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PROJETO PEDAGÓGICO FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DE SAÚDE CURSO DE FONOAUDIOLOGIA BACHARELADO COORDENADORA: Profª. MARIA REGINA FRANKE SERRATTO

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PROJETO

PEDAGÓGICO

FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DE SAÚDE

CURSO DE FONOAUDIOLOGIA – BACHARELADO

COORDENADORA:

Profª. MARIA REGINA FRANKE SERRATTO

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SUMÁRIO

1.1 Identificação ................................................................................................................... 3

1.2 Missão ............................................................................................................................ 3

1.3 Histórico da Instituição ................................................................................................ 3

2. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS ......................................................................................... 7

2.1 Políticas Aplicadas aos Cursos de Graduação ............................................................ 7

2.1.1 Política de Educação Ambiental ......................................................................... 7

2.1.2 Política de Educação das Relações Étnico–Raciais e para o ensino de

História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena .............................................................. 8

2.1.3 Política de Educação em Direitos Humanos ..................................................... 8

2.1.4 Política de Educação à Distância....................................................................... 9

2.1.5 Política de Internacionalização .......................................................................... 9

2.1.6 Política de Inclusão de Pessoas com Deficiência .......................................... 11

2.1.7 Política de Auto-avaliação Institucional .......................................................... 11

2.1.8 Política para Atividades de Pesquisa .............................................................. 12

2.1.9 Políticas de Atendimento aos Docentes ......................................................... 13

2.1.10 Política de Qualificação do Corpo Docente .................................................. 13

2.1.11 Política de Atendimento aos Acadêmicos ................................................... 14

3 PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO: ................................................................... 14

4. DADOS GERAIS DO CURSO ........................................................................................ 21

5 ORGANIZAÇÃO E MATRIZ CURRICULAR .................................................................... 22

5.1 Objetivos do curso ...................................................................................................... 22

5.2 Perfil do egresso ......................................................................................................... 23

5.3 Perfil do corpo docente .............................................................................................. 25

5.4 Matriz curricular .......................................................................................................... 27

6 AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM ................................. 31

7 BIBLIOTECA .................................................................................................................... 34

8 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DOS COMPONENTES CURRICULARES ...................... 37

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1.1 Identificação

Mantenedora: SOCIEDADE EDUCACIONAL TUIUTI LTDA

CNPJ: 76.590.249/0001-66

Endereço: Rua Sydnei Antonio Rangel Santos, 245 – Bairro Santo Inácio

CEP 82010-330 – Curitiba.

Mantida: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

Reitor: LUIZ GUILHERME RANGEL SANTOS

Endereço: Rua Sydnei Antonio Rangel Santos, 245 – Bairro Santo Inácio

CEP 82010-330 – Curitiba.

Base Legal:Credenciada por Decreto Presidencial de 7 de julho de 1997 – D.O.U.

nº. 128, de 8 de julho de 1997, Seção 1, página 14.295.

1.2 Missão

“Possibilitar a Promoção Humana por intermédio da produção e da

transmissão de conhecimento, pelo fomento à cultura e ao progresso científico, para

assim contribuir com o desenvolvimento da humanidade”.

1.3 Histórico da Instituição

A origem da Universidade Tuiuti do Paraná remete ao ano de 1958, quando

da criação do curso preparatório para exame de admissão para o Colégio Militar

pelo Professor Sydnei Lima Santos.

A atual “Sociedade Educacional Tuiuti Ltda.” foi fundada em 24 de maio de

1966, no município de Curitiba, PR. Enquadrada, na época, perante o Ministério da

Fazenda, com “associação”, com fins educacionais, tendo como finalidade o

desenvolvimento cultural, educacional e social, além do atendimento de outras

necessidades reais para o progresso da comunidade e do país.

As raízes da criação da Universidade Tuiuti do Paraná remontam ao ano de

1966, com a criação do Colégio Tuiuti. A experiência educacional foi bem-sucedida

no âmbito do Ensino Fundamental e Médio, fato que estimulou a oferta de cursos em

nível superior.

No ano de 1973 foram iniciados os cursos superiores. Foi nesse momento

que a Sociedade Educacional Tuiuti, reconhecida de utilidade pública federal, obteve

autorização para o funcionamento da Faculdade Tuiuti com os cursos de Pedagogia,

Letras/Português-Inglês e Psicologia. Em 1981 foi autorizada a Faculdade de

Reabilitação Tuiuti, com os cursos de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia

Ocupacional. Com abertura de perspectivas no mercado de trabalho, a instituição

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implantou, em 1992, o curso de Tecnologia em Processamento de Dados e o curso

de Odontologia. Em 1993, teve início o curso de Direito.

Em 1994, com a transformação em Faculdades Integradas da Sociedade

Tuiuti – FISET- foram autorizados novos cursos de graduação voltados para a

formação de cidadania e de pessoas qualificadas para o mercado de trabalho,

alavancando as condições de amadurecimento necessárias ao ensino da pós-

graduação, desenvolvida em nível de especialização (lato sensu) desde 1980. A

partir de então, a pós-graduação tornou-se atividade integrante da instituição,

culminando com a criação em 1987 do CEPPE (Centro de Pós-Graduação,

Pesquisa e Extensão), transformado em Pró- Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa

e Extensão no ano de 2002.

No decorrer desses anos, cursos de pós-graduação lato sensu têm sido

ofertados nas diferentes áreas do conhecimento, atendendo a demanda de

formação continuada. Destaca-se a preocupação com a formação e aprimoramento

de recursos humanos em relação às necessidades do mundo do trabalho.

Credenciada por decreto Presidencial em 7 de julho de 1997, a

Universidade Tuiuti do Paraná – UNIVERSIDADE TUIUTI, tem como missão

“possibilitar a Promoção Humana por intermédio da produção e da transmissão de

conhecimento, pelo fomento à cultura e ao progresso científico, para assim contribuir

com o desenvolvimento da humanidade”.

A Pós-Graduação stricto-sensu teve início em 1998. Foi recomendado pela

CAPES o Curso de Mestrado em Distúrbios da Comunicação em 1998. E, em 1999

foram recomendados os Programas de Educação e de Comunicação e Linguagens,

ambos com cursos de Mestrado. Esses cursos têm reconhecimento nacional e

internacional. Os três Programas são compostos por cursos de Mestrado e de

Doutorado. O curso de Doutorado em Distúrbios da Comunicação foi recomendado

pela CAPES em 2007. Em 2010 foram credenciados pela CAPES os cursos de

Doutorado em Educação e de Doutorado em Comunicação e Linguagens. No

mesmo ano foi recomendado pela CAPES e teve início o curso de Mestrado em

Psicologia, somando quatro Programas de Pós-Graduação stricto sensu.

Na busca da excelência em todas as esferas de sua atuação, a Universidade

tem procurado retratar sua realidade institucional desenvolvendo mecanismos que

possibilitem seu aperfeiçoamento e adequação da oferta de cursos à realidade

regional e nacional. Todos os cursos são organizados por área do conhecimento

compondo as faculdades que integram a Universidade, distribuídas em diferentes

campus na cidade de Curitiba. Em 2008 após um trágico incêndio nas instalações do

campus Champagnat, os cursos lá instalados foram remanejados para o campus

Prof. Sydnei Lima Santos/Unidade Sede Administrativa onde também se localiza a

Reitoria da Universidade. Atualmente as faculdades possuem a seguinte distribuição

e oferta de cursos:

1) Campus Prof. Sydnei Lima Santos / Unidade Sede Administrativa

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1.1 Faculdade de Ciências Humanas, Letras e Artes com os cursos de

História, Pedagogia, Curso Superior de Tecnologia em Fotografia e o Programa de

Pós-Graduação stricto sensu - Mestrado Acadêmico e Doutorado Acadêmico em

Educação.

1.2 Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas com os cursos de

Administração, Ciências Contábeis, Comunicação Social, Curso Superior de

Tecnologia em Marketing e o Programa Pós-Graduação stricto sensu - Mestrado

Acadêmico e Doutorado Acadêmico em Comunicação e Linguagens.

1.3 Faculdades de Ciências de Ciências Exatas e de Tecnologia com os

cursos de bacharelado em Agronomia, Arquitetura e Urbanismo, Ciência da

Computação, Design de Moda, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia

Mecânica, Engenharia da Produção, Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas, Tecnologia em Design de Interiores, Tecnologia em Design Gráfico.

1.4 Faculdade de Ciências Biológicas e de Saúde, com os cursos de

Bacharelado em Biomedicina, Biotecnologia, Enfermagem, Fisioterapia,

Fonoaudiologia, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Curso

Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética, Programa Pós-Graduação stricto

sensu - Mestrado e Doutorado Acadêmico em Distúrbios da Comunicação - e o

Programa de Pós-Graduação stricto sensu - Mestrado em Psicologia.

1.5 Faculdades de Ciências Aeronáuticas, com o Curso Superior de

Tecnologia em Manutenção de Aeronaves.

2) Campus Schaffer

2.1 Faculdade de Ciências Biológicas e de Saúde com os cursos de

Licenciatura e Bacharelado em Educação Física.

3) Campus Bacacheri

3.1 Faculdade de Ciências Aeronáuticas com o curso de Tecnologia em

Pilotagem Profissional de Aeronaves.

4) Campus Mossunguê

4.1 Faculdade de Ciências Jurídicas com o curso de Direito.

A Coordenadoria de Pós-Graduação Stricto Sensu vem articulando,

atualmente, as atividades dos seguintes Programas:

- Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu, Mestrado/Doutorado Acadêmico em

Distúrbios da Comunicação, com área de concentração em Linguagem e Audição:

Modelos Fonoaudiológicos. Aprovado pela CAPES (ofício de 21/12/1998 nº. Ref.

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CAA/CTC/193), este Programa possui infraestrutura laboratorial de alta precisão e

qualidade, formando pesquisadores e docentes nos domínios da linguagem, voz e

audição.

- Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu, Mestrado/Doutorado Acadêmico em

Educação, com área de concentração em Educação (aprovado por ofício de

09/04/1999 nº. Ref. CAA/CTC/11), que desenvolve atividades de pesquisa sobre

políticas públicas, gestão da educação e práticas pedagógicas, em diferentes

contextos históricos, e no âmbito das instituições de ensino, do sistema educacional

e em diversos outros espaços da sociedade.

- Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu, Mestrado/Doutorado Acadêmico em

Comunicação e Linguagens, com área de concentração em Interfaces de

Linguagens Verbais e Não-Verbais (credenciado por ofício de 23/08/1999 nº. Ref.

CAA/CTC/101), que direciona suas pesquisas para o estudo dos processos

comunicacionais veiculados pelas mídias analógicas e digitais, enfocando o papel

das nossas tecnologias e as diversas representações sociais e culturais.

- Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu, Mestrado em Psicologia, com duas

áreas de concentração: Psicologia Forense e Psicologia Social Comunitária

(credenciado por ofício nº 061-11/2010/CTC/CAAII/DAV/CAPES, de 6 de outubro de

2010). A Psicologia Forense é a aplicação do conhecimento psicológico aos

indivíduos que têm qualquer tipo de envolvimento com a lei. A Psicologia Social

Comunitária dedica-se à presença dos problemas psicossociais.

Desde sua fundação, de acordo com sua missão, a Universidade Tuiuti tem se

empenhado para corresponder às expectativas e aos desafios do contexto social no

qual está inserida, atuando administrativa e academicamente em consonância com o

preconizado nas determinações legais vigentes. Essa atuação encontra-se

registrada em seus principais documentos institucionais: PPI – Projeto Pedagógico

Institucional e no PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional.

Esses documentos têm sido sistematicamente revisados, com envolvimento

cada vez maior de toda a comunidade acadêmica, no aprimoramento das políticas

que alicerçam e identificam seu perfil institucional, estabelecendo um programa

exequível de metas e ações que visam a qualificação e especialização educacional

e tecnológica, comprometidas com os anseios e necessidades sociais.

A autoavaliação institucional, implantada desde 1993 é entendida como

responsabilidade coletiva, constituindo-se em um processo gradativo de busca do

aperfeiçoamento da qualidade do desempenho acadêmico, do planejamento da

gestão universitária e do relacionamento com a sociedade. Sua concepção é a de

um processo integrador, que revela, discute, complementa, amplia e propõe

caminhos de ação para a gestão acadêmica e administrativa da instituição. Tais

aspectos foram reforçados com a criação da CPA (Comissão Própria de Avaliação),

em atendimento à Lei nº 10.861 de 14 de abril de 2004, que instituiu o Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Esta Comissão, em

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funcionamento desde 2004 tem trabalhado em consonância com a metodologia

proposta pelo MEC, norteando a organização e a gestão institucional.

A administração da Tuiuti sabe que, ao completar décadas de muita luta pela

excelência na educação, uma grande certeza se fortificou: nessa batalha, diferentes

de tantas outras, só restaram sinais de sucesso, pois a instituição continua

crescendo, tanto em estruturas quanto na qualidade de seus cursos.

A progressiva afirmação da “Promoção Humana”, desde o seu primeiro ano

de vida até os dias atuais, fez da Tuiuti uma universidade produtora do saber, apta a

desenvolver projetos de pesquisa que estimulam a ciência, a tecnologia e a

inovação, voltados para a expansão das fronteiras do conhecimento humano e para

a melhoria da qualidade de vida da sociedade como um todo.

Desta forma, a Universidade Tuiuti, no decorrer de sua existência tem

consolidado e harmonizado seu processo de integração não só com ensino de

Graduação e Pós-Graduação, mas também com toda a comunidade com a qual está

envolvida, pela relevância de seus serviços internos e externos prestados, sejam

eles acadêmicos e/ou profissionais, diversificando suas atividades por meio de

programas, cursos e atividades de extensão e de pesquisa.

Persuadida de que essa integração acelera também o processo de

desenvolvimento econômico e social, em quadros harmônicos e equilibrados, a

UNIVERSIDADE TUIUTI empenha-se por melhorar a qualidade de vida da

comunidade a que serve e continuará, promovendo o ser humano em todas as suas

instâncias, em busca do progresso contínuo do saber.

2. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

2.1 Políticas Aplicadas aos Cursos de Graduação

2.1.1 Política de Educação Ambiental

A educação ambiental, no âmbito dos cursos de graduação, visa promover

valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas à

preservação do meio ambiente. A educação ambiental é um componente essencial e

permanente e sua implementação se dá por meio do pluralismo de ideias e de

concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade,

explicitadas no projeto pedagógico de curso.

Cabe aos cursos da Universidade Tuiuti a abordagem articulada das questões

ambientais, garantindo o projeto educativo e o fortalecimento da consciência crítica

sobre a problemática ambiental e social, utilizando para esse fim os componentes

curriculares Projeto/Estudos Interdisciplinares, atividades de extensão e pesquisa de

forma contínua e permanente.

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A capacitação de recursos humanos e o desenvolvimento de estudos,

instrumentos e metodologias que visem à incorporação da dimensão ambiental de

forma interdisciplinar, nos diferentes níveis e modalidades de ensino é intermediada

pela Coordenadoria de Capacitação Profissional – CCP.

A política de Educação Ambiental está regulamentada pela Instrução Normativa -

IN 03/2012 e Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012 que estabelece as

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental.

2.1.2 Política de Educação das Relações Étnico–Raciais e para o ensino de História

e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

A educação das relações étnico–raciais visa promover valores sociais e

conhecimentos voltados aos diversos aspectos da história e da cultura que

caracterizam a formação da população brasileira a partir destes dois grupos étnicos.

A educação das relações étnico-raciais é um componente essencial e permanente e

sua implementação está relacionada com o princípio do pluralismo de ideias e

perspectivas interdisciplinares, explicitadas nos projetos pedagógicos de curso.

Cabe aos cursos da Universidade Tuiuti a abordagem articulada das questões

étnico-raciais, garantindo o projeto educativo e fortalecimento da consciência crítica

sobre a temática, utilizando para esse fim os componentes curriculares

Projeto/Estudos Interdisciplinares, atividades de extensão e pesquisa.

A capacitação de recursos humanos e o desenvolvimento de estudos,

instrumentos e metodologias que visem à incorporação da educação das relações

étnico-raciais e para o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena de forma

interdisciplinar, nos diferentes níveis e modalidades de ensinoé intermediada pela

Coordenadoria de Capacitação Profissional – CCP.

A política de educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e

cultura afro-brasileira e indígena está regulamentada pela Instrução Normativa - IN

04/2012 e fundamentada na Resolução CNE/CP nº 1, De 17 de junho de 2004 que

institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-

Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

2.1.3 Política de Educação em Direitos Humanos

A política institucional de Educação em Direitos Humanos da UNIVERSIDADE

TUIUTI visa promover valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes,

competências e práticas educativas voltadas à mudança e transformação social,

fundamentando-se nos princípios da dignidade humana, da igualdade de direitos, do

reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades, da laicidade do

Estado e da democracia na educação.

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Cabe aos cursos da Universidade Tuiuti a abordagem articulada das questões

relativas a Educação em Direitos Humanos, garantindo o contínuo projeto educativo

e fortalecimento da consciência crítica sobre a temática, utilizando para esse fim os

componentes curriculares, os Projetos e/ou Estudos Interdisciplinares e as

Atividades de Pesquisa e de Extensão.

A política de educação em Direitos Humanos é regulamentada pela Instrução Normativa - IN 06/2013 e fundamentada na Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012 que estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.

2.1.4 Política de Educação à Distância

A implementação da Educação a Distância na Universidade Tuiuti conta com o

apoio da Coordenadoria de Educação a Distância – CEAD e tem por objetivos

cumprir a missão institucional de oferecer novas opções para que seus alunos

estudem independente de barreiras de tempo e espaço; aperfeiçoar e modernizar a

estrutura educacional por intermédio da comunicação interativa; possibilitar outras

condições de integração entre ensino, pesquisa e extensão e capacitar

tecnologicamente profissionais da Universidade nas diversas áreas do

conhecimento, preparando-os para atuar nesta modalidade de ensino. Recomenda-

se a oferta de disciplinas na modalidade semipresencial, nos cursos de graduação

até o limite de 20% da carga horária total do curso, em conformidade com a portaria

MEC- 4059/2004. Tal oferta deverá possibilitar a autonomia do aluno por meio de

práticas de ensino-aprendizagem que incorporem o uso integrado de tecnologias da

informação e comunicação, encontros presenciais e atividades de tutoria (Ver anexo

K).

2.1.5 Política de Internacionalização

A Universidade Tuiuti concebe a internacionalização como um pressuposto fundamental da qualidade da educação superior, um empreendimento amplo de interação acadêmica e cultural por meio do ensino, da pesquisa e da prestação de serviços, que envolve a cooperação com universidades, empresas e governos. Assim, a internacionalização deve ser tratada como política institucional, que abrange estratégias diversas, como parcerias de ensino, pesquisa e serviços; mobilidade, recrutamento de alunos estrangeiros e uma cultura própria de internacionalização (Internationalisation at Home- IaH).

Diante das perspectivas abertas pela internacionalização universitária, na Universidade Tuiuti este processo busca articular-se ao ensino, à pesquisa e às necessidades sociais, por meio da cooperação bilateral/multilateral para a realização de cursos, atividades profissionais e de investigação, extensão, seminários e

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publicações conjuntas envolvendo missões docentes e discentes em todos os níveis de prática científica. A Universidade empenha-se em motivar, apoiar e acompanhar iniciativas que garantam a qualidade dessas ações, integradas aos diferentes modelos internacionais de educação superior, mediante seus instrumentos regulamentares e política de cooperação. Para tanto, em face das práticas acadêmicas globais mobilizadas para a internacionalização institucional, define suas necessidades e características culturais locais, baseada nas seguintes diretrizes:

Promoção de atividades que atendam às necessidades de comunicação e aprendizagem de línguas estrangeiras e portuguesa visando ao acesso a programas de mobilidade estudantil no âmbito da graduação e da pós-graduação;

promoção da integração de professores visitantes internacionais, nos Programas de Graduação, Pós-Graduação, Atividades Científicas e Extensão da Universidade Tuiuti;

estímulo à demanda pela mobilidade docente e discente, junto à comunidade acadêmica da Universidade Tuiuti e aos parceiros internacionais por meio da divulgação sistemática dos editais internacionais de pesquisa, chamadas de congressos internacionais, publicações em periódicos e trabalhos científicos;

dinamização e apoio às parcerias internacionais, buscando diversificar acordos que priorizem as áreas de atuação da UNIVERSIDADE TUIUTI e criar condições de mobilidade acadêmica para docentes e discentes de mestrado, doutorado (na modalidade “sanduíche”) e pós-doutorado, em parcerias com instituições estrangeiras;

utilização de recursos tecnológicos que possibilitem vencer barreiras limitadoras de espaço, para realizar cursos, palestras, conferências, seminários, defesas e outros meios de educação a distância (EAD);

estímulo à participação acadêmica dos alunos de Pós-Graduação no Programa Ciência sem Fronteiras – CsF do Governo Federal e programas afins, bem como em outras formas de mobilidade estudantil, com adequada definição de normas institucionais;

acolhimento de pesquisadores (docentes e discentes) estrangeiros com o envolvimento da ARI no apoio à busca de endereços de hospedagens, contatos e informações relevantes para uma boa adaptação do intercambista na comunidade acadêmica e social local;

apoio à internacionalização dos currículos e dos processos de ensino/aprendizagem e pesquisa juntamente com a Pró-Reitoria Acadêmica e a Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão;

estímulo à realização de atividades de extensão no exterior para alunos brasileiros e no Brasil para alunos com orientadores estrangeiros.

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2.1.6 Política de Inclusão de Pessoas com Deficiência

A Universidade Tuiuti do Paraná, com o intuito de maximizar a qualidade no

atendimento aos alunos com deficiência, criou a Comissão de Educação Inclusiva –

CEI. A comunidade universitária, diante de sua responsabilidade na formação de

cidadãos plenos e da necessidade de adaptar-se às atuais propostas de educação,

coloca em discussão as exigências de melhoria do ensino e, muito particularmente,

da prática educativa de inclusão. Integra as pessoas com deficiência no conjunto

dos cursos das Instituições de Educação Superior – IES - visando a ampliação de

seus espaços de participação social. Esta política está normatizada pela Instrução

Normativa 10/2012.

2.1.7 Política de Auto-avaliação Institucional

Entendendo a avaliação como um processo de reflexão-ação-reflexão, que

assume uma vertente crítica e reflexiva da própria ação, com o objetivo de analisá-la

e melhorá-la, a Universidade Tuiuti vem construindo estratégias para a melhoria

permanente da qualidade do ensino, pesquisa e extensão.

O Programa de Auto-avaliação Institucional se desenvolve de acordo com as

prerrogativas legais para a autorização e reconhecimento de cursos e

recredenciamento de instituições de ensino superior.

A experiência de avaliação institucional possibilita o aprimoramento das ações

e o planejamento das políticas de atuação da universidade, pois entende que seu

papel deve ir além do cumprimento das exigências impostas pela legislação,

orientando-se também pela manutenção dos compromissos sociais, frente aos

desafios que a sociedade enfrenta. Assim, na UNIVERSIDADE TUIUTI, a avaliação

institucional se dá com base no princípio norteador – a Promoção Humana - o que

significa que o seu trabalho ultrapassa o meramente profissional, pois se volta para

a formação do cidadão, possibilitando sua integração consciente e atuante em todas

as instâncias sociais, para a implementação de ações que levem à justiça e ao bem-

estar. Por entender que esse compromisso não se restringe à ação docente, o

programa de avaliação institucional da UNIVERSIDADE TUIUTI abrange:

todas as instâncias da instituição;

a composição do perfil da instituição, tendo em vista suas potencialidades

e necessidades de ajuste;

o entendimento de que os processos internos da instituição inserem–se

em um contexto mais amplo de relações socioeconômicas e políticas

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regionais, nacionais e internacionais, que orientam mas não determinam

sua ação;

a priorização de avaliações periódicas da formação dos alunos, das

políticas traçadas e das implementadas, rumo ao cumprimento do Projeto

Pedagógico Institucional e do Plano de Desenvolvimento Institucional;

a manutenção e ampliação de espaços de diálogos em todas as

instâncias institucionais.

Tem-se, portanto, que a meta da avaliação institucional na Universidade Tuiuti

é tornar-se instrumento para a gestão, fornecendo indicadores significativos sobre a

sua realidade - resultados e perspectivas - a todas as instâncias administrativas e

pedagógicas da universidade. Esses indicadores constituem-se em instrumentos

para a gestão dos processos internos e orientam o desenvolvimento de relações

com instâncias sociais afins.

Por se entender a importância da avaliação institucional nos processos de

gestão da Universidade Tuiuti do Paraná, estabelece-se:

a utilização de recursos tecnológicos digitais na estruturação de um

sistema de avaliação integrado e de um banco de dados;

a construção de indicadores e de processos analítico-interpretativos, com

base na busca da fidedignidade e das informações e na legitimidade dos

processos;

a definição de protocolos de coleta de dados abrangentes, ágeis e de fácil

utilização pelos avaliadores;

a manutenção de uma equipe permanente, atuante e atualizada técnica e

teoricamente, para gerir os processos de avaliação institucional.

Tanto a avaliação institucional quanto a de cursos têm-se constituído em

processo altamente integrado, em parceria com o planejamento e a gestão. Tais

aspectos foram reforçados com a criação da CPA (Comissão Própria de Avaliação),

em atendimento à Lei nº 10861 de 14 de abril de 2004, que instituiu o Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Esta Comissão, em

funcionamento desde 2004, tem trabalhado em consonância com a metodologia

proposta pelo MEC, norteando a organização e a gestão institucional. Essa política

está normatizada pela Instrução Normativa - IN 13/2006.

2.1.8 Política para Atividades de Pesquisa

A pesquisa pode ser definida como um procedimento racional e sistemático que

tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas propostos, de forma a

contribuir para a expansão do conhecimento humano, para o progresso tecnológico

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e também para a melhoria da qualidade de vida das populações. A produção

científica e tecnológica institucionalizada é uma das prioridades no projeto

educacional da Universidade Tuiuti do Paraná. Por meio das atividades de pesquisa

e de sua resultante produção tecnológica, científica e cultural, cumpre-se a missão

da Universidade Tuiuti, pois são ações que favorecem a formação acadêmica com

vistas a excelência profissional, enfatizando a formação técnica, a consciência

humanista e a postura crítico-reflexiva para teorizar problemas contemporâneos,

encontrar alternativas viáveis para solucioná-los e, assim, promover o

desenvolvimento das aptidões pessoais, de habilidades e competências

profissionais para as relações éticas de trabalho em um contexto social e econômico

em contínuas transformações e, assim, promover o contínuo desenvolvimento

humano. Esta produção resulta, portanto, das atividades sistemáticas realizadas

por docentes, colaboradores técnico-administrativos e os discentes que se integram

aos programas institucionais de pesquisa, abrangendo a graduação e a pós-

graduação.

Associada às atividades de pesquisa e de extensão, a produção cientifica, em

sentido amplo, ocorre no âmbito dos cursos de graduação e de pós-graduação. Em

sentido estrito, ocorre a partir dos programas de pós-graduação. Essa política está

regulamentada pelas Instruções Normativas nº. 31/2002 , 06/2010 e 13/2010.

2.1.9 Políticas de Atendimento aos Docentes

A Universidade Tuiuti do Paraná reconhece a importância da participação

institucional no desenvolvimento profissional do docente como um estímulo para o

aperfeiçoamento da sua prática pedagógica na qual se associam o ensino, a

pesquisa e a produção científica e cultural, para se garantir a qualidade da

Educação Superior ofertada pela instituição. Nesse sentido, institucionalmente, esta

participação está regulamentada e a pesquisa, a produção tecnológica e científica e

a formação continuada são concebidas como atividades essenciais que integram o

processo educacional institucional, uma vez que promovem o diálogo para a

construção do conhecimento pessoal e coletivo dos docentes e discentes, orientam

tomadas de decisão com vistas à promoção humana e à transformação social.

2.1.10 Política de Qualificação do Corpo Docente

A Universidade estabeleceu um Plano Institucional de Capacitação de

Recursos Humanos para atender as mudanças aceleradas pelas quais passa a

sociedade contemporânea, impostas e somadas à preocupação de promover e

manter um padrão de qualidade das funções de ensino, pesquisa, extensão e gestão

acadêmica. A política de qualificação do corpo docente inclui o estímulo ao

aperfeiçoamento do professor por meio de cursos de pós-graduação lato e stricto

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sensu, à participação em eventos científicos e culturais, apresentação de trabalhos

de pesquisa, ao desenvolvimento de projetos de extensão e a publicações que

permitam acompanhar as transformações impostas pelos avanços do conhecimento

e pelas inovações tecnológicas. Por meio desse Plano, a Instituição firma o

compromisso com a qualificação de seu corpo de profissionais e, especialmente,

com a formação acadêmica continuada dos professores, em nível de pós-

graduação, para o pleno exercício da docência e da pesquisa. Dessa forma,

favorece as condições de aprofundamento e ampliação de seus conhecimentos

científicos, tecnológicos e profissionais, conforme disposto na Instrução Normativa nº

07/2012.

Plano de Carreira Docente

A carreira docente na Universidade Tuiuti está estruturada de forma a

estimular a elevação dos padrões de qualidade da Educação Superior. A visão

estratégica do desenvolvimento institucional inclui o crescente direcionamento para

a implantação e a busca de excelência nos cursos de graduação e nos programas

de pós-graduação com o objetivo de integrar ensino, pesquisa e extensão.

A contratação de professores, que se realiza a partir de processo seletivo

bem como a progressão na carreira docente, na Universidade Tuiuti, está definida

nas Instruções Normativas internas sob números 36/2002, 01/2004 e 02/2004.

2.1.11 Política de Atendimento aos Acadêmicos

A instituição desenvolve programas e projetos para o apoio pedagógico, que

proporcionam a melhoria do processo de ensino-aprendizagem, de acordo com as

especificidades de cada área. Objetivando o pleno atendimento ao acadêmico, os

vários setores de cada área de atuação realizam o acompanhamento e atividades

internas, Instrução Normativa nº. 01/2009.

3 PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO:

Monitoria

A política de monitoria Institucional visa despertar no corpo discente o

interesse pela carreira de magistério, além de colaborar para a integração dos

corpos discente e docente, coligando os objetivos educacionais preconizados pela

Universidade.

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O programa de monitoria é estabelecido pela Pró-Reitoria Acadêmica, e

operacionalizado pelos cursos. Os candidatos que tenham aprovação na disciplina

em que pretendem ser monitores serão selecionados em concurso aberto sob a

responsabilidade da coordenação do curso. As orientações institucionais para a

operacionalização das atividades de monitoria encontram-se na Instrução Normativa

nº 49/2002.

Pesquisa e Iniciação Científica

O Programa Institucional de Iniciação Científica visa oportunizar aos

acadêmicos a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa, bem como

estimular o pensar científico e a criatividade a partir das vivências em pesquisa nas

mais diferentes áreas do saber. Este programa sustenta-se em uma política

institucional de incentivo à pesquisa e de produção científica e cultural, em que os

discentes são orientados por um pesquisador qualificado. A política de iniciação

científica está normatizada na Instrução Normativa nº 06/2010.

Apoio à participação em eventos e publicações de trabalhos acadêmicos

As coordenações dos cursos e a coordenação de extensão têm a

competência para propor e organizar eventos direcionados aos discentes, no âmbito

do curso e da Universidade, divulgar a produção técnica, científica e cultural dos

acadêmicos como também para estimular a participação dos acadêmicos em

eventos externos que ampliem os conhecimentos complementares à área de

formação em cada curso.

A divulgação de trabalhos e produção acadêmicos obedecerá às mesmas

normativas da produção docente, podendo ser também disponibilizada pelos meios

de divulgação disponíveis na Universidade Tuiuti, tais como: correio eletrônico,

revistas, murais, páginas na Internet, na intranet. Esta política de incentivo à difusão

da produção acadêmica encontra-se normatizada nas Instruções Normativas sob

números 01/2009, 31/2002 e 06/2010.

Extensão:

Extensão Universitária é o processo educativo, cultural e científico em que se

articulam o Ensino e a Pesquisa, para se concretizar a ação integradora da

Universidade e Sociedade. As atividades de extensão asseguram à comunidade

acadêmica a oportunidade de elaboração da práxis, ao permitir que em ambientes

comunitários, para além do campus universitário, o aluno experimente a relação de

seu conhecimento acadêmico em face de determinado contexto social. No retorno à

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Universidade, docentes e discentes submetem o aprendizado à reflexão teórico-

crítica, podendo extrair desse confronto um novo conhecimento, uma nova proposta

de intervenção na realidade social e novos procedimentos para ações comunitárias.

Ao se afirmar que a extensão é parte indissociável do pensar e do fazer

universitários, assume-se a institucionalização dessas atividades, tanto do ponto de

vista administrativo quanto acadêmico o que implica a adoção de medidas e

procedimentos que redirecionam a própria política da universidade.

Ao reafirmar o compromisso social da universidade como forma de inserção

nas ações de promoção e garantia dos valores democráticos, de igualdade e

desenvolvimento social, a extensão se coloca como prática acadêmica que objetiva

interligar a universidade, em suas atividades de ensino e de pesquisa, às demandas

da sociedade. Esta política encontra-se normatizada na Instrução Normativa

11/2006.

Estágios

A Coordenadoria de Integração Mercado Aluno (CIMA), órgão responsável

pelo Programa de Estágios, objetiva proporcionar aos alunos, regularmente

matriculados e com frequência efetiva em um dos diversos cursos oferecido pela

Universidade Tuiuti, o contato inicial com o mundo do trabalho e a prática dos

conhecimentos construídos na dinâmica das salas de aula.

Neste sentido, o estágio é concebido como atividades curriculares de

aprendizagem profissional, social e cultural proporcionadas ao acadêmico por

pessoa jurídica de direito privado, órgãos da administração pública e instituições de

ensino, sempre sob a responsabilidade e a coordenação da Universidade, para o

desenvolvimento de habilidades e competências relacionadas à sua formação

profissional.

Para cumprir com suas propostas pedagógicas de formação do profissional

de nível superior, a Universidade mantém parcerias contínuas e interativas com o

setor produtivo e de serviços, com organismos governamentais e não-

governamentais, entre outros, de modo a ampliar seus relacionamentos

interinstitucionais e a perspectiva de inserção de seus egressos no mercado de

trabalho. Tal parceria é firmada por meio de um Termo de Convênio entre a

Universidade e as Unidades Concedentes de Estágios de acordo com a Lei Federal

nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre as atividades de estágios

de estudantes.

Nos projetos Pedagógicos dos cursos de graduação da Universidade Tuiuti, o

estágio pode tomar a forma de curricular obrigatório e não obrigatório, observadas

as Diretrizes Curriculares Nacionais.

A primeira modalidade ocorre no(s) último(s) período (s) do curso.

Constituindo um componente curricular obrigatório para a integralização curricular, o

estágio é acompanhado pelo supervisor local na unidade concedente de estágio e

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por professor supervisor da Universidade, utilizando-se do plano de estágio

elaborado previamente entre as partes: aluno, universidade e unidade concedente.

A segunda modalidade de estágio poderá ocorrer desde o primeiro período do

curso, não sendo considerada como carga horária para o estágio obrigatório, mas

igualmente supervisionada por professores em conformidade com a sua área de

atuação e com o disposto nas Instruções Normativas sob números 08/2012 e

01/2009.

Programa Institucional de Nivelamento

O Programa Institucional de Nivelamento foi criado com o objetivo de

proporcionar aos acadêmicos orientação quanto aos conhecimentos e habilidades

necessárias para o bom desempenho nas atividades curriculares quer para os

alunos ingressantes, quer em outros momentos do curso, quando esta orientação se

fizer necessária para além daquelas previstas nos planos de ensino. Por meio de

atividades virtuais o PIN@ - Programa Interativo de Aprendizagem, desenvolve

conteúdos básicos e avalia o conhecimento dos ingressantes nas áreas de

Matemática, Língua Portuguesa, Química e Física, subsidiando os colegiados de

cursos nas ações de nivelamento necessárias para qualificação da aprendizagem

dos alunos.

São ofertadas atividades presenciais em horários alternativos aos alunos

ingressantes de todos os cursos e podem ser retomadas ao longo do semestre,

acolhendo também alunos que estão em períodos posteriores. Porém, serão

pontualmente indicadas para aqueles que tenham apresentado baixo rendimento no

PIN@ e dificuldade para acompanhar o desenvolvimento das aulas.

Acompanhamento Psicopedagógico

A Coordenadoria de Atendimento Psicopedagógico – CAP constitui-se em

uma unidade da Universidade Tuiuti do Paraná que visa ao atendimento a pessoas

com dificuldades de aprendizagem. A CAP está instalada no campus Prof. Sydnei

Lima Santos (Barigui) e vinculada à Pró-Reitoria Acadêmica. Seus objetivos, sua

constituição e a abrangência de suas ações estão normatizadas na Instrução

Normativa nº 01/2009.

Sistema de Bibliotecas

A política institucional do Sistema de Bibliotecas da UNIVERSIDADE TUIUTI

consiste em assegurar a manutenção e expansão do acervo de livros, periódicos,

multimeios (CD-ROMs, fita de vídeo, fitas cassete, partituras etc.) e demais

componentes desse sistema, em consonância com a política de distribuição de

recursos da Universidade Tuiuti, visando ao atendimento das atividades de ensino,

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de pesquisa e de extensão. O Sistema de Bibliotecas está normatizado pelo

Regulamento do Sistema de Bibliotecas (2010).

Central de Atendimento ao Aluno

Este setor estabelece dentro da Universidade Tuiuti um ponto de atendimento

englobando as áreas acadêmicas, financeira e protocolo, estabelecendo condições

de atendimento e solução de problemas e pendências relativas à sua área de

atuação, no menor tempo possível.

Neste setor são recebidos os requerimentos do corpo discente e da

comunidade em geral. Toda a documentação ali recebida é encaminhada aos

demais setores competentes para despacho ou execução. A Central de Atendimento

pode, quando for o caso, devolver os documentos requeridos aos interessados nos

prazos pré-determinados, tendo a autonomia de emitir documentos que lhe são

inerentes.

Ouvidoria

A Ouvidoria é um canal de comunicação entre os acadêmicos, professores,

funcionários e a comunidade em geral. É também o espaço institucional em que o

cidadão pode manifestar, democraticamente, sua opinião sobre os serviços

prestados pela Instituição. Está apta a receber reclamações, denúncias,

comentários, dúvidas, elogios, sugestões e alternativas que possam melhorar o

funcionamento da Universidade. A Ouvidoria relaciona-se diretamente com os

órgãos envolvidos para a busca de soluções e respostas, em âmbito institucional e

comunitário, aos que dela se servem.

Acompanhamento de Egressos

A CEGRE (Coordenadoria de Acompanhamento de Egressos), da

Universidade Tuiuti, segue as diretrizes do projeto pedagógico institucional. Em uma

relação estreita com o ensino, a pesquisa, a extensão e o mercado, a CEGRE

mantém contato com os egressos de todos os cursos da Universidade. Para tanto,

desenvolve diversas ações no sentido de promover a educação continuada,

posicionar o profissional formado pela Universidade Tuiuti no mercado e subsidiar as

coordenações de cursos e outros departamentos com a análise de informações

repassadas pelos egressos quanto à organização didático-pedagógica, a

infraestrutura e o corpo docente. Essa relação de mão-dupla com o egresso ainda

torna possível a aproximação com ex-colegas de turma, a participação em eventos

culturais na Universidade Tuiuti e o convite para proferir palestras, formar parte das

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bancas de Trabalho de Conclusão de Curso e ministrar oficinas de cursos de curta e

média duração.

Representação Estudantil

A participação estudantil é composta por representantes eleitos pelos seus

pares nos seguintes órgãos colegiados e órgãos da Universidade:

Conselho da Universidade – um representante

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – um representante

Conselhos de Faculdade – um representante

Colegiados de Curso – um representante

Representantes de turma – um representante

A escolha dos representantes é de responsabilidade dos alunos da

Universidade devidamente matriculados. A representação estudantil encontra-se

normatizada na Instrução Normativa 45/2002.

Concessão de Bolsas de Estudos

A Universidade Tuiuti do Paraná, privilegiando a Promoção Humana,

empenha-se em oferecer aos seus acadêmicos, condições para que não só o

acesso, mas também a conclusão da Educação Superior seja possível.

Para tanto, oportuniza aos seus acadêmicos uma série de bolsas de estudos

que não se limitam apenas à ajuda financeira, pois inclui o estímulo às artes, à

pesquisa científica e à prática desportiva. A concessão de bolsas de estudos está

normatizada na Instrução Normativa 08/2015.

Bolsa de Monitoria

Os procedimentos para monitoria estão regulamentados na Instrução

Normativa nº 49/2002.

Bolsa de Iniciação Científica

Os procedimentos para Iniciação Científica estão regulamentados na

Instrução Normativa nº 08/2015.

Bolsa de Trabalho

A Coordenadoria de Integração Mercado/Aluno – CIMA é o órgão da

UNIVERSIDADE TUIUTI responsável pela divulgação e formalização do processo de

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estágios e concessão de bolsas de trabalho ou de administração, bem como pelo

seu controle. Os estágios estão regulamentados na Universidade Tuiuti por meio da

IN 08/2012.

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4. DADOS GERAIS DO CURSO

1. Denominação do Curso: Fonoaudiologia

2. Modalidade Presencial

3. Número de Vagas 50

4. Turno de Funcionamento Noite

5. Regime Letivo Semestral

6. Tempo de Integralização Normal: 08 semestres

Máximo:14 semestres

7. Carga Horária Total 3200

8. Dados Legais de Criação e Reconhecimento Ato de Autorização do Curso de Fonoaudiologia: Autorizado por Decreto Federal nº 85.734 de 17/02/81 - D.O.U. nº 35 de 19/02/81.

Ato de Reconhecimento do Curso de Fonoaudiologia: Reconhecido pela Portaria nº 328 de 07/05/86 – D.O.U. nº 85 de 08/05/86.

Ato de Renovação do Reconhecimento do Curso de Fonoaudiologia: Reconhecido pela Portaria n° 264 de 19/03/10 – D.O.U. de 22/03/10.

9. Conceitos do Curso (CC)

Dimensão 1 – Organização Didático-

Pedagógica

4

Dimensão 2 – Corpo Docente 5

Dimensão 3 – Instalações 3

Conceito Final: CC 4

10. ENADE / CPC ENADE 2/ CPC 3

11. Órgãos colegiados:

Conselho da Faculdade

O Conselho de Faculdade é órgão técnico e consultivo, de natureza deliberativa, estando sua composição definida no Estatuto da Universidade, conforme artigos nº 11 e 12 do Regimento Geral da UTP.

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O Conselho da Faculdade de Ciências Exatas e de Tecnologia é composto pelo Diretor da Faculdade, que o preside, pelos coordenadores de curso de graduação, por um representante da comunidade docente, por um representante da comunidade discente e por um representante do pessoal técnico/administrativo.

Colegiado do Curso

O Colegiado de Curso é constituído pelo coordenador de curso, por representantes docentes e um discente, cujas competências estão regulamentadas no Regimento Geral (artigo 13 e 14 do Regimento Geral da UTP).

5 ORGANIZAÇÃO E MATRIZ CURRICULAR

5.1 Objetivos do curso

Objetivo Geral:

Formar fonoaudiólogos generalistas capazes de atuar nos campos preventivo,

clínico/terapêutico e institucional, implementando respostas teórico-metodológicas

às diferentes e complexas demandas envolvidas com processos relativos à

comunicação humana.

Objetivos específicos

1. Desenvolver a proposta pedagógica de formação de profissionais

fonoaudiólogos, envolvidos com a promoção humana e comprometidos com

as necessidades sociais;

2. Fomentar a construção do conhecimento voltado para o desenvolvimento da

humanidade a partir de estudos pertinentes à ciência fonoaudiológica;

3. Promover uma formação sustentada por um posicionamento crítico-reflexivo,

que confira ao futuro profissional a possibilidade de desenvolver práticas

fonoaudiológicas de forma criativa e autônoma;

4. Assegurar uma formação ético/filosófica, em conformidade com os princípios

e valores que regem o exercício da Fonoaudiologia;

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5. Desenvolver uma formação que esteja fundamentada teórica e

metodologicamente, envolvendo conhecimentos da própria Fonoaudiologia e

outros formulados em áreas afins;

6. Valorizar a busca de atualizações constantes e, da mesma forma,

participação em projetos.

5.2 Perfil do egresso

Se, a Fonoaudiologia, tradicionalmente, constitui-se a partir de um perfil clínico-

terapêutico pode-se apreender movimentos da área, processados ao longo das

últimas décadas, bem como demandas sociais, que evidenciam o caráter político,

econômico e antropológico envolvido com a comunicação humana. Tais aspectos

permitiram o redimensionamento do papel do fonoaudiólogo, conferindo a esse

profissional o compromisso de desenvolver ações de maior amplitude, o que

pressupõe uma formação pautada numa concepção de sujeito sócio-historicamente

constituído e de comunicação como elemento fundamental para a inserção social e

para o exercício pleno da cidadania.

Baseado nas perspectivas apontadas anteriormente, o fonoaudiólogo a ser

formado pela Universidade Tuiuti do Paraná deve adquirir conhecimentos teórico-

metodológicos que envolvam além do saber fonoaudiológico, outras áreas, tais

como: Sociologia, Psicologia, Educação e Saúde Coletiva. Por meio do acesso a

diferentes campos do saber e envolvido em uma formação ético-filosófica, espera-se

que o fonoaudiólogo graduado, compreendendo a realidade e contexto sócio-

histórico no qual está inserido, tenha um perfil que agregue as condições

necessárias para analisar, interpretar e agir sobre situações pertinentes à

Fonoaudiologia a partir de atitudes críticas, reflexivas e éticas.

As competências e habilidades que o curso deseja desenvolver junto ao corpo

discente são entendidas como resultantes da convergência dos estudos teóricos,

teórico-práticos, atividades clínicas, estágios curriculares, atividades de pesquisa, de

extensão e, também, de atividades acadêmicas complementares.

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Dessa convergência espera-se que o graduado em Fonoaudiologia da UTP seja

capaz de:

Interpretar a realidade e o contexto sócio-histórico em que está inserido, situando

a natureza e o papel social da Fonoaudiologia;

Comprometer-se com as necessidades sociais e com a Promoção Humana em

saúde;

Apreender os processos envolvidos no desenvolvimento da linguagem e audição;

Compreender a gênese e o desenvolvimento das alterações da linguagem e

audição;

Analisar e interpretar, de forma crítica, questões teóricas e conceituais

pertinentes ao estudo da linguagem e audição;

Atuar nos campos preventivo e promocional, junto a questões pertinentes à

Fonoaudiologia;

Analisar e interpretar metodologias clínicas de avaliação, diagnóstico e

tratamento das alterações envolvidas com a comunicação humana;

Avaliar, diagnosticar e tratar alterações envolvidas com a comunicação humana;

Atuar, com base no saber e no fazer fonoaudiológico, em equipamentos de

saúde e processos educacionais associados à comunicação humana;

Desenvolver, analisar, assessorar e/ou implementar projeto de atuação

profissional;

Atuar em equipes multiprofissionais em saúde e educação, com caráter

interdisciplinar e de produção coletiva de saúde;

Compreender o sistema de saúde vigente no país;

Compreender a construção da integralidade na atenção e na gestão em saúde;

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Utilizar-se de conhecimentos científico-filosóficos, éticos, sociais e culturais para

atuar, de forma independente e criadora, nos campos pertinentes a

Fonoaudiologia.

5.3 Perfil do corpo docente

Os professores qualificados profissional, técnica e academicamente para

exercerem as atividades didático–pedagógicas, neste curso, demonstram sua

competência, tanto no exercício docente quanto no desenvolvimento de atividades

no contexto profissional da Fonoaudiologia. Aderentes à pesquisa e às atividades

de extensão acadêmicas, como formas de se manterem atualizados cientificamente,

asseguram, no processo de formação do futuro profissional, as relações com o

contexto social, cultural e com o contínuo desenvolvimento tecnológico que implica a

acelerada evolução dos estudos nas áreas biotecnológicas.

Os docentes participam ativamente da dinâmica do curso, ministrando

disciplinas, coordenando grupos, projetos interdisciplinares, e projetos de iniciação

científica, orientando trabalhos de conclusão de curso, compondo comissões

deliberativas e de avaliação do curso, contribuindo para o permanente

aperfeiçoamento da proposta de formação do fonoaudiólogo egresso da

UNIVERSIDADE TUIUTI.

A composição do corpo docente inclui professores em regime de trabalho

integral, com pós-graduação stricto sensu e vasta experiência profissional, tanto na

docência superior quanto no mercado de trabalho, que atuam na UNIVERSIDADE

TUIUTI desde a elaboração da proposta de implantação do curso. Isto tem se

constituído em um dos principais fatores do contínuo aperfeiçoamento do curso de

Fonoaudiologia, possibilitando as condições necessárias para o desenvolvimento

das atividades de pesquisa, extensão e docência para a excelência da formação

deste profissional e de seu imediato ingresso no mercado de trabalho. Todos os

docentes do curso participam da formação continuada ofertada pela Universidade,

semestralmente, planejadas pelo NAD em conjunto com a coordenação dos cursos.

A formação envolve temas relacionados à prática pedagógica especialmente sobre a

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26

interdisciplinaridade, metodologias ativas de ensino e aprendizagem e avaliação

formativa. Esta formação tem contribuído para melhorar o ensino, desenvolver a

autonomia dos acadêmicos e ampliar o desempenho de aprendizagem baseada nas

competências e habilidades definidas para os componentes curriculares.

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5.4 Matriz curricular

Quadro de distribuição das horas de efetivo trabalho discente em atividades

acadêmicas práticas e teóricas, por período.

1° PERÍODO

CONTEÚDOS CARGA HORÁRIA

TEÓR PRÁT AT. CLÍN. TOTAL

Anatomia Humana 40 40 80

Fisiologia Humana e Biofísica 60 20 80

Bases Sócio-Históricas da Fonoaudiologia

40 40

Estudo da Criança e do Adolescente 40 40

Comunicação e Expressão 40 40

Níveis de Estudo de Linguagem 40 40

Projeto Interdisciplinar - Saúde Coletiva 40 40

Atividades Complementares I 20

TOTAL 300 60 380

2° PERÍODO

CONTEÚDOS CARGA HORÁRIA

TEÓR PRÁT AT. CLÍN. TOTAL

Anatomia Humana Topográfica de Cabeça e Pescoço

20 20 40

Estudo do Adulto e do Idoso 40 40

Cultura e Sociedade 40 40

Bases Teóricas da Linguagem 40 40

Voz 60 20 80

Motricidade Orofacial 60 20 80

Projeto Interdisciplinar – Políticas de Saúde e Fonoaudiologia

40 40

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Atividades Complementares II 20

TOTAL 300 20 40 380

3° PERÍODO

CONTEÚDOS CARGA HORÁRIA

TEÓR PRÁT AT. CLÍN. TOTAL

Disfagia 20 20 40

Linguagem Oral 80 40 120

Neurologia 40 40

Fonoaudiologia Hospitalar 40 40

Psicopatologia 40 40

Metodologia Científica 40 40

Projeto Interdisciplinar – Políticas de Educação e Fonoaudiologia

40 40

Atividades Complementares III 20

TOTAL 300 60 380

4° PERÍODO

CONTEÚDOS CARGA HORÁRIA

TEÓR PRÁT AT. CLÍN. TOTAL

Avaliação Audiológica 40 40 80

Patologia Geral 40 40

Linguagem Escrita 80 40 120

Saúde Auditiva 40 40

Empreendedorismo 40 40

Projeto Interdisciplinar – Promoção da Saúde nos diferentes ciclos de vida

40 40

Atividades Complementares IV 20

TOTAL 280 40 40 380

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5° PERÍODO

CONTEÚDOS CARGA HORÁRIA

TEÓR PRÁT AT. CLÍN. TOTAL

Linguagem e Surdez 40 40

Fonoaudiologia Educacional 40 40

LIBRAS 40 40

Prática de LIBRAS 40 40

Audiologia Infantil 20 20 40

Saúde do Trabalhador 40 40

Gestão Sustentável 40 40

Estatística 40 40

Projeto Interdisciplinar – Promoção da Saúde no contexto da Educação

40 40

Atividades Complementares V 20

TOTAL 300 60 380

6° PERÍODO

CONTEÚDOS CARGA HORÁRIA

TEÓR PRÁT AT. CLÍN. TOTAL

Exames Audiológicos Complementares 40 40 80

Fonoaudiologia Institucional 40 40

Avaliação Eletrofisiológica da Audição 20 20 40

Otoneurologia 40 40

Métodos e Dispositivos Eletrônicos relacionados à Amplificação Sonora

40 40 80

Processos Terapêuticos 40 40

Projeto Interdisciplinar – Promoção da Saúde no Trabalho

40 40

Atividades Complementares VI 20

TOTAL 260 100 380

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7º PERÍODO

CONTEÚDOS CARGA HORÁRIA

TEÓR PRÁT AT. CLÍN. TOTAL

Estágio Supervisionado I 360 360

Optativa 40 40

Atividades Complementares VII 40

TOTAL 40 360 440

8º PERÍODO

CONTEÚDOS CARGA HORÁRIA

TEÓR PRÁT AT. CLÍN. TOTAL

Estágio Supervisionado II 280 280

Trabalho de Conclusão de Curso 120 40 160

Atividades Complementares VIII 40

TOTAL 120 40 280 480

Quadro Sinóptico

Carga Horária – Disciplinas 1960 61,2%

Carga Horária – Estágios 640 20%

Carga Horária – Projeto Interdisciplinar 240 7,5%

Carga Horária – TCC 160 5%

Carga horária – Atividades Acadêmicas

Complementares

200 6,3%

Carga Horária Total do Curso 3200 horas 100%

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6 AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

O processo de avaliação da aprendizagem está regulamentado no Regimento

Geral da Universidade Tuiuti do Paraná.

A perspectiva de avaliação é a formativa, pois valoriza o processo de ensino e

aprendizagem, o diagnóstico para intervenção na aprendizagem e a avaliação

realizada por meio de diferentes instrumentos em diferentes momentos do processo

de ensino. As competências estabelecidas para cada componente curricular

específico são consideradas como critérios de avaliação, ou seja, são orientadoras

do planejamento de ensino, da metodologia e da avaliação acerca do conhecimento

que o acadêmico precisa se apropriar.

A avaliação da aprendizagem decorre da concepção e dos objetivos do Curso

e é feita em relação aos aspectos cognitivos, de valores e de habilidades intelectivas

e psicomotoras. Desta forma, não interessa apenas a reprodução do conhecimento,

mas a sua construção pela aplicação, análise, síntese, avaliação e questionamento

deste conhecimento.

O processo de avaliação depende da natureza das disciplinas e é

operacionalizado por meio de provas, trabalhos e exercícios realizados em sala de

aula ou fora dela, pesquisas, seminários e diversas técnicas e instrumentos.

Os critérios de avaliação da aprendizagem são definidos pelos professores

em cada disciplina, respeitando-se a autonomia de cada professor. Portanto, não

existem critérios de avaliação da aprendizagem únicos a serem adotados pelo

Curso.

São obrigatórias as avaliações bimestrais de aprendizagem, realizadas de

acordo com a natureza da disciplina ou da atividade. A verificação do desempenho

do discente é realizada pelo docente da disciplina, por meio de atividades previstas

nos respectivos planos de ensino. É assegurado ao discente o direito de requerer a

revisão de avaliações, obedecendo normativa específica. O discente que não

comparecer às provas ou realizar as demais avaliações de aprendizagem, pode

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requerer segunda chamada ao Coordenador de Curso comprovando o motivo do

impedimento, conforme normativa específica.

As avaliações são realizadas pelo docente da disciplina, conforme calendário

acadêmico, e são expressas por notas de 0 (zero) a 10 (dez), sendo permitida a

fração de uma casa decimal. É considerado aprovado na disciplina o discente que

obtiver média igual ou superior a 7,0 (sete) e frequência mínima de 75% (setenta e

cinco por cento) nas aulas e demais atividades curriculares. Fica automaticamente

reprovado na disciplina o discente que não alcançar média igual ou superior a 4

(quatro) ou frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) nas aulas e

demais atividades curriculares. Pode realizar exame final o discente que obtiver

média igual ou superior a 4 (quatro) e inferior a 7 (sete), e frequência mínima de

75% (setenta e cinco por cento) nas aulas e demais atividades curriculares. É

considerado aprovado na disciplina o discente que obtiver média igual ou superior a

5 (cinco), resultante da média aritmética entre a média do período letivo e a nota do

exame final. O não comparecimento para realização do exame final implica a

atribuição de nota 0 (zero) ao discente.

O processo de avaliação do Projeto Interdisciplinar será feito no referido

componente curricular com a participação dos professores do período e dos

membros do NDE para elaboração da prova interdisciplinar. O trabalho receberá

uma nota de 0,0 a 10,0, a partir de médias bimestrais com critérios estabelecidos no

Regulamento do Projeto Interdisciplinar.

Qualitativamente, o aluno deve obter a média semestral maior ou igual a 7,0

para aprovação, tal qual ocorre com os demais componentes curriculares do curso.

A média semestral inferior a 4,0 implica na reprovação do aluno. No caso de média

entre 4,0 e 6,9, o aluno será submetido a exame final, devendo obter média 5,0

resultante da composição da média semestral e nota de exame final.

Os alunos são comunicados de seu desempenho traduzido em notas, registro

de frequência, pelo sistema informatizado, conforme prazos estabelecidos no

calendário letivo.

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O processo de avaliação da aprendizagem está regulamentado no Regimento

Geral da Universidade Tuiuti do Paraná.

CONSEPE nº 04/2017, de 18/07/2017, que dispõe do processo de ensino-

aprendizagem dos cursos de graduação da UNIVERSIDADE TUIUTI, para

conhecimento e providências junto ao seu corpo docente e discente

Instrução Normativa nº 07/2014 - AVALIAÇÃO, 2ª CHAMADA E REVISÃO DE

PROVAS E TRABALHOS

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7 BIBLIOTECA

A Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) conta com um Sistema de Bibliotecas

moderno e informatizado. Esse Sistema é formado por uma biblioteca central e três

bibliotecas setoriais, todas na cidade de Curitiba, totalizando 1.867,61 m2. Além da

área destinada ao acervo, há amplas áreas de estudo com capacidade para 637

usuários, cabines para estudo individual e em grupo, 16 pontos de acesso à internet,

47 pontos de acesso ao acervo e uma área destinada às obras raras. O acervo geral

é de 78.738 títulos e 202.359 exemplares. O sistema de bibliotecas da

UNIVERSIDADE TUIUTI utiliza o Software Pergamum no padrão MARC 21. Esse

sistema possibilita pesquisar por autor, título, assunto, tipo de obra, palavras-chave

e, também por meio de operadores de busca boleana.

Os serviços prestados incluem: consulta local; empréstimo domiciliar;

empréstimo entre bibliotecas da instituição; Pesquisas em Bases de Dados On-Line

e Disseminação Seletiva de Informação (DSI). A consulta local ao acervo é aberta à

população em geral O Sistema oferece um serviço de empréstimo Interbibliotecas e

também possui convênios com outras bibliotecas de Institutos de Pesquisa do

Estado do Paraná, bibliotecas universitárias e centros de documentação da região

de Curitiba.

A comunidade acadêmica conta com orientação especializada para a

realização da pesquisa bibliográfica e localização de materiais, através de um

serviço de treinamento bibliográfico com apoio a Normalização de Trabalhos

Acadêmicos em dias e horário previamente agendados. Além disso, a consulta ao

acervo, renovação e reserva de materiais que se encontram emprestados podem ser

feitos pela Internet.

As dissertações e teses produzidas na instituição estão disponíveis para

acesso virtual.

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As bibliotecas oferecem facilidades para usuários com necessidades

especiais, como porta adaptada, rampa de acesso, balcão rebaixado e suficiente

espaço de circulação entre as estantes.

Recursos informacionais on line para pesquisa:

BASES DE DADOS E ACESSOS A ACERVOS ON-LINE Ao longo do triênio 2004-

2006 a Universidade Tuiuti investiu numa política de buscar acesso a acervos

eletrônicos em bases especiais, via acesso remoto pela Internet. Nesse sentido, o

Programa tornou-se usuária de bases de acesso remoto a bases bibliográficas, de

acordo com o abaixo:

BVS – Biblioteca Virtual em Saúde – Inclui: MEDLINE; SCIELO; LILACS;

IBECS.

BVS PSI – Biblioteca Virtual em Psicologia

ICAP – Indexação Compartilhada de Artigos de Periódicos (das Instituições

que fazem parte da Rede Pergamum).

No triênio 2007-2009 a Universidade Tuiuti explorou diferentes bancos de dados

de periódicos e teses e dissertações. Em 2009, a Tuiuti passou a ter acesso ao

Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível

Superior (Capes), mais especificamente, às bases de dados Science Direct - inclui:

Physical Sciences and Engineering; Life Sciences; Health Sciences; Social Sciences

and Humanities, ampliando as possibilidades de difusão da produção científica

mundial atualizada entre seus professores, pesquisadores, alunos e funcionários. A

conquista da UNIVERSIDADE TUIUTI, pela utilização do Portal da Capes evidencia

a sua opção num modo de fazer pesquisa que privilegia a disseminação e

democratização da produção do conhecimento nacional e internacional. Além de

reforçar e fomentar a implementação de projetos de ensino, de pesquisa e extensão

que reconhecem o exponencial crescimento do uso das pesquisas on-line, o portal

facilita e agiliza a obtenção dos dados para o desenvolvimento acadêmico.

O acesso ao Portal da Capes, é imediato, parcial e gratuito para os usuários da

UNIVERSIDADE TUIUTI e pode ser realizado a partir de qualquer terminal ligado à

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Internet, localizado na instituição ou por ela autorizado. Esta conquista promove aos

acadêmicos, professores e funcionários o acesso a milhões de informações

publicadas por pesquisadores do mundo e isso é muito importante para a

universidade e, principalmente, para a produção e divulgação do conhecimento.

Há também acesso ao Portal Domínio Público, que é uma biblioteca digital

desenvolvida com software livre. Este portal constitui-se num ambiente virtual que

permite a coleta, preservação e compartilhamento de conhecimentos, sendo o seu

principal objetivo o de promover o amplo acesso às obras literárias, artísticas e

científicas (textos, sons, imagens e vídeos) já em domínio público ou que tenham a

sua divulgação autorizada.

Atualmente a biblioteca possui as plataformas da PEARSON, MINHA

BIBLIOTECA - Bases de Livros Eletrônicos, Juruá e RT-Revista dos Tribunais, com

textos na íntegra, contemplando todas as áreas do conhecimento com

aproximadamente 13.000 Ebooks.

Contamos também com a base de dados EBSCO para a pesquisa de artigos

científicos.

O sistema de biblioteca da Universidade Tuiuti está associado ao IBICT - Instituto

Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, referência em projetos voltados

ao movimento do acesso livre ao conhecimento; ao lançamento da incubadora do

Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER) e da incubadora de revistas

(INSEER). A Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações utiliza as mais

modernas tecnologias do Open Archives e integra os sistemas de informação de

teses e dissertações nas instituições de ensino e pesquisa brasileiras.

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8 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DOS COMPONENTES CURRICULARES

1º PERÍODO

Disciplina: Anatomia Humana

Formação: Básica Série/Período: 1º Carga Horária: 80 horas

Ementa: Sistemas orgânicos, envolvendo o sistema esquelético, sistema articular, sistema muscular, sistema circulatório, sistema digestório, sistema urinário, sistema genital feminino, sistema genital masculino, sistema endócrino e sistema nervoso, compondo todas as unidades corporais do ser humano, demonstrando ao aluno, dentro do processo ensino-aprendizagem a construção gradativa do conhecimento anatômico, sendo este, base para suas competências e habilidades na profissão.

Bibliografia: DANGELO, J. G; FATTINI, C. A. Anatomia Básica dos Sistemas orgânicos com descrição dos ossos, junturas, músculos, vasos e nervos. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2000. McMINN, Atlas Colorido de Anatomia Humana. 5ª Ed. RJ, Editora Elsevier, 2005. ROHEN, J. W.; YOKOCHI, C. Anatomia Humana. 4 ed São Paulo: Manole, 1998. Complementar: CASTRO, S. V. Anatomia Fundamental 3ª Ed. São Paulo, Ed. McGraw-Hill, 1985 SOBOTTA, Atlas de Anatomia Humana 20º edição, RJ, Ed. Guanabara Koogan S.A. volume 1 e 2, 1996 Disciplina: Fisiologia Humana e Biofísica

Formação: Básica Série/Período: 1º Carga Horária: 80 horas

Ementa: Equilíbrio ácido-base. Acidose e alcalose. Membranas – difusão e osmose, transporte passivo e ativo. Membranas excitáveis - potencial de repouso, potencial de ação. Bioeletrogênese. Sistema respiratório. Sistema Cardiovascular – hemodinâmica. Sistema renal – sistema urinário. Introdução ao estudo da Fisiologia humana (fisiologia celular). Homeostasia e sistemas de controle fisiológicos. Fisiologia dos sistemas: Nervoso; Cardiovascular; Respiratório, Digestório, Renal, Endócrino e o Metabolismo.

Bibliografia: BERNE, Robert M.; LEVY, Mattew N (Editor). Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2000. 1034 p. GARCIA, Eduardo A. C. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 1998. 387 p. GUYTON, Arthur C; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 973 p GUYTON, Arthur C; HALL, John E. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 639 p HENEINE, Ibrahim Felippe. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 2000. 391 p SILVERTHORN, Dee Unglaub; GARRISON, Claire W.; SILVERTHORN, Andrew C. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 2. ed. São Paulo: Manole, 2003. 816 p. Complementar: ADAMS, Annette; PIMENTEL, Ary; ABREU, Isabela Maria de; ALONSO, Juliano Gaeschlin (Trad.). O maravilhoso corpo humano. Rio de Janeiro: Reader's Digest, 2001. 400 p. AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 934 p. DURAN, Jose Enrique Rodas. Biofísica: fundamentos e aplicações. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003. 318 p GANONG, William F. Fisiologia Médica. 19. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2000. 623 p. HENEINE, Ibrahim Felippe. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 2006. 391 p. HERLIHY, Barbara. Anatomia e fisiologia humana do corpo humano saudável e enfermo. São Paulo: Guanabara Koogan, 2002. 569 p OKUNO, Emico; CALDAS, Iberê Luiz; CHOW, Cecil. Física para ciências biológicas e biomédicas. São Paulo: Harbra, 1986. 490 p.

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THIBODEAU, Gary A; PATTON, Kevin T. Anatomia y fisiologia. Madrid: Mosby, 1995. 962 p. WRIGHT, Samson; MAIZELS, Montague; JEPSON, John B. Fisiologia aplicada: (patologia funcional). 5. ed. Barcelona: Manuel Marin, 1995. 1008p

Disciplina: Bases Sócio-Históricas da Fonoaudiologia

Formação: Específica Série/Período: 1º Carga Horária: 40 horas

Ementa: Análise da constituição histórica das práticas fonoaudiológicas no Brasil. Compreensão acerca da natureza e do papel social da Fonoaudiologia. Caracterização dos tipos de intervenção, clientela atendida, campos de atuação e vinculação com áreas afins. Reflexão acerca da Ética enquanto ciência e sua relação com a Fonoaudiologia. Compreensão da abordagem ética: diferenças culturais. Definição da Ética, seu objeto e objetivo. Estudo histórico da Ética. Estuda da relação ética e estrutura social. Compreensão dos valores de consenso e das fontes de valores e regras éticas. Análise de questões e dilemas éticos. Compreensão da conduta ética e qualidade profissional. Bioética. Reflexão sobre o exercício profissional na Fonoaudiologia. Conhecimento acerca da formalização e abrangência de um código de ética profissional. Reflexão acerca das mudanças históricas ocorridas nos códigos de ética da Fonoaudiologia. Reflexão sobre a postura ética do fonoaudiólogo na sociedade. Estudo da perícia em Fonoaudiologia.

Bibliografia: ANDRADE, C. R. F. Fonoaudiologia preventiva. São Paulo, Lovise, 1996. BERBERIAN, A. P. O perfil do fonoaudiólogo no sul do Brasil. Curitiba: Maio, 2000 BRASIL. Lei nº 6965/81 – Regulamentação da Profissão do Fonoaudiólogo. BRASIL. Código de Ética Profissional do Fonoaudiólogo. SOUZA, L.B.R. Fonoaudiologia Fundamental. Petrópolis: Revinter, 2000. VASQUEZ, A.S. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. Complementar: BERBERIAN, AP. Fonoaudiologia e Educação: Um encontro Histórico. São Paulo: Plexus, 1995 FELICE, A. Através dos discursos: a construção do saber em Fonoaudiologia. PUC, São Paulo: 2000. GARRAFA, V. & COSTA, S.I.F. A Bioética no Século XXI. Brasília: Editora UnB, 2000. LAGROTTA, M. G. M. & CÉSAR, C.P.H.A.R. A Fonoaudiologia nas instituições. São Paulo: Lovise, 1997. Disciplina: Estudo da Criança e do Adolescente

Formação: Básica Série/Período: 1º Carga Horária: 40 horas

Ementa: O vínculo na constituição da criança e do adolescente. O papel do lúdico na infância. Os diferentes aspectos envolvidos no adolescer: sexualidade e trabalho.

Bibliografia: ABERASTURY & KNOBEL, M., Adolescência normal– um enfoque psicanalítico, Porto Alegre, Artmed, 1981. BEE, H. A Criança em desenvolvimento, 3 ed., São Paulo, Harbra, 1984. Complementar: BARROS, C.S.G. Pontos de Psicologia do desenvolvimento, 12ªEd. Àtica, São Paulo, 2008. DOLTO, F. As etapas decisivas da infância, 2ª Ed., Martins Fontes, São Paulo, 2007. SPITZ, R.A. O primeiro ano de vida, 2ª Ed., Martins Fontes, São Paulo, 1998. Disciplina: Comunicação e Expressão

Formação: Básica Série/Período: 1º Carga Horária: 40 horas

Ementa: Fatores e elementos que interferem na constituição da textualidade. Os diferentes tipos e gênero textuais, suas estruturas e formas de organização. Suporte textual, intencionalidade e adequação à situação de comunicação. A conexão (coesão) entre termos, parágrafos e partes do texto e a relação do texto com o contexto externo (coerência). Leitura,

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análise e interpretação de textos. Uso da norma culta da língua portuguesa na redação de textos descritivos, narrativos e dissertativos.

Bibliografia: ANDRADE, Maria Margarida de; MEDEIROS, João Bosco. Comunicação em língua portuguesa: para os cursos de jornalismo, propaganda, letras. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000. ANDRADE, Maria Margarida de; HENRIQUES, Antonio. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1999 MEDEIROS, João Bosco. Português Instrumental. Para os Cursos de Contabilidade, Economia e Administração. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1998. Complementar: CUNEGUNDES, Eraldo. Narração (com exemplos). Algo Sobre Vestibular (online). Disponível em: <http://www.algosobre.com.br/redacao/narracao-com-exemplos.html>. Acesso em: 24 jan. 2009. FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Prática de Texto – língua portuguesa para nossos estudantes. 6ª ed. Petrópolis: Vozes, 1998. WINTER, Neumar Carta. Reforma ortográfica 2009: conforme acordo ortográfico de língua portuguesa de 1990. Curitiba, PR: Juruá, 2009. ZATTI, Angela Helena. Português para Redação e Interpretação. Curitiba: CBT Brasil Multimídia, 2009. Disciplina: Níveis de Estudos de Linguagem

Formação: Básica Série/Período: 1º Carga Horária: 40 horas

Ementa: A linguística como ciência e suas contribuições para a Fonoaudiologia: os níveis de estudos da linguística: fonética, fonologia, sintaxe, semântica, pragmática, análise do discurso, sociolinguística, neurolingüística.

Bibliografia: MUSSALIM, F. & BENTES, A. C. (orgs.) Introdução à linguística: domínios e fronteiras. Vol 1. 5

A ed. São Paulo: Cortez, 2005.

MUSSALIM, F. & BENTES, A. C. (orgs) Introdução à linguística: domínios e fronteiras Vol 2. 5A

ed. São Paulo: Cortez, 2006. Complementar: BAGNO, M. A língua de Eulália: Novela Sociolinguística. 13

A ed. São Paulo: Contexto, 2004.

FIORIN, J.L. (org.) Introdução à linguística. São Paulo: Contexto, 2003. SILVA, T.C. Exercícios de fonética e fonologia. São Paulo: Contexto, 2007. Disciplina: Projeto Interdisciplinar – Saúde Coletiva

Formação: Básica Série/Período: 1º Carga Horária: 40 horas

Ementa: História da Saúde Pública/Coletiva no Brasil – contexto que fundamenta as ações em saúde. Os determinantes sociais. Conceitos no contexto da Saúde Coletiva. Sistema Único de Saúde (SUS). Vigilância Sanitária e Vigilância Epidemiológica. Ações em saúde. Níveis de Atenção em Saúde. Educação em Saúde. Notificações e Sistemas de Informação em Saúde.

Bibliografia: ALMEIDA Fº, N. M. O que é saúde? Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2011. BRASIL, Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Fonoaudiologia, 2002. CAMPOS, F. E. & FERREIRA, J. R. & FEUERWERKER, L. & SENA, R. R. & CAMPOS, J. J. B. & CORDEIRO, H. & CORDONI, L. Caminhos para aproximar a Formação de Profissionais de Saúde das Necessidades da Atenção Básica. Revista Brasileira de Educação Médica. V. 25 N° 2 Maio/Ago RJ, 2001. CECCIM, R. B. & FEUERWERKER, L. C. M. Mudança na Graduação das profissões de saúde sob o eixo da integralidade. Cadernos de Saúde Pública 20(5) Set/Out RJ, 2004 PAIM, J. S. O que é o SUS? Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2010. Complementar: REVISTA SAÚDE E SOCIEDADE – Fome, Pobreza e Saúde Pública. Vol 12 n° 01 – jan/jun 2003 Faculdade de Saúde Pública da USP e Associação Paulista de Saúde Pública. São Paulo, 2003.

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REVISTA SAÚDE E SOCIEDADE – Integralidade, Humanização e Cuidado em Saúde. Vol 13 n° 13 – set/dez 2004 Faculdade de Saúde Pública da USP e Associação Paulista de Saúde Pública. São Paulo, 2004. Disciplina: Atividades Complementares I

Formação: Básica Série/Período: 1º Carga Horária: 20 horas

Ementa: Desenvolvimento de ações teórico-práticas a partir do incentivo à autonomia da produção do conhecimento pela interdisciplinaridade e pela participação em projetos de extensão e pesquisa.

Bibliografia: A mesma compreende qualquer publicação da área, bem como de áreas afim.

2º PERÍODO

Disciplina: Anatomia Humana Topográfica de Cabeça e Pescoço

Formação: Básica Série/Período: 2º Carga Horária: 40 horas

Ementa: Embriogênese, anatomia e fisiologia dos órgãos da cabeça e pescoço. Correlacionar anatômica e clinicamente as estruturas e suas aplicações com o curso, bem como, correlacionar a anatomia com as outras disciplinas que necessitem de suporte.

Bibliografia: FATTINI, C. A. Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos. São Paulo: Editora Atheneu, 1997. MADEIRA, C.M. Anatomia da face. 2.ed. Sarvier, 2000. São Paulo. Complementar: McMINN, R.M.H. Anatomia da cabeça e pescoço. 2.ed. Artes Médicas, 1995. São Paulo. SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan,1996 Disciplina: Voz

Formação: Específica Série/Período: 2 º Carga Horária: 80 horas

Ementa: Anatomia da laringe; Fisiologia da produção vocal: função respiratória, função fonatória; Base respiratória da voz; Qualidades vocais, Sistema de ressonância, Desenvolvimento da voz: criança, adolescente, adulto e terceira idade; Classificação das disfonias; Avaliação de voz: anamnese, entrevista inicial, protocolos de avaliação vocal, métodos e técnicas para avaliação clínica do comportamento vocal, análise acústica do sinal sonoro da voz. Saúde vocal. Comportamento Vocal; Distúrbios da voz: disfonias funcionais, organo-funcionais e orgânicas; Transtornos da Muda Vocal; Transtornos da Terceira Idade; Exames Complementares; Métodos e Técnicas utilizadas na prevenção e no tratamento fonoaudiológico das alterações vocais.

Bibliografia: ANDREWS, M. L. Manual de Tratamento da voz- da pediatria à geriatria. Ed. Cengage Learning, 2009. BEHLAU, M. & PONTES, P. Avaliação e Tratamento das Disfonias. São Paulo: Editora Lovise, 1995. BEHLAU, M. (Org.) Voz – O livro do Especialista. Vol. I. Rio de Janeiro: Livraria e Editora Revinter, 2001. BEHLAU, M. & PONTES, P. Higiene Vocal – Cuidando da voz. Rio de Janeiro: Livraria e Editora Revinter, 2001. PINHO, S. M. R. Tópicos em Voz. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2001. Complementar: COLTON, R.H. & CASPER, J.K. Compreendendo os Problemas de Voz – Uma perpactiva fisiológica ao Diagnóstico e ao tratamento. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda, 1996. DE ANGELIS, E. C. et al. Atuação fonoaudiológica no câncer de cabeça e pescoço. São Paulo: Editora Lovise, 2000. PINHO, S. M. R. Manual de Higiene Vocal Para Profissionais da Voz. 3 Ed. São Paulo: Pró-

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Fono, 2002 Disciplina: Motricidade Orofacial

Formação: Específica Série/Período: 2º Carga Horária: 80 horas

Ementa: Desenvolvimento das funções estomatognáticas, tais como, respiração, sucção, mastigação, deglutição e fonação; Desenvolvimento da dentição, oclusão dentária, classificação das más oclusões; Estudo das alterações estomatognáticas e dos problemas articulatórios relacionados a essas alterações. Estudo das fissuras lábio-palatais, das paralisias faciais, síndromes e das disartrias; Avaliação, métodos e técnicas aplicadas à terapia fonoaudiológica.

Bibliografia: BIANCHINI, E. M. G. A Cefalometria nas alterações miofuncionais orais-diagnóstico e tratamento fonoaudiológico. Carapicuíba: Pró Fono, 1998. BIANCHINI, E. M. G. Articulação Temporomandibular- implicações, limitações e possibilidades fonoaudiológicas. Carapicuíba: Pró Fono, 2000 FURKIM, M. & SANTINI C. S. Disfagias orofaríngeas. Carapicuíba: Pró Fono, 1999. GONZALEZ, N.Z.T.; LOPES, L.D. Fonoaudiologia e Ortopedia maxilar na Reabilitação orofacial – tratamento precoce e preventivo, terapia miofuncional. São Paulo: Santos, 2000. Complementar: MARCHESAN I. Q. Fundamentos em Fonoaudiologia - Aspectos clínicos da Motricidade Oral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1998. ZEMLIM, W. R. Princípios de Anatomia e Fisiologia em Fonoaudiologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. Disciplina: Estudo do Adulto e do Idoso

Formação: Básica Série/Período: 2º Carga Horária: 40 horas

Ementa: Concepções de vida adulta e velhice, desde a era antiga até a contemporaneidade, envolvendo questões terminológicas. Pesquisas atuais sobre vida adulta e envelhecimento na área da Fonoaudiologia. Cognição e Linguagem no processo adulto e no envelhecimento. Aspectos Legais relacionados ao envelhecimento, no mundo e no Brasil. O envelhecimento como processo munido de sentidos, como um tempo útil, recoberto de possibilidades de realizações. A promoção de uma vida adulta e um envelhecimento ativo, saudável, digno e sua relação com processos de interlocução que se dão no espaço da produção da linguagem. A qualidade de vida no processo da vida adulta e do envelhecimento e seu vínculo com a interação social, bem como com o acesso à saúde e à educação.

Bibliografia: BOSI, E. (1979) Memória e Sociedade – lembranças de velhos. 3 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. DE BEAVOIR, S. (1970) A velhice. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 4ª impressão.1990. MINAYO, M.C.S.; Coimbra Jr., C.E.A. (orgs). Antropologia, saúde e envelhecimento. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2002. PAPALÉO NETTO, M. Processo de envelhecimento e longevidade. In: Papaléo Netto, M. P (org). Tratado de Gerontologia, 2ª. Edição. São Paulo: Atheneu, 2007. pp. 3-14. Complementar: QUEIROZ, Z.P.V.; Papaléo Netto, M. Envelhecimento bem-sucedido: aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais. Importância da Sociabilidade e da Educação. In Papaléo Netto, M. (org). Tratado de Gerontologia, 2ª. Edição. São Paulo: Atheneu, 2007. Disciplina: Bases Teóricas da Linguagem

Formação: Específica Série/Período: 2º Carga Horária: 40 horas

Ementa: O pensamento linguístico contemporâneo: o estruturalismo, o gerativismo, a perspectiva sócio-histórica. Teorias de aquisição de linguagem/aprendizagem: o behaviorismo, o inatismo, o construtivismo piagetiano, o sócio-interacionismo, o interacionismo, o conexionismo, enfocando suas concepções de sujeito e de linguagem, bem como relacionando-as com as teorias da linguística contemporânea. Implicações que tais

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perspectivas teóricas podem trazer (ou não) para a prática fonoaudiológica.

Bibliografia: BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1986. CHOMSKY, N. Linguagem e pensamento. Petrópolis: Vozes, 1971. GERALDI, J.W. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1995. MASSI, G. Linguagem e paralisia cerebral: um estudo de caso do desenvolvimento da narrativa. Curitiba: Maio, 2001. Complementar: FREITAS, M.T.A. Bakhtin e psicologia. In: Faraco, C.A.; Tezza, C.; Castro, G. (orgs). Diálogos com Bakhtin. Curitiba: Editora da UFPR, 1996. p. 165-188. SANTANA, A.P.; BERBERIAN, A.P.; GUARINELLO, A.C.; MASSI, G. Abordagens grupais em Fonoaudiologia: contextos e aplicações. São Paulo: Plexus, 2007. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993. Disciplina: Cultura e Sociedade

Formação: Básica Série/Período: 2º Carga Horária: 40 horas

Ementa: Desenvolvimento de conhecimentos de temática de atualidade historicamente construídos e contextualizados, a fim de favorecer a compreensão e análise crítica dos aspectos sociais, econômicos e políticos da sociedade, fundamentais ao exercício da cidadania.

Bibliografia: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda Temas de Filosofia. 1ª ed. São Paulo: Moderna, 1995. 232 p. HOBSBAWN, Eric. A Era dos extremos: o breve século XX, 1914-1991. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. HOBSBAWN, Eric. Sobre a história. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. Complementar: CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas Híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. 3ª ed. São Paulo: Ed. USP, 2000. MOREIRA, A. F., CANDAU, V. M.(Orgs) Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2008. ORTIZ, R. Cultura Brasileira & Identidade Brasileira. São Paulo: Brasiliense, 2003. SCOTT, Joan W. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e realidade, vol.20, n.2 (gênero e educação) (jul./dez. 1995), p.71-99.

Disciplina: Projeto Interdisciplinar – Políticas Públicas de Saúde e Fonoaudiologia

Formação: Específica Série/Período: 2º Carga Horária: 40 horas

Ementa: O SUS como política pública nacional. A inserção do fonoaudiólogo nas políticas públicas de saúde antes e depois do SUS. As políticas públicas de saúde no contexto da Fonoaudiologia. O papel do fonoaudiólogo junto às políticas públicas de saúde – ações, níveis e programas em saúde.

Bibliografia: BRASIL. Constituição Federal Brasileira - 1998 BRASIL. Lei Orgânica da Saúde - n° 8080 de 19/09/90 BRASIL. Lei da Participação da Comunidade na Gestão do SUS – n° 8142 de 28/12/90 BRASIL. Pacto pela Saúde. Portaria n° 399 do Ministério da Saúde de 22/02/06 BRASIL. Cartilha dos Direitos dos Usuários da Saúde – 07/12/06. BRASIL. Política Nacional de Promoção da Saúde. Portaria nº 687 – MS – 30/03/2006 Complementar: CAMPOS, F. E. & FERREIRA, J. R. & FEUERWERKER, L. & SENA, R. R. & CAMPOS, J. J. B. & CORDEIRO, H. & CORDONI, L. Caminhos para aproximar a Formação de Profissionais de Saúde das Necessidades da Atenção Básica. Revista Brasileira de Educação Médica. V. 25 N° 2 Maio/Ago RJ, 2001. CARVALHO, S.R. Saúde Coletiva e Promoção da Saúde – sujeito e mudança. 2ª edição. São Paulo: Editora Hucitec, 2007 CECCIM, R. B. & FEUERWERKER, L. C. M. Mudança na Graduação das profissões de saúde sob o eixo da integralidade. Cadernos de Saúde Pública 20(5) Set/Out RJ, 2004

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Disciplina: Atividades Complementares II

Formação: Básica Série/Período: 2º Carga Horária: 20 horas

Ementa: Desenvolvimento de ações teórico-práticas a partir do incentivo à autonomia da produção do conhecimento pela interdisciplinaridade e pela participação em projetos de extensão e pesquisa.

Bibliografia: A mesma compreende qualquer publicação da área, bem como de áreas afim.

3º PERÍODO

Disciplina: Disfagia

Formação: Específica Série/Período: 3° Carga Horária: 40 horas

Ementa: Desenvolvimento das funções estomatognáticas, tais como, respiração, sucção, mastigação, deglutição e fonação. Estudo das disfagias. Avaliação, métodos e técnicas aplicadas à terapia fonoaudiológica envolvida com essa patologia.

Bibliografia: ANDRADE, C.R.F. Fonoaudiologia em berçário normal e de risco. Série Atualidades em Fonoaudiologia, v.1 São Paulo: Lovise, 1996 BASSETTO, M. C. & BROOCK, R. & WAJNSZTE J. N. R. Neonatologia: um convite à atuação fonoaudiológica. São Paulo: Lovise, 1998. LAGROTTÁ, M. G. M. & CESAR, C. P. A fonoaudiologia nas instituições. São Paulo, Lovise, 1997. Complementar: MACEDO-FILHO, E. D. Estudo comparativo entre a Videoendoscopia da Deglutição (VED) e a Videofluoroscopia (VFC) na Avaliação da Disfagia Orofaríngea Pós-Acidente Vascular Cerebral (AVC). Curitiba, 2001. MACEDO-FILHO, E. D. & GOMES, G. &CARNEIRO, J. & PIZZANI, J. C. Temas em Deglutição e Disfagia: Abordagem Multidisciplinar. Rio de Janeiro: PAEDD, 1998. MINAYO, M.C.S.; COIMBRA JR, C.E.A. (Org) Antropologia, saúde e envelhecimento. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2002. Disciplina: Linguagem Oral

Formação: Específica Série/Período: 3º Carga Horária: 120 horas

Ementa: Os diferentes referenciais teóricos no Campo da Lingüística que subsidiam os principais modelos de intervenção na Clínica Fonoaudiológica, as diversas concepções de linguagem, sujeito, outro e interação presentes nos modelos de intervenção fonoaudiológica junto às alterações da linguagem oral. Abordagem das patologias da linguagem oral.

Bibliografia: COUDRY, M. I. O diário de Narciso: discurso e afasia. São Paulo: Martins Fontes, 1990. DAMASCENO, B. P. Envelhecimento cerebral. O problema dos limites entre o normal e o patológico. Arquivos de Neuropsiquiatria, 57(1): 78-83, 1999. FRIEDMAN, S. & CUNHA, M. C. Gagueira e Subjetividade: possibilidades de tratamento. Porto Alegre: Artmed, 2002. LIER-DE VITTO, M. F. (Org.) Fonoaudiologia no sentido da Linguagem. São Paulo: Cortez Editora, 1994. MASSI, G. A. Linguagem e Paralisia Cerebral: um estudo de caso do Desenvolvimento da Narrativa. Curitiba: Editora Maio, 2001. MOTA, H. B. Terapia Fonoaudiológica para os Desvios Fonológicos. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. PASTORELLO, L. M. & ROCHA, A. C. O. (Org.) Fonoaudiologia e Linguagem Oral: os práticos do diálogo. São Paulo: Revinter Editora, 2006 Complementar:

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HAGE, S. R. V. Avaliando a linguagem na ausência da oralidade. Estudos Psicolingüísticos. Bauru/SP: Edusc, 1997. ISSLER, S. Articulação e Linguagem: avaliação e diagnóstico fonoaudiológico. 3ª Ed. São Paulo: Lovise, 1996. JAKUBOVICZ, R. Gagueira. Rio de Janeiro: Revinter, 2009. JAKUBOVICZ, R. & MEINBERG, R. C. Introdução à Afasia: elementos para o diagnóstico e Terapia. Rio de Janeiro: Antares, 1981. Disciplina: Neurologia

Formação: Básica Série/Período: 3º Carga Horária: 40 horas

Ementa: Mecanismos funcionais do sistema nervoso. O diagnóstico diferencial de doenças neurológicas, mediante a fisiopatologia e sintomatologia. As diversas doenças neurológicas evolução, exames, tratamento clinico e prognóstico.

Bibliografia: BEAR, MF; CONNORS, B.W.; PARADISO, M.A. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. Porto Alegre: Artmed, 2002. MACHADO. Neuroanatomia Funcional. São Paulo: Atheneu, 1986. MUTARELLI EG. Propedêutica Neurológica do sintoma ao diagnóstico. São Paulo: Sarvier, 2000 Complementar: DAVID PERKIN, G. Atlas Mosby em cores e texto de neurologia. São Paulo: Manole, 1998. Disciplina: Psicopatologia

Formação: Básica Série/Período: 3º Carga Horária: 40 horas

Ementa: Estudo dos transtornos mentais infantis e de adultos. Fenomenologia e Psicodinâmica. Definição das grandes síndromes mentais com levantamento de seus sinais e sintomas para a compreensão do diagnóstico nosológico. O modelo bio-sócio-psico-cultural. Definição das grandes síndromes mentais infantis.

Bibliografia: DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed, 2000 LAFER, B.; ALMEIDA, O. P. & FRÁGUAS, R. M. E. Depressão no ciclo da vida. Porto Alegre: Artmed, 2000 O.M.S. Classificação dos Transtornos Mentais e de Comportamento da CID 10. Porto Alegre: Artmed, 1993. Complementar: GENTIL, V. & LOTUFO-NETO, F. Pânico, Fobia e Obsessões. – Sistema de Educação Continuada. SP: EDUSP, 1994 Disciplina: Fonoaudiologia Hospitalar

Formação: Específica Série/Período: 3º Carga Horária: 40 horas

Ementa: Elaboração de projetos e desenvolvimento de intervenções fonoaudiológicas em Instituições de Saúde; Execução de diferentes tipos de intervenção e suas etapas de execução: diagnóstico institucional – identificação de expectativas e demandas, reconhecimento da estrutura e funcionamento da instituição, elaboração de proposta de intervenção, execução de tal proposta e avaliação dos resultados.

Bibliografia: ANDRADE, C.R.F. Fonoaudiologia em berçário normal e de risco. Série Atualidades em Fonoaudiologia, v.1 São Paulo: Lovise, 1996 BASSETTO, M. C. & BROOCK, R. & WAJNSZTE J. N. R. Neonatologia: um convite à atuação fonoaudiológica. São Paulo: Lovise, 1998. LAGROTTÁ, M. G. M. & CESAR, C. P. A fonoaudiologia nas instituições. São Paulo, Lovise, 1997. Complementar: MACEDO-FILHO, E. D. Estudo comparativo entre a Videoendoscopia da Deglutição (VED) e a

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Videofluoroscopia (VFC) na Avaliação da Disfagia Orofaríngea Pós-Acidente Vascular Cerebral (AVC). Curitiba, 2001. MACEDO-FILHO, E. D. & GOMES, G. &CARNEIRO, J. & PIZZANI, J. C. Temas em Deglutição e Disfagia: Abordagem Multidisciplinar. Rio de Janeiro: PAEDD, 1998. MINAYO, M.C.S.; COIMBRA JR, C.E.A. (Org) Antropologia, saúde e envelhecimento. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2002. Disciplina: Metodologia Científica

Formação: Específica Série/Período: 3º Carga Horária: 40 horas

Ementa: Abordagem descritiva e comparativa sobre o conceito de conhecimento, tipos de conhecimento e a função da metodologia científica na produção do conhecimento. A pesquisa e sua contribuição para a construção de conhecimento científico. Os instrumentos de registro do trabalho de investigação científica. A ética como princípio fundamental da pesquisa. As fases de um trabalho de pesquisa. As normas de apresentação de trabalhos acadêmicos e de uma pesquisa científica.

Bibliografia: CERVO, Amado Luiz e BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 4 ed. São Paulo: MAKRON Books, 1996. GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010. RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: Guia para eficiência nos estudos. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1996. UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ. Normas Técnicas: elaboração e apresentação de trabalho acadêmico-científico. Universidade Tuiuti do Paraná. – 2.ed. – Curitiba: UTP, 2006. Complementar: MAIA, Rosane Tolentino. A importância da disciplina de metodologia científica no desenvolvimento de produções acadêmicas de qualidade no nível superior. Departamento de ciências sociais - Universidade Estadual de Maringá (DCS/UEM). In: Revista Urutágua - revista acadêmica multidisciplinar nº 14 – DEZ 07 / JAN-MAR 08. MARCONI, Marina de Andrade e LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa: Planejamento e Execução de Pesquisas; Amostragens e Técnicas de Pesquisa; Elaboração, análise e interpretação de dados. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2002. SILVA, Edna Lúcia da; MENEZES, Estera Muszkat. Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação. 3.ed. Revisada e atualizada. UFSC: Florianópolis (SC), 2001. TERENCE, Ana Cláudia Fernandes. Abordagem quantitativa, qualitativa e a utilização da pesquisa-ação nos estudos organizacionais. In: XXVI ENEGEP – Fortaleza (CE): 9 a 11 de Outubro de 2006. YIN, Robert K. Estudo de Caso: Planejamento e Métodos. 2.ed., Porto Alegre: Bookman, 2001. ZATTI, Ângela Helena. Fundamentos da Metodologia Científica. Curitiba: ITDE, 2007.

Disciplina: Projeto Interdisciplinar – Políticas Públicas de Educação e Fonoaudiologia

Formação: Específica Série/Período: 3º Carga Horária: 40 horas

Ementa: A inserção do fonoaudiólogo nas políticas públicas de educação antes e depois da LDB. As políticas públicas de educação no contexto da Fonoaudiologia. O papel do fonoaudiólogo junto às políticas públicas de educação – ações, níveis e programas em educação.

Bibliografia: BRASIL. Congresso Nacional. Decreto no 6.571/08 – Disposição sobre o atendimento educacional especializado, regulamenta o parágrafo único do art. 60 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e acrescenta dispositivo ao Decreto no 6.253, de 13 de novembro de 2007. Diário Oficial da União, 18 de setembro de 2008. BRASIL. Congresso Nacional. Decreto no 2.208/97 – Regulamentação do Parágrafo 2o do Artigo 36 e os Artigos 39 a 42 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, 18 de abril de 1997. BRASIL. Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB no

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9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996. CAMPOS BARBOSA, A. R. (2001). Fonoaudiologia e escola: um estudo de caso na cidade de Uberaba. Programa de Estudos Pós Graduados em Fonoaudiologia. São Paulo: PUC-SP. GIROTO, C. R. M. (2001). Perspectivas atuais da fonoaudiologia na escola. São Paulo: Plexus, 2a edição. Complementar: LUZARDO, R.; NEMR, K. (2006) Instrumentalização Fonoaudiológica para Professores da Educação Infantil. Revista CEFAC, São Paulo, v. 8, n. 3, p. 289-300. MAGALHÃES, M.L. (2001) Promoção de Saúde: dimensão individual. In: http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2001/se1/se1txt4.htm. Acesso em 12 de fev. de 2010. PENTEADO, R. Z. (2002). Escolas Saudáveis e Escolas Promotoras De Saúde: Onde Está O (A) Professor (A)? In: www.unimep.br/phpg/editora/ revistaspdf/saude11art04. Acesso em 12 de fev. de 2010. PEREIRA, I.M.T.B. PENTEADO, R. Z. BYDLOWSKI, C. R. ELMOR, M.R.D. GRAZZELLI, M.E (2003) Escolas Promotoras De Saúde: onde está trabalhando o professor ?. In: Saúde em revista; Unimep Editora, Piracicaba, 5(11): 29-34. PIMENTA, S.G. (2005) Pesquisa-ação crítico-colaborativa: construindo seu significado a partir de experiências com a formação docente. Revista Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, p.521-39. PINTO, A.M.M. FURK, M. A. E.FIX, M.I.V.PIRES, E. S. MALHEIROS, R.R (1991). Fonoaudiologia educacional junto a um sistema de ensino público. L.P. Ferreira (org.). O fonoaudiólogo e a escola. São Paulo: Summus editorial: 29-60.

Disciplina: Atividades Complementares III

Formação: Específica Série/Período: 3º Carga Horária: 20 horas

Ementa: Desenvolvimento de ações teórico-práticas a partir do incentivo à autonomia da produção do conhecimento pela interdisciplinaridade e pela participação em projetos de extensão e pesquisa.

Bibliografia: A mesma compreende qualquer publicação da área, bem como de áreas afim.

4º PERÍODO

Disciplina: Avaliação Audiológica

Formação: Específica Série/Período: 4º Carga Horária: 80 horas

Ementa: O histórico da audiologia enquanto ciência, na sua relação com testes liminares e supraliminares utilizados para a avaliação auditiva básica; acumetria, audiometria tonal liminar, mascaramento auditivo, sensitividade dos testes empregados.

Bibliografia: LOPES, O. Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Rocca, 1997. RUSSO, I.C. e Santos, M.T. A prática da audiologia clínica. São Paulo: Cortez, 1993. RIBAS, A. Logoaudiometria. Curitiba: UTP, 2009. Complementar: BESS, F.; HUMES, L. Fundamentos de audiologia. Porto Alegre: Artmed, 1998. PORTMANN, M. Tratado de Audiologia Clínica. São Paulo: Rocca, 1993. JERGER, S.; JERGER, J. Alterações auditivas. Rio de Janeiro: Atheneu, 1989. NORTHERN, J.; DOWNS, S. Audição em crianças. Porto Alegre: Manole, 1999. MUSIEK, F.; RINTELMANN, W.F. Perspectivas atuais em avaliação auditiva. São Paulo: Manole, 2002 Disciplina: Saúde Auditiva

Formação: Específica Série/Período: 4º Carga Horária: 40 horas

Ementa: Prevenção, monitorização e avaliação dos distúrbios auditivos decorrentes de riscos ambientais; Legislação Brasileira específica; Promoção da saúde auditiva nas áreas escolar, urbana e de lazer; Programas de Prevenção dos efeitos da poluição sonora ambiental

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(PPPSA); ensino Clínico envolvendo o atendimento e supervisão de casos. Prevenção, monitorização e avaliação dos distúrbios auditivos e extra-auditivos decorrentes de riscos em ambientes ocupacionais; Riscos ocupacionais: agentes físicos e químicos; Legislação Brasileira específica; Estudo da promoção da saúde auditiva ocupacional; Programas de prevenção da perda auditiva ocupacional (PPPAO); Ensino Clínico envolvendo o atendimento e supervisão de casos

Bibliografia: BERNARDI, A. P. A. Conhecimentos essenciais para atuar bem em empresas: audiologia ocupacional. São José dos Campos: Pulso, 2003. BISTAFA, S.P. Acústica aplicada ao controle do ruído. São Paulo: Editora Blucher, 2006. GERGES, S. N. Y. Ruído: fundamentos e controle. Florianópolis: SNY Gerges. 1992. Complementar: CARRASCO, M.C. Fonoaudiologia Empresarial: perspectivas, consultoria, assessoria e treinamento. São Paulo: Editora Lovise, 2001. MORATA, T. C. & ZUCKI, F. Caminhos para a saúde auditiva: ambiental e ocupacional. São Paulo: Plexus Editora, 2005. NUDELMANNN, A. A. & COSTA, E. A. & SELIGMAN, J. & IBÁÑEZ, R. N. PAIR - Perda auditiva induzida pelo ruído. Vol. II. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. SANTOS, U. P. Ruído: riscos e prevenção. São Paulo: Hucitec, 1994

Disciplina: Linguagem Escrita

Formação: Específica Série/Período: 4º Carga Horária: 120 horas

Ementa: Aprofundamento teórico de estudos produzidos nas áreas da Fonoaudiologia, lingüística e educação em torno das concepções de linguagem escrita, bem como dos processos de apropriação dessa modalidade de linguagem. Discussão acerca das dimensões orgânicas, sociais, culturais e educacionais que fazem parte desse processo. Discussão acerca da relação entre as modalidades de linguagem oral e escrita. Discussão das condições de acesso à linguagem escrita por parte da população brasileira, enfatizando análise das propostas educacionais e as políticas públicas. Discutir os diferentes níveis de letramento da população brasileira e a responsabilidade social. Análise de procedimentos clínicos fonoaudiológicos voltados à avaliação e terapia dos problemas de leitura e escrita. Análise das classificações acerca dos chamados distúrbios de leitura e escrita. Identificar as principais concepções de linguagem que embasam os procedimentos de avaliação e tratamento dos problemas de leitura e escrita, dando ênfase àqueles que concebem a escrita enquanto processos de significação e interpretação.

Bibliografia: ABAURRE, MBM & MAYRINK-SABINSON, MLT. Cenas de Aquisição da Escrita: o sujeito e o trabalho com o texto. Campinas: Mercado de Letras, 1997. BERBERIAN, AP; ANGELIS, Mori De, CC.; MASSI, GAA; GUARINELLO, AC (org.). Letramento: referenciais em saúde e educação. São Paulo: Plexus, 2006. BERBERIAN, AP; MASSI, GAA.; GUARINELLO, AC (org.). Linguagem Escrita: referenciais para a clínica fonoaudiológica. São Paulo: Plexus, 2003. BERBERIAN, AP. Linguagem Escrita no Contexto da Clínica Fonoaudiológica. In FERREIRA, LP; BEFI-LOPES, D.M.; LIMONGI, SCO. Tratado de Fonoaudiologia. SP, Rocca,2004, p. 846-861. MASSI, G. Dislexia em questão. São Paulo: Plexus Editora, 2007 MORI-DE-ANGELIS, C.C.; DAUDEN, A.T.B. (Org) Linguagem Escrita: Tendências e Reflexões sobre o trabalho fonoaudiológico. São Paulo: Plexus, 2004. Complementar: DAUDEN, A TB & MORI, CC. Linguagem escrita: quando se escreve e para que? In: Aspectos Atuais em Terapia Fonoaudiológica. São Paulo: Pancast, 1997. KOCH, I.V.; ELAIS, V.M. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2008. PONZIO, A. Revolução Bakhtiniana. São Paulo: Editora Contexto, 2008. SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. Disciplina: Patologia Geral

Formação: Básica Série/Período: 4º Carga Horária: 40 horas

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Ementa: Introdução à patologia. Principais alterações patológicas de ordem geral, cujo entendimento e conhecimento são fundamentais na elaboração dos diagnósticos. Conceituação de saúde-doença. Respostas orgânicas frente a agentes agressores químicos, físicos, infecciosos e traumáticos. Inflamação. Morte celular. Regeneração. Distúrbios hídricos e hemodinâmicos. Neoplasias.

Bibliografia: BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo patologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 1472 p. RUBIN, Emanuel; GORSTEIN, Fred; RUBIN, Raphael; SCHWARTING, Roland; STRAYER, David; TARANTO, Giuseppe; COUTO, Lélis Borges do; MOTTA, Paulo A.; JACOBSON, Roxane Gomes dos Santos (Trad.). . Rubin, Patologia: bases clinicopatológicas da medicina. 4. ed. Rio de Janeiro: Interlivros, 2006. ROBBINS, Stanley L; KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; CONTRAN, Ramzi S. Robbins e Cotran: patologia - bases: patológicas das doenças. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 1592 p Complementar: GOMES, Ivan Lourenço; MOREIRA, Merléa Chagas (Rev.). Fisiopatologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 596 p. COTRAN, Ramzi S. Robbins: Patologia estrutural e funcional. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 1251 p.

Disciplina: Empreendedorismo

Formação: Básica Série/Período: 4° Carga Horária: 40 horas

Ementa: A personalidade e as características dos empreendedores. A motivação e o perfil do empreendedor. Empreendedorismo no Brasil e no mundo: a nova realidade dos negócios. Impactos da empresa na vida pessoal do empreendedor. O processo evolutivo das empresas. Os modelos de ciclos de vida empresarial. Reconhecimento de oportunidades: dos negócios tradicionais aos de base tecnológica. Avaliação de uma ideia: construção da visão. Parcerias e alianças estratégicas. Fatores de sucesso de empreendimentos. As incubadoras de empresa e o apoio ao desenvolvimento de novos produtos. Alternativas para captação de recursos para novos empreendimentos. Estrutura e elaboração do plano de negócios.

Bibliografia: DOLABELA, F. O Segredo de Luísa: Uma Idéia, uma Paixão e Plano de Negócios. Rio de Janeiro: Sextante, 2008. DORNELAS, J. C. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. 2ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005. HASHIMOTO, M. Espírito Empreendedor nas Organizações. São Paulo: Saraiva, 2005 Complementar: CHER, Rogério Empreendedorismo na veia: um aprendizado constante. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 248 p. CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2004. DRUCKER, P. F. Inovação e Espírito Empreendedor. São Paulo: Pioneira, 2003.

Disciplina: Projeto Interdisciplinar – Promoção da Saúde nos Diferentes Ciclos de Vida

Formação: Específica Série/Período: 4º Carga Horária: 40 horas

Ementa: Políticas e programas voltados à promoção da saúde nos diferentes ciclos de vida. Saúde do recém-nascido, da criança, do adolescente, do adulto e do idoso. A atuação do fonoaudiólogo a partir do paradigma da promoção da saúde. Ações desenvolvidas para a promoção da saúde auditiva, voz, motricidade orofacial e linguagem.

Bibliografia: PENTEADO RZ, SERVILHA EAM. Fonoaudióloga em saúde pública/coletiva: Compreendendo prevenção e o paradigma da promoção da saúde. Distúrbios da Comunicação. São Paulo16(1);107-116, abril, 2004. LIPAY MS, ALMEIDA EC. A Fonoaudiologia e sua inserção na saúde pública. Rev Ciência Méd. Campinas,16(1):31-41, jan/fev, 2007.

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MENDONÇA JA, LEMOS SMA. Promoção da saúde e ações fonoaudiológicas em educação infantil. Rev. CEFAC vol.13 n.6, São Paulo Nov./Dec. 2011. BYDLOWSKI, C.R., WETPHAL, M.F., PEREIRA, I.M.T.B. Promoção da Saúde. Porque sim e porque ainda não! Saúde e Sociedade, v.13, n.1, p.14-24, jan-abr, 2004. BUSS, P. M. Promoção da saúde e qualidade de vida. Ciência & Saúde Coletiva, 5(1):163-177, 2000 BRASIL. Ministério da Saúde. Escolas promotoras de saúde: experiências do Brasil / Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde. Brasília, 2006. Complementar: GAMBURGO, LJL; MONTEIRO, MIB; CHUN, RYS. Questões sobre a atenção à saúde no envelhecimento no âmbito da fonoaudiologia. Distúrbios da Comunicação, São Paulo, 18(1): 111-117, abril, 2006. LACERDA ABM, SOARES VMN, GONCALVES CGO, LOPES FC, TESTONI R. Oficinas educativas como estratégia de promoção da saúde auditiva do adolescente: estudo exploratório. ACR 2013;18(2):85-92. MARIANO, MR, PINHEIRO, AKB, AQUINO, OS.S; XIMENES, L.B., PAGLIUCA, L.M.F. Jogo educativo na promoção da saúde de adolescentes: revisão integrativa. Revista Eletrônica de Enfermagem – jan/mar, 2013. DIAS, MR., OLIVEIRA, A.M.R., BASTOS, A.C.M.M. Da garganta vem a voz: um projeto de educação para a saúde. Distúrbios da Comunicação, 2015.icação. São Paulo, 27(1):182-91, mar. Matias, E.O., Sousa, C.N.S, Neves, C.S., Carneiro, J.L., Brito, L.M.S., Melo, K.M. Estratégia educativa como tecnologia facilitadora para promoção da saúde do adolescente no âmbito escolar. Adolesc. Saude, Rio de Janeiro, v. 10, n. 2, p. 7-14, abr/jun 2013. Disciplina: Atividades Complementares IV

Formação: Específica Série/Período: 4º Carga Horária: 20 horas

Ementa: Desenvolvimento de ações teórico-práticas a partir do incentivo à autonomia da produção do conhecimento pela interdisciplinaridade e pela participação em projetos de extensão e pesquisa.

Bibliografia: A mesma compreende qualquer publicação da área, bem como de áreas afim.

5º PERÍODO

Disciplina: Linguagem e Surdez

Formação: Específica Série/Período: 5º Carga Horária: 40 horas

Ementa: O desenvolvimento da linguagem e da audição. Definição, etiologia e classificação da deficiência auditiva, integradas ao conhecimento da aquisição e desenvolvimento da linguagem; entrevista inicial e avaliação da linguagem do surdo.

Bibliografia: BERBERIAN, A.P.; ANGELIS, C.M.; MASSI, G. (Org) Letramento – referências em saúde e educação. São Paulo: Editora Plexus, 2006. GÓES, M.C.R. Linguagem, Surdez e Educação. Ed. Autores Associados, 1996. LACERDA, C.B. & GOES, M.C. Surdez: processos educativos e subjetividade. São Paulo: Lovise, 2000. PEREIRA, R.C. Surdez – aquisição de linguagem e inclusão social. São Paulo: Editora Revinter, 2007. SANTANA, A.P. Surdez e Linguagem: aspectos neurolingüísticos. São Paulo: Editora Plexus, 2007. Complementar: BEVILACQUA, M.C. & FORMIGONI, G.M.P. Audiologia Educacional: uma opção terapêutica para a criança deficiente auditiva. Carapicuíba: Pró-Fono, 1997. GUARINELLO, A.C. O papel do outro na escrita de sujeitos surdos. São Paulo: Editora Plexus,

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2007. LACERDA, C. B. F., NAKAMURA, H. & LIMA, M, C. (org.) Fonoaudiologia: Surdez e Abordagem Bilíngüe. São Paulo: Editora Plexus, 2000. SKLIAR, C. (ORG.) Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Vol 1 e 2. Editora Mediação, 1999.

Disciplina: Fonoaudiologia Educacional

Formação: Específica Série/Período: 5º Carga Horária: 40 horas

Ementa: Desenvolvimento de projetos de intervenções fonoaudiológicas em Instituições voltadas à educação. Execução de diferentes tipos de intervenção e suas etapas de execução: diagnóstico institucional – identificação de expectativas e demandas, reconhecimento da estrutura e funcionamento da instituição, elaboração de proposta de intervenção, execução de tal proposta e avaliação dos resultados.

Bibliografia: BERBERIAN, A P. Fonoaudiologia e educação. São Paulo: Plexus, 1995. GIROTO, C. R. M. Perspectivas atuais na Fonoaudiologia na escola. São Paulo: Plexus, 2001. LAGROTTÁ, M. G. M. & CESAR, C. P. A Fonoaudiologia nas instituições. São Paulo, Lovise, 1997 Complementar: BRASIL. Palácio do Planalto. Lei nº 10.741 – de 01 de outubro de 2003 – [acessado 2006 Nov 11] Disponível em: http:// www.planalto.gov.br/civil/leis/2003/l. 10.741. BRASIL. Palácio do Planalto. Presidência da República. Política Nacional do Idoso. Decreto nº 1948, de 03 de julho de 1996. [acessado 2006 Nov 11] Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ legislação/decreto/D 1948. htm GAMBURGO, L. J. L. Envelhecimento e linguagem. Um estudo da linguagem como prática dialógica e social em idosos. Dissertação de Mestrado. Universidade Metodista de Piracicaba, 2006. RIBEIRO, V.M. (Org) Letramento no Brasil. Rio de Janeiro: Global, 2004. ROJO, RHR. (org.) Alfabetização e Letramento: perspectivas lingüísticas. Campinas, São Paulo: Mercado de Letras, 1998.

Disciplina: Saúde do Trabalhador

Formação: Específica Série/Período: 5º Carga Horária: 40 horas

Ementa: A saúde do trabalhador, com ênfase nas ações práticas de programas de saúde do trabalhador no campo da Fonoaudiologia. Os pressupostos teóricos e metodológicos da Saúde do Trabalhador. A inserção da Fonoaudiologia na Saúde do Trabalhador e as políticas públicas. Estudos das Alterações Audiológicas e Vocais relacionadas ao trabalho e Programas de Prevenção, Proteção e Promoção voltados à Saúde Auditiva e Vocal. As bases para a estruturação, implantação e avaliação de programas preventivos voltados à Saúde do Trabalhador no setor público e privado numa abordagem da Saúde Coletiva.

Bibliografia: BEHLAU, Mara. (Org) (Org.) Voz – O livro do Especialista. Vol. II. Rio de Janeiro: Livraria e Editora Revinter, 2005. BOONE, Daniel R. Sua voz está traindo você?- Como encontrar sua voz natural. Porto Alegre: Artes Médicas Editora, 1996. FONOAUDIOLOGIA. Resolução do CFFa n. 428 de 02 de Março de 2013. Dispõe sobre a atuação do fonoaudiólogo na saúde do trabalhador. GONÇALVES, Neide. A importância do falar bem. São Paulo: Editora Lovise, 2000. GONÇALVES, C. G. O. Saúde do trabalhador: da estruturação à avaliação de Programas de Preservação Auditiva. São Paulo: Roca, 2009. GONÇALVES, C. G. O. E GUIDA, H. L. Saúde Ambiental/Ação em Vigilância em Saúde do Trabalhador Exposto a Agentes Otoagressivos. In: BOECHAT, E et al. (Org). Tratado de Audiologia, 2015. MORATA, T. C.; ZUCKI, F. Saúde Auditiva: ambiental e ocupacional. São Paulo: Plexus Editora, 2010. MORATA, T. C. E LACERDA, A. B. M. Saúde auditiva. IN: ZEIGELBOIM, B. S. e JURKIEWICZ,

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A (Org.). Multidisciplinaridade na Otoneurologia. ROCCA: 2013 PINHO, S. M. R. Manual de Higiene Vocal Para Profissionais da Voz. 3 Ed. São Paulo: Pró-Fono, 2002 VALLE, M. E. M. (Org) Voz – diversos enfoques em Fonoaudiologia. Rio de Janeiro: Editora Revinter, 2002. Complementar: BEHLAU, M. & PONTES, P. Higiene Vocal – Cuidando da voz. Rio de Janeiro: Livraria e Editora Revinter, 2001. BRAMATTI, L.; MORATA, T. C.; MARQUES, J. M. Ações educativas com enfoque positivo em programa de conservação auditiva e sua avaliação. Rev CEFAC, 2008; 10(3): 398-408. BRASIL. Regulamentadoras. Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo: Atlas. FERRERA, Leslie Picolotto (Org.) Voz Profissional: O profissional da Voz. Carapicuíba: Pró-Fono Editorial, 1998. FLAVIA, E O R. Atividade de grupo como estratégia de educação em saúde auditiva de trabalhadores da manutenção hospitalar. Dissertações de Mestrado. Programa de Doutorado em Distúrbios da Comunicação, Universidade Tuiuti do Paraná – UTP. Curitiba, 2016. FONTOURA, F. P. Promoção da Saúde Auditiva: contribuições da prática educativa para os trabalhadores de uma lavanderia hospitalar. Teses de Doutorado. Programa de Doutorado em Distúrbios da Comunicação, Universidade Tuiuti do Paraná – UTP. Curitiba, 2016. ROCHA, C. H., SANTOS, L. H. D., MOREIRA, R. R., NEVES-LOBO, I. F., SAMELLI, A. G. Verificação da efetividade de uma ação educativa sobre proteção auditiva para trabalhadores expostos a ruído. Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. 2011; 23(1):38-42.

Disciplina: LIBRAS

Formação: Específica Série/Período: 5° Carga Horária: 40 horas

Ementa: Contextualização da Língua Brasileira de Sinais. Caracterização do indivíduo surdo e sua relação no contexto social. Aspectos fisiológicos da surdez. Conceitos básicos e prática comunicacional em LIBRAS. Aspectos históricos, culturais e comunicacionais e suas implicações na interação com surdos.

Bibliografia: BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, UFRJ, 1995. 273 p. QUADROS, R.M. & KARNOPP, L.B. (Org.) Língua de Sinais Brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. STOCK, Irene M; STROBEL, Karin Lilian. Brincando e aprendendo com libras: língua brasileira de sinais. Curitiba: Universidade Tuiuti do Paraná, 1999. 84 p. Complementar: BRASIL. Legislação de Libras: Lei n. 10.436, Lei n. 12.319. Brasília: Congresso Nacional, 2005. 9 p. MEC. Ministério da Educação e Cultura. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Secretaria de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos - Brasília: MEC; SEESP, 2004, p.27 a 33.

Disciplina: Estatística

Formação: Geral Série/Período: 5º Carga Horária: 40 horas

Ementa: Conceitos fundamentais. Distribuição de freqüência. Tabela e gráficos. Medidas de posição. Medidas de dispersão. Introdução à probabilidade. Variáveis aleatórias e unidimensionais. Esperança matemática. Distribuições discretas. Distribuição contínua. Noções elementares de amostragem. Estimativa estatística. Decisão estatística. Regressão e correlação.

Bibliografia: CRESPO, A. A. Estatística fácil. São Paulo: Saraiva, 2007. LEVIN, J. Estatística aplicada a ciências humanas. São Paulo: Harbra, 2005. SPIEGEL, Murray et. al. Teoria e problemas de probabilidade e estatística. Porto Alegre: Bookman, 2004. Complementar: FONSECA, J. S.; MARTINS, G. A. Curso de Estatística, Editora Atlas, 2006.

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MORETTIN, L. G. Estatística Básica Probabilidade, Editora Makron do Brasil, 2007 TOLEDO, G. L.; OVALLE. Introdução à Estatística Básica, 5ª ed. São Paulo, Atlas, 2007. HOEL, P. G. Estatística Elementar. São Paulo, Ed. Atlas, 2002. OLIVEIRA, Francisco Estevam Martins. Estatística e Probabilidade. 4ª edição. São Paulo, Atlas. 2003.

Disciplina: Audiologia Infantil

Formação: Específica Série/Período: 5º Carga Horária: 40 horas

Ementa: O desenvolvimento do comportamento auditivo e os procedimentos de avaliação auditiva na infância. Avaliação audiológica comportamental e eletrofisiológica da criança: enfoque na elaboração de relatórios com resultados e conduta para o acompanhamento/monitoramento da função auditiva. Diagnóstico diferencial da alteração auditiva na infância (topodiagnóstico da lesão no sistema auditivo e neuropatias auditivas). Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva para a infância. O compromisso profissional de responsabilidade social e de promoção da saúde auditiva na criança.

Bibliografia: BASSETTO, M.C.; BROOCK, R.; WAJNSZTE, J.N.R. Neonatologia: um convite à atuação fonoaudiológica. São Paulo: Editora Lovise, 1998. FERREIRA, D.M.F.; MENDES, B.C.A.; NAVAS, A.L.P.G.P. Tratado de Fonoaudiologia. Ed Roca, 2010 MOR, R. Avaliação Auditiva Básica. São Paulo: Editora Pulso, 2003. NORTHERN, J.K.L.; DOWNS, M.P. Audição em Crianças. 5ª Ed. São Paulo: Manole, 2004. Complementar: AZEVEDO, F. M. Desenvolvimento de Auditivo de crianças normais e de alto risco. São Paulo: Plexus, 1995. BRASIL. Portaria nº 2.073/GM, de 28 de setembro de 2004. Institui a política nacional de atenção à saúde auditiva. BRASIL. Portaria nº 587, de 07 de outubro de 2004. Determina a adoção de providências necessárias à organização e implantação das redes estaduais de atenção à saúde auditiva pelas Secretarias de Estado da Saúde. KATZ, J. Tratado de Audiologia clínica. São Paulo: Manole,1999 OLIVEIRA, C.G. Enfoque Fonoaudiológico no acompanhamento ambulatorial de bebês de alto-risco. Dissertação de Mestrado. PUC SP, 1993 RUSSO, I.P; SANTOS, T.M. Audiologia Infantil. 4. Ed. São Paulo:Ed Cortez, 2009

Disciplina: Projeto Interdisciplinar – Promoção da Saúde no contexto da Educação

Formação: Básica Série/Período: 5º Carga Horária: 40 horas

Ementa: Caracterização das intervenções fonoaudiológicas nos diferentes níveis e modalidades de educaçã . Caracterizar os diferentes referenciais teóricos-metodológicos que sustentam tais intervenções. O trabalho fonoaudiológico focado na promoção da saúde, da aprendizagem e da linguagem. Práticas grupais mediadas pela linguagem. O papel de práticas discursivas e de letramento no contexto da educação.

Bibliografia: PENTEADO, R Z; SERILHA, E A M. Fonoaudiologia em Educação pública/coletiva: compreendendo prevenção e o paradigma da promoção da saúde. Revista Distúrbios da Comunicação, SP, 2004.p. 107-116.

Disciplina: Gestão Sustentável

Formação: Geral Série/Período: 5º Carga Horária: 40 horas

Ementa: Conceitos e histórico de desenvolvimento sustentável e gestão ambiental.Política de Educação Ambiental. Importância estratégica da gestão ambiental. Implementação de sistemas de gestão ambiental. Pesquisas de Impacto Ambiental: EIA/RIMA e Pegada Ecológica. Controle ambiental nas empresas: contabilidade ambiental e auditorias ambientais. Educação Ambiental na empresa. Conceitos de Responsabilidade Social. A importância da Responsabilidade Social nas Organizações. A empresa-cidadã e cidadania corporativa. Projetos sociais: elaboração, desenvolvimento e avaliação. Casos de Gestão Ambiental e

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Responsabilidade Social na indústria, comércio e organizações governamentais.

Bibliografia: ANDRADE, Rui Otávio Bernardes; TACHIZAWA, Takeshi e CARVALHO, Ana Barreiros de. Gestão Ambiental. São Paulo: Makron Boosk, 2002. DONAIRE, D. Gestão Ambiental na Empresa. São Paulo: Atlas, 2005. QUEIROZ, Adele et al. Ética e Responsabilidade Social nos negócios. São Paulo: Saraiva, 2003. 260 p. Complementar: IOSCHPE, E. B. (org.). 3º setor: Desenvolvimento Social Sustentado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

Disciplina: Prática de Libras

Formação: Básica Série/Período: 5º Carga Horária: 40 horas

Ementa: Sistema de comunicação gestual; técnicas narrativas; Técnicas de Interpretação e Tradução.

Bibliografia: QUADROS, R. M. O Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. SEE – Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos. Brasília: MEC – SEESP, 2004. QUADROS, R. M. Educação de Surdos - A aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 2006. Complementar: SKLIAR, C. Atualidade da Educação Bilíngüe para Surdos: Interfaces entre pedagogia e lingüística. Porto Alegre: Mediação, 1999. SOARES, M. A. L. Educação do Surdo no Brasil. São Paulo: EDUSF, 1999

Disciplina: Atividades Complementares V

Formação: Básica Série/Período: 5º Carga Horária: 20 horas

Ementa: Desenvolvimento de ações teórico-práticas a partir do incentivo à autonomia da produção do conhecimento pela interdisciplinaridade e pela participação em projetos de extensão e pesquisa.

Bibliografia: A mesma compreende qualquer publicação da área, bem como de áreas afim.

6º PERÍODO Disciplina: Exames Audiológicos Complementares

Formação: Específica Série/Período: 6º Carga Horária: 80 horas

Ementa: Testes liminares e supraliminares auditivos utilizados para a avaliação auditiva complementar; logoaudiometria em curva, imitânciometria, medidas do reflexo acústico, testes supraliminares para avaliação dos fenômenos auditivos como zumbido, adaptação peri estimulatória, vertigem/tontura, fadiga e recrutamento.

Bibliografia: LOPES, O. Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Rocca, 1997. RUSSO, I.C.; SANTOS, M.T. A prática da audiologia clínica. São Paulo: Cortez, 1993. RIBAS, A. Logoaudiometria. Curitiba: UTP, 2009. SCHOCHAT, E. Processamento auditivo. São Paulo: Lovise, 1998. Complementar: BESS, F.; HUMES, L. Fundamentos de audiologia. Porto Alegre: Artmed, 1998. PORTMANN, M. Tratado de Audiologia Clínica. São Paulo: Rocca, 1993. JERGER, S. e JERGER, J. Alterações auditivas. Rio de Janeiro: Atheneu, 1989. NORTHERN, J.; DOWNS, S. Audição em crianças. Porto Alegre: Manole, 1999. MUSIEK, F.; RINTELMANN, W.F. Perspectivas atuais em avaliação auditiva. São Paulo: Manole, 2002

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Disciplina: Fonoaudiologia Institucional

Formação: Específica Série/Período: 6º Carga Horária: 40 horas

Ementa: Conceituação e caracterização acerca de Instituição. Abordagem fonoaudiológica com enfoque no paradigma de promoção de saúde. Abordagem interdisciplinar. Fonoaudiologia institucional – diferença do „fazer clínico‟ – ressignificação e empoderamento. Atuação fonoaudiológica nos diferentes contextos institucionais. Intervenções fonoaudiológicas institucionais na perspectiva de grupos operativos.

Bibliografia: BERBERIAN, A. P.; SANTANA, A. P. (org.) Fonoaudiologia em contextos grupais: referenciais teóricos e práticos. São Paulo: Plexus Editora, 2012. LIMA, I. L. B.; DELGADO, I. C.; LUCENA, B. T. L.; FIGUEIREDO, L. C. Contribuições da realização do diagnóstico institucional para a atuação fonoaudiológica em escolas. Distúrb Comun, São Paulo, 27(2): 213-224 junho, 2015. LOURENÇO, R. C. C.; MASSI, G. Grupo operativo como espaço para atividades dialógicas junto a idosos. Vínculo – Revista do NESME, v.13, n.2, pp.13-23, 2016. MANCOPES, R.; CUTOLO, L. R. A.; TESH, D.; SCHULTZ, F.; SANTOS, R. B. P. S.; MAFATTI, R.; SILVA, T. Interdisciplinaridade na Fonoaudiologia: a concepção do professor. Rev CEFAC, v.11, Supl2, 175-182, 2009. PENTEADO, R. Z.; SERVILHA, E. A. M. Fonoaudiologia em saúde pública/coletiva: compreendendo prevenção e o paradigma da promoção da saúde. Distúrbios da Comunicação, São Paulo, 16(1): 107-116, abril, 2004. SANTANA, A. P., BERBERIAN, A. P., GUARINELLO, A. C., MASSI, G. (org.) Abordagens grupais em Fonoaudiologia: concextos e aplicações. São Paulo: Plexus, 2007. Complementar: BAQUERO, R. V. A. Empoderamento: um instrumento de emancipação social? Uma discussão conceitual. Revista Debates, Porto Alegre, v. 6, n. 1, p.173-187, jan.-abr. 2012. COSTA, R. P. Interdisciplinaridade e equipes de saúde: concepções. Mental, ano V, n.8. p. 107-124, 2007. MENOSSI M. J.; OLIVEIRA, M. M., COIMBRA, V. C. C. C., PALHA, P. F., ALMEIDA, M. C. P. Interdisciplinaridade: um instrumento para a construção de um modelo assistencial fundamentado na promoção da saúde. R Enferm UERJ, 13:252-6, 2005. VILELA, E. M.; MENDES, I. J. M. M. Interdisciplinaridade e saúde: estudo bibliográfico. Rev Latino-am Enfermagem julho-agosto; 11(4):525-31, 2003.

Disciplina: Avaliação Eletrofisiológica da Audição

Formação: Específica Série/Período: 6º Carga Horária: 40 horas

Ementa: A fisiologia coclear e das vias auditivas. A avaliação da orelha interna e vias auditivas. Os exames de potencial eletrofisiológico de tronco encefálico auditivo e sua aplicação clínica. Ensino clínico envolvendo o atendimento e supervisão de casos.

Bibliografia: FIGUEIREDO, M. S. Emissões Otoacústicas e BERA. São Paulo: Editora Pulso, 2003. MUSIEK, F. E. & RINTELMANN, W. F. Perspectivas Atuais em Avaliação Auditiva. São Paulo: Editora Manole, 2001. SOUZA, L. C. A. et al Eletrofisiologia da Audição e Emissões Otoacústicas. São Paulo: Saúde, 2008. Complementar: FERNANDES, F.D.M. (Org.). Tratado de Fonoaudiologia 2ª.Ed. São Paulo: Roca, 2010 KATZ, J. Tratado de Audiologia clínica. São Paulo: Manole,1999. RUSSO, I.C.P.; SANTOS, T.M. A prática da Audiologia Clínica. São Paulo: Editora Cortez, 2006.

Disciplina: Otoneurologia

Formação: Específica Série/Período: 6º Carga Horária: 40 horas

Ementa: Conceitos básicos em otoneurologia; Avaliação e reabilitação otoneurológica na

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criança, no adulto e no idoso; eletronistagmografia. Conceitos básicos em vectoeletronistagmografia; síndromes otoneurológicas mais comuns; reabilitação vestibular; ensino clínico envolvendo o atendimento e supervisão de casos.

Bibliografia: CAOVILLA HH, GANANÇA MM, LEI MUNHOZ MS, GARCIA DA SILVA ML. Equilibriometria Clínica. vol 1, Ateneu, São Paulo, 2000. ZEIGELBOIM BS, JURKIEWICZ AR, MALUCELLI DAB. Manual Teórico-Prático do Exame Labiríntico. Vol 1, Ed. Tuiuti, Curitiba, p.81, 2011. ZEIGELBOIM BS, JURKIEWICZ AR. A Multidisciplinaridade na Otoneurologia. Vol 1, Ed.Roca, São Paulo, 2012. Complementar: COSTA SS, CRUZ OL. Otorrinolaringologia: Princípios e Práticas, 1ª ed. Artes Médicas, Porto Alegre, 1994 GANANÇA MM, MUNHOZ MSL, CAOVILLA HH, GARCIA DA SILVA M. Casos clínicos otoneurológicos típicos e atípicos. Editora Atheneu, 1ª ed. 5º vol, p.143, 2001. HERDMAN SJ. Reabilitação vestibular. São Paulo: Manole,2002 OTACÍLIO L, CAMPOS CAH. Tratado de Otorrinolaringologia, 1ª ed. Roca, São Paulo, 1994.

Disciplina: Processos Terapêuticos

Formação: Específica Série/Período: 6º Carga Horária: 40 horas

Ementa: Reflexão acerca dos diferentes enfrentamentos advindos da relação terapeuta-paciente durante o processo terapêutico.

Bibliografia: CALLIGARIS, C. Cartas a um jovem terapeuta. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2004 CUNHA, Maria Cláudia. Fonoaudiologia e Psicanálise: a fronteira como território. São Paulo: Editora Plexus, 1997. CUNHA, Maria Cláudia. O “setting” fonoaudiológico: a que será (e não será) que se destina? Revista DIC. v13 n 2. SP, EDUC, 2002 MEINBERG, Regina Celi Cupello. A Relação Terapeuta-Paciente na Fonoaudiologia. Rio de Janeiro: Editora Revinter, NASIO, J. D. (Org) Os grandes casos de psicose. Rio de Janeiro: Editora Jorge Zahar, 2001. NASIO, J. D. Um psicanalista no divã. Rio de Janeiro: Editora Jorge Zahar, 2003 Complementar: SALLES, L. (Org) Pra que essa boca tão grande: questões acerca da oralidade. Salvador/BA, Ágalma, 2005. WANDERLEY, D. B. (Org) Agora eu era o rei: os entraves da prematuridade. Salvador/BA, Ágalma, 1999.

Disciplina: Métodos e Dispositivos Eletrônicos relacionados à Amplificação Sonora

Formação: Específica Série/Período: 6º Carga Horária: 80 horas

Ementa: Conceito, histórico, considerações gerais e características eletroacústicas dos dispositivos eletrônicos de amplificação sonora; moldes auriculares; seleção e indicação do ganho, saída máxima, faixa de freqüência e controles de intensidade; orientação quanto ao uso e manutenção dos equipamentos; adaptação destes equipamentos de amplificação; dispositivos especiais e alternativos para a comunicação; implante coclear; treinamento auditivo.

Bibliografia: ALMEIDA, K. e IÓRIO, M. Próteses auditivas. São Paulo: Lovise, 2005. BRAGA, S. Prótese auditiva. São Paulo: Pulso, 2003 BEVILACQUA, M. C. e Cols. Tratado de audiologia. São Paulo: Editora Santos,2011. Complementar: KOZLOWSKI, L. A percepção auditiva e visual da fala. São Paulo: Revinter, 1997. RUSSO, I. e SANTOS, T. Audiologia infantil. São Paulo: Cortez, 1994. SCHOCHAT, E. Processamento auditivo. São Paulo: Lovise, 1998.

Disciplina: Projeto Interdisciplinar – Promoção da Saúde no Trabalho

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Formação: Básica Série/Período: 6º Carga Horária: 36 horas

Ementa: Transformação das práticas profissionais e da própria organização do trabalho. Sua estruturação a partir da problematização do processo de trabalho e sua capacidade de dar acolhimento e cuidado às várias dimensões e necessidades em saúde das pessoas, dos coletivos e das populações.

Bibliografia: GOMEZ, C M (Org.) Saúde do Trabalhador na Sociedade Brasileira Contemporânea. Ed. Fiocruz, 2011. GONÇALVES, C. G. O. E GUIDA, H. L. Saúde Ambiental/Ação em Vigilância em Saúde do Trabalhador Exposto a Agentes Otoagressivos. In: BOECHAT, E et al. (org). Tratado de Audiologia, 2015. GONÇALVES, C. G. O. Saúde do trabalhador: da estruturação à avaliação de Programas de Preservação Auditiva. São Paulo: Roca, 2009 MARCHESAN, I. (Org.) Tratado dos Especialistas em Fonoaudiologia. São Paulo: Ed. Roca, 2014 PARANÁ. Política Estadual de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador do Paraná. Curitiba: SESA-PR; 2011. Complementar: FONTOURA, F P; GONÇALVES, C G O; SOARES, V M N. Hospital laundry working and environment conditions: workers' perception. Rev Bras Saúde Ocupacional, 2016; 41 e5:1-11 GONÇALVES, C G O; IGUTI, A M. Análise de programas de preservação da audição em quatro indústrias metalúrgicas de Piracicaba. Cad Saúde Pública. 2006; 22 (3):609-18. GONÇALVES, C G O; LUDERS, D; GUIRARDO, D S; ALBIZU, E J; MARQUES, J. M. A percepção sobre protetores auriculares por trabalhadores participantes de programas de preservação auditiva: estudo preliminar. CoDAS. 2015; 27 (4):309-18. HEUPA, A. B. et al. Programa de prevenção de perdas auditivas em pescadores: perfil auditivo e ações educativas. Rev. CEFAC, São Paulo, v. 13, n. 6, Dec. 2011 MOREIRA, A C; GONÇALVES, C G O. A eficiência de oficinas em ações educativas na saúde auditiva realizadas com trabalhadores expostos ao ruído. Rev CEFAC. 2014; 16 (3):723-31.

Disciplina: Atividades Complementares VI

Formação: Específica Série/Período: 6º Carga Horária: 20 horas

Ementa: Desenvolvimento de ações teórico-práticas a partir do incentivo à autonomia da produção do conhecimento pela interdisciplinaridade e pela participação em projetos de extensão e pesquisa.

Bibliografia: A mesma compreende qualquer publicação da área, bem como de áreas afim.

7º PERÍODO Disciplina: Estágio Supervisionado I

Formação: Específica Série/Período: 7º Carga Horária: 360 horas

Ementa: Atuação supervisionada voltada ao trabalho clínico fonoaudiológico relacionado a questões que envolvem a voz, a motricidade orofacial, a linguagem oral, a linguagem escrita e audição.

Bibliografia: Compreende todas as referências correlatas às áreas da voz, da motricidade orofacial e disfagia; da linguagem oral; da linguagem escrita e da audição.

Disciplina: Optativa I – Gestão de Pessoas

Formação: Específica Série/Período: 7º Carga Horária: 40 horas

Ementa: Desenvolver a capacidade de gerir pessoas com base em suas características empreendedoras, dando ênfase ao potencial criativo e inovador. Percebendo as relações

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étnicas raciais e ambientais no processo gestor de pessoas.

Bibliografia: BARBIEIRI, Ugo Franco. Gestão de Pessoas Nas Organizações - Práticas Atuais Sobre o Rh Estratégico. São Paulo: Atlas, 2012. CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2005. LACOMBE, Francisco. Recursos Humanos: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2005. Complementar: CHIAVENATO, Idalberto. Carreira e Competência: gerenciando o seu maior capital. São Paulo: Saraiva, 2002. CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Recursos Humanos. 7ª Ed. São Paulo. Manore, 2008. SENGE, Peter. A quinta disciplina: arte, teoria e prática da organização de aprendizagem. São Paulo: Best Seller, 2003. KANAANE, R. Comportamento humano nas organizações: o homem rumo ao século XXI. São Paulo: Atlas, 2001. CARVALHO, A. V.; NASCIMENTO, L. P. Administração de recursos humanos. São Paulo: Pioneira, 2003.

Disciplina: Optativa II – Produção de Texto

Formação: Específica Série/Período: 7º Carga Horária: 40 horas

Ementa: Conceito de texto e textualidade. Processo e elementos comunicativos. Qualidades do texto – clareza, harmonia, concisão, objetividade e correção. Coesão e coerência: organização e elementos textuais. Tipologia textual: narração, descrição e dissertação. Aspectos gramaticais relevantes à produção textual: ortografia, pontuação, concordâncias nominal e verbal, regências nominal e verbal, acentuação gráfica, crase.

Bibliografia: BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros curriculares nacionais / Língua Portuguesa: Ensino de 1ª a 4ª série. 2. ed. Brasília : MEC (Editora), 2000. FIORIN, José Luiz. Para entender o texto: leitura e redação. 7ª ed. São Paulo: Editora Ática, 2001. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 41. ed São Paulo : Cortez, 2001. 87 p. (Coleção questões da nossa época; v. 13) Complementar: ARAÚJO, Ubirajara Inácio de. Tessitura textual: coesão e coerência como fatores de textualidade. 2ª ed. São Paulo: Humanitas, 2002 BRITO, Eliana Vianna (Org.). PCNs de Língua Portuguesa: uma prática em sala de aula. São Paulo: Arte & Ciência, 2003. COSTA, Val M. da G. Redação e Textualidade. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes,1999. FIORIM, J. L. e PLATÃO, F. Para entender o texto: leitura e redação. 15ª ed. São Paulo: Ática, 1999.

Disciplina: Atividades Complementares VII

Formação: Específica Série/Período: 7º Carga Horária: 40 horas

Ementa: Desenvolvimento de ações teórico-práticas a partir do incentivo à autonomia da produção do conhecimento pela interdisciplinaridade e pela participação em projetos de extensão e pesquisa.

Bibliografia: A mesma compreende qualquer publicação da área, bem como de áreas afim.

8º PERÍODO Disciplina: Estágio Supervisionado II

Formação: Específica Série/Período: 8º Carga Horária: 280 horas

Ementa: Atuação supervisionada voltada ao trabalho clínico fonoaudiológico relacionado a

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questões que envolvem a voz, a motricidade orofacial, a linguagem oral, a linguagem escrita e audição.

Bibliografia: Compreende todas as referências correlatas às áreas da voz, da motricidade orofacial e disfagia; da linguagem oral; da linguagem escrita e da audição.

Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso

Formação: Específica Série/Período: 8º Carga Horária: 160 horas

Ementa: Orientação presencial, sistematizada e desenvolvida individualmente com cada aluno para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso, o qual tem por objetivo desenvolver atitudes que visem a análise e interpretação da prática da Fonoaudiologia.

Bibliografia: As Referências Bibliográficas serão utilizadas de acordo com o tema a ser desenvolvido no Trabalho de Conclusão de curso, além daquelas já contempladas nas disciplinas de Metodologia Científica e Bioestatística I e II.

Disciplina: Atividades Complementares VIII

Formação: Específica Série/Período: 8º Carga Horária: 40 horas

Ementa: Desenvolvimento de ações teórico-práticas a partir do incentivo à autonomia da produção do conhecimento pela interdisciplinaridade e pela participação em projetos de extensão e pesquisa.

Bibliografia: A mesma compreende qualquer publicação da área, bem como de áreas afim.