PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ENFERMAGEM Modalidade: … · em saúde nos ciclos da vida e...

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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DOS GUARARAPES – UNIFG ESCOLA DA SAÚDE PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ENFERMAGEM Modalidade: Presencial 2018/2

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DOS GUARARAPES – UNIFG ESCOLA DA SAÚDE

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

ENFERMAGEM

Modalidade: Presencial

2018/2

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SUMÁRIO 1) DADOS GERAIS 4

1.1 Curso 4 1.2 Titulação 4 1.3 Regime 4 1.4 Vagas oferecidas e turnos 4 1.5 Fundamentos legais 4 1.6 Carga horária total 4 1.7 Integralização 4

2) INTRODUÇÃO 5 2.1 Histórico da Instituição 5 2.2 Histórico da área de conhecimento no âmbito institucional 6

3) CONCEPÇÃO DO CURSO 9 3.1 Contexto educacional 9 3.2 Políticas Institucionais no âmbito do Curso 11 3.2.1 Ensino 11 3.2.2 Pesquisa 12 3.2.3 Extensão 16 3.3 Histórico do curso 23 3.4 Justificativa para a oferta 30 3.4.1 Diferenciais do Curso de Enfermagem da UNIFG 33 3.5 Objetivos do curso 48 3.6 Perfil profissional do egresso (competências enfocadas) 53 3.7 Requisitos de acesso 60

4) CURRÍCULO 61 4.1 Estrutura curricular e coerência com as Diretrizes Curriculares Nacionais 61 4.2 Concepção do currículo (eixos de formação) 70 4.3 Matriz curricular 78 4.4 Distribuição espacial da matriz curricular 80 4.5 Atividades Práticas Supervisionadas 81

5) METODOLOGIA DE ENSINO 83 5.1 Fundamentação metodológica e concepção de EAD 94 5.2 Ambiente Virtual de Aprendizagem 96 5.3 Tecnologias de Informação e Comunicação no ensino-aprendizagem 97 5.4 Atividades de tutoria 100 5.5 Conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à tutoria 104 5.6 Material didático institucional 105 5.7 Procedimentos de acompanhamento e de avaliação do ensino-aprendizagem 106 5.8 Número de Vagas 108 5.9 Integração com o Sistema Local e Regional de Saúde/SUS 108 5.10 Atividades Práticas de Ensino para a Área da Saúde 110

6) METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO 113 6.1 Critérios e procedimentos para avaliação da aprendizagem: disciplinas presenciais 113 6.2 Critérios para apuração de frequência 117

7) AUTOAVALIAÇÃO 118 7.1 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso 119

8) EMENTAS E BIBLIOGRAFIA 121 9) ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 162

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10) ATIVIDADES COMPLEMENTARES 165

10.1 Operacionalização 167 11) TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 170 12) ATIVIDADES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 171 13) ATIVIDADES DE MONITORIA 172 14) APOIO AO DISCENTE 173 15) CORPO DOCENTE 177

15.1 Coordenador do curso 177 15.2 Núcleo Docente Estruturante 178 15.3 Colegiado de Curso 179 15.4 Corpo Docente 179

16) LABORATÓRIOS E INFRAESTRUTURA DE APOIO 183 16.1 Infraestrutura de apoio 183 16.2 Equipamentos de informática 184 16.3 Laboratórios didáticos de formação específica 184 16.4 Sistema de Controle de Produção e Distribuição de Material Didático 206 16.5 Unidades Hospitalares e Complexo Assistencial Conveniados 207

17) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 213

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1) DADOS GERAIS

1.1 Curso

Graduação em Enfermagem (modalidade presencial)

1.2 Titulação

Bacharel em Enfermagem

1.3 Regime

Seriado Semestral

1.4 Vagas oferecidas e turnos

Matutino 120

Noturno 120

TOTAIS ANUAIS 240

1.5 Fundamentos legais

Autorização: Portaria nº 1446, de 23/09/2009, publicada no DOU em 24/09/2009.

Reconhecimento: Portaria nº 428, de 28/07/2014, publicada no DOU em 28/07/2014.

1.6 Carga horária total

4.072 horas-relógio

1.7 Integralização

Mínima: 05 anos e Máxima: 10 anos

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2) INTRODUÇÃO

2.1 Histórico da Instituição

A Instituição teve seu início de atividades enquanto Faculdade e foi autorizada em

2001, pela Portaria Ministerial de n. 1738/2001/MEC, objetivando desenvolver a formação

de profissionais por meio de cursos e atividades acadêmicas diversificadas, contribuindo

para o processo de desenvolvimento sustentável de Jaboatão dos Guararapes e do Estado de

Pernambuco. Sua oferta acadêmica teve início em 2002, com os cursos de graduação em

Administração (habilitações em Marketing e em Análise de Sistemas), Direito e Ciência de

Computação. Em 2004, foi ampliada a oferta, mediante a instalação do Curso de Graduação

em Administração Hospitalar.

Tendo à frente a necessidade de consolidar-se como instituição de ensino superior, a

Instituição, de acordo com o seu Plano de Desenvolvimento Institucional, já está com novos

cursos na área de saúde, além de cursos superiores de tecnologia. É a continuidade de uma

história há pouco iniciada, na qual está presente o componente político, na medida em que

são abertas novas possibilidades de ingresso de vários segmentos sociais ao ensino superior.

Desde novembro de 2007, a FG integra a Laureate International Universities, a maior

rede de universidades do mundo. Isso significa ensino de qualidade internacional, facilidades

para o aluno estudar e pesquisar em instituições estrangeiras durante a sua graduação e

oportunidades de empregabilidade global, entre outras vantagens.

Ao final de 2016 a FG credencia-se como Centro Universitário dos Guararapes

iniciando uma nova etapa em sua trajetória de sucesso.

O Centro Universitário dos Guararapes tem como missão: “Contribuir para o

desenvolvimento sustentável do Estado, através da preparação de profissionais, com sólida

formação humanística e técnico-científica, conscientes do seu papel social e comprometidos

com o exercício da cidadania plena”.

“Ser reconhecida como uma instituição de referência educacional, pela excelência do

Projeto Pedagógico Institucional”, constitui sua visão.

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2.2 Histórico da área de conhecimento no âmbito institucional

O Curso de Bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário dos Guararapes,

se insere em uma dinâmica de crescimento proposta no PDI 2018-2022. Almeja-se, por meio

do curso, constituir um espaço profícuo na formação dos conhecimentos necessários à

prática profissional do enfermeiro.

Alinhado com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em

Enfermagem (Resolução CNE/CES nº 3, de 7 de novembro de 2001) e demais legislação

pertinente ao Curso, o Centro Universitário dos Guararapes, está atento ao seu papel de

agente de transformação social e à sua responsabilidade no processo de expansão do ensino

superior.

A proposta do Curso de Enfermagem foi construída com base na formação

interprofissional, enfatizando a promoção, proteção, prevenção e recuperação da saúde. As

ações são realizadas nos segmentos hospitalares, ambulatoriais, gestão das unidades,

práticas integrativas, home care, creches, Instituições de Longa Permanência, dentre outros,

além da atuação em rede de atenção primária à saúde. Utilizando metodologias

educacionais inovadoras, a rede proporciona uma formação que alia a competência

científica, técnica e ética à responsabilidade do profissional atento ao estilo de vida da

sociedade contemporânea e sua realidade econômica e sociocultural.

Nesse contexto, o incremento das ações de saúde promovido pela parceria do

Centro Universitário dos Guararapes com a gestão municipal, envolvem a criação de um

espaço de formação para o enfermeiro como uma via de atenção à saúde para o

crescimento da região. Todas as atividades desenvolvidas pelo curso, tais como atendimento

interdisciplinar comunitário; oficinas; análise e assistência em gestão de unidades; educação

em saúde nos ciclos da vida e atendimento à população; estão alinhadas com as

necessidades regionais, promovendo a integração entre graduação e comunidade, através

de ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida da população.

A idealização de um Curso de Enfermagem com essas características na cidade de

Jaboatão do Guararapes pretende contemplar todo o município e também da Região

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Metropolitana. Conforme os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2010,

Pernambuco possuía 9.208.551 habitantes. Jaboatão dos Guararapes, com população

estimada em 2014 de 644.620 habitantes, é um município pertencente à Região

Metropolitana do Recife, que possui 3.743.854 habitantes. O município mais populoso da

Região Metropolitana do Recife (RMR) é Recife, seguido em população por Jaboatão dos

Guararapes.

O Curso de Enfermagem do Centro Universitário dos Guararapes tem a finalidade de

atender às necessidades da região no que se refere, particularmente, à formação de mão-

de-obra especializada formação de profissionais com senso de realidade global, nacional,

regional e local, com qualificação para compreender os conhecimentos técnicos e científicos,

e humanísticos inseridos na saúde da população, de forma que os alunos possam se tornar

cidadãos com capacidade para construir e se transformar em agentes transformadores de

sua própria realidade e da realidade dos outros.

Possibilita a formação de enfermeiros com visão generalista, integral, humanista e

crítico-reflexiva, com capacidade para atuar nas diversas áreas da Enfermagem, em nível

individual e coletivo nos diferentes ciclos da vida. Ainda, proporciona um ensino

diferenciado e de qualidade, baseado em um currículo moderno e integrado, que aproxima a

prática e a teoria desde o primeiro semestre, através das práticas disciplinares. Outros

destaques da IES é seu corpo docente altamente qualificado, conectado com o mercado de

trabalho e com sistemático programa de capacitação docente e sua infraestrutura moderna

e diferenciada. A sinergia destes recursos possibilita ofertar a sociedade, profissionais

capacitados para desempenharem com qualidade o papel do nutricionista.

A integração do currículo é uma prioridade, sendo as unidades curriculares inter-

relacionadas e os conteúdos continuamente retomados conforme a progressão do aluno

durante o curso. Nesse formato de estrutura curricular a educação interprofissional é

fortalecida através da vivência dos acadêmicos com professores da Enfermagem e demais

formações em saúde, facilitando a sua compreensão enquanto construção coletiva. O

desenvolvimento de competências interprofissionais ocorre por meio da unidade curricular

Programa de Integração Saúde e Comunidade, cujo objetivo é o desenvolvimento de

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projetos de promoção e educação em saúde a partir da integração dos alunos de todos os

cursos da saúde.

A formação a partir de metodologias ativas insere o aluno no centro do processo de

ensino/aprendizagem e proporciona a integração dos conhecimentos construídos com

aumento gradual da complexidade das competências, através de simulações que subsidiam

a prática profissional, culminando com os estágios nos quais há uma imersão nos cenários

reais. Além disso, os alunos participam de atividades externas supervisionadas, chamadas de

rotações práticas, cujo objetivo é proporcionar cenários de prática de um determinado

conteúdo já abordado, fazendo com que o aluno aplique seus conhecimentos e exercite suas

habilidades.

O Centro Universitário dos Guararapes entende que pensamento crítico somente

poderá ser construído em ambientes acadêmicos que permitam o diálogo e que o aluno é

um ser responsável pela construção do seu conhecimento, ultrapassando as verdades

acabadas oferecidas pela academia, tornando a ação uma reflexão, que gera novas ações

pensando na integralidade do cuidado ao indivíduo.

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3) CONCEPÇÃO DO CURSO

3.1 Contexto educacional

O futuro profissional enfermeiro deverá ser qualificado para o exercício da

Enfermagem, com base no rigor científico e intelectual e pautado em princípios éticos. Capaz

de conhecer e intervir sobre os problemas/situações de saúde/doença mais prevalentes no

perfil epidemiológico nacional, com ênfase na sua região de atuação, identificando as

dimensões biopsicossociais dos seus determinantes. Capacitado a atuar, com senso de

responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral

do ser humano.

Isso pressupõe o entendimento nas diversas áreas de atuação do enfermeiro que tem

por base a formação de um profissional capacitado para inserir-se em um mercado de

trabalho em constante mudança, incorporando a complexidade do setor saúde e das

políticas econômicas e sociais. Possibilita também a formação do enfermeiro voltado para as

necessidades sociais da saúde, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS), assegurando a

integralidade da atenção e a qualidade e humanização do atendimento ao ser humano.

A necessidade de profissional enfermeiro no Estado de Pernambuco é evidente,

pois há, por um lado, uma demanda crescente de serviços que requisitam o trabalho do

enfermeiro e, por outro, uma escassez de profissionais dessa área capazes de dar conta

desta demanda.

O Estado de Pernambuco possui atualmente 3.509 estabelecimentos e 21.293 leitos

para internação. Desse número, 114 estão localizados no município de Jaboatão dos

Guararapes e destes, 60 estabelecimentos são públicos. Na Região Metropolitana do Recife

há: 114 hospitais; 10 mil leitos hospitalares; 38 estabelecimentos nos setores de fabricação

de produtos farmacoquímicos e medicamentos para uso humano e veterinário e de

materiais para usos médicos, hospitalares e odontológicos e 19 estabelecimentos no setor

de fabricação de aparelhos e instrumentos para usos médico-hospitalares, odontológicos e

de aparelhos ortopédicos.

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Indicadores como esses ajudaram a fazer do Recife o núcleo do chamado Pólo

Médico, uma espécie de condomínio de empresas do setor (hospitais, clínicas, laboratórios,

etc) que fatura algo em torno de US$ 135 milhões por ano e gera 200 mil empregos. Cerca

de 20 mil pessoas utilizam os serviços do pólo por dia. O setor está tão bem estruturado, em

termos de porte, qualidade, modernidade e avanço tecnológico do setor, ao ponto de o Pólo

Médico do Estado ocupar o segundo lugar no ranking nacional.

Nos últimos 10 anos, a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, construiu 3

grandes hospitais, novas UPAS, houve expansão do SAMU para todos os municípios

pernambucanos, além da construção e consolidação de grandes hospitais privados no

Estado.

Nesse contexto, o município de Jaboatão dos Guararapes sendo o segundo município

mais populoso do Estado de Pernambuco, atualmente, conta com 104 unidades da

Estratégia Saúde da Família (ESF’s), Policlínicas, Unidades Básicas de Saúde, Serviço de

Atendimento Móvel de Urgência - SAMU, Maternidade, Unidade de Pronto Atendimento 24

horas (UPAS -24h), Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), ou seja, o município expande a

oferta de serviços de Saúde, e esta expansão demanda por enfermeiros.

Além disso, o curso de Enfermagem do Centro Universitário dos Guararapes é

ofertado ao sul da Região Metropolitana do Recife, abrangendo os municípios do Cabo de

Santo Agostinho, Escada, Ipojuca, Moreno, tendo estes municípios a necessidade de

enfermeiros para suprir seus serviços de saúde: Programa Saúde da Família, SAMU,

Hospitais, Policlínicas, Unidades Básicas em Saúde. Atenção especial a Ipojuca, pois neste

município situa-se o Porto de SUAPE, com intensa demanda por profissional Enfermeiro do

Trabalho, Enfermeiro Off-Shore, colocando a UNIFG em posição estratégica para o

desenvolvimento do Estado de Pernambuco.

Portanto, o curso de enfermagem do Centro Universitário dos Guararapes é

estratégico para estes municípios e para o estado de Pernambuco, que hoje, possui o

segundo pólo médico do Brasil, com um sistema de saúde público e privado em constante

expansão, necessitando de enfermeiros para suprir estas necessidades.

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Diante da realidade atual e do cenário regional, o Curso de Enfermagem busca cada

vez mais espaço e reconhecimento dentro de um mercado profissional competitivo, que

exige profissionais inovadores e de excelência. Atualmente, conforme dados do Conselho

Regional de Enfermagem (COREN- PE) e e-MEC, o Curso de Enfermagem na modalidade

presencial é ofertado, no município de Jaboatão dos Guararapes, em duas IES, entre elas, o

Centro Universitário dos Guararapes.

3.2 Políticas institucionais no âmbito do curso

Diante do preceito constitucional de INDISSOCIABILIDADE entre ensino, pesquisa e

extensão, as políticas institucionais no âmbito do curso consideram a articulação entre esses

três pilares que conduzem a significativas mudanças nos processos de ensino-aprendizagem,

além de colaborar com a formação profissional dos estudantes e docentes, nos atos de

aprender, ensinar, formar cidadãos e profissionais, viabilizando uma relação transformadora

entre a Instituição e a sociedade.

Para isso o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) prevê políticas de ensino,

pesquisa e extensão já implantadas ou em fluxo contínuo de implantação, no âmbito do

curso. Destaque se deve a implantação de práticas que medem o atingimento de

competências profissionais gerais e competências obtidas no âmbito das disciplinas ou

unidades curriculares, detalhado a seguir.

3.2.1 Ensino

Em termos de ENSINO destacam-se:

a) Planos de Ensino baseados em competências, tanto gerais quanto específicas do

curso.

O nível de competências desenvolvidas pelos estudantes ao longo do curso é medido

de duas maneiras. As competências gerais têm seu status avaliado por meio de

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questionários desenvolvidos pela Laureate apoiada por uma consultoria

internacional, denominado de Laureate Professional Assessment – LPA, consolidado

após 2 anos de trabalho e inúmeras etapas culminando com a validação do

instrumento. As competências avaliadas pela ferramenta são:

I. Analisar e resolver problemas;

II. Trabalhar em equipe;

III. Atingir objetivos;

IV. Adaptar-se à mudança;

V. Aprender e autodesenvolver-se.

As competências específicas do curso e das disciplinas são avaliadas no âmbito da

própria disciplina, já que seus objetivos correspondem às competências relevantes à

formação o egresso do curso;

b) A avaliação de aprendizagem é baseada nos objetivos da disciplina, por sua vez,

baseados em competências relevantes à formação do egresso;

c) Adoção contínua de práticas pedagógicas pautadas em metodologias ativas e no uso

de avaliações formativas, detalhadas no item Metodologia de Ensino, mais à frente

neste documento.

3.2.2 Pesquisa

Conforme destacado no PDI, a existência da PESQUISA é inseparável das atividades

de ensino e extensão, contribuindo para elevação da qualidade dos processos educacionais.

Para isso a Instituição conta com uma coordenação de Pesquisa no incentivo às atividades

de investigação científica e tecnológica nas áreas de conhecimentos de cada curso, além do

estímulo à produção científica dos professores e estudantes. A coordenadoria incentiva à

participação em encontros científicos internos e externos à Instituição, como forma de

possibilitar a integração em ambientes de desenvolvimento do conhecimento técnico-

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científico e ampliação da pesquisa e extensão. Esse engajamento leva ao fortalecimento

profissional e acadêmico do corpo docente, assim como o permanente aprimoramento do

projeto pedagógico dos cursos. No âmbito da pesquisa destacam-se:

a) O aumento dos grupos de pesquisa certificados no diretório de grupos de pesquisa

no CNPq;

b) O aumento da concessão de bolsas de iniciação científica, próprias e/ou de órgãos de

fomento;

c) A ampliação dos programas stricto sensu que contribui com a valorização e a prática

da pesquisa em todas as áreas de conhecimento.

A PESQUISA é elemento indissociável da tríade ensino-pesquisa-extensão, está

regulamentada, conta com política de Iniciação Científica, é respaldada nos cursos stricto

sensu, mas não se restringe a eles, permeando toda a Instituição em nível de graduação e

pós-graduação.

A proposta curricular do Curso de Enfermagem do Centro Universitário dos

Guararapes se caracteriza principalmente pela interdisciplinaridade, buscando atingir níveis

máximos de aprendizado, através de processos integrados de ensino, pesquisa/iniciação

científica, extensão e ação comunitária. A estrutura curricular é composta de unidades

curriculares, distribuídas de acordo com a complexidade de cada uma e, ao mesmo tempo

agrupadas, segundo as características complementares e comuns que apresentam entre si.

Acompanhando esta proposta pedagógica adota-se um modelo onde as unidades

curriculares estão distribuídas em seis blocos de conhecimento: Comportamento e

Sociedade, Fundamentação Biológica, Estrutura e Função, Prática e Habilidades, Gestão e

Saúde Coletiva, Optativas, Práticas Complementares, Pesquisa e Estágios Supervisionados.

Assim, a integração entre as unidades curriculares é evidente e o sinergismo é observado na

estrutura curricular, sustentada por estes blocos. Além disto, os acadêmicos desenvolvem

habilidades práticas profissionais desde o primeiro semestre do curso em setores

supervisionados, o que lhes coloca em contato com o ambiente profissional desde cedo.

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O bloco de pesquisa incentiva o desenvolvimento de um Trabalho de Conclusão de

Curso que nasce das experiências propiciadas pelas atividades ao longo do curso e finaliza

com os estágios supervisionados. O incentivo à pesquisa ocorre ao longo do curso por meio

da iniciação científica e das atividades que estimulam a capacidade crítica, para ler e

interpretar textos científicos. Fazem parte deste bloco as unidades curriculares:

Metodologia Científica: A disciplina discute o conhecimento e o método científico. O

enfoque recai nas etapas de pesquisa científica e nas normas e apresentação de

trabalhos acadêmicos. Versa ainda sobre os gêneros textuais científicos e aspectos

éticos na pesquisa.

Trabalho de Conclusão de Curso: Aborda as fases do desenvolvimento de

investigação científica, passando pela revisão de literatura, análises das informações

e elaboração de um projeto de pesquisa com foco na publicação científica. Prepara o

estudante para analisar, selecionar e elaborar relatos científicos baseado em

evidências e na ética profissional de Enfermagem.

Além dos blocos curriculares, os alunos do Curso de Enfermagem do Centro

Universitário dos Guararapes participam do Programa Institucional de Iniciação Científica

(PIIC), regido pelo Regulamento de Iniciação Científica, pelo Edital de Iniciação Científica e

pelo Regimento do Centro Universitário dos Guararapes. A carga horária despendida pelo

estudante bolsista no exercício de suas tarefas será computada como horas de atividades

complementares de graduação, sobre as quais dispõe o Regulamento das Atividades

Complementares e o Regimento da Faculdade dos Guararapes.

Constituem objetivos do programa de iniciação científica:

Incentivar a pesquisa científica entre os componentes do corpo discente da

graduação;

Inserir os alunos da graduação em projetos de pesquisa;

Apoiar a elaboração de projetos de pesquisa dos componentes do corpo docente,

viabilizando sua execução e posterior divulgação nos meios acadêmico e social;

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Fomentar, através de recursos do Centro Universitário dos Guararapes - UNIFG e de

outros órgãos de apoio à pesquisa ligada a projetos de iniciação científica (FACEPE,

CNPq e CAPES - se houver), o conhecimento científico da nossa região.

As Ações de Pesquisa e Iniciação Científica são:

a) SEMINÁRIOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA: refere-se aos seminários dos alunos bolsistas

de iniciação científica. Durante o evento, os alunos do PIIC apresentarão os

resultados das suas investigações nas áreas temáticas escolhidas pelos seus

orientadores;

b) SEMINÁRIOS DE LANÇAMENTO DE PUBLICAÇÕES DE LIVROS DOS DOCENTES:

apresentação de síntese do livro que o professor está publicando;

c) SEMINÁRIO DE LANÇAMENTO DAS REVISTAS ELETRÔNICAS: lançamento da Revista

Eletrônica, em formato especial, seguido de apresentação de palestra de um ou mais

convidados que apresentaram artigos na Revista. São cinco seminários,

correspondendo ao lançamento das cinco publicações nas áreas de Negócios, Direito,

Saúde, Tecnologia e Pós-Graduação;

d) PALESTRAS COM CONVIDADOS ESPECIAIS: das áreas de concentração da UNIFG

promovido pela Coordenação de Pesquisa (COPESQ) em cooperação com as

Coordenadorias de Cursos;

e) PROJETOS DE PESQUISAS INDIVIDUAIS DOS DOCENTES: elaboração de Projetos de

Pesquisa dos professores da FG encaminhados às Instituições de Fomento, como

CNPq, FINEPE e FACEPE.

Linhas de Pesquisa da Escola de Saúde:

Saúde Pública;

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Ciências Biológicas;

Doenças crônicas não transmissíveis.

Somando-se o PIIC, o Curso de Enfermagem do Centro Universitário dos Guararapes

ainda realiza um evento semestral de pesquisa, no qual os alunos do 9º semestre realizam

um evento científico, o Enfermagem em Foco, com palestras dos mais renomados

profissionais de enfermagem de Pernambuco, rodas de conversa, mesas redondas e

apresentações de trabalhos científicos de diversos temas, com o intuito de promover o

incentivo à pesquisa e publicação.

3.2.3 Extensão

Em consonância com a missão institucional, a EXTENSÃO é considerada como

elemento fundamental no processo de formação profissional e de produção do

conhecimento, conectando o mundo do ensino e as necessidades da comunidade,

respondendo às demandas do mundo globalizado e contribuindo para o progresso social e

ambiental. Sendo a extensão universitária orientada à transformação social é parte

integrante das ações de responsabilidade social.

Responsabilidade Social é entendida “como a forma de gestão que se define pela

relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona

e pelo estabelecimento de metas empresariais que impulsionem o desenvolvimento

sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações

futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais”.

(Instituto Ethos, 1998)

É, portanto, ainda mais amplo que Extensão, envolvendo aspectos gerenciais e de

conduta administrativa, além da conexão com a comunidade no entorno. Essa função é um

diferencial da Rede Laureate, ilustrada pelo slogan Here for Good. Além disso,

Responsabilidade Social é uma das funções desempenhadas pela Qualidade Acadêmica e sua

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existência encontra respaldo na missão institucional: “Contribuir para o desenvolvimento

sustentável do Estado, através da preparação de profissionais, com sólida formação

humanística e técnico-científica, conscientes do seu papel social e comprometidos com o

exercício da cidadania plena”.

Por sua amplitude, as atividades de Responsabilidade Social são conduzidas com base

em diferentes iniciativas: há uma Agenda Institucional de extensão contemplando

atividades permanentes, bienais, anuais, semestrais e mensais.

a) Atividades permanentes: se referem às parcerias com o governo e não

governamentais;

b) Atividades bienais se referem basicamente à certificação de Empresa B;

c) Atividades anuais englobam várias iniciativas:

Prêmio Here For Good, promovido pela Laureate, envolve colaboradores,

docentes e estudantes, que relatam suas ações de impacto social

submetendo-se às regras do concurso;

Reconhecimento institucional pelo grau de envolvimento com causas sociais;

Global Days of Service, promovido mundialmente pela Laureate, no mês de

outubro em que são oferecidas várias iniciativas de cunho social reforçando o

compromisso social da Instituição;

Semana da Responsabilidade Social, constitui uma semana de ações

endereçadas a uma comunidade ou instituição selecionada previamente cuja

agenda é definida com base em ofertas institucionais e demandas solicitadas.

Todos os cursos se envolvem de alguma forma. Alguns com ações realizadas

localmente, outros colaborando com as etapas de planejamento, divulgação e

gestão do evento. O sucesso desse evento permite a obtenção do Selo Social

fornecido pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior –

ABMES;

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d) Atividades semestrais dão conta de outras iniciativas:

Trote Solidário, que engloba a Ação do Bem, posta em prática a cada início de

semestre por ocasião da recepção dos calouros, envolvendo também

veteranos em uma ação de trote, porém com propósito elevado;

Rodas de Conversa, que discutem temas sobre diversidade, relevantes na

atualidade e no ambiente universitário, envolvendo toda a comunidade

acadêmica ao redor de temas como opção sexual, raça, religião, gênero,

deficiências; posicionando a Instituição e o regime disciplinar aplicável a

questões de intolerância e à prática de bullying.

e) Atividades mensais baseadas em:

Agenda Cultural, conhecida como “15X15”, cujo nome se deve por envolver

15 minutos de apresentação cultural a cada 15 dias, ao longo de dois meses

em cada semestre;

Agenda de Doações, que coleta contribuições da comunidade acadêmica com

base em necessidades definidas mensalmente, posteriormente,

encaminhadas a instituições do entorno dos campi, com apoio de alunos

voluntários;

f) Outros Projetos da Escola de Saúde onde o Curso de Enfermagem está inserido:

O Projeto UNIFG Humaniza, projeto de ação social voluntária em parceira com

o Projeto Movimento Comunitário “Saúde para Todos”, da Associação

Movimento Comunitário Muda Jaboatão, no município de Jaboatão dos

Guararapes. Os estudantes participam da capacitação de orientação para a

prestação de serviços comunitários em saúde como: verificação de pressão

arterial, HGT, IMC, limpeza de pele, higiene bucal, avaliação postural e

orientação nutricional, dentre outros. É realizado mensalmente em

comunidades de baixa renda de Jaboatão dos Guararapes;

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Projeto Gestante Saudável, coordenado pela professora Vivian Lago, ofertou

atendimento às gestantes durante os anos de 2015 e 2016, contribuindo para

o processo de gestação, através do manejo clínico, promoção e prevenção da

saúde. Proporcionando aos alunos a prática dos conceitos aprendidos em sala

de aula e aprimoramento das técnicas de acompanhamento;

Projeto Palhaçoterapia – Gotas da Alegria, coordenado por professora Cibele

Lopes durante o ano de 2015, objetivou a ressignificação dos ambientes

hospitalares e de atenção básica, da doença, do paciente, dos profissionais de

saúde e da relação estudante-paciente, contribuindo para a humanização do

ambiente de saúde;

Projeto Quero Bem, oferece tratamentos de saúde e orientação jurídica às

crianças com microcefalia e suas famílias. O projeto não possui limite de

idade, restrições geográficas ou de renda. As crianças recebem dois

atendimentos semanais com duração de 60 minutos, nas áreas de

necessidade da criança, como: nutrição, enfermagem, fisioterapia e psicologia

(para as mães). Todos os atendimentos são feitos pelos professores e alunos

que atuam no Centro Integrado de Saúde (CIS – FG). Com pouco mais de um

ano, o projeto já acompanhou cerca de 50 famílias.

Todas as ações da agenda são importantes, mas pelo lastro conferido, destaque é

dado ao processo rigoroso de avaliação conduzido pelo B-Lab iniciado em 2015 cujo

coroamento ocorreu com a obtenção da certificação no início de 2016. B-Lab é uma empresa

independente, sem fins lucrativos, com sede nos Estados Unidos, que tem como intuito

reconhecer empresas cujos negócios são orientados como uma força para o bem. O

processo percorrido envolveu o preenchimento de formulários, entrevistas virtuais, e

eventual visita in loco da equipe do B-Lab. Ao final desse processo tornou-se uma Empresa

de Benefício Público ou Empresa B, reconhecida por gerar impacto positivo na sociedade. O

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certificado tem validade de 2 anos, por isso em 2017 houve nova rodada de submissão, cujo

resultado foi divulgado no início de 2018 e resultou na recertificação institucional.

Ao mesmo tempo em que mede a performance da Instituição, o processo serve como

fonte de aprendizagem orientando o trabalho dos vários departamentos envolvidos

conforme as dimensões abordadas no instrumento de avaliação:

Governança: missão, engajamento, ética, transparência, métricas específicas de

governança;

Funcionários: remuneração e salários, benefícios, treinamento e educação,

gestão e comunicação, direitos humanos e política trabalhista, saúde e

segurança trabalho;

Comunidade: geração de empregos, diversidade, engajamento cívico e doações,

envolvimento local, fornecedores e distribuidores;

Meio ambiente: instalações, insumos e produtos;

Impacto de negócios: modelo educacional e engajamento; marketing,

recrutamento e transparência; experiência do estudante; resultados do

estudante.

Também merece destaque especial a Semana de Responsabilidade Social que, ao

envolver ações de extensão de vários alunos e cursos da Instituição, cumpre com o que

orienta o Plano Nacional de Educação (2014-2024), assegurando, no mínimo, 10% da carga

horária total do curso em projetos de extensão universitária, privilegiando as linhas de

extensão institucionais, e disponibilizando ao público externo o conhecimento adquirido por

meio do ensino e da pesquisa, viabilizando assim a interação entre a Instituição e a

sociedade. As ações de extensão se materializam em eventos, projetos, cursos, produções

tecnológicas e outras possibilidades, que a partir das disciplinas norteadoras geram frutos

em benefício das comunidades selecionadas pela Instituição.

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Essas atividades são registradas e operacionalizadas por curso, envolvendo docentes

e discentes, criando oportunidades de participação efetiva de exercício da cidadania e

responsabilidade social. Mais do que tão somente ouvir falar, alunos, docentes e

funcionários são instigados a conhecer de perto e se envolver com as questões da

comunidade.

Todas as ações de Extensão estão amparadas em Política de Extensão que norteia

suas práticas em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização

das Nações Unidas – ONU, contidos na Agenda 2030. Dessa forma fica garantido que todas

as atividades desenvolvidas tenham lastro e arcabouço teórico-metodológico e,

principalmente, somarão contribuições com diversos atores sociais para a transformação

social colaborando para a construção de um mundo mais justo e igualitário, a efetivação dos

direitos humanos e a promoção de um desenvolvimento realmente sustentável.

Nesse sentido os Eixos e Linhas de Extensão definidos na Política, contemplam as três

dimensões do desenvolvimento sustentável: econômica, social e ambiental, e se articulam

aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS. E da maneira como estão dispostos e

organizados, permitem a propositura de um amplo leque de programas, projetos, ações e

atividades. Os quatro eixos e suas linhas estão apontadas a seguir:

Quadro - 1. Eixos e linhas de extensão

1 2 3 4

RESPONSABILIDADE

SOCIAL, INOVAÇÃO

ECONOMIA SOLIDÁRIA

E CRIATIVA

SUSTENTABILIDADE E

MEIO AMBIENTE

SAÚDE, QUALIDADE

DE VIDA E BEM ESTAR

DIREITOS HUMANOS,

CIDADANIA,

DIVERSIDADE E

INCLUSÃO

ASSISTÊNCIA SOCIAL A

POPULAÇÕES E

COMUNIDADES

EDUCAÇÃO

AMBIENTAL E

QUALIDADE DE VIDA

SAÚDE COMUNITÁRIA

DESENVOLVIMENTO E

DIREITOS HUMANOS

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VULNERÁVEIS

NUTRIÇÃO E

AUTOABASTACIMENTO

PARA POPULAÇÕES E

COMUNIDADES

VULNERÁVEIS

PRODUÇÃO E

CONSUMO

SUSTENTÁVEIS

SAÚDE E QUESTÃO

AMBIENTAL

ACESSO À JUSTIÇA,

SOLUÇÃO DE

CONFLITOS E

SEGURANÇA CIDADÃ

INOVAÇÃO, AÇÕES

CRIATIVAS E INCLUSÃO

EM PROCESSOS

PRODUTIVOS E

SOCIODIGITAIS

PRESERVAÇÃO

AMBIENTAL

PREVENÇÃO DE

DOENÇAS E

PROMOÇÃO DE SAÚDE

EDUCAÇÃO, CULTURA,

ESPORTE E LAZER

EMPREENDEDORISMO

SOCIAL E ECONOMIA

SOLIDÁRIA E CRIATIVA

MEIO AMBIENTE DO

TRABALHO

SAÚDE DE GRUPOS

VULNERÁVEIS

DIVERSIDADE E

INCLUSÃO

EDUCAÇÃO, CULTURA

E PROMOÇÃO DE ARTE

E COMUNICAÇÃO

RESPONSABILIDADE

SOCIAL E

DESENVOLVIMENTO

COMUNITÁRIO

Os detalhes sobre os eixos e linhas, incluindo suas ementas, público beneficiário,

articulações com esse público, articulação com os ODS, e temas encontram-se bem

detalhados na Política que se encontra disponível para consulta.

Além das ações de Responsabilidade Social institucionais, há incontáveis iniciativas

no âmbito dos vários cursos, vinculadas ou não, ao atendimento de caráter permanente no

Centro Integrado de Saúde (CIS), Núcleo de Práticas Jurídicas, entre outras.

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O curso de Enfermagem participa da Agenda Institucional das ações de

Responsabilidade Social, além de operacionalizá-las no âmbito do próprio curso. São alguns

exemplos:

a) Ações de saúde em comunidades do município de Jaboatão dos Guararapes: os

alunos, realizam ações de educação em saúde, aferição de sinais vitais, orientações à

população;

b) Campanhas de vacinação;

c) Calendário de saúde: mensalmente o curso promove ações de saúde no CIS, no hall

do Centro Universitário e na comunidade. Exemplos: março do Combate à

Tuberculose, abril contra o câncer, outubro rosa, novembro azul, dentre outros;

d) Palestras em escolas da rede municipal de saúde, dentre outras ações.

3.3 Histórico do curso

O Curso está fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a graduação

em Enfermagem (Resolução nº 3 CNE/CES de 07 de novembro de 2001) e, ainda, no Projeto

Pedagógico Institucional (PPI), estando voltado para uma formação generalista, humanista,

crítica e reflexiva, que direciona para uma perspectiva de ensino interdisciplinar e

multidisciplinar. Além disso, a proposta do curso está pautada considerando a necessidade

do desenvolvimento de competências, tanto para o exercício da cidadania, quanto para o

desempenho de atividades profissionais, referentes à pesquisa e à atuação do Enfermeiro.

Neste sentido, o futuro profissional deverá ser qualificado para o exercício da

Enfermagem, com base no rigor científico e intelectual e pautado em princípios éticos. Capaz

de conhecer e intervir sobre os problemas/situações de saúde/doença mais prevalentes no

perfil epidemiológico nacional, com ênfase na sua região de atuação, identificando as

dimensões biopsicossociais dos seus determinantes. Capacitado a atuar, com senso de

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responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral

do ser humano.

O processo formativo, em suas dimensões humanística e técnico-científica, deverá,

pois, abranger estudos teóricos e práticos voltados à integralidade da assistência à saúde.

Isso pressupõe o entendimento nas diversas áreas de atuação do enfermeiro que tem

por base a formação de um profissional capacitado para inserir-se em um mercado de

trabalho em constante mudança, incorporando a complexidade do setor saúde e das

políticas econômicas e sociais. Possibilita também a formação do enfermeiro voltado para as

necessidades sociais da saúde, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS), assegurando a

integralidade da atenção e a qualidade e humanização do atendimento ao ser humano.

Todas essas possibilidades são acessíveis aos discentes, ao longo de todo o período

de formação. O tripé: Teoria – Simulação - Prática em Serviços de Saúde, ofertados desde o

início do curso, oferece aos alunos possibilidades de desenvolvimento de competências e

habilidades inerentes à boa formação do enfermeiro de forma integral. Nas aulas teóricas

com metodologias ativas, resgatam-se os conceitos fundamentais da enfermagem nos seus

diversos campos do conhecimento; nas simulações criam-se possibilidades de o aluno

desenvolver habilidades num ambiente bem parecido com a realidade profissional, é o

momento onde ele faz e refaz os procedimentos quantas vezes forem necessários.

Isto faz com que os alunos desenvolvam a autoconfiança necessária para que, nas

aulas práticas em serviços de saúde, ele possa realizar os procedimentos de maneira

tranquila e com segurança para o paciente e para si próprio. Estas aulas em serviços de

saúde acontecem com a preceptoria direta de um professor-enfermeiro, sendo o aluno

orientado por um profissional que já vivencia o dia a dia do enfermeiro. Além disto, os

alunos se auto avaliam, e são avaliados por este preceptor, completando o ciclo de

aprendizagem.

Nesse sentido, a dinâmica do curso deverá abranger mecanismos capazes de facilitar

a integração entre as disciplinas do curso e deste com os demais da área da saúde, assim

como procedimentos diversificados que promovam o contato do aluno com diferentes

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realidades e com outros profissionais, de modo que, desde o processo formativo, ele

vivencie situações por meio das quais possa exercitar valores éticos, políticos e culturais, na

perspectiva do desenvolvimento de pessoas e organizações.

O propósito, com esse tipo de formação, é que o egresso venha a se apresentar ao

mercado e à sociedade pernambucano com competências e habilidades necessárias à

integralidade das ações do cuidar em enfermagem, assumindo uma postura ética e atuando

com rigor científico, de modo a contribuir para o exercício pleno da cidadania dos vários

segmentos sociais.

O Curso de Graduação em Enfermagem foi autorizado pela portaria n° 1.445,

publicado no Diário Oficial da União em 23 de setembro de 2009. Na ocasião recebeu status

de reconhecimento conceito 4 na visita in loco, conforme portaria nº 428 publicada no Diário

oficial da União em 28 de julho de 2014.

Seguindo orientações da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior

(CONAES), em Resolução nº 01 de 17 de junho de 2010, que normatiza o Núcleo Docente

Estruturante (NDE) dos cursos de graduação, este é constituído de um grupo de docentes,

com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção,

consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso.

A Coordenação do Curso de Enfermagem designou os professores, sob a presidência

da Coordenadora do curso, constituir o Núcleo Docente Estruturante (NDE), responsável

pela concepção, implementação, desenvolvimento e consolidação do Projeto Pedagógico do

Curso. O NDE do curso é composto, em sua maioria, por docentes com titulação em nível de

pós-graduação stricto sensu, com contrato de trabalho em regime de Tempo Parcial e

Tempo Integral, com experiência acadêmica e profissional relevante e condizente com a

função desse conjunto orientador.

A composição do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Enfermagem do Centro

Universitário dos Guararapes alcançou 80% de titulação acadêmica de seus integrantes

obtida em programas de pós-graduação stricto sensu e obteve 100% de docentes com

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regime de trabalho em tempo parcial ou integral. Esse núcleo é regido por regulamento

interno que disciplina as suas atribuições e o seu funcionamento.

Todos os docentes que compõem o NDE participaram plenamente da elaboração do

Projeto Pedagógico do Curso e suas atualizações, conforme compromissos institucionais

participam ativamente do processo de desenvolvimento e consolidação do curso.

São atribuições detalhadas do Núcleo Docente Estruturante:

a) Elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e fundamentos;

b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;

c) Atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso, atendendo às necessidades

socioeconômicas da região, demandas específicas do curso e da Legislação

Educacional;

d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Conselho de

Curso, sempre que necessário;

e) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo

Conselho;

f) Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

g) Integrar as ações de Extensão, Ensino e Pesquisa;

h) Acompanhar as atividades do corpo docente e avaliação de desempenho,

recomendando ao Conselho de Curso a indicação ou substituição de docentes,

quando necessário;

i) Discutir e propor mecanismos de Interdisciplinaridade;

j) Acompanhar e sugerir mecanismos e formas de integralização das Atividades

Complementares;

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k) Planejar mecanismos de preparação para avaliação externa conduzidas pelo

INEP/MEC;

l) Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de

graduação em Enfermagem;

m) Acompanhar e supervisionar os alunos em estágios extracurriculares;

n) Acompanhamento dos projetos de cursos de extensão oferecidos pela Instituição e

também o acompanhamento do desempenho dos alunos;

o) Garantir que os requisitos legais sejam contemplados nos planos de ensino e

cronogramas, a saber: (i) Educação das Relações Étnico-Raciais e o Ensino da História

e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, (ii) Educação em Direitos Humanos, (iii) Educação

Ambiental.

p) Planejamento e acompanhamento das ações do ENADE.

No Centro Universitário dos Guararapes, o Núcleo Docente Estruturante tem função

consultiva, propositiva e de assessoramento sobre matérias de natureza acadêmica. A

escolha dos membros do NDE se deu pela reconhecida atuação desses professores junto aos

alunos e à comunidade acadêmica, bem como por suas características pessoais e

profissionais que vêm se mostrando como complementares umas das outras. Além disso,

tais características pessoais e profissionais se mostram cruciais para garantir o cumprimento

das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Enfermagem.

Profissionais que têm liderança acadêmica e presença efetiva nos planos e

encaminhamentos do curso, provendo conhecimento na área, desenvolvendo ensino de

qualidade e atuando em outras dimensões entendidas como importantes na instituição.

Mas, a principal função do NDE é elaborar e atualizar o Projeto Pedagógico do Curso (PPC),

discutindo sobre o perfil acadêmico do curso e a formação; bem como trabalhando pelo

refinamento do perfil profissional do egresso.

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Trabalha-se, também, sobre a fundamentação teórico-metodológica do currículo; a

integralização de disciplinas e atividades, incluindo o incentivo às atividades

complementares; zelando pela formação das habilidades e competências definidas pelas

DCN’s para a formação de Enfermeiros no Brasil e pela coerência entre o PPC e os

procedimentos de avaliação.

O NDE apresenta uma dinâmica de reuniões trimestrais durante as quais são

discutidos aspectos acadêmicos do curso de Enfermagem no intuito de consolidar e atualizar

o PPC. A efetividade do trabalho deste grupo tem se mostrado, com especial destaque, nos

seguintes pontos:

Elaboração e revisão semestral de proposta de atividades complementares;

Avaliação e ajustes na proposta de execução do Projeto Interdisciplinar;

Discussão sobre o funcionamento das dinâmicas das aulas práticas em serviços de

saúde bem como o planejamento do Estágio Curricular Supervisionado;

Discussão acerca de inovações metodológicas no ensino e nos processos de avaliação

(Ex.: Metodologias ativas, Práticas Laboratoriais Ativas, Simulação, Simulação

Complexa);

Discussão de estratégias de abertura de campos de estágio (básico, extracurricular e

profissionalizante);

Discussão e elaboração de documentos regulamentadores das práticas no curso tais

como:

a. Manual das Aulas Práticas em Serviços de Saúde;

b. Manual de Trabalho de Conclusão de Curso;

c. Manual de Estágios Supervisionados;

d. Manual de Trabalhos Acadêmicos;

e. Cadernos de Disciplinas;

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Adotando um modelo de gestão participativa, o Centro Universitário dos

Guararapes se organiza de modo que discussões ou decisões relativas a temas acadêmicos e

administrativos têm início nos Núcleos Docentes Estruturantes, quando se entende por

pertinente ou de caráter deliberativo, são encaminhados para os Colegiados de Curso.

Dependendo da natureza dos assuntos tratados, temas em discussão seguem ainda para

apreciação do Conselho Acadêmico – CONAC, o qual é composto, dentre outros, por todos

os coordenadores dos cursos de graduação. A depender ainda da complexidade do caso,

podem ser encaminhados ao Conselho Administrativo – CONAD, observando-se,

naturalmente, as competências de cada um desses Colegiados Superiores.

O Colegiado de Curso de Graduação (CC) é um órgão de natureza consultiva e

deliberativa, com função de analisar e propor medidas didático-pedagógicas, administrativas

e disciplinares para o funcionamento do curso e para a sua integração nos diversos

programas de Pesquisa, Extensão e Pós-graduação.

O Colegiado de Curso no Centro Universitário dos Guararapes tem em sua

composição:

a) O Coordenador do Curso (seu Presidente);

b) Três representantes do corpo docente;

c) Um representante do corpo discente;

d) Um representante de entidade profissional afeta ao curso.

Dentre as diversas competências do Colegiado de Curso, destacam-se as que serão

em seguida apresentadas:

I. Definir, acompanhar e avaliar a proposta pedagógica do Curso de Graduação, a ser

submetida à apreciação da Congregação e dos colegiados superiores do Centro

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Universitário, incluindo a definição da estrutura curricular, o perfil e o preparo dos

docentes responsáveis pelos componentes curriculares;

II. Propor normas relativas aos estágios curriculares, ao trabalho de conclusão do curso

de graduação, às atividades complementares e às atividades acadêmico-científico-

culturais, sempre que presentes na estrutura curricular do curso, e submetida às

instâncias superiores;

III. Coordenar e analisar o processo de avaliação de conteúdo ministrado e do

desempenho didático dos docentes, informar os resultados aos docentes e

departamentos e auxiliar na resolução dos problemas detectados.

3.4 Justificativa para a oferta

O curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário dos Guararapes -

UNIFG dedica-se à formação de enfermeiros com capacidade de atuar profissionalmente

respeitando os princípios da universalidade, integralidade, equidade, solidariedade e

hierarquização que norteiam o Sistema Único de Saúde do país.

As necessidades de saúde da população de Pernambuco são cobertas,

fundamentalmente, pelo SUS, com uma estimativa de 86,1% de habitantes usuários

habituais. Especialmente entre a população de baixa renda, em que aproximadamente 85%

não possuem plano privado de saúde, dependendo exclusivamente do SUS.

O Curso de Graduação em Enfermagem da UNIFG está inserido nesta realidade e

procura estar sempre engajado para manter um currículo adequado às mudanças pelas

quais a sociedade vem passando, priorizando a assistência sistematizada de enfermagem ao

indivíduo, família e comunidade.

A filosofia do Curso de Graduação em Enfermagem está pautada no valor do cuidado

ao ser humano, em sua dignidade e integralidade; no conhecimento científico; na

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construção de competências e habilidades, subsidiadas pela ética, em prol da prática

profissional reflexiva, crítica e transformadora.

Dessa forma, o Curso de Graduação em Enfermagem reconhece que a produção dos

serviços de saúde é, também, determinada pela formação em saúde, e tem se empenhado

em manter o compromisso ético, filosófico, político-social e técnico científico, junto à

sociedade, desde sua criação até o presente momento, procurando resgatar princípios de

resolutividade, integralidade e isonomia, no atendimento à população, reafirmando assim,

as proposições do Sistema Único de Saúde e, mantendo este compromisso junto à

sociedade, desde sua criação até o presente momento, adequando sua matriz curricular às

mudanças sociais.

Nas palavras de Perrenoud (2000), competência é a “capacidade de agir eficazmente

em um determinado tipo de situação, apoiado em conhecimentos, mas sem limitar-se a

eles”. Os objetivos educacionais construtivistas são um campo fecundo para o ensino por

competências, por agregarem o desenvolvimento de capacidades cognitivas, motoras, de

equilíbrio e autonomia (afetivas), de relação interpessoal e de inserção e atuação

profissional.

A concepção construtivista é um conjunto articulado de princípios que propiciam

diagnosticar, julgar e tomar decisões fundamentais sobre o ensino. Do ponto de vista

pedagógico, constitui um instrumento para a análise das situações educativas e, ao mesmo

tempo, uma ferramenta para a tomada de decisão sobre o planejamento, aplicação e

avaliação do ensino. Do ponto de vista humano, o construtivismo traz referenciais que

conciliam aprendizagem, cultura, ensino e desenvolvimento, integrando suas participações

numa explicação articulada (PERRENOUD, 2000; ORNÚBIA et. al, 1999).

Essas capacidades se, por um lado, promovem o desenvolvimento pessoal e das

relações consigo, com os outros e com a realidade, por outro lado (e também em

decorrência de) favorecem a relação do indivíduo com as expectativas de uma atuação

profissional que atenda a demanda do trabalho em equipe, da flexibilidade, da autonomia

de pensamento e ação.

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O Sistema Único de Saúde (SUS) é o cenário essencial para a aquisição construtivista

de habilidades e competências no Projeto Pedagógico do Centro Universitário dos

Guararapes, está em consonância com os pressupostos e as concepções que respeitam os

valores de docentes e discentes orientados para o compromisso com a assistência de

Enfermagem. A produção do conhecimento valoriza a indissociabilidade entre a teoria e a

prática e, por meio das práxis vivenciadas em diferentes cenários do SUS os estudantes são

estimulados a refletir sobre o seu papel como universitário e membro da sociedade

brasileira num contexto de pluralismo e diversidade social. Valoriza a interseção entre

diferentes áreas do conhecimento, resgatando pensadores clássicos e refletindo sobre a

produção do conhecimento contemporâneo, suas tendências e objetos.

O processo de produção e disseminação do conhecimento pauta-se no equilíbrio

entre a excelência científica e técnica e a relevância, impacto social e compromisso com a

equidade no cuidado à Saúde / Enfermagem. Está fundamentada em princípios humanísticos

que entendem o ser humano como cidadão, com direito à saúde, cujas necessidades devem

ser atendidas durante o ciclo vital. Além de basear-se nas crenças e valores abaixo descritos:

a) A saúde - doença é um processo dinâmico, determinado por múltiplos fatores e pelo

contínuo agir do ser humano frente ao universo físico, mental e social em que vive;

b) A assistência global à saúde compreende a integração das ações de

promoção/prevenção, curativas e de reabilitação enfocadas por diversas profissões,

dentre as quais a Enfermagem;

c) O enfermeiro é um profissional que participa do atendimento à saúde individual e

coletiva, desenvolvendo os processos de trabalho Assistir, Administrar, Ensinar,

Pesquisar e Participar politicamente, nos níveis primário, secundário e terciário;

d) O enfermeiro atua na equipe interdisciplinar, multiprofissional e de enfermagem,

visando atender o ser humano na sua integralidade;

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e) O enfermeiro deve ter competência técnico-científica e atitude crítica, favorecidas

por uma formação geral que considera a situação econômica, social, política e

cultural do país e o perfil sanitário e epidemiológico de sua região;

f) A formação do enfermeiro é um processo educacional que implica em coparticipação

de direitos e responsabilidades de docentes, discentes e profissionais de campo,

visando o seu preparo para prestar assistência de enfermagem ao cidadão;

g) A educação formal do enfermeiro inicia-se no curso de graduação e deverá ser

continuada, de forma institucionalizada ou não, para aprimoramento e

aperfeiçoamento profissional.

3.4.1 Diferenciais do Curso de Enfermagem da UNIFG

O curso proporciona aos alunos um ensino diferenciado e de qualidade, baseado

num currículo moderno e integrado, que aproxima prática e teoria desde o primeiro

semestre do curso, através da realização de simulações e rotações práticas, focando nas

diversas áreas de atuação do enfermeiro.

Contando com professores cuidadosamente selecionados, altamente qualificados e

conectados com o mercado de trabalho, o curso visa ofertar à sociedade, profissionais

diferenciados, capacitados para desempenhar com qualidade o papel do enfermeiro,

auxiliando na consolidação da profissão no Estado de Pernambuco e Região Nordeste.

A integração curricular ganha um cuidado especial, pois se entende que as unidades

curriculares devem estar interligadas entre si. Os conteúdos são continuamente resgatados,

ainda que com olhares diferentes. A construção do conhecimento se faz pensando no que

veio antes e no que virá depois de determinada unidade. A conexão continuada dá sentido à

estrutura curricular e favorece a percepção do aluno quanto à importância de todos os

conteúdos que são abordados em sua formação.

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A conexão proposta também contribui para interdisciplinaridade, visto que os alunos

estudam e convivem com professores e alunos de outras formações em saúde. Essa

integração facilita a compreensão da saúde enquanto construção coletiva, feita de muitos

atores não havendo um protagonista. Além de alinhar a importância de cada profissional da

saúde retoma a capacidade de trabalhar com outros olhares e compreensões do universo da

saúde.

Um dos eixos de conhecimento vivenciado por turmas compostas por distintos

cursos da saúde é o eixo de Estrutura e Função Humana. Neste eixo os alunos têm

oportunidade de conhecer as estruturas macro e micro do organismo humano, seguido de

unidades curriculares que abordarão a funcionalidade de cada estrutura, retomando o

universo macro e micro, de forma que o aluno reveja a estrutura, entenda seu

funcionamento e perceba a relação maior que existe entre elas.

No eixo de conhecimento práticas e habilidades utiliza-se a metodologia de

Simulação para apresentar a prática profissional da forma mais realista possível. O aluno

terá momentos nos quais exercitará suas habilidades em estações, ou seja, passará por uma

sequência de momentos que contemplam uma prática de habilidade profissional. Para

padronizar esta atividade, cada estação terá seu próprio check list, assim não se corre o risco

de aplicações diferentes de uma mesma técnica.

A Simulação ainda é utilizada enquanto cenário seguido de debriefing. Cada cenário é

pensado e planejado para abordar um conteúdo e inserir o aluno em uma situação

desconhecida, que exige o resgate de conhecimentos e habilidades que ajudem a apresentar

a atitude mais adequada para o momento. No cenário os atores e os alunos recebem um

briefing, o elemento surpresa está no briefing do aluno, que contém menos informações que

os atores, para que durante a cena, este elemento surpresa venha a mobilizar nele seu

entendimento quanto ao agir profissional do enfermeiro. Estes cenários são assistidos pelos

demais alunos da turma e após o término da cena, acontece o debriefing, momento de

reflexão coletiva sobre a mesma.

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Além de simular habilidades e cenários, os alunos participam de atividades externas

chamadas de rotações práticas/clínicas. Nesta etapa o aluno já exercitou determinado

conteúdo, aplicando seus conhecimentos, habilidades e atitudes no sistema de saúde real,

com oportunidade de exercitar o que foi aprendido e desenvolvido até o momento.

Além destes tem-se como diferencias os seguintes aspectos:

Curso verdadeiramente generalista, que oportuniza ao aluno a aquisição de

conhecimentos, habilidades e competências, em áreas inovadoras da Enfermagem,

como Práticas Complementares.

Flexibilidade curricular, evidenciada pelas unidades curriculares de caráter eletivo

(escolhidas pelos alunos) em áreas variadas da Enfermagem e de conhecimento

geral.

Modelo Pedagógico diferenciado, que integra conceitos pedagógicos tradicionais,

como metodologias ativas e Taxonomia de Bloom à utilização de novas metodologias

e recursos tecnológicos para o ensino em saúde.

Infraestrutura moderna e atualizada, com laboratórios de ensino desenvolvidos

especificamente para atender às necessidades do curso, como por exemplo,

Laboratórios de Informática; Laboratório Multidisciplinar; Laboratório de Química;

Laboratório de Estrutura e Função Humana; Clínica Simulada; Enfermaria e Prática e

Habilidades. Além disso, todas as salas de aula dispõem de equipamento de projeção

multimídia, conexão à internet e ambiente climatizado.

Incentivo à Educação Interprofissional, através de projetos desenvolvidos pelos

alunos em unidades curriculares específicas do Curso de Enfermagem e demais

cursos de graduação da UNIFG.

Incentivo às atividades complementares, propiciando ao aluno uma maior vivência

tanto acadêmica quanto profissional.

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Sistema de avaliação pedagógica constante, permitindo o desenvolvimento de

estratégias que gerem melhorias, com intuito de aperfeiçoamento contínuo.

Incentivo a intercâmbios com instituições da Rede de Universidades Laureate no

exterior, possibilitando ao acadêmico apropriar-se de conhecimento técnico,

científico e cultural.

Programa de Integração Saúde e Comunidade que integra os diferentes cursos da

área da saúde e promove ao aluno, vivência prática interdisciplinar na comunidade.

Programa de Qualificação Docente, consistente, constante e efetivo, renovado a cada

início de semestre, através de capacitações voltadas às diferentes Metodologias

Ativas, Rotações Clínicas e Práticas Pedagógicas.

Núcleo de Apoio Pedagógico (NAPe) atuante, possibilitando acessibilidade

pedagógica, ao compreender que as necessidades educacionais são específicas e

individuais, podendo ser permanentes ou temporárias, minimizando barreiras

metodológicas e técnicas e possibilitando acessibilidade aos alunos com diferentes

necessidades especiais.

Ampla rede de parcerias com Empresas e/ou Instituições de Saúde Públicas ou

Privadas, referências no mercado pernambucano em suas áreas de atuação, bem

como, Hospitais, Clínicas Especializadas, Estratégias de Saúde da Família, Policlínicas,

Unidades de Pronto Atendimento, Centros de Apoio Psicossociais, Escolas,

Instituições de Longa Permanência, dentre outros.

A unificação do Curso de Enfermagem, com formação de profissionais generalistas

aptos a atuarem nas diferentes áreas, aumenta em larga escala o campo de atuação

profissional. Neste contexto, o Centro Universitário dos Guararapes, apostando no

importante papel do Enfermeiro, oferta um Curso de Graduação diferenciado e de

qualidade, baseado num currículo moderno, que aproxima a prática e a teoria desde o

primeiro semestre (iniciando em Práticas de Enfermagem I, na qual o aluno tem a

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oportunidade de conhecer a história da enfermagem no mundo e no Brasil, bem como,

experienciar situações de primeiros socorros, através de cenários simulados). O curso conta

ainda com as inovadoras metodologias ativas, rotações práticas e clínicas, focando nas

diversas áreas de atuação do enfermeiro, assim como na prevenção, promoção e

reabilitação da saúde (Figuras 1, 2 e 3).

Figuras - 1 e 2. Aula prática de atendimento ao paciente politraumatizado. Unidade curricular – Práticas de

Enfermagem I

Figura - 3. Simulação de atendimento ao paciente em parada cardiorrespiratória (hall da UNIFG). Unidade

curricular – Práticas de Enfermagem I

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A estrutura curricular é interdisciplinar e construída em blocos de conhecimentos

como Comportamento e Sociedade, Fundamentação, Práticas e Habilidades, Estrutura e

Função, Práticas Complementares, Gestão e Saúde Coletiva, Pesquisa, Estágios

Supervisionados e Unidades Curriculares Eletivas. As atividades práticas desde o primeiro

semestre, que possibilitam ao aluno a vivência da realidade profissional ao longo de sua

formação, a inserção de metodologias ativas e simulações nas unidades curriculares, a

possibilidade de intercâmbios na Rede Laureate e a inclusão de práticas integrativas, são

diferenciais importantes no mercado de trabalho e no mundo globalizado.

Outro diferencial do curso é a inclusão de conteúdos profissionalizantes da

Enfermagem na estrutura curricular, desde os primeiros semestres, em unidades

curriculares que compõe o bloco curricular Práticas e Habilidades, tais como Práticas de

Enfermagem I, Práticas de Enfermagem II, Práticas de Enfermagem III e Práticas de

Enfermagem IV. As ciências básicas e aplicadas interagem harmonicamente do início ao fim

do curso, de modo transversal na estrutura curricular. Os conteúdos profissionalizantes

fornecem a base e envolvem o estudante capacitando-o para a realização das atividades

complementares das rotações práticas e clínicas e dos estágios curriculares. Estimula-se a

motivação e o comprometimento acadêmico dos discentes. Dentre as várias vantagens

desta construção curricular estão o desenvolvimento da ética profissional, da

responsabilidade social e profissional do estudante buscando o aperfeiçoamento acadêmico,

facilitando o uso da problematização, da aprendizagem baseada em projetos, do estudo de

casos clínicos transversais, da simulação realística, das rotações práticas e clínicas e das

discussões em classe como eficazes ferramentas de ensino (Figura 4).

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Figura - 4. Rotação prática: Saúde da mulher – 5º semestre

Com atuação de professores especialistas, mestres e doutores criteriosamente

selecionados, altamente qualificados e conectados com o mercado de trabalho, o curso visa

ofertar à sociedade, profissionais capacitados para desempenhar com qualidade o papel do

enfermeiro, contribuindo com a consolidação da profissão no estado de Pernambuco, que

apresenta um cenário favorável e de grande valorização. Os professores frequentam

periodicamente cursos de capacitação docente com o objetivo de se aperfeiçoarem e se

atualizarem dentro das mais modernas metodologias de ensino da rede Laureate (Figuras 5,

6, 7 e 8).

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Figura - 5. Semana Pedagógica: capacitação Rede Laureate.

Figuras - 6 e 7. Capacitação em Simulação Complexa

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Figuras - 8. Capacitação em Simulação Complexa

Outros diferenciais do Curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário

dos Guararapes que podemos destacar são:

a) Estrutura curricular interdisciplinar com unidades curriculares integradas em blocos

de conhecimento. Os conteúdos são tratados de forma interligada visando à

excelência na formação acadêmica. Os temas são abordados de forma conjunta, por

sistemas, processos patológicos ou, ainda, grupos de doenças. Desenvolvem ainda

um caso clínico transversal que inicia no primeiro semestre em Processos Biológicos,

perpassando a cada semestre, unidades curriculares profissionalizantes e

complementares. Esse modelo inédito no ensino da Enfermagem estimulou a

interação docente, a integração de conteúdos curriculares e incentivou e aprofundou

o aprendizado dos estudantes;

b) Curso verdadeiramente generalista que oportuniza ao aluno o desenvolvimento de

conhecimentos, habilidades e competências nas mais variadas áreas de atuação da

Enfermagem, capacitando o profissional a atuar tanto na assistência, gestão e

promoção, proteção e reabilitação de saúde de forma integrada;

c) Modelo Pedagógico diferenciado que propõe que a formação do profissional em

saúde ocorra sob uma aprendizagem baseada nas competências do futuro

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profissional, tendo o aluno como centro do processo e construtor de sua

aprendizagem, mobilizando habilidade, conhecimento e atitude na resolução de

situações e, o docente como facilitador, guiando a promoção da aprendizagem

experiencial, profunda e significativa. Neste modelo ocorre a integração de conceitos

pedagógicos consolidados, como metodologias ativas tendo como princípios a

Taxonomia de Bloom, a utilização de metodologias inovadoras e recursos

tecnológicos para o ensino em saúde, como por exemplo, a simulação complexa, na

qual o aluno realiza o treinamento apoiado por tecnologia que reproduz cenários

clínicos de experiências reais, visando garantir a segurança no processo de

assistência ao paciente;

d) Infraestrutura moderna e de alta tecnologia, com laboratórios de ensino

Multidisciplinares I e II; de Estrutura e Função I e II, de Práticas e Habilidades; de

Química; Enfermaria Simulada; Simulação Complexa e a FG Comunidade. Este último,

um campo de prática interna, no qual os alunos podem desenvolver desde as

rotações práticas curriculares até o Estágio Supervisionado I e II de atendimento à

comunidade, dentre outros (Figuras 9 e 10);

Figura - 9. Treino de habilidades – Exame clínico do sistema cardiorrespiratório. Unidade curricular: Sistema

cardiorrespiratório – 3º semestre.

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Figura - 10. Simulação complexa – Assistência de enfermagem na admissão e avaliação do paciente

criticamente enfermo. Unidade curricular: Saúde do adulto – 6º semestre.

e) Incentivo de atividades complementares de ensino, pesquisa, extensão e práticas

profissionais, propiciando ao aluno uma maior vivência tanto acadêmica quanto profissional.

Periodicamente são ofertados cursos, palestras, visitas guiadas aos parceiros de práticas e

fortes potenciais do mercado de trabalho, além de outras atividades. São projetos de

destaque no curso:

O Projeto UNIFG Humaniza, projeto de ação social voluntária em parceira com o Projeto

Movimento Comunitário “Saúde para Todos”, da Associação Movimento Comunitário Muda

Jaboatão, no município de Jaboatão dos Guararapes. Os estudantes participam da

capacitação de orientação para a prestação de serviços comunitários em saúde como:

verificação de pressão arterial, HGT, IMC, limpeza de pele, higiene bucal, avaliação postural e

orientação nutricional, dentre outros. É realizado mensalmente em comunidades de baixa

renda de Jaboatão dos Guararapes (Figuras 11 e 12);

Enfermagem em Foco, no qual os alunos do curso coordenados pela professora Melissa

Taketomi realizam semestralmente um evento científico com palestras dos mais renomados

profissionais de enfermagem de Pernambuco e apresentações de trabalhos científicos de

diversos temas, com o intuito de promover o incentivo à pesquisa e publicação (Figuras 13,

14 e 15);

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Projeto Gestante Saudável, coordenado pela professora Vivian Lago, ofertou atendimento às

gestantes durante os anos de 2015 e 2016, contribuindo para o processo de gestação,

através do manejo clínico, promoção e prevenção da saúde. Proporcionando aos alunos a

prática dos conceitos aprendidos em sala de aula e aprimoramento das técnicas de

acompanhamento. (Figuras 16 e 17);

Projeto Palhaçoterapia – Gotas da Alegria, coordenado por professora Cibele Lopes durante

o ano de 2015, objetivou a ressignificação dos ambientes hospitalares e de atenção básica,

da doença, do paciente, dos profissionais de saúde e da relação estudante-paciente,

contribuindo para a humanização do ambiente de saúde (Figuras 18, 19 e 20).

Figuras – 11 e 12. Projeto UNIFG Humaniza

Figuras – 13, 14. Enfermagem em Foco

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Figuras – 15. Folder e cartaz do Enfermagem em Foco

Figuras – 16 e 17. Projeto Gestante Saudável

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Figuras – 18, 19 e 20. Projeto Palhaçoterapia – Gotas da Alegria

g) Sistema de avaliação pedagógica constante: Pretende mediante a um processo

democrático e emancipatório, desencadear ações avaliativas que permitam explicar e

compreender, criticamente, as estruturas e relações do Centro Universitário dos

Guararapes, possibilitando um questionamento sistemático de todas as suas ações,

seus fins, seus meios, o ensino, a pesquisa e a extensão, bem como a gestão, a

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infraestrutura e as condições gerais de trabalho, propondo alternativas viáveis ao seu

aperfeiçoamento. Além disso, o Centro Universitário dos Guararapes possui um

Núcleo de Apoio Pedagógico (NAPe) oferecendo programas que buscam qualificar a

formação universitária oferecendo serviços de apoio pedagógico, psicopedagógico e

psicológico, tendo com isso desenvolver uma ação educativa voltada não só para o

aprimoramento de habilidades instrumentais, mas também de outras dimensões

fundamentais da personalidade humana, como o desenvolvimento pessoal, a

participação social e a ação comunicativa orientada para o entendimento;

h) Promoção a Internacionalidade com o incentivo a intercâmbios com instituições da

Rede de Universidades Laureate no exterior, possibilitando ao acadêmico apropriar-

se de conhecimento técnico, científico e cultural tendo o Global Office para o auxílio

dos acadêmicos e docentes;

i) Parcerias importantes com destaque no mercado de trabalho da Enfermagem para a

realização de visitas técnicas, rotações práticas e clínicas, e os estágios obrigatórios,

como: Hospital da Restauração, Hospital Getúlio Vargas, Hospital Agamenon

Magalhães, Hospital Barão de Lucena, Hospital e Policlínica Jaboatão Prazeres,

Hospital Memorial Guararapes, Hospital Memorial Jaboatão, Hospital d’Ávila,

Policlínica da Mulher de Jaboatão, Estratégias de Saúde da Família de Jaboatão, entre

outras;

j) Programa de Integração Saúde Comunidade integrando os diferentes cursos da área

da saúde e promovendo ao aluno vivência prática na comunidade de forma

multiprofissional fomentando a responsabilidade social;

k) Programa de Monitoria semestral;

l) Programa Institucional de Iniciação Científica (PIIC);

O curso também oferece ao acadêmico: educação permanente para transformação

das práticas de ensino e aprendizagem; ensino de qualidade e consistente, atualizado e

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condizente com a atuação do profissional do enfermeiro; formação de um profissional único

integrando os conhecimentos de clínica, produção e saúde coletiva; formação multi/inter e

transdisciplinar, desenvolvendo um conhecimento integrado e completo para atuar em

equipes de maneira ética e responsável; estímulo às atividades extracurriculares;

envolvimento com o desenvolvimento científico e a busca do avanço técnico associado às

áreas da saúde, do bem-estar e dos direitos humanos; atualização e incorporação constantes

às novas tecnologias; essencial para o fortalecimento profissional visando a integralidade, a

equidade e a universalidade, capazes de compreender o valor da profissão do enfermeiro no

atendimento às necessidades da população.

3.5 Objetivos do curso

Os objetivos da formação do Curso no Centro Universitário dos Guararapes estão

alinhados à nossa missão institucional e as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de

Graduação em Enfermagem.

Geral:

A formação do Enfermeiro generalista, crítico, reflexivo, voltado para atender as

necessidades sociais da saúde, com ênfase no Sistema de Único de Saúde – SUS e assegurar

a integralidade da atenção e a qualidade e humanização do atendimento.

Específicos:

a) Promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades tanto dos seus

clientes/pacientes quanto às de sua comunidade, atuando como agente de

transformação social;

b) Usar adequadamente novas tecnologias, tanto de informação e comunicação, quanto

de ponta para o cuidar de enfermagem;

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c) Atuar nos diferentes cenários da prática profissional considerando os pressupostos

dos modelos clínico e epidemiológico;

d) Identificar as necessidades individuais e coletivas de saúde da população, seus

condicionantes e determinantes;

e) Intervir no processo de saúde-doença responsabilizando-se pela qualidade da

assistência/cuidado de enfermagem em seus diferentes níveis de atenção à saúde,

com ações de promoção, prevenção, proteção e reabilitação à saúde, na perspectiva

da integralidade da assistência;

f) Prestar cuidados de enfermagem compatíveis com as diferentes necessidades

apresentadas pelo indivíduo, pela família e pelos diferentes grupos da comunidade;

g) Compatibilizar as características profissionais dos a gentes da equipe de enfermagem

às diferentes demandas dos usuários;

h) Integrar as ações de enfermagem às ações multiprofissionais;

i) Gerenciar o processo de trabalho em enfermagem com princípios de Ética e de

Bioética, com resolutividade tanto em nível individual como coletivo em todos os

âmbitos de atuação profissional;

j) Planejar, implementar e participar dos programas de formação e qualificação

contínua dos trabalhadores de enfermagem e de saúde;

k) Planejar e implementar programas de educação e promoção à saúde, considerando a

especificidade dos diferentes grupos sociais e dos distintos processos de vida, saúde,

trabalho e adoecimento;

l) Desenvolver, participar e aplicar pesquisas e/ou outras formas de produção de

conhecimento que objetivem a qualificação da prática profissional;

m) Respeitar o código ético, os valores políticos e os atos normativos da profissão;

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n) Interferir na dinâmica de trabalho institucional, reconhecendo-se como agente desse

processo;

o) Utilizar os instrumentos que garantam a qualidade do cuidado de enfermagem e da

assistência à saúde;

p) Participar da composição das estruturas consultivas e deliberativas do sistema de

saúde;

q) Reconhecer o papel social do enfermeiro para atuar em atividades de política e

planejamento em saúde.

Os objetivos estabelecidos relacionam-se às habilidades e competências previstas

nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) Resolução CNE/CES nº 3, de 07 de novembro de

2001, bem como às habilidades competências definidas no âmbito institucional e da Escola a

que pertence o curso. As competências institucionais estão presentes em todos os cursos da

Instituição e consistem em competências básicas também denominadas de softskills,

desejadas em todos os ambientes e situações de trabalho, e são medidas internamente por

uma ferramenta denominada Laureate Professional Assessment – LPA. As competências das

Escolas são aquelas relevantes à área de formação, e as competências do curso são

exclusivas.

Além de uma formação completa, o curso contempla características locais e

regionais, e considera novas práticas emergentes no campo do conhecimento do curso. Está

inserida no currículo do Curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário dos

Guararapes, a disciplina de Práticas Integrativas e Complementares que propõe abordar

inovações e atualidades da profissão, fornecendo aos acadêmicos subsídios para explorar

novos nichos de mercado.

As Práticas Integrativas e Complementares (PICS) disponíveis no Sistema Único de

Saúde (SUS) são ofertadas à população de Pernambuco. No estado, medicina tradicional

chinesa, terapia comunitária, dança circular/biodança, yoga, massagem, auriculoterapia,

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massoterapia, arteterapia, meditação, musicoterapia, acupuntura, tratamento termal,

tratamento naturopático, e reiki são as práticas oferecidas na Atenção Básica para o

tratamento de usuários do SUS, em 122 municípios. Essas práticas são alguns dos

tratamentos que utilizam recursos terapêuticos, baseados em conhecimentos tradicionais,

voltados para tratar e prevenir diversas doenças, como depressão e hipertensão. Em 2017,

foram registrados mais de 20 mil atendimentos individuais no estado.

Além da inserção de disciplinas da atualidade e com características locais, alguns

projetos de extensão contemplam as características locais e regionais, como: o Projeto

Quero Bem, que atende crianças com microcefalia e suas mães.

Em 2015, nosso Estado enfrentou as consequências de um surto que provocou um

aumento significativo do número de casos de bebês nascidos com microcefalia, provocado

pelo Zika vírus. Pernambuco foi especialmente afetado pela doença naquele ano e desde

então já foram notificados mais de 2.000 casos de crianças nascidas com microcefalia no

Estado, se tornando um grave problema de saúde pública. Todos os bebês com a condição

especial precisam de cuidados muito diferenciados para se desenvolverem. Até o momento

não existe uma cura definitiva para a microcefalia, mas tratamentos realizados desde os

primeiros anos melhoram o desenvolvimento e a qualidade de vida das crianças.

O Projeto Quero Bem Projeto faz parte de um conjunto de ações de assistência

multidisciplinar, que o Centro Integrado de Saúde (CIS – UNIFG) tem desenvolvido. São

realizados tratamentos de saúde e orientação jurídica às crianças com microcefalia e suas

famílias. O projeto não possui limite de idade, restrições geográficas ou de renda. As crianças

recebem dois atendimentos semanais com duração de 60 minutos, nas áreas de necessidade

da criança, como: nutrição, enfermagem, fisioterapia e psicologia (para as mães). Todos os

atendimentos são feitos pelos professores e alunos que atuam no Centro Integrado de

Saúde (CIS – FG). Até o momento, 50 famílias já foram acompanhadas no âmbito do

programa. E os resultados mostram que é preciso seguir adiante: muitos bebês chegaram

com rigidez muscular, ausência de expressão e de linguagem, mas hoje eles desenvolveram

sua motricidade, diminuindo a rigidez muscular e passaram a apresentar uma linguagem

própria e um rosto cheio de expressão.

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Objetivos e perfil profissiográfico definido sob a forma de competências estão,

portanto, correlacionados. A descrição das competências encontra-se detalhada no próximo

item.

No contexto das políticas públicas tomamos como eixo orientador o Plano Nacional

de Educação (PNE) que resume as metas do governo em relação melhoria da educação

nacional no que tange aspectos qualitativos e quantitativos.

Dentre as metas propostas pelo PNE citamos a elevação global do nível de

escolaridade da população, a melhoria da qualidade do ensino e a redução das

desigualdades sociais e regionais quanto ao acesso à Educação e permanência ao longo dos

anos de formação educacional.

É neste sentido que o PPC do Curso de Enfermagem alinha-se aos objetivos e metas

do PNE, pois proporciona aumento de vagas no ensino superior contribuindo para elevação

da taxa de matrículas; da mesma forma, contribui para a redução das desigualdades

regionais, isto porque diversifica regionalmente o sistema superior de ensino e consolida a

perspectiva de formar profissionais capazes de contribuir para o desenvolvimento social da

Região Metropolitana do Recife e notadamente do município de Jaboatão do Guararapes.

Com relação aos números da educação superior cabe registrar que, a partir do último

Censo, a taxa bruta nacional de escolaridade em nível superior alcançou 27,8% da

população. O PNE pretende melhorar esse indicador aumentando para 50% o nível de

escolaridade até 2020, ou seja, 12 milhões de matrículas.

O Centro Universitário dos Guararapes já a partir de sua missão assume o

compromisso contínuo de promover desenvolvimento da região em que está inserida,

através da formação de profissionais éticos e competentes, que estejam preparados para os

enfrentamentos oriundos das problemáticas sociais, como a ampliação da oferta de

educação superior, em coerência com as políticas públicas e melhoria da qualidade de vida

das pessoas e seus. Assim, os projetos pedagógicos dos cursos de graduação são norteados

pelas Políticas Institucionais de Responsabilidade Social.

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Há um quadro no item 4.5 que evidencia essa relação explicitando a coerência

absoluta entre objetivos do curso, definidos a partir das habilidades e competências

previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais, institucionais e da Escola, matriz curricular e

perfil do egresso, sempre respeitado o contexto educacional cuja expressão máxima se

materializa no perfil dos estudantes.

3.6 Perfil profissional do egresso (competências enfocadas)

O perfil profissional do egresso é fruto das competências expressas na Diretriz

Curricular Nacional Resolução CNE/CES nº 3, de 7 de novembro de 2001, e também é fruto

das competências institucionais definidas no âmbito da Rede Laureate, competências da

Escola ou área de formação, e competências específicas do curso.

A seguir são apresentadas as habilidades e competências gerais do curso de

Enfermagem que expressa o perfil profissional do seu egresso:

Figura - 21. Competências e habilidades gerais do enfermeiro egresso da UNIFG.

Competências e Habilidades Gerais

do Enfermeiro

egresso da UNIFG

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I. Atenção à saúde:

Segundo o disposto nas DCNs (2002), “os profissionais de saúde, dentro de seu

âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção,

proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional

deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e continua com as demais

instâncias do sistema de saúde. Sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os

problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem

realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética /

bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o

ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como

coletivo”.

Neste sentido, os egressos do Curso de Enfermagem do Centro Universitário dos

Guararapes estarão aptos à:

Desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde,

individual ou coletivamente.

Entender os determinantes sociais, culturais e econômicos do nosso meio, atuando

de forma contínua e crítica, buscando soluções para os problemas sociedade e

contribuindo para a manutenção da saúde, bem-estar e qualidade de vida da

comunidade.

Atuar de forma integrada em todos os níveis de atenção à saúde, juntamente com os

demais programas de prevenção, promoção, proteção, reabilitação e manutenção da

saúde que compõe o Sistema Único de Saúde, sempre tendo como foco principal o

ser humano.

Realizar seu trabalho dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da

ética / bioética e cidadania, utilizando estes princípios para, juntamente com a

convicção científica, poder atuar de maneira multiprofissional, inter e

transdisciplinarmente na promoção da saúde.

Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a

garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e

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contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos,

exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema.

Dentro desta competência, os alunos do Curso de Enfermagem já realizam ações de

promoção à saúde no decorrer da sua vida acadêmica (Figuras 22, 23 e 24).

Figura – 22, 23 e 24. Ação social no Parque D. Lindu. Campanha de Vacinação contra gripe. Semana de

responsabilidade social – UNIFG.

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II. Tomada de decisões, liderança, administração e gerenciamento:

Também é possível identificar claramente nas DCNs (2002) que “o trabalho dos

profissionais de saúde deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o

uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de

equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir

competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas,

baseadas em evidências científicas”. Além disto, “no trabalho em equipe multiprofissional, os

profissionais de saúde deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo

em vista o bem-estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade,

empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma

efetiva e eficaz”. Também do ponto de vista específico da administração e do

gerenciamento, as DCNs também enfatizam claramente que “os profissionais devem estar

aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho,

dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a

serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde”.

Portanto, os egressos do Curso de Enfermagem do Centro Universitário dos

Guararapes possuirão habilidades e competências que os tornem aptos a:

Tomar decisões que reflitam em um melhor aproveitamento e utilização da

força de trabalho, equipamentos, procedimentos e práticas.

Sistematizar e decidir condutas para que, baseadas em evidências científicas,

possam aumentar a eficácia e o custo-efetividade dos processos.

Serem gestores, empreendedores e líderes, tendo a capacidade de tomar a

iniciativa.

Gerenciar e administrar a força de trabalho, os recursos físicos e materiais,

bem como a informação, tendo a capacidade de tomar decisões.

Assumir posição de liderança, sempre tendo em vista o bem-estar da comunidade.

Esta liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade de tomada de

decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz.

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III. Educação permanente:

As DCNs (2002) versam sobre a educação permanente, onde “os profissionais devem

ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática.

Desta forma, os profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e

compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de

profissionais, mas proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os futuros

profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a

mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e

internacionais”.

Para isso, os egressos do Curso de Enfermagem do Centro Universitário dos

Guararapes estarão aptos a:

Aprender a apreender e, de forma contínua, aperfeiçoar-se e agregar

habilidades e novas competências tanto à sua formação quanto à sua prática;

Ter compromisso com a formação de novos profissionais, sendo responsável e

assumindo o compromisso pela excelência no treinamento/estágio das

futuras gerações. Além disto, proporcionar condições para que haja benefício

mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive,

estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a

formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais.

IV. Comunicação:

As DCNs (2002) também destacam que “os profissionais de saúde devem ser

acessíveis e devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na

interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve

comunicação verbal, não verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos,

uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação”.

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Sendo assim, os egressos do Curso de Enfermagem do Centro Universitário dos

Guararapes estarão aptos a:

Dominar as tecnologias de comunicação (verbal, não verbal e escrita) e

informação.

Comunicar-se adequadamente com colegas de trabalho, clientes e familiares.

Além disto, comunicar-se com a comunidade científica e, baseado nos

princípios da metodologia científica, realizar com clareza a leitura e

interpretação de artigos técnicos e científicos, participando da produção e

divulgação do conhecimento.

Ser acessível e manter a confiabilidade das informações a eles confiadas

durante a interação com outros profissionais de saúde e o público em geral.

Também em concordância com o disposto nas DCNs (2001), o Curso de Graduação

em Enfermagem do Centro Universitário dos Guararapes, além das habilidades e

competências gerais, desenvolve atividades durante a formação do enfermeiro que

objetivam desenvolver no futuro profissional as habilidades e competências específicas da

profissão.

São descritas a seguir, as habilidades e competências específicas do curso de

Enfermagem que expressa o perfil profissional do seu egresso:

Atuar profissionalmente compreendendo a natureza humana em suas dimensões,

em suas expressões e fases evolutivas;

Incorporar a ciência/arte do cuidar como instrumento de interpretação profissional;

Estabelecer novas relações com o contexto social, reconhecendo a estrutura e as

formas de organização social, suas transformações e expressões;

Desenvolver formação técnico-científica que confira qualidade ao exercício

profissional;

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Compreender a política de saúde no contexto das políticas sociais, reconhecendo os

perfis epidemiológicos das populações;

Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a

garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e

contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos,

exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

Atuar nos programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente, da

mulher, do adulto e do idoso;

Ser capaz de diagnosticar e solucionar problemas de saúde, de comunicar-se, de

tomar decisões, de intervir no processo de trabalho, de trabalhar em equipe e de

enfrentar situações em constante mudança;

Reconhecer as relações de trabalho e sua influência na saúde;

Atuar como sujeito no processo de formação de recursos humanos;

Responder às especificidades regionais de saúde através de intervenções planejadas

estrategicamente, em níveis de promoção, prevenção e reabilitação à saúde, dando

atenção integral à saúde dos indivíduos, das famílias e das comunidades;

Considerar a relação custo-benefício nas decisões dos procedimentos na saúde;

Reconhecer-se como coordenador do trabalho da equipe de enfermagem;

Assumir o compromisso ético, humanístico e social com o trabalho multiprofissional

em saúde.

Essas competências colaboram na construção do perfil profissional do egresso

definido para o curso. O curso forma profissionais para atuação em âmbito nacional, mas

privilegia nas discussões e exemplos tratados em classe situações e necessidades locais e

regionais. Como forma de garantir a inclusão de demandas emergentes do mundo do

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trabalho, o curso apoia-se na revisão constante de seus Planos de Ensino, bem como em

suas características de flexibilidade, garantidas com a oferta de disciplinas Optativas.

Compreendendo que não basta definir um perfil profissional de seu egresso, sem as

necessárias evidências relativas à evolução de sua carreira no mercado de trabalho e a

satisfação do aluno nessa trajetória, a Instituição conta com pesquisas anuais, denominadas

Student Outcomes, que permitem uma avaliação contínua e sistemática da Instituição no

que tange à satisfação, ao acompanhamento e ao monitoramento profissional dos

concluintes. São acompanhados os resultados dos egressos em relação a sua atuação

profissional, taxas de empregabilidade, evolução da carreira e salarial. Essas informações

servem de insumo ao planejamento acadêmico e avaliação da eficácia dos cursos em relação

a empregabilidade.

3.7 Requisitos de acesso

Estão aptos a ingressar no curso os estudantes que possuam ensino médio completo

(segundo grau). Candidatos que cursaram o ensino médio no exterior devem apresentar

declaração de equivalência de estudos homologada pela Diretoria de Ensino mais próxima.

Candidatos estrangeiros devem apresentar duas cópias autenticadas do Registro Nacional de

Estrangeiros – RNE, certificado de conclusão do ensino médio, com visto do cônsul brasileiro

no País de origem, bem como declaração de equivalência de estudos.

Candidatos podem apresentar o resultado do ENEM ou submeterem-se ao processo

seletivo, programado ou agendado, seguindo o Edital do Processo Seletivo da Instituição.

Candidatos portadores de diploma de nível superior estão dispensados de realização de

processo seletivo.

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4) CURRÍCULO

4.1 Estrutura curricular e coerência com as Diretrizes Curriculares Nacionais

A proposta curricular de todos os cursos da Instituição é marcada pela flexibilidade

que se materializa na oferta de disciplinas Optativas na modalidade online, ou presencial em

mais de um turno e campus. Além da flexibilidade no âmbito do curso, há flexibilidade

intercursos, seja no âmbito de uma mesma Escola, seja no âmbito institucional, facilitando a

eventual mudança ou opção por um segundo curso de área de conhecimento comum ou

diversa, dado que há disciplinas comuns aos vários cursos, sejam elas institucionais, ou

pertencentes a uma mesma Escola, que podem ser aproveitadas. Isso contribui para a

redução do tempo de formação e motiva o estudante a continuar estudando.

Ainda com relação às disciplinas Optativas, são elas que viabilizam a oferta da

disciplina de Libras, obrigatória nesse formato em todos os cursos, exceto nas licenciaturas

que assume característica obrigatória.

A proposta pedagógica do Curso de Enfermagem Centro Universitário dos

Guararapes é interdisciplinar na sua essência. Através de blocos de aprendizagem e de

unidades curriculares integradas é possível desenvolver as habilidades e competências do

futuro profissional de forma interdisciplinar, rompendo a tendência fragmentada e

desarticulada do conhecimento. Assim, a interdisciplinaridade torna-se o eixo central da

integração e do trabalho em equipe buscando, além da sólida formação profissional em seus

egressos, condições para que o estudante possa se desenvolver como ser humano na sua

integralidade.

A interdisciplinaridade é marcante na matriz curricular do curso e se materializa da

seguinte forma:

Unidades curriculares interdisciplinares, que abordam de forma integrada conteúdos

comuns. Como exemplo, pode-se citar a unidade curricular Processos Biológicos, que

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tem como tema central a biologia da célula e aborda de forma integrada os

conteúdos básicos de biologia celular, molecular, genética e bioquímica;

Programa de Integração Saúde e Comunidade, realizado junto à comunidade sob o

olhar de todos os profissionais que integram a Escola de Saúde do Centro

Universitário dos Guararapes, bem como que integram as diferentes unidades

curriculares;

Ambientes interdisciplinares apropriados para atividades como a simulação clínica e

prática de habilidades, onde os alunos podem participar destas atividades em

conjunto com alunos de outros cursos, a fim de potencializar as discussões e ampliar

o olhar para o conceito de saúde, conforme já experienciado em atividades com a

Psicologia, Nutrição, Farmácia, Fisioterapia, Educação Física, Serviço Social,

Administração, Arquitetura, Publicidade e propaganda, dentre outros.

Seminários integrativos para discussões de situações profissionais, éticas e culturais,

como parte integrante das unidades curriculares que compõem os últimos

semestres, os alunos participam de forma ativa das discussões que envolvem

diferentes situações profissionais, problematizando, analisando e indicando soluções

para os temas propostos;

Estágios supervisionados obrigatórios, que devem ser realizados em Hospitais,

Unidades de Saúde, Estratégias de Saúde da Família, Policlínicas, Unidades de Pronto

Atendimento, Clínica Escola, Instituições de Longa Permanência, Escolas, Creches.

Estes ambientes permitem o desenvolvimento de habilidades de promoção da

qualidade de vida, prevenção e reabilitação física, além dos aspectos ligados à gestão

da saúde, sempre com um caráter multiprofissional;

Pesquisas transdisciplinares que culminam dos Trabalhos de Conclusão de Curso e

que traz a interdisciplinaridade para os últimos atos acadêmicos dos alunos;

Projetos de extensão realizados em parceria com outros cursos do Centro

Universitário dos Guararapes que permitem aos discentes experienciar nas práticas

as relações profissionais interdisciplinares.

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Figura - 25. Proposta pedagógica como forma de assegurar a interdisciplinaridade

Dentro deste contexto, algumas unidades curriculares apresentam atividades

interdisciplinares. O escopo destas unidades curriculares é apresentado de forma a

contemplar crescente complexidade dos conteúdos através de um caso clínico, por exemplo,

que percorre todo o desenvolvimento do curso com início em unidades curriculares dos

primeiros semestres com conclusão no último semestre do curso. Esta atividade demonstra

ao longo da sua evolução no currículo, a percepção da complexidade de forma crescente e o

desenvolvimento do acadêmico enquanto sujeito ativo no seu processo de aprendizagem de

forma interdisciplinar. O aluno resgata memórias relacionadas ao seu aprendizado, faz

conexões, relembra dados importantes para a sua formação, fortalece um aprendizado

profundo enquanto constrói o futuro profissional que está em formação.

A carga horária total do curso está em acordo com a Res. CNE/CES, n. 3, de 2 de

julho de 2007 que determina que a carga horária mínima do curso deve ser calculada em

horas de 60 minutos. Na Instituição a hora-aula tem duração de 50 minutos. A diferença

para hora relógio é compensada por meio das Atividades Práticas Supervisionadas, cuja

operacionalização está detalhada no item 4.6.

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Considerando que a preocupação é com o resultado de aprendizagem dos

estudantes (Learning Outcomes), a metodologia que conduz o processo de ensino-

aprendizagem é fundamental. O Modelo Educacional Laureate baseia-se, principalmente,

em metodologias ativas apoiadas em um conjunto de ações que compõem sequências

didáticas de aula e que ilustram os Portfólios Docentes. Todas as ações educacionais,

independente a mídia da disciplina ou curso, têm como premissa a acessibilidade

pedagógica e metodológica, ou seja, buscam atingir todos os perfis de estudante, incluindo

alunos com deficiências físicas ou cognitivas, e com diferentes estilos de aprendizagem.

Com vistas a garantir resultados de aprendizagem é disponibilizado um módulo no

Ambiente Virtual de Aprendizagem (Blackboard), além de tutoriais que detalham as

características da modalidade de educação a distância e o funcionamento do ambiente

promovendo a familiarização dos estudantes com a modalidade a distância.

Essa temática de acessibilidade metodológica será tratada em detalhe no capítulo 5 e

também no capítulo 14.

Outro ponto de destaque no Modelo Educacional Laureate é a obrigatória

articulação entre teoria e prática, fundamental à metodologia ativa, cujo pressuposto é que

se aprende melhor fazendo (ou simulando), e esse movimento permanente de ir e vir,

facilita e legitima o processo de ensino-aprendizagem. Essas evidências constam no corpo

da matriz curricular indicando a carga horária de cunho teórico e prático e nos Planos de

Ensino.

O curso de Enfermagem tem os seguintes elementos diferenciais que o caracterizam

como comprovadamente inovadores ao analisar-se sua matriz curricular, como evidenciado

a seguir:

Utilizar os recursos metodológicos exigidos pelas DCN’s é um compromisso ético e

acadêmico do Centro Universitário dos Guararapes para com os alunos. Diante disso, Escola

de Saúde traz uma proposta metodológica inovadora para o ensino que contribui

amplamente para formação de enfermeiros competentes, éticos, seguros de sua atuação

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profissional e treinados para a minimização de erros em sua prática e que se adequa aos

critérios de acessibilidade em respeito às diferentes necessidades dos alunos.

O Modelo Acadêmico Laureate de Ensino em Saúde em que está inserido o Curso

de Enfermagem, está baseado em competências internacionalmente aceitas para

profissionais da saúde, formação de excelência do estudante, acreditação nacional e

internacional e o trabalho em comunidades de saúde e ação social.

Para atender a base do Modelo Laureate de ensino em saúde há uma estruturação

acadêmica que forma os eixos desse modelo, são eles:

Nova Estrutura e Função,

Integração Curricular e a Educação Interprofissional,

Simulação e outras Metodologias Ativas,

Parcerias Externas fortes e a alta qualidade em Rotações Clínicas.

O eixo de Estrutura e Função é composto por unidades curriculares básicas e o

apoio oferecido aos docentes compreende basicamente a aplicação de metodologias e

ferramentas para o ensino da nova anatomia e da interação dos conhecimentos de

anatomia, fisiologia e patologia (Figura 26, 27 e 28).

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Figura – 26. Metodologia Body Projection – Unidade Curricular: Sistema Cardiorrespiratório

Figura – 27 e 28. Metodologia Body Paint – Unidades Curriculares: Aparelho Locomotor e Sistema

Digestório e Endócrino

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A integração curricular tem a finalidade de promover uma espiral de conhecimentos

onde as unidades trabalham conhecimentos relacionados e que quando integrados levam ao

discente a um conhecimento aprofundado e significativo. Soma-se a educação

interprofissional, que oferece ao estudante o entendimento e a vivência de um ambiente

profissional onde o trabalho, principalmente da área da saúde, se dá em equipes formadas

por diferentes profissionais atuando na promoção da saúde (Figuras 29 e 30).

Figura – 29. Disciplina compartilhada com o Curso de Fisioterapia. Unidade Curricular: Interação

Clínico-patológica

Figura – 30. Disciplina compartilhada com o Curso de Educação Física. Unidade Curricular: Programa

de Integração Saúde Comunidade (PISC)

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A simulação é uma metodologia aplicada às unidades curriculares profissionalizantes

dos cursos da saúde (Figura 31).

Figura – 31. Simulação de atendimento clínico. Unidade Curricular: Saúde da Criança e do Adolescente

As práticas de habilidades têm a função de promover o aprendizado de uma

habilidade profissional de forma repetitiva sem causar qualquer tipo de dano por se tratar

de modelos sintéticos e simuladores (Figura 32).

Figura – 32. Práticas de habilidades em Suporte Básico de Vida. Unidade Curricular: Práticas de

Enfermagem I

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As parcerias externas são estabelecidas para que os estudantes tenham a

oportunidade de vivenciar e praticar o aprendizado em um ambiente profissional. Essas

parcerias fortalecem a importante relação entre o meio acadêmico e profissional; dessa

forma, o ensino está conectado diretamente com as demandas do mercado de trabalho de

forma dinâmica e atualizada (Figuras 33 e 34).

Figura – 33. Palestra na Unidade de Saúde da Família Jardim Copacabana. Unidade Curricular: Saúde

Comunitária.

Figura – 34. Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Memorial Jaboatão. Unidade Curricular: Estágio

Supervisionado II.

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As Rotações clínicas se aplicam às unidades curriculares profissionalizantes do curso

que contam com atividades práticas em estabelecimentos de atendimento em saúde (Figura

35).

Figura – 35. Rotação clínica no Centro de Material e Esterilização do Hospital da Restauração. Unidade

Curricular: Saúde do Adulto

A matriz curricular apresenta um elenco de disciplinas a serem cursadas pelo

estudante que, naturalmente, consideram a construção de conhecimentos, partindo de

fundamentos da área de conhecimento até alcançar disciplinas de cunho profissional.

Paralelamente, o Modelo Educacional Laureate, prega que a relação teoria e prática permeie

todo o percurso de formação do estudante e dessa forma as disciplinas têm seus Planos de

Ensino. O percurso de formação do curso de Enfermagem está representando no item 4.4 de

forma espacial.

4.2 Concepção do currículo (eixos de formação)

São referenciais institucionais destacados no Projeto Pedagógico Institucional – PPI,

inserido no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI (2018-2022):

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Excelência acadêmica: expressa em elevados níveis de qualidade dos serviços e

produtos educacionais e na implementação de um diferencial acadêmico capaz de

assegurar a consolidação da instituição, local e regionalmente, sendo fundamental o

processo de avaliação e consequente aperfeiçoamento dos processos pedagógicos;

Sustentação econômica: implicada no controle de variáveis econômico-financeiras

que interferem na viabilidade de cada curso, programa e projeto, pressupondo,

principalmente, o retorno de alunos evadidos, a interação com o ensino médio, a

adoção de formas inovadoras do processo seletivo, a elevação constante da relação

candidato/vagas. Pressupõe uma visão estratégica e definição de diferenciais

competitivos, tendo à frente a excelência acadêmica;

Educação continuada: tem como pressuposto o entendimento de que deve ser

estimulada uma constante atualização profissional, considerando a necessidade de

aprender a aprender e os requisitos de novas qualificações do mundo do trabalho e

de constituição da cidadania. Esses princípios orientam o planejamento acadêmico e

administrativo anual e a gestão da Instituição como também o contexto de cada

curso de graduação e pós-graduação especificamente.

Nesse sentido, o planejamento acadêmico e administrativo anual representa para

os cursos de graduação uma forma de implementação das ações previstas nos

respectivos projetos pedagógicos, assim como um instrumento de articulação com a

gestão da Instituição.

Integração do educando à comunidade social, por meio de programas e ações de

extensão, em parceria com organizações, empresas e instituições governamentais ou

particulares.

Convênios interinstitucionais para viabilizar a troca de experiências e de

informações entre a comunidade acadêmica do Curso, a comunidade local e regional

e organizações brasileiras e estrangeiras.

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O Curso guarda congruência com a política de responsabilidade social da Instituição,

especialmente, no que se refere a sua contribuição em relação à inclusão social, ao

desenvolvimento econômico e social e à defesa do meio. Além disso, está compromissado

com as metas institucionais, expressas no PPI e PDI. Os princípios metodológicos, delineados

nas diretrizes pedagógicas, são consignados no PPC, com o objetivo de conduzir o educando

a aprender a ser, a fazer, a viver em sociedade e a conhecer, para a formação de um perfil

profissional universalista, mas centrado em especificidades indispensáveis à

empregabilidade, tais como:

Comportamento humano e ético.

Criatividade e inovação.

Aprendizagem continuada.

Trabalho em equipes multidisciplinares.

Domínio de comunicação e expressão.

Domínio de procedimentos básicos no uso de microcomputadores e navegação

nas redes da tecnologia da informação.

Esses elementos permeiam, em maior ou menor grau, todos os cursos da Instituição.

Além dos diferenciais institucionais, presentes nos conteúdos curriculares e

cocurriculares, há ainda os diferenciais da Escola a qual pertence o curso que resultam da

sinergia oriunda do agrupamento de cursos de áreas de conhecimento afins. Esses

diferenciais da Escola estão materializados na matriz curricular do curso a partir da

organização em eixos de formação e blocos de conhecimento.

Antes de avançar cabe um esclarecimento sobre conteúdos cocurriculares, isto é,

presentes no PPC, não necessariamente expressos na matriz curricular. Neste aspecto

destaque especial é dado aos vértices de pesquisa e extensão cujo calendário acadêmico

materializa ações dessa natureza.

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Alinhada com a missão do Centro Universitário dos Guararapes, de: “contribuir para

o desenvolvimento sustentável do Estado, através da preparação de profissionais, com

sólida formação humanística e técnico-científica, conscientes do seu papel social e

comprometidos com o exercício da cidadania plena” e com a visão de “ser reconhecida

como uma instituição de referência educacional, pela excelência do Projeto Pedagógico

Institucional", a Escola de Ciências da Saúde visa excelência na qualificação do futuro

profissional com base em três pilares: responsabilidade social e ambiental, ética e formação

acadêmica, conforme mostra a Figura 36.

Figura - 36. Pilares norteadores da Escola de Ciências da Saúde do Centro Universitário dos Guararapes.

Busca-se com isso a integração entre o Centro Universitário dos Guararapes, a

comunidade, o mercado e o meio ambiente, através da formação de profissionais altamente

qualificados, que atuando de forma crítica e reflexiva e pautados nos princípios éticos e de

sustentabilidade, possam transformar a sociedade em que vivemos, através de ações para a

melhoria na qualidade de vida da população (Figura 37).

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Figura 37. Integração do Centro Universitário dos Guararapes, comunidade, mercado e meio ambiente.

A Escola de Ciências da Saúde, alinhada com a Política Nacional de Saúde Pública,

busca a formação de profissionais éticos e humanistas, com uma visão interdisciplinar e que

abordem de forma integrada, os processos de prevenção, promoção, proteção e reabilitação

da saúde, possibilitando a atuação e intervenção em diferentes áreas da saúde,

desenvolvendo atividades de caráter multidisciplinar e interprofissional em programas de

apoio à saúde pública e melhorias na qualidade de vida da população.

A estrutura curricular do Curso de Graduação em Enfermagem do Centro

Universitário dos Guararapes acompanha a proposta pedagógica, através da adoção de um

modelo onde as unidades curriculares estão distribuídas em nove blocos de conhecimento

(Figura 35). Assim, a integração entre as unidades de ensino é evidente e o sinergismo é

observado na estrutura curricular, sustentada por estes blocos.

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Figura - 38. Blocos de conhecimento que compõem a estrutura curricular do Curso de Enfermagem da UNIFG

Acompanhando esta proposta pedagógica adota-se um modelo onde as unidades

curriculares estão distribuídas em seis blocos de conhecimento: Comportamento e

Sociedade, Fundamentação Biológica, Estrutura e Função, Prática e Habilidades, Gestão e

Saúde Coletiva, Optativas, Práticas Complementares, Pesquisa e Estágios Supervisionados.

Assim, a integração entre as unidades curriculares é evidente e o sinergismo é observado na

estrutura curricular, sustentada por estes blocos. Além disto, os acadêmicos desenvolvem

habilidades práticas profissionais desde o primeiro semestre do curso em setores

supervisionados, o que lhes coloca em contato com o ambiente profissional desde cedo.

O conhecimento básico está organizado por órgãos e sistemas, desta forma, os

estudantes podem aprender num sistema sobre anatomia, histologia, fisiologia, bioquímica,

biofísica, patologia e farmacologia numa mesma unidade de ensino, relacionando-o com as

áreas clínicas pertinentes.

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Os docentes são estimulados a trabalhar situações da realidade profissional, por

meio de grandes temas, estudos de casos, simulações ou em ações que interfiram

diretamente em ambientes reais de atuação profissional por meio das rotações práticas. O

Curso de Enfermagem do Centro Universitário dos Guararapes prima pela busca incansável

da articulação entre a teoria e a prática, facilitando e legitimando um inovador processo de

ensino aprendizagem na área das ciências biomédicas. Assim, os alunos desenvolvem

habilidades práticas profissionais desde o primeiro semestre do curso em setores

supervisionados o que lhes coloca em contato com o ambiente profissional desde cedo.

A organização do currículo a partir de blocos de conhecimento valoriza a integração e

a complexidade dos conteúdos, projetos e atividades, no lugar de conhecimento

compartimentado em unidades curriculares. Pensamos e agimos de forma a integrar os

conteúdos neles explorados, a fim de que temas transversais possam permear em todas as

unidades curriculares, tais como ética, atitude profissional, empreendedorismo, diversidade,

sustentabilidade e meio ambiente, profissional do futuro, mercado de trabalho, cidadania,

sociedade, entre outros de igual relevância. A estrutura curricular não demonstra todo o

potencial do curso, mas parte dele, pois as ações desenvolvidas dentro e fora da sala de aula

complementam a formação do futuro profissional.

Além de contemplar os diferenciais institucionais e da Escola, a matriz curricular do

curso preza, sobretudo, pela formação profissional do egresso e as contrapartidas exigidas

em termos de atualização dos conteúdos curriculares em conformidade com a evolução do

mundo do trabalho, induzindo contato com conhecimento recente e inovador. Essa

atualização pode ser detectada na nomenclatura das disciplinas e confirmada a partir da

análise dos Planos de Ensino e bibliografias das disciplinas. Além disso, há um zelo na

adequação das cargas horárias cuja confirmação se obtém ao analisar o agrupamento das

disciplinas afins e o encadeamento proposto, conforme explicitado no item 4.4.

A Educação das Relações Étnico-Raciais e Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e Indígena, conforme Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004,

são tratadas no decorrer do curso no âmbito da disciplina optativa “Antropologia e Cultura

Brasileira” que atende suficientemente a legislação. Além desta disciplina, ainda se

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destacam: Práticas de Enfermagem IV, Saúde do Adulto, Saúde da Mulher, Saúde da Criança

e do Adolescente.

Também a temática Educação em Direitos Humanos, conforme Resolução CNE/CP nº

01/2012, encontra-se contemplada na disciplina de “Desafios Contemporâneos” que atende

suficientemente a legislação. A abordagem dessa temática acontece também a partir das

disciplinas: Estilo de vida, saúde e meio ambiente; Saúde Coletiva; Programa de Integração

Saúde e Comunidade; Desenvolvimento Humano e Social; Projetos Interdisciplinares e

Atividades Discentes Efetivas. Não obstante, integra a Agenda Institucional de

Responsabilidade Social a iniciativa semestral denominada Rodas de Conversa que trata do

necessário respeito à diversidade e cuja prática está em linha com a temática de Direitos

Humanos. A própria Política de Extensão conta com um de seus eixos dedicado aos “direitos

humanos, cidadania, diversidade e inclusão”.

Os temas relacionados à Educação Ambiental, Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e

Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002, são abordados no decorrer do curso da seguinte

forma: o tema é discutido na disciplina de “Desafios Contemporâneos” combinada à

inserção da matéria em outras disciplinas, transversalmente ao currículo como: Saúde

Coletiva; Estilo de vida, saúde e meio ambiente; Educação e Comunicação em Saúde; A partir

da abordagem integrada e transversal, contínua e permanente no curso através da

metodologia de projetos interdisciplinares; e nas Atividades discente efetivas.

Além disso, do ponto de vista cocurricular, a Política de Extensão está alicerçada em

três dimensões, sendo uma delas a dimensão ambiental.

A disciplina de Libras, conforme Decreto n° 5.626/2005 é ofertada como disciplina

Optativa em todos os cursos de graduação da Instituição exceto se tratar-se de licenciatura

cuja completude e aprovação é necessária para a integralização da matriz curricular.

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4.3 Matriz curricular

Curso: Enfermagem Implantação: 2018/1

Período Bloco de

Conhecimento Disciplinas CH T CH P CH T

Pe

río

do

EF Estrutura e Função Humana 66 66 132

FB Processos Biológicos 110 22 132

PH Práticas de Enfermagem I 33 33 66

CS Desenvolvimento Humano e Social (EAD) 88 - 88

TOTAL: 297 121 418

Pe

río

do

EF Sistema Nervoso 66 33 99

EF Aparelho Locomotor 33 33 66

PH Práticas de Enfermagem II 66 33 99

CS Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente (EAD) 88 - 88

TOTAL: 253 99 352

Pe

río

do

FB Terapêutica Medicamentosa 66 - 66

FB Mecanismos de Agressão e Defesa 55 11 66

EF Sistema Cardiorrespiratório 66 33 99

PH Práticas de Enfermagem III 66 33 99

TOTAL: 253 77 330

Pe

río

do

EF Aparelho Urogenital 33 33 66

EF Sistema Digestório e Endócrino 33 33 66

PH Saúde Comunitária 33 66 99

PH Práticas de Enfermagem IV 66 33 99

FB Fundamentos da Nutrição (EAD) 66 - 66

TOTAL: 231 165 396

Pe

río

do

EF Interação Clínico-patológica 33 33 66

PH Saúde da Mulher 66 66 132

PH Saúde da Criança e do Adolescente 66 66 132

PESQ Metodologia Científica (EAD) 88 - 88

TOTAL: 253 165 418

Pe

río

do

PH Saúde do Adulto 66 66 132

PIC Práticas Integrativas e Complementares 33 33 66

GSC Saúde Coletiva (EAD) 88 - 88

CS Educação e Comunicação em Saúde (EAD) 88 - 88

TOTAL: 275 99 374

Pe

río

do

CS Ética e Profissionalismo em Enfermagem 33 - 33

GSC Programa de Integração Saúde e Comunidade 33 33 66

PH Saúde Mental 33 33 66

OPT OPTATIVA 66 - 66

GSC Bioestatística e Epidemiologia (EAD) 88 - 88

TOTAL: 253 66 319

Pe

río

do

GSC Gestão em Enfermagem 66 33 99

PH Saúde do Idoso 66 33 99

GSC Políticas Públicas de Saúde 33 - 33

GSC Gestão em Serviços de Saúde (EAD) 88 - 88

TOTAL: 253 66 319

Pe

río

do

PESQ Trabalho de Conclusão de Curso 66 - 66

ES Estágio Supervisionado I - 418 418

TOTAL: 66 418 484

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10

º

Pe

río

do

ES Seminários Integrativos 33 - 33

ES Estágio Supervisionado II - 429 429

TOTAL 33 429 462

ATIVIDADES COMPLEMENTARES 200

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 4.072

Legenda: EF = Estrutura e Função FB = Fundamentação Biológica CS = Comportamento e Sociedade PH = Práticas e Habilidades PIC = Práticas integrativas E Complementares GSC = Gestão e Saúde Coletiva ES = Estágios Supervisionados OPT = optativa PESQ = Pesquisa

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4.4 Distribuição espacial da matriz curricular

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4.5 Atividades Práticas Supervisionadas

A Resolução nº 3, de 2 de julho de 2007, dispõe sobre procedimentos a serem

adotados quanto ao conceito de hora aula. Em seu artigo 1º é esclarecido que “a hora-

aula decorre de necessidades de organização acadêmica das Instituições de Ensino

Superior”, diretamente ligada a questões trabalhistas, além de assegurar que a hora-aula

é “uma atribuição das Instituições de Educação Superior, desde que feita sem prejuízo ao

cumprimento das respectivas cargas horárias totais dos cursos”.

Em seu artigo 2º é afirmado que: “cabe às Instituições de Educação Superior (...) a

definição da duração da atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo que

compreenderá:

I. Preleções e aulas expositivas;

II. Atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em

biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de

ensino e outras atividades no caso das licenciaturas”.

E o artigo 3º esclarece que “a carga horária mínima dos cursos superiores é

mensurada em horas (60 minutos), de atividades acadêmicas e de trabalho discente

efetivo”. O artigo 4º informa que é necessário ajustar e efetivar os projetos pedagógicos

dos cursos. A seguir são detalhadas como as Atividades Práticas Supervisionadas – APS

foram concebidas e implantadas nos cursos.

Na Instituição todas as disciplinas regulares são complementadas com 20% de sua

carga horária com APS, correspondendo exatamente à diferença entre 50min e 60min.

Excetua-se desta prática a carga horária de Atividades Complementares, das disciplinas

ministradas na modalidade a distância, e de Estágio Supervisionado, quando ofertado,

pois já são contabilizadas como horas relógio.

No Plano de Ensino de cada disciplina, publicado no ambiente virtual de

aprendizagem, é detalhada a natureza e o propósito das atividades, conforme artigo 2º,

inciso II, documentando a prática instaurada na Instituição, amparada legalmente.

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Operacionalmente as APS são submetidas pelos estudantes e corrigidas pelos docentes,

no ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard).

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5) METODOLOGIA DE ENSINO

O Centro Universitário dos Guararapes busca desenvolver os talentos e

competências de seus estudantes para que se tornem profissionais éticos, críticos,

empreendedores e comprometidos com o desenvolvimento social e ambiental. Para que

esse objetivo seja atingido, incorpora as premissas apontadas pela Unesco como

norteadoras da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e

aprender a ser e apoia-se no referencial cognitivista das teorias de aprendizagem para

fundamentar suas ações pedagógicas, com destaque para Piaget, Vygotsky e Ausubel.

A aprendizagem é entendida como um processo ativo, por meio do qual

conhecimentos, habilidades e atitudes são construídos pelo sujeito que aprende a partir

da relação que estabelece com o mundo e com as pessoas com quem se relaciona. Nesse

sentido, o papel do docente se transforma, deixa de ser aquele que “transmite”

conhecimentos que serão “absorvidos” pelos estudantes nos moldes da “educação

bancária” de Paulo Freire, para ser aquele que provoca a curiosidade e a autonomia por

meio da articulação e organização de estratégias de aprendizagem que provoquem

conflitos e mudanças nas estruturas mentais dos estudantes. Nas palavras de Zabala

(1998, p.63): “Em tudo isto desempenha papel essencial a pessoa especializada, que

ajuda a detectar um conflito inicial entre o que já se conhece e o que se deve saber, que

contribui para que o aluno se sinta capaz e com vontade de resolvê-lo, que propõe o novo

conteúdo como um desafio interessante cuja resolução terá alguma utilidade, que

intervém de forma adequada nos progressos e nas dificuldades que o aluno manifesta,

apoiando-o e prevendo, ao mesmo tempo, a atuação autônoma do aluno.”

Os novos conhecimentos são, pois, construídos por meio da relação estabelecida

entre o novo conhecimento e o pré-existente. É esse movimento que torna a

aprendizagem significativa, como aponta Ausubel. Quanto mais os novos conceitos se

relacionam, de maneira substancial e não arbitrária, com aqueles que já estão na

estrutura cognitiva do indivíduo, mais significativa é a aprendizagem. O que torna

necessária a atenção do docente em relação ao levantamento de conhecimentos prévios,

que são sempre o ponto de partida para a aprendizagem, já que as informações a que o

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estudante é exposto devem sempre adquirir significado para serem incorporadas a um

repertório já existente.

Como ensinou Piaget, os conflitos cognitivos são a alavanca para a aprendizagem,

por criarem desequilíbrios cognitivos que induzem uma adaptação, ou busca de

equilíbrio, exigindo do estudante um trabalho constante de assimilação e/ou acomodação

do objeto ou novos conceitos às estruturas cognitivas.

“Independentemente do estágio em que os seres humanos se encontrem a

aquisição de conhecimentos, segundo Piaget, acontece por meio da relação

sujeito/objeto. Esta relação é dialética e se dá por processos de assimilação, acomodação

e “equilibração”. O dinamismo da equilibração acontece através de sucessivas situações

de equilíbrio - desequilíbrio - reequilíbrio que visam, por assim dizer, "dominar" o objeto

do conhecimento”. (Pádua, 2009, p. 34)

Para que essas elaborações venham a acontecer, a Instituição busca desenvolver

currículos que incorporem a aprendizagem ativa, aqui definida como um “método

instrucional que engaje o estudante no processo de aprendizagem (...) que requeira aos

estudantes que façam atividades de aprendizagem significativas e reflitam sobre o que

estão fazendo” (Prince, 2004, p.1). Nesse escopo podemos encontrar um continuum que

vai de estratégias que buscam envolver o estudante numa atividade intelectual, tais como

Think-Pair-Share, Snowball, ou Brainstorming até metodologias mais sistematizadas,

como Aprendizagem Colaborativa, Baseada em Projetos e Problem-based Learning (PBL),

sempre organizadas e orientadas pelas competências profissionais expressas no projeto

pedagógico de cada curso e nos objetivos da disciplina e da aula.

“Aprender não é um esporte no qual se é espectador. Estudantes não aprendem

muito ficando sentados na sala de aula ouvindo os professores, memorizando tarefas pré-

empacotadas e cuspindo respostas. Eles precisam falar sobre o que estão aprendendo,

escrever sobre o assunto, relacioná-lo com experiências passadas e aplicá-lo nas suas

vidas cotidianas. Eles precisam tornar o que aprendem parte de si mesmos” (Chickering

and Gamson, 1987, p. 3).

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A aprendizagem ativa vem há tempos sendo apontada como um dos pilares das

boas práticas na educação superior, como indicaram Chickering e Gamson em 1987 no

texto clássico Seven Principles for Good Practice in Undergraduate Education.

O planejamento das atividades e experiências de aprendizagem que coloca o

estudante no centro do processo de aprendizagem e utiliza a aprendizagem ativa não

pode prescindir do uso de tecnologias. Nessa perspectiva são utilizadas inúmeras

estratégias, adequadas ao desenvolvimento de profissionais das mais diferentes áreas.

Trata-se de simuladores, laboratórios virtuais, robôs, modelos anatômicos, jogos,

equipamentos de realidade virtual, softwares específicos etc. que simulam situações reais

e possibilitam a variação das condições em que podem acontecer, propiciando uma

experiência segura, mas próxima da realidade.

A aprendizagem ativa implica ainda o desenvolvimento de atividades práticas

realizadas nos laboratórios, oficinas, cozinhas e outros ambientes de experimentação,

totalmente equipados com o que há de mais atual para cada curso. Neles os estudantes,

com supervisão dos docentes especialistas, poderão desenvolver atividades que

garantam que os objetivos de aprendizagem sejam alcançados.

As práticas pedagógicas adotadas pela Instituição se apoiam ainda na perspectiva

vigotskyana de aprendizagem de que é na interação entre as pessoas que se constrói o

conhecimento. “A apropriação da cultura pelo indivíduo não acontece de forma passiva:

este, ao receber do meio social o significado convencional de um determinado conceito,

interioriza-o e promove, nele, uma síntese pessoal” (Martins, p. 111).

Nesse sentido, faz-se central o trabalho com estratégias de aprendizagem

colaborativa e cooperativa, efetivos para a elevação dos resultados de aprendizagem do

que a competição entre os estudantes e que a “colaboração incrementa os resultados

acadêmicos, as atitudes dos estudantes e a retenção” (Prince, 2004, p. 5).

Essas perspectivas teóricas sobre aprendizagem se concretizam a partir do

desenho do currículo de cada curso, que começa sempre a partir de um conjunto de

competências que os profissionais egressos devem apresentar. Uma vez definidos os

objetivos de aprendizagem do curso, passa-se a desenvolver os objetivos de cada

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disciplina, alinhando-os sempre com as competências finais e exprimindo-os em

comportamentos, habilidades e atitudes observáveis e mensuráveis. Tendo-se clareza de

onde se quer chegar, o momento seguinte é desenvolver as avaliações necessárias para

verificar o domínio de conhecimentos e habilidades.

Essa é uma etapa fundamental para a aprendizagem, uma vez que a utilização de

instrumentos formativos de avaliação, que fornecem feedback ao estudante, permitem

que o estudante desenvolva a metacognição, fundamental para a formação de um

profissional reflexivo e que busque aprender sempre.

As metodologias ativas combinadas a diferentes esforços de diferentes áreas e

setores da Instituição, permitem que se garanta a acessibilidade em sua magnitude,

compreendendo a eliminação de barreiras arquitetônicas, pedagógicas/metodológicas,

atitudinais, comunicações e digitais.

A eliminação das barreiras arquitetônicas são responsabilidade da área de

Operações e pode ser constada in loco, a eliminação de barreiras pedagógicas e

metodológicas são de responsabilidade da área de Qualidade Acadêmica em parceria

com Operações Acadêmicas, vinculada à Regulação e Suporte Acadêmico, que, com base

no Modelo Educacional Laureate define diretrizes pedagógicas e metodológicas gerais,

que apoiam docentes e discentes nesse percurso. Qualidade Acadêmica atua com apoio

do Núcleo de Apoio Psicopedagógico – NAP para conferir o necessário suporte e inclusão

de estudantes com deficiência, seja ela física e/ou cognitiva, e que é descrito

detalhadamente no item 14 – Apoio ao Discente.

A eliminação de barreiras atitudinais trata da compreensão da diversidade em

diversos âmbitos, gênero, opção sexual, deficiências, raça, religião, e também são

operadas conjuntamente por Qualidade Acadêmica, Responsabilidade Social e o NAP,

com uma agenda denominada Rodas de Conversa, detalhada no item 3.2.3 - Extensão. A

eliminação das barreiras de comunicação e digitais são de responsabilidade de todos os

setores, mas principalmente do Marketing e da Educação a Distância.

Além disso, operacionalmente a Instituição adota um modelo de Plano de Ensino

que, conceitualmente, exige do docente o uso de metodologias ativas em cada encontro

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ou aula, permeadas por avaliações formativas com vistas à obtenção de resultados de

aprendizagem significativos e diferenciados. Como forma de garantir a melhor

performance docente em classe, a Instituição está desenvolvendo os Portfólios Docentes

cujo objetivo é esmiuçar a sequência didática de cada aula, definindo o que precisa ser

tratado ao longo de três etapas básicas: (i) Conhecimentos prévios e contextualização; (ii)

Atividade de aprendizagem (metodologia ativa); (iii) Finalização (avaliação formativa),

sempre destacando a relação teoria e prática, cujo ir e vir é fundamental ao processo de

ensino-aprendizagem. O material é complementado com Roteiro de Espaços de Prática e

Avaliações de Aprendizagem. Todo esse material é legitimado por um processo

significativo de validação, garantindo uniformidade relevante à formação discente,

independente ao turno, ou campus do aluno.

Para apoiar o docente nesse processo e garantir que conheça e aplique essas

práticas o Centro Universitário dos Guararapes oferece um programa de desenvolvimento

denominado Transforma que contém vários módulos de formação, reunindo autores

nacionais e internacionais, estabelecendo uma cultura única e fortalecendo o Modelo

Educacional Laureate.

Outro ponto importante do Modelo Educacional Laureate relacionado à

autonomia do discente, se materializa no Portfólio do Estudante, em desenvolvimento,

que estende ao aluno um roteiro a cada encontro estimulando que ele verifique os

objetivos de aprendizagem, pesquise novas fontes, experimente aplicações práticas sobre

o que está aprendendo, e colabore com seus colegas, usufruindo dos resultados de

aprendizagem que advém dessa prática.

Baseado nas melhores práticas mundiais, na educação de vanguarda, nas

regulações específicas nacionais, na excelência, na internacionalidade, na

responsabilidade social e na formação interprofissional, o Modelo Acadêmico Laureate

para Ensino em Saúde (Figura 36) propõe que a formação do profissional em saúde ocorra

sob uma aprendizagem baseada em competência, tendo o estudante adulto como centro

do processo e construtor de sua aprendizagem, mobilizando habilidade, conhecimento e

atitude na resolução de situações, e o docente como facilitador, guiando a promoção da

aprendizagem experiencial, profunda e significativa, segundo os princípios andragógicos.

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Figura - 39. Modelo Acadêmico Laureate para Ensino em Saúde.

O Curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário dos Guararapes,

influenciado pela entrada da Instituição na Rede Laureate International Universities, tem

uma visão diferenciada de ensino, caracterizada pela adoção de um novo conceito de

aprendizagem em saúde, baseada nas melhores práticas mundiais, com a adoção de

organização curricular interdisciplinar, inovadora e eficiente, que busca o

desenvolvimento de habilidades e competências no futuro profissional enfermeiro de

forma integrada, através da união das ciências básicas com as profissionalizantes e da

imersão do estudante em ambientes essencialmente interdisciplinares.

O modelo pedagógico do curso de Enfermagem entende a aprendizagem como

um processo ativo que deve ser construído pelo sujeito a partir das informações que

seleciona. Neste contexto, o docente deixa de ter o tradicional papel de repetidor e de

detentor do conhecimento, passando a atuar como um facilitador do processo de ensino-

aprendizagem e o acadêmico, antes um mero receptor de conhecimento, passando a ser

considerado o agente da construção de sua estrutura cognitiva. Entende-se então como

aprendizagem significativa o processo no qual uma nova informação ou conhecimento

relaciona-se de forma não arbitrária e substancial à estrutura cognitiva do aprendiz. Esta

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informação deve interagir e ancorar-se em conceitos previamente adquiridos pelo

acadêmico, tornando esta ferramenta um importante ponto de integração curricular

entre os diferentes conteúdos (modelo em espiral do conhecimento). Assim, no processo

de ensino aprendizagem leva-se em conta que a nova informação se relaciona com várias

outras informações já presentes na estrutura cognitiva do acadêmico, e que para ensinar

adequadamente é preciso descobrir e utilizar suas experiências e seu conhecimento

prévio.

Desta forma, as informações as quais o acadêmico é exposto devem sempre

possuir ou adquirir significado, sendo que a contextualização e a construção de

significados durante o processo de aprendizagem através, por exemplo, da integração

entre a teoria e a prática, possibilita a reflexão e teorização a partir de uma realidade

concreta, desenvolvendo assim capacidades profissionais e deslocando a atenção dos

conteúdos para às competências.

Apostar nesse modelo teórico é supor que um estudante aprende à medida que

aumenta sua eficiência cognitiva refletida no comportamento flexível, adaptado e

especializado. Também é acreditar que a aprendizagem significativa é fundamental e que

é um processo ativo, construído, cumulativo, auto orientado e orientado para metas.

Embora descrito há bastante tempo, o uso de metodologias ativas, embasadas

pela pirâmide do aprendizado proposta por Edgar Dale em 1957 (Figura 40), continua

tendo, na nossa visão de ensino, um papel de destaque onde o acadêmico envolve-se

ativamente no processo de aprendizagem, lendo, escrevendo, perguntando e discutindo

o assunto, além de resolvendo problemas e desenvolvendo projetos. Concomitante a

estas atividades, o acadêmico realiza tarefas mentais de alto nível, como análise, síntese e

avaliação. Pelo modelo proposto por Dale (1957), fica bastante evidente que o uso de

metodologias ativas aumenta substancialmente o percentual de retenção dos acadêmicos

após cada sessão de aprendizagem, e justifica plenamente seu uso como um dos

referenciais pedagógicos do Curso de Enfermagem do Centro Universitário dos

Guararapes.

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Figura - 40. Pirâmide do aprendizado (Edgar Dale, 1957).

A organização e planejamento das atividades pedagógicas são fundamentais para

que a proposta pedagógica obtenha êxito. Neste contexto, além do tradicional Plano de

Ensino, o curso adota um Plano de Aulas para cada uma das unidades curriculares, com a

descrição detalhada do conteúdo, da metodologia utilizada, das atividades do docente e

do discente, dos objetivos específicos da aula/sessão, das metas de aprendizagem e da

bibliografia utilizada. Assim, é possível mensurar qualitativa e quantitativamente as

atividades práticas e teóricas desenvolvidas, garantindo a qualidade no desenvolvimento

das habilidades e competências gerais e específicas do enfermeiro.

Durante o planejamento didático pedagógico, é necessário observar a coerência

entre a metodologia utilizada e o objetivo específico de determinada aula/sessão. A

avaliação também deve ser ponto de reflexão, uma vez que também deve ser condizente

com o objetivo proposto.

Muitos são os instrumentos existentes para apoiar a estruturação, organização,

definição de objetivos e escolha de instrumentos de avaliação para uma determinada

aula/sessão. Buscando estabelecer bases teóricas que fundamentem e auxiliem os

docentes na escolha e no planejamento das atividades pedagógicas de forma que se

possa atingir todos os níveis de aquisição do conhecimento, desde os mais simples até os

mais complexos. É estimulado que os docentes utilizem como referência os princípios da

Taxonomia de Bloom. Seguindo essa Taxonomia, as atividades de ensino do Curso de

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Enfermagem devem contemplar três domínios principais: cognitivos, psicomotor e

afetivo.

Domínio cognitivo (saber-saber): aprendizagem intelectual

Domínio que representa a atividade mental ou intelectual. Diz respeito à aquisição

de informações, ao desenvolvimento de capacidades e estratégias cognitivas e à sua

aplicação a situações novas.

Nesse domínio, os objetivos foram agrupados em seis categorias (representadas

abaixo) e possuem uma hierarquia de complexidade e dependência (categorias), do mais

simples ao mais complexo. Para ascender a uma nova categoria, é preciso ter obtido um

desempenho adequado na anterior, pois cada uma utiliza capacidades adquiridas nos

níveis anteriores.

Figura - 41. Domínio cognitivo

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Domínio psicomotor (saber-fazer): habilidades físicas específicas

Domínio que representa as atividades motoras. São propostas cinco categorias

(representadas abaixo) que incluem ideias ligadas a reflexos, percepção, habilidades

físicas, movimentos aperfeiçoados e comunicação não verbal. Estas categorias estão

dispostas de forma hierárquica de complexidade e, assim como no domínio cognitivo,

para ascender a uma nova categoria é preciso ter obtido um desempenho adequado na

anterior, pois cada uma utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores.

Figura - 42. Domínio psicomotor

Domínio afetivo (saber-estar/ser/atitudes): habilidades relacionadas aos sentimentos e

posturas

Domínio que envolve atividades ligadas ao desenvolvimento da área emocional e

afetiva, que incluem comportamento, atitude, responsabilidade, respeito, emoção e

valores. Estão dispostas em categorias (representadas abaixo) de forma hierárquica de

complexidade e, assim como no domínio cognitivo e psicomotor, para ascender a uma

nova categoria é preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois cada

uma utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores.

Sabendo que a formação profissional de excelência exige que o graduando

desenvolva habilidades e competências nos três domínios de forma equitativa e

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harmônica, faz-se necessário fomentar ao estudante a aprendizagem e a formação

integral. Cientes da tendência natural em priorizar o domínio cognitivo nas atividades

didáticas, o corpo docente do curso de Graduação em Enfermagem é periodicamente

convidado a discutir e revisitar as estratégias de aprendizagem e as atividades propostas,

na forma de reuniões e/ou de capacitações, objetivando uma melhor distribuição das

atividades nos diferentes domínios da Taxonomia de Bloom. Sendo assim, durante o

planejamento pedagógico incentiva-se a busca por ações que desenvolvam níveis

cognitivos, psicomotores e afetivos mais elevados, em atividades que envolvam a

avaliação, interpretação, análise, construção, criação, organização, domínio de

movimentos, execução, entre outras.

Figura - 43. Domínio afetivo

Assim, o projeto pedagógico do Curso de Enfermagem está voltado para estimular

o desenvolvimento do indivíduo em sua totalidade, por meio do conhecimento, da busca

de sua identidade e de sua realização pessoal e profissional. Busca transformar o

estudante num cidadão socialmente comprometido, detentor de competência

tecnológica, formador de opiniões, crítico e capaz de enfrentar os desafios, buscando

soluções inovadoras e que possa contribuir para o crescimento de si próprio e da

comunidade, promovendo a melhora da qualidade de vida das pessoas.

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5.1 Fundamentação metodológica e concepção de EAD

As novas Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs inauguraram um novo

patamar de inovação para a educação nos vários níveis de formação. Nesse contexto, a

Educação a Distância – EAD surgiu como uma experiência de aprendizagem flexível,

dinâmica e conectada, que permite utilizar multimeios de aprendizagem e recursos de

interação, tratando-se de um aprendizado colaborativo e conectado com o conhecimento

em rede.

De acordo com o Decreto Nº 9.057, de 25 de maio de 2017, Artigo 1º,

.... Considera-se educação a distância a modalidade educacional na qual a

mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorra

com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com

pessoal qualificado, com políticas de acesso, com acompanhamento e avaliação

compatíveis, entre outros, e desenvolva atividades educativas por estudantes e

profissionais da educação que estejam em lugares e tempos diversos (MEC,

2017).

A concepção para EAD adotada pela Instituição é coerente com as bases legais, e

encontra-se em conformidade com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e

Projeto Pedagógico Institucional (PPI), resultando da construção de um processo

educativo fortemente baseado em novas tecnologias e metodologias apoiadas na

modalidade web-based.

No modelo web-based o processo educativo é realizado com base na

aprendizagem colaborativa e significativa mediada por docentes e tutores, por meio das

TICs. O objetivo é proporcionar uma relação de aprendizagem que supere as dimensões

de espaço/tempo e que desenvolva competências, habilidades e atitudes necessárias

para a formação dos futuros profissionais.

Com base nessa concepção foram estruturadas as metodologias de planejamento,

design e acompanhamento de atividades de aprendizagem, tendo como valores

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essenciais a autonomia do estudante para estudar e o exercício constante de articulação

entre teoria e prática, currículo e vida profissional.

É entendimento institucional que a melhor forma de garantir a qualidade dos

processos pedagógicos depende de uma metodologia que sirva de referência para a

construção paulatina de recursos de ensino e de aprendizagem. A opção da Instituição é

pelo uso da metodologia ativa, não apenas em suas disciplinas e cursos presenciais, mas

também nas disciplinas e cursos oferecidos na modalidade a distância.

Nesse âmbito, a força motriz se baseia na problematização, na curiosidade, nos

conhecimentos prévios e na capacidade de pesquisar e de interagir com ideias e pessoas.

Daí a importância da mediação didático-pedagógica que inclui a participação ativa pela

busca do conhecimento por meio de experiências reais ou simuladas, com o objetivo de

desenvolver a capacidade de resolver problemas com sucesso. Alinhada com esse

pressuposto, na Instituição a modalidade a distância está alicerçada nos seguintes pilares

pedagógicos:

Estudo Individualizado: apoiado no conjunto de materiais didáticos que permitem

ao estudante ter acesso aos fundamentos necessários para pesquisar, estudar e

resolver problemas com autonomia, tendo seu ritmo de aprendizagem respeitado;

Estudo Mediado: a interação entre estudantes, docentes e tutores auxilia no

processo de aprendizagem com trocas síncronas e assíncronas. Nesse sentido,

“educador e educando aprendem juntos, numa relação dinâmica na qual a prática,

orientada pela teoria, reorienta essa teoria, num processo de constante

aperfeiçoamento” (GADOTTI, 2001, p. 253);

Estudo Colaborativo: a interação e socialização de conhecimentos construídos nas

disciplinas permitem uma troca constante entre estudantes, docentes e tutores,

corroborando que "ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os

homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo." (FREIRE, 1981, p.79);

Estudo Ludopedagógico: a “gamificação” e os games educacionais estimulam

processos cognitivos e atividades lúdicas, proporcionando o engajamento e a

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distensão do aprendizado formal, tornando o processo de aprendizagem mais

dinâmico e divertido;

Estudo Mobile: dispositivos móveis ampliam as oportunidades de participação e

interação na construção do conhecimento e, consequentemente, melhores

resultados de aprendizagem e de pesquisa.

5.2 Ambiente Virtual de Aprendizagem

O Ambiente Virtual de Aprendizagem –AVA que permite estruturar o modelo

pedagógico para EAD na Instituição é o “Blackboard Learning”, que é considerado líder

mundial em plataformas de e-learning e destaca-se pela sua flexibilidade pedagógica,

amplitude de funções e pelas suas características simples e intuitivas para o aprendizado

a distância e apoio ao ensino presencial.

O Blackboard Learning é utilizado por milhares de usuários e é referência em

educação a distância no mundo. Sua escolha se valeu pela viabilidade de integração com

o sistema acadêmico e pela acessibilidade e escalabilidade. Nesse sentido, a plataforma

assegura a regularidade de registros acadêmicos, garante o acesso às pessoas com

deficiências e suporta um grande número de cursos e usuários simultâneos, além de

oferecer funcionalidades de publicação de conteúdos em diferentes formatos e sob

diferentes condições adaptáveis.

Para convergir com os propósitos pedagógicos institucionais alinhados com o uso

de metodologias ativas, o Blackboard Learning foi customizado e estruturado com

recursos de comunicação, interação, aprendizagem, avaliação e acompanhamento.

É também favorecida a utilização de recursos para realização e entrega de

atividades individuais e coletivas, com os respectivos registros de participação dos

estudantes, de acompanhamento dos docentes e de exibição de resultados de avaliação,

viabilizando o uso das funções gerenciais importantes para correção de quaisquer desvios

eventuais.

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Todas as disciplinas oferecidas contam com acesso ao Blackboard constituindo o

ambiente virtual de apoio às aulas ministradas presencialmente e a distância. Há oferta

frequente de programas de capacitação para uso do Blackboard em diferentes níveis.

Todos os docentes utilizam, em graus variados, o ambiente virtual de aprendizagem. Essa

possibilidade alinha a velocidade de comunicação e acesso às informações aos padrões de

exigência atuais do perfil dos estudantes.

Com vistas a garantir acessibilidade, há ferramentas que contribuem com o

desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, comunicação e superação

metodológica, dos estudantes com deficiência visual e/ou auditiva. Para isso, estão

disponíveis no próprio Blackboard o ProDeaf, software de tradução de texto e voz para

LIBRAS- Linguagem Brasileira de Sinais, que possibilita a comunicação entre os surdos e

ouvintes, facilitando a troca de experiências com a comunidade surda e o Dosvox que

possibilita a comunicação com o deficiente visual por meio da síntese de voz, viabilizando

o uso de computadores por deficientes visuais. Tais aplicativos impactam diretamente no

desenvolvimento dos discente, proporcionando uma independência nos estudos,

motivação e interação com a comunidade acadêmica.

As práticas de avaliação institucional e o constante processo de atualização

tecnológica, favorecidos pela licença mundial da Blackboard para as instituições da Rede

Laureate, permite ações permanentes de melhoria contínua.

Além disso, o Blackboard passa por avaliações em âmbito mundial, que resultam

em atualizações que viabilizam a melhoria contínua da plataforma, impactando

positivamente na atuação dos tutores, docentes e discentes.

5.3 Tecnologias de Informação e Comunicação no ensino-aprendizagem

A Instituição acredita que o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação –

TIC favorece a geração de novos conhecimentos e a viabilização de novos negócios e

oportunidades. Ao discorrer sobre suas diretrizes pedagógicas, o Plano de

Desenvolvimento Institucional da Instituição enfatiza o ensino em bases tecnológicas -

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sem prescindir de valores referentes à formação integral e humanística do indivíduo -

destacando a “competência tecnológica”.

A concepção institucional e oferta de EAD e o próprio ambiente virtual de

aprendizagem Blackboard estão solidamente estruturados segundo as Novas Tecnologias

da Informação e Comunicação – NTICs, e são inspirados por cinco conceitos norteadores

do EAD atual:

Acessibilidade: materiais didáticos acessados a qualquer tempo;

Mobilidade: conteúdos acessados por meio de tabletes, smartphones e

computadores, além de e-books para impressão;

Interatividade: objetos de aprendizagem interativos, baseados em um intenso

processo que envolve dialogismo, hipertextualidade e multimediatização,

garantindo a transmissão de conteúdos de forma mais intuitiva e dinâmica;

Interação: conjunto de ferramentas que garante a possibilidade de comunicação e

interação entre estudantes e docentes, permitindo retorno imediato por meio de

ferramentas textuais e audiovisuais;

Cooperação: incentivo aos estudantes para que compartilhem materiais e

produzam conhecimentos de forma colaborativa.

Tais premissas são responsáveis diretas pela otimização e qualidade do processo

de ensino-aprendizagem, conferindo um conjunto de características e qualidades que

atendem ao perfil dos estudantes da atualidade.

Para potencializar o processo educativo das disciplinas oferecidas na modalidade a

distância, há mecanismos efetivos de interação e comunicação que permitem executar

em profundidade o projeto pedagógico do curso, garantindo acessibilidade digital e

comunicacional e cooperação entre seus usuários: coordenadores, docentes, tutores e

estudantes assegurando acesso aos seus recursos didáticos 24/7, com segurança do

registro de seus dados.

Os principais mecanismos de comunicação adotados são:

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Trilhas de Aprendizagem: hipertexto que apresenta os links e acessos aos

conteúdos de forma dinâmica e contextualizada.

Avisos semanais: publicados no ambiente da disciplina e encaminhados via e-mail

aos estudantes, onde os professores e tutores destacam os conteúdos das aulas e

atividades;

SMS: mensagens enviadas aos estudantes como lembrete e sensibilização das

principais datas e atividades de aprendizagem;

E-mail: comunicados enviados ao endereço eletrônico dos estudantes, com

informações sobre as atividades de cada unidade de aprendizagem, links, avisos,

orientações e esclarecimentos;

Fórum Fale com o(a) Professor(a): onde ocorre a interação assíncrona entre

docentes e estudantes, com prazo de retorno em até 48 horas (2 dias úteis);

Contatos: informações sobre os contatos com profissionais envolvidos no

atendimento ao estudante para esclarecimento de dúvidas técnicas, financeiras,

administrativas e acadêmicas;

Comunidade do curso: espaço no ambiente virtual de aprendizagem, que permite

ao acadêmico interagir com a coordenação do curso.

Os principais recursos de interação são:

Fórum Temático: fórum para interação entre docentes, tutores e estudantes

acerca de temas pertinentes aos conteúdos das disciplinas;

Fórum fale com o professor/tutor: fórum onde ocorre a interação assíncrona

entre Docentes, Tutores e Estudantes, com prazo de retorno em até 48 horas (2

dias úteis);

Webconferência: ocorre no decorrer do semestre, quando professor e tutor

agendam encontros virtuais síncronos, para exposição e interação, revisão e tira

dúvidas dos conteúdos. Estes encontros são gravados e disponibilizados no

ambiente virtual para consultas assíncronas;

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Blog: mural virtual de compartilhamento de postagens, notícias, artigos,

argumentos, conteúdos e multimeios entre estudantes e docentes;

Wiki: recurso que permite a construção e edição colaborativa de documentos,

textos e arquivos;

Encontros presenciais: ainda que realizados presencialmente precisam ser citados,

pois reforçam a interação entre os atores da EAD, materializados em aulas

inaugurais, atividades práticas, palestras, seminários, atividades pedagógicas e

avaliação das disciplinas.

Esses canais de interação e comunicação seguem um padrão em todas as

disciplinas, facilitando a apropriação pelos estudantes a respeito do AVA e seus recursos,

e do modelo educacional operado. Igualmente o padrão é importante para guiar os

professores em seu trabalho, ao mesmo tempo em que definem requisitos mínimos de

qualidade válidos para o Centro Universitário dos Guararapes facilitando a gestão da EAD.

Coordenador, docentes, tutores web e tutores presenciais, todos, prestam

suporte pedagógico aos estudantes EAD, além disso, o Centro Universitário dos

Guararapes provê também aos alunos atendimento psicopedagógico para aqueles com

deficiências ou necessidades especiais, conforme detalhado no capítulo 14 desse Projeto

Pedagógico.

Como parte do processo de avaliação institucional a oferta de disciplinas EAD,

incluindo as TICs utilizadas são periodicamente avaliadas pelos estudantes e equipe

pedagógica.

5.4 Atividades de tutoria

A comunicação com os estudantes envolve todos os atores partícipes do modelo

pedagógico EAD adotado pela Instituição, porém, a assistência direta aos estudantes

depende da boa mediação pedagógica, que ocorre com o apoio permanente de docentes,

tutores web e tutores mediadores (presenciais).

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O docente é responsável pelo planejamento e desenvolvimento das disciplinas,

precisa criar estratégias de mediação pedagógica que sejam significativas para o

estudante, responsabilizando-se por acompanhar o andamento dos estudantes, intervir

quando necessário, contribuir, incentivar e somar esforços em prol da construção da

aprendizagem.

Nesse contexto os tutores web colaboram com as discussões no AVA, publicam os

avisos semanais, acompanham o programa de qualidade e estimulam a participação dos

estudantes.

As atividades de tutoria garantem que o estudante tenha um acompanhamento

permanente, auxiliado por meio de encontros midiatizados ao longo do processo

educativo. A tutoria web garante a efetividade da interação, do atendimento, do suporte

aos estudantes e do estímulo ao aprendizado, estabelecendo-se uma relação de

proximidade aos docentes no que compete ao planejamento e à condução das disciplinas.

Para apresentação dos materiais instrucionais, organizados em referenciais e

complementares, o docente e o tutor trabalham juntos na composição das trilhas de

aprendizagem. Aos tutores web cabe apoiar a estruturação das trilhas de aprendizagem

de acordo com o planejamento e orientação conferida pelo docente. Da mesma forma

ocorre no desenvolvimento e compilação de materiais complementares convergentes aos

materiais referenciais. Além disso, o tutor web apoia o docente nos eventos síncronos e

assíncronos, mantém os estudantes informados sobre os eventos da disciplina e faz o

acompanhamento dos fóruns e de outras atividades.

Conta-se ainda com a participação do tutor presencial, que é um interlocutor

acadêmico presencial a quem cabe organizar, desenvolver e manter o devido registro das

atividades de acompanhamento pedagógico, dos encontros presenciais e das atividades

que promovem a interação entre os estudantes.

Uma questão crucial é a clareza dos papeis e atribuições de cada um dos atores do

modelo pedagógico EAD da Instituição, conforme delimitado a seguir.

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A coordenação do curso tem como atribuições:

Auxiliar os docentes do curso na organização das metodologias de ensino,

mantendo como referência a metodologia ativa;

Desenvolver referenciais de qualidade para o planejamento das disciplinas;

Liderar reuniões do Colegiado de Curso, NDE, reunindo docentes e tutores do

curso, para manter o alinhamento dos processos educativos, construção e revisão

contínua dos Planos de Ensino;

Motivar os docentes ao compartilhamento das melhores práticas;

Receber e endereçar as demandas de produção, revisão e revitalização de

conteúdos instrucionais;

Auxiliar na validação dos conteúdos instrucionais do curso;

Verificar o cumprimento dos Planos de Ensino, da assiduidade e qualidade das

interações no AVA;

Construir de maneira colaborativa relatórios analíticos que permitam identificar as

oportunidades de inovação metodológica e tecnológica;

Gerir as demandas de melhorias acadêmicas do curso a partir dos indicadores

fornecidos pela CPA;

Prestar orientação e suporte aos docentes, tutores e estudantes sempre que

necessário.

O corpo docente tem como atribuições:

Atender às demandas da coordenação de curso;

Participar das reuniões de planejamento, colegiado e NDE, quando convocado

e/ou designado;

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Orientar os tutores sobre o planejamento da disciplina, conteúdos e recursos de

interação;

Desenvolver os Planos de Ensino, conforme diretrizes institucionais, tendo como

referência a metodologia ativa;

Produzir e validar conteúdos e materiais instrucionais da disciplina de sua

responsabilidade;

Elaborar questões e suas respectivas rubricas para composição das avaliações de

aprendizagem virtuais e presenciais;

Desenvolver roteiros para a produção de objetos de aprendizagem, tais como

vídeos, podcasts, mapas conceituais, infográficos e games;

Realizar webconferências conforme previsto no calendário acadêmico próprio

para disciplinas e cursos da modalidade a distância.

O tutor web tem como atribuições:

Prestar informações, sanar dúvidas dos estudantes, e registrá-las

Encaminhar ao setor competente os pedidos, as solicitações de informação e as

dúvidas dos estudantes;

Incentivar os estudantes a participarem dos encontros presenciais, dos eventos

síncronos (webconferências), dos fóruns e das demais atividades;

Auxiliar os estudantes na interlocução com o docente da disciplina;

Mediar os recursos de interação, seguindo as orientações fornecidas pelo docente

da disciplina;

Alertar os estudantes sobre o cumprimento do cronograma de realização e sobre

a entrega das atividades de aprendizagem;

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Orientar os estudantes na realização das atividades de estudo, de interação e de

avaliação;

Ter uma atitude proativa de estímulo à aprendizagem, ao sucesso escolar e à

permanência;

Oferecer suporte técnico para a realização das webconferências;

Ter participação ativa nas ações direcionadas ao sucesso acadêmico, à

permanência acadêmica e à contenção da evasão;

Sob orientação dos docentes, auxiliar na correção de avaliações e de outros

materiais instrucionais quando solicitado.

O tutor presencial tem como atribuições:

Organizar e desenvolver atividades e encontros presenciais, registrando-as;

Planejar, desenvolver e orientar ações pedagógicas que contribuam para o

desenvolvimento acadêmico;

Encaminhar ao setor competente os pedidos, as solicitações de informação e as

dúvidas apresentadas pelos estudantes;

Aplicar as avaliações presenciais;

Dar suporte aos estudantes nas dúvidas de utilização do AVA e de seus recursos

de aprendizagem.

5.5 Conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à tutoria

Docentes e tutores, são os atores que mais interagem com os estudantes no

ambiente virtual de aprendizagem daí a importância de terem formação acadêmica na

área da disciplina; conhecimento especializado dos temas abordados; e disposição

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didática para a EAD o que engloba o uso adequado de estratégias de comunicação,

metodológicas e de relacionamento, além do próprio domínio de uso do Blackboard.

Para que correspondam às expectativas e potencializem suas competências

docentes e tutores são capacitados para atuar em EAD e para utilizar o ambiente virtual.

Essa capacitação orientada para fins educacionais contempla: TICs; potencialidades da

Internet incluindo ferramentas e recursos web disponíveis; especificidades do ambiente

virtual; e estratégias de ensino-aprendizagem e indicadores de qualidade na EAD. Além

disso, docentes e tutores participam de reuniões, recebem suporte técnico e pedagógico

e têm oportunidade de trocar informações sobre best practices o que facilita a

identificação e adoção de práticas inovadoras de retenção e sucesso acadêmico dos

estudantes. E ainda dispõem de uma área virtual de apoio que disponibiliza materiais

diversos: manuais e tutoriais, modelos, recursos digitais (objetos de aprendizagem,

bancos de questões e de atividades, animações, etc).

5.6 Material didático institucional

O ponto de partida para a elaboração dos materiais instrucionais são os Planos de

Ensino das disciplinas, alinhados ao projeto pedagógico do curso. A partir deles, uma

equipe multidisciplinar, composta pelo(s) docente(s) autor(es) do Plano de Ensino,

especialistas em Qualidade Acadêmica e equipe técnica de produção EAD (designers e

profissionais de tecnologia de informação) definem os elementos basilares dos materiais

referenciais e os validam, considerando uma linguagem inclusiva, área de abrangência,

coerência teórica e, acessibilidade metodológica e instrumental, além das orientações e

indicações para a organização dos materiais complementares disponibilizados aos

estudantes.

De maneira direta o material didático institucional é composto de material

referencial e complementar.

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O material referencial é composto pelo conteúdo de referência da disciplina,

desenvolvido por um Professor Autor e disponibilizado em formato de livro eletrônico e

objetos de aprendizagem.

A organização dos livros eletrônicos respeita os conteúdos previstos nas ementas

das disciplinas e seu respectivo Plano de Ensino. Eles podem ser impressos ou

visualizados em meios eletrônicos, e em sua elaboração predominam a linguagem

dialógica e a concepção andragógica e significativa, relacionando os conteúdos ao

cotidiano a partir de exemplos, exercícios e práticas.

Os objetos de aprendizagem destacam conceitos, reforçando ideias contidas no

livro eletrônico. Eles podem ser apresentados em forma de ilustração, animação, vídeo,

arquivo sonoro, game, e têm como objetivo principal proporcionar a interação.

O material complementar é composto por conteúdos criados ou selecionados

pelos docentes e tutores para auxiliar os estudantes na compreensão do material

referencial.

Trata-se de uma seleção de materiais de apoio, em diferentes formatos, reunindo

sugestões de leituras complementares, arquivos sonoros, vídeos, softwares, ilustrações,

entrevistas, indicações de sites, sugestões de filmes e softwares. Seu principal objetivo é

contextualizar o tema de estudo, e estimular o aprofundamento no tema.

5.7 Procedimentos de acompanhamento e de avaliação do ensino-aprendizagem

Os recursos de aprendizagem são apresentados nas disciplinas a partir de Trilhas

de Aprendizagem que são formuladas na estrutura de hipertexto. Nelas, os docentes

fazem a contextualização e a problematização do tema proposto, e os links e acessos aos

conteúdos são apresentados de forma dinâmica e prática. Assim, a aprendizagem é

organizada de forma significativa e centrada no estudante a partir de experiências

profissionais cotidianas. As trilhas de aprendizagem são compostas de: contextualização;

materiais referenciais; e materiais complementares.

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Contextualização: parte inicial de cada unidade de aprendizagem na qual o

docente tece a problematização, a contextualização e a organização do percurso

de estudos;

Materiais Referenciais: espaço em que são apresentados os conteúdos digitais,

como textos, games, quizzes, animações e vídeos. São materiais elaborados por

docentes e abrangem o conteúdo dos Planos de Ensino publicados no ambiente

virtual para consulta online ou off-line;

Materiais Complementares: espaço dinâmico de compartilhamento de materiais

convergentes e complementares aos materiais referenciais. Seguindo o princípio

do conectivismo, docentes e tutores compilam materiais e multimeios que são

disponibilizados aos estudantes no formato de hiperlink. Assim, são combinados

multimeios de aprendizagem para disponibilizar os conteúdos em diferentes

linguagens e exercita-se a interdisciplinaridade para que o estudante desenvolva

conhecimento de forma sistêmica.

A avaliação é composta por atividades de aprendizagem que são desenvolvidas

em cada unidade e são divididas da seguinte forma:

Atividades objetivas: formuladas em questões de múltipla escolha,

relacionamento, lacunas, verdadeiro/falso, correspondência, ordenação, Hot

Spot, escala de opinião, entre outras. Para todos os modelos é possível

estruturar um feedback;

Atividades dissertativas: permite a articulação dos conteúdos e o

desenvolvimento de habilidades conforme os objetivos de aprendizagem.

Dentre os principais recursos destacam-se: desenvolvimento, blog, resposta

breve, ficheiro, portfólio, fórum e wiki. Para todos os modelos é possível

estruturar uma matriz de correção e respectivo feedback.

Para o acompanhamento do processo educativo são utilizados os seguintes

recursos:

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Acompanhamento das atividades do estudante: conjunto de recursos

disponíveis no Blackboard Learning que permitem acompanhar a evolução do

estudante e auxiliam docentes e tutores a fazerem orientações pontuais;

Avaliação do processo pedagógico: recursos oriundos do Analytics que

permitem fazer o acompanhamento processual dos indicadores de sucesso

acadêmico, da permanência, da evasão, do êxito e do fracasso escolar, da

satisfação e da insatisfação dos recursos apresentados, além da avaliação do

processo pedagógico de cada disciplina.

Além disso, o Blackboard passa por avaliações em âmbito mundial, que resultam

em atualizações que viabilizam a melhoria contínua da plataforma, impactando

positivamente na atuação dos tutores, docentes e discentes.

Cabe ressaltar que a modalidade EAD, indefere da modalidade presencial, no que

compete aos pressupostos educacionais institucionais, ou seja, a questão da

acessibilidade, seja ela pedagógica/metodológica, instrumental e comunicacional,

também é garantida aqui, disponibilizando em seu ambiente softwares de tradução de

texto e voz para Linguagem Brasileira de Sinais - LIBRAS e de síntese de voz para

deficientes visuais.

5.8 Número de Vagas

São ofertadas 240 vagas totais anuais, coerentes com a dimensão do corpo

docente e tutorial (este último para oferta das disciplinas EAD), as condições de

infraestrutura física e tecnológica para o desenvolvimento do ensino e da pesquisa.

5.9 Integração com o Sistema Local e Regional de Saúde/SUS

O Curso de Enfermagem por ser pioneiro no município de Jaboatão dos

Guararapes objetiva contribuir para a educação e formação de profissionais sintonizados

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com os paradigmas da contemporaneidade, de Pernambuco e com o destino sócio-

político dessa comunidade.

A necessidade de profissional enfermeiro neste município é evidente, pois há, por

um lado, uma demanda crescente de serviços que requisitam o trabalho do enfermeiro e,

por outro, uma escassez de profissionais dessa área capazes de dar conta desta demanda.

Houve um aumento do número de unidades de saúde de diversos níveis de

complexidade, incluindo a expansão do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência -

SAMU, ou seja, o município expande a oferta de serviços de Saúde, e esta expansão

demanda por enfermeiros.

O curso de Enfermagem do Centro Universitário dos Guararapes é ofertado ao sul

da Região Metropolitana do Recife, abrangendo os municípios do Cabo de Santo

Agostinho, Escada, Ipojuca, Moreno, tendo estes municípios a necessidade de

enfermeiros para suprir seus serviços de saúde: Programa Saúde da Família, SAMU,

Hospitais, Policlínicas, Unidades Básicas em Saúde. Atenção especial a Ipojuca, pois neste

município situa-se o Porto de SUAPE, com intensa demanda por profissional Enfermeiro

do Trabalho, Enfermeiro Off-Shore, colocando a UNIFG em posição estratégica para o

desenvolvimento do Estado de Pernambuco.

É evidente a interação do curso com o sistema de saúde local e regional,

permitindo assim, a formalização de convênios com estes serviços afim de inserir as

atividades de rotações clínicas e estágios supervisionados do discentes do Curso de

Graduação em Enfermagem. Foram firmados convênios com a Prefeitura de Jaboatão dos

Guararapes, Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, Secretaria Estadual de Saúde,

Hospital Memorial Jaboatão, Hospital Memorial Guararapes, dentre outros.

No que se refere rotações clínicas e estágios supervisionados nos contextos

Institucionais de Saúde Formais, como por exemplo, hospitais e Unidades de Saúde,

obedecem a prerrogativa de que esses lugares representam espaços inerentes ao

trabalho do profissional de saúde. Nesses espaços caberá ao aluno reconhecer e atuar

frente ao processo de trabalho da enfermagem nos seus diversos momentos, como o

assistir, intervir, cuidar, gerenciar, educar e pesquisar. Destacando a formação discente

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em serviço e sua inserção em equipes multidisciplinares e multiprofissionais nos diversos

cenários e níveis de complexidade crescente.

5.10 Atividades Práticas de Ensino para a Área da Saúde

O Modelo Acadêmico Laureate de Ensino em Saúde está baseado em

competências internacionalmente aceitas para profissionais da saúde, formação de

excelência do estudante, acreditação nacional e internacional e o trabalho em

comunidades de saúde e ação social.

Para atender a base do Modelo Laureate de ensino em saúde há uma

estruturação acadêmica que forma os eixos desse modelo, são eles:

Nova Estrutura e Função,

A Integração Curricular e a Educação Interprofissional,

A Simulação e outras Metodologias ativas,

As Parcerias Externas fortes e a alta qualidade em Rotações Clínicas.

O eixo de Estrutura e Função é composto por unidades curriculares básicas e o

apoio oferecido aos docentes compreende basicamente a aplicação de metodologias e

ferramentas para o ensino da nova anatomia e da interação dos conhecimentos de

anatomia, fisiologia e patologia.

A integração curricular tem a finalidade de promover uma espiral de

conhecimentos onde as unidades trabalham conhecimentos relacionados e que

quando integrados levam ao discente a um conhecimento aprofundado e significativo.

Soma-se a educação interprofissional, que oferece ao estudante o entendimento e a

vivência de um ambiente profissional onde o trabalho, principalmente da área da

saúde, se dá em equipes formadas por diferentes profissionais atuando na promoção

da saúde. Esse eixo conta com apoio constante do NAP-SAÚDE para que essas práticas

sejam realizadas de maneira sincronizada e organizada.

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111

A simulação é uma metodologia aplicada às unidades curriculares

profissionalizantes dos cursos da saúde. A Escola de Saúde oferece apoio ao docente

na construção de cenários de simulação que agreguem conhecimento de experiências

vivenciadas na prática profissional em um ambiente controlado. Além disso, o apoio

também ocorre na elaboração das práticas de habilidades que tem a função de

promover o aprendizado de uma habilidade profissional de forma repetitiva sem

causar qualquer tipo de dano por se tratar de modelos sintéticos e simuladores.

As parcerias externas são estabelecidas para que os estudantes tenham a

oportunidade de vivenciar e praticar o aprendizado em um ambiente profissional.

Essas parcerias fortalecem a importante relação entre o meio acadêmico e

profissional; dessa forma, o ensino está conectado diretamente com as demandas do

mercado de trabalho de forma dinâmica e atualizada. A proximidade da academia com

o mercado de trabalho é parte importante na formação de um profissional de

excelência e que atende as demandas de mercado de trabalho. O estabelecimento

desses parecerias está diretamente relacionado ao eixo das Rotações Clínicas e tem na

Escola de Saúde o apoio necessário para a realização das atividades externas.

As Rotações clínicas se aplicam às unidades curriculares profissionalizantes dos

cursos da saúde que contam com atividades práticas em estabelecimentos de

atendimento em saúde. São firmados convênios de parceria com os estabelecimentos

de atendimento em saúde que são considerados referências de boas práticas

profissionais pelos coordenadores e docentes dos cursos envolvidos. A organização e

agendamento das atividades práticas da unidade curricular nos locais conveniados é

realizada conforme a capacidade de discentes e carga-horária acordada pelo parceiro.

Que tem por objetivo contribuir para que as experiências prévias ou concomitantes as

práticas profissionais em estabelecimentos parceiros promovam aprendizado

profundo e pautado nas diretrizes nacionais dos cursos.

Os docentes promovem atividades práticas em laboratórios mediante

agendamento prévio, solicitação de equipamentos, pedidos de insumos até a

organização do cenário da prática que será realizada. Os docentes e discentes

precisam conhecer as normas de biossegurança de cada um dos laboratórios da saúde.

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As atividades práticas de ensino implantadas estão em acordo com as DCNs do

curso, com regulamentação para a atuação docente, contemplando a inserção dos

estudantes em cenários do SUS e em outros ambientes de aprendizado (espaços de

prática) que resultam no desenvolvimento das competências profissionais específicas, em

alinhamento ao contexto de saúde da região.

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6) METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

6.1 Critérios e procedimentos para avaliação da aprendizagem: disciplinas

presenciais

A Instituição acredita firmemente que os resultados da avaliação correspondem

aos resultados de aprendizagem, já que os instrumentos de avaliação são baseados nos

objetivos de aprendizagem propostos e sistematicamente validados pelas coordenações

de curso e gerências acadêmicas.

A metodologia de ensino adotada institucionalmente exige a prática de

metodologias ativas permeadas por avaliações formativas que visam a promover

feedback permanente tanto aos estudantes quanto aos docentes a respeito dos avanços

relativos ao percurso de aprendizagem proposto no Plano de Ensino.

Além das avaliações formativas, importantes para a evolução das aulas, há

também as avaliações somativas que são adotadas para fins de cálculo de nota e que

configurarão no histórico escolar dos estudantes.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394/96, em seu art. 24, inciso

V, indica que a avaliação escolar deve ser: "uma avaliação contínua e cumulativa do

desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos e dos resultados ao longo do período”.

A avaliação institucional, nas suas multidimensões, de processos administrativo-

acadêmicos e de aprendizagem, deve responder às especificidades de sua função:

A função pedagógica refere-se ao seu papel no cumprimento dos objetivos de

cada disciplina;

A função de diagnóstico permite identificar progressos e dificuldades dos alunos e

a atuação do professor que, por sua vez, determinam modificações do processo

de ensino para melhor cumprir as exigências dos objetivos;

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A função de controle refere-se aos meios e à frequência das verificações e de

qualificação dos resultados, possibilitando o diagnóstico das situações didáticas.

Os professores empregam avaliações constituídas de várias verificações e com as

mais diferentes formas. Podem ser utilizadas, ao longo de cada semestre, provas

dissertativas, provas objetivas, seminários, trabalhos em grupo, provas práticas

(gincanas), relatórios de visitas técnicas e de aulas práticas. Além disso, os alunos são

incentivados a fazer avaliações informais através, por exemplo, de observações e

entrevistas com os alunos.

Compete ao professor da disciplina elaborar e determinar as atividades

acadêmicas a serem aplicadas sob a forma de instrumentos avaliativos, aplicados

individualmente ou em grupo, bem como lhes julgar os resultados que podem ser

computados em notas ou conceitos das avaliações parciais.

Visando contemplar a interdisciplinaridade, as avaliações devem ser elaboradas

conjuntamente entre os professores envolvidos nas disciplinas relacionadas a

determinado eixo temático.

O Centro Universitário dos Guararapes segue essa orientação desenvolvendo a

avaliação de aprendizagem em duas etapas denominadas U1 e U2, conforme explicitado

em seu Regimento Acadêmico.

Sistema institucional

A avaliação da aprendizagem, realizada de forma continuada é feita por disciplina,

incidindo sobre a frequência (mínimo de 75%) e aproveitamento - média mínima para

aprovação: 7,0 (sete). A cada verificação da aprendizagem é atribuída nota de 0,0 (zero) a

10,0 (dez). Cada disciplina comporta duas unidades de avaliação (U1 e U2), ocorrendo a

verificação da aprendizagem em três modalidades:

a) Por disciplina em oferta continuada: consiste de dois momentos pontuais de

verificação da aprendizagem. A avaliação continuada é realizada ao longo do

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semestre e suas aferições compõem os resultados totais de cada unidade de

avaliação.

b) Concluídas as avaliações referentes a essas etapas, será realizada a apuração da

média, resultante da aplicação da seguinte fórmula:

U1 + U2

2

Segunda chamada

Existe a possibilidade de segunda chamada, com vistas à substituição de resultado

nulo por falta do aluno a uma avaliação de qualquer dos momentos avaliativos, desde

que devidamente comprovado o motivo da ausência e pagamento de taxa. Essa

oportunidade, porém, somente pode ocorrer em relação a uma avaliação.

Avaliação de recuperação da aprendizagem

Caso o aluno não obtenha resultado igual ou superior a 4,0 (quatro) em apenas

uma das unidades, ele poderá participar do processo avaliativo de recuperação da

aprendizagem (AR), que corresponde a uma terceira unidade avaliativa.

A apuração da média final será feita de acordo com a fórmula a seguir, devendo

ser computado o resultado em que o aluno tenha obtido a maior nota:

MF = (Media U1/ U2) + AR

2

Ao final do processo, o aluno deverá ter obtido média final igual ou superior a 5,0

(cinco), como condição de aprovação.

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Procedimentos

No âmbito do Curso, serão considerados essenciais os procedimentos que

possibilitem a identificação das fragilidades no aprendizado do aluno, com a

indicação/adoção de formas de intervenção docente; o trabalho em cooperação; as

orientações individuais e/ou a pequenos grupos; a revisão de conteúdos nos quais os

discentes apresentem dificuldades mais expressivas de compreensão e que interfiram na

consolidação das competências e habilidades previstas no perfil profissional do egresso; a

observação do desempenho do aluno em atividades práticas.

Instrumentos e critérios

Serão adotadas, em geral, provas escritas, relatórios de seminários e de visitas

técnicas, relatórios de estágios, portfólios, dentre outros. Como critérios principais

podem ser indicados: participação/envolvimento com as atividades curriculares; postura

ética; assiduidade; domínio de conteúdos estudados na disciplina; uso da língua culta;

atitudes que expressem uma convivência harmoniosa e solidária.

Exame de proficiência

De conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº

9394/96, o estudante poderá, excepcionalmente, se submeter a exame de proficiência

com vistas à abreviação de seus estudos. Esse exame, de acordo com Resolução 03/2007

CONAC- Conselho Acadêmico requer a avaliação das potencialidades, conhecimentos e

experiência profissional anteriores do aluno, que lhe possibilita avançar nos estudos,

mediante comprovada demonstração do domínio do conteúdo e das habilidades e

competências requeridas por disciplina ou grupo de disciplinas do currículo do seu curso.

Caso o estudante seja reprovado em uma ou mais disciplinas ele deverá cumpri-

las novamente de modo a integralizar a matriz curricular do curso.

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6.2 Critérios para apuração de frequência

A avaliação do desempenho escolar, além do aproveitamento abrange também

aspectos de frequência, em conformidade com Regimento Acadêmico.

A Instituição adota como critério para aprovação a frequência mínima de 75% da

carga horária total da disciplina. O estudante que ultrapassar esse limite está

automaticamente reprovado na disciplina.

Nas disciplinas e cursos a distância a frequência é apurada a partir da completude

das atividades propostas no ambiente de aprendizagem e seguem o mesmo critério para

aprovação previsto no Regimento Acadêmico.

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7) AUTOAVALIAÇÃO

O Centro Universitário dos Guararapes em atendimento às diretrizes do Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e às Orientações da Comissão

Nacional da Avaliação da Educação Superior (CONAES), mantém desde 2004, uma

Comissão Própria de Avaliação (CPA) que atua junto a todos os setores da Instituição

promovendo medidas de auto avaliação. O regulamento da CPA encontra-se disponível

para consulta.

A experiência adquirida no processo de auto avaliação possibilita aos gestores,

coordenadores de cursos, corpo discente, docente e técnico-administrativo, terem acesso

a um balanço crítico de caráter analítico e interpretativo sobre a Instituição. Esse balanço

crítico contém sugestões de natureza administrativa, política, pedagógica e técnico-

científica, expressando os desafios, perspectivas e aferições das ações ocorrentes na

Instituição.

Implantar um sistema de autoavaliação permanente na Instituição, com vistas à

melhoria de todas as ações do Centro Universitário dos Guararapes contribui

efetivamente com a sua gestão em todos os níveis de estrutura, possibilitando refletir

sobre objetivos, modos de atuação e de decisão e mudanças no cotidiano das atividades

acadêmicas, com foco na excelência da qualidade, missão e valores da UNIFG.

O processo de autoavaliação do Curso insere-se nesse contexto por meio da

avaliação continuada dos seus docentes, discentes, instalações, atendimento e recursos

pedagógicos, e é realizada pelos estudantes e docentes. Diferentes instrumentos são

utilizados para a auto avaliação do Curso, os quais permitem avaliar quantitativa e

qualitativamente, diferentes aspectos presentes nas suas atividades.

Além do sistema de autoavaliação presidido pela CPA, há outros fóruns que

promovem a reflexão e auto avaliação do curso. O Colegiado de Curso também constitui

um órgão que promove a autoavaliação. Há ainda o Núcleo Docente Estruturante (NDE)

que consiste em órgão técnico-consultivo que participa ativamente da implantação e

consolidação do Projeto Pedagógico do Curso – PPC e se reúne semestralmente e sempre

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que convocado extraordinariamente. E, por último, a reunião com os representantes de

turma, que contribuem com a perspectiva dos estudantes no processo reflexivo e

avaliativo do curso. É nesta reunião que é eleito o representante discente no Colegiado

de Curso, e a ele cabe o acompanhamento e a avaliação do PPC de uma maneira muito

próxima e com poder deliberativo. Igualmente há participação dos estudantes no

acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico à medida que os estudantes

respondem ao questionário de avaliação institucional, dado que os resultados são todos

trabalhados pelas coordenações de curso, além de divulgados no portal institucional.

As iniciativas descritas compõem recursos de avaliação interna. Destaque

também merece a avaliação externa, e seus diferentes prismas de análise: (i) Avaliação

do curso por comissões de verificação in loco designadas pelo INEP/MEC; (ii) Exame

Nacional de Avaliação de Desempenho do Estudante – ENADE que avalia o desempenho

dos estudantes considerando as habilidades e competências exigidas; (iii) Conceito

Preliminar do Curso (CPC) que é gerado a partir da nota do ENADE combinado com outros

insumos, como o delta de conhecimento agregado ao estudante (IDD), corpo docente,

infraestrutura e organização didático-pedagógica.

7.1 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso

No processo de gestão do curso, ações são tomadas, tanto em função da

avaliação interna como da avaliação externa.

Em termos de avaliação interna, os quesitos avaliados com conceitos não

satisfatórios dos docentes e relativos a diferentes departamentos e serviços, ensejam a

apresentação de Planos de Melhorias – PM, que são encaminhados a cada gestor,

coordenador, gerente, reitoria e CPA, e acompanhados durante o período letivo, visando

a uma melhor performance na próxima avaliação. Estes PM auxiliam os gestores

administrativos e acadêmicos a preservar e aprimorar a qualidade de ensino do Centro

Universitário dos Guararapes. Os resultados do questionário de avaliação institucional,

também servem de referência avaliativa ao coordenador consistindo em um importante

instrumento de gestão acadêmica.

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Em termos de avaliação externa, o Centro Universitário dos Guararapes também

se vale do relatório das comissões de avaliação in loco, dos resultados do ENADE e do CPC

como insumos relevantes para seus atos de reflexão e avaliação do curso a partir de

recursos comparativos nos âmbitos local, regional e nacional. O coordenador de curso

discute com o NDE os relatórios das comissões de verificação in loco e apresentam

feedback formal à Qualidade Acadêmica. Todos os relatórios estão disponíveis para

consulta. No que compete à prova do ENADE esta é avaliada nos mesmos fóruns e é feita

uma checagem das habilidades e competências abordadas e das disciplinas

correspondentes.

Importante destacar que a Instituição valoriza fortemente o ENADE e conta com

programas de incentivo à participação dos estudantes em todos os cursos que participam

dos ciclos, com vistas a reforçar a cultura avaliativa, e oferece cursos instrumentais e

simulados no intuito de melhor prepará-los para a data do exame.

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8) EMENTAS E BIBLIOGRAFIA

A Instituição conta com bibliotecas físicas em seus campi, cujo acervo encontra-se

tombado e informatizado, sendo a consulta livre pelo estudante. Paralelamente, a Instituição tem

privilegiado o acervo virtual cujo contrato garante acesso ininterrupto e simultâneo por todos os

seus usuários.

A bibliografia básica e a bibliografia complementar são adequadas às disciplinas, e

atualizada, excetuando-se dessa regra a indicação de obras clássicas, porventura indicadas.

Sendo a indicação bibliográfica nos Planos de Ensino majoritariamente virtual, e estando

garantido o acesso simultâneo para consulta pelo estudante, a compatibilidade entre as vagas

autorizadas, incluindo cursos que compartilhem a mesma bibliografia, e a quantidade de

exemplares por título não se faz necessária.

O acesso dos estudantes aos títulos virtuais ocorre por meio da Internet, seja no interior

das Bibliotecas, dos laboratórios ou de seus próprios devices eletrônicos em qualquer área dos

campi a partir de Wi-Fi ou de qualquer lugar onde esteja o aluno com acesso à Internet.

As Bibliotecas dispõem de ferramentas de acessibilidade e de soluções de apoio à leitura,

estudo e aprendizagem, para atender estudantes com deficiências ou necessidades especiais.

O acervo inclui assinaturas de periódicos virtuais especializados complementado por

algumas assinaturas físicas.

O curso de Enfermagem conta com as seguintes disciplinas, ementas e bibliografias básicas e

complementares:

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UNIDADES CURRICULARES - 1º SEMESTRE

UNIDADE CURRICULAR: Estrutura e Função Humana CARGA HORÁRIA: 132 horas/aula

EMENTA: Abordagem dos aspectos da estrutura dos órgãos que compõem o corpo humano e de

seus mecanismos de regulação, integrando o conhecimento da morfologia e fisiologia do

organismo normal. Estudo do aparelho locomotor, nervoso, cardiovascular, respiratório,

digestório, urinário, genital feminino, genital masculino, bem como os tecidos fundamentais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. AIRES, Margarida de Mello; FAVARATTO, Ana Lúcia Vianna; BIANCO, Antônio Carlos. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada para a clínica. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. WOLF-HEIDEGGER, G. Atlas de anatomia humana. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. V.1

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SOBOTTA, Johannes. Atlas de anatomia humana: v.1. Cabeça, pescoço e extremidade superior. 22ª ed. RIO DE JANEIRO: Guanabara Koogan, 2006. v.1. SOBOTTA, Johannes. Atlas de anatomia humana: v.2. Tronco, vísceras e extremidade inferior. 22ª ed. RIO DE JANEIRO: Guanabara Koogan, 2006. v.2. BARROS, Tarley Eloy Pessoa de; SANTOS, Oswaldo Bras Daniel dos. Morfologia do corpo humano. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2007. BURITY, Carlos Henrique de Freitas. Caderno de atividades em morfologia humana: embriologia, histologia e anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. TORTORA, Gerard J., NIELSEN, Mark T. Princípios de Anatomia Humana, 12ª edição. Guanabara Koogan, 2013.

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UNIDADE CURRICULAR: Processos Biológicos CARGA HORÁRIA: 132 horas/aula

EMENTA: Abordagem sobre a organização, estrutura e função dos seres vivos de forma integrada,

com ênfase nos componentes celulares e moleculares. Discussão sobre a dinâmica das principais

vias metabólicas bioquímicas e a transmissão das informações genéticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

JUNQUEIRA, L. C., CARNEIRO, José. Biologia Celular e Molecular. 9ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. NELSON, David L., COX, Michael M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 6ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2014. CHAMPE, Pamela C.; HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica Ilustrada. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALBERTS, Bruce… et al. Fundamentos da Biologia Celular. 2ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2007. MARZZOCO, Anita, TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica Básica. 4ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. CAMPBELL, Mary K.. Bioquímica. 3. ed.. Porto Alegre: Artmed, 2007. DEVLIN, Thomas M. (Coord.). Manual de bioquímica com correlações clinicas. São Paulo: Edgar Blucher, 2007. DE ROBERTIS, Eduardo; HIB, José. Bases da biologia celular e molecular. 4. ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

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UNIDADE CURRICULAR: Práticas de Enfermagem I CARGA HORÁRIA: 66 horas/aula

EMENTA: Estuda o contexto sócio histórico e o processo de cuidar em Enfermagem, a humanização

da assistência e as teorias da enfermagem. Analisa as áreas de atuação do Enfermeiro, a identidade

profissional, a comunicação e relação interpessoal, as entidades de classe, a biossegurança, o

gerenciamento de resíduos de saúde, controle de Infecção e as noções de primeiros socorros.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

POTTER, Patricia Ann; PERRY, Anne Griffin. Fundamentos de enfermagem. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. V.1 TANNURE, Meire Chucre. SAE: sistematização da assistência de enfermagem: guia prático. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. TAYLOR, Carol; LEMONE, Priscilla; LILIS, Carol. Fundamentos de enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de enfermagem. 7.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GEOVANINI, Telma; MOREIRA, Almerinda; SCHOELLER, Soraia Dornelles; MACHADO, Wiliam C. A. História da Enfermagem – versões e interpretações. ed. Rio de Janeiro, RJ: Revinter, 2010. SCHMIDT, Maria José. O exercício da enfermagem: uma abordagem ético-legal. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. DOENGES, Marilynn E.; GEISSLER, Alice C.; MOORHOUSE, Mary Frances. Planos de cuidado de enfermagem: orientações para o cuidado individualizado do paciente. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. HORTA, Wanda de Aguiar. Processo de enfermagem. São Paulo: E.P.U, 2007. RIZZOTTO, Maria Lúcia Frizon. História da enfermagem e sua relação com a saúde pública. Goiania: AB Editora, 1999.

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UNIDADE CURRICULAR: Desenvolvimento Humano e Social CARGA HORÁRIA: 88 horas/aula

EMENTA: Apresenta as transformações do ser humano e das relações de trabalho nas diferentes

configurações geográficas e na evolução tecnológica e discute o ser humano no mercado de

trabalho sob a perspectiva da cidadania e sustentabilidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

PAPALIA, Diane E., FELDMAN, Ruth D. Desenvolvimento Humano, 12th edição. ArtMed, 2013. PAPALIA, Diane E., FELDMAN, Ruth D. Desenvolvimento Humano, 12th edição. ArtMed, 2013. DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2014. 169 p. DIAS, Genebaldo Freire. Pegada ecológica e sustentabilidade humana: as dimensões humanas das alterações globais: um estudo de caso brasileiro (como o metabolismo ecossi. 1ª ed. São Paulo: Gaia, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia e Desenvolvimento humano. 3.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. BAUMAN, Zygmunt. Globalização: As consequências humanas. Zahar, 1999. DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2011. 220 p. ALMEIDA, Fernando Carvalho de. O bom negócio da sustentabilidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. 191 p. BELSKY, Janet. Desenvolvimento humano: experienciando o ciclo da vida. Porto Alegre: Artmed, 2010. ALBUQUERQUE, José de Lima (Org.). Gestão ambiental e responsabilidade social: conceitos, ferramentas e aplicações. São Paulo: Atlas, 2009. 326p.

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UNIDADES CURRICULARES - 2º SEMESTRE

UNIDADE CURRICULAR: Sistema Nervoso CARGA HORÁRIA: 99 horas/aula

EMENTA: Abordagem do desenvolvimento intrauterino do sistema nervoso central e periférico, da

estrutura macro e microscópica e da função dos órgãos que o compõem, promovendo uma linha de

raciocínio para o entendimento de possíveis alterações da homeostasia deste sistema.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MACHADO, Angelo B. M. Neuroanatomia funcional. 3. Ed. São Paulo: Atheneu, 2014. SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada para a clínica. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. São Paulo: Atheneu, 2010. ADLER, Susan S.; BECKERS, Dominiek; BUCK,Math. PNF- Facilitação neuromuscular proprioceptiva: um guia ilustrado. 2.ed. São Paulo: Manole,2007. BEAR, Mark F.; CONNORS, Barry W.; PARADISO, Michael A. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. DORETTO, Dario. Fisiopatologia clínica do sistema nervoso: fundamentos da semiologia. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2002. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 6ª ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2008.

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UNIDADE CURRICULAR: Aparelho Locomotor CARGA HORÁRIA: 66 horas/aula

EMENTA: Abordagem do desenvolvimento intrauterino do aparelho locomotor, da estrutura

macro e microscópica e da função dos órgãos que o compõem, promovendo uma linha de

raciocínio para o entendimento de possíveis alterações da homeostasia deste aparelho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada para a clínica. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. AIRES, Margarida de Mello; FAVARATTO, Ana Lúcia Vianna; BIANCO, Antônio Carlos. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. JUNQUEIRA, L. C. ; CARNEIRO, José. Histologia básica: texto e atlas. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. SADLER, T. W. Langman Embriologia Médica, 9.ed. Guanabara Koogan, 2005. NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6ª ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2015. SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.

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UNIDADE CURRICULAR: Práticas de Enfermagem II CARGA HORÁRIA: 99 horas/aula

EMENTA: Analisa a investigação clínica do paciente com base na primeira etapa do processo de

enfermagem (anamnese e exame físico - geral e por sistemas). Enfoca a semiotécnica e os

cuidados de enfermagem relacionados a mobilização, higiene e conforto, levando em

consideração a segurança do paciente, as questões ambientais, socioculturais nos distintos níveis

de atenção à saúde.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

POTTER, Patrícia Ann; PERRY, Anne Griffin. Fundamentos de enfermagem. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. V.1 TANNURE, Meire Chucre; PINHEIRO, Ana Maria. SAE Sistematização da Assistência de Enfermagem: guia prático. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. TAYLOR, Carol; LILIS, Carol; LEMONE, Priscilla. Fundamentos de enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de enfermagem. 7.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MARINHO, Rita De Cassia. Manual de práticas e assistência enfermagem no setor de diagnóstico por imagem. São Paulo: Erica, 2010. TRALDI, Maria Cristina. Fundamentos de enfermagem na assistência primária de saúde. Campinas, SP: Alínea, 2004. RODRIGUES, Andrea Bezerra et al. O guia da enfermagem: fundamentos para assistência. São Paulo: Erica, 2007. VIANA, Dirce Laplaca (Org.). Boas práticas de enfermagem. São Paulo: Yendis, 2010. ATKINSON, Leslie D.; MURRAY, Mary Ellen. Fundamentos de enfermagem: introdução ao processo de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

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UNIDADE CURRICULAR: Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente CARGA HORÁRIA: 88 horas/aula

EMENTA: Trata do conceito de saúde pública e saúde global e dos determinantes e

condicionantes em saúde. Aborda as organizações e funções da saúde pública e global, bem

como a importância da promoção e da proteção da saúde e prevenção de doenças.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FORTES, Paulo Antônio de Carvalho; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone (Org.) Bioética e saúde pública. 2 ed. São Paulo: Centro Universitário São Camilo, 2004. COIMBRA JUNIOR, Carlos E. A.; MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Críticas e Atuantes - Ciências Sociais e Humanas em Saúde na América Latina. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005. LEFEVRE, Fernando; LEFEVRE, Ana Maria Cavalcanti. Promoção de Saúde - a negação da negação. Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

PEREIRA, Adriana Camargo. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente. São Paulo: Saraiva, 2008. STIGGER, Marco Paulo. Esporte, lazer e estilo de vida. São Paulo: CBCE, 2002. PEREIRA, Isabel Brasil. Educação profissional em saúde. Rio de Janeiro. Fiocruz, 2006. (Col Temas em Saúde) AUGUSTO, Lia Giraldo da Silva; BELTRÃO, Alexandre Barbosa (Org.). Atenção primária à saúde: ambiente, território e integralidade. Recife: Ed. Universitária, 2008. v.1 TRIGUEIRO, André et al. Meio ambiente no século 21: 21 especialistas falam da questão ambiental nas suas áreas de conhecimento. 3. ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2003. RODRIGUES, Marcus Vinícius carvalho. Qualidade de vida no trabalho. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 1995.

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UNIDADES CURRICULARES - 3º SEMESTRE

UNIDADE CURRICULAR: Terapêutica Medicamentosa CARGA HORÁRIA: 66 horas/aula

EMENTA: Estudo dos conceitos básicos de farmacocinética e farmacodinâmica, relacionados com

a biodisponibilidade, posologia e interações medicamentosas. Discussão sobre a terapêutica

medicamentosa aplicada para reparar as disfunções bioquímicas e fisiológicas do organismo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

RANG, H. P. et al. Farmacologia. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2012. KATZUNG, Bertram G. (Ed.). Farmacologia: básica e clínica. 12. ed. São Paulo: AMGH Ed., 2014. HOWLAND, Richards D.; MYCEK, Mary J. Farmacologia ilustrada. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SILVA, Penildon. Farmacologia. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. BRUNTON, Laurence L. Goodman & Gilman: As bases farmacológicas da terapêutica. 12 ed. Porto Alegre: AMGH Ed., 2016. ASPERHEIM, Mary Kaye. Farmacologia para enfermagem. 11.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. CLAYTON, Bruce D.; STOCK, Yvonne N. Farmacologia na pratica de enfermagem. 15.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. GOLAN, David E. et al. Princípios de farmacologia: a base farmacológica da farmacoterapia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

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UNIDADE CURRICULAR: Mecanismos de Agressão e Defesa CARGA HORÁRIA: 66 horas/aula

EMENTA: Estudo de aspectos da Imunologia, Microbiologia e Parasitologia. Exploração dos

mecanismos de virulência dos organismos patogênicos (bactérias, fungos, vírus e parasitas) e sua

interação com o sistema imune na manutenção da saúde e no processo de doença.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia celular e molecular. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. NEVES, David Pereira. Parasitologia Humana. 12.ed. São Paulo: Atheneu, 2012. ROITT, Ivan; BROSTOFF. Jonathan; MALE, David. Imunologia. 6. ed. São Paulo: Manole, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

TORTORA, Gerard J.; CASE, Christine L.; FUNKE, Berdell R. Microbiologia. 12ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2017. TRABULSI, Luiz Rachid (Ed.). Microbiologia. 5 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2008. REY, Luis. Bases da Parasitologia Médica. 2ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. JANEWAY JUNIOR, Charles A. et al. Imunobiologia: o sistema imune na saúde e na doença. 6. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. MORAES, Ruy Gomes de ; LEITE, Ignácio da Costa; GOULART, Enio Garcia. Moraes, parasitologia & micologia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

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UNIDADE CURRICULAR: Sistema Cardiorrespiratório CARGA HORÁRIA: 99 horas/aula

EMENTA: Abordagem do desenvolvimento intrauterino dos sistemas circulatório e respiratório,

da estrutura e da função de seus componentes, promovendo uma linha de raciocínio para o

entendimento de possíveis alterações da homeostasia destes sistemas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DURAN, José Enrique Rodas. Biofísica: fundamento e aplicações. São Paulo: Pearson, 2003. MOORE, Keith Leon. Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2011. KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson. Robbins e Cotran patologia: bases patológicas das doenças. 9ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AZEREDO, Carlos Alberto Caetano; MACHADO, Maria da Gloria Rodrigues. Fisioterapia respiratória moderna. 4.ed. São Paulo: Manole, 2002. NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. MACHADO, Maria da Gloria Rodrigues. Bases da fisioterapia respiratória: terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Tratado de cardiologia. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. V.1 Tratado de cardiologia. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. V.2 GANONG, William F. Fisiologia médica. 22ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, c2007.

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UNIDADE CURRICULAR: Práticas de Enfermagem III CARGA HORÁRIA: horas/aula

EMENTA: Abordagem o diagnóstico de enfermagem, o planejamento, a implementação e a

avaliação da assistência. Enfoca a semiotécnica e os cuidados relacionados a terapia intravenosa,

processo de administração de medicamentos, coleta de exames laboratoriais, glicemia capilar,

cateterismo vesical e oxigenoterapia. Levando em consideração a segurança do paciente, nos

distintos níveis de atenção à saúde.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

PORTO, Celmo Celeno. Exame clínico. 6º ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008. TANNURE, Meire Chucre; PINHEIRO, Ana Maria. SAE Sistematização da Assistência de Enfermagem: guia prático. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. RODRIGUES, Andrea Bezerra... et al. Semiotécnica: manual para assistência de enfermagem. 3.ed. São Paulo: Iatria, 2011. POTTER, Patrícia Ann; PERRY, Anne Griffin. Fundamentos de enfermagem. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. V.1

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

TAYLOR, Carol; LILIS, Carol; LEMONE, Priscilla. Fundamentos de enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de enfermagem. 7.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. CARPENITO-MOYET, Lynda Juall. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. 10ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. ANDRIS. Débora A.… et al. Semiologia: bases para a prática assistencial. Rio de Janeiro: LAB, 2011. MARINHO, Rita De Cassia. Manual de práticas e assistência enfermagem no setor de diagnóstico por imagem. São Paulo: Erica, 2010. TRALDI, Maria Cristina. Fundamentos de enfermagem na assistência primária de saúde. Campinas, SP: Alínea, 2004.

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UNIDADES CURRICULARES - 4º SEMESTRE

UNIDADE CURRICULAR: Aparelho Urogenital CARGA HORÁRIA: 66 horas/aula

EMENTA: Abordagem do desenvolvimento intrauterino do aparelho urogenital, da estrutura

macro e microscópica e da função dos órgãos que o compõem, promovendo uma linha de

raciocínio para o entendimento de possíveis alterações da homeostasia deste aparelho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FORTNER, Kimberly B. et al. Manual de ginecologia e obstetrícia do Johns Hopkins. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson. Robbins e Cotran patologia: bases patológicas das doenças. 9ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 11Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia Clínica, 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MARTINS, Milton de Arruda (Ed.). Clínica médica: atuação da clínica médica, sinais e sintomas de natureza sistêmica, medicina preventiva, saúde da mulher, envelhecimento e geriatria, medicina laboratorial na prática médica. Barueri, SP: Manole, 2009. V.1. TORTORA, Gerard J., NIELSEN, Mark T. Princípios de Anatomia Humana, 12ª edição. Guanabara Koogan, 2013. MONTENEGRO, Carlos Antonio Barbosa; REZENDE FILHO, Jorge de. Rezende, obstetrícia fundamental. 12ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. BRAUN, Carie A.; ANDERSON, Cindy M. Fisiopatologia: alterações funcionais na saúde humana. Porto Alegre: Artmed, 2009. MITCHELL, Richard N... et al. Robbins e Cotran fundamentos de patologia: bases patológicas das doenças. 7. ed. São Paulo: Elsivier, 2012. BEREK, Jonathan S. Berek & Novak tratado de ginecologia. 14.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

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UNIDADE CURRICULAR: Sistema Digestório e Endócrino CARGA HORÁRIA: 66 horas/aula

EMENTA: Abordagem do desenvolvimento intrauterino do sistema digestório e das glândulas

endócrinas, da estrutura macro e microscópica e da função dos órgãos que o compõem,

promovendo uma linha de raciocínio para o entendimento de possíveis alterações da

homeostasia destes sistemas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica: texto e atlas. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013 GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 11Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. MARTINS, Milton de Arruda (Ed.). Clínica médica: doenças endócrinas e metabólicas, doenças ósseas, doenças reumatológicas. Barueri, SP: Manole, 2009. V.5 SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GANONG, William F. Fisiologia médica. 22ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, c2007. AIRES, Margarida de Mello; FAVARATTO, Ana Lúcia Vianna; BIANCO, Antônio Carlos. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. BERNE, Robert M… et al. Fisiologia. 5a edição. Rio de Janeiro: Elsevier Mosby, 2004. CAMACHO, Pauline M.; GHARIB, Hossein; SIZEMORE, Glen W. Endocrinologia baseada em evidências. 2.ed. Porto Alegre, Artmed, 2008. PSALTIKIDIS, Eliane Molina; SILVA, Arlete; SILVA, Kazuko Uchikawa (Org.). Enfermagem em centro de material e esterilização. Barueri, SP: Manole, 2011.

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UNIDADE CURRICULAR: Saúde Comunitária CARGA HORÁRIA: 99 horas/aula

EMENTA: Estuda os aspectos legais e conceituais do Sistema Único de Saúde (SUS), a evolução

histórica da saúde no Brasil e dos determinantes e condicionantes de saúde e adoecimento.

Explora a educação em saúde, as estratégias de monitoramento e a saúde da família. Discute a

territorialização como ferramenta para o levantamento de problemas sustentada pelo

planejamento estratégico situacional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MEDRONHO, Roberto de Andrade (Ed.). Epidemiologia. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.). Tratado de saúde coletiva. 2ª ed. São Paulo: Hucitec, 2009. 871 p. LEFEVRE, Fernando. Promoção de saúde: a negação da negação. Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2015. 166 p. COIMBRA JÚNIOR, Carlos E. A. (Org.); MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Críticas e atuantes: ciências sociais e humanas em saúde na América Latina. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005. 706 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia & Saúde: fundamentos, métodos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2014. PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 596 p. PAIM, Jairnilson Silva. Desafios para a saúde coletiva no século XXI. Salvador, BA: EDUFBA, 2006. 153 p BRASIL. Ministério da Saúde. ABC do SUS: doutrinas e princípios. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. KAWAMOTO, Emília Emi; SANTOS, Maria Cristina Honório dos; MATTOS, Thalita Maia de. Enfermagem comunitária. São Paulo: EPU, 2007. FIGUEIREDO, Nébia M. Almeida de; TONINI, Teresa (Org.) SUS e PSF para enfermagem: práticas para o cuidado em saúde coletiva. São Caetano do Sul, SP: Yendis, 2010.

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UNIDADE CURRICULAR: Práticas de Enfermagem IV CARGA HORÁRIA: 99 horas/aula

EMENTA: Enfoca a semiotécnica e os cuidados de enfermagem relacionados as sondagens

gastrointestinais, as estomias, a administração de hemoderivados, os hemocomponentes, os

curativos e os medicamentos de alta vigilância. Levando em consideração a segurança do

paciente, as questões ambientais, socioculturais e étnico-raciais nos distintos níveis de atenção à

saúde.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SMELTZER, Suzanne C... et al. Brunner e Suddarth tratado de enfermagem médico-cirúrgica. RJ. Guanabara Koogan, 2005. 2v. PORTO, Celmo Celeno. Exame clínico. 6º ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008. TANNURE, Meire Chucre; PINHEIRO, Ana Maria. SAE Sistematização da Assistência de Enfermagem: guia prático. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CARPENITO-MOYET, Lynda Juall. Diagnósticos de Enfermagem: aplicação à prática clínica. 10. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2005. ANDRIS. Débora A... et al. Semiologia : bases para a prática assistencial. Rio de Janeiro: LAB, 2011. BARROS, Alba Lucia Botura Leite de. Anamnese e Exame Físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. 2.ed. Porto Alegre, Artmed, 2011. 9exs. SILVA, Marcelo Tardelli da; SILVA, Sandra Regina L. P. T. Cálculo e administração de medicamentos na enfermagem. 4.ed. São Paulo: Martinari, 2014. DOENGES, Marilynn E.; GEISSLER, Alice C.; MOORHOUSE, Mary Frances. Planos de cuidado de enfermagem: orientações para o cuidado individualizado do paciente. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

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UNIDADE CURRICULAR: Fundamentos da Nutrição CARGA HORÁRIA: 66 horas/aula

EMENTA: Conceitos básicos sobre alimentos e nutrição, bem como estratégias que podem ser

incorporadas ao seu dia-a-dia para manter uma alimentação saudável. Princípios de digestão e

absorção, função dos nutrientes, prevenção de doenças, atividade física, gestão de peso e

segurança dos alimentos. Efeitos das escolhas alimentares e nutricionais feitas diariamente.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

PHILIPPI, Sonia Tucunduva. Nutrição e técnica dietética. 2 ed. Barueri: Manole, 2008. GIBNEY, Michael J. ; VORSTER, Hester H. (Ed.). Introdução à nutrição humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. MAHAN, L. Kathleen; ESCOTT-STUMP, Sylvia. Krause - alimentos, nutrição e dietoterapia. 13. ed. São Paulo: Roca, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

PHILIPPI, Sonia Tucunduva (Org.). Pirâmide dos Alimentos: Fundamentos básicos da nutrição. 2.ed. São Paulo: Manole, 2014. NUTRIÇÃO. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. (Série Incrivelmente fácil) TIRAPEGUI, J. Nutrição: Fundamentos e aspectos atuais. São Paulo, Atheneu, 2002. DUKAN, Pierre. Dicionário de dietética e de nutrição. 2.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2005. GIBNEY, Michael J.; MACDONALD, Ian A. (Ed.). Nutrição & metabolismo. Guanabara Koogan, 2006.

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UNIDADES CURRICULARES - 5º SEMESTRE

UNIDADE CURRICULAR: Interação Clínico-patológica CARGA HORÁRIA: 66 horas/aula

EMENTA: Abordagem do conceito de saúde e doença, estimulando o estudante a compreender

as respostas celulares frente às disfunções orgânicas, processo inflamatório, reparativo,

neoplásico e alterações hemodinâmicas. Aborda as doenças mais prevalentes na população, suas

manifestações clínicas, diagnóstico laboratorial, etiologia, patogenia e princípios terapêuticos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson. Robbins e Cotran patologia: bases patológicas das doenças. 9ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. ALVES, João Guilherme Bezerra; CARNEIRO, Sampaio Magda. Prevenção de doenças do adulto, na infância e na adolescência. Rio de Janeiro: Medbook, 2007. BOGLIOLO, Luigi; BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo, patologia geral. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CAMARGO, João Lauro Viana de; OLIVEIRA, Deilson Elgui de. Patologia geral: abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. FARIA, José Lopes de. Patologia geral: fundamentos das doenças, com aplicações clínicas. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. MONTENEGRO, Mário R.; FRANCO, Marcello. Patologia: processos gerais. 4a ed. São Paulo: Atheneu. 2008. ANTCZAK, Susan E., et al. Fisiopatologia básica. Rio de Janeiro: LAB, 2005. BRAUN, Carie A.; ANDERSON, Cindy M. Fisiopatologia: alterações funcionais na saúde humana. Porto Alegre: Artmed, 2009.

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UNIDADE CURRICULAR: Saúde da Mulher CARGA HORÁRIA: 132 horas/aula

EMENTA: Estuda a saúde sexual e reprodutiva da mulher, o ciclo gravídico-puerperal, as políticas

públicas especificas, as afecções mais prevalentes e a segurança do paciente. Realiza a

assistência de enfermagem a puérpera e ao recém-nascido sadio e de risco considerando as

questões ambientais, socioculturais e étnico-raciais nos distintos níveis de atenção à saúde desde

a concepção até a morte.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

PIATO, Sebastião. Tratado de ginecologia. 2.ed. São Paulo: Artes Médicas, 2002. MARTINS, Milton de Arruda (Ed.). Clínica médica: atuação da clínica médica, sinais e sintomas de natureza sistêmica, medicina preventiva, saúde da mulher, envelhecimento e geriatria, medicina laboratorial na prática médica. Barueri, SP: Manole, 2009. V.1. FORTNER, Kimberly... et al. Manual de ginecologia e obstetrícia do Johns Hopkins. 3.ed. Porto Alegre: Artmed 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BEREK, Jonathan S. Berek & Novak tratado de ginecologia. 14.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. PROGRAMA de Atualização em Ginecologia e Obstetrícia (PROAGO). Porto Alegre: Artmed, 2004. BENT, Alfred E... et al. Ostergard uroginecologia e disfunções do assoalho pélvico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. RODRIGUES, Andrea Bezerra et al. O guia da enfermagem: fundamentos para assistência. São Paulo: Iátria, 2011. MONTENEGRO, Carlos Antonio Barbosa; REZENDE FILHO, Jorge de. Rezende, obstetrícia fundamental. 12ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

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UNIDADE CURRICULAR: Saúde da Criança e do Adolescente CARGA HORÁRIA: 132 horas/aula

EMENTA: Estuda a saúde da criança desde a primeira infância até a adolescência, crescimento e

desenvolvimento, afecções mais prevalentes, a assistência de enfermagem clínica- cirúrgica, pré

e intra-hospitalar, as políticas públicas especificas, os cuidados relacionados ao processo de

morte e morrer. Levando em consideração a segurança do paciente, as questões ambientais,

socioculturais e étnico-raciais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

OLIVEIRA, Beatriz Rosana Gonçalves De; COLLET, Neusa; VIEIRA, Claudia Silveira (Coord.). Manual de enfermagem em pediatria. 2.ed. Goiania: AB Editora, 2011. SUCUPIRA, Ana Cecilia Silveira Lins... et al. Pediatria em consultório. 4.ed. São Paulo: Sarvier, 2006. BEHRMAN, Richard E.; KLIEGMAN, Robert M. Nelson Tratado de Pediatria. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. V.1 BEHRMAN, Richard E.; KLIEGMAN, Robert M. Nelson Tratado de Pediatria. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. V.2

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

TRALDI, Maria Cristina. Fundamentos de enfermagem na assistência primária de saúde. São Paulo: Alínea, 2004. FERREIRA, José Paulo (Org.). Pediatria: diagnóstico e tratamento. Porto Alegre: Artmed, 2006. LAURIDSEN-RIBEIRO, Edith; TANAKA, Oswaldo Yoshimi (Org.). Atenção em saúde mental para crianças e adolescentes no SUS. São Paulo: Hucitec, 2010. SANTOS, Alvaro Da Silva; MIRANDA, Sonia Maria Rezende Camargo De (Org.). A enfermagem na gestão em atenção primaria a saúde. Barueri, SP: Manole, 2007. CRESPIN, Jacques. Puericultura: ciência, arte e amor. 3.ed. Rio de Janeiro: Roca, 2007. SOUZA, Aspásia Basile Gesteira (Org.). Enfermagem neonatal: cuidado integral ao recém-nascido. São Paulo: Martinari, 2011.

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UNIDADE CURRICULAR: Metodologia Científica CARGA HORÁRIA: 88 horas/aula

EMENTA: A disciplina discute o conhecimento e o método científico. O enfoque recai nas etapas

de pesquisa científica e nas normas e apresentação de trabalhos acadêmicos. Versa ainda sobre

os gêneros textuais científicos e aspectos éticos na pesquisa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006 CERVO, Amado Luiz; SILVA, Roberto da; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica: ciência e conhecimento científico; métodos científicos; teoria, hipóteses e variáveis; metodologia jurídica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 6023 Informação e documentação: referências – elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. CARVALHO, Maria Cecília M. de (org). Construindo o saber: metodologia científica: fundamentos e técnica. 18.ed. São Paulo: Papirus, 2007. LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2007. MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da informática. 3. ed São Paulo: Saraiva, 2008. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa: planejamento e execução de pesquisas; amostragens e técnicas de pesquisa; elaboração, análise e interpretação de dados. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

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UNIDADES CURRICULARES - 6º SEMESTRE

UNIDADE CURRICULAR: Saúde do Adulto CARGA HORÁRIA: 132 horas/aula

EMENTA: Estuda a saúde do adulto, em situações clínicas e cirúrgicas, de urgência e emergência,

em centro cirúrgico e a Política Nacional de Atenção à Urgência. Assiste ao paciente criticamente

enfermo, com base na segurança do paciente, considerando as questões ambientais,

socioculturais e étnico-raciais nos distintos níveis de atenção à saúde e ao processo de morte e

morrer.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

RIBEIRO JÚNIOR, Célio et al. Manual básico de socorro de emergência. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2007. MARTINS, Milton de Arruda (Ed.). Clínica médica: doenças endócrinas e metabólicas, doenças ósseas, doenças reumatológicas. Barueri, SP: Manole, 2009. V.5. SMELTZER, Suzanne et al. Brunner e Suddarth tratado de enfermagem medico-cirúrgica. 11.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 2 v.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

TAYLOR, Carol; LILIS, Carol; LEMONE, Priscilla. Fundamentos de enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de enfermagem. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. PSALTIKIDIS, Eliane Molina; SILVA, Arlete; SILVA, Kazuko Uchikawa (Org.). Enfermagem em centro de material e esterilização. Barueri, SP: Manole, 2011. DOENGES, Marilynn E.; GEISSLER, Alice C.; MOORHOUSE, Mary Frances. Planos de cuidado de enfermagem: orientações para o cuidado individualizado do paciente. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. VIANA, Renata Andrea Pietro Pereira. Enfermagem em terapia intensiva: praticas baseadas em evidências. São Paulo: Atheneu, 2012. HARADA, Maria De Jesus Castro Sousa; PEDREIRA, Mavilde Da Luz Gonçalves (Org.). Enfermagem dia a dia: segurança do paciente. São Caetano do Sul, SP: Yendis, 2009.

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UNIDADE CURRICULAR: Práticas Integrativas e Complementares CARGA HORÁRIA: 66 horas/aula

EMENTA: Discute a abordagem holística do cuidado e as práticas integrativas e complementares

inseridas no Sistema Único de Saúde como a Medicina Popular; Medicina Tradicional Chinesa;

Medicina Ayurvédica; Medicina Antroposófica; Fitoterapia; Homeopatia; Terapias energéticas;

Massoterapia; Terapia Floral; Auriculoterapia; Musicoterapia; Exercícios terapêuticos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BRASIL. Ministério da Saúde. ABC do SUS: doutrinas e princípios. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. 25p. ROSENBAUM, Paulo (Org.). Fundamentos de homeopatia para estudantes de Medicina e de Ciências da Saúde. São Paulo: Roca, 2002. HECKER, Hans-Ulrich; LIEBCHEN, Kay; PEUKER, Elmar. Atlas colorido de acupuntura: pontos sistêmicos, pontos auriculares e pontos gatilho. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BECK, Mark F.; HESS, Shelley; MILLER, Erica. Curso básico de massagem: um guia para técnicas de massagem sueca, shiatsu e reflexologia. São Paulo: Cengage Learning, 2009. KITCHEN, Sheila (Org.). Eletroterapia: prática baseada em evidências. 11ed. Barueri, SP: Manole, 2003. ROITMAN, Claúdio. Tratado breve e abrangente de homeopatia. São Paulo: Andrei, 2006. STUX, Gabriel; HAMMERSCHLAG, Richard (Ed.). Acupuntura clínica: bases científicas. Barueri, SP: Manole, 2005. ALBRIGHT, Peter. O livro completo de terapias complementares: as mais conhecidas terapias alternativas para aliviar os males do dia-a-dia. São Paulo: Nobel, 1998. ORSI, Rene Marcos. O livro das terapias naturais (elementos de naturologia). São Paulo: Icone, 2010.

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UNIDADE CURRICULAR: Saúde Coletiva CARGA HORÁRIA: 88 horas/aula

EMENTA: Aborda as políticas de saúde, os sistemas de saúde no Brasil e as características das

modalidades de atenção à saúde. Discute os desafios num contexto de mudanças demográfica e

epidemiológica, as crescentes demandas de saúde e as novas expectativas das populações.

Apresenta uma visão global de prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde e

melhoria da qualidade de vida das populações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MEDRONHO, Roberto de Andrade (Ed.). Epidemiologia. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.). Tratado de saúde coletiva. 2ª ed. São Paulo: Hucitec, 2009. 871 p. LEFEVRE, Fernando. Promoção de saúde: a negação da negação. Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2015. 166 p. COIMBRA JÚNIOR, Carlos E. A. (Org.); MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Críticas e atuantes: ciências sociais e humanas em saúde na América Latina. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005. 706 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia & Saúde: fundamentos, métodos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2014. PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 596 p. PAIM, Jairnilson Silva. Desafios para a saúde coletiva no século XXI. Salvador, BA: EDUFBA, 2006. 153 p BRASIL. Ministério da Saúde. ABC do SUS: doutrinas e princípios. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. KAWAMOTO, Emília Emi; SANTOS, Maria Cristina Honório dos; MATTOS, Thalita Maia de. Enfermagem comunitária. São Paulo: EPU, 2007. FIGUEIREDO, Nébia M. Almeida de; TONINI, Teresa (Org.) SUS e PSF para enfermagem: práticas para o cuidado em saúde coletiva. São Caetano do Sul, SP: Yendis, 2010.

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UNIDADE CURRICULAR: Educação e Comunicação em Saúde CARGA HORÁRIA: 88 horas/aula

EMENTA: Concepção de educação em saúde, ações educativas para a promoção da saúde. Estilo

de vida saudável e autocuidado. Educação em saúde nos diferentes contextos socioculturais.

Princípios da comunicação interpessoal e interprofissional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

PEREIRA, Isabel Brasil; RAMOS, Marise Nogueira. Educação profissional em saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006. AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa: redigida de acordo com a nova ortografia. 2. ed. São Paulo: Publifolha, 2009 BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. 51.ed. São Paulo: Loyola, 2009. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 17.ed. São Paulo: Ática, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BLIKSTEIN, I. Técnicas de comunicação escrita. 22.ed. São Paulo: Ática, 2008. CHALHUB, S. Funções da linguagem. 12.ed. São Paulo: Ática, 2009. GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. 9.ed. São Paulo: Ática, 2006. MEDEIROS, J. B. Redação cientifica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 11.ed. São Paulo: Ática. NADÓLSKIS, Hêndricas. Comunicação redacional atualizada. 11ª edição. São Paulo: Saraiva, 2009.

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UNIDADES CURRICULARES - 7º SEMESTRE

UNIDADE CURRICULAR: Ética e Profissionalismo em Enfermagem CARGA HORÁRIA: 33 horas/aula

EMENTA: Estuda a legislação que regulamenta o exercício da Enfermagem no Brasil, o Código de

Ética da profissão, as implicações legais do exercício profissional, os princípios éticos e morais que

regem a atuação de Enfermeiros, as entidades e órgãos de classe. Explora a comunicação, a

relação interpessoal, os direitos humanos e dos usuários de serviços de saúde e a humanização da

assistência.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

PEREIRA, Isabel Brasil. Educação profissional em saúde. Rio de Janeiro. Fiocruz, 2006. (Col Temas em Saúde) CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (Brasil). Código de ética dos profissionais de enfermagem. Rio de Janeiro: COFEN, 2007. OGUISSO, Taka (Org.). O exercício da enfermagem: uma abordagem ético-legal. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. SÁ, Antônio Lopes de. Ética profissional. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

OGUISSO, Taka (Org.). Trajetória histórica e legal da enfermagem. 2.ed. Barueri, SP: Manole, 2007. PESSINE, Leo; BARCHIFONTAINE, Cristian de Paul de. Fundamentos da bioética. São Paulo: ed. Paulous, 4ªed. 2009. OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone (Org.). Ética e bioética: desafios para a enfermagem e a saúde. Barueri, SP: Manole, 2006. BIOÉTICA e saúde pública. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2004. LEPARGNEUR, Hubert. Bioética: novo conceito a caminho do consenso. 2.ed. São Paulo: Loyola, 2004.

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UNIDADE CURRICULAR: Programa de Integração Saúde e Comunidade CARGA HORÁRIA: 66 horas/aula

EMENTA: Desenvolvimento do conhecimento de diferentes áreas de atenção em saúde e bem-

estar e aprendizado em grupos interprofissionais, contribuindo para a formação integral do

estudante. Exploração da integração teórico-prática na promoção de saúde, prevenção de

doenças e melhoria da qualidade de vida a partir da prática colaborativa em instituições e

comunidades.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.). Tratado de saúde coletiva. 2ª ed. São Paulo: Hucitec, 2009. 871 p. DOENGES, Marilynn E.; GEISSLER, Alice C.; MOORHOUSE, Mary Frances. Planos de cuidado de enfermagem: orientações para o cuidado individualizado do paciente. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. RIZZOTTO, Maria Lúcia Frizon. História da enfermagem e sua relação com a saúde pública. Goiânia: Ed. AB, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

HARADA, Maria De Jesus Castro Sousa; PEDREIRA, Mavilde Da Luz Gonçalves (Org.). Enfermagem dia a dia: segurança do paciente. São Paulo: Yendis, 2009. FIGUEIREDO, Nebia Maria Almeida De; TONINI, Teresa (Org.). Sus e PSF para enfermagem: praticas para o cuidado em saúde coletiva. São Paulo: Yendis, 2008. TRALDI, Maria Cristina. Fundamentos de enfermagem na assistência primária de saúde. Campinas, SP: Alínea, 2004. PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014 FONTINELE JUNIOR, Klinger. Programa Saúde da Família (PSF). São Paulo: AB Editora, 2008. MENDES, Rosilda; FERNANDEZ, Juan Carlos Aneiros (Org.). Promoção da saúde e gestão local. São Paulo: Hucitec, 2009. RABELLO, Luciola Santos. Promoção da saúde: a construção social de um conceito em perspectiva

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comparada. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2010.

UNIDADE CURRICULAR: Saúde mental CARGA HORÁRIA: 66 horas/aula

EMENTA: Reflete sobre a reforma psiquiátrica, o cuidado em saúde mental na Rede de Atenção

Psicossocial (RAPS). Aborda o uso de substâncias psicoativas, os transtornos globais de

desenvolvimento, de humor, de personalidade, de ansiedade, psicóticos e alimentares. Enfoca o

cuidado de Enfermagem à pessoa em sofrimento psíquico em todos os níveis de atenção à saúde.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. BRASIL. Ministério da Saúde. Humaniza SUS: política nacional de humanização. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2004. THORNICROFT, Graham; TANSELLA, Michele. Boas práticas em saúde mental comunitária. São Paulo: Manole, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BECK, Aaron T.; DAVIS, Denise D.; FREEMAN, Arthur. Terapia cognitiva dos transtornos da personalidade. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. BARLOW, David H. Manual clínico dos transtornos psicológicos: tratamento passo a passo. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. MARCELLI, Daniel; COHEN, David. Infância e psicopatologia. 8.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. BRANDAO, Marcus Lira (Org.). As bases biológicas do comportamento: introdução a neurociência. São Paulo: EPU, 2004. LAURIDSEN-RIBEIRO, Edith; TANAKA, Oswaldo Yoshimi (Org.). Atenção em saúde mental para crianças e adolescentes no SUS. São Paulo: Hucitec, 2010.

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UNIDADE CURRICULAR: Optativa – LIBRAS CARGA HORÁRIA: 66 horas/aula

EMENTA: Trata de conceitos, cultura e a relação histórica da surdez com a língua de sinais.

Discute noções linguísticas de Libras: parâmetros, classificadores e intensificadores no discurso.

Examina a legislação e a relação com a educação de surdos. Enfoca a estrutura gramatical da

língua de sinais e os aspectos culturais do cotidiano das pessoas com deficiência auditiva.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BRASIL. Decreto nº 5.296, de 02 de dezembro 2004: regulamenta as leis nº 10.048, de 8 de novembro de 2000 e 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Brasília, DF, 2004. BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005: regulamenta a lei n.10.436, de 24 de abril de 2002. Brasília, DF, 2005. FALCÃO. L. A. B. Aprendendo a LIBRAS e reconhecendo as diferenças: um olhar reflexivo da incluselecendo novos diálogos. 2.ed. Recife: Ed. do Autor, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FEITOSA, V. C. Redação de textos científicos. 10 ed. Campinas, SP: Papirus, 2006. GAZZANIGA, M. S.; IVRY, R. B.; MANGUN, G. R. Neurociência cognitiva: a biologia da mente. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. SOLÉ, M.C. P. O sujeito surdo e a psicanálise: uma outra via de escuta. Porto Alegre. Ed. UFRGS, 2005. QUADROS, Ronice de. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: ArtMed, 2008. QUADROS, Ronice de. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasília, DF: MEC-Secretaria de Educação Especial, 2004.

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UNIDADE CURRICULAR: Optativa – ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA CARGA HORÁRIA: 66 horas/aula

EMENTA: Trata da construção do conhecimento antropológico e o objeto da antropologia. Analisa a constituição da sociedade brasileira em suas dimensões histórica, política e sociocultural; a diversidade da cultura brasileira e o papel dos grupos indígena, africano e europeu na formação do Brasil. Enfatiza o papel dos Direitos Humanos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. 19ª ed. Petrópolis: Vozes, 2013. 526 p. MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia:: uma introdução. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2013. 331 p. SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. 16ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2014. 90 p. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2012. 205 p. LAMPERT, Ernâni (Org.). Educação, cultura e sociedade: abordagens múltiplas. Porto Alegre: Sulina, 2004. 213 p. ARANTES, Antônio Augusto. O que é cultura popular. 14ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2010. 83 p. MATTOS, Regiane. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2015. MONDAINI, Marco. Direitos Humanos no Brasil. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2015. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

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UNIDADE CURRICULAR: Bioestatística e Epidemiologia CARGA HORÁRIA: 88 horas/aula

EMENTA: Discute aspectos epidemiológicos de doenças e agravos no Brasil. Vigilância

epidemiológica. Desenhos de estudo em Epidemiologia e Indicadores de saúde. Conceitos de

estatística e bioestatística. Estatística descritiva. Medidas de dispersão. População e amostra.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CALLEGARI-JACQUES, Sídia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2007. CURY, Geraldo Cunha. Epidemiologia aplicada ao Sistema Único de Saúde/Programa de Saúde da Família. Belo Horizonte: COOPMED, 2005. MEDRONHO, Roberto de Andrade (Ed.). Epidemiologia. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. BEIGUELMAN, Bernardo. Curso prático de bioestatística. 5. ed. São Paulo: FUNPEC, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

OLIVEIRA, A. Gouveia de. Bioestatística, epidemiologia e investigação: teoria e aplicações. Lisboa: Lidel, 2009. PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 596 p. ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia & Saúde: fundamentos, métodos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2014. BRASIL. Ministério da Saúde. O ABC do SUS. Brasília: MS, 2007. BERQUÓ, Elza Salvatori; SOUZA, José Maria Pacheco de; SOUZA, José Maria Pacheco de. Bioestatística. 2. ed. São Paulo: E.P.U, 2006. SOARES, José Francisco; SIQUEIRA, Arminda Lucia. Introdução a estatística médica. 2. ed. Belo Horizonte: COOPMED, 2002.

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UNIDADES CURRICULARES - 8º SEMESTRE

UNIDADE CURRICULAR: Gestão em Enfermagem CARGA HORÁRIA: 99 horas/aula

EMENTA: Estuda o processo político-gerencial dos sistemas de saúde, o desenvolvimento e

aplicação das ferramentas administrativas em instituições de saúde públicas e/ou privadas.

Enfoca o processo de trabalho gerencial-assistencial do enfermeiro, bem como, o

dimensionamento das equipes de enfermagem, mecanismos para comunicação efetiva,

educação permanente e segurança do paciente.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MALAGUTTI, William; CAETANO, Karen Cardoso (Org.). Gestão do serviço de enfermagem no mundo globalizado. São Paulo: Rubio, 2010. BONATO, Vera Lucia. Gestão em saúde: programas de qualidade em hospitais. São Paulo: Icone, 2007. TAJRA, Sanmya F. Gestão estratégica na saúde: reflexões e práticas para uma administração voltada para a excelência. ed. São Paulo: Iátria, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

KURCGANT, Paulina (Coord.). Gerenciamento em enfermagem. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2012.

KNODEL, Linda J. Nurse to nurse: administração em enfermagem. Porto Alegre: AMGH Ed, 2011. (Nurse To Nurse). SALU, Enio Jorge. Administração hospitalar. Barueri, SP: Manole, 2013.

DOVERA, Themis Maria Dresch Da Silveira; SILVA, Joao Paulo Zimmermann. Administração aplicada na enfermagem. Goiânia: AB, 2011. MUNARI, Denize Bouttelet; FUREGATO, Antônia Regina Ferreira. Enfermagem e grupos. 2.ed. Goiânia: AB, 2003. (Coleção: Curso De Enfermagem) SANTOS, Álvaro Da Silva; MIRANDA, Sonia Maria Rezende Camargo De (Org.). A enfermagem na gestão em atenção primaria a saúde. Barueri, SP: Manole, 2007.

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UNIDADE CURRICULAR: Saúde do Idoso CARGA HORÁRIA: 99 horas/aula

EMENTA: Comtempla as teorias e o processo de envelhecimento humano, a Política Nacional de

Atenção à Saúde do Idoso, os aspectos relacionados a assistência de enfermagem na promoção,

prevenção e reabilitação na senilidade, bem como as demências e os distúrbios relacionados a

essa fase da vida. Contempla cuidados paliativos como também o processo de morte e morrer.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FREITAS, Elizabete Viana de... et al. Tratado de geriatria e gerontologia. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. GUIMARÃES, Renato Maia; CUNHA, Ulisses Gabriel V. Sinais e sintomas em geriatria. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2007. PAPALEO NETTO, Matheus; BRITO, Francisco Carlos de. Urgências em geriatria: epidemiologia - fisiopatologia - quadro clínico - conduta terapêutica. São Paulo: Atheneu, 2001. MARTINS, Milton de Arruda (Ed.). Clínica médica: atuação da clínica médica, sinais e sintomas de natureza sistêmica, medicina preventiva, saúde da mulher, envelhecimento e geriatria, medicina laboratorial na prática médica. Barueri, SP: Manole, 2009. V.1.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SALDANHA, Assuero Luiz; CALDAS, Célia Pereira (Org.). Saúde do idoso: a arte de cuidar. 2.ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. DOENGES, Marilynn E.; MOORHOUSE, Mary Frances; GEISSLER, Alice C. Planos de cuidado de enfermagem: orientações para o cuidado individualizado do paciente. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. ARAUJO, Ludgleydson Fernandes de; FALCÃO, Deusivania Vieira da Silva. Psicologia do envelhecimento: relações sociais, bem-estar subjetivo e atuação... 2.ed. Campinas, SP: Paulinas, 2011. MAZO, Giovana Zarpellon. Atividade física, qualidade de vida e envelhecimento. Porto Alegre: Sulina, 2008.

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JACOB FILHO, Wilson (Ed.). Terapêutica do idoso: manual da liga do GAMIA. 2.ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2008.

UNIDADE CURRICULAR: Políticas Públicas de Saúde CARGA HORÁRIA: 33 horas/aula

EMENTA: Contextualiza a evolução das políticas públicas de saúde no Brasil, os princípios de

gestão na esfera pública e as Redes de Atenção à Saúde. Discute a organização e estruturação do

sistema de saúde, os programas, as políticas e estratégias de saúde para problemas, agravos e

populações específicas o processo de trabalho em saúde e a formação de trabalhadores em

saúde.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CAMPOS, GWS et al (org.). Tratado de Saúde Coletiva. 2a ed. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2007. MEDRONHO, Roberto de Andrade (Ed.). Epidemiologia. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 685 p. CURY, Geraldo Cunha. Epidemiologia aplicada ao Sistema Único de Saúde/Programa de Saúde da Família. Belo Horizonte: COOPMED, 2005. BRASIL. Ministério da Saúde. ABC do SUS: doutrinas e princípios. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRASIL. Ministério da Saúde. Humaniza SUS: política nacional de humanização. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2004. ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira de; ALENCAR, Monica Maria Torres de. Serviço social, trabalho e políticas públicas. São Paulo: Saraiva, 2012. FIGUEIREDO, Isabel Seixas; LIMA, Cristiane de Socorro Loureiro; NEME, Cristina (Org.). Políticas públicas: análise e diagnóstico. Brasília, DF: Ministério da Justiça, 2013. PAIM, Jairnilson Silva. Desafios para a saúde coletiva no século XXI. Salvador, BA: Edufba, 2006. BRASIL [Estatuto do Idoso]. Estatuto do idoso: lei 10.741, de 1º de outubro de 2003... 4.ed. São

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Paulo: Edipro, 2013. GONÇALVES, AGUINALDO. Conhecendo e discutindo saúde coletiva e atividade física. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2004. 206 p.

UNIDADE CURRICULAR: Gestão em Serviços de Saúde CARGA HORÁRIA: 88 horas/aula

EMENTA: Visão geral de alto nível das organizações de saúde, sua estrutura de pessoal e

gerenciamento. Conceitos e teorias nas práticas de gerenciamento de saúde. Exames do sistema

financeiro dentro de uma organização de saúde, bem como a responsabilidade da organização

em termos de coleta e uso de informações do paciente.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

TAJRA, Sanmya F. Gestão estratégica na saúde: reflexões e práticas para uma administração voltada para a excelência. ed. São Paulo: Iátria, 2010. BONATO, Vera Lucia. Gestão em saúde: programas de qualidade em hospitais. São Paulo: Icone, 2007. PEREIRA, Isabel Brasil. Educação profissional em saúde. Rio de Janeiro. Fiocruz, 2006. (Col Temas em Saúde)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SALU, Enio Jorge. Administração hospitalar. Barueri, SP: Manole, 2013.

BORBA, Valdir Ribeiro; LISBOA, Teresinha Covas; ULHOA, Wander M.M. (Org.). Gestão administrativa e financeira de organizações de saúde. São Paulo: Atlas, 2009. SCARPI, Marinho Jorge (Org.). Administração em saúde: autogestão de consultórios e clínicas. Rio de Janeiro: DOC, 2010. GONÇALVES, Ernesto Lima (Org.). Gestão hospitalar: administrando o hospital moderno. São

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Paulo: Saraiva, 2009. MALAGÒN-LONDOÑO, Gustavo; LAVERDE, Gabriel Pontón; MORENA, Ricardo Galán. Administração hospitalar. 2.ed. Buenos Aires: Editorial Médica Panamericana, 2003.

UNIDADES CURRICULARES - 9º SEMESTRE

UNIDADE CURRICULAR: Trabalho de Conclusão de Curso CARGA HORÁRIA: 66 horas/aula

EMENTA: Aborda as fases do desenvolvimento de investigação científica, passando pela revisão

de literatura, análises das informações e elaboração de um projeto de pesquisa com foco na

publicação científica. Prepara o estudante para analisar, selecionar e elaborar relatos científicos

baseado em evidências e na ética profissional de Enfermagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia da pesquisa: monografia, dissertação e tese. São Paulo: Atlas, 2007. MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da informática. 3. ed São Paulo: Saraiva, 2008. FEITOSA, Vera Cristina. Redação de textos científicos. 12. ed. Campinas, SP: Papirus, 2009. BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

OLIVEIRA, Maria Marly de. Como fazer pesquisa qualitativa. 7.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2016. MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 12. ed. São Paulo: Hucitec, 2010. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 6023 Informação e documentação: referências – elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. ______. NBR 14724 Informação e documentação: trabalhos acadêmicos - apresentação. Rio de

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Janeiro: ABNT, 2005. ______. NBR 10520 Informação e documentação: citações em documentos - apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. ______. NBR 6028 Informação e documentação: resumo - apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. SILVA, Ana Maria Santos e; SILVA, Edilene Maria da; MESSIAS, Patrícia Fernandes de. TCC: alinhamento dos parâmetros metodológicos institucionais da FG para monografias. Jaboatão dos Guararapes: Faculdade dos Guararapes, 2008. Disponível em: <http://www.servicos.faculdadeguararapes.edu.br/central_atendimento/biblioteca/manuaistcc.asp>. Acesso em: 7 jul. 2018.

UNIDADE CURRICULAR: Estágio Supervisionado I CARGA HORÁRIA: 418 horas/aula

EMENTA: Realiza a prática supervisionada fundamentada no processo de enfermagem nas

unidades básicas de saúde e/ou serviços de base comunitária de modo a atender as necessidades

individuais e coletivas, considerando a integralidade do cuidado, as políticas públicas bem como

as funções assistenciais e gerenciais do Enfermeiro na atenção primária em saúde.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.). Tratado de saúde coletiva. 2ª ed. São Paulo: Hucitec, 2009. 871 p. GUIMARÃES, Renato Maia; CUNHA, Ulisses Gabriel V. Sinais e sintomas em geriatria. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2007. BRASIL. Ministério da Saúde. Humaniza SUS: política nacional de humanização. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2004. MARTINS, Milton de Arruda (Ed.). Clínica médica: atuação da clínica médica, sinais e sintomas de natureza sistêmica, medicina preventiva, saúde da mulher, envelhecimento e geriatria, medicina laboratorial na prática médica. Barueri, SP: Manole, 2009. V.1.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Page 159: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ENFERMAGEM Modalidade: … · em saúde nos ciclos da vida e atendimento à população; estão alinhadas com as necessidades regionais, promovendo a

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FIGUEIREDO, Nébia M. Almeida de; TONINI, Teresa (Org.) SUS e PSF para enfermagem: práticas para o cuidado em saúde coletiva. São Caetano do Sul, SP: Yendis, 2010. LAURIDSEN-RIBEIRO, Edith; TANAKA, Oswaldo Yoshimi (Org.). Atenção em saúde mental para crianças e adolescentes no SUS. São Paulo: Hucitec, 2010. THORNICROFT, Graham; TANSELLA, Michele. Boas práticas em saúde mental comunitária. São Paulo: Manole, 2010. FORTNER, Kimberly... et al. Manual de ginecologia e obstetrícia do Johns Hopkins. 3.ed. Porto Alegre: Artmed 2009. BARLOW, David H. Manual clínico dos transtornos psicológicos: tratamento passo a passo. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

UNIDADES CURRICULARES - 10º SEMESTRE

UNIDADE CURRICULAR: Seminários Integrativos em Enfermagem CARGA HORÁRIA: 33 horas/aula

EMENTA: Aborda a integração do conhecimento e a interdisciplinaridade, fundamentadas em

situações reais. Propicia o desenvolvimento de novas habilidades e atitudes com enfoque na

análise, tomada de iniciativa, gerenciamento de conflito e planejamento de ações inerentes a sua

atuação profissional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

PEREIRA, Isabel Brasil; RAMOS, Marise Nogueira. Educação profissional em saúde. Rio de Janeiro. Fiocruz, 2006. (Col Temas em Saúde). CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (Brasil). Código de ética dos profissionais de enfermagem. Rio de Janeiro: COFEN, 2000. ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia & Saúde: fundamentos, métodos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2014.

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FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: história, teatro e pesquisa. 17.ed. Campinas, SP: Papirus, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CARPENITO-MOYET, Lynda Juall. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. 10ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. OGUISSO, Taka (Org.). O exercício da enfermagem: uma abordagem ético-legal. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. OGUISSO, Taka (Org.). Trajetória histórica e legal da enfermagem. 2.ed. Barueri, SP: Manole, 2007. OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone (Org.). Ética e bioética: desafios para a enfermagem e a saúde. Barueri, SP: Manole, 2006. SÁ, Antônio Lopes de. Ética profissional. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2007.

UNIDADE CURRICULAR: Estágio Supervisionado II CARGA HORÁRIA: 429 horas/aula

EMENTA: Realiza a prática supervisionada fundamentada na experiência do exercício profissional

em unidades hospitalares abordando os diferentes ciclos do desenvolvimento humano e as

funções assistenciais e gerenciais do Enfermeiro.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BEHRMAN, Richard E.; KLIEGMAN, Robert M. Nelson Tratado de Pediatria. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. V.1 BEHRMAN, Richard E.; KLIEGMAN, Robert M. Nelson Tratado de Pediatria. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. V.2 SALDANHA, Assuero Luiz; CALDAS, Célia Pereira (Org.). Saúde do idoso: a arte de cuidar. 2.ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.

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161

RIBEIRO JÚNIOR, Célio et al. Manual básico de socorro de emergência. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2007. SMELTZER, Suzanne et al. Brunner e Suddarth tratado de enfermagem medico-cirurgica. 11.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. v.1. SMELTZER, Suzanne et al. Brunner e Suddarth tratado de enfermagem medico-cirurgica. 11.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. V.2

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

KOWALSKI, Karren E.; YODER-WISE, Patrícia S. Mds, manual de sobrevivência para enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2008. FERNANDES, Almesinda Martins de Oliveira; SILVA, Ana Karla da. Manual do estagiário em enfermagem. Goiânia: AB Editora, 2010. REZENDE FILHO, Jorge de. Rezende, obstetrícia fundamental. 12.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2012. SORIA, Felipe. Primeiros socorros: conselhos práticos para emergências. São Paulo: Girassol, 2005. PIRES, Marco Túlio Baccarini; CUELLA, Erazo; STARLING, Sizenando Vieira. Erazo, manual de urgência em pronto-socorro. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. ATENDIMENTO pré-hospitalar ao traumatizado, PHTLS. 7.ed. São Paulo: Elsevier, 2012. MORAES, Márcia Vilma G. de. Atendimento pré-hospitalar: treinamento da brigada de emergência do suporte básico ao avançado. São Paulo: Iátria, 2010. HAFEN, Bret Q.; FRANDSEN, Kathryn J.; KARREN, Keith J. Guia de primeiros socorros para estudantes. 7.ed. São Paulo: Manole, 2002. MICHEL, Oswaldo. Guia de primeiros socorros: para cipeiros e serviços especializados em medicina, engenharia e segurança do trabalho. São Paulo: LTr, 2002. BARLOW, David H. Manual clínico dos transtornos psicológicos: tratamento passo a passo. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

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162

9) ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

O estágio supervisionado foi instituído pela Lei 6494/77, atualmente é

regulamentado pela Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 e previsto no artigo 82º da

LDB (Leis de Diretrizes e Bases). Tem a finalidade de proporcionar ao estudante a

vivência, na prática, do seu aprendizado teórico, visando à preparação para o trabalho

produtivo e aprendizado de competências próprias da atividade profissional, à

contextualização curricular e desenvolvimento do estudante para a vida pessoal e

profissional.

No Centro Universitário dos Guararapes o estágio supervisionado está contido na

matriz curricular dos cursos que optaram pela oferta de estágio aos estudantes em razão

do cumprimento das diretrizes curriculares nacionais ou por deliberação da coordenação

do curso em comum acordo com o Colegiado de Curso e apoiado pelo Núcleo Docente

Estruturante (NDE). Constitui uma prática pedagógica, valorizada pela Instituição, que

corrobora para o desenvolvimento de habilidades profissionais, a partir de oportunidades

nas quais os estudantes aplicarão seus conhecimentos teóricos em situações práticas,

desenvolvendo competências profissionais inerentes ao projeto pedagógico do curso e ao

perfil do egresso.

Há várias formas de vínculos aceitas para o cumprimento do Estágio e para cada

uma delas é necessário um conjunto de documentos e de aprovação do Supervisor de

Estágio.

A forma mais comum e aceita é por meio de um Convênio ou Contrato de Estágio

com uma empresa do setor e Termo de Compromisso entre as partes. Porém, também

poderá ser cumprido por meio de Registro CLT, ou se for proprietário ou cooperado em

alguma empresa ou ainda funcionário público nomeado, desde que a atividade

desenvolvida tenha relação com o curso em que estuda. A validação desses vínculos é

feita pelo Supervisor de Estágio, profissional responsável por avaliar as atividades

desenvolvidas na empresa onde o estágio for realizado. A listagem das instituições

conveniadas para a realização dos estágios supervisionados está descrita no item 16.5

neste documento.

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Nos cursos em que constitui atividade obrigatória, como é o caso do curso de

Enfermagem, o estágio é realizado no 9º e no 10º semestre do curso totalizando 847h de

carga horária devendo ser cumpridas até o último semestre do curso, caso isso não

ocorra o estudante deverá matricular-se novamente na disciplina.

A regulamentação do estágio no âmbito do curso encontra-se consolidada e

divulgada e inclui as formas de apresentação dos relatórios de estágio e outras exigências

quando for o caso.

Na elaboração da programação e no processo de supervisão do aluno, em estágio

curricular supervisionado, pelo professor, está assegurada efetiva participação dos

enfermeiros do serviço de saúde onde se desenvolve o referido estágio.

Os alunos do 9º período são encaminhados para as redes de atenção básica de

saúde e lá serão recebidos pelo enfermeiro do setor e irão atuar principalmente nas

comunidades de baixa renda.

Nestes locais encontram-se implantados e em desenvolvimento quase todos os

programas criados e mantidos pelo Ministério da Saúde onde todo aluno deverá atuar de

acordo com os mesmos. Irão entrar em contato direto com a realidade dos indivíduos e/

ou das famílias mais carentes de cada município e ter a oportunidade de elaborar uma

maior compreensão dos serviços, chamados de “porta de entrada” de saúde daquela

localidade. Os alunos serão avaliados pelo enfermeiro do serviço e acompanhados

semanalmente por um professor/supervisor de estágio do Curso de Enfermagem.

Os alunos do 10º período são encaminhados para a rede hospitalar

principalmente àquelas que oferecem melhores condições para ensino/aprendizagem,

além de atividades de estágio de docência. O enfermeiro do setor deverá acompanha-los

durante um determinado tempo para orientar e/ou ensinar as prioridades e habilidades,

técnicas/conhecimento e finalmente fazer a avaliação. Nesta fase final do curso são

também supervisionados pelo professor/supervisor do Curso de Enfermagem.

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O acompanhamento dos estágios de cada aluno é feito individualmente por um

professor/supervisor que coordena as atividades de estágio do curso. Neste sentido, o

curso prevê mecanismos efetivos de acompanhamento e cumprimento dessas atividades

sob a forma de: Controle de frequência às atividades práticas; Relatórios; Seminários;

Avaliação.

A Instituição credita ao Estágio Supervisionado o coroamento das diversas

competências profissionais desenvolvidas ao longo do curso e previstas no Perfil do

Egresso, caracterizando-o como uma etapa de culminância da aprendizagem (capstone).

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10) ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As Atividades Complementares constituem práticas acadêmicas obrigatórias, para

os estudantes dos cursos de graduação, em conformidade com a legislação que institui as

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Superior e com a Lei de Diretrizes e Bases

da Educação Nacional e tem o propósito de enriquecer o processo de ensino-

aprendizagem, privilegiando a complementação da formação social e profissional.

As Atividades Complementares possibilitam a flexibilização curricular a partir da

criação de oportunidades para o enriquecimento do processo ensino-aprendizagem e

estímulo à prática de estudos independentes. Além disso, permitem a ampliação dos

conhecimentos e o reconhecimento de habilidades e competências adquiridas além da

sala de aula, estimulando a iniciativa e autonomia do estudante em formação, como

agente e sujeito do seu processo formativo profissional junto a sociedade na qual atuará.

As Atividades Complementares proporcionam progressiva autonomia intelectual

dos estudantes, ampliando a possiblidade de apropriação do aprendizado advindo das

relações com o mundo do trabalho, sua diversidade e peculiaridade, em conformidade

com seus objetivos pessoais e profissionais.

Constituem objetivos das Atividades Complementares:

I. Expandir as áreas de abrangência e formação do estudante, para além da sala de

aula;

II. Flexibilizar o currículo acadêmico, alinhado aos interesses formativos e

profissionais do discente;

III. Oportunizar diversificadas formas de aprendizado e trocas de experiências em

cenários diversos, a partir de atividades de cunho teórico ou prático, presencial ou

a distância.

O cumprimento das Atividades Complementares dar-se-á pela integralização da

carga horária definida na matriz curricular do curso, devendo ser cumprida pelo estudante

ao longo e até ao término do curso, respeitando o regulamento e o respectivo Manual de

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Atividades Complementares que delimita sua abrangência, em acordo com o projeto

pedagógico do curso, perfil do egresso e diretriz curricular nacional, se for o caso. Tanto o

Regulamento quanto o Manual de Atividades Complementares garantem a diversidade de

atividades e explicitam as formas de aproveitamento, promovendo Atividades

Complementares de cunho institucional que promovem atividades de formação geral, e

Atividades Complementares vinculadas à área e ao curso, portanto, de formação

específica do discente.

As Atividades Complementares são incentivadas e valorizadas em alinhamento ao

Projeto Pedagógico do Curso e Projeto Pedagógico Institucional, são de natureza científica,

social, cultural, acadêmica e profissional, contemplando as esferas de ensino, pesquisa e

extensão.

A carga horária das Atividades Complementares Institucionais precisa ser cumprida

à razão de 60% da carga horária total de Atividades Complementares especificada na

matriz curricular do curso. E analogamente à razão de 40% da carga horária total de

Atividades Complementares focada na Área/Curso.

A gestão das Atividades Complementares está sob responsabilidade da

Coordenação de Curso a quem cabe:

I. Orientar os alunos sobre o cumprimento das Atividades Complementares e a

entrega de seus comprovantes;

II. Acompanhar e orientar a validação semestralmente do cumprimento das

Atividades Complementares. Todos os registros são realizados em sistema

específico que acumula as Atividades Complementares submetidas e validadas ao

longo do curso, de modo que ao final, esse total precisa alcançar, minimamente, a

carga horária atribuída na matriz curricular do curso.

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10.1 Operacionalização

O responsável pelo processo de validação das Atividades Complementares

realizadas pelo estudante poderá, mediante análise documental, validar (ou não) o

cadastramento, podendo demandar a entrega de documentos comprobatórios e/ou

original à Coordenação do Curso que, por sua vez, poderá deferir uma carga horária

menor da certificada nos casos em que não houver correspondência plena.

Para o registro/entrega das Atividades Complementares o estudante deverá

seguir as orientações institucionais.

Os comprovantes podem assumir formas variadas: declaração ou certificado de

participação, ficha de inscrição, dentre outras possibilidades que contenham o nome

completo do aluno, a carga horária, nome do curso e/ou atividade realizada, identificada

a instituição promotora.

No curso de Enfermagem as atividades previstas, conforme Manual de Atividades

Complementares do Curso aprovado pelo Colegiado do Curso, são:

ATIVIDADES COMPLEMENTARES ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

E N S I N O

Atividades Complementares Institucionais CH Máxima (até)

Cursos online de nivelamento e extracurriculares, institucionais e da Rede Laureate, disponíveis no Blackboard e/ou outros ambientes virtuais institucionais.

20h cada

Atividades Complementares Específicas do Curso CH Máxima (até)

Participação em Programa de Intercâmbio Acadêmico e Experiência Acadêmica Internacional (cursos de imersão, cursos livres e intercâmbios internacionais), desde que extracurriculares.

80h

Monitoria Voluntária conforme calendário acadêmico e edital 20h por

semestre 80h CH máxima

Participação em Curso de Idiomas extracurriculares 40h

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Proficiência em Língua Estrangeira certificada em exame reconhecido internacionalmente, como TOEFL, IELTS (mínimo de 60% de aproveitamento) ou similares de acordo com o Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas (Common European Framework of Reference for Languages – CEFR).

40h

Certificações Profissionais que habilitam para atuação profissional. 40h

Cursos (presenciais e/ou a distância) na área do curso. 40h

Visitas técnicas sob a orientação de professor, desde que não seja atividade prevista no plano de ensino e vinculada à carga horária de disciplina.

20h

Participação em Simulados de Preparação Acadêmica para provas e concursos (determinados pelo curso em que o aluno está matriculado).

50h

Premiação em concursos na área do curso. 40h

P E S Q U I S A

Atividades Complementares Institucionais CH Máxima (até)

Iniciação Científica conforme calendário acadêmico e edital 80h

Atividades Complementares Específicas do Curso CH Máxima (até)

Apresentação de trabalho em eventos científicos (conferência, congresso e simpósios) na área do curso.

40h

Participação em comissão organizadora de eventos científicos na área do curso. 20h

Publicação de artigo ou trabalhos científicos na área do curso, em periódicos, anais de congresso ou revistas indexadas.

60h 20h por artigo

publicado

Participação como ouvinte em eventos científicos na área do curso ou em área correlata. (Conferência, Congresso e Simpósios).

20h

Geração de produtos técnicos, artísticos e/ou culturais na área de formação. 20h

E X T E N S Ã O

Atividades Complementares Institucionais CH Máxima (até)

Projeto de Extensão conforme calendário acadêmico e edital 80h

Reconhecimentos na área de Responsabilidade Social, nacional e internacional, institucional e da Rede Laureate.

80h

Atividades Complementares Específicas do Curso CH Máxima (até)

Participação e engajamento em Trabalhos Voluntários externos à Instituição. 20h

Participação , como ator, nas Simulações da Escola de Saúde

4h por participação

80h CH máxima

Participação em atividades ou projetos, internos ou externos à Instituição relacionados à 30h

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Educação Ambiental.

Participação em atividades ou projetos internos ou externos à Instituição relacionados com relações Étnico Raciais e Culturais.

30h

Participação em atividades ou projetos, internos ou externos à Instituição relacionados à Direitos Humanos.

30h

Participação em Comissão Organizadora de eventos, mostras, exposições e viagens culturais organizadas pela Instituição ou coordenação do curso.

20h

Participação em Comissão Organizadora de eventos, mostras, exposições e viagens, externas à Instituição.

10h

Participação em Atividades de Extensão (núcleos de prática, clínicas, etc.) específicos do curso ou da área.

20h

Monitoria em Eventos, Palestras, Workshops, Campeonatos, Festivais, Congressos, Seminários e afins, relacionados à área do curso.

10h

Participação em Eventos, Palestras, Conferências, Workshops, Campeonatos e Festivais relacionadas a área do curso.

20h

Atuação em Ambientes/Organizações Acadêmicas que estimulem a prática como: Empresa Jr, Agências de Comunicação, Agência Multidisciplinar, Estúdios, Laboratórios, Núcleo de Prática Jurídica, dentre outros ambientes institucionais de atuação discente. Válido para participação mínima de um semestre, desde de que não esteja vinculado às atividades curriculares.

20h por semestre.

40h CH máxima

Participação em Projetos Específicos promovidos por Empresa Junior, Centro Integrado de Saúde ou similar da Instituição ou do curso.

20h

Representação Profissional em atividades em que o estudante represente a Instituição, junto à conselhos de classe e afins. Participação mínima de um semestre.

20h por semestre 40h CH máxima

Atuação como Representante/Suplente de turma ou participação estudantil em Diretório Acadêmico. Participação mínima de um semestre.

10h por semestre 20h CH máxima

Participação Estudantil como Representante ou Suplente em Órgãos Representativos da IES (Conselhos/Colegiados institucionais ou de Curso; Comissão Local de Acompanhamento e Controle Social ProUni-COLAP; Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento do FIES-CPSA, dentre outros). Participação mínima de um semestre.

5h por semestre 20h CH máxima

Estágio Extracurricular (não obrigatório), desde de que relacionado à área do curso.

60h No máxima 2 experiências profissionais

Atividades Culturais como filmes ,acervo próprio ou cinema, exposições, teatro, feiras, dentre outras atividades culturais que tenham pertinência com a área do curso.

5h cada 20h CH máxima

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11) TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso está localizado no 9º semestre da matriz

curricular, consumindo 66h de carga horária, e é obrigatório conforme Diretrizes

Curriculares Nacionais do Curso.

A Instituição atribuí importância capital ao Trabalho de Conclusão de Curso por

constituir uma oportunidade de consolidação das diversas competências profissionais

desenvolvidas ao longo do curso e previstas no Perfil do Egresso, caracterizando-o como

uma etapa de culminância da aprendizagem (capstone).

Em linhas gerais, o propósito do Trabalho de Conclusão de Curso é elaborar um

trabalho de pesquisa, sendo este teórico e/ou prático, desenvolvido pelo discente, sob

orientação de um docente da instituição, onde serão acompanhadas todas as etapas da

produção do trabalho.

O Centro Universitário dos Guararapes entende a importância dessa produção e

inclui essa atividade na estrutura curricular do aluno no intuito de garantir:

1. Possibilidade de aprofundamento, reflexão e produção de conhecimento em

Enfermagem;

2. Flexibilidade curricular, já que o aluno pode conduzir seu TCC dentro da área de

seu interesse, ultrapassando os limites das ênfases do curso;

3. Comprometimento com propostas de desenvolvimento de competências previstas

pelas DCN’s para os cursos de graduação em Enfermagem;

O Trabalho de Conclusão de Curso está institucionalizado no âmbito do curso e

formalizado mediante regulamento próprio materializado em Manual que detalha todas

as suas etapas, incluindo as formas de apresentação pelos estudantes.

A orientação do Trabalho de Conclusão de Curso é responsabilidade de um

conjunto de docentes liderados pelo docente responsável da disciplina. A coordenação é

realizada pelo docente responsável em parceria com o coordenador de curso.

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12) ATIVIDADES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

A iniciação científica é considerada um instrumento que permite introduzir os

estudantes de graduação na pesquisa científica, e constitui uma ferramenta de apoio

teórico e metodológico à formação de uma nova mentalidade no estudante. Este

programa tem por objetivo promover desenvolvimento da Pesquisa da Instituição,

mediante o encaminhamento de estudantes de graduação para a descoberta científica, e

convivência com o procedimento e a metodologia adotada em ciência e em tecnologia.

Todos os estudantes participantes são orientados por um docente designado pelo Centro

Universitário dos Guararapes para conduzir o desenvolvimento do projeto, mediante

publicação de edital.

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13) ATIVIDADES DE MONITORIA

O Programa de Monitoria, oferecido na modalidade voluntária, destina-se a

estimular a iniciação à docência em estudantes com desempenho acadêmico acima da

média, o aumento do senso de responsabilidade e o compartilhamento de

conhecimentos com participação ativa do estudante monitor.

Promove-se a captação de estudantes que auxiliam docentes no desenvolvimento

das atividades relacionadas ao ensino de graduação e insere-se o estudante monitor em

um papel ativo em sala de aula criando-se oportunidades para o estudante monitor de

aprofundar seus conhecimentos teóricos e práticos na disciplina de sua escolha. Essa ação

ocorre sempre sob orientação e supervisão do docente responsável pela disciplina.

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14) APOIO AO DISCENTE

A Instituição pratica o acolhimento discente realizando uma agenda de atividades

de recepção para os alunos ingressantes que visam introduzi-lo ao seu ambiente de

estudo e aprendizagem, seus colegas, docentes e coordenador do seu curso, que fará a

apresentação do Projeto Pedagógico do Curso, prestando ainda informações sobre a vida

no campus. Essa agenda de acolhimento ocupa, em média, uma semana de ações

direcionadas a facilitar a transição do estudante no ensino superior. Neste período, entre

as várias ações, os estudantes são convidados a participar do Trote Solidário, que engloba

a Ação do Bem, e que envolve calouros e veteranos em uma ação de trote, porém com

propósito de responsabilidade social (mais informações no item 3.2.3 Extensão).

Ainda no que compete ao acolhimento e focado na questão de permanência do

estudante, a Instituição oferece um conjunto de cursos extracurriculares que comportam

cursos de nivelamento em Língua Portuguesa, Nova Ortografia, Raciocínio Lógico, cujo

propósito é revisar conteúdos e resgatar competências de ensino médio, permitindo ao

estudante retomar conhecimentos chave para a sua evolução e desenvolvimento

acadêmico

Além disso, a Instituição prega e pratica o atendimento extraclasse dos

estudantes pelos docentes que contam com espaços específicos nos campi para esse

atendimento, no que compete às disciplinas que lecionam e outras orientações de

carreira que o estudante deseje receber e o docente se sinta à vontade para fazê-lo.

Com vistas a garantir a acessibilidade metodológica e instrumental dos

estudantes, a Coordenação de Qualidade Acadêmica conta com o Núcleo de Atendimento

Psicopedagógico – NAPe, responsável pelo atendimento psicopedagógico, cujo objetivo é

apoiar os estudantes com deficiências e necessidades educacionais diversas no processo

de aprendizagem, por meio de acolhimento e orientações, visando seu desenvolvimento

e progresso acadêmico.

O NAPe atua em parceria com Operações, responsável pela infraestrutura, para

garantir a ausência de barreiras de espaços arquitetônicos, e em parceria com Operações

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Acadêmicas, vinculado à Regulação e Suporte Acadêmico, para garantir a acessibilidade

(instrumental) a recursos de tecnologia assistiva materializados em equipamentos

adaptados, e recursos que viabilizam estudantes com deficiência ou necessidades

especiais detalhadas em regulamentos específicos.

A acessibilidade metodológica, por sua vez, já abordada no Capítulo 5 intitulado

“Metodologia de Ensino” trata da eliminação de barreiras nos métodos e técnicas de

ensino-aprendizagem apoiando docentes e discentes nesse percurso. No caso dos

docentes há programas de desenvolvimento específicos para aplicação do Modelo

Educacional Laureate. Os estudantes com deficiências e necessidades especiais contam

com apoio especializado do NAP. Além disso, ações de extensão e responsabilidade social

dão conta de apoiar os discentes em ações de cunho social, cultural e artística etc.

conforme detalhado no item 3.2.3 que trata de Extensão e que expõe uma agenda

intensa de ações e que envolvem até a discussão de temas transversais tratados nas

Rodas de Conversa, cuja oportunidade de discussão se faz necessária, considerando o

apoio à educação realizada em âmbito familiar, assumindo a responsabilidade pela

eliminação de barreiras atitudinais. Ainda no âmbito de apoio ao discente a eliminação

das barreiras de comunicação e digitais são conduzidas por vários setores, mas

principalmente pelo Marketing e pela Educação a Distância que adota um conjunto de

ações e softwares de apoio aos estudantes com necessidades especiais, conforme

detalhado no Capítulo 5 intitulado “Metodologia de Ensino”.

São responsabilidades do NAPe:

Prover acolhimento e orientação psicológica e pedagógica individualizado a

discentes com objetivo de apoiar e aprimorar o processo de aprendizagem e o

desenvolvimento pessoal;

Orientar coordenadores de curso e docentes no que compete a ações didáticas e

conduta com os estudantes com deficiência e necessidades educacionais

especiais;

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Apoiar e acompanhar o processo avaliativo dos estudantes com deficiência e

necessidades educacionais especiais que requeiram intermediação por

profissionais especializados;

Planejar e executar ações que contribuam para a convivência saudável da

comunidade acadêmica no que compete à diversidade biopsicossocial e cultural;

Registrar os atendimentos e os encaminhamentos realizados, bem como, apoiar a

consolidação dos indicadores da área.

O atendimento pelo NAPe é realizado mediante:

I. Necessidade expressa pelo próprio estudante no ato da matrícula ou ao longo de

sua formação;

II. Indicação da coordenação do curso e/ou docentes. Em ambos os casos a ação é

proativa, o NAP entra em contato com os estudantes que expressaram

necessidades especiais no ato da matrícula ou na vigência do seu curso

oferecendo os serviços disponíveis, explicando seus direitos e deveres, e informa e

orienta as coordenações de curso que, por sua vez, compartilha com os docentes

do estudante.

A participação em centros acadêmicos é facultada aos estudantes, por isso,

independe de disposição institucional.

A participação em intercâmbios é explorada na Instituição em razão da Rede

Laureate de Universidades. Há programas de apoio aos estudantes para cursarem um ou

mais semestres no exterior.

A Instituição, conforme mencionado no item 9 intitulado “Estágio Curricular

Supervisionado” cumpre todos os trâmites de intermediação e acompanhamento dos

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estágios curriculares e não curriculares, apoiando o discente em seu ingresso no

mercado de trabalho em fase importante de sua formação profissional.

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15) CORPO DOCENTE

15.1 Coordenador do curso

A gestão da Coordenação do Curso de Graduação em Enfermagem do Centro

Universitário dos Guararapes é de responsabilidade da professora Carmen Daniella

Batista de Oliveira ([email protected]), graduada em

Enfermagem pela Universidade de Pernambuco - UFPE. Mestre em Saúde da

Comunicação Humana pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Pós-graduada

em Saúde Pública pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas – FACISA. Pós-graduada

em Rede de Gestão do Cuidado ao Paciente Crítico pelo Hospital Sírio-Libanês – HSL / IEP.

Formada há 14 anos, atuou de 2004 a 2008 na Atenção Básica, atua há 11 anos na

urgência e emergência e há 06 anos no magistério superior. Desde julho de 2017 está na

gestão acadêmica do Curso de Enfermagem.

Atuou como Enfermeira plantonista do SAMU Olinda. Atuou como Enfermeira

plantonista e Coordenadora de Enfermagem do SAMU Aéreo GTA/SDS. Atuou como

Supervisora de Enfermagem na Emergência de Trauma do Hospital da Restauração.

Possui vínculo com o Governo do Estado de Pernambuco – SES, lotada no Hospital da

Restauração, atualmente no sistema de plantão na Classificação de Risco da Emergência

de Trauma.

O coordenador exerce a liderança junto ao corpo docente do curso e junto aos

seus estudantes, com destaque à atuação da liderança dos representantes de turma.

Acompanha a qualidade do trabalho dos tutores envolvidos com as disciplinas EAD de seu

curso, e participa de maneira indireta da equipe multidisciplinar ao selecionar docentes

para elaboração e validação do material didático das disciplinas EAD.

A coordenação do curso se reúne formalmente, pelo menos uma vez por

semestre, com o Colegiado de Curso, com o Núcleo Docente Estruturante, e com os

representantes de turma, cujas atas das reuniões estão disponíveis para consulta. Reúne-

se, conforme agenda de trabalho, com o Gerente da Escola, que por sua vez, se reúne

semanalmente com o Reitor, Coordenação de Qualidade Acadêmica e seus pares.

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Reúne-se ainda, durante a Semana Acadêmica, a cada início de semestre com todo o

corpo docente do seu curso, para reunião estratégica e de integração relativa ao período

letivo que ora se inicia, além de contatos constantes, pessoalmente na sala de

professores, na coordenação do curso, e nas dependências institucionais. Sua gestão é

pautada em conformidade com os indicadores de qualidade contidos no questionário de

Avaliação Institucional, cujos resultados são publicados no portal institucional, e que

visam a melhoria contínua de sua performance e, por conseguinte, do curso. As atas e/ou

pautas dessas reuniões encontram-se disponíveis para consulta.

15.2 Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante – NDE do curso de Enfermagem é constituído por

5 (cinco) docentes, sendo seu coordenador membro integrante do NDE. O papel do NDE é

atuar no acompanhamento, na consolidação e na atualização do PPC. Todas as

oportunidades de melhoria e necessidades de atualização do perfil profissional e das

competências inerentes a sua formação, são formalizadas como produto das reuniões de

NDE e seguem para deliberação do Colegiado de Curso, respeitando trâmite previsto no

Regimento Acadêmico institucional. É papel do NDE acompanhar o cumprimento da

legislação no que compete à atualização das Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNs dos

cursos, bem como editais do Exame Nacional de Cursos – ENADE, além de tendências e

mudanças do mundo do trabalho, propondo atualizações e adequações do mapa de

competências e do Projeto Pedagógico de Curso, sempre que necessário.

As atas advindas dessas reuniões encontram-se disponíveis para consulta.

DOCENTES TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO

PERMANÊNCIA SEM INTERRUPÇÃO NO NDE

Carmen Daniella Batista de Oliveira Mestre TI 01 ano

Vivian Conceição P. Lago Especialista TI 01 ano

Tatiana Costa de Oliveira Doutora TI 01 ano

Rilda Carla de Souza Mestre TP 04 anos

Rodrigo Cesar de Abreu Aquino Mestre TP 01 ano

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15.3 Colegiado de Curso

O Regimento Acadêmico do Centro Universitário dos Guararapes instituiu o

Colegiado do Curso como um órgão deliberativo da administração básica, e a quem cabe

acompanhar a coordenação pedagógica do curso.

Resolução específica disponível para consulta instituiu seu Regulamento que, por

sua vez estabelece que o Colegiado de Curso é constituído pelo Coordenador do Curso,

que o preside, e por:

MEMBRO / GRADUAÇÃO TITULAÇÃO FUNÇÃO

Carmen Daniella Batista de Oliveira Mestre Presidente do Colegiado de Curso

Tâmara Silva Mestre Docente

Cibele Lopes de Santana Mestre Docente

Maria de Fátima Barbosa Especialista Representante ABEn – Enfermeiro

Vivian Dhara Vidal Tavares de Oliveira Graduando Representante Discente

15.4 Corpo Docente

A contratação do corpo docente consiste em um processo estruturado que se

inicia com as aprovações do número de vagas e respectivos perfis, prospecção de

candidatos, seleção colaborativa entre a área de Recursos Humanos e a área acadêmica,

contratação e programas de integração docente.

A indicação das vagas de contratação, assim como os perfis docentes desejados

são de competência estritamente acadêmica. Na sequência, o departamento de Recursos

Humanos inicia a prospecção interna de docentes que segue procedimentos estruturados

de divulgação. Não havendo adequação entre os docentes que apresentam as

manifestações de interesse e as características das vagas, ou não havendo interessados,

inicia-se a prospecção externa de candidatos, com base no banco de currículos

disponíveis.

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Concluída a prospecção externa, inicia-se um trabalho de seleção conduzido de

forma colaborativa entre RH, coordenação do curso e membros dos Núcleos Docentes

Estruturantes, na condução de entrevistas e avaliações dos candidatos, incluindo

eventuais aulas teste, nas quais são avaliadas suas competências pedagógicas e

conhecimentos na área de docência pretendida. São também ponderados os aspectos

relacionados à titulação, à produção acadêmica e disponibilidade.

A aprovação dos candidatos é definida pela equipe acadêmica envolvida no

processo de avaliação, seguida por procedimentos de recolhimento de documentação,

comprovantes de atividades acadêmicas, culminando com a celebração do contrato de

trabalho operacionalizada pelo departamento de RH.

Assim como no caso dos colaboradores administrativos, os novos docentes são

submetidos a um programa estruturado de aculturação e de integração na Instituição,

conduzido pela equipe de Recursos Humanos em parceria com a coordenação de

Qualidade Acadêmica. A integração no âmbito de cada Escola e Curso também ocorre,

apropriando-se o docente do projeto pedagógico do curso e suas particularidades.

O corpo docente da Instituição é capacitado semestralmente por meio de

Semanas Acadêmicas que incluem, além de reuniões diversas, com o Reitor, gerentes de

escola, coordenadores de curso, e uma programação de oficinas alinhadas com o

desenvolvimento docente e voltados a questões pedagógicas e didáticas.

Titulação do corpo docente

A Instituição conduz uma ação de gestão acadêmica na qual o corpo docente é

acionado semestralmente para atualizar criticamente o Plano de Ensino das disciplinas

que ministram, com vistas a garantir sua relevância para a atuação profissional e

acadêmica do discente. Há evidências dessa ação que podem ser consultadas. O ponto de

partida sempre são os objetivos de aprendizagem, que são relevantes ao

desenvolvimento e consolidação do perfil do egresso.

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Reforçam essa conduta os Portfólios Docente e do Estudante, que indica outras

fontes de pesquisa ao estudante, além daquelas mencionadas no Plano de Ensino, com

vistas a estimular seu autodesenvolvimento; e que estimula a discussão em pares ou

grupos de estudo.

Essa atuação é fruto do nível intelectual dos docentes, materializados em sua

titulação, e também da gestão acadêmica que exerce liderança e cria os meios para que

isso ocorra.

Do total de 22 docentes no curso, 06 (27,3%) são doutores, 11 (50%) são mestres, e 05

(22,7%) são especialistas.

Regime de Trabalho do corpo docente

Os docentes que atuam no curso contam com a seguinte composição: 07 (32%)

em tempo integral, 05 (23%) em tempo parcial e 10 (45%) são horistas.

Essa composição viabiliza o atendimento das demandas existentes, divididas em

aulas, atendimento extraclasse aos estudantes, participação em colegiados e na gestão

do curso, envolvendo reuniões de planejamento.

DOCENTE TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO

ANA LÍGIA LINS DE ARAÚJO Mestre Integral

ANTÔNIA CRISTINA VIEIRA SILVA BEZERRA Especialista Horista

CARMEN DANIELLA BATISTA DE OLIVEIRA Mestre Integral

CIBELE LOPES DE SANTANA Mestre Parcial

CYNTHIA MURAKAMI Doutor Horista

FELIPE DE LARA JANZ Doutor Horista

FILIPE CAVALCANTI QUEIROZ PEIXE Mestre Horista

GABRIEL PEREIRA DA SILVA TEIXEIRA Doutor Horista

HELIO ALEXANDRINO VIANA DA SILVA FILHO Mestre Horista

HENRIQUE VICTOR CAMPOS DE MOURA Especialista Horista

JONATHAN NICOLAS DOS SANTOS RIBEIRO Especialista Horista

JULIANA GONÇALVES ARAÚJO Doutor Integral

LILIAN RODRIGUES ALVES Mestre Parcial

LUCAS DE LIMA SEIXAS SANTANA Mestre Horista

MELISSA ALANE FERREIRA TAKETOMI Especialista Integral

RILDA CARLA ALVES DE SOUZA Mestre Parcial

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RODRIGO CESAR ABREU DE AQUINO Mestre Parcial

TAMARA SILVA Mestre Horista

TATIANA COSTA DE OLIVEIRA Doutor Integral

THIAGO MODENESI Doutor Integral

VANESSA MARQUES BARRETO PONTES Mestre Parcial

VIVIAN CONCEICAO A L P DO LAGO Especialista Integral

Como descrito o corpo docente do curso possui relevante experiência profissional

possibilitando a contextualização de problemas práticos e aplicação da teoria de forma

diferenciada nas disciplinas que compõem a matriz curricular. Além de transitar com

segurança entre teoria e prática, garante a visão sistêmica necessária à promoção da

interdisciplinaridade, exatamente como o mundo real do trabalho se apresenta,

possibilitando o alinhamento às competências e perfil do egresso estabelecidos no

projeto pedagógico do curso.

O corpo docente do curso conta com significativa experiência no exercício da

docência superior, o que permite uma atuação diferenciada no trato com os estudantes,

com o endereçamento de dificuldades identificadas, com o exercício da empatia, com o ir

e vir entre teoria e prática, e com o engajamento da turma, refletindo verdadeiramente a

liderança exercida em classe. O Modelo Educacional Laureate prevê a adoção de

avaliações diagnósticas, formativas e somativas, sendo os docentes capacitados para

atuar com segurança na aplicação de todas elas, cujos resultados retroalimentam o

processo, permitindo ao docente resgatar temas importantes de modo a atingir os

resultados de aprendizagem propostos ao final da disciplina.

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16) LABORATÓRIOS E INFRAESTRUTURA DE APOIO

16.1 Infraestrutura de apoio

a) Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos

O curso conta com gabinete ou estação de trabalho para coordenação e

acomodações para assistentes de curso com equipamentos necessários, há

recepção em todos os campi para atendimento dos estudantes, bem como salas

de reunião próximas para atendimento individualizado e/ou em grupos de

estudantes e docentes.

b) Sala de professores e de reuniões

O curso conta com sala de professores equipada visando ao conforto do corpo

docente e atende todos os critérios de disponibilidade de equipamentos,

dimensão e limpeza, constituindo-se em um ambiente agradável que contribui

para a integração docente. Ressalte-se que todas as salas de professores contam

com rede wireless e que um número significativo de docentes utiliza seu próprio

notebook e outros devices eletrônicos. A sala dos professores conta ainda com

apoio técnico-administrativo e espaço para guarda de materiais docentes.

c) Salas de aula

As salas de aula da Instituição têm infraestrutura adequada sofrendo manutenção

semestral ou, imediatas, em situações específicas. As salas de aula contam com

datashow fixo ou operam em regime de reserva antecipada, usufruem de wireless

no campus, cadeiras confortáveis, ótima acústica, iluminação adequada, e em

conformidade com os padrões de limpeza e conservação. As salas de aula são

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equipadas com carteiras ou mesas de fácil manuseio, o que permite configurações

espaciais variadas adequadas à diferentes estratégias de ensino-aprendizagem.

d) Espaço de trabalho para professores em tempo integral

O curso conta com espaço de trabalho para professores em tempo integral, com

conexão à rede e Internet, viabilizando suas atividades acadêmicas, planejamentos e

atendimentos a discentes, possuem os equipamentos necessários, recepção e espaço

para atendimento dos estudantes e guarda de material pessoal.

16.2 Equipamentos de informática

A Instituição conta com laboratórios de informática instalados em locais com

infraestrutura adequada atendendo com folga os estudantes de cada campus. Além disso,

os campi estão integralmente atendidos por rede wireless.

Campus N. de laboratórios N. de computadores N.de Ipads

UNIFG piedade 08 330 10

Os laboratórios de informática contam com regulamento de utilização que orienta

o uso por parte da comunidade acadêmica e detalha a utilização dos laboratórios extra

aula. Há também uma Política de Atualização de Equipamentos e Softwares, que rege o

trabalho do setor responsável pela gestão dos laboratórios de informática. Ambos estão

disponíveis para consulta.

16.3 Laboratórios didáticos de formação específica

Os laboratórios são instrumentos importantes na construção do conhecimento

através do processo de ensino e aprendizagem, trazendo para o discente a prática de

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mercado, promovendo aplicação do conhecimento teórico. Para isso o Centro

Universitário dos Guararapes possui um centro de simulação cujo objetivo é atender as

atividades pedagógicas dos cursos.

As aulas práticas desenvolvidas nos Laboratórios replicam um ambiente real onde

o aluno é inserido em um contexto semelhante ao profissional de sua área. Todos as

atividades e pesquisas são supervisionadas pelo docente da disciplina e por um técnico de

laboratório. Este breve descritivo, mostra os principais Espaços de práticas acadêmicas

destinadas ao curso de Enfermagem.

Pensando sempre nos processos de melhoria contínua, os investimentos em

equipamentos são previstos anualmente para que o Centro Universitário dos Guararapes

promova constantemente a modernização dos equipamentos dos laboratórios,

permitindo que o acadêmico conheça os recursos e técnicas mais atuais no mercado.

Periodicamente ocorre a atualização e a manutenção de equipamentos e materiais,

objetivando a melhoria das condições de ensino, na qualidade de suporte às aulas, na

amplitude e aprofundamento das atividades desenvolvidas nos laboratórios.

O Centro Universitário dos Guararapes se preocupa com a legislação vigente em

nossa região e promove o cuidado adequado com os insumos utilizados nos laboratórios.

Estes são armazenados em local adequado de acordo com a especificidade de cada

laboratório e são adquiridos mediante planejamento de planos de aula.

Pensando em atender as normas de acessibilidade, todos os laboratórios possuem

bancadas adequadas e adesivos identificando o local destinado a portadores de

necessidades especiais.

Através da composição de normativas internas, cada laboratório recebeu

diretrizes específicas organizadas por regulamentos, chamadas de Instruções Técnicas

(IT), que são utilizadas tanto para a operação dos equipamentos como para os

procedimentos aplicados nas aulas. A partir destes Its foram construídos manuais de

recomendações que abrangem indicações de boas práticas com o objetivo de normatizar

toda a área operacional, bem como a área que assegura os técnicos, professores e alunos.

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Para que estas Normas sejam bem acompanhadas, a Escola de Saúde do Centro

Universitário dos Guararapes, possui um docente com carga horária compatível para

liderar os laboratórios no que concerne a suas dinâmicas, planejamento de compras,

organização das técnicas, monitores e organização dos horários de aula.

O Líder dos Laboratórios da Saúde é um diferencial preconizado pelo Modelo

Acadêmico Laureate em Saúde e recebe capacitação diferenciada local e em outras

unidades da rede Laureate objetivando a qualidade nos ambientes de práticas.

Por isso tudo, os laboratórios se enquadram nas normas técnicas vigentes de

utilização e segurança, possuem espaço físico adequado, capaz de acomodar todos os

alunos, possuem equipamentos e mobiliários adequados às necessidades do curso e

apresentam condições adequadas de acessibilidade.

A iluminação é feita por lâmpadas fluorescentes e pela iluminação natural. O

ambiente proporciona uma acústica adequada as aulas.

A ventilação é proporcionada pelas instalações internas, formadas por exaustores,

ventiladores, janelas e portas.

O mobiliário é constituído por bancadas, banquetas, multimídia, quadro branco,

mesas, armários, cadeiras, balcões e estantes.

A conservação do espaço físico é realizada periodicamente pela equipe de

manutenção. A limpeza e coleta de lixo são realizadas diariamente por funcionários

treinados, que utilizam os materiais e equipamentos de proteção necessários e

disponíveis.

O Centro Universitário dos Guararapes possui a infraestrutura necessária para o

recolhimento, depósito e isolamento do lixo. O lixo contaminado é devidamente

descartado, segundo as normas vigentes de segurança, constantes nos manuais de

Procedimentos Operacionais Padrão (POP).

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Descrição dos Laboratórios de Ensino

A Escola de Saúde do Centro Universitário dos Guararapes possui os seguintes

laboratórios:

- Laboratórios de Estrutura e Função I e II;

- Laboratórios Multidisciplinar I e II;

- Laboratórios de Química e Bioquímica I e II;

- Laboratório Multibio;

- Laboratórios de Estética I e II;

- Terapia Capilar;

- Enfermaria;

- Laboratório de Simulação Complexa;

- Laboratório de Gastronomia;

- Centro Integrado de Saúde;

- Laboratório Task Trainer;

- Laboratórios de Eletrotermofototerapia I e II;

- Laboratório de Práticas Complementares;

- Laboratórios de Informática.

Os laboratórios didáticos adotados no curso estão listados a seguir e atendem as

necessidades do curso, contando com regulamentos que versam sobre seu

funcionamento, utilização e normas de segurança, incluindo manutenção periódica,

caracterização dos serviços, apoio técnico e recursos tecnológicos disponíveis.

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O espaço físico comporta o número de vagas garantindo conforto necessário à

condução das aulas. A qualidade e quantidade de materiais, equipamentos e insumos é

adequada às sequências didáticas empregadas nas aulas ministradas nos laboratórios.

As disciplinas ministradas em laboratório são avaliadas no questionário de

avaliação institucional, servindo de subsídio para correção de eventuais desvios.

O Curso dispõe de nove laboratórios de ensino didáticos especializados, onde o

estudante vivencia a prática nas diversas áreas do conhecimento, desde a formação

básica até as áreas específicas como é possível citar:

Laboratório de Química E Bioquímica I e II

Os Laboratórios de Química e Bioquímica I e II, localizado no terceiro andar do

Bloco A, no campus Piedade do Centro Universitário dos Guararapes, é um espaço

cuidadosamente planejado. O aluno aprende, vivencia e aprofunda seus conhecimentos

sobre a química. Os laboratórios servem de apoio para as disciplinas de Processos

Biológicos e Mecanismos de Agressão e Defesa. Possuem uma sala de apoio que serve

para atender o preparo de soluções para as aulas práticas e para a instalação de

equipamentos fixos além de um depósito para o armazenamento de materiais. Cabe

salientar que os laboratórios são atendidos pela equipe de técnicos laboratoristas,

estando sempre dois funcionários disponíveis em cada turno.

Para que o aprendizado do aluno seja efetivo, dentro de um ambiente confortável

e agradável, os laboratórios dispõem de ar condicionado. Toda esta estrutura entrega um

ambiente climatizado para que o processo ensino-aprendizado seja facilitado dentro das

normas de biossegurança e boas práticas laboratoriais.

Os laboratórios proporcionam aos alunos o primeiro contato com equipamentos e

vidrarias, que possibilitam colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de

aula. Funcionam em todos os dias letivos, em horários que facilitam o acesso dos alunos

para o desenvolvimento de atividades diversas, necessitando sempre o acompanhamento

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de um técnico responsável ou professor, possuindo uma área física de 126m² com

capacidade para 25 alunos.

Contam com os seguintes equipamentos: Estufas, mantas, chapas aquecedoras

com agitadores magnético, destilador de água com capacidade de 5 litros/hora; capelas

de exaustão de gases, banhos marias, dessecadores, suporte universal e diversos tipos de

garras metálicas, cronômetros digitais; pipetadores automáticos, digestor de nitrogênio,

balanças analíticas e semi analíticas; vidrarias, substâncias e reagentes químicos.

Possibilitando a realização de experimentos relacionados a bioquímica, farmacologia e

Biofísica.

Tabela - 1. Lista de Equipamentos Contidos nos Laboratórios de Química e Bioquímica I e II.

ITEM EQUIPAMENTOS UTILIZADOS. CURSO DE ENFERMAGEM

QUANTIDADE MODELO/MARCA

01 Capela 2 QUIMIS

02 Placa de aquecimento 2 QUIMIS

03 Banho maria 1 QUIMIS

04 Banho maria 1 FANEM

05 Banho maria 1 TECNAL

06 Autoclave 1 STERMAX

07 Balança analítica 1 BIOPRECISA/FA-2104N

08 Balança analítica 1 GEHAKA/AG200

09 Balança analítica 1 SHIMADZU/AY220

10 Balança semianálitica 3 TOLEDO

11 Geladeira 1 BRASTEMP

12 Seladora 1 SELAMAXX ESSENCENTAL

13 Destilador 1 QUIMIS

14 Estufa de Secagem 1 QUIMIS

15 Sistema de Osmose Reversa 1 QUIMIS

16 Destilador de Nitrogênio 1 TECNAL

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Figura – 44. Bancada com equipamentos dos Laboratórios de Química e Bioquímica I e II.

Figura – 45. Chuveiro e Lava Olhos dos Laboratórios de Química e Bioquímica I e II.

Laboratórios Multidisciplinar I e II

Localizados no terceiro andar do bloco A, no campus Piedade do Centro

Universitário dos Guararapes, são espaços modernos e multifuncionais, cuidadosamente

planejados para que o acadêmico tenha todos os recursos necessários para desenvolver a

aprendizagem nas disciplinas de Agressão e Defesa e Processos Biológicos. Os

laboratórios possuem uma sala de apoio que serve para atender o preparo de soluções

para as aulas práticas e para a instalação de equipamentos fixos além de um depósito

para o armazenamento de materiais. Cabe salientar que os laboratórios são atendidos

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pela equipe de técnicos laboratoristas, estando sempre dois funcionários disponíveis em

cada turno. Os laboratórios foram planejados a fim de proporcionar ao acadêmico um

amplo e moderno espaço, onde os acadêmicos possam usufruir de uma infraestrutura

moderna, tanto para o período das aulas, quanto para os períodos livres, sempre

acompanhados de um monitor responsável.

Para que o aprendizado do aluno seja efetivo, toda esta estrutura proporciona um

ambiente climatizado para que o processo ensino-aprendizado seja facilitado dentro das

normas de biossegurança e boas práticas laboratoriais.

Cada disciplina do curso de enfermagem possui características que necessitam de

equipamentos e instrumentos específicos contidos neste laboratório como: Estufa micro

processada para cultura de bactéria, Microscópios com projeção de imagens em tempo

real para aparelhos televisores e destilador de água para atividades práticas. Seguem os

equipamentos dos laboratórios multidisciplinar 01 e 02, utilizados pelo curso de

enfermagem.

Tabela 2 – Equipamentos Contidos nos Laboratórios Multidisciplinar I e II

Item EQUIPAMENTOS UTILIZADOS CURSO DE ENFERMAGEM

QUANTIDADES MODELO/MARCA

01 Microscópios 43 10 - LUMEN, 33 - Outras

02 TV 2 LG

03 Estufa de Secagem 2 QUIMIS

04 Estufa Encubadora 1 QUIMIS

05 Estufa microprocessada para cultura de bactéria.

1 SP LABOR/SP-200

06 Lupas 2 1 - OLEMAN, 1- LUMEN

07 Geladeira 1 BRASTEMP

08 Destilador 1 QUIMIS

09 Mesa Agitadora 1 QUIMIS

10 Banho Dubnoff 1 QUIMIS

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Figura - 46. Bancada para estudo óptico dos Laboratórios Multidisciplinares I e II.

Figura - 47. Laboratório Multidisciplinar II

Laboratório de Estrutura e Função I e II

Localizado no térreo do Bloco A, no Centro de Simulação, no campus Piedade do

Centro Universitário dos Guararapes, este tem capacidade de alocar 50 (cinquenta)

acadêmicos e é um espaço cuidadosamente planejado, onde o aluno aprende, vivencia e

aprofunda seus conhecimentos sobre a estrutura macroscópica do corpo humano. Com

infraestrutura moderna estes laboratórios possuem juntos uma área física de 220m².

O Laboratório de Estrutura e Função foi desenvolvido a fim de proporcionar ao

aluno a aquisição do conhecimento através do uso de metodologias ativas, tais como

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bodypainting e bodyprojecting, anatomia palpatória e imagiologia. Para tanto, o

laboratório conta com um amplo e moderno espaço, onde o acadêmico pode usufruir de

toda sua infraestrutura, tanto durante o período de aula, quanto em períodos livres,

sempre acompanhado de um monitor responsável.

Proporciona um ambiente climatizado para que o processo ensino-aprendizado

seja facilitado. Cada laboratório possui normativas específicas organizadas por

regulamentos, ITS de equipamentos e manuais de recomendações em segurança. Todos

os laboratórios possuem bancadas com acessibilidade. Os insumos são comprados diante

do planejamento de planos de aula. Investimentos em equipamentos são previstos

anualmente.

Possui negatoscópio, peças anatômicas em resina, para que as atividades sejam

condizentes com o que exige o conteúdo acadêmico das disciplinas ministradas como:

Sistemas linfáticos, sistemas cardiorrespiratórios, sistema digestório e endócrino, sistema

urogenital, sistema nervoso, aparelho locomotor, sistemas corporais e interação clinica

patológica, dentre outras.

Tabela 3 - Equipamentos contidos no Laboratórios de Estrutura e Função I e II

ITEM EQUIPAMENTOS UTILIZADOS CURSO DE ENFERMAGEM

QUANTIDADES MARCA/MODELO

01 Computadores 20 Dell

02 Datashow 2 NEC

03 Peças anatômicas em resina Várias Várias

04 Negatoscópio 2 Santa Luzia

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Figura – 48. Laboratório de Estrutura e Função I

Figura – 49. Armário com peças anatômicas dos Laboratórios de Estrutura e Função I e II

Laboratório Task Trainer

Localizado no térreo do Bloco A, no Centro de Simulação, no campus Piedade do

Centro Universitário dos Guararapes, é um espaço cuidadosamente planejado para o

treinamento de habilidades específicas de cada curso, tem capacidade para alocar 40

(quarenta) acadêmicos, sendo possível desenvolver habilidades técnicas dos diversos

procedimentos a serem realizados na área da saúde.

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O ambiente dispõe de um projetor móvel, e é composta por diversos

equipamentos e materiais para simulação e treino de habilidades. O Laboratório Task

Trainer oferece ao aluno do curso de Enfermagem diversas atividade práticas como

punção venosa e arterial, práticas de obstetrícia, feridas e estomas e APH, com

infraestrutura adequada ao desenvolvimento de aulas práticas nas disciplinas de Práticas

em Enfermagem I, II, III e IV, dentre outras. Está equipado com Simulador RCP, braços

mecânicos para punção, simuladores de parto, peças dermatológicas que facilitam o

aprendizado das técnicas aplicadas a enfermagem.

Tabela – 4. Equipamentos contidos no Laboratório Task Trainer.

ITEM EQUIPAMENTOS UTILIZADOS CURSO DE ENFERMAGEM

QUANTIDADES MARCA/MODELO

01 Peças anatômicas Diversas Várias

02 Simuladores 34 Várias

03 Maca de primeiros socorros 1 Marimar

04 Colar cervical 5 Laerdal

05 Colar cervical 1 Marimar

06 Colar cervical 3 GLD Ortopedia

07 Balão de oxigênio - ambu 1 Protec

08 Balão de oxigênio - ambu 1 Laerdal

09 Desfibrilador 3 Laerdal

10 Monitor de pressão digital 6 Mark of Fitness

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Figura – 50. Task trainer

Figura – 51. Task trainer

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Enfermaria

Localizado no térreo do Bloco A, no Centro de Simulação, no campus Piedade, do

Centro Universitário dos Guararapes, este tem capacidade de alocar 25 (vinte e cinco)

acadêmicos é um espaço planejado de 131m2 para reproduzir fielmente o ambiente de

uma enfermaria hospitalar, proporcionando ao acadêmico o desenvolvimento de

habilidades e competências como comunicação profissional-paciente, postura em

ambiente hospitalar, biossegurança e bioética, bem como as habilidades psicomotoras

inerentes das práticas de enfermagem. O laboratório serve de apoio, principalmente,

para o bloco de aprendizagem de práticas, habilidades e simulações, podendo ser

utilizado por todos os cursos da área da saúde.

Os acadêmicos podem usufruir deste espaço durante os períodos de aula, ou em

momentos extraclasse, desde que o laboratório esteja disponível e com a presença de

monitor para orientar a atividade a ser realizada.

Composto por um conjunto de simuladores e equipamentos de última geração

para desenvolvimento dos procedimentos de enfermagem como: Bombas de infusão,

desfibriladores, aspiradores a vácuo, dentre outros.

O discente pode desenvolver atividades como sondagem, consultórios de

enfermagem, exames céfalo-caudal, anamnese, banho no leito, manutenção no

traqueóstomo, dentre outras.

Para desenvolvimento acadêmico nas disciplinas de: Saúde da criança e do

adolescente, saúde da mulher, saúde comunitária, saúde do adulto, saúde mental e saúde

do idoso, práticas de enfermagem I, II, III e IV, dentre outras.

Tabela 5 - Equipamentos Contidos na Enfermaria

ITEM EQUIPAMENTOS UTILIZADOS - CURSO DE ENFERMAGEM

QUANTIDADES MARCA/MODELO

01 Macas 11

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02 Simuladores 11 Várias

03 Desfibrilador 1 Ecafix

04 Desfibrilador 1 DX-10

05 Oxímetro 1 Nonin Onyx

06 Glicosímetro 2 Accu - Chek Performa

07 Estetoscópio 9 Medicate, Premium, Solidor.

08 Esfigmomanômetro 7 Medicate, Premium, Solidor.

09 Balança manual 1 Cauduro

10 Balança manual 1 Welmy

11 Balança digital 1 Balmak

12 Balança antropométrica 1 Welmy

13 Sonar fetal 1 Indoplas Pocket Fetal Doppler

14 Bomba de infusão 3 MED Pump MP-20

15 Negatoscópio 1 Konex

Figura – 52. Enfermaria

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Figura – 53. Enfermaria

Laboratório de Simulação Complexa

Localizado no térreo do Bloco A, no campus Piedade do Centro Universitário dos

Guararapes, é um espaço planejado para criar um cenário simulado, no qual o aluno

desenvolve habilidades a partir da fundamentação teórica apresentada em sala de aula.

Caracteriza-se como local de aplicação do aprendizado, além de proporcionar vivências e

questionamentos, a fim de que a teoria e a prática aconteçam de forma contínua e

complementar.

Este laboratório possui alta tecnologia onde o docente pode efetivar a realização

de procedimentos de alta complexidade e realísticos como uso do exame de ECG,

reversão de parada cardiorrespiratória, leitura de parâmetros e sinais vitais. Utilizando

equipamentos como simulador complexo San LAERDAL, aparelho de ECG, desfibrilador

com monitor.

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Possui uma área física de: 88 m2 com capacidade para 40 alunos e estrutura

planejada em 3 ambientes (Sala de observação, sala de simulação e sala de áudio e

vídeo), para melhor desempenho acadêmico nas disciplinas saúde da criança e do

adolescente, saúde da mulher, saúde comunitária, saúde do adulto, saúde mental e saúde

do idoso.

O Centro de Simulação, espaço equipado com manequim de última geração, que

tem suas reações comandadas a partir de uma sala anexa, permitindo o desenvolvimento

de atividades de simulação, em ambiente que mimetiza um leito hospitalar. Com o uso

dos recursos tecnológicos deste centro, é possível desenvolver habilidades como

comunicação, semiologia, prática de sinais vitais, entre outras. Além das atividades que

podem ser observadas in loco, a sala possui uma divisória especialmente revestida para

observação em condições de luz baixa, sistema de captura de som e vídeo, permitindo

que as ações sejam gravadas para posterior discussão com os alunos (debriefing). A sala

de observação conta com uma TV, sistema de áudio e vídeo que reproduz ao vivo o que

acontece na sala de atendimento e poder ser visualizada a gravação após a cena, conta

também com cadeiras para acomodar os acadêmicos.

Tabela 6 - Equipamentos Contidos no Laboratório de Simulação Complexa

ITEM EQUIPAMENTOS UTILIZADOS CURSO DE ENFERMAGEM

QUANTIDADES MARCA/MODELO

01 Maca 1

02 Simulador 1 Sam

03 Simulador 1 Laerdal

04 Desfibrilador 1 Cmos Drake

05 Notebook 1 HP

06 Computador 1 DELL

07 Monitor 1 Eliteone

08 TV 1 Samsung

09 Mesa de som 1 Oneal áudio

10 Amplificador 1 Oneal OP2100

11 Microfone 1 Lexsen

12 Microfone hadset 1 Lexsen

13 Estetoscópio eletrônico 1 Cardionics, inc.

14 Bomba de infusão 1 Samtronic

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Figura – 54. Ambiente de Simulação

Figura - 55. Ambiente de Observação

15 Eletrocardiograma 1 Ecafix

16 Microaspirador 1 Nevoni

17 Negatoscópio portátil Slim led 1 Essencedental

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Centro Integrado de Saúde (CIS)

A área da saúde conta com uma infraestrutura extremamente moderna e

apropriada para o desenvolvimento de simulações e práticas de habilidades, como em

Práticas de acolhimento, puericultura, pré-natal, hiperDia, educação continuada (Idosos e

gestantes), monitoramento de SSVV e antropometria, assim como simulações em várias

outras unidades curriculares, proporcionando a montagem de cenários, de acordo com a

prática a ser desenvolvida.

São seis consultórios de observação multidisciplinares com uma área total

construída de 70m². As salas de observação garantem a privacidade dos atendimentos

através de 06 consultórios divididos em características, salas de consultas contendo

balança higrométrica e balanças digitais, sala lúdica com equipamentos infantis, como

sala de observação com uso de espelhos e janela especialmente revestida para

observação em condições de luz baixa, com cortinas que permitem optar pela observação

ou não das atividades.

Tabela 7 - Equipamentos contidos no Centro Integrado de Saúde.

ITEM EQUIPAMENTOS UTILIZADOS CURSO DE ENFERMAGEM

QUANTIDADES

01 Poltronas 10

02 Biro 6

03 Cadeiras Várias

04 Balança ergométrica 1

05 Balança digital 4

06 Maca 1

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Figura – 56. Sala de consultas

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Figura – 57. Sala de observação

Figura – 58. Sala lúdica

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Normas e Procedimentos de Segurança

Os documentos que orientam e normatizam o uso do laboratório são:

Regulamento do Laboratório;

Manual de Boas Práticas de Laboratório;

Instruções Técnicas, disponíveis para cada técnica e equipamento que se

planeje desenvolver, descritos nos manuais de Procedimentos

Operacionais Padrão.

Estes documentos têm como principal objetivo à orientação quanto aos

procedimentos, a organização, o comportamento e a responsabilidade dos

coordenadores, técnicos, professores e alunos enquanto da utilização dos espaços de

práticas acadêmicas.

Sob a supervisão e orientação dos coordenadores de cursos, técnicos de

laboratório e docentes, assegura-se a proteção dos acadêmicos e todos os usuários dos

laboratórios.

Os equipamentos de segurança e emergência incluem extintores, estação de

lavagem de olhos e chuveiros de emergência (laboratório de química e bioquímica). Além

disso, os usuários são orientados para a utilização de equipamento de proteção

individual: jalecos, luvas, óculos de proteção e máscaras, específicos para os

experimentos realizados nos laboratórios. Os usuários também são orientados quanto ao

manejo e localização dos equipamentos de segurança, de tal forma que aprendam o que

fazer em emergência e a se familiarizem com estes procedimentos.

Em caso de emergência, os funcionários estão preparados para atender os

primeiros socorros, conduzir à Brigada de Incêndio do Centro Universitário dos

Guararapes ou transportar para o hospital mais próximo, de acordo com a gravidade do

caso.

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Administração dos Resíduos Gerados

Visando a implementação de práticas sustentáveis, foram adotadas medidas para

que ocorra o desenvolvimento das habilidades do aluno de forma excelente com a menor

geração possível de resíduos.

O desígnio desta tomada de decisão consiste em atender as normas vigentes de

preservação ambiental.

Alguns materiais utilizados em aula que não sofrem qualquer exposição a agentes

contaminantes (químicos ou biológicos) se prestam à reutilização. Um exemplo desta

medida é a demonstração em aula da utilização de equipos para sondas de alimentação

que são manuseados pelos alunos com líquidos coloridos à base de corantes não tóxicos.

Com isso, o material pode ser lavado e reutilizado.

Para aquelas unidades curriculares onde a geração de resíduo é inevitável, visando

a excelência do aprendizado, tem-se cuidado de encaminhar todo o resíduo produzido

pelos laboratórios ao seu descarte adequado. Assim, os resíduos produzidos pelas

práticas acadêmicas do Centro Universitário dos Guararapes na escola de Saúde, como

solventes orgânicos, ácidos, bases e material aquoso, restos de materiais com potencial

contaminante, perfurocortantes, e medicamentos, são recolhidos por empresas

terceirizadas, contratadas, que realizam o transporte, tratamento e descarte dos

resíduos.

16.4 Sistema de Controle de Produção e Distribuição de Material Didático

As disciplinas ministradas na metodologia de educação a distância utilizam

materiais previamente concebidos, denominados referenciais e complementares,

detalhados neste Projeto Pedagógico. Todos esses materiais são disponibilizados

integralmente no formato eletrônico no Ambiente Virtual de Aprendizagem (Blackboard)

previamente ao início das aulas. Seus processos de produção e disponibilização online

estão formalizados, com indicadores bem definidos.

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16.5 Unidades Hospitalares e Complexo Assistencial Conveniados

O Centro Universitário dos Guararapes possui convênio com o Hospital da

Restauração, Hospital Getúlio Vargas, Hospital Otávio de Freitas, Hospital Jaboatão

Prazeres, Hospital Barão de Lucena, todos conveniados com a Secretaria Estadual de

Saúde de Pernambuco (SES\PE), que propiciam aos alunos do Curso de Enfermagem a

realização das rotações clínicas e dos estágios supervisionados II. Esses hospitais são

destaques em atendimento no Estado de Pernambuco, abrangendo muitas especialidades

de internação, consultas ambulatoriais (eletivas, de urgência e emergência), serviços

auxiliares de diagnóstico e tratamento, procedimentos cirúrgicos e obstétricos, dentre

outros, proporcionando aos alunos a vivência de uma realidade justa e necessária à

formação profissional dos nossos acadêmicos.

Neste sentido, o aluno do Curso de Enfermagem milita a partir do primeiro

semestre do curso com rotações clínicas e culmina com o Estágio Supervisionado II,

encontra o ambiente adequado para correlacionar o aprendizado com o mercado de

trabalho.

Além do convênio com a SES\PE, a instituição ainda conta com os Hospitais

Memorial Guararapes (HMG) e Memorial Jaboatão (HMJ).

O HMG é uma associação civil de direitos privados, sem fins lucrativos e de

natureza beneficente. Tem como missão promover a assistência de forma integrada,

humanizada e resolutiva, regido pelos princípios da sustentabilidade e do

desenvolvimento científico a favor da população pernambucana. Com uma estrutura

adequada e confortável, o HMG oferece atendimento de urgência e ambulatorial,

obstetrícia, ortopedia, UTI prestando assistência a pacientes do Sistema Único de Saúde

(SUS), usuários de planos de saúde e por meio de serviço particular.

O HMJ é o único hospital público existente em Jaboatão Velho, uma das seis

regiões administrativas do município de mesmo nome. Os moradores da área têm acesso

a uma estrutura dedicada, exclusivamente, aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

Além de ofertar atendimento de urgência para pediatria, o HMJ também possui leitos

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para internações de Clínicas Cirúrgicas, Médicas, Ortopédicas, UTI e serviços de apoio

diagnóstico.

Estamos iniciando um convênio com o Hospital D’Ávila, localizado na Cidade de

Recife, onde o conforto do paciente e a qualidade dos procedimentos são garantidos pela

capacitação total dos profissionais, a renovação tecnológica permanente e as instalações

modernas, cuidados que levaram o Hospital D’Ávila a ser uma referência na saúde.

Atende pacientes conveniados em nível ambulatorial, emergência, internação, cirúrgicos

e obstetrícia, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades e competências dos

alunos do Curso de Enfermagem.

No convênio com a Prefeitura Municipal de Jaboatão dos Guararapes, é

proporcionado aos alunos realizar estágios supervisionados e rotações práticas nas suas

repartições ligadas ao SUS, tanto na assistência primária, secundária e terciária, bem

como desenvolver ações de educação em saúde em escolas e casas de longa

permanência. Além destas os alunos podem desenvolver outras atividades ligadas à

gestão e saúde, permitindo ampla integração do Curso com o sistema local e com a

comunidade.

A Secretaria Municipal de Saúde de Pernambuco trabalha com uma rede de

assistência ao cidadão que utiliza o Sistema Único de Saúde em quatro eixos, garantindo

o cuidado integral ao cidadão em todos os ciclos de vida, desde o nascimento até a

terceira idade.

1. Ampliação do acesso à assistência para todas as pessoas, de acordo com as

necessidades de cada um;

2. Articulação entre os diferentes componentes da rede assistencial (atenção

primária, especialidades ambulatoriais, urgência e hospitalar);

3. Estabelecimento de regras no atendimento em saúde para proporcionar

assistência integral, continuada e organizada;

4. Estabelecimento de ações de promoção, prevenção e vigilância à saúde dos

grupos populacionais.

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O eixo da humanização é tratado como política pública universal transversal,

agregando o conjunto de áreas técnicas de Criança e Adolescente, Idosos, Saúde do

Trabalhador, Medicamentos, Saúde Bucal, Saúde Mental, Saúde da Mulher, População

Negra e Indígena, Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/Aids), Pneumologia e Saúde

Nutricional, entre outros.

Nas rotações clínicas e Estágio Supervisionado I, os discentes do Curso de

Enfermagem desenvolvem suas atividades inseridos na atenção primária. Além disso, as

atividades das unidades curriculares de Saúde Coletiva e Programa Interdisciplinar

Comunitário (PIC) também abrangem atividades neste nível de atenção à saúde. No

território de abrangência algumas das unidades de saúde que fazem parte dos campos de

estágio do Estágio Supervisionado I:

UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA CURCURANA I

UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA CURCURANA II

UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA CURCURANA III

UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA PRAIA DO SOL

UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA BARRA DE JANGADA I

UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA BARRA DE JANGADA II

UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA NOVO HORIZONTE

UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA LORETO I

UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA LORETO II

UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA VIETNÃ

UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA TANCREDO NEVES/JARDIM PIEDADE I

UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA JARDIM COPACABANA

UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA JARDIM PIEDADE II

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UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA GRUPIARA

UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA BUENOS AYRES

UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA CATAMARÃ

UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA CORREGO DA BATALHA I E II

UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA CORREGO DA GAMELEIRA

UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA RIO DAS VELHAS

UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA NOVA DESCOBERTA

UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA CAJA

UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA GUARARAPES I E II

UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA LADEIRA DA IGREJA

UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA JARDIM JORDÃO

Além das Estratégias de Saúde da Família, fazem parte o Centro de Saúde da

Mulher do município, a Policlínica da Criança, os CAP’s, Escolas, dentre outros

estabelecimentos de saúde.

Temos convênio ainda com a Prefeitura Municipal do Cabo de Santo Agostinho

um município integrante da Região Metropolitana do Recife, que faz divisa com Jaboatão

dos Guararapes. Também é proporcionado aos alunos a realização estágios

supervisionados e rotações práticas nas suas repartições ligadas ao SUS, tanto na

assistência primária, secundária e terciária, bem como desenvolver ações de educação

em saúde.

O Sistema Único de Saúde (SUS) é constituído pela rede de atenção à saúde (RAS)

regionalizada e hierarquizada que oferece resolutividade em todos os níveis de atenção à

saúde. O acesso à RAS se dá através de portas de entrada determinadas pelo decreto

7.508 de 2011 que são:

Urgência e Emergência

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Atenção Primária (AP)

Atenção Psicossocial

Serviços Especiais de Acesso Aberto

A atenção primária é a ordenadora do cuidado, isso é, deve ser por ela a principal

entrada para os demais serviços especializados da RAS, e objetiva-se que a AP tenha uma

capacidade de resolução de 80% a 90% dos problemas de saúde. Esse funcionamento é a

estruturação do princípio de hierarquização, e para garantir a equidade e acesso aos

serviços mais especializados, foi criado em 2002 o Sistema de Referência e Contra

referência. Esse sistema é o modo de organização que garante os fluxos e mecanismos de

funcionamento entre os diferentes níveis de atenção à saúde e acesso aos serviços de

forma a assegurar a integralidade do cuidado do usuário. O objetivo é que a porta de

entrada que atendeu o usuário referencie o serviço que dará continuidade ao cuidado à

saúde, quando esgotadas suas possibilidades de resolução. O sistema de contra

referência é o caminho de retorno do usuário ao serviço necessário para o seu atual

estado de saúde.

O documento de referência e contra referência foi criado para promover a

integração entre os serviços, melhorando a qualidade da atenção ao usuário em todos os

níveis de atenção. Deve ser preenchido por profissional de nível superior na Unidade de

Saúde (US), que é a principal porta de entrada do usuário no sistema de referência aos

demais níveis de acordo com a necessidade e o grau de complexidade.

Na própria US é realizado o agendamento e encaminhamento para os demais

serviços de acordo com a referência e, assim que o usuário for atendido no serviço para o

qual foi encaminhado, este serviço deverá retornar o documento para a US com

informações e sugestões sobre a sequência do tratamento na atenção primária.

Ainda que seja uma organização determinada pela política de atenção à saúde,

depende muito da competência/capacitação e importância dada à comunicação pelos

profissionais da área para que ocorra a integralidade no cuidado ao usuário. Nem sempre

o documento é preenchido de forma clara e reenviado para US de referência do usuário.

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O Centro Universitário dos Guararapes através de convênio firmado disponibiliza

estágio curricular supervisionado obrigatório e não obrigatório, nas dependências das

repartições da Prefeitura Municipal de Jaboatão dos Guararapes e do Cabo de Santo

Agostinho aos estudantes que estão devidamente matriculados. Realiza também

atividades de extensão, monitorias e iniciação científica, também atividades que não

envolvem prática ou interação direta com os usuários como observações e pesquisas em

geral.

Desta maneira, ficam disponíveis aos alunos a possibilidade de vivenciar ações

desenvolvidas nas Unidades de Saúde distritais relacionadas, nas Unidades Especializadas

e nos Hospitais da rede de referência do Estado de Pernambuco, principalmente no

município de Jaboatão dos Guararapes e no Cabo de Santo Agostinho.

As rotações clínicas, o Estágio Supervisionado I e II, poderão ser realizados em

Unidades de Saúde, do Estado, do município de Jaboatão dos Guararapes e do Cabo de

Santo Agostinho, e o trabalho de referência e contra referência fica atrelado a fluxo de

trabalho do estabelecimento, que atualmente está implementando um sistema

informatizado de dispensação de medicamentos, onde o cadastro do paciente é atrelado

ao CADSUS (Sistema de Cadastramento de usuários do SUS). Isso facilitará as ações de

referência e contra referência e principalmente a conciliação de medicamentos utilizadas

pelos usuários do serviço, bem como o controle nas retiradas dos medicamentos,

impedindo a dupla dispensação mensal.

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17) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Trad: Ernani F. da F. Rosa.

Porto Alegre: Artmed, 1998.

PERRENOUD P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas

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ONRUBIA J. Ensinar: criar zonas de desenvolvimento proximal e nelas intervir. In:

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