PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE...
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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO
ESPÍRITO SANTO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
DE MATEMÁTICA
COORDENADORA: Alda Maria Silva Francisco
2013
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SUMÁRIO
1 – APRESENTAÇÃO ..................................................................................... 03
1.1 - Histórico Institucional ........................................................................... 04
1.2 - Histórico do curso ................................................................................ 06
2 – MISSÃO ..................................................................................................... 07
2.1 - Da Instituição ....................................................................................... 07
2.2 - Do curso .............................................................................................. 07
3 - CONCEPÇÃO DO CURSO ........................................................................ 08
3.1 - Coerência entre a formação oferecida e a prática esperada .............. 09
3.2 - Pesquisa como atividade nuclear do ensino e da aprendizagem ....... 10
3.3 - A relação teoria-prática na Licenciatura .............................................. 10
4 - OBJETIVOS DO CURSO ........................................................................... 10
4.1 – Geral ................................................................................................... 10
4.2 – Específicos ......................................................................................... 11
5 - LINHAS DE ATUAÇÃO .............................................................................. 12
6 - PERFIL DOCENTE ..................................................................................... 13
7 - PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO .................................................. 14
7.1 - Competências e Habilidades ............................................................... 15
7.2 - Integração Ensino, Pesquisa e Extensão ............................................ 16
8 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................. 17
9 – COMPLEMETNAÇÃO DE CARGA HORÁRIA .......................................... 19
10-PLANEJAMENTO E FILOSOFIA CURRICULAR ....................................... 20
10.1 - Mapa Conceitual ................................................................................ 21
10.2 - Os conteúdos básicos e complementares ......................................... 22
10.3 - Eixos temáticos ................................................................................. 24
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11 - ESTRUTURA DO CURSO ....................................................................... 28
11.1 - Matriz Curricular ................................................................................ 30
11.2 - Ementas e Bibliografia (Básica e Complementar) ............................. 32
12 - METODOLOGIA DE ENSINO .................................................................. 80
13 – AVALIAÇÃO ............................................................................................. 82
13.1 - Sistema de Avaliação do Projeto do Curso ....................................... 82
13.2 - Do Processo de Ensino-aprendizagem ............................................. 83
14 - DINÂMICA DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO .............................................. 84
15 - DINÂMICA DO TCC: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO .......... 85
15.1- Organograma Conceitual do Programa de Tecnologia e
Desenvolvimento.............................................................................................. 87
16 - ATIVIDADES COMPLEMENTARES ........................................................ 90
16.1 - Programa de Nivelamento ................................................................. 90
16.2 - Programa de Monitoria ...................................................................... 91
17 – RECURSOS ............................................................................................. 92
17.1 – Institucionais ..................................................................................... 92
17.2 – Biblioteca ...........................................................................................93
17.3 –Informática ..........................................................................................95
17.4 – Específico do curso ...........................................................................96
17 - CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................... 97
18 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................... 98
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1 - APRESENTAÇÃO
Os cursos de Formação de Professores de Matemática vêm sendo
discutidos e analisados especialmente no momento em que a
profissionalização dos educadores se insere como questão estratégica para a
intervenção na educação. O ponto central da discussão é o fato de que,
concomitantemente com as proposições de transformação da educação em
seus diferentes níveis, é preciso reorientar a formação de profissionais para
atender às demandas contemporâneas da sociedade e conceber um novo
papel para o professor e para a própria escola.
A realidade educacional brasileira aponta para a necessidade de
construção de um novo pensamento para as Licenciaturas. Além disso, não é
possível desconsiderar as contribuições resultantes de pesquisas e estudos
das práticas docentes, nestes últimos vinte anos, o que vem,
conseqüentemente, apontando para novos caminhos para a formação docente,
bem como nos levam a delinear algumas lacunas que têm merecido especial
atenção, lacunas essas que têm impedido a emergência de saberes
profissionais docentes.
Assim, estamos sendo incentivados a repensar a formação inicial. Mas
por que (re) pensar essa formação? Uma das respostas possíveis encontra-se
na constatação de que os professores são profissionais essenciais na
complexa tarefa de transformação do mundo e de atribuição de sentido à
existência.
Assim, o Curso de Matemática do Centro Universitário São Camilo
Espírito Santo reelabora sua proposta pedagógica em bases referenciais
teórico-metodológicas a respeito da formação docente que objetiva
implementar, resultado de estudos, debates, reflexões e experiências
realizados por um grupo de profissionais, ao longo dos últimos dois anos, na
Instituição.
Essa reformulação do Projeto Pedagógico do Curso foi realizada visando
ao atendimento do perfil de aluno que a São Camilo – Espírito Santo quer
formar, valorizando o uso de novas tecnologias no ensino de matemática;
práticas educativas diferenciadas; estágios nas escolas da região; integração
das formações específica e pedagógica; visão e ética do profissional da
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educação e seu comprometimento com a realidade local no exercício da
profissão.
Após uma breve contextualização da instituição, essa proposta delineia
a justificativa e as orientações que serviram de base para os encaminhamentos
propostos. Em seguida, traça o perfil do docente que pretende formar e,
respeitando os Pareceres do Conselho Nacional de Educação, explicita a
organização da nova matriz curricular, articulando aspectos orientadores dos
Pareceres citados com as demais bases legais das diretrizes curriculares dos
cursos de licenciatura aos fundamentos e pressupostos de suas bases
referenciais.
Para a explicitação da Matriz curricular, apresentam-se, em primeiro
lugar, os núcleos e sua centralidade e, em seguida, os aspectos que garantem
atendimento aos eixos propostos pelos Pareceres do Conselho Nacional de
Educação. Em continuidade, traça a matriz dos Eixos e Componentes
Curriculares da formação comum a todos os cursos, acompanhada de seus
respectivos ementários.
Com base nesse documento geral, o Curso de Matemática elaborou sua
proposta pedagógica, respeitando e resguardando as especificidades de cada
formação. Assim, o Curso de Licenciatura em Matemática foi (re)-visitado
numa proposta, seguindo as orientações preconizadas das Diretrizes
Curriculares Nacionais para os Cursos de Matemática, Bacharelado e
Licenciatura das Diretrizes Curriculares Nacionais Nº: CNE/CES 1.302/ e nos
Pareceres CNE/CP 009/2001 e 028/2001 estruturam que visa preparar
profissionais nos cursos de Licenciatura em Matemática com uma sólida
formação em Matemática, uma formação pedagógica dirigida ao trabalho do
profissional e uma formação em outras áreas do conhecimento.
1.1 - Histórico Institucional
A União Social Camiliana, presente atualmente em 35 países dos cinco
continentes, fundada em Roma por São Camilo de Lellis, em 1582, dedica-se
ao ideal da assistência integral aos enfermos e à promoção da Saúde,
dedicando especial ênfase à valorização da pessoa humana e da vida,
empenhando-se em preservá-la, mantê-la e desenvolvê-la até os limites de
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suas possibilidades, repudiando tudo quanto possa agredi-la ou diminuí-la em
sua plena expressão.
A história da Província Camiliana Brasileira iniciou-se em 1922,
assumindo capelanias hospitalares, um passo significativo para a abertura de
outras ações dos Camilianos no Brasil, contribuindo na solidificação de seu
carisma. A União Social Camiliana (USC), fundada em 1954, é a entidade
camiliana responsável que congrega todas as iniciativas da educação dos
camilianos. Inspirada no carisma camiliano, à luz das diretrizes da ação
evangelizadora da Igreja Católica no Brasil, desenvolve suas atividades por
meio das unidades educacionais distribuídas pelo país.
No Brasil as unidades Camilianas estão distribuídas nos Estados de São
Paulo, Espírito Santo, Bahia, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Distrito Federal,
Rio de Janeiro e Paraná, cuja ação detém a continuidade do ideal camiliano,
nas dimensões: comunitária, formativa, educativa, hospitalar, pastoral e
missionária, além de contribuir para a melhoria das condições de saúde do
povo brasileiro, desenvolver o ensino da área da saúde e atender integralmente
a pessoa humana.
O Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo é mantido pela União
Social Camiliana, pessoa jurídica de direito privado, com sede e foro na Av.
Pompéia, 888 – CEP: 05022-001, São Paulo - SP, constituída na forma de
sociedade civil, sem fins lucrativos, de caráter educativo, técnico e cultural, com
Estatuto registrado no 3º Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas de
São Paulo (SP), sob o nº de ordem 17.849, Livro A-8, em 22 de maio de 1969,
CNPJ 58.250.689/0001-92.
O Centro Universitário São Camilo - ES, com sede no município de
Cachoeiro de Itapemirim, no Estado do Espírito Santo, localizada na rua São
Camilo de Lellis, n° 1 CEP- 29304-040, com registro de imóvel nº R.1-21593
21594 21597 é uma instituição particular de ensino superior pluricurricular,
mantida pela União Social Camiliana, teve autorização para o funcionamento
dos cursos da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras “Madre Gertrudes de
São José” - Decreto nº 60.616, de 24 de abril de 1967 e reconhecimento pelo
Decreto nº 65.768, de 02 de dezembro de 1969. Tendo transformação da
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras “Madre Gertrudes de São José” em
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Centro Universitário São Camilo-Espírito Santo – Portaria 1.653, de 03 de
junho de 2004.
Assim, com localização estratégica na regiao sul do Estado do Espírito
Santo, o Centro Universitário São Camilo - ES está instalado em área com
43.000 metros quadrados e atua nos segmentos da Educação Infantil,
Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Superior e Pós-Graduação. Foi
incorporado à União Social Camiliana em 1989 e credenciou-se como centro
universitário por meio da Portaria Nº 1.653/04.
O Centro Universitário exerce papel fundamental no desenvolvimento
regional por meio de parcerias com empresas e instituições nacionais e
internacionais em diversas áreas de atuação. Desenvolve projetos de extensão
cujo foco são as áreas social, esportiva, educacional, cultural e ambiental.
Segundo dados da Comissão Permanente de Avaliação (Set/2009) por
segmento educacional, encontramos no ensino básico 780 alunos, no
Profissionalizante 370 alunos, na graduação 3.286 alunos e, na Pós-
Graduação 810 alunos, totalizando 5246 alunos.
O Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo expandiu-se por
meio de sua capacidade, compatibilizou crescimentos quantitativo e qualitativo
de suas políticas, sua missão, seus objetivos, seus princípios e suas metas
institucionais. Visando ao futuro, busca consolidar-se como Centro Universitário
via aprimoramento da cultura acadêmica, crescimento, desenvolvimento
planejado e fortalecimento da integração interna e comunitária.
Assim, o Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo tem buscado
desenvolver e difundir a excelência acadêmica na formação de profissionais
por meio do conhecimento técnico-científico e cultural a cidadãos conscientes
de seu papel social e comprometidos com o bem-estar da sociedade em que
estão inseridos.
1.2 - Histórico do Curso
Em 1969, na então Faculdade de Filosofia Ciências e Letras “Madre
Gertrudes de São José”, foi implantado o Curso de Licenciatura Curta em
Ciências pra o 1º Grau, de três anos o qual formava profissionais para atuar
nas disciplinas de Ciências e Matemática dos últimos anos do Ensino
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Fundamental. Aos egressos, era dada, também, a oportunidade de cursarem
Complementação de dois anos em Matemática ou Biologia para licenciatura
plena, assim estariam aptos a atuar no Ensino Médio, nessas disciplinas
especificamente.
A estrutura básica dos currículos foi se alterando nestes quarenta anos
de existência, em decorrência de demandas ora de diferentes concepções
exigidas pelo mercado do trabalho, ora pelas restrições e reorientações
provenientes da legislação que rege os cursos superiores de formação de
professores.
O Curso Ciências / Habilitação Matemática foi aprovado através da
Portaria nº 20/82 publicada no Diário Oficial da União em 12/01/82 sendo feita
uma alteração na estrutura do curso e na matriz curricular a partir de 1999
publicada no Diário Oficial da União nº 184 de 25/09/98
Em virtude da região sul do Espírito Santo possuir inúmeras escolas
públicas e privadas de Ensino Fundamental e Médio e professores não
habilitados especificamente em Matemática, a Instituição implantou, a partir de
1999, o Curso de Ciências – Habilitação Matemática visando à excelência no
processo ensino aprendizagem com uma nova concepção de formação de
professores.
Em 18/11/2009, de acordo com a Resolução Nº01/2009, o curso foi
renomeado, denominando-se Curso de Matemática.
2- MISSÂO
2.1 - Da Instituição
Promover o desenvolvimento do ser humano por meio da educação e da
saúde, segundo os valores camilianos.
2.2- Do Curso
Promover uma educação integral do profissional da área de Matemática,
formando-o para atuar de maneira ética e competente no desenvolvimento da
sociedade.
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3 - CONCEPÇÃO DO CURSO
Essa proposta encontra-se sustentada em dois grandes eixos: um de
natureza epistemológica e outro, de natureza epistemo-pedagógica. Enquanto
na primeira o foco é no conhecimento e nas relações com ele estabelecidas, a
segunda põe em destaque o papel insubstituível do professor no processo de
construção do conhecimento.
A formação demanda, assim, duas âncoras: condições de operar com o
conhecimento produzido em uma perspectiva do inacabamento e condições de
produzir esses conhecimentos na busca da “unidade” do pensamento. Isso só
é possível através do estabelecimento de uma rede de relações construídas
em momentos compartilhados na convivência com o outro. Todo ensino tende
a desenvolver o conteúdo certo, de um programa certo, bem diferente do que
acontece na realidade do cotidiano escolar. Este exige estratégias, formas de
pensar e de decidir, fazendo com que o educador necessite de decisões
rápidas e constantes, encontrando condições de superação, pois nos espaços
de interação não existe rotina.
É o que nos afirma Gautier:
Em suma, colocada em relação com o trabalho, que é, de um modo geral,
uma relação com o outro, a razão pedagógica torna-se assim uma razão
prática, uma razão que visa não o conhecimento puro, mas a ação. É nisso
que ela difere da racionalidade científica e técnica, voltada unicamente
para a objetivação e a manipulação dos fatos. Ensinar é necessariamente
entrar em relação com o outro para transformá-lo, é julgar em contexto, é
confrontar-se com o caráter contingente da interação social. (GAUTIER,
1998, p. 349).
Podemos, então, concluir que é com a problematização e a análise da
prática social de ensinar e de aprender que o professor em formação tem a
possibilidade de incorporar o conhecimento elaborado de todas as áreas como
ferramentas para a compreensão e proposição do real. Essa prática social
concreta deve ser considerada como objeto de reflexão e de formação ao longo
de todo o processo formativo.
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Dentre as perguntas norteadoras dessa conjunção de ideias destacam-
se as seguintes: que perfil de profissionais queremos formar? Que experiências
teórico-metodológicas e técnicas devem fazer parte do currículo para que se
atinja o perfil de profissional que queremos formar?
Na tentativa de responder a essas questões foi construída uma Matriz
Curricular visando à formação de profissionais capazes, incentivados a
desenvolverem um conjunto de habilidades relativas ao processo de ensino e
aprendizagem, bem como adquirirem domínio dos conteúdos relativos às áreas
de Fundamentos da Matemática, Álgebra, Análise Matemática, Estatística,
Geometria, Informática e Cálculo. Definiu-se também que deve haver
articulação entre o saber matemático e o saber pedagógico, pois isso é
fundamental na formação de recursos humanos voltados para a educação.
Essa articulação será concretizada nas disciplinas pedagógicas em
conteúdos que serão trabalhados de forma nucleada, isto é, disciplinas em que
se encontram agrupados alunos de cursos de licenciatura distintos, para
análise e compreensão dos fenômenos educativos.
A formação do professor de Matemática não depende apenas do
domínio de conteúdos e técnicas, mas de um conhecimento aliado ao contexto
sociocultural da sociedade e da realidade escolar.
A partir dessa ótica, o Projeto Pedagógico do Curso privilegia o
desenvolvimento de um trabalho docente interdisciplinar e contextualizado e
uma integração entre os saberes pedagógicos fundamentados nas diretrizes
curriculares nacionais para a formação de professores.
3.1 - Coerência entre a formação oferecida e a prát ica esperada
No Curso de Licenciatura em Matemática as aulas de conteúdo
específico pedagógico devem pautar-se nos princípios de organização
curricular deste projeto visando a difusão do conhecimento da área de
Matemática e do seu ensino em diferentes contextos educacionais, buscando
fazer com que domine a forma lógica característica do pensamento matemático
e tenha conhecimentos dos pressupostos da pedagógicos e psicológicos de
modo a compreenderas potencialidades de raciocínio em cada faixa etária.
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Portanto, as atividades desenvolvidas devem manter a coerência entre a
teoria e a prática, sendo diversificadas em termos da utilização de diferentes
materiais didáticos em situações variadas de aprendizagem, de comunicação
do conhecimento e de modalidades de avaliação. É importante que os
professores sejam formados para entender o conhecimento como algo que é
construído e que se desenvolve a partir da interação, da convivência e da
participação do indivíduo em sua cultura. Assim, para fomentar a ampliação
desse conhecimento, a formação deve propiciar condições para que os
professores valorizem os conhecimentos prévios e as experiências dos alunos,
a realidade vivenciada por eles, a utilização desses conhecimentos adquiridos
nas suas experiências significativas e reais.
3.2 - Pesquisa como atividade nuclear do ensino e d a aprendizagem
Os conteúdos, objeto do ensino do curso de formação do professor de
Matemática, devem sempre responder a perguntas oriundas de situações-
problemas e/ou de desenvolvimento de projetos nos quais alunos, professores
e instituições de ensino estão inseridos, favorecendo a aprendizagem.
Portanto, a escolha desses conteúdos deve se pautar na articulação com as
competências a serem alcançadas e o que foi aprendido, a fim de promover o
desenvolvimento do ensino quando o professor estiver na realidade da sala de
aula, em sua atuação como docente.
3.3 - A relação teoria-prática no curso
No curso de Licenciatura de Matemática, a inserção do aluno em
atividades que não dissociem a teoria e a prática estará presente em todas as
disciplinas da matriz curricular, oferecendo ao futuro professor a oportunidade
de conhecer as didáticas específicas de cada conteúdo e suas metodologias,
colocando em sintonia os conteúdos específicos e pedagógicos, na efetivação
de atividades de ensino e de aprendizagem.
4 - OBJETIVOS DO CURSO
4.1 - Geral
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Formar profissionais para atuar no ensino de Matemática na Educação
Básica do 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental, em todas as séries do Ensino
Médio, em Escolas Técnicas, na Educação de Jovens e Adultos e em setores
que contemplam a Matemática, preparados para o exercício profissional
competente, empreendedor, ético, com visão global, crítica, humanística, para
atuar numa sociedade de rápidas mudanças.
4.2 - Específicos
• Expressar-se escrita e oralmente com clareza e precisão;
• Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipes multi-disciplinares,
capacidade de compreender, criticar e utilizar novas idéias e tecnologias
para a resolução de problemas;
• Capacitar para aprendizagem continuada, sendo sua prática profissional
também fonte de produção de conhecimento;
• Identificar, formular e resolver problemas na sua área de aplicação,
utilizando rigor lógico-científico na análise da situação-problema;
• Estabelecer relações entre a Matemática e outras áreas do
conhecimento além de conhecimento de questões contemporâneas
• Participar de programas de formação continuada;
• Trabalhar na interface da Matemática com outros campos de saber;
• Elaborar propostas de ensino-aprendizagem de Matemática para a
educação básica;
• Vivenciar as práticas pedagógicas no ensino da Matemática desde o
início do curso para que ele construa sua vida profissional;
• Incentivar a utilização de recursos tecnológicos, aplicando os
conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação acadêmica;
• Atuar na formação integral no processo ensino-aprendizagem da
Matemática de crianças, jovens e adultos, partindo de circunstâncias
históricas e curriculares e de experiências dos sujeitos aprendentes e
ensinantes;
• Comprometer-se com a formação para autonomia, cidadania ética e
moral consciente de que sua atuação profissional no ensino da
Matemática, independente da rede de ensino em que atua;
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• Articular a atividade educacional nas diferentes formas de organização
do trabalho pedagógico da Matemática;
• Analisar e investigar a realidade educacional, garantindo uma atuação
profissional que articula teoria e prática da Matemática ciente de que sua
formação é um processo permanente.
5 - LINHAS DE ATUAÇÃO
O Curso de Ciências Habilitação Matemática do Centro Universitário São
Camilo Espírito Santo, embasado nos documentos oficiais do MEC e
Institucionais os quais preconizam um trabalho fundamentado na relação entre
ensino, pesquisa e extensão, postula a construção de um curso pautado não
apenas em aspectos legais ou compromissos com uma sociedade em
transformação, mas, sobretudo, pelo compromisso que esta Instituição tem
com o seu ideário de formação e de participação na transformação deste
mesmo mundo.
Assim, o Licenciado em Matemática trabalha como professor em
instituições de ensino que oferecem cursos de nível fundamental e médio; em
editoras e em órgãos públicos e privados que produzem e avaliam programas e
materiais didáticos. Além disso, pode atuar em espaços de educação não-
formal, como feiras de divulgação científica e museus; em empresas que
demandem sua formação específica e em instituições que desenvolvem
pesquisas educacionais. Também pode atuar de forma autônoma, em empresa
própria ou prestando consultoria.
Por ser a Matemática uma disciplina que aparece em todas as séries da
formação básica escolar, temos licenciados que atuam no mercado de aulas
particulares em virtude da demanda significativa existente nos finais de
bimestres ou nos finais de anos.
Há, ainda, licenciados se destacando na atuação pedagógica em
Secretarias Municipais de Educação como capacitadores e articuladores de
Projeto como Letramento Matemático2, Gestar II1 e Lego Education2, outros
1 Curso de Formação Continuada de Professores do Ministério de Educação e Cultura em parceria com estados e municípios
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integram equipes de elaboração de Proposta Curricular dos municípios de Atílio
Viváqua e Cachoeiro de Itapemirim, capacitação para utilização de Laboratório
de Matemática, entre outros.
Em virtude de aquisição de uma formação que contempla o
desenvolvimento do raciocínio lógico de forma integralizadora com cálculos,
estatística, noções de Matemática Financeira dentre outras, os licenciados,
oriundos do curso de Matemática da São Camilo – Espírito Santo, também,
garantem sua empregabilidade concorrendo a vagas em bancos, comércio,
institutos de pesquisas em Matemática, setor de mármores e granitos, e
assessorias entre outros setores, devido ao potencial adquirido, ao longo do
curso, para um mercado de trabalho bastante diversificado em nossa região.
Apesar do grande leque de possibilidades, a maioria dos estudantes
ainda prefere seguir a carreira de professor ou pesquisador depois de cursar
seis semestres. Quem optar pelo curso, no entanto, poderá ir além das aulas e
das listas de problemas. Programas de Iniciação Científica e atividades de
atendimento à comunidade são algumas das opções para quem não se
contenta só em cursar as disciplinas da Matemática.
6 - PERFIL DOCENTE
O Corpo Docente do Curso de Licenciatura em Matemática possui um
conhecimento teórico abrangente, aliado ao seu fazer pedagógico, de maneira
a tornar-se um agente facilitador no processo ensino-aprendizagem dos
conhecimentos da disciplina que ministra no curso. Buscando também,
conhecer as condições sócio-culturais, expectativas e competência cognitiva
dos alunos.
Dessa forma, esse profissional deverá atuar como incentivador e
mediador dos alunos durante todas as atividades propostas, a partir das quais
oportunizará meios de solucionar os desafios no processo de aprendizagem.
Além disso, o docente deverá possuir além da competência técnica, a
humana, ética e estar preparado para interagir com várias áreas, o que implica
2 Capacitação e Oficinas em parceria com a Lego Education e a Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim.
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necessariamente em um estímulo à interdisciplinaridade e multidisciplinaridade
como pressuposto de uma formação sólida e ampla.
O que por sua vez constitui-se no fundamento da reconfiguração da
atuação daquele futuro profissional consoante às exigências contemporâneas
que apontam para outras dimensões além do ensino, pesquisa e da pesquisa.
Semelhante perfil implicará na necessidade de uma atualização
constante e no entendimento da formação como um processo em contínuo
desenvolvimento, de modo a conjugar a prática pedagógica à produção do
conhecimento matemático.
Portanto, o profissional do Curso de Matemática deverá também estar
incluso no que se relaciona à informática e outros recursos, pois, com a
globalização em vigor de forma rápida e eficaz com que atinge novas metas e
dimensões, é mister que o professor de Matemática acompanhe em paralelo as
novas tendências e avanços tecnológicos.
Para tanto, é necessário que o docente seja um profissional que perceba
a necessidade de uma constante revisão de sua prática e a realize, partindo do
pressuposto de que o seu processo de formação, como sujeito de
conhecimento, jamais será finalizado. Por isso, é desejável que a construção
do conhecimento em sua trajetória seja vinculada a uma postura reflexiva.
7- PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo tem por objetivo a
preparação de um cidadão apto a interagir neste novo milênio e, para tanto,
deverá desenvolver habilidades pessoais e interpessoais, civis e espirituais,
sem as quais ele não estará preparado para construir seu futuro. Essas
habilidades devem estar em consonância com os princípios filosóficos das
entidades camilianas.
Caberá a todos os professores o esforço de integrar essas habilidades a
suas metas de ensino para garantir uma formação global. Também é preciso
que essas habilidades sejam contempladas durante todo o período de
escolaridade, tratando-as como conteúdos transversais e fortalecendo-as
durante todo o processo de formação do educando nesta Instituição.
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O egresso do Curso de Licenciatura de Matemática do Centro
Universitário São Camilo - ES deverá compreender a Matemática como uma
área de investigação em que o avanço se dá como conseqüência do processo
de investigação e resolução de problemas.
É importante que o aluno-professor adquira visão de seu papel social de
educador e capacidade de se inserir em diversas realidades com sensibilidade
para interpretar as ações dos educandos, da contribuição que a aprendizagem
da Matemática pode oferecer à formação dos indivíduos para o exercício de
sua cidadania com um conhecimento substancial dos conteúdos numa
abordagem conceitual, histórica, epistemológica e pedagógica. Além da visão
de que o conhecimento matemático pode e deve ser acessível a todos, e
consciência de seu papel na superação dos preconceitos que estão presentes
no ensino-aprendizagem da disciplina.
Esse profissional será incentivado à participação e cooperação durante o
exercício de todas as atividades propostas. A partir dessas atividades
oportunizará meios de solucionar os desafios verificados no processo de
aprendizagem.
7.1- Competências e Habilidades
As mudanças propostas e norteadoras existentes nesses documentos
apontam a conduta curricular que subsidia o processo de formação do
profissional, garantindo uma melhor qualificação do professor, por meio da
articulação entre as abordagens da docência em espaços de educação formal
e não formal, numa perspectiva contínua garantindo de acordo com as
Diretrizes Curriculares Nacionais aprovada em 06/11/02 para a Formação de
Professores de Licenciatura em Matemática as seguintes competências e
habilidades:
• Capacidade de expressar-se escrita e oralmente com clareza e precisão;
• Capacidade de trabalhar em equipes multi-disciplinares;
• Capacidade de compreender, criticar e utilizar novas idéias e tecnologias
para a resolução de problemas;
• Capacidade de aprendizagem continuada, sendo sua prática profissional
também fonte de produção de conhecimento;
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• Habilidade de identificar, formular e resolver problemas na sua área de
aplicação, utilizando rigor lógico-científico na análise da situação-
problema;
• Estabelecimento de relações entre a Matemática e outras áreas do
conhecimento;
• Aquisição conhecimento de questões contemporâneas;
• Aquisição de educação abrangente necessária ao entendimento do
impacto das soluções encontradas num contexto global e social;
• Participação de programas de formação continuada;
• Realizar estudos de pós-graduação;
• Trabalho na interface da Matemática com outros campos de saber;
• Elaboração propostas de ensino-aprendizagem de Matemática para a
educação básica;
• Análise, seleção e produção de materiais didáticos;
• Análise crítica propostas curriculares de Matemática para a Educação
Básica;
• Desenvolvimento de estratégias de ensino que favoreçam a criatividade,
a autonomia e a flexibilidade do pensamento matemático dos
educandos, buscando trabalhar com mais ênfase nos conceitos do que
nas técnicas, fórmulas e algoritmos;
• Percepção da prática docente de Matemática como um processo
dinâmico, carregado de incertezas e conflitos, um espaço de criação e
reflexão, onde novos conhecimentos são gerados e modificados
continuamente;
• Contribuição para a realização de projetos coletivos dentro da Escola
Básica.
7.2 - Integração Ensino, Pesquisa e Extensão
Embora a prerrogativa para Centro Universitário enfoque ensino e
extensão, entende-se que a qualidade do ensino ministrado está relacionada à
interlocução da Instituição com os avanços científicos das áreas de saber dos
cursos oferecidos, configurando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão. Tal concepção está materializada no Programa de Tecnologia e
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Desenvolvimento, cuja sustentação se encontra no diálogo entre docentes,
discentes, comunidade e setor produtivo por meio dos Grupos de Estudos e
Pesquisa - GEPs. Assim, proporciona, aos discentes, o desenvolvimento de
capacidades fundamentais ao processo de aprendizagem, integrando
conhecimentos interdisciplinares, teóricos e práticos, capacitando-os a análise
e a atuação profissional crítica e socialmente relevante.
Evidências das informações anteriores são: criação de espaços
formadores em Metodologia Científica, implantação dos Programas de
Iniciação Científica Voluntário, Programa de Concessão de Bolsas de Iniciação
Científica e Programa de Monitoria, aprovados pelos Conselhos Superiores.
A participação em eventos acadêmicos é estimulada pela IES com apoio
financeiro. A extensão, no Centro Universitário São Camilo – ES interliga a IES,
nas suas atividades de ensino e pesquisa, com as demandas do setor
produtivo e da comunidade interna e externa.
8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
As novas necessidades advindas da sociedade em geral e os novos
papéis e funções atribuídas à educação escolar geram desafios para a
formação docente de Matemática e instauram processos de mudança nas
instituições formadoras que devem incorporar, não só a atualização e os
avanços do conhecimento, mas inserir suas propostas na complexidade do ato
educativo de uma nova cultura. Assim, buscamos assegurar um currículo que
desenvolva de modo articulado e convergente as diferentes dimensões e os
diferentes conteúdos matemáticos garantindo saberes e conhecimentos
primando pelas competências e habilidades do futuro professor de Matemática
Com base no Parecer 09/2001 e nas Diretrizes Curriculares Nacionais, o
Curso de Licenciatura de Matemática do Centro \universitário São Camilo ES,
constrói uma proposta a qual elege os conhecimentos necessários ao
desenvolvimento profissional docente, articulando em um processo de ensino –
aprendizagem no tripé ensino, pesquisa e extensão, visando a um currículo
integrado em que os eixos das disciplinas funcionam como espinha dorsal do
curso, considerando-se tanto as exigências de currículo mínimo proposto pelo
Conselho Federal de Educação nas Diretrizes Curriculares do Curso de
18
Matemática. Além das condições do ambiente educacional no qual os futuros
professores irão exercer sua profissão.
O currículo do curso está organizado em eixos estruturantes os quais se
articulam tanto em nível vertical quanto horizontal, garantindo a
interdisciplinaridade como estratégia basilar de formação para a docência
matemática, formação ética e humanista, formação integradora entre ensino,
pesquisa e extensão e formação complementar.
O Projeto Pedagógico do Curso de Licenciaturas em Matemática do
Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo apresenta conteúdos
curriculares adequadamente definidos, atualizados e coerentes com os
objetivos do curso, com o perfil do egresso e com o dimensionamento da carga
horária, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais e os documentos
Institucionais.
O curso de Licenciatura em Matemática coaduna com as Diretrizes
Curriculares Nacionais ao organizar o seu currículo em Eixos Estruturantes os
quais contemplam os conteúdos elencados pelos documentos oficiais. Esses
conteúdos são ofertados em disciplinas curriculares e optativas (Intracurso e
Intercursos) bem como atividades complementares, Trabalho de Conclusão de
Curso e Estágio Curricular Supervisionado. Esses componentes encontram-se
organizados na Matriz Curricular da seguinte forma:
A Matriz desenhada, a partir dessa perspectiva, atende às Diretrizes
Curriculares Nacionais, pois garante espaço para todos os conteúdos
elencados nessas DCN, adotando uma abordagem integralizadora. Essa
materialização se dá pelos seguintes Eixos Estruturantes.
1 - Linguagem ; Conhecimento ; Sujeitos da Atuação Docente e Cultura e
Escola - Todos comuns às Licenciaturas e abordam a formação do professor,
dando-lhe ferramentas pedagógicas e culturais do trabalho docente.
2 - Cálculo e Álgebra - Este eixo permite a familiaridade com a linguagem
matemática e com os demais sistemas de cálculos inerentes a esta ciência,
por meio destes estudos são desenvolvidos os conceitos matemáticos, o
tratamento metodológico de números, resolução dos diversos cálculos, os
fundamentos de álgebra e análise
3 - Geometria - apresenta conteúdos de geometria necessários ao domínio e
19
entendimento do espaço onde se vive. Este eixo, também, propicia leitura e
interpretação do espaço, o desenvolvimento de capacidades, estratégias e
domínio para o raciocínio crítico-analítico.
4 - Instrumentalização para o Estudo da Matemática - Este eixo contempla
os conhecimentos de cálculos, de álgebra, análises e das práticas pedagógicas
específicas desta área de conhecimento.
Como demonstrado, a organização da matriz de Matemática do Centro
Universitário São Camilo – Espírito Santo aponta a conduta curricular que
subsidia o processo de formação do profissional, garantindo uma melhor
qualificação do professor, por meio da articulação entre as abordagens da
docência em espaços de educação formal e não formal, numa perspectiva
contínua garantindo as competências e habilidades embasadas nas Diretrizes
Curriculares Nacionais aprovada em 06/11/02 para a Formação de Professores
de Licenciatura em Matemática
Este estudo e providências de Análise da legislação relativa ao Projeto
Pedagógico do Curso de Matemática se fundamentou também nos Resolução
CNE/CP Nº 1/2002, Pareceres: CNE/CP Nº 9/2001, CNE/CP nº 27/ 2001.
9 – COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA
O Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo, atende à Resolução ME
CNE/CES nº 3, de 2 de Julho de 2007, por meio de atividades de efetivo
trabalho discente, uma vez que no artigo 2º, inciso II da Resolução, a atividade
acadêmica ou do trabalho discente efetivo pode ser compreendido como
“atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em
biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de
ensino e outras atividades no caso das licenciaturas.”. Nessa perspectiva, o
curso de matemática por meio do Sistema Acadêmico de Gestão, propõe ao
corpo discente, em cada semestre, ao longo dos períodos de integralização,
atividades tais como as citadas nessa Resolução, as quais complementam os
estudos teóricos e práticos realizados em sala de aula. Tal dinâmica está
explicitada em cada Plano de Ensino, é orientada pelo professor e
supervisionada pelo coordenador de curso.
20
Essas atividades propostas, mais que uma estratégia para complementação de
carga horária, objetivam desenvolver no corpo discente a autonomia, a tomada
de decisões, a pesquisa, a pró-atividade e, principalmente, o aprender a
aprender - capacidades essenciais na construção de uma educação que forma
e desenvolve o sujeito como ser humano e profissional, capaz de tornar
diferenciada a sociedade na qual atua.
10- PLANEJAMENTO E FILOSOFIA CURRICULAR
Com a missão de promover a integralização da formação de um
profissional capaz de interagir com a sua realidade e que ultrapasse a mera
formação acadêmica, o curso de Licenciaturas em Matemática do Centro
Universitário São Camilo - Espírito Santo sustenta sua organização curricular
no princípio primeiro da valorização do profissional como sujeito do próprio
processo formativo.
Dessa forma, concebe-se uma formação acadêmica que contemple e
favoreça a autonomia e o autodesenvolvimento. Essa formação se pauta na
reflexão filosófica, na investigação científica, no entendimento dos impactos de
uma sociedade tecnológica e no aguçamento da sensibilidade humana. Além
disso, desenvolve a autoconfiança, a disposição para a mudança e a
capacidade de conviver e lidar com o que há de novo e diferente nos contextos
de vida.
O curso de Matemática da São Camilo – Espírito Santo assume, por
meio dos profissionais de ensino, uma formação inovadora em sua concepção
e finalidade. Toma como base as tendências mais recentes no campo de
formação profissional, em pressupostos de natureza epistemológica e
pedagógica.
Do ponto de vista epistemológico, o cursos parte da concepção de que o
conhecimento é resultado de um processo dinâmico, em que a interação
sujeito-objeto encontra-se mediada por outros sujeitos e pelas circunstâncias
históricas e culturais.
Nesta perspectiva, o Projeto Pedagógico do curso de Matemática
oferece, por meio de sua organização curricular, atividades que possibilitem
condições de investigação e de pesquisa, de modo permanente e
21
sistematizado. Objetiva uma formação que alie a teoria à prática, fornecendo os
conhecimentos específicos necessários a essa formação e os instrumentos
adequados à constituição de uma postura investigativa para a produção do
conhecimento. A Matemática da São Camilo – Espírito Santo oferece uma
formação que, no âmbito de uma especificidade, articule o conhecimento do
campo específico da matemática a outros, necessários à compreensão da
totalidade do conhecimento. Integra, dessa forma, diferentes conteúdos e
disciplinas, em objetivos comuns, considerando uma abordagem inter, trans e
multidisciplinar.
Do ponto de vista pedagógico, desloca-se a ênfase: a centralidade se
encontra na interação dos sujeitos com o contexto.
Fundamentada numa Pedagogia histórico-crítica, a Licenciatura em
Matemática da São Camilo – Espírito Santo busca uma metodologia
emancipatória, interdisciplinar, empregando métodos, técnicas e materiais
didáticos compatíveis com o conteúdo a ser ministrado, traduzindo-se em
competências e habilidades cujos objetivos estão respaldados em estratégias
construtivas, em teorias e práticas educativas que visam à construção da vida
acadêmica humana e científica, nutrindo-se da pesquisa e da extensão como
um dos caminhos para alcançar as grandes metas institucionais.
Os projetos interdisciplinares e demais atividades de pesquisa
constituem-se em estratégias para fortalecer a ampliação do universo pessoal
e social do egresso, redimensionar as relações pedagógicas, constituir novos
espaços de referência e desenvolver relações de apoio mútuo.
Ressalta-se, também, que o processo educativo do profissional não se
esgota quando termina sua formação inicial, o que faz com que o Centro
Universitário São Camilo – ES busque oferecer cursos de Pós-graduação Lato
Sensu com os mesmos princípios e objetivos dos cursos de graduação, sejam
eles bacharelado, licenciatura e tecnológicos, articulando, dessa forma, os
diferentes níveis de ensino e possibilitando o avanço permanente da
profissionalização de seus egressos.
10.1 - Mapa Conceitual
22
10.2 - Os Conteúdos Básicos e Complementares
O currículo do curso de Matemática é integralizado em seis semestres
contemplando conhecimentos necessários ao desenvolvimento profissional
docente em Matemática. Paralelamente, elenca quais disciplinas de sua matriz
curricular cercam os conhecimentos apontados:
10.2.1- Cultura geral e profissional
Conhecimentos que favoreçam o desenvolvimento da sensibilidade
frente ao papel da educação, que garantam a relação com o processo de
produção do conhecimento de temas importantes à vida moderna.
Disciplinas: Leitura e Produção de Textos, Libras, Metodologia de
Pesquisa, Antropologia Cultural e Educação.
23
10.2.2 - Conhecimentos sobre crianças, jovens e adu ltos
São conhecimentos a respeito dos aspectos físicos, cognitivos, afetivos
e emocionais do desenvolvimento humano e das representações sociais e
culturais dos diferentes ciclos da vida frente à diversidade e às necessidades
especiais.
Disciplinas: Psicologia do Desenvolvimento e Psicol ogia da
aprendizagem.
10.2.3 - Conhecimentos sobre a dimensão cultural, s ocial, política e
econômica da educação
Refere-se a conhecimentos relativos à realidade social e política
brasileira e sua repercussão na educação e no papel social do professor nesse
contexto.
Disciplinas: Sociedade e Escola, Sujeitos e Espaços da atuação
docente e discente.
10.2.4 - Conteúdos de conhecimento que são objeto d e ensino
Conhecimento das áreas que são o objeto de ensino. O domínio desses
conhecimentos é condição essencial para a construção das competências
profissionais do trabalho docente. Além do domínio do conteúdo básico do
objeto de ensino, é preciso assegurar uma formação que dê condições ao
professor de: saber selecionar e organizar esses conteúdos e ter desenvolvido
o domínio de conceitos, de procedimentos e de atitudes que trabalhará com os
alunos.
Disciplinas: Estudo das Funções, Cálculo Diferencia l, Cálculo
Integral, Álgebra Linear, Fundamentos de Álgebra, L ógica
Matemática, Cálculo Numérico e Aplicações, Fundamen tos de
Análise, Introdução à Geometria, Geometria Euclidia na, Geometria
Espacial, Geometria Analítica, Tópicos de Matemátic a Elementar,
Trigonometria, Princípios Combinatórios, História d a Matemática,
Tratamento de Dados Estatísticos, Probabilidade e E statística,
Resolução de Problemas, Pesquisa em Matemática, Lab oratório de
Produção do Conhecimento Matemático, Disciplinas de Núcleo
Específico, Gestão e Legislação Educacional.
24
10.2.5- Conhecimento pedagógico
Refere-se ao conhecimento de diferentes concepções sobre temas
próprios dos saberes e da prática docente.
Disciplina: Laboratórios Docente e Avaliação Escola r.
10.2.6- - Conhecimento advindo da experiência
Conhecimentos relacionados ao aprender a “ser” professor. Trata-se,
portanto, das práticas docentes articuladas ao conhecimento teórico, de modo
que o profissional saiba tomar decisões, propor e realizar intervenções,
sabendo justificá-las e explicitá-las.
Prática de Ensino, Estágio Supervisionado.
10.3. Eixos Temáticos
A concepção de EIXO como o elemento que sustenta, consolida e
direciona os princípios desta formação. A noção de eixo reforça a idéia de
integração, de movimento e, em especial, de manutenção, de continuidade e
não de ruptura. Eixo como o que perpassa, como o que é fundamental e
imprescindível nos processos de formação para a docência. Assim, os núcleos
de formação profissional comum e da formação profissional específica se
organizam em grandes eixos:
10.3.1 - Eixo da Linguagem
O eixo “Linguagem ” destina-se a garantir o acesso ao conhecimento
lingüístico-textual-discursivo necessário à vida na sociedade contemporânea,
caracterizada pelas constantes transformações. Para atingir esse propósito,
elegeu-se, como fio condutor das práticas e reflexões a serem implementadas,
o texto, visto aqui como instância de materialidade discursiva. Assim, ao se
considerar o texto como discurso, prioritariamente, dever-se-á levar em conta o
processo de enunciação, a identidade dos seres envolvidos no discurso, o
contrato comunicativo que comanda e rege os enunciados, as condições da
situação e o contexto em que se dá o emprego dos elementos lingüísticos.
Assumir tal perspectiva é pressupor a construção da subjetividade como
25
resultado de um processo no qual o "outro" possui papel ativo e constitutivo.
Significa considerar todas as manifestações discursivas, quer nos textos
impressos, orais ou no hipertexto.
Em razão desse cenário, a produção textual é, na perspectiva teórica
aqui assumida, abordada como instrumento necessário e imprescindível à
produção, preservação e transmissão do saber. O tempo presente,
caracterizado pela velocidade e evolução do conhecimento necessita e exige
formas de representação notoriamente novas e eficientes, o que justifica o eixo
“Linguagem” e seu enfoque teórico metodológico.
Nesta perspectiva, privilegiar-se-á, na prática pedagógica, aqui
delineada, o desenvolvimento de duas competências indispensáveis ao sujeito
deste tempo atual: ler e produzir textos; sejam eles escritos, falados, ou
gestuais dos mais variados gêneros e suportes com proficiência e a de
compreender os textos relacionados às novas exigências da modernidade.
Assim, este eixo propõe um trabalho que privilegie os aspectos relativos ao
processo de produção e recepção textual em suas diferentes abordagens e
mídias.
10.3.2 - Eixo do Conhecimento
Entende-se por eixo do conhecimento o estudo do alcance, das fontes e
dos limites do conhecimento humano. Este eixo tenta responder perguntas do
tipo: como distinguir o conhecimento da simples opinião? O que podemos e o
que não podemos conhecer? Quais são as fontes do conhecimento? Como
podemos distinguir verdade e falsidade? Para responder a tais perguntas, é
necessário considerar, entre outras coisas, a nossa capacidade de conhecer o
mundo, ou se a nossa percepção corresponde aos fatos do mundo, tendo em
vista que muitas vezes o percebemos erroneamente.
Questões como a relação entre a percepção e a realidade, ou sobre
como podemos conhecer essa realidade, são essencialmente filosóficas e
culturais. Assim, esse eixo subsidiará os discentes no sentido da compreensão
dos sistemas filosóficos, antropológicos e culturais que fundamentam as
tendências pedagógicas, a reflexão pedagógica na estruturação dos processos
de ensino e de aprendizagem, as relações entre os sistemas filosóficos, as
teorias educacionais e as tendências pedagógicas, o pautar no ato de educar:
26
os atos de ensinar e aprender, e como isto implica uma dimensão radicalmente
ética e política.
10.3.3 - Eixo dos Sujeitos da atuação docente
A proposta deste eixo é o desenvolvimento de capacidades relacionadas
à atuação docente e à compreensão de que os atores do espaço escolar são
sujeitos determinados social, histórica e culturalmente. São saberes sociais
que, diferentemente do conhecimento científico, possuem uma especificidade
própria, pois englobam competências, habilidades e atitudes que identificam o
ofício de ser professor e o ofício de ser aluno. Esses saberes, construídos e
mobilizados em contexto de socialização e de práticas, auxiliam o egresso a
encontrar respostas às exigências concretas do processo ensino-
aprendizagem, a partir de um comportamento reflexivo e investigativo do seu
fazer pedagógico, compreendendo, de modo mais amplo, o conceito de
trabalho docente.
Este eixo privilegia os saberes das ciências da Educação que oferecem
uma gama de informações sobre a Educação na sua totalidade, sobre o ofício
de ensinar e de aprender e sobre os saberes curriculares que visam a dar
suporte ao planejamento de suas ações e à avaliação do processo de ensino-
aprendizagem. Constituem os saberes da ação pedagógica que, somados ao
saber experiencial, oportunizam a associação entre a teoria e a prática e o
exercício de busca de bases teórico-metodológicas do fazer docente, para que
o professor possa ser mediador e gestor da aprendizagem de seus alunos e de
si mesmo, encarados como sujeitos, portadores de singularidade e de cultura.
Incluem-se, nesses saberes, o conhecimento da estrutura organizacional
da escola, os pressupostos, os valores e as condições da prática do trabalho
docente. Este eixo objetiva, essencialmente, a formação de uma consciência
de que esse processo não se esgota no período de graduação, preparando o
egresso para a capacidade de busca contínua de sua formação. Constituem,
desse modo, referenciais que procuram garantir a compreensão da profissão
docente em suas diferentes dimensões e da identidade dos alunos e
professores como sujeitos sócio-culturais.
27
A contribuição dos aspectos aqui apresentados para a construção do
conceito de trabalho docente é enriquecida com os conceitos de saber
pedagógico e com o significado de docência como práxis.
10.3.4 - Eixo da Formação Específica
Este eixo é constituído pelos componentes curriculares que envolvem
disciplinas referentes à formação do professor de Matemática, baseado nas
Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Matemática, composto por
conjuntos de conteúdos que se inter-relacionam: Álgebras, Geometrias, Análise
e Cálculos.
Estes, promoverão a interface com leitura, escrita, interpretação,
resolução de problemas e com história da matemática, além de garantirem
espaços para uma prática de ensino, articulada às atividades na sala de aula,
com trabalho no coletivo, proporcionando uma sólida formação docente a qual
oportuniza a compreensão crítica do papel social dos Sujeitos envolvidos no
processo de ensino-aprendizagem e o da escola, frente às demandas da
sociedade contemporânea.
O Eixo de Formação Específica subdivide-se em três: Cálculos e
Álgebra, Geometria e Instrumentalização para o Estudo da Matemática.
Eixo 1: Cálculos e Álgebra
Este eixo permite a familiaridade com a linguagem matemática e com os
demais sistemas de cálculos inerentes a esta ciência, por meio destes estudos
serão enfatizados os conceitos matemáticos, o tratamento metodológico de
números, resolução dos diversos cálculos, os fundamentos de álgebra e
análise.
Eixo 2: Geometria:
geometria é o eixo unificador da matemática que permite ao sujeito apropriar
de seus conhecimentos de geometria necessários ao domínio e entendimento
do espaço onde vive. Este eixo propiciará leitura e interpretação do espaço, o
desenvolvimento de capacidades, estratégias e domínio para o raciocínio
crítico-analítico.
28
Eixo 3: Instrumentalização para o Estudo da Matemát ica -
Este eixo proporciona ao sujeito da aprendizagem condições de se
apropriar dos conhecimentos de cálculos, de álgebra, análises e das práticas
pedagógicas específicas desta área de conhecimento.
Para tanto, são adotados processos de ensinagem orientados pelos
princípios da ação – reflexão - ação. Nesta perspectiva, professores e alunos
são considerados sujeitos reflexivos, que pensam e constroem o seu fazer.
11. - ESTRUTURA DO CURSO
MATRIZ CURRICULAR CURSO CIÊNCIAS -HABILITAÇÃO MATEMÁTICA
EIXOS ESTRUTURANTES CH
Cálculos e Álgebra 560h
Geometria 280 h
Instrumentalização para o Estudo da Matemática 520h
Linguagem 200 h
Conhecimento 160 h
Cultura e Escola 80h
Sujeitos da Atuação Docente 400h
Práticas Profissionais 400h
Cálculos e Álgebra
Período CH Disciplina
1º 80 Estudos das Funções
3º 80 Cálculo Diferencial
4º 80 Cálculo Integral
4º 80 Álgebra Linear
5º 80 Fundamentos de Álgebra
5º 40 Lógica Matemática
6º 40 Cálculo numérico e suas aplicações
6º 80 Fundamento de Análise
TOTAL DE CH 560h
Geometria
Período CH Disciplina
1º 40 Introdução à Geometria
29
2º 80 Geometria Euclidiana
3º 80 Geometria Espacial
5º 80 Geometria Analítica
TOTAL DE CH 280h
Instrumentalização para o Estudo da Matemática
Período CH Disciplina
1º 40 Tópicos de Matemática Elementar
2º 80 Trigonometria
2º 40 História da Matemática
2º 40 Princípios Combinatórios
3º 40 Tratamento de Dados Estatísticos
4º 80 Probabilidade e Estatística
4º 40 Resolução de Problemas
5º 40 Pesquisa em Matemática
5º 40 Laboratório de Produção do Conhecimento Matemático I
6º 40 Matemática Financeira
6º 40 Laboratório de Produção do Conhecimento Matemático II
TOTAL DE CH 520h
NÚCLEO COMUM
Linguagem
Período CH Disciplina
1º 80 Leitura e produção de Textos: abordagem lingüística
2º 80 Leitura e produção de Textos: abordagem cultural
5º 40 Libras
TOTAL DE CH 200h
Conhecimento
Período CH Disciplina
1º 40 Metodologia do trabalho científico
2º 40 Fundamentos Filosóficos da Educação
3º 40 Educação em Direitos Humanos
4º 40 Antropologia Cultural e Educação
6º 40 Bioética
TOTAL DE CH 200h
Cultura e Escola
Período CH Disciplina
30
2º 40 Sociedade e Escola
TOTAL DE CH 40h
Sujeitos da Atuação docente
Período CH Disciplina
1º 80 Sujeitos e Espaços da Atuação Docente e Discente
3º 80 Psicologia da Educação: Desenvolvimento e Aprendizagem
3º 80 Laboratório Docente: fundamentos didático-metodológicos
4º 40 Gestão e Legislação Educacional
4º 40 Laboratório Docente: Educação e Mídias
5º 40 Avaliação Escolar
6º 40 Laboratório Docente: intervenções teórico-metodológicas
TOTAL DE CH 400h
Práticas Profissionais
Período CH Disciplina
4º 150 h Estagio Supervisionado I
5º 150 h Estagio Supervisionado II
6º 100 h Estagio Supervisionado III
TOTAL DE CH 400h
30
10.1 - Matriz Curricular
MATRIZ CURRICULAR DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
Período Disciplinas CH
Teórica
CH
Prática Carga Horária Aulas
1
Leitura e Prod. de Textos: Abordagem Linguistica 80 80 4
Metodologia do Trabalho Científico 40 40 2
Sujeitos e Espaços da Atuação Docente e Discente 60 20 80 4
Estudos das Funções 60 20 80 4
Introdução à Geometria 30 10 40 2
Tópicos da matemática Elementar 40 40 2
Total 360 18
2
Leitura e Prod. de Textos: Abordagem Cultural 80 80 4
Fundamentos Filosóficos da Educação 40 40 2
Sociedade e Escola 40 40 2
Geometria Euclidiana 60 20 80 4
Trigonometria 60 20 80 4
Princípios Combinatórios 20 20 40 2
História da Matemática 30 10 40 2
Total 400 20
3 Educação em Direitos Humanos 40 40 2
Psicologia da Educação: Desenvolvimento e Aprendizagem 60 20 80 4
31
Laboratório Docente: Fundamentos Didático-Metodológicos 60 20 80 4
Cálculo Diferencial 80 80 4
Geometria Espacial 60 20 80 4
Tratamento de Dados Estatísticos 30 10 40 2
Tota l 400 20
4
Antropologia Cultural e Educação 40 40 2
Gestão e Legislação Educacional 40 40 2
Laboratório Docente; Educação e Mídia 30 10 40 2
Cálculo Integral 80 80 4
Álgebra Linear 60 20 80 4
Probabilidade e Estatística 60 20 80 4
Resolução de Problemas 10 30 40 2
Total 400 20
5
Libras 40 40 2
Avaliação Escolar 20 20 40 2
Fundamentos de Álgebra 80 80 4
Lógica Matemática 40 40 2
Geometria Analítica 60 20 80 4
Pesquisa em Matemática 40 40 2
Laboratório de Produção do Conhecimento Matemático I 20 20 40 2
Total 360 18
32
Optativa Intercurso 40 2
6
Bioética 40 40 2
Laboratório Docente: Intervenções Teórico-Metodológicas 40 40 2
Cálculo Numérico e Aplicações 30 10 40 2
Fundamentos de Análise 80 80 4
Laboratório de Produção do Conhecimento Matemático II 20 20 40 2
Estágio Supervisionado 400
Práticas Pedagógicas 400
Conteúdos Curriculares 1800
TCC 120
Atividades Complementares 200
Total 2920
Optativas 80
Total geral 3000
32
11.2 - Ementas e Bibliografia
11.2.1- Eixo da Linguagem
• Leitura e Produção de textos – Abordagem lingüístic a
Esse componente curricular abordará o texto e sua relação com a
circunstância de produção. Para isso privilegiará diferentes gêneros e suportes,
estudando-os sob a perspectiva da produção e recepção. Assim, os aspectos
que garantem a textualidade serão objeto de análise e reflexão dos sujeitos
envolvidos no processo de leitura e escrita.
Bibliografia básica:
ABREU, Antônio Suarez. Curso de redação . 12. ed., São Paulo: Atica, 2005.
COSTA VAL. M. Graça. Redação e textualidade . São Paulo: Martins Fontes,
1991.
TEZZA, Cristóvão; FARACO, Carlos Alberto. Prática de texto na sala para
estudantes universitários . 12 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
Bibliografia complementar:
ANDRADE, Maria Margarida de; MEDEIROS, João Bosco. Comunicação em
língua portuguesa . 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008
DISCINI, Norma. Comunicação nos textos : leitura, produção, exercícios. São
Paulo: Contexto, 2005.
KOCH, Ingedore. A inter-ação pela linguagem . São Paulo: Contexto, 1992.
NEVES, Maria Helena de Moura. Texto e gramática . São Paulo: Contexto,
2006.
ROXO, Roxane. (org). A prática de linguagem em sala de aula . São Paulo:
EDUC, Campinas: Mercado de Letras, 2000.
• Leitura e Produção de textos – Abordagem Cultural
33
Privilegiará questões relacionadas à leitura e à escritura como forma de
documentar e refletir sobre a cultura escrita, suas formas de existência nas
sociedades, sua produção e transmissão dentro e fora das instituições e suas
relações com outras linguagens e tecnologias. Assim, o enfoque do tópico será
a formação de um sujeito letrado capaz de interagir com os diferentes textos
circulantes na sociedade como forma de construir, pela linguagem, sua
identidade.
Bibliografia Básica:
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: leitura e
redação. São Paulo: Ática, 1996.
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Oficina de texto . 5. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
GARCIA, OTHON M. Comunicação em prosa moderna : aprenda a escrever,
aprendendo a pensar. 17. ed. Rio de Janeiro: FGV, 1999.
Bibliografia Complementar:
CAMPEDELLI, Samira Yossef. Produção de textos & usos da linguagem:
curso de redação. São Paulo: Saraiva, 1998.
DAYRELL, JUAREZ (Org.). Múltiplos olhares sobre educação e cultura .
Belo Horizonte: UFMG, 2001.
DIONISIO, Ângela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria
Auxiliadora (Org.). Gêneros textuais & Ensino . 4. ed. Rio de Janeiro: Lucena,
2005.
INFANTE, ULISSES. Curso de gramática aplicada aos textos . 2. ed. São
Paulo: Scipione, 1995.
NEVES, Iara Conceição Bitencourt et al (Org.). Ler e escrever : compromisso
de todas as áreas. 6.ed. Porto Alegre: UFRS, 2004.
34
• Libras
Este componente curricular aborda princípios teóricos, conceituais e
metodológicos, bem como concepções teóricas das modalidades de Ensino
com surdos ( método oral, bilinguismo, comunicação total, português sinalizado
e bimodalismo) e suas relações sociais.
Bibliografia Básica:
BOTELHO, P. Segredos e silêncios na interpretação dos surdos . Belo
Horizonte: Autêntica, 1998.
BRASIL. MEC. Secretaria de Educação Especial. Deficiência auditiva .
Brasília, DF: MEC, 1997. v. 1.
LODI, Ana Claudia B. (Org.). Leitura e escrita no contexto da diversidade .
Porto Alegre: Mediação, 2004.
Bibliografia Complementar:
QUADROS, Ronice M. Educação de surdos : a aquisição da linguagem. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1997.
QUADROS, Ronice M.; SCHMIEDT. Idéias para ensinar português para
alunos surdos . Brasília, DF: MEC, SEESP, 2006.
SKLIAR, Carlos. Educação e exclusão : abordagens sócio-antropológicas em
educação especial. Porto Alegre: Mediação, 1997.
TESKE, Ottmar (Org.). Letramento e minorias . Porto Alegre: Mediação, 2002.
VYGOTSKY. Pensamento e linguagem . São Paulo: Martins Fontes, 1991.
11.2.2- Eixo do Conhecimento
• Metodologia do Trabalho Científico
Instrumentalização para o uso das tecnologias de informação e
comunicação; Caracterização de técnicas de estudo e tipos de pesquisa
35
voltadas para o processo de construção de conhecimento; Normatização de
trabalhos acadêmicos (referências bibliográficas e citações) e Redação de
textos técnico-científicos (resumo, resenha, pesquisa bibliográfica).
Bibliografia Básica:
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho
científico . 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO – ESPÍRITO SANTO. Guia de
normas para elaboração de trabalhos acadêmicos . Cachoeiro de
Itapemirim: São Camilo – ES, 2006.
LAVILLE, Christian. A construção do saber: manual de metodologia da
pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: ArtMed, 1999.
Bibliografia Complementar:
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica . 4.ed.
São Paulo: Makron Books, 1996.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa . São Paulo: Atlas,
1998.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade. Metodologia científica .
4. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico . 20. ed.
São Paulo: Cortez, 1999.
TAFNER, M. A.; FISCHER, J. Metodologia do trabalho acadêmico . Curitiba:
Juruá, 1999.
• Fundamentos Filosóficos da Educação
Nesse componente curricular a abordagem será a vinculação entre
Ciência e Filosofia. Nesse sentido a Filosofia será apresentada como discurso
36
vivo e atual e como ferramenta para busca do sentido da Educação. Discutir-
se-á as matrizes da Educação Contemporânea: poder, disciplina e autoridade e
far-se-á uma análise filosófica do cotidiano pedagógico brasileiro. Seus
problemas, impasses e perspectivas de uma Filosofia de Educação Brasileira
para o século XXI.
Bibliografia Básica:
ARANHA, M. L.A. Filosofia da educação . 2. ed. São Paulo: Moderna, 1996.
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia . 12. ed. São Paulo: Ática, 2002.
LUCKESI, Carlos C. Filosofia da educação . São Paulo: Cortez, 1990.
Bibliografia Complementar:
DUTRA, Luiz Henrique de A. Epistemologia da aprendizagem . Rio de
Janeiro: DP&A, 2000.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia : saberes necessários à prática
educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
______. Pedagogia do oprimido . Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1970.
GHIRALDELLI Jr., P. Filosofia da educação . Rio de Janeiro: DP & A, 2000.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro .
Tradução de Catarina Eleonora e Jeane Sawaya. São Paulo: Cortez, 2000.
Educação em Direitos Humanos
Ementa:
Parte geral: Construção histórica dos direitos humanos e visão geral dos
mecanismos nacionais e internacionais de defesa dos Direitos Humanos. Parte
específica: Dignidade humana, igualdade de direitos, valorização das
37
diferenças, laicidade do Estado, democracia e globalização como desafios a
serem vencidos pela Educação em Direitos Humanos visando uma cultura de
paz. Legislação e a proteção das minorias no Brasil sob o enfoque dos Direitos
Humanos e a Educação em Direitos Humanos. Educação não-discriminatória e
promotora de uma cultura humanista capaz de formar um sujeito ativo para o
exercício da vida democrática, ciente de seus direitos e deveres na sociedade.
Bibliografia básica:
CANDAU, Vera Maria; RIBEIRO, Adalberto; SACAVINO, Susana Beatriz.
Educar em Direitos Humanos. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&a, 2004.
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos Direitos Humanos .
São Paulo: Saraiva, 2008.
PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e justiça internacional. 3. ed. São
Paulo: Saraiva, 2012.
Bibliografia complementar:
ARAÚJO, Ulisses F. Os Direitos Humanos na sala de aula: A Ética como
tema transversal . São Paulo: Moderna, 2001.
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos Humanos Fundamentais. 11
ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
LAFER, Celso. A internacionalização dos Direitos Humanos. Constit uição,
racismo e relações internacionais . São Paulo: Manole, 2005.
RAYO, José Tuvilla. Educação em direitos humanos . Porto Alegre: Artmed,
2004.
RIFIOTIS, Theophilos. Educação em Direitos Humanos. Discursos críticos
e temas contemporâneos . Paraná: UFSC, 2008.
Antropologia Cultural da Educação
38
A integralidade do ser humano sob a perspectiva antropológica.
Conceito de cultura e as formas de construção dos modos de viver humanos,
assim como percepções diversas de realidades distintas. Etnocentrismo e
relativismo cultural no contexto escolar. Educação focada em bases
antropológicas. A prática etnográfica e a prática pedagógica: diálogo entre
áreas de conhecimento, observação e pesquisa no cotidiano da educação
escolar formas alternativas de culturas paralelas, diversidade e
multiculturalidade.
Bibliografia básica
DAYRELL, Juarez (Org.). Múltiplos olhares sobre educação e cultura . Belo
Horizonte: UFMG, 2001.
FREITAS, Marcos Cezar de. História , antropologia e a pesquisa
educacional : itinerários intelectuais. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2001.
LAPLANTINE, François. Aprender antropologia . 8.ed. São Paulo: Brasiliense,
1994.
Bibliografia Complementar
BICUDO, Maria Aparecida Viggiani et al. (Org.). Formação humana e
educação . São Paulo: EDUSC, 2002.
FORQUIN, Jean-Claude. Escola e cultura : as bases sociais e epistemológicas
do conhecimento escola. Porto alegre: Artmed, 1993.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura : um conceito antropológico. 10. ed. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 1995.
MORIN, Edgar. O método, as idéias: habitat, vida, costumes, organização. 4.
ed. Porto Alegre, Sulina, 2005.
39
MORRISH, Ivor. Sociologia da educação : uma introdução. 2.ed. Rio de
Janeiro: Zahar, 1975.
• Bioética
A disciplina, de característica interdisciplinar e pluralista, faz parte do
conjunto de conhecimentos necessários à análise, interpretação e
compreensão dos princípios ético-morais relacionados à dignidade humana, ao
exercício profissional e á qualidade de vida. Favorece a construção da
cidadania, de responsabilidade e do respeito à natureza e as diversidades.
Bibliografia Básica:
BARCHIFONTAINE, C. de P.; PESSINI, L. Bioética: alguns desafios. São
Paulo: Loyola, 2001. (Bioética em perspectiva, v.1).
GARRAFA, V.; PESSINI, L. BIOÉTICA: Poder e injustiça . São Paulo: Loyola.
2003.
PESSINI, L.; BARCHIFONTAINE C. de P. Fundamentos de bioética . São
Paulo: Paulus, 2002.
Bibliografia Complementar:
BARCHIFONTAINE, C. de P.; ZOBOLI, Elma. (Org.). Bioética,
vulnerabilidade e saúde . São Paulo: Idéias & Letras, 2007.
DURAND, G. Introdução geral à bioética: história, conceitos e instrumentos.
São Paulo: Loyola, 1999.
GARRAFA, V., COSTA, S. I. A bioética no século XXI . Brasília, DF: UnB,
2000.
LEPARGNEUR, Hubert. Bioética, novo conceito : a caminho do consenso.
2.ed. São Paulo: Loyola, 1996.
40
PESSINI, Leo; BARCHIFONTAINE, Christian de Paul de (Org.). Bioética e
longevidade humana . São Paulo: Loyola, 2006
11.2.3- Eixo do Cultura e Escola
• Sociedade e Escola
Estudo do surgimento da sociologia e as concepções sociológicas.
Contextualização da educação como processo social e sua relação com a
organização da sociedade. análise do lugar da escola na (re)produção das
relações de poder: o poder, a educação, a escola e a construção da cidadania.
reflexão sobre a origem social e a inclusão escolar.
Bibliografia Básica:
FERREIRA, D. Manual de sociologia: dos clássicos à sociedade da
informação. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
PETITAT, A. Produção da escola/produção da sociedade: análise sócio-
histórica de alguns momentos decisivos da evolução escolar no ocidente.
político-pedagógico. Campinas: Papirus, 1998.
PILETI, Nelson. Sociologia da educação . 15.ed. São Paulo:Ática, 1995.
Bibliografia Complementar:
ALVES, Rubem. A escola com que sempre sonhei sem imaginar que
pudesse existir . 7.ed. Campinas, SP: Papirus, 2004.
CURY, Carlos Roberto Jamil. Educação e contradição. 7.ed. São Paulo:
Cortez, 2000.
FORQUIN, J. C. Sociologia da educação: dez anos de pesquisa. Petrópolis,
RJ: Vozes, 1995.
41
SILVA, Tomaz Tadeu. Trabalho, educação e prática social . Porto Alegre:
Artes Médicas, 1991.
TOSCANO, Moema. Introdução à sociologia educacional. 6.ed. Petrópilis,
RJ: Vozes, 1987
11.2.4- Eixo do sujeito de atuação docente
• Sujeitos e espaços da atuação docente e discente
A constituição histórica da profissão docente no Brasil. A formação
docente no século XXI. O desenvolvimento profissional dos professores, novos
paradigmas e novas práticas. A relação pedagógica, sua constituição no
cotidiano escolar e nos espaços de formação. A sala de aula como espaço de
encontro entre sujeitos aprendentes e ensinantes com suas identidades e
projetos de vida.
Bibliografia Básica:
HYPOLITO, Alvaro Moreira.Trabalho docente , classe social e relações de
gênero . Campinas,SP: .Papirus,1997.
KRAMER, Sonia; SOUZA, Solange Jobim e. (Org.). Histórias de professores :
leitura, escrita e pesquisa em educação. São Paulo: Ática, 1996.
PIMENTEL, Maria da Glória. O professor em construção . Campinas, SP:
Papirus, 1993.
Bibliografia Complementar:
BICUDO, Maria Aparecida Viggiani (Org.). Formação de professores: da
incerteza à compreensão. São Paulo: EDUSC, 2003.
IMBERNON, Francisco. Formação docente e profissional : formar-se para a
mudança e a incerteza. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2004.
42
MCLAREN, Peter. Multiculturalismo revolucionário : pedagogia do dissenso
para o novo milênio. Porto alegre: Artmed, 2000.
MORAN, José Manuel; MASSETO, Marcos; BEHRENS, Marilda A. Novas
tecnologias e mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus: 2000.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários a educação do futuro . 5.ed.
São Paulo: Cortez, 202.
• Psicologia da Educação: Desenvolvimento e Aprendiza gem
Nesse componente curricular abordar-se-á: as matrizes do pensamento
psicológico e as teorias relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem; a
análise da prática pedagógica a partir dos principais enfoques teóricos no
campo de interseção da Psicologia e da Educação; os estudos sobre os
processos de desenvolvimento e sua interface com a aprendizagem; as teorias
do desenvolvimento: correntes teóricas e repercussões na escola; a atuação do
professor frente aos distúrbios de comportamento, o desenvolvimento cognitivo
e afetivo da criança: a brincadeira e o desenho; o desenvolvimento da escrita.
Bibliografia Básica:
COUTINHO, Maria Tereza; MOREIRA, Mércia. Psicologia da educação . Belo
Horizonte: Lê 2000.
CUNHA, Marcus Vinícius. Psicologia da educação . Rio de Janeiro: DP&A,
2000.
FREITAS, Maria Teresa de Assunção. Vygotsky e Bakhtin, psicologia e
educação : um intertexto. 4.ed. São Paulo: Ática, 2002.
Bibliografia Complementar:
BOCK, Ana Mercês Baía et al. Psicologias: uma introdução ao estudo da
psicologia. São Paulo: Saraiva, 1993.
43
COLL, César; PALÁCIOS, Jesus; MARCHESI, Álvaro. Desenvolvimento
psicológico e educação : psicologia da educação. . Porto alegre: Artmed,
1995. v.2.
DUARTE, N. Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vigotski.
São Paulo: Autores Associados, 1999.
GOULART, Íris Barbosa. Psicologia da educação . Petrópolis, RJ: Vozes,
1993.
PATTO, M. H. S. (Org.). Introdução a psicologia escolar. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 1997.
• Laboratório Docente: Fundamentos Didáticos Metodoló gicos
Abordar o saber e o saber fazer docente a partir de bases
epistemológicas-diversidade, multiplicidades heterogeneidade, modos de vida
na cultura e nos modos de ser. Discutir e experimentar formas de fazer
orientadas por bases filosóficas que apontam a didática sobre a ótica do
pensamento complexo. Princípios didáticos, métodos, técnicas e atividades de
ensino e aprendizagem-Características, condições e fundamentos.
Bibliografia Básica:
GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola,
2002.
GEMERASCA, Maristela. Danilo Gandin. Planejamento participativo na
escola: o que é e como se faz. São Paulo: Loyola. 2002.
RONCA, Paulo Afonso Caruso. A aula operatória construção do
conhecimento. São Paulo: Editora do Instituto Splan. 1995.
Bibliografia Complementar:
AKIKO, Santos. Didática sob a ótica do pensamento complexo . Porto
Alegre: Sulina, 2003.
44
FILIPOUSKI, Ana M. R. (Org.). Teorias e fazeres na escola em mudança .
Porto Alege: Editora da UFRS/Núcleo de Integração Universidade e Escola,
2005.
LIBANEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez. 1994.
RANGEL, Mary. Métodos de ensino para a aprendizagem e a dinamizaç ão
das aulas . Campinas, SP: Papirus. 2005. (Magistério: formação e trabalho
pedagógico).
SAVIANI, Nereide. Saber escolar, currículo e didática: problemas da unidade
conteúdo/método no ensino. São Paulo: Autores Associados, 1994.
• Gestão e Legislação Educacional
Esta disciplina estuda de forma reflexiva e contextualizada a
organização da Educação sob o ponto de vista da legislação, destacando a
Constituição Federal e a Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Aborda os diferentes níveis de Ensino, o Regimento Comum das Escolas
Estaduais e aspectos legais do funcionamento de escolas, incluindo a
legislação que ampara o Diário de Classe. A prática de ensino será
desenvolvida através dos conteúdos estudados abordando as questões da
Educação Básica.
Bibliografia Básica:
BRASIL. Constituição, 1988. Constituição da República Federativa do
Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 2008.
BRASIL.Leis, Decretos, etc. Estatuto da criança e do adolescente . 3.ed.
Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2008.
BRASIL. Leis, Decretos, etc. Lei de diretrizes e bases da educação: lei
9.394/96. 4. ed. Rio de Janeiro: L&PA, 2001.
45
Bibliografia Complementar:
BREZEZINSKI, I. (Org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam.
São Paulo:. Cortez, 1997
CURY. C. R. J. Legislação educacional brasileira. Rio de Janeiro: DP& A,
2000.
ESPIRITO SANTO. Secretaria de Estado da Educação. Regimento comum
das escolas da rede estadual de ensino : Espírito Santo. Vitória, ES: SEDU,
2000.
SAVIANI, Dermeval. Da nova LDB ao novo plano nacional de educação : por
uma outra política educacional. 3.ed.rev. Campinas, SP: Autores Associados,
2000.
SOUZA, Paulo Nathanael Pereira de; SILVA, Eurides Brito da. Como entender
a nova LDB . São Paulo: Pioneira, 1997.
• Laboratório Docente: Educação e Mídia
Mídia e Educação. O processo de globalização e suas repercussões na
Mídia. A importância da mídia na educação e seu papel no processo
pedagógico. As tecnologias da informação e comunicação no auxílio do
processo ensino-aprendizagem. Utilização de diferentes recursos e materiais
didáticos: textos, materiais áudios-visuais, materiais de laboratório, multimídia,
computadores para produção de recursos de ensino e pedagógicos.
Bibliografia Básica:
BELLONI, Maria Luiza. O que é mídia-educação: polêmicas do nosso tempo.
2. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2001.
MORAN, José Manuel, MASSETO, Marcos; BEHRENS, Marilda A. Novas
tecnologias e mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus: 2000.
46
ZÓBOLI, Graziella. Práticas de ensino: subsídios para a atividade docente.
São Paulo: Ática, 2001.
Bibliografia Complementar:
KAWAMURA, Lili. Novas tecnologias e educação. São Paulo: Ática, 1990.
KUPSTAS, Márcia (Org.). Ciência e tecnologia em debate . São Paulo:
moderna, 1998.
LEVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era
da informática. Tradução de Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: 34, 1993.
TAKAHASHI, Tadao (Org.) Sociedade da informação no Brasil: livro verde.
Brasília:DF Ministério da Ciência e Tecnologia, 2000.
Disponível:http://www.sbc.org.br/p_d/livroverde.html
VALENTE, José Armando. (Org.). Formação de educadores para o uso da
informática na escola. Campinas, SP: UNICAMP/NIED, 2003
• Avaliação Escolar
A abordagem, nesse componente curricular estuda uma fundamentação
teórica e prática e as principais implicações atuais sobre a avaliação da
aprendizagem como instrumento de emancipação do sujeito durante o
processo ensino-aprendizagem. Suas funções, modalidades, objetivos,
técnicas e instrumentos. E analisa os diferentes critérios de elaboração de
instrumentos e medidas de avaliação usados nas escolas de Ensino
Fundamental e Médio.
Bibliografia Básica:
ESTEBAN, Maria Teresa (Org.). Avaliação: uma prática em busca de novos
sentidos. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
RONCA, Paulo Afonso Caruso. A prova operatória: contribuição da psicologia
do desenvolvimento. São Paulo: Instituto Splan. 1991.
47
SANT’ANNA, I.M.. Por quê? e como avaliar? critérios e instrumentos. 7. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes. 2001.
Bibliografia complementar:
HAYDT, R.C. Avaliação do processo ensino - aprendizagem . São Paulo:
Ática, 1998.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora : uma prática em construção da
pré-escola à universidade. 16.ed. Porto alegre: Mediação, 1993.
PAIVA, M.G.G. (Org.). Avaliação: novas tendências e novos paradigmas.
Porto Alegre: Mercado Aberto, 2000.
RABELO, E. H. Avaliação: novos tempos, novas práticas. 5. ed. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2001.
VASCONCELLOS, Celso dos. Avaliação: concepção dialética -libertadora do
processo de avaliação. 4.ed. São Paulo: Libertad, 1994.
• Laboratório Docente: Intervenções Teórico-Metodológ icas
Este Componente Curricular aborda estratégias de intervenções teórico-
metodológicas como possibilidade de materialização das práticas pedagógicas
numa visão propiciadora e otimizadoras do processo ensino-aprendizagem a
partir da educação infantil. As relações entre técnica-método e conteúdo.
Posturas, fundamentos, formas de fazer do professor diante das intervenções
didático-pedagógicas. Além da prática de Análise do Livro Didático.
Bibliografia Básica:
ANASTASIOU, Lea das Graças Camargos. Processos de ensinagem na
Universidade: pressupostos para as estratégias em sala de aula. Joenville,
SC: UNIVILLE, 2003.
48
ASSMANN, Hugo. Reencantar a educação . 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes,
2005.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed,
1998.
Bibliografia Complementar:
CANÁRIO RUI. A escola tem futuro? das promessas às incertezas. Porto
Alegre: Artmed. 2006
COSTA, Marisa Vorraber. A escola tem futuro? 2. ed. Rio de Janeiro:
Lamparina, 2007.
JESUS, Antônio Tavares de. O pensamento e a prática escolar de Gramsci.
São Paulo: Autores Associados, 1998.
VEIGA, Ilma P.A. (Org.). Técnicas de ensino: por que não? Campinas, SP:
Papirus, 2006. ( Magistério: formação e trabalho pedagógico).
ZOBOLI, Graziella Bernardi. Práticas de ensino : subsídios para a atividade
docente. 11.ed. São Paulo:Ática, 2001.
10.2.4 - Eixo das específicas
• Estudo das Funções
Este componente curricular desenvolverá o estudo das funções para
exprimir relações entre grandezas, enfocando conceitos de funções, suas
propriedades, gráficos, tipos de funções: do 1º e 2º graus, Modular,
Exponencial e logarítmicas, sua aplicação prática, relação entre duas ou mais
grandezas variáveis, suas propriedades e construção gráfica como ferramenta
para solução de problemas cotidianos.
Bibliografia Básica:
ALENCAR FILHO, Edgar. Funções numéricas. São Paulo: Nobel, 2001.
49
IEZZI, G.; MURAKAMI, C. Fundamentos da matemática elementar :
conjuntos e funções. 7. ed. São Paulo: Atual, 2002. v.1.
______. Fundamentos da matemática elementar : logaritmos. 8. ed. São
Paulo: Atual, 1999. v.2.
Bibliografia Complementar:
GOLDSTEIN, Larry J.; LAY, David C.; SCHNEIDER, David I. Matemática
aplicada : economia, administração e contabilidade. 8.ed. Porto Alegre:
Bookman, 2000.
HARIKI, S ; ONAGA, D.S. Curso de matemática . São Paulo: Harbra, 1979. v.2
IEZZI, G.; MURAKAMI, C. Fundamentos da matemática elementar :
trigonometria. 7. ed. São Paulo: Atual, 1993. v. 3.
LIMA, Elon Lages. Coordenadas no plano : geometria analítica, vetores e
transformações geométricas. 2.ed. Rio de Janeiro: SBM, 1992
LOPES, Luis. Manual das funções exponenciais e logarítmicas . Rio de
Janeiro: Interciência, 1999.
• Tópicos de Matemática Elementar
Esse componente curricular abordará teoria elementar dos conjuntos e
de suas propriedades, potenciação, radiciação, expressões algébricas,
equações do 1° e 2° graus. Sistemas do 1º grau, Nú meros Inteiros,
Progressão Aritmética e Geométricas..
Bibliografia Básica:
IEZZI, G.; MURAKAMI, C. Fundamentos da matemática elementar :
conjuntos e funções. 7 ed. São Paulo: Atual, 1993. V. 1.
______. Fundamentos da matemática elementar : logaritmos. 8. Ed. São
Paulo: Atual, 1993. V. 2.
50
LIMA, Elon Lages et al, Meu professor de matemática e outras histórias . Rio
de Janeiro: SBM, 1991.
Bibliografia Complementar:
GOLDSTEIN, Larry J.; LAY, David C.; SCHNEIDER, David I. Matemática
aplicada: economia, administração e contabilidade. 8.Ed. Porto Alegre:
Bookman, 2000.
IEZZI, G.; MURAKAMI, C. Fundamentos da matemática elementar :
geometria analítica. 4.Ed. São Paulo: Atual, 1998. V. 7.
______Fundamentos da matemática elementar: trigonometria. 7 Ed. São
Paulo: Atual, 1993. V. 3.
LIMA, Elon Lages. Temas e problemas elementares . Rio de Janeiro: SBM,
2005. (Professor de Matemática).
MORGADO, Augusto César; WAGNER, Eduardo; ZANI, Sheila C.
Progressões e matemática financeira . Rio de Janeiro: SBM, 1993. (Professor
de Matemática).
• Introdução à Geometria
Este componente curricular abordará noções e proposições primitivas,
ângulos, triângulos e quadriláteros: Conceitos, demonstração de proposições e
teoremas com ênfase nas construções geométricas.
Bibliografia Básica:
FREDO, Bruno. Noções de geometria e desenho técnico . São Paulo: Ícone,
1994.
POMPEO, José Nicolau; DOLCE, Osvaldo. Fundamentos de matemática
elementar : geometria plana. 7. ed. São Paulo: Atual, 2004. V. 9.
51
REZENDE, E. Q. F.; QUEIROZ, M. L. B. Geometria Euclidiana plana e
construções geométricas . Campinas: Editora da Unicamp, 2000.
Bibliografia Complementar:
BRAGA, Theodoro. Desenho linear geométrico . 14. Ed. São Paulo: Ícone,
1997.
CARVALHO, Benjamin de A. Desenho geométrico . 26. Ed. Rio de Janeiro: Ao
Livro Técnico, 2001.
GONÇALVES JÚNIOR, Oscar. Matemática por assunto: geometria plana e
espacial. 3.ed. São Paulo: Scipione, 2000. V.6.
LIMA, E. L. et al. Medida e forma em geometria . Rio de Janeiro: SBM, 1991.
(Professor de Matemática).
WAGNER, Eduardo. Construções geométricas. 4. Ed. Rio de Janeiro: SBM,
2001.
• Geometria Euclidiana
Este componente curricular desenvolverá o estudo dos Polígonos
Regulares: Conceitos e Propriedades, Circunferência: conceitos e
propriedades, inscrição e circunscrição de figuras planas. Regiões Poligonais,
perímetros, áreas, Semelhanças e homotetias.
Bibliografia Básica:
DOLCE, Osvaldo; POMPEO, José Nicolau. Fundamentos de matemática
elementar : geometria plana. 7. ed. São Paulo: Atual, 2004. V. 9.
______. Fundamentos de matemática elementar : geometria espacial,
posição e métrica. 5.ed. São Paulo: Atual, 2002. V.10.
REZENDE, e. Q. G; QUEIROZ, M. L. B. Geometria Euclidiana plana e
construções geométricas . Campinas: Unicamp, 2000.
52
Bibliografia Complementar:
BARBOSA, Joao Lucas Marques. Geometria Euclidiana Plana. Rio de
Janeiro: SBM, 1995. 161p
DIENES, Zoltan P.; Charlier, Maria Pia B. De Macedo et alii (Trad.).A
geometria pelas transformações: geometria Euclidiana. São Paulo: EPU,
1975. 91p. V2.
LIMA, E. L.; CARVALHO, P. C. P. Coordenadas no plano. 2.Ed. Rio de
Janeiro: SBM, 1992.
LINDQUIST, Mary Montgomery; SHULTE, Albert P. (Org.). Aprendendo e
ensinando geometria . Tradução de Hygino H. Domingues. São Paulo: Atual,
1994.
REZENDE, Eliane Quelho Frota; QUEIROZ, Maria Lucia Bontorim De.
Geometria Euclidiana Plana e construções geométrica s. Campinas: Editora
da Unicamp, 2000. 260p.
• História da Matemática
Nesse componente serão desenvolvidos a Matemática da Idade da
Pedra, Sistema de Numeração, a Matemática Babilônica e Egípcia, Grega,
Hindu e Árabe. Idade Média a Matemática na Renascença Européia; o
Surgimento da Álgebra; Matemática no Período do Racionalismo Europeu;
Aspectos da Matemática Contemporânea; A Matemática no Brasil.
Bibliografia Básica:
BAUMGART, C.B. Tópicos de história da matemática : álgebra. São Paulo:
Atual, 1992.
BOYER, C. B. História da Matemática . 2.Ed. São Paulo: Edgar Blucher, 2003.
53
EVES, H. Introdução à história da matemática. 2. Ed. Campinas: Unicamp,
1997.
Bibliografia Complementar:
AABOE, A. Episódios da história antiga da matemática . Rio de Janeiro:
SBM, 2002. (Professor de Matemática).
CAJORI, Florian. Uma Historia da Matematica. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna, 2007. 654p
CONTADOR, Paulo Roberto Martins. Matemática : uma breve história. 3.ed.
são Paulo: Livraria da Física, 2008. V. 2 e 3.
COURANT, Richard; ROBBINS, Herbert. O que é matemática? Uma
abordagem elementar de métodos e conceitos. São Paulo: Ciências Moderna,
2000.
IFRAH, G. Os números : a história de uma grande invenção. 8. ed. São Paulo:
Globo, 1996.
• Trigonometria
Este componente curricular proporcionará ao aluno o desenvolvimento
da linguagem trigonométrica, explicitando as origens e fundamentos das razões
trigonométricas, bem como suas inter-relações, enfocando funções, equações
e inequações trigonométricas instrumentalizando o futuro professor de
matemática para resolução de problemas que envolvam estes conceitos.
Bibliografia Básica:
DO CARMO, M. P., MORGADO, A. C.; WAGNER, E. Trigonometria e
números complexos . Rio de Janeiro: SBM, 1992. (Professor de Matemática).
IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar : trigonometria. 7. ed.
São Paulo: Atual, 1993. V.3.
54
MOYER, Robert E.; AYRES JR., Frank. Teoria e problemas de
trigonometria . 3.ed. Porto Alegre: Bookman, 2003. (Schaum).
Bibliografia Complementar:
ABBOTT, P. Trigonometria : aplicações e problemas práticos, soluções e
respostas. São Paulo: Hemus, 2004.
ANTUNES, Fernando do Coltro. Matemática por assunto . 2. Ed. São Paulo:
Scipione, 1989. V.3.
KENNEDY, Edwards S. Trigonometria . São Paulo: Atual, 1992. (Tópicos de
história da matemática).
LEDUR, Berenice Schwan; ENRICONI, Maria Helena Selbach; SEIBERT,
Tânia Elisa. A trigonometria por meio da construção de conceitos . São
Leopoldo: Unisinos, 2001.
LIMA, Elon Lages. Temas e problemas elementares . Rio de Janeiro: SBM,
2005.
• Princípios Combinatórios
Este componente curricular desenvolverá o estudo sobre Princípio
Fundamental da Contagem: Princípio Aditivo e Multiplicativo, Agrupamentos:
Combinações, Arranjos e Permutações: simples, com repetição e circular,
Triângulo de Pascal: Relação de Stifel e Binômio de Newton (fórmula,
coeficientes binomiais e termo geral).
Bibliografia Básica:
MAGALHÃES, M. N.; LIMA, A. C. P. Noções de probabilidade e estatística .
4.ed. São Paulo: Edusp, 2002.
MORGADO, Augusto César de Oliveira et al. Análise combinatória e
probabilidade . 6.ed. Rio de Janeiro: SBM, 1991.
55
TROTTA, Fernando. Matemática por assunto : análise combinatória,
probabilidades e estatística. São Paulo: Scipione, 1988. v.4.
Bibliografia Complementar:
ANÁLISE combinatória: conceitos em matemática. Toronto: TV Ontário, 2007. 1
DVD.
HAZZAN, S.; IEZZI, G. Fundamentos de matemática elementar :
combinatória e probabilidade. 6. ed. São Paulo: Atual, 1993. v. 5.
MACHADO, Antonio dos Santos. Matemática temas e metas : sistemas
lineares e combinatória. São Paulo: Atual, 1986. v. 3.
MEYER, Paul L. Probabilidade : aplicações à estatística.. 2. ed,Rio de Janeiro:
LTC,1983.
OLIVEIRA, Francisco Estevam Martins de. Estatística e probabilidade . 2. ed.
São Paulo: Atlas,1999.
• Cálculo Diferencial
Este componente curricular desenvolverá o estudo sobre limites e
continuidade, derivada de uma função e aplicações.
Bibliografia Básica:
HOFFMANN, Laurence D. ; BRADLEY, Gerald L. Cálculo : um curso moderno
e suas aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
STEWART, J. Cálculo . v.2. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 2002. V. 2.
SWOKOWSKI, Earl W. Cálculo com geometria analítica , São Paulo: Makron
Books, 1994. V. 1.
Bibliografia Complementar:
56
BOULOS, Paulo. Cálculo diferencial e integral . São Paulo: Macgraw – Hill,
1999. v.1.
FLEMING, Diva Marília. Cálculo A . 5. Ed. São Paulo: Makron Books, 2001.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo . Rio de Janeiro: LTC, 1995.
4 v.
HUGHES-HALLETT, Deborah; GLEASON, Aandrew M.; LOCK, Patti Frazer;
FLATH, Daniel E. Cálculo e aplicações . São Paulo: Edgard Blucher, 1999.
THOMAS, G. B. Cálculo . 10. Ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. V. 2.
• Geometria Espacial
Este componente curricular objetiva aprofundar estudos sobre posições
relativas de ponto no espaço, posições relativas de duas retas e dois planos no
espaço; relação de Euler, aplicações de áreas de figuras planas; cálculo de
áreas e volumes de figuras espaciais: prismas, pirâmide, cilindro, cone, esfera,
troncos de pirâmide e de cone e aplicações de inscrições e circunscrição de
sólidos.
Bibliografia Básica:
GONÇALVES JÚNIOR, Oscar. Matemática por assunto : geometria plana e
espacial. 3. Ed. São Paulo. Scipione, 2000. V. 6.
MACHADO, A. S. Matemática temas e metas: áreas e volumes. São Paulo:
Atual, 1988. V. 4.
POMPEO, José Nicolau; DOLCE, Oswaldo. Fundamentos de matemática
elementar . Geometria espacial. 5. ed. São Paulo: Atual, 2002. V. 10
Bibliografia Complementar:
57
CARVALHO, Paulo Cezar Pinto. Introdução à geometria espacial . Rio de
Janeiro: SBM, 1993. (Professor de Matemática).
COUTINHO, Lázaro. Convite às geometrias não-Euclidianas. São Paulo:
Interciência, 2001.
FREDO, Bruno. Noções de geometria e desenho técnico . São Paulo: Ícone,
1994.
GUELLI, CID A.; IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo. Geometria métrica . São
Paulo: Moderna, 1997.
MACHADO, A. S Matemática Temas e Metas: geometria analítica e
polinômios. São Paulo: Atual, 1986. V. 5.
• Tratamento de Dados Estatísticos
Este componente curricular abordará Metodologia da pesquisa em
Estatística e fases do método estatístico, População e amostragem;
Distribuição de Freqüência. Medidas de Tendência Central, Medidas
Separatrizes e Medidas de Dispersão.
Bibliografia Básica:
COSTA, S. F. Introdução ilustrada à estatística . São Paulo: Harbra, 1992.
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 18. Ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
MARTINS, Gilberto de Andrade. Estatística geral e aplicada. 3 Ed. São Paulo:
Atlas,
Bibliografia Complementar:
BUSSAB, Wilton de O.: MORETTIN, Pedro A. Estatística básica . 5. ed, São
Paulo: 2003.
58
DOWNING, Douglas; CLARCK, Jefferey. Estatística Aplicada . São Paulo:
Saraiva, 1999.
FONSECA, Jairo Simon; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de
estatística. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 1993.
TOLEDO, Geraldo Luciano; OVALLE, Ivo Isidoro. Estatística básica. 2. Ed.,
São Paulo: 1998.
VIEIRA, Sonia; HOFFMANN, Rodolfo. Elementos de estatística. 2. Ed. São
Paulo: Atlas, 1990.
• Cálculo Integral
Este componente curricular visa apresentar integral indefinida, definida e
suas aplicações: cálculo de áreas, volumes, comprimento de arco, áreas de
superfície de revolução. Técnicas de integração, Integrais impróprias para
embasamento teórico e técnico. Áreas planas em coordenadas polares.
Bibliografia Básica:
MAURER, Willie Alfredo. Curso de cálculo diferencial e integral:
fundamentos geométricos e físicos. 2. ed. São Paulo: Edgar Blucher,1997. V.1
SWOKOWSKY, Earl W. Cálculo com geometria analítica, São Paulo: Makron
Books, 1994. V. 1.
THOMAS, G. B. Cálculo . São Paulo: Addilson Wesley, 2002. V.1.
Bibliografia Complementar:
MAURER, Willie Alfredo. Curso de cálculo diferencial e integral:
fundamentos aritméticos e topológicos. São Paulo: Edgar Blucher, 1997. v.2.
LANG, Serge. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1976. v. 1.
59
LEITHOLD, Louis. Cálculo com geometria analítica , São Paulo: Editora
Harbra, 1994. v. 1.
MAURER, Willie Alfredo. Curso de cálculo diferencial e integral:
fundamentos aritméticos e topológicos. São Paulo: Edgar Blucher, 1997. v.2.
ROCHA, Luiz Mauro. Cálculo . São Paulo: 1994. 2 v.
• Álgebra Linear
Este componente curricular abordará o estudo de matrizes: Operações
elementares e Determinantes. Sistemas de equações lineares: Espaços
vetoriais. Base e ortogonalidade. Transformações Lineares, autovalor e
combinações lineares.
Bibliografia Básica:
ANTON, H.; RORRES, I. Álgebra linear com aplicações. 8.Ed. Porto Alegre:
Artmed, 2001.
BOLDRINI, José Luiz; COSTA, Sueli Rodrigues; RIBEIRO, Vera Lúcia;
WETZLER, Henry. Álgebra linear . 3. ed. São Paulo: Harbra, 1986.
MAIO, Waldemar de. Fundamentos de matemática : álgebra, estruturas
algébricas básicas e fundamentos de teoria dos números. Rio de Janeiro: LTC,
2007.
Bibliografia Complementar:
CALLIOLI. Carlos A. et al. Álgebra linear e aplicações. 7 Ed. São Paulo:
Saraiva, 1990.
KAPLAN, Wilfred; LEWIS, Donald J. Cálculo e álgebra linear : vetores no
plano e funções de uma variável. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1975. V.1
KREIDER, Donald; KULLER, Robert C.; OSTBERG, Donald R.; PERKINS, Fred
W. Introdução à analise linear. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1972. V.1
60
STEINBRUCH, Alfredo: Álgebra linear, 3. ed. São Paulo, MacGraw-Hill, 1987.
WETZLER, Henry. Álgebra linear. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1980.
• Resolução de Problemas
Este componente curricular abordará os aspectos cognitivos da
resolução de problemas, a resolução de problemas em sala de aula, os vários
tipos de problemas, aplicações, discussões e a importância de alguns
problemas clássicos para o desenvolvimento de estratégias de resolução de
problemas.
Bibliografia Básica:
BALDIN, Y.Y., Resolução de problemas e o ensino de geometria : texto de
mini-curso. Teresina, PI: SBPC, 2004
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. 12. Ed. São Paulo: Ática,
2000.
POLYA, G. A arte de resolver problemas . São Paulo: Interciências, 1995.
Bibliografia Complementar:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros curriculares nacionais: 3º e 4º ciclos . Brasília, 1998. v.3.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e
Tecnológica. Parâmetros curriculares para o ensino médio . Brasília, 1999.
KRULIK, Stephen et all; Domingues, Hygino H. Et Al (Trad.). A Resolução de
problemas na matematica escolar. São Paulo: Atual, 1997. 343p.
HENRIQUES, Androula Christofides. Aritmética ao alcance de todos . Lisboa:
Instituto Piaget, 2003.
61
OLIVEIRA, Vera Barros de. Jogo de regras e a resolução de problemas . 4
Ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
• Probabilidade e Estatística
Este componente curricular oferecerá Probabilidade, Distribuição de
Probabilidade: Binomial, Normal e Poisson, Amostragem, Intervalo de
Confiança, Correlação e Regressão e Teste de Hipóteses.
Bibliografia Básica:
COSTA, S. F. Introdução ilustrada à estatística . São Paulo: Harbra, 1992.
LOPES, Paulo Afonso. Probabilidades e estatística. Rio de Janeiro:
Reichmann & Affonso Editores, 2001.
MARTINS, Gilberto de Andrade. Estatística geral e aplicada. 3 Ed, São Paulo:
Atlas, 2005.
Bibliografia Complementar:
BUSSAB, Wilton de O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística básica . 5. Ed. São
Paulo: 2003.
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil . 18. Ed. São Paulo: Saraiva 2002.
DOWNING, Douglas; CLARCK, Jefferey. Estatística aplicada . São Paulo:
Saraiva, 1999.
FONSECA, Jairo Simon; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de
estatística . 4 Ed. São Paulo: Atlas, 1993.
MEYER, Paul. Probabilidade: aplicações a estatística. 2.ed. Rio de Janeiro:
LTC, 1983.
• Fundamentos de Álgebra
62
Nesse componente serão desenvolvidos estudos das propriedades dos
números inteiros: Algoritmo da divisão, divisibilidade. M.D.C e M.M.C,
equações diofantinas lineares, números primos. O teorema fundamental da
aritmética. Congruência. A aritmética das classes residuais lineares. Números
complexos forma algébrica e trigonométrica. Raízes da unidade. Polinômios:
algoritmo da divisão, divisibilidade, fatoração, e multiplicidade. Critérios de
irredutibilidade. Equações algébricas: Relações entre coeficientes e raízes,
equações de grau 2, 3 e 4.
Bibliografia Básica:
BRITO, Frederico Reis M. Uma introdução à teoria dos números . Sete
Lagoas: FEMM, 2004.
GONÇALVES, Adilson. Introdução à álgebra. 5 Ed. Rio de Janeiro: IMPA
2003.
HEFEZ, Abramo. Curso de álgebra. 2. Ed. Rio de Janeiro: SBM, 1997. V.1.
Bibliografia Complementar:
CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos fundamentais da matemática . 9. ed.
Lisboa: Sá da Costa, 1989.
CARMO, M. P. et al, Trigonometria, números complexos. Rio de Janeiro:
SBM, 1992.
DOMINGUES, Hygino H. Fundamentos de Aritmética . São Paulo: Atual,
1998.
IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar : complexos,
polinômios, equações. 6 Ed. São Paulo: Atual, 1993. V.6.
TROTTA, Fernando. Matemática por assunto: números complexos,
polinômios e equações algébricas. São Paulo: Scipione, 1988. V..8
63
• Geometria Analítica
Este componente curricular compreende a interação de aspectos
geométricos e algébricos da Matemática. Abrange o estudo de Vetores no R2 e
R3, produto de vetores, distâncias, retas, planos, cônicas e quadráticas.
Bibliografia Básica:
BOULOS, Paulo; CAMARGO, Ivan de. Geometria analítica : um tratamento
vetorial. 2 Ed. São Paulo: MacGraw, 1987.
LIMA, Elon Lages. Coordenadas no plano . 2. Ed. Rio de Janeiro: IMPA, 1992.
STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Geometria analítica . 2. ed. São
Paulo: MacGraw-Hill, 1987.
Bibliografia Complementar:
IEZZI, Gelson. Geometria analítica . São Paulo: Moderna, 1972.
KLETENIK. Problemas de geometria analítica . 5 Ed. Belo Horizonte: Villa
Rica, 1993.
LIMA, Elon L. Elementos de geometria analítica. Rio de Janeiro: SBM, 1998.
MACHADO, Nilson Jose. Matemática por assunto : geometria analítica. São
Paulo: Scipione, 1988. V.7.
SANTOS, Reginaldo J. Um curso de geometria analítica e álgebra linear.
Belo Horizonte: Imprensa Universitária da UFMG, 2002.
• Pesquisa em Matemática
Entendendo a pesquisa como eixo fundamental na formação
educacional e sua prática uma constante no cotidiano do educador tem-se
como propósito neste componente curricular destacar as orientações
metodológicas e princípios fundamentais da pesquisa educacional; enfocar as
64
principais tendências da educação matemática, relacionar conteúdos
matemáticos com a prática da sala de aula.
Proporcionar debates e elaboração de estudo de caso que venham a
possibilitar soluções exigidas pela sociedade às equipes escolares. Serão
desenvolvidas estratégias de investigação, definição de problemas, métodos de
pesquisa, análise dos estudos vigentes em educação, construção de relatórios
de pesquisa, seminários internos e externos apresentados nos próprios
ambientes escolares.
Bibliografia Básica:
BICUDO, Maria Aparecida Viggiani (Org.). Educação matemática. São Paulo:
Moraes, 2000.
BORBA, Marcelo de Carvalho et al (Org.). Educação matemática : pesquisa
em movimento. São Paulo: Cortez, 2004.
PIRES, C. M. C. Currículo de matemática : da organização linear á idéia de
rede. São Paulo: FTD, 2000.
Bibliografia Complementar :
CALLAI, Helena Copetti; ZARTH, Paulo Afonso (Org.). Os conceitos de
espaço e tempo na pesquisa em educação . Ijuí, RSi: Unijui, 1999.
COURANT, Richard. O que é matemática: uma abordagem elementar de
métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.
D'AMBRÓSIO, U. Da realidade à ação : reflexões sobre educação matemática.
São Paulo: Sumus, 1986.
FAZENDA, Ivani Cantarina Arantes. Metodologia da pesquisa educacional .
6.ed. São Paulo: Cortez, 2000.
LÜDKE, Menga. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo:
E.P.U., 2003.
65
• Laboratório de Produção do Conhecimento Matemático I
Este componente curricular fornecerá ao aluno, uma visão teórica-
prática dos estudos das tendências Matemáticas no Ensino Fundamental.
Vivenciando, construindo, discutindo, analisando os processos e
procedimentos pedagógicos dos pressupostos metodológicos para atuação
com a matemática no 3º e 4º ciclo do Ensino Fundamental e enriquecimento da
sua ação pedagógica.
Bibliografia Básica:
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais:
matemática e temas transversais ensino fundamental, 1998.
D´AMORE, Bruno. Epistemologia e didática da matemática. São Paulo:
Escrituras, 2006.
LORENZATO, Sérgio. O laboratório de ensino de matemática na formação
de professores . São Paulo: Autores Associados, 2006.
Bibliografia Complementar:
BICUDO, Maria Aparecida Viggiani; BORBA, Marcelo de Carvalho (Org.).
Educação matemática : pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004.
CARVALHO, Dione L. de. Metodologia do ensino da matemática . 2 Ed. São
Paulo: Cortez, 2001.
CENTURION, Marília. Conteúdo e metodologia da matemática : números e
operações. 2 Ed. São Paulo: Scipione, 2001.
D'AMBRÓSIO, U. Da realidade à ação: reflexões sobre educação matemática.
4 Ed. São Paulo: Sumus, 1986.
MACHADO, J. N. Matemática e educação . 4 Ed. São Paulo: Cortez, 2002.
66
• Fundamentos de Análise
Este componente curricular abrangerá o estudo de técnicas aplicadas às
funções reais dadas em disciplinas anteriores, de maneira mais rigorosa
contribuindo na solidificação e refinamento dos conceitos já estudados.
Aprofundando em: Construção dos números reais, seqüências numéricas
(critérios de convergência), limite, seqüências de Cauchy; intervalos
encaixantes; Continuidade, Teorema do Valor Intermediário, derivabilidade e o
Teorema do Valor Médio.
Bibliografia Básica:
ÁVILA, G. Análise matemática para licenciatura. 3 Ed. São Paulo: Edgard
Blücher, 2006.
______. Introdução à análise matemática . 2 Ed.; São Paulo: Edgard Blücher,
1999.
LIMA, E. L. Análise real. 6.ed. Rio de Janeiro: SBM, 2002. (Matemática
universitária).
Bibliografia Complementar:
FIGUEIREDO, D. G. Análise I . 2. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996.
LIMA, E. L. Curso de análise. Rio de Janeiro: IMPA, CNPq, 1976. (Projeto
Euclides).
PARAMENKOM, G. et al. Problemas e exercícios de análise matemática.
Lisboa: MacGraw-Hill de Portugal, 1993.
THOMAS, George B. Cálculo. 11 Ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley,
2009. V 1.
WHITE, A. J. Análise real: uma introdução. São Paulo: Edgard Blücher, 1993.
• Lógica Matemática
67
Proposições. Conectivos. Álgebra de proposições. Tabelas verdade.
A lógica dos predicados. Quantificador universal e quantificador
existencial. Argumentos.
Bibliografia Básica:
ALENCAR FILHO, E. de. Iniciação à lógica matemática . São Paulo: Nobel,
1996.
COPI, Irving Marmer. Introdução à lógica . 3 Ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981.
DAGHLIAN, J. Lógica e álgebra de Boole. 4 Ed. São Paulo: Atlas, 1995.
Bibliografia Complementar:
DIENES, Zoltan P. Lógica e jogos lógicos . 2.ed. São Paulo: EPU, 1974. v.1.
DOMINGUES, Hygino H, Fundamentos de aritmética. São Paulo: Atual,
1998.
HEGENBERG, Leônidas. Lógica : o cálculo de predicados. São Paulo: Herder,
1973.
IEZZI, Gelson; Murakami, Crlos. Fundamentos de matemática elementar :
conjuntos e funções. 7 Ed. São Paulo: Atual, 199. V.1.
MACHADO, Nilson José. Matemática por assunto : lógica, conjuntos e
funções. São Paulo: Scipione, 1988. V. 1.
• Matemática Financeira
Montantes, juros simples e compostos, descontos compostos, análise de
movimentação monetária de caixa, regimes de capitalização e taxas
equivalentes, organização de tabelas de financiamentos, fundamento e
consolidando seus conhecimentos na aplicação da matemática na área
financeira.
68
Bibliografia Básica:
ASSAF NETO, A. Matemática financeira e suas aplicações . 6 Ed. São Paulo:
Atlas, 2001.
MATHIAS, Washington Franco. Matemática financeira. 3 Ed. São Paulo:
Atlas, 2002.
SOUZA, Alceu. Matemática financeira: fundamentos, conceitos e aplicações.
São Paulo: Atlas, 2000.
Bibliografia Complementar:
ARAÚJO, C. R. V. Matemática financeira . São Paulo: Atlas, 1993.
HOJI, Masakazu, Administração Financeira: uma abordagem prática . 5 Ed.
São Paulo: Atlas, 2004
VERAS, Lilia Ladeira. Matemática financeira . 4 ed. São Paulo: Atlas, 2001.
PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira e aplicada . 7ed.São
Paulo: Saraiva,2004
TEIXEIRA, James. Matemática financeira. São Paulo: Makron Books, 1998.
VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática financeira. 3.Ed. São Paulo:
Atlas, 2000.
• Cálculo Numérico e Aplicações
Este componente curricular abordará situações-problema que envolve
entre outros conteúdos, bases numéricas, fundamental em computadores e
estudo do erro, inclusive numa breve abordagem histórica. Variadas formas
para determinar as raízes de funções, sejam elas exatas ou aproximadas, o
que implica na necessidade do estudo de erros em aproximações de raízes.
Uma interpretação de sistemas com aplicações no cotidiano.
69
Bibliografia Básica:
BARROS, Ivan de Queiroz. Introdução ao cálculo numérico . São Paulo:
Edgar Blucher, 1972.
HUMES, Ana Flora P. de Castro. Noções de cálculo numérico. São Paulo:
MacGraw - Hill do Brasil, 1984.
RUGGIERO, Márcia A. Gomes. Cálculo numérico : aspectos teóricos e
computacionais. 2. Ed. São Paulo: McGraw - Hill do Brasil, 1996.
Bibliografia Complementar:
BARROS, Ivan de Queiroz. Introdução ao cálculo numérico . São Paulo:
Edgar Blucher, 1972.
CLAUDIO, Dalcidio Moraes. Cálculo numérico computacional : teoria e
prática. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
CONTE, S.D. Elementos de análise numérica. Rio de Janeiro: Globo, 1971.
GALARDA, Lílian J.; SILVA, Sophia E. E.; ROSSI, Suely M. M. A evolução do
cálculo através da história . Vitória, ES: EDUFES, 1999.
SANTOS, Vitoriano Ruas de Barros. Curso de cálculo numérico . 2. Ed. Rio
de Janeiro: LTC, 1974.
• Laboratório de Produção do Conhecimento Matemático II
Este componente curricular subsidiará o aluno para discussão de tópicos
relevantes da Matemática no Ensino Médio com orientações, vivências e
construções de processos e procedimentos pedagógicos para uma ação
teórico - prática, instrumentalizando sua prática pedagógica .
Bibliografia Básica:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e
Tecnológica. Parâmetros curriculares para o ensino médio . Brasília, 1999.
70
CARVALHO, Dione L. de. Metodologia do ensino da matemática . 2. Ed. São
Paulo: Cortez, 2001.
ROSA NETO, Ernesto. Didática da matemática . 2.Ed. São Paulo: Ática, 1988.
Bibliografia Complementar:
BICULO, Maria Aparecida Viggiani (Org.). Educação matemática . São Paulo:
Moraes, [200-].
BORBA, Marcelo de Carvalho; ARAÚJO, Jussara de Loiola (Org.). Pesquisa
qualitativa em educação matemática . Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
D'AMBRÓSIO, U. Da realidade à ação: reflexões sobre educação matemática.
São Paulo: Sumus, 1986.
MACHADO, J. N. Matemática e educação: alegorias, tecnologias e temas
afins. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2002
PIRES, C. M. C. Currículo de matemática : da organização linear á idéia de
rede. São Paulo: FTD, 2000.
10.2.3 - Disciplinas Optativas
10.2.4.1- INTRACURSO
• Geometria Não-Euclidiana
A abordagem, nesse componente curricular estuda os aspectos
históricos da Geometria; construção axiomática da geometria hiperbólica;
formas equivalentes do Axioma das Paralelas; trigonometria hiperbólica;
modelos para geometria hiperbólica; consistência da geometria hiperbólica.
Bibliografia Básica:
BARBOSA, Ruy Madsen. Descobrindo a geometria fractal para a sala de
71
aula. 2 Ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
CONTADOR, Paulo Roberto Martins. Matemática : uma breve história. 3 Ed.
São Paulo: Livraria da Física, 2008. V.2.
COUTINHO, Lázaro. Convite às geometrias não-Euclidianas. São Paulo:
Interciência, 2001.
Bibliografia Complementar:
CARACA, Bento de Jesus. Conceitos fundamentais da matemática . 9.ed.
Lisboa: Livraria Sá da Costa, 1989.
CONTADOR, Paulo Roberto Martins. Matemática : uma breve história. 3.ed.
São Paulo: Livraria da Física, 2008. V.2.
CONTADOR, Paulo Roberto Martins. Matemática : cadernos de práticas São
Paulo: Livraria da Física, 2008. V.3.
COURANT, Richard; ROBBINS, Herbert. O que e matemática : uma
abordagem elementar de métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna, 2000.
EVES, Howard. Introdução à história da matemática . 2. Ed. Campinas:
Editora da Unicamp, 1997.
SCHEINERMAN, Edward R. Matemática discreta : uma introdução. São Paulo:
Thomson Learning, 2006.
• Desenho Geométrico e Geometria Descritiva
Este Componente Curricular aborda problemas fundamentais. Lugares
geométricos. Triângulos. Quadriláteros, Circunferências. Tangências. Cônicas
e os conhecimentos da Geometria Descritiva, dando a eles as ferramentas para
entender o mundo tridimensional, trabalhando em uma superfície plana que por
72
meio do estudo e da análise gráfica desenvolve a percepção do espaço e o
raciocínio espacial, tridimensional.
Bibliografia Básica:
FREDO, Bruno. Noções de geometria e desenho técnico . São Paulo: Ícone,
1994.
MONTENEGRO, Gildo A. Geometria descritiva . São Paulo: Edgard Blucher,
2004. V.1.
PRINCIPE JÚNIOR, Alfredo dos Reis S. Noções de geometria descritiva .
São Paulo: Nobel, 1983. V.1.
Bibliografia Complementar:
BRAGA, Theodoro. Desenho linear geométrico . 14. Ed. São Paulo, Ícone,
1997.
CARVALHO, Benjamin de A. Desenho geométrico . 26. Ed. Rio de Janeiro: Ao
Livro Técnico, 2001.
FREDO, Bruno. Noções de geometria e desenho técnico . São Paulo: Ícone,
1994.
FREIRE, Olavo. Desenho geométrico e noções de geometria. 56. Ed. Rio de
Janeiro: Francisco Alves, 1996.
PRINCIPE JÚNIOR, Alfredo dos Reis S. Noções de geometria descritiva . 2.
ed. São Paulo: Nobel. 1983. V. 2.
• Algorítmos
A abordagem, nesse componente curricular estuda tipos abstratos de
dados. Introdução às técnicas de análise de algoritmos. Estruturas de dados
estáticas e dinâmicas em memória principal. Algoritmos de pesquisa e de
ordenação em memória principal.
73
Bibliografia Básica:
FILHO, E. de A. Iniciação à lógica matemática . 16. ed. São Paulo: Nobel,
1996.
FORBELLONE, A. L.; EBERSPACHER, H. F. Lógica de programação :
Construção de algoritmos e estruturas de dados. 3. ed. São Paulo: Mackron
Books, 2006.
SALVETTI, D. D. e BARBOSA, L. M. Algoritmos. Makron Books, 1998.
Bibliografia Complementar:
CORMEN, Thomas H. et al. Algoritmos : teoria e pratica. Rio de Janeiro:
Campus, 2002.
DARE, C. J. Introdução a sistemas de banco de dados. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2004.
FARRER, Harry et al. Algoritmos estruturados . 3.Ed. Rio de Janeiro: LTC,
1999.
MANZANO, José Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de
programação de computadores. 12. Ed. Rio de Janeiro: Érica, 2001.
SZWARCFITER, J. L. et al. Estruturas de dados e seus algoritmos. 2.ed.
São Paulo: LTC, 1994.
• Etnomatemática e Modelagem Matemática
Este Componente Curricular faz abordagem sobre as origens e
tentativas de conceituação da Etnomatemática; as várias dimensões da
Etnomatemática enfoca a Modelagem Matemática como estratégia e
metodologia de Ensino-Aprendizagem em Matemática e a Modelação
Matemática como Ferramenta para o Programa Etnomatemática.
74
Bibliografia Básica:
BASSANEZI, Rodney C. Ensino-aprendizagem com modelagem
matemática . São Paulo: Contexto, 2004.
BICUDO, Maria Aparecida Viggiani. Educação matemática . São Paulo:
Moraes, [200-].
D’AMBROSIO, Ubiratan. Etnomatemática : elo entre as tradições e a
modernidade. 2.Ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
Bibliografia Complementar:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e
Tecnológica. Parâmetros curriculares para o ensino médio . Brasília, 1999.
BICUDO, Maria Aparecida Viggiani; BORBA, Marcelo de Carvalho (Org.).
Educação matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004.
______. Filosofia da educação matemática . 2.Ed. Belo Horizonte: Autêntica,
2002.
D’AMBROSIO, Ubiratan. Da realidade a ação : reflexões sobre educação e
matemática. 4.Ed. Campinas: Summus, 1986.
Estruturas Algébricas:
Grupos: subgrupos normais, teoremas de homomorfismos, teoremas de
representação. Anéis. Ideais primos e maximais. Anéis de Polinômios em uma
Indeterminada. Corpos: extensão algébrica dos racionais.
Bibliografia Básica:
GARCIA, ª e LEQUAIN, Y. Álgebra: Um Curso de Introdução . Projeto
Euclides. Rio de Janeiro, IMPA, 1988.
GONÇALVES, A. Introdução à Álgebra . Projeto Euclides. Rio de Janeiro:
IMPA, 1979.
Bibliografia Complementar:
75
MILES, C. P. e COELHO, S. P. Números. São Paulo: Edusp, 1976.
HEFEZ, A. Curso de Álgebra. Rio de Janeiro: IMPA Vol 1. Coleção
Matemática Universitária, 1997
Variáveis Complexas:
O corpo dos Complexos. As funções Elementares. Funções Holomorfas.
As condições da Cauchy-Riemman. Funções Harmônicas. O Teorema de
Cauchy-Goursat. A Fórmula Integral de Cauchy. As desigualdades de Cauchy.
O Teorema do Módulo Máximo. O Teorema de Morera. O Teorema de Liouville.
O Teorema dos Resíduos. Aplicação de resíduos ao cálculo de integrais
Bibliografia Básica:
ÁVILA, G. Variáveis Complexas e Aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 1990.
Bibliografia Complementar:
CHURCHILL, R. V. Variáveis Complexas e suas aplicações. São
Paulo:Graw-Hill, 1978.
10.2.4.2- OPTATIVA INTER CURSO
1- Disciplina: Optativa EDUCAÇÃO AMBIENTAL – 40 h oras
EMENTA
Proporciona entendimento sobre os aspectos sistêmicos da educação
ambiental, sua evolução histórica e teórica, contextualizada com os princípios e
estratégias de educação ambiental, sempre alicerçada no eixo do
desenvolvimento sustentável, questionando a cultura e os valores sociais
atuais como agentes de sustentação da problemática ambiental.
BIBLIOGRAFIA:
Básica:
DIAS, G. F. Atividades interdisciplinares de educação ambiental . 3. ed. São Paulo: Gaia, 1997.
______. Educação ambiental : princípios e práticas. 6. ed. São Paulo: Gaia, 2000.
GUIMARAES, Mauro. A dimensão ambiental na educação . 2. ed. São Paulo: Papirus, 1998.
76
Complementar:
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Encontros e caminhos de educadoras
(es) ambientais e coletivos educadores . Brasília, DF: MMA, 2005.
VIOLA, EDUARDO J. Meio ambiente, desenvolvimento e cidadania:
desafios para as ciências sociais . 2. ed. São Paulo: Cortez, 199.
GRUN, Mauro. Ética e educação ambiental : a conexão necessária. São Paulo:
Papirus, 1996
MANZINE-COVRE, L. M. O que é cidadania. 9. ed. São Paulo: Brasiliense,
2001.
PAULINO, W. R. Educação ambiental . 2. ed. São Paulo: Ática, 1993.
2- Disciplina: Optativa Educação Inclusiva
EMENTA
Panorama geral do atendimento ao aluno com necessidades educativas
especiais. Trajetória da Educação Especial à Educação Inclusiva: modelos de
atendimento, paradigmas: educação especializada / integração / inclusão.
Valorizar as diversidades culturais e lingüísticas na promoção da Educação
Inclusiva. Políticas públicas para Educação Inclusiva – Legislação Brasileira: o
contexto atual. Acessibilidade à escola e ao currículo. Adaptações curriculares
e Tecnologia Assistiva.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
BRASIL . Declaração de Salamanca.
portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf acessado em 13
dezembro de 2004
FERREIRA, J. R. e GLAT, R. Reformas educacionais pós-LDB: a inclusão do
aluno com necessidades especiais no contexto da municipalização. In: Souza,
D. B. e Faria, L. C. M. FERNANDES,E. Educação para todos- saúde para
todos: a urgência da adoção de um paradigma multidisciplinar nas políticas
77
públicas de atenção a pessoas portadoras de deficiências. Revista Benjamin
Constant. no 14 , ano 5. Rio de Janeiro: MEC, 3-10, 1999.
GLAT,R. A integração social do portador de deficiência: uma reflexão. Rio de
Janeiro: Editora Sette Letras, 1998.
COMPLEMENTAR
________ e FERNANDES, E.M. Da Educação Segregada à Educação
Inclusiva: uma breve reflexão sobre os paradigmas educacionais no contexto
da Educação Especial brasileira. Revista Inclusão,Brasília: MEC/SEESP, vol.I,
no 1, 2005 ( no prelo).
MITTLER,P. Educação inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artmed
Editora, 2003
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Plano Nacional de Educação.
Disponível no site www.pedagogiaenfoco pro.br/10172_01.htm, acessado em
agosto/2004
_________________________________________Diretrizes Nacionais para a
Educação
Especial na Educação Básica. Disponível no site
www.mec.gov.br/seesp/pdf/res2_b.pdf,
acessado em ABRIL/2010
_________. & NOGUEIRA, M. L. de L. Políticas educacionais e a formação de
professores para a educação inclusiva no Brasil. Revista Integração. vol. 24,
ano 14; Brasília:MEC/SEESP, 22-27, 2002.
3- Disciplina: Estudo da História da África e Afro- brasileira
Ementa:
A disciplina tem por finalidade estudar as relações e determinações que a
História e a Cultura Afro-Brasileira exerceram e exercem na constituição da
Cultura Corporal e da Educação Física brasileiras, oportunizando aos
acadêmicos do curso, vivências e discussões a respeito destas práticas nos
conteúdos da disciplina Educação Física Escolar e de forma interdisciplinar na
cultura escolar, em atendimento também a lei 10639/03(atual: 11.645/08 – que
78
aponta para a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena nos currículos oficiais da rede de ensino), buscando através de
questões relacionadas aos conceitos de identidade, cultura e cultura popular,
diversidade, memória, ancestralidade, saberes e tradições populares, etc.,
realizar aproximações tanto no âmbito da educação formal quanto não-formal..
BIBLIOGRAFIA
Básica
ABIB, Pedro R J. Capoeira Angola : cultura popular e o jogo dos saberes na
roda. Campinas/Salvador: Ed CMU/Edufba, 2005.
ALBUQUERQUE, Wlamira R. e FRAGA FILHO, Walter. Uma história do
negro no Brasil . Salvador: CEAO; Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006.
BRUNHS, Heloísa Turini. Futebol, Carnaval e Capoeira : entre as gingas do
corpo brasileiro. 1ª ed. Campinas: Papirus, 2000.
FERREIRA, Maria Z. Dança Negro, ginga a história . B. Horizonte: MAZZA
Edições, 1998.
COMPLEMENTAR
MATTOS, Ivanilde Guedes. A negação do corpo negro : representações sobre
o corpo no ensino de educação física, dissertação de mestrado, Uneb
Salvador: 2007.
RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro : a formação e o sentido do Brasil. São
Paulo: Companhia das Letras, 1995.
SOUZA, Ana Lúcia Silva [et. al...], De olho na cultura! Pontos de vista afro-
brasileiros. Salvador: CEAO; Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2005.
4- Questões Atuais da Educação
EMENTA:
Discussão e estudo de temas e polêmicas referentes à educação no mundo
contemporâneo: questões ético-políticas e gestão da educação. Reflexão de
obras referente a modernidade e os desafios colocados a partir da crise global
da civilização e da chamada pós-modernidade. Indagações em torno das
79
questões que consideramos atuais na educação, no homem contemporâneo e
da sociedade atual.
Básica:
MORIN, Edgar. Os sete saberes Necessários a Educação do Futuro.
Brasília:Cortez, 2001.
MATURANA, Humberto. A árvore do conhecimento . S. P:Editorial Psy II,
1995.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: Artes de Fazer. Petrópolis:
Vozes, 1994.
Complementar:
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: Morar e cozinhar.
Petrópolis: Vozes, 1994.
MORIN, Edgar. As religações dos saberes: O desafio do Séc. XXI.
RJ:Bertrand Brasil, 2002.
DELEUZE, Gilles. Conversações. RJ: Editora 34, 1992.
DELEUZE, Gilles. Lógica do Sentido. SP: Perspectiva, 2007.
FOUCAUL, Michel. Vigiar e Punir , RJ: Vozes,1987.
5-Oratória
Introdução as figuras da retórica. Estudo e prática da arte de “dizer/falar”:
problemas de inibição, gestos, maneiras; do raciocínio dialético e da
persuasão. Estudo das estratégias da comunicação em reuniões, aulas e
seminários; do discurso e da apresentação pública.
Bibliografia Básica
LEAL, J. C. A arte de falar em público. 2 ed. Rio de Janeiro: ETC, 1997.
POLITO, R. Um jeito bom de falar bem. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2001.
80
ROBBINS, Harvey A. Como ouvir e falar melhor: como apresentar suas
idéias e argumentos de forma clara. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
Bibliografia Complementar
BRASIL, André. Fale bem, fale sempre: oratória sem segredos para v ocê
falar bem em público. São Carlos: Rima, 2003.
MACHADO, Andréa Monteiro de Barros. Falando muito bem em público. São
Paulo: Makron Books, 1999.
PLEBE, Armando e Pietro, Emanuelle. Manual de retórica. São Paulo: Martins
Fontes, 1992.
POLITO, R. Como falar corretamente e sem inibições. 101.ed. São Paulo:
Saraiva, 2002.
WEISS, Donald. Como falar em público: técnicas eficazes para discu rsos e
apresentações. São Paulo: Nobel, 2000.
12 - METODOLOGIA DE ENSINO
O Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo propõe neste projeto
pedagógico uma metodologia de ensino e aprendizagem que se desloque de
um enfoque tradicional para um enfoque que responda às necessidades
previstas na sociedade do século XXI. Nesta linha, LEITE, DI GIORGI (2004),
citando GIROUX (1998, p. 163) afirmam: o essencial para o professor é a
necessidade de tornar o pedagógico mais político e o político mais pedagógico.
E prosseguem, tornar o pedagógico mais político significa considerar a
educação escolarizada sob o enfoque político, possibilitando que a escola
torne-se parte do projeto social mais amplo, com o objetivo de ajudar os alunos
a se desenvolverem para que as injustiças econômicas, políticas e sociais
sejam superadas. Tornar o político mais pedagógico significa utilizar formas de
ensinar que incorporem os interesses políticos de natureza emancipadora.
Implica em tratar o aluno como agente crítico, capaz de problematizar o
conhecimento e de utilizar o diálogo crítico, argumentando em prol de um
mundo qualitativamente melhor para todas as pessoas.
81
Como já evidenciado, o Curso de Licenciaturas em Matemática do
Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo propõe uma metodologia de
ensino e aprendizagem que se desloque de um enfoque tradicional para um
que responda às necessidades previstas na sociedade dentro de um cenário
atual.
O corpo docente e discente tem, ainda, à sua disposição tecnologias de
informação que permitem ambientes virtuais de ensino-aprendizagem como o
Portal Acadêmico. Tais ferramentas, além de proporcionarem outras formas de
integração professor-aluno-conteúdo, garantem outros espaços de integração
teoria-prática, desde o início do curso, e aproximam o futuro profissional do
mundo tecnológico em que exercitará a sua profissão.
O docente do Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo participa
de encontros pedagógicos com profissionais capacitados para orientar as
estratégias de ensino que são discutidas visando ao atendimento dos
pressupostos epistemo-pedagógicos aqui apresentados. Destacam-se os
Workshop de Integração Docente que têm como objetivo repensar as práticas
para reformulá-las ou validá-las, visando ao aprimoramento do espaço da IES
como lócus de produção de conhecimento.
As particularidades metodológicas são gerenciadas pelo coordenador e
discutidas no colegiado de curso que as legitima mediante as argumentações
apresentadas pelos envolvidos no processo. Nessa perspectiva, as atividades
de ensino são desenvolvidas a partir de aulas expositivo-dialogadas, aulas nos
laboratórios, debates, estudos orientados em classe e extraclasse, relatos de
experiências, projeções de lâminas e de filmes, trabalhos individuais e em
grupo nos GEPs, estudos dirigidos, cursos e projetos de extensão, circuitos de
palestras, campanhas sociais, pesquisas orientadas para elaboração dos
Trabalhos de Conclusão de Curso – TCCs, seminários, dentre outros.
Considera-se imprescindível, ao discutir metodologias de ensino, que o
docente re-visite o PPC e analise o perfil do egresso, identificando as
habilidades e as competências a serem adquiridas e desenvolvidas em cada
disciplina e, principalmente, no projeto interdisciplinar, de forma a garantir a
formação de um biólogo antenado com as tendências do mercado onde irão
atuar.
82
13 - AVALIAÇÃO
13.1- Sistema de Avaliação do Projeto de Curso
A estrutura Acadêmica do Centro Universitário São Camilo – Espírito
Santo, diretamente ligada aos Projetos Pedagógicos de Curso, apresenta-se
nas figuras da Pró-Reitoria Acadêmica, Diretoria de Ensino, Comissão Própria
de Avaliação e Apoio Pedagógico. Este último se caracteriza por assessorar a
Direção de Ensino e orientar coordenações e professores nas tarefas de
implementação e execução das políticas e diretrizes de Ensino de graduação e
de Pesquisa do Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo. Assim, essas
instâncias gerenciam e coordenam ações em prol da utilização dos resultados
dos processos de avaliação para fundamentar o planejamento acadêmico,
visando à superação de deficiências e à consolidação das experiências.
Seguindo esse fluxo, os Projetos Pedagógicos dos cursos são
revisitados, periodicamente, a partir de reuniões, em primeira instância, com os
docentes do curso e, posteriormente, com o Núcleo Docente Estruturante,
Colegiado de Curso, sob a orientação da Pró-Reitoria Acadêmica e Direção de
Ensino, na figura do Apoio Pedagógico e Pesquisa. Assim, o Centro
Universitário São Camilo – Espírito Santo adota como política, a sistematização
de ações de revisão e reforma dos Projetos Pedagógicos de Curso – conforme
prescrito no PDI – visando à atualização/reformulação curricular, adequando-os
ao contexto sócio-econômico e aos ditames dos documentos oficiais
norteadores do curso. Por meio da Avaliação Institucional – Comissão Própria
de Avaliação - são gerados relatórios analíticos, sobre a eficiência destes
Projetos Pedagógicos, que são encaminhados ao coordenador de curso para
complementação de informações por ocasião do planejamento didático do
curso. Nesta perspectiva, o PPC nutre a revisão dos Planos de Ensino, os
quais são revistos, atualizados e avaliados pelo corpo docente, aprovados pelo
colegiado do curso, a cada semestre.
Ressalta-se que, na revisão do Projeto Pedagógico do curso de
Graduação de Matemática, implementada, periodicamente, são observados
princípios norteadores de flexibilidade, autonomia, integração, atualização e
humanização preconizados nos documentos oficiais e nas políticas
83
institucionais. Por exemplo, a humanização e a ética foram preservadas como
eixo norteador, transversal e interdisciplinar a partir da Bioética.
O colegiado é o órgão máximo do curso e se articula com os colegiados
superiores por meio de representação docente e discente no Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) e Conselho Administrativo Superior
(CAS). O Colegiado de Curso realiza duas reuniões semestrais, conforme
Regimento da IES, com a participação de professores eleitos, coordenador e
representante discente. Nesses encontros são discutidos assuntos, oriundos de
fóruns maiores com todos os docentes do curso de Matemática pertinentes à
boa atuação e evolução acadêmica do curso: aproveitamento dos discentes,
idéias de projetos, incentivo ao alunado para monitoria, configuração de
Grupos de Estudo e Pesquisa, iniciação científica e extensão, produção
semestral, eventos e palestras, sugestão de disciplinas optativas, dentre
outros. Os dias dos encontros são informados aos participantes no início do
semestre; exceto no caso de reuniões extraordinárias, quando se fazem
necessárias, em que o comunicado é feito pelo menos 48 horas antes da data.
Os processos de auto-avaliação do curso de Graduação Matemática são
mediados pela Comissão Própria de Avaliação que, por sua vez, promove,
juntamente com os gestores (Pró-Reitoria Acadêmica, Diretoria de Ensino e
Coordenador de Curso) NDE e colegiado de curso, a sistematização das
avaliações bem como os procedimentos necessários para as tomadas de
decisão diante dos resultados obtidos. Vale ressaltar que todos os mecanismos
orientadores para a auto-avaliação institucional, contemplam uma visão
holística em direção ao bom funcionamento das atividades acadêmicas.
13.2 - Do Processo de Ensino-aprendizagem
A avaliação no Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo é
concebida como um processo que envolve todas as atividades realizadas pelos
alunos. Isso pressupõe um sistema avaliativo que não privilegia apenas os
resultados de provas ou trabalhos escritos, mas que, também, considera o
discente durante a realização de tarefas, suas experiências pessoais, sua
capacidade de criar e raciocinar, sua capacidade de análise e reflexão acerca
da realidade em que se encontra. Essa premissa consubstancia a política
Institucional de ensino de graduação, também, objetivada em incentivar a
84
utilização dos resultados dos processos de avaliação para fundamentar o
planejamento acadêmico, visando à superação de deficiências e à
consolidação das experiências bem sucedidas.
O sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendido
como processual, ocorre, ao longo dos semestres através de constante
monitoramento do desempenho discente e docente através de diversas
atividades. Nesta perspectiva, o ato de avaliar a aprendizagem é parte
integrante do processo de ensino e obedece aos princípios, normas e
procedimentos pedagógicos estabelecidos pelo Regimento do São Camilo –
Espírito Santo e pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE).
Os discentes são submetidos a avaliações pontuais - teóricas e práticas,
provas escritas, seminários, microaulas, relatórios de atividades práticas
laboratoriais, de campo e de visitas técnicas, produção de textos, fichamentos,
auto-avaliação, participação. Os instrumentos de avaliação a que o discente for
submetido para a aferição do conhecimento deve ser individual. Entretanto, os
trabalhos de pesquisa bibliográfica ou de campo poderão ser desenvolvidos em
equipes e apresentados na forma de seminários ou painéis, sendo que a
verificação do aproveitamento dar-se-á de forma individual.
Os documentos da São Camilo - Espírito Santo preconizam que, para
ser aprovado em cada componente curricular, além da freqüência mínima de
setenta e cinco por cento às aulas e demais atividades acadêmicas, o discente
deverá alcançar nota de aproveitamento não inferior a seis correspondente à
média aritmética de cada componente curricular do período em curso. Serão
considerados reprovados, os discentes, que não apresentarem nota igual ou
superior a seis.
14 - DINÂMICA DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
A associação entre saber e o saber-fazer, a prática, é uma atividade
curricular de caráter obrigatório, regulamentada por lei, que tem como
finalidade propiciar, ao aluno, a vivência de situações reais do cotidiano
escolar, confrontando-as com as teorias apreendidas durante a realização do
curso.
Tais atividades proporcionam ao futuro professor, vivenciar, em
85
situações reais, experiências que proporcionem, ao discente, pesquisar, sugerir
e implementar práticas significativas no fazer pedagógico a partir do agir-
refletir-agir, rompendo com o paradigma histórico da relação transmissão-
assimilação de conhecimentos, contemplando uma carga horária de 400 horas.
Nesta perspectiva, o estágio curricular supervisionado será realizado ao
longo do curso, a partir da segunda metade do curso sob a orientação de um
profissional indicado pelo colegiado.
Assim, o estágio curricular será dividido em duas etapas: uma a ser
realizada no segundo módulo, caracterizada por atividades de reconhecimento,
observação e elaboração de projetos de intervenção e a outra, no terceiro
módulo, momento em que o graduando realizará as ações de regência e
intervenção.
O Estágio realizar-se-á, prioritariamente, no Ensino Fundamental e
Médio. Pode, ainda realizar-se na Educação Profissional, na área de serviços e
de apoio escolar; na educação de jovens e adultos e na participação em
atividades da gestão de processos educativos, no planejamento,
implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação de atividades e
projetos educativos e em reuniões de formação pedagógica.
15 - DINÂMICA DO TCC: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURS O
Fiel à sua missão de promover o desenvolvimento do ser humano por
meio da educação e da saúde, o Centro Universitário São Camilo – Espírito
Santo, por sua vocação humanística instituiu o Programa de Tecnologia e
Desenvolvimento que, fundamentado em seu PDI, busca integralizar, de forma
sistêmica, o ensino à pesquisa e à extensão. Este programa confere à
pesquisa a premissa de transformar-se em elo entre as necessidades da
sociedade (Extensão) e o conhecimento acadêmico (Ensino), materializados
nos TCC’s, nos Programas de Iniciação Científica e na Pesquisa institucional.
A materialização das produções acadêmicas, acima citadas, se dá pela
vinculação de docentes e discentes em Grupos de Estudos e Pesquisas – GEP
que, obrigatoriamente, devem ser atrelados a uma das quatro áreas temáticas
instituídas pelo Programa de Tecnologia e Desenvolvimento que orientam o
86
desenvolvimento de tecnologias, inovações, conhecimentos e até mesmo
reflexões do Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo.
Ao instituir o GEP, o Programa de Tecnologia e Desenvolvimento do
Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo buscou estimular a
associação de especialistas de diferentes áreas para o diálogo sobre um
mesmo tema visando a potencializarão da produtividade científica. Esses
temas são distribuídos, como já citado, em quatro áreas temáticas, a saber:
Área 1 - O Contexto Sócio-político e histórico e as Inovações
Tecnológicas nas áreas da Saúde e da Educação regio nal e nacional
A sistematização da assistência e promoção integral da saúde nas variadas
fases de vida organizadas por agentes públicos, privados e ONG’s; A
integração esporte e atividade física com atenção à saúde integral do indivíduo;
Fisioterapia e tecnologias para reabilitação da saúde; A organização da
sociedade, no aspecto saúde e educação, os avanços tecnológicos e os
respectivos benefícios à população como um todo; O uso de Tecnologias da
Informação – TI como ferramenta pedagógica e fator de inclusão social;
Área 2 – O setor produtivo e sua relação com a Saúd e, Educação e Meio
ambiente
As ações de preservação do meio ambiente natural e social a partir de
práticas educacionais, tecnológicas e bioéticas que atendam às
particularidades e biodiversidades dos vários ecossistemas; Análise e
promoção da qualidade de vida do trabalhador e segurança no trabalho urbano
e rural; As relações de trabalho e a organização sindical dos trabalhadores; O
setor produtivo e o cuidado com a educação e a saúde física e mental do
trabalhador; Gestão e Administração do setor produtivo e suas relações com o
meio ambiente; A educação nutricional e o aproveitamento de subprodutos
alimentares; O setor produtivo e a legislação ambiental; A comunicação social
e os efeitos da globalização nas relações de consumo;
Área 3 – A sociedade e suas relações com a Cultura, Educação e Saúde
As representações sócio-culturais, de gênero, corporeidade e suas
relações com o bem estar físico e mental nos variados grupos étnicos; seus
87
espaços sociais e os efeitos da globalização nestes territórios e
territorialidades; Os efeitos do processo de globalização na Educação e na
Saúde; A pós-modernidade e a formação de identidades híbridas no contexto
da globalização cultural e seus efeitos nas comunidades capixabas; A
alimentação como componente cultural e identitário das comunidades
capixabas; A educação, o bem estar físico e mental e o Direito como fatores de
construção da cidadania;
Área 4 – A gestão e as inovações tecnológicas da in formação e suas
relações com a sociedade nos aspectos educacionais e de saúde
As estratégias de comunicação em variadas mídias e espaços sociais;
Os aspectos tecnológicos, multimidiáticos e pedagógicos em ambientes e
espaços presenciais, semi-presenciais e virtuais no processo educacional. A
ética no processo comunicacional comunitário e as ações pública e privada
para a inclusão social e tecnológica. A comunicação empresarial como
coadjuvante da construção da cidadania e bem estar físico e mental; A Gestão
dos processos comunicacionais e a educação para a cidadania pautada no
Direito; A comunicação empresarial e a Gestão administrativa para a
sustentabilidade;
A produção de trabalhos de conclusão de curso, no Centro Universitário
São Camilo – Espírito Santo, é requisito obrigatório para a obtenção do título
de Graduado, pois é concebido, pelo Programa, como sendo um momento de
potencialização e sistematização de habilidades e conhecimentos adquiridos
ao longo do curso na forma de pesquisa acadêmico-científica. Para uma
visualização do fluxo funcional do Programa de Tecnologia e Desenvolvimento
da IES apresentamos abaixo o organograma conceitual a ele referente.
15.1-ORGANOGRAMA CONCEITUAL DO PROGRAMA DE TECNOLOG IA E
DESENVOLVIMENTO
88
Assim, deve ser uma atividade que seja capaz de articular o
conhecimento global do discente no interior de sua área de formação. Como
tal, deve ser concebido e executado como um trabalho científico
interdisciplinar.
Por essa característica interdisciplinar, o TCC deve ser gerado no
interior dos Grupos de Estudos e Pesquisa do curso de Sistemas de
Informação respeitando a área de estudos à qual se encontra vinculado.
O TCC, no Centro Universitário São Camilo – ES, consiste no
desenvolvimento de textos científicos e/ou técnicos a partir de uma pesquisa,
preferencialmente bibliográfica, individual ou em grupo de até três discentes,
orientada por um docente da Instituição. Esse trabalho poderá, também, ser
elaborado a partir de pesquisas aplicadas, desde que esteja ligado a um
projeto de pesquisa de Iniciação Científica ou Pesquisa Institucional conforme
as normativas vigentes.
Para melhor detalhamento da atividade de TCC, segue em anexo o
regulamento vigente na IES.
89
16 - ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Para o Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo, um curso de
nível superior tem entre seus objetivos capacitar as pessoas para desenvolver
possibilidades de atuação em diversificadas áreas, tanto na obtenção de
destaque no mercado de trabalho, como na formação de empreendedores
capazes de projetar a própria vida profissional.
Sendo assim, a possibilidade de atuação profissional é definida em
função dos limites do campo de atuação e também das necessidades sociais.
Uma profissão é definida também pelas possibilidades de intervenção ou de
atuação, em relação a um objeto ou fenômeno e, nesse sentido, precisa usar
conhecimentos de diferentes áreas para realizar intervenções de interesse.
Nesse sentido, os cursos de graduação precisam articular conhecimentos de
diferentes áreas para explicitar as aptidões que devem configurar o profissional
do campo de atuação.
Portanto, com o compromisso de oferecer um ensino de qualidade e
com o cuidado permanente de acompanhar o processo ensino-aprendizagem,
as Atividades Acadêmicas Complementares do Centro Universitário São
Camilo constitui-se em possibilidade de incentivar o aluno à participação de
atividades acadêmicas que permitam a vivência da ação pedagógica.
Tendo como objetivo complementar os conteúdos ministrados pelos
professores em sala de aula e estimular o desenvolvimento da relação
ensino-aprendizagem-habilidade-competência necessárias para o bom
desempenho das futuras atividades profissionais dos discentes, as Atividades
Acadêmicas Complementares possibilitam ao aluno ter uma efetiva
participação no processo orientado de auto-aprendizagem e auto-
desenvolvimento, fortalecendo a responsabilidade deste como sujeito do
processo de ensino-aprendizagem.
Estas atividades são oferecidas aos alunos através de palestras,
participação em eventos, objetivando-se com esta proposta a participação do
corpo discente em atividades culturais, educacionais, científicas e oferecem
também a garantia de que os conhecimentos acadêmicos e teóricos estão e
serão aplicados às realidades sociais, econômicas e políticas.
90
A distribuição da carga horária destinada ao exercício das Atividades
Acadêmicas Complementares é institucional, fazendo parte do projeto
pedagógico do curso de Licenciatura de Matemática sendo que ao aluno cabe
escolher, em cada semestre, entre as atividades estabelecidas, as que forem
de seu interesse, desde que cumpra o mínimo de 200 horas obrigatórias
durante todo o curso.
As Atividades Acadêmicas Complementares inserem-se, assim, em um
amplo processo de flexibilização da matriz curricular, uma vez que, no que se
refere às disciplinas optativas e atividades realizadas, o discente compõe, a
partir de suas escolhas, a sua matriz, o que lhe permite constituir um currículo
personalizado.
Para o alcance do proposto, constituiu-se Regulamento próprio,
reformulado e aprovado pelo CEPE e CAS, em 08/09/09 sob o Processo nº
005/2009
17 – PROGRAMAS INSTITUCIONAIS
17.1- Programa de Nivelamento
O Programa de Nivelamento de apoio aos discentes mantidos pelo
Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo propicia ao acadêmico da
Instituição o acesso ao conhecimento básico em disciplinas de uso
fundamental aos seus estudos acadêmicos, principalmente no tange aqueles
que têm como base o conhecimento em Língua Portuguesa, Língua Inglesa,
Matemática, Física e Química.
O propósito principal do Programa de Nivelamento é oportunizar aos
participantes uma revisão de conteúdos, proporcionando, por meio de
explicações e de atividades, a apropriação de conhecimentos esquecidos ou
não aprendidos.
As ações desse programa ocorrerão no inicio de cada semestre letivo e
acontecerão aos sábados ou em horários que não comprometam as aulas dos
cursos de graduação. A São Camilo – Espírito Santo, também, disponibiliza,
como parte desse programa, disciplinas de equalização de forma
semipresencial nas áreas: Biologia, Física, Língua Portuguesa, Matemática e
Química.
91
Espera-se que o Programa de Nivelamento, estendido a todos os alunos
da graduação - contribua para a superação das lacunas herdadas do ensino
nos níveis anteriores e ajude os acadêmicos a realizar um curso superior de
qualidade.
17. 2 - Programa de Monitoria
A monitoria é aberta aos alunos a partir do segundo período letivo,
bastando este estar aprovado na disciplina pela qual pretende concorrer. O
regulamento explicita formas de bolsas para o alunado, bem como todos os
procedimentos e diretrizes inerentes aos professores responsáveis por seus
monitores.
Para oferta de vagas, basta o professor responsável por uma disciplina
efetivar solicitação à gerência do Programa de Monitoria, que semestralmente
emite calendário do processo seletivo.
Ao fim do semestre existe prestação de contas ao setor de Gerência de
Monitoria, a fim de validar a certificação do aluno.
Entende-se por monitoria uma modalidade específica de ensino-
aprendizagem, estabelecida dentro do princípio de relação exclusiva às
necessidades de formação acadêmica do aluno e inserida no planejamento das
atividades de ensino, pesquisa e extensão dos cursos a que está ligada.
A atividade de monitoria é um elemento integralizador do currículo dos
cursos, capaz de propiciar um espaço de articulação teoria-prática, se
planejada dentro de sua característica inerente de iniciação à docência. Pode
ser, ainda, uma das estratégias de perpassar o fazer pedagógico nos currículos
dos cursos de formação de professores.
Esse programa possibilita ainda, a experiência da vida acadêmica
promovendo a integração de alunos de séries ou períodos mais avançados
com os demais, a participação em diversas funções da organização e
desenvolvimento das disciplinas do curso, além de treinamento em atividades
didáticas.
As funções de monitor são exercidas por alunos dos cursos de
graduação, regularmente inscritos em disciplinas e que tenham sido aprovados,
anteriormente, na disciplina objeto do concurso. São selecionados por prova
92
específica que avalia a capacidade de desempenho em atividades técnico-
didáticas de determinada disciplina.
As vagas são preenchidas de acordo com a ordem classificatória dos
candidatos.
O regulamento do Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo para
o Programa de Monitoria encontra-se em anexo.
18- RECURSOS
18.1 - Institucionais
No Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo, os professores
contam com uma sala que serve a todos os Cursos Superiores da Instituição.
Esse ambiente é organizado e possui um setor de apoio ao docente que dispõe
de uma funcionária/turno para atendimento ao professor (Serviço de
Atendimento ao Professor – SAP). A sala possui mesas e computadores em
rede e conectados a Internet através de moderno sistema de cabeamento
estruturado. Além disso, ofertam-se aos docentes escaninhos individuais.
Para as reuniões, a IES tem instalações apropriadas para docentes. As
salas são climatizadas, com ótima acústica, conservação e comodidade
necessária à atividade desenvolvida, além de possuírem recursos de
multimídia que podem ser usados nas reuniões de trabalho e/ou estudo. Os
ambientes são: sala próxima aos Recursos Humanos no Bloco IV e salas 35 e
44 do Bloco II.
No curso de Licenciaturas em Matemática do Centro Universitário São
Camilo – Espírito Santo a coordenação tem gabinete próprio para exercer as
atividades pertinentes ao seu fazer, incluindo acesso aos recursos necessários.
Para atividades de reunião com NDE, colegiado, professores, líderes de turma
e parceiros do curso, são utilizadas as salas próximas aos Recursos Humanos
no Bloco IV e salas 35 e 44 do Bloco II e que segundo à finalidade atende, de
forma excelente, aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica,
ventilação, conservação e comodidade necessários à atividade desenvolvida.
As salas de aula possuem tamanho adequado ao número de usuários,
são climatizadas, com iluminação adequada, boa acústica, mobiliário e
93
segurança adequada. Os prédios são dotados de rampas que permitem o
acesso a cadeirantes em todos os andares.
O Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo possui uma política
de manutenção e conservação das Instalações Físicas do campus incluindo
programa de conservação e manutenção preventiva. Existem setores com
equipes de trabalho (almoxarifado e zeladoria) que são responsáveis pela
compra e reposição de materiais e pela conservação dos ambientes da IES.
Todo o ano é realizado a eleição da Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes - CIPA que tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o
trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
18.2- Biblioteca
A Biblioteca São Camilo está localizada no bloco III do Campus I,
instalada em prédio próprio, no espaço físico de 1.212m2 com ambientes
definidos para acervos e pesquisa, iluminação adequada e refrigeração,
conforme os padrões para conservação dos equipamentos e comodidade dos
usuários. Possui dedetização regular, higienização diária, mobiliários modernos
e funcionais e acompanhamento das condições do acervo para restaurações,
promovendo a conservação do seu patrimônio.
A Biblioteca disponibiliza 3 espaços para pesquisa: individual, em grupo
e externa. O espaço reservado para pesquisa individual está localizado no 2º
pavimento. Os espaços para pesquisa em grupo e externa estão localizados no
1º pavimento. A Sala de Pesquisa Externa é um espaço da Biblioteca muito
frequentado pelos usuários, principalmente devido à liberdade de pesquisar
com seus materiais próprios.
A manutenção é constante para conservação dos ambientes,
mobiliários e equipamentos. Os colaboradores são orientados para realizarem
check-list como medida preventiva, mantendo um padrão de qualidade dos
recursos disponíveis.
A Biblioteca conta com sistema de antenas com sensores para bloquear
a circulação de livros, revistas e materiais sem os registros de entrada e saída,
disponibilizando ainda Serviço de guarda-volumes. A biblioteca conta também
com um sistema de alarme, garantindo a segurança do patrimônio.
94
O expediente da Biblioteca responde às necessidades dos acadêmicos,
atendendo de 2ª à 6ª feira das 7 às 22h e aos sábados das 8h às 13h.
A Biblioteca disponibiliza um quadro de 31 profissionais capacitados: 1
Bibliotecária, 2 Encarregadas de Biblioteca, 1 Assistente de Biblioteca, 8
Auxiliares de Biblioteca, 6 Atendentes de Biblioteca, 2 Menores Aprendizes e
11 Bolsistas.
O acesso ao acervo de livros é livre, permitindo a recuperação da
informação através de consulta na Base de Dados Local, em quiosques bem
posicionados, distribuídos nos Setores de Pesquisa. O Setor de Circulação é
compartilhado com o Serviço de guarda-volumes, oferecendo comodidade para
o usuário utilizar esses serviços de forma rápida e eficiente.
Através do Planejamento Integrado, realizado anualmente, a biblioteca
é dotada de recursos financeiros para atendimento às necessidades
bibliográficas dos projetos pedagógicos dos cursos e também
complementação e atualização dos títulos existentes.
A política de aquisição do acervo atende às instruções do MEC, com
quantidade corresponde à bibliografia básica e complementar dos cursos
oferecidos pela IES.
Tanto o acervo bibliográfico como os materiais especiais (multimeios)
são devidamente organizados e registrados eletronicamente, podendo ser
consultados via Sistema Acadêmico da IES. Acervo disponível: 101.346 livros,
35.000 periódicos e 13.000 materiais especiais. O controle sobre o volume de
consultas e empréstimos pode ser avaliado como satisfatório, pois atende às
demandas internas e são informatizados.
A bibliotecária da IES ministra “Treinamento de Usuários”, agendados
previamente com os Coordenadores de Curso, para cada turma de
ingressantes, objetivando capacitar os alunos para a utilização racional dos
serviços oferecidos: Consulta e reserva local e on-line, Biblioteca Virtual, Ficha
Catalográfica, Comutação Bibliográfica (COMUT/BIREME) e, na sequência,
os responsáveis pela biblioteca promovem o atendimento aos acadêmicos
para iniciação da pesquisa científica em parceria com os professores de MTC.
No relacionamento com a Reitoria e Pró-Reitoria Acadêmica e
Administrativa existe clareza e fácil acesso, possibilitando uma boa
95
comunicação e, consequentemente, atendimento rápido às necessidades de
manutenção e atualização do acervo e equipamentos.
A Biblioteca é reconhecida pelo bom atendimento por meio da Avaliação
Institucional. Os profissionais da Biblioteca são avaliados pelo bom
atendimento e satisfação na realização do seu trabalho. Diagnóstico disponível
nos Relatórios de Avaliação Institucional – CPA – Reitoria. A confirmação
dessa realidade é comprovada também pelos usuários externos que declaram
o grau de satisfação em ter acesso a uma biblioteca com um acervo e
instalações dignas de grandes centros urbanos.
18.3- Informática
No Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo, as coordenações
dos cursos e setores administrativos estão informatizados, com todos os
equipamentos em rede, podendo-se acessar a internet em banda larga através
de um Link dedicado de 10 Mb + 2 Mb (backup), sendo um total de 12 Mb para
uso de internet. O Link é segmentado, sendo 2 Mb para os laboratórios de
Informática e 10 Mb para uso nos demais setores. Os discentes, docentes e
funcionários administrativos podem usufruir das redes Wifi de 1 Mb que
circundam o Campus, e os dois últimos possuem correio eletrônico individual.
Toda estrutura de rede é certificada para trafegar na velocidade de
Gigabit por segundo e está aparelhada com ativos de rede CISCO, DELL.
A IES disponibiliza, para uso dos discentes, docentes e funcionários
administrativos, 8 laboratórios de informática. Através do acesso ininterrupto
aos laboratórios, a comunidade acadêmica pode elaborar seus trabalhos
acadêmicos.
As coordenações dos cursos, bem como os docentes, podem agendar
os laboratórios de informática e recursos áudio-visuais através de Sistema
próprio, via web.
Na sala de atendimento aos professores, estão disponibilizados
computadores, scanner e impressoras em tempo integral. Quanto aos
discentes, podem acessar os equipamentos de informática da IES nos
laboratórios de informática e na Biblioteca.
96
18.2- Específico do Curso
O Curso possui o Laboratório de Ensino da Matemática , além de
poder fazer interface com os demais laboratórios da Instituição, em especial,
elencam-se os 02 de Física, 01 Laboratório Multidisciplinar e 02 Laboratórios
de Química, 01 Técnicas Dietéticas e 08 de Informática.
Laboratório de Matemática – é multidisciplinar tem a finalidade de promover
atividades práticas oportunizando ao graduandos uma visão mais abrangente
didático- pedagógica na formação dos conceitos matemáticos, além de
construir recursos didáticos instrumentalizando para uma prática pedagógica
inovadora.
O Laboratório de Matemática da São Camilo – Espírito Santo foi criado
para atender aos seguintes objetivos:
• Possibilitar o acesso a informações e materiais de ensino
• Promover discussões que possam contribuir para a Educação
Matemática
• Enquanto espaço de formação de professores, é utilizado pelos
graduandos da Matemática, Física e da Pedagogia e Licenciatura em
Matemática, alunos da pós-graduação e professores em exercício.
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS DE MATEMÁTICA
01 Flip Sharp
12 cx Material dourado
12 cx Tangram
11 cx Conjuntos pedagógicos de Matemática c/10 jogos cada
12 cx Mosaico de madeira
10 Jogos de Mosaicos: Triângulo, quadrado, pentágono e
hexágono
12 cx Cubos de Frações
18 Sólidos geométricos de acrílicos
5 cx Blocos Lógicos
2 Mesas
2 0 Cadeiras
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12 cx Escalas de Cussinaire
2 cx Réguas de Frações
12 Torres de Hanoi
12 Ábacos
2 cx Dominó Educativo
2 Balanças Algébricas
2 cx Quebra - Cabeça geométrico
2 cx Seqüência Lógica
2 cx Discos de frações
2 cx Encaixes de Forma geométrica
2 cx Carimbos educativos
2 cx Barras de Medidas
1 Globo
10 Jogos de damas
10 Jogos de xadrez
10 cx Dominó de tabuada
7 Geoplanos retangulares
4 Geoplanos circulares
19 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
O projeto político pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática
estrutura-se em torno do desenvolvimento profissional dos professores de
Matemática, considerando, para isso, a formação de um profissional
compromissado com a sociedade onde atua. Assim, todo este documento
garante ao alunado a oportunidade de refletir acerca da construção de uma
educação capaz de tornar diferenciado o contexto social, desenvolvendo um
ensino embasado em aprendizagens capazes de construir cada campo de
atuação do ser humano.
Desta forma, o Curso de Matemática do Centro universitário São Camilo
– Espírito Santo visa formar profissionais para a prática docente com ênfase no
desenvolvimento de competências ético-profissionais e no comprometimento
98
com as transformações sociais, buscando sempre a capacidade de ampliar e
desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes no desempenho do trabalho
e na solução de problemas para gerar resultados na área educacional.
Nesta perspectiva, este projeto sofrerá mudanças, se necessário, para
manter um olhar voltado para as necessidades da região de Cachoeiro do
Itapemirim e todos os municípios em seu entorno.
A sua importância resulta da constatação que uma sociedade em
constante mudança impõe à escola responsabilidades cada vez mais pesadas.
Daí a responsabilidade dos conhecimentos e competências adquiridos pelos
futuros Professores de Matemática antes e durante a formação inicial.
Buscando aprimorar sempre as novas formas do saber científico ou
tecnológico.
20 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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