PROJETO PEDAGÓGI O DO URSO DE ARQUITETURA E UR … · 0 O Núcleo Estruturante do Curso Superior...

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Projeto Pedagógico – Faci | Wyden PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Faculdade Faci | Wyden Mantenedor: Adtalem Educacional do Brasil Belém (PA) 2018

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Projeto Pedagógico – Faci | Wyden

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Faculdade Faci | Wyden Mantenedor: Adtalem Educacional do Brasil Belém (PA) 2018

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O Núcleo Estruturante do Curso Superior de Arquitetura e Urbanismo, após as devidas

análises e considerações, propõe o Projeto Pedagógico do Curso, conforme se apresenta.

José de Andrade Raiol ____________________________

Alexandre Martins de Lima _________________________

Raul da Silva Ventura Neto _________________________

Rachel Sfair Ferreira Benzecry ______________________

Anna Cristina Resque Meirelles. ______________________

O Colegiado do Curso Superior de Arquitetura, após as devidas análises e considerações

aprova o Projeto Pedagógico do Curso, conforme se apresenta.

José de Andrade Raiol ___________________________

Alexandre Martins de Lima _______________________

Raul da Silva Ventura Neto _______________________

Rachel Sfair Ferreira Benzecry _____________________

Anna Cristina Resque Meirelles. ___________________

Jessyca Patrycia da Cunha Carvalho _______________________

O CONSUP após as devidas analise e considerações, em reunião realizada em 18 de janeiro de

2017, aprovou o Projeto pedagógico do Curso Superior de Arquitetura e Urbanismo, conforme

se apresenta.

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Sumário

CONTEXTO EDUCACIONAL..................................................................................... 2 ORIGENS DA FACULDADE FACI .............................................................................. 4 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO .............................................. 6 OBJETIVOS DO CURSO ........................................................................................... 8 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ..................................................................... 10 FORMA DE ACESSO AO CURSO ............................................................................ 12 ESTRUTURA CURRICULAR .................................................................................... 13 CONTEÚDOS CURRICULARES ............................................................................... 14 METODOLOGIA ................................................................................................... 16 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ............................................................ 18 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ......................................................................... 19 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ....................................................... 22 APOIO AO DISCENTE ........................................................................................... 23 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ...................... 25 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ................................................................................................. 27 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM . 28 NÚMERO DE VAGAS ............................................................................................ 30 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE ..................................... 30 ATUAÇÃO DO COORDENADOR ............................................................................ 31 INFRAESTRUTURA ............................................................................................... 32 ANEXO I – MATRIZ CURRICULAR .......................................................................... 35 ANEXO II – EMENTAS E BIBLIOGRAFIA ................................................................. 38

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CONTEXTO EDUCACIONAL

Em 2013, o Brasil registrou um salto de 47,8% no IDHM entre 1991 e 2010, nas três dimensões

acompanhadas pelo índice. O IDHM Educação (0,637) apresentou a menor contribuição em

termos absolutos. Entre 1991 e 2010, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado

do Pará foi de 0,646, superando apenas os estados do Maranhão e Alagoas, o que demonstra

a necessidade de mais investimentos no setor. Conforme senso do Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE) de 2012, cerca de 89,68% das matrículas do ensino médio são

provenientes da rede pública estadual e 10,32% de instituições privadas. Na Educação

Superior, quando comparado a outros estados, o Pará concentra em suas 34 instituições de

ensino, apenas 2% das matrículas em cursos presenciais (Mapa do Ensino Superior no Brasil,

2015). Entre a população economicamente ativa do Pará, somente 191 mil trabalhadores

empregados com carteira assinada, ou 17% do total, têm nível superior completo. No entanto,

de 2012 para 2013, houve um crescimento nesse índice de 12,9%. Por outro lado, o maior

contingente de trabalhadores com carteira assinada no Estado é formado por pessoas com

ensino médio completo: 512 mil, ou 45,5% do total (Mapa do Ensino Superior no Brasil, 2015).

Isto posto, percebemos que o Estado se encontra muito abaixo na proporção

oferta/demanda, visto que, em resumo do que fora ao norte evidenciado, mais de 70% da

população economicamente ativa ainda não possui nível superior o que, quando combinado

tal dado ao fato de que cerca de 50% dessa população possui nível médio, isto é, está apta a

ingressar em cursos superiores, pode-se afirmar que, no mínimo, 40% da população

economicamente ativa se constitui como público que procura ou irá procurar o ensino

superior para o aumento da sua emancipação laboral, financeira e de dignidade. Assevere-se

o fato de que o Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado no Congresso Nacional, propõe

elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da

população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta, o que implicará no aumento

de matrículas.

O PIB brasileiro, no acumulado de 2012, somou R$ 4,4 trilhões, evidenciando um crescimento

de 0,9% da economia do País. Conforme o IDESP, o Estado do Pará registrou um PIB de R$

91.009.000,00, significando um crescimento de 4,1% em relação ao ano anterior, superior ao

nacional. Esse crescimento é resultado da participação da indústria, serviços e comércio

exterior. A Região Metropolitana participou, em 2012, com 28,29% do PIB estadual. O setor de

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serviços, no qual se incluem os serviços relacionados a projetos, estudos, diagnósticos e gestão

de obras na área de arquitetura, participa com 51,45% do PIB estadual. Por sua vez, em

decorrência da atividade minerária, a Região de Carajás, formada por municípios como

Marabá, Parauapebas e Canaã dos Carajás, participa com 31,22% desse total.

Motivada pelas obras do Programa Minha Casa, Minha Vida; pela expansão do crédito,

ampliação das linhas de financiamento e pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)

1 e 2; a indústria da construção civil promete ser o motor de crescimento da economia nos

próximos anos, apesar de uma pontual desaceleração no ano em curso. Em âmbito regional é

merecedor de destaque o PAC - Mobilidade Urbana, (no que se incluem serviços de arquitetura

e urbanismo), o Governo do Estado do Pará e a Prefeitura Municipal de Belém terão disponível

para 2015 e 2016 o orçamento de R$ 910 milhões, fato este que também fomenta trabalhos

em áreas específicas de atuação do arquiteto e urbanista.

Por sua vez, para entender o mercado de trabalho do arquiteto e urbanista no Estado do Pará,

deve-se considerar a Lei n° 12.378, de 31/12/2010, norma instituidora do Conselho de

Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), dentre outras providências, bem como a

Resolução n° 51, de 12/07/2013, a qual dispõe sobre atividades, atribuições e campos de

atuação privados a esse profissional. Desta feita, a soma dos resultados econômicos e a

perspectiva de crescimento do PIB, aliada à regulamentação da profissão, são fatores que

contribuem para o aquecimento da demanda por profissionais desta área, situação em que a

região tem acompanhado uma tendência nacional de verticalização dos grandes centros

urbanos, aquecimento da construção civil, preocupação com otimização de espaços,

mobilidade e conforto urbano.

O Curso contempla as demandas de natureza econômica, social, cultural, política e ambiental.

Além disso, o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), destaca, no contexto das

Atividades Complementares (Programa de Experiências - PEX), a existência de "atividades

relacionadas às relações étnico-raciais, atividades ligadas à história e à cultura afro-brasileira e

indígena, atividades relacionadas à educação ambiental e atividades relacionadas aos direitos

humanos".

Deste modo, as inúmeras mudanças que estão ocorrendo no que tange aos contextos de

ordem econômica e social em nível mundial, nacional e regional, acabaram por exigir do setor

educacional superior que se aproxime ou se alinhe de forma eficaz ao novo e futuro cenário da

vida humana. Nesse sentido, a Faculdade Ideal - FACI, ao pleitear o seu curso de Bacharelado

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em Arquitetura e Urbanismo, propôs a realização de um curso que atendesse tais expectativas

a partir de uma capacitação de alta qualidade internacional, em consonância com as

vicissitudes locais. Portanto, a FACI, dentro de suas diretrizes, por meio da oferta do Curso de

Arquitetura e Urbanismo, contribui no desenvolvimento regional e nacional, a partir da

formação de um arquiteto que estará apto a enfrentar desafios globais, levando em

consideração as realidades e demandas específicas.

ORIGENS DA FACULDADE FACI

Em 1999 o Grupo Educacional Ideal criou a Sociedade Educacional Ideal LTDA., passando a

exercer suas atividades no ensino do terceiro grau com a criação da Faculdade Ideal - FACI e

aprovação pelo MEC do Curso de Administração, autorizando o funcionamento do referido

curso no primeiro semestre do ano 2000. A Faculdade Ideal é fruto de uma reunião de

educadores, conjunto de professores que acumulam um expressivo e reconhecido trabalho

realizado em prol da comunidade e da região, no campo da Educação Básica e Fundamental.

Instituição mantida pela Sociedade Educacional Ideal - SEI com sede em Belém – Pará, a

Faculdade Ideal é uma instituição particular de ensino superior, pessoa jurídica de direito

privado com fins lucrativos, organizada sob a forma de sociedade civil por cotas, com sede e

foro no município de Belém, e com Contrato Social registrado na Junta Comercial do Estado do

Pará sob o número 152.006.6329-4 e CGC nº 02.696.435/0001-48. A FACI propõe uma

integração educacional no Estado, em todos os níveis de ensino, seguindo sempre a proposta

de atender as exigências do paradigma do século XXI: a democratização do conhecimento.

Em 2001, iniciaram-se 4 (quatro) ofertas de cursos superiores: Administração com habilitação

em Gestão de Sistemas de Informação, Administração com habilitação em Marketing,

Administração com habilitação em Empreendedorismo e Ciências Contábeis.

Em 2002, iniciou-se o curso de Engenharia Civil e, no segundo semestre do mesmo ano, o curso

de Direito. No primeiro semestre de 2003, foram ofertadas vagas para o Curso de Pedagogia.

Para dar sustentação ao crescimento da Instituição, foram tomadas medidas que garantissem

também o seu desenvolvimento, desde a implementação de processos que efetivamente

permitissem atingir o resultado esperado, observadas as necessidades organizacionais e

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respectivas demandas legais, até a formalização dos mesmos através de políticas

organizacionais internas, profissionalmente elaboradas e institucionalizadas.

No ano de 2006 a FACI recebeu a visita de mais seis comissões de avaliação in loco do Ministério

da Educação, com o fito de aferir as condições de ensino para fins de autorização de seis cursos

de graduação tecnológica: Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas; Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores; Curso Superior de

Tecnologia em Gestão Ambiental; Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira e Curso

Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais.

Com a autorização dos cursos Tecnológicos, a FACI inicia em 2007 a oferta para a sociedade

paraense, firmando também parcerias com órgãos vinculados à área de informática e

tecnologia da informação e comunicação, bem como outras representações organizacionais

ligadas a área de desenvolvimento sustentável e ambiental.

De 2008 a 2010 a Faculdade Ideal continua consolidando o seu processo de gestão acadêmica,

aperfeiçoando os cursos ofertados no sentido de garantir qualidade no ensino, iniciação

científica e extensão.

Assim, a Instituição caracteriza-se, desde sua implantação, por oferecer uma educação de

qualidade que ratificasse o seu nome, preocupando-se constantemente com a formação do

profissional que venha atender as contínuas necessidades que se apresentam na realidade

regional e, além disso, oferecer alternativas de qualidade para o desenvolvimento profissional,

por meio de uma educação intelectual sólida, comprometida socialmente e direcionada às

demandas do mercado, com o fito de garantir a empregabilidade de seus alunos, permitindo o

alcance da emancipação intelectual, laboral e financeira dos mesmos.

Desta forma, verifica-se que, ao longo da sua trajetória, o Grupo Educacional Ideal tem

procurado dar uma educação ao estudante que faça jus ao seu próprio nome, isto é, o

fornecimento de uma educação ideal. Mantém, assim, a constante preocupação de estar

voltada a não somente preparar para o mercado de trabalho, mas também prepará-lo para a

vida, consequentemente, proporcionando uma educação moral e intelectual para que, no

futuro, possa a Instituição orgulhar-se de seus alunos fazendo parte da Família Ideal.

No final do ano de 2014, tivemos a consolidação da operação de venda das cotas da Sociedade

Educacional Ideal LTDA pela DeVry Education Group, capitalizando ainda mais o

comprometimento da Instituição com a sociedade em seu mister que é o de ofertar educação

superior de qualidade internacional; agora com o respaldo de fazer parte da quinta maior

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empresa de educação do mundo, com a robustez internacional do ensino de graduação e pós

graduação, presente em mais de 55 (cinquenta e Cinco) países do mundo e com uma tradição

de ensino iniciada nos Estados Unidos da América, na década de 80 do século passado.

POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

POLÍTICAS DE ENSINO

As políticas institucionais de ensino se inserem no âmbito do Curso de Arquitetura e Urbanismo

da Faculdade Ideal em três dimensões:

- No âmbito das disciplinas, através da construção dos planos de ensino de forma colaborativa,

tendo como foco o desenvolvimento de competências elencadas nos objetivos de cada

disciplina. Para tanto, os professores passam por um treinamento específico conhecido como

“Mangá”, integrante do “Programa Mandacaru”, que é o programa interno de capacitação

docente. Os planos ficam registrados em um servidor, de onde são distribuídos aos alunos pelo

portal Academus.

- No âmbito das “atividades”, que envolvem um conjunto de componentes curriculares

obrigatórios. Conforme o curso, esse conjunto inclui as atividades complementares (PEX), os

trabalhos de conclusão de curso e os estágios curriculares supervisionados, excedendo o que

normalmente é esperado.

- No âmbito do apoio pedagógico, através da Coordenadoria de Apoio e Suporte ao Aluno–

CASA- uma atividade que excede os serviços usuais de uma instituição. Trata-se de um

departamento totalmente dedicado ao atendimento pedagógico do aluno, formado por uma

equipe de orientadores e monitores, acomodados em uma infraestrutura própria, que

acompanha proativamente o desempenho acadêmico dos alunos. Há também o suporte

psicológico com profissionais contratados especialmente para esse fim.

POLÍTICAS DE PESQUISA

A política institucional da Faculdade Ideal oferece aos alunos e professores os seguintes

programas de pesquisa:

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PICT - Programa de Iniciação Científica e Tecnológica: voltado para alunos que demonstram

vocação para o universo da academia e que, mediante a orientação de um professor, são

desafiados a produzir um trabalho, seguindo-se sua posterior publicação.

PAPD - Programa de Apoio a Pesquisa Docente: Visa a estimular os professores ao

desenvolvimento do espírito investigativo. Oferece aos docentes bolsas para que desenvolvam

trabalhos de pesquisa.

PAPE - Programa de Apoio a Participação em Eventos: Destina-se a apoiar docentes e alunos

para a apresentação de seus trabalhos em eventos científicos, sejam nacionais, sejam

internacionais.

Além disso, a Instituição oferece dois canais próprios para a divulgação dos resultados de tais

programas: o periódico intitulado “Cientifico”, de periodicidade semestral, e a Mostra de

Pesquisa em Ciência e Tecnologia, realizada anualmente.

POLÍTICAS DE EXTENSÃO

O curso tem suas ações de responsabilidade social inseridas no contexto do programa

denominado “Indo Bem Fazendo o Bem”. Esse programa é o congênere brasileiro do programa

mundial “Doing Well by Doing Good”, mantido pelo Grupo DeVry, com fundos das próprias

instituições do grupo, bem como através da DeVry Foundation, que apoia iniciativas de

responsabilidade social em todo o mundo.

Através do “Indo Bem Fazendo o Bem”, os cursos organizam diversas atividades sociais, com o

propósito de envolver o aluno com a realidade de sua região, bem como despertar nele próprio

um processo de mudança, despertando sua consciência social e cidadã. As atividades

desenvolvidas são anualmente apresentadas durante o evento “Mostra de Responsabilidade

Social” e consolidadas em um documento com o título “Indo Bem Fazendo o Bem”.

POLÍTICAS DE ACESSIBILIDADE

A Faculdade Ideal, considerando a importância de assegurar aos portadores de deficiência

física e sensorial, condições básicas de acesso ao ensino superior, de mobilidade e de utilização

de equipamentos e instalações, adota como referência a Norma ABNT nº 9.050, a Portaria MEC

nº 3.284/2003, e o Decreto 5.296/2004.

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OBJETIVOS DO CURSO

Baseado na Resolução Nº 2, de 17 de junho de 2010, exarada pelo Conselho Nacional de

Educação, que Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação em

Arquitetura e Urbanismo, o Curso da Faculdade Ideal tem como objetivo geral formação de

profissionais generalistas, capazes de compreender e traduzir as necessidades de indivíduos,

grupos sociais e comunidade, com relação à concepção, à organização e à construção do

espaço interior e exterior, abrangendo o urbanismo, a edificação, o paisagismo, bem como a

conservação e a valorização do patrimônio construído, a proteção do equilíbrio do ambiente

natural e a utilização racional dos recursos disponíveis.

Assim, o curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Ideal cobre uma

lacuna ainda presente no mercado de trabalho e na economia local, com os seguintes

objetivos:

a. suprir o déficit de pessoal qualificado e contribuir para a elevação da qualidade da educação

nacional e, em especial, para o ensino superior no Estado e na Região;

b. gerar reflexos positivos para a formação de um novo pensar, onde a criticidade, a criatividade

e o empreendedorismo constituir-se-ão elementos básicos para alavancar o desenvolvimento

dessa área na Região;

c. proporcionar a capacitação de profissionais de alto nível, sendo uma fonte de produção e

divulgação do conhecimento e, principalmente, provocar novo impulso aos programas de

graduação, estendendo o benefício a toda Região;

d. consolidar o curso no mercado, projetando um efeito multiplicador decorrente da possível

implantação de Incubadoras Tecnológicas associadas à Faculdade ampliando a longevidade das

futuras organizações, criando condições para a geração de tecnologias próprias e compatíveis

com os anseios, carências e lacunas da região;

e. desenvolver atividades técnicas extracurriculares, fomentando maior solidez na formação

dos alunos, estreitando as relações com o mercado de trabalho.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Os objetivos específicos do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo são:

- Capacitar os discentes para conceber projetos de arquitetura, urbanismo e arquitetura

paisagística, bem como para realizar construções, considerando os fatores estéticos, relação

custo-benefício, manutenção, eficiência energética, especificações e desempenho geral das

edificações, bem como os regulamentos legais e normativas pertinentes ao bom exercício da

profissão, de modo a satisfazer as exigências culturais, econômicas, estéticas, técnicas,

ambientais e de acessibilidade dos usuários;

- Capacitar os alunos a usar a tecnologia desde o processo de pesquisa, perpassando pela

concepção, registro, construção e finalização da obra arquitetônica, urbanística e de

arquitetura paisagística, observando o respeito às necessidades sociais, culturais, estéticas e

econômicas das comunidades;

- Capacitar o aluno para desenvolver espaços arquitetônicos e urbanos que proporcionem

melhor qualidade de vida dos habitantes de assentamentos humanos, observando a qualidade

material do ambiente construído e sua durabilidade;

- Preparar o egresso para valorizar e a preservar a arquitetura, o urbanismo e a paisagem como

patrimônio e responsabilidade coletiva;

- Motivar a interação dos alunos com profissionais de outras áreas do conhecimento,

especialmente para o desenvolvimento de projetos em equipes interdisciplinares,

comunicando-se eficientemente;

- Conscientizar os alunos a procurar com disposição a educação continuada, aprofundando sua

formação por meio de cursos de pós-graduação, pesquisa e extensão, bem como de

atualização profissional permanente;

- Capacitar o egresso para atuar ética e responsavelmente no exercício profissional,

considerando e avaliando o impacto de suas atividades no contexto social e ambiental,

contribuindo para o desenvolvimento sustentado da região na qual está inserido;

- Capacitar o profissional egresso para analisar o contexto étnico-racial no qual está inserido,

atuando em consonância e respeito aos Direitos Humanos.

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PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

Em consonância com a Resolução CNE/CES nº 2, de 2010, que instituiu as Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo, o curso de

Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Ideal visa a sólida formação técnica,

prática, humanista, crítica e reflexiva de um profissional generalista, capacitado a

compreender e reduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com

relação à concepção, organização e construção do espaço interior e exterior, abrangendo as

áreas do urbanismo, a edificação e da arquitetura paisagística.

O egresso do Curso de Arquitetura e Urbanismo estará habilitado a atuar em:

- Órgãos públicos de planejamento e gestão, de produção e operação de serviços urbanos;

- Empresas privadas de consultoria, escritórios de arquitetura, construtoras, incorporadoras;

- Empresas ligadas ao setor da construção civil;

- Escritórios de projetos: de arquitetura, ambientação, urbanismo, paisagismo e produção

gráfica.

O Curso desenvolverá nos egressos competências para:

a) aplicar o conhecimento dos aspectos antropológicos, sociológicos e econômicos relevantes

para a compreensão do espectro de necessidades, aspirações e expectativas individuais e

coletivas quanto ao ambiente construído;

b) desenvolver soluções que garantam a preservação da paisagem e de avaliação dos impactos

no meio ambiente dos projetos arquitetônicos, com vistas ao equilíbrio ecológico e ao

desenvolvimento sustentável;

c) conceber projetos de arquitetura, urbanismo e paisagismo, para realizar construções,

considerando os fatores custo, durabilidade, manutenção e especificações, bem como os

regulamentos legais, de modo a satisfazer as exigências culturais, sociais, econômicas,

estéticas, técnicas, ambientais e de acessibilidade dos usuários;

d) aplicar os conhecimentos de teoria e história da Arquitetura, do Urbanismo e do Paisagismo,

considerando sua produção no contexto social, cultural, político e econômico, tendo como

objetivo a reflexão crítica e a pesquisa;

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e) participar e coordenar equipes multidisciplinares para o planejamento urbano e regional, de

infraestrutura e de trânsito necessários para a concepção de estudos, análises e planos de

intervenção no espaço urbano, metropolitano e regional;

f) empregar adequadamente, observando os aspectos éticos, econômicos e de

sustentabilidade, os materiais de construção e as técnicas e sistemas construtivos, para a

concepção de instalações e equipamentos prediais, organização de obras e canteiros e

implantação de infraestrutura urbana;

g) conceber sistemas estruturais tendo por fundamento os estudos de resistência dos

materiais, visando estabilidade das construções e fundações;

h) aplicar adequadamente o conhecimento sobre variáveis climáticas, acústicas, lumínicas e

energéticas e as técnicas apropriadas a elas associadas nos projetos que desenvolver;

i) empregar as práticas projetuais e as soluções tecnológicas para a preservação, conservação,

restauração, reconstrução, reabilitação e reutilização de edificações, conjuntos e cidades;

j) utilizar as técnicas de desenho e da geometria, e de outros meios de expressão e

representação, tais como perspectiva, modelagem, maquetes, modelos e imagens virtuais em

projetos arquitetônicos, de urbanismo e paisagismo;

k) utilizar os instrumentais de informática para tratamento de informações e representação

aplicada à Arquitetura, ao Urbanismo, ao Paisagismo e ao planejamento urbano e regional;

l) interpretar os levantamentos topográficos, com a utilização de aerofotogrametria,

fotointerpretação e sensoriamento remoto, para elaboração de projetos;

m) contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil, compreendendo e articulando

as peculiaridades étnico-raciais de nossa sociedade, respeitando os direitos humanos;

n) atuar de forma consciente para a preservação do meio ambiente em seus projetos e

atividades, considerando o fator sustentabilidade em todas as etapas e contribuindo com

políticas de preservação ambiental.

Conforme consta no PDI, a política de acompanhamento de egressos é implementada pelo

setor denominado Carreiras. Este setor aplica pesquisas e implanta mecanismos para conhecer

a opinião dos egressos sobre a formação recebida, para saber o índice de ocupação entre eles

e para procurar estabelecer a relação entre a ocupação e a formação profissional recebida.

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FORMA DE ACESSO AO CURSO

O acesso dos alunos ao Curso é realizado através das seguintes modalidades:

PROCESSO SELETIVO

Aplica-se a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente. Neste caso, os

candidatos submetem-se a um exame, contendo questões de diferentes áreas do saber,

observando a complexidade do ensino médio, bem como temas da atualidade nacional e

internacional. A partir das notas obtidas, os candidatos são classificados em ordem decrescente

de desempenho e convocados para a efetivação da matrícula até o preenchimento das vagas.

Havendo vagas ociosas, os candidatos habilitados serão, sequencialmente, convocados.

EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO (ENEM)

A Instituição reserva parte das vagas oferecidas para ingresso em seus cursos a candidatos que

tenham participado do Enem e alcançado média igual ou superior a 50% do total de pontos.

GRADUADOS

Aplica-se a candidatos portadores de diploma de curso de graduação, dispensando-o do

processo seletivo. Neste caso, o candidato deve protocolar o pedido de matrícula e, havendo

vagas disponíveis, é feita a análise curricular para eventual dispensa de disciplinas que

possuírem equivalências com as disciplinas a serem cursadas.

TRANSFERÊNCIAS

Aplica-se a estudantes que já estejam matriculados em cursos de graduação de outra

instituição. Neste caso, o estudante deve protocolar o pedido de transferência e, havendo

vagas disponíveis, é procedido o processo seletivo e feita a análise curricular para eventual

dispensa de disciplinas que possuírem equivalências com as disciplinas a serem cursadas.

PROGRAMA UNIVERSIDADE PARA TODOS (PROUNI)

Aplica-se a egressos do ensino médio que tenham se inscrito no Programa. A seleção é feita

pelo Governo Federal a partir da nota do Enem dentre aqueles que preencham os requisitos

sociais. Os candidatos pré-selecionados pelo Programa apresentam à Instituição os

documentos comprobatórios, exigidos pelo Ministério da Educação.

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VAGAS REMANESCENTES

Se ao final do processo seletivo não houver preenchimento de todas as vagas oferecidas, a

Instituição poderá admitir candidatos que tenham participado do Enem e obtido desempenho

maior ou igual a 50% do total de pontos.

ESTRUTURA CURRICULAR

A Matriz Curricular do Curso (Anexo I) é concebida de forma flexível, estruturada em módulos

semestrais, que têm um propósito em si mesmo, ou seja, existe um relacionamento entre as

disciplinas do mesmo módulo de forma a desenvolver nos alunos um conjunto articulado de

competências. As disciplinas deixam de ser componentes isolados e passam a constituir um

bloco interdisciplinar. Essa lógica de terminalidade traz o benefício de flexibilizar os currículos,

rompendo com a lógica cartesiana de disciplinas em sequência. A carga horária, mínima,

exigida para integralização curricular do Curso é de 3600 horas, assim distribuídas:

- 3000 horas referentes às 50 disciplinas que compõem os 10 módulos, com 60 horas cada

uma;

- 60 horas de Estágio Curricular Supervisionado;

- 120 horas do Trabalho de Conclusão de Curso;

- 420 horas de Atividades Complementares; e,

- 20 horas de Língua Brasileira de Sinais – Libras (optativa).

Todavia, o aluno do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Ideal pode exceder essa

carga horária mínima obrigatória, integralizando um total expressivamente superior. Conforme

será detalhado posteriormente, as Atividades Complementares do Curso estão compreendidas

no Programa de Experiências – PEX, que oferece todos os semestres, através da Agenda PEX,

uma extensa e diversificada lista de atividades organizadas pela própria instituição, e sem custo

adicional ao aluno, de forma que ao longo do Curso, o total oferecido chega a 1.260 horas.

Cabe destacar que essas atividades estão relacionadas com as disciplinas ofertadas,

configurando projetos, atividades práticas, visitas, intervenções e outras modalidades de

atividades que reforçam, de forma interdisciplinar, os conteúdos vistos nas disciplinas. Digno

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de nota é o fato de que os cursos oferecidos pela Agenda PEX contemplam, sempre que

pertinente, discussões acerca da educação ambiental, da produção de arquitetura vernácula,

bem como pontos da cultura tradicional indígena e afro-brasileiras e suas influencias na

produção da arquitetura regional e direito do cidadão à acessibilidade na arquitetura e no

espaço urbano.

Além disso, se o aluno optar por cursar a disciplina de Libras, de caráter optativo, mas de oferta

obrigatória pela Instituição, serão acrescidas mais 20 horas em sua carga horária.

O Projeto Político-Pedagógico do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da

Faculdade Ideal contempla as possibilidades de diversificação curricular requeridas pelas

diferentes necessidades que demandem atendimento especial, garantindo acessibilidade

pedagógica e atitudinal.

CONTEÚDOS CURRICULARES

Baseada na Resolução Nº 2, de 17 de junho de 2010, que institui as Diretrizes Curriculares

Nacionais dos cursos de graduação em Arquitetura e Urbanismo, a Instituição sistematizou o

Curso em três eixos de conhecimento capazes de conjugar conteúdos programáticos

semelhantes:

Eixo de Conhecimentos de Fundamentação – abordará os aspectos históricos, teóricos,

estéticos e socioeconômicos da arquitetura e da cidade. As disciplinas deste eixo

desenvolverão nos alunos a compreensão da fenomenologia arquitetônico-urbanística,

exercitarão a capacidade de formulação crítica, possibilitando ao aluno a habilidade de elaborar

um discurso profissional sobre sua própria prática projetual. Os módulos desse eixo

compreenderão o estudo da representação geométrica dos espaços e os meios de sua

expressão criativa. As disciplinas desse eixo envolverão as habilidades de análise,

representação e expressão da forma e do espaço e suas relações com a criação projetual. A

carga horária teórica deste eixo é de 640 horas e a carga horária prática deste eixo é de 560

horas. Esse eixo, portanto, terá caráter introdutório, estendendo-se do primeiro ao quarto

módulos, com o objetivo de apresentar a diversidade do campo disciplinar da arquitetura e do

urbanismo, assim como possibilitar a formulação de seus problemas intrínsecos. Neste nível a

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apresentação panorâmica do campo disciplinar é essencial, envolvendo de modo elementar os

principais assuntos que compõem a complexidade do fenômeno espacial, relacionando as

diversas escalas de atuação e mostrando as diferentes dimensões da prática profissional.

Eixo de Conhecimentos Profissionais – reunirá as atividades condensadoras de projetos nas

diferentes escalas da cidade, do bairro, da rua, do lote, incluindo arquitetura de interiores e

detalhamento. Os módulos desse eixo criarão um diálogo entre os diferentes aspectos

técnicos, científicos e as tecnologias de execução dos objetos arquitetônicos e da cidade,

compreendidas as conceituações físicas da estabilidade das edificações e do conforto

ambiental, a fundamentação tecnológica do edifício e a gestão do canteiro de obras. Esse eixo

se desenvolverá do quinto ao oitavo módulo, detalhará as questões esboçadas no primeiro

nível. As disciplinas desses períodos terão como objetivo alicerçar os diversos campos da

atuação do arquiteto-urbanista. A carga horária teórica deste eixo é de 675 horas e a carga

horária prática deste eixo é de 525 horas.

A partir do nono módulo, o Eixo de Finalização do curso constará de conteúdos de organização

profissional e fundamentação para o Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, que culminará no

décimo e último período. Neste nível estarão agregadas importantes disciplinas que permitam

o delineamento de ênfases de conhecimento e perfis profissionais diferenciados, além de

estimular a pesquisa. A carga horária teórica deste eixo é de 342 horas e a carga horária prática

deste eixo é de 258 horas.

Completam os conteúdos curriculares mencionados as atividades extraclasses, como as

Atividades Complementares (Programa de Experiências - PEX) e a orientação do TCC. Além

disso, é oferecida, como optativa, a disciplina de Libras.

O aspecto de flexibilidade curricular está contemplado nas Atividades Complementares, que

perpassam diversas áreas do saber. Trata-se, assim, de uma proposta curricular inovadora,

caracterizada por eixos temáticos que consolidam o caráter interdisciplinar de cada semestre,

onde a teoria e prática têm um desenvolvimento integrado e continuado dentro do curso,

permitindo aos alunos desenvolverem atividades reais e simuladas.

Os conteúdos programáticos e as bibliografias são atuais e estão plenamente adequados às

disciplinas teórico/práticas e estágios curriculares supervisionados, bem como dão suporte à

pesquisa realizada por discentes e docentes, além de assegurar o desenvolvimento das

competências previstas no Perfil do Egresso.

16

Na abordagem dos conteúdos curriculares os docentes são capacitados, através do Programa

Mandacaru, acerca da educação inclusiva, com o objetivo de estarem preparados para adaptar

suas práticas pedagógicas para alunos portadores de necessidades especiais.

Os requisitos legais relativos às relações étnico-raciais e ensino de história e cultura afro-

brasileira, africana e indígena, políticas para educação ambiental e direitos humanos são

abordados transversalmente ao longo de todo o percurso formativo do alunado, quer como

conteúdo específico de algumas disciplinas, quer como atividades complementares Programas

de Experiências (PEX).

METODOLOGIA

Na Faculdade Ideal, as disciplinas são oferecidas em regime semestral e as aulas ocorrem em

um período de 20 semanas. Todas as atividades didáticas seguem o princípio do ensino por

competências, o qual norteia a elaboração dos planos de ensino das disciplinas. Dentro do

programa e capacitação docente, há um treinamento específico denominado “Mangá”, através

do qual professores e coordenadores são capacitados para o ensino por competências.

Os planos de ensino elaborados ficam à disposição dos professores e alunos através do Portal

Academus e, a partir deles, os professores são orientados a organizar o seu cronograma de

aulas. O preenchimento dos cronogramas de aulas pelos professores é monitorado pelo

coordenador do curso através de um relatório semanal intitulado “Estudo de Turmas”. Esse

acompanhamento permite calcular uma taxa de preenchimento, a qual é um dos indicadores

de qualidade considerados no bônus anual a que fazem jus todos os coordenadores de curso

da Faculdade Ideal.

Outro aspecto importante na metodologia da Faculdade Ideal é a aprendizagem ativa. Busca-

se com ela que os alunos desenvolvam a sua autonomia acadêmica e, para tanto, os

professores do curso são orientados a recomendar que os alunos façam, em cada aula, uma

atividade prévia denominada “Estudo Independente”. Os Estudos Independentes fazem parte

do cronograma de aulas, disponibilizado pelos professores no Portal Academus, e sua

conformidade também faz parte do Estudo de Turmas, gerando um outro indicador de

qualidade.

17

Além desses pontos, a Faculdade Ideal mantém como orientação geral a todos os professores

as chamadas “10 Diretrizes”, quais sejam:

1. Valorizar as oportunidades internacionais: estimula-se o aprendizado da língua inglesa, os

intercâmbios e as parcerias com professores da DeVry nos EUA.

2. Cumprir o plano de ensino da disciplina: recomenda-se que os professores no início de todas

as aulas mencionem o tópico do plano que será abordado, quais dos seus objetivos serão

almejados e, da sua bibliografia, quais páginas/capítulos estão relacionadas com a aula.

3. Ensinar por competência, mantendo o foco nos objetivos a serem alcançados pelos alunos,

conforme a metodologia “Mangá”.

4. Planejar com antecedência as atividades acadêmicas: estimula-se o planejamento do que vai

ser feito em cada aula, através do cronograma de atividades.

5. Dar significado ao que é ensinado: busca-se associar o tema das aulas com exemplos do

cotidiano, discutindo casos reais e mostrando a aplicação daquilo que se está ensinando no

exercício da profissão.

6. Preparar aulas expositivas didáticas e claras e através de apresentações dinâmicas e

atrativas, empregando técnicas de design, recursos audiovisuais e multimídia.

7. Estimular a aprendizagem ativa: busca-se habituar os alunos ao estudo prévio todas as

semanas, fora da sala de aula, através de leituras e lista de exercícios, valendo-se dos estudos

independentes.

8. Utilizar metodologias diversificadas, considerando as múltiplas inteligências e que a aula seja

pensada de forma organizada, buscando a clareza na apresentação.

9. Avaliar com justiça e rigor: o processo não deve permitir a progressão de alunos que não

tenham atingido os objetivos das disciplinas.

10. Ser assíduo e pontual com os compromissos acadêmicos: os professores devem sempre

começar a aula pontualmente e nunca liberar os alunos antes do horário estabelecido, bem

como cumprir os prazos para o lançamento de notas e faltas, conforme determinado no

calendário acadêmico.

Outro aspecto a ser observado é a diversificação metodológica, levando em consideração o

atendimento de alunos com necessidades especiais. O processo de capacitação dos

professores observa o espectro da acessibilidade pedagógica e atitudinal, de forma a adotarem

uma metodologia que assegure acesso a esses alunos.

18

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

O Estágio Curricular Supervisionado, parte integrante da Matriz Curricular do Curso, é atividade

obrigatória para a integralização curricular e tem por finalidade colocar o aluno para vivenciar

o mundo real do trabalho, contribuindo para a consolidação do desenvolvimento de

competências indispensáveis ao exercício profissional.

O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Arquitetura e Urbanismo é coordenado por

um professor designado para esta função, que além de participar da seleção de

encaminhamento do estagiário, é o responsável pelo acompanhamento, no âmbito da

Instituição, das atividades do estudante durante o período do Estágio. A organização onde o

aluno estiver estagiando designa um supervisor técnico para acompanhar e orientar o

estudante, no seu âmbito, inclusive de avaliação do desempenho e aproveitamento.

A supervisão de Estágio pode ser auxiliada por outros professores do corpo docente, caso haja

necessidade, diante do número de alunos-estagiários. Pode realizar o Estágio Curricular o aluno

que já tiver integralizado, no mínimo, 50% da carga horária mínima do Curso. Para apoiar o

Estágio Curricular Supervisionado, a Instituição conta com o setor de Carreiras, que é

responsável pela orientação e encaminhamento dos alunos para o mercado de trabalho,

oferecendo-lhes suporte para buscar as melhores oportunidades.

O setor de Carreiras tem como objetivos captar vagas de estágio e emprego, junto às

organizações parceiras, divulgando-as no ambiente da Instituição. Além disso, capacita o aluno

para participar de processos seletivos, dando-lhe retorno sobre seu desempenho nas etapas a

seleção, realizando entrevistas simuladas e fornecendo ao final uma avaliação quanto aos

pontos positivos e negativos.

O desempenho do aluno estagiário é avaliado mediante relatórios parciais e finais, chancelados

pelo supervisor técnico e pelo professor orientador, respectivamente, que emitem, ao final do

processo, o conceito “apto” ou “não apto”, observada a integralização da carga horária

estabelecida na Matriz Curricular.

O Estágio Curricular Supervisionado é regulamentado pela Norma 003: Regulamento de Estágio

Supervisionado.

Atualmente, os discentes desenvolvem estágio em duas áreas específicas da arquitetura. São

elas:

19

a) desenvolvimento e gerenciamento de projetos arquitetônicos: nesta área específica

de estágio, os concluintes tem contato com clientes, prospectam suas demandas,

desejos e expectativas em relação ao espaço construído, e partindo do programa de

necessidades, desenvolvem estudos que posteriormente são registrados através de

desenho técnico auxiliado por computador. Nesta área de estágio, o concluinte

também tem contato com os processos de registro e aprovação de projetos, bem como

gerenciamento de projetos através do contato com projetistas complementares.

b) Acompanhamento de obras civis: os concluintes que desenvolvem seus estágios nesta

área tem contato não só com a dimensão técnica como também tecnológica da

arquitetura, através do acompanhamento de obras desde seus momentos mais

seminais, através da marcação, sondagem de subsolo, execução de infra e

supraestrutura e acabamentos.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As atividades complementares são fundamentais para a construção do perfil do egresso, e se

inserem no Projeto Pedagógico do Curso como incentivadoras à aprendizagem ativa e ao

ensino baseado em competências. Embora de caráter flexível quanto à forma de integralização,

o cumprimento de sua carga horária é obrigatório para a conclusão do curso.

Considerando a relevância das atividades complementares na formação do aluno, a Faculdade

Ideal conta com o Programa de Experiências – PEX, inspirado no pensador americano John

Dewey. Para Dewey, a educação não deve ser baseada apenas na estrutura de ensino

tradicional, que normalmente consiste em aulas expositivas, com tempo e local já estipulados.

Faz-se necessário, para garantir um melhor aprendizado, que o aluno participe de atividades

que lhe acrescentem maior significado.

As atividades complementares constam da matriz curricular do Curso, em componente

curricular obrigatório intitulado PEX – Programa de Experiências, cuja carga horária conta para

a integralização da carga horária do Curso.

Essas atividades consistem em:

20

- Visitas técnicas;

- Projetos de pesquisa;

- Programa de Iniciação Científica e Tecnológica – PICT;

- Monitoria;

- Palestras, seminários, congressos;

- Oficinas;

- Minicursos;

- Atividades ou cursos de extensão;

- Participação em atividades voluntárias de assistência à população;

- Disciplinas extracurriculares, oferecidas a outros cursos ou por outra instituição de ensino

superior;

- Estágios extracurriculares;

- Trabalhos interdisciplinares;

- Atividades relacionadas a questões Étnico-raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-

brasileira e Indígena;

- Atividades relacionadas a Políticas de Educação Ambiental;

- Atividades relacionadas aos Direitos Humanos.

As atividades são realizadas sob a orientação de um professor e englobam, em suma, tudo que

fuja à rotina da sala de aula.

No início de cada período letivo, a programação do PEX – contendo as atividades e carga horária

correspondente para efeito de integralização curricular – é divulgada para que os alunos

possam se programar e escolher aquelas de seu interesse. Lícito citar que a montagem do

calendário das atividades do Programa de Experiências (PEX) ocorrem semestralmente, porém

em consonância com as demandas específicas das disciplinas ofertadas pelos semestres em

curso, o que proporciona extrema dinamicidade ao PEX, que também contemplam, sempre

que pertinente, discussões acerca da educação ambiental, da produção de arquitetura

vernácula, bem como pontos da cultura tradicional indígena e afro-brasileiras e suas influencias

na produção da arquitetura regional e direito do cidadão à acessibilidade na arquitetura e no

espaço urbano.

A programação é elaborada pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso, em colaboração

com os professores, e soma, no mínimo, o triplo do que os alunos têm de integralizar, em

21

média, em cada período letivo. Garante-se assim uma ampla diversidade de atividades,

possibilitando o atendimento aos interesses individuais dos alunos.

Como a quantidade de horas de atividades oferecidas ao longo do curso é de, no mínimo, o

triplo da carga horária obrigatória prevista no componente curricular, os alunos podem optar

por integralizar uma carga horária muito superior ao mínimo exigido na matriz. Isso permite

que eles integralizem o Curso com diferentes cargas horárias e perfis profissionais enriquecidos

de forma flexível.

O PEX encontra-se regulamentado na Norma 004: Regulamento do PEX – Programa de

Experiências.

Até o presente momento, as atividades PEX já desenvolvidas no Curso de Bacharelado em

Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Ideal são:

a) Semanas acadêmicas de arquitetura e urbanismo, que são realizadas anualmente;

b) Minicursos ofertados na semana acadêmica de arquitetura e urbanismo, como

Oficinas de maquetes rápidas, oficina de fotografia arquitetônica, oficina de desenho

computacional, oficina de modelagem arquitetônica auxiliada por computador, oficina

de geoprocessamento, dentre outras já realizadas pelo Curso;

c) Palestras formativas, como a realizada recentemente, em 15/09/2016, denominada

“Panorama da Arquitetura Hospitalar na América Latina e Projeto de Hospital

Universitário”;

d) Realização de Projetos interdisciplinares, como o “Projeto porto do Sal”, “Projeto Orla

de Icoaraci”, e “Projeto Igarapé-vida”, desenvolvidos no segundo semestre de 2015 ,

primeiro semestre de 2016 e segundo semestre de 2016, respectivamente, todos os

três projetos com forte cunho de preservação ambiental, patrimonial e direito do

cidadão de acesso à cidade;

e) Projeto Mão na Massa e Projeto Se essa Rua Fosse Minha, que são atividades

voluntárias de assistência técnica à população carente do bairro do Jurunas, no qual a

Faculdade Ideal está inserida, e que ocorrem anualmente desde o segundo semestre

de 2014;

f) Projetos de Iniciação Científica, como o projeto de pesquisa em aproveitamento de

resíduos, orientado pelo Prof. Dr. Alexandre Lima, já concluído, e o projeto de pesquisa

dos impactos do projeto Minha casa, Minha vida sobre a estrutura local empresarial

de Belém, que ainda está em curso, orientado pelo Prof. Msc. Raul Ventura Neto;

22

g) Semana da Responsabilidade Social, evento que envolve todos os cursos da Instituição

e que contempla atividades relacionadas aos direitos humanos.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso, parte integrante da Matriz Curricular, é atividade

obrigatória para a integralização curricular e tem como objetivo principal a consolidação dos

fundamentos técnicos, científicos e culturais do profissional egresso, devendo constituir-se em

um exercício de formulação e sistematização de ideias, resolução de problemas e aplicação de

métodos de investigação e redação técnico-científica.

A área temática é escolhida juntamente com o professor orientador, e poderá configurar-se no

âmbito de uma disciplina, abranger um conjunto de conteúdos trabalhados ou versar sobre

uma área conexa aos estudos teóricos, básicos ou profissionalizantes, desenvolvidos ao longo

do Curso. O Coordenador do Curso, em conjunto com o NDE, define previamente as grandes

áreas temáticas em que poderão ser realizados os Trabalhos de Conclusão de Curso e designa

os Professores Orientadores de acordo com suas áreas de atuação profissional e/ou acadêmica,

para acompanhar o desenvolvimento do trabalho pelo aluno.

O direcionamento das áreas temáticas objeto da produção científica do Curso é feito por meio

de seu NDE, bem como as formas de apresentação dos mesmos. Os professores orientadores

são, portanto, divididos nessas áreas, e os alunos submetem seus anteprojetos à apreciação

do grupo pertencente à área desejada.

Para tornar claras as regras e critérios de avaliação do TCC, a Coordenação edita uma cartilha

contendo as informações pertinentes à elaboração do mesmo, como também alinha o

calendário das atividades de TCC (entrega de anteprojeto, reuniões de orientação, entrega dos

relatórios parciais, entrega do TCC, marcação e realização das bancas examinadoras) ao

Calendário Acadêmico semestral. É estabelecido um número mínimo de encontros para

orientação e acompanhamento do desenvolvimento do trabalho e implantada a

obrigatoriedade de ser lavrada uma ata, designada Ata de Registro de Encontros, ao final de

cada um deles, o que permite à Coordenação a efetiva supervisão das atividades realizadas.

23

Buscando contínua melhoria no que se refere à qualificação dos professores orientadores de

TCC, a Coordenação procura aumentar a carga-horária extraclasse dos professores mestres e

doutores, os quais trabalham em regime de tempo parcial ou integral, com o objetivo de

conduzi-los à orientação dos alunos e de lhe dar melhores condições de trabalho.

Concluído o TCC, o aluno que tenha obtido a frequência igual ou superior a 75% das atividades

de orientação solicita ao Coordenador do Curso que marque a data para apresentação do

trabalho, diante de Comissão Examinadora, constituída pelo Coordenador do Curso, o

Professor Orientador e um terceiro professor. Após a apresentação a Comissão emite parecer

atribuindo o conceito “apto” ou “não apto”.

A Comissão, ao avaliar o trabalho, leva em conta, entre outros aspectos, se ele é produção

pessoal do aluno e, portanto, não constitui plágio, o domínio do tema abordado, a aplicação

adequada da metodologia científica, a capacidade de redigir e de se expressar corretamente.

O Trabalho de Conclusão de Curso é regulamentado pela Norma 002: Regulamento do TCC –

Trabalho de Conclusão de Curso.

As áreas temáticas atualmente ofertadas pelo Curso de Bacharelado em Arquitetura e

Urbanismo da Faculdade Ideal são:

- Metodologia, desenvolvimento e gerenciamento de projetos arquitetônicos;

- Metodologia, desenvolvimento e gerenciamento de projetos de arquitetura paisagística;

- Desenho Urbano e Planejamento Urbano;

- Restauro e preservação do patrimônio.

APOIO AO DISCENTE

Vários serviços de apoio são oferecidos pela Faculdade Ideal aos alunos, para que alcancem

melhor desempenho acadêmico e profissional, em cumprimento a Missão institucional.

CASA - COORDENADORIA DE ATENDIMENTO E SUPORTE ALUNO é o principal serviço de apoio

ao discente. Está instalada em um espaço próprio onde trabalham profissionais que entram em

contato com os alunos do Curso, para apoiá-los em suas necessidades. Além disso, mantém

contato com os professores, para que eles possam sinalizar eventuais alunos que mereçam

uma atenção especial. É na CASA que se localiza o Núcleo de Acessibilidade da Instituição,

24

concebido em consonância com os princípios da educação inclusiva. Os serviços prestados pela

CASA incluem:

1. Suporte pedagógico individual: realizado com o auxílio de monitores, visando suprir

eventuais deficiências dos alunos, especialmente nas séries iniciais;

2. Atividades de nivelamento: objetivam resgatar deficiências do Ensino Médio, com foco

especial para Matemática, Física e Língua Portuguesa;

3. Orientação psicológica: realizada por um psicólogo específico, visa identificar e, quando for

o caso, encaminhar para serviços especializados aos alunos com dificuldades cognitivas de

origem psicológica;

4. Orientação para a carreira: desenvolvido, pelo setor Carreiras, dedicado à articulação dos

alunos e egressos com o mercado de trabalho, organizando parcerias com as principais

empresas atuantes na região e no Brasil;

5. Curso de Inglês (subsidiado): ministrado por instrutores da Faculdade, utiliza o material

didático da Pearson Longman. O programa é dividido em três níveis: FUNDAMENTALS, TOP

NOTCH 1 e TOP NOTCH 2, com duração de um ano cada um.

6. Programas de intercâmbio: realizados nos EUA, com as instituições americanas parceiras da

DeVry, estão organizados em diversas modalidades, tais como o Semester Abroad e Academic

Award.

NÚCLEO DE ATENDIMENTO AO ALUNO E FINANCEIRO (NAAF) – órgão responsável pelo

controle acadêmico, atende às demandas como registro de documentação, matrícula, emissão

de documentos como históricos escolares, atestados, certidões, certificados e diplomas.

OUVIDORIA - é um canal permanente de comunicação com o objetivo de auxiliar na melhoria

constante dos serviços educacionais prestados pela Instituição. As manifestações ocorrem

pessoalmente, via e-mail ou através de formulário específico no site da web.

BOLSAS DE ESTUDOS E FINANCIAMENTO ESTUDANTIL - O Programa de Bolsas de Estudos

viabiliza a manutenção de alunos, especialmente os mais carentes financeiramente. Além

disso, assegura a continuidade dos estudos pela sua participação no PROUNI e FIES.

ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL - A Instituição apoia a organização estudantil, sob a forma de

25

Diretório Acadêmico, órgão de representação estudantil, regido por Estatuto próprio, por ele

elaborado e aprovado na forma da Lei. Compete aos diretórios acadêmicos regularmente

constituídos, indicar o representante discente, com direito à voz e voto nos órgãos colegiados.

ACESSIBILIDADE - A Faculdade Ideal está comprometida em assegurar aos portadores de

deficiências condições básicas de acesso, de mobilidade e de utilização de equipamentos e

instalações, ao longo do curso, observando a Norma Brasil No 9.050, da ABNT. Os portadores

de deficiência física têm livre circulação aos espaços de uso coletivo; vagas reservadas em

estacionamento; rampas com corrimãos; portas e banheiros adaptados, entre outros. Para

portadores de deficiência visual, a Faculdade Ideal se compromete a disponibilizar uma sala

contendo máquina de datilografia e impressora Braille acoplada a computador, sistema de

síntese de voz; gravador e fotocopiadora; acervo bibliográfico em fitas de áudio e conteúdos

básicos em Braille etc. Para os portadores de deficiência auditiva, proporciona intérpretes de

Libras, especialmente quando da realização de provas ou sua revisão; materiais de informação

aos professores etc.

AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO

DO CURSO

O processo de avaliação do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Ideal é

desenvolvido pela Coordenação Geral Acadêmica e Coordenação de Curso, em colaboração

com a Comissão Própria de Avaliação (CPA), no que couber. Os procedimentos de avaliação

têm por objetivos acompanhar continuamente o planejamento estratégico expresso no PDI e

no PPC, com vistas à melhoria da qualidade, sob vários aspectos, tais como a execução do

planejamento acadêmico, a gestão acadêmico-administrativa, as condições de infraestrutura

oferecidas (laboratórios, salas de aula, biblioteca, áreas de conveniência, os serviços de

atendimento ao aluno etc.), corpos docente e técnico-administrativo.

Semestralmente, mediante questionários elaborados especialmente para este fim, o corpo

social avalia como segue:

26

AVALIAÇÃO REALIZADA PELO CORPO DISCENTE

Os alunos, ao final do semestre, avaliam os principais processos desenvolvidos com relação ao

desempenho dos professores, da Coordenação do Curso e da Direção da Instituição, disciplinas

ofertadas, atividades acadêmicas realizadas pela Faculdade, o processo de avaliação da

aprendizagem, infraestrutura física, serviços de apoio, etc. Busca-se aferir o nível de satisfação

do alunado com o Curso e com a Instituição.

AVALIAÇÃO REALIZADA PELO CORPO DOCENTE

Os professores, ao final de cada semestre, avaliam em formulário próprio, o plano de ensino

da disciplina sob sua responsabilidade, atingimento de seus objetivos, cumprimento do

cronograma de atividades e dos conteúdos programáticos propostos, qualidade do material

didático utilizado, bibliografia disponível na biblioteca (livros, periódicos, acervo em

multimídia), infraestrutura física e equipamentos, apoio institucional para realização das

atividades acadêmicas, desempenho da turma etc.

AVALIAÇÃO REALIZADA PELO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Do mesmo modo que os professores, os técnicos envolvidos com os laboratórios de ensino

avaliam as condições de oferta das aulas práticas quanto a equipamentos, material de

consumo, dimensionamento de turmas, adequação dos experimentos etc.

AVALIAÇÃO REALIZADA PELO COORDENADOR DO CURSO

Anualmente, a partir das avaliações semestrais acima previstas e das experiências vivenciadas,

o Coordenador do Curso é responsável pela elaboração do Relatório de Autoavaliação do

Curso, que será encaminhado à Direção Geral, apontando as ações a serem desenvolvidas com

vistas à melhoria da qualidade acadêmica do Curso e o aumento do grau de satisfação dos

alunos, professores e colaboradores, com o Curso e com a Instituição.

Os resultados do processo de autoavaliação geram relatórios consubstanciados, apontando as

potencialidades e fragilidades do Curso, bem como propondo implementação de ações para a

melhoria das atividades acadêmicas, infraestrutura etc., que serão encaminhadas aos

dirigentes da Instituição para as devidas providências. Os resultados, no que diz respeito ao

PPC, são encaminhados para o NDE, que como Comissão responsável pelo acompanhamento,

27

gestão e atualização do PPC, os analisa encaminhando ao Colegiado do Curso propostas de

ações com vistas à melhoria da qualidade acadêmica e da infraestrutura institucional.

Também, são divulgados e discutidos junto ao corpo social do Curso, alunos, professores e

técnico administrativos, mediante a realização de seminários, via e-mail, reunião com grupos

focais etc., dando-se amplo conhecimento à comunidade.

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO –

TICS – NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

ENSINO-APRENDIZAGEM

Na Faculdade Ideal, todo processo de ensino-aprendizagem é mediado por ferramentas

tecnológicas, centralizadas em uma aplicação web chamada “Academus”, que é um portal

educacional desenvolvido internamente, pelas equipes de TI da Instituição.

O processo se inicia pela alocação dos alunos em turmas, sob a responsabilidade de um

professor, no ambiente virtual. Assim, cada turma ganha um espaço próprio, o qual é dotado

de vários recursos.

De forma automática, os dados básicos do plano de ensino são transferidos para esse espaço,

a partir do Projeto Pedagógico do Curso, o que inclui a Ementa, os Objetivos, os Conteúdos

Curriculares e a Bibliografia. Feito isso, cabe ao professor lançar o seu Cronograma de

Atividades e o seus Procedimentos de Avaliação.

No Cronograma de Atividades, os professores têm a oportunidade de anexar materiais

didáticos por eles produzidos, os quais podem ser baixados livremente pelos alunos. Além

disso, o ambiente oferece um fórum de discussão, que é uma ferramenta de grande utilidade

para a comunicação dos professores com os alunos. O Portal Academus permite, ainda, o

lançamento de notas e faltas pelos professores. Todas as turmas, em todos os cursos, usam

esse ambiente virtual como apoio às atividades presenciais no processo de ensino-

aprendizagem.

O Portal Academus também dá acesso ao portal EBSCO, que é uma base de material

bibliográfico de acesso virtual. Através da EBSCO, os alunos podem ter acesso a centenas de

28

revistas científicas, de diversas áreas, de forma a complementar o seu processo de

aprendizagem.

No que se refere ao programa de capacitação de professores, o Programa Mandacaru, todo ele

é mediado através de uma ferramenta digital, acessível também pelo Academus. O Programa

Mandacaru incorpora processos bastante avançados de educação digital, o que inclui o

“peergrading” (avaliação pelos pares) e a interação por redes sociais.

Além do Academus, a Instituição possui um portal público, o qual mantém um conjunto de

informações institucionais e acadêmicas de interesse dos alunos e da comunidade externa. Os

eventos promovidos pela Faculdade são divulgados nesta página e todas as ações nas áreas de

ensino, pesquisa e extensão são aí disponibilizadas. Também há links para acesso direto ao

FIES, ProUni e outros.

Para suportar esses recursos, a Instituição possui uma moderna infraestrutura de informática.

Todas as salas de aula possuem computadores, datashows, tela de projeção e conexão à

Internet, para que os professores possam enriquecer suas aulas, tornando-as mais agradáveis

e interativas. Além disso, está disponibilizada uma rede de internet sem fio (wifi) para os alunos

acessarem em seus computadores em todos os ambientes da Instituição.

Também há um laboratório equipado com computadores, com livre acesso à internet,

colocados à disposição dos alunos. Esse ambiente, chamado “Cyber”, é distinto dos

laboratórios didáticos de informática e tem por objetivo permitir que os alunos realizem

consultas aos sites de sua preferência e realizem seus processamentos de forma a assegurar o

cumprimento de suas atividades acadêmicas. O Cyber também permite que, quando for o caso,

alunos portadores de necessidades especiais tenham computadores adaptados às suas

limitações, com base nas orientações providas pelo Núcleo de Acessibilidade.

Por fim, a Instituição também está presente nas principais redes sociais, como Facebook,

Twitter e Instagram, de forma a propiciar mais um canal de comunicação e veiculação de

matérias sobre o mercado de trabalho e eventos na área do curso.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE

ENSINO-APRENDIZAGEM

29

O processo de avaliação da aprendizagem é parte integrante do processo de ensino e obedece

às normas e procedimentos pedagógicos estabelecidos pelo Conselho Superior da FACI, tanto

para os cursos presenciais quanto a distância.

As avaliações de aprendizagem têm por objetivo acompanhar o processo de construção do

conhecimento, a compreensão e o desenvolvimento da capacidade do aluno para resolver

problemas referentes às competências (conteúdos, habilidades e atitudes) gerais e específicas

exigidas para o exercício profissional, desenvolvidas ao longo do percurso formativo.

A sistemática institucional para a avaliação da aprendizagem considera a participação do

estudante na construção do próprio saber e nas atividades acadêmicas programadas para as

disciplinas que compõem a Matriz Curricular, parte do Projeto Pedagógico do Curso e o

domínio dos conteúdos de natureza técnico-científica e instrumental, bem como acompanhar

e aferir o desenvolvimento das habilidades e atitudes demonstradas em cada componente

curricular, principalmente, o desempenho nos trabalhos e atividades realizados

individualmente ou em grupo, provas e testes (orais ou escritos), visitas técnicas, debates,

dinâmicas de grupo, seminários, oficinas, preleções, pesquisas, resolução de exercícios,

arguições, trabalhos práticos, excursões e estágios, inclusive os realizados fora da sala de aula

e da sede da Faculdade.

A depender das características da disciplina, os professores, ao elaborarem os cronogramas de

atividades, parte integrante dos Planos de Ensino, definem as ferramentas e os critérios de

avaliação da aprendizagem que serão adotados, com vistas a atender às diferenças individuais

dos educandos, orientando-os ao aperfeiçoamento do processo da aprendizagem. O sistema

de avaliação da aprendizagem está institucionalizado no Regimento Institucional e seu

funcionamento está normatizado na Norma 006.

Considerando o disposto no referido instrumento legal, a avaliação do desempenho acadêmico

do estudante é realizada por disciplina, abrangendo os aspectos de aproveitamento e

frequência. O aproveitamento é expresso por uma nota de eficiência que é a média ponderada

das avaliações realizadas no período letivo. Respeitado o limite mínimo de frequência de 75%

da carga horária do componente curricular, será considerado aprovado o aluno que obtiver

média de eficiência igual ou superior a 5 (cinco), em uma escala que varia de 0 (zero) a 10 (dez).

A critério da Diretoria Geral, por proposta do professor ou grupo de professores que ministram

uma disciplina, ouvido o Coordenador do Curso, poderá ser adotado um regime especial de

avaliação da aprendizagem considerado mais adequado.

30

Os critérios de verificação de desempenho no Trabalho de Conclusão do Curso e no Estágio

Curricular Supervisionado, quando couber, constam de regulamentos próprios (normas 002 e

003, respectivamente), aprovados pelo Conselho Superior da Instituição.

Alunos com necessidades especiais, quando necessário, podem ser assistidos por equipes da

CASA, para que realizem seus processos avaliativos em consonância com suas características e

particularidades.

NÚMERO DE VAGAS

O Curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Ideal contempla 200 vagas anuais.

Considerando a dimensão do corpo docente e as condições de infraestrutura da Instituição, há

total correspondência com a quantidade de vagas oferecidas pelo Curso.

O tempo mínimo para integralização do curso é de 05 anos (10 semestres) e o tempo máximo

é de 07 anos e 06 meses (15 semestres).

ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE –

NDE

O NDE, presidido pelo Coordenador Acadêmico do Curso, é uma Comissão permanente do

Colegiado de Curso, constituído de 5 (cinco) professores, sendo um deles o Coordenador do

Curso, com titulação acadêmica obtida em Programas de Pós-Graduação “Stricto Sensu” e com

marcante envolvimento e atuação no desenvolvimento das atividades do Curso.

Compõem o NDE do curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Ideal:

Anna Cristina Resque Meirelles (Doutora – Parcial – Professora)

Alexandre Martins de Lima (Doutor – Parcial – Professor)

Rachel Sfair Ferreira Benzencry (Doutora – Integral – Coordenadora)

Raul da Silva Ventura Neto- (Mestre – Parcial – Professor)

José de Andrade Raiol (Mestre – Parcial - Professor)

31

As reuniões do NDE são realizadas com regularidade, sendo uma reunião ordinária por

semestre, de modo a atualizar questões pertinentes as atividades e projetos do Curso.

As principais atribuições do NDE são acompanhar o desenvolvimento e a aplicabilidade do

Projeto Pedagógico do Curso; colaborar com o Coordenador do Curso e com a Comissão Própria

de Avaliação-CPA na realização do processo de autoavaliação do curso, contribuindo para a

atualização permanente do PPC; zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as

diferentes atividades de ensino constantes no currículo do curso, com vistas ao

desenvolvimento das competências estabelecidas no perfil dos egressos, e no PPC; indicar linhas

de pesquisa para o desenvolvimento do Programa de Iniciação Científica e Tecnológica - PICT

no âmbito do Curso; propor, semestralmente, quando do planejamento acadêmico, atividades

a serem desenvolvidas no Programa de Experiência – PEX, com o objetivo de proporcionar aos

alunos oportunidades de vivenciar experiências fora da sala de aula; zelar pelo cumprimento

das Diretrizes Curriculares Nacionais, estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação, para

o curso.

De acordo com a Resolução nº 01, de 17 de junho de 2010 que normatiza o Núcleo Docente

Estruturante e dá outras providências a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior

(CONAES), no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do art. 6.º da Lei n.º 10861 de 14 de

abril de 2004, e o disposto no Parecer CONAES n.º 04, de 17 de junho de 2010, resolve no seu

artigo 3º. os critérios definidos sobre as atribuições e os critérios de constituição do NDE. Além

disso, a Norma 16 da Faculdade Ideal regulamenta as diretrizes de constituição e funcionamento

do NDE na nossa instituição.

ATUAÇÃO DO COORDENADOR

A coordenação do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Ideal

desenvolve atividades acadêmicas relacionadas à gestão do Projeto Pedagógico do Curso,

orientação e atendimento aos alunos e professores, quando solicitado, coordenação do

Colegiado do Curso, coordenação do NDE, planejamento de atividades acadêmicas etc.

As funções do coordenador focam as atividades referentes à qualidade acadêmica

32

INFRAESTRUTURA

GABINETES DE TRABALHOS PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL

Na Faculdade Ideal existe uma sala de trabalho para os professores que trabalham em tempo

integral e parcial, equipada com computadores dom acesso à internet e mobiliário adequado.

As salas possuem posições de trabalho o que proporcionam privacidade e conforto para o

desenvolvimento das atividades acadêmicas dos professores e está localizada no espaço do

NAP – Núcleo de Atendimento ao Professor (sala dos professores).

ESPAÇO PARA COORDENAÇÃO DO CURSOS E SERVIÇOS ACADÊMICOS

A Faculdade Ideal dispõe de espaço físico exclusivo para o coordenador do Curso de

Arquitetura e Urbanismo desenvolver suas atividades, com apoio de secretárias e assistentes,

de forma harmônica e integrada. A sala é climatizada e dispõe de ramais telefônicos, acesso à

banda larga e impressora.

SALA DE PROFESSORES

A FACI dispõe de espaços destinados especificamente aos docentes, o núcleo de Atendimento

ao Professor - NAP, área para leitura e estudo, equipada com computadores com acesso à

internet e impressora; ramais telefônicos; sala de convivência, tendo à disposição água e café,

televisão e mobiliário que asseguram excelente conforto e comodidade para o

desenvolvimento das atividades docentes.

Além disso, os professores contam com um conjunto de sofás e poltronas, televisão e sala para

atendimento individualizado de alunos. Também para dar suporte aos professores a

Instituição disponibiliza os serviços do Núcleo de Atendimento ao Professor.

Os funcionários técnico-administrativo do NAP auxiliam os professores em diversas tarefas

como comunicação com alunos, reprodução de trabalhos e avaliações, reservas de salas para

aulas e reuniões acadêmicas, etc.

Os docentes têm ainda à sua disposição uma sala climatizada para reuniões, com mesas,

cadeiras e conexão para internet de alta velocidade.

SALAS DE AULA

33

A Faculdade Ideal possui, atualmente, 73 salas. As salas de aula possuem uma dimensão de

57,305 m², além do laboratório de informática para atividades em que haja necessidade de

aporte de informática. As salas de aulas comportam confortavelmente 50 alunos, com carteiras

novas e adequadas ao bom desempenho das funções estudantis, além de oferecer boas

condições de climatização, iluminação e acústica, equipadas com computador com audiovisual

(telas de 55 polegadas) e acesso à internet. O acesso às salas é facilitado por rampas de acesso

aos elevadores destinados ao público portador de necessidades especiais.

ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

A faculdade disponibiliza recursos de informática aos seus discentes em laboratórios, na

biblioteca e em terminais de autoatendimento. O acesso dos alunos aos laboratórios ocorre

fora dos horários de aulas, com acompanhamento de monitores (alunos). Além dos diferentes

softwares, disponibilizam-se também acesso à internet através de wireless onde basta o aluno

informar seu número de matrícula e senha que são fornecidos no ato da matrícula.

Atualmente a Faculdade conta com 8 laboratórios com velocidade de link de 20 megas

distribuído para todo o complexo, totalizando 270 máquinas. Os laboratórios são regidos por

resoluções próprias e contam com planos de atualizações periódicas, técnicos especializados,

monitores de apoio.

A comodidade é proporcionada por um ambiente climatizado, limpo, bem iluminado e com

recursos novos e bem conservados.

Ademais, a Faculdade, como dito, conta com um Cyber moderno e climatizado, com 40

máquinas com menos de 1 (um) ano de uso, para exclusiva utilização dos alunos para fins

acadêmicos e de lazer, diferentemente do uso exclusivamente didático-pedagógico dos 7 (sete)

laboratórios de informática.

LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE

O curso conta com 7 (sete) laboratórios de informática, disponibilizando aos discentes os

softwares mais modernos e específicos, tais quais: Ms Project, Ms Excel, Autocad, SketchUp e

Revit; oportunidade em que os discentes serão capazes de simular condições reais de sua vida

profissional, atingindo o propósito maior da FACI de aliar teoria e prática, ocasião em que

aqueles estarão para o mercado de trabalho.

34

Conta, ainda, com 4 salas de desenho, três de porte pequeno com 24 pranchetas cada e uma

de porte maior com 40 pranchetas, todas em perfeito estado de uso, em face da constante

manutenção, abarcando, assim, 112 alunos em tais laboratórios.

Além dos laboratórios mencionados acima, a faculdade dispõe de 01 (um) laboratório de física

e 01 (um) de materiais de construção, cada um com a capacidade de abranger 40 (quarenta)

alunos cada, nos quais é possível a realização de representações gráficas, calibração de

instrumentos e análises da propagação de incertezas nas medições de propriedades mecânicas

e acústicas. Os laboratórios possuem equipamentos modernos para a realização de

experimentos de Cinemática, Fenômenos Oscilatórios e Termodinâmica e Mecânica dos

Fluídos. Neste contexto, o aluno desenvolve uma atitude investigativa, bem como capacidade

de realizar medições em equipamentos de precisão com segurança. Além disso, os alunos se

familiarizarão com os equipamentos mais utilizados na indústria, sua montagem,

funcionamento, manutenção e o projeto de sua integração para a montagem de uma planta

industrial.

Finalmente, conta o curso com uma maquetaria, o qual comporta 40 (quarenta) alunos em

plena atividade, no intuito de reforçar um ensino prático e contextual.

De um modo geral, os laboratórios do curso de Arquitetura e Urbanismo conseguem abarcar

mais de 230 alunos em atividades práticas de ensino, isto é, um pouco menos que a metade

de todos os alunos do curso de arquitetura.

LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE

Os laboratórios de informática são dimensionados para o atendimento de até 30 alunos, mas

mantém as turmas com no máximo 25 alunos para melhor aproveitamento didático.

Os laboratórios da FACI são supervisionados por assistentes de laboratório para o apoio

logístico.

A sala de desenho grande comporta até 40 alunos, mas se busca trabalhar com uma capacidade

inferior, sendo que as salas menores, do mesmo modo, comportam 24 alunos cada, mas

também com turmas previstas em um quantitativo real inferior à sua capacidade.

LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS

Possuímos laboratórios de Informática, visando o desenvolvimento de projetos de Arquitetura

e Urbanismo, via softwares mais avançados do mercado os quais simulam a vida profissional

35

dos alunos, e também com o fito de empreender atividades de pesquisa e demais trabalhos e

atividades acadêmicas. As aulas de informática são desenvolvidas em todos os laboratórios

disponíveis, providos de computadores com acesso à internet, Datashow, dentre outros

recursos audiovisuais.

Nas salas de desenho e na maquetaria, os alunos terão a oportunidade de desenvolver

habilidades e competências relativas à arte, estética e desenho, ocasião em que o conceito de

espaço e pertencimento (e não meramente estética) é desenvolvido de modo a atender as

necessidades do mercado e da sociedade de um modo geral, quando futuramente os discentes

estiverem em seu âmbito profissional.

Nos laboratórios de materiais de construção e física, os alunos possuem plenas condições de

realizar as ações de extensão e responsabilidade social, como é o caso do programa “mão na

massa”, em que, por intermédio da própria matriz curricular, os discentes de diversos

semestres reformam casas populares, a começar pelo Bairro próximo da periferia, denominado

de Jurunas, ocasião em que todas as ações que envolvem materiais para tais reformas são

devidamente manipuladas em tais laboratórios.

O planejamento e controle das atividades de ensino a serem desenvolvidas nos laboratórios

estão dimensionados de tal maneira que os tornem plenamente coerentes com o projeto

pedagógico do curso, no que diz respeito à quantidade, abrangência e objetivos estabelecidos.

ANEXO I – MATRIZ CURRICULAR

NÍVEL INTRODUTÓRIO

1º semestre 2º semestre

36

Disciplina Carga

Horária

Disciplina Carga

Horária

Geometria Descritiva 60 Análise e Composição da

Forma

60

Língua Portuguesa 60 Desenho de Arquitetura 60

Metodologia do Projeto

Arquitetônico

60 Matemática Aplicada à

Arquitetura

60

Teoria de Arquitetura e

Urbanismo

60 Sociologia Urbana 60

Desenho de Observação

Aplicado à Arquitetura

60 Teoria da Percepção 60

NÍVEL INTERMEDIÁRIO

3º semestre 4º semestre

Disciplina Carga

Horária

Disciplina Carga

Horária

Ciências Humanas e Sociais 60 Física Aplicada 60

Desenho Executivo e Perspectivo 60 Iluminação Natural e Acústica 60

Fundamentos de Bioclimatologia

e Sustentabilidade

60 Projeto Residencial

Unifamiliar

60

Metodologia de Análise e

Planejamento Urbano

60 Sistema de Análise Urbana 60

Projeto de Pequenas estruturas 60 Topografia 60

NÍVEL PRÉ-PROFISSIONALIZANTE

5º semestre 6º semestre

37

Disciplina Carga

Horária

Disciplina Carga

Horária

Estética e História da Arte 60 Acessibilidade e Mobilidade Urbana 60

Instalações Hidro-sanitárias

60 História da Arquitetura e do

Urbanismo Clássico e Barroco

60

Intervenção urbana local 60 Instalações Elétricas 60

Materiais de Construção 60 Projeto Institucional 60

Projeto Comercial 60 Resistência dos Materiais 60

NÍVEL PROFISSIONALIZANTE

7º semestre 8º semestre 9º semestre 10º semestre

Disciplina Carga

Horária

Disciplina Carga

Horária

Disciplina Carga

Horária

Disciplina Carga

Horária

História da

Arquitetura e

do Urbanismo

Moderno

60 Carreira,

Liderança e

Trabalho em

Equipe

60 Arquitetura de

Interiores

60 Custos de

Projeto e

Orçamentação

de Obras

60

Intervenção

urbana

Regional

60 História da

Arquitetura e do

Urbanismo

Contemporâneo

60 História da

Arquitetura e

do Urbanismo

no Brasil

60 Estudos

Brasileros

60

Metodologia

da Pesquisa

60 Projeto da

Edificação

Hospitalar

60 Projeto de

Paisagismo

60 Gestão de

Projetos e

Obras

60

Projeto

Hoteleiro

60 Sistema

Integrado de

Urbanismo

60 Projeto Pólo

Gerador

60 Paisagismo

Urbano

60

Técnicas de

materiais de

Construção

60 Sistema de

Concreto

Armado

60 Sistema de

Aço e Madeira

60 Técnicas

Retrospectivas

60

38

Atividades Carga Horária

*Libras- Língua Brasileira de Sinais 20

PEX- Programa de Experiências 420

Pesquisa de Trabalho Final 60

Projeto Final de Graduação 60

Estágio Supervisionado 60

* A disciplina de Libras é optativa ao aluno, mas de oferta obrigatória pela instituição

ANEXO II – EMENTAS E BIBLIOGRAFIA

1º. SEMESTRE

5DEEO - DESENHO DE OBSERVAÇÃO APLICADO A ARQUITETURA

Ementa

Carga Horária

3600

39

Nesta disciplina, o aluno se familiarizará com as técnicas de representação gráfica,

desenvolvendo a percepção visual do espaço e dos objetos nele contidos e a capacidade de

observação, criando esboços, sem o uso de instrumentos como régua ou compasso. Também

aprenderá a se expressar graficamente, realizando a representação de objetos tridimensionais

em meios bidimensionais. Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a aplicar técnicas de

representação gráfica, desenvolvendo a percepção visual do espaço e dos objetos nele

contidos; realizar representação de objetos tridimensionais em meios bidimensionais,

respeitando as características de proporção, forma, sombras e textura; representar ambientes,

edificações e objetos em perspectiva, empregando estratégias de criação do desenho em sua

execução; produzir "rendering", aprimorando a apresentação de projetos arquitetônicos; e

gerar alternativas para expor ideias e se comunicar, utilizando a técnica do croqui no

desenvolvimento de projetos. O processo de aprendizagem será desenvolvido mediante aulas

teóricas dialogadas, aulas práticas, estudo de casos, debates sobre assuntos previamente

selecionados e trabalhos individuais e em grupo. a avaliação da aprendizagem será processual,

realizada por meio da aplicação de provas, elaboração de trabalhos e acompanhamento da

efetiva participação do aluno nas atividades programadas.

Bibliografia básica

1. MONTENEGRO, Gildo. A invenção do projeto: a criatividade aplicada em desenho industrial, arquitetura e comunicação visual. São Paulo: Blucher, 2006.

2. MONTENEGRO, Gildo. Desenho arquitetônico. São Paulo: Blucher, 2001. 3. WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

Bibliografia complementar

1. MONTENEGRO, Gildo. A perspectiva dos profissionais: sombras, insolação e axonometria. São Paulo: Blucher, 1983.

2. O'BERG, L. Desenho arquitetônico. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1997. 3. SILVA, Antonio Carlos Rodrigues. Desenho de vegetação em arquitetura e urbanismo.

São Paulo: Edgard Blucher, 2009. 4. SILVA, Arlindo et al. Desenho técnico moderno. Rio de Janeiro: Ltc, 2012. 5. YEE, Rendow. Desenho arquitetônico: um compêndio visual de tipos e métodos. Rio de

Janeiro: Ltc, 2009.

5GEAY - GEOMETRIA DESCRITIVA

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno será capaz de desenhar as três vistas ortogonais e a

perspectiva isométrica de conjuntos de sólidos geométricos, além de representar o ponto, a

40

reta e figuras planas em épura a partir de coordenadas mongeanas determinando a verdadeira

grandeza de segmentos de retas, figuras planas e ângulos. O aluno também deverá ser capaz

de resolver problemas de interseção de telhados usando o conhecimento da geometria

descritiva. O aluno, através da informática, deverá ser capaz de representar pontos, retas e

figuras planas em projeções ortogonais, assim como, em perspectiva isométrica. Todo esse

processo será vivenciado por meio de aulas dialogadas e exercícios práticos.

Bibliografia básica

1. MONTENEGRO, Gildo. Geometria descritiva. São Paulo: Blucher, 2009.v.1 2. MONTENEGRO, Gildo. Inteligência Visual e 3 - D: Compreendendo Conceitos Básicos

da Geometria Espacial. São Paulo: Edgar Blucher, 2015. 3. OLIVEIRA, Marcos Bandeira. Sketchup aplicado ao projeto arquitetônico. São Paulo:

Novatec, 2015.

Bibliografia complementar

1. BORGES, Gladys Cabral de Melo; BARRETO, Deli Garcia Ollè; MARTINS, Enio Zago. Noções de geometria descritiva: teoria e exercícios. Porto Alegre: Sagra–DC Luzzaatto, 2002.

2. LACOURT, H. Noções e fundamentos de geometria descritiva. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.

3. MACHADO, Ardevan. Geometria descritiva. São Paulo: Atual, 1993. 4. PEREIRA, Aldemar A. Geometria descritiva I. Rio de Janeiro: Quartet, 2001. 5. SILVA, Arlindo et al. Desenho técnico moderno. Rio de Janeiro: Ltc, 2012.

5LIPU - LÍNGUA PORTUGUESA

Ementa

Nesta disciplina, o aluno desenvolverá sua capacidade crítica através da análise de diversos

gêneros textuais, resolvendo atividades de interpretação e de produção textual. Para que isso

ocorra com fundamentos linguísticos, serão discutidas as variações linguísticas, as funções da

linguagem e semântica, além de algumas regras de gramática normativa. As discussões serão

quanto ao devido emprego, que se embasará na norma padrão vigente, contraposta com a

norma não-padrão, para que o aluno perceba a necessidade de se conhecê-las e de empregá-

las no momento propício. Atividades voltadas à gramática normativa serão efetuadas nas aulas,

em exercícios variados. O aluno também se familiarizará com os processos mais comuns que

ocorrem na formação de nossas palavras. Serão discutidas as normas da ABNT e,

posteriormente, esses conhecimentos serão empregados na produção de resenhas e de

resumos. Ao longo das aulas, a Língua Portuguesa será também trabalhada através de temas

41

transversais como direitos humanos, a defesa do meio ambiente, as questões étnico-raciais e

os aspectos que envolvem as pessoas que demandam necessidades especiais.

Bibliografia básica

1. CINTRA, Luís F. Lindley ; CUNHA, Celso. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Lexikan, 2007.

2. GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. Rio de Janeiro: FGV, 2006.

3. MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. São Paulo: Atlas, 2009.

Bibliografia complementar

1. CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: IBEP, 2008.

2. FIORIN, José Luiz. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2006. 3. GUIMARÃES, Thelma de Carvalho. Comunicação e linguagem. São Paulo: Pearson,

2012. 4. HENRIQUES, Antonio; ANDRADE, Maria Margarida de. Língua portuguesa: noções

básicas para cursos superiores 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 5. MEDEIROS, João Bosco. Correspondência: técnicas de comunicação criativa.

Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.

5MEOA - METODOLOGIA DE PROJETO ARQUITETÔNICO

Ementa

Ao longo da disciplina de Metodologia do Projeto Arquitetônico, os alunos se tornarão aptos a

desenvolver um projeto de arquitetura, fazer análises críticas de projetos existentes e do seu

próprio projeto, manipular as etapas pré-projetuais, idealizando zoneamentos e pré-

dimensionamentos de ambientes e elaborando programas de necessidades e

organofluxogramas. Para tanto, serão abordados diversos conteúdos, dentre eles, o conceito

de projeto arquitetônico, a história do desenvolvimento do projeto arquitetônico, o

conhecimento do tema do projeto, as etapas do projeto arquitetônico, passando por todas as

etapas pré-projetuais. Às aulas expositivas se somarão atividades práticas diárias, que

aproximarão os alunos dos problemas a serem solucionados na elaboração de um projeto

arquitetônico. Por meio dos conteúdos e da avaliação contínua, os alunos se tornarão

habilitados a lidar com as múltiplas variáveis de um projeto, o que os tornará capazes de

elaborar diferentes alternativas de soluções, melhorando sua tomada de decisão.

Bibliografia básica

42

1. CHING, Francis D. K.; ECKLER, James. Introdução à arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2013.

2. KARLEN, Mark. Planejamento de espaços internos. Porto Alegre: Bookman, 2010. 3. NEUFERT, Peter. Arte de projetar em arquitetura. Barcelona: Gustavo Gilli, 2009.

Bibliografia Complementar

1. COLQUHOUN, Alan. Modernidade e tradição clássica. São Paulo: CosacNaify, 2004. 2. FORSETH, Kevin. Projetos em arquitetura. São Paulo: Hemus, 2004. 3. KOWALTOWSKI, Doris C. C. K. O processo de projeto em arquitetura. São Paulo: Oficina

de texto, 2015. 4. NESBITH, Kate. Uma nova agenda para a arquitetura. São Paulo:CosacNaify,2006.

5. NEVES, Laerte Pedreira. Adoção do partido na arquitetura. Salvador: Edufba, 2012.

5TETA - TEORIA DE ARQUITETURA E URBANISMO

Ementa

A partir da articulação dos conteúdos, ao término da disciplina o estudante estará apto a

analisar a produção arquitetônica e urbanística, reconhecer o contexto onde determinada obra

se insere, avaliar as contribuições da arquitetura e do urbanismo para a sociedade, reconhecer

o contexto de atuação do profissional arquiteto e urbanista, além de realizar análise crítica

acerca da produção arquitetônica e urbanística contemporânea, seus principais expoentes,

bem como obras relevantes. Além disso, o aluno terá contato com Arquitetura e Urbanismo de

forma prática a partir de visitas de campo e realização de análises de edificações e do espaço

urbano. Isso ocorrerá com o constante estímulo de construção de pensamento crítico pelo

estudante por meio de aulas expositivas, debates, seminários etc. Isto será verificado no

processo de avaliação, onde o estudante aplicará os conteúdos trabalhados para realização de

artigos, seminários e prova.

Bibliografia Básica 1. BENEVOLO, Leonardo. História da Cidade. São Paulo: Perspectiva, 2003. 2. CHING, Francis D. K.; ECKLER, James. Introdução à arquitetura. Porto Alegre: Bookman,

2013. 3. LEMOS, Carlos A.C. O que é arquitetura. São Paulo: Brasiliense, 2003.

Bibliografia Complementar 1. BRUAND, Yves. Arquitetura contemporânea no Brasil. Rio de Janeiro: Perspectiva,

2010. 2. CHING, Francis D. K. Arquitetura: forma, espaço e ordem. Porto Alegre: Bookman,

2013. 3. LE CORBUSIER. Planejamento urbano. São Paulo: Perspectiva, 2014. 4. MONGIN, Olivier. A condição urbana: a cidade na era da globalização. São Paulo:

Estação Liberdade, 2009. 5. ROLNIK, Raquel. O que é cidade. São Paulo: Brasilense, 2000.

43

2º semestre

5ANPE - ANÁLISE E COMPOSIÇÃO DA FORMA

Ementa

Ao final da disciplina, o aluno estará apto a realizar composição de formas e utilizar repertório

formal de projeto, ambos os mecanismos auxiliarão o discente em sua atividade projetual

(concepção e desenvolvimento), essência da função do profissional de Arquitetura e

Urbanismo. Essa ação, projetar espaços e objetos arquitetônicos, busca uma atitude perante

ao espaço bi e tridimensional, cuja característica é ser agente transformador, tanto que não é

por si só uma ação de criar o novo, mas também revela as soluções de problemas espaço-

temporais através da forma e suas analogias. A disciplina será dividida entre aulas teóricas e

expositivas, que farão uso de projeções e serão finalizadas sempre com debates acerca das

percepções sobre as obras arquitetônicas demonstradas em sala ou pesquisadas pelo aluno,

segundo indicação de estudos dirigidos pelo professor; e aulas práticas, onde o aluno aplicará

o conceito aprendido na disciplina na elaboração de protótipos e maquetes, sejam elas físicas

ou eletrônicas. A avaliação será realizada a partir da participação dos alunos nos debates e no

desenvolvimento dos trabalhos propostos em aulas práticas, onde mais importante que o

produto final é o processo de composição e aplicação de conceitos a forma do protótipo.

Bibliografia Básica 1. ARHEIM, R. Arte e Percepção Visual: Uma Psicologia da Visão Criadora. São Paulo:

Pioneira, 1997. 2. CHING, Francis. Arquitectura, Forma, Espacio y Orden. México: Editorial Gustavo Gili,

1995. 3. WONG, Vinicius. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes, 2014.

Bibliografia Complementar 1. DAGOSTINO, Frank. Desenho arquitetônico contemporâneo. São Paulo: Hemus, 2004. 2. GOMES Filho, João. Gestalt do Objeto. São Paulo: Escrituras, 2000. 4. NETTO, Teixeira Coelho. A Construção do Sentido na Arquitetura. São Paulo:

Perspectiva, 1999. 5. NEUFERT, Ernest. A arte de projetar em arquitetura. São Paulo: Gustavo Gili, 2000. 6. SARAPKA, Eliane Maria. Desenho arquitetônico básico. São Paulo: Pini, 2009.

5DEAH - DESENHO DE ARQUITETURA Ementa

44

Ao final desta disciplina, o aluno estará capacitado a realizar desenho de arquitetura, aplicando,

corretamente, a linguagem do desenho técnico e observando as normas técnicas vigentes;

desenvolver ideias projetuais, em meio bidimensional, respeitando as normas técnicas e

aplicando os elementos de desenho técnico pertinentes; empregar normas técnicas de

representação de projetos de arquitetura, utilizando instrumentos de desenho adequados;

elaborar o desenho de um projeto arquitetônico completo, usando as ferramentas e os

equipamentos de desenho e aplicando as normas de representação adequadas; e fazer

desenhos técnicos detalhados de arquitetura, com exatidão e clareza, de acordo com etapas

do projeto arquitetônico. O processo de aprendizagem será desenvolvido mediante aulas

teóricas dialogadas, aulas práticas, estudo de casos, trabalhos individuais e em grupo, debates

sobre assuntos selecionados e visitas técnicas. A avaliação da aprendizagem será processual,

realizada por meio da aplicação de provas, elaboração de trabalhos e acompanhamento

participação do aluno nas atividades programadas.

Bibliografia Básica

1. CHING, Francis D. K. Arquitetura: forma, espaço e ordem. Porto alegre: Bookman, 2013.

2. MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. 3. MONTENEGRO, Gildo. Ventilação e cobertas. São Paulo: Edgard Blucher, 2008.

Bibliografia Complementar

1. DAGOSTINO, Frank. Desenho arquitetônico contemporâneo. São Paulo: Hemus, 2004. 2. LITTLEFIELD, David. Manual do arquiteto: planejamento, dimensionamento e projeto.

Porto Alegre: Bookman, 2011. 3. NEUFERT, Peter. Arte de projetar em arquitetura. Barcelona: Gustavo Gilli, 2009. 4. SILVA, Arlindo et al. Desenho técnico moderno. Rio de Janeiro: Ltc, 2012. 5. VIZIOLI, Simone H. T. et al. Desenho arquitetônico básico. São Paulo: Pini, 2009.

5MAPL - MATEMÁTICA APLICADA À ARQUITETURA Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno será capaz de transformar as medidas de comprimento, área

e volume, bem como interpretar e calcular as medidas com as escalas numéricas apresentadas.

Deverá saber locar pontos no plano cartesiano pelas suas coordenadas, nos espaços bi e tri-

dimensionanais, e calcular a distância entre eles. Ao compreender o conceito de funções, o

aluno deverá interpretar seus gráficos e coeficientes para resolver situações-problemas que os

envolvam. Deverá utilizar as relações métricas e trigonométricas num triângulo retângulo,

identificar figuras geométricas planas e espaciais, que dá forma a uma edificação, bem como

45

calcular a área e volume. Ao perceber espaços visuais diferentes, desenvolverá um projeto em

equipe para calcular áreas de revestimento de piso, parede e piscina, bem como volume de

concreto, que culminará na apresentação de um orçamento simples do projeto como avaliação

parcial. Além disso, ele deverá conhecer as principais técnicas práticas de derivação, integração

e suas aplicações que darão embasamento às disciplinas posteriores, ao aprimorar o raciocínio

lógico e quantitativo. Assim, ele estará preparado para expressar sua criatividade no processo

de projeção. As aulas serão expositivas, com a metodologia baseada em problemas pelo

aprender-fazendo de exercícios propostos nas listas e situações do cotidiano. A aprendizagem

será avaliada através de provas escritas individuais e atividades desenvolvidas em grupo.

Bibliografia Básica

1. SILVA, Sebastião Medeiros da. Matemática básica para cursos superiores. São Paulo: Atlas, 2002.

2. STEWART, James. Cálculo. Vol.1. São Paulo: Pioneira, 2001. 3. STEWART, James. Cálculo. Vol. 2. São Paulo: Pioneira, 2001.

Bibliografia Complementar

1. DOLCE, Osvaldo. Fundamentos de Matemática Elementar 9. São Paulo: Atual, 1997. 2. DOLCE, Osvaldo. Fundamentos de matemática elementar 10. São Paulo: Atual, 1997. 3. FLEMMING, Diva Marilia; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A: funções, limite,

derivação, integração. São Paulo: Pearson, 2007. 4. IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar 8. São Paulo: Atual, 1996. 5. ROCHA, Luiz Mauro. Cálculo 1: limites, derivadas, integrais, exercícios resolvidos, 670

exercícios com respostas. São Paulo: Atlas, 1989.

5SOGO - SOCIOLOGIA URBANA Ementa

Ao final desta disciplina o aluno estará apto a desenvolver análises dos espaços urbanos sob o

prisma do interesse do homem como ser que habita esses espaços, e para tal será capaz de ler

a linguagem projetada através da arquitetura, entendendo que o sentido de sua função é

traduzir ideologias do ser em objetos concretos. O processo passa pelo entender como se lê o

espaço para entender a sociedade que nele habita e aprender o caminho inverso de projetar

para atender os interesses da sociedade, mais comumente conhecido como produção do

espaço urbano. Isto irá conduzir ao aluno no exercício constante de formulação de teorias com

o intuito de compreender a realidade de uma cidade baseado nos conceitos da sociologia

urbana e com isso contribuir com análises e proposições na necessária visão crítica dos

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problemas de qualquer cidade. Todo esse processo será materializado através de aulas teóricas

dialogadas, seminários e na redação de um projeto os quais deverão ser elaborados pelo aluno

ao longo da disciplina. A avaliação compreenderá uma prova, seminário teórico, visitas técnicas

e produção de estudos de casos.

Bibliografia Básica

1. CHARON, Joel M.; VIGILANT, Lee Garth. Sociologia. São Paulo: Saraiva, 2014. 2. MONGIN, Oliver. A condição urbana: a Cidade na era da globalização. São Paulo:

Estação Liberdade, 2009. 3. SILVA, Luiz Antonio Machado da. Fazendo a cidade. Rio de Janeiro: Mórula,

2016.(coleção engrenagens urbanas,1)

Bibliografia Complementar

1. DAMATTA, Roberto. A casa e a rua. São Paulo: Rocco, 2003. 2. FREITAG, Barbara. Teorias da cidade. São Paulo: Papirus, 2006. 3. MAGNANI, J. Guilherme; TORRES, Lilian. Na metrópole: textos de antropologia urbana.

São Paulo: Edusp/Fapesp, 2008. 4. MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2000. 5. ROLNIK, Raquel. O que é cidade. São Paulo: Brasilense, 2000.

5TEAI - TEORIA DA PERCEPÇÃO

Ementa

Após a conclusão desta disciplina, o aluno estará capacitado a observar as relações humanas

que ocorrem nos espaços construídos, permitindo que ele possa aplicar esse conhecimento

em soluções plásticas que envolvam tanto a forma como as funções de bem estar inerentes ao

espaço no processo de concepção projetual. A metodologia a ser utilizada para conduzi-lo a

este objetivo é promover a análise do comportamento sócio espacial humano, avaliar a pós

ocupação dos ambientes construídos, sem esquecer dos conceitos de mobilidade e

acessibilidade, os quais priorizam o usuário e suas necessidades. A disciplina será composta da

alternância entre aulas dialogadas e debates assistidos. A avaliação será realizada por meio de

análises e estudos de caso, que deverão contemplar os conteúdos da disciplina, bem como

suas leituras.

Bibliografia Básica

1. ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual. São Paulo: Nova Cultural, 2002. 2. CHING, Francis D. K. Arquitetura: forma, espaço e ordem. Porto alegre: Bookman,

2013. 3. COELHO NETTO, J. Teixeira. A construção do sentido na arquitetura. São Paulo:

Perspectiva, 2002. Bibliografia Complementar

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1. FARINA, Modesto; RODRIGUES, Maria Clotilde P.; BASTOS FILHO, Heliodoro T. Psicodinâmica das Cores em Comunicação. São Paulo: Blucher, 2006.

2. KOHLER, Wolfgang. Psicologia da gestalt. Belo Horizonte: Itatiaia, 1980. 3. MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico: para cursos técnios e faculdades de

arquitetura. São paulo: Edgard Blucher, 2001. 4. PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2010. 5. WONG, Vinicius. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

3º SEMESTRE

5CIAZ - CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

Ementa

Ao longo dessa disciplina, o aluno irá vivenciar o surgimento das ciências humanas e sociais,

seus idealizadores e principais teóricos. Através da análise da filosofia, da história e das ciências

sociais, o aluno irá construir o processo da identidade do ser humano, como ser de razão, de

cultura e de relação, bem como a organização de sua sociedade. Fará parte do processo a

compreensão do ser humano como ser social e cultural e a perspectiva da filosofia e das

ciências sociais na contemporaneidade brasileira e mundial, sendo abordados os saberes e

fazeres das ciências humanas e sociais nas mais variadas áreas do saber, em busca da

intervenção de profissionais preocupados com a sociedade. Tal preocupação irá englobar

também as relações étnico-raciais com base na história da cultura afro-brasileira, africana e

indígena, articulando, organizando e reconhecendo a defesa de uma sociedade fundamentada

na igualdade de direitos e deveres, no respeito, na liberdade de expressão, na criatividade, nos

direitos humanos e no trabalho, bem como a ética e suas implicações no indivíduo e na

sociedade.

Bibliografia Básica

1. ANDERY, M. A. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. São Paulo: Espaço e Tempo, 2007.

2. CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2009. 3. MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2006.

Bibliografia Complementar

1. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2011. 2. MATTOS, Regiane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto,

2007 3. MORIN, Edgar. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand, 2008.

48

4. MORIN, Edgar. Cultura de massas no século XX: espírito do tempo. Rio de Janeiro: Forense, 2009.

5. TOMAZI, Nelson Dacio (org.). Iniciação à sociologia. São Paulo: Atual, 2004.

5DEPS - DESENHO EXECUTIVO E PERSPECTIVO

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a desenvolver projetos arquitetônicos de

edificações a nível executivo, aplicando as definições e convenções especificadas nas Normas

Técnicas Brasileiras. Como continuidade ao projeto, e com o intuito de expor as soluções

projetuais adotadas, o aluno representará detalhes construtivos, através de desenhos, dos

diversos componentes da edificação como, cobertura, pavimentações, alvenarias, vedações,

áreas molhadas e áreas de lazer. Com a finalidade de demonstrar as ideias e os espaços

elaborados na arquitetura proposta, outros métodos de representação gráfica serão

conhecidos pelos alunos como componente do projeto, por exemplo, a representação

tridimensional através de perspectivas, permitindo, com isso, a visualização espacial do

ambiente a ser construído. Uma outra representação está no desenho a mão-livre, em forma

de croquis, a ser utilizado durante as fases projetuais. O conhecimento adquirido permitirá ao

aluno elencar diferentes possibilidades de representações gráficas que serão utilizadas nos

mais diversos projetos arquitetônicos, bem como, estará apto a representar, tecnicamente,

qualquer edificação proposta. O processo de aprendizado será avaliado através dos desenhos

de espaços físicos existentes como a própria moradia, dando a ela novas ideias e soluções

projetuais. Os alunos deverão elaborar, por etapa, croquis, projetos executivos e perspectivas

da edificação com as ideias propostas.

Bibliografia Básica

1. MONTENEGRO, Gildo A. A perspectiva dos profissionais: sombras, insolação e axonometria. São Paulo: Edgard Blucher, 1983.

2. MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. 3. YEE, Rendow. Desenho arquitetônico um compêndio visual de tipos e métodos. Rio de

Janeiro: Ltc, 2009. Bibliografia Complementar

1. BORGES, Alberto de Campos. Prática das pequenas construções. Vol. 1. São Paulo: Edgard Blucher, 2009.

2. BORGES, Alberto de Campos. Prática das pequenas construções. Vol. 2. São Paulo: Edgard Blucher, 2000.

3. FORSETH, Kevin. Projetos em arquitetura. São Paulo: Hermus, 2004. 4. O'BERG, L. Desenho arquitetônico. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1997.

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5. SILVA, Arlindo et al. Desenho técnico moderno. Rio de Janeiro: Ltc, 2012.

5FUTI - FUNDAMENTOS DE BIOCLIMATOLOGIA E SUSTENTABILIDADE

Ementa

Ao final da disciplina, o aluno estará apto a especificar materiais de construção, visando à

redução do impacto ambiental, observando o comportamento térmico e a "pegada ecológica"

desses materiais; identificar as condições climáticas da região para a qual o projeto será

desenvolvido, consultando bancos de dados climatológicos, visando o conforto térmico do

usuário; posicionar e dimensionar, corretamente, as aberturas nas construções, para

aproveitar a ventilação natural, analisando a direção dos ventos e as diferenças de pressão do

ambiente; projetar proteções solares, definindo o correto formato e dimensões, usando a carta

solar e o software Analysis So-lar; e adotar estratégias passivas de projeto para racionalização

do uso de recursos naturais, visando o conforto térmico e utilizando carta bioclimática. O

processo de aprendizagem será desenvolvido mediante aulas teóricas dialogadas, aulas

práticas, estudo de casos, visitas técnicas, debates sobre assuntos previamente selecionados e

trabalhos individuais e em grupo. A avaliação da aprendizagem será processual, realizada por

meio da aplicação de provas, elaboração de trabalhos e acompanhamento da efetiva

participação do aluno nas atividades programadas.

Bibliografia Básica 1. ADAM, Roberto Sabatella. Princípios de ecoedifício: integração entre ecologia,

consciencia e edifício. São Paulo: Aquariana, 2001. 2. BURKE, Bill; KEELER, Marian. Fundamentos de projeto de edificações sustentáveis.

Porto Alegre: Bookman, 2010. 3. SCHIFFER, Anesia Barros. Manual de conforto térmico. São Paulo: Studio Nobel, 2003.

Bibliografia Complementar 1. COSTA, Ennio Cruz da. Arquitetura ecológica: condicionamento térmico natural. São

Paulo: SENAC, 2000.

2. HERTZ, John B. Ecotécnicas em Arquitetura: como projetar nos Tropicos Úmidos do Brasil. São Paulo: Pioneira, 1998.

3. MONTENEGRO, Gildo A. Ventilação e cobertas: estudo teórico, histórico e descontraído. São Paulo: Edgard Blucher, 2009.

4. ODUM, Eugene P.; BARRETT, Gary W. Fundamentos de ecologia. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

5. ROMERO, Martha Bustos. Princípios bioclimáticos para o desenho urbano. São Paulo: UnB, 2013.

50

5MESE - METODOLOGIA DE ANÁLISE E PLANEJAMENTO URBANO

Ementa

O estudante, nesta disciplina, irá utilizar o ferramental adequado ao planejamento urbano

democrático e sustentável. Será aplicada a metodologia de planejamento urbano utilizando-se

de instrumentos legais e normativos, assim como, coletar e organizar dados, que caracterizem

espaços urbanos. O emprego de métodos de planejamento, controle, monitoração,

identificação de problemas e potencialidades e a propositura de soluções são algumas das

competências que o aluno irá trabalhar em atividades reais de estudo de caso em uma região

urbana específica. Objetiva-se com isso, treinar o aluno no campo e na aplicação dessas

técnicas e na análise de dados para definir interferências na busca da solução de problemas. O

processo de aprendizagem ocorrerá através de aulas expositivas, discussões teóricas,

seminários, e aplicação da metodologia de análise e projeto urbanos numa região específica. A

avaliação ocorrerá através de prova de conteúdo teórico e da elaboração de diagnóstico e

propostas de intervenção.

Bibliografia Básica 1. ACSELRAD, H. (Org.). A duração das cidades: sustentabilidade e risco nas políticas

urbanas. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. 2. FREITAG, Bárbara. Teorias da cidade. Campinas, SP: Papirus, 2006 3. LE CORBUSIER. Planejamento urbano. São Paulo: Perspectiva, 2008.

Bibliografia Complementar 1. BENEVOLO, Leonardo. História da cidade. São Paulo: Perspectiva, 2009. 2. CARLOS, Ana Fani A. A cidade. São Paulo: Contexto, 2009. 3. DUARTE, Fábio. Planejamento urbano. São Paulo: IBPEX, 2012. 4. PANERAI, Philippe. Análise urbana. Brasília,DF: UNB, 2014. 5. SECCHI, Bernardo. A cidade do século vinte. São Paulo: Perspectiva, 2015.

5PRUE - PROJETO DE PEQUENAS ESTRUTURAS

Ementa

Nesta disciplina, o aluno se familiarizará com o desenvolvimento de projetos de pequeno porte,

com a realização dos desenhos técnicos necessários sua compreensão, apresentação e

execução. Ao final do curso estará apto analisar os requisitos normativos e bioclimáticos, para

definição e escolha dos materiais e técnicas construtivas, que serão usados no projeto a ser

executado; representar de forma bidimensional a estrutura de um projeto e sua implantação

de acordo com o zoneamento definido fazer o desenho volumétrico de um edifício de pequeno

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porte, observando as normas do desenho técnico e os conceitos de estética da forma e da

funcionalidade do edifício; elaborar o memorial descritivo de um projeto, justificando as etapas

construtivas e as soluções e técnicas adotadas, preliminarmente, no projeto gráfico; e criar e

desenvolver um projeto de arquitetura, composto por plantas baixas, cortes, fachadas,

cobertura, planta de situação e memorial descritivo. O processo de aprendizagem será

desenvolvido mediante aulas teóricas dialogadas, aulas práticas, estudo de casos, visitas

técnicas, debates sobre assuntos previamente selecionados e trabalhos individuais e em grupo.

A avaliação da aprendizagem será processual, realizada por meio da aplicação de provas,

elaboração de trabalhos, culminando com o desenvolvimento de um projeto, e

acompanhamento da efetiva participação do aluno nas atividades programadas.

Bibliografia Básica 1. MONTENEGRO, Gildo A. A invenção do projeto. São Paulo: Edgard Blucher, 2006. 2. NEUFERT, Peter. Arte de projetar em arquitetura. Lisboa: Gustavo Gili, 2009. 3. REBELLO, Yopanan C. P. A concepção estrutural e a arquitetura. São Paulo: Zigurate,

2000. Bibliografia Complementar

1. BORGES, Alberto de Campos. Prática das pequenas construções. Vol. 1. São Paulo: Edgard Blucher, 2009.

2. BORGES, Alberto de Campos. Pratica das pequenas construções. Vol. 2. São Paulo: Edgard Blucher, 2010.

3. FORSETH, Kevin. Projetos em arquitetura. São Paulo: Hermus, 2004. 4. MONTENEGRO, Gildo. Desenho arquitetônico. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. 5. YEE, Rendow. Desenho arquitetônico um compêndio visual de tipos e métodos. Rio de

Janeiro: Ltc, 2009.

4º SEMESTRE

5FIAI - FÍSICA APLICADA

Ementa

Ao final o aluno será capaz de compreender os conceitos físicos aplicados na área de cálculo

estrutural, indispensável para a ação de projetos e de execução de obras na construção.

Desenvolverá os conhecimentos de termodinâmica nas ações de organização dos espaços

arquitetônicos sob a ótica do conforto ambiental; aplicará conhecimentos físicos que ajudam

na busca de ambientes com dimensionamento adequado para utilizar as características de

intensidade, reflexividade, propagação e velocidade do som. O discente também aprenderá a

analisar formas de conservação energética no emprego dos conhecimentos de reflexão e

52

refração da luz com o objetivo de proporcionar qualidade aos ambientes. As aulas deverão ser

dialogadas e exercitadas para um melhor aprendizado. A avaliação da aprendizagem será feita

de forma contínua, com atividades programadas presencialmente, atividades à distância e

aplicação de provas.

Bibliografia Básica 1. HALLIDAY, David. Fundamentos de física: eletromagnetismo. Vol.3. Rio de Janeiro: LTC,

2009. 2. HALLIDAY, David. Fundamentos de física: gravitação, ondas e termodinâmica. Vol.2. Rio

de Janeiro: Ltc, 2002. 3. HALLIDAY, David; WALKER, Jearl; RESNICK, Robert. Fundamentos de física: mecânica.

Vol.1. Rio de Janeiro: Ltc, 2012. Bibliografia Complementar

1. ALONSO, Marcelo. Física 2: um curso universitário. São Paulo: Edigar Blucher, 1999. 2. HALLIDAY, David; WALKER, Jearl; RESNICK, Robert. Fundamentos de física: óptica e

física moderna. Vol. 4. Rio de Janeiro: Ltc, 1995. 3. NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de física básica: eletromagnetismo, calor. Vol. 3. São

Paulo: Edgard Blücher, 1997. 4. NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de física básica: fluidos, oscilações e ondas, calor. Vol.

2. São Paulo: Edgard Blücher, 1997. 5. TIPLER, Paul A. Física para cientistas e engenheiros. São Paulo: Ltc, 2000. v.1

5ILTC - ILUMINAÇÃO NATURAL E ACÚSTICA

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno estará capacitado a elaborar projetos que visem o

aproveitamento da luz natural, considerando o conforto térmico e lumínico e a eficiência

energética da edificação; oferecer soluções projetuais usando iluminação natural,

considerando aspectos bioclimáticos e necessidades do espaço; aplicar ferramentas de

simulação para avaliação do conforto térmico e lumínico em projetos existentes, levantando

os problemas e as potencialidades de cada solução; especificar elementos e materiais

apropriados a proporcionar conforto acústico para o desenvolvimento de diversas atividades

no espaço projetado; analisar o entorno do ambiente, conceber uma geometria interna

adequada e usar materiais adequados, para elaborar projetos que resultem em

condicionamento acústico eficiente de utilizar mecanismos para tirar partido da luz existente

na natureza e dar soluções aos espaços com iluminação natural, ao levar em consideração a

eficiência energética e a qualidade visual dos ambientes construídos. Para tal, irá empregar

ferramentas de simulação de edificações para avaliar as condições de iluminação em seus

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projetos. O processo de aprendizagem será desenvolvido mediante aulas teóricas dialogadas,

aulas práticas, estudo de casos, debates sobre assuntos selecionados e visitas técnicas. A

avaliação da aprendizagem será processual, realizada por meio da aplicação de provas,

elaboração de trabalhos e acompanhamento participação do aluno nas atividades

programadas.

Bibliografia Básica 1. CORBELLA, Oscar; YANNAS, Simos. Em busca de uma arquitetura sustentável para os

trópicos. Rio de Janeiro: Revan, 2009. 2. COSTA, Ennio Cruz da. Física Aplicada a Construção: Conforto Térmico. São Paulo:

Blucher, 2008.

3. KARLEN, Mark. Planejamento de espaços internos. Porto Alegre: Bookman, 2010.

Bibliografia Complementar 1. COSTA, Ennio Cruz da. Acústica Técnica. São Paulo: Blucher, 2008. 2. FUENTES, Manuel; ROAF, Sue; THOMAS, Stephanie. Ecohouse: a casa ambientalmente

sustentável. Porto Alegre: Bookman, 2009. 3. KEELER, Marian; BURKE, Bill. Fundamentos de Edificações Sustentáveis. Porto Alegre:

Bookman, 2009. 4. LEITE, Carlos Awad. Cidades sustentáveis, cidades inteligentes: desenvolvimento

sustentável num planeta urbano. Porto Alegre: Bookman, 2012. 5. SOUZA, Léa Cristina Lucas de; ALMEIDA, Manuela Guedes de; BRAGANÇA, Luís. Bê-a-

bá da acústica arquitetônica: ouvindo a arquitetura. São Carlos: EdUFSCar, 2011.

5PRNW - PROJETO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a elaborar projetos residenciais, aplicando o

método projetual adequado, visando o bem estar do usuário; criar um "beanchmark" de

formas, soluções e técnicas adequadas para projeto residencial unifamiliar, atendendo aos

requisitos definidos pelo cliente; desenvolver proposta de uma edificação, utilizando os

elementos estéticos e funcionais inerentes aos conceitos técnicos de arquitetura e urbanismo;

desenvolver projeto arquitetônico, empregando técnicas, normas e instrumentos de desenho,

manuais ou assistidos por computador; apresentar e discutir com o cliente projeto de

arquitetura, composto por plantas baixas, cortes, fachadas, coberturas, planta de situação e

memorial descritivo e justificativo. O processo de aprendizagem será desenvolvido mediante

aulas teóricas dialogadas, aulas práticas, estudo de casos, debates sobre assuntos previamente

selecionados e trabalhos individuais e em grupo. A avaliação da aprendizagem será processual,

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realizada por meio da aplicação de provas, elaboração de trabalhos e acompanhamento da

efetiva participação do aluno nas atividades programadas.

Bibliografia Básica 1. BOTELHO, Manoel Henrique Campos; GIANNONI, André; BOTELHO, Vinicius Campos.

Manual de projeto de edificações. São Paulo: PINI, 2009. 2. LITTLEFIELD, David. Manual do arquiteto: planejamento, dimensionamento e projeto.

Porto Alegre: Bookman, 2011. 3. NEUFERT, Peter. Arte de projetar em arquitetura. Barcelona: Gustavo Gilli, 2009.

Bibliografia Complementar 1. CHING, Francis D. K. Representação gráfica em arquitetura. Porto Alegre: Artmed,

2000. 2. FORSETH, Kevin. Projetos em arquitetura. São Paulo: Hemus, 2004. 3. GURGEL, Mirian. Projetando espaços: design de interiores. São Paulo: SENAC, 2013. 4. MCLEOD, V. Detalhes construtivos da arquitetura contemporânea com vidro. Porto

Alegre: Bookman, 2012. 5. MONTENEGRO, Gildo A. A invenção do projeto. São Paulo: Edgard Blucher, 2006.

5SINA - SISTEMA DE ANÁLISE URBANA

Ementa

O aluno, ao final da disciplina terá a capacidade de organizar e desenvolver uma base de dados

geográficos em um sistema de informações geográficas (SIG), que inclui desde a modelagem

conceitual dos elementos a serem representados, até a produção de análises espaciais com

gráficos, tabelas e mapas. Ele terá uma abordagem clara e precisa dos conceitos, métodos,

técnicas e procedimentos de geoprocessamento aplicados a estudos urbanos. Esta proposta

metodológica de análise do espaço urbano e intra-urbano se basea na realização das análises

em levantamentos de campos e análises em laboratório de computação para capacitar o

estudante na representação da complexidade urbana. Ela também visa ampliar a capacidade

de visualização e percepção da dinâmica dos processos socioespaciais, como instrumento de

organizar e permitir a tomada de decisão por parte dos técnicos e gestores municipais. O

processo de aprendizagem ocorrerá através de aulas expositivas, discussões teóricas,

seminários, e aplicação da metodologia de análise numa região específica. A avaliação ocorrerá

através de prova de conteúdo teórico, prático em um Sistema de Informação Geográfico, e da

elaboração de análise urbana.

Bibliografia Básica

1. Moura, A. C. M. Geoprocessamento na Gestão e Planejamento Urbano. Rio de Janeiro: Intermitência, 2014.

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2. ALMEIDA, C. M. ; CÂMARA, G. ; MONTEIRO, A. M. V.. Geoinformação em urbanismo: cidade real x cidade virtual. Oficina de textos, 2007.

3. FERREIRA, M. C. Iniciação à análise geoespacial: teoria, técnicas e exemplos para geoprocessamento. São Paulo: UNESP, 2014.

Bibliografia Complementar 1. ALBUQUERQUE, José de Lima. Gestão ambiental e responsabilidade social: conceitos,

ferramentas e aplicações. São Paulo: Atlas, 2012. 2. PONTIM, Joel Arnaldo, SCARLATO, Francisco Capuano. O ambiente urbano. Rio de

Janeiro: Atual, 1999. 3. SANTOS, Rosely F. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de

Textos, 2004. 4. SOUZA, Carlos Leite; AWAD, Juliana M. Cidades sustentáveis, cidades inteligentes,

desenvolvimento sustentável num planeta urbano. Porto Alegre: Bookman, 2012. 5. SOUZA, Demétrius Coelho. O Meio ambiente das cidades. São Paulo: Atlas, 2010.

5TOGP – TOPOGRAFIA

Ementa

O aluno irá ter a capacidade de ler e visualizar o desenho topográfico de qualquer terreno,

assim como, executar este levantamento de maneira a permitir-lhe o domínio da superfície e

utilizar esses conhecimentos no desenvolvimento de projetos que requeiram intervenção em

solos. Poderá ainda, executar os serviços de movimentação de solos na execução de obras. Os

conceitos de geotecnologias serão úteis para compreender os conceitos de topografia e nos

conhecimentos que serão requisitos para o estudo de planejamento urbanos e os sistemas de

informação geográficas, hoje muito utilizados na coleta e análise de dados.

Bibliografia Básica 1. BORGES, Alberto de Campos. Topografia aplicada a engenharia civil. Vol.1. São Paulo:

Edgard Blucher, 1992. 2. BORGES, Alberto de Campos. Topografia aplicada a engenharia civil. Vol.2. São Paulo:

Edgard Blucher, 1992. 3. MACCORMAC, Jack C. Topografia. Rio de Janeiro: Ltc, 2011.

Bibliografia Complementar 1. BORGES, Alberto de Campos. Exercícios de topografia. São Paulo: Edgard Blucher,

1975. 2. CASACA, João; MATOS, João; BAIO, Miguel. Topografia geral. Rio de Janeiro: Ltc, 2011. 3. DOMENECH, Francisco Valdés. Topografia. Edições Cetop, 1981. 4. SILVA, Arlindo et al. Desenho técnico moderno. Rio de Janeiro: Ltc, 2011. 5. U.S.NAVY. Construção civil: teoria e prática: topografia. Vol.3. São Paulo: Hemus, 2005.

5º SEMESTRE

56

5ESIZ - ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE

Ementa

Esta disciplina visa oferecer aos alunos ferramentas para análise da produção artística no

decorrer da evolução humana sob a perspectiva da sociedade ocidental, observando a

iconologia também expressa pela filosofia da arte. O aluno será capacitado ainda a

compreender o desenvolvimento da sociedade ocidental sob a perspectiva estética da arte,

desde os primórdios da pré-história, observando como o homem se relacionava com os

desenhos e as cores até o século XXI, onde a arte passa a ser considerada uma ferramenta de

questionamento capaz de mobilizar a sociedade, interpretando as criações construídas em

diversas culturas: europeia, asiática, indígena e africana, identificando a influência dessas

culturas na formação cultural brasileira. Assim, sob a perspectiva dos movimentos artísticos, o

aluno será capaz de diferenciar e caracterizar os aspectos estéticos, filosóficos e sociais mais

importantes que levaram as mudanças dos diversos estilos artísticos desenvolvidos no período

compreendido entre V a. C. a XX d. C., sua influencia e participação no processo de criação e

desenvolvimento de projetos inovadores. Os conteúdos da disciplina serão apresentados por

meio de aulas teóricas e atividade práticas em sala de aula, além de seminários para

apresentação dos projetos finais.

Bibliografia Básica

1. ARHEIM, R. Arte e Percepção Visual: Uma Psicologia da Visão Criadora. São Paulo: Pioneira, 1997.

2. GOMBRICH, E.h. A história da arte. Rio de Janeiro: Ltc, 1999.

3. GOMPERTZ,Will. Isso é arte? 150 anos de arte moderna do impressionismo até hoje. Rio de Janeiro: Zahar, 2013

Bibliografia Complementar 1. BARCINSKI, Fabiana Werneck. Sobre a arte brasileira: da pré-história aos anos 1960.

São Paulo: Martins fontes/Sesc, 2014. 2. COLI, Jorge. O que é a arte. Rio de janeiro: Brasiliense, 2006. 3. DEMPSEY, Amy. Estilos, escolas e movimentos: guia enciclopédico da arte moderna.

São Paulo: CosacNaify, 2003. 4. JANSON, H.W. A nova história da arte de Janson: a tradição ocidental. Lisboa: F.C.

Gulbenkian, 2010. 5. PROENÇA, Graça. História da arte. São Paulo: Ática, 2007.

5INIC - INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS

Ementa

57

Ao final desta disciplina o aluno estará apto a dimensionar instalações prediais para água,

esgotos, ventilação e combate a incêndio e instalações elevatórias. Também, estará capacitado

a desenvolver projetos, elaborar memorial descritivo e especificar instalações hidrossanitárias

prediais, bem como os materiais a serem utilizados. O processo de aprendizagem será

desenvolvido mediante aulas expositivas dialogadas, aulas práticas em laboratório, visitas

técnicas e realização de relatórios e trabalhos, individuais ou em grupo, que serão

apresentados e discutidos em sala.

Bibliografia Básica 1. CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura. São

Paulo: Blucher, 2012. 2. CREDER, Hélio. Instalações hidráulicas e sanitárias. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

3. MELO, Vanderley de Oliveira; AZEVEDO NETTO, José M. de. Instalações prediais hidráulico-sanitárias. São Paulo: Edgard Blucher, 2009.

Bibliografia Complementar 1. AZEVEDO NETTO, José M. de; FERNANDEZ Y FERNANDEZ, Miguel; ARAUJO, Roberto de;

ITO, Acácio Eiji. Manual de hidráulica. São Paulo: E. Blücher, 2012.

2. BAPTISTA, Marcio; LARA, Márcia. Fundamentos de Engenharia Hidráulica. Belo Horizonte: UFMG, 2003.

3. CREDER, Hélio. Instalações hidráulicas e sanitárias: caderno de exercícios. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

4. GABRI, Carlo. Projetos e instalações hidro-sanitárias. São Paulo: Hemus, 2004. 5. MACINTYRE, Archibald Joseph. Instalações hidráulicas prediais e industriais. Rio de

Janeiro: Ltc, 2010.

5INOE - INTERVENÇÃO URBANA LOCAL

Ementa

Os alunos irão desenvolver, ao cursar a disciplina, a capacidade de planejar uma intervenção

urbana para uma área da cidade, elaborar o diagnóstico e caracterização de uma área urbana,

analisar a área, observando o potencial das áreas livres e espaços públicos em acolher uma

intervenção, espacializar propostas e conceitos de planos urbanísticos, assim como detalhar

uma proposta de intervenção urbana local, a partir da elaboração de um projeto preliminar.

Serão abordados conteúdos como teoria do planejamento e métodos de percepção do espaço

urbano, bem como os aspectos legais a serem considerados na elaboração de uma intervenção

urbana. Os alunos irão desenvolver estudos e projetos de intervenção urbana sustentável a

partir de um diagnóstico urbano e caracterização de uma área, considerando o processo de

participação democrática e a análise dos impactos de uma intervenção urbana local, utilizando

58

soluções de desenho urbano e projeto de arquitetura paisagística para o desenvolvimento dos

estudos. A metodologia de ensino incluirá aulas teóricas, discussões em sala de aula e oficinas

práticas. A avaliação da aprendizagem será realizada por múltiplos instrumentos, de maneira

contínua, além das avaliações oficiais.

Bibliografia Básica

1. CAMPOS FILHO, Candido Malta. Reinvente Seu Bairro: caminhos para você participar do planejamento de sua cidade. São Paulo: Editora 34, 2003.

2. JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2009. 3. LE CORBUSIER. Planejamento urbano. São Paulo: Perspectiva, 2014.

Bibliografia Complementar 1. BRASIL. Ministério das Cidades. Política nacional de desenvolvimento urbano. Brasília:

2004. 6vols. Material on-line

2. SOUZA, Carlos Leite; AWAD, Juliana M. Cidades sustentáveis, cidades inteligentes, desenvolvimento sustentável num planeta urbano. Porto Alegre: Bookman, 2012.

3. GHEL, Ian. Cidades para pessoas. São Paulo: Perspectiva, 2014. 4. HAUSER, Philip Morris. Estudos de urbanização. São Paulo: Pioneira, 1976. 5. SECCHI, Bernardo. A cidade do século XX. São Paulo: Perspectiva, 2009.

5MADA - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno estará capacitado a especificar e escolher materiais para obras

de engenharia, observando a influência da microestrutura dos materiais nas propriedades de

seus componentes e sistemas construtivos, com vistas a garantir qualidade e desempenho

satisfatórios, contribuindo para a redução de patologias na construção civil; avaliar materiais

de construção por meio de suas características técnicas, estéticas e ambientais e, conduzir

ensaios tecnológicos de caracterização e controle de materiais, interpretar resultados e emitir

relatórios técnicos e científicos, embasados nas normas técnicas adequadas e no

conhecimento de ciência dos materiais. O processo de aprendizagem será desenvolvido

mediante aulas expositivas dialogadas, aulas práticas em laboratório de materiais de

construção, visitas técnicas, estudo de casos e debate sobre temas previamente selecionados.

A avaliação da aprendizagem será processual, realizada por meio da aplicação de provas

escritas, seminários, relatórios técnicos e trabalhos e acompanhamento efetivo da participação

do aluno nas atividades programadas.

Bibliografia Básica 1. BAUER, L.A. Falcão. Materiais de construção. Vol. 1. Rio de Janeiro: Ltc, 2003.

59

2. CALLISTER JR, William D.. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. Rio de Janeiro: Ltc, 2012.

3. SHACKELFORD, James F. Ciência dos materiais. São Paulo: Pearson, 2008. Bibliografia Complementar

1. BAUER, L. A. Falcão. Materiais de construção. Vol.2. Rio de Janeiro: Pini, 2011. 2. BERTOLINI, Luca. Materiais de construção: patologia, reabilitação e prevenção. São

Paulo: Oficina de Textos, 2010. 3. ASKELAND, Donald R; WRIGHT, Wendelin, J. Ciência e engenharia dos materiais. São

Paulo: Cengage, 2015. 4. TUTIKIAN, Bernardo Fonseca; MOLIN, Denise C. Concreto auto-adensável. São Paulo:

Pini, 2008. 5. VAN VLACK, Laurence Hall. Principio de ciência dos materiais. São Paulo: Edgard

Blucher, 1998.

5PRCE - PROJETO COMERCIAL

Ementa

Ao final desta disciplina o aluno estará apto a projetar um equipamento urbano de média

complexidade, a partir da compreensão do ambiente de uma edificação comercial; aplicar os

critérios de espacialização das funções na edificação, determinadas pelas inter-relações entre

as diversas atividades que serão desenvolvidas nesse edifício; integrar setores; atender aos

critérios de circulação e fluxo nas diversas unidades que comporão o estabelecimento; planejar

a circulação de pessoas, insumos e veículos, observando as condições de acesso e parâmetros

de acessibilidade e o bem estar e segurança dos usuários, por meio da adequação ambiental;

apresentar proposta de estudo preliminar de arquitetura, contextualizando o desenvolvimento

e os resultados alcançados, usando adequadamente as normas para o desenho técnico,

memorial descritivo e recursos audiovisuais. O processo de desenvolvimento da aprendizagem

será realizado mediante aulas expositivas dialogadas, aulas práticas em laboratório, aulas de

campo, estudos de casos, elaboração de trabalhos individuais e em grupo. A avaliação da

aprendizagem será contínua utilizando provas, culminado com a elaboração pelo aluno de um

projeto, que será apresentado em sala e acompanhamento da efetiva participação do aluno

nas atividades programadas.

Bibliografia Básica 1. GURGEL, Mirian. Projetando Espaços: Guia de arquitetura de interiores para áreas

comerciais. São Paulo: Editora Senac, 2005. 2. MONTENEGRO, Gildo A. A invenção do projeto. São Paulo: Blucher, 2006. 3. TREGENZA, P.; LOE, D. Projeto de iluminação. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015.

Bibliografia Complementar

60

1. BURKER, Bill; KEELER, Marian. Fundamentos de projeto de edificações sustentáveis. Porto Alegre: Bookman, 2010

2. FORSETH, Kevin. Projetos em arquitetura. São Paulo: Hermus Livraria, 2004. 3. YEE, Rendow. Desenho arquitetônico: um compêndio visual de tipos e métodos. Rio de

Janeiro: Ltc, 2009. 4. NEVES, Laert Pedreira. Adoção do partido na arquitetura. Bento Gonçalves: EDUFBA,

2011. 5. REBELLO, Yopanan C. P. A concepção estrutural e a arquitetura. São Paulo: Zigurate,

2000.

6º SEMESTRE

5ACEI - ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE URBANA

Ementa

Os alunos irão desenvolver, ao cursar a disciplina, a capacidade de planejar a cidade, em termos

de acessibilidade e mobilidade urbana, caracterizar e realizar o diagnóstico de uma área

urbana, conduzir o processo de planejamento urbano, propor uma intervenção pontual, um

projeto ou plano de acessibilidade e mobilidade urbana, assim como analisar uma intervenção,

um projeto ou plano urbanístico. Serão abordados conteúdos como a elaboração de planos de

mobilidade e acessibilidade urbana, considerando os processos participativos e o arcabouço de

leis como a Lei de Mobilidade Urbana e a norma técnica da ABNT de acessibilidade para pessoas

com deficiência - NBR 9050. Os alunos irão estudar a evolução das transformações urbanas,

bem como o impacto dos planos e gestões na mobilidade e acessibilidade urbana. Além destes

aspectos, os alunos irão elaborar uma intervenção ou projeto de mobilidade e acessibilidade

urbana, considerando a prioridade dos pedestres, os diferentes modais de transporte e modais

sustentáveis, utilizando soluções de desenho urbano para o desenvolvimento do projeto. A

metodologia de ensino incluirá aulas teóricas, discussões em sala de aula e oficinas práticas. A

avaliação da aprendizagem será realizada por múltiplos instrumentos, de maneira contínua,

além das avaliações oficiais.

Bibliografia Básica 1. JEFF, Speck. Cidade Caminhável. São Paulo: Perspectiva, 2016. 2. GEHL, Jan. Cidades para pessoas. São Paulo:Perspectiva, 2014. 3. FARR, D. Urbanismo sustentável: desenho urbano com a natureza. Porto Alegre:

Bookman, 2013. Bibliografia Complementar

61

1. SOUZA, C. L.; AWAD, J. C. M. Cidades sustentáveis, cidades inteligentes: desenvolvimento sustentável num planeta urbano. Porto Alegre: Bookman, 2012.

2. CARERI, Francesco. Walkscapes: o caminhar como prática estética. Lisboa: GG, 2013. 3. BRASIL. Ministério das Cidades. PlanMob: caderno de referência para elaboração de

plano de mobilidade urbana. Brasília: 2007. [Online]. Disponível em: http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSE/planmob.pdf

4. HAUSER, Philip Morris. Estudos de urbanização. São Paulo: Pioneira, 1976. 5. LE CORBUSIER. Planejamento urbano. São Paulo: Perspectiva, 2014.

5HIAI - HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO CLÁSSICO E BARROCO

Ementa

Ao final da disciplina o aluno estará apto a distinguir com propriedade as principais

manifestações da arquitetura e do urbanismo do período clássico ao período barroco, no

âmbito internacional, e do período barroco e neoclássico no Brasil, a fim de cumprir mais uma

etapa para a aquisição de autonomia crítica em intervenções prático-projetuais que competem

à sua formação de arquiteto. O aluno também irá desenvolver a habilidade de discernir

conscientemente aspectos positivos e negativos das experiências concretizadas ao longo do

tempo e identificar as características fundamentais da arquitetura e do urbanismo clássico,

medieval, renascentista, maneirista, barroco e neoclássico, relacionando os movimentos

arquitetônicos entre si e com a conformação sócio-cultural de que fazem parte. O aluno desta

disciplina também será capaz de compreender a relação da produção arquitetônica e

urbanística do barroco europeu com a arquitetura colonial brasileira, estudando casos

específicos no contexto nacional e internacional. Além desses aspectos, os alunos também

apresentarão trabalhos de expressão plástica (maquetes, painéis, e afins) e seminários

sucedidos por discussões coletivas. A maioria das aulas serão teóricas, sendo reservada uma

ou mais aulas para visitas de campo (a depender da demanda). A avaliação em sala será

contínua, através de múltiplos instrumentos (exercícios individuais, em grupo e atividades

lúdicas, além das avaliações oficiais).

Bibliografia Básica 1. BENEVOLO, Leonardo. História da cidade. São Paulo : Perspectiva, 2009. 2. GOMBRICH, E.H. A história da arte. Rio de Janeiro: Ltc, 2012. 3. CHING, Francis D. K. Arquitetura: forma, espaço e ordem. Porto alegre: Bookman, 2013

Bibliografia Complementar 1. BENEVOLO, Leonardo. Introdução à arquitectura. Lisboa: Edições 70, 2009. 2. MENDES, Chico; VERISSIMO, Chico; BITTAR, Willian. Arquitetura no Brasil de Cabral a

Dom João VI. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2007.

62

3. MENDES, Chico; VERISSIMO, Chico; BITTAR, Willian. Arquitetura no Brasil de Dom João VI a Deodoro. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2010.

4. WEIMER, Gunter. Interrelações arquitetônicas Brasil e África, Rio Grande do Sul, Instituto Geográfico do RS, 2008. [ONLINE]. Disponível em: http://www.ihgrgs.org.br/artigos/membros/G%C3%BCnter%20Weimer%20-%20Inter-rela%C3%A7oes%20Arquitetonicas%20Brasil-Africa.pdf

5. PEREIRA, J. R. A. Introdução à história da arquitetura: das origens ao século XXI. Porto Alegre: Bookman, 2010.

5INEL - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Ementa

Ao final desta disciplina, aluno estará apto a elaborar projetos de instalações elétricas,

observando as normas técnicas brasileiras pertinentes e de concessionárias de energia elétrica;

executar projetos de circuitos elétricos de distribuição de energia, observando a legislação e

especificações para o tipo de edificação - residências ou comerciais; dimensionar dispositivos

fios, cabos, eletrodutos, disjuntores e dispositivo residual, considerando o projeto elétrico em

baixa tensão para edificações; aplicar os princípios de eficiência energética em projetos de

instalações elétricas, visando a sustentabilidade e minimização do desperdício; e executar a

manutenção de instalações elétricas prediais em baixa tensão, assegurando a condição de

funcionamento. O processo de aprendizagem será desenvolvido mediante aulas teóricas

dialogadas, aulas práticas, estudo de casos, debates sobre assuntos selecionados e visitas

técnicas. A avaliação da aprendizagem será processual, realizada por meio da aplicação de

provas, elaboração de trabalhos e acompanhamento participação do aluno nas atividades

programadas, culminando com a elaboração e apresentação de um projeto.

Bibliografia Básica 1. CREDER, Hélio. Instalações elétricas. Rio de Janeiro: Ltc, 2007. 2. NISKIER, Julio. Manual de instalações elétricas. Rio de Janeiro: Ltc, 2004. 3. SILVA, Mauri. Iluminação: simplificando o projeto. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,

2009. Bibliografia Complementar

1. CARVALHO JUNIOR, Roberto de. Instalações elétricas e o projeto de arquitetura. São Paulo: Edgard Blucher, 2011.

2. CAVALIN, Geraldo. Instalações elétricas prediais. São Paulo: Érica, 1998. 3. MAMEDE FILHO, João. Instalações elétricas industriais. Rio de Janeiro: Ltc, 2012. 4. NEGRISOLI, Manoel E. M. Instalações elétricas. São Paulo: Edgard Blucher, 1987. 5. SILVA, Mauri. Luz, lâmpadas e iluminação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2004.

63

5PRSW - PROJETO INSTITUCIONAL

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a desenvolver um projeto de uso institucional,

criando espaços habitáveis, aplicando os conceitos aprendidos em outras disciplinas e

relacionar com diversos outros projetos desenvolvidos por profissionais da área, como

referência, avaliando as soluções e técnicas construtivas neles aplicadas, de forma a iniciar o

processo de criação de seus próprios edifícios. Esta experiência, aliada ao estudo de volumetria

da edificação, implantação desta no terreno, bem como sua relação com o entorno, tem como

primordial objetivo o desenvolvimento do aluno, no seu processo de criação e representação

de idéias, relacionadas às técnicas e requisitos de um cliente. A metodologia de ensino incluirá

aulas teóricas e oficinas práticas. A avaliação da aprendizagem será realizada por múltiplos

instrumentos, de maneira contínua, além das avaliações oficiais.

Bibliografia Básica 1. BOTELHO, Manoel H. C. Manual de projetos de edificações. São Paulo: Pini, 2009. 2. LITTLEFIELD, David. Manual do arquiteto: planejamento, dimensionamento e projeto.

Porto Alegre: Bookman, 2011. 3. NEUFERT, Peter. Arte de projetar em arquitetura. Barcelona: Gustavo Gilli, 2009.

Bibliografia Complementar 1. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros básicos de

infra-estrutura para instituições de educação infantil. Brasília: MEC: SEB, 2006. Online 2. FORSETH, Kevin. Projetos em arquitetura. São Paulo: Hemus, 2004. 3. KOWALTOWSKI, Doris. Arquitetura escolar: o projeto do ambiente de ensino. São

Paulo: Oficina de Textos, 2011. 4. GONÇALVES, Joana Carla Soares; BODE, Klaus. Edifício ambiental. São Paulo: Oficina de

Textos, 2015. 5. ALLEN, Edward. Como os edifífios funcionam: a ordem natural da arquitetura. São

Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.

5REZN - RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Ementa

Ao final da disciplina, os discentes deverão apresentar capacidade de classificar, organizar,

sistematizar, utilizar e compreender princípios físicos fundamentais relacionados ao estudo e

aplicação da resistência dos materiais. Os alunos também estarão aptos a realizar análises da

distribuição de cargas e esforços em estruturas e familiarizados com as leis fundamentais sobre

tensões e suas aplicações na engenharia. Serão, por fim, capazes de interpretar os princípios

físicos relacionados aos ensaios mecânicos e seus efeitos.

64

Bibliografia Básica 1. BEER, Ferdinand Pierre; JOHNSTON, E. Russell. Resistência dos materiais. São Paulo:

Pearson Makron Books, 2005. 2. MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. São Paulo: Érica,

2009. 3. PADILHA, Angelo Fernando. Materiais de engenharia: microestruturas e propriedades.

São Paulo: Hemus, 2007. Bibliografia Complementar

1. BIRD, R. Byron; STEWART, Warren E.; LIGHTFOOT, Edwin N. Fenômenos de transporte. Rio de Janeiro: Ltc, 2011.

2. BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Resistência dos materiais: para entender e gostar. São Paulo: Edgard Blucher, 2008.

3. CALLISTER JR, William D. Ciência e engenharia dos materiais: uma introdução. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

4. HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. São Paulo: Pearson, 2010. 5. VAN VLACK, L.H. Princípios de ciências dos materiais. São Paulo: Edgard Blucher, 1984.

7º SEMESTRE

5HIDR - HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO MODERNO

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a criar um "beanchmark" de formas, soluções e

técnicas de projeto arquitetônico modernista, considerando os aspectos positivos e negativos

de experiências arquitetônicas; elaborar pareceres de significância, observando os cinco

pontos da arquitetura moderna: planta livre, fachada livre, pilotis, terraço jardim e janela em

fita; criar objetos arquiteturais, com alto grau de satisfação estética e funcional, apresentando

soluções projetuais que observem as concepções da arquitetura moderna; catalogar

elementos e características em edificações modernistas, com finalidade de realizar restauração

e reforma, preservando a sua identidade construtiva; e diagnosticar o desenho urbano de uma

cidade modernista, considerando princípios e características do período em que foi construída,

com o objetivo fazer a readequação urbana. O processo de aprendizagem será desenvolvido

mediante aulas teóricas dialogadas, aulas práticas, estudo de casos, aulas de campo, debates

sobre assuntos previamente selecionados e trabalhos individuais e em grupo. A avaliação da

aprendizagem será processual, realizada por meio da aplicação de provas, elaboração de

trabalhos e acompanhamento da efetiva participação do aluno nas atividades programadas.

Bibliografia Básica 1. BENEVOLO, Leonardo. História da arquitetura moderna. São Paulo: Perspectiva, 2009.

65

2. FRAMPTON, Kenneth. História crítica da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

3. GROPIUS, Walter. Bauhaus novarquitetura. São Paulo: Perspectiva, 2009. Bibliografia Complementar

1. BENEVOLO, Leonardo. História da cidade. São Paulo: Perspectiva, 2009. 2. JENCKS, Charles. Movimentos modernos em arquitectura. Portugual: Edições 70, 2006. 3. 3. ROAF, S.; CRICHTON, D.; NICOL, F. A adaptação de edificações e cidades às mudanças

climáticas: um guia de sobrevivência para o século XXI. Porto Alegre: Bookman, 2009. 4. LE CORBUSIER. Planejamento Urbano. São Paulo: Perspectiva, 2014. 5. PEVSNER, Nicolaus. Origens da arquitetura moderna e do design. São Paulo: Martins

Fontes, 2001.

5INUN - INTERVENÇÃO URBANA REGIONAL

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a organizar uma base teórica de análises de

questões urbanas, para embasar a concepção de projetos e intervenções, visando o

desenvolvimento sustentável de áreas urbanas; desenvolver projetos urbanos, no âmbito local

e regional, usando, adequadamente, as técnicas de planejamento e urbanismo; aplicar a

metodologia de organização de dados para analisar, de forma crítica, áreas de intervenção

urbanas com enfoque no planejamento; fazer leitura da complexidade do espaço urbano e

intra-urbano, com foco na sustentabilidade, do ponto de vista ambiental, socioeconômico, para

subsidiar a elaboração de projetos; e elaborar projetos de intervenção urbana, utilizando as

normas técnicas de representação gráfica e softwares e observando a legislação pertinente. O

processo de aprendizagem será desenvolvido mediante aulas teóricas dialogadas, aulas

práticas, estudo de casos, debates sobre assuntos previamente selecionados e trabalhos

individuais e em grupo. A avaliação da aprendizagem será processual, realizada por meio da

aplicação de provas, elaboração de trabalhos e acompanhamento da efetiva participação do

aluno nas atividades programadas.

Bibliografia Básica 1. AMPOS FILHO, Cândido Malta. Reinvente seu bairro: caminhos para você participar do

planejamento de sua cidade. São Paulo: Editora 34, 2010. 2. CANO, Wilson. Ensaios sobre a crise urbana do Brasil. Campinas: Editora Unicamp,

2011. 3. PANERAI, Philippe. Análise Urbana. Brasília: UNB, 2006.

Bibliografia Complementar 1. ARANTES, O.; VAINER, C.; MARICATO, E.. A cidade do pensamento único:

desmanchando Consensos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

66

2. BRASIL. Estatuto da cidade: guia para implementação pelos municípios e cidadãos. Brasília: Instituto Pólis; Caixa Econômica Federal, 2001.

3. JENCKS, Charles. Movimentos modernos em arquitectura. Portugual: Edições 70, 2006. 4. VARGAS, Heliana Comin; CASTILHO, Ana Luisa Howard de. Intervenções em centros

urbanos: objetivos, estratégias e resultados. Barueri: Manole, 2009. 5. GHEL, Ian. Cidades para pessoas. São Paulo: Perspectiva, 2014

5MEAL - METODOLOGIA DA PESQUISA

Ementa

Para que os alunos estejam capacitados a mobilizar os aspectos teóricos e práticos referentes

à produção e desenvolvimento de trabalhos científicos e acadêmicos, serão abordados nessa

disciplina os fundamentos da construção do conhecimento científico. Dessa forma, os alunos

terão a oportunidade de receber uma orientação inicial para que possam se envolver e

executar projetos de iniciação à pesquisa científica e tecnológica, bem como elaborar trabalhos

de conclusão de curso e outros com essa natureza. Para tanto, os alunos serão habilitados a

usar as normas técnicas para elaboração de gêneros textuais acadêmicos obedecendo às

orientações vigentes no meio acadêmico e na ABNT (Associação Brasileira de Normas

Técnicas). As questões aqui abordadas serão materializadas na redação de uma resenha crítica

e de um projeto de pesquisa, os quais deverão ser elaborados pelo aluno ao longo da disciplina.

Sempre que possível, os assuntos dessa disciplina serão contextualizados com aspectos que

envolvam temas contemporâneos ligados à ética, aos direitos dos seres humanos, à liberdade

de expressão e ao exercício da cidadania. Também serão contextualizadas as relações étnico-

raciais com base na história da cultura afro-brasileira, africana e indígena.

Bibliografia Básica 1. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos,

pesquisa bibliográfica, projetos e relatório, publicações e trabalhos científicos. São Paulo: Atlas, 2009.

2. RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Saraiva, 2002.

3. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2012.

Bibliografia Complementar 1. ANDREY, Maria Amália et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica.

São Paulo: Espaço e tempo, 2007. 2. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010. 3. HAIR JR, J.; SAMOUEL, P.; BABIN, B.; MONEY, A. Fundamentos de métodos de pesquisa

em administração. São Paulo: Bookman, 2005. 4. MORIN, Edgar. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand, 2008.

67

5. PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. Campinas, SP: Papirus, 2008.

5PRHY - PROJETO HOTELEIRO

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a elaborar o projeto arquitetônico de um edifício

hoteleiro, usando métodos para planejar e caracterizar soluções adequadas ao uso do espaço

pelos usuários, definir os ambientes que compõem o edifício hoteleiro, conceber o edifício,

analisando os condicionantes do terreno, zoneamento e legislação, desenvolver a proposta da

edificação ao nível de anteprojeto, conforme estabelecido nas normas brasileiras, assim como

elaborar memorial descritivo e especificações do projeto. Serão abordados conteúdos como

planejamento, conceito e classificação dos edifícios hoteleiros, análise comparativa das

soluções de projetos de edificações hoteleiras, considerando soluções de sustentabilidade e

aspectos técnicos, funcionais, formais e normativos. Os alunos irão desenvolver pré-

dimensionamento do projeto, programa de necessidade, estudo de zoneamento e de

implantação, análise de acessos, setorização e fluxograma. Para elaborar o projeto, irão

desenvolver estudo preliminar, partido arquitetônico e anteprojeto, representados em plantas

baixas dos diversos pavimentos, cortes esquemáticos, estudo volumétrico e memorial

descritivo. A metodologia de ensino incluirá aulas teóricas e oficinas práticas. A avaliação da

aprendizagem será realizada por múltiplos instrumentos, de maneira contínua, além das

avaliações oficiais.

Bibliografia Básica 1. ANDRADE, Nelson. Hotel: planejamento e projeto. São Paulo: Senac, 2002. 2. CHING, Francis D. K. Arquitetura, forma, espaço e ordem. São Paulo: Martins Fontes,

1998. 3. NEUFERT, Peter. Arte de projetar em arquitetura. Portugual: Gustavo Gili, 2009.

Bibliografia Complementar

1. Góes, Ronald. Pousadas E Hotéis: Manual Prático Para Planejamento E Projeto. São Paulo: Edgard Blucher, 2015.

2. JENCKS, Charles. Movimento Modernos em Arquitetura. Lisboa: edições 70, 2006. 3. Saad, Ana Lúcia . Acessibilidade: Guia Prático para o Projeto de Adaptações e de Novas

Edificações. São Paulo: Pini, 2011. 4. MILL, Robert Christie. Resorts: adminstração e operação. Porto Alegre: Bookman,

2003. 5. NEVES, Laert Pedreira. Adoção do partido na arquitetura. Salvador: EDUFBA, 1998.

68

5TEEC - TÉCNICAS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Ementa

O aluno desenvolverá, nesta disciplina, capacidade de gerenciar e controlar as diversas etapas

construtivas de edificações, associando projetos, especificações, custos, prazos, com vistas à

garantir qualidade e desempenho satisfatórios, colaborando para a otimização do processo

como um todo. Saberá escolher a técnica construtiva mais indicada para fundações, estruturas,

fechamentos e acabamentos, entre outras etapas, considerando a utilização de materiais, mão-

de-obra, equipamentos e metodologia. Todo esse processo será baseado por aulas expositivas

e visitas técnicas à obras em execução, utilizando-se de avaliações escritas e exposição de

seminários, relatórios e trabalhos em grupo sobre os assuntos.

Bibliografia Básica 1. BAUER, L. A. Falcão. Materiais de construção. Vol.1. Rio de Janeiro: Ltc, 2003. 2. BOTELHO, Manoel Henrique Campos; MARCHETTI, Osvaldemar. Concreto armado eu

te amo. Vol.1. São Paulo: Edgard Blucher, 2010. 3. YAZIGI, Walid. A técnica de edificar. São Paulo: Pini, 2013.

Bibliografia Complementar 1. BAUER, L. A. Falcão. Materiais de construção. Vol.2. Rio de Janeiro: Pini , 2011. 2. BERTOLINI, Luca. Materiais de construção: patologia, reabilitação e prevenção. São

Paulo: Oficina de Textos, 2010. 3. BOTELHO, Manoel Henrique Campos; MARCHETTI, Osvaldemar. Concreto armado eu

te amo. Vol.2. São Paulo: Edgard Blucher, 2011. 4. CAMPANTE, Edmilson Freitas; BAIA, Luciana Leone. Projeto e execução de

revestimento cerâmico. São Paulo: O Nome da Rosa, 2003. 5. REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. Fundações: guia prático de projeto, execução e

dimensionamento. São Paulo: Zigurate, 2006.

8º SEMESTRE

5CAZD - CARREIRA, LIDERANÇA E TRABALHO EM EQUIPE

Ementa

Nesta disciplina o aluno terá a oportunidade de identificar os paradigmas da liderança, o

significado e a importância do trabalho em equipe e os diversos perfis dos liderados. Serão

também discutidas as tipologias, atitudes e comportamentos das lideranças, tendo como

cenários ambientes complexos, bem como debater diversos aspectos ligados ao

69

gerenciamento das equipes. Assim, durante todo o processo de aprendizagem, o aluno irá

interagir com questões ligadas ao seu desenvolvimento pessoal e de sua própria carreira. Todo

processo será permeado por debates e trabalhos em grupo visando a construção do

planejamento da própria carreira profissional. Na formação do líder, será também estimulado

o entendimento da diversidade humana, sobretudo no que se refere às relações étnico-raciais

com base na história da cultura afro-brasileira, africana e indígena. Também será fomentada a

consciência para as questões éticas, o respeito à dignidade e os direitos humanos e a proteção

ao meio ambiente.

Bibliografia Básica 1. CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano nas organizações. Rio

de Janeiro: Elsevier, 2009. 2. NEVES, Roberto de Castro. Imagem empresarial. Rio de Janeiro: Mauad, 2003. 3. VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 2007.

Bibliografia Complementar 1. DRUCKER, Peter Ferdinand. Desafios gerenciais para o século XXI. São Paulo: Pioneira,

2001. 2. MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do operacional ao

estratégico. São Paulo: Saraiva, 2009. 3. ROBBINS, Stephen P. Fundamentos do comportamento organizacional. São Paulo:

Pearson, 2002. 4. SOTO, Eduardo. Comportamento organizacional: o impacto das emoções. São Paulo:

Pioneira Thomson, 2008. 5. WELCH, Jack. Paixão por vencer: a Bíblia do sucesso. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

5HIIA - HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO CONTEMPORÂNEO

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a criar um referencial de formas, soluções e

técnicas de projeto arquitetônico contemporâneo, considerando os aspectos positivos e

negativos de experiências arquitetônicas; elaborar pareceres e laudos técnicos, visando

aprovação de projetos arquitetônicos, observando as características e tendências da

arquitetura contemporânea; criar objetos arquiteturais, com alto grau de satisfação estética e

funcional, apresentando soluções projetuais que considerem as concepções da arquitetura

contemporânea; catalogar elementos e características em edificações contemporâneas, com

finalidade de realizar reforma, preservando a sua identidade construtiva; e diagnosticar o

desenho urbano da cidade contemporânea, considerando seus princípios e especificidades,

com o objetivo de fazer a readequação urbana. O processo de aprendizagem será desenvolvido

70

mediante aulas teóricas dialogadas, aulas práticas, estudo de casos, aulas de campo, debates

sobre assuntos previamente selecionados e trabalhos individuais e em grupo. A avaliação da

aprendizagem será processual, realizada por meio da aplicação de provas, elaboração de

trabalhos e acompanhamento da efetiva participação do aluno nas atividades programadas.

Bibliografia Básica 1. BRUAND, Yves. Arquitetura contemporânea no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2012. 2. JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2009. 3. PORTOGHESI, Paolo. Depois da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

Bibliografia Complementar 1. ARANTES, Otilia. O lugar da arquitetura depois dos modernos. São Paulo: EDUSP, 2000. 2. BENEVOLO, Leonardo. A arquitetura do novo milênio. São Paulo: Estação Liberdade,

2007. 3. BENEVOLO, Leonardo. Introdução à arquitectura. Lisboa: Edições 70, 2009. 4. KHOOLHAS, Rem. Três textos sobre a cidade: grandeza, ou o problema do Grande, a

cidade genérica, espaço-lixo. Barcelona: Gustavo Gilli, 2010. 5. NESBITT, Kate (Org). Uma nova agenda para arquitetura. São Paulo: CosacNaify, 2006.

5PRIY - PROJETO DA EDIFICAÇÃO HOSPITALAR

Ementa

O aluno projetará um equipamento urbano de alta complexidade, através da compreensão do

ambiente de um estabelecimento saúde, aplicando os critérios de espacialização das funções

na edificação, determinadas pelas inter-relações entre as diversas atividades desenvolvidas

nesse edifício; integrando setores; atendendo critérios de circulação e fluxo nas diversas

unidades que compõe o estabelecimento; planejando a circulação de pessoas, insumos e

veículos; atendendo as condições de acesso e parâmetros de acessibilidade; promovendo o

bem estar e segurança dos usuários, por meio da adequação ambiental; e apresentando

proposta de projeto arquitetônico básico, contextualizando o desenvolvimento e os resultados

alcançados, por meio de desenho técnico, memorial descritivo e recursos audiovisuais. A

avaliação da aprendizagem será contínua, processual e utilizando múltiplos instrumentos.

Bibliografia Básica 1. CARVALHO, Antônio Pedro Alves de. Introdução à arquitetura hospitalar. Slavador:

Quarteto, 2014. 2. GOES, Ronald de. Manual prático de arquitetura hospitalar. São Paulo: Edgard Blucher,

2011. 3. GÓES, Ronald de Manual Prático de Arquitetura Para Clínicas e Laboratórios. São

Paulo: edgard Blucher, 2010. Bibliografia Complementar

71

1. BITENCOURT, Fabio; COSTEIRA, Elza. Arquitetura e engenharia hospitalar: planejamento, projetos e perspectivas. Rio de Janeiro: Rio Books, 2014.

2. BITENCOURT, F. Arquitetura do ambiente de nascer: reflexões e recomendações projetuais de arquitetura e conforto ambiental. Rio de Janeiro: Rio Books, 2008.

3. CARVALHO, Antonio Pedro Alves de (Org.). Temas de arquitetura de estabelecimentos assistenciais de saúde. Salvador: Universidade Federal da Bahia; Faculdade de Arquitetura, 2003. Online

4. Vaz, M. Manual da arquitetura das internações hospitalares. Rio de Janeiro: Riobooks, 2012

5. Lima, J. F. Arquitetura: uma experiência na área da saúde. São Paulo: romano Guerra, 2012.

5SIRN - SISTEMA INTEGRADO DE URBANISMO

Ementa

O estudante, ao final da disciplina, terá aprofundado, por meio da formação teórica e crítica, a

habilidade de elaborar um plano de intervenção físico territorial sustentável e de transporte,

desenvolvido a partir da análise urbana integrada e em atendimento aos conceitos e diretrizes

de projetos em escalas de cidade. Para tal terá atingido o grau de compreensão das técnicas e

metodologias de planejamento físico territorial, a serem aplicadas às intervenções urbanísticas

de abrangência local e regional, considerando os elementos que definem o processo de

produção das cidades e permitem identificar problemas; potencialidades e conflitos, bem

como a utilização dos instrumentos de política urbana, aplicados ao processo de estruturação

do espaço urbano. O processo de aprendizagem ocorrerá através de aulas expositivas,

discussões teóricas, seminários, e aplicação da metodologia de análise e projeto urbanos numa

região específica. A avaliação ocorrerá através de prova de conteúdo teórico e da elaboração

de diagnóstico e projeto de intervenção.

Bibliografia Básica 1. CAMPOS FILHO, Cândido Malta. Reinvente seu bairro: caminhos para você participar

do planejamento de sua cidade. São Paulo: Editora 34, 2010. 2. WALL, E.; WATERMAN, T. Desenho urbano. Porto Alegre: Bookman, 2012. 184 p.

(Fundamentos de Paisagismo, v. 1). 3. PANERAI, P.; CASTEX, J.; DEPAULE, J. Formas urbanas: a dissolução da quadra. Porto

Alegre: Bookman, 2013. Bibliografia Complementar

1. FARR, D. Urbanismo sustentável: desenho urbano com a natureza. Porto Alegre: Bookman, 2013.

2. DEL RIO, Vicente. Desenho urbano contemporâneo no Brasil. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 3. CARLOS, Ana Fani (Org.). A produção do espaço urbano: agentes e processos, escalas

e desafios. São Paulo: Contexto, 2011. 4. HAUSER, Philip Morris. Estudos de urbanização. São Paulo: Pioneira, 1976.

72

5. MASCARÓ, Juan Luis. Manual de loteamentos e urbanização. Porto alegre: Sagra Luzzatto, 1994.

5SIOS - SISTEMAS DE CONCRETO ARMADO

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno será capaz de escolher as melhores opções técnicas de solução

arquitetônica para o projeto, a partir do conhecimento dos sistemas construtivos, suas

finalidades, seus elementos componentes, os critérios de projeto para a escolha do sistema

construtivo, os requisitos de desempenho de sistemas construtivos, o custo das decisões

arquitetônicas e o emprego das técnicas mais adequadas na construção, envolvendo todas as

etapas construtivas, desde o planejamento até o controle da obra. O aluno adquirirá o

conhecimento dos principais sistemas construtivos de concreto armado, sua modulação

estrutural, a locação dos principais elementos estruturais, a identificação e determinação dos

principais esforços atuantes nas estruturas de concreto, seu pré-dimensionamento,

características dos materiais componentes, vantagens, desvantagens e características

executivas, tornando-se apto a determinar qual o sistema estrutural em concreto mais

adequado a ser utilizado, diante das diversas opções técnicas disponíveis. Todo esse processo

será permeado por aulas teóricas, aulas práticas, discussão de resultados de análises, estudos

de casos, entre outros.

Bibliografia Básica 1. BOTELHO, Manoel Henrique Campos; MARCHETTI, Osvaldemar. Concreto armado eu

te amo. Vol.1. São Paulo: Edgard Blucher, 2010. 2. MOLITERNO, Antonio. Caderno de estruturas em alvenaria concreto simples. São

Paulo: Edgard Blucher, 1995. 3. REBELLO, Yopanan C. P. A concepção estrutural e a arquitetura. São Paulo: Zigurate,

2000. Bibliografia Complementar

1. BOTELHO, Manoel Henrique Campos; MARCHETTI, Osvaldemar. Concreto armado eu te amo. Vol.2. São Paulo: Edgard Blucher, 2011.

2. GRAZIANO, Francisco Paulo. Projeto e execução de estruturas de concreto armado. São Paulo: o Nome da Rosa, 2005.

3. DIEZ, Gloria. Projeto estrutural na arquitetura. Porto Alegre: Editora Mas quatro, 2012. 4. MASCARÓ, Juan. O custo das decisões arquitetônicas. Porto Alegre: Masquatro Editora,

2010. 5. REBELLO, Yopanan C. P. Bases para projeto estrutural na arquitetura. São Paulo:

Zigurate, 2007.

73

9º SEMESTRE

5ARAE - ARQUITETURA DE INTERIORES

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a caracterizar e planejar diferentes tipos de

espaços interiores, levando em consideração suas interferências na vida dos usuários, elaborar

estudos de composição de mobiliário, cores e objetos, conceber projetos de interiores,

desenvolver e detalhar um projeto preliminar e um anteprojeto de arquitetura de interiores,

assim como apresentar solução de composição para ambientes internos através de

representações gráficas. Serão trabalhados conteúdos como estudos conceituais e

metodológicos de organização do espaço interno; concepção dos tipos de ambientes a partir

da definição do usuário a ser atendido, desenvolvimento do "briefing" de projeto, estudo de

conforto para o usuário, com análise da ergonomia e composição das cores no ambiente, ao

desenvolver as etapas de projeto preliminar e anteprojeto de interiores. O processo de

aprendizagem será desenvolvido mediante aulas teóricas dialogadas, aulas práticas - oficinas,

estudo de casos, debates sobre assuntos selecionados e visitas técnicas. A avaliação da

aprendizagem será processual, realizada por meio da aplicação de provas, elaboração de

trabalhos e acompanhamento participação do aluno nas atividades programadas.

Bibliografia Básica 1. KARLEN, Mark. Planejamento de espaços internos. 3. ed.: com exercícios. 3. ed. Porto

Alegre: Bookman, 2010. 2. CHING, F. D.; BINGGELI, C. Arquitetura de interiores ilustrada. 3. ed. Porto Alegre:

Bookman, 2013. 3. NEUFERT, Peter. Arte de projetar em arquitetura. 17 ed.. Portugual: Gustavo GIli, 2009.

Bibliografia Complementar 1. CASAGRANDE, Vinicius. Paisagismo para pequenos espaços. Guia prático e ilustrado.

Coleção Biblioteca Natureza. São Paulo: Europa, 2010. 2. CHING, Francis D. K. Arquitetura, Forma, Espaço e Ordem. São Paulo: Martins Fontes,

1998. 3. GURGEL, Mirian. Projetando espaços: design de interiores. São Paulo: Editora SENAC,

2013. 4. LITTLEFIELD, David. Manual do arquiteto: planejamento, dimensionamento e projeto.

Porto alegre: Bookman, 2011. 5. PANERO, Julius. Dimensionamento humano para espaços interiores: um livro de

consulta e referência para projetos. Barcelona: G. Gilli, 2002.

5HIUD - HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO NO BRASIL

74

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a criar um "beanchmark" de formas, soluções e

técnicas do projeto arquitetônico brasileiro, ponderando aspectos positivos e negativos das

experiências arquitetônicas no Brasil; diagnosticar e emitir pareceres técnicos, identificando as

características da arquitetura e do urbanismo brasileiro, contribuindo para sua consolidação;

conceber e desenvolver objetos arquiteturais, com alto grau de satisfação estética e funcional,

contribuindo com o repertório de projeto e soluções projetuais brasileiros; catalogar

elementos e características de edificações significativas da arquitetura brasileira, para

intervenção em restauração ou reforma, preservando a sua identidade construtiva; e

diagnosticar o desenho urbano da cidade brasileira para fins de readequação urbana,

considerando as especificidades históricas do país. O processo de aprendizagem será

desenvolvido mediante aulas teóricas dialogadas, aulas práticas, estudo de casos, visitas

técnicas, debates sobre assuntos previamente selecionados e trabalhos individuais e em grupo.

A avaliação da aprendizagem será processual, realizada por meio da aplicação de provas,

elaboração de trabalhos e acompanhamento da efetiva participação do aluno nas atividades

programadas.

Bibliografia Básica 1. BRUAND, Yves. Arquitetura contemporânea no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2003. 2. REIS FILHO, Nestor Goulart. Quadro da Arquitetura no Brasil. São Paulo: Perspectiva,

2004. 3. SEGAWA, Hugo. Arquiteturas no Brasil: 1900-1990. São Paulo: EDUSP, 2002.

Bibliografia Complementar 1. MENDES, Chico; VERISSIMO, Chico; BITTAR, Willian. Arquitetura no Brasil de Cabral a

Dom João VI. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2007. 2. MENDES, Chico; VERISSIMO, Chico; BITTAR, Willian. Arquitetura no Brasil de Dom João

VI a Deodoro. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2010. 3. UNDERWOOD, David. Oscar Niemeyer e o modernismo de formas livre no Brasil. São

Paulo: CosacNaify, 2002. 4. WARCHAVICK, Gregori. Arquiteturas do século XX. São Paulo: CosacNaify, 2006. 5. WEIMER, Gunter . Arquitetura popular brasileira. São Paulo: Martins Fontes, 2012.

5PRET - PROJETO DE PAISAGISMO

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno estará apto a realizar projetos de paisagismo, considerando as

abordagens multidisciplinares fundamentadas na história, legislação, meio ambiente e

sustentabilidade. Além disso, terá aprimorado suas técnicas de representação dos elementos

paisagísticos, dos equipamentos urbanos e demais componentes, à mão livre e digital. O aluno

75

será capaz de analisar e propor intervenções de forma consciente e estratégica que

contribuirão para agregar valores a paisagem construída.

Bibliografia Básica 1. CHACEL, Fernando. Paisagismo e Ecogenese. Rio de Janeiro: Editora Fraiha, 2004. 2. LIRA FILHO, José Augusto de. Paisagismo: princípios básicos. Viçosa: Aprenda fácil,

2001. 3. LIRA FILHO, José Augusto de; PAIVA, Haroldo Nogueira de; GONÇALVES, Wantuelfer.

Paisagismo: Elementos de composição e estética. Viçosa: Aprenda Fácil, 2002. Bibliografia Complementar

1. LIRA FILHO, José Augusto de; PAIVA, Haroldo Nogueira de; GONÇALVES, Wantuelfer. Paisagismo: Elaboração de projetos de jardins. Viçosa: Aprenda Fácil, 2003.

2. LANDIM, P.C. Desenho de Paisagem Urbana. São Paula: UNESP,2004. 3. ABBUD, Benedito. Criando paisagens: guia de trabalho em arquitetura paisagística. São

Paulo: Senac-SP, 2007. 4. TABACOW, José (org). Roberto Burle Marx : Arte e Paisagem. Rio de Janeiro, 2006. 5. BARBOSA, A.C.S. Paisagismo, jardinagem e plantas ornamentais. São Paulo. Iglu, 2009.

5PROT - PROJETO PÓLO GERADOR

Ementa

Nesta disciplina, o aluno projetará um equipamento urbano de alta complexidade, por meio da

compreensão de um polo gerador de tráfego. Aplicará critérios de espacialização das funções

da edificação, determinadas pela inter-relação entre as diversas atividades desenvolvidas nessa

edificação. A integração dos setores atenderá a critérios de circulação de pessoas, mercadorias

e veículos, considerando parâmetros para acessibilidade urbana e do usuário; e promoverá o

bem estar e segurança dos usuários, por meio da adequação ambiental e contextualizando o

desenvolvimento e os resultados alcançados. As aulas da disciplina serão compostas por aulas

dialogadas, no intuito do aluno desenvolver sentido crítico e implementar o conteúdo em suas

ações projetuais de forma natural. A avaliação será realizada através da análise da concepção

e diagnóstico urbano produzido e da elaboração do projeto final do polo de gerador de tráfego,

com todas as especificidades necessárias ao seu funcionamento.

Bibliografia Básica 1. UNWIN, S. A análise da arquitetura. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. 2. NEUFERT, Peter. Arte de projetar em arquitetura. 17 ed.. Portugual: Gustavo GIli, 2009. 3. MASCARÓ, Lúcia; MASCARÓ, Juan José. Ambiência urbana. Porto Alegre: Masquatro,

2009. Bibliografia Complementar

76

1. DENATRAN. Manual de procedimentos para o tratamento de polos geradores de tráfego. Brasilia, DENATRAN/FGV, 2001. Disponivel em: http://www.denatran.gov.br/publicacoes/download/PolosGeradores.pdf

2. MACARÓ, Juan Luis. Infraestrutura da paisagem. Porto Alegre: Masquatro, 2008.

3. FARRELY, Lorraine. Técnicas de representação em arquitetura. São Paulo: Bookman, 2011.

4. KOWALTOWSKI, Doris. O processo de projeto de arquitetura em arquitetura: da teoria a tecnologia. São Paulo: Oficina de Textos, 2011.

5. MCLEOD, Virginia. Detalhes construtivos da arquitetura contemporânea com vidro. São Paulo, Bookman, 2012.

5SIEA - SISTEMAS DE AÇO E MADEIRA

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno será capaz de determinar os principais esforços solicitantes

nas estruturas metálicas e de madeira, realizando o pré-dimensionando das principais peças

estruturais de acordo com esses esforços, observando as recomendações das normas técnicas

pertinentes; determinar qual o sistema estrutural mais adequado a ser utilizado, diante das

diversas opções técnicas disponíveis. Para isto serão trabalhados conteúdos sobre as

propriedades dos materiais aço e madeira, dos principais sistemas construtivos em estruturas

metálicas e de madeira, suas aplicações na indústria da construção civil, vantagens,

desvantagens, patologias e métodos executivos. tornando-se apto a determinar qual o sistema

estrutural mais adequado a ser utilizado, diante das diversas opções técnicas disponíveis. O

processo de aprendizagem será desenvolvido mediante aulas teóricas dialogadas, aulas

práticas, estudo de casos, debates sobre assuntos selecionados e visitas técnicas. A avaliação

da aprendizagem será processual, realizada por meio da aplicação de provas, elaboração de

trabalhos e acompanhamento participação do aluno nas atividades programadas.

Bibliografia Básica 1. CALIL, Carlito; MOLINA, Julio Cesar. Cobertura de estrutura em madeira: exemplos de

calculo. São Paulo: Pini, 2010. 2. DIAS, L. A. M.. Aço e arquitetura: edificações de aço no Brasil. São Paulo: Zigurate, 2001. 3. PFEIL, Walter; PFEIL, Michele. Estruturas de aço: dimensionamento prático de acordo

com a NBR 8800:2008. Rio de Janeiro: Ltc, 2009. Bibliografia Complementar

1. MOLITERNO, Antonio. Elementos para projetos em perfis leves de aço. São Paulo: Edgar Blucher, 1998.

2. CALIL, Carlito; LAHR, F. A. R.; DIAS, A. A. Dimensionamento de elementos estruturais de madeira. Barueri, SP: Manole, 2002.

77

3. CENTRO BRASILEIRO DE CONSTRUÇÃO EM AÇO. Manuais de construção em aço. Online

4. REBELLO, Yopanan C.P. Estruturas de aço, concreto e madeira: atendimento da expectativa dimensional. São Paulo: Zigurate, 2005.

5. RUTMAN, Jacques. A obra em aço de Zanetinni. São Paulo: JJ Carol, 2011.

10º SEMESTRE

5ORXT - CUSTOS DE PROJETO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS

Ementa

Nesta disciplina, o aluno desenvolverá a capacidade de elaborar orçamentos, utilizando os

conceitos de composição de custos, BDI, encargos sociais, tributos e formação de preços. Irá

também desenvolver a capacidade de elaborar cronogramas físico-financeiros, redigir

memorial de especificações e contratos de prestação de serviços de projetos e obras, licitações

e incorporações. Para isso, serão discutidas questões relacionadas ao planejamento do

canteiro de obras, controle de qualidade de materiais utilizados na obra e ferramentas de

gerenciamento de obras para todas as fases construtivas, incluindo aspectos econômicos e

ambientais. Todo esse processo será culminado com entrega de um orçamento completo de

uma edificação, que deverá ser elaborado pelo aluno ao longo da disciplina.

Bibliografia Básica 1. BORGES, Alberto de Campos. Prática das pequenas construções. Vol.1. São Paulo:

Edgard Blucher, 2009. 2. MASCARÓ, Juan. O custo das decisões arquitetônicas. São Paulo: Maisquatro, 2006. 3. MATTOS, Aldo Dórea. Planejamento e controle de obras. São Paulo: Pini, 2010.

Bibliografia Complementar 1. GOLDMAN, Pedrinho. Introdução ao planejamento e controle de custos na construção

civil brasileira. São Paulo:Pini, 1997. 2. MATTOS, Aldo Dórea. Como preparar orçamento de obras. São Paulo: Pini, 2007. 3. SANTOS, Adriana de Paula Lacerda; JUNGLES, Antonio Edesio. Como gerenciar as

compras de materiais na construção civil. São Paulo: Pini, 2010. 4. SILVA, Alexsandro Amarante. Planejamento e controle de empreendimentos com MS

Project. São Paulo: Ciência Moderna, 2007. 5. TCPO 14: tabelas de composição de preços para orçamento. São Paulo: Pini, 2012.

5ESRO - ESTUDOS BRASILEIROS Ementa

78

Nesta disciplina, o aluno se familiarizará com a formação histórica e cultural do povo brasileiro,

a identidade nacional e da cultura brasileira, o nacionalismo e regionalismo no Brasil, a cultura

e culturas brasileiras, seus aspectos étnicos e sociais e dos movimentos culturais e políticos. Ao

final do curso, estará apto a atuar em processos de tomada de decisão que envolvam questões

socioeconômicas e territoriais, que afetam a sociedade; mapear e realizar análise crítica das

diferentes culturas regionais, para elaborar projetos, que preservem os costumes e crenças da

população; analisar criticamente, culturas e hábitos da sociedade brasileira, respeitando as

diversidades de região e local; reconhecer as forças que atuam na formação e transformação

da cultura, das cidades e do meio ambiente; e avaliar a realidade da cultura contemporânea e

características da sociedade, visando o fortalecimento de culturas locais como afirmação de

identidade. O processo de aprendizagem será desenvolvido mediante aulas teóricas

dialogadas, aulas práticas, estudo de casos, debates sobre assuntos previamente selecionados

e trabalhos individuais e em grupo. A avaliação da aprendizagem será processual, realizada por

meio da aplicação de provas, elaboração de trabalhos e acompanhamento da efetiva

participação do aluno nas atividades programadas.

Bibliografia Básica 1. DAMATTA, Roberto. A casa & a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. Rio

de Janeiro: Rocco, 1997. 2. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. 3. REIS FILHO, Nestor Goulart. Quadro da arquitetura no Brasil. São Paulo: Perspectiva,

2014. Bibliografia Complementar

1. VAN LEGEN, Jhoan. Arquitetura dos Índios da Amazônia. São Paulo: B4, 2013. 2. CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Unesp; Editora Estação

Liberdade, 2001. 3. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Ltc, 1989. 4. MONGIN, Olivier. A condição urbana: a cidade na era da globalização. São Paulo:

Estação Liberdade, 2009. 5. ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 2003.

5GEOD - GESTÃO DE PROJETOS E OBRAS Ementa

Ao final da disciplina, o aluno será capaz de planejar obras economicamente racionalizadas e

tecnologicamente inovadoras, coordenar e gerenciar projetos e obras para construções de

edificações e avaliar viabilidade econômica para execução de empreendimentos da construção

civil. Tais ações serão possíveis a partir da compatibilização de projetos multidisciplinares, do

conhecimento de softwares auxiliares, da organização de etapas de gestão e de produção, além

79

da aplicação de técnicas para otimização e enxugamento de custos. A metodologia em sala de

aula privilegiará análises de projetos arquitetônicos e seus complementares e estudos para

aplicação de técnicas Lean nos mesmos e no gerenciamento de projetos. Esta metodologia

permitirá ao aluno aplicar soluções projetuais de forma preventiva para a manutenção dos

processos de gestão que garantam a qualidade do empreendimento. O discente também

realizará estudos de caso desenvolvidos a partir de análises in-locco de construções na cidade.

Ambas as análises irão compor as avaliações da disciplina.

Bibliografia Básica 1. CASTILHO, José Roberto Fernandes. O arquiteto e as leis: elementos de direito de

arquitetura. São Paulo: Pillares, 2012. 2. MATTOS, Aldo Dórea. Planejamento e controle de obras. São Paulo: Pini, 2010. 3. MELHADO, S. B. et al. Coordenação de projetos de edificações. São Paulo: O Nome da

Rosa, 2005. Bibliografia Complementar

1. MASCARÓ, Juan Luis; YOSHINAGA, Mário. Infraestrutura urbana. Porto Alegre: Masquatro, 2005.

2. PRADO, Darci; FERNANDES, Fernando Ladeira. Planejamento e controle de projetos. V.2 Vova Lima: Falconi, 2014.

3. BERNARDES, Cláudio. Qualidade e o custo das não-conformidades em obras de construção civil. São Paulo: Pini, 1998.

4. NOCÊRA, Rosaldo de Jesus. Gerenciamento de projetos: abordagem prática para o dia a dia do gerente de projetos. Rio de Janeiro: RJN, 2012.

5. SILVA, Maria Angelica Covelo; SOUZA, Roberto de. Gestão do processo de projetos de edificação. São Paulo: O Nome da Rosa, 2003.

5PASA - PAISAGISMO URBANO

Ementa

Ao final desta disciplina, o aluno será capaz de aplicar os conceitos basilares da arquitetura

paisagística e discutir sua importância no ambiente urbano. A partir da articulação das teorias,

conceitos e exemplos projetuais, o estudante estará apto a realizar diagnósticos, identificando

as principais características de dada área, aplicar recursos técnicos adequados a cada

intervenção, elaborar projetos de paisagismo urbano, além de realizar análises críticas acerca

da paisagem, especialmente a paisagem urbana. Além disso, em paralelo com os conteúdos

teóricos e técnicos, durante a disciplina o aluno desenvolverá o desenho paisagístico,

objetivando a melhoria da qualidade de vida na cidade. As aulas contarão com aulas

expositivas, debates, leitura e discussão de textos e análise de projetos existentes. No processo

80

de avaliação, o aluno aplicará os conhecimentos construídos através de seminários, projetos

de paisagismo e prova.

Bibliografia Básica 1. AB`SABER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas.

São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. 2. ABBUD, Benedito. Criando paisagens: guia de trabalho em arquitetura paisagística. São

Paulo: Senac, 2006. 3. DEL RIO, Vicente. Desenho urbano contemporâneo no Brasil. Rio de Janeiro: LTC,

2013. Bibliografia Complementar

1. LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa, SP: Plantarum, 1992. 3Vols.

2. MACEDO, Silvio Soares; SAKATA, Francini Mariliz Gramacho. Parques urbanos no Brasil. São Paulo: EDUSP, 2003.

3. SUN, Alex. Projeto da praça: convívio e exclusão do espaço público. São Paulo: Senac-SP, 2008.

4. SAKATA, Francini Mariliz Gramacho. Paisagismo urbano: requalificação e criação de imagens. São Paulo: EDUSP, 2011.

5. COHEN, Ilka Stern.Planejamento e desenho da paisagem: Sergio Santana. São Paulo: C4, 2010.

5TETY - TÉCNICAS RETROSPECTIVAS Ementa

Nesta disciplina, o aluno irá desenvolver sua capacidade de analisar questões teóricas e

metodológicas relativas a intervenção no patrimônio cultural, aplicando as diretrizes

estabelecidas no conceito de restauração, nas cartas patrimoniais e na legislação patrimonial

vigente. Além disso, o aluno terá contato com projetos e obra de intervenção e restauração,

possibilitando assim elaborar uma análise crítica com relação às decisões projetuais adotadas.

O aluno também fará trabalho prático, no qual irá identificar e analisar as patologias existentes

em um edifício de valor histórico e propor as diretrizes básicas para a solução dos problemas,

dando início as etapas de elaboração de um projeto de restauração. A metodologia a ser

utilizada para que o aluno atinja tais objetivos será baseada em aulas expositivas, leitura de

textos, debates, estudos de casos e visita técnica. A apreensão do aluno com relação ao

conteúdo da disciplina será avaliada de forma processual, através da participação do mesmo

nas atividades práticas, nas apresentações dos estudos de caso e através de uma avaliação

escrita.

Bibliografia Básica 1. BRANDI, Cesare. Teoria da restauração. São Paulo: Atelier Editorial, 2004.

81

2. CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade, 2001. 3. POULOT, Dominique. Uma história do patrimônio no ocidente. São Paulo: Estação

Liberdade, 2009. Bibliografia Complementar

1. BOITO, Camillo. Os restauradores: conferência feita na exposição de Turim em 7 de junho de 1884. São Paulo: Ateliê Editorial, 2002.

2. VARGAS,Heliana Comin; CASTILHA,Ana Luisa Howard de. Intervenções em centros urbanos: objetivos , estratégia e resultados. São Paulo: Manole, 2015.

3. PELEGRINI, Sandra C. A. Patrimônio cultural: consciência e preservação. São Paulo: Brasiliense, 2009.

4. LEMOS, Carlos. Como nasceram as cidades brasileiras. São Paulo: Nobel, 2016. 5. LIMA, Evelyn Furquim Werneck. Arquitetura, teatro e cultura: revisitando espaços,

cidades e dramaturgos do século XVII. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2012.

ATIVIDADES

5ZAR1 - PEX - PROGRAMA DE EXPERIÊNCIAS Ementa

O PEX - Programa de Experiências - permite ao aluno desenvolver sua capacidade de

aprendizagem ativa. Através do PEX, o aluno realiza uma série de atividades que lhe são

oferecidas pela Instituição e, através delas, desenvolve competências alinhadas com o perfil

profissiográfico do curso. O PEX possui um regulamento próprio, que normatiza e determina a

sua forma de funcionamento.

Bibliografia Básica De acordo com as normas do regulamento próprio. Bibliografia Complementar De acordo com as normas do regulamento próprio.

5YAR2 - PESQUISA DE TRABALHO FINAL Ementa

Nesta disciplina o aluno definirá o tema e aprofundará o seu conhecimento sobre o mesmo a

partir da elaboração de pesquisa que o embasará teórica, conceitual, formal, programática e

funcionalmente. O aluno demonstrará habilidade em desenvolver e pesquisar o tema proposto

bem como a pertinência do mesmo para um Projeto Final de Graduação de curso.

Bibliografia Básica De acordo com as normas do regulamento próprio.

82

Bibliografia Complementar De acordo com as normas do regulamento próprio.

5YAR3 - PROJETO FINAL DE GRADUAÇÃO Ementa

O PFG – Projeto Final de Graduação - é atividade integrante da matriz curricular, de caráter

obrigatório, desenvolvido individualmente pelo aluno e sob a orientação de um professor do

curso. O PFG possui um regulamento próprio, que normatiza e determina a sua forma de

funcionamento. O PFG qualifica o aluno do Curso de Arquitetura e Urbanismo para o acesso ao

exercício profissional através da elaboração de um trabalho de sua livre escolha, com

complexidade temática suficiente para explicitar o nível de conhecimento apreendido ao longo

da formação acadêmica e, diretamente relacionado às atividades e atribuições profissionais do

Arquiteto e Urbanista.

Bibliografia Básica De acordo com as normas do regulamento próprio. Complementar De acordo com as normas do regulamento próprio.

5XAR1 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO Ementa

O Estágio Curricular é a atividade de aprendizagem profissional, social e cultural, desenvolvida

pelo aluno, junto à pessoa jurídica de direito público ou privado, sob supervisão e coordenação

da Instituição. Através do Estágio, o aluno pode complementar a sua formação educacional e

aprimorar a sua prática profissional do estudante, mediante efetiva participação no

desenvolvimento de programas e planos afetos à organização em que se realize o Estágio. O

Estágio possui um regulamento próprio, que normatiza e determina a sua forma de

funcionamento.

Bibliografia Básica De acordo com as normas do regulamento próprio. Bibliografia Complementar De acordo com as normas do regulamento próprio.

83

5LIBR - LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS Ementa

Nessa disciplina, o aluno será conscientizado da necessidade da consolidação das políticas

atuais e da implementação de novas políticas de inclusão social para os surdos. Também

conhecerá e discutirá a respeito da história de pessoas surdas, sua língua e cultura, assim como

os aspectos linguísticos das línguas de sinais. Ao final da disciplina o aluno estará apto a se

comunicar, ainda que de forma básica e introdutória, na Língua Brasileira de Sinais - Libras,

utilizando o alfabeto manual datilológico e um vocabulário de sinais, além de desenvolver o

conhecimento de aspectos sintáticos, morfológicos e fonológicos desta língua.

Bibliografia Básica 1. FERREIRA, Lucinda. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo

brasileiro, 2010 2. KARNOPP Lodenir Becker; QUADROS, Ronice Muller de. Língua de sinais brasileira:

estudos linguísticos. Porto alegre: Artmed, 2009. 3. GESSER, AUDREI. LIBRAS? que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da

língua de sinais e da realidade surda. [S.l.]: PARÁBOLA, 2009 Bibliografia Complementar

1. HONORA, Marcia; FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro ilustrado de língua brasileira de sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda cultural, 2009

2. PINTO, Mariê Augusta de Souza. Minha Tabuada em Libras. [S.l.]: SEMEDITORA, 2005 3. SALLES, Heloisa Maria Moreira Lima et al. Ensino de língua portuguesa para surdos:

caminhos para a prática pedagógica. Brasília: MEC/SEESP, 2004. 2v 4. CAPOVILLA, Fernando César; MAURICIO, Aline Cristina L.; RAPHAEL, Walkiria Duarte.

NOVO DEIT-LIBRAS.DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO ILUSTRADO TRILIGUE DA LINGUA DE SINAIS Brasileira (LIBRAS). São Paulo: USP, 2013. 2v.

5. QUADROS, Ronice Muller de. Tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa, O: Programa nacional de apoio à educação de surdos. Brasília: MEC, 2004.