PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA · Desde 2005, os currículos das duas ênfases do...

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA DETALHAMENTO DO PROJETO PEDAGÓGICO Perfil do Curso O Curso de Bacharelado em Matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) foi criado em 1936, simultaneamente com o curso de Licenciatura em Matemática, e autorizado a funcionar em 1942, no âmbito da então Faculdade de Filosofia da UFRGS. No histórico do curso, devem ser destacadas quatro datas. A primeira é o ano de 1970 quando, em decorrência da reforma universitária de 1968, a oferta de ambos os cursos passou a ser encargo do Departamento de Matemática Pura e Aplicada (DMPA) do Instituto de Matemática, até então dedicado exclusivamente à pesquisa. A segunda é o ano de 1977, quando foram contratados os primeiros (quatro) professores visitantes com titulação de Doutor em Matemática para o Departamento de Matemática Pura e Aplicada que, de imediato, criaram o Programa de Pós-Graduação em Matemática, cujo curso de Mestrado passou a ser a seqüência natural de formação dos egressos do Bacharelado. A terceira data é o ano de 1988, quando foi criada uma nova ênfase dentro do curso de Bacharelado em Matemática, a ênfase em Matemática Aplicada e Computacional. Em 1995, foi criado o Programa de Pós-Graduação em Matemática Aplicada. No ano de 1990, passaram a ser ofertadas vagas distintas para os cursos de Bacharelado e de Licenciatura no Concurso Vestibular da UFRGS e, desde então, o Curso de Bacharelado, com suas duas ênfases, tem ingresso único e exclusivo. De 2002 a 2006, os currículos das duas ênfases do Curso de Bacharelado sofreram alterações, envolvendo a redistribuição de cargas horárias entre as disciplinas e alteração das respectivas súmulas, tornando comum o primeiro e o segundo semestre das duas ênfases e a seriação de disciplinas de Análise Matemática, em conformidade com as orientações constantes nos relatórios das avaliações acima referidas.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DEMATEMÁTICA

DETALHAMENTO DO PROJETO PEDAGÓGICO

Perfil do Curso

O Curso de Bacharelado em Matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

(UFRGS) foi criado em 1936, simultaneamente com o curso de Licenciatura em

Matemática, e autorizado a funcionar em 1942, no âmbito da então Faculdade de Filosofia

da UFRGS.

No histórico do curso, devem ser destacadas quatro datas. A primeira é o ano de 1970

quando, em decorrência da reforma universitária de 1968, a oferta de ambos os cursos

passou a ser encargo do Departamento de Matemática Pura e Aplicada (DMPA) do Instituto

de Matemática, até então dedicado exclusivamente à pesquisa. A segunda é o ano de

1977, quando foram contratados os primeiros (quatro) professores visitantes com titulação

de Doutor em Matemática para o Departamento de Matemática Pura e Aplicada que, de

imediato, criaram o Programa de Pós-Graduação em Matemática, cujo curso de Mestrado

passou a ser a seqüência natural de formação dos egressos do Bacharelado.

A terceira data é o ano de 1988, quando foi criada uma nova ênfase dentro do curso de

Bacharelado em Matemática, a ênfase em Matemática Aplicada e Computacional. Em

1995, foi criado o Programa de Pós-Graduação em Matemática Aplicada. No ano de 1990,

passaram a ser ofertadas vagas distintas para os cursos de Bacharelado e de Licenciatura

no Concurso Vestibular da UFRGS e, desde então, o Curso de Bacharelado, com suas

duas ênfases, tem ingresso único e exclusivo.

De 2002 a 2006, os currículos das duas ênfases do Curso de Bacharelado sofreram

alterações, envolvendo a redistribuição de cargas horárias entre as disciplinas e alteração

das respectivas súmulas, tornando comum o primeiro e o segundo semestre das duas

ênfases e a seriação de disciplinas de Análise Matemática, em conformidade com as

orientações constantes nos relatórios das avaliações acima referidas.

Desde 2005, os currículos das duas ênfases do Curso de Bacharelado estão sendo objeto

de estudo motivado pela Resolução nº 3/2003 da Câmara de Ensino Superior do Conselho

Nacional de Educação (CES/CNE), que estabelece as diretrizes para o Plano Pedagógico

dos Cursos de Matemática.

A quarta data é de janeiro de 2010, quando entra em vigência o novo currículo que

expressa uma maior interação com o mercado e propõe muitas opções, dependendo da

sua inclinação.

Os currículos das duas ênfases do Curso de Bacharelado em Matemática são a expressão

de um projeto pedagógico formulado em 1988 e gradativamente modificado de modo a

incorporar as experiências realizadas nesse período, bem como as normatizações

estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação e pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e

Extensão (CEPE) da UFRGS, seguindo as diretrizes curriculares estabelecidas pelo

Parecer nº 1302/2001 e pela Resolução nº 3/2003 (Câmara de Educação Superior do

Conselho Nacional de Educação), e ainda amparado nos termos do inciso II do artigo 53 da

Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996) que

confere autonomia às Instituições de Ensino Superior para fixar os currículos de seus

cursos, observando as diretrizes curriculares gerais pertinentes.

Desde então, não houve mudanças significativas o que tornou o curso bastante acadêmico

e distante do mercado de trabalho. Os alunos formados, então, tanto na Matemática Pura

quanto na Aplicada acabam seguindo um caminho acadêmico, o que não é ruim, mas é

necessário oferecer outras opções para aqueles que querem ingressar em empresas e

outros trabalhos fora da academia.

Os objetivos do presente projeto são:

•Tornar o curso de Bacharelado em Matemática mais atraente como primeira opção no

concurso vestibular, de forma a estabelecer uma concorrência pelas vagas oferecidas e

consequentemente captar um maior número de alunos com potencial para completar o

curso.

•Oferecer aos alunos e futuros formandos melhores perspectivas quanto ao mercado de

trabalho fora do ambiente acadêmico, de forma a possibilitar uma taxa de evasão

substancialmente menor do que a do atual curso de bacharelado.

•Reforçar a integração entre graduação e pós-graduação, o que vai ao encontro das

recomendações da CAPES neste sentido.

•Possibilitar a formação de diferentes profissionais, de acordo com o perfil do aluno.

•Promover uma formação acadêmica diferenciada onde o aluno pode fazer sua própria

trajetória acadêmica, com mais disciplinas alternativas alternativas do que obrigatórias.

FORMAÇÃO ACADÊMICA

Este curso possibilita pelo menos quatro caminhos diversos de formação acadêmica que

vão sendo construídos ao longo da trajetória discente. Esses tipos de formação não se dão

como em ênfases tradicionais cuja escolha é estanque dentro de uma grade curricular

pré-estabelecida pelo curso; mas sim a partir da escolha de disciplinas alternativas e blocos

de disciplinas aconselhados para cada perfil profissional em que o aluno vai desenhando

sua própria formação.

Desde o início do curso, cada aluno terá um orientador acadêmico, que terá a função de

identificar as aptidões do aluno e orientá-lo na escolha dos blocos e disciplinas eletivas. O

aluno pode trocar de orientador a qualquer momento do curso. O orientador acadêmico

pode propor, a qualquer momento do curso, um novo bloco de disciplinas, desde que este

seja composto por disciplinas já existentes na Universidade, de forma a não impactar a

carga horária dos departamentos.

Como atividades complementares serão propostos seminários em que os próprios alunos

trazem problemas e, de maneira coletiva discutem proposições de solução, de forma a

incrementar a Iniciação Científica e ou Profissional. As atividades de Iniciação Científica

serão incentivadas, também através da ampliação de cotas por parte dos docentes em

suas pesquisas. Como atividade opcional, o aluno pode apresentar trabalho de conclusão

de curso culminando seu trabalho de IC ou profissional, de forma que ele tenha treinamento

na redação e apresentação de trabalhos.

Embora nesse novo curso não haja Estágio Curricular Supervisionado, será incentivado o

aluno que desejar fazer Estágio Curricular Não Obrigatório. Já que é um meio de

intensificar sua interação com o mercado de trabalho.

Atividade do Curso

O curso se organiza em oito etapas por blocos profissionais e acadêmicos que serão

seguidos conforme o perfil do aluno com orientação de um professor-orientador que

acompanhará o aluno durante todo o seu percurso acadêmico, como já explanado em outra

seção deste projeto.

1.um bloco básico* inicial com 21 disciplinas obrigatórias, mais 3 semestres de seminário.

2.um bloco intermediário onde os alunos optam entre dois tipos de disciplinas, um mais

acadêmico, outro mais profissional.

3.dois blocos profissionais de 3 a 6 disciplinas (totalizando 6 disciplinas) que o aluno

escolhe conforme seu interesse e aptidão e sugeridas em blocos de disciplinas alternativas.

4.um bloco de disciplinas eletivas de 3 disciplinas opcionais.

5.o restante da formação do aluno é completado via atividades complementares, estágios

e iniciação científica.

*Bloco Básico

Este bloco permite que o aluno tenha uma formação básica de matemática, com disciplinas

de álgebra, análise, geometria, física, probabilidade e matemática aplicada.

Perfil do Egresso

Perfis de Formação Propostos:

1.Clássico: encaminharia os formandos a estudos avançados em equações diferenciais,

sistemas não lineares, física matemática, e aplicações ou ao estudo teórico de métodos

computacionais;

2.Computação Científica: com ênfase na implementação de métodos computacionais e

numéricos para a solução de problemas em análise aplicada e outras áreas de

conhecimento, como, por exemplo, Bioinformática, biologia, genética, química, biologia

molecular;

3.Profissional: encaminharia os formandos ao mercado de trabalho, ou a pós-graduação

em área afim.

4.Tecnológico: com ênfase em novas tecnologias, ecologia, ciência dos materiais, entre

outras áreas emergentes.

Observações:

1.O curso atual - Bacharelado em Matemática ênfase em Matemática Aplicada e

Computacional - corresponderá a uma mescla dos perfis “Computação Científica” e

“Clássica” do novo curso.

2. Quanto ao perfil “Profissional”, observamos que alguns dos nossos alunos egressos

atuam como consultores na área de inteligência em negócios e tecnologia da informação.

Além disso, tal ênfase, juntamente com o perfil Tecnológico, forneceria um caráter inovador

ao curso proposto.

Forma de Acesso ao Curso

As formas de acesso ao curso de matemática se dá de cinco formas:

a. Por meio do exame vestibular, onde o candidato pode inscrever-se pelo acesso universal

ou pela reserva de vagas, programa de quotas. Conforme, explicita-se abaixo:

A ocupação das vagas oferecidas para cada curso dar-se-á em dois sistemas de ingresso:

a) por Acesso Universal; e b) por Acesso Universal e Reserva de Vagas.

- Todo candidato estará concorrendo por Acesso Universal.

- O candidato que desejar concorrer também às vagas do sistema de ingresso por Reserva

de Vagas deverá assinalar sua opção no ato da inscrição no CV/2010. Neste caso, o

candidato deverá assinalar uma das duas opções: a) candidato egresso do ensino público;

ou b) candidato egresso do ensino público autodeclarado negro.

- Para fins deste Edital, entende-se por egresso do ensino público o candidato que cursou,

com aprovação, pelo menos a metade do Ensino Fundamental e a totalidade do Ensino

Médio no Sistema de Ensino Público.

- Do total das vagas oferecidas em cada curso de graduação da UFRGS, será garantido, no

mínimo, 30% (trinta por cento) para candidatos optantes egressos do ensino público.

- Do total das vagas oferecidas aos candidatos egressos do ensino público, conforme

estabelecido, no mínimo, a metade será garantida aos candidatos que se autodeclararem

negros no ato da inscrição.

- A comprovação da condição de egresso do ensino público pelo candidato que for

classificado em vaga de reserva para egressos do ensino público dar-se-á mediante

apresentação, quando do ato de matrícula, à Comissão de Graduação do Curso, de

certificado de conclusão e histórico escolar completo do Ensino Fundamental e Médio,

reconhecido pelo órgão público competente, que comprovem as condições expressas no

aqui.

- O candidato que for classificado em vaga destinada a candidato autodeclarado negro

deverá, adicionalmente ao previsto no item anterior, assinar junto à COMGRAD a

autodeclaração étnico-racial, realizada por ocasião da inscrição no Concurso Vestibular.

A PROVA DE MATEMÁTICA

A prova de Matemática pretende identificar o aluno matematicamente alfabetizado, capaz

de ler, compreender, interpretar e resolver situações-problema apresentadas na linguagem

do cotidiano, na simbólica ou na linguagem dos gráficos, diagramas e

tabelas. Privilegia, ao invés da memorização de definições, teoremas e fórmulas isoladas, a

capacidade de o candidato usar o pensamento dedutivo e indutivo, o combinatório, o

estimativo, o geométrico e o algébrico, entre outros, para resolver problemas e estabelecer

conexões entre várias áreas dentro da própria

Matemática. Enfatiza, pois, mais os conceitos e as idéias matemáticas do que os símbolos

e os procedimentos de cálculo longos e formais. Apresenta, quando possível, questões que

envolvam uma visão integrada da Matemática com outras áreas de conhecimento do

candidato. As questões propostas abrangem

conteúdos de Ensino Fundamental (1° Grau) e Ensino Médio (2°Grau) que possam servir

de subsídio para os estudos posteriores do aluno nos diferentes cursos de graduação.

b. Por ingresso extravestibular que se divide em quatro modalidades:transferência interna,

transferência voluntária e transferência compulsória, além do ingresso de diplomado.

A transferência interna acontece duas vezes no ano; no primeiro e segundo semestre. Já a

transferência voluntária e o ingresso de diplomado acontecem uma vez por ano, no primeiro

semestre e no segundo semestre respectivamente.

O Ingresso Extravestibular nas modalidades de Transferência Interna e Transferência

Voluntária por Processo Seletivo Unificado destina-se a candidato aluno da UFRGS e de

outra Instituição de Ensino Superior - IES (respectivamente), matriculado ou com matrícula

trancada, que tenha sido aprovado no conjunto das disciplinas que compõem os três

primeiros semestres do seu curso de origem, no caso de curso semestral, ou nos dois

primeiros anos, no caso de curso seriado ou anual.

O curso de origem do candidato deverá ser reconhecido pelo MEC e ser idêntico (mesma

denominação) ou assemelhado ao curso pretendido, conforme disposto no anexo à

Resolução nº.14/2008 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRGS ( CEPE).

Aluno de curso idêntico ou assemelhado de instituição de ensino superior estrangeira

poderá candidatar-se e, se pré-selecionado, estará sujeito à análise específica da sua

documentação, a ser realizada pela Comissão de Graduação do respectivo curso de

destino.

Na modalidade de Transferência Interna, os candidatos já alunos da UFRGS somente

poderão concorrer ao processo seletivo para Ingresso Extravestibular se tiverem

ingressado no curso de origem, através de Concurso Vestibular.

É vedada a Transferência Voluntária para os dois semestres finais do curso pretendido.

Adicionalmente, para os Cursos de Odontologia e Teatro - Licenciatura e Bacharelado, os

candidatos deverão obter aprovação em Prova de Habilitação Específica, de caráter

eliminatório. A execução e a aplicação das Provas de Habilitação Específica são de

responsabilidade da respectiva Comissão de Graduação.

A ocupação das vagas deverá ser feita por curso, obedecendo à classificação estabelecida

no Art. 18 Resolução nº.14/2008 do CEPE, independentemente de se tratar de aluno da

UFRGS -transferência interna - ou proveniente de outra instituição de ensino superior -

transferência voluntária.

Os classificados deverão estar posicionados preferencialmente na quarta etapa do curso

pretendido e, para tanto, a COMGRAD respectiva dará aproveitamento às atividades

realizadas pelo classificado na sua instituição de origem quando, à luz do projeto

pedagógico, estas guardarem equivalência com as atividades curriculares da UFRGS.

Resolução do CEPE, Nº 17/2007

Capítulo II

Do Ingresso na Universidade

Art. 5º – O preenchimento das vagas disponibilizadas pela Universidade atenderá:

* I – aos critérios estabelecidos para as diferentes modalidades de ingresso nos cursos,

nos termos das normas da Universidade;

* II – à oferta de vagas estabelecidas para cada curso;

* III – ao cumprimento das normas legais.

Art. 6º – Não será permitido ao discente cursar simultaneamente mais de um curso de

graduação da UFRGS.

Seção I

Do Ingresso Via Vestibular

Art. 7º – Os ingressos via vestibular para os cursos de graduação da Universidade serão

realizados por candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente, nos termos

da lei e das normas regulamentares da Universidade.

Seção II

Da Transferência Voluntária

Art. 8º – A transferência voluntária é a forma de ingresso, mediante processo seletivo, de

discentes regularmente matriculados, ou com matrícula trancada, em Instituições de Ensino

Superior.

* §1º – A transferência voluntária somente poderá ocorrer se:

o a) o curso de origem for idêntico ou assemelhado a um curso de graduação desta

Universidade;

o b) o curso de origem for devidamente reconhecido, nos termos da lei;

o c) houver vagas disponíveis no curso de destino desta Universidade.

* §2º – É vedada a transferência voluntária para os dois semestres finais da seriação

aconselhada do curso pretendido.

Seção III

Do Ingresso de Diplomado

Art. 9º – O ingresso de diplomado é a forma de ingresso, mediante processo seletivo, para:

* I – diplomados por esta Universidade ou por outras Instituições de Ensino Superior do

país em curso reconhecido;

* II – diplomados que tenham obtido diploma no exterior, desde que este tenha sido

revalidado, na forma da lei.

* §1º – O ingresso de diplomado está condicionado à existência de vagas nos cursos de

destino nesta Universidade.

* §2º – Quando de sua inscrição no processo seletivo, o candidato a ingresso de

diplomado deverá, sob pena de não homologação da inscrição, apresentar documento

comprobatório de conclusão de curso, firmado por autoridade acadêmica.

Seção IV

Da Transferência Interna

Art. 10 – A transferência interna é uma forma de mobilidade acadêmica mediante a qual o

discente em curso de graduação desta Universidade poderá transferir-se para outro curso

de graduação desta Universidade.

* §1º – Esta modalidade de transferência somente será concedida quando:

o a) houver vagas disponíveis no curso de destino;

o b) o discente tiver ingressado na Universidade na forma do Art. 7º.

* §2º – O discente poderá realizar a transferência interna uma única vez.

* §3º – É vedada a transferência interna mediante permuta entre discentes de cursos

distintos.

Seção V

Da Transferência Compulsória

Art. 11 – A transferência compulsória é a forma de ingresso concedida a servidor público

federal civil ou militar, ou seu dependente discente, em razão de comprovada remoção ou

transferência de ofício que acarrete mudança de domicílio para Porto Alegre ou município

próximo, na forma da lei.

* §1º – A transferência compulsória ocorrerá, a qualquer tempo, independentemente da

existência de vagas.

* §2º – O pedido de transferência compulsória para cursos idênticos, isto é, de mesma

denominação, será apreciado pela Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD).

* §3º – Inexistindo curso idêntico, caberá à Câmara de Graduação emitir parecer

vinculativo quanto à existência de curso equivalente nesta Universidade, cabendo a decisão

final à PROGRAD.

* §4º – Concedida a transferência compulsória, caberá à Comissão de Graduação

pertinente manifestar-se quanto à equivalência de disciplinas segundo a legislação vigente,

cabendo recurso à Câmara de Graduação.

* §5º - Não será permitida a troca de habilitação/ênfase para alunos que ingressarem em

seus cursos através dessa modalidade.

Sistema de Avaliação do Projeto do Curso

1.O sistema de avaliação do curso terá como objetivo garantir que os titulados tenham o

perfil desejado na sua formação A avaliação permanente do curso acontecerá por

intermédio de uma avaliação interna do curso, que analisa toda a unidade e não só a

graduação. Mas foca especialmente na graduação, no desempenho dos alunos e nas

medidas que devem ser tomadas.

Quanto à sua organização: Internamente, possui uma Comissão de Graduação, com a

coordenação do curso e suas representações. Neste nível, são resolvidas questões de

caráter interno ao andamento do curso. Para as questões de caráter institucional, a

Comissão de Graduação se dirige diretamente à Direção e ao Conselho da Unidade do

Instituto, Faculdade, Escola/UFRGS. Dessa instância, questões de reconhecimento interno

passam pela Câmara de Graduação (CAMGRAD/UFRGS) e pelo Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão da Universidade (CEPE/UFRGS). Questões relacionadas ao registro

acadêmico são resolvidas pelo Departamento de Controle e Registro Discente

(DECORDI/UFRGS); já as relacionadas ao suporte tecnológico, encaminhadas ao Centro

de Processamento de Dados (CPD/UFRGS), e as relacionadas com ENADE e solicitação

de Reconhecimento/ Renovação de Reconhecimento de Cursos com a Secretaria de

Avaliação Institucional (SAI).

Anualmente a COMGRAD (Comissão de Graduação) - equivalente ao que em outras IES

se chama colegiado do Curso- se reune e avalia o andamento do curso e projeta mudanças

necessárias para alcançar o perfil desejado do titulado.

A Unidade (no caso o Instituto de Matemática) conta uma NAU (Núcleo de Avaliação da

Unidade) que coordena as atividades de avaliação e se reporta a CPA.

2. Avaliação da Instituição: A Administração Central da UFRGS conta com a Comissão

Própria de Avaliação (CPA) que é responsável pela coordenação e pela articulação das

diversas ações de avaliação desenvolvidas pela Instituição, sejam elas demandas internas

ou externas. A UFRGS tem tradição em avaliação interna e externa iniciada com a

implementação, em 1994, do Programa de Avaliação Institucional – PAIUFRGS, vinculado

ao PAIUB, desenvolvido ao longo de quatro anos, e mantida através do PAIPUFRGS - 2º

Ciclo Avaliativo, iniciado em 2002, cuja meta principal foi avaliar o cumprimento da missão

da Universidade na sua finalidade de educação e produção dos conhecimentos integrados

no ensino, na pesquisa, na extensão, na gestão acadêmica e administrativa, em cada

Unidade Acadêmica, tendo por base os princípios da Pertinência Social e da Excelência

sem Excludência. A partir da aprovação da Lei nº. 10.861/2004 (SINAES), a UFRGS iniciou

um movimento de articulação do PAIPUFRGS – 2º Ciclo Avaliativo, encontrando-se,

atualmente, no 6º Ciclo Avaliativo. Assim, a avaliação interna da UFRGS passou a ser

regida pelo Programa PAIPUFRGS/SINAES, mantendo o cerne do programa existente e

ampliando-o com as concepções da Lei. O Sistema de Avaliação da UFRGS prevê a

avaliação das atividades curriculares pelo discente. Conforme instrumento de avaliação da

UFRGS, disponível através do portal eletrônico (portal do aluno e do professor), ao final de

cada semestre letivo os alunos avaliam o professor, a disciplina, a infraestrutura e fazem

uma autoavaliação. É importante ressaltar que tal Sistema de Avaliação possui uma série

histórica desde o segundo semestre de 2006, e que apresenta seus resultados de

diferentes formas: por disciplina, por departamento, por curso, cursos por departamento e

geral da Instituição. Também, faz parte da concepção de avaliação, o portal do Egresso da

UFRGS.

O Instituto de Matemática tem um Núcleo de Avaliação de Unidade (NAU), que é órgão

assessor do Conselho da Unidade e é composto por dois professores de cada

Departamento que compõe a Unidade, dois técnicos administrativos e um discente

representante de cada curso de graduação da unidade. As atribuições da CPA, do NAU e

da SAI constam em Regimento interno da CPA (Decisão nº 184/2009). O NAU do IM realiza

anualmente um levantamento de dados e constatação das situações mais problemáticas da

Unidade para fins de planejamento das futuras ações do Instituto.

Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem

O processo de ensino-aprendizagem é avaliado tanto com base na avaliação do professor

e sua atuação docente, como com foco no e a partir do aluno e seu desempenho. No caso

da avaliação docente, é o aluno que, acessando um formulário próprio no Portal do Aluno

do site da UFRGS, atribui conceitos a cada tópico ali referido. As respostas podem ser lidas

pelo professor diretamente interessado para que, com base nelas, continue aprimorando

seu trabalho. Estes resultados também fazem parte do processo de Progressão Funcional,

realizado por cada professor, a cada dois anos.

1.Embora, a avaliação se dê de forma contínua, cumulativa, descritiva e compreensiva, é

possível particularizar esses três momentos no processo, quais sejam: acompanhamento

do percurso cotidiano de estudos do aluno, pelo docente (presença, interesse,

participação...); realização de provas e produção de trabalhos escritos e performáticos,

reais ou virtuais (sites, objetos virtuais, etc), mas sempre entregues presencialmente, que

possibilitem sínteses dos conhecimentos trabalhados; e apresentação de resultados de

estudos e pesquisas realizadas, com performance presencial coletiva, apresentados

durante os Seminários Integradores Presenciais. Somente após a realização e participação

nessas avaliações é que é feita a valoração final do desempenho do aluno, traduzida em

conceito final de cada disciplina.

2.A avaliação dos alunos utilizando os conceitos A – Excelente, B – Bom, C – Regular e D

- Aproveitamento insuficiente. O conceito final C (equivalente a 60% de aproveitamento

acadêmico) é o mínimo exigido para aprovação em qualquer atividade curricular, incluindo

o estágio em sala de aula. Será conferida a titulação de Licenciado em Matemática ao

graduando que: Obtiver aprovação em todas as atividades curriculares; Cumprir o total de

horas previstas para a prática pedagógica; Cumprir todas as atividades transversais

solicitadas pelo curso; Obtiver a freqüência mínima exigida nas atividades curriculares, que

é de 75% (setenta e cinco por cento). O professor cursista que não obtiver conceito mínimo

para a aprovação (conceito C) em até duas disciplinas no primeiro semestre e até uma

disciplina no decorrer do curso, realizará atividades de recuperação de conteúdos e

freqüência orientados pelo docente responsável pela disciplina. Esta ação será denominada

de Atividades de Pendência (ou apenas Pendência). A Pendência de uma disciplina,

quando necessária, ocorrerá ou no período entre dois semestres, ou durante o último

semestre. Caso o aluno não obtenha conceito mínimo de aprovação nesta nova

oportunidade, será desligado do curso.

Trabalho de Conclusão do Curso

Embora não haja previsão de um TCC para a formatura, isso é encorajado e muitos alunos,

principalmente aqueles que são de Iniciação Científica (bolsistas ou não), escrevem

monografias que são apresentadas em congressos de IC.

Essas monografias são oriundas do trabalho como alunos de Iniciação Científica sob

orientação de um professor. Frequentemente nosso alunos são têm suas monografias

selecionadas em concursos nacionais de IC e elas sãop premiadas.

O trabalho de conclusão de curso se constitui, dentro do Curso de Bacharelado em

Matemática Aplicada e Computacional, como uma atividade de ensino não obrigatória, mas

que será encorajada para o aluno desejar seguir uma trajatória mais acadêmica ou que

tenha um trabalho profissional cujo relatório é objeto de interesse (dele ou da empresa).

Em 2008, houve uma alteração curricular no curso de Licenciatura em Matemática,

incluindo o Trabalho de Conclusão de Curso como parte obrigatória da formação

acadêmica do licenciado em matemática, trazendo as suas práticas docentes e outras

experiências dentro da área de educação matemática para uma reflexão teórica. Desse

modo, nos baseamos nas resoluções e experiências da Licenciatura em Matemática para

formular as normas do trabalho de conclusão de curso do Bacharelado em Matemática.

Esse trabalho deve seguir as normas da ABNT, ser uma reflexão teórica das experiências

teórico-práticas vivenciadas dentro da academia.

A seguir a resolução que serve como base para organização do TCC no Bacharelado em

Matemática - ênfase Matemática Aplicada e Computacional:

RESOLUÇÃO 01/08

A Comissão de Graduação em Matemática, em sua Reunião n° 02/08,

RESOLVE

estabelecer a seguinte regulamentação sobre os Trabalhos de Conclusão de Curso dos

cursos de Licenciatura em Matemática e Licenciatura em Matemática-Noturna:

Art. 1º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é atividade curricular obrigatória do

curso de Licenciatura em Matemática e do curso de Licenciatura em Matemática-Noturna.

Parágrafo único - Estão dispensados da apresentação de TCC os alunos vinculados aos

currículos em extinção – Licenciatura em Matemática (032.00) e Licenciatura em

Matemática-Noturna (033.00).

Art. 2° – O TCC deverá ser uma produção que integre a construção teórica com as

experiências adquiridas ao longo dos estágios de docências e das práticas pedagógicas,

aqui consideradas como atividades vinculadas ao curso, realizadas sob a orientação de um

docente, que envolvam interação com alunos ou com a realidade escolar.

Parágrafo único - O TCC consiste na produção de monografia apresentada oralmente

diante de banca examinadora constituída especificamente para esse fim.

Art. 3° - A orientação do TCC será realizada por professores efetivos da UFRGS,

cadastrados pela Comissão de Graduação de Matemática como candidatos a orientadores,

mediante solicitação.

Parágrafo único - Cada professor cadastrado junto à Comissão de Graduação poderá

orientar no máximo cinco (5) Trabalhos de Conclusão de Curso concomitantemente.

Art. 4° - A realização do TCC deverá ser iniciada até o final da segunda semana da etapa

na qual o aluno pretende concluir o curso, mediante registro junto à Comissão de

Graduação em Matemática, no qual o aluno deverá apresentar:

a) a proposta de TCC, indicando a temática de estudo na qual se situa, justificativa

articulando o objeto de estudo às práticas pedagógicas ou estágios de docência,

abordagem metodológica e cronograma;

b) o aceite do professor orientador.

§ 1° - A temática de estudo deve ser selecionada dentre aquelas constantes do Anexo I

desta Resolução, ou submetida à apreciação da Comissão de Graduação caso não esteja

contemplada nesse Anexo;

§ 2° - Mediante solicitação do aluno, a Comissão de Graduação em Matemática poderá

indicar um professor orientador;

§ 3° - A Comissão de Graduação poderá solicitar a apreciação das propostas a uma

Comissão composta por professores orientadores dos TCCs.

§ 4° - A Comissão de Graduação deverá homologar o projeto ou solicitar alterações no

prazo de quinze dias a partir do registro da proposta.

Art. 5° - O orientador estabelecerá a freqüência e o número de encontros necessários à

orientação, em horários que não colidam com as demais atividades de ensino nas quais o

aluno estiver matriculado.

§ 1° – A ausência nos encontros agendados poderá resultar na aplicação de conceito FF;

§ 2° - O professor orientador deverá preencher, durante a realização do trabalho, ficha de

acompanhamento individual onde deverão constar os encontros realizados e o resumo das

atividades desenvolvidas;

§ 3° - O orientador poderá cancelar o vínculo de orientação caso o aluno não realize as

tarefas necessárias à conclusão do TCC, devendo comunicar as razões do cancelamento à

Comissão de Graduação;

§ 4° - O aluno poderá solicitar a troca de orientador, devendo apresentar à Comissão de

Graduação uma justificativa para essa troca e o aceite do novo orientador.

Art. 6º - A avaliação será realizada em sessão pública de apresentação do TCC, por uma

banca composta por três professores, sendo um o orientador e dois os argüidores, todos

pertencentes ao quadro docente da UFRGS.

§ 1° - Os argüidores e a data da apresentação serão indicados pela Comissão de

Graduação, ouvidos o professor orientador e o autor do TCC;

§ 2° - O conceito final será atribuído pela banca, após reunião de seus membros.

Art. 7° - O trabalho deverá ser entregue à Comissão de Graduação, em quatro vias

impressas e uma digital, com no mínimo 20 (vinte) dias de antecedência da data prevista

para apresentação.

Art. 8° - Casos omissos nesta Resolução serão apreciados pela Comissão de Graduação.

Art. 9° - Esta regulamentação entra em vigor na data de sua homologação pelo Conselho

da Unidade do Instituto de Matemática.

Porto Alegre, 2 de abril de 2008

Elisabete Zardo Búrigo

Coordenadora da COMGRAD-MAT

Estágio Curricular

A forma como o curso se organiza, incentiva o estágio curricular não obrigatório, visto que

não há estágio curricular obrigatório na grade curricular deste curso. O curso de

Bacharelado em Matemática Aplicada e Computacional visa dentro da própria prática

acadêmica possibilitar experiências enriquecedoras que possibilitem ao aluno desenvolver

uma prática e um conhecimento de como aquilo que ele conhece teoricamente acontece na

prática. Como afirma Paulo Freire, nesse processo há uma práxis, uma teoria e uma prática

onde há um planejamento e uma reflexão do que se realiza. Além disso, a variedade de

perfis dentro do curso promove no aluno, um conhecimento amplo do mercado de trabalho.

Dessa forma, o estágio não obrigatório é destinado para os alunos que pretendem seguir

uma carreira menos acadêmica e mais voltada para as áreas de atuação do matemático no

mercado de trabalho. Para que isso aconteça, é necessário que o aluno tenha um professor

orientador, que pode ser o mesmo que o orienta dentro do curso, um plano de atividades a

ser desenvolvido no estágio e um supervisor no local onde realiza o estágio, como forma de

acompanhá-lo e perceber seus avanços e empenho em realizar as atividades propostas.

Dessa maneira, a cada semestre será elaborado um relatório de estágio, contando sobre o

que foi aprendido e realizado nesta atividade e uma avaliação tanto do aluno sobre seu

estágio, quanto do supervisor. Essas normas estão de acordo com as resoluções sobre

estágio não obrigatório estabelecidas pelo CEPE com base na Lei dos Estágios.

Legislação:

Os estágios não-obrigatórios que são realizados pelos alunos do curso de Bacharelado em

Matemática foi normalizado através da LEI Nº. 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008.

E, a partir daí, a Universidade passou a firmar convênios com Instituições que

proporcionam aos nossos alunos o desenvolvimento de atividades afins com o curso de

Ciências Sociais. Afim de regulamentar esses estágios, a UFRGS possui a Resolução

29/2009 do CEPE:

RESOLUÇÃO Nº 29/2009

O CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO, em sessão de 24/06/2009, tendo

em vista o constante no processo nº 23078.015722/09-72, nos termos do Parecer nº

18/2009 da Comissão de Diretrizes do Ensino, Pesquisa e Extensão e com as emendas

aprovadas em Plenário

RESOLVE

aprovar o REGULAMENTO DO PROGRAMA DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO NA

UFRGS:

Art. 1º - A presente Regulamentação fixa as diretrizes e normas básicas para os Estágios

Não Obrigatórios, destinados a estudantes regularmente matriculados na Universidade

Federal do Rio Grande do Sul, no ensino de graduação, doravante denominados

Estagiários.

Art. 2º - O estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, que deve

ser prevista no projeto pedagógico do curso.

•§1º - O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário

formativo do estudante.

•§2º - O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e

à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do estudante para a vida

cidadã e para o trabalho.

•§3º - As atividades desenvolvidas pelo Estagiário deverão ter, obrigatoriamente,

correlação com a área de estudos do Curso em que o Estagiário estiver regularmente

matriculado.

•§4º - A carga horária de estágios não obrigatórios realizada pelo estudante poderá ser

registrada em seu currículo na forma de atividades complementares.

Art. 3º - Para a caracterização e definição do estágio de que trata esta Regulamentação, é

obrigatória a existência de um instrumento jurídico, na modalidade de Convênio, entre a

UFRGS e entes públicos e privados, no qual devem estar acordadas todas as condições do

estágio.

Art. 4º - Consideram-se Parte Concedente do Estágio as pessoas jurídicas de direito

privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer

dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como

profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos

conselhos de fiscalização profissional.

•§1º - A Parte Concedente do Estágio deverá possuir, em seu quadro de pessoal,

profissional com formação ou experiência profissional na área de conhecimento

desenvolvida no curso do estagiário, que atuará como supervisor do Estagiário durante o

período integral de realização do estágio.

•§2º - A Parte Concedente do Estágio, durante o período de realização do estágio,

comprometer-se-á em segurar o Estagiário contra acidentes pessoais, arcando com todas

as despesas necessárias.

Art. 5º Poderá realizar estágio não obrigatório o estudante que atender os seguintes

requisitos mínimos:

•I – estar regularmente matriculado;

•II - ter integralizado um número de créditos obrigatórios igual ou superior à soma dos

créditos das disciplinas obrigatórias da primeira etapa do curso em que estiver matriculado;

•III – possuir, a partir da segunda matrícula, taxa de integralização (número de créditos

obtidos/número de matrículas no curso) igual ou superior a 50% da Taxa de Integralização

Média (TIM) do respectivo Curso, ressalvado o disposto no §2°.

•IV – não apresentar, no período letivo imediatamente anterior àquele em que houver o

pedido de concessão ou renovação do estágio, reprovação por falta de frequência (FF) em

mais de 25% das atividades de ensino em que esteve matriculado.

•V – ter plano de atividades, com concordância do professor orientador, aprovado pela

COMGRAD.

o§1° – Os créditos de que trata este artigo devem ser, obrigatoriamente, os do curso

efetivo em que o aluno está regularmente matriculado.

o§2° – Poderá ser concedida, uma única vez, ao aluno que possuir taxa de integralização

inferior a 50% da Taxa de Integralização Média do seu curso, autorização para realização

ou renovação de estágio.

Art. 6º - O Termo de Compromisso é o instrumento jurídico que habilitará o estudante ao

estágio, regulando os direitos e os deveres do Estagiário durante a vigência do estágio.

•§1º - O Termo de Compromisso deverá ser assinado pelo representante legal da UFRGS,

pelo representante legal da Parte Concedente e pelo Estagiário.

•§2º - No Termo de Compromisso deverão constar, obrigatoriamente, o plano de atividades

a serem desempenhadas pelo Estagiário, a indicação de um profissional que o

supervisionará durante a realização do estágio e a indicação de um professor orientador,

bem como todas as condições de desenvolvimento do estágio.

Art. 7º - O estagiário receberá bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser

acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte.

Art. 8º - A carga horária a ser cumprida pelo Estagiário deverá limitar-se a, no máximo, 30

(trinta) horas semanais e ser compatível com o horário do seu curso.

Art. 9º - O período de estágio será de 6 (seis) meses, podendo ser renovado por, no

máximo, mais três períodos, não podendo ultrapassar o total de 24 (vinte e quatro) meses.

•§1º - A cada renovação de estágio o aluno deverá apresentar relatório de atividades ao

professor orientador, que o encaminhará à COMGRAD.

•§2º - O relatório deverá conter a avaliação do profissional que o supervisionou durante a

realização do estágio.

•§3º - Cada renovação do estágio está condicionada à aprovação do relatório do período

anterior pelo orientador.

Art. 10 - Não será permitido ao aluno acumular estágios, bem como o recebimento de bolsa

e/ou auxílio financeiro de mais de uma fonte pagadora, no País ou no exterior.

Art. 11 - A realização de estágio não acarretará vínculo empregatício de qualquer natureza,

conforme estabelecido na legislação vigente.

Art. 12 – As Comissões de Graduação poderão estabelecer regulamentação complementar

à presente Resolução, através de resolução própria.

•Parágrafo único – Respeitados os requisitos estabelecidos no Art. 5º desta Resolução, a

Comissão de Graduação poderá estabelecer requisitos adicionais.

Art. 13 - Esta regulamentação entra em vigor na data de sua aprovação, exceto o disposto

no inciso IV do artigo 5º, que vigorará somente a partir do semestre letivo seguinte ao da

sua aprovação.

Art. 14 – Revogam-se a Resolução nº 27/2003 do CEPE e demais disposições em

contrário.

Porto Alegre, 24 de junho de 2009.

(o original encontra-se assinado)

CARLOS ALEXANDRE NETTO,

Reitor.

Perfil de Formação

Ato Autorizativo Anterior ou Ato de Criação

O Curso de Matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) foi criado

em 1936, no âmbito da então Faculdade de Filosofia, com duas habilitações: Bacharelado

em Matemática e Licenciatura em Matemática. Foi autorizado a funcionar em 1942, através

do Decreto nº 9.706, e obteve reconhecimento em 1944 através do Decreto nº 17.400 em

19 de dezembro de 1944 (PAIUFRGS, 1996).

Política de atendimento a Portadores de NecessidadesEspeciais

POLÍTICA DE ATENDIMENTO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

O atendimento aos portadores de necessidades especiais também é uma preocupação

constante da UFRGS, que requereu por parte da Universidade as seguintes ações:

a) Programa de Acessibilidade das Pessoas Portadoras de Deficiência ou Mobilidade

reduzida

Inclui obras como construção de rampas, nivelamento de passeios, sanitários adaptados,

além de estudos para diferentes situações de acesso. Esta iniciativa está sendo

contemplada nos Projetos de Arquitetura para os prédios novos. Os prédios antigos estão

sendo gradualmente reformados para atender tal necessidade.

b) Núcleo de Apoio ao Aluno com Deficiência Visual (NAPNES)

Criado para atender portadores de deficiência visual, atua diretamente com alunos e

professores. Confecciona textos em braille e capacita estagiários e outros profissionais para

o trabalho com esse público. Conta com o apoio da Fundação de Articulação e

Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas Portadoras de Deficiência e de Altas

Habilidades no Rio Grande do Sul (FADERS).

c) Setor de Apoio a Alunos com Deficiência Visual (SAADVIS)

Criado em janeiro de 2005, por portaria do Reitor, iniciou um processo inclusivo, ao cumprir

a legislação nacional vigente sobre a educação de pessoas com deficiência visual no

ensino superior, criando as condições necessárias para que esses alunos que já

ingressaram pelos caminhos legais (vestibular) tenham o acesso adequado ao material de

seus cursos. O setor tem como objetivo oferecer o apoio necessário aos alunos de

graduação, pós-graduação e ensino profissionalizante da Universidade.

d) Programa Incluir

Legalmente, o Programa Incluir consiste em um edital de fomento a ações de

acessibilidade aos ambientes e currículos e de inclusão social de pessoas com

necessidades educacionais especiais (PNEEs) nas Universidades Federais.

Segundo o Edital nº 8, de 3 de junho de 2006 é um programa de acesso à universidade

desenvolvido pela SESu e SEESP, que visa a inclusão de pessoas com deficiência no

ensino superior, constituindo-se numa ação afirmativa que por meio de ações inovadoras

de acessibilidade aos ambientes e aos currículos, provoca a transformação cultural e

educacional nas IFES. Além disso, destina-se a apoiar projetos das universidades federais

para a promoção de condições de acessibilidade que visem à eliminação de barreiras

pedagógicas, arquitetônicas e nas comunicações. O recurso financeiro para apoiar um

projeto por instituição corresponderia a uma quantia de até R$ 100.000,00.

Em 2005 o professor Hugo Otto Bayer encaminhou para o Programa Incluir o projeto

intitulado: “Possibilitando o Acesso e Permanência dos Alunos com Deficiências Visuais”.

Naquele ano havia dez alunos da UFGRS com deficiência visual e o programa visava

atender suas demandas, beneficiando alunos em formação, professores e técnicos

envolvidos. As ações eram de:

a)Acessibilidade digital à informação e comunicação: aquisição de software ledor, lupas

eletrônicas, televisão, gravadores, e computadores a fim de promover acesso à material

didático-pedagógico adequado e/ou adaptado, bem como acesso à informação, digitação e

correção de trabalhos acadêmicos, em igualdade de condições;

b)Acessibilidade social através do esporte: oferecer disciplina para capacitação de

docentes no atendimento a pessoas portadoras de necessidades especiais e buscar

recursos em termos de mão-de-obra para construção de rampas e trilhas de concreto,

visando passagem de cadeirantes e circulação de cegos, dentre outras ações relacionadas

à acessibilidade física e;

c)Acessibilidade didático-pedagógica: oferecimento da disciplina Introdução à Educação

Especial, em caráter obrigatório para os alunos do curso de Pedagogia, e instalação de

software ledor de tela na Biblioteca da Faculdade de Educação.

Em 2006 foi encaminhado novamente ao Ministério da Educação um formulário básico do

“Programa Incluir - UFRGS 2006”. A proposta, de abrangência institucional, preconizava:

Organizar estratégias de apoio aos alunos que ingressem na UFRGS e que apresentem

uma das seguintes situações pessoais: surdez ou deficiência auditiva, paralisia cerebral ou

deficiência física. Em um período que muito se acentua a inclusão educacional e social, da

pré-escola ao ensino superior, é importante que uma Universidade da estatura da

Universidade Federal do Rio Grande do Sul disponha de recurso para garantir o efetivo

acesso e permanência dos alunos com necessidade especiais em seu quadro discente.

Assim, propõe-se a capacitar funcionários da Universidade no uso e habilitação para

interpretar a fala dos docentes para a Língua de Sinais, no caso dos alunos surdos, e

adquirir instrumentos que sejam necessários para facilitar a aprendizagem e locomoção de

alunos com paralisia cerebral e deficiência física nos espaços da Universidade e em sala de

aula. (PROGRAMA, 2006)

Nele constavam, dentre outras informações, as entidades parceiras e suas atuações:

-Escola superior de Educação Física da UFRGS: execução de projetos de extensão

universitária, atendendo portadores de necessidades especiais nas diversas formas.

-Faculdade de Educação da UFRGS: assessoramento didático-pedagógico às atividades

do projeto e a coordenação do mesmo.

-Núcleo de Pesquisa e Apoio a Pessoas Portadoras de Necessidades Educacionais

Especiais da UFRGS: inclusão social das pessoas com necessidades educacionais

especiais (PNEEs) através da educação, tecnologia e profissionalização.

-Setor de Apoio aos Alunos com Deficiência Visual: criar condições necessárias para que

os alunos da UFRGS, com deficiência visual tenham acesso adequado aos materiais de

seus cursos.

-Fundação de Atendimento ao Deficiente e ao Superdotado do Rio Grande do Sul:

articulação das políticas públicas para pessoas com deficiência e com altas habilidades.

-Associação de Cegos do Rio Grande do Sul: assessoramento às pessoas portadoras de

deficiência visual, no RS.

Em função de situações decorrentes do falecimento do professor Hugo, o projeto só teve

sua implementação iniciada em 2008, tempo em que foram instalados equipamentos em

cinco pontos: Biblioteca Setorial da Faculdade de Educação, Escola Superior de Educação

Física, Escola Técnica, Faculdade de Letras e Biblioteca Setorial das Ciências Humanas.

Também todos os laboratórios de informática desta Universidade foram equipados com

software Ledor de Tela para uso dos alunos.

No segundo semestre, do mesmo ano, houve seleção de cinco bolsistas e criação de um

serviço de intérpretes para os alunos nas suas respectivas salas de aula. Além disso, foram

atendidos, paralelamente, ações da comunidade dos surdos, com intérpretes em sala de

aula e a Graduação Letras/Libras na modalidade EAD, em convênio com a Universidade

Federal de Santa Catarina (UFSC), ministrando-se também aulas presenciais. Nesse

mesmo período, foi estabelecida uma parceria com a FADERS, para formação e

capacitação em braille de um bolsista por ponto e doze funcionários.

No primeiro semestre de 2009 foram realizados cursos de capacitação em Libras Básico e

Avançado, via PROGESP, para 25 técnicos administrativos.

e) LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais

Em consonância com a política nacional de inclusão e com a legislação emanada da

Secretaria Especial dos Direitos Humanos e do Ministério de Educação, a Universidade

oferece os recursos assistivos requeridos aos estudantes portadores de deficiência

auditiva. Tanto para as atividades de graduação como de pós-graduação, são

disponibilizados intérpretes da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS - sobretudo na

Faculdade de Educação. Um grupo de pesquisa estabelecido e reconhecido no tema vem

auxiliando na implantação das ações definidas.

Na Faculdade de Educação, o ensino de Libras é oferecido para os alunos das

licenciaturas, a fim de capacitá-los para o trabalho com portadores de deficiência auditiva.

Por meio dos professores vinculados a essa atividade, a Universidade tem participado de

iniciativas nacionais que visam à formação de intérpretes. Os técnicos-administrativos da

Universidade também têm oportunidade de se capacitarem em Libras, conforme referido no

item anterior.

Docentes do Curso

Periodo Letivo Referência: 2016/1 - Número semestres: 3

ACIRETE SOUZA DA ROSA SIMOESADRIANA NEUMANN DE OLIVEIRAAGENOR HENTZ DA SILVA JUNIORALAN ALVES BRITOALEJANDRO GERMAN FRANKALEXANDRE DA CAS VIEGASAlexandre Pereira dos SantosALEXSANDRO PEREIRA DE PEREIRAALVARO VIGOALVERI ALVES SANT ANAALVINO ALVES SANT ANAANA ELIZA PEREIRA BOCORNYANA LEONOR CHIES SANTIAGO SANTOSANA LUCIA CETERTICH BAZZANANA LUIZA PAGANELLI CALDASANA TERCIA LOPES RODRIGUESANDRE LUIS MARTINEWSKIANGELA FOERSTERANNELISE KOPP ALVESANTÔNIO CARLOS GASTAUD MAÇADAANTONIO CARLOS SCHNEIDER BECK FILHOANTONIO ENDLERANTONIO MARCOS HELGUEIRA DE ANDRADEANTONIO PAQUESARTUR OSCAR LOPESBARBARA SEELIG POGORELSKYBASILIO XAVIER SANTIAGOBianca Ribeiro PontinBruna Fagundes Antunes AlbertonCAMILLA DA SILVA POLETOCARLA SCHWENGBER TEN CATENCARLO REQUIAO DA CUNHACARLOS FELIPE LARDIZABAL RODRIGUESCARLOS HENRIQUE VASCONCELLOS HORNCARLOS HOPPENCAROLINA BRITO CARVALHO DOS SANTOSCAROLINA CARDOSO MANICACarolina Dalla ChiesaCAROLINA HESSEL SILVEIRACASSIO DA SILVA CALVETECATARINA DA SILVA PEDROZOCESAR AUGUSTO ZEN VASCONCELLOS

CHARLES JOSE BONATOCHRISTINE TESSELE NODARICILAINE VERONICA TEIXEIRACIRANO IOCHPECLARA MEDEIROS DIASCLAUDIO FERNANDO RESIN GEYERClaudio Henrique Nunes MourãoCLAUDIO JOSE DE HOLANDA CAVALCANTICLAUDIO JOSE MULLERCLAUDIO PINHO MAZZILLICLEBER BISOGNINCRISTIAN BONATTOCRISTIANO KRUGCYDARA CAVEDON RIPOLLCYNTHIA FEIJO SEGATTODAGOBERTO ADRIANO RIZZOTTO JUSTODANIEL ADRIAN STARIOLODANIEL GAMERMANNDANIELA BORGES PAVANIDANILO MARCONDES FILHODiego Marcon FariasDILSON LUIS TRUCCOLO MOTTINDIMITER HADJIMICHEFDouglas Machado dos SantosEduardo de Oliveira HortaEDUARDO HENRIQUE DE MATTOS BRIETZKEEDUARDO LUIZ DAMIANI BICAELISMAR DA ROSA OLIVEIRAEMERSON GUSTAVO DE SOUZA LUNAEMILIANA FARIA ROSAERIKA VANESSA DE LIMA SILVAESEQUIA SAUTEREVERTON DA SILVEIRA FARIASFABIANO BERNARDIFABIO SOUTO DE AZEVEDOFABRICIO TOURRUCOOFELIPE BARBEDO RIZZATOFERNANDA GOMES VICTORFERNANDO AUGUSTO BOEIRA SABINO DA SILVAFERNANDO FERRARI FILHOFERNANDO HAASFLAVIA MALTA BRANCOFLAVIO AUGUSTO ZIEGELMANNFLAVIO HOROWITZFLAVIO SANSON FOGLIATTOGABRIEL VIEIRA SOARESGABRIELA BETTELLA CYBISGERARDO GUIDO MARTINEZ PINOGILBERTO LIMA THOMAS

GILBERTO LUIZ FERREIRA FRAGAGISELE HIDALGOGLAISON AUGUSTO GUERREROGLAUCIA ANGELICA CAMPREGHERGuilherme PumiGUILHERME RIBEIRO DE MACÊDOGUSTAVO DE MEDEIROS AZEVEDOHENRIQUE MORRONEHUDSON DA SILVA TORRENTINGRID DOMINGOS PELISOLIIRENE MARIA FONSECA STRAUCHJACQUES AVELINE LOUREIRO DA SILVAJAIME BRUCK RIPOLLJAIRO KRÁS MENGUEJAIRO LASER PROCIANOYJAN TORRES LIMAJANAINA PIRES ZINGANOJANDIR MIGUEL HICKMANNJEAN CARLO PECH DE MORAESJEFERSON JACOB ARENZONJOANA MOHRJOAO BATISTA DA PAZ CARVALHOJOAO BATISTA MARIMON DA CUNHAJOAO FROIS CALDEIRAJOAO HENRIQUE FERREIRA FLORESJOHNNY FERRAZ DIASJORGE PAULO DE ARAUJOJOSE AFONSO BARRIONUEVOJOSE EDUARDO DA SILVEIRA COSTAJOSE EDUARDO ZDANOWICZJOSE HENRIQUE RODRIGUES DOS SANTOSJOSE PALAZZO MOREIRA DE OLIVEIRAJULIAN PENKOV GESHEVJULIANA DE OLIVEIRA POKORSKIJULIO CESAR RUIZ CLAEYSSENKAREN PAZ BASTOSKARIN BECKERKEPLER DE SOUZA OLIVEIRA FILHOLAURO MAZZINI PANICHILEANDRO FARINALEANDRO KRUG WIVESLEANDRO LANGIE ARAUJOLEILA RIBEIROLEONARDO FERNANDES GUIDILEONARDO PRANGE BONORINOLEONARDO XAVIER DA SILVALIANA BEATRIZ COSTI NACULLILIANE BASSO BARICHELLOLILIANE FERRARI GIORDANI

LUCAS CASAGRANDELUCAS DA SILVA OLIVEIRALUCIANA SALETE BURIOLLuciano FerreiraLUCIO MAURO DUARTELUISA RODRIGUEZ DOERINGLUIZ EMILIO ALLEMMANUELA LONGONI DE CASTROMARCELO NOGUEIRA CORTIMIGLIAMARCELO SAVINO PORTUGALMARCELO SCHERER PERLINMARCILENE APARECIDA MARTINSMARCIO VALKMARCO AURELIO PIRES IDIARTMARCOS ANTONIO ZEN VASCONCELLOSMARCUS ROLF PETER RITTMARIA BEATRIZ DE LEONE GAY DUCATIMARIA PAULA GONCALVES FACHINMARIANA LUDERITZ KOLBERGMARIANA MANFROI DA SILVA BONOTTOMATHEUS CORREIA DOS SANTOSMICHEL JOSE ANZANELLOMIGUEL ANGELO CAVALHEIRO GUSMAOMoisés Leonardi de AlmeidaNELSON GOETTERTOCTAVIO AUGUSTO CAMARGO CONCEICAOPAOLO GIULIETTIPAOLO RECHPATRICIA KLARMANN ZIEGELMANNPATRICIA KRUSE KLASERPaula Dahmer ReisPAULO FERNANDO BLAUTH MENEZESPAULO PUREUR NETOPAULO RICARDO DE AVILA ZINGANOPEDRO HENRIQUE DE ALMEIDA KONZENPEDRO LUIS GRANDEPHILIPPE OLIVIER ALEXANDRE NAVAUXRAFAEL PERETTI PEZZIRAFAEL RIGAO SOUZARAQUEL GIULIANREJANE MARIA RIBEIRO TEIXEIRARENATA DE MATOS GALANTERENATO AZEVEDO MATIAS SILVANORENATO PAKTERRICARDO AUGUSTO CASSELRICARDO MELO FERREIRARICARDO REGO BORDALO CORREIARicieri Andrella NetoRODRIGO MACHADO

ROGERIO LUIS MALTEZROGÉRIO RIFFELROMINA BATISTA DE LUCENA DE SOUZARUDI GAELZERRUDNEI DIAS DA CUNHASABINO DA SILVA PORTO JUNIORSABRINA NICOLODI DE OLIVEIRA VIEGASSERGIO GARCIA MAGALHAESSERGIO MARLEY MODESTO MONTEIROSERGIO RANGEL GUIMARAESSERGIO RIBEIRO TEIXEIRASERGIO RICARDO DE AZEVEDO SOUZASILVIO LUIZ SOUZA CUNHASILVIO RENATO DAHMENSTEFANO FLORISSISUSANA FROMETA FERNANDEZTERESA TSUKAZAN DE RUIZTHAISA STORCHI BERGMANNTIAGO PASCOAL FILOMENATIARAJU ASMUZ DIVERIOTRIESTE DOS SANTOS FREIRE RICCIVANESSA BIELEFELDT LEOTTI TORMANVILMAR TREVISANVINÍCIUS FERNANDES MORETTIVIRGINIA MARIA RODRIGUESVIVIANE PEÇANHA ANTONIOVIVIANE PEREIRA MOREIRAWAGNER DE OLIVEIRA CORTESWILI ALBERTO BRANCKS DAL ZOTYAN LEVIN

Grade Curricular

Currículo: BACHARELADO EM MATEMÁTICA - ÊNFASE MATEMÁTICAAPLIC COMPUTACIONAL

Créditos Obrigatórios: 134Créditos Eletivos: 12Créditos Complementares: 12Período Letivo: 2014/1

Etapa 1

Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter

ALGORITMOS E PROGRAMAÇÃO IMAT01092 60 4 Obrigatória

CÁLCULO - AMAT01199 60 4 Obrigatória

INTRODUÇÃO À GEOMETRIAMAT01358 60 4 Obrigatória

MODELAGEM MATEMÁTICA E COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA IMAT01091 60 4 Obrigatória

SEMINÁRIO INTEGRADOR IMAT01097 30 2 Obrigatória

VETORES E GEOMETRIA ANALÍTICAMAT01191 60 4 Obrigatória

Etapa 2

Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter

ÁLGEBRA I - AMAT01075 60 4 Obrigatória

ÁLGEBRA LINEAR I - AMAT01355 60 4 Obrigatória

ALGORITMOS E PROGRAMAÇÃO IIMAT01093 60 4 Obrigatória

CÁLCULO - BMAT01204 60 4 Obrigatória

FÍSICA I-CFIS01181 90 6 Obrigatória

SEMINÁRIO INTEGRADOR IIMAT01098 30 2 Obrigatória

Etapa 3

Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter

ANÁLISE MATEMÁTICA AMAT01057 60 4 Obrigatória

CÁLCULO - CMAT01205 60 4 Obrigatória

CÁLCULO NUMÉRICO AMAT01032 60 4 Obrigatória

MÉTODOS APLICADOS DE MATEMÁTICA IMAT01009 60 4 Obrigatória

SEMINÁRIO INTEGRADOR IIIMAT01099 30 2 Obrigatória

GRUPO [ 1 ] DE ALTERNATIVAS - [ 4 ] CRÉDITOS EXIGIDOS

FÍSICA GERAL - ELETROMAGNETISMOFIS01182 90 6 Alternativa

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃOADM01101 60 4 Alternativa

Etapa 4

Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter

MATEMÁTICA DISCRETA IMAT01326 60 4 Obrigatória

MÉTODOS APLICADOS DE MATEMÁTICA IIMAT01012 60 4 Obrigatória

MODELAGEM MATEMÁTICA E COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA IIMAT01094 60 4 Obrigatória

GRUPO [ 1 ] DE ALTERNATIVAS - [ 4 ] CRÉDITOS EXIGIDOS

FÍSICA III-CFIS01183 90 6 Alternativa

INTRODUÇÃO A ECONOMIAECO02276 60 4 Alternativa

GRUPO [ 1 ] DE ALTERNATIVAS - [ 4 ] CRÉDITOS EXIGIDOS

ANÁLISE MATEMÁTICA BMAT01058 60 4 Alternativa

MATEMÁTICA FINANCEIRA - AMAT01031 60 4 Alternativa

Etapa 5

Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter

INGLÊS INSTRUMENTAL PARA PROCESSAMENTO DE DADOS ILET02720 60 4 Obrigatória

MÉTODOS APLICADOS DE MATEMÁTICA IIIMAT01084 60 4 Obrigatória

MODELAGEM MATEMÁTICA E COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA IIIMAT01095 60 4 Obrigatória

PROBABILIDADE IMAT02248 90 6 Obrigatória

GRUPO [ 1 ] DE ALTERNATIVAS - [ 4 ] CRÉDITOS EXIGIDOS

INTRODUÇÃO À ANÁLISE MATRICIALMAT01015 60 4 Alternativa

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADEECO03343 60 4 Alternativa

Etapa 6

Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter

GRUPO [ 1 ] DE ALTERNATIVAS - [ 4 ] CRÉDITOS EXIGIDOS

PRINCÍPIOS DE MATEMÁTICA APLICADA I

MAT01085 60 4 Alternativa

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICAMAT02219 60 4 Alternativa

Etapa 7

Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter

GRUPO [ 4 ] DE ALTERNATIVAS - [ 20 ] CRÉDITOS EXIGIDOS

ADMINISTRAÇÃO DE CARTEIRA DE INVESTIMENTOSADM01131 60 4 Alternativa

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAADM01129 60 4 Alternativa

ÁLGEBRA II - AMAT01076 60 4 Alternativa

ÁLGEBRA III - AMAT01077 60 4 Alternativa

ÁLGEBRA MATRICIAL COMPUTACIONAL AMAT01050 60 4 Alternativa

ANÁLISE DE REGRESSÃO AMAT02256 60 4 Alternativa

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS AMAT02263 60 4 Alternativa

ANÁLISE MATEMÁTICA CMAT01059 60 4 Alternativa

CÁLCULO VETORIAL E TENSORIALMAT01010 60 4 Alternativa

CIÊNCIA DOS MATERIAIS AENG02101 60 4 Alternativa

CLASSIFICAÇÃO E PESQUISA DE DADOSINF01124 60 4 Alternativa

COMPLEXIDADE DE ALGORITMOS - BINF05515 60 4 Alternativa

CONTABILIDADE SOCIALECO02215 60 4 Alternativa

CONTROLE E SINAISMAT01060 60 4 Alternativa

DINÂMICA DOS GASES RAREFEITOSMAT01202 60 4 Alternativa

ECOLOGIA DO ORGANISMOBIO11002 30 2 Alternativa

ECONOMETRIAMAT02208 60 4 Alternativa

ECONOMETRIA APLICADAECO02007 60 4 Alternativa

ECONOMIA MATEMÁTICA AECO02001 60 4 Alternativa

ELASTICIDADE IENG01161 45 3 Alternativa

ENGENHARIA DA QUALIDADE AENG09008 60 4 Alternativa

ENGENHARIA ECONÔMICA E AVALIAÇÕESADM01135 30 2 Alternativa

EQUAÇÕES INTEGRAISMAT01056 60 4 Alternativa

ESTATÍSTICA COMPUTACIONALMAT02274 60 4 Alternativa

ESTATÍSTICA ECONÔMICAMAT02207 60 4 Alternativa

FÍSICA IV-CFIS01184 90 6 Alternativa

FUNDAMENTOS DE ALGORITMOSINF05008 60 4 Alternativa

FUNDAMENTOS DE BANCO DE DADOSINF01145 60 4 Alternativa

FUNDAMENTOS MATEMÁTICOS DA MECÂNICA QUÂNTICAMAT01090 60 4 Alternativa

GEOMETRIA DIFERENCIALMAT01153 60 4 Alternativa

GERÊNCIA DA QUALIDADEENG09006 60 4 Alternativa

GERENCIAMENTO DE PROCESSOS E INDICADORES DE DESEMPENHOENG09043 30 2 Alternativa

GESTÃO DE RECURSOS EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃOBIB03017 60 4 Alternativa

INFERÊNCIA BAYESIANA E TEORIA DAS DECISÕESMAT02257 60 4 Alternativa

INFERÊNCIA ESTATÍSTICA IMAT02253 60 4 Alternativa

INFERÊNCIA ESTATÍSTICA IIMAT02255 60 4 Alternativa

INTRODUÇÃO À ATUÁRIAECO03020 90 6 Alternativa

INTRODUÇÃO A ELEMENTOS FINITOSMAT01203 60 4 Alternativa

INTRODUÇÃO À GEOMETRIA E RELATIVIDADEMAT01089 60 4 Alternativa

INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS FLUIDOSMAT01087 60 4 Alternativa

INTRODUÇÃO À OTIMIZAÇÃOMAT01323 60 4 Alternativa

INTRODUÇÃO À TEORIA DE TRANSPORTE DE PARTÍCULAS NEUTRASMAT01088 60 4 Alternativa

INTRODUÇÃO À TEORIA DOS GRAFOSMAT01100 60 4 Alternativa

INTRODUÇÃO AOS PRINCÍPIOS VARIACIONAISMAT01305 60 4 Alternativa

INTRODUÇÃO ECOLOGIABIO11417 30 2 Alternativa

MANUTENÇÃO E CONFIABILIDADEENG09017 30 2 Alternativa

MATEMÁTICA DE FINANÇASMAT01016 60 4 Alternativa

MECÂNICA E CONTROLEMAT01332 60 4 Alternativa

MEDIDA DE LEBESGUE NA RETAMAT01302 60 4 Alternativa

METODOLOGIA BÁSICA DE CUSTOSECO03320 60 4 Alternativa

MÉTODOS NUMÉRICOS PARA EQUAÇÕES DIFERENCIAISMAT01328 60 4 Alternativa

MODELAGEM MATEMÁTICA E COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA IVMAT01096 60 4 Alternativa

OTIMIZAÇÃO COMBINATÓRIAINF05010 60 4 Alternativa

PESQUISA OPERACIONAL IADM01120 60 4 Alternativa

PESQUISA OPERACIONAL IIADM01121 60 4 Alternativa

PESQUISA OPERACIONAL PARA A ENGENHARIA IENG09002 60 4 Alternativa

PESQUISA OPERACIONAL PARA A ENGENHARIA IIENG09011 30 2 Alternativa

PLANEJAMENTO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃOBIB03030 45 3 Alternativa

PRINCÍPIOS DE MATEMÁTICA APLICADA IIMAT01086 60 4 Alternativa

PROBABILIDADE IIMAT02250 60 4 Alternativa

PROCESSOS ESTOCÁSTICOSMAT02252 60 4 Alternativa

PROGRAMAÇÃO DISTRIBUÍDA E PARALELAINF01008 60 4 Alternativa

PROGRAMAÇÃO LINEARMAT01201 60 4 Alternativa

SISTEMAS DE INFORMAÇÃOENG09025 60 4 Alternativa

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAISADM01160 60 4 Alternativa

TEORIA DA COMPUTAÇÃO NINF05501 60 4 Alternativa

TEORIA DOS JOGOSECO02038 60 4 Alternativa

TEORIA MACROECONÔMICA IECO02236 60 4 Alternativa

TEORIA MACROECONÔMICA IIECO02237 60 4 Alternativa

TEORIA MICROECONÔMICA IECO02277 60 4 Alternativa

TEORIA MICROECONÔMICA IIECO02278 60 4 Alternativa

TÓPICOS ESPECIAIS EM ECONOMIA MATEMÁTICAECO02021 60 4 Alternativa

TOPOLOGIA DOS ESPAÇOS MÉTRICOSMAT01079 60 4 Alternativa

VIBRAÇÕES LINEARESMAT01018 60 4 Alternativa

Eletiva/Facultativa

Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter

ÁLGEBRA MATRICIAL COMPUTACIONAL BMAT01051 60 4 Eletiva

ANÁLISE DE ALGORITMOSINF05569 30 2 Eletiva

BIOLOGIA MATEMÁTICAMAT01017 60 4 Eletiva

ESTRUTURAS DE DADOSINF01203 60 4 Eletiva

EXPLORANDO O UNIVERSO: DOS QUARKS AOS QUASARESFIS02009 30 2 Eletiva

GEOMETRIA COMPUTACIONALMAT01333 60 4 Eletiva

INTRODUÇÃO ÀS OSCILAÇÕES NÃO LINEARESMAT01331 60 4 Eletiva

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS)EDU03071 30 2 Eletiva

MATEMÁTICA DISCRETA IIMAT01329 60 4 Eletiva

MÉTODOS COMPUTACIONAIS EM MECÂNICA DOS FLUÍDOSMAT01324 60 4 Eletiva

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES BINF01113 60 4 Eletiva