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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO UEMA CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE IMPERATRIZ CESI PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LICENCIATURA Imperatriz MA 2013

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA

CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE IMPERATRIZ – CESI

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – LICENCIATURA

Imperatriz – MA 2013

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PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – LICENCIATURA

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ...................................................... 5

2. JUSTIFICATIVA ........................................................ 7

3. OBJETIVOS DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - LICENCIATURA ..... 8

4. FILOSOFIA EDUCATIVA ................................................ 9

4.1 Bases Ético-políticas ...................................................................................... 11

4.2 Bases Didáticas .............................................................................................. 15

4.2.1 O conhecimento indireto da realidade ............................ 16

4.2.2 Estratégias Pedagógicas ......................................... 17

4.3 Bases Epistemológicas................................................................................... 18

6. PERFIL PROFISSIOGRÁFICO DO CURSO ............................... 19

7. ÁREAS DE ATUAÇÃO ................................................. 20

7.1 Locais de Atuação Profissional do Biólogo ..................................................... 22

8. DESAFIOS DO CURSO ................................................ 22

9. RECURSOS HUMANOS ................................................ 23

9.1 Necessidades de Vagas para o Concurso ............................. 23

10. ESTRUTURA DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS .................. 24

10.1 Prática como Componente Curricular ........................................................... 24

10.2 Estágio curricular supervisionado ................................................................. 26

10.3 Atividades de Extensão em Educação Ambiental ........................................ 27

10.4 Trabalho De Conclusão Do Curso (TCC) ..................................................... 27

10.5 Monitoria ....................................................................................................... 27

10.6 Pesquisa no Ensino ...................................................................................... 29

10.7 Extensão no Ensino ...................................................................................... 29

10.8 Estrutura Curricular....................................................................................... 30

10.8.1 Componentes Curriculares do Núcleo Comum ....................... 30

10.8.2 Componentes Curriculares do Núcleo Específico .................. 31

10.8.3 Componentes Curriculares do Núcleo Livre ....................... 32

10.9 Sequência Aconselhada ............................................................................... 33

10.10 Integralização Curricular ............................................................................. 37

11 ELENCO DAS DISCIPLINAS ........................................... 38

11.1 Núcleo Comum ............................................................................................. 38

11.2 Núcleo Específico ......................................................................................... 45

11.3 Núcleo Livre .................................................................................................. 68

12. AVALIAÇÃO ......................................................... 74

12.1 Avaliação Externa ......................................................................................... 74

12.2 Avaliação Interna .......................................................................................... 74

12.3 Avaliação da aprendizagem ......................................................................... 75

13 RECURSOS MATERIAIS .............................................. 75

2 FUNÇÕES DA COORDENADORIA DE TCC .................................................... 82

3 - FUNÇÕES DO ORIENTADOR ....................................................................... 82

4- DEVERES DO ORIENTANDO ........................................................................ 83

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LISTA DE APÊNDICES

Apêndice A – Corpo Docente do CESI que colabora com o Curso de Ciências

Biológicas - Licenciatura ..................................................... 77

Apêndice C – Matriz Curricular do Curso de Ciências Biológicas Licenciatura do

CESI/UEMA................................................................. 79

Apêndice D – Relação de equipamentos dos laboratórios do CESI/UEMA. .......... 80

Apêndice E – Curriculo do Curso de Ciências Biológicas – Lic. do CESI/UEMA ...... 81

Apêndice F – Normas específicas para os Trabalhos de Conclusão do Curso de

Ciências Biológicas .......................................................... 82

Apêndice G - Manual de Normas das Atividades Acadêmicas-cientifíco-culturais

– AACC, do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Maranhão

– UEMA ..................................................................... 87

Apêndice H - Inclusões e alterações de disciplinas propostas para o Currículo do Curso

de Ciências Biológicas do CESI. .............................................. 96

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LISTA DE ANEXOS

Anexo A – Resolução que aprovou o Projeto Pedagógico do Curso de Ciências

Biológicas do CESI .......................................................... 97

Anexo B – Resolução que autorizou o funcionamento do Curso de Ciências Biológicas

do CESI .................................................................... 98

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1. APRESENTAÇÃO

O Centro de Estudos Superiores de Imperatriz (CESI) teve sua origem na

administração Municipal do Prefeito José do Espirito Santo Xavier, onde esse deu

poderes e fixou normas para o poder executivo municipal criar a FUIM (Fundação

Universidade de Imperatriz) pela Lei nº 09/73 de 06 de agosto de 1973. Em seguida

pela Lei nº 10/73 de 08 de agosto de 1973 o prefeito Municipal cria o Estabelecimento

de Nível Superior – FUIM, Universidade formada por cinco faculdades.

Historicamente a cidade de Imperatriz vivia uma modificação municipal, época

essa onde a Câmara Municipal e o então interventor Estadual, Antônio Rodrigues

Bayma Júnior, modificam a Lei nº 10/73 através da Lei nº 37/74 , que assim se

expressa em seu artigo 1º “A Fundação Universidade de Imperatriz passa a ter a

denominação de Fundação de Ensino Superior de Imperatriz - FESI”, que se

popularizou como Faculdade de Educação de Imperatriz – FEI.

A priorização pela Faculdade de Educação, dado as exigências da Lei de

Diretrizes e Base de nº 5.692/71, com enfoque à capacitação do quadro docente em

nível nacional poderia justificar esse cenário em meio a outras circunstâncias políticas

vividas na época. No inicio a Faculdade de Educação de Imperatriz (FEI) oferecia os

cursos de Licenciatura em Ciências, Estudos Sociais e letras, os quais foram

autorizados pelo decreto Federal (MEC) nº 79.861 de 27 de junho de 1977, pelo

ministro Ney Braga. No ano de 1979 a Portaria nº 317/85 de 15 de agosto de 1979

autoriza a conversão de licenciatura curta para plena, que foram reconhecidas pela

portaria 147-CFE de 06 de fevereiro de 1980, com base no parecer do CFE nº 1.677/79

– Processo 3022-23-27/77 e CFE nº 255,726/79 do MEC, ministro em exercício

Eduardo Portela.

Em 16 de junho de 1979, a Faculdade de Educação de Imperatriz, através do

Decreto Estadual nº 7.197 do então Governador João Castelo, foi incorporada à

Federação das Escolas Superiores do Maranhão - FESM.

Com a criação da UEMA em 1981, a Faculdade de Imperatriz (FEI) passou a

denominar-se Unidade de Estudos de Educação de Imperatriz (UEEI). Através da

portaria nº 501 de 03 de julho de 1985 o ministro da Educação autorizou a plenificação

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de todos os cursos. Em 1994 a UEEI muda de denominação passa a ser Centro de

Estudos Superiores de Imperatriz (CESI), que oferece os cursos:

a) CIÊNCIAS

- Habilitação em Matemática - Reconhecido pela Portaria 1.696 de 13 de

novembro de 1992 CFE

-Habilitação em Química - Reconhecido pela Resolução nº 635/97 do CFE.

-Habilitação em Biologia - Reconhecido pela resolução nº 568/97 do CFE.

-Habilitação em Física - ainda não foi implantado.

b) GEOGRAFIA - Reconhecido pela Portaria nº 364, de 19 de abril de 1995 do

CFE.

c) HISTÖRIA - Reconhecido pela Portaria nº 897, de 15 de junho de 1992 do

Ministério da Educação.

d) LETRAS - Habilitação em Português/ Inglês – Reconhecido pela Portaria nº

585 de 13 de abril de 1992, do Ministério da Educação.

e) LETRAS - Habilitação em Português/ Literatura- Reconhecido pela portaria

nº 1810 de 27 de dezembro de 1994.

F) ADMINISTRAÇÃO de EMPRESAS - Autorizado pela Resolução nº 451/97,

de 12 de dezembro do CFE.

g) FÍSICA - LICENCIATURA

h) AGRONOMIA

i) MEDICINA VETERINÁRIA

j) ENGENHARIA FLORESTAL

Oferecendo os cursos de pós-graduação latu sensu:

-Curso de Especialização em Metodologia do Ensino Superior.

-Curso de Especialização em Gestão Empresarial.

-Curso de Especialização em Estatística Aplicada as Ciências.

-Curso de Especialização em Ciências Ambientais.

-Curso de Especialização em Saúde Pública.

-Curso de Especialização em Metodologia do Ensino de Geografia Aplicada

ao Planejamento Ambiental.

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O curso de Ciências: Biologia, reconhecido em novembro de 1997, sempre foi

um dos cursos mais procurados dentro do processo seletivo para ingresso na UEMA,

sendo as quarenta vagas semestrais noralmente preenchidas.

O departamento de Química e Biologia e o Curso de Ciências têm passado por

constantes modificações dentro do seu contexto político e já fizeram parte da direção 4

(quatro) chefes de departamento, e 2 (dois) diretores de Curso.

Dentro da História do Departamento registram-se quatro concursos públicos para

ingresso na carreira do magistério Superior, realizados em 1998, 2000, 2001 e 2006.

No estágio atual, devido às transformações ocorridas no processo educacional

de nível superior, fez-se necessário uma reestruturação profunda baseada em uma

reflexão com base científica por todo segmento universitário, em prol de uma melhoria

substancial no processo ensino-aprendizagem, assim como na extensão e pesquisa.

É nesse contexto que o Colegiado do Curso de Ciências propôs a criação do

curso de Ciências Biológicas na modalidade de Licenciatura afim de melhor adequar a

qualificação dos discentes, preparando-os para suprir os anseios e necessidades da

sociedade de Imperatriz e região. A criação do Curso de Ciências Biológicas –

Licenciatura foi aprovada pela resolução nº 813/2008–CEPE/UEMA, o funcionamento

do curso foi autorizado pela resolução nº 707/2008– CONSUN/UEMA e a modificação

de sua estrutura curricular par a unificação dos cursos de Ciências Biológicas da UEMA

foi aprovada pela resolução nº 922/2010-CEPE/UEMA.

2. JUSTIFICATIVA

Depois de ter passado, no século XIX, pela revolução industrial, o mundo vive, a

partir do século XX, a revolução da Ciência e da Tecnologia, dentro da qual

destacamos a que ocorre no campo das Ciências Biológicas. NAISBITT (1982)

considera que a última década deste século e os primeiros anos do próximo século

serão a era da Biologia.

Em nível metodológico, a Biologia passa de uma ciência inventariante do

patrimônio natural, em um primeiro momento em que é uma Ciência flexível (História

Natural), até quando atualmente se constituiu em uma Ciência rígida, isto é, baseada

em teorias unificadoras (Teoria celular, evolutiva e do código genético). Com essa

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mudança, muitas áreas das ciências biológicas tomaram novas e promissoras direções.

Assim a Genética, a Biologia Molecular, a Fisiologia (Animal e Vegetal), a Ecologia, a

Oceanografia e, mais recentemente a Biotecnologia e Neurobiologia deram novos

rumos à Biologia.

Ao lado do extraordinário progresso advindo das pesquisas dessa nova Biologia,

ocorrem inúmeros problemas gerados pelo mau uso dos recursos da natureza. Isso se

torna particularmente grave em um país como o Brasil, onde coexistem tecnologias

sofisticadas, às quais poucos têm acesso e problemas básicos não resolvidos

(saneamento, educação e emprego), que atingem grande parte da população. Cabe ao

biólogo, nesse contexto, o acompanhamento crítico dessa situação e a busca de

soluções, visando reconduzir ao equilíbrio o progresso tecnológico e a qualidade de

vida.

A profissão de biólogo foi regulamentada em 03 de setembro de 1979 com a lei

6.684, pelo então presidente da República João Batista de Figueiredo. A

regulamentação do exercício da profissão foi definida com o decreto nº 8.8438, de 28

de junho de 1983. Posteriormente, a Resolução n°10 do Conselho Federal de Biologia,

de 05 de julho de 2003, dispôs mais detalhadamente sobre as atividades profissionais

do biólogo na prestação de serviços.

Para se adequarem a esta regulamentação, vários cursos em todo o país

passaram e ainda vêm passando por adaptações nos currículos de Licenciatura e

Bacharelado, não apenas em termos de conteúdos, mas principalmente, em nível de

metodologia e objetivos, de modo a formar um profissional com um sólido

embasamento teórico e capacitação técnica de alto nível.

3. OBJETIVOS DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - LICENCIATURA

3.1 Objetivo Geral

Promover a formação de profissionais capacitados a utilizar os conhecimentos

das ciências biológicas, através do ensino, da pesquisa e da extensão, para

compreender e transformar o contexto sócio-político do seu meio, entendendo as

relações entre ciência, tecnologia e sociedade. Orientar escolhas e decisões, em

valores e procedimentos, visando à preservação do meio ambiente, recursos naturais e

biodiversidade.

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3.2 Objetivos Específicos

- Atuar em pesquisa básica e aplicada nas diferentes áreas das Ciências

Biológicas, pautando-se sempre pela ética, e comprometendo-se a divulgar os

resultados das pesquisas em veículos de amplo acesso;

- Assumir o papel de educador, atuando na formação de cidadãos, inclusive na

perspectiva sócio-ambiental;

- Utilizar a metodologia científica em sua prática cotidiana de forma a alcançar

uma visão ampla e integrada dos diversos níveis de organização biológica,

assegurando sempre a indissociabilidade entre ensino e pesquisa;

- Proporcionar a formação de um profissional socialmente responsável,

preocupado com a melhoria das condições de vida da população brasileira,

através de seu trabalho, da participação em associações de classe, e de suas

atitudes e manifestações;

- Atuar multi e interdisciplinarmente, na elaboração de projetos, pareceres,

laudos, consultorias e perícias, dentre outros;

- Comprometer-se com o desenvolvimento profissional constante, numa

postura de flexibilidade e disponibilidade para mudanças que porventura

acontecerem.

4. FILOSOFIA EDUCATIVA

Toda prática pedagógica, implícita ou explicitamente, está articulada por uma

concepção filosófica de educação. Tal concepção ordena os elementos que direcionam

essa prática educacional. Assim, toda prática educativa, por ser uma prática humana,

está determinada por uma concepção filosófica. Essa concepção, nada mais é do que

a explicitação de que homem se quer ajudar a formar, que tipo de sociedade se quer

ajudar a construir. A pedagogia como conjunto de conhecimentos que estudam a

educação, a instrução e o ensino, precisa “refletir em torno das teorias educacionais,

indagando em que consiste o ato educativo, seus condicionantes externos e internos,

seus fins e objetivos; busca os fundamentos da prática educativa”. (LIBÂNEO, 1994).

Filosofia é, então, a “concepção geral do mundo da qual decorre uma forma de agir”.

(POLITZER, apud LUCKESI, 1994). Assim sendo, a filosofia que embasará o presente

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projeto é uma filosofia que dê condições para que educadores e educandos reflitam

sobre o que fazem, sobre a sociedade na qual estão inseridos, que rumos pretendem

dar a essa sociedade.

Quando não se reflete sobre a educação, ela se processa dentro de uma

cultura com valores cristalizados e perenizados. Isso significa admitir que nada mais

há para ser descoberto em termos de interpretação do mundo. É propriamente a

reprodução dos meios de produção. É tremendamente prejudicial quando educadores e

educandos, inconscientemente, adaptam-se a essa interpretação do mundo e nela

permanecem como única, se não se puserem a questioná-la, a atribuir-lhes novos

sentidos e novas interpretações de acordo com os novos anseios que possam ser

detectados no seio da vida cotidiana. BUZZI (1973) afirma que: “Por mais grandiosa

que seja uma cultura, ela jamais é a interpretação acabada do ser”. Quando se reflete

sobre a educação, adotam-se posturas e teorias críticas que consideram a

possibilidade de o indivíduo agir a partir dos seus próprios condicionantes históricos.

SAVIANI (1983) ao se referir a este assunto, afirma que:

“Uma teoria do acima enunciado se impõe a tarefa de superar tanto o

poder ilusório (que caracterizam as teorias não-críticas) como a

impotência (decorrente das teorias-crítico-reprodutivistas), colocando

nas mãos dos educadores uma arma de luta capaz de permitir-lhes o

exercício de um poder real, ainda que limitado”.

Assim, essa tendência pode ser chamada de “crítica” tanto na medida em que

não cede ao ilusório otimismo, quanto na medida em que interpreta a educação

dimensionada dentro dos determinantes sociais, com possibilidades de agir

estrategicamente. A postura que adotamos, portanto, é que a educação pode ser uma

instância social, entre outras, na luta pela transformação da sociedade, na perspectiva

de sua democratização efetiva concreta, atingindo não só os aspectos pedagógicos,

mas também políticos, sociais e econômicos.

Para tanto, a educação é interpretada como uma instância dialética que serve a

um projeto, a um ideal de sociedade. A sociedade do povo, com o povo e para o povo.

Ela medeia esse projeto, trabalha para a realização dele na prática.

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4.1 Bases Ético-políticas

A base ético-política que o Projeto Político-Pedagógico propõe ao Curso de

Ciências Biológicas - Licenciatura do CESI/UEMA, no momento em que, neste centro,

estão sendo implantadas reformas educacionais e medidas administrativas para o

alcance de competências, uma das palavras-chave é Qualidade. O valor da

aprendizagem escolar está justamente na capacidade de “... introduzir os alunos nos

significados da cultura e da ciência por meio de mediações cognitivas e internacionais

providas pelo professor.” (LIBÂNEO, 1998). Este deve, portanto, refletir os valores e

atitudes que posicione a comunidade acadêmica no contexto da sociedade. As novas

exigências educacionais pedem às universidades um novo professor capaz de ajustar

sua didática às novas realidades do conhecimento e do aluno. O professor precisa, no

mínimo, adquirir uma sólida cultura geral, capacidade de aprender a aprender,

competência para saber agir na sala de aula, habilidades comunicativas, domínio da

linguagem da informática e dos meios de informações, habilidades de articular suas

aulas com as mídias e multimídias.

São muitas as preocupações dos professores: capacitação, formas de lidar

com os alunos, salários, condições de trabalho etc. Porém, a natureza formadora da

docência, que não pode reduzir-se a puro processo técnico e mecânico de transferir

conhecimentos, enfatiza a exigência ético-democrática do respeito ao pensamento, ao

gosto, aos receios, aos desejos, à curiosidade do educando.

“Respeito, contudo, não pode eximir o educador, enquanto autoridade, de

exercer o direito de ter o dever de estabelecer limites, de propor tarefas, de

cobrar a execução das mesmas. Limite sem os quais as liberdades correm o

risco de perder-se em licenciosidade, da mesma forma como, sem limites, a

autoridade se extravia e vira autoritarismo”.

(FREIRE, 1997).

A impossibilidade de a educação escolar ser neutra coloca aos professores a

imperiosa necessidade política de optar, de decidir, de romper, de escolher. Mas isso

tudo lhe coloca a necessidade de ser coerente com a sua opção. Coerência que jamais

podendo ser absoluta, cresce no aprendizado que o professor faz pela percepção e

constatação das incoerências em que se depara na sua ação. É descobrindo a

incoerência em que cai, que avança no sentido de ser coerente. Esse exercício de

busca e de superação é, em si, já, um exercício ético.

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“A necessária promoção da ingenuidade à criticidade não pode ou não deve

ser feita à distância de uma rigorosa formação ética ao lado sempre da

estética. Docência e boniteza de mãos dadas.(...)Só somos porque estamos

sendo. Estar sendo, é condição, entre nós, para ser. Não é possível pensar

os seres humanos longe, sequer, da ética, quanto mais fora dela.”

(FREEIRE, 1999).

É por isso que transformar a experiência educativa em puro treinamento

técnico é amesquinhar o que há de fundamentalmente humano no exercício educativo:

o seu caráter formador.

As bases ético-políticas norteadoras do planejamento e da ação do curso de

Licenciatura em Ciências Biológicas no CESI/UEMA são:

Preparação para o mundo do trabalho. Formar para o trabalho significa capacitar o

indivíduo a viver de forma cooperativa e útil na sociedade em que está inserido. Que

articule o conhecer, o valorar e o agir.

Formação para a cidadania crítica. Formar o profissional cidadão-trabalhador capaz

de interferir na realidade para transformá-la e não apenas para integrar o mercado de

trabalho.

Modificar a idéia de uma escola e de uma prática pluridisciplinar para uma

prática interdisciplinar. A atitude interdisciplinar como propõe FAZENDA (1994),

significa não só eliminar as barreiras entre as disciplinas, mas também as barreiras

entre as pessoas, de modo que os profissionais da educação escolar busquem

alternativas para se conhecerem mais e melhor, troquem experiências e

conhecimentos entre si, tenham humildade diante da limitação do próprio saber,

envolvam-se e comprometam-se em projetos comuns, modifiquem seus hábitos já

estabelecidos em relação à busca do conhecimento, perguntando, duvidando,

dialogando consigo mesmos.

Conhecer estratégias do ensinar a pensar e ensinar a aprender. A idéia do

“ensinar a pensar” está associada a idéia dos professores em prover os meios da auto-

sócio-construção do conhecimento pelos alunos. Muitos alunos desenvolvem por si

próprios, procedimentos alternativos aprendizagem ou modos de modos de pensar.

Outros, no entanto, têm dificuldades de usar os conceitos, organizar ou reestruturar o

pensamento, adquirir métodos próprios de trabalho (NISBET e SHUCKSMITH, 1994). É

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certo, assim, que a tarefa de ensinar a pensar requer dos educadores o conhecimento

de estratégias de ensino e de desenvolvimento de suas próprias experiências de

pensar. Se o professor de habilidades de pensamento se é incapaz, ele próprio, de

organizar e regular suas próprias atividades de aprendizagem, será impossível ajudar

os alunos a potencializarem suas capacidades cognitivas.

Ajudar os alunos a buscarem a perspectiva crítica dos conteúdos. Capacidade

de problematizar. Trata-se de uma abordagem crítico-social dos conteúdos em que os

objetos do conhecimento são apreendidos nas suas propriedades e características

próprias e, ao mesmo tempo, nas suas relações com outros fatos e fenômenos da

realidade, ou seja, contextualizar um tema de estudo buscando compreender suas

ligações com a prática humana.

Assumir a sala de aula como um processo de responsabilidade comunicativa.

Os requisitos pedagógicos da comunicação escolar já eram conhecidos dos

educadores, antes mesmo que ocorresse maior aproximação entre teoria da educação

e teoria da comunicação. Todavia, a concorrência a que o professor se obriga com

outros meios de comunicação requer dele aprofundar-se nas técnicas de comunicação,

tais como formas mais eficientes de expor e explicar conceitos e de organizar

informações, de mostrar objetos ou demonstrar processos, bem como o domínio da

linguagem informacional, postura corporal, controle da voz, conhecimento e uso dos

meios de comunicação na sala de aula.

Reconhecer o impacto das novas tecnologias da comunicação e da informação

na sala de aula. A escola continuará durante muito tempo dependendo da sala de

aula, do quadro e dos cadernos. Mas as mudanças tecnológicas terão um impacto

cada vez maior na vida cotidiana e na escola. Não se pode mais ignorar a televisão, o

vídeo, a internet e outros veículos modernos de comunicação, sob o risco de serem

considerados retrógrados. Os meios de comunicação social fazem parte do conjunto

das mediações culturais que caracterizam o ensino.como tais, são portadores de

idéias, emoções, atitudes, habilidades e, portanto, traduzem-se em objetivos, objetivos

e métodos de ensino (RESENDE & FUSARI, 1994). Os meios de comunicação

segundo LIBÂNEO (1998), apresentam-se, pedagogicamente, sob três formas

conjugadas: como conteúdo escolar, como competência e atitudes profissionais dos

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professores e como meios tecnológicos de comunicação humana. A tecnologia está

para subsidiar o professor e não para substituí-lo.

Atender à diversidade cultural e respeitar as diferenças no contexto da escola e

da sala de aula. O respeito à diversidade de pensamento deve assegurar a

convivência na diversidade. Essa atitude diz respeito à preocupação de vincular o

trabalho que se faz na sala de aula à vida que os alunos levam fora da escola, sem,

contudo, permitir que as diversidades sejam motivos de exclusão.

Investir na atualização científica, técnica e cultural, como ingrediente do

processo de formação continuada. O exercício do trabalho docente requer, além de

uma sólida formação geral, um esforço contínuo de atualização científica na sua

disciplina e em campo de outras áreas relacionadas, bem como a incorporação das

inovações tecnológicas.

Integrar a dimensão afetiva no exercício da docência. A cultura escolar inclui

também a dimensão afetiva. A aprendizagem de conceitos, habilidades e valores

envolve sentimentos e emoções, ligados aos demais campos onde o aluno está

integrado. ZEMELMAN (1994) enfoca a dimensão científica/dimensão afetiva ao

recomendar, na formação do ser humano, a articulação entre a dimensão estritamente

cognitiva, suscetível de uma linguagem analítica, inclusive formal, com a dimensão

gnosiológica. “Não podemos trabalhar somente com linguagens analíticas mas saber

articular linguagens simbólicas que nos mostram realidades diferentes”. Proporcionar

uma aprendizagem significativa supõe, por parte do professor, conhecer e

compreender motivações, interesses e necessidades de alunos diferentes entre si,

capacidade de comunicação com o mundo do outro, sensibilidade para situar a relação

docente no contexto físico, social e cultural do aluno.

Desenvolver comportamento ético e político e saber orientar os alunos em

valores e atitudes em relação à vida, ao ambiente, às relações humanas.

Explicitando valores e atitudes por meio das atividades escolares. Trata-se de formar

valores a atitudes ante o mundo da política e da economia, o consumismo, o sexo, as

drogas, a degradação ambiental, a violência e também perante as formas de

exploração que se mantém no capitalismo contemporâneo.

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4.2 Bases Didáticas

A Didática, como direcionamento do ensino e da aprendizagem, servirá, aqui,

de elemento articulador entre as proposições teóricas do Curso de Licenciatura em

Ciências Biológicas e a prática escolar propriamente dita.

Com base no entendimento de que, através da Didática, a concepção teórica

pode se fazer concreta, passa-se a abordar os elementos fundamentais do processo

didático e como eles podem efetivar a mediação entre a teoria e a prática.

O conhecimento direto da realidade, que possibilite ao aluno:

Assumir uma atitude crítica para com as aparências da realidade. Assumir a

posição crítica para efetivamente conhecer, significa assumir um posicionamento

permanente de ir para além das aparências, buscando aquilo que subjacentemente

explica a realidade através dos nexos e das relações que não são possíveis serem

vistas num primeiro momento;

Assumir uma atitude crítica em relação às interpretações cotidianas. Não se

pode tomar, pura e simplesmente, as interpretações populares como explicativa de

todas as coisas. Elas, quase sempre, são fragmentárias e, na maior parte das vezes,

estão articuladas com experiências existenciais dogmáticas e supersticiosas.

GRAMSCI (1982), afirma que não se deve condenar a visão cotidiana da realidade,

mas, sim, tomá-la criticamente para elevá-la a um novo patamar de compreensão, que

seja coerente, consistente e orgânico;

Crítica as explicações científicas. Não se podem desprezar os conhecimentos já

estabelecidos, da mesma forma como não se pode admiti-los como plenamente

verdadeiros. Os conhecimentos científicos existentes representam passos dados pela

humanidade no seu esforço permanente de compreender e explicar a realidade para

transformá-la. Sendo históricos, os conhecimentos não podem ser absolutizados. Há os

que devam ser aproveitados criticamente, como há os que devam, também

criticamente, serem descartados.

Levando em conta essas considerações, estaremos em condições de produzir

um conhecimento aproximadamente verdadeiro da realidade.

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4.2.1 O conhecimento indireto da realidade

O método de exposição é o meio pelo qual o investigador expõe os conceitos

que conseguiu formular sobre a realidade investigada. É, também, o meio pelo qual

podemos nos apropriar, através da assimilação ativa, dos conhecimentos expostos. É

uma via indireta de enfrentar a realidade do ponto de vista cognitivo. “É um

conhecimento indireto da realidade, devido ao fato de adquirirmos um entendimento

exposto pelo pesquisador”. (LUCKESI, 1994). Na pesquisa, a confrontação cognitiva se

dá entre o sujeito do conhecimento e o objeto a ser conhecido. Aqui, a confrontação se

dá entre o sujeito do conhecimento e o objeto conhecido através da exposição do

investigador.

As duas formas de conhecimento estão articuladas. Não há como produzir

conhecimento direto da realidade (investigação) sem se dedicar a uma assimilação

crítica dos conhecimentos anteriormente estabelecidos. Os conhecimentos anteriores

servem como ponto de apoio para o avanço da investigação, assim como servem para

demonstrar as lacunas onde há necessidades de investigações novas ou mais

específicas.

Essas duas formas de conhecimento se complementam e se articulam

sintetizando-se. Tanto que o processo de conhecimento direto da realidade, quanto o

processo indireto se nutrem do mesmo critério de criticidade:

Não tomar a parte pelo todo. Para estabelecer um conhecimento aproximativo do

real, importa tomar a coisa como um todo, ou seja, por todos os elementos que o

compõem dentro de um quadro de nexos e relações. Importa desvendar as relações

que constituem o objeto de estudo;

Não tomar o particular pelo universal. Mas sim, procurar no particular o universal.

Em cada objeto estudado, importa descobrir as características universais. A ciência é a

descoberta do universal que se manifesta no particular;

O passado se faz presente. Todos os fenômenos naturais ou sociais têm uma

gênese, uma história. A história de uma ciência é fundamental para entendermos o

grau de evolução e manifestação dessa ciência. Não, porém, com uma visão

mecanicista da história. “A prática política que se funda na compreensão mecanicista

da História, redutora do futuro a algo inexorável. ‘castra’ as mulheres e os homens na

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sua capacidade de decidir, de optar, mas não tem força suficiente para mudar a

natureza mesma da História”. (FREIRE, 1993). Essa gênese, essa história é

fundamental para se entender o objeto que estamos estudando.

Em ambos os casos, o ato de conhecer é plenamente realizado. Pratica-se o

ato de conhecer o mundo. No primeiro, estuda-se a realidade como ela como ela se

manifesta aos nossos sentidos, à nossa inteligência, à nossa emoção, compreendendo

suas partes e os princípios de inter-relação entre elas. O critério de certeza de

elucidação da realidade provém da nossa prática, da experiência que vivenciamos. No

segundo, estuda-se a realidade, descobrindo o seu sentido, através da compreensão

efetuada e expressa por outra pessoa. Neste segundo momento, não temos em nossas

mãos as evidências que justificam a sua validade, mas sim a afirmação do autor, que

pode ser uma autoridade suficiente para acreditarmos no que ele diz, ou podemos

julgar o conhecimento como verdadeiro em função de termos verificado a sua validade.

Essas colocações nos conduzem a meditar e tentar compreender o que

significa a postura crítica do ato de conhecer.

Rejeitando uma ação Didática analiticamente identificada como reprodutora do

sistema social, optou-se por uma Didática voltada para a transformação. Para tanto,

essa Didática deve estar centrada no ser humano enquanto ser político e, portanto, ser

ideologicamente, definida.para executá-la, é necessário uma relação democrática entre

educador educando.

4.2.2 Estratégias Pedagógicas

O Curso de Ciências Biológicas, através de ações integradas de docentes e

discentes, apoiadas pelo Colegiado e Coordenação, deve incentivar participação em

atividades de ensino, extensão e pesquisa. A vivência de tais atividades é

indispensável para a formação de um profissional com o perfil desejado. Cabe à

comunidade docente oportunizar condições para que o desenvolvimento acadêmico

dos alunos se realize nessas três grandes áreas de ação da Universidade.

Considera-se, portanto, que para a formação do biólogo, pesquisa-ensino-

extensão são indissociáveis. Estimular a ampla participação dos acadêmicos em aulas

teóricas, aulas práticas, seminários, congressos, conferências, cursos extracurriculares,

estágios profissionais, iniciação científica, trabalhos de extensão, monitorias, grupos de

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estudos, e outras atividades, que possam contribuir para a formação dos biólogos,

deve ser uma meta constante dentro do Curso.

4.3 Bases Epistemológicas

Se por epistemologia entende-se a parte da filosofia cujo objeto é o estudo

reflexivo e crítico da origem, natureza, limites e validade do conhecimento humano, o

Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do CESI/UEMA se pautará, antes de

tudo, por uma forma de conhecimento que privilegie a apropriação da realidade,

através da investigação onde a Biologia interrogue-se sobre seu próprio discurso,

entendido não só como um tipo de linguagem, como léxico, sintaxe e semântica, mas

também conjunto de modelos (científicos, argumentativos e interpretativos) de

organização lógica que a regulam procurando pôr às claras os seus diversos

componentes e a característica de sua especificidade, reconhecendo que isso se

delineia no cruzamento de um pluralismo de idéias em que o discurso científico,

ideológico-político e filosófico se coloque, nem sempre, de maneira pacífica, mas

tensional, não equilibrado, cheio de oposições.

Ao referir-se ao conhecimento, Paulo Freire afirma que o homem se constrói e

chega a ser sujeito na medida em que, integrado em seu contexto, reflete sobre ele e

com ele se compromete, tomando consciência de sua historicidade.

A elaboração e o desenvolvimento do conhecimento estão ligados ao processo

de conscientização. O conhecimento é elaborado e criado a partir da mútua relação

pensamento e prática. Como processo e resultado, consiste ele na superação da

dicotomia sujeito-objeto.

MIZUKAMI (1996, P. 91) ao se referir ao conhecimento na concepção Freiriana

afirmou:

“O processo de conscientização é sempre inacabado, contínuo e progressivo,

é uma aproximação crítica da realidade que vai desde as formas de

consciência mais primitivas até a mais crítica e problematizadora. Implica a

possibilidade de transcender a esfera da simples apreensão da realidade para

chegar a uma esfera mais crítica,na qual o homem assume uma posição

epistemológica: a realidade se dá como objeto cognoscível ao homem”.

Conhecimento, pois, para Paulo Freire, implica e consiste, conscientização,

portanto, um progressivo desvelamento da realidade. “... quanto mais se desvela a

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realidade, mais se penetra na essência fenomenológica do objeto que se pretende

analisar” (FREIRE, 1974).

A pedagogia, desse modo, torna-se um saber mais atento, mais ativo na

pesquisa sobre a sua própria teoria.

5. MISSÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - LICENCIATURA

Formar alunos capazes de interagirem construtivamente com o meio em que se

encontram, através do aprimoramento do processo ensino - aprendizagem na formação

atuante do biólogo, tendo como relevância a estrutura social envolvida e a integração

com os objetivos do curso e o papel do profissional na sociedade.

6. PERFIL PROFISSIOGRÁFICO DO CURSO

A biologia é a ciência que estuda os seres vivos, a relação entre eles e o meio

ambiente, além dos processos e mecanismos que regulam a vida. Portanto, os

profissionais formados nesta área das ciências devem possuir um amplo conhecimento

nas questões que envolvem a natureza como um todo.

O estudo da Biologia deve possibilitar a compreensão de que a vida se

organizou através do tempo, sob a ação de processos evolutivos, tendo resultado

numa diversidade de formas sobre as quais continuam atuando as pressões seletivas.

Esses organismos, incluindo os seres humanos, constituem sistemas que estabelecem

complexas relações de interdependência. O entendimento dessas inter-relações

envolve compreensão das condições físicas do meio, do modo de vida e da

organização funcional próprios das diferentes espécies e sistemas biológicos.

Desta forma, o graduado em Ciências Biológicas - Licenciatura deverá possuir

uma formação sólida, ampla e histórica dos conceitos, princípios e teorias da Biologia.

Deverá estar em condições de desenvolver ações estratégicas para o diagnóstico de

problemas, a elaboração e execução de projetos sendo capaz de utilizar o

conhecimento acumulado e também de produzir novos conhecimentos. Além disso,

deverá estabelecer relações entre ciência, tecnologia e sociedade, atendendo o

mercado de trabalho com uma visão ética e humanística.

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O graduado deverá assumir o seu papel de educador na rede de ensino

consciente de estar atuando na formação de cidadãos, considerando a perspectiva

sócio-ambiental de seu trabalho.

Esse profissional também deverá ser capaz de empregar a metodologia

científica em sua prática didática cotidiana valorizando abordagens integradas dos

diversos níveis de organização biológica, assegurando sempre a indissociabilidade

entre ensino/aprendizagem e pesquisa.

O licenciado deverá ser socialmente atuante e preocupado com a melhoria das

condições de vida da população brasileira, manifestando esse compromisso através de

seu trabalho, suas atitudes e manifestações e da participação em associações de

classe.

Também se espera que o licenciado seja um profissional comprometido com a

atualização constante de seus conhecimentos, tendo consciência de que atua em uma

área de ensino em que as informações e conhecimento são rapidamente acumulados,

demandando formação continuada do docente.

7. ÁREAS DE ATUAÇÃO

Cabem ao profissional da área das Ciências Biológicas as seguintes atribuições:

- Atuar em pesquisa básica e aplicada no âmbito da educação;

- Desenvolver atividades de docência em diferentes níveis: ensino de Ciências

no nível fundamental e ensino de Biologia nos níveis médio e superior;

- Realizar prestação de serviços na área da educação na forma de elaboração

de estudos, projetos de pesquisa, consultorias e assessorias técnicas;

- Ocupar cargos técnico-administrativos em diferentes níveis, gerenciando e

executando tarefas nas diferentes áreas e subáreas das Ciências Biológicas,

no âmbito de sua formação;

- Organizar, coordenar e participar de equipes multiprofissionais e/ou

interdisciplinares, em projetos que envolvam ações de educação e educação

ambiental.

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Ao profissional devidamente habilitado, cabe-lhe perante as Leis do País, três

níveis de responsabilidade: Civil, Trabalhista e Ético-Profissional. A Responsabilidade

Civil cabem as diversas instâncias da Justiça comum; à Responsabilidade Trabalhista,

os Sindicatos e à Responsabilidade Técnica, os Conselhos Regional e Federal de

Biologia, para os profissionais regularmente registrados.

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7.1 Locais de Atuação Profissional do Biólogo

Empresas Públicas e Privadas;

Museus e Similares;

Jardins Zoológicos e Botânicos;

Parques e Reservas Naturais;

Estações Bio-Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental;

Instituições de Ensino Médio e Superior;

Empresas de Turismo Ecológico

Imprensa (Assessoria Técnica para matérias científicas e de ambiente);

Autônomos.

8. DESAFIOS DO CURSO

1.Conclusão do curso em dez períodos, conforme especificado no Edital do

Seletivo para ingresso na UEMA;

2.Composição de quadro docente que atenda à demanda do curso com

suas respectivas habilitações;

3.Ampliação do quadro administrativo com profissionais devidamente

capacitados para as funções;

4.Ampliação e atualização periódica do acervo bibliográfico;

5.Aquisição de recursos técnicos e tecnológicos para atender às

necessidades dos docentes e discentes do Curso;

6.Implantação e/ou ampliação dos laboratórios para atender as demandas

do curso;

7.Ampliação do laboratório de multimídia;

8.Ampliação do número de salas de aula;

9.Promoção de cursos e atividades de extensão (Seminários, mesas-

redondas, Palestras, Amostras, Painéis, Mini-cursos, Encontros, Projetos);

10.Implantação de Cursos seqüenciais e de Pós-graduação;

11.Aumento da quantidade de projetos de iniciação científica;

12.Produção de periódico (jornal ou revista), que contemple a produção

científica dos discentes e docentes do curso;

13.Aquisição de equipamentos laboratoriais tanto para servir a sociedade

quanto para servir como sustentáculo para pesquisas científicas.

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9. RECURSOS HUMANOS

Os recursos humanos disponíveis para o Curso de Ciências Biológicas são

constituídos, em primeiro lugar, pelos docentes das disciplinas obrigatórias e optativas,

que pertencem aos seguintes Departamentos do CESI:

Departamento de Química e Biologia;

Departamento de Matemática e Física;

Departamento de Letras;

Departamento de Educação;

Departamento de Filosofia e Ciências Sociais;

Departamento de Ciências Agrárias;

Departamento de Geografia e História.

A relação dos docentes vinculados ao curso nos departamentos citados

encontra-se no Apêndice A. Também deve ser considerado o pessoal técnico-

administrativo lotado nos departamentos e serviços de apoio da UEMA (bibliotecas,

laboratórios, núcleos, dentre outros), que auxiliam alunos e docentes do Curso em suas

atividades de ensino, pesquisa e extensão.

9.1 Necessidades de Vagas para o Concurso

A fim de garantir a integralidade da estrutura curricular proposta faz-se

necessário a composição do quadro docente através da realização de concurso público

para as disciplinas relacionadas na tabela 1.

Tabela 1 – Lista de vagas solicitadas para composição o quadro docente do Curso de

Ciências Biológicas do CESI.

Disciplinas Regime de Trabalho

Número de vagas

Nível

Anatomia Comparada dos Vertebrados 40 horas 01 Adjunto

Biofísica 40 horas 01 Assistente

Biologia Molecular / Genética 40 horas 01 Adjunto

Bioquímica 40 horas 01 Adjunto

Botânica Estrutural 40 horas 01 Assistente

Ecologia de Populações e Comunidades 40 horas 01 Assistente

Fisiologia Vegetal 40 horas 01 Assistente

Sistemática Vegetal 40 horas 01 Assistente

Língua Brasileira de Sinais 40 horas 01 Auxiliar

Microbiologia e Imunologia 40 horas 01 Assistente

Paleontologia 40 horas 01 Adjunto

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10. ESTRUTURA DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

O Curso de Ciências Biológicas – Licenciatura será diurno com o ingresso anual

de duas turmas (primeiro e segundo semestres letivos), a partir de Processo Seletivo

realizado pela UEMA.

A carga horária total do Curso de Ciências Biológicas - Licenciatura será de

4.965 horas/aula, compreendendo uma parte fixa de 4.740 horas/aula e uma flexível de

225 horas/aula.

Compõem a parte fixa do currículo:

a) 3.570 horas/aula de disciplinas com conteúdos curriculares de natureza

científico-cultural.

b) 405 horas/aula de atividades de prática como componente curricular (PCC)

abrangendo atividades relacionadas com o treinamento didático em conteúdos de

Biologia com estreito vínculo com o Ensino Fundamental e Ensino Médio.

c) 405 horas/aula de estágio curricular supervisionado no Ensino Fundamental e

Ensino Médio, desenvolvido a partir do 8° semestre.

d) 360 horas/aula de estágio profissionalizante.

A parte flexível do currículo é constituída por 225 horas/aula de Atividades

Acadêmico-Científico-Culturais (AACC), cujas formas e critério de computação serão

estabelecidos por resolução da direção do Curso e referendadas por seu colegiado,

conforme estabelecido pela II do §8º do art.7º da resolução nº423/2003-

CONSUN/UEMA.

10.1 Prática como Componente Curricular

No novo ordenamento legal para a formação de professores do ensino básico

(Pareceres e Resoluções sobre diretrizes curriculares), o Conselho Nacional de

Educação dispensou especial atenção à Prática como componente curricular e ao

Estágio Curricular Supervisionado. Tanto que os Pareceres nº. 09/01 e 028/01-CP/CNE

destacam ser a prática uma dimensão do conhecimento presente ao longo do período

de formação do profissional de educação. Sua importância decorre da capacidade de

articular as atividades acadêmicas destinadas à apropriação e reconstrução dos

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saberes/fazeres que caracterizam a condição de ser professor e a observação/reflexão

sobre as condições concretas em que se dão as intervenções profissionais docentes,

antes, durante e para além do Estágio Supervisionado.

Assim, em vista da estreita e mútua colaboração que deve ser estabelecida

entre instituições/agentes de formação (universidade) e do campo profissional (escola),

a prática entendida como um componente curricular possibilita, ao acadêmico, sólida

formação reflexiva, porque construída na relação dialética entre a teoria e a prática.

Para isso, deve a Prática dispor de espaço/tempo próprios no currículo de formação,

para que possa, extrapolando a sala de aula, buscar sua inserção efetiva no âmbito

das instituições escolares, o que possibilitará ao professor em formação o

reconhecimento e compreensão das estruturas gerais, normativas e aplicadas do

sistema educativo em que vai atuar e das condições socioculturais e econômicas

concretas da sua intervenção. Neste sentido, a Prática deve ser desenvolvida ao longo

do curso, de certo modo antecipando, preparando e, por fim, integrando-se diretamente

ao Estágio Curricular Supervisionado, que é o momento privilegiado em que o aluno-

estagiário experimentará, com autonomia relativa e sob supervisão pedagógica, a

implementação de um processo de ensino/aprendizagem.

No projeto pedagógico do Curso de Ciências Biológicas do CESI/UEMA, a

Prática como Componente Curricular (PCC) está prevista em um espaço/tempo de

componente curricular oportunizada na forma de cinco disciplinas com um total de

225h/a (45 h/a por disciplina) e 5 créditos, além das disciplinas Metodologia do Ensino

de Ciências no Ensino Fundamental e Metodologia do Ensino de Biologia no Ensino

Médio, ambas com carga horária de 90 h/a (2 créditos), perfazendo as 405 h/a de PCC

estipuladas para os cursos de Licenciatura da UEMA (Tab. 2). Estas práticas

constituem-se em eixos curriculares articuladores intra e inter-fases, promovendo a

interdisciplinaridade e a relação teoria fundamentadora/prática refletida.

Tabela 2 – Distribuição da Carga Horária das Práticas como Componente Curricular no

Curso de Ciências Biológicas do CESI/UEMA.

Prática Como Componente Curricular - PCC h/a

Prática Curricular: Biologia Celular 45

Prática Curricular: Educação Ambiental Formal 45

Prática Curricular: Zoologia 45

Prática Curricular: Botânica e Ecologia 45

Prática Curricular: Educação ambiental em comunidades 45

Metodologia do Ensino das Ciências no Ensino Fundamental 90

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Metodologia do Ensino de Biologia no Ensino Médio 90

Carga horária Total 405

As PCC’s serão desenvolvidas mediante procedimentos de observação e

reflexão sobre o cotidiano escolar e as práticas pedagógicas, visando à atuação em

situações contextualizadas, com o registro dessas observações e a resolução das

situações problemas que surgirem no decorrer da sua realização. Além disso, outras

ações poderão ser incluídas, como visitas de reconhecimento, análise de documentos,

entrevistas, observações dirigidas, elaboração de textos, análise e preparo de material

didático, participação em oficinas (vivências práticas de procedimentos didático-

pedagógicos), experiências de laboratório (vinculadas à compreensão do processo de

sistematização ou produção do conhecimento), podendo estar relacionadas a projetos

institucionais de pesquisa e extensão.

As PCC’s também poderão prever inserções de créditos relativos à Prática nos

próprios conteúdos de outras disciplinas curriculares, desenvolvidos ao longo do curso,

de forma a proporcionar a articulação que necessita estar presente em todos os

espaços acadêmicos. Esta experiência de práticas pedagógicas poderá ser vivenciada

através de situações de ensino (com os colegas de turma ou com a comunidade no

horário da aula) ou na forma de projetos de extensão universitária (com a comunidade,

fora do horário da aula), correspondendo a uma iniciativa da formação inicial que,

assim, estaria inserida em disciplinas de diferentes eixos curriculares ou como

atividades curriculares complementares.

O desenvolvimento das PCC’s caberá a um docente que coordenará as suas

atividades, sendo sua responsabilidade, compartilhada com os acadêmicos

matriculados, os demais docentes do período e supervisores do Estágio

Supervisionado. A realização dos projetos integradores deve contemplar ainda formas

de socialização do conhecimento produzido, como artigos, relatórios e seminários de

socialização abertos à comunidade acadêmica e escolar.

10.2 Estágio curricular supervisionado

Em concordância com a Lei Federal 6.494/77, Decreto Federal 87.497/82 e

9394/96, Resolução 02/2002 - CNE/CP e Resolução 276/2001 – CEPE/UEMA, será

oportunizado ao aluno as atividades de estágio curricular supervisionado no ensino

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fundamental e médio, com carga horária total de 405 horas/aula, a partir da segunda

metade do curso.

10.3 Atividades de Extensão em Educação Ambiental

Com o objetivo de oferecer aos discentes a oportunidade de ampliar, rever e

aprimorar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso no âmbito da educação,

serão desenvolvidas atividades de extensão em educação ambiental em duas etapas

de 180 horas, com carga horária total de 360 horas.

As atividades serão orientadas por um docentes responsável e englobarão tanto

ações no âmbito da educação formal quanto ações em comunidades agrícolas,

indígenas e/ou quilombolas.

10.4 Trabalho De Conclusão Do Curso (TCC)

De acordo com as Normas Gerais do Ensino de Graduação aprovadas pela

Resolução nº 423/2003 – CONSUN/UEMA, artigos 88 a 94, para efetivar a conclusão

do Curso de Graduação na UEMA será exigido um trabalho de conclusão do curso,

trabalho destinado a cumprir uma tarefa acadêmica e com caráter de produção

científica, imprescindível à formação profissional.

Na medida do possível, o TCC deve ser orientado por um professor/orientador

voltado ao conteúdo das disciplinas cursadas ou assunto de interesse do aluno, mas

que seja capaz de consolidar as atividades desenvolvidas no curso, desenvolvendo a

vocação didático-científica dos graduados.

10.5 Monitoria

Os alunos do Curso de Ciências Biológicas têm oportunidade de participar do

programa de monitoria, coordenado pela Pró-Reitoria de Graduação/PROG, cuja

principal finalidade é o contribuir na formação do docente. A implantação do projeto de

monitoria no âmbito do CESI/UEMA vem ao encontro do que contempla a LDB

9.394/96, em seu Artigo 84, “os discentes da Educação Superior poderão ser

aproveitados em tarefas de ensino e pesquisa pelas respectivas instituições exercendo

funções de monitoria, de acordo com seu rendimento e seu plano de estudos”.

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É importante a função do monitor, pois lhe possibilitará tomar-se parte

fundamental no processo ensino-aprendizagem. Esta função funciona como uma

alternativa que desperta vocação para a docência a ser exercida pelo futuro professor,

e para o desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão.

A atividade de monitoria oportuniza ao discente o desenvolvimento de atividades

de ensino-aprendizagem, em determinada disciplina, sendo supervisionado por um

professor orientador, tendo em vista os seguintes objetivos:

Qualificar o monitor para exercício da docência;

Assessorar o professor nas atividades docentes;

Possibilitar a interação nas relações entre docentes e discentes;

Proporcionar, ao monitor, uma visão globalizada da disciplina a partir do

aprofundamento, questionamento e sedimentação de seus conhecimentos;

Desenvolver habilidades didático-pedagógicas e uma visão crítica sobre a

metodologia do ensino;

Envolver o estudante em trabalho de pesquisa.

As vagas destinadas ao programa de monitoria serão definidas via edital da

PROG, que também estabelece os requisitos básicos para a inscrição do aluno ao

programa. A direção do curso, em conformidade com o edital, inscreve os alunos

regularmente matriculados pra o processo seletivo, que consta de prova escrita, exame

do histórico escolar com ênfase no estudo da disciplina pleiteada, análise dos dados

referentes às suas atividades discentes constantes no curriculum vitae.

A monitoria é exercida por um período de 04 meses. O aluno exerce a monitoria

em um regime de 12 horas semanais, trabalhando com a disciplina específica sob a

orientação do docente correspondente à área de seleção a qual foi submetido,

recebendo 70% do vencimento base do professor auxiliar de ensino, nível I, 20 horas,

conforme determina a Resolução nº 21/2001-CAD/UEMA.

A avaliação e o acompanhamento do monitor são efetuados pelo Departamento,

a partir de freqüência mensal, plano de trabalho e relatório mensal de atividades. No

final do período de monitoria o aluno recebe o certificado do exercício de monitoria,

firmado pelo chefe do departamento, diretor do curso e pró-reitor de graduação.

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10.6 Pesquisa no Ensino

O papel das Universidades, além da formação técnica de profissionais para

atuarem nos ramos das ciências, promovendo o aperfeiçoamento, também é promotor

de novas tecnologias, buscadas através da investigação científica, assim, aplicá-la para

obtenção de resultados.

O Curso de Ciências Biológicas, com a capacitação do seu corpo docente nos

cursos de pós-graduação, em diversas áreas de especialização, vêm alcançando a

cada ano projetos de pesquisa, nos quais estão envolvidas docentes e discentes,

principalmente no programa de Iniciação Científica apoiado pelo CNPq/PIBIC em todo

o país, principalmente do Nordeste, e pela FAPEMA, no estado do Maranhão.

Programas estes, que permitem introduzir estudantes de graduação, potencialmente

promissores na pesquisa científica. O programa de Iniciação Científica visa também,

colocar brevemente o aluno em contato com a atividade científica e assim, engajá-lo na

pesquisa, desta forma, a Iniciação Científica caracteriza-se como instrumento de apoio

teórico e metodológico à realização de um projeto de pesquisa e constitui o canal

auxiliar para formação de uma nova mentalidade no aluno, passando a ser definida

como instrumento de formação.

10.7 Extensão no Ensino

O Curso de Ciências Biológicas instalado em uma universidade pública, onde

deve haver um equilíbrio entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão, deve

visar essencialmente orientar os alunos a pensarem por si só e a fazerem julgamentos

que separem o principal do secundário, desenvolvendo, sistematicamente, na medida

em que vão avançando nos períodos, o censo crítico, sendo fundamental que tenham

conhecimento das necessidades sociais sobre as quais devem atuar, inclusive tendo a

preocupação de não ser mantenedora do “status quo”, mas oferecendo alternativas que

não as usuais.

Frente a esse contexto, a extensão deve ser um serviço do Curso junto à

comunidade atendida pela UEMA, conectando seus discentes e seus professores com

as famílias, suas organizações, bairros, comunidades, empresas, organizações

estatais, cooperativas, sindicatos, etc.

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O estudante instado a assumir uma proposta ativa em relação a esses

programas, deixa a posição de observador, expondo-se a emitir opiniões e realizando

ações inerentes ao exercício da profissão escolhida. É a oportunidade de o discente

aplicar seus conhecimentos adquiridos no curso em prática ao longo do curso.

Especificamente como avaliação, tanto a extensão como estágio devem permitir

aos estudantes duas importantes possibilidades de análise: sobre seus conhecimentos

em relação às demandas apresentadas pela sociedade e a adequação da estrutura

curricular que o curso oferece em relação às problemáticas inerentes ao cenário onde a

ação se desenvolve. Assim os programas devem induzir os acadêmicos à auto

avaliarem-se em relação aos seus conhecimentos, habilidades e comportamentos,

além de analisar o conteúdo programático das disciplinas em relação aos problemas

encontrados na vida real. O salutar exercício reflexivo sobre as duas questões deve

trazer à tona as deficiências pessoais do aluno, as imperfeições do curso e, os conflitos

a que o cenário onde se realiza a ação é submetido.

10.8 Estrutura Curricular

As disciplinas do Curso de Ciências Biológicas abrangem conteúdos básicos que

englobam os conhecimentos biológicos e os das áreas das ciências exatas, da terra e

humanas, sempre tendo a evolução como eixo integrador, conforme o Parecer

1.301/2001 – CNE/CES. Estes eixos são os seguintes: Biologia Celular, Molecular e

Evolução; Diversidade Biológica; Ecologia; Fundamentos das Ciências Exatas e da

Terra; e Fundamentos Filosóficos.

Conforme Resolução nº423/2003-CONSUN/UEMA os componentes curriculares

(disciplinas) do curso de Ciências Biológicas - Licenciatura foram organizados

conforme a seguinte estrutura:

10.8.1 Componentes Curriculares do Núcleo Comum

A Tabela 3 apresenta os componentes curriculares do núcleo comum do curso

de Ciências Biológicas do CESI.

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Tabela 3 – Relação das disciplinas do Núcleo Comum do Curso de Ciências Biológicas

do CESI/UEMA

DISCIPLINAS CH CR

Cálculo Diferencial 60 4

Física 60 3

Leitura e Produção Textual 60 4

Metodologia Científica 60 4

Cálculo Integral 60 4

Filosofia da Educação 60 4

Psicologia da Educação 60 4

Química do Carbono 60 3

Política Educacional Brasileira 60 4

Sociologia da Educação 60 4

Didática 60 4

Lingua Brasileira de Sinais - LIBRAS 60 3

10.8.2 Componentes Curriculares do Núcleo Específico

Apresentar-se na tabela 4 os componentes curriculares participantes do

Núcleo Específico a serem ofertadas pelo curso de Ciências Biológicas do

CESI/UEMA.

Tabela 4 – Relação das disciplinas do Núcleo Específico do Curso de Ciências

Biológicas do CESI/UEMA.

DISCIPLINAS CH CR

Anatomia Comparada dos Vertebrados 60 3

Bioestatística 60 4

Biofísica 60 3

Biogeografia 60 3

Biologia Celular 60 3

Biologia e Sistemática de Criptógamas 90 5

Biologia e Sistemática de Espermatófitas 90 5

Biologia do Cerrado 60 3

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Biologia Molecular 60 3

Bioquímica 60 3

Botânica Estrutural 60 3

Diversidade de Microrganismos 90 5

Ecologia 60 3

Ecologia de Populações e comunidades 60 3

Ecotoxicologia Aquática 60 3

Embriologia Comparada 60 3

Ética e Exercício Profissional 60 4

Etnobiologia 60 3

Etologia 60 3

Evolução Orgânica 60 3

Fisiologia Animal Comparativa 90 5

Fisiologia Vegetal 60 3

Fundamentos da Geologia e Paleontologia 60 3

Genética 60 3

Genética e Conservação 60 3

Gestão e Conservação Ambiental 60 3

Gestão de Recursos Hídricos 60 3

Histologia 60 3

História da Biologia 60 4

Invertebrados Acelomados e Pseudocelomados 90 5

Invertebrados Celomados 90 5

Legislação 60 4

Limnologia 60 3

Microbiologia Ambiental 60 3

Microbiologia e Imunologia 90 5

Parasitologia 60 3

Química Ambiental 60 3

Química Geral e Inorgânica 90 5

Zoologia de Vertebrados 90 5

10.8.3 Componentes Curriculares do Núcleo Livre

Conforme estabelecido no §4 art. 7° da resolução nº423/2003-CONSUN/UEMA,

o Núcleo livre é o conjunto de conteúdos programáticos que objetiva garantir liberdade

ao aluno para ampliar sua formação e deverá ser composto por disciplinas por ele

escolhidas entre as oferecidas no âmbito da universidade.

O curso de Ciências Biológicas – Licenciatura deverá promover constantemente

a reavaliação das disciplinas oferecidas como optativas, Tabela 5, preocupando-se

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sempre em possibilitar ao discente o aprimoramento dos seus estudos, principalmente,

nas três áreas preconizadas pelo Conselho Federal de Biologia – CFBio: Biotecnologia,

Saúde Pública e Meio Ambiente.

Tabela 5 – Relação das disciplinas do Núcleo Livre do Curso de Ciências Biológicas do

CESI/UEMA.

DISCIPLINAS CH CR

Análise Instrumental 60 3

Anatomia e Fisiologia Humana 60 3

Biologia de Fungos 60 3

Biotecnologia Ambiental 60 3

Fundamentos da Educação Especial 60 3

Entomologia 60 3

Epidemiologia das doenças infecciosas e parasitárias 60 3

Estudo de Impactos Ambientais 60 3

Etnobotânica e Botânica Econômica 60 3

Genética Ecológica 60 3

Saúde Pública 60 3

Tópicos Emergentes em Fitoquímica 60 3

Tópicos Emergentes em Limnologia 60 3

Tópicos Emergentes em Bioinformática 60 3

Tópicos Emergentes em Biotecnologia Ambiental 60 3

Herpetologia 60 3

10.9 Sequência Aconselhada

Primeiro Semestre

DISCIPLINAS CH CR PCC

Biologia Celular 60 3

Cálculo Diferencial 60 4

Física 60 3

Ecologia 60 3

Leitura e Produção Textual 60 4

Química Geral e Inorgânica 90 5

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Metodologia Científica 60 4

Carga Horária Total: 450

Segundo Semestre

DISCIPLINAS CH CR PCC

Botânica Estrutural 60 3

Cálculo Integral 60 4

Filosofia da Educação 60 4

Histologia 60 3

História da Biologia 60 4

Invertebrados Acelomados e Pseudocelomados 90 5

Química do Carbono 60 3

Prática Curricular: Biologia Celular 45 1 45

Carga Horária Total: 495

Terceiro Semestre

DISCIPLINAS CH CR PCC

Biologia e Sistemática de Criptógamas 90 5

Ecologia de Populações e comunidades 60 3

Psicologia da Educação 60 4

Embriologia Comparada 60 3

Invertebrados Celomados 90 5

Biologia Molecular 60 3

Prática Curricular: Educação Ambiental Formal 45 1 45

Carga Horária Total: 465

Quarto Semestre

DISCIPLINAS CH CR PCC

Política Educacional Brasileira 60 4

Gestão e Conservação Ambiental 60 3

Bioquímica 60 3

Sociologia da Educação 60 4

Zoologia de Vertebrados 90 5

Química Ambiental 60 3

Genética 60 3

Prática Curricular: Zoologia 45 1 45

Carga Horária Total: 495

Quinto Semestre

DISCIPLINAS CH CR PCC

Biologia e Sistemática de Espermatófitas 90 5

Anatomia Comparada dos Vertebrados 60 3

Didática 60 4

Bioestatística 60 4

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Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS 60 3

Biogeografia 60 3

Limnologia 60 3

Prática Curricular: Botânica e Ecologia 45 1 45

Carga Horária Total: 495

Sexto Semestre

DISCIPLINAS CH CR PCC

Fisiologia Vegetal 60 3

Biologia do Cerrado 60 3

Geologia e Paleontologia 60 3

Diversidade de Microorganismos 90 5

Genética e Conservação 60 3

Optativa I 60 3

Prática Curricular: Metodologia do Ensino das

Ciências no Ensino Fundamental

90 2 90

Carga Horária Total: 480

Sétimo Semestre

DISCIPLINAS CH CR PCC

Gestão de recursos hídricos 60 3

Biofísica 60 3

Microbiologia e Imunologia 90 5

Parasitologia 60 3

Evolução Orgânica 60 3

Ética e Exercício Profissional 60 4

Optativa II 60 3

Estágio Supervisionado Obrigatório no Ensino

Fundamental 180 4

Carga Horária Total: 630

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Oitavo Semestre

DISCIPLINAS CH CR PCC

Legislação Ambiental 60 4

Fisiologia Animal Comparada 60 3

Ecotoxicologia Aquática 60 3

Microbiologia Ambiental 60 3

Optativa III 60 3

Atividades de extensão em Educação Ambiental

Formal 180 4

Prática Curricular: Metodologia do Ensino de

Biologia no Ensino Médio

90 2 90

Carga Horária Total: 600

Nono Semestre

DISCIPLINAS CH CR PCC

Etologia 60 3

Etnobiologia 60 3

Optativa IV 60 3

Estágio Supervisionado Obrigatório no Ensino Médio 225 5

Prática Curricular: Educação Ambiental em

Comunidades 45 1 45

Carga Horária Total: 450

Décimo Semestre

DISCIPLINAS CH CR PCC

Atividades Acadêmico/Científico/Culturais - AACC 225 5

Atividades de extensão em Educação Ambiental em

Comunidades 180 4

Trabalho de Conclusão de Curso - -

Carga Horária Total: 405

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10.10 Integralização Curricular

DADOS INERENTES À INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR:

Carga horária a ser vencida em:

Disciplinas Obrigatórias 4.500

Disciplinas Complementares Optativas 240

Atividades Acadêmico-Científico-Culturais 225

Carga horária total mínima a ser vencida: 4.965

PRAZO PARA A INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR EM SEMESTRES:

Mínimo 9

Médio (estabelecido pela Sequência Aconselhada do Curso) 10

Máximo (estabelecido pela Seq. Aconselhada + 50%) 15

REGIME DO CURSO:

Semestral com disciplinas semestrais

Dias úteis anuais 200

Semanas de aulas semestrais 18

Dias úteis semanais 6

SISTEMA DE CRÉDITOS:

15 Aulas Teóricas 1(um crédito)

30 Aulas Práticas 1(um crédito)

45 Aulas de Estágio 1(um crédito)

Módulo aula 50 minutos

Total de créditos acumulados 227

DADOS NECESSÁRIOS PARA A ELABORAÇÃO DO CATÁLOGO GERAL:

Legislação que regula curso

Resolução nº813/2008-CESP/UEMA

Resolução nº707/2008-CONSUN/UEMA

Resolução nº423/2003-CONSUN/UEMA

Currículo do Curso: Parecer CNE/CES 1.301/2001; Resoluções CNE/CES 7/2002;

CNE/CP 1 e 2/2002.

Regulamentação da Profissão de Biólogo Lei nº6.684/79; Decreto nº88.438/83.

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11 ELENCO DAS DISCIPLINAS

11.1 Núcleo Comum

CÁLCULO DIFERENCIAL – 60H

EMENTA: Funções. Limites e Continuidade. Derivadas. Aplicações das derivadas.

Função inversa. Regra de L’Hôpital.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ÁVILA, Geraldo Severo de Souza. Introdução ao Cálculo. Rio de Janeiro: LTC,1998.

HOFFMANN, L.D.; BRADLEY, G. L. Cálculo Um curso moderno e suas aplicações.

7. ed. Rio de Janeiro, LTC, 2002.

LEITHOLD, Louis. O Cálculo com geometria analítica. 3.ed. São Paulo: Editora

Harbra Ltda, 1990.

MORETTIN, Pedro A.;BUSSAB, Wilton O.; Hazzan, Samuel. Cálculo: funções de uma

variável. 3. ed. São Paulo: Atual S.A., 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOULOS, Paulo. Cálculo Diferencial e Integral. São Paulo: Makron Books, 1999.

STEWART, James. Cálculo. 4. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.

THOMAS JR., G. B. Cálculo. 10. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2002. 1 v.

CÁLCULO INTEGRAL – 60H

EMENTA: Integral Indefinida, Integral Definida, Técnicas de Integração e Coordenadas

polares. Aplicações da integral simples: Áreas, volume e comprimento de Curvas.

Funções de várias variáveis. Integrais Múltiplas. Números Complexos. Equações

Diferenciais Ordinárias.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANTON, H. Cálculo um novo horizonte. Porto Alegre: Bookman, 2000. v. 2, 6 ed.

BOULOS, PAULO; ABUD, ZARA ISSA - Cálculo Diferencial e Integral. São Paulo:

Makron Books, v. 2, 2 ed, 2002.

FLEMMING, D. M. e GONÇALVES, M. B. Cálculo A. Funções Limites. Derivação.

Integração. São Paulo: Makron Books, 1992

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39

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

JR, C. H. Edwards e Penney, D. E. Cálculo com Geometria Analítica. Rio de Janeiro:

LTC, v1,1999

KREIDER, HOFFMANN, L. D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. Rio de

Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda, 1990. v. 2.

DIDÁTICA – 60H

EMENTA: O papel social da didática no processo ensino-aprendizagem e a construção

de competências, habilidades e atitudes. A sala de aula: espaço de conhecimentos e

os componentes de ação educativa. Recursos de aprendizagem e interação professor

X aluno. Planejamento de ensino: componentes e elaboração.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BORDENAVE, Juan Díaz et PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de Ensino-

Aprendizagem. Editora Vozes. Petrópolis: 2002

FREITAS, J. C. Projeto Histórico, Ciências Pedagógicas e Didática. Educação e

Sociedade, São Paulo, v.9, n. 27, set. 1997, p.122-140.

HERNANDEZ, F; VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de

trabalho. Porto Alegre. Artes Médicas, 1998.

LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo, Cortez, 1991.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÀO E DO DESPORTO. Secretaria de Educação

Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, Outubro, 1998.

OLIVEIRA, Maria R.N.S. A reconstrução da didática: elementos teórico-

metodológicos. Campinas, Papirus, 1992.

SANTOS, M.E.V.M. Mudança conceitual na sala de aula: um desafio pedagógico.

Lisboa, Novo Horizonte, 1991.

HAYDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. Editora Ática. 7ª ed. São

Paulo: 2001.

HAYDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. Editora Ática. 7ª ed. São

Paulo: 2001.

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FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO – 60H

EMENTA: Analise das relações entre educação, filosofia e ideologia mediante

reflexão critica sobre as bases filosóficas, princípios e influencias das principais

concepções e tendências do pensamento pedagógico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DEMO, Pedro. Desafios modernos da educação. Petrópolis: Vozes, 1993.

_______.Pesquisa e construção do conhecimento. Rio de Janeiro: Tempos

Brasileiros, 1994.

KOHAN, Walter et alii. Filosofia para crianças. Vol. 1. Petrópolis: Vozes, 1999.

_______. Infância. Entre educação e filosofia. São Paulo: Autêntica, 2003.

LIPMAN, Matthew. A filosofia vai à escola. São Paulo: Summus, 1990.

LUCKESI, Cipriano C. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1991.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MORIN, Edgar. Saberes globais e saberes locais. Rio de Janeiro: Garamond, 2000.

OLIVEIRA, Manfredo A. de. Correntes fundamentais da ética contemporânea.

Petrópolis: Vozes, 2000.

FÍSICA – 60H

EMENTA: Mecânica, Termologia, Fluídos, Ondas Mecânicas e Eletromagnéticas,

Eletricidade, Eletromagnetismo, Moléculas, Espectro Atômico e Radiação.

BIBLIOGRAFIA BASICA

GASPAR, A. Física. Rio de Janeiro. Ed. Ática. 1999 vol. Único.

HALLYDAY D : RESNICK. R. Fundamentos da Física (Vol. 1, 2, 3 e 4). Rio de Janeiro.. Ed. L TC Livros Técnicos e Científicos. 1992.

OKUNO. E. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São Paulo Ed. Harbra.

1982.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARRON, W. As Faces da Física. São Paulo 1996 Vol. Único.

CHIQUETO M & J. PARADA A. A. Física. São Paulo Ed. Scipione 1a Edição 1986.

TIPLER, P A. Física. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1984.

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41

LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL – 60H

EMENTA: Prática de leitura e de produção de parágrafos e textos de diversos gêneros.

Reflexão sobre a noção de "adequação comunicativa" em diferentes situações de

interação verbal escrita. Noções fundamentais sobre a estrutura e conteúdo: coesão,

coerência, clareza, in-formatividade e adequação. Revisão e reescrita orientada dos

textos produzidos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANDRADE, Maria Margarida de, & HENRIQUES, Antonio. Língua Portuguesa :

noções básicas para cursos superiores. São Paulo. Atlas. 1989.

AQUINO, Dilma Pires de, & Outros. A motivação e as condições de produção de

textos. São Paulo. Ed. da PUC. 1986.

CARNEIRO, Agostinho Dias. Texto em construção - interpretação de texto. 2 ed.

São Paulo: Moderna, 1996.

FARACO, Carlos Alberto & TEZZA, Cristovão. Prática de texto: língua portuguesa

para estudantes universitários. Petrópolis: Vozes, 1992.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HARLAND, Mike. The collins pocket portuguese dictionary. São Paulo: Siciliano,

1990.

TERRA, Ernani & NICOLA, José de. Gramática e literatura. 6 ed. São Paulo:

Moderna, 1995.

LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS – 60h

EMENTA: As concepções Pedagógicas da Linguagem brasileira de Sinais (Libras)

segundo o conteúdo e forma, dificuldades de aprendizado, avaliação, a partir de uma

perspectiva da educação democrática. Libras e a Inclusão Educacional Brasileira a

partir da perspectiva de Educação em Direitos Humanos. O ensino superior e o Decreto

nº 5.626, de Dezembro de 2006, Lei nº10.436 de abril de 2002.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FELIPE, T. A. Introdução À Gramática de LIBRAS - Rio de Janeiro: 1997.

FERREIRA BRITO. L. Convencionalidade e iconicidade em Lígua dos Sinais. Anais

do I Encontro da ASSEL - Rio, PUC/RJ, 1991.

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42

RODRIGUES, N. Bases Neurológicas da Linguagem. Conferência apresentada no

Simpósio Internacional de Língua de Sinais e Educação do Surdo. 05 a 09 de maio de

1993. São Paulo.

METODOLOGIA CIENTÍFICA – 60H

EMENTA: Conhecimento humano, história da ciência, método científico, pesquisa

científica e sua divulgação, preparação e apresentação de trabalhos escolares e regras

da ABNT.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALVES-MAZZOTTI, A. J., GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais

e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.

BARROS, A.J.P., LEHFELD, N. A. de S. Fundamentos de metodologia: um guia

para a iniciação científica. 3.ed. São Paulo: Makron Books, 2000.

COSTA, Solange Fátima Geraldo e outros. Metodologia da pesquisa: coletânea de

termos. João Pessoa: Idéia, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.

FERNANDES, Ana Maria. Construção da ciência no Brasil e a SBPC. 2.ed. Brasília:

Editora UnB, 2000.

FREITAS, Henrique & JANISSEK, Raquel. Análise léxica e análise de conteúdo:

técnicas complementares, seqüenciais e recorrentes para exploração de dados

qualitativos. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2000.

POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA – 60H

EMENTA: Análise das relações entre educação, estado e sociedade. Estudo da

organização da educação brasileira: dimensões históricas, políticas, sociais,

econômicas e educacionais. Análise da educação na Constituição Federal de 1988 e a

nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ABREU, Mariza, Organização da Educação Nacional na Constituição e na L.D.B.,

Ijuí,, Editora Unijuí, 1998.

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43

CUNHA, Luiz Antônio - Educação, Estado e Democracia no Brasil, Ed. Cortez, São

Paulo, 1991 – Capítulos 9, 10 e 11.

DEMO, Pedro, A Nova LDB: ranços e avanços. Campinas, SP, Papirus, 1997.

MENESES, João Gualberto et al. Estrutura e funcionamento da educação básica:

leitura, São Paulo,Pioneira, 2000.

PLANK, David N. Política educacional no Brasil: caminhos para a salvação pública.

Porto Alegre, Artmed, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências para o ensino

fundamental 1º e 2º ciclos. Brasília, MEC,1996.

BRASIL/MEC. Orientações curriculares para o Ensino Médio. Brasília, MEC, 2006.

BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLOGIA. Parâmetros

Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília, MEC, 2002.

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO – 60H

EMENTA: Conceito e objetivos da Psicologia da Educação. Psicologia contexto atual.

Aspectos constitutivos do desenvolvimento humano. Importância, aspectos e fatores. O

desenvolvimento humano nos períodos de 0 a 2 anos, de 2 a 7 anos, de 7 a 12 anos.

Adolescência: critérios, enfoques. Abordagens psicológicas do desenvolvimento

humano: teoria comportamental, inatista, humanista, psicanalista, psicogenética e

histórico-cultural. Aprendizagem: fatores que interferem na aprendizagem: familiar,

intelectual, individual e saúde. Educação para portadores de Necessidades Especiais:

Inclusão, dificuldades.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOCK, Ana M.; MARCHINA, Maria; FURTADO, Adair. Psicologia sócio-histórica:

uma perspectiva crítica em psicologia. São Paulo: Cortez, 2001.

KUPFER, Maria. C. Freud e a educação: o mestre do impossível. São Paulo; Ática,

1990.

LA ROSA, Jorge. Psicologia na educação. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAPRA, Fritjof. 1982. O Ponto de Mutação. São Paulo: Cultrix.

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44

CARVALHO, Alysson; SALLES, Fátima; GUIMARÃES; Marília. Desenvolvimento e

aprendizagem. Belo Horizonte: ed. UFMG, 2002.

ROSA, Merval. Introdução à psicologia. Petrópolis: Vozes, 1995.

QUÍMICA DO CARBONO – 60H

EMENTA: Orbitais hídricos. Estrutura e propriedades do carbono. Estrutura e

nomenclatura de compostos orgânicos. Hidrocarbonetos, álcoois, enóis, fenóis, éteres,

ésteres, aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos, sais orgânicos, compostos

nitrogenados, biomoléculas e macromoléculas. Polímeros.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALLINGER, N. L. et al. Química orgânica. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1995.

SOLOMONS, T.G. Química orgânica. Rio de Janeiro: LTC, 1996. v. 1 e 2.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FESSENDEN, R.J & FESSENDEN, J.S. Organic chemistry.4. ed. Califórnia: Brooks

Cole, 1996.

SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO – 60H

EMENTA: Os fundamentos da Sociologia da Educação. A educação como fato social,

processo social e reprodução de estruturas sociais. Análise macrossociológica e

processos microssociais. A produção das desigualdades sociais e a desigualdade de

oportunidades educacionais. Formas de seleção e organização dos conhecimentos

escolares. Conexões entre processos culturais e educação. Questões atuais que

envolvem a relação educação e sociedade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CORCUFF, P. As novas sociologias: construções da realidade social, Bauru:

EDUSC, 2001.

CUCHE, D. A noção de cultura nas ciências sociais. 2.ed. Bauru: EDUSC, 2002.

KUPER, A. Cultura: a visão dos antropólogos, Bauru: EDUSC, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FRIGOTTO, Gaudêncio Educação e crise no capitalismo Real. São Paulo: Cortez,

1995.

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45

GENTILI, P.(Org.). Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em

Educação. Petrópolis, Vozes, 1995.

11.2 Núcleo Específico

ANATOMIA COMPARADA DOS VERTEBRADOS – 60H

EMENTA: Aspectos evolutivos e embriológicos dos cordados. Terminologia anatômica.

Plano de construção do corpo dos vertebrados. Morfologia funcional dos vertebrados e

adaptação destes animais ao meio ambiente.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BEAUMONT, A. & CASSIER, P., 1994. Biologie animale. "Les cordés, anatomie

comparée des Vertébrés. 6ª ed., Editeur Dunod, Paris, 648pp.

HILDEBRAND, M., 1995. Análise da Estrutura dos Vertebrados. Atheneu Editora,

São Paulo, 700pp.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

KARDONG, K.V., 2002. Vertebrates: comparative anatomy, function, evolution.

WCR/McGraw-Hill ed., 3ª ed., 762pp.

KARDONG,K.V. & ZALISKO, E. J., 2002. Comparative Vertebrate Anatomy: A

laboratory dissection guide. WCR/McGraw-Hill ed., 3ª ed., 202pp.

BIOESTATÍSTICA – 60H

EMENTA: Noções básicas. Apresentação de dados em tabelas e gráficos. Medidas de

tendência central para uma amostra. Medidas de dispersão para uma amostra. Noções

sobre correlação. Noções sobre regressão. Noções sobre probabilidade. Distribuição

binominal. Distribuição normal. Teste de Ki2, Teste t, Análise de variância. Intervalo de

confiança. Análise multivariada. Utilização de programas estatísticos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CALLEGARI-JACQUES, S.M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre:

ArtMed, 2003. 255p.

CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto

Alegre: ARTMED, 2004.

VIEIRA, Sônia. Introdução à bioestatística. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

Page 46: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS …uemasul.edu.br/docscursos/PPC_BIOLOGICAS.pdf · 1 universidade estadual do maranhÃo – uema centro de estudos superiores de imperatriz

46

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BERQUÓ, Elza Salvatore; SOUZA, José Maria Pacheco de; GOTLIEB, Sabina Lea

Davidson. Bioestatística. 2. ed. Ver. São Paulo: EPU, 2003.

BEIGUELMAN, B. Curso prático de Bioestatística. 2.ed. Ribeirão Preto: Sociedade

Brasileira de Genética, 1991. 231p.

VIEIRA, S. Introdução à bioestatística. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

203p.

BIOFÍSICA – 60H

EMENTA: Medidas em Ciências Biológicas, pH e tampões. Biofísica de membranas:

filtração, diálise e transporte. Bioeletrogênese. Efeitos biológicos das radiações

ionizantes e não ionizantes. Biofísica dos sistemas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BERNE, R.M.; LEVY, M.N.; KOEPPEN, B.M.; STANTON, B.A. (2004). Fisiologia. 5ª.

Ed, Elsevier, Rio de Janeiro.

HENEINE, I.F. (2000) Biofísica Básica, 2ª. Ed., Livraria Atheneu, SP.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DURAN, J.E.R. (2003) Biofisica Fundamentos e Aplicações. 1ª. Ed., Prentice Hall

GARCIA, E.A.C. (2002) Biofísica. 1ª ed., 2ª reimpressão, Sarvier. São Paulo.

SALGUEIRO, L. e GOMES FERREIRA J. (1991) Introdução à Biofísica, Fundação

Calouste Gulbenkian.

BIOGEOGRAFIA – 60H

EMENTA: Princípios da Biogeografia. Fatores ecológicos da distribuição. Fatores

históricos e biológicos da distribuição. Padrões de distribuição dos táxons. Grandes

mudanças continentais e climáticas do Terciário e Quaternário nos Neotrópicos.

Províncias biogeográficas.Terra em conjunto e a litosfera. Minerais e rochas. Atividades

geológicas. Mar. Magma.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AB´SABER, Aziz. Domínios da Natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas.

Page 47: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS …uemasul.edu.br/docscursos/PPC_BIOLOGICAS.pdf · 1 universidade estadual do maranhÃo – uema centro de estudos superiores de imperatriz

47

São Paulo: Ateliê editorial, 2003.

CLAUDINO-SALES, Vanda (Org.). Ecossistemas brasileiros: manejo e

conservação. Fortaleza: Expressão Gráfica, 2003.

PASSOS, Messias Modesto dos. Biogeografia e Paisagem. Presidente Prudente:

Unesp. 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

VELOSO, H.P.; GÓES-FILHO, L. Fitogeografia brasileira: classificação

fisionômica-ecológica da vegetação neotropical. Salvador: Ministério das Minas e

Energia, 1982.

WALTER, Heinrich. Vegetação e Zonas Climáticas. São Paulo: Editora Pedagógica

Universitária, 1986.

BIOLOGIA CELULAR – 60H

EMENTA: Diversidade e organização celular. Técnicas usadas para o estudo das

células procariotas. Bioquímica e organização molecular das membranas celulares e de

outros componentes de superfície. Estudo morfofisiológico dos componentes

citoplasmáticos e do núcleo interfásico. Integração funcional dos componentes

celulares.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALBERTS, B. et. al. Biologia molecular da célula. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

ROBERTIS de, E.D.P. & ROBERTIS de, E.M.F. Bases da biologia celular e

molecular. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993.

JUNQUEIRA, L.C. & CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 6. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LORETO, E.L.S. & SEPEL, L.M.N. Atividades experimentais e didáticas de biologia

molecular e celular. São Paulo: Editora da Sociedade Brasileira de Genética, 2003, v.

1. 82p.

Page 48: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS …uemasul.edu.br/docscursos/PPC_BIOLOGICAS.pdf · 1 universidade estadual do maranhÃo – uema centro de estudos superiores de imperatriz

48

BIOLOGIA DO CERRADO – 60H

EMENTA: Introdução ao estudo da ecologia do cerrado. Importância ecológica. Estudo

da vegetação. Condições e características.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

NOVAES-PINTO, M. 1990. Cerrado: caracterização, ocupação e perspectivas. Ed.

UnB/SEMATEC, Brasília/DF.

HUNTLEY, B. J. & WALKER, B. H. 1982. Ecology of tropical savanas. Ecological

studies 42. Springer Verlag, Berlim.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOURLIÉRE, F. 1983. Ecosystems of the world 13: tropical savannas. Elsevier,

Amsterdam.

GOODLAND, R. & PERRI, M. G. 1979. Ecologia do cerrado. Ed. Itatiaia. BH/EDUSP,

SP.

BIOLOGIA E SISTEMÁTICA DE CRIPTÓGAMOS – 90h

EMENTA: Taxonomia Vegetal: importância, histórico, nomenclatura e princípios.

Categorias taxonômicas. Conceito de espécie. Sistemas de classificação. Noções do

Código de Nomenclatura botânica. Herbários. Coleta e herborização de material

botânico. Monera fotossintetizantes. Biologia e Taxonomia de algas, fungos, fungos

liquenizados, briófitas e pteridófitas. Aspectos econômicos de interesse nos diversos

grupos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOLD, H.C; ALEXPOULUS, C.J; DELEVORYAS, T. Morfologia de las plantas y los

hongos. Barcelona: Ed Omega, 1987. 911p.

JOLY, A.B. Introdução à taxionomia vegetal. São Paulo: EDUSP, 1977.

RAVEN, P.H.; EVERT. R.F.; EICHORN, S.E. Biologia vegetal. 6. ed. Rio de Janeiro :

Guanabara Koogan, 2001. 906 p.

SMITH, G.M. Botânica criptogâmica. Lisboa: Fundação Calouste Gukian, 1987. vol.1.

WEBERLING & SCHWANTES. Taxionomia vegetal. São Paulo: EPU, 1986.

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49

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BAPTISTA, L.R de M. Flora marinha de Torres (chlorophyta, xanthophyta,

paheophyta, rhodophyta). 1977 Bol. Inst. Biociênc. Univ. Fed. Rio Grande do Sul. V. 37,

n. 7, p. 1-244.

BICUDO, C.E.M de Algas de águas continentais brasileiras. São Paulo: Fund. Bras.

Ens. Ciências, 1970.

BOLD, H.C; MYNNE, M.J. Introduction to the algae. 2 ed. New Jersey: Prentice-Hall,

INC, 1985. 720 p.

BIOLOGIA E SISTEMÁTICA DE FANERÓGAMAS – 90h

EMENTA: Identificação dos aspectos morfológicos, anatômicos e reprodutivos dos

grupos Gymnospermae e Angiosperma. Sistemas de classificação. Características das

principais classes, ordens e famílias visando ao seu reconhecimento campo Sistemas

de classificação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARROSO, G.M. Sistemática das angiospermas do Brasil. São Paulo: USP, 1978.

255p. v. 1.

_____.Sistemática das angiospermas do Brasil. Viçosa: UFV, 1984. 377p. v. 2.

_____.Sistemática das angiospermas do Brasil. Viçosa: UFV, 1986. 326p. v. 3.

JOLY, A.B. Introdução à taxonomia vegetal. São Paulo: EDUSP, 1977.

JUDD, W., CAMPBELL, C.S., KELLOG, E.A., STEVENS, P.F. Plant Systematics –a

phyllogenetic approach. 2ª ed. Massachusetts: Sinauer Associates, 2002. 576p

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BECK, C. Origin and evolution of gymnosperms.Columbia University, 1988.505 p.

MAUSETH, J.D. Botany; an introduction to plant biology. 2 ed. Saunders College

Publishing, 1995. 794p.

STUESSY, T.F. The systematic evaluation of comparative data. New York:

Columbia University Press, 1990.

BIOLOGIA MOLECULAR – 60H

EMENTA: Métodos e Técnicas em Biologia Molecular. Replicação do DNA.

Organização gênica. Síntese e processamento de RNA. Transcrição e Tradução.

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50

Controle da expressão gênica em procariotos e em eucariotos. Tecnologia do DNA

recombinante. Marcadores Moleculares. Transgênese. Terapia Gênica. Comunicação

intercelular e sinalização intracelular. Genomas e proteomas. Ética em Biologia

Molecular.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BROWN, T.A. Clonagem gênica e análise de DNA. 4 ed. Porto Alegre: ARTMED,

2003.

KREUZER, H. & MASSEY, A. Engenharia genética e biotecnologia. 2 ed. Porto

Alegre: ARTMED, 2003.

ZAHA, A. (ed.) Biologia molecular básica. 3 ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BROWN, T.A. (ed.) Essencial molecular biology: a practical approach. 2 ed. Oxford:

Oxford University Press, 2003.

TURNER, P.C. & McLENNAN, A.G. Instant notes in molecular biology. Oxford: BIOS

Scientific Publishers, 2000.

BIOQUÍMICA – 60H

EMENTA: Estrutura, função e metabolismo das biomoléculas: carboidratos, lipídios,

proteínas e ácidos nucléicos. Vitaminas e coenzimas. Metabolismo energético:

respiração, fermentação e fotossíntese.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

NELSON, D. and COX,M.Lehninger Princípios de Bioquímica.,Ed. Savier, São

Paulo, 2002.

VOET,D.; VOET, J.G.; PRATT, C.W.; Fundamentos de Bioquímica. Ed. Artes

Médicas, Porto Alegre, 2000.

LENHINGER, A. Principles of Biochemistry. New York: Worth Publishers, 2000

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica básica. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 1999.

MURRAY, R. K.; RODWELL, V. W. Harper: Bioquímica. São Paulo: Atheneu, 1999

STRYER, L. Bioquímica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.

Page 51: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS …uemasul.edu.br/docscursos/PPC_BIOLOGICAS.pdf · 1 universidade estadual do maranhÃo – uema centro de estudos superiores de imperatriz

51

BOTÂNICA ESTRUTURAL – 60H

EMENTA: Níveis morfológicos de organização, organogênese, morfoanatomia de

estruturas vegetativas e reprodutivas. Reprodução e ciclos de vida. Importância

econômica das estruturas vegetais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

APEZZATO- DA- GLORIA, B., & CARMELLO-GUERREIRO, S.M. Anatomia vegetal,

Viçosa : Imprensa Universitária, 2003. 438 p.

CUTTER, E. Anatomia Vegetal: orgãos, experimentos e interpretação. Tradução

por Gabriela Catena. Parte II. São Paulo: Roca, 1986-1987.

RAVEN, P.H.; EVERT. R.F.; EICHORN, S.E. Biologia vegetal. Rio de Janeiro :

Guanabara Koogan, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

VIDAL, W.N. & VIDAL, M.R.R. Botânica organográfica. 4. ed. Viçosa : Ed. UFV, 2000.

124p.

DIVERSDADE DE MICRORGANISMOS – 90h

EMENTA: Histórico, Importâncias e Diversidade dos Microrganismos; Caracterização e

Classificação dos microrganismos; Morfologia, Fisiologia, Genética e Ecologia de

Protoctistas, Fungos e Vírus. Tipos de Meio de cultura, Controle de Microrganismos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, C.L. Microbiologia. Ed. Artmed. 8ª. Edição.

Porto Alegre, 2005.894p.

TRABULSI, L.R. Microbiologia. 3.ed. São Paulo: Livraria Atheneu, 1999, 586p.

ECOLOGIA – 60H

EMENTA: Introdução à ciência da Ecologia. Evolução e ecologia. Vida e ambiente físico.

Ecossistemas. Organismos. Populações: fatores que limitam a distribuição e a

abundância. Comunidades: organização e metabolismo. Ecologia aplicada: extinção e

conservação e o desenvolvimento ecológico global.

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52

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ODUM, E.P. Ecologia. Rio de Janeiro: Interamericana, 1985. 434p.

PINTO-COELHO, R.M. Fundamentos em ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2000. 252p.

RICKLEFS, R.E. A economia da natureza. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2003. 503p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

KREBS, C.J. Ecology: the experimental analysis of distribution and abundance. 5. ed.

San Francisco: Benjamin Cummings, 2001. 695p.

RICKLEFS, R.E. & MILLER, G.L. Ecology. 4. ed. New York: W.H. Freeman, 2000.

822p.

ECOLOGIA DE POPULAÇÕES E COMUNIDADES – 60H

EMENTA: Conceituação de população, comunidade e ecossistema. Compreensão de

população, comunidade e ecossistema como níveis de organização biológicos com

características específicas a serem estudadas. Reconhecimento das principais

características ao nível de população, e sua dinâmica, dos tipos de interações

existentes no nível de comunidades e da sucessão de um ecossistema e as reações do

mesmo frente a diferentes perturbações (antrópicas e naturais).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DORST, Jean. Antes que a natureza morra:. São Paulo: E. Blücher, 2001.

PINTO-COELHO, Ricardo Motta. Fundamentos em ecologia. Porto Alegre: ARTMED,

2002.

RICKLEFS, R. E. A Economia da Natureza. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ODUM, Eugene P. Fundamentos de ecologia. 6. ed.. Lisboa: Fundação Calouste

Gulbenkian, 2001.

PRIMACK, Richard B; RODRIGUES, Efraim. Biologia da conservação. 3. impr.

Londrina: E. Rodrigues, 2002.

SOLOMON, M. E. Dinâmica de Populações. São Paulo: E.P.U., 1980.

Page 53: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS …uemasul.edu.br/docscursos/PPC_BIOLOGICAS.pdf · 1 universidade estadual do maranhÃo – uema centro de estudos superiores de imperatriz

53

ECOTOXICOLOGIA AQUÁTICA – 60h

EMENTA: Conceitos básicos em Ecotoxicologia. Bioacumulação, biomagnificação e

fatores de bioconcentração. Caracterização, distribuição e movimentação de toxicantes

ambientais. Toxicologia de poluentes e metabolismo de xenobióticos. Testes de

toxicidade em organismos aquáticos. Uso de bioindicadores e biomarcadores para

diagnóstico de contaminação aquática. Aplicações de métodos ecotoxicológicos e

relação com a legislação ambiental brasileira.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HOFFMAN, D. J.; Rattner, B.A.; Burton Jr., G.A. and Cairns Jr., J. (eds.) (2003)

Handbook of ecotoxicology. CRC Press LLC, Boca Raton, Florida, USA.

MANAHAN, S. E. (2000) Environmental chemistry. 7th ed. CRC Press LLC, Boca

Raton, Florida, USA.

MANAHAN, S. E. (2003) Toxicological chemistry and biochemistry. 3rd ed. CRC Press

LLC, Boca Raton, FL, USA.

EMBRIOLOGIA COMPARADA – 60H

EMENTA: Evolução histórica do estuda da embriologia. Gametogênese. Fecundação.

Segmentação. Gastrulação. Neurulação. Anexos embrionários. Histogênese e

organogênese. Teratogênese.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GILBERT, S.F. Biologia do desenvolvimento. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de

Genética, 1994. 563p.

MOORE, K.L. Embriologia básica. Rio de Janeiro: Interamericana, 1976c. 244p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SANTOS, H.S.L. dos. & AZOUBEL, R. Embriologia comparada: texto e atlas.

Jaboticabal: FUNEP. 1996. 189p.

ÉTICA E EXERCÍCIO PROFISSIONAL – 60h

EMENTA: Ética. Moral. Bioética. Deontologia e Legislação. Biologia, Ciência,

Sociedade e Trabalho. A profissão de biólogo/a no mundo, no Brasil e no Maranhão. A

atuação profissional e os dilemas éticos do/a biólogo/a. O Conselho Federal de

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54

Biologia. O Conselho Regional de Biologia. Legislação que regulamenta a profissão de

biólogo/a. Os campos de atuação profissional do/a biólogo/a. Código de ética do/a

biólogo/a.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BERNARD, J. Da Biologia à Ética. São Paulo: Editora Psy, 2011.

DAURY, C.F. Bioética e direitos fundamentais. São Paulo: Editora Mandamentos,

2011.

GUILHEM, D.; ZICKER, F. Ética na pesquisa em saúde: avanços e desafios. Brasília:

Editora UnB, 2007.

SOARES, A.M.M.; PIÑEIRO, W.E. Bioética e biodireito. São Paulo: Editora Loyola,

2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SOARES, J.L. Dicionário etimológico e circunstanciado de Biologia. São Paulo:

Scipione, 2003.

THOMAL, A. O desafio de pensar sobre o pensar: investigando sobre teoria do

conhecimento. Florianópolis: Editora Sophos, 2010.

ETNOBIOLOGIA – 60H

EMENTA: Etnobiologia: Definição, histórico e delimitação do âmbito da etnobiologia.

Importância. Bases epistemológicas da etnobiologia. Campos de conhecimentos

etnobiológicos: Etnobotânica, etnoecologia, etnozoologia, etnofarmacologia.

Metodologia da pesquisa em etnobiologia. Teoria e prática. Técnicas quali-quantitativas

de coletas de dados e os instrumentos de análise etnocientíficos. Aplicações do

conhecimento etnobiológico de populações tradicionais na conservação biológica.

Etnotaxonomia e etnoclassificação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALBUQUERQUE, U.P. 2005. Etnobiologia e Biodiversidade. Recife, Sociedade

Brasileira de Etnobiologia e Etnoecologia. 90p.

BEGON, M., TOWNSEND, C.R. & HARPER, J.L. 2007. Ecologia: de indivíduos a

ecossistemas. Artmed Editora. 752 p.

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55

DIEGUES, A.C. 2000. Etnoconservação: novos rumos para a proteção da natureza

nos trópicos. São Paulo, Editora Hucitec.290p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FUTUYMA, D.J. 1992. Biologia evolutiva. Rio Preto: Soc. Bras. de Genética/CNPq.

631p.

GARAY I, & DIAS, B, F.S. 2001. Conservação da biodiversidade em ecossistemas

tropicais: avanços conceituais e revisão de novas metodologias e

monitoramento. Petrópolis. Ed. Vozes. 430p.

ETOLOGIA – 60H

EMENTA: As ciências que estudam o comportamento animal; a evolução e os

conceitos sobre comportamento animal; O bem estar animal, a observação e a

descrição do comportamento animal;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

YAMAMOTO, M. E. e VOLPATO, G. L. O. Comportamento Animal. Natal: Editora

UFRN. 2007. 298 p. ISBN 85-7273-323-X.

POUGH, F. H.; HEISER, J. B.; McFARLAND, W.N. A Vida dos Vertebrados. 2 ed.

Atheneu Editora São Paulo. 1999. 798p.

HICKMAN, C. P.; ROBERTS, L. S.; LARSON, A. Principios Integrados de Zoología.

11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 846p.

EVOLUÇÃO ORGÂNICA – 60H

EMENTA: História do pensamento evolutivo, evidências da evolução, populações

naturais e variabilidade; fontes de variabilidades, seleção, deriva genética, mutação e

fluxo gênico, desvios de panmixia, adaptação, extinção, especiação, evolução

molecular, evolução dos grandes grupos e evolução humana

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BEIGUELMAN, B. Dinâmica dos genes nas famílias e nas populações. Ribeirão

Preto: Editora da Sociedade Brasileira de Genética, 1994.

Page 56: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS …uemasul.edu.br/docscursos/PPC_BIOLOGICAS.pdf · 1 universidade estadual do maranhÃo – uema centro de estudos superiores de imperatriz

56

FUTUYMA, D.J. Biologia evolutiva. 2 ed. Ribeirão Preto: Editora da Sociedade

Brasileira de Genética, 1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BLANC, M. Os herdeiros de Darwin. Lisboa: Editorial Teorema LTDA, 1990.

GOULD, S.J. The structure of evolutionary theory. Cambridge: Harvard University

Press,2002.

HARTL, D.L. & CLARK, A.G. Principles of population genetics. 3 ed. Sunderland:

Sinauer, 1997.

LI, W.H. & GRAUR, D. Fundamentals of molecular evolution. Sunderland: Sinauer,

1991.

FISIOLOGIA ANIMAL COMPARATIVA – 90H

EMENTA: Princípios de Fisiologia Animal: importância da fisiologia. Nutrição,

metabolismo, crescimento e desenvolvimento em animais. Bases fisiológicas do

comportamento. A função reprodução.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BALDISSEROTTO, B. Fisiologia de peixes aplicada à piscicultura. Santa Maria:

Editora da UFSM, 2002. 212p.

MENIN, E. Fisiologia animal comparada. Viçosa: Imprensa Universitária, UFV, 1994,

189p.(Manual de laboratório).

PROSSER, C.L. (ed.) Comparative animal physiology. 4. ed. New York: Wiley-Liss,

1991. 776p.

SCHMIDT-NIELSEN, K. Fisiologia animal - adaptação e meio ambiente. São Paulo:

Livraria e Editora Santos, 1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ROMERO, S.M.B. Fundamentos de neurofisiologia; da recepção à integração.

Ribeirão Preto: Holos, 2000. 170p.

RUPPERT, E.E. & BARNES, R.D. Zoologia dos invertebrados. 6. ed. São Paulo:

Roca, 1996, 1029p.

YONG, D. Nerve cells and animal behaviour. Cambridge: Cambridge University

Press, 1989, 236p.

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57

FISIOLOGIA VEGETAL – 60H

EMENTA: Introdução aos estágios de desenvolvimento de plantas superiores.

Processos de absorção de água, sais minerais e de gases por plantas superiores.

Transporte de compostos por célula no xilema e no floema. Metabolismo d’água, de

sais minerais, metabolismo intermediário, fotossíntese, metabolismo secundário.

Desenvolvimento vegetal: hormônios, tropismos, fatores.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FERRI, M.G. Fisiologia vegetal. São Paulo: E.P.U., 2005.

LARCHER,W. Ecofisiologia vegetal. São Paulo: E.P.U.,1980.

RAVEN, P.H; EVERT,R.F; EICHORN, S.E. Biologia vegetal. Rio de

Janeiro:GuaKoogan, 2010.

SUTCLIFFE. J.F. As plantas e a água. São Paulo: E.P.U., 1980. 126p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRYANT, W. Fisiologia da semente. São Paulo: E.P.U./EDUSP, 1989.

FITTER, A.H., HAY, R.K.M. Environmental physiology of plants. London:

AcademicPress, 1987.

NOBEL, P.S. Physicochemical and environment plant physiology. San

Diego:Academic Press, 1991.

SALISBURY, F.B & ROOS, P. Plant Physiology. México:Grupo Edit.

Iberoamérica,1994.

GENÉTICA – 60H

EMENTA: As bases físicas e químicas da hereditariedade. Genética molecular. Os

mecanismos de transmissão hereditária e sus características práticas. Regulação

gênica. Estudo das mutações e das anomalias hereditárias em nível molecular,

morfológico e fisiológico. Genética de microorganismos. Genética das características

quantitativas: estimativa da hereditariedade e melhoramento genético. Dinâmica dos

genes em nível populacional e mecanismos responsáveis pelo processo evolutivo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BURNS,G.W., BOTTINO, P.J. Genética. Guanabara Koogan, 1991, 381 p.

Page 58: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS …uemasul.edu.br/docscursos/PPC_BIOLOGICAS.pdf · 1 universidade estadual do maranhÃo – uema centro de estudos superiores de imperatriz

58

GRIFFITHS, A.J.F., GELBART, W.M., MILLER, J.H.,LEWONTIN, R.C. Genética

moderna. Guanabara Koogan, 2005.

SILVA, A.C.F., TEDESCO, S.B., ZÓFOLI, R., E. Aulas práticas de genética básica.

Caderno Didático, 2003, 63 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

RAMALHO, M., SANTOS, J.B., PINTO, C.B.G. Genética na agropecuária. Lavras:

UFLA, 2000. 472 p.

GENÉTICA E CONSERVAÇÃO – 60h

EMENTA: Diversidade, estabilidade e equilíbrio biológico; métodos interdisciplinares de

conservação (estudos de caso); a distribuição da diversidade biológica e estimativas de

valor; taxas de extinção; causas de extinção; destruição do habitat; fragmentação do

habitat; degradação e poluição do habitat; super-exploração; introdução de espécies

exóticas; dispersão de doenças; vulnerabilidade à extinção; conservação de

populações e espécies; os problemas das pequenas populações; a questão da

interação entre espécies; história natural e auto-ecologia; estabelecimento de novas

populações; estratégias de conservação ex situ; categorias de conservação de

espécies; proteção legal de espécies; conservação de comunidades; áreas protegidas;

estabelecimento de prioridades para proteção; planejamento de áreas protegidas;

manejo de áreas protegidas; categorização e fundamentos de manejo [SNUC];

conservação fora das áreas protegidas; ecologia de restauração.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FRANKHAM, R.; BALLOU, J. D.; BRISCOE, D.A. Fundamentos da Genética da

Conservação. Ribeirão Preto-SP: Ed. SBG, 2008.

GARAY, I.; DIAS, B. F. S. Conservação da Biodiversidade em Ecossistemas Tropicais.

Petrópolis-RJ: Vozes, 2001.

PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina: E. Rodrigues,

2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

PRIMACK, R. B. Essentials os Conservation Biology. 3rd edn. Sunderland: Sinauer,

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59

2002.

VIDIGAL, A. A. F. et al. Amazônia azul: o mar que nos pertence. Rio de Janeiro: Record, 2006.

GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA – 60H

EMENTA: Conceito e subdivisão do tempo geológico. Introdução à mineralogia.

Importância da paleontologia. Processos de fossilização, tipos de fósseis e esqueletos

minerais. Técnicas de campo e laboratório empregadas em paleontologia.

Paleoecologia e paleobiogeografia. Paleontologia e evolução biológica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LIMA, M.R. Fósseis do Brasil. São Paulo: T.A. Queiroz – EDUSP, 1989. 118p.

MENDES, J.C. Paleontologia básica. São Paulo : EDUSP, 1988. 347p.

RIBEIRO-HESSEL, M.H. Curso prático de paleontologia geral. Porto Alegre:

EDUFRGS, 1982. 250P.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

COLBERT, E.H. Evolution of the vertebrates: a history of the backboned animals

through time. 2. ed. New York : John Wiley & Sons, 1995. 535p.

DOMENECH, R. & MATINELL, J. Introducción a los fósiles. Paris: Masson, 1996.

288p.

STEARN, C. & CARROLL, R. Paleontology: the record of life. New York: John Wiley

and Sons, 1989. 453p.

CAMACHO, H.H. Invertebrados fósiles. Buenos Aires: Eudeba, 1966. 707p.

EICHER, D.L. Tempo geológico. São Paulo: Edgar Blücher, 1968. 172p. Série de

Textos Básicos de Geociências).

GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS - 60H

EMENTA: Bases gerais de hidrologia. Histórico dos modelos de gestão ao nível

nacional e internacional; aspectos teóricos e metodológicos da gestão; legislação de

recursos hídricos; plano diretor de recursos hídricos; indicadores qualitativos e

quantitativos; sistema de informação em recursos hídricos. Estudos de casos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

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60

BARTH, F. T. – Aspectos institucionais do gerenciamento de recursos hídricos,

São Paulo, Escrituras Editora, 1999.

FELICIDADE, N.; MARTINS, R. C.; LEME, A.A. Uso e gestão dos recursos hídricos

no Brasil. 2ed, RIMA, 2004

PRUSKI F. F., Silva D. D. – Gestão de Recursos Hídricos - Aspectos legais,

econômicos, administrativos e sociais, ABRH, 2000

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

REBOUÇAS, A. C.; BRAGA, B.; TUNDISI, J. G. Águas doces no Brasil: capital

ecológico, uso e conservação. 2ed, São Paulo, Escrituras editora, 2002.

GESTÃO AMBIENTAL E CONSERVAÇÃO - 60H

EMENTA: Conceito e histórico de Gestão e Conservação ambiental no Brasil.

Estratégias para a conservação da biodiversidade e uso sustentável de seus

componentes. Conflitos socioambientais relacionados à exploração de recursos

naturais. Capacidade de suporte. Tecnologias e instrumentos necessários para a

utilização e gestão dos recursos naturais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BENJAMIN, Antônio Herman. (Coord.) Direito Ambiental das Áreas Protegidas: o

Regimejurídico das Unidades de Conservação.Rio de Janeiro: Forense

Universitária. Rio de Janeiro, 2001. 547p.

IRVING, Marta de Azevedo (Coord.) Áreas Protegidas e Inclusão Social:

construindo novos significados. Rio de Janeiro: Fundação Bio-Rio: Núcleo de

Produção Editorial Aquarius, 2006, 226p.

FERREIRA, Iara Vasco (Ed.) - Gestão Participativa do SNUC – Programa Nacional

de Áreas- Protegidas – Secretaria de Biodiversidade e Florestas – Ministério do Meio

Ambiente /WWF-Brasil/FUNBIO/IIEB/TNC. Brasília/DF,2004.205p.

MILANO: Miguel Serediuk (coord.) Unidades de Conservação: atualidades e

tendências. Curitiba: Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, 2002. 224p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

TUCCI, C.E.M. Hidrologia: ciência e aplicação. 2.ed. Porto Alegre: Editora da

Universidade: ABRH, 1997.

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61

COSTA, F. J. L. da. Estratégias de gerenciamento de recursos hídricos no Brasil:

áreas decooperação com o Banco Mundial. 1ª edição, 204p. – Brasília, 2003.

HISTOLOGIA – 60H

EMENTA: Estudo morfofisiológico dos tecidos epiteliais, conjuntivos propriamente dito,

cartilaginoso, ósseo, musculares e nervoso. Estudo descritivo da anatomia

microscópica com ênfase nas relações histofisiológicas dos sistemas: cardiovascular,

sangue, imunitário, digestivo, respiratório, urinário, endócrino e reprodutores.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

JUNQUEIRA, L. C; Carneiro, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan

S.A.1999.

ROSS, M.; Romrell, L. Histologia (Texto e Atlas). São Paulo. Médica Panamericana.

1993.

STEVENS, A. & Lowe, J. Histologia. São Paulo. Manole Ltda. 1995.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DI Fiori, M.S. H. Novo Atlas de Histologia. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan. 1988.

GARTNER, L. P. & Hiatt, J. L. Tratado de Histologia. Rio de Janeiro. Guanabara

Koogan. 1999.

WELSCH, U. Sobotta. Histologia - Atlas colorido de Citologia, Histologia e

Anatomia Microscópica Humana. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan S.A. 1999.

HISTÓRIA DA BIOLOGIA – 60H

EMENTA: Narrativas sobre a vida na Antiguidade e Idade Média. O Renascimento.

Emergência da Biologia como disciplina cientifica no Século XVIII. Herança, evolução e

sociedade. Questão da Biologia Contemporânea.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ABRANTES, P. Imagens de natureza, imagens de ciência. Ed. Papyrus. SP, 1998.

CROMBIE, E.A. Historia de la Ciencia de San Agustin a Galileo. Ed. Alianza.

Madrid, 1985.

Page 62: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS …uemasul.edu.br/docscursos/PPC_BIOLOGICAS.pdf · 1 universidade estadual do maranhÃo – uema centro de estudos superiores de imperatriz

62

DARWIN, C. Origem das Espécies. ed. Vila Rica. BH, 1994.

FERREIRA, R. Bates, Wallace, Darwin e a teoria da evolução. EDUNB/EDUSP.

Brasília, 1990.

FOZ KELLER, E. O século do Gene. Ed. Crisália. BH, 2002.

MAYR, E. O desenvolvimento do Pensamento Biológico. 2a ed. Ed. UnB. Brasília,

1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

RADL, E.M. Historia de las teorias biológicas. 2v. Ed. Alianza. Madrid, 1998.

RUSE, M. O espectro de Darwin. A teoria da evolução e suas implicações no

mundo moderno. Ed. Zahar. RJ, 1999.

INVERTEBRADOS ACELOMADOS E PSEUDOCELOMADOS – 90H

EMENTA: Classificação e Nomenclatura Zoológica. Conceito, histórico e relações

filogenéticas. Morfogênese e sistemática dos filos relacionados: “Protozoários” - (Filos:

Sarcodina, Mastigophora, Sporozoa e Ciliophora), Porífera, Cnidária, Ctenophora,

Platyhelminthes, Nemertinea, Mesozoa e “Aschelmintes” (Filos: Nematoda, Rotífera,

Gastrotricha, Mematomorpha, Acanthocephala e Kinorhyncha)

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HICKMAN, C.P., Jr; ROBERTS, L.S.; LARSON, A. Princípios integrados de zoologia.

Rio de Janeiro: Guanabara Kogan, 2004. 846p.

RUPERT, R. & BARNES, R.D. Zoologia dos invertebrados. 6. ed. São Paulo: Roca,

1996. 1179p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

NEVES, D.P. Parasitologia humana. 10 ed. São Paulo: Atheneu, 2000. 428p.

STORER, T.I. et. al. Zoologia geral. São Paulo: Nacional, 1984.

INVERTEBRADOS CELOMADOS – 90H

EMENTA: Morfologia, sistemática e filogenia de invertebrados dos filos: Mollusca,

Annelida, Arthropoda e Echinodermata. Aspectos gerais dos filos: Pogonophora,

Chiurida, Sipunculida, Priapulida, Tardigrada, Pentastomida e “Lofoforados”

(Brachiopoda, Bryozoa, Entoprocta e Phoronida).

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63

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALMEIDA, L.M. de et al. Manual de coleta, conservação, montagem e identificação

de insetos. Ribeirão Preto: Ed. Holos, 1998, 88p.

HICKMAN, C.P., JR, ROBERTS, L.S. & LARSON, A. Princípios integrados de

zoologia. Rio de Janeiro: Guanabara-Kogan, 2004. 846p.

RUPERT, R. & BARNES, R.D. Zoologia dos invertebrados.6. ed. São Paulo: Roca,

1996. 1179p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BUCKUP, L. & BOND-BUCKUP, G. Crustáceos do Rio Grande do Sul. Porto Alegre:

Ed. UFRGS, 1999.

STORER, T.L. et al. Zoologia geral. São Paulo: Nacional, 1984.

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL – 60h

EMENTA: Princípios Constitucionais Ambientais. Competências e Atribuições

Constitucionais Ambientais. Política Nacional e Meio Ambiente. Licenciamento

Ambiental. Zoneamento Ambiental. Estudo de Impacto Ambiental. Tutela Jurídica da

Flora. Tutela Jurídica da Fauna. Responsabilidade por Danos ao Ambiente. Crimes

contra o Meio Ambiente. Implementação e controle jurídico das políticas públicas

ambientais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. Rio de Janeiro : Lumen Juris, 1998.

BENJAMIN, Antonio Herman (coord.). Direito Ambiental das áreas protegidas - O

Regime Jurídico das Unidades de Conservação. Rio de Janeiro : Forense

Universitária, 2001

CARNEIRO, Ricardo. Direito Ambiental - Uma Abordagem Econômica. Rio de

Janeiro : Forense, 2001

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FREITAS, Vladimir Passos de (org.). Águas: Aspectos Jurídicos e Ambientais.

Curitiba : Juruá Editora, 2000

FREITAS, Vladimir Passos de. Direito Ambiental em Evolução. Curitiba : Juruá

Editora, 1998

MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo : Malheiros

Editora, 2001

Page 64: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS …uemasul.edu.br/docscursos/PPC_BIOLOGICAS.pdf · 1 universidade estadual do maranhÃo – uema centro de estudos superiores de imperatriz

64

SILVA, José Afonso da. Direito Ambiental Constitucional. São Paulo : Malheiros,

2001.

LIMNOLOGIA – 60H

EMENTA: Origem e geomorfologia dos lagos, rios e áreas alagáveis. Processos físicos

e químicos. Distribuição e habitats. Produção primária de bactérias quimiotróficas,

algas, macrófitas e floresta alagada. Metabolismo e produção secundária de bactérias,

invertebrados e vertebrados. Estrutura e funcionamento de cadeias tróficas de água

doce. A alça microbial, lagos e rios como ecossistemas. Conceito do rio-contínuo e do

pulso de inundação. Lagos em sistemas fluviais. Reservatório. Variações latitudinais.

Fatores limnológicos que influenciam a comunidade aquática.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BICUDO, C.E. M. & BICUDO, D. C. 2004. Amostragem em Limnologia. Rima, São

Carlos, 371p.

ESTEVES, F. A. Fundamentos de Limnologia. Interciência, Finep 1998.

WETZEL, G. Limnologia. Fundação Galouste Gulbenkian, Lisboa 1993.

SHAFFER, A. Fundamentos de Ecologia e biogeografia das águas continentais. E.

Universidade – Porto Alegre 1988

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SMITH, R.L. & SMITH, T. M. (2001). Ecology & Field Biology. Benjamin Cummings,

San Francisco.

WETZEL R.G. 2001. Limnology: Lake and River Ecology. Academic Press.

MICROBIOLOGIA AMBIENTAL – 60h

EMENTA: Microrganismos envolvidos na biodegradação de xenobióticos.

Biorremediação de ambientes aquáticos com uso de microrganismos. Testes

microbiológicos de Bioestimulação e Bioaumentação. Microrganismos geneticamente

modificados utilizados em despoluição ambiental.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GRANT, W.D; LONG, P.E. Microbiología Ambiental. Zaragoza: Editorial Acribia, S.A.

1998.

Page 65: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS …uemasul.edu.br/docscursos/PPC_BIOLOGICAS.pdf · 1 universidade estadual do maranhÃo – uema centro de estudos superiores de imperatriz

65

PELCZAR, M.; CHAN,E.C.S. Microbiologia: Conceitos e Aplicações. 2 ed. São

Paulo: Makron Books, 1997, v.1. v.2. 524 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CASSINI, S.T.A. 2003. Digestão Anaeróbia de Resíduos sólidos Orgânicos e

aproveitamento do Biogás. Rio de Janeiro, PROSAB. ABES. 194P.

RAINA, M., PEPPER, I.L. GERBA, C.P. Environmental Microbiology. Academic

Press. San Diego Ca. 2000. 571 p.

MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA – 90H

EMENTA: Propriedades Gerais da Resposta Imune; Organização do sistema Imune;

Imunidade Inata; Sistema Complemento e Fagocitose; Anticorpo e Antígeno;

Interações; Imunidade Celular; Imunidade Humoral; Imunidade a bactérias

extracelulares; Imunidade a bactérias intracelulares e vírus; Reações de

Hipersensibilidade; Desnutrição e Infecção; Estrutura, citologia e genética bacteriana;

Nutrição, metabolismo e crescimento bacteriano; Vírus: estrutura e multiplicação; Ação

dos agentes físicos e químicos sobre os microorganismos; Mecanismo de ação de

antimicrobianos e Mecanismos de resistência bacteriana Microbiota Normal;

Mecanismos de agressão microbiana; Intoxicações alimentares; Infecções de origem

alimentar; Viroses transmitidas por alimentos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CALICH, V & VAZ,C. Imunologia. Rio de Janeiro: Editora Revinter, 2001. 260p.

NEDER,R. N. Microbiologia: manual de laboratório. São Paulo: Nobel, 1992, 138p.

PARHAM,P. O Sistema Imune. Porto Alegre: Editora Artmed, 2001.

PELCZAR, M.; CHAN,E.C.S. Microbiologia: Conceitos e Aplicações. 2 ed. São

Paulo: Makron Books, 1997, v.1. v.2. 524 p.

SCHARON,J. Imunologia Básica. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2000.

267p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

JANEWAY, C.A.& TRAVERS,P. Imunobiologia: O sistema imunológico na saúde e

na doença. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000

Page 66: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS …uemasul.edu.br/docscursos/PPC_BIOLOGICAS.pdf · 1 universidade estadual do maranhÃo – uema centro de estudos superiores de imperatriz

66

JAWETZ, E.; ELNICK, J.L.; ADELBERG, E.A. Microbiologia médica. 15.ed.

Guanabara Koogan S.A., 1984, 561p.

LEVINSON, W. & JAWETZ, E. Microbiologia médica e imunologia.4.ed. Porto

Alegre: Artes Médicas,1998, 415p.

MIMS, C.A.; PLAYFAIR, J.H.L.; ROITT. I.M.; et al.Microbiologia médica. São Paulo:

Manole, 1995

PARASITOLOGIA – 60H

EMENTA: Considerações gerais sobre parasitismo. Biologia dos parasitos. Estudos dos

principais grupos de protistas, helmintos, artrópodes transmissores e causadores de

doenças, considerando os ciclos biológicos, os mecanismos implicados no parasitismo

e os aspectos taxonômicos fisiológicos, ecológicos e evolutivos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

NEVES, DAVID PEREIRA. Parasitologia humana. Atheneu. 10 ed. São Paulo. N511p.

2004 Cimerman,

CUTER, BENJAMIN. Parasitologia humana e seus fundamentos gerais. Atheneu. 2°

ed. São Paulo. P223p. 2002

REY, LUIS. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nas

Américas e na Africa. Guanabara Koogan. 3° ed. Rio de Janeiro.

QUÍMICA AMBIENTAL – 60H

EMENTA: Introdução a Geoquímica. Química dos ambientes aquáticos. Química dos

ambientes terrestres. Química dos ambientes aéreos. Reutilização e reciclagem dos

materiais. Gerenciamento de resíduos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BAIRD, C. Química Ambiental. 2a ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

DERISIO, J. C. Introdução ao Controle de Poluição Ambiental. 2a ed. São Paulo:

Signus, 2000.

ROCHA, J. C., ROSA, A. H. & CARDOSO, A. A. Introdução à Química Ambiental.

Porto Alegre: Bookman, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Page 67: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS …uemasul.edu.br/docscursos/PPC_BIOLOGICAS.pdf · 1 universidade estadual do maranhÃo – uema centro de estudos superiores de imperatriz

67

RODHE, G. M. Geoquímica Ambiental e Estudos de Impacto. Signus, s.a.

QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA – 90H

EMENTA: Estrutura atômica como apoio para estudo das ligações químicas e das

reações químicas; Sistema internacional de unidades; Estequiometria; Tabela

periódica, propriedades de soluções. Ligação química oxi-redução. Formulação.

Funções Inorgânicas. Termoquímica. Leis Químicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

RUSSEL J.B., Química geral. 2. ed. v. 1 e 2. São Paulo: Makron Books, 1994.

WHIT, Fundamentos de química para as ciências biológicas. São Paulo: Edgard

Blücher, 1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ATKINS P.W. & Beran J. A. General chemistry. 2. ed. New York: Scientific American

Books, 1990.

ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS – 90H

EMENTA: Estudo morfofisiológico, sistemático, filogenético e ecológico dos cordados:

Hemichordata, Urochordata, Tunicata, Cephalochordata e Vertebrata.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ORR, R.T. Biologia dos vertebrados. São Paulo: Roca, 1986, 508p.

POUGH, F.H.; JANIS, C.M. & HEISER, J.B. A vida dos vertebrados. 3 ed. São Paulo:

Atheneu, 2003. 699p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

KINDEL, A. et al., O estudo dos vertebrados na escola fundamental. São Leopoldo:

Ed. UNISINOS, 1997. 130 p.

KUKENTHAL, W.; MATTHES, E.; RENNER, M. Guia de trabalhos práticos de

zoologia. Coimbra: Almedina, 1986.

Page 68: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS …uemasul.edu.br/docscursos/PPC_BIOLOGICAS.pdf · 1 universidade estadual do maranhÃo – uema centro de estudos superiores de imperatriz

68

11.3 Núcleo Livre

ANÁLISE INSTRUMENTAL – 60H

EMENTA: Técnicas instrumentais de análise: métodos ópticos (Espectrofotometria,

Fluorescência, Fosforescência, Espectrofotometria de Absorção Atômica) e métodos

por separação de misturas, tais como cromatografia (CG, FPLC, HPLC e iônica) e

eletroforese.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

OHLWEILER, O. A., Fundamentos de Análise Instrumental.

EWING, G., Métodos Instrumentais de Análise Química.

BASSET, J. et al., Análise Inorgânica Quantitativa – Vogel.

ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA – 60H

EMENTA: Desenvolvimento de conceitos morfológicos e fisiológicos fundamentais dos

sistemas orgânicos do homem. Planos de construção do corpo humano. Leis gerais de

crescimento e fatores gerais de variação. Estudo dos sistemas tegumentar, ósseo,

articular, muscular, cardiovascular, respiratório, digestório, urinário, reprodutor

masculino e feminino. Sistema nervoso e orgãos dos sentidos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AIRES, M.M. et. al. Fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.

DOUGLAS, C.R. Tratado de fisiologia médica aplicada às ciências da saúde. 4. ed.

Rio de Janeiro: Robe, 1999.

GUYTON, A.C. Fisiologia humana e mecanismo das doenças. 6. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 1998.

JACOB, S.W.; FRANCONE, C.A.; LOSSOW, W.J. Anatomia e fisiologia humana. 5.

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BEST & TAYLOR. As bases fisiológicas da prática médica. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 1989.

Page 69: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS …uemasul.edu.br/docscursos/PPC_BIOLOGICAS.pdf · 1 universidade estadual do maranhÃo – uema centro de estudos superiores de imperatriz

69

GANONG, W.F. Fisiologia médica. 17. ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil,

1998.

BIOLOGIA DE FUNGOS – 60H

EMENTA: Morfologia, fisiologia e reprodução de fungos. Diversidade e importância

econômica. Aspectos de Biologia Molecular dos fungos, organização do genoma e

regulação da espressão gênica. Fungos como organismo modelo para a expressão

heteróloga.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALEXOPOULOS, C. J.; MIMS, C. W. & BLACKWELL, M. Introductory Mycology.

John Willey & Sons: New York, 1996.

ARORA, D. K.; ELANDER, R. P. & MUKERJI, K. G. Handbook of Applied Mycology.

Marcel Dekker: New York, 1999.

BIOTECNOLOGIA AMBIENTAL – 60H

EMENTA: Processos biotecnológicos aplicados à indústria e ao meio ambiente:

biorremediação de solos e águas residuárias; biofiltração de gases; biolixiviação;

bioacumulação de metais pesados; produção de biopolímeros. Biotecnologia aplicada à

reciclagem. Impactos da Biotecnologia contemporânea e biossegurança.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BULOCK, J. & KRISTIANSEN,B. Biotecnologia basica. Ed Acribia, 1991, 557p

REHM,H –J & REED,G. Biotechnology. Vol 1, 3, 6b, 7b 11 A e B. 2 ed. VCH-Willey,

1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BROWN, C.M.; CAMPBELL,I.; PRIEST, F.G. Introduccion a la biotecnologia. Ed

Acribia, 1989

EWEIS, J. B.; SCHROEDER, D. E.; CHANG, D. P. Y.; ERGAS, S. J. Bioremediation

principles. WCB McGraw-Hill, 1998.

Page 70: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS …uemasul.edu.br/docscursos/PPC_BIOLOGICAS.pdf · 1 universidade estadual do maranhÃo – uema centro de estudos superiores de imperatriz

70

ENTOMOLOGIA – 60H

EMENTA: Morfologia, fisiologia, sistemática e ecologia de insetos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GULLAN, P.J. & CRANSTON, P.S. 2008. Os Insetos: Um resumo de Entomologia.

3a. ed. São Paulo, Roca, 456 p.

GALLO, D.; NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S.; CARVALHO, R.D.L.; BATISTA, G.C.

DE; BERTI FILHO, E.; PARRA, J.R.P.; ZUCCHI, R.A.; ALVES, S.B.; VENDRAMIN,

J.D.; MARCHINI, L.C.; LOPES, J.R.S. & OMOTO, C. 2002. Entomologia Agrícola.

Piracicaba, FEALQ, 920 p.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BORROR, D.J. & DELONG, D.M. 1969. Introdução ao Estudo dos Insetos. São

Paulo, Edusp e Edgar Blücher.

ALMEIDA, L.M.; RIBEIRO-COSTA, C.S. & MARINONI, L. 1998. Manual de coleta,

conservação e identificação de insetos. Ribeiro Preto, Editora Holos 78 p.

GRIMALDI, D. & ENGEL, M.S. 2005. Evolution of the insects. Cambridge: Cambridge

University Press, 755 p.

EPIDEMIOLOGIA DE DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS – 60H

EMENTA: Descrição da doença; características do agente, do hospedeiro e suas

relações; distribuição geográfica, modos de transmissão e fontes de infecção, métodos

de prevenção e controle das principais doenças infecto-parasitárias existentes no

Brasil; Malária, Leishmaníoses, Esquistossomose, Doença de Chagas, Filarioses,

Tuberculose, Hanseníase, Cólera, Parasitoses Intestinais, Raiva, Tétano, Difteria,

Coqueluche, Parotidite Epidêmica, Sarampo, Varicela, Peste Bubônica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

JEKEL, James F.; KATZ, David L; ELMORE, Joann G. Epidemiologia, bioestatística

e medicina preventiva. Porto Alegre: ARTMED, 2005.

ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia e saúde.

6. ed. Rio de janeiro: Médsi, 2003.

Page 71: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS …uemasul.edu.br/docscursos/PPC_BIOLOGICAS.pdf · 1 universidade estadual do maranhÃo – uema centro de estudos superiores de imperatriz

71

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PEREIRA, Mauricio Gomes. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 1999.

FRANCO, L. J. Fundamentos de Epidemiologia. São Paulo: Manole, 2004.

MICHEL, Osvaldo. Saúde Pública: riscos e humanismos. Rio de Janeiro: Revinter,

2003.

VAUGHAN, J. P.; MORROW, R. H. Epidemiologia para os municípios – Manual

para o gerenciamento dos distritos sanitários. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 2002.

ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS – 60H

EMENTA: Aspectos políticos, econômicos e legislativos da avaliação de impacto

ambiental. O planejamento e as fases da avaliação. Metodologia do diagnóstico

ambiental. A previsão de impactos sobre os meios físico e biológico e as medidas

mitigadoras dos efeitos negativos. A marca dos seres vivos sobre o meio. O impacto do

homem e mecanismos de degradação antrópica. O estudo dos fenômenos de

degradação. Riscos e calamidades. O monitoramento. Elaboração e análise de

relatórios.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAIRNCROSS, F. Meio Ambiente: Custos e Benefícios. São Paulo: Nobel, 1992.

OYRZUN, Diego Azqueta. Valoración Económica de La Calidad Ambiental. Madrid:

Ed. Mc Graw-Hill, 1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MORAES, Antonio Carlos Robert. Interdisciplinaridade e Gestão Ambiental. Santa

Maria/RS: Ciência e Ambiente, 1992 (V. 3 n° 4).

VERDUM. R. & MEDEIROS, Rosa Maria V. (org.). Relatório de Impacto Ambiental:

Legislação, Elaboração e Resultados. Porto Alegre: UFRGS, 1990.

ETNOBOTÂNICA E BOTÂNICA ECONÔMICA – 60H

EMENTA: Aspectos teóricos e metodológicos da Etnobotânica e Botânica Econômica.

Extrativismo e manejo tradicional dos recursos vegetais. Domesticação de plantas.

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72

Conservação dos recursos naturais. Morfologia externa, interna e taxonomia de plantas

de interesse econômico, tais como têxteis, aromáticas, oleaginosas, taniníferas,

medicinais, tóxicas, apícolas, madeireiras, produtoras de celulose e de látex, entre

outras.

BILIOGRAFIA BÁSICA

CORREIA, P.M. 1975. Dicionário de Plantas Úteis do Brasil. Rio de janeiro,

Ministério da Agricultura/ IBDF, 6v.

DI STASI, L.C. 1996. Plantas Medicinais: arte e ciência. Um guia de estudo

interdisciplinar. Ed. UNESP. 230p.

FERREIRA, S.H. (Org.) 1998. Medicamentos a partir de Plantas Medicinais no

Brasil. Rio de Janeiro, Academia Brasileira de Ciências, 129p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MARTIN, G.J. 1995. Ethnobotany: a Methods Manual. London, Chapman & Hall. Vol.

1, 267p.

OLIVEIRA, F.; AKISUE, G. & AKISUE, M.K. 1991. Farmacognosia. Rio de Janeiro,

Livraria Atheneu Editora. 412p.

RIZZINI, C.T. & MORS, W.B. 1995. Botânica Econômica Brasileira. Rio janeiro,

Âmbito Cultural Edições LTDA. 241p.

FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL – 60 H

EMENTA: Educação Especial: conceitos, marcos históricos e sócio-culturais.Princípios

e Fundamentos da Educação Inclusiva. Avaliação e identificação das necessidades

educacionais especiais. Experiências internacionais e nacionais de inclusão

educacional. Práticas Pedagógicas e o acesso ao conhecimento: ajustes, adequações

e modificações no currículo.O atendimento educacional especializado e a formação de

redes de apoio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HOWARD GARDNER. Estrutura da mente e teorias das inteligências múltiplas.

Artmed.

Page 73: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS …uemasul.edu.br/docscursos/PPC_BIOLOGICAS.pdf · 1 universidade estadual do maranhÃo – uema centro de estudos superiores de imperatriz

73

JACQUES GREGÓRIO. Dificuldades da aprendizagem, os aportes da psicologia

cognitiva. Artmed.

MICHEL FARREL. Estratégias educacionais em educação especial.Guia do

professor. Artmed

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DANIEL GOLEMAN. Inteligência Emocional. Objetiva.

ALÍCIA FERNANDES. Psicopodagogia em psicodrama, morando no brincar.

Vozes.

GENÉTICA ECOLÓGICA - 60H

EMENTA: O âmbito da Genética Ecológica. Genética x fatores bióticos. Genética x

fatores abióticos. Temas atuais em Genética Ecológica.

BILIOGRAFIA BÁSICA

FORD, E. B. 1975. Ecological Genetics.

REAL, L. A. (Editor) 1994. Ecological Genetics.

SAVCHENKO, V. K.; SAUCHANKA, U. K. 1997. The Genosphere: The Genetic

System of the Biosphere,

SAÚDE PÚBLICA - 60H

EMENTA: O conceito holístico e oficial de saúde. Aspectos sócio-econômicos e

culturais envolvidos na dinâmica do processo saúde/doença. Indicadores em saúde.

Conceito de epidemiologia. História Natural e prevenção das doenças. Doenças

agudas e crônicas. Mecanismos de transmissão das doenças. Vigilância

epidemiológica e sanitária. Ações básicas de saúde e descentralização. Imunização.

Infecção hospitalar. Saúde ocupacional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PIRES FILHO, F.M. O que é Saúde Pública? In: Cadernos de Saúde Pública, RJ.,

3(1) : 62-70, jan/fev, 1987.

Page 74: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS …uemasul.edu.br/docscursos/PPC_BIOLOGICAS.pdf · 1 universidade estadual do maranhÃo – uema centro de estudos superiores de imperatriz

74

FORTES, P. A,C.; ZOBOLI, E. L. C. P. Bioética e saúde pública: entre o individual e o

coletivo. In: Bioética e Saúde Pública. São Paulo: Centro Universitário São

Camilo/Edições Loyola, 2003, pp.11-24.

TÓPICOS EMERGENTES – 60H

EMENTA: Disciplina aberta que contemplará temas atuais e relevantes, com vistas a

promover a complementação da formação do aluno

12. AVALIAÇÃO

12.1 Avaliação Externa

A nível nacional, o Curso de Ciências Biológicas deverá ser enquadrado no novo

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, SINAES, criado pela Lei n°

10.861, de 14 de abril de 2004 e regulamentado pela Portaria MEC n.º 2.051, de 09 de

julho de 2004.

Em nível de instituição, o Curso será avaliado periodicamente pelo sistema

vigente de Avaliação Institucional da UEMA.

12.2 Avaliação Interna

O Curso de Ciências Biológicas faz parte do Centro de Estudos Superiores de

Imperatriz e possui um Colegiado, formado pelo Coordenador, representantes docentes

e discentes, e ainda uma secretaria, mantida por um funcionário técnico-administrativo.

A parte administrativa do Curso segue as normas do regimento do UEMA.

O Colegiado do Curso reúne-se mensalmente, e seus alunos e professores

estão cientes de que podem levar opiniões e dúvidas para serem discutidas e

analisadas nessas reuniões, pessoalmente, ou através de seus representantes.

Portanto, pode-se considerar que o Curso está em permanente processo de auto-

avaliação.

A Coordenação promoverá também uma política permanente de estímulo à

participação dos alunos em eventos, como seminários, congressos, palestras, estágios

fora da instituição, dentre outros, através de apoio financeiro e logístico, sempre que

possível.

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75

Pretende-se também estabelecer um maior contato com os nossos egressos,

através do instrumento que a UEMA já possui para isso.

Finalmente, dentro do espírito dos novos Projetos Pedagógicos da UEMA, o

Projeto do Curso de Ciências Biológicas estará sujeito a contínua revisão e

aperfeiçoamento, também em vistas do futuro mercado de trabalho de nossos alunos.

A parte flexível do currículo, formada pelas AACC, estará sempre em transformação

para incorporar novas tendências e exigências do mercado de trabalho para os

biólogos, as quais se pretendem apresentar aos nossos alunos, na medida do possível.

12.3 Avaliação da aprendizagem

A avaliação das disciplinas obrigatórias e optativas será realizada segundo os

critérios do docente responsável, em acordo com o regimento da instituição.

As avaliações das disciplinas TCCs deverão também atender ao estabelecido

pelas normas específicas do curso.

As avaliações das disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado deverão

também estar em acordo com as normas específicas do curso.

13 RECURSOS MATERIAIS

Os recursos materiais pedagógicos disponíveis para o Curso de Ciências

Biológicas constituem-se em todos aqueles pertencentes aos Departamentos onde

estão lotadas as disciplinas obrigatórias e optativas do Curso, como salas de aula,

auditórios, e equipamentos áudio-visual. O Curso possui dois aparelhos retro-

projetores, dois projetores multimídia e um computador portátil.

Os equipamentos de pesquisa utilizados pelos docentes e alunos do Curso

fazem parte dos laboratórios:

Laboratório de Biologia;

Laboratório de Microscopia;

Laboratório de Química;

Laboratório de Biotecnologia Ambiental;

Laboratório de Zoologia;

Laboratório de Química Analítica;

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76

Laboratório de Informática.

A relação dos equipamentos disponíveis para o Curso de Ciências Biológicas –

Licenciatura encontra-se descrita no Apendice C.

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Apêndice A – Corpo Docente do CESI que colabora com o Curso de Ciências Biológicas - Licenciatura

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E BIOLOGIA

MATRICULA NOME Regime de Trabalho

Titulação Tipo de Contrato Catégoria Disciplina

2209674 ANE CAROLINE ALMEIDA NASCIMENTO 40 Horas GRADUAÇÃO PROFESSOR SUBSTITUTO PROFESSOR AUXILIAR História da Biologia

72108 ANTONIO AUGUSTO BRANDÃO FRAZÃO TIDE GRADUACAO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR AUXILIAR Biofísica / Ecotoxicologia Ambiental

71555 ANTONIO EXPEDITO F. B. DE CARVALHO 40 Horas MESTRADO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR ASSISTENTE Sistemática Vegetal /Botânica Econômica

72504 ELIZABETH NUNES FERNANDES 40 Horas DOUTORADO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR ADJUNTO Análise instrumental

2209666 EMILIO SOUSA MELO JÚNIOR 40 Horas GRADUACAO PROFESSOR SUBSTITUTO PROFESSOR AUXILIAR Zoologia de Vertebrados / Paleontologia

2209716 FRANCISCO GEOVANNY NEGREIROS MENDES

40 Horas ESPECIALIZAÇÃO PROFESSOR SUBSTITUTO PROFESSOR AUXILIAR Ecologia / Bioinformática

71605 GEOVANIA MARIA DA SILVA BRAGA TIDE DOUTORADO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR ADJUNTO Parasitologia / Saúde Pública

72116 IVANEIDE DE O. NASCIMENTO 40 Horas MESTRADO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR ASSISTENTE Fisiologia Vegetal

72124 JOAQUIM PAULO DE ALMEIDA JÚNIOR 40 Horas MESTRADO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR ASSISTENTE Tópicos Emergentes em Fitoquímica / Toxicologia Ambiental

72132 JORGE DINIZ DE OLIVEIRA 40 Horas DOUTORADO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR ADJUNTO Química Ambiental

1697986 JOSE FABIO FRANÇA ORLANDA 40 Horas DOUTORADO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR ASSISTENTE Química Geral e Inorgânica

71688 JOSÉ ROBERTO PEREIRA DE SOUSA 40 Horas MESTRADO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR ASSISTENTE Zoologia de Invertebrados / Bioética / Direito Ambiental / Embriologia

72140 MAGNO URBANO DE MACEDO 40 Horas GRADUACAO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR AUXILIAR Química do Carbono

1697606 MANOEL DE OLIVEIRA DANTAS TIDE DOUTORADO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR ADJUNTO Fisiologia Animal / Anatomia Comparada dos Vertebrados

73965 MARCELO FRANCISCO DA SILVA 40 Horas ESPECIALIZACAO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR AUXILIAR Sistemática Vegetal / Limnologia / Biologia do Cerrado

2209682 MARIA DE QUEROZ CARNEIRO SILVA 40 Horas ESPECIALIZAÇÃO PROFESSOR SUBSTITUTO PROFESSOR AUXILIAR Sistemática Vegetal / Botânica Estrutural / Fisiologia Vegetal

5276 OSCAR RAIMUNDO GAVINHO DE AGUIAR TIDE DOUTORADO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR TITULAR Microbiologia e Imunologia

1697580 PAULO HENRIQUE ARAGÃO CATUNDA TIDE DOUTORADO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR ASSISTENTE Fisiologia Vegetal / Botânica Econômica

72066 SHEILA ELKE SILVA ARAUJO 40 Horas MESTRADO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR ASSISTENTE Biologia Celular/ Histologia

71712 SILVIO CORTEZ SILVA 20 Horas MESTRADO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR ASSISTENTE Ecologia / Ecologia de Populações e Comunidades

2209708 SUELEN ALVES DE AZEVEDO 40 Horas GRADUAÇÃO PROFESSOR SUBSTITUTO PROFESSOR AUXILIAR Invertebrado / Anatomia Comparada

72157 ZILMAR TIMOTEO SOARES 40 Horas DOUTORADO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR ASSISTENTE Estágios / História da Biologia

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Apêndice B – Continuação

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO

MATRICULA NOME Regime de Trabalho

Titulação Tipo de Contrato Catégoria

8058 BRUNILDES DE QUEIRÓZ MOREIRA TIDE ESPECIALIZACAO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR ASSISTENTE Psiciologia da Educação

1479187 CHRISTIANO ROBERTO LIMA DE AGUIAR 40 Horas ESPECIALIZACAO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR AUXILIAR Sociologia da Educação

72884 DENY JACKSON SOUSA MAGALHÃES 40 Horas GRADUACAO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR AUXILIAR Política e Legislação Educacional Brasileira

73098 IARA APARECIDA PAIVA 40 Horas MESTRADO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR AUXILIAR Fundamentos de Educação Especial

5211 IZAURA SILVA 20 Horas MESTRADO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR ADJUNTO Didática

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E FILOSOFIA

MATRICULA NOME Regime de Trabalho

Titulação Tipo de Contrato Catégoria

9472 DAYSE LIMA CAVALCANTE 40 Horas MESTRADO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR ASSISTENTE Psiciologia da Educação

8896 DOMINGOS FURLAN 40 Horas MESTRADO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR ASSISTENTE Filosofia Geral

1479336 RAIMUNDO NONATO BARBOSA COSTA 40 Horas MESTRADO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR AUXILIAR Metodologia Científica

DEPARTAMENTO DE LETRAS

MATRICULA NOME Regime de Trabalho

Titulação Tipo de Contrato Catégoria

72983 SONIA MARIA NOGUEIRA 40 Horas DOUTORADO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR ADJUNTO Leitura e Produção Textual

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍSICA

MATRICULA NOME Regime de Trabalho

Titulação Tipo de Contrato Catégoria

1730779 ALEXANDRE CIUNEK 20 Horas GRADUACAO PROFESSOR SUBSTITUTO PROFESSOR AUXILIAR Física Geral

72611 GUIMARÃES VIEIRA DA SILVA 40 Horas ESPECIALIZACAO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR AUXILIAR Cálculo Diferencial

74088 MURILO BARROS ALVES 40 Horas MESTRE PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR ASSISTENTE Bioestatística

5266 RONALDO NERI FARIAS TIDE ESPECIALIZACAO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR TITULAR Cálculo Diferencial

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA

MATRICULA NOME Regime de Trabalho

Titulação Tipo de Contrato Catégoria

73106 LUIZ CARLOS ARAÚJO DOS SANTOS 40 Horas DOUTORADO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR ASSISTENTE Biogeografia

70938 EMANOEL LIMA DA SILVA 40 Horas ESPECIALIZACAO PROFESSOR DO QUADRO PROFESSOR AUXILIAR Ecologia / Geologia

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Apêndice C – Matriz Curricular do Curso de Ciências Biológicas Licenciatura do CESI/UEMA.

1º Período 2º Período 3º Período 4º Período 5º Período 6º Período 7º Período 8º Período 9º Período 10º Período

60 60 90 60 90 60 60 60 60 180

A

60 60 60 60 60 60 60 90 60

B

60 60 60 60 60 60 90 60 60

C

60 60 60 60 60 90 60 60 225

D

60 60 90 90 60 60 60 60

E

90 90 60 60 60 60 60 180

F

60 60 60 60 60

G

45 45 45 45 90 180 90 45

H

CH 450 495 465 495 495 480 630 600 450 180

Carga Horária 405 405 360 225

Biologia

Celular

Botânica

Estrutural

Biologia e

Sistemática

de

Criptógamas

Política

Educacional

Brasileira

Biologia e

Sistemática

de

Espermatófi-

tas

Fisiologia

Vegetal

Gestão de

Recursos

Hídricos

Legislação

AmbientalEtologia

Ativ. de exten.

em Educ. Amb.

Em

Comunidades

Cálculo

Diferencial

Cálculo

Integral

Ecologia de

Populações e

Comunidades

Gestão e

Conservaçã

o Ambiental

Anatomia

Comparada dos

Vertebrados

Biologia do

CerradoBiofísica

Fisiologia

Animal

Comparativa

Etnobiologia TCC

Ecotoxicolo-

gia AquáticaFísica

Filosofia da

Educação

Psico logia da

EducaçãoBioquímica Optativa IVDidática

Geologia e

Paleontologia

Microbiologia

e Imunologia

Ecologia HistologiaEmbriologia

Comparada

Sociologia

da Educação

Est. Sup. Obri.

Ens. MédioBioestetística

Diversidade

de

Microrganis-

mos

ParasitologiaMicrobiologia

Ambiental

Leitura e

Produção

Textual

História da

Biologia

Invertebrado

s Celomados

Zoologia de

VertebradosLIBRAS

Genética e

Conservação

Evolução

OrgânicaOptativa III

Química Geral

e Inorgânica

Invertebrados

Acelomados

e Pseudocelo-

mados

Biologia

Molecular

Química

AmbientalBiogeografia Optativa I

Ética e

Exercício

Profissional

Ativ. de exten.

em Educ. Amb.

Formal

Metodologia

Científ ica

Química do

CarbonoGenética Limnologia Optativa II

Prática

Curricular:

B io logia Celular

Prática

Curricular: Edu.

Ambiental

Formal

Prática

Curricular:

Zoologia

Prática

Curricular:

Botânica e

Ecologia

Prática

Curricular: M et.

do End. de

Ciências

Estágio Sup.

Obri. Ens.

Fundamental

Prática

Curricular: M et.

do Ens. de

Bio logia

Prática

Curricular: Ed.

Ambiental em

Comunidades

4965Carga Horária

Total

Prática como

Componenete

Curricular

Estágio

Supervisionad

o

Estágio

Profissionali-

zante

AACC

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Apêndice D – Relação de equipamentos dos laboratórios do CESI/UEMA.

EQUIPAMENTO LABORATÓRIO QTDE

Autoclave vertical Biotecnologia Ambiental 3

Balança Analítica Biotecnologia Ambiental 1

Balança Analítica Química 2

Balança determinadora de umidade Química 1

Banho-Maria Biologia 1

Banho-Maria ultratermostático Biotecnologia Ambiental 1

Capela Química 1

Capela de Fluxo Laminar Biotecnologia Ambiental 1

Capela de Fluxo Laminar Fitoquímica 1

Contador de colônias Biotecnologia Ambiental 1

Deionizador Química 1

Destilador de água Química 1

Destilador de água Biotecnologia Ambiental 1

Destilador de água Química Analítica 1

Espectrofotômetro COLEMAN Química 1

Espectrofotômetro com sistema de fluxo Química Analítica 1

Espectrofotômetro de Absorção atômica Química 1

Espectrofotômetro de varredura UV-VIS FEMTO Química 1

Estufa bacteriológica Biotecnologia Ambiental 1

Estufa bacteriológica Fitoquímica 1

Estufa BOD Fitopatalogia 2

Estufa de DBO Química 1

Estufa de secagem Química 1

Estufa de secagem Zoologia 1

Estufa de Secagem Fitoquímica 1

Estufa de secagem com circulação de ar forçado Química 1

Fotocolorímetro LABQUEST Química 1

Freezer horizontal -80º C Biologia 1

Freezer Horizontal 500L Biologia 1

Liofilizador Química 1

Macrocentrífuga p/ 8 tubos Biologia 1

Macrocentrífuga p/ 8 tubos Química 1

Macrocentrífuga p/ 8 tubos Zoologia 1

Microcentrífuga Biologia 1

Microscópio esterioscópico binocular Microscopia 14

Microscópio esterioscópico binocular Botânica 1

Microscópio esterioscópico triocular Microscopia 2

Microscópio esterioscópico triocular Zoologia 4

Microscópio óptico biocular Microscopia 9

Microscópio óptico biocular Biotecnologia Ambiental 1

Microscópio óptico biocular Fitopatalogia 2

Microscópio óptico biocular Fitopatalogia 2

Microscópio óptico triocular c/ ocular micrometrada Botânica 1

Microscópio óptico triocular c/ sist. De vídeo Microscopia 1

Microscópio óptico triocular c/ sist. De vídeo e câmara clara Botânica 1

Micrótomo rotativo de bancada Biologia 1

Mufla Química 1

pHmetro de bancada Química 1

Rota-vapor Química 1

Turbidímetro Química 1

Ultracentrífuga refrigerada Química 1

Ultrapurificador de água - MiliQ Química 1

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Apêndice E – Curriculo do Curso de Ciências Biológicas – Licenciatura do CESI/UEMA

T P T P CR

2B101 60 30 30 2 1 -

2B102 60 60 - 4 - -

2B129 60 30 30 2 1 -

2B104 60 30 30 2 1 -

2B106 60 60 - 4 - -

2B105 90 60 30 4 1 -

2B107 60 60 - 4 - -

2B110 60 30 30 2 1 -

2B111 60 60 - 4 - -

2B112 60 60 - 4 - -

2B113 60 30 30 2 1 -

2B118 60 60 - 4 - -

2B114 90 60 30 4 1 -

2B122 60 30 30 2 1 -

2B115 45 - - - - 1

2B119 90 60 30 4 1 -

2B120 60 30 30 2 1 -

2B121 60 60 - 4 - -

2B137 60 30 30 2 1 -

2B123 90 60 30 4 1 -

2B133 60 30 30 2 1 -

2B124 45 - - - - 1

2B139 60 60 - 4 - -

2B134 60 30 30 2 1 -

2B128 60 30 30 2 1 -

2B130 60 60 - 4 - -

2B131 90 60 30 4 1 -

2B126 60 30 30 2 1 -

2B138 60 30 30 2 1 -

2B132 45 - - - - 1

2B136 90 60 30 4 1 -

2B135 60 30 30 2 1 -

2B147 60 60 - 4 - -

2B143 60 60 - 4 - -

2B165 60 30 30 2 1 -

2B125 60 30 30 2 1 -

2B156 60 30 30 2 1 -

2B140 45 - - - - 1

2B146 60 30 30 2 1 -

2B142 60 30 30 2 1 -

2B160 60 30 30 2 1 -

2B141 90 60 30 4 1 -

2B149 60 30 30 2 1 -

60 30 30 2 1

2B15590 - - - - 2

2B134 60 30 30 2 1 -

2B151 60 30 30 2 1 -

2B153 90 60 30 4 1 -

2B154 60 30 30 2 1 -

2B144 60 30 30 2 1 -

2B170 60 60 - 4 - -

60 30 30 2 1 -

2B158180 - - - - 4

2B171 60 60 - 4 - -

2B145 90 60 30 4 1 -

2B161 60 30 30 2 1 -

2B162 60 30 30 2 1 -

60 30 30 2 1 -

2B150 180 - 180 - 4 -

2B15990 - - - - 2

2B163 60 30 30 2 1 -

2B117 60 30 30 2 1 -

60 30 30 2 1 -

2B14845 - - - - 1

2B164225 - - - - 5

2B166 225 - - - 5

2B157 180 - 180 - 4 -

2B167 - - - - - -

CÓDIGO DISCIPLINAS CH

Biologia Celular - (NE)

Cálculo Diferencial - (NC)

Física - (NC)

Ecologia - (NE)

Leitura e Produção Textual - (NC)

Química Geral e Inorgânica - (NE)

Metodologia Científica - (NC)

Botânica Estrutural - (NE)

Cálculo Integral - (NC)

Filosofia da Educação - (NC)

Histologia - (NE)

História da Biologia - (NE)Invertebrados Acelomados e Pseudocelomados -

(NE)

Química do Carbono - (NC)

Prática Curricular: Biologia Celular- (NE)

Biologia e Sistemática de Criptógamas - (NE)

Ecologia de Populações e comunidades - (NE)

Psicologia da Educação - (NC)

Embriologia Comparada - (NE)

Invertebrados Celomados - (NE)

Biologia Molecular - (NE)Prática Curricular: Educação Ambiental Formal-

(NE)

Política Educacional Brasileira - (NC)

Gestão e Conservação Ambiental - (NE)

Bioquímica - (NE)

Sociologia da Educação - (NC)

Zoologia de Vertebrados - (NE)

Química Ambiental - (NE)

Genética - (NE)

Prática Curricular: Zoologia - (NE)

Biologia e Sistemática de Espermatófitas - (NE)

Anatomia Comparada dos Vertebrados - (NE)

Didática - (NC)

Bioestatística - (NE)

LIBRAS - (NC)

Biogeografia – (NE)

Limnologia - (NE)

Prática Curricular: Botânica e Ecologia - (NE)

Fisiologia Vegetal - (NE)

Biologia do Cerrado - (NE)

Geologia e Paleontologia - (NE)

Diversidade de Microrganismos - (NE)

Genética e Conservação - (NE)

Optativa I - (NL)

Prática Curricular: Metodologia do Ensino das

Ciências no Ensino Fundamental - (NE)

Gestão de Recursos Hídricos – (NE)

Biofísica - (NE)

Microbiologia e Imunologia - (NE)

Parasitologia - (NE)

Evolução Orgânica - (NE)

Ética e Exercício Profissional - (NE)

Optativa II - (NL)

Estágio Supervisionado Obrigatóro no Ensino

Fundamental - (NE)

Legislação Ambiental - (NE)

Fisiologia Animal Comparativa - (NE)

Ecotoxicologia Aquática - (NE)

Microbiologia Ambiental - (NE)

Optativa III - (NL)Atividade de extensao em Educacao. Ambiental

Formal - (NE)

Prática Curricular: Metodologia do Ensino de

Biologia no Ensino Médio - (NE)

Etologia - (NE)

Etnobiologia - (NE)

Optativa IV - (NL)Prática Curricular: Educação Ambiental em

Comunidades – (NE)

Estágio Supervisionado Obrigatóro no Ensino

Médio - (NE)Atividades Acadêmico/Científico/Culturais -

AACCAtividade de extensao em Educacao. Ambiental

em Comunidades- (NE)

Trabalho de Conclusão de Curso

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Apêndice F – Normas específicas para os Trabalhos de Conclusão do Curso de Ciências

Biológicas

1 INTRODUÇÃO

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma disciplina integrante do currículo do Curso de

Licenciatura em Ciências Biológicas e será desenvolvido mediante a execução de projetos práticos,

executados pelos acadêmicos regularmente matriculados no último ano letivo do curso. Este trabalho

assume especial importância na formação do discente, pois além de cumprir uma obrigação acadêmica

permite ao mesmo a pesquisa científica, integrando teoria ä prática e sistematizando a redação técnico-

científica, imprescindível ä formação profissional.

Este manual apresenta as Normas Específicas do Trabalho Monográfico do Curso de Ciências

Biológicas, em conformidade com as Normas para o TCC, aprovadas pela Resolução n0 423/2003 –

CONSUN/UEMA, de 04 de dezembro de 2003. As informações aqui contidas visam facilitar a

compreensão e etapas para o desenvolvimento do TCC na perspectiva de auxiliar o acadêmico de

Ciências Biológicas, vivenciando o aprendizado adquirido durante o curso.

Coordenação dos Trabalhos de Conclusão de Curso

2 FUNÇÕES DA COORDENADORIA DE TCC

- Elaborar semestralmente a relação dos professores orientadores lotados nessa unidade e suas

respectivas áreas de pesquisa, assim como o número de vagas que cada um deles oferecerá por

semestre, a fim de divulgá-la entre os acadêmicos.

- Receber uma via do plano de monografia, encaminhá-la aos relatores e comunicar ao orientador as

sugestões apresentadas por estes.

- Julgar os planos de monografia, com base nos pareceres dos relatores.

- Indicar a banca examinadora levando em consideração os 4 (quatro) nomes sugeridos pelos

orientadores.

- Só receber a versão preliminar da monografia (em 5 vias) se estiver acompanhada do parecer do

orientador e se o plano de monografia e a Banca Examinadora estiverem aprovados pelo relator.

- Encaminhar a versão preliminar à Banca Examinadora.

- Receber da Banca Examinadora o parecer sobre a versão preliminar da monografia.

- Receber a versão final da monografia.

- Encaminhar a versão final à banca examinadora.

- Marcar a data da defesa pública da monografia, levando em consideração que a banca deverá ter pelo

menos cinco dias para leitura da versão final.

3 - FUNÇÕES DO ORIENTADOR

- Estabelecer o número de acadêmicos que poderá orientar, sem prejuízo de suas demais atividades.

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- Encaminhar, com seu visto, o Plano de Monografia dentro do prazo estipulado, em conformidade com o

parágrafo 3º do artigo 2º da presente norma.

- Formalizar junto à Coordenadoria de TCC a figura do Co-orientador, quando for o caso.

- Acompanhar o acadêmico no preparo de seu trabalho com vistas à elaboração da monografia e exercer

controle na execução das atividades programadas.

- Solicitar ao Conselho de Curso a composição da banca examinadora, num prazo de pelo menos um

mês antes da entrega da versão preliminar da monografia, sugerindo para isto, quatro nomes.

- Encaminhar à Coordenadoria a versão preliminar da monografia (boneco) com seu parecer e normas

da revista escolhida para publicação ou normas atuais da ABNT.

- Encaminhar à Coordenadoria, a versão final da monografia.

- Transferir a orientação, em comum acordo com o orientando, em caso de impedimento temporário ou

permanente.

4- DEVERES DO ORIENTANDO

- Elaborar juntamente com o orientador, o plano de monografia.

- Cumprir atividades programadas em conjunto com o orientador, visando a realização da monografia em

tempo hábil.

- Atentar para os prazos contidos nestas normas a fim de que não seja prejudicado o andamento normal

do processo de defesa da monografia, ou seja, a versão preliminar (boneco) deverá ser entregue à

Coordenadoria de Curso pelo menos 30 (trinta) dias antes do dia pretendido para defesa.

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NORMAS ESPECÍFICAS DO TRABALHO MONOGRÁFICO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS.

Disciplina a operacionalização do trabalho monográfico para conclusão do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA

RESOLVE

Art. 1º - Da Escolha do Orientador e do Tema do Trabalho monográfico:

§ 1º O discente deverá escolher como orientador um professor ou pesquisador, cuja área de trabalho

tenha afinidade com a área em que pretende desenvolver o trabalho monográfico.

§ 2º - Caso o orientador não possua vínculo empregatício com uma instituição de ensino e, ou, pesquisa,

a orientação ficará condicionada ao seu credenciamento mediante solicitação de orientação

encaminhada ä Coordenação de TCC e análise de currículo pelo Colegiado do Curso.

§ 3º - A Co-orientação também poderá ser exercida desde que seja oficializada junto à Coordenadoria de

TCC, quando da apresentação do plano de monografia.

§ 4º - Caso o orientador esteja em outro estado, este deverá submeter ao Colegiado do Curso a

solicitação de transferência de orientação (permanente ou temporária) para apreciação.

§ 5º - O trabalho monográfico monografia deverá ser baseado em pesquisa original do discente, em

colaboração com o orientador.

Art. 2º - Da Apresentação do Plano de Monografia

O aluno em comum acordo com orientador deverá encaminhar à Coordenadoria de TCC o plano de

monografia antes do início do trabalho, o qual deverá ser submetido à apreciação de dois relatores

condizentes com o tema escolhido, indicados pelo Colegiado de Curso, que emitirão parecer sobre a

execução do mesmo.

§ 1º - Os relatores designados pelo Colegiado de Curso encaminharão seus pareceres à Coordenadoria

em um prazo máximo de 15 (quinze) dias e esta, encaminhará os pareceres ao orientador.

§ 2º - Caso o parecer de pelo menos um dos relatores seja desfavorável à aprovação do plano, o

orientador deverá fazer as modificações pertinentes ou apresentar justificativas por escrito que serão

novamente submetidas ao relator.

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§ 3º - Se um mesmo plano for recusado por duas vezes este não poderá ser reapresentado à

Coordenação do TCC.

Art. 3º - Da Redação do Trabalho monográfico

O trabalho monográfico deverá ser redigido em português e apresentado no formato tradicional segundo

as normas atuais da ABNT, ou como artigo científico, seguindo as normas estabelecidas em qualquer

revista científica indexada.

§ 1º - A Monografia pode ser publicada antes de sua defesa, desde que o discente já tenha cumprido

80% das disciplinas, incluindo aquelas que constituem a base para o tema objeto de estudo.

§ 2º - A co-autoria, quando da publicação da monografia na forma de um artigo científico, será decidida

em comum acordo com o orientador, o discente e o co-orientador, quando for o caso.

Art. 4º - Da Escolha da Banca Examinadora

A banca examinadora será composta por três titulares e um suplente, sendo o orientador seu presidente

nato. No caso da impossibilidade da presença do orientador na data da defesa, este deverá indicar um

professor que possua afinidade com a área do trabalho.

§ 1º - O orientando, em comum acordo com o orientador, submeterá à apreciação do Colegiado de

Curso, quatro nomes de professores para compor a banca examinadora (dois titulares e dois suplentes)

num prazo de pelo menos um mês antes da entrega da versão preliminar da monografia, sendo

desejável a participação de um ou mais membros de outra instituição, com reconhecida atuação na área,

desde que não haja ônus para a Instituição.

§ 2º - A participação do co-orientador na banca examinadora somente será permitida caso o orientador

não possa comparecer à defesa.

Art. 5º - Do Encaminhamento da Monografia e Avaliação da Versão Preliminar (Boneco)

A versão preliminar da monografia deverá ser encaminhada à Coordenadoria de TCC em 5 (cinco) vias,

acompanhadas do parecer do orientador e das normas da revista escolhida ou deverá seguir as normas

atuais da ABNT.

§ 1º - Os membros da banca examinadora, com exceção do orientador, receberão da Coordenadoria do

TCC, uma cópia da versão preliminar da monografia (boneco), tendo o prazo de 15 dias para efetuar

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correções e discutir com o acadêmico as sugestões apresentadas. Após este prazo, cada membro da

banca deverá encaminhar à Coordenadoria um parecer sobre o trabalho.

§ 2º - Caso o parecer de 2/3 (dois terços) dos titulares da banca seja desfavorável, o aluno deverá

submeter novamente o boneco à banca examinadora, num prazo que será estabelecido pelo Curso.

§ 3º - A versão final da monografia deverá ser entregue à Coordenadoria de TCC em 5 (cinco) vias, num

prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar da data do último parecer que trata o parágrafo anterior.

§ 4º - Deverá ser dado à banca um prazo de pelo menos cinco dias para a leitura da versão final, antes

da defesa da monografia. Caso, ainda exista ajustes a ser realizado após a defesa, o aluno deverá

entregar uma última versão corrigida.

Art. 6º - Da Apresentação e Defesa da Monografia

A apresentação da monografia será pública ou restrita, quando for o caso, tendo o acadêmico o tempo

mínimo de 30 minutos e máximo de 40 minutos para sua apresentação. A defesa será feita em forma de

diálogo, ficando cada membro da banca examinadora com o tempo máximo de 15 minutos para

argüição.

Art. 7º - Da Avaliação da Monografia

Será aprovada a monografia a qual tenha sido conferida média igual ou superior a 7,0 (sete), de acordo

com os critérios do formulário de avaliação da monografia.

§ 1º Somente será fornecido o histórico definitivo e diploma de conclusão do curso após a entrega da

versão definitiva na Coordenadoria do TCC.

Parágrafo Único - Ao aluno que não tiver obtido a nota estabelecida, será dada oportunidade de reestruturar a monografia apresentada ou apresentar outro trabalho obedecendo ao prazo máximo de integralização curricular.

Art. 8 - Os Casos Omissos Serão Resolvidos Pelo Colegiado de Curso

Imperatriz- MA, de de 2010.

Presidente do Colegiado – Curso de Ciências Biológicas – Licenciatura

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Apêndice G - Manual de Normas das Atividades Acadêmicas-cientifíco-culturais

– AACC, do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Maranhão

– UEMA

NORMAS COMPLEMENTARES DAS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS – AACC

DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DO CESI

As atividades acadêmico-científico-culturais-AACC têm a função de extensão universitária,

sendo aberta à pesquisa e ao ensino, pela via não formal, a partir de intervenção educativa em

ambientes escolares ou não-escolares, organização de eventos científicos e cursos, produção

bibliográfica, técnica, cultural etc.

Operacionalização das Atividades

acadêmico-científico-culturais

Art. 1o. As atividades acadêmico-científico-culturais (AACC) são parte integrante do currículo do

Curso de Ciências Biológicas, formulado de acordo com a Resolução CNE/CP2 de 19 de fevereiro de

2002, cujo objetivo básico é estimular a busca, por parte do aluno, de experiências que enriqueçam sua

vida acadêmica, contribuindo para sua formação profissional desde que sejam relacionadas aos

objetivos desta Licenciatura.

Art. 2o. Este Regulamento objetiva normalizar as atividades acadêmico-científico-culturais

(AACC) do Curso de Ciências Biológicas - Licenciatura, sendo seu cumprimento obrigatório para a

conclusão do Curso e conseqüente colação de grau.

Art. 3o. As AACC são ações que desenvolvem, no discente, habilidades e competências que

complementam o conteúdo oferecido pelas disciplinas curriculares, cujas atividades têm por objetivo

minimizar o hiato entre teoria e prática.

Art. 4o. A instância responsável pela avaliação e convalidação das atividades realizadas pelos

discentes é uma banca avaliadora designada pelo Colegiado do Curso.

Art. 5º. O currículo de Ciências Biológicas da UEMA exige como requisito para integralização do

curso e colação de grau, que o graduando comprove 225 horas (carga horária mínima), equivalente a

cinco créditos, em AACC diretamente relacionadas ao curso, apropriadamente certificadas e

reconhecidas por órgão competente citado no Art. 4º, deste Regulamento.

Art. 6º. De acordo com as correspondências entre horas de atividade e os limites de carga

horária, as atividades acadêmico-científico-culturais do Curso de Ciências Biológicas, relacionadas aos

objetivos desta Licenciatura, subdividem-se nas categorias indicadas na tabela 1 em anexo.

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Art. 7º. O aluno deverá se inscrever na disciplina AACC, somente quando estiver com todos os

pontos necessários (225) para aprovação.

Art. 8º. A coordenação de AACC manterá a ficha de cadastro de AACC dos discentes (Tabela 2)

e estabelecerá, dentro do semestre letivo, o período para recepção do formulário de registro das AACC

desenvolvidas no semestre (Tabela 3), com os respectivos comprovantes.

Art. 9º. Validação e registro das AACC:

a)Só serão aceitas, para fins de validação e registro no histórico escolar, as atividades devidamente

certificadas por documento com informação satisfatória sobre a carga horária de validação pleiteada pelo

aluno, como também relatório objetivo de participação nas atividades realizadas (Tabela 1);

b)Do mesmo modo, só serão aceitas, para fins de validação, atividades complementares nas quais a

participação do aluno se deu durante o curso de Licenciatura;

Art. 10º. Consideram-se como Atividades Acadêmico-Científico-Culturais, nos termos deste

Regulamento, aquelas que se realizarem durante o período em que o discente estiver matriculado no

Curso de Ciências Biológicas e que sejam atinentes aos objetivos do Curso.

Parágrafo único: Se o aluno desenvolver alguma atividade que se enquadre nos termos do Art.

5º deste Regulamento, durante o período de trancamento de matrícula, esta poderá ser considerada

válida desde que devidamente comprovada e aprovada pelo Colegiado de Curso ou pela Comissão de

Avaliação das AACC.

Art. 11o. A Comissão de Avaliação das AACC estará a cargo de professores do Departamento de

Química e Biologia a serem indicados pelo Colegiado do Curso, cabendo-lhe as seguintes atribuições:

a)Analisar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos discentes, bem como a documentação

comprobatória;

b)Manter os discentes informados do andamento no cumprimento da pontuação acumulada;

c)Manter a Direção do Curso informada sobre o andamento de seu trabalho de supervisão, elaborando,

quando necessário, relatórios correspondentes;

d)Recomendar à Direção do Curso inclusão de atividades;

e)Realizar outras atividades que forem necessárias ao bom andamento no cumprimento deste

Regulamento.

Art. 12º. O Colegiado de Curso designará um professor ligado ao Curso a cada período letivo,

a quem caberá a supervisão dos discentes na execução das AACC.

Art. 13º. Casos não previstos ou omissos serão resolvidos pelo Colegiado do Curso.

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Tabela 1 - QUADRO DE DESCRIÇÃO, COMPROVAÇÃO E EQUIVALÊNCIA DE CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES COMPLEMANTRES DO CURSO DE CIËNCIAS BIOLÓGICAS.

ÁREA ATIVIDADE DESCRIÇÃO COMPROVAÇÃO HORAS

Acadêmica Científica

Evento técnico-científico

Participação com ouvinte em simpósio, fórum, congresso, seminários e outros eventos técnico-científicos da área de Ciëncias.

Certificado de participação da entidade promotora constando a carga horária da atividade

5h/ evento

Acadêmica Científica

Palestras, oficinas, minicursos,

mesaredonda e outros.

Participação com ouvinte em oficinas, minicurso, palestra, mesa-redonda da área de Ciëncias.

Certificado de participação da entidade promotora constando a carga horária da atividade

5h/ evento

Acadêmica Científica

Projeto de Pesquisa

Participação com bolsa em projeto de pesquisa desenvolvida pela UEMA ou com sua participação, incluída as desenvolvidas por meio de convênios, bem como aquelas desenvolvidas em outras Instituições de Ensino Superior Pública ou Privada.

Cópia do relatório de semestral de pesquisa devidamente preenchido e assinado pelo professor responsável

15 horas por semestre, respeitando o máximo de 60 horas para esta atividade durante o curso.

Acadêmica Científica

Projeto de Pesquisa (voluntário)

Participação como voluntário (sem bolsa) em projeto de pesquisa desenvolvido pela UEMA ou com sua participação, incluída as desenvolvidas por meio de convênios, bem como aquelas desenvolvidas em outras Instituições de Ensino Superior Pública ou Privada.

Formulário devidamente preenchido e assinado pelo professor responsável com a descrição das atividades desenvolvidas pelo aluno

15 horas por semestre, respeitando o máximo de 60 horas para esta atividade durante o curso.

Acadêmica Científica

Projeto de Extensão

Participação, com bolsa, em projeto Extensão desenvolvido pela UEMA ou com sua participação, incluída as desenvolvidas por meio de convênios, bem como aquelas desenvolvidas em outras Instituições de Ensino Superior Pública ou Privada.

Cópia do relatório de semestral de pesquisa devidamente preenchido e assinado pelo professor responsável

30 horas por semestre, respeitando o máximo de 60 horas para esta atividade durante o curso.

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Tabela 1 – Continuação

ÁREA ATIVIDADE DESCRIÇÃO COMPROVAÇÃO HORAS

Acadêmica Científica

Projeto de Extensão(voluntário)

Participação como voluntário (sem bolsa) em projeto Extensão desenvolvido pela UEMA ou com sua participação, incluída as atividades desenvolvidas por meio de convênios, bem como aquelas desenvolvidas em outras Instituições de Ensino Superior Públicas ou Privadas.

Formulário devidamente preenchido e assinado pelo professor responsável com a descrição das atividades desenvolvidas pelo aluno

30 horas por semestre, respeitando o máximo de 60 horas para esta atividade durante o curso.

Acadêmica Científica

Grupos de Estudo

Participação efetiva em grupos de estudos supervisionada por um professor responsável da UEMA

Formulário devidamente preenchido e assinado pelo professor responsável com a descrição das atividades desenvolvidas pelo aluno

10 horas por semestre, respeitando o máximo de 40 horas para esta atividade durante o curso.

Acadêmica Científica

Monitoria em disciplina

Atividade de monitoria com bolsa em disciplina do Curso de Ciências Biológicas

Cópia do relatório de semestral de monitoria devidamente preenchido e assinado pelo professor responsável

40 horas por semestre, respeitando o máximo de 80 horas para esta atividade durante o curso.

Acadêmica Científica

Monitoria em disciplina (voluntário)

Atividade voluntária de monitoria (sem bolsa) em disciplina do Curso de Ciências Biológicas

Formulário devidamente preenchido e assinado pelo professor responsável com a descrição das atividades desenvolvidas pelo aluno

40 horas por semestre, respeitando o máximo de 80 horas para esta atividade durante o curso.

Acadêmica Científica

Estágio Acadêmico extracurricular

Atividade de estágio acadêmico em laboratório/setor relacionado ao Curso de Ciências Biológicas

Cópia do relatório de semestral devidamente preenchido e assinado pelo professor responsável

20 horas por semestre, respeitando o máximo de 80 horas para esta atividade durante o curso.

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Tabela 1 – Continuação

ÁREA ATIVIDADE DESCRIÇÃO COMPROVAÇÃO HORAS

Acadêmica Científica

Representação em órgão Colegiado

Participação nos diversos órgãos colegiados da UEMA como representante do corpo discente

Cópia da ata, portaria ou outro documento que comprove a nomeação ou participação do aluno.

20 horas por mandato, respeitando o máximo de 40 horas para esta atividade durante o curso.

Acadêmica Científica

Participação em órgão de representação

estudantil

Participação, com mandato efetivo, nos órgãos de representação estudantil da UEMA: DCE, Centro Acadêmico e outros.

Cópia da ata, portaria ou outro documento que comprove a nomeação ou participação do aluno.

20 horas por mandato, respeitando o máximo de 40 horas para esta atividade durante o curso.

Acadêmica Científica

Publicação de artigo científico em periódico

indexado

Publicação de trabalho científico em revista indexada pelo sistema Quallis/CAPES, com critério mínimo de nacional C.

Cópia do artigo publicado ou carta de aceite do periódico

60 horas por artigo.

Acadêmica Científica

Publicação de artigo científico em periódico

não indexado

Publicação trabalho científico científico em revista não indexada pelo sistema Quallis/CAPES.

Cópia do artigo publicado ou carta de aceite do periódico

20 horas por artigo.

Acadêmica Científica

Participação em defesas de TCC do Curso de

Ciências.

Participação como ouvinte em apresentação de trabalho de conclusão de curso na área de Ciências

Apresentação do relatório de visita. 1 hora por TCC. Máximo de 20 horas ao longo do curso para essa atividade

Acadêmica Científica

Participação em defesas de Pós-Graduação.

Participação como ouvinte em apresentação de trabalho de conclusão de cursos de especialização, mestrado ou doutorado na UEMA ou outra instituição de ensino.

Apresentação do relatório de visita. Especialização: 2 hora; Mestrado: 3 horas; Doutorado: 4 horas. Máximo de 20 horas ao longo do curso para essa atividade

Acadêmica Científica

Apresentação de trabalhos

(evento técnico-científico).

Apresentação de trabalhos, tais como tema livre, pôster e outros em evento técnico científico.

Certificado de apresentação emitido pela entidade promotora do evento e cópia do trabalho completo em Anais e/ou DVD.

20 horas por trabalho apresentado, respeitando o máximo de 60 horas para esta atividade durante o curso.

Acadêmica Científica

Organização eventos técnico científicos.

Organização ou participação na organização de eventos técnico-científicos da UEMA

Certificado de participação na organização emitido pela entidade promotora do evento.

10 horas por evento, respeitando o máximo de 40 horas para esta atividade durante o curso.

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Tabela 1 – Continuação

ÁREA ATIVIDADE DESCRIÇÃO COMPROVAÇÃO HORAS

Acadêmica Científica

Equipes esportivas

Atuação como atleta ou auxiliar técnico nas equipes que representam a UEMA em competições esportivas

Formulário devidamente preenchido e assinado pelo professor responsável com a descrição das atividades desenvolvidas pelo aluno

10 horas por competição, respeitando o máximo de 40 horas para esta atividade durante o curso.

Cultual Atividades culturais,

artísticas e esportivas.

Participação como público em apresentação e eventos culturais: filmes, peças teatrais, apresentações musicais, espetáculos de dança, festivais e eventos esportivos.

Apresentação do ingresso (original e cópia) e relatório da atividade devidamente preenchido.

2 horas por evento, respeitando o máximo de 10 horas para esta atividade durante o curso.

Cultual Cursos

complementares de formação

Participação efetiva em curso de artes (artes plásticas, música, teatro e outros), idiomas e informática.

Certificado de participação da entidade promotora com a carga horária da atividade

5 horas por curso, respeitando o máximo de 30 horas para esta atividade durante o curso.

Voluntariado Atividades voluntárias

Participação voluntária em atividades de caráter solidário em Creches, Escolas, ONGs, Projetos Sociais, Hospitais, Asilos, Associações, Comunidades, Centros de recuperação e outros

Apresentação do relatório de participação

Máximo de 30 horas de acordo com a análise do relatório da Comissão de Avaliação de Atividades Complementares e do Colegiado de Curso.

Outras Outras

Outras atividades sob análise dos supervisores de AACC e coordenação do curso.

A definir A definir

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Tabela 2 - FICHA DE CADASTRO DE AACC DO ALUNO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO Centro de Estudos Superiores de Imperatriz

Curso de Ciências Biológicas

FICHA DE CADASTRO DE AACC DO ALUNO

NOME DO ALUNO: MATRÍCULA:

SEMESTRE/ ANO DE ENTRADA:

ATIVIDADE CARGA

HORÁRIA PERÍODO

MATRICULADO COMPROVAÇÃO

DATA DE APRESENTAÇÃO

ASSINATURA DO ALUNO

ASSINATURA DO PROFESSOR DE

AACC

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Anexo B – Cont.

ATIVIDADE CARGAHORÁRIA

PERÍODOMATRICULADO

COMPROVAÇÃO DATA DE

APRESENTAÇÃO ASSINATURA DO

ALUNO

ASSINATURA DO PROFESSOR DE

AACC

- Total de horas: ______________________ (final do 8º período ou 9º período)

- Subtotal no 1º período: _______ ; subtotal no 2º período: _______; subtotal no 3º período: _______; subtotal no 4º período:_______;

- Subtotal no 5º período: _______; subtotal no 6º período: _______; subtotal no 7º período: _______

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Tabela 3 - FORMULÁRIO DE REGISTRO DA AACC DESENVOLVIDA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO Centro de Estudos Superiores de Imperatriz

Curso de Ciências Biológicas

FORMULÁRIO DE REGISTRO DA AACC DESENVOLVIDA

NOME DO ALUNO: MATRÍCULA:

DATA NOME DO EVENTO/ ATIVIDADE

ASSUNTO/ OBJETIVO DA ATIVIDADE

CARGA HORÁRIA

INSTITUIÇÃO PROMOTORA

DESCRIÇÃO SUCINTA DO QUE FOI VISTO E DISCUTIDO NO EVENTO:

DESCRIÇÃO DA IMPORTÂNCIA DESTE EVENTO PARA A FORMAÇÃO EM CIÊNCIAS:

ASSINATURA DO ALUNO:_____________________________ DATA: ____/ ____/ ____

ASSINATURA E CARIMBO DO ÓRGÃO RESPONSÁVEL: _________________________

(CASO NÃO TENHA COMPROVAÇÃO DEVIDA)

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Apêndice H - Inclusões e alterações de disciplinas propostas para o Currículo do Curso de

Ciências Biológicas do CESI.

CÓDIGO CURRICULO UNIFICADO CH CURRICULO ANTIGO CH

Biogeografia 60

Biologia do Cerrado 60

2B119 Biologia e Sistemática de Criptógamas 90 Biologia e Sistemática de Plantas Inferiores 60

2B136 Biologia e Sistemática de Espermatófitas 90 Biologia e Sistemática de Plantas Superiores 60

2B104 Ecologia 60 Fundamentos de Ecologia 60

Estágio Profissionalizante 180

Estágio Profissionalizante Complementar 180

2B158180

225

2B164225

Estágio Supervisionado Obrigatório no Ensino Médio 180

Ética e Exercício Profissional 60

Etnobiologia 60

Etologia 60

2B129 Física 60 Física Geral 60

2B145 Fisiologia Animal Comparativa 90 Fisiologia Animal Comparada 60

2B138 Genética 60 Genética 90

Genética e Conservação 60

2B160 Geologia e Paleontologia 60 Paleontologia 60

Gestão de Recursos Hídricos 60

Gestão e Conservação Ambiental 60

2B114 Invertebrados Acelomados e Pseudocelomados 90 Zoologia de Invertebrados Inferiores 60

2B123 Invertebrados Celomados 90 Zoologia de Invertebrados Superiores 60

Legislação Ambiental 60

2B165 Linguagem Brasileira de Sinais – LIBRAS 60 Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 60

2B156 Limnologia 60 Biologia Aquática 60

Ecotoxicologia Aquática 60

Diversidade de Microrganismos 90

Microbiologia Ambiental 60

2B153 Microbiologia e Imunologia 90 Microbiologia e Imunologia 90

Optativa IV 60

2B154 Parasitologia 60

2B139 Política Educacional Brasileira 60 Política e Legislação Ambiental Brasileira 60

2B115 Prática Curricular: Biologia Celular 45 Prática Experimentação em Biologia Celular 45

2B140 Prática Curricular: Botânica e Ecologia 45 Prática Experimentação em Botânica e Ecologia 45

2B14845

Prática Projetos Interdisciplinares45

2B124 Prática Curricular: Educação Ambiental Formal 45 Prática Educação e Percepção Ambiental 45

2B15590 90

2B15990 90

2B132 Prática Curricular: Zoologia 45 Prática Experimentação em Zoologia 45

Química Ambiental 60

2B131 Zoologia de Vertebrados 90 Zoologia de Vertebrados 60

Estágio Supervisionado Obrigatório no Ensino Fundamental

Estágio Supervisionado Obrigatório no Ensino Fundamental

Estágio Supervisionado Obrigatório no Ensino Médio

Prática Curricular: Educação Ambiental em Comunidades

Prática Curricular: Metodologia do Ensino das Ciências no Ensino Fundamental

Prática Metodologia do Ensino de Ciências no Ensino Fundamental

Prática Curricular: Metodologia do Ensino de Biologia no Ensino Médio

Prática Metodologia do Ensino de Biologia no Ensino Médio

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Anexo A – Resolução que aprovou o Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas do

CESI

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Anexo B – Resolução que autorizou o funcionamento do Curso de Ciências Biológicas do CESI

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FREIRE, Paulo. Conscientizacíon. Bueno Aires: Ediciones Busqueda, 1974.

___, Política e Educação.3. ed. São Paulo: Cortez Editora, 1997.

LIBÂNEO, José C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994

LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? São Paulo: Cortez, 1998.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo : Cortez, 1994.

MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1996.

NISBET, John & SHUCKSMITH, Janet. Estrategias de Aprendizagem. Madrid: Santillana, 1994.