PROJETO PEDAGÓGICO Curso de Educação Física Graduação · objetivos do curso de educaÇÃo...

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Alterado conforme Parecer n.º 14/2011 de 07 de junho de 2011 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PROJETO PEDAGÓGICO Curso de Educação Física Graduação ABRIL 2010

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Alterado conforme Parecer n.º 14/2011 de 07 de junho de 2011

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

PROJETO PEDAGÓGICO Curso de Educação Física

Graduação

ABRIL

2010

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA Pró-Reitoria de Graduação Curso de Educação Física

Reitor

Prof. MSc. Pe José Romualdo Degasperi

Pró-Reitor de Graduação

Prof. Dr. Ricardo Spíndola Mariz

Diretor do Curso de Educação Física

Prof. Dr. Francisco Martins da Silva

Equipe de apoio Ronaldo Pacheco de Oliveira Filho

César Roberto Silva Antonio Carlos Feijão

Tânia Mara Vieira Sampaio Maria Ignez Machado Peil

Projeto Pedagógico Curso de Educação Física - Graduação

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SUMÁRIO 1 – HISTÓRICO ................................................................................................................................................................................................. 4 1.1 INSTITUCIONAL .......................................................................................................................................................................... 4 1.2 CURSO ............................................................................................................................................................................................ 9 1.2.1. OBJETIVOS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - GRADUAÇÃO ..........................................................................................11 1.2.2. PERFIL DO EGRESSO.........................................................................................................................................................................12 1.3 PROJEÇÃO DA MISSÃO NA ÁREA E NO CURSO ..............................................................................................................13 2. PROGRAMA DE MELHORIA DA FORMAÇÃO BÁSICA DOS ESTUDANTES ............................................................................. 14 3. CONTEXTUALIZAÇÃO ............................................................................................................................................................................ 19 3.1. CENÁRIO PROFISSIONAL .......................................................................................................................................................20 3.2. MERCADO DE TRABALHO .....................................................................................................................................................22 3.3. DIFERENCIAIS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA UCB .....................................................23 3.4. FORMAS DE ACESSO ...............................................................................................................................................................24 4. ORIENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ................................................................................................................... 25 4.1. CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM ......................................................................................................................................25 4.2. PRINCÍPIOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E HUMANIDADES ................................................................27 4.3. INDISSOCIABILIDADE ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO..............................................................................28 4.4. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ......................................................................................................................................29 4.5. PAPEL DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA .................................................................................................................................30 5. ATORES E FUNÇÕES ............................................................................................................................................................................. 31 5.1. CORPO DISCENTE (ENTRADA, FORMAÇÃO E SAÍDA) ..................................................................................................32 5.2. CORPO DOCENTE E FORMAÇÃO CONTINUADA .............................................................................................................33 5.3. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE E COLEGIADOS ..................................................................................................34 5.4. PERFIL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E FORMAÇÃO CONTINUADA .........................................................................35 5. 5. PERFIL E CAPACITAÇÃO DE GESTORES ...........................................................................................................................36 5.6. PROCESSO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ..................................................................................................................36 6. RECURSOS ............................................................................................................................................................................................... 38 6.1. INSTITUCIONAIS .......................................................................................................................................................................38 6.2. ESPECÍFICOS...............................................................................................................................................................................44 7. MATRIZ CURRICULAR ......................................................................................................................................................................... 45 7.1. FLUXO DAS DISCIPLINAS E ESTRUTURA DA MATRIZ .................................................................................................47 7.2. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS ................................................................................................................................................49 7.3. ESTRUTURAÇÃO DAS PRÁTICAS ........................................................................................................................................82 7.3.1. DINÂMICA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ...................................................................................................................82 7.3.2. – ESTÁGIO OBRIGATÓRIO: CARGA HORÁRIA 280 HORAS. ...................................................................................................82

7.3.3. – ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO .....................................................................................................................................................84

7.3.4. DINÂMICA DA PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC) ...............................................................................84 7.3.5. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC ........................................................................................................................85 7.4. ATIVIDADES COMPLEMENTARES .......................................................................................................................................86 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................................................................................ 87 ANEXOS ........................................................................................................................................................................................................... 89 ANEXO I........................................................................................................................................................................................................... 89 ANEXO II ......................................................................................................................................................................................................... 90 MATRIZ CURRICULAR – PADRÃO SA ....................................................................................................................................................91

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1 – HISTÓRICO

1.1 INSTITUCIONAL

A história traz, em si, a presença da memória individual e coletiva dos sujeitos e

fatos que a constituem. O registro e a sistematização factual induzem a análises que

necessitam do contexto particular e geral onde os fenômenos se manifestam. Esse é o

princípio que norteia a história da UCB quanto às suas opções metodológicas e

pedagógicas.

A decisão política de Juscelino Kubitschek em construir Brasília nos anos de

1955/56 promoveu a expansão econômica e a interiorização regional do país na direção do

Centro-Oeste, Norte e Nordeste brasileiros. As conjunturas históricas do Brasil nas décadas

de 1960/70 possibilitaram um franco desenvolvimento urbano de Brasília e do entorno, o

que foi determinante para criação da Universidade Católica na nova capital. Essa criação

deve-se a um grupo de diretores de colégios religiosos da jovem cidade.

Os idealizadores da futura Universidade Católica de Brasília tomaram iniciativas no

sentido de unir propósitos de dez entidades educativas católicas que se desdobraram em

atividades e fundaram, em primeiro lugar, a Mantenedora e, a curto prazo, uma instituição

que seria a primeira unidade de ensino.

A fundação da União Brasiliense de Educação e Cultura – UBEC – se deu no dia 12

de agosto de 1972, como uma sociedade civil de direito privado e objetivos educacionais,

assistenciais, filantrópicos e sem fins lucrativos. Instituída a UBEC, iniciou-se o processo

de criar a primeira unidade, a Faculdade Católica de Ciências Humanas – FCCH. Os

jornais realçavam a importância de Taguatinga em relação ao desenvolvimento e

crescimento populacional e à dificuldade que os jovens possuíam para fazerem seus cursos

superiores em razão da distância do Plano Piloto, onde se encontravam a Universidade de

Brasília -UnB e outras Faculdades Particulares: a AEUDF, o CEUB e a UPIS. Sediada no

Plano Piloto de Brasília, a nova Faculdade teve inicio em 12 de março de 1974, com os

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cursos de Economia, de Administração de Empresas1 e com o curso de Pedagogia

ministrado na Cidade Satélite de Taguatinga, por razões de espaço físico2.

Os cursos criados deveriam, então, ser ministrados de maneira a atrair os interesses

da população, com aulas no horário noturno, modelo de ensino especificamente

desenvolvido para os discentes que, em sua maioria, trabalhavam durante o dia e

dispunham apenas da noite para atividades acadêmicas. A Metodologia de Ensino da

Faculdade foi definida a partir do Curso de Introdução aos Estudos Universitários - IEU,

onde os estudantes recebiam as informações sobre o ensino superior e o funcionamento da

Instituição. Havia uma exigência de que a organização de conteúdos e as aulas fossem

feitas por trabalho em equipes de educadores, para cada disciplina, no início de cada

semestre. Material instrucional era distribuído aos estudantes, o que acabou resultando no

Banco do Livro e no IEU para os matriculados no básico. Todas as equipes de educadores

atuavam de acordo com as propostas metodológicas definidas para a FCCH, reforçados por

um trabalho de formação dirigido aos educadores, instituindo-se o Curso de Formação de

Educador Universitário.

Em 8 de agosto de 1980 foi realizada uma alteração nos Estatutos e Regimentos da

UBEC e FCCH, em razão de novas realidades conjunturais, permitindo que a instituição se

organizasse em uma estrutura de ensino mais coerente e adequada à sua própria expansão.

Ocorreu, então, a instalação das Faculdades Integradas da Católica de Brasília – FICB3,

reunindo a Faculdade Católica de Ciências Humanas, a Faculdade Católica de Tecnologia e

a Faculdade (Centro) de Educação4.

Os cursos de licenciatura que foram autorizados pelo CFE eram frutos de uma longa

etapa de escutar a sociedade brasiliense, considerando o interesse despertado no mercado, a

atenção constante da Direção, que avaliava as necessidades da comunidade de Brasília e do

seu entorno e, principalmente, de Taguatinga, reforçando, assim, a opção pelas

licenciaturas. A Católica priorizou as iniciativas de cursos na área de educação, capacitação

docente da Fundação Educacional do DF e graduação na área de ciência e tecnologia,

1 Diário Oficial, Ano CXII, nº 100, Capital Federal, 28/05/1974. 2 Decreto nº 73.813, assinado pelo Presidente da República, Emílio Garrastazu Médici. O decreto nº 73.813 foi reafirmado com o de nº 74.108 de 27 de maio de 1974 e assinado pelo novo Presidente da República Ernesto Geisel cujo artigo 1º definia a autorização do funcionamento da Faculdade Católica de Ciências Humanas, mantida pela União Brasiliense de Educação e Cultura—UBEC. 3 De acordo com o Parecer nº 273/81 do antigo Conselho Federal de Educação – CFE. 4 Regimento das Faculdades Integradas da Católica de Brasília, 1981-1984.

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levando-se em conta o conhecimento, experiências históricas e proposições das FICB nessa

área. A criação da Faculdade Católica de Tecnologia, que reunia os cursos de Ciências

(Matemática, Física, Química e Biologia) e o Curso Superior de Tecnologia em

Processamento de Dados, evidenciava a expansão do processo de informatização em todos

os setores empresariais, inclusive a própria implantação do sistema de controle acadêmico

por computação, na Católica. A Faculdade Católica de Ciências Humanas continuava

oferecendo os cursos de Administração de Empresas e de Economia, compatibilizando a

grade curricular com proposta do MEC/SESU e do Conselho Federal de Técnicos de

Administração – CFTA. Os cursos deveriam estar alinhados em conhecimentos e

habilidades em relação à oferta de empregos nas áreas de atuação do administrador e

atitudes profissionais sustentadas pela ética.

A disposição pedagógica das FICB organizou-se em Departamentos Acadêmicos,

racionalizando os trabalhos dos professores e criando oportunidades de integração

professor/estudante. Programas foram desenvolvidos para melhorar o convívio entre as

pessoas e foram elaboradas propostas de trabalhos que reunissem conjuntos de estudantes

de diferentes cursos, diferentes ocupações profissionais e diferentes professores. O objetivo

era melhorar as condições para que a Instituição se desenvolvesse de maneira global, em

lugar de enfatizar o desenvolvimento parcial e unitário.

Em 12 de março de 1985, o Campus I da Católica de Brasília foi inaugurado, em

Taguatinga, com o primeiro prédio, hoje denominado de Prédio São João Batista de La

Salle. A expansão das FICB era inquestionável, confirmando as possibilidades de trabalhos

cujos objetivos, diretrizes de ação e metas a serem alcançadas visavam à elaboração do

Projeto para o reconhecimento das FICB em Universidade Católica de Brasília.A cidade de

Taguatinga, um local estratégico, foi inaugurada em 05 de junho de 1958. Essa cidade

cresceu, a 25 km do Plano Piloto, e tornou-se um polo econômico, com avenidas que se

tornaram referência na cidade, altos prédios e uma população hoje, estimada em

aproximadamente 300.000 habitantes. Sua expansão liga-se à própria condição de Brasília

ser um espaço geopolítico que atraiu a “gente brasileira” com todos os seus conflitos

sociais. O espaço geográfico do Campus I da Católica, com suas edificações, acabou se

transformando em um ponto de convergência populacional, com pessoas do Plano Piloto,

Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Taguatinga, Guará, Gama, Ceilândia, Samambaia,

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Brazlândia, Santa Maria, Recanto das Emas e Riacho Fundo. Os vários cursos criados

atendiam à demanda de uma população que buscava a formação acadêmica como forma de

ascensão social, pessoal e profissional.

A partir de 1988/89, a Direção Geral das FICB, com administração dinâmica,

renovando atitudes, acelerou as condições para o futuro reconhecimento em Universidade.

Um dos principais objetivos dessa direção foi, exatamente, o desenrolar do processo para o

reconhecimento, junto ao Conselho Federal de Educação. Os 17 cursos oferecidos estavam

reunidos na Faculdade de Educação, Faculdade de Tecnologia, Faculdade de Ciências

Sociais, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, mais os cursos de especialização e

mestrado da Pós-Graduação.

Depois de intenso trabalho, ao longo de dois anos, o Ministro de Estado da

Educação e do Desporto assinou a Portaria de Reconhecimento das FICB como

Universidade Católica de Brasília – UCB, em 28 de dezembro de 1994, com sede na

Cidade de Taguatinga (DF). No dia 23 de março de 1995 ela foi oficialmente instalada em

seu Campus I. Iniciava-se a primeira gestão universitária da UCB de acordo com o que

estava sendo definido nos Planos de Ação e no Plano de Desenvolvimento Institucional –

PDI. Nesse mesmo ano foi desenvolvida uma metodologia específica para elaboração de

Planos de Ação, os “PAs Anuais”. O objetivo geral dessa metodologia era permitir a

elaboração, o acompanhamento e a avaliação dos Planos Anuais - planejamento

setorial/operacional - da Universidade, devidamente vinculado ao PDI. Os PAs passaram a

ser planejados, executados e avaliados, anualmente, considerando a acelerada expansão dos

núcleos urbanos próximos à posição geográfica da UCB.

A segunda Gestão Universitária iniciou-se em 23 de março de 1999 e confirmou as

atitudes tomadas anteriormente, ampliando e expandindo os cursos de graduação e pós-

graduação para as áreas mais demandadas pela sociedade e entidades de classe da época.

Preocupou-se, sobremaneira, com a Pós-Graduação, com a Pesquisa e a Extensão e

redefiniu-se o corpo docente, contratando mestres e doutores em tempo integral. Programas

e projetos de extensão marcaram a presença da Universidade na comunidade de Brasília,

Águas Claras e Taguatinga e o avanço do Ensino a Distância teve agregado a sua projeção

o Curso “Aprendizagem Cooperativa e Tecnologia Educacional na Universidade em Estilo

Salesiano”.

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Até o ano de 2000, a Coordenação de Planejamento criou e implantou,

prioritariamente, o Plano Estratégico, em um horizonte que ia de 2002 a 2010. Nesse plano

está estabelecida a Missão, a Visão de Futuro, os objetivos e as estratégias da UCB para o

período. Implantou-se o Sistema de Planejamento – SISPLAN - que permitiu a elaboração,

o acompanhamento e a avaliação dos PAs, de forma on-line, totalmente automatizado. A

orientação básica desse sistema era de acompanhar e avaliar tanto os PAs quanto o Plano

Estratégico.

Em 23 de março de 2003, uma nova equipe assumiu a terceira Gestão Universitária,

com vistas à sustentação do patrimônio universitário e com uma proposta de trabalhar,

cooperativamente, visando manter alguns projetos já delimitados pelas gestões anteriores e

implementar o Projeto de Realinhamento Organizacional, o Projeto de Gestão Acadêmica e

o Projeto Identidade. Os rumos tomados visavam satisfazer às necessidades dos cursos

relacionados à estrutura de Centro de Educação e Humanidades, Centro de Ciências da

Vida, Centro de Ciência e Tecnologia e Centro de Ciências Sociais Aplicadas – que

abrangiam um total de 92 Cursos oferecidos pela Graduação, Ensino à Distância e Pós-

Graduação, além dos programas e projetos de pesquisas da Extensão. As avaliações

institucionais e de curso, realizadas durante esse período, atestaram a excelência da

educação superior realizada na UCB, bem como a indissociabilidade do Ensino, Pesquisa e

Extensão.

Em continuidade às avaliações positivas da UCB, a quarta Gestão Universitária

assumiu em 31 de Janeiro de 2007 com o propósito de se tornar uma instituição de

referência na extensão, na pesquisa e no ensino, indissociáveis e comprometidos com o

desenvolvimento sustentável e a justiça social. Uma reorganização estrutural interna da

Universidade foi necessária, nesse sentido o processo de ensino oferecido pela UCB, foi

revisado a partir das Diretrizes para o Ensino Superior definidas pelo Conselho Nacional de

Educação, além de ser analisado o mercado e as ofertas de curso nas diversas instituições

da região.

Essa gestão baseou seu trabalho em quatro princípios: o de promover a

indissociabilidade, a extensionalidade, a sustentabilidade e a pastoralidade da

Universidade; Elegeu a Qualidade de Gestão, sustentada no processo ensino aprendizagem,

na convivência saudável e nas qualificações profissionais como meta a ser atingida;

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Entendeu como importante a Docência com Convivência, onde prevaleceu a investigação, a

transferência do aprendizado e a extensionalidade; voltados para uma Comunidade

Educativa onde se expressou a fraternidade, a solidariedade, o valor do espírito humano e a

ética.

Nesse sentido a PRPG promoveu um trabalho de reformulação de todos os projetos

pedagógicos dos cursos de graduação, instituiu o programa de melhoria da formação

discente e o programa de formação docente; a Pró-Reitoria de Extensão se dedicou a uma

proposta de re-estruturação da Extensão. Elaborou as Diretrizes de Extensão, e com isso

definiu categorias de extensão, entre elas, a que estimula os cursos de graduação a

responsabilidade de elaboração, execução e acompanhamento de projetos de extensão.A

Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa se empenhou na manutenção da qualidade da

pesquisa e criação de novos programas stricto e latus senso, além de alavancarem o

processo de construção do Parque Tecnológico de Inovação da UCB. O crescimento da

Católica Virtual, merece destaque nesta gestão. Em relação à parte administrativa a

instituição passou por um período de readequação do quadro docente e administrativo da

casa.

A história da UCB está atrelada à história de Brasília, o Projeto Pedagógico da UCB

não perde de vista as contradições dos sistemas políticos e econômicos da atualidade e luta

com as próprias dificuldades internas, na ânsia de vencer as crises e sustentar seu espaço

físico e de produção científica, cultural e de intervenção social no quadro da realidade

nacional e regional do Brasil.

1.2 CURSO

A história da formação superior em Educação Física no Brasil é relativamente

recente. Iniciada na década de 40, conta pouco mais de 60 anos de implantação.

Nas quatro primeiras décadas do século XX a formação dos profissionais de

Educação Física ocorreu em colégios e instituições militares. A criação dos primeiros

cursos no início dos anos 40, sob a égide da política nacionalista reinante, teve como

principal incentivo, mesmo em instituições de natureza civil, a crença nas atividades

motoras como meio de aprimoramento da raça, na perspectiva de formação da “juventude

brasileira”. Essa motivação, própria do ideário político-ideológico reinante na sociedade da

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época, refletiu-se decisivamente nas Faculdades de Educação Física recém-criadas e,

conseqüentemente, na formação dos profissionais daquele período.

Nesse contexto, a Educação Física sob o viés do aprimoramento das condições

físicas da juventude orientou-se na perspectiva da “aptidão física” e do rendimento

desportivo, assumidos como paradigmas orientadores da área, durante um longo período da

sua implantação no mundo acadêmico e escolar. Até pouco tempo, como expressão do

contexto em que foi criado, o curso manteve como concepção de estrutura curricular o

entendimento de que a Educação Física deveria priorizar a dimensão técnico-desportiva e,

conseqüentemente, seus profissionais eram conhecidos como técnicos esportivos e

limitavam suas atuações profissionais a estas atividades.

Com as modificações introduzidas e o avanço determinado pela produção

acadêmica da área, crescimento do número de cursos de Educação Física, reconhecimento

do papel do profissional pela sociedade, regulamentação da profissão e suas contribuições,

este profissional passou a assumir destacado papel nos processos educacionais e nos

programas de prevenção de doenças e promoção da saúde.

No Distrito Federal, a história da Educação Física deve muito à antiga Faculdade

Dom Bosco de Educação Física – FDBEF, segunda instituição a implantar o Curso de

Educação Física na Região, logo após a Universidade de Brasília.

Autorizada a funcionar pelo Decreto 77.170 de 13 de fevereiro a aula inaugural da

FDBEF aconteceu no dia 16 de agosto de 1976 no Auditório do Colégio Maria Auxiliadora,

tendo seu reconhecimento se efetivado pela portaria Ministerial n.º 855, publicada no DOU

de 04/09/1979.

Em 1994 a FDBEF mudou-se para o Campus de Taguatinga, incorporando-se às

Faculdades Integradas Católica de Brasília que para se transformarem em Universidade,

teriam que oferecer cursos na Área de Saúde. Dessa forma, o Curso de Educação Física,

como primeiro nessa área, contribuiu decisivamente para criação da Universidade Católica

de Brasília - UCB.

A primeira mudança da estrutura curricular do curso aconteceu em 1995 por meio

do parecer nº 95/95 do Conselho Universitário - CONSUN para se adequar à Resolução

03/87 do Conselho Federal de Educação que defendia, entre outras, duas características de

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importância fundamental para a formação do professor: a formação geral (humanística e

técnica) e o aprofundamento de conhecimentos.

A segunda alteração da matriz curricular do curso ocorreu em 1997, por meio do

parecer nº 22/97 de 13/10/97 do CONSUN para atender desdobramentos da Lei Nº

9394/96.

Em 1998 uma modificação regimental extingue as faculdades e institui os cursos de

graduação, passando a Faculdade Dom Bosco de Educação Física a ter a denominação de

Curso de Educação Física.

Até 2005 a UCB oferecia o curso de licenciatura com formação ampliada que

habilitava, em um só curso, profissionais para as áreas escolar e não-escolar. Com o advento

das normatizações decorrentes da Lei Nº 9394/96, notadamente as resoluções CNE/CES

7/2004 e CNE 4/2009 que instituíram Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de

Graduação em Educação Física. O Curso de Educação Física da UCB, preocupado em

manter-se atualizado quanto às determinações legais e exigências sociais, mais uma vez se

viu diante da necessidade de se ajustar a essa nova realidade, passando a oferecer duas

formações em separado: o curso de licenciatura e o curso de graduação criado pela

resolução CONSEPE 40/2006 de 20/9/2006.

No momento atual a realidade institucional, a evolução científica e metodológica

por que passa a Educação Física, a demanda social, e as exigências legais indicaram a

necessidade de nova revisão do Projeto Pedagógico do Curso (objeto deste documento), no

sentido de adequá-lo às novas exigências, tornando-o mais harmônico, interativo e

sintonizado com a realidade de uma Universidade moderna, dinâmica e comprometida com

a preparação de um profissional que responda às expectativas de uma profissão que pelo

seu dinamismo e amplitude se confronta com a necessidade de constantes e permanentes

mudanças.

1.2.1. OBJETIVOS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - GRADUAÇÃO

Dentre os desafios a serem assumidos o Curso de Educação Física da UCB se

propõe a transpor a cômoda e rotineira prática instrucionista na perspectiva de outras

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formas de atuação que estimulem a criatividade e valorizem o espírito empreendedor, na

perspectiva dos seguintes objetivos:

- Formar um profissional capaz de identificar, planejar, programar, organizar, dirigir,

coordenar, supervisionar, desenvolver, avaliar as diversas modalidades de atividades físicas

na perspectiva da prevenção, promoção, proteção, reabilitação da saúde, rendimento físico-

esportivo, lazer e gestão de empreendimentos.

- Oportunizar experiências curriculares e extracurriculares que possibilitem a vivência do

estudante em seu campo de trabalho futuro.

- Promover a unidade teoria-prática, por meio de atividades planejadas e sistematizadas de

programas de iniciação científica, extensão, estágios, intercâmbios, monitorias e iniciação a

docência, além de estudos complementares e outras atividades acadêmico-científico-

culturais.

- Formar um profissional capaz de compreender, analisar, estudar, pesquisar, esclarecer,

transmitir e aplicar os conhecimentos biopsicossociais e pedagógicos da atividade física nas

suas diversas manifestações fora do âmbito da Educação Básica.

- Proporcionar uma sólida formação teórica, estimulando a incorporação da pesquisa e da

extensão como princípios formativos, em todas as atividades curriculares do seu campo de

atuação profissional.

- Proporcionar conhecimento e utilização de recursos tecnológicos, inerentes à sua atuação

profissional.

1.2.2. PERFIL DO EGRESSO

A busca das competências e habilidades definidas e priorizadas nesta proposta

impõe ao corpo docente e demais atores a necessidade de uma atuação interdisciplinar

quanto a conteúdos e metodologias que deverão orientar-se na busca da formação de um

profissional com as seguintes competências e habilidades:

- Acompanhar as transformações tecnológicas e acadêmico-científicas da Educação Física e

de áreas afins, mediante a análise crítica da literatura especializada;

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- Pensar criticamente, analisar e se comprometer com a solução dos problemas da

sociedade, contribuindo para a sua transformação através de uma atuação criativa e

ética.

- Dominar os procedimentos técnicos que compõem as variadas formas do movimento

humano e sua utilização.

- Dominar os princípios básicos do movimento humano, devidamente embasado em termos

anátomo-fisiológicos, pedagógicos, históricos e psicossociais;

- Trabalhar em equipe, interagindo com outras pessoas e culturas, sendo capaz de

respeitar e conviver com as diferenças.

- Estimular e fomentar o direito de todas as pessoas à prática da atividade física regular,

orientada e de qualidade.

- Promover uma educação permanente para a saúde e ocupação do tempo livre para a

conquista de um estilo de vida ativo.

- Administrar a própria formação continuada, tendo na UCB uma porta de entrada para

futuros estudos e, especialmente, para uma postura de constante aprendiz diante do

mundo e da vida.

1.3 PROJEÇÃO DA MISSÃO NA ÁREA E NO CURSO

Promover momentos de aprendizagem no sentido de internalizar conhecimentos e

provocar discussões sobre o ser humano e sua interdependência, o ser individual e o ser

coletivo é uma tarefa básica da missão institucional que se concretiza nos espaços

pedagógicos dos cursos oferecidos pela UCB por meio do debate, do planejamento

coletivo, da avaliação, do ensino, da pesquisa, da extensão e da busca de objetivos comuns.

A concepção de pessoa humana da UCB é de “um ser em devir, um ser reflexivo e

criativo, em permanente mudança na busca do auto-aperfeiçoamento e da formação

integral”. Portanto, um agente transformador do mundo, de si próprio e dos outros seres

humanos, sujeito de sua história, aberto à vida comunitária e ao diálogo.

A necessidade dessa formação humana integral é reafirmada pela Constituição

Apostólica do Sumo Pontífice João Paulo II sobre as Universidades Católicas “Ex corde

ecclesiae” (1990) quando preconiza que: os estudantes são solicitados a perseguir uma educação

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que harmonize a excelência do desenvolvimento humanístico e cultural com a formação

profissional especializada.

Por sua vez, os princípios que fundamentam a práxis da Universidade Católica de

Brasília estão explicitados na sua missão institucional definida no “Plano Estratégico 1999-

2010” da seguinte forma: “A Universidade Católica de Brasília tem como missão atuar solidária e

efetivamente para o desenvolvimento integral da pessoa humana e da sociedade, por meio da

geração e comunhão do saber, comprometida com a qualidade e os valores éticos e cristãos, na

busca da verdade.” (p.29)

Nesse sentido, o Curso de Educação Física pretende a formação de um profissional,

cujos valores éticos, morais e políticos traduzam a ação de quem se compromete, também,

com a superação da miséria humana, por meio da promoção dos direitos fundamentais onde

a educação e a saúde se contextualizam e se expressam nas competências técnica,

pedagógica, científica e teórica da Educação Física.

O “desenvolvimento integral da pessoa humana”, presente em nossa missão,

significa, na atualidade, a formação de um indivíduo capaz de “transitar nas mais diferentes

áreas do saber, estando apto a adaptar-se e a desenvolver-se em outras áreas diferentes

daquela de sua formação” (PDI, 2007). Para que isso se torne realidade, os professores

devem transitar em outras áreas do conhecimento, para que nosso estudante possa vivenciar

uma relação com o conhecimento mais ampla e articulada.. Nessa linha de entendimento,

não deve existir espaço para o tecnicismo exagerado, o individualismo e a falta de

comunicação entre o corpo docente, pois a qualidade do curso e sua contribuição como

participe na missão da instituição, dependem, também, da análise das práticas cotidianas e

da troca de experiências significativas.

2. PROGRAMA DE MELHORIA DA FORMAÇÃO BÁSICA DOS

ESTUDANTES

Com a ampliação do acesso à educação superior tem se percebido com mais

evidência a fragilidade da formação da maioria dos estudantes brasileiros. A ampliação da

Educação Superior não cria a fragilidade, mas a revela à medida que os eliminados de

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outrora hoje conseguem acesso. Assim, boa parte dos ingressantes na Educação Superior

brasileiro não possui o conhecimento escolar que esperamos para o ingresso neste nível.

Outro elemento que merece destaque, e que em alguma medida também é reflexo

deste contexto, é a evasão nos primeiros anos dos cursos superiores. Embora possamos

considerar que a ampliação do acesso à Educação Superior já é um ganho para o país, assim

como foi a ampliação da Educação Básica, é preciso cuidar para garantir um acesso com

qualidade, que se preocupe essencialmente com a formação oferecida e com a

aprendizagem dos estudantes.

É preciso, então, considerar este contexto e entender que o desafio da melhoria da

formação básica dos estudantes ingressantes não apresenta uma solução simples, pois exige

empenho profissional e político para não fazer da Educação Superior um “faz de conta”

para parte dos estudantes que recebemos. Gentilli (2001), já sinalizava a questão,

classificada pelo autor como um ‘processo de exclusão includente’, lembrando que o acesso

à educação não significa o acesso ao mesmo tipo de educação no que tange à qualidade.

Para tanto, devemos ter em conta o estudante real, que tem suas necessidades,

interesses, nível de desenvolvimento, representações, experiências anteriores (história

pessoal). Este estudante muitas vezes é distinto do estudante idealizado ou do sonho de

alguns professores. É preciso pensar a Educação Superior em função do que o estudante é,

e não do que gostaríamos que fosse.

Neste sentido, é importante ainda lembrar que os nossos estudantes não são calouros

de escola, pois possuem pelo menos 11 anos de escolaridade. Neste período, os estudantes

se acostumaram com professores que fazem perguntas e que ensinam respostas, e não com

professores que se fazem perguntas. Essa escola, frequentemente, seja para os estudantes,

seja para os professores, se constitui enquanto uma opção formal que muitas vezes abdica

do caráter político e existencial do fazer pedagógico, ao tomar o trabalho intelectual como

um fim em si mesmo, desvinculado dos significados, sentidos e compromissos que

deveriam orientá-lo.

Como forma de enfrentamento, é urgente não apenas reconhecer este cenário, mas

buscar diferentes estratégias de aproximação a fim de se relacionar com esse contexto,

respeitando e considerando sua complexidade. Um movimento inicial e essencial para essa

aproximação é o reconhecimento do estudante como um ser ativo, que precisa ter

16

participação consciente no processo de construção da significação de sua ação e de seu

conhecimento, o que, já lembrava Freire (1981), é tarefa de sujeito, e não de objeto.

Entendemos, desta forma, que o caminho para o acesso à Educação Superior com qualidade

passa, necessariamente, pelo reconhecimento do sujeito que aprende, de sua história e do

lugar de protagonismo e autoria que ele ocupa no processo de aprendizagem.

É sobre esse alicerce que se constrói a proposta do componente curricular

‘Introdução a Educação Superior’. Este componente, obrigatório para o primeiro semestre

de todos os cursos de graduação da Universidade, aposta na ruptura com a forma

tradicional de ensinar e aprender e com os procedimentos acadêmicos inspirados nos

princípios positivistas da ciência moderna, resgatando o lugar e o valor do sujeito que

aprende (como protagonista e autor de seu processo).

A proposta do componente curricular ‘Introdução a Educação Superior’ se constitui,

dessa forma, como uma das ações de melhoria da formação básica dos estudantes. Esse

componente de introdução possui o foco no “conteúdo do sujeito”, ou seja, no cuidado com

cada estudante que entra na Universidade. Ele precisa se sentir acolhido, respeitado em sua

história (com todas as fragilidades acadêmicas, culturais e sociais que ela pode possuir) e

desafiado a viver um momento singular em sua vida: a Educação Superior.

Esse componente curricular se constitui como um encontro do sujeito com a

Universidade, baseada na crença de que é possível ampliar acesso sem perder qualidade.

Seus princípios se sustentam na relação fundamental entre os conteúdos dos sujeitos

(estudantes) e os conteúdos da matéria, no acompanhamento do processo de aprendizagem

através dos registros de estudantes e professores, na autoria e autonomia necessária ao

processo de aprender e na rotina da aula, abordando o eixo dos conhecimentos acadêmicos,

relacionais e culturais à medida que apóia e desafia os estudantes nesta nova fase. O

componente ainda trata das questões da leitura e da escrita na Educação Superior, do

conhecimento científico e da comunicação e tecnologias a partir da história de vida dos

estudantes. Pretende-se, neste sentido, apresentar respostas aos desafios de manutenção da

qualidade e redução da evasão, constituindo-se um compromisso político e pedagógico

dessa instituição.

Outras ações estratégicas:

• Projeto Monitoria

17

No Projeto Monitoria são previstas a atuação de estudantes da graduação, de

todos os cursos, e a Monitoria com bolsistas da pós-graduação. Nesta proposta,

as monitorias não são plantões de dúvidas; portanto, precisam de um plano de

estudo de monitoria em estrita harmonia com o plano de ensino das disciplinas

de maior índice de retenção de estudantes, ou seja, o plano de estudo da

monitoria deve ser um pré-requisito do plano de aula da disciplina. O Programa

de Reconstrução das Práticas Docentes organiza e oferece a formação aos

Monitores (da graduação e da pós-graduação).

• Projeto Jovem Pesquisador do Futuro

Esse projeto consiste especialmente na oferta de treinamentos para iniciação

científica do estudante de graduação. O projeto foi implementado no segundo

semestre de 2010, e deve atender a 100 (cem) estudantes por semestre.

• Perfil docente para atuação nas disciplinas de primeiro semestre

Como ação complementar ao acolhimento e atenção diferenciada ao estudante

ingressante, é realizada análise do perfil dos professores que atuam nas

disciplinas de primeiro semestre. Nesta ação os gestores contam com a

colaboração da Diretoria de Desenvolvimento, Planejamento e Avaliação,

responsável pela realização da avaliação específica desses professores e da

Coordenação da disciplina Introdução a Educação Superior, na articulação entre

os professores da disciplina de IES e o restante dos professores que atuam no

primeiro semestre.

• Acompanhamento dos Ingressantes

Essa ação corresponde ao envolvimento da gestão dos cursos e ao suporte

pedagógico oferecido pelo Serviço de Orientação e Acompanhamento Psico-

Pedagógico da UCB. Cada direção de curso recebe o resultado do processo

avaliativo dos estudantes ingressantes do curso: avaliação diagnóstica, dados do

perfil e avaliação final. A partir do perfil e do desempenho dos estudantes, as

direções poderão implementar ações complementares no âmbito do curso. Os

diretores também são convidados a refletir sobre o programa de monitoria no

curso e o perfil dos docentes que atuam no primeiro ano. Os docentes que

atuam com a Introdução a Educação Superior também devem se encontrar com

18

o diretor do curso de referência dos estudantes que acompanha para aproximar

o trabalho da disciplina ao contexto do curso, partilhar informações e

impressões sobre o perfil dos estudantes, atividades desenvolvidas e acertos

coletivos para a continuidade da ação. Outra ação complementar é a oferta de

oficinas pelo Serviço de Orientação e Acompanhamento Psico-Pedagógico.

Estas oficinas são pensadas e organizadas a partir do diagnóstico construído no

componente curricular ‘Introdução a Educação Superior’, para estudantes que

passaram pela disciplina e ainda necessitam de um apoio sistemático.

• Clube de Leitura

Coordenado pela Biblioteca da UCB, com participação de bibliotecárias (os) e

de estudantes voluntários do curso de Letras, é aberto aos estudantes

universitários, especialmente os estudantes da disciplina de IES. Seu grande

objetivo e a formação de leitores.

• Apoio à aprendizagem em Matemática Básica

Ministrado aos sábados por professores do curso de Licenciatura em

Matemática, atende preferencialmente os estudantes que no diagnóstico inicial

demonstraram dificuldades em Matemática Básica ou estudantes com histórico

de baixo desempenho nesta área.

• Visitas dirigidas aos laboratórios

A coordenação da formação básica da área de ciências da vida, em parceria com o

programa de mestrado e doutorado em Biotecnologia organiza visitas dirigidas aos

laboratórios do programa e laboratórios parceiros: Embrapa, Lacen e UnB.

• Cinema, cultura e educação

Cineclube saúde: projeto semanal de exibição de filmes e debates, coordenado

por professores da formação básica da área de ciências da vida.

Cine-filosofia: projeto semanal de exibição de filmes e debates, coordenado por

professores do curso de Filosofia

Curta-Educação: projeto semanal de exibição de documentários sobre

personalidades do pensamento social brasileiro, coordenado pelo curso de

Pedagogia.

19

Quinta Cultural – Eventos culturais mensais, coordenado pelo curso de

Pedagogia.

• Projetos Especiais

Grupos de Estudo Temáticos: grupos de estudo com encontros semanais com

temáticas diversas coordenado por professores de diferentes áreas e cursos.

Encontro interdisciplinar: encontros para discussão de um tema interdisciplinar

envolvendo professores de várias disciplinas. Os encontros são promovidos a

partir de uma temática importante na conjuntura do semestre.

3. CONTEXTUALIZAÇÃO

A Educação Física ainda sofre as conseqüências de uma longa crise de identidade

que hoje após mais de 20 anos de intensas discussões e significativa produção acadêmica,

tem se firmado como área do conhecimento deixando de ser apêndice para outros

componentes curriculares e áreas acadêmicas

As referidas discussões, o avanço proporcionado pela produção científica, os

programas de pós-graduação e a regulamentação da profissão (Lei Nº 9394/96)

contribuíram para definições que permitem uma compreensão mais ampla e aprofundada da

Educação Física que se configura como um saber institucionalizado que trata

academicamente, na escola e fora dela, temas e formas das diversas manifestações das

atividades motoras (expressivas, recreativas e esportivas), nas suas dimensões biológica,

comportamental e sócio-cultural, tanto como meio de formação e desenvolvimento humano

quanto como recurso privilegiado para promoção da saúde e do bem-estar, expressão maior

da auto–realização, integração e interação social.

Poucas foram as profissões que inovaram tanto em tão pouco tempo e que

obtiveram o êxito que se verifica na Educação Física. No entanto, renovar ou inovar não

são situações que devam ser entendidas como acabadas; pelo contrário, impõem a

necessidade de se pautar pela constância no progresso e inovação, pelo equilíbrio, pela

autocrítica e pela re-significação. No universo da especialização, em contraponto com a

generalização e a precariedade cada vez maior do trabalho educativo e formativo no Ensino

Superior, desponta a necessidade do diálogo entre as diversas áreas do conhecimento para a

20

busca de soluções em um mundo de constantes mudanças onde, de um lado se exige um

alto conhecimento específico focado no exercício do trabalho e, de outro lado, uma cultura

geral abrangente para o exercício da cidadania e o desenvolvimento da necessária

capacidade de adaptação às mudanças.

Com base nas novas determinações e exigências sociais a Constituição Brasileira

considera que a educação como direito de todos e dever do Estado e da família. Nesse

contexto a Educação Inclusiva será promovida e incentivada com a colaboração da

sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da

cidadania e sua qualificação para o trabalho. A política da educação inclusiva exige

intensificação quantitativa e qualitativa na formação de recursos humanos e garantia de

recursos e serviços de apoio pedagógico públicos e privados especializados para assegurar

o desenvolvimento da pessoa com deficiência, impondo aos sistemas e agentes

educacionais a necessidade de rever concepções e paradigmas para desenvolver o potencial

daquelas pessoas, respeitando suas diferenças e atendendo suas necessidades. O respeito e a

valorização da diversidade dos alunos exigem que a instituição educacional defina sua

responsabilidade no estabelecimento de relações que possibilitem a criação de espaços

inclusivos. (SASSAKI, 2001).

As novas compreensões associadas à política de educação inclusiva apontam novas

perspectivas para o educando que apresenta necessidades educacionais especiais no que

concerne a novas possibilidades de inserção social, onde a Educação Física e os desportos,

pelas suas características, podem contribuir, de forma significativa, na inserção social, na

afirmação individual e superação de limitações, elevando assim a auto-estima dessas

pessoas.

3.1. CENÁRIO PROFISSIONAL

A procura pelo curso em Educação Física tem se mostrado significativa, a partir de

uma nova visão determinada pela definição de novos paradigmas para a área que tem se

afirmado acadêmica e socialmente como uma área de conhecimento capaz de contribuir, de

forma significativa, tanto para a formação e desenvolvimento do cidadão quanto para a

21

melhoria das suas condições de saúde e conseqüente melhoria da qualidade de vida, pelo

cultivo e valorização de um estilo de vida mais saudável.

Nos dias atuais a consciência do binômio atividade física e saúde leva a necessidade

de melhor informar e educar a população acerca da prática regular da atividade física, como

fator de promoção da saúde e prevenção de doenças, notadamente aquelas associadas ao

estilo de vida, onde se destacam a hipertensão arterial, as cardiopatias, a osteoporose, as

DORT e o diabetes mellitus.

De acordo com a resolução 046/2002 do Conselho Federal de Educação Física -

CONFEF, que dispõe sobre a Intervenção do Profissional de Educação Física, esta é uma

profissão integrada às áreas da educação e da saúde. O campo de ação da área abrange: o

jogo, o esporte, a ginástica, a musculação, a dança, a ergonomia, as lutas, as artes marciais,

a recreação, o lazer e a reabilitação. O Profissional de Educação Física utiliza diagnóstico,

define procedimentos, ministra, orienta, desenvolve, identifica, planeja, coordena,

supervisiona, leciona, assessora, organiza, dirige e avalia as atividades físicas, desportivas e

similares, sendo especialista no conhecimento da atividade física/motricidade humana nas

suas diversas manifestações e objetivos, de modo a atender às diferentes expressões do

movimento humano presentes na sociedade, considerando o contexto social e histórico-

cultural, as características regionais e os distintos interesses e necessidades, com

competências e capacidades. Enfim, a Educação Física visa atender as demandas sociais

referentes às atividades físicas nas suas diferentes manifestações, constituindo-se em um

meio efetivo para a conquista de um estilo de vida ativo dos seres humanos, observando-se

os preceitos de responsabilidade, segurança, qualidade técnica e ética no atendimento

individual e coletivo, tendo nas ações abaixo descritas, o fundamento básico para sua

atuação profissional:

- Contribuir para otimizar a qualidade de vida, através da atividade física, esporte e lazer;

- Avaliar e divulgar a importância da atividade física como meio de promoção e

preservação da saúde;

- Disseminar a concepção de que atividade física, esporte e lazer são direitos fundamentais

da pessoa recomendadas pela Organização Mundial de Saúde – OMS e asseguradas pela

Constituição Brasileira;

22

- Favorecer o desenvolvimento da educação e da saúde, contribuindo para a capacitação

e/ou restabelecimento de níveis adequados de desempenho e condicionamento

fisiocorporal;

- Observar os preceitos de responsabilidade, segurança, qualidade técnica e ética no

atendimento individual e coletivo;

- Promover uma educação efetiva e permanente para a saúde e a ocupação do tempo

livre e de lazer, como meio eficaz para a conquista de um estilo de vida ativo e

compatível com as necessidades de cada etapa e condições da vida do ser humano;

- Defender a presença de profissionais de educação física em empresas, clubes,

academias, hospitais, clínicas de reabilitação, programas municipais e estaduais de

recreação e lazer.

3.2. MERCADO DE TRABALHO

As transformações econômicas, sociais, culturais e políticas identificadas na

sociedade, aumentaram a diversidade e complexidade do campo de atuação dos

profissionais de Educação Física.

O fenômeno sócio-cultural denominado por muitos de "esportivização da

sociedade" associado ao reconhecimento das conseqüências deletérias do sedentarismo

sobre o bem estar da população vem motivando e exigindo profundas modificações no

estilo de vida das pessoas de todas as idades e condições sociais. Esse fenômeno provocou

uma rápida expansão e diversificação dos campos de atuação do profissional relativamente

à visão tradicional e limitada da área, como espaço do profissional que atua em escolas,

responsável pelo desenvolvimento físico-desportivo dos estudantes. Nesse sentido,

acentuam-se as perspectivas do lazer, da formação corporal e seus reflexos no

desenvolvimento cognitivo, da ocupação do tempo livre e da manutenção da saúde com

reflexos positivos na qualidade de vida do cidadão.

Atualmente a Educação Física adquiriu o status de uma área de conhecimento,

apoiada em bases científicas e reconhecimento social. Com essa evolução o profissional

graduado nessa área, ampliou suas possibilidades de atuação, encontrando outros espaços

de trabalho situados em duas dimensões claramente definidas e limitadas: o licenciado para

atuar na escola básica e o graduado (bacharel) para atuar na área não-escolar.

23

Neste projeto enfocamos o mercado referente ao profissional da área não-escolar: o

graduado em educação física que deve estar preparado para intervir profissional e

academicamente nas diversas manifestações/modalidades de atividades físicas, fora do

espaço da escola formal, na perspectiva da prevenção das doenças; promoção e proteção da

saúde, educação e reeducação motora, rendimento físico-esportivo, preparação de equipes

competitivas, lazer; atendimento às pessoas com necessidades de atividades motoras

adaptadas tanto no que concerne à recreação e o lazer quanto às atividades de reabilitação e

às de natureza competitiva, gestão de empreendimentos, organização, realização e

avaliação de eventos. Os espaços onde, prioritariamente, poderão ser realizadas as

atividades acima elencadas são: clínicas especializadas, academias, asilos, hotéis, clubes,

condomínios, parques, centros de treinamento, laboratórios de pesquisa, logradouros

públicos, empresas, e outros onde se realizem atividades físicas, recreativas e/ou

desportivas.

3.3. DIFERENCIAIS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃ O FÍSICA DA UCB

Para atender as exigências de um mundo globalizado e competitivo o Curso de

Educação Física da UCB se diferencia por oferecer instalações e equipamentos modernos e

atualizados, prima pela qualificação e atualização do seu corpo docente e busca na

interdisciplinaridade, na articulação de ações e no trato lógico e seqüenciado do

conhecimento, proporcionar uma formação pautada em conhecimentos específicos,

associados a uma visão cultural abrangente e solidamente estruturada.

Para além dos fatores acima elencados, merecem ser destacados:

- A qualificação e nível salarial dos professores, a infra-estrutura de salas de aula, as

instalações para aulas práticas, laboratórios e biblioteca com acervo atualizado e acesso às

principais bases de dados e consultas bibliográficas.

- É a única instituição do Norte/Nordeste e Centro-Oeste do País que oferece a

possibilidade de formação completa na área: graduação, mestrado e doutorado,

possibilitando, ao aluno o envolvimento prévio com a pós-graduação por meio dos projetos

de iniciação científica, da monitoria, das disciplinas optativas, do trabalho de conclusão de

curso.

24

- O comprometimento com o desenvolvimento da pessoa humana e da sociedade por

meio da educação como marca da missão da instituição e da sua mantenedora.

3.4. FORMAS DE ACESSO

O estudante ingressa no Curso de sua escolha por meio de processo seletivo,

denominado vestibular, que é realizado em data e horário estabelecidos em edital

amplamente divulgado. A execução técnico-administrativa do concurso vestibular fica a

cargo da Fundação Universa – Funiversa, conforme o Oitavo Termo Aditivo ao Acordo de

Mútua Cooperação No 80.019/2005, celebrado entre a União Brasiliense de Educação e

Cultura – UBEC (Mantenedora da UCB) e a Fundação Universa – Funiversa. Os cursos de

Graduação funcionam sob o regime de créditos, com pré-requisitos estabelecidos na Matriz

Curricular. Tal regime possibilita ao estudante cursar, a cada semestre, disciplinas que

totalizem diferentes quantidades de créditos, a partir do mínimo de 12 créditos. Poderão se

inscrever no processo seletivo os candidatos que já tenham concluído ou estejam em fase de

conclusão do ensino médio ou equivalente, devendo apresentar obrigatoriamente o

documento de conclusão do Ensino Médio no ato da matrícula. O Processo Seletivo consta

de dois cadernos de provas sobre os conteúdos dos programas dos ensinos fundamental e

médio, sendo 1 (uma) prova de Redação e 4 (quatro) provas objetivas, comuns a todos os

candidatos. As provas objetivas constarão de questões de Língua Portuguesa, de

Conhecimentos Gerais (Geografia, História e Atualidades), de Matemática e de Ciências

(Biologia, Física e Química) para todos os cursos. Será eliminado do Processo Seletivo o

candidato que obtiver resultado 0 (zero) ponto em uma ou mais das provas objetivas, e/ou

nota menor que 20 (vinte) em Redação (de um total de 100).

Na possibilidade de ter vagas ociosas, a UCB recebe estudantes advindos de outras

IES, desde que estas estejam regularizadas em consonância com a legislação brasileira. Há,

na hipótese de vagas ociosas, possibilidade de aceitar candidatos que apresentam

desempenho em outros processos seletivos realizados em outras IES, desde que tragam

declaração de desempenho com aproveitamento mínimo de 70%. Nesse caso, também é

possível o ingresso de candidatos que tenham realizados avaliações oficiais, tais como o

Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM. A UCB, como participante do Programa de

25

Governo Universidade para Todos, possui vagas reservadas para os candidatos

encaminhados pelo MEC habilitados para receberem bolsa PROUNI.

4. ORIENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

4.1. CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM

O trabalho de ensino e aprendizagem, em uma universidade, resulta de uma

interação entre professor e estudante que é dominada pela produção, transmissão e

circulação do conhecimento dentro e fora de seus muros, evidenciando, assim, a

indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

A Educação, assumida como tarefa central da Universidade Católica de Brasília,

tem na aprendizagem de seus estudantes o seu foco. Nesse contexto, a aprendizagem que

está relacionada com a ação de aprender pode ser definida, de modo sucinto, como: a forma

como as pessoas adquirem conhecimentos, sentimentos e atitudes, desenvolvem

competências e habilidades.

Como processo integrado capaz de operar mudanças qualitativas na estrutura

integral das pessoas, a aprendizagem não é um produto, mas um processo que requer e

estimula capacidades amplas e integradas como as de refletir, analisar, interpretar,

comparar, criar, argumentar, concluir, processar, questionar, solucionar. Portanto, ao exigir

que se vá além do decorar e do repetir, a aprendizagem impõe a necessidade de estimular e

desenvolver a “arte do pensar, do sentir e do agir”, pois é a partir dela que se constrói o

saber e se aprende como transformar esse saber em um bem coletivo.

Aprender não se restringe ao aspecto informativo, de transmissão de conteúdos, mas

alarga-se numa perspectiva de vivências e experiências de saberes que constroem

conhecimentos necessários à formação do sujeito histórico, responsável pela sociedade de

seu tempo.

Para formar profissionais com a criatividade e a visão crítica que a sociedade

brasileira demanda e que os documentos oficiais propõem, faz-se necessário que o

professor, além de possuir domínio dos conhecimentos produzidos em sua área de atuação,

visão ampliada da realidade, habilidade de raciocínio e flexibilidade de pensamento,

comprometimento com a formação de um país justo, seja capaz de utilizar esses pré-

26

requisitos para a solução dos problemas que se apresentam na sala de aula e nas relações

com os estudantes.

Na UCB, o professor trabalha com estudantes de nível social, intelectual e

econômico bastante diferenciado, o que exige desse profissional atenção aguçada,

permanente exercício de reflexão, grande capacidade de processar informações e um nível

elevado de respeito e tolerância para com as diferenças. Essas diferenças irão aparecer no

modo como cada estudante aprende, para isso, espera-se orientações e procedimentos

metodológicos diferenciados e flexíveis.

Dentre os desafios a serem assumidos, a UCB se propõe a transpor a cômoda e

rotineira prática instrucionista em favor de outras formas de atuação pedagógica que

estimulem a criatividade e valorizem o espírito empreendedor, na perspectiva de superação

da transmissão de um conhecimento, em forma de conteúdo pronto e elaborado. Nesse

sentido, a integração com a pesquisa e a extensão poderá fornecer referenciais importantes

para essa superação.

Nessa perspectiva, a iniciação científica e iniciação à extensão, como recurso para

aprender a conhecer a partir da aproximação com os problemas da profissão e da sociedade,

constitui uma estratégia importante como princípio educacional para possibilitar o

desenvolvimento das aptidões necessárias à aproximação entre o conhecimento existente e

o desconhecido, na busca de novas e significativas elaborações, imprescindíveis a um

mundo em permanente mudança.

Devemos considerar também, ao se tratar de uma concepção de aprendizagem do

homem integral, a perspectiva inclusiva em relação ao estudante com necessidades

educacionais especiais de diferentes ordens.

Participar de um processo educativo vai muito além da aquisição de conhecimentos

educativos, significa a possibilidade de conviver com seus pares e de vivenciar uma

dimensão social da qual necessita para se desenvolver como ser humano, como sujeito

histórico e cidadão participativo. Esse compartilhar permite, também, que o professor

reveja e questione suas idéias e posições sobre desenvolvimento, educação, normalidade e

competência profissional.

Do ponto de vista metodológico, a aprendizagem requer diálogo, parceria e partilha

de saberes entre professor e estudante. Esse processo, mais do que a ação de aprender ou de

27

se tornar aprendiz, deve ser entendido como uma articulação que contribui para formar o

profissional e o cidadão, envolvendo a apropriação crítica de conhecimentos, habilidades,

atitudes, valores, por meio de uma ação conjunta, em que o professor, como condutor e

orientador do processo, estimula o estudante a assumir um papel ativo no processo por

meio de atividades significativas para seu aprendizado.

Nesse sentido, faz-se necessário um deslocamento em relação à própria concepção

da sala de aula, que passa a ser vista como um espaço-tempo de reflexão, de discussão, de

troca, de diálogo, de apropriação e produção de saberes que ali não se esgotam. Nesse

deslocamento, ganha importância a articulação com a Educação a Distância, que traz

oportunidades de ampliar e potencializar o currículo dos estudantes, considerando o ritmo

de cada um, bem como a sua disponibilidade de tempo a ser, quase sempre, dividido entre o

trabalho e o estudo.

4.2. PRINCÍPIOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E HUMANIDADES

A Universidade Católica de Brasília tem um compromisso claro com um

desenvolvimento econômico e social mais justo e fraterno enquanto uma Instituição de

Educação Superior responsável pela produção do conhecimento e pela sua transmissão e

distribuição de forma equitativa e democrática pelos diferentes segmentos da população

nacional, regional e local, em uma sociedade que se estrutura e funciona por e com a

Ciência e a Tecnologia. Em seu Plano Estratégico, 2008-2020, esse comprometimento

ganha visibilidade pelo modo como se configura a sua práxis, marcando, assim, seu

diferencial.

Ao pensar uma proposta para os Cursos da UCB que se dedicam à formação de

profissionais em diferentes áreas do conhecimento, em um país que ainda não conseguiu

alfabetizar e escolarizar sua população de forma efetiva, o diferencial que a Missão da UCB

traz ganha relevância e adquire consistência. Por outro lado, o estudante que ingressa na

graduação em busca de uma formação sólida, que lhe permita exercer com competência e

justiça sua profissão, em geral, é oriundo de uma grande parcela de brasileiros que só no

final do século XX conseguiu completar sua escolaridade básica (na maioria das vezes de

forma insatisfatória) e entrar em uma universidade. Nesse contexto, a UCB tem a

oportunidade de contribuir para quebrar elos que, historicamente, marcaram a formação da

28

sociedade brasileira e perpetuaram uma herança perversa na distribuição de bens culturais e

materiais. Uma das faces de nossa missão, portanto, é a de fornecer a esses estudantes uma

educação integral e de qualidade que lhes foi negada nas últimas décadas.

Inclusão-Exclusão não é um par meramente opositivo, mas expressão de

contradições maiores que afetam a relação Educação-Sociedade de países estruturalmente

desiguais como o nosso. Não basta ter acesso à Educação Superior para se ter êxito na vida

profissional e acesso a posições sociais superiores. É preciso compreender como se deu e

como se configura a chegada dessa nova clientela à Educação Superior em termos de

distribuição diferencial de conhecimentos e de acesso efetivo a posições sociais. É preciso,

pois, que a certificação da UCB continue se fortalecendo pelo valor econômico e social

presente na qualidade da sua formação, presente na relação entre professores e estudantes

no trabalho de ensino, pesquisa e extensão. É preciso que o estudante universitário

compreenda como o conhecimento (e não a mera informação) está diretamente implicado

na possibilidade de contribuir para uma sociedade justa e fraterna. .

Por outro lado, a prática de um trabalho integrado entre as várias áreas da formação

universitária objetiva a preparação de um profissional que não se feche em sua área de

domínio, mas que perceba e fortaleça as interfaces entre sua área e todas as demais áreas do

conhecimento humano. A partir dessa perspectiva, as disciplinas de formação básica – nas

quais se matriculam alunos de cursos diferentes – tornam-se ambientes privilegiados para o

trabalho acadêmico e de formação integral que o professor da Universidade tem a

oportunidade de colocar em prática a integração que pretendemos ser modelar para o

estudante/futuro professor.

4.3. INDISSOCIABILIDADE ENTRE ENSINO, PESQUISA E EX TENSÃO.

A universidade, como lugar do conhecimento e de conformidade com a

Constituição Federal (1988) deve obedecer ao princípio de indissociabilidade entre ensino,

pesquisa e extensão, considerado fator importante para potencializar competências e

habilidades, proporcionando maior consistência às ações acadêmicas. A integração entre

essas dimensões (ensino, pesquisa e extensão) não se dá pela somatória de um conjunto de

ações, mas pela valorização e introdução de um processo capaz de estimular a disposição

do sujeito para ensinar e aprender por meio da pesquisa, do ensino e da extensão. A

29

convergência entre essas três dimensões é um desafio que a UCB, a partir das suas

Diretrizes de Extensão (2009), assume, de forma explicita, ao expressar o compromisso de

“fazer da extensão parte indispensável dos processos de aprendizagem que ocorrem na

universidade”, entendendo, a referida dimensão, como elemento indissociável do ensino e

da pesquisa, cabendo-lhe o papel de sistematizadora, produtora e socializadora de

conhecimentos referenciados pelo compromisso social, pela ética e justiça social.

Além de pensar na formação acadêmico-científica dos estudantes é preciso

aprofundar a função de uma consciência humana, onde o conhecimento gerado e

sistematizado deve ser socialmente relevante e acessível a um maior número possível de

sujeitos sociais. Uma pesquisa, desde a definição do tema e dos objetivos, precisa estar

vinculada ao contexto e comprometida com a destinação dos seus resultados. O ensino, por

sua vez, deve ser planejado de conformidade com as necessidades de aprendizagem,

buscando competências e habilidades para a formação integral do estudante, em resposta

aos seus anseios e da sociedade.

Dessa forma a indissociabilidade defendida se apresenta como uma dimensão

epistemológica, ética e política, operacionalizada no sentido que se dá ao conhecimento e

que perpassa, de forma transversal, todas as atividades de ensino-aprendizagem, visando

oferecer condições para a geração de competências científicas, profissionais e humanas,

conferindo unidade ao processo de criação, sistematização e acessibilidade do

conhecimento, objetivando atingir as finalidades mais significativas da educação.

4.4. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A aprendizagem centrada no estudante aponta e exige uma redefinição do papel da

avaliação como elemento importante do processo ensino-aprendizagem. Nos procedimentos

pautados pela instrução, a avaliação se limita a momentos para verificar o resultado das

aulas por meio da aplicação de testes e provas, que, em algumas circunstancias se

transformam em momentos de “acertos de contas” na relação entre professores e

estudantes. Na perspectiva aqui definida, o Curso de Educação Física da UCB assume a

avaliação como um processo pedagógico, com caráter formativo na perspectiva de avaliar

para ampliar o processo de aprendizagem, para compreender o que se está aprendendo, o

que ainda não está compreendido e seus motivos.

30

Nesta perspectiva, cada professor planeja e discute com os alunos o sistema de

avaliação do processo ensino-aprendizagem na respectiva disciplina, respeitando os

seguintes critérios:

- freqüência mínima de 75% da carga horária prevista (art. 91, Regimento Geral

UCB);

- média semestral igual ou superior a 7,0 (sete) para aprovação na disciplina (art. 89,

Regimento de Geral UCB).

Não se pode esquecer que cada pessoa aprende a seu modo, com estilo particular,

em ritmo próprio, com base num conjunto de estratégias cognitivas individuais e

autônomas, exigindo, também, orientações e procedimentos metodológicos diferenciados e

flexíveis.

4.5. PAPEL DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

O advento da Rede Mundial de Computadores, a Internet, tem causado uma

verdadeira revolução em todas as formas de interação sócio-cultural da humanidade. Ainda

que não consigamos perceber as mudanças que ocorrerão nas décadas futuras em toda a sua

extensão e abrangência, a radical transformação de paradigmas na relação docente-meio-

discente é inescapável. Uma formação adequada e de qualidade deve objetivar preparar o

futuro profissional para transitar com desenvoltura pelo ambiente virtual de aprendizagem,

seja para aproveitar-se dele para sua formação continuada, seja para adotá-lo em sua prática

profissional.

Em países desenvolvidos, onde a resposta educacional a mudanças paradigmáticas

tendem a ocorrer com mais celeridade, as alterações curriculares já estão em curso,

indicando a tendência que os países em desenvolvimento não deveriam tardar a seguir. Já

há legislação que demanda que alunos de séries iniciais sejam já capacitados a utilizar as

novas ferramentas digitais – blogs, Wikipedia, Twitter, por exemplo – para construir

conhecimento.

Sabendo que as tecnologias viabilizam novas e produtivas metodologias de ensino e

que as redes de comunicação permitem o processo ensino-aprendizagem, em tempo real,

em qualquer lugar do mundo, o ensino a distância viabiliza a produção compartilhada, a

formação de grupos cooperativos e o surgimento do trabalho em grupos.

31

No intuito de agregar as qualidades que tal modalidade de ensino permite e em

consonância com a Portaria do MEC 4.059/2004, a UCB oferece disciplinas com a mesma

carga horária do ensino presencial. Tais disciplinas são acompanhadas por docentes da

instituição vinculados ao curso, desenhando, assim, uma rede de interação semipresencial

com os estudantes, a partir da realização de encontros presenciais. Dentre as vantagens em

cursar tais disciplinas, destacam-se:

- A maior flexibilidade de estudo no que diz respeito ao tempo e ao espaço;

- A possibilidade de experimentar uma nova modalidade de aprendizagem, reconhecendo-a

como oportunidade de atualização;

- A percepção de que este é um espaço rico em interação e possibilidades de comunicação;

- A possibilidade de estudo autônomo com melhor aproveitamento e administração do

tempo.

Alinhado com os avanços que a modernidade proporciona e com as condições que a

instituição oferece o Curso de Educação Física da UCB, comprometido com a formação de

um profissional com visão de futuro e sintonizado com os desafios de cada momento, está

oferecendo, na proposta atual, a oportunidade dos seus alunos de graduação vivenciarem a

experiência da Educação à distância em diversas disciplinas da sua matriz curricular, tanto

pela utilização da plataforma Moodle como apoio ao ensino presencial, proporcionando ao

estudante uma experiência pessoal no trato da educação através de mídia eletrônica, quanto

pela oferta de disciplinas em ambiente virtual, possibilitando ao aluno a opção de cursá-las

de forma presencial ou virtual.

Essa oportunidade além de potencializar o processo ensino-aprendizagem pela

experiência com a inovação, constituir-se-á numa estratégia para melhor atender as

condições do aluno que poderá administrar melhor o seu tempo e o seu aprendizado,

contribuindo, também, para formar profissionais capazes de atribuir novos sentidos para a

realidade que saibam criar novos saberes, alinhados com a escola da multiplicidade, do

hipertexto e das salas de aulas conectadas com o mundo.

5. ATORES E FUNÇÕES

O ensino-aprendizagem é marcado pela ação de diversos elementos, entre os quais

estão as estruturas organizacionais e administrativas, a composição das turmas, o

32

envolvimento dos familiares e a distribuição dos dias e horários de aulas. Todavia, apesar

de importantes, os referidos elementos, não afetam diretamente o processo de

aprendizagem, cujo sucesso depende, fortemente, da interação de três elementos: o

professor, o estudante e o currículo. (RENZULLI, 2001).

Nesse processo, professores e estudantes devem se assumir protagonistas da

aprendizagem o que significa ocupar espaços estratégicos na definição e condução de

elementos políticos e pedagógicos específicos que compõem a complexa teia do fazer

universitário: ensino, pesquisa e extensão, onde o exercício de um não exclui o exercício do

outro, mas se complementam e interagem na perspectiva do trabalho coletivo, da reflexão

sobre a prática, da abordagem multidimensional do conhecimento, do respeito aos diversos

saberes e valorização dos bens culturais.

5.1. CORPO DISCENTE (ENTRADA, FORMAÇÃO E SAÍDA)

Como elemento indispensável do processo de aprendizagem, o estudante deve

apresentar habilidades e conhecimentos em uma área particular do currículo, demonstrando

interesse e envolvimento com esta área, buscando o aperfeiçoamento de suas habilidades

bem como o desenvolvimento de novas competências, sabendo explorar seu estilo

preferencial de aprendizagem (RENZULLI, 2001). Todavia, muitos estudantes chegam à

Universidade sem terem desenvolvido as competências e habilidades consideradas

desejáveis para a formação superior. Os resultados dos testes aplicados pelo Instituto

Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP (2007), por meio do

Sistema de Avaliação da Educação Básica – SAEB têm mostrado uma queda no nível de

proficiência dos estudantes brasileiros nos últimos dez anos nas áreas avaliadas: Língua

Portuguesa (com foco na habilidade de leitura) e em Matemática (com foco na resolução de

problemas). Um exemplo desta realidade refere-se aos testes aplicados em 2003, cujos

resultados “indicam que 42% dos alunos da 3ª série do ensino médio estão nos estágios

“muito crítico” e “crítico” de desenvolvimento de habilidades e competências em Língua

Portuguesa, com dificuldades em leitura e interpretação de textos de gêneros variados. Os

denominados “adequados”, que demonstram habilidades de leitura de textos

argumentativos mais complexos, somam 5%. Nesse grupo situam-se aqueles que

33

relacionam argumentos em textos longos, estabelecem relação de causa e conseqüência,

identificam efeitos de ironia ou humor em textos variados, efeitos de sentidos decorrentes

do uso de uma palavra, expressão e da pontuação, além de reconhecerem marcas

lingüísticas do código de um grupo social (INEP, 2004, p. 7).

É provável que a maioria destes estudantes apresente dificuldades de aprendizagem

nas demais áreas que compõem o currículo do ensino médio, implicando no não

desenvolvimento das competências e habilidades que constituem o ponto de partida da

educação superior. A Universidade não pode desconsiderar esta realidade, devendo agir

proativamente no sentido de possibilitar aos estudantes meios para se desenvolverem

plenamente e alcançarem sucesso acadêmico.

Faz-se necessário reconhecer que o professor trabalha com estudantes de níveis

sociais, intelectuais e econômicos diferenciados exigindo, desse profissional, uma elevada

atenção, um permanente exercício de reflexão e um nível elevado de respeito e tolerância

com as diferenças, finalmente, cada vez mais não temos nem teremos o estudante que

queremos.

5.2. CORPO DOCENTE E FORMAÇÃO CONTINUADA

A formação continuada dos professores da Universidade Católica de Brasília é

realizada por meio do Programa de Reconstrução das Práticas Docentes (PRPD). Este

programa apresenta os seguintes pressupostos: a) o professor não é objeto da formação,

mas sujeito do seu processo formativo; b) compreende que a docência se dá numa relação

dialógica com os estudantes; c) evita submeter o professor à lógica do treinamento; d)

instiga o docente a assumir a própria prática como objeto de sua curiosidade e elaboração;

e) propõe-se a articular o projeto pedagógico institucional com os planos de ensino

Neste sentido, o objetivo do PRPD é realizar um processo formativo que tenha

como ponto de partida a experiência docente dos professores, estimulando-os a refletirem e

a reconstruírem suas práticas, de modo a contribuir para a consolidação coletiva do perfil

docente desejado pela universidade.

As atividades realizadas no PRPD articulam momentos presenciais e virtuais com o

intuito de potencialzar o tempo do professor e aproximá-lo da dinâmica do papel das mídias

na educação. Os conteúdos desenvolvidos nestas atividades são: aprendizagem, orientação

34

da aprendizagem, avaliação da aprendizagem, diversidade, juventude, cooperação e novas

tecnologias educacionais.

O programa é composto por três fases. A fase I visa Pensar a Prática, a partir da

questão norteadora “Como Ensino”. A fase II tem como objetivo aprofundar a reflexão em

torno do fazer docente. Para isto, os professores são instigados a fazer leituras dos autores

que pensam a aprendizagem, avaliação e orientação da aprendizagem. A fase III é o

momento de elaboração. Após a reflexão sobre o conteúdo da prática e o acesso às teorias,

os professores são motivados a elaborar e re-elaborar o seu fazer.

O processo descrito acontece em salas de aulas virtuais. Nos momentos presenciais

ocorrem oficinas, grupos de trabalho sobre a prática docente, palestras e mesas redondas

que aprofundam os conteúdos citados anteriormente.

5.3. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE E COLEGIADOS

5.3.1. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

O Núcleo Docente Estruturante é formado pelo diretor e cinco docentes diretamente

engajados nos processos de criação, implementação, avaliação e revisão do Projeto

Pedagógico do Curso. Sua composição leva em consideração, além da titulação e do regime

de dedicação do docente, o envolvimento do docente com o curso e a representatividade

das áreas de formação do curso, conforme Parecer CONSEPE n.º 91/2010 de 24 de agosto

de 2010. Dos docentes que compõem o NDE do Curso de Educação Física, 80% são

doutores e 100% tem tempo integral na instituição e a composição abrange as diversas

dimensões e áreas que compõem o curso.

5.3.2. COLEGIADO DE CURSO

Os colegiados são formados por docentes que atuam no curso, independente de sua

titulação, formação ou dedicação; e por um representante do corpo discente e um do corpo

técnico-administrativo.

O Colegiado do curso de Educação Física é o órgão de assessoramento, deliberação

e acompanhamento dos assuntos didático-pedagógicos e administrativos do curso em

35

articulação com a direção, atuando, inclusive, na mediação e resolução de conflitos,

respeitando as orientações e deliberações oriundas dos órgãos superiores da Universidade,

cabendo-lhe, especificamente:

- Assessorar a direção na elaboração e execução da proposta didático-pedagógica do Curso

sugerindo e acompanhando a execução de medidas necessárias ao aprimoramento do

processo ensino-aprendizagem.

- Deliberar sobre requerimentos dos alunos no âmbito de suas competências;

- Constituir, dentre seus membros, comissões especiais para estudo de assuntos de interesse

do Curso e solicitações oriundas da administração superior da Universidade;

- Propor convênios, normas, procedimentos e ações;

- Orientar e acompanhar a vida acadêmica, bem como proceder adaptações curriculares dos

alunos do curso.

5.4. PERFIL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E FORMAÇÃO CONTI NUADA

O Projeto Pedagógico Institucional – PPI (2008) preconiza que os técnicos e

administrativos da UCB para além de meros executores de tarefas, se tornem efetivos

colaborares da gestão da universidade. Para isso, a instituição entende que, esses

colaboradores, precisam perceber que, na condição de elementos ativos e importantes para

o cumprimento da Missão institucional, cada serviço realizado na universidade colabora

para a excelência perseguida pela instituição. Portanto, a capacidade, o empenho e o desejo

para fazer bem cada coisa são recomendáveis e reveladores do perfil desejável para o

colaborador técnico-administrativo.

Trata-se, portanto de um aprendizado processual centrado na experiência e no

exemplo dos gestores para seus colaboradores, na perspectiva da formação de equipes

coesas, preparadas para enfrentar desafios, cumprir diretrizes organizacionais e conscientes

de que são elementos determinantes para o cumprimento da missão institucional e seu

consequente engrandecimento.

Com base nos princípios acima referidos o Curso de Educação Física para a

execução das suas tarefas técnico-administrativas conta com um corpo funcional

constituído por 11(onze) colaboradores para a execução das tarefas administrativas,

36

diretamente relacionadas com o funcionamento do curso e serviços técnicos especializados

dos laboratórios.

5. 5. PERFIL E CAPACITAÇÃO DE GESTORES

Contribuir para a realização da Missão institucional da instituição, com qualidade e

competência, é fundamental tarefa do gestor (PPI, 2008). Devendo empenhar-se para a

formação de equipes motivadas e coesas, compartilhando informações e conhecimentos

como pré-condições para descentralização e agilização das providências e decisões, sem

esquecer que a unidade sob a sua gestão é parte de um todo que é a universidade o que lhe

impõe a necessidade de pensar os problemas da sua unidade vinculados aos desafios gerais

da instituição, zelando pela excelência acadêmica, pela satisfação dos colaboradores e pelo

equilíbrio financeiro do conjunto.

Espera-se, ainda, que o gestor da UCB considere o investimento como um benefício

maior capaz de agregar valor por meio da sua conduta concentrada em resultados e

indicadores desejáveis (PPI, 2008). Para isso a gestão focada em processos e resultados

constitui-se na estratégia administrativa esperada por ser aquela que apresenta como mais

ágil e eficiente para a resolução de problemas.

5.6. PROCESSO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A Comissão Própria de Avaliação – CPA é um conselho consultivo, com

participação de membros da comunidade externa e interna da Universidade, criada pela

Portaria UCB nº 154/04, de 27/05/2004. De acordo com o disposto no art.11 da Lei

10.861/04, cada instituição deve constituir uma CPA com as funções de coordenar e

articular o seu processo interno de avaliação e disponibilizar informações. A CPA é

composta por profissionais e cidadãos da Comunidade Universitária e representantes da

Sociedade Civil Organizada, em função de reconhecida capacidade e idoneidade para

colaborar com a Universidade. A CPA/UCB é constituída de 10 integrantes representantes

dos 4 segmentos – corpo docente, corpo discente, corpo técnico-administrativo e sociedade

civil organizada.

A Autoavaliação Institucional é um processo permanente de construção e formação, por

isso abrange diferentes dimensões e agentes. Deve ser uma construção coletiva dos sujeitos

37

que integram a Universidade buscando o aperfeiçoamento de práticas. As informações

referentes à CPA/UCB e as autoavaliações podem ser obtidas através do site

http://www.cpa.ucb.br/.

O processo de autoavaliação da Universidade está consolidado desde 1996, antes mesmo da

criação da CPA/UCB, e aborda as seguintes categorias: a) avaliação do projeto

institucional; b) avaliação do ensino; c) avaliação dos cursos; d) avaliação do contexto

social e do processo seletivo; e) avaliação da extensão; f) avaliação da pesquisa; g)

avaliação setorial e de gestão; h) avaliação da educação a distância; i) outras avaliações. As

especificidades de cada avaliação estão explicitadas no Programa de Autoavaliação

Institucional – PAIUCB.

Esse processo de autoavaliação, está fundamentado em parâmetros que partem da

avaliação da aprendizagem dos cursos na Universidade, chegando à particularidade da

avaliação do desempenho dos serviços de apoio. As avaliações empreendidas são

referenciadas pelo programa institucional e têm uma função predominantemente

diagnóstica/formativa, representando a possibilidade de ampliar o autoconhecimento,

corrigindo os rumos e os meios para atingir os objetivos propostos.

Nesse sentido toda a comunidade universitária – Alta Gestão, Direções de Curso,

Núcleo Docente Estruturante, docentes, discentes e a equipe de Avaliação Institucional –

participa do processo de Avaliação Institucional.

No que se refere aos Cursos de Graduação, a avaliação é realizada semestralmente,

com a participação de professores e estudantes, onde são avaliadas as condições de

desenvolvimento das habilidades e competências previstas nos objetivos dos cursos e nos

Projetos Pedagógicos dos Cursos – PPC. São realizados diagnósticos do

ensino/aprendizagem, que avaliam a qualidade do ensino e da aprendizagem desenvolvida

em sala de aula, e o comportamento acadêmico de docentes e discentes, por meio de

aplicação de questionário on-line. A avaliação tem por objetivo melhorar a qualidade do

ensino, proporcionando “feedback” aos professores e estudantes sobre seus desempenhos

em sala de aula e identificar pontos críticos relacionados ao processo educativo. A pesquisa

também diagnostica as condições da estrutura necessária ao ensino e analisa as condições

de vida acadêmica no Campus.

38

Por ser um trabalho de construção coletiva, os dados colhidos no processo de

autoavaliação são discutidos pela CPA/UCB e os resultados são direcionados aos setores

competentes. Neste sentido, as avaliações obtidas dos cursos de graduação são

encaminhados para o Núcleo Docente Estruturante, discutir, propor ações e apresentar ao

Colegiado do Curso para servir de parâmetros para a tomada de decisão pela gestão do

curso. Os professores, igualmente, recebem avaliação feita pelos estudantes e podem

realizar uma autoavaliação sobre seu desempenho no ensino, buscando estratégias

particulares para a melhoria de desempenho.

Por outro lado, o Curso compreende e assume, também, a tarefa de se auto-avaliar,

cujo processo já foi definido e se encontra em fase de execução, com base nos seguintes

procedimentos:

- Avaliação semestral do curso pelos professores e alunos (auto-avaliação), onde por meio

da aplicação de instrumentos específicos (estudantes e professores) é avaliado todo o

processo do curso, com base em dois sistemas: o Programa de Avaliação curricular (PAC) e

o Sistema de Avaliação Docente (SAD), os quais, em conjunto avaliam as seguintes

dimensões do curso: disciplinas ministradas, atuação dos professores e dos alunos,

condições materiais e instalações, apoio administrativo e biblioteca.

- Avaliação continuada: a direção do curso montou um sistema de ausculta eletrônica aos

alunos, denominado FAÇA CONTATO. Por meio desse sistema os alunos denunciam,

reclamam, sugerem e reivindicam o que consideram desajustado ou pertinente para o curso,

proporcionando à direção do curso informações atualizadas sobre a visão dos alunos em

torno da atuação dos professores em sala de aula, das condições materiais do curso, do

apoio administrativo e das condições gerais de funcionamento do curso, além de viabilizar

que a direção mantenha um diálogo permanente com os estudantes quer no sentido de

responder dúvidas levantadas, informar providências tomadas ou em fase de execução e

considerar, no que for possível, as sugestões e reivindicações apontadas.

6. RECURSOS 6.1. INSTITUCIONAIS

39

A UCB privilegia o compartilhamento de recursos e caminha para a implementação,

em todas as áreas de conhecimento, de laboratórios multiuso, que se destacam pela baixa

ociosidade, maior sustentabilidade e pelo estímulo ao ensino, à pesquisa e à extensão,

realizados conjuntamente na mesma área e em áreas afins.

A Unidade de Assessoria Didático-Administrativo (UADA) é o órgão encarregado

de fornecer suporte administrativo aos colegiados de área de conhecimento, diretorias de

cursos e programas, espaços de aprendizagens práticas e demais setores de apoio ao ensino

de graduação, e de gerenciar os espaços administrativos e acadêmicos da Universidade

Católica de Brasília. A UADA pauta suas ações a partir das informações geradas pelos

indicadores de resultados obtidos mensalmente, pela Seção de Informação e Análise (SAI).

Nesse sentido, compete à UADA, entre outras atribuições, assessorar a PRG e

Reitoria com relatórios e pareceres com informações pertinentes ao gerenciamento de

espaço, para acompanhamento e tomada de decisões, bem como Monitoramento dos

Relatórios de Atividades e Indicadores de Resultados das Seções.

A UADA coordena ainda as seguintes supervisões:

• Supervisão de Espaços de Aprendizagem Prático-Profissionais – EAPs. Os

EAPs são ambientes que propiciam aos discentes oportunidades de realizar

experimentos, treinamentos, observações e análises científicas, de modo a

consolidar a sua aprendizagem, articulando teoria e prática. Os EAPs

atualmente são constituídos por 124 laboratórios acadêmicos e 30

laboratórios de informática.

• Supervisão de Apoio ao Professor – SAP. Encarregada de supervisionar e

coordenar os trabalhos desenvolvidos nos diversos setores de atendimento

localizados em cada bloco do Campus I e Campus II, A SAP supervisiona

também a utilização das salas de aula equipadas com projetor de multimídia,

sistema de som, tela de projeção e computador com acesso a internet, e

demais espaços destinados a atividades acadêmicas dos professores.

• Supervisão UCB Serviços: Unidade de negócio que visa à normatização e

unificação dos procedimentos sobre a prestação de serviço da Universidade

Católica de Brasília

40

Enquanto a UADA responsabiliza-se pelos aspectos operacionais imprescindíveis à

aprendizagem, a Unidade de Apoio Didático-Educacional (UADE) atua como assessoria

pedagógico-acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação. Confere a esta Unidade a realização

de estudos relativos à Educação Superior e o acompanhamento da gestão acadêmica dos

cursos de Graduação.

Nesse sentido, acrescenta-se às atribuições desta o acompanhamento e orientação da

previsão e execução orçamentária dos cursos, a supervisão e lançamento de carga horária

docente, o acompanhamento de estágio supervisionado obrigatório e monitoria e o

acompanhamento e implementação de PPCs por intermédio da Câmara de Graduação,

conforme legislação vigente.

A UADE se envolve ainda com informações relativas à avaliação de desempenho

docente, à formação pedagógica dos docentes que atuam na graduação, ao exame – interno

e externo - de desempenho dos estudantes, bem como o monitoramento do desempenho dos

cursos. Realiza, também, o acompanhamento na implementação da disciplina de Introdução

à Educação Superior que compõe, a partir do 1º semestre de 2010, os currículos de todos os

cursos de Graduação presenciais da UCB e das demais ações que compõem o Programa de

Melhoria da Formação Básica.

Os dados e informações gerados e manuseados, em articulação com a Secretaria

Acadêmica, a Diretoria de Desenvolvimento, o Recursos Humanos, a Gestão de Pessoas e a

Controladoria, constituem base fundamental para o serviço diferenciado que a UADE

presta à Pró-Reitoria e aos gestores de cursos, especialmente no que se refere à melhoria do

acompanhamento ao desempenho do professor e qualidade da interação entre docente e

discente.

A Universidade conta com o Serviço de Orientação Inclusiva (SOI), projeto

vinculado à Diretoria de Programas de Pastoral da Pró-Reitoria de Extensão – UCB, que

tem como intuito implementar uma política de inclusão de pessoas com deficiência na

Universidade, desenvolvendo ações continuadas de acompanhamento aos estudantes e

colaboradores com deficiência e orientando professores, estudantes e demais setores da

instituição quanto à construção de atitudes pedagógicas e cooperativas que favoreçam as

condições de acesso e permanência desse público no contexto acadêmico e profissional, a

41

Universidade conta com o Serviço de Orientação Inclusiva (SOI), projeto vinculado à

Diretoria de Programas de Pastoral da Pró-Reitoria de Extensão – UCB.

O SOI é um projeto que responde ao desafio de orientar a instituição nas adaptações

inclusivas e promoção de acessibilidade, realizando levantamentos de infra-estrutura, perfil

dos estudantes com deficiência e intervindo em situações que prejudicam a mobilidade e

comunicação dessas pessoas. Além disso, o SOI desenvolve diariamente serviços de apoio

aos estudantes com deficiência, com adaptações de materiais, apoio como ledor e

escrevente, apoio de tradutor-intérprete de LIBRAS, guia para cegos, orientação

profissional e divulgação sobre oportunidades nos cursos de graduação, cursos de extensão

e outras informações da Universidade.

O Sistema de Bibliotecas - SIBI é um órgão suplementar diretamente subordinado a

Reitoria da Universidade Católica de Brasília - UCB. O SIBI-UCB, objetiva oferecer à

comunidade universitária serviços de informação e biblioteca, necessários ao

desenvolvimento dos programas de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade.

O SIBI é constituído pela Biblioteca Central (BC), Biblioteca Setorial da Pós-

Graduação (BPG) e Posto de Atendimento na Unidade Asa Sul, sendo o órgão responsável

pelo planejamento global, gestão de pessoal e de recursos financeiros destinados à

constituição e desenvolvimento do acervo bibliográfico, pela definição de padrões e

procedimentos operacionais das bibliotecas e postos de atendimento e pela representação da

UCB em fóruns, redes e programas cooperativos de bibliotecas e informação.

A Biblioteca Central executa de forma centralizada para todo o Sistema de

Bibliotecas as atividades técnicas e administrativas para a formação, desenvolvimento,

processamento das coleções e a manutenção da base de dados do acervo. O atendimento ao

usuário é feito pela Biblioteca Central, Biblioteca Setorial da Pós-Graduação e pelo Posto

de Atendimento.

A Biblioteca Central localiza-se no Campus I, de Taguatinga e oferece um total de

525 lugares para usuários, dos quais 147 módulos para estudo individual e uma cabine de

estudos, com conexão à Internet, para uso dos alunos de pós-graduação. A Biblioteca

Central dispõe ainda de 18 cabines para estudo em grupo, com capacidade para seis

usuários por cabine (96 usuários ao todo) e uma sala para estudo em grupo com 20 mesas

de até 6 lugares, com capacidade total de até 96 usuários simultâneos. Uma sala especial de

42

uso exclusivo de docentes funciona com mesa para estudo em grupo com capacidade para

até 12 pessoas. Dispõe de uma sala de 55 m2 com capacidade para 50 lugares, destinada à

projeção de vídeos e realização de treinamentos de grupos.

A Biblioteca Setorial de Pós-Graduação é localizada no Campus II, Asa Norte.

possui um total de 50 lugares, dos quais 12 são módulos para estudo individual. A

Biblioteca Setorial da Pós-Graduação possui quatro cabines de estudo em grupo, que

abrigam um total de 38 usuários.

O Posto de Atendimento do Campus Avançado Asa Sul é localizado no Campus

Avançado Asa Sul, para atendimento aos cursos de Direito, Educação Física e Análise de

Sistemas. O acervo disponível é de 575 títulos e 1425 volumes, considerando que esta

unidade atende somente a 3 cursos a quantidade de lugares destinados aos usuários são de

20 assentos num total de 55m2 de área.

O Sistema de Bibliotecas (SIBI), oferta aos seus usuários os seguintes serviços:

• Empréstimo domiciliar de livros, periódicos, folhetos e outros materiais;

• Comutação bibliográfica;

• Pesquisa bibliográfica;

• Treinamento em bases de dados e Portal de Periódicos Capes;

• Acesso ao catálogo on-line da biblioteca (para consulta, renovação e reserva);

• Acesso ao Portal de Periódicos Capes;

• Orientação para normalização de trabalhos acadêmicos (ABNT);

• Elaboração de fichas catalográficas.

O acervo total é constituído de 84.188 títulos e 250.089 volumes, distribuídos em

obras do Acervo Geral, Coleção de Periódicos, Coleção de Materiais Especiais. O Acervo

Geral é formado por livros, anais de eventos, teses, dissertações, folhetos e obras de

referência. A Coleção de Periódicos é formada por títulos de periódicos científicos, jornais

e revistas nacionais e estrangeiras, impressas e eletrônicas. A Coleção de Materiais

Especiais é constituída de fitas VHS, obras em CD-ROM e DVD, disquetes e mapas.

A distribuição do acervo por área do conhecimento e por tipo de material pode ser

vista a seguir:

43

Tabela 1: Acervo total, por área do conhecimento, 2010. Área Títulos Volumes

Ciências Exatas, da Terra 5.611 21.952 Ciências Biológicas 1.875 7.452 Engenharias 1.740 5.634 Ciências da Saúde 6.685 32.708 Ciências Agrárias 581 2.067 Ciências Sociais Aplicadas 28.102 89.754 Ciências Humanas 26.159 61.461 Lingüística, Letras e Artes 12.586 25.609 Outros 850 3.452

Total 84.188 250.089 Fonte: Sistema Pergamum, abril/2010

Tabela 2: Acervo total, por área do conhecimento e tipo de material, 2010.

Áreas - CNPq Livros Periódico Vídeos Materiais

Especiais Total

Tít. Vol. Tít. Vol. Tít. Vol. Tít. Vol. Tít. Vol. Ciências Exatas, da Terra

5.275 15.536 210 6.174 113 226 13 16 5.611 21.952

Ciências Biológicas 1.746 5.115 89 2.258 31 70 9 9 1.875 7.452

Engenharias 1.623 2.964 66 2.588 49 80 2 2 1.740 5.634

Ciências da Saúde 5.971 19.277 506 13.051 197 364 11 16 6.685 32.708

Ciências Agrárias 524 885 33 1.148 22 27 2 7 581 2.067 Ciências Sociais Aplicadas

26.726 64.757 819 23.993 536 975 20 29 28.102 89.754

Ciências Humanas 25.252 45.535 599 15.475 297 434 11 17 26.159 61.461 Lingüística, Letras e Artes

12.229 23.206 126 2.092 206 279 25 32 12.586 25.609

Outros 793 1.542 19 1.856 31 46 7 8 850 3.452

Total 80.524 179.389 2.467 68.635 1.482 2.501 100 136 84.188 250.089

Fonte: Sistema Pergamum, Abril/2010

A coleção é complementada pelo acesso ao Portal de Periódicos da Capes, que

disponibiliza atualmente mais de 15.000 títulos de editores nacionais e internacionais.

Os alunos, docentes e funcionários da UCB têm acesso gratuito às mais de 90 bases

de dados referenciais e com resumos em todas as áreas do conhecimento, disponíveis no

Portal. Oferece também uma seleção de importantes fontes de informação acadêmica com

acesso gratuito na Internet.

O SIBI mantém também a assinatura dos seguintes jornais e revistas:

• Jornais Diários: Correio Brasiliense; Valor Econômico; Folha de São Paulo;

44

• Revistas de caráter informativo geral: Isto É; Isto É Dinheiro; Veja; Época e

outras.

O compartilhamento de recursos também está no cerne dos projetos de pesquisa e

extensão. Há pontuações para projetos com a participação de docentes de outras áreas do

conhecimento, bem como de outras instituições, cultivando-se, dessa forma o estímulo ao

trabalho multidisciplinar e até interinstitucional como forma de garantir a sustentabilidade e

estímulo a uma nova forma de produção científica.

Com o intuito de favorecer o ambiente universitário de diálogo e convívio entre

várias carreiras, a UCB estimula a oferta de componentes curriculares comuns a vários

cursos, entendendo que este é um caminho importante para a sustentabilidade e também

para uma formação interdisciplinar do egresso. Neste sentido, são eles: laboratórios de

anatomia, laboratório de biologia celular e molecular, laboratório de cirurgia e fisiologia

experimental, laboratório de histologia e embriologia, laboratório de microbiologia,

laboratório de patologia, laboratório de parasitologia e laboratórios de química. Esses

espaços são bem equipados e atendem as particularidades de cada componente curricular.

Nestes, temos profissionais habilitados para fornecer suporte técnico às atividades práticas

de ensino, pesquisa e extensão.

6.2. ESPECÍFICOS 6.2.1 - LABORATÓRIOS

O CURSO de Educação Física da UCB conta com uma rede de laboratórios ampla e

abrangente, instalados em espaços amplos e confortáveis, adequadamente equipados para

pesquisas, estudos e desenvolvimento de experiências nas diversas abordagens e áreas de

atuação do professor de Educação Física e em áreas correlatas, consequentemente

compartilhado com outros cursos, conforme relação que se apresenta a seguir:

- Laboratório de informação e multimídia em Ed. Física e esportes – LIMEFE (Sala G 015)

- Laboratório de Anatomia Humana. (Salas M 315 e 316).

- Laboratório de Anatômico Descritivo (Salas M 317).

- Laboratório de Técnicas Anatômicas (Salas M 323 e 324)

- Laboratório de Estudos em Fisiologia do Exercício - LEFE (Salas G 120A)

45

- Laboratório de Estudos de Fisiologia Digital - LEFID

- Laboratório de Imagem - LABIM

- Laboratório de Estudos em Biometria e Composição Corporal – LEBIO (Salas G 120C)

- Laboratório de Biomecânica – LABIOMEC (Salas G 120E)

- Laboratório de Avaliação Física e Treinamento – LAFIT (Salas G 120D)

- Laboratório de Força - LABEF (Anexo Bloco G)

- Laboratório de Práticas Pedagógicas – LAPED (Anexo Ginásio I)

6.2.2 – INSTALAÇÕES ESPORTIVAS

A UCB possui boas, amplas e modernas instalações para as práticas da Educação

Física e dos desportos, construídas para atender, prioritariamente, às necessidades do Curso

de Educação Física, e que são compartilhadas com vários projetos da área (iniciação

esportiva, campus saudável, Programa de Esporte e Lazer das Cidades, Projeto Ciranda)

que por sua vez são utilizados para realização das aplicações práticas do próprio curso

como estágios e práticas como componentes curriculares - PCCs.

Dentre as referidas instalações, destacam-se: Ginásios I e II; piscina coberta e

aquecida; pista de atletismo; campo de futebol; quadras externas; sala de musculação;

Centro Integrado de Atividades Multidisciplinares – CIAM (salas específicas para a prática

de GRD, Ginástica Artística, Ciclismo Indoor, Ginástica localizada, lutas, atividades em

academia)

7. MATRIZ CURRICULAR

Inserido no projeto político pedagógico, o currículo é o elemento mediador entre a

universidade, a sociedade, o mundo do trabalho e a relação professor-estudante como parte

importante do contrato didático desta relação. Para que o currículo viabilize o diálogo entre

professores e estudantes, recomenda-se que a sua elaboração seja pautada pela perspectiva

do essencial, do que precisa ser tratado de maneira aprofundada durante os cursos e pela

perspectiva de valorizar o saber pensar do estudante, focando sua formação por meio da

integração de diversos saberes constituintes da realidade. Deve-se evitar adotar currículos

46

que carreguem a pretensão e ilusão de abarcar todo o conhecimento necessário aos

estudantes. Isso não é possível em função do volume e velocidade da produção do

conhecimento.

O currículo que tudo deseja abarcar carrega um equívoco em sua perspectiva

pedagógica concentrando a autoria do processo no professor que tudo deve ensinar,

anunciar e explicar para os estudantes. A Universidade Católica de Brasília entende que o

currículo, para dar conta da complexidade do conhecimento e da centralidade da

aprendizagem para a comunidade educativa, deve abrir mão de sua perspectiva extensiva e

concentrar-se no essencial. É fundamental incluir o professor nessa perspectiva, pois não se

ensina de uma forma diferente do que se aprende, ou seja, a Universidade deve ser para

seus professores e professoras o que deseja que eles sejam para seus estudantes.

Em oposição ao modelo de currículo extensivo, propõe-se a construção de um

currículo intensivo, que se caracteriza pelo comprometimento com o desempenho

qualitativo do professor e do estudante. Ao invés da cobertura quantitativa e extensa por

meio de inúmeras matérias para dar conta de facetas de uma área, opta-se pela habilitação

metodológica para produzir, com autonomia, um contexto didático fundado na pesquisa e

na elaboração própria. Currículo intensivo tem a pesquisa como atividade cotidiana,

exigências didáticas baseadas e inspiradas no aprender a aprender ou no saber pensar em

contraposição as tendências reprodutivas do decorar, copiar e ensinar.

A organização didático-pedagógica do Curso de Educação Física da UCB está

dimensionada objetivando o cumprimento das principais diretrizes acadêmicas, presentes

no Plano de Desenvolvimento Institucional e nas Diretrizes Curriculares definidas para a

área. As unidades de conhecimento específico que constituem objeto de ensino do

componente curricular do curso, para formação do profissional de Educação Física tratam

das dimensões biopsicossociais, culturais, didático-pedagógicas e técnico-instrumentais do

movimento humano.

A qualidade do ensino, a integração vertical e horizontal, a integração teoria e

prática, a multidisciplinaridade e o compromisso social da formação técnica, são elementos

essenciais incluídos no processo de planejamento e de avaliação das atividades didáticas,

extensionistas e práticas investigativas tendo como meta o aperfeiçoamento do processo

ensino-aprendizagem.

47

Todo este procedimento se baseia no planejamento executado ao início de cada

semestre, em reuniões colegiadas e na avaliação final, ocorrida no encerramento letivo uma

vez que a formação de um educador se constrói à medida que se lhe oferecem condições de

síntese da contribuição das diferentes ciências para constatar, interpretar, compreender e

explicar a realidade social.

O referencial de sua atuação profissional deve ser pautado no “aprender fazendo”,

no “aprender a aprender”, e principalmente, no “aprender a pensar” e no “aprender a

ser”. Esta é a base para a autonomia emancipatória. O graduando deve ampliar sua

percepção sobre os conteúdos, compreender sua historicidade, questionar as determinações

existentes em relação à Educação Física, transformar sua imagem e contribuir para a

criação de novas perspectivas para a área.

Essa atitude implica na definição clara dos diferentes níveis de aprendizagem e a

garantia de uma seqüência das disciplinas, tanto em termos dos pré-requisitos, como em

termos do encadeamento destas ao longo dos semestres. Para se alcançar tal intento, são

realizadas, no mínimo, três reuniões pedagógicas por semestre, reuniões mensais do

Colegiado, de forma a garantir uma interação contínua entre os professores do curso, bem

como permitir uma avaliação constante dos processos norteadores das ações de cada um e

do grupo.

7.1. FLUXO DAS DISCIPLINAS E ESTRUTURA DA MATRIZ

Sem Seq Cód Nome Disciplina Pré-Req Crd

Carga Horária

Disc Min.C Sem Lim Teo Lab Prát Total

1

1 Introdução a Educação Superior 8 120 120

2 Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação Física e dos Desportos 4 60 60

3 Crescimento e Desenvolvimento Humano 4 60 60

4 Dança 4 45 15 15 75

5 Anatomia 4 45 15 60

Totais 24 330 30 15 375

2

6 Anatomia do Movimento Humano 1/5 4 60 60

7 Bioquímica do Exercício 1 4 60 60

8 Aprendizagem Motora 1 4 60 15 0

9 Recreação e Lazer 1 4 45 15 15 75

10 Primeiros Socorros 1 2 30 30

11 Sociologia dos Esportes 1 2 30 30

12 Antropologia da Religião (EAD) 1 4 60 60

Totais 24 345 15 30 390

3 13 Bases Teóricas e Metodológicas de Educação Física 4 45 15 15 75

14 Metodologia do Atletismo 4 45 15 15 75

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15 Metodologia da Natação 4 45 15 15 75

16 Bases Fisiológicas do Exercício 4 60 60

17 Ética (EAD) 4 60 60

18 Seminários em Atividade Física e Esportes 4 45 15 60

Totais 24 300 45 60 405

4

19 Metodologia da Ginástica Artística 4 45 15 15 75

20 Metodologia do Voleibol 4 45 15 15 75

21 Bioestatística Aplicada à Educação Física 4 60 60

22 Metodologia do Futebol/Futsal 4 45 15 15 75

23 Bases Neurofisiológicas do Movimento Humano 7 4 60 60

24 Estágio Supervisionado I - Prática de Ensino 13 4 60* 40** 100

Totais 24 255 105 85 445

5

25 Fundamentos da Psicologia do Esporte e do Exercício

4 60 60

26 Medidas e Avaliação em Educação Física 5 4 60 60

27 Fundamentos Didático-Pedagógicos do Jogo 4 60 15 75

28 Metodologia do Handebol 4 45 15 15 75

29 Metodologia do Basquetebol 4 45 15 15 75

30 Estágio Supervisionado II (Atividades Esportivas e de Lazer)

2 30* 50** 80

Totais 22 270 75 80 425

6

31 Fisiologia Aplicada à Atividade Física 7/16 4 60 60

Optativa 1 0

32 Atividade Física Adaptada 4 45 15 15 75

33 Administração e Organização em Educação Física 4 60 60

34 Atividade Física e Física e Saúde 2 30 30

Totais 14 195 15 15 225

7

35 Teoria e Metodologia do Treinamento Desportivo 31 4 60 60

36 Atividades em Academia I 4 60 15 75

37 Cinesiologia 5 4 60 60

38 Biomecânica Desportiva 4 60 60

Optativa 2 0

39 Metodologia da Pesquisa em Educação Física e Saúde

1/21 2 30 30 60

Totais 18 270 0 45 315

8

Optativa 3

Optativa 4

40 Metodologia da Musculação 6 4 60 15 75

41 Atividade Física para grupos especiais 4 60 60

42 Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação 39 2 15 30 45

43 Estágio Supervisionado III (Atividades ligadas às Academias)

24 2 30* 70** 100

Totais 12 135 30 115 280

Totais 164 2100 315 445 2860

Disciplinas Optativas

Metodologia das Atividades Aquáticas 15 4 60 60

Atividades Em Academia II 36 4 60 15 75

Esporte de Alto Rendimento mod individuais (Ginástica./Atletismo/Natação)

30 4 60 15 75

Esporte de Alto Rendimento mod coletivas I (Voleibol/Basquetebol)

30 4 60 15 75

Esporte de Alto Rendimento mod coletivas II (Handebol/Futebol)

30 4 60 60

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Lutas 4 60 60

Ginástica Laboral 2 30 30

Ginástica Rítmica 4 60 60

Esportes Radicais e de Aventura 2 30 30

Triathlon 4 60 60

Nutrição Aplicada à Atividade Física 4 60 60

Dança de Salão 2 30 30

Inglês Instrumental aplicado às Ciências da Vida 4 60 60

Saúde e Sociedade 6 90 90

Planejamento e Gestão em Saúde 4 60 60

Psicologia Aplicada à Saúde 4 60 60

Empreendedorismo e Inovação (EaD) 4 60 60

Marketing Esportivo 4 60 60

Libras 4 60 60

* Horas de estágio em laboratório prático com supervisão do Professor. ** Aulas Prática de Estágio (Regência) Obs. Todas as aulas em Laboratório, com exceção das horas computadas em estágio, serão atribuídas na carga de Prática como Componente Curricular (PCC) OBS: Além das disciplinas do quadro acima o aluno poderá cursar até 3 disciplinas de outros cursos ou programas da UCB

CARGA HORÁRIA TOTAL E SEMESTRAL DO CURSO DE GRADUAÇ ÃO (BACHARELADO) EM EDUCAÇÃO FÍSICA DISCIPLINAS OBRIGA TÓRIAS

Semestre Créditos Obrigatórios

Créditos Optativos

Carga Horária em

Sala

Carga Horária de Laboratórios e

Práticas Ligadas ao PCC

Carga Horária de Laboratórios e

Práticas Ligadas ao Estágio

Carga Horária

Optativa em Sala

1º 24 0 330 45 0 0 2º 24 0 345 45 0 0 3º 24 0 300 105 0 0 4º 24 0 255 90 100 0 5º 22 0 270 75 80 0 6º 14 4 195 30 0 60 7ª 20 4 270 45 0 60 8ª 12 8 135 45 100 120

TOTAL 164 16 2100 480 280 240

Há uma atribuição de 2100 horas em créditos obrigatórios, 240 horas em créditos optativos, 480 de PCC (200 horas de laboratório com presença de professor e 280 horas sem professor), 280 horas de estágio, e 150 horas de Atividades Científico-culturais totalizando 3.205 horas.

7.2.EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DISCIPLINA : Introdução à Educação Superior EMENTA : O estudante e seu contexto sócio-histórico. Linguagem e Ciência: uma construção histórica. O texto acadêmico-científico e suas condições de produção e de

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recepção: a construção de sentido e procedimentos técnicos e metodológicos. A autoria e seus efeitos: a construção de espaços de autonomia e criatividade. Cultura digital: novas práticas de leitura, de escrita e de construção do conhecimento. BIBLIOGRAFIA : Básica: DUARTE JÚNIOR, J. F. O que é realidade. São Paulo, SP: Brasiliense, 1994. FOUREZ, G. A construção das ciências: introdução à filosofia e à ética das ciências. São Paulo: UNESP, 1995. GARCEZ, L. H. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São Paulo: Martins Fontes, 2001. MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamento, resumos, resenhas. 11ª. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Complementar: BARBOSA, S. A. M. & AMARAL, E. Redação: escrever é desvendar o mundo. 19. ed. Campinas: Papirus, 2008. v. 1. 180 p. CARVALHO, M.C.R [et al.]. Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos.3a. ed. Brasília: [s.n.], 2010. (disponível gratuitamente em PDF no sítio da UCB - Biblioteca) KOCH, I. V. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006. KOCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica. Petrópolios: Vozes, 2006 – ISBN 85-326-180-49. KUHN, T.S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2007. SANTOS, B. S.. Um discurso sobre as ciências. Porto: Afrontamento: 2002. DISCIPLINA : Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação Física e dos Desportos. EMENTA : História da Educação Física: correntes e linhas de orientação e influência. A Educação Física no Brasil e no mundo. Produção científica em História da Educação Física e do Esporte a partir dos Anais dos Encontros de História e dos autores das propostas originais para a área de Educação Física. Princípios e valores da existência, do comportamento e do destino do homem, fundados nas condutas motoras. Filosofia das atividades corporais e a construção de um projeto de homem e sociedade. BIBLIOGRAFIA : Básica: CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: a História que não se conta. Campinas: Papirus, 2003. DEMO, Pedro. . Introdução à sociologia: complexidade, interdisciplinaridade e desigualdade social. São Paulo, SP: Atlas, 2002 TUBINO, Manoel Gomes - O que é Esporte? 3 ed., SP: Brasiliense, 2006. Complementar: BRASIL. Lei n. 9696 de 1998, Regulamentação da profissão do professor de Educação Física. CANTARINO, Mário - A Educação Física e os Desportos nas Constituições Brasileiras: Estudo comparativo. Brasília, 1998. FENSTERSEIFER, Paulo Evaldo. A Educação Física na crise da modernidade. Ijuí: Ed. Unijuí, 2001. FERREIRA NETO, Amarílio (org). Pesquisa Histórica em educação Física. Vol.4.

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Aracruz, ES: FACHA, 1999. SERGIO, Manuel. Para uma epistemologia da motricidade humana : (prolegomenos a uma nova ciência do homem). 2 ed., Lisboa : Compendium, 1994. DISCIPLINA : Crescimento e Desenvolvimento Humano. EMENTA : Conceituação de crescimento e desenvolvimento. As fases e as diferenças de crescimento, em idades e sexos distintos. Avaliação da maturação do ser humano nas dimensões motora, cognitiva e afetivo-social, a relação do exercício com o crescimento e o desenvolvimento. Estudo das atividades físicas apropriadas para cada faixa etária, em função das características peculiares. BIBLIOGRAFIA Básica BOATO, E. M. A Caminho de um Ensino mais que Especial. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C. Compreendendo o Desenvolvimento Motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos . São Paulo: Phorte Editora, 2003. GUEDES, D. P.; GUEDES, J. E. R. P. Crescimento, composição corporal e desempenho motor em crianças e adolescentes. São Paulo: CLR-Balieiro, 1997. Complementar ANTUNES, C. A teoria das Inteligências Libertadoras. Petrópolis: Vozes, 2000. MALINA, R. M., BOUCHARD, C. Atividade física do atleta jovem: do crescimento à maturação. São Paulo: Ed. Roca, 2002. MARCONDES, Eduardo. Fatores ambientais do crescimento da criança. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano 1(1):15-41,1991 PAPALIA, D.E.; OLDS, S.W.; FELDMAN, R.D. Desenvolvimento Humano. Porto Alegre: Artmed, 2006. PITANGA, Francisco José Gondim. Epidemiologia da atividade física, exercício físico e saúde. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2004 DISCIPLINA : Dança EMENTA : Dimensões sócio-políticas, pedagógicas e religiosas da Dança: sua origem e evolução. A construção de ritmos, a percepção rítmica e a educação musical. A identificação do ritmo corporal em diversas modalidades esportivas, passando por movimento, expressão corporal e a abordagem de técnicas utilizadas na elaboração de seqüências de movimentos corporais coreografados. Relação entre o ritmo, as características e as fases do desenvolvimento físico, motor e emocional da criança e do adolescente. BIBLIOGRAFIA : Básica: ARTAXO, Inês; MONTEIRO, Gisele de Assis. Ritmo e Movimento, São Paulo: Phorte, 2000. CALAZANS, Maria Julieta Costa; CASTILHO, Jacyan; GOMES, Simone (Coord.). Dança e educação em movimento. São Paulo, SP: Cortez, 2003. NANNI, Dionísia. Dança Educação Pré-Escola à Universidade, Rio de Janeiro: Sprint, 3ª Ed. 2001. Complementar:

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ACHOUR JUNIOR, Abdallah. Flexibilidade e Alongamento, Saúde e Bem-estar, São Paulo: Manole, 2004. CLARO, Edson. Dança – Educação Física, uma reflexão sobre consciência corporal e profissional, São Paulo: Robe, 1995. FUX, Maria. Dança, Experiência de Vida, São Paulo: Summus editorial, 1983 LEAL, Márcia. A Preparação Física na Dança, Rio de Janeiro: Sprint, 1998. TUBINO, Manuel José Gomes. As qualidades físicas na educação física e desportos, São Paulo: Ibrasa, 1979. DISCIPLINA : Anatomia EMENTA : Princípios de construção do corpo humano. Aspectos morfológicos macroscópicos dos sistemas orgânicos humanos: sistema tegumentar; sistemas esquelético, articular e muscular; sistema digestório, sistema circulatório, sistema respiratório; sistema urinário, sistema reprodutor, sistema endócrino e sistema nervoso. BIBL IOGRAFIA : Básica: GRAAFF, V. Anatomia Humana. 6ª ed. São Paulo: Manole, 2003. MOORE, K. L. Anatomia Orientada para a Clínica. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. NETTER, F. Atlas de Anatomia Humana. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Complementar: DIDIO, L. J. A. Tratado de Anatomia Humana São Paulo: Pólus, 1998. FATTINI, C. A.; DANGELO, J. G. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2007. MOORE, K. L. Fundamentos de Anatomia Clínica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SPENCE, A.P. Anatomia Humana Básica. 2ª ed. São Paulo: Manole, 1991. DISCIPLINA : Anatomia do Movimento Humano EMENTA: Anatomia funcional do Aparelho Locomotor, com ênfase nas aplicações concernentes às práticas esportivas. Esta disciplina está estruturada para ser um guia do discente da área biomédica que busca informações anatômicas objetivas, atualizadas e concisas. BIBLIOGRAFIA : Básica: GRAAFF, V. Anatomia Humana. 6ª ed. São Paulo: Manole, 2003. MOORE, K. L. Anatomia Orientada para a Clínica. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. NETTER, F. Atlas de Anatomia Humana. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Complementar: DIDIO, L. J. A. Tratado de Anatomia Humana São Paulo: Pólus, 1998. FATTINI, C. A.; DANGELO, J. G. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2007. MOORE, K. L. Fundamentos de Anatomia Clínica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara

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Koogan, 2004. SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SPENCE, A.P. Anatomia Humana Básica. 2ª ed. São Paulo: Manole, 1991. DISCIPLINA : Bioquímica do Exercício EMENTA : Estudo dos eventos subcelulares e moleculares do metabolismo humano durante o exercício. As vias metabólicas e sua regulação nos diferentes órgãos envolvidos bem como as suas adaptações ao exercício. BIBLIOGRAFIA : Básica CAMERON, L.C.; MACHADO, M. Tópicos Avançados em Bioquímica do Exercício. Editora: Shape 1ª Edição. 2004. MAUGHAN, R.; GLEESON, M.; GREENHAFF, P. L. Bioquímica do Exercício e do Treinamento Editora Manole. 2000. GLEESON, Michael; GREENHAFF, Paul L. Bioquímica do exercício e treinamento. São Paulo, SP: Editora Manole, 2000. Complementar: LEHNINGER, N. Princípios de Bioquímica. Ed. Sarvier, 4ª ed. 2006 MARZZOCO, A.; TORRES, B. Bioquímica Básica. Ed. Guanabara, 2ª edição, 1999. STRYER, L. Bioquímica. Ed. Guanabara Koogan, 4a Ed, 1995. POWERS, S. K.; HOWLEY, E. T. Fisiologia do Exercício. Ed Manole, 3a Ed. 2000. MCARDLE, W.; KATCH, F.; KATCH, V. Fisiologia do Exercício. Ed. Guanabara Koogan, 5ª edição, 2003. FARIA JÚNIOR, A. et al. Introdução à Educação Física. Ed. Corpus, 1999. DISCIPLINA : Aprendizagem Motora EMENTA : Crescimento e desenvolvimento motor, a influência de fatores intrínsecos e extrínsecos no desenvolvimento, modelos de desenvolvimento, a aquisição de padrões fundamentais, o domínio motor, a natureza da aprendizagem, ambiente, modalidades sensoriais, e desempenho de habilidades motoras. BIBLIOGRAFIA : Básica GALLAHUE,D.L. e OZMUN,J.C. Compreendendo o Desenvolvimento Motor : bebês, crianças, adolescentes e adultos . São Paulo, Phorte Editora, 2003 SCHMIDT, R. A. Aprendizagem e Performance Motora: Uma abordagem da aprendizagem baseada no problema. Porto Alegre: Artmed, 1993. TANI, G.; KOKUBUM, E.; MANOEL, E. J.; PROENÇA, J. E. Educação Física Escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. EPU/ EDUSP, 1998. Complementar MAGUIL, R. Aprendizagem Motora , conceitos e aplicações. Editora Edgar Blucher S/A, São Paulo, 1984. PELLEGRINI, A, M (org.) Coletânea de estudos: comportamento motor I. São Paulo, Movimento, 1997. MALINA, R. M., BOUCHARD, C. Atividade física do atleta jovem: do crescimento à maturação. São Paulo: Ed. Roca, 2002. MANOEL, E. J. Desenvolvimento Motor: implicações para a educação física escolar.

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Revista Paulista de Educação Física, 8(1): 82-97, 1994. MEINEL, K. Motricidade II: o desenvolvimento motor do ser humano. Ao livro Técnico S/A, Rio de Janeiro. 1984. PAPALIA, D.E.; OLDS, S.W.; FELDMAN, R.D. Desenvolvimento Humano. Porto Alegre: Artmed, 2006. DISCIPLINA : Recreação e Lazer. EMENTA : Conceito, finalidade e valor da recreação e do lazer. Introdução ao conceito e característica do jogo. Organização e mediação de atividades e projetos de recreação e lazer nos mais diversos ambientes, a partir das dimensões sociais, políticas, pedagógicas e técnicas da relação mente/corpo. BIBLIOGRAFIA : Básica: BRAGA, Carlos Florence; MACHADO, Adma Pereira. Informações técnico-Pedagógicas: recreação e jogos. Brasília: SAN Artes Gráficas Ltda. 1977. FRITZEN, Silvino. Dinâmicas de recreação e jogos: para educadores e pais, orientadores educacionais, animadores juvenis, animadores de recreação, professores de educação física Petrópolis: Vozes, 2003. LORDA, C. Raúl. Recreação na 3ª idade. Rio de Janeiro: Sprint, 2004. Complementar: CAVALLARI, Vinícios Ricardo Zacharias, Vany. Trabalhando com recreação. São Paulo: Ycone, 1994. DIEM, Liselott. Brincadeiras e esportes no jardim de infância. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1981. ELSTNER, Frank. Jogue conosco: brincadeiras e esportes para todos. Rio de Janeiro, 1984. GUERRA, Marlene. Recreação e Lazer, 5ª Edição, Porto Alegre: Sagra-DCLuzzatto, 1996. MARCELLINO, Nelson Carvalho. Lazer: formação e atuação profissional. Campinas: Papirus, 1995. DISCIPLINA : Primeiros Socorros EMENTA : Conhecimento e entendimento das ações que devem ser desencadeadas, frente a uma situação de urgência ou emergência e que necessitam de primeiro atendimento. BIBLI OGRAFIA : Básica: BERGERON, J.D.; BIZJAK, G. Primeiros Socorros. São Paulo: Ed.Atheneu, 2008. FLEGEL, Melinda. Primeiros Socorros no Esporte. São Paulo: Manole. 2008. SANTOS, R. R; CANETTI M. D; JÚNIOR C.R. ALVAREZ F. S. Manual de Socorro de Emergência. São Paulo: Ed Atheneu, 2000/2005 Complementar DISTRITO FEDERAL (BRASIL). Secretaria de Estado de Trabalho, Direitos humanos e Solidariedade. Primeiros socorros: guia de estudo. Brasília, DF: GDF, UCB, 2000 HEYWARD, Vivian H.; LOPES, Fernando Augusto (Trad.). . Primeiros socorros no esporte: O mais prático guia de primeiros socorros para o esporte. São Paulo, SP:

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Editora Manole, 2002 LÓPEZ, M. Emergências Médicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1980. PEREIRA. M. G. Epidemiologia teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. SMELTZER, Suzanne C. O’Connell; BARE, Brenda G. Brunner e Suddarth: tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2005. 2 v DISCIPLINA : Sociologia dos Esportes EMENTA : Conceitos e contexto histórico do surgimento da Sociologia Esportiva. Formação, Organização e Transformação da Sociedade Contemporânea. Sociedade e Educação Física. BIBLIOGRAFIA : Básica ASSUMPÇÃO, L. O. T. O Temp(l)o das Geraes. Montes Claros: Unimontes, 2005. BRACHT, W. Sociologia Crítica do Esporte – uma introdução. 3ª ed. revisada, Ijuí: UniIjuí, 2005. PRONI, Marcelo e LUCENA, Ricardo. Esporte: História e Sociedade. Campinas: Autores Associados, 2002. Complementar: CARDOSO, M. 100 anos de Olimpíadas, São Paulo: Scritta, 1996 FLORENZANO, J. P. Afonsinho e Edmundo - a rebeldia no futebol brasileiro, SP, Musa, 1998 HELAL, R. Passes e impasses - futebol e cultura de massa no Brasil, Petrópolis, Vozes, 1997 LESSA JR, A. Condições sociais e econômicas do atletismo – da base ao alto rendimento, Brasília, UCB, 2002 LUCENA, R. O esporte na cidade. Campinas, Autores Associados, 2001 DISCIPLINA : Antropologia da Religião EMENTA : Antropologia enquanto ciência. Categorias básicas de análise do fenômeno religioso. Cultura religiosa brasileira. Cidadania e a construção do outro: etnocentrismo, a diversidade e o relativismo cultural. Básica: LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zélia Maria Neves. Antropologia: uma introdução. São Paulo: Atlas, 2009, 7ª edição. RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia de Letras, 1995. Complementar: BERGER, Peter L. O dossel sagrado. São Paulo: Paulus, 1985, 2ª edição. DA MATA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco, 2000, 6ª edição. ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1999. LAGO, Lorenzo; REIMER, Haroldo; SILVA, Valmor da (Organizadores). O sagrado e

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as construções de mundo. Roteiro para as aulas de introdução à teologia na Universidade. Goiânia – Taguatinga: UCG – Universa, 2004. LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1988. DISCIPLINA: Bases Teóricas e Metodológicas da Educação Física EMENTA: Disciplina composta de teoria e prática sobre métodos e técnicas de compreensão, planejamento e intervenção profissional nas diversas áreas de atuação que fazem parte da cultura corporal de movimento BIBLIOGRAFIA: Básica: NEIRA, Marcos e NUNES, Mario. Pedagogia da cultura corporal: críticas e alternativas. São Paulo: Phorte, 2006. NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física: Desenvolvendo competências. São Paulo, Phorte, 2003. SCARPATO, Marta (org). Educação Física – como planejar as aulas na educação básica, São Paulo: Avercamp, 2007. Complementar: BRASIL. MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais. (1º e 2º ciclos), 1997. ____________________________________________. (3º e 4º ciclos), 1998. ____________________________________________. Ensino médio, 1999. PÍCOLLO, Vilma L. N. (org.). Educação Física escolar: ser... ou não ter? Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1995. SERIQUE, Jorge A. B. Desenvolvimento da cooperação no jogo esportivo: uma intervenção sócio-motora. In Fernandez (org.). Textos para Discussão: série educação física. Ano 2 nº3 setembro, Brasília: Editora Universa, 2000. DISCIPLINA : Metodologia do Atletismo EMENTA : O atletismo como instrumento de desenvolvimento biopsicossocial. Domínio dos fundamentos básicos dessa modalidade. Processos pedagógicos e jogos pré-desportivos relacionados ao correr, saltar, arremessar. Movimentos técnicos das provas naturais de pista e campo (corridas de velocidade, corridas longas, salto em distância e arremessos de peso e dardo). BIBLIOGRAFIA : Básica FERNANDES, J.L. Atletismo – Arremessos. São Paulo, SP: E.P.U. - 2003 FERNANDES, J.L. Atletismo - corridas. 3. ed., rev. e ampl. São Paulo, SP: E.P.U. 2003. FERNANDES, J.L. Atletismo- Saltos. São Paulo, SP: E.P.U. 2003. Complementar SCHIMOLINSKY, G. Atletismo. Editorial Estampa Ltda. Lisboa, 1982 Regras Oficiais de Atletismo, Editora Sprint. Rio de Janeiro 2008 BARBANTI, V.J. Teoria e Prática do Treinamento Desportivo. Edgard Blucher Ltda. São Paulo DINTIMAN, G.; WARD, B.; TELLSZ, T. Velocidade nos Esportes. S.P, 1999 www.cbat.org.br - Confederação Brasileira de Atletismo. www.fatdf.org.br - Federação Brasiliense de Atletismo.

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DISCIPLINA : Metodologia da Natação EMENTA : Estudo da Natação: evolução histórica, a Natação como instrumento de desenvolvimento dos aspectos biopsicossociais. Domínio dos fundamentos básicos, teoria e prática dos quatro estilos: crawl, costas, peito e borboleta. Princípios técnicos e regulamentos. Planejamento e estruturação de aulas e competições de natação. Aspectos pedagógicos da recreação e lazer aplicados em uma aula de natação. BIBLIOGRAFIA : Básica LIMA, W. U. de - Ensinando Natação - PHORTE EDITORA, 2009 - 4ª edição MAGLISCHO, E. Nadando ainda mais rápido. São Paulo: Manole, 1999. STAGER, Joel M.; TANNER, David A. (Coord.) Natação: manual de medicina e ciência do esporte. 2. ed. Barueri, SP: Editora Manole, 2008. Complementar NORM, A.; HANSON, B. Exercícios Aquáticos Terapêuticos. Editora Manole LTDA, São Paulo-SP, 1998. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE DESPORTOS AQUÁTICOS. Regras Oficiais de Natação/Pólo-Aquático/Saltos Ornamentais/Natação Sincronizada. CBDA, Rio de Janeiro, 2002-2005. MAKARENKO, L. P. Natação Seleção de Talentos e Iniciação Desportiva. ArtMed Editora, Porto Alegre, 2001. VELASCO, C. G. Natação segundo a Psicomotricidade. Editora Sprint, Rio de Janeiro, 1996. RAMALDES, A. M. 100 Aulas. Bebê a Pré-Escola. Editora Sprint, Rio de Janeiro, 1997. DISCIPLINA : Bases Fisiológicas do Exercício EMENTA : Estudo dos principais sistemas fisiológicos e sua aplicação ao Exercício Físico desportivo. BIBLIOGRAFIA : BIBLIOGRAFIA : Básica: AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999, 934p. GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana e mecanismo das doenças. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 639 LEVY, Matthew N.; STANTON, Bruce A.; KOEPPEN, Bruce M. (Coord.). . Berne & Levy, fundamentos de fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2006. 815 p Complementar: CONSTANZO, L. S. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 392p. CURI, Rui; ARAÚJO FILHO, Joaquim Procopio. Fisiologia básica. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2009 857 p. WILMORE, Jack H; COSTILL, David L. Fisiologia do esporte e do exercício - 2. ed São Paulo, SP: Manole, 2001. 709 p. POWERS, Scott K. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 3. ed. São Paulo: Manole, 2000. 527 p.

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FOX, Edward L.; BOWERS, RICHARD W; TARANTO, Giuseppe (Trad.). Bases fisiológicas da educação física e dos desportos. 4.ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. 518 p. DISCIPLINA : Ética (EAD) EMENTA : Fundamentação etimológica e conceitual da Ética. Caracterização e desenvolvimento histórico da Ética. Problemas éticos contemporâneos. BIBLIOGRAFIA : Básica: BOFF, Leonardo. Ética e Moral. A busca dos fundamentos. Petrópolis: Vozes, 2003. MARCONDES, Danilo Santos de. Textos Básicos de Ética de Platão a Foucault. Rio de Janeiro: Zahar, 2007. PEGORARO, Olinto Antônio. Ética dos maiores mestres através da história. Petrópolis: Vozes, 2006. SÁNCHEZ VÁZQUEZ, Adolfo. Ética. São Paulo: Civilização Brasileira, 2006, 28ª edição. Complementar: CHAUÍ, Marilena de Sousa. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2003, 6ª edição DUSSEL, Enrique. Ética da libertação: na idade da globalização e da exclusão. Petrópolis: Vozes, 2002, 2ª edição MORIN, Edgar. O Método – 6: Ética. Porto Alegre: Sulina, 2005 PIRES, Cecília Maria. Ética da necessidade e outros desafios. São Leopoldo: Unisinos, 2004 SUNG, Jung Mo; SILVA, Josué Cândido. Conversando sobre ética e sociedade. Petrópolis: Vozes, 2003, 12ª edição. DISCIPLINA : Seminários em Atividade Física Esportes EMENTA : Disciplina composta de apresentações, reflexões e debates dos diversos temas relativos à educação física e aos desportos, visando a ampliação da visão dos futuros profissionais sobre as respectivas áreas de intervenção, para uma atuação mais eficiente, consciente e crítica na sociedade BIBLIOGRAFIA : Básica: SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22ª ed. São Paulo: Cortez, 2002. THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 1996. THOMAS, Jerry R.; NELSON, Jack K.; SILVERMAN, Stephen J. Métodos de pesquisa em atividade física. 5. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2007. Complementar: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Referências bibliográficas, NRB 6023 São Paulo, 2002. BERNARDES, Maria Eliza M. E JOVANOVIC, Maria Luiza. A Produção de relatórios de pesquisa. Editora Fontoura. 1ª edição. 2005. GANDIN, D. Planejamento como prática Educativa. São Paulo: Loyola, 2005. GIL, A.C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. Editora Atlas, 4ª Edição, São Paulo, 2002.

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NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física: Desenvolvendo competências. São Paulo, Phorte, 2003. DISCIPLINA : Metodologia da Ginástica Artística. EMENTA : A ginástica artística como instrumento de desenvolvimento biopsicossocial. Domínio dos movimentos básicos dessa modalidade. Processos pedagógicos e jogos pré-desportivos. Os aparelhos. Regulamentos e regras básicas. BIBLIOGRAFIA : Básica BROCHADO, Fernando Augusto; BROCHADO Mônica Maria Viviane. Fundamentos de Ginástica Artística e de TrampolinS. Ed. Da Série. Editora Guanabara Koogan. 2005. NUNOMURA Myriam, NISTA-PICCOLO Vilma Leni Nista-Piccolo Compreendendo a Ginástica Artística. 2004. PÚBLIO, S. N. Evolução Histórica da Ginástica Olímpica. Phorte e Editora. SP – 1999. Complementar: CARRASCO, Roland. Ginástica Olímpica. “Preparação Física”. Editora Manolé. RJ – 1982. CARRASCO, Roland. Ginástica Olímpica. “Técnica de Aprendizagem”. Editora Manolé. RJ – 1983. CARRASCO, Roland. Pedagogia dos Aparelhos de Ginástica. Editora Manolé. RJ – 1984. DIECKERT, Jungen e Koch Karl. Ginástica Olímpica. Exercícios Progressivos e Metódicos. Editora Ao Livro Técnico Ind. E Comércio. RJ -1981. HUDSON. Teixeira Ventura. Educação Física e Desporto. Ed. Saraiva. 2ª edição. SP – 1996. DISCIPLINA : Metodologia do Voleibol EMENTA : O voleibol como instrumento de desenvolvimento biopsicossocial. Domínio dos fundamentos básicos dessa modalidade. Processos pedagógicos e jogos pré-desportivos. O voleibol como desporto competitivo e de lazer. Sistema técnico-tático. Regras. BIBLIOGRAFIA : Básica ARAÚJO, Jorge Barros de. Voleibol Moderno: Sistema Defensivo Grupo– Rio de Janeiro, 1994, Palestra sport. BIZZOCCHI, Carlos. O voleibol de alto nível: Da iniciação à competição. 2. ed Barueri, SP: Editora Manole, 2004. 269 p BOJIKIAN, João Crisóstomo Marcondes Ensinando voleibol. Guarulhos-SP, Phorte Editora, 1999 Complementar BORSARI, José Roberto. Voleibol: Aprendizagem e Treinamento, um desafio constante São Paulo, E.P.U , 1989 CARVALHO, Oto Moravia de 1000 exercícios Sprint – Rio de Janeiro, 1983 DIAS GARCIA, José Voleibol em la Escuela Editorial Desportiva – Madrid – 1984 RIBEIRO, Jorge Luiz Soares. Conhecendo o voleibol. Rio de Janeiro: Sprint, 2004. COSTA, Adilson Donizete da. Voleibol: Fundamentos e aprimoramento técnico. 2. ed

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Rio de Janeiro: Sprint, 2003 DISCIPLINA : Bioestatística Aplicada à Educação Física EMENTA : Abordar a importância do delineamento estatística para a Educação Física, bem como estimular uma leitura critica de artigos científicos. Princípios básicos de estatística como técnicas de amostragem, descrição e exploração de dados quantitativos e qualitativos, medidas descritivas, distribuição normal e distribuição binomial, estimação de parâmetros, teste de hipóteses, correlação e teste t. BIBLIOGRAFIA : Básica: BARBETTA, P. A. Estatística aplicada às ciências sociais. Florianópolis: Editora da UFSC, 2001. LEVIN, J. Estatística aplicada a ciências humanas. São Paulo: Harbra. 1987. OLIVEIRA, F. E. M. de. SPSS básico para análise de dados. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2007. Complementar: DANCEY, C. P.; REIDY, J. Estatística sem matemática para psicologia. Porto Alegre: Artmed. 2006. FÁVERO, L. P.; BELFIORE, P. ; SILVA, F. L. da. Análise de Dados, Rio de Janeiro: Campus, 2009. LARSON, Ron; FARBER, Elizabeth; PATARRA, Cyro de Carvalho (Trad.). Estatística aplicada. 2.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. THOMAS, J. R.; NELSON, J. K.; SILVERMAN, S. J. Métodos de pesquisa em atividade física. 5 Ed. Porto Alegre: Artmed. 2007. VIEIRA, S. Bioestatistica: Tópicos avançados. Rio de Janeiro: Campus, 2003. DISCIPLINA : Metodologia do Futebol/Futsal EMENTA : O futebol e o futsal como instrumentos de desenvolvimento biopsicossocial. Domínio dos fundamentos básicos dessas modalidades. Processos pedagógicos e jogos pré-desportivos. O futebol e o futsal como desportos competitivos e de lazer. Sistema técnico-tático. Regras. BIBLIOGRAFIA : Básica: FREIRE, João Batista. Pedagogia do futebol. 2. ed. Campinas, SP: Editora Autores Associados Ltda., 2003. FRISSELI, Ariobaldo. Futebol: teoria e pratica. São Paulo: Phorte,1999. VOSER, Rogério da Cunha; GIUSTI, João Gilberto. O futsal e a escola: uma perspectiva pedagógica. Porto Alegre, RS: Artmed, 2002. Complementar: FERREIRA, Ricardo Lucena. Futsal e a iniciação. Rio de Janeiro, Sprint, 1994. LEAL, Julio Cesar, Futebol: arte e ofício. Rio de Janeiro: Sprint, 2000. BARROS, Turibio Leite de. Ciência do Futebol. Barueri, São Paulo: Manole, 2004. MELO, Rogério Silva de. Sistemas e táticas para futebol. Rio de Janeiro:Sprint, 1999. SAAD, Michel Angilo. Futsal: movimentações defensivas e ofensivas. Florianópolis, BookStore, 2001.

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DISCIPLINA : Bases Neurofisiológicas do Movimento Humano EMENTA : Estudo dos principais processos fisiológicos normais dos sistemas nervoso e endócrino associados ao controle do movimento humano. BIBLIOGRAFIA : Básica: CITOW, J. S.; MACDONALD, R. L.; ÓPPIDO, Terezinha (Trad.). Neuroanatomia e neurofisiologia: uma revisão. São Paulo: Livraria Santos Editora, 2004. ROMERO, S. M. B. Fundamentos da Neurofisiologia Comparada: da Recepção à Integração. Ribeirão Preto: Editora Holos, 2000. KANDEL, E. R.; SCHWARTZ, J.; JESSELL, T. M. Fundamentos da Neurociência e do Comportamento. reimp., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. Complementar: BUTERA, Giuseppe. Neuromorfofisiologia: Embriologia e anatomia do sistema nervoso e dos orgãos dos sentidos. Campo Grande, MS: UCDB, 2003. LEVY, Matthew N.; STANTON, Bruce A.; KOEPPEN, Bruce M. (Coord.). Berne & Levy, fundamentos de fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2006. AIRES, M. M. Fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. CONSTANZO, L. S. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana e mecanismo das doenças. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. DISCIPLINA : Estágio Supervisionado I – Prática de Ensino EMENTA : Disciplina que engloba quatro formas de vivências pedagógicas: a) aulas práticas na área da educação básica; b) aulas práticas de iniciação esportiva; c) atendimento à comunidade e, d) observação de aulas no ensino fundamental. Aulas práticas ministradas para os alunos da própria disciplina. Atendimento à comunidade visando o desenvolvimento de aspectos sociais, utilizando-se de atividades motoras. BIBLIOGRAFIA : Básica NEIRA, Marcos; NUNES, Mario. Pedagogia da cultura corporal: críticas e alternativas. São Paulo: Phorte, 2006. TANI, Go; BENTO, Jorge Olímpio e PETERSEN, Ricardo Demétrio de Souza. Pedagogia do desporto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. THOMAS, Jerry R.; NELSON, Jack K.; SILVERMAN, Stephen J. Métodos de pesquisa em atividade física. 5. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2007. Complementar BRASIL. MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais. (1º e 2º ciclos), 1997. ____________________________________________. (3º e 4º ciclos), 1998. ____________________________________________. Ensino médio, 1999. FENSTERSEIFER, Paulo Evaldo. A Educação Física na crise da modernidade. Ijuí: Ed. Unijuí, 2001. MIRANDA, Simão de. Jogos para socialização humana. Campinas, SP: Armazém do Ipê (Autores Associados), 2005. DISCIPLINA : Fundamentos da Psicologia do Esporte e do Exercício

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EMENTA : Psicologia do Esporte e da atividade física: seu objeto de estudo e principais contribuições. Influências no rendimento esportivo e em atividades físicas. BIBLIOGRAFIA: Básica: GOELLNER, Silvana Volodre. Gênero e raça: inclusão no esporte e lazer. Porto Alegre, RS: Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, 2009. SAMULSKI, D. M. . Psicologia do esporte: manual para educação física, psicologia e fisioterapia. São Paulo, SP: Editora Manole, 2002. WEINBERG, R. S. ; GOULD D., Fundamentos da Psicologia do Esporte e do Exercício. 2. ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. Complementar: DOSIL, J. (editor), Psicologia y rendimiento deportivo. Buenos Aires: Ediciones Gersam, 2002. FRANCO, G. S., Psicologia no Esporte e na Atividade Física: Uma coletânea sobre a prática com Qualidade. Belo Horizonte: Manole, 2000. http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php/script_sci_serial/pid_1981-9145/lng_pt/nrm_iso SABO, D. F. (Coord.). Sport, men, and the gender order: critical feminist perspectives. Champaign: Human Kinetics, 1990. RUBIO, K. (org.) Encontros e desencontros: descobrindo a psicologia do esporte. Conselho Regional de Psicologia: Ed. Casa do Psicólogo. 2010 DISCIPLINA : Medidas e Avaliação em Educação Física. EMENTA : Estudo dos componentes essenciais do perfil de prontidão para a atividade física, do propósito dos testes, medidas e avaliações. Conhecimento dos diversos protocolos e suas aplicações, bem como a interpretação dos mesmos. BIBLIOGRAFIA : Básica FERNANDES FILHO, J. - A Prática da Avaliação Física: Testes, Medidas e Avaliação Física em Escolares, atletas e Academias de Ginástica - Rio de Janeiro, RJ: 2ª Edição - Ed. Shape, 2003. MARINS, J.C.B.; GIANNICHI, R.S. Avaliação e prescrição de atividade física: Guia Prático. 3ª ed. Rio de Janeiro, RJ: Ed.. SHAPE, 2003. QUEIROGA, M. R. – Testes e Medidas para Avaliação da Aptidão Física Relacionada à Saúde em Adultos - 1ª Edição – RJ – Editora Guanabara Koogan S.A. - 2005 Complementar AMERICAN COLLEGE OF SPORT MEDICINE. Guia para prova de esforço e prescrição de exercício. Rio de Janeiro, RJ: REVINTER, 2000. CARNAVAL, Paulo. Eduardo - Medidas e avaliação em ciências do esporte. Rio de Janeiro, 6ª Ed. RJ: Ed. Sprint, 2004. GUEDES, D. P. Composição corporal: princípios, técnicas e aplicações. 2. ed. Londrina, PR: APEF, 1994. HOWLEY, E.T. & FRANKS, B.D. Manual do instrutor de condicionamento físico para a saúde. 3. ed. Porto Alegre, RS: Ed. Artes Médicas, 2000 PETROSKI, É.L. (org.) Antropometria: técnicas e padronizações. 2 ed. Porto Alegre, RS: Palotti, 2003.

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DISCIPLINA : Fundamentos Didático-Pedagógicos do Jogo. EMENTA : Abordagem dos diferentes posicionamentos teóricos sobre o jogo no contexto educacional, fundamentando sua aplicabilidade de maneira crítica como instrumento pedagógico para o desenvolvimento do indivíduo. BIBLIOGRAFIA : Básica: MURCIA, Juan Antonio Moreno (org.). Aprendizagem através do jogo. Porto Alegre: Artmed, 2005. MATTOS, Mauro Gomes de e NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física na adolescência: construindo o conhecimento na escola. São Paulo: Phorte Editora, 2000. TANI, Go; BENTO, Jorge Olímpio e PETERSEN, Ricardo Demétrio de Souza. Pedagogia do desporto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. Complementar: BREGOLATO, R Aparecida. Cultura Corporal do Jogo. São Paulo: Ícone, 2007. GALLAHUE, David e OZMUN, John. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte Editora, 2001. MIRANDA, Simão de. Jogos para socialização humana. Campinas, SP: Armazém do Ipê (Autores Associados), 2005. NEGRINE, Airton. Aprendizagem e Desenvolvimento infantil: Simbolismo e Jogo. Porto Alegre. Ed. PRODIL . 1994 RANGEL, Irene Conceição Andrade & DARIDO, Suraya Cristina. Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. DISCIPLINA: Metodologia do Handebol EMENTA: O Handebol como instrumento de desenvolvimento biopsicossocial. Domínio dos fundamentos básicos dessa modalidade. Processos pedagógicos e jogos pré-desportivos. O handebol como desporto competitivo e de lazer. Sistema técnico-tático. Regras. BIBLIOGRAFIA: Básica: EHRET, Arno; DIETRICH, Spate; ROTH, Klaus; SCHUBERT, Renate. Manual de Handebol: Treinamento de Base para Crianças e Adolescentes. São Paulo: Phorte, 2002. 240p. SANTOS, Lúcio Rogério Gomes dos. Handebol: 1000 exercícios. 4ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2004. 346 p. SIMÕES, Antonio Carlos. Handebol defensivo: conceitos técnicos e táticos. São Paulo, Phorte Editora, 2002. 254 p. Complementar: FALKOWSKI, Manuel Maria Melendez. Aprendendo a Jogar Handebol. Madrid:, Esteban Sanz Martinez, 1995. HANDEBOL, Confederação Brasileira de. Regras Oficiais de Handebol. Rio de Janeiro: Sprint, 2005. KASLER, Horst. (1978). Handebol: do aprendizado ao jogo disputado.Editora ao livro técnico. MECCHIA, João Marin. Handebol: da iniciação ao treinamento, Curitiba, Editora Itaipu, 1981.

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ZAMBERLAN, Eloi. Handebol Escolar e Iniciação. Londrina, Paraná: Treinamento Desportivo, 1ª Edição, 1999. DISCIPLINA : Metodologia do Basquetebol EMENTA : O basquetebol como instrumento de desenvolvimento biopsicossocial. Domínio dos fundamentos básicos dessa modalidade. Processos pedagógicos e jogos pré-desportivos. O basquetebol como desporto competitivo e de lazer. Sistema técnico-tático. Regras. BIBLIOGRAFIA : Básica: FERREIRA, A.F.; JUNIOR DE ROSE, D. Basquetebol: Técnicas e Táticas, Uma Abordagem Didático-Pedagógica. Ed. EPU São Paulo , 2003. MELHEM, Alfredo. Brincando e Aprendendo Basquetebol. Rio de Janeiro, 2004 OLIVEIRA FILHO, R. P. Série texto didático. Princípios técnicos e táticos do basquetebol. Ed. Universa, Brasília, 2003 Complementar: BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Desportos. Caderno técnico-didático: basquetebol : coletânea. Brasília, DF: Departamento de Documentação e Divulgação. MEC, 1983. BRASIL.. Ministério de Educação e Cultura.. Secretaria de Educação Física e Desportos.. Caderno técnico-didático: basquetebol. Brasília, DF: MEC, 1980. DE ROSE JÚNIOR, Dante; TRICOLI, Valmor (Org). Basquetebol: Uma visão integrada entre ciência e prática. Barueri, SP: Manole, 2005. LAGING, R. ; HILDEBRANDT, R. Concepções abertas no ensino da educação física, Livro Técnico 1986. PAES, Roberto Rodrigues. Aprendizagem e competição precoce, o caso do basquetebol, Unicamp 1996. DISCIPLINA : Estágio Supervisionado II – atividades ligadas aos esportes e lazer EMENTA : Disciplina que engloba os estágios em atividades de iniciação e treinamento desportivo nas diversas modalidades desportivas com elaboração de programas de treinamento e em atividades de recreação e lazer com elaboração de planejamento de atividades envolvidas. Elaboração de relatório parcial de estágio II. BIBLIOGRAFIA : Básica: NEIRA, Marcos; NUNES, Mario. Pedagogia da cultura corporal: críticas e alternativas. São Paulo: Phorte, 2006. TANI, Go; BENTO, Jorge Olímpio e PETERSEN, Ricardo Demétrio de Souza. Pedagogia do desporto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. THOMAS, Jerry R.; NELSON, Jack K.; SILVERMAN, Stephen J. Métodos de pesquisa em atividade física. 5. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2007. Complementar: BRAGA, Carlos Florence; MACHADO, Adma Pereira. Informações técnico-Pedagógicas: recreação e jogos. Brasília: SAN Artes Gráficas Ltda. 1977. DIEM, Liselott. Brincadeiras e esportes no jardim de infância. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1981.

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ELSTNER, Frank. Jogue conosco: brincadeiras e esportes para todos. Rio de Janeiro, 1984. FRITZEN, Silvino. Dinâmicas de recreação e jogos: para educadores e pais, orientadores educacionais, animadores juvenis, animadores de recreação, professores de educação física Petrópolis: Vozes, 2003. LORDA, C. Raúl. Recreação na 3ª idade. Rio de Janeiro: Sprint, 2004. DISCIPLINA : Fisiologia Aplicada à Atividade Física. EMENTA : Conceitos avançados da fisiologia do exercício aplicados a situações práticas na avaliação para prescrição de exercícios através de testes e análises. BIBLIOGRAFIA : Básica GUYTON AC & HALL JEH. Tratado de Fisiologia Medica. 9 ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1997. POWERS, S.K & HOWLEY, E. T. Fisiologia do Exercício, Teoria e Aplicação ao Condicionamento e ao Desempenho. 3 Edição, São Paulo, SP, 2000. ROBERT ROBERGS & SCOTT ROBERTS. Princípios fundamentais de fisiologia do exercício: para aptidão, desempenho e saúde. São Paulo, SP, 2002. Complementar COSTANZO, LINDA,S. Fisiologia. 3 ed. Rio de Janeiro, 2007. FARINATTI, P. Fisiologia e avaliação funcional. 2 ed. Rio de Janeiro, 1992. FOSS MC &KETEYIAN SJ. Bases Fisiológicas do Exercício e do Esporte. 1 Edição, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2000. MCARDLE. W. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 5 ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003. SIMÃO, R. Fisiologia e prescrição de exercícios para grupos especiais. 2 ed. São Paulo, 2006. DISCIPLINA : Atividade Física Adaptada EMENTA : Busca conceituar a Atividade Física Adaptada, dentro da abordagem inclusiva. Estuda de forma reflexiva a pessoa com deficiência em seus aspectos educacionais, esportivos, sociais e enfermidades. Familiariza termos, recursos e métodos empregados nos processos da Atividade Física Adaptada. BIBLIOGRAFIA : Básica DUARTE, Edison; LIMA, Sonia M. T. L. Atividade Física para Pessoas com Necessidades Especiais: Experiências e Intervenções Pedagógicas. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2003. GORGATTI, Márcia G. e COSTA, Roberto Fernandes. Atividade Física Adaptada. São Paulo: Manole, 2005. JANNUZZI, Gilberta de M. A educação do deficiente no Brasil – dos primórdios ao início do século XXI. Campinas: Autores Associados, 2006. Complementar FREITAS, Patrícia Silvestre de (org.). Educação Física e Esporte para Deficientes – coletânea. Brasília: INDESP, 2000. FRONTERA, Walter, DAWSON, David E solovik, David. Exercício Física e

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Academia, RJ, Shape, 1998. Complementar: ACHOUR JUNIOR, A. Flexibilidade e Alongamento Saúde e Bem-estar, S P, Manole, 2004. CAMPOS, M. A. Exercícios Abdominais, Uma abordagem prática e científica, RJ, Sprint, 2002. FERNANDES, A. A prática da Ginástica Localizada, RJ ,Sprint, 2001. NOVAES, J. S. Ginástica em Academia no Rio de Janeiro, RJ, Sprint, 1991. SABA, F. Gestão em Atendimento Manual Prático para Academias e Centros Esportivos, SP, Manole, 2004. DISCIPLINA : Cinesiologia EMENTA : Abordagem do conhecimento e entendimento objetivo e experimental do movimento e da ação do corpo humano. Estudo da aplicação das leis físicas e as bases fisiológicas e estruturais do movimento. BIBLIO GRAFIA : Básica: MIRANDA, E. Bases de Anatomia e Cinesiologia. São Paulo: Sprint. 2000. KAPANDJI, I. A. Fisiologia Articular: esquemas comentados de mecânica humana. 5 ed. Rio de Janeiro: Panamericana, 2000. VALERIUM, K. P. et all. O livro dos músculos - Anatomia Funcional dos músculos do Aparelho Locomotor. São Paulo: Manole, 2005. Complementar: CARR, Gerry. . Biomecânica dos esportes: Um guia prático. São Paulo, SP: Editora Manole, 1998 DELAVIER, Frédéric. Guia dos Movimentos de Musculação. Abordagem Anatômica. 1 ed. São Paulo-SP. Manole Ltda. 2000. HOMPSON, C. W.; FLOYD, R. T. Manual de Cinesiologia Estrutural. 12 ed. São Paulo: Manole, 1997. MONTGOMERY, J.; HISLOP, H. Provas de Função Muscular, 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. NETTER, F. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. DISCIPLINA : Biomecânica Desportiva. EMENTA : Conceitos biomecânicos para análise de atividades físicas e dos movimentos desportivos. Compreensão dos conceitos cinemáticos e cinéticos e os métodos de análise biomecânicos. BIBLIOGRAFIA : Básica: HALL, S. Biomecânica Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 3 ed., 2000. HAMILL, J. e KNUTZEN, K. M. Bases Biomecânicas do Movimento Humano. Rio de Janeiro: Editora Manole, 2ª ed. 2008. NORDIN, M.; FRANKEL, V. H. Biomecânica Básica do Sistema Musculoesquelético. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 3 ed., 2003. Complementar: CARR, Gerry. . Biomecânica dos esportes: Um guia prático. São Paulo, SP: Editora

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Manole, 1998. ENOKA, R. M. Bases Neuromecânicas da Cinesiologia. São Paulo: Editora Manole, 2 ed., 2000. HAY, J.; REID, J. As Bases Anatômicas e Mecânicas do Movimento Humano. Rio de Janeiro: Prentice/Hall do Brasil, 1985. OKUNO, E.; FRATIN, L. Desvendando a Física do Corpo Humano: Biomecânica. São Paulo: Editora Manole, 2003. WHITING, W. C. Biomecânica da Lesão Musculoesquelética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. DISCIPLINA : Metodologia da Pesquisa em Educação Física e Saúde EMENTA : Ciência e suas implicações na formação universitária; pesquisa em Educação Física e suas contribuições para a saúde e o desporto; tipos de pesquisa aplicáveis à saúde e ao desporto; pesquisa bibliográfica: uso da biblioteca e acesso à informação; etapas de uma pesquisa e elaboração do projeto de pesquisa: escolha do tema e formulação do problema, elaboração de objetivos; construção das hipóteses; o referencial teórico e o referencial empírico; delineamento da pesquisa: universo e amostra, instrumentos e procedimentos de pesquisa; análise dos dados; a elaboração de um projeto de pesquisa para a Educação Física não-escolarizada; adequação às exigências éticas (O Comitê de Ética em Pesquisa) BIBLIOGRAFIA : Básica: BASTOS LR, Paixão L, Fernandes LM, Deluiz N. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses, dissertações e monografias. Rio de Janeiro-RJ: Ed LTC-Livros Técnicos e Científicos: 1998 FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. São Paulo: Saraiva, 2001 SEVERINO, A J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo-SP: Ed Cortez: 2000 Complementar: CAMPBELL DT, Stanley JC. Delineamentos experimentais e quase experimentais de pesquisa.São Paulo-SP. Ed EPU/EDUSP 1979 KÖCHE JC. Fundamentos de Metodologia Científica. Teoria da ciência e prática da pesquisa. Petrópolis-RJ: Ed Vozes: 1997 FEITOSA , V.C. Redação de textos científicos. 2ªed. Campinas, SP: Papirus, 1995. CERVO, A L. e BERVIAN, P. A.. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2006. BELL, J. Projeto de Pesquisa - Guia para Iniciantes em Educação, Saúde E Ciências Sociais. 4ª ed., SP: Artmed, 2007. DISCIPLINA : Metodologia da Musculação EMENTA : Histórico do treinamento de força. Instalações e equipamentos utilizados. Princípios básicos do treinamento de força. Critérios para prescrição individualizada de exercícios de força. Adaptações do organismo ao treinamento de força. Treinamento de força para populações especiais. BIBLIOGRAFIA : Básica: DELAVIER, Frédéric. Guia dos Movimentos de Musculação- Abordagem Anatômica

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São Paulo. Ed. Manole, 2000 FLECK, S. J.; KRAMER, W.J. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular. Porto Alegre. Editora Artes Médicas Sul.,1999. UCHIDA, M.C. et al, Manual de Musculação – Uma abordagem teórico-prática ao treinamento de força. São Paulo. Phorte Editora Ltda, 2003. Complementar: DANTAS, E. H. A Prática da Preparação Física. Rio de Janeiro. Shape,1995. GUIMARÃES NETO, W. M. Musculação- Anabolismo total. São Paulo. Phorte Editora Ltda, 1997. PLATONOV, V.N. Teoria Geral do Treinamento Desportivo Olímpico. Trad. Ronei Silveira Pinto et al. Porto Alegre. ARTMED, 2004. TESCH, Per A . Musculação - Estética, Preventiva, Corretiva e Terapêutica . REVINTER Rio de Janeiro 2000 (Tradução Maurício de Arruda Campos). ZATSIORSKY, V. M. Ciência e prática do treinamento de força. São Paulo. Phorte Editora Ltda, 1999. DISCIPLINA : Atividade Física para Grupos Especiais. EMENTA : Avaliação e prescrição de programas de atividades físicas, capacitação e compreensão da relação entre exercício físico, aptidão física e saúde; epidemiologia das doenças crônicas não transmissíveis; exercício físico como meio de promoção da saúde em populações com características diversas que necessitam de um atendimento especializado. BIBLIOGRAFIA : Básica: DANTAS, E. H. M., OLIVEIRA, R. J. Exercício, maturidade e qualidade de vida. Rio de Janeiro Ed Shape, 203 FARINATI, P. T. V. Envelhecimento, Promoção da Saúde e Exercício – São Paulo: Manole, 2008. POLLOCK, M. L.; WILMORE, J. H. Exercícios na Saúde e na Doença: avaliação e prescrição para prevenção e reabilitação. Rio de Janeiro, MEDSI, 2003. Complementar: GIANINI, S. D; FORTI N., DIAAMENT, J. Cardiologia Preventiva: Prevenção primária e Secundária. São Paulo, Ed Atheneu, 2000 FARINATTI, Paulo de Tarso Veras. Envelhecimento – Promoção da Saúde e Exercício. São Paulo: Manole, 2008. HALPERN A; MATOS, A. F. G.; SUPLICY, H. L.; MANCINI, M. C.; ZANELLA, M. T. Obesidade, São Paulo Ed Lemos, 1998 DWYER, B. G.; DAVIS, S. E. Manual do ACSM para Avaliação da Aptidão Física Relacionada à Saúde. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2006 BOUCHARD, Claude. Atividade física e obesidade. Barueri, SP: Editora Manole, 2003 DISCIPLINA : Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação EMENTA : Elaboração do TCC visando à experiência com um trabalho de cunho científico, em seus aspectos de investigação, análise, de apresentação escrita e oral com apoio de orientações individuais dos professores da disciplina. BIBLIOGRAFIA : Básica:

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BERNARDES, Maria Eliza M. E JOVANOVIC, Maria Luiza. A Produção de relatórios de pesquisa. Editora Fontoura. 1ª edição. 2005 MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: A Prática de Fichamentos, Resumos, Resenhas. Editora ATLAS SA. 7ª Edição . 2005 THOMAS, Jerry R. E NELSON,Jack K. Métodos de Pesquisa Em Atividade Física. Porto Alegre, Artmed, 2002 Complementar: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Referências bibliográficas, NRB 6023 São Paulo, 2002. GIL, A.C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. Editora Atlas, 4ª Edição, São Paulo, 2002. KOCHE, J.C. Fundamentos de Metodologia Científica. Editora Vozes, 21ª Edição, Petrópolis, R.J, 2003. MARCONI M.A. Metodologia do Trabalho Científico. Editora Atlas S.A 6ª Edição, São Paulo, 2001. OLIVEIRA, S.L. Tratado de Metodologia Científica. Editora Pioneira. 2ª Edição, São Paulo, 2000. DISCIPLINA : Estágio Supervisionado III (Atividades ligadas às Academias) EMENTA : Disciplina que engloba o estágio em academia nos diversos tipos de aulas voltadas para o fitness, com a elaboração de planos de aula. Elaboração de relatório final dos estágios. BIBLIOGRAFIA : Básica: NEIRA, Marcos; NUNES, Mario. Pedagogia da cultura corporal: críticas e alternativas. São Paulo: Phorte, 2006. TANI, Go; BENTO, Jorge Olímpio e PETERSEN, Ricardo Demétrio de Souza. Pedagogia do desporto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. THOMAS, Jerry R.; NELSON, Jack K.; SILVERMAN, Stephen J. Métodos de pesquisa em atividade física. 5. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2007. Complementar: ACHOUR JUNIOR, A. Flexibilidade e Alongamento Saúde e Bem-estar, S P, Manole, 2004. COSTA, M. G. Ginástica Localizada, RJ, Sprint, 1996. SABA, F. Aderência, À prática do exercício físico em Academias, SP, Manole, 2001. SABA, F. Gestão em Atendimento Manual Prático para Academias e Centros Esportivos, SP, Manole, 2004. VIANNA, J. M.; NOVAES, J. S. Personal Training & Condicionamento Físico em Academia, RJ, Shape, 1998.

DISCIPLINAS OPTATIVAS - CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA GR ADUAÇÃO DISCIPLINA : Metodologia das Atividades Aquáticas EMENTA : Entender, planejar e organizar a prática de atividades físicas aquáticas relacionando-as também com outras modalidades desportivas utilizando o meio líquido para este fim. Conhecer as novas modalidades, seus fundamentos e sua aplicação nesse ambiente.

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BIBLIOGRAFIA : Básica: ABOARRAGE, Antonio M. Hidrotreinamento. Ed Shape, Rio de Janeiro, 2003. DI MASI, Fabrício; BRASIL, Roxana. A ciência aplicada a Hidroginástica. Rio de Janeiro: Sprint, 2006. BRASIL, Roxana; DI MASI, Fabrício. Manual do AQUASPIN. Rio de Janeiro Sprint, 2005. Complementar: BATES, Andréa e HANSON, Norm Exercícios aquáticos terapêuticos. Ed. Manole, São Paulo, 1996. _______________Manual do Profissional do Fitness Aquático. Aquatic Exercise Association. Ed Shape, 2001. CAMPION, Margareth Reid (Coord.). . Hidroterapia: princípios e prática. São Paulo, SP: Editora Manole, 2000 KATZ, Jane Exercícios Aquáticos na gravidez Ed Manole. São Paulo. SKINNER, Alisson e THOMSON, Ann DUFFIELD: Exercícios Físicos Na Água. Ed. Manole. São Paulo 1985. DISCIPLINA : Atividades em Academia II EMENTA : Planejamento e organização dos diversos tipos de aulas de academia. Metodologia de combinações de exercícios localizados e periodização. Propostas de trabalho para aulas em grupos heterogêneos. Condutas profissionais destinadas aos professores de academia. Planejamento e promoção de eventos. BIBLIOGRAFIA : Básica: ACHOUR Junior, Abdallah - Flexibilidade e Alongamento Saúde e Bem-Estar SP Editora Manole 2004. COSTA, M. G. – Ginástica Localizada, RJ, Sprint, 1996. VOIGT, Lú. Ginástica Localizada Métodos e Sistemas. RJ Sprint 2006. Complementar: CAMPOS, M. A. – Exercícios Abdominais, Uma abordagem prática e científica, RJ, Sprint, 2002. FERNANDES, A. – A prática da Ginástica Localizada, RJ ,Sprint, 2001. GUISELINI, M. – Total Fitness, Força Resistência Flexibilidade, SP, Phorte, 1997. MONTEIRO, G. A. Treinamento da flexibilidade: sua aplicabilidade para saúde. Londrina, Midiograf, 2006. SABA, F. – Gestão em Atendimento Manual Prático para Academias e Centros Esportivos, SP, Manole, 2004. DISCIPLINA : Esporte de Alto Rendimento – Modalidades Individuais (Ginásticas/Atletismo/Natação) EMENTA : Fundamentos técnicos táticos dos desportos individuais; o calendário desportivo como determinante do processo de competições; princípios e procedimentos da Preparação Desportista aplicados aos desportos individuais; seleção e encaminhamento de talentos esportivos; conteúdo, meios e métodos da preparação do desportista; avaliação das atividades desenvolvidas e controle dos resultados.

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BIBLIOGRAFIA : Básica: DANTAS, E. H. A Prática da Preparação Física. Rio de Janeiro: Shape, 2003. FORTEZA DE LA ROSA, Armando; RAMIREZ FARTO, Emerson; BACURAU, Reury Frank. Treinamento desportivo: do ortodoxo ao contemporâneo. São Paulo: Phorte, 2007. FERNANDES, J.L. Atletismo - corridas. 3. ed., rev. e ampl. São Paulo, SP : E.P.U. 2003. TANI, Go; BENTO, Jorge Olímpio e PETERSEN, Ricardo Demétrio de Souza. Pedagogia do desporto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. Complementar: BARBANTI, V. J. Teoria e Prática do Treinamento Desportivo. Edgard Blücher. São Paulo, 1996 BARROS, D.R. Modificação e Modernidade da Ginástica Rítmica. Rio de Janeiro. Ed. Sport. 2001. FROMETA, Edgardo Romero. Guia metodológico de exercícios em atletismo: formação, técnica e treinamento. Colaboração de Kiyoshi Takahashi. Porto Alegre: ARTMED, 2004. MAGLISCHO, E. Nadando ainda mais rápido. Editora Manole Ltda., São Paulo, SP, 1999. MATTHIESEN S. Q. Atletismo se aprende na escola, Ed Fontoura, 2004 DISCIPLINA : Esporte de Alto Rendimento – Modalidades Coletivas I - (Basquetebol/Voleibol) EMENTA : Conhecer a estrutura de uma equipe de alto rendimento, as funções dos integrantes da Comissão Técnica. Elaboração do planejamento no esporte. Periodização do treinamento esportivo. Prioridades no treinamento. Organização de calendários. BIBLIOGRAFIA : Básica: BOMPA, T. O. Periodização: Teoria e Metodologia do Treinamento. São Paulo, Phorte Editora, 2002. CAMPOS, G. J. Teoria e Planejamento do Treinamento Desportivo. Porto Alegre, Artmed, 2003. TANI, Go; BENTO, J. O.; PETERSEN, R. D. de S. Pedagogia do desporto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. Complementar: BARBANTI, V. J. Teoria e Prática do Treinamento Desportivo. Edgard Blücher. São Paulo, 1996 DANTAS, E. H. M. Prática da Preparação Física. Shape. Rio de Janeiro, 1998. MARINS, J.C.B.; GIANNICHI, R.S. Avaliação e Prescrição de Atividade Física. Shape. Rio de Janeiro, 1998. TUBINO, M. J. Metodologia Científica do Treinamento Desportivo. Ibrasa. São Paulo, 1994. WEINECK, J. Treinamento Ideal. Manole. São Paulo, 1999. DISCIPLINA : Esporte de Alto Rendimento – Modalidades Coletivas II (Handebol/Futebol) EMENTA : Conhecer a estrutura de uma equipe de alto rendimento, as funções dos integrantes da Comissão Técnica. Elaboração do planejamento no esporte. Periodização

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do treinamento esportivo. Prioridades no treinamento. Organização de calendários. BIBLIOGRAFIA : Básica: BOMPA, Tudor O. Periodização: Teoria e Metodologia do Treinamento. São Paulo, Phorte Editora, 2002. CAMPOS, Granell José. Teoria e Planejamento do Treinamento Desportivo. Porto Alegre, Artmed, 2003. PARIS, Roche Fernando. Gestão Desportiva: Planejamento estratégico nas organizações desportivas. 2ª edição. Porto Alegre, Artmed, 2002. Complementar: BARBANTI, V. J. Teoria e Prática do Treinamento Desportivo. Edgard Blücher. São Paulo, 1996 DANTAS, E. H. M. Prática da Preparação Física. Shape. Rio de Janeiro, 1998. MARINS, J.C.B.; GIANNICHI, R.S. Avaliação e Prescrição de Atividade Física. Shape. Rio de Janeiro, 1998. TUBINO, M. J. Metodologia Científica do Treinamento Desportivo. Ibrasa. São Paulo, 1994. WEINECK, J.; Treinamento Ideal. Manole. São Paulo, 1999. DISCIPLINA : Lutas EMENTA : A história, os valores culturais e as técnicas das Artes Marciais. As possibilidades das lutas, das Artes Marciais e da defesa pessoal como agente do processo educativo. Técnicas, regras e ética. BIBLIOGRAFIA : Básica: BAPTISTA, Carlos Fernando dos Santos. JUDO: da Escola à Competição. 3ª Edição Rio de Janeiro, SPRINT, 2003. FRANCHINI, Emerson. Judô: Desempenho competitivo. São Paulo: Manole. 2001. KANO, Jigoro. Energia Mental e Física – escritos do fundador do Judô. São Paulo: Pensamento, 2008. Complementar: COSTA, ANTONIO TIBERY. Ami-jitsu: O caminho da integracao. Brasília, DF: Thesaurus, 1993. JUDÔ. Brasília, DF: MEC, Secretaria de Educação Física e Desportos, [19--?]. (Cadernos técnico-didático) PAULA, Gilberto de. Caratê esporte: tática e estratégia. São Paulo: Ibrasa, 1996. SANTOS, Luiz Silva. Educação, educação física, capoeira. Maringá: Universidade Estadual de Maringá, 1990. VIEIRA, Luiz Renato. O jogo da capoeira: corpo e cultura popular no Brasil. Rio de Janeiro: Sprint, 1995. DISCIPLINA : Ginástica Laboral EMENTA : História e evolução da ginástica laboral no Brasil; metodologia e técnicas de um programa de atividade física na empresa; princípios fisiológicos, biomecânicos e anatômicos relacionados às atividades laborais; programas e projetos de atividades físicas na empresa; legislação e prevenção de acidentes no trabalho

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Básica: LIMA V. Ginástica laboral: atividade física no ambiente de trabalho. São Paulo: Phorte, 2003. OLIVEIRA, J. R. G. A prática da ginástica laboral. Rio de Janeiro: Sprint 2003. WHITING, W. C. Biomecânica da Lesão Musculoesquelética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. Complementar: AMADIO, A. C. e BARBANTI, V. J. (orgs.). A biodinâmica do movimento humano e suas relações interdisciplinares. São Paulo: Editora Estação Liberdade, 2000. CARNAVAL, P. E. Medidas e avaliação em ciências do esporte. Rio de Janeiro, 4ª Ed. RJ: Ed. Sprint, 2000. DELAVIER, Frédéric. Guia dos Movimentos de Musculação- Abordagem Anatômica. São Paulo. Ed. Manole, 2000 ENOKA, R. M. Bases Neuromecânicas da Cinesiologia. São Paulo: Editora Manole, 2 ed., 2000. POLLOCK Ml e WILMORE JH. Exercícios na Saúde e na Doença: avaliação e prescrição para prevenção e reabilitação. Rio de Janeiro, MEDSI, 2003 DISCIPLINA : Ginástica Rítmica EMENTA : Conhecer os fundamentos teóricos e práticos da Ginástica Rítmica, desenvolvendo um trabalho técnico de elementos e combinações básicas de mãos livres e aparelhos e suas indicações metodológicas de ensino. BIBLIOGRAFIA : Básica: CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GINÁSTICA. Código oficial de ginástica rítmica, 2009/2012 PEREIRA, S. A. M.Ginástica Rítmica Desportiva. Rio de Janeiro: SHAPE. 2000. SANTOS, E.V.N.; AVERSANI-LOURENÇO, M.R.; GAIO, R. Composição coreográfica em ginástica rítmica: do compreender ao fazer. Jundiaí: Fontoura, 2010. Complementar: BARROS, Daisy e NEDIALCOVA, Giurga T.Os primeiros passos da Ginástica Rítmica . Grupo Palestra Sport, Rio de Janeiro, 1997. Comité Técnico de Gimnasia Rítmica Deportiva. Código de Puntuacion. COPYRIGHT BY F.I.G.,1993. GAIO, Roberta. Ginástica Rítmica Desportiva “popular”, uma proposta educacional. Robe, São Paulo, 1996. LAFFRANCHI, Bárbara. Treinamento desportivo aplicado à ginástica rítmica. Londrina, PR: 2001 VIEIRA, Ester de Azevedo. Ginástica rítmica desportiva. 3.ed São Paulo: IBRASA, 1994. DISCIPLINA : Esportes Radicais e de Aventura EMENTA : Abordagem teórico-prática do ensino - aprendizagem de jogos e esportes ao ar livre e em ambiente fechado denominados como esportes radicais, ou ainda aqueles pouco conhecidos e praticados no âmbito escolar. Interação e conhecimento sobre essas diferentes modalidades e sua inserção cultural. Meios para integração em programas escolares e sua relação com as modalidades tradicionais.

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BIBLIOGRAFIA : Básica: FORTEZA DE LA ROSA, Armando; RAMIREZ FARTO, Emerson; BACURAU, Reury Frank. Treinamento desportivo: do ortodoxo ao contemporâneo. São Paulo: Phorte, 2007 SCHWARTZ, G. M. Aventuras na natureza - consolidando significados. Editora: Fontoura. 2006. UVINHA, R. R, Juventude, lazer e esportes radicais. Manole, 2000. Complementar: COSTA, V. L. M. Esportes de aventura e risco na montanha: um mergulho no imaginário. São Paulo: Manole, 2000. GÓMEZ, E. G. - Orientacion en la Natureza: Mapa Y Brújula, Madri, Espanha – Ediciones Desnivel, S.L., 2002 - 123p MARINHO, A. Lazer, natureza e aventura: compartilhando emoções e compromissos. Revista Brasileira de Ciencias do Esporte. Campinas (SP), 22(2):143-153, 2001 MASCARENHAS, G. – A Leviana Territoriedade dos Esportes de Aventura: um desafio à gestão do Ecoturismo – Ed. Malone – São Paulo – 2003. SCHWARTZ, G. M. Aventuras na Natureza – consolidando significados – Ed. Fontoura – Juniaí/SP – 2006. DISCIPLINA : Triathlon EMENTA : Abordagem teórico-prática do ensino - aprendizagem da dinâmica de provas combinadas com suas peculiaridades intrínsecas. Princípios do treinamento com base em sistemas de avaliação e logística voltados para provas de longa distância. Integração nos programas escolares e sua relação com as modalidades tradicionais BIBLIOGRAFIA : Básica: ARMSTRONG, L. Lance Armstrong: Programa de Treinamento. Editora Gaia. 2006 FERNANDES, J.L. Atletismo - corridas. 3. ed., rev. e ampl. São Paulo, SP: E.P.U. 2003. FORTEZA DE LA ROSA, Armando; RAMIREZ FARTO, Emerson; BACURAU, Reury Frank. Treinamento desportivo: do ortodoxo ao contemporâneo. São Paulo: Phorte, 2007. Complementar: BECK, S. - Caminhos da Aventura, São Paulo - SP, Press Grafic, 1999, 137p. BRUHNS, H. T. Lazer e Meio Ambiente: A Natureza como Espaço da Experiência. ERIC HARR. Triathlon Training in Four Hours a Week: From Beginner to Finish Line in Just Six Weeks. Publicado por Rodale, 2003. JOHN MORA. Triathlon 101: essentials for multisport success. Publicado por Human Kinetics, 1999. MICHAEL FINCH. Triathlon training. Publicado por Human Kinetics, 2004. ISBN 0736054448, 9780736054447 DISCIPLINA : Nutrição Aplicada à Atividade Física

77

EMENTA : Metabolismo de nutrientes e dos sistemas energéticos para a atividade física; avaliação de composição corporal aplicada à atividade física; noções básicas de treinamento desportivo e de periodização; do balanço hidroeletrolítico; do planejamento alimentar e nutricional nas diversas etapas (treinamento, competição e recuperação); suplementação nutricional; Atendimento ambulatorial aos atletas e/ou praticantes de exercício físico. BIBLIOGRAFIA: Básica: BAYNES, W. J.; DOMINICZACK, M. H. Bioquímica Médica. 2. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. SANDOVAL, A. E. P. Medicina do Esporte: Princípios e Práticas. Porto Alegre: Artmed, 2005. BURKE, L.; MAUGHAN, R. J. Nutrição Esportiva. Porto Alegre: Artmed, 2004. Complementar: KLEINER, S. M & GREENWOOD-ROBINSON, M. Nutrição para o Treinamento de Força. 3. Ed. São Paulo: Manole, 2009. BACURAU, R. F. Nutrição e Suplementação Esportiva. 5. Ed. São Paulo: Phorte, 2007. FONTOURA, S. A.; FORMETIN, C. M. & ABECH, E. A. Guia Prático de Avaliação Física: Uma Abordagem Didática, Abrangente e Atualizada. São Paulo: Phorte, 2008. MCARDLE, W. D. et al. Fisiologia do Exercício - Energia, Nutrição e Desempenho Humano -. 6. Ed. Editora Guanabara Koogan. 2008. WERUTSKY, C. A. Fundamentos em Nutrologia Esportiva. Porto Alegre: Nova Prova, 2008.

DISCIPLINA : Dança de Salão EMENTA : Dimensões sócio-políticas da Dança de Salão: sua origem e desenvolvimento no Brasil. História da Dança de Salão e sua relação socio-cultural com as regiões brasileiras. Identificação e execução técnica dos passos básicos do Samba no Pé, Bolero, Soltinho, Forró Pé de Serra, Salsa e Zouk. BIBLIOGRAFIA : Básica: ARTAXO, Inês; MONTEIRO, Gisele de Assis – Ritmo e Movimento, São Paulo: Phorte, 2000. PERNA, Marco Antônio. Samba de Gafieira: a História da Dança de Salão Brasileira. Rio de Janeiro: O autor, 2001 RIED, B. Fundamentos da dança de salão. Londrina, PR: Midiograf, 2003. Complementar: ALMEIDA, Rita de Cássia Miranda Jordão de. História da dança de salão como prática de lazer no Rio de Janeiro - 1850/1914. Coletânea do IV Encontro Nacional de História do Esporte, Lazer e Educação Física. Belo Horizonte, 1996. BOURCIER, Paul. História da dança no Ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 1987. DANTAS, Mônica Fagundes. Toda mudança desse dia... uma dança. Uma abordagem histórica da dança artística. Coletânea do II Encontro Nacional de História do Esporte, Lazer e Educação Física. Ponta Grossa, 1994. DOUBLER, Margareth. Uma análise cultural da dança. Arquivos da ENEFD, v. 2, n. 2, Jun/1946.

78

ELLMERICH, L. História da dança. São Paulo: Ed. Nacional, 1987. DISCIPLINA : Inglês instrumental aplicado às Ciências da Vida EMENTA : Estratégias de leitura. Estudo das estruturas básicas da língua inglesa: tempos verbais; verbos de modalização; referência pronominal; voz passiva; estrutura nominal. Processo de formação de palavras. Leitura e interpretação de textos acadêmicos em inglês na área das Ciências da Vida. Estudo sobre as formas de desenvolvimento do parágrafo e das diferentes organizações textuais. BIBLIOGRAFIA : Básica: HOUAISS, Antônio. Webster’s Dicionário Inglês-Português – Atualizado. Record, 1998. LANDO, Isa Mara. Vocabulando. Disal, 2006. MURPHY, Raymond e SMALZER, William R. Grammar in Use Intermediate with Audio CD and Answers. 2ª ed. Cambridge University Press, United Kingdom, 2000. Complementar: Periódicos, manuais e livros editados em língua inglesa na área de Educação. MACMILLAN ELT. Macmillan English Dictionary for Advanced Learners with CD-Rom. Macmillan ELT, 2002. SWAN, Michael. Practical English Usage. Oxford University Press, England, 2005. Journal of Sports Science & Medicine. Acesso http://www.jssm.org International Journal of Sport and Health Science. Acesso http://www.jstage.jst.go.jp/browse/ijshs

DISCIPLINA : Saúde e Sociedade EMENTA : A Saúde Pública no Brasil e no mundo: história e características. A saúde na sociedade como campo de conhecimento interdisciplinar. As políticas públicas de promoção de Saúde no Brasil: Constituição Brasileira (C.F. 198) e paradigmas legais. Introdução ao Sistema Único de Saúde (SUS) e à Atenção Básica. BIBLIOGRAFIA : Básica Avaliação em saúde: dos modelos teóricos à prática na avaliação de programas e sistemas de saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005. FALEIROS, V. P. A construção do SUS: histórias da reforma sanitária e do processo participativo. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006. ROUQUAYROL, M Z; ALMEIDA FILHO, N Epidemiologia & saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003. Complementar: CARVALHO, S R. Saúde coletiva e promoção da saúde: sujeito e mudanças. 2. ed. São Paulo, SP: Hucitec, 2007. (Saúde em Debate ; 163) DUARTE, E C. Epidemiologia das desigualdades em saúde no Brasil: um estudo exploratório. Brasília, DF: Organização Pan Americana da Saúde, 2002. FINKELMAN, J (Org.). Caminhos da saúde pública no brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2002. JORGE, M H P M; GOTLIEB, S L D; LAURENTI, R. A saúde no Brasil: análise do período 1996 a 1999. Brasília, DF: Opas, 2001. MONTEIRO, C A (Coord.). Velhos e novos males da saúde no Brasil: a evolução do país

79

e suas doenças. São Paulo: Hucitec, 2006. (Saúde em debate;91) SECLEN, J; FERNANDES, A S (Coord). Experiências e desafios da atenção básica e saúde familiar: Caso brasil. Brasília, DF: Organização Pan Americana da Saúde, 2004. (Série Técnica Projeto de Desenvolvimento de Sistemas e Serviços de Saúde) DISCIPLINA: Planejamento e Gestão em Saúde EMENTA : Planejamento, Controle Social e Avaliação em Saúde. O Pacto pela Saúde. Complexo Regulador. Ferramentas para Organização e Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde. Relação entre os sistemas público e suplementar. BIBLIOGRAFIA : Básica BONATO, V.L. Gestão em saúde: Programas de qualidade em hospitais. Ed.Metha, 2007. COUTO, C R.; PEDROSA, G M T. Hospital – Gestão Operacional e Sistemas de Garantia de Qualidade – Viabilizando a Sobrevivência. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Normas Operacionais do SUS: NOB e NOAS. Brasília, 1991, 1993, 1996, 2001 e 2002 (em www.saude.gov.br). Complementar BRASIL. Constituição Federal Brasileira de 1988; Lei orgânica da Saúde 8080/90 e 8132/90. BORBA, R. B. Do planejamento ao Controle de Gestão Hospitalar. Ed. Qualitymark, 1ªed.2008. http://www.conass.org.br PIERANTONI, R C. VIANNA, M M C. Gestão de Sistemas de Saúde. Rio de Janeiro: UERJ, Instituto de Medicina Social, 2003. MISOCZKY, M C; BORDIN, R; OLIVEIRA, A I (Org). Gestão local em saúde: Práticas e reflexões. Porto Alegre: Dacasa, 2004. DISCIPLINA: Psicologia Aplicada à Saúde EMENTA : Psicologia da Saúde: definições, objetivos, histórico, perspectivas e desafios. Saúde e comportamento. Qualidade de Vida. Estresse e doenças. Intervenção em saúde e questões de Bioética. Principais reações emocionais diante do adoecimento, tratamento e/ou hospitalização, mecanismos de defesa, de enfrentamento e de adaptação. Avaliação e manejo psicológico da dor. Relação profissional de saúde e paciente. Vínculos terapêuticos e adesão ao tratamento. Relações no trabalho em equipe: multidisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar. Profissionais de saúde diante da morte. Saúde do profissional de saúde. BIBLIOGRAFIA: Básica DE MARCO, M. A.A. A Face Humana da Medicina: Do Modelo Biomédico ao Modelo Biopsicossocial. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. NEME, C. M. B; RODRIGUES, O. M. P. R. (Orgs). - Psicologia da Saúde: Perspectivas Interdisciplinares. São Carlos: Rima, 2003. STRAUB, R. O. Psicologia da Saúde. Porto Alegre: Artmed, 2005. Complementar ANGERAMI-CAMON, V.A. (Org) Psicologia da Saúde: um novo significado para a prática clínica. São Paulo: Pioneira, 2000.

80

BOTEGA, N.J.B. (Org.) Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e emergência. Porto Alegre: Artmed, 2002. BRUNNER, S.C.S., SUDDARTH, D.S. A doença como experiência humana. In: Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. GUIMARÃES, S. S. Psicologia da Saúde e doenças crônicas. in R. R. Kerbauy (Org) Comportamento e Saúde: Explorando Alternativas. Santo André: ARBytes, 1999. LODUCA, A. Atuação do psicólogo em um serviço multidisciplinar de tratamento da dor crônica: experiência da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. in M. M. M. J. de Carvalho (org). Dor: um estudo multidisciplinar (pp. 196-221). São Paulo: Summus, 1999. DISCIPLINA : Empreendedorismo e Inovação EMENTA : O empreendedorismo como resposta ao novo conceito de empregabilidade. Desenvolvimento de atitudes, capacidades e habilidades empreendedoras. A importância da inovação tecnológica como diferencial competitivo para as organizações. Abertura e gerenciamento de novos negócios BIBLIOGRAFIA : Básica DORNELAS, José Carlos. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001. KIM, W. Chan; MAUBORGNE, Renée. A Estratégia do oceano azul: como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante. Trad. SERRA, Afonso Celso da Cunha.19ª. ed. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2005. HISRICH, Robert; PETERS, Michael P.; SHEPHERD, Dean A. Empreendedorismo. São Paulo: Bookman, 2009 Complementar BESSANT, John; TIDD, Joe. Inovação e empreendedorismo. São Paulo: Bookman, 2009 BERNARDI, L. A. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. São Paulo, SP: Atlas, 2003. BORNSTEIN, David. Como mudar o mundo: empreendedores sociais e o poder das novas idéias. Trad. RAPOSO, Alexandre; MEDINA, Maria Beatriz de. Rio de Janeiro: Record, 2005. DORNELAS, José Carlos. Empreendedorismo Corporativo. Rio de Janeiro: Campus, 2003. SOUZA, Eda Lucas de Castro; GUIMARÃES, Tomás de Aquino (org.). Empreendedorismo Além do Plano de Negócios. São Paulo: Atlas, 2005. DISCIPLINA: Marketing Esportivo EMENTA: - Conceitos básicos de marketing, Funções de marketing, Mix de Marketing, Sistemas de informação de marketing, Marketing estratégico, Fundamentos do Marketing Esportivo. Fundamentos de Gestão de Serviços; Estratégias de Fidelização; Gerenciamento da satisfação dos clientes; Planejamento Estratégico de Marketing, Plano de Marketing Esportivo, Modelos de Patrocínio, Desenho de Projetos, Captação de Recursos, Configuração de Matrizes de Geração de Receitas, Propriedades de marketing esportivo, Comercialização de projetos.

81

BIBLIOGRAFIA : Básica CZINKOTA, Michael R.; et al. Marketing: As melhores práticas. Porto Alegre, RS: Bookman, 2001. DIAS, Sérgio Roberto (org). Gestão de Marketing. São Paulo: Saraiva, 2003. KOTLER, Philip. Administração de Marketing: a edição do novo milênio. São Paulo: Prentice Hall, 2000. Complementar AMBRÓSIO, Vicente. Plano de marketing passo a passo. Rio de janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2002 COBRA, Marcos. Marketing Básico. São Paulo: Atlas, 1997. GARBER, Rogério. Inteligência Competitiva de Mercado. São Paulo: Madras Editoria, 2001. GRONROOS, Christian. Marketing: gerenciamento e serviços. 2ª Rio de Janeiro Elsevier 2003. LOVELOCK, Cristopher; WIRTZ, Jochen. Marketing de Serviços. São Paulo: Printece Hall. 2006. DISCIPLINA : Libras EMENTA : A história da educação dos surdos. Aspectos fonológicos, morfológicos e sintáticos da Língua Brasileira de Sinais. A relação entre LIBRAS e a Língua Portuguesa. Processos de significação e subjetivação. O ensino-aprendizagem em LIBRAS. A linguagem viso-gestual e suas implicações em produções escritas. BIBLIOGRAFIA : Básica: GUARINELLO, A. C. O papel do outro na escrita de sujeitos surdos. São Paulo: Plexus, 2007. LIMA-SALES, H. M. M. L. (Org.). Bilinguismo dos Surdos: Questões Linguísticas e Educacionais. Brasília: Cânone Editorial, 2007. QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Artes Médicas, Porto Alegre, 1997. Complementar: GESSEI, A. Libras? Que língua é essa? São Paulo: Parábola Editorial, 2009. LODI, A. C. B. et al. Letramento e minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002. QUADROS, R. M. e KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira. Porto Alegre: Artmed, 2004. SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. SALLES, H. M. M. L. et al. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica. Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos. Brasília, 2002.

82

7.3. ESTRUTURAÇÃO DAS PRÁTICAS

7.3.1. DINÂMICA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Estágio é ato educativo supervisionado, desenvolvido no ambiente do trabalho e que

visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional. Neste sentido, as

atividades a serem desenvolvidas no estágio (descritas no Plano de Estágio) devem estar de

acordo com o Projeto Pedagógico do Curso e com sua proposta formativa.

O estágio pode ser obrigatório – quando se caracteriza como componente curricular,

sendo sua carga horária requisito para integralização do currículo e obtenção do diploma –

ou não obrigatório – quando desenvolvido como atividade opcional.

Os estágios não obrigatórios podem agregar carga horária ao currículo, sendo

aproveitado como Atividade Complementar ou Atividade Acadêmico-Científico-Cultural,

de acordo com o Projeto Pedagógico do Curso.

7.3.2. – ESTÁGIO OBRIGATÓRIO: CARGA HORÁRIA 280 HOR AS.

Objetivos

- Realizar observações de atividades e aulas fora do contexto da escola formal, como:

academias, clubes, centros de treinamento, hotéis, clínicas especializadas.

- Atuar e vivenciar a aplicação de atividades físicas e desportivas no âmbito não

escolar; acompanhado de um professor supervisor.

Estágio supervisionado I – Prática de Ensino

O aluno deverá transitar pelos diversos campos de atuação do profissional de

educação física, observando as nuances inerentes a cada ramo de atividade.

- 4º semestre

- Turmas de 20 alunos

- Carga horária de 100 horas: 60 horas aula com a presença do professor, 40 horas

de atividades sem a presença do professor (10 horas de leitura e planejamento; 5

horas de observação de atividades em academia; 5 horas de observação em

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atividades desportivas; 10 horas de observação em atividades comunitárias e 10

horas de relatório)

No estágio supervisionado I o aluno colocará em prática as abordagens teorizadas e

vivenciadas ao longo do curso da seguinte forma:

• 60 horas com a presença do professor o aluno ministrará 01 aula de

iniciação esportiva e outra aula de atividades em academia aos próprios

colegas de turma, participando e avaliando a aula que foi ministrada pelo

colega. As aulas serão ministradas com base em orientações

metodológicas diferenciadas: movimento como meio e movimento como

fim , na perspectiva de vivenciar procedimentos metodológicos diferentes

com os mesmos conteúdos.

• 40 horas de atividades (sem a presença do professor) o aluno realizará

observações de aulas, academias, clubes e participará de atividades

comunitárias, planejadas e aplicadas pelos alunos da disciplina.

Estágio supervisionado II – Atividades ligadas ao esporte e lazer

- 5º semestre

- Turmas de 10 alunos

- Carga Horária de 80 horas: 30 horas com a presença do professor/supervisor e 50

horas de atividades sem a presença do professor/supervisor (20 horas de estágio em

atividades esportivas, de recreação e lazer, 20 horas de planejamento das atividades

e 10 horas de elaboração do relatório)

No estágio supervisionado II o aluno colocará em prática as abordagens teorizadas e

vivenciadas ao longo do curso da seguinte forma:

• 30 horas com a presença do professor/supervisor de estágio serão utilizadas

para orientação, apresentação, discussão do planejamento dos alunos e

avaliação dos relatórios

• 50 horas de atividades (sem a presença do professor/supervisor) serão

destinadas a. aplicação dos conhecimentos relacionados com as metodologias

84

desportivas em escolinhas esportivas, atividades de recreação e lazer em

projetos institucionais e comunitários.

Estágio supervisionado III – Atividades ligadas à academia

- 8º semestre

- Turmas de 10 alunos

- Carga Horária de 100 horas: 30 horas com a presença do professor/supervisor e

70 horas de atividades sem a presença do professor/supervisor (40 horas de estágio

em academia, 20 horas de planejamento das aulas e 10 horas de elaboração de

relatório final)

No estágio supervisionado III o aluno colocará em prática as abordagens teorizadas

e vivenciadas ao longo do curso da seguinte forma:

• 30 horas com a presença do professor/ supervisor de estágio serão utilizadas

para orientação, apresentação, discussão do planejamento dos alunos e

avaliação dos relatórios

• 70 horas de atividades (sem a presença do professor/supervisor) serão

destinadas a. aplicação dos conhecimentos relacionados com atividades em

academia, avaliação e prescrição de exercícios, planejamento das atividades e

elaboração do relatório.

7.3.3. – ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

O estudante do curso de Educação Física poderá iniciar atividades de estágio a partir

do 2º semestre. As atividades previstas para o estágio e descritas no Plano de Estágio do

estudante devem estar diretamente relacionadas à proposta formativa do curso (ver anexos I

e II).

7.3.4. DINÂMICA DA PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICUL AR (PCC)

Segundo parecer CNE/CP 28/2001 a prática como componente curricular é um

trabalho complementar consistente e terá que ser uma atividade tão flexível quanto outros

85

de apoio ao processo formativo, a fim de dar conta dos múltiplos modos de ser da atividade

acadêmico-científica. Em articulação intrínseca com o estágio supervisionado e com

atividades de trabalho acadêmico, ela concorre conjuntamente para formação da identidade

do futuro profissional.

No âmbito do Curso de Educação Física, a Prática como Componente Curricular,

constituir-se-á em espaço privilegiado para aplicação e reflexão em torno dos conteúdos

ministrados nas disciplinas do curso, representando uma oportunidade rica para promover a

aproximação entre teórica e prática, favorecer a construção de elementos para elaboração

e/ou re-elaboração do conhecimento e aproximar o curso com a realidade social. Dessa

forma e por acontecer no interior dos projetos e ações acadêmicas será um dos principais

instrumentos para promoção da necessária interação entre ensino, pesquisa e extensão e

favorecimento da aproximação do curso com outras áreas do conhecimento e com a pós-

graduação.

No curso de graduação compreenderá 360 horas de atividades práticas relacionadas

com as atividades desportivas, nas fases de iniciação, treinamento e competição; atividades

de recreação e lazer comunitárias e institucionais; além de orientação e prescrição de

atividades físicas voltadas para a promoção da saúde e prevenção de doenças, notadamente

os agravos de natureza crônica, onde, comprovadamente a inatividade física, exerce papel

decisivo. Estas atividades devem ser, prioritariamente, realizadas em projetos de pesquisa e

extensão desenvolvidos pela UCB, entidades comunitárias, governamentais e particulares

com o envolvimento do Curso de Educação Física.

7.3.5. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC

Para a conclusão do curso de graduação será exigida a elaboração e apresentação de

um trabalho individual, em forma de artigo, abordando um tema relacionado com a

Educação Física nas suas diversas manifestações fora do contexto da escola formal

A atual metodologia proposta para a elaboração do trabalho de conclusão do curso

recomenda os seguintes procedimentos:

- Quanto ao processo de orientação, após matrícula na disciplina Trabalho de Conclusão de

Curso - TCC, no 8º semestre do curso de graduação, o estudante deverá solicitar orientação

86

de um professor -orientador vinculado ao seu tema de interesse, para desenvolvimento do

projeto e elaboração do respectivo trabalho. O processo de orientação seguirá um

cronograma de encontros quinzenais, cuja frequência, poderá ser alterada de conformidade

com as necessidades do trabalho e acordo entre as partes . A aceitação do aluno pelo

professor está condicionada à política institucional para os TCCs que estabelece o mínimo

de dois (2) estudantes por professor para composição de uma (1) hora de orientação num

máximo de 08 alunos por professor e contará, também, com o apoio de uma iniciativa da

Pró-reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, na qual os coordenadores de projetos de

pesquisa, com o apoio institucional, se comprometem com a orientação de TCC de 03

estudantes da Graduação, como parte de sua integração com a Graduação.

- Ao finalizar o trabalho, o aluno deverá submetê-lo, em tempo hábil, à avaliação de uma

comissão designada pela coordenação do TCC em comum acordo com a Direção do Curso.

- A elaboração, estruturação e avaliação do trabalho deverão seguir as normas e orientações

estabelecidas no Manual de Orientação do Curso de Educação Física e normas gerais

definidas pela UCB.

- No processo de orientação e nas avaliações dos trabalhos poderão participar estudantes do

programa de pós-graduação strictu sensu em Educação Física (mestrado e doutorado) como

forma de promover uma maior integração entre os alunos de graduação e pós-graduação da

instituição.

- Os melhores trabalhos, indicados pela comissão de avaliação, poderão ser publicados na

Revista Educação Física em Revista, mediante avaliação da Comissão Editorial da referida

revista.

7.4. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

7.4.1. ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS-(AACC):

As atividades complementares, ou atividades acadêmico-científico-culturais, têm

como objetivo enriquecer o processo formativo do estudante, por meio da diversificação de

experiências, dentro e fora do ambiente universitário.

Neste sentido, a Universidade Católica de Brasília e o Curso de Educação Física

proporcionam aos seus alunos atividades e eventos que possam facilitar o atendimento das

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120 horas exigidas pelas normas nacionais (Res. CNE 4/2009 e PARECER CNE/CES Nº

213/2008) tais como: Semana Temática do Curso de Educação Física, Ciclo de Palestras,

Jornada Pedagógica, Estágios em Laboratórios, Projetos de Pesquisa e de Extensão,

Congresso de Educação Física e Qualidade de Vida, Monitoria, Escolinhas de Iniciação

Esportiva, Grupos de Estudo e demais projetos de pesquisa e extensão de outros cursos e

programas da instituição.

A regulamentação para a validação das horas de atividades complementares nos

cursos segue as orientações e definições do documento de Normas e Procedimentos

Acadêmicos para os cursos de Graduação, da Universidade Católica de Brasília, aprovado

por seu Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE.

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL, Ministério da Educação RES CNE/CES nº 4/2009. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial, 2009. BRASIL, Ministério da Educação PARECER CNE/CES nº 213/2008. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação em Educação Física. Parecer CNE/CES 0058/2004. BRASIL. Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares nacionais para os cursos de graduação em Educação Física. Câmara de Educação Superior. Resolução nº 7 de 31 de março de 2004. BRASIL, Ministério da Educação, Portaria Ministerial 4.059/2004. BRASIL. Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior, Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Parecer nº 28, 2001. BRASIL, Lei 9394/96 – Diretrizes e Bases da Educação Nacional 1996. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. CONFEF – Conselho Federal de Educação Física. Dispõe sobre a Intervenção do Profissional de Educação Física e respectivas competências e define os seus campos de atuação profissional. Resolução nº 046, 2002. CONFEF/CREFs: II Fórum Nacional das Instituições de Ensino Superior em Educação Física, Rio de Janeiro, 2002. INEP/SAEB. Primeiros resultados: Médias de desempenho do SAEB/2005, em perspectiva comparada. Disponível em http://www.inep.gov.br/download/saeb/2005/SAEB1995_2005.pdf. Acessado em 15 de fevereiro de 2007.

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INEP. Resultados do SAEB 2003. Brasília: INEP, 2004. RENZULLI, J. S. Enriching curriculum for all students . Arlington Heights. IL: SkyLight Professional Development, 2001. SASSAKI, R. K. Inclusão: Construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 2001. SERPA, C. Diretrizes Curriculares de Educação Física. In: II Fórum Nacional das Instituições de Ensino Superior em Educação Física, Rio de Janeiro, 2002 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – Diretrizes de Extensão, 2009. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Projeto Pedagógico Institucional - PPI Brasília: Editora Universa, 2008.UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Carta de Princípios da UCB. Disponível em: www.ucb.br. Acesso em: 20 abr. 2008. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA - Plano Estratégico para o período 2008 -2020, 2008. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – Normas e Procedimentos Acadêmicos para os Cursos de Graduação; CONSEPE Resolução 65/2007. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – Comissão Própria de Avaliação – CPA. Portaria UCB nº 154/2004. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – Relatório de Gestão Reitora Débora Pinto Niquini período 2003-2006. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – Regimento Geral de UCB; CONSEPE Resolução 01, 1999.

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ANEXOS

ANEXO I

Descrição das atividades compatíveis à realização do Estágio Supervisionado não obrigatório no curso de Educação Física de Graduação

Semestre Atividades

2º, 3º e 4º semestres 1) Atividades em Academia e Empresa • Observar, acompanhar e orientar atividades físicas

relacionadas ao treinamento ergométrico. • Observar, acompanhar a execução de atividades na

ginástica laboral. 2) Atividades em Escolinhas Desportivas:

• Planejar, organizar, acompanhar e aplicar métodos e técnicas de aprendizagem para a iniciação esportiva.

3) Atividades de Recreação e Lazer: • Planejar, organizar e acompanhar atividades de caráter

lúdico e recreativo. 5º e 6º semestres 1) Atividades em Academia e Empresa

• Observar, acompanhar e orientar atividades relacionadas ao treinamento resistido.

• Observar, planejar e acompanhar atividades na ginástica laboral

2) Atividades em Escolinhas Desportivas: • Planejar, organizar, acompanhar e aplicar métodos de

treinamento técnico e tático de equipes de competição – categorias de base.

3) Atividades de Recreação e Lazer: • Planejar, organizar, dinamizar e aplicar atividades de

caráter lúdico e recreativo. 7º e 8º semestres 1) Atividades em Academia e Empresa.

• Observar, acompanhar e orientar atividades e aulas voltadas para o fitness.

• Orientar, planejar e ministrar atividades na ginástica laboral.

2) Atividades em Escolinhas Desportivas: • Planejar, organizar, acompanhar e aplicar métodos de

treinamento técnico e tático de equipes de competição – alto rendimento.

3) Atividades de Recreação e Lazer e Esportes de Aventura

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• Planejar, organizar, dinamizar e aplicar atividades de caráter lúdico e recreativo.

• Planejar, organizar e orientar atividades com esportes de aventura.

ANEXO II

Descrição das atividades para realização do Estágio Supervisionado obrigatório no curso de Educação Física de Graduação

Semestre Atividades

4º Semestre Carga horária de 100 horas: 60 horas aula com a presença do professor, 40 horas de atividades sem a presença do professor ( 10 horas de atividades comunitárias, 20 horas observação de aulas em academia e 10 horas do relatório). No estágio supervisionado I o aluno colocará em prática as abordagens teorizadas e vivenciadas ao longo do curso da seguinte forma:

• 60 horas com a presença do professor o aluno ministrará aulas de iniciação desportiva e atividades em academia aos próprios colegas de turma, participando e avaliando a aula que foi ministrada pelo colega. As aulas serão ministradas com base em orientações metodológicas diferenciadas: movimento como um meio e movimento como um fim, na perspectiva de vivenciar procedimentos metodológicos diferentes com os mesmos conteúdos.

• 40 horas de atividades (sem a presença do professor) o aluno realizará observações de aulas em academias e participará de atividades comunitárias, planejadas e aplicadas pelos alunos da disciplina

5º Semestre Carga Horária de 80 horas: 30 horas com a presença do professor/supervisor e 50 horas de atividades sem a presença do professor/supervisor (20 horas de estágio em atividades esportivas, de recreação e lazer, 20 horas de planejamento das atividades e 10 horas de elaboração do relatório). No estágio supervisionado II o aluno colocará em prática as abordagens teorizadas e vivenciadas ao longo do curso da seguinte forma:

• 30 horas com a presença do professor/supervisor de estágio serão utilizadas para orientação, apresentação, discussão do planejamento dos alunos e avaliação dos relatórios

• 50 horas de atividades (sem a presença do

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professor/supervisor) serão destinadas a. aplicação dos conhecimentos relacionados com as metodologias desportivas em escolinhas esportivas, atividades de recreação e lazer em projetos institucionais e comunitários.

8º Semestre Carga Horária de 100 horas: 30 horas com a presença do professor/supervisor e 70 horas de atividades sem a presença do professor/supervisor (40 horas de estágio em academia, 20 horas de planejamento das aulas e 10 horas de elaboração de relatório final). No estágio supervisionado III o aluno colocará em prática as abordagens teorizadas e vivenciadas ao longo do curso da seguinte forma:

• 30 horas com a presença do professor/ supervisor de estágio serão utilizadas para orientação, apresentação, discussão do planejamento dos alunos e avaliação dos relatórios

• 70 horas de atividades (sem a presença do professor/supervisor) serão destinadas a. aplicação dos conhecimentos relacionados com atividades em academia, avaliação e prescrição de exercícios, planejamento das atividades e elaboração do relatório

Matriz Curricular – Padrão SA