Projeto Pedagógico do Curso de MEDICINA VETERINÁRIA

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MEDICINA VETERINÁRIA

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UNIVERSIDADE DE MARÍLIA

Projeto Pedagógico Curso Medicina Veterinária

Prof. Dr. Fabio Fernando Ribeiro Manhoso

Coordenador do Curso

Marília

2016/2017

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REITOR

Dr. Márcio Mesquita Serva

VICE-REITORA

Profª Regina Lúcia Ottaiano Losasso Serva

PRÓ-REITORES

GRADUAÇÃO

Profº José Roberto Marques de Castro

AÇÃO COMUNITÁRIA

Profª Ms. Fernanda Mesquita Serva

PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

Prof. Dr. Jefferson Aparecido Dias

ADMINISTRATIVO

Marco Antônio Teixeira

COORDENAÇÃO

Prof. Dr. Fabio Fernando Ribeiro Manhoso

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO GERAL.................................................................................. 7

PARTE I - PERFIL INSTITUCIONAL 1.1 INFORMAÇÕES SOBRE A INSTITUIÇÃO.................................................. 8 1.2. BREVE HISTÓRICO ................................................................................... 8 1.3 MISSÃO DA UNIVERSIDADE ...................................................................... 8 1.4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL .............................................................. 9 1.4.1 Dirigentes ................................................................................................. 9 1.4.2 Órgãos da Administração Superior ....................................................... 9 1.4.3 Órgãos da Administração Intermediária ............................................... 9 1.5 POLÍTICAS DE ENSINO ............................................................................ 10 1.6 POLÍTICAS DE EXTENSÃO E PESQUISA ................................................ 10 1.7 ARTICULAÇÃO DA GESTÃO DO CURSO COM A IES ............................ 11 1.8. FORMA DE ACESSO DO CURSO............................................................11 1.9. ENSINO......................................................................................................12 1.10. POLÍTICA DE BOLSA DE ESTUDO........................................................12 1.11. PLANO DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO SUPERIOR..........................12 1.12. CORPO DOCENTE..................................................................................13

PARTE II - ESTRUTURA DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 2.1 HISTÓRICO DO CURSO ........................................................................... 15 2.2 BASES LEGAIS ......................................................................................... 16 2.3 CONCEPÇÃO DO CURSO ........................................................................ 17 2.4 OBJETIVOS DO CURSO ........................................................................... 19 2.5 MISSÃO DO CURSO ................................................................................. 20 2.6 HISTÓRIA DA PROFISSÃO ...................................................................... 20 2.7 COMPETÊNCIAS DO MÉDICO VETERINÁRIO........................................ 22 2.7.1 Competências Gerais ............................................................................ 22 2.7.2 Competências Específicas .................................................................. 23 2.7.3 Competências Humanísticas ................................................................ 24 2.8 O MÉDICO VETERINÁRIO POR UMA SAÚDE ÚNICA ............................. 26 2.9 MEDICINA VETERINÁRIA: SUSTENTABILIDADE E INCLUSÃO..............28 2.10 PERFIL DO EGRESSO ............................................................................ 28 2.11 MATRIZ CURRICULAR ............................................................................ 31 2.11.1 Projeto do Curso ..................................................................................31 2.11.2 Metodologia de Ensino.........................................................................32 2.11.3 Matriz Curricular...................................................................................34 2.12 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO..............................................39 2.13 ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO.......................................40 2.14 ATIVIDADES COMPLEMENTARES.........................................................41

PARTE III - ESTRUTURA DIDÁTICO PEDAGÓGICA 3.1SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ENSINO APRENDIZAGEM........................42 3.2 AUTOAVALIAÇÃO – CPA...........................................................................42 3.3 COORDENAÇÃO........................................................................................43 3.4 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE.....................................................44

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3.5 CONSELHO DE CURSO............................................................................44 3.6 CONSELHO DISCENTE.............................................................................45 3.7 IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS CONSTANTES

NO PDI E NO PPI NO ÂMBITO DO CURSO..............................................45 3.8 OUVIDORIA.................................................................................................47 3.9 MECANISMOS DE NIVELAMENTO............................................................48 3.10 DEPARTAMENTO DE APOIO AO ESTUDANTE - DAE...........................48 3.11 APOIO PSICOPEDAGÓGICO AO DISCENTE.........................................49 3.12 INTERNACIONALIZAÇÃO DO CURSO....................................................50 3.13 PREPARAÇÃO PARA O MERCADO DE TRABALHO.............................50 3.14 PROGRAMA DE MONITORIA...................................................................51 3.15 EXTENSÃO...............................................................................................51 3.15.1 Programa de Prática Profissional ...................................................... 51 3.15.2 Plantão Hospitalar ............................................................................... 51 3.15.3 Oficinas de Estudo .............................................................................. 52 3.15.4 Exposições Agropecuárias ................................................................ 52 3.15.5 Projetos Sociais .................................................................................. 52 3.15.5.1 Zooterapia .......................................................................................... 52 3.15.5.2 Projeto Rondon .................................................................................. 53 3.15.5.3 Mutirão de Castração de cães e gatos ............................................... 53 3.15.5.4 Campanhas educativas de saúde e guarda responsável ................... 54 3.15.5.5 Campanhas de vacinação anti-rábica ................................................ 54 3.15.5.6 Atividade Social junto às Escolas Municipais Infantis ........................ 54 3.15.5.7 Trote Solidário .....................................................................................54 3.15.6 Programa Saúde Animal ..................................................................... 55 3.15.7 Simpósio Reg. de Produção e Reprod. Animal ................................ 55 3.15.8 Semana de Ciências Agrárias de Marília .......................................... 55 3.15.9 Cursos e Palestras .............................................................................. 55 3.15.10 Parcerias ............................................................................................ 56 3.16 TÉCNICO ADMINISTRATIVO .................................................................. 56 3.17 NÚCLEO DE APOIO A PESQUISA...........................................................58 3.18 PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA...................59 3.19 COMISSÃO CIENTÍFICA DOS CURSOS DE MEDICINA VETERINÁRIA

E ENGENHARIA AGRONÔMICA...............................................................60 3.20 REVISTA UNIMAR CIÊNCIAS..................................................................60 3.21 COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS........................................60

PARTE IV - INFRAESTRUTURA 4.1 ÓRGÃOS SUPLEMENTARES....................................................................62 4.2 HOSPITAL VETERINÁRIO..........................................................................62 4.3 LABORATÓRIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS ......................................... 72 4.4 FAZENDA EXPERIMENTAL “MARCELLO MESQUITA SERVA” .............. 77 4.5 FAZENDA EXPERIMENTAL “ÁGUA LIMPA”..............................................84 4.6 BOSQUE MUNICIPAL DE MARÍLIA ...........................................................85 4.7 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA...........................................................86 4.8 BIBLIOTECA...............................................................................................89 4.8.1 Apresentação........................................................................................89 4.8.2 Política de Aquisição.............................................................................90 4.8.3 Serviços.................................................................................................90 4.8.4 Normas....................................................................................................91 4.8.5 Equipamentos.........................................................................................92

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4.8.6 Plano de Expansão.................................................................................93 4.9 SALA DE PROFESSORES.........................................................................93 4.10 SALA DE REUNIÕES..............................................................................93 4.11 SALA DE AULA.......................................................................................93

PARTE V - ESTRUTURA DA METODOLOGIA DE ENSINO E EMENTÁRIO

5.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR..................................................................95

5.2 METODOLOGIA DE ENSINO À CONCEPÇÃO DO CURSO.....................95

5.3 PLANOS DE ENSINO................................................................................ 95

VI ANEXOS ......................................................................................................96

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APRESENTAÇÃO GERAL

Neste documento apresenta-se o Projeto Pedagógico do Curso de

Medicina Veterinária da Universidade de Marília – UNIMAR, autorizado pelo

Decreto Federal 94.712, de 29 de julho de 1987, com base no Parecer do

Conselho Federal de Educação (CFE) n. 466/87 e reconhecido pelo Parecer do

SESu nº 300/91, aprovado em 06 de junho de 1991 (Processo

23001.002306/90-52), caracterizando-se como o primeiro Curso de Medicina

Veterinária de uma Instituição Privada a ser reconhecido no Estado de São

Paulo. Destaca-se que a última renovação de reconhecimento do referido

Curso consta da Portaria nº 823, de 30 de dezembro de 2014.

A previsão para a formação do Médico Veterinário, na UNIMAR, é de

nove semestres para os ingressantes até 2014 (matriz curricular 4030) e dez

semestres para os a partir de 2015 (matriz curricular 4031), configurando uma

carga horária total de 4.037 horas no primeiro grupo e de 4487 no segundo,

visto a implantação da nova matriz curricular envolvendo as disciplinas

obrigatórias, atividades complementares, além do estágio supervisionado e

trabalho de conclusão de curso, podendo ser superada em situações em que o

aluno desenvolva disciplinas optativas.

Em tempo integral, o Curso funciona no sistema seriado semestral

através de créditos, sendo a matrícula por disciplina, obedecendo-se o

semestre, com uma organização sequencial denominada “termo”. A carga

horária, por disciplina, é atingida pelo módulo de 20 (vinte) semanas de aula e

um mínimo de 100 (cem) dias letivos por semestre.

As atividades complementares são obrigatórias, representando um total

de 200 horas a serem cumpridas em diversas esferas do conhecimento,

obrigatoriamente tendo que ser concluídas em termo anterior ao último

semestre, sendo também pré-requisito ao Estágio Supervisionado de 520

horas, concomitante ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

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PARTE I – PERFIL INSTITUCIONAL

1.1 INFORMAÇÕES SOBRE A INSTITUIÇÃO

1.2 BREVE HISTÓRICO

A Universidade de Marília – UNIMAR se constitui numa organização

universitária de ensino superior mantida pela Associação de Ensino de Marília

Ltda., com sede e foro nesse município de Marília, Estado de São Paulo, sendo

constituída em 31/12/1956 e, a partir de 1975, declarada como Entidade para

fins Filantrópicos, permanecendo assim até 31/12/1998, quando se transformou

em Sociedade Civil Ltda. Possui autonomia didático-científica, administrativa e

disciplinar relativa à sua mantenedora nos termos do seu estatuto e regimento

geral que disciplinam o funcionamento das atividades de ensino, pesquisa e

extensão.

A UNIMAR possui 60 anos dedicados à formação de profissionais

qualificados para atuar no mercado de trabalho. Atualmente desponta como

uma das principais instituições de ensino privado do Estado e como centro

gerador de conhecimento, por meio do ensino, pesquisa e extensão, bem como

vem acompanhando o desenvolvimento e participando dos processos de

transformação da sociedade.

Diante disso, vimos a evolução da primeira escola, com pouco mais de

50 metros quadrados, para atual Universidade com um campus com

infraestrutura completa para abrigar os 23 cursos que possui, sendo

considerado um dos mais modernos do Estado.

1.3 MISSÃO DA UNIVERSIDADE

A UNIMAR tem por objetivo formar profissionais de nível superior com

visão humanística, capazes de realizar transformações sociais, bem como

capacitados para o mercado de trabalho, colaborando na sua formação

contínua e fomentando a pesquisa, a iniciação científica e as atividades

criadoras. Busca também suscitar o desejo de aperfeiçoamento profissional e

cultural e conhecimento dos problemas atuais, particularmente os regionais.

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Desse modo, a Universidade exerce papel preponderante na vida e

desenvolvimento da região, promovendo a união do trinômio: escola, família e

comunidade.

1.4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

1.4.1 Dirigentes

Reitor: Marcio Mesquita Serva

Vice Reitora: Regina Lúcia Ottaiano Losasso Serva

Pró-Reitorias:

a) Ação Comunitária: Fernanda Mesquita Serva

b) Administrativa: Marco Antônio Teixeira

c) Graduação: José Roberto Marques de Castro

d) Pós-Graduação e Pesquisa: Jefferson Aparecido Dias

1.4.2 Órgãos da Administração Superior

a) Conselho Universitário (CONSUNI): Reitor; Vice Reitora; Pró-reitores;

oito Coordenadores de Cursos; dois Docentes; um Discente; dois

Representantes da Mantenedora; dois Representantes do Corpo Técnico.

b) Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE): Reitor; Vice

Reitora; Pró-reitores; Coordenadores de Cursos; Representante do Corpo

Docente.

1.4.3 Órgãos da Administração Intermediária

a) Coordenação de Curso.

b) Núcleo Docente Estruturante: Coordenador do Curso; seis

Representantes do Corpo Docente.

c) Conselho de Curso: Coordenador do Curso; três Representantes do

Corpo Docente; Representante do Corpo Discente.

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1.5 POLÍTICAS DE ENSINO

No Regimento Geral da Universidade de Marília, em seu Título III, Da

Organização Didático-Científica, Capítulo I, Do Ensino, consta, no artigo 38,

que a UNIMAR ministrará o ensino por intermédio das seguintes modalidades

de cursos:

a) Sequencial;

b) Graduação;

c) Superior de Tecnologia;

d) Pós Graduação;

e) Extensão.

1.6 POLÍTICAS DE EXTENSÃO E PESQUISA

No Estatuto da Universidade de Marília, em seu Título III, da

Organização Didática Científica, Seção IV, consta, no artigo 50, que a UNIMAR

dará suporte ao ensino e à extensão através da pesquisa, incentivando o

desenvolvimento de novos conhecimentos e técnicas para a formação

profissional e aplicação na realidade regional. Já, para a política de Pesquisa, o

Capítulo II, prevê no artigo 53, que a Universidade mantém atividades

permanentes de pesquisa, indissociáveis do ensino e da extensão, mediante:

A. Previsão de fundo para a pesquisa, estabelecido na proposta

orçamentária anual;

B. Destinação de parte do tempo integral ou parcial de grupos de

docentes para atividades de pesquisa;

C. Oferta de acervo bibliográfico, avançado sistema de informação e

outros recursos;

D. Intercâmbio com outras instituições nacionais e estrangeiras;

E. Concessão de bolsas especiais;

F. Divulgação dos resultados da pesquisa e publicação dos temas

considerados relevantes para a educação;

G. Oferta de cursos de pós-graduação que possibilitem a iniciação em

atividades de pesquisa;

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H. Promoção de congressos e outros eventos, de natureza científica ou

técnico profissional;

I. Estímulo e apoio aos seus pesquisadores, a fim de participarem de

eventos de caráter científico, técnico, cultural ou educacional.

1.7 ARTICULAÇÃO DA GESTÃO DO CURSO COM A INSTITUCIONAL

A gestão do curso de Medicina Veterinária articula-se com a gestão

institucional uma vez que os aspectos abaixo relacionados são objetivos

comuns:

1. atitude proativa, estimuladora e congregativa junto a alunos,

professores e funcionários da IES e comunidade na qual está inserida;

2. contato direto com docentes e alunos administrando-se conflitos

eventuais, estimulando e acompanhando o processo ensino- aprendizagem;

3. colaborar para o desenvolvimento das competências das pessoas que

compoem o curso;

4. supervisionar os laboratórios e instalações;

5. verificar o movimento da biblioteca quanto à consulta ao acervo;

6. controlar frequência docente e supervisionar a frequência discente;

7. acompanhar o desempenho dos acadêmicos em cada disciplina por

meio de relatórios de notas e reuniões com docentes e com os próprios

acadêmicos;

8. buscar a empregabilidade dos alunos;

9. conhecer e acompanhar as solicitações do mercado de trabalho

quanto à formação do profissional em formação e vincular o curso com os

anseios deste mercado;

10. promover a articulação com entidades e organizações que possam

contribuir para o desenvolvimento e melhoria do curso;

11. zelar por ações de responsabilidade social dos integrantes do curso

na comunidade;

1.8 FORMA DE ACESSO AO CURSO

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O processo seletivo da UNIMAR ocorre no final do segundo semestre,

devendo o aluno realizar sua inscrição no prazo determinado pela instituição e

realizar a prova que contém questões de múltipla escolha e redação. O corpo

discente do curso é composto por estudantes aprovados em processo seletivo

de caráter classificatório, obedecido ao número de vagas autorizadas e

regularmente matriculado. A Universidade ainda permite que o aluno ingresse

no curso por meio de transferência de outras IES ou internamente, e conclusão

de curso, através da análise do histórico escolar dos conteúdos programáticos

desde que haja disponibilidade de vagas.

1.9 ENSINO

A matrícula é realizada por disciplina, obedecendo ao elenco de

disciplinas oferecidas para o curso a cada semestre, com organização

sequencial em “termos”. Cada termo corresponde a um semestre letivo. A

carga horária, por disciplina, é atingida pelo módulo de 20 semanas de aula e

um mínimo de 100 dias letivos por semestre.

1.10 POLÍTICA DE BOLSA DE ESTUDO

A UNIMAR concede bolsa de estudos por meio de uma política

abrangente de grande alcance social, representada por bolsas desconto

conforme seu regulamento específico. Outra forma de desconto é mediante ao

desenvolvimento do Programa de Iniciação Científica, que possibilita ao aluno

um desconto na mensalidade e incentiva o discente em relação à pesquisa.

Desde 2005, a IES Unimar vem participando do projeto PROUNI - Universidade

para Todos havendo uma cota de vagas determinada para cada Curso, e o

Financiamento Estudantil (FIES) junto a Caixa Econômica Federal.

1.11 PLANO DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO SUPERIOR

A Associação de Ensino de Marília Ltda. mantenedora da Universidade

de Marília teve o seu Plano de Carreira do Magistério Superior – Plano de

Cargos e Salários (ANEXO VIII), homologado na Superintendência Regional do

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Trabalho e Emprego em São Paulo, ex vi da Portaria nº 35, de 11 de agosto de

2008, publicada no Diário Oficial da União, de 13 de agosto de 2008. Ainda

nesse contexto e seguindo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

em matéria de formação de profissionais da educação, determina que a

preparação para o exercício do Magistério Superior far-se-á em nível de Pós-

Graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado. Desta

forma a UNIMAR estruturou o seu Plano de Carreira do Magistério Superior

amparado em três pilares, sobre os quais se suporta o que podemos chamar

de carreira docente ou acadêmica: professor especialista, professor mestre e

professor doutor.

O ingresso na carreira docente da UNIMAR tem início no nível

correspondente à qualificação acadêmica do professor, e são computadas

ainda, a experiência profissional e a produção científica. O regime de trabalho

também está dividido em três níveis, a saber: regime horista, regime parcial e

regime integral, sendo que esta carga é utilizada para atividades de ensino,

pesquisa, extensão, atividades de reuniões do colegiado, preparação de aulas,

atendimento a alunos e preparação e correção de provas e exames.

Em relação a políticas de qualificação, a Universidade mantém um fundo

destinado ao Programa de Capacitação Docente, componente imprescindível

da política acadêmica institucional, e este programa têm por objetivos:

promover a qualificação permanente do quadro docente e prover as condições

materiais necessárias para que o quadro docente possa ter acesso à titulação

acadêmica. Desta forma, a Universidade de Marília se preocupa e oferece

oportunidade aos docentes com o programa “Plano de Carreira”, bem como

investe na capacitação de docentes para cada vez mais aprimorar a didática

pedagógica e novos instrumentos de metodologias e avaliações junto ao

discente.

1.12 CORPO DOCENTE

Os professores têm formação de Especialista, Mestre ou Doutor,

associada a uma longa experiência no campo técnico e/ou didático, o que

favorece o acesso aos conhecimentos, por parte dos acadêmicos. Atualmente

o Curso conta com 25 docentes, sendo 15 (60%) doutores, 08 (32%) mestres e

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02 (8%) especialistas. No Quadro 01, é apresentada a relação de docentes

2016, com sua respectiva titulação, sendo:

QUADRO 01. Relação de Docentes do Curso de Medicina Veterinária da

Universidade de Marília e sua respectiva titulação:

NOME TITULAÇÃO

Andréia Cristina F. Baraldi Labegalini Doutora

Antônio dos Reis Lopes Mello Doutor

Camila Dias Porto Doutora

Carlo Rossi Del Carratore Doutor

Cássia Fernanda D. Bassan Doutora

Célia Pavarini da Silva Especialista

Cintia Maria Trad Mestre

Cláudia Sampaio Fonseca Repetti Doutora

Cledson Augusto Garcia Doutor

Elma Pereira dos Santos Polegato Doutora

Fábio Fernando Ribeiro Manhoso Doutor

Letícia Peternelli da Silva Mestre

Luciano Soares de Souza Doutor

Marcílio Félix Mestre

Milena Friolani Mestre

Myriam Lúcia Ruiz Castilho Doutora

Patrícia Cincotto dos Santos Bueno Doutora

Paulo Sérgio Scorsato Mestre

Pedro Henrique Lorenzetti Losasso Mestre

Rodolfo Cláudio Spers Doutor

Rodrigo Prevedello Franco Doutor

Rômulo Estangari Lot Mestre

Sérgio Ricardo Maiolino Mestre

Silvio Marcelino da Silva Especialista

Walkíria Martinez Heinrich Ferrer Doutora

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PARTE II – ESTRUTURA DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

2.1 HISTÓRICO DO CURSO

Curso: Medicina Veterinária

Titulo: médico veterinário

Turno: integral

Duraçao: 5 anos

Vagas: 100

Carga horária total: 4487

Visando prever, acompanhar, controlar e avaliar as atividades do Curso

de Medicina Veterinária da Universidade de Marília apresenta-se seu

PROJETO PEDAGÓGICO, atendendo ao desenvolvimento necessário e

adequando, não só a nova realidade, como também as exigências do mercado

atual. Nesse sentido, pretende-se assumir o compromisso de habilitar

acadêmicos hoje, para que amanhã, enquanto profissionais, sejam conscientes

de seus deveres, não somente como Médicos Veterinários, mas também como

cidadãos comprometidos com o bem-estar da população.

O ensino, a pesquisa e a extensão, estrutura básica da Universidade,

serão indissociáveis, caminhando sem paralelismo e sem isolamento.

Começando pela Extensão, podemos redefini-la e ampliá-la como sendo meio

de Promoção da Comunidade, oferecendo as conquistas à população da região

de influência, procurando assim, resolver os problemas prioritários na tentativa

de transformar a sociedade atual mais justa e solidária. Já, a Pesquisa e o

Ensino serão transformados em instrumentos para a promoção da comunidade:

a Pesquisa, diagnosticando os problemas fundamentais e procurando

alternativas de solução e o Ensino, capacitando professores, alunos e grupos

da comunidade na construção de novos conhecimentos necessários à

resolução de problemas.

A Universidade como Instituição dinâmica, deverá alterar os moldes

tradicionais, ou seja, afastar a falsa segurança de que o professor domina a

sua matéria. Ele deverá necessariamente acompanhar o desenvolvimento e a

evolução do ensino, assim como revisar de forma constante os seus

conhecimentos e seus paradigmas epistemológicos, no confronto com o

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dinamismo da realidade. A avaliação da aprendizagem não termina na medição

“do que se sabe”, mas seguiria também à orientação “do que se faz”.

O Projeto Pedagógico do Curso estará sempre acompanhando as

alterações sociais e econômicas e principalmente as tecnológicas a cada

momento, corrigindo e norteando metas para serem atingidas, portanto não

pode ser estático. A sua atualização deve ser constante com o objetivo

principal de atender a demanda regional e nacional, formando profissionais

flexíveis e aptos a enfrentar um mercado bastante competitivo.

2.2 BASES LEGAIS

A Associação de Ensino de Marília Ltda., Mantenedora da Universidade

de Marília – UNIMAR solicitou a 20 de junho de 1986 ao CFE através de Carta-

Consulta/Projeto, a criação do Curso de Medicina Veterinária, nos termos da

Resolução do CFE no 15/84, sendo o mesmo autorizado a funcionar pelo

Parecer do CFE no 466/87 e homologado pelo Decreto nº. 94.712 de 29 de

julho de 1987.

O Diretor-Presidente da Associação de Ensino de Marília Ltda., Reitor da

Universidade de Marília solicitou posteriormente o reconhecimento do Curso de

Medicina Veterinária, relacionando seus objetivos e propostas para a época,

expressos, por exemplo, nos seguintes itens:

A. O Curso de Medicina Veterinária da UNIMAR terá como objetivo

formar Médicos Veterinários adaptados à realidade agropecuária regional,

capacitados para orientar uma produção e conservação econômica de

alimentos de origem animal, promover a saúde pública e o desenvolvimento

dos recursos naturais, além da manutenção da saúde e bem-estar dos animais

de companhia e produção;

B. Forte concentração da produção primária do Estado de São Paulo na

Região Administrativa de Marília, visando desenvolver a profissão visto o

pequeno número de profissionais inscritos no Conselho Regional de Medicina

Veterinária do Estado de São Paulo na época;

C. O Brasil com suas dimensões continentais, caracterizando-se como

um dos maiores produtores de alimentos do mundo;

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D. O Brasil com um território em condições favoráveis ao incremento das

atividades agropecuárias;

E. O Brasil com uma expansão agropecuária caracterizada mais pela

incorporação de novas áreas ao processo produtivo do que pela intensificação

do seu sistema de cultivo;

F. O setor agropecuário em franca expansão;

G. Desempenho da pecuária paulista em termos de quantidade e

qualidade de produção;

H. Região de influência de Marília, ou seja, Bauru, São José do Rio

Preto, Araçatuba e Presidente Prudente, com um expressivo índice de abate de

animais;

I. Mercado pet em pleno desenvolvimento.

Atualmente observa-se que muito do que foi proposto continua em

evidência, porém com destaque para o cenário pecuário, pois a Regional

Marília continua apresentando forte influência na produção do gado de bovino,

tanto de corte quanto leiteiro. Ressalta-se também a ovinocultura que se

estabele na Região de forma ordenada e crescente e um destaque especial

quanto a apicultura, inclusive com uma organização modelo de seus

produtores, em forma de Associações, instalando-se no município um

entreposto com serviço e Inspeção Federal. Destacam-se ainda os

estabelecimentos veterinários voltados à saúde dos animais de companhia que

vem a cada etapa se especializando, fazendo da Região um modelo no

atendimento aos animais de companhia, onde somente em Marília chegam a

mais de 300 estabelecimentos, dividos em hospitais, clínicas, consultórios, pet

shops, entre outros, bem como a presença dos órgãos públicos municipais,

estaduais e federais diretamente relacionados à Medicina Veterinária,

convergindo assim na formação do Médico Veterinário.

2.3 CONCEPÇÃO DO CURSO

A concepção do curso busca a formação de um profissional generalista,

capaz de se inserir em qualquer campo de atuação. Desta forma, a

organização didático-pedagógica e curricular prevista neste documento, se

complementa e interage no sentido de garantir as competências nas mais

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diversas áreas de atuação do Médico Veterinário. As práticas de ensino são

institucionalizadas através do PPI e PDI, e garantem que todas as experiências

de ensino sejam planejadas e atualizadas semestralmente, e previstas no

projeto pedagógico, de forma prospectiva. Está previsto no PDI, que um

planejamento coerente do PPC, seja capaz de promover a aquisição de

conhecimentos caracterizados pela mudança de hábitos, atitudes e

competências. Este instrumento descreve a realidade do curso e o perfil

profissional desejado, assim como conteúdos de ensino, metodologias,

recursos didáticos, instrumentos de avaliação, projetos de pesquisa e

extensão.

Deste modo, a concepção do curso se torna visível na sua pretensão à

comunidade interna e externa e garante uma estreita e concomitante relação

entre o ensino da teoria e da prática, fornecendo elementos fundamentais para

aquisição dos conhecimentos e habilidades necessárias à concepção das

ciências veterinárias.

O Curso de Medicina Veterinária da Unimar tem a missão de formar

profissionais competentes em várias áreas de abrangências, além de formar

cidadãos interagindo com a sociedade.

O dinamismo da Ciência Veterinária e o surgimento de novas

tecnologias transformam o profissional em indivíduo do qual se é exigido

crescente intelectualização. Nessas condições, o curso propicia a oferta de

referenciais alicerçados na teoria e prática com o objetivo de nortear o

conhecimento em múltiplas direções, proporcionando ao aluno condições para

atuar de forma criativa em situações do cotidiano.

Atendendo as perspectivas do profissional a ser formado o curso não

adota a formação de profissionalização estrita, especializada, e sim procura

mostrar os caminhos para a aquisição de habilidades e competências, que não

são imediatas, mas que contenham domínio de métodos que propiciem

qualificação intelectual de natureza suficientemente ampla para a formação de

uma base sólida, proporcionando aquisição contínua e eficiente de

conhecimentos específicos.

Na formação do profissional, é necessário desenvolver a habilidade de

aprender e recriar permanentemente, no sentido de educação continuada. A

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graduação centra o seu ensino no locus de construção e produção do

conhecimento, em que o aluno atua como sujeito da sua aprendizagem.

Durante o ensino de graduação, evidencia-se a importância da iniciação

à prática da pesquisa. Aprender a aprender, desenvolvendo processos de

investigação da realidade, estabelecendo uma ligação direta e harmoniosa

entre a graduação e a iniciação científica.

O aprender e o recriar permanentemente, ou o aprender a aprender,

conceito pedagógico derivado dos novos desafios da sociedade

contemporânea, não se esgotam no campo da introdução à ciência ou aos

métodos de reprodução do saber. O aluno deve vivenciar a realidade dentro de

um processo pedagógico onde toda a atividade profissional humana se

desenvolve em parcerias com grupos sociais no contexto da sociedade em que

se integram cidadãos, ou seja, Ensino e Pesquisa articulados com as

demandas sociais.

2.4 OBJETIVOS DO CURSO

O Curso de Medicina Veterinária da Universidade de Marília está

inserido em um contexto que tem como objetivo o desenvolvimento

educacional regional, porém preparando profissionais para o sistema brasileiro.

Mesmo com o crescente número de escolas de Medicina Veterinária que foram

criadas no país, a Unimar tem foco na formação generalista, proporcionando ao

seu acadêmico, condições gerais para um exercício pleno. Os objetivos do

curso estão diretamente relacionados com as necessidades do país, em termos

gerais, bem como no perfil do egresso, que por sua vez está direcionado pelas

políticas institucionais previstas no PPI e PDI.

A Universidade, como fonte de formação de cidadãos especializados em

todas as áreas, de graduação e pós-graduação, estimula a inserção social por

meio da formação acadêmica, profissional e pessoal de seus egressos. A visão

da sociedade embasa a do indivíduo e permite que a integração de todos abra

as portas ao desenvolvimento social.

Uma das formas de programar a formação acadêmica plena é a

institucionalização da interdisciplinaridade e da formação continuada, sujeitas a

constante avaliação, propiciando um processo de autocrítica e perspectivas de

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uma formação profissional aprimorada. Ao final do curso, o aluno deverá ter

ampla convicção da necessidade do aprendizado contínuo; apresentar

formação generalista; demonstrar habilidades e atitudes consideradas

essenciais para a sua integração dentro das novas exigências do mercado

profissional.

O seu mecanismo de ação, sustentado em bases éticas e na

responsabilidade de acompanhar o desenvolvimento técnico, científico e

tecnológico do Estado e do País, visa à transformação constante como um

mecanismo para diminuir as desigualdades determinadas por um projeto

histórico, econômico e político.

A UNIMAR tem claramente estabelecida sua prioridade que se inicia na

titulação de seu quadro docente, passando pelo incentivo aos acadêmicos na

conquista de uma sólida formação que visa o mercado atual. Ao longo dos

seus 60 anos de existência de profícua atividade, a UNIMAR tem se adaptado

às mudanças globais e particulares que cobram imensos resultados, mas ao

mesmo tempo, fixando-a entre as mais capacitadas do país. Na atualidade, o

objetivo prioritário concentra-se em estimular e coordenar a prática das

mudanças determinadas pelas Diretrizes Curriculares, a fim de dar

continuidade ao processo de evolução educacional que o país demanda.

2.5 MISSÃO DO CURSO

O Curso de Graduação em Medicina Veterinária da Universidade de

Marília tem como missão formar e ofertar à sociedade um profissional

generalista, crítico, humanístico e com conhecimentos científicos específicos,

capacitação técnica e habilidades para uma atuação ética e responsável na

relação com seu paciente e a humanidade. Busca-se possibilitar a boa

formação e capacitação do estudante, fazendo-o apto a ingressar no mercado

de trabalho, até a prestação de importantes serviços à comunidade, não só

dominando o conhecimento, mas sim um profissional participativo nas decisões

e no encaminhamento das soluções para determinados problemas.

2.6 HISTÓRIA DA PROFISSÃO

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Considerando o desenvolvimento no campo educacional brasileiro, a

Universidade de Marília apresenta seu PROJETO PEDAGÓGICO do Curso de

Medicina Veterinária, que nesse ano de 2016, completa 29 anos de

implantação, num período em que a profissão ainda comemora seus 250 anos

no mundo, justamente quando em 1761, o francês Claude Bourgelat

convenceu o rei da França, Luis XV, da necessidade de especialistas para o

tratamento de animais e, por decisão do rei, a primeira escola de Medicina

Veterinária do mundo foi instalada em Lyon. No Brasil, com a chegada da

família real, em 1808, a cultura científica e literária brasileira recebeu novo

alento, pois até então não havia bibliotecas, imprensa e ensino superior no

Brasil Colônia. São fundadas, inicialmente, as Faculdades de Medicina (1815),

Direito (1827) e a de Engenharia Politécnica (1874). Quanto ao ensino das

Ciências Agrárias, seu interesse só foi despertado quando o Imperador D.

Pedro II, ao viajar para França, em 1875, visitou a Escola de Medicina

Veterinária de Alfort, impressionando-se com uma Conferência ministrada pelo

Médico Veterinário e Fisiologista Dr. Collin. Ao regressar ao Brasil, tentou

propiciar condições para a criação de entidade semelhante no país, entretanto,

somente no início do século XX, já sob regime republicano, autoridades

brasileiras decretaram a criação das duas primeiras instituições de ensino de

Medicina Veterinária no Brasil, a Escola de Medicina Veterinária do Exército,

pelo Dec. nº 2.232, de 06 de janeiro de 1910 (aberta em 17/07/1914), e a

Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária, através do Dec. nº 8.919

de 20/10/1910 (aberta em 04/07/1913), ambas na cidade do Rio de Janeiro.

Ressalta-se que no período de 1910 a 1929 existiam no Brasil 10 escolas

superiores de Medicina Veterinária.

Em 1933 foi promulgada a primeira regulamentação do exercício

profissional, por meio do Decreto n. 23.133 de 09 de setembro, cuja data

passou a ser declarada como o Dia do Médico Veterinário. Já, em 1968, pela

Lei n. 5.517 a Medicina Veterinária fica regulamentada e nesse sentido, ficam

criados os Conselhos Regionais e o Conselho Federal de Medicina Veterinária.

Na década de 80 começa a expansão dos Cursos de Medicina

Veterinária no Brasil e especificamente no Estado de São Paulo, surge o da

Universidade de Marília, um dos primeiros Cursos de uma Instituição Privada

no referido Estado; a partir daí vários cursos são autorizados fazendo com que

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no Brasil atualmente esse número chegue a 240, o que representa um terço de

todos os cursos do mundo.

2.7 COMPETÊNCIAS DO MÉDICO VETERINÁRIO

A. Prática da clínica em todas as suas modalidades;

B. Direção de hospitais veterinários;

C. Assistência técnica e sanitária aos animais;

D. Planejamento e a execução da defesa sanitária animal;

E. Direção técnica de estabelecimentos industriais, comerciais,

recreativos, desportivos ou de proteção, que estejam relacionados a animais;

F. Fiscalização e inspeção higiênica e tecnológica dos produtos de

origem animal;

G. Peritagem e exames técnicos em questões judiciais;

H. Direção e o controle dos serviços de inseminação artificial;

I. Regência de cadeiras ou disciplinas especificamente médico-

veterinária, bem como a direção das respectivas seções e laboratórios;

J. Direção e a fiscalização do ensino da Medicina Veterinária;

K. Direção, supervisão, e fiscalização de todos os projetos de pesquisa

animal;

L. Defesa da fauna, especialmente o controle da exploração das

espécies animais silvestres, bem como dos seus produtos.

2.7.1 Competências Gerais

A. Atenção à saúde animal e saúde pública: os profissionais de saúde,

dentro de seu âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de

prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível

individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática

seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do

sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os

problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos. Os

profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de

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qualidade e dos princípios da ética, tendo em conta que a responsabilidade da

atenção à saúde não se encerra com o ato técnico;

B. Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais deve estar

fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado,

eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de

equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos

devem possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir

as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas;

C. Comunicação: os profissionais devem ser acessíveis e manter o sigilo

das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais e o

público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não verbal e

habilidades de escrita e leitura, o domínio de língua estrangeira e de

tecnologias de comunicação e informatização;

D. Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais

deverão estar aptos a assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o

bem da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade para

tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;

E. Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a

tomar iniciativa, fazer gerenciamento e administração tanto da força de

trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma

devem ser empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe;

F. Educação permanente: devem ser capazes de aprender

continuamente, com responsabilidade e compromisso com a sua educação e o

treinamento das futuras gerações, proporcionando condições para que haja

benefício mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços,

inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico-profissional, a

formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais.

Sendo assim, o Médico Veterinário deve estar preparado a desenvolver

ações voltadas à área de Ciências Agrárias no que se refere à Produção

Animal, Produção de Alimentos, Saúde Animal, Saúde Pública e Ambiental.

2.7.2 Competências e Habilidades Específicas

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O Curso de Medicina Veterinária deve assegurar a formação de

profissional nas áreas específicas de sua atuação, como sanidade e produção

animal, saúde pública, biotecnologia e preservação ambiental, com

competências e habilidades específicas para:

a) Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;

b) Interpretar sinais clínicos, exames laboratoriais e alterações

morfofuncionais;

c) Identificar e classificar os fatores etiológicos, compreender e elucidar

a patogenia, bem como, prevenir, controlar e erradicar as doenças que

acometem os animais;

d) Instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento e medidas profiláticas,

individuais e populacionais;

e) Elaborar, executar e gerenciar projetos agropecuários e ambientais;

f) Desenvolver, programar, orientar e aplicar as modernas técnicas de

criação, manejo, nutrição, alimentação, melhoramento genético, produção e

reprodução animal;

g) Planejar, executar, gerenciar e avaliar programas de saúde animal,

saúde pública e de tecnologia de produtos de origem animal;

h) Executar a inspeção sanitária e tecnológica de produtos de origem

animal;

i) Planejar, elaborar, executar, gerenciar e participar de projetos nas

áreas de biotecnologia da reprodução e de produtos biológicos;

j) Planejar, organizar e gerenciar unidades agroindustriais.

2.7.3 Competências Humanísticas

De uma forma sucinta, competência é a capacidade de combinar

conhecimentos, habilidades e atitudes para obter o desempenho desejado. O

conhecimento se refere ao saber o que fazer; a habilidade está relacionada ao

saber como fazer; e a atitude, ao querer fazer. A noção de competência

explicita a necessidade da experiência prática e, por vezes, específica, para

que o desempenho esperado seja alcançado. O que diferencia os processos de

aprendizagem que um indivíduo experimenta no seu dia a dia do processo de

aprendizagem que esse mesmo indivíduo vivencia em sala de aula está na

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intencionalidade. No processo de ensino-aprendizagem existe uma

intencionalidade: produzir aprendizagem. No ensino, todas as atividades são

concebidas e planejadas com o objetivo de produzir uma aprendizagem nos

seus ouvintes. Por isso, as informações deverão ser organizadas e

sistematizadas de forma a alcançar esse objetivo. Ao realizar esses

procedimentos, o professor está definindo uma estratégia de ensino-

aprendizagem. Estratégias de aprendizagem são sequências integradas de

procedimentos ou atividades que o indivíduo escolhe com o propósito de

facilitar a aquisição, o armazenamento e/ou a utilização da informação ou

conhecimento. São operações mentais manipuláveis, que podem ser

modificadas conforme a necessidade da tarefa em questão. Estratégias de

aprendizagem fazem parte de um todo mais amplo, necessariamente coerente,

que engloba desde o projeto pedagógico, passando pelos objetivos de

aprendizagem a serem elaborados no plano de ensino e chegando até a

avaliação. É necessário enfatizar que o desenvolvimento de competências

humanísticas faz parte de um anseio de formação de profissionais que é da

sociedade brasileira em geral, comum para toda a área de saúde. Também é

uma diretriz adotada por entidades de escopo internacional. A capacitação do

corpo de docentes de Medicina Veterinária é um ponto que reflete se a

preparação de professores está adequada para estimular o desenvolvimento

das competências técnicas e humanísticas em sala de aula. Acrescente-se a

isso que professores do ensino superior nem sempre possuem formação

pedagógica que o capacite a vincular os objetivos de aprendizagem às

estratégias adotadas em sala de aula e à avaliação de aprendizagem dos

alunos. Para entender a importância e o objetivo dessa iniciativa, é preciso ter

clareza quanto aos artigos 3 e 4 da Resolução CNE/CES nº 1/2003 como

premissa do trabalho desenvolvido. O Art. 3º da norma refere-se ao perfil do

egresso: Art. 3º – O Curso de Graduação em Medicina Veterinária tem como

perfil do formando egresso/profissional o Médico Veterinário, com formação

generalista, humanista, crítica e reflexiva, apto a compreender e traduzir as

necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidades [...] em seus

campos específicos de atuação. O Art. 4º traz as mudanças que impulsionaram

todo o esforço da Oficina, pois preconiza: Art. 4º - A formação do Médico

Veterinário tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos para

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desenvolver ações e resultados voltados à área de Ciências Agrá- rias no que

se refere à Produção Animal, Produção de Alimentos, Saúde Animal e

Proteção Ambiental, além das seguintes competências e habilidades gerais: I.

atenção à saúde; II. tomada de decisões; III. comunicação; IV. liderança; V.

administração e gerenciamento; VI. educação permanente. O Art. 4º, portanto,

elenca quais competências humanísticas devem ser trabalhadas. Pode-se dizer

que essas competências são as que, aliadas às competências técnicas,

tornarão possível formar um profissional adaptável, ou seja, essas são as

competências necessárias para que as mudanças apontadas na LDB possam,

efetivamente, acontecer. Nesse sentido, e em parceria com Conselho Federal

de Medicina Veterinária, o Curso de Medicina Veterinária da Universidade de

Marília inseriu a aplicação das estratégias em agossto de 2015, num trabalho

com um ano de duração para que após passe a ser inserido de forma efetiva

em todas as discplinas do Curso.

Com o Projeto desenvolvido em duas etapas, segue as disciplinas

participantes do primeiro bloco, compreendido de agosto a dezembro de 2015,

sendo de um total de 29, oito participantes, distribuídas da seguinte forma:

2º termo: Fisiologia Animal I e Microbiologia básica

4º termo: Anatomia Patológica I e Nutrição de Monogástricos

6º termo: Biotecnologia da Reprodução e Ovinocultura e Caprinocultura

8º termo: Cirugia Veterinária e Medicina Veterinária Preventiva

Quanto a segunda etapa, compreendendo de fevereiro a junho de 2016,

foram selecionadas de 31 disciplinas, dez que comporão o projeto, sendo:

1º termo: Metodologia Científica e Tecnologia da Informação e

Sociologia e Comunicação Aplicada a Medicina Veterinária

3º termo: Microbiologia Aplicada e Fisiologia Animal II

5º termo: Anatomia Patologia II; Patologia Clínica e Suinocultura

7º termo: Fisiopatologia da Reprodução; Bovinocultura e Ética

Profissional, Bioética e Legislação

2.8 O MÉDICO VETERINÁRIO POR UMA SAÚDE ÚNICA

O poder representativo da Medicina Veterinária vem ocupando uma

posição de destaque no meio social e econômico, principalmente em função

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das tendências profissionais, colocando o profissional em posição direta ao ser

humano, em várias especialidades, como o controle de doenças de caráter

zoonótico, atuando em órgãos públicos, seja em nível federal, estadual ou

municipal, contribuindo efetivamente na saúde das pessoas. Esse aspecto

aproximou muito o Médico Veterinário da população, elevando a participação

do profissional na proteção da saúde humana.

Ainda nesse aspecto, o mercado consumidor exige atualmente que os

produtos de origem animal para o consumo humano, sejam de qualidade,

determinando que os profissionais sejam altamente capacitados em toda

cadeia produtiva, iniciando-se no manejo a campo, como por exemplo, no

controle de moléstias infecciosas dos animais em trânsito, até o controle

sanitário dos produtos de origem animal, à mesa do consumidor.

Existe, portanto, uma conscientização em todos os níveis da importância

da saúde animal, pois os métodos de exploração constituem a garantia de

proteína para uma população que cresce constantemente. A sanidade e os

melhores métodos de produção animal exigem o profissional Médico

Veterinário atuando em órgãos de pesquisa, instituições públicas e privadas

que objetivamente a qualidade total.

Essas necessidades da economia nacional e mundial colocam o

profissional em posição elevada, uma vez que o mesmo proporciona o

melhoramento genético dos animais, adaptando técnicas altamente

especializadas de reprodução e selecionando e criando animais com maior

produtividade, maior ganho de peso, diminuindo o espaço de tempo para o seu

aproveitamento como fonte de proteína para o consumo humano. Fiscaliza

ainda a conservação desses alimentos, e atua no controle de doenças que

podem ser transmitidas aos homens.

Enfim, podemos resumir o profissional Médico Veterinário como sendo o

que mais se configura na denominada Saúde Única, onde se enquadram a

saúde animal, saúde pública e a saúde ambiental. Representa uma das cinco

profissões tidas como de segurança nacional, tendo como característica

principal o zelo pela saúde e bem-estar animal, com responsabilidade

imprescindível junto à sociedade, seja no controle e prevenção de zoonoses,

inclusive fazendo parte integrante dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família

(NASF), seja na saúde ambiental, buscando a melhoria do planeta e sua

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biodiversidade, ou ainda na produção de alimentos de origem animal, fonte

protêica fundamental no desenvolvimento das pessoas. Nesse sentido,

destaca-se também como um profissional da economia, uma vez atuar

ativamente nos processos de exportação de produtos cárneos, onde o Brasil se

apresenta como o grande destaque mundial.

2.9 MEDICINA VETERINÁRIA: SUSTENTABILIDADE E INCLUSÃO

O Curso de Medicina Veterinária da Unimar apresenta uma preocupação

constante com a questão que envolve a sustentabilidade no planeta. Sendo

uma das prerrogativas do profissional futuro, os acadêmicos desenvolvem

atividades práticas nesse contexto junto a disciplina de Ciências do Ambiente

e Sustentabilidade já como ingressantes, trabalhando temas que envolvem o

controle de resíduos sólidos, tabagismo, a água como bem finito, entre outros

dentro do próprio campus, por meio de informativos, banners e cartazes, tendo

ainda outras duas disciplinas nesse contexto, sendo Direito Agrário e Gestão

Ambiental e Epidemiologia e Saúde Ambiental. Palestras e Simpósios também

são realizadas como forma de complementar o assunto visando a plena

conscientização para o problema, mas principalmente para chamar a atenção

para as ações do Médico Veterinário como profissional da saúde ambiental.

Quando partimos para o assunto Inclusão o Curso possui uma demanda

interessante a começar com as disciplinas de História e Cultura Afro-Brasileira

e Indígena (obrigatória) e Libras (optativa), mostrando ao graduando uma visão

holística de estar inserido na sociedade, associada à Ecoterapia aplicada em

crianças altistas de forma semanal, em parceria com a Escola Espaço

Potencial de Marília, na presença de profisisonais Fisioterapêutas e Psicólogos.

Destaca-se também que o campus está totalmente provido de

sinalizadores para pessoas com diminuição na acuidade visual, banheiros

especiais e estacionamento privativo para cadeirantes e elevadores em blocos

de aula que não sejam térreo, como é o caso da Medicina Veterinária.

2.10 PERFIL DO EGRESSO

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Desde sua criação a Universidade de Marília já formou mais de 2200

Médicos Veterinários, distribuídos em 29 turmas, sendo esses oriundos de todo

o território nacional, bem como de outros países sul americanos, como

Colômbia, Argentina, Venezuela e Paraguai. Dentro do acompanhamento que

a Instituição realiza consistentemente observa-se que esses egressos, da

mesma forma, encontram-se espalhados em todo o Brasil, como no exterior,

exemplo da África do Sul, Angola, Estados Unidos, Canadá, Costa Rica,

Panamá, Japão, Reino Unido, Alemanha, entre outros.

Pode-se destacar profissionais hoje titulados em várias Instituições de

Ensino do Brasil e exterior, Coordenadores de Curso, como da própria

Instituição (UNIMAR), Centro Universitário de Rio Preto (UNIRP – São José do

Rio Preto); Centro Universitário do Norte Paulista (UNORP – São José do Rio

Preto); Faculdades Integradas de Ourinhos (FIO – Ourinhos); Faculdade

Sudoeste Paulista (FSP – Avaré); Centro Universitário Central Paulista

(UNICEP – São Carlos); Faculdade de Ensino Superior e Formação Integral

(FAEF – Garça), membros de Conselhos Regionais como o de São Paulo, e

Amapá, Comissão do Conselho Federal de Medicina Veterinária (Comissão de

Saúde Ambiental), Diretores de Empresas na área de Nutrição Animal,

Indústria Farmacêutica, Proprietários de Grandes Centros de Saúde Animal

como tantas outras qualificações de sucesso. A Universidade sempre busca a

atualização de seus dados quanto aos egressos, uma vez serem eles o

espelho e fontes de inspiração e motivação para seus acadêmicos atuais

Com tudo isso, o profissional Médico Veterinário graduado pela

Universidade de Marília deverá estar inserido de forma efetiva no contexto

sócio-econômico e político regional e nacional. Deverá receber base sólida de

conhecimentos em diversas áreas, sendo capacitado para estabelecer inter-

relações entre as áreas de saúde animal e saúde humana, com ampla

formação generalista, apto para ser inserido no mercado profissional,

atendendo as políticas institucionais previstas no PPI e PDI e Diretrizes

Curriculares do Curso.

Dentro do contexto social, deverá apresentar raciocínio lógico e preciso,

objetivando o encontro de soluções imediatas com criatividade e competência,

e estar ciente de seu papel social, suprindo carências e necessidades da

sociedade.

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Com foco principal em produção e saúde animal, deverá estar preparado

para integrar equipes multiprofissionais, envolvendo inclusive o Sistema Único

de Saúde, na vigilância sanitária e epidemiológica visando sempre a promoção

da saúde.

Em função da sua formação acadêmica estará atento quanto às

exigências do empreendedorismo, seja no agronegócio, na indústria, em

estabelecimentos veterinários, hospitais, clínicas e consultórios veterinários.

O egresso em Medicina Veterinária também deverá estar habilitado na

sua plenitude para atuar na direção, docência, pesquisa e extensão em

instituições públicas e privadas que desenvolvam esses setores.

Considerando a importância do médico veterinário, no contexto sócio-

econômico e político do País, como um profissional e cidadão comprometido

com os interesses e os permanentes e renovados desafios que emanam da

sociedade, os Cursos de Medicina Veterinária devem reconhecer como

imperativo a capacitação do profissional por meio de uma formação básica

adequada. Devem ainda, dotá-lo de visão crítica, capaz de reavaliar o seu

potencial de desempenho e de ajustar-se, com competência, às demandas

geradas pelo progresso científico-tecnológico e às exigências conjunturais em

permanente mutação e evolução.

Como pressuposto básico, e visto as peculiaridades e especificidades

regionais de um país continental como o Brasil, requerendo, portanto que a

formação profissional tenha caráter generalista, abrangente e eclético, os

Cursos devem se preocupar com os seus egressos, orientando-os na busca da

educação continuada.

O desenvolvimento cognitivo, de habilidades e atitudes, a serem

considerados no perfil do médico veterinário do terceiro milênio, deve valorizar,

entre outros aspectos: a preservação da saúde pública e animal; a produção,

nutrição e melhoramento animal; a defesa sanitária; planejamento,

gerenciamento e educação em saúde; inspeção e tecnologia de produtos de

origem animal; clínica médica e cirúrgica; biotecnologia e fisiopatologia da

reprodução; preservação do meio ambiente e desenvolvimento do espírito

científico, além de uma consolidada formação humanista e social.

Deve-se fomentar no futuro profissional, a responsabilidade com as

vocações regionais, com a preservação dos ecossistemas, de tal maneira que

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o desenvolvimento da agropecuária se processe, priorizando as bases da vida,

sem comprometer o futuro do homem e da humanidade. Além disso, é preciso

sublinhar o elevado e irrecusável compromisso da profissão, com a produção

de alimentos, saúde animal e saúde pública, na geração de riquezas e

elevação da qualidade de vida da população brasileira.

2.11 MATRIZ CURRICULAR

2.11.1 Projeto do Curso

Desde a sua autorização em 1987, o Curso de Medicina Veterinária já

adotou três modelos distintos de matriz curricular, sendo o atual e mais recente

aplicado a partir dos ingressantes de 2015, porém sempre com o objetivo de

garantir uma melhor formação, atendendo as exigências do mercado de

trabalho. O aluno que ingressa no curso traz consigo a imagem do profissional

“médico” que irá valorizar principalmente a questão de cuidar de animais

doentes, o que no transcorrer da graduação mostra ao mesmo que o principal

objetivo é a formação generalista, direcionada no sentido da produção,

prevenção e biossegurança. Alia-se a isso o desenvolvimento humanista,

preparando-o para uma visão crítica e reflexiva, com uma capacidade criativa

para atender as necessidades da sociedade.

Os processos de avaliação ensino-aprendizagem são frequentemente

revistos, sendo as opiniões dos alunos e dos docentes dados importantes,

quando trabalhados simultaneamente. É necessária a conscientização de que

a avaliação é um processo bilateral, para finalmente, ser traçada a melhor

metodologia que proporcione aprendizado.

Há que se destacar que de acordo com as políticas institucionais como

PPI e PDI atendendo as resoluções do MEC, está ocorrendo um

direcionamento das ações voltadas ao ensino, bem como referente à estrutura

administrativa, até porque cada setor e área são avaliados pela CPA

(Comissão Própria de Avaliação), com o resultado servindo para nortear o

direcionamento das medidas de equilíbrio.

Não se pode esquecer, de destacar a necessidade do desenvolvimento

humanitário do indivíduo, por meio de conteúdos específicos e diferenciados,

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mesmo porque, as exigências da sociedade são maiores e os repasses de

conhecimento devem seguir essa trilha.

Como medidas que devem constituir a base verdadeira para o

incremento na formação do profissional, o currículo a ser adotado deve:

a) considerar na aprendizagem e formação tecnológica do profissional, o

desenvolvimento dos valores éticos e sociais, e a convicção da sua importância

no contexto social;

b) permitir e manter o estímulo constante da interação entre as

atividades teóricas e práticas;

c) considerar que a formação generalista deve estar baseada no

desenvolvimento da polivalência para estabelecimento de sistemas produtivos

da formação;

d) considerar que o aluno deverá ter uma participação ativa no

desenvolvimento da sua formação, podendo, dentro dos princípios

estabelecidos, direcionar sua formação.

A participação, o real conhecimento dos docentes, a convicção da

necessidade de mudanças são fatores fundamentais para o início dos

trabalhos.

2.11.2 Metodologia de Ensino

Considerando-se a formação acadêmica, técnica e profissional do corpo

docente e a disponibilidade de instrumental tecnológico como lousa interativa,

multimídia e projetores, aliado à estrutura do Hospital Veterinário, Laboratórios

e Fazendas Experimentais, assim como métodos de ensino por arquivo

bibliográfico, áudio e vídeo conferência, a metodologia de ensino atende à

concepção do curso de Medicina Veterinária da UNIMAR em vigor, porém com

um despertar para a metodologia por busca ativa, sempre colocando situações

nas aulas teóricas e práticas para que o aluno aprenda o raciocínio lógico e

busque a solução dos problemas por meio de técnicas individuais ou em grupo.

Ressalta-se ainda a iniciação científica desenvolvida pelos alunos buscando

em uma linha pesquisa assessorada pelo Docente o despertar para o campo

da ciência.

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A educação ao longo do curso deve priorizar uma metodologia, de modo

que garanta uma estreita e concomitante relação entre a teoria e a prática, sem

predomínio de uma sobre a outra e, ambas, fornecendo elementos

fundamentais para a aquisição dos conhecimentos e habilidades necessárias

ao futuro profissional.

Dentro desta abordagem, o enfoque principal será de incutir ao aluno a

verdadeira importância da educação permanente, e exercitar as rotinas da

prática profissional para atingir a verdadeira aprendizagem, sendo os

professores facilitadores na busca do saber.

O aprender e o recriar permanente, ou o aprender a aprender, conceito

pedagógico derivado dos novos desafios da sociedade contemporânea, não se

esgotam no campo da introdução à ciência ou aos métodos de reprodução do

saber. O aluno deve vivenciar a realidade dentro de um processo pedagógico

onde toda a atividade profissional humana se desenvolva em parcerias com

grupos sociais no contexto da sociedade em que se integram cidadãos, ou

seja: Ensino e Pesquisa articulados com as demandas sociais.

A estratégia adotada pelos docentes universitários se compõe em

fornecer conteúdos teóricos em sala de aula e de atividades práticas

desenvolvidas nos laboratórios e setores. Os alunos realizam estágios

curriculares e atividades complementares em vários segmentos oferecidos

dentro do próprio campus, o que facilita a metodologia de ensino com a

concepção do curso.

Como produto das reuniões do colegiado, o corpo docente sempre está

discutindo os aspectos pedagógicos pertinentes, buscando mecanismos para a

implantação de melhorias na qualidade do ensino, sempre atento a

interdisciplinaridade e atualização constante, recebendo inclusive feed backs

dos questionários semestrais preenchidos pelos próprios alunos, como modo

de avaliação das disciplinas oferecidas.

Em função do exposto, é que se adotam novas estratégias pedagógicas,

trocando o discurso pelo diálogo. O PPI e o PPC, de forma consciente e

institucionalizada, assumem o compromisso de acompanhar este desafio,

realizando mudanças significativas na sua estrutura que deverão ser

acompanhadas e permanentemente avaliadas, a fim de permitir os ajustes que

se fizerem necessários ao seu aperfeiçoamento.

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2.11.3 Matriz Curricular

Atualmente o Curso de Medicina Veterinária conta com duas matrizes

curriculares em andamento, a 4030, que contempla 4037 horas distribuidas em

nove semestres (QUADRO 2) e a atual 4031 desenvolvida em dez semestres,

compreendendo 4487 horas, aplicada aos ingressantes de 2015 (QUADRO 3).

Essa nova matriz curricular foi minuciosamente elaborada por uma Comissão

Própria e debatida exaustivamente com o corpo docente no sentido de buscar

o que há de mais moderno e atender à um mercado cada vez mais exigente,

dentro do que dispõem as Diretrizes Curriculares. Destaca-se, nesse sentido, a

Visita Orientadora da Comissão Nacional de Ensino do Conselho Federal de

Medicina Veterinária que muito colaborou nessa construção. Consolidaram-se

disciplinas com enfoque diferenciado à saúde ambiental, saúde pública, defesa

sanitária animal, medicina veterinária legal, gestão e marketing aplicado ao

agronegócio, homeopatia, porém com destaque às disciplinas de Prática

Hospitalar e de Produção I, II e III que são 100% práticas e desenvolvidas junto

ao Hospital Veterinário, Bosque Municipal de Marília e Fazenda Experimental,

fazendo com que o aluno se envolva em todas as área da produção e saúde

animal correlatas

A estrutura curricular tem o objetivo principal de conscientizar o aluno da

necessidade de logo no início do Curso desenvolver uma aprendizagem

contínua, vislumbrando as disciplinas básicas que darão sustentação às pré-

profissionalizantes e profissionalizantes. O aluno é orientado a entender toda a

programação que será desenvolvida no período de ensino, buscando a

interdisciplinaridade e observando suas ramificações. O corpo administrativo

bem como o corpo docente realiza um trabalho de conscientização e

principalmente de orientação aos ingressantes para que consigam valorizar a

importância do seu crescimento individual, dentro da sala de aula e nas

atividades práticas, fazendo-o buscar diferentes formas de conhecimento,

utilizando-se das atividades complementares.

Ressalta-se que o Estágio Supervisionado, deverá ser realizado em

tempo integral no último semestre com o cumprimento de no mínimo 520

horas. Ainda nesse sentido, e como decorrência do Estágio Supervisionado, o

aluno deverá se matricular na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso

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(TCC) configurada por 60 horas, baseado nas normas internas, tendo que

defendê-lo posteriormente perante uma banca composta de, no mínimo, dois

professores do curso.

Quadro 02. Matriz Curricular do Curso de Medicina Veterinária da Universidade de

Marília (4030)

Termo Código Nome da Disciplina Carga Horária Créditos

1º 200206 Morfologia Animal 40,0 2

1º 200207 Fundamentos de Ciências Sociais 40,0 2

1º 200208 Introdução à Ciências Agrárias 60,0 3

1º 200209 Matemática e Estatística 60,0 3

1º 200210 Ecologia 60,0 3

1º 200211 Química e Bioquímica 80,0 4

1º 200212 Metodologia Científica e Tecnologia da

Informação 60,0 3

2º 200213 Bioclimatologia e Bem-Estar Animal 40,0 2

2º 200214 Microbiologia e Imunologia 80,0 4

2º 200215 Fisiologia Animal I 60,0 3

2º 200217 Bromatologia 60,0 3

2º 200218 Anatomia Descritiva 160,0 8

2º 200219 Citologia, Histologia e Embriologia 80,0 4

2º 200220 Biofísica 40,0 2

3º 200221 Citologia e Histologia Especial 60,0 3

3º 200216 Fisiologia Animal II 60,0 3

3º 200222 Anatomia Topográfica 80,0 4

3º 200223 Farmacologia Geral 60,0 3

3º 200224 Genética e Melhoramento Animal 80,0 4

3º 200225 Nutrição de Ruminantes e Agrostologia 80,0 4

3º 200578 História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena 40,0 2

3º 200226 Equideocultura 60,0 3

4º 200276 Direito Agrário e Gestão Ambiental 40,0 2

4º 200228 Anatomia Patológica I 80,0 4

4º 200230 Farmacologia Veterinária Especial 60,0 3

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4º 200231 Microbiologia Aplicada 60,0 3

4º 200232 Diagnóstico por Imagem 60,0 3

4º 200233 Parasitologia 60,0 3

4º 200277 Animais de Laboratório, Piscicultura e

Cunicultura 60,0 3

4º 200235 Nutrição de Monogástricos 60,0 3

5º 200229 Anatomia Patológica II 80,0 4

5º 200236 Semiologia Animal 60,0 3

5º 200237 Patologia Clínica 60,0 3

5º 200239 Suinocultura 60,0 3

5º 200238 Doenças Parasitárias 60,0 3

5º 200280 Criação de Animais Selvagens 60,0 3

5º 200241 Avicultura 60,0 3

5º 200242 Extensão Rural 40,0 2

6º 200282 Economia, Agronegócio e Planej. Rural 80,0 4

6º 200283 Biotecnologia da Reprodução 60,0 3

6º 200284 Ovinocultura e Caprinocultura 60,0 3

6º 200246 Clínica Médica de Pequenos Animais e

Animais Silvestres 80,0 4

6º 200247 Clínica Médica de Equinos 60,0 3

6º 200248 Anestesiologia 60,0 3

6º 200249 Doenças Infecciosas e Zoonoses 80,0 4

7º 200250 Bovinocultura 80,0 4

7º 200251 Ética Profissional, Bioética e Legislação 60,0 3

7º 200252 Técnica Cirúrgica 80,0 4

7º 200253 Obstetrícia 80,0 4

7º 200254 Toxicologia Clínica 60,0 3

7º 200255 Fisiopatologia da Reprodução 80,0 4

7º 200256 Clínica Médica de Suínos 60,0 3

8º 200257 Clínica Médica de Ruminantes 60,0 3

8º 200258 Medicina Preventiva, Epidemiologia e Saúde

Pública 80,0 4

8º 200259 Cirurgia Veterinária 120,0 6

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8º 200260 Higiene de Produtos de Origem Animal 80,0 4

8º 200261 Ornitopatologia 80,0 4

8º 200285 Tecnologia Produtos de Origem Animal 80,0 4

9º 200263 Estágio Supervisionado 520,0 26

9º 202443 Trabalho de Conclusão de Curso 60,0 3

X 202353 Atividades Complementares 200,0 10

X 201991 LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais

(Optativa) 40,0 2

Total 4.037,0

Quadro 03. Matriz Curricular do Curso de Medicina Veterinária da Universidade de

Marília (4031)

Termo Código Nome da Disciplina Carga Horária Créditos

1º 202748 Anatomia Descritiva I 80,0 4

1º 201234 Bioestatística 60,0 3

1º 202749 Bioquímica Veterinária 60,0 3

1º 202750 Ciências do Ambiente e Sustentabilidade 60,0 3

1º 202753 Embriologia Veterinária 60,0 3

1º 202751 Introdução a Medicina Veterinária 60,0 3

1º 200212 Metodologia Científica e Tecnologia da

Informação 60,0 3

1º 202752 Sociologia e Comunicação Aplicada a

Medicina Veterinária 40,0 2

2º 202754 Anatomia Descritiva II 80,0 4

2º 202760 Animais de Biotério, Piscicultura e

Cunicultura 60,0 3

2º 200213 Bioclimatologia e Bem-Estar Animal 40,0 2

2º 202759 Bromatologia Animal 60,0 3

2º 202755 Citologia e Histologia Veterinária I 80,0 4

2º 202756 Fisiologia Animal I 60,0 3

2º 202758 Imunologia Veterinária 60,0 3

2º 202757 Microbiologia Básica 60,0 3

3º 202762 Citologia e Histologia Veterinária II 80,0 4

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3º 200226 Equideocultura 60,0 3

3º 202764 Farmacologia Geral Veterinária 60,0 3

3º 202763 Fisiologia Animal II 60,0 3

3º 202766 Higiene e Segurança Alimentar 40,0 2

3º 202767 Microbiologia Veterinária Aplicada 60,0 3

3º 202761 Nutrição de Ruminantes 60,0 3

3º 202765 Parasitologia Animal 60,0 3

4º 202768 Anatomia Patológica Geral 80,0 4

4º 200222 Anatomia Topográfica 80,0 4

4º 202771 Direito Agrário e Gestão Ambiental 40,0 2

4º 202770 Epidemiologia e Saúde Ambiental 60,0 3

4º 200230 Farmacologia Veterinária Especial 60,0 3

4º 202769 Genética e Melhoramento Animal 60,0 3

4º 202578 História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena 40,0 2

4º 200235 Nutrição de Monogástricos 60,0 3

5º 202776 Anatomia Patológica Especial 80,0 4

5º 202775 Bovinocultura de Corte 60,0 3

5º 200232 Diagnóstico por Imagem 60,0 3

5º 200238 Doenças Parasitárias 60,0 3

5º 202774 Medicina da Conservação e Animais

Selvagens 60,0 3

5º 202231 Patologia Clínica 80,0 4

5º 202773 Semiologia Veterinária 80,0 4

6º 200241 Avicultura 60,0 3

6º 202780 Biotecnologia da Reprodução 60,0 3

6º 202778 Clínica Médica de Pequenos Animais I 80,0 4

6º 200247 Clínica Médica de Equinos 60,0 3

6º 202781 Doenças Infecciosas 60,0 3

6º 202772 Prática Hospitalar e de Produção I 80,0 4

6º 202779 Zoonoses e Medicina Veterinária Preventiva 60,0 3

7º 202784 Anestesiologia Veterinária 60,0 3

7º 202783 Clínica Médica de Pequenos Animais II 80,0 4

7º 202785 Clínica e Criação de Suínos 60,0 3

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7º 202786 Defesa Sanitária Animal e Saúde Pública 60,0 3

7º 200255 Fisiopatologia da Reprodução 80,0 4

7º 202777 Prática Hospitalar e de Produção II 80,0 4

7º 200252 Técnica Cirúrgica 80,0 4

8º 202788 Bovinocultura de Leite 60,0 3

8º 202792 Clínica Cirúrgica de Grandes Animais 80,0 4

8º 202789 Obstetrícia Veterinária 80,0 4

8º 200284 Ovinocultura e Caprinocultura 60,0 3

8º 202782 Prática Hospitalar e de Produção III 80,0 4

8º 202790 Toxicologia Veterinária 60,0 3

8º 202791 Tecnologia Produtos de Origem Animal 60,0 3

9º 202797 Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais 80,0 4

9º 202799 Clínica Médica de Ruminantes 80,0 4

9º 202800 Gestão e Marketing Aplicado ao

Agronegócio 40,0 2

9º 202793 Homeopatia Veterinária 40,0 2

9º 202795 Inspeção de Produtos de Origem Animal 80,0 4

9º 202796 Ornitopatologia 60,0 3

9º 202798 Planejamento, Economia e Extensão

Veterinária 60,0 3

10º 202466 Estágio Supervisionado 520,0 26

10º 202802 Ética Profissional, Bioética e Legislação

Veterinária 60,0 3

10º 202803 Medicina Veterinária Legal 60,0 3

10º 202478 Trabalho de Conclusão de Curso 60,0 3

X 202353 Atividades Complementares 200,0 10

X 201991 Libras – Língua Brasileira de Sinais

(Optativa) 40,0 2

TOTAL 4.487

2.12 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso proporcionará aos futuros

profissionais o desenvolvimento de competências para formular questões que

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estimulem a reflexão, a sensibilidade para apreciar a originalidade e a

diversidade na elaboração de hipóteses e de propostas de solução dos

problemas de ensino-aprendizagem. Além disso, propiciará aos alunos a

oportunidade de demonstrar o grau de habilitação adquirida, o aprofundamento

temático, o estímulo à produção científica, a consulta de bibliografia

especializada e o aprimoramento de sua capacidade de interpretação e crítica.

Portanto, contribuir para diferenciar a formação teórico-prática dos alunos,

comprometendo-se com o avanço na formação desses profissionais no que diz

respeito à capacidade de integrar numa visão ampla e global da Medicina

Veterinária, que são próprios de diferentes áreas e níveis de atuação; ao

desenvolvimento científico da profissão; ao conhecimento das demandas

sociais da comunidade.

Os discentes iniciam o seu trabalho de conclusao de curso no nono

termo (4030) e décimo termo (4031), proporcionando o desenvolvimento de um

projeto em nível de revisão bibliográfica associada com as experiências

vividads junto ao Estágio Supervisionado Obrigatório, permitindo um diálogo

profícuo entre teoria e prática, iniciação à pesquisa e ensino. O trabalho de

conclusão de curso segue o regulamento aprovado pelo Núcleo Docente

Estruturante e Conselho de Curso.

Os mecanismos efetivos de acompanhamento e de cumprimento do

TCC são norteados em que os alunos durante a realização do TCC ao longo do

semestre são acompanhados pelos seus professores orientadores através de

supervisões semanais ou diárias de acordo com a necessidade, sendo a

entrega final acompanhada de uma defesa dos casos oriundos do Estágio

Supervisionado a uma banca composta de dois professores escolhidos pela

coordenação e o orientador.

O TCC segue o regulamento aprovado pelo Núcleo Docente

Estruturante e Conselho de Curso, conforme consta no ANEXO I.

2.13 ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO

Além de proporcionar ao aluno a oportunidade de aplicação direta da

sua aprendizagem em situações reais da Medicina Veterinária, o estágio

supervisionado tem também o objetivo de proporcionar uma possibilidade de

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garantia de vaga no mercado de trabalho. A avaliação de egressos mostra

claramente que grande número de alunos que saem para estágio

supervisionado é contratado nos próprios locais da realização de estágio. Esta

situação mostra claramente que os alunos formados conseguem enquadrar-se

nos diferentes ambientes de trabalho, cumprindo tarefas e obrigações, agindo

com ética e se caracterizando por se tornarem empreendedores (ANEXO II).

2.14 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Atendendo às Diretrizes Curriculares, com deliberações contidas no PPI,

PDI e PPC do Curso de Medicina Veterinária, fica estabelecido que todos os

alunos ingressantes deverão realizar as atividades complementares, sendo

estas consideradas pré-requisito para a matrícula na Disciplina de Estágio

Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso (ANEXO III).

A orientação dos alunos deverá ser feita individualmente por um docente

dentro de sua especialidade e atuação, seja hospitalar, laboratorial, setorial ou

científica, cabendo à Coordenação do Curso de Medicina Veterinária

estabelecer critérios de atribuição de horas complementares para os docentes

envolvidos, devidamente aprovadas pela Mantenedora. Toda logística quanto à

organização dos prontuários dos alunos será realizada pela Secretaria do

Curso, juntamente com a Coordenação, ficando estes alocados em armário

próprio.

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PARTE III – ESTRUTURA DIDÁTICO PEDAGÓGICA

3.1 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ENSINO E APRENDIZAGEM

O sistema de avaliações no transcorrer das discipllinas é realizado de

forma bimestral com provas parciais e regimentais, sendo cada uma delas

podendo ser pontuada de zero a dez, tendo-se como nota bimestral final a

média aritmética. As avaliações parciais são de livre escolha pedagógica do

docente com categorias que envolvem seminários, relatórios, trabalhos em

grupo, avaliações teórico-prática, entre outros; já a regimental obrigatoriamente

consta de avaliação teórico ou teórico-prática. Obrigatoriamente o docente em

aula posterior a avaliação deverá apresentar a prova ao aluno e fazer a

correção geral com o grupo. A média para aprovação direta, ou seja, sem

exame é sete, porém a média cinco final o classifica com exame. Há ainda a

ferramenta da Prova Substitutiva que dá condições para o aluno melhorar sua

média geral.

Além do exposto, o Curso instituiu duas ferramentas importantes no

acompanhamento do processo ensino aprendizagem: 1) A Avaliação do

Desempenho, realizada semestralmente, com o intuito de avaliar o aluno

quanto ao seu aproveitamento nas disciplinas de semestre anterior e 2) O

Teste do Progresso, realizado anualmente, com o objetivo de avaliar o

desempenho cognitivo dos estudantes durante o curso e o próprio curso.

Por fim, ressalta-se o Exame Nacional de Desempenho do Estudante

realizado a cada três anos, sendo o Curso de Medicina Veterinária da Unimar,

contemplado com conceitos positivos nas duas últimas edições (Quadro 4).

QUADRO 4. Conceitos Sinaes/Mec Medicina Veterinária Unimar

ANO ENADE CPC

2010 3 4

2013 3 4

3.2 AUTOAVALIAÇÃO – CPA

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Com a implantação do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da

Educação Superior) pela Lei n.º 10.861, de 14 de abril de 2004, a Unimar tem

desenvolvido um trabalho de autoavaliação institucional de acordo com o

previsto para a implantação da Comissão Própria de Avaliação (CPA). Dentro

deste contexto, não apenas a avaliação do projeto pedagógico é necessária,

mas uma série de avaliações em torno dos cursos, sendo uma ferramenta

poderosa não apenas para avaliação, mas norteamento de diretrizes e

condutas futuras.

A Autoavaliação do Curso de Medicina Veterinária tem sido feita

utilizando-se a mesma política e objetivos da Autoavaliação Institucional da

UNIMAR, buscando mobilizar os segmentos da comunidade interna e externa,

para que a partir de um conjunto significativo de indicadores possibilite

identificar limitações na gestão acadêmica, na infraestrutura, em recursos de

ensino e lacunas no projeto pedagógico, dentre outros pontos que evidenciem

fragilidade. Dentre os instrumentos utilizados para a Autoavaliação, optou-se

pelos questionários impressos e tabulados eletronicamente pelo Departamento

de Tecnologia da Informação, cujos resultados são avaliados pelos membros

da CPA para as ações imediatas, com toda informação transmitida às Pró

Reitorias e Coordenadores de Curso. Outra avaliação, porém on line, é

realizada junto aos alunos no sentido específico de opinarem quanto ao

desenvolvimento das disciplinas em curso, docentes e coordenação. Ressalta-

se que a última autoavaliação ocorreu no segundo semestre de 2015.

3.3 COORDENAÇÃO

Assumiu a Coordenação do Curso de Medicina Veterinária, em fevereiro

de 2010, o Médico Veterinário Fábio Fernando Ribeiro Manhoso, formado pela

1ª turma de Medicina Veterinária da Universidade de Marília (1992), com

Especialização em Microbiologia e Parasitologia pela Universidade de Marília,

Especialização em Homeopatia pelo Instituto Homeopático François Lamasson

de Ribeirão Preto/SP, Mestrado em Medicina Veterinária (Vigilância Sanitária)

pela Universidade Estadual Paulista (UNESP – Campus de Botucatu) e

Doutorado em Medicina Veterinária (Medicina Veterinária Preventiva) pela

mesma Instituição, porém campus de Jaboticabal. Ingressou na Instituição

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como docente do Curso em agosto de 1992 e em 1995 assumiu a

Administração do Hospital Veterinário. Na Coordenação, conta com o apoio do

Núcleo Docente Estruturante e do Conselho do Curso, além de Comissões de

Apoio como a Comissão Interna de Pesquisa Científica e Comissão Discente.

3.4 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)

O NDE (ANEXO IV) é composto por cinco Docentes, sendo na sua

totalidade Doutores, presidido pelo Coordenador do Curso, Prof. Dr. Fábio

Fernando Ribeiro Manhoso. As ações conduzidas na implementação do Projeto

Pedagógico ficaram sob a responsabilidade do NDE, além de qualquer

alteração ou atualização que se julgar necessária para o aprimoramento dos

resultados almejados no processo ensino-aprendizagem. Compõem o atual

Núcleo:

Prof. Dr. Fábio Fernando Ribeiro Manhoso (Presidente)

Prof. Dra. Camila Dias Porto

Prof. Dra. Cláudia Sampaio Fonseca Repetti

Prof. Dr. Cledson Augusto Garcia

Prof. Dr. Rodolfo Cláudio Spers

Prof. Dr. Rodrigo Prevedello Franco

3.5 CONSELHO DE CURSO

O Conselho de Curso é composto pela Coordenação a quem cabe à

presidência dos trabalhos, bem como por três representantes docentes, e dois,

discente, sendo composto da seguinte forma:

Prof. Dr. Fábio Fernando Ribeiro Manhoso (Presidente)

Prof. Dra. Cássia Fernanda Domingues Bassan

Prof. Msc. Paulo Sérgio Scorsato

Prof. Msc. Sérgio Ricardo Maiolino

Discentes: Rodrigo Sávio Mazetto (7º termo)

Julianna Santos Batistioli (7º termo)

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3.6 CONSELHO DISCENTE

O Conselho Discente representa um papel importante não somente na

questão do ensino, mas principalmente como participante direto nas propostas

e decisões que visam à melhoria contínua do Curso, e nesse sentido, todas as

turmas apresentam seus representantes, formando assim o Conselho Discente,

escolhidos entre seus pares, visto que reuniões bimestrais são realizadas no

sentido de ouvir as questões que envolvem o desenvolvimento do Curso, bem

como sugestões de aperfeiçoamento (Quadro 5)

QUADRO 5. Membros do Conselho Discente 2016

REPRESENTANTE TERMO/TURMA

Brenda Araujo Lacerda 1 A

Gabriel de Oliveira Monteiro da Silva 1 A

Alanderson Deuel 3 A

Thássia Perroni Seraphin 3 A

Márcio Segateli Junior 3 B

Franciele Omena 3 B

Tânia Mara Rosa Seabra 5 A

João Gustavo Gotardi 5 A

Karine Morelli 5 B

Kairo Vinicius Gomes Bitencourt 5 B

Matheus Alves Moreira 7 A

Yasmin Temóteo 7 A

3.7 IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS CONSTANTES

NO PDI E NO PPI NO ÂMBITO DO CURSO

Tendo em vista o proposto no PDI, no PPC e nas Diretrizes Curriculares

Nacionais aprovadas pelo MEC, a UNIMAR, preocupada com programas que

possibilitem a formação do profissional competente e do cidadão para atuar em

sua área e nos processos de transformação social e criar alternativas com

potencial para enfrentar as problemáticas que emergem do mundo

contemporâneo, estabeleceu como metas de uma política de ensino de

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graduação as seguintes diretrizes: o ensino deve pautar-se pela

indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; os projetos pedagógicos

devem ser construídos coletivamente, devendo ser flexíveis, de modo a

absorver transformações ocorridas nas diferentes fronteiras das ciências; a

formação deverá ser integral para possibilitar a compreensão das relações do

trabalho, de alternativas sócio-políticas de transformação da sociedade, de

questões de fundo relacionadas ao meio ambiente e à saúde na perspectiva de

construção de uma sociedade sustentável; os programas e planos de ensino

devem priorizar a interdisciplinariedade; a predominância da formação sobre a

informação; a articulação entre a teoria e prática e a promoção de atividades

educativas de natureza científica e de extensão; desenvolvimento de um

programa contínuo de avaliação do ensino da graduação, visando à melhoria

da sua qualidade, sendo seus princípios: a globalidade, isto é, a avaliação não

se restringirá a uma ou algumas atividades; comparatividade; respeito à

identidade dos cursos; caráter não punitivo nem premiativo; legitimidade;

continuidade de ações que permita comparação dos dados em diferentes

momentos, ensejando à avaliação da natureza processual; pertinência ou

reconhecimento por todos os agentes da legitimidade do processo avaliativo,

seus princípios norteadores e seus critérios e participação coletiva. E por fim, o

acompanhamento dos egressos da UNIMAR, os concluintes de seus cursos de

graduação; a concretização das propostas deste Plano requer um novo perfil

docente. O docente UNIMAR terá, necessariamente, formação científica na sua

área de conhecimento, o que requer pós-graduação “stricto sensu”, com

permanente atualização. Este docente terá ampla e crítica compreensão dos

métodos que produziram o conhecimento acumulado, de modo a introduzir

todo aluno aos fundamentos e aos métodos científicos. Esta competência

primeira não se concentra exclusivamente no domínio da ciência. Esse docente

precisará, necessariamente, ter competência formadora, isto é, competência

pedagógica.

Considerando o perfil profissional pretendido pela IES para o formando

temos que, como decorrência, o perfil do egresso de nossos cursos de

graduação apresenta as seguintes características básicas: formação

humanística, técnica e prática, indispensável à adequada compreensão

interdisciplinar e das transformações sociais; capacidade de apreensão,

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transmissão crítica e produção criativa, aliada ao raciocínio lógico à

consciência da necessidade de permanente atualização, não só técnica, mas

como processo de educação ao longo da vida; capacidade para equacionar

problemas e buscar soluções harmônicas com as exigências sociais; visão

atualizada do mundo e, em particular, consciência solidária dos problemas de

seu tempo e de seu espaço

3.8 OUVIDORIA

A Ouvidoria UNIMAR é um espaço de acolhida e escuta de toda

comunidade universitária. A sua tarefa principal é a de ser um canal de

participação no conjunto das instâncias internas e externas da Instituição por

meio de uma comunicação democrática e transparente. Um canal pró – ativo

de atendimento, com atribuições de ouvir, encaminhar e acompanhar as

demandas, visando sempre a melhor solução para os problemas que envolvam

pessoas e os mecanismos institucionais, primando sempre pelo respeito e pela

qualidade de vida de todos. O critério principal da Ouvidoria é o humanismo e a

valorização plena de nossa Universidade.

Atribuições: receber opiniões, reclamações, sugestões, críticas ou

denúncias apresentadas pela comunidade acadêmica e pela comunidade em

geral; organizar os mecanismos e canais de acesso – atendimento pessoal,

telefônico, eletrônico ou correio convencional – dos interessados à Ouvidoria;

examinar e identificar as causas e procedências das manifestações recebidas;

analisar, interpretar e sistematizar as manifestações; encaminhar a

manifestação ao setor responsável e acompanhar as providências; dar ciência

aos interessados sobre a tramitação dos processos e das providências

tomadas; prestar, sempre que solicitado, informações e esclarecimentos;

manter o sigilo sobre a identidade do manifestante, quando solicitado, salvo

nos casos em que sua identificação junto aos órgãos da Universidade, seja

indispensável para a solução do problema e atendimento do interessado, com

sua aquiescência.

Contatos: Telefone: (14) 2105-4007; e-mail: [email protected]

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3.9 MECANISMOS DE NIVELAMENTO

Logo que ingressam na Universidade, os calouros de Medicina

Veterinária realizam uma apresentação geral aos colegas e docentes, bem

como têm apresentado toda a estrutura do Curso, inclusive com uma visita

técnica por todos os setores. Durante o primeiro mês os docentes são

orientados a captarem a real condição pedagógica e psicológica dos egressos,

para que assim, em reunião do Conselho de Curso, possa ser organizado um

procedimento uniforme quanto ao nivelamento da turma.

A matriz do 1º semestre do Curso de Medicina Veterinária nos dá

condições importantes quanto a esse aspecto do nivelamento, pois apresenta

disciplinas básicas como Bioquímica, Sociologia e Comunicação Aplicada a

Medicina Veterinária, Bioestatística, Embriologia Veterinária, Metodologia

Científica e Técnicas da Informação, além de Introdução à Medicina

Veterinária. Esta última, particularmente visa integrar os alunos ao Curso,

procurando apresentar as especialidades a serem estudadas, por meio de

palestras com docentes das áreas envolvidas, além de convidados externos,

dando assim condições para que o calouro possa vislumbrar as vertentes da

profissão escolhida. Após as apresentações os alunos são avaliados, sendo os

dados obtidos utilizados na elaboração de um perfil que nortearão metas no

transcorrer do curso, principalmente subsidiando a programação a ser

cumprida pela Coordenação no planejamento de módulos extracurriculares.

Além disso, os docentes são orientados a desenvolverem várias atividades que

contemplem o raciocínio lógico, fomentando a redação, cálculos básicos,

interpretação de textos, inclusive em inglês e espanhol e apresentação de

seminários, situações essas que nos dão subsídios para o nivelamento dos

ingressantes.

3.10 DEPARTAMENTO DE APOIO AO ESTUDANTE – DAE

Este departamento foi criado inicialmente com a finalidade de dar

suporte a área financeira ao discente. Estruturado a atender Prouni e Fies e

alunos com problemas financeiros, o departamento se expandiu e hoje orienta

dando e informações sobre as áreas da Universidade comuns que os

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discentes podem utilizar como lazer (campo, quadras, piscina e academia) e

ainda atendimento ao Hospital Universitário, Clínica de Fisioterapia, Psicologia

e Odontologia.

3.11 APOIO PSICOPEDAGÓGICO AO DISCENTE

Além da ouvidoria que é um canal aberto para os discentes, contamos

ainda com a clínica de Psicologia da Universidade de Marília, localizada no

bloco V, vem prestando atendimento para melhorar a formação do corpo

discente egresso desta instituição.

A contribuição da Clínica de Psicologia vai atuar auxiliando os alunos

que procuram por vontade própria o apoio psicológico que por alguma razão

sentem necessidade deste acompanhamento, ou ainda atendendo alunos que

apresentam problemas identificados pelos docentes e a coordenação. Desta

forma esses alunos são encaminhados a Clínica de Psicologia, onde passam

por uma avaliação e posteriormente iniciam a terapia. Muitos egressos se

deparam com uma nova realidade ao ingressarem na Universidade e

apresentam deficiência de conteúdos que deveriam ter adquirido no ensino

médio e fundamental, portanto apresentam dificuldades no desenvolvimento

das aulas e assim as avaliações, apresentando conceitos inferiores a média,

isso faz com que haja uma falta de interesse que devemos estar atentos para

que possamos encaminhar estes alunos para o apoio psicológico para que

possam desenvolver a postura reflexiva sobre a articulação dos conhecimentos

teóricos e práticos para facilitar a participação deste aluno no desenvolvimento

do aprendizado. A IES oferece ainda aos alunos e a comunidade atendimento

a clínica de Nutrição, LAFIPE (laboratório de práticas desportivas), onde os

alunos podem utilizar a academia e utilização da piscina. Contamos ainda com

a clínica de fisioterapia, ambulatório multidisciplinar, clínica de odontologia e

atendimento ao aluno no Hospital Universitário. Em agosto de 2012 foi criado

um departamento denominado DAE – departamento de apoio ao estudante,

que esta vinculado o Fies e Prouni e tem a finalidade de dar o suporte

financeiro aos alunos que necessitam utilizar o financiamento oferecido pela

própria Universidade.

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3.12 INTERNACIONALIZAÇÃO DO CURSO

Agregou-se no ano de 2014 mais quatro Instituições de Ensino do

Exterior buscando-se o Convênio de Cooperação Interinstitucional, visitadas

tecnicamente pelo Coordenador do Curso de Medicina Veterinária, sendo

assim efetivadas com: Universidad Agraria de La Habana (Cuba); Universidad

de Chile; Universidad Mayor (Chile) e Universidad de Buenos Aires (Argentina).

O convênio de Cooperação Interinstitucional visa estabelecer alianças no

sentido acadêmico, envolvendo o intercâmbio de estudantes e docentes,

projetos de pesquisa e outros de interesse das partes. promovendo

efetivamente uma cultura de cooperação entre as Universidades, que

enriquecem nossas ações mediante projetos conjuntos (ensino, pesquisa e

extensão), contribuindo na geração de novos conhecimentos.

3.13 PREPARAÇÃO PARA O MERCADO DE TRABALHO

Uma preocupação da Instituição é preparar o acadêmico para o mercado

de trabalho, como profissional e indivíduo, imbuído de princípios éticos que

visem uma sociedade melhor e mais justa. Seu envolvimento inicia-se em sala

de aula e é incrementado nas atividades práticas junto aos setores nas

atividades de extensão, motivando-o a realizar estágios, congressos ou cursos,

e em participar da iniciação científica e monitoria, preparando seu curriculum

de forma diferenciada, desde os primeiros momentos. Destacam-se também as

atividades de cunho social voluntário, como o próprio trote solidário que

envolve doação de sangue, além da arrecadação de alimentos para o homem e

ração para animais, vinculando também as de cunho profissional/social como

as ações multidisciplinares em parceria com o Ministério Público Federal nos

bairros carentes do Município, com trabalho sobre posse responsável e

orientação geral da comunidade quanto aos serviços veterinários. Outro

aspecto importante, diz respeito ao conceito intelectual com o objetivo de

prepará-lo na oratória, redação, e técnicas de marketing pessoal,

desenvolvidas pelos setores internos da Universidade ou em parceria. No

campo interativo o esporte tem seu destaque com a promoção de campeonatos

internos e apoio aos externos, estimulando o convívio social do acadêmico.

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3.14 PROGRAMA DE MONITORIA

Considerando a necessidade em incutir no aluno a capacidade

organizacional didático-pedagógica, o Curso de Medicina Veterinária participa

efetivamente do Programa de Monitoria, seguindo a Portaria 008/2009 citada

no ANEXO V, sendo que para o ano de 2016, foram apresentadas doze áreas,

com 14 vagas, sendo: Anatomia Veterinária; Anatomia Patológica; Citologia e

Histologia Veterinária; Fisiologia Animal; Diagnóstico por Imagem;

Anestesiologia Veterinária; Clínica Médica de Pequenos Animais; Nutrição

Animal; Patologia Clínica; Reprodução Animal; Ovinocultura e Avicultura.

3.15 EXTENSÃO

3.15.1 Programa de Prática Profissional

Semestralmente são oferecidas 150 vagas para o desenvolvimento das

atividades do Programa de Prática Profissional em todas as especialidades

hospitalares, bem como em setores da Fazenda Experimental, além do Bosque

Municipal de Marília. Essas vagas são preenchidas mediante inscrição

seguindo horário apresentado pelo acadêmico que o realiza em quatro horas

semanais durante quatro meses, ou seja, de fevereiro a maio ou de agosto a

novembro. As atividades ocorrem sob orientação docente e os alunos

apresentam no final relatório com ficha de frequência devidamente preenchida.

Os setores envolvidos são: Laboratório de Anatomia Veterinária, Laboratório de

Parasitologia; Laboratório de Nutrição Animal, Fábrica de Ração, Avicultura de

Postura e Corte, Cunicultura, Apicultura, Piscicultura, Ovinocultura, Leiteria,

Shopping Nelore, Laboratório de Reprodução Animal, Canil, Biotério, Bosque

Municipal de Marília e Hospital Veterinário.

3.15.2 Plantão Hospitalar

Os alunos de Medicina Veterinária, nas disciplinas de Semiologia Animal

(5º termo) e Clínica Médica de Pequenos Animais e Animais Silvestres (6º

termo) desenvolvem as atividades de Plantão Hospitalar em horários

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específicos semanalmente, bem como participam dos plantões de almoço e de

finais de semana, além de feriados no acompanhamento dos pacientes

atendidos e internados, sob supervisão Docente, com uma carga horária média

semestral de 50 horas. Essa atividade faz parte da ementa das disciplinas,

sendo os alunos inclusive avaliados nessa modalidade.

3.15.3 Oficinas de Estudo

As Oficinas de Estudo desenvolvem-se semanalmente no horário das

18:00 às 18:30 horas, com participação aberta aos alunos de todos os termos e

coordenadas por Docentes e Monitores, com discussão de casos clínicos

atendidos na rotina do Hospital Veterinário, bem como de textos bibliográficos

com temas inerentes à especialidade em estudo, sendo para o ano de 2016

desenvolvidas nas seguintes áreas: Clínica Médica e Cirúrgica Pequenos e

Grandes Animais; Criação de Animais Selvagens e Marinhos.

3.15.4 Exposições Agropecuárias

Grupo de alunos que participam da Exposição Agropecuária de Marília

exercendo atividades nas áreas de Medicina Veterinária Preventiva, Sanidade

Animal, Reprodução e Produção Animal, bem como nos plantões veterinários

24 horas.

3.15.5 Projetos Sociais

3.15.5.1. Zooterapia

A utilização de animais no acompanhamento de pacientes vem sendo

realizada pelos alunos de Medicina Veterinária da UNIMAR desde 2006, já

realizado em três fases, sendo: Lar São Vicente de Paulo, Apae e Pediatria da

Clínica de Fisioterapia da Unimar onde as visitas ocorriam quinzenalmente num

período de 60 minutos. No ano de 2015, iníciou-se a 4ª fase caracterizada pela

Ecoterapia em parceria com o “Espaço Potencial” no tratamento de crianças

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autistas em sessões semanais, atendendo-se três pacientes, sempre com

acompanhamento de um profissional da área de Fisioterapia e Psicologia.

3.15.5.2. Projeto Rondon

A Universidade de Marília participa efetivamente das atividades que

envolvem o Projeto Rondon e nesse sentido o Curso de Medicina Veterinária

sempre tem projetos aprovados, com a supervisão docente e contando com a

participação acadêmica. Os docentes envolvidos e os Estados contemplados

foram:

2006 – Prof. Dra. Renata Bonini Pardo – Itaoca/SP

2007 – Prof. Dra. Elma Pereira Polegato – Paracaíma/RR

2008 – Prof. Dr. Márcio Serpa – Curralinho/Pará

2008 – Prof. Marcílio Félix – Marilândia/MG

2009 – Prof. Luiz Antônio da Silva Pires – Monte Alegre/PA

2010 – Prof. Marcílio Félix – Boca da Mata/AL

2011 – Prof. Dra. Cássia Bassan – Esperantina/PI

2011 – Prof. Marcílio Félix – Serra do Navio/AP

2012 – Prof Dra. Cássia Bassan – Amarante do Maranhão/MA

2013 – Prof. Dra. Cássia Bassan – Amélia Rodrigues/BA

2014 – Prof. Dra. Myriam Ruiz Castilho – Ilha do Marajó/PA

2015 – Acadêmica Beatriz Godoy – Porto Estrela/MT

3.15.5.3. Mutirão de Castração de cães e gatos

O Hospital Veterinário da UNIMAR participa do Projeto de Castração de

Cães e Gatos desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde de Marília;

trata-se de uma atividade voltada a pessoas de baixa renda, e nesse sentido,

dez castrações são realizadas mensalmente desde 2008. Aliado a isso são

desenvolvidos também os mutirões internos semestrais com uma média de 100

castrações em um único período, utilizando-se dos alunos das disciplinas de

Técnica Cirúrgica, Cirurgia Veterinária, Obstetrícia e Anestesiologia Veterinária,

devidamente orientados pelos respectivos docentes.

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3.15.5.4. Campanhas educativas de saúde e guarda responsável

Os alunos da disciplina de Medicina Veterinária Preventiva realizam um

trabalho junto à população de Marília no sentido da orientação quanto a temas

de relevância como guarda responsável, controle de zoonoses, qualidade de

alimentos de origem animal, entre outros. Essas ações ocorrem em pontos

estratégicos do município como o terminal rodoviário urbano, feiras livres e

supermercados, por meio de folders, faixas e cartazes. Realizam também

atividades junto às escolas de ensino fundamental com o mesmo objetivo,

porém utilizando-se ainda de palestras e teatros educativos com o mesmo

propósito.

3.15.5.5. Campanhas de vacinação antirrábica

As campanhas de vacinação antirrábica nos municípios de Marília, Tupã,

Arco-Íris e Ocauçu contam com a participação dos alunos do Curso de

Medicina Veterinária da UNIMAR desde 1992 que, além de vacinadores,

realizam também a orientação geral da população nos quesitos básicos,

principalmente voltados para a sanidade e nutrição dos animais.

3.15.5.6. Atividades em Escolas Municipais de Ensino Infantil

Alunos da disciplina de Fundamentos de Ciências Sociais realizam

atividades sociais, recreativas e esportivas junto às Escolas Municipais de

Ensino Infantil de Marília, onde divididos em grupos participam junto à

comunidade dos bairros mais carentes semanalmente, sendo ao final os

resultados apresentados em forma de seminário ao docente responsável com

conceito atribuído.

3.15.5.7. Trote Solidário

A Universidade de Marília realiza, como parte integrante do acolhimento

aos ingresssantes, o Trote Solidário com atividades em instituições do

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município que possuem característica filantrópica, indicadas pela secretaria

municipal de bem estar social.

3.15.6. Programa Saúde Animal

O Programa Saúde Animal é um programa televiso apresentado desde

2006 de forma semanal, em um bloco de 30 minutos, onde docentes

apresentam os mais variados temas que envolvem a saúde, bem como os

cuidados no manejo dos animais de companhia e produção, servindo como

orientação aos telespectadores. Conta também com a participação efetiva dos

acadêmicos no quadro “Palavra do Aluno”, bem como entrevistados.

Atualmente veiculado pela TV SOL, Canal 13 da Net, atingindo outros

municípios da Região, como Garça e Pompéia.

3.15.7. Simpósio Regional de Prod. e Reprodução Animal

O Simpósio Regional de Produção e Reprodução Animal é realizado

desde 2010, no mês de maio, e tem a coordenação acadêmica com supervisão

docente. Apresenta uma característica de palestras e mesas redondas de

debates, ocorrendo com uma carga horária de 12 horas divididas em três

noites, contando a cada dia com duas palestras e encerrando-se com o debate.

3.15.8. Semana de Ciências Agrárias de Marília (Secam)

A Semana de Ciências Agrárias de Marília (SECAM) é toda

desenvolvida e organizada pelos alunos dos Cursos de Medicina Veterinária e

Engenharia Agronômica, com supervisão docente. Ocorre no mês de outubro e

encontra-se em sua XXVIII edição, onde além do aspecto didático de

aprimoramento, também tem um caráter de entretenimento, com exposição de

animais, leilões e shows artísticos.

3.15.9. Cursos e Palestras

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Várias palestras e cursos de extensão são realizados durante o ano com

o objetivo do aprimoramento. Esses eventos são coordenados pelos alunos

com supervisão docente e a maioria é gratuita.

3.15.10. Parcerias

I. Conselho Federal de Medicina Veterinária;

II. Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo;

III. Prefeitura Municipal de Marília;

IV. CRV Lagoa;

V. Associação Paulista dos Criadores de Nelore;

VI. Associação Brasil Border Collie;

VII. Associação de Pastoreio do Oeste Paulista;

VIII. Associação Paulista dos Criadores de Ovinos;

IX. Haras ZD;

X. Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Marília;

XI. Secretaria Municipal da Saúde de Marília;

XII. Secretaria Municipal da Agricultura de Marília;

XIII. Polícia Militar do Estado de São Paulo – Cavalaria e Canil;

XIV. Empresa Ouro Fino;

XV. Real H.

XVI. Grupo Marfrig

3.16 TÉCNICO ADMINISTRATIVO

O Curso possui uma Secretaria Setorial junto à Coordenação, que

atende aos professores e alunos nas suas questões mais imediatas,

orientando-os e encaminhando-os aos setores imediatos. Encontra-se também

nos Laboratórios, Hospital Veterinário e Setores de Produção Animal,

colaboradores que com sua função específica auxiliam os alunos e docentes

nas suas atividades didáticas e de extensão, proporcionando melhor condições

de trabalho. No Quadro 06, encontramos os colaboradores com suas

respectivas funções e setores de atuação, sendo:

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QUADRO 06. Relação do corpo técnico do Curso de Medicina Veterinária da

Universidade de Marília e suas respectivas funções e setores de atuação.

NOME FUNÇÃO LOCAL

José Roberto Rangel Barbosa Médico Veterinário Fazenda

Experimental

Camila Aparecida Nogueira

Pires

Auxiliar de Secretaria Coordenação

Décio Bertoncini Técnico de Laboratório Anatomia Veterinária

Roseli Aparecida Viana Escriturária Hospital Veterinário

Alessandro Reinaldo Dallan

de Melo

Escriturário Hospital Veterinário

Isabela Charantola Volponi Atendente Hospital Veterinário

Marcela Patrícia Martins

Marinho

Auxiliar Veterinária Hospital Veterinário

Marina Mendes Paiva Atendente Hospital Veterinário

Elizia Aparecida Z. Silva Atendente Hospital Veterinário

Rafael Gonçalves da Silva Auxiliar Veterinário Hospital Veterinário

João Vitor Galego Alves Técnico em Radiologia Hospital Veterinário*

Adriana Aparecida Oliveira Auxiliar Limpeza Hospital Veterinário

Márcia Helena Machado Auxiliar Limpeza Hospital Veterinário

Adilson Augusto Pereira Segurança Hospital Veterinário

Edinalva Almeida Ribeiro Auxiliar Limpeza Bloco de Ensino

Antônio Carlos da Silva Segurança Bloco de Ensino

Paulo Zoberto da Silva Segurança Fazenda

Experimental

João Pereira dos Anjos Auxiliar Limpeza Bloco de Ensino

Adriana Silva de Oliveira Auxiliar Limpeza Bloco de Ensino

Gerson Silva Santana Serviços Gerais Canil e Avicultura

Roberto Carlos Teles Auxiliar Laboratório Biotério

Osvaldo Alves Pereira Trabalhador

Agropecuário

Fábrica de Ração

José Manoel Sacca Trabalhador

Agropecuário

Fábrica de Ração

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Adilson da Silva Neto Ordenhador Granja Leiteira

Aurelio Barbosa Trabalhador

Agropecuário

Granja Leiteira

Jair de Souza Tratorista Granja Leiteira

Jose Carlos Pinheiro Bispo Pasteurizador Granja Leiteira

Lourival Marques de Oliveira Inseminador Laboratório

Reprodução

Jose Alexandre Barbosa Trabalhador

Agropecuário

Ovinocultura

Josuel Celio Gomes Encarregado Setor Ovinocultura

Raimundo Faustino Tratorista Ovinocultura

Fernando Nagano Gerente Geral Piscicultura*

Reinaldo Nunes Serviços Gerais Piscicultura*

* Funcionários Terceirizados

3.17 NÚCLEO DE APOIO À PESQUISA

O Núcleo de Apoio à Pesquisa da Universidade De Marília –

NAP/UNIMAR tem o objetivo de desenvolver atividades relacionadas à prática

da pesquisa na Universidade de Marília. O NAP/UNIMAR disponibiliza

instrumentos que auxiliam na elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso

(TCC), apresentando modelos dos principais instrumentos utilizados durante os

cursos de graduação da Universidade de Marília, todos com base nas normas

da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT):

Manual de Metodologia da Pesquisa Científica: orientações quanto à

elaboração e apresentação gráfica do Projeto de Pesquisa e do Trabalho de

Conclusão de Curso.

Modelo de Projeto de Pesquisa: apresentação gráfica.

Modelo de Trabalho de Trabalho de Conclusão de Curso:

apresentação gráfica.

Modelo de trabalho Acadêmico: apresentação gráfica.

Modelos de citações.

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O NAP tem como Coordenadora Geral a Prof. Dra. Walkíria Martinez

Heinrich Ferrer, sendo representante do Curso de Medicina Veterinária o Prof.

Dr. Carlo Rossi Del Carratore.

3.18 PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

O Programa Institucional de Iniciação Científica da Universidade de

Marília – PIIC/UNIMAR – tem o objetivo propiciar uma primeira aproximação do

acadêmico com as atividades de pesquisa, aprimorar o conhecimento obtido

durante a graduação, assim como viabilizar os instrumentos necessários à

prática da pesquisa e a correta utilização das normas técnicas da ABNT. As

atividades de Iniciação Científica devem contribuir para o desenvolvimento do

espírito científico e do pensamento reflexivo, da ciência e da tecnologia, assim

como para a criação e difusão da cultura.

O Programa Institucional de Iniciação Científica/UNIMAR compreende as

quatro áreas do conhecimento contempladas pela Universidade de Marília:

Ciências Agrárias, Ciências Exatas e Tecnológicas, Ciências Biológicas e da

Saúde e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Cada área específica

desenvolve suas Linhas de Pesquisa e mantêm a continuidade das atividades

por meio do desenvolvimento de Projetos de Pesquisa.

O processo seletivo para bolsistas de Iniciação Científica ocorre sempre

no primeiro semestre do ano letivo. Os editais, onde estão definidos prazos e

condições para inscrição, ficam disponíveis na página inicial do site da

UNIMAR e podem ser consultados também no link do Programa de Iniciação

Científica – PIC/UNIMAR. Os projetos de pesquisa são encaminhados para

avaliação pelo Comitê Externo, composto por docentes pós-graduados de

outras instituições e indicados pelo Comitê Institucional de Iniciação Científica

da Universidade de Marília. Projetos de pesquisa de alunos voluntários, não

bolsistas de IC, podem ser apresentados fora do prazo estipulado pelos editais,

ou seja, são de fluxo contínuo.

O Núcleo de Apoio à Pesquisa – NAP/UNIMAR organiza eventos

científicos que possibilitam a disseminação dos resultados das pesquisas de

Iniciação Científica desenvolvidas pelo PROGRAMA DE INICIAÇÃO

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CIENTÍFICA DA UNIVERSIDADE DE MARÍLIA, com publicação impressa e

eletrônica, indexados e com periodicidade anual.

Simpósio de Iniciação Científica e Encontro de pós-graduação da

Universidade de Marília – ISSN 2176-8544.

Fórum de Pesquisa e Extensão da Universidade de Marília – ISSN

2178-2083.

Encontro de Iniciação Científica do curso de Direito da Universidade

de Marília – ISSN 18084044.

3.19 COMISSÃO CIENTÍFICA DOS CURSOS DE MEDICINA VETERINÁRIA

E ENGENHARIA AGRONÔMICA

Prof. Dr. Carlo Rossi Del Carratore – Presidente (Biólogo)

Prof. Dra. Cláudia Sampaio Fonseca Repetti (Médica Veterinária)

Prof. Dr. Cledson Augusto Garcia (Zootecnista)

Prof. Dr. Ronan Gualberto (Agrônomo)

3.20 REVISTA UNIMAR CIÊNCIAS

A Revista UNIMAR CIÊNCIAS é uma publicação científica da

Universidade de Marília, de tiragem semestral e caracterizada com artigos da

área de Ciências Agrárias (Medicina Veterinária, Zootecnia e Engenharia

Agronômica), sendo seu primeiro exemplar impresso em 1993, estando

atualmente no seu 23º volume, devidamente indexada sob o ISSN 1415-1642,

tendo como Editor Chefe o Prof. Dr. Rodolfo Cláudio Spers e os Editores

Associados, Prof. Dr. Cledson Augusto Garcia e Prof. Dr. Fábio Fernando

Ribeiro Manhoso.

3.21 COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS

É criada pela Portaria GR 01/2011 a Comissão de Ética no Uso de

Animais da Universidade de Marília seguindo o disposto na Lei 11.794/2008

que trata de criação e utilização de animais em atividades de ensino e pesquisa

científica, bem como de suas respectivas restrições e também o que segue no

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Decreto 6899/2009 que dispõe da criação e composição de Comissões de

Ética no uso de Animais. Já, a Portaria GR 04/2014 apresenta os membros da

Comissão atual, que se reúne mensalmente para a apreciação dos projetos e

seus pareceres, bem como para o atendimento ao uso de animais em

atividades didáticas, estando devidamente credenciada junto ao CONCEA.

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PARTE IV – INFRAESTRUTURA

4.1 ÓRGÃOS SUPLEMENTARES

Como apoio às atividades didáticas, o Curso de Medicina Veterinária

possui salas de aula climatizadas providas de equipamento multimídia, e conta

ainda com a infra-estrutura de laboratórios e espaços especiais, como Hospital

Veterinário e Fazendas Experimentais que desenvolvem importantes atividades

práticas no dia-a-dia, além do envolvimento científico que proporcionam. A

seguir, apresentaremos os respectivos setores de apoio, com breve relato de

ações, bem como listando os principais equipamentos locados, sendo:

MEDICINA VETERINÁRIA – BLOCO ADMINISTRATIVO ÁREA

FÍSICA

ADMINISTRATIVO: Sala da Coordenação do Curso;

coordenação da semana acadêmica; secretaria setorial; sala

de reunião docente; salas de docentes; almoxarifado;

sanitários internos; BLOCO DE AULA: Anfiteatro climatizado

com capacidade para 200 lugares; salas de aula climatizadas

com multimídia e conectadas a internet; sala de aula

interativa; banheiros masculino e feminino – bloco superior e

inferior; Laboratórios de Anatomia, Nutrição e Parasitologia

Veterinária; Almoxarifado; Sala de Apoio

4.0 2

4.2 HOSPITAL VETERINÁRIO

Com uma estrutura invejável e abrangendo várias especialidades da

Medicina Veterinária, o Hospital Veterinário além de ser palco das atividades

didáticas do Curso, desenvolve um serviço de extensão reconhecido em toda

Região, destacando-se a Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos e Grandes

Animais, Anestesiologia Veterinária, Diagnóstico por Imagem, Patologia Clínica

e Patologia Animal. Dentro das grandes áreas destaca-se ainda a Cardiologia,

Neurologia, Oncologia, Ortopedia, Nutrição e a Homeopatia Veterinária. Em

regime de plantões continuados, o Hospital Veterinário funciona de segunda a

sexta das 8:00 às 18:00 horas. Regimento no ANEXO VI.

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HOSPITAL VETERINÁRIO – ESTRUTURA GERAL ÁREA

FÍSICA

Sala de Plantonistas; 03 ambulatórios clínicos; 02

ambulatórios cirúrgicos; 01 ambulatório doenças infecciosas,

01 sala de fluidoterapia infecciosas; 01 sala de fluidoterapia

apoio; copa; laboratório clínico; diagnóstico por imagem; 02

centros cirúrgicos de pequenos animais; 01 centro cirúrgico

de grandes animais; sala de recuperação cirúrgica;

esterilização; lavanderia; rouparia; dispensário de

medicamentos; almoxarifado; internação de pequenos

animais; patologia animal; microscopia; necroscopia;

ambulatório clínico de grandes animais; internação de

grandes animais; piquetes; laboratório de reprodução;

anfiteatro para 100 lugares; vestiários; sala de docentes;

secretaria;

3.000 m2

SECRETARIA / SALA DE DOCENTES / COPA / SALA DE

PLANTONISTAS PEQUENOS ANIMAIS

ÁREA

FÍSICA

Secretaria: 03 armários com portas de aço; 01 mesa para

computador; 02 mesas de madeira; 03 cadeiras; 06 armários

para arquivos com 04 gavetas; 01 computador LCD LG 14

polegadas; 01 impressora HP 3550; 01 impressora LX 300

Epson; 01 impressora Bematech; 01 aparelho de ar

condicionado 30000 BTU; 01 lousa branca; 01 Computador

Positivo 17 polegadas.

Sala de Professores: 09 cadeiras estofadas; 01 mesa de

reunião; 01 banco de ferro; 01 quadro de feltro; 01 aparelho

de ar condicionado Elgin 12000 BTU; 01 lousa branca; 02

poltronas.

Copa: 01 Geladeira Eletrolux Prosdócimo; 01 mesa redonda

de madeira; 01 fogão 4 bocas Dako; 02 botijões de gás; 01

armário de ferro de 2 portas; 03 bancos de ferro; 01 pia de

inox.

120 m2

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Sala de plantonista de pequenos animais: 01 computador

Compaq; 01 Computador LG; 01 impressora HP Deskjet

600; 02 mesas de madeira; 02 cadeiras; 01 beliche; 01

armário de ferro; 01 ventilador de teto; um aparelho de ar

condicionado – conexão à internet.

CLÍNICA MÉDICA E CIRÚRGICA DE PEQUENOS

ANIMAIS

ÁREA

FÍSICA

Ambulatórios de Clínica Médica de Pequenos Animais (5

salas): 05 pias de inox; 04 bancos ferro; 04 mesas de inox

para atendimento; 04 suporte para medicamentos inox; 02

armários para medicamentos com chave; 08 suportes para

soro; 02 mesas de ferro para contenção de animais; 01

aparelho de anestesia inalatória; 05 ventiladores de teto; 01

ponto para oxigenioterapia; 05 mesas de escritório; 12

cadeiras estofadas; 01 balança digital C&F, 01 desfibrilador

DX10 PLUS (EMAI); 01 foco de luz com suporte; 01 lupa

oftálmica; 01 Doppler vascular portátil Microem; 01 lousa

branca sala de fluidoterapia; 01 aparelho de TV mitsubishi

de 20 polegadas (doação); 01 aparelho de video

laparoscópio externo (marca Vet Cam).

92 m2

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LABORATÓRIO CLÍNICO ÁREA

FÍSICA

03 bancadas grandes de inox; 04 armários de parede; 01

botijão de gás industrial 45 Kg; 03 mesas de madeira; 05

bancadas móveis; 03 cadeiras; 10 bancos de madeira; 01

armário (arquivo) de 04 gavetas; 03 armários de aço; 03

baldes de aço; 01 ebulidor; 01 destilador (Micronal); 02 bicos

de bunsen; 01 forno Pasteur (Olidef cz); 02 centrífugas Baby

(FANEM); 02 estufas de cultura bacteriológica (BIOMATIC);

04 microscópios ópticos bioculares (NIKON); 01 microscópio

óptico biocular (PREMIERE); 02 contadores de minuto; 01

banho maria (fanem); 02 geladeiras (Consul/Gelomatic); 01

Freezer Continental; 01 pH metro (Micronal); 01 câmara de

fluxo laminar (Tecnal); 01 lavador automático para pipetas;

01 transformador pequeno (AUR);01 balança eletrônica

digital de 1Kg (Acatec); 01 agitador de pipetas (Phoenix); 01

centrífuga industrial (Zentrifugenbau); 01 espectrofotômetro

Digital Celm; 01 Jarra anaeróbica 3.5lts Permution; 01

cronômetro digital; 01 homogeinizador de sangue Phoenix;

01 autoclave vertical (Phoenix); 01 espectrofotômetro semi

automático (Bioplus); 01 centrífuga de microhematócrito

Celm; 01 contador diferencial de leucócitos Leucotron; 02

aparelhos de ar condicionado Springer 30.000 BTU.

56 m2

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LABORATÓRIO DE NECRÓPSIA ÁREA

FÍSICA

01 pia de mármore; 04 mesas de inox; 08 bancos de

madeira; 12 bancos médios de ferro; 04 estantes de ferro; 01

serra elétrica Siemsen tipo SS nº 36564; 01 freezer Metalfrio

600 ml; 01 balança Filizola nº8046754; 01 balança C&F

modelo C.15 nº0012/94; 01 câmara fria 1,5x4,5 m; 01 moto

esmeril modelo ME-5 A nº49676; 01 armário de aço; 02

mesas de madeira; 01 lousa; 02 carrinhos de transporte; 01

armário de box solo; 01 morsa; 01 suporte para afiar facas;

Câmara Fria trilhada.

55 m2

LABORATÓRIO DE PATOLOGIA VETERINÁRIA E

CITOLOGIA/MICROSCOPIA

ÁREA

FÍSICA

Laboratório de Patologia Veterinária: 01 pia de mármore; 01

ventilador de teto; 03 escrivaninhas; 03 cadeiras; 02 armários

de aço; 02 arquivos fichário; 02 estantes; 02 mesas de

madeira; 01 Geladeira Consul branca 280 l; 01

Fotomicroscópio Olympus; 01 centrífuga Fanem Excelsa Baby

II modelo 206-R; armário de madeira fixo parede e solo; 01

marmário fichário de madeira; um aparelho telefônico

Sala de Citologia/Microscopia: 04 bancadas; 04 ventiladores

de teto; 40 bancos de madeira; 25 microscópios ópticos

PREMIÉRE; 03 aparelhos de ar condicionado Springer; 01

armário de ferro, 01 lousa de pincel; 01 cadeira, 04

microscópios Nikkon.

65 m2

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DISPENSÁRIO DE MEDICAMENTOS ÁREA

FÍSICA

06 prateleiras de ferro; 01 armário de ferro 1,50x60 cm; 01

armário de ferro 1,70 x 1,40 cm; 01 cadeira; 01 banco de

madeira; 01 armário arquivo; 01 mesa para computador; 01

mesa de telefone de madeira; 01 frigobar eletrolux

Prosdócimo; 01 geladeira Continetal; 03 bolsas térmicas; 01

ebulidor de alumínio; 01 otoscópio; 01 conjunto laringo-

oftalmo-otoscópio Inspected JD 593; 01 lâmpada de wood

John; 01 aquecedor de soro 100ml; 01 aquecedor de soro

500ml; 01 aquecedor de soro 1l; 11 focinheiras; 06 colchões

térmicos; 01 lanterna grande Everaudy; 01 estetoscópio BD;

02 cambão; 01 otoscópio marca GOWLLANDS; 01 maca de

pano; 01 carrinho de carregar materiais, 01 inalador

RESPIRA MAX; 01 máquina de tosa Golden A5; 01 aparelho

de telefone; 01 lâmpada de wood com lupa; 01 ventilador de

teto; 01 máquina de tosa andis detachable plus e 01 medidor

de glicemia Advantage; 01 Computador Itautec; 01

impressora Dekjet 600, 01 cambão; 01 aparelho accutrend

plus lactimetro; 01 inalador respira max.

12 m2

ENFERMIDADES INFECCIOSAS ÁREA

FÍSICA

Ambulatório de atendimento: 01 pia de inox; 01 ventilador de

teto; 01 mesa de escritório; 03 cadeiras estofadas; 01 mesa

de inox para atendimento; 01 suporte para medicamentos

inox; 01 suporte para soro;

Sala de Fluidoterapia: 01 pia de inox; 01 ventilador de teto;

01 mesa de escritório; 03 cadeiras estofadas; 01 mesa para

contenção de animais; 02 suportes para soro; 01 mesa de

madeira suporte; 01 banco de madeira; 01 lousa branca de

madeira.

Internação: gaiola galvanizada em quatro compartimentos

para internação de cães e gatos

30 m2

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LABORATÓRIO DE REPRODUÇÃO ANIMAL ÁREA

FÍSICA

Pia de granito, armário de parede com 07 portas; 01 lousa

de pincel, 01 aparelho de ar condicionado, 01 armário com

prateleiras de solo; 02 microscópios NIKON; 01

eletroejaculador para bovinos e ovinos Eletrogen; 01 banho

maria modelo 316 ética; 01 estufa de esterilização, 05

bancos; 03 cadeiras estofadas, 01 mesa de escritório; 01

geladeira Consul 280l; 01 placa aquecedor de sêmen; 01

prateleira de ferro; 01 ventilador de teto, 01 estufa de cultura

bacteriológica mod. 216/1 nº007

100 m2

SALA DE PLANTONISTA DE GRANDES ANIMAIS ÁREA

FÍSICA

01 beliche, 01 estante de ferro; 01 armário de aço; 01

escrivaninha; 01 cadeira estofada 40 m2

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CLÍNICA E CIRÚRGIA DE GRANDES ANIMAIS ÁREA

FÍSICA

Ambulatório de Grandes Animais: 02 mesas de madeira; 01

mesa circular; 01 banco de ferro; 03 armários de aço; 02

lousas pincel; 07 cadeiras de madeira; 01 maca; 02 suportes

para soro; 01 suporte para cordas; 01 tronco de contenção

móvel para bovinas VIVIURKA; 01 fogareiro para marcação;

01 máquina para tricotomia Alfa Tanal; 01 conjunto de

correntes obstétricas; 01 talha manual capacidade 3

toneladas; 01 choque portátil; 02 formigas para contenção

bovina; 04 cabrestos; 04 travões; 02 buçais; 03 abribocas

para bovinos; 01 fetótomo; 01 espéculo; 01 gancho

obstétrico; 03 turquezas; 04 rinetas; 01 abre bocas para

equínos simples; 01 abre boca para equinos com catraca; 01

Aparelho de lavar a jato; 01 ventilador de teto; 04 cadeiras

estofadas

S Sala de indução anestésica: Revestida de colchões;

Centro Cirúrgico: 02 mesas auxiliares inox; 01 foco cirúrgico

fixo; 01 aparelho de anestesia inalatória; 01 mesa cirúrgica

hidráulica; 02 apoiadores de soro; 01 aparelho de ar

condicionado Carrier 36.000 BTU.

Recuperação anestésica: Revestida de colchões;

Sala para pequenas intervenções: Brete de ferro para

contenção;

100 m2

CLINICA CIRÚRGICA DE PEQUENOS ANIMAIS ÁREA

FÍSICA

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Esterilização: 01 pia de inox; 01 armário de ferro de duas

portas; 01 armário de ferro de oito portas; 05 prateleiras; 01

Autoclave Automatizada Sercon; 01 Autoclave BAUMER; 01

Estufa BAUMER; 02 sugadores cirúrgicos Neuoni; 01

eletrocautério; 01 microretífica; 01 criocautério; 03 mesas de

madeira; 04 cadeiras; 01 banco de madeira; 01 bancada de

madeira; 01 aparelho de microretifica dremel.

Centro Cirúrgico de Pequenos Animais II: 01 fotóforo

Missouri; 01 bomba de infusão volumétrica LIFEMED; 01

aparelho de ar condicionado LG 210000 BTU; 01 mesa

cirúrgica hidráulica, 01 bancada de madeira; 01 mesa

auxiliar inox; 01 armário para medicamentos; 01 suporte

para soro; 01 maca; 01 aparelho de anestesia inalatória; 01

foco cirúrgico portátil; 01 foco odontológico fixo; 01

Incubadora Neonatal Olidef CZ; 01 ultrasson para limpeza

de tártato com jato de bicarbonato (marca Scaler-Jet); 01

compressor de ar (marca Fiac); 01 aparelho c/c/ nº 01

capmógrado 05 mlths; 01 rampia; 01 mesa de inox para

instrumentação.

Centro Cirúrgico de Pequenos Animais I: 01 fotóforo

Missouri; 01 Doppler vascular portátil Microem; 01 aparelho

de ar condicionado Springer; 01 mesa cirúrgica madeira; 02

mesas inox auxiliar; 02 suportes para bacia com duas

bacias; 01 armário para medicamentos; 04 calhas cirúrgicas;

02 suportes para soro; 01 rampia; 01 aparelho de anestesia

2604 TAKAOKA; 01 cauterizador THERMOFLUX 402 B; 01

Oxímetro de pulso OXP 10; 01 Monitor cardíaco DX 20; 01

foco cirúrgico portátil; 01 negatoscópio; 01 mesa cirúrgica

pantográfica automática; 01 aparelho c/c/ nº 01 capmógrado

05 mlths; 01 equipamento multiparamétrico Minday MEC-

1000

Sala de recuperação anestésica: 01 lousa de giz; 02

cadeiras; 01 escrivaninha; 01 mesa de ferro para

atendimento; 01 aparelho de anestesia inalatória; 02

suportes para soro; 01 maca estofada; 02 pontos para

oxigenioterapia; 01 bancada de madeira.

Ambulatórios Clínicos: dois ambulatórios; 01 pia de inox; 01

210 m2

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ALMOXARIFADO ÁREA

FÍSICA

Armários de aço, Prateleira de aço; Prateleiras de alvenaria. 60 m2

LAVANDERIA / ROUPARIA ÁREA

FÍSICA

01 máquina de lavar industrial fixa; 01 centrífuga para roupas;

01 secadora automática; 01 armário de ferro; 02 mesas de

madeira; 04 cadeiras; 01 armário de aço; 01 ferro Black &

Decker

60 m2

INTERNAÇÃO DE PEQUENOS ANIMAIS ÁREA

FÍSICA

10 baias de internação com separação para felinos; armário

de aço; bancada de madeira; pia higienizadora; exaustor. 60 m2

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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM ÁREA

FÍSICA

Sala de Interpretação Radiológica: 01 mesa 1,5 m x 1,20 m;

01 cadeira; 01 bancada de madeira com prateleira; 06

Negatoscópio 50 cm x 80 cm; 01 Estufa de secagem de filme

radiográfico BEM; 01 lupa de 100mm com cabo de plástico,

02 divisores de chassis 24x30 e 18x24; 01 espessômetro de

inox; 01 chassi pequenso 13x18; 02 chassis 24x30; 02

chassis 18x24; 01 chassi 13x18; 01 foco de luz 30x11, 01

ventilador de teto; 01 banco de madeira; 01 aparelho

telefônico

Sala de Revelação Radiológica; 01 armário de madeira 90 cm

x 50 cm; 01 pia de inox; 01 Tanque revelação de inox; Luz de

proteção; 01 Armazenador de Chassis 30 cm x 60 cm; 01

Identificador luminoso para RX; 03 colgaduras 30x40; 04

colgaduras 24x30; 03 colgaduras 18x24

Sala de Radiologia; 01 mesa de ferro pequena; 01TOSHIBA

ROTANODE Modelo: DRX – 1603B Série nº 7K 189

Capacidade: 640 Ma. 01 arquivo de ferro com gavetas; 04

aventais de chumbo; 01 luva de proteção radiológica; 02

protetores de tireóide; 01 Rx móvel marca Siemesn Unimax

213

Sala de Ultra-sonografia e Eletrocardiografia; 01 mesa de

computador; 01 mesa de madeira; 01 suporte para ultrasom;

01 armário tipo vestiário; 01 Ultrassom ECHO CAMERA SSD-

500; 01 vídeo printer Sony UP-890 MD; 01 transdutor de

3,5mHz; 01 transdutor de 5,0mHz; 01 transdutor de 7,5mHz;

01 vídeo cassete Mitsubishi HS-X98; 01 eletrocardiógrafo TEB

C10; 01 impressora HP Deskjet 600; 02 bancos de madeira;

01 calha de madeira; 01 ventilador de teto; 01 suporte de

soro; 01 adaptador para ecocardiografia de madeira, 01 mesa

de atendimento clínico de inox; 01 calha de inox pequena; 01

ultra-som marca CHISON – modelo 8300 Vet; 01 transdutor

de 5,0 mHz; 01 transdutor de 7,5 mHz.

75 2

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4.3 LABORATÓRIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

Os Laboratórios de apoio, citados servem como área das aulas práticas,

bem como estágios e pesquisa, atendendo as necessidades acadêmicas

quanto à vivência da prática e da rotina laboratorial. Devidamente equipados se

localizam no bloco central do curso, tornando-se assim de fácil acesso aos

alunos. Existem também alguns outros que se encontram localizados em

blocos distintos, porém dentro do campus, respeitando-se suas

particularidades, caracterizados como de uso multidisciplinar, sendo os

docentes das áreas afins que os utilizam dentro do regime contratual.

Regimento no ANEXO VII.

ANATOMIA VETERINÁRIA ÁREA

FÍSICA

16 mesas de inox; 79 bancos; 04 escrivaninhas; 05 cadeiras;

02 mesas de inox com rodas; 01 estante para livros; 01

armário com gaveta; 80 caixas plásticas; 01 armário de

madeira para deposito; 01 escada de madeira; 10 bandejas

plásticas; 01 guincho com tralha para 01 tonelada; 01 tripé; 01

maquina seladora de plástico; material cirúrgico em geral:

tesouras, pinças, bisturi, facas e serra; pistola de vacinação;

serrote; Vidraria em geral; calha cirúrgica alumínio, 01 tambor

de plástico de 100 litros utilizado para maceração, 02 tanques

de metal para armazenagem de peças anatômicas.

340 m2

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LABORATÓRIO PARASITOLOGIA VETERINÁRIA ÁREA

FÍSICA

01 microscópio Nikon Y52-T no 187540; 01 microscópio

Premiere XSZ-107BN no 015510; 01 microscópio Premiere

XSZ107BN no 011644; 01 microscópio Premiere XSZ107BN

no 019161; 01 microscópio Premiere XSZ107BN no 010916;

01 microscópio Premiere XSZ107BN no 018929; 01

microscópio NikonYS2-T no249444; 01 lupa Nikon no 139545

; 01 lupa Nikon no 141062; 01 lupa Nikon no 141113; 01 lupa

Nikon no141002; 01 fogão elétrico Faet no 596; 01 banho

Maria Tecnal TE 127 série 897310; 01 barrilhete Permution

DN 50 EB-608; 02 barrilhete 50 mm; 01 balança de precisão;

01 mesa tipo escrivaninha com 3 gavetas;; 50 bancos

mochos, 01 prateleira de aço; 03 cadeiras de madeira com

encosto; lupa Nikon nº 141004, 141136; regulador de

voltagem nº 19006, 19069, 19085, 19036, 01 geladeira

prosdóscimo 340 litros modelo 01341 DBA 1; 01 balcão de

fórmica com 6 portas.

30 m2

LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO VETERINÁRIA / FABRICA

DE RAÇÃO

ÁREA

FÍSICA

01 puxador de milho com rosca sem fim; 01 motor 2 cv; 01

VÊNETA moinho com motor de 25 cv, mod. NS.130-40; 01

silo para armazenagem de milho capacidade 500 kg; 01

VÊNETA ciclone para ensaque direto; 01 VENETA balança

com motor 25 cv - mod. P)% capacidade 500 kg; 01

misturador com motor 6 cv capacidade 500 kg; 01 VÊNETA

elevador altura 6 m; 01 VÊNETA elevador altura 9 m; 01

VÊNETA peletizadora com chave compensadora manual tipo

BE10.2389 mod. CZ.1000; 01 resfriador de rações

peletizadas; 01 VÊNETA transportador de rações 1,5 m x 2,0

m; 20 estrados para armazenamento de matéria-prima e

rações prontas; 01 estufa de secagem e esterilização –

100m²

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FANEM, mod. 315 SE; 01 estufa de secagem e esterilização –

FANEM, mod. 320 SE; 01 mufla FORNITEC; 01 balança

analítica BOSCH, mod. S 2000; 01 medidor de pH DIGIMED,

mod. DMPH; 21 moinhos por 01 moinho de faca –

MARCONI, mod. TE 340; 01 moinho de martelos –

MARCONI, mod. TE09; 01 geladeira – CONSUL, mod.

RC2800, capacidade de 275 litros; 01 vibrador para

granulometria –TELASTEM; 01 destilador – MARCONI, mod.

TE 077; 01 agitador – QUIMIS, mod. Q 321.A.28/9; 01

Conjunto Kjeldahl paradigestão e destilação (micro); 01

Aparelho extrator tipo Soxhlet; 01 Conjunto para determinação

de Fibra Bruta; 01 mesa simples, 02 carriolas; 01 máquina de

costurar sacos / marca NEWLONG (modelo) NP-7 ATokio-

Japan).

TÉCNICA CIRÚRGICA – MEDICINA VETERINÁRIA

(BLOCO VIII)

ÁREA

FÍSICA

Sala de Paramentação I e II: pias de inox com 04 torneiras

assépticas; cadeiras e mesas de apoio de madeira.

Sala de Técnica Cirúrgica: provida de 10 boxes cirúrgicos

contendo cada: entrada de O2 e N2O, com seus respectivos

painéis de alarme temporizado, mesa cirúrgica de madeira,

calha pequena e grande, suporte para soro, mesa de inox

para instrumentação, cadeiras.

200 m2

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA - MULTIDISCIPLINAR

(BLOCO IV)

ÁREA

FÍSICA

48-microcomputadores Pentium 2, Core2 Duo, HD 80, 2GB de

memória. Programas- Windows XP, CorelDraw X4, ProgeCAD

2010

100 m2

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LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA – MULTIDISCIPLINAR

(BLOCO IX)

ÁREA

FÍSICA

Bancadas fixas; bicos de Bunsen; vidraria em geral; reagentes

em geral, instrumentais cirúrgicos em geral; 01

microcentrifugador Fanen; 01 Balança de precisão; 01 Banho

maria; 01 Fotômetro de chama; 01 destilador; 01 aspirador

Fanen; 01 Lavador de Pipetas; armários de aço; banquetas;

ventiladores de teto

96 m2

LABORATÓRIO DE QUÍMICA E BIOQUÍMICA –

MULTIDISCIPLINAR (BLOCO IX)

ÁREA

FÍSICA

Sala de Preparação: Balança Eletrônica Mark – PAT: 00016;

pHmetro micronal Mod. B371 – PAT: 00760; Balança analítica

Bosch mod. S2000; Balança analítica Bosch mod. S2000;

Espectrofotômetro CELM mod. E225D; Geladeira Consul –

Biplex

Laboratório 1: Capela – PAT: 00002; Banho Maria (Marconi

TE 127) Serie:897311; Banho Maria (SF); Centrífuga Baby

Fanem mod. 206; Centrífuga Baby Fanem mod. 206

Serie:129739; Cuba p/ eletroforese; Mufla (Bravac) Serie:282;

Estufa de secagem e esterilização Fanem mod. 315 SE

Laboratório 2: Capela Químis MOD QT 216.21-PAT:00001;

Centrífuga BABy Fanem mod. 206; Banho Maria SF; Banho

Maria Marconi mod. TE 127 – Serie: 887806; Estufa de

secagem e esterilização Fanem mod. 315 SE; Mufla (Bravac)

Serie: 1276; Destilador Fanem mod. 724

190 m2

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LABORATÓRIO DE ANÁLISE DE ALIMENTOS –

MULTIDISCIPLINAR (BLOCO V)

ÁREA

FÍSICA

02-Capelas / 02-Banho-Maria / 01-Bomba de Vácuo/ 01-

Deionizador / 01-Moinho de Facas / 01-Balança Analítica

Eletrônica / 01-Balança Semi-analítica / 01-Centrífuga para

Tubos / 01-Centrífuga para Butirômetro / 01-Destilador de

Água / 01-Digestor Micro-fibras / 01-Destilador de nitrogênio /

01-Bloco Digestor de Fibras/ 01-INFRATEC / 01-

Espectrofotômetro / 02-Ph-metro / 01-Refratômetro Abbé / 02-

Refratômetro Manual / 02-Liquidificador industrial TECNAL /

01-Forno/Mufla / 01-Estufa de Secagem e Esterilização / 03-

Estufa de Cultura / 01-Agitador de Tubos / 02-Agitador

Magnético c/ aquecimento / 02-Agitador Magnético Macro

100 m

2

4.4 FAZENDA EXPERIMENTAL “MARCELLO MESQUITA SERVA”

Nos domínios da Fazenda Experimental “Marcello Mesquita Serva”,

representada por uma área de 298 alqueires encravada dentro do “campus”,

encontraremos os vários setores que participam efetivamente das atividades de

ensino, pesquisa e extensão, como: Canil Central; Biotério; Avicultura de

Postura e Corte; Apicultura; Cunicultura; Fábrica de Ração; Piscicultura;

Equideocultura; Ovinocultura e Bovinocultura de Corte e Leite. Destaca-se o

Laboratório de controle de qualidade do leite, instalado junto à leiteria e

controle de qualidade do mel, junto ao setor de apicultura.

CUNICULTURA ÁREA

FÍSICA

01 armário de madeira com uma porta e quatro gavetas –0,80

X 0,60 cm; 01 escrivaninha com três gavetas; 01tatuador de

orelhas; 41gaiolas grandes para reprodução; 84 gaiolas

pequenas para engorda; 02 gaiolas de transporte; 01 carriola;

100 cumbucas de barro para ração; 02 cortinas de proteção

laterais para o barracão; 14 ninhos de madeira; 01 lança-

chamas; 01 botijão de gás padrão; 01 peneira de feijão; 01

100 m2

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escada de madeira grande; 01 balaio plástico para lixo; 02

pás; 02 enxadas.

Plantel de 100 coelhos

APICULTURA / CONTROLE DE QUALIDADE DO MEL ÁREA

FÍSICA

Sala de recepção: duas mesas e duas cadeiras; Controle de

qualidade do mel – centrifuga de inox para mel, decantador;

estufa; mesa desoperculadora; Almoxarifado – caixas de ninho

com melgueiras e caxilhos; Sala de preparo de mateirias –

mesas e cadeiras, fogão de duas bocas

Produção: Mel - 250 kg/ano / Propolina – 01 litro/ano

100 m2

OVINOCULTURA E CAPRINOCULTURA / CANIL BORDER

COLLIE

ÁREA

FÍSICA

01 brete de Inversão; 01 balança Açores; 01 armário de Inox;

01 aparelho de diagnóstico de gestação(Scanopreg); 01 pipeta

de inseminação; 01 pistola dosificadora, 01 geladeira; 01

carriola; 01 curral de manejo – modelo australiano 600m2, 02

pistolas dosificadoras (hoppner);1 Galpão de Confinamento de

cordeiros (2.048 m2);1 Galpão para armazenar equipamentos,

ração e manipulação de carne (80 m2);1 Canil Border Collie (40

m2);Pasto para os ovinos (50 ha);1 Balança Filizola (pesar

sacaria);1 Balança TRU Test (eletrônica) para pesagem de

animais;1 vagão forrageiro;1 trator Valtra;1 máquina costal.

Plantel de 3000 cabeças de ovinos, sendo 1000 em parceria

com Frigorífico Marfrig e 12 cães Border Collie

3000 m2

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BOVINOCULTURA DE CORTE – NELORE ÁREA

FÍSICA

Sala de recepção – 02 computadores com conexão internet,

ramal telefônico; 16 baias internas - cocheiras; antena

parabólica; piquetes externos; área para higienização dos

animais

500 m2

AVICULTURA DE POSTURA E CORTE ÁREA

FÍSICA

20 bebedouros copo de pressão (alumínio); 80 bebedouros

pendular (plástico); 27 comedouros tipo bandeja (plástico); 38

comedouros tubular (alumínio); 08 campânulas a gás

(alumínio); 01 balança Filizola 15 kg; 02 balanças – 150 kg; 04

termômetros de mercúrio Incoterm; 04 termômetros de bulbo

seco e bulbo úmido Incoterm; ; 01 higrômetro; 14 caixas de

transporte (plástico); 01 geladeira Cônsul; 01estufa de

esterilização universal mod. 219 Fabe-Primar; 08 botijões de

gás; 01 lança-chamas; 04 ovoscópios (madeira); 01 gaiola de

recria (arame galvanizado); 01 gaiola de postura (arame

galvanizado); 01 bomba d’ água de alta pressão 6800 Jacto; 01

bateria de arame galvanizado (2 andares); 01 debicador

eletrico; 01 Classificador de ovos (manual); 25 bandejas para

ovos (plástico); 02 mesas com tampo de fórmica; 05 carteiras

com tampo de fórmica (desenho); 01 escrivaninha padrão

cerejeira com 3 gavetas; 01 armário padrão cerejeira (portas

deslizantes); 02 cadeiras estofadas; 02 bancos de madeira; 06

conchas (alumínio); 05 baldes (plástico); 01 rastelo; 08 boxes

(madeira e tela); 01 mangueira; 01 pulverizador costal – 20

litros (plástico); 03 estrados de madeira; 01 enxada.

Plantel de 200 aves de postura

270 m2

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BIOTÉRIO CENTRAL ÁREA

FÍSICA

Recepção e sala de docentes e coordenação; laboratórios e

vestiários masculino e feminino; setor de experimentação; setor

de criação; sala de máquinas – impressora Hp desket 610C;

bebedouro GPI de galão; refrigerador eletrolux 240l; estufa

fanen 315 SE; Raio X Spectro III C/M; Mesa anatômica para

dissecção em aço inox 1,80x0,90; mesa para cirurgia em ratos;

autoclave horizontal mod 105G 432 Lt; Centríguga; Destilador

de água Fanen mod. 724/A; Estufa para abastecimento mod-3;

Forno fundição bravac N-2; balança eletrônica filizola mod-

MF03-1; incinerador 10Kg/ciclo biotério; mesas de madeira,

mesas de cerejeira, cadeiras giratórias; estantes de aço;

estantes de aço inox com gaiolas e bebedouro, 08 mesa em

aço inox para anatomia, 01 computador, ramal telefônico,

climatização de ar geral; conexão a internet

400 m2

CANIL CENTRAL ÁREA

FÍSICA

Quarentena: 05 baias com solarium; ambulatório clínico com

duas mesas de atendimento, pia de granito, armário de

medicação; suporte para soro; tanque para banho.

Plano Central: dois ambulatórios de atendimento clínico com

pia, mesa de atendimento, armário de medicamentos, suporte

para soro; depósito de ração; sala da administração com mesa

e cadeira, armário arquivo, aparelho telefônico, bebedouro;

banheiro masculino e feminino; sala destinada à Polícia Militar

do Estado de São Paulo; 20 baias com solarium

200 m2

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PISCICULTURA ÁREA

FÍSICA

01 arquivo de aço com 4 gavetas; 01 mesa; 03 cadeiras; 01

armários pequenos de 2 portas; 01 armário de aço de 2 portas;

1 estante de aço; 01 lousa branca; 01 espectofotômetro

MICRONAL – B-382; 01 condutivímetro. - MICRONAL; 01 pH

metro TCA; 01 microscópio eletrônico biocular – NIKO; 01lupa

– OLIMPIKUS; 01 estufa de secagem – FANEM; 01 balança

eletrônica de precisão – capacidade 5 kg - TECNAL; 01

geladeira CONSUL com capacidade de 275 litros; 01 freezer

METALFRIO com capacidade de 270 litros; 02 aquários de

vidro – capacidade de 150 litros cada; 05 aquários de vidro –

capacidade de 60 litros cada; 01 balança com prato –

capacidade 20 kg - WELMY; 01 balança de mesa – 150kg -

FILLIZOLA; 01 bomba gasolina – STHIL P 840 – 2CV; 01

moedor de carne – BRASINOX; 01 purificador de água –

AQUARIUS; 01 esterilizador Ultra- Violeta; 03 sopradores de

ar - WEG; 02 bombas d’água; 01CV5 aeradores AQUAPÁ –

BERNAUER; 03 incubadoras de fibra de vidro A 300

BERNAUER; .02 incudadoras de fibra de vidro – 300 l

TRIFISH; 08 Incubadoras de fibra de vidro – 60 l; 01 tubo de

oxigênio – 10 M307 caixas d’água de material plástico com

capacidade de 500 litros - UNIPAC; 02 caixas d’água de

material plástico com capacidade de 1000 litros - UNIPAC; 01

Bebedouro - BEGEL; 10 caixas d’água de fibrocimento de 250

litros; 12 caixas d’água de fibrocimento de 150 litros; 04 caixas

d’água de fibrocimento de 1000 litros; 50 caixas de fibra de

vidro de 140 l.

300 m2

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BOVINOCULTURA LEITERIA ÁREA

FÍSICA

04 carteiras para alunos; 01 lousa; 01 bebedouro d’água; 01

escrivaninha para computador; 03 prateleiras; 02 arquivos de

04 gavetas; 01sistema Alfro Systen completo; 300 colares

transponder eletrônico de identificação; 01 ordenhadeira

Mecânica 4X4 TANDEN (ALFA LAVAL); 02 motores elétricos

para bomba d’água para limpeza; 01 botijão de gás; 01

centrífuga 206 R (FANEM); 02 escrivaninha para escritório; 01

tosqueadeira (ALFA LAVAL); 01 botijão de semem DS 18

(CRYOMETAL); 01 descongelador de semem BIO-DS 3 (BIO

GENETIC); 01 alicate aplicador (PECREX); 01 seringas

dosadoras automática 50 ml (HOPPNER); 01 bomba costal 20

litros PJH (JACTO); 01 makita 9524 NB; 01 tronco casquiador;

01 escrivaninha para impressora; 01 tanque de expansão

(capacidade 1400 L) (ALFA LAVAL); 01 tanque de expansão

(capacidade 1600 L) (S/M); 01 pasteurizador 700 litros/hora

(MEC MILK); 01 iorguteira 300 litros/hora (MEC MILK); 01

embaladeira 1200 litros/ hora (MEC MILK); 01 banco de gelo

1200 L (MEC MILK); 01 compressor MSV-60 (SCHULZ); 02

motores eletricos TCA 2100 C (ELGIN); 01 camara fria

(TERMOPAINEL); 250 caixas de leite cor branca 10 litros

(ISANI); 20 latão de leite 50 Litros (MILKAN ECO); 01

estabilizador de voltagem (FORCE LINE); equipamentos ALFA

LAVAL em geral; 16 carteiras para alunos; 03 prateleiras; 01

geladeira Brastemp (440 l); 01 embaladeira 1200 litros/ hora

(MEC MILK).

Plantel de 220 vacas raça Holandesa, sendo 90 em lactação –

processo de duas ordenhas com média de 2000l/dia, doados a

Prefeitura Municipal de Marília com destino à merenda escolar.

100 m2

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LABORATÓRIO CONTROLE DE QUALIDADE DO LEITE ÁREA

FÍSICA

01 balança digital BG 1000 (GEHAKA) n.504465; 01 centrífuga

(EBERLE) n.0397/51; 01 estufa de secagem e esterilização 315

SE; 01 estufa microbiológica modelo 002 CB (FANEM); 01

contador de colônias CP 600 (PHOENIX) n. 368; 01 banho

maria modelo 100 (FANEM) n. HR 4146; 01 homogenizador

modelo 752 (FISATAM) n. 741822; 01 destilador TE-180

(TECNAL); 01 controlador de minutos (HERWIG); 01 tripé; 01

tela de amianto; 01 camara de fluxo laminar (FLV série 1028);

01 autoclave vertical; 01 bico de bunsen; 01 lavador de pipetas;

01 reservatório de água destilada;; 02 aparelhos de ar

condicionado; 01 estabilizador de voltagem (SUPRITEC); 01

cromometro (multitimer tpizo) TP 120 (PHOEMIX); vidrarias em

geral; 01 bomba alizarol; 01 balde de inox; 01 latão de lixo

plástico; 01 botijão de gás (12 Litros); 01 microscópio; 01

armário de aço.

20 m2

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LABORATÓRIO REPRODUÇÃO ANIMAL ÁREA

FÍSICA

01 banho maria fanem; 01 deionizador; 01destilador; 01 freezer

horizontal; 01 geladeira com freezer-; 01 arquivo de metal com

4 gavetas; 01 eletroejaculador de bovinos; 01 banana de ovinos

(eletro); 03 vaginas artificiais de cavalo; 01 equitainer; 01

estante de aço com 06 prateleiras ; 01 armário de madeira com

uma portas; 05 mesas de madeira para aulas práticas; 01

fetótomo, 05 microscópios biocular Nikon; 05 espéculos

vaginais de bovinos; 03 agulhar para prolapso uterino; 02 bucal

marcador; 01 estufa fanem; 01 mesa aquecedora; 03 caixas de

madeira para aulas de obstetrícia (parto, distocias, fetotomia);

02 mesas com 3 gavetas; 01 mesa de formíca; 03

escrivaninhas de escritório; 07 cadeiras almofadas; 01 banco

de madeira; 02 armários de aço com 2 portas; 02 estantes de

aço com 03 prateleiras; 01 extrator de bezerros; 02 vaginas

artificiais de bovinos; 02 vaginas artificiais de ovinos; 01

contador de células Champion e 03 contadores de células

Brasmed; 02 botijões de sêmen; 01 cadeira almofada; 01

freezer horizontal; 01 geladeira Prosdocimo.

139 2

4.5 FAZENDA EXPERIMENTAL “ÁGUA LIMPA”

Localizada a 15 km de Marília, representa uma área importante

destinada ao Curso de Medicina Veterinária, visto sua especificidade no Gado

Elite Nelore, onde são desenvolvidas técnicas avançadas de reprodução e

produção animal aliada a nutrição e ao controle sanitário de um rebanho de

mais de 1300 cabeças. Com uma área de 180 alqueires, nesse espaço, os

alunos vivenciam o que há de mais moderno na especialidade como técnicas

de inseminação artificial por tempo fixo, transferência de embriões chegando à

clonagem.

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FAZENDA “ÁGUA LIMPA” ÁREA

FÍSICA

Câmera Lenox Dig. LCD; Descongelador de sêmem;

Impressora HP Laser Jet 1020; Rádio Comunicador; Ultrasom

Aloka modelo SSD-500; Balança eletrônica para pesagem de

animais; Histotécnico 893; Fal-botijão mod. CD B-200;

geladeira Brastemp biplex; lavadora portátil completo;

tosquiadera elétrica alfa laval; lavador de alta pressão;

ordenhadeira portátil mecânica; ventiladores; camas; mesas;

cadeiras; armários de aço; armários tipo arquivo; televisão CCE

HPS 20 CR; estufa para secagem e esterilização Donal; Estufa

para cultura Fanen; esmerilhadeira elétrica portátil; compressor

de ar Schultz; centrífuga centrimicro fanen; bomba à vácuo alfa

laval; tratores e carretas.

180,37

Alqueires

4.6 BOSQUE MUNICIPAL DE MARÍLIA

O Bosque Municipal de Marília é uma área reservada que foi

desapropriada em 1.942, tornando-se espaço público de lazer e estudos e

inaugurado como Bosque Municipal “Rangel Pietraróia” em setembro de 1974,

em homenagem ao empresário e vereador mariliense. Sua vegetação é Mata

Atlântica do interior, latifoliada, semi-decídua, vegetação esta, que se estendia

por quase todo o interior do Estado. Representa atualmente um importante

banco genético para ações de reflorestamento com mais de cem espécies de

plantas devidamente identificadas ao público. Com uma área de 20ha, serve

como ponto turístico e de lazer, atividades culturais, pesquisa e educação

ambiental. Possui várias espécies animais soltas como cotia, preguiça, lagarto

tiú, sagui e gambá e, em cativeiro, as aves, como faisão, perdiz, calopsita,

maritaca, pavão e avestruz, além de répteis, como os famosos jabotis. Nesse

sentido, a Universidade de Marília, por meio dos Cursos de Medicina

Veterinária e Zootecnia, firmou uma parceria com a Secretaria Municipal do

Meio Ambiente, a partir de agosto de 2009 no sentido de prestar assessoria

técnica nas referidas áreas, utilizando-se do espaço para suas atividades

didáticas, teórico-práticas. Fruto ainda dessa parceria, surge o Complexo

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Veterinário “Renato Gradim Bastazini” caracterizado por um ambulatório para

atendimento dos animais internos, em situações de baixa complexidade, além

de um Laboratório de Nutrição Animal, servindo assim como mais um pólo de

aprendizado aos alunos do Curso de Medicina Veterinária. Ressalta-se que em

situações que envolva média e alta complexidade todos os animais são

encaminhados para atendimento diretamente no Hospital Veterinário da

UNIMAR.

4.7 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

Como apoio às suas atividades didáticas o laboratório de informática

esta localizado no bloco IV, conta com uma excelente infra-estrutura aos

alunos e professores do curso e demais alunos da IES. São seis laboratórios

de uso geral para dar suporte às aulas práticas e atender aos alunos na

realização de trabalhos, projetos e pesquisa. A cada semestre os Softwares

são inovados conforme as necessidades das aulas. Esta distribuída em cinco

salas, conforme tabela abaixo:

Laboratório 421 Local Área

física

Capacidade

Laboratório destinado para as disciplinas de

cunho prático e que necessitem da

utilização de software específico para

diversos cursos da instituição. Não havendo

aula fica disponível a todos os alunos da

Universidade para uso com finalidade

acadêmica.

Bloco IV

Sala 401

100 m2 48 alunos

Manhã,

tarde e noite

Recursos

24 Computadores Pentium I5 (4 gb memória / HD 250gb)

24 mesas para computador

48 cadeiras

1 mesa do professor

1 ar condicionado split

1 câmera de monitoramento

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Laboratório 425 Local Área

física

Capacidade

Laboratório destinado para as disciplinas de

cunho prático e que necessitem da

utilização de software específico para

diversos cursos da instituição. Não havendo

aula fica disponível a todos os alunos da

Universidade para uso com finalidade

acadêmica.

Bloco IV

Sala 404

75 m2 48 alunos

Manhã,

tarde e noite

Recursos

24 computadores Pentium Core 2 Duo (2 gb RAM / HD 80gb)

24 mesas para computador

48 cadeiras

1 mesa do professor

1 scanner

1 ar condicionado split

1 câmera de monitoramento

Laboratório 426 Local Área

física

Capacidade

Laboratório destinado para as disciplinas de

cunho prático e que necessitem da

utilização de software específico para

diversos cursos da instituição. Não havendo

aula fica disponível a todos os alunos da

Universidade para uso com finalidade

acadêmica.

Bloco IV

Sala 404

100 m2 48 alunos

Manhã,

tarde e noite

Recursos

25 Computadores Pentium I5 (8 gb memória / HD 500gb / Placa Video 1gb)

24 mesas para computador

50 cadeiras

1 mesa do professor

2 ar condicionados de parede

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1 câmera de monitoramento

Laboratório 427 Local Área

física

Capacidade

Laboratório destinado para as disciplinas de

cunho prático e que necessitem da

utilização de software específico para

diversos cursos da instituição. Não havendo

aula fica disponível a todos os alunos da

Universidade para uso com finalidade

acadêmica.

Bloco IV

Sala 413

75 m2 48 alunos

Manhã,

tarde e noite

Recursos

24 computadores Pentium Core 2 Duo (2 gb RAM / HD 80gb)

24 mesas para computador

48 cadeiras

1 mesa do professor

1 ar condicionado split

1 Rack com 1 TV 34 pol. e aparelho de vídeo cassete

1 Rack com Hub (cabeamento dos computadores do laboratório)

1 câmera de monitoramento

Laboratório 428 Local Área

física

Capacidade

Laboratório destinado para as disciplinas de

cunho prático e que necessitem da

utilização de software específico para

diversos cursos da instituição. Não havendo

aula fica disponível a todos os alunos da

Universidade para uso com finalidade

acadêmica.

Bloco IV

Sala 405

100 m2 50 alunos

Manhã,

tarde e noite

Recursos

25 computadores Pentium Core i5 (4gb RAM / HD 500gb)

25 mesas para computador

52 cadeiras

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1 mesa do professor

1 ar condicionado split

1 rack com Hub

1 computador Pentium III (512 mb RAM / HD 40 gb – ponto de wireless)

1 câmera de monitoramento

Laboratório 429 Local Área

física

Capacidade

Laboratório destinado para as disciplinas de

cunho prático e que necessitem da

utilização de software específico para

diversos cursos da instituição. Não havendo

aula fica disponível a todos os alunos da

Universidade para uso com finalidade

acadêmica.

Bloco IV

Sala 414

75 m2 38 alunos

Manhã,

tarde e noite

Recursos

24 Computadores Pentium I5 (4 gb memória / HD 250gb)

24 mesas para computador

48 cadeiras

1 mesa do professor

1 ar condicionado split

1 câmera de monitoramento

4.8 BIBLIOTECA

4.8.1 Apresentação

A Biblioteca Central “Zilma Parente de Barros” é assim denominada

desde 08 de abril de 1989. Em seus 3.035,45m² oferece ambiente de estudos

com 55 mesas de 04 lugares, 14 salas para estudo em grupo, comportando até

08 alunos e, ainda, cabines para estudo individual em toda sua extensão.

Atualmente o acervo possui especificamente para o curso de Medicina

Veterinária 1722 títulos e 3437 exemplares e em seu acervo geral mais de

59.388 títulos e 123.964 exemplares de livros, além de periódicos nacionais e

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estrangeiros, fitas de vídeo, CD-ROMS, disquetes, mapas, atlas, obras de

referência, obras clássicas da área jurídica, entre outros. Todo esse acervo

gerou em 2009 mais de 71.000 empréstimos.

O acervo abrange todas as áreas do conhecimento e encontra-se

informatizado com software próprio, possibilitando consultas por autor, título e

assunto. O sistema de empréstimo e devolução, também informatizado, é

controlado através de código de barras, contando com 17 computadores

divididos entre consulta, empréstimo e devolução.

No seu quadro de funcionários possui 01 bibliotecária chefe (Maria Célia

Aranha Ramos – CRB 8ª/2130), 03 bibliotecárias adjuntas, 21 auxiliares e 07

estagiários, sendo o horário de funcionamento de segunda à sexta-feira, das

8:00 h às 22:30 h e aos sábados, das 8:00 às 11:00 h.

4.8.2 Política de Aquisição

A aquisição se dá a partir da bibliografia indicada em cada curso, o

acervo é mantido de acordo com o material indicado em sala de aula e, ainda,

dentro dos assuntos de pesquisas realizadas na Universidade. Para doação é

realizada uma seleção das obras e, são aceitos apenas materiais condizentes

com as áreas oferecidas pela Unimar e que ainda esteja atualizada.

4.8.3 Serviços

a) PESQUISA NA INTERNET E BASE DE DADOS

O serviço de pesquisa bibliográfica é feito pelo próprio usuário,

diretamente através da Internet. O interessado deve dirigir-se diretamente à

Seção de Multimídia, onde existem 20 terminais de acesso e estagiários para

orientação.

b) COMUTAÇÃO BIBLIOGRÁFICA

Mecanismo que procura garantir aos usuários, artigos de periódicos em

âmbito nacional e internacional, não encontrados na Biblioteca da Instituição. A

Biblioteca mantém para isso convênio com o COMUT e BIREME. Quando

solicitado o serviço de comutação bibliográfica, é cobrada uma taxa estipulada

pelo próprio COMUT, variando de acordo com o número de páginas.

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c) EMPRÉSTIMOS ENTRE BIBLIOTECAS

A Biblioteca realiza intercâmbio de material com as Bibliotecas da

Faculdade de Medicina de Marília, Fundação de Ensino Eurípedes Soares da

Rocha e UNESP campus de Marília, e com outras bibliotecas em nível

nacional, obedecendo às normas estipuladas em cada uma.

d) APRESENTAÇÃO DA BIBLIOTECA AOS USUÁRIOS

Com a chegada dos novos alunos, são agendadas visitas à Biblioteca

para conhecimento dos seus procedimentos e normas para uso. No decorrer

do curso, durante a disciplina de Metodologia Científica, os professores

retornam com a finalidade de apresentação da base de dados.

e) SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO AO USUÁRIO

É possível, a qualquer momento, orientação informal para o uso

otimizado do espaço.

f) EMPRÉSTIMO DE LIVROS

Todo o material da Biblioteca está disponível ao usuário para consulta,

porém não são liberados para empréstimo domiciliar os periódicos, obras de

referência e obras clássicas.

g) MATERIAL PARA CONSULTA

Refere-se ao material previamente selecionado, geralmente indicado por

professores, visando a atender as consultas imediatas dos usuários na própria

Biblioteca.

h) RESERVA DE MATERIAL

Se, na tentativa de empréstimo, o material já estiver emprestado, o

aluno, professor ou funcionário poderá fazer a reserva do material. A mesma

pessoa não poderá reservar se ainda estiver com o material em mãos. É

necessário que se faça a devolução num primeiro momento, para que mais

pessoas tenham oportunidade.

i) ACESSO AOS PERIÓDICOS:

O catálogo de assunto está indexado em ordem alfabética, possibilitando

a recuperação das mais diversas áreas. A atualização é constante. Para a

localização do fascículo é necessário anotar o título do periódico, volume,

número, mês e ano.

4.8.4 Normas

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a) INSCRIÇÃO

Os alunos da graduação, automaticamente na matrícula, recebem uma

carteira fornecida pelo DCE que, entre outras possibilidades, permite o acesso

aos serviços da Biblioteca. Os alunos de pós-graduação e professores podem

obter instantaneamente, seu cartão apresentando um documento de

identificação, o nº de registro de matrícula com a instituição e uma foto 3x4. Os

funcionários apenas apresentam seu crachá.

As demais pessoas da comunidade externa acessam o material da

Biblioteca com a apresentação de um documento de identidade.

b) PRAZOS DE EMPRÉSTIMO

Os alunos e funcionários podem retirar quatro livros para empréstimo

domiciliar, com prazo de sete dias para devolução, os professores podem

retirar até seis livros, com prazo de 15 dias. Se não houver procura pelo

material retirado, o usuário poderá fazer um novo empréstimo. Livros de

Literatura podem ser emprestados por até 10 dias. Se o prazo de devolução

não é respeitado, cobra-se multa por dia de atraso e por material emprestado,

incluindo o sábado. Ao efetuar o empréstimo, o usuário fica inteiramente

responsável pela preservação do material retirado. Em caso de perda ou dano,

o material deverá ser reposto.

4.8.5 Equipamentos Constantes na Biblioteca

Os equipamentos constantes da biblioteca são os seguintes:

Setores Equipamentos

Sala de Leitura 11 computadores (consulta ao acervo)

Acervo 06 impressoras de recibo de empréstimo e devolução

06 computadores (para empréstimo e devolução)

02 computadores (apoio: consulta ao acervo e reserva

de material)

Administração e

serviços técnicos

01 impressora laser

08 computadores

Sala de Multimídia 01 impressora laser

23 computadores conectados a Internet (01 para

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monitoramento/ controle de uso; 01 como servidor e 01

como firewall

Auditório/ Sala de

Vídeo

01 TV

01 Vídeo

01 Quadro branco/ pincéis e apagador

01 etroprojetor

4.8.6 Plano de Expansão

A Biblioteca Central “Zilma Parente de Barros” objetiva expandir seu

acervo em 10% a cada ano. Semestralmente, os professores elaboram uma

lista de livros e de periódicos para serem adquiridos. De outro lado,

investimentos têm sido feitos na aquisição de CD Room e software. Na Sala de

Multimídia, o aluno dispõe de vários computadores conectados à Internet que

facilitam o acesso a informações internacionais.

4.9 SALA DOS PROFESSORES

A sala dos professores esta localizada no bloco VIII e possui

acessibilidade para pessoas especiais. Há uma sala de reuniões gerais com

capacidade para 30 docentes com banheiros anexo, café e água, além das

salas individuais, todas providas de móveis para o conforto e a necessidade

dos trabalhos. O espaço possui ainda sistema de ventilação e wireless.

4.10 SALA DE REUNIÕES

A sala se localiza no bloco VIII e possui acessibilidade para pessoas

especiais, esta anexa à secretaria do curso, é utilizada para reuniões do NDE,

Conselho de Curso e Conselho Discente. A sala apresenta 50m2, com mesa de

madeira grande e cadeiras, a fim de atender suficientemente os propósitos

desta área. A sala conta com sistema de ventilação e internet wireless.

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4.11 SALA DE AULA

As salas de aula se localizam no bloco VIII e possui acessibilidade para

pessoas especiais e elevador comcapacidade para 80 alunos, todas providas

de multimídia, telão, lousa branca e sistema de climatização de ar. A limpeza

das salas é realizada diariamente pela equipe da limpeza.

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PARTE V – ESTRUTURA DA METODOLOGIA DE ENSINO E EMENTÁRIO

5.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O currículo pleno do curso de Medicina Veterinária é integrado por

disciplinas teóricas, teórico-práticas e somente práticas, de acordo com as

Diretrizes Curriculares. Há exigência do cumprimento do plano de ensino

apresentado a coordenação e aos alunos no primeiro dia de aula, que deve

constar as atividades a serem desenvolvidas durante o semestre letivo, a fim

de garantir o melhor aproveitamento dos conteúdos ensinados.

5.2 METODOLOGIA DE ENSINO À CONCEPÇÃO DO CURSO

Considerando-se a formação acadêmica, técnica e profissional do corpo

docente e a disponibilidade de instrumental tecnológico (multimídias, lousas,

laboratórios e trabalhos de campo) além da orientação pedagógica do

coordenador quanto aos diversos modelos de ensino (ensino por arquivos,

ensino com hipertexto, ensino por estudo programado, videoconferência e

estudo autônomo) consideramos adequada a metodologia de ensino à

concepção do curso de Medicina Veterinária em vigor.

Os alunos são constantemente avaliados, seja pelo conhecimento, pelo

grau de discernimento e crítica, pela criatividade e interesse. As aulas são

preparadas de acordo com os seus objetivos propostos, contando com estudo

dirigido, seminários, aulas teóricas e práticas, simulação de situações que

procuram retratar o ambiente de trabalho e casos clínicos.

5.3 PLANOS DE ENSINO

Considerando a necessidade de uma análise pormenorizada quanto à

preocupação da IES em relação ao PPC Medicina Veterinária, tanto em termos

de conteúdo das disciplinas e sua adequação às Diretrizes Curriculares como

na escolha de uma bibliografia atualizada, contamos com um acervo

bibliográfico disponível para alunos e professores.

Para acessar Clique Aqui.

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ANEXO I

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Guia para Elaboração do

Relatório de Estágio Supervisionado

APRESENTAÇÃO

O objetivo primordial na exigência de padrão na apresentação do

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC é a divulgação dos dados técnicos e

científicos obtidos pelo aluno durante o estágio curricular, analisados e

registrados em caráter permanente. O trabalho é a oportunidade que o aluno

tem de correlacionar e aprofundar os conhecimentos teórico-práticos adquiridos

no decorrer do curso.

Para que os alunos concluam a sua formação na área de Ciências

Agrárias é exigência que eles elaborem o Relatório Final de Estágio que se

configura como um TCC.

A elaboração do TCC propicia o desenvolvimento do aluno durante o

próprio processo e oferece um produto final de suas atividades junto ao campo

de estágio, que pode ser compartilhado com a comunidade acadêmica a partir

da divulgação do seu trabalho.

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

A elaboração do TCC está vinculada ao regulamento da instituição e à

carga horária mínima necessária para a realização do estágio curricular. A

coordenação de estágio poderá exigir uma avaliação prévia do local e campo

de estágio para verificar o aproveitamento do aluno dentro da modalidade e

emitir o termo de aceite.

O TCC é o resultado do desenvolvimento de atividades práticas junto ao

campo de estágio, apresentadas em forma de relatório, seguindo padrões

rigorosos quanto à metodologia, fundamentação teórica e consistência interna.

Exige organização sistemática e articulação das idéias, confrontando a teoria

com a realização da prática, de forma precisa e com clareza. Deve expressar a

casuística e a realidade do trabalho desenvolvido. Portanto, o TCC, como

relatório das atividades desenvolvidas durante o período de estágio, não deve

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ser confundido com Monografia, que é o aprofundamento de um assunto, pois

Mono significa um ou uma, e grafia significa escrita. Nela discute-se apenas um

assunto ou tema, mesmo que sob diferentes enfoques, por isso passa a ser um

trabalho teórico, fundamentado em revisão bibliográfica.

O TCC deve seguir as Normas de Documentação da Associação

Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (2002).

Este guia orienta a respeito da estrutura, forma e conteúdos relativos ao

relatório de atividades do campo de estágio, ou seja, o TCC.

1. FORMAS DE APRESENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE

CURSO

a) Papel e margens:

O papel deve ser branco, formato A4 (21cm x 29,7cm);

As margens esquerda e superior do papel devem ter 3 cm;

As margens direita e a inferior do papel devem ter 2 cm.

b) Tipo e tamanho da letra (Fonte):

Utilizar letra tipo Arial.

Usar o tamanho da fonte 12;

Usar o tamanho da fonte 10 para citações de mais de três linhas,

legendas das ilustrações e tabelas; notas explicativas, notas de rodapé e

paginação;

O trabalho deve ser impresso na cor preta, com exceção das

ilustrações.

c) Espacejamento:

Entre linhas – todo o texto deve ser digitado com espaço um e meio

(1,5 cm); com exceção para as citações de mais de três linhas, as notas de

rodapé, referências, legendas das ilustrações e das tabelas, a natureza do

trabalho, o nome da instituição a que é submetida e a área de concentração,

os quais devem ser digitados em espaço simples;

Entre títulos – os títulos das subseções devem ser separados do

texto que os precede ou que os sucede por dois espaços simples ou um

espaço duplo;

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Entre indicativos de seção – o indicativo numérico de uma seção

precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de

caractere;

Do início do parágrafo – usar o espaço de tabulação de 1,25 cm.

d) Numeração sequencial das seções do texto:

Para enumerar as divisões e subdivisões do texto, usa-se o sistema

de enumeração progressiva, que visa à exposição lógica do tema e à rápida

localização das partes que o compõem;

As seções podem ser primárias, secundárias, terciárias e assim por

diante. As seções primárias referem-se às principais divisões do texto,

correspondendo aos capítulos. As demais são subdivisões da seção primária,

recomendando-se limitá-las até a terciária;

As seções primárias sempre devem iniciar na primeira linha de uma

nova página, mesmo existindo espaço, ainda, na página anterior. Não se deve

utilizar o termo CAPÍTULO 2 ou CAPÍTULO II. O correto é conter o número

seguido do título do capítulo. Não se deve, também, usar o recurso de

alinhamento centralizado ou fonte de letra maior;

As seções são alinhadas à esquerda e indicadas por um número. As

características dessa numeração são as seguintes:

o número indicativo antecede os títulos das seções do texto;

a numeração progressiva das seções é aplicada somente à parte

textual do trabalho, iniciando pela introdução, sendo após aplicada aos

capítulos e, finalmente, à conclusão;

não são numerados os títulos sem indicativo numérico (errata,

agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de

símbolos, resumos, sumário, referências, apêndice(s), anexo(s) e glossário, os

quais devem ser centralizados;

existem também os elementos sem título e sem indicativo numérico.

Fazem parte desses elementos a capa, a folha de rosto, a folha de aprovação,

a dedicatória e a epígrafe.

os indicativos das seções do texto têm numeração sequencial,

iniciando pelo número 1 (1 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO),

sendo que as demais seções primárias recebem os números 2, 3, 4, 5 etc.;

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a numeração é efetuada com algarismos arábicos e deve ser

indicada no sumário (os elementos do sumário devem acompanhar a mesma

diferenciação gráfica - negrito, letras maiúsculas, letras minúsculas, iniciais

maiúsculas) utilizada no texto).

Exemplo - Modelo padrão das seções:

1 SEÇÃO PRIMÁRIA MAIÚSCULO e negrito

1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA MAIÚSCULO e sem negrito

1.1.1 Seção Terciária Início das palavras em maiúsculo e negrito

e) Recursos tipográficos:

Usar o recurso tipográfico itálico para palavras ou textos de origem

estrangeira. Não deve ser utilizado nas citações em português e nem nas

referências;

Nas referências e para destacar palavras no texto, usar o recurso

tipográfico negrito.

f) Numeração da página:

A numeração das páginas deve ser contínua e em algarismos

arábicos;

Todas as folhas do trabalho devem ser contadas, mas não

numeradas (as folhas pré-textuais - folha de rosto, folha de aprovação,

dedicatória, agradecimentos, epígrafe, sumário, lista de ilustrações, lista de

abreviaturas, siglas e símbolos e resumo - são contadas, mas NÃO

NUMERADAS);

A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual,

em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha e continua até o

término do trabalho, incluindo as referências, o(s) apêndice(s), o(s) anexo(s) e

glossário, quando existirem.

Assim, o primeiro número de página que aparece no canto superior

direito deve estar exatamente na segunda página da INTRODUÇÃO.

Lembrando que a INTRODUÇÃO não deve ser considerada a página 1.

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2. ESTRUTURA FÍSICA DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

ELEMENTOS TEXTUAIS

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

- Capa

- Folha de rosto

- Folha de avaliação

- Dedicatória

- Agradecimentos

- Epígrafe

- Sumário

- Lista de ilustrações

- Lista de abreviaturas, siglas e símbolos

- Caracterização do Campo de Estágio

- Introdução

- Atividades Desenvolvidas

- Considerações Finais

- Referências

- Glossário

- Apêndice

- Anexo

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3.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

3.1.1 Capa

Elemento obrigatório deve conter as informações de identificação do

trabalho: Universidade, Faculdade, Curso, nome do aluno, título (Área) e

subtítulo (Concentração), com recurso tipográfico negrito, cidade e ano.

3.1.2 Folha de Rosto

Elemento obrigatório deve conter as informações essenciais à

identificação da obra, todos os dados da capa e, além disso, uma nota

explicativa a respeito da natureza do trabalho com: objetivo acadêmico e nome

da Instituição na qual está sendo apresentado o trabalho. Essa nota explicativa

deve ser digitada com alinhamento justificado, espaçamento entrelinhas

simples, com recuo da margem esquerda de 8 cm conforme modelo abaixo:

UNIVERSIDADE DE MARÍLIA

CURSO DE ......................

NOME DO ALUNO

TÍTULO DO TRABALHO Subtítulo

CIDADE

ANO

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3.1.3 Folha de Aprovação

Elemento obrigatório na versão final do relatório deve conter o nome do

aluno, título do trabalho (recurso tipográfico negrito) e o texto explicativo da

folha de rosto (alinhado à esquerda, justificado, fonte 10 e espaçamento entre

linhas simples). Deve conter, ainda, a data de aprovação (alinhado à esquerda)

e os nomes dos membros componentes da banca examinadora, com suas

respectivas titulação e Instituição, conforme modelo abaixo:

UNIVERSIDADE DE MARÍLIA

CURSO DE ......................

NOME DO ALUNO

TÍTULO DO TRABALHO

Subtítulo

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade de Marília como parte das exigências para a obtenção do

título de Bacharel em ___________.

CIDADE

ANO

Modelo de redação da nota

explicativa:

Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado às Ciências Agrárias da

Universidade de Marília como parte das

exigências para a obtenção do título de

Bacharel em _____________.

NOME DO ALUNO

TÍTULO DO TRABALHO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à UNIMAR como parte das exigências para obtenção do título de Bacharel em ____________________.

Aprovado em: ___________

BANCA EXAMINADORA

_____________________

Prof. Dr. Nome do Professor

(UNIMAR)

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3.1.4 Dedicatória

Elemento opcional no qual o autor do trabalho presta uma homenagem

ou dedica seu trabalho a alguém que contribuiu de alguma forma para a sua

consecução. Geralmente a dedicatória é breve e aparece figurada na metade

inferior da página, a 7 cm da margem esquerda.

3.1.5 Agradecimentos

Elemento opcional pode se referir tanto a pessoas quanto a entidades

que contribuíram de forma relevante para a elaboração do trabalho. A

formatação deve obedecer ao corpo do trabalho: alinhamento justificado com

letra tipo Arial, fonte 12, espaçamento entre linhas de 1,5 cm. Os parágrafos

devem ser separados por 1 espaço (1,5 cm). Com relação à palavra

AGRADECIMENTOS, deve figurar na primeira linha dessa página, com letra

tipo Arial, fonte 12, com recurso tipográfico negrito, alinhamento centralizado e

todas as letras maiúsculas. Após 3 espaços (1,5 cm cada), deve-se iniciar o

texto

Aos meus pais...

A quem dedico este trabalho com muito amor.

AGRADECIMENTOS

A Deus, o Grande

Arquiteto do Universo, que me

acompanhou durante esta

jornada.

Ao orientador, Professor

Pedro, por ter acreditado

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3.1.6 Epígrafe

Elemento opcional - deve conter uma citação de um pensamento que, de

certa forma, inspirou o trabalho. Deve estar posicionada na metade inferior da

página e ser transcrita como aparece no original, com letra tipo Arial, fonte 12,

espaçamento entre linhas simples (1 cm), recuada da margem esquerda a

7cm, sendo mencionados, abaixo do texto, o nome do autor, o ano e a página

da referida obra quando possuir referência. Não se deve usar recurso

tipográfico itálico.

3.1.7 Sumário

Elemento obrigatório - deve conter a enumeração das principais

divisões, seções e capítulos de um trabalho, na mesma ordem em que se

encontram na obra, com a indicação da página inicial correspondente.

O alinhamento das seções no sumário deverá ser feito pela margem

esquerda, sem reentrâncias, e uma linha pontilhada deve interligar a coluna de

divisões e subdivisões à coluna de páginas.

A palavra SUMÁRIO deve figurar na primeira linha dessa página,

centralizada, com letra tipo Arial, fonte 12, maiúscula, com recurso tipográfico

negrito e espaçamento entre linhas de 1,5 cm. Após 3 espaços, deve-se iniciar

a primeira seção, que deverá ser a CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE

ESTÁGIO. Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário (folha de

“Agora sei a metade das coisas que julgava saber quando tinha 18 anos.”

(Pablo Picasso)

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rosto, folha de avaliação, dedicatória, agradecimentos, epígrafe, lista de

ilustrações, lista de abreviaturas, siglas e símbolos).

As seções (primárias, secundárias e terciárias) que compõem o sumário

devem acompanhar a sequência do trabalho e a apresentação tipográfica. A

formatação desses itens, que aparecem na própria página do sumário, deve

obedecer: espaçamento entre linhas de 1,5 cm, alinhamento à esquerda, sem

reentrâncias, um espaço para separar as seções primárias, letra tipo Arial,

fonte 12.

No caso de títulos que ultrapassem uma linha, a segunda linha e as

subsequentes alinham-se à esquerda com a letra inicial da primeira linha. O

limite à direita é ditado pelo final da linha pontilhada, que liga os elementos e a

indicação do número da página inicial da seção no texto.

Exemplo:

3.1.8 Listas de Ilustrações

Elemento condicionado à necessidade do trabalho - deve conter a

relação de Figuras, ou Tabelas, ou Quadros, ou Mapas, ou Organogramas, na

mesma ordem em que aparecem no texto, devendo figurar em página distinta,

com apresentação semelhante a do sumário. Os diversos elementos, a saber,

Tabelas, Figuras, Quadros, Casuísticas etc., devem constar em páginas

separadas, intituladas como: Lista de Tabelas, Lista de Quadros e Lista de

Gráficos, desde que a lista apresente, no mínimo, 5 (cinco) itens. Entretanto,

SUMÁRIO

1 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 10

2 INTRODUÇÃO 13

3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 16

3.1 MANEJO GERAL DO REBANHO 20

3.2 MANEJO NUTRICIONAL 21

3.3 MANEJO REPRODUTIVO 24

3.3.1 Indução Hormonal 26

3.3.2 Biotecnologia da Reprodução 29

3.4 MANEJO PROFILÁTICO 30

3.5 CASOS CLÍNICOS 37

3.6 PESQUISAS EM DESENVOLVIMENTO 38

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 39

REFERÊNCIAS 41

ANEXO 44

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quando o número de elementos das diversas listas for inferior a 5 (cinco), estas

podem ser reunidas numa só página, denominada de Lista de Ilustrações.

A ordem das listas obedece à seguinte sequência: lista de figuras, lista

de tabelas, lista de quadros e lista de gráficos.

A palavra LISTA (e sua sequência – de Figuras, Tabelas, Quadros,

Casuística) deve figurar na primeira linha dessa página, com letra tipo Arial,

fonte 12, maiúscula, alinhamento centralizado, com recurso tipográfico negrito,

espaçamento entre linhas de 1,5 cm e, após 3 espaços, deve-se iniciar a

primeira chamada.

A formatação desses itens que aparecem na própria página da LISTA

deve obedecer: espaçamento entre linhas de 1,5 cm, alinhamento à esquerda,

sem reentrâncias, com o mesmo tamanho de fonte (Arial 12).

3.1.9 Lista de Abreviaturas, Siglas e Símbolos

Elemento condicionado à necessidade do trabalho - deve conter a

relação, em ordem alfabética, de abreviaturas, siglas e símbolos utilizados no

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Mapa do Estado de São Paulo, com

destaque ao Núcleo Regional Agrícola

de Marília............................................35

Figura 2 Gráfico de barras do número de animais,

na mobilização de suínos, da Região de

Marília.................................................37

Figura 3 Gráfico de barras do número de animais,

na mobilização de suínos procedentes

da Região Sul.....................................38

Figura 4 Fluxo rodoviário da mobilização dos

suínos no Estado de São Paulo, no

período de 1990 a 1996......................39

Figura 5 Locais de ocorrência das principais

doenças de suínos, diagnosticadas no

Estado de São Paulo, no ano de

1990.....................................................40

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 Ciclo estral da fêmea bovina...........35

Figura 2 Efeitos da indução hormonal sobre o

aparecimento do cio........................37

Tabela 1 Nº de fêmeas inseminadas no

período de outubro a novembro.......38

Tabela 2 Nº de fêmeas inseminadas e retorno

ao cio no período de outubro a

novembro.........................................39

Gráfico 1 Índice de prenhez ..........................40

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corpo do trabalho, com a mesma padronização das Listas de Ilustrações (item

3.1.8).

3.2 ELEMENTOS TEXTUAIS

3.2.1 Caracterização do Campo de Estágio

A Caracterização do Campo de Estágio deve conter a apresentação

concisa da infra-estrutura do local de estágio, descrevendo com precisão as

condições oferecidas para o desenvolvimento do estágio, especificando

tamanho de propriedade, edificações, recursos humanos, laboratórios,

implementos agrícolas, tamanho de rebanho, sistema de irrigação, entre

outros. Este tópico tem o objetivo de avaliar as condições técnicas da

propriedade ou da clínica e estimar a capacidade de desenvolvimento do

estagiário em relação ao seu tempo de permanência. Deve ainda apresentar o

período de estágio e carga horária cumprida, bem como o nome do supervisor

de campo e sua formação.

LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS

NMP Número mais Provável

PPM Partes por Milhão

SRD Sem Raça Definida

TA Tecnologia de Aplicação

TDA Tração Dianteira Auxiliar

TDP Tomada de Potência

UFC Unidade Formadora de Colônia

UPL Unidade Produtora de Leitões

UT Unidade Terminadora

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Este tópico recebe a numeração 1 devendo ser digitado em letras

maiúsculas e negrito - 1 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO.

3.2.2 Introdução

A Introdução é a parte inicial do texto onde se expõe o assunto como um

todo. Nela devem constar a importância ou a relevância do tema, a justificativa

da sua escolha, a exposição dos objetivos, partindo do geral para o específico.

Não esquecer que na introdução não se conclui, se anuncia.

Este tópico recebe a numeração 2 devendo ser digitado em letras

maiúsculas e negrito - 2 INTRODUÇÃO.

3.2.3 Atividades Desenvolvidas

A parte Atividades Desenvolvidas, também chamada de corpo do

trabalho é a mais importante e, também, a mais extensa do texto. Divide-se

geralmente em seções e subseções que diferem entre si de acordo com a

natureza do campo de estágio, das atividades clínicas ou de produção

agropecuária. Deve ser pautada pela lógica na sequência das idéias,

caracterizando harmonia interna e homogeneidade.

O seu principal objetivo é o de comunicar os resultados, as técnicas e

atividades desenvolvidas no campo de estágio, mediante a exposição e a

fundamentação lógica do tema. Este desenvolvimento deve ser respaldado

pelas citações bibliográficas atualizadas e com credibilidade da fonte

consultada.

Também faz parte do desenvolvimento a utilização de ilustrações

(figuras, tabelas, quadros e casuísticas) para completar e ilustrar as idéias do

texto, quando for conveniente. Estes recursos são usados, principalmente para

relatar dados estatísticos, assim como casuística de doenças, diagnósticos

laboratoriais, índices de produção, etc.

Este tópico recebe a numeração 3 devendo ser digitado em letras

maiúsculas e negrito - 3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS.

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Obs. Para os acadêmicos de Medicina Veterinária que realizarem

estágio na área de Clínica e Cirurgia deverá constar como primeira atividade o

Quadro 1 – Casuística no período de estágio.

3.2.4 Considerações Finais

As considerações finais devem ter o texto como fundamento, contendo

deduções lógicas e correspondentes aos objetivos do trabalho. Não deve

repetir resultados de experimentos, deve ser mais geral, abrangente e pessoal.

Este tópico recebe a numeração 4 devendo ser digitado em letras maiúsculas e

negrito - 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.

3.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

3.3.1 Referências

Elemento obrigatório deve conter a relação de todas as obras citadas no

trabalho, devendo ser apresentadas ao final do mesmo organizadas em ordem

alfabética e ordenadas de forma consecutiva, de modo a permitir sua

identificação.

As referências são alinhadas somente à margem esquerda do

texto (não justificado) e de forma a se identificar individualmente cada

documento, em espaço simples entre linhas e separadas umas das outras por

um espaço duplo, seguindo o modelo abaixo.

REFERÊNCIAS

AITA, C.; ROS, C.O. Efeito das espécies de inverno na cobertura do solo e fornecimento de nitrogênio ao milho em plantio direto. Revista Brasileira de Ciência do solo, Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa, v.20, n.1, p.135-140, 1996.

EMBRAPA. Arroz irrigado: recomendações técnicas da pesquisa para o Sul do Brasil. 4. ed. Itajaí: EPAGRI; EMBRAPA, CPACT; IRGA, 1997. 80 p.

GOMES, F.P. Curso de estatística experimental. 12. ed. Piracicaba: Livraria Nobel, 1987.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações ambientais em matéria de meio ambiente. In: ____.

Entendendo o meio ambiente. São Paulo, 1999. v. 1. Disponível em: http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm>. Acesso em: 8 mar. 1999.

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3.3.2 Glossário

Elemento condicionado à necessidade do trabalho que deve conter a

relação de palavras de uso restrito, acompanhadas das respectivas definições,

com o objetivo de esclarecer ao leigo sobre o significado dos termos

empregados no trabalho. Geralmente só aparece em trabalhos técnicos. A

palavra GLOSSÁRIO deve figurar na primeira linha dessa página, com letra

tipo Arial, fonte 12, alinhamento centralizado, com recurso tipográfico negrito,

devendo fazer parte do sumário.

3.3.3 Apêndice

Elemento condicionado à necessidade do trabalho deve conter todo

material elaborado pelo próprio autor, tais como tabelas, gráficos, desenhos,

mapas ou outras figuras ilustrativas; técnica de pesquisa utilizada (questionário,

formulário, entrevista, história de vida e semelhantes); organogramas,

fluxogramas ou cronogramas. Deve-se apresentar inicialmente uma folha

distinta, intitulada como APÊNDICE(S), com as seguintes características: a

palavra APÊNDICE(S) deve figurar no centro dessa página, com letra tipo Arial,

fonte 12, maiúscula, centralizado, com recurso tipográfico negrito, devendo

GLOSSÁRIO

ALVITÓRAX – Animal de tórax branco.

ETÓLOGO – Pessoa especializada no estudo do

comportamento animal.

EURITERMIA – Capacidade que tem alguns animais

de resistir às grandes variações térmicas.

EXOGAMIA – Acasalamento entre indivíduos que

não sejam parentes.

NOOITGEDACHT – Raça de cavalo tipo pônei de

origem alemã.

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fazer parte do sumário. Na página seguinte aparece na sequência, o(s)

apêndice(s): Apêndice A: título do apêndice; Apêndice B: título do apêndice, e

assim por diante. As seções do(s) Apêndice(s) não devem aparecer no

sumário.

3.3.4 Anexo

Elemento condicionado à necessidade do trabalho deve conter todo

documento auxiliar não elaborado pelo autor, tais como quadros, tabelas,

legislação, estatutos, regimentos, ilustrações etc. A apresentação gráfica dos

anexos deve seguir a mesma padronização utilizada para os apêndices.

APÊNDICE

APÊNDICE A: Questionário de Planejamento das

instalações suinícolas.

1. Nº de fêmeas do rebanho?

2. Idade do desmame?

3. Lote de fêmeas na granja?

4. Tamanho do lote de fêmeas?

5. Intervalo entre lotes?

6. Idade de saída dos leitões da creche?

7. Intervalo desmama cobertura?

8. Duração da gestação?

9. Intervalo entre partos?

10. Ciclo produtivo?

11. Idade de vendas dos animais?

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3.3.5 Citações

De acordo com a Norma 10520, de agosto de 2002, uma citação é a

menção de uma informação extraída de outra fonte.

Por isso, indicar as fontes das citações utilizadas no texto é

característica essencial do trabalho científico. Trata-se de uma prática de

apontar sistematicamente para as origens das idéias, dos conhecimentos e dos

pensamentos utilizados no trabalho.

As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de autor-data,

sendo o método seguido consistentemente ao longo de todo o trabalho,

permitindo sua correlação na lista de referências (os autores citados ao longo

do trabalho devem, obrigatoriamente, constar, em ordem alfabética, das

referências do trabalho).

A indicação da fonte é feita pelo sobrenome do autor ou pela instituição

responsável ou, ainda, pelo título de entrada, seguido do ano de publicação.

ANEXO

ANEXO A: Regulamento para estágio em

granjas de matrizes pesadas

Compete ao estagiário:

submeter-se ao mesmo horário de entrada e

saída dos funcionários;

submeter-se as seguintes medidas de

biossegurança:

não manter contato com outras aves ou criações

durante o período de estágio;

tomar banho e trocar de roupa toda vez que

entrar na granja;

cumprir as tarefas a ele designadas dentro da

granja;

realizar plantões conforme escala previamente

estabelecida;

apresentar relatório das atividades desenvolvidas

ao final do período de estágio antes de sua

apresentação a faculdade.

manter sigilo a respeito de informações e

procedimentos de domínio da empresa.

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Existem diferenças na grafia dos sobrenomes dos autores, das

instituições ou dos títulos de entrada, citados, dependendo da posição onde

eles aparecem:

→ quando inseridos na frase, os sobrenomes, nomes das instituições ou

títulos de entrada aparecem somente com a primeira letra maiúscula, ficando

apenas a data entre parênteses;

→ quando inseridos no final do texto, eles aparecem entre parênteses,

com todas as letras maiúsculas, junto com a data.

Exemplos:

Citação com um autor

Collazo (1989) comparando o crescimento de cana soca e cana planta

observou que após o primeiro corte a cana se desenvolve mais rápido,

assumindo, porém valores menores para a taxa assimilatória líquida.

Conforme Oliveira (2000) o girassol têm sido utilizado na alimentação de

bovinos de corte e leiteiros, suínos e aves e apresenta várias alternativas de

uso como o próprio grão inteiro ou moído, capítulo triturado, rolão, farelo, óleo

(híbrido contém acima de 40%), além da silagem que comparada à do milho,

apresenta 30% a mais de proteína bruta.

Apesar de exigido em pequenas quantidades, o fósforo exerce função

primordial no processo metabólico, particularmente na formação de proteínas,

divisão celular e na fotossíntese (MEYER, 1980).

A avaliação clínica das búfalas lactantes foi realizada por exames

semiológicos, tanto físicos da glândula mamária, como também celulares e

microbiológicos do leite (BIRGEL, 1982).

Citação com dois ou três autores

Em pesquisas realizadas com bubalinos, Silva e Silva (1994) inferiram

serem as búfalas mais resistentes às infecções da glândula mamária do que os

bovinos.

O efeito mais comum da adubação fosfatada é o aumento do teor de

fósforo no caldo da cana-de-açúcar (KORNDÖRFER; MARTINS, 1992).

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Dhakal, Kapur, Sharma (1992) ao realizarem a contagem diferencial de

células somáticas no início e no fim da ordenha de búfalas sadias,

descreveram um predomínio de células epiteliais sobre as demais.

O efeito benéfico da redução de altas temperaturas ambientes (bulbo

seco), para as aves de corte, excede a desvantagem oriunda da elevação da

umidade relativa (WILSON, HUGHES, WEAVER, 1983).

Citação com mais de três autores

Orlando Filho et al. (1990) constataram aumentos nos teores de

sacarose em função das doses de fósforo utilizadas.

Cook et al. (1991) observaram que a concentração de GnRH no

homogeneizado hipotalâmico supraquiasmático foi sigmificativamente menor

nas vacas com DOC do que nas normais.

A doença de Gumboro (DG) é de grande importância econômica na

avicultura industrial por ser altamente contagiosa e de grande efeito

imunossupressor (SNYDER et al., 1988).

Contudo, na Nova Zelândia foi demonstrado que carneiros infectados

podem transmitir B. ovis para cervídeos (Cervus elaphus) mantidos no mesmo

piquete (RIDLER et al., 2000).

Citação com autores com o mesmo sobrenome e data de

publicação: acrescentam-se as iniciais de seus prenomes logo após o

sobrenome. Se ainda assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por

extenso.

Silva, L. (1994) ... (SILVA, L., 1994)

Silva, S.C. (1994) ... (SILVA, S.C., 1994)

Teixeira, José Carlos (2000) ... (TEIXEIRA, José Carlos, 2000)

Teixeira, João César (2000) ... (TEIXEIRA, João César, 2000)

Citação de diversas obras de um mesmo autor, publicados em

um mesmo ano: essas obras são distinguidas pelo acréscimo de letras

minúsculas após o ano de publicação, sem dar espaço.

Korndörfer et al. (1992a) ... (KORNDÖRFER et al., 1992a)

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Korndörfer et al. (1992b) … (KORNDÖRFER et al., 1992b)

Citação de diversas obras de um mesmo autor, publicados em

anos diferentes e mencionados simultaneamente: essas obras têm suas

datas separadas por vírgula.

Lopes (1984, 1986, 1990)

(KLEPKER et al., 1995, 1998)

Citação de autor desconhecido: a citação é feita pelo título da obra.

Segundo as Normas para Publicações da UNESP (1994) ...

Toda citação mencionada no corpo do trabalho deve contar, de forma

completa, na lista de Referências (NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DA UNESP,

1994).

Citação de entidades coletivas (órgãos governamentais,

empresas)

Segundo a EMBRAPA (1991) em razão da dificuldade em se retirar a

casca do farelo, o seu teor de fibra varia de 15 a 24%.

Estes fatores são importantes para se alcançar produtividades acima de

1500 kg/ha (EMBRAPA, 2003).

Caso especial - citação da citação (apud): é a menção direta ou

indireta de um trecho de um documento ao qual não se teve acesso ao original,

mas do qual se tomou conhecimento apenas por citação em outro trabalho.

Deve-se fazer a entrada pelo sobrenome do autor original, seguido da

expressão apud ou citado por e o sobrenome do autor consultado, seguidos

pelos anos de publicação das respectivas obras. Ao relacionar as referências,

registrar a publicação que foi consultada, ou seja, a obra a que se teve acesso.

Minard (1996 apud OLIVEIRA, 2005), citou que os valores de PB variam

de 30 a 53% para o farelo da semente de girassol descorticada e de 20 a 30%

para o farelo da semente corticada.

Os valores de PB variam de 30 a 53% para o farelo da semente de

girassol descortiçada e de 20 a 30% para o farelo da semente corticada

(MINARD apud OLIVEIRA, 2005).

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Minard citado por Oliveira (2005) ...

3.3.6 Regras para Referências

Devem ser elaboradas a partir da documentação utilizada na

composição do trabalho e sua apresentação segue normas técnicas – ABNT

NBR 6023:2002.

Devem ser digitadas em espaço simples, separadas entre si por espaço duplo

e alinhadas à esquerda.

Livro

SOBRENOME DO AUTOR, Prenome(s). Título: Subtítulo (se houver). Edição

(se houver, geralmente quando é a primeira não é mencionado). Cidade:

Editora, ano.

Exemplos:

Um autor

GALETI, P.A. Conservação do solo; reflorestamento; clima. 2.ed. Campinas:

Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1973.

Dois autores

REIS, A.J.; CARVALHO, F.A.P. Comercialização agrícola no contexto

agroindustrial. Lavras: UFLA/FAEPE/DAE, 1999.

Três autores

MENDES, A.; NÄÄS, I.A.; MACARI, M. Produção de frangos de corte.

Campinas: FACTA, 2004.

A partir de quatro autores

ROSTAGNO, H.S. et al. Tabelas brasileiras para aves e suínos: composição de

alimentos e exigências nutricionais. Viçosa: UFV, 2000.

Capítulo de livro

SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenome(s). Título do Capítulo do

Livro. In: SOBRENOME DO AUTOR, Prenome(s). Título do livro. Edição.

Cidade: Editora, ano. Página inicial e final.

Exemplos:

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SOUZA, E.M.; MICHELAN FILHO, T. Genética avícola. In: MENDES, A.;

NÄÄS, I.A.; MACARI, M. Produção de frangos de corte. Campinas: FACTA,

2004. p.23-35.

Mesmo autor do livro e do capítulo utilizar o traço de 6 toques

GELLAT, K.N. The canine eyelids. In: ______. Veterinary ophtalmology. 2.ed.

Philadelphia: Williams & Wilkins, 1992, p.256-275.

Anais de Congresso, Simpósio, Reunião, Conferência, etc.

NOME DO EVENTO, número do evento (se houver), ano, local de realização.

Tipo de documento (anais, atas, proceedings)... Local: Editora, ano de

publicação. Número de páginas.

Exemplos:

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DE MARÍLIA, 1, 2001, Marília.

Anais... Marília: Fundação de Ensino Eurípedes Soares da Rocha, 2001. 260p.

ANNUAL CONVENTION OF THE AMERICAN ASSOCIATION OF EQUINE

PRACTIONERS, 33, 1987, Lexington. Proceeding… Lexington: AAEP, 1987.

235p.

Resumo de trabalho apresentado em Congresso, Simpósio,

Reunião, Conferência, etc.

SOBRENOME DO AUTOR, Prenome(s). Título do artigo. A expressão In:

NOME DO CONGRESSO, numeração do evento, ano, local. Tipo do

documento (Resumo, Anais...). Cidade: Editora, ano. Página inicial e final.

Exemplos:

ROIM, W.F.; SILVA, S.M.; GUIMARÃES, A.M. Controle de fungos

fitopatogênicos ao amendoinzeiro (Arachis hypogaea), na região de Marília –

SP. In: SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 2, 1998, Marília. Anais de

resumos... Marília: Universidade de Marília, 1998. p.83.

BRAUTINGAM, F.E.; GLASS, R.; MENDY, W. Levantamento sorológico

utilizando a técnica de ELISA para Paratuberculose em cinco rebanhos de

corte do Mato Grosso do Sul e quarto rebanhos de leite do Estado de São

Paulo. In: CONGRESSO PANAMERICANO DE CIÊNCIAS VETERINÁRIAS,

15, 1996, Campo Grande. Anais... Campo Grande: PANVET, 1996. p.271.

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Trabalho completo publicado em Anais de Congresso, Simpósio,

Reunião, Conferência, etc.

SOBRENOME DO AUTOR, Prenome(s). Título do artigo. In: NOME DO

CONGRESSO, numeração do evento, ano, local. Tipo do documento (Resumo,

Anais...). Cidade: Editora, ano. Página inicial e final.

Exemplos:

SOUZA, L. S.; BORGES, A. L..; REZENDE, J. Influência da correção e do

preparo do solo sobre algumas propriedades químicas do solo cultivado com

bananeiras. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E

NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 21, 1994, Petrolina. Anais... Petrolina: Embrapa,

CPATSA, 1994. p.3-4.

HENRIQUE, W.; ANDRADE, J.B.; SAMPAIO, A.A.M. Silagem de milho, sorgo,

girassol e suas consorciações. II. Composição bromatológica. In: REUNIÃO

ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 35, 1998, Botucatu.

Anais... Botucatu: SBZ, 1998. p.379-381.

Artigo e/ou Matéria de Revista Institucional

SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenome(s). Título do artigo ou

matéria. Nome da Revista: Instituição, Cidade, volume, número, página inicial e

final, data.

Exemplos:

AFTAB, U.; KHAN, A.A. Strategies to alleviate the incidence of ascites in

broilers: a review. Revista Brasileira de Ciência Avícola: FACTA, Campinas,

v.7, n.4, p.199-204, 2005.

SILVA, R.B.; LIMA, J.M.; DIAS JÚNIOR, M.S. Efeito da adsorção de fosfato em

parâmetros físicos e na compressibilidade de solos tropicais. Revista Brasileira

de Ciência do Solo: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa, v.23, n.2,

p.219-226, 1999.

RIBEIRO, A.R.P. et al. Prevalência de tuberculose e brucelose bovina no

município de Ilhéus. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia:

Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Belo Horizonte,

v.56, n.2, p.275-276, 2004.

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Artigo e/ou Matéria de Revista

SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenome(s). Título do artigo ou

matéria. Nome da Revista, Cidade, volume e/ou ano, fascículo ou número,

página inicial e final, data ou intervalo de publicação e particularidades que

identificam a parte – edição especial, suplemento (se houver).

Exemplos:

ALMEIDA, J. M. Algumas dicas para a profissionalização da gestão familiar

rural. Avicultura Industrial, Itu, ano 97, n.01, p.26, 2006.

SARMENTO, E.O. Biossegurança e experimentação animal. Revista do

Conselho Federal de Medicina Veterinária, Brasília, ano 11, n.36, p.9-15, 2005.

Artigo e/ou Matéria de Jornal

SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenome(s). Título do artigo. Título do

Jornal, Cidade, data (dia, mês, ano). Seção, Caderno ou parte do jornal,

número da página. Quando não houver seção, caderno ou parte, a página do

artigo ou matéria precede a data.

Exemplo:

OLIVEIRA, M.F. Centro-Oeste planta girassol na safrinha. O Estado de São

Paulo, São Paulo, 22 mar. 2000. Suplemento Agrícola, p.12-14.

Manual

ESTADO. Entidade. Título. Cidade, ano, número de páginas.

Exemplos:

SÃO PAULO (Estado). Granjas Ito Ltda. Manual de manejo – Hy-line ITO.

Santo André, 1986, 29p.

PARANÁ (Estado). Universidade Estadual de Maringá – Departamento de

Administração. Manual do Estágio de Administração da UEM. Maringá, DAD

Publicações, 2002, 158p.

Palestra ou Conferência

SOBRENOME DO AUTOR, Prenome(s). Título do trabalho. Palestra, Local,

Data (dia mês ano).

Exemplo:

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BECKER, B.G. Comportamento das aves e sua aplicação prática. Palestra

proferida na Conferência Apinco de Ciência e Tecnologia Avícolas, Campinas –

SP, 5 a 7 jun. 2002.

Tese, Dissertação, Monografia, Trabalho de Conclusão de Curso

SOBRENOME DO AUTOR, Prenome(s). Título do trabalho. Ano. Número de

folhas. Natureza do trabalho (Tese, dissertação, monografia ou trabalho

acadêmico (grau e área do curso) - Unidade de Ensino, Instituição, local, ano.

Exemplos:

BADINI, K.B. Estudo das características físico-químicas, microbiológicas e dos

hábitos de consumo do leite cru comercializado clandestinamente nos

municípios de Botucatu/SP e São Manoel/SP, 1993. 1995. 124f. Dissertação

(Mestrado em Medicina Veterinária Preventiva) – Faculdade de Ciências

Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal, 1995.

DELLA LIBERA, A.M.M.P. Avaliação dos fagócitos no leite de búfalas (Bubalus

bubalis) hígidas criadas no Estado de São Paulo. 2002, 125f. Tese (Doutorado

em Clínica Médica) – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,

Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.

Referências em meio eletrônico

Publicação de artigos científicos impressa em papel e via

internet

SOBRENOME DO AUTOR, Prenome(s). Título: subtítulo (se houver). Nome do

periódico, Instituição, cidade, v., n., p., mês (abreviado até a terceira letra,

exceto maio) ano. Disponível em: <URL completa>. Acesso em: dia mês

(abreviado até a terceira letra, exceto maio) ano.

Exemplo:

RIBEIRO, A.R.P. et al. Prevalência de tuberculose e brucelose bovina no

município de Ilhéus. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia:

Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Belo Horizonte,

v.56, n.2, p.275-276, 2004. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php/script_sci_serial/pid_0102_0935/lng_pt/nrm_iso.

Acesso em: 8 maio 2006.

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Publicação de artigos científicos apenas via internet

SOBRENOME DO AUTOR, Prenome(s). Título: subtítulo (se houver).

Disponível em: <URL completa>. Acesso em: dia mês (abreviado até a terceira

letra, exceto maio) ano.

Exemplo:

RIBEIRO, A.R.P. et al. Prevalência de tuberculose e brucelose bovina no

município de Ilhéus. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php/script_sci_serial/pid_0102_0935/lng_pt/nrm_iso.

Acesso em: 8 maio 2006.

Congresso Científico

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais

eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em:

<http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.

Trabalho publicado em Anais de Congresso, Simpósio, Reunião,

Conferência, etc.

SOBRENOME DO AUTOR, Prenome(s). Título do artigo. In: NOME DO

CONGRESSO, numeração do evento, ano, local. Tipo do documento (Resumo

eletrônico, Anais eletrônico...). Cidade: Editora, ano. Disponível em <URL

completa>. Acesso em: dia mês (abreviado até a terceira letra, exceto maio)

ano.

SILVA, C.A.S. et al. Parâmetros genéticos para as produções do dia do

controle da primeira lactação de vacas da raça Jersey. In: REUNIÃO ANUAL

DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 41, 2004, Campo Grande.

Disponível em: http://www.sbz.org.br/anais/anais.htm. Acesso em: 10 ago.

2004.

Dados complementares sobre as Referências:

Data:

→ a data de publicação das obras deve ser indicada em algarismos

arábicos e sem o ponto (1999 e não 1.999);

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→ por se tratar de um elemento essencial para a referência, sempre

deve ser indicada uma data, seja da publicação, distribuição, do copirraite, da

impressão, da apresentação (depósito) de um trabalho acadêmico, ou outra;

→ se nenhuma data de publicação, distribuição, copirraite, impressão

etc. puder ser determinada, registra-se uma data aproximada entre colchetes,

conforme indicado:

Exemplos:

[1971 ou 1972] um ano ou outro

[1981?] data provável

[1975] data certa, não indicada no item

[entre 1906 e 1912] usar intervalos menores de 20 anos

[ca1960] data aproximada; Ca - “cerca de”

[197-] década certa

[197-?] década provável

[18-] século certo

[18-?] século provável

Abreviação dos meses (Quadro 1):

→ devem apresentar-se somente com as 3 (três) primeiras letras,

seguidos de um ponto (com exceção para o mês de maio que não sofre

abreviação);

→ no caso de material em inglês, a primeira letra é maiúscula.

Quadro 1. Quadro normativo das abreviaturas dos meses.

Mês Português Inglês Espanhol

Janeiro jan. Jan. ene.

Fevereiro fev. Feb. feb.

Março mar. Mar. mar.

Abril abr. Apr. abr.

Maio maio may mayo

Junho jun. June jun.

Julho jul. July jul.

Agosto ago. Aug. ago.

Setembro set. Sept. sep.

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Outubro out. Oct. oct.

Novembro nov. Nov. nov.

Dezembro dez. Dec. dic.

Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023

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ANEXO II

REGULAMENTO INTERNO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Art. 1. O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E TREINAMENTO ESPECIAL EM

REGIME TEMPO INTEGRAL estabelecido pelas Diretrizes Curriculares,

regulamentado pela legislação vigente e pelo Regulamento Geral de Estágio

Profissional Supervisionado da Universidade de Marília, visa completar a

formação acadêmica e efetivar a habilitação profissional, constituindo-se em

atividade curricular;

Art. 2. O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E TREINAMENTO ESPECIAL EM

REGIME TEMPO INTEGRAL têm por objetivo: proporcionar crescimento

profissional ao aluno, mediante uma dinâmica de condições que os torne

aprimorados em sua técnica, partícipes do grupo profissional e mais

conscientes de suas responsabilidades com a pessoa humana; permitir a

aprendizagem de técnicas pela prática; levar à formação de atitudes e hábitos

profissionais; possibilitar o confronto entre o conhecimento teórico adquirido na

escola e na prática adotada nos locais de estágio; proporcionar contato com a

profissão e o desenvolvimento da consciência profissional dentro de conceitos

éticos e morais;

Art. 3. O ESTÁGIO SUPERVISIONADO é realizado pelos alunos regularmente

matriculados no curso de Medicina Veterinária, com a carga horária mínima de

520 horas;

Art. 4. Os alunos somente poderão efetuar matrícula na disciplina de Estágio

Supervisionado com no máximo duas disciplinas dependentes, obedecendo ao

seguinte critério:

a) O aluno que possuir duas disciplinas a serem cursadas junto com o Estágio

Supervisionado, independentemente se presencial ou não, obrigatoriamente

deverá realizá-lo nas dependências da Universidade de Marília;

b) O aluno que possuir apenas uma disciplina a ser cursada junto com o

Estágio Supervisionado poderá realizá-lo fora da Universidade de Marília;

c) Não é permitido o Estágio Supervisionado com disciplinas a serem cursadas

em semestre posterior ao mesmo.

§ 1º- Qualquer situação diferente ao especificado no “caput“ é impeditiva de

matrícula no Estágio.

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§ 2º - O aluno que pretende realizar o Estágio Supervisionado, mas que vai

cursar disciplina pendente no campus deverá apresentar o termo de

concordância da instituição concedente devidamente assinada em relação ao

período de ausência do mesmo visando cumprimento da disciplina pendente.

Art. 5. O Coordenador deverá designar dentro do corpo docente os

professores, preferencialmente os de maior titulação e/ou habilidade, como

responsáveis pela supervisão de estágio;

Art. 6. São atribuições do Coordenador:

Designar e atribuir aulas aos professores indicados para a orientação de

estágio; Elaborar e divulgar conjuntamente com a Secretaria do Curso o

cronograma de orientação de Estágio;

Art. 7. Cabe a Secretaria Setorial apoiar os professores designados, bem como

a ligação entre o Curso e a Secretaria Geral da Universidade;

Art. 8. A indicação de Estágio pelos alunos e a concretização dos Convênios

deverá estar definida impreterivelmente até a última semana de aula do

período anterior ao de realização do Estágio em campo;

Parágrafo Único: A indicação obrigatória do aluno para o Estágio deverá

obedecer ao currículo pleno do curso, bem como os critérios estabelecidos pelo

Regulamento Geral de ESTÁGIO SUPERVISIONADO.

Art. 9. Compete a Supervisão de Estágio de cada curso respectivamente e a

Secretaria Geral da UNIMAR esclarecer e orientar os alunos quanto às

condições de indicações de estágio e calendário de obrigações;

Art. 10. A todos os alunos é garantida a orientação, a cargo de um professor do

Curso, visando o aprimoramento constante;

Art. 11. Toda Unidade Concedente de Estágio obrigatoriamente deverá

apresentar uma caracterização social (Alvará ou Licença Municipal – CNPJ

para funcionamento) e/ou respectiva inscrição em Conselho de Classe, além

de possuir um profissional, médico veterinário, qualificado responsável e apto a

supervisionar o estagiário;

Art. 12. A Avaliação será feita através do acompanhamento do desempenho

integral do aluno pelo professor orientador.

Art. 13. A composição e estrutura do relatório de estágio serão determinadas

pela comissão de professores que compõem a supervisão de Estágio e que

são designados pelo Coordenador do Curso;

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Art. 14. Respeitadas as normas regimentais, a nota final será obtida pelas

avaliações parciais onde todas as notas (Supervisor de campo e Banca

Docente), serão avaliadas de zero a dez com os respectivos pesos assim

dispostos:

Supervisor de campo: Peso 04

Banca Docente: Peso 06

Parágrafo Único: A nota do orientador à distância, deverá acompanhar cada

avaliação parcial e somente será aceita se devidamente assinada, com

carimbo e sem sinais de adulteração.

Art. 15. A Avaliação do relatório final será realizada através da banca de no

mínimo dois docentes do Curso de áreas respectivas ao campo de Estágio

realizado, que avaliarão: conteúdo do relatório; apresentação; conhecimento

teórico-prático junto à disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso. A nota

final será dada pela média que poderá variar de zero a dez, sendo a média

mínima de aprovação sete.

Art. 16. Será considerado aprovado o aluno cuja média das avaliações parciais

for igual ou superior a sete;

Parágrafo Único: O aluno que não apresentar a média para sua aprovação terá

três dias a contar da data da sua primeira defesa para ser submetido a uma

nova, e definitiva avaliação final que será feita por uma banca composta por

quatro professores.

Art. 17. O não cumprimento do total de carga horária prevista para o ESTÁGIO

SUPERVISIONADO, integrante do currículo pleno do curso, até a data

estabelecida para a entrega da Pasta de Estágio, implica na reprovação do

aluno, devendo o mesmo matricular-se novamente no semestre seguinte para

realizá-lo novamente, assim como o não cumprimento total do período de

estágio firmado entre a Universidade e a Unidade Concedente do Estágio, bem

como a entrega de documentos oficiais (Fichas de Controle de Frequência,

Fichas de Avaliação e Relatórios) no prazo estipulado;

Art. 18. O ESTÁGIO SUPERVISIONADO reger-se-á pelo presente

regulamento, pelo Regulamento Geral de Estágio, pelo Regimento Geral da

UNIMAR e a legislação vigente;

Art. 19. Os casos não previstos serão resolvidos pelos supervisores de estágio,

ouvidos o Coordenador do Curso;

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Art. 20. Qualquer alteração neste Regulamento deverá ser aprovada pelo

Conselho de Curso da Medicina Veterinária;

Art. 21. Este Regulamento foi aprovado pelo Conselho de Curso em 03 de

Junho de 2004, e entrará em vigor para os alunos que irão cursar a disciplina

de Estágio Supervisionado a partir de Janeiro de 2005.

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ANEXO III

ATIVIDADES COMPLEMENTARES – PORTARIA E REGULAMENTO

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ANEXO IV

PORTARIA PROGRAD 16/2010

JOSÉ ROBERTO MARQUES DE CASTRO, Pró-reitor de Graduação da

Universidade de Marília, no uso das suas atribuições legais e regimentais;

CONSIDERANDO, as disposições das Diretrizes Curriculares Nacionais dos

Cursos para os Cursos de Graduação;

CONSIDERANDO, a Portaria MEC nº 147, de 2 de fevereiro de 2007, que

estabeleceu conceitos para a criação do Núcleo Docente Estruturante;

CONSIDERANDO, a Resolução CONAES nº 1, de 17 de junho de 2010,

exarada pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior, que

normatiza o Núcleo Docente Estruturante;

RESOLVE:

Art. 1. Homologar o Regulamento do Núcleo Docente Estruturante – NDE, no

âmbito da Pró-reitoria de Pró-Graduação e que fica fazendo parte integrante

desta Portaria.

Art. 2. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogada a

Portaria Prograd nº 07/2009-A.

Marília, 03 de agosto de 2010.

José Roberto Marques de Castro

Pró-reitor de Graduação

REGULAMENTO – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

CAPÍTULO I – DO NÚCLEO E SEUS FINS

Art. 1. O presente Regulamento disciplina as atribuições e o funcionamento do

Núcleo Docente Estruturante – NDE dos cursos mantidos pela Universidade de

Marília – UNIMAR.

Art. 2. O Núcleo Docente Estruturante – NDE é composto por membros do

corpo docente do respectivo curso, de elevada formação e titulação, com

atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de

concepção, consolidação e continua atualização do projeto pedagógico do

curso.

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CAPÍTULO II – DA CONSTITUIÇÃO E DAS ATRIBUIÇÕES DO NDE

Art. 3. O Núcleo Docente Estruturante será constituído por:

I. Coordenador do Curso, seu Presidente.

II. Por pelo menos 5 (cinco) membros do corpo docente do curso, e destes

pelos menos 60% (sessenta por cento) possuírem titulação acadêmica obtida

em programas de pós-graduação stricto sensu recomendados pela CAPES.

Art. 4. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:

I. Elaborar o Projeto Pedagógico do Curso, definindo sua concepção e

fundamentos.

II. Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso contribuindo para a sua

consolidação.

III. Atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso.

IV. Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, sempre que necessário,

para aprovação pelo Colegiado de Curso.

V. Colaborar com o Coordenador de Curso para a integração horizontal e vertical

do curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo respectivo Projeto

Pedagógico;

VI. Analisar e avaliar os programas e planos de ensino dos componentes

curriculares.

VII. Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e

extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado

de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de

conhecimento do curso.

VIII. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais do respectivo

curso.

Art. 5. Todos os professores que constituem o Núcleo Docente Estruturante

devem ter tempo parcial ou integral, sendo pelo menos 20% (vinte por cento)

em regime integral.

Art. 6. Cada Coordenador de Curso deverá assegurar estratégia de renovação

parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar continuidade no processo

de acompanhamento do curso, garantindo no mínimo, um mandato de 3 (três)

anos para os seus membros.

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CAPÍTULO III – DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DO NDE E DAS

REUNIÕES

Art. 7. Compete ao Presidente do NDE:

I. Convocar e presidir as reuniões, com direito a voz e voto, inclusive o de

qualidade.

II. Representar o NDE junto aos órgãos da universidade.

III. Encaminhar aos órgãos superiores as deliberações do NDE.

IV. Designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo

NDE, e um secretário ad hoc para secretariar as reuniões e lavrar as

respectivas atas.

V. Coordenador a integração entre o NDE e o Colegiado de Curso.

Art. 8. O NDE reúne-se, ordinariamente, a cada bimestre e,

extraordinariamente, quando convocado.

Art. 9. Extraordinariamente a convocação do NDE é feita pelo seu Presidente,

por sua iniciativa ou a requerimento de pelo menos 1/3 (um terço) de seus

componentes, dando-se em qualquer um dos casos conhecimento da pauta

dos assuntos aos convocados.

§1º - De cada reunião é lavrada ata, lida e assinada na mesma ou na reunião

seguinte.

§2º - As reuniões do NDE funcionam com a presença de no mínimo 2/ (dois

terços) de seus membros e decide por maioria simples de votos.

CAPÍTULO IV – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 10. Os casos omissos neste Regulamento serão dirimidos pelo respectivo

Conselho de Curso ou em caso de urgência, pelo Coordenador do Curso,

ouvido a Pró-reitor de Graduação, ad referendum daquele órgão.

Art. 11. Este Regulamento entra em vigor na data da sua publicação.

Marília, 03 de agosto de 2010.

José Roberto Marques de Castro

Pró-reitor de Graduação

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ANEXO V

PORTARIA GR. N.º008/2009

MARCIO MESQUITA SERVA, Reitor da Universidade de Marília, no uso de

suas atribuições Estatutárias e Regimentais;

CONSIDERANDO o que dispõe o artigo 84 da Lei n.º 9.394, de 26 de

dezembro de 1996, que alunos poderão ser aproveitados em tarefas de ensino

e pesquisa pelas respectivas instituições, desempenhando funções de

monitoria, de acordo com seu rendimento e seu plano de estudos;

CONSIDERANDO que é necessário criar mecanismos de incentivo ao estudo e

aprendizagem dos alunos da Universidade de Marília;

R E S O L V E:

Art. 1. O Programa de Monitoria da Universidade de Marília, destinado a alunos

regularmente matriculados em seus cursos de graduação, obedecerá às

normas estabelecidas na presente Portaria.

Art. 2. O Programa de Monitoria, considerando a excelência do rendimento nos

estudos e a vocação para o magistério dos alunos que a ele se candidatarem,

conta com um quadro de monitores, cujo número de vagas constará do Plano

Anual de Trabalho da Pró-Reitoria de Graduação, aprovado pela Entidade

Mantenedora.

§1º - Para os fins de que trata o caput deste artigo, até 31 de novembro de

cada ano, tendo em consideração a previsão das necessidades para o ano

letivo seguinte, os cursos encaminharão à Pró-Reitoria de Graduação

solicitação de vagas para a constituição do quadro de monitores, com vistas ao

ano letivo subsequente.

§2º - Os candidatos à Monitoria farão inscrição junto à Coordenação do Curso

onde estudam.

Art. 3. São objetivos do Programa de Monitoria:

1. Em relação à Universidade

1.1 Estimular o desenvolvimento da vocação para o magistério nos alunos que

apresentem excelência em seu rendimento escolar;

1.2 Propiciar condições institucionais para o atendimento à melhoria do

processo ensino-aprendizagem;

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1.3 Tornar as ações institucionais mais positivas e competitivas na transmissão

do conhecimento e na construção do saber;

1.4 Possibilitar a cooperação entre os corpos discente, docente e técnico

administrativo da Universidade;

1.5 Qualificar os melhores alunos, com vistas à continuidade da respectiva

formação acadêmica, especialmente para o encaminhamento dos mesmos a

programas de pós-graduação.

2. Em relação aos alunos

2.1. Despertar vocações para o magistério e para o exercício de atividades

auxiliares de ensino, pesquisa e extensão no âmbito da disciplina na qual se

vinculará;

2.2. Proporcionar a aprendizagem de técnicas e métodos de ensino, assim

como estimular o desenvolvimento do pensamento científico e da criatividade;

2.3. Preparar o aluno participante do programa de Monitoria para o acesso ao

magistério superior;

2.4. Aumentar a produção acadêmica dos discentes vinculados ao Programa de

Monitoria.

3. Em relação aos docentes

3.1. Estimular professores a engajarem, no processo acadêmico, alunos de

destacado desempenho, otimizando a capacidade de orientação ao magistério

na UNIMAR;

3.2. Estimular o aumento da produção acadêmica dos docentes;

3.3. Melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem.

Art. 4. A avaliação do Programa de Monitoria será realizada pelo Coordenador

e professores dos respectivos cursos que oferecerem a monitoria e receberão

o nome de Comitê de Avaliação.

Art. 5. Compete ao Comitê de Avaliação:

1. Avaliar o Programa de Monitoria, com vistas ao cumprimento das diretrizes

e dos objetivos fixados;

2. Coordenar a realização de trabalho de Monitoria visando o

aperfeiçoamento dos Monitores;

Art. 6. São as seguintes as atribuições do Monitor:

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1. Auxiliar os docentes na preparação de aulas, de atividades de laboratório e

de preparação de materiais didáticos e de apoio, bem como na fiscalização e

no acompanhamento das provas e trabalhos escolares;

2. Auxiliar os docentes na realização de trabalhos práticos e experimentais,

desde que compatíveis com o seu grau de conhecimento e experiência na

disciplina;

3. Assistir as aulas dos professores que ministram a disciplina para a qual

tenha sido selecionado, visando não apenas o seu aperfeiçoamento pessoal,

como também o efetivo acompanhamento das turma;

4. Organizar e orientar grupos de estudos formados por alunos matriculados

na disciplina, visando o melhor aproveitamento dos conteúdos programáticos já

ministrados;

5. Realizar atividades auxiliares de pesquisa e de extensão, vinculadas à

disciplina, por indicação do respectivo professor responsável;

6. Elaborar relatório escrito, contendo os resultados do trabalho desenvolvido,

para apresentação, através de exposições orais e/ou painéis.

Art. 7. A vigência do Contrato de monitor é de um (1) semestre, com

possibilidade de aditamento para mais um (1) semestre.

§1º - Concluído o prazo de vigência do Contrato, caso o monitor queira

continuar desenvolvendo essa atividade, deverá candidatar-se novamente ao

concurso para provimento de vagas e se aprovado, assinará um novo Contrato.

Art. 8. Na vigência da designação para o Programa de Monitoria, as atividades

do aluno serão exercidas com observância ao previsto no artigo 4º.

Art. 9. São requisitos para que o aluno se inscreva ao concurso do Programa

de Monitoria:

1. Ter concluído os dois primeiros termos do curso de graduação no qual

esteja matriculado;

2. Ter concluído os dois primeiros termos do curso de graduação no qual

esteja matriculado;

3. Não ter sido reprovado em nenhuma disciplina do curso que realiza e ter

obtido média global mínima igual ou superior a sete (7);

4. Comprovar a regularidade da situação financeira com a Universidade;

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5. Comprovar disponibilidade para o exercício das funções de Monitor, com

jornada de no mínimo vinte (20) horas semanais, em turno diferente daquele

em que esteja matriculado.

Art. 10. O concurso para provimento das vagas do Programa de Monitoria

utilizará os seguintes instrumentos de avaliação:

1. Análise curricular de caráter classificatório, compreendendo a avaliação do

histórico escolar e do curriculum vitae do candidato;

2. Entrevista, de caráter eliminatório, na qual o aluno será avaliado com vistas

à demonstração de suas aptidões e habilidades para a função e de seu

desembaraço para o exercício da monitoria, em quaisquer de seus

abrangentes aspectos;

3. Prova escrita, de caráter eliminatório e classificatório, caso necessário,

versando sobre assunto constante do conteúdo programático da disciplina para

a qual se candidata;

Art. 11. O concurso a que se refere o artigo anterior será promovido com

observância aos artigos 4º e 5º.

Art. 12. Será considerado eliminado da classificação o candidato que não

obtiver, nas avaliações, nota mínima igual a sete (7).

Art. 13. Para efeito de classificação prevalecerá, em ordem decrescente, a

média aritmética simples das notas obtidas nas avaliações.

§1º - Na hipótese de empate na média aritmética simples, entre dois ou mais

candidatos inscritos para a mesma disciplina, terá prioridade o candidato que

obtiver a maior nota na análise curricular.

§2º - Persistindo o empate, a prioridade será para o candidato que tiver obtido

a maior nota na prova escrita, e, mantido o empate, a prioridade será para o

candidato que apresentar melhor rendimento acadêmico no conjunto das

disciplinas cursadas na UNIMAR, no período letivo anterior à realização do

Concurso.

Art. 14. Durante o exercício da monitoria, ao aluno participante do Programa

será concedida uma ajuda de custo de até no máximo R$100,00 (cem reais)

mensais.

Parágrafo Único: A concessão referida no caput não implicará em qualquer

vinculação de caráter empregatício com a Associação de Ensino de Marília

Ltda.

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Art. 15. O Monitor cumprirá, em horário não conflitante com o de suas aulas, a

carga horária semanal mínima de vinte (20) horas, distribuídas entre as

diversas atividades previstas no Programa.

Art. 16. O desempenho do aluno no Programa de Monitoria poderá ser

considerado relevante para futura admissão na carreira docente da UNIMAR,

respeitadas as exigências e os requisitos necessários para a habilitação na

carreira referenciada.

Art. 17. O aluno participante do Programa de Monitoria poderá ser desligado de

sua função, a qualquer tempo, por ato do Comitê de Avaliação, nos seguintes

casos:

1. Quando o próprio aluno solicitar o seu desligamento;

2. Quando vier a sofrer pena disciplinar;

3. Por proposta do Coordenador do respectivo curso, aprovada pelo Reitor;

4. Quando for reprovado em qualquer disciplina do termo em que esteja

matriculado.

§1º - Se o aluno participante do Programa vier a responder a inquérito no

âmbito da UNIMAR, o mesmo será suspenso do exercício de suas atividades

como Monitor, com a consequente interrupção da bolsa de estudos.

§2º - O aluno que colar grau será automaticamente excluído do programa de

monitoria.

Art. 18. Ao final do exercício da monitoria, poderá ser expedida declaração que

comprovará o cumprimento efetivo pelo aluno de suas funções de monitor.

Art. 19. Compete à Secretaria Geral zelar pelo correto cumprimento desta

Portaria, inclusive comunicando imediatamente à Reitoria as irregularidades

encontradas.

Art. 20. Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

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ANEXO VI

REGIMENTO INTERNO

HOSPITAL VETERINÁRIO UNIMAR

O Coordenador do Curso de Medicina Veterinária da

Universidade de Marília – UNIMAR, no uso de suas atribuições legais, expede

o presente regimento, regulamentando as atividades do Hospital Veterinário da

Instituição.

OBJETIVO E FINALIDADES

Art. 1º - Este regimento tem por objetivo complementar o regimento do Curso

de Medicina Veterinária/UNIMAR.

Art. 2º - O Hospital Veterinário, por meio dos serviços que o compõe, tem por

objetivo:

1. Servir de campo de ensino e treinamento a estudantes dos cursos de

graduação e pós-graduação em Medicina Veterinária;

2. Aperfeiçoamento para profissionais e estagiários relacionados com a

assistência médico – veterinária;

3. Prestação de serviços à comunidade sob forma de atendimento médico-

veterinário;

4. Proporcionar meios para o desenvolvimento de pesquisas científicas;

5. Dar apoio didático aos departamentos que atuam em sua área física e em

atividades a ele relacionadas.

Parágrafo Único – Entende- se por área física do Hospital Veterinário:

a) Prédios destinados a ambulatórios, laboratórios, centros cirúrgicos, centro de

diagnóstico por imagem, patologia animal, dispensário de medicamentos, áreas

destinadas à internação dos pacientes, administração e setores de apoio;

b) Anexos: Piquetes, desembarcadouros, troncos e demais áreas destinadas a

animais hospitalizados e de interesse didático.

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ORGANIZAÇÃO

Art. 3º - Com a finalidade de atender seus objetivos, o Hospital Veterinário

congrega os serviços vinculados à prática do diagnóstico, tratamento e

prevenção de doenças, a saber:

1. Serviço de anatomia patológica;

2. Serviço de anestesiologia veterinária;

3. Serviço de clínica cirúrgica de grandes animais;

4. Serviço de clínica cirúrgica de pequenos animais;

5. Serviço de clínica médica de grandes animais;

6. Serviço de clínica médica de pequenos animais;

7. Serviço de diagnóstico por imagem;

8. Serviço de homeopatia veterinária;

9. Serviço de patologia clínica;

10. Serviço de reprodução e obstetrícia veterinária.

§ 1º – Os serviços mencionados neste artigo poderão ser acrescidos ou

supridos de outros, por proposta da Coordenação do Curso de Medicina

Veterinária.

§ 2º – Os responsáveis pelos serviços serão indicados pela Coordenação do

Curso de Medicina Veterinária.

PATRIMÔNIO

Art. 4º - Constituem patrimônio da Universidade, fisicamente lotados no

Hospital Veterinário: Bens móveis e imóveis, instalação e equipamentos a ele

incorporados e destinados ao seu funcionamento.

ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E ORGANIZACIONAL

Art. 5º - O Hospital Veterinário será gerido pelo Administrador que estará

subordinado a Coordenação do Curso de Medicina Veterinária e Reitoria.

Art. 6º - O Administrador deverá ser médico veterinário com experiência

docente, indicado pela Coordenação do Curso de Medicina Veterinária com

aprovação da Reitoria.

Art. 7º- Ao Administrador do Hospital Veterinário, além de outras competências

que forem conferidas por portaria ou instrução, compete:

a) Representar o Hospital Veterinário em toda e qualquer; atividade;

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b) Selecionar candidatos para o corpo médico veterinário e propor o número

dos mesmos a serem contratados;

c) Decidir sobre a inclusão de novos serviços ou e

d) Exclusão dos relacionados no art. 3º;

e) Opinar sobre o desenvolvimento de programas de ensino e pesquisa a

serem efetuados na estrutura;

f) Executar e fazer executar as deliberações da Coordenação do Curso de

Medicina Veterinária e Reitoria;

g) Superintender todos os serviços do Hospital Veterinário;

h) Baixar normas para organização e funcionamento dos diferentes serviços

administrativos;

i) Aprovar a escala de férias dos funcionários;

j) Presidir as reuniões hospitalares com docentes, alunos e funcionários;

k) Exercer o poder disciplinar, nos termos da legislação;

l) Apresentar a Coordenação do Curso de Medicina Veterinária e Reitoria

relatório mensal das atividades desenvolvidas;

m) Promover entendimento com os departamentos envolvidos com o Hospital

Veterinário para o pleno desenvolvimento de cursos, programas e prestação de

serviços a comunidade;

n) Propor juntamente com a Coordenação do Curso de Medicina Veterinária

obras de conservação, ampliações e acompanhar sua execução;

o) Propor a Reitoria a aquisição de material permanente, equipamentos e

medicamentos;

p) Orientar e fiscalizar os plantões;

q) Fiscalizar e fazer cumprir o regimento referido Regimento;

r) Praticar na esfera administrativa todos os atos necessários à boa e eficiência

dos serviços, bem como a disciplina do pessoal;

s) Exercer as demais atribuições que lhe competirem pela legislação em vigor.

Parágrafo único - Na ausência do Administrador do Hospital Veterinário

responderá pelo mesmo o Coordenador do Curso de Medicina Veterinária.

CORPO MÉDICO – VETERINÁRIO

Art. 8º - O corpo clínico do Hospital Veterinário será composto por médicos

veterinários, docentes com horas atividade, obedecendo-se as especialidades.

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Art. 9º - Aos médicos veterinários docentes com horas atividades compete:

a) Desenvolver as especialidades veterinárias;

b) Desenvolver o aspecto didático prático, por meio da orientação, junto aos

estagiários curriculares e de Programas de Extensão, além dos plantonistas e

alunos de programas de pós-graduação em medicina veterinária;

c) Fomentar pesquisa científica;

d) Prestação de serviços junto à comunidade como atividade de extensão;

e) Apresentar relatório mensal de atividades setoriais ao Administrador;

f) Cumprir o horário fixado na contratação;

ESTAGIÁRIOS

Art. 10º - São considerados estagiários, os alunos desta ou de outra

Instituição de Ensino Superior, além de profissionais vinculados a Programas

de Pós-graduação no exercício de estágio obrigatório;

Art. 11º - Os interessados deverão requerer junto a Administração do Hospital

Veterinário, estágio nos diferentes setores.

Art. 12º - Para solicitar estágio o interessado deverá ter sido aprovado, no

mínimo, nas disciplinas que mantém serviços no qual pretende estagiar.

Art. 13º - O estágio terá duração mínima de 30 (trinta) dias.

Art. 14º - O estagiário submeter-se-á as normas estabelecidas pela

Administração do Hospital e perderá esta condição se infringir qualquer dos

seguintes preceitos:

1. Cometer ato de indisciplina ou insubordinação;

2. Deixar de comparecer no plantão designado sem justificativa;

3. Receber vantagens pelos serviços prestados;

4. Faltar a mais de duas reuniões clínicas;

5. Não cumprir o mínimo de 85% de frequência;

6. Cometer faltas outras, que venham a ser apuradas.

Art. 15º - Terão preferência para o estágio os alunos matriculados no último

semestre letivo do Curso, sendo as vagas restantes preenchidas por alunos

matriculados nos semestres anteriores, obedecendo-se os critérios de seleção

promulgados em forma de edital nos Programas de extenção;

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Art. 16º - As vagas para estágio serão limitadas de acordo com a

disponibilidade da orientação docente, bem como com casuística do setor, em

comum acordo com a Coordenação do Curso de Medicina Veterinária.

ATENDIMENTO DE ANIMAIS

Art. 17º - O Hospital Veterinário prestará serviços de atendimento em regime

ambulatorial.

Parágrafo único – O atendimento ocorrerá de segunda a sexta – feira no

horário das 7:30 às 17:30 horas, em esquema de plantão continuado, sendo

aos sábados, domingos e feriados, o atendimento restrito aos retornos.

Art. 18º - O cliente deverá inicialmente ser atendido no guiche para

preenchimento do prontuário, termo de responsabilidade e ao mesmo tempo

realizar sua triagem social.

Art. 19º - Após a triagem social o cliente será encaminhado ao ambulatório de

triagem veterinária onde será dado o destino ao animal para o setor de

atendimento compatível com o caso.

Art. 20º - Os casos tidos como de emergência terão atendimento imediato,

sendo os demais por ordem de chegada.

Art. 21º - Os prontuários dos pacientes serão totalmente preenchidos pelo

estagiário e vistoriados pelo docente responsável, devendo-se observar o

acompanhamento dos exames correspondentes, para que possibilitem um

seguimento clínico e posterior levantamento de dados.

Art. 22º - O animal será assistido por um estagiário, devidamente orientado

por um docente que deverá observar o preenchimento de todos os itens que

constam nos formulários.

Art. 23º - Após todos os procedimentos o cliente deverá ser acompanhado até

a recepção para o arquivamento da ficha clínica.

Art. 24º - Torna-se imprescindível que seja anotada na ficha de atendimento a

data do retorno e que o cliente fique ciente.

Art. 25º - Os exames complementares somente serão realizados quando

solicitamos em requisições próprias e devidamente preenchidas, constando da

suspeita clínica e assinado pelo docente responsável.

Art. 26º - Os exames complementares externos, somente serão realizados,

acompanhados do pedido do profissional solicitante.

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Art. 27º - Todos os animais que vierem a óbito durante o atendimento nesta

unidade deverão ser submetidos à necrópsia com requerimento devidamente

preenchido.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 28º - Nenhuma notícia referente ao Hospital Veterinário poderá ser

fornecida para divulgação sem autorização prévia e por escrito da

Administração, Coordenação do Curso de Medicina Veterinária e/ou Reitoria.

Art. 29º - Os materiais, equipamentos e prontuários médicos, bem como todos

os documentos relacionados com a assistência prestada, são de propriedade

do Hospital Veterinário, dele não podendo ser retirados.

Art. 30º - O controle das drogas psicotrópicas e anestésicas a serem utilizadas

no Hospital ficará a cargo de profissional credenciado na secretaria municipal

de saúde e indicado para tal fim pelo Administrador do Hospital Veterinário.

Art. 31º - O controle do centro de radiologia e ultrassonografia ficará a cargo de

profissional credenciado na secretaria municipal de saúde e indicado para tal

fim pelo Administrador do Hospital Veterinário.

Art. 32º - Os casos omissos ou de interpretação duvidosa serão analisados pela

Administração do Hospital Veterinário juntamente com a Coordenação do

Curso de Medicina Veterinária.

Parágrafo único – Nenhum animal deixará de ter os primeiros atendimentos,

dentro dos horários estabelecidos para o funcionamento do Hospital

Veterinário, ficando o docente responsável sujeito às penalidades

administrativas e éticas pela lei vigente.

Art. 33º - O presente regimento entrará em vigor a partir da data de sua

aprovação.

Marília, 02 de dezembro de 1996.

Prof. Fábio Manhoso Administrador do Hospital Veterinário

Prof. Dr. Bruno Soerensen Cardoso

Diretor da Faculdade de Ciências Agrárias Atualizado em 01 de fevereiro de 2011.

Prof. Dr. Fábio Manhoso Coordenador do Curso de Medicina Veterinária

CRMV-SP 6983

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ANEXO VII

REGULAMENTO INTERNO: LABORATÓRIOS DE ANATOMIA

VETERINÁRIA / NUTRIÇÃO ANIMAL / PARASITOLOGIA VETERINÁRIA

Os Laboratórios de Anatomia Veterinária, Nutrição Animal e Parasitologia

Veterinária, têm como objetivo principal atividades práticas aos acadêmicos

dos cursos de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de Marília,

visando o ensino e aprendizado, por meio da transferência de conhecimentos

da teoria para a prática.

Visando o pleno funcionamento dos laboratórios, faz-se necessário a presença

de estagiários, treinados e orientados pelos docentes, com a finalidade de

proporcionar de forma efetiva a rotina de funcionamento dos respectivos

laboratórios, bem como, dar suporte complementar e acompanhamento dos

alunos nos períodos de estudos.

Para atender a descrição supracitada é necessário que se cumpra as seguintes

exigências:

1. Normatização no uso dos laboratórios pelos discentes e docentes:

1.1. Os laboratórios serão utilizados para as aulas práticas relacionadas às

disciplinas afins em horário de estudo livre por alunos e estagiários

devidamente credenciados nos processos seletivos, ou que estejam em

acompanhamento científico junto ao docente responsável;

1.2. Os laboratórios serão utilizados para a realização de exames, testes e

preparos de amostras, bem como no desenvolvimento de projetos de pesquisa,

previamente aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa e Experimentação

Animal da Universidade.

2. Regras e Normas de funcionamento de Práticas Laboratoriais:

2.1. Antes do início de cada semestre os docentes que irão lecionar disciplinas

com aulas práticas laboratoriais devem apresentar seu horário de atribuição

para a rotina laboratorial;

2.2. No início do semestre os alunos devem assinar a declaração de

responsabilidade e tomarem conhecimento das regras e normas de

funcionamento dos laboratórios;

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2.3. Todos os trabalhos desenvolvidos nas aulas práticas de laboratório devem

ser acompanhados de protocolos elaborados pelos respectivos docentes das

disciplinas;

2.4. Semanalmente o docente deverá programar as aulas da semana seguinte

juntamente com o técnico ou estagiário destacado para o apoio às suas aulas;

2.5. Os protocolos devem ser fornecidos aos alunos antes das aulas, para que

estes possam ler antecipadamente o trabalho que irão desenvolver;

2.6. Nos protocolos deverão constar os seguintes itens:

2.6.1. Identificação da disciplina e do curso;

2.6.2. Tema;

2.6.3. Objetivo;

2.6.4. Introdução;

2.6.5. Material e métodos;

2.6.6. Identificação dos riscos associados ao trabalho e procedimentos, para

minimizar possíveis acidentes;

2.6.7. Execução laboratorial;

2.6.8. Resultados (espaço para apresentação de resultados);

2.6.9. Bibliografia.

2.7. No final de cada aula o docente deverá preencher o registro de ocorrências

(quebra de material, avarias de equipamentos, acidentes etc.);

2.8. A utilização de equipamentos para a realização de trabalhos de aulas

práticas implica o preenchimento do registro de utilização de equipamentos,

ficando este preenchimento a cargo do técnico ou estagiário destacado para

apoiar as respectivas disciplinas;

2.9. Compete ao técnico ou estagiário destacado para cada disciplina o

preenchimento do registro de quebras e/ou avarias, no final de cada aula

pratica;

2.10. Os docentes e os alunos devem tomar conhecimento deste manual e

cumprir as regras e normas dos laboratórios.

3. Regras gerais de segurança:

3.1. Afixar quadro de sinalização de segurança em todos os laboratórios;

3.2. Uso de avental, jaleco e /ou roupas e calçados branco;

3.3. Utilização de luvas de proteção;

3.4. Lavar as mãos no início e final das atividades práticas;

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3.5. Manter a organização e limpeza dos laboratórios.

4. Todas as atividades que implicam no uso de material biológico (fluidos,

excreções, secreções, peças, animais, produtos químicos), deverão ser

apreciadas pela Comissão de Ética.

5. Os casos omissos nesse regulamento serão observados pelos Conselhos

dos Cursos e suas respectivas coordenações.

Marília, 01 de fevereiro de 2011.

Prof. Dr. Fábio Manhoso

Coordenador do Curso de Medicina Veterinária

CRMV-SP 6983

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ANEXO VIII

PLANO DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO SUPERIOR

T Í T U L O I

DO PLANO E SEUS OBJETIVOS

Art. 1º. Este Plano regula as condições de admissão, demissão, direitos,

vantagens, deveres e responsabilidades dos membros do magistério superior

da UNIVERSIDADE DE MARÍLIA, mantida pela ASSOCIAÇÃO DE ENSINO

DE MARÍLIA LTDA

Art. 2º. O contrato de trabalho dos membros do Magistério Superior é regido

pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, pelos Acordos, Convenções ou

Dissídios Coletivos de Trabalho aprovados para a AEM, pelo Regimento Geral

e pelo presente Plano.

Art. 3º. A Diretoria de Faculdade e a Coordenação de Curso serão exercidas

por um docente, de livre escolha e designação do Reitor, com mandato de

tempo indeterminado. .

Parágrafo único. A designação de que trata o caput deste artigo poderá ser

revogada a qualquer tempo, mediante comunicação expressa, com 30 dias de

antecedência, ocasião em que o Diretor deixará de receber a gratificação.

T Í T U L O II

DO CORPO DOCENTE

Art.4º. O Corpo Docente da Universidade de Marilia constituí-se num grupo

profissional ao qual compete desenvolver atividades inerentes ao sistema de

ensino superior, pesquisa e extensão ou exercer funções acadêmico-

administrativas em unidades pedagógicas.

C A P Í T U L O I

DAS ATIVIDADES

Art.5º. As atividades desenvolvidas pelos ocupantes dos cargos integrantes do

Grupo Magistério Superior compreendem:

I – O ensino de graduação, de pós-graduação e a pesquisa;

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II - A extensão das atividades de ensino e pesquisa à comunidade, sob a

forma de cursos ou serviços especiais;

III – O exercício de direção e coordenação nas Faculdades e/ou nas unidades

acadêmicas da UNIMAR, bem como a participação em Órgãos Colegiados e

outras atividades previstas em lei.

C A P Í T U L O II

DO MAGISTÉRIO SUPERIOR

SEÇÃO I

DAS ATIVIDADES E DISCRIMINAÇÃO OCUPACIONAL

Art. 6º. São consideradas atividades próprias do pessoal docente da UNIMAR:

I - as pertinentes ao ensino, à pesquisa e à extensão que, indissociavelmente,

visem à aprendizagem, à produção do conhecimento, à ampliação e

transmissão do saber e da cultura: e

II - as inerentes ao exercício de direção, assessoramento, chefia, coordenação

e assistência nos órgãos próprios da UNIMAR.

Art. 7º. São atribuições dos professores, em todas as classes e níveis:

I - elaborar o plano de ensino de sua disciplina ou atividade;

II - orientar, dirigir e ministrar o ensino de sua disciplina, cumprindo-lhe

integralmente o programa e a carga horária;

III - registrar a matéria lecionada e controlar a frequência dos alunos;

IV - organizar e aplicar os instrumentos de avaliação do aproveitamento e julgar

os resultados apresentados pelos alunos;

V - fornecer, ao setor competente, as notas correspondentes aos trabalhos,

provas e exames, bem como a frequência dos alunos, dentro dos prazos

fixados pelo Calendário Acadêmico;

VI - observar o regime disciplinar da Universidade;

VII - participar das reuniões e trabalhos dos órgãos colegiados a que pertencer

e de comissões para as quais for designado;

VIII - orientar trabalhos de pesquisa e de conclusão de curso, bem como

atividades complementares à sua disciplina;

IX - planejar e participar de projetos de pesquisa e de iniciação científica;

X - participar da elaboração do Projeto Pedagógico e Institucional da sua

Faculdade; e

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XI - participar quando convocado das atividades dos processos seletivos que

IES realizar.

SEÇÃO II

DA ESTRUTURA DA CARREIRA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR

Art.8º. A carreira de magistério superior compreende as seguintes classes:

Professor Assistente e Professor Titular.

§ 1º. A Classe de Professor Assistente compreende três (3) níveis,

designados pelos números I a III; e a Classe de Professor Titular, dois (2)

níveis, designados I e II.

§ 2º. Fica extinto o nível Livre Docente, mantidos os profissionais já

contratados até quando perdurar o interesse

Art.9º. A progressão do docente de uma classe para outra e de um nível para

outro, na mesma classe e cargo, dar-se-á conforme critérios estabelecidos nos

artigos 19 e 20 deste Plano.

Art.10. A Universidade poderá contratar professores por prazo determinado,

para colaboração eventual, a fim de atender a necessidades específicas.

§ 1º Os contratos a que se refere o caput deste artigo admitem professores

nas seguintes situações:

I - Substituto, por contratação de prestação de serviços, que se destine a

suprir temporariamente a falta de professor do corpo docente efetivo,

decorrente de exoneração ou demissão, falecimento, aposentadoria, licenças e

afastamentos previstos em lei, durante um semestre letivo, observada a

legislação vigente.

II - Visitante, pelo período definido no Regulamento da Pós-graduação,

prorrogável por igual tempo, uma única vez, quando se tratar de Professor

Mestre ou Doutor, do País ou fora dele, para participação em programas de

pós-graduação, pesquisa ou extensão.

§ 2º O número de Professores Substitutos não poderá exceder a 10% (dez por

cento) do quadro efetivo do pessoal docente da UNIMAR.

§ 3º Para a contratação de Professor Substituto ou Visitante, a Universidade

deverá realizar processo seletivo, com critérios a serem definidos pelo

Conselho Universitário.

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§ 4º Para renovação de contrato de Professor Visitante, a Universidade, por

decisão de seus Colegiados, deverá considerar:

I - A competência profissional e o desempenho do contratado;

II - As necessidades objetivas do curso a que ele está vinculado;

III - Os programas de ensino, pesquisa ou extensão que estiver

desenvolvendo.

Art.11. A remuneração do Professor Substituto será correspondente à sua

titulação e sempre na Classe Professor Assistente.

Parágrafo único. A remuneração do professor visitante será definida pelas

Faculdades e Programas de Pós-graduação, de acordo com as respectivas

Pró-reitorias e com a prévia autorização da mantenedora.

C A P Í T U L O I I I

DO INGRESSO, CLASSIFICAÇÃO E DA PROGRESSÃO FUNCIONAL

SEÇÃO I

DO INGRESSO E CLASSIFICAÇÃO

Art.12. O ingresso ao cargo de Professor de Ensino Superior

da UNIMAR, para a área de graduação, dar-se-á por seleção, devendo ocorrer

somente na Classe Professor Assistente, e exigidas as seguintes condições:

Classe: Assistente

Nível I – Especialista:

a) diploma de graduação em curso superior na área da atuação; e

b) certificado de especialização lato sensu, na área,

obtido nos termos da legislação vigente.

Nível II – Mestre:

a) ter o título de Mestre, na área da atuação, nos termos da legislação vigente.

Nível III – Doutor:

a) ter o título de Doutor, na área da atuação, nos termos da legislação vigente.

Parágrafo único. O ingresso de professores para a área de pós-graduação

stricto sensu, dar-se-á por seleção pública, atendida a exigência da

apresentação do título de Doutor, na área ou em área afim, nos termos da

legislação vigente e do Regulamento da Pós-graduação.

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Art. 13. Os diplomas de graduação e pós-graduação expedidos por instituição

estrangeira, deverão ser reconhecidos e convalidados por instituições

brasileiras de educação superior, conforme legislação vigente.

Art..14. Ao ingressar no Magistério Superior da UNIMAR, o professor será

enquadrado no nível correspondente à qualificação acadêmica apresentada,

após aprovação da mantenedora.

Art.15. A admissão do pessoal docente far-se-á mediante contrato de trabalho

celebrado com a Associação de Ensino de Marília Ltda. e a seleção de

candidatos será feita com observância dos critérios estabelecidos no

Regimento Geral da UNIMAR, neste Plano e nas demais determinações

internas.

SEÇÃO II

CRITÉRIOS DE PROGRESSÃO

Art. 16. A progressão na Carreira do Magistério Superior ocorrerá por

merecimento ou por antiguidade, a pedido do docente, nos termos da norma

estabelecida neste Plano.

Parágrafo único. A progressão na carreira, por antiguidade, dar-se-á após o

cumprimento de interstício de cinco anos no mesmo nível ou classe, desde que

cumpridas as exigências quanto a titulação.

Art. 17. A progressão na carreira docente por merecimento far-se-á através de

duas categorias: Progressão Horizontal, entre os níveis e Progressão Vertical,

entre as classes, obedecido o interstício de cinco anos..

Art. 18. A progressão dar-se-á de um nível para o nível imediatamente superior,

após o cumprimento das exigências previstas neste Plano.

Art. 19. Haverá Progressão Horizontal em cada classe, desde que o docente

atenda às seguintes exigências:

I - Professor Assistente:

1. de Professor Especialista para Professor Mestre:

a) ter obtido o título de mestre em área específica, nos termos da legislação

vigente,

b) cinco (5) anos de magistério no ensino superior da UNIMAR em área afim,

e

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c) no mínimo dois trabalhos científicos ou artigos publicados na imprensa e/ou

em revistas especializadas, como docente da UNIMAR.

2. de Professor Mestre para Professor Doutor:

a) ter obtido o título de doutor em área específica, nos termos da legislação

vigente,

b) cinco (5) anos de magistério na UNIMAR, como Mestre em área afim; e

c) no mínimo três artigos publicados na imprensa e/ou revistas

especializadas, e mais quatro (4) trabalhos científicos em área afim,

publicados como docente da UNIMAR.

II - De Professor Titular Mestre para Titular Doutor

a) ter obtido o título de doutor em área específica, nos termos da legislação

vigente,

b) no mínimo seis (6) artigos publicados na imprensa e/ou em revistas

especializadas, e mais três (3) trabalhos científicos em área afim, publicados

como docente da UNIMAR; e

c) cinco (5) anos de magistério na UNIMAR como mestre em área afim.

Art.20. Haverá Progressão Vertical de uma classe para outra, desde que o

docente cumpra as seguintes exigências:

I - De Professor Assistente para Professor Titular:

1. de Professor Assistente Mestre para Professor Titular Mestre:

a) publicação de no mínimo quatro (4) artigos publicados na imprensa e/ou

revistas especializadas, e mais três (3) trabalhos científicos, em área afim,

publicados como docente da UNIMAR; e

b) cinco (5) anos de magistério na UNIMAR como Professor Assistente Mestre

em área afim.

2. De Professor Assistente Doutor para Professor Titular Doutor:

a) publicação de no mínimo oito (8) artigos publicados na imprensa e/ou

revistas especializadas, e mais quatro (4) trabalhos científicos, em área afim,

publicados como docente da UNIMAR; e

b) cinco (5) anos de magistério na UNIMAR como Professor Assistente Doutor

em área afim.

Art.21. Os professores contratados e pertencentes ao corpo docente até a data

da publicação deste Plano ficam enquadrados de acordo com a atual

classificação, qualificação acadêmica e referência salarial.

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Parágrafo único. Para efeito de progressão na carreira, os atuais docentes

Mestres obedecerão as normas estabelecidas no inciso II do art. 19, e os

Especialistas, o previsto no inciso I do mesmo artigo.

SEÇÃO III

DA AVALIAÇÃO E DO DESEMPATE

Art. 22. Os critérios para a progressão na carreira do Magistério Superior

obedecem unicamente a titularidade, o tempo de serviço e a produção

científica exigidas neste Plano.

§ 1º. A progressão dar-se-á após a análise da documentação apresentada, e

aprovação por parte de Comissão Especial criada para este fim pela

Mantenedora, composta por um representante da Mantenedora, um

representante da Pró-reitoria de Graduação e um representante da Pró-reitoria

de Pós-graduação. O parecer final da Comissão deve ser encaminhado para a

Mantenedora no prazo máximo de dez (10) dias da data de protocolo do

pedido.

§ 2º. Somente após a aprovação final da Mantenedora e ciência do professor

interessado, a progressão surtirá todos os efeitos de direito.

Art. 23. Quando dois ou mais docentes estiverem ocupando o mesmo patamar

para progressão na carreira do Magistério Superior, quer por merecimento,

quer por antiguidade, o desempate far-se-á levando em conta as seguintes

condições, em ordem de preferência:

I - o com a maior titulação, na área de atividades;

II - o que possuir o maior número de títulos reconhecidos por lei;

III - o com maior tempo de docência na UNIMAR;

IV - o que tiver o maior número de filhos menores na época;

V - persistindo o empate, o de mais idade.

T Í T U L O III

DO REGIME DE TRABALHO

Art.24. Neste Plano do Magistério Superior ficam estabelecidos os seguintes

regimes de trabalho, nos termos em que dispõe a CLT e demais legislações

pertinentes:

I - regime horista

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II - regime parcial

III - regime integral

§ 1º - As horas previstas no caput deste artigo, nos termos da legislação

vigente, serão destinadas ao ensino, pesquisa e extensão.

§ 2º - A UNIMAR poderá, na medida de sua conveniência e em caráter

excepcional, contratar professores no regime de hora/aula, porém por prazo

determinado, observada a legislação vigente.

Art.25. A adoção de qualquer regime de trabalho depende de proposta do

cooredenador com demonstração das necessidades do curso e do próprio

professor, devendo ser aprovada pela mantenedora após encaminhamento

pela Pró-reitoria respectiva, quando em harmonia com a legislação vigente.

Parágrafo único – A manutenção do docente em determinado regime de

trabalho dependerá do número de alunos matriculados e de sua opção pelo

regime.

Art.26. Os docentes designados para o exercício de direção ou coordenação

deverão ministrar até 20 (vinte) horas aulas semanais, dentro do horário da

jornada de trabalho atribuídas para o exercício do cargo ocupado, sem

alteração da remuneração acordada para o cargo principal.

Parágrafo único – Terminado o período da designação no cargo de confiança

poderá retornar à situação funcional anterior, ou seja, como docente e a carga

horária dependerá do número de alunos matriculados na disciplina ou

disciplinas que lecionava.

Art. 27. Os docentes designados para o cargo de coordenador de Curso e os

que desempenhem atividades docentes ou administrativas no Hospital

Universitário, Hospital Veterinário, Biotério, Clínica de Odontologia, de

Psicologia, de Fisioterapia, de Fonoaudiologia, Laboratório de Análises

Clínicas, Núcleo de Assistência Judiciária e nos Escritórios Experimentais que

não podem ser interrompidas, e igualmente aqueles que prestam atendimento

à comunidade, terão o recesso escolar escalonado ao longo do ano e definido

no Calendário Acadêmico, nos termos da legislação vigente e aprovado pelo

CONSUNI.

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T Í T U L O IV

DO AFASTAMENTO E SUBSTITUIÇÃO

Art.28. Além dos casos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho, em

Acordos, Convenções ou Dissídios Coletivos de Trabalho, a mantenedora pode

autorizar expressamente o afastamento do ocupante de cargo do Magistério

Superior, com direitos e vantagens estabelecidos neste Plano, ou ainda sem

vencimentos, para aperfeiçoar-se em instituição nacional ou estrangeira e

participar em congressos e reuniões, relacionados com sua atividade técnica

ou docente na Instituição.

§ 1º - O pedido de afastamento deve ser encaminhado, pela coordenação, em

requerimento dirigido à Pró-reitoria de Graduação ou de Pós-graduação,

conforme o caso, instruído com a programação a que se destina, para ser

aprovado pela Mantenedora.

§ 2º - O docente pode afastar-se para realização de cursos de Especialização,

Mestrado ou Doutorado, na área específica ou afim à disciplina que leciona ou

em atividades de interesse da Universidade.

§ 3º - No caso de afastamento remunerado, o docente deverá apresentar

relatórios parciais a cada semestre e ao final do curso ou da atividade.

§ 4º - Os prazos de afastamento serão analisados e deferidos pela

mantenedora.

Art.29. O docente do Magistério Superior da UNIMAR poderá solicitar

suspensão de seu contrato de trabalho, sem direito às vantagens previstas

neste Plano e sem ônus para a mantenedora.

Art.30. Pode ocorrer substituição por tempo determinado, enquanto o ocupante

do cargo ou função de Magistério Superior estiver afastado legalmente do

respectivo exercício.

Parágrafo único. O ato de indicação para o substituto cabe ao Diretor da

Faculdade respectiva, que o encaminhará à Pró-reitoria de Graduação ou de

Pós-graduação, conforme o caso, para designação e posteriormente à

mantenedora para homologação.

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T Í T U L O V

DEVERES DO CORPO DOCENTE

Art. 31. Todo professor, independentemente do nível de carreira em que se

enquadra, é o responsável para ministrar a disciplina que lhe for confiada.

Art. 32. A aplicação de penalidade de suspensão ou demissão, por justa

causa, de docente é precedida de processo de apuração com amplo direito de

defesa.

Parágrafo único. O membro do Magistério Superior que julgue os seus direitos

prejudicados pode pedir reconsideração recorrendo ao Conselho Universitário

da UNIMAR, no prazo de quinze (15) dias contados da ciência.

Art. 33. Ao membro do Magistério Superior é vedado:

I - dirigir-se, desrespeitosamente, por qualquer meio, às autoridades

constituídas, aos dirigentes superiores, ao corpo discente e aos demais

membros do magistério;

II - deixar de comparecer às aulas, sem causa justificada, ou delas se retirar,

sem prévia autorização;

III - promover ou participar de manifestações que impliquem na

conturbação da ordem;

IV - exercer atividades político-partidárias dentro da Universidade

Art. 34. O membro do Magistério Superior é responsável por todos os prejuízos

que causar à UNIMAR por dolo, omissão, negligência, imprudência ou

imperícia.

Parágrafo único. Os prejuízos e responsabilidades serão apurados através de

comissão especial de sindicância, designada pelo Reitor.

Art. 35. A responsabilidade administrativa não exime o membro do magistério

da responsabilidade civil ou criminal, pelo pagamento da indenização a que se

refere o artigo 34 e seu parágrafo, bem como também não o exime de pena

disciplinar, em que venha a incorrer.

Art. 36. É igualmente responsabilizado o membro do magistério que atribua a

pessoas estranhas ou não à Universidade o desempenho de encargos que

sejam de sua atribuição, ou outras atividades, sem a devida autorização da

Reitoria.

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T Í T U L O VI

DO ENQUADRAMENTO

Art. 37. Para o enquadramento do docente no Plano do Magistério Superior,

será considerada a qualificação acadêmica, o tempo de serviço e produção

científica, de acordo com os artigos 19 e 20 deste Plano.

T Í T U L O VII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 38. O controle de frequência do docente é exercido pelo Diretor da

Faculdade e supervisionado pelo Departamento de Recursos Humanos da

Associação de Ensino de Marilia Ltda.

Art.39. Sempre que ocorra necessidade de contratação de professor, a

Faculdade (a coordenação) respectiva apresentará proposta para apreciação

da Pró-reitoria de Graduação ou de Pós-graduação e aprovação da

mantenedora.

Art.40 O dia 15 (quinze) de outubro é consagrado ao professor, devendo ser

assinalado com solenidade especial.

Art. 41. Os professores que forem indicados para exercer cargo de confiança

de Diretor de Faculdade na estrutura organizacional educacional, nos termos

do Estatuto e do Regimento Geral da UNIMAR, terão sua remuneração

composta de:

1. atribuição de quarenta (40) horas semanais, e

2. gratificação de função a ser definida pela mantenedora.

§ 1º . Os Coordenadores de cursos de graduação são docentes com

remuneração equivalente a quarenta (40) horas aulas semanais atribuídas da

seguinte maneira:

1. até vinte (20) horas aulas para exercer as funções de docente, orientador

de estágio, trabalhos de conclusão de curso ou atividades complementares; e

2. as restantes para exercer atividades inerentes ao cargo previstas no

Estatuto e Regimento Geral da UNIMAR.

§ 2º . Os Coordenadores de programas de pós-graduação stricto sensu são

docentes com remuneração equivalente a quarenta (40) horas aulas semanais

atribuídas da seguinte maneira:

Page 163: Projeto Pedagógico do Curso de MEDICINA VETERINÁRIA

Página 163

Projeto Pedagógico do Curso Medicina Veterinária

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1. até vinte (20) horas aulas semanais para exercer as funções de docente na

graduação e pós-graduação e orientador de dissertação, e

2. vinte (20) horas aulas semanais para exercer a coordenação do programa,

com as funções definidas pelo Regulamento Geral da Pós-graduação UNIMAR

§ 3º. É requisito essencial para a manutenção do cargo de confiança a

dedicação exclusiva do Professor.

Art. 42. Os casos omissos neste Plano serão resolvidos pelo Reitor, por

delegação de competência, em primeira instância e em grau de recurso, pela

mantenedora.

Art. 43. A demissão de qualquer docente deverá ser requerida, com

justificativas, a Prograd, pelo Diretor, ou na sua ausência, pelo Coordenador

do curso em que o mesmo estiver lotado. A Prograd, após parecer,

encaminhará o pedido para a autorização da Mantenedora.

Parágrafo único. O Departamento de Pessoal ficará responsável pela

formalização do processo de demissão, cabendo ao Diretor ou Coordenador do

Curso a efetivação da medida.

Art. 44. A partir da aprovação deste Plano de Carreira do Magistério Superior

pelos órgãos colegiados superiores da Universidade de Marilia, ficam

revogadas as Portarias AEM nº18/2000 e a nº 01/1999, modificando-se

parcialmente a Estrutura Organizacional da UNIMAR, passando a vigorar de

acordo com as disposições aqui contidas, mantendo-se seus efeitos apenas

para os contratados anteriormente à sua aprovação.

Art. 45. Este Plano de Carreira do Magistério Superior entra em vigor na data

de sua publicação, aplicado o Acordo Coletivo de Trabalho, a Convenção

Coletiva de Trabalho ou o Dissídio Coletivo de Trabalho da Categoria de

Professores, devendo ser depositado no órgão próprio do Ministério do

Trabalho.