PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM RELAÇÕES...

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS MANTENEDORA: Grupo Ibmec Educacional S/A 2015

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

DE BACHARELADO EM RELAÇÕES

INTERNACIONAIS

MANTENEDORA: Grupo Ibmec Educacional S/A

2015

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

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Equipe responsável pelo Projeto do Curso

Reginaldo Pinto Nogueira Junior

Coordenador do Curso de Graduação em Relações Internacionais

Eduardo Senra Coutinho

Docente

Oswaldo Dehon Roque Reis

Docente

Dorival Guimarães Pereira Junior

Docente

Vladimir Pinto Coelho Feijó

Docente

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Sumário

1 – IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ............................................................................... 8

1.1 – IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA ....................................................................... 8

1.2 – DIRIGENTES PRINCIPAIS DA MANTENEDORA .......................................................... 8

1.3 – IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ............................................................................ 8

1.4 – CORPO DE DIRIGENTE DA MANTIDA ....................................................................... 8

1.5 – MISSÃO DA INSTITUIÇÃO........................................................................................ 8

1.6 – HISTÓRICO DO GRUPO IBMEC E DAS SUAS MANTIDAS ............................................ 9

1.7 – POLÍTICAS DE ENSINO - PPI ................................................................................... 12

2 – IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ...................................................................................... 16

2.1 – CARACTERÍSTICAS GERAIS .................................................................................... 16

2.2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............................................................... 16

2.3 – COORDENAÇÃO DO CURSO .................................................................................. 17

2.3.1 – ATUAÇÃO DO COORDENADOR ........................................................................... 19

2.3.1 – INFORMAÇÕES SOBRE O COORDENADOR .......................................................... 20

2.3.2 – EFETIVA DEDICAÇÃO À ADMINISTRAÇÃO E À CONDUÇÃO DO CURSO ................. 22

2.3.3 – ARTICULAÇÃO DA GESTÃO DO CURSO COM A GESTÃO INSTITUCIONAL ............. 23

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2.3.4 – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) .......................................................... 24

3 – CONCEPÇÃO DO CURSO .......................................................................................... 25

3.1 – JUSTIFICATIVA DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO

HORIZONTE .................................................................................................................. 25

3.2 – JUSTIFICATIVA DO CURSO ..................................................................................... 29

3.3 – OBJETIVOS DO CURSO .......................................................................................... 30

3.3.1 – OBJETIVOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE IBMEC-MG ............... 30

3.3.2 – FINALIDADES, EIXO NORTEADOR E OBJETIVOS DO CURSO DE RELAÇÕES

INTERNACIONAIS .......................................................................................................... 31

3.4 – PERFIL DO EGRESSO ............................................................................................. 32

3.5 – COMPETÊNCIAS E HABILIDADES............................................................................ 33

3.6 – ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS DO EGRESSO .......................................................... 35

4 – ORGANIZAÇÃO GERAL DO CURSO ............................................................................ 37

4.1 – VAGAS ANUAIS E PERÍODO DE FUNCIONAMENTO ................................................ 37

4.2. – REQUISITOS DE ACESSO E PROCESSO SELETIVO .................................................... 37

4.3. – REGIME ESCOLAR E DIAS LETIVOS ........................................................................ 38

4.4 – MODULAÇÃO NAS ATIVIDADES DE ENSINO ........................................................... 39

4.5 – CARGA HORÁRIA DO CURSO E INTEGRALIZAÇÃO .................................................. 39

5 – ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR ................................................ 39

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5.1 – PRINCÍPIOS DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ........................................................ 39

5.1.1 – PRINCÍPIOS FUNDANTES .................................................................................... 40

5.1.2 – PRINCÍPIOS EPISTEMOLÓGICOS ......................................................................... 44

5.1.3 – PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS ........................................................................... 45

5.2 – DINÂMICA DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.......................................................... 46

5.3 – MATRIZ CURRICULAR ........................................................................................... 46

5.3.5 – INTERDISCIPLINARIDADE ................................................................................... 49

5.3.6 – DISCIPLINAS A DISTÂNCIA .................................................................................. 50

5.4 – DETALHAMENTO DA MATRIZ CURRICULAR ........................................................... 51

7 – METODOLOGIA DE ENSINO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ........................................... 89

7.1 – PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PREVISTAS NO CURSO ................................................... 90

7.2 – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS NO PROCESSO ENSINO-

APRENDIZAGEM ........................................................................................................... 93

7.3 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES .......................................................................... 94

7.4 – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) – MONOGRAFIA ............................... 95

7.5 – ESTÁGIO E PRÁTICAS PROFISSIONAIS .................................................................... 96

8 – PROCESSO DE AVALIAÇÃO ....................................................................................... 97

8.1 – NORMAS PARA A APROVAÇÃO EM DISCIPLINA ..................................................... 98

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8.2 – CÁLCULO DA MÉDIA FINAL ................................................................................... 99

9 – CORPO DOCENTE ................................................................................................... 101

9.1 – ESTRUTURAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ................................................ 101

9.2 – POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO DOCENTE ............................................................... 103

9.3 – PLANO DE CARREIRA DOCENTE ............................................................................ 103

9.4 – REGIME DE TRABALHO ........................................................................................ 104

9.5 – ATIVIDADES ACADÊMICAS DOS DOCENTES .......................................................... 105

9.6 – PARTICIPAÇÃO DO CORPO DOCENTE NAS ATIVIDADES DE DIREÇÃO ..................... 105

9.7 – CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ..................................................................... 105

9.7.1 – ESTRUTURAÇÃO ............................................................................................... 105

9.7.2 – REGIME DE TRABALHO ..................................................................................... 106

9.7.3 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO CURSO.................................................... 106

10 – ÓRGÃOS DE APOIO E ATIVIDADES ACADÊMICAS ................................................... 106

10.1 – ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS AO ENSINO DE GRADUAÇÃO .............. 106

10.1.1 – ATIVIDADES DE EXTENSÃO ............................................................................. 106

10.1.2 –PROGRAMA BOLSA DE EXTENSÃO/MONITORIA ............................................... 107

10.1.3 – INTEGRAÇÃO COM A PÓS-GRADUAÇÃO .......................................................... 108

10.1.4 – ENADE ............................................................................................................ 108

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10.1.5 – POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA ................................................................ 108

10.1.6 – APOIO EDUCACIONAL ..................................................................................... 109

10.1.7 – POLÍTICA DE MONITORIA ................................................................................ 111

10.1.8 – MECANISMO DE NIVELAMENTO ..................................................................... 111

10.1.9 – ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL ........................................................................... 112

10.1.10 – APOIO INSTITUCIONAL .................................................................................. 112

11 – INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS DA FACULDADE IBMEC MG APLICADOS AO

CURSO ......................................................................................................................... 114

11.1 – BIBLIOTECA ....................................................................................................... 114

11.2 – ESPAÇO FÍSICO GERAL ....................................................................................... 118

11.3 – LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA ..................................................................... 120

12 – PROGRAMAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E DE ATENDIMENTO À COMUNIDADE ...... 122

13 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................................................. 123

14 – ANEXOS ............................................................................................................... 125

I – PROGRAMAS INSTITUCIONAIS DE BOLSAS E FINANCIAMENTO ................................ 125

II – SISTEMA DE GESTÃO ACADÊMICA EDUCACIONAL ................................................... 127

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1 – IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

1.1 – Identificação da Mantenedora

O Grupo Ibmec Educacional S.A., está localizado à Alameda Santos 2326 – 4º Andar São

Paulo/SP, com registro no Cadastro no Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ nº.

04298309/0001-60, e tem como característica Sociedade Anônima com fins lucrativos.

1.2 – Dirigentes Principais da Mantenedora

Diretor Presidente: João Arinos Ribeiro dos Santos

Diretor Acadêmico Institucional: Antônio Carlos Kronemberger

1.3 – Identificação da Instituição

Faculdade Ibmec-MG, Instituição de Ensino Superior credenciada pelo MEC através da

Portaria n.º 374, de 22/03/2000, publicada no D. O. U. em 24/03/2000.

1.4 – Corpo de Dirigente da Mantida

Diretora Executiva: Camila Ribeiro Romeiro

1.5 – Missão da Instituição

O Grupo Ibmec Educacional tem por missão ser um centro de excelência de formação em

nível superior no âmbito dos cursos que oferece, visando formar cidadãos e profissionais

que atendam às demandas requeridas pelo país, gerando valor e contribuindo para o

crescimento pessoal e profissional dos discentes e da educação brasileira.

Entendemos assim, como missão a sua função social, qual seja: realizar ensino de

qualidade e inovador para a formação integral e continuada de profissionais competentes

desenvolvendo capacidade empreendedora mediante o oferecimento de ensino de

qualidade, para atuar como agentes transformadores da realidade empresarial e social

brasileira. Tal responsabilidade nos imbui de um compromisso social muito grande, posto

que nossa sociedade ainda apresenta um quadro de desemprego e subemprego muito

acentuado.

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A missão é baseada no tripé composto das dimensões ensino, pesquisa e extensão. Delas

dependem a qualidade dos serviços que prestamos, igualmente enfatizando-os numa

relação com a realidade socioeconômica em que a instituição é um participante ativo.

Estando no âmbito de faculdade, conforme prevê o Artigo 12 do Decreto 5773/06, o foco

está no ensino, que busca articular a qualificação profissional e a qualificação social e tem,

no âmbito de cada curso, o desdobramento em atividades de extensão e de pesquisa.

Pesquisa, entendida aqui, como ato investigativo apontando para a formação

contextualizada nas questões da sociedade contemporânea com vistas ao domínio dos

instrumentos nos quais cada profissão se expressa e em seu próprio processo evolutivo. A

postura investigativa implica uma atitude de constante busca de compreensão dos

processos de desenvolvimento profissional, assim como a autonomia para interpretar a

realidade e os conhecimentos significativos. Por isso, as atividades profissionais serão o

foco relevante ao trabalho de investigação. Os procedimentos básicos a serem utilizados

devem ser: o registro, a sistematização de informações, a análise e a comparação de

dados, o levantamento e a verificação de hipóteses e outros.

1.6 – Histórico do Grupo Ibmec e das suas mantidas

A) Da Mantenedora

O Grupo Ibmec Educacional S.A. é o atual mantenedor da Faculdade Ibmec-MG. A

companhia tem sua sede e foro na Alameda Santos 2326 – 4º Andar, em São Paulo - SP,

inscrita no CNPJ/MF sob o n° 04.298.309/0001-60, e filiais em Belo Horizonte - MG,

Brasília - DF, Campinas - SP, Rio de Janeiro – RJ.

Em abril de 2004, com a fusão da Faculdade Ibmec-MG e da Faculdade Ibmec-RJ com o

instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada - IBTA surgiu uma nova instituição de

educação superior, denominada Veris Educacional S.A..

Na mesma data, foi aprovada a incorporação de Ibmec Educacional S.A. pela Companhia,

na época mantenedora da Faculdade de Economia e Finanças Ibmec, com sede no Rio de

Janeiro – RJ, e da Faculdade Ibmec, com sede em Belo Horizonte - MG.

Em assembleia geral extraordinária realizada em 30/04/2009, arquivada na JUCESP sob o

n° 182.380/09-9 foi deliberada a alteração da denominação social para Grupo Ibmec

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Educacional S.A., reunindo a Faculdade Ibmec e a Veris Faculdade, unificando as Marcas

IBTA, Uirapuru, Imapes e Metrocamp.

O Grupo Ibmec Educacional S.A. ("Grupo Ibmec" ou "Companhia") é uma pessoa jurídica

de Direito Privado com finalidade lucrativa, constituída sob a forma de sociedade por

ações, em 30/01/2001, denominada à época IBTA S.A. e registrada na Junta Comercial de

São Paulo – JUCESP sob o NIRE 35300184149. Sob mantença da Companhia foram

credenciadas a Faculdade IBTA de São Paulo, em 11/10/2001, Faculdade IBTA de São

José dos Campos, em 04/07/2002, e Faculdade IBTA de Campinas, em 08/10/2002.

Em 18/09/2007, o Grupo Ibmec adquiriu a totalidade das cotas representativas do capital

social do Centro Educacional Sorocabano Uirapuru Ltda. ("CESU"), à época mantenedor

da Faculdade Uirapuru, com sede em Sorocaba – SP. A incorporação do CESU pela

Companhia foi aprovada em assembleia geral realizada em 03/01/2008, cuja ata encontra-

se arquivada na JUCESP sob o nº 225.737/08-5, e a manutenção da Faculdade Uirapuru

foi transferida para o Grupo Ibmec em 19/11/2008.

Em 18/06/2008, a Companhia adquiriu a totalidade das cotas representativas do capital

social da Sociedade Metropolitana de Educação, Cultura e Tecnologia Ltda. ("SMECT"), à

época mantenedora da Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas, com sede em

Campinas - SP. A mantença dessa instituição de ensino foi transferida para a Companhia

em 19/11/2008 e a incorporação da SMECT pelo Grupo Ibmec foi aprovada em assembléia

geral realizada em 28/12/2009, cuja ata encontra-se arquivada na JUCESP sob o n°

34.723/10-9.

Em 18/08/2008, o Grupo Ibmec adquiriu a totalidade das cotas representativas do capital

social da Organização Manchester Paulista Ltda. ("IMAPES"), à época mantenedora do

Instituto Manchester Paulista de Ensino Superior, com sede em Sorocaba - SP, cuja

mantença foi transferida para o Grupo Ibmec em 24/11/2009. A incorporação do IMAPES

pela Companhia foi deliberada em assembleia geral do Grupo Ibmec realizada em

02/01/2009, cuja ata encontra-se arquivada na JUCESP sob o n° 64.512/09-5.

Visando à formação de profissionais qualificados e de futuros líderes empresariais, o

Ibmec é um dos mais modernos centros de excelência em Economia, Finanças, Negócios,

Administração do país, já tendo formado mais de 3 mil profissionais.

B) Das Mantidas

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Fundado em 1970, o Ibmec iniciou as atividades educacionais do Instituto Brasileiro de

Mercado de Capitais, na cidade do Rio de Janeiro. Em 1985, em uma sala do Museu de

Arte Moderna (MAM), a Instituição lançou o primeiro curso lato sensu do país – MBA

Finanças. Em 1997, foi a vez do MBA Gestão de Negócios e, em 1998, o MBA em

Marketing.

A partir daí, o Ibmec cresceu e incorporou os cursos oferecidos pelo Instituto. Assim,

tornou-se referência na educação superior e, mais tarde, distinguiu-se como uma das

melhores escolas de negócios do país, com mais de cinco mil alunos nos cursos de

graduação e pós-graduação em suas três unidades localizadas no Rio de Janeiro, em

Minas Gerais e no Distrito Federal.

Em 2000, o Ibmec lançou os Cursos de Graduação em Economia e Administração em Belo

Horizonte. Como prova inequívoca de excelência, os dois cursos, sempre, obtiveram

conceito “A” na avaliação do MEC. Recentemente, os cursos de Administração e Economia

receberam nota máxima no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), isto

é, conceito 5.

Em 2004, a Faculdade Ibmec aderiu ao PROUNI - Programa Nacional Universidade para

Todos, tão logo de seu lançamento pelo Ministério da Educação, objetivando a concessão

de bolsas de estudo integrais como facilitador de acesso aos alunos menos favorecidos

ingressarem no ensino superior.

Em 2005, o Ibmec lançou o Certificate in Business Administration – CBA – pertencente ao

programa Lato Sensu - curso estruturado para atender às necessidades dos jovens

profissionais, empreendedores e recém-formados. O programa, baseado nos tradicionais e

reconhecidos MBAs do Ibmec, prepara o jovem profissional para atuar em ambiente global

complexo e dinâmico, aplicando os mais modernos conceitos de gestão de negócios. Visa,

primordialmente, a formação de profissionais qualificados e futuros líderes empresariais.

Em 2007, a Faculdade Ibmec-MG obteve autorização para o oferecimento do Curso de

Graduação em Relações Internacionais. O curso iniciou suas atividades acadêmicas no

primeiro semestre de 2008, apresentando uma proposta inovadora de ensino. A IES

pretende formar um profissional com larga base cultural, visão das tendências sociais e do

mercado, facilidade de expressão, espírito empreendedor, exercendo um papel de

liderança e ética em todas as suas atividades profissionais.

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Deverá ser um profissional ágil diante das mudanças de mercado, e sempre receptivo às

inovações frequentemente propiciadas pela própria natureza da sociedade. Homem

público consciente dos seus deveres e direitos, capaz de ser solidário, de dialogar com

profissionais de outras áreas, e de participar com responsabilidade e competência do

processo de integração e desenvolvimento social, político e econômico do mundo, do

Brasil e, principalmente, de Minas Gerais. Ou seja, deve ser um profissional

completamente familiarizado com a nova realidade mundial, capaz de saber adaptar-se às

condições locais de uma nova ordem internacional.

Durante os anos de atuação, a escola sempre esteve alinhada com as tendências

internacionais em educação continuada, por integrar o aprendizado dos importantes temas

da gestão com as mais modernas práticas gerenciais.

O corpo docente é formado por profissionais que atuam no mercado, como executivos e

consultores de grandes empresas, que possuem formação acadêmica de primeira linha em

instituições nacionais e internacionais.

1.7 – Políticas de Ensino - PPI

O Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade Ibmec-MG tem como política de ensino o

oferecimento de cursos concebidos com a finalidade de proporcionar aos egressos uma

sólida formação para o mercado de trabalho, amparada por embasamento teórico e

prático, que possibilite condições para adquiram uma visão abrangente da realidade em

que atuarão.

O Projeto Pedagógico Institucional foi estruturado e desenvolvido para atender à missão da

instituição e dos cursos, cujo desempenho e conhecimento atualizados permitem contribuir

de modo eficaz para o desenvolvimento sócio-econômico-cultural do Estado de Minas

Gerais.

A Faculdade Ibmec-MG, ciente das suas responsabilidades sociais, tem por finalidade a

transformação da realidade onde está inserida, através da geração e difusão do

conhecimento, orientando suas ações de acordo com os paradigmas de excelência e

qualidade almejados pelas organizações e pela sociedade.

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Antecipa-se quando oferece, com base na análise de cenários futuros, cursos regulares,

de extensão e programas diferenciados, essenciais para a formação de um novo

profissional.

Assim, estruturar a proposta pedagógica pressupõe traduzir princípios ideológicos,

filosóficos, políticos, econômicos e pedagógicos em normas de ação; isto é, prescrições

educativas na forma de um instrumento que guie e oriente a prática educativa cotidiana. E

é esta ação que cria a identidade da instituição.

As atividades educativas respondem a uma finalidade intencional e necessitam de um

plano de ação determinado. Entendemos que estas atividades são todas aquelas

promovidas pela instituição e relacionadas com atividades acadêmicas, que acontecem

dentro do espaço escolar ou fora dele. Os agentes educativos são, portanto, o corpo

docente das instituições educacionais, coordenadores, diretores, funcionários e alunos.

Dessa forma, essas atividades educativas estão a serviço do projeto político-pedagógico

institucional.

As políticas para o ensino encontram-se ratificadas nos projetos pedagógicos dos cursos,

fundamentadas em pesquisas e estudos realizados a partir de dados e informações

obtidos junto a órgãos e institutos de pesquisa públicos e privados, de artigos, teses e

livros sobre o perfil das regiões brasileiras, bem como nas experiências educacionais

consolidadas dentro da Faculdade Ibmec-MG. Essas pesquisas revelaram-se necessárias

à definição e a formatação dos pressupostos e preceitos a serem praticados pela

Instituição, ao mesmo tempo em que reforçaram a percepção do próprio perfil

profissiográfico e, consequentemente, da definição curricular de cada curso.

Neste sentido, cada projeto pedagógico busca destacar a preocupação com a qualidade de

ensino em todas as suas dimensões, associado à formação e desenvolvimento do aluno e

do profissional, enfatizando a competência teórica, suas aplicações práticas e suas

habilidades interpessoais e sociais, através do compromisso da Faculdade Ibmec-MG para

com a comunidade e, especialmente, para com a realidade que se desenha com as novas

dimensões e realidades dos mercados e das próprias organizações.

A Faculdade Ibmec-MG se compromete, periodicamente, com a revisão dos projetos

pedagógicos dos cursos, sua discussão e análise, envolvendo o corpo docente, discente,

funcionários e dirigentes, na expectativa de melhor atender às características e demandas

regionais.

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A instituição se propõe a realizar estruturação e orientação pedagógica, solicitando aos

seus agentes educativos que reflitam sobre suas práticas, que dialoguem e que construam

uma parceria inteligente. A partir do exercício de reflexão, mudanças serão introduzidas e

novas práticas serão incorporadas.

Ratifica-se no ato de aprender e ensinar o estabelecimento de interações entre instituição

de ensino e alunos, a troca de saberes e a construção de novos conhecimentos. Quem

aprende e ensina utiliza as experiências e os instrumentos cognitivos que possui para dar

interpretação subjetiva ao novo conhecimento que se apresenta. Ou seja, em cada pessoa

o resultado do processo do conhecimento será distinto, levando-a a interpretar a realidade

também de uma forma diferente, pois apesar de ter compartilhado com os outros os

mesmos elementos, há determinadas características que são únicas e pessoais.

No que diz respeito ao ensino, a instituição tem como preocupação principal acompanhar o

aluno, garantindo-lhe compreensão e entendimento das premissas da formação

polivalente, através da averiguação das potencialidades individuais e coletivas e da

orientação da aprendizagem, assegurando sua própria formação e desenvolvimento como

cidadão ativo e profissional, de construção e disseminação de conhecimento, favorecendo

sua iniciação científica, para imergir na realidade dos mercados.

Assim, a Faculdade Ibmec-MG procura focar suas políticas de ensino segundo perspectiva

que prioriza:

desenvolvimento curricular contextualizado e circunstanciado;

busca da unidade entre teoria e prática;

integração entre ensino e extensão;

promoção permanente da qualidade de ensino.

As políticas de ensino da Faculdade Ibmec-MG fundamentam-se em um processo

educativo que favorece o desenvolvimento de profissionais capacitados para atenderem as

necessidades e expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com competência

para formular, sistematizar e socializar conhecimentos em suas áreas de atuação. São

princípios básicos dessas políticas:

formação de profissionais na área de Ciências Sociais Aplicadas e Engenharias;

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cuidado e atenção às necessidades da sociedade e região no que concerne à oferta de

cursos e programas para a formação e qualificação profissional;

valorização e priorização de princípios éticos;

flexibilização dos currículos de forma a proporcionar ao aluno a maior medida possível

de autonomia na sua formação acadêmica;

atualização permanente dos projetos pedagógicos, levando-se em consideração as

Diretrizes Curriculares e as demandas da região onde a Instituição está inserida.

Esta forma de pensar exige a incorporação de uma nova pedagogia, fundamentada numa

concepção mais crítica das relações existentes entre educação, sociedade e trabalho.

Assim, compreender criticamente a educação implica em reconhecê-la como uma prática

inscrita na sociedade e determinada por ela; implica ainda, entender que, embora

condicionada, a educação pode contribuir para transformar as relações sociais,

econômicas e políticas, à medida que conseguir assegurar um ensino de qualidade,

comprometido com a formação de cidadãos conscientes de seu papel na sociedade.

A pedagogia que se inspira nessa concepção de educação, sem desconsiderar os

condicionantes de ordem política e econômica interessada em introduzir no trabalho

docente elementos de mudanças que garantam a qualidade pretendida para o ensino, é

coerente com esse pressuposto, e busca garantir ao aluno o acesso pleno ao

conhecimento.

A compreensão acerca do processo de elaboração do conhecimento implica a superação

da abordagem comportamentalista da aprendizagem. Consequentemente, os métodos de

ensino passam a fundamentar-se nos princípios da psicologia cognitiva, que privilegia a

atividade e iniciativa dos discentes. Os métodos utilizados, além de propiciar o diálogo,

respeitar os interesses e os diferentes estágios do desenvolvimento cognitivo dos alunos,

favorecem a autonomia e a transferência de aprendizagem, visando não apenas o

aprender a fazer, mas, sobretudo, o aprender a aprender.

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2 – IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

2.1 – Características gerais

Denominação: Curso de Graduação em Relações Internacionais

Regime Escolar: Seriado Semestral

Período de Integralização: o curso deverá ser integralizado em um mínimo de 4 (quatro) e

um máximo de 7 (anos) anos.

Vagas Anuais: 100 (cem) vagas, divididas em ingressos semestrais.

Turno: matutino

Formas de acesso: O acesso à faculdade Ibmec/MG dá-se, principalmente, por meio de

processo seletivo: vestibular e ENEM. As vagas também poderão ser preenchidas por meio

de transferência interna (entre cursos do Ibmec-MG) e externa.

2.2 – Organização didático-pedagógica

A Faculdade IBMEC entende que uma organização curricular se produz a partir das ações

de todos nos processos educativos da instituição. Entende ainda que os critérios de

seleção e organização dos referenciais de conhecimentos, metodologias, atitudes e

valores devem estar fundamentados no Projeto Pedagógico Institucional - PPI e

consagrado como Meta no Plano de Desenvolvimento Institucional.

Desse modo, cada curso da Faculdade IBMEC tem clareza quanto às suas prioridades, e

estabelece com coerência suas estratégias de trabalho. Por meio da redação de um

Projeto Pedagógico, cada curso apresenta publicamente os seus princípios norteadores,

contribuindo para que suas atividades sejam organizadas dentro de orientações coerentes

e fundamentadas.

A matriz curricular de um curso é parte integrante de um Projeto Pedagógico. Sua

construção deve ser compreendida não como enumeração de disciplinas, mas como

estabelecimento de um campo de questionamento de temas relevantes, propício ao

amadurecimento intelectual e motivador para a prática profissional. Sua sustentação

depende não apenas de fidelidade à legislação em vigor, mas também de um plano de

desenvolvimento de habilidades intelectuais e práticas, esperadas no perfil do egresso.

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

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A racionalização da matriz curricular, no interior do Projeto Pedagógico de Curso, leva em

conta os modos como as disciplinas se relacionam entre si, e o papel dessas relações para

chegar ao perfil de egresso. São utilizados recursos como a atribuição de carga horária a

atividades de iniciativa dos alunos, ou elaboradas pelos respectivos colegiados, a serem

contabilizadas na parte flexível dos currículos e a elaboração de projetos de ensino,

destinados à articulação entre diferentes disciplinas, de acordo com as normas

institucionais vigentes.

As conexões entre ensino, extensão e pesquisa, capazes de tornar o processo de

formação mais produtivo, ocorrem por iniciativa tanto de professores como de alunos. No

processo de formação, alunos e professores são responsáveis pelos resultados. Ambos

devem estar atentos à realidade externa, sendo hábeis para observar as demandas por ela

colocadas. Cada vez mais, problemas sociais, econômicos e culturais que repercutem na

prática do cotidiano devem ser considerados na vivência acadêmica diária e nas relações

estabelecidas no processo de ensino e aprendizagem.

Tanto no sentido geral de um Projeto para a instituição, como no sentido específico de um

Projeto para cada curso, na Faculdade IBMEC o Projeto Pedagógico é proposto como

associação entre uma concepção de ensino, pautada em senso de responsabilidade

pública, uma concepção de sujeito humano, contextualizado no processo de

transformações histórico-sociais, e uma avaliação das condições necessárias para a

formação de egressos capazes de um desempenho satisfatório, aptos a contribuir para a

intervenção social, interessados na superação de problemas.

O Projeto Pedagógico do Curso é expressão mais clara da sua organização didático-

pedagógica e, tanto a administração acadêmica do Coordenador, quanto a ação do Núcleo

Docente Estruturante – NDE que são responsáveis pela execução, acompanhamento e

revisão do Projeto.

2.3 – Coordenação do Curso

A Coordenação do Curso de Relações Internacionais é exercida pelo professor Reginaldo

Pinto Nogueira Junior, Doutor (PhD) em Economia (ênfase em economia e finanças

internacionais) pela University of Kent at Canterbury, Reino Unido, e contratado em regime

de tempo integral.

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

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O Colegiado de Curso é composto pelo coordenador, por todos os docentes do curso e um

discente. As ações e atribuições do Colegiado do curso seguem o Regimento da

Faculdade IBMEC, reuni-se duas vezes a cada semestre e extraordinariamente sempre

que necessário.

A coordenação de curso é apoiada:

Pela Comissão Própria de Avaliação Institucional (CPA), a qual compete gerenciar a

Avaliação Institucional baseada nas 10 dimensões definidas no SINAES e subsidiar a

coordenação de curso com dados e informações que propiciem a melhoria das

atividades do curso;

Pela Biblioteca, a quem compete atender aos alunos e docentes nas solicitações de

objetos de estudo e pesquisa, atualização de acervo, etc.;

Por um Núcleo Docente Estruturante (NDE), composto por 5 (cinco) professores

incluindo o coordenador, o qual compete a reavaliação, implementação e

desenvolvimento do projeto pedagógico do curso, entre outros, em consonância com

as diretrizes curriculares nacionais, identificação das necessidades profissionais e

sociais, ampliando a relação do curso com a comunidade;

Para suas atividades administrativas a coordenação de curso conta com um ambiente

próprio equipado com mesa, armários, computador com conexão à internet, impressora e

telefone.

A coordenação é atendida pela Secretaria Geral e por toda uma estrutura administrativa de

apoio acadêmico baseada nesta secretaria.

A natureza da gestão do colegiado é puramente acadêmica cabendo ao mesmo, conforme

definido no Regimento Geral, a supervisão das atividades didáticas do curso, o que

envolve o planejamento, acompanhamento da execução e a avaliação das atividades

previstas na organização curricular.

Todos os setores de apoio pautam suas atividades no cumprimento do PPC. Suas

atividades estão voltadas tanto para o apoio aos docentes quanto aos discentes.

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

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2.3.1 – Atuação do Coordenador

O coordenador do curso tem consciência de que não deve atuar somente como gestor de

recursos e articulador, mas também como gestor de potencialidades e oportunidades

internas e externas. Portanto, ele é o primeiro a favorecer e implementar mudanças que

aumentem a qualidade do aprendizado contínuo, pelo fortalecimento da crítica e da

criatividade de todas as pessoas envolvidas no processo, isto é, alunos, docentes,

funcionários, corpo administrativo, corpo financeiro, entre outros.

Cabe a ele, também, incentivar a produção de conhecimentos neste cenário global de

intensas mudanças, por meio da pesquisa e animar a comunidade acadêmica, para

implementar ações solidárias que concretizem valores de responsabilidade social, justiça e

ética.

Do coordenador espera-se o desenvolvimento de várias atividades capazes de articular

todos os setores e fortalecer a coalizão do trabalho em conjunto, para incrementar a

qualidade, legitimidade e competitividade do curso, tornando-o um centro de eficiência,

eficácia e efetividade rumo à busca da excelência.

De acordo com o Regimento Geral da Faculdade IBMEC, cabe ao coordenador de curso:

Sugerir a contratação ou dispensa do pessoal docente;

Convocar e presidir as reuniões do NDE e do colegiado de curso; (Graduação);

Coordenar e supervisionar as atividades desenvolvidas no(s) curso(s) sob sua

responsabilidade;

Sugerir a realização de cursos de graduação, especialização e extensão;

Deliberar sobre pedidos de transferência e aproveitamento de estudos, ouvidos,

quando for o caso, o professor responsável pela disciplina e o Comitê Acadêmico;

Sugerir medidas que visem aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da

FACULDADE IBMEC - MG, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe

sejam submetidos pela coordenação geral e pela diretoria executiva;

Representar o curso de graduação e o curso de pós-graduação junto às autoridades

externas e órgãos da FACULDADE IBMEC - MG;

Supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas, bem como a

assiduidade dos professores;

Nomear o professor responsável pela disciplina;

Julgar em grau de recurso, os pedidos de revisão de provas dos alunos;

Exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e/ou confiadas pela

coordenação geral e pela diretoria executiva;

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

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A função do coordenador é considerada estratégica, por isso é objeto de contínua atenção

na Faculdade IBMEC. Nesse sentido, a unidade possui o Comitê Acadêmico que congrega

os coordenadores dos cursos de graduação e o diretor para apoio à atuação dos

coordenadores e tomadas de decisão em conjunto.

2.3.1 – Informações sobre o Coordenador

Nome: Prof. Dr. Reginaldo Pinto Nogueira Junior

Regime de Trabalho: 40 horas

Formação Acadêmica/Titulação

Doutorado em Economia (ênfase em economia e finanças internacionais). University

of Kent at Canterbury, Canterbury, Reino Unido, 2007.

Mestrado em Administração Pública. Escola de Governo, Fundação João Pinheiro,

Belo Horizonte, Brasil. 2003.

Especialização em Finanças. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo

Horizonte, Brasil. 2002.

Graduação em Administração. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

(PUC-MG), Belo Horizonte, Brasil, 2000.

Atuação Profissional

Professor (graduação e pós-graduação) do Ibmec-MG, 2010/atual.

Diretor do Centro de Estatística e Informações da Fundação João Pinheiro, 2010.

Coordenador do programa de mestrado em Administração Pública da Escola de

Governo da Fundação João Pinheiro, 2009.

Professor (graduação e mestrado) da Escola de Governo da Fundação João Pinheiro,

2007/2010.

Teaching assistant (graduação) da University of Kent at Canterbury, 2005/2007.

Professor (graduação) da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG),

2003/2004.

Artigos em Periódicos

1. “A causality test of inflation environment and lower Exchange rate pass-through”.

Economics Bulletin, 2014.

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2. “A dinâmica da execução orçamentária federal do Brasil sob a ótica dos ciclos

políticos-eleitorais, 1985-2010” (Com R. Divino e S. Ferreira Jr). Economia

Aplicada, 2013.

3. “Socio-economic determinants of juvenile crime among street children and

teenagers in a brazilian state”. (Com A. Araujo Jr, C. Shikida e F. Ferreira)

Economics Bulletin, 2012.

4. “Uma investigação sobre a neutralidade da moeda no Brasil” (Com A. Ferreira e R.

Silverio). Análise Econômica, 2012.

5. “Credibility in emerging market economies: does inflation targeting matter?” (Com

M. Lanzafame). Manchester School, 2011.

6. “Does exchange rate pass-through respond to measures of macroeconomic

instability?” (Com M. León-Lesdema). Journal of Applied Economics, 2011.

7. “Structural changes in Brazilian exchange rate regimes”. (Com C. Shikida e A.

Araujo Jr) Economics Bulletin, 2011.

8. “Inflation environment and lower Exchange rate pass-through in Brazil: is there a

relationship?” Revista Brasileira de Economia, 2010.

9. “Determinantes da escolarização de crianças e adolescentes em situação de rua no

estado de Minas Gerais”. (Com F. Ferreira e B. Costa). Revista Ensaio, 2010.

10. “A alocação dos recursos dos regimes próprios de previdência social tem sido

eficiente?” (Com L. Givisiez, A. Ferreira, e L. Bessegato). Revista Economia e

Gestão, 2010.

11. “Fear of floating in Brazil: did inflation targeting matter?” (Com M. León-Ledesma).

North American Journal of Economics and Finance, 2009.

12. “Uma análise econométrica da hipótese de continuação da política monetária

Brasileira após 2003”. Revista de Economia e Administração, 2009.

13. “Testing credibility with time-varying coefficients”. Applied Economics Letters,

2009.

14. “Is monetary policy really neutral in the long run? Evidence for emerging and

developed economies”. Economics Bulletin, 2009.

15. “Inflation targeting and fear of floating in Brazil, Mexico and Korea. Economia,

2009.

16. “Inflation targeting and exchange rate pass-through”. Economia Aplicada, 2007.

17. “Some evidence on long run monetary policy neutrality for Brazil”. Revista de

Economia e Administração, 2007.

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Capítulos de livros

1. “As desigualdades interregionais no estado de Minas Gerais, com enfoque no setor

industrial”. In: Fabrício Oliveira e Wilson Siqueira (Orgs.), As muitas Minas: ensaios

sobre a economia mineira. Belo Horizonte: Corecom, 2010.

2. “Inflation targeting and the role of Exchange rate pass-through”. In: Peter Koveos

(Org.), Critical issues for the 21st century global economy”. Atenas: Atiner, 2007.

2.3.2 – Efetiva dedicação à administração e à condução do curso

A dedicação em Tempo integral ao Curso é suficiente para um amplo envolvimento

junto aos professores e alunos, estando sempre em contato direto com os agentes

diretos e indiretos responsáveis pela condução do curso no plano acadêmico e

administrativo. O tempo efetivamente dedicado à Coordenação do Curso dedicado

para que o mesmo exerça as atribuições inerentes à sua função. Esta dedicação tem

sido fundamental para que o Curso alcance os objetivos traçados, através do

acompanhamento das principais atividades acadêmicas relacionadas ao projeto

pedagógico. Com isso, o Coordenador propõe a participação e integração de todos no

envolvimento em torno das metas e ações e na articulação com demais instituições e

empresas relacionadas ao âmbito do curso. A interação do Curso com a Coordenação

e Direção Geral, com o Comitê Acadêmico e com os setores de apoio logístico e

administrativo se dá através do Coordenador do Curso.

O Coordenador de Curso atua na gestão de todas as iniciativas e atividades do

Curso. Supervisiona o desenvolvimento e a avaliação permanente do Projeto

Pedagógico do Curso, a organização e a integração entre as ações, o cumprimento

dos objetivos gerais e específicos.

Trata-se de docente que possui grande experiência acadêmica e profissional, através

de atividades em Ensino Superior, sempre relacionada à área de Relações

Internacionais . Apresenta boa integração com os docentes e os alunos, estimulando o

diálogo dentro do projeto de formação do profissional de Relações Internacionais.

O atendimento ao discente é realizado através de agendamento em horários que o

aluno tiver disponibilidade, normalmente antes do horário de aula. O contato com os

alunos é facilitado pelas ferramentas de comunicação (e-mail, mensagens

instantâneas, redes de negócios e sociais) e também pelo fato que o Coordenador

realiza atividades didáticas no curso.

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

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2.3.3 – Articulação da gestão do curso com a gestão institucional

O Coordenador do Curso realiza a integração do curso com o Comitê Acadêmico e a

Direção Geral. Essa articulação passa pelo processo de comunicação via órgãos

colegiados, possibilitado por mecanismos de gestão e controle acadêmico e pela

disposição em promover mudanças dinâmicas e sistemáticas, sempre que fatores

externos (legislação, novas tecnologias, oportunidades de convênios, avaliações

externas) ou internos (avaliações internas, demandas de alunos e docentes, eventos,

convênios, execução dos projetos e outros) demandem providências. Em conjunto com

o Colegiado do Curso, atua para a definição das diretrizes gerais e específicas, bem

como para o desenvolvimento e avaliação das atividades acadêmicas, em consonância

com o Projeto Pedagógico de Curso e o Plano de Desenvolvimento Institucional da

Faculdade IBMEC MG.

A coordenação acadêmica propõe atividades aos docentes para a supervisão das

práticas didáticas, os Estágios Supervisionados, as Atividades Complementares, os

Trabalhos de Conclusão de Curso, a avaliação do processo ensino-aprendizagem e os

eventos acadêmicos. O Coordenador do Curso embasa seu processo de gestão em

duas reuniões semestrais com os órgãos de colegiado docente e discente e uma

reunião semestral com os membros do Núcleo Docente Estruturante - NDE.

O Coordenador, desde o início do Curso, contribui substancialmente, em conjunto

com o Núcleo Docente Estruturante - NDE, para a elaboração e atualização do Projeto

Pedagógico, das matrizes curriculares, ementas e conteúdos programáticos das

disciplinas, analisando o processo ensino-aprendizagem e sua avaliação. Por esse

motivo, se dedica ao cumprimento dos objetivos e da missão do curso, que é de

“contribuir para a formação e habilitação continuada de profissionais participantes do

mercado de trabalho da área de Relações Internacionais, desenvolvendo sua

competência técnica com criatividade e inovação, com senso crítico, ético e

empreendedor, para que possam atuar de forma socialmente responsável e

contribuindo para sua realização pessoal, para o desenvolvimento das organizações,

utilizando suas potencialidades como atividade-fim para o desenvolvimento científico,

tecnológico, social e econômico”. Esta missão se efetiva em consonância com a

filosofia educacional da Faculdade IBMEC, apontadas através de seu Plano de

Desenvolvimento Institucional.

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2.3.4 – Núcleo Docente Estruturante (NDE)

O Curso de Relações Internacionais da Faculdade IBMEC possui um Núcleo Docente

Estruturante – NDE, implantado e em pleno funcionamento. O núcleo é composto

atualmente por 5 docentes, todos com titulação acadêmica obtida em programas de pós-

graduação stricto sensu e contratados em regime de trabalho de tempo parcial ou integral,

sendo três deles em tempo integral, atendendo ao mínimo de 20%, exigido na referida

resolução.

O quadro a seguir informa os integrantes, titulação e regime de trabalho dos membros

atuais do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Relações Internacionais:

Composição

Nome Titulação Regime de Trabalho

Reginaldo Pinto Nogueira Junior Doutor Integral

Eduardo Senra Coutinho Doutor Integral

Dorival Guimarães Pereira Junior Mestre Integral

Oswaldo Dehon Roque Reis Doutor Parcial

Vladimir Pinto Coelho Feijó Mestre Parcial

São atribuições do Núcleo Docente Estruturante da Faculdade IBMEC:

a) Elaborar o Projeto Pedagógico do Curso definindo sua concepção e fundamentos;

b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do Curso;

c) Atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso;

d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Núcleo Docente

Estruturante da Faculdade IBMEC, sempre que necessário;

e) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do Curso;

f) Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

g) Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos

estabelecidos pelo projeto pedagógico;

h) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando a indicação ou

substituição de docentes, quando necessário.

O NDE de curso tem a seguinte constituição:

Mínimo de 5 (cinco) professores pertencentes ao corpo docente do curso;

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

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60% (sessenta por cento) de seus membros com titulação acadêmica obtida em

programas de pós-graduação stricto sensu;

Todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo

menos 20% (vinte por cento) em tempo integral.

A composição atual do NDE é de membros criteriosamente escolhidos entre os docentes

do Curso, de forma a constituir uma comissão de especialistas nas diversas áreas de

conhecimento do Curso.

3 – CONCEPÇÃO DO CURSO

3.1 – Justificativa dos Cursos de Graduação na Região Metropolitana de Belo

Horizonte

A Faculdade Ibmec-MG está situada em Belo Horizonte à Avenida Rio Grande do Norte

300, local onde são oferecidos os cursos de graduação em Administração, Economia e

Relações Internacionais.

A cidade de Belo Horizonte possui uma população municipal residente que, de acordo com

o IBGE (2009), conta com uma população de 2.238.526 habitantes, distribuídos por uma

área territorial de 331 km². Com uma Renda Per Capita de R$1.049,00 (IBGE 2010), a

cidade tem como principais atividades econômicas processamento de minérios, indústria,

agricultura, serviços, informática e biotecnologia, além de medicina. É neste cenário que se

insere a Faculdade Ibmec-MG, procurando contribuir para o desenvolvimento do município

e do estado, já que, o foco de seus cursos é na qualificação da mão-de-obra, resultando na

excelência do desempenho empresarial. Sua sede conta com instalações mudanças e

amplas, e está situado em local privilegiado, estrategicamente posicionada no Centro Sul

da cidade.

Além de alunos residentes na Capital Mineira, o Ibmec atrai alunos de várias cidades do

interior de Minas Gerais (conforme apresentado na tabela abaixo, 28% dos alunos do

Ibmec são oriundos dessas cidades), tornando ainda mais importante uma análise de todo

o estado.

Nas Regiões Alunos Ibmec

Metropolitana de BH 779

Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba 15

Sul/Sudoeste de Minas 20

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Zona da Mata 8

Vale do Rio Doce 26

Oeste de Minas 43

Norte de Minas 5

Campo das Vertentes 7

Central Mineira 12

Jequitinhonha 2

Vale do Mucuri 5

Outros Estados 28

Total 950

O mercado de trabalho formal mineiro, com 4,18 milhões de trabalhadores corresponde a

10,61% do total brasileiro. Desta forma, Minas Gerais se posiciona em 2º lugar no Brasil

em quantidade de empregos formais com mais de 417 mil empresas. Entre 2003 e 2008

foram criados mais de um milhão de novos postos de trabalho, reforçando o aquecimento

do mercado, o que ratifica a importância de uma instituição séria e posicionada

qualitativamente, uma vez que, desenvolvimento e crescimento populacional apresentar

um cenário favorável a uma Instituição de Ensino Superior preocupada com a formação de

profissionais qualificados para atender às demandas das organizações empresariais da

região e do País.

Numa análise macro para o estado de Minas Gerais, também se pode afirmar que no

período de 2003 a 2008, o número de trabalhadores formais aumentou em escolaridade, já

que o total de trabalhadores entre 17 e 39 anos com Ensino Médio aumentou 4,05%,

enquanto o superior (completo ou incompleto) aumentou 8,56%.

Diante do aumento no número de trabalhadores formais no país, o resultado de Minas

Gerais supera a média brasileira. O crescimento do número de trabalhadores com ensino

superior (completo ou não) é de 19,75% no estado e 15,35% no Brasil.

A importância dada pelos trabalhadores mineiros à educação superior é crescente, visto

que a Região Sudeste, com 15,45% do total de trabalhadores com ensino superior,

também é inferior a Minas Gerais nesta análise, conforme tabela abaixo. Todavia, ainda

percebe-se uma grande quantidade de trabalhadores entre 17 e 39 anos apenas com

Ensino Médio completo. Desta forma, torna-se essencial a atenção a este público,

ratificando um cenário favorável a uma Instituição de Ensino Superior preocupada com a

formação de profissionais qualificados para atender às demandas das organizações

empresariais da região.

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CAGR 2003/2008 - Formação Educacional Trabalhadores Formais

Regiões do Brasil Médio Completo Superior Completo ou Incompleto

Região Norte 12,30% 23,12%

Região Sudeste 11,74% 15,45%

Região Centro-Oeste 12,33% 15,25%

Região Nordeste 10,59% 14,65%

Região Sul 11,27% 14,24%

Total 11,81% 15,35%

Minas Gerais 11,52% 19,75%

Houve um aumento 3,27% no número de empresas nos principais setores econômicos de

Minas Gerais, ratificando o crescimento do mercado mineiro e a importância de promover

qualificação profissional para os futuros trabalhadores. A tabela a seguir mostra o número

de empresas no setor econômico e o crescimento de 2003 a 2008.

Quantidade de empresas por setor da economia em 2008 e

CAGR 2003-2008

Setor Empresas

Extração Mineral 1.887

Indústria Transformação 40.123

Serviços Industriais Utilidade Pública 391

Construção Civil 22.535

Comércio 150.336

Serviços 124.822

Administração Pública 2.082

Agropecuária 75.180

Total 417.356

CAGR 3,27%

Minas Gerais apresenta o segundo melhor indicador de taxa de alfabetização e

escolaridade, Na tabela a seguir observa-se a composição do nível de escolaridade no

estado.

Escolaridade em Minas Gerais (2009)

Escolaridade Número de Alunos

Ensino Fundamental 3.120.335

Ensino Médio 824.798

Ensino Superior – Graduação 527.243

Mestrado ou Doutorado 4.023

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Fonte: INEP - Dados de Graduação e MEC/CAPES - Dados de Pós-Graduação

No gráfico a seguir está representada a evolução dos alunos de Ensino Médio de 2005 a

2009. Na população estudada houve um crescimento de 12% no número de egressos,

apesar da redução de 14% no número de ingressantes. Este cenário mostra a diminuição

das taxas de evasão, o que é positivo para o mercado mineiro.

No que diz respeito ao Ensino Superior, ocorreu nos últimos anos grande crescimento no

número de matrículas, o que pode ser potencializado, como apresentado anteriormente,

considerando o número de trabalhadores apenas com Ensino Médio completo.

Observa-se que o setor de educação superior mineiro é predominantemente privado. Em

2002, a educação superior pública era contava com 27.865 vagas, respondendo por 19%

das vagas totais, já em 2008 este número caiu para 25.526. Sendo assim, das 268.447

vagas oferecidas, apenas 9,5% eram oferecidas pelo setor público.

Somando as vagas do Ensino Superior público e privado, há crescimento no número de

vagas oferecidas. Mas o número de cursos merece destaque. Enquanto as vagas em

Minas Gerais, no ensino superior privado, tiveram um CAGR de 29% entre 2003 e 2008, o

número de cursos oferecidos, cresceu 147% entre 2002 e 2008 no Ensino Superior

Privado. Em 2008 eram oferecidos 2.954 cursos, dos quais, 84% disponibilizados pela

educação superior privada. Estes números ratificam a demanda de mercado existente e a

necessidade de haver cursos que se destacam pela qualidade acadêmica, atendendo uma

fatia de mercado específica, em que a Faculdade Ibmec-MG atua; procurando contribuir

para o crescimento do município e do estado.

Se excluirmos os cursos da área de saúde, e os cursos superiores de tecnologia,

percebemos que o curso de Administração e o de Direito são os mais procurados em

Minas Gerais, seguidos dos cursos de Ciências Contábeis, Comunicação Social,

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Engenharia de Produção e Sistemas de Informação, respectivamente em terceiro, quarto,

quinto e sexto lugar, conforme discriminado no gráfico a seguir. Engenharia Civil e

Engenharia Mecânica completam o sétimo e nono lugar. O que é corroborado pela

crescente demanda de empresas por funcionários qualificados, especialmente nos setores

com em que há maior procura por cursos, conforme demonstrado anteriormente, neste

documento.

Diante do apresentado, a Faculdade Ibmec-MG investe na abertura de cursos que estão

alinhados com a perspectiva de crescimento do país, necessidades do mercado regional e

interesse dos ingressantes em Minas Gerais.

3.2 – Justificativa do Curso

Com o aumento nas últimas décadas do comércio internacional, com a

internacionalização dos fluxos produtivos e, ainda, com o aprofundamento do fenômeno da

chamada “globalização”, surge uma demanda crescente por profissionais de Relações

Internacionais. Exemplos deste tipo de movimento estrutural para o Brasil incluem a

entrada em vigência do MERCOSUL, a atuação do país como nação líder da operação de

paz da ONU no Haiti, bem como no crescente relacionamento com as demais nações

sobre a agenda global.

No caso da Faculdade Ibmec-MG cabe destacar que Belo Horizonte, por ser a

Capital do Estado de Minas Gerais e uma das maiores cidades brasileiras, além da

vocação turística, tem extensa organização administrativa pública. Abriga a sede do

Governo Estadual e do Municipal da Capital. É a sede do Legislativo Estadual e Municipal,

também o sendo do Poder Judiciário Federal e Estadual. Também tem forte infraestrutura

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econômica e industrial ligada a empresas chave para a economia Brasileira como FIAT

Automóveis S/A, USIMINAS, ARCELOR, Belgo Bekaert, entre outras, que dependem

profundamente de seus laços comerciais com o mundo, o que promove um ambiente

internacionalizado que demanda profissionais aptos a atuarem em diversos países

cruzando fronteiras culturais e econômicas.

A cidade abriga o Tribunal de Justiça, Tribunal Regional do Trabalho, Tribunal

Regional Eleitoral, Tribunal de Contas do Estado, e o Tribunal de Contas da União, além

de inúmeras unidades judiciárias da Justiça Federal.

Acrescente-se às oportunidades acima mencionadas, a crescente inter-relação dos

países, dos blocos econômicos e das regiões e subregiões com a cidade de Belo

Horizonte, via processos de complementação, por exemplo, no setor econômico e cultural.

Também a postura mais ativa do Brasil nos blocos regionais e fóruns internacionais

aponta para uma situação promissora do mercado de trabalho para o profissional de

Relações Internacionais residente em Belo Horizonte.

Outro ponto que deve ser observado é que, com a globalização, aceleram-se as

interações entre os países. A sociedade internacional pode ser considerada como a

protagonista das Relações Internacionais, gerando um amplo espectro de oportunidades.

Processo que envolve desde o individuo até a grande empresa multinacional.

Nessas condições, cabe às instituições de ensino superior o papel de formar

profissionais capacitados para o enfrentamento de desafios que emergem em um espaço

de trabalho que tende a ampliar-se e a diversificar-se.

Nesse sentido, o Curso de Relações Internacionais da Faculdade Ibmec-MG

oferece embasamento teórico-prático ao aluno, de modo a torná-lo um profissional apto ao

exercício das atividades da área de Relações Internacionais.

3.3 – Objetivos do Curso

3.3.1 – Objetivos dos Cursos de Graduação da Faculdade IBMEC-MG

São objetivos gerais dos Cursos de Graduação da Faculdade Ibmec-MG:

a) Contribuir para a formação de profissionais que possam atuar de forma articulada e

interdisciplinar, buscando sempre a criação, o desenvolvimento e a utilização de

transformações e de novos conhecimentos que favoreçam a produtividade e a

qualidade de vida da população;

b) Incentivar a produção, desenvolvimento e a inovação científico-tecnológica e suas

respectivas aplicações no mundo do trabalho;

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c) Oportunizar a compreensão da gestão de processos de produção, de bens e serviços

em suas causas e efeitos;

d) Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora pessoal e profissional;

e) Oportunizar aos alunos condições teórico-reflexivas para a compreensão e a avaliação

dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da produção, gestão e

incorporação de novas tecnologias;

f) Estimular a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas

condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em Cursos

de Pós-graduação;

g) Oportunizar espaço para a produção e difusão do conhecimento científico e

tecnológico.

3.3.2 – Finalidades, eixo norteador e objetivos do curso de Relações

Internacionais

Finalidades

O curso de Relações Internacionais terá as seguintes finalidades (em linha com a

lei 9394 de dezembro de 1997 - Lei de Diretrizes e Bases do Ensino) explicitadas:

a) Formar diplomados em Relações Internacionais, aptos à inserção nos setores

profissionais públicos e privados, e aptos à participação no desenvolvimento da

sociedade brasileira;

b) Estimular o desenvolvimento do espírito científico e do pensamente reflexivo na

área de Relações Internacionais;

c) Direcionar o trabalho de investigação científica no âmbito das Relações

Internacionais para a compreensão e valorização do homem e do meio sócio-

econômico em que vive;

d) Estimular o conhecimento dos problemas do mundo globalizado e sua repercussão

nas esferas internacional, nacional e regional;

e) Promover a difusão das conquistas e benefícios resultantes do conhecimento

adquirido pelo ensino e pesquisa no âmbito das Relações Internacionais.

Eixo norteador

Para alcançar as finalidades acima mencionadas, o Curso de Relações

Internacionais da Faculdade Ibmec/MG empenhou-se em construir o seu perfil com base

na oferta de disciplinas que buscam articular os seguintes conhecimentos:

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a) Sólidos conhecimentos históricos e conceituais em Relações Internacionais;

b) Conhecimentos básicos de ciências sociais;

c) Conhecimentos específicos da área do curso, com viés para as áreas

econômicas e jurídicas;

d) Conhecimento de mecanismos e técnicas de ação e tomada de decisão;

e) Conhecimento de mecanismos e técnicas de análise e construção de cenários.

Objetivos

No decorrer do curso o aluno deverá desenvolver as seguintes habilidades:

a) Levantar questões pertinentes à área de Relações Internacionais;

b) Utilizar o instrumental científico de análises específicas da área de Relações

Internacionais;

c) Argumentar com lógica e consistência;

d) Exercer liderança com ética.

3.4 – Perfil do Egresso

A IES pretende um profissional com larga base cultural, visão das tendências

sociais e do mercado, facilidade de expressão, espírito empreendedor, exercendo um

papel de liderança e ética em todas as suas atividades profissionais.

Deverá ser um profissional ágil diante das mudanças de mercado, e sempre

receptivo às inovações freqüentemente propiciadas pela própria natureza da sociedade.

Homem público consciente dos seus deveres e direitos, capaz de ser solidário, de dialogar

com profissionais de outras áreas, e de participar com responsabilidade e competência do

processo de integração e desenvolvimento social, político e econômico do mundo, do

Brasil e, principalmente, de Minas Gerais. Ou seja, deve ser um profissional

completamente familiarizado com a nova realidade mundial, capaz de saber adaptar-se às

condições locais de uma nova ordem internacional.

Finalmente, o egresso do Curso de Relações Internacionais da Faculdade

Ibmec/MG deverá estar preparado para a compreensão, de forma clara, das múltiplas

alterações que se processarão no campo profissional das Relações Internacionais, assim

como das relações empregatícias, de modo a não temer todo esse processo.

O aluno deverá evidenciar ao final do curso competência para:

a) Pesquisar e analisar sobre mercados e oportunidades de negócios em

diferentes países;

b) Preparar relatórios sobre questões ou situações de interesse nacional;

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c) Acompanhar projetos nacionais e internacionais em andamento;

d) Participar da execução e coordenação dos programas de desenvolvimento

mantidos pelos principais organismos internacionais;

e) Pesquisar, analisar e interpretar cenários econômicos, políticos e sociais, tanto

nacionais como internacionais;

f) Evidenciar conhecimentos legais relacionados com sua área profissional:

sistema de leis, portarias, normas e procedimentos histórico-políticos;

g) Possuir uma visão ampla sobre a complexidade que caracteriza a relação entre

os países;

h) Possuir conhecimentos suficientes para ingressar na carreira da diplomacia.

As diretrizes curriculares para os cursos de graduação apontam como aspecto

fundamental na composição das grades, a flexibilidade curricular. Essa flexibilidade

expressa a importância da configuração de um currículo que possibilite aos futuros

profissionais a mobilidade nos sentidos teórico e práticos da formação profissional.

3.5 – Competências e Habilidades

As competências relacionam-se a capacidade do sujeito mobilizar-se na ordem dos

recursos cognitivos/intelectuais e emocionais. Baseados nesta perspectiva, a Faculdade

Ibmec-MG faz alusão explicita à diversidade cultural, às identidades dos discentes,

entendendo-os e utilizando seus referenciais plurais e multiculturais, sem qualquer tipo de

discriminação, visando às peculiaridades do desenvolvimento de futuros profissionais que

se demonstrem completos, pois ao ingressar no mercado de trabalho estarão munido do

instrumental prático necessário à sua vivência e sucesso profissional, o que gerará sua

maior empregabilidade e evidenciará o papel determinante da instituição em sua formação

integrados com os padrões exigidos pelo mercado. Isso, pois os futuros profissionais

devem estar preparados para as permanentes mudanças que caracterizam o mundo

moderno; tendo aptidão para utilizar seus conhecimentos teóricos nas diversas aplicações

práticas reais e suas relevâncias a realidade brasileira dentre outros.

Entendemos ainda que um sujeito competente precisa dominar as linguagens específicas,

pois sabemos que para cada campo do saber existe uma linguagem específica. Por isso, a

familiarização do educando com a linguagem específica em sua área de atuação

profissional é de extrema relevância, contribuindo assim para a formação de sua

competência.

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A Faculdade Ibmec-MG considera que a instituição deve se ocupar das demais

capacidades, de forma a promover a formação integral do profissional. Educar, aqui, se

traduz em formar profissionais que não estão parcelados em compartimentos estanques,

em capacidades isoladas. Quando se tenta potencializar certo tipo de capacidade

cognitiva, ao mesmo tempo se está influindo nas demais capacidades. É preciso

compreender que tudo quanto o professor ou agente educativo promove, por menor que

seja, incide em maior ou menor grau na formação dos alunos. A maneira de conduzir a

aula, o tipo de incentivos, as expectativas depositadas, os materiais utilizados, cada uma

dessas decisões veicula determinadas experiências educativas.

Neste processo, o professor é um elemento fundamental na organização das situações de

aprendizagem, pois lhe compete dar condições para que o aluno "aprenda a aprender",

desenvolvendo situações de aprendizagens diferenciadas, estimulando a articulação entre

saberes e competências. Reafirma-se, assim, a aprendizagem como uma construção, cujo

epicentro é o próprio aprendiz.

Deparamo-nos com o processo de desenvolver habilidades através dos conteúdos. Em

lugar de continuar a decorar conteúdos, o aluno passa a exercitar suas habilidades, e

através delas, adquirir grandes competências.

Cabe, então, aos professores mediar a construção deste processo a ser apropriado pelos

alunos, buscando a promoção da aprendizagem e auxiliando no desenvolvimento das

habilidades, as quais são importantes para que eles participem da sociedade, que se

configura atualmente como "sociedade do conhecimento".

As competências/habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio de

conhecimentos. Constituem-se então num conjunto de conhecimentos, atitudes,

capacidades e aptidões que habilitam alguém para várias exigências do mundo do

trabalho.

Habilidades se ligam a atributos relacionados não apenas ao saber-conhecer, mas ao

saber-fazer, saber-conviver e ao saber-ser.

As competências pressupõem operações mentais, capacidades para usar as habilidades,

emprego de atitudes, adequadas à realização de tarefas e conhecimentos. Poderíamos

dizer que uma competência permite a mobilização de conhecimentos para que se possa

enfrentar uma determinada situação, uma capacidade de encontrar vários recursos, no

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momento e na forma adequada. A competência implica uma mobilização dos

conhecimentos e esquemas que se possui para desenvolver respostas inéditas, criativas,

eficazes para problemas novos.

O conceito de habilidade também varia de autor para autor. Em geral, as habilidades são

consideradas como algo menos amplo do que as competências. Assim, a competência

estaria constituída por várias habilidades. Entretanto, uma habilidade não "pertence" a

determinada competência, uma vez que uma mesma habilidade pode contribuir para

competências diferentes.

Entendemos, então, que o papel do professor tem que estar centrado em um foco diferente

do tradicional transmissor de informações. Torna-se necessária a contextualização daquilo

que é desenvolvido em sala de aula. Urge-se educar para as competências, mediante a

contextualização e interdisciplinaridade.

Mais do que nunca se faz necessária uma ruptura com as práticas tradicionais e o avançar

em direção a uma ação pedagógica interdisciplinar voltada para a aprendizagem do aluno

– sujeito envolvido no processo não somente com o seu potencial cognitivo, mas com

todos os fatores que fazem parte do ser unitário, ou seja, fatores afetivos, sociais e

cognitivos.

3.6 – Atribuições Profissionais do Egresso

A Faculdade Ibmec-MG almeja preparar profissional capacitado para atenderem às

necessidades e expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com competência

para formular, sistematizar e socializar conhecimentos em suas áreas de atuação.

Baseado em sua política educacional e na prática pedagógica, o egresso da Faculdade

Ibmec-MG também estará sendo preparado e poderá ser apresentado como um

profissional capaz de atuar em tempos de mudanças, e responder às novas e constantes

demandas do mercado de trabalho e da sociedade.

O perfil do profissional egresso da Faculdade Ibmec-MG pode, portanto, ser resumido em

um profissional diferenciado, com formação quantitativa e qualitativa, dotada de raciocínio

crítico, lógico e matemático, ético, qualificado para promover mudanças, comprometido

com o desenvolvimento nacional, preparado para trabalhar em organizações públicas ou

privadas.

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As diferentes áreas das Relações Internacionais ensejam um amplo e diversificado

mercado de trabalho. Nesse sentido, um profissional com o perfil acima descrito estará

apto a inserir-se nas:

a) Empresas privadas, pesquisando e analisando mercados e oportunidades de

negócios em diferentes países;

b) Agências governamentais, preparando estudos e levantamentos sobre temas

específicos e assessorando na elaboração de planos e projetos para a

formulação e execução de acordos;

c) Representações diplomáticas estrangeiras, assessorando na realização de

pesquisas e negociações de interesses bilaterais;

d) Organizações internacionais, participando da execução e coordenação dos

programas de desenvolvimento mantidos pelos principais organismos

internacionais (ONU, OEA, BID, ALADI, MERCOSUL).

e) Faculdades, universidades e cursos técnicos atuando como docente e

pesquisador; e

f) No Ministério das Relações Exteriores.

Efetivamente, vivemos uma fase em que o mundo do trabalho apresenta mudanças

vertiginosas, provocadas pelas inovações tecnológicas. Esse cenário traz repercussões

para a educação e para a formação profissional, obrigando-as a um reposicionamento

regular. Os atributos mais valorizados — raciocínio, capacidade de abstração,

discernimento e comunicação, capacidade de resolução de problemas e capacidade de

decisão – precisam ser garantidos ao longo do processo educacional.

Assim, pensar na formação do profissional de Relações Internacionais que corresponda às

demandas sociais e empresariais é pensar um profissional para atuar no mercado de

trabalho, não apenas como agente das relações de produção, mas também como ser

social, ético, cidadão crítico e criativo, eficiente e atualizado coordenador de informações.

O PPC é a base para assegurar que o perfil desejado do egresso seja plenamente

alcançado, devendo ser constantemente aprimorado.

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4 – ORGANIZAÇÃO GERAL DO CURSO

4.1 – Vagas Anuais e Período de Funcionamento

VAGAS OFERECIDAS

Matutino 100

O Curso de Relações Internacionais possui 100 vagas anuais aprovadas, no período

matutino.

4.2. – Requisitos de Acesso e Processo Seletivo

Os cursos de graduação estão abertos aos portadores de certificados de conclusão do

Ensino Médio, ou equivalente. As vagas de cada curso serão destinadas aos alunos

classificados a partir do processo seletivo. Portadores de diploma de graduação terão

acesso a outro curso, mediante obtenção de novo título, respeitando-se, contudo a

existência de vagas.

O processo seletivo, aberto a candidatos que tenham concluído o ensino médio, destina-se

a avaliar formação recebida pelos mesmos e classificá-los dentro do estrito limite das

vagas oferecidas.

As inscrições para o processo seletivo são abertas em edital, do qual constarão os cursos

oferecidos com as respectivas vagas, prazos de inscrição, documentação exigida para a

inscrição, critérios de avaliação e de classificação e demais informações úteis na forma da

legislação vigente.

Compreendendo a importância de efetivamente contribuir para o desenvolvimento regional,

inserindo-se no processo como agente de mudanças, e imbuída de seu compromisso

social para com o crescimento intelectual e formação profissional do indivíduo e da

população na qual se insere, a Faculdade Ibmec aderiu ao Programa Universidade para

Todos – PROUNI tão logo este foi divulgado pelo Ministério da Educação. Vale mencionar

também que muitos alunos são beneficiários do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES)

o que acarreta uma maior acesso ao ensino e estrutura do Ibmec.

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Sendo assim, o Ibmec está constantemente preocupado e tentando expandir suas políticas

de acesso ao ensino superior para que tenha um maior impacto no desenvolvimento social

e regional.

Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, realizaremos novos processos seletivos,

respeitando o Calendário Acadêmico.

A Instituição ao deliberar sobre critérios e normas de seleção e admissão de estudantes,

leva em conta os efeitos desses sobre a orientação do Ensino Médio, articulando-se com

os órgãos normativos do sistema de ensino.

4.3. – Regime Escolar e Dias Letivos

Os cursos estão estruturados em disciplinas com duração semestral, organizados em

regime também semestral. Denomina-se disciplina, o componente curricular que

corresponde a determinado conjunto de conhecimentos, práticas ou competências

adquiridas a partir da execução de atividades no trabalho acadêmico.

O tempo de integralização do curso será definido na Matriz Curricular e respeitará sempre

os limites fixados nas diretrizes curriculares nacionais.

Os cursos de graduação funcionam em regime semestral, compreendendo 20 semanas

letivas em cada semestre. O semestre letivo, independente do ano civil, abrange no

mínimo 100 (cem) dias de efetivo trabalho acadêmico.

O período letivo prolongar-se-á sempre que necessário para que se completem os dias

letivos, bem como para o integral cumprimento dos planos de ensino e carga horária

estabelecidos nos projetos de cada curso.

As atividades são escalonadas semestralmente em calendário escolar, do qual constarão,

pelo menos o início e encerramento dos períodos de matrícula, dos períodos letivos.

Durante os períodos letivos há o efetivo trabalho acadêmico, que compreende:

I – horas de aulas;

II – acordo de trabalho estabelecido entre o aluno e a instituição para

desenvolvimento de competências e objetivos pré-definidos de formação.

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III – atividades em laboratório, biblioteca, espaços culturais e acadêmicos e outras

atividades cujas características especialmente ensejam tratamento próprio.

É obrigatória a frequência de alunos e professores.

4.4 – Modulação nas Atividades de Ensino

Tanto nas atividades teóricas quanto práticas há apenas um docente utilizando tecnologias

educacionais de suporte às atividades. A modulação para as aulas teóricas/práticas

permite uma capacidade de 60 alunos em sala de aula e nos laboratórios de informática.

4.5 – Carga Horária do Curso e Integralização

A carga horária total do Curso de Relações Internacionais é de 3200 horas, integralizadas,

preferencialmente, em 8 semestres (4 anos), sendo o seu prazo máximo de 12 semestre (6

anos).

5 – ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

O currículo proposto constitui um conjunto de ações sistematizadas e hierarquizadas,

integradas em seus conteúdos, nas metodologias de ensino e nos processos de avaliação

da aprendizagem, de modo a atingir os objetivos do Curso e o perfil profissiográfico do

egresso. Essas ações são articuladas entre si nos diversos módulos, atividades teóricas,

teórico-práticas e práticas, estudos de casos, elaboração do e monografias e de projetos,

nas atividades de pesquisa e extensão, estágios, participação em eventos e outras

atividades complementares, culminando com a elaboração de um Trabalho de Conclusão

de Curso (TCC) que sintetiza as experiências acadêmicas do graduando.

5.1 – Princípios da Organização Curricular

A organização curricular dos cursos da Faculdade Ibmec se assenta em princípios que, no

desenvolvimento dos Cursos, deverão articuladamente possibilitar a dinâmica das

disciplinas em sua concepção e desenvolvimento: Princípios Fundantes, Princípios

Epistemológicos e Princípios Metodológicos. Conforme especificado no PPI da Faculdade

Ibmec, os Princípios Fundantes são os principais orientadores e definem as finalidades de

formação de seus alunos; os Princípios Epistemológicos são relativos ao desenvolvimento

científico do profissional que será formado, buscado pela via de disciplinas fundamentadas

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em diferentes ciências e os Princípios Metodológicos expressam a decisão metodológica a

ser assumida no processo de ensino-aprendizagem.

Estes princípios, em seu conjunto, criam condições para se construir um eixo norteador no

processo de formação do aluno.

5.1.1 – Princípios Fundantes

Constituem um marco orientador para todos os Cursos da Faculdade Ibmec e definem os

principais objetivos na formação de seus egressos. Em todas as disciplinas e atividades

são desenvolvidas, articuladamente, três dimensões, a saber: dimensão do conhecimento,

dimensão profissionalizante e dimensão ético-política.

a) Dimensão do Conhecimento

A Faculdade Ibmec assume o papel de locus de produção e difusão de conhecimento.

Como se sabe, a sociedade contemporânea é marcada por rápidas transformações, pelo

fluxo ininterrupto de informações e pelo acesso de um maior número de pessoas a elas.

Nesse cenário, o conhecimento ocupa um papel central, revestindo-se de um caráter

provisório e até contestável, uma vez que mesmo a ciência, que sempre trabalhou com

certezas, assume hoje a sua relatividade. Nessa nova era a universidade como simples

local de transmissão de informações perde a importância, o que significa dizer que se

precisa encontrar outro sentido para seu papel na sociedade contemporânea. Esse papel é

o de preparar seus alunos para a construção do próprio saber, de forma significativa para

si mesmo e para a sociedade, levando-os a selecionar as informações necessárias com as

quais terão que construir e reconstruir seu conhecimento, compartilhando-o com a

sociedade, para que encontrem soluções para problemas desafiadores.

As mudanças demandam, assim, uma nova forma de pensar a educação e, por extensão,

todos os Cursos de Graduação e Pós-Graduação. Nessa abordagem há de se preparar o

aluno para buscar as informações, selecioná-las, saber o que fazer com elas, produzir

conhecimentos novos que atendam às necessidades da coletividade. O processo de

construção de conhecimento pressupõe entender alunos e professores como sujeitos

ativos, embora com papéis distintos: os últimos devem conhecer os significados que

desejam chegar a compartilhar com seus alunos, obter o conhecimento que lhes possibilita

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planejar o ensino; os primeiros vão organizando progressivamente os significados que

constroem no decorrer das práticas pedagógicas, construindo e reconstruindo saberes e

competências que farão parte de seu mundo profissional.

Nessa perspectiva, o ensino é indissociável da pesquisa visto que essa última é necessária

para a produção de conhecimentos. Da mesma forma, os sujeitos envolvidos no processo

(professores e alunos) encontram-se sempre em construção, comprometidos com sua

educação permanente, com a constante avaliação de sua atuação e com o benefício social

de seu trabalho.

Assim sendo, a constante busca do saber demanda que os profissionais estejam abertos a

mudanças permanentes de sua postura em relação à aceitação e ao uso de novas práticas

profissionais, novas tecnologias e processos e o compartilhamento desses saberes. Isso

só se torna possível se os profissionais estiverem em permanente processo de educação

continuada, dotados do desafio do “saber pensar” e da mentalidade de “aprender a

aprender sempre”. Na Faculdade Ibmec-MG, essa visão é construída desde o início da

graduação, tendo em vista as práticas pedagógicas adotadas que estimulam a autonomia

intelectual, o gosto pelas práticas investigativas e a compreensão da problemática social

regional, nacional e mundial. A oferta de cursos de pós-graduação também abre horizontes

para a capacitação continuada, constituindo-se em política institucional.

b) Dimensão Profissionalizante

Ligada à dimensão anterior, esta aponta para uma preocupação central da Faculdade

Ibmec-MG, qual seja, a de investir em uma formação atualizada, capaz de gerar a

percepção dos movimentos e tendências do mercado profissional, capaz de levar seus

egressos a propiciar soluções inovadoras para as situações-problema com as quais vão se

deparar.

A sociedade contemporânea, devido às características apontadas, exige uma nova forma

de preparação, que supõe o desenvolvimento e potencialização das estruturas cognitivas e

sócio afetivas dos alunos, grande flexibilidade intelectual, capacidade de enfrentar o

desconhecido, de inovar e de autodesenvolver-se. Em suma, exige a formação de quem

sabe utilizar seu conhecimento para usos produtivos, para apontar soluções criativas e

eficazes, que se ajustem às necessidades de uma sociedade em constante transformação.

Assim sendo, a Faculdade Ibmec-MG acredita em uma aprendizagem que não se restringe

ao cognitivo, mas que vai além, uma vez que objetiva que os alunos possam tornar o

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conhecimento produtivo, transformando-o em ações. Essa aprendizagem propicia o

desenvolvimento de capacidades de adaptação às condições complexas do mundo do

trabalho, levando os alunos a nele se inserir de forma digna e autônoma.

A realidade competitiva do mercado de trabalho, as inovações tecnológicas, a necessidade

de criar novas oportunidades de trabalho, exigem a busca de modelos de formação

profissional que acompanhem as mais modernas tendências de organização de cursos no

País e no mundo. Concebe-se, para os egressos dos cursos, um perfil que não dissocie o

homem do profissional, equilibrando o emocional e o técnico-racional, sensibilizado para

uma apropriada avaliação crítica e de transformação da sociedade. Nesta projeção, o

profissional formado sintetizará atributos de postura pessoal e de habilidades que lhe

emprestarão a capacidade de atuar com desenvoltura nos diversos desafios da carreira

profissional, atendendo não somente à demandas temporais do mercado de trabalho, uma

vez que elas se transformam permanentemente.

Ainda mais, a formação do profissional transcende o caráter eminentemente técnico,

estendendo-se para os domínios da ética, do respeito à cidadania, buscando a

contribuição para a desejável melhoria da qualidade de vida da população. A solidez na

formação teórica permite que o egresso acompanhe a evolução dos conhecimentos e a

compreensão do seu papel como cidadão, permite que o egresso faça de sua profissão um

espaço de contribuição para o desenvolvimento pessoal e coletivo.

Quando as competências e habilidades são fundadas em conceitos sólidos, de caráter

técnico e humanístico, une-se a visão generalista a conhecimentos específicos de cada

carreira. É fundamental a atitude de compreensão dos fatos sociais, dos contextos e das

conjunturas e atualização de informações, que lhe possibilitem aos alunos perceber as

novas realidades, inovar em suas profissões, interpretar e aplicar de forma compatível

esses conhecimentos ao exercício profissional competente, dedicado à construção de uma

vida melhor para a coletividade.

Outro enfoque desejável é a compreensão do caráter interdisciplinar e multiprofissional,

cada vez mais presente no mundo do trabalho. O encaminhamento de soluções complexas

de problemas que envolvam profissionais de outras especialidades, com capacidade de

atuar de forma individual, em parceria ou em equipe, de modo a aplicar novos

conhecimentos técnico-científicos em toda a carreira profissional é também uma

competência a ser desenvolvida nos cursos da Faculdade Ibmec-MG.

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O desenvolvimento do espírito empreendedor, qualidade exigida dos profissionais do

século XXI, decorre do fato de que o tradicional emprego já não está disponível como em

décadas atrás. Assim, cabe ao profissional, conjuntamente com parceiros, criar alternativas

de trabalho, abrindo novos horizontes para atuar, inclusive gerando empregos para outros.

No caso de trabalho em empresas públicas ou privadas, o espírito empreendedor estimula

a criatividade, a busca por novos processos tecnológicos, novas formas de relacionamento

com pessoas, a criação de uma cultura de conhecimento e interação. Este perfil irrequieto,

criador, faz parte das atribuições que se espera do profissional moderno, aberto a novas

vivências e experiências.

Esta dimensão, a inserção no mercado de trabalho, além de estar presente em todas as

atividades dos cursos, é especialmente tratada em disciplinas alocadas no currículo dos

cursos da Faculdade Ibmec-MG.

c) Dimensão Ético-Política

A formação de um profissional se situa em um mundo sujeito a iniquidades, injustiças,

desrespeito ao meio ambiente, competitividade extremada, eventos que revelam frouxidão

ética, no Brasil e no exterior. Muitas vezes o que prevalece é o interesse meramente

comercial, o excesso de individualismo e isolamento. Além disso, a heterogeneidade social

demonstra que a democracia não deve ser referenciada apenas a eleições ou liberdades

individuais ou coletivas, mas também no que se refere ao cuidado com o desenvolvimento

econômico, com a distribuição de renda, com a oferta de trabalho e de oportunidades de

mobilidade social.

Uma Instituição Universitária, inserida nesse contexto, deve preparar os profissionais de

diversas áreas para atuar de forma competente no mercado de trabalho, mas também

deve abrir os horizontes para uma atuação voltada ao bem comum, ao respeito às leis e

aos princípios éticos. Assim sendo, a Faculdade Ibmec-MG entende como seu papel o de

gerar conhecimentos social e economicamente relevantes de forma a produzir os impactos

positivos de que a sociedade necessita. Nesse sentido, a formação que propicia a seus

alunos é fundamentada pela ideia de que não é possível separar o ensino de sua função

social, isto é, a Faculdade Ibmec-MG concebe o ensino como meio de desenvolver

cidadãos éticos comprometidos com a melhoria da comunidade.

Como apontam inúmeros estudiosos, a capacidade de perceber-se como parte de um todo

é fundamental para o exercício da cidadania, uma vez que é necessária para superar o

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individualismo e atuar no cotidiano ou na vida política, considerando a dimensão coletiva.

Essa capacidade é desenvolvida quando se abrem diferentes caminhos de participação

social, o que faz a Faculdade Ibmec-MG por meio de parcerias, convênios e projetos de

extensão.

Em todos os cursos da Faculdade Ibmec-MG há uma preocupação com a ética profissional

e a questão social, com as atribuições profissionais voltadas ao sucesso do egresso em

seu trabalho, mas também à sua contribuição ao desenvolvimento da sociedade como um

todo, na sua esfera de influência. A presença de disciplinas que abordam os conceitos

éticos e as atribuições profissionais se acresce ao testemunho e exemplos explorados

pelos docentes. Estudos de casos colaboraram para o estudo de situações-problema,

ajudam a detectar problemas e a solucioná-los, após aprofundamentos que também

envolvem a análise ética e os benefícios sociais.

Enfim, a Faculdade Ibmec-MG estimula o aprendizado do diálogo, incentiva o respeito e a

convivência com as diferenças, quaisquer que sejam. Para isso, todos os que participam

do processo educativo, professores, coordenadores e funcionários, devem refletir em suas

ações cotidianas os princípios éticos e democráticos, com foco no bem comum, com o qual

estão comprometidos: o acolhimento e respeito ao outro, respeito às diferenças, o trabalho

em equipe, a construção de relações dialógicas. Ressalte-se que a própria Direção da

Faculdade IBMEC exercita um modelo de gestão democrático, transparente e participativo.

5.1.2 – Princípios Epistemológicos

Os Princípios Epistemológicos abrem a perspectiva de compreensão da natureza do objeto

e do processo do conhecimento de cada uma das ciências que integram o currículo dos

cursos. São três os conceitos que encaminham a compreensão das ciências: a

historicidade, a construção e a diversidade.

a) A historicidade é vista como uma das características das ciências. O aluno deve

compreender que o conhecimento se desenvolve em um determinado contexto histórico e

por isso, está sujeito às suas determinações. Isto é, os avanços e retrocessos se

determinam e são determinados pelas condições históricas em que as ciências são

construídas.

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b) A construção é outro conceito que leva o aluno a perceber que as ciências não estão

prontas e acabadas, mas resultam de um processo de construção contínua que se

estabelece por meio de um conjunto de relações entre homem/homem e homem/natureza.

c) A diversidade é o terceiro conceito norteador e expressa a relatividade na compreensão

dos fenômenos humanos, sociais e naturais, por parte dos grupos humanos e povos,

mostrando ao aluno a necessidade de dialogicidade, como característica humana na busca

da compreensão do mundo e de si mesmo.

5.1.3 – Princípios Metodológicos

Os Princípios Metodológicos expressam a decisão metodológica de desenvolver o

processo de formação do acadêmico e são decorrentes dos princípios anteriormente

assumidos. Estes princípios se fundamentam em cinco eixos:

a) Dialeticidade entre a teoria e a prática, ou seja, a reflexão teórica e as práticas devem

estar presentes concomitantemente, nos trabalhos desenvolvidos pelos docentes e alunos.

b) Construção trans e interdisciplinar do conhecimento deverá balizar a ação coletiva para

a consecução dos objetivos de formação profissional, em que se reconhece a autonomia

relativa de cada disciplina e a necessária inter-relação e diálogo entre elas na construção

do conhecimento.

c) Integração horizontal e vertical das disciplinas nos diversos eixos de formação reforça o

sentido de organização transversal do currículo. As disciplinas de um mesmo semestre se

interligam em seus conteúdos, complementam-se, justificam-se e se exemplificam, em

termos de sua importância singular, mas com seu sentido sistêmico. A integração também

se dá no sentido vertical, entre disciplinas de semestres sequenciais. O objetivo é associar

os conteúdos entre si, evitar superposições, dar ao estudante uma visão abrangente do

curso de modo a integrar o trabalho docente.

d) Construção da polivalência do conhecimento na busca de compreensão da totalidade da

realidade social. O aluno deve ter base científica, suficientemente aprofundada, para

fundamentar o trato profissional de forma globalizada.

e) Pesquisa vista como a capacidade de questionar e (re)construir conhecimentos.

Docentes e discentes devem perceber que o espírito investigativo e a busca do

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conhecimento crítico e inovador são a alavanca para o processo de ensino-aprendizagem.

O docente deve ter a pesquisa como atitude cotidiana, não se tornando apenas recitador

das ideias dos outros, mas deve construir novos saberes a respeito do que ensina. O

aluno, por sua vez, com a pesquisa própria, deixa de ser objeto de ensino e torna-se

sujeito participativo do processo. Portanto, o questionamento reconstrutivo deve ser

tomado como um desafio comum na prática pedagógica.

f) Flexibilização Curricular, isto é, o currículo proposto deve ser flexível de tal forma que

esta permanentemente aberto à atualização, à incorporação de inovações, correção de

rumos, em sintonia com as transformações regionais e nacionais, derivadas da

investigação de novos conhecimentos, da presença na vida comunitária e da oitiva da

sociedade.

Estes princípios são viabilizados em duas etapas. A primeira quando se organiza o Projeto

Pedagógico do Curso, definindo seus objetivos, o perfil do egresso e a organização

curricular. A segunda etapa caberá ao professor articular tais princípios no

desenvolvimento e avaliação das disciplinas ou atividades que coordena, conforme

planejamento estabelecido nas reuniões de Colegiado do Curso.

5.2 – Dinâmica da Organização Curricular

A organização curricular do Curso de Relações está distribuída em 8 semestres, tendo em

vista as competências e habilidades a serem desenvolvidas, utilizando-se bases teóricas e

atividades práticas que se articulam entre si e se interpenetram ao longo do curso,

proporcionando ao acadêmico, concomitantemente, experiências cada vez mais

complexas e abrangente. O currículo está estruturado em regime semestral seriado, com

matrícula por disciplina.

5.3 – Matriz Curricular

A estrutura do curso de Relações Internacionais da Faculdade Ibmec-MG

contempla o ensino de:

a) Disciplinas Específicas das Relações Internacionais;

b) Disciplinas Auxiliares e Correlatas.

c) Disciplinas Optativa e Eletivas.

1) Disciplinas Específicas de Relações Internacionais

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Estas são as disciplinas que caracterizam o curso, servindo para transmitir aos

alunos os conceitos específicos.

As disciplinas específicas são:

a) Introdução às Relações Internacionais (Semestre 1, 4 crs., 80 hs.). Esta é uma

disciplina introdutória que busca caracterizar noções fundamentais empregadas

no estudo das Relações Internacionais.

b) Teoria das Relações Internacionais I (Semestre 3, 4 crs., 80 hs.), Teoria das

Relações Internacionais II (Semestre 4, 4 crs., 80 hs.) e Teoria das Relações

Internacionais III (Semestre 5, 4 crs., 80 hs.). Estas são duas disciplinas que

discutem as principais correntes teóricas no estudo das RI.

c) História das Relações Internacionais (Semestre 2, 4 crs., 80hs.) e História das

Relações Internacionais do Brasil (Semestre 3, 4 crs., 80 hs.). Estas são duas

disciplinas que cobrem aspectos históricos das Relações Internacionais.

d) Política Externa Brasileira (Semestre 6, 4 crs., 80 hs.). Disciplina que analisa a

situação atual da política externa brasileira.

e) Cenários e Simulações Internacionais (Semestre 6, 4 crs., 80 hs.) Disciplina que

busca a aplicação prática dos conceitos teóricos do campo de estudo das

Relações Internacionais com particular atenção à geração de cenários para os

ambientes nacionais e internacionais.

f) Organizações e Instituições Internacionais (Semestre 4, 4 crs., 80 hs.). Disciplina

que apresenta as instituições políticas e econômicas internacionais.

g) Negociações Internacionais (Semestre 5, 4 crs., 80 hs.), Segurança Internacional

(Semestre 6, 4 crs., 80 hs.), Movimentos Contemporâneos das Relações

Internacionais (Semestre 8, 4 crs., 80 hs.), Comércio Exterior (Semestre 5, 4

crs., 80hs) Negócios e Corporações Internacionais (Semestre 6, 4 crs., 80 hs.) e

Política Internacional Contemporânea (Semestre 7, 4 crs., 80hs.). Disciplinas

que compõe uma seqüência específica de Relações Internacionais, com foco em

negociações, segurança, defesa, diplomacia, política internacional e comércio

internacional.

No total, as disciplinas específicas de Relações Internacionais perfazem um total

de 1.200 horas-aula.

2) Disciplinas Auxiliares e Correlatas

Estas são disciplinas de suporte que tratam de matérias de formação básica, assim

como de áreas correlatas e fundamentais para uma boa formação profissional dos

graduados em Relações Internacionais.

As disciplinas auxiliares e correlatas são:

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a) Ciência Política I (Semestre 1, 4 crs., 80 hs.) e Ciência Política II (Semestre 2, 4

crs., 80 hs.). Disciplinas que apresenta os conceitos fundamentais na área de

ciência política.

b) Sociologia Geral (Semestre 3, 4 crs., 80 hs.). Disciplina que apresenta os

conceitos fundamentais na área de sociologia.

c) Introdução ao Direito (Semestre 1, 4 crs., 80 hs.) e Estrutura do Estado

Brasileiro (Semestre 2, 4 crs., 80 hs.) Disciplinas que apresentam conceitos

fundamentais da área de Direito.

d) Direito Internacional Público (Semestre 4, 4 crs., 80 hs.) e Direito Internacional

Privado (Semestre 5, 4 crs., 80 hs.). Disciplinas que cobrem conceitos na área

de Direito Internacional.

e) Mediação e Arbitragem Internacional (Semestre 7, 4 crs., 80 hs.). Esta é uma

disciplina que cobre conceitos de mediação e arbitragem com foco

internacional.

f) Microeconomia (Semestre 1, 4 crs., 80 hs.) e Macroeconomia (Semestre 2, 4

crs., 80 hs.). Disciplinas que apresentam conceitos básicos em economia.

g) História Econômica Geral (Semestre 3, 4 crs., 80 hs.), Finanças Internacionais

(Semestre 4, 4 crs., 80 hs.) e Economia Internacional (Semestre 6, 4 crs., 80

hs.) Economia Política Internacional (Semestre 5, 4 crs., 80 hs.). Disciplinas

que apresentam conceitos nas áreas de finanças, macroeconomia aberta,

economia política e história econômica em todos os casos com um enfoque

internacional.

h) Contabilidade e Finanças (Semestre 3, 4 crs., 80 hs.). Disciplina que apresenta

conceitos financeiros básicos para os alunos de relações internacionais.

i) História Econômica do Brasil (Semestre 4, 4 crs., 80 hs.). Disciplina que

apresenta a evolução da economia brasileira inserindo-a no contexto

internacional.

j) Estatística Aplicada (Semestre 2, 4 crs., 80 hs.). Disciplina que apresenta os

conceitos básicos da estatística descritiva de dados.

k) Liderança e Ética (Semestre 8, 4 crs., 80 hs.). Disciplina que cobre questões

relativas à ética profissional e responsabilidade social.

No total, as disciplinas auxiliares e correlatas de Relações Internacionais perfazem

um total de 1.440 horas-aula.

3) Disciplinas Eletivas ( e optativa).

Estas são disciplinas voltadas para a formação profissional do aluno, devendo ser

escolhidas dentro de um conjunto com várias opções. Será requerido dos formandos um

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número de 4 disciplinas ou 16 créditos e 320 horas-aula de disciplinas eletivas. As

optativas podem ser disciplinas específicas ofertadas aos alunos em determinado

semestre, ou podem ser escolhidas na grade curricular dos demais cursos da Faculdade

Ibmec-MG. Também é ofertada a disciplina optativa “Libras – Linguagem de sinais”, com

carga-horária de 40h.

Além dessas disciplinas o aluno deve cursar Metodologia de Pesquisa (Semestre 7,

2 crs., 40 hs), e preparar um trabalho de conclusão de curso (TCC) (Semestre 8), com

carga de 200 horas de trabalho.

5.3.5 – Interdisciplinaridade

Pensar em um currículo interdisciplinar nos faz rever tudo que aprendemos e alocar de

maneira que, tornem viáveis as interconexões e inter-relações entre as diversas disciplinas

existentes, permitindo que cada aluno apreenda o conhecimento coletivo e construa o seu

individualmente. Precisamos buscar um currículo que integre a teoria à prática, que busque

subsídios para transpor as dificuldades que possam ocorrer ao longo da transição para

uma nova pedagogia com um novo currículo. Que partamos da interdisciplinaridade e

cheguemos a transdisciplinaridade que visa o que vai além das disciplinas, dando uma

nova trajetória e promovendo a educação universal.

Podemos dizer que a interdisciplinaridade está diretamente ligada às novas metas e

trajetória do novo currículo:

1º Aprender a conhecer. Conhecer é “não tanto a aquisição de um repertório de saberes

codificados, mas antes o domínio dos próprios instrumentos do conhecimento”, “como o

conhecimento é múltiplo e evolui infinitamente, torna-se cada vez mais inútil tentar

conhecer tudo... a omnidisciplinaridade é um logro”, “A especialização, mesmo para os

investigadores, não deve excluir a cultura geral”, “Aprender para conhecer supõe, antes de

mais, aprender a aprender, exercitando a atenção, a memória e o pensamento”;

2º Aprender a fazer. De certa forma indissociado do aprender a conhecer, constitui-se na

questão de como fazer o aluno levar à prática os seus conhecimentos, tendo em vista o

aumento de exigência dos empregadores “que substituem, cada vez mais, a exigência de

uma qualificação, ainda muito ligada, a seu ver, à idéia de competência material, pela

exigência de uma competência que se apresenta como uma espécie de coquetel

individual, em que se juntam a qualificação em sentido estrito, adquirida pela formação

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técnica e profissional, o comportamento social, a aptidão para o trabalho em equipe, a

capacidade de iniciativa, o gosto pelo risco”;

3º Aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros. A educação tem por

missão “transmitir conhecimentos sobre a diversidade da espécie humana e, por outro,

levar as pessoas a tomar consciência das semelhanças e da interdependência entre todos

os seres humanos do planeta”, “Passando a descoberta do outro, necessariamente pela

descoberta de si mesmo...”, “...os métodos de ensino não devem ir contra este

reconhecimento do outro. Os professores que, por dogmatismo, matam a curiosidade ou o

espírito crítico de seus alunos, em vez de os desenvolver, estão a ser mais prejudiciais do

que úteis”.

4º Aprender a ser. A educação “deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa -

espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal,

espiritualidade.”, “Todo o ser humano deve ser preparado... para elaborar pensamentos

autônomos e críticos e para formular os seus próprios juízos de valor, de modo a poder

decidir por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida”.

A interdisciplinaridade, em cada semestre do curso, se expressa pela articulação entre os

componentes curriculares na medida em que juntos podem contribuir na análise de

estudos de caso.

5.3.6 – Disciplinas a Distância

As disciplinas eletivas na Faculdade Ibmec MG são ofertadas na modalidade EAD e

presencial, ficando a critério do aluno em qual modalidade irá fazer as disciplinas. O

conteúdo das disciplinas oferecidas em EAD é trabalhado na plataforma Blackboard, que é

um ambiente de ensino-aprendizagem, onde o tutor interage com os alunos através de um

conteúdo previamente preparado. Por meio de vídeo aulas, atividades com exercícios de

feedback ao final de cada módulo e debates realizados nos fóruns (pelo menos um para

cada disciplina), o professor tutor interage com os alunos, esclarecendo dúvidas sobre o

conteúdo da disciplina, promovendo discussões em volta de conceitos e cases

relacionados aos assuntos do conteúdo programático da disciplina.

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5.4 – Detalhamento da Matriz Curricular

Semestre 1 Carga Horária

Introdução às Relações Internacionais 80

Sociologia Geral 80

Microeconomia 80

Introdução ao Direito 80

Ciência Política I 80

TOTAL Semestre 1 400

Semestre 2 Carga Horária

História das Relações Internacionais 80

Estrutura do Estado Brasileiro 80

Macroeconomia 80

Estatística Aplicada 80

Ciência Política II 80

TOTAL Semestre 2 400

Semestre 3 Carga Horária

Teoria das Relações Internacionais I 80

Contabilidade e Finanças 80

Direito Internacional Público 80

Economia Internacional 80

História das Relações Internacionais do Brasil 80

TOTAL Semestre 3 400

Semestre 4 Carga Horária

Teoria das Relações Internacionais II 80

História Econômica Geral 80

Direito Internacional Privado 80

Finanças Internacionais 80

Comércio Exterior 80

TOTAL Semestre 4 400

Semestre 5 Carga Horária

Negociações Internacionais 80

Organizações e Instituições Internacionais 80

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52

História Econômica do Brasil 80

Economia Política Internacional 80

Teoria das Relações Internacionais III 80

TOTAL Semestre 5 400

Semestre 6 Carga Horária

Negócios e Corporações Internacionais 80

Segurança Internacional 80

Política Externa Brasileira 80

Cenários e Simulações em Relações Internacionais 80

Eletiva I 80

TOTAL Semestre 6 400

Semestre 7 Carga Horária

Política Internacional Contemporânea 80

Mediação e Arbitragem Internacional 80

Metodologia de Pesquisa 40

Eletiva II 80

TOTAL Semestre 7 280

Semestre 8 Carga Horária

Movimentos Contemporâneos das Relações

Internacionais 80

Liderança e Ética 80

Monografia (TCC) 200

Eletiva III 80

Eletiva IV 80

TOTAL Semestre 8 520

Optativa: Carga Horária

Libras – Linguagem dos sinais 40

Eletivas: Carga Horária

Relações Internacionais e a América Latina 80

Mercados Financeiros 80

Segurança Regional e Hemisférica 80

Globalização Financeira e Relações Internacionais 80

Tópicos em Comércio Exterior 80

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53

Novos Temas em Diplomacia 80

Marketing Internacional 80

Empreendedorismo 80

História do Pensamento Econômico 80

Teoria do Estado 80

Direitos Humanos 80

Direito da Integração 80

Estratégia Empresarial 80

Economia das Políticas Públicas 80

Contabilidade Financeira 80

Economia e Direito 80

Economia Ambiental 80

Teoria das Organizações 80

Disciplinas dos demais Cursos de graduação da

Faculdade Ibmec-MG (ver pré-requisitos) 80

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 3200

Ementário e Bibliografia

1º SEMESTRE

INTRODUÇÃO ÀS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

O objetivo da disciplina é introduzir as Relações Internacionais como campo de estudo,

buscando a compreensão das Relações Internacionais como uma nova Ciência. Discutir o

Sistema Internacional como o referencial básico de análise das Relações Internacionais.

Trabalhar um instrumental analítico introdutório e mostrar aos alunos a horizontalidade e o

caráter multidisciplinar de uma pesquisa e de uma análise padrão de Relações

Internacionais. Ainda, introduzir o debate sobre os principais paradigmas das Relações

Internacionais a partir de uma visão panorâmica. Finalmente, exercitar a pesquisa com

temas de conjuntura nacional e internacional.

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

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Relações internacionais como campo de estudo, e seu caráter multidisciplinar. Os

principais fenômenos internacionais. Conceitos fundamentais para as relações

internacionais. A abordagem teórica das relações internacionais: Importância,

instrumentalidade e limitações. Os debates teóricos preponderantes. Os principais

elementos e processos que compõe o meio internacional. A ação política externa.

Pesquisa e análise de relações internacionais. Os referenciais econômico, político,

estratégico-militar e étnico-civilizacionista das relações internacionais.

1. ALMEIDA, Paulo Roberto de Os Primeiros Anos do Século XXI: o Brasil e as relações internacionais contemporâneas. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

2. MAGNOLI, Demétrio. Relações Internacionais: teoria e história. São Paulo. Saraiva, 2004.

3. NYE, Joseph Jr. Compreender os Conflitos Internacionais Trad. Port. Gradiva: Lisboa, 2002.

1. GRIFFITHS, Martin. 50 Grandes Estrategistas das Relações Internacionais trad. Port., São Paulo: ed. Contexto, 2004.

2. JACKSON, Robert; SORENSEN, Georg. Introdução às relações internacionais: teorias e abordagens. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.

3. SEITENFUS, Ricardo. Relações Internacionais. Barueri: Manole, 2004. 4. GONÇALVES, Williams. Relações Internacionais. Rio de Janeiro: Zahar, 2004. 5. CAMPOS, Diego. Relações Internacionais para provas e concursos. Niterói: Impetus,

2010.

SOCIOLOGIA GERAL

A disciplina tem como objetivo apresentar os conceitos básicos relacionados ao

pensamento sociológico, enfocando o contexto histórico do aparecimento da sociologia,

assim como alguns modelos explicativos em sociologia. Analisar criticamente as teorias

sociológicas sobre o comportamento e a mudança social ao longo da história. Identificar e

analisar as causas, repercussões e tendências dos fenômenos sociais do mundo atual a

partir das teorias sociológicas. Por fim, a disciplina busca discutir a questão das minorias

no Brasil, e a temática da cultura afro-brasileira e indígena.

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

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Etnocentrismo e relativismo: bases para a percepção do comportamento social;

conhecimento e aprendizagem de convívio e relacionamento com outras formas de

organização social. O ímpeto avassalador do espírito moderno: a superação das relações

sociais tradicionais. As condições históricas do aparecimento da Sociologia: urbanização e

industrialização; a ideologia do progresso e o darwinismo-social. A sociologia de Émile

Durkheim: divisão social do trabalho, anomia, coesão social. Os fundamentos da história e

da sociedade segundo Karl Marx: o materialismo histórico e a evolução dos modos de

produção. A sociologia de Max Weber: o conceito de tipos ideais, ação e relação social, a

racionalização do ocidente. A evolução do pensamento sociológico no século XX. O

homem e o meio ambiente. A questão das minorias. A temática da história e cultura afro-

brasileira e indígena.

1. QUINTANEIRO, TANIA. Um toque de clássicos: Marx, Weber, Durkheim. BH: UFMG, 2003.

2. GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4a Edição. Porto Alegre: Artmed, 2005. 3. ROCHA, EVERARDO. O que é etnocentrismo? Coleção Primeiros Passos. Ed.

Brasiliense, 1997.

1. LALLEMENT, Michel. História das idéias sociológicas: das origens a Max Weber. 4ª Ed. Petrópolis: Vozes, 2008

2. WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Cia das Letras, 2003

3. MARX, Karl; ANGELS, Friedrich. O manifesto comunista. 14º ed. São Paulo: ed. Paz e Terra, 1998.

4. DURKHEIM, Emile. A divisão social do trabalho. São Paulo: ed. Martins Fontes, 2001. 5. MUNANGA, Kabengele. Origens africanas do Brasil contemporâneo: histórias, línguas,

culturas e civilizações. São Paulo: Global, 2009. 6. COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna,

1997.

MICROECONOMIA

A disciplina tem como objetivo estudar o processo decisório dos agentes econômicos

(consumidores, empresas e governos) em um ambiente de escassez de recursos. O aluno

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

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56

deverá adquirir um instrumental que o tornará capaz de compreender a tomada de

decisões por parte dos agentes econômicos e a interação dos mesmos nos mercados.

Princípios Básicos: Organização econômica; mercado x governo; economia positiva x

economia normativa; a curva de possibilidades de produção. A Alocação de Recursos: O

funcionamento do sistema de preços; oferta e demanda; elasticidades; preço mínimo;

tabelamento de preços; impostos específicos e ad valorem; análise de bem-estar. A Teoria

do Consumidor: Preferências e restrição orçamentária; efeitos preço, substituição e renda.

A Teoria da Produção: Função de produção e custos de produção; custos fixo, variável,

médio e marginal; curto x longo prazo. A Teoria da Firma: A firma em concorrência perfeita;

a curva de oferta; curto x longo prazo.

1. MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia: Princípios de Micro e Macroeconomia; Rio de Janeiro: Editora Thonsom Learning, 3a Edição 2005.

2. SAMUELSON, P. A. e W.D. Nordhaus, Economia, 14a Edição. Mc Graw Hill: Lisboa, 1992.

3. KRUGMAN, P. & WELLS, R. Introdução à Economia. Rio de Janeiro, Campus/Elsevier, 2007.

1. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 439 p. ISBN 8522431949.

2. HUBBARD, R. G. & A. P. O´BRIEN, A. P. Introdução à Economia. Bookman 2ª ed. 2010.

3. STIGLITIZ, G. & WALSH, C. Introdução à Microeconomia. Rio de Janeiro, Campus, 2003.

4. PINDYCK, Robert S.; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 7. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010.

5. EATON, B. Curtis; EATON, Diane F. Microeconomia. São Paulo: Saraiva, 1999

INTRODUÇÃO AO DIREITO

A disciplina tem como objetivo introduzir o aluno aos principais conceitos do direito,

começando pelo próprio conceito de direito. Serão analisados conceitos fundamentais para

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

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57

o entendimento do direito, como o conceito de norma jurídica e de ordenamento jurídico. O

aluno deve ser apresentado a uma tipologia das normas jurídicas e terá a oportunidade de

investigar como essas normas formam um sistema dinâmico que pode apresentar certas

propriedades que demandam uma postura daquele que trabalha com o direito. O aluno

deverá conhecer as principais construções do pensamento jurídico e suas repercussões na

realização prática do direito.

Os sentidos do direito: sentido sociológico: direito fato social; sentido técnico-

dogmático: direito norma jurídica X direito subjetivo e sentido ético: direito justiça.

Relação jurídica: lícita: vínculo gerador de direitos e obrigações; ilícita: vínculo gerador

responsabilidade e agentes da relação jurídica: sujeitos do direito. Norma e

ordenamento jurídico: normas e princípios jurídicos; vigência e eficácia das normas;

princípios e regras do ordenamento jurídico e antinomias e solução dos conflitos de

normas. Interpretação e aplicação do direito: agentes da interpretação das normas;

procedimentos de interpretação das normas e fontes de interpretação das normas.

Construções históricas do direito: construções essencialistas; construções empiristas

e construções convencionalistas.

1. BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de filosofia do direito. São Paulo: Ícone, 2006.

2. NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito. Rio de Janeiro: Forense, 2008. 3. REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. São Paulo: Saraiva, 2010.

1. BOBBIO, Norberto, Teoria do ordenamento jurídico. Brasília: UNB, 1995. 2. FERRAZ JR., Tércio Sampaio. A ciência do direito. São Paulo: Atlas, 1980. 3. GUSMÃO, Paulo Dourado de. Introdução ao estudo do direito. Rio de Janeiro: Forense,

2007. 4. KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. São Paulo: Martins Fontes, 2009. 5. MONTORO, André Franco. Introdução a ciência do direito. São Paulo: Revista dos

Tribunais 2008.

CIÊNCIA POLÍTICA I

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

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58

A disciplina tem como objetivo introduzir aos alunos os principais conceitos e temas de

discussão em Ciência Política. Serão trabalhados os conceitos de Estado, governo,

sociedade política, ideologia, poder, dominação, participação, entre outros, trabalhados

através do estudo dos principais pensadores da teoria política moderna. Pretende-se,

ainda, introduzir reflexões acerca da democracia no mundo contemporâneo.

A política e a ciência política. Conceitos de poder, autoridade, legitimação e dominação. As

concepções de Estado. Maquiavel e a ruptura com a cultura medieval. A teoria

contratualista dos séculos XVII e XVIII. A afirmação do pensamento liberal durante o

iluminismo. O contraponto do pensamento iluminista: o conservadorismo moderno. O

positivismo europeu e brasileiro no século XIX. O socialismo científico de Karl Marx. O

pensamento político brasileiro.

1. LALLEMENT, Michel. História das idéias sociológicas: das origens a Max Weber. 4ª Ed. Petrópolis: Vozes, 2008.

2. WEFFORT, Francisco. Clássicos da Política.Vol. 1 Ed. Ática. SP, 2002

3. BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de política. Brasília: UnB, 2000.

1. WEBER, Max. Ciência e Política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, 2002. 2. CARNOY, Martin. Estado e teoria política. Campinas: ed. Papirus, 2001. 3. BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 1989. 4. PATEMAN, Carole. Participação e Teoria Democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

1992. 5. ELSTER, JON. Peças e engrenagens das Ciências Sociais. Relume-Dumará. Rio de

Janeiro, 1994.

2º SEMESTRE

HISTÓRIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

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59

O objetivo da disciplina é a apresentação e discussão da evolução histórica das relações

internacionais nos períodos que abrangem os séculos XIX e XX. A vertente central é a

formação do sistema internacional contemporâneo a partir da transição da ordem

westfaliana até a formação da sociedade internacional européia em transformação no

século XIX. Serão estudados os processos de rupturas do século XX, com atenção

especial à evolução do quadro de conflito europeu culminando com o contexto de Guerra

Fria.

Principais correntes historiográficas das relações internacionais. O processo histórico de

formação das relações internacionais européias no século XIX – do Tratado de Westfália

ao Congresso de Viena – e a construção da “sociedade internacional européia”. A

transição gradual de um sistema internacional de matriz européia para um sistema de perfil

mundial e bipolar. Da Guerra Fria a Détente: uma ordem internacional em movimento – da

bipolaridade à flexibilidade sistêmica. Do término da Guerra Fria ao nascedouro de um

novo século: uma nova ordem internacional?

1. SARAIVA, José Flavio (Org.) História das relações internacionais contemporâneas. Ed. Saraiva, 2008

2. MAGNOLI, Demétrio. Relações Internacionais: teoria e história. São Paulo. Saraiva, 2004.

3. NYE, Joseph. Compreender os conflitos internacionais: uma introdução à teoria e à história. Lisboa: Gradiva, 2002.

1. OLIVEIRA, Henrique Altemani de. Política Internacional contemporânea: mundo em tranformação. São Paulo, Saraiva 2006

2. ALMEIDA, Paulo. O estudo das relações internacionais do Brasil. Brasília: LGE, 2006. 3. HUNTINGTON, Samuel P. O choque de civilizações e a recomposição da ordem

mundial. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997. 4. LESSA, Antônio. História das relações internacionais: a pax britannica e o mundo do

século xix. Rio de Janeiro: Vozes, 2005. 5. LOHBAUER, Christian. História das relações internacionais II: o século xx do declínio

europeu à era global. Rio de Janeiro, Vozes, 2008.

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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60

MACROECONOMIA

A disciplina tem como objetivo estudar aspectos da macroeconomia de curto e longo

prazo, destacando-se a determinação do produto e da renda nacionais, do nível geral de

preços e do crescimento de longo prazo. O aluno deverá ser capaz aplicar tais conceitos

na análise da conjuntura econômica.

A contabilidade nacional: produto interno bruto; produto, renda e despesa com economia

fechada; poupança investimento e conta corrente; outras definições de produto e renda;

produto real x produto nominal; a taxa de inflação; a taxa de desemprego; os déficits

orçamentário e comercial. O mercado de bens: a composição do PIB; determinação da

demanda; determinação do produto de equilíbrio; a dinâmica do mercado de bens:

produção, vendas e investimento em estoques; política fiscal; nível de atividade e taxa de

juros; política monetária, nível de atividade e taxa de juros. O Mercado de Trabalho:

determinação dos salários; a taxa natural de desemprego; oferta agregada; demanda

agregada; efeitos da expansão monetária; diminuição do déficit orçamentário; inflação; o

processo inflacionário e a curva de Phillips. A economia no longo prazo: o modelo de

crescimento de Solow. Taxa de câmbio e macroeconomia aberta: Contabilidade nacional e

o balanço de pagamentos; taxa de câmbio e política macroeconômica em economias

abertas (modelo IS-LM-BP).

1. Mankiw, N. G. Introdução à Economia. 3ª ed. São Paulo. Ed. Pioneira Thomson Learning, 2005.

2. BLANCHARD, O. Macroeconomia. 4. ed. São Paulo: Editora Pearson / Prentice Hall, 2007.

3. SACHS & LARRAIN. Macroeconomia. São Paulo: Editora Pearson, 2000.

1. SAMUELSON, P.A.e NORDHAUS, W.D. Economia. 14ª ed. Lisboa: Mc. Graw Hill, 1992.

2. MANKIW, N. G. Macroeconomia. 6. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC Editora, 2008.

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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61

3. LANZANA, Antonio. Economia Brasileira: Fundamentos e Atualidade. São Paulo: Editora Atlas, 2002.

4. HALL, R., LIEBERMAN, M. Macroeconomia: Princípios e Aplicações. São Paulo: Thomson, 2003.

5. KRUGMAN, P.; OBSTFELD, M. Economia Internacional – Teoria e Política. São Paulo : Pearson, 2009.

ESTRUTURA DO ESTADO BRASILEIRO

A disciplina tem como objetivo propiciar ao aluno um entendimento profícuo da estrutura do

Estado, principalmente do Estado brasileiro. A disciplina engloba o estudo pormenorizado

do modelo federativo adotado no Brasil, com enfoque nas competências constitucionais

dos entes federativos e na organização dos Poderes do Estado.

O Estado moderno: novos paradigmas para o conceito de Estado; elementos constitutivos

o Estado; soberania; o território; o povo; finalidade; poder e soberania; atributos do poder

estatal. Formas de Estado: tipos de Estado; o centralismo; o regionalismo; o autonomismo;

o federalismo; o neocolonialismo; a comunitarização. Estado Democrático de Direito: a

concretização dos direitos fundamentais no estado democrático de direito; a cidadania no

Estado democrático de direito; a questão democrática no Brasil. Organização do Estado

Federal: República Federativa; o princípio republicano; o princípio federativo; organização

do Estado Federal; União, Estados-membros e municípios. Organização dos Poderes: a

tripartição dos Poderes no Brasil: poder legislativo, executivo e judiciário. Poder Legislativo;

representação política e funções típicas. O Congresso Nacional: o bicameralismo; Câmara

dos Deputados e Senado Federal: composição, organização e atribuições. Processo

Legislativo e Espécies Normativas: processo legislativo: conceito e objeto; atos do

processo legislativo; promulgação e publicação da lei; emendas à Constituição; ratificação

de Tratados e acordos anterior as Leis Ordinárias; Leis Complementares; Medidas

Provisórias; Leis Delegadas e Decretos Legislativos e Resoluções. Poder Executivo:

Presidente da República; chefia de Estado e Chefia de Governo; atribuições. Ministros de

Estado. Conselho da República; Conselho de Defesa Nacional.

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

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62

1. BONAVIDES, Paulo. Teoria do estado. 3. ed. São Paulo: ed. Malheiros, 1995. 2. BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 9. ed. São Paulo: Malheiros,

2000. 3. DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de teoria geral do estado. 16. ed. São Paulo:

Saraiva, 1991.

1. MARTINS, Sergio Pinto. Instituições de direito público e privado. 13ª Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

2. CARVALHO, Kildare Gonçalves. Direito Constitucional: Teoria do Estado e da Constituição e Direito Constitucional Positivo. Belo Horizonte: Del Rey.

3. DANTAS, Paulo Roberto de Figueiredo. Direito constitucional: vol. I (atualizada até a EC nº 56/07. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

4. FERREIRA FILHO, M. G. Curso de Direito Constitucional. 34ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 397p.

5. MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 26ª Ed. São Paulo: Atlas, 2010.

ESTATÍSTICA APLICADA

A disciplina tem como objetivo fornecer ferramental para análise estatística de dados

unidimensionais e multidimensionais, cobrindo tópicos relativos a amostragem, medidas de

posição e variabilidade, distribuições discretas e contínuas, além dos conceitos básicos de

probabilidade, sempre com o uso de computadores.

Apresentação e organização dos dados: tabela de freqüências; gráfico de barras;

histogramas; polígonos de freqüências; curva de freqüências e gráficos circulares. Medidas

de posição: média, mediana, moda, decis, quartis e percentis. Medidas de variabilidade:

desvio médio absoluto; desvio padrão e variância. Noções de probabilidade: conceitos

básicos; métodos de cálculo da probabilidade; probabilidade condicional: o Teorema de

Bayes. Distribuições de probabilidade: discretas (binomial e Poisson) e contínuas (normal,

Exponencial, student, qui-quadrada e F). Amostragem: amostra aleatória simples, amostra

estratificada, amostra por cluster, amostra sistemática. Estimativa por Intervalo: Média

populacional, erro de amostragem, determinação o tamanho da amostra, estimativa por

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

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63

amostragem de uma fração de uma população. Teste de Hipóteses: teste de hipóteses de

pesquisa, teste da validade de uma afirmação, erros tipo I e tipo II, testes unicaudais, uso

do valor de p, testes bicaudais, valores p para testes bicaudais. Construção, análise e

interpretação de resultados em análise de Regressão com utilização de ferramentas

computacionais. Introdução aos números índices: construção e interpretação.

1. ANDERSON, David R; SWEENEY, Dennis J., WILLIAMS, Thomas A. Estatística Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: ed. Pioneira Thomson Learning, 2005.

2. DOANE, D. SEWARD, L. Estatística Aplicada à Administração e à Economia. São Paulo: Mc Graw Hill, 2008.

3. FREUND, John E; SIMON, Gary A. Estatística aplicada: economia, administração e contabilidade. Porto Alegre: Bookman, 2006.

1. TRIOLA, Mario F. Introdução à estatística. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 2. STEVENSON, William J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Harbra,

2001. 3. BERENSON, Mark L.; KREHBIEL, Timothy C.; STEPHAN, David; SOUZA, Teresa

Cristina Padilha de. . Estatística: teoria e aplicações: usando o microsoft excel em português. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

4. MOORE, David S.; FARIAS, Alfredo (Td.). A estatística básica e sua prática. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

5. ZENTGRAF, Roberto. Estatística Objetiva. Rio de Janeiro: ed. ZTG, 2001.

CIÊNCIA POLÍTICA II

O objetivo da disciplina é informar aos alunos os princípios estabelecidos pelos principais

teóricos da teoria política moderna e contemporânea e apresentá-los aos principais

debates teóricos da atualidade. O curso incluirá a investigação de conceitos políticos

fundamentais, contribuições das tradições vivas no debate público, assim como

instrumentos de análise dos estados contemporâneos.

Teoria Política Moderna: revisão dos debates contratualista, utilitarista, idealista, liberal e

marxista. Teoria política contemporânea. Democracia versus autocracia. Bens Públicos e

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVO

EMENTA

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64

ação coletiva; cooperação e conflito. Competição eleitoral, sistemas partidários, formação

de agenda, divisão de poderes.

1. BOBBIO, Norberto. Estado, Governo e Sociedade. Para uma teoria geral da política. 9ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.

2. WEBER, Max. Ciência e Política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, 2002 3. BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de política. Brasília: UnB,

2000.

1. HOBBES, Thomas. Leviatã ou Matéria, forma e poder de um Estado Eclesiástico e civil. São Paulo: ed. Abril Cultural, 1979.

2. BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.

3. LOCKE, John. O Segundo Tratado sobre o Governo: ensaio relativo à verdadeira origem, extensão e objetivo do governo civil. São Paulo: Martin Claret, 2004.

4. PATEMAN, Carole. Participação e Teoria Democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

5. TOCQUEVILLE, Aléxis de. A democracia na América. São Paulo: ed. USP, 1987.

3º SEMESTRE

TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS I

O objetivo da disciplina é apresentar algumas das principais linhas de abordagem teórica

das Relações Internacionais e seus conceitos-chave, analisando a evolução da teoria das

relações internacionais, em especial as escolas realista e liberal. A partir desta

apresentação teórica iniciar a discussão acerca dos pontos de confrontação e de

aproximação de tais perspectivas teóricas.

A visão idealista das relações internacionais: teoria e princípios; cooperação; comunidade

internacional; o institucionalismo liberal; a moral, o direito internacional e o poder. A visão

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

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65

realista das relações internacionais: teoria e princípios; anarquia; balança de poder; o

poder, alianças, o dilema de segurança, polaridade e seus desdobramentos. O debate

sobre realismo ofensivo, defensivo e neoclássico. A visão metateórica racionalista das

relações internacionais: teoria e princípios, sistema internacional, estrutura e unidades. A

visão liberal das relações internacionais: teoria e princípios; funcionalismo e

interdependência; relação entre cooperação e regime internacional.

1. MORGHENTHAU, Hans Politics Among Nations Nova York: MacGraw Hill, 1993. 2. NOGUEIRA, João Pontes & NESSAR, Nizar. Teoria das relações internacionais:

correntes e debates. Rio de Janeiro. Ed. Elsevier, 2005. 3. CARR, E.H. Vinte Anos de Crise: 1919-1929. Trad. Port., Brasília & São Paulo: IPRI,

UNB, ed. Imprensa Oficial, 2001

1. WALTZ, Kenneth. Teoria das Relações Internacionais. Lisboa: ed. Gradiva, 2002. 2. WIGHT, Martin A Política do Poder Trad. Port. Brasília & São Paulo: UNB, Imprensa

Oficial, 2002. 3. COX, Robert Gramsci, Hegemony, and International Relations: an essay in method in:

COX, Robert. Approaches to World Order Cambridge: Cambridge U.P., 2001 4. KEOHANE, R. & NYE, Joseph S. Power and Interdependence 2º.ed. ed. Harper Colins,

1989. 5. MAGNOLI, Demétrio. Relações Internacionais: teoria e história. São Paulo. Saraiva,

2004.

HISTÓRIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DO BRASIL

O objetivo da disciplina é examinar a evolução histórica da inserção internacional do Brasil,

desde 1822 até os nossos dias. Buscar-se-á dar ênfase aos processos políticos e

econômicos, incluindo o estudo em perspectiva histórica das diretrizes básicas, idéias,

princípios norteadores, principais projetos e formas de relacionamento com outros países e

organizações supranacionais.

A política Exterior do Império. A diplomacia da agroexportação (1889-1930). O paradigma

do Nacional-Desenvolvimentismo (1930-1990). O Brasil em face à construção da ordem

global pós-Guerra Fria (1990 a nossos dias).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

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66

1. LAFER, Celso. A identidade internacional do Brasil e a política externa brasileira. Passado, presente e futuro. 2º ed. São Paulo: ed. Perspectiva, 2004.

2. OLIVEIRA, Henrique; LESSA, Antônio (org) Relações internacionais do Brasil: temas e agendas. São Paulo, Saraiva, 2006.

3. LAFER, Celso. A política externa do Brasil: presente e futuro. Brasilia: Fundação Liberdade e Cidadania, 2004.

1. FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. 32ª Ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2003.

2. CERVO, Amado; BUENO, Clodoaldo. História da política exterior no Brasil. Brasília: UNB, 2002.

3. ALMEIDA, Paulo Roberto de. O estudo das relações internacionais do Brasil. Brasília: LGE, 2006.

4. ALMEIDA, Paulo Roberto de. Os primeiros anos do século XXI: o Brasil e as relações internacionais contemporâneas. São Paulo: Paz e Terra, 2002. 283 p. ISBN 8521904355

5. GARCIA, Eugênio Vargas. Cronologia das relações internacionais do Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005.

CONTABILIDADE E FINANÇAS

O objetivo da disciplina é introduzir o aluno de relações internacionais ao cálculo

financeiro, à análise financeira, e aos princípios de contabilidade. Busca-se, ainda,

apresentar ferramentas para análise de investimentos que subsidiem decisões de negócios

internacionais.

Cálculo financeiro. Demonstrações financeiras. Análise financeira tradicional. Análise

dinâmica. Estrutura de custo de capital. Decisões de investimentos de longo prazo.

1. ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 2. ROSS, S.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. F. Administração financeira: corporate

finance. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 3. SILVA, J. P. Análise financeira das empresas. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

67

1. ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

2. DAMODARAN, A. Avaliação de investimentos. São Paulo: Qualitymark, 1999. 3. WESTON, F.; BRIGHAM, E. F. Fundamentos da administração financeira. 10. ed. São

Paulo: Makron Books, 2000. 4. GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Perarson Wesley,

2004. 5. MARION, J. C. Contabilidade empresarial. 10. ed., São Paulo: Atlas, 2003.

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

A disciplina tem como objetivo mostrar aos alunos que devido ao influxo cada vez maior

que o Direito Internacional vem exercendo sobre a ordem interna e com o incremento da

inter-relação entre Estados, organizações internacionais e indivíduos, mister se faz a

compreensão, pelos acadêmicos, dos principais institutos dessa disciplina e os processos

de elaboração das normas jurídicas reguladoras da comunidade internacional.

Introdução ao direito internacional publico: comunidade internacional e sociedade

internacional; normas e princípios. Fontes do direito internacional: fundamentos, costume

internacional; tratados; atos unilaterais; decisões das organizações internacionais. Sujeitos

de direito internacional público: Estados; reconhecimento de Estado; reconhecimento de

Governo; responsabilidade internacional do Estado; proteção diplomática; organizações

internacionais. Solução de litígios internacionais: diplomacia; ONU e a resolução dos

conflitos internacionais; tribunais internacionais. Direitos humanos e o direito internacional:

evolução histórica, proteção internacional dos direitos humanos, intervenção humanitária.

Tendências da nova ordem mundial: integração e globalização.

1. ACIOLLY, Hildebrando. Manual de direito internacional público. São Paulo: Saraiva, 1998.

2. MATTOS, Adherbal Meira. Direito internacional público. Rio de Janeiro: Renovar, 2002. 3. REZEK, José Francisco. Direito internacional público: curso elementar. São Paulo:

Saraiva, 2010.

1. BRANT, Leonardo Nemer Caldeira; PELLET, Alain. O Brasil e os novos desafios do direito internacional. Rio de Janeiro: Forense, 2004.

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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68

2. MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Curso de direito internacional público. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2010.

3. MELO, Verônica Vaz de. Direitos humanos: a proteção do direito à diversidade cultural. Belo Horizonte: Editora Fórum, 2010.

4. LITRENTO, O. A ordem internacional contemporânea – um estudo da soberania em mudança. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 1991.

5. SEITENFUS, R. Manual das organizações internacionais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1997.

ECONOMIA INTERNACIONAL

Esta disciplina tem como objetivo apresentar aos alunos a teoria econômica do comércio

internacional e de macroeconomia aberta. Serão também abordados os desenvolvimentos

recentes do sistema econômico e comercial internacional e as suas conseqüências sobre

governos soberanos.

Teoria do comércio internacional: teoria das vantagens absolutas e comparativas; Modelo

H-O; ganhos do comércio; comércio com ganhos de escala; barreiras e tarifas; política

comercial. Taxa de câmbio e macroeconomia aberta: Contabilidade nacional e o balanço

de pagamentos; taxa de câmbio e o mercado cambial; moeda, taxa de juros e taxas de

câmbio; nível de preços, taxa de câmbio e produção no curto prazo; câmbio fixo e

intervenções no mercado de câmbio. Política macroeconômica internacional: O sistema

monetário internacional; política e coordenação macroeconômica com câmbio flutuante;

áreas monetárias ótimas e a experiência européia; o mercado global de capitais;

crescimento, crises e reforma nos países em desenvolvimento.

1. KRUGMAN, Paul R. e OBSTFELD, Maurice. Economia internacional: teoria e política. 5a edição. São Paulo: ed. Makron Books, 2001

2. SALVATORE, D. Introdução à Economia Internacional. 1a. edição. Rio de Janeiro : LTC Editora, 2007.

3. BLANCHARD, Olivier Macroeconomia. 4ª Edição. São Paulo. Pearson, Prentice Hall, 2007.

1. SACHS, Jeffrey; LARRAIN, F. Macroeconomia. Ed. Revisada e Atualizada. São Paulo. Makron Books.

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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69

2. BAUMANN, Renato; CANUTO, Otaviano e GONÇALVES, Reinaldo. Economia internacional : teoria e experiência brasileira. Rio de Janeiro: ed. Elsevier, 2004

3. LANZANA, Antonio. Economia Brasileira: Fundamentos e Atualidade. São Paulo: Editora Atlas, 2002.

4. EICHENGREEN, Barry. A globalização do capital: uma história do sistema monetário internacional. São Paulo: Editora 34, 2004.

5. MANKIW, N. G. Macroeconomia. 8ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015.

4º SEMESTRE

TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS II

O objetivo da disciplina é aprofundar o debate no campo teórico das Relações

Internacionais, apresentando novos fundamentos conceituais e processos em curso que se

apresentam no debate mais recente. Neste âmbito serão ainda analisadas as novas

tendências das Relações Internacionais com o fim da Guerra Fria, com a presença dos

regionalismos e da globalização.

Fundamentos teóricos em confronto: O racionalismo vs. o idealismo; O construtivismo vs. o

racionalismo; O neorealismo vs. neoliberalismo. As Novas Tendências nas Relações

Internacionais: O fim do paradigma da Guerra Fria; A retomada da discussão

epistemológica; O novo regionalismo e a transnacionalização; As teorias da globalização,

interdependência e fragmentação.

1. NOGUEIRA, João Pontes & MESSARI, Nizar. Teoria das relações internacionais: correntes e debates. Rio de Janeiro. Ed. Elsevier, 2005.

2. IANNI, Octavio Teorias da Globalização Rio de Janeiro: ed. Civilização Brasileira, 1999. 3. WALTZ, Kenneth. Teoria das Relações Internacionais. Lisboa: Gradiva, 2002.

1. MORGENTHAU, Hans Joachim,; THOMPSON, Kenneth W.,; CLINTON, W. David. Politics among nations: the struggle for power and peace. 7th ed. Boston: McGraw-Hill Higher Education, 2006.

2. KEOHANE, R. & NYE, Joseph S. Power and Interdependence 2º.ed. ed. Harper Colins, 1989.

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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70

3. KEOHANE, Robert. After Hegemony. Cooperation and Discord in the World Political Order. Princeton: Princeton University Press, 1984.

4. HOMEM, Antonio Pedro Barbas. História das relações internacionais: o direito e as concepções políticas na idade moderna. Lisboa, Portugal: Almedina, 2003.

5. MAGNOLI, Demétrio. Relações Internacionais: teoria e história. São Paulo: Saraiva, 2004.

HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL

A disciplina tem como objetivo proporcionar ao aluno uma visão abrangente da evolução

da economia mundial desde a Revolução Industrial. Serão enfatizadas as implicações

desse processo para a formação da atual ordem econômica mundial.

A Revolução Industrial: antecedentes e causas e efeitos imediatos. A corrida para alcançar

a Inglaterra. Inflação e deflação no século XIX. O padrão ouro: em que consistiu; o padrão

ouro: como surgiu e se universalizou e o padrão ouro: como funcionou até 1914. O impacto

da Primeira Guerra Mundial. O impacto da Segunda Guerra Mundial. Crises da economia

mundial de 1970 a 2010; com ênfase aos mercados emergentes latino-americanos.

1. LANDES, David. Prometeu Desacorrentado, Rio de Janeiro: ed. Nova Fronteira, 1994. 2. HEILBRONER, Robert L. & MILBERG, William. A construção da sociedade econômica.

Porto Alegre : Bookman, 2008. 3. REZENDE Fo., Cyro de Barros. História Econômica Geral. São Paulo : Contexto, 2007.

1. Galbraith, J. K. Uma breve história da euforia financeira. São Paulo: Pioneira, 1992. 2. LANDES, David. A Riqueza e a Pobreza das Nações, Rio de Janeiro: ed. Campus,

1999. 3. DOBB, Maurice. A evolução do capitalismo. São Paulo : Nova Cultural, 1986. 4. FRIEDEN, Jeffry A.. Capitalismo global: história econômica e política do século XX. Rio

de Janeiro : Jorge Zahar, 2008. 5. HOBSBAWN, Eric J.. A era das revoluções. 21a. edição. Rio de Janeiro : Paz e Terra,

2007.

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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71

FINANÇAS INTERNACIONAIS

A disciplina tem como objetivo apresentar ao aluno uma visão das principais operações e

títulos transacionados nos mercados globalizados e da administração de uma firma

multinacional. Será enfatizada a relação entre os mercados financeiros internacionais e o

funcionamento da economia mundial.

Princípios da administração financeira internacional: Globalização e a firma multinacional; o

sistema monetário internacional; o balanço de pagamentos; o mercado cambial; relações

de paridade e a previsão da taxa de câmbio. O mercado financeiro internacional e as suas

instituições: Atividade bancária internacional e o mercado monetário; mercados

internacionais de títulos e ações; futuros e opções de câmbio; swaps de moeda e juros;

carteira internacional de investimentos. Gerenciamento da exposição cambial: Exposição

econômica; exposição transacional; exposição translacional. Administração financeira da

firma multinacional: Investimento direto externo e aquisições no exterior; estrutura

internacional e custo do capital; fluxo de caixa da firma multinacional; comércio exterior;

impostos em um contexto internacional; governança corporativa no mundo.

1. CARVALHO, G. de. Introdução às finanças internacionais. São Paulo : Pearson Prentice Hall, 2007.

2. RATTI, Bruno. Comércio Internacional e Câmbio. São Paulo: Aduaneiras, 2006.

3. ASSAF NETO, A. Mercado financeiro. 12ª Ed. São Paulo: Atlas, 2014.

1. AMATUCCI, Marcos. Internacionalização de empresas. São Paulo : Atlas, 2009.

2. SIMONSEN, M.H.; CYSNE, R.P. Macroeconomia. 4ª Ed. São Paulo: Atlas, 2009. 3. ALMEIDA, André. Internacionalização de empresas brasileiras. Rio de Janeiro,

Campus, 2006. 4. AGTMAEL, Antoine van. O século dos mercados emergentes. São Paulo : Cultrix,

2009. 5. VASCONCELLOS, Eduardo (org.). Internacionalização competitiva. São Paulo : Atlas,

2008.

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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72

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

A disciplina tem como objetivo delimitar e estudar o âmbito de aplicação do Direito

Internacional Privado e sua relação com outras áreas do Direito, investigar os principais

aspectos dos conflitos de normas e das leis determinadoras do estatuto pessoal e analisar

os conceitos e pontos fundamentais do processo civil internacional.

Direito Internacional Privado: Conceito; História e principais doutrinas; Fontes;

Codificações e tentativas de decodificação. Do Estrangeiro: Condição jurídica; Conflitos

Interespaciais; Aplicação, prova e interpretação do direito do estrangeiro. Questões de

Direito Civil Internacional. Questões de Direito Processual Civil Internacional.

1. ARAUJO, Nadia de. Contratos internacionais : autonomia da vontade, mercosul e convenções internacionais. Rio de Janeiro: Renovar, 2000.

2. DOLINGER, Jacob. Direito internacional privado. Rio de Janeiro: ed. Renovar, 2010.

3. ENGELBERG, Esther. Contratos internacionais do comércio. São Paulo: Atlas, 2010

1. BASSO, Maristela. Contratos internacionais do comércio: negociação, conclusão, prática. 2. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1998.

2. FERREIRA, Lier Pires. Curso de direito internacional Privado. 3ª ed. Rio de janeiro: Freitas Bastos,

3. CAENEGEM, R. C. van. Uma introdução histórica ao direito privado. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. 288 p. (Justiça e direito)

4. RECHSTEINER, Beat Walter. Direito internacional privado: teoria e prática. São Paulo: Saraiva, 2010.

5. STRENGER, Irineu. Direito processual internacional. São Paulo: LTr, 2003.

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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73

COMÉRCIO EXTERIOR

O objetivo desta disciplina é apresentar uma análise técnica do comércio exterior,

analisando aspectos práticos da exportação e importação de mercadorias e serviços.

Serão também discutidos aspectos relacionados à logística internacional. Ao seu final, a

disciplina busca analisar as dinâmicas do comércio regional e multilateral na atualidade.

Comércio exterior, comércio internacional e relações internacionais. Sistema de comércio e

pagamentos internacionais. Rotinas e procedimentos na importação e exportação.

Financiamentos de importações e exportações. Logística internacional.

1. VAZQUEZ, José Lopes. Comércio exterior brasileiro. 10ª Ed. São Paulo: Atlas, 2012. 2. MINERVINI, N. O Exportador. 6ª Ed. São Paulo: Pearson, 2012. 3. RATTI, Bruno. Comércio Internacional e Câmbio. São Paulo: Aduaneiras.

1. BAUMANN, Renato; CANUTO, Otaviano e GONÇALVES, Reinaldo. Economia internacional : teoria e experiência brasileira. Rio de Janeiro: ed. Elsevier, 2004

2. ALMEIDA, André. Internacionalização de empresas brasileiras: perspectivas e riscos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

3. SALVATORE, D. Introdução à Economia Internacional. 1a. edição. Rio de Janeiro : LTC Editora, 2007.

4. VIEIRA, Aquiles. Importação: Práticas, rotinas e procedimentos. 5ª Ed. São Paulo: Aduaneiras, 2012.

5. KRUGMAN, Paul & OBSTFELD, Maurice. Economia Internacional: Teoria e Política. 8a. edição. São Paulo : Pearson, 2009.

5º SEMESTRE

NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

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74

O objetivo desta disciplina é abordar as variáveis, conceituais e instrumentais, dos

processos contemporâneos de negociação internacional. Serão examinados os conceitos e

os instrumentos relativos à administração e resolução de conflitos internacionais; aos

contextos de pré-negociação; aos enfoques multilateral e bilateral da negociação

internacional; à fase da implementação da negociação em si; entre outros processos. Os

Estudos de Caso serão utilizados quando necessário.

As características especiais de um contexto de negociação internacional. As dinâmicas de

uma negociação internacional. A natureza do conflito na arena internacional. A pré-

negociação e as estratégias de indução das partes envolvidas. Cultura e poder nas

negociações internacionais. Táticas e estratégias de negociação internacional. Os

contextos multilateral e bilateral das negociações internacionais. Os novos temas das

negociações internacionais.

1. THOMPSON, Leigh L. O Negociador. São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2009 2. URY William. Getting Past No. (Negotiating in Difficult Situations).New York, Bantam

Books. 3. FISHER, Roger and URY William. Getting to Yes. New York, Penguin Books, 2nd Ed .

1. MAGNOLI, Demétrio; SERAPIÃO JR., Carlos. Comércio exterior e negociações internacionais: teoria e prática. São Paulo: Saraiva, 2006. xiv, 377 p.

2. BAZERMAN, Max H.,; NEALE, Margaret A. Negociando racionalmente. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 199 p.

3. ACUFF, Frank. Como Negociar Qualquer Coisa Com Qualquer Pessoa Em Qualquer Lugar do Mundo. São Paulo: Ed Senac.

4. BASSO, Maristela. Contratos internacionais do comércio: negociação, conclusão, prática. 2. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1998. 293 p.

5. MARTINELLI, Dante P.; VENTURA, Carla Aparecida Arena; MACHADO, Juliano R. Negociação internacional. São Paulo: Atlas, 2008.

6.

HISTÓRIA ECONÔMICA DO BRASIL

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

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75

A disciplina tem como objetivo proporcionar ao aluno uma visão abrangente da evolução

da economia brasileira desde a colonização portuguesa. Serão enfatizadas as implicações

desse processo para a determinação da ordem econômica vigente no Brasil.

Início da colonização. Ciclo do açúcar , ciclo do ouro. Independência e passivo colonial.

Café e imigração. Primeira década republicana. Ciclo da borracha. Primeira República e

política de valorização do café. Processo de industrialização e o plano de metas.

Autoritarismo e o Milagre Econômico. Choque do petróleo e crescimento da dívida externa.

Planos econômicos e seus fracassos e Plano Real.

1. FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. 32 ed. Brasília: ed. Nacional, 2003. 2. ABREU, Marcelo P. A ordem do progresso: 100 anos de política econômica na

república, Rio de Janeiro: ed. Campus, 1989. 3. GIAMBIAGI, F., VILLELA, A., CASTRO, L.B. & HERMANN, J. (Orgs). Economia

Brasileira Contemporânea. Rio de Janeiro: ed. Campus, 2004.

1. PRADO JR., Caio. História Econômica do Brasil. 43ª ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1998..

2. GREMAUD, Amaury Patrick et al. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Atlas, 1997..

3. SILVA, Sérgio. Expansão Cafeeira e Origens da Indústria no Brasil. São Paulo: Alfa-Ômega, 1986

4. REGO, J. M. & MARQUES, R. M. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2003.

5. Peláez, C.M. História Econômica do Brasil: um elo entre a teoria e a realidade econômica. Editora Atlas, 1979.

ORGANIZAÇÕES E INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS

O objetivo da disciplina é fornecer uma visão histórica da formação das organizações

internacionais, principalmente dos sistemas ONU e OMC. Na perspectiva mais conceitual e

institucional o curso visa debater o papel das Organizações Internacionais sob a égide do

multilateralismo e dos regimes internacionais que influenciam a agenda internacional

recente. A disciplina ainda irá trabalhar as principais perspectivas teóricas para a análise

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

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76

das Organizações Internacionais: o funcionalismo, o construtivismo, o liberal-

institucionalismo entre outras.

Multilateralismo: teoria e história. Organizações internacionais: origem e desenvolvimento:

A Liga das Nações; A Organização das Nações Unidas/ONU; O sistema Bretton Woods; O

Fundo Monetário Internacional/FMI; A Organização Mundial de Comércio/OMC.

Contribuições teóricas para o estudo das Organizações Internacionais. Os regimes

internacionais: Segurança Coletiva; Cooperação Funcional; Sociedade Civil Global.

Multilateralismo regional: a Organização dos Estados Americanos/OEA.

1. SEITENFUS, Ricardo. Manual das Organizações Internacionais. Porto Alegre, ed. Livraria do Advogado, 1997.

2. HERZ, Monica & HOFFMAN, Andrea. Organizações Internacionais: História e Práticas. Rio de Janeiro: ed. Campus, 2004.

3. JOB, Ulisses da Silveira. OMC: multilateralismo e desenvolvimento. Curitiba: Juruá Editora, 2011.

1. ORGANIZAÇÕES internacionais: teoria geral : estudo monográfico das principais organizações internacionais de que Portugal é membro . 3. ed., rev. e actual. Curitiba: Juruá, 2008. 607 p

2. TRINDADE, Antônio A. Cançado. Direito das Organizações Internacionais. Brasília: Escopo, 1990.

3. CAMPOS, João Mota de (coord.) Organizações internacionais: teoria geral, estudo monográfico das principais organizações internacionais de que Portugal é membro. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1999.

4. LITRENTO, O. A ordem internacional contemporânea: um estudo da soberania em mudança. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 1991.

5. BRANT, Leonardo Nemer Caldeira; PELLET, Alain. O Brasil e os novos desafios do direito internacional. Rio de Janeiro: Forense, 2004. xvi, 712 p

TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS III

A disciplina tem como objetivo apresentar aos alunos as principais contribuições teóricas

das relações internacionais contemporâneas. Será conferida ênfase à leitura dos principais

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

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77

autores, e à aplicação desse instrumental teórico em análises sobre temas da disciplina de

relações internacionais.

O desafio ao mainstream das relações internacionais: Racionalismo versus reflexivismo;

Positivismo versus pós-positivismo; Estruturalismo vs. Pós-estruturalismo; Pós-

modernismo; Teoria crítica; Pós-colonialismo. Os debates teóricos e a busca por uma

história da disciplina.

1. NOGUEIRA, João Pontes & MESSARI, Nizar. Teoria das relações internacionais: correntes e debates. Rio de Janeiro. Ed. Elsevier, 2005.

2. IANNI, Octavio Teorias da Globalização Rio de Janeiro: ed. Civilização Brasileira, 1999. 3. KEOHANE, Robert (Ed). Neorealism and its critics. New York: Columbia, 1986.

1. REUS‐SMIT e SNIDAL, editors, The Oxford Handbook of International Relations (New York: Oxford University Press, 2008), 84‐93.

2. COX, Robert Gramsci, Hegemony, and International Relations: an essay in method in: COX, Robert. Approaches to World Order Cambridge: Cambridge U.P., 2001

3. KEOHANE, R. & NYE, Joseph S. Power and Interdependence 2º.ed. ed. Harper Colins, 1989.

4. KEOHANE, Robert. After Hegemony. Cooperation and Discord in the World Political Order. Princeton: Princeton University Press, 1984.

5. MORGENTHAU, Hans Joachim,; THOMPSON, Kenneth W.,; CLINTON, W. David. Politics among nations: the struggle for power and peace. 7th ed. Boston: McGraw-Hill Higher Education, 2006.

ECONOMIA POLÍTICA INTERNACIONAL

A disciplina tem como objetivo introduzir o enfoque histórico da Economia Política. O curso

pretende analisar o campo teórico da Economia Política sobreposto ao meio internacional

contemporâneo. Apresentar as principais escolas de pensamento que tratam da área da

Economia Política Internacional. Enfim, a disciplina pretende discutir os processos de

mudanças estruturais do sistema de gerenciamento político da ordem econômica

internacional, desde o fim da Segunda Guerra Mundial até os dias de hoje.

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

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78

Abordagem histórica da Economia Política. O enfoque internacional da Economia Política.

As Escolas de pensamento da Economia Política e a ótica internacional. Perspectivas

Clássica, Marxista, Neoclássica entre outras. Teoria do Desenvolvimento e do

Subdesenvolvimento. Teoria do Imperialismo. Teoria da Dependência. Economia Política

Internacional hoje.

1. CAPORASO, James & LEVINE, David. Theories of Political Economy. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1992.

2. GILPIN, Robert. The Political Economy of International Relations. Princeton University Press, 1987.

3. CARDOSO, Fernando Henrique e FALETTO, Enzo. Dependência e Desenvolvimento na América Latina. Ensaio de interpretação sociológica. Rio de Janeiro: ed. Afiliada, 1970.

1. HUNT, E.K. Historia do Pensamento Econômico: uma perspectiva Critica. 7º ed. Rio de Janeiro: Campus, 1981.

2. GILPIN, Robert. The Challenge of Global Capitalism: The World Economy in the 21st. Century. Princeton: Princeton University Press, 2002.

3. BRUE, Stanley L. (2000). História do Pensamento Econômico. São Paulo: Pioneira, 2011.

4. Krugman, P.; Obstfeld, M. Economia Internacional: teoria e política, 8ª edição. São Paulo: 2010.

5. FRIEDEN, Jeffry A.. Capitalismo global: história econômica e política do século XX. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 2008.

6º SEMESTRE

NEGÓCIOS E CORPORAÇÕES INTERNACIONAIS

A disciplina tem como objetivo tratar das questões que envolvem o contexto dos negócios

internacionais nas últimas décadas. O curso pretende dar ênfase aos processos que

envolvem as empresas, conglomerados e corporações internacionais como agentes

principais das dinâmicas dos negócios internacionais. O curso ainda visa apresentar e

discutir as estratégias para uma mais eficiente inserção das empresas internacionais no

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

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79

sistema dos negócios entre empresas, seja no campo comercial ou naquele que se refere

aos projetos econômicos transnacionais.

A empresa nacional: qual foco de negócios? Qual amplitude de ação? O posicionamento

da empresa multinacional: qual projeção internacional? Os desdobramentos econômico-

comerciais da empresa multinacional. A relação entre empresas internacionais: projetos

comerciais e econômicos. A relação das empresas internacionais com os governos e

organismos internacionais. O sistema capitalista e a empresa multinacional.

1. CAVUSGIL, S. Tamer; KNIGHT, Gary A.; RIESENBERGER, John R. (Coaut). Negócios internacionais: estratégia, gestão e novas realidades. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2010.

2. MINTZBERG, Henry. Managing: desvendando o dia a dia da gestão. Porto Alegre: Artmed, 2010.

3. VASCONCELLOS, Eduardo. Internacionalização competitiva: Braskem, CCR, CSN, Dixtal, Embraer, Natura. São Paulo: Atlas, 2008.

1. GUEDES, Ana Lucia. Negócios Internacionais. Ed. Thomson Learning, 1 Edição, 2007. 2. KOTABE, Masaaki; HELSEN, Kristiaan. Administração de marketing global. São Paulo:

Atlas, 2000. 709 p. 3. TAFT, Robert A. Growing Your Business Globally. 2005 1 º Ed. Cengage Learning 4. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; LIMA, Miguel; SILBER, Simão Davi

(Org.). Gestão de negócios internacionais. São Paulo: Saraiva, 2006. 5. HARTUNG, Douglas S. Negócios internacionais. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.

SEGURANÇA INTERNACIONAL

A disciplina tem como objetivo introduzir os conceitos básicos de “Segurança e Defesa”.

Nesta perspectiva, também tratar das noções introdutórias de estratégia militar. O foco de

análise será a conjuntura internacional de Segurança e de Defesa desde a Segunda

Guerra Mundial até os nossos dias. Será ainda trabalhada a posição das grandes

potências e do Brasil no que se refere às questões de segurança nas relações

internacionais atuais.

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

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80

Conceitos gerais de Segurança e Defesa Nacional. Processos, Recursos e Valores na

Estratégia Militar. Análise histórica de Segurança e Defesa: a Segunda Guerra Mundial. A

Segunda Guerra Mundial e o posicionamento de Defesa do Brasil. Análise histórica de

Segurança e Defesa: a Guerra Fria. A Guerra Fria e o posicionamento de Defesa do Brasil.

Análise histórica de Segurança e Defesa: o pós-11 de Setembro de 2001. O pós-11 de

Setembro de 2001 e o posicionamento de Defesa do Brasil. Qual postura de Defesa para o

Brasil nas questões atuais de segurança internacional?

1. WALTZ, Kenneth. Man, the State and War. A Theoretical Analysis. New York: ed. Columbia University Press, 1959.

2. MAQUIAVEL. A arte da Guerra. Rio de Janeiro: ed. Campus, 2003. 3. BUZAN, B.; WAEVER, O.; WILDE, J. Security: a New Framework for Analysis. Lynne

Rienner Publishers, London:UK, 1998.

1. WILLIAMS, Paul (Ed.). Security Studies: an introduction. Oxon: Routledge, 2008. 2. COLLINS, Alan. Contemporary security studies. 2º ed. New York, N.Y.: Oxford

University Press, 2010. 3. MEARSHEIMER, John. The Tragedy of Great Power Politics. New York: Norton, 2001. 4. WALTZ, Kenneth. Theory of International Politics. McGraw Hill, 1979. 5. CLAUSEWITZ, Carl von; HOWARD, Michael; PARET, Peter. On war. Princeton:

Princeton University Press, 1984.

CENÁRIOS E SIMULAÇÕES INTERNACIONAIS

A disciplina tem como o principal objetivo exercitar a construção de cenários em Relações

Internacionais. Serão consideradas as principais técnicas/metodologias de construção de

cenários prospectivos, abordando vertentes econômicas, políticas e estratégicas. Dentre

estas serão trabalhadas as variáveis fundamentais como o comércio, a democracia, os

direitos humanos, o meio-ambiente, o desenvolvimento político-sócio-econômico e as

novas ameaças à segurança do Estado. Serão elaborados cenários a partir do

posicionamento do Brasil na América do Sul.

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

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81

Metodologias de construção de cenários: variáveis, atores e trajetórias; tendências

prospectivas; árvore de decisão; método BASICS, método Delphi; método Porter; método

Godet. Cenários econômico, político e estratégico. Cenários e os novos temas: o Brasil

como grande poder do agronegócio; os dilemas da evolução da matriz energética do

Brasil; crise financeira internacional e o desafio da governança multilateral.

1. YOUNG, Oran R.; ZURN, Michael; BREITMELER, Helmut. Analyzing international environmental regimes: from case study to database. Mit Press: 2006.

2. POWELL, Robert. In the Shadow of power: states and strategies in international politics. Princeton University Press: 1999. 310 p.

3. BRANDS, Hal. Latin America’s Cold war. Cambridge, Mass: Harvard University Press: 2010.

1. SCHWARTZ, Peter. A arte da visão de longo prazo: planejando o futuro em um mundo de incertezas. 2ª ed. São Paulo: Best Seller, 2003.

2. MARCIAL, Elaine Coutinho; GRUMBACH, Raul José dos Santos. Cenários prospectivos: como construir um futuro melhor. 5 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2008.

3. REID, Michael. O continente esquecido: a batalha pela alma latino-americana. Campus, 2008.

4. PORTER, Michael E. A vantagem competitiva das nações. 14ª ed. São Paulo: Campus,

1990.

5. CHERMACK, Thomas J. Scenario planning in organizations: how to create, use, and

assess scenarios. San Francisco: Berrett-Koehler, 2011. 272 p.

POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA

A disciplina tem como objetivo abordar a evolução da política externa brasileira e as

características do seu processo de tomada de decisões, desde o período Rio Branco até

os dias atuais, buscando compreender o seu desenvolvimento histórico a partir da

utilização de alguns instrumentais teóricos que possam contribuir na análise dos processos

decisórios, da estrutura governamental envolvida, dos principais formuladores e das

modificações no padrão de atuação do Estado brasileiro.

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

82

Base analítica e conceitual da política externa. A política externa do Brasil e o padrão

histórico de suas diretrizes. A formulação de uma política exterior e a ordem internacional.

Da República Velha ao período Rio Branco. A era Rio Branco: soberania e dependência

econômica. Do alinhamento automático à era Vargas. A Operação Pan-americana. A

Política Externa Independente. A política externa brasileira no regime militar. O clímax da

Guerra Fria. Redemocratização e política externa: os anos Sarney. Política externa e o fim

da Guerra Fria. Globalização e regionalismo: a era FHC. O período Lula.

1. OLIVEIRA, Henrique Altemani. O Conceito de Política Externa. In OLIVEIRA, Henrique Altemani. Política Externa Brasileira. São Paulo: ed. Saraiva, 2005.

2. VIZENTINI, Paulo Fagundes. Relações Internacionais do Brasil:de Vargas a Lula. São Paulo: fundação Perseu Abramo, 2002.

3. ALMEIDA, Paulo Roberto de. Os primeiros anos do século XXI: o Brasil e as relações internacionais contemporâneas. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

1. ALTEMANI, Henrique; LESSA, Antônio C. (Orgs.). Relações internacionais do Brasil: temas e agendas, v. 2. São Paulo: Ed. Saraiva, 2006.

2. CERVO, Amado Luiz. Tendências da Política Exterior do Brasil in CERVO, A. L. (Org.) O Desafio Internacional: a política exterior do Brasil de 1930 a nossos dias. Brasília: ed. UnB, 1994.

3. FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. 32ª Ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2003.

4. CERVO, Amado ; BUENO, Clodoaldo. História da política exterior do Brasil. 3. ed. Brasília: UNB, 2008.

5. LAFER, Celso. A identidade internacional do Brasil e a política externa brasileira. São Paulo: Perspectiva, 2004.

7º SEMESTRE

POLÍTICA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEA

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

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83

A disciplina tem por objetivo apresentar uma visão geral dos principais temas de política

internacional em uma perspectiva contemporânea. O curso pretende, ainda, apresentar

uma fundamentação teórica da análise da inserção internacional do Brasil.

Temas atuais em Política Internacional. Atores, processos e instituições internacionais. O

sistema de relações econômicas internacionais. A formação dos blocos. A dimensão de

‘segurança e defesa’ na política internacional. As relações internacionais do Brasil

contemporâneo. O Brasil e os Estados Unidos. O Brasil e a União Européia. As relações

com o Japão, a China e o continente asiático. As relações com a Rússia e os países do

leste europeu. As relações com o Oriente Médio e a África.

1. SNARR, D. NEIL. Introducing global Issues. Lynne Rienner. 2. CERVO, A. Relações Internacionais da América Latina: velhos e novos paradigmas.

Brasília,IBRI, 2001. 3. BAER, Werner. A economia brasileira. São Paulo: Nobel, 1995. (capítulo X)

1. CERVO, Amado Luiz e BUENO, Clodoaldo. História da política exterior do Brasil. Brasília: UnB, 2002.

2. THE MCKINSEY QUARTERLY. Criando uma agenda para a América Latina. New York: The Mckinsey Quarterly, 2007.

3. HUNTINGTON, Samuel P. O choque de civilizações e a recomposição da ordem mundial. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997. 455 p. ISBN 8573021306

4. ALTEMANI, Henrique; LESSA, Antônio C. (Orgs.). Relações internacionais do Brasil: temas e agendas, v. 2. São Paulo: Ed. Saraiva, 2006.

5. LAFER, Celso. A identidade internacional do Brasil e a política externa brasileira. São Paulo: Perspectiva, 2004

MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM INTERNACIONAL

A disciplina tem como objetivo estudar métodos de solução de conflitos, levando-se em

consideração o fenômeno da globalização. Para tanto é necessário distinguir e

compreender as formas de resolução de conflitos internacionais públicos e privados,

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

84

capacitando o aluno tanto para atuar na prevenção quanto na composição de litígios,

sendo a mediação e a arbitragem as formas mais eficazes.

Introdução Geral: diferenças entre Mediação, Conciliação, Negociação, Transação e

Arbitragem; eficácia das formas alternativas de composição de conflitos; a Mediação e a

Arbitragem no ordenamento jurídico internacional. Mediação: Introdução: referências

históricas; conceito; objeto; Características: confidencialidade, sensibilidade e

imparcialidade em nome do acordo; poder decisório das partes; participação de terceiro;

caráter colaborativo; voluntariedade; imparcialidade formal; Tipos de mediação; Partes;

Funções do mediador e critérios utilizados na mediação; O litígio e o conflito como

catalisador; Fases da mediação. Busca de alternativas; acordo; aplicação da mediação nos

ordenamentos estrangeiros e a experiência da Argentina (caso exemplar); finalidade da

Mediação: mediação como reconstrução simbólica dos conflitos. Arbitragem: Introdução:

referências históricas; conceito; objeto; características gerais. Partes; árbitro; a Convenção

de Arbitragem; Cláusula Compromissória; escolha dos árbitros; arbitragem internacional;

especificidades da arbitragem comercial estrangeira; órgãos e regras arbitrais estrangeiras;

do reconhecimento e da execução de laudos arbitrais estrangeiros; dos Tratados

Internacionais sobre arbitragem. Estudo comparativo de casos decididos por arbitragem

em órgãos estrangeiros e nacionais.

1. BRAGA, Rodrigo Bernardes. Teoria e prática da arbitragem. Belo Horizonte: Del Rey, 2009

2. CARMONA, Carlos Alberto. Arbitragem e processo. São Paulo: Atlas, 2004. 3. NOHMI, Antônio Marcos. Arbitragem internacional: mecanismos de solução de conflitos

entre estados. Belo Horizonte: Del Rey, 2005.

1. ROCHA, José de Albuquerque. A lei de arbitragem: uma avaliação crítica. São Paulo: Atlas, 2008.

2. SCAVONE JUNIOR, Luiz Antonio. Manual de Arbitragem: Mediação e Conciliação. 5°ed. Rio de Janeiro: GEN - Grupo Editorial Nacional Participações, 2014. 332p.

3. LEMES, Selma Ferreira et al. Arbitragem: Temas Contemporâneos. 1°ed. São Paulo: Quartier Latin, 2012. 462p

4. CREMASCO, Suzana Santi. A arbitragem: interna e internacional. Belo Horizonte: Del Rey, 2010.

5. GUILHERME, Luiz Fernando do Vale de Almeida. Manual de Arbitragem. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. 231p.

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

85

METODOLOGIA DE PESQUISA

A disciplina objetiva a construção do conhecimento em metodologia e regras para a

elaboração de um trabalho cientifico.

Construção da Revisão de Literatura. Coleta, análise e interpretação dos dados.

Desenvolver a conclusão do trabalho. Construção dos elementos pré-textuais (capa, folha

de rosto, dedicatória, lista de figuras, quadros, tabelas, sumário, dentre outros) e dos

elementos pós-textuais (referências, apêndices e anexos).

1. BERNI, D. de A. Técnicas de Pesquisa em Economia. Saraiva, 2002. 2. ECO, U. Como se faz uma tese. Editora Perspectiva, 2000. 3. McCLOSKEY, D. The Secret Sins of Economics, Paradigm Press, 2002.

1. KARL, A. Boedcker. Normas de apresentação de monografias. Escola de Administração de Empresas de São Paulo: FGV, 2003.

2. SCHOPENHAUER, A. Como vencer um debate sem ter razão. Topbooks, 1997. 3. SOKAL, A. & BRICMONT, J. Imposturas intelectuais – o abuso da ciência pelos

filósofos pós-modernos. Record, 1999. 4. MARTINS, Gilberto de Andrade & LINTZ, Alexandre. Guia para elaboração de

monografias e trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000. 5. DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.

8º SEMESTRE

MOVIMENTOS CONTEMPORÂNEOS DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

O objetivo desta disciplina é apresentar os movimentos da conjuntura internacional atual: a

imigração; os tráficos de toda ordem; as epidemias; os desastres ambientais; os

deslocamentos sócio-econômicos; os choques culturais e outros fenômenos de proporções

Pré-requisito: não tem C.H. 40 h/a

EMENTA

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

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86

internacionais. A partir desta apresentação discutir como tais movimentos contemporâneos

internacionais refletem na agenda interna e externa dos países-chave do sistema

internacional. A disciplina pretende ainda contextualizar tais movimentos na ótica dos

interesses internacionais do Brasil.

Processos nacionais e transnacionais. Regionalismo e Globalização. Os processos de

imigração. Caracterização e relevância internacional. Os delitos internacionais.

Caracterização e ações de combate. Os desastres ambientais. Caracterização e

participação dos países centrais. As epidemias. Caracterização e cooperação

internacional. Os deslocamentos sócio-econômicos. Caracterização e estratégias de

acomodação. Os choques culturais. Caracterização e o papel do Estado nacional.

1. MORGENTHAU, Hans Joachim,; THOMPSON, Kenneth W.,; CLINTON, W. David. Politics among nations: the struggle for power and peace. 7th ed. Boston: McGraw-Hill Higher Education, c2006.

2. HELD, David; MCGREW, Anthony G. (Ed). The global transformations reader: an introduction to the globalization debate. 2nd ed Cambridge, Mass.: Blackwell Publishing, c2003.

3. DICKEN, Peter. Mudança Global. Ed Bookman, 2007.

1. NYE, Joseph S.,. Compreender os conflitos internacionais: uma introdução à teoria e à história. Lisboa: Gradiva, 2002. 304 p. (Trajectos, 51) ISBN 972-662-845-8

2. OLIVEIRA, Henrique Altemani de,; LESSA, Antônio Carlos; SARAIVA, José Flávio Sombra; PENNA FILHO, Pio; VIDIGAL, Carlos Eduardo; MENDES, Cristiano Garcia. Política internacional contemporânea: mundo em transformação. São Paulo: Saraiva, 2006. 115 p.

3. HUNTINGTON, Samuel P. O choque de civilizações e a recomposição da ordem mundial. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997.

4. LAFER, Celso,. Comércio, desarmamento, direitos humanos: reflexões sobre uma experiência diplomática. 2. ed. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1999. 202 p. ISBN 8521903375

5. THE MCKINSEY QUARTERLY. Criando uma agenda para a América Latina. New York: The Mckinsey Quarterly, 2007. 155 p

LIDERANÇA E ÉTICA

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 80 h/a

OBJETIVOS

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

87

A disciplina tem como objetivo estimular a reflexão dos alunos sobre a importância da ética

no cenário empresarial e político contemporâneo, considerando para tal alguns fatores que

influenciam a tomada de decisões nos setores públicos e privados, e a responsabilidade

corporativa e social nas empresas e órgãos públicos.

Apresentação do curso: conteúdo programático e atividade de integração. O que é filosofia;

Conceito de ética; Ética X moral; Amoral X imoral: Rousseau e o estado de natureza. As

duas matrizes éticas: convicção e responsabilidade. Três dilemas éticos: dos valores, dos

destinatários, dos meios. Alguns traços da cultura brasileira. A dupla moral brasileira:

integridade e oportunismo. Ética empresarial e responsabilidade social: conceitos

interligados; A ética empresarial em uma economia globalizada e Relação entre ética e

desempenho da empresa. Ética empresarial e responsabilidade social: conceitos

interligados. Questões éticas relacionadas com stakeholders (clientes, funcionários,

acionistas, etc.) e áreas da empresa (finanças, marketing, recursos humanos, jurídico,

operações, etc.). Modelo para gerenciamento de tomada de decisões éticas. Metodologia

de pesquisa: delimitando o trabalho científico. A ética do pesquisador.

1. FERRELL, O. C., FRAEDRICH, John & FERRELL, Linda. Ética empresarial – dilemas, tomadas de decisão e casos. Rio de Janeiro: ed. Reichmann & Affonso, 2001.

2. VAZQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. Editora RCB, 25 Edição, 2004. 3. ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. São Paulo: Pearson Prentice

Hall, 2005.

1. HITT; MILLER; COLLELA. Comportamento organizacional: uma abordagem estratégica. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

2. VERGARA, Sylvia. Projetos e relatórios de pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, 2000.

3. ARRUDA, Maria Cecília C.; WHITAKER, Maria do Carmo; RAMOS, José Maria R. Fundamentos de ética empresarial e econômica. São Paulo: Atlas, 2003.

4. BOWDITCH, James L.; BUONO, Anthony F. Elementos de comportamento organizacional. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002.

5. MOTTA, Fernando C. P.; Vasconcelos, Isabella F. G. Teoria geral da administração. 3ª ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

88

MONOGRAFIA

A disciplina se trata da orientação para a construção final do trabalho de conclusão de

curso (TCC).

Elaboração de Trabalho de conclusão de curso (TCC).

1. MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1994.

2. DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000. 3. KARL, A. Boedcker. Normas de apresentação de monografias. Escola de

Administração de Empresas de São Paulo: FGV, 2003.

1. MARTINS, Gilberto de Andrade & LINTZ, Alexandre. Guia para elaboração de monografias e trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000.

2. MARCONI, Marina de A. & LAKATOS, Eva. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1985

3. ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1999.

4. ECO, U. Como se faz uma tese. Editora Perspectiva, 2000. 5. FRANÇA, Junia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual para normalização

de publicações técnico-científicas. 8 ed. Belo Horizonte: UFMG, 2009.

OPTATIVA

LIBRAS – LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS

Pré-requisito: não tem C.H. 200 h/a

OBJETIVOS

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Pré-requisito: não tem C.H. 40 h/a

OBJETIVOS

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

89

O objetivo desta disciplina é desenvolver as habilidades da linguagem de sinais como

forma de permitir aos alunos se comunicar com deficientes auditivos.

Aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A língua de sinais e sua

importância: cultura e história. A Língua de Sinais Brasileira – Libras: noções básicas de

fonologia, de morfologia e de sintaxe. Estudos do léxico da Libras. Processo de aquisição

da língua de sinais observando diferenças e similaridades existentes entre esta e a língua

portuguesa. Prática.

1. GESSER, Audrei. Libras? que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da

língua de sinais e da realidade surda. 1. ed. São Paulo: Parábola, 2009. (Série

estratégias de ensino ; 14)

2. SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação,

2010.

3. QUADROS, Ronice Muller, CRUZ, Carina Rabello. Lingua de sinais: instrumentos de

avaliação. Porto alegre: Artmed,2011.

1. CAPOVILLA, F.C.; RAPHAEL, W.D. Sinais da LIBRAS e o Universo da Educação”. In:

F.C. Capovilla (Org.). Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira: O Mundo do Surdo

em LIBRAS. (Vol. 1, de 19 volumes, 340 pp.). São Paulo: Edusp, Vitae, Brasil Telecom,

Feneis.

2. FALCÃO, Luiz Alberico. Surdez, Cognição Visual e Libras – Estabelecendo Novos

Diálogos. Editora Luiz Alberico.

3. ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de. Atividades Ilustradas em Sinais de Libras. Editora

Revinter.

4. KOJIMA, C. K.; SEGALA, S. R.. A Imagem do Pensamento. Editora: Escala –

Didáticos.

5. BRANDÃO, Flávia. Dicionário Ilustrado de Libras – Língua Brasileira de Sinais. Editora

Global.

7 – METODOLOGIA DE ENSINO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

A adequação didático-pedagógica que orienta a prática pedagógica desenvolvida está

comprometida com o egresso que se pretende formar. Nessa perspectiva, o Curso de

EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

90

Relações Internacionais tem o propósito de formar um profissional reflexivo que, por atuar

refletindo na ação, cria uma nova realidade, experimentando, corrigindo e inventando por

meio do diálogo com essa realidade. É a utilização da pesquisa que permite impregnar a

prática e assim sendo, a articulação entre teoria e prática constitui-se no propósito maior

na formação do profissional.

O conteúdo das disciplinas oferecidas EAD é trabalhado na plataforma Blackboard, que é

um ambiente de ensino-aprendizagem, onde o tutor interage com os alunos através de um

conteúdo previamente preparado. Por meio de vídeo aulas, atividades com exercícios de

feedback ao final de cada módulo e debates realizados nos fóruns (pelo menos um para

cada disciplina), o professor tutor interage com os alunos, esclarecendo dúvidas sobre o

conteúdo da disciplina, promovendo discussões em volta de conceitos e cases

relacionados aos assuntos do conteúdo programático da disciplina.

7.1 – Práticas Pedagógicas Previstas no Curso

Uma instituição comprometida com o aprendizado do aluno exige uma formação

profissional de alto nível, para isto, propõem-se alguns princípios que devem nortear esta

formação:

1. Competência: um conceito fundamental na formação do profissional

Conhecimentos teóricos ou experiências isoladas não são suficientes para um novo perfil

do profissional. Faz-se necessária a mobilização de todos seus conhecimentos na

implementação de uma ação. Esta mobilização de conhecimentos voltada para a ação

chamamos de competência. Estas competências serão construídas à medida que

estiverem articulados os conhecimentos, a reflexão e o fazer.

2. Coerência entre a formação e a prática do futuro profissional

a) Aprendizagem:

É importante que o futuro profissional reconheça o conhecimento como algo que está

sendo construído a partir do uso de suas capacidades pessoais, de sua interação com o

meio, com os demais indivíduos e com a realidade. Esta aprendizagem depende das

formas de habilidades e competências de cada etapa de desenvolvimento, dos

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

91

conhecimentos já construídos anteriormente e das situações de aprendizagem

vivenciadas.

Desenvolvendo-se no convívio humano, na interação entre o indivíduo e a cultura, o

processo de construção de conhecimento se dá a partir da apropriação de elementos com

significação cultural. Nesta perspectiva, a construção do conhecimento levará à construção

de competências. Sendo assim, é o próprio aluno quem vai atribuir significados aos

conteúdos de aprendizagem, modificando, enriquecendo e construindo novos e eficientes

instrumentos de ação e interpretação.

Metodologicamente, a aprendizagem deve acontecer via situações-problema ou

desenvolvimento de projetos, acarretando um trabalho integrado entre professores das

diferentes áreas.

b) Conteúdos:

Os conteúdos na formação dos profissionais são fundamentais uma vez que é via

aprendizagem dos mesmos que se dá a construção e o desenvolvimento de competências.

Por isto, os conteúdos precisam ser tratados nas diferentes dimensões: conceitual (teorias,

informações e conceitos), procedimental (saber fazer) e atitudinal (valores e atitudes) de

modo a formarem uma rede de significados. Isto só ocorrerá, de fato, mediante a

articulação entre conteúdo e metodologia.

c) Avaliação:

Entendemos a avaliação como componente importante do processo de formação, à

medida que faz diagnóstico de deficiências a serem superadas, mede resultados

alcançados e identifica possíveis mudanças de percurso necessárias.

A avaliação como diagnóstico ajuda o aluno a reconhecer suas necessidades de formação

para que possa investir adequadamente no seu desenvolvimento profissional. Assim, o

profissional em formação precisa conhecer os critérios usados, a análise dos resultados e

os instrumentos de avaliação e auto-avaliação, pois isto favorece a consciência sobre seu

processo de aprendizagem. Com isso irá conhecer e reconhecer seus métodos de pensar

que desenvolvem sua capacidade de regular sua própria aprendizagem.

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

92

O que se pretende na avaliação das competências, quer para o trabalho individual, quer

para o trabalho coletivo, é avaliar a capacidade de acionar o conhecimento adquirido e de

buscar outros para efetivar uma ação. Sendo assim, os instrumentos de avaliação serão

eficazes à medida que derem conta de diagnosticar o uso funcional e contextualizado dos

conhecimentos.

3. A investigação: elemento essencial na formação do profissional

A postura investigativa do profissional implica uma atitude de constante busca de

compreensão dos processos de aprendizagem e desenvolvimento, assim como a

autonomia para interpretar a realidade e os conhecimentos que se propõe a ensinar. Por

isso, o ensino e a aprendizagem dos conteúdos referentes a formação de profissionais de

Logística serão o foco relevante ao ensino da investigação.

Os procedimentos básicos a serem utilizados devem ser: o registro, a sistematização de

informações, a análise e a comparação de dados, o levantamento e a verificação de

hipóteses e outros. Contemplando esta ideia, a adequação didático-pedagógica, que

orienta a prática pedagógica desenvolvida está comprometida com o egresso que pretende

formar.

Nessa perspectiva, é importante termos como meta o propósito de formar um profissional

reflexivo que, por atuar refletindo na ação, cria uma nova realidade, experimentando,

corrigindo e inventando por meio do diálogo com essa realidade. É a utilização da pesquisa

que permite impregnar a prática. Conclui-se daí que a articulação entre teoria e prática

constitui-se no propósito maior na formação do profissional.

Existem inúmeras estratégias em sala de aula que podem ser utilizadas como caminho

para o fim que se propõe. Dentre elas, destacamos:

a) Aulas expositivas, teóricas, teórico-práticas ou práticas, nas quais o docente deve

associar, em cada conteúdo, exemplos práticos e estudos de casos, de modo a motivar os

alunos e esclarecer os conceitos abordados, em salas de aula, em laboratórios de ensino,

escritório virtual, simulado, aulas em escolas, trabalhos de campo, visitas técnicas,

bibliotecas, etc., para que o aluno vivencie a realidade da profissão e possa aperfeiçoar

sua compreensão dos fenômenos estudados e assimilar os conhecimentos;

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b) Seminários ministrados por especialistas, pesquisadores, ou pelos próprios alunos, sob

orientação, de preferência com caráter multidisciplinar, envolvendo mais de uma disciplina

e/ou profissionais de outras áreas e atividades;

c) Oferta de atividades complementares, estágios, núcleos de pesquisa e extensão,

ênfase no papel da pesquisa no processo de ensino de cada disciplina;

d) Elaboração de projetos e trabalhos práticos, textos, elaboração de Monografias

semestrais, conforme orientação do Curso e escolha de temas em determinadas

disciplinas definidas pelo Colegiado de Curso, à luz das prioridades de formação definidas

para o Curso;

e) Articulação do processo de ensino à investigação e à extensão, aproveitando os meios

institucionais disponíveis (biblioteca, laboratórios de informática, convênios, espaços

físicos em geral, núcleo de pesquisa e extensão, etc.).

f) Estimula-se a participação em Congressos na área das relações internacionais.

g) O importante é que se estimule a criatividade e a participação do aluno e não a

passividade. Os docentes têm a oportunidade de complementar os enfoques com o uso de

ferramentas tecnológicas de informação e comunicação (TIC), que enriquecem a interação.

Essa tendência tem ocorrido em função do uso de ferramentas da Informática e de

tecnologias educacionais que viabilizam mudanças significativas na metodologia de ensino

e na redução de tempo destinado à exposição dos conteúdos teóricos e práticos. Essas

mudanças permitem ampliar a qualidade do ensino e alargar os horizontes cognitivos do

aluno, hoje muito familiarizados com o uso de jogos, mídias convergentes, Internet, sites

de busca, comunicadores instantâneos a distância.

7.2 – Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs no processo ensino-

aprendizagem

Para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem o curso é atendido por

tecnologias de informação e comunicação recentes e pelos aspectos de quantidade de

equipamentos relativa ao número total de usuários, acessibilidade, velocidade de acesso à

internet, política de atualização de equipamentos e software.

O curso dispõe de laboratórios disponibilizados pela Instituição e de outros meios de

acesso à informática. São disponibilizadas para os laboratórios de informática,

identificadas como Estações de Tecnologia, com computadores com acesso à Internet

banda larga (Wireless) e recursos multimídia idênticos aos disponíveis aos docentes nas

salas de aula.

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A política de Implantação e ou aquisição de software é realizada através de estudos anuais

com base no planejamento dos cursos, visando atender às necessidades didático-

pedagógicas.

Os Sistemas operacionais são atualizados sempre através da ferramenta WSUS (Windows

Server Update Services), quando é realizada a distribuição das atualizações para os

computadores da rede.

O Software Antivírus sempre é atualizado, quando é realizada a distribuição das

atualizações para os computadores da rede.

A biblioteca informatizada é outro diferencial da instituição, porque é através da Internet,

com maior comodidade e praticidade é que o aluno tem acesso ao acervo completo e além

de fazer consultas sobre os materiais disponíveis para consulta local e para empréstimo, o

aluno pode solicitar reservas de publicações do acervo, e efetuar renovações de

empréstimos por ele realizados. O acervo da biblioteca da Faculdade Ibmec-MG está

integrado ao acervo da biblioteca do Ibmec RJ (unidades Centro e Barra) e Ibmec DF,

além do intercâmbio com o acervo da biblioteca de Campinas - SP, aumentando ainda

mais a disponibilidade de materiais para consulta e empréstimos.

O acervo total é de 20.557 exemplares, de 8.722 títulos diversos e 27 assinaturas de

periódicos, sendo 24 revistas e 3 jornais. É formado por Livros, Dicionários, Dissertações,

Teses, Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), Periódicos, Normas da ABNT e

Multimeios (CDs e DVDs), adequados à proposta do curso com o objetivo de atender

professores e alunos.

7.3 – Atividades Complementares

O curso de Relações Internacionais da Faculdade Ibmec/MG prevê, como componente

curricular, o cumprimento de atividades complementares. Essas atividades devem ser

feitas/cumpridas fora do ambiente escolar (sala de aula) e tem como objetivo o de

enriquecer o perfil do formando de Relações Internacionais – incentivando-o, sobretudo, a

buscar em palestras, seminários, congressos e pesquisas, algo além do lecionado em sala

de aula ou ainda a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos.

Dentre as diversas oferecidas pela Faculdade – a saber, as Atividades Internas - que

incluem pesquisa orientada por docente, seminários, palestras e workshops, eventos

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

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científicos, participação em atividades vinculadas à empresa Junior, visitas técnicas, etc. –

há ainda a previsão para que as horas requeridas para o cumprimento de atividades

complementares seja obtida por meio de participação em atividades sociais, culturais,

científicas e acadêmicas oferecidas por outras instituições, sejam elas instituições de

ensino superior, credenciadas ou qualquer outra organização com credibilidade no

mercado. A aceitação das atividades externas – assim como a comprovação do

cumprimento das atividades internas – é feita pela Coordenação do Curso.

Vale ressaltar que para a conclusão do curso o aluno deverá demonstrar domínio da língua

inglesa, assim como de outra língua estrangeira, escolhida entre o francês, o espanhol e o

alemão, através de exame de proficiência. O estudo de línguas, através de documentação

comprobatória, é incluído entre as atividades complementares aceitas.

Para conclusão do Curso de Graduação em Relações Internacionais, o aluno deverá

cumprir 160 horas de atividades complementares.

7.4 – Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – monografia

O trabalho monográfico de fim de curso será obrigatório para os alunos de Relações

Internacionais.

Os alunos matriculados na disciplina Monografia são estimulados a produzir um trabalho

acadêmico, utilizando teorias e metodologias aprendidas durante o curso. O aluno será

orientado a buscar um tema de sua preferência, ligado às experiências de seu trabalho,

estágio ou de sua empresa familiar. Para isso, os alunos contam com uma estrutura de

“Coordenação de Monografia”. Esta coordenação é realizada por um professor, e envolve:

a) Auxílio na escolha do tema e do professor orientador – Este processo se inicia

no 7º período, momento em que o aluno é estimulado a desenvolver um projeto

de pesquisa e procurar um orientador.

b) A coordenação deve acompanhar o aluno paralelamente ao acompanhamento

dado pelo professor orientador de monografia. Sua função visa em orientá-lo

com relação a prazos, em orientá-lo metodologicamente (em auxílio ao professor

orientador), assim como na parte de formatação do trabalho.

c) Os alunos contam com um modelo, a partir do qual, encontram as regras

básicas para a formatação de seu trabalho, além de manuais de metodologia

especialmente preparados a partir das regras recomendadas pela ABNT.

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d) Para o uso deste modelo contam também, além da coordenação de monografia,

com o apoio oferecido pela área da informática.

e) Para que o aluno possa defender a monografia é necessário que tanto o

professor orientador, quanto a coordenação de monografia, esteja ciente e de

acordo com o conteúdo e a forma do trabalho.

f) A defesa é pública, feita diante de banca composta por dois professores e pelo

professor orientador.

7.5 – Estágio e Práticas Profissionais

Estágio não é exigência curricular durante o curso, mas os alunos são constantemente

orientados a realizá-los, e a Faculdade Ibmec/MG oferece toda uma estrutura institucional,

incluindo Coordenação de Estágios e um Setor de Carreiras, no sentido de facilitar a

inserção dos alunos em um ambiente de trabalho.

O Estágio Supervisionado destina-se a atividades práticas desenvolvidas pelo corpo

discente sob o controle e orientação do Coordenador de Estágios. Visa, sobretudo, permitir

a adequação e a integração entre o conhecimento teórico adquirido no curso e a prática

profissional.

O Estágio Supervisionado tem, portanto, o objetivo de intensificar o intercâmbio mercado-

escola, facilitando a absorção dos futuros profissionais pelas empresas/ entidades

governamentais. Para tanto, busca-se parcerias com entidades de administração pública,

fundações, associações, empresas públicas e movimentos sociais bem como com

empresas privadas. Além da interação mercado/escola, a estrutura das Faculdades Ibmec

é utilizada com o fim de capacitar os alunos do curso para o mercado de trabalho,

aproximando a instituição da sociedade civil, e prestando serviços a terceiros.

A inserção dos alunos nos setores públicos e privados depende – e esse entendimento se

estende para todos os cursos oferecidos pela Faculdade Ibmec/MG – da experiência

prática e da vivência da realidade do mercado. Por essa razão, o estágio é fortemente

incentivado pela Faculdade e pode ser praticado dentro ou fora dela.

A Faculdade Ibmec/MG conta com o Setor de Carreiras, cujos objetivos são:

1) Fomentar o contato com as empresas/ entidades interessadas em ter bons alunos

como estagiários;

2) Orientar o aluno na busca do estágio que possa mais agregar valor.

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O Setor de Carreiras está estruturado no sentido de oferecer, internamente ou no mercado,

oportunidades para os discentes tomarem contato com a realidade prática e aplicar o

conhecimento adquirido. O Setor tem a função primordial de selecionar estágios, avaliar as

instituições que concedem os estágios, supervisionar a participação do aluno, bem como

aprovar o compromisso entre o discente e a instituição concedente. Além disso, tem como

missão auxiliar o discente na escolha da prática profissional, adequando determinados

perfis a determinadas oportunidades de estágio e, ainda, ajudando o candidato a estagiar

de acordo com os interesses e/ou grau de maturidade e de responsabilidade.

8 – Processo de Avaliação

A avaliação, na Faculdade Ibmec-MG é entendida como um elemento fundamental do

processo de ensino-aprendizagem, não sendo confundida com prova ou teste. Provas e

testes não são entendidos como sinônimos de avaliação, mas como instrumentos que

contribuem para o processo avaliativo.

Os professores trabalham com a ideia de uma avaliação continuada e progressiva e

compreendem que, nessa concepção de avaliação, não devem se restringir somente aos

instrumentos de avaliação (como provas), mas fazerem uso de um conjunto de alternativas

que possibilitem a melhor identificação do desempenho discente. Assim, o aluno deve ser

continuamente avaliada sua capacidade de observar, refletir e intervir nas atividades

desenvolvidas em sala de aula, bem como nos seus processos de construção do

conhecimento.

A avaliação é discutida no âmbito do projeto pedagógico, buscando-se coerência entre

teoria e prática.

O processo de avaliação na Faculdade Ibmec-MG pode ser compreendido em três

dimensões, que ocorrem paralelamente ao longo de todo o ano letivo.

A avaliação centra-se no âmbito da sala de aula e podemos chamá-la de avaliação da

aprendizagem dos alunos. Esta dimensão deve estar prevista nos planejamentos das aulas

e tem por função avaliar o rendimento dos alunos em relação aos conteúdos trabalhados,

bem como sua participação em sala de aula e assiduidade com as tarefas. Sendo um

processo contínuo, a avaliação da aprendizagem auxilia o professor no planejamento e re-

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planejamento de suas aulas e de suas intervenções em sala de aula em relação aos seus

alunos.

Pontos a serem considerados pelo professor quando realiza a avaliação, no sentido de

colaborar para o replanejamento de sua prática e para a formação de seus alunos: (a)

critérios de avaliação; (b) instrumentos que devem guiar a prática avaliativa; (c) correção

das tarefas; (d) definição de quantificação (provas, exercícios, casos, trabalhos de casa,

cumprimento das tarefas, assiduidade com as tarefas, participação em sala etc.); e (e)

discussão dos resultados da avaliação com os alunos.

A avaliação da aprendizagem dos alunos poderá ser realizada através de provas, testes,

exercícios, tarefas individuais e/ou em grupos, seminários, trabalhos de aplicação prática,

trabalhos visando a interdisciplinaridade, relatórios de visitas extracurriculares, dentre

outras possibilidades de instrumentos. O importante é que exista uma variedade para que

a coerência com a proposta de avaliação expressa no projeto pedagógico seja mantida.

É recomendada e prevista a realização de, no mínimo, duas provas para que o aluno

possa ser avaliado em diferentes momentos e em diferentes situações. As provas deverão

sempre contemplar os conteúdos trabalhados até o momento de sua realização, sendo o

seu grau de dificuldade crescente, tanto em relação ao aprofundamento dos conteúdos,

quanto à quantidade.

A avaliação normativa refere-se à normatização do sistema de avaliação proposto e deve

estar de acordo com os princípios expressos nas orientações teórico-metodológicas.

Concretizam-se nos documentos da avaliação (históricos escolares ou qualquer outro

documento similar) e através da atribuição dos indicadores do processo (notas, frequência,

coeficiente de rendimento). Esta avaliação subsidia as decisões relacionadas à avaliação,

a saber, promoção, aprovação e certificação.

8.1 – Normas para a Aprovação em Disciplina

A avaliação contínua e cumulativa, de acordo com o que recomenda a Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional, prima pelos aspectos qualitativos. Da mesma forma, os

resultados obtidos pelos estudantes ao longo do ano escolar são mais valorizados que a

nota da avaliação final.

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Assim, a Faculdade Ibmec-MG avalia a aprendizagem através de provas, testes,

exercícios, tarefas individuais e/ou em grupos, seminários, trabalhos de aplicação prática,

entre outros. Todas essas formas de avaliação permitem que o educando acompanhe o

seu próprio desenvolvimento, pois o discente sabe onde está e o que fazer para avançar,

ficando mais fácil seu desenvolvimento na aprendizagem.

São realizadas duas avaliações em cada disciplina e, normalmente, uma série de testes,

além de eventuais trabalhos. Vale destacar a importância dos testes. Normalmente, são

realizados cerca de cinco testes curtos em cada disciplina, com um peso total de cerca de

20% na nota final. Contando testes e provas, aproximadamente a cada duas semanas o

aluno é submetido a uma avaliação em cada disciplina. Considerando-se que a carga

normal de até seis disciplinas por período, vê-se que o aluno é efetivamente submetido a

um processo de avaliação continuada de conhecimentos.

8.2 – Cálculo da Média Final

O discente, de acordo com o disposto no Regimento Interno da Faculdade Ibmec-MG, é

avaliado por diferentes instrumentos durante o período letivo, sendo utilizados, no mínimo,

dois destes instrumentos, os quais deverão ser obrigatoriamente provas presenciais

individuais (P1 e P2). São recomendadas outras formas de avaliação como, por exemplo,

trabalhos extracurriculares. Entende-se por trabalhos extracurriculares os realizados fora

do âmbito do espaço da faculdade, como por exemplo, passeios, visitas, etc, participação

em sala de aula e projetos (em grupo) finais interdisciplinares. Cada uma destas

avaliações tem uma ponderação na avaliação do aluno, podendo variar de disciplina para

disciplina, conforme a orientação da coordenação de curso e/ou do professor da disciplina.

O total de ponderação das duas avaliações não deve ser inferior a 70%.

Assim, de conformidade com o disposto em seu Regimento, o Sistema de Avaliação da

Aprendizagem da Faculdade funciona da seguinte forma:

- A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, levando em consideração

a frequência e o aproveitamento.

- A frequência às aulas e demais atividades escolares, permitida apenas aos

matriculados, é obrigatória.

- Independente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina

o aluno que não obtenha frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) das

aulas e demais atividades programadas.

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- A verificação e registro da frequência são de responsabilidade do Professor, e seu

controle, para o efeito do parágrafo anterior, da Secretaria.

- A Faculdade poderá admitir alunos “ouvintes” aos quais não lhes serão exigido

frequência nem aproveitamento.

- O aproveitamento escolar é avaliado através do acompanhamento contínuo do

aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas, exercícios, projetos, relatórios e

demais atividades programadas em cada disciplina, em número mínimo de 02 (duas)

atividades por disciplina e por período letivo.

- O Professor da unidade curricular, de acordo com o estipulado no calendário,

deverá estabelecer no inicio da disciplina, os critérios de avaliação. A avaliação do

desempenho do aluno em cada uma destas atividades é feita atribuindo-se uma nota

expressa em grau numérico de 00 (zero) a 100 (cem). Entende-se por

aproveitamento a soma das notas obtidas no conjunto das avaliações assim

denominadas:

P1 – Prova parcial equivalente a 40 pontos

P2 – Prova final equivalente a 40 pontos

Trabalhos – Atividades avaliativas previstas no Plano de Ensino da

disciplina - equivalente a 20 pontos

PS – Prova substitutiva equivalente a 40 pontos.

- A média de aproveitamento em cada disciplina é obtida mediante média aritmética

simples entre as notas de trabalhos, exercícios, projetos, relatórios e demais

atividades programadas.

- Ao aluno que deixar de comparecer às verificações de aproveitamento, P1 ou P2,

na data fixada, pode ser concedida segunda oportunidade, desde que requerida no

prazo de 3 (três) dias úteis, se comprovado “motivo” previsto nas regulamentações

do Ministério da Educação do Brasil. A segunda oportunidade será realizada ao

longo do semestre vigente.

-Não se comprovando “o motivo” conforme previsto no parágrafo anterior, o aluno

terá direito a 1 (uma) prova substitutiva por disciplina, aqui denominada PS.

- A PS substituirá a menor nota do aluno nas provas P1 ou P2.

- O aluno terá direito a PS apenas se for reprovado no semestre letivo, com nota

maior ou igual à 30, ou por ausência em 1 (uma) das avaliações denominadas como:

P1 e P2.

- A revisão da nota atribuída aos exames segue o calendário escolar a onde 01 (um)

dia deve ser alocada para as revisões com a presença do professor.

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Atendida em qualquer caso a frequência mínima de 75% às aulas e demais atividades, é

considerado aprovado na disciplina:

I- O aluno que obtiver média de aproveitamento não inferior a 70,0 (setenta)

II- Mediante prova substitutiva, o aluno que tendo obtido média de aproveitamento

inferior a 70,0 (setenta), porém não inferior a 30,0 (trinta), obtiver média final igual ou

superior a 70,0 (setenta).

É considerado reprovado na disciplina o aluno cuja:

I- Média de aproveitamento dentro dos 100 pontos distribuídos no semestre for

inferior a 30,0 (trinta);

II- Média de aproveitamento após exame final (PS) for inferior a 70,0 (setenta);

III- A frequência for inferior a 75% (setenta e cinco por cento)

- O aluno que tiver mais de 04 (quatro) reprovações em uma mesma disciplina será

DESLIGADO do curso da Faculdade.

- Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio

de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca

examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos cursos de graduação,

observadas as normas dos sistemas de ensino.

9 – CORPO DOCENTE

9.1 – Estruturação do Corpo Docente do Curso

O quadro a seguir apresenta a relação atual de docentes do Curso e suas respectivas

titulações.

NOME TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO

ADRIANO GIANTURCO GULISANO MESTRE INTEGRAL

CLEBERSON LUIZ SANTOS DE PAULA MESTRE INTEGRAL

CRISTIANE AMARAL SERPA MESTRE PARCIAL

DORIVAL PEREIRA GUIMARÃES JUNIOR MESTRE INTEGRAL

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EDUARDO SENRA COUTINHO DOUTOR INTEGRAL

FABIANO TEODORO LARA DOUTOR HORISTA

FELIPE LACERDA DINIZ LEROY DOUTOR HORISTA

FREDERICO MARTINI DO ESPIRITO SANTO MESTRE PARCIAL

HELIO AUGUSTO AZEVEDO BERNI MESTRE HORISTA

LETICIA CAROLINE TATEMOTO MESTRE HORISTA

LUCAS MAFALDO OLIVEIRA DOUTOR HORISTA

MARCELO LEMOS DE MEDEIROS DOUTOR HORISTA

MARCELO DE SOUZA MOURA MESTRE HORISTA

MARCO PAULO SOARES GOMES DOUTOR HORISTA

REGINALDO PINTO NOGUEIRA JUNIOR DOUTOR INTEGRAL

RENATO SOMBERG PFEFFER DOUTOR HORISTA

RODRIGO DE OLIVEIRA PERPETUO MESTRE HORISTA

OSWALDO DEHON ROQUE REIS DOUTOR PARCIAL

VLADIMIR PINTO COELHO FEIJÓ MESTRE PARCIAL

WILSON MENDONÇA JUNIOR MESTRE HORISTA

O Corpo Docente atual é composto por 20 docentes, 9 Doutores e 11 Mestres, portanto,

com um percentual dos docentes do curso com titulação obtida em programas de pós-

graduação stricto sensu de 100%. Os 9 Doutores perfazem 45% dos professores do curso.

A Faculdade IBMEC valoriza e incentiva a titulação do seu Corpo Docente.

O Plano de Carreira valoriza os docentes por sua experiência, formação acadêmica e

tempo de permanência na Instituição. Há uma progressão vertical automática, em função

da titulação docente, através dos níveis: Professor Auxiliar (especialista), Professor

Assistente (mestre) e Professor Titular (doutor).

Quanto ao regime de trabalho, o corpo docente do Curso no efetivo exercício de suas

funções, conta com um percentual significativo de seus membros contratado pelo regime

de tempo integral e/ou parcial. Dos 20 professores do Corpo Docente do Curso, 25% são

contratados em regime de tempo integral, 20% são contratados em regime de tempo

parcial, enquanto o restante, 55% são contratados como horistas. Portanto, 45% dos

docentes do Curso são contratados em regime de tempo parcial ou integral.

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9.2 – Políticas de Qualificação Docente

As ações de capacitação, aqui chamadas de formação continuada, sempre estiveram

presentes e valorizadas no cotidiano dos professores. Seja a formação continuada no

contexto institucional, seja fora dele.

Um espaço para essa formação são as reuniões pedagógicas. Acredita-se que a formação

continuada vem em auxílio do professor em seu esforço permanente de reflexão diária e

da troca com os seus pares. Vem auxiliá-lo no sentido de construir os meios pedagógicos

indispensáveis para dar concretude à prática docente, afinal, os professores querem que

seus alunos se interessem pelas suas aulas, querem ter maior clareza sobre o que

ensinar, querem fundamentar-se teoricamente, querem ser melhores professores.

Acredita-se que é importante acompanhar os professores, dar-lhes apoio, fornecer-lhes um

espaço de debate e diálogo. Por isso, o contexto escolar é um espaço privilegiado de

formação continuada de professores, pois as ações são propostas e organizadas a partir

das necessidades e problemas vivenciados e das conversas coletivas sobre o que, como e

por que ensinam e como ensinam.

Também foi estruturado um Programa de Formação Docente, (com duração de 360 horas)

que é oferecido aos professores. Esse programa tem como objetivos:

Fortalecer as características acadêmicas e profissionais do corpo docente;

Estabelecer um sistema de desenvolvimento profissional contínuo para todos os

professores;

Fortalecer os vínculos entre os professores da unidade na qual tem suas aulas

atribuídas e os professores das outras unidades;

Melhorar a estrutura das aulas, especialmente, no que se refere aos recursos didáticos,

recursos bibliográficos e tecnológicos;

Formular, discutir e implementar um sistema de avaliação periódica e dos professores.

Incentivar a certificação após a participação dos programas de formação continuada.

9.3 – Plano de Carreira Docente

Os professores do Ibmec/MG são representantes importantes da instituição, tanto para o

público interno, quanto para o público externo. Como tal, espera-se que eles se

comprometam em aderir integralmente aos valores do Ibmec/MG, mantendo uma atitude

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cooperativa, construtiva e positiva perante seus pares, demais colaboradores e alunos.

São contratados pela Mantenedora segundo o regime das leis trabalhistas, observados os

critérios e normas estabelecidas regimentalmente.

O Corpo Docente da Faculdade Ibmec-MG se distribui entre as seguintes classes e

níveis da carreira do magistério:

Além dos cargos acima, poderão exercer atividades docentes, em caráter temporário,

Professores Visitantes e Professores Colaboradores.

9.4 – Regime de Trabalho

A Instituição contrata professores nos seguintes regimes:

Docente Horista

Docente Tempo Parcial

Docente Tempo Integral

Em consonância com a Portaria Normativa No. 40 do Ministério da Educação, de 12 de

dezembro de 2007, a Faculdade IBMEC considera os seguintes critérios para

enquadramento dos docentes, a fim de caracterização do regime de trabalho:

Tempo integral: docente contratado com 40 horas semanais de trabalho na mesma

instituição, reservado o tempo de pelo menos 20 horas semanais a estudos,

pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de

estudantes.

Tempo parcial: docente contratado atuando com 12 ou mais horas semanais de

trabalho na mesma instituição, reservado pelo menos 25% do tempo para estudos,

planejamento, avaliação e orientação de estudantes.

Horista: docente contratado pela Instituição exclusivamente para ministrar aulas,

CLASSE NÍVEL

Professor Auxiliar I, II, III e IV

Professor Assistente I, II, III e IV

Professor Adjunto I, II, III e IV

Professor Titular Único

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independentemente da carga horária contratada, ou que não se enquadrem nos

outros regimes de trabalho anteriormente definidos.

9.5 – Atividades Acadêmicas dos Docentes

O efetivo trabalho acadêmico compreende:

Horas de aulas;

Acordo de trabalho estabelecido entre o aluno e os professores para o efetivo

desenvolvimento de competências e habilidades, definidas no projeto do curso;

Atividades em laboratório, clínicas, campos de estágios, biblioteca, espaços culturais

e acadêmicos e outras atividades cujas características ensejam tratamento próprio.

9.6 – Participação do Corpo Docente nas Atividades de Direção

O Corpo Docente tem representação nos seguintes órgãos:

Comissão Própria de Avaliação;

Núcleo Docente Estruturante;

Colegiado de Curso.

9.7 – Corpo Técnico Administrativo

O corpo técnico-administrativo da Faculdade Ibmec-MG é formado por todos os

funcionários não docentes. As atividades do corpo técnico-administrativo da Instituição

estão relacionadas com a manutenção e adequação permanente do apoio técnico,

administrativo e operacional. As atividades relacionadas ao exercício de chefia,

assessoramento e assistência na própria Faculdade também são consideradas atividades

associadas ao corpo técnico-administrativo.

9.7.1 – Estruturação

O corpo técnico-administrativo da instituição está distribuído entre as seguintes classes e

níveis da carreira administrativa:

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Classes Níveis

Diretoria Executiva Único

Coordenador de Programa Executivo I, II e III

Coordenador de Programas de

Formação

Junior; Pleno, Sênior

Coordenador de Operações Único

Coordenador de Infraestrutura Único

Coordenador Acadêmico Junior; Pleno, Sênior

Secretario Junior; Pleno, Sênior

Bibliotecário Junior; Pleno, Sênior

Analista Junior; Pleno, Sênior

Assessor Junior; Pleno, Sênior

Assistente Junior; Pleno, Sênior

Auxiliar Único

9.7.2 – Regime de Trabalho

O Regime de Trabalho do Corpo Técnico-Administrativo é de 44 horas semanais.

9.7.3 – Organização Administrativa do Curso

O curso está sob administração direta do Coordenador de Curso, subordinado a Diretoria

Executiva. Conta ainda, com o Colegiado de Curso e com o Núcleo Docente Estruturante.

10 – ÓRGÃOS DE APOIO E ATIVIDADES ACADÊMICAS

10.1 – Atividades Acadêmicas Articuladas ao Ensino de Graduação

10.1.1 – Atividades de Extensão

Monitoria de componente curricular, aqui pretendemos possibilitar ao aluno que

demonstre facilidade e bom conhecimento em um assunto específico que ele possa

através de monitoria sistematizar estes conhecimentos ajudando outros alunos com maior

dificuldade. Qualquer aluno poderá desenvolver esta atividade desde que de acordo com o

professor da disciplina e a coordenação do curso.

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

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Parcerias, visam viabilizar os locais/entidades onde possam desenvolver pequenas

ações práticas junto a estes locais e que possam trazer para dentro da instituição a

reflexão apoiada na teoria. Ainda neste caminho de aproximar teoria e prática, temos o

Ibmex, empresa júnior da Faculdade Ibmec MG, que proporciona aos alunos a

oportunidade de vivenciar o conteúdo aprendido em sala de aula, é uma das formas de

propor ações reais para empresas do mercado. Além disso, o Ibmec abriga o escritório da

Endeavor Brasil em Minas Gerais, que é a maior ONG de fomento ao empreendedorismo

no mundo, aproxima o aluno de todo um ecossistema empreendedor e apoia as ideias

inovadoras e promissoras dentro da Faculdade. Temos também o CILO (Centro de

Inteligência em Logística e Operações) que promove estudos e pesquisas em logística e

operações junto a uma empresa parceira (CEVA), formando um profissional diferenciado

na área.

Congresso Científico, aqui pretende desenvolver um local de disseminação do

conhecimento, através de palestras, mesas redondas, worshops, apresentação de

trabalhos produzidos pelos alunos.

Curso de Extensão, desenvolver constantemente curso que possibilite o aumento do

conhecimento dos alunos, aplicados através do mais variados temas relacionados a sua

área de formação.

Encontros, a intenção neste item é levar para a comunidade o conhecimento da

faculdade, através de palestras que poderão ser realizadas por professor, alunos e

convidados da própria comunidade e apresentem relevância para a aquisição do

conhecimento.

10.1.2 –Programa Bolsa de Extensão/Monitoria

Anualmente os alunos do curso poderão ser submetidos a processo de seleção para fins

de classificação em concurso de bolsas de monitoria e extensão. O processo de seleção

deverá acontecer nos meses de fevereiro e março de cada ano e atenderá aos seguintes

requisitos:

a) Desempenho acadêmico;

b) Carência financeira;

c) Disponibilidade de tempo.

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

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O processo de seleção será disciplinado e gerenciado pelo Coordenador do Curso. Os

alunos que forem convocados para as funções de monitoria (na instituição) ou de extensão

(em outros agentes) receberão bolsas de estudos parciais ou integrais, conforme for o

tempo dedicado às atividades.

10.1.3 – Integração com a Pós-Graduação

A integração com a pós-graduação se dá especificamente das seguintes formas:

Intercâmbio de trabalhos de investigação;

Participação conjunta em eventos acadêmicos.

10.1.4 – ENADE

A IES entende que o ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), que

integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), tem o objetivo

de aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos

programáticos, suas habilidades e competências.

A Faculdade IBMEC considera, portanto, o ENADE um elemento constitutivo da avaliação

institucional. A partir de seus resultados, articulados às informações geradas pelos

instrumentos de avaliação interna, fazemos análise do projeto de curso desenvolvido pela

instituição, com vistas à sua melhoria.

10.1.5 – Política de Educação Inclusiva

Faculdade Ibmec - MG, em conformidade com a Portaria 3.284 e o Decreto n. 5.296 de

02/12/2004, implementa políticas de educação inclusiva, caracterizadas em atividades e

ações com a perspectiva de proporcionar a igualdade de oportunidades e participação de

todos no processo de aprendizagem.

As políticas adotadas reconhecem as necessidades diversas dos alunos, acomodando os

estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos, por

meio de metodologias de ensino apropriadas, arranjos organizacionais usam de recursos

diversificados e parceria com as organizações especializadas. Independentemente do

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perfil do discente da Faculdade, as atividades e práticas correspondentes visam

efetivamente minimizar as dificuldades dos estudantes no processo de aprendizagem.

Com foco na responsabilidade social, a Faculdade Ibmec-MG prioriza as políticas

classificadas de conformidade com o nível de atendimento necessário.

Aos Portadores de Necessidades Físicas:

livre circulação dos estudantes nos espaços de uso coletivo (eliminação de barreiras

arquitetônicas);

vagas reservadas no estacionamento;·

Elevadores;

Rampas com corrimãos, facilitando a circulação de cadeira de rodas;

portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de

rodas;

barras de apoio nas paredes dos banheiros adaptados;

lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos usuários de cadeira de

rodas.

Para os professores, alunos, funcionários e empregados portadores de deficiência ou com

mobilidade reduzida, pode proporcionar, além de ajudas técnicas, programa de

capacitação para a educação inclusiva, considerando:

informações sobre as características essenciais necessárias ao aprendizado dos

portadores de necessidades especiais;

cursos, seminários ou eventos similares, ministrados por especialistas; e,

cursos para o entendimento da linguagem dos sinais.

Além disso, a Faculdade Ibmec-MG dispõe de um conjunto de orientações e

normatizações internas sobre o tratamento a ser dispensado a professores, alunos e

funcionários portadores de necessidades especiais, com o objetivo de coibir e reprimir

qualquer tipo de discriminação.

10.1.6 – Apoio Educacional

A área de Apoio Educacional trabalha principalmente com os alunos dos primeiros

períodos da graduação Ibmec MG. Promove o desenvolvimento do aluno, através do

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

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acompanhamento individual ou em grupo, em caráter preventivo ou ainda reativo,

informativo e de orientação, com foco no desempenho acadêmico e crescimento pessoal,

para alcance das metas e objetivos, sempre com excelência, são objetivos da área.

Com isso estimulamos a redescoberta de suas capacidades, a exteriorização de seu

potencial criativo de forma a se tornar um estudante e futuro profissional mais seguro,

expressivo, que consiga relacionar os conhecimentos acadêmicos com a realidade do

contexto social e profissional de forma crítica.

O Serviço de Apoio Educacional atua em três frentes, tendo as seguintes funções:

I. Com alunos:

a. Avaliar e acompanhar as situações dos estudantes com baixa performance acadêmica,

auxiliando-os por meio de orientações e instrumentos para que sejam capazes de

mudanças de postura quanto aos estudos;

b. Intervir específica e individualmente ou em grupo, quanto aos problemas com a

aprendizagem, oferecendo suporte necessário para um melhor aproveitamento no

processo de ensino – aprendizagem;

c. Mediar situações que envolvam o relacionamento do estudante com os demais

profissionais da Instituição;

d. Atender alunos com problemas de adaptação e/ou com dificuldades de relacionamento

interpessoal;

e. Atender alunos encaminhados pelo corpo docente por apresentarem alguma alteração

de comportamento ou algum outro ponto a ser trabalhado e desenvolvido;

f. Atender alunos com problemas psicoafetivos oferecendo suporte e/ou

encaminhamento adequado para outros profissionais quando for necessário.

g. Promover ações que incentivem o desenvolvimento em geral do estudante em relação

a faculdade.

II. Com docentes:

a. Reunir-se periodicamente com os Coordenadores de Cursos para avaliar situações

conflitivas relativas ao processo ensino-aprendizagem;

b. Ouvir as demandas espontâneas de professores com o intuito de promover melhorias

no relacionamento professor e aluno sempre que possível;

c. Atender solicitação de professores e coordenadores para atendimento de alunos

indicados pelos mesmos;

d. Orientar o corpo docente quanto a lidar com alunos problemas e/ou com dificuldades

emocionais ou outras questões manifestadas em sala de aula;

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e. Dar suporte com artigos e/ou matérias que possam elucidar situações problemas com

alunos, sinalizadas pelos professores com o intuito de apontar possíveis saídas;

f. Trabalhar com as monitorias do 1º período com o intuito de encontrar meios para que o

aluno possa aproveitar melhor esse espaço de aprendizado;

g. Acolher as solicitações de atendimento ou intervenções necessárias quando

demandadas pela coordenação de curso e corpo docente;

h. Trabalhar buscando integrar todos os setores da faculdade para melhoria do processo

ensino-aprendizagem e o bem estar do estudante

III. Nos processos de Trancamento ou Cancelamentos de Matrícula

a. Levantar os motivos de cancelamentos ou trancamento;

b. Definir processo de atendimento de alunos em processo de trancamento de matrícula

em parceria com os coordenadores acadêmicos;

c. Criar cultura de envolvimento de professores e coordenadores dos cursos na busca de

estratégias de diminuição da evasão.

10.1.7 – Política de Monitoria

A instituição tem como política incentivadora, oferecer aos alunos com excelente

desempenho acadêmico a oportunidade de atuar em monitoria nos cursos de graduação. A

indicação ocorre, inicialmente, pelo(s) professor(s) e com a concordância do Coordenador

do Curso.

Esses alunos monitores recebem mensalmente uma bolsa como incentivo à atividade.

São orientados pelos professores responsáveis pela disciplina. Serve também como um

estímulo a seguirem a carreira acadêmica.

10.1.8 – Mecanismo de Nivelamento

A Faculdade Ibmec-MG, comprometida com a qualidade de ensino e com a construção do

saber, através da aquisição do conhecimento, oferece a cada inicio de semestre curso de

nivelamento aos ingressantes na disciplina de Calculo.

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10.1.9 – Organização Estudantil

O corpo discente tem como órgão de representação o DCE – Diretório Central Estudante,

regido por regulamentos próprios, elaborados e aprovados conforme a legislação vigente.

Além do DCE, como representação estudantil, a Instituição ainda possibilita e estimula

outras representações e organismos internos com o objetivo de promover a cooperação da

comunidade acadêmica e a interface com a Faculdade Ibmec-MG. Uma delas é a

Associação Atlética Ibmec, que tem como objetivo promover atividades esportivas

integrativas entre os alunos de todos os cursos da Faculdade Ibmec-MG.

10.1.10 – Apoio Institucional

Acreditando que abrimos caminhos e criamos oportunidades para que as pessoas

conquistem seu espaço, entendemos que precisamos colaborar ativamente para o

ingresso no mercado de trabalho e à evolução profissional de nossos alunos. Esse

compromisso inclui oferecer formação de qualidade, conectada às demandas do mundo do

trabalho, possibilitando que nossos alunos tenham sucesso na carreira. Sob essa ideia, o

Carreiras inova ao oferecer um serviço que vai além da oferta de vagas, colocando à

disposição dos alunos equipe de profissionais altamente capacitados, que utiliza

metodologias e ferramentas atuais e acompanhamento individual/coletivo, com o objetivo

de prepará-los para serem mais competitivos no mundo do trabalho.

Apoio Profissional (Carreiras)

A Faculdade Ibmec-MG possui departamento de Carreiras que tem à disposição dos

alunos uma equipe de profissionais que utilizam metodologias e ferramentas atuais para

acompanhamento individual, com o objetivo de prepará-los para serem competitivos no

mercado de trabalho.

Para isso desenvolve um conjunto de atividades que promovem visão clara de mercado:

workshops gratuitos, plantões de dúvidas, atendimento personalizado, site exclusivo,

eventos de relacionamento com profissionais de RH.

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Acompanhamento de Egresso

Com a evolução dos mercados, a exigência de profissionais inseridos no contexto atual

com o domínio das áreas humanísticas e de negócios é cada vez maior. A formação de um

profissional completo, munido do instrumental prático necessário a sua vivência e sucesso

profissional, passaram a evidenciar o papel determinante das instituições de ensino

superior na formação de seus discentes.

Com o objetivo de auxiliar e coordenar as ações que conduzem à preparação profissional e

a inserção dos agentes potencializadores do meio acadêmico, o Departamento de

Carreiras define como objetivos:

a) Traduzir ao corpo docente e discente a visão das empresas em sua busca de

novos profissionais, objetivando melhor alinhamento com as expectativas do

mercado.

b) Ser efetivo canal de aproximação com as empresas, contribuindo para

agilidade em seus processos seletivos, tanto para posições de estágio como

efetivas.

Para o desenvolvimento deste trabalho, o Departamento de Carreiras da Faculdade

Ibmec-MG conta com a coordenação de um profissional formado em Psicologia com

vasta experiência em recursos humanos em empresas de grande porte, além de contar

com duas assistentes. Uma delas com anos de dedicação profissional em centros de

integração empresa e escola (colocação de estágio nas empresas), e, a outra com larga

experiência na colocação de profissionais no mercado de trabalho. Estes profissionais

desenvolvem um trabalho integrado na colocação de nossos alunos e ex-alunos,

buscando oportunidades de estágios e programas trainees, estando sempre alinhados

com as perspectivas do mercado de trabalho.

Atendimentos ao Alumni (comunidade de ex-alunos)

Através de aconselhamento profissional personalizado e também por meio de eventos,

workshops e palestras, a unidade auxilia a:

Atualizarem-se sobre as tendências do mercado.

Definirem um foco de atuação profissional, com base em suas trajetórias e

expectativas.

Ampliarem o autoconhecimento.

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

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Aprimorarem suas competências.

Darem maior visibilidade a seus currículos.

Desenvolverem postura e atitudes adequadas em processos seletivos.

11 – INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS DA FACULDADE IBMEC MG

APLICADOS AO CURSO

11.1 – Biblioteca

A biblioteca da Faculdade Ibmec-MG é totalmente informatizada, objetivando maior

comodidade e praticidade aos discentes e docentes, que têm acesso ao acervo completo

da biblioteca “online”.

A Faculdade considera que o conhecimento científico poderá ter um impacto mais positivo

e importante no processo de transferência e inovação tecnológica se houver um serviço

especializado de informação, estruturado, desenvolvido e bem preparado para selecionar

informação técnica cultural e científica.

Dentro desse contexto, surge a biblioteca como parte essencial do projeto institucional,

com a finalidade de organizar e disseminar a informação, desenvolvendo atividades

inerentes ao processo de ensino-aprendizagem, bem como a dinâmica e atualização de

informações a serem observadas e geradas no desenvolvimento do ensino.

São funções da biblioteca, nesta perspectiva:

Satisfazer sua clientela com oferta de produtos e serviços de informação com qualidade;

Identificar e organizar fontes de informações potencialmente úteis à sua clientela;

Analisar e processar informações com qualidade e produtividade para a geração de

produtos e serviços de interesse do mercado;

Desenvolver ferramentas e métodos de trabalho eficazes.

A biblioteca informatizada é outro diferencial da instituição. Através da Internet, com maior

comodidade e praticidade, o aluno tem acesso ao acervo completo da biblioteca. Além de

fazer consultas sobre os materiais disponíveis para consulta local e para empréstimo, o

aluno pode solicitar reservas de publicações do acervo, e efetuar renovações de

empréstimos por ele realizados. O acervo da biblioteca do Ibmec-MG está integrado ao

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

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acervo da biblioteca do Ibmec RJ, Ibmec DF e do Ibmec Barra/RJ, além do intercâmbio

com o acervo da biblioteca do Insper, aumentando ainda mais a disponibilidade de

materiais para consulta e empréstimos.

A Faculdade Ibmec-MG também possui assinatura da bases de dados EBSCO para

consulta, a qual inclui o acesso aos artigos da Publishing Package Subscriptions, Business

Source Complete, Econlit; Newspaper Source, Human Resources Abstracts – EP.

Em relação aos totais apresentados no acervo bibliográfico da instituição, conforme tabela

abaixo, há 20.557 exemplares, de 8.722 títulos.

A Biblioteca da Faculdade Ibmec-MG, localizada no térreo, possui um rico acervo que

atende às áreas de seus cursos de graduação. O acervo geral é formado por Livros,

Dicionários, Dissertações, Teses, Trabalhos de Conclusão de Curso - TCC, Periódicos, e

Multimeios (Cd’s e Dvd’s) com o objetivo de atender professores e alunos. Todo o acervo

pode ser pesquisado através da Intranet ou pelo terminal de consulta localizado na própria

biblioteca, sendo preservada a compatibilidade entre o acervo bibliográfico e o programa

das disciplinas dos cursos. A biblioteca também oferece aos alunos uma ampla base de

dados com acesso ao conteúdo completo de artigos em diversas áreas de conhecimento

Encontram-se disponíveis no acervo da Biblioteca os livros citados na bibliografia básica

dos cursos de graduação e pós-graduação, além de grande acervo em língua inglesa,

normalmente utilizados em cursos oferecidos por instituições universitárias norte-

americanas de graduação e pós-graduação. O sistema de classificação adotado pela

Biblioteca é o CDU – Classificação Decimal Universal, administrado pelo sistema

Pergamum - Sistema Integrado de Bibliotecas, que integra o acervo das Bibliotecas de

Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília.

O acervo bibliográfico será atualizado constantemente por indicação de alunos,

professores e Coordenadores de Curso à equipe da biblioteca, em razão de novas edições

ou para atualização dos temas objeto de estudos.

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

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Quadro Resumo do Acervo Ibmec-MG

ACERVO BIBLIOGRÁFICO ÁREA DE CONHECIMENTO

TÍTULOS EXEMPLARES

22 81 Filosofia

246 1432 Matemática

851 4057 Direito

1273 2059 Administração

47 139 Língua/ Linguística/Literatura

2194 4071 Economia

135 347 Sociologia

45 50 Ciências sociais

681 957 Política. Ciência política

74 72 Educação

27 273 Física

7 27 Antropologia

19 22 Ciências médicas

86 660 Engenharia

394 922 Contabilidade:

445 718 Marketing

26 78 História

94 270 Informática

30 119 Tecnologia da informação

31 56 Psicologia

7 13 Lógica

34 102 Ética

O planejamento econômico-financeiro reserva dotação orçamentária correspondente

específica para aquisição, expansão e atualização do acervo.

A expansão do acervo bibliográfico é feita através de sugestões do corpo docente, da

coordenação e técnicos pesquisadores, e está em constante atualização, de acordo com

as necessidades das disciplinas implantadas e demais atividades de ensino. A Biblioteca

oferece ainda serviços de consulta e localização de publicações, empréstimos entre

bibliotecas, serviço de cópias xerox de periódicos e consulta no CCN - Catálogo Coletivo

Nacional de Publicações Periódicas, através do COMUT - Programa de Comutação

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

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Bibliográfica. A Instituição adota uma política de conscientização e estímulo a professores

e alunos, o que favorece a própria pesquisa.

Visando expandir o seu acervo e melhor atender às necessidades de professores e alunos,

a faculdade oferece um serviço de acesso eletrônico ao conteúdo (índices, resumos,

artigos completos e textos) de economia, administração e contabilidade dos principais

periódicos especializados de língua inglesa. As bases de dados estão divididas em quatro

fontes:

a) Business Source Complete: Esta base de dados de negócios fornece o texto

completo de mais de 1.125 revistas acadêmicas da área, incluindo o texto completo de

cerca de 500 publicações de negócios analisadas por especialistas. A variada coleção de

títulos no Business Source Elite fornece informações que remontam a 1985. Esta base de

dados é atualizada diariamente através do EBSCOhost.

b)Econlit: O EconLit, a base de dados eletrônica da American Economic

Association, é a principal fonte mundial de referência em economia. Esta base de dados

contém mais de 735.000 registros incluídos desde 1969 até os dias de hoje. O EconLit

abrange praticamente todas as áreas relacionadas à economia.

c) Newspaper Source: O Newspaper Source fornece textos completos selecionados

de 30 jornais dos Estados Unidos e de outros países. O banco de dados também contém o

texto completo de transcrições de notícias de televisão e rádio, e o texto completo

selecionado de mais de 200 jornais regionais (EUA). Esta base de dados é atualizada

diariamente através do EBSCOhost.

d) Regional Business News: Esta base de dados fornece cobertura abrangente de

texto completo de publicações regionais da área de negócios. O Regional Business News

incorpora 75 revistas especializadas, jornais e newswires relacionados a negócios de todas

as áreas urbanas e rurais nos EUA. Esta base de dados é atualizada diariamente.

Objetivando proporcionar suporte aos estudos da Faculdade Ibmec-MG, a biblioteca possui

espaço físico adequado, com 35 mesas de estudos com 81 assentos distribuídos em: 03

mesas para estudos individuais, 14 cabines de estudos individuais com computadores, 16

cabines de estudos em grupos com computadores e 2 terminais de consulta.

Dispõe de bibliotecária, com registro no CRB com dedicação exclusiva à Instituição, que

atende ao corpo docente e discente da Instituição, além de auxiliares de biblioteca e 1

estagiária de biblioteconomia, de modo a permitir o atendimento ao público acadêmico da

manhã à noite.

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O horário de funcionamento é de 2ª a 6ª feiras, das 7h às 22h e aos sábados das 8h às

12h horas, ininterruptamente. As instalações físicas da Biblioteca contam com refrigeração

central.

11.2 – Espaço Físico Geral

A Faculdade Ibmec-MG, situada à Rua Rio Grande do Norte, nº 300, Santa Efigênia, Belo

Horizonte - MG. É um prédio amplo e moderno, com 7.716m² de construção, todo

climatizado; possui 34 salas de aula, 1 auditório e 7 laboratórios, sendo que deste total de

laboratórios, 4 são de informática e 3 laboratórios especializados são utilizados no curso

de Engenharia da Produção. A IES também dispõe de espaços como: biblioteca, convívio

e alimentação, salas de estudo, auditório. Todos os ambientes possuem recursos

audiovisuais (projetor multimídia fixo e computador com acesso a internet), ramal

telefônico, climatizados e com controle individual de temperatura. Todas as salas estão

equipadas com quadros brancos, telas de projeção retráteis, cadeiras estofadas com

carteiras de 1,40 x 40, proporcionando o conforto e funcionalidades adequadas aos alunos

e docentes. Os ambientes são de fácil acesso aos cadeirantes, seja por meio de rampa ou

elevadores. Recursos de áudio estão disponíveis de forma permanente em salas de aula.

Através do ramal telefônico, o docente pode se comunicar com qualquer ramal interno da

IES, destacando-se a sua importância na comunicação com os setores de Help Desk, para

auxílio em eventuais dificuldades com recursos de informática e com o setor de Inspetoria,

relativo a dificuldades de infraestrutura e segurança.

Os serviços de limpeza e de manutenção são oferecidos no Campus diariamente, o que

proporciona limpeza e funcionamento adequados das instalações. Dessa forma, pode-se

afirmar que nas dimensões, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e

comodidade, a infraestrutura atende plenamente as normas de qualidade, proporcionando

conforto adequado ao aluno para um ótimo desenvolvimento das atividades acadêmicas.

A infraestrutura passa por aprimoramentos constantes, com renovação dos espaços, por

serviços de pintura e manutenção preventiva, visando oferecer o que há de mais moderno

e adequado às atividades acadêmicas e pedagógicas.

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a) Espaço destinado aos professores

A sala de professores possui 38m², com 10 gabinetes equipados com computadores

conectados a internet e ligados a impressora, cadeiras almofadadas, um sofá com

capacidade para 04 pessoas, mesa de reunião com capacidade para 10 pessoas, 20

cadeiras almofadadas distribuídas para descanso, linha telefônica e escaninhos

individuais.

As paredes drywall são revestidas de tratamento acústico, iluminação nos padrões da

ABNT e sistema de ar condicionado central devidamente dimensionamento para o espaço

e controlado individualmente por um sistema de gestão.

b) Acessibilidade dentro dos padrões exigidos pelas leis de acessibilidade.

A conservação e limpeza são realizadas durante todo o período de funcionamento da

Instituição, manhã, tarde e noite, proporcionando ao professor um espaço limpo,

confortável, organizado, agradável e com muita comodidade.

c) Gabinetes de trabalho para professores Tempo Integral – TI

Os professores em Regime Integral ocupam salas de aproximadamente 15m2, com mesas

individuais em L (tamanho de 1,40x1,20,) computadores conectados a internet e armários

dimensionados para as necessidade de cada professor.

As paredes drywall são revestidas de tratamento acústico, iluminação nos padrões da

ABNT e sistema de ar condicionado individual devidamente dimensionamento para o

espaço.

d) Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos

A sala dos coordenadores possuem 45m², com mesas em L individuais, telefone,

computador e acesso a internet. Cada mesa conta com espaço e estrutura de atendimento

de até 2 pessoas/alunos. Cada coordenador possui um armário de uso exclusivo para

arquivo de documentação relacionada às atividades do curso, além de escaninho.

As instalações foram preparadas para o trabalho acadêmico dos docentes e

coordenadores. A manutenção, a conservação e a limpeza das instalações são realizadas

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durante todo o período de funcionamento da Instituição (manhã, tarde e noite), pelos

funcionários da empresa terceirizada para os serviços de limpeza.

Há disponibilidade de equipamentos de informática, com boa qualidade iluminação,

acústica, ventilação e acessibilidade, conservação e comodidade. Esses ambientes

possuem iluminação e limpezas adequadas e são climatizados.

O espaço destinado à Coordenação fica posicionado estrategicamente, próximo à Sala dos

Professores, facilitando o contato direto entre professores e coordenadores. Há também

uma conveniente proximidade física entre o espaço dos coordenadores e a direção

acadêmica do Ibmec, com acesso facilitado e permanente aos gestores acadêmicos e de

serviços da IES.

A IES conta ainda com uma equipe de duas pessoas para Assessoria Acadêmica, que

auxiliam os coordenadores em atividades como: retirada e envio de documentações e

processos acadêmicos, agendamento de atendimentos com docentes e alunos, etc.

Junto ao espaço da coordenação há ainda uma sala reservada, com mesa de reuniões

para atendimento individualizado de docentes e alunos ou mesmo para reunião com

pequenos grupos.

11.3 – Laboratórios de Informática

Os alunos têm acesso a 4 laboratórios de informática, cada um com 60 computadores.

Além disso, encontram-se à disposição dos alunos diversos computadores localizados nas

áreas de convivências, biblioteca e salas de estudo, todos conectados a internet.

Software

São atualizados automaticamente após a liberação das versões pelo fabricante.

Em alguns casos, este update é diário para aplicações que trabalham com bases de dados

de mercado/câmbio;

Softwares disponíveis.

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Softwares Licença Quantidades

Eview 8 Anual 328

Stata 12 Perpétua 328

Graphing Calculator Perpétua 62

SAP Front End Semestral 61

AutoDesk 2013 Anual 50

Palisade Decision

Tools

Anual 58

Scientific World 5.5 Perpétua 6

Economática Mensal 328

Gretl Perpétua 328

Atlas IpeaGeo Perpétua 328

Jmulti Perpétua 328

R Perpétua 328

Nasajon Sistemas Semestral 328

Sped Fiscal Perpétua 328

PH Stat Perpétua 328

Dev C++ Perpétua 328

Emulador Calculadora

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Perpétua 328

Puma Perpétua 328

Lince Perpétua 328

A Faculdade Ibmec-MG, possui 427 equipamentos destinados a operação acadêmica

nestas configurações:

Fabricante Tipo Modelo Idade Processador HD Memóri

a

Dell Desktop Optiplex 390 2 Anos Intel Core i5 2400 3.1GHz 500GB 4GB

Lenovo Laptop 3254H8P 1 Ano Intel Core i5 2.50 GHz 500GB 4GB

Dell Laptop Vostro 5470 1 Ano Intel Core i5 2.30 GHz 500GB 4GB

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12 – Programas de Iniciação Científica e de Atendimento à Comunidade

A Faculdade incentiva a pesquisa através da concessão de auxílio para a execução de

projetos científicos, concessão de bolsas especiais, formação de pessoal pós-graduado,

promoção de eventos, intercâmbio com instituições congêneres, nacionais ou

internacionais e outros meios ao seu alcance. Iremos retirar?

A Faculdade Ibmec-MG incentiva a pesquisa e a extensão, principalmente através:

Do cultivo da atividade científica e do estímulo ao pensar crítico em qualquer

atividade didático-pedagógica;

Da manutenção de serviços de apoio indispensáveis, tais como, biblioteca,

documentação e divulgação científica;

Da formação de pessoal em cursos de pós-graduação;

Da concessão de bolsas de estudos por meritocracia ou de auxílios para a

execução de projetos específicos de interesse social e institucional;

Da realização de convênios com entidades patrocinadoras de pesquisa,

extensão e ação social;

Do intercâmbio com instituições científicas e sociais;

Da programação de eventos científicos e participação em congressos,

simpósios, seminários e encontros;

Da participação dos discentes nos projetos idealizados para o curso;

Da oferta de atividades de extensão de diferentes modalidades;

Do estabelecimento de diretrizes de valorização da participação do aluno em

atividades extensionistas.

A participação em projetos de iniciação científica e de extensão tem um importante papel

na formação do aluno, no despertar e aprimorar de qualidades que se refletem no preparo

de um profissional capacitado a enfrentar os problemas do dia-a-dia.

A política de pesquisa da Faculdade Ibmec-MG se assenta na percepção de que a

investigação científica e a pesquisa se caracterizam como instrumento de integração e

fortalecimento do ensino e, como modo de renovação do conhecimento. Dentro dessa

perspectiva, mesmo não sendo sua missão principal, a Faculdade Ibmec-MG incentiva a

investigação científica através de diversos mecanismos institucionais. Dentre esses

mecanismos, encontra-se a alocação de carga horária dos docentes para este fim. A

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Instituição apoia a participação e apresentação da produção científica e seus resultados

por alunos e professores em eventos científicos.

13 – Avaliação Institucional

A Faculdade Ibmec-MG tem como premissa básica a cultura de autoavaliação utilizada nas

comunidades institucionais, a fim de agir sobre os resultados e promover melhorias na

educação.

O objetivo é proporcionar a visão sistêmica do processo de autoavaliação entre os setores,

promovendo uma interpretação amplamente institucional, através da sistematização das

informações, análise coletiva dos significados e suas realizações, identificação das

potencialidades, dos itens a serem reestruturados para definição de novas estratégias de

ação, visando à superação dos problemas detectados durante o processo.

Os segmentos da instituição de ensino envolvidos no processo de autoavaliação são:

A autoavaliação do IBMEC – MG é pautada nas seguintes vertentes:

1 - Avaliação dos docentes pelos discentes – Semestral: A Avalição é feita através de

formulários elaborados com itens que permitem avaliar a atuação do corpo docente.

Durante estas avaliações, são analisados os aspectos gerais das disciplinas e o

desempenho dos professores. Todos os alunos são previamente informados sobre os

critérios e itens a serem avaliados.

Os coordenadores de cada curso analisam cuidadosamente os resultados. Por fim, é

gerado um relatório com informações consolidadas organizadas por desempenho, por

docente e por turma. O corpo discente avalia sistematicamente cada disciplina inscrita uma

vez por semestre letivo, portanto ocorrendo, a cada ano, duas avaliações. As avaliações

do Corpo Docente ocorrem nos seguintes períodos: no primeiro semestre em meados de

Maio e no segundo semestre em meados de Novembro.

Os discentes, avaliam o corpo docente

Avaliação Institucional: Avaliação geral dos professores, Coordenação de Curso,

Secretaria Acadêmica, Intranet, Processo de Matrícula, Salas de Aula e Laboratórios,

Biblioteca e Infraestrutura do prédio.

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Avaliação Coordenação: Avaliação da coordenação pelos docentes, com total liberdade

de expressão por parte dos docentes.

Após a aplicação dos questionários, os dados são computados, analisados

estatisticamente e há cruzamento das informações pela Coordenação de Avaliação. A

Coordenação de Avaliação programa também reuniões com os representantes dos

segmentos envolvidos e conjuntamente, discutem-se os resultados obtidos e as propostas

estratégicas de mudanças a serem tomadas para a solução dos problemas detectados.

Após, elaboram-se relatórios, que são apresentados e amplamente discutidos na

Comissão Própria de Avaliação, para lavratura dos relatórios finais, que são encaminhados

para todos os órgãos do IBMEC MG e para os gestores de cada setor avaliados, sendo

publicados para os professores, para os alunos, em cartazes fixados na unidade.

A ampla divulgação dos resultados da avaliação e das melhorias deles decorrentes

possibilita a continuidade do processo avaliativo e lhe dá credibilidade.

A CPA acompanha o aproveitamento discente. Os problemas detectados quanto aos

procedimentos metodológicos e didático-pedagógicos, bem como as alterações da matriz

curricular são discutidos amplamente nas reuniões de colegiados e nos encontros de

professores e coordenadores.

A autoavaliação visa à implantação de uma cultura de avaliação num processo reflexivo,

sistemático e contínuo sobre a realidade institucional. A análise contínua da ação

educativa, buscando vê-la com clareza e abrangência, torna possível a revisão e o

aperfeiçoamento das práticas educacionais, tendo como referências o PDI e o PPI. A

informação e divulgação, de forma ampla e segura, dos dados obtidos por meio dos

diferentes instrumentos, aos segmentos da Faculdade, garantem a democratização das

ações e uma gestão profissional e eficaz. As orientações e instrumentos propostos na

avaliação do IBMEC MG baseiam-se na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e

no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Os métodos adotados

partem do individual para o coletivo, favorecendo a convergência dos dados em torno de

objetivos comuns, bem como a busca compartilhada de soluções para os problemas

apresentados. Buscando construir um conhecimento amplo de sua atividade final o corpo

discente avalia os docentes no exercício das aulas e também a infraestrutura da IES; o

corpo docente avalia a coordenação.

Os resultados sistematizados são divulgados, através de cartazes, aos segmentos

internos, e amplamente discutidos, quando são indicadas formas de intervenção,

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objetivando mudanças e melhorias do Curso, da Instituição como um todo, e de cada uma

de suas partes.

Os problemas detectados quanto aos procedimentos metodológicos e didático-

pedagógicos, bem como as alterações da matriz curricular são discutidos amplamente nas

reuniões de colegiados e nos encontros de professores e coordenadores.

Assim, a avaliação é uma poderosa ferramenta de adequação entre o idealizado e o

concretizado, criando condições para reflexão coletiva sobre as ações institucionais e

promovendo a qualidade da oferta educacional em todos os sentidos.

A Comissão Permanente Avaliação, responsável pela autoavaliação e pela verificação da

implantação das políticas propostas no Plano de Desenvolvimento Institucional (prevista

tanto no PDI quanto no Projeto Pedagógico Institucional), é a comissão responsável pela

articulação entre a autoavaliação do curso e a autoavaliação institucional, quando da

elaboração dos critérios de avaliação e da discussão dos resultados obtidos em reuniões

de colegiado para deliberação entre seus pares.

14 – ANEXOS

I – Programas Institucionais de Bolsas e Financiamento

A Faculdade Ibmec-MG acredita que a concessão de bolsas de estudo possa sanar

resquícios de políticas restritivas de acesso ao ensino superior sofridos pelo jovem

trabalhador brasileiro. Através de uma prática de concessão de bolsas e financiamento, a

instituição procura viabilizar o ingresso desses alunos no ensino superior.

A Faculdade ciente das suas responsabilidades sociais e educacionais aderiu em 2004 ao

PROUNI - Programa Nacional Universidade para Todos, tão logo de seu lançamento pelo

Ministério da Educação, objetivando a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais

como facilitador de acesso aos alunos menos favorecidos ingressarem no ensino superior.

Além disso, a instituição prima pelo atendimento de forma planejada e transparente os

alunos selecionados pelo Programa PROUNI (Programa Criado pelo Governo Federal em

2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, em 13 de janeiro de 2005).

A Faculdade Ibmec-MG não exige que o candidato pré-selecionado participe do seu

Processo Seletivo e também não realiza outro vestibular para os aprovados pelo MEC,

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mas é responsável pela verificação de toda documentação declarada pelo candidato.

Podendo, no entanto, indeferir tal inscrição uma vez verificada a inobservância

determinada à obtenção da Bolsa ofertada pelo MEC.

Em março de 2009 a Faculdade Ibmec-MG aderiu também ao Programa de Financiamento

Estudantil - FIES – oportunizando aos alunos carentes mais uma opção para garantir seu

acesso na educação superior.

O FIES é uma iniciativa do Governo e mais um passo importante para a democratização

do acesso à educação de qualidade, a fim de propiciar ao maior número possível de

estudantes a permanência e a conclusão do ensino superior, contribuindo na formação dos

líderes que conduzirão o futuro deste país.

A Faculdade Ibmec-MG oferece bolsas de estudo parciais aos alunos com as melhores

colocações no vestibular.

Além disso, a instituição oferece bolsas parciais para o semestre seguinte aos alunos com

melhor desempenho acadêmico no curso, naquele período. A renovação da bolsa está

condicionada a esse mesmo critério.

A monitoria constitui-se em uma oportunidade para enriquecimento da formação do aluno,

e é implementada pela Instituição para atender necessidades específicas das disciplinas

regulares do Curso de Graduação, estando para tanto, prevista regimentalmente e

regulamentada internamente. Nestes casos, admite-se o aluno monitor através de

Processo Seletivo, conforme edital contendo as informações pertinentes, e periodicamente

disponibilizado ao corpo discente.

De modo análogo, a iniciação científica se reflete numa oportunidade ao discente para

enriquecimento da sua formação, sendo implementada para possibilitar o primeiro contato

do estudante com a pesquisa. Os interessados nestas bolsas podem participar de

Processo Seletivo, conforme edital contendo as informações pertinentes, e periodicamente

disponibilizado ao corpo discente.

Alguns programas de Extensão também são contemplados com bolsas, cujos editais são

abertos para a seleção de estudantes que desejam participar de projetos de extensão e/ou

responsabilidade social do interesse da Instituição e, que possibilitem a integração desta

com a realidade social.

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II – Sistema de Gestão Acadêmica Educacional

O sistema de Gestão Acadêmica e Educacional é o Cadsoft - Collegium.