PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E...

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS COORDENAÇÃO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS CAXIAS-MA 2009

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO

DE SISTEMAS

COORDENAÇÃO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

CAXIAS-MA

2009

FACEMA

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

MANTENEDORA: FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO

MARANHÃO LTDA.

Endereço: Rua Aarão Reis no. 1000 – Centro - Caxias/ Ma

CNPJ: 08.074.032/0001-43

MANTIDA: FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO –

FACEMA

Endereço: Rua Aarão Reis no. 1000 – Caxias / Ma

CURSO: TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIOS

DURAÇAÕ: Mínima: 6 Semestres – 3 anos Máxima: 12 Semestres – 6 anos

Nº DE VAGAS: 200 (100 diurno / 100 noturno)

COORDENADOR (A):

Endereço:

CEP:

E-mail:

Formação:

Titulação:

Regime de Trabalho:

CARGA HORÁRIA DO CURSO: 2.500 HORAS

TÍTULO ACADÊMICO: Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

ÁREA DE ATUAÇÃO: Informática

BASE LEGAL: Resolução nº. 3 de 18/12/2002 (Diretrizes Curriculares Nacionais

Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos

superiores de tecnologia).

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO 05

2. NECESSIDADE SOCIAL E PROFISSIONAL 05

2.1 Dados Regionais e Locais 06

3. CARACTERIZAÇÃO INSTITUCIONAL 06

3.1 Missão Institucional 06

3.2 Objetivos da Instituição 07

4. CONCEPÇÃO DO CURSO 10

4.1 Metodologia 11

4.1.1 Relacionamento entre as matérias que compõem o currículo 11

4.1.2 Atualização das ementas 12

4.1.3 Avaliação da Aprendizagem 12

4.2 Capítulo V - Da Avaliação do Desempenho Escolar 12

4.3 Objetivos do Curso 18

4.4 Perfil do Egresso 19

4.4.1 Competências e Habilidades 20

4.5 Grade Curricular 23

4.6 EMENTÁRIO 28

4.7 Inter-relação e Integração entre as Disciplinas 44

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4.8 Consistência do Currículo 47

5. AÇÕES INOVADORAS DO CURRÍCULO, ATIVIDADES

COMPLEMENTARES E AÇÕES DE CAPACITAÇÃO DOCENTE

51

5.1 Flexibiliade da Matriz Curricular 51

5.1.1 Módulos com Certificação de Qualificação Profissional 51

5.1.2 Mecanismo de Aproveitamento de Competências Profissionais Adquiridas no

Trabalho

52

5.1.3 Projeto Integrador 53

5.1.4 Projetos de Extensão e Atividades Complementares 53

5.1.5 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC 54

5.1.6 Estágio Supervisionado 54

5.2 Programa de Iniciação Científica – PIC 55

5.3 Monitoria 56

5.4 Programa de Nivelamento 56

6 SERVIÇO DE APOIO AO ESTUDANTE - SAE 57

7 PESQUISA E EXTENSÃO 58

8 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO 58

REFERÊNCIAS 59

FACEMA

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1 APRESENTAÇÃO

O Projeto Pedagógico do Curso de Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas, apresentado neste documento, procura estar em

consonância com a lei de "Diretrizes e Bases da Educação Nacional" [Lei Federal

9.394 - 20/12/1996] e com as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a

Educação Profissional de Nível Tecnológico [Parecer 1CNE/CP: 29/2002 –

Resolução nº 03 de 18/12/2002], por meio de um currículo que objetive o

desenvolvimento de competências e habilidades a partir da sustentação teórica das

unidades curriculares que compõem o curso. Busca-se, preparar o futuro Tecnólogo

para o exercício pleno e consciente de sua função profissional considerando as

exigências atuais e emergentes do mercado de trabalho regional.

Espera-se que este documento seja realmente norteador da prática

pedagógica e torne-se instrumento de ação para assegurar a unidade e coerência

dos trabalhos e ações docentes e do seu processo de avaliação, atualização,

reflexão e revisão para os anos subseqüentes. Somente desta forma um Projeto

Pedagógico estará cumprindo suas funções de articulação, identificação,

retroalimentação, inovação e ética para tornar viáveis e efetivos a filosofia e o projeto

educacional.

O Currículo do Curso conta com uma carga horária de 2.170 horas, sendo

50 vagas para o período diurno e 50 vagas para o período noturno, num total de 100

vagas por semestre, totalizando 200 vagas anuais.

2 NECESSIDADE SOCIAL E PROFISSIONAL

A grande demanda por profissionais de informática não se limita ao

mercado brasileiro. O mercado norte-americano, em particular, há vários anos não

consegue preencher todas as suas vagas, buscando profissionais em vários países,

inclusive no Brasil, como vem sendo divulgado pela mídia. O US Bureau of Labor

1 CNE/CP – Conselho Nacional de Educação / Conselho Pleno

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Statistic projeta um crescimento para o número de vagas na área de computação e

serviços de processamento de dados, no mercado norte-americano, de 106% para

os próximos dez anos, o que implica em mais de um milhão e trezentas mil novas

vagas de trabalho na área. O crescimento acelerado do mercado norte-americano de

informática, além da busca de profissionais em outros países, continuará

estimulando os mercados e as demandas internacionais, inclusive no mercado

brasileiro.

2.1 DADOS REGIONAIS E LOCAIS

Antes de caracterizar o curso é importante demonstrar sua resposta às

expectativas da população e a possibilidade de atuação profissional dos egressos do

curso, através da caracterização da região.

3 CARACTERIZAÇÃO INSTITUCIONAL

3.1 MISSÃO INSTITUCIONAL

A FACEMA é uma Instituição de Ensino Superior que atuará segundo seu

Regimento Interno, pela legislação em vigor e por um marco referencial que se

constituirá na formação integral do aluno, como cidadão e profissional, em qualquer

um dos níveis em que atuará: Graduação, Formação de Professores, Pós-

graduação, Extensão e Pesquisa, afirmando o primado do homem sobre as coisas,

da ética sobre a técnica, na crença que a ciência e a técnica devam estar a serviço

do homem.

Como Faculdade, será uma comunidade acadêmica que, de forma

rigorosa e crítica, contribuirá para a defesa e o desenvolvimento da dignidade

humana, por intermédio do ensino, da investigação e dos serviços que prestará aos

seus alunos e às comunidades de seu entorno, como também, pelo cultivo dos

valores comuns a todas as Instituições de Ensino Superior e dos valores humanos e

éticos, visando à construção de uma sociedade, realmente, democrática, justa e

igualitária.

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A FACEMA tem como uma de suas missões, formar profissionais

competentes para a atuação no mercado de trabalho, com sólida formação geral,

notáveis no saber, habilitados ao eficiente e eficaz desempenho de suas funções,

com senso ético e de responsabilidade social e diferenciados, na percepção do

mercado de trabalho e consumidor de serviços, como profissionais competentes a

desenvolver soluções para situações problemas, além de participantes ativos e

críticos do processo de desenvolvimento social e econômico da nação.

Em decorrência de aceitar sua responsabilidade social, a FACEMA tem,

ainda, como missão, atuar junto às comunidades carentes de seu entorno, para

fomentar o crescimento em termos de conhecimento e de cidadania, no sentido de

ser partícipe da formação de cidadãos éticos, socialmente responsáveis,

cumpridores das leis, atuantes e auto-suficientes na solução de problemas de suas

cidades e bairros.

Na consecução de sua missão, a FACEMA terá sua atuação pautada no

respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana e adotará normas e

regimentos baseados em princípios democráticos, não permitindo no âmbito de suas

atividades e em suas instalações, ações não aderentes a tais princípios, ainda que

se revistam de caráter meramente filosófico.

3.2 OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO

A FACEMA balizou como objetivos e metas institucionais:

a) Projetos Pedagógicos dos Cursos

Todos os projetos pedagógicos propostos atendem ao disposto na missão

e nos objetivos da FACEMA, além de atenderem as diretrizes curriculares e a

legislação vigente, bem como os padrões mínimos de qualidade estabelecidos para

os cursos.

b) Interdisciplinaridade

Desde o início estaremos desenvolvendo atividades que propiciarão a

Interdisciplinaridade nos diversos cursos, por meio de trabalhos Interdisciplinares

desenvolvidos pelos alunos, com orientação dos professores. Paralelamente, os

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professores aumentarão o nível de articulação entre as diversas disciplinas de forma

a construir um modo operacional próprio para a consolidação desta política. Os

trabalhos referidos implicam em pesquisa em organizações e avaliação dos dados e

fatos colhidos à luz das teorias e técnicas ensinadas.

c) Planejamento de Ensino por Competências

Também desde o início implantaremos um processo de ensino voltado

para o desenvolvimento de competências. De forma análoga à implementação do

princípio da Interdisciplinaridade, os professores participarão no sentido de identificar

as competências que cada disciplina e conjunto de disciplinas que favorecerão tal

desenvolvimento tanto no nível técnico como no social e de cidadania.

Relativamente ao processo "Ensino-Aprendizagem", os projetos pedagógicos

enfatizam a contextualização dos conteúdos, o desenvolvimento de competências e

habilidades utilizando-se para tanto, estudos de caso, debates sobre fatos

relevantes ocorridos, incentivando à participação dos alunos pelo questionamento

permanente, sugestões sobre assuntos a serem considerados nas aulas e outras

ações. Ainda, neste sentido, nas disciplinas relacionadas à formação geral tais como

Sociologia, Psicologia e Filosofia, procurar-se-á um envolvimento tal que permita ao

estudante situar-se criticamente na sociedade e formar opinião fundamentada sobre

o contexto social e sua responsabilidade no mesmo.

d) Avaliação Contínua do Desempenho Discente

A partir do início do seu funcionamento e com o advento da implantação

das novas normas do SINAES e através da criação da CPA – Comissão Própria de

Avaliação teremos uma avaliação do desempenho escolar dos alunos que se

caracterizará pela continuidade. Os alunos serão avaliados durante todo o semestre

e não apenas em momento específico e o mote central será acompanhar o

progresso em função dos objetivos de cada disciplina, que são mensuráveis, e não

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apenas em momentos específicos e fechados. Serão estabelecidos diversos

instrumentos de avaliação que através da CPA deverão ser aplicados.

e) Núcleo de Estudos

Os núcleos de Estudos serão parte integrante dos cursos da FACEMA e

terão como objetivo promover o aprofundamento no estudo e reflexão de temas

específicos. Os núcleos serão estruturados em torno do eixo teórico-prático, visando

garantir a articulação entre as teorias que fundamentam os diversos segmentos da

educação e as práticas efetivas desenvolvidas pelos alunos, em forma de estágios

supervisionados, e atividades de extensão. A participação nos Núcleos também será

aberta a professores de outras instituições que tenham interesse em aprofundar,

compreender questões que observam em sua prática cotidiana e que sentem

necessidade de discutir a luz das teorias ou na troca entre pares. Também se

constitui em espaço valioso de troca, onde o professor poderá expor suas dúvidas,

suas angústias e refletir, junto com outros professores, alunos e professores

especialistas no tema em estudo sobre possíveis encaminhamentos para as

questões de sua prática docente. O núcleo prevê ainda, atendimento em pequenos

grupos ou mesmo individual, de professores que tenham questões mais específicas,

ou que demandem uma atenção maior.

Outra atividade do Núcleo de fundamental importância para o projeto do

Curso é a pesquisa. Ela deverá nascer da problematização de questões teóricas ou

práticas, do interesse individual ou do grupo. Também deverá se estruturar nos

moldes da pesquisa científica, sendo de responsabilidade do Núcleo sua

continuidade de um período para o outro. Seus resultados deverão ser socializados

com os alunos envolvidos e com a comunidade da instituição em que se realizou,

ficando a FACEMA responsável pela divulgação, em espaços próprios, dos relatórios

resultantes das pesquisas. Para sua realização, o aluno será instrumentalizado pelas

disciplinas do curso e receberá orientação de professores de áreas de aderência à

temática ou problema.

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Os alunos se inserirão nos projetos no segundo semestre dos cursos e

neles permanecendo até o seu final. No final do primeiro semestre proporemos aos

alunos alguns temas para os projetos. Os alunos escolherão o projeto que querem

realizar, em grupos de seis, no máximo.

Cada grupo terá um professor orientador que trabalhará o conceito de

projeto e orientará sua elaboração. Em relação aos temas de cada projeto, os alunos

receberão orientação de especialistas, de maneira a fundamentar e justificar a

pesquisa ou intervenção.

O agrupamento dos alunos será feito de acordo com a escolha do tema.

Os professores orientadores, juntamente com a coordenação do curso farão

parcerias com outras entidades para viabilizar a intervenção e pesquisa.

Cada projeto terá a duração de um ano, sendo que no primeiro semestre

os alunos o elaborarão e no segundo realizarão a intervenção ou pesquisa.

Os núcleos serão oferecidos num mesmo dia e horário da semana,

visando permitir que os alunos de todos os turnos possam estar presentes.

Ao final de um ano, no término do projeto, este será avaliado pela

instituição (professores orientadores e coordenador do curso) e o relatório será

publicado nos Cadernos dos Núcleos de Estudos.

Os alunos responsáveis pelo projeto, passarão então o trabalho realizado

para outro grupo, que deverá continuá-lo no ano seguinte.

4 CONCEPÇÃO DO CURSO

O Projeto Pedagógico do Curso foi construído pelo coordenador do curso

e representantes docentes, com o intuito de torná-lo adequado às demandas dos

diversos atores que estão envolvidos no processo didático-pedagógico. O Curso

busca viabilizar o projeto de vida do acadêmico, conforme os objetivos e a própria

missão da Instituição, e se propõe a formar um profissional que possa atender às

necessidades mercadológicas, com ênfase nas atividades de programação de

computadores e desenvolvimento de sistemas.

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4.1 METODOLOGIA

As metodologias de ensino e avaliação da aprendizagem propostas neste

projeto pedagógico têm como objetivo principal garantir a consecução do perfil do

egresso desenhado para o curso e, para atingir-se tal resultado, o professor de cada

unidade curricular avalia, de maneira contínua e com procedimentos adequados, o

desenvolvimento das competências e habilidades específicas da sua unidade

curricular.

Alguns dos procedimentos de avaliação contínua da aprendizagem

sugeridos para o curso de tecnologia são: prova escrita, trabalho de campo, debates

e discussões, atividades de laboratório, análise de filmes e textos, seminários,

projetos, resumos, auto-avaliação, avaliação diagnóstica e participação nas aulas.

4.1.1 Relacionamento entre as matérias que compõem o currículo

O conjunto das ementas que compõem o currículo foi elaborado de forma

a privilegiar a integração das matérias nos seus diversos períodos.

Desta forma, as disciplinas que compõem os conteúdos específicos, os

conteúdos caracterizadores de formação profissional e a produção do saber

científico e tecnológico da área deverão ser articuladores da formação teórica e

prática do futuro profissional. O exercício permanente da interdisciplinaridade,

respeitando a especificidade que cada área do conhecimento procura estabelecer,

permitirá as relações de uma totalidade em construção, continuamente ampliada

pela busca de novas partes e conexões.

A elaboração dos programas obedece à orientação geral da Coordenação

do Curso, de modo a permitir que os conteúdos programáticos contribuam para a

formação de profissionais dotados das habilidades correspondentes ao perfil

desejado do Egresso.

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4.1.2 Atualização das ementas

A dinâmica dos novos paradigmas organizacionais e a evolução

constante das técnicas e metodologias educacionais impõe, como fundamental e

necessário, o esforço de atualização e revisão dos programas de ensino.

Para tanto, a Coordenação do Curso manterá com todos os professores,

espaços abertos para contínuo debate acerca da atualização das ementas,

conteúdos programáticos, bibliografia básica, de modo a garantir a integridade dos

relacionamentos necessários aos objetivos expressos para o Curso.

Este processo, contínuo e permanente por natureza, será conduzido em

consonância com as mudanças do contexto sócio-econômico-político-educacional.

4.1.3 Avaliação da Aprendizagem

Com o intuito de formar um profissional consciente de seu papel na

sociedade, responsável ética e socialmente, o sistema de avaliação dos cursos de

graduação busca a integração do processo de ensino-aprendizagem de acordo com

a proposta de cada disciplina que compõe a matriz curricular. As avaliações

aplicadas são diversas, variando de acordo com a disciplina e com o eixo em que ela

está inserida.

O sistema de avaliação eleito pela instituição guarda total coerência com

a concepção do curso, possibilitando ao aluno tanto a apreensão de aspectos

profissionalizantes, quanto humanísticos e comunicacionais. O sistema de avaliação,

ao contemplar estudos de casos, trabalhos escritos, práticos, provas, seminários,

visa possibilitar ao aluno o aprendizado crítico, participativo e criativo, fazendo com

que o mesmo se coloque diante de situações práticas que serão futuramente

vivenciadas em sua atuação profissional. Também é solicitado do aluno um

posicionamento ético diante das situações simuladas.

Conforme estabelecido no Regimento:

4.2 CAPÍTULO V - DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR

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Art. 68. A avaliação de desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo

sobre a freqüência e o aproveitamento, e a Faculdade considera que a avaliação do

desempenho escolar em seus cursos deve:

I - constituir-se em processo contínuo e sistemático, de natureza

diagnostica formativa, que possa realimentar permanentemente o

processo educativo em seus objetivos, conteúdos programáticos e

procedimentos de ensino;

II- utilizar-se de procedimentos, estratégias e instrumentos

diferenciados, articulados de forma coerente com a natureza da

disciplina e com os domínios de aprendizagem desenvolvidos no

processo de ensino;

III - manter coerência entre as propostas curriculares, o plano de ensino

desenvolvido pelo professor e o próprio processo de avaliação do

desempenho e rendimento escolar do aluno;

IV- constituir-se em referencial de análise do rendimento do aluno, do

desempenho da disciplina e do curso, possibilitando intervenção

pedagógica-administrativa em diferentes níveis, do professor, do

próprio aluno, da Coordenadoria de Curso e a Direção Acadêmica

e Geral da Faculdade, com vistas a assegurar a qualidade da

formação do profissional e do cidadão.

Art. 69. A avaliação de desempenho escolar integra o processo de ensino e

aprendizagem como um todo articulado, incidindo sobre a freqüência e o

aproveitamento do aluno nas atividades curriculares e de ensino de cada disciplina.

Parágrafo único. São atividades curriculares de ensino as preleções,

pesquisa, exercícios, argüições, trabalhos práticos, seminários, excursões, estágios,

provas escritas e orais, monografia, previstas nos planos de ensino, apreciados pelo

Colegiado de Curso.

Art. 70. O aproveitamento do desempenho escolar do aluno é avaliado

mediante verificações parciais e verificação final expressas em notas de zero (0) a

dez (10), permitindo-se apenas um (01) decimal.

Art. 71. A verificação do processo ensino–aprendizagem faz-se, em cada

disciplina, considerando os seguintes aspectos:

I - desenvolvimento de capacidades cognitivas e habilidades

específicas;

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II - assimilação progressiva de conhecimento;

III - trabalho individual em atividades curriculares de estudo e de

aplicação de conhecimento.

§ 1º Ao conjunto desses aspectos verificados no semestre letivo ou período

especial correspondem as seguintes notas:

a) - Nota de Verificação Periódica (NVP);

b) - Nota de Verificação Final (NVF);

d) - Nota Final (NF).

§ 2º A Nota de Verificação Parcial (NVP) é atribuída, obrigatoriamente, como

resultado da verificação do aproveitamento do aluno ocorrido na disciplina em até

dois períodos distintos, no semestre letivo, de acordo com o plano de ensino

apreciado pelo Colegiado de Curso.

§ 3º A nota de Verificação Final (NVF) é atribuída, como resultado da

avaliação síntese do aproveitamento do aluno referente ao conteúdo programático

global da disciplina.

§ 4º A Nota Final (NF) corresponde à média aritmética simples das Notas de

Verificação Parcial (NVP) e de Verificação Final (NVF).

§ 5º Será dispensado de possuir nota de Verificação Final (NVF) o aluno que

obtiver como resultado da Nota de Verificação Periódica (NVP) de cada disciplina,

valor maior ou igual a 7,0 (sete), caso em que a Nota de Verificação Periódica

(NVP) corresponderá a sua Nota Final (NF) da disciplina.

§ 6º O aluno que tendo obtido Nota de Verificação Periódica (NVP) no

período regular inferior a três (3), ficará impedido de se submeter à Avaliação Final,

e automaticamente reprovado na disciplina considerada.

Art. 72. Cabe ao docente a atribuição de notas de avaliação e

responsabilidade do controle de freqüência dos alunos, devendo o Coordenador de

Curso supervisionar o controle dessa obrigação, intervindo em caso de omissão.

Art. 73. Atendida a freqüência mínima de setenta e cinco por cento (75%) às

aulas e demais atividades curriculares, o aluno é aprovado com média final de

aproveitamento não inferior a cinco (5).

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§ 1º É atribuída nota zero (0) ao aluno que usar meios ilícitos ou não

autorizados pelo professor quando da elaboração de trabalhos de verificação

parciais, provas, ou qualquer outra atividade que resulte na avaliação de

conhecimento, por atribuições de notas, sem prejuízo de aplicação de sanções

previstas neste regimento.

§ 2º As notas correspondentes à Nota Final, em disciplinas cursadas sem

aproveitamento, serão substituídas no histórico escolar do aluno, quando cursadas

novamente com aprovação.

Art. 74. O aluno que deixar de comparecer às avaliações de aproveitamento,

nas datas fixadas, poderá requerer, na Secretaria Acadêmica, segunda chamada por

disciplina, no prazo máximo de três (3) dias úteis a contar da data de suas

realizações, segundo as normas estabelecidas pelo CONSEP.

Art. 75. É garantido ao aluno o direito a pedido de reconsideração e revisão

das notas atribuídas pelo professor da disciplina ao seu desempenho escolar, de

acordo com a regulamentação do CONSEP.

Art. 76. É considerado aprovado o aluno que:

I - obtiver freqüência mínima de setenta e cinco por cento (75%) das

aulas e demais atividades programadas, em cada disciplina;

II - obtiver, na nota final da disciplina, nota igual ou superior a cinco (5),

na escala de zero (0) a dez (10).

Art. 77. É promovido ao semestre seguinte o aluno aprovado em todas as

disciplinas cursadas no semestre.

§ 1º Admite-se, ainda, a promoção com dependência de, no máximo, duas

disciplinas por semestre, não cumulativas.

Art. 78. Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos,

demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos,

aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos

seus cursos, de acordo com as normas do sistema de ensino ( Art 47, §2º, LDB).

Art. 79 - O aluno reprovado em mais de duas (2) disciplinas, no semestre

poderá cursar apenas as disciplinas objeto da reprovação e ter reconhecido o

aproveitamento das disciplinas com aprovação.

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DIRETRIZES CURRICULARES

O parecer do Conselho Nacional de Educação, que aprovou as Diretrizes

Curriculares para os cursos Superiores de Tecnologia demonstra, por si só, os

parâmetros que norteiam a concepção desses cursos nas Instituições de Ensino

Superior.

As diretrizes curriculares dos cursos superiores de tecnologia

estabelecem que a educação profissional de nível tecnológico, integrada às

diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, objetiva

garantir aos cidadãos o direito à aquisição de competências profissionais que os

tornem aptos para a inserção em setores profissionais nos quais haja utilização de

tecnologias.

Conforme o Art. 2º das diretrizes curriculares, os cursos de Educação

Profissional de Nível Tecnológico, designados como Cursos Superiores de

Tecnologia, deverão: incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e

da compreensão do processo tecnológico, em suas causas e efeitos; incentivar a

produção e a inovação científico-tecnológica, e suas respectivas aplicações no

mundo do trabalho; desenvolver competências profissionais tecnológicas, gerais e

específicas, para a gestão de processos e a produção de bens e serviços; propiciar

a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais

resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias; promover a

capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas condições

de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em cursos de pós-

graduação; adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a

atualização permanente dos cursos e seus currículos; e garantir a identidade do

perfil profissional de conclusão de curso e da respectiva organização curricular.

Os critérios para planejamento e organização dos Cursos Superiores de

Tecnologia são estabelecidos no Art. 3º e apontam para o atendimento às

demandas dos cidadãos, do mercado de trabalho e da sociedade; a conciliação das

demandas identificadas com a vocação da instituição de ensino e as suas reais

condições de viabilização; e para identificação de perfis profissionais próprios para

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cada curso, em função das demandas e em sintonia com as políticas de promoção

do desenvolvimento sustentável do País.

O Art. 4º dispõe sobre diplomação do egresso dos Cursos Superiores de

Tecnologia, a formatação do histórico escolar do egresso e indica a necessidade de

acrescentar à carga horária mínima do curso, o tempo destinado ao estágio

profissional supervisionado e ao trabalho de conclusão de curso se a natureza da

atividade profissional requerer essas atividades.

O Art. 5º discorre sobre as possibilidades de organização dos cursos por

módulos que correspondam a qualificações profissionais identificáveis no mundo do

trabalho e da certificação dos concluintes de cada módulo. O Art. 6º estabelece que

organização curricular dos Cursos Superiores de Tecnologia deverá contemplar o

desenvolvimento de competências profissionais e deverá ser formulada em

consonância com o perfil profissional de conclusão do curso, o qual deverá definir a

identidade do mesmo e caracterizar o compromisso ético da instituição com os seus

alunos e a sociedade.

O Art. 7º esclarece que competência profissional é a capacidade pessoal

de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e

valores necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas

pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico.

O Art. 8º dispõe sobre o conteúdo mínimo dos planos ou projetos

pedagógicos dos Cursos Superiores de Tecnologia a serem submetidos à devida

aprovação dos órgãos competentes, nos termos da legislação em vigor e o Art. 9º

torna possível o aproveitamento de competências profissionais anteriormente

desenvolvidas, para fins de prosseguimento de estudos em Cursos Superiores de

Tecnologia.

O Art. 10º determina que os planos ou projetos pedagógicos dos Cursos

Superiores de Tecnologia devem considerar as atribuições privativas ou exclusivas

das profissões regulamentadas por Lei, sem prejuízo do respectivo perfil profissional

de conclusão identificado. O Art. 11º esclarece que o MEC divulgará referenciais

curriculares, por áreas profissionais, elaborados com a efetiva participação dos

docentes especialistas em educação profissional da área, trabalhadores e

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empregadores. Finalmente, o Art. 12º estabelece que para o exercício do magistério

nos Cursos Superiores de Tecnologia, o docente deverá possuir a formação

acadêmica exigida para a docência no nível superior, nos termos do Artigo 66 da

LDB e seu Parágrafo Único.

4.3 OBJETIVOS DO CURSO

Atualmente, a informática é utilizada em quase todos os setores da

sociedade. Desde indústrias, comércio, hospitais, escolas e até no uso doméstico. A

informática é, sem dúvidas, largamente utilizada, sobretudo após o advento da

Internet e da tendência à diminuição dos custos dos recursos computacionais.

O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas possui os seguintes objetivos específicos relacionados ao egresso:

1. Formar profissionais que possam atender as necessidades de

demanda de mão de obra especializada em Tecnologia da Informação, sobretudo às

relacionadas com o desenvolvimento de aplicações para Sistemas de Informações

em plataforma de microcomputadores interligados em rede, Internet e com utilização

de Banco de Dados.

2. Formar profissionais que possam desempenhar atividades no processo

de análise de sistemas informatizados.

3. Formar profissionais que possam compor equipes para gerência de

projetos de Sistemas de Informação e para gerência de projetos de desenvolvimento

de software.

4. Oferecer formação orientada pela prática aplicada em consonância com

a realidade do meio profissional e da dinâmica das organizações.

5. De acordo com a missão institucional, o curso superior de Tecnologia

em Análise e Desenvolvimento de Sistemas visa dar uma formação integral do ser

humano, abordando aspectos éticos e de valores sociais.

FACEMA

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Os postos de trabalho a serem ocupados pelos futuros tecnólogos

poderão ser: Analista de Sistemas, Desenvolvedor de Sistemas, Desenvolvedor de

Sistemas para Web, Administrador de Sistemas de Informação, Administrador de

Banco de Dados, Desenvolvedor de banco de Dados, Administrador de Dados,

Programador de Aplicações, Consultor de Microinformática, Administrador de web-

sites, dentre outros.

4.4 PERFIL DO EGRESSO

O Tecnólogo, formado pela FACEMA, deverá ser um profissional

habilitado para exercer com competência suas atividades na área de Computação e

Informática e no exercício da cidadania.

Desta forma, prepara-se o Tecnólogo para atender principalmente o

mercado nas funções abaixo:

Analistas-programadores e Gerente de projetos de Software

Competências:

Desenvolver Sistemas de Informação para Internet;

Analisar e Projetar Sistemas de Informação.

Consultores em ERP / CRM

Competência:

Administrar Sistemas de Informação;

Analista de suporte, Analistas-programadores e Gerente de projetos

de Software

Competências:

Desenvolver e manter Sistemas de Informação para as áreas

comercial, empresarial e de produção:

Desenvolver Sistemas de Informação para Internet.

FACEMA

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Gerente de contas / Consultor de negócios

Competência:

Gerenciar Projetos de Software.

4.4.1 Competências e Habilidades

O egresso do Curso Superior de Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas deverá ser um profissional apto a exercer as

principais atividades na área de programação e desenvolvimento de sistemas, mais

especificamente, as competências listadas a seguir:

Competências Tecnológicas

Capacidade de supervisionar, coordenar, orientar, planejar, especificar,

projetar e implementar ações pertinentes ao desenvolvimento, implementação e

validação de software e analisar os resultados.

A. Capacidade para projetar e desenvolver sistemas:

1. Interpretar e avaliar documentação de análise de projeto de sistemas.

2. Utilizar técnicas de modelagem de dados e de análise de projeto de

sistemas.

3. Aplicar técnicas de modularização e especificação de software.

4. Utilizar o paradigma de orientação a objetos na construção da

hierarquia de classes do sistema.

5. Propor soluções que venha resolver problemas relacionados à

interação Humano-Computador.

6. Gerenciar configurações de software, desenvolver e praticar diferentes

processos de engenharia de software, desenvolver e utilizar métodos e

ferramentas de engenharia de software e utilizar técnicas de controle

de software.

B. Capacidade para implementar sistemas:

FACEMA

21

7. Desenvolver algoritmos através de divisão modular e refinamentos

sucessivos.

8. Distinguir, avaliar linguagens e ambientes de programação, aplicando-

os no desenvolvimento de software.

9. Interpretar pseudocódigos, algoritmos e outras especificações para

codificar programas.

10. Utilizar modelos, pseudocódigos e ferramentas na representação da

solução de problemas.

11. Compreender o paradigma orientado a objetos e sua aplicação em

programas.

12. Interpretar as estruturas modeladas usando um banco de dados.

13. Utilizar ambientes/linguagens para manipulação de dados em Sistemas

Gerenciadores de Banco de Dados.

C. Capacidade para validar sistemas:

14. Elaborar e executar casos e procedimentos de testes e avaliar os

resultados os obtidos.

Competências Gerais:

1. Compreender e assimilar as novas tecnologias, fundamentado no

arcabouço teórico, mantendo-se atualizado frente à evolução

tecnológica da área.

2. Reconhecer a norma culta da Língua Portuguesa e o uso das

diferentes linguagens: matemática, estatística, programação.

3. Compreender os princípios éticos pessoais e profissionais com

consciência política de seu papel social.

4. Desenvolver o espírito de trabalho em equipe para transformar o

conhecimento em ação.

5. Reconhecer as principais características da estrutura organizacional

das empresas e a evolução nos modelos de gestão.

6. Atuar de forma ética, tanto pessoal, quanto profissionalmente.

FACEMA

22

7. Trabalhar em equipe no desenvolvimento de sistemas computacionais,

com participação criativa.

8. Tomar decisões e implementá-las, conduzindo a ação empreendedora

aos seus objetivos.

9. Tornar mais eficiente os sistemas computacionais.

10. Identificar as mudanças organizacionais e suas influências nos

modelos de Gestão.

Dessa forma, espera-se que o egresso esteja apto a atuar como

Analista/Desenvolvedor de Aplicações, utilizando as plataformas para

microcomputadores interligados em redes, Internet, Modelagem de Banco de

Dados, e Projetista de Aplicação.

CURRÍCULO

A Sociedade Brasileira de Computação – SBC, anualmente organiza o

Curso de Qualidade para os Cursos de Graduação da Área de Computação e

Informática, onde vários professores da área, de todo o Brasil, debatem e propõem

ementas e bibliografias das disciplinas que compõem os cursos na área de

Computação e Informática.

O projeto pedagógico do curso foi desenvolvido consultando o material

produzido pelo curso de Qualidade da Sociedade Brasileira de Computação, pelas

discussões do Grupo de Trabalho sobre cursos de Tecnologia e Seqüenciais

também da SBC e na Proposta de Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a

Educação Profissional de Nível Tecnológico (Parecer CNE/CP: 29/2002 – Resolução

nº 03 de 18/12/2002).

FACEMA

23

4.5 GRADE CURRICULAR

MOD

RELAÇÃO DE DISCIPLINAS

TEORIA

PRATICA

TOTAL

I

1º SEMESTRE

Desenvolvimento Pessoal e Profissional 54 - 54

Disciplina Eletiva I 36 - 36

Introdução à Organização de Computadores

34 20 54

Construção de Algoritmos e Programação de Sistemas

40 50 90

Matemática Computacional 54 - 54

Sistemas de Informação 72 - 72

TOTAL 360

Atividades Complementares I - 30 30

2º SEMESTRE

Disciplina Eletiva II 36 - 36

Comportamento Organizacional 36 - 36

Programação Estruturada 50 40 90

Engenharia de Software 54 - 54

Análise Estruturada de Sistemas 52 20 72

Sistemas Operacionais 72 - 72

TOTAL 360

Atividades Complementares II - 30 30

3º SEMESTRE

Redes de Computadores 52 20 72

Estrutura de Dados 36 36 72

Sistemas de Banco de Dados 36 36 72

Análise Orientada a Objetos 52 20 72

Programação Orientada a Objetos 20 52 72

TOTAL 360

Atividades Complementares III - 30 30

4º SEMESTRE

Linguagem de Programação Comercial 36 36 72

Classificação e Pesquisa 40 14 54

Gerência e Projeto de Software 40 14 54

Programação em Banco de Dados 20 40 72

Estatística 40 - 54

Interface Homem-Computador 30 10 54

TOTAL 360

Projeto e Desenvolvimento de Sistema - 60 60

FACEMA

24

(Trabalho Conclusão Módulo I)

Atividades Complementares IV - 30 30

Estágio Supervisionado I 50 50

5º SEMESTRE

II

Programação e Design para Web 40 40 72

Programação Distribuída 40 20 54

Qualidade de Software 40 20 54

Linguagem para Organização e Transferência de Dados para a Web

30 50 72

Desenvolvimento de Software Seguro 40 20 54

Empreendedorismo em Informática 20 54

TOTAL 360

Atividades Complementares V - 30 30

Projeto e Desenvolvimento de Sistema WEB (Trabalho Conclusão Módulo II)

- 60 60

Estágio Supervisionado II 50 50

Disciplinas Eletivas

Com o intuito de flexibilizar a formação profissional dos alunos de graduação foi

instituída a Disciplina Eletiva, uma disciplina cujo cumprimento de carga horária é de

caráter obrigatório para a integralização do currículo pleno, oferecida ao aluno e de

livre escolha dentre as diversas disciplinas oferecidas por um curso de graduação

diverso de seu curso de origem para os demais cursos de graduação da FACEMA,

incluindo como determina o DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005 a

disciplina de Inglês Instrumental, como uma das Eletivas possíveis.

MÓDULOS PARA CERTIFICAÇÃO

I - Programador de Sistemas de Informação: Desenvolve sistemas e

aplicações, determinando a montagem da estrutura de banco de dados e

codificação de programas; projetam, implantam e realizam manutenção de

sistemas e aplicações; selecionam recursos de trabalho, tais como

metodologias de desenvolvimento de sistemas, linguagem de programação e

ferramentas de desenvolvimento.

FACEMA

25

II - Programador de internet: Desenvolve sistemas e aplicações para a

Internet, determinando interface gráfica, critérios ergonômicos de navegação,

montagem da estrutura de banco de dados e codificação de programas;

projetam, implantam e realizam manutenção de sistemas e aplicações para a

Internet; selecionam recursos de trabalho, tais como metodologias de

desenvolvimento de sistemas, linguagem de programação e de

desenvolvimento. Planejam etapas e ações de trabalho.

DURAÇÃO TOTAL DO CURSO

QUADRO-RESUMO DA CARGA HORÁRIA: CH

DISCIPLINAS 1920

ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS 100

ATIVIDADES COMPLEMENTARES 150

CARGA HORÁRIA TOTAL 2170

FACEMA

26

Enquadramento das disciplinas na taxonomia das Diretrizes Curriculares

Áreas de Formaçã

o

Matérias

Disciplinas que cobrem total ou parcialmente a matéria

Total de horas,

por período (semestr

e, ano…), que a

disciplina (*)

cobre a matéria

Totais parciais e geral

3.1 Área de Formação Básica

3.1.1 Ciência

da Comput

ação

3.1.1.1 Programação

Programação Estruturada Construção de Algoritmos e Programação de Sistemas Estrutura de Dados Programação Orientada a Objetos Classificação e Pesquisa Programação em Banco de Dados Linguagem de Programação Comercial Linguagem para Organização e Transferência de Dados para a Web Programação e Design para Web Projeto Multidisciplinar de Auto-Aprendizagem (Projeto e Desenvolvimento de Sistema OO)

3.1.1.3 Arquitetura de Computadores

Introdução à Organização de Computadores

3.1.2 Matemática

Matemática Computacional Estatística

3.1.3 Pedagogia - -

FACEMA

27

3.1.4 Ciências dos Sistemas de Informação

Sistemas de Informação

3.2 Área de Formação Tecnológica

3.2.1 Sistemas operacionais, Redes de computadores e Sistemas Distribuídos

Sistemas Operacionais Redes de Computadores

3.2.3 Banco de Dados

Sistemas de Banco de Dados

3.2.4 Engenharia de Software

Análise Estruturada de Sistemas Qualidade de Software Engenharia de Software Programação Distribuída Projeto Multidisciplinar de Auto-Aprendizagem (Projeto e Desenvolvimento de Sistema OO) Análise Orientada a Objetos Gerência de Projeto de Software Desenvolvimento de Software Seguro

3.2.5 Sistemas Multimídia, Interface Homem – Máquina e Realidade Virtual

Interface Humano-Computador

3.3 Área de Formação Complementar

Empreendedorismo em Informática

3.4 Área de Formação Humanística

Comportamento Organizacional

Formação suplementar (**)

Projetos de Extensão e Atividades Complementares Trabalho de Conclusão de Curso ou Estágio Supervisionado

-

2.170

FACEMA

28

Figura 01 – Divisão das disciplinas nas grandes áreas previstas pelas

Diretrizes Curriculares

4.6 EMENTÁRIO

As ementas e as referências bibliográficas das disciplinas que compõem a

matriz curricular são mostradas a seguir.

Unidade Curricular: DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL

Ementa: Projeto de vida. Trabalho, emprego e empregabilidade. Elaboração de Currículo Pessoal. Marketing Pessoal. Processo Seletivo - Recrutamento e Seleção. Elaboração e Aceitação de Críticas. Técnicas de Apresentação em Público. (Convívio Social, Respeito e Educação).

Bibliografia básica: 1. ROSA, João Antonio. Desenvolvimento Pessoal e Profissional. São Paulo:

Pearson, 2005. 2. CARVALHO, Pedro Carlos. Empregabilidade: a competência necessária para

o sucesso no novo milênio. São Paulo: Alínea, 2004. 3. BORDIN, Sady. Marketing Pessoal: 100 dicas para valorizar sua imagem.São Paulo: Record, 2003.

Bibliografia complementar:

1. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2. ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. Rio de Janeiro: LTC

Editora, 1999. 3. COVEY, S. R. Os sete hábitos das pessoas muito eficazes. 28ª ed. São

Paulo: Best Seller, 1989.

Unidade Curricular: INTRODUÇÃO À ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES

Ementa: Conceitos Básicos; Evolução Histórica dos Computadores; Componentes de um sistema de computação; Conversão de bases e aritmética computacional; Subsistemas de memória; Unidade central de processamento; Representação de dados; Representação de instruções; Execução de programas; Entrada e saída (E/S).

Bibliografia Básica: 1. MONTEIRO, Mário Antonio. Introdução à organização de computadores:

FACEMA

29

PLT. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. 2. STALLINGS, William. Arquitetura e Organização de Computadores. 5. ed.,

Prentice Hall, 2003. 3. TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. 4. ed.,

Editora Prentice/Hall do Brasil Ltda, 2004. Bibliografia Complementar: 1. HENNESSY, John L., MACHADO/FILHO, Nery, PATTERSON, David A..

Organização e projeto de computadores: a interface hardware/software. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

2. CARTER, Nicholas. Arquitetura de Computadores. Coleção Schaum, Bookman Companhia Editora. 2002.

3. VELOSO, Fernando de Castro. Informática: Conceitos Básicos. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

Unidade Curricular: CONSTRUÇÃO DE ALGORITMOS E PROGRAMAÇÃO SISTEMAS

Ementa: Introdução: noção de algoritmo, dado, variável, comandos e programa. Formas de representação de algoritmo: gráfica e pseudo-linguagem. Tipos de dados: Escalares. Construções básicas: atribuição , leitura e escrita. Análise de um problema e princípios de solução. Desenvolvimento de algoritmos: técnica top-down. Estruturas de controle: seleção e iteração. Vetores, cadeia de caracteres e registros. Modularização de programas, Passagem de parâmetros por valor. Linguagem de programação C e transcrição de algoritmos. Laboratórios de programação.

Bibliografia básica: 1. FORBELLONE, André Luiz Villar, EBERSPACHER, Henri Frederico. Lógica de

programação. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 2000. 2. SCHILDT, H. C Completo e Total. 3ª Edição. São Paulo: Makron Books, 1997. 3. FARRER, Harry, BECKER, Christiano G., FARIA, Eduardo C., MATOS, Helton Fábio de, SANTOS, Marcos Augusto dos, MAIA, Miriam Lourenço. Algoritmos Estruturados. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1989. Bibliografia complementar: 1. MANZANO, J. A. N. G. & OLIVEIRA, J. F. Algoritmos: lógica para

desenvolvimento de programação de computadores. São Paulo: Érica, 2002.

2. ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes, CAMPOS, Edilene Aparecida Veneruchi de. Fundamentos da programação de computadores: algoritmos, pascal e C/C++. São Paulo: Pearson Education, 2003.

3. HARBISON III, S, ; STEELE, G.L. C: manual de referência. Rio de Janeiro: Ciencia Moderna, 2002.

Unidade Curricular: MATEMÁTICA PARA INFORMÁTICA

FACEMA

30

Ementa: Teoria geral de Conjuntos. Princípios fundamentais de contagem. Fatoriais, permutações e combinações. Probabilidade. Relações e funções: conceitos, operações e propriedades. Lógica matemática. Somatórias, séries e recorrência.

Bibliografia básica: 1. GERSTING, J. L., Fundamentos Matemáticos para a Ciência da

Computação, 3ª Edição, Rio de Janeiro, LTC, 2001. 2. CURY, Márcia Xavier. Introdução à lógica. São Paulo: Érica, 1996. 3. NOLT, John. Lógica. São Paulo: McGraw-Hill, 1991. Bibliografia complementar: 1. MORTARI, Cezar A.. Introdução à lógica. São Paulo: Unesp, 2001. 2. IEZZI, Gelson, DOLCE, Osvaldo. Matemática: volume único. 3.ed. São Paulo:

Atual, 2005. 660p. 3. SOUZA, João Nunes de. Lógica para ciência da computação: fundamentos

de linguagem, semântica e sistemas de dedução. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

4. SANTOS, José Plínio Oliveira, MELLO, Margarida Pinheiro, MURARI, Idani Therezinha Calzolari. Introdução à análise combinatória. 3.ed. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 2002.

Unidade Curricular: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Ementa: O conceito de sistema. Componentes genéricos de um sistema. As relações entre sistema e ambiente. Hierarquia de sistemas. Classificações dos sistemas. Introdução aos Sistemas de Informação: Informação, Sistema de Informação (SI) e papel estratégico de um SI. Concepção e implementação de SI: pressuposto do modelo, diagnóstico, formação, planejamento da organização, planejamento de um SI. Tipos de SI. Impactos organizacionais. Tecnologias de Informação para construção de SIs.

Bibliografia básica: 1. STAIR, Ralph M., REYNOLDS, George W., OLIVEIRA, Alexandre Melo de.

Princípios de sistemas de informação: uma abordagem gerencial. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

2. AUDY, Jorge Luís Nicolas, org. Fundamentos de Sistema de Informação. Ed. Bookman, 2005. Porto Alegre.

3. LAUDON, K. LAUDON, J. P. Sistemas de Informação: com internet. 4. ed., Rio de Janeiro: LTC, 1999. Bibliografia complementar: 1. LAUDON, Kenneth, LAUDON, Jane P., MARQUES, Arlete Simille. Sistemas de

informação gerenciais: administrando a empresa digital. 5.ed. São Paulo: Prentice - Hall, 2004.

2. O’BRIEN, James A. Sistemas de Informação e as decisões gerenciais na era da Internet. SP: SARAIVA, 2001.

3. COSTA, Andréia de Oliveira. Computadores, internet e a era digital: 238 dicas

FACEMA

31

para proteger o seu computador e o seu bolso no mundo digital. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006. 125p.

Unidade Curricular: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Ementa: Introdução ao estudo do comportamento organizacional; O comportamento do indivíduo nas organizações: fundamentos, valores, atitudes; Motivação; Comportamento de grupo: Definições, Grupos de Trabalho, Comunicação, Liderança e poder. Cultura organizacional. Mudança organizacional.

Bibliografia básica: 1. ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. São Paulo: Prentice Hall,

2002. 2. DUBRIN, Andrew J. Fundamentos do Comportamento Organizacional. São

Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. 3. BOWDICH, J & BUANO, A. F. Elementos de Comportamento Organizacional.

São Paulo: Pioneira, 1992. Bibliografia complementar: 1. WAGNER III, J. A. & HOLLENBECK, J. R. Comportamento Organizacional:

criando vantagem competitiva. São Paulo: Saraiva, 2002. 2. SOTO, Eduardo. Comportamento Organizacional: o impacto das emoções.

São Paulo: Pioneira Thomson, 2002. 3. FIORELLI, José Osmir. Psicologia para administradores: integrando teoria e

prática. São Paulo: Atlas, 2000.

Unidade Curricular: PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA

Ementa: Modularização (uso de funções). Uso avançado de vetores e matrizes. Tipos de dados avançados: arquivos, registros, ponteiros e sua aplicação. Conceito de recursão e sua aplicação. Depuração e documentação interna de programas.

Bibliografia básica:

1. ASCENCIO, Ana F. Gomes; CAMPOS, Edilene A. V. Fundamentos da

programação de computadores. Ed. Prentice-Hall, 2002.

2. FARRER, Harry et al. Pascal estruturado. Rio de Janeiro: Guanabara Kvogan. 2005. 3. GUIMARÃES, A. de Moura. Algoritmos e estruturas de dados. LTC, 1985. Bibliografia complementar: 1. FORBELLONE, A. L.; EBERSPACHER, H. Lógica de Programação. 3ª Ed. São

Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2005. 2. MANZANO, J. A. N. G. & OLIVEIRA, J. F. Algoritmos: lógica para

desenvolvimento de programação de computadores. São Paulo: Érica, 2002.

FACEMA

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3. SCHILDT, H. C Completo e Total. 3ª Edição. São Paulo: Makron Books, 1997

Unidade Curricular: ENGENHARIA DE SOFTWARE

Ementa: Princípios de Engenharia de Software. Paradigmas. Modelos de ciclo de vida do software. Fases de desenvolvimento de software.

Bibliografia básica: 1. SOMMERVILLE, Ian, ANDRADE, Maurício de. Engenharia de software. 6.ed.

São Paulo: Addison_Wesley, 2003. 2. PRESSMAN, Roger S., SANTOS, José Carlos Barbosa dos. Engenharia de

Software. São Paulo: Makron Books, 2005. 3. PFLEEGER, Shari Lawrence, FRANKLIN, Dino. Engenharia de software:

teoria e prática. 2.ed. São Paulo: Prentice - Hall, 2004. Bibliografia complementar: 1. YOURDON, E. Análises Estruturada Moderna. Ed. Campus, 1990. 2. CARVALHO, Ariadne M. B. Rizzoni, CHIOSSI, Thelma C. dos Santos.

Introdução à engenharia de software. Campinas: Unicamp, 2001. 3. DEMARCO, Tom. Análise estruturada e especificação de sistemas.

Campus, 2001

Unidade Curricular: ANÁLISE ESTRUTURADA DE SISTEMAS

Ementa: Engenharia de sistemas de computador: análise, modelamento e arquitetura. Análise de requisitos: estruturada, modelagem de dados. Projeto de software: orientado à fluxo de dados.

Bibliografia básica: 1. SOMMERVILLE, Ian, ANDRADE, Maurício de. Engenharia de software. 6.ed.

São Paulo: Addison_Wesley, 2003. 2. PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software. 6 ed. Ed. McGrawHill. 2006. 3. DENNIS, A.; WIXON, B. H. Análise e Projeto de Sistemas. 2ª Ed. Rio de

Janeiro: LTC, 2005. Bibliografia complementar: 1. PFLEEGER, Shari Lawrence, FRANKLIN, Dino. Engenharia de software:

teoria e prática. 2.ed. São Paulo: Prentice - Hall, 2004. 2. DAVIS, W. S., Análise e Projeto de Sistemas: Uma visão estruturada; Ed. LTC,

Rio de Janeiro, 1994 3. LARMAN, Craig. Utilizando UML e Padrões. 3 ed., Ed. Bookman, 2007

Unidade Curricular: SISTEMAS OPERACIONAIS

Ementa: Histórico da evolução dos Sistemas Operacionais. Processos: cooperação,

FACEMA

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competição, concorrência, regiões criticas, compartilhamento de recursos, comunicação e sincronização. Entrada e Saída: dispositivos, software, interrupções. Gerenciamento de Memória: realocação dinâmica, proteção, memória virtual, paginação, Segmentação. Sistemas de Arquivos. Segurança e mecanismos de proteção. Exemplos de Sistemas Operacionais comerciais.

Bibliografia básica: 1. MACHADO, Francis Berenger, MAIA, Luiz Paulo. Arquitetura de sistemas

operacionais. 3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 2. SILBERSCHATZ, Abraham, GALVIN, Peter Baer, GAGNE, Greg. Sistemas

operacionais: conceitos e aplicações - inclui Java. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

3. TANENBAUM A.S. Sistemas Operacionais Modernos. São Paulo: Pearson Brasil, 2003.

Bibliografia complementar: 1. SILBERSCHATZ, Abraham; GALIN, Peter Baer; Gagne, Greg. Sistemas

Operacionais com Java. 6 ed., Elsevier Editora, 2005. 2. DEITEL, HARVEY M. ; DEITEL, PAUL J.; CHOFFNES.Sistemas Operacionais.

3ª Ed. São Paulo: Pearson Brasil, 2005. 3. Shay,W. A. Sistemas Operacionais, São Paulo;Markron Books, 1996.

Unidade Curricular: REDES DE COMPUTADORES

Ementa: Conceitos básicos de Rede de Computadores e da Internet(protocolos, comutação, roteamento e atraso. Arquitetura em camadas e camadas de protocolos. Backbones da Internet). A camada de aplicação: A Word Wide Web(HTTP), Interação Cliente/Servidor Transferência de Arquivo,(FTP), Correio Eletrônico(SMTP), Serviço de Diretório(DNS). Desenvolvimento de aplicativos TCP, Programação de portas, Construção de servidor Web, A camada de Transporte: protocolos TCP e UDP, controle de congestionamento). Camada de rede e roteamento. Camada de Enlace. Rede Multimídia. Segurança de Rede.

Bibliografia: 1. KUROSE, James F., ROSS, Keith, MARQUES, Arlete Simille. Redes de

computadores e a internet: uma nova abordagem. São Paulo: A. Wesley, 2003.

2. STALLINGS, William. Redes e sistemas de comunicação de dados. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

3. TANENBAUM, Andrew S.. Redes de computadores. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

Bibliografia complementar: 1. SOARES, J. L. Das LANs, MANs e WANs às Redes ATM. Rio de Janeiro:

Campus, 1995. 2. TORRES, Gabriel. Redes de Computadores: Curso Completo. Axcel Books,

2001.

FACEMA

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3. COMER, Douglas E., BARCELLOS, Marinho. Redes de computadores e internet : abrange transmissão de dados, ligação inter-redes e web. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

4. PETERSON, L. L., DAVIE, B. S. Redes de Computadores – Uma Abordagem Sistêmica. 3ª. Ed. Campus. Rio de Janeiro. 2004.

Unidade Curricular: ESTRUTURA DE DADOS

Ementa: Representação e Manipulação de Informações; Estruturas Básicas: Registro, Listas, Filas, Pilha, Árvores e suas Generalizações.

Bibliografia: 1. CELES, Waldemar; CERQUEIRA, Renato ; RANGEL, José. Introdução a

estrutura de dados: uma introdução com técnicas de programação em C. Rio de Janeiro: Campus/Sociedade Brasileira de Computação, 2004.

2. AZEREDO, Paulo A. Métodos de Classificação de Dados e Análise de suas complexidades. Ed. Campus, 1996.

3. VELOSO, Paulo et alli. Estruturas de Dados.Rio de Janeiro, Ed. Campus, 2001.

Bibliografia complementar: 1. PEREIRA, Silvio do Lago. Estrutura de dados fundamentais: conceitos e

aplicações. 8.ed. São Paulo: Érica, 2004. 2. TENEMBAUM, A; LANGSAM, Y. Estrutura de dados usando C. Sâo Paulo:

Makron Books, 1995. 3. ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos: com implementação em pascal e C.

São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. 4. PUGA, Sandra ; RISSETTI, Gerson. Lógica de programação e estrutura de

dados: com aplicações em Java. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

Unidade Curricular: SISTEMAS DE BANCO DE DADOS

Ementa: Conceitos fundamentais de Banco de Dados. Arquitetura dos sistemas gerenciadores de banco de dados. Características típicas de um SGBD. Modelos de Banco de dados: conceitual, lógico e físico. Modelo entidade-relacionamento. Modelos de Banco de Dados: abordagem relacional, hierárquica e de rede. Normalização no modelo de dados relacional. Linguagens de consulta. Segurança e Recuperação.

Bibliografia básica: 1. ELMASRI, Ramez, NAVATHE, Shamkant, SOUZA, Teresa Cristina Padilha de.

Sistemas de banco de dados: fundamentos e aplicações. 3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

2. KORTH, Henry F., SILBERSCHATZ, Abraham & SUDARSHAN, S. Sistema de

FACEMA

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banco de dados. 5 ed., Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2006. 3. TEOREY, Toby, LIGHTSTONE, Sam e NADEAU, Tom. Projeto e modelagem

de bancos de dados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Bibliografia complementar: 1. SILBERSCHATZ, Abraham, KORTH, Henry F., SUDARSHAN, S.. Sistema de

banco de dados. 3.ed. São Paulo: Makron Books, 2004. 2. DATE, C. J., VIEIRA, Daniel. Introdução a sistemas de bancos de dados.

Rio de Janeiro: Campus, 2004. 3. MACHADO, Felipe Nery Rodrigues, ABREU, Maurício Pereira de. Projeto de

banco de dados: uma visão prática. 10.ed. São Paulo: Érica, 2004. 4. NAVATHE, Shamkant, ELMASRI, Ramez. Sistemas de banco de dados. 4.ed.

São Paulo: Pearson Education, 2005.

Unidade Curricular: ANÁLISE ORIENTADA A OBJETOS

Ementa: Análise de requisitos orientada a objetos e modelagem de dados. Projeto de software: orientado à objetos.

Bibliografia básica: 1. WAZLAWICK, Raul Sidnei. Análise e projeto de sistemas de informação

orientados a objetos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 2. MELO, Ana Cristina. Desenvolvendo Aplicações com UML 2.0: do conceitual

à implementação. 2 ed., Ed. Brasport, 2004. 3. LARMAN, Craig. Utilizando UML e Padrões. 3 ed., Ed. Bookman, 2007. Bibliografia complementar: 1. BEZERRA, Eduardo. Princípios de análise e projeto de sistemas com UML.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. 2. CARVALHO, Ariadne M. B. Rizzoni, CHIOSSI, Thelma C. dos Santos.

Introdução à engenharia de software. Campinas: Unicamp, 2001. 3. SOMMERVILLE, Ian, ANDRADE, Maurício de. Engenharia de software. 6.ed.

São Paulo: Addison_Wesley, 2003.

FACEMA

36

Unidade Curricular: PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS

Ementa Metodologia de programação Orientada a Objetos: classes, atributos e métodos (estáticos e da classe), objetos, encapsulamento, herança e polimorfismo. Concepção e implementação de programas orientados a objetos. Polimorfismo, classe abstrata, interface, tratamento de exceções, arquivos, coleções. Introdução ao desenvolvimento de interfaces gráficas.

Bibliografia básica: 1. DEITEL, H. M., DEITEL, P. J., LISBOA, Carlos Arthur Lang. Java como

programar. 4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2003. 2. KEOGH, JIM. OOP. Desmistificado: Programação Orientada a Objetos. Alta

Books, 2005. 3. SIERRA, KATHY. Use a Cabeça! Java. Alta Books, 2005. Bibliografia complementar: 1. HORSTMANN, C. ; CORNELL, G. Core Java TM2, v.2, 7.ed. Rio de Janeiro:

AltaBooks, 2005. 2. BARNES, David J., KOLLING, Michael, FURMANKIEWICZ, Edson.

Programação orientada a objetos com java: uma introdução prática usando o BLUEJ. São Paulo: Pearson Education, 2004.

3. SEBESTA, Robert W.. Conceitos de linguagens de programação. 4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.

Unidade Curricular: LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO COMERCIAL

Ementa:

Introdução a uma linguagem comercial. Desenvolvimento rápido de aplicações. Conhecimento básico da sintaxe e da estrutura da linguagem. Manipulação de estruturas de dados. Conhecimento do ambiente de programação. Conexão com banco de dados. Ferramentas auxiliares. Desenvolvimento de casos.

Bibliografia básica:

1. ANDRADE, Claudenir Campos, Automação comercial com VB.net, C# e Delphi 6 . São Paulo: Érica, 2002.

2. LEÃO, M. HAMPSHIRE, P. BOLONHA, J. C. Delphi 8 para plataforma .Net : Curso Completo. São Paulo : Axcel Books, 2004. 1416 p.

3. Damasceno J. A., Apredendo Java, São Paulo, Érica, 1996.

Bibliografia complementar:

1. ROBINSON, S; ALLEN, K. S. ; CORNES, O. et al. Professional C#: Programando. São Paulo: Makron Books, 2004. 1156p.

2. BOOCH, Grady. UML: Guia do Usuário. 2. ed., Editora Campus, 2005.

3. SIERRA, KATHY. Use a Cabeça! Java. Alta Books, 2005.

FACEMA

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Unidade Curricular: CLASSIFICAÇÃO E PESQUISA.

Ementa: Métodos de ordenação: Seleção, troca, distribuição, inserção, intercalação e cálculo de endereços. Pesquisa de dados: seqüencial, binária, hashing, árvores de pesquisa, árvores binárias de pesquisa, árvores AVL, árvores Patrícia, B-Trees.

Bibliografia básica: 1. ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos: com implementação em pascal e C.

São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. 2. AZEREDO, Paulo A. Métodos de Classificação de Dados e Análise de suas

complexidades. Ed. Campus, 1996. 3. SZWARCFITER, J. L. e MARKENZON, L., Estrutura de Dados e Seus

Algoritmos, Rio de Janeiro: LTC Editora, 1994. Bibliografia complementar: 1. SANTOS, Clecio Saraiva dos. Tabelas: organização e pesquisa. Porto

Alegre: Sagra Luzzatto, 2003. 2. HOROWITZ, Ellis; SAHNI Santay. Fundamentos de Estrutura de dados. Ed.

Campus.1987. 3. CORMEN, T. H. et al., Algoritmos – Teoria e Prática, Rio de Janeiro:

Campus, 2002.

Unidade Curricular: GERÊNCIA DE PROJETOS DE SOFTWARE

Ementa: O conceito e os objetivos da gerência de projetos. Abertura e definição do escopo de um projeto. Planejamento de um projeto. Execução, acompanhamento e controle de um projeto. Revisão e avaliação de um projeto. Fechamento de um projeto. Metodologias, técnicas e ferramentas da gerência de projetos.

Bibliografia Básica: 1. SOMMERVILLE, Ian, ANDRADE, Maurício de. Engenharia de software. 6.ed.

São Paulo: Addison_Wesley, 2003 2. MENEZES, Luis César de Moura. Gestão de projetos. 2.ed. São Paulo: Atlas,

2003. 227p. 3. PHILLIPS, Joseph. Gerência de projetos de tecnologia da informação. Ed.

Campus, 2003. Bibliografia complementar: 1. PRESSMAN, Roger S., SANTOS, José Carlos Barbosa dos. Engenharia de

Software. São Paulo: Makron Books, 2005. 2. HELDMAN, K. “Gerência de projetos : guia para o exame oficial do PMI”, 3ª.

Edição, Brasport, 2006. 3. .PFLEEGER, Shari Lawrence, FRANKLIN, Dino. Engenharia de software:

FACEMA

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teoria e prática. 2.ed. São Paulo: Prentice - Hall, 2004.

Unidade Curricular: PROGRAMAÇÃO EM BANCO DE DADOS

Ementa: Linguagem de Consulta (SQL): comandos de inserção, alteração, consulta e estrutura. Stored Procedures e Triggers. Processamento e otimização de consulta. Gerenciamento de transações. Controle de concorrência. Recuperação de falhas. Segurança e integridade de dados. Análise comparativa dos SGBDs comerciais. Tópicos avançados: banco de dados distribuídos, datawarehouse, datamining.

Bibliografia básica: 1. DATE, C. J., VIEIRA, Daniel. Introdução a sistemas de bancos de dados. Rio

de Janeiro: Campus, 2004. 2. ELMASRI, Ramez, NAVATHE, Shamkant, SOUZA, Teresa Cristina Padilha de.

Sistemas de banco de dados: fundamentos e aplicações. 3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

3. KORTH, Henry F., SILBERSCHATZ, Abraham & SUDARSHAN, S. Sistema de banco de dados. 5 ed., Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2006.

Bibliografia complementar: 1. ELMARI, Ramez & Navathe, Shamkant B. Sistemas de bancos de dados. 4

Edição, São Paulo: Addison-Wesley, 2005. 2. SILBERSCHATZ, Abraham, KORTH, Henry F., SUDARSHAN, S.. Sistema de

banco de dados. 3.ed. São Paulo: Makron Books, 2004. 3. MACHADO, Felipe Nery Rodrigues, ABREU, Maurício Pereira de. Projeto de

banco de dados: uma visão prática. 10.ed. São Paulo: Érica, 2004.

Unidade Curricular: ESTATÍSTICA

Ementa: Distribuição de freqüências, gráficos, medidas de desvio, coeficiente de correlação. Análise Combinatória: Arranjo; Permutação; Combinação Simples e com Repetição.

Bibliografia básica: 1. KAZMIER, Leonard J.. Estatística aplicada à economia e administração: PLT.

São Paulo: Pearson Education, 2005. 2. BUSSAB, Wilton O.; Morenttin, Pedro A. Estatística Básica. São Paulo: Ed.

Atual, 2006. 3. CRESPO, Antonio Arnot. Estatística fácil. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. Bibliografia complementar: 1. LARSON, R. FARBER. Estatistica aplicada. 2.ed. São Paulo: Pearson, 2004.

FACEMA

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2. REIS, M.M et all. Estatisca para Cursos de Engenharia e Informatica. São Paulo: Atlas, 2004.

3. FONSECA, Jairo Simon de Martins; Gilberto de Andrade. Curso de Estatística. Ed. Atlas. São Paulo, 2005.

Unidade Curricular: INTERFACE HUMANO-COMPUTADOR

Ementa: O contexto multidisciplinar nas Interfaces Homem-Computador. Fatores Humanos. Aspectos sociais. Aspectos tecnológicos. Estilos de interação. Paradigmas de interação Homem-Computador. Projeto de interfaces. Métodos de projetos de interfaces e avaliação. Sistemas de apoio ao desenvolvimento de interfaces. Implementação de interfaces gráficas utilizando Delphi e HTML. Avaliação de interfaces.

Bibliografia básica: 1. ROCHA, H.V.da.; BARANAUSKAS, M.C.C.. Design e Avaliação de Interfaces

Humano-Computador. 1ª. Ed. Unicamp/Nied. Campinas. 2003. 2. MEMÓRIA, FELIPE. Design para a Internet: Projetando a Experiência Perfeita.

Campus, 2005. 3. OLIVEIRA, ALVIM ANTONIO. IHC Modelagem e Gerência de Interfaces com

o Usuário. Visual Books, 2004. Bibliografia complementar: 1. MARCONDES, Christian Alfim. Programando em HTML 4.0. 7.ed. São Paulo:

Érica, 2002. 2. DIX, A et all. Human-Computer interaction. New York: Prentice-hall, 2003. 3. SOMMERVILLE, Ian, ANDRADE, Maurício de. Engenharia de software. 6.ed.

São Paulo: Addison_Wesley, 2003.

Unidade Curricular: PROJETO MULTIDISCIPLINAR DE AUTO-APRENDIZAGEM

Ementa:

Desenvolvimento de modelagem e projeto de um sistema de software utilizando a Linguagem Unificada de Modelagem Orientada a Objetos UML. Desenvolvimento de aplicação aplicando as metodologias de engenharia de software, gerando a documentação de todos os passos de desenvolvimento (análise, projeto, gerência, casos de teste, verificação e validação da aplicação desenvolvida).

Bibliografia básica:

1. WAZLAWICK, R. Análise e Projetos de Sistemas de Informação Orientados a Objetos. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

2. DEITEL, H. M. & DEITEL, P. J., LISBOA, C. A . L. Java, como programar. 6ª Ed. São Paulo: Pearson, 2005.

FACEMA

40

3. GUEDES, Giliannes A. T. UML - Uma Abordagem Prática. Ed. Novatec, 2004. Bibliografia complementar:

1. CARVALHO, A. M. B. R. E CHIOSSI, T. C. S. Introdução a Engenharia de Software. Campinas: Unicamp, 2001.

2. HORSTMANN, C. & CORNELL, G. Core JavaTM 2, V. 1. 7ª Ed. Rio de Janeiro: AltaBooks, 2005.

3. MELO, Ana Cristina. Desenvolvendo Aplicações com UML 2.0: do conceitual à implementação. 2 ed., Ed. Brasport, 2004.

Unidade Curricular: PROGRAMAÇÃO E DESIGN PARA WEB

Ementa: Introdução a hipertexto. A linguagem HTML: introdução, características, comandos e suas respectivas sintaxes. Ambientes para programação em HTML: características e funcionalidades. Construção de páginas HTML. Linguagem de Programação PHP: Introdução, adicionando PHP à HTML, Sintaxes, variáveis, operadores, estruturas de seleção, estruturas de controle, array, passagem de informações entre páginas, funções do sistema de arquivos e de sistema: Desenvolvimento de programas em PHP. Conceitos de usabilidade e usabilidade para Web, estruturas de informação, layout de páginas, arquitetura de design e de informação, criação de páginas e protótipos de websites.

Unidade Curricular: PROGRAMAÇÃO DISTRIBUÍDA

Ementa: Algoritmos distribuídos. Paradigmas de comunicação entre processos. Programação baseada em memória compartilhada e troca de mensagens. Ambientes de programação distribuída. Tolerância à Falhas. Sistemas distribuídos de tempo real. Noções de complexidade e avaliação de desempenho de algoritmos distribuídos

Bibliografia básica: 1. SILBERSCHATZ, Abraham, GALVIN, Peter Baer, GAGNE, Greg. Sistemas

operacionais: conceitos e aplicações - inclui Java. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

2. ALBUQUERQUE, Fernando. TCP/IP - internet: programação de sistemas distribuídos HTML, JavaScript e Java. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2001.

3. DANTAS, Mario. Computação Distribuída de Alto Desemplenho. Axcel Books. 2005, Florianopolis.

Bibliografia complementar: 1. COULOURIS, G., DOLLIMORE, J., KINDBERG, T. Distributed Systems

Concepts and Design, 3th ed. Addison-Wesley, 2000. 2. SILBERSCHATZ, Abraham; GALIN, Peter Baer; Gagne, Greg. Sistemas

Operacionais com Java. 6 ed., Elsevier Editora, 2005.

FACEMA

41

3. STALLINGS, William. Redes e Sistemas de Comunicação de Dados: teoria e

aplicações corporativas. Rio de janeiro: Elsevier, 2005.

Unidade Curricular: QUALIDADE DE SOFTWARE

Ementa: O conceito de qualidade de software. Métricas de qualidade de software. Normas de qualidade de software. Técnicas de garantia da qualidade de software. Teste de software: conceitos, tipos e aplicação no contexto da qualidade. Modelos de melhoria do processo de software.

Bibliografia Básica: 1. BARTIÉ, Alexandre. Garantia da qualidade de software. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2002. 2. MOREIRA FILHO, Trayahu. Projeto e Engenharia de Software – Teste de

Software. 1ª.ed. Alta Books. 2002.

3. INTHURN, Cândida. Qualidade e teste de software. 1.ed. Florianópolis: Visual Books, 2001. 108p.

Bibliografia complementar: 1. PFLEEGER, Shari Lawrence, FRANKLIN, Dino. Engenharia de software:

teoria e prática. 2.ed. São Paulo: Prentice - Hall, 2004. 2. PRESSMAN, Roger S., SANTOS, José Carlos Barbosa dos. Engenharia de

Software. São Paulo: Makron Books, 1995. 3. PRESSMAN, Roger S., SANTOS, José Carlos Barbosa dos. Engenharia de

Software. São Paulo: Makron Books, 2005.

4. KOSCIANSKI, André; SOARES, Michel dos Santos. Qualidade de software: aprenda as metodologias e técnicas mais modernas para o desenvolvimento do software. 2.ed. São Paulo: Novatec, 2007. 395p.

Unidade Curricular: LINGUAGEM PARA ORGANIZAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS NA WEB

Ementa: A linguagem XML: conceitos básicos e características. A abordagem da XML. Estruturas lógicas e físicas em documentos XML Mecanismos de estilos XML. Processador de XML. Conceitos e utilização de XSL. Desenvolvimento de aplicações.

Bibliografia básica: 1. MENDES, Antônio. Programando com XML - Desenvolvimento Orientado

para a Web. Rio de Janeiro: Campus, 2004. 2. DEITEL, DEITEL, NIETO, LIN & SADHU. XML – Como Programar. Porto

Alegre: Bookman, 2003. 3. LIBERTY, Jesse; KRALEY, Mike. Aprendendo a Desenvolver Documentos

Xml para a Web - Aprenda XML e XSL Construindo um Aplicativo. São

FACEMA

42

Paulo: Makron Books, 2001. Bibliografia complementar:

1. MARCHAL, B. XML by example. Indianapolis : Que, 2000. 2. RAY, E. T. Aprendendo XML. Campus. Rio de Janeiro. 2001.

3. BENDER, M. Desenvolvendo sites com XML. Florianópolis :

Advanced Books, 2001.

Unidade Curricular: DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE SEGURO

Ementa: Necessidade de Sistemas Seguros. Princípios de Segurança a Serem Seguidos. Modelagem das Ameaças. Técnicas Seguras de Codificação. Estouro de Buffer. Controle de Acesso. Privilégios de execução. Questões de Criptografia. Protegendo Dados Secretos. Entrada Mal-intencionada. Entrada no Banco de Dados. Entrada Específicas da Web. Internacionalização. Segurança de Soquete. RPC, Controles ActiveX e DCOM Seguros. Proteção de Ataques de Negação de Serviço. Teste de Segurança. Instalação de Softwares Seguros. Documentação sobre Segurança e Mensagens de Erro.

Bibliografia básica: 1. HOWARD, Michael; LEBLANC, David. Escrevendo Código Seguro. 2.Ed.

Porto Alegre: Bookman, 2005.

2. BARTIÉ, Alexandre. Garantia da qualidade de software. 1.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. 291p.

3. INTHURN, Cândida. Qualidade e teste de software. 1.ed. Florianópolis: Visual Books, 2001. 108p.

Bibliografia complementar: 1. MORENO, Edward D.; PEREIRA, Fábio D. CHIARAMONTE, Rodolfo B.

Cripotografia em Software e Hardware. São Paulo: Novatec, 2005. 2. TKOTZ, Viktoria. Criptografia – Segredos Embalados para Viagem. São

Paulo: Novatec, 2005. 3. FORRISTAL, Jeff. Site Seguro – Aplicações Web. Rio de Janeiro: AltaBooks,

2002.

4. KOSCIANSKI, André; SOARES, Michel dos Santos. Qualidade de software: aprenda as metodologias e técnicas mais modernas para o desenvolvimento do software. 2.ed. São Paulo: Novatec, 2007. 395p.

Unidade Curricular: EMPREENDEDORISMO EM INFORMÁTICA

Ementa: Planos de negócios com ênfase na análise do negócio de informática; Aspectos de criação e lançamento de uma empresa no mercado; Técnicas de negociação;

FACEMA

43

Planejamento e administração estratégica; Apresentação e forma do júri; A questão dos paradigmas; Princípios fundamentais de marketing; Conceitos básicos de propaganda aplicados à empresa emergente.

Bibliografia básica:

1. DORNELAS, J. C. Empreendedorismo:Transformando Idéias em Negócios. São Paulo: Campus. 2005. 293p.

2. DOLABELA, F. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura, 2006.

3. GEN, Ronald. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. Editora Makron Books, São Paulo, 2005.

Bibliografia complementar:

1. KALLIANPUR A. et all. Empreendedorismo e Marketing. São Paulo: Campus. 2002.312p.

2. ROCHA, M. T. et all. Empreendedorismo em Negócios Sustentáveis. Fundação Peirópolis. 2005. 118p.

3. GEN, Ronald. O Empreendedor. 4 ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2001.

Unidade Curricular: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Ementa: Desenvolvimento de um projeto na área do curso, sendo o discente orientado por docente da Instituição.

Bibliografia básica:

Todas as bibliografias do curso

Periódicos da área do Curso.

Unidade Curricular: ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Ementa:

Desenvolvimento de projeto de trabalho em instituições públicas ou privadas sob orientação de profissional da área de computação ou em projetos de iniciação científica sob orientação de um docente do curso.

Bibliografia básica:

Variada. Bibliografia em concordância com os temas propostos nos projetos/trabalhos de estágio.

FACEMA

44

4.7 INTER-RELAÇÃO E INTEGRAÇÃO ENTRE AS DISCIPLINAS

A Tabela 01 mostra a inter-relação e integração entre as disciplinas do curso

de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

A Tabela 02 mostra a legenda usada na Tabela 01.

Tabela 01: Matriz de inter-relação das disciplinas

DP

P

IOC

CA

M

atC

om

p

CO

PE

SI

AE

S

SO

ES

W

RC

ED

SB

D

AO

O

PM

A

PO

O

LP

P

CP

GP

SW

PB

D

Est

IHC

PD

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b

PD

ist

QS

W

Lin

gO

rg

Tra

nfI

W

DS

WS

e

g

EI

DPP X X X X X IOC X X X X X X X X X CA X X X X X X X X X X X X X X X X X X

MatCom X X X CO X X PE X X X X X X X X X X X X X X X SI X X X X X X X X X X X X X X

AES X X X X X X X X X X X X SO X X X X X X

ESW X X X X X X X X X X RC X X X X X ED X X X X X X X X X X X X X X X

SBD X X X X X X X X X X X AOO X X X X X X X X PMA X POO X X X X X X X X X LPP X CP X X X X X X

GPSW X X X PBD X X X X Est X IHC X X X X

PDWeb X X PDist X X QSW X X

LingOrgTranfIW

X X DSWSe

g X

EI X PMAIII X

Tabela 02: Legenda usada na tabela de inter-relações das disciplinas do Currículo (Tabela 01)

Siglas Disciplinas

DPP Desenvolvimento Pessoal e Profissional

IOC Introdução à Organização de Computadores

CA Construção de Algoritmos e Programação de Sistemas

MatInf Matemática Computacional

SI Sistemas de Informação

CO Comportamento Organizacional

PE Programação Estruturada

ESW Engenharia de Software

AES Análise Estruturada de Sistemas

SO Sistemas Operacionais

RC Redes de Computadores

ED Estrutura de Dados

SBD Sistemas de Banco de Dados

AOO Análise Orientada a Objetos

POO Programação Orientada a Objetos

LPP Linguagem de Programação Comercial

CP Classificação e Pesquisa

GPSW Gerência e Projeto de Software

PBD Programação em Banco de Dados

Est Estatística

IHC Interface Humano-Computador

PMA Projeto Multidisciplinar de Auto-Aprendizagem

PDWeb Programação e Design para Web

PDist Programação Distribuída

QSW Qualidade de Software

LingOrgTranfIW

Linguagem para Organização e Transferência de Dados na Web

DSWSeg Desenvolvimento de Software Seguro

EI Empreendedorismo em Informática

FACEMA

47

4.8 CONSISTÊNCIA DO CURRÍCULO

A Tabela 03 – Matriz de consistência do currículo (disciplinas versus objetivos e

perfil do egresso) apresenta a relação das disciplinas da matriz curricular com os objetivos

do curso e com o perfil do egresso, os quais foram listados nas seções 4.3 e 4.4,

respectivamente. O perfil do egresso representa os tópicos macro-agrupados

relacionados às competências tecnológicas, que consideram:

(A) Capacidade para projetar e desenvolver sistemas de software,

(B) Capacidade para implementar sistemas de software,

(C) Capacidade para validar sistemas de software.

A Tabela 04 apresenta a relação entre as disciplinas e as competências gerais

que se pretende desenvolver no egresso, as quais foram relacionadas na seção 4.4.

FACEMA

48

Tabela 03 – Matriz de consistência do currículo (disciplinas versus objetivos e perfil

do egresso)

DISCIPLINAS

OBJETIVOS

PERFIL DO EGRESSO

1 2 3 4 5 A B C

Desenvolvimento Pessoal e Profissional

X X

Introdução à Organização de Computadores

X

Construção de Algoritmos e Programação de Sistemas

X X X X

Matemática Computacional X

Sistemas de Informação X X X X

Comportamento Organizacional X X

Programação Estruturada X X X X

Engenharia de Software X X X

Análise Estruturada de Sistemas X X X X

Sistemas Operacionais X

Redes de Computadores X

Estrutura de Dados X X X

Sistemas de Banco de Dados X X X X

Análise Orientada a Objetos X X X X

Programação Orientada a Objetos

X X X X

Linguagem de Programação Comercial

X X X X

Classificação e Pesquisa X X X

Gerência e Projeto de Software X X X X

Programação em Banco de Dados

X X X X

Estatística X

Interface Humano-Computador X X

Projeto Multidisciplinar de Auto-aprendizagem

X X X X X

Programação e Design para Web X X X

Programação Distribuída X X

Qualidade de Software X X

Linguagem para Organização e Transferência da Informação na Web

X X X

Desenvolvimento de Software Seguro

X X

Empreendedorismo X X X

Tabela 04 – Matriz de consistência do currículo (disciplinas versus competências e

habilidades técnicas e do núcleo comum)

DISCIPLINAS

Competências Tecnológicas Competências Gerais

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

11

12

13

14

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Desenvolvimento Pessoal e Profissional

X X X X X X

Introdução à Organização de Computadores

Construção de Algoritmos e Programação de Sistemas

X X X X X

Matemática Computacional

X

Sistemas de Informação

X X X X X

Comportamento Organizacional

X X X

Programação Estruturada

X X X

Engenharia de Software

X X X X X X

Análise Estruturada de Sistemas

X X X

Sistemas Operacionais

X

Redes de Computadores

X

Estrutura de Dados X X X

Sistemas de Banco de Dados

X X X

Análise Orientada a Objetos

X X X X X

Programação Orientada a Objetos

X X X X

Linguagem de Programação Comercial

X X X X

Classificação e Pesquisa

X X X

Gerência e Projeto de Software

X X X X X X

Programação em Banco de Dados

X X X X

Estatística X

Interface Humano-Computador

X X X

FACEMA

50

Projeto Multidisciplinar de Auto-aprendizagem

X X X X X X X X X X X

Programação e Design para Web

X X

Programação Distribuída

X X X X

Qualidade de Software

X X X X

Linguagem para Organização e Transferência de Dados na Web

X X X

Desenvolvimento de Software Seguro

X X X

Empreendedorismo em Informática

X X X

5 AÇÕES INOVADORAS DO CURRÍCULO, ATIVIDADES COMPLEMENTARES E

AÇÕES DE CAPACITAÇÃO DOCENTE.

5.1 FLEXIBILIADE DA MATRIZ CURRICULAR

5.1.1 MÓDULOS COM CERTIFICAÇÃO DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL.

As diretrizes curriculares, definidas na Resolução CNE/CP nº 3, de 18/12/2002,

sugerem em seu Art. 5º que os cursos de tecnologia sejam organizados de forma a

permitir a obtenção de Certificados de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico. Por

considerar essa possibilidade estratégica na colocação do profissional de informática no

mercado de trabalho, o curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

da FACEMA adotou uma organização curricular em módulos que correspondem a

qualificações profissionais identificáveis na área de tecnologia em Análise e

desenvolvimento de sistemas de software. Dessa forma, estão previstas duas

certificações, conforme detalhado a seguir, possibilitando a obtenção de Certificados de

Qualificação Profissional de Nível Tecnológico aos concluintes dos módulos

especificados.

O curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas prevê duas

certificações intermediárias:

Programador de Sistemas de Informação

Programador de Internet

Os módulos (Áreas de Concentração) que compõem cada certificação

profissional estão descritas a seguir, e correspondem ao detalhamento apresentado no

item 5.2.

Área de

Concentração

Nome da Área de

Concentração

Carga

Horária Certificação

I Programação de

Computadores

960

Programador de

Sistemas de

Informação (CBO) II

Organização de

Computadores, Redes e

Software Básico

52

IV Desenvolvimento Básico

para Web 300

Programador de

Internet (CBO)

As competências e habilidades definidas para cada perfil de conclusão dos

módulos de certificação são:

Programador de Sistemas de Informação: Desenvolve sistemas e aplicações,

determinando a montagem da estrutura de banco de dados e codificação de

programas; projetam, implantam e realizam manutenção de sistemas e aplicações;

selecionam recursos de trabalho, tais como metodologias de desenvolvimento de

sistemas, linguagem de programação e ferramentas de desenvolvimento.

Programador de internet: Desenvolve sistemas e aplicações para a Internet,

determinando interface gráfica, critérios ergonômicos de navegação, montagem da

estrutura de banco de dados e codificação de programas; projetam, implantam e

realizam manutenção de sistemas e aplicações para a Internet; selecionam

recursos de trabalho, tais como metodologias de desenvolvimento de sistemas,

linguagem de programação e de desenvolvimento. Planejam etapas e ações de

trabalho

5.1.2 MECANISMO DE APROVEITAMENTO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

ADQUIRIDAS NO TRABALHO

Os alunos com disciplinas cursadas e aprovadas em outros Cursos Superiores

poderão requerer análise curricular com fins a dispensa de disciplinas. As dispensas são

efetuadas segundo regulamento próprio da faculdade.

Os alunos que se mostrarem proficientes em algum conteúdo devido a estudos

anteriores, conhecimentos práticos comprovados, experiência profissional etc. poderão

realizar teste de proficiência com objetivo de dispensa de disciplina. As disciplinas que

poderão ser eliminadas via teste de proficiência são definidas pelo coordenador do curso

em cada período letivo. O teste de proficiência segue regulamento próprio definido pelos

órgãos colegiados da faculdade. De maneira geral, o aluno poderá solicitar equivalência

em no máximo 20% do número de disciplinas da série. O critério de avaliação consiste em

uma composição das notas da prova específica (com peso de 0 a 6) e material

53

documental (com peso de 0 a 4). É considerado aprovado o aluno que obtiver nota final

igual ou superior a 5.

Os alunos provenientes de transferência de outros cursos da faculdade e de

outras instituições de ensino superior serão submetidos a análise curricular, sendo

elaborado um plano de estudos para adaptação do aluno ao currículo do curso.

5.1.3 PROJETO INTEGRADOR

Os cursos de Tecnologia desta Faculdade prevêem o desenvolvimento de

projetos integradores entre as competências trabalhadas nas diversas disciplinas da

matriz curricular através da disciplina denominada Projeto Multidisciplinar de Auto-

Aprendizagem – PMA. As atividades, projetos ou trabalhos prescritos ou dirigidos poderão

ser desenvolvidos pelo aluno em laboratórios da instituição ou outro conveniado, na

biblioteca ou em salas-ambiente disponíveis, nos horários de compatibilidade e

conveniência do aluno e de disponibilidade dos equipamentos e recursos institucionais.

Estes projetos e/ou atividades deverão estar em consonância com o perfil do egresso

pretendido e serão definidos pelo professor orientador do trabalho.

5.1.4 PROJETOS DE EXTENSÃO E ATIVIDADES COMPLEMENTARES

A extensão entendida como prestação de serviços à comunidade é um

compromisso que vem colaborar para a inserção da Faculdade na comunidade, como um

item fundamental para o cumprimento de seu papel social.

A extensão universitária visa complementar ou atualizar o conhecimento dos

profissionais, bem como proporcionar o seu treinamento em tecnologias recentes,

contribuindo para a formação de recursos humanos que atendam às exigências de

qualificação e expansão do mercado de trabalho. Entende-se como extensão universitária

a participação dos discentes em disciplinas extracurriculares, encontros científicos,

semanas de estudo, ciclos de palestras, jornadas de estudo, visitas técnicas, etc.

A participação dos alunos em projetos de extensão comunitária ou

universitária são atividades complementares à formação do aluno. Tais atividades são

incentivadas pela coordenação e direção dos cursos de Tecnologia desta Faculdade.

Uma vez que o discente tenha cumprido as atividades, a carga horária cumprida será

integralizada à carga curricular e ao histórico escolar.

54

5.1.5 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC

O Trabalho de Conclusão de Curso consiste no desenvolvimento de trabalho

escrito, abrangente, de pesquisa sobre tema de livre escolha do aluno, desde que

relacionado ao curso de graduação em que está regularmente matriculado e

sistematizado e exposto com o pertinente rigor científico.

O Trabalho de Conclusão de Curso tem por objetivo, habilitar o aluno a utilizar a

metodologia adequada na elaboração de trabalho monográfico, avaliando o conjunto de

conhecimentos adquiridos durante o curso, necessários à boa orientação da pesquisa,

sistematização das informações coletadas e eficácia de sua apresentação.

5.1.6 ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Os cursos superiores têm por finalidade preparar o futuro profissional para o

mercado de trabalho. Esse fato evidencia a necessidade de, em sua organização,

oferecer oportunidades concretas de experimentação na atividade definida para a

profissionalização pretendida.

O Estágio Supervisionado será regulamentado. A finalidade do estágio

supervisionado é “oferecer ao aluno a oportunidade de aprender com a prática do trabalho

cotidiano e desenvolver experiências com vistas à complementação do seu aprendizado e

ao seu crescimento profissional e humano” .

O Estágio Supervisionado compreende, legalmente, as seguintes fases:

1ª Fase

Preenchimento/aprovação de documentos

Requerimento de Inscrição;

Ofício de solicitação à escola/organização;

Plano de Estágio;

Ofício de aceitação do estagiário;

Ficha Cadastral aprovada pelo Coordenador Geral

2ª Fase

Controle periódico e avaliação do Estágio

Ficha de Controle do Estágio Supervisionado;

Ficha de Avaliação do Estagiário pela escola/organização;

Ficha de Avaliação do estagiário pelo Supervisor/Coordenador

3ª Fase

Elaboração do Relatório Final

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Orientação Técnica;

Elaboração de trabalho pelo aluno;

Produção gráfica do trabalho;

Avaliação Final pelo Supervisor/Coordenador.

Para atender a todas essas normatizações, Coordenação e Professores

Supervisores devem buscar fazer dessa atividade o instrumento polarizador das diversas

áreas do currículo, tentando fazer da interdisciplinaridade algo que não seja mero

discurso, mas um processo de interação de conhecimentos, no momento da produção de

ações educativas. A interconexão entre as diversas áreas deve ser preocupação

permanente, assim como o entendimento com as instituições parceiras, com vistas a

definir as melhores estratégias para a atuação do estagiário.

5.2 PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – PIC

O Programa de Iniciação Científica – PIC é destinado aos alunos regularmente

matriculados.

Este programa oferecerá duas bolsas anuais para auxílio à pesquisa. A

atribuição dessas bolsas será feita a partir de um exame de seleção realizado pela

Coordenação do Curso, responsável por escolher entre os projetos inscritos os que

devem ser desenvolvidos sob a orientação de um Professor Orientador, entre aqueles que

compõem o Corpo Docente da Faculdade. O critério para a escolha do Professor

Orientador é haver compatibilidade entre o tema do projeto de pesquisa selecionado e a

área de concentração de estudos e pesquisa e atuação do docente.

Constituem-se como Objetivos do PIC:

Em relação à Instituição:

a) Contribuir para a sistematização e para a institucionalização da pesquisa de

iniciação científica no âmbito da Faculdade.

b) Propiciar condições institucionais e de incentivo para o atendimento aos projetos

de pesquisa e investigação científica;

c) Tornar as ações institucionais mais proativas e competitivas na construção do

saber;

d) Possibilitar maior integração entre a graduação e a pós -graduação;

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e) Qualificar os melhores alunos com vistas à continuidade da respectiva formação

acadêmica, especialmente, encaminhando-os para programas de pós-graduação.

Em relação aos alunos:

a) Despertar vocação científica e incentivar talentos potenciais, pela sua

participação efetiva em projetos de pesquisa e investigação científica;

b) Proporcionar o domínio da metodologia científica, assim como, estimular o

desenvolvimento do pensamento científico e da criatividade;

c) Despertar uma nova mentalidade em relação às atividades de pesquisa;

d) Preparar o aluno do Programa de Iniciação Científica para o acesso à pós-

graduação;

e) Aumentar a produção acadêmica dos discentes vinculados ao Programa.

Em relação aos docentes:

a) Estimular professores e pesquisadores a engajarem, no processo acadêmico, os

alunos de destacado desempenho, otimizando a capacidade de orientação à pesquisa

nas Faculdades;

b) Estimular o aumento da produção científica dos docentes;

c) Incentivar o envolvimento de docentes em atividades de pesquisa de iniciação

científica e de orientação discente;

d) Melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem.

5.3 MONITORIA

A Monitoria tem como objetivo propiciar ao aluno oportunidade de desenvolver

suas habilidades para a carreira docente, nas funções de ensino, pesquisa e extensão;

assegurar cooperação didática ao corpo docente e discente nas funções universitárias;

propiciar ao aluno oportunidades de preparação e pré-capacitação profissional, nas várias

áreas de interesse, visando seu treinamento em serviço, exploração de aptidões

intelectuais e descobertas de vocações.

5.4 PROGRAMA DE NIVELAMENTO

A Faculdade possui um programa de nivelamento para as áreas de

Matemática, Língua Portuguesa (leitura, compreensão e redação), Inglês e Informática,

aberto a todos os alunos ingressantes.

O Programa de Nivelamento possui os seguintes objetivos:

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1. recuperar as deficiências de formação do ingressante por meio de métodos

pedagógicos apropriados;

2. favorecer o aproveitamento dos alunos nos cursos de Graduação que

necessitam do ensino de Matemática, Língua Portuguesa e Inglês;

3. promover a inclusão digital para os alunos que não tiveram oportunidade de um

contato mais aprimorado com o uso do computador e suas aplicações.

O funcionamento do Programa de Nivelamento constitui-se de uma prova

inicial, de verificação de nível, aberta a todos os ingressantes, que irá determinar o

conhecimento já adquirido pelo aluno e as lacunas de aprendizado que precisam ser

preenchidas para o seu bom desempenho ao longo do curso de graduação de sua

escolha. A partir desta seleção, são formadas turmas de nivelamento cujas aulas

ocorrerão antes do período de aulas do dia (denominadas de pré-aula) e aos sábados. A

duração inicial prevista dos cursos é de dois meses.

Entretanto, caso os professores das disciplinas específicas identifiquem ainda

dificuldades de acompanhamento por falta de base no conhecimento do ingressante,

estes podem solicitar novas turmas de forma a auxiliar o aluno na condução de seu

aprendizado.

Outra modalidade é o acompanhamento por monitores que prestarão

atendimento extra-classe aos alunos das disciplinas para as quais foram indicados. O

Programa de Nivelamento consta de material didático específico e será desenvolvido

contando com um professor tutor e alunos assistentes (monitores). Haverá uma vez por

mês um plantão de dúvidas.

6 SERVIÇO DE APOIO AO ESTUDANTE – SAE

O “Serviço de Apoio ao Estudante – SAE”, integra o discente e o docente na

ação proativa de otimizar as ações e recursos acadêmicos e administrativos da

Faculdade. O referido serviço tem como meta global organizar um sistema de ajuda para

a superação de problemas de ordem pessoal, acadêmica e institucional que podem

influenciar no rendimento do aluno e na conduta profissional do professor.

A implementação deste serviço permite a abordagem adequada de diferentes

ordens de problemas que podem, quando for o caso, ser tratados interdisciplinarmente e

intersetorialmente. Assim vemos a necessidade de envolver neste trabalho a coordenação

de curso, setor que pela sua natureza de atividade estabelece vínculos mais aproximados

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com os corpos discentes e docentes. Prima-se aqui por criar condições para uma

comunicação mais eficiente no tratamento das questões encaminhadas para este serviço.

7. PESQUISA E EXTENSÃO

A extensão entendida como prestação de serviços à comunidade é um

compromisso que vem colaborar para a inserção da Faculdade na comunidade, como um

item fundamental para o cumprimento de seu papel social.

A extensão universitária visa complementar ou atualizar o conhecimento dos

profissionais, bem como proporcionar o seu treinamento em tecnologias recentes,

contribuindo para a formação de recursos humanos que atendam às exigências de

qualificação e expansão do mercado de trabalho. Entende-se como extensão universitária

a participação dos discentes em disciplinas extracurriculares, encontros científicos,

semanas de estudo, ciclos de palestras, jornadas de estudo, visitas técnicas, etc.

A participação dos alunos em projetos de extensão comunitária ou universitária

são atividades complementares à formação do aluno. Tais atividades são incentivadas

pela coordenação e direção dos cursos de Tecnologia desta Faculdade. Uma vez que o

discente tenha cumprido as atividades, a carga horária cumprida será integralizada à

carga curricular e ao histórico escolar.

8. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO

O Projeto Pedagógico tece-se, faz-se e refaz-se na práxis cotidiana da

comunidade acadêmica em contínua articulação com os contextos sociais. Portanto, em

vista de sua flexibilidade será constantemente avaliado a cada semestre pelo Núcleo

Docente Estruturante do Curso nos aspectos de organização e funcionamento, nas

articulações docentes e discentes, nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, dentre

outras.

Esse acompanhamento e avaliação levarão em consideração os atuais

resultados de estudos viabilizados e socializados em eventos expressivos na área de

educação em âmbito local, regional e nacional. Os docentes serão acompanhados quanto

ao seu desenvolvimento e compromisso profissional relativos ao ofício da docência. Com

relação aos discentes, estes serão acompanhados e avaliados nas interfaces com a

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Instituição, levando em conta o desempenho acadêmico, os aspectos administrativos e de

relacionamento com seus pares.

REFERÊNCIAS

Resolução nº. 3 de 18/12/2002 (Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para

A organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia).

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