Projeto Pedagogico de FIL. Com as devidas correcoes. · Filosofia e que deram suas contribuições,...

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6 APRESENTAÇÃO O Projeto Pedagógico do Curso de Filosofia Licenciatura vem sendo construído ao longo dos anos, não é fruto, certamente, exclusivamente do trabalho de um Coordenador de Curso ou de um Colegiado, mas de vários professores que passaram pela Coordenação de Filosofia e que deram suas contribuições, fomentando debates, seminários, envolvendo a participação, sobretudo, do corpo docente e discente, desenvolvendo pesquisas, organizando documentos, enfim Coordenadores que sensibilizados com a necessidade de mudança curricular deixaram seu legado, legado este que repercutiu de forma significativa na apresentação de um Projeto Pedagógico Piloto, elaborando pelo prof. Hamilton Dutra Duarte, então Coordenador do Curso, e referendado pelos professores José Fernandes Leite e Zilmara de Jesus Viana de Carvalho, o qual fora apresentado ao Curso de Filosofia, enviado a cada professor, bem como à representação estudantil. A expectativa era a de que fosse esse um ponto de partida concreto, sujeito a discussões, modificações, aberto, por assim dizer, à participação dos vários segmentos, que culminaria de fato em um Projeto Político Pedagógico que atendesse as demandas mais urgentes do Curso de Filosofia Licenciatura. Expectativa esta que não fora frustrada, haja vista o empenho ímpar do prof. Hamilton Dutra Duarte. Assim, ao final de 2003, mais especificamente, em 17 de dezembro de 2003, o Projeto Político Pedagógico do Curso de Filosofia Licenciatura, obteve sua aprovação em Assembléia Departamental, após parecer emitido pela Comissão de Graduação, constituída pelo referido Departamento, parecer este que aprovava o Projeto, embora tecendo algumas considerações, que em nada comprometiam o deferimento do mesmo, mas que o Colegiado do Curso achou por bem acatar. Durante o ano de 2004, 2005 e início de 2006 foram elaborados e submetidos a apreciação do Colegiado de Filosofia o Regulamento do Núcleo de Pesquisa e Extensão de Filosofia, Normas Complementares que disciplinam, o funcionamento do Estágio Supervisionado, elaboradas em 2004, mas revistas e modificadas em 2006, Normas que disciplinam o Aproveitamento das Atividades Complementares, aprovada em 2006, normas estas que integram o Projeto Pedagógico, contribuindo para a fundamentação do mesmo. O Colegiado, ainda durante os referidos anos, estudou e propôs modificações, que em nada interferiam na Estrutura do Projeto como um todo, tais como: a inclusão de uma ou outra disciplina, como é o caso de Jogos Teatrais; disciplinas que a princípio foram pensadas como eletivas e que, posteriormente, ajuizou – se que deveriam ser obrigatórias e vice – versa; carga

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APRESENTAÇÃO

O Projeto Pedagógico do Curso de Filosofia Licenciatura vem sendo construído ao

longo dos anos, não é fruto, certamente, exclusivamente do trabalho de um Coordenador de

Curso ou de um Colegiado, mas de vários professores que passaram pela Coordenação de

Filosofia e que deram suas contribuições, fomentando debates, seminários, envolvendo a

participação, sobretudo, do corpo docente e discente, desenvolvendo pesquisas, organizando

documentos, enfim Coordenadores que sensibilizados com a necessidade de mudança curricular

deixaram seu legado, legado este que repercutiu de forma significativa na apresentação de um

Projeto Pedagógico Piloto, elaborando pelo prof. Hamilton Dutra Duarte, então Coordenador do

Curso, e referendado pelos professores José Fernandes Leite e Zilmara de Jesus Viana de

Carvalho, o qual fora apresentado ao Curso de Filosofia, enviado a cada professor, bem como à

representação estudantil. A expectativa era a de que fosse esse um ponto de partida concreto,

sujeito a discussões, modificações, aberto, por assim dizer, à participação dos vários segmentos,

que culminaria de fato em um Projeto Político Pedagógico que atendesse as demandas mais

urgentes do Curso de Filosofia Licenciatura. Expectativa esta que não fora frustrada, haja vista o

empenho ímpar do prof. Hamilton Dutra Duarte. Assim, ao final de 2003, mais especificamente,

em 17 de dezembro de 2003, o Projeto Político Pedagógico do Curso de Filosofia Licenciatura,

obteve sua aprovação em Assembléia Departamental, após parecer emitido pela Comissão de

Graduação, constituída pelo referido Departamento, parecer este que aprovava o Projeto, embora

tecendo algumas considerações, que em nada comprometiam o deferimento do mesmo, mas que

o Colegiado do Curso achou por bem acatar. Durante o ano de 2004, 2005 e início de 2006

foram elaborados e submetidos a apreciação do Colegiado de Filosofia o Regulamento do

Núcleo de Pesquisa e Extensão de Filosofia, Normas Complementares que disciplinam, o

funcionamento do Estágio Supervisionado, elaboradas em 2004, mas revistas e modificadas em

2006, Normas que disciplinam o Aproveitamento das Atividades Complementares, aprovada em

2006, normas estas que integram o Projeto Pedagógico, contribuindo para a fundamentação do

mesmo. O Colegiado, ainda durante os referidos anos, estudou e propôs modificações, que em

nada interferiam na Estrutura do Projeto como um todo, tais como: a inclusão de uma ou outra

disciplina, como é o caso de Jogos Teatrais; disciplinas que a princípio foram pensadas como

eletivas e que, posteriormente, ajuizou – se que deveriam ser obrigatórias e vice – versa; carga

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horárias que foram repensadas. Enfim, os anos supra – citados foram necessários para o

amadurecimento do Projeto Político Pedagógico de Filosofia Licenciatura, que obteve sua

aprovação final em reunião ordinária do Colegiado do Curso, ocorrida no dia 03 de Agosto de

2006.

1. HISTÓRICO DO CURSO DE FILOSOFIA DA UFMA

O Curso de Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Maranhão foi fundado

em 15.08.1952, com a denominação de Faculdade de Filosofia de São Luís do Maranhão, sendo

autorizado a funcionar em 23.04.1953 pelo Decreto nº 32.606 com os cursos originais: Filosofia,

Letras Neolatinas, Geografia, História e Pedagogia.

Pelo Decreto federal nº 40.231, de 31.10.1956 foi reconhecido o Curso de Filosofia, em nível

de bacharelado. E, em 22.08.1959, pelo Decreto n. 46.564, com mais um ano de estudos

didáticos concederia aos bacharéis o título de Licenciado.

O Arcebispo Dom José de Medeiros Delgado (1952/ 1963) cederia em comodato o Palácio

“Cristo-Rei”, para que nele funcionasse a Faculdade de Filosofia, cuja manutenção ficaria sob a

responsabilidade da Fundação “Paulo Ramos”. Paralelamente, acordou-se que o corpo docente

seria inicialmente indicado metade pela Igreja e metade pela Academia. Em sessão solene

realizada a 07.05.1953, na Academia de Letras, foi eleito, por aclamação, o primeiro diretor da

Faculdade de Filosofia de São Luís do Maranhão, o Monsenhor Luís Madureira.

Por força da Lei estadual n. 1.976 de 31/12/1959 a Faculdade de Filosofia foi autorizada a se

desligar da Fundação “Paulo Ramos”, que a mantinha desde 1952, para sê-lo pela Sociedade

Maranhense de Cultura Superior – SOMACS, a partir de 1960, quando passaria à denominação

de Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras do Maranhão.

Dom Delgado, em 1955, criara a SOMACS com o objetivo de promover o desenvolvimento

da cultura no Estado, com vistas a criação de uma Universidade Católica, o que de fato ocorreu

em 18/01/1958. Os arcebispos de São Luís seriam cada um por sua vez o Chanceler da

Universidade, com as atribuições de zelar pela ortodoxia religiosa da instituição, escolher e

nomear reitores e assinar os títulos de nomeação dos docentes.

A Reitoria foi instalada no sobrado de azulejos da rua de São João, onde residira o Barão de

Grajaú e fora à sede do Museu “Pio XII”, fundado anteriormente pela SOMACS.

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Nos seis anos de existência, a Universidade Católica teve dois reitores: Dom Antônio Batista

Fragoso, Bispo Auxiliar da Arquidiocese e o Cônego José de Ribamar Carvalho, Secretário do

Arcebispado. Como vice-reitor, serviu o Professor José Maria Cabral Marques.

As dificuldades financeiras da SOMACS levaram Dom Delgado a propor ao Governo federal

a criação de uma Fundação Federal, englobando a Universidade Católica e as duas Faculdades

Federais. O memorial foi levado ao Presidente da República pelo então Reitor Dom Antônio

Fragoso. Mas, foi na administração do reitor Co. Ribamar Carvalho, que o Presidente da

República Castelo Branco sancionou a Lei n. 5.152 em 21/10/1960 criando a Fundação

Universidade do Maranhão, tendo seu Estatuto aprovado pelo Decreto Federal 59.941 em

06/01/1967.

Para a suprema direção da Universidade, instalada em 27/01/1967, tomou posse Pedro Neiva

de Santana – Reitor; José de Ribamar Carvalho – Vice-Reitor; e Mário Martins Meireles – Vice-

Reitor Administrativo.

Em conseqüência do Estatuto recém aprovado, a Universidade passou a contar com três

Centros; o de Estudos Gerais – CEG com três Institutos – Ciência Físicas e Naturais, Filosofia e

Ciências Humanas, Letras e Artes: o da Área Médica – CAM compreendendo as Faculdades de

Farmácia, Odontologia, Enfermagem e Medicina; o da Área de Estudos Sociais Aplicados –

CESA composto pelas Faculdades de Direito, Serviço Social Econômicas e Educação. Foram

criados 32 departamentos distribuídos nos diferentes Institutos e Faculdades.

Na Administração do reitor Prof. José Maria Ramos Martins, um segundo Estatuto fora

aprovado pela Portaria Ministerial nº 41 de 19/01/1979, dando nova estrutura à Universidade

Federal do Maranhão, definida como uma instituição oficial de ensino superior, sob a forma de

fundação, distribuída administrativamente por três níveis: superior, intermediário e

departamental. Nessa ocasião, surge o Departamento de Filosofia, passando os docentes a

deliberarem em Assembléia Departamental.

Com o surgimento do Departamento de Filosofia e da Coordenação do Curso, estes órgãos

passaram a estudar as normas mais recentes do Conselho Federal de Educação, com vistas a uma

alteração curricular que só se consubstanciou a partir de 1983, sendo aprovado o novo currículo

pela Resolução n. 10/86 – CONSUN, cuja proposta fora pautada no Parecer n. 277 – CFE de

20.10.62, que fixa os conteúdos mínimos e a duração do curso de Graduação em Filosofia.

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A partir da década de 80, a Coordenação do curso de Filosofia, passou, também, a ponderar a

possibilidade de reativar o curso de bacharelado em Filosofia, criado que fora em 1.952 com a

denominação de FACULDADE DE FILOSOFIA DE SÃO LUÍS DO MARANHÃO, haja vista

o grande interesse pelo debate filosófico, manifestado por graduados em áreas diversas e cujos

estudos filosóficos permitiram a análise crítica e o aprofundamento para uma melhor atuação nos

vários campos específicos de trabalho.

Foi com esta motivação que elaboramos o projeto de reativação do Bacharelado em Filosofia

em 1986, dando origem à Resolução nº 17/ 86 – CONSUN, ano em que tivemos assegurado

mais 10 (dez) vagas no vestibular de Filosofia, perfazendo assim um total de 30 vagas, já que

tínhamos 20 para a Licenciatura. Entretanto, a reativação do bacharelado nunca se efetivou por

motivos diversos, dentre eles podemos citar: o arrocho político e orçamentário que as

Universidades Federais, e a educação de um modo geral, têm sofrido nas últimas décadas com a

escassez de vagas para Concurso Público para a carreira do magistério no ensino superior; a falta

de incentivo à qualificação dos docentes; a precoce aposentadoria de professores devido às

incertezas nas regras da aposentadoria provocando uma renovação abrupta do Departamento de

Filosofia. Enfim, motivos dentre os quais definitivamente não figuram o desinteresse e a falta de

carência social do ensino ou da pesquisa filosófica.

É importante salientar que hoje temos um cenário favorável para reformulação do Curso de

Filosofia, tanto para implementar o bacharelado, quanto para reestruturar a Licenciatura.

Contamos: com um quadro de professores jovens, que se qualificou nos últimos anos e continua

se qualificando, vide o número de mestres nunca visto no DEFIL e o PQI em andamento; com a

nova LDB e os Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio apontando, embora que ainda

timidamente, para um ensino mais humanista, onde haja espaço não só para técnica ou para as

ciências, mas para o ensino da Arte, da Sociologia e, sobretudo, da Filosofia como fundamento

para as ciências e para a formação Ética e Política do cidadão; com um alunado sedento do

exercício de uma reflexão crítica que debele de uma vez por todas as marcas da castração que

sofremos durante as últimas décadas, com o período militar e os seus resquícios nos governos

que imediatamente o sucederam. E finalmente, o nosso quadro de “otimismo” se completa com

os rumos do país e do cenário mundial, com a necessidade crescente de redimensionar o papel

do estado, da ação e organização da sociedade civil, de modo que a formação e atuação crítica

do cidadão torna-se cada vez mais imprescindível. Cientes, entretanto, de toda as dificuldades

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que iremos enfrentar, mas convictos da importante contribuição que cabe a Filosofia dar ao

Ensino, a Pesquisa e a Extensão.

2. O CAMPO DE CONHECIMENTO E O PROFISSIONAL NA SOCIEDADE ATUAL

A Filosofia em sua origem grega nasceu em um solo histórico com condições materiais

objetivas bem concretas, condições econômicas, políticas, sociais etc... De uma forma especial,

deve-se ressaltar, a sua relação com a educação e a política, haja vista, o que a tradição

convencionou chamar de Paidéia, uma vez evidenciar – se aí o caráter formativo e educativo da

Filosofia. Desta forma, o conhecimento metafísico, reflexivo, universal da filosofia, nasce da

necessidade de dá suporte ao homem concreto, contribuindo para a sua formação ética, política,

e, por assim dizer, para a educação do cidadão, considerando – o do ponto de vista da totalidade.

Na sociedade contemporânea, época em que a educação, ciência e tecnologia são

passaportes para o mundo moderno globalizado, a filosofia como formação, educação, e sua

relação com a política, perdeu seu matiz de fator de emancipação. Entretanto, as preocupações

com esta perda já se fazem presentes. Na lei 9.394/96: Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (LDB), há a compreensão de que, sobretudo em uma sociedade tecnológica o individuo

tem de adquirir uma educação global que o possibilite compreender os fundamentos científicos e

tecnológicos dos processos produtivos, bem como, de sua dimensão literária e humanista, para

que não se torne um mero instrumento inanimado.

A nova LDB reconhece a competência da filosofia para promover sistematicamente,

condições indispensáveis para a formação da cidadania, cita o pensamento filosófico como

aquele que projeta um éthos que, embora se refira à totalidade do ser humano, deixa-se clarificar

em três dimensões distintas: estética, ética e política, necessária para o desenvolvimento do

pensamento crítico do cidadão.

Assim, em sua especificidade, a filosofia é o espaço do exercício do pensar, do refletir, o

que não significa dizer que o fazer esteja excluído. Neste sentido, a formação filosófica não pode

descurar da educação como um fenômeno que se revela e se esconde através das instituições

oficiais que direcionam a educação para o nível da simples instrução técnica, do adestramento,

transformando-a em educação instrumental ou simples preparadora de mão de obra para o

mercado de trabalho ou agente de consumo. Assim, faz - se necessário resgatar uma educação

formadora e emancipatória, e nesse caso, a filosofia pode dar a sua contribuição através da

formação de seres pensantes e atuantes.

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3. IDENTIDADE DO CURSO DE FILOSOFIA LICENCIATURA

A identidade do Curso de Filosofia Licenciatura da Universidade Federal do Maranhão é

marcada pela construção de um discurso crítico que fundamente o exercício da cidadania não

restrita a qualquer conceito ideológico de nacionalidade, mas, que partindo do caráter universal

compreenda o homem inserido em uma determinada cultura construindo sua realidade social

através de uma ação ética e política.

3.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO – METODOLÓGICA

A fundamentação teórica – metodológica adequa – se ao desenho do curso, na medida

em que o conteúdo a ser ministrado configura – se como necessário para a permanente

construção de um discurso filosófico capaz de fundamentar as ciências, dando – lhes um

sentido ontológico, de fomentar a sensibilidade do indivíduo, desenvolvendo sua percepção

crítica do real, através da estética, de conduzir a revitalização da cidadania por meio da ação

ética e política, de possibilitar a compreensão do contexto vigente e das idéias que subjazem a

este através do desenrolar das idéias filosóficas ao longo da história e de desenvolver, em cada

um desses momentos, tanto uma reflexão filosófica contínua dobre a educação, quanto

metodologias voltadas para o ensino da filosofia, investindo, assim, numa práxis educativa.

3.2. PROCESSO ENSINO – APRENDIZAGEM

O processo ensino -aprendizagem dar-se-á fundado na indissociabilidade entre Ensino,

Pesquisa e Extensão. Essa indissociabilidade deve ser entendida no âmbito da integralização

curricular, devendo ser promovida em cada disciplina dentro de suas especificidades. Tal meta

pretendemos perseguir, sobretudo, através de disciplinas de caráter didático metodológico, como

é o caso da didática, bem como de disciplinas igualmente didático- metodológicas, mas com

uma fundamentação eminentemente filosófica , saber, Metodologia do Ensino da Filosofia I e

II (carga horária total de 165 horas), que terão um papel fundamental no resgate desta

indissociabilidade, pois, estarão presentes como responsáveis pelo desenvolvimento de uma

didática especifica para o ensino da filosofia no ensino fundamental e no médio e pela inserção

permanente dos alunos na escola, através dos projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão

desenvolvidos nas mesmas e Fundamentos Estéticos da Educação, empenhada não só na

construção de metodologias alternativas, como também na fundamentação filosófica destas,

interagindo inclusive e de forma mais direta com a disciplina Jogos Teatrais; Metodologia da

Pesquisa Filosófica, que instrumentalizará do ponto de vista teórico e prático os alunos para a

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pesquisa; Filosofia Política e Educação e Filosofia da Educação, que, dentre outras, embora a

partir de um prisma mais teórico procurarão resgatar a relação entre a filosofia e a educação.

É interessante notar que há nesse projeto pedagógico um empenho em desenvolver tanto

no alunado, quanto no corpo docente uma nova postura em relação à prática pedagógica, um

envolvimento da filosofia, em suas infinitas possibilidades, com a educação, nessa perspectiva o

referido projeto procura primar, na medida do possível, pela construção de um Currículo mais

integrado e dinâmico. Portanto, a reestruturação do Curso de Filosofia Licenciatura, está sendo

construída não só no sentido de dar um horizonte teórico amplo aos nossos alunos,

possibilitando –o diagnosticar problemas referentes ao contexto em que está inserido,

articulando – o com a realidade como um todo e refletindo sobre possíveis soluções para os

mesmos, como também para inserí – los na prática educativa, através de projetos voltados para

essa prática, implementados do primeiro ao último período do curso, possibilitando – lhe uma

experiência real com a filosofia e a educação.

4. OBJETIVOS DO CURSO

Na formação desse profissional, alguns objetivos gerais e outros mais específicos

precisam ser identificados e se traduzem no horizonte que norteará o processo formativo.

4.1. OBJETIVOS GERAIS

a) Compreender o caráter histórico, sócio – político e cultural da filosofia, permitindo

direcionar o trabalho filosófico para a análise e soluções de problemas éticos, políticos,

educacionais e científicos – tecnológicos nos diversos campos do conhecimento, segundo os

mais rigorosos procedimentos e técnicas hermenêuticas.

b) Desenvolver uma consciência crítica acerca do conhecimento, da existência , da

realidade ético – política, científico – tecnológica, e culturais, contribuindo para a construção

de uma educação de qualidade.

c) Contribuir para a formação do cidadão, dando – lhe subsídios teóricos vinculados a

seu contexto sócio – cultural, que lhe permita construir um horizonte com os valores de um

Estado Democrático de Direitos, respeitando a diversidade cultural, perseguindo a justiça, a

igualdade e a liberdade, que o faz cidadão do mundo.

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4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Desenvolver os aspectos lógicos – metodológicos da Filosofia, a fim de que a idéia

de crítica, reflexão e problema filosófico não sejam tomadas na sua dimensão mais superficial.

b) Viabilizar ações pedagógicas pautadas no pensamento crítico e na práxis educativa,

tendo em vista a vivência social com base no diálogo, na solidariedade humana, no respeito

mútuo e na justiça.

c) Contribuir para o desenvolvimento de um olhar sempre diferenciado sobre a realidade

e para uma ação construtora da mesma, a partir da estética, da ética ,da política, da filosofia da

educação, bem como da história da filosofia.

d) compreender a importância do ensino da filosofia para humanização e

desenvolvimento de uma cidadania responsável e atuante.

5. PERFIL DO LICENCIADO EM FILOSOFIA

O Curso de Filosofia Licenciatura da UFMA propõe-se a qualificar professores para o

ensino médio e últimas séries do ensino fundamental. No exercício da docência este profissional

deverá ser capaz de:

a) desenvolver a capacidade de leitura, de problematização, de análise e interpretação

crítico-reflexiva dos alunos;

b) articular o conhecimento filosófico a diferentes conteúdos nas ciências naturais,

sociais, formais, artes e em outras produções culturais, sempre enfatizando o caráter

interdisciplinar da filosofia;

c) articular o conhecimento filosófico à prática educativa, através de metodologias

específicas para o ensino da filosofia e de técnicas de hermenêutica;

d) desenvolver a capacidade de leitura, escrita e posicionamento oral; a capacidade de

argumentar, admitir a fragilidade do argumento e refazê-lo;

e) desenvolver a “natureza interna”, a sensibilidade do aluno, fundamental para o

exercício pleno da cidadania.

6. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

As competências e habilidades pretendidas para o egresso do Curso de Filosofia

Licenciatura da UFMA, são:

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• Compreender e refletir sobre textos filosóficos de diferentes estruturas e registros,

identificando tanto o contexto em que estes surgem, quanto suas influências na formação das

concepções posteriores sobre a ciência, a economia, estado, cidadania, ética, religião,

educação, enfim sobre o homem.

• Identificar as temáticas filosóficas fundamentais norteadoras de cada época, relacioná – las e

evidenciar a repercussão e as conseqüências das mesmas.

• Elaborar textos de caráter filosófico ou que demonstrem a compreensão das idéias de um

dado pensador.

• Discutir, argumentar, reformular a argumentação, identificar argumentos inconsistentes.

• Diagnosticar problemas referentes ao contexto ao qual se está inserido e, de modo mais

específico, à prática educativa, buscando sempre o fundamento , o que está por trás do

comum , do cotidiano, articulando – os com a realidade como um todo e refletindo sobre

possíveis soluções para os mesmos, fundamentadas na filosofia.

• Desenvolver metodologias voltadas para a prática educativa, vivenciando de fato o

imbricamento entre a filosofia e a educação.

7. ÁREAS DE ATUAÇÃO

O egresso do Curso de Filosofia Licenciatura da UFMA estará apto a atuar no ensino

médio e nas últimas séries do ensino fundamental.

8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Formar profissionais de Filosofia aptos a atuar no magistério implica em desenvolver

uma proposta curricular articulada aos conhecimentos teóricos e práticos necessários para o

exercício da prática educativa do referido licenciado.

Dessa forma, o currículo foi estruturado a partir de eixos científicos, filosóficos e

culturais, bem como de experiências educativas que se desejam desenvolver com o intuito de

formar não apenas profissionais, mas também cidadãos, que tenham a competência teórica e o

domínio de procedimentos e atitudes, fundamentais para a construção de uma prática filosófico

– pedagógica crítica e atuante. Além disso, nessa proposta curricular para a formação do

licenciado em filosofia deverá integrar processos de investigação e pesquisa, imprescindíveis

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para o desenvolvimento de uma postura analítica sobre os problemas éticos, sócio – políticos e

educacionais da realidade.

8.1. EIXOS FORMATIVOS

O currículo foi estruturado de acordo com os eixos interligados de formação, cada um

deles deve garantir a construção de um determinado grupo de conhecimentos teóricos e práticos

necessários ao exercício profissional, interagindo ao mesmo tempo com os demais, na medida

em que não tem a pretensão da auto – suficiência. Os eixos formativos são os que se seguem.

8.1.1. EIXO FORMATIVO CIENTÍFICO

ASPECTOS DISCIPLINAS

PSICOLÓGICO Psicologia (60h)

SOCIOLÓGICO Sociologia (60h)

Carga Horária: 120h

8.1.2. EIXO FORMATIVO ESPECÍFICO

ASPECTOS DISCIPLINAS

FILOSÓFICO – EDUCACIONAL

Filosofia Política e Educação (45h);

Filosofia da Educação (60h).

FILOSÓFICOS GERAIS

Filosofia do Ser (60h);

Antropologia Filosófica (60h);

Iniciação Filosófica (60h);

Filosofia da História (60h);

Estética (60h);

Filosofia da Cultura (45h).

LÓGICO - EPISTEMOLÓGICO Lógica (60h);

Teoria do Conhecimento (60h); Hermenêutica

(45h);

Filosofia das Ciências (60h)

Epistemologia Geral (45h).

ÉTICO – POLÍTICO

Filosofia Política (60h);

Ética (60h);

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Ética Contemporânea (45h).

HISTÓRICO – FILOSÓFICO Mitologia Grega (45h);

História da Filosofia Antiga(60h);

História da Filosofia Medieval (60h); História da

Filosofia Moderna – I (90h); História da Filosofia

Moderna – II (60h); História da Filosofia

Contemporânea(60h); Teoria Crítica (45h).

ELETIVAS

(Carga horária obrigatória: 45h)

Antropologia;

Bioética;

Filosofia do Direito;

Filosofia e Literatura;

Filosofia da Linguagem;

Ética e Cidadania;

Tópicos de Filosofia;

Tópicos de Filosofia da Educação;

Filosofia da Mente;

LIBRAS;

Língua Estrangeira Instrumental II.

LÍNGUA ESTRANGEIRA (45h) Língua Estrangeira Instrumental I (45h)

MONOGRAFIA Monografia (120h)

Total Carga Horária: 1.515h

8.1.3. EIXO FORMATIVO FILOSÓFICO-PEDAGÓGICO ASPECTOS DISCIPLINAS

ESTÁGIO CURRICULAR*

Carga horária: 405h

* As Normas que disciplinam o Estágio

Curricular encontram – se em anexo.

Estágio Supervisionado I (180h)

Estágio Supervisionado II (225h)

DIDÁTICO - METODOLÓGICO

CH: 570h

Metodologia da Pesquisa Filosófica (45h);

Metodologia do Ensino da Filosofia I (75h);

Metodologia do Ensino da Filosofia II (90h);

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Fundamentos Estéticos da Educação (45h);

Didática (60h);

Psicologia da Aprendizagem (60h); Organização

da Educação Brasileira (60h); Educação Especial

(60h);

Jogos Teatrais Aplic. ao Ensino da Filosofia

(45h);

Informática Aplicada à Educação (30h).

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

CH: 420h

Verificação do Perfil Escolar (90h);

Observação do Trabalho Pedagógico I (60h)

Observação do Trabalho Pedagógico II (60h);

Averiguação da Prática Docente (90h);

Intervenção na Realidade Escolar I (60h)

Intervenção na Realidade Escolar II (60h).

ESTUDOS INDEPENDENTES OU

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

CH: 210h

Os Estudos Independentes ou Atividades

Complementares estão relacionados em Normas

Complementares em anexo.

8.1.4 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ( MONOGRAFIA)- 120 horas

A elaboração e defesa de um trabalho monográfico é um dos requisitos obrigatórios para

conclusão do Curso em Filosofia Licenciatura. As normas que disciplinam o Trabalho de

Conclusão de Curso encontram – se em anexo.

8.1.5 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO

A carga horária do Curso é 3.240 horas, equivalente a 187 Créditos.

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8.2. EQUIVALÊNCIA ENTRE O CURRICULO VIGENTE E O NOVO

CURRICULO VIGENTE CURRICULO NOVO Licenciatura CH Licenciatura

CH

História da Filosofia I 60 Mitologia Grega História da Filosofia Antiga

45 60

História da Filosofia II 60 História da Filosofia Medieval 60 História da Filosofia III História da Filosofia IV História da Filosofia V

60 60 60

História da Filosofia Moderna I História da Filosofia Moderna II

90 60

História da Filosofia VI 60 História da Filosofia Contemporânea Teoria Crítica

60 45

Iniciação Filosófica 60 Iniciação Filosófica 60 Lógica I 60 Lógica 60 Teoria do Conhecimento I 60 Teoria do Conhecimento 60 Filosofia do Ser 60 Filosofia do Ser 60 Estética 60 Estética 60 Ética I 60 Ética 60 Filosofia Política 60 Filosofia Política 60 Metodologia da Pesquisa Filosófica (eletiva)

45 Metodologia da Pesquisa Filosófica 60

Ética II 60 Ética Contemporânea 45

Teoria do Conhecimento II 60 Epistemologia Geral 45

Filosofia das Ciências Sociais

60

Filosofia das Ciências 60

Filosofia da História 60 Filosofia da História 60 Filosofia da Cultura 60 Filosofia da Cultura 45 Antropologia Filosófica 60 Antropologia Filosófica 60 Filosofia da Educação 60 Filosofia da Educação 60 Estrutura 60 Organização da Educação Brasileira 60 Sociologia Geral 60 Sociologia 60 Psicologia Geral 60 Psicologia 60 Psicologia da Educação I 60 Psicologia da Aprendizagem 60 Didática 120 Didática 60 Prática de Ensino I; II. 180 Estágio Supervisionado I 180 Prática de Ensino III 135 Estágio Supervisionado II 225 Filosofia da Linguagem (eletiva)

45 Filosofia da Linguagem (eletiva) 45

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8.3. DISCIPLINAS QUE NÃO POSSUEM EQUIVALÊNCIA

Psicologia da Educação II Psicologia Especial Psicologia Social

Sociologia Especial I Sociologia Especial II Metodologia Científica

Lógica II Filosofia dos Valores Filosofia da Religião

História da Filosofia no Brasil Filosofia das Ciências Naturais

Obs.: Disciplinas eletivas ou não do currículo antigo, sem equivalência no novo. Estas

disciplinas podem ser aproveitadas como estudos independentes não ultrapassando o

previsto pela norma que disciplina o aproveitamento desses estudos.

8.4 DISCIPLINAS NOVAS DO CURSO DE FILOSOFIA LICENCIATURA

Mitologia Grega Filosofia das Ciências

Teoria Crítica Fundamentos Estéticos da Educação

Filosofia Política e Educação Metodologia do Ensino da Filosofia I Metodologia do Ensino da Filosofia II

Hermenêutica Língua Estrangeira Instrumental

Jogos Teatrais

Educação Especial

Informática Aplicada à Educação

Práticas Pedagógicas

Organização da Educação Brasileira

8.5 DISCIPLINAS ELETIVAS DA NOVA PROPOSTA CURRICULAR

Bioética

Ética e Cidadania

Filosofia da Mente

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Filosofia da Linguagem

Tópicos de Filosofia

Tópicos de Filosofia da Educação

Filosofia e Literatura

Filosofia do Direito

Língua Estrangeira Instrumental II

LIBRAS

Antropologia

9. ADAPTAÇÃO CURRICULAR

A adaptação desta proposta curricular requer que se defina uma sistemática ou adaptação que permita ao maior número possível de alunos transferir-se para o novo currículo,

beneficiando-se com o novo perfil dado ao Curso de Licenciatura em Filosofia.

Após estudos sobre a situação dos alunos verificou-se:

1º- que integralizarão em tempo mínimo ( sete semestres e meio ), sem qualquer tipo de

prejuízo, o Curso de Filosofia Licenciatura, somente os alunos que ingressarem após a

implementação do novo currículo.

2º- que os alunos que estiverem cursando do segundo ao terceiro período poderão

integralizar o curso em tempo médio (oito semestres), desde que se submetam a um Plano de

Estudos, elaborado pela Coordenação do Curso, no qual constará, caso necessário, o

oferecimento de disciplinas em período e horário especial;

3º - que os alunos do quarto, quinto e sexto período respectivamente, integralizarão o

Curso de Filosofia Licenciatura em tempo médio ou máximo (12 semestres);

4º - que os alunos do sétimo e oitavo períodos, bem como, os de matrículas anteriores,

estarão vinculados ao Currículo anterior do Curso de Filosofia Licenciatura, não podendo,

portanto, optar pelo novo currículo em Licenciatura;

5º que será objeto de análise pelo Colegiado do Curso, o caso de alunos que desejarem

transferir-se para o novo currículo, devendo ser verificado se o tempo que dispõem para a

integralização máxima do curso acha-se em conformidade com o estabelecido nas normas

institucionais;

6o Os casos omissos serão decididos pelo Colegiado do Curso de Filosofia.

21

Isto significa que, com a implementação dessa proposta, teremos o desenvolvimento

concomitante dos dois currículos, conforme abaixo descriminado, devendo o currículo antigo ser

desativado progressivamente resguardando o direito do aluno que optar por concluir seu curso

no currículo antigo.

SEMESTRE PERÍODOS CURRÍCULO

XXXX.X

2º ao 4º Nova proposta curricular

5º e 6º Nova proposta curricular

7º e 8º Antiga proposta curricular

9.1 APROVEITAMENTO DE DISCIPLINAS

O aproveitamento de disciplinas será garantido da seguinte forma:

a) As disciplinas do currículo antigo, que permanecem no currículo novo com conteúdos afins e

denominação diferente ou não, serão automaticamente aproveitadas.

b) As disciplinas que foram suprimidas na nova proposta curricular poderão ser aproveitadas

como disciplinas eletivas e/ou estudos independentes, não extrapolando a carga horária prevista

para tal.

10. MATRIZ CURRICULAR

1º PERÍODO

Depto. CR C.H DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO

T P E Total

FIL 3 - - 3 45 Mitologia Grega --

FIL 4 - - 4 60 Iniciação Filosófica --

FIL 4 - - 4 60 Lógica --

PSI 4 - - 4 60 Psicologia --

SOC 4 - - 4 60 Sociologia --

FIL 4 - - 4 60 Filosofia da Educação --

Total 23 - - 23 345

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2º PERÍODO

Depto. CR C.H DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO

T P E Total

FIL 4 - - 4 60 História da Filosofia Antiga Mitologia Grega

FIL 1 1 - 2 45 Fund. Estéticos da Educação --

FIL 4 - - 4 60 Teoria do Conhecimento --

FIL 4 - - 4 60 Filosofia das Ciências --

EDU II 2 1 - 3 60 Psicologia da Aprendizagem --

EDU I 2 1 - 3 60 Didática --

INF - 1 - 1 30 Informática Aplicada à Educação

Total 17 4 - 21 375

.3º PERÍODO

Depto. CR C.H DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO

T P E Total

FIL 4 - - 4 60 História da Filosofia Medieval Hist. da Filos. Antiga

FIL 4 - - 4 60 Filosofia Política --

FIL 3 1 - 4 75 Met. do Ensino da Filosofia I Didática

FIL 3 - - 3 45 Epistemologia Geral Teoria do Conhec.

ART 1 1 - 2 45 Jog. Teat. Aplic. ao Ens. da Filosofia --

FIL - 3 - 3 90 Verificação do Perfil Escolar --

Total 15 5 - 20 375

4º PERÍODO

Depto. CR C.H DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO

T P E Total

FIL 6 - - 6 90 História da Filosofia Moderna – I Hist. da Filo. Mediev

FIL 4 - - 4 60 Filosofia do Ser --

FIL 3 - - 3 45 Filosofia Política e Educação Filosofia Política

FIL 4 1 - 5 90 Met. do Ensino da Filosofia II Didática

FIL 1 1 - 2 45 Metodologia da Pesquisa Filosófica --

FIL - 2 - 2 60 Obser. do Trabalho Pedagógico I Ver. do Perfil Escolar Total 18 4 - 22 390

23

5º PERÍODO

Depto. CR C.H DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO

T P E Total

FIL 4 - - 4 60 História da Filosofia Moderna II Hist. da Fil. Mod. I

FIL 4 - - 4 60 Ética Filosofia do Ser

FIL 3 - - 3 45 Hermenêutica --

EDU II 2 1 - 3 60 Educação Especial --

FIL 4 - - 4 60 Estética --

LER 3 - - 3 45 Língua Estrangeira Instrumental I --

FIL - 2 - 2 60 Obs. do Trabalho Pedagógico II Obs. do T. Pedag. I

Total 20 3 - 23 390

6º PERÍODO

Depto. CR C.H DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO

T P E Total

FIL 4 - - 4 60 História da Filosofia Contemporânea Hist. da Fil. Mod. II

FIL 3 - - 3 45 Ética Contemporânea Ética

FIL 3 - - 3 45 Filosofia da Cultura -- FIL 4 - - 4 60 Antropologia Filosófica --

EDU II 2 1 - 3 60 Organização da Educação Brasileira -- FIL 4 - - 4 60 Filosofia da História -

FIL - 3 - 3 90 Averiguação da Prática Docente Obs. do T. Pedag. II

Total 20 4 - 24 420

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7º PERÍODO

Depto. CR C.H DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO

T P E Total

FIL 3 - - 3 45 Teoria Crítica Hist.da Fil. Contemp.

FIL 4 - - 4 60 MONOGRAFIA -

FIL - - 4 4 180 Estágio Supervisionado I Met. do Ens. da Fil. I

FIL - 2 - 2 60 Intervenção na Realidade Escolar I Aver. da P.Docente

Total 7 2 4 13 345

8º PERÍODO

Depto. CR C.H DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO

T P E Total

FIL - - 5 5 225 Estágio Supervisionado II Met. do Ensino II

Estágio I

FIL 4 - - 4 60 MONOGRAFIA --

FIL - 2 - 2 60 Intervenção na Realidade Escolar II Intervenção na Realidade Escolar I

FIL 3 - - 3 45 Eletiva -- Total 7 2 5 14 390

Obs.: Os créditos estão assim organizados: 1 crédito teórico=15h; 1 crédito prático=30h; 1

crédito especial (Estágio Curricular) =45h.

10.1 DADOS INERENTES A INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR

EIXOS FORMATIVOS CH CR T P E Total

Científico 120

8 - - 8

Específico 1.515

114 - - 114

Filosófico-Pedagógico

. Estágio Curricular

. Práticas Pedagógicas

. Didático/Metodológico

. Atividades Complementares

405 420 570 210

- -

18 14

-

14 10 -

9 - - -

9 14 28 14

Sub-total 1. 605 32 24 9 65 TOTAL 3.240 154 24 9 187

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TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO MÍNIMO – 07 SEMESTRES MÉDIO – 08 SEMESTRES MÁXIMO – 12 SEMESTRES

FUNCIONAMENTO DO CURSO TURNO: Vespertino SISTEMA: Créditos REGIME: Semestral

NÚMERO DE VAGAS OFERECIDAS: 80 ofertadas anualmente

11. INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO A integração entre o ensino, a pesquisa e a extensão será buscada do primeiro ao último

período da graduação, quer através das atividades propostas por cada disciplina e, portanto,

inerentes a estas, quer através de projetos extra – sala de aula voltados para o ensino da filosofia,

devidamente cadastrados no Núcleo de Pesquisa e Extensão de Filosofia e sob o

acompanhamento do mesmo, bem como de um prof. Orientador, quer através das Práticas

Pedagógicas e das Atividades Complementares. O aluno do Curso de Filosofia seja por meio de

disciplinas eminentemente teóricas, seja de disciplinas teórico – práticas ou através das Práticas

Pedagógicas, será incentivado a pensar sobre a educação tanto numa perspectiva micro quanto

macro e, mais especificamente, a pensar uma educação filosófica. Fomentar – se – á nos

discentes de filosofia o interesse por projetos de pesquisa e de extensão. Tais projetos podem

envolver tanto pesquisa de campo, quanto pesquisas mais teóricas na área de filosofia da

educação (em filósofos e/ou em temáticas específicas) desde que possam proporcionar um outro

olhar, um olhar crítico - reflexivo sobre a nossa realidade educacional, levando – o a apontar

propostas, alternativas, solucionar problemas, a desenvolver programas e metodologias voltados

para o ensino da filosofia, a produzir textos que possam auxiliar na docência em filosofia,

usando como recurso o referencial teórico ministrado, técnicas de hermenêutica e o contato com

a realidade das escolas. Os projetos culminarão em seminários temáticos semestrais ou anuais,

nos quais os alunos terão a oportunidade de comunicar ou apresentar painéis à Academia e a

Comunidade, poderão culminar ainda em mini – cursos, cafés filosóficos etc.. Estes deverão ser

desenvolvidos pelos alunos sob a orientação de professores do Departamento de Filosofia ou de

Departamentos afins, da Universidade Federal do Maranhão. Mediante aprovação do Núcleo de

Pesquisa e Extensão de Filosofia e Assembléia Departamental. Os de outra Instituição de Ensino

Superior, assim como, os projetos ligados à livre organização da sociedade civil-ONG’s e outras

instituições governamentais, serão submetidos à avaliação do Núcleo de Pesquisa e Extensão de

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Filosofia. Nessa perspectiva, acredita – se estar construindo a práxis filosófica, haja vista que

investir – se – á no ensino, sem que isso implique no alijamento da pesquisa e da extensão.

12. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Atividades desenvolvidas individualmente pelo aluno no decorrer de sua vida acadêmica,

tendo em vista a flexibilização curricular, podendo incluir participação em disciplinas oferecidas

por outros cursos, participação em Seminários de Iniciação Científica, Semanas & Encontros

Locais, Nacionais e Regionais de Filosofia, Congressos e eventos científicos na área de Filosofia

e áreas afins, participação em mini – cursos, participação em grupos de estudos (com produções

textuais, submetidas à apreciação do coordenador do grupo). O número de créditos atribuídos a

cada evento está disciplinado por regulamento aprovado pelo Colegiado do Curso (em anexo) e

o aproveitamento será feito através do Núcleo de Pesquisa e Extensão de Filosofia, mediante

solicitação do aluno, anexada a documentação comprobatória ao pleito. A Carga horária das

Atividades Complementares é de 210h. É imprescindível observar, que através das Atividades

Complementares o discente poderá desenvolver estudos mais direcionados e assim investir no

aprofundamento de alguma linha do Curso com a qual se identifique mais.

13. ESTÁGIO CURRICULAR

O Curso de Filosofia Licenciatura terá um Estágio Supervisionado de 405 horas,

conforme determinação do Conselho Federal de Educação,distribuídas da seguinte forma:

Estágio Supervisionado I, 180h, voltado para as últimas séries do Ensino Fundamental; Estágio

Supervisionado II, 225h, voltado para o Ensino Médio. O funcionamento do Estágio Curricular

está detalhado em normas específicas, em anexo.

14. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Sendo um componente curricular indispensável na formação docente e tendo uma

carga horária de 420 h, as práticas pedagógicas devem estar presentes desde o início do Curso,

visto constituírem-se como um dos eixos fundamentais de integração no processo de observação,

reflexão, análise crítica e experimentação da atividade profissional.

No Curso de Filosofia, desde o 1º período, os pressupostos pedagógicos se fazem

presentes nas disciplinas curriculares perpassando toda a formação dos licenciados no sentido de

promover a articulação dos diferentes saberes, em uma perspectiva interdisciplinar que busca

contribuir com a construção da identidade docente.

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Em termos mais específicos, as práticas pedagógicas do Curso de Filosofia, tendo

como alvo primordial as escolas do ensino Fundamental e Médio, serão vivenciadas do 3ª ao 8º

períodos, sob a coordenação de um professor e dividem-se conforme a descrição abaixo:

3º Período: Verificação do Perfil Escolar – CH: 90h

Neste período o aluno visitará as escolas a fim de coletar dados que contribuam para

sua reflexão sobre a realidade escolar.

Elementos que devem ser analisados:

a) Contexto socioeconômico e cultural no qual a escola está inserida;

b) Organização formal da escola: estrutura, funcionamento e relações hierárquicas;

c) Orientação político-filosófica seguida pela escola quanto ao trabalho pedagógico;

d) Recursos materiais disponibilizados para o desenvolvimento das atividades de ensino;

e) Situação da disciplina filosofia quanto às séries em que é ministrada, carga horária, linha geral dos conteúdos, bem como a formação profissional dos docentes que a lecionam.

Para fins de avaliação, o aluno deverá elaborar um relatório do trabalho realizado,

para que seja socializado não só com o professor da disciplina, mas com o professor da

disciplina Metodologia do Ensino da Filosofia, com o coordenador do estágio e com a escola-

campo de atuação do graduando.

4º e 5º Períodos: Observação do Trabalho Pedagógico I e II –CH 120 horas

4º. Observação do Trabalho Pedagógico I (60h) 5º. Observação do Trabalho Pedagógico II (60h)

Nestes períodos, perfazendo um total de 120 (cento e vinte) horas, tendo cada um

deles 60 h, o aluno deverá analisar:

a) O Projeto Pedagógico (em não havendo um Projeto, analisar a proposta pedagógica) da escola;

b) O detalhamento do planejamento anual da disciplina filosofia quanto aos seus objetivos, conteúdos, metodologias, formas de avaliação e bibliografia escolhida a fim de examinar com mais precisão o tratamento dado aos conhecimentos filosóficos.

Para fins de avaliação, o aluno deverá proceder como o que foi realizado no período

anterior.

6º Período: Averiguação da Prática Docente - CH: 90h

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Neste período, o aluno deverá averiguar mais de perto as atividades em sala de aula.

Para tanto, deverá fazer um levantamento das relações de ensino-aprendizagem dos

conhecimentos filosóficos observando as aulas dos professores regentes das escolas-campo.

Tal atividade terá como resultado um Projeto de Atuação, elaborado a partir da

pesquisa, análise e reflexão sobre a atuação do professor em sala de aula, abordando a relação

professor versus aluno versus objeto do conhecimento. O referido Projeto poderá estar voltado

tanto para o ensino da filosofia no fundamental, quanto para o ensino da filosofia no ensino

médio, cabendo ao aluno optar.

Esse Projeto servirá como instrumento de avaliação do aluno, ao final do período.

7º e 8º. Período: Intervenção na Realidade Escolar I e II - CH: 120h

7º. Intervenção na Realidade Escolar I (60h) 8º. Intervenção na Realidade Escolar II (60h)

Nestes períodos, perfazendo 120 (cento e vinte) horas, 60 (sessenta) horas referentes

ao sétimo período e as outras 60 (sessenta) horas vinculadas ao oitavo período. O aluno deverá

aplicar o Projeto construído quando de sua averiguação da prática docente, em função das

necessidades da escola-campo ou de seu próprio interesse.

Para fins de avaliação, além da aplicação do projeto, o aluno elaborará relatórios que

serão socializados em seminários sob a orientação dos professores das disciplinas.

15. ARTICULAÇÃO DA GRADUAÇÃO COM A PÓS-GRADUAÇÃO E A SOCIEDADE

O Curso de Filosofia é absolutamente consciente de que a Graduação é um momento

ímpar na vida do discente, todavia é também sensível à necessidade da continuidade desses

estudos, bem como da responsabilidade que um Curso de uma Universidade Federal precisa ter

para com os egressos de uma tal Instituição e, por assim dizer, para com a sociedade como um

todo, já que garantir a continuidade da formação não é um ganho exclusivo do graduado em

Filosofia, tampouco individual, particular, mas coletivo, uma vez que o investimento na

qualificação profissional é um fator de repercussão social.

Nessa perspectiva, o Departamento de Filosofia da UFMA, que ao longo dos anos

ofereceu alguns Cursos de Pós- Graduação Lato Sensu (o último em Filosofia Contemporânea),

atualmente investe na construção de um Programa Permanente de Pós – Graduação Lato Sensu,

29

estando em fase de elaboração, para iniciar no segundo semestre de 2006, uma Especialização na

Área de Antropologia Filosófica, sendo seu intuito, no entanto, oferecer dentro de algum tempo

uma Pós – Graduação Strictu Sensu. É digno de nota que o Curso de Filosofia conta um quadro

bastante promissor de professores, em sua maioria mestres (onze no total), além desses, três

mestrandos, três especialistas, seis doutorandos e um doutor. Trata – se, pois, de professores,

relativamente novos, que se qualificaram e que continuam a se qualificar, sendo esta uma

política departamental. Por outro lado, a referida qualificação desenvolve – se, na maioria dos

casos, com vistas as linhas prioritárias do Curso, a saber: Lógica e Epistemologia, Ética, Política,

Estética, História da Filosofia, Metafísica e Filosofia da Educação. As mesmas linhas servem

como referência para a Pós – Graduação Lato Sensu.

16. AVALIAÇÃO 16.1 Do Curso

A Avaliação Institucional da UFMA segue os parâmetros adotados pelo Ministério

da Educação tendo como base a compreensão da necessidade da auto-avaliação fazendo desta

um processo permanente no qual estejam engajados todos os segmentos. A Avaliação do Curso

dar – se – á, portanto, de forma contínua, envolvendo um trabalho ininterrupto junto ao corpo

docente e discente, através de comissões constituídas pela Assembléia Departamental, a fim de:

acompanhar a produção acadêmica dos docentes e discentes; promover discussões periódicas

entre áreas de conhecimento afins, objetivando levantar os principais problemas enfrentados

quer a nível de ensino, de pesquisa ou de extensão, pensar possíveis soluções, apontando

mecanismos que otimizem os resultados e minimizem as dificuldades, promovendo assim a

integração curricular; atualizar constantemente as informações sobre o alunado do Curso de

Filosofia, suas expectativas, frustrações e sugestões tanto através de questionários quanto de

assembléias conjuntas; levantar dados sobre a situação destes no curso, problemas mais

freqüentes, bem como em relação aos egressos, tentando por essa forma construir uma

licenciatura comprometida com a formação de um profissional de qualidade e,

conseqüentemente, com a comunidade que o irá receber.

16.2 Do Ensino - Aprendizagem

Primar –se – á por uma avaliação que, embora sem descurar da quantidade, estimule e

insista na qualidade da produção e, que, portanto seja fruto de um ensino capaz de desenvolver

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no aluno tanto competências quanto habilidades e atitudes, de modo a permiti – lo articular a

teoria e a prática e, nessa perspectiva, ser capaz de análises crítico – reflexivas e de propor

soluções de problemas, como conseqüência necessária de tais análises, sobretudo, com relação

à educação, sem o prejuízo da visão de conjunto, de totalidade, sem enveredar, por visões

fragmentadas da realidade educacional, do homem., objeto nuclear desta e, por conseguinte das

relações diversificadas que ele trava com a sociedade em que está inserido e, sem o prejuízo da

vivência, da experiência, da prática educativa. Dessa forma, espera – se formar mais que um

profissional, um cidadão. A avaliação é a culminância, por assim dizer, do processo ensino –

aprendizagem, o que não significa dizer, que ela seja o término de cada etapa, o fim de cada

processo, ela é um momento do processo, é contínua, ela perpassa todo o processo ensino –

aprendizagem.

Do ponto de vista das exigências institucionais e, por assim dizer, legais, a avaliação

do desempenho do aluno em cada disciplina deverá ser realizada levando-se em consideração o

que dispõe a Resolução No. 90/99 - CONSEPE. Do ponto de vista da forma, poder – se – ão

utilizar, como mecanismos avaliativos:

• seminários, micro – aulas, debates , peças teatrais;

• produção de resumos, resenhas, artigos, estudos comparativos, relatórios;

• elaboração de projetos de pesquisa, trabalhos monográficos;

• prova escrita: questões dissertativas ou análise de textos.

• realização de pesquisas;

Obs.: as avaliações como seminários, micro – aulas, debates, encenações etc.,

necessariamente deverão ser acompanhadas de atas, fichamentos, artigos,

enfim de algum tipo de produção textual.

17. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA BÁSICA

EIXO FORMATIVO CIENTÍFICO Psicologia Carga Horária: 60h Ementa: Ementa: O Estudo da Psicologia como ciência: raízes filosóficas, fisiológicas (fundamentos históricos). Principais teorias em Psicologia. Métodos psicológicos. Base biológica do Comportamento. O comportamento perceptivo. Mecanismo sensorial. Percepção. Afetividade. Motivação. Inteligência.

31

Bibliografia Básica: CARPIGIANI, Berenice. Psicologia: das raízes aos movimentos contemporâneos. São Paulo: Pioneira, 2000. BRAGHIROLLI, E. M & Outros. Psicologia Geral. Petrópolis: Vozes, 2003. DAVIDOFF, L. L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2001. FREUD, Sigmund. Obras Psicológicas Completas (24 volumes) – Jayme Salomão (org). Rio de Janeiro: Imago, 1990 JUNG, Carl. Gustav. Obras Completas (OC). Petrópolis: Vozes, s/d. __________. O Homem e Seus Símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. NEUMANN, Erich. História da Origem da Consciência. São Paulo: Cultrix, 1990. NICHOLS, Sallie. Jung e o Tarô: uma jornada arquetípica. São Paulo: Cultrix, 1996. EDINGER, Edward. Ego e Arquétipo. São Paulo: Cultrix, s/a. __________. O encontro com o self. São Paulo: Cultrix, s/a. Sociologia Carga Horária: 60h Ementa: Constituição da Sociologia como campo de conhecimento; objeto e origem histórica, análise dos modelos explicativos da realidade social; conceitos fundamentais, considerando –se a história do conhecimento sociológico. Bibliografia Básica: BERGER, Peter. A Construção Social da Realidade. Rio de Janeiro: Vozes, 1974. BOTTOMOER, T.D. Introdução à Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. CASTRO, Ana Maria e DIAS, Edmundo F. Introdução ao Pensamento Sociológico. Rio de Janeiro: Eldorado Tijuca, 1981. CARDOSO, Fernando Henrique e IANNI, Octavio. Homem e Sociedade. Leituras Básicas de Sociologia Geral. São Paulo: Ed. Nacional, 1972. DEMO, Pedro. Sociologia. Uma Introdução Crítica. São Paulo: Atlas, 1983. MARTINS, Carlos B. O que é Sociologia. São Paulo: Brasiliense, Col. Primeiros Passos, 1982. EIXO FORMATIVO ESPECÍFICO Filosofia da Educação Carga Horária: 60h Ementa: Fundamentos Filosóficos da Educação: concepções liberais; concepções progressistas; concepções contemporâneas. Filosofia da Educação no Contexto Brasileiro. Bibliografia Básica: CIRIGLIANO, Gustavo, F. G. – Fenomenologia da Educação, Editora Vozes, Teresópolis, 1969. CUNHA, Luís Antônio- A Universidade Temporã- Civilização Brasileira, Rio, 1980.ESCALONA, Sara Lopez- Antropologia e Educação- Edições Paulinas, São Paulo, 1983. ----------------------------, Idéias Diretrizes para uma Filosofia da Educação, in: Reflexão 13-9

32

GADOTTI, Moacir, Educação e poder Introdução à Pedagogia do Conflito Cortez Editora, São Paulo, 1980.

----------------------------, A Educação contra a Educação- Ed. Paz e Terra, P.J., 1982.

KNELLER, George, Introdução à Filosofia da Educação- Zahar Editores P.J. ROMANELLI, Otarza, Oliveira- História da Educação Brasileira, 1930- 1973. SAVIANI, Dermeval- Educação do Senso Comum à Consciência Filosófica Cortez Editora- São Paulo. WARDE, Mirian- Educação e Estrutura Social, A profissionalização em questão, Cortez Moraes- S. Paulo, 1979. Filosofia Política e Educação Carga Horária: 45h Ementa: Paidéia: a política no processo formativo da cidadania; o conceito de cidadão, de direito, de estado, de democracia. Educação e Cidadania. Educação no Contexto Brasileiro: principais problemas. Bibliografia Básica: PLATÃO. A República. São Paulo; Nova Cultural. IN:__ Os Pensadores, 2000. GADOTTI, Moacir. Educação e Poder. Introdução à Pedagogia do Conflito Cortez Editora, São Paulo, 1980. ----------------------------. A Educação Contra a Educação- Ed. Paz e Terra, P.J., 1982.

SAVIANI, Dermeval. Educação do Senso Comum à Consciência Filosófica Cortez Editora- São Paulo. JAEGER, Werner. Paidéia: A Formação do Homem Grego. Trad. Artur M. Pereira, 3º ed. São Paulo: Martins Fontes,1994. PEREIRA, Luís e MARIALISE. Educação e Sociedade. São Paulo: Comp. Edit. Nacional, 1976.

VAZQUEZ, Adolfo Sánchez. Filosofia da Práxis. São Paulo: Paz e Terra, 1990.

ARENDT, Hannah. A Dignidade da Política. Rio de Janeiro: Relume – Dumará, 1993.

Filosofia Política Carga Horária: 60h Ementa: Filosofia e Política. Introdução Histórica à Filosofia Política, ruptura com a tradição clássica. A Filosofia Política e as teorias do estado moderno. Tendências do Pensamento Político Contemporâneo Bibliografia Básica: GRAMSCI, Antônio. Maquiavel, A Política e o Estado Moderno. Civilização Brasileira. 8ª edição, 1991. RJ. MAQUIAVEL, Nicolau. Comentários Sobre a Primeira Década de Tito Lívio. Editora UnB. 4ª edição. 2000. Brasília. CHEVALLIER, Jean-Jacques. As Grandes Obras Políticas de Maquiavel a nossos dias. 6ª Edição. Agir. 1993. RJ.

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MASTERS, Roger. Da Vinci e Maquiavel: um sonho renascentista. Jorge Zahar Editor. 1999. RJ. MARX, Karl. Para a Crítica da Economia Política. Coleção Os Pensadores. Nova Cultural. 1990. SP. MARCUSE, Herbert. O Homem Unidimensional. Zahar Editores. 1978. SP. ARISTOTELES. Política. Martin Claret. 2001. SP PLATÃO. A República. Os Pensadores. Nova Cultural. 1990. SP HOBBES. Leviatã. Os Pensadores. Nova Cultural. 1974. SP. POPPER, Karl. A Sociedade Aberta e seus inimigos. Editora da Universidade de São Paulo. Tomo I &II. 1974. SP. RORTY, Richard, A Filosofia e o Espelho da Natureza. Relume-Dumara. 2000. RJ. RORTY, Richard. Contra os Chefes – Contra as Oligarquias. DP&A. 2001. RJ. OFFE, Claus. Capitalismo Desorganizado. Zahar. 1978. SP. Ética Carga Horária: 60h Ementa: O fenômeno moral e a ética. Visão histórica: concepções axiológicas. Correntes do pensamento ético. A ordem moral objetiva, prescritividade, a universalidade e a natureza das normas morais, a lei natural. O direito e o dever. Bibliografia Básica: ARISTOTELES. Ética a Nicômacos. São Paulo: Nova Cultural. Coleção Os Pensadores, 1997. AQUINO, Santo Tomás de. Lá Justiça: comentários a el libro quinto de la Ética a Nicômacos. Buenos Aires, 1946. OLIVEIRA, Manfredo Araújo. Ética e Sociabilidade. São Paulo: Loyola, 1993. VAZ, Henrique Cláudio de Lima. Escritos de Filosofia II. Ética e Cultura. São Paulo: Loyola. 1993. Ética Contemporânea Carga Horária: 60h Ementa: A Ética do discurso e da responsabilidade. A teoria ético-política da justiça de Rawls. O retorno à tradição moral de pesquisa racional e o comunitarismo de Maclntyre. A ética da alteridade de Levinas. Bibliografia Básica: SIEBENEICHIER, Beno Flávio. Razão Comunicativa e Emancipação__ Jurgen Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. 1989. HABERMAS, Jurgen. Pensamento pós-metafísico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. 1990. RAWLS, John. Uma Teoria da Justiça. São Paulo: Martins Fontes. 2002. MACINTYRE, Alasdair. Depois da Virtude. São Paulo: EDUSC. 2001. LEVINAS, Humanismo do Outro Homem. Petrópolis: Vozes, 1993. Filosofia do Ser Carga Horária: 60h

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Teoria Crítica Carga Horária: 45h Ementa: A escola de Frankfurt e a crítica à razão instrumental (Habermas, Benjamim, Horkenheimer, Adorno, Marcuse). A Filosofia pós-moderna. Bibliografia Básica: ADORNO, HORKHEIMER. Dialética do Esclarecimento. Zahar Editora. Rio de Janeiro. 1991. ADORNO, Theodor. O fethichismo na música e a regressão da audição. Coleção os Pensadores. Abril Cultural, São Paulo. 1983. ADORNO, Theodor Lírica e Sociedade Coleção os Pensadores. Abril Cultural, São Paulo. 1983. ADORNO, Theodor Positivismo na Sociedade Alemã Coleção os Pensadores. Abril Cultural, São Paulo. 1983. BENJAMIN, Walter. Obras Escolhidas II- Rua de mão única. Editora brasiliense. São Paulo. 1995. BENJAMIN, Walter. A Obra de arte. Coleção os Pensadores. Abril Cultural, São Paulo. 1983 HABERMAS, Jurgen. A Inclusão do outro, Edições Loyola. São Paulo. 2004. HABERMAS, Jurgen. Verdade e Justificação. Edições Loyola. São Paulo. 2004. HABERMAS, Jurgen. Teoria analítica da ciência e dialética. Coleção os Pensadores. Abril Cultural, São Paulo. 1983 HABERMAS, Juger. Técnica e Ciência enquanto Ideologia. Coleção os Pensadores. Abril Cultural, São Paulo. 1983 HORKHEIMER, Max. O Conceito de Iluminismo. Coleção os Pensadores. Abril Cultural, São Paulo. 1983. HORKHEIMER, Max. Teoria Tradicional e Teoria Crítica Coleção os Pensadores. Abril Cultural, São Paulo. 1983. MARCUSE, Herbert. O Homem Unidimensional. ZAHAR Editores. Rio de Janeiro. 1978. Língua Estrangeira I Carga Horária: 45h Ementa: Compreensão e desenvolvimento das habilidades de ouvir, falar, ler e escrever – nível elementar I. Bibliografia Básica: a depender da língua que for ministrada. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

Monografia Carga Horária: 120h Ementa: Trabalho de conclusão de curso envolvendo tema de pesquisa em uma ou mais linhas prioritárias do curso, desenvolvido individualmente pelo aluno, sob a orientação de um professor. (Ver normas em anexo). Bibliografia Básica:

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002 a. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 14 ed. São Paulo: Perspectiva, 1998. FERREIRA, S. M. S. P.; KROEFF, M. S. Referências bibliográficas de documentos eletrônicos. São Paulo: APB, 1996. MACEDO, N.D. Iniciação à pesquisa bibliográfica: guia do estudante para a fundamentação do trabalho de pesquisa. São Paulo: Loyola, 1994. NAHUZ, Cecília dos Santos & FERREIRA, Lusimar Silva. Manual para normalização de monografias. 3 ed. ver, atual. e ampl. São Luís, 2002. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 20 ed. ver. e ampl. São Paulo: Cortez, 1996. THOMPSON, A. Manual de orientação para preparo de monografia: destinado, especialmente, a bacharelandos e iniciantes. R Janeiro: Forense-Universitária, 1987. EIXO FORMATIVO FILOSÓFICO-PEDAGÓGICO Estágio Supervisionado - I Carga Horária: 180h Ementa: Orientação e sistematização da Prática de Ensino da Filosofia no Ensino Fundamental. Conhecimento dos dados sobre a comunidade da escola campo. Observação e participação nas atividades de sala de aula.Treinamento em micro-aulas. Direção de sala – de – aula. Bibliografia Básica: CERQUEIRA, Luiz Alberto. Filosofia Brasileira: Ontogênese da Consciência de Si. Petrópolis: Vozes, 2002. CUNHA, Maria Isabel da. O Bom Professor e a sua Prática. Campinas: Papirus, 1993. GALLO, Sílvio, CORNELLI, Gabriele & DANELON, Márcio (organizadores). Filosofia do Ensino de Filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003. KOHAN, Walter Omar. Filosofia Para Crianças. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. KOHAN, Walter Omar & WAKSMAN, Vera (organizadores). Filosofia Para Criança: na prática escolar. Petrópolis: Vozes, 1998. LIBANEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. _______________. Filosofia Para Criança: a tentativa pioneira de Matthew Lipman. Petrópolis: Vozes, 1998, LIPMAN, Matthew et alli. A Filosofia na Sala de Aula. São Paulo: Nova Alexandria, 1994. PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na Formação de Professores: Universidade teoria e prática. São Paulo: Editora Cortez, 2001. Estágio Supervisionado – II Carga Horária: 225h

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Ementa: Preparação e participação nas atividades de sala de aula, planejamento da escola e outras atividades no campo de estagio do Ensino Médio. Treinamento em micro-aulas. Direção de sala de aula. Bibliografia Básica: ALVES, Nilda (org.). Formação de Professores: pensar e fazer. São Paulo: Cortez, 1995. (Questões da nossa época). BRASIL, Ministério da Educação, secretaria de educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC; SEMTEC, 1999. CANDAU, Vera Maria et al. A Didática em Questão.Petrópolis: Vozes, 2000. ______________. Didática, Currículo e Saberes Escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Prática de Ensino: Os Estágios na formação do Professor. São Paulo: Cortez, 1998. GALLO, Sílvio et al. Filosofia no ensino Médio. Petrópolis: Vozes, 2000. PICONEZ, Stela C.B.A. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado. Campinas: Papirus, 1994. VASCONCELOS, Celso dos santos. Planejamento: Plano de Ensino – Aprendizagem e Projeto Educativo – elementos metodológicos para elaboração e realização. São Paulo: Liberdad, 1998. Metodologia da Pesquisa Filosófica Carga Horária: 45h Ementa: Teorias cientificas e teorias filosóficas. Importância da Pesquisa para a Filosofia e seus métodos de investigação. Modalidades de Trabalhos científicos; elaboração de Artigos, Projetos, Monografias, e Relatórios de Pesquisa em Filosofia. A Pesquisa Filosófica na Educação. Bibliografia Básica BARBIER, René. Pesquisa – ação na Instituição Educativa. Rio de Janeiro: Zahar, 1985. BARROS, Aidil Jesus Paes de. e LEHFELD, Neide Aparecida de Sousa. Fundamentos da Metodologia Científica. São Paulo, Ed. Mcgraw-Hill do Brasil, 1986. BARROS FILHO, Manuel. Introdução à Pesquisa: Métodos, Técnicas e Instrumentos. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Ed. S/A, 1980. CAMBOA, Sílvio, org. Pesquisa Educacional: quantidade – qualidade. São Paulo: São Paulo: Cortez, 1995. CARVALHO, Maria Cecília de. Construindo o Saber. Campinas-SP, Papirus,1988. CERVO, A..L.& BERVIAN, P:A Metodologia Científica. 3ª ed. SP, McGraw-Hill do Brasil, 1983. EMERENCIANO, Maria do Socorro Jordão. Técnicas de Estudo. Belo Horizonte, Interlivros, 1978. LEITE, José Alfredo Américo. Metodologia de Elaboração de Teses. SP, McGraw-Hill do Brasil, 1978. NOGUEIRA, Oracy. Pesquisa Social: Introdução às Técnicas. 4ª ed. SP, Ed. Nacional, 1977. REHFELDT. Gladis Knak. Monografia e Tese: Guia Prático. Porto Alegre, ed. Sulina, 1980. RUDIO, Frans Victor. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. 9ª ed., Petrópolis. ed. Vozes, 1983. RUIZ, João Alvaro. Metodologia Científica. São Paulo, Atlas, 1970.

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JÚNIOR, Mozart J. F. dos Santos. Excel 97 Passo a Passo Slim. Ed. Terra, 1997

__________. Word 97 Passo a Passo Slim. Ed. Terra, 1997.

Disciplinas Eletivas: Bioética Carga Horária: 45h Ementa: O estudo sobre a Bioética e as implicações das modernas biotecnologias sobre o ser humano e o meio ambiente, em conformidade aos valores que alicerçam a formação de uma sociedade livre, que distribua com justiça, os benefícios oferecidos pelos avanços da ciência moderna. O desenvolvimento sustentado fundamentado em uma ética da responsabilidade. Bibliografia Básica: BELLINO, Francesco. Fundamentos da bioética. Bauru: EDUSC, 1997. FERRAZ, Sérgio. Manipulações biológicas e princípios constitucionais: uma introdução. Porto Alegre: SAFE, 1991. JUNGES, José Roque. Bioética. Perspectivas e desafios. São Leopoldo: Unisinos, 199 CHAVES, Antônio. Direito à vida e ao próprio corpo. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1994. COSTA, Sérgio Ferreira; GARRAFA, Volnei. Iniciação à bioética. Brasília: Conselho Federal de Medicina, 1998. ENGELHARDT Jr., H. Tristram. Fundamentos da bioética. São Paulo: Loyola. 1998. VARGA, Andrew C. Problemas de bioética Trad. de Pe. Guido Wenzel. São Leopoldo: Unisinos. 1998. SAUWEN, Regina Fiuza, HRYNIEWICZ, Severo. O Direito "in vitro": da Bioética ao Biodireito. Rio de Janeiro: Lumen juris, 1997. 224 p. SALZANO. F. Ética e Genética. Coleção Filosofia 78. EDIPUCRS. Porto Alegre. 1998 Filosofia e Literatura Carga Horária: 45h

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Ementa: Conhecer e desvelar as relações do filosófico na literatura e do literário na filosofia.O imaginário individual e social no discurso filosófico e literário. Bibliografia Básica: DELACAMPAGNE, Christian. História da Filosofia no século XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. HABERMAS, Jürgen. Filosofia e ciência como literatura?. In: ______. Pensamento pós-metafísico (Estudos filosóficos). Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1990. KHÉDE, Sonia Salomão, coord. Os contrapontos da literatura: arte, ciência e filosofia. Petrópolis: Vozes, 1984. NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da arte. 2a ed. São Paulo:Ática, 1989. ________. No tempo do niilismo e outros ensaios. São Paulo: Ática, 1993. PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica e filosofia. São Paulo: Cultrix, 1972. Ética e Cidadania Carga Horária: 45h Ementa: O conceito de justiça a partir de uma ética da responsabilidade. Questões contemporâneas de educação e direito no processo formativo da cidadania. Reflexão sobre o direito ecológico, da mulher, do consumidor, do adolescente, da criança e do idoso. Bibliografia Básica: CARELLA, Túlio – Ética y Ciencia. Buenos Aires, Ediciones Siglo Veinte. CHAVES, Antônio. Direito à Vida e ao Próprio Corpo. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1994. GURVITCH, Georges - Moral Teorica y Ciencia de los Costumbres. Trad. de Nazario J. Dominguez, México, Ed. America, 1945 MARITAIN, Jacques – Problemas Fundamentais da Filosofia Moral. Livraria Agir Editora. Rio de Janeiro, 1977. SAUWEN, Regina Fiuza, HRYNIEWICZ, Severo. O Direito "in vitro": da Bioética ao Biodireito. Rio de Janeiro: Lumen juris, 1997. 224 p. OLIVEIRA, Manfredo Araújo. Desafios Éticos da Globalização. São Paulo: Paulinas, 2002. _____________________. Ética e Racionalidade Moderna. São Paulo: Edições Loyola, 1993. WILLIAM, Bernard. Introduccion a la Ética. Madrid, Ed. Catedra. 1987. VAZ, Henrique Cláudio de Lima. Escritos de Filosofia II. Ética e Cultura. São Paulo: Loyola. 1993. Filosofia da Linguagem Carga Horária: 45h Ementa: Objetivos e domínios da Filosofia da Linguagem e sua relação com os diversos campos do saber. Teorias do Significado e referência. A problemática da Identidade. A Problemática da Sinonímia: A Problemática dos Juízos Analíticos e Sintéticos. Temas Centrais da Filosofia da Linguagem. Bibliografia Básica:

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ALSTON, William. Filosofia da Linguagem. Rio de Janeiro, Zahar Editores. AYER, Alfred Jules. As Idéias de Bertrand Russell. São Paulo, Ed. Cultrix EDUSP, 1974. BUNGE, Mário. Tratado de Filosofia Básica. Semântica. 2 volume. S.Paulo EPU/EDUSP, 1976. Coleção ‘’OS PENSADORES’’. Vários volumes. DASCAL, Marcelo. Org. Fundamentos Metodológicos da Linguística. Semântica. Vol. III, Campinas, Ed. Globo, 1982. FREGE, Gottlob. Lógica e Filosofia da Linguagem, S. Paulo, Cultrix/ EDUSP, 1978. KEMPSON, Ruth M. Teoria Semântica. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1980. LANDIM FILHO, RAUL e ALMEIDA, Guido Antônio de. Filosofia da Linguagem e Lógica. S.Paulo. Ed. Loyola, Rio de Janeiro, PUC, 1980. PEARS, David. As Idéias de Wittgenstein. S. Paulo, Cultrix/ EDUSP, 1973. SHIBLES, Warren. Wittgenstein, Linguagem e Filosofia . S.Paulo, Cultrix/ EDUSP, 1974. SIMPSON, Thomas Moro. Linguagem, Realidade e Significado. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1976. STEGMULLER, Wolfgang. A Filosofia Contemporânea. 2 Vols. S. Paulo, EDU/ EDUSP, 1977. SUMPF, J. e outros . Filosofia da Linguagem. Coimbra, Liv. Almeidinha, 1973 outros. LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) Carga Horária: 45h Ementa: Histórico. Surdez (grau-tipo-causa). Filosofias de educação do surdo (Oralismo-Comunicação Total-Bilinguismo). Língua X linguagem. Língua de sinais e a formação do pensamento. Aspectos socioculturais da língua de sinais. Gramática da LIBRAS. Aspectos fonológicos, morfológicos e sintáticos. Bibliografia Básica: BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro: UFRJ, Departamento de Lingüística e filologia, 1995. FERNANDES, E. Problemas Lingüísticos e Cognitivos do Surdo. Ed. Agir. 1990. MOURA, Maria Cecília, et al. Língua de sinais e educação do surdo. São Paulo: Tec Art, 1993, Série de neuropsicologia V.3. QUADROS, Ronice Muller. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Editora Artes Médicas. 1997. SACKS, Oliver. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. Filosofia da Mente Carga Horária: 45h Ementa: O funcionalismo e o naturalismo biológico. O problema do dualismo: o emergentismo, a introspecção, as leis psicofísicas, a identidade, o reducionismo, a inteligência artificial. Realismo e Anti- realismo. Bibliografia Básica: DENNETT, D. Tipos de Mente: Rumo a Uma Compreensão da Consciência. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

54

DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1987. RORTY, Richard. A Filosofia e o Espelho da Natureza. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994. SEARLE, John Rogers. Mente, Linguagem e Sociedade: Filosofia no Mundo Real. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. __________________. A Redescoberta da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1997. __________________. O mistério da Consciência. São Paulo: Paz e Terra, 1998. TEIXEIRA, João Fernandes. Mentes e Máquinas: Uma Introdução a Ciência Cognitiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. POPPER, Karl Raimund. O Eu e Seu Cérebro. São Paulo; Papirus; Brasília: Universidade de Brasília, 1995. Tópicos de Filosofia* Carga Horária: 45h Ementa: Uma temática ou autor específico em História da Filosofia. Tópicos de Filosofia da Educação* Carga Horária: 45h Ementa: Uma temática ou autor específico em Filosofia da Educação. Língua Estrangeira II* Carga Horária: 45h Ementa: Compreensão e desenvolvimento das habilidades de ouvir, falar, ler e escrever – nível elementar II. * Considerando –se a natureza das referidas disciplinas a Bibliografia só poderá ser disponibilizada quando da oferta destas, uma vez de posse da temática e/ou do autor ou da escolha da língua a ser ofertada.

Filosofia do Direito Carga Horária: 45h Ementa: Da Filosofia do Direito. O problema da fundamentação do Direito. O Direito no pensamento filosófico. As teorias dos valores jurídicos. Da finalidade do Direito. Visão crítica da experiência jurídica. Bibliografia Básica: FERRAZ JUNIOR, Tércio Sampaio. Conceito de Sistema no Direito. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1976. REALE, Miguel. Filosofia do Direito. São Paulo: Saraiva, 1990. FRIEDRICH, Joaquim Carl. Perspectiva Histórica da Filosofia do Direito. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1964. BOBBIO, Norberto. Teoria do Ordenamento Jurídico. Brasília: Ed. UB, 1994. KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 5ª. Ed. Coimbra. Armênio Amado, 1994. Antropologia Carga Horária: 45h

55

Ementa: Antropologia como ciência, objeto da Antropologia; A origem do homem, raças humanas; Antropologia: campos de estudo. Bibliografia Básica:

DA MATA, Roberto. Revitalizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco, 1991. LAPLANTINE, F. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense. LARAIA, Roque de B. Cultura: um conceito e sociedade. In:__ Cultura e Personalidade. São Paulo: Mestre Jou, 1945. AZEVEDO, Eliane. Raça: conceito e preconceito. São Paulo: Ática. (Coleção Princípios). ROCHA, Everardo. O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 1987. (Coleção Primeiros Passos).

18.DEMONSTRATIVO DO POTENCIAL DOCENTE PARA MINISTRAR AS DISCIPLINAS DO CURRÍCULO NOVO

DISCIPLINA DEPTo. DOCENTE NOME TÍTULO REGIME

TRABALHO Psicologia PSI À Critério do Departamento - - Sociologia SOC À critério do Departamento - -

Filosofia Política FIL Hamilton Dutra Duarte Doutorando

DE

Ética FIL Helder Machado Passos Mestre DE Ética Contemp. FIL Gastão Correia Doutoran

do DE

Fil. Política e Educação

FIL Lincoln Sales Mestre 20h

Filosofia do Ser FIL Wildoberto Batista Gurgel Doutoran do

DE

Antropologia Filosófica

FIL Luciano Façanha Doutoran do

DE

Iniciação Filosófica

FIL Lincoln Sales Mestre 20h

Filosofia da Educação

FIL Carmem Portela Especialis ta

DE

Filosofia da História

FIL William Coêlho Mestran do

DE

Lógica FIL Márcio Cléos Mestre DE Teoria do

Conhecimento FIL Zilmara de Jesus V. de Carvalho Mestre DE

Epistemologia Geral

FIL Antonio José Mestre DE

Filosofia das FIL Raimundo Portela Mestre DE

56

Ciências Hermenêutica FIL Almir Ferreira Doutor DE

Filosofia da Cultura

FIL Thais Moraes Especialis ta

DE

Estética FIL Plínio Fontenelle Mestre DE Mitologia Grega FIL José Fernandes Leite Doutoran

do DE

História da Fil. Antiga

FIL José Fernandes Leite Doutoran do

DE

História da Fil. Medieval

FIL José de Ribamar Castro Especialis ta

DE

História da Fil. Moderna I

FIL Ma. Olília Serra Mestre DE

História da Fil. Moderna II

FIL Luciano Façanha Doutoran do

DE

História da Fil. Contemporânea

FIL Marcelo Antunes Especialis ta

DE

Teoria Crítica FIL William Coelho Mestran do

DE

Língua Estrangeira

Instrumental I

LER À Critério do Departamento - -

Estágio Supervisionado

I

FIL Judite Eugênia Barbosa Mestran da

DE

Estágio Supervisionado

II

FIL Marly Cutrim Mestre DE

Metodologia da Pesquisa Filosófica

FIL Rita de Cássia Doutoran da

DE

Metodologia do Ensino da Filosofia I

FIL Cynthia Moreira Lima Mestre DE

Metodologia do Ensino da Filosofia II

FIL Marcos Antonio Muniz Mestre 20H

Fundamentos Estéticos da Educação

FIL Almir Ferreira Junior Doutor DE

Didática EDU I À Critério do Departamento - - Psicologia da

Aprendizagem EDU II À Critério do Departamento - -

Educação Especial

EDU II À Critério do Departamento - -

57

Organização da Educação Brasileira

EDU II À Critério do Departamento - -

Informática Aplicada à Educação

INF A Critério do Departamento - -

Jogos Teatrais ART Á Critério do Departamento - - Verificação do Perfil Escolar

FIL Cynthia Moreira Lima Mestre DE

Obs. do Trabalho

Pedagógico I e II

FIL Carmen Portela

Especialis ta

DE

Averiguação da Prática Docente

FIL Judite Eugênia Barbosa Mestran da

40h

Participação na Atividade

Docente I e II

FIL Marly Menezes Cutrim Mestre DE

Eletivas:

Filosofia da Mente Ética e

Cidadania

Bioética

Filosofia e Literatura

Filosofia da Linguagem

Tópicos de Filosofia da Educação

Tópicos de Filosofia

Língua Estrangeira

Instrumenta lI

FIL

FIL

FIL

FIL

FIL

FIL

FIL

LER

LER

Hamilton Duarte

Helder Machado Passos

Wildoberto Gurgel

Rita de Cássia Oliveira

Márcio Cléos

Marcos Antonio Muniz

Marcelo Magno Antunes

À Critério do Departamento

À Critério do Departamento

Doutoran Do

Mestre

Doutoran Do

Doutoran Da

Mestre

Mestre

Mestran do

- -

DE

DE

DE

DE

DE

DE

DE -

-

58

LIBRAS

Filosofia do Direito

Antropologia

DT

SOC

A Critério do Departamento

A Critério do Departamento

- -

- -

19. ESPAÇO FÍSICO NECESSÁRIO PARA FUNCIONAMENTO DO CURSO DE

FILOSOFIA LICENCIATURA

O Curso de Filosofia Licenciatura desenvolve suas atividades no Centro de Ciências

Humanas utilizando, por este motivo, toda a estrutura física do prédio, além de dispor do espaço

reservado à Sala de Multimídia e ao Núcleo de Pesquisa e Extensão de Filosofia.

ESPAÇO FÍSICO DO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS

ESPECIFICAÇÃO QUANTITATIVO

Sala de Recursos Lingüísticos 01

Sala de Vídeo 02

Sala de Multimídia* 05

Laboratório de Informática para os Alunos 04

Laboratório de Informática para os Professores 02

Auditórios 02

Sala de Reuniões 01

* A Sala de Multimídia dispõe de retropojetor, dvd,, vídeo

cassete, televisão e quadro branco.

59

ESPAÇO FÍSICO DO CURSO DE FILOSOFIA ATUAL E NECESSÁRIO

ESPECIFICAÇÃO QUANTITATIVO

Sala de Aula

Sala de Estágio (permanente)

07

01

Sala de Professores 06

Sala da Coordenação do Curso 01

Sala do Núcleo de Pesquisa e Extensão de Filosofia 01

Sala do Departamento de Filosofia 01

Sala de Multimídia 01

20. BASES LEGAIS DO CURSO

Bases legais do Curso de Filosofia

RESOLUÇÃO N◦ 10/86 -CONSUN

Parecer n◦ 277 do Conselho Federal de Educação

RESOLUÇÃO N◦ 17/86 –CONSUN

21. REFERÊNCIAS Lei 9394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação); Decreto 3276/1999 (Dispõe sobre a Formação em Nível Superior de Professores para a Atuação na Educação Básica); Decreto 3554/2000 (Da nova Redação ao § 2º. do artigo 3º. do Decreto 3276/1999). RESOLUÇÃO No. 12 de 13 de Março de 2002 (Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Filosofia) RESOLUÇÃO CNE-CP 01/2002 RESOLUÇÃO CNE-CP 02/2002 RESOLUÇÃO 90/99 – CONSEPE(UFMA)

60

22. ANEXOS ANEXO A

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS

COORDENADORIA DO CURSO DEFILOSOFIA COLEGIADO DO CURSO DE FILOSOFIA

NORMAS ESPECÍFICAS DO ESTÁGIO CURRICULAR

Estabelece critérios para o funcionamento

do Estágio Curricular

A Coordenadora do Curso de Filosofia, na qualidade de Presidente

do respectivo Colegiado, no uso de suas atribuições legais, cumprindo o que ficou

estabelecido na sessão ordinária de ...

Em conformidade ao que determina a Resolução 90/99-CONSEPE

em seus artigos 86 a 102.

E S T A B E L E C E

Art. 1º. O Estágio Supervisionado é uma atividade de ensino, pesquisa e extensão, que tem por

objetivo aplicar, rever e ampliar o conhecimento acerca do exercício da docência sob a

supervisão de docentes e técnicos credenciados pelas instituições de ensino.

Art. 2º. O Curso de Filosofia desenvolverá obrigatoriamente o Estágio Supervisionado com a

carga horária de 405 horas, conforme o Conselho Federal de Educação.

Art. 3º. O Estágio Curricular se desenvolverá em duas em duas etapas, a saber:

1ª. Etapa : 180 horas referentes Estágio Supervisionado I (Ensino Fundamental). No Estágio

Supervisionado I serão analisados a sistemática, o funcionamento do estágio e a realidade

educacional nos seus aspectos físico, didático – pedagógico e administrativo, articulando o

61

conhecimento teórico e o exercício da docência. Nessa etapa dar – se – á o treinamento do

discente através de micro – aulas e da direção de sala – de – aula nas últimas séries do Ensino

Fundamental (5ª. A 8ª. Série) e desenvolver – se – á projetos de pesquisa e extensão voltados

para a docência em filosofia. O Estágio Supervisionado I terá como pré – requisito a

Metodologia do Ensino da Filosofia I.

2ª. Etapa: 225 horas concernentes ao Estágio Supervisionado II (Ensino Médio). No Estágio

Supervisionado II (Ensino Médio), uma vez feita a observação e a análise crítica da realidade

educacional, dar – se – á prosseguimento à articulação entre teoria e prática, desenvolvendo – se

uma metodologia adequada para tal articulação. Nessa etapa se complementará o treinamento

dos discentes através de micro –aulas e da direção de sala de aula no Ensino Médio. Dar – se – á

continuidade aos projetos de pesquisa e extensão, bem como fomentar – se – á a construção de

outros. O Estágio II terá como pré – requisito a Metodologia de Ensino da Filosofia II e o

Estágio Supervisionado I.

Art. 4º. O conteúdo das etapas será detalhado nas ementas das disciplinas.

Art. 5º. O Coordenador do Estágio Supervisionado do Curso de Filosofia deverá ser indicado

pela Assembléia Departamental do referido Curso e homologado pelo Colegiado do Curso de

Filosofia, para um mandato de dois anos, podendo ser reconduzido. O Coordenador será membro

nato do Colegiado.

Art. 6º. Os Critérios de avaliação da aprendizagem no Estágio Supervisionado abrangerão os

seguintes aspectos (Art. 99 da Resolução 90/99 – CONSEPE):

01- Criatividade;

02- Capacidade de Análise Crítica;

03- Conhecimento Filosófico;

04- Conhecimento didático – pedagógico;

05- Responsabilidade (assiduidade, pontualidade).

Art. 7º. Ao Supervisor que terá uma carga horária mínima de 20 horas, caberá atribuir as notas

aos estagiários (§ 3 & 4 do Art. 97 da Resolução 90/99 – CONSEPE).

Art. 8º. As notas deverão variar da 0 a 100 observando a seguinte sistemática:

§1º. Serão atribuídas três notas, cuja nota final será a média aritmética das três, obedecendo os

critérios de reposição e final, estabelecidos para as disciplinas em geral.

62

§2º. A terceira nota do Estágio Supervisionado I e II será atribuída tendo por base o relatório do

respectivo estágio , com o “dossiê” em anexo.

§3º. Serão considerados aprovados os estagiários que obtiverem nota mínima sete em todas as

etapas do estágio.

Art. 9º. Estas Normas entrarão em vigor na data de aprovação do Projeto Pedagógico.

Obs.: Os casos Omissos nestas normas , após parecer do Coordenador do Estágio, serão

resolvidos pelo Colegiado do Curso e pelo DIESC/PROEN, quando necessário.

Profa. MS. Zilmara de Jesus Viana de Carvalho Presidente do Colegiado do Curso de Filosofia

63

ANEXO B

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS COORDENADORIA DO CURSO DEFILOSOFIA COLEGIADO DO CURSO DE FILOSOFIA

NORMAS COMPLEMENTARES DE MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DE CURSO O Colegiado do Curso de Filosofia no uso de suas atribuições

legais, cumprindo o que determina o Art. 85 da Resolução 90/99-CONSEPE.

R E S O L V E

Art. 1- Os temas da Monografia de Conclusão de Curso devem estar vinculados

aos campos de Conhecimento que constituem as linhas prioritárias do curso.

Parágrafo único: São consideradas linhas prioritárias do Curso de Filosofia:

História da Filosofia; Filosofia da Educação; Filosofia Política; Ética; Estética;

Metafísica; Lógica e Epistemologia.

Art. 2- Em conformidade com o § 2 do Art. 82 da Resolução 90/99-CONSEPE,

caberá ao aluno escolher para orientador o docente de maior afinidade com o tema

objeto de sua monografia.

Parágrafo único: ao docente é facultada a aceitação da orientação, bem como a sua

interrupção desde que comunique ao Coordenador de Monografias.

64

Art. 3- A data limite para defesa da monografia coincidirá com o fim do semestre

letivo conforme calendário acadêmico.

Art. 4- Caberá ao Colegiado do Curso a aprovação do projeto de monografia,

assim como a homologação da ata de defesa do trabalho.

Parágrafo único: O projeto devera ser constituído pelos seguintes itens: tema,

autor, orientador, objetivos, justificativa, problematização, roteiro temático,

desenvolvimento teórico, cronograma, metodologia, bibliografia. Deverá ser

entregue à Coordenação do Curso assinado pelo orientador, autor, e Coordenador

de Monografias.

Art. 5- A banca examinadora será composta pelo orientador e mais dois

professores indicados pelo Colegiado do Curso, conforme determina o Art. 84 da

Resolução 90/99-CONSEPE.

Art. 6- Serão entregues à Coordenação do Curso cinco exemplares da monografia

mais uma cópia em CDR, que terão o seguinte destino: uma cópia para cada

membro da banca, uma para o suplente, e uma para o Núcleo de Pesquisa em

Filosofia; a cópia em CDR terá o destino de integrar o banco de dados da

coordenação referente a trabalhos monográficos.

Art. 7- As Monografias de Conclusão de Curso serão supervisionadas pelo

Coordenador do Núcleo de Pesquisa em Filosofia, que será escolhido pelo

Colegiado do Curso de Filosofia para um mandato de dois anos, conforme

regulamento do Núcleo.

§ 1º. O trabalho de conclusão de curso tem carga horária de 120h, de modo que

após concluída 50% da carga horária do curso o aluno poderá começar a elaborar o

projeto de monografia, bem como posteriormente a monografia, tendo como prazo

máximo para a defesa do trabalho o término da carga horária prevista para

integralização curricular.

65

§ 2º. A orientação de monografia por mais de dois semestres letivos será concedida

a critério do Supervisor de Monografia, tendo por base a participação do aluno nas

reuniões, andamento do trabalho e tempo máximo de integralização curricular.

§ 3º. Caberá ao Supervisor de Monografia propor ao Colegiado de Curso

programas especiais de apoio aos alunos que não conseguirem, apesar de seu

empenho, terminar o trabalho. Caso o aluno não consiga concluir o trabalho em

dois semestres letivos e sendo – lhe concedido um terceiro semestre, far – se – á

mediante plano de estudo, examinando – se, para tanto, a situação do aluno na

Instituição.

Art. 8- Conforme determina o § 3 do Art. 82 da Resolução 90/99-CONSEPE, o

prazo fixado pelo Colegiado do Curso para que o aluno faça a escolha do

orientador e encaminhe por escrito à Coordenação do Curso o aceite do orientador

é o período entre a pré matricula e a confirmação, sem o qual a confirmação não

será efetuada.

Art. 9- Estas normas complementares estarão em vigor na data de sua aprovação,

revogadas as disposições em contrário.

São Luis, 23 de dezembro de 2002

Presidente do Colegiado do Curso de Filosofia

66

ANEXO C

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS COORDENADORIA DO CURSO DE FILOSOFIA COLEGIADO DO CURSO DE FILOSOFIA

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

O Colegiado do Curso de Filosofia no uso de suas atribuições

legais estabelece critérios para aproveitamento de Estudos

Independentes ou Atividades Complementares.

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1° - O Projeto Pedagógico do Curso de Filosofia, modalidade Licenciatura, prevê a inclusão

de 210 horas destinadas a Estudos Independentes (Atividades Complementares). O cálculo dos

créditos será feito a partir dos critérios adotados pelo Núcleo de Pesquisa e Extensão de Filosofia

(NPE-Fil).

Art. 2° - As Atividades Complementares têm como objetivo compor a carga horária das

atividades curriculares, visando flexibilizar a grade curricular e ainda contribuir para a formação

pretendida no Projeto Pedagógico do Curso, a saber, a integração entre ensino, pesquisa e

extensão.

Art. 3° - São consideradas Atividades Complementares para fins de integralização da carga-

horária do currículo do Curso de Filosofia Licenciatura:

I. Atividades em Grupos de Estudos orientados por docentes do Curso de Graduação ou

67

Pós-Graduação em Filosofia e áreas afins aprovados pelo respectivo Colegiado de

Curso e cadastrado no Núcleo de Pesquisa e Extensão – NPE da Coordenação do

Curso de Filosofia.

II. Participação em Seminários de Iniciação Científica, Semanas & Encontros Locais,

Nacionais, Regionais e Internacionais de Filosofia, Congressos e eventos científicos

na área de Filosofia e áreas afins. Participação em Monitorias e em Projetos de

Pesquisa e/ou Extensão.

III. Disciplinas eletivas oferecidas pelo Curso de Filosofia; Disciplinas oferecidas em

qualquer outro Curso de Graduação da UFMA e/ou em qualquer outra Instituição de

Ensino Superior Reconhecida pelo MEC-, desde que possua algum tipo de afinidade

com a Filosofia ou contribua de alguma forma para a formação da docência em

Filosofia; Língua Estrangeira. Representação estudantil.

§ 1º As atividades de que trata o inciso III, quando promovidas por outras instituições ou por

outras Faculdades, necessitam ser validadas pela Coordenação do Curso de Filosofia, mediante

requerimento justificado e documentado pelo aluno.

§ 2º Todas as atividades constantes deste artigo devem ser comprovadas junto à Coordenadoria

do Curso, através de requerimento documentado, certificado ou equivalente, devendo constar a

carga-horária cumprida pelo discente, e protocolado pelo aluno na Coordenação do Curso.

§ 3º Compete à Coordenadoria do Curso encaminhar ao Colegiado do Curso de Filosofia os

pareceres deferindo ou indeferindo as atividades requeridas pelo aluno, de que trata este artigo a

fim de que o mesmo os homologue.

Art. 4° - O presente Regulamento só pode ser alterado através do voto da maioria absoluta por

proposta dos Conselheiros do Colegiado do Curso de Filosofia.

Art. 5° - Compete ao Colegiado do Curso de Filosofia decidir, em primeira instância, sobre os

recursos interpostos referentes à matéria deste Regulamento.

Art. 6º- A atribuição de créditos atendera aos critérios abaixo e será examinada pelo NPE - Fil

os casos omissos serão deliberados pelo Colegiado do Curso de Filosofia.

68

CRITÉRIOS PARA A PONTUAÇÃO DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES, INCORPORADAS COMO CRÉDITOS NA FORMAÇÃO DO ALUNO DO CURSO DE FILOSOFIA LICENCIATURA DA UFMA.

PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS CIENTÍFICOS

(Seminários, Semanas, Simpósios, Jornadas, Mini – Cursos):

COMO OUVINTE OU COMO ORGANIZADOR

Abrangência C.H. por Participação Considerar até: C.H. Total Permitida Local 5 horas 5 25 horas

Nacional 6 horas 5 30 horas Internacional 8 horas 5 40 horas

Requisitos para Aproveitamento : Certificado de Presença e Apresentação de Relatório.

COM COMUNICAÇÕES, PALESTRAS etc.

Abrangência C.H. por Apresentação Considerar até: C.H.. Total Permitida Local 6 horas 5 30 horas

Nacional 10 horas 5 50 horas Internacional 15 horas 5 75 horas

Requisitos para Aproveitamento : Certificado de Presença e Trabalho Apresentado.

COM APRESENTAÇÃO DE PAINÉIS

C. H por painel Considerar até: C.H Total Permitida

10h 3 painéis 30h Requisitos para Aproveitamento: Certificado de Presença e Apresentação de Relatório.

69

MONITORIA

C.H. por Semestre Considerar até: C.H. Total Permitida 15 horas 4 semestres 60 horas

Requisitos para Aproveitamento: Relatório do Professor Orientador

PARTICIPAÇÃO EM PROJETOS DE PESQUISA E/OU EXTENSÃO

C.H. por Semestre

Considerar até: C.H. Total Permitida

15horas (não

bolsista)

4 Semestres 60 horas

Requisitos para Aproveitamento: Relatório do Professor Orientador.

GRUPOS DE ESTUDOS

C.H. por Semestre Considerar até: C.H. Total Permitida

15 horas 8 Semestres 120 horas

Requisitos para Aproveitamento: cabe ao professor coordenador do grupo assinar documento

comprobatório da participação efetiva do aluno nas atividades do grupo, anexando a esse a

produção textual do mesmo. É condição necessária para que os créditos sejam contabilizados,

que o Grupo de Estudos esteja cadastrado no Núcleo de Pesquisa e Extensão de Filosofia.

PRODUÇÃO CIENTÍFICA PUBLICAÇÕES DE ARTIGOS EM REVISTAS; PUBLICAÇÕES EM ANAIS DE EVENTOS CIENTÍFICOS. Abrangênc

ia C.H. por Publicação Considerar até: C.H. Total Permitida

Caráter Geral

10 horas 3 publicações 30 horas

Específico da área

15 horas 4 publicações 60 horas

30 horas (bolsista

)

4 Semestres 120 horas

70

Requisitos para Aproveitamento: Artigo Publicado.

PARTICIPAÇÃO EM DISCIPLINAS:

Eletivas; Disciplinas oferecidas por outros Cursos ou IES

C.H. por Disciplina Considerar Até C.H. Total Permitida 30h – 4 5h – 60h –

75horas ________ 165 horas

Obs.: o aluno terá que cursar Obrigatoriamente uma Disciplina Eletiva (45h). As demais

eletivas cursadas, assim como disciplinas oferecidas por outros Cursos da UFMA ou de outras

IES serão contabilizadas na carga horária dos estudos independentes, só serão contabilizados no

máximo sete créditos (165h).

Requisitos para Aproveitamento.: Disciplinas feitas por outros Cursos da UFMA ou por outras

IES (desde que reconhecida pelo MEC), só serão contabilizadas se guardarem alguma relação de

afinidade com a filosofia ou com a prática da docência em filosofia.

LÍNGUA ESTRANGEIRA

C.H por disciplina Considerar até: C.H total permitida

30h – 45h ______ 45h

Obs.: o aluno terá que cursar obrigatoriamente uma língua estrangeira instrumental (45h)

oferecida no Curso de Filosofia, por outros cursos da UFMA ou por outras IES (nestes dois

últimos casos mediante aproveitamento de estudos). Estudos de língua estrangeira que excedam

a carga horária obrigatória ou realizados em Instituições que não sejam de Ensino Superior

poderão ser aproveitados como estudos independentes, desde que devidamente comprovados.

REPRESENTAÇÃO ACADÊMICA

Modalidade de Representação

C. H por Representação

Considerar até: C.H Total Permitida

C.A 5 4 Semestres 20h

Colegiado de Curso 5 4 Semestres 20h

Assembléia 5 4 Semestres 20h

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Departamental

DCE 5 4 Semestres 20h

Requisitos de Aproveitamento: Ata de posse e declaração de participação efetiva durante a vigência do mandato.

ESTÁGIO NÃO CURRICULAR

Abrangência C.H Total Permitida

Caráter Geral 45h

Caráter Específico 60h

Requisitos para Aproveitamento: Atestado de Realização.

Art. 7º - Este Regulamento integra o currículo do Curso de Graduação em Filosofia Licenciatura, como anexo, e entra em vigor na data de aprovação do Projeto Pedagógico do Curso. Os casos omissos serão julgados pelo Colegiado do Curso.

São Luís, 03 de Agosto de 2006

Profa. Zilmara de Jesus V. De Carvalho

Presidente do Colegiado do Curso

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ANEXO D

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS

COORDENADORIA DO CURSO DEFILOSOFIA COLEGIADO DO CURSO DE FILOSOFIA

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PESQUISA E EXTENSÃO /NPE-FIL

Disciplina e regulamenta o funcionamento do Núcleo de Pesquisa e Extensão de Filosofia/NPE-FIL

O Presidente do Colegiado do Curso de Filosofia, no uso de suas atribuições regimentais e tendo em vista o que foi decidido por este colegiado, em sessão ordinária realizada no dia 08 de Outubro de 2004.

E S T A B E L E C E:

Art 1º O Núcleo de Pesquisa e Extensão de Filosofia é vinculado diretamente a Coordenação do Curso de Filosofia da Universidade Federal do Maranhão e define-se pelo credenciamento e fomento de Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão nas linhas de Lógica e Epistemologia, Ética, Política, Estética, História da Filosofia e Filosofia da Educação.

Art 2º O Núcleo de Pesquisa e Extensão de Filosofia tem os seguintes objetivos gerais:

I. Planejar, desenvolver, avaliar e divulgar a produção científica na área de Filosofia, priorizando as linhas de pesquisa que caracterizam o curso;

II. Gerar e coordenar recursos audiovisuais, artísticos, e instrumentos metodológicos, visando a expansão do curso em Projetos de interiorização desenvolvendo suas linhas de pesquisa;

Art 3º São procedimentos e mecanismos apropriados para o desenvolvimento das linhas de

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pesquisa:

I. Realização de debates, cursos e seminários objetivando tanto a regularização e qualificação do debate teórico-metodológico, quanto à divulgação da produção científica;

II. Promoção de intercâmbio a nível estadual e nacional da produção científica nas linhas de pesquisa que identificam o curso;

III. Definição e estabelecimento de vínculos de pesquisa no âmbito da UFMA e com outras instituições;

IV. Programação e realização de cursos de especialização, mini-cursos e outros eventos acadêmicos;

V. Criação de grupos permanentes de trabalho coordenados por professores pesquisadores da UFMA, aberto à participação de pesquisadores de outras IES e da comunidade;

Art 4º O Núcleo de Pesquisa e Extensão de Filosofia tem a seguinte estrutura organizacional:

I. 1 Coordenador;

II. 3 bolsistas;

Art 5º São atribuições do Coordenador:

I. Coordenar, organizar, supervisionar e avaliar as atividades cientificas (Monografias de Conclusão de Curso, Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão) do Núcleo;

II. Submeter ao Colegiado do Curso as matérias seguintes:

a) Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão conferindo sua equivalência em créditos e carga-horária para a integralização curricular do aluno;

b) Projetos de Monografia de Conclusão de Curso, encaminhando-os aos relatores;

c) Normas complementares das Monografias de Conclusão de Curso;

d) Plano de Trabalho Anual;

e) Relatório semestral de atividades;

f) Normas complementares orientadoras das ações do Núcleo.

III. Solicitar à Coordenação do Curso e as demais instâncias competentes os recursos humanos e materiais necessários para o funcionamento do Núcleo;

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IV. Desenvolver gestões junto a instituições financiadoras públicas e privadas, nacionais e estrangeiras, visando à obtenção de recursos para o desenvolvimento das atividades do Núcleo;

V. Publicar boletins periódicos contendo informes científicos, referências e resumos de documentação, ensaios, artigos e outras formas de divulgação da produção e das atividades científicas do Núcleo;

VI. Outras atribuições que se fizerem necessárias para o pleno funcionamento do Núcleo.

Art.6º Da competência do Bolsista

I. Auxiliar a Coordenação do NPE-Fil, os supervisores e pesquisadores nas atividades desenvolvidas no Núcleo.

II. Cada linha de Pesquisa terá um bolsista:

Parágrafo único ─ só poderá participar como bolsista do NPE-Fil, alunos do curso de Filosofia com o coeficiente de aproveitamento à partir da média 8 (oito) e que não tenha nenhuma reprovação por conteúdo.

Art 7º A Coordenação do Núcleo de Pesquisa e Extensão de Filosofia será exercida por um docente membro do Colegiado do Curso com base nos seguintes critérios:

I. Ter regime de trabalho 40 horas ou DE;

II. Ter alocação de 20horas de sua carga horária para desenvolver a função de coordenador.

Art.8º O mandato do Coordenador será de dois (02) anos, permitida a recondução por igual período.

$ 1º O Colegiado do Curso de Filosofia poderá destituir o Coordenador, em caso de não cumprimento do disposto no artigo 5º.

$2º Em caso de destituição, será realizada imediatamente uma nova eleição.

Art 9º A eleição do Coordenador do Núcleo será realizada pelo Colegiado do Curso após a publicação dessas normas.

São Luís, 08 de Outubro de 2004

Presidente do Colegiado do Curso de Filosofia

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RESOLUÇÃO N° 661-CONSEPE, de 09 de janeiro de 2009

Altera os artigos 4° e 5° da Resolução nº 497-CONSEPE-06 que aprova o Projeto Pedagógico do Curso de Filosofia, Modalidade Licenciatura e acrescenta a Matriz Curricular como Anexo Único.

O Reitor da Universidade Federal do Maranhão, na qualidade de PRESIDENTE DO CONSELHO DE ENSINO PESQUISA E EXTENSÃO, no uso de suas atribuições estatutárias e regimentais;

Considerando as Resoluções CNE/CES nº 12, de 13 de março de 2002, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Filosofia; o Parecer CNE/CP N° 09/2001; CNE/CP nºs 1 e 2/2002, que institui Diretrizes Curriculares para a Formação de Professores da Educação Básica e a duração dos cursos de Licenciatura;

Considerando ainda, o que consta no Processo n° 009313/2008-85 e o que decidiu referido Conselho em sessão desta data;

R E S O L V E:

Art. 1º Alterar os artigos 4º e 5° da Resolução nº 497-CONSEPE-06, que

aprova o Projeto Pedagógico do Curso de Filosofia, Modalidade Licenciatura, que passam a vigorar com a seguinte redação:

Art. 4º - A organização curricular do curso está estruturada a partir de eixos formativos de caráter científico, filosófico, cultural e de

experiências educativas fundamentais para a construção de uma prática filosófico– pedagógica, destinados à aquisição de competências e habilidades necessários ao exercício profissional:

4.1. EIXO FORMATIVO CIENTÍFICO ASPECTOS

DISCIPLINAS

CH

Créditos Pré-Requisitos T P E Total

PSICOLÓGICO Psicologia 60 4 -- -- 4 --- SOCIOLÓGICO Sociologia 60 4 -- -- 4 ---

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Total 120 8 -- -- 8 ---

2 4.2. EIXO FORMATIVO ESPECÍFICO

ASPECTOS DISCIPLINAS CH Créditos Pré-Requisitos T P E Total

FILOSÓFICO GERAL

Filosofia do Ser 60 4 -- -- 4 --- Antropologia Filosófica 60 4 -- -- 4 ---

Iniciação Filosófica 60 4 -- -- 4 ---

Filosofia da História 60 4 -- -- 4 --- Estética 60 4 -- -- 4 --- Filosofia da Cultura 60 4 -- -- 4 ---

Filosofia da Educação 60 4 -- -- 4 --- LÓGICO - EPISTEMOLÓGICO

Lógica 60 4 -- -- 4 --- Teoria do Conhecimento 60 4 -- -- 4 --- Hermenêutica 45 3 -- -- 3 --- Filosofia das Ciências 60 4 -- -- 4 --- Epistemologia Geral 60 4 -- -- 4 Teoria do

Conh.

ÉTICO - POLÍTICO

Filosofia Política 60 4 -- -- 4 --- Ética 60 4 -- -- 4 Fil. do Ser Ética Contemporânea 60 4 -- -- 4 Ética

HISTÓRICO – FILOSÓFICO

Introdução à História da Filosofia Antiga

45 3 -- -- 3 ---

História da Filosofia Antiga 60 4 -- -- 4 Mit.Grega Hist. da Filosofia Medieval 60 4 -- -- 4 Hist.da

Fil.Ant História da Fil. Moderna – I 90 6 -- -- 6 Hist.da

Fil.Ant História da Fil. Moderna – II 60 4 -- -- 4 Moderna I

Hist. da Fil. Contemporânea 60 4 -- -- 4 Moderna II Tópicos de História da Filosofia Contemporânea

45 3 -- -- 3 Moderna II

MONOGRAFIA Monografia 120 8 -- -- 8 ---

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ELETIVA

Eletiva I Eletiva II Eletiva III Eletiva IV

45 45 45 45

3 3 3 3

-- -- -- --

-- -- -- --

3 3 3 3

--- --- --- ---

TOTAL

1605

107

--

--

107

---

3 4.3 EIXO FORMATIVO FILOSÓFICO-PEDAGÓGICO

ASPECTOS DISCIPLINAS CH Créditos Pré-Requisitos T P E total

ESTÁGIO DE DOCÊNCIA

Estágio de Docência I 180 -- - 4 4 Met. do Ens. I Estágio de Docência II

180

--

--

4

4

Met. do Ens. I Estágio I

TOTAL 360 -- -- 8 8 --- ASPECTOS DISCIPLINAS CH Créditos Pré-

Requisitos T P E Total

DIDÁTICO- METODOLÓGICO

Met. da Pesquisa Filosófica

45 1 1 -- 2 ---

Met. do Ensino da Filosofia I

75 3 1 -- 4 Didática

Met. do Ensino da Filosofia II

75 3 1 -- 4 Didática

Didática 60 2 1 -- 3 --- Psicologia da Aprendizagem

60 4 -- -- 4 ---

Org. da Educação Brasileira

60 4 -- -- 4 ---

Educação Especial 60 4 -- -- 4 --- Informática Aplicada à Educação

30 -- 1 -- 1 ---

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Total 465 21 5 -- 26 ---

ASPECTOS DISCIPLINAS CH Créditos Pré-

Requisitos T P E total

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Práticas Investigativas em Filosofia I

90 -- 3 -- 3 ---

Práticas Investigativas em Filosofia II

60 -- 2 -- 2 Práticas Investigativas I

Total 150 -- 5 -- 5 ---

Art. 5° A carga horária total do curso é de 2.910 (duas mil novecentas e dez) horas, equivalente a 168 (cento e sessenta e oito) créditos,

distribuídas por eixos formativos, a saber:

EIXOS FORMATIVOS

CH CR T P E Total

Científico 120

8 - - 8

Específico 1.605

107 - - 107

Filosófico-Pedagógico . Estágio de Docência . Práticas Pedagógicas . Didático/Metodológico . Atividades Complementares

360 150 465 210

- -

21 14

- 5 5 -

8 - - -

8 5 26 14

Sub-total 1. 185 35 10 8 53 TOTAL 2.910 150 10 8 168

4 Art. 2º Acrescentar a Matriz Curricular do Curso de Filosofia, Modalidade

Licenciatura, como Anexo Único, parte integrante e indissociável desta Resolução. Art. 3º A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação,

revogadas as disposições contrárias. Dê-se ciência. Publique-se. Cumpra-se

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São Luís, 09 de janeiro de 2009.

Prof. Dr. NATALINO SALGADO FILHO Presidente

ANEXO ÚNICO DA RESOLUÇÃO Nº 661 - CONSEPE, de 09 de janeiro de 2009 MATRIZ CURRICULAR-CURSO DE FILOSOFIA/MODALIDADE LICENCIATURA

1º Período

Depto. CR C.H DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS

T P E Total

FIL 3 - - 3 45 Introdução à História da Filosofia Antiga

--

FIL 4 - - 4 60 Iniciação Filosófica --

FIL 4 - - 4 60 Lógica --

PSI 4 - - 4 60 Psicologia --

SOC 4 - - 4 60 Sociologia --

INF - 1 - 1 30 Informática Aplicada à Educação

--

Total 19 1 - 20 315

2º Período

Depto. CR C.H DISCIPLINA S PRÉ-REQUISITOS

T P E Total

FIL 4 - - 4 60 História da Filosofia Antiga

Introdução à História da Filosofia Antiga

-- 3 - 3 45 ELETIVA -I --

FIL 4 - - 4 60 Teoria do Conhecimento --

FIL 4 - - 4 60 Filosofia das Ciências --

EDU II 4 - - 4 60 Psicologia da Aprendizagem

--

EDU I 2 1 - 3 60 Didática --

FIL 4 - - 4 60 Filosofia da Educação --

81

Total 25 1 - 27 405

3º Período

Depto. CR C.H DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS

T P E Total

FIL 4 - - 4 60 História da Filosofia Medieval

Hist. da Filos. Antiga

FIL 4 - - 4 60 Filosofia Política --

FIL 3 1 - 4 75 Met. do Ensino da Filosofia I

Didática

FIL 4 - - 4 60 Epistemologia Geral Teoria do Conhecimento.

-- 3 - 3 45 ELETIVA-II --

FIL/EDU I

- 3 - 3 90 Práticas Investigativas em Filosofia I

--

Total 18 4 - 22 390

4º Período

Depto. CR C.H DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS

T P E Total

FIL 6 - - 6 90 História da Filosofia Moderna – I

História da Filo. Medieval

FIL 4 - - 4 60 Filosofia do Ser --

-- 3 - - 3 45 ELETIVA-III --

FIL 3 1 - 4 75 Met. do Ensino da Filosofia II

Didática

FIL 1 1 - 2 45 Metodologia da Pesquisa Filosófica

--

FIL/EDU I

- 2 - 2 60 Práticas Investigativas em Filosofia I I

Práticas Investigativas em Filosofia I

EDU II 4 - - 4 60 Organização da Educ. Brasileira

--

Total 21 4 - 25 435

CONT. DO ANEXO ÚNICO DA RESOLUÇÃO Nº 661 - CONSEPE, de 09 de janeiro de 2009

82

5º Período

Depto. CR C.H DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS

T P E Total

FIL 4 - - 4 60 História da Filosofia Moderna II

Hist. da Fil. Mod. I

FIL 4 - - 4 60 Ética Filosofia do Ser

FIL 3 - - 3 45 Hermenêutica --

EDU.II 4 - - 4 60 Educação Especial --

FIL 4 - - 4 60 Estética --

-- 3 - - 3 45 ELETIVA IV --

Total 22 - - 22 330

6º Período

Depto. CR C.H DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS

T P E Total

FIL 4 - - 4 60 História da Filosofia Contemporânea

Hist. da Fil. Mod. II

FIL 4 - - 4 60 Ética Contemporânea Ética

FIL 3 - - 3 45 Tópicos de História da Filosofia Conteporânea

Hist. da Fil. Mod. II

FIL 4 - - 4 60 Antropologia Filosófica --

FIL 4 - - 4 60 Filosofia da História -

FIL 4 - - 4 60 Filosofia da Cultura --

Total 23 - - 23 345

7º Período

Depto. CR C.H DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS

T P E Total

FIL 4 - - 4 60 MONOGRAFIA -

FIL - - 4 4 180 Estágio de Docência I Met. do Ens. da Fil. I

Total 4 - 4 8 240

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8º Período

Depto. CR C.H DISCIPLINA S PRÉ-REQUISITOS

T P E Total

FIL - - 4 4 180 Estágio de Docência II Met. do Ensino II

Estágio I

FIL 4 - - 4 60 MONOGRAFIA --

Total 4 - 4 8 240

Obs.: Os créditos estão assim organizados: 1 crédito teórico=15h;

1 crédito prático=30h; 1 crédito especial (Estágio de Docência) =45h.