será abordado, devem também permitir ao aluno o estudo aprofundado do tema.

Todo o material e as atividades de aprendizagem utilizadas ficarão disponíveis para o aluno durante todo o tempo de sua formação. Assim, a qualquer momento, o aluno poderá revisar o tema estudado e, a cada semestre, terá à sua disposição não apenas os materiais e atividades de aprendizagem daquele semestre, mas também os de todos os semestres já cursados.

Resumidamente, a Aula Modelo está representada pela figura abaixo (Figura 2):

Figura 2- Aula Modelo

Esse modelo parte do pressuposto de que o conhecimento não deva ocorrer apenas ao tempo previsto para a duração das aulas, conforme determina a Resolução nº 3/2007 e no Parecer CNE/CES nº 261/2006, que define que

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Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o mínimo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo que compreenderá:

I. preleções e aulas expositivas;

II. atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas.

Deste modo, o aluno desenvolve, no mínimo, 60 minutos de atividades acadêmicas efetivas, 50 minutos de aula e 10 minutos de atividades orientadas compreendidas entre a pré-aula e a pós-aula. Todo o conteúdo é planejado pelo professor da disciplina, promovendo uma inter-relação entre os tempos didáticos e, consequentemente, viabilizando o desenvolvimento do aluno. Neste cenário, o professor está presente em todo o processo orientando, auxiliando e intermediando o processo de ensino-aprendizagem.

É importante ressaltar que para a Aula Modelo foi estruturado um material didático baseado na sistematização conceitual e no ensino fundamentado na problematização, que possiilita ao aluno o desenvolvimento do pensamento crítico e a aplicação dos conhecimentos em situações práticas e reais. Os materiais didáticos visam potencializar o processo ensino-aprendizagem por meio de livro didático, webaula, roteiro de aulas práticas, entre outros. Para além desses materiais, o professor pode, se julgar necessário, agregar novos recursos e materiais que contribuirão com o desenvolvimento da disciplina. As disciplinas que não possuem Material Didático também terão os três momentos didáticos planejados e aplicados pelo professor da disciplina.

Em uma disciplina de fundamento, a problematização do conteúdo é realizada a partir de sua competência e dos resultados geradores de aprendizagem. Já para uma disciplina profissionalizante, a problematização do conteúdo é realizada a partir da competência técnica e do produto.

Resumindo, a metodologia adotada pelo KLS 2.0 pode ser representada por meio da aula modelo e pelos materiais adotados, conforme figura abaixo.

Figura 3 - Tempos Didáticos

MET

OD

OLO

GIA

Pré-Aula

Sistematização de conceitos.

Deve ser provocativa e despertar o interesse do aluno no conteúdo.

Webaula, roteiro do vídeo, livro didático e atividades diagnósticas.

Aula Mediada

Resolução de situação-problema.

Plano de aula e roteiros de aula prática (quando a disciplina exigir CH prática).

Pós-Aula

Aprofundamento por meio de atividades.

Atividade de aprendizagem.

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Preparação para a aula seguinte.

Por fim, a metodologia adotada, em consonância com o modelo acadêmico, promove ações de ensino-aprendizagem para desenvolver as competências necessárias para a empregabilidade dos seus alunos.

Sabe-se que entre os principais desafios da era contemporânea é que os jovens sejam protagonistas de seu próprio desenvolvimento e de suas comunidades, uma das abordagens adotadas passa pelo desenvolvimento de competências socioemocionais. Nesse processo, aprende-se a colocar em prática as atitudes e habilidades que possibilitarão ao aluno controlar suas emoções, alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões de maneira responsável.

Dessa forma, com base nos quatro pilares da educação - aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver -, a IEs prepara os alunos não apenas para o aprendizado dos conteúdos curriculares, mas também a serem pessoas colaborativas e críticas, preparadas para desenvolver uma atividade profissional.

3.2.2 MATERIAL DIDÁTICO

O material didático da Universidade de Cuiabá é um recurso pedagógico relevante, o qual auxilia o processo de ensino-aprendizagem e materializa o ensino por competências. A cada aula, correspondente a uma seção do material, o conteúdo é abordado de forma contextualizada e exemplificada numa situação-problema (SP). Isso exige que o aluno compreenda e mobilize os conteúdos teóricos para análise, síntese e aplicação deles na resolução de um problema, viabilizando e reforçando o desenvolvimento das competências almejadas no perfil profissional do egresso.

Para o corpo docente são disponibilizados planos de aulas e roteiros para as aulas práticas, contendo orientações de didática de ensino do conteúdo e técnicas de mediação para resolução da situação-problema (SP). Tais materiais auxiliam o planejamento do professor em relação à aula, permitindo a avaliação contínua e formativa da aprendizagem em sala de aula, como também estimulam a autonomia do professor em sala de aula, permitindo a flexibilidade e interdisciplinaridade, focando nas necessidades locorregionais de seus discentes.

Dessa forma, por meio dos materiais didáticos busca-se desenvolver o pensamento crítico dos alunos e as competências profissionais para a resolução de problemas, as quais são cada vez mais exigidas pelos empregadores.

A produção dos materiais didáticos segue etapas rigorosas de qualidade que são organizadas por processos que interligam uma cadeia que tem como princípio a elaboração, posteriormente a editoração e, por fim, a disponibilização do material ao aluno no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).

Esta construção tem o BSC do curso como documento norteador para promover a transformação do conteúdo em material didático, buscando oferecer todos os elementos

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necessários, compatibilizando com aprofundamento e coerência, aliando teoria e prática por meio das situações-problema apresentadas ao longo do material.

O material didático oferecido ao aluno da Universidade de Cuiabá também será pensado de acordo com os requisitos de acessibilidade necessários para a inclusão do público-alvo da Educação Especial, a saber, pessoas com:

deficiência;

transtornos globais do desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger, Transtorno Desintegrativo da Infância)

altas habilidades/superdotação

Para tanto, haverá materiais compatíveis com leitores de tela e textos com fonte ampliada, vídeos com janela da Libras e, quando solicitado, a disponibilização de recursos e adaptações específicas.

A IES disponibilizará auxílio de ledor/transcritor, intérprete da Libras, equipamentos (computador com software leitor de tela, para digitalização e conversão de texto em áudio), além de formação continuada para o corpo docente e colaboradores, a fim de contribuir com o processo de inclusão dos alunos por meio de ações para atender os espectros de acessibilidade metodológica, atitudinal, programática, digital e nas comunicações em busca da acessibilidade plena.

3.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO

Partindo do princípio de que o aluno ingressa no Ensino Superior principalmente para ter empregabilidade, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial da Universidade de Cuiabá por meio do KLS 2.0, se preocupa com uma formação do profissional-cidadão competente e capacitado a ingressar e manter-se no mercado de trabalho, desenvolvendo-se com eficiência e eficácia na área que escolheu atuar.

Para a formação desse egresso, a proposta de organização curricular é realizada em função das competências que os acadêmicos precisam desenvolver, respeitando-se as aprendizagens, conhecimentos e as construções adquiridas anteriormente.

Nessa proposta, a elaboração do currículo tem como referência o perfil do egresso. É esse perfil que orientará a definição das áreas de atuação, a composição das competências a serem desenvolvidas e, consequentemente, o conjunto de elementos que contribuirão para se estabelecer as conexões necessárias.

Compreendendo que as competências permitem mobilizar conhecimentos para enfrentar determinadas situações, as atividades de aprendizagem vão além dos conteúdos conceituais, abrangendo também os conteúdos procedimentais e atitudinais, que garantirão o perfil profissional do egresso que se deseja formar.

As competências a serem trabalhadas no curso estão de acordo com as respectivas Diretrizes Curriculares Nacionais - DCNs e têm como foco o que o egresso necessita conhecer bem para ser capaz de desenvolver suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão.

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Neste contexto, o egresso deve ter como pressupostos essenciais o compromisso de atuar no contexto socioeconômico e político do país, sendo um profissional e cidadão comprometido com os interesses e desafios da sociedade contemporânea e capaz de acompanhar a evolução científica e tecnológica da sua área de atuação, mantendo adequado padrão de ética profissional, conduta moral e respeito ao ser humano.

Considerando as concepções filosóficas e educacionais, os objetivos formativos da IES, sua missão, visão, valores, e os preceitos dispostos no seu PDI; a Universidade de Cuiabá busca que os egressos de todos os seus cursos superiores, sejam profissionais que

tenham competência técnica e tecnológica em sua área de atuação;

sejam capazes de se inserir no mundo do trabalho de modo compromissado com o desenvolvimento regional sustentável;

tenham formação humanística e cultura geral integrada à formação técnica, tecnológica e científica;

atuem com base em princípios éticos e de maneira sustentável;

saibam interagir e aprimorar continuamente seus aprendizados a partir da convivência democrática com culturas, modos de ser e pontos de vista divergentes; e

sejam cidadãos críticos, propositivos e dinâmicos na busca de novos conhecimentos.

O mesmo se aplica aos egressos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial cujo projeto foi concebido considerando o que preconizam a RESOLUÇÃO CNE/CP 3, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2002,, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia, e o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia. Em alinhamento com o disposto na referida Resolução, com os pressupostos assumidos pela Faculdade e, mediante o conjunto de conhecimentos que serão internalizados ao longo do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial, busca-se que o perfil de seus egressos seja o de alguém que adquiriu habilidades, que o tornaram competente para atuar

articulando e decidindo sobre as vendas em negócios diversos;

realizando estudos de viabilidades econômicas, financeiras e tributárias;

desenvolvendo relacionamentos com clientes (pós-venda);

elaborando análises comerciais, considerando as demandas e oportunidades do mercado; planejando pesquisas de mercado;

gerenciando sistemas de informações comerciais;

definindo métodos de formação de preços, considerando aspectos tributários, de custos, da concorrência e do valor para o cliente;

gerencia a área comercial de uma organização; e

vistoriando, realizando perícia, avaliando, e emitindo parecer técnico em sua área de formação.

Considerando as habilidades e competências desenvolvidas ao longo do Curso e seu perfil profissiográfico; o egresso do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial da

Universidade de Cuiabá poderá atuar nas áreas, descritas no item 3.3.2 BSC ACADÊMICO

DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL.

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3.3.1 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS

A Política de Empregabilidade formaliza a atuação da Universidade de Cuiabá quanto à promoção da inserção de seus alunos e ex-alunos no mercado de trabalho, o que afirma o compromisso em desenvolver a empregabilidade de seus alunos, por meio da promoção de sua qualificação profissional, especificamente nos seguintes aspectos:

a) Promover a inserção dos alunos e ex-alunos no mercado de trabalho, por meio da intermediação de emprego e do desenvolvimento de sua empregabilidade;

b) acompanhar a evolução profissional dos egressos;

c) entender o impacto do Ensino Superior na vida profissional dos alunos; e

d) buscar atender aos requisitos de qualificação profissional do mercado.

Esses objetivos são coerentes com a missão de “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, gerando valor de forma sustentável”.

Integrante dessa política, o Canal Conecta é um portal web, criado para aproximar alunos e ex-alunos dos empregos disponíveis na região, de forma rápida, fácil e objetiva, bem como auxiliar as empresas na indicação dos melhores profissionais, de acordo com suas demandas mercadológicas atuais.

Totalmente gratuita e inédita, a ferramenta permite às empresas a divulgação de suas vagas em aberto, incluindo estágio, visualização de currículos, agendamento de entrevistas e, ainda, a gestão de seus processos seletivos até a contratação do candidato.

Os alunos e ex-alunos formados na IES poderão se candidatar para novas vagas, acompanhar o processo seletivo, acessar conteúdos sobre carreira, empreendedorismo e mercado, para auxiliar no crescimento profissional e desenvolvimento individual. A plataforma indicará cursos livres de curta duração a preços acessíveis, com o intuito de ampliar seu potencial competitivo e preparar-se para as oportunidades de empregabilidade.

Por meio de algoritmos estatísticos, o sistema do Canal Conecta faz o cruzamento de dados dos candidatos mais indicados para cargos das empresas inscritas e consolida todo e qualquer tipo de vaga, para estudantes do ensino técnico até egressos que já possuem pós-graduação.

A ferramenta auxiliará na gestão da carreira do aluno por tempo indeterminado, atuando como parceira da área de RH das empresas, estabelecendo uma relação com entidades de classe e empresas locais. Dessa forma a IES restabelece também seu compromisso com a responsabilidade social e com a cidadania no local onde está inserida.

Por meio do acesso ao Canal Conecta, o aluno ou egresso registrado receberá mensagens e newsletters. Com isso, o ex-aluno poderá continuar a fazer parte da vida da instituição, além de conhecer as possibilidades de continuação de seus estudos no âmbito da instituição.

As pesquisas de empregabilidade, ao abranger também egressos, permitem conhecer a evolução do desempenho dos alunos em suas carreiras e, assim, entender os efeitos da formação superior sobre suas vidas, retroalimentando as decisões no âmbito da IES.

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Tal pesquisa permite um acompanhamento sistêmico e periódico de alunos e ex-alunos da Universidade de Cuiabá, subsidiando análises de evolução salarial, índice de ocupação, relação entre ocupação e formação recebida, importância das atividades acadêmicas para a inserção no mercado, entre outras.

3.3.2 BSC ACADÊMICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO

COMERCIAL

Considerando o perfil, as competências gerais e técnicas, o profissional formado poderá atuar nas seguintes áreas profissionais:

ANÁLISE E ESTUDOS DE OPERAÇÕES COMERCIAIS

GESTÃO, CONSULTORIA E STAFF

PLANEJAMENTO COMERCIAL

PROMOÇÃO E VENDAS

O BSC do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial está demonstrado abaixo:

PERFIL DO EGRESSO

Tecnólogo em Gestão Comercial apto a agir eticamente, capaz de gerenciar processos comerciais de

forma integrada com os demais processos gerenciais da organização, realizando estudos de

viabilidades econômicas, financeiras e tributárias, desenvolvendo relacionamentos com clientes,

elaborando análises comerciais, planejando pesquisas de mercado, bem como gerenciando sistemas

de informações comerciais, com foco na qualidade, produtividade e lucratividade.

CICLO BÁSICO DE FORMAÇÃO

Conhecer e compreender as tecnologias associadas à melhoria da qualidade de vida, à preservação

da natureza e à utilização, desenvolvimento e inovação do aparato tecnológico de suporte e atenção

à saúde e dos sistemas, processos e métodos de análise, diagnóstico e gestão.

CICLO PROFISSIONALIZANTE

ANÁLISE E

ESTUDOS DE

OPERAÇÕES

COMERCIAIS

GESTÃO,

CONSULTORIA E

STAFF

PLANEJAMENTO

COMERCIAL

PROMOÇÃO E

VENDAS

Atuar frente às ações

voltadas para o

relacionamento com o

cliente, por meio dos

resultados da análise

e dos estudos de

Atuar em todas as

atividades da gestão

Comercial nas

organizações, de forma

estratégica, para garantir

a melhor solução para a

Atuar no

desenvolvimento e

execução de

planejamento

comercial, para

posicionar a

Atuar nas atividades

comerciais voltadas para

promoções e para as

ações de vendas,

buscando a evolução das

operações comerciais da

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questões

relacionadas, para

fidelizar o cliente e

buscar aumentar o

portfólio de clientes

da organização.

evolução nas vendas e

contribuir com as metas

e os resultados

organizacionais.

organização com

diferencial em

vendas, diante da

concorrência e

apoiar o processo de

decisão e os

resultados

organizacionais.

organização.

DISCIPLINAS DISCIPLINAS DISCIPLINAS DISCIPLINAS

Cenários Econômicos e Políticas de Compras

Estratégia Empresarial e Negociação

Gestão de Serviços e Varejo

Homem, Cultura e Sociedade

Logística e Gestão da Qualidade

Matemática Financeira

Métodos Quantitativos

Pesquisa Mercadológica

Planejamento e Inteligência de Marketing

Projeto Integrado I

Projeto Integrado II

Projeto Integrado III

Projeto Integrado IV

Responsabilidade Social e Ambiental

Comércio Eletrônico

Empreendedorismo

Formação e Desenvolvimento de Equipes de Vendas

Gestão de Pessoas

Gestão de Projetos

Legislação Social e Trabalhista

Modelos de Gestão

Projeto Integrado I

Projeto Integrado II

Projeto Integrado III

Projeto Integrado IV

Raciocínio Lógico Matemático

Cenários Econômicos e Políticas de Compras

Comércio Eletrônico

Composto Mercadológico

Estratégia Empresarial e Negociação

Gestão de Projetos

Gestão de Serviços e Varejo

Logística e Gestão da Qualidade

Matemática Financeira

Modelos de Gestão

Pesquisa Mercadológica

Planejamento e Inteligência de Marketing

Projeto Integrado I

Projeto Integrado II

Projeto Integrado III

Projeto Integrado IV

Composto Mercadológico

Empreendedorismo

Formação e Desenvolvimento de Equipes de Vendas

Legislação Social e Trabalhista

Métodos Quantitativos

Projeto Integrado I

Projeto Integrado II

Projeto Integrado III

Projeto Integrado IV

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Quadro 4 - BSC Acadêmico

O BSC ainda elenca as competências que o aluno terá desenvolvido com a conclusão dos conteúdos presentes no Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial

CENÁRIOS ECONÔMICOS E POLÍTICAS DE COMPRAS

Competência geral: Conhecer o cenário econômico interveniente nas empresas e processos de compras.

Competência técnica: Conhecer métodos e técnicas para elaboração de planejamento de compras.

Conhecer métodos e técnicas para elaboração de plano de gestão de fornecedores.

COMÉRCIO ELETRÔNICO

Competência geral: Conhecer métodos e técnicas para gestão do comércio eletrônico.

Competência técnica: Conhecer métodos e técnicas para definição de layout de web commerce.

Conhecer métodos e técnicas para elaboração de plano de segurança em comércio eletrônico.

COMPOSTO MERCADOLÓGICO

Competência geral: Conhecer técnicas e métodos de gestão do composto mercadológico.

Competência técnica: Conhecer e aplicar os métodos e técnicas comunicação, precificação, comunicação, promoção e relações públicas.

Conhecer e aplicar os métodos e técnicas de gerenciamento de produtos, serviços, marcas e canais de distribuição.

EMPREENDEDORISMO

Competência geral: Conhecer os fundamentos, processos e tendências do empreendedorismo e ampliar o entendimento acerca da gestão de negócios.

ESTRATÉGIA EMPRESARIAL E NEGOCIAÇÃO

Competência geral: Conhecer os fundamentos, aspectos, elementos, técnicas de Negociação e premissas de Estratégia Empresarial aplicados às atividades comerciais.

Competência técnica: Conhecer e aplicar premissas da Estratégia aplicadas à negociação comercial.

Conhecer e aplicar técnicas de negociações e gestão de conflitos em atividades comerciais.

FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES DE VENDAS

Competência geral: Conhecer os aspectos e os processos para desenvolvimento e gestão de equipes de vendas.

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Competência técnica: Conhecer métodos e técnicas para elaboração de plano de qualidade em gestão de equipes de vendas.

Conhecer técnicas para elaboração de plano de desenvolvimento de equipes de vendas. Conhecer técnicas para elaboração de plano de vendas para equipe comercial.

GESTÃO DE PESSOAS

Competência geral: Conhecer a estrutura e processos para agregar pessoas nas organizações.

Competência técnica: Conhecer técnicas para recrutamento e seleção de pessoas Conhecer técnicas para elaboração de pesquisa de clima organizacional.

GESTÃO DE PROJETOS

Competência geral: Conhecer a estrutura de elaboração e a gestão de projetos.

Competência técnica: Conhecer a estrutura de um projeto para aplicar técnicas de gerenciamento do escopo, tempo e custos em projetos.

Conhecer diferentes áreas da gestão de um projeto para aplicar técnicas de gerenciamento da qualidade, de gestão de pessoas e equipe e comunicação do projeto.

Conhecer diferentes áreas da gestão de um projeto para aplicar técnicas de gerenciamento de risco, aquisição, sustentabilidade e portfólio em projetos.

GESTÃO DE SERVIÇOS E VAREJO

Competência geral: Conhecer métodos e técnicas para gestão de serviços e varejo.

Competência técnica: Conhecer métodos e técnicas para elaboração de pesquisa no varejo.

Conhecer métodos e técnicas para elaboração de plano de localização e segmentação no varejo.

HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE

Competência geral: Conhecer as diversas correntes teóricas que explicam o homem, a vida em sociedade e as diversas formas de explicação da realidade social.

LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA

Competência geral: Conhecer os fundamentos jurídicos relacionados às relações trabalhista e previdenciárias.

LOGÍSTICA E GESTÃO DA QUALIDADE

Competência geral: Conhecer os processos logísticos e de qualidade aplicados ao ambiente empresarial.

Competência técnica: Conhecer as ferramentas básicas de qualidade para aplicar melhorias de processos logísticos

Conhecer os conceitos e fundamentos de logística para aprimoramento dos processos logísticos.

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MATEMÁTICA FINANCEIRA

Competência geral: Conhecer os métodos e técnicas de cálculo de valor do dinheiro no tempo.

Competência técnica: Conhecer técnicas de cálculo de financiamentos e investimentos. Conhecer técnicas de cálculo de taxas nominais, efetivas e equivalentes.

MÉTODOS QUANTITATIVOS

Competência geral: Conhecer os conceitos matemáticos básicos e proporcionar o

desenvolvimento do raciocínio lógico e quantitativo.

MODELOS DE GESTÃO

Competência geral: Conhecer os fundamentos, aspectos, tendências e aplicação dos processos gerencias, para ser capaz de atuar como gestor e conhecer e aplicar as tecnologias e ferramentas de gestão, para promover as mudanças organizacionais facilitadoras do atingimento dos objetivos organizacionais por meio dos modelos de gestão ideais. Competência técnica: Conhecer os aspectos e a atuação do gestor como agente de mudança e como tomador de decisão e conhecer o processo de Planejamento como meio de o gestor promover as mudanças organizacionais.

Conhecer os aspectos e a atuação do gestor no processo de Organização como meio para garantir a realização das atividades do planejamento.

Conhecer os aspectos e a atuação do gestor nos processos de Coordenação e de Controle como meios para conduzir os planos e acompanhar e medir o desempenho em relação aos objetivos do planejamento.

PESQUISA MERCADOLÓGICA

Competência geral: Conhecer os métodos e as técnicas de pesquisa mercadológica.

Competência técnica: Conhecer e aplicar os métodos e tipos de pesquisa para coleta de dados em pesquisa mercadológica.

Conhecer e aplicar o planejamento da pesquisa para tomada de decisão mercadológica Conhecer e aplicar os métodos para elaboração de plano de pesquisa mercadológica

PLANEJAMENTO E INTELIGÊNCIA DE MARKETING

Competência geral: Conhecer o sistema de inteligência de marketing e seus elementos.

Competência técnica: Conhecer a aplicabilidade dos principais indicadores de marketing que auxiliam os profissionais a mensurar o resultado da empresa.

Conhecer a prática de utilização de sistema de informações de marketing e suas ferramentas, aplicando técnicas de coleta e análise de dados para segmentação de mercado e construção de relacionamento com o cliente

Conhecer técnicas para pesquisa para análise de mercado e de comportamento do consumidor e como utilizá-las para segmentação de mercado.

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PROJETO INTEGRADO I Competência geral: Conhecer os fundamentos de Gerenciamento de Projetos e os conceitos de Integração, Tempo e Custos.

Competência técnica: Conhecer as técnicas utilizadas na documentação inicial de projetos.

Conhecer as técnicas utilizadas na integração de projetos. Conhecer os principais conceitos em gerenciamento do tempo em projetos. Conhecer os principais conceitos em gerenciamento dos custos em projetos.

PROJETO INTEGRADO II

Competência geral: Conhecer os conceitos de Gerenciamento de Aquisições, Escopo, Comunicação, Riscos, Partes Interessadas e Viabilidade de Projetos.

Competência técnica: Conhecer os principais conceitos em gerenciamento da comunicação em projetos.

Conhecer os principais conceitos em gerenciamento das aquisições e das partes interessadas em projetos.

Conhecer os principais conceitos em gerenciamento de escopo em projetos. Conhecer os principais conceitos em gerenciamento dos riscos em projetos.

PROJETO INTEGRADO III

Competência geral: Conhecer os conceitos de Gerenciamento da Qualidade, Recursos

Humanos e Ferramentas para Monitorar, Controlar e Encerrar Projetos.

Competência técnica: Conhecer os principais conceitos e ferramentas de encerramento de projetos.

Conhecer os principais conceitos e ferramentas de monitoramento e controle de projetos. Conhecer os principais conceitos em gerenciamento da qualidade em projetos. Conhecer os principais conceitos em gerenciamento dos recursos humanos dos projetos.

PROJETO INTEGRADO IV

Competência geral: Conhecer os conceitos de Lições Aprendidas e sua importância para

futuros projetos.

Competência técnica: Conhecer os principais conceitos e as principais aplicações de Lições Aprendidas.

Conhecer os principais conceitos sobre artigos. Conhecer os principais conceitos sobre Gestão do Conhecimento. Conhecer os principais conceitos sobre Lições Aprendidas e sua importância para a

Gestão do Conhecimento.

RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO

Competência geral: Conhecer métodos e técnicas de operações matemáticas, para desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico de apoio à tomada de decisão.

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RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL Competência geral: Conhecer as políticas socioambientais e refletir acerca da responsabilidade social para o desenvolvimento sustentável.

3.4 OBJETIVOS DO CURSO

Os objetivos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial foram concebidos e implementados buscando uma coerência, em uma análise sistêmica e global, com os seguintes aspectos: perfil profissional do egresso, estrutura curricular e contexto educacional.

Neste contexto, ao se definir o BSC do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial foi definido o perfil profissional do Tecnólogo em Gestão Comercial a ser formado pela Universidade de Cuiabá e foram delineados os principais objetivos do Curso à luz do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, dispostas na Resolução CNE/CP n.º 3, de 18 de dezembro de 2002.

Assim, o Curso tem como OBJETIVO PRINCIPAL:

Tecnólogo em Gestão Comercial apto a agir eticamente, capaz de gerenciar processos comerciais de forma integrada com os demais processos gerenciais da organização, realizando estudos de viabilidades econômicas, financeiras e tributárias, desenvolvendo relacionamentos com clientes, elaborando análises comerciais, planejando pesquisas de mercado, bem como gerenciando sistemas de informações comerciais, com foco na qualidade, produtividade e lucratividade.

O objetivo do curso é atender às necessidades locais e regionais, permitindo a integração social na comunidade externa por meio das seguintes atividades:

3.5. ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular implantada no Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial, da Universidade de Cuiabá, busca contemplar, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: flexibilidade, interdisciplinaridade, acessibilidade plena, compatibilidade da carga horária total e articulação da teoria com a prática.

Ao apresentar uma matriz curricular, o Curso tem como preocupação realizar um currículo voltado para o alcance do perfil definido para o profissional, a partir do desenvolvimento das competências previstas no BSC, estabelecidas a partir do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial, tendo em vista o mercado de trabalho e sua articulação com as tendências da profissão na sociedade contemporânea.

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3.5.1 MATRIZ CURRICULAR

Em atendimento ao que recomendam o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial instituídas pela Resolução CNE/CP n.º 3, de 18 de dezembro de 2002, a matriz curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial é a seguinte:

DISCIPLINA SEMESTRE TIPO DE OFERTA

CH TEÓRICA

CH PRÁTICA

CH OUTROS

CH TOTAL

ED - LÓGICA MATEMÁTICA 1º ACO-ED 20 20

HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE 1º DI/INTERATI

VA 60 60

ESTRATÉGIA EMPRESARIAL E NEGOCIAÇÃO 1º PRESENCIAL 60 60

GESTÃO DE PESSOAS 1º PRESENCIAL 60 60

LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA 1º PRESENCIAL 60 60

MODELOS DE GESTÃO 1º PRESENCIAL 60 60

PROJETO INTEGRADO I 1º PRESENCIAL 40 60 100

ED - INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS 2º ACO-ED 20 20

EMPREENDEDORISMO 2º DI/INTERATI

VA 60 60

RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL 2º DI/INTERATI

VA 60 60

GESTÃO DE PROJETOS 2º PRESENCIAL 60 60

MÉTODOS QUANTITATIVOS 2º PRESENCIAL 60 60

PROJETO INTEGRADO II 2º PRESENCIAL 40 60 100

RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO 2º PRESENCIAL 60 60

ED - EDUCAÇÃO AMBIENTAL 3º ACO-ED 20 20

OPTATIVA 3º DI/INTERATI

VA 60 60

COMPOSTO MERCADOLÓGICO 3º PRESENCIAL 60 60

MATEMÁTICA FINANCEIRA 3º PRESENCIAL 60 60

PESQUISA MERCADOLÓGICA 3º PRESENCIAL 60 60

PLANEJAMENTO E INTELIGÊNCIA DE MARKETING 3º PRESENCIAL 60 60

PROJETO INTEGRADO III 3º PRESENCIAL 40 60 100

ED - DEMOCRACIA, ÉTICA E CIDADANIA 4º ACO-ED 20 20

LOGÍSTICA E GESTÃO DA QUALIDADE 4º DI/INTERATI

VA 60 60

CENÁRIOS ECONÔMICOS E POLÍTICAS DE COMPRAS

4º PRESENCIAL 60 60

FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES DE VENDAS

4º PRESENCIAL 60 60

GESTÃO DE SERVIÇOS E VAREJO 4º PRESENCIAL 60 60

PROJETO INTEGRADO IV 4º PRESENCIAL 40 60 100

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COMÉRCIO ELETRÔNICO 4º TÓPICOS ESPECIAIS

60 60

COMUNICAÇÃO DE MARKETING EM MEIOS DIGITAIS **

** OPTATIVA

GESTÃO DA QUALIDADE ** ** OPTATIVA

LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS ** ** OPTATIVA

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ** ** OPTATIVA

RESUMO DA CARGA HORÁRIA

Total da Carga Horária Teórica 1.300

Total da Carga Horária Prática -

Disciplina Interativa 300

Atividades Complementares

ED's 80 80

Outras 0

Total da Carga Horária de TCC -

Total da Carga Horária de Estágio -

TOTAL GERAL 1.680

Tabela 1- Matriz Curricular

3.5.2 INTERDISCIPLINARIDADE

A interdisciplinaridade é uma estratégia de abordagem em que duas ou mais disciplinas podem interagir, estabelecendo relações entre os conteúdos, objetivando proporcionar um conhecimento mais abrangente e contextualizado ao aluno.

Nessa concepção, permanecem os interesses próprios de cada disciplina, porém buscando soluções dos seus próprios problemas através da articulação com as outras disciplinas.

No modelo KLS 2.0 essa articulação se inicia com a escolha das disciplinas de fundamento que embasam as disciplinas profissionalizantes, as quais dão suporte, a partir das competências previstas e desenvolvidas, para a atuação do futuro egresso nas diferentes áreas da profissão.

3.5.3 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

O princípio da flexibilização da Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em

Gestão Comercial é promover fluidez na oferta dos componentes curriculares e dessa forma

possibilitar que coordenador e professores desenvolvam ações, entendidas como

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desdobramentos das competências previstas na matriz curricular, que fortalecem a

identidade do curso, a partir de suas características e necessidades.

Condiderando que o KLS 2.0 é organizado por competências, a flexibilidade para a oferta das disciplinas se potencializa. Significa dizer que a oferta das disciplinas se torna um processo dinâmico, que oportuniza ao aluno um percurso que o desafie e o prepare para o desenvolvimento de uma visão crítica. Rompe-se a barreira da rigidez de oferta, valorizando-se e respeitando-se a articulação entre as disciplinas. Esse dinamismo estimula o trabalho com a diversidade, a interação entre os alunos e a interdisciplinaridade.

Além dessa maleabilidade na oferta e disposição de disciplinas, a flexibilização curricular se efetivará também por meio de componentes acadêmicos, tais como: Disciplinas Optativas, Projetos Integradores e Atividades Complementares.

Disciplinas Optativas

A disciplina optativa prevista no Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial é parte integrante da Matriz Curricular, oportunizando a flexibilização do currículo por meio de um elenco de disciplinas à escolha dos alunos, sendo elas Comunicação de Marketing em meios digitais, Gestão da qualidade, Libras e Planejamento Estratégico.

A disciplina optativa prevista na matriz poderá ser substituída por uma das disciplinas escolhidas, devendo ser cursada com êxito pelos alunos, para o cômputo da carga horária do curso e desenvolvimento das competências nela previstas. As disciplinas previstas no elenco de disciplinas optativas apresentam congruência com as áreas de atuação do egresso e com a legislação vigente, no que se refere à disciplina de Libras - Língua Brasileira de Sinais.

A disciplina Libras, conforme determinam a Lei nº 10.436/2002 e o Decreto nº 5.626/2005, é obrigatória para as licenciaturas e o bacharelado em Fonoaudiologia e optativa para os demais cursos.

Projeto Integrador

O projeto integrador é uma disciplina que, mediante a orientação docente, estimula a elaboração de projetos, concebidos a partir de conceitos apreendidos durante o curso. Visa integrar os conhecimentos adquiridos pelos estudantes durante o desenvolvimento do curso e oferece a reflexão da prática profissional mediante a proposta de aplicação dos conhecimentos em situações reais.

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Atividades Complementares

Descritas no item 3.7.

3.5.4 ACESSIBILIDADE PLENA

Conforme descrito anteriormente a Universidade de Cuiabá preocupa-se com o direito às condições de igualdade no acesso, assegurado ao público-alvo da educação especial, na permanência e na terminalidade dos estudos na educação superior. Tais condições são promovidas institucionalmente a partir da eliminação do conjunto de barreiras, a saber: arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, nas comunicações e digitais.

Para o público-alvo da educação especial, a flexibilização curricular também acontece por meio da ampliação ou redução do tempo de integralização do curso. A ampliação, considera especificidades e o tempo de aprender de alunos com deficiência intelectual, por exemplo. E a redução, pode acontecer para alunos com altas habilidades/superdotação, caso comprovado extraordinário aproveitamento, conforme previsto no Art. 47 da LDB 9.394/96.

3.5.5 COMPATIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA

A carga horária dos cursos é orientada pela Resolução CNE/CES nº 3/2007 e pelo Parecer CNE/CES nº 261/2006, que institui o mínimo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, por meio de preleções e aulas expositivas e/ou atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas.

Dessa forma, no modelo KLS 2.0 a carga horária é mensurada em horas (60 minutos), composta de 50 minutos de aula mediada e 10 minutos de Atividades Orientadas, totalizando 60 minutos de efetiva atividade acadêmica. As Atividades Orientadas foram concebidas com a finalidade de desenvolver no aluno a cultura de autoestudo. Assim sendo, cada professor prepara e disponibiliza, antecipadamente, no Ambiente Virtual, o planejamento das atividades que preparam o aluno para a aprendizagem dos conteúdos da aula, conforme descrito anteriormente.

A Universidade de Cuiabá atenta à Lei nº 13.005/2014, também conhecida como Plano Nacional de Educação (PNE), visando implementar a aplicação da carga horária mínima de 10% (dez por cento) do total da carga horária do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial e para atender a tal normativa legal, aplicará gradativamente o aumento de sua carga horária para as atividades de extensão, estando totalmente implementada até o ano de 2024.

3.5.6 ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA

Esta articulação da teoria com a prática é contemplada na abordagem dos diversos conteúdos, observando o equilíbrio teórico-prático, permitindo o desenvolvimento de temas,

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inerentes às atividades profissionais, de forma integrada, propiciando ao aluno o aprimoramento científico e a busca do avanço tecnológico. Neste contexto, a estrutura curricular desenvolvida, que possui coerência com o perfil traçado para o profissional egresso, foi organizada de forma a propiciar uma articulação dinâmica entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente acadêmico e convívio comunitário, o básico e o profissionalizante, de modo que assegure ao longo do Curso a formação científico-ético-humanista do profissional almejado e que agregue diversas competências necessárias ao desenvolvimento autônomo no pensar e decidir.

Na elaboração da estrutura curricular foram adotados, também, princípios que promovem a organização do curso partindo do geral para o específico, em níveis crescentes de complexidade e em sucessivas aproximações. Assim, uma sequência de conhecimentos definirá os objetivos a serem alcançados - novos conhecimentos e habilidades (cognitivos, afetivos e psicomotores) são introduzidos em momentos subsequentes, reforçando o que já se sabe e mantendo as interligações com as informações previamente aprendidas. Deste modo, o estudante vai gradualmente se apropriando do conhecimento em uma maior amplitude e profundidade, havendo uma concentração maior de disciplinas específicas à medida que o estudante vai avançando no curso, contudo se busca esta articulação desde o início da formação acadêmica, por meio da metodologia de ensino adotada.

3.5.7 TÓPICOS ESPECIAIS

Tópicos Especiais são disciplinas obrigatórias, previstas nas matrizes curriculares, que têm como finalidade oferecer aos discentes a oportunidade de estudar e discutir assuntos atuais, articulados com conteúdos específicos do curso, e, portanto, de relevância para o curso.

A ementa e os conteúdos podem ser revistos, editados, atualizados ou modificados a partir da necessidade mapeada, estimulando a interdisciplinariedade no curso e buscando contribuir para o desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, considerando os temas mais debatidos no momento, relacionados ao mundo do trabalho e à prática profissional.

Coerente com os conceitos acadêmicos e a metodologia adotados, as disciplinas ofertadas como Tópicos Especiais promovem o debate entre o curso e os principais temas contemporâneos, a fim de formar os egressos com as competências necessárias para atenderem às demandas da sociedade e do mercado de trabalho.

3.5.8 DISCIPLINAS SEMIPRESENCIAIS

A Portaria MEC 1.134, de 10 de outubro de 2016 (BRASIL, 2016), autoriza as instituições de ensino superior que possuam pelo menos um curso de graduação reconhecido a introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos de graduação presenciais regularmente autorizados, a oferta de até 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso, de disciplinas na modalidade a distância.

Essa mesma legislação define a oferta semipresencial como quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na autoaprendizagem e com a

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mediação de recursos didáticos organizados em diferentes instrumentos de informação, que utilizem as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs).

Na modalidade semipresencial, as TICs e os materiais didáticos utilizados ampliam as possibilidades de interação no fazer pedagógico e se constituem em importante elemento de flexibilização curricular, no que diz respeito às condições individuais do estudante, ao ritmo de aprendizagem, ao local e ao tempo de dedicação aos estudos.

A introdução da oferta de disciplinas semipresenciais vem complementar o modelo pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial da Universidade de Cuiabá, promovendo a inovação e o uso da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem, contribuindo significativamente para aproximar ainda mais o aluno da realidade do mercado de trabalho.

Na IES identificamos essas disciplinas com a nomenclatura de disciplinas interativas (DI), que têm por objetivos:

- promover a inovação e o uso da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem;

- potencializar o uso das ferramentas tecnológicas;

- oportunizar a autonomia na aprendizagem do aluno;

- flexibilizar o currículo, no que diz respeito às condições individuais do estudante, ao ritmo de aprendizagem, ao local e ao tempo de dedicação aos estudos;

- possibilitar a flexibilização do tempo e espaço;

- contribuir para a formação de um aluno comprometido com o estudo e responsável pela organização de seu tempo; e

- contribuir para aproximar o aluno da realidade do mercado de trabalho.

As DIs têm dois formatos de execução, a depender da estrutura de carga horária da disciplina:

Disciplina interativa: disciplina composta por um conjunto de atividades proporcionais à carga horária semestral de acordo com o curso. Os conteúdos são definidos nos planos de ensino de cada disciplina. Para esse formato, o aluno terá um cronograma de atividades virtuais, a serem realizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), e uma agenda presencial, composta pela realização de atividades e avaliações na IES. No AVA, o aluno tem acesso a um material institucional estruturado com elementos que viabilizam o seu aprendizado: Webaula, videoaulas, livro didático interativo e atividades diagnósticas e de aprofundamento. Para suportar o desenvolvimento do aluno, tem-se a participação de atores que acompanham e o orientam durante o seu percurso na disciplina. São eles: o tutor, a quem compete a mediação do processo de ensino-aprendizagem; o coordenador de curso, que faz o acompanhamento das atividades presenciais obrigatórias realizadas pelo aluno. Cada um com papéis e atribuições específicas, definidas no regulamento e manual do aluno, disponibilizado no AVA.

1) Disciplina Blended: disciplina híbrida, com elementos presenciais e interativos,

na qual parte do conteúdo é ofertada via material didático institucional, no AVA, e

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a outra parte do conteúdo e/ou componente prático é ofertada presencialmente, em espaços específicos na IES. O desenvolvimento do componente teórico ocorrerá, portanto, em sessões de autoestudo, com aporte de denso material didático, e sob orientação do tutor da disciplina. O desenvolvimento do componente teórico e/ou prático ocorrerá de forma presencial; havendo componentes práticos, estes acontecerão nos espaços indicados para a realização da prática (por exemplo: laboratórios de informática e/ou específicos), sob orientação do professor alocado na disciplina. O professor selecionado para aplicar a carga horária prática da Disciplina Blended atua em perfeito alinhamento com o material didático institucional da disciplina. Da mesma forma, ele deverá aplicar as práticas conforme os roteiros de aulas práticas (RAPs) fornecidos institucionalmente, como forma de garantir plena interação dos componentes práticos e teóricos e um percurso de aprendizagem adequado ao aluno. O total da carga horária prática da disciplina DI Blended direciona a quantidade de roteiros de aulas práticas (RAPs) que deverão ser desenvolvidos pelo professor. Do ponto de vista da operacionalização, a Aula Prática visa o desenvolvimento dos conteúdos, apresentados primeiramente no Livro Didático e na Webaula, via atividades mediadas de aprendizagem.

Independente do formato, compartilham a mesma estrutura de material didático institucional, baseada no conceito de Aula Modelo Institucional do modelo KLS 2.0, que tem como intenção disponibilizar aos docentes e discentes da instituição um programa de aula concreto e organizado, alinhado com a missão, visão e valores da IES e com os princípios norteadores da aprendizagem ativa.

Assim, todas as DIs possuem material didático que suporta o autoestudo do aluno, com o objetivo de sistematizar previamente o que será ministrado, dispondo ao aluno as leituras prévias e materiais complementares de estudo, dentro de uma perspectiva que coloca o aluno no centro do processo de ensino-aprendizagem, tornando-o ator e responsável pelo seu aprendizado.

A aprovação na disciplina interativa e disciplina blended exige, além do rendimento, a integralização de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da disciplina.

Institucionalmente a oferta das disciplinas semipresenciais é normatizada por meio da Resolução.

Institucionalmente a oferta das disciplinas semipresenciais é normatizada por meio da Resolução 54/2012.

3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES

Os conteúdos curriculares definidos para o Curso estão em consonância com o que preconiza a Resolução CNE/CP n.º 3, de 18 de dezembro de 2002, que instituiu as Diretrizes Nacionais para Cursos de Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial, e buscam possibilitar, com qualidade, o desenvolvimento do perfil profissional do egresso considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: coerência com as DCNs e objetivos do curso, necessidades locorregionais, acessibilidade plena, adequação das cargas horárias (em horas), adequação da bibliografia e abordagem de conteúdos pertinentes às políticas de educação ambiental, de educação em direitos humanos, de

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educação das relações étnico-raciais e ao ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena e pessoas com deficiência. Integra este tópico do PPC o Anexo 01 com todos os conteúdos das disciplinas do Curso.

O Curso considera as necessidades locorregionais, objetivando atender e supri-las, gerando bem-estar à comunidade local e regional com a formação de qualidade de seu futuro egresso.

Entre as necessidades locorregionais encontram-se:

A acessibilidade plena é concretizada nos conteúdos por meio da eliminação de qualquer obstáculo arquitetônico, pedagógico, atitudinal, nas comunicações e digital, oferecendo mecanismos e meios para alcançar a todos os públicos no processo de ensino-aprendizagem, visando atender às diretrizes curriculares e objetivos do curso com a formação e desenvolvimento de egressos com formação de qualidade.

A IES procura adequar os conteúdos ao perfil profissional do egresso, considerando as especificidades do público-alvo da educação especial. Assim, organizou o curso de “Formação em Educação Inclusiva”, e ofertou para todos os professores, buscando contribuir com as reflexões pedagógicas e adaptações necessárias para que todos os acadêmicos tenham condições de acesso para desenvolver este perfil.

3.6.1 PLANO DE ENSINO

O plano de ensino do Curso da Universidade de Cuiabá é um instrumento de ação educativa, que promove a organização do conteúdo programático, o planejamento do processo metodológico e avaliativo, e a sistematização do processo educacional das ações dos docentes e discentes em vista à consecução dos objetivos de aprendizagem estabelecidos.

O processo de elaboração considera a participação ativa dos docentes e deve ser consciente, refletido e planejado, trazendo consigo a característica da flexibilidade e da adaptabilidade a situações novas e imprevistas. O plano de ensino é elaborado e disponibilizado no ambiente virtual de aprendizagem, pois se trata de um documento em que se pactua o planejamento do semestre, a comunicação entre professor e aluno, passando a ser um instrumento de trabalho e um documento de compromisso com o processo de ensino-aprendizagem.

Em consonância com seu modelo de ensino, os planos de ensino da Universidade de Cuiabá são organizados e disponibilizados para os alunos, de acordo com os seguintes tópicos:

I. Curso; II. Identificação da disciplina; III. Docente; IV. Coordenador(a); V. Carga horária; VI. Objetivos da disciplina

- Competências gerais - Competências técnicas (quando for o caso);

VII. Estrutura da disciplina;

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- Unidade de Ensino; - Conteúdo Programático

VIII. Proposta metodológica; IX. Sistemática de Avaliação; X. Referências Bibliográficas

- Referências Básicas; - Referências Complementares;

XI. Outras Referências

Esse modelo de plano de ensino permite ao professor ter clareza sobre o trabalho que desenvolverá em sala de aula.

Embora a maioria das IES opte por adotar o termo Objetivo Geral, a Universidade de Cuiabá opta por utilizar o termo competência, considerando o entrelaçamento existente entre os conceitos de objetivo geral e competência, bem como de objetivos específicos e habilidades, depreendidos a partir das leituras em Perrenoud (2002), Mager (1984) e Bloom (1971).

A Universidade de Cuiabá trabalha o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos, em que aluno atua como sujeito passivo.

O termo Competência tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), competência é definida como:

Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, habilidades e conhecimentos necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho. (BRASIL, 1996)

Diante de todo o exposto, e considerando que o plano de ensino deve guiar a ação docente no processo ensino-aprendizagem, a Universidade de Cuiabá opta por utilizar o termo competências, entendendo que

1. O objetivo geral não está apenas no campo cognitivo, não se encontra em algo que o docente deseja para o seu aluno (pois esse é o seu dever ético), mas naquilo que, após a sua completa mediação, o aluno será capaz de fazer para demonstrar que, de fato, desenvolveu a competência geral projetada;

2. Uma competência geral pode originar uma competência técnica, por isso, a seguir, é necessário anunciar qual é o produto (uma entrega que consolide uma etapa de aprendizagem pelo aluno), originado por essa competência.

Nesse contexto, o objetivo do conteúdo é desenvolver Competências, cujo alcance abrangerá o CONHECER e se evidenciará no FAZER do discente/egresso, prenunciando a qualidade da sua atuação como profissional.

3.6.2 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA

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As ementas e conteúdos de cada disciplina estão relacionados no Anexo I.

Bibliografia Básica

O acervo da bibliografia básica, com no mínimo três títulos por disciplina, está disponível na proporção média de um exemplar para menos de quatorze vagas anuais autorizadas, de cada uma das disciplinas, de todos os Cursos que efetivamente utilizam o acervo, além de estar informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES.

Bibliografia Complementar

O acervo da bibliografia complementar possui, pelo menos, cinco títulos por unidade curricular, com três exemplares de cada título ou com acesso virtual.

3.6.3 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Os conteúdos relacionados à temática de educação ambiental estão presentes nos seguintes componentes curriculares:

Responsabilidade Social e ambiental: conhecer as políticas socioambientais e refletir acerca da responsabilidade social para o desenvolvimento sustentável.

3.6.4 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

Os conteúdos relacionados à temática de educação em direitos humanos estão presentes nos seguintes componentes curriculares:

Homem, cultura e sociedade: Conhecer as diversas correntes teóricas que explicam o homem, a vida em sociedade e as diversas formas de explicação da realidade social.

3.6.5 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA

Os conteúdos relacionados à temática de educação das relações étnico-raciais e ao ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena l estão presentes nos seguintes componentes curriculares:

Homem, Cultura e Sociedade e Ética, Política e Sociedade visa o estudo antropológico desde o seu histórico até a contemporaneidade, promovendo reflexões a respeito das políticas afirmativas e as cotas como instrumentos de inclusão e de garantia dos direitos humanos, bem como sobre as políticas afirmativas relacionadas à diversidade sexual, às questões de gênero e à pessoa com deficiência

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3.7 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Embora, o Parecer CNE/ CES n° 436/2001 e a Resolução CNE/CP 3, de 18 de dezembro de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia, eximam-se em determinar que cursos superiores de tecnologia ofereçam atividades complementares, a Universidade de Cuiabá contempla as Atividades Complementares nas matrizes dos Cursos Superiores de Tecnologia, visando a flexibilizar, diversificar e enriquecer a formação do acadêmico, ampliando suas chances de sucesso no mercado de trabalho. Essas atividades se efetivarão por meio de estudos desenvolvidos pelo discente, durante o período em que frequentará o curso, e estarão institucionalizadas e regulamentadas em documento próprio. O Regulamento das Atividades Complementares do Curso de Gestão Comercial, além de determinar as formas de aproveitamento, estabelecerá o cumprimento da carga horária prevista na matriz dos Cursos Superiores de Tecnologia, a ser realizada por meio dos Estudos Dirigidos (ED), os quais visam desenvolver as capacidades de refletir, analisar, sintetizar, avaliar, argumentar, buscar novas informações e construir novos conhecimentos de maneira autônoma aos alunos do Curso de Gestão Comercial da Universidade de Cuiabá, estimulando a autoaprendizagem. Por meio dos EDs, são propostos estudos de temas que, não apenas diversificam, flexibilizam e enriquecem seus currículos. Quanto às FORMAS DE APROVEITAMENTO, as atividades cumpridas serão aproveitadas mediante aprovação nas atividades, conforme descrito no Manual do ED. No Curso de Gestão Comercial da Universidade de Cuiabá as Atividades Complementares serão componentes curriculares, que se efetivam por meio de experiências ou vivências intra ou extracurriculares do discente, durante o período em que frequentará o Curso. Elas têm como objetivos flexibilizar, diversificar e enriquecer a formação do acadêmico, ampliando suas chances de sucesso no mercado de trabalho, e estão institucionalizadas e regulamentadas.

OBJETIVOS E ESTRUTURA DOS EDs

Os EDs apresentarão como instrumento capaz de viabilizar as exigências de qualidade pedagógica requeridas por um processo educacional que objetiva propiciar meios para que o acadêmico possa desenvolver, entre outras habilidades, a capacidade de se comunicar e interpretar de forma eficaz, de raciocinar de forma crítica e analítica e de saber conviver com as pessoas.

Além disso, os EDs objetivará incentivar a autoaprendizagem, produzir novos conhecimentos com a integração de informações acadêmicas, oportunizará uma nova forma de aprender e desenvolver a criatividade, contribuirá para mudanças de comportamentos e atitudes e estimulará a autonomia e o aprimoramento do pensamento crítico.

Considerando-se que o desenvolvimento científico e tecnológico tem provocado mudanças nas necessidades de formação profissional, as atividades centrarão-se no desenvolvimento de competências e habilidades, vinculando-se a um conceito mais abrangente e estrutural

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da inteligência humana. Nesse sentido, essa formação, antes de valorizar o conteúdo, buscará facilitar o desenvolvimento de habilidades cruciais para a atuação profissional em um mercado em constante mutação.

Para nortear os estudos foi elaborada uma matriz pedagógica, definindo-se em duas etapas:

Revisão de Conhecimentos Prévios faz parte da matriz curricular de cada curso e, como o próprio nome diz, no ED de Revisão de Conhecimentos Prévios o aluno realiza atividades que permitam rever os conteúdos de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa, para nivelamento, e oportunizar ao aluno um melhor desempenho nas disciplinas oferecidas.

Formação Geral : tem como meta possibilitar aos alunos o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico, a partir de temas de grande relevância social, como políticas públicas, responsabilidade socioambiental, novas tecnologias, visando a formação de cidadãos preparados de forma adequada para o mercado profissional.

Os estudos de formação geral privilegiarão o desenvolvimento de habilidades, utilizando-se das seguintes estratégias:

I. estudo de textos teóricos; II. pesquisas;

III. sistematização e esquematização de informações; IV. resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com abordagens de situações-

problema, estudos de caso; V. simulações e interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas; VI. produção escrita; e

VII. discussão em fóruns.

A integralização da carga horária pelo aluno nos EDs é validada mediante o cumprimento dos critérios mínimos definidos em regulamento próprio e a realização das atividades nos prazos determinados no calendário.

AVALIAÇÃO

A realização das atividades no Ambiente Virtual de Aprendizagem contará como integralização da carga horária prevista na matriz do curso para o ED do semestre. A nota do aluno será resultante da realização da avaliação on-line. A aprovação do aluno e, consequentemente, o cômputo da carga horária relativa à atividade, estarão condicionados à integralização igual ou acima de 75% da carga horária e nota igual ou acima de seis na avaliação final.

Em caso de reprovação, acumula-se o respectivo ED para o próximo semestre, não acarretando encargos financeiros, nem implicando em retenção. O detalhamento das atividades e avaliações encontram-se descritos no Manual de ED.

3.8 APOIO AO DISCENTE

O atendimento aos discentes é fundamental para qualquer instituição de Ensino Superior, visto que o processo pedagógico só realiza seus objetivos quando contempla as necessidades dos alunos. Neste sentido, a Universidade de Cuiabá ordenou diversas

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formas integradas de apoio aos discentes, buscando contemplar com qualidade os programas de apoio extraclasse e psicopedagógico, de atividades de nivelamento e extracurriculares (não computadas como atividades complementares) e de participação em centros acadêmicos e em intercâmbios.

3.8.1 APOIO EXTRACLASSE

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial da Universidade de Cuiabá oferece aos seus acadêmicos o apoio extraclasse no que diz respeito à sua vida acadêmica e à sua aprendizagem, este apoio é desenvolvido na modalidade presencial e na modalidade virtual:

Portal do Aluno - por meio dele é possível oferecer o apoio extraclasse aos alunos, informando-os sobre o curso, disciplinas, biblioteca, materiais didático-pedagógicos e demais informações sobre a sua vida acadêmica.

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) - constituído de Conteúdo Web, Avaliação/Exercícios On-line, Portfólio e Sistema de Mensagens, os quais têm os seguintes objetivos:

I. Conteúdo Web: enriquecem os conteúdos trabalhados em sala de aula por meio de conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter hipertextos, vídeos e links para sites de interesse;

II. Avaliação/Exercícios On-line: contribui para a fixação e verificação da aprendizagem dos conteúdos, por meio da resolução de problemas de forma contínua, além de auxiliar na complementação da avaliação presencial;

III. Portfólio: caracteriza-se como um espaço para a postagem de trabalhos acadêmicos desenvolvidos, solicitados pelos docentes, dentro dos objetivos e critérios estabelecidos e com prazo determinado conforme calendário; e

IV. Sistema de Mensagens: espaço que possibilita a comunicação para troca de informações, como avisos, comunicados e orientações entre alunos, professores e coordenador do Curso.

Serviço de Atendimento ao Aluno - Virtual - é o atendimento disponibilizado aos alunos, que permite a realização de chamadas para esclarecimento de dúvidas sobre os produtos e serviços oferecidos presencialmente, além de acolhimento de reclamações, sugestões e solicitações diversas. Portanto, além do atendimento presencial, o aluno conta com o atendimento virtual por meio de:

I. CHAT, sendo uma forma de atendimento em que o aluno poderá acessar, por meio do site da instituição, de qualquer lugar do mundo, e ter respostas on-line de forma rápida e segura;

II. Fale Conosco, o aluno poderá acessar o site e encaminhar uma mensagem de e-mail. Esta demanda é encaminhada para a equipe de atendimento, que irá registrar as solicitações e respondê-las no prazo máximo de 24h a 48h, dependendo do tipo de solicitação.

Coordenação do Curso - o coordenador do Curso na Universidade de Cuiabá, conforme prevê o Regimento Interno, tem como atribuições da gestão do curso: manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do curso; ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; controlar e minimizar índices de evasão do curso; apreciar todos os requerimentos

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formulados pelos alunos; estimular a participação dos alunos na avaliação institucional; promover ações de autoavaliação do curso; entre outras. Assim, os alunos dispõem de acesso ao coordenador do curso para atendimento presencial e individual, sempre que tiver necessidade, mediante agendamento prévio.

Serviço de Atendimento ao Aluno - é a estrutura de boas-vindas aos discentes na instituição. O setor representa o ponto único de atendimento ao aluno seja qual for o serviço solicitado. São atribuições do Serviço de Atendimento ao Aluno: realizar o pronto atendimento às demandas presenciais dos alunos; facilitar a comunicação com os alunos provendo informações, documentos; facilitar e solucionar as negociações financeiras; minimizar índices de evasão; representar a Ouvidoria da instituição; atender e encaminhar os alunos com dificuldades acadêmicas aos serviços de apoio psicopedagógico; atender as solicitações e entrega de documentos acadêmicos e financeiros; coordenar e realizar o processo de matrícula; gerar os serviços solicitados pelos discentes, como: revisão de provas; segunda via de boletos etc.; promover negociação financeira com alunos inadimplentes; atendimento de retenção; efetuar atendimento PROUNI, PROMUNI, FIES e outros créditos e entregar documentos, tais como: declarações, históricos, certificados e diplomas.

Sala Integrada de Coordenadores e Professores - tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores; serve de ponto de atendimento aos alunos, que necessitam contato com professores e coordenadores, e para executar os seguintes processos da faculdade: operacionalizar o Processo Seletivo na unidade, como a organização de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a segurança das provas; confeccionar e controlar processos de alterações de faltas, abono de faltas, transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas e dos professores; cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de alunos); cadastro de aproveitamentos de estudos aprovadas pelos coordenadores de Curso; coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no início de cada semestre; cadastro das datas de provas para cada disciplina dos Cursos da instituição; preparar os processos com documentação física para registro de diplomas no SRD; gerir o arquivo físico de documentos dos discentes.

Setor de Registro Acadêmico

O Setor de Registro de Diplomas e Certificados é um órgão vinculado à Reitoria da Universidade de Cuiabá – UNIC, recredenciada pela Portaria Nº 316, de 15/04/2013, publicado em 17/04/2013.

O Setor é responsável pelo registro dos diplomas de cursos de Graduação, Sequencial de Formação Específica, de Pós-Graduação Stricto Sensu e Certificados de Pós-Graduação Lato Sensu, PRONATEC e de cursos complementares.

O Setor atua em conformidade com a LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, art. 48 § 1º. O processo tem como base a Portaria nº 33 DAU/MEC, de 02/08/78, e Parecer CNE/CNS nº 379/2004, de 08/12/04.

O processo de registro é feito eletronicamente, gerando numeração sequencial em livros virtuais pelo Sistema S.R.D., um sistema desenvolvido pela Kroton Educacional que tem como objetivo garantir a implantação de processos que resultem em eficiência operacional, melhoria contínua, crescimento e segurança nos registros de diplomas e certificados.

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Tem como vantagem melhor eficiência no processo, rapidez e segurança nas informações, todo o sistema é informatizado, permitindo acesso de qualquer lugar para um melhor acompanhamento.

O principal objetivo do Setor de Registro de Diplomas e Certificados é o trabalho cartorial de dar fé pública em diplomas e certificados.

Responsabilidades do Setor de Registro de Diplomas e Certificados - SRDC:

7. Receber os processos via on-line pelo Sistema S.R.D.;

8. Proceder com a análise dos processos, conferindo as informações da vida acadêmica dos discentes e toda documentação que compõe o processo de diplomas e certificados;

9. Efetuar o registro que obedece a sequência numérica gerada pelo próprio Sistema;

10. Imprimir os diplomas e certificados de acordo com o layout de cada Unidade que compõe o Grupo Kroton em consonância aos seus atos regulatórios;

11. Gerir o controle de registros e seus livros;

12. Armazenar e controlar os processos de registro de diplomas de cada aluno.

Ouvidoria - canal de comunicação entre as comunidades interna e externa e a Instituição, disponibilizado para atender, registrar e responder as demandas dos solicitantes, referentes aos serviços prestados pela IES, e que incluem sugestões, críticas, elogios, denúncias ou reclamações, que são contabilizados com vistas a produzir subsídios para as ações de aprimoramento permanente da Instituição.

Cabe à Ouvidoria garantir o acesso direto a todos os membros da comunidade interna e externa para as seguintes categorias de serviços:

I. reclamações fundamentadas; II. sugestões para mudanças de processos acadêmico-administrativos;

III. denúncias de natureza acadêmico-administrativa; e IV. agradecimentos e elogios pelos serviços prestados pelos órgãos/setores da

Instituição.

Neste contexto, a Ouvidoria terá, prioritariamente, atendimento eletrônico, com o objetivo de facilitar e agilizar o processo de comunicação, devendo o seu endereço eletrônico ser amplamente divulgado na IES. A Ouvidoria terá até três dias úteis para responder aos contatos recebidos pelo canal eletrônico e qualquer prazo que exceda a esse limite deverá ser comunicado ao solicitante.

Para garantir a melhoria e qualidade dos serviços prestados na Instituição, a Ouvidoria deverá expedir relatórios semestrais, com informação de quantidade e tipo de reclamações, denúncias, elogios, críticas ou sugestões, para integrar o relatório anual da CPA e o Plano de Ação decorrente do processo de Avaliação Institucional.

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3.8.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO

O apoio psicopedagógico é disponibilizado para alunos com dificuldades de aprendizagem e visa a fortalecê-los, de modo que eles possam melhorar o desempenho acadêmico. O acompanhamento enfatiza a superação e/ou minimização dos problemas emocionais que se refletem no processo ensino-aprendizagem, por meio de uma proposta metodológica de acompanhamento sistemático, desenvolvido de forma articulada com todos os setores da instituição.

Os casos identificados pelos professores, de distúrbios de comportamento do aluno, dificuldades de relacionamento interpessoal, dificuldade de aprendizagem ou assimilação de determinadas disciplinas, falta de concentração, depressão e outros, deverão ser levados para o Coordenador do Curso, que encaminhará ao Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), que poderá realizar o encaminhamento do aluno para profissionais qualificados, quando necessário.

Durante o processo de interferência psicopedagógica, realizado por profissionais qualificados, poderá ser feito contato com a família, professores e coordenadores, que são de extrema importância, pois exercem um papel incentivador na valorização do aluno como pessoa ativa no processo de ensino, colaborando para o desenvolvimento da sua autoestima e liberdade. Cabe ressaltar que estas pessoas somente são envolvidas com a permissão e participação do próprio aluno.

Assim, são realizados encaminhamentos para profissionais das diversas áreas, tais como: psicopedagogos, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, dentre outros, capacitados em prestar a melhor orientação na busca de superação das dificuldades do aluno. Após diagnóstico e orientação realizada por estes profissionais, o NAID reúne-se com a Coordenação do Curso, para elaboração de medidas a serem adotadas, com o objetivo de garantir educação inclusiva, igualdade de oportunidades, resguardando-se as diferenças e concebendo o aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem e de construção.

3.8.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao público-alvo da educação especial é realizado pelo Núcleo de Educação Especial Inclusiva (NUEEI), que tem por base os seguintes princípios:

I. garantia dos direitos dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial, de acordo com as especificidades, oportunizando acesso e permanência no Ensino Superior; e

II. desenvolvimento de seu papel de responsabilidade social como Instituição de Ensino Superior, respeitando a diversidade, garantindo educação justa e igualitária.

Caracterizam-se como público-alvo da Educação Especial, com direito a atendimento pelo NUEEI, os alunos com:

I. Deficiência (física, visual, auditiva, intelectual e múltipla);

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II. Transtorno Global do Desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger e Psicose Infantil); e

III. Altas habilidades/superdotação.

O NUEEI é composto por profissionais da área da Educação Especial e conta com a participação colaborativa de outros profissionais do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), responsável pelo atendimento local na IES. São eles:

I. No Ensino Presencial: um representante dos coordenadores, um representante docente, um representante do Corpo técnico-administrativo e um representante da CPA;

II. Nos Polos de Apoio Presencial: coordenador do Polo, três representantes dos tutores externos e um representante da secretaria do Polo.

Esses profissionais desenvolvem as seguintes ações na IES: identificam o público-alvo da Educação Especial na IES; garantem o acesso e a permanência dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial matriculados nos cursos presenciais e à distância; adaptam materiais didáticos para os alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial; prestam assessorias às IES nas especificidades de acessibilidade física por meio do estudo da NBR9050 e legislação vigente; orientam os Colegiados de Curso para que propiciem ações de ensino e aprendizagem voltadas para o respeito à diversidade; orientam coordenadores, professores, tutores presenciais e à distância e demais colaboradores para o AEE, bem como para as especificidades da Educação Especial; pesquisam recursos tecnológicos e propostas que propiciem a inclusão do público-alvo da Educação Especial nos cursos de graduação, pós-graduação; acompanham a trajetória dos acadêmicos, público-alvo da educação especial, desde o ingresso até a conclusão do curso de graduação; e buscam parcerias com outras instituições específicas de atendimento educacional especializado.

O Atendimento Educacional Especializado ofertado na IES segue o fluxograma que apresentamos a seguir:

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3.8.4 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO

A Universidade de Cuiabá, preocupada com a qualidade do ensino e a formação do seu alunado, implantou uma política de ação sistemática voltada para a recuperação das deficiências de formação do ingressante dos diversos cursos da instituição, instituindo a atividade de nivelamento Português e Matemática. Tal iniciativa tem como maior objetivo dar oportunidade aos alunos revisarem esses conteúdos. O nivelamento responde

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satisfatoriamente às expectativas dos alunos e da Instituição, pois além de serem revistos aqueles conteúdos básicos, necessários ao adequado prosseguimento de seus estudos em nível superior, favorece seu desempenho acadêmico na fase inicial do curso superior escolhido.

A plataforma Studiare é outra tecnologia da informação utilizada pela IES, correspondendo à plataforma cloud que trabalha com adaptive learning, big data, data mining, analytics, blended learning e estímulos adaptativos. O seu uso objetiva propiciar ao discente conteúdos que fazem sentido para sua realidade, facilitando o processo de ensino-aprendizagem. A plataforma busca apresentar as lacunas de aprendizagem dos discentes após uma avaliação diagnóstica inicial, norteando seu processo de ensino-aprendizagem de modo individualizado diante da ferramenta adaptive learning. A plataforma busca a todo momento entender os pontos de fragilidade do aluno e, a partir deste mapeamento e dos objetivos da disciplina, propor estudos na e personalizar o percurso da aprendizagem.

3.8.5 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES

Centro de Idiomas

A Universidade de Cuiabá implantou um Centro de Idiomas que tem por finalidade despertar nos alunos da instituição o desejo pelo aprendizado de uma segunda língua por meio de um processo motivador e interativo. Diante da universalização das línguas modernas, em especial das Línguas Inglesa e Espanhola, devido a fatores políticos, socioculturais e econômicos, torna-se cada vez mais evidente a necessidade do conhecimento de tais idiomas por parte de quem não os têm, não somente pela influência cultural, mas principalmente no âmbito socioeconômico.

O Centro de Idiomas tem como proposta de trabalho um ensino de línguas totalmente voltado para atender as necessidades dos alunos e envolvê-los num processo de comunicação real, onde haja a participação direta de cada um deles, sendo ofertados cursos de idiomas adequados aos contextos. Os acadêmicos da instituição representam o público-alvo dos cursos de capacitação em línguas estrangeiras e possuem desconto nas mensalidades, que já apresentam um valor bastante inferior àquele praticado no mercado externo à instituição.

3.8.6 PROGRAMAS DE PARTICIPAÇÃO EM CENTROS ACADÊMICOS E EM INTERCÂMBIOS

Apoio aos Centros Acadêmicos - CA

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial Universidade de Cuiabá apresentou como princípios gerais: o respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres; e o respeito às diversidades de pensamento e

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ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social. Na filosofia institucional se incluiu, além da preparação de indivíduos para o mercado, a preocupação com a formação do indivíduo que busque reflexivamente e, em ações, a solução de problemas imediatos da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da transformação e conservação do saber, onde se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a humanização e a sua existência social.

Neste contexto, os acadêmicos são incentivados pelo Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial, por meio da Coordenação de Curso, a participar do CENTRO ACADÊMICO, a motivar os líderes de turma, eleitos a cada semestre letivo, a manterem esta atividade de forma contínua, dinâmica e renovável. Reuniões periódicas são agendadas pelo Coordenador do Curso com os líderes, quando são discutidas as diversas questões relacionadas ao desenvolvimento das atividades acadêmicas, esportivas, científicas e culturais do curso. Além disso, periodicamente, a direção da instituição convida os alunos representantes de todos os cursos para discutir questões institucionais de interesse da comunidade acadêmica.

Intercâmbios

Será interesse do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial aprimorar o ensino, propiciando aos seus discentes a possibilidade de estabelecer e desenvolver relações com IES estrangeiras, pois entende que o contato com culturas distintas constitui-se em um importante mecanismo de desenvolvimento intelectual para os discentes.

O apoio ao intercâmbio é promovido pela Universidade de Cuiabá por meio do Programa de Bolsas de Mobilidade Internacional Santander Universidades, o qual possibilita a mobilidade internacional dos seus discentes e tem por escopo propiciar aos discentes indicados pelas faculdades conveniadas a oportunidade de acesso às culturas estrangeiras, realizando cursos em renomadas Universidades integrantes do Programa. Além disso, considera-se que o contato com culturas distintas e o estabelecimento de relações com IES localizadas em outros países constituem importante instrumento de formação intelectual dos seus estudantes.

Os estudos e atividades acadêmicas a serem realizadas pelos discentes contemplados junto às IES de destino são computados, para efeito de integralização curricular, como AC, obedecendo ao disposto no Regimento Interno da instituição. Qualquer eventual aproveitamento de disciplina(s) cursada(s) pelos discentes contemplados nas IES de destino, a título de equivalência e para efeito de dispensa em disciplina(s) cursada(s) ou a cursar na instituição de origem, está sujeito a análise prévia e específica pelo Colegiado do Curso, obedecendo ao disposto no Regimento Interno.

3.9 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO

As ações acadêmico-administrativas, em decorrência das autoavaliações e das avaliações externas (avaliação de Curso, Enade, CPC e outras), no âmbito do curso, compõem o planejamento estratégico da instituição.

Neste contexto, os resultados da autoavaliação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial procuram identificar os aspectos que dificultam e/ou facilitam a ação acadêmica

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do curso, assim como sugerem estratégias de intervenção para corrigir rumos, consolidar sua ação pedagógica e alcançar efetivamente maior qualidade no ensino-aprendizagem.

As ações acadêmico-administrativas, resultantes das avaliações externas - avaliação de Curso, ENADE e CPC, no âmbito do curso, resultam da análise do relatório do ENADE emitido pelo MEC. São realizadas reuniões com os docentes a fim de discutir o desempenho dos acadêmicos em cada questão de conhecimento geral e específica da prova. Os resultados do questionário socioeconômico considerando as questões gerais e aquelas relacionadas ao CPC são analisadas e ações empreendidas em busca de melhorias.

Não se trata apenas de levantar dados, elaborar questionários, aplicá-los, analisá-los, utilizando técnicas sofisticadas, produzir relatórios, publicá-los, considerando os diversos ângulos da vida acadêmica. Esses aspectos são relevantes, mas o importante é ter clareza do que deve ser feito com os resultados levantados, com todos esses dados e informações colhidas. O importante é saber de que modo o processo de autoavaliação institucional e as avaliações externas podem ser um efetivo e eficiente instrumento de mudança e melhoria de todos os processos acadêmicos e de gestão do curso.

A Comissão Própria de Avaliação trabalha de forma colaborativa com os coordenadores de curso, identificando fragilidades e potencialidades, a fim de desenvolver os Projetos de Melhorias. Todo processo é permeado por um ciclo de ações que envolvem sensibilização, coleta, análise e socialização de dados. Após a socialização dos dados revelados por meio dos instrumentos de avaliação, como o questionário de avaliação institucional, AVALIAR, os dados de ouvidoria e das avaliações externas, inicia-se o desenvolvimento e divulgação das melhorias.

3.10 ATIVIDADES DE TUTORIA

As atividades de tutoria implantadas no Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial buscam atender com qualidade às demandas didático-pedagógicas da estrutura curricular.

O tutor estabelece a conexão entre alunos, estando diretamente em contato com eles, pois são parceiros nessa construção do conhecimento. Seu papel é muito importante, pois tem a tarefa de dialogar diretamente com os estudantes, compartilhando ideias e conhecimentos, levando às reflexões em torno do conteúdo proposto.

Os tutores das disciplinas semipresenciais (Disciplinas Interativas) são responsáveis por realizar atividades de mediação do processo de ensino-aprendizagem, tendo como principais atribuições:

I. conhecer a estrutura e o funcionamento das disciplinas interativas;

II. participar das capacitações e treinamentos organizados pela Coordenação de Área;

III. participar das reuniões periódicas com o Coordenador de área responsável pela disciplina para orientações acerca do conteúdo da disciplina, e dos critérios de avaliação do trabalho semestral;

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IV. participar das webaulas, com a finalidade de conhecer os conteúdos programáticos para a devida orientação e acompanhamento dos alunos, interagindo com os mesmos em cada atividade a ser realizada;

V. orientar os alunos nas atividades do curso, acompanhando e prestando as orientações necessárias à sua realização;

VI. receber do Coordenador de área as orientações sobre os temas dos trabalhos, bem como sobre os parâmetros de avaliação a serem adotados para a conceituação dos mesmos;

VII. avaliar e conceituar os trabalhos em grupo, de acordo com as orientações recebidas, oferecendo ao aluno o devido retorno sobre seu desempenho;

VIII. participar diariamente do fórum de discussão, incentivando a reflexão dos alunos, tirando dúvidas e fazendo orientações acadêmicas e de conteúdo;

IX. manter a coordenação da área informada sobre o andamento das atividades e sobre o desempenho dos alunos;

X. organizar e encaminhar dúvidas mais frequentes para o Coordenador de área;

XI. elaborar, em conjunto com o coordenador de área, o cronograma de acompanhamento das atividades a serem realizadas no período letivo;

XII. acompanhar sistematicamente a planilha com o resumo da situação de cada aluno referente às atividades das disciplinas;

XIII. motivar os alunos para a necessidade de estabelecer rotinas de estudo independentes para a aprendizagem em colaboração, para a responsabilidade da autoavaliação, entre outras, com vistas a assumir com competência o controle de seu aprendizado.

3.11 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO ENSINO-

APRENDIZAGEM

Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) representam um conjunto de recursos tecnológicos que auxiliam nos processos informacionais e comunicativos, como importante ferramenta para o atendimento às mudanças educacionais para a melhoria da qualidade do ensino, do planejamento e da gestão dos processos educacionais.

Neste contexto, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial incorpora continuamente as TICs através de diversas ferramentas, entre elas podemos destacar o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), o Banco de Objetos de Aprendizagem (BOA), o Livro Didático Digital (LDD) e a Studiare (Plataforma de Ensino Adaptativo).

O AVA é um espaço virtual que proporciona aprendizagem por meio de materiais didáticos disponibilizados para as disciplinas. Neste espaço o aluno tem acesso a materiais interativos como webaulas e livros digitais, participa de discussões com sua turma e realiza atividades avaliativas colaborativas. O aluno tem à sua disposição documentos relativos ao seu curso e

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disciplinas, tais como manuais com regras avaliativas, cronogramas de interações e também o plano de ensino da sua disciplina. Desse modo, docentes e discentes participam, de forma colaborativa, por meio da construção coletiva, do processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares e pesquisas adicionais de temas correlatos.

O Banco de Objetos de Aprendizagem (BOA) é um ambiente de estudo, onde se encontra um amplo acervo acadêmico de alta qualidade disponibilizado em diversos formatos digitais, como livros didáticos, simuladores, infográficos, vídeos, podcast e objetos digitais de aprendizagem. Por meio da ferramenta de busca avançada, o usuário pode pesquisar sobre assuntos específicos, área de conhecimento, palavras-chave, autor e tipo de objeto que deseja utilizar. O acesso a ele se dá pelo: https://krotonacademico.sharepoint.com/sites/bancodeobjetos/

Proporcionar uma experiência de aprendizagem inovadora e imersiva é a proposta do aplicativo Saber para a oferta dos Livros Didáticos Digitais (LDDs). Lançado em 2015, ele está disponível para download na Apple Store, Google Play e Windows Store, e pode ser adquirido gratuitamente por qualquer usuário. Nesse espaço, são oferecidos Livros Didáticos Digitais abertos ao público em geral e conteúdo exclusivo para os alunos de suas unidades e polos de apoio presencial. Os alunos tem acesso a centenas de LDDs sobre os mais diversos assuntos e áreas do conhecimento e vivenciam a experiência da leitura ativa, o que significa ler, escutar, assistir, interagir e simular o que aprendeu a qualquer hora e lugar. Tudo isso porque os LDDs estão disponíveis para download, garantindo o acesso aos conteúdos mesmo sem internet.

A plataforma Studiare é outra tecnologia da informação utilizada pela IES, correspondendo à plataforma cloud que trabalha com adaptive learning, big data, data mining, analytics, blended learning e estímulos adaptativos. O seu uso objetiva propiciar ao discente conteúdos que fazem sentido para sua realidade, facilitando o processo de ensino-aprendizagem. A plataforma busca apresentar as lacunas de aprendizagem dos discentes após uma avaliação diagnóstica inicial, norteando seu processo de ensino–aprendizagem de modo individualizado diante da ferramenta adaptive learning. Os recursos apresentados aos discentes que ocorrem por meio do uso da plataforma Studiare são: Projeto Desafio Nota Máxima, Estudo Dirigido Nivelamento e Aula Modelo adaptativa.

As TICs diretamente relacionadas à comunicação dentro da Unidade são bastante diversificadas, envolvendo a Kroton e o conjunto de unidades. Existem três grandes áreas na comunicação, compreendendo a comunicação interna direcionada a todos os colaboradores; a comunicação acadêmica direcionada para diretores, coordenadores acadêmicos e coordenadores de curso e a comunicação aos discentes.

Na comunicação interna são veiculados informes, comunicações, e-mails e programas com o objetivo de divulgar informações fundamentais para o funcionamento da Companhia como um todo, além da difusão de boas práticas e campanhas adotadas. São encontrados nesta modalidade o Portal Informa (intranet), Boletim Informa, e-mails institucionais e de campanhas voltadas para os colaboradores, a Revista Conexão e a TV Kroton disponibilizada via Universidade Kroton.

Para a comunicação acadêmica são direcionadas informações e instruções acadêmicas para o funcionamento das unidades e dos cursos, envolvendo assuntos diretamente relacionados às competências da Diretoria Geral, Coordenação Acadêmica, Coordenação de Curso e Docentes. Os meios utilizados para esta comunicação são o Portal Espaço Acadêmico, onde são divulgados documentos, informes e orientações relacionadas à área acadêmica, como Avaliação, Documentos, Processos, ENADE entre outros. Além disto, são utilizados e-mails informativos e transmissão via satélite de informações e entrevistas às

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unidades, denominado Espaço Acadêmico, permitindo inclusive o envio de questionamentos sobre o tema que está sendo abordado, sendo que alguns programas são gravados e outros ocorrem ao vivo. No início de cada semestre ocorre a Semana Pedagógica em todas as unidades, utilizando reuniões com o corpo docente, coordenação e direção, sendo ainda disponibilizados programas específicos para tal fim por meio do Espaço Acadêmico, visando oferecer todas as informações necessárias, desde questões pedagógicas como também institucionais, oferecendo uma visão sistêmica da área acadêmica da IES para todos os atores envolvidos diretamente com o modelo de ensino-aprendizagem.

Na comunicação direcionada aos alunos são disponibilizados o Manual do Aluno, informações, orientações, calendários, documentos, assuntos financeiros e demais questões relacionadas à vida institucional do discente via Portal do Aluno, sendo direcionados e-mails e informes visuais em TVs quando a unidade possui este mecanismo de comunicação. A informação também ocorre via afixação de avisos em painéis em sala de aula e em corredores da unidade, na Biblioteca, em laboratórios e demais locais de convivência acadêmica. O Coordenador de Curso e os professores também auxiliam para que esta comunicação se torne mais efetiva em sala de aula.

Para os alunos calouros ocorre uma semana de preparação e recepção nas unidades, com o repasse de todas as informações importantes, bem como a informação do Manual do Aluno e o acesso ao Portal do Aluno, à Plataforma Studiare, ao Ambiente Virtual de Aprendizagem e à Biblioteca Virtual.

O KLS 2.0 foi concebido a partir de metodologias atualizadas e aderentes às TICs centradas na autoaprendizagem, possibilitando o desenvolvimento da autonomia e da disciplina.

Desse modo, foi possível compor um cenário de aprendizagem contemporâneo, inovador e motivador das atividades acadêmicas de ensino, em que as interações midiáticas são incorporadas como recursos indispensáveis. Cabe destacar que tão importante quanto a proposição destas TICs no processo de ensino-aprendizagem, é a garantia da acessibilidade e do processo de assimilação e domínio das mesmas. Para garantir acesso às TICs, o NUEEI realiza testes de acessibilidade e usabilidade com leitores de tela e orienta os setores responsáveis pelo desenvolvimento dos produtos. Além das orientações que visam as melhorias contínuas nos sites, AVAs e materiais, os alunos usuários de tecnologia assistiva são acompanhados para que as possíveis dificuldades sejam sanadas. Com base nas dificuldades apresentadas é possível, também, avaliar e adequar os produtos às necessidades deste público.

Neste sentido, destaca-se a importância do corpo docente, coordenador de curso e acadêmico, diretor e demais colaboradores no monitoramento da disponibilidade e acesso a estas tecnologias na IES.

3.12 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

A prática da avaliação do processo ensino–aprendizagem está intrinsecamente relacionada a uma concepção de educação e à missão a que se propõe realizar uma instituição de ensino. Para a Universidade de Cuiabá, a avaliação do processo ensino-aprendizagem assume os seguintes pressupostos e princípios:

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É um processo contínuo e sistemático. A avaliação não tem um fim em si mesma, é um meio, um recurso para acompanhar o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, por isso não pode ser esporádica ou improvisada. Deve ser constante e planejada, ocorrendo ao longo de todo o processo, para reorientá-lo e aperfeiçoá-lo.

É funcional: Ela funciona em estreita relação com as competências e habilidades estabelecidas pelas DCNs, atendendo ao perfil do egresso, pois é o alcance desses itens que a avaliação deve buscar.

É orientadora: Ela indica os avanços e dificuldades do aluno, ajudando-o a progredir na aprendizagem, orientando-o no sentido de atingir os objetivos propostos.

É integral: pois deve considerar o aluno como um ser total e integrado, analisando e julgando todas as dimensões do comportamento: os elementos cognitivos, socioafetivos e psicomotor.

Diante do exposto, a Universidade de Cuiabá entende que a avaliação é um processo interpretativo, baseado em aspectos qualitativos e quantitativos, que permite uma redefinição e reorientação no sentido de se alcançar os objetivos propostos. Como tal, constitui-se em um importante instrumento para orientar o processo pedagógico, fornecendo informações aos alunos, aos professores e à instituição sobre a atuação dos mesmos. Desse modo, a prática da avaliação há de cumprir funções, tais como:

Diagnóstico: é importante investigar os conhecimentos que o discente possui antes de se introduzir um novo assunto;

Acompanhamento: para saber se as competências e habilidades propostas para o processo ensino-aprendizagem foram alcançadas;

Feedback: os resultados de avaliações têm caráter de mão dupla, pois fornecem ao alunos informações sobre o seu desempenho acadêmico e ao professor dados para avaliar sua ação didática; e

Promoção: a ascensão a um nível seguinte deve ser consequência do alcance das competências, habilidades e objetivos institucionais propostos, essenciais para o alcance do perfil projetado para o egresso.

O processo avaliativo do rendimento acadêmico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial é regido pelas disposições gerais fixadas pelo Regimento Interno da Universidade de Cuiabá, e os procedimentos de avaliação do processo ensino-aprendizagem utilizados no curso buscam ser coerentes com as concepções teóricas, filosóficas e sociais que permeiam o PPC.

De modo geral, a avaliação de aprendizagem do curso é feita por disciplina e incide sobre a frequência e o rendimento escolar, mediante acompanhamento contínuo do acadêmico e dos resultados por ele obtidos nas avaliações. O processo de avaliação se traduz em um conjunto de procedimentos aplicados nas etapas formativa e somativa, objetivando, na primeira, a aferição da apreensão, pelo acadêmico, das competências e habilidades previstas no plano de ensino de cada disciplina, e na segunda, o consequente resultado.

As avaliações são adaptadas em formato acessível, para o público-alvo da educação especial, sempre que solicitado. Desta forma, cabe destacar a disponibilização de provas em fonte ampliada e compatíveis com leitores de tela. Além dos formatos disponibilizados, é importante salientar a ampliação de tempo para realização da avaliação, para alunos com deficiência intelectual, transtorno global do desenvolvimento e deficiência auditiva e a flexibilidade de correção.

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A flexibilidade de correção visa respeitar a condição dos acadêmicos, levando em consideração o processo de ensino e aprendizagem. Desta forma, o NUEEI orienta professores sobre a valorização quanto ao aspecto semântico e reconhecimento da singularidade linguística dos alunos com deficiência auditiva/surdez.

Sempre que solicitado, são disponibilizados profissionais para acompanhar os acadêmicos no momento da realização das provas. Quais sejam: intérpretes da Libras para acadêmicos com surdez e ledor/transcritor para acadêmicos com deficiência visual, intelectual, transtornos globais do desenvolvimento (autismo, Síndrome de Rett e Síndrome de Asperger) e transtornos funcionais específicos (dislexia, TDAH etc.).

3.13 NÚMERO DE VAGAS

O número de vagas implantadas visa corresponder, com qualidade, à dimensão do corpo docente e às condições de infraestrutura da instituição.

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercia possui 300 vagas anuais autorizadas pela Portaria 80 de 10/03/2008. Para este número de vagas é disponibilizado um corpo docente composto por 07 professores e uma infraestrutura de qualidade.

3.14 PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES NO ACOMPANHAMENTO E NA AVALIAÇÃO DO

PPC

Os discentes participarão no acompanhamento do Projeto Pedagógico do Curso mediante as reuniões com o Colegiado do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial, sendo registrada ata de todas as intervenções e solicitações pretendidas, tornando-se disseminador do conhecimento aos demais colegas. Da mesma forma em que compartilha as informações, poderá também receber demandas dos alunos e compartilhá-las em discussões em próximas reuniões.

Estas reuniões também ocorrerão entre Coordenador de Curso e representantes de turmas, visando ouvir coletivamente as sugestões de todos os grupos de discentes. Além da oportunidade de tratar recortes de temas relevantes do projeto, associando-os ao momento pedagógicos da turma ou curso, por meio da interlocução do professor em sala de aula. Dessa forma, os professores são orientados a debater e reforçar a importância do PPC com os alunos, durante o semestre letivo, inserindo o tema em suas aulas.

Entende-se o PPC como um documento vivo que revela as estratégicas e organização do curso, sujeito a inserções que oportunizam a sincronia com o contexto real, importante para o estabelecimento das competências tão explicitadas pelo Modelo Acadêmico. Nesse sentido, se faz necessário ser conhecido por todos, ao mesmo tempo em que deve merecer contribuições de atores tão importantes ao cotidiano do curso, especialmente alunos, professores e coordenador.

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Novas interlocuções são propostas pelos professor além da avaliação realizada pela CPA, mediante itens avaliatórios específicos que fazem referência ao PPC, mensurando seu conhecimento e solicitando sugestões para melhoria do documento e do curso.

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4 CORPO DOCENTE E TUTORIAL

4.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE

O NDE do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial foi constituído em 03/05/2017 de acordo com a Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010, é constituído por um grupo de docentes que exercem liderança acadêmica no âmbito do curso, percebida na produção de conhecimentos, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição. A ata de constituição do NDE está disponível e arquivada na Coordenação do Curso.

É constituído por cinco professores do curso, sendo um deles o coordenador de curso e 80% com titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu; todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo 20% em tempo integral. Importa ressaltar que a instituição, por meio do seu Regimento Interno, assegura a estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso.

Quadro 5 - Composição do NDE

NOME COMPLETO

TITULAÇÃO

(mestrado ou doutorado)

REGIME DE TRABALHO

(integral ou parcial)

DATA DE INGRESSO

NO NDE

1 Catarina Zeitounlian mestre integral 03/05/2017

2 Carla Adriana de Queiroz mestre parcial 03/05/2017

3 Cezar Gonçalves dos

Santos

especialista 03/05/2017

4 Regina Nogueira da

Silva

mestre mestre 03/05/2017

5 Vera Lúcia Fernandes da

Cunha

mestre mestre 03/05/2017

Atribuições do Núcleo Docente Estruturante são:

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I. Conhecer, adotar, implementar e contribuir para a consolidação, aplicação e melhoria do Projeto Pedagógico do Curso;

II. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino-aprendizagem do curso;

III. Incentivar e contribuir para melhoria das atividades complementares;

IV. Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso; V. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares do curso; VI. Zelar pela atualização da contextualização regional do curso e sua coerência com o perfil do egresso; VII. Garantir que a estrutura do curso possibilite adicionalmente aos alunos com necessidades educacionais especiais a diversificação e a flexibilização curricular e metodológica; VIII. Assegurar estratégias de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a garantir continuidade no processo de acompanhamento do curso.

O NDE do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial realiza reuniões com intervalos semestrais, conforme atas disponíveis e arquivadas na Coordenação do Curso, para acompanhamento, estabelecimento das estratégias de consolidação e para avaliação deste PPC. Para tanto, a Coordenação do Curso se reúne periodicamente com os líderes de turma e com os professores do curso para avaliar fragilidades e fortalezas das disciplinas e seus planos de ensino. O resultado destas reuniões, juntamente com o resultado da autoavaliações promovidas com a Comissão Própria de Avaliação (CPA), são discutidos com o NDE, que define estratégias de melhorias e adequações deste PPC.

O coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial, juntamente com professores, realizam orientações aos alunos, em sala de aula, fazendo menção a partes e temas do PPC de forma a integrá-los no contexto do documento e da organização do curso, estimulando a participação da comunidade acadêmica como um todo no conhecimento e apropriação do documento, permitindo o debate e o aperfeiçoamento, inter-relacionando essas informações com a análise detalhada dos resultados refletidos nos relatórios gerados pela CPA.

A versão atualizada e impressa do PPC do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial enconta-se disponível na Biblioteca da Faculdade Universidade de Cuiabá, em local público e acessível. Visando atender à acessibilidade plena, poderá ser divulgado também em outras modalidades que se julgar necessárias pelo NAID, após análise de corpo docente e discente.

4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO

O Coordenador de Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial é a professora Catarina Zeitounlian designado pelo Diretor da instituição, sendo o responsável pelo curso – gestor eficaz, crítico, reflexivo, flexível e proativo –, catalisa o comprometimento com uma visão clara e forte, bem como envolve-se na busca vigorosa desta, estimulando padrões mais elevados de desempenho de todo o corpo docente e corpo discente de seu curso.

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A professora Catarina Zeitounlian busca uma atuação com qualidade considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: gestão do curso, relação com os docentes e discentes e representatividade nos colegiados superiores.

Quadro 6 - Perfil do coordenador do Curso

FORMAÇÃO ACADÊMICA

(graduação)

TITULAÇÃO

MÁXIMA

OBTIDA

TEMPO DE EXERCÍCIO NA IES

(Data de admissão na IES)

TEMPO DE EXERCÍCIO NA FUNÇÃO DE COORDENADOR

(Data da Portaria de designação para o cargo)

Administração Mestrado

4.2.1 GESTÃO DO CURSO

Em conformidade com o previsto no Regimento da IES, são funções do Coordenador de Curso:

I. Coordenar e supervisionar as atividades dos professores do curso;

II. Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;

III. Representar a Coordenação do Curso perante as autoridades e órgãos da Faculdade;

IV. Elaborar, em consonância com o Diretor da Faculdade, o planejamento estratégico do curso sob sua gestão;

V. Elaborar, implementar e acompanhar o orçamento do curso;

VI. Gerenciar e responsabilizar-se pela coordenação dos processos operacionais, pedagógicos e de registro do curso;

VII. Propor a adoção de estratégias de avaliação e ensino adequadas à educação inclusiva;

VIII. Manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do curso;

IX. Disseminar princípios e políticas que garantam a inclusão social e assegurar condições de acesso e permanência a estudantes com deficiências;

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X. Gerenciar e manter a padronização do Projeto Pedagógico do Curso em conformidade com os princípios institucionais;

XI. Coordenar o planejamento, (re)elaboração e avaliação das atividades de aprendizagem do curso;

XII. Buscar melhorias metodológicas de aprendizagem em sua área e implementá-las em seu curso;

XIII. Supervisionar as atividades dos professores do curso, buscando a maximização da qualidade do trabalho dos docentes;

XIV. Ser responsável pela coordenação das instalações físicas, laboratórios e equipamentos do curso;

XV. Ser responsável pelo estímulo e controle da frequência dos docentes e discentes;

XVI. Ser responsável pela indicação da contratação e demissão de docentes do curso;

XVII. Ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos;

XVIII. Ser corresponsável pela divulgação do curso;

XIX. Estimular a oferta e participação em atividades complementares, eventos e cursos de extensão;

XX. Ser responsável pelos estágios supervisionados e não supervisionados realizados pelos discentes, quando aplicável;

XXI. Ser corresponsável pela realização das atividades complementares, quando previstas;

XXII. Ser responsável pelo estímulo para o bom desempenho dos discentes nas Avaliações Nacionais, como ENADE e outras aplicáveis pelo nível do programa e pelo desempenho otimizado do curso nas demais avaliações;

XXIII. Ser corresponsável por ações que promovam a empregabilidade dos estudantes e dos egressos;

XXIV. Ser corresponsável pelo reconhecimento do curso e renovação periódica desse processo por parte do MEC, quando aplicável;

XXV. Estimular a participação dos alunos na avaliação institucional;

XXVI. Promover ações de autoavaliação do curso;

XXVII. Ser responsável pelo desenvolvimento do corpo docente para aplicação de novas metodologias e técnicas pedagógicas;

XXVIII. Ser responsável pela inscrição de alunos regulares e irregulares nas Avaliações Nacionais, como ENADE e outras aplicáveis pelo nível do programa, nos termos legais;

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XXIX. Coordenar o processo de seleção dos professores da área profissional (específica do curso);

XXX. Pronunciar-se sobre matrícula, quando necessário, e acompanhar o estudo do processo de transferência de aluno, inclusive no que se refere à adaptação, ao aproveitamento de estudos e à dispensa de disciplina, para deliberação superior;

XXXI. Acompanhar o cumprimento do calendário escolar;

XXXII. Dar parecer sobre representação de aluno contra professor, quando couber;

XXXIII. Controlar e minimizar índices de evasão do curso;

XXXIV. Apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos, não previstos no Regimento Interno.

4.2.2 RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO CURSO

A relação da professora Catarina Zeitounlian com os docentes e discentes do curso é avaliada por meio de questionário presente na autoavaliação e os relatórios resultantes deste processo são analisados pela CPA da instituição, ocorrendo a disponibilização subsequente à Coordenação do Curso, onde se pode verificar a relação estabelecida do(a) coordenador(a) Catarina Zeitounlian com os docentes e discentes do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial da Universidade de Cuiabá.

4.2.3 REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES

O coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial conforme prevê o Regimento Interno da instituição, preside o Colegiado do Curso, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar.

Além disso, conforme o artigo 15 do Regimento Interno, poderá atuar como representante do Conselho Superior da Instituição, órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa em matéria de políticas e procedimentos, administrativa, disciplinar, de natureza didático-científica da Faculdade.

O artigo 51 do Regimento Interno prevê a participação de coordenador de curso na composição do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos, com o objetivo de garantir o atendimento ao Estudante com Deficiências, limitações, superdotações e com Transtorno do Espectro Autista, prevendo o desenvolvimento de ações voltadas para o acesso, para a permanência e para qualidade do ensino oferecidos aos estudantes matriculados na Instituição e aos seus colaboradores e também promover ações de difusão dos Direitos Humanos, como processo dinâmico, multidimensional, que envolva toda a comunidade acadêmica e que dissemine a necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana.

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4.2.4 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO

COORDENADOR

A coordenadora do Curso, professor(a) Catarina Zeitounlain possui 7 anos e 6 meses de magistério superior e 1 anos e 8 meses de gestão acadêmica, totalizando 7 anos e 6 meses de experiência, conforme comprovantes no currículo profissional do coordenador.

A professora Catarina Zeitounlian é graduada em Administração, Especialista em Administração Pública, Especialista em Teoria e Construção da Prática Pedagógica no Ensino Superior, Mestre em Educação e Meio Ambiente. Professora de Administração nos Cursos de Administração, desde 1995. Coordenadora do Curso de Administração do UNIVAG Centro Universitário de 2001 a 2006. Coordenadora do Curso de Administração do Centro Universitário Cândido Rondon UNIRONDON desde 2007 e coordenadora do CST em Gestão de Recursos Humanos desde 2011. A partir de julho de 2016 coordena também os CSTs em Gestão Comercial e Financeira do Centro Universitário UNIC.

Para executar a gestão acadêmica o coordenador trabalha e domina a legislação e tecnologia educacional disponível para seu curso, compatibilizando seu desenvolvimento científico na área educacional e na gestão de processos acadêmicos e na atualização e mudança curricular.

4.2.5 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR

O regime de trabalho do coordenador é de tempo integral sendo que o número de vagas anuais autorizadas para o Curso de Gestão Comercial é de 300 vagas, e as horas semanais dedicadas à coordenação 30 horas, ou seja, perfazendo uma relação de 10 vagas por hora de coordenação.

4.3 CORPO DOCENTE DO CURSO

4.3.1 TITULAÇÃO

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial possui 07 docentes, conforme relação abaixo, sendo 06 docentes com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu, ou seja, 85,71%, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

. Quadro 7 - Titulação do corpo docente do Curso

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Nome dos docentes

Titulação (apenas MESTRE OU DOUTOR)

1 Álvaro Fernando Marinho Mestre

2 Catarina Zeitounlian Mestre

3 Cezar Gonçalves dos Santos

4. Joan José do Nascimento Lima

5. Juliano Ourives

6. Regina Nogueira da Silva Mestre

7. Vera Lúcia F. da Cunha Mestre

4.3.2 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial possui 14% dos docentes com regime de trabalho de tempo parcial ou integral, conforme contratos de trabalho anexados às respectivas pastas individuais de cada professor.

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial possui 100% dos docentes com experiência profissional (excluídas as atividades do magistério superior) de mais de cinco anos conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

4.3.5 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial possui 100% dos docentes com experiência de magistério superior de, pelo menos, três anos, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

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4.3.6 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA

De acordo com os respectivos currículos lattes, é possível comprovar que, pelo menos, 50% dos docentes do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial possuem, nos últimos três anos, três produções científica, cultural, artística ou tecnológica, entendidas como livros, capítulos de livros, material didático institucional, artigos em periódicos especializados, textos completos em anais de eventos científicos, resumos publicados em anais de eventos internacionais, propriedade intelectual depositada ou registrada, produções culturais, artísticas, técnicas e inovações tecnológicas relevantes, publicações nacionais com e sem Qualis e regionais, considerando sua abrangência.

Para a Universidade de Cuiabá, a publicação tem como principal objetivo promover a produção intelectual, exercendo função essencial, na medida em que disponibiliza a divulgação dos resultados de pesquisa e promove a disseminação de conhecimentos, permitindo aos docentes aperfeiçoar e atingir o nível exigido pela comunidade científica.

Para a publicação de artigos, os docentes do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial contam com as revistas institucionais, disponíveis no link http://www.pgsskroton.com.br. Os critérios para publicação estão de acordo com os padrões estabelecidos pela comunidade científica. A Revista conta com equipe constituída por editores científicos, corpo editorial externo, especialistas em editoração científica e revisores.

4.4 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO

O funcionamento do Colegiado do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial está regulamentado e institucionalizado, conforme Regimento Interno da Universidade de Cuiabá, considerando em uma análise sistêmica e global os aspectos: representatividade dos segmentos, periodicidade das reuniões, registros e encaminhamentos das decisões.

4.4.1 REPRESENTATIVIDADE DOS SEGMENTOS

De acordo com o Regimento Geral da Instituição, o Colegiado de Curso, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar, é constituído:

I. pelo Coordenador de Curso; II. por 3(três) representantes dos professores;

III. por 1(um) representante dos alunos, indicado por seu órgão representativo, que esteja regularmente matriculado no curso e que não tenha sido reprovado em nenhuma disciplina, dentre as já cursadas.

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4.4.2 PERIODICIDADE DAS REUNIÕES

As reuniões do Colegiado do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial serão programadas e realizadas a cada semestre letivo, sendo realizada, ordinariamente, uma vez por semestre. Reuniões extraordinárias poderão ocorrer em conformidade com o artigo 25 do Regimento Interno da Universidade de Cuiabá.

4.4.3 REGISTRO E ENCAMINHAMENTO DAS REUNIÕES

Nas reuniões do Colegiado do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial serão produzidas as atas que, após lidas e acordadas, deverão ser devidamente assinadas e arquivadas para fins de registro documental da Coordenação do Curso.

Após a realização das reuniões com a discussão e aprovação dos pontos de pauta, os encaminhamentos serão feitos pelos respectivos responsáveis designados em cada reunião.

E, de acordo com o Regimento Interno da Instituição, compete ao Colegiado de Cursos:

I. Apresentar propostas relacionadas ao Projeto Pedagógico do Curso e acompanhar sua execução;

II. Coordenar os programas de ensino e as experiências pedagógicas;

III. Propor alterações na regulamentação da verificação do rendimento escolar, do trancamento de matrícula, da reopção de curso, da transferência e da obtenção de novo título, para decisão do Conselho Superior;

IV. Acompanhar a execução do regime didático e o cumprimento de programas aprovados;

V. Emitir resoluções, normas complementares e ordens de serviço, dentro de sua esfera de competência;

VI. Propor práticas de diversificação e flexibilização curricular, ouvido o NDE, quando couber, e estabelecer parâmetros para a consolidação da aprendizagem por todos os alunos do curso, inclusive aqueles com deficiência fisiológica ou psicológica, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;

VII. Analisar e aprovar, em primeira instância, alterações no Projeto Pedagógico do Curso, propostas pelo NDE, quando couber, e encaminhar o PPC para aprovação do Conselho Superior;

VIII. Propor e implementar a autoavaliação no âmbito do curso em complemento à avaliação institucional;

IX. Deliberar sobre proposta do Coordenador do Curso para desligamento de discente da Faculdade motivado por ato de indisciplina, contrário à lei ou que apresente risco à integridade física ou moral dos discentes, professores e empregados da Faculdade;

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X. Aprovar o plano acadêmico da Empresa Júnior, quando houver;

XI. Exercer outras funções na sua esfera de competência, de acordo com o Regimento Interno.

4.4.4 COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO

Quadro 8 - Componentes do Colegiado do Curso

Nome dos docentes REPRESENTAÇÃO

1 Catarina Zeitounlian Coordenador do Curso

2 Carla Adriana de Queiroz Representante Docente

1

3 Regina Nogueira da Silva Representante Docente

2

4 Vera Lúcia Fernandes da Cunha Representante Docente

3

8 Nayara Mileny Franca de Oliveira Representante discente

4.5 TUTORES

4.5.1 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO

Todos os tutores do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial são graduados na área, conforme se comprova em seus curriculo lattes e documentos comprobatórios.

4.5.2 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial possui 50% dos tutores do curso com experiência mínima de três anos em cursos à distância, conforme se comprova em seus curriculo lattes e documentos comprobatórios.

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5 INFRAESTRUTURA

As instalações destinadas aos cursos atendem ao propósito de

promover a formação em nível superior, com eficiência e qualidade. As salas de aula

e laboratórios disponíveis para os cursos e demais instalações administrativas são

equipadas adequadamente e atendem às finalidades e os quesitos de limpeza,

iluminação, ventilação, acústica, conservação, dentro dos padrões de exigência para

desenvolvimento dos trabalhos acadêmicos.

A UNIC possui setores específicos, sendo relacionados na tabela a

seguir:

Descrição Área (m2)

UNIDADE BEIRA RIO - ÁREA (m2)

Reitoria 40,13

Recepção 14,04

Atendimento 5,50

Pró-Reitorias 68,64

Sala Reuniões 1 42,50

Recursos Humanos 80,51

Sala de Entrevista 12,10

Sala Técnico Segurança do Trabalho 12,10

Arquivo Recursos Humanos e Departamento Pessoal 94,58

Coordenadoria de Pós-Graduação - Lato Sensu 13,82

Divisão de Projetos de Eventos e Cursos 69,30

Divisão de Logística, Eventos e Merchandising 9,38

Arquivo Prouni 59,15

Agência Bancária 129,10

Arquivo Geral 178,80

Divisão de Registros e Diplomas 44,46

Núcleo de Informática e Computação 327,00

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Almoxarifado 18,90

Sala de Reuniões/Atendimento 22,56

Transporte e Segurança 132,4

Depósito 8,74

Depósito de Obras 5,36

Total 3.017,10

5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI)

Os espaços de trabalho na SICP para os docentes em tempo integral buscam atender com qualidade os aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação artificial com lâmpadas fluorescentes, acústica, ar condicionado, acessibilidade, conservação e comodidade.

Nesses ambientes são disponibilizados 5 equipamentos de informática para os professores em regime de tempo integral, sendo ainda disponibilizada rede wifi para aqueles que trazem seus computadores portáteis.

5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E PARA SERVIÇOS

ACADÊMICOS

O espaço destinado às atividades de coordenação está localizado na Sala de Coordenações e tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores, servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam de algum contato com coordenadores.

Cada coordenador possui gabinete individual de 5 metros quadrados, contando com computador, arquivos e telefone. São disponibilizadas senhas para acesso a todos os sistemas, permitindo sua familiarização e uso.

5.3 SALA DE PROFESSORES

A convivência e a cooperação são condições importantes do cotidiano dos educadores de todos os cursos, relações estas que, na medida em que se busca a melhoria da qualidade interpessoal e intrapessoal, pode-se desenvolver e aperfeiçoar competências na perspectiva

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de viver juntos e, a partir da troca de experiências, terem um desempenho melhor no processo de ensino-aprendizagem.

Neste processo, o que se pretende com a Sala dos Professores é resgatar e valorizar atitudes e comportamentos mais humanos e cooperativos, para que surjam inovações e atividades de aprendizagem conjuntas entre os docentes dos diversos cursos.

Nesse espaço são disponibilizados 17 equipamentos de informática e 5 impressoras para os professores, sendo ainda disponibilizada rede wifi para aqueles que trazem seus computadores portáteis

Sala dos professores da Universidade de Cuiabá possui 204,92 metros quadrados, iluminação artificial com lâmpadas fluorescentes, acústica, refrigeração com ar-condicionado possui dotadas de extintores, hidrante, alarmes contra incêndio e sinalização e iluminação de emergência, a limpeza do ambiente é realizado diariamente pelo setor de limpeza da universidade, são realizadas periodicamente manutenções preventivas pela equipe de manutenção da universidade, contando com acessibilidade plena, no moldes elencados no item 3.2, limpeza, conservação e comodidade.

5.4 SALAS DE AULA

Atualmente, o curso possui 48 discentes matriculados no curso distribuidos em 02 turmas no turno no turno noturno, permitindo a excelente acomodação de seus discentes em suas salas de aula.

A Universidade de Cuiabá possui uma área de 12860,08 m² destinada às salas de aula, totalizando 252 salas, conforme tabela abaixo.

Salas de aula

Bloco Pavimento Número da sala Descrição Código Sala Área (m²)

Bloco A 0 1 Sala de Aula 1-A0 46,78

Bloco A 0 2 Sala de Aula 2-A0 94,88

Bloco A 0 3 Sala de Aula 3-A0 47,50

Bloco A 0 4 Sala de Aula 4-A0 47,33

Bloco A 0 5 Sala de Aula 5-A0 95,27

Bloco A 0 6 Sala de Aula 6-A0 47,28

Bloco A 0 8 Sala de Aula 8-A0 53,84

Bloco A 0 9 Sala de Aula 9-A0 47,23

Bloco A 0 10 Sala de Aula 10-A0 48,75

Bloco A 0 11 Sala de Aula 11-A0 47,32

Bloco A 0 12 Sala de Aula 12-A0 47,33

Bloco A 0 13 Sala de Aula 13-A0 47,58

Bloco A 0 14 Sala de Aula 14-A0 47,35

Bloco A 0 15 Sala de Aula 15-A0 47,21

Bloco A 0 16 Sala de Aula 16-A0 47,15

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Bloco A 0 17 Sala de Aula 17-A0 76,41

Bloco A 0 18 Sala de Aula 18-A0 46,72

Bloco A 0 19 Sala de Aula 19-A0 71,30

Bloco A 0 20 Sala de Aula 20-A0 76,52

Bloco A 0 21 Sala de Aula 21-A0 71,68

Bloco A 1 22 Sala de Aula 22-A1 47,75

Bloco A 1 23 Sala de Aula 23-A1 47,76

Bloco A 1 24 Sala de Aula 24-A1 71,64

Bloco A 1 25 Sala de Aula 25-A1 47,37

Bloco A 1 26 Sala de Aula 26-A1 71,43

Bloco A 1 27 Sala de Aula 27-A1 47,20

Bloco A 1 29 Sala de Aula 29-A1 47,30

Bloco A 1 30 Sala de Aula 30-A1 79,18

Bloco A 1 33 Sala de Aula 33-A1 47,37

Bloco A 1 35 Sala de Aula 35-A1 47,32

Bloco A 1 37 Sala de Aula 37-A1 47,49

Bloco A 1 38 Sala de Aula 38-A1 77,04

Bloco A 1 39 Sala de Aula 39-A1 47,23

Bloco A 1 42 Sala de Aula 42-A1 62,62

Bloco A 1 43 Sala de Aula 43-A1 71,68

Bloco B 0 44 Sala de Aula 44-B0 93,60

Bloco B 0 45 Sala de Aula 45-B0 97,11

Bloco B 0 46 Sala de Aula 46-B0 97,50

Bloco B 0 47 Sala de Aula 47-B0 97,39

Bloco B 0 52 Sala de Aula 52-B0 97,44

Bloco B 0 53 Sala de Aula 53-B0 97,16

Bloco B 0 54 Sala de Aula 54-B0 95,03

Bloco B 0 55 Sala de Aula 55-B0 95,15

Bloco B 1 56 Sala de Aula 56-B1 97,80

Bloco B 1 57 Sala de Aula 57-B1 97,58

Bloco B 1 58 Sala de Aula 58-B1 97,70

Bloco B 1 59 Sala de Aula 59-B1 97,58

Bloco B 1 61 Sala de Aula 61-B1 105,61

Bloco B 1 62 Sala de Aula 62-B1 98,38

Bloco B 1 63 Sala de Aula 63-B1 97,36

Bloco B 1 64 Sala de Aula 64-B1 98,44

Bloco B 1 65 Sala de Aula 65-B1 98,16

Bloco B 2 66 Sala de Aula 66-B2 97,98

Bloco B 2 67 Sala de Aula 67-B2 98,35

Bloco B 2 68 Sala de Aula 68-B2 96,69

Bloco B 2 69 Sala de Aula 69-B2 96,95

Bloco B 2 71 Sala de Aula 71-B2 51,70

Bloco B 2 72 Sala de Aula 72-B2 97,58

Bloco B 2 73 Sala de Aula 73-B2 52,67

Bloco B 2 74 Sala de Aula 74-B2 97,80

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Bloco B 2 75 Sala de Aula 75-B2 96,96

Bloco B 2 76 Sala de Aula 76-B2 48,38

Bloco B 2 77 Sala de Aula 77-B2 48,01

Bloco C 1 78 Sala de Aula 78-C1 52,63

Bloco C 1 93 Sala de Aula 93-C1 54,92

Bloco C 1 95 Sala de Aula 95-C1 50,73

Bloco C 2 103 Sala de Aula 103-C2 47,49

Bloco C 2 104 Sala de Aula 104-C2 53,17

Bloco C 2 105 Sala de Aula 105-C2 48,92

Bloco C 2 106 Sala de Aula 106-C2 49,00

Bloco C 2 107 Sala de Aula 107-C2 48,80

Bloco C 2 108 Sala de Aula 108-C2 47,49

Bloco C 2 109 Sala de Aula 109-C2 50,70

Bloco C 2 110 Sala de Aula 110-C2 48,72

Bloco C 2 111 Sala de Aula 111-C2 81,53

Bloco C 2 112 Sala de Aula 112-C2 51,15

Bloco C 2 113 Sala de Aula 113-C2 82,98

Bloco C 2 114 Sala de Aula 114-C2 51,22

Bloco C 2 115 Sala de Aula 115-C2 79,00

Bloco D 0 116 Sala de Aula 116-D0 95,46

Bloco D 0 117 Sala de Aula 117-D0 95,51

Bloco D 0 118 Sala de Aula 118-D0 47,63

Bloco D 0 119 Sala de Aula 119-D0 101,76

Bloco D 0 120 Sala de Aula 120-D0 53,30

Bloco D 0 121 Sala de Aula 121-D0 96,50

Bloco D 0 122 Sala de Aula 122-D0 47,54

Bloco D 0 123 Sala de Aula 123-D0 47,37

Bloco D 0 124 Sala de Aula 124-D0 47,52

Bloco D 0 125 Sala de Aula 125-D0 71,37

Bloco D 0 127 Sala de Aula 127-D0 47,50

Bloco D 0 129 Sala de Aula 129-D0 47,38

Bloco D 0 130 Sala de Aula 130-D0 35,34

Bloco D 0 132 Sala de Aula 132-D0 35,61

Bloco D 0 134 Sala de Aula 134-D0 47,46

Bloco D 0 136 Sala de Aula 136-D0 47,09

Bloco D 0 138 Sala de Aula 138-D0 63,30

Bloco D 0 139 Sala de Aula 139-D0 63,65

Bloco D 0 140 Sala de Aula 140-D0 63,45

Bloco D 0 141 Sala de Aula 141-D0 62,81

Bloco D 0 142 Sala de Aula 142-D0 63,48

Bloco D 0 143 Sala de Aula 143-D0 63,78

Bloco D 1 144 Sala de Aula 144-D1 65,72

Bloco D 1 145 Sala de Aula 145-D1 65,73

Bloco D 1 146 Sala de Aula 146-D1 65,17

Bloco D 1 147 Sala de Aula 147-D1 65,50

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Bloco D 1 148 Sala de Aula 148-D1 65,41

Bloco D 1 149 Sala de Aula 149-D1 65,20

Bloco D 1 150 Sala de Aula 150-D1 96,06

Bloco D 1 151 Sala de Aula 151-D1 64,18

Bloco D 1 152 Sala de Aula 152-D1 47,20

Bloco D 1 153 Sala de Aula 153-D1 63,36

Bloco D 1 155 Sala de Aula 155-D1 63,50

Bloco D 1 156 Sala de Aula 156-D1 95,59

Bloco D 1 159 Sala de Aula 159-D1 47,59

Bloco D 1 161 Sala de Aula 161-D1 47,17

Bloco D 1 164 Sala de Aula 164-D1 95,50

Bloco D 1 165 Sala de Aula 165-D1 95,66

Bloco D 1 166 Sala de Aula 166-D1 95,37

Bloco D 1 167 Sala de Aula 167-D1 95,38

Bloco D 2 168 Sala de Aula 168-D2 95,54

Bloco D 2 169 Sala de Aula 169-D2 96,13

Bloco D 2 170 Sala de Aula 170-D2 100,87

Bloco D 2 171 Sala de Aula 171-D2 101,39

Bloco D 2 172 Sala de Aula 172-D2 48,58

Bloco D 2 173 Sala de Aula 173-D2 95,77

Bloco D 2 174 Sala de Aula 174-D2 57,89

Bloco D 2 179 Sala de Aula 179-D2 47,45

Bloco D 2 180 Sala de Aula 180-D2 47,47

Bloco D 2 181 Sala de Aula 181-D2 47,32

Bloco D 2 182 Sala de Aula 182-D2 46,96

Bloco F 0 190 Sala de Aula 190-F0 47,06

Bloco F 0 191 Sala de Aula 191-F0 47,05

Bloco F 0 192 Sala de Aula 192-F0 47,84

Bloco F 0 193 Sala de Aula 193-F0 73,99

Bloco F 0 194 Sala de Aula 194-F0 47,92

Bloco F 0 195 Sala de Aula 195-F0 74,30

Bloco F 0 196 Sala de Aula 196-F0 47,43

Bloco F 0 198 Sala de Aula 198-F0 100,90

Bloco F 0 202 Sala de Aula 202-F0 70,54

Bloco F 0 205 Sala de Aula 205-F0 55,85

Bloco F 0 206 Sala de Aula 206-F0 54,21

Bloco F 0 209 Sala de Aula 209-F0 54,22

Bloco F 0 210 Sala de Aula 210-F0 62,53

Bloco F 0 211 Sala de Aula 211-F0 49,15

Bloco F 0 212 Sala de Aula 212-F0 62,40

Bloco F 0 213 Sala de Aula 213-F0 58,75

Bloco F 1 214 Sala de Aula 214-F1 95,70

Bloco F 1 215 Sala de Aula 215-F1 96,18

Bloco F 1 216 Sala de Aula 216-F1 95,87

Bloco F 1 217 Sala de Aula 217-F1 101,63

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Bloco F 1 218 Sala de Aula 218-F1 95,89

Bloco F 1 219 Sala de Aula 219-F1 95,58

Bloco F 1 220 Sala de Aula 220-F1 101,27

Bloco F 1 221 Sala de Aula 221-F1 101,33

Bloco F 1 222 Sala de Aula 222-F1 101,20

Bloco F 1 223 Sala de Aula 223-F1 100,94

Bloco F 1 224 Sala de Aula 224-F1 96,14

Bloco F 1 225 Sala de Aula 225-F1 96,14

Bloco F 1 226 Sala de Aula 226-F1 101,63

Bloco F 1 227 Sala de Aula 227-F1 101,74

Bloco F 1 228 Sala de Aula 228-F1 46,84

Bloco F 1 229 Sala de Aula 229-F1 96,00

Bloco F 2 230 Sala de Aula 230-F2 63,70

Bloco F 2 231 Sala de Aula 231-F2 65,62

Bloco F 2 232 Sala de Aula 232-F2 63,45

Bloco F 2 233 Sala de Aula 233-F2 63,86

Bloco F 2 234 Sala de Aula 234-F2 63,95

Bloco F 2 235 Sala de Aula 235-F2 66,73

Bloco F 2 236 Sala de Aula 236-F2 59,57

Bloco F 2 237 Sala de Aula 237-F2 63,88

Bloco F 2 238 Sala de Aula 238-F2 63,60

Bloco F 2 239 Sala de Aula 239-F2 63,69

Bloco F 2 240 Sala de Aula 240-F2 65,62

Bloco F 2 241 Sala de Aula 241-F2 66,92

Bloco F 2 242 Sala de Aula 242-F2 55,46

Bloco F 2 243 Sala de Aula 243-F2 65,63

Bloco F 2 244 Sala de Aula 244-F2 64,67

Bloco F 2 245 Sala de Aula 245-F2 63,20

Bloco F 2 246 Sala de Aula 246-F2 62,28

Bloco F 2 247 Sala de Aula 247-F2 67,36

Bloco F 2 248 Sala de Aula 248-F2 102,14

Bloco F 2 249 Sala de Aula 249-F2 65,59

Bloco F 2 250 Sala de Aula 250-F2 46,87

Bloco F 2 251 Sala de Aula 251-F2 65,58

Bloco F 2 252 Sala de Aula 252-F2 66,70

Estão equipadas com ventiladores, exaustores de ar e ar-condicionado para um maior conforto. As salas de aula são limpas diariamente e estão preparadas para atender aos requisitos de acessibilidade plena nos moldes elencados no item 3.2. Também estão disponíveis para utilização em sala de aula televisão com DVD e videocassete e telão, que podem ser solicitados previamente pelos docentes.

As salas de aula contam com quadro negro/branco, computador de mesa, monitor, teclado, mouse, projetor multimídia (data-show) e cadeiras almofadas (Unidade verificar os itens em suas salas de aula)

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5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

A IES possui 19 laboratórios com capacidade para 632 alunos, com 632 computadores de

mesa, softwares,atendendo plenamente o número total de usuários, possuindo velocidade

de internet via banda larga de 2 link de 50 MB cada dedicados com operadoras diferentes,

refrigeração com ar-condicionado, limpeza e conservação dos espaços físicos e

equipamentos.

A atualização de equipamentos e softwares é feita através de trabalho conjunto entre a diretoria, coordenadores e professores da unidade, visando ofertar novas tecnologias e equipamentos modernos a seus discentes. Este trabalho é realizado no início de cada semestre, obedecendo à Política de Atualização de Equipamentos e Softwares.

A total adequação do espaço físico com condições de acessibilidade plena nos moldes elencados no item 3.2, eliminando as barreiras arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, de comunicação e digital.

O laboratório de informática conta com os seguintes softwares: (Adobe Illustrator; Fotoshop ; Sketchup ; Audaces ; Sniffy ; Autodesk (Autocad))

5.6 BIBLIOTECA

O Sistema de Bibliotecas da IES, unidade de apoio ao ensino, pesquisa e extensão, é formado pelo acervo bibliográfico presencial e virtual, e conta com recursos tecnológicos, espaços físicos adequados, serviços e produtos.

Com base neste novo cenário educacional, a Instituição vem buscando novas abordagens e modelos na prestação de serviços e ofertas de produtos.

Na Biblioteca, buscamos caminhos inovadores e criativos para apoiar a aprendizagem a distância e presencial, e, principalmente, oferecer aos estudantes de ambas as modalidades oportunidades iguais de acesso às fontes de informação.

Com as novas tecnologias e ferramentas de comunicação, a Biblioteca Virtual da Instituição tem como meta ofertar produtos e serviços à comunidade acadêmica, provocando na Instituição um “repensar nossas ações“, bem como a maneira em que os nossos serviços serão prestados no futuro. A Biblioteca tem, como premissa para atendimento, “informação ao alcance de todos“. E todos, para nossa unidade, são nossos alunos, professores, colaboradores, público-alvo da educação especial e a comunidade ao entorno desta.

Os serviços disponibilizados pela biblioteca compreendem:

Empréstimo domiciliar; Consulta local; Reserva local e on-line; Renovação local e on-line; Serviço de referência; Acesso a serviço de cópias de documentos da instituição;

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Serviços específicos ao deficiente visual; Ponto adicional para devolução de obras; Serviço de comutação bibliográfica; Apoio aos alunos quanto à normalização de trabalhos acadêmicos; Visita orientada; Catalogação na fonte de Trabalhos de Conclusão de Curso; Empréstimo entre Bibliotecas (EEB).

As unidades recebem ainda suporte e apoio do corporativo para possíveis adequações e ampliações de espaço para a Biblioteca Presencial, orientação para as necessidades de acessibilidade plena nos termos do item 3.2, treinamento para as formas de acesso a novos produtos e serviços disponíveis na Biblioteca Virtual. Para facilitar e motivar os alunos no acesso aos E-books, periódicos científicos, jornais e revistas, são elaborados e encaminhados aos bibliotecários tutoriais com orientações de acesso às bases de dados, com o objetivo de capacitá-los e, por consequência, a orientação a alunos e professores.

Também são ofertadas capacitações específicas, para que bibliotecários e assistentes recebam treinamento para apoio aos alunos público-alvo da educação especial.

O horário de funcionamento da biblioteca da Universidade de Cuiabá busca atender toda a necessidade da comunidade acadêmica, adequando-se à realidade da Unidade. Assim, a Biblioteca funciona, de segunda a sexta entre 07:00 as 22:00 horas. Aos sábados, funciona das 08:00 até às 16:00 horas.

5.6.1 ACERVO

O acervo da biblioteca está disponível no catálogo on-line da Instituição, possibilitando a recuperação da informação pela internet, permitindo a possibilidade de buscas por meio da consulta simples e avançada. No catálogo on-line também é possível realizar reservas e renovação de empréstimos.

O processamento técnico do acervo é feito de acordo com padrões bibliográficos, adotando as regras de catalogação Anglo-Americano (AACR2) e o sistema padrão de classificação bibliográfica a Classificação Decimal Dewey (CDD). O preparo físico dos livros é feito pela aplicação da identificação patrimonial (número de tombo) e de etiquetas contendo o número de chamada na lombada do livro. O sistema de circulação é automatizado, permitindo o controle através da carteira de identidade estudantil.

A atualização do acervo é feita por meio de trabalho conjunto entre o Sistema Integrado de Bibliotecas - SIBLI, coordenadores e professores da unidade, em função das bibliografias adotadas nos Planos de Ensino. Este trabalho é realizado no início de cada semestre, obedecendo à Política de Aquisição, Expansão e Atualização do Acervo Bibliográfico.

Todas as aquisições da biblioteca estão documentadas por notas fiscais e/ou termos de doações (originais ou cópias autenticadas disponíveis na unidade).

O acervo do Sistema de Bibliotecas é totalmente informatizado pelo sistema Pergamum, no que diz respeito ao processamento técnico, trabalhos de circulação, catalogação, reserva (na biblioteca ou on-line) e consulta e renovação pelo catálogo on-line. A Biblioteca possui o serviço de alerta que informa a disponibilidade do material reservado.

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As unidades ainda contam com o apoio de uma equipe de especialistas em Biblioteca no corporativo, encarregados de identificar novos conteúdos, fornecedores e melhorias no acesso à informação, sejam através de conteúdos para a Biblioteca Virtual ou presencial.

A aquisição sob demanda é feita no início de cada ano letivo, mas, no decorrer deste, outras sugestões podem ser feitas pelos coordenadores, professores e alunos, sendo que as obras são adquiridas de acordo com a necessidade de atualização das áreas, respeitada a programação orçamentária para esse fim. Também são fontes de sugestões de aquisições: o serviço de atendimento ao público e empréstimo entre bibliotecas, pois esses fornecem indicações sobre materiais que são procurados pelos usuários, mas que possuem alta demanda e/ou inexistentes em uma determinada unidade. Essas sugestões são reunidas, organizadas e distribuídas conforme procedimento estabelecido, sendo que este processo constitui a base do modelo de aquisição sob demanda. A organização das sugestões contribui para que seja adquirido material necessário e de acordo com a disponibilidade de recursos financeiros.

No planejamento preestabelecido para a vigência do Plano de Desenvolvimento Institucional, a Biblioteca apresenta um plano de evolução para o crescimento de acervo.

Outra função da Política de Aquisição e Atualização do Acervo Bibliográfico é a formação cultural, com a aquisição de grande número de títulos e periódicos, e-books e jornais, os quais possam oferecer informações diárias com a melhor qualidade. Além disso, são disponibilizadas matérias multimídias que agregam títulos técnicos e também filmes temáticos, desde clássicos do cinema até obras contemporâneas, as quais são utilizadas em exercícios pedagógicos com os alunos. Em ambos os casos, o processo de aquisição obedece às mesmas normas adotadas para a compra de obras do modelo de aquisição sob demanda.

Outro formato de aquisição previsto é a compra dos Livros-Texto por parte de nossos alunos e ofertada pela Instituição através dos serviços prestados pela Biblioteca. O Programa do Livro-Texto (PLT), em função da alta qualidade das obras aliada ao baixo custo, incentiva a leitura e promove a cultura do combate às cópias de livros.

Existe ainda a Livraria Kroton, que permite a aquisição de obras indicadas na Bibliografia básica e complementar, bem como PLTs a um custo menor, sendo ofertados descontos de até 70% no preço de mercado, sendo ainda praticadas outras ofertas, como a aquisição de combos de livros a valores diferenciados a seus discentes e funcionários de todas as áreas. Tais ofertas e aquisições podem ser realizadas por meio do link http://www.livrariakroton.com.br/.

Os Planos de Ensino das disciplinas são o ponto de referência fundamental para tal atualização, para a bibliografia básica, complementar e periódico científico.

Tabela 2 - Acervo Geral da Biblioteca

ÁREA DO CONHECIMENTO CNPQ QTD. DE TÍTULOS QTD. EXEMPLARES

Enciclopédias e Referências 19.490 36.834

Ciências Exatas e da Terra 117.051 290.542

Ciências da Saúde 59.470 224.122

Ciências Sociais Aplicadas 332.116 1.242.814

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Ciências Humanas 150.451 403.332

Engenharias 27.919 120.085

Linguística, Letras e Artes 149.089 391.188

Ciências Biológicas 11.024 41.276

Ciências Agrárias 11.957 23.825

Multidisciplinares 13.996 53.637

TOTAL 892.563 2.827.655

5.6.2 BIBLIOGRAFIA BÁSICA

O acervo da bibliografia básica possui 03 títulos por disciplina, com disponibilização na proporção média de um exemplar para 14 vagas anuais autorizadas/pretendidas.

Todo o acervo de bibliografia básica está informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES.

5.6.3 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

O acervo da bibliografia complementar possui cinco títulos por disciplina, com disponibilização de dois exemplares de cada título ou com acervo virtual.

5.6.4 BIBLIOTECA VIRTUAL

A Biblioteca Virtual é um espaço que facilita o acesso à informação científica e cultural, além de levar comodidade aos alunos e eliminar barreiras de espaço e tempo. É referencial de pesquisa nas diversas áreas do conhecimento, já que promove a difusão intelectual. Esta ferramenta é composta por bases de dados, e-books, periódicos de acesso livre, teses, monografias, artigos e links de órgãos institucionais, Regulamento, Fale Conosco e inclusive orientações quanto a acesso às bases de dados e orientações na elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso com base na Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. O acesso ocorre por meio do link https://biblioteca-virtual.com/.

Atualmente, a Biblioteca Virtual disponibiliza a seus alunos, professores e colaboradores de forma geral, um total aproximado de 15.103 títulos de periódicos científicos, nas diversas áreas de conhecimento oferecidas pela Instituição, com acesso livre e de forma remota. Desta forma, auxilia na aprendizagem, permite o acesso simultâneo de vários usuários, amplia a coleção bibliográfica do acervo de forma significativa e diária.

Destacamos, ainda, que praticamente toda a bibliografia complementar dos alunos se encontra disponível na Biblioteca Virtual, ofertando a seus usuários acesso simultâneo, de forma remota através de qualquer dispositivo móvel. A bibliografia complementar que está

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disponível na Biblioteca Virtual é atualizada e seu acervo cresce diariamente, conforme demonstrado na tabela abaixo:

Tabela 3 - E-Books

Títulos de e-books Quantidade Cengage 260 Minha Biblioteca 6.051 Pearson 3.277 TOTAL 9.588

5.6.5 PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS

O acervo de periódicos da Universidade de Cuiabá está disposto de acordo com as necessidades de cada curso, possuindo um total de 14.693 títulos de assinaturas correntes distribuídas nas principais áreas do conhecimento, além de assinaturas dos principais jornais estaduais e municipais, com o acervo atualizado.

Tabela 4 - Periódicos Eletrônicos da Base EBSCO

ÁREA DO CONHECIMENTO CNPQ QTD. ESTRANGEIRA QTD. NACIONAL

Ciências Exatas e da Terra 6166 106

Ciências da Saúde 2880 29

Ciências Sociais Aplicadas 2600 79

Ciências Humanas 990 31

Engenharias 437 25

Linguística, Letras e Artes 578 16

Ciências Biológicas 250 15

Ciências Agrárias 643 85

Multidisciplinares 149 2

TOTAL 14.693 388

Tabela 5 - Periódicos Eletrônicos Outras Bases

Revista dos Tribunais Quantidade

Doutrinas 30.000

Jurisprudência 97.000

Súmulas 42.111

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Legislação 50.000

Revistas 27

IOB - Informação Objetiva Quantidade

Legislação 190.581

Procedimento 7.241

Notícia 30.420

IOB - Informação Objetiva - Revista Síntese Quantidade

Legislação 222.118

Jurisprudência 19.821.326

Doutrina 9.209

Práticas Processuais 352

Súmulas 11.997

Com a finalidade de manter nossos alunos e professores atualizados em relação ao mercado de forma geral, a Instituição se preocupa em proporcionar aos mesmos os principais jornais de circulação nacional e internacional, especialmente alguns direcionados aos cursos em funcionamento na Unidade. Com acesso através da Base Press Reader, o conteúdo disponível passa por reavaliação anualmente, privilegiando as escolhas em âmbito nacional, internacional e regional.

Jornais Press Reader Quantidade

Jornais - Títulos Estrangeiros 2.575

Jornais - Títulos Nacionais 29

Revistas 1.469

TOTAL 4.073

5.7 LABORATÓRIOS

Os laboratórios da Instituição são implementados para atender todas as áreas do conhecimento ofertadas na IES, orientados pelos cursos de graduação que estão em funcionamento, com a finalidade de assegurar as premissas acadêmicas previstas nesse documento e nos respectivos roteiros de aula prática.

A importância dos laboratórios na IES também está presente nas pesquisas, relacionadas aos trabalhos realizados em sala de aula, e de conclusão de curso, onde os mesmos ofertam horários específicos para desenvolvimento dos trabalhos sem impactar na programação das aulas.

A preocupação da IES centra-se em oferecer os melhores equipamentos, sempre em sintonia com o mercado e roteiro das aulas práticas. Os técnicos de laboratórios são

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treinados e capacitados a preparar, montar e desmontar as aulas práticas, assegurando que as próximas turmas encontrem os laboratórios em condições de utilização.

A estrutura física respeita o previsto em relação às normas de acessibilidade plena e equipamentos de segurança, para que todos tenham acesso aos serviços oferecidos sem causar qualquer tipo de dano aos alunos, professores e colaboradores presentes neste ambiente. Os laboratórios estão preparados para atender a demanda dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial, por meio de acessibilidade atitudinal, arquitetônica, instrumental, pedagógica e nas comunicações. Desta forma, a IES dispõe de espaços adaptados com placas de sinalização, rampas de acesso, e portas adaptadas de acordo com a NBR 9.050. Os computadores contam com leitor de tela instalado (NVDA) e, sempre que solicitado, a IES disponibiliza profissionais para o acompanhamento dos alunos, como o intérprete da Libras e ledor transcritor.

A IES possui ainda uma equipe de profissionais especialistas em laboratórios, nas diversas áreas de conhecimento, cujas atividades principais são apoiar e zelar pela atualização dos equipamentos, planos de manutenção e garantir a entrega de insumos necessários para o bom andamento das atividades. Para garantir o programa de manutenção e atualização de equipamentos, os laboratórios são inventariados anualmente. Esta equipe ainda tem como atividade pesquisar constantemente novos fornecedores no mercado, nacional e internacional, que possam contribuir para manter as práticas alinhadas às tecnologias mais modernas ofertadas em um país com proporções continentais.

A IES possui um programa de capacitação, a todos os técnicos de laboratórios, com a finalidade de desenvolver competências relacionadas às práticas laboratoriais, estímulo à pesquisa, garantir a utilização dos EPIs , aprendizagem para novos equipamentos e roteiros de aula.

6 REQUISITOS LEGAIS

6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO

O Projeto Pedagógico do Curso - PPC de Tecnologia em Gestão Comercial está coerente com a Resolução CNE/CP n.º 3, de 18 de dezembro de 2002 que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação de Tecnologia em Gestão Comercial e buscou-se atendê-la integralmente.

6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA

(Conforme Lei n. 11.645, de 10/3/2008; Resolução CNE/CP n. 01, de 17/06/2004)

A temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena está inclusa na disciplina Homem, Cultura e Sociedade e em outras atividades curriculares do curso, tais como os Estudos Dirigidos. A Universidade de Cuiabá entende que esta temática nos sistemas de ensino

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significa o reconhecimento da importância da questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade em redução às desigualdades.

A disciplina Homem, Cultura e Sociedade articula a formação humano-social, por meio do estudo do homem e de suas relações sociais, integrando aspectos psicossociais, culturais, filosóficos e antropológicos.

São abordados assuntos como igualdade básica de pessoa humana como sujeito de direitos; a compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas, e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua história; o conhecimento e a valorização da história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira; a superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os povos indígenas e também as classes populares às quais os negros, no geral, pertencem, são comumente tratados; a desconstrução, por meio de questionamentos e análises críticas, objetivando eliminar conceitos, ideias, comportamentos veiculados pela ideologia do branqueamento, pelo mito da supremacia racial, que tanto mal fazem a negros, índios e brancos.

Além desses, outros importantes assuntos são abordados, como: a Consolidação da Sociedade Global e Implicações Ambientais, Sociedade, Exclusão e Direitos Humanos por meio do desenvolvimento de conteúdos sobre Antropologia, Cultura, Formação do Povo Brasileiro, Heranças Indígenas, Portuguesas e Africanas, Discriminação racial, sexual, social, de pessoas com deficiência e de gênero.

A Lei 11.645 (BRASIL, 2008) e a Resolução CNE/CP n.1 (BRASIL, 2004), que concedem a mesma orientação quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate à discriminação, são inclusive leis afirmativas, no sentido de que reconhecem a escola como lugar da formação de cidadãos e afirmam a relevância desta em promover a necessidade de valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil um país rico e múltiplo.

Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com frequência nas relações sociais brasileiras, para informar como determinadas características físicas, como cor de pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e até mesmo determinam o destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira. Contudo, o termo foi modificado pelo Movimento Negro que, em várias situações, o utiliza com um sentido político e de valorização do legado deixado pelos africanos.

É importante esclarecer que o emprego do termo étnico, na expressão étnico-racial, serve para marcar que essas relações tensas devido às diferenças na cor da pele e traços fisionômicos o são também devido à raiz cultural plantada na ancestralidade africana, que difere em visão de mundo, valores e princípios das de origem indígena, europeia e asiática.

Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos, negros e índios, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças e a criação de um projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, igual, equânime.

6.3 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

(Conforme disposto no Parecer CNE/CP n° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP n° 1, de 30/05/2012).

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(Conforme disposto no Parecer CNE/CP n° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP n° 1, de 30/05/2012).

Educação em Direitos Humanos (Parecer CP/CNE N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CP/CNE N° 1, de 30/05/2012) está contemplada na disciplina Homem, Cultura e Sociedade e, transversalmente, nas demais disciplinas do curso, como tema recorrente, garantindo atendimento ao requisito legal.

Por meio do seu Núcleo de Acessibilidade local (NAID – Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos), a IES garante o atendimento dos “princípios da educação em direitos”: a dignidade humana, a igualdade de direitos, o reconhecimento e valorização das diferenças e da diversidade, a democracia na educação, a transversalidade. O NAID é orientado pelo NUEEI - Núcleo de Educação Especial Inclusiva, que propicia ao aluno, regularmente matriculado, a permanência no Ensino Superior, garantindo o direito à Educação Inclusiva, de acordo com as especialidades, acolhendo a diversidade e garantindo educação justa e igualitária.

Ao NAID caberá promover ações de difusão dos Direitos Humanos, como processo dinâmico, que envolva toda a comunidade acadêmica e que dissemine a necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana.

6.4. PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO

AUTISTA (Conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012)

O atendimento à Lei 12.764, de 27 de dezembro de 2012, é garantido pelo Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos – NAID. O NAID, responsável pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE), realiza o acompanhamento dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial, a saber, pessoas com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, desde o processo seletivo até o término do curso. Desta forma, busca garantir os recursos de acessibilidade necessários para a inclusão deste público. Cabe ressaltar que compõem o grupo de pessoas com Transtorno Global do Desenvolvimento as com Transtorno do Espectro Autista, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger e Psicose Infantil.

O NAID é responsável em garantir que a proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, nos termos legais, seja completamente atendida. As avaliações são adaptadas em formato acessível, para o público-alvo da educação especial, sempre que solicitado. Desta forma, cabe destacar a disponibilização de provas em fonte ampliada e compatíveis com leitores de tela. Além dos formatos disponibilizados, é importante salientar a ampliação de tempo para realização da avaliação, para alunos com deficiência intelectual, transtorno global do desenvolvimento e deficiência auditiva, e a flexibilidade de correção.

A flexibilidade de correção visa respeitar a condição dos acadêmicos, levando em consideração o processo de ensino e aprendizagem. Desta forma, o NUEEI orienta professores sobre a valorização quanto ao aspecto semântico e reconhecimento da singularidade linguística dos alunos com deficiência auditiva/surdez. Sempre que solicitado, são disponibilizados profissionais para acompanhar os acadêmicos no momento da realização das provas. Quais sejam: intérpretes da Libras para acadêmicos com surdez e ledor/transcritor para acadêmicos com deficiência visual, intelectual, transtornos globais do

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desenvolvimento (autismo, Síndrome de Rett e Síndrome de Asperger) e transtornos funcionais específicos (dislexia, TDAH etc.).

Para garantir acesso nos processos acadêmicos, sempre que solicitado, o NAID designará profissional para acompanhar o estudante.

6.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE

O quadro abaixo apresenta o corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial, no qual pode ser verificado que todos os professores possuem formação em pós-graduação (lato sensu ou stricto sensu).

Q. 17. Quadro 6.3 – Titulação do corpo docente do Curso – lato sensu e stricto sensu.

NOME DO DOCENTE TITULAÇÃO

1 Álvaro Fernando Marinho Mestre

2 Catarina Zeitounlian Mestre

3 Cezar Gonçalves dos Santos Especialista

4 Joan José do Nascimento Lima Especialista

5 Juliano Ourives Especialista

6 Regina Nogueira da Silva Mestre

7 Vera Lúcia F. da Cunha Mestre

6.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE

(Conforme Resolução CONAES n° 1, de 17/06/2010)

O NDE do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial é constituído, de acordo com a Resolução CONAES n° 1, de 17/06/2010, por um grupo de cinco docentes, conforme descrito no item 4.1:

NOME COMPLETO

TITULAÇÃO

(mestrado ou doutorado)

1 Catarina Zeitounlian Mestre

2 Carla Adriana de Queiroz Mestre

3 Cezar Gonçalves dos Santos Especialista

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4 Regina Nogueira da Silva Mestre

5 Vera Lúcia Fernandes da Cunha Mestre

6.7 DENOMINAÇÃO DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA

(Conforme Portaria Normativa N° 12/2006)

A denominação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial está adequada ao Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia.

6.8 CARGA HORÁRIA MÍNIMA - PARA CSTs

(Conforme Portaria nº 413, de 11 de maio de 2016, Catálogo Nacional dos cursos Superiores de Tecnologia; Resolução CNE/CP n.º 3, de 18/12/2002.)

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial possui carga horária de 1680 horas, conforme o estabelecido no Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia.

RESUMO DA CARGA HORÁRIA

Total da Carga Horária Teórica 1.300

Total da Carga Horária Prática -

Disciplina Interativa 300

Atividades Complementares

ED's 80 80

Outras 0

Total da Carga Horária de TCC -

Total da Carga Horária de Estágio -

TOTAL GERAL 1.680

6.9 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA.

Conforme disposto na CF/88, art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei N° 10.098/2000, na Lei N° 13.146/2015, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na Portaria N° 3.284/2003,

A Instituição, em respeito e acolhimento à diversidade, concebe a Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de forma transversal, pois entende que a inclusão escolar deve perpassar todos os níveis e modalidades de ensino. Dessa forma, oferece aos alunos público-alvo da Educação Especial o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e os recursos necessários para garantir a acessibilidade, desde o ingresso até a conclusão do curso de graduação. Cabe ressaltar que a concepção de inclusão da Instituição converge

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com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e busca garantir a acessibilidade aos alunos com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

A Universidade de Cuiabá apresenta condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, atendendo ao Decreto 5.296/2004 e disponibilizando rampas de acesso às áreas acadêmico-administrativas, elevadores, possui em sua infraestrutura piso tátil, rampas, banheiros adaptados, entre outros.

O NAID - Núcleo de Acessibilidade e Inclusão e Direitos Humanos garante o atendimento a todas as condições de acessibilidade arquitetônica de acordo com a NBR 9050, pedagógica e atitudinal.

A quebra de barreiras atitudinais, por meio de processos de implementação de núcleos de acessibilidade, sensibilização e formação humana, converge com um dos valores da IES, ou seja, o “respeito às pessoas”, contribuindo para a construção da cultura institucional inclusiva.

6.10 DISCIPLINA DE LIBRAS (Decreto n. 5.626/2005)

A Universidade de Cuiabá contempla a disciplina de Língua Brasileira de Sinais - Libras na estrutura curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, sendo esta uma disciplina optativa na sua estrutura curricular, atendendo ao disposto no Decreto n. 5.626/2005 e da Lei Nº 13.146.

6.11 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD

Decreto n. 5.622/2005, art. 4 inciso II.

Os resultados dos exames presenciais prevalecem sobre os demais resultados obtidos em quaisquer outras formas de avaliação a distância, no Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, conforme prevê o Decreto n. 5.622/2005, Art. 4, inciso II, e pode ser comprovada na Resolução 54/2012 que define as disciplinas semipresenciais ou interativas do curso.

6.12 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS

(Art. 32 da Portaria Normativa N° 40, de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC N° 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010)

As informações acadêmicas exigidas pela Portaria Normativa nº 40, de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC nº 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010, estão disponibilizadas na forma impressa e virtual. Estão afixadas em local visível, as seguintes informações:

I. ato autorizativo expedido pelo MEC, com a data de publicação no DOU; II. dirigentes da instituição e Coordenador de Curso efetivamente em exercício;

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III. relação dos professores que integram o corpo docente do curso, com a respectiva formação, titulação e regime de trabalho;

IV. matriz curricular do Curso; V. resultados obtidos nas últimas avaliações realizadas pelo MEC, quando houver; e

VI. valor corrente dos encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos, incluindo mensalidades, taxas de matrícula e respectivos reajustes e todos os ônus incidentes sobre a atividade educacional.

As seguintes informações estão disponibilizadas em www.UNIC.br e também na biblioteca:

I. Pojeto Pedagógico do Curso e componentes curriculares, sua duração, requisitos e critérios de avaliação;

II. conjunto de normas que regem a vida acadêmica, incluídos o Estatuto ou Regimento que instruíram os pedidos de ato autorizativo junto ao MEC;

III. descrição da biblioteca quanto ao seu acervo de livros e periódicos, relacionada à área do curso, política de atualização e informatização, área física disponível e formas de acesso e utilização;

IV. descrição da infraestrutura física destinada ao curso, incluindo laboratórios, equipamentos instalados, infraestrutura de informática e redes de informação.

6.13 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

(Lei Nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281, de 25 de junho de 2002)

O reconhecimento do papel transformador da temática Educação Ambiental torna-se cada vez mais visível diante do atual contexto regional, nacional e mundial em que a preocupação com as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodiversidade, os riscos socioambientais locais e globais, e as necessidades planetárias são evidenciados na prática social atual.

A Universidade de Cuiabá entende que o termo Educação Ambiental é empregado para especificar um tipo de educação, um elemento estruturante em constante desenvolvimento, demarcando um campo político de valores e práticas, mobilizando a comunidade acadêmica, comprometida com as práticas pedagógicas transformadoras, capaz de promover a cidadania ambiental.

Neste contexto, no Curso de Gestão de Recursos Humanos há integração da educação ambiental às disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente. Os componentes curriculares que abordam a temática Educação Ambiental durante o período de integralização do curso são: o Estudo Dirigido Educação Ambiental e as disciplinas Gestão de Pessoas, Gestão de Projetos, Modelos de Gestão e Responsabilidade Social e Ambiental.

Além disso a Universidade de Cuiabá concebeu como política institucional, o Programa de Educação Ambiental, por meio do qual são desenvolvidas ações junto à comunidade acadêmica da Instituição, com os seguintes objetivos: desenvolver a compreensão integrada do meio ambiente para fomentar novas práticas sociais e de produção e consumo; garantir a democratização e acesso às informações referentes à área socioambiental; estimular a mobilização social e política e o fortalecimento da consciência crítica; incentivar a

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participação individual e coletiva na preservação do equilíbrio do meio ambiente; estimular a cooperação entre as diversas regiões do país, em diferentes formas de arranjos territoriais, visando à construção de uma sociedade ambientalmente justa e sustentável, e também fortalecer a cidadania, a autodeterminação dos povos e a solidariedade, a igualdade e o respeito aos direitos humanos.

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7 REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC

AUSUBEL, D. P. A aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes, 1982.

ALBRECHT, K. Revolução dos Serviços: como as empresas podem revolucionar a maneira de tratar os seus clientes. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1992.

BOSSIDY, L.; CHARAN, R. Execução – A disciplina para atingir resultados. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

BELLONI, I. A educação superior na nova LDB. In: BRZEZINSKI, I. (Org.) LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005, p. 136-137.

BLOOM, B. S. et al. Taxonomy of educational objectives. New York: David Mckay, 1956. 262 p. (v. 1)

BLOOM, B. S.; HASTINGS, J. T.; MADAUS, G. F. Handbook on formative and sommative evaluation of student learning. New York: McGraw Hill, 1971. 923 p.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: MEC, 1996. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 1996.

BRASIL. Lei n. 9.795, de 27/04/1999 e Decreto n. 4.281, de 25/6/2002. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002a.

BRASIL. Resolução CNE/CP n. 2/2002 (licenciaturas). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002b.

BRASIL. Resolução CNE/CP n. 3, 18/12/2002). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002c.

BRASIL. Lei n. 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2004.

BRASIL. Lei n. 11.645, de 10 de março de 2008. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2008.

BRASIL. Decreto n. 5.296/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004.

BRASIL. Decreto n. 5.622/2005, art. 4, inciso II. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005a.

BRASIL. Decreto n. 5.626/2005. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005b.

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BRASIL. Resolução CNE/CP n. 1/2006 (Pedagogia). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006a.

BRASIL. Portaria n. 10, 28/7/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006b.

BRASIL. Portaria n. 1024, 11/5/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006c.

BRASIL. Portaria Normativa n. 12/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006d.

BRASIL. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007a.

BRASIL. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007b.

BRASIL. Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009a.

BRASIL. Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009b.

BRASIL. Resolução CNE/CP n. 1, 17/6/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004.

BRASIL. Portaria nº 3, de 2 de julho de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007.

BRASIL. Portaria nº 1.326, de 18 de novembro de 2010. Aprova, em extrato, o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação: Bacharelados e Licenciatura, na modalidade de educação a distância, do Sistema Nacional de Educação Superior – SINAES. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010a.

BRASIL. Portaria nº 1134, de 10 de outubro de 2016. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2016.

BRASIL. Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007. Instituição do e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação da educação superior no sistema federal de educação. Teve nova redação, foi consolidada e publicada no D.O.U em 29 de dezembro de 2010 como Portaria Normativa / MEC n. 23. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010b.

BRASIL. Portaria Normativa MEC 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010. Altera dispositivos da Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010c.

BRETAS, M. L. Ordem na Cidade: O exercício cotidiano da autoridade. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

BRUNER, J. Acción, pensamiento y lenguaje. Madrid: Alianza Editorial, 2002.

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CAPES – FUNDAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR. Tabela de Áreas de Conhecimento. Disponível em:

http://www.capes.gov.br/avaliacao/tabela-de-areas-de-conhecimento. Acesso em 27/10/12.

CHRISTENSEN, Clayton M. O Dilema da Inovação: Quando novas tecnologias levam empresas ao fracasso. São Paulo: Makron Books, 2001.

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MAGER, R. F. Preparing instructional objectives. Belmont: Lake Publishers Co., 1984. 136 p.

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MORAN, J. M.. Os modelos educacionais na aprendizagem on-line. 2007. Disponivel em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/modelos.htm. Acesso em: 20/04/2012.

MOREIRA, A. F. B. Currículo: questões atuais. 9. ed. Campinas: Papirus, 2003.

MORETTO, V. P. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas. 9. ed. Rio de Janeiro: Lamparina Editora, 2010.

PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Editora Artmed. Porto Alegre: 2002.

----------------------------. As competências para ensinar no século XXI: a formação de professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.

______. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

______. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed, 2001.

______. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999.

PRIGOGINE, I. O fim das certezas: tempo, ciências e as leis da natureza. São Paulo: Unesp, 1996.

RIBEIRO DA SILVA, A. C.; PACHECO, J. A. Organização Curricular por Competências no Ensino Superior. Dificuldades e Possibilidades. In: SILVA, B.; ALMEIDA, L. (org.) Actas do VIII Congresso Galaico-Português de Psicopedagogia. Braga: CIEd, pp. 2929-2941.

SALDANHA, L. E. Educação brasileira contemporânea: organização e funcionamento. São Paulo, McGraw-Hill, 1978.

SANTOS, B. S. A Universidade no século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da Universidade. São Paulo: Cortez, 2004.

SCHÖN, D. A. Educando o Profissional Reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

SENGE, P. et al. Presença: propósito humano e o campo do futuro. São Paulo: Cultrix, 2007.

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TAPSCOTT, D. Economia Digital: promessa e perigo na era da inteligência em rede. São Paulo: Makron Books, 1997.

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VYGOTSKY, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 6. ed. São Paulo: Ícone. 1998.

ZABALA, A. A prática educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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8 ANEXO I

1º SEMESTRE HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE Ementa: O Capitalismo: o surgimento de um novo mundo. Conteúdos:

Declínio do feudalismo e a emergência do capitalismo comercial.

O desenvolvimento da Sociologia e seus principais pensadores.

O capitalismo e racionalização do mundo.

A distinção entre Ciências Naturais e Ciências Humanas.

Antecedentes da Revolução Francesa.

A Revolução Francesa e um novo modelo político.

Antecedentes da Revolução Industrial.

Revolução Industrial e a consolidação de um novo modelo econômico.

O Capitalismo e a Sociedade de Classes. O contexto histórico de surgimento das Ciências Humanas e Sociais.

Ementa: As ciências sociais: formas de compreender o mundo Conteúdos: A busca da cientificidade da Sociologia.

Os tipos de desigualdade em perspectiva weberiana: classe, estamento e partido.

As leituras de Durkheim, Weber e Marx.

A explicação materialista da vida social; O trabalho como característica humana. Origem e desenvolvimento da sociedade capitalista: a acumulação primitiva e extração da mais-valia; O modo de produção: infraestrutura e superestrutura. A crítica marxista ao Estado; A dominação ideológica a partir de K. Marx; A experiência da alienação.

A especificidade do fenômeno sociológico: o fato social.

Os tipos de sociedade e as formas de solidariedade; A relação indíviduo-sociedade. O tipo-ideal; O desenvolvimento do capitalismo moderno: o espírito capitalista e a ética protestante.

Os três tipos puros de dominação legítima. Ementa: A consolidação da sociedade global Conteúdos: Antecedentes históricos

Cenários possíveis.

Pressupostos da globalização

Aspectos econômicos e sociais da globalização.

Aspectos políticos e culturais da globalização

Acesso à informação e interconectividade global.

Multiculturalismo e Homogeneidade cultural

Globalização como processo disforme, heterogêneo e inacabado.

Implicações ambientais da globalização.

Aquecimento global. Ementa: Sociedade, Exclusão e Direitos Humanos Conteúdos: Antropologia como ciência: definição, objeto, objetivos e histórico. Campos de estudo:

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Antropologia Biológica e Antropologia Cultural.

A implantação de políticas afirmativas relacionadas às relações inter-étnicas: a Lei 11645 e o Estatuto da Igualdade Racial e políticas públicas. Políticas afirmativas relacionadas à diversidade sexual, às questões de gênero e à pessoa com deficiência. Políticas afirmativas e as cotas como instrumentos de inclusão e de garantia dos direitos humanos. A condição humana. Explicações deterministas & Explicações antropológicas. Cultura: definições iniciais, características da cultura, Explicações sobre a origem das diferenças culturais. A distinção entre país, estado e nação; Paulo Prado e a discussão sobre a identidade nacional. Etnocentrismo x Relativismo cultural. Conceitos de raça e etnia.

A formação histórica e heterogênea do povo brasileiro.

As heranças indígenas, portuguesa e africana.

O Mito da democracia racial.

Reflexões sobre discriminação racial, sexual, social, de pessoas com deficiência e de gênero.

O preconceito como negação dos direitos humanos. Movimentos de resistência contra o preconceito e a discriminação no Brasil Bibliografia Básica: MONDIN, Battista. O homem, quem é ele? elementos de antropologia filosófica. 15ª reimpressão- 2012. São Paulo: Edições Paulinas, 1980. 331 p. LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2012. 205 p. ISBN IANNI, Octávio. A era do globalismo. 9. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. 252 p. Bibliografia Complementar: IANNI, Octávio. A sociedade global. 9. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. 191 p. WEBER, Max. Ciência e política: duas vocações. 3. ed. São Paulo: Martin Claret, 2001. 124 p. MARX, Karl; DEUS, Leonardo. Para a crítica da economia política: manuscrito de 1861-1863: cadernos I a V: terceiro capitulo - O capital em geral. São Paulo: Autêntica, 2010. 439 p. (Economia Política e Sociedade) SANTAELLA, Lúcia. Culturas e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus, 2003. 357 p (Comunicação) TRINDADE, Antonio Augusto Cançado; CASTRO, Marcus Faro de; VIOLA, Eduardo J. A sociedade democratica no final do seculo. Brasilia: Paralelo 15, c1997. 255p (Coleção relações internacionais e politica) ESTRATÉGIA EMPRESARIAL E NEGOCIAÇÃO Ementa: Negociação: conceito, processo, comunicação e gestão de conflito Conteúdos: Introdução à negociação. Quando negociar. Processo de negociação. Comunicação assertiva na Negociação. Negociação baseada em posição ou interesse. Resolução de conflito ou elaboração de acordo. Fatores que influenciam a negociação. Planejamento da Negociação. Estruturação do relatório MAANA (Melhor Alternativa Para um Acordo Negociado). Valores e justiça. Normas éticas. Negociação intercultural. Ementa: Negociação aplicada às atividades comerciais Conteúdos:

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Habilidades do negociador. Traços de comportamento. Comportamentos que fazem a diferença. Relações. Poder. Tipos psicológicos. Disponibilidade. Escalonamento. Reciprocidade. Ancoragem. Excesso de confiança. Framing. Negociação 3D. Método de Múltiplas Questões. Ementa: Negociação Comercial: implementação, fechamento e avaliação Conteúdos: Fazendo a oferta. Framework de acordo. Contratos. Prevenção de conflitos. Conceito RAC. Ferramentas RAC. Arbitragem. Mediação. Envolvimento de terceira parte. Avaliação da negociação. Aumentando o tamanho do bolo. Negociação evolutiva. Ementa: Contextualização de Estratégia em Negociação Comercial Conteúdos: Estratégia em negociação comercial. Análise ambiental: interna e externa: concorrentes, fornecedores e consumidores. Estratégias comerciais: liderança em custo, diferenciação e foco. Tipos de Estratégia: construção, sustentação, nichos de mercado, colheita, investimento/eliminação. Balanced Score Card. Mapa estratégico. Bibliografia Básica: CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento organizacional: a dinâmica do sucesso das organizações. 3º. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. 474 p. OLIVEIRA, Djalma De Pinho Reboucas. Estrategia empresarial & vantagem competitiva: como estabelecer, implementar e avaliar. 3º. ed. São Paulo: Atlas, 2005. 450 p. BERTI, Anelio. Manual pratico de consultoria: diagnostico e analise empresarial. Curitiba: Juruá, 2009. 224 p. Bibliografia Complementar: WACHOWICZ, Marta Cristina .Conflito e negociação nas empresas Local: IBPEX 2012 140 Martinelli, Dante Pinheiro Negociação Empresarial enfoque sistmico e visão estratégica Local: Manole 2002 298 PESSOA, Carlos. Negociação aplicada : como utilizar as táticas e estratégias para transformar conflitosinterpessoais em relacionamentos cooperativos; Local: Grupo GEN São Paulo 12/2008 CERTO, Samuel C. Administracao estrategica: planejamento e implantacao da estrategia. São Paulo: Makron Books, 1993. 469 p. KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. A estratégia em ação: balanced scorecard. Rio de Janeiro: Campus, 1987. 344p. GESTÃO DE PESSOAS Ementa: Introdução à Gestão de Pessoas Conteúdos: A estratégia organizacional voltada para a gestão de pessoas. A importância de cuidar de pessoas para os resultados organizacionais A influência da globalização e as várias visões sobre o que é gestão de pessoas. Competências que não podem faltar: você está preparado? Lidando com mudanças e crises: um caminho para o crescimento. O que é um talento e como conquista-lo? Capital intelectual: o valor que não tem preço!

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Conceito de cultura e clima organizacional. O ambiente organizacional, os valores e as diferenças que fazem o sucesso das organizações. Ementa: Plano de Recrutamento e Seleção Conteúdos: O primeiro passo do processo seletivo: recrutar pessoas. Planejar para recrutar bem. Fontes de recrutamento: como fazer um recrutamento eficaz? Seleção de pessoas: saiba primeiro selecionar os instrumentos – a importância de contar com os recursos certos Já escolhemos o candidato. E agora? – estrutura e etapas fundamentais para o sucesso no processo de agregar pessoas Um check list desta importante ferramenta de gestão de pessoas: o que mais é preciso saber. A gestão de pessoas depois que elas deixam a empresa: lições a aprender. Ementa: Programa de Integração Conteúdos: E o mercado de trabalho? Levando vantagem em tempos difíceis. As tendências e influencias do mercado de recursos humanos. Por que integrar? Reconhecendo a importância do processo. Ambientação e Integração: diferenças entre os programas. Conhecendo a técnica de integrar pessoas. O que o colaborador precisa saber: aspectos que não podem faltar na integração. Job Rotation: Programas de integração diferenciados. Exemplos de programas de integração: o que aprender com eles. O programa de integração na prática: A criação de um programa de integração de pessoal. Ementa: Pesquisa de Clima Organizacional Conteúdos: O que é pesquisa de clima organizacional (PCO) e sua importância como ferramenta de gestão. A necessidade de um bom planejamento para uma implantação eficaz. O que a empresa quer identificar? A construção da ferramenta da PCO. Modelos de formulários. Os dados foram levantados: agora como montar a PCO? As técnicas de análise e a decisão de escolha do modelo mais adequado a cada empresa. Apresentação de resultados: o que apresentar? Gráficos e tabelas: a melhor maneira de contar o que aconteceu. As ações não podem faltar: planejando a execução de ações visando resultados. Bibliografia Básica: ALMEIDA, Walnice. Captação e seleção de talentos: com foco em competências. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. viii, 216 p. GASPARETTO, Luiz Eduardo. Pesquisa de clima organizacional: o que é e como fazer. São Paulo, SP: Scortecci, 2008. 126 p. FRANÇA, Ana Cristina Limongi. Práticas de recursos humanos PRH: conceitos, ferramentas e procedimentos. São Paulo: Atlas, 2015. Bibliografia Complementar: FERREIRA, Patricia Itala Série MBA Gestão de Pessoas - Clima Organizacional e Qualidade de Vida no Trabalho Local: Grupo GEN Rio de Janeiro 07/2013

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CHIAVENATO, Idalberto. Administracao de recursos humanos: fundamentos basicos. 6. ed., 2rp. Sao Paulo: Atlas, 2006, 2007. 256 p COUTINHO, Maria Teresa Correia; JOHANN, Sílvio Luiz; ROCHA-PINTO, Sandra Regina da; PEREIRA, Cláudio de Souza FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS; FGV MANAGEMENT. Dimensões funcionais da gestão de pessoas. 9. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: FGV, 2007. 146 p. (Gestão empresarial) LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA Ementa: Trabalho, contrato de trabalho, empregado e terceirização Conteúdos: Conceitos. Fontes formais do Direito do Trabalho. Princípios jurídicos. Conceito e natureza jurídica do contrato de trabalho. Relação de emprego. Contratação do empregado. Requisitos do contrato de trabalho: Pessoa natural, Pessoalidade, Não eventualidade, subordinação, onerosidade. Cláusula da não concorrência. Trabalho ilícito e proibido.Direitos e deveres presentes no Direito do Trabalho. Contrato de trabalho por tempo determinado. Trabalhador temporário. Conceito. Modalidades de empregado (eleito diretor, em domicílio e teletrabalho, empregado aprendiz, trabalhador avulso, estagiário, autônomo, eventual)Identificação profissional e registro de empregado (CTPS e registro de empregado). Conceito de empregador segundo CLT/1943. Grupo de empresas. Grupo de empresas. Consórcio de empregados.Sucessão trabalhista: Lei 11.101/2005, Despersonalização do empregador, cartórios notariais e de registro. Terceirização lícita e ilícita de mão de obra. Cooperativas de trabalho. Ementa: Remuneração, Equiparação Salarial, tranferência de empregado, suspensão e interrupção de contrato de trabalho Conteúdos: Conceito de remuneração. Parcelas de natureza salarial: comissões e percentagens, gratificações, Décimo terceiro, Quebra de caixa, Prêmios, Abonos.Parcelas sem natureza salarial: Abono PIS, Ajuda de custo, Diárias de viagem e Participação nos lucros. Salário-utilidade. Utilidades sem natureza salarial. Salário-maternidade e salário-família. Tempo, local e forma de pagamento.Garantias de proteção ao salário perante empregador, credores do empregado, credores do empregador. Simultaneidade na prestação de serviços. Por função análoga. Equivalência. Terceirização. Transferência de empregado. Distinção e conceito. Intervalo para descanso e refeição e interjornada. Hipóteses: aborto. Acidente de trabalho: conceito, hipóteses e CAT. Ementa: Suspensão e interrupção de contrto de trabalho, jornada de trabalho e DSR Conteúdos: Auxílio-doença: prazo espera, ônus da prova de incapacidade, sucessivos, período de carência e cancelamento e valor. Aposentadoria por invalidez: transitoriedade, valor e cessação. Aviso prévio: conceito, natureza jurídica, finalidade, cabimento, trabalho no período, justa causa. Prontidão e sobreaviso. Repouso semanal remunerado e feriados. Conceito, natureza jurídica e classificação da jornada de trabalho. Duração normal e horas in itinere. Variação de horário no registro de ponto.Trabalho em regime parcial e por escala de revezamento. Prorrogação e compensação. Conceito e natureza jurídica. Domingos e feriados Ementa: Férias, Trabalho da mulher e Direito Coletivo do Trabalho Conteúdos:

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Conceito e natureza jurídica das férias. Período (aquisitivo: duração e perda; e concessivo: fracionamento, feriados nas férias e férias concedidas após). Comunicação. Remuneração. Abono pecuniário. Cessação. Prescrição. Condições. Normas de proteção. Duração, condições e discriminação. Trabalho noturno. Proteção à maternidade. Períodos de descanso. Princípios do direito coletivo do trabalho. Liberdade sindical: limitações e cláusulas. Condutas antissindicais. Funções do sindicato. Conflitos coletivos de trabalho. Greve: classificação, limites, legitimidade e interesse, procedimento, direitos e deveres, abuso e efeitos sobre o contrato de trabalho.

Bibliografia Básica:

ALMEIDA, Amador Paes De. CLT comentada: legislacao - doutrina - jurisprudencia. 6. ed. rev. e atua. São Paulo: Saraiva, 2009. 1004 p BRASIL. LEIS. CLT e constituicao federal: decreto-lei n. 5.452, de 1.-5-1943, acompanhado de legislacao complementar, sumulas, orientacoes jurisprudenciais, precedentes normativos e indices sistematico e alfabetico-remissivo da CLT e de todo conteudo da obra. 33. ed. atua. e aum. Sao Paulo: Saraiva, 2006. 632 p (Legislacao Brasileira) MIRANDA, Sandra Julien (Coord.). C.L.T. Sao Paulo: Rideel, 2001. 449 p (Colecao de Leis Rideel)

Bibliografia Complementar:

SANTOS, Helio Antonio Bittencourt. Curso basico de direito do trabalho. 2. ed. 2 tr. Curitiba: Juruá, 2001, 2002. 359 p BRASIL; PINTO, Antonio Luiz de Toledo; WINDT, Márcia Cristina Vaz dos Santos; CÉSPEDES, Livia. Consolidação das leis do trabalho (1943). CLT; CPC ; Legilação previdenciária e Constituição Federal. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. xliv, 1307, 27 p. (Legislação brasileira) GOMES, Elizeu Domingues. Rotinas trabalhistas e previdenciarias. 2. ed. Belo Horizonte: Editora Lider, 2003. 408 p. BRASIL; GRINOVER, Ada Pellegrini et al. Código de defesa do consumidor (1990). Código brasileiro de defesa do consumidor. 8. ed., rev., ampl. e atual. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004. 1162 p. MODELOS DE GESTÃO Ementa: Modelos de Gestão e Processos gerenciais: a evolução da Administração e a atuação do gestor Conteúdos: Evolução da Administração. A figura do gerente e os processos gerenciais na atuação do gestor. Habilidades gerenciais. Papéis de gerente. A atuação do gestor como tomador de decisão e como agente de mudança organizacional. Aspectos da gestão orientada por questões Socioambientais e de Sustentabilidade, de Ética, de Saúde e segurança do trabalhador e de Governança Corporativa. Tendências em modelos de gestão: Gestão da Diversidade. Gestão de Talentos. Gestão de Gerações. Tendências em modelos de gestão: Lean Innovation Management. Strategically Thinking Skills. Gestão Transparente. Ementa: Planejamento: processo, tecnologias e ferramentas de gestão e tendências Conteúdos: Planejamento: evolução e a atuação do gestor. Tipologia, processo e aspectos da prática de Planejamento: estratégico, tático e operacional.

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Tecnologias e ferramentas de gestão para o processo de Planejamento. Aspectos emergentes da atuação do gestor no processo de Planejamento. Tendências: Gestão de Projetos. Gestão da Inovação. Ementa: Organização: processo, tecnologias e ferramentas de gestão e tendências Conteúdos: Organização: evolução e a atuação do gestor. Tipologia, processo e aspectos da prática da Organização: modelagem do trabalho, amplitude de controle. Tecnologias e ferramentas de gestão para o processo de Organização. Administração participativa e Empowerment. Aspectos emergentes da atuação do gestor no processo de Organização. Estrurtura em rede. Estrutura virtual. Estrutura sem fronteiras. Estrutura organizacional invertida (voltada para o cliente). Modalidades de Trabalho Flexíveis. Ementa: Coordenação e Controle: processos, tecnologias e ferramentas de gestão e tendências Conteúdos: Tipologia, processo e aspectos da prática de Coordenação na atuação do gestor. Tipologia, processo e aspectos da prática de Controle na atuação do gestor. Tecnologias e ferramentas de gestão para os processos de Coordenação e de Controle. Sistemas Integrados. Aspectos emergentes da atuação do gestor nos processos de Coordenação e de Controle. Balanced Scorecard. Mapas Conceituais e Mapas Mentais. Gestão da Performance. Bibliografia Básica: CHIAVENATO, Idalberto. Administracao de empresas: uma abordagem contingencial. 3º. ed. São Paulo: Makron Books, 1994. 742 p. LACOMBE, Francisco Jose Masset; HEILBORN, Gilberto Luiz Jose. Administracao: principios e tendências. 2º. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 544 p. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Fundamentos de administracao: manual compacto para as diciplinas TGA e introducao a administracao. 2º. ed. São Paulo: Atlas, 2004. 267 p. Bibliografia Complementar: Assen, Marcel van; Berg, Gerben van den; Pietersma, Paul Modelos de Gestão os 60 modelos que todo gestor deve conhecer 2 edição Local: Pearson 2009 242 SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da administração. 2º. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. 492 p. PAGLIUSO, Antonio Tadeu. Gestão organizacional: o desafio da construção do modelo de gestão. São Paulo: Saraiva, 2010. 155. FERREIRA, Ademir Antonio; REIS, Ana Carla Fonseca; PEREIRA, Maria Isabel. Gestao empresarial: de taylor aos nossos dias - evolução e tendência da moderna administração de empresa. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. 256 p. SERRA, Fernando A. Ribeiro; TORRES, Maria Candida S; TORRES, Alexandre Pavan. Administracao estrategica: conceito, roteiro pratico e casos. 4º. ed. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso, 2004. 178 p. PROJETO INTEGRADO I Ementa: Introdução ao Gerenciamento de Projetos Conteúdos: Contextualização acerca do Projeto Integrado. Introdução ao PMI, guia PMBOK e sua estrutura.

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Ementa: Gerenciamento da Integração do Projeto: Iniciação e Execução Conteúdos: Desenvolvimento do Plano de Gerenciamento do Projeto. Desenvolvimento do Termo de Abertura do Projeto. Orientação e Gerenciamento do Trabalho do Projeto. Aplicação prática do Gerenciamento da Integração. Ementa: Gerenciamento do Tempo: Planejamento Conteúdos: Planejamento do Gerenciamento do Cronograma. Definição das atividades. Sequenciamento das atividades. Estimativa dos recursos das atividades. Estimativa da duração das atividades. Desenvolvimento do cronograma. Aplicação prática do Gerenciamento do Tempo. Ementa: Gerenciamento dos Custos: Planejamento Conteúdos: Planejamento do Gerenciamento dos Custos. Estimativa dos Custos. Determinação do orçamento. Aplicação prática do Gerenciamento dos Custos.

Bibliografia Básica:

MARCONI, Marina De Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho cientifico: procedimentos basicos, pesquisas bibliograficas, projetos, relatorios, publicacoes e trabalhos cientificos. 6º. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 219 p. ANDRADE, Maria Margarida De. Introducao a metodologia do trabalho cientifico. 6º. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 174 p. VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais competitivos. 6º. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2005. 250 p.

Bibliografia Complementar:

SABBAG, Paulo Yazigi Gerenciamento de Projetos e Empreededorismo Local: Editora Saraiva São Paulo 2009-07-01 Trentim, Mário Henrique Gerenciamento de Projetos: Guia para as Certificações CAPM® e PMP®, 2ª edição Local: Grupo GEN São Paulo 08/2014 SANTOS, Carlos Fernando da Rocha Gerenciamento de Projetos - Conceitos e Representações Local: Grupo GEN Rio de Janeiro 03/2014 GRAY, Clifford F.; LARSON, Erik W. Gerenciamento de Projetos, 4ª edição Local: Grupo A Porto Alegre 2010-09-01 Valeriano, Dalton Moderno gerenciamento de projetos 2 edição Local: Pearson 284

2º SEMESTRE

EMPREENDEDORISMO

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Ementa: Panorama do Empreendedorismo Conteúdos: Conceito; Origem; Evolução do Empreendedorismo - Contexto nacional e mundial.

Perfil Empreendedor; Atitudes e Habilidades Empreendedoras. Intraempreendedor x empreendedor; Organização Intraempreendedora. Desenvolvendo Perfil Empreendedor dentro da Organização. O Processo Empreendedor; As diferentes maneiras de empreender. Empreendedorismo Social x Corporativo. Práticas de Empreendedorismo (Brasil x Mundo). Ementa: Oportunidade Empreendedora Conteúdos: Como gerar ideias de negócios; Fontes obtenção ideias. Como reconhecer oportunidades de negócios; Como avaliar oportunidades de negócios. Definir o diferencial competitivo, o modelo negócios e a estratégia futura da empresa. Negócios de escala. Linha de produtos/serviços. Mercado e consumidor. Segmentação. Análise do setor. Nicho de mercado. Público-Alvo. Análise dos Competidores. Pesquisa de mercado.

Conceito, importância, objetivos, público-alvo e estrutura de um Plano de Negócios. Ementa: Plano de Negócios Conteúdos: Principais processos de negócio da empresa. Infraestrutura, Tecnologia. Equipamentos e lay-out . Estrutura organizacional. Apresentação da Equipe. Necessidades de RH. Principais conceitos de marketing: Estratégias de marketing (4P’s). Criação e Posicionamento da marca. Relacionamento com a mídia. Marketing de guerrilha. Investindo em marketing. Demonstrações contábeis (Balanço e DRE projetados). Fluxo de Caixa projetado. Índices financeiros (VPL, TIR, ROE, etc.). Outras formas de Valuation do negócio. Principais falhas do planejamento financeiro. Formas de levantar capital. Fontes de captação de recursos. Angels e Venture Capitalists. Programas do Governo (FINEP, BNDES, etc.). Capital próprio, de familiares e amigos. Linhas de crédito bancário. Órgão de fomento. Capital de Risco. Investimento Anjo e Venture Capital. Processo de Investimento. Valuation. Fontes criativas de recursos. Crowdfunding. Ementa: Os Desafios do Empreendedor Conteúdos: Organização dos processos da empresa. Ferramentas de gestão. Assessoria à gestão (Sebrae, Cooperativas, incubadoras, franquias, etc.). Questões Jurídicas. Venda consultiva x venda transacional. Canais de distribuição. E-commerce. Representantes de vendas. Vendas. Multimarcas. Processo de vendas. Relacionamento com cliente. Visual merchandising. Ciclo de vendas. Funil de vendas. Construindo e gerenciando equipe de vendas. Conceito de Startup e Projetos Solidários. Desafios da inovação. Clima de Inovação. Cultura de inovação. Como a Inovação Tecnológica pode ajudar o empreendedor. Novas configurações de empresa. Inovar X Empreender X Sustentar Negócios. Discussão sobre os desafios do empreendedorismo e da carreira empreendedora. Bibliografia Básica: ZACCARELLI, Sergio Batista; BOAVENTURA, Joao Mauricio Gama. Clusters e redes de negocios: uma nova visão para a gestão dos negocios. São Paulo: Atlas, 2008. 222 p. ALMEIDA, Flavio De. Como ser empreendedor de sucesso: como fazer a sua estrela brilhar. Belo Horizonte: Leitura, 2001. 192 p. LOPES, Rose Mary Almeida. Educacao empreendedora: conceitos, modelos e praticas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 230 p.

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Bibliografia Complementar: Aveni, Alessandro Empreendedorismo Contemporâneo: Teorias e Tipologias Local: Grupo GEN São Paulo 08/2014 Pedro Lucas de Resende Melo e Tales Andreassi Franquias Brasileiras: estratégia, empreendedorismo, inovação e internacionalização 1 Local: 2012 DORNELAS, Jose Carlos Assis. Empreendedorismo na pratica: mitos e verdades do empreendedor de sucesso. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 148 p. VEIT, Mara Regina. Historia de sucesso: experiências empreendedoras. Belo Horizonte: SEBRAE, 2003. 353 p. (3) BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 330 p. DORNELAS, Jose Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negocios. 3º. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 232 p. RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL

Ementa: Crises Ambiental e Social e o Desenvolvimento Sustentável Conteúdos: Apresentação das principais situações de crises ambientais no Brasil e no mundo e suas origens e consequências. Discussão das questões sociais e éticas relacionadas ao Capitalismo X Gestão Ambiental, com um viés no paradigma econômico, social e ambiental.

Conceituação e dinâmica de Desenvolvimento Sustentável e de Sustentabilidade. Apresentação das principais questões relacionadas às ações de ONGs e Organismos Internacionais paradoxisalmente aos interesses econômicos e políticos do Estado. Ementa: Contradições do Desenvolvimento Sustentável e a Abordagem Ecológica e Social Conteúdos: Apresentação da evolução histórica e os reflexos no contemporâneo.

Conceituação de Governança Corporativa e de Responsabilidade Social Empresarial. Discussão a respeito da triangulação dos interesses de lucro versus produção em massa versus meios de produção, em uma abordagem ambiental. Ampliação da discussão por meio da proposta da análise e da fundamentação de consumo versus sociedade de risco. Ementa: Políticas Sócioambientais e a Gestão Corporativa Conteúdos: Apresentação do cenário e das principais ações de políticas públicas ambientais no Brasil e no Mundo.

Concepção e apilicação do Ecomarxismo ou Ecossocialismo. Conceituação de indicadores de sustentabilidade e exemplos dos principais modelos/sistemas brasileiros e internacionais. Discussão sobre os Indicadores Ethos para Negócios Sustentáveis e Responsáveis. Apresentação das principais novas tecnologias para a Gestão Ambiental nos diversos segmentos de negócios. Ementa: Alternativas Sócioambientais Conteúdos: Apresentação das características de negócios sociais, uma abordagem ambiental.

Conceituação e dinâmica da Economia Solidária, Colaborativa e Criativa.

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Apresentação das principais questões relacionadas à Educação Ambiental. Discussão de fechamento sobre a relação existente entre Responsabilidade Social Ambiental e o Consumo Consciente. Bibliografia Básica: MARENZI, Adriano W. C; BRANCO, Joaquim Olinto (Org.). Bases ecologicas para um desenvolvimento sustentavel: estudos de caso em Penha, SC. Itajai: UNIVALI, 2006. 292 p BRITO, Francisco A.; CAMARA, JOAO B. D. Democratizacao e gestao ambiental: em busca do desenvolvimento sustentavel. 3. ed. Petropolis: Vozes, 2002. 332 p (Colecao Educacao Ambiental) BARBIERI, Jose Carlos. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da agenda 21. 11. ed. rev. e atua. Petrópolis: Vozes, 2009. 159 p Bibliografia Complementar: FÉLIX, Joana d’Arc Bicalho ; BORDA, Gilson Zehetmeyer (org.) Gestão da comunicação e responsabilidade socioambiental: uma nova visão de marketing e comunicação para o desenvolvimento sustentável Local: Grupo GEN São Paulo 2009-11-01 QUEIROZ, Adele et al. Ética e responsabilidade social nos negócios. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. xxvii, 340p. ARRUDA, Maria Cecilia Coutinho de; WHITAKER, Maria do Carmo; RAMOS, José Maria Rodriguez. Fundamentos de ética empresarial e econômica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2005. 222 p. TACHIZAWA, Takeshy; REZENDE, Wilson. Estrategia empresarial: tendencias e desafios: um enfoque na realidade brasileira. Sao Paulo: Makron Books 2000. 193 p BRITO, Francisco A.; CAMARA, JOAO B. D. Democratizacao e gestao ambiental: em busca do desenvolvimento sustentavel. 3. ed. Petropolis: Vozes, 2002. 332 p (Colecao Educacao Ambiental) GESTÃO DE PROJETOS

Ementa: Conceitos Gerais sobre Gestão de Projetos Conteúdos: Projeto: evolução, conceitos e características

Sucesso de um projeto e principais causas das falhas dos projetos. Boas práticas: Guias de conhecimento em gestão de projetos. Introdução ao PMI, guia PMBOK. Estrutura funcional (organograma) e escritórios de gestão. Planejamento do projeto: Ciclo de Vida de um Projeto - ambiente e etapas. Gestão da integração do projeto. Ementa: Gerenciamento de Escopo, Tempo e Custos em Projetos Conteúdos: Gestão do escopo do produto e do projeto: requisitos, definição, estrutura e controle. Gestão de tempo do projeto: desdobrar a Estrutura Analítica do Projeto em atividades; e cronograma.

Financiamento e Viabilidade do projeto. Formas de financiamento de projetos.

Gestão de custos: orçamento, custos, controle e avaliação de desempenho Ementa: Gerenciamento de Qualidade, Recursos Humanos e Comunicação em Projetos Conteúdos: Gestão da qualidade do projeto: conceito, planejamento, garantia e controle. Ferramentas.

Competências aplicadas, competências individuais e dos times em Gestão de Projetos.

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Modelo integrado de competências.

Gestão dos recursos humanos do projeto: divisão de funções, formação da equipe, aspectos comportamentais e resolução de conflitos Gestão da comunicação do projeto: framework Integrado de Comunicações. Conceito emissor-receptor. Stakeholders. Distribuição da informação e geração de relatórios de desempenho. Ementa: Gereciamento de Riscos, Aquisições e Sustentabilidade em Projetos Conteúdos: Gestão dos riscos do projeto: conceitos, fases iniciais da gestão de riscos, análise qualitativa e quantitativa dos riscos, controle dos riscos. Gestão das aquisições do projeto: tipos de contrato; o que, quando, como, quanto e sob quais condições comprar; seleção e administração de contratos Gestão da sustentabilidade do projeto: conceito, gerenciamento e alinhamento das áreas de conhecimento Gerenciamento de portfólio de projeto: projetos simultâneos, priorização e fatores estratégicos Bibliografia Básica: WARBURTON, Roger GESTÃO DE PROJETOS - SÉRIE FUNDAMENTOS Local: Editora Saraiva São Paulo 06/2012 James P. Clements Gestão de projetos - Tradução da 5ª edição norte-americana 1 Local: 2014 MENEZES, Luis César de Moura. Gestão de projetos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 227 p. Bibliografia Complementar: ARAÚJO, Luis César Gonçalves de; Torres, Adriana Amadeu Garcia; Martines, Simone Silva Gestão de processos: melhores resultados e excelência organizacional, 1ª edição Local: Grupo GEN São Paulo 02/2011 LUCK, Heloisa. Metodologia de projetos: uma ferramenta de planejamento e gestão. 7. ed. Rio de Janeiro Vozes 2009. 142 p CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. xvii, 411 p. KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. A estratégia em ação. 8. ed. Rio de Janeiro: campus, c1997. xi, 344p. (Harvard business school press) DUFFY, Mary. Gestão de projetos: arregimente os recursos, estabeleça prazos, monitore o orçamento, gere relatórios: soluções práticas para os desafios do trabalho. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, Campus, 2006. 116 p MÉTODOS QUANTITATIVOS

Ementa: Função afim e função quadrática Conteúdos: Conjuntos numéricos, relações, produto cartesiano, função.

Definição e gráfico da função afim.

Estudo do sinal da função afim.

Definição e gráfico da função quadrática.

Mínimo e máximo da função quadrática.

Estudo do sinal da função quadrática. Ementa: Estatística descritiva

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Conteúdos: Amostragem.

Métodos tabulares e métodos gráficos.

Medidas de posição.

Medidas de dispersão. Ementa: Testando hipóteses Conteúdos: Noções de probabilidade.

Distribuição amostral dos estimadores.

Teste da média da população com desvio-padrão conhecido.

Teste da média da população com desvio-padrão desconhecido. Ementa: Análise de regressão Conteúdos: Coeficiente de correlação.

Teste de significância.

Modelo de regressão linear simples.

Método dos mínimos quadrados. Coeficiente de determinação. Bibliografia Básica: BRAGA, Luis Paulo Vieira Compreendendo Probabilidade e Estatística:2010.230p. DOWNING, Douglas; CLARK, Jeffrey. Estatistica aplicada. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

351 p. (Essencial). ISBN 85-02-03628-9.

HAZZAN, Samuel; IEZZI, Gelson. Fundamentos de matematica elementar: combinatoria e

probabilidade. 5º. ed. São Paulo: Atual, 1985. 167 p. (v.5)

Bibliografia Complementar: RIBEIRO, Thatiane Cristina dos Santos de Carvalho. Probabilidade e estatística - UNOPAR ACADÊMICO:2015.240p. Costa, Giovani Glaucio de Oliveira Curso de Estatística Inferencial e Probabilidades: Teoria e

Prática Local: Grupo GEN São Paulo 02/2012

HAZZAN, Samuel; IEZZI, Gelson. Fundamentos de matematica elementar: combinatoria e

probabilidade. 5º. ed. São Paulo: Atual, 1985. 167 p. (v.5)

MARRAS, Jean Pierre. Administracao da remuneracao: remuneração tradicional e estrategica:

elementos de estatistica aplicada, normas legais e beneficios. São Paulo: Pioneira Thomson

Learning, 2002. 312 p. ISBN 85-221-0286-4.

FONSECA, Jairo Simon Da; MARTINS, Gilberto De Andrade. Curso de estatistica. 3º. ed. São

Paulo: Atlas, 1992. 285 p.

PROJETO INTEGRADO II

Ementa: Gerenciamento do Escopo: Planejamento

Conteúdos:

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Planejamento do Gerenciamento do Escopo.

Coleta dos Requisitos.

Definição do Escopo.

Criação da EAP.

Aplicação prática do Gerenciamento do Escopo. Ementa: Gerenciamento da Comunicação: Planejamento, Execução e Controle Conteúdos: Planejamento do Gerenciamento das Comunicações.

Gerenciamento das Comunicações.

Controlando as Comunicações.

Aplicação prática do Gerenciamento da Comunicação. Ementa: Gerenciamento dos Riscos: Planejamento Conteúdos: Planejamento do Gerenciamento dos Riscos.

Identificação os Riscos.

Análise Qualitativa dos Riscos.

Análise Quantitativa dos Riscos.

Planejamento das Respostas aos Riscos.

Análise da Viabilidade do Projeto.

Aplicação prática do gerenciamento dos riscos e análise de viabilidade. Ementa: Gerenciamento das Aquisições e Partes Interessadas Conteúdos: Planejamento das Aquisições.

Condução das Aquisições.

Planejamento do Gerenciamento das Partes Interessadas.

Gerenciamento do Engajamento das Partes Interessadas. Aplicação prática do Gerenciamento das Partes Interessadas. Bibliografia Básica: MENEZES, Luis Cesar De Moura. Gestao de projetos. 3º. ed. Sao Paulo: Atlas, 2009. 242 p TAVARES, Ana Beatriz; LACERDA, Daniela. Gestao e implementacao de projetos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 181 p. MOURA, Dacio Guimaraes De; BARBOSA, Eduardo Fernandes. Trabalhando com projetos: planejamento e gestao de projetos educacionais. 5º. ed. Petropolis: Vozes, 2006. 261 p. Bibliografia Complementar: BERNARDES, Maurício Moreira e Silva Microsoft Project 2010 - Gestão e Desenvolvimento de Projetos Local: Editora Saraiva São Paulo 06/2010 Rezende, Denis Alcides Inteligência Organizacional como Modelo de Gestão em Organizações Privadas e Públicas: Guia para Projetos de Organizational Business Intelligence - OBI Local: Grupo GEN São Paulo 08/2015 Lima, Rinaldo José Barbosa - UNOPAR Gestão de Projetos Administração 8 Local: Pearson 2010 392 Fábio Câmara Araújo de Carvalho Gestão de projetos Local: Pearson 354 JURAN, J. M. A qualidade desde o projeto: novos passos para o planejamento da qualidade

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em produtos e servicos. São Paulo: Pioneira, 2002. 551 p. RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO

Ementa: Conceitos Básicos de Matemática Conteúdos: Razão e Proporção: conceituação e exemplos aplicados.

Porcentagem: conceituação e exemplos aplicados.

Variação Percentual: conceituação e exemplos aplicados.

Potenciação: conceituação e exemplos aplicados.

Potência com número negativo: conceituação e exemplos aplicados.

Logaritmos: conceituação e exemplos aplicados. Ementa: Introdução a lógica Conteúdos: Definição e conceitos básicos da lógica formal.

Sentenças X proposições.

Proposição simples , Proposição composta e conectivos.

Equivalências , Contradições e Tautologias.

Estudo da veracidade ou falsidade das proposições compostas -Tabela verdade.

Argumentação (premissa e conclusão). Ementa: Dedução Conteúdos: Raciocínio dedutivo (regras de inferência).

Métodos dedutivos diretos (Modus Ponens).

Silogismo.

Métodos dedutivos indiretos (Contrapositiva).

Métodos dedutivos indiretos (Redução ao Absurdo). Ementa: Conjuntos Conteúdos: Conceitos básicos sobre conjuntos.

Operações entre conjuntos.

Conjuntos numéricos. Produto cartesiano. Bibliografia Básica:

VILLAR, Bruno Raciocínio Lógico Facilitado, 4ª edição Local: Grupo GEN Rio de Janeiro

11/2015

BENZECRY, Vera Syme J.; RANGEL, Kleber A. Como Desenvolver o Raciocínio Lógico, 3ª

edição Local: Grupo GEN Rio de Janeiro 2008-02-01

QUILELLI, PAULO Raciocínio lógico matemático para concursos, 3ª ed. Local: Editora São

Paulo:Saraiva, 6/2015 Bibliografia Complementar:

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ABDALLA, Samuel Liló Col. preparatória para concurso de delegado de polícia - Raciocínio

lógico e informática. São Paulo: Saraiva 10/2013

MARIANO, Fabrício; ALMEIDA, Marcos; OLIVEIRA, Renato Série Provas & Concursos -

Raciocínio Lógico e Matemática para Concursos CESPE/UnB Local: Grupo GEN Rio de

Janeiro 03/2015

QUILELLI, PAULO Raciocínio lógico matemático para concursos, 3ª ed.. Local: Editora São

Paulo: Saraiva, 6/2015

VILLAR, Bruno Raciocínio Lógico Facilitado, 4ª ed. Local: Grupo GEN Rio de Janeiro

11/2015

SERATES, Jonofon. Raciocinio logico, v.1: logico matematico-logico quantitativo-logico

numerico-logico analitico-logico critico. 5. ed. Brasilia: Olimpica 1997. 348 p

3º SEMESTRE COMPOSTO MERCADOLÓGICO

Ementa: Gestão do Produto, Serviços e Marcas Conteúdos: Estratégias aplicadas. Definição e classificação de produtos. Diferenciação de Produtos. Hierarquia de produto. Sistemas e mix de produtos. Análise de linha de produtos (extensão). Matriz BCG, Entender o mercado e suas necessidades e desejos, posicionamento de mercado e análise SWOT. 4Ps aplicado. Empresas de serviços e serviços de apoio ao produto. Gerenciamento dos serviços de suporte e assistência ao produto. O papel da Marca. Definição de Nome, Marca e Embalagem. Revitalização de Marcas e Análise de Produtos e Serviços. Oportunidade para o desenvolvimento e introdução de novos produtos. O ciclo de vida do produto e as estratégias. Desenvolvimento de novos produtos. Ementa: Gerenciamento dos Canais de Venda Conteúdos: Organização e Operação dos Canais de Distribuição. Desenvolvimento de canal. Funções e fluxos de canal. Nível de canal. Seleção dos mebros dos canais. Pontos de Venda Mistos (Cross Point - PDV Físico e Eletrônico). Administração de varejo, atacado e logística de mercado.

Trade marketing. Merchandising.

Comércio Eletrônico: Variáveis do E-Commerce. Ementa: Gerenciamento de Preços Conteúdos: Determinação de uma estratégia de preço. Estratégia de Preço Alvo.

Como as empresas determinam os seus preços. Dinâmica de definição de preços.

Preço geográfico, com desconto e concessões, promocional e discriminatório.

Iniciativas de redução e/ou aumento de preços. Reções a mudanças de preços. Ementa: Gerenciamento da Comunicação e Promoção Conteúdos: Princípios da Comunicação Integrada de Marketing e Suas vertentes. Definição dos Canais de Comunicação (Mídias Convencionais e Mídias Alternativas).

Dinâmica de Propaganda e a Publicidade.

Promoção, Prêmios e Bônus. Os elementos do composto promocional. A determinação do

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composto promocional

Promoção da marca da empresa junto aos funcionários e clientes. Atividades informativas coordenadas de modo sistemático. Bibliografia Básica:

KOTLER, Philip. Administracao de marketing: a edicao de novo milenio. 10º. ed. São Paulo:

Prentice-Hall, 2005. 764 p.

COBRA, Marcos Henrique Nogueira. Administracao de marketing. 2º. ed. São Paulo: Atlas,

1992. 806 p. ISBN 85-224-0769-X.

BAKER, Michael J. Administracao de marketing. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 603 p. ISBN

85-352-1414-3. Bibliografia Complementar:

CORREA, Roberto Comunicação Integrada de Marketing: Uma Visão Global Local: Editora

Saraiva São Paulo 2006-11-01

YANAZE, Mitsuru Higuchi Gestão de marketing e comunicação: avançados e aplicações, 2ª

edição Local: Editora Saraiva São Paulo 2007-04-30

PINHEIRO Duda; Gullo, José Comunicação Integrada de Marketing: Gestão dos Elementos de

Comunicação: Suporte às Estratégias de Marketing e de Negócios Da Empresa, 5ª edição

Local: Grupo GEN São Paulo 02/2014

URDAN, Flávio Torres; URDAN, André Torres. Gestão do composto de marketing: visão

integrada de produto, preço, distribuição e comunicação; táticas para empresas brasileiras;

casos e aplicações. 2. ed. Sao Paulo: Atlas, 2013. 473 p. MATEMÁTICA FINANCEIRA

Ementa: Juros e parcelamentos - Conceitos Básicos Conteúdos: Juros Simples e Taxa Equivalente.

Séries de Juros Simples.

Juros Compostos e Taxa Equivalente.

Séries de Juros Compostos. Ementa: Aplicações dos Conceitos Básicos de Juros e de Parcelamentos Conteúdos: Negociação com Juros Simples e Compostos.

Capital de Giro (Desconto Bancário).

Desconto Bancário com IOF.

Taxa Efetiva e Nominal. Ementa: Análise de Financiamentos Conteúdos: Valor Presente - Financiamento.

Valor Presente - Financiamento com Entrada.

Valor Presente - Condições Especiais.

Determinação da Taxa de Juros do Valor Presente. Ementa: Análise de Investimentos

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Conteúdos: Valor Futuro - Aplicações.

Determinação da Taxa de Juros do Valor Futuro.

Amortização. Conta Garantida - Cheque Especial. Bibliografia Básica:

GUSTAVO, Henrique W. de Azevedo Matemática Financeira - Princípios e aplicações Local:

Editora Saraiva São Paulo 2015-06-01

BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. A matematica das financas. 2. ed. Sao Paulo: Atlas,

2007. 218 p (Desvendando as Financas; 1)

MATHIAS, Washington Franco; GOMES, Jose Maria. Matematica financeira. 2. ed. São

Paulo: Atlas, 1993,1996. 455 p Bibliografia Complementar:

HAZZAN, Samuel; POMPEO, José Nicolau. Matemática financeira. 6. ed. São Paulo:

Saraiva, 2007. 314 p. ISBN 9788502055315.

HIRSCHFELD, Henrique. Engenharia economica e analise de custos: aplicacoes praticas

para economistas, engenheiros, analistas de investimentos e administradores: com resolucao

de problemas com a calculadora HP-12C: contem matematica financeira basica (possui CD-

Rom). 7. ed. rev, atua. São Paulo: Atlas, 2011. 519 p

Programa De Matematica Financeira. Modulo, v.8: progressao aritmetica (juros simples) -

progressao geometrica (juros compostos) - sistema de amortizacoes constantes SAC -

prestacoes iguais sistema price - sistema de amortizacoes mistas SAM. 2. ed. Rio de Janeiro:

CEDEG 1984. 34 p

SOUZA, Acilon Batista de. Projetos de investimentos de capital: elaboração, análise e tomada de decisão. São Paulo: Atlas, 2003. 216 p. ISBN 85-224-3395-X.

PESQUISA MERCADOLÓGICA

Ementa: Métodos e Tipos de Pesquisa Mercadológica Conteúdos: Introdução: definição e etapas da pesquisa mercadológica.

Pesquisas: exploratória, descritiva e causal ou explicativa Pesquisa qualitativa e quantitativa; fontes de dados primários e secundários, abordagem pessoal, entrevista, preenchimento de questionário, observação.

Grau de estruturação e disfarce (formas de aplicação e métodos de observação) Ementa: Coleta de Dados em Pesquisa Mercadológica Conteúdos: Erros amostrais, não amostrais, na coleta de dados, não resposta

Tipos de perguntas e tipos básicos de escalas Amostragem: conceito, vantagens, qualidade e seleção. Amostragem Não Probabilística (uso e tipos)

Teorias estatísticas, tamanho da amostra e tipo de amostra Ementa: Pesquisa Mercadológica: Planejamento, Execução e Análise de Resultados. Conteúdos: Problematização, definição dos objetivos; cronograma; orçamento; recursos humanos e

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controle

Tabulação simples, com respostas múltiplas, de perguntas encadeadas, de perguntas em aberto, em escalas de diferenciais, e de perguntas cruzadas

Processos e Análise de Resultados da Pesquisa por Variáveis para a Decisão. Análise Geral Diretrizes, formato e apresentação gráfica do relatório de pesquisa. Apresentações orais e eletrônica. Recomendações ao cliente Ementa: Tendências em Pesquisa Mercadológica Conteúdos: Práticas em Pesquisa de Potencial de Mercado

Práticas em Pesquisa de Perfil do Consumidor

Práticas em Pesquisas de Desenho do Produto Práticas em Pesquisas de Satisfação do Consumidor Bibliografia Básica: VAVRA, Terry G. Marketing de relacionamento: after marketing. São Paulo: Atlas, 1993. 323 p. BAUER, Martin W; GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. 7º. ed. Petropolis: Vozes, 2008. 516 p. LINNEMAN, Robert E; STANTON JUNIOR, John L. Marketing de nichos: uma estrategia vencedora: como atingir certeiramente os nichos de mercado e aumentar suas vendas e seus lucros. São Paulo: Makron Books, 1993. 295 p. Bibliografia Complementar: McDANIEL, Carl D.; GATES, Roger H. Fundamentos de Pesquisa de Marketing, 4ª edição Local: Grupo GEN Rio de Janeiro 04/2005 Samara, Beatriz Santos; Barros, José Carlos de Pesquisa de Marketing conceitos e metodologia 3 edição Local: Pearson 1997 276 William G. Zikmund | Barry J. Babin Princípios da Pesquisa de Marketing - Tradução da 4ª edição norte-americana 2 Local: 2012 MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de marketing. Compacta. ed. São Paulo: Atlas, 1996. 270 p. MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de marketing: metodologia, planejamento, execução e análisa. 4º. ed. São Paulo: Atlas, 1993. 350 p. (1) PLANEJAMENTO E INTELIGÊNCIA DE MARKETING

Ementa: Análise Ambiental e de Mercado Conteúdos: Conceito de Análise Ambiental. Análise SWOT aplicada. Análise PEST.

Modelo das 5 forças de Porter

Visão baseada em recursos e VRIO

Matrizes adicionais para analise externa e interna (BSC) Ementa: Comportamento do Consumidor

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Conteúdos: Tomada de decisão: Heurísticas, Modelos Mentais Culturas e subculturas e sua influência sobre o comportamento do consumidor. Estratégia Local e Global.

Diferentes fases de estilo de vida de acordo com faixas etárias, crenças, família. Como a internet mudou o comportamento do consumidor online e off line. Inclui midias sociais. Ementa: Sistema de Informação de Marketing Conteúdos: Introdução ao SIM - Sistemas de Informações de Marketing

Pesquisa Quantitativa, Qualitativa e Teste de Mercado Conceito de Big Data (grandes bancos de dados), uso de palavras-chave nos sites de busca, uso de hashtags.

CRM: Bancos de Dados internos e externos (fontes de dados secundários) Ementa: Métricas de Marketing Conteúdos: Métricas de marca e mercado: Market share, valor de marca, brand equity, top of mind.

Métricas financeiras: ROI, Payback, etc. Métricas de vendas: Rentabilidade de Clientes, Ticket Médio, Número de vistas, Número de vendas, etc. Métricas de mídia e web: Brand recall, apego, engajamento, compartilhamento, etc. Bibliografia Básica: MALHOTRA, Naresh K et al. Introdução à pesquisa de marketing. São Paulo: Prentice Hall, 2005. xvii, 428 p. KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing: a bíblia do marketing . 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, c2006. xxii, 750 p. PRADEEP, A. K. O cérebro consumista: conheça os segredos mais bem guardados para vender para a mente subconsciente. São Paulo: Cultrix, 2012. 296 p. Bibliografia Complementar: SOLOMON, Michael R. O comportamento do consumidor: comprando, possuindo e sendo. 5. ed. Porto Alegre: bookman, 2002, 2006. 446 p LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Administração de marketing: conceitos, planejamento e aplicações à realidade brasileira. São Paulo: Atlas, 2006. xv, 528 p. ISBN(broch.). COBRA, Marcos. Administração de marketing no Brasil. 2. ed. São Paulo: Cobra, 2006. 454 p. MOWEN, John C.; MINOR, Michael S. Comportamento do consumidor. 6rp. Sao Paulo: Prentice Hall Pearson 2003, 2007. 403 p KOTLER, Philip. Administracao de marketing: analise, planejamento implementacao e controle. 4. ed.,2tr,3tr. Sao Paulo: Atlas, 1995,1996. 676 p PROJETO INTEGRADO III

Ementa: Gerenciamento da Qualidade Conteúdos: Planejamento da Qualidade no Gerenciamento do Projeto.

Realização da Garantia da Qualidade.

Aplicação prática do gerenciamento da qualidade.

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Ementa: Gerenciamento dos Recursos Humanos Conteúdos: Planejamento e Gerenciamento dos Recursos Humanos.

Mobilização da Equipe do Projeto.

Desenvolvimento da Equipe do Projeto.

Gerenciamento da Equipe da Projeto.

Aplicação prática do gerenciamento dos recursos humanos do projeto. Ementa: Monitoramento e Controle do Projeto Conteúdos: Monitoramento e Controle do Trabalho do Projeto.

Administração das Aquisições do Projeto.

Controle e Engajamento das Partes Interessadas do Projeto.

Aplicação prática de monitoramento e controle do projeto.

Realização do Controle Integrado de Mudanças.

Validação do Escopo do Projeto.

Controle do Escopo do Projeto.

Controle do Cronograma do Projeto.

Controle dos Custos do Projeto.

Controle da Qualidade do Projeto.

Controle das Comunicações do Projeto.

Monitoramento e Controle dos Riscos do Projeto. Ementa: Encerramento do Projeto Conteúdos: Encerrar as Aquisições do Projeto.

Encerrar o Projeto. Aplicação prática do encerramento do projeto. Bibliografia Básica: Trentim, Mário Henrique Manual do MS-PROJECT 2013 e Melhores Práticas do PMI® Local: Grupo GEN São Paulo 03/2015 VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatorios de pesquisa em administracao. 3º. ed. São Paulo: Atlas, 2000. 92 p. MENEZES, Luis Cesar De Moura. Gestao de projetos. 3º. ed. Sao Paulo: Atlas, 2009. 242 p I Bibliografia Complementar: GRAY, Clifford F.; LARSON, Erik W. Gerenciamento de Projetos, 4ª edição Local: Grupo A Porto Alegre 2010-09-01 SABBAG, Paulo Yazigi Gerenciamento de Projetos e Empreededorismo Local: Editora Saraiva São Paulo 2009-07-01 RABECHINI JUNIOR, Roque; CARVALHO, Marly Monteiro de (organizadores) Gerenciamento de projetos na prática: casos brasileiros Local: Grupo GEN São Paulo 2006-09-01 VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais competitivos. 6º. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2005. 250 p.

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MOLINARI, Leonardo. Gestao de projetos: tecnicas e praticas com enfase em Web. 1º. ed. São Paulo: Érica, 2004. 382 p.

4º SEMESTRE

LOGÍSTICA E GESTÃO DA QUALIDADE

Ementa: Funções e Conceitos de Logística Conteúdos: Conceitos de Logística. O que é logística e a sua importância no cenário atual. A evolução Histórica e o processo logístico. Entendendo a diferença entre Logística e SCM – Supply Chain Management. Compreendendo os Subsistemas da logística (suprimentos, produção, distribuição e reversa). Atividades Logísticas (Atividades Primárias e Atividades Secundárias). Logística na Organização. Valor para o cliente: Dinâmica de Serviço ao Cliente (vantagem competitiva). Entendo o Objetivo e a Missão da Logística nas Organizações. Desafios Logísticos (nacional e internacional). Cenários e Tendências. Profissional de Logística. Ementa: Atividades Logísticas Conteúdos: Conceito e importância do transporte de cargas. Visão geral dos tipos de modais de transportes de carga. Cenário nacional. Milk Run. Elementos de armazenagem. Fluxo das operações de armazenagem. Crossdocking. Transit Point. Centro de Distribuição. Dinâmica de movimentação. Equipamentos de movimentação (automatização x mecanização)

Tipos de estoques. Planejamento e políticas de estoque. Tipos de inventários. Ementa: Princípios da Gestão da Qualidade Conteúdos: Conceitos, fundamentos e histórico da qualidade (e os gurus da qualidade)

Qualidade como fator estratégico e competitivo. O custo da Qualidade.

Definição de serviços. Produto e Serviços. Aplicabilidade da Qualidade em Serviços. Sistema de Padronização. Padronização dos processos e documentos (instrução de trabalho, manual da qualidade). Ementa: Melhoramento da Qualidade Conteúdos: Aplicação do Método de Análise e Melhoria do Processo (MAMP). Ciclo PDCA. Folha A4.

Ferramentas: Brainstorming, Folha de Verificação, Diagrama de Causa e Efeito, 5 Porquês

Ferramentas: Fluxograma, Gráfico de Pareto, Matriz GUT, 5W2H Dinâmica do Controle Estatístico do Processo (CEP). Carta de Controle, Gráfico de Controle, Diagrama de Dispersão, Histograma. Bibliografia Básica: DIAS, Marco Aurelio P. Administracao de materiais: princípios, conceitos e gestão. 6º. ed. - 7º. reimp. São Paulo: Atlas, 2012. 346 p. ISBN 978-85-224-5617-8. POZO, Hamilton. Administracao de recursos materiais e patrimoniais: um abordagem logistica. 3º. ed. São Paulo: Atlas, 2004. 204 p.

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BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimento/logistica empresarial. 5º. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 616 p. Bibliografia Complementar: Edelvino Razzolini Filho Transporte e Modais com suporte de TI e SI Local: IBPEX 2012 324 BERTAGLIA, Paulo Roberto Logística e grenciamento da cadeia de abastecimento - 2ª Edição Local: Editora Saraiva São Paulo 2010-03-01 CHING, Hong Yuh. Gestao de estoques na cadeia de logistica integrada: supply chain. 2º. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 220 p. WANKE, Peter F. Gerencia de operacoes: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2010. 179 p. (Coleção Coppead de Administração) FLEURY, Paulo Fernando; FIGUEIREDO, Kleber Fossati (Org). Logística empresarial: a perspectiva brasileira. - 16º. reimp. São Paulo: Atlas, 2013. 372 p. (Coppead de administração) CENÁRIOS ECONÔMICOS E POLÍTICAS DE COMPRAS

Ementa: Análise Econômica: cenários e políticas de compras Conteúdos: Princípios da economia.

Estrutura de mercado.

Oferta: componentes para análise econômica.

Demanda: componentes para análise econômica. Ementa: Negociação: cenários econômicos e políticas de compras Conteúdos: Processo de negociação.

Técnicas de negociação.

Elementos de valor na negociação.

Conceito de Minimax. Ementa: Compras: cenários econômicos e políticas de compras Conteúdos: Importância da área de compras e tipos de compras.

Planejamento processos de compras.

Processos de compras.

Propostas, cotações e pedido de compras. Ementa: Fornecedores: cenários econômicos e políticas de compras Conteúdos: Localização de fornecedores.

Fatores de qualidade na escolha do fornecedor.

Objetivos e índices de performance. Gestão de fornecedores. Bibliografia Básica: SA, Luiz Augusto Rodrigues. Compras governamentais. São Paulo: CEAG, 1983. 345 p. BAILY, Peter. [Et Al.]. Compras: principios e administracao. São Paulo: Atlas, 2000. 471 p. BALLOU, Ronald H. Logistica empresarial: transportes, administracao de materiais e distribuicao fisica. São Paulo: Atlas, 1993, 2015. 388 p.

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Bibliografia Complementar: Hoss, Osni et al. Gestão de ativos intangíveis : da mensuração à competitividade por cenários Local: Grupo GEN São Paulo 2012-02-01 KANAANE, Roberto; RODRIGUES, Carlos Eduardo Curso de Marketing - Cenários, Estratégias e Ferramentas Local: Grupo GEN Rio de Janeiro 03/2016 CAVALCANTI, Marly. Gestao estrategica de negocios: evolucao, cenarios, diagnostico e acao. 2º. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2007. 499 p. FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES DE VENDAS

Ementa: Motivação, Liderança e Desafios da Equipe de Vendas Conteúdos: Compreender o conceito de motivação. Desenvolver a liderança.

Analisar o ambiente da concorrência.

Conhecer sobre Administração de clientes e informações.

Identificar as tendências e desafios na gestão de força de vendas. Ementa: Desenvolvimento da Equipe de Vendas Conteúdos: Definição de valores e missão de equipes de Venda.

Organização de equipe de vendas.

Desenvolvimento e controle em equipe de vendas.

Entender a dinâmica e funcionamento de grupo. Ementa: Planejamento em Vendas Conteúdos: Planejamento para marketing.

Métodos de planejamento e gestão da força de vendas.

Planejamento Estratégico aplicado a Equipes de Vendas.

Gestão da Força de Vendas e Perfomance. Ementa: Gestão da Qualidade Para Gestão da Equipes de Vendas Conteúdos: Processos de comunicação entre empresa, cliente e a equipe de vendas.

Interação da equipe venda e os clientes.

Processos de feedbacks na garantia da qualidade. Conceitos de qualidade, fidelização e retenção do cliente. Etapas do plano de qualidade. Bibliografia Básica: MOSCOVICI, Felá. Desenvolvimento Interpessoal: Treinamento em Grupo, 15ª ed. Rio de Janeiro: Editora José Olimpio, 2005.

MOSCOVICI, Felá. Equipes que dão certo – A multiplicação do talento humano, 8ª ed. Rio de Janeiro: Editora José Olimpio, 2003.

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas, 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2005. Bibliografia Complementar: CASTILHO, Áurea. Liderando Grupos – um enfoque gerencial, 3ª ed. Rio de Janeiro:

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Qualitymark, 1999.

FRANÇA, Cristina Limongi França. Comportamento Organizacional: conceitos e práticas. São Paulo: Editora Saraiva, 2006 GESTÃO DE SERVIÇOS E VAREJO

Ementa: Introdução ao Marketing de Varejo e operações com franquias Conteúdos: Definição de Varejo e Serviços.

Características e Tipos de Varejo.

Franquia: Modelos e Legislação.

Gestão Operacional de Lojas: Layout; Ambientação. Ementa: Precificação e Mix de produtos no Varejo Conteúdos: Tendências do Mercado de Varejo.

Mix de Produtos no Varejo.

Precificação no Varejo.

Estratégia de precificação no varejo. Ementa: Pesquisa de Mercado no Varejo Conteúdos: Pesquisa de Mercado no Varejo.

Propaganda e Promoção no Varejo.

Serviços e Pesquisa de atendimento no varejo.

Pesquisa de observação. Coleta de informações para a pesquisa. Resultados. Ementa: Marketing aplicado ao varejo, segmentação e localização comercial Conteúdos: Localização do empreendimento. Análise de Viabilidade Financeira e Operacional no Varejo.

Proposta de estratégia para marketing de varejo segmentado.

Marketing de serviços: definição, importância, tipos de serviços, características e evolução. Diferenças entre marketing de bens e de serviços. Classificação. Administração integrada de serviços. Os 8 P’s. Bibliografia Básica: CORRÊA, Henrique L. e CAON, Mauro. Gestão de Serviços – Lucratividade por Meio de

Operações e de Satisfação dos Clientes. São Paulo: Atlas, 2002.

GRONROOS, Christian. Marketing, Gerenciamento e Serviços. 2 ed. Rio de Janeiro:

Campus, 2003.

JOHNSTON, Robert; CLARK, Graham. Administração de Operações de Serviço. São Paulo: Atlas, 2002. Bibliografia Complementar:

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ALBRECHT, Karl. Revolução nos Serviços – Como as Empresas Podem Revolucionar a

Maneira de Tratar seus Clientes. São Paulo: Pioneira, 2003.

FITZSIMMONS, James A.; FITZSIMMONS, Mona J. Administração de Serviços. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. PROJETO INTEGRADO IV

Ementa: Gestão do Conhecimento em Projetos Conteúdos: Introdução à Gestão do Conhecimento. Gestão do Conhecimento e os Ativos Intangíveis.

Ementa: Lições Aprendidas - 01 Conteúdos: Introdução a Lições Aprendidas.

Importância de Lições Aprendidas para a Gestão do Conhecimento e futuros projetos.

Aplicação prática das Lições Aprendidas: Fase inicial do Relatório. Ementa: Lições Aprendidas - 02 Conteúdos: Exemplos, Estudos de Casos e aplicações de Lições Aprendidas.

Análise e discussão sobre as lições aprendidas no Projeto Integrado.

Aplicação prática das Lições Aprendidas: Fase final do Relatório. Ementa: Artigo Técnico Conteúdos: Modelos de Artigo.

Definição do Artigo. Aplicação prática: Artigo Técnico sobre Lições Aprendidas. Bibliografia Básica:

ANGELONI, Maria Terezinha. Organizações do conhecimento: infra-estrutura, pessoas e

tecnologia. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 363 p.

ALBAGLI, Sarita; LASTRES, Helena M.M. Informacao e globalizacao na era do

conhecimento.. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 318 p.

BASTOS, Lilia Da Rocha. Manual para a elaboracao de projetos e relatorios de pesquisa,

teses, dissertacoes e monografias. 4º. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1995. 96 p. Bibliografia Complementar:

Vergara, Sylvia Constant Métodos de Pesquisa em Administração, 6ª edição Local: Grupo

GEN São Paulo 04/2015

José Osvaldo De Sordi Administração da Informação- Fundamentos e práticas para uma nova

gestão do conhecimento Local: Editora Saraiva São Paulo 06/2015

CARVALHO, Maria Cecilia Maringoni De. Construindo o saber: metodologia cientifica:

fundamentos e tecnicas. 13º. ed. Campinas: Papirus, 2002. 175 p.

NORMAS para apresentacao de trabalhos: teses, dissertacoes e trabalhos academicos.. 5º. ed.

Curitiba: EdUFPR, 1996. 23 p. (v.2)

PEREIRA, Mauricio Gomes. Artigos científicos: como redigir, publicar e avaliar. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogam, 2013. 383 p.

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COMÉRCIO ELETRÔNICO

Ementa: Sistemas e Apoio à Gestão de Comércio Eletrônico Conteúdos: Sistema de Informação e estrutura de banco de dados.

Sistema de comércio eletrônico.

Web services para comércio eletrônico.

Interfaces dinâmicas para comércio eletrônico. Ementa: Marketing e Segurança aplicados ao Comércio Eletrônico Conteúdos: Marketing aplicado ao comércio eletrônico.

Ferramentas de marketing para o comércio eletrônico.

Segurança em sistemas de comércio eletrônico, SQL Injection .

Construindo login para área administrativa, trabalhando com sessão. Ementa: Sistemas De Cobrança e Crédito no Comércio Eletrônico

Conteúdos: Segurança da informação.

Sistemas de segurança para as transações de cobrança.

Formas de layout das principais tela.

Introdução a orientação a objetos em php. Ementa: Layout de Páginas e ferramentas de Compra Conteúdos: Construindo área administrativa para comércio eletrônico.

Desenvolvendo carrinho de compras para comércio eletrônico.

Construindo o frontend do sistema. Layout de Página de comércio eletrônico. Bibliografia Básica: AUDY, Jorge Luis Nicolas Audy; ANDRADE, Gilberto Keller de CIDRAL, Alexandre.

Fundamentos de sistemas de informação. Porto Alegre: Bookman, 2005.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 7. ed. rev. e atual. Rio

de Janeiro: Campus: Elsevier, 2004.

GORDON, Judith R.; GORDON, Steven R. Sistemas de informação: uma abordagem gerencial. 3. ed. São Paulo: LTC, 2006. Bibliografia Complementar: GARCIA, Marcos. Informática aplicada a negócios: BRASPORT, 2005.

LAUDON, Kenneth C., LAUDON, Jane Price. Sistemas de Informação com Internet. 4ª edição, LTC, 2001.

DISCIPLINAS OPTATIVAS

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COMUNICAÇÃO DE MARKETING EM MEIOS DIGITAIS

Ementa: Mídias Digitais Conteúdos: Conceito e tipos de Mídias Proprietárias Digitais.

Conceito e tipos de Mídias Pagas Digitais.

Conceito e tipos de Mídias Conquistadas Digitais.

Checklist de Mídias para planejamento de Marketing Digital. Ementa: Banners e AdNetworks Conteúdos: O que são AdNetworks.

Exemplos de AdNetworks no Brasil.

Tipos de Banners.

Rich Media. Ementa: Fundamentos do Web Design Conteúdos: Design de sites. Ementa: Fundamentos do WebDesign Conteúdos: Seleção de cores. Fontes e tipografia.

Desenho do logo do foodbox.

Modelagem do design. Ementa: Linguagem para Mídias Digitais Conteúdos: Fundamentos, estrutura e técnicas da redação e edição de conteúdo para mídias digitais. Roteiro e suas características conforme a mídia utilizada. Documentação e suas ferramentas: storyboard, storyreel, timeline, interação entre as mídias.

Narrativas multimídia interativas. Técnicas de storytelling. Integração entre texto e comunicação visual. Hipermídia e Hipertextos. Organização de conteúdo e navegabilidade. Bibliografia Básica: PARENTE, J. Varejo no Brasil – Gestão e Estratégia. São Paulo: Atlas, 2000. DE SIMONI, João. Promoção de vendas. São Paulo: Pearson Education do Brasil ,1997. ALBERTIN, A. L. O Comércio Eletrônico Evolui e Consolida-se No Mercado Brasileiro.RAE –Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 40, nº 4 – Out./ Dez 2000, p. 94 –102. Bibliografia Complementar: KOTLER, P. Administração de Marketing: a edição do novo milênio. São Paulo: Prentice Hall, 2000. PANCRAZIO, P. da S. Promoção de vendas: o gatilho de marketing. São Paulo: Futura,

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2000

GESTÃO DA QUALIDADE Ementa: Introdução a Gestão da Qualidade Conteúdo Definição da Qualidade e o histórico do Sistema de Gestão da Qualidade Organizacional Normalização aplicada a Qualidade ISO 9000:2000; ISO 9004:2005 ISO 9001:2008 e ISO 9001:2015 Ementa: Gerenciamento da Qualidade Total Conteúdo Medidas de Desempenho e Indicadores da Qualidade: Produto e Processo Gerenciamento pelo ciclo PDCA e DMAIC Ferramentas para análise e solução de problemas Metodo dos 5 porquês, Plano de Ação (5W2H). Ementa: Ferramentas da Qualidade Total Conteúdo Construção e utilização de Gráficos de Pareto Diagrama da linha do tempo ,Histograma, Fluxogramas de análise de processos, Matriz GUT,Benchmarking, Brainstorming, Reengenharia Construção e utilização de Diagramas de Causa-e-Efeito. Utilização conjunta de Diagramas de Pareto e Diagramas de Causa-e-Efeito O que é Fluxograma, tipos, construção e aplicações. Ementa: Programas da Qualidade Total Conteúdo Melhoria da Qualidade através Programas de Qualidade: 5s Elaborando Auditoria da Qualidade Total Métodologia 6 Sigmas e LeanManufacturing. Programa de gerência da rotina de trabalho diária Bibliografia Básica: BERK,Joseph; Berk, Susan. Administração da qualidade total: o aperfeiçoamento contínuo: teoria e prática. 2.ed.São Paulo: Ibrasa,2001. CARPITETTI, L uiz César Ribeiro e outros. Gestão da qualidade- princípios e requisitos , Atlas, São Paulo, 2010. PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade: teoria e prática. 2.ed.São Paulo: Atlas,2009 Bibliografia Complementar: AGUIAR, Silvio. Integração das ferramentas da qualidade ao pdca e programa seis sigma. Belo Horizonte: INDG,2006 CAMPOS, V icente Falcone. Controle da Qualidade Total ( no estilo japonês) - Belo Horizonte, MG: Editora Desenvolvimento Gerencial , 1999. ISKIKAWA, Kaoru. Controle de qualidade total: a maneira japonesa . 6.ed.Rio de Janeiro: CAMPUS,1993 WERKEMA,Maria Cristina Catarino. As Ferramentas da Qualidade no Gerenciamento de processos. Belo Horizonte: Desenvolvimento Gerênciais,1995.

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LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS Ementa: Aspectos gramaticais da Libras Conteúdos:

Adjetivos

Classificadores

Estruturas sintáticas da Libras

Flexão de aspecto

Flexão de número e grau

Flexão de pessoa

Pronomes interrogativos

Pronomes pessoais e possessivos

Recursos narrativos da Libras

Verbos "manuais"

Verbos com concordância Verbos sem concordância

Ementa: Aspectos linguísticos e culturais da Libras Conteúdos: Diferenças culturais na interação em Libras

Alfabeto manual da Libras

Apresentação pessoal em Libras

Configurações de mão, movimento, localização e orientação da(s) mão(s)

Cumprimentos em Libras

Derivações na Libras

Desmitificando algumas crenças sobre a Libras

Expressões faciais afetivas e gramaticais

Formação de sinais compostos

Incorporações na Libras

Manifestações artísticas e culturais Variedades linguísticas da Libras

Ementa: Fundamentos históricos e conceituais da educação de surdos Conteúdos: A educação de surdos na Antiguidade

A educação de surdos na Idade Média

A educação de surdos na Idade Moderna até os dias atuais

A Libras como símbolo de identidade

Abordagem de ensino bilíngue

Abordagem de ensino oralista

Aparelho de Amplificação Sonora Individual e Implante Coclear

Concepções sócio-antropológica e patológica da surdez

Diferentes identidades surdas

Graus de perdas auditivas

O conceito de identidade Tipos de perdas auditivas

Ementa: O surdo na escola

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Conteúdos: A escrita de alunos surdos

Atendimento educacional especializado

Código de ética do intérprete

Diferença entre tradutor e intérprete de Libras

Escolas ou classes bilíngues para alunos surdos

Estratégias didáticas de ensino de língua portuguesa como segunda língua para surdos

Fundamentação legal do ensino de língua portuguesa como segunda língua para surdos

Inclusão do aluno surdo na sala regular com ou sem a presença de intérprete de Libras

O ensino de Libras como primeira língua

O ensino de Libras como segunda língua

O intérprete educacional de Libras O profissional docente de Libras. Bibliografia Básica: QUADROS, Ronice Muller de, KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira:

estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2006.

QUADROS, Ronice Muller de, KARNOPP, Lodenir Becker. O tradutor e interprete de língua

brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasília: MEC, 2004.

LUCHESI, Maria Regina C. Educação de pessoas surdas: experiências vividas, histórias

narradas. Campinas: Papirus, 2003.

Bibliografia Complementar: ALMEIDA, E.C. Leitura e surdez: um estudo com adultos não oralizados. Rio de Janeiro:

Revinter, 2000.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de educação especial. Ensino de língua

portuguesa para surdos: caminhos para a prática pdagógica. Brasília: MEC/SEESP, 2002.

CRUZ, M.C. Alfabetizando crianças surdas: análise da proposta de uma escola especial.

Dissertação de mestrado. PUCSP, 1992.

PINTO, Fernanda Bouth. O silencioso despertar do mundo surdo brasileiro. Disponível em:

HTTP://www.revistafenix.pro.br.Acesso em: 12 fv. 2008

SILVA, Angélica Bronzatto de Paiva, PEREIRA, Maria Cristina da Cunha. O aluno surdo na

escola regular: imagem e ação do professor. Disponível em HTTP://www.scielo.br/scielo.

Acesso em: 26 jan. 2008.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Ementa: Estratégia Empresarial Conteúdos: Apresentação da evolução do pensamento estratégico, as principais Escolas e pensadores de Estratégia. Apresentação dos níveis de estratégia na organização: Estratégia Corporativa, Negócios e Funcional. Apresentação das etapas do Processo de Planejamento Estratégico. Conceituação de Missão, Visão e Valores.

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Ementa: Análise e Diagnóstico do Ambiente e Objetivos Organizacionais Conteúdos: Conceituação do ambiente geral: Demográfico, Econômico, Político/legal, Sociocultural, Tecnológico e Natural. Conceituação do Modelo de Análise do Setor (ou Modelo das 5 Forças). Conceituação e funcionalidade da Cadeia de Valor. Conceituação do Modelo VRIO relativo a Teoria da Visão Baseada em Recursos. Conceituação e funcionalidades da Análise SWOT. Apresentação do processo de análise das Variáveis Externas e Internas. Conceituação da Matriz BCG e da Matriz Ansoff. Apresentação do processo de definição dos objetivos organizacionais. Ementa: Formulação da Estratégia e Posicionamento Conteúdos: Conceituação das Estratégias Genéricas de Liderança em Custos, Diferenciação e Foco. Conceituação das Estratégias Competitivas de Construção, Sustentação, Nichos de mercado, Colheita e Investimento/eliminação. Apresentação das princiapais Estratégias de Inovação e Características estruturais da Inovação. Apresentação das principais Estratégias baseadas no conhecimento e Learning Organization. Estratégia voltada para Gestão do Conhecimento. Sistemas de Informação como plataforma do conhecimento. Ementa: Implementação e Controle do Planejamento Estratégico Conteúdos: Apresentação de aspectos da Estrutura e da Cultura Organizacional a serem considerados na implementação da estratégia. Gerenciamento de responsabilidades e recursos humanos, financeiros, físicos e tecnológicos das ações do plano. Comunicação do Plano de Ação. Conceituação e funcionalidade de BalancedScoreCard. Desenho do Mapa estratégico e balanceamento dos indicadores. Bibliografia Básica: SERRA, Fernando A. Ribeiro; TORRES, Maria Candida S; TORRES, Alexandre Pavan. Administracao estrategica: conceito, roteiro pratico e casos. 4º. ed. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso, 2004. 178 p. CERTO, Samuel C. Administracao estrategica: planejamento e implantacao da estrategia. São Paulo: Makron Books, 1993. 469 p. ZACCARELLI, Sergio Batista. Estrategia e sucesso nas empresas. São Paulo: Saraiva, 2000. 244 p. Bibliografia Complementar: GONÇALVES, Carlos Alberto ; GONÇALVES FILHO, Cid Estratégia Empresarial Local: Editora Saraiva São Paulo 2006-08-01 Pedro Lucas de Resende Melo e Tales Andreassi Franquias Brasileiras: estratégia, empreendedorismo, inovação e internacionalização 1 Local: 2012 MINTZBERG, Henry. Ascensao e queda do planejamento estrategico. Porto Alegre: Bookman, 2004. 359 p. KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. A estratégia em ação: balanced scorecard. Rio de Janeiro: Campus, 1987. 344p. SIEGEL, David. Futurize sua empresa. São Paulo: Futura, 2000. 315 p.

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