PROJETO PEDAGÓGICO CURSO Medicina Veterinária 2017 · Novos prédios de salas de aula foram...

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PROJETO PEDAGÓGICO CURSO Medicina Veterinária 2017

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PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO

Medicina Veterinária

2017

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Sumário

1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............................................................................. 3

1.1. Contexto Educacional ................................................................................................................. 3

1.1.1. Identificação ................................................................................................................................ 3

1.1.2. Histórico da Instituição ................................................................................................................ 3

1.1.3. Missão ......................................................................................................................................... 6

1.1.4. Inserção Regional ....................................................................................................................... 6

1.1.5. Justificativa da Oferta do Curso ............................................................................................... 17

1.2. Políticas Institucionais no âmbito do Curso (Articulação do PPC com o PDI) ......................... 19

1.2.1. Compromisso Social ................................................................................................................. 23

1.3. Concepção do Curso ................................................................................................................ 23

1.4. Objetivos do Curso ................................................................................................................... 25

1.4.1. Gerais ....................................................................................................................................... 25

1.4.2. Específicos................................................................................................................................ 26

1.5. Perfil Profissional do Egresso ................................................................................................... 27

1.6. Estrutura Curricular ................................................................................................................... 32

1.6.1. Notas Explicativas .................................................................................................................... 32

1.6.2. Coerência do currículo com os objetivos do Curso e com as Políticas Institucionais.............. 33

1.6.3. Coerência do currículo com o perfil do egresso ....................................................................... 33

1.6.4. Coerência do currículo face às Diretrizes Curriculares Nacionais ........................................... 33

1.6.5. Adequação e atualização de ementas, programas de ensino e bibliografia ............................ 33

1.6.6. Políticas de Educação Ambiental ............................................................................................. 34

1.6.7. História e Cultura Afro-brasileira e Indígena ............................................................................ 34

1.6.8. Diretrizes para a Educação em Direitos Humanos................................................................... 35

1.6.9. Flexibilização Curricular – uso de disciplinas Optativas ........................................................... 35

1.6.10. Flexibilidade Curricular e Interdisciplinaridade ......................................................................... 35

1.7. Conteúdos Curriculares ............................................................................................................ 36

1.7.1. Carga horária mínima em horas, em atendimento ao disposto na Res. CNE/CES 02/2007 e Res.

CNE/CES N° 04/2009 ............................................................................................................................... 40

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1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

1.1. Contexto Educacional

1.1.1. Identificação

Mantenedora: INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE INDAIATUBA LTDA

CNPJ: 03.791.661/0001-70

Mantida: Faculdade Max Planck

Endereço: Avenida Nove de Dezembro, 460, Jardim Leonor – Indaiatuba/SP

Campus 2: Hospital Escola Veterinário – HEV - Max

Endereço: Rodovia João Ceccon, nº. 60, km 4, Altos da Bela Vista – Indaiatuba/SP

1.1.2. Histórico da Instituição

A Faculdade Max Planck, localizada à Av. Nove de dezembro, no. 460, Jardim Leonor, na

cidade de Indaiatuba, SP, mantida pelo Instituto de Ensino Superior de Indaiatuba Ltda, teve o seu

funcionamento autorizado em 31/01/2002, Portaria nº 319, sob denominação Faculdade Treze de

Maio a qual foi alterada para Faculdade Max Planck em 24/12/2002, pela Portaria nº 3844. A

Faculdade foi recredenciada através da Portaria Ministerial no. 218, publicada no D.O.U. de 19 de

abril de 2016.

A partir de 31 de dezembro de 2012, a Faculdade Max Planck, assume responsabilidade

integral pelos cursos em funcionamento e regularmente autorizados da Faculdade de Educação e

Ciências Gerenciais de Indaiatuba, através da portaria 310 de 27 de dezembro de 2012,

garantindo a manutenção da qualidade e todos os registros acadêmicos sem prejuízo para os

alunos regularmente matriculados.

Para sustentar toda essa demanda de desenvolvimento, a Faculdade Max Planck foi

ampliada para acolher todos esses novos cursos. Foram construídos mais dois andares sobre o

prédio já existente, totalizando três andares, que comporta, aproximadamente, 1600 alunos.

Novos prédios de salas de aula foram construídos com capacidade para aproximadamente 5 mil

alunos, além da inauguração do Hospital Escola Veterinário e da Clínica Integrada da Saúde. A

área total abrange 62.922,37 m2, sendo 17.868,44 m2 de área construída.

Essa expansão da Faculdade Max Planck é uma conquista e contempla os melhores e mais

modernos recursos pedagógicos e tecnológicos, incluindo: laboratórios de informática, biblioteca

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com variado acervo, estrutura curricular moderna e atualizada, com foco em conteúdos

interdisciplinares e atividades práticas – que incluem atendimento à população sob supervisão de

professores, visitas técnicas a empresas e outros empreendimentos, projetos interdisciplinares

com atualização constante dos alunos por meio de seminários, palestras e workshops com

convidados especiais, programa de estágios com empresas de ponta, Programa de Orientação ao

Estudante – PROE, com cursos de idiomas e outras ações, como a oferta de cursos de

nivelamento, durante todo o semestre letivo, de Matemática Básica, Português, Cálculo, Física,

Química, entre outros e é através do PROE que se percebe uma sensível melhora no rendimento

acadêmico dos alunos que frequentaram os cursos.

A atuação em projetos sociais da cidade também passou a ser uma das prioridades da

instituição pois é um fator fundamental para a formação holística de nossos alunos. Dessa

maneira, todos os anos, os alunos têm participado de projetos sociais visando a extensão

universitária e aproximação da comunidade local.

A Faculdade oferece cursos de pós-graduação nas áreas de Engenharia e Tecnologia,

Saúde, Medicina Veterinária e Negócios. Atualmente a Faculdade está estruturada com os

seguintes cursos de graduação: Administração, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Contábeis,

Direito, Educação Física (Bacharelado), Educação Física (Licenciatura), Enfermagem, Engenharia

Civil, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia de Produção, Farmácia, Fisioterapia,

Medicina Veterinária, Nutrição, Pedagogia, Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia, Curso

Superior de Tecnologia em Comércio Exterior, Curso Superior de Tecnologia em Gestão

Ambiental, Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, Curso Superior de

Tecnologia em Logística e Curso Superior de Tecnologia em Marketing.

Desde a sua criação a Max Planck tem se destacado na formação de profissionais, bem

como nos altos conceitos obtidos nas avaliações realizadas pelos órgãos governamentais.

Figura 1 – Campus I – Faculdade Max Planck, Indaiatuba, 2017.

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Figura 2 – Campus II – Hospital-Escola Veterinário.

Faculdade Max Planck, Indaiatuba, 2017.

Figura 3 – Interclínicas - Faculdade Max Planck, Indaiatuba, 2017.

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1.1.3. Missão

“Promover a educação socialmente responsável, com alto grau de qualidade, propiciando o

desenvolvimento dos PROJETOS DE VIDA de seus alunos.”

Objetivos da Faculdade:

Para tanto, os OBJETIVOS da FACULDADE estão concentrados em torno de oferecer aos

seus educandos uma sólida base de conhecimentos, conceitos, posturas e práticas profissionais,

para que possam capacitar-se para desenvolver suas habilidades e competências com vistas à

implementação dos seus projetos de vida. E a FILOSOFIA GERENCIAL prevê a Delegação de

autoridade e responsabilidades aos Diretores e, respectivamente, aos Coordenadores de Curso e

Professores, nos termos do Regimento, para que possam cumprir a proposta educacional da

instituição, alcançando seus objetivos.

1.1.4. Inserção Regional

A Região de Governo (RG) de Campinas é composta por 22 municípios, de um total de 90

cidades que compõem a Região Administrativa (RA) de Campinas.

Os 22 municípios da Região de Governo de Campinas são: Americana, Artur Nogueira,

Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Estiva Gerbi, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba,

Itapira, Jaguariúna, Mogi-Guaçu, Mogi-Mirim, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa

Bárbara D’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos, e Vinhedo.

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Figura 4 - Composição da Região Metropolitana de Campinas (RMC) FONTE: Secretaria de Desenvolvimento de Indaiatuba, 2013.

Secretaria de Economia e Planejamento e Secretaria dos Transportes, 2003.

Através da Lei Complementar nº 870 de 19/07/2000 do Governo do Estado de São Paulo, foi

criada a Região Metropolitana de Campinas (RMC), sendo a 3ª região do Estado,

compreendendo 19 municípios assim distribuídos: Americana, Artur Nogueira, Campinas,

Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte

Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara D’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré,

Valinhos, e Vinhedo, conforme apresentado na Figura 4.

A RMC abrange uma área de 3.816 Km², com uma população de 2.920.130 habitantes,

sendo a nona maior região metropolitana do Brasil (2013).

O Produto Interno Bruto (PIB) estimado da Região é de R$ 78,2 bilhões (US$ 26,7 bilhões),

representando cerca de 12,5% do PIB estadual e 5,6% do PIB nacional.

O município de Campinas representa 41,5% da região, seguido de Sumaré com 8,4%,

Americana com 7,8%, Santa Bárbara D’Oeste 7,3%, Hortolândia 6,5% e Indaiatuba 6,3%, sendo

que os restantes 13 municípios representam 22,2% de toda a RMC.

A RMC possui elevado nível de desenvolvimento econômico, sendo um dos polos de maior

desenvolvimento do país. Os setores de serviço, industrial e o comércio impulsionam a sua

economia, que, se comparada ás regiões metropolitanas do país, posiciona a RMC como a sexta

força econômica do país, em recente reportagem publicada no jornal “Correio Popular”. Os

setores de comércio e serviços preveem, com a abertura de novos estabelecimentos e reformas

dos já existentes.

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Apesar do alto investimento efetuado junto ao setor industrial, observa-se que o setor de

serviços e comércio representam, aproximadamente, 55% do PIB da RMC.

Isso representa um total aproximado de 92.000 estabelecimentos e 180.000 empregos. Só

Campinas conta com 20.000 estabelecimentos e 60 mil empregos diretos. A RMC apresenta um

PIB estimado de US$ 26,7 bilhão, cerca de 5,9% do PIB nacional, representando cerca de R$ 78

bilhões em geração de bens e serviços na região.

A localização estratégica de Campinas, a facilidade logística tanto para o consumidor como

para as empresas e o alto poder aquisitivo do consumidor, são importantes fatores para a

expansão dos dois segmentos.

Nos últimos anos, a região vem ocupando e consolidando uma importante posição

econômica nos níveis estadual e nacional. Situada nas proximidades da Região Metropolitana de

São Paulo, comporta um parque industrial abrangente, diversificado e composto por segmentos

de natureza complementar. Possui uma estrutura agrícola e agroindustrial bastante significativa e

desempenha atividades terciárias de expressiva especialização.

Destaca-se ainda pela presença de centros inovadores no campo das pesquisas científica e

tecnológica, bem como do Aeroporto de Viracopos – o segundo maior terminal aéreo de cargas do

País, localizado no município de Campinas.

A produção industrial diversificada – com ênfase em setores dinâmicos e de alto input

científico/tecnológico, notadamente nos municípios de Campinas, Americana, Paulínia, Sumaré,

Indaiatuba, Santa Bárbara d'Oeste e Jaguariúna, vem resultando em crescentes ganhos de

competitividade nos mercados interno e externo.

A região exibe um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 77,7 bilhões/ano. Sua renda per capita

é bastante significativa se comparada à do estado de São Paulo ou Brasil (Região Metropolitana

de Campinas = R$ 19.822,97, Estado de São Paulo = R$ 17.977,00 e Brasil = R$ 11.658,00).

Sistema Viário:

A Região conta com amplo sistema viário, bastante ramificado, e que apresenta os

seguintes eixos principais: a Rodovia dos Bandeirantes e a Rodovia Anhanguera, que ligam a

cidade de São Paulo ao interior paulista, cortando RMC; a rodovia SP-304, rumo a Piracicaba, a

Rodovia Santos Dumont, rumo a Sorocaba e a Rodovia Dom Pedro I, que faz a ligação com o

Vale do Paraíba, entre outras.

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Figura 5. Sistema viário FONTE: Secretaria de Desenvolvimento, 2013.

Entre as rodovias que servem de ligação entre as cidades da RMC, se destacam:

1) Rodovia Professor Zeferino Vaz (Campinas/Paulínia/Cosmópolis/Artur

Nogueira/Conchal);

2) Rodovia Jornalista Francisco Aguirra Proença (Campinas/Hortolândia/Capivari); 3)

Rodovia Prefeito José Lozano Araújo ou Rodovia 330-110 (Paulínia/Sumaré/Hortolândia);

3) Rodovia Adhemar de Barros (Campinas/Mogi Mirim/Mogi Guaçu);

4) Rodovia Doutor Roberto Moreira (Paulínia/Campinas);

5) Rodovia Miguel Melhado Campos (Vinhedo/Campinas);

6) Rodovia Miguel Noel Nascentes Burnier (Mogi-Mirim/Campinas);

7) Rodovia Santos Dumont (Indaiatuba/Campinas).

Panorama Econômico:

A evolução socioeconômica e espacial da região transformou-a em um espaço

metropolitano com uma estrutura produtiva moderna, com alto grau de complexidade e grande

riqueza concentrada em seu território.

A infraestrutura de transportes, a proximidade do maior mercado consumidor do país, que é

a RMSP (Região Metropolitana de São Paulo), o sofisticado sistema de ciência e tecnologia, a

mão-de-obra altamente qualificada, entre outros, deram à RMC, vantagens para instalação de

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novas empresas e para formação de arranjos produtivos nas áreas de petroquímica, têxtil,

cerâmica e flores, entre outros.

A localização geográfica e o sistema viário foram fatores primordiais no desenvolvimento da

agroindústria, ao permitirem a ligação com regiões produtoras de matérias primas e os grandes

mercados consumidores e terminais de exportação.

O setor agropecuário tornou-se moderno e diversificado, possuindo forte integração com os

complexos agroindustriais e elevada participação de produtos exportáveis ou destinados ao

mercado urbano de maior poder aquisitivo. Seus principais produtos são cana-de-açúcar, laranja,

suinocultura, avicultura, horticultura, fruticultura e floricultura.

A produção regional tem aumentado sua participação no total estadual com a instalação de

novas fábricas de setores intensivos em tecnologia, o que indica a posição privilegiada da região

para a localização industrial, transformando-a no terceiro maior parque industrial do país, atrás

apenas das Regiões Metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro.

A indústria abriga setores modernos e plantas industriais articuladas em grandes e

complexas cadeias produtivas, com relevantes participações na produção estadual. Uma das

divisões mais representativas é a de alimentos e bebidas, que responde por cerca de um quarto

da produção estadual.

Sobressaem, ainda, os ramos mais complexos, como o de material de transporte, químico e

petroquímico, de material elétrico e de comunicações, mecânico, de produtos farmacêuticos e

perfumaria e de borracha.

A existência de instituições de ensino e pesquisa e de inúmeras escolas técnicas e a

consequente disponibilidade de pessoal qualificado foram fundamentais para a presença de

grande número de empresas de alta tecnologia, que atuam principalmente nos setores de

informática, microeletrônica, telecomunicações, eletrônica e química fina, além de um grande

número de empresas de pequeno e médio porte fornecedoras de insumos, componentes, partes,

peças e serviços.

O dinamismo regional assegura aos municípios da RMC escala para desenvolver um

conjunto de atividades tradicionalmente encontradas apenas nas grandes capitais do país: grande

rede de serviços educacionais e bancários; hospitais e serviços médicos especializados; setor

terciário moderno; comércio diversificado e de grande porte e estrutura hoteleira de ótima

qualidade.

O setor terciário é dinâmico e avançado, apresentando interação com os demais setores da

economia. Abriga modernos equipamentos de comércio, empreendimentos de grande porte em

alimentação, entretenimento e hotelaria, além de uma variada gama de serviços, como os

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profissionais e os voltados para empresas. Na área da saúde, a RMC dispõe de importantes

equipamentos públicos e privados, com destaque para o Hospital das Clínicas da Unicamp.

A região possui, também, a maior concentração de instituições de P&D do interior brasileiro,

com a presença do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CPqD), com papel estratégico no

setor de telecomunicações, da Fundação Centro Tecnológico para a Informática (CTI), da

Companhia de Desenvolvimento Tecnológico (Codetec), do Instituto Agronômico de Campinas

(IAC), do Instituto Tecnológico de Alimentos (ITAL) e do Laboratório Nacional de Luz Sincroton

(LNLS).

Aspectos urbanos:

A malha viária permitiu uma densa ocupação urbana, organizada em torno de algumas

cidades de portes médio e grande, revelando processos de conurbação já consolidados ou

emergente sendo que as especificidades dos processos de urbanização e industrialização

ocorridos na Região provocaram mudanças muito visíveis na vida das cidades.

A Região Metropolitana de Campinas possui o melhor Índice de Desenvolvimento Humano

entre as regiões metropolitanas do Brasil, segundo dados do Programa das Nações Unidas para o

Desenvolvimento (PNUD).

Conhecendo um pouco da História de Indaiatuba

Do ponto de vista administrativo, o século XIX foi decisivo para Indaiatuba. Em 1830, além

da mudança de denominação (de Cocais para Indaiatuba), houve a elevação do povoado à

categoria de Freguesia do Distrito da Vila de Itu (decreto Imperial de 9 de dezembro), em terras

desmembradas de Itu, Jundiaí e São Carlos (Campinas). A partir daí, Indaiatuba passou a

participar das eleições para a Câmara de Itu e eleger o juiz de paz responsável pela administração

da Freguesia. A primeira eleição na cidade aconteceu em 7 de setembro de 1832, no recinto da

matriz, como era habitual na época.

Em 1859, pela Lei Provincial nº 12 de 24 de março, Indaiatuba foi elevada à categoria de

Vila, desvinculando-se, portanto, de Itu, e emancipando-se política e administrativamente:

constituiu sua própria Câmara Municipal e passou a eleger seus vereadores. A primeira eleição

para a Câmara de Indaiatuba ocorreu em 3 de julho de 1859 - sete vereadores foram eleitos,

sendo empossados em 31 de julho do mesmo ano.

Em 1873, com a criação do Termo de Indaiatuba, o município passou a ficar sob a jurisdição

de um juiz de fora para resolver suas pendências judiciais.

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Com o advento da República, o poder local começou a ser exercido por duas instâncias

distintas: a Câmara Municipal (Legislativo) e a Intendência Municipal (Executivo). Posteriormente,

a Intendência foi substituída pela estrutura da Prefeitura e as funções do antigo intendente

tornaram-se as do prefeito.

Em 1906, Indaiatuba foi elevada à categoria de cidade (Lei Estadual nº 1.038). Em 1963, foi

criada a Comarca de Indaiatuba (Lei nº 8.050 de 31 de dezembro), desmembrada de Itu; tornou-

se Comarca da 2ª Entrância em 1969.

Localização: O município de Indaiatuba está situado na região sudoeste do Estado de São

Paulo, pertencendo à região administrativa de Campinas. Apresenta as seguintes coordenadas

geográficas: 23º05' de latitude e 47º13' de longitude. A cidade, de 311,3 km2 de área, possui um

grande complexo industrial e está numa posição estratégica de acesso a diversos municípios e

capitais.

Dista 99 km de São Paulo, 22 km de Campinas e 24 km de Itu. Faz limites ao norte com

Monte Mor e Campinas; ao Sul, com Salto e Itu; ao leste, com Itupeva e a oeste, com Elias

Fausto. Apresenta uma localização privilegiada, a 10 quilômetros do Aeroporto Internacional de

Viracopos. Possui, boa infraestrutura e bons indicadores de qualidade de vida. Com uma

população de aproximadamente 210 mil habitantes e é a 4ª maior da Região Metropolitana de

Campinas e a 37ª maior do estado de São Paulo (IBGE 2012)

Nível do mar: 624 metros de altitude.

Hidrografia: Rios Jundiaí, Piraí e Capivari-Mirim; Córrego Barnabé, Córrego Barrinha,

Ribeirão Santa Rita, Ribeirão da Grama, Córrego Cachoeira, Córrego Brejão, Ribeirão Buru e

Córrego Mato Dentro.

Clima: temperatura média anual: 22º C, o clima é temperado, de inverno seco e verão

chuvoso. Os ventos predominantes são sul, seco e frio, e o noroeste, portador de chuvas.

Umidade relativa do ar: entre 60 e 80%.

Índice pluviométrico: média anual entre 1.110 e 1.300 mm; 30 mm no mês mais seco e 300

mm no mais chuvoso.

Relevo: dominantes as formas de planície aluvial, colinas, morros e morrotes.

Demografia:

Segundo o Atlas IDH 2000 da PNUD, a cidade possui os seguintes índices demográficos:

Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 12,9

Expectativa de vida (anos): 72,9

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Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 1,9

Taxa de Alfabetização: 92,3%

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,9486

Educação: IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) 2011 – 6.0

Média Brasileira – 4.7 (Anos iniciais do Ensino Fundamental na Rede Municipal)

Média Brasileira Total – 5.0 (Anos iniciais do Ensino Fundamental)

Qualidade de Vida:

Ranking Nacional do IFDM

Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal:

Entre os 5.565 municípios brasileiros Indaiatuba classificou-se como a 1ª cidade do Brasil

em 2010.

IPRS- Índice Paulista de Responsabilidade Social

GRUPO 1 – Municípios com nível elevado de riqueza e bons níveis nos indicadores sociais.

( Riqueza + Longevidade + Escolaridade).

43° Riqueza 157° Longevidade 93° Escolaridade

IDHM - Índice Desenvolvimento Humano Municipal Longevidade + Educação + Renda =

0,788. Do Brasil: 0,728 em 2011

Fonte: FIRJAN, 2010

Seade, 2012

Figura 6. Vista aérea de Indaiatuba

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A Cidade em Números – Síntese

População e Domicílios 2010

Pessoas Residentes - Total 201.848 Pessoas

Pessoas Residentes - Área Urbana 199.935 Pessoas

Pessoas Residentes - 10 anos ou mais de idade - Rendimento Nominal Médio 847,72 Reais

Mulheres Residentes - 10 anos ou mais de idade - Rendimento Nominal Médio 548,05 Reais

Pessoas Residentes - 10 anos ou mais de idade - Sem instrução ou menos de 1 ano de estudo

7.322 Pessoas

Esgoto - Domicílios particulares permanentes com banheiro ligado à rede geral 36.550 Domicílios

Água - Domicílios particulares permanentes com abastecimento ligado à rede geral 37.524 Domicílios

Lixo - Domicílios particulares permanentes com lixo coletado 39.461 Domicílios

Serviços de Saúde 2009

Estabelecimentos de saúde - Total 67 Estabelecimentos

Estabelecimentos de saúde - Prestadores de serviços ao SUS 20 Estabelecimentos

Leitos hospitalares 340 Leitos

Leitos hospitalares disponíveis ao SUS 288 Leitos

Ensino 2009

Matrículas - Ensino Fundamental 28.468 Matrículas

Matrículas - Ensino Médio 7.991 Matrículas

Docentes – Ensino Fundamental 1.387 Docentes

Docentes - Ensino Médio 563 Docentes

Registro Civil 2009

Nascimentos registrados no ano 2.667 Nascimentos

Casamentos registrados no ano 1.191 Casamentos

Separações judiciais registradas no ano 301 Separações

Finanças Públicas 2008

Valor do Fundo de Participação dos Municípios 3.666.140.908,00 Mil Reais

Receitas Orçamentárias realizadas 430.152.813,30 Mil Reais

Base Territorial

Área da unidade territorial 311,36 Km²

Fonte:IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

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Figura 7. Produto Interno Bruto – Indaiatuba

Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013

Figura 8. Evolução Populacional – Indaiatuba

Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013.

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Figura 9. Matrículas por série – Indaiatuba

Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013.

Figura 10. Número de escolas por série– Indaiatuba

Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013

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Figura 11. Estabelecimentos de Saúde – Indaiatuba

Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013.

1.1.5. Justificativa da Oferta do Curso

Com base no cenário global atual, a Faculdade Max Planck tende a contribuir com a

formação do profissional competente difundindo conhecimentos técnico-científicos e humanistas

através de programas de ensino, pesquisa e extensão. Desta forma, contribuindo com a profissão

da Medicina Veterinária, a Max Planck mantém como principal foco a sólida formação acadêmica,

sempre atenta às necessidades do mercado e às inovações científicas.

O curso de Medicina Veterinária da Max Planck tem o compromisso de formar médicos

veterinários generalistas, humanistas, éticos, críticos e reflexivos, aptos a compreenderem e

traduzirem as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidades, com relação às

atividades inerentes ao exercício profissional, no âmbito de seus campos específicos de atuação

em saúde animal e clínica veterinária; saneamento ambiental e medicina veterinária preventiva,

saúde pública e inspeção e tecnologia de produtos de origem animal; zootecnia, produção e

reprodução animal e ecologia e proteção ao meio ambiente. Ter conhecimento dos fatos sociais,

culturais e políticos da economia e da administração agropecuária e agroindustrial. Capacidade de

raciocínio lógico, de observação, de interpretação e de análise de dados e informações, bem

como dos conhecimentos essenciais de Medicina Veterinária, para identificação e resolução de

problemas, em conformidade com a Resolução CNE/CES 1, de 18 de fevereiro de 2003, do

Conselho Nacional de Educação (CNE) e da Câmara de Educação Superior (CES).

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Segundo dados do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), em 2015, o Brasil

contava com cerca de 142 mil profissionais, Desse total, mais de 105.000 estão em atuação, sendo

o maior número de profissionais na região Sudeste (48,26%). No estado de São Paulo,

concentram-se por volta de 35.000 médicos veterinários registrados. No Brasil, apesar do número

expressivo de cursos de Medicina Veterinária considera-se uma média baixa em relação ao

número de médicos veterinários por habitante, representado por 1 médico veterinário para cada

2.000 mil brasileiros.

O trabalho dos médicos veterinários vai além das clínicas e consultórios veterinários destinados

aos animais de companhia. O médico veterinário é fundamental para a garantia da saúde das pessoas,

dos animais e do meio ambiente – conhecida como Saúde Única. Os médicos veterinários atuam em

atividades ligadas à produção dos alimentos de origem animal consumidos pela população, têm papel

fundamental no desenvolvimento do agronegócio brasileiro, podem trabalhar como consultores,

responsáveis técnicos, docentes, peritos, na pesquisa, produção de medicamentos, entre outras áreas.

Dessa forma, a necessidade de profissionais altamente qualificados e preparados para atuar nas

diferentes áreas é fundamental. Por isso, a Faculdade Max Planck, no município de Indaiatuba, tem

esse compromisso.

A cidade de Indaiatuba acomoda por volta de 20 clínicas veterinárias ou hospitais

veterinários, além destes estabelecimentos citados, o ramo profissional que necessita a presença

e atividade do médico veterinário se amplia a centros de pesquisas, unidades básicas de saúde

(Núcleo de assistência à saúde da família - NASF), laboratórios toxicológicos, indústrias de

alimentos, fazendas, haras, vigilância sanitária, vigilância epidemiológica, centro de controle de

zoonoses, defesa sanitária animal, passando assim mais de 1.000 estabelecimentos na região

onde o médico veterinário pode atuar e contribuir com seu conhecimento técnico-científico. A

grande quantidade de oportunidades na área médico veterinária profissional abre uma carência de

profissionais de qualidade no ramo.

Ainda, Indaiatuba possui uma população de aproximadamente 235.000 habitantes (IBGE,

2012). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se um cão para cada dez

habitantes e um gato para cada 25 habitantes. Fazendo uma projeção para a cidade de

Indaiatuba, estima-se um número de 23.500 cães e 9.400 gatos. Segundo a Associação Brasileira

da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET), o mercado de animais de

companhia cresce expressivamente, movimentando milhões na economia, com representatividade

de 0,32% do PIB nacional, número este maior que de setores importantes da economia como

componentes eletrônicos e automação.

Segundo o LUPA – Levantamento de Unidades de Produção Agrícola do Estado de São

Paulo, as principais atividades encontradas na Região Metropolitana de Campinas estão

expressas no quadro 1:

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Quadro 1 – Unidades de Produção Agrícola, Região Metropolitana de Campinas (RMC).

REBANHO EFETIVO DO REBANHO

Bovinovultura de corte, leite e mista 104.414 cabeças/ano

Avicultura de corte 25.699.789 cabeças/ano

Avicultura para ovos 1.827.062 cabeças/ano

Suinocultura 69.003 cabeças/ano

ÁREA DE TANQUES M2

Psicicultura 679.830

Sabse-se que a RMC se destaca também como um importante centro criador de equinos. A

equinocultura se desenvolve de forma acelerada e a região conta com mais de 100 haras dotados

de centros hípicos.

Indaiatuba tem grande destaque nessa área, sendo sede da maior concentração de campos

de pólo à cavalo do Brasil e segunda da América latina. O município e arredores contam com uma

população de cerca de 4.000 cavalos de esporte, lazer e criação, com este setor movimentando

parte significativa da economia local.

A agropecuária, segundo dados da Fundação SEADE, mostra a sua importância no contexto

estadual, ao responder por 19% do valor adicionado (V.A.) agropecuário do Estado. Atividades

esportivas e de lazer com animais compõem também essa crescente no mercado, com íntima

ligação ao profissional médico veterinário.

Sendo assim, justifica-se a oferta do curso, propondo uma formação de profissionais da área

de Medicina Veterinária com visão humanista, crítica e reflexiva, propiciando a capacitação

profissional e a formação ética e moral de um cidadão capaz de atender às necessidades de

indivíduos, grupos sociais e comunidades, dentro do seu âmbito de atuação profissional capaz de

atuar na promoção e recuperação da saúde tendo como atribuições essenciais atividades

desenvolvidas no âmbito da saúde animal e clínica veterinária; saneamento ambiental e medicina

veterinária preventiva, saúde pública e inspeção e tecnologia de produtos de origem animal;

zootecnia, produção e reprodução animal e ecologia e proteção ao meio ambiente.

1.2. Políticas Institucionais no âmbito do Curso (Articulação do PPC com o PDI)

O termo projeto vem do latim e, em seu sentido mais estrito, significa ‘lançar para diante’

estruturar um Projeto Pedagógico é, portanto planejar o trabalho de formação humana em seu

sentido mais amplo. A Faculdade Max Planck entende que o Projeto Pedagógico dos seus Cursos

representa muito mais do que um documento estruturado e estático que norteia as ações de

formação humana e profissional da instituição. É antes a representação da sua visão acerca de

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como o futuro se apresenta e a consequente tradução e incorporação desta visão nas ações que

norteiam e circunscrevem os seus Projetos Pedagógicos. Em outras palavras a construção das

diretrizes para formar as pessoas para o futuro acontece no presente. Daí a importância, ao

propor Projetos Pedagógicos, de se levar em conta as condições atuais e de se confrontar as

mesmas com o que a instituição julga ser necessário. É nesta perspectiva que se insere a

concepção da Max Planck acerca dos seus Projetos Pedagógicos; é do confronto entre as

condições atuais e as desejáveis que surge a melhor forma de construir o que é possível na

formação humana e profissional. O possível neste âmbito significa a exploração dos limites do real

tendo como instrumento de transformação da realidade a identificação de alternativas de ação.

A elaboração de um Projeto Pedagógico para a Max Planck implica em analisar o contexto

real e o escolar definindo ações, estabelecendo o que alcançar, criando percursos e fases para o

trabalho, definindo tarefas para os atores envolvidos e acompanhando e avaliando a trajetória

percorrida e os resultados parciais e finais.

Esta função não pode ser assumida, na visão da Max Planck que haja uma efetiva

articulação com outros instrumentos que sinalizam a direção institucional para o alcance de

compromissos sociais. Assim torna-se imprescindível a implementação do Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI) que junto com o Projeto Pedagógico dos Cursos (PPC)

sustentam o cumprimento da missão institucional e social da Faculdade.

O Plano de Desenvolvimento Institucional define princípios que orientam os agentes

responsáveis pela sua operacionalização. É um instrumento que estabelece o pensamento

institucional acerca das concepções da instituição sobre educação é a construção da identidade

institucional. Implica numa análise coletiva tanto da sua história (a que lhe deu as características

que apresenta no momento) quanto das direções intencionais que serão assumidas em função

das definições tomadas pelo Projeto Pedagógico dos Cursos.

O PDI contribui efetivamente para tornar os Projetos Pedagógicos dos Cursos da Max

Planck um instrumento de condução do presente e do futuro. O PDI na Faculdade Max Planck é

um instrumento que serve de guia para a prática pedagógica dos cursos e promove a unidade

pedagógica que expressa a sua filosofia educacional. A Diretoria é o principal agente articulador

dos Projetos tanto Institucional quanto Pedagógico. É a partir da atuação destes atores que se

está permanentemente ligando e articulando as ações de ambos os projetos visando a

potencialização das suas relações e a composição da teia curricular que circunscreve cada um

dos Projetos Pedagógicos dos Cursos.

A implementação do Plano de Desenvolvimento Institucional da Max Planck norteia a ação

transformadora da realidade e viabiliza as ideias inseridas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos.

A articulação entre o Plano de Desenvolvimento Institucional e o Projeto Pedagógico se dá a partir

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de várias dimensões. De um lado os responsáveis principais da Max Planck articulam ações para

promover as relações entre ambos e de outro o compromisso e envolvimento dos Coordenadores

dos Cursos e do corpo docente no sentido de tornar concretas as ações consignadas no Projeto

Pedagógico dos Cursos. A reflexão permanente e o exercício das ações traçadas em ambos os

documentos vão delineando a construção e a reconstrução das diretrizes curriculares.

A Max Planck entende que tanto o PDI quanto o PPC são frutos de uma reflexão consciente

de todos os atores envolvidos na sua implementação. Acredita que esta concepção oferece

unidade, singularidade e especificidade aos Cursos que possui. Assim assume o compromisso de

promover a contínua construção, avaliação e reelaboração de ambos visando torná-lo uma

expressão atualizada da visão que adquire sobre educação superior, sobre universidade e sua

função social, sobre o curso, sobre o ensino, sobre a pesquisa e sua relação com o ensino, sobre

a extensão e sua relação com o currículo, sobre a relação teoria e prática. Compromete-se a abrir

espaços institucionalizados para a discussão e troca de informações visando à promoção do

acompanhamento da articulação entre PDI e PPC. Compromete-se também a gerar instrumentos

que efetivamente sinalizem a necessidade de alteração das concepções e ações inseridas no PDI

e PPC. Estes compromissos de acompanhamento das ações consignadas em ambos os

documentos e sua articulação entre si e com os demais instrumentos é percebido como uma ação

de grande relevância à medida que pode revelar as características da instituição, nos cursos e

entre os cursos, do sistema educacional superior e do contexto social do qual faz parte.

O PDI é um instrumento que mapeia a organização e o planejamento institucional da Max

Planck, bem como indica um conjunto de objetivos, estratégias e ações básicas para viabilizar sua

reestruturação. É um instrumento que oferece condições da Faculdade executar seus Projetos

Pedagógicos de Cursos.

O PDI serviu de alicerce para a conformação da grade curricular e dos correspondentes

conteúdos programáticos, na medida em que se contemplou a realidade das relações humanas no

mercado de trabalho e as formas de distribuição física de bens tangíveis e intangíveis, através dos

canais de distribuição e as suas multirrelações intrínsecas e extrínsecas, num contexto

globalizado, visando atender as necessidades organizacionais no desenvolvimento local, regional,

nacional e internacional.

Os Projetos Pedagógicos, em constante desenvolvimento e aperfeiçoamento, são

acompanhados pela Coordenação de Curso, Direção e Professores em um compromisso conjunto

pela qualidade. A Coordenação de Curso tem como uma das principais atribuições acadêmicas, o

acompanhamento e a análise do andamento do projeto pedagógico. Contudo, a Direção e os

Professores também são responsáveis pela consolidação e pela qualidade do mesmo. A Direção,

sobretudo, na logística institucional administrativa para o desenvolvimento de cada projeto de

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curso da faculdade e os professores especificamente, encaminhando a parte voltada para a

dimensão didático-pedagógica do curso. Todos com a consciência coletiva de responsabilidade de

avaliar constantemente os trabalhos desenvolvidos e a qualidade dos cursos oferecidos. Tal

avaliação é formalizada através do Programa de Avaliação Institucional onde todos terão a

oportunidade de registrar suas críticas e sugestões.

As Atividades Acadêmicas permanentes de ensino, pesquisa e extensão estão integradas

de forma a se reforçarem mutuamente. O compromisso maior da Faculdade Max Planck é com o

Ensino de qualidade. Assim, a pesquisa na Instituição tem característica empírica de aplicação

prática. Contam como pesquisa: os trabalhos discentes de conclusão de curso (Trabalho de

Conclusão de Curso – TCC), as pesquisas de iniciação científica (PIC) e as atividades

desenvolvidas nas disciplinas de Atividades Complementares. A extensão é incentivada pelas

semanas de estudos e jornadas que são organizadas anualmente sob a responsabilidade de cada

coordenadoria de curso, as visitas técnicas desenvolvidas por professores fora e dentro do

Campus. A natureza da pesquisa possível nesta realidade educacional é voltada quase que

inteiramente para as questões do Ensino, estando aí a integração legítima entre Pesquisa e

Ensino.

Se observarmos a política de desenvolvimento institucional apresentada pela Max Planck,

perceberemos a articulação entre os cursos de graduação efetuada por meio de uma proposta de

desenvolvimento comum das experiências de inovação metodológica, dos projetos de produção

de pesquisa e publicação e de um rico trânsito docente e discente entre os diversos projetos

institucionais. Isso demonstra como a política de desenvolvimento institucional responde às

reflexões do projeto pedagógico do curso, que valoriza essa integração no processo de

construção de sua qualidade acadêmica.

Por outro lado, a política de acervo, o plano de carreira, os projetos de qualificação docente,

as atividades de extensão, os incentivos institucionais e as práticas avaliativas presentes no

Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) confirmam uma compreensão de

complementaridade entre as experiências acadêmicas institucionais e um compromisso de que os

investimentos institucionais atendam às demandas pedagógicas que sustentam o Projeto de

Curso da Max Planck.

A construção da estrutura curricular da proposta pedagógica do Curso de Medicina

Veterinária da Faculdade Max Planck constitui-se de um conjunto encadeado de disciplinas

teóricas e práticas cuja carga horária perfaz um total de 4690 horas-aula, equivalendo a 4.077

horas-relógio, distribuídas em 10 semestres.

Todas estas ações e outras complementares visam atender as especificações contidas no

PDI e são detalhadas no Quadro 2. Neste quadro estão descritas as correlações entre o PDI e as

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ações tomadas para sua implementação no Curso de Medicina Veterinária, descritos em seu

PPC.

1.2.1. Compromisso Social

A Faculdade Max Planck, em razão da sua herança institucional e das suas opções como

IES, está diretamente engajada no processo de desenvolvimento da sociedade. Assim, é possível

identificar os compromissos sociais nos ambientes local, nacional e internacional.

No seu compromisso social, a Faculdade Max Planck se caracteriza pela oferta de um

ensino de excelência, pela criação de um ambiente para discussão de temas relevantes para a

sociedade, pela busca de soluções criativas para a melhora na qualidade do ensino, pela

formação de agentes qualificados para atuação no mercado de trabalho, pela formação de

profissionais competentes e aptos para atuar no ramo de administração e pelas parcerias com

instituições e/ou entidades sem fins lucrativos.

O compromisso social assumido, e que vem sendo realizado, pela Faculdade Max Planck,

espelha sua responsabilidade institucional. A Faculdade Max Planck tem consciência de seu

compromisso com a promoção do desenvolvimento e o bem-estar da sociedade e prioriza, na

formação profissional, a excelência, a ética e o desenvolvimento de competências, habilidades e

atitudes.

A missão social da Faculdade Max Planck se realiza por meio de suas funções básicas: o

ensino produzido e difundindo conhecimentos; a pesquisa como meio de ampliação e descoberta;

e a extensão como forma de envolvimento e socialização do saber a serviço do homem. Como um

dos aparelhos formadores, a Instituição de Ensino deve reconhecer que a educação não lhe

pertence unicamente e que o seu papel é abrir o horizonte intelectual do estudante, colocando

conteúdos que tornem a educação um instrumento não só para a vida, mas para a transformação

da vida e da sociedade. Participar desse resgate da cidadania é obrigação da academia (Sousa,

1998, p.21).

A Faculdade é portanto, parte integrante da vida e da história da comunidade, cumprindo o

seu papel de Instituição responsável pela produção, difusão e sociabilização do saber.

1.3. Concepção do Curso

O curso de Medicina Veterinária tem como embasamento legal, as exigências da Resolução

CFE n.º 10/84, de 11 de abril de 1984, que fixou os mínimos de conteúdo e duração do currículo

correspondente e as Diretrizes Curriculares de Medicina Veterinária, formuladas pela Comissão

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de Especialistas de Ensino em Medicina Veterinária, a Resolução CNE n. 1, de 18 de fevereiro de

2003. O curso de Medicina Veterinária da Faculdade Max Planck foi autorizado pela Portaria

Ministerial nº 1.687, publicada no Diário Oficial da União de 25/11/2009 e reconhecido pela

Portaria Ministerial nº 576, publicada no D.O.U. de 03/10/2014.

A concepção do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Max Planck propõe a formação

do médico veterinário generalista, com ênfase nas diferentes áreas de atuação, propiciando a

capacitação profissional e a formação ética e moral de um cidadão capaz de atender às

necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidades, dentro do seu âmbito de atuação

profissional.

A organização didático-pedagógica e curricular se complementa e interage no sentido de

garantir as competências nas mais diversas áreas de atuação do Médico Veterinário. Desde os

primeiros anos do curso, o acadêmico é incentivado a participar em aulas práticas, em projetos de

pesquisa e de extensão além de atividades extraclasses propostas por atividades

complementares. Os estágios, aulas e atividades práticas melhoram a capacitação do acadêmico

a fim de trazer a teoria na prática, otimizando o aprendizado e contribuindo para a formação do

profissional.

Durante todo o curso o acadêmico desenvolve habilidades de busca de informação

disponibilizadas em livros, artigos científicos e bases de dados com seleção e avaliação crítica

dos dados obtidos. Todos os processos de formação e aprendizado são dados por professores

com experiência profissional, atuando como facilitadores do processo ensino-aprendizagem.

As práticas de ensino são institucionalizadas por meio dos programas instituicionais, e

garantem que as experiências de ensino sejam planejadas e atualizadas constantemente, a fim de

promover a aquisição de conhecimentos caracterizados pela mudança de hábitos, atitudes e

competências.

A concepção do curso se torna visível na sua atuação com a comunidade interna e externa

por meio da relação entre o ensino da teoria e da prática, fornecendo elementos fundamentais

para aquisição das habilidades e dos conhecimentos necessários à concepção das ciências

veterinárias. O curso de Medicina Veterinária da Faculdade Max Planck tem a missão de formar

profissionais competentes em várias áreas de abrangências, além de formar cidadãos interagindo

com a sociedade.

O dinamismo da Ciência e o surgimento de novas tecnologias exigem ao profissional

constante atualização. Nesse contexto, o curso propicia a oferta de referenciais alicerçados na

teoria e prática com o objetivo de nortear o conhecimento em múltiplas direções, proporcionando

ao aluno condições para atuar de forma criativa em situações do cotidiano, buscando aplicar

novos conhecimentos e tecnologias.

P á g i n a | 25

Na formação do profissional, é necessário desenvolver a habilidade de aprender e recriar

permanentemente, no sentido de educação continuada. A Max Planck centra o seu ensino com

base em metodologias ativas e na construção e produção do conhecimento, no qual o aluno atua

como sujeito da sua aprendizagem. Atendendo às perspectivas do profissional a ser formado, o

curso apresenta os caminhos para a aquisição de habilidades e competências, permitindo o

domínio de métodos que propiciem qualificação intelectual ampla para a formação de uma base

sólida, proporcionando aquisição contínua e eficiente de conhecimentos específicos.

Neste sentindo, o curso de Medicina Veterinária da Faculdade Max Planck tem a concepção

de formar profissionais capacitados na resolutividade dos problemas de saúde de qualquer área

de atuação médico-veterinária, sempre visando excelente qualidade profissional com visão

humanista.

1.4. Objetivos do Curso

1.4.1. Gerais

A educação nacional, concebida como fator de transformação social para formar cidadãos

com competências e habilidades para a participação ativa no processo de desenvolvimento da

sociedade, deve promover o desenvolvimento das dimensões técnico-científica (saber, conceber e

fazer), social (saber conviver), moral e ética (saber ser), política (saber agir) e estratégica (saber,

pensar e agir prospectivamente). Consubstanciada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996, a educação tem, entre suas finalidades, o pleno

desenvolvimento do ser humano e seu aperfeiçoamento e, o preparo do cidadão para a

compreensão e o exercício do trabalho, mediante acesso ao conhecimento científico e

tecnológico, conhecimentos fundamentais que capacitam o homem para o exercício de uma

profissão. Dentre os objetivos do ensino superior, destaca-se a capacitação do homem para o

exercício de uma profissão e para o exercício da reflexão crítica e participação na produção.

Sendo assim, o Curso de Medicina Veterinária da Faculdade Max Planck tem por objetivo

geral “Formar profissionais na área da Medicina Veterinária, tecnicamente qualificados, que sejam

capazes de entender e intervir, de uma forma crítica e criativa na complexidade que envolve as

subáreas de conhecimento que identificam o Médico Veterinário, de modo a promover, preservar

e participar ativamente dos segmentos de produção animal, produção de alimentos, saúde animal

e proteção ambiental, de maneira significativa para a melhoria da qualidade de vida da

sociedade”.

P á g i n a | 26

1.4.2. Específicos

Considerando as dimensões do conhecimento, das habilidades e das atitudes, os objetivos

específicos do referido curso de Medicina Veterinária são os seguintes:

Na dimensão do conhecimento:

• Formar profissionais de Medicina Veterinária conscientes da importância de seu papel na

sociedade atual;

• Compreender as bases conceituais dos princípios humanísticos, éticos; das relações

interpessoais; da comunicação e informação, dos princípios e métodos da ciência, tecnologia e do

processo de trabalho;

• Formar profissionais aptos para a inserção no mercado de trabalho da produção e saúde

animal em geral e de todos os seus segmentos;

• Formar profissionais, sobretudo empreendedores;

• Favorecer, no estudante, o desenvolvimento de seu potencial criativo, do raciocínio e de

sua visão crítica do mundo;

• Formar profissionais conscientes de seu auto-aprimoramento contínuo;

• Incentivar a criação cultural e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do

meio em que se vive;

• Incentivar a pesquisa, extensão e a investigação científica, visando o desenvolvimento da

ciência e da tecnologia, a nível local e regional.

Na dimensão das habilidades intelectuais:

• Utilizar e manejar apropriadamente as técnicas, os instrumentos, procedimentos e outros

recursos tecnológicos aplicados na prática profissional;

• Utilizar de forma adequada os meios de comunicação verbal e não verbal nas relações de

trabalho e no atendimento ao indivíduo e/ou coletividade;

• Utilizar a metodologia científica na aquisição e produção de conhecimentos;

• Buscar, selecionar e manejar informações;

• Identificar, analisar e interpretar os problemas em Gestão, Planejamento e Ordenamento

de recursos na Medicina Veterinária, assim como na prática profissional;

• Acessar, selecionar e integrar os conhecimentos necessários para as soluções de

problemas;

P á g i n a | 27

• Utilizar o raciocínio investigativo para a compreensão dos problemas e tomada de

decisões;

• Gerenciar, organizar, coordenar, liderar e capacitar equipes de trabalho da sua área de

competência.

Na dimensão das atitudes:

• Buscar constante aprimoramento profissional através da educação continuada e

reconhecer os limites e as possibilidades da sua prática profissional;

• Apropriar-se de novas formas de aprender, conectadas com a realidade concreta,

aprimorando a independência intelectual, o exercício da crítica e a autonomia no aprender;

• Compreender o papel do exercício profissional como instrumento de promoção de

transformações sociais;

• Valorizar a produção e utilização do conhecimento científico-tecnológico, aprimorando o

rigor científico e intelectual em suas ações sociais e profissionais;

• Ter espírito empreendedor e exercer a profissão, pautado em valores éticos e

humanísticos tais como a solidariedade, respeito à vida humana e ao meio ambiente, convivência

com a pluralidade e diversidade de ideias e pensamentos.

1.5. Perfil Profissional do Egresso

O Curso de Graduação em Medicina Veterinária da Faculdade Max Planck tem como perfil

do formando egresso/profissional o Médico Veterinário, com formação generalista, humanista,

crítica e reflexiva, apto a compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e

comunidades, com relação às atividades inerentes ao exercício profissional, no âmbito de seus

campos específicos de atuação em saúde animal e clínica veterinária; saneamento ambiental e

medicina veterinária preventiva, saúde pública e inspeção e tecnologia de produtos de origem

animal; zootecnia, produção e reprodução animal e ecologia e proteção ao meio ambiente. Ter

conhecimento dos fatos sociais, culturais e políticos da economia e da administração agropecuária

e agroindustrial. Capacidade de raciocínio lógico, de observação, de interpretação e de análise de

dados e informações, bem como dos conhecimentos essenciais de Medicina Veterinária, para

identificação e resolução de problemas.

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Perfil do Egresso – Competências e Habilidades

O profissional de medicina veterinária formado pela Faculdade Max Planck deverá ser um

profissional generalista com visão ampla do contexto social, econômico e humanístico que cerca a

profissão. Ao concluir o curso, o recém-formado reunirá condições técnico-científicas e políticas

para exercer sua atividade profissional de forma ética, consciente de suas responsabilidades com

a manutenção da vida em todas as suas manifestações. Sua ação solidária e comprometida com

a comunidade onde atua, deve estar direcionada para à manutenção da saúde animal e

consequentemente, da saúde pública e saúde ambiental.

A formação do Médico Veterinário pela Faculdade Max Planck tem por objetivo dotar o

profissional dos conhecimentos para desenvolver ações e resultados voltados à área de Ciências

Agrárias no que se refere à Produção Animal, Produção de Alimentos, Saúde Animal, Saúde

Humana, Saúde Ambiental e Proteção Ambiental.

É imperativo que o egresso promova o desenvolvimento agropecuário sustentável,

respeitando a preservação dos ecossistemas e participando, com competência, da cadeia

produtiva de alimentos objetivando a elevação da qualidade de vida da comunidade em que atua

como profissional.

Para satisfazer tais qualidades, o curso de Medicina Veterinária da Faculdade Max Planck,

proporciona uma consistente formação científica e profissional, com base no desenvolvimento das

competências e habilidades propostas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs).

Competências e Habilidades Gerais:

I - Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem

estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto

em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja

realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde. Sendo

capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para

os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de

qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à

saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto

em nível individual como coletivo;

II - Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na

capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custoefetividade, da força de

trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os

P á g i n a | 29

mesmos devem possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as

condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas;

III - Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a

confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de

saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não verbal e habilidades

de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de

comunicação e informação;

IV - Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão

estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da

comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para

tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;

V - Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas,

fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais

e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores,

empregadores ou lideranças na equipe de saúde;

VI - Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente,

tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de saúde devem

aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o

treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, mas proporcionando condições para

que haja beneficio mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive,

estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a cooperação

através de redes nacionais e internacionais.

Competências e Habilidades Específicas

O Curso de Graduação em Medicina Veterinária da Faculdade Max Planck deve assegurar,

também, a formação de profissional nas áreas específicas de sua atuação: sanidade e produção

animal, saúde pública, biotecnologia e preservação ambiental, com competências e habilidades

específicas para:

I - respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;

II - interpretar sinais clínicos, exames laboratoriais e alterações morfo-funcionais;

III - identificar e classificar os fatores etiológicos, compreender e elucidar a

patogenia, bem como, prevenir, controlar e erradicar as doenças que acometem os animais;

IV - instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento e medidas profiláticas, individuais

e populacionais;

P á g i n a | 30

V - elaborar, executar e gerenciar projetos agropecuários, ambientais e afins à profissão;

VI - desenvolver, programar, orientar e aplicar as modernas técnicas de criação, manejo,

nutrição, alimentação, melhoramento genético; produção e reprodução animal;

VII - planejar, executar, gerenciar e avaliar programas de saúde animal, saúde pública e de

tecnologia de produtos de origem animal;

VIII - executar a inspeção sanitária e tecnológica de produtos de origem animal;

IX - planejar, elaborar, executar, gerenciar e participar de projetos nas áreas de

biotecnologia da reprodução e de produtos biológicos;

X - planejar, organizar e gerenciar unidades agroindustriais;

XI - realizar perícias, elaborar e interpretar laudos técnicos em todos os campos de

conhecimento da Medicina Veterinária;

XII - planejar, elaborar, executar, gerenciar, participar de projetos agropecuários e do

agronegócio;

XIII - relacionar-se com os diversos segmentos sociais e atuar em equipes multidisciplinares

da defesa e vigilância do ambiente e do bem-estar social;

XIV - exercer a profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma

forma de participação e contribuição social;

XV - conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e

científicos;

XVI - assimilar as constantes mudanças conceituais e evolução tecnológica apresentadas

no contexto mundial;

XVII - avaliar e responder com senso crítico as informações que estão sendo oferecidas

durante a graduação e no exercício profissional.

É importante ressaltar que este conjunto de habilidades e competências pode ser atendido

através de disciplinas específicas presentes na grade curricular. No entanto, outros devem ser

entendidos como objetivos presentes na formação para o adequado exercício profissional.

Portanto, são trabalhados através das metodologias, recursos e práticas de ensino que são

adotadas como formas de operacionalização das disciplinas previstas na grade curricular.

As capacidades de se adaptar ao trabalho em equipes multidisciplinares, de utilizar

metodologias nas diversas áreas da Medicina Veterinária e de acompanhar as evoluções

tecnológicas são adquiridas com aulas expositivas, aulas laboratoriais, projetos, seminários,

programa de atividades complementares, visitas técnicas e trabalhos desenvolvidos

individualmente ou em equipe.

A formação humanista é obtida sobretudo pelas disciplinas: Gestão do Agronegócio,

Ciências Humanas e Sociais, Comunicação e Relacionamento Interpessoal, Gestão Estratégica,

Tópicos Especiais, Trabalho de Conclusão de Curso, Deontologia e Ética Profissional, Estágio

P á g i n a | 31

Supervisionado e das Atividades Complementares, que são desenvolvidas extraclasses e

convalidadas através de relatórios e apresentações de seminários.

A educação das relações étnico-raciais e indígenas tem por alvo a formação de cidadãos,

mulheres e homens empenhados em promover condições de igualdade no exercício de direitos

sociais, políticos, econômicos, dos direitos de ser, viver e pensar, próprios aos diferentes

pertencimentos étnico-raciais, indígenas e sociais. Em outras palavras, persegue o objetivo

precípuo de desencadear aprendizagens e ensinos em que se efetive participação no espaço

público, isto é, em que se formem homens e mulheres comprometidos com e na discussão de

questões de interesse geral, sendo capazes de valorizar questões de mundo, experiências

históricas, contribuições de diferentes povos que têm formado a nação.

As questões relativas ao multiculturalismo; fenômenos culturais, étnicos, indígenas, raciais e

linguísticos; Preconceitos; Relações etnoraciais na sociedade e nas empresas; Desigualdade

racial no Brasil e tratamento da diversidade etnocultural são abordados nas disciplinas de

Ciências Humanas e Sociais, Comunicação e Relacionamento Interpesoal, Deontologia e Ética

Profissional, História e Cultura Afro-brasileira e Indígena e são desenvolvidos diversos projetos

integradores como Atividades Complementares.

A concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o

meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade são abordados nas

seguintes disciplinas: Ecologia e Meio Ambiente, Gestão de Agronegócios, Epidemiologia

Veterinária, Medicina Preventiva, Produção de Suínos, Produção de Ruminantes, Produção de

Aves, Clínica Médica de Animais Silvestres, Responsabilidade Social e Meio Ambiente e, estando,

ainda, contemplados de forma integrada nas disciplinas do curso que abordam a área humanística

e de caráter sócio-ambiental.

As disciplinas que contemplam as questões relativas a Direitos Humanos são: Ciências

Humanas e Sociais, Deontologia e Ética Profissional, Direitos Humanos.

A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é oferecida como disciplina optativa e ainda entre os

conteúdos de extensão e integração profissional do curso. A Faculdade, através do PROE

(Programa de Orientação ao Estudante) oferece regularmente cursos de LIBRAS abertos a todos

os estudantes interessados, em atendimento ao disposto no §2º do artigo 3º do Decreto nº

5.626/2005.

P á g i n a | 32

1.6. Estrutura Curricular

A construção da estrutura curricular materializadora da proposta pedagógica do Curso de

Medicina Veterinária da Faculdade Max Planck constitui-se de um conjunto encadeado de

disciplinas e atividades educacionais distribuídas em 10 semestres.

1.6.1. Notas Explicativas

A área de Medicina Veterinária é uma das áreas do conhecimento humano cuja evolução se

mostra especialmente rápida. Neste sentido, torna-se imprescindível que o Corpo Docente,

fundamentado pelo seu Núcleo Docente Estruturante – NDE realize constantes atualizações no

Projeto Pedagógico do curso, particularmente em sua estrutura curricular. Leva-se em

consideração a velocidade significativa com que novas tecnologias e metodologias de ensino que

suplantam outras que até há pouco se mostravam absolutas.

A estas características, agrega-se a avaliação dos docentes do Curso, cuja maioria está

inserida no mercado profissional de trabalho. Esta avaliação aponta para necessidades

específicas do mercado de trabalho atual na Região Metropolitana de Campinas.

Essa realidade aponta para uma crescente demanda de profissionais com conhecimentos e

prática na área de Medicina Veterinária e com bons conhecimentos na área de gestão.

Considerando-se estas premissas, foi realizada uma reestruturação no currículo de Medicina

Veterinária, que busca, além de seus objetivos já existentes, as seguintes características:

Integrar as diversas disciplinas curriculares pela sua aplicação em projetos

organizacionais, possibilitando que os formandos desenvolvam uma visão sistêmica nas

organizações e relacionem todo↔partes↔todo de forma a proporem soluções adequadas

à realidade;

Propiciar que o aluno vivencie os aspectos inerentes à Medicina Veterinária dentro

de um ambiente controlado e sob a orientação de profissionais capacitados;

Alinhamento de um conjunto de conteúdos que permitem uma melhor formação e

interdisciplinaridade;

Desenvolver habilidades e competências interpessoais pela convivência em

equipes de trabalho;

Permitir a sistematização do conhecimento desenvolvido pelos alunos, de forma

formal, além de capacitar os alunos a integrarem os conceitos, teorias, dados, fatos,

procedimentos, técnicas, metodologias e rotinas que aprendem no decorrer do curso para

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estruturarem estratégias de intervenção na sua área de atuação, orientados para a prática

do Médico Veterinário.

1.6.2. Coerência do currículo com os objetivos do Curso e com as Políticas

Institucionais

Desde o início do seu projeto, a Faculdade Max Planck estabeleceu um perfil profissional a

ser buscado. A Max Planck objetiva formar um bacharel com certas habilidades e competências

dentro de um determinado espaço profissional. A estrutura curricular foi concebida de forma a

atender aos objetivos gerais e específicos do curso e, consequentemente, possibilitar a

consecução dos objetivos do PDI.

1.6.3. Coerência do currículo com o perfil do egresso

A filosofia que embasa a construção da estrutura curricular identifica-se com a proposta

educacional da Faculdade Max Planck de desenvolver as atividades de ensino de forma a atender

as necessidades de formação fundamental, sociopolítica, técnica e prática do médico veterinário.

A Max Planck tem acompanhado as mudanças nas relações sociais no espaço local,

nacional e internacional. Ainda, tem percebido a necessidade de contar com uma estrutura

curricular suficiente ao atendimento da realidade das exigências de um mercado de trabalho

especializado. Ademais, a estrutura curricular pela preocupação de selecionar conteúdos

estruturantes que, amarrada a uma metodologia de ensino com destaque na formação de

habilidades e competências, possa garantir o perfil de um profissional de qualidade,

intelectualmente autônomo e empreendedor, apto a construir novas soluções para um mundo

internacionalizado que se modifica constante e rapidamente.

1.6.4. Coerência do currículo face às Diretrizes Curriculares Nacionais

A Max Planck organiza sua estrutura curricular com base na Resolução CNE/CES nº1, de

18 de fevereiro de 2003, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de

Medicina Veterinária.

1.6.5. Adequação e atualização de ementas, programas de ensino e bibliografia

O ementário, os programas de ensino e a bibliografia estão em permanente processo de

atualização na Max Planck, e o processo de atualização destes é uma tarefa contínua. Sempre

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que necessário, o Colegiado de Curso e o NDE sugerem e produzem modificações e

atualizações.

Outra medida importante, que assegura melhores ações no que tange à atualização é a

discussão setorizada entre docentes de áreas com alguma conexão temática ou algum vínculo

importante com as ementas objeto de interesse.

A bibliografia utilizada na Max Planck é atualizada e adequada em função do seu Projeto

Pedagógico de Curso. A biblioteca atende à normativa educacional e adota uma política de

atualização de periódicos e livros.

1.6.6. Políticas de Educação Ambiental

Muito embora educação ambiental perpasse as disciplinas do curso, em atendimento à Lei

nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002, que regulamenta as

políticas de educação ambiental, as disciplinas do Curso de Medicina Veterinária as contemplam

de forma mais contundente são: Ecologia e Meio Ambiente, Gestão de Agronegócios,

Bioclimatologia Animal, Introdução à Medicina Veterinária, Deontologia e Ética Profissional,

Produção de Suínos, Produção de Aves, Etologia e Bem Estar Animal, Epidemiologia Veterinária,

Medicina Preventiva, Toxicologia, Clínica Médica de Animais Silvestres, Tópicos Especiais.

1.6.7. História e Cultura Afro-brasileira e Indígena

A educação das relações étnico-raciais e indígenas tem por alvo a formação de cidadãos,

mulheres e homens empenhados em promover condições de igualdade no exercício de direitos

sociais, políticos, econômicos, dos direitos de ser, viver e pensar, próprios aos diferentes

pertencimentos étnico-raciais, indígenas e sociais. Em outras palavras, persegue o objetivo

precípuo de desencadear aprendizagens e ensinos em que se efetive participação no espaço

público, isto é, em que se formem homens e mulheres comprometidos com e na discussão de

questões de interesse geral, sendo capazes de valorizar questões de mundo, experiências

históricas, contribuições de diferentes povos que têm formado a nação.

As questões relativas ao multiculturalismo; fenômenos culturais, étnicos, indígenas, raciais e

linguísticos; Preconceitos; Relações etnorraciais na sociedade e nas empresas; Desigualdade

racial no Brasil e tratamento da diversidade etnocultural são abordados nas disciplinas de

Ciências Humanas e Sociais, Comunicação e Relacionamento Interpessoal, História e Cultura

Afro-brasileira e Indígena, Ética Responsabilidade Social e Meio Ambiente e são desenvolvidos

diversos projetos integradores e atividades complementares.

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1.6.8. Diretrizes para a Educação em Direitos Humanos

O Projeto Pedagógico do Curso contempla as Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer CNE/CP N° 8, de 06/03/2012, que

originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012, na disciplina de Ética, Responsabilidade

Social e Meio Ambiente, Ciências Humanas e Sociais, Tópicos Especiais e Direitos Humanos.

1.6.9. Flexibilização Curricular – uso de disciplinas Optativas

As disciplinas optativas são complementares ao Curso de Medicina Veterinária, com carga

horária de 40 h, destinadas a agregar um maior conhecimento ao aluno em áreas de menor grau

específico, entretanto, de extrema importância para a formação de um futuro profissional com

visão multidisciplinar, diferencial cada vez mais necessário para o mercado de trabalho.

Para a conclusão do curso de Medicina Veterinária, o aluno deve cumprir ao menos uma

disciplina referente à lista de Disciplinas Optativas a seguir:

1. Direitos Humanos

2. Ética, Responsabilidade Social e Meio Ambiente

3. Gestão Empreendedora

4. História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

5. Libras

1.6.10. Flexibilidade Curricular e Interdisciplinaridade

A Faculdade Max Planck adota como princípios didático-pedagógicos a flexibilidade

curricular e a interdisciplinaridade. O primeiro é entendido como a qualidade do percurso

acadêmico livre, embora orientado pelo curso, á escolha do aluno. Para tanto, a Faculdade

oferece ao aluno uma matriz curricular sequenciada que já é por si mesma um modo de

orientação para as matriculas de disciplinas. Se o aluno quiser cursar uma disciplina mais

adiantada porque lhe é conveniente, contará com a Coordenação de Curso e com os docentes

para orientá-lo nessa decisão, analisando com o aluno qual a melhor via acadêmica a ser

percorrida. Finalmente, o aluno percebe, ainda, as características da flexibilidade do seu curso ao

realizar as atividades complementares.

O segundo princípio, a interdisciplinaridade, resulta dos projetos de estudo envolvendo

várias disciplinas ou campos de saber aos quais o aluno se dedicará ao longo do curso, em

situações especificas, como: projetos integrados, visitas técnicas, redação de artigos para

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publicação, relatórios de estágios, palestras, preparação de material para a participação nos

encontros científicos internos e externos, etc.

Tal organização visa à articulação entre a teoria e a prática e, portanto, a aproximação do

estudante com diferentes cenários de atuação profissional. Os semestres se organizam em

unidades as quais, por sua vez, são constituídas por disciplinas obrigatórias, bem como outras

atividades que irão possibilitar a integralização hora/aula. Ressalta-se que as disciplinas que

integram o currículo se inter-relacionam possibilitando ao conhecimento circular de forma

dinâmica nas diferentes unidades.

1.7. Conteúdos Curriculares

A matriz curricular do curso de Medicina Veterinária está expressa abaixo: Matriz Curricular Teórico-Prática do Curso de Medicina Veterinária, 2016.

DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

1º Semestre Teoria Prática Total

1. Anatomia Geral dos Animais Domésticos 40 40 80

2. Bioestatística 40 40

3. Bioquímica Geral 40 40 80

4. Ciências Humanas e Sociais 40 40

5. Citologia 20 20 40

6. Ecologia e Meio Ambiente 30 10 40

7. Gestão do Agronegócio 30 10 40

8. Integração Profissional I 40 40

9. Introdução à Medicina Veterinária 40 40

TOTAL 280 160 440

2º Semestre Teoria Prática Total

10. Anatomia Especial dos Animais Domésticos 40 40 80

11. Bioclimatologia Animal 30 10 40

12. Bioquímica do Metabolismo 20 20 40

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13. Comunicação e Relacionamento Interpessoal 40 40

14. Genética Animal Básica 40 40

15. Histologia Animal 40 40 80

16. Integração Profissional II 40

17. Metodologia da Pesquisa Científica 40 40

18. Parasitologia Veterinária 20 20 40

TOTAL 230 210 440

3º Semestre Teoria Prática Total

19. Deontologia e Ética Profissional 40 40

20. Doenças Parasitárias 20 20 40

21. Farmacologia Básica 40 40

22. Fisiologia Animal 40 40 80

23. Integração Profissional III 40 40

24. Melhoramento Genético Animal 20 20 40

25. Microbiologia Veterinária 20 20 40

26. Produção de Ruminantes 20 20 40

27. Produção de Suínos 20 20 40

28. Semiologia Animal 20 20 40

TOTAL 240 200 440

4º Semestre Teoria Prática Total

29. Atividades Complementares I 80 80

30. Etologia e Bem Estar Animal 30 10 40

31. Farmacologia Aplicada 20 20 40

32. Fisiologia Animal Especial 20 20 40

33. Imunologia Veterinária 40 40 80

34. Inglês 80 80

35. Patologia Animal Geral 40 40 80

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36. Produção de Aves 20 20 40

37. Produção de Equinos 20 20 40

38. Propedêutica Veterinária 20 20 40

TOTAL 290 270 560

5º Semestre Teoria Prática Total

39. Atividades Complementares II 80 80

40. Doenças Infecto-contagiosas dos Animais

Domésticos 20 20 40

41. Epidemiologia Veterinária 20 20 40

42. Fisiopatologia da Reprodução 40 40 80

43. Higiene, Inspeção e Tecnologia de Produtos de

Origem Animal I 40 40 80

44. Nutrição Animal e Bromatologia 20 20 40

45. Patologia Animal Especial 40 40 80

46. Patologia e Clínica de Aves 20 20 40

TOTAL 200 280 480

6º Semestre Teoria Prática Total

47. Alimentação Animal 20 20 40

48. Anatomia Médico Cirúrgica 20 20 40

49. Atividades Complementares III 80 80

50. Biotecnologia da Reprodução I 20 20 40

51. Gestão Estratégica 20 20 40

52. Higiene, Inspeção e Tecnologia de Produtos de

Origem Animal II 40 40 80

53. Medicina Preventiva 20 20 40

54. Patologia e Clínica de Suínos 20 20 40

55. Terapêutica Veterinária 20 20 40

56. Toxicologia Veterinária 20 20 40

TOTAL 200 280 480

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7º Semestre Teoria Prática Total

57. Anestesiologia 40 40 80

58. Atividades Complementares IV 80 80

59. Biotecnologia da Reprodução II 20 20 40

60. Clínica Médica de Pequenos Animais I 40 40 80

61. Diagnóstico por Imagem I 20 20 40

62. Patologia Clínica Veterinária I 40 40 80

63. Técnica Cirúrgica 40 40 80

TOTAL 200 280 480

8º Semestre Teoria Prática Total

64. Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais 40 40 80

65. Clínica Médica de Grandes Animais I 40 40 80

66. Clínica Médica de Pequenos Animais II 40 40 80

67. Diagnóstico por Imagem II 20 20 40

68. Optativa 20 20 40

69. Patologia Clínica Veterinária II 20 20 40

70. Práticas Veterinárias 20 20 40

TOTAL 200 200 400

9º Semestre Teoria Prática Total

71. Clínica Cirúrgica de Grandes Animais 40 40 80

72. Clínica Médica de Animais Silvestres 40 40 80

73. Clínica Médica de Grandes Animais II 40 40 80

74. Obstetrícia 40 40 80

75. Tópicos Especiais I 20 20 40

76. Trabalho de Conclusão de Curso I 40 40

TOTAL 180 220 400

10º Semestre Teoria Prática Total

P á g i n a | 40

77. Estágio Supervisionado 490 490

78. Tópicos Especiais II 20 20 40

79. Trabalho de Conclusão de Curso II 40 40

TOTAL 20 550 570

TOTAL DE CH. DA MATRIZ 2040 2650 4690

Disciplinas Optativas:

1. Direitos Humanos

2. Ética, Responsabilidade Social e Meio Ambiente

3. Gestão Empreendedora

4. História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

5. Libras

1.7.1. Carga horária mínima em horas, em atendimento ao disposto na Res.

CNE/CES 02/2007 e Res. CNE/CES N° 04/2009

RESUMO H/A 60 MIN.

Disciplinas Teóricas 3.680 3.067

Estágio Supervisionado 490 490

Atividades Complementares 320 320

Trabalho de Conclusão de Curso 80 80

Integração Profissional 120 120

Total 4.690 4.077