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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Porto Alegre/RS, 2018 CAMPUS FAPA

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Porto Alegre/RS, 2018

CAMPUS FAPA

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Sumário

SUMÁRIO ...................................................................................................................................... 2

CONTEXTUALIZAÇÃO ................................................................................................................ 4

APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................................................................... 7

MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL .............................................................................................. 7

POLÍTICAS INSTITUCIONAIS ....................................................................................................... 7

O CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS ........................................................................ 8

A ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO UNIRITTER .............................................................. 16

O CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DO UNIRITTER ............................................................ 19

CURSO ........................................................................................................................................ 22

NOME DO CURSO ....................................................................................................................... 22

REGIME ESCOLAR E MODALIDADE DE FUNCIONAMENTO DO CURSO ............................... 22

LOCAL E TURNO DE FUNCIONAMENTO .................................................................................. 22

NÚMERO DE VAGAS ................................................................................................................... 22

FORMAS DE INGRESSO ............................................................................................................. 23

CARGA HORÁRIA ........................................................................................................................ 25

TEMPO PARA INTEGRALIZAÇÃO .............................................................................................. 25

RELAÇÃO PROFESSOR / ACADÊMICO ..................................................................................... 25

COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO ................................................................ 25

EMBASAMENTO LEGAL INTERNO E EXTERNO ....................................................................... 27

JUSTIFICATIVA DA OFERTA ...................................................................................................... 27

DIFERENCIAIS DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DO UNIRITTER ............................... 30

ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............................................................................. 38

CONTEXTO EDUCACIONAL ....................................................................................................... 38

NATUREZA ECONÔMICA ................................................................................................................ 38 NATUREZA SOCIAL ........................................................................................................................ 38 NATUREZA CULTURAL E POLÍTICA............................................................................................... 40 NATUREZA AMBIENTAL ................................................................................................................. 42 Direitos Humanos ............................................................................................................................. 44

POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ......................................................... 45

4.1 PESQUISA ............................................................................................................................. 48

4.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ................................................................................................ 52

5. OBJETIVOS DO CURSO ....................................................................................................... 54

5.1 OBJETIVOS GERAIS ............................................................................................................. 54

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................................... 54

6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO .............................................................................. 56

6.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS EM EDUCACAO ............................................. 58

6.2 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPECÍFICAS ............................................................... 60

6.3 FORMAÇÃO FINAL ................................................................................................................ 61

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7. ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................................................. 62

8. DISTRIBUIÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES NOS BLOCOS DE CONHECIMENTO

..................................................................................................................................................... 69

8.1 BLOCO FUNDAMENTAÇÃO BIOLÓGICA ............................................................................. 69

8.2 BLOCO DE ESTRUTURA E FUNÇÃO ................................................................................... 69

8.3 BLOCO COMPORTAMENTO E SOCIEDADE ....................................................................... 70

8.4 BLOCO GESTÃO E SAÚDE COLETIVA ................................................................................ 71

8.5 BLOCO PRÁTICAS E HABILIDADES .................................................................................... 71

8.6 ESTÁGIOS CURRICULARES SUPERVISIONADOS ............................................................. 72

8.7 BLOCO PESQUISA ................................................................................................................ 73

9. METODOLOGIA ..................................................................................................................... 75

9.1 MODELO ACADÊMICO LAUREATE PARA ENSINO EM SAÚDE ......................................... 75

9.4 FORMAS DE ASSEGURAR A INTERDISCIPLINARIDADE ................................................... 81

10. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO ...................... 83

12. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO .................................................................. 91

13.2 OBJETIVOS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO ............... 91

13.3 A ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO .... 92

14. ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................................................................... 93

16. APOIO AO DISCENTE ....................................................................................................... 101

18. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO .................................................. 106

19. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO EM ENSINO-APRENDIZAGEM ............................ 109

CORPO DOCENTE E TUTORIAL ............................................................................................ 115

22.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ................................................ 115

22.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR ................................................................................... 116

22.9 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE ............................................................. 118

23. FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO........................................................... 118

25. NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO E EXPERIÊNCIA DOCENTE ................................. 121

26. INFRAESTRUTURA ........................................................................................................... 128

26. 1 ESPAÇOS DOCENTES ................................................................................................... 128

26.1.3 SALA DOS PROFESSORES ........................................................................................... 129

27. ESPAÇOS DISCENTES ..................................................................................................... 130

27.1 SALA DE AULA .................................................................................................................. 130

27.2 ACESSO DOS ALUNOS À EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA .................................... 131

28. EMENTAS E BIBLIOGRAFIA ............................................................................................ 132

29. LABORATÓRIOS ............................................................................................................... 160

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CONTEXTUALIZAÇÃO

O presente documento tem o intuito de apresentar o Projeto Pedagógico do

Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, descrevendo sua concepção, as

justificativas sociais e a finalidade do curso, o qual é norteado por uma proposta

pedagógica e metodológica inovadora, orientado na formação de egressos alinhados

às necessidades em educação e saúde da população.

Ciente de suas responsabilidades com a população, o Centro Universitário

Ritter dos Reis (UniRitter) tem se orientado no oferecimento de Cursos de Graduação

e Pós-Graduação compromissados e adequados as demandas e necessidades

sociais. Assim, o Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas/Uniritter, constituindo-

se em etapa inicial no processo de educação continuada, representa uma iniciativa de

relevância social, seja pela formação de professores para atender a demanda

crescente de docentes no nosso Estado, ou por propiciar o acesso de professores

ainda não qualificados ao ensino superior. Com o desenvolvimento do Curso, portanto,

a Uniritter expressa a sua responsabilidade social, sobretudo no que diz respeito ao

sistema educacional do RS, formando profissionais licenciados, capazes de, a partir

de uma compreensão crítica da realidade e do reconhecimento da biologia como

instrumento necessário ao desenvolvimento humano com sustentabilidade, atuar no

ensino fundamental e médio, contribuindo para a constituição da cidadania da

população.

Baseado nas melhores práticas mundiais, na educação de vanguarda, nas

regulações específicas nacionais, na excelência, na internacionalidade, na

responsabilidade social e na formação interprofissional, o Modelo Acadêmico Laureate

para ensino em Saúde propõe que a formação do profissional em saúde ocorra sob

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uma aprendizagem baseada em competência, tendo o estudante adulto como centro

do processo e construtor de sua aprendizagem, mobilizando habilidade, conhecimento

e atitude na resolução de situações, e o docente como facilitador, guiando a promoção

da aprendizagem experiencial, profunda e significativa, segundo os princípios

andragógicos.

O Curso de Graduação em Ciências Biológicas do UniRitter, em consonância

com o Modelo Acadêmico para Ensino em Saúde preconizado pela Rede Laureate

International Universities, tem uma visão diferenciada de ensino, caracterizada pela

adoção de um novo conceito de aprendizagem em saúde, baseada nas melhores

práticas mundiais, com a adoção de organização curricular interdisciplinar, inovadora e

eficiente, que busca o desenvolvimento de habilidades e competências no futuro

profissional biólogo de forma integrada, através da união das ciências básicas com as

profissionalizantes e da imersão do estudante em ambientes essencialmente

interdisciplinares.

Esta formação está em consonância com as transformações e mudanças sem

precedentes que tem ocorrido na área da saúde e que abrangem também a educação

destes profissionais e a organização das escolas de saúde, representada pela

sequência de eventos e documentos que iniciam na década de 1960 com o movimento

da reforma sanitária e se intensificam no final do século XX e início do século XXI.

A atenção à Saúde tem se modificado, incorporando novas tecnologias,

aumentando exponencialmente o conhecimento sobre o processo saúde-doença e

determinantes, que estão além da dimensão puramente biológica do indivíduo. Houve

grande mudança no perfil populacional, com o envelhecimento da população e

aumento da demanda pelos serviços em saúde que transformaram o panorama

epidemiológico, exigindo adequações profissionais correspondentes. A ampliação da

garantia de direitos sociais aumentou o acesso da população à saúde, transformando

o sistema de saúde e o mercado profissional do biólogo.

Neste sentido, o curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do UniRitter

apresenta uma proposta curricular que privilegia o processo ensino-aprendizagem das

profissões da área da saúde fundamentado no desenvolvimento de competências

relevantes para as necessidades atuais da sociedade. Propõe uma aprendizagem

centrada no estudante, orientada pelas competências profissionais que se deseja

desenvolver, de maneira interdisciplinar, em currículo integrado, onde a adequação

entre a teoria e a prática se dá desde o início do curso.

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Além disso, são contemplados modos integrativos entre: teoria e prática;

Ensino, Pesquisa e Extensão; Graduação e Pós-Graduação, assim como

Metodologias e Critérios de Avaliação e as atividades de Internacionalização do curso.

Nos demais capítulos estão descritas características logísticas de funcionamento do

curso, considerando o contexto da comunidade na qual está inserido, a situação de

saúde local, com os principais indicadores e espaços extramuros.

O UniRitter entende e acredita na proposta de um Currículo Dinâmico e

Inovador, visando proporcionar ao aluno experiências e oportunidades que permitam

formação mais completa, crítica e comprometida com o contexto social. O estímulo à

inquietude é delineado preponderantemente com metodologias ativas de

aprendizagem, buscando o aprimoramento e a inovação constantes. Uma vez que, o

pensamento crítico somente poderá ser construído em ambientes acadêmicos que

permitam o diálogo, nos quais o aluno é responsável pela construção do seu

conhecimento, ultrapassando as verdades acabadas oferecidas pela academia e

estimulando o aprender a aprender.

“O maior bem do homem é uma mente inquieta”

Isaac Asimov

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APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL

MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL

O Centro Universitário Ritter dos Reis, entende missão como a que define a

finalidade da instituição. Com o foco no presente, embora traçada em função do futuro,

a missão é de "expandir a experiência acadêmica aliada à responsabilidade

socioambiental, formando pessoas para transformar o mundo". Orientada na

ação educativa desenvolvida pela Instituição, envolve vocação perene. A visão do

UniRitter está relacionada com sua missão e como visão entende-se algo afirmativo

que parte do que a instituição pratica, de forma a assinalar para onde ela vai. Portanto,

sua visão é de "ser reconhecida pela educação transformadora de qualidade,

aliando oportunidade, inovação, internacionalidade e responsabilidade social". É

exatamente no entorno da missão e da sua visão que são elaborados: o Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI) que será referenciado aqui, o Projeto Pedagógico

Institucional (PPI) e o Projeto Pedagógico de Curso (PPC) do Curso de Licenciatura

em Ciências Biológicas.

POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

As metas e objetivos institucionais, tanto gerais quanto específicos, se

encontram descritos no PDI, merecendo destaque e algumas considerações, mesmo

que de forma pontual.

Como objetivos gerais destacam-se defender valores universais de justiça,

igualdade e solidariedade, na busca da paz e do respeito à dignidade; impregnar o ser

e o fazer universitário do UniRitter como sentido de responsabilidade social,

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desenvolvendo a Educação Superior e o Ensino técnico sustentável local e regional,

com defesa da memória cultural, da produção artística e do patrimônio histórico, com

os demais sistemas de ensino e com o desenvolvimento cientifico, tecnológico e

cultural do país; destacando-se como característica essencial do UniRitter a de

observar o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

Como princípios e políticas institucionais, o PDI aborda e descreve as Políticas

Institucionais de Ensino de Graduação e Pós-graduação; Políticas Institucionais de

Pesquisa; de Extensão; de Gestão; de Comunicação; de Relacionamento e de

Responsabilidade Social (enfatizando a contribuição à inclusão social e ao

desenvolvimento econômico e social da região). Ao longo do desenvolvimento deste

PPC serão abordados de forma mais descritiva algumas (se não a maioria) das

políticas institucionais supracitadas.

O CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS

O Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) é portador, ainda hoje, de

traços que marcaram sua origem, há mais de 40 anos. Seu fundador, Prof. Dr. Romeu

Ritter dos Reis, tendo uma aprimorada formação acadêmica e sendo profundamente

envolvido com a educação, idealizou e fundou as faculdades que formam o embrião

do Centro Universitário hoje existente. Na época, final da década de 60 e início da

década de 70, a Educação Superior brasileira passava por modificações decorrentes

das pressões sociais em demanda de maior número de vagas nesse nível de ensino,

permitindo a visualização de um futuro que exigiria um maior preparo do número

crescente de jovens.

Alicerçado em sua formação pessoal e profissional, no exercício da advocacia

e do magistério, o Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis começou a trajetória da Instituição

em 18 de outubro de 1971, fundando a Faculdade de Direito no município de Canoas,

situado na região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

Em 1976, considerando o surgimento de outra instituição de educação superior

no município de Canoas e a crescente necessidade de formação superior em Porto

Alegre, criou na capital do Estado, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Em nove

de novembro desse mesmo ano, através da adaptação de seu Regimento Unificado,

aprovado pela Secretaria de Educação Superior (SESu) / Ministério de Educação e

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Cultura (MEC), as Faculdades de Direito e de Arquitetura e Urbanismo passaram à

tipologia de Faculdades Integradas.

Em 1992, foi fundada, ainda sob a orientação do Prof. Dr. Romeu Ritter dos

Reis, a Faculdade de Educação, Ciências e Letras, instalada na sede de Porto Alegre,

composta pelo Curso de Pedagogia - com as habilitações em Administração Escolar,

Orientação Educacional ou Supervisão Escolar – e pelo Curso de Letras – com as

habilitações em Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa.

A habilitação em Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa

oferecida pelo Curso de Letras, também, três anos depois, deu origem a duas

habilitações: Português/Inglês e respectivas literaturas e Português/Espanhol e

respectivas literaturas. Essas duas últimas habilitações, em 2001, seriam

transformadas, respectivamente, nas habilitações em Língua Inglesa e respectivas

literaturas e Língua Espanhola e respectivas literaturas, de forma a aprofundar a

formação profissional na docência dos dois idiomas estrangeiros, desenvolvendo-a

isoladamente da formação no idioma vernáculo. Nessa mesma ocasião, esse curso

voltaria a oferecer a habilitação em Língua Portuguesa e Literaturas de Língua

Portuguesa, ficando, assim, com três habilitações.

No que se refere à qualidade de ensino, cabe ressaltar que os propósitos

educacionais e a visão precursora das necessidades futuras já eram visíveis na

proposta de autorização da primeira faculdade instalada, na forma de um currículo

precursor que contemplava unidades curriculares, até então inexistentes em currículos

tradicionais, capazes de inovar o Curso de bacharelado em Direito, antecipando em

alguns anos, exigências feitas hoje pelo MEC. As demais Faculdades se

desenvolveram nesse mesmo padrão.

Muitos anos antes da promulgação da Lei nº 10.861/2004 que definiu o

Sistema de Avaliação da Educação Superior (SINAES), já era tradição nos cursos de

graduação da Ritter dos Reis, a permanente análise e avaliação do processo

acadêmico dos cursos como um todo, visando sua permanente realimentação, num

contínuo aperfeiçoamento do desempenho de professores e alunos.

A ação educativa das Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis,

tipologia adotada à época, sempre esteve alicerçada em uma missão claramente

definida e voltada para uma concepção de Educação Superior avançada para seu

tempo. Essa ação desenvolveu-se na compreensão de que na origem da problemática

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organizacional estão as concepções de conhecimento, de perfil de cidadão-

profissional a formar para o contexto histórico, social, econômico, político e cultural

contemporâneo.

Num momento de embates de ideias e reavaliação de posições no interior das

Instituições de Educação Superior, a comunidade acadêmica em formação respondeu

com um avanço nas inter-relações institucionais. A qualidade das instalações próprias,

em ambos os campi, adequadas a conceitos de organização de espaço, confortáveis e

estimulantes, contribuiu para que a comunidade acadêmica percebesse o diferencial

qualitativo impresso desde a idealização, e se sentisse motivada a investir num ensino

de qualidade. O esmero na formação das bibliotecas, o avanço tecnológico dos

laboratórios de informática e demais laboratórios específicos dos cursos e a

concepção dos espaços e ambientes destinados ao ensino, à pesquisa e à extensão

visivelmente ofereciam condições altamente favoráveis.

As duas faculdades originárias, Faculdade de Direito e Faculdade de

Arquitetura e Urbanismo, desde a sua criação, e a Faculdade de Educação, Ciências e

Letras, em seus momentos iniciais, tiveram a condução e a participação intensa de

seu fundador no cotidiano do ensino e da administração, sempre tendo como seu

braço direito seu filho, Prof. Flávio Romeu D’Almeida Reis, com formação nas áreas

contábil e de Direito.

Em 1993, com o falecimento do fundador, seu filho, Prof. Flávio Romeu

D’Almeida Reis, Chanceler na época, assumiu a condução das Faculdades, na

qualidade de Diretor Geral. Em decorrência, e até em consonância com os tempos em

que eclodiam ideias e discussões no contexto acadêmico, uma reorganização com

caráter eminentemente participativo foi se instalando sob a condução do Prof. Flávio

Romeu D’Almeida Reis. Sua gestão privilegiou a instalação de um clima de diálogo e

de responsabilidades compartilhadas em que as diferenças de posições serviram ao

aprimoramento de todos os envolvidos e ao enriquecimento educacional.

Dessa forma, já num contexto de crescimento acelerado do ensino superior, as

Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis (FAIR) começaram a se destacar

tornando visível sua face de empreendimento educacional sério, comprometido com a

participação coletiva e que se organizava e se desenvolvia em bases sólidas.

Em 1999, foi criada a Faculdade de Administração, responsável pelo Curso de

Bacharelado em Administração ampliando a esfera de ação da Instituição. Com uma

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coordenação e um corpo docente qualificado, obteve o conceito máximo na avaliação

das condições de ensino com vistas à autorização e, posteriormente, repetiu o

conceito máximo nas dimensões avaliadas, por ocasião do reconhecimento.

Em 2001, igualmente com conceito máximo nas dimensões avaliadas in loco,

entrou em funcionamento o Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação, da

mais nova das Faculdades Integradas, a Faculdade de Informática. Esse curso, assim

como os que o haviam antecedido, repetiria esse desempenho na ocasião de seu

reconhecimento.

As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, já com seis Cursos de

Graduação, estavam em um estágio de desenvolvimento que lhes assegurava

condições para avançar em direção à constituição de um Centro Universitário. A

solicitação de credenciamento na nova tipologia educacional foi feita em fevereiro de

2001, através de um processo organizado como fruto de uma verdadeira ação

coletiva, viabilizada pelo consenso da comunidade acadêmica em torno dessa

aspiração.

Em dezembro de 2001, as Faculdades Integradas Ritter dos Reis foram

avaliadas pela comissão composta pelos Professores Roberto Fernando de Souza

Freitas, da Universidade Federal de Minas Gerais, e Renato Carlson, da Universidade

Federal de Santa Catarina, que encaminhou um relatório positivo à SESu/MEC sobre

a Instituição.

As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis permaneceram

aguardando a visita do Conselho Nacional de Educação até outubro de 2002, quando

foram avaliadas pela Conselheira Profª Marília Ancona Lopez e pelo Conselheiro Prof.

Edson Nunes, ambos da Câmara de Educação Superior desse egrégio Conselho.

O credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis foi aprovado através

do Parecer CES/CNE nº 379/2002, de 21 de novembro de 2002. Nesse Parecer, a

relatora, Profª Marilia Ancona Lopez, afirmou: “trata-se de uma Instituição de

inequívoca qualidade, com história construída ao longo de 30 anos”.

A formalização do credenciamento do UniRitter ocorreu através da Portaria

SESu/MEC nº 3.357, de 5 de dezembro de 2002, publicada no Diário Oficial da União

nº 236 em 6 de dezembro de 2002.

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Dentro das ações previstas no seu primeiro Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI), o Curso de Pedagogia passou a desenvolver-se também no turno

da noite, iniciando o funcionamento noturno de cursos de graduação da Instituição.

Este curso também inaugurou na Instituição uma proposta pedagógica arrojada, sem a

compartimentalização dos departamentos e alicerçada no desenvolvimento de eixos

temáticos semestrais, articuladores no currículo, da interdisciplinaridade e da

integração teoria/prática construída através da existência, em todos os eixos, de

unidades curriculares de pesquisa em educação, previstas do início ao fim do curso. A

exemplo do Curso de Pedagogia, outros cursos de graduação adotaram eixos

temáticos interdisciplinares como forma de organização curricular, além de

estenderem seu funcionamento para o noturno, indo ao encontro da necessidade dos

alunos que precisam trabalhar durante o dia.

No segundo semestre de 2002, foi criado o Curso de Bacharelado em Design,

no turno vespertino/noturno, com proposta pedagógica arrojada, envolvendo duas

habilitações: Design Gráfico e Design de Produto.

Os Cursos de Letras, Administração e de Sistemas de Informação

sucessivamente em 2002, 2003 e 2004, passaram a desenvolver-se também no turno

da noite. O Curso de Arquitetura e Urbanismo a exemplo do Curso de Design passou

a funcionar também no vespertino/noturno.

Na unidade de Canoas, o Curso de Direito também ampliou seu

funcionamento, estendendo-o para os turnos da tarde e noite. Conforme projeção do

PDI, no segundo semestre de 2003, iniciou, na sede do UniRitter, o funcionamento do

Curso de Direito de Porto Alegre, turnos manhã e noite, até então, ofertado somente

na unidade de Canoas.

Em 2007/1, com respaldo do PDI 2000/2006, foram implantados o Curso

Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais, na Faculdade de Administração, e o

Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na

Faculdade de Informática, ambos funcionando pela manhã e rigorosamente

adequados ao Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do MEC /

Secretaria de Educação Tecnológica (SETEC).

Nesse mesmo semestre, houve a implantação de nova habilitação na

Faculdade de Design: Design de Moda, que também recebeu a aceitação da

comunidade em que se insere o campus de Porto Alegre. O Curso foi devidamente

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reconhecido em novembro de 2010, tendo obtido nota quatro na avaliação in loco.

Diante da demanda, os três Cursos (a partir de 2010, não mais habilitações) da

Faculdade de Design passaram a ser ofertados nos turnos manhã e noite.

Neste ano, foi concluído o processo de Recredenciamento do UniRitter,

conforme consta na Portaria n. 809/2010, publicada no diário oficial em 21 de junho de

2010.

Além das conquistas mencionadas, o ano de 2010 foi muito importante para o

UniRitter, em razão do anúncio, no mês de novembro, da celebração de uma aliança

estratégica com a Laureate International Universities, maior rede de instituições de

ensino superior no mundo, com o objetivo de manter o alto nível de ensino e dos

serviços já oferecidos, além de criar ambiente sustentável para a transformação do

Centro Universitário em Universidade, sonho acalentado pela comunidade acadêmica.

A referida aliança foi pactuada com a rede Laureate em razão da semelhança entre

suas filosofias em um aspecto fundamental: a qualidade da educação ofertada aos

estudantes.

Outra característica importante da atuação da rede Laureate que culminou na

aliança foi o respeito à cultura de cada IES a ela pertencente, o que fica caracterizado

com a manutenção do corpo de dirigentes acadêmicos já atuantes, bem como da

proposta pedagógica da instituição como um todo e de seus Cursos de Graduação e

de pós-graduação.

No ano comemorativo de seus 40 anos de atuação, o UniRitter passou a ofertar

à comunidade acadêmica importantes diferenciais, que estão na essência da rede

Laureate como, por exemplo, a possibilidade de seus estudantes e professores

realizarem atividades de intercâmbio nos países em que está presente. A

internacionalização passa a ser parte do cotidiano do UniRitter, essencial para o

mercado de trabalho globalizado atual.

Nesse interim, mais dois novos cursos foram aprovados pelo Conselho

Superior - CONSUPE do UniRitter. Em outubro de 2010, foi aprovada a abertura do

Curso de Engenharia Civil. Tal decisão foi tomada diante da necessidade social

diuturnamente constatada pela falta de profissionais da área e da expertise do

UniRitter em seu Curso de Arquitetura e Urbanismo, fundado em 1976. O outro Curso

aprovado foi o de Relações Internacionais, que iniciou em 2011, nos turnos manhã e

noite.

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No ano de 2011, o CONSUPE do UniRitter aprovou a criação de mais seis

Cursos de Graduação, que iniciaram seu funcionamento no primeiro semestre de

2012, no campus Zona Sul: Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção,

Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Fisioterapia e Biomedicina.

O segundo semestre de 2012 foi marcado pela oferta dos cursos de Design de

Games – Superior de Tecnologia em Jogos Digitais – Enfermagem e Farmácia em

Porto Alegre, no campus Zona Sul. O campus de Canoas iniciou a oferta dos Cursos

Superiores de Tecnologia em Marketing e Gestão de Recursos Humanos.

Assim como em 2012, visando consolidar as áreas de Ciências da Saúde e

Engenharias, o ano de 2013 ofertou seis cursos novos. Na área da saúde, destaca-se

a oferta dos Cursos de Nutrição, Psicologia e Medicina Veterinária. Nas Engenharias,

a Faculdade ofertou os Cursos de Engenharia Química, Engenharia Elétrica e

Engenharia Ambiental e Sanitária.

Ainda em 2013, destaca-se a oferta do Curso de Administração no campus de

Canoas. Em Porto Alegre, os Cursos de Ciências Contábeis e Ciência da Computação

iniciaram seu funcionamento.

No final deste ano, a Instituição aprovou, em reunião de Conselho Superior, a

oferta de uma nova modalidade de cursos no UniRitter. Tratava-se da proposta de

implantação dos cursos técnicos vinculados ao Programa Nacional de Acesso ao

Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), ofertados a partir de 2014. Todos os cursos

ofertados possuíam áreas correlatas existentes na graduação, a exemplo dos cursos

pertencentes à Faculdade de Administração, Design, Arquitetura e Informática.

Em 2014, a instituição agregou mais um Curso à Faculdade de Comunicação,

por meio da oferta de Relações Públicas, e um novo Curso à Faculdade de

Engenharia, o Curso de Engenharia de Controle e Automação. No campus de Canoas,

passaram a ser oferecidos nesse mesmo período, os Cursos de Engenharia Civil e

Enfermagem.

Também no ano de 2014, o UniRitter ampliou suas atividades, ao adquirir um

novo campi, Campus FAPA, o qual pretendeu atender à demanda por educação

superior de qualidade na Zona Norte de Porto Alegre. Neste campus, situado na Av.

Manoel Elias, 2001, bairro Alto Petrópolis, encontra-se uma infraestrutura compatível

com o nível dos demais campi da instituição. A partir do ano de 2015, passaram a

serem ofertados neste campus, os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Design de

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Moda, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, História, Letras Português, Pedagogia,

Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Análise e Desenvolvimento de Sistema,

Ciências da Computação, Administração, Ciências Contábeis, Gestão de Recursos

Humanos, Marketing e Relações Internacionais, Biomedicina, Enfermagem,

Fisioterapia e Medicina Veterinária, vinculados à Escola de Ciências da Saúde.

Ainda no ano de 2015, passou-se a oferecer os Cursos Ciências da

Computação, Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Mecânica, Engenharia de

Produção e Fisioterapia no campus de Canoas.

A partir das considerações anteriores, entende-se que o compromisso que

assume, em sua missão com o desenvolvimento humano sustentável, entendido como

desenvolvimento social, cultural, tecnológico, ambiental e humano, motiva implantação

de programas, projetos e atividades, constante e crescentemente voltados para esse

fim.

A ação educativa do UniRitter sempre esteve alicerçada numa missão

claramente definida e voltada para uma concepção de Educação Superior avançada

para seu tempo. Essa ação desenvolveu-se na compreensão de que, na origem da

problemática organizacional, estão as concepções de conhecimento e de perfil de

cidadão-profissional a formar para o contexto histórico, social, econômico, político e

cultural de sua época.

Ao longo de seus mais de 40 anos de existência, o UniRitter investiu

fortemente na formação das bibliotecas, no avanço tecnológico dos laboratórios de

informática e nos demais laboratórios específicos dos cursos. Desta forma, constata-

se que seu crescimento quantitativo em relação ao número de cursos ofertados foi

acompanhado, qualitativamente, pela construção de espaços e ambientes destinados

ao ensino, à pesquisa, à extensão e à pós-graduação. Além da aquisição do campus

FAPA, recentemente foi incorporado o campus Iguatemi, abrangendo mais cursos de

graduação e pós-graduação ampliando a oferta e vindo ao encontro dos objetivos da

instituição: oferecer educação de qualidade ao maior número de pessoas possíveis.

Ainda, em todas as suas épocas de funcionamento, a Instituição pautou a

abertura de seus cursos por estudos acerca do mercado de trabalho e das

necessidades educacionais dos municípios de Porto Alegre, Canoas e região

metropolitana, de forma a assegurar a adequada inserção regional do UniRitter,

cumprindo, assim, com seu compromisso para com as comunidades onde atua.

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A ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO UNIRITTER

No ano de 2010, o UniRitter passou a integrar a Rede Laureate International

Universities, caracterizada por ser a maior rede mundial de instituições de ensino

superior privada. Esta aliança revelou-se uma excelente oportunidade de fortalecer

as competências necessárias para o cumprimento de sua missão institucional. O

UniRitter foi a segunda instituição da região sul do Brasil a fazer parte dessa rede que

atua em mais de 20 países, integrando um grupo com cerca de 800 mil estudantes

em mais de 60 instituições de ensino superior, distribuídos entre vários países:

Austrália, Brasil, Chile, China, Chipre, Costa Rica, Equador, Espanha, Estados

Unidos, França, Alemanha, Honduras, Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru,

Suíça e Turquia. Sem deixar de lado a relação com o contexto regional, o UniRitter

passou a proporcionar aos integrantes da comunidade acadêmica a possibilidade de

realizar programas internacionais de intercâmbio nas demais instituições da rede.

Deste modo, evidencia-se o diferencial da instituição e o seu compromisso na

preparação de profissionais capacitados para atuar em uma sociedade do

conhecimento globalizada e conectada entre si.

A rede Laureate International Universities, reconhecida mundialmente por

seus programas acadêmicos de excelência na área da Saúde, acredita que esta é

uma área estratégica para o país, e que a oferta de Cursos de Graduação e de Pós-

Graduação de qualidade e acessíveis para um número cada vez maior de alunos, é

fundamental para o desenvolvimento social, sendo possível modificar para melhor, a

realidade brasileira.

Neste contexto, a Escola de Ciências da Saúde do UniRitter teve sua

abertura aprovada na 135ª Sessão do Conselho Superior - CONSUPE, realizada em

21 de setembro de 2011, com consequente oferta dos Cursos de Biomedicina e de

Fisioterapia, no primeiro semestre de 2012. Atualmente conta com oito cursos de

graduação: Biomedicina e Fisioterapia, que iniciaram em 2012, Enfermagem e

Farmácia, que iniciaram no segundo semestre de 2012, Psicologia e Nutrição,

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implantados no primeiro semestre de 2013, Medicina Veterinária que teve seu início

no segundo semestre de 2013 e Ciências Biológicas que teve seu início no

segundo semestre de 2016. A evolução da oferta dos cursos da área da saúde pode

ser observada na Figura 1-1.

Alinhada com a missão do Centro Universitário Ritter dos Reis, de " expandir a

experiência acadêmica aliada à responsabilidade socioambiental, formando

pessoas para transformar o mundo" e com a visão de "ser reconhecida pela

educação transformadora de qualidade, aliando oportunidade, inovação,

internacionalidade e responsabilidade social", a Escola de Ciências da Saúde visa

excelência na qualificação do futuro profissional com base em três pilares:

responsabilidade social e ambiental, ética e formação acadêmica, conforme mostra a

Figura 1-2.

Figura 1-1. Cursos que compõem a Escola de Ciências da Saúde do UniRitter.

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Figura 1-2. Pilares norteadores da Escola de Ciências da Saúde do UniRitter.

Busca-se com isso a integração entre o UniRitter, a comunidade, o mercado e

o meio ambiente, através da formação de profissionais altamente qualificados, que

atuando de forma crítica e reflexiva e pautados nos princípios éticos e de

sustentabilidade, possam transformar a sociedade em que vivemos, através de ações

para a melhoria na qualidade de vida da população (Figura 1-3).

Figura 1-3. Integração UniRitter, comunidade, mercado e meio ambiente.

A Escola de Ciências da Saúde, alinhada com a Política Nacional de Saúde

Pública, busca a formação de profissionais éticos e humanistas, com uma visão

interdisciplinar e que abordem de forma integrada, os processos de prevenção,

promoção, proteção e reabilitação da saúde (Figura 1-4), possibilitando a atuação e

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intervenção em diferentes áreas da saúde, desenvolvendo atividades de caráter

multidisciplinar e interprofissional em programas de apoio à saúde pública e melhorias

na qualidade de vida da população.

Figura 1-4. Alinhamento da Escola de Saúde à Política Nacional de Saúde Pública.

O CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DO UNIRITTER

O Curso de Licenciado em Ciências Biológicas do UniRitter FAPA, teve sua

abertura aprovada em Sessão do Conselho Superior – CONSUPE.

Em consonância com o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais, para a

formação do licenciado em ciências biológicas generalista, o curso de Ciências

Biológicas do UniRitter, desenvolve profissionais que possuem na sua essência o

saber técnico, epidemiológico, de educação em saúde, de trabalho em grupo, de

gestão e conhecimentos sobre risco e vulnerabilidade. Além disso, que tenham sólidos

conhecimentos sobre grupalidade, relações humanas, iniciativa, dinamismo, e

capacidade de trabalho em equipe multidisciplinar.

A construção do conhecimento, permite ao estudante um desenvolvimento

coerente e gradual, garantindo a complexidade da formação profissional, a aquisição

de competências e habilidades necessárias à concepção das três grandes áreas de

atuação do biólogo (Meio Ambiente e Biodiversidade; Saúde; Biotecnologia e

Produção) e o conhecimento das perspectivas ético-técnico-culturais, de acordo com a

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Resolução nº 227/2010, de 18 de agosto de 2010. Ao mesmo tempo em que o curso

apresenta um caráter generalista e humanista, ele é capaz de ressaltar algumas

particularidades de Ciências Biológicas em áreas específicas das Ciências da Saúde e

Pesquisa em Educação.

Seguindo a missão do UniRitter de "construir, disseminar e compartilhar o

conhecimento para formar cidadãos éticos e profissionais qualificados,

comprometidos com o desenvolvimento sustentável", e também de acordo com as

DCNs do curso, desde o primeiro semestre o estudante é apresentado às diferentes

interfaces da biologia com os preceitos éticos inerentes da atuação profissional,

da integralidade em saúde através de teorias e técnicas diversas no sentido de uma

formação humanista, crítica e reflexiva, capaz de resolver problemas reais. Com

isso, o Curso consegue formar profissionais que irão atuar em todos os níveis de

atenção à educação em saúde e meio ambiente, integrando-se em programas de

manutenção, prevenção, proteção e recuperação, sensibilizados e comprometidos

com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o. Além disso, os alunos do curso de

Ciências Biológicas do UniRitter serão capazes de atuar multiprofissionalmente,

interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com extrema produtividade na promoção

da educação baseado na convicção científica, de cidadania e de ética.

Considera-se, também, que formar para a humanização é ensinar o resgate

do respeito à vida humana e não humana, levando-se em conta as circunstâncias

sociais, éticas, educacionais presentes na relação envolvida (ser humano com ser

humano, com seres não humanos e com o meio ambiente), resgatando ainda a

importância dos aspectos emocionais e físicos envolvidos na intervenção em

educação e saúde. O profissional biólogo crítico desenvolve suas atividades com

objetividade. Encontra-se preparado para tomar decisões com competência, pois seus

julgamentos baseiam-se nas evidências e não em hipóteses. Conhece suas

limitações e por isso mantém a mente aberta para o conhecimento atualizado.

Apesar de as Ciências Biológicas serem uma área de conhecimento complexa

e com uma gama muito grande de possibilidades de atuação, o curso de Ciências

Biológicas do UniRitter procura desenvolver a formação integral e adequada do

estudante através da articulação entre o ensino (teórico e prático), as atividades de

extensão e de pesquisa, proporcionando condições ao formando de atuar em

diferentes segmentos com uma visão ampliada de educação, saúde e do indivíduo, de

acordo com a competências e habilidades gerais e específicas preconizadas para os

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cursos de Ciências Biológicas no Brasil. Além disso, é válido reforçar que um dos

objetivos do curso de Ciências Biológicas do UniRitter é o de formar profissionais para

atuar tanto na prevenção, promoção e recuperação da saúde, de maneira individual e

coletiva, alinhados ao sistema de saúde vigente no país, visando sempre a atenção

integral a saúde num sistema regionalizado e hierarquizado de referência e contra-

referência.

O UniRitter entende que pensamento crítico somente poderá ser construído

em ambientes acadêmicos que permitam o diálogo, bem como o estudante seja um

ser responsável pela construção do seu conhecimento, ele ultrapassará as

verdades acabadas oferecidas pela academia, tornando a ação uma reflexão, que

gera novas ações pensando na integralidade do cuidado ao indivíduo.

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CURSO

NOME DO CURSO

Ciências Biológicas – Licenciatura

REGIME ESCOLAR E MODALIDADE DE FUNCIONAMENTO DO CURSO

Regime regular, presencial, com matrícula semestral por unidade

curricular/crédito. Poderá ser oportunizado aos alunos, participação em unidades

curriculares e atividades de caráter à distância, de acordo com a legislação vigente na

instituição.

LOCAL E TURNO DE FUNCIONAMENTO

As atividades didáticas do curso (teóricas e práticas) são realizadas no

UniRitter, campus FAPA, localizado na Av. Manoel Elias, 2001, Passo das Pedras -

Porto Alegre/RS. As atividades relacionadas aos Estágios Curriculares

Supervisionados e as rotações práticas poderão ser realizadas na Instituição de

Ensino Superior (IES) ou numa instituição local ou regional previamente conveniada.

O curso é oferecido em um turno: noturno, com aulas de segunda a sexta-feira.

As atividades referentes ao Estágio Curricular Supervisionado são realizadas em

horários compatíveis ao desenvolvimento do plano de estudos do aluno, ao currículo

da instituição e à organização interna da instituição conveniada, conforme detalhado

no Regulamento de Estágios.

NÚMERO DE VAGAS

Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

Graduação em Ciências Biológicas, o Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter),

atento ao seu papel de agente de transformação social e à sua responsabilidade no

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processo de expansão do ensino superior e visando à diversificação, a qualidade e a

pluralidade de suas formas e a expansão do ensino, decidiu implantar e ofertar 200

vagas a partir de 2016 por meio da aprovação na Sessão do Conselho Superior

(CONSUPE).

FORMAS DE INGRESSO

Segue, abaixo, a apresentação das sete formas de ingresso ao Curso de

Ciências Biológicas do UniRitter:

a) Processo Seletivo

O ingresso no Curso de Ciências Biológicas pode ser realizado via processo

seletivo que ocorre em duas ocasiões anuais, inverno e verão. O ingresso nesta

modalidade é realizado mediante a aplicação de uma prova que abrange

conhecimentos específicos referentes ao Ensino Médio e inclui seis áreas do

conhecimento: Língua Portuguesa, Literatura Brasileira, Matemática, Física, Química e

Biologia.

A prova é organizada em duas partes, sendo 25 (vinte e cinco) questões de

múltipla escolha, abrangendo os conhecimentos das áreas acima, valendo 0,2 (zero

ponto dois) pontos cada questão, o que equivale, no total a 5,0 (cinco ponto zero), e

uma questão de Redação em Língua Portuguesa, valendo 5,0 (cinco) pontos,

totalizando 10,0 (dez) pontos.

Para aprovação, o candidato deverá acertar no mínimo cinco questões na

prova de múltipla escolha e obter nota mínima de um ponto e meio, na questão de

Redação. Caso o estudante não atinja a pontuação descrita acima, será reprovado no

processo seletivo.

b) ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio

O ingresso via ENEM é assegurado nos Editais de Processo Seletivo. Nessa

modalidade é utilizada a prova seletiva do ENEM, como forma alternativa de ingresso

e, para esta, são reservadas 30% das vagas de cada curso. Desta forma o UniRitter

busca estar em sintonia com o MEC, reforçando a valorização da aprendizagem obtida

pelo estudante no Ensino Médio, enquanto etapa da Educação Básica.

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Para ingressar na Instituição por meio do ENEM o estudante deve ter realizado

a avaliação a partir de 2010, tendo obtido um mínimo de 250 pontos na prova e não

havendo zerado a prova de redação. Caso as vagas destinadas para os candidatos

com aproveitamento das notas do ENEM não sejam preenchidas, estas poderão

passar automaticamente a reintegrar o conjunto de vagas disponíveis aos candidatos

que optaram pelo Processo Seletivo Geral.

c) Transferência Externa

É o processo através do qual o estudante de outra IES, nacional ou

estrangeira, concorre à vaga existente no UniRitter, conforme a disponibilidade no

curso almejado.

d) Transferência Ex-officio

Efetivada entre instituições vinculadas a qualquer sistema de ensino, em

qualquer época do ano e independentemente da existência de vaga, quando se tratar

de servidor público federal civil ou militar estudante ou de seu dependente estudante,

se requerida em razão de comprovada remoção ou transferência de ofício.

e) Ingresso de Diplomado

Nesta forma de ingresso, os portadores de Diploma de Ensino Superior, que

desejam ingressar no Curso de Ciências Biológicas, são admitidos se havendo vagas

disponíveis e não sendo necessário que se submetam à prova de seleção.

f) Reingresso

O aluno que interrompeu o curso, mas mantém vínculo institucional, pode

solicitar o retorno. Ao reingressar no curso, o acadêmico deve adaptar-se às

alterações que eventualmente tiverem sido introduzidas no currículo da graduação.

g) Certidão de Estudos

O UniRitter receberá transferência de alunos que tenham iniciado um curso

superior e que estejam desvinculados da sua Instituição de origem, desde que

apresentem o respectivo histórico escolar original e documentação comprobatória do

vínculo já existente com aquela Instituição, independente da regularidade atual deste.

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CARGA HORÁRIA

Duração do Curso: oito semestres – quatro anos.

Total de Créditos: 128.

Carga Horária: 3.203 horas, distribuídas da seguinte forma: 2.596 horas em

disciplinas regulares, 407 horas em Estágios Curriculares Supervisionados (12,7%),

200 horas em Atividades Complementares (6,25%).

TEMPO PARA INTEGRALIZAÇÃO

O tempo de integralização mínimo é de 4 anos (8 semestres) e o máximo é de

8 anos (16 semestres).

RELAÇÃO PROFESSOR / ACADÊMICO

Para as aulas teóricas, o curso trabalha com 50 (cinquenta) alunos/professor.

Para as aulas práticas, em laboratório, o quantitativo está relacionado a capacidade

instalada de cada laboratório, conforme Regulamento Institucional dos Laboratórios e

de acordo com a característica da atividade prática a ser desenvolvida. Para rotações

práticas externas, a Instituição trabalha, com a proporção de 1 professor/30 alunos e

para os campos de estágio preferencialmente com a relação de 1h professor/aluno.

Para as atividades práticas sempre que necessário será solicitado um desdobramento

prático de professor.

COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO

O processo de comunicação é vital no Curso de Ciências Biológicas e diz

respeito ao diálogo com seus diversos públicos, quer seja externo, quando se volta

para a comunidade em que se insere o campus institucional e o mundo organizacional

local e regional, quer seja interno, com sua própria comunidade acadêmica

(professores, funcionários e acadêmicos).

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A comunicação interna está estruturada primordialmente a partir da própria

organização curricular do curso, tendo como forma primária as áreas de estudo e

secundária a problemática por semestres. Assim, a comunicação com professores e

entre professores em torno do trabalho regular fica favorecida. Além disto, ocorrem as

reuniões para acompanhamento dos processos avaliativos, das ações gerais do

âmbito do curso, bem como das atividades em EaD (Educação à Distância).

A intranet é um canal importante de comunicação interna e o site do UniRitter

na internet também tem um papel fundamental na comunicação interna e externa do

Curso de Ciências Biológicas.

Têm-se constituído uma forma importante de comunicação interna, os

seminários de qualificação docente específicos do curso, na medida em que passaram

a constituir-se num espaço de compartilhamento para as mais diversas finalidades.

A comunicação com as outras instâncias da Instituição acontece, num primeiro

momento, via reuniões de Congregação, Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão

(CONSEPE) e Conselho Superior (CONSUPE). Os representantes disseminam as

informações, deliberações e discussões aos demais professores do curso.

As turmas de cada semestre terão seu representante, eleito por seus pares e,

sistematicamente, acontecerão reuniões ordinárias e extraordinárias. Estas últimas,

para tratar, por exemplo, da organização da Semana Acadêmica, envolvimento em

Atividades de Extensão, entre outros. Além disto, conforme previsto regimentalmente

nos artigos 114 e 115, o Fórum de Representação Estudantil (FORES) discute as

mais variadas questões e que aproximará substancialmente os acadêmicos.

A comunicação externa se dá pela presença constante de representantes do

curso nas Feiras de Profissões de todas as escolas que oferecem esta oportunidade,

cuja programação é viabilizada pelo Núcleo de Apoio ao Discente.

A comunicação externa fica bastante fortalecida com o trabalho intensivo na

comunidade onde a Instituição está inserida, mencionada em outras seções.

A participação de professores em seminários e congressos locais e nacionais

também é uma prática constante.

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EMBASAMENTO LEGAL INTERNO E EXTERNO

Interno:

Regimento Geral; Projeto Pedagógico Institucional (PPI); Projeto de

Desenvolvimento Institucional (PDI) e Regulamento de Estágio Supervisionado,

Regulamento de Horas Complementares, Regulamento de Monitoria e Regulamento

de Iniciação Científica.

Externo:

Resolução CNE/CES nº 7, de 11 de março de 2002. Institui Diretrizes

Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Ciências Biológicas.

RESOLUÇÃO Nº 4, DE 6 DE ABRIL DE 2009 (*). Dispõe sobre carga horária

mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos Cursos de

Graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem,

Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional,

bacharelados, na modalidade presencial.

Lei 9.795/1999, Decreto 4,281/2002 e Res. CP 02/2012. - Educação ambiental.

Leis 10.639/2003, 11.645/2008 e resolução CP 01/2004- História e Cultura

Afro-Brasileira e Indígena.

Lei 10.741/2003- Estatuto do Idoso.

Resolução CP/CNE 01/2012- Diretrizes Nacionais em Direitos Humanos.

JUSTIFICATIVA DA OFERTA

Compreendendo o papel da universidade de protagonismo e/ou participação

nos processos e relações que se produzem em seu cotidiano, com vistas a uma

construção social e histórica com ênfase nas necessidades da comunidade local e

regional onde se insere, encontra-se a perspectiva da criação do curso de Ciências

Biológicas. Considerando este entendimento, a criação do Curso se justifica pela

necessidade social aqui identificada em diferentes aspectos.

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O Brasil é um país historicamente deficiente na formação de professores,

sobretudo para a educação básica, o que tem acarretado um atraso no seu

desenvolvimento técnico científico, limitando o crescimento nas áreas de inovação,

ciência e tecnologia. Dessa forma, somente por meio do oferecimento de uma

educação de qualidade, desde os níveis iniciais de ensino, o país poderá avançar

significativamente no que se refere aos seus índices de desenvolvimento social,

econômico e educacional. De acordo com o relatório “Escassez de professores no

ensino médio: soluções estruturais emergenciais” (CNE, 2009), um número cada vez

menor de jovens segue a carreira do magistério. Para suprir a carência de professores

no ensino médio, o país necessitaria de aproximadamente 235 mil docentes

particularmente nas disciplinas de biologia, física, química e matemática. E, segundo o

estudo exploratório promovido a respeito do perfil do professor brasileiro (INEP, 2007),

594.273 professores não tem curso superior. Ou seja, muitas disciplinas não são

ministradas por profissionais com formação na área. No caso de Ciências, por

exemplo, 80% dos professores não têm diploma na área, um dado alarmante que

revela as condições da formação dos alunos da educação básica no país.

Da mesma forma, as questões relativas a temas em genética, ecologia,

preservação ambiental, monitoramento de recursos hídricos e saúde têm sido temas

amplamente demandados e divulgados, fazendo parte do cotidiano da sociedade, de

modo que estes temas são imprescindíveis na formação do cidadão. Dessa maneira, a

criação do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do UniRitter vem atender a

esta necessidade para formação de um profissional com conhecimento pedagógico

nas áreas biológicas e com espírito crítico sobre as questões socioambientais, de

modo a contribuir efetivamente com a melhoria da formação educativa brasileira e da

qualidade de vida.

Vivemos em uma época caracterizada por uma crise paradigmática em

diversas áreas do conhecimento humano, sendo necessárias mudanças de postura do

professor de biologia, bem como um repensar crítico e reflexivo sobre a educação

brasileira. Torna-se, portanto, urgente a construção de novos caminhos que contemple

necessidades e interesses dos responsáveis pela ação educativa, capazes de

responder aos reclamos da sociedade que almeja a formação de um cidadão que

enfrente desafios inerentes a um país em desenvolvimento. Para tanto, esse professor

deve ter clareza de seu papel diante das mudanças e das permanências, bem como

das representações que permeiam esse processo de transição. Porém, as novas

propostas devem vir acompanhadas de mudanças nas regulações, nas condições

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objetivas, com uma proposta de formação de professor que conduza a mobilização de

saberes teóricos e práticos com bastante reflexão. Portanto, o professor deve ser não

somente um consumidor de conhecimentos produzidos, mas um produtor que constrói,

desconstrói e reconstrói seus saberes, em consonância com outros saberes já

produzidos, desenvolvendo uma prática refletida e sintonizada com os desafios da

atualidade.

A qualificação de professores de biologia pautada no conhecimento teórico-

prático, aliado a um embasamento pedagógico, possibilita oferecer ao sistema

educacional um profissional capacitado a fornecer conteúdo teórico e prático de

qualidade, bem como estimular a busca pelo conhecimento, a criatividade e o

questionamento do alunado. Assim, urge a formação de profissionais, não somente

para a pesquisa nas diferentes áreas do conhecimento biológico, mas também para o

exercício de atividades educacionais.

Portanto, o Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas/Uniritter,

constituindo-se em etapa inicial no processo de educação continuada, representa uma

iniciativa de relevância social, seja pela formação de professores para atender a

demanda crescente de docentes no nosso Estado, ou por propiciar o acesso de

professores ainda não qualificados ao ensino superior. Com o desenvolvimento do

Curso, portanto, a Uniritter expressa a sua responsabilidade social, sobretudo no que

diz respeito ao sistema educacional do RS, formando profissionais licenciados,

capazes de, a partir de uma compreensão crítica da realidade e do reconhecimento da

biologia como instrumento necessário ao desenvolvimento humano com

sustentabilidade, atuar no ensino fundamental e médio, contribuindo para a

constituição da cidadania da população.

Uma das orientações pertinentes às políticas de educação brasileira está

direcionada a construção e ao desenvolvimento de propostas pedagógicas

comprometidas criativamente com o processo de ensino-aprendizagem. Tais

propostas devem ser fundamentadas nos princípios éticos, humanos, de justiça e de

sustentabilidade social, visando preparar o sujeito para atuar de forma crítica e

esclarecida, em um contexto permeado por constantes transformações sociais,

culturais, políticas, científicas e tecnológicas.

O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas está voltado para uma

formação humanística, técnico-científica e pedagógica, apoiado em descobertas da

ciência, particularmente das ciências biológicas, a partir da compreensão do processo

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histórico de construção de teorias e métodos da biologia. Elege-se, portanto, como

pressuposto básico do Curso, a formação do biólogo, em condições de atuar no

ensino fundamental e médio como profissional generalista.

Essa perspectiva pressupõe a realização de estudos teóricos e práticos por

meio dos quais o aluno possa entender que os seres humanos, enquanto organismos

vivos, estabelecem relações de interdependência, influenciadas pelas condições

físicas do meio, do modo de vida e da organização funcional interna próprios das

diferentes espécies e sistemas biológicos, sendo considerado especialmente o

organismo do homem e as interações estabelecidas entre esse organismo e os

aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais presentes na realidade.

Uma vez que o exercício da docência em ciências e biologia pressupõe o

domínio de conteúdos específicos desse campo disciplinar, o Curso desenvolve e

participa de variadas pesquisas no campo da Biologia, atentando para o uso de novas

tecnologias e metodologias de ensino que possam contribuir para a

ampliação/inovação do conhecimento, como também a educação inclusiva, a

formação do cidadão, ética e crítica com o pensamento reflexivo.

A metodologia de ensino da Rede Laureate é baseada na fundamentação

teórica e em cenários práticos desenvolvidos em laboratórios a partir da construção de

situações que simulam a realidade profissional, permitindo que o aluno possa vivenciar

em sala de aula, experiências da rotina de trabalho. Esta sequência de aprendizado

prepara o aluno para vivências reais da profissão que posteriormente ocorrerão em

atividades do curso, como rotações práticas e estágios.

Estes diferenciais do Curso de Ciências Biológicas do UniRitter corroboram

para a formação de um profissional capaz de buscar a informação continuadamente e

atuar de forma interdisciplinar, norteado pelos valores morais e éticos, exercendo sua

profissão consciente de seus limites, técnico-cientificamente comprometido e

socialmente responsável.

DIFERENCIAIS DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DO UNIRITTER

O UniRitter, ciente do importante papel do biólogo na sociedade, oferta um

curso de graduação diferenciado e de qualidade, baseado num currículo moderno, que

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aproxima a prática e a teoria desde o primeiro semestre do curso, nas inovadoras

metodologias ativas, na alta qualidade das rotações práticas, focando nas diversas

áreas de atuação do biólogo, enfatizando a prevenção, promoção e reabilitação da

saúde.

Destacam-se como principais diferenciais do curso de Graduação em Ciências

Biológicas do UniRitter:

a) Matriz curricular interdisciplinar, com as disciplinas integradas em blocos

de conhecimento. Os conteúdos são tratados de forma integrada visando à formação

adequada do estudante. Esse modelo de ensino estimulará a interação entre os

professores, a integração dos conteúdos curriculares e estimula o aprendizado

profundo dos estudantes. Assim, disciplinas classicamente fragmentadas como por

exemplo Biologia Celular, Biologia Molecular, Genética e Bioquímica são ofertadas

numa unidade curricular (Processos Biológicos) de forma integrada, interligando

conteúdos, tornando o ensino mais funcional e significativo para o aluno.

As ciências básicas e aplicadas interagem harmonicamente do início ao final

do curso de modo transversal na grade curricular. Os conteúdos profissionalizantes

fornecem a base e envolvem o estudante capacitando-o para a realização das

atividades complementares, das rotações práticas e dos estágios curriculares.

Desenvolve-se a motivação e o comprometimento acadêmico dos discentes. Dentre as

várias vantagens desta construção curricular está o desenvolvimento da ética

profissional, da responsabilidade social e profissional do estudante buscando o

aperfeiçoamento acadêmico, facilitando o uso da problematização, do estudo de casos

transversais, da aprendizagem através de projetos, da simulação, rotações práticas e

das discussões em classe como excelentes ferramentas de ensino.

b) Curso verdadeiramente generalista, que oportuniza ao aluno a aquisição de

conhecimentos, habilidades e competências, nas mais variadas áreas de atuação do

biólogo, promovendo o profissional a atuar tanto na assistência, gestão e promoção de

educação em biologia de formas integradas.

c) Modelo Pedagógico diferenciado, propõe que a formação do profissional

ocorra sob uma aprendizagem baseada nas competências do futuro profissional, tendo

o estudante como centro do processo e construtor de sua aprendizagem, mobilizando

habilidade, conhecimento e atitude na resolução de situações, e o docente como

facilitador, guiando a promoção da aprendizagem experiencial, profunda e significativa.

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Ocorre a integração dos conceitos pedagógicos consolidados, como metodologias

ativas tendo como princípios a Taxonomia de Bloom, a utilização de metodologias

inovadoras e recursos tecnológicos para o ensino em educação e saúde, como por

exemplo, a simulação realística de alta fidelidade onde o aluno realiza o treinamento

apoiado por alta tecnologia que reproduz através de cenários as experiências de vida

real, pré-estabelecidos, tendo como objetivo garantir a segurança no processo de

assistência.

d) Infraestrutura moderna e atualizada, com laboratórios de ensino

desenvolvidos especificamente para atender às necessidades do curso, como por

exemplo, Laboratórios de Informática; Laboratório Multifuncional; Laboratório de

Química; Laboratório de Estrutura e Função Humana; Laboratório de Estrutura e

Função Animal; Laboratório de Estrutura e Função vegetal; Laboratório de

Habilidades; “Lago Biofílico”. Além disso, todas as salas de aula dispõem de

equipamento de projeção multimídia, conexão à internet e ambiente climatizado.

e) Incentivo às atividades complementares de ensino, pesquisa, extensão e

práticas profissionais, propiciando ao aluno uma maior vivência tanto acadêmica

quanto profissional.

f) Sistema de avaliação pedagógica constante não só dentro do curso como

de forma Institucional através da Autoavaliação Institucional do UniRitter que é um

processo coletivo de reflexão sobre sua prática, os seus compromissos com a

sociedade e as suas diferentes atividades na busca permanente de sua excelência

acadêmica. Pretende mediante a um processo democrático e emancipatório,

desencadear ações avaliativas que permitam explicar e compreender, criticamente, as

estruturas e relações do UniRitter, possibilitando um questionamento sistemático de

todas as suas ações, seus fins, seus meios, o ensino, a pesquisa e a extensão, bem

como a gestão, a infraestrutura e as condições gerais de trabalho, propondo

alternativas viáveis ao seu aperfeiçoamento. Este processo é fundamentado através

do Paradigma de Avaliação Emancipatória, permitindo o desenvolvimento de

estratégias que gerem melhorias, com intuito de aperfeiçoar cada vez mais o Curso e

a Instituição. Além disso, o UniRitter possui um Núcleo de Apoio aos Discentes

oferecendo programas que buscam qualificar a formação universitária oferecendo

serviços de apoio pedagógico, psicopedagógico e psicológico tendo com isso

desenvolver uma ação educativa voltada não só para o aprimoramento de habilidades

instrumentais, mas também de outras dimensões fundamentais da personalidade

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humana, como o desenvolvimento pessoal, a participação social e a ação

comunicativa orientada para o entendimento.

g) Promoção a Internacionalidade com o incentivo a intercâmbios com

instituições da Rede de Universidades Laureate no exterior, possibilitando ao

acadêmico apropriar-se de conhecimento técnico, científico e cultural tendo o

International Office para o auxílio dos acadêmicos e docentes. Após a abertura, o

curso vem buscando possibilidades de parceria para Dupla Titulação com instituições

do exterior pertencentes a Rede Laureate.

h) Parceria com a Secretaria Municipal da Saúde já consolidada e

estruturada para toda a área da Saúde, tendo o UniRitter um Distrito Docente

Assistencial já designado pela Prefeitura como área de atuação.

i) Programa Interdisciplinar Comunitário integrando os diferentes cursos da

área da saúde e promovendo ao aluno vivência prática na comunidade de forma

multiprofissional fomentando a responsabilidade social.

j) Parceria com a Secretaria Municipal e Estadual de Educação, já

consolidada e estruturada para toda a área da Educação, tendo o UniRitter como um

parceiro para o desenvolvimento de estágios docentes.

k) Incentivo no interesse à Agricultura Familiar e à Política de Educação

Ambiental.

l) Programa de Qualificação Docente, consistente, constante e efetivo,

renovado a cada início de semestre, através de capacitações voltadas às diferentes

Metodologias Ativas, Rotações Clínicas e Práticas Pedagógicas.

m) Ampla rede de parcerias com Empresas e/ou Instituições de Ensino e

Saúde Públicas ou Privadas, referências no mercado gaúcho em suas áreas de

atuação.

A unificação do Curso de Ciências Biológicas, com formação de profissionais

generalistas aptos a atuarem nas diferentes áreas, aumenta em larga escala o campo

de atuação profissional. Neste contexto, o UniRitter, apostando no importante papel do

biólogo, oferta um Curso de Graduação diferenciado e de qualidade, baseado num

currículo moderno, que aproxima a prática e a teoria desde o primeiro semestre. O

curso conta ainda com as inovadoras metodologias ativas, rotações práticas, focando

nas diversas áreas de atuação do biólogo.

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A estrutura curricular é interdisciplinar e construída em blocos de

conhecimentos como Comportamento e Sociedade, Fundamentação Biológica,

Práticas e Habilidades, Estrutura e Função, Gestão e Saúde Coletiva, Pesquisa,

Estágios Supervisionados e Unidade Curricular Optativa. As atividades práticas desde

o primeiro semestre, que possibilitam ao aluno a vivência da realidade profissional ao

longo de sua formação, a inserção de metodologias ativas e simulações nas unidades

curriculares, a possibilidade de intercâmbios na Rede Laureate e a inclusão de

unidades curriculares no eixo Práticas e Habilidades como Diversidade Biológica

Animal, Diversidade Biológica Vegetal, Ecologia e Ambiente, Bases de Física para

Ciências, Bases de Química para Ciências, Bases de Matemática para Ciências, são

diferenciais importantes no mercado de trabalho para uma visão integralizada do

conteúdo de atuação profissional.

Outro diferencial do curso é a inclusão de conteúdos profissionalizantes da

Ciências Biológicas na estrutura curricular, desde os primeiros semestres, em

unidades curriculares que compõe o bloco curricular Práticas e Habilidades. As

ciências básicas e aplicadas interagem harmonicamente do início ao fim do curso, de

modo transversal na estrutura curricular. Os conteúdos profissionalizantes fornecem a

base e envolvem o estudante capacitando-o para a realização das atividades

complementares das rotações práticas e dos estágios curriculares. Estimula-se a

motivação e o comprometimento acadêmico dos discentes. Dentre as várias

vantagens desta construção curricular estão o desenvolvimento da ética profissional,

da responsabilidade social e profissional do estudante buscando o aperfeiçoamento

acadêmico, facilitando o uso da problematização, da aprendizagem baseada em

projetos, do estudo de casos clínicos transversais, da simulação realística, das

rotações práticas e das discussões em classe como eficazes ferramentas de ensino

(Figura 2-6).

Com atuação de professores mestres e doutores criteriosamente selecionados,

altamente qualificados e conectados com o mercado de trabalho, o curso visa ofertar à

sociedade, profissionais capacitados para desempenhar com qualidade o papel do

biólogo, contribuindo com a consolidação da profissão no estado do Rio Grande do

Sul, que apresenta um cenário favorável e de grande valorização. Os professores

frequentam semestralmente cursos de capacitação docente com o objetivo de se

aperfeiçoarem e se atualizarem dentro das mais modernas metodologias de ensino da

rede Laureate. O Health Sciences Brazil foi uma capacitação internacional organizada

pela Escola de Ciências da Saúde, na qual os professores compartilharam as

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melhores práticas de ensino nos workshops de Estrutura e Função e Simulação

(Figura 2-7).

Figura 2-7. Capacitação Docente Internacional com a participação de várias instituições da

Rede Laureate.

Outros diferenciais do Curso de Graduação em Ciências Biológicas do

UniRitter que podemos destacar são:

a) Estrutura curricular interdisciplinar com unidades curriculares integradas em

blocos de conhecimento. Os conteúdos são tratados de forma interligada visando a

excelência na formação acadêmica. Esse modelo inédito no ensino de Ciências

Biológicas estimulou a interação docente, a integração de conteúdos curriculares e

incentivou e aprofundou o aprendizado dos estudantes;

b) Curso verdadeiramente generalista que oportuniza ao aluno o

desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e competências nas mais variadas

áreas de atuação da Biologia, capacitando o profissional a atuar de forma integrada;

c) Modelo Pedagógico diferenciado que propõe que a formação do profissional

em saúde ocorra sob uma aprendizagem baseada nas competências do futuro

profissional, tendo o aluno como centro do processo e construtor de sua

aprendizagem, mobilizando habilidade, conhecimento e atitude na resolução de

situações e, o docente como facilitador, guiando a promoção da aprendizagem

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experiencial, profunda e significativa. Neste modelo ocorre a integração de conceitos

pedagógicos consolidados, como metodologias ativas tendo como princípios a

Taxonomia de Bloom, a utilização de metodologias inovadoras e recursos tecnológicos

para o ensino em saúde, como por exemplo, a simulação realística de alta fidelidade,

na qual o aluno realiza o treinamento apoiado por tecnologia de ponta que reproduz

cenários clínicos de experiências reais, visando garantir a segurança no processo de

assistência ao paciente;

d) Infraestrutura moderna e de alta tecnologia, com laboratórios de ensino

Multifuncionais I e II; de Estrutura e Função, de Habilidades; de Química; de Ciências

Biomédicas; Enfermaria Simulada; Centro de Simulação e Centro de Atendimento à

Comunidade UniRitter. .

e) Incentivo de atividades complementares de ensino, pesquisa, extensão e

práticas profissionais, propiciando ao aluno uma maior vivência tanto acadêmica

quanto profissional. Anualmente são ofertados cursos, palestras, visitas guiadas aos

parceiros de práticas e fortes potenciais do mercado de trabalho, além de outras

atividades.

f) Sistema de avaliação pedagógica constante não só dentro do curso como de

forma Institucional através da Autoavaliação Institucional do UniRitter que é um

processo coletivo de reflexão sobre sua prática, os seus compromissos com a

sociedade e as suas diferentes atividades na busca permanente de sua excelência

acadêmica. Pretende mediante a um processo democrático e emancipatório,

desencadear ações avaliativas que permitam explicar e compreender, criticamente, as

estruturas e relações do UniRitter, possibilitando um questionamento sistemático de

todas as suas ações, seus fins, seus meios, o ensino, a pesquisa e a extensão, bem

como a gestão, a infraestrutura e as condições gerais de trabalho, propondo

alternativas viáveis ao seu aperfeiçoamento. Este processo é fundamentado através

do Paradigma de Avaliação Emancipatória, permitindo o desenvolvimento de

estratégias que gerem melhorias, com intuito de aperfeiçoar cada vez mais o curso e a

Instituição. Além disso, o UniRitter possui um Núcleo de Apoio aos Discentes

oferecendo programas que buscam qualificar a formação universitária oferecendo

serviços de apoio pedagógico, psicopedagógico e psicológico tendo com isso

desenvolver uma ação educativa voltada não só para o aprimoramento de habilidades

instrumentais, mas também de outras dimensões fundamentais da personalidade

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humana, como o desenvolvimento pessoal, a participação social e a ação

comunicativa orientada para o entendimento;

g) Promoção a Internacionalidade com o incentivo a intercâmbios com

instituições da Rede de Universidades Laureate no exterior, possibilitando ao

acadêmico apropriar-se de conhecimento técnico, científico e cultural tendo o

International Office para o auxílio dos acadêmicos e docentes.

h) Parcerias importantes com destaque no mercado de trabalho para a

realização de visitas técnicas, rotações práticas e os estágios obrigatórios.

i) Programa Interdisciplinar Comunitário integrando os diferentes cursos da

área da saúde e promovendo ao aluno vivência prática na comunidade de forma

multiprofissional fomentando a responsabilidade social;

j) Incentivo constante a atualização e promoção de novas áreas de atuação do

biólogo através de:

Cursos de extensão;

Unidades curriculares optativas.

O curso também oferece ao acadêmico: educação permanente para

transformação das práticas de ensino e aprendizagem; ensino de qualidade e

consistente, atualizado e condizente com a atuação do profissional de biologia;

formação de um profissional único integrando os conhecimentos de clínica, produção e

saúde coletiva; formação multi/inter e transdisciplinar, desenvolvendo um

conhecimento integrado e completo para atuar em equipes de maneira ética e

responsável; estímulo às atividades extracurriculares; envolvimento com o

desenvolvimento científico e a busca do avanço técnico associado às áreas da saúde,

do bem-estar e dos direitos humanos; atualização e incorporação constantes às novas

tecnologias; essencial para o fortalecimento profissional visando a integralidade, a

equidade e a universalidade, capazes de compreender o valor da profissão no

atendimento às necessidades da população.

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ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

CONTEXTO EDUCACIONAL

NATUREZA ECONÔMICA

A ideia de educação como um bem público expressa a compreensão de que os

ganhos individuais obtidos pela educação formal não podem ser apenas resultado do

uso de um produto econômico chamado educação. Esta, para ter caráter público,

necessita possuir um conteúdo de formação teórico-prática comprometido eticamente

com o aprimoramento da vida social e das relações humanas.

NATUREZA SOCIAL

Entendendo a importância e necessidade de conhecer profundamente a

comunidade ao qual está inserido, o Centro Universitário Ritter dos Reis, através da

Escola de Ciências da Saúde tem desenvolvido, desde 2013, atividades de

reconhecimento do campo, especialmente através de projetos de extensão como

“Integração Acadêmica nas Redes de Cuidado e Promoção de Saúde” e “Oficina

Transdisciplinar em Saúde Coletiva”. Esses projetos forneceram (e continuam

fornecendo) um mapeamento das necessidades mais emergentes, tornando possível

que os cursos da Saúde do UniRitter pudessem planejar as ações referentes à sua

área de atuação e desenvolvê-las através de novos projetos de extensão ou através

de práticas disciplinares, articuladas de forma que a comunidade possa se beneficiar,

através do suprimento de algumas demandas, e os alunos também possam

desenvolver as habilidades e competências do futuro profissional. Esta estratégia tem

se mostrado bastante efetiva, uma vez que a Instituição tem sido escolhida como sede

das atividades do Fórum em Educação e Saúde, que já está na sua terceira edição, e

tem papel fundamental no desenvolvimento de estratégias visando à integração entre

as IES e o Sistema de Saúde.

A partir deste conhecimento da realidade da comunidade ao qual está inserido,

ciente da responsabilidade da IES em promover a transformação social e da

importância fundamental do profissional de Biologia na transformação da realidade

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social, o curso acredita que a formação dos estudantes, fundamentada em uma sólida

capacitação teórico e prática, e acompanhada com conceitos e princípios de ética,

multidisciplinaridade, interdisciplinaridade, atenção integral a saúde é essencial para

promover tais mudanças. Esta formação deve vir associada ao desenvolvimento de

habilidades e competências que permita ao estudante o reconhecimento e o

diagnóstico das necessidades sociais para que, de forma crítica e reflexiva, ele possa

propor melhorias na qualidade de vida da população.

O Biólogo é um profissional que trabalha de forma integrada com os demais

profissionais da área, com as várias instâncias do complexo sistema de saúde,

atuando como agente transformador da realidade em benefício da coletividade. Desta

forma, consciente da importância fundamental do profissional na transformação da

realidade social, acredita que a formação dos acadêmicos, fundamentada em uma

sólida capacitação teórico e prática, e acompanhada com conceitos e princípios de

ética, multidisciplinaridade, interdisciplinaridade, atenção integral a saúde é essencial

para promover tais mudanças. Esta formação deve vir associada ao desenvolvimento

de habilidades e competências que permitam ao aluno o reconhecimento e o

diagnóstico das necessidades sociais para que, de forma crítica e reflexiva, ele possa

propor melhorias na qualidade de vida da população.

Para desenvolver ações que possibilitem a formação de profissionais com as

características essenciais à responsabilidade social, o curso possui diversas

atividades, divididas em unidades curriculares e também atividades de extensão. Entre

as atividades curriculares obrigatórias, podemos destacar o Programa Interdisciplinar

Comunitário, onde equipes interprofissionais formadas pelos alunos e pelos docentes

dos diferentes Cursos da Escola da Saúde atuam diretamente na comunidade (em

postos de saúde, creches, escolas e centros comunitários) sendo possível, através do

estudo, da contextualização social e do diagnóstico de demandas, propor ações que

visem melhoria da qualidade de vida da população. Ações que serão descritas em

detalhes ao longo deste documento.

Além disto, os programas de extensão realizados pela Escola de Saúde, como

os desenvolvidos junto a Secretaria Municipal de Saúde e à entidade social, como o

Asilo Padre Cacique, além do retorno através de ações concretas à comunidade,

fomentam o espírito de solidariedade e acolhida, fundamentais para a prática

humanizada em saúde.

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Cabe ressaltar que o a Reitoria elegeu, como uma de suas prioridades em

extensão universitária, atividades que privilegiam o envolvimento comunitário e social

de alunos, professores e colaboradores, estimulando a construção de conhecimento

acadêmico e a inserção social, com vistas ao encontro de alternativas conjuntas entre

o saber acadêmico e o saber popular dentro do espírito da Rede Laureate – o Here for

Good.

NATUREZA CULTURAL E POLÍTICA

O presente PPC do Curso de Ciências Biológicas leva em conta as Diretrizes

Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de

História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, previstas pela Lei nº 11.645 de

10/03/2008 e pela Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004, que trata da

Educação das Relações Étnico-raciais, bem como o tratamento de questões e

temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes.

Na unidade curricular de Desenvolvimento Humano e Social são abordados

aspectos referentes à forma pela qual o ser humano se constitui como indivíduo e as

influências sociais e institucionais neste processo. Nesse sentido, temáticas

relacionadas às minorias sociais são abordadas por conteúdos teóricos acerca da

percepção individual. Tal temática é enfatiza para que o aluno tenha acesso,

entendimento e pensamento reflexivo sobre como nossa própria percepção, em

termos afetivos, sociais e cognitivos interferem nos nossos modos de relação

(percepção interpessoal). Assim, normas de conduta, valores morais e éticos, convívio

social e a forma que estes nos foram transmitidos ao longo de nosso desenvolvimento

são apresentados. Nas unidades curriculares são propostas atividades de

metodologias ativas, nas quais os alunos são responsáveis por trazer assuntos atuais

sobre as questões culturais, sociais, raciais, religiosas, vinculando-as com o

desenvolvimento humano. Exemplo disso é a proposta de discutir sexualidade,

nascimento, parto, morte nas culturas indígenas e afro-descentes, e de que modo

elas, ao mesmo tempo diferem e não diferem da nossa. Tal item é importante, pois a

unidade curricular não possui caráter etnocêntrico, sendo sua proposta destituir os

pensamentos e condutas dos alunos que se veiculem desta forma, a partir de sua

participação e engajamento ativo na produção do conhecimento.

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Nesse sentido, o estudo do processo perceptivo é fundamental, pois envolve

aspectos complexos do nosso funcionamento psíquico, e a partir do estudo de como

nossa percepção funciona, podemos estar mais atentos e capacitados em como

resolver demandas em diferentes situações, com comportamentos mais adequados e

com convício social satisfatório. Fatores de institucionalização dos nossos modos de

pensar e que nos induzem a ter comportamentos, olhar e julgar de forma

estereotipada são abordados. Nessa direção, costumes e tradições das minorias

sociais são discutidas para que as interpretações de condutas sejam feitas de forma

adequada e, não, generalizada.

A unidade curricular de Desenvolvimento Humano e Social ao longo de seu

desenvolvimento enfoca que viver e conviver em grupo, não é tarefa fácil, que conflitos

existem e fazem parte do crescimento e amadurecimento individual. No entanto,

enfoca que é preciso estar no encontro das diferenças e conhecer como teoricamente

se produzem, justo para o aluno ter maior e melhor consciência quando se deparar

com tais dificuldades inerentes ao ser humano. Do mesmo modo, o estudo dos

estereótipos mantidos pelo convívio social (processos de institucionalização dos

modos de ser e agir) que se apresentam em nossos comportamentos, pensamentos e

emoções, interferidos pelo modo que fomos investidos ao longo da vida, são

debatidos. Enfatiza-se que os estereótipos tornam nossa percepção tendenciosa, pois

observaremos apenas aquelas características que condizem com nossas expectativas

prévias, deixando de reconhecer as peculiaridades de cada um. Os estereótipos mais

comuns referem-se às condições de gênero, à origem étnica e ao perfil ocupacional do

indivíduo. Ainda, são tratadas na unidade curricular as consequências, em nível

individual e social, em produzir e sofrer atitudes preconceituosas. O estudo teórico

sobre o preconceito tem o propósito de que o aluno observe como as atitudes

preconceituosas se manifestam – julgamento prévio a respeito de uma pessoa ou

grupo.

A unidade curricular optativa Identidade e Diversidade Étnico-racial tem

como base a transmissão da diversidade cultural, enfocando nos aspectos étnicos e

raciais, tendo em vista a pluralidade étnica, racial, cultural, social e desigualdade de

nosso país. O foco dos estudos é a equidade social, a partir de temáticas e

problemáticas que envolvem nosso cotidiano, como políticas públicas específicas

como Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: uma política do SUS,

Política Nacional de Atenção à Saúde de Povos Indígenas, com apresentações e

discussões sobre programas e ações destinados a desigualdades sociais. Além disso,

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discussões vinculadas a Antropologia Médica, como repercussões sociais da anemia

falciforme serão abordados. Igualmente, discussões acerca de pesquisas científicas

produzidas em nosso país sobre a temática são ponto de impacto para o ensino. O

foco da unidade curricular são os aspectos veiculados pela Antropologia Social e

Cultural.

A estrutura curricular contempla a unidade curricular de “LIBRAS” – Língua

Brasileira de Sinais, como componente curricular eletivo para o aluno, com dois

créditos, o equivalente a 38 horas-aulas. Desta forma, o curso atende ao disposto no

Decreto nº 5.626/2005. A unidade curricular visa a identificação e caracterização dos

principais aspectos que norteiam a realidade dos deficientes auditivos e da Língua de

Sinais, apontando desafios e possibilidades para a inclusão social e escolar dos

acadêmicos deficientes auditivos a partir de intervenção teórica e prática.

É importante salientar que estes temas são abordados transversalmente ao

longo do curso.

NATUREZA AMBIENTAL

O Curso de Ciências Biológicas trata de questões relacionadas às Políticas de

Educação Ambiental de que trata a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº

4.281 de 25 de junho de 2002, onde atenta para o tratamento da integração da

educação ambiental, de modo transversal, contínuo e permanente. Embora também

desenvolvido de forma transversal, algumas unidades curriculares evidenciam maior

vocação para tratar o tema, tais como Programa Integração Saúde Comunidade

onde, através de uma atuação prática na comunidade, os alunos poderão identificar os

fatores ambientais e seus impactos na saúde da população, da flora e da fauna,

propondo ações de melhoria. Além disto, outras unidades curriculares utilizam-se de

temáticas como o descarte correto de resíduos, descartes de reagentes, o

desenvolvimento e as diferentes concepções do Estado, das empresas e da sociedade

para abordar as diferentes dimensões do desenvolvimento sustentável, na ótica da

gestão ambiental, da relação homem-natureza, da economia social e das tendências

tecnológicas para os processos produtivos.

Conforme descrito no PDI da Instituição, o curso irá seguir e contribuir com a

Política de Educação Ambiental do UniRitter, um conjunto de princípios e diretrizes

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que visam implantar ou adaptar ações institucionais que possibilitem promover a

sustentabilidade, estando também relacionada ao Programa UniRitter Sustentável, que

consiste na verificação de todos os aspectos e impactos ambientais de suas

atividades, utilizando como metodologia a ferramenta de gestão LAIA (Levantamento

de Aspectos e Impactos Ambientais), que examina a ocorrência das causas potenciais

em todos os espaços físicos e recomenda ações corretivas, visando à redução desses

impactos.

Este diagnóstico permite à Instituição estabelecer objetivos e metas para a

estruturação da gestão ambiental da instituição, a fim de promover a educação

ambiental e colaborar significativamente com a melhoria contínua do desempenho

ambiental do UniRitter, assim prevenindo a poluição e reduzindo os seus impactos

ambientais negativos, em conformidade com a legislação vigente.

São princípios do Programa UniRitter Sustentável:

I – A sustentabilidade – assegurar o uso dos recursos ambientais de forma

sustentável, economicamente viável, socialmente justa e culturalmente aceita, para

usufruto desta e das futuras gerações;

II – a prevenção – adotar medidas capazes de prevenir, eliminar ou atenuar os

efeitos dos impactos ambientais negativos no meio ambiente;

III– a cooperação – estimular a participação e a interatividade dos diversos atores

internos e externos, de modo a torná-los parceiros e responsáveis pela proteção

ambiental;

IV – a informação ambiental – compartilhar e publicar as informações que

amparem um processo educativo ambiental participativo e democrático em espaços de

tomada de decisões e na elaboração e monitoramento de políticas públicas na defesa

do meio ambiente;

V – a melhoria contínua – institucionalizar conhecimentos, habilidades, práticas e

valores desenvolvidos no processo de gestão ambiental visando o constante

aprimoramento;

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VI – a integração de saberes – compartilhar conhecimentos através de processos

educativos que promovam o desenvolvimento humano e a consciência ambiental

transformadora.

Assim, atividades relacionadas à temática ambiental, conectando graduação,

extensão e pós graduação, permitem a inovação de práticas ambientais,

principalmente nas ações e programas planejados pelos Cursos nas práticas

pedagógicas de sala de aula, assim proporcionando a concretização de metodologias

ativas de aprendizagem que incluam a educação ambiental e a sustentabilidade como

eixo norteador.

DIREITOS HUMANOS

A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, a Declaração das

Nações Unidas sobre a Educação e Formação em Direitos Humanos e a própria

Constituição Federal de 1988 constituem-se como referências para conteúdo do Curso

de Ciências Biológicas.

No plano das relações internacionais, e especificamente na atuação do Brasil

em tal dimensão, destacam-se o humanismo, que tradicionalmente orienta e diferencia

o perfil brasileiro no espaço mundial. Tal referência estabelece a percepção positiva

dos Direitos Humanos como referência fundamental para a formação dos alunos do

Curso de Ciências Biológicas do UniRitter, sendo trabalhada de forma transversal ao

longo do curso. Ainda nessa perspectiva, essa orientação diplomática universalista e

multilateral praticada pelo Brasil ao longo de sua história diplomática coloca a

solidariedade internacional e a cooperação entre os povos como vetores da ação

internacional do Brasil através do quais se projeta a concepção e o senso de

relevância conferida à questão dos Direitos Humanos na perspectiva da atuação e da

formação dos profissionais na área da saúde.

Reforça-se ainda que o UniRitter tem destacado papel na temática, como por

exemplo o Mestrado em Direito, cuja área de concentração é Direitos Humanos. Além

disto, a IES mantém desde 2012 uma “Clínica de Direitos Humanos”, objetivando o

estudo de problemas sociais e a proposição de soluções. O projeto integra

professores, graduandos e pós-graduandos. Dentre os temas abordados, destacam-se

o crime de pederastia, previsto no art. 235 do Código Penal Militar, a violação de

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Direitos Humanos no Presídio Central de Porto Alegre, o direito de manifestação e de

reunião (a questão do uso de máscaras em manifestações públicas) e direitos

indígenas (aspectos relativos ao marco temporal e demarcações das terras indígenas).

Embora desenvolvido de forma transversal durante o curso, algumas unidades

curriculares evidenciam mais claramente situações onde os Direitos Humanos são

desenvolvidos. Podemos destacar a unidade curricular Desenvolvimento Humano e

Social, no primeiro semestre; Educação inclusiva, no segundo semestre; e nas

unidades curriculares de Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação, no

quarto semestre. Além da optativa de Direitos Humanos.

POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

A Escola de Ciências da Saúde do UniRitter conta atualmente com oito Cursos

de Graduação: Biomedicina, Ciências Biológicas, Enfermagem, Farmácia,

Fisioterapia, Medicina Veterinária, Nutrição e Psicologia. Embora existam perspectivas

e abordagens diversas, todos os cursos compartilham uma visão integradora,

interdisciplinar e complexa, compreendendo a Saúde como um todo, onde cada um

dos cursos afirmam sua singularidade e diferença complementando e fomentando a

produção de saberes e práticas dos demais. Não havendo hierarquia entre os saberes,

cada prática, técnica e abordagem, tem sua contribuição na construção de

conhecimentos científicos, afetivos e aplicados ao cotidiano acadêmico e profissional

dos alunos, professores, gestores e comunidades. Nesse sentido Ensino, Pesquisa e

Extensão tanto no âmbito da Escola de Ciências da Saúde quanto no Curso de

Ciências Biológicas, se tornam integrados e complementares aos processos de ensino

e aprendizagem da IES.

A indissociabilidade entre as atividades-

fim do Centro Universitário é condição sine qua

non para a tipologia de Universidade e,

consequentemente, para um Centro que pretenda

ser universitário. Sua exigência parte do artigo

207 da Constituição Federal de 1988 e deve ser

vista sob dois enfoques:

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1º) como princípio pedagógico de desenvolvimento do ensino na Graduação e

na Pós-Graduação;

2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e envolve

a pesquisa docente institucionalizada e a extensão de cunho universitário

propriamente dito.

O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das atividades-fim,

é vista como princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-Graduação,

refere-se especificamente aos processos de ensino e de aprendizagem nesse nível da

Educação Superior. A aprendizagem que resulta desse processo implica a apropriação

crítica dos saberes pelos alunos. Isso está associado a métodos nos quais a

construção dos saberes envolve uma dimensão política, que diz respeito aos

interesses da sociedade ou de um grupo da mesma, que venha a se beneficiar desse

saber.

Ensino e pesquisa unidos, isso não significa apenas que a pesquisa dá suporte

ao ensino. Tal união representa, também, o fato de que o método investigativo

praticado ao longo de todo o curso é condição essencial para todos os alunos (e não

só para os de Iniciação Científica, que o aprofundam na Graduação), por ser

fundamental para o seu processo de aprendizagem permanente enquanto condição da

formação continuada requerida pela globalização e pela velocidade vertiginosa das

mudanças. Ensino com pesquisa envolve o professor e o aluno na construção de

conhecimentos, como parceiros no contexto de suas atividades curriculares. Isso é

muito mais importante do que apenas ensinar determinados saberes, uma vez que

instiga o aluno a aprender a aprender e, ao adquirir autonomia intelectual, ele poderá

aprender sempre.

Ensino e extensão, unidos, por sua vez, asseguram a percepção política, por

inserir o aluno na realidade social da sua área de formação. Através dessa relação, o

aluno passa a identificar tanto as necessidades sociais como os interesses gerais e

particulares existentes no âmbito de sua profissão. Pelo ensino com extensão, em

seus aspectos comunitários, o aluno compreende que um saber nunca é neutro. A

extensão, como princípio pedagógico, implica a prática como componente curricular,

desenvolvida ao longo do curso, através da produção contextualizada do

conhecimento, desenvolvida em diferentes formas de atividades práticas vinculadas a

teorias (ação/reflexão/ação), estágios curriculares, atuação em projetos extensionistas

ou em núcleos comunitários institucionais e outras atividades. Esses projetos e

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núcleos possuem função pedagógica, uma vez que servem ao ensino com extensão,

na área profissional para a qual o aluno está sendo formado; porém, através de sua

função pedagógica, relacionada com o exercício profissional atendem, também, à

responsabilidade social da Educação Superior.

O ensino com extensão também é oportunizado por meio da flexibilização

curricular. Essa foi obtida pela Educação Superior, quando da passagem da exigência

de “currículos mínimos” para as “diretrizes curriculares nacionais”. A flexibilização dos

currículos permitiu o desenvolvimento de atividades complementares de integralização

curricular que podem ser oportunizadas por atividades de ensino, de pesquisa e de

extensão, embora, via de regra, ocorram pela extensão.

Há, pois, uma correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e apresenta a

sua dimensão teórico/prática garantida via pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo,

nutre ambas atividades no curso com o desenvolvimento que assegura à vocação

definida para o mesmo. A pesquisa, por sua vez, realimenta e qualifica tanto a

formação inicial do ensino como a formação continuada e, simultaneamente, as

relações comunitárias da extensão.

A adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino, pesquisa

e extensão em cada Curso de Graduação e de Pós-Graduação das unidades que

integram o Centro Universitário requer uma gestão pedagógica em que cada docente

se reconheça como parte de um todo maior de curso. A estrutura curricular de um

curso é um todo, que é muito maior do que a soma das partes.

Quanto ao segundo enfoque da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e

a extensão, vistas no seu âmbito institucional1, aplica-se o mesmo raciocínio acerca do

todo. Cada uma dessas atividades-fim precisa ter o entendimento de que faz parte de

um todo, que é a IES, com a sua missão, a sua visão, a sua ação educativa

desenvolvida sobre referências e políticas, enfim, com a sua identidade. Essa

identidade institucional é construída e desenvolvida através de uma ação coletiva, que

exige corresponsabilidade e participação.

Vale ratificar que, no âmbito institucional do ensino, da pesquisa e da extensão,

enquanto atividades fim exigem-se:

1 A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, vista sob enfoque institucional, é um princípio

constitucional (artigo 207), exigido para todas as universidades, como tipologia mais completa de IES.

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políticas institucionais que regulamentem o ensino, a pesquisa e a

extensão e que se articulem entre si;

ação educativa desenvolvida sob o paradigma conceitual da Instituição,

comprometida com a ação coletiva, coerente com os princípios de

participação ativa;

estrutura interna articulada e integradora.

Atendidos os aspectos acima citados, a indissociabilidade entre o ensino, a

pesquisa e a extensão, no âmbito institucional, concretiza-se na forma como são

estabelecidas as suas interfaces.

O ensino é desenvolvido com base na vocação do Curso de Ciências

Biológicas. Assim como ela dá origem à sua estrutura curricular, ela gera as suas

linhas de pesquisa que, por sua vez, dão origem aos grupos que as desenvolvem.

Pesquisa e ensino estão, pois, intimamente imbricados um ao outro não só no interior

dos cursos como no âmbito institucional.

A extensão, por sua vez, com seus programas de educação continuada, de

relações comunitárias e de parcerias interinstitucionais, é alimentada pelo

desenvolvimento da vocação do Curso de Ciências Biológicas, pelo conhecimento

construído e disseminado e possui reforçada a articulação das duas outras atividades-

fim com a comunidade regional, nacional e internacional.

A realização da indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão, se

efetiva através de uma série de projetos e ações. Entre eles, destacam-se o evento

anual da instituição, a Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação do UniRitter

(SEPesq), na qual alunos e professores se reúnem para discutir e pensar novas

produções científicas, inovadoras e sustentáveis com enfoque interdisciplinar.

PESQUISA

A Educação Superior tem na geração e disseminação do conhecimento a sua

principal especificidade. A geração do conhecimento é uma condição inalienável que

impõe a pesquisa como uma atividade essencial e constitutiva de seu caráter e

referência de sua identidade. É a pesquisa que qualifica o ensino, juntamente com a

extensão, tornando-o Educação Superior na medida em que o comprometem com a

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construção do conhecimento na busca do “aprender a aprender” e do “pensamento

crítico e criativo”, garantidores de excelência acadêmica, não se limitando à

reprodução inerente a uma formação técnico-profissional limitada.

Com base nesta concepção as ações de Pesquisa norteiam-se por alguns

princípios norteadores:

(a) Liberdade na escolha do objeto de estudo, tendo apenas mecanismos de

incentivo aos interesses que contribuam para o fortalecimento das áreas temáticas

que o conjunto da Instituição decida privilegiar tanto sob a forma organizacional de

"grupos" e de “linhas de pesquisa”;

(b) Liberdade na escolha do método que seja capaz de ordenar e propiciar o

desenvolvimento da pesquisa como decorrência da multidiversidade de abordagens

epistemológicas, condição para um ambiente acadêmico fértil e criativo;

(c) Utilização de conhecimentos, vindos de diferentes áreas do saber, livre das

restrições inerentes ao corporativismo profissional, em abordagem multidisciplinar.

A pesquisa, entendida como princípio científico e educativo, isto é, concebida

não só como um modus operandi da ciência, mas também como um meio de

educação e qualificação profissional, comprometido com a construção do

conhecimento, é condição necessária para a qualificação da graduação e da pós-

graduação, organicamente articuladas na Instituição. Esta articulação expressa

através de linhas de pesquisa tem origem no foco dos diferentes Cursos de

Graduação, garantindo-lhes qualificação e identidade.

Com base nesta concepção política, docentes e discentes orientam seus

interesses de pesquisa para a convergência com os focos dos Cursos de Graduação,

os quais orientam, também, as propostas de Cursos de Pós-graduação.

Para tanto, os Cursos de Pós-graduação deverão explicitar a relação com os

focos dos Cursos de Graduação, sugerindo as temáticas que melhor contribuem para

a sua implantação e consolidação. Tais temáticas, articuladas em linhas de pesquisa,

devem ser também, inspiradoras das atividades de extensão, estimulando-as e

integrando-as.

Cabe destacar que o Curso de Ciências Biológicas, por sua vez, deverá evoluir

na modalidade de pós-graduação na medida em que as linhas e grupos de pesquisa

estiverem solidificados. As propostas convergentes com a constituição de grupos de

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pesquisa, cadastrados no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, estão sendo

incentivadas.

Dentro desta perspectiva a rede Laureate tem incentivado o corpo docente no

âmbito da pesquisa por meio de editais, com valores de até U$ 20.000,00 (vinte mil

dólares) nas seguintes linhas de pesquisa:

(a) Pesquisa em Ensino-Aprendizagem Digital:

O modelo de Ensino‐Aprendizagem híbrido é a incorporação da tecnologia

digital na experiência de aprendizagem.

A tecnologia digital pode ser incorporada através de mídias sociais, jogos

online e aplicativos, multimídia, aplicativos de produtividade, computação em nuvem,

sistemas interoperáveis e dispositivos móveis.

O Ensino-Aprendizagem digital pode envolver conteúdo acadêmico ensinado

totalmente on-line ou alguma experiência que combine a aprendizagem mediada por

tecnologia com o ensino tradicional. A pesquisa em Ensino‐Aprendizagem digital

procura aprofundar o entendimento do impacto da tecnologia educacional no processo

de ensino e aprendizagem, incluindo estratégias de ensino, as práticas docentes, a

administração da sala de aula e o sistema educativo em geral.

A pesquisa no processo de Ensino-Aprendizagem híbrido objetiva, também,

explorar novas tecnologias que possam impactar nos recursos digitais e aumentar o

acesso global à educação de nível superior.

(b) Pesquisa acerca do bem público e do compromisso cívico/comunitário

global:

A pesquisa sobre o bem público e sobre o compromisso cívico/comunitário

global apoia abordagens práticas e políticas eficazes de longo prazo para os desafios

apresentados pelas comunidades. Estas pesquisas estão associadas ao envolvimento

da comunidade e às mudanças sociais que podem ser "necessárias para a realização

dos direitos fundamentais de todas as pessoas", como afirmado no relatório da

UNESCO de 2015, apelando para um papel mais forte da educação na realização de

um bem comum global.

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A compreensão do bem comum de uma comunidade local é definida

mutuamente com a comunidade e, portanto, situada em uma compreensão mais

ampla da relação dessa comunidade com um bem comum global e um futuro global

compartilhado. A pesquisa pode incluir uma reflexão crítica e explorar as dimensões

morais, éticas, políticas, econômicas, religiosas, sociais, históricas, educacionais e

culturais dos problemas comunitários, avaliando as necessidades e identificando as

causas dos problemas sociais, propondo possíveis soluções e avaliando sua eficácia a

curto e longo prazo. Além disso, a pesquisa pode examinar os respectivos papéis,

contribuições e efeitos de todas as partes interessadas envolvidas na comunidade.

(c) Pesquisa acerca do desenvolvimento e avaliação de competências

profissionais:

A Laureate desenvolveu um projeto que visa o desenvolvimento de

competências tanto acadêmicas quanto profissionais.

As competências profissionais referem‐se às habilidades que são críticas e

essenciais para que os novos graduados tenham sucesso no mercado de trabalho.

Estas competências incluem habilidades como comunicação oral e escrita,

pensamento crítico, liderança, trabalho em equipe, comportamento ético, habilidades

tecnológicas e pensamento global. Estas são as habilidades que podem ser ensinadas

em nosso currículo, através de experiências práticas e estágios.

A avaliação das competências profissionais realizadas pela Laureate terá duas

partes distintas: a primeira inclui o desenvolvimento de um instrumento global validado

e confiável para avaliar os níveis de desenvolvimento dentre um conjunto de

competências no local de trabalho. O instrumento de avaliação será único: será

desenvolvido, desde sua concepção, para ser intercultural e interdisciplinar. A

pesquisa vinculada ao desenvolvimento deste instrumento inclui a validação do quadro

de competências para o sucesso no local de trabalho, bem como projetos que

objetivem verificar sua validade preditiva.

(d) Edital UniRitter de Reconhecimento e Incentivo à Publicação de

Artigos Científicos:

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Recentemente o UniRitter divulgou um edital cujo objetivo é identificar,

reconhecer e premiar a publicação científica independente, voluntária e qualificada dos

professores do UniRitter em bases indexadas. Em fevereiro de 2017, durante a

Congregação Geral, dois docentes do Curso de Ciências Biológicas foram premiados

juntamente com vários professores da instituição (Figura 4-1):

Dennis Junqueira

Graziele Halmenschlager

Figura 4-1. Professores premiados no Edital UniRitter de Reconhecimento e Incentivo

à Publicação de Artigos Científicos durante a Congregação Geral 2017/1

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

A Extensão Universitária, no UniRitter é concebida como o processo educativo,

cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza

a relação transformadora entre Universidade e Sociedade. Envolve atividades que

venham a contribuir para a excelência do ensino de graduação. A excelência é

construída através do estímulo ao conhecimento científico sistematizado, como

estratégia interativa e complementar ao processo formativo. Para tanto, traz para o

interior da instituição as vertentes culturais, técnicas, conceituais e operativas, para a

produção do pensamento profissional engajado ao contexto e às realidades sociais

contemporâneas. É também, a extensão, o caminho pelo qual esta produção científica

produzida disponibiliza-se ao conjunto da sociedade civil e profissional.

Tendo em vista a concepção de Extensão, resumidamente aqui indicada,

destacam-se alguns de seus princípios norteadores conforme o Regulamento

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Institucional da Extensão Universitária aprovado na Câmara de Extensão em 11 de

agosto de 2006 e homologado na 106ª Reunião do CONSUPE em 23 de agosto de

2006:

(a) Democratização do conhecimento produzido e acumulado, disponibilizando-

o à sociedade organizada, através da interação contínua;

(b) Interpretação da extensão como um espaço para a instrumentalização da

integração entre teoria e prática em uma perspectiva interdisciplinar e como processo

educativo, cultural e ou científico, o que denota toda a gama de possibilidades de

ações extensionistas;

(c) Promoção de ações acadêmicas junto à sociedade;

(d) Disseminação do conhecimento, além da pesquisa e da formação

profissional de nível superior desenvolvida pelo ensino. Isto é uma função da

extensão, por intermédio de seus cursos que, contribuindo para a superação da

seletividade, estendem os benefícios do conhecimento a toda comunidade;

(e) Compromisso com o princípio de “formação continuada” como

indispensável à rapidez das mudanças do nosso tempo;

(f) Ênfase no papel de vital importância da extensão na flexibilização dos

currículos de graduação já que interage com o ensino no oferecimento de “Atividades

Complementares de integralização curricular” (AC), indispensáveis para solidificar

ainda mais a formação inicial.

Para articular projetos e ações vinculadas às diferentes políticas institucionais

constantes no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e desenvolvidas no âmbito dos

cursos, o Núcleo de Extensão Universitária no UniRitter criou a figura dos Programas

Institucionais de Extensão, afetos à Pró-Reitoria Acadêmica (ProAcad).

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OBJETIVOS DO CURSO

OBJETIVOS GERAIS

O curso de licenciatura em Ciências Biológicas do Uniritter tem o objetivo de

formar um profissional imbuído dos conteúdos com os quais alcançará as

competências e habilidades necessárias de acordo com Lei nº 9394/96 – Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional e a Resolução CNE/CP nº 2 de 01 de julho

de 2015, para atuar como docente no campo da Educação Básica, especificamente,

nos Anos Finais do Ensino Fundamental, na área de Ciências Naturais, e no Ensino

Médio, na área de Ciências Biológicas, além dos espaços de educação não formal

relacionados à educação científica.

Este objetivo se da através da formação de profissionais generalistas, com uma

visão integral do ser humano, responsáveis e capacitados na área das Ciências

Biologicas, para atuarem com uma percepção crítica da realidade social e

desenvolverem atividades técnicas fundamentadas em princípios científicos e éticos,

promovendo, preservando e recuperando a saúde individual e coletiva, nos diferentes

ciclos da vida. Ainda, desenvolver habilidades que os levem a apropriação e utilização

de novas tecnologias em ensino, mantendo vínculo com a educação permanente na

busca da excelência, de forma sustentável.

O curso também tem como objetivo que seus alunos egressos sejam éticos e

qualificados, formados através de um sólido processo de aprendizado teórico e

prático, apoiado por uma proposta pedagógica consistente, inovadora e eficiente, e por

uma estrutura curricular integrada fundamentada nos princípios do humanismo e da

sustentabilidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

O Curso de Ciências Biológicas também visa:

- Proporcionar ao licenciando uma formação ampla, diversificada e sólida no que se

refere aos conhecimentos científicos básicos e da área de Ciências Biológicas;

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- Propiciar, por meio das atividades práticas e dos estágios curriculares vivenciados

em diversos espaços educacionais, a integralização dos conhecimentos específicos

com as atividades de ensino, bem como, a inserção dos estudantes da licenciatura

nas instituições de Educação Básica da rede pública de ensino;

- Promover a imersão dos licenciados em ambientes de produção e divulgação

científicas e culturais no contexto da Educação em Ciências;

- Formar o professor consciente de seu papel na formação de cidadãos sob a

perspectiva educacional, científica, ambiental e social visando a busca do auto-

aprimoramento pessoal e profissional constante;

- Preparar o professor para conduzir sua docência no ensino básico reconhecendo o

caráter integrador do conhecimento biológico, sendo capaz de trabalhar de forma

interdisciplinar com as outras áreas;

- Formar profissionais que atuem com base em princípios democráticos, respeitando a

diversidade étnico-racial, de gênero, sexual, religiosa, de faixa geracional e

sociocultural como princípios de equidade, participando da tomada de decisões a

respeito dos rumos da sociedade como um todo a partir da consciência de seu papel

como educador.

- Fomentar a ampliação e o aperfeiçoamento do uso da Língua Portuguesa oral e

escrita, como elemento fundamental da formação dos professores e a aprendizagem

da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).

- Articular a teoria e a prática desde o início do curso para que, de forma integrada, os

acadêmicos possam adquirir conhecimentos básicos e simultaneamente relacioná-los

com a futura atuação profissional.

- Desenvolver uma percepção da organização local do sistema de ensino e das

relações políticas existentes.

- Desenvolver atividades acadêmicas que assegurem experiências funcionais de

aprendizagem, nas quais os estudantes possam participar efetivamente em situações

que remetam à atividade profissional.

- Incorporar novas tecnologias na prática pedagógica, bem como rever princípios

pedagógicos já consolidados, para adequar o processo de ensino-aprendizagem às

necessidades atuais dos estudantes.

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- Formar profissionais com habilidades e competências para atuar nos âmbitos

educacionais e intervencionais da assistência prestada ao indivíduo e à coletividade

em todos os níveis socioeconômicos e culturais.

- Incentivar a participação dos acadêmicos em atividades de ação comunitária e de

voluntariado, disseminando conhecimentos e propiciando vivência de situações que

promovam uma intervenção crítica, considerando os princípios da integralidade da

assistência ao ensino.

- Estimular a prática de valores políticos, éticos e humanitários da profissão, como

norteadores das ações de assistência de ensino do indivíduo, da família e da

coletividade.

- Estimular o desenvolvimento científico, por meio de atividades de investigação, bem

como promover a sua divulgação.

- Incentivar intercâmbios com instituições da Rede de Universidades Laureate no

exterior, possibilitando ao acadêmico, conhecimentos técnicos, científicos e culturais.

- Estimular a participação em atividades complementares no âmbito da pesquisa e

extensão, bem como, a produzir novas vivências no seu processo de formação

acadêmica.

- Oportunizar vivências multiprofissionais, buscando uma formação que possibilite

visão integral e completa do ser humano.

PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) do Uniritter prevê que as

atividades desenvolvidas ao longo dos cursos proporcionem aos acadêmicos uma

formação generalista e humanista. Essa perspectiva pressupõe a formação de

profissionais conscientes das exigências éticas e da relevância social da profissão,

capazes de atuar de forma autônoma, solidária, crítica e reflexiva. Nesta perspectiva, o

Curso de Ciências Biológicas deve possibilitar a formação de um profissional

consciente de sua responsabilidade, nos vários contextos de sua atuação. Essa

formação ampla deve ser pautada na sustentabilidade ambiental, na construção de

saberes, no uso de tecnologias da informação e de comunicação, bem como na ética

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e respeito às individualidades, incluindo a valorização regional, as identidades culturais

e a educação ambiental.

Os egressos do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas estarão

habilitados para o magistério nos níveis de ensino fundamental, médio, espaços não

formais de educação e, também, no ensino superior, mediante uma formação

científica, tecnológica, pedagógica e humana, para atuar no campo das Ciências

Biológicas. Com esse tipo de formação, espera-se que o egresso possa apresentar um

conjunto de competências e habilidades relacionadas ao domínio de conhecimentos,

métodos e técnicas da biologia e dos processos de ensinar e de aprender, como

condição para fundamentar a sua docência em ciências e em biologia e para realizar

ações em interlocução com outros profissionais.

Nesse sentido, o licenciado deve expressar o seu compromisso com o

desenvolvimento de um exercício docente pautado pela ética e pelo rigor científico, o

que pressupõe o respeito à diversidade, o zelo pelo próprio trabalho profissional e a

adoção de valores democráticos. Igualmente, o futuro professor deve compreender a

função social da escola, sendo capaz de analisar criticamente os diferentes contextos

político, econômico, social, cultural, educacional e ambiental e estabelecer relações

entre a dinâmica escolar e essa realidade. Da mesma forma, ele precisará estar em

condições de tratar científica, didática e pedagogicamente os conteúdos a trabalhar

com seus alunos, propiciando-lhes aprendizagens significativas, também no âmbito da

educação inclusiva e da educação de jovens e adultos (EJA).

Além disso, o profissional egresso do curso de Licenciatura em Ciências

Biológicas do UniRitter não perderá de vista dois aspectos igualmente importantes no

desempenho de suas funções: o entendimento da natureza e suas relações entre os

seres vivos com o homem e o enfoque pedagógico produzido neste meio. Os

requisitos profissionais esperados do licenciado em ciências biológicas, conforme

descrito nas DCNs (2001), devem ser trabalhados de forma progressiva, na medida

em que avança a sua formação:

- Utilizar procedimentos metodológicos diversificados, sob o critério da

flexibilidade de tempos e espaços e do uso de recursos da tecnologia da comunicação

e da informação, ampliando as possibilidades de aprendizagens e de desenvolvimento

bio-psico-social dos alunos;

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- Produzir e analisar materiais didáticos, procurando ampliar as suas

possibilidades de uso;

- Fazer uso da língua culta;

- Participar do processo de construção da proposta pedagógica da escola e das

estratégias de aproximação com a comunidade, compreendendo a função social da

escola e o papel do professor;

- Planejar, realizar, gerir e avaliar situações de aprendizagem numa perspectiva

interdisciplinar, considerando as características biológicas e psicológicas dos alunos e

o meio social e cultural em que estão inseridos a escola e os discentes, em função de

novas aprendizagens; - Adequar os conhecimentos específicos de biologia às faixas

etárias e modalidades de educação, ao mesmo tempo relacionando esses

conhecimentos com a atualidade e experiências de vida dos alunos;

- Gerir a turma e a organização do trabalho no ensino de ciências e de biologia,

estabelecendo com os alunos uma relação de autoridade e confiança;

- Adotar estratégias para identificar o nível inicial de dificuldades dos alunos,

com vistas ao desenvolvimento de práticas pedagógicas motivadoras de

aprendizagens.

O campo de atuação para o egresso compreende instituições de ensino público

e privado, institutos de pesquisas e empresas. O licenciado em Ciências Biológicas

pode atuar no magistério do ensino fundamental e médio, bem como no ensino

superior. O professor biólogo pode exercer atividades como: formular e elaborar

estudo, projeto ou pesquisa científica básica e aplicada, relacionadas à preservação,

saneamento e melhoramento do meio ambiente, executando direta ou indiretamente

as atividades resultantes desses trabalhos; orientar, dirigir, assessorar e prestar

consultoria a empresas fundações, sociedades e associações de classe, entidades

autárquicas, privadas ou do poder público, no âmbito de sua especialidade. Realizar

perícias, emitir e assinar laudos e pareceres técnicos.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS EM EDUCAÇÃO

Considerando as competências gerais estabelecidas para a formação de

professores constantes na Resolução CNE/CP 2/2015, e nas Diretrizes Curriculares

Nacionais para os cursos de Ciências Biológicas (CNE/CES 1.301/2001 e a resolução

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CNE/CES 7, de 11 de março de 2002), agrupadas nas dimensões que se seguem,

presume-se que o licenciado egresso seja comprometido e capaz de:

Na dimensão política:

- Atuar profissionalmente com base nos princípios de uma sociedade democrática, que

respeita a diversidade social, cultural e física de seus cidadãos.

- Avaliar criticamente a sua realidade social e participar da tomada de decisões a

respeito dos rumos da sociedade como um todo, a partir da consciência de seu papel.

- Atuar como educador consciente de seu papel na formação de cidadãos sob a

perspectiva educacional, científica, ambiental e social.

Na dimensão social:

- Promover uma prática educativa que identifique e leve em conta as características de

seu meio de atuação, suas necessidades e desejos.

- Envolver-se e envolver a comunidade escolar por meio de ações colaborativas,

construindo ambiente de debate e diálogo entre saberes tradicionais e científicos.

Na dimensão pedagógica:

- Reconhecer e atuar considerando a complexidade do fenômeno educativo que

envolve, além dos aspectos técnicos, outros tais como éticos, coletivos e relacionais.

- Transformar seus conhecimentos acadêmicos específicos em conhecimento escolar.

- Atuar em diferentes contextos de seu âmbito profissional, fazendo uso de recursos

técnicos, materiais didáticos e metodológicos variados.

- Estar habilitado para enfrentar com sucesso os desafios e as dificuldades inerentes à

tarefa de despertar os jovens para a reflexão.

- Adotar uma atitude de pesquisa baseada na ação-reflexão-ação sobre a própria

prática em prol do seu aperfeiçoamento e da aprendizagem dos alunos.

Na dimensão científica:

- Aplicar as ferramentas metodológicas e científicas para a elaboração e planejamento

de projetos de ensino e pesquisa, assim como o desenvolvimento e execução dos

mesmos;

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- Dominar e atualizar-se a respeito dos conhecimentos das áreas científicas básicas e

de Ciências Biológicas, assim como perceber e realizar a articulação desses saberes

com o contexto mais amplo da cultura.

- Dialogar sobre compreensão biológica da espécie humana para além das dimensões

anatômicas e reprodutivas, mas vinculadas aos aspectos sociais e culturais das

comunidades.

Na dimensão pessoal e profissional:

- Gerenciar seu próprio desenvolvimento profissional, adotando uma postura de

disponibilidade e flexibilidade para mudanças.

- Compreender-se como sujeito ator na transformação dos conhecimentos e da

sociedade.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPECÍFICAS

O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Uniritter pretende oferecer

uma visão geral de todas as áreas da Biologia e permitir ao profissional atuar no

ensino de Ciências e Biologia. As atividades desenvolvidas pelo curso pretendem

melhorar o ensino das Ciências Biológicas na Região, através de projetos contínuos

desenvolvidos por alunos e professores do curso para integrar a Universidade e as

escolas do ensino básico. Pretende também desenvolver e aperfeiçoar no aluno o

espírito observador, o senso crítico, a capacidade para o ensino e pesquisa, o

compromisso com a conservação da biodiversidade e as habilidades necessárias para

diagnosticar e resolver questões inerentes às Ciências Biológicas.

Para atingir o perfil de professor educador e/ou pesquisador, várias

competências e habilidades específicas são essenciais. As principais são:

- Possuir uma formação pedagógica teórico-prática, que permita a

compreensão dos vários fatores que influenciam o processo de ensino-aprendizagem;

- Possuir uma formação teórico-prática que permita a compreensão ampla do

conhecimento das Ciências Biológicas e o exercício crítico de sua profissão;

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61

- Possuir forte embasamento do método científico e sua aplicabilidade na

pesquisa em ensino de Ciências Biológicas;

- Desenvolver ações estratégicas para diagnóstico de problemas,

encaminhamento de soluções e tomada de decisões no âmbito educacional;

- Utilizar o conhecimento socialmente acumulado na produção de novos

conhecimentos;

- Formular e elaborar estudos, projetos e/ou pesquisas científicas nos vários

setores do ensino das Ciências Biológicas, e/ou outras ciências relacionadas,

executando direta ou indiretamente as atividades pertinentes;

- Ser capaz de trabalhar em grupos interdisciplinares para a resolução de

questões ambientais;

- Prestar consultorias e perícias, dar pareceres e atuar no sentido de que a

legislação, relativa ao ensino de Ciências Biológicas seja cumprida;

- Adaptar-se à dinâmica do mercado de trabalho e desenvolver idéias

inovadoras e ações estratégicas capazes de ampliar e aperfeiçoar sua área de

atuação.

FORMAÇÃO FINAL

Do ponto de vista didático-pedagógico, especificamente, o processo de

formação do biólogo é regido pelos seguintes princípios:

a) Interdisciplinaridade: entendida como atitude que potencializa o diálogo entre

diferentes campos do conhecimento mediante questionamentos, aproximações,

negações ou complementações, devendo-se programar estratégias que ampliem a

interação entre as disciplinas do próprio curso, e entre essas disciplinas e as

integrantes de outros cursos, inclusive com projetos de pesquisa e de extensão

comuns.

b) Integralidade: fundamenta a ideia de que são necessárias aproximações graduais e

sucessivas do aluno à compreensão do homem numa perspectiva holística e ao

conhecimento do que é Biologia, das ciências que a embasam, de como, onde, para

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quê ou para quem trabalha o biólogo e qual o seu papel no educar, gerenciar,

investigar, destacando-se as possibilidades de uma prática multiprofissional.

c) Flexibilidade curricular: abrange possibilidades de ampliação e diversificação do

processo formativo do aluno por meio, por exemplo, das atividades complementares,

possibilitando ao acadêmico o acesso a saberes, instrumentos, técnicas e condutas

inerentes às questões clínicas, científicas, filosóficas, éticas, políticas, sociais e

culturais implicadas na atuação do biólogo. Também sob esse princípio estão o

acompanhamento e avaliação dos conteúdos curriculares, a fim de permitir ajustes

necessários ao aperfeiçoamento do curso.

Com esta linha de atuação, e considerando a missão Institucional, a formação

do licenciado em Ciências Biológicas pelo UniRitter, enfatiza o comprometimento do

profissional com a cidadania, com a humanização e com a solução das questões

sociais de ensino, envolvendo as áreas assistencial, administrativa e da investigação

científica.

ESTRUTURA CURRICULAR

O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do UniRitter, em essência,

constitui a organização do currículo por blocos de conhecimentos e unidades

curriculares de forma integrada e alinhada a um currículo por competência. O foco

curricular neste momento é pautado no aprender a ser, aprender a conhecer,

aprender a fazer e aprender a conviver (figura 7.1), retomando-se os quatro pilares

da educação.

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63

Baseada nesta premissa e nas Diretrizes Curriculares Nacionais para

Cursos de graduação em Ciências Biológicas, a matriz curricular teve sua

organização distribuída em oito Blocos de conhecimentos: Fundamentação

Biológica, Estrutura e Função, Comportamento e Sociedade, Práticas e

Habilidades, Gestão e Saúde Coletiva, Pesquisa, Estágios Supervisionados e

Optativas. Além da distribuição das unidades curriculares em blocos de

conhecimento, foram alinhados ao modelo às nomenclaturas, os créditos e os

conteúdos programáticos, de forma a oferecer aos discentes uma maior

integração baseada na espiral do conhecimento.

Foram considerados fatores importantes e relevantes à formação dos

futuros licenciados em Ciências Biológicas, como a inovação, o

empreendedorismo e a sustentabilidade. Estes temas se desenvolvem de forma

transversal na matriz curricular e nos ciclos da vida, proporcionando a formação

de biólogos generalistas e melhores preparados para o competitivo mercado de

trabalho.

A opção por uma proposta pedagógica diferenciada tem por finalidade o

engajamento acadêmico e assistencial no processo de mudança, incluindo o

envolvimento discente no processo de ensino aprendizagem, a inserção de conteúdos

Figura 7.1 – Competências centrais da formação profissional

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64

e práticas e a ampliação das parcerias, com expansão das atividades práticas para

além da sala de aula.

Esta mudança metodológica vem superando limites, integrando as unidades

curriculares e desenvolvendo experiências complementares da aprendizagem.

Gradativamente, o processo ensino-aprendizagem vem evoluindo no sentido de

ampliar referenciais teóricos e de desenvolver situações de aprendizagem que

articulam teoria e prática, tendo por base uma postura reflexiva e propositiva acerca de

questões assistenciais e de gestão vivenciadas em diferentes situações.

PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS DA CONSTRUÇÃO CURRICULAR

A estrutura do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, seguindo

orientações Institucionais, e mantendo o que preconizam as DCNs, organiza sua

estrutura curricular de forma a atender os requisitos exigidos pelo MEC em

manutenção do padrão de qualidade do profissional formado pelo UniRitter.

Nossa proposta curricular se caracteriza principalmente pela

interdisciplinaridade, buscando atingir níveis máximos de aprendizado, através de

processos integrados de ensino, pesquisa/iniciação científica, extensão e ação

comunitária. A estrutura curricular é composta de unidades curriculares, distribuídas

de acordo com a complexidade de cada uma e, ao mesmo tempo agrupadas, segundo

as características complementares e comuns que apresentam entre si. A

integralização curricular se complementa com a oferta de Estágios Supervisionados,

Unidades Curriculares Optativas e Atividades Complementares em suas áreas de

atuação.

Com isto, o curso fortalece sua identidade, a formação do acadêmico

enfatizando aspectos humanísticos e crítico-reflexivos da profissão e os diferentes

modelos de intervenção, de forma que o futuro profissional possa atuar em todos os

níveis de ensino da população individual e coletivamente, com base no rigor científico

e intelectual.

Seguem alguns pontos que servem como base para esta estrutura:

I - Currículo Integrado: organização dos conteúdos encontra-se de forma

interdisciplinar, sendo relacionado à estrutura curricular e a realidade, a relação entre

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os conteúdos para a compreensão e intervenção na sociedade, sendo exigida uma

capacidade para trabalhar em equipe, tomada de decisões, e enfrentar situações em

constantes transformações. O ensino está centrado na perspectiva dialética teoria-

prática, assim a educação parte do mundo do trabalho. As experiências vividas num

determinado cenário de ensino-aprendizagem estimula a prática profissional de forma

reflexiva e articula a compreensão do currículo como objeto social, construindo,

portanto significado ao fazer do biólogo, desenvolvendo assim a construção do

conhecimento articulado às contínuas aproximações da realidade, a partir da

compreensão sobre o que está ocorrendo e o que o acadêmico pode fazer com os

problemas identificados, como pode intervir numa dada realidade enquanto

profissional em formação.

II - Interdisciplinaridade: entendida como atitude que potencializa o

desenvolvimento integrado de atividades é realizado dentro dos eixos onde as

unidades que seguem uma mesma linha unem-se para integralização do

conhecimento sendo potencializada pelas diferentes percepções das diversas áreas,

isso ocorre dentro do curso e em conjunto com os demais cursos da área da saúde, na

perspectiva de melhor instrumentalizar o acadêmico para a sua prática profissional,

enfatizando-se o trabalho interprofissional uma vez que a percepção de outros colegas

dentro de unidades curriculares compartilhadas tornam-se estímulos contínuos.

III. Articulação teoria-prática: estimulada mediante atividades teóricas, teórico

práticas, rotações práticas e de estágios supervisionados obrigatórios, colocando o

aluno em contato com situações inerentes às futuras atividades profissionais. O curso

desenvolve atividades práticas profissionais desde o primeiro semestre.

IV. Integralidade: permite ao acadêmico o entendimento de forma gradual e

sucessiva do homem em uma perspectiva holística e o conhecimento do quanto a

biologia como ciência pode cuidar, gerenciar, ensinar, investigar e possibilitar a

melhoria ou mudanças dos envolvidos neste processo.

V. Flexibilidade curricular: confere ao docente a possibilidade de utilização

de diferentes metodologias e ferramentas para a condução dos conteúdos

programáticos, possibilitando aos acadêmicos o acesso a saberes, instrumentos,

técnicas e condutas inerentes às questões científicas, filosóficas, éticas, políticas,

sociais e culturais implicadas na atuação do licenciado em ciências biológicas.

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66

CURRÍCULO ORGANIZADO EM BLOCOS DE CONHECIMENTO

A estrutura curricular do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do

UniRitter acompanha a proposta pedagógica, através da adoção de um modelo onde

as unidades curriculares estão distribuídas em oito blocos de conhecimento (Figura 7-

2). Assim, a integração entre as unidades de ensino é evidente e o sinergismo é

observado na estrutura curricular, sustentada por estes blocos.

Figura 7-2. Blocos de conhecimento que compõem a estrutura curricular do Curso de

Licenciatura em Ciências Biológicas do UniRitter.

Acompanhando esta proposta pedagógica adota-se um modelo onde as

unidades curriculares estão distribuídas em oito blocos de conhecimento:

Comportamento e Sociedade, Fundamentação Biológica, Estrutura e Função, Prática

e Habilidades, Gestão e Saúde Coletiva, Optativa, Pesquisa e Estágios

Supervisionados Obrigatórios. Assim, a integração entre as unidades curriculares é

evidente e o sinergismo é observado na estrutura curricular, sustentada por estes

blocos. Além disto, os acadêmicos desenvolvem habilidades práticas profissionais

desde o primeiro semestre do curso em setores supervisionados, o que lhes coloca

em contato com o ambiente profissional desde cedo.

Os docentes são estimulados a trabalhar situações da realidade profissional,

por meio de grandes temas, estudos de casos, simulações ou em ações que interfiram

diretamente em ambientes reais de atuação profissional por meio das rotações

práticas. O Curso de licenciatura em Ciências Biológicas do UniRitter prima pela busca

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incansável da articulação entre a teoria e a prática, facilitando e legitimando um

inovador processo de ensino aprendizagem na área das ciências biomédicas.

A organização do currículo a partir de blocos de conhecimento valoriza a

integração e a complexidade dos conteúdos, projetos e atividades, no lugar de

conhecimento compartimentado em unidades curriculares. Pensamos e agimos de

forma a integrar os conteúdos neles explorados, a fim de que temas transversais

possam permear em todas as unidades curriculares, tais como ética, atitude

profissional, empreendedorismo, diversidade, sustentabilidade e meio ambiente,

profissional do futuro, mercado de trabalho, cidadania, sociedade, entre outros de igual

relevância. A estrutura curricular não demonstra todo o potencial do curso, mas parte

dele, pois as ações desenvolvidas dentro e fora da sala de aula complementam a

formação do futuro profissional.

Abaixo, podemos observar a descrição detalhada dos blocos de conhecimento

e das respectivas unidades curriculares, que compõem a estrutura curricular do Curso

de Licenciatura em Ciências Biológicas do UniRitter:

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CURSO DE LICENCIATURA EM CIENCIAS BIOLOGICAS

UNIRITTER – LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES

Teo Prat Teo Prat Teo Prat Teo Prat Teo Prat Teo Prat Teo Prat

88 0 66 0 55 11 55 11 110 22

88 0 66 0 66 66 55 11 44 22 44 22

88 0 66 0 44 22 44 22 44 22

88 0 66 0 66 0 44 22 44 22

88 0 44 22 33 33 55 11 55 11

88 0 55 11 55 11 44 22 0 99

88 0 66 0 55 11 0 99

66 0 66 0 0 209

Blocos Curriculares

Fundamentação Biológica Comportamento e Sociedade Práticas Complementares Estágios Supervisionados Optativas

Estrutura e Função Práticas e Habilidades Gestão e Saúde Coletiva Pesquisa

0

99

66 66

99

0

Estágio Supervisionado IIMetodologia e Prática do

Ensino Médio e EJA

0 0

0

0

At. Complementar 200

0

Total Horas 3203

Subtotal Horas

00

0 0

3003

0

8

66 20966

Libras Seminários IntegrativosEstágio Supervisionado

III

7

88 66 66

EaD

Gestão Escolar Optativa

66

EaD

66

Metodologia Científica

Projeto Integrador:

Prática em Educação

Ambiental - Espaços

Formais e Não Formais

Programa de Integração

Saúde Comunidade

66

Estágio Supervisionado I

Bases da Matemática

para Ciências

Bases da Química para

Ciências

Bioinformática

4

88 66 66

EaD

Avaliação e Currículo

Metodologia e Prática do

Ensino Fundamental II e

EJA

Bases da Física para

Ciências

5

88 66 66

6

88 66 66

Diversidade Biológica

Animal I

Antropologia e Cultura

Brasileira

Mecanismos de

Agressão e Defesa

EaD

Aspectos Sociais,

Políticos e Legais da

Educação

Tecnologia da

Informação e da

Comunicação na

EvoluçãoGeologia e

Biopaleontologia

Educação InclusivaEstrutura e Função

Humana

Diversidade Biológica

Vegetal I

0

Ecologia e Ambiente II

88

6666

Processos Biológicos

66

3 História da Educação DidáticaDiversidade Biológica

Animal II

Diversidade Biológica

Vegetal II

2

88 66 132 66 66 0

EaD

EaD

1

132 0

Se

rie Total Total Total Total Total

Unidades de Ensino Unidades de Ensino Unidades de Ensino Unidades de Ensino

EaD

Desenvolvimento

Humano e Social

Psicologia do

Desenvolvimento e da

Aprendizagem

Estrutura e Função

Animal

Estrutura e Função

Vegetal

0

0

Ecologia e Ambiente I

6666

88 66 66 66

Total Total

Unidades de EnsinoUnidades de Ensino Unidades de Ensino

Figura 7-3. As unidades curriculares do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do

UniRitter distribuídas em blocos de conhecimento.

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DISTRIBUIÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES NOS BLOCOS DE CONHECIMENTO

BLOCO FUNDAMENTAÇÃO BIOLÓGICA

O bloco Fundamentação Biológica é composto pelas unidades curriculares que

abordam de forma integrada os conteúdos referentes ao estudo dos seres vivos,

enfocando a biologia da célula, a fim de levar o aluno à compreensão totalitária, sem

que haja o “compartimentalismo do saber”, e buscando relacioná-los as áreas clínicas

de atuação do profissional. As unidades curriculares que fazem parte deste bloco são:

Processos Biológicos: integra os conteúdos básicos de biologia celular, biologia

molecular, genética e bioquímica básica.

Mecanismo de Agressão e Defesa: desenvolve de forma integrada o estudo

básico da microbiologia, imunologia e parasitologia.

Evolução: aborda os mecanismos moleculares e genéticos e sua correlação

com processos de evolução dos organismos.

BLOCO DE ESTRUTURA E FUNÇÃO

O bloco de Estrutura e Função contempla o ensino baseado em órgãos e

sistemas e agrega:

Estrutura e Função Humana: aborda os aspectos da estrutura dos órgãos que

compõem o corpo humano e seus mecanismos e regulação, integrando o

conhecimento da morfologia e fisiologia do organismo normal. Estuda aparelho

locomotor, nervoso, cardiovascular, respiratório, digestório, urinário, genital

feminino, genital masculino, bem como os tecidos fundamentais.

Estrutura e Função vegetal: aborda os aspectos da estrutura dos vegetais,

seus mecanismos de regulação, integrando o conhecimento da morfologia e

fisiologia do organismo vegetal.

Estrutura e Função Animal: aborda os aspectos da estrutura dos órgãos que

compõem o corpo animal e seus mecanismos de regulação, integrando o

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conhecimento da morfologia e fisiologia do organismo normal. Estuda aparelho

locomotor, nervoso, cardiovascular, respiratório, digestório, urinário, genital,

bem como os tecidos fundamentais.

BLOCO COMPORTAMENTO E SOCIEDADE

O bloco de Comportamento e Sociedade traz a discussão das relações

humanas, do comportamento, das questões éticas, políticas e sociais, da

sustentabilidade e relações do homem com o meio ambiente e sua interação com a

saúde e a qualidade de vida, a educação e direitos humanos. Fazem parte deste bloco

as unidades:

Desenvolvimento Humano e Social: aborda a introdução aos problemas

sociais, econômicos, políticos, culturais e psicológicos que influenciam

diretamente na formação e atuação do indivíduo em sociedade. Focando o

homem como produto e produtor das relações sócio ambientais das quais faz

parte.

Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem

Antropologia e Cultura Brasileira

Educação inclusiva

Historia da Educação

Didática

Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação

Tecnologia da Informação e da Comunicação na Educação

Projeto Integrador: Prática em Educação Ambiental - Espaços Formais e Não

Formais

A formação social ou humanística e ética é adquirida não apenas por meio das

unidades curriculares de cunho social, mas também pelo conteúdo programático das

demais unidades, uma vez que todos os docentes estão engajados no processo

educacional, que obviamente inclui estes aspectos. Desta maneira, consciência social,

humanismo, ética, prevenção, cidadania e sustentabilidade são abordagens

distribuídas em todas as unidades curriculares, por ser de responsabilidade de todos

os educadores (ação sinérgica). Além disso, esta faceta da educação está presente na

variedade de realidades sociais do aprendizado, tais como, serviço à comunidade,

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onde se aprende também a racionalização e simplificação do trabalho, participação em

feiras orgânicas de alimentos, campanhas de educação em escolas, creches,

educação da comunidade, centros esportivos, clubes etc. Nestas situações de relação

interpessoal, o acadêmico é estimulado a criar um grau de consciência de forma a não

permitir que os valores ético-morais e bioéticos sejam substituídos por outros valores.

Durante o curso, em todas as etapas, o aluno, o colega, o professor e o funcionário

devem ser vistos como seres humanos, com respeito à individualidade, a direitos e a

um relacionamento interpessoal adequado.

BLOCO GESTÃO E SAÚDE COLETIVA

O bloco de Gestão em Saúde e Saúde Coletiva contempla o estudo das

políticas organizacionais e administrativas relacionadas à Saúde. Trata dos conteúdos

relacionados ao Sistema Único de Saúde, legislações, política, filosofia, programas

comunitários e interdisciplinares. Contempla ações e estratégias profissionais voltadas

para prevenção e assistência.

Fazem parte deste bloco as seguintes unidades curriculares:

Programa Integração Saúde Comunidade (PISC): tem como objetivo orientar e

ajudar o acadêmico da saúde na sua formação pessoal, social e profissional,

contribuindo para o seu crescimento como cidadãos éticos e comprometidos

com a saúde e o bem-estar da humanidade. Investe na construção de

competências, habilidades e valores relativos à melhoria da qualidade vida do

indivíduo e da comunidade. De maneira inovadora, propõe que os Cursos da

Escola de Saúde, desenvolvam em conjunto, um programa totalmente voltado

para a comunidade com ação promotora de saúde, sensibilizando-os e

conscientizando-os do seu papel profissional e social.

Avaliação e currículo

Gestão escolar

BLOCO PRÁTICAS E HABILIDADES

O bloco de Práticas e Habilidades traz a formação profissionalizante não

somente com ênfase à tecnologia sofisticada, mas também à realidade de atuação do

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profissional, com espírito crítico, criativo e aberto para a eventual absorção de novas

técnicas. Alinhado com as DCNs, o Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do

UniRitter desenvolve uma formação verdadeiramente generalista e, por isso, este

bloco é composto pelas unidades curriculares:

Diversidade Biológica Vegetal I

Diversidade Biológica Animal I

Diversidade Biológica Vegetal II

Diversidade Biológica Animal II

Ecologia e Ambiente I

Geologia e Biopaleontologia

Ecologia e Ambiente II

Bases da Matemática para Ciências

Bases da Química para Ciências

Metodologia e pratica do ensino I

Bases da Física para Ciências

Bioinformática

Metodologia e Pratica do Ensino II

Libras: aborda a identificação e caracterização dos principais aspectos

norteadores da realidade dos deficientes auditivos e da Língua de Sinais,

apontando desafios e possibilidades para a inclusão social e escolar a partir de

intervenção teórica e prática.

ESTÁGIOS CURRICULARES SUPERVISIONADOS

Embasados nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de

Licenciatura em Ciências Biológicas e de acordo com a Lei nº 9.394, de 20 de

dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN) e todos

os seus desdobramentos, principalmente as Resoluções CNE/CP nº 1/2002 e CNE/CP

nº 2/2002, que instituíram respectivamente as Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de

licenciatura, de graduação plena, e a duração e a carga horária dos cursos de

licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em

nível superior.

O bloco dos Estágios Supervisionados Obrigatórios é um elemento essencial

para a consolidação final da articulação entre a formação teórica e a prática

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profissional, que foi iniciada no primeiro semestre e requisito obrigatório para obtenção

do grau de Licenciado em Ciências Biológicas.

Sendo assim, fazem parte deste bloco as seguintes unidades curriculares

assim distribuídas:

Estágio Supervisionado l = 99 horas

Estágio Supervisionado II = 99 horas

Estágio Supervisionado III = 209 horas

BLOCO PESQUISA

Este bloco incentiva o desenvolvimento o incentivo à pesquisa, o qual ocorre

ao longo do curso por meio da iniciação científica e das atividades que estimulam a

capacidade crítica, para ler e interpretar textos científicos. Fazem parte deste bloco a

unidade curriculare:

Metodologia Científica: aborda a metodologia do trabalho e do conhecimento

científico: conceitos, características e formas de produção e organização do

raciocínio.

BLOCO OPTATIVA

Neste bloco, os alunos ainda têm a possibilidade de adquirir outras

competências por meio da unidade curriculares optativas alocadas no sétimo

semestre. Esta unidade tem por objetivo a flexibilidade do currículo, permitindo,

assim como ocorre nas atividades complementares, que o aluno busque

conhecimento em outros cursos da instituição, de acordo com seu interesse

individual.

Estas discussões sobre blocos de conhecimento dentro do currículo do curso

valorizam a integração e a complexidade de conteúdos, projetos e atividades, no lugar

do conhecimento compartimentado em unidades curriculares. Pensamos e agimos de

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forma a integrar os conteúdos neles explorados, a fim de que temas transversais

possam permear em todas as unidades curriculares, tais como ética, atitude

profissional, empreendedorismo, inovação, mercado de trabalho, cidadania,

sociedade, entre outros de igual relevância. A estrutura curricular não demonstra todo

o potencial do curso, mas parte dele, pois as ações desenvolvidas dentro e fora da

sala de aula complementam a formação do futuro profissional.

Assim, o projeto pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas

está voltado para estimular o desenvolvimento do indivíduo em sua totalidade, por

meio do conhecimento, da busca de sua identidade e de sua realização pessoal e

profissional. Busca transformar o estudante num cidadão socialmente comprometido,

detentor de competência tecnológica, formador de opiniões, crítico e capaz de

enfrentar os desafios, buscando soluções inovadoras e que possa contribuir para o

crescimento de sí próprio e da comunidade, promovendo a melhora da qualidade de

vida das pessoas.

ESTRUTURA CURRICULAR

O currículo também atende às DCNs (2012), com Atividades Complementares

que totalizam 200 horas, as quais o acadêmico pode fazer ao longo do curso conforme

regulamento específico.

A Tabela 8-1 mostra os componentes curriculares, créditos e cargas horárias

separadamente e a Tabela 8-2 evidencia as cargas horárias distribuídas de acordo

com os blocos curriculares. Cabe salientar que a Figura 8-1 mostra a estrutura

curricular em forma de espiral com os blocos de conhecimento interligados, nos quais

acontece a construção pessoal e profissional de acordo com o avanço do semestre.

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Tabela 8-1. Componentes Curriculares

BLOCOS CURRICULARES CARGA HORÁRIA

(HORAS)

Práticas e Habilidades 924

Fundamentação Biológica 264

Estrutura e Função 264

Gestão e Saúde Coletiva 242

Comportamento e Sociedade 682

Pesquisa 154

Estágios Supervisionados 407

Optativa 66

METODOLOGIA

MODELO ACADÊMICO LAUREATE PARA ENSINO EM SAÚDE

A Educação Superior pautada em abordagens tradicionais de aprendizagem

abre espaço para um novo conceito educacional. Entra em evidência a aprendizagem

baseada em competências, centrada no estudante, com o docente como facilitador,

respeitando os princípios andragógicos de aprendizagem. Faz-se, assim, necessário o

desenvolvimento de atividades que tenham algum sentido para o estudante, que se

relacione com suas experiências anteriores e que priorize metodologias ativas e

práticas, para que se possa promover e facilitar o processo de aprendizagem de

adultos pelo experienciar, fazer e ser, envolvendo competências técnicas e atitudinais.

Esta realidade, consonante com as teorias sobre os níveis de desenvolvimento de

competências, mostra que a aprendizagem do adulto passa por níveis e etapas

distintas, desde o desenvolvimento de conhecimentos até sua total integração com a

prática.

Baseado nas melhores práticas mundiais, na educação de vanguarda, nas

regulações específicas nacionais, na excelência, na internacionalidade, na

responsabilidade social e na formação interprofissional, o Modelo Acadêmico Laureate

para ensino em Saúde (Figura 9.1) propõe que a formação do profissional em saúde

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ocorra sob uma aprendizagem baseada em competência, tendo o estudante adulto

como centro do processo e construtor de sua aprendizagem, mobilizando habilidade,

conhecimento e atitude na resolução de situações, e o docente como facilitador,

guiando a promoção da aprendizagem experiencial, profunda e significativa, segundo

os princípios andragógicos.

REFERENCIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DO MODELO PEDAGÓGICO

O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do UniRitter, influenciado pela

entrada da Instituição na Rede Laureate International Universities, tem uma visão

diferenciada de ensino, caracterizada pela adoção de um novo conceito de

aprendizagem em saúde, baseada nas melhores práticas mundiais, com a adoção de

organização curricular interdisciplinar, inovadora e eficiente, que busca o

desenvolvimento de habilidades e competências no futuro profissional nutricionista de

forma integrada, através da união das ciências básicas com as profissionalizantes e da

imersão do estudante em ambientes essencialmente interdisciplinares.

O modelo pedagógico do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas

entende a aprendizagem como um processo ativo que deve ser construído pelo sujeito

a partir das informações que seleciona. Neste contexto, o docente deixa de ter o

tradicional papel de repetidor e de detentor do conhecimento, passando a atuar como

um facilitador do processo de ensino-aprendizagem e o acadêmico, antes um mero

receptor de conhecimento, passando a ser considerado o agente da construção de

sua estrutura cognitiva. Entende-se então como aprendizagem significativa o processo

no qual uma nova informação ou conhecimento relaciona-se de forma não arbitrária e

substancial à estrutura cognitiva do aprendiz. Esta informação deve interagir e

ancorar-se em conceitos previamente adquiridos pelo acadêmico, tornando esta

ferramenta um importante ponto de integração curricular entre os diferentes conteúdos

(modelo em espiral do conhecimento). Assim, no processo de ensino aprendizagem

leva-se em conta que a nova informação relaciona-se com várias outras informações

já presentes na estrutura cognitiva do acadêmico, e que para ensinar adequadamente

é preciso descobrir e utilizar suas experiências e seu conhecimento prévio.

Desta forma, as informações as quais o acadêmico é exposto devem sempre

possuir ou adquirir significado, sendo que a contextualização e a construção de

significados durante o processo de aprendizagem através, por exemplo, da integração

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entre a teoria e a prática, possibilita a reflexão e teorização a partir de uma realidade

concreta, desenvolvendo assim capacidades profissionais e deslocando a atenção dos

conteúdos para às competências.

Apostar nesse modelo teórico é supor que um estudante aprende à medida que

aumenta sua eficiência cognitiva refletida no comportamento flexível, adaptado e

especializado. Também é acreditar que a aprendizagem significativa é fundamental e

que é um processo ativo, construído, cumulativo, auto-orientado e orientado para

metas.

Embora descrito há bastante tempo, o uso de metodologias ativas, embasadas

pela pirâmide do aprendizado proposta por Edgar Dale em 1957 (Figura 9-2), continua

tendo, na nossa visão de ensino, um papel de destaque onde o acadêmico envolve-se

ativamente no processo de aprendizagem, lendo, escrevendo, perguntando e

discutindo o assunto, além de resolvendo problemas e desenvolvendo projetos.

Concomitante a estas atividades, o acadêmico realiza tarefas mentais de alto nível,

como análise, síntese e avaliação. Pelo modelo proposto por Dale (1957), fica

bastante evidente que o uso de metodologias ativas aumenta substancialmente o

percentual de retenção dos acadêmicos após cada sessão de aprendizagem, e

justifica plenamente seu uso como um dos referenciais pedagógicos do Curso de

Licenciatura em Ciências Biológicas do UniRitter.

Figura 9-2. Pirâmide do aprendizado (Edgar Dale, 1957).

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PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS

A organização e planejamento das atividades pedagógicas são fundamentais

para que a proposta pedagógica obtenha êxito. Neste contexto, além do tradicional

Plano de Ensino, o curso adota um Plano de Aulas para cada uma das unidades

curriculares, com a descrição detalhada do conteúdo, da metodologia utilizada, das

atividades do docente e do discente, dos objetivos específicos da aula/sessão, das

metas de aprendizagem e da bibliografia utilizada. Assim, é possível mensurar

qualitativa e quantitativamente as atividades práticas e teóricas desenvolvidas,

garantindo a qualidade no desenvolvimento das habilidades e competências gerais e

específicas do licenciado em Ciências Biológicas.

Durante o planejamento didático pedagógico, é necessário observar a

coerência entre a metodologia utilizada e o objetivo específico de determinada

aula/sessão. A avaliação também deve ser ponto de reflexão, uma vez que também

deve ser condizente com o objetivo proposto.

Muitos são os instrumentos existentes para apoiar a estruturação, organização,

definição de objetivos e escolha de instrumentos de avaliação para uma determinada

aula/sessão. Buscando estabelecer bases teóricas que fundamentem e auxiliem os

docentes na escolha e no planejamento das atividades pedagógicas de forma que se

possa atingir todos os níveis de aquisição do conhecimento, desde os mais simples

até os mais complexos. É estimulado que os docentes utilizem como referência os

princípios da Taxonomia de Bloom. Seguindo essa Taxonomia, as atividades de

ensino do Curso de Nutrição devem contemplar três domínios principais: cognitivos,

psicomotor e afetivo.

Domínio cognitivo (saber-saber): aprendizagem intelectual:

Domínio que representa a atividade mental ou intelectual. Diz respeito à

aquisição de informações, ao desenvolvimento de capacidades e estratégias

cognitivas e à sua aplicação a situações novas.

Nesse domínio, os objetivos foram agrupados em seis categorias

(representadas abaixo) e possuem uma hierarquia de complexidade e dependência

(categorias), do mais simples ao mais complexo. Para ascender a uma nova categoria,

é preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois cada uma utiliza

capacidades adquiridas nos níveis anteriores.

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Figura 9-3. Domínio cognitivo

Domínio psicomotor (saber-fazer): habilidades físicas específicas:

Domínio que representa as atividades motoras.

São propostas cinco categorias (representadas abaixo) que incluem ideias

ligadas a reflexos, percepção, habilidades físicas, movimentos aperfeiçoados e

comunicação não verbal. Estas categorias estão dispostas de forma hierárquica de

complexidade e, assim como no domínio cognitivo, para ascender a uma nova

categoria é preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois cada uma

utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores.

9-4. Domínio psicomotor

Domínio afetivo (saber-estar/ser/atitudes): habilidades relacionadas aos sentimentos e

posturas.

Domínio que envolve atividades ligadas ao desenvolvimento da área emocional

e afetiva, que incluem comportamento, atitude, responsabilidade, respeito, emoção e

valores. Estão dispostas em categorias (representadas abaixo) de forma hierárquica

de complexidade e, assim como no domínio cognitivo e psicomotor, para ascender a

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uma nova categoria é preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois

cada uma utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores.

Figura 9-5. Domínio afetivo

Sabendo que a formação profissional de excelência exige que o graduando

desenvolva habilidades e competências nos três domínios de forma equitativa e

harmônica, faz-se necessário fomentar ao estudante a aprendizagem e a formação

integral. Cientes da tendência natural em priorizar o domínio cognitivo nas atividades

didáticas, o corpo docente do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas é

periodicamente convidado a discutir e revisitar as estratégias de aprendizagem e as

atividades propostas, na forma de reuniões e/ou de capacitações, objetivando uma

melhor distribuição das atividades nos diferentes domínios da Taxonomia de Bloom.

Sendo assim, durante o planejamento pedagógico incentiva-se a busca por ações que

desenvolvam níveis cognitivos, psicomotores e afetivos mais elevados, em atividades

que envolvam a avaliação, interpretação, análise, construção, criação, organização,

domínio de movimentos, execução, entre outras.

Assim, o projeto pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas

está voltado para estimular o desenvolvimento do indivíduo em sua totalidade, por

meio do conhecimento, da busca de sua identidade e de sua realização pessoal e

profissional. Busca transformar o estudante num cidadão socialmente comprometido,

detentor de competência tecnológica, formador de opiniões, crítico e capaz de

enfrentar os desafios, buscando soluções inovadoras e que possa contribuir para o

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crescimento de sí próprio e da comunidade, promovendo a melhora da qualidade de

vida das pessoas.

FORMAS DE ASSEGURAR A INTERDISCIPLINARIDADE

A interdisciplinaridade passou a ser foco de atenção na produção do

conhecimento científico, no início do século XX, pela necessidade de superar a

fragmentação causada pela epistemologia positivista, que dividiu as ciências em

muitas unidades curriculares, dificultando a compreensão da complexidade das

experiências humanas e dos fenômenos da natureza. Na área da Saúde, a divisão

entre as ciências básicas e clínica fica bastante evidente, quando levamos em conta o

famoso Flexner Report, publicado por Abraham Flexner, em 1910, e que impactou

diretamente a organização das escolas de medicina no mundo todo.

Na contramão do proposto por Flexner, a interdisciplinaridade permite uma

evolução na ideia de integração curricular, uma vez que promove o desenvolvimento

simultâneo de conhecimentos comuns às diversas disciplinas, sejam das áreas

básicas e/ou clínicas, de forma constante e transversal, até que a fragmentação

gradativamente deixe de existir. A interdisciplinaridade é um modelo dinâmico que

suscita uma nova ordem no projeto curricular.

Entende-se que, para se adotar uma atitude interdisciplinar na Educação

Superior, é necessário conhecer o contexto da política educacional em seu

desenvolvimento, possuir uma acurada leitura disciplinar e ter comprometimento com

o ensino contextualizado às necessidades e às demandas da realidade - isso envolve

um ensino ligado à pesquisa e à extensão.

Pautando-se em uma ação em movimento, a interdisciplinaridade exige um

enfrentamento das contradições, o exercício do questionamento, uma postura dotada

de humildade, desapego, espera, respeito, cooperação e busca de coerência,

conforme apresenta Fazenda2 (2011). A mesma autora ainda frisa que para que a

interdisciplinaridade de fato ocorra, é preciso que esteja fortemente alicerçada na

prática.

2 FAZENDA, Ivani Catarina. Desafios e perspectivas do trabalho interdisciplinar no Ensino

Fundamental: contribuições das pesquisas sobre interdisciplinaridade no Brasil: o reconhecimento de um

percurso. Revista Interdisciplinaridade. São Paulo, v.1, n. 1, out. 2011.

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Uma das formas de organização curricular que tem privilegiado a

interdisciplinaridade é aquela que busca articular as disciplinas em torno de eixos

temáticos que enfatizam a relação teoria-prática, superando os modelos

tradicionalmente adotados, através dos departamentos.

No contexto da internacionalização da Educação Superior, a

interdisciplinaridade assume um papel importante nas trocas que são feitas entre

professores-pesquisadores e a Instituição.

Em quaisquer das dimensões que se enfoque, porém, é necessário que se

tenha, a seu respeito, bastante clareza conceitual, adquirida graças a um sólido

processo de reflexão. Tanto a pesquisa como as didáticas interdisciplinares implicam a

necessidade de um novo movimento que não pode negar o antigo, do qual se gerou,

mas que precisa explicitar-se adequadamente. Ao revisitar as rotinas antigas, somente

disciplinares, abre-se a possibilidade para superá-las. O trabalho com conceitos, tanto

na pesquisa como na didática interdisciplinar, permite ao docente que questione as

suas proposições paradigmáticas e as suas próprias estruturaes pedagógicas em sua

consistência.

Com a nova postura dialética, no diálogo com as produções e nas parcerias

estabelecidas, surgem novas sínteses, em que um pensar é complementado por

outros pensares. Busca-se a totalidade do conhecimento, sempre em construção,

através da não fragmentação de saberes, respeitando-se, contudo, a especificidade

das disciplinas, que é preservada. O todo, no entanto, sempre será maior do que

apenas a soma das partes, e a realidade, mais complexa do que qualquer teoria. A

interdisciplinaridade no UniRitter é encarada como uma nova postura frente ao

conhecimento, ao processo ensino-aprendizagem e à própria organização curricular.

Pode ser analisada como definidora de princípios e como indicadora de procedimentos

e práticas no projeto pedagógico institucional.

Cabe destacar que a interdisciplinaridade exige rigor acadêmico,

intencionalidade, vontade de integrar-se e projetos curriculares que a viabilizem -

projetos esses que tenham um conteúdo, um processo de elaboração, uma execução

e uma avaliação. Para tanto, deve-se cultivar a postura de ação coletiva, com base no

princípio de que várias ciências têm algo a contribuir no estudo de um determinado

tema ou eixo temático, que orienta todo o trabalho de um grupo de professores, em

um determinado espaço de tempo. Neste sentido, uma forma cooperativa e solidária

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de trabalho substitui procedimentos individualistas. Essa proposta relaciona-se com a

linha de ação participativa adotada pelo UniRitter.

O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas tem a proposta pedagógica

como uma das formas de assegurar a interdisciplinaridade.

MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO

O nível da pós-graduação foi implantado na Instituição ainda na tipologia de

Faculdades Integradas. Adotou-se o princípio de que o mesmo deveria ser

intrinsecamente ligado e desenvolvido a partir da graduação. Cada curso de

graduação possui uma vocação, um foco definido em torno do qual são

desenvolvidos tanto o ensino propriamente dito, em suas peculiaridades de

organização curricular, como a pesquisa, com suas linhas de pesquisa e grupos

definidos, e a extensão que contextualiza socialmente o ensino e se desenvolve

através dos Programas de Educação Continuada e da relação da instituição com a

comunidade evidenciada nos projetos de extensão e nas ações de responsabilidade

social.

Desde o início de sua atuação na área da pós-graduação, o UniRitter tem

realizado exclusivamente cursos com: a) carga horária presencial e a distância; b)

corpo docente formado, na sua maioria, por professores mestres ou doutores; c)

realização de monografias ou artigos de conclusão d) vinculação às linhas de

pesquisa institucionais. Esses aspectos constam nos projetos pedagógicos de cada

curso de especialização. Os cursos têm uma coordenação específica, relacionada

com a Coordenação do Curso de Graduação, ao qual a área do curso de

especialização está integrada.

A Instituição tem uma rotina comum para o lançamento, a abertura, o

encerramento e a avaliação de cada curso de especialização. O histórico deixa

visível que o UniRitter já tem uma sólida trajetória na área da Pós-Graduação Lato

Sensu, voltando-se continuamente para o aprofundamento e a continuidade dos

cursos e no entrelaçamento da pesquisa com os mesmos.

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INTERNACIONALIZAÇÃO

A internacionalização constitui um estimulante desafio que se impõe às IES

atualmente. Para o UniRitter – Rede Laureate Universities, a internacionalização é um

indicador que vem ao encontro de um dos pilares da instituição. O UniRitter tornou-se

uma IES genuinamente internacional ao se tornar parte da maior rede de

universidades de todo o mundo, a Laureate International Universitites, que congrega

mais de oitenta IES, em trinta países. Possibilitar aos docentes e alunos a experiência

da internacionalização constitui um dos objetivos principais do UniRitter.

Em novembro de 2010, quando se consolidou a participação do UniRitter na

Rede Laureate Universities, o International Office (Gabinete/Escritório Internacional -

IO) foi um dos primeiros órgãos estabelecidos no novo organograma institucional, com

o objetivo de propiciar a internacionalização. O IO está vinculado diretamente à

Reitoria e possui um local próprio para trabalho e atendimento, sendo sua equipe

integrada por um coordenador e funcionários capacitados para fomentar a

internacionalização no UniRitter.

Dentre as atividades desenvolvidas pelo International Office destacam-se:

a) possibilitar o intercâmbio de alunos e professores

b) desenvolver a cooperação com IES estrangeiras e buscar múltiplos

programas de internacionalização para alunos, professores e colaboradores.

c) participar de diversas competições internacionais nas diversas áreas do

ensino, da extensão e da pesquisa, como o Prêmio James McGuire e o Here for Good;

d) estimular o acesso dos alunos e professores a importantes conferências

internacionais, promovendo-as e apoiando-as financeiramente.

e) Internacionalizar a educação oferecida no UniRitter, possibilitando o

acesso universal aos conteúdos e eventos realizados pela própria IES, por meio de

transmissões ao vivo webinars ou streaming.

O UniRitter coopera, sobretudo, com as IES localizadas nos países em que a

Rede Laureate atua. A internacionalização no UniRitter já ultrapassou em muito a

noção do intercâmbio, pois a internacionalização precisa compor, fazer parte, estar

inserida no dia a dia da IES. Para além do intercâmbio, é o sentimento e a experiência

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da pertença internacional, sem fronteiras, que o UniRitter possibilita, por meio da

cooperação com IES estrangeiras aos alunos, professores e funcionários. Dentre as

inúmeras iniciativas da cooperação que buscam, além do intercâmbio, aportar a

internacionalização para o contexto acadêmico diário do UniRitter, destacam-se as

seguintes:

- Laureate Live: o Laureate Live é um programa que divulga grandes nomes da

academia, eventos e conteúdos, disponibilizados ao vivo e on line, para o corpo

discente, docente e colaboradores. Quando uma IES da Rede Laureate promove, em

qualquer local do mundo, um evento que o UniRitter considera importante transmitir e

compartilhar com os nossos alunos, possibilita-se o acesso a esse evento por uma

plataforma própria da Rede – o Global Portal. Muitas Faculdades do UniRitter já

adeririam ao Laureate Live, como a Escola de Saúde, a Faculdade de Engenharia e a

Faculdade de Negócios. Desde 2013, além de receptor de conteúdo e dos grandes

eventos internacionais promovidos pelo Laureate Live, o UniRitter capacitou-se

também como transmissor de eventos para toda a Rede. Com o apoio da estrutura de

tecnologia da informação da Rede Laureate, cada Faculdade do UniRitter é estimulada

a promover pelo menos um evento internacional por ano, transmitindo para as IES

estrangeiras. Destaca-se, dentre os eventos promovidos e transmitidos

internacionalmente pelo UniRitter, a palestra proferida pelo Ex Primeiro-Ministro do

Reino Unido, Tony Blair, em 2013, tendo sido a primeira vez que o Ex Primeiro-

Ministro esteve no estado do Rio Grande do Sul. Além disso, o UniRitter promove um

evento mensal, com no mínimo oito encontros anuais, em que dois professores

entrevistam um renomado professor visitante. Essas entrevistas são transmitidas ao

vivo e também ficam disponíveis no Global Portal para que os alunos e professores de

outras IES da Rede Laureate possam acessar seu conteúdo e fazer uso livremente da

produção do conhecimento do UniRitter.

- Dupla Titulação. Em 2013, o UniRitter firmou seu primeiro acordo de

cooperação para dupla titulação com uma IES estrangeira. A dupla titulação dá a

oportunidade para o aluno, após graduado pelo UniRitter, ter parte de seus créditos

validados pela IES estrangeira e, cumprindo os requisitos legais do outro país, receber

um segundo diploma/título para trabalhar no exterior. Esse primeiro acordo foi

alcançado pela Faculdade de Tecnologia do UniRitter com a CIBERTEC do Peru. Em

2014, o UniRitter, na busca da internacionalização constante e na defesa do acesso

de toda a academia à internacionalização, desenvolveu a primeira dupla titulação

online, na Faculdade de Negócios, possibilitando a todos os alunos que vivenciem a

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internacionalização sem deslocar-se fisicamente do campus, com uma disciplina por

semestre ministrada por professores da Walden University. Ao término do curso de

graduação do UniRitter, os créditos são validados pela IES estrangeira, conforme as

agências reguladoras locais, e os alunos viajam para o Estados Unidos e conhecem

os professores que ministraram as disciplinas online durante os quatro anos da

graduação na UniRitter.

- Concursos Internacionais. São inúmeros os concursos internacionais

promovidos pela Rede Laureate que os alunos e docentes do UniRitter participam.

Anualmente, destacam-se os seguintes: Photo Contest - concurso internacional de

fotografia desenvolvido para as Faculdades de Comunicação Social -, Robotic Awards

- concurso que estimula a construção de um robô apto a desempenhar diferentes

desafios, em 2013 desenvolveu-se um robô apto a apresentar o campus do UniRitter a

um visitante portador de deficiência ou mobilidade reduzida, em 2014, o desafio foi

desenvolver um drone capaz de medir a qualidade do ar no UniRitter e agir para

melhorá-la em condições críticas -, Clinton Global Initiative - concurso que possibilita

aos alunos do UniRitter participar, em diferentes funções – organizador, repórter,

fotógrafo – em um dos maiores eventos do mundo, promovido pelo ex-Presidente dos

Estados Unidos Bill Clinton -, Willian Dennis Scholarship – concurso internacional da

Rede Laureate que fornece três bolsas de estudos integrais para qualquer IES, em

qualquer país, que o aluno escolher. O UniRitter destaca-se por ser uma das IES da

Rede Laureate que possui um dos maiores índices de participação, obtendo

resultados altamente positivos nas competições, pelo estímulo à internacionalização

promovido pelo International Office local. Cabe destacar que o estímulo ao contato

internacional por meio das competições gera impactantes efeitos positivos na área da

pesquisa, ao propiciar o contato de alunos e docentes de áreas afins, com desafios

comuns e que se encontram para compartilhar o conhecimento.

A internacionalização do UniRitter constitui um dos principais objetivos

colocados pela Rede Laureate para a instituição. Com a finalidade de averiguar o

incremento da internacionalização, a Rede Laureate desenvolveu o Índice de

Desenvolvimento Internacional Laureate (LIDI). Pelo LIDI, o UniRitter submete à Rede

Laureate, trimestralmente, todos dos dados referentes aos números de alunos

brasileiros enviados ao exterior e de alunos estrangeiros recebidos pelo UniRitter,

eventos internacionais promovidos e seu respectivo impacto na comunidade

acadêmica, disciplinas com compartilhamento de docentes nacionais e estrangeiros,

dentre outras dimensões que compõe o Índice de Internacionalidade. Nesse sentido, a

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internacionalização é um indicador de qualidade inserido no contexto do UniRitter, cuja

evolução é acompanhada de forma criteriosa e submetida à avalição periódica. Por

isso, a inclusão desse indicador no novo instrumento de avaliação institucional do

MEC possibilita ao UniRitter demonstrar um de seus pilares fundamentais.

Pelo volume crescente dos alunos em intercâmbio, optou-se por redigir e

validar com todos os órgãos envolvidos nesse processo (International Office,

Secretaria Acadêmica, Reitoria, Pró-Reitoria de Graduação, Gestão Financeira e

Mantenedora) uma Política de Intercâmbio, finalizada em novembro de 2013. Nesse

documento, tem-se acesso aos critérios gerais, os procedimentos iniciais,

concomitantes e finais do intercâmbio, os objetivos, o registro da documentação e as

diversas modalidades de intercâmbio ofertadas. Esse documento institucional rege

todos os procedimentos internos para organizar o processo de intercâmbio de alunos e

professores e torná-lo transparente e conhecido, com o objetivo de dar segurança e

estimular que mais alunos, professores e colaboradores se engajem na

internacionalização.

As ações internacionais do UniRitter não se resumem à Rede Laureate. O

UniRitter participa dos programas do Ministério da Educação (MEC) e de outras

instituições financiadoras para promover a internacionalização. Nesse sentido, o

UniRitter foi uma das IES pioneiras a aderir ao Programa Ciências Sem Fronteiras

(CsF), fomentado pelo CNPq e pelas CAPES, participando desde os primeiros editais,

abertos ainda em 2012. O incremento do número de acadêmicos participantes do CsF

exigiu a Coordenação Institucional do Programa CsF se vinculasse à ProAcad

compartilhando, com isso, as funções de internacionalização com o International

Office.

Outro programa fomentado pelo MEC, ao qual o UniRitter aderiu já em seu

primeiro edital, sendo financiado pela Capes, é o Programa de Mobilidade Acadêmica

Regional para Cursos Acreditados do MERCOSUL (MARCA). Inicialmente, o curso de

Arquitetura do UniRitter foi acreditado no MERCOSUL, sendo que o envio e recepção

de alunos entre os países iniciou em 2013, com oito alunos. Essas ações demonstram

os estreitos laços que o UniRitter busca estabelecer com os programas do Governo

Federal de fomento à internacionalização.

Destaca-se ainda a cooperação mantida pelo UniRitter com o programa

Santander Universidades. O UniRitter aderiu a três programas de internacionalização

vinculados ao Santander: o programa Top China, o programa Ibero-americano e o

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programa Fórmula Santander. Em todos os programas a UniRitter possui alunos e/ou

professores em intercâmbio de forma intermitente. O programa Top China possibilita

tanto a alunos e professores diversas possibilidades de intercâmbio para a China. No

programa Ibero-Americano, mais antigo, o UniRitter vem aumentando sua participação

consideravelmente, tendo em vista que o grande número de alunos do UniRitter que

se inscrevem nesse programa específico e o concluem com sucesso implica

positivamente que mais bolsas sejam concedidas a cada ano, ampliando os

intercâmbios e a internacionalização. O programa Fórmula, lançado em 2014, já teve a

participação do UniRitter, com um aluno estudando na Espanha.

Tendo em vista o número expressivo de oportunidades e programas de

internacionalização que o UniRitter oferece, sentiu-se a necessidade de criar um

espaço e um momento específico para apresentá-los à comunidade acadêmica.

Desde 2011, o UniRitter promove uma Feira Internacional (conhecido pela

comunidade como International Fair), da qual participam expositores de IES

estrangeiras que, por meio de acordos de cooperação firmados com o UniRitter,

promovem seus programas. Atualmente, o UniRitter possui acordos de cooperação

firmados com mais de 20 IES estrangeiras. Durante a Feira, uma série de eventos

voltados à temática internacional ocorre paralelamente, visando a atingir todas as

Faculdades e Cursos do UniRitter. O International Fair tornou-se um evento aguardado

pelos docentes e alunos do UniRitter, constituindo um forte estímulo à

internacionalização da instituição.

No âmbito do curso, a política de internacionalização é promovida através de

concessão de bolsas de estudos docente e discente, de forma a beneficiar e promover

o conhecimento e aprimoramento técnico-científico além de atividades disponibilizadas

a coordenadores e professores.

A rede disponibiliza aos docentes o recurso digital OneFolio. Trata-se de uma

ferramenta que oferece os melhores conteúdos para instrução diferenciada do

professor e apoio ao avanço do ensino e aprendizagem digital (Figura 12-3). Ele

oferece a capacidade de navegar e procurar por recursos e coleções de diversos

assuntos, como administração, ciências da saúde e tecnologia da informação. São

disponibilizados diversos materiais de instrução aos docentes, incluindo vídeos,

arquivos de áudio, exercícios e amplo acervo de material bibliográfico. Professores do

curso de Nutrição do UniRitter são membros ativos desta plataforma e ainda o recurso

digital Community of Practice. Esta comunidade reúne seus pares Laureate (diretores /

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coordenadores/ professores) de uma variedade de países através do portal on-line

Community of Practice, que o integrante/professor poderá compartilhar documentos e

artigos, trocar ideias, resolver dúvidas e manter a promoção das melhores práticas no

âmbito da rede. No interior da plataforma é possível acessar diversas categorias como

artigos científicos internacionais que revelam as melhores práticas, o

compartilhamento de aulas práticas e cenários de simulação aplicados em

laboratórios, tutoriais, vídeos e outros recursos para implementação em atividades na

sala de aula.

Figura 12-4. OneFolio – Centro de Recursos Digitais Internacionais ofertados aos docentes da

Rede Laureate.

O UniRitter tem oferecido oportunidades constantes de aprimoramento, tanto

em âmbito nacional quanto internacional, e neste ensejo todas as políticas de incentivo

ao corpo docente e discente do curso têm sido propagadas.

Inseridos neste contexto que fomenta a Internacionalização os alunos têm

oportunidade de frequentar parte do seu Curso em Instituições de Ensino Superior no

exterior, observadas a legislação brasileira estabelecida para esse nível de ensino,

normas específicas do próprio UniRitter e dessa Rede. Para tanto, está estruturado o

International Office, que viabiliza as iniciativas, os programas e serviços de

intercâmbio entre as instituições da Rede Laureate, assistindo os alunos na escolha do

melhor programa acadêmico internacional e orientando-os em todo o processo de

preparação. Temos o objetivo de oficializar a dupla titulação para o aluno do Curso

nos próximos semestres, obedecendo as diretrizes entre as IES.

Além disso, o UniRitter sediou o Workshop Internacional de Estrutura e Função

e Simulação, no período de 06 a 09 de abril de 2015. Neste evento, professores do do

UniRitter participaram da elaboração dos cadernos das unidades curriculares dos

eixos de Estrutura e Função e Simulação. Integraram este workshop 62 participantes,

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oriundos de 14 Instituições de Ensino da Vertical da Saúde Laureate de diferentes

países, incluindo México, Espanha, Honduras, Peru e Instituições Brasileiras

presentes em outros Estados. Tal experiência foi de fundamental importância para o

compartilhamento de conteúdos, vivências e aprendizados (Figura 12-4).

Figura 12-5. A Escola de Ciências da Saúde sediou o evento Internacional Health

Sciences Brazil com workshops para discussão das melhores práticas de Estrutura e Função e

Simulação, pilares do Modelo Acadêmico em Saúde da Rede Laureate.

A Rede Laureate tem oferecido oportunidades constantes de aprimoramento,

tanto em âmbito nacional quanto internacional, e neste ensejo todas as políticas de

incentivo ao corpo docente e discente do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas

têm sido propagadas.

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ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

DEFINIÇÃO

O estágio curricular supervisionado é definido como um ato educativo

supervisionado, obrigatório, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à

preparação para o trabalho produtivo de educandos. Esta atividade faz parte do

Projeto Pedagógico do Curso, que integra o itinerário formativo do discente,

promovendo o aprendizado de competências próprias da atividade profissional,

buscando o desenvolvimento do estudante para a vida cidadã e para o trabalho. Os

estágios têm por finalidade a complementação do processo ensino-aprendizagem,

constituindo-se em instrumento de integração, em termos de treinamento prático, de

aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano.

De acordo com a Resolução CNE /CP n. 2 de 01 de julho de 2015, os cursos

de licenciatura devem garantir em seus projetos pedagógicos uma carga equivalente a

400 horas de Estágio Supervisionado, a partir da segunda metade do curso. Tendo em

vista a necessária articulação entre teoria e prática, o Estágio Supervisionado será

orientado por um docente da licenciatura que elaborará o plano de atividades em

consonância com as discussões teóricas que serão desenvolvidas ao longo do curso.

OBJETIVOS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO

O estágio curricular supervisionado obrigatório é um ato educativo, faz parte do

projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando e

possui um objetivo geral de proporcionar ao discente a preparação para o mercado de

trabalho produtivo no âmbito da atuação do licenciado em Ciências Biológicas em

todos os níveis de atenção, embasado nas competências gerais e específicas do

profissional de Biologia. São objetivos do Estágio Supervisionado Obrigatório:

I - oportunizar vivência profissional e aplicação de conhecimentos técnico-

científicos adquiridos ao longo do curso através da vivência prática, em seus aspectos

de observação, acompanhamento, gestão e execução;

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II - contribuir para a formação do futuro profissional, evidenciando a relação

entre o currículo acadêmico e o mundo do trabalho;

III - desenvolver habilidades e competências relativas à formação do licenciado

em Ciências Biológicas através da execução do Plano de Atividades do Estágio

Curricular Supervisionado Obrigatório;

IV - contribuir para o desenvolvimento pessoal, social, técnico e ético do futuro

profissional licenciado em Ciências Biológicas.

A ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO

A organização do estágio curricular supervisionado é uma proposta da

Coordenação do Curso, do Núcleo Docente de Ensino (NDE), da Liderança de Clinical

Professional Education (CPE) da Escola de Ciências da Saúde do UniRitter e da

Coordenação de Prática, de acordo com as rotinas dos campos de estágio das

instituições conveniadas. A Coordenação do Curso, de Práticas e a Liderança da CPE

do Curso trabalham em conjunto com o objetivo de manter um processo contínuo de

avaliação das atividades do estágio supervisionado. A Coordenação do Curso é

responsável pela supervisão do estágio de forma global. A Coordenação de Práticas

atua como elo de ligação entre a Coordenação de Curso e os docentes orientadores

de estágio, sendo responsável pela operacionalização da organização dos

acadêmicos nos campos de estágio e apoio aos docentes orientadores de estágio na

relação com a unidade concedente e no desenvolvimento e acompanhamento dos

planos de atividades de estágio. Além disso, considerando que o estágio curricular

supervisionado é uma articulação ensino-serviço-comunidade, o docente orientador e

o supervisor da unidade concedente atuam como facilitadores do processo ensino-

aprendizagem, acompanhando o andamento das atividades por meio de supervisão

direta dos discentes nos locais cedentes de campo de estágio.

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93

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Componente curricular obrigatório que integraliza o currículo do Curso de

Licenciatura em Ciências Biológicas do UniRitter, as Atividades Complementares de

Integralização Curricular (AC) são ações pedagógicas que objetivam o

enriquecimento da vida acadêmica do aluno compreendendo uma flexibilização

curricular que se opõe ao antigo engessamento dos currículos mínimos. As AC

oferecem uma possibilidade ímpar de articulação do Ensino com a Pesquisa e a

Extensão, sendo uma área de intersecção nessa tríade universitária, pela maneira

como foram regulamentadas na instituição e pelas modalidades com que podem ser

desenvolvidas. Conforme as DCNs, o planejamento acadêmico deve assegurar o

envolvimento dos alunos em atividades individuais e de equipe.

Conforme o art. 1º do Regulamento Institucional, documento que regula no

UniRitter a proposição desse componente curricular, “as Atividades Complementares

de Integralização Curricular, presentes nas estruturas curriculares dos Cursos de

Graduação do UniRitter, são ações pedagógicas que têm como principal objetivo o

aprofundamento das temáticas estudadas, o enriquecimento das vivências

acadêmicas e o desenvolvimento das potencialidades individuais”.

As AC estão expressas como uma necessidade na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (LDB), (Lei 9394/96), reforçada no Plano Nacional de

Educação/2000, que estabelece as diretrizes gerais para elaboração de currículos, das

quais se destacam: (1) estimular o desenvolvimento do espírito científico, (2) o

pensamento reflexivo e (3) o conhecimento dos problemas, em particular dos

nacionais e regionais, prestando serviços especializados à comunidade e

estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade.

Levando-se em consideração o disposto pela própria LDB em seu artigo 43,

destaca-se a importância de se ir além dos “currículos mínimos”, tornando imperativo

oferecer elementos que desenvolvam a busca autônoma do conhecimento, a

autonomia intelectual para que, ao final do curso, o egresso seja o autor da sua

educação continuada. A flexibilização curricular, que viabiliza a absorção das

transformações nas fronteiras das ciências, constitui-se numa exigência neste Projeto

Pedagógico de Curso.

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94

O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas desenvolve as atividades

complementares de integralização curricular em consonância com as características

acima mencionadas e tem por objetivo formar profissionais habilitados a atuar em

vários campos, através de uma formação humanista, crítica e reflexiva com

competências e habilidades que preparem o aluno para pensar criticamente, analisar

situações problema e buscar soluções com ampla segurança nas tomadas de decisão

dentro do seu âmbito profissional. Para tanto, é de fundamental importância o

desenvolvimento das atividades complementares à sua formação acadêmica.

Levando-se em conta o Princípio da Indissociabilidade, estabelecido pelo artigo

207 da Constituição Brasileira de 1988, onde Ensino, Pesquisa e Extensão tornam-se

igualmente importantes e indispensáveis para a evolução do conhecimento e das

práticas educacionais, o UniRitter oportuniza aos acadêmicos e à comunidade uma

série de atividades complementares com suas parcerias pré-estabelecidas, que

atendem a demanda por estes três vértices da Educação.

As atividades reconhecidas como atividades complementares do Curso de

Licenciatura em Ciências Biológicas, bem como as formas e critérios de

aproveitamento são estabelecidas em regulamento próprio, sendo que será aceita

como atividade complementar aquela que satisfizer simultaneamente aos seguintes

critérios:

I. Não ter sido aproveitada como unidade curricular.

II. Versar sobre a Ciências Biológicas ou área afim.

III. Ser concomitante à matrícula no curso de Licenciatura em Ciências

Biológicas.

IV. Ser desenvolvida fora do horário do período letivo.

Ao longo da graduação, o estudante concluinte deverá encaminhar à

Secretaria Acadêmica, para validação pela Coordenação do Curso, os certificados de

todas as atividades para a validação final das horas de atividades complementares. A

colação de grau é condicionada à realização de 200 horas em atividades

complementares, conforme disposto na estrutura curricular do Curso de Licenciatura

em Ciências Biológicas do UniRitter e com a equivalência de horas descritas no

Regulamento.

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Com relação a natureza da atividade e as formas e critérios de aproveitamento,

as atividades complementares do curso são divididas nos seguintes eixos:

- Eixo I: Ensino (Tabela 14-1);

- Eixo II: Pesquisa e Extensão (Tabela 14-2);

- Eixo III: Práticas para Formação Profissional (Tabela 14-3).

Desta forma, as atividades complementares contemplam uma série de

atividades que, antes de se constituírem em complementação curricular, favorecem

um patamar superior de desempenho. Além disso, buscam estimular a prática de

estudos independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de

permanente e contextualizada atualização profissional específica, sobretudo nas

relações com o mundo do trabalho, integrando-se às diversas peculiaridades regionais

e culturais. Também permitem a introdução, durante o desenvolvimento do currículo,

de novos conteúdos gerados por avanços nas diferentes áreas de conhecimento,

possibilitando, com isso, sua atualização permanente. As atividades complementares

oferecem, assim, espaço na dinâmica curricular, a conteúdos e temas emergentes do

cotidiano sociocultural, ligados à atualidade renovada e não contemplados

previamente na estrutura curricular do curso.

Pela forma como as atividades complementares são ofertadas e

implementadas no UniRitter, percebe-se que ultrapassam os conteúdos das unidades

curriculares e a perspectiva teórica (Tabelas 14-1, 14-2, 14-3), alcançando a

interdisciplinaridade e a experiência prática, que são fundamentais para a formação

profissional e humanística dos egressos do curso de Licenciatura em Ciências

Biológicas. Todas estas normas estão expressas no Regulamento de Atividades

Complementares do Curso.

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Tabela 14-1. Atividades complementares do Eixo I – Ensino:

Código Atividade Complementar Documentação / Comprovante Equivalência de horas recebidas

E1

Disciplinas relacionadas ao curso, com carga horária mínima de 38h/a, realizadas em outros cursos de graduação ou pós-graduação não

aproveitadas como horas obrigatórias na graduação. Serão aceitas disciplinas realizadas em período máximo antecedente de 10 anos com

devida comprovação fornecida pela IES de origem.

Plano de ensino da disciplina com respectiva carga horária e aprovação no

histórico escolar (ou documento comprobatório de desempenho

acadêmico).

O acadêmico poderá acumular no máximo 100hs.

E2 Disciplinas de currículos extintos do Curso de Graduação do UniRitter

não aproveitadas no currículo vigente. Serão aceitas disciplinas realizadas em período máximo antecedente de 5 anos.

Histórico Escolar. Número de horas equivalente às horas cursadas na disciplina.

E3 Monitoria em disciplinas do curso ou em atividades da área da saúde*. Atestado fornecido pela Unidade Acadêmica.

Cada semestre de monitoria equivale à 20hs. O estudante poderá acumular no máximo 120hs.

E4 Participação como ouvinte em bancas de Trabalho de Conclusão de estudantes dos cursos da Escolade Ciências da Saúde no UniRitter.

Preenchimento e assinatura nos registros específicos disponibilizados nas

sessões

Cada banca assistida equivale à 1h. O estudante poderá acumular no máximo 120hs.

E5 Participação como ator nas atividades de simulação na Escolade Saúde**.

Declaração de participação fornecida pela Instituição.

Cada hora comprovada equivale a 2h, o acadêmico poderá acumular no máximo 30hs.

E6 Atividade de intercâmbio (exceto disciplinas já aproveitadas na estrutura curricular do curso).

Certificado / atestado contendo descrição das atividades desenvolvidas, número de horas ou período e horário.

Cada 120hs de intercâmbio equivale à 30hs. Se menos de 120hs, equivale à 15hs. O acadêmico

poderá acumular no máximo 140hs.

E7 Participação como ouvinte em eventos, cursos ou minicursos de semanas acadêmicas.

Certificado contendo o número de horas e o programa completo com horários.

Cada hora comprovada equivale à aproveitada o estudante poderá acumular no máximo 120hs.

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Código Atividade Complementar Documentação / Comprovante Equivalência de horas recebidas

E8 Atividades em EAD ou semipresenciais, como palestras, treinamentos e cursos.

Certificado contendo o número de horas ou o programa completo com horários.

Cada hora comprovada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular no máximo 30hs.

E9 Elaboração de material didático-pedagógico supervisionado por docente e relacionado à área de formação.

Certificado / atestado contendo o número de horas e cópia do material

elaborado.

Cada material elaborado equivale à 5h. O acadêmico poderá acumular no máximo 50hs

nesta categoria.

E10 Ministrar cursos e palestras em atividades acadêmico-científicas ou técnicas.

Certificado / atestado contendo o número de horas e cópia do material

elaborado.

Cada hora comprovada equivale a 4h de atividades complementares. O estudante poderá acumular no

máximo 60hs.

E11 Participação como instrutor ou auxiliar em aulas práticas ou atividades

educativas promovidas pela instituição, viagens ou visitas fora do horário de aula (ex.: feira das profissões, visitas técnicas não vinculadas à

disciplina e/ou componentes curriculares do curso).

Certificado contendo o número de horas, nome e local da atividade realizada.

Cada hora comprovada equivale a 3h de atividades complementares. O estudante poderá acumular no

máximo 80hs.

E12 Participação em fóruns de representação estudantil (FORES) Declaração de participação fornecida

pela Instituição.

Cada hora comprovada equivale a 4h de atividades complementares. O estudante poderá acumular no

máximo 60hs.

*Dentro da estrutura do UniRitter está prevista a atividade de monitoria, a qual pode ser desenvolvida nas diversas disciplinas (Estrutura e Função,

Fundamentação Biológica e de Práticas e Habilidades Específicas), onde a monitoria tem por finalidade despertar o interesse pela carreira docente, prestar auxílio aos

professores para o desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades técnico-didáticas, bem como contribuir para a manutenção de um relacionamento pedagógico

produtivo entre os alunos e professores.

** Dentro da estrutura da Escolade Saúde do UniRitter está prevista a atividade de simulação, a qual pode ser desenvolvida nas unidades curriculares de

Práticas e Habilidades Específicas, onde tem por finalidade prestar auxílio aos professores e discentes para o desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades técnico-

didáticas, bem como contribuir para a manutenção de um relacionamento pedagógico produtivo entre os alunos e professores.

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Tabela 14-2. Atividades complementares do Eixo II – Pesquisa e Extensão

Código Atividade Complementar Documentação / Comprovante Equivalência de horas recebidas

PE1 Participação em projeto de extensão como extensionista (bolsista ou voluntário).

Certificado contendo: número de horas ou o programa completo com horários de

participação.

Cada semestre equivale à 20hs, podendo acumular no máximo 60hs.

PE2

Participação mínima de um semestre em pesquisa como estudante de iniciação científica (bolsista ou voluntário).

A iniciação científica deverá ter duração comprovada e deve apresentar conceito superior à “BOM” em avaliação de desempenho.

Certificado / atestado com resumo da pesquisa e descrição das atividades

realizadas, período de realização, horas /horário de atividade.

Cada semestre equivale à 10hs, podendo acumular no máximo 100hs.

PE3 Participação em atividades de extensão / ação comunitária (voluntariado).

Certificado / atestado com resumo da atividade, descrição das atividades

realizadas, período de realização, horas / horário de atividade.

Cada hora comprovada equivale a 2h, o acadêmico poderá acumular no máximo 100hs.

PE4 Participação em eventos relacionados à pesquisa e/ou extensão Certificado contendo o número de horas e o programa completo com horários.

Cada hora comprovada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular no máximo 120hs.

PE5 Apresentação Oral de Trabalho em Eventos da Área. Certificado de Apresentação com título do trabalho.

Cada trabalho apresentado equivale às 5hs, podendo acumular no máximo 50hs.

PE6 Apresentação de Pôster em Eventos da Área. Certificado de Apresentação com título do trabalho.

Cada trabalho apresentado equivale à 2hs, podendo acumular no máximo 50hs.

PE7 Autoria e co-autoria de resumo enviado para evento científico. Anais (publicação do resumo) e certificado.

Cada resumo publicado equivale à 5hs, podendo acumular no máximo 50hs.

PE8 Publicação de Artigo Científico completo em periódico especializado indexado como autor ou co-autor.

Cópia do artigo efetivamente publicado ou carta de aceite da revista.

Cada publicação equivale à 15hs (periódico de circulação regional); 20hs ( periódico de circulação

nacional) ou 25hs (periódico de circulação internacional). É possível acumular no máximo

80hs.

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PE9 Publicação de Artigo de Divulgação Científica, completo, em periódicos de divulgação popular.

Cópia do artigo efetivamente publicado ou carta de aceite do periódico.

Cada publicação equivale à 10hs de atividades complementares, sendo possível acumular no

máximo 50hs.

PE10 Autoria e co-autoria de trabalhos acadêmicos premiados na área. Documentação comprobatória. Cada prêmio equivale à 4hs. O acadêmico poderá acumular o máximo de 50hs.

PE11 Ministrar palestras em atividades acadêmico-científicas ou em congressos da área.

Certificado contendo o número de horas ou o programa completo com horários.

Cada hora comprovada equivale à 4hs de atividades complementares. O acadêmico poderá

acumular no máximo 50hs.

PE12 Autoria ou Coautoria de capítulo de livro. Ficha catalográfica, sumário e página inicial do capítulo.

Cada publicação equivale à 10hs podendo acumular no máximo 50hs.

PE13 Membro de comissão organizadora de eventos na área. Certificado contendo número de horas ou o programa completo com horários.

Cada evento comprovado equivale à 4hs de atividades complementares. O acadêmico poderá

acumular no máximo 50hs.

PE14 Participação em bancas de defesa de dissertação e/ou tese relativa à ciências da saúde.

Mediante assinatura de ATA de presença ou comprovante de

participação.

Cada hora comprovada equivale à 2h, o estudante poderá acumular 50hs.

PE15 Participação em núcleos de estudo Certificado, ou ata de presença Cada hora realizada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular no máximo 120hs.

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Tabela 14-3. Atividades complementares do Eixo III – Práticas para Formação Profissional

Código Atividade Complementar Documentação / Comprovante Equivalência de horas recebidas

PP1 Participação como ouvinte em cursos e eventos de formação

profissional ou cursos de extensão (workshops, seminários, jornadas, oficinas, encontros, fóruns, simpósios, congressos, ou afins).

Certificado contendo: número de horas ou o programa completo com horários.

Cada hora realizada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular no máximo 120hs.

PP2 Estágio não obrigatório

Certificado / atestado contendo descrição das atividades

desenvolvidas, número de horas ou período e horário

Cada 80hs de estágio equivalem à 10hs de atividades complementares. O acadêmico poderá

acumular no máximo 120hs.

PP3 Participação como representante de turma Atestado fornecido pela Instituição Cada semestre equivale a 2hs. O estudante poderá acumular no máximo 20hs.

PP4 Ministrar cursos em atividades acadêmico-científicas. Certificado contendo o número de horas e programa completo com

horários.

Cada hora realizada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular no máximo 20hs.

PP5 Realização de cursos de língua estrangeira realizados durante a graduação (período de matrícula do curso).

Certificado contendo o número de horas e programa completo com

horários.

Cada hora realizada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular no máximo 120h.

PP6 Horas excedentes de estágio curricular obrigatório Atestado fornecido pelo coordenador de estágio

Cada hora realizada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular no máximo 180h

PP7 Ensino Técnico Profissionalizante Certificado contendo o número de horas e programa completo com

horários.

Cada hora realizada equivale à aproveitada e o acadêmico poderá acumular no máximo 180hs.

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APOIO AO DISCENTE

O apoio aos acadêmicos do Curso de Licenciatura em Ciências

Biológicas é dado através do Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD) que se ancora em

alguns conceitos dos quais se destaca: ”Postula-se uma teoria que leve à educação

transformadora, emancipatória em todas as dimensões da vida humana e que

colabore para uma sociedade mais justa. Para tanto, pretende-se atingir, em todos os

cursos, uma ação pedagógica que busque o essencial, que é o aprimoramento do

próprio existir humano social...”

Núcleo de Apoio ao Discente

O Núcleo de Apoio ao Discente - NAD é um espaço

de apoio à aprendizagem para a comunidade acadêmica.

Vislumbra-se a construção de possibilidades de

desenvolvimento dos estudantes, fomentando o

crescimento individual e as potencialidades grupais, além de colaborar para o

desenvolvimento de acadêmicos de maneira abrangente. Visamos a integração dos

mesmos junto ao ambiente acadêmico no decorrer da estruturação de seu perfil

profissional.

Os profissionais do NAD desenvolvem ações com o objetivo de identificar os possíveis

entraves na relação ensino e aprendizagem e das relações humanas estabelecidas

durante o progresso acadêmico, com o propósito de impulsionar o efetivo

desenvolvimento humano em todas dimensões.

Programas Permanentes Mantidos pelo NAD:

PRÓ-INCLUSÃO: Gestão das ações de inclusão de todos alunos com deficiência,

com aprimoramento constante da acessibilidade.

PSICOPED: Atendimento de demandas PSICOLÓGICAS e PEDAGÓGICAS nos três

campi

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PROGREDIR: Atividades de nivelamento e oficinas PAES - Programa de Apoio ao

Estudante (On-line no ambiente BlackBoard). Organização das monitorias de ensino e

laboratórios.

REPRESENTA: Canal de comunicação com as representações estudantis com a

organização dos Fores (Fórum de Representação Estudantil) em conjunto com a CPA

(Comissão Própria de Avaliação).

AQUECENADE: Promoção de oficinas (On-line e presenciais) com foco nos ciclos

ENADE de cada ano.

Compreendemos que as parcerias estabelecidas com os diferentes núcleos e

setores da Instituição possibilitam a solidificação do trabalho do setor. A equipe do

NAD atualmente (2018) é composta por um Psicólogo (coordenação), uma Psicóloga,

uma Pedagoga, uma Intérprete de LIBRAS e uma estagiária de Psicologia.

Figura 16-1. Estruturação NAD (2018)

AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO

Sobre a avaliação do curso em seu processo acadêmico total, pondera-se que

este PPC atende às disposições da Política de Avaliação Institucional, parte integrante

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do PDI, do UniRitter, que se adéqua por inteiro tanto às determinações da Lei nº

10.841/2004 que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

(SINAES) como à Portaria/MEC nº 2.051/2004 que regulamentou a referida Lei.

A autoavaliação do Centro Universitário, entendida como um processo coletivo

e emancipatório de reflexão sobre sua prática e seu compromisso para com a

sociedade, encontra respaldo institucional para a sua ação no PDI. Para tanto, o

Centro Universitário conta com o Plano de Avaliação Institucional (PAI), que prevê a

avaliação da ação acadêmica de Ensino, de Pesquisa e de Extensão e a avaliação da

ação administrativa, envolvendo o planejamento, a gestão, o apoio à infraestrutura

acadêmica e administrativa disponível.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão que a Instituição conta para

a execução do Plano de Avaliação Institucional (PAI), em consonância com a Lei do

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). A CPA, na sua

composição, é formada por um coordenador, dois representantes docentes, dois

representantes discentes, dois representantes dos funcionários técnico-administrativos

e dois representantes da sociedade civil.

A sistemática de avaliação do Curso obedece às diretrizes do Plano de

Avaliação Institucional/PAI do UniRitter em seus direcionamentos e é realizada de

forma participativa. O processo acadêmico do curso se desenvolve em torno das

previsões de seu Projeto Pedagógico de Curso (PPC) que será avaliado a cada

semestre pelos acadêmicos, professores e coordenação do curso. Essa avaliação da

ação educativa do Curso, tendo por pano de fundo o seu PPC compreende: (1) as

disciplinas; (2) o desempenho docente; (3) a turma de acadêmicos; (4) a autoavaliação

dos acadêmicos; (5) o trabalho de conclusão de curso; (6) os estágios curriculares; (7)

a infraestrutura e serviços oferecidos pela instituição.

Compete à CPA aplicar os instrumentos de coleta de dados, bem como

proceder à categorização, ao tratamento e à análise dos mesmos. A CPA realiza a

Avaliação do Processo Acadêmico (avaliação das disciplinas e do docente) duas

vezes por ano, uma vez a cada semestre. O processo é totalmente voluntário e

anônimo. Em contrapartida, a avaliação da infraestrutura e serviços ocorre uma vez

por ano, no final do segundo semestre. O processo é igualmente voluntário e anônimo.

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As ações avaliativas geram vários tipos de relatórios de avaliação institucional,

conforme o tipo de avaliação realizada. A divulgação e análise dos resultados

constantes nesses relatórios contemplam todos os envolvidos no processo, através de

seminários, reuniões, distribuição e exposição de material informativo tanto no site

institucional quanto em espaços físicos nos campi da UniRitter. Os resultados são

consolidados em relatórios específicos do curso, entregues à sua coordenação e

divulgados em reuniões dos diferentes colegiados institucionais. A comunicação dos

resultados do processo de avaliação do curso também é feita aos acadêmicos, através

dos Fóruns de Representação Estudantil (FORES) e através de um Painel de

Avaliação Institucional do Curso. Estes painéis são expostos no local de acesso às

salas de aula dos alunos e análise pelos acadêmicos.

O Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico envolve os tipos de

avaliação realizados com todos os resultados expressos numericamente, em gráficos,

contendo todas as observações feitas de ordem descritiva. Os Relatórios de Avaliação

por Disciplina são desmembrados do Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico e

envolvem os mesmos elementos, mas referentes apenas à disciplina. Esses relatórios

particularizados são entregues aos docentes de cada unidade curricular.

A comunicação dos resultados do processo de avaliação do curso também é

feita aos acadêmicos, através de um Painel de Avaliação Institucional do Curso em

que são expostos num saguão de acesso às salas do mesmo, todos os gráficos

referentes à avaliação do semestre anterior, para divulgação e análise pelos

acadêmicos.

O importante nesse processo de avaliação institucional é a utilização desses

dados na realimentação do processo acadêmico com um todo, em todos os seus

ângulos. Estimula-se uma análise ampla dos resultados da avaliação da ação

acadêmica em torno do PPC. Podemos exemplificar com a avaliação do processo

acadêmico do curso. Inicialmente a análise dos resultados dessa avaliação é feita sob

a forma de reflexão individual - pelo próprio ator envolvido, de posse somente de seus

próprios resultados - depois sob a forma de reflexão coletiva - em diferentes grupos:

(a) professores de um mesmo semestre analisando o seu desenvolvimento;

(b) professores por área de estudo, analisando o seu desempenho com o

coordenador setorial de ensino de graduação que os congrega;

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(c) professores integrantes do Núcleo Docente Estruturante, analisando os

resultados gerais do curso com a coordenação de curso;

(d) os colegiados do curso (Colegiado de Curso e CONGREGAÇÃO)

(e) o Fórum de Representação Estudantil - FORES, analisa os resultados

gerais e combinam uma forma de atingir aos demais acadêmicos;

(f) a Reitoria analisa os resultados gerais do Curso com a Direção

Administrativa e com a Pró-Reitoria Acadêmica;

(g) a Pró-Reitoria Acadêmica analisa os relatórios do Curso no seu âmbito de

ação;

(h) o Núcleo de Apoio aos Discentes os analisam tendo em vista o

desencadeamento de necessárias ações de apoio aos acadêmicos do Curso;

(i) o Núcleo de Apoio à Educação a Distância (NE@D) dá suporte às atividades

desenvolvidas de forma presencial por meio do uso da Plataforma Blackboard;

(j) o Núcleo de Apoio aos Professores (NAP) analisa os resultados do

desempenho docente em geral e do rendimento escolar dos acadêmicos/turmas.

A Coordenação do Curso realiza tantas entrevistas individuais quantas se

fizerem necessárias com os integrantes do curso, a fim de equacionar as observações

feitas pelos acadêmicos. São, nesses momentos, realizados os reforços positivos aos

aspectos favoráveis mencionados e pensadas formas de correção dos desvios

apresentados pelos acadêmicos ou por eles interpretados como tal.

Os instrumentos próprios de avaliação do Curso, as estratégias de aplicação, o

cronograma de aplicação são previstos em acordo com o Calendário Acadêmico

Institucional. Além da autoavaliação, há previsão dos momentos de Avaliação Externa

do Curso, prevista no SINAES e realizada pelo INEP/MEC.

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TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

No cotidiano, a integração das Tecnologias de Informação e Comunicação

(TICs) criou novas formas de interação entre as pessoas, que implicaram no

redimensionamento das funções e dos papéis sociais. As TICs permitem a transição

do papel professor, de único detentor do saber para mediador no processo de

formação possibilitando ao estudante a adoção de condutas mais ativas. Nesse

contexto, a participação do acadêmico como ator no processo de construção do seu

conhecimento é fundamental, mas o professor deve estar presente para orientar,

interpretar e contextualizar as necessidades individuais e grupais.

Para proporcionar práticas pedagógicas que integram recursos de tecnologia

de informação e comunicação na mediação do processo ensino-aprendizagem, o

UniRitter, dispõe de equipamentos de informática para o professor em todas as salas

de aula, como por exemplo: retroprojetor e internet wireless. Todas as unidades

possuem conexão à internet, garantindo acesso aos serviços internos como portal do

acadêmico, sistema acadêmico, sistema de EAD, biblioteca e outros. O portal do

acadêmico permite a criação de fóruns para discussão via online de tópicos

específicos da unidade curricular e pode anteceder a aula expositiva dialogada ou ser

utilizada no tempo de aula presencial como ferramenta de TICs (Tutorial de Fóruns

BlackBoard).

A disponibilidade de acesso permite a utilização de ferramentas para discussão

de temas da saúde como os sistemas de informação em saúde de agravos/doenças e

os consolidados de resultados de dados gerados pelo próprio sistema de saúde

vigente, o SUS. Sobre sistemas de informação em saúde entende-se como um

mecanismo de coleta, processamento, análise e transmissão da informação

necessária para se planejar, organizar, operar e avaliar os serviços de saúde. A

transformação de um dado em informação exige, além da análise, a divulgação e

elaboração de recomendações para melhoria da qualidade da oferta de serviços de

saúde. Para tal, o professor poderá utilizar dados e informações em tempo oportuno

do sistema de saúde a nível regional, municipal e federal, para fundamentar

discussões sobre indicadores e estado de saúde da população.

O uso de TICs é uma realidade vivenciada pelos alunos do UniRitter que uma

vez que matriculados obtêm acesso ao portal do aluno através do seu número de

matricula. O acesso pode ser realizado de qualquer computador, celular ou tablet. Na

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página personalizada o aluno irá encontrar orientações que irão permear a sua vida

acadêmica. No portal do aluno, basicamente, estão informações sobre as unidades

curriculares matriculadas, horários e sala das aulas, planos de ensino, acesso a

biblioteca, avaliações individuais e institucional e o ambiente virtual de ensino

aprendizagem Blackboard. O discente pode também ter acesso às informações quanto

ao vínculo com a instituição, histórico escolar, acompanhamento de notas, boletos de

pagamento e demais requerimentos de interesse acadêmico, via internet através do

portal. Além disso, é possível personalizar a página inicial com os serviços que o aluno

mais utiliza ou que são mais relevantes a sua vida acadêmica, e um sistema de

notificações avisará todas as novidades importantes da instituição.

A comunidade acadêmica conta com webspaces para acesso à internet e rede

wi-fi em todo o campus. As salas de aulas são equipadas com multimídias e para

algumas aulas são disponibilizados tablets com programas especiais e equipamentos

de realidade virtual aumentada.

O professor em sala de aula procura usar recursos tecnológicos (uso de rádio,

televisão, computador, data show, internet, ipads) no processo ensino-aprendizagem

que estimulam a concentração, motivam e estimulam o desenvolvimento crítico. Ao

pedir trabalhos e seminários os professores incentivam os acadêmicos a usarem a

internet delimitando perguntas e dando sugestão de páginas da web para serem

usadas. Assim, procura-se focar nas dificuldades que possivelmente poderão ser

somadas no processo de ensino-aprendizagem, o que favorece um pensamento

criativo e capacidade de tomar decisões e potencializa a autonomia e a

responsabilidade individual e grupal.

Neste aspecto o professor poderá utilizar recursos que a instituição oferece

como Ipads, poderá utilizar até mesmo o aparelho de celular pessoal do acadêmico

conectado ao WiFi da IES, ao utilizar, por exemplo, ferramentas como os aplicativos:

PadLet para discussão e aprendizagem entre pares, Kahoot para a realização da

metodologia ativa gamefication e Socrative para realização de Quizz.

O Curso de Nutrição utiliza as TICs no processo de ensino e de aprendizagem

permitindo executar o projeto pedagógico do curso. Por intermédio da utilização dos

portais do professor e do estudante, o docente tem condições de interagir

intensamente com o aluno, postando o material recomendado em sala de aula como

suporte ao processo de aprendizagem, além da criação de fóruns de discussão, da

elaboração de enquetes e do compartilhamento de conhecimento professor-aluno e

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aluno-aluno. O docente também conta com a disponibilidade dos laboratórios de

informática, recebe treinamento para melhor utilizar as ferramentas e é estimulado

para que o utilize como forma de familiarizar o aluno ao uso da tecnologia.

O Curso conta também com o uso do SPSS (Statistical Package for Social

Sciences) para o estudo de bioestatística, metodologia de pesquisa, pesquisas e

demais levantamentos. Além destes, nas unidades curriculares de Estrutura e Função

são utilizados softwares e aparelhagem tecnológica para o ensino da anatomia e

fisiologia viva, preceitos dessa aprendizagem no Modelo de Aprendizagem em Saúde

da Rede Laureate, que não utiliza cadáveres no todo ou em parte, e sim seus

substitutos tecnológicos fidedignos. A alta tecnologia também está presente nos

laboratórios de uso comum da saúde, dentre os quais a Enfermaria Simulada que

proporciona ao estudante a aprendizagem da situação hospitalar em ambiente

controlado. A Simulação de alta complexidade utiliza modelos que interagem com o

aluno num ambiente de aprendizado profundo com alta tecnologia.

O registro e controle acadêmico, envolvendo todas as atividades discentes, são

feitos pela Secretaria Acadêmica da Instituição por meio de programas informatizados

apropriados para este fim. O registro acadêmico é feito por um sistema que atende

aos requisitos de segurança, confiabilidade, transparência e agilidade das

informações. O UniRitter mantém em sua página na Internet atualizada, no endereço

www.uniritter.edu.br, com informações sobre o calendário acadêmico, bem como as

últimas informações institucionais, que se fazem necessárias sempre que a Reitoria

edita Ofício Circular comunicando as informações importantes para o bom andamento

das atividades prevista.

Portanto, a integração de TICs nos Cursos de Graduação tem potencialidade

de despertar para a transição do ensino baseado na transferência de conteúdos para

um ensino mais autônomo, dinâmico, não-linear e pró-ativo.

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PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO EM ENSINO-APRENDIZAGEM

O processo de avaliação do UniRitter é caracterizado como um processo

coletivo de reflexão sobre sua prática, seus compromissos com a sociedade, sobre o

desenvolvimento de suas diferentes atividades na busca permanente e sistemática de

sua qualidade de ensino. Mediante um processo democrático e emancipatório, visa

promover ações avaliativas que permitam explicar e compreender de forma crítica as

estruturas de gestão, ensino e afins, propondo alternativas para seu constante

aperfeiçoamento.

A avaliação do processo de ensino e aprendizagem é composta pela avaliação

dos estudantes, na qual se busca aferir a efetiva aprendizagem dos mesmos. Para

avaliar o aproveitamento dos alunos nos diferentes componentes curriculares, o

Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de cursos presenciais, devidamente alinhado aos

documentos institucionais do UniRitter, estabelece três momentos avaliativos, quais

sejam: Graus A, B e C.

As metodologias e os critérios de avaliação utilizados no UniRitter estão

descritos no Regimento Geral da instituição conforme citado abaixo:

Art.82 O processo de avaliação do rendimento escolar, com os seus princípios

e detalhamento, se refere aos resultados semestrais de cada unidade curricular e

compreende a avaliação do aproveitamento e a apuração da assiduidade dos alunos.

Art. 83 - A avaliação do rendimento escolar tem como base os seguintes

princípios:

I - a definição de procedimentos, de instrumentos e do tempo dedicados à

avaliação da aprendizagem são partes fundamentais integrantes do processo de ensinar

e aprender;

II - a avaliação da aprendizagem é concebida como processo continuado,

cumulativo e gradativo que envolve, de forma ascensional, situações de complexidade

crescente que se refiram aos conteúdos, às habilidades cognitivas de observação,

descrição, comparação, análise, síntese, expressão, elaboração, aplicação e,

suplementarmente, memorização;

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III - é fundamental a explicitação de critérios e indicadores de aplicação dos

mesmos na identificação, no acompanhamento e no julgamento do desempenho dos

alunos;

IV - a utilização de atividades, de instrumentos e de formas de aferição da

aprendizagem deve ser adequada às características, funções e especificidade de cada

unidade curricular;

V - o sistema de avaliação prevê a manutenção da simplicidade e da

transparência da fórmula, através da qual são apurados os níveis de desempenho

atingidos pelos alunos, como predicados da mensuração e expressão dos resultados

inerentes ao processo de ensino-aprendizagem;

VI - o desempenho dos alunos é base para a orientação, para a retroalimentação

e para o ajuste da prática docente e consiste em um auxílio para a reorientação discente

no processo de aprendizagem;

VII - o processo de avaliação é visto como incentivo para os alunos, no sentido

de superar os requisitos mínimos exigidos para a aprovação, e também como orientação

para o desenvolvimento de suas potencialidades, buscando um desempenho que prime

sempre pela qualidade.

Art. 84 Em se tratando de cursos presenciais (de graduação e técnicos), o

rendimento escolar do aluno deve ser avaliado no decurso do período letivo, em cada

unidade curricular teórica e teórico-prática, através de exercícios, trabalhos teóricos,

trabalhos práticos, testes, provas ou outras modalidades de avaliação de aprendizagem,

com vistas a apurar três situações de formalização de resultados obtidos:

I – Grau A

II – Grau B

III – Grau C

§ 1º Os resultados obtidos são formalizados através de símbolos numéricos

compreendidos entre 0 (zero) e 10 (dez) e expressos até o décimo.

§ 2º Nos componentes curriculares que não possuem terminalidade em sí e não

são avaliados da forma descrita no caput do artigo, tais como: oficinas de prática,

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estágios obrigatórios, atividades complementares de integralização curricular e 1ª etapa

do trabalho de conclusão de curso (quando esse é desenvolvido em 2 (duas) disciplinas

que ocorrem em 2 (dois) semestres letivos), o resultado será formalizado através da

indicação de cumprido ou não cumprido, devendo, também, ser registrada a carga

horária desenvolvida.

§ 3º O aluno que obtiver, nos Graus A e B, média aritmética ponderada de, no

mínimo, 6,0 (seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco) das aulas dadas é

considerado aprovado.

§ 4º Deve submeter-se à avaliação prevista para o Grau C o aluno que não

lograr obter a média prevista no artigo anterior, uma vez que tenha a frequência mínima

de 75%, (setenta e cinco), sendo considerado aprovado, neste caso, o aluno que obtiver

média aritmética ponderada de, no mínimo, 6,0 (seis).

Art. 84 - A - A avaliação do rendimento escolar obedece aos seguintes aspectos:

I – o Grau A formaliza os resultados obtidos em procedimentos de avaliação que

envolvam o conteúdo desenvolvido até a sua apuração e tem peso 1 (um);

II – o Grau B formaliza os resultados obtidos através de, no mínimo, dois

procedimentos de avaliação diferentes que envolvam a integralidade dos conteúdos

abordados no semestre e tem peso 2 (dois). No caso de a disciplina exigir trabalho(s)

prático(s), a apresentação deste(s) é condição obrigatória para se submeter aos

procedimentos de avaliação que integram o Grau C, se este for necessário;

III – o Grau C formaliza os resultados decorrentes de procedimentos de

avaliação que envolvam os conteúdos abordados no semestre e possibilita a

substituição de um dos graus anteriores ou a recuperação de um dos graus, quando

inexistente;

IV – no caso de substituição ou recuperação do Grau A, o Grau C tem peso 1

(um) e, no caso de substituição ou recuperação do Grau B, tem peso 2 (dois);

V – a aplicação dos diferentes procedimentos e instrumentos de avaliação

destinados a constituir os graus em cada unidade curricular é definida em cronograma

estabelecido pelo professor, constante no seu plano de ensino e divulgado previamente

aos alunos, observadas as determinações constantes no Calendário Acadêmico

Institucional;

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VI – o prazo limite para a realização dos procedimentos de avaliação destinados

a constituir os Graus B e C, estabelecidos no Calendário Acadêmico Institucional, não

isenta o professor do cumprimento efetivo do período letivo, do programa e das

atividades previstas para a unidade curricular;

VII – a análise com os alunos dos resultados obtidos com base nos referenciais

que orientaram o processo de avaliação, integra os procedimentos didáticos referentes à

avaliação da aprendizagem;

VIII – a revisão dos resultados obtidos nos Graus A e B é feita diretamente com o

professor da unidade curricular após a análise e a divulgação;

IX – a revisão dos resultados obtidos no Grau C é feita com o professor da

respectiva unidade curricular, após a análise e a divulgação, nos termos do calendário

acadêmico.

Parágrafo Único - Nas disciplinas de 2 (dois) créditos acadêmicos, o Grau B, de

que trata inciso II, pode ser obtido pelo resultado de apenas um procedimento de

avaliação.

Art. 85 - Quanto às disciplinas ofertadas na modalidade a distância, o processo

avaliativo será realizado em duas etapas:

I – A nota 1 (N1) consiste em atividades virtuais avaliativas desenvolvidas ao

longo do semestre que possibilitam avaliar o aluno continuamente;

II – A nota 2 (N2) consiste em prova presencial, individual e sem consulta.

Art. 86 - A nota final do aluno em disciplinas a distância será a obtida por meio

da média ponderada da N1 e N2, considerando que a N1 terá peso quatro (4) e a N2

terá peso seis (6): Nota Final = 0,4xN1 + 0,6xN2

Parágrafo Único - Caso o aluno não alcance a nota mínima de seis (6,0) pontos,

deverá realizar uma prova presencial, individual e sem consulta, substitutiva somente à

nota 2 (N2sub), desde que tenha participado de, no mínimo, 75% das atividades virtuais

obrigatórias da disciplina.

Art. 87 - Nas disciplinas à distância, a frequência será apurada a partir da

completude das atividades obrigatórias propostas no ambiente de aprendizagem,

seguindo o mesmo critério para aprovação previsto neste regimento.

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Art. 88 – Em caso de necessidade de arredondamento para expressar a média

final até o décimo, são adotados os seguintes procedimentos:

I – se o algarismo dos centésimos for menor que 5 (cinco), permanece o valor do

décimo;

II – se o algarismo dos centésimos for igual ou maior que 5 (cinco), o valor do

décimo fica acrescido de 1 (uma) unidade.

Art. 89 Nas unidades curriculares de caráter eminentemente prático, que não

as teóricas e teórico-práticas, de acordo com o PPC de cada curso, dada a sua

especificidade, serão mantidos, somente, os Graus A e B.

§ 1º O grau A expressa a avaliação de processo referente à prática

desenvolvida na unidade curricular e deve receber a sinalização definida no seu plano

de ensino, previamente aprovado na forma de organização curricular em que o

componente curricular se insere e homologado pelo Colegiado de Curso.

§ 2º O grau B expressa a avaliação final da unidade curricular, englobando a

recuperação do grau A, quando necessária. Sendo a avaliação da atividade prática

contínua, gradativa e cumulativa, o seu resultado final contém a retroalimentação e a

recuperação das etapas intermediárias avaliadas pelo grau A.

§ 3º É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver, no grau B, nota

igual ou superior a 6 (seis).

§ 4º O grau C fica suprimido, considerando-se que a retroalimentação e a

recuperação da atividade prática acontecem simultaneamente ao longo do semestre e

estão expressas no grau B.

§ 5º Cada curso, através de seu Colegiado de Curso, identifica as unidades

curriculars que se enquadram como sendo de caráter eminentemente prático,

regulamentando os seus padrões de desempenho, encaminha para a Pró-Reitoria de

Graduação que as submeterá à aprovação do CONSEPE.

Art. 90 O aluno reprovado, por não ter atingido, seja a frequência mínima, seja

as notas mínimas exigidas nos graus, deve repetir a unidade curricular, sujeito, na

repetência, aos mesmos requisitos de frequência e de aproveitamento estabelecidos

neste Regimento Geral.

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Parágrafo Único O aluno repetente é obrigado a fazer novos trabalhos de

prática ou de pesquisa, não sendo válidos os do semestre anterior.

Art. 91 Não será atribuído crédito:

I às horas dedicadas à realização de estudos individuais, atividades co-curriculares e

outras similares, a critério do Colegiado de Curso;

II às unidades curriculares em que houver reprovação.

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CORPO DOCENTE E TUTORIAL

ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Seguindo a política institucional do Centro Universitário, a gestão é exercida de

forma democrática e participativa. Assim, os processos de gestão envolvem não

apenas a Coordenação do Curso, exercida por docente de regime de trabalho de

tempo integral, mas envolve também, de modo integrado e colaborativo, o Núcleo

Docente Estruturante (NDE), complementando a ideia de coordenação ampliada, em

que o NDE é mais uma instância.

O NDE, segundo o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação

elaborado pelo MEC/INEP, consiste no “Conjunto de professores, de elevada

formação e titulação, contratados em tempo integral e parcial, que respondem mais

diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do

Curso”. Esse Núcleo reúne-se sempre que necessário para articular os assuntos

relativos à gestão do curso e operacionalização deste PPC.

O NDE do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas é composto pela

Coordenação de Curso e por docentes selecionados pela sua expertise, envolvimento

com este PPC, e funções que exercem. Esse Núcleo responsabiliza-se, mais

diretamente, pela qualificação da ação educativa do Curso. O NDE do Curso, é

composto por pelo menos 5 (cinco) professores pertencentes ao seu corpo docente,

de elevada formação e titulação, contratados em tempo integral ou parcial, sendo que

este promove as discussões do Projeto Pedagógico do Curso e das atividades

educativas, tais como alterações da estrutura curricular, normatização de estágios, de

práticas de ensino, bem como acerca da realização dos trabalhos acadêmicos,

atividades curriculares complementares e demais ferramentas inerentes ao

desenvolvimento do curso e em total consonância com o Regulamento Geral do

Núcleo Docente Estruturante do UniRitter, bem como o acompanhamento do

planejamento do curso desde o momento de sua concepção até sua consolidação e

contínua realização. Incumbe aos membros do NDE, deliberar acerca das atribuições

que constam no art. 3º do Regulamento Geral do Núcleo Docente Estruturante dos

Cursos de Graduação do UniRitter, formulando pareceres e relatórios, os quais devem

ser encaminhados ao Colegiado para aprovação.

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A seguir, apresenta-se a composição atual do NDE, destacando-se que são

condições para integrar o mesmo:

a) Titulação mínima obtida em programa stricto sensu (mestrado e/ou doutorado);

b) Regime de trabalho de tempo contínuo (parcial ou integral);

c) Participação na concepção, acompanhamento, consolidação e avaliação do PPC do

Curso;

d) Desempenho docente adequado às políticas institucionais expressas no Projeto

Pedagógico Institucional (PPI);

e) Envolvimento com a implementação do Curso.

As reuniões do grupo de professores que formam o NDE ocorrem

sistematicamente com reuniões tanto no decorrer do semestre. Essas reuniões são

sempre registradas nas Atas do Curso e envolvem todos os temas do PPC, além dos

encaminhamentos necessários para a evolução do Curso de Licenciatura em Ciências

Biológicas. Nelas, verifica-se a contribuição constante dos professores para a

execução e contínua revisão deste PPC.

ATUAÇÃO DO COORDENADOR

As coordenações de curso têm suas funções, na IES, muito bem definidas e

regulamentadas. Responsáveis pelas funções de planejamento, organização,

coordenação, controle e avaliação em relação ao Curso em questão, onde, a sua

atuação é regulamentada pelos artigos 29 e 30 do Regimento Geral vigente. A

atualização desses dois documentos – Estatuto e Regimento Geral – proposta como

parte do processo de recredenciamento do Centro Universitário, renovam as

atribuições das coordenações de curso, trazendo-as para o novo momento vivido pela

educação superior, após aprovação da Lei 10.861/2004 (SINAES) e do Decreto

5.733/2006 (para os Cursos de Graduação - Educação Superior).

A coordenação de curso tem mandato de um (1) ano, sendo a recondução

permitida. Dela é esperado o desenvolvimento das atribuições definidas no Regimento

Geral vigente e no proposto, entre outras, a responsabilidade de coordenar a

elaboração do Projeto Pedagógico do Curso, viabilizar a avaliação institucional,

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supervisionar o cumprimento do regime didático para ele previsto e a ação docente,

discente e técnico-administrativa desenvolvidas, fazendo isso num clima de trabalho

alimentado por excelentes relações interpessoais. O Coordenador do Curso, além de

sua atuação nos colegiados do curso, tem sua participação efetiva nos órgãos

superiores da Instituição que tratam de assuntos relacionados aos Cursos, como é o

caso do colegiado institucional, Conselhos Superiores – CONSEPE e CONSUPE.

As coordenações de cursos do UniRitter participam de qualificação permanente

através do Programa Lidera, organizado pela área de Recursos Humanos, ofertado

pela Rede Laureate, objetivando o domínio de legislação e de tecnologias

educacionais coerentes com o desenvolvimento na área da educação e gestão de

processos, além dos projetos de mudança curricular.

A gestão acadêmica do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas,

seguindo os princípios que norteiam a Instituição, é exercida de forma democrática e

participativa. Assim, os processos de gestão envolvem não apenas a Coordenação do

Curso, mas adota a noção de coordenação ampliada, incluindo a Coordenadora

Setorial de Ensino e Coordenação de Práticas.

ATENDIMENTO E PARTICIPAÇÃO DO GRUPO DISCENTE

A atenção aos discentes recebe um olhar especial, advindo do Programa

Institucional de Apoio aos Discentes, e a atenção aos docentes recebe o apoio do

Programa Institucional de Apoio à Formação e Qualificação Pedagógica Docente.

Ambos os programas são vinculados à Política Institucional de Ensino.

Os acadêmicos são atendidos pela coordenação via requerimentos no portal

do acadêmico, presencialmente no campus de origem nos horários dispostos, via

email e por atendimento no ramal da coordenação. Os registros referentes aos

atendimentos são efetuados via requerimentos de atendimentos no sistema, via email

institucional e presencialmente.

O Foro de Representação Estudantil (FORES) que congrega os alunos do

Diretório Central de Estudantes, do Diretório Acadêmico e Representantes de Turma

do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, bem como a Coordenação do

Curso, é um espaço de democratização da gestão do Curso. Além disto, a

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Coordenação do Curso é um espaço sempre aberto aos docentes, bem como aos

discentes.

REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE

A previsão de professores, titulação, regime de trabalho e unidade curricular

pode variar de acordo com o semestre e oferta de disciplinas, sendo informado através

do seguinte endereço: https://www.uniritter.edu.br/graduacao/ciencias-biologicas.

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE

Mais de 80% dos docentes do Curso de Ciências Biológicas do UniRitter

possuem experiência profissional de pelo menos 02 (dois) anos.

EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE

Mais de 80% dos docentes do Curso de Ciências Biológicas do UniRitter

possuem experiência de magistério superior em sua área de atuação de pelo menos 3

(três) anos.

FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO

A colegialidade, extremamente consistente no âmbito institucional e de Curso,

como se pode ver no Estatuto do UniRitter, tem consciência de compartilhar os

objetivos e os significados da identidade com todos os seus atores. A forma colegiada

das reuniões oportuniza a discussão da proposta pedagógica do curso e dos meios de

sua concretização. Dessa forma, fica assegurada a ativa colaboração dos professores

na definição dos conteúdos programáticos e objetivos das disciplinas, bem como das

estratégias pedagógicas que serão utilizadas, as quais devem privilegiar a

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indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, a interdisciplinaridade e a

integração entre teoria e prática.

O Colegiado do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do UniRitter é

regulamentado e implantado de forma efetiva, com representatividade de todos os

segmentos. O colegiado se reúne periodicamente, registrando através de atas as

discussões e deliberações oriundas dessas reuniões.

São colegiados do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas:

(a) Colegiado de Curso: É um órgão consultivo e deliberativo em matéria

didático-pedagógica, disciplinar e administrativa, respeitadas as atribuições dos

demais colegiados, reunindo-se, pelo menos, uma vez por semestre, constituído na

forma do artigo 33 do Estatuto do UniRitter.

(b) Congregação: Conforme artigo 37 do Estatuto do UniRitter, é o órgão

colegiado da Instituição de caráter deliberativo e consultivo sobre assuntos referentes

ao Curso.

Seguindo o disposto no Estatuto, integrarão o Colegiado de Curso: a Diretora

da Escola de Ciências da Saúde; a Coordenadora do Curso; o Coordenador Setorial

de Pesquisa e Extensão da Escola de Ciências da Saúde; o Coordenador de Práticas

do Curso e os docentes selecionados pela sua área de formação e atuação no Curso.

O Colegiado de Curso, de acordo com o art. 25 do Regimento Geral do Centro

Universitário reúne-se pelo menos uma (1) vez por semestre, com a maioria absoluta

dos seus membros, ordinariamente e, extraordinariamente, quando convocado pela

Reitoria, ou, por delegação da mesma, pela Diretora da Faculdade, ou por um terço

(1/3) dos membros em exercício.

As reuniões ordinárias são convocadas com antecedência mínima de oito (8)

dias, e as extraordinárias, com antecedência mínima de quarenta e oito (48) horas,

constando da convocação a pauta dos assuntos.

Em se tratando da Congregação do Curso, o art. 37 do Estatuto prevê que se

trata de um órgão colegiado da Instituição de caráter deliberativo e consultivo sobre

assuntos referentes ao (s) curso(s) do UniRitter. Compõem essa instância o Reitor,

que a preside, o Pró–Reitor de Graduação, os Diretos das Faculdades e de Escolas,

o(s) Coordenador(es) de Curso(s), um representante do corpo docente, um

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representante dos alunos, indicado pelo Diretório Acadêmico e pelo representante da

Mantenedora.

As Congregações, segundo dispõe o art. 20 do Regimento Geral, reúnem-se

obrigatoriamente pelo menos uma vez em cada semestre letivo, convocadas pelo

Reitor, seu presidente nato; pela Pró-Reitora de Graduação (ProAcad), pelos Diretores

de Faculdades ou Escolas, ou, ainda, mediante requerimento de um terço (1/3) de

seus membros, com um mínimo de 48 (quarenta e oito) horas de antecedência, com a

indicação da matéria principal a ser tratada.

A Congregação delibera com a presença da maioria de seus membros

presentes. No caso de não haver quórum, é, desde logo, efetuada uma segunda

convocação, com qualquer número de presentes. Nas decisões da Congregação, o

Reitor possui voto de qualidade.

A descrição das competências e detalhamentos de cada instância colegiada

está disponível no Estatuto e no Regimento Geral do Centro Universitário Ritter dos

Reis.

São colegiados institucionais que contam com a participação de docentes do

Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas:

(a) Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CONSEPE): o CONSEPE está

previsto como órgão da administração superior com funções deliberativa, normativa e

consultiva sobre o ensino, a pesquisa e a extensão, sendo integrado pelos membros

descritos no artigo 15 do Estatuto do UniRitter.

(b) Conselho Superior / CONSUPE: O CONSUPE é o órgão colegiado de

deliberação superior, de natureza normativa, deliberativa, jurisdicional, consultiva e

disciplinar, sendo instância máxima de deliberação e final de recurso. Tendo

representação ampla, sua estrutura está prevista no artigo 13 do UniRitter.

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NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO E EXPERIÊNCIA DOCENTE

O desempenho do corpo docente tem na avaliação do processo acadêmico,

realizada semestralmente pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) sua principal

forma de acompanhamento. Essa avaliação é realizada pelos principais atores:

professores e alunos e inclui a avaliação dos respectivos desempenhos nas unidades

curriculares, no semestre do curso como um todo, na turma, além das próprias

autoavaliações. Além da avaliação do processo acadêmico, existe a avaliação

especial realizada pelos alunos formandos de cada curso que avaliam o curso como

um todo, seu currículo, o desempenho de seus docentes, de suas coordenações e da

IES como um todo. A CPA conta, para ambas as avaliações, com a ação importante

da comissão de avaliação de cada curso. A análise dos resultados junto a todos os

envolvidos tem se revelado forma eficaz de correção de fragilidades em termos de

docência e de investimento nas potencialidades do corpo docente e consiste na base

principal para a política de qualificação dos docentes.

A política de qualificação docente prevê mais de uma forma de

desenvolvimento.

A primeira forma direta de qualificação ocorre por conta da ação institucional

que assegura a presença de atores fundamentais no processo de qualificação da

pedagogia universitária no UniRitter. Esses atores são docentes do curso que exercem

funções de gestão acadêmica nos mesmos e que se envolvem diretamente com a

superação das fragilidades apontadas nos relatórios de avaliação institucional dos

cursos. Além da Coordenação de Curso, propriamente dita, cada Escola conta com a

existência dos Coordenadores Setoriais de Ensino, Pesquisa e Extensão, os

Coordenadores de Práticas dos Cursos. Também com base nos resultados da

avaliação enquanto forma principal de acompanhamento da ação educativa dos

cursos, o UniRitter conta com a ação dos coordenadores das formas de organização

curricular adotadas pelos cursos (eixos temáticos, áreas de estudo, sequências e/ou

ciclos) que realizam reuniões mensais com os docentes que as integram. Os

coordenadores das formas de organização curricular desenvolvem sua ação de gestão

acadêmica no curso, juntamente com o Coordenador Setorial de Ensino, Pesquisa e

Extensão das Faculdades, representam o curso na Câmara de Ensino. O

desenvolvimento dessa forma de acompanhamento docente realizada por essas

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coordenações consiste numa forma de qualificação da atuação dos professores

enquanto docentes universitários. O Coordenador Setorial de Ensino, Pesquisa e

Extensão trabalha, pois, em equipe com os coordenadores, das formas de

organização setorial dos cursos. Nessas reuniões se buscam formas de assegurar a

interdisciplinaridade, de trabalhar com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e

extensão como princípio pedagógico de desenvolvimento do curso, viabilizador da

articulação entre a teoria e prática e da inserção regional do curso. Essas reuniões

também oportunizam a análise das dificuldades encontradas e o planejamento de

estratégias comuns de ensino, tendo por base os referenciais definidos

institucionalmente no PPI e no PPC do curso.

Também contribui, de forma indireta, para a qualificação dos docentes, a

atuação do NAP (Núcleo de Apoio Pedagógico) da Saúde, a atuação dos

Coordenadores Setoriais de Ensino, Pesquisa e Extensão, existentes em cada Escola,

e os Coordenadores de CPE, de cada curso que dinamizam o desenvolvimento dos

grupos e das linhas de pesquisa dos cursos, suas ações de educação continuada e de

relações comunitárias. Como Centro Universitário, apoiado pelo Decreto nº

5.786/2006, que dispõe sobre essa tipologia de instituição de educação superior, o

UniRitter não precisaria levar a efeito especial investimento em pesquisa ou extensão,

já que, como diz esse decreto, deve caracterizar-se pela excelência do ensino

oferecido, pela qualificação de seu corpo docente e pelas condições de trabalho

oferecidas à comunidade escolar. Ocorre, porém, que a Instituição entende que o

investimento em pesquisa e em extensão, de forma indissociada do ensino, torna o

Centro realmente Universitário, e contribui sobremaneira para a qualificação do ensino

e obtenção de seu nível de excelência, uma vez que qualifica seus docentes. A

pesquisa do UniRitter, interessada principalmente na qualificação do ensino superior

oferecido, e a extensão, interessada na formação continuada dos profissionais das

comunidades em que se insere e nas relações que com elas estabelece no

cumprimento de sua responsabilidade social, pela forma como se desenvolvem

consistem, sem dúvida, em políticas de qualificação do corpo docente da Instituição.

Além dessas formas de desenvolvimento da política de qualificação docente,

aponta-se como muito importante a ação decorrente do o Programa Institucional de

Apoio à Formação e Qualificação Pedagógica Docente, vinculado à Pró-Reitoria de

Graduação (ProGrad). Esse programa é desenvolvido através de 3 formas especiais

de apoio aos professores, quais sejam:

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(1) Apoio à formação dos professores em nível de pós-graduação stricto sensu

(Doutorado).

(2) Apoio à qualificação didático-pedagógica, em termos de pedagogia

universitária.

(3) Apoio à participação em eventos técnicos-científicos para a atualização na

docência ou na área de formação.

O apoio à formação em nível de pós-graduação stricto sensu (primeira forma

de capacitação do programa) é encontrado nos artigos 19 e seguintes do plano de

carreira. De acordo com o referido documento é compromisso permanente do

UniRitter, prover mecanismos de acompanhamento e avaliação do desempenho

docente que permitam direcionar os professores para a sua própria qualificação

pedagógica e para o atendimento das necessidades e objetivos institucionais. Cumpre

destacar que o apoio à formação e à qualificação docente leva em conta a

disponibilidade financeira destinada para este fim.

A segunda forma de apoio à capacitação dos docentes dentro do referido

programa é realizada, tanto através de cursos e outras atividades desenvolvidas

extensivamente durante os semestres letivos como através de eventos de caráter

intensivo realizado nos períodos de recesso (julho e fevereiro). Essa parte geral é

comum a todos os docentes, mas agrega-se a ela uma parte específica, a cargo dos

cursos, de acordo com os resultados dos relatórios de avaliação do processo

acadêmico e com os interesses do grupo.

A terceira forma de qualificação, referente à participação em eventos, demanda

o preenchimento de formulário específico para afastamento temporário do professor.

Esse formulário solicita breve descrição do evento, justificativa para sua participação,

previsão de substituição para aulas que devesse desenvolver no período do evento,

além dos custos solicitados. Deferida pela coordenação do curso de lotação do

docente, é por ele encaminhada à ProGrad que procede às interfaces necessárias

junto à Direção Administrativa do Centro Universitário.

Ressalta-se, ainda, a realização, a partir de 2012, do Programa de

Desenvolvimento de Lideranças, promovido pela Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad)

para a qualificação dos Coordenadores de Curso e Coordenadores Adjuntos. O

propósito desta atividade é capacitar técnica e pedagogicamente docentes que atuem

na gestão de cursos de graduação do Centro Universitário Ritter dos Reis.

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124

Há ainda uma outra forma de qualificação que se dá através da oferta de

cursos on line, pela Laureate, com a seguinte programação (Tabela 29-1):

Tabela 25-1. Oferta de qualificação on line da Laureate para docentes

MÉTODOS DE

APRENDIZAGEM CH

CERTIFICADO LAUREATE EM

ENSINO APRENDIZAGEM NO

ENSINO SUPERIOR

CH

Aprendizagem Colaborativa 20 h Introdução - (Módulo I) 30 h

Aprendizagem Baseada em

Problemas

20 h Ensino Centrado no Aluno -

(Módulo II)

20 h

Aprendizagem Baseada em

Problemas

20 h Ferramentas de Aprendizagem -

(Módulo III)

20 h

Aprendizagem Orientada a

Projetos I

20 h Ferramentas de Avaliação -

(Módulo IV)

20 h

Aprendizagem Orientada a

Projetos I

20 h Ferramentas Tecnológicas -

(Módulo V)

20 h

TOTAL 100h TOTAL 110h

A permanente divulgação das novas aquisições em termos de acervo da

Biblioteca (livros, periódicos, ebooks, filmes.) mantém os docentes em constante

contato com as novas produções intelectuais.

O estímulo à produção científica dos docentes com a publicação de seus

artigos, ensaios, monografias, dissertações ou teses, inventos tecnológicos e outros

selecionadas pelas respectivas comissões editoriais, nas publicações da Instituição

(periódicos ou individuais).

NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO NO ÂMBITO DA SAÚDE (NAP-SAÚDE)

O Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP-Saúde) configura-se como espaço de

apoio ao trabalho docente, promovendo ações educacionais de desenvolvimento

docente, oferecendo ferramentas para a melhoria do processo de ensino

aprendizagem, tendo a qualidade do ensino superior como objetivo principal de

suas ações embasada no Modelo Laureate de Aprendizagem.

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O NAP-SAÚDE promove a qualificação acadêmica e atualização

pedagógica do corpo docente da Escola de Ciências da Saúde do UniRitter.

Acompanha a legislação educacional e as diretrizes curriculares nacionais e

institucionais. Capacita o docente semestralmente no modelo acadêmico Laureate

de ensino em saúde e oferece o apoio continuado, por meio de uma equipe de

especialistas que oferecem suporte pedagógico no preparo das aulas teóricas e

práticas.

O NAP tem sua equipe quatro integrantes, todos com carga horária

disponível para apoiar os professores da Saúde na qualidade acadêmica, seguindo

as orientações do Modelo Acadêmico de Ensino em Saúde Laureate. Essa é equipe

é formada por :

- Msc. Morgana Fernandes, responsável pela Educação Clínica e

Profissional, atuando fortemente na garantia da qualidade das atividades práticas

externas.

- Drª Wanessa Gianotti, responsável pelo alinhamento e acompanhamento

do eixo de Estrutura e Função e consolidação da nova anatomia.

- Drª Patrícia Graef, responsável pelo eixo de Práticas e Habilidades e,

especialmente, pela sistematização e qualidade das atividades de simulação.

- Msc Taiana Miguel, responsável pelo gerenciamento, compras de materiais

e equipamentos e montagem das aulas nos laboratórios da saúde.

O Modelo Acadêmico Laureate de Ensino em Saúde está baseado em

competências internacionalmente aceitas para profissionais da saúde, formação de

excelência do estudante, acreditação nacional e internacional e o trabalho em

comunidades de saúde e ação social.

Para atender a base do Modelo Laureate de ensino em saúde há uma

estruturação acadêmica que forma os eixos desse modelo, são eles:

a nova Estrutura e Função,

a Integração Curricular e a Educação Interprofissional,

a Simulação e outras Metodologias Ativas,

as Parcerias Externas fortes e a alta qualidade em Rotações Clínicas.

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O eixo de Estrutura e Função é composto por unidades curriculares básicas

e o apoio oferecido aos docentes compreende basicamente a aplicação de

metodologias e ferramentas para o ensino da nova anatomia e da interação dos

conhecimentos de anatomia, fisiologia e patologia.

A integração curricular tem a finalidade de promover uma espiral de

conhecimentos onde as unidades trabalham conhecimentos relacionados e que

quando integrados levam ao discente a um conhecimento aprofundado e

significativo. Soma-se a educação interprofissional, que oferece ao estudante o

entendimento e a vivência de um ambiente profissional onde o trabalho,

principalmente da área da saúde, se dá em equipes formadas por diferentes

profissionais atuando na promoção da saúde. Esse eixo conta com apoio constante

do NAP-SAÚDE para que essas práticas sejam realizadas de maneira sincronizada

e organizada.

A simulação é uma metodologia aplicada às unidades curriculares

profissionalizantes dos cursos da saúde. A equipe do NAP-SAÚDE oferece apoio

ao docente na construção de cenários de simulação que agreguem conhecimento

de experiências vivenciadas na prática profissional em um ambiente controlado.

Além disso, o apoio também ocorre na elaboração das práticas de habilidades que

tem a função de promover o aprendizado de uma habilidade profissional de forma

repetitiva sem causar qualquer tipo de dano por se tratar de modelos sintéticos e

simuladores.

As parcerias externas são estabelecidas para que os estudantes tenham a

oportunidade de vivenciar e praticar o aprendizado em um ambiente profissional.

Essas parcerias fortalecem a importante relação entre o meio acadêmico e

profissional; dessa forma, o ensino está conectado diretamente com as demandas

do mercado de trabalho de forma dinâmica e atualizada. A proximidade da

academia com o mercado de trabalho é parte importante na formação de um

profissional de excelência e que atende as demandas de mercado de trabalho. O

estabelecimento desses parecerias está diretamente relacionado ao eixo das

Rotações Clínicas e tem no NAP-SAÚDE o apoio necessário para a realização das

atividades externas.

As Rotações clínicas se aplicam às unidades curriculares profissionalizantes

dos cursos da saúde que contam com atividades práticas em estabelecimentos de

atendimento em saúde. O apoio aos docentes consiste na elaboração dos

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convênios de parceria com os estabelecimentos de atendimento em saúde que são

considerados referências de boas práticas profissionais pelos coordenadores e

docentes dos cursos envolvidos. A organização e agendamento das atividades

práticas da unidade curricular nos locais conveniados é realizada conforme a

capacidade de discentes e carga-horária acordada pelo parceiro. O apoio oferecido

pela equipe tem por objetivo contribuir para que as experiências prévias ou

concomitantes as práticas profissionais em estabelecimentos parceiros promovam

aprendizado profundo e pautado nas diretrizes nacionais dos cursos.

Os docentes que promovem atividades práticas em laboratórios recebem

auxilio da equipe do NAP-SAÚDE desde a verificação da disponibilidade de horário,

agendamento para o uso, solicitação de equipamentos, pedidos de insumos até a

organização do cenário da prática que será realizada. Os docentes também podem

requerer auxilio para conhecer as normas de biossegurança de cada um dos

laboratórios da saúde.

Todos os integrantes do NAP-SAÚDE estão dispostos a dar suporte ao

longo de todo o semestre na construção dos planos de ensino, plano de aula,

roteiros de prática, na inserção de metodologias que promovam o aprendizado

ativo, na avaliação pautada nos objetivos de aprendizagem e na diversificação de

ferramentas de ensino.

Durante o ano letivo são realizadas atividades de qualificação didático-

pedagógica, tendo em vista a otimização do ensino desenvolvido pelo Centro

Universitário no cumprimento de sua missão e das visões dela decorrentes. O apoio

docente desenvolvido pelo Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) visa complementar e

aprofundar os conhecimentos em didática e em metodologia do ensino superior,

capacitando os professores para o melhor desempenho das suas ações em sala de

aula.

Além disso, o núcleo proporciona juntamente com a coordenação do curso

capacitações docentes que são realizadas a cada início de semestre com assuntos de

interesse dos professores para apoiá-los na implementação do modelo acadêmico nas

atividades didáticas de suas respectivas unidades curriculares. A tabela 25.2

representa a agenda de Capacitações do período de recesso de meio de ano do ano

de 2017, e exemplifica algumas das ações de capacitação desenvolvidas pelo NAP:

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Tabela 25.2 - Exemplo de agenda de atividades de capacitação docente desenvolvida pelo

NAP Saúde.

INFRAESTRUTURA

ESPAÇOS DOCENTES

GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES DE TEMPO INTEGRAL

Os professores de tempo integral do Curso de Licenciatura em Ciências

Biológicas possuem gabinetes de trabalho localizados em diversos locais do campus.

Esses gabinetes atendem plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza,

iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade plena, conservação e comodidade.

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Os gabinetes são dotados de mobiliários apropriados e de computadores com

acesso à internet e à impressora rápida a sua disposição.

Os professores em tempo integral integrantes da equipe de Coordenação

possuem uma sala com seis (6) postos de trabalhos, com computadores conectados à

Internet e com acesso a duas impressoras, localizada no prédio 7.

Os docentes possuem ainda a sua disposição uma sala de reuniões para

pequenos grupos de professores e para recepcionar alunos e visitantes. Trata-se da

sala do Núcleo Docente Estruturante, disponível para agendamento por parte dos

docentes em regime de tempo contínuo. O espaço dispõe de uma mesa redonda de

reuniões e duas mesas com dois computadores com acesso à internet e impressora.

Por fim, destaca-se que todos os ambientes mencionados ficam disponíveis

nos três turnos de funcionamento do campus.

ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS

O coordenador do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas possui um

gabinete específico para a realização de suas atividades. Esse gabinete atende

plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,

conservação e comodidade. Os mobiliários são apropriados e a sala possui

computadores com acesso à internet e impressora rápida a sua disposição.

SALA DOS PROFESSORES

As salas dos professores atende plenamente aos requisitos de dimensão,

limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade plena, conservação e

comodidade.

As salas são climatizadas e equipadas com computadores dotados de acesso

à internet e possibilidade de impressão de materiais, via Setor de Apoio aos Docentes,

conjugado à sala dos professores. A sala dos professores do prédio 7, a mais utilizada

pelos professores do Curso, foi ampliada, e possui uma sala com espaço para

pequenas reuniões e computadores individuais. O campus ainda possui uma sala de

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professores no prédio 3, nos mesmos moldes, e que também pode ser utilizada pelos

docentes do Curso.

As salas dos professores também possuem um espaço de convivência com

poltronas e sofás, com revistas e jornais disponíveis. Há escaninhos e armários para

guarda de material.

Nessa sala, os docentes encontram, permanentemente, à sua disposição, café

e água filtrada, de fácil acesso.

ESPAÇOS DISCENTES

SALA DE AULA

Todas as salas de aula do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas

atendem de maneira excelente aos requisitos de dimensão, em função das vagas

previstas e autorizadas, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade

plena, conservação e comodidade.

As salas de aula são dotadas de:

mesas;

cadeiras estofadas;

computador;

projetor multimídia;

acesso à Internet (cabo e wifi);

quadro branco;

ar condicionado.

O campus FAPA do UniRitter possui o total de 116 salas de aula com

capacidade média para 55 alunos cada. Em se tratando do Curso de Nutrição, a maior

parte das unidades curriculares são alocada no Prédio 7. Suas instalações comportam

58 salas de aula. O Curso ocupa cerca de 06 salas no turno da noite.

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ACESSO DOS ALUNOS À EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

A infraestrutura do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do UniRitter

atende de maneira excelente a disponibilização de equipamentos de acesso à

informática no que tange a quantidade de equipamentos relativa ao número total de

usuários, acessibilidade plena, velocidade de acesso à internet, wifi, política de

atualização de equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.

Os estudantes têm acesso aos computadores nos laboratórios de informática e

a WebSpaces de uso livre localizados nos prédios A, C e D, total de 140

computadores. O Campus ainda possui mais laboratórios e Ateliês informatizados para

aula com 1082 computadores e todos com sistema operacional Windows 7 Enterprise

e Office 2013.

Neles os estudantes podem fazer seus trabalhos acadêmicos, realizar

consultas na internet e acesso ao portal do estudante, onde estão armazenadas suas

informações acadêmicas.

Os requisitos de quantidade de equipamentos relativa ao número total de

usuários, acessibilidade plena, velocidade de acesso à internet, política de atualização

de equipamentos e softwares, e adequação do espaço físico são atendidos pelo

UniRitter.

O UniRitter possui rede wireless com cobertura em todas as dependências do

campus, sendo disponibilizada para toda a comunidade acadêmica.

O campus de Porto Alegre possui vinte e dois (22) laboratórios sala de aula

com o total de 686 microcomputadores. Além disto os alunos têm a sua disposição

quatorze (14) espaços (laboratórios, salas, ilhas com computadores e acesso à

internet espalhados por diversos locais do campus, como os corredores dos prédios,

etc), de Informática de uso livre, localizados entre os Blocos A, C e D, que ficarão

abertos nos três turnos de funcionamento da Instituição. Os estudantes poderão,

ainda, utilizar os computadores disponíveis na biblioteca. Sendo assim, os estudantes

do Curso de Nutrição poderão utilizar 142 máquinas nestes espaços de uso livre.

Todos os alunos possuem acesso livre a rede wi-fi, de alta velocidade, disponível em

todo o campus para computadores e dispositivos portáteis individuais.

Cabe ainda salientar que, devido as características da proposta pedagógica do

curso, a infraestrutura de laboratórios específicos como, por exemplo, o Laboratório de

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Estrutura e Função, possui computadores e tablets disponíveis para os alunos,

permitindo a dinamização das atividades de ensino e facilitando o acesso aos

materiais de apoio das unidades curriculares.

Licenças de programas e softwares necessários para elaboração de

planejamentos alimentares e análise estatística estão disponíveis para instalação dos

computadores dos laboratórios de informática.

EMENTAS E BIBLIOGRAFIA

Componente curricular

Desenvolvimento Humano e Social

Semestre 1

Carga horária 88

Ementa Esta unidade curricular explora de que maneira se desenvolve o psiquismo a partir da inserção do indivíduo no ambiente psicossocial, identificando as manifestações do inconsciente no comportamento do sujeito. Aborda o fenômeno da percepção e sua relação com o desenvolvimento de aptidões mentais. Dedica-se também à psicologia organizacional e o impacto da comunicação, motivação e liderança nas relações de trabalho.

Bibliografia básica

CHARON, Joel M. Sociologia. São Paulo: Saraiva, 1999. 237 p. ISBN 85-02-02717-4. QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia Monteiro de. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. 2. ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002. 157 p. ISBN 978-85-7041-317-8. GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6. ed. Porto Alegre: Penso, 2012. ISBN 978-85-63899-26-2.

Bibliografia complementar

COHN, Amelia et al. A saúde como direito e como serviço. 6. ed. São

Paulo: Cortez, 2012. 164 p. ISBN 978-85-249-0313-7.

MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. 38. ed. São Paulo:

Brasiliense, 1999. 98 p. ISBN 85-11-01057-2.

MARCELLINO, Nelson Carvalho (Org.). Introdução às ciências sociais.

Campinas: Papirus, 2012. ISBN 978-85-308-0051-2.

IYDA, Massako. Cem anos de sáude pública: a cidadania negada. São

Paulo: Ed. da UNESP, 1993.

PAPALIA, Diane E.; FELDMAN, Ruth Duskin; MARTORELL, Gabriela.

Desenvolvimento humano. 12.ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. 800 p.

ISBN 978-85-8055-216-4.

Componente curricular

Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem

Semestre 1

Carga horária 66

Ementa Esta unidade curricular aborda as principais correntes teóricas da

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psicologia e suas relações com os processos de ensino-aprendizagem. Abrange conhecimentos relativos aos aspectos evolutivos do desenvolvimento do ser humano e de suas relações interpessoais, analisando sua contribuição ou interferência nos processos de aprendizagem. Discute a aplicação prática na área de conhecimento do curso.

Bibliografia básica

NOGUEIRA, Makeliny Oliveira Gomes e LEAL, Daniela. Teorias da aprendizagem: um encontro entre os pensamentos filosófico, pedagógico e psicológico. 2. ed. Curitiba: Intersaberes, 2015. Série Construção História da Educação. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária) PILETTI, Nelson. Aprendizagem: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2013. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária) PILETTI, Nelson; ROSSATO Solange e Rossato Geovaneo. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Contexto, 2014. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)

Bibliografia complementar

ASSIS, Árbila Luiza Armindo. Influências da psicanálise na educação:

uma prática psicopedagógica. Curitiba: Intersaberes, 2012. (Disponível

na Biblioteca Virtual Universitária)

DELVAL, Juan. O desenvolvimento humano. Tradução: Ricardo A.

Rosenbusch. Petyrópolis, RJ: Vozes, 2013. (Disponível na Biblioteca

Virtual Universitária)

LAKOMY, Ana Maria. Teorias cognitivas da aprendizagem. Curitiba:

Intersaberes, 2014. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)

OLIVEIRA, Marta Kohl. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento: um

processo sócio-histórico. 5ª ed. São Paulo: Scipione, 2010. (Disponível

na Biblioteca Virtual Universitária)

PALANGANA, Isilda Campaner. Desenvolvimento e aprendizagem em

Piaget e Vigotski: a relevância do social. 6ª ed. São Paulo: Summus,

2015. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)

Componente curricular

Estrutura e Função Animal

Semestre 1

Carga horária 66

Ementa Esta unidade curricular aborda de forma evolutiva e comparada os aspectos morfológicos e funcionais dos sistemas corporais nos vertebrados e sua adaptação em relação ao hábito e ao habitat. Enfatiza as principais diferenças morfológicas, embrionárias, funcionais e adaptativas entres os vertebrados.

Bibliografia básica

POUGH, F. Harvey; JANIS, Christine M.. A vida dos vertebrados.. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2008. 684 p.. RANDALL, David; FRENCH, Kathleen. Eckert, fisiologia animal:: mecanismos e adaptações.. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 729 p.. OS INVERTEBRADOS; BARNES, R. S. K.. Os invertebrados:: uma síntese. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2008 495 p..

Bibliografia complementar

HILDEBRAND, Milton; GOSLOW JR., George. Análise da estrutura dos

vertebrados. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2006. 637 p..

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134

BRADSHAW, Don. Ecofisiologia dos vertebrados:: uma introdução aos

seus príncipios e aplicações.. São Paulo: Santos, 2007. 286 p..

RIBEIRO-COSTA, Cibele S. (Coord.).; ROCHA, Rosana Moreira da

(Coord.).. Invertebrados:: manual de aulas práticas.. 2ª ed. Ribeirão

Preto, SP: Holos, 2006. 272 p..

MOORE, Janet. Uma introdução aos invertebrados.. 2ª ed. São Paulo:

Santos, 2011. 320 p..

RUPPERT, Edward E.; FOX, Richard S.. Zoologia dos invertebrados:

uma abordagem funcional- evolutiva. 7ª ed. São Paulo: Roca, 2005.

1145 p..

Componente curricular

Estrutura e Função Vegetal

Semestre 1

Carga horária 66

Ementa Esta unidade curricular aborda a morfologia e a fisiologia de espécies vegetais, enfocando as características anatômicas e funcionais dos diferentes tecidos que as constituem. Explora a organização estrutural e funcional de órgãos vegetativos (raízes, caules e folhas) e reprodutores (flores, frutos e sementes).

Bibliografia básica

APPEZZATO-DA-GLÓRIA, Beatriz. & CARMELLO-GUERREIRO, Sandra M. (Eds.) Anatomia vegetal. 3a ed. Viçosa: Editora UFV, 2012. KERBAUY, Gilberto Barbante. Fisiologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 472p RAVEN, Peter H; EVERT, Ray F; EICHHORN, Susan E. Biologia vegetal. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 830p.

Bibliografia complementar

ESAU, Katherine. Anatomia das plantas com sementes. São Paulo:

Edgard Blücher, 1974. 293p. Reimp. 2005.

KERBAUY, Gilberto Barbante. Fisiologia vegetal. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2008. 472p

NABORS, M.W. Introdução a Botânica. São Paulo: Roca. 2012.

NULTSCH, Wilhelm. Botânica geral. 10ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

489p.

OLIVEIRA, Fernando; SAITO, Maria Lucia. Práticas de Morfologia

Vegetal. Editora: Atheneu; Edição: 2ª Edição. 2016.

Componente curricular

Processos Biológicos

Semestre 1

Carga horária 132

Ementa Esta unidade curricular aborda de maneira intensa a organização, estrutura e função dos seres vivos com ênfase nos componentes celulares e moleculares, discutindo a dinâmica das principais vias metabólicas e a transmissão das informações genéticas.

Bibliografia básica

ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. xxxv, 1396 p. ISBN 978-85-363-2066-3 ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 3. ed. Porto

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135

Alegre: Artmed, 2011. 843 p. ISBN 978-85-363-2443-2 JUNQUEIRA, Luis Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

Bibliografia complementar

NUSSBAUM, R.L., McINNES, R.R., WILLARD, H.F. Thompson &

Thompson.Genética Médica. 7a. Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

DEVLIN, Thomas M. (Coord.). Manual de bioquímica com correlações

clínicas. São Paulo: Blucher 2011. 1252 p.

HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica ilustrada. 5. ed.

Porto Alegre: Artmed, 2012. vii, 520 p. ISBN 978-85-363-2625-2

DE ROBERTIS, Eduardo M. F.; HIB, José. Bases da biologia celular e

molecular. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. xiv, 389 p.

ISBN 978-85-277-1203-3

NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de

Lehninger. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. xxx, 1298 p. ISBN 978-

85-8271-072-2.

Componente curricular

Antropologia e Cultura Brasileira

Semestre 2

Carga horária 88

Ementa

Bibliografia básica

MALINOWSKI, Bronislaw. Crime e costume na sociedade selvagem. 2. ed. Brasília: Ed. da UnB, 2008. 100 p. (Coleção Antropologia) ISBN 978-85-230-1237-3 1 OLIVEN, Ruben George. A antropologia de grupos urbanos. 6. ed. Petropolis: Vozes, 1996. 71 p. ISBN 978-85-326-0774-4 2 SANTOS, Rafael José dos. Antropologia para quem não vai ser antropólogo. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2005. 77 p. (Série para quem não vai ser ; 1) ISBN 85-86225-41-X

Bibliografia complementar

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil.

2.ed. 24.reimpr São Paulo: Companhia das Letras, 2004. 476 p. ISBN 85-

7164-451-9

AZZAN JÚNIOR, Celso. Antropologia e interpretação: explicação e

compreensão nas antropologias de Lévi-Strauss e Geertz. Campinas:

Unicamp, 1993. 186 p. (Coleção Repertórios ) ISBN 85-268-0269-0

PESSOTI, Gustavo Casseb. Antropologia e cultura brasileira. Porto

Alegre: Ed. UniRitter, 2013. 133 p.

MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia cultural: iniciação, teoria e

temas. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. 526 p. ISBN 978-85-326-0590-0

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 20. ed.

Rio de Janeiro: J. Zahar, 2006. 117 p. (Coleção antropologia social) ISBN

85-7110-438-7

Componente curricular

Educação Inclusiva

Semestre 2

Carga horária 66

Ementa Esta Unidade Curricular Discute os aspectos pertinentes aos dilemas

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propostos pela legislação no que concerne à inclusão social, enfatizando os desafios para a constituição de uma escola inclusiva. Trata da complexidade social e as consequências do direito de aprender nos campos didático, pedagógico e educacional. Explora a fundamentação teórica e prática para a ação educativa direcionada a deficiências.

Bibliografia básica

BUDEL, Gislaine Coimbra; MEIER, Marcos. Mediação da aprendizagem na educação especial. Editora InterSaberes Série Inclusão Escolar, 2013. FACION, José Raimundo. Transtornos do desenvolvimento e do comportamento. Editora InterSaberes, 2013 FERNANDES, Sueli. Fundamentos para educação especial. Editora InterSaberes, 2013

Bibliografia complementar

BUENO, Jocian Machado. Deficiência motora: intervenções no

ambiente escolar. Editora InterSaberes 1 2012

FERNANDES, Sueli. Educação de surdos. Editora InterSaberes 2013

KLEINA, Claudio. Tecnologia assistiva em educação especial e

educação inclusiva. Editora InterSaberes 1 2012

MOSQUERA, Carlos Fernando França. Deficiência visual na escola

inclusiva. Editora InterSaberes 2012

PAN, Miriam. O direito à diferença: uma reflexão sobre deficiência

intelectual e educação inclusiva. Editora InterSaberes, Série Inclusão

Escolar, 2013

SCHMIDT Carlo. Autismo, Educação e Transdisciplinaridade. Editora

Papirus, 2013

Componente curricular

Estrutura e Função Humana

Semestre 2

Carga horária 132

Ementa Esta unidade curricular aborda os aspectos da estrutura dos órgãos e os mecanismos homeostáticos, integrando o conhecimento da estrutura e do funcionamento do organismo normal, as variações anatômicas e as relações tridimensionais. Estuda os órgãos do aparelho locomotor, nervoso, circulatório, respiratório, digestório, urinário, genital feminino, genital masculino, bem como os tecidos fundamentais.

Bibliografia básica

MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxi, 1104 p. ISBN 978-85-277-1697-0. MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 9.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2013. SOBOTTA: atlas de anatomia humana. 23.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2012. 3 v. ISBN 978-85-277-1938-4

Bibliografia complementar

DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana:

sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 757 p. ISBN

85-7379-848-3.

NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro:

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137

Elsevier, 2011. 532 p. ISBN 978-85-352-3748-1

DRAKE, Richard L.; VOGL, Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Anatomia

clínica para estudantes. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. xxv, 1160

p. ISBN 978-85-352-7902-3.

MACHADO, Angelo B.M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo:

Atheneu, 2010. 363 p. ISBN 85-7379-069-5

WEIR, Jamie; ABRAHAMS, Peter H.; SPRATT, Jonathan D.;

SALKOWSKI, Lonie. Atlas de anatomia humana em imagem. 4.ed. Rio

de Janeiro: Elsevier, c2011. xvii, 251 p. ISBN 978-85-352-3936-2

Componente curricular

Mecanismos de Agressão e Defesa

Semestre 2

Carga horária 66

Ementa Esta unidade curricular aborda o aprendizado dos mecanismos de virulência dos organismos patogênicos (bactérias, fungos, vírus e parasitos) e sua interação com o sistema imune na manutenção da saúde e no processo de doença. Enfoca aspectos básicos e aplicados da Imunologia, Microbiologia e Parasitologia.

Bibliografia básica

ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia básica: funções e distúrbios do sistema imunológico . 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2014. xii, 320 p. ISBN 978-85-352-7110-2 REY, Luís. Bases da parasitologia médica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 391 p. ISBN 978-85-277-1580-5 TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. xxviii, 934 p. ISBN 978-85-363-2606-1

Bibliografia complementar

DE CARLI, Geraldo Attilio. Parasitologia clínica: seleção de métodos e

técnicas de laboratório para o diagnóstico das parasitoses humanas.

2.ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 906 p. ISBN 85-7379-918-7

LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. 10. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2010. 663 p. ISBN 978-85-363-2343-5

HIRATA, Mario Hiroyuki; HIRATA, Rosario Dominguez Crespo;

MANCINI FILHO, Jorge. Manual de biossegurança. 2.ed. Barueri:

Manole, 2012. xi ISBN 978-85-204-3316-4

ENGELKIRK, Paul G.; DUBEN-ENGELKIRK, Janet. Burton,

Microbiologia para as ciências da saúde. 9. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2012. 436 p. ISBN 978-85-277-1897-4

MURRAY, Patrick R.; ROSENTHAL, Ken S.; PFALLER, Michael A.

Microbiologia médica. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. xiv, 873 p.

ISBN 978-85-352-7106-5.

Componente curricular

Diversidade Biológica Animal I

Semestre 2

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Carga horária 66

Ementa Esta unidade curricular estuda a biodiversidade dos animais com ênfase na zoologia dos cordados (acraniatas e craniatas) discutindo o manejo de fauna, a fauna exótica, a sistemática filogenética e sua importância na biotecnologia.

Bibliografia básica

POUGH, F. H; JANIS, C. M.; HEISER, J.B. A vida dos vertebrados. São Paulo: Ed. Atheneu. 2008. KARDONG, KENNETH V. Vertebrados: anatomia comparada, função e evolução. 5.ed. São Paulo: Roca, 2010. 7.ed Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527729697/cfi/6/2 HICKMAN JR., CLEVELAND, P. Princípios Integrados de Zoologia. 11.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 12.ed Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527729611/cfi/6/2

Bibliografia complementar

BRUSCA, G. J.; BRUSCA, R. C. Invertebrados. 2. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara-Koogan, 2007. IESDE BRASIL SA. Biologia. Curitiba:

IESDE, 2003.

KARDONG, K.V. Vertebrados: anatomia comparada, função e evolução.

4 ed. São Paulo: Editora Roca, 2010.

ORR, R.T. Biologia dos vertebrados. 5. ed. São Paulo: Roca, 1986.

SILVA JUNIOR, C. Biologia. v.2, 8 Ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

Componente curricular

Diversidade Biológica Vegetal I

Semestre 2

Carga horária 66

Ementa Esta unidade curricular aborda a classificação geral e tendências evolutivas das plantas inferiores, sua caracterização morfológica, ciclo de vida, habitat, diversidade, importância ecológica e econômica, formações vegetais brasileiras e suas estratégias adaptativas.

Bibliografia básica

EVERT, F., R., EICHHORN, E., S., VIEIRA, M., C. (02/2014). Raven | Biologia Vegetal, 8ª edição. [Minha Biblioteca]. Retirado de https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2384-8/ JUDD, S., W., CAMPBELL, S., C., KELLOGG, A., E., STEVENS, F., P., DONOGHU, Michae. (01/2015). Sistemática Vegetal: Um Enfoque Filogenético, 3rd edição. [Minha Biblioteca]. Retirado de https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536319087/ * REVIERS, de, B. (01/2006). Biologia e Filogenia das Algas, 1st edição. [Minha Biblioteca]. Retirado de https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536315102/

Bibliografia complementar

CASTRO, Peter, HUBER, E., M. (01/2012). Biologia Marinha, 8ª Edição.

[Minha Biblioteca]. Retirado de

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580551037/

GUREVITCH, Jessica, SCHEINER, M., S., FOX, A., G. (01/2015).

Ecologia Vegetal, 2nd edição. [Minha Biblioteca]. Retirado de

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536320045/

FRANCESCHINI, Maria, I., BURLIGA, Luiza, A., REVIERS, de, B.,

PARDO, Fernando, J., HAMLAOUI, .(04/2011). Algas: Uma abordagem

filogenética, taxonômica e ecológica. [Minha Biblioteca]. Retirado de

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536321561/

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SCHWAMBACH, Cornélio, SOBRINHO, Cardoso, G. (06/2015).

Pesquisa Animal e Vegetal: Características, Experimentações e

Biotecnologia, 1st edição. [Minha Biblioteca]. Retirado de

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536521206/

VILLAGRA, Pereira, B. L., RISTOW, Rony, IBRAHIN, Dias, F. I.

(06/2014). Reconhecimento e Seleção de Plantas - Processos,

Morfologia, Coleta e Ciclo de Vida, 1st edição. [Minha Biblioteca].

Retirado de

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536520698/

Componente curricular

História da Educação

Semestre 3

Carga horária 88

Ementa Esta unidade curricular estuda a educação como atividade inerente ao ser humano e como ato social. Analisa dois grandes eixos: o da Educação como parte do processo histórico e social e, em especial a história e a produção teórica, específicas da Educação Brasileira, destacando a evolução política, analisa os três grandes períodos: Colônia, Monarquia e República.

Bibliografia básica

NADIA GAIOFATTO GONÇALVES. Constituição Histórica da Educação no Brasil. Curitiba: Intersaberes, 2013. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária. GHIRALDELLI JR., Paulo. Filosofia e História da Educação Brasileira - 2ª edição. São Paulo: Manole, 2012. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária. VEIGA, Cynthia Greive. História da Educação. São Paulo: Ática, 2007. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária

Bibliografia complementar

MALHEIROS, Bruno Taranto. Didática Geral. Rio de Janeiro: LTC,

2017. Disponível em: Minha Biblioteca.

JÉLVEZ, Julio Alejandro Quezada. História da educação. Curitiba:

Intersaberes,2012. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.

CLAUDIO PILETTI, NELSON PILETTI. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: DE

CONFÚCIO A PAULO FREIRE. São Paulo: Contexto, 2012. Disponível

em: Biblioteca Virtual Universitária.

NETO, Alexandre Shigunov. História da Educação Brasileira. São

Paulo: Salta, 2015. Disponível em: Minha Biblioteca.

ALVES, Silvane Rodrigues Leite. História e Cotidiano na Formação

Docente: desafios da prática pedagógica. Curitiba:Intersaberes, 2012.

Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.

Componente curricular

Didática

Semestre 3

Carga horária 66

Ementa Esta unidade curricular aborda a trajetória histórica da didática e suas

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relações com as concepções de conhecimento, educação, sociedade. Estuda a função social do ensino, as relações entre epistemologia, ciência, cotidiano e a organização da ação pedagógica a partir dos temas transversais, do trabalho inter e transdisciplinar. Analisa os processos de ensinar e aprender e diferentes formas de organizar a ação educativa.

Bibliografia básica

ANTUNES, Celso. Como desenvolver competências em sala de aula. 11ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária. ARAÚJO, Ulisses. Temas transversais, pedagogia de projetos e mudanças na educação. São Paulo: Summus, 2014. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária. ZABALA, Antoni ARNAU, Laia, COLOMER, Teresa CAMPS, Anna, PERRENOUD, Philippe, BASSEDAS, Eulàlia. Didática Geral. Porto Alegre: Penso, 2016. Disponível em Minha Biblioteca.

Bibliografia complementar

BARBOSA, Maria Carmen Silveira ; HORN, Maria da Graça Souza.

Projetos Pedagógicos na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008.

Disponível em Minha Biblioteca.

BECKER, Fernando. Educação e Construção do Conhecimento. 2ª ed.

Porto Alegre: Artmed, 2012. Disponível em Minha Biblioteca.

MALHEIROS, Bruno Taranto. Didática Geral. Rio de Janeiro: LTD,

2017. Disponível em Minha Biblioteca.

MELO, Alessandro de e URBANETZ, Sandra Terezinha. Fundamentos

de Didática. Curitiba: Intersaberes, 2012. Disponível em Biblioteca

Virtual Universitária.

PERRENOUD, Philippe. Desenvolver competências ou ensinar

saberes? A escola que prepara para a vida. Tradução: Laura Solange

Pereira. Porto Alegre: Penso, 2013. Disponível em Minha Biblioteca.

Componente curricular

Diversidade Biológica Animal II

Semestre 3

Carga horária 66

Ementa Esta unidade curricular estuda a biodiversidade dos animais invertebrados em uma abordagem funcional e evolutiva, enfatizando a morfologia adaptativa, a evolução, o manejo, a sistemática filogenética e sua importância na biotecnologia.

Bibliografia básica

HICKMAN JUNIOR, C. P. Princípios Integrados de Zoologia. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 827 p., il. KARDONG, K.V. Vertebrados - Anatomia Comparada, Função e Evolução, 7. ed. Rio de Janeiro: Roca, 2016. 824 p. POUGH, F.H.; HEISER, J.B.; JANIS,C.M. A vida dos vertebrados. 4.ed. São Paulo: Atheneu Editora, 2008. 684p.

Bibliografia complementar

BENEDITO, E. Biologia e Ecologia de Vertebrados. 1. d. Rio de Janeiro:

Roca, 2015. 259 p.

FRANSOZO, A. Zoologia dos Invertebrados. 1. ed. Rio de Janeiro:

Roca, 2016. 661 p.

MARGULIS, L.; SCHWARTZ, K. V. Cinco Reinos – Um Guia Ilustrado

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141

dos Filos da Vida na Terra. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2001. 497 p.

MOYSES, C. D., SCHULTE, M. Princípios de Fisiologia Animal. 2. ed.

Porto Alegre: ArtMed, 2010. 792 p.

REECE, J. B., WASSERMAN, S. A., URRY, L. A., CAIN, M. L.,

MINORSKY, P. V., JACKSON, Biologia de Campbell. 10. ed. Porto

Alegre: ArtMed, 2015. 1488 p.

Componente curricular

Diversidade Biológica Vegetal II

Semestre 3

Carga horária 66

Ementa Esta unidade curricular aborda a classificação geral, tendências evolutivas, estratégias adaptativas e importância ecológica e econômica das plantas superiores; diversidade vegetal e composição florística das principais formações vegetais brasileiras. Discute a situação internacional e nacional da atuação do biólogo dentro do campo da diversidade biológica vegetal.

Bibliografia básica

CUTLER, F., D., BOTHA, Ted, STEVENSON, Wm. (01/2011). Anatomia Vegetal: Uma Abordagem Aplicada. [Minha Biblioteca]. Retirado de https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536325125/ EVERT, F., R., EICHHORN, E., S., VIEIRA, M., C. (02/2014). Raven | Biologia Vegetal, 8ª edição. [Minha Biblioteca]. Retirado de https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2384-8/ JUDD, S., W., CAMPBELL, S., C., KELLOGG, A., E., STEVENS, F., P., DONOGHU, Michae. (01/2015). Sistemática Vegetal: Um Enfoque Filogenético, 3rd edição. [Minha Biblioteca]. Retirado de https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536319087/

Bibliografia complementar

CASTRO, de, A. A. (06/2014). Características Plásticas e Botânicas das

Plantas Ornamentais, 1st edição. [Minha Biblioteca]. Retirado de

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536520575/

GUREVITCH, Jessica, SCHEINER, M., S., FOX, A., G. (01/2015).

Ecologia Vegetal, 2nd edição. [Minha Biblioteca]. Retirado de

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536320045/

SCHWAMBACH, Cornélio, SOBRINHO, Cardoso, G. (06/2015).

Pesquisa Animal e Vegetal: Características, Experimentações e

Biotecnologia, 1st edição. [Minha Biblioteca]. Retirado de

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536521206/

VILLAGRA, Pereira, B. L., RISTOW, Rony, IBRAHIN, Dias, F. I.

(06/2014). Reconhecimento e Seleção de Plantas - Processos,

Morfologia, Coleta e Ciclo de Vida, 1st edição. [Minha Biblioteca].

Retirado de

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536520698/

Componente curricular

Ecologia e Ambiente I

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142

Semestre 3

Carga horária 66

Ementa Esta unidade curricular aborda as interações entre os organismos pertencentes às diferentes espécies e o ambiente onde vivem no contexto dos fatores bióticos, abióticos e da transferência de energia no ciclo da matéria orgânica.

Bibliografia básica

CAIN, M.L.; BOWMAN, W.D.; HACKER, S.D. Ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2011. ODUM, E.P.; BARRET, G.W. Fundamentos de ecologia. 5. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. 587p. TOWNSEND, C. R.; BEGON, M.; HARPER, J. L. Fundamentos de Ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2010.

Bibliografia complementar

BEGON, M.; TOWNSEND, C.R.; HARPE, J.L. Ecologia: de Indivíduos a

Ecossistema. 2007. 4ª ed. Disponível em:

<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536309545>.

Acesso em 04 fev. 2017.

MILLER, G.T.; SPOOLMAN, S.E. Ecologia e Sustentabilidade. 6. ed. São

Paulo: Cengage Learning, 2012. Disponível em: <

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522113224>. Acesso

em: 08 mar. 2016.

PINTO-COELHO, R. M. Fundamentos em ecologia. São Paulo: Artmed.

2000. 236p.

SADAVA. D.; HELLER, C.; ORIANS, G.H.; PURVES, W.K.; HILLIS, D.M.;

Vida: A ciência da Biologia – Volume 2: Evolução, Diversidade e Ecologia.

2009. 8ª ed. Disponível em:

<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536320595/pageid/0>.

Acesso em 04 fev. 2017.

BENEDITO, (org.), E. (01/2015). Biologia e Ecologia de Vertebrados.

[Minha Biblioteca]. Retirado de

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2698-6/

Componente curricular

Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação

Semestre 4

Carga horária 88

Ementa Esta unidade curricular analisa criticamente as políticas públicas de educação, que envolvem a organização escolar e a legislação educacional nos âmbitos nacional, estadual e municipal. Estuda as relações entre educação, estado e sociedade, a atual conjuntura da organização do trabalho, da organização social, político-econômica e seus vínculos com as propostas na área educacional.

Bibliografia básica

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm acesso em: out. de 2017. BRASIL. Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Brasília, 1996. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm Acesso em: out.de 2017

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143

BRASIL. Lei n. 8.069 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, 1990, http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm acesso em: out, 2017

Bibliografia complementar

BRASIL. LEI Nº 13.005, DE 25 DE JUNHO DE 2014. Plano Nacional de

Educação. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras

providências, Brasília, 2014.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm

acesso em: out. 2017

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica /

Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de

Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.

Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download

&alias=15548-d-c-n-educacao-basica-nova-pdf&Itemid=30192 Acesso

em out. 2017.

Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares

nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria

de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997, vol.1.

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf

SAVIANI, Dermeval. Sistemas de ensino e planos de educação: o âmbito

dos municípios. Educ. Soc. [online]. 1999, vol.20, n.69, pp.119-136. ISSN

0101-7330. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73301999000400006.

Vieira, Sofia Lerche. Estrutura e funcionamento da educação básica /

Sofia Lerche Vieira . – 2. ed. atual. – Fortaleza : EdUECE, 2015. 128 p. :

il.SBN: 978-85-7826-281-5

Componente curricular

Tecnologia da Informação e da Comunicação na Educação

Semestre 4

Carga horária 66

Ementa Esta unidade curricular explora a utilização de ferramentas e recursos de aprendizagem, refletindo sobre o uso educativo das tecnologias da informação e da comunicação. Aborda as dimensões do aprender e produzir situações didáticas usando diferentes mídias. Enfatiza, também, a importância da inclusão digital em uma sociedade informatizada.

Bibliografia básica

EDUCAÇÃO digital: a tecnologia a favor da inclusão. Porto Alegre: Penso, 2013. ix, 296 p. ISBN 978-85-65848-57-2. TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor na atualidade. 9. ed. São Paulo: Érica, c2013. 224 p. ISBN 978-85-365-0390-5. FREIRE, Wendel (Org.). Tecnologia e educação: as mídias na prática docente. 2. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2011. 128 p. ISBN 978-85-7854-014-2

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144

Bibliografia complementar

TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na educação. 8. ed. São Paulo:

Érica, 2011. 198 p. ISBN 978-85-365-0200-7

SANTAROSA, Lucila Maria Costi; CONFORTO, Débora. Formação de

professores em tecnologias digitais acessíveis. Porto Alegre: Evangraf,

2012. 360 p. ISBN 978-85-7727-413-3.

BELLONI, Maria Luiza. O que é mídia-educação. 3. ed. Campinas:

Autores Associados, 2009. 102 p. (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo

; 78) ISBN 978-85-7496-015-9

COSTA, Marisa Vorraber (Org.). A educação na cultura da mídia e do

consumo. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009. 220 p. ISBN 978-85-98271-

72-9

VEEN, Wim; VRAKKING, Ben. Homo zappiens: educando na era digital.

Porto Alegre: Artmed, 2009. 139 p. ISBN 9788536316864

Componente curricular

Evolução

Semestre 4

Carga horária 66

Ementa Esta unidade curricular aborda a compreensão e aplicação dos conceitos da Evolução estudando as evidências e desenvolvendo a análise crítica sobre as teorias evolutivas através de noções básicas, dos padrões e dos processos evolutivos.

Bibliografia básica

FUTUYMA, D. Biologia Evolutiva. 2. ed. Ribeirão Preto: FUNPEC, 2002. xiii, 631 p. il. RIDLEY, M. Evolução. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 752 p. il. GOULD, S. J. Darwin e os grandes enigmas da vida. São Paulo: Martins Fontes, 2006. 273 p. il.

Bibliografia complementar

DARWIN, C. A origem das espécies : por meio da seleção natural ou a

preservação das raças favorecidas na luta pela vida. São Paulo: Escala,

2009. 462 p.

REECE, J. B., WASSERMAN, S. A., URRY, L. A., CAIN, M. L.,

MINORSKY, P. V., JACKSON. Biologia de Campbell, 10. ed. Porto

Alegre: ArtMed, 2015. 1488 p.

SADAVA, David, Craig HELLER, Gordon ORIANS, William PURVES,

David HILLIS. Vida: A Ciência da Biologia - Volume 2: Evolução,

Diversidade e Ecologia, 8. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2009. 448 p.

STARR, C., TAGGART, R., EVERS, C., Starr, L. Biologia - Unidade e

diversidade da vida - Vol. 3 – Tradução da 12. ed. Norte-americana.

Cengage Learning Editores, 2012. 320 p.

WATSON, James D., BAKER, Tania A., BELL, Stephen P., GANN,

Alexander, LEVINE, Michael, LOSICK, Richa. Biologia Molecular do

Gene, 7. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2015. 912 p.

Page 145: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS … · garantia de direitos sociais aumentou o acesso da população à saúde, transformando o sistema de saúde e o mercado

145

Componente curricular

Geologia e Biopaleontologia

Semestre 4

Carga horária 66

Ementa Esta unidade curricular aborda os processos formadores das rochas interagindo com os organismos que condicionam os diversos ambientes presentes nos continentes e oceanos, bem como o processo de fossilização, os ambientes de sedimentação, e os processos responsáveis pelo surgimento e desaparecimento de determinados seres vivos.

Bibliografia básica

TEIXEIRA, Wilson et al (Org.). Decifrando a terra. 2ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009. 623p. Reimp. 2010. GROTZINGER, J.; JORDAN, T. Para Entender a Terra. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. 768 p. CARVALHO, Ismar de Souza (Org.). Paleontologia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. v.2. 258p.

Bibliografia complementar

ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Ecogeografia do Brasil: subsídios

para planejamento ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2006.

208p. 1 reimp. 2009.

SILVA, Cassio Roberto da. Geodiversidade do Brasil: conhecer o

passado para entender o presente e prever o futuro. Rio de Janeiro:

CPRM, 2008. 264p.

POPP, José Henrique. Geologia geral. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC,

2010. 309p. Reimp. 2013.

ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Geomorfologia: ambiente e

planejamento. 5ª ed. São Paulo: Contexto, 2000. 84p.

CUNHA, Sandra Baptista da (Org.); GUERRA, Antonio José Teixeira

(Org.). Geomorfologia do Brasil. 2ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2001.

388p.

Componente curricular

Ecologia e Ambiente II

Semestre 4

Carga horária 66

Ementa Esta unidade curricular aborda de maneira aprofundada as interações entre os organismos pertencentes às diferentes espécies e o ambiente no contexto de indivíduos, populações, comunidades, ecossistemas e os principais processos de funcionamento e estrutura dos sistemas ecológicos.

Bibliografia básica

ODUM, E.P.; BARRET, G.W. Fundamentos de ecologia. 5. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. 587p. TOWNSEND, C. R.; BEGON, M.; HARPER, J. L. Fundamentos de Ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2010. RICKLEFS, R.E. A Economia da Natureza, 6ª edição.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. PRIMACK, R.B.; RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina, PR: Editora Planta, 2008.

Bibliografia complementar

CAIN, M.L.; BOWMAN, W.D.; HACKER, S.D. Ecologia. Porto Alegre:

Artmed, 2011.

Page 146: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS … · garantia de direitos sociais aumentou o acesso da população à saúde, transformando o sistema de saúde e o mercado

146

BEGON, M.; TOWNSEND, C.R.; HARPE, J.L. Ecologia: de Indivíduos a

Ecossistema. 2007. 4ª ed. Disponível em:

<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536309545>.

Acesso em 04 fev. 2017.

ESTEVES, F. A. 1998. Fundamentos de Limnologia. 2a ed. Rio de

Janeiro. Ed. Interciência. 602 p.

MILLER, G.T.; SPOOLMAN, S.E. Ecologia e Sustentabilidade. 6. ed.

São Paulo: Cengage Learning, 2012. Disponível em: <

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522113224>.

Acesso em: 08 mar. 2016.

PEREIRA, R. C. & SOARES-GOMES, A. (orgs.). 2009. Biologia

Marinha. 2º edição. Rio de Janeiro. Ed. Interciência, 631 p.

PINTO-COELHO, R. M. Fundamentos em ecologia. São Paulo: Artmed.

2000. 236p.

Componente curricular

Metodologia Científica

Semestre 5

Carga horária 88

Ementa

Bibliografia básica

KÖCHE, Jose Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 33.ed. Petrópolis: Vozes, 2013. 182 p. ISBN 978-85-326-1804-7 CERVO, Amado L; BERVIAN, Pedro A; SILVA, Roberto. Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2007. 162 p. ISBN 978-85-7605-047-6. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 297 p. ISBN 9-78-85-224-5758-8

Bibliografia complementar

HUHNE, Leda Miranda (org.). Metodologia Científica: caderno de textos

e técnicas. 7. ed. Rio de Janeiro: Agir, 2003. 263 p. ISBN 85-220-0320-6

MOREIRA, Herivelto; CALEFFE, Luiz Gonzaga. Metodologia da pesquisa

para o professor pesquisador. 2. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.

245 p. ISBN 978-85-98271-64-4

RUIZ, João µlvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos

estudos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1996. 177 p.

SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia científica: a construção

do conhecimento. 5. ed. Rio de Janeiro: DPeA, 2002. 164 p. ISBN 85-

7490-102-4

CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (Org.). Construindo o saber:

metodologia científica : fundamentos e técnicas. 21. ed. Campinas:

Papirus, 2009. 175 p. ISBN 85-308-0071-0

Componente curricular

Projeto Integrador: Prática em Educação Ambiental - Espaços Formais e Não Formais

Semestre 5

Carga horária 66

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147

Ementa Esta unidade curricular aborda o compromisso da Escola e do Educador em relação ao meio ambiente desenvolvendo projetos, roteiros, reflexões e atividades de EA voltados à comunidade - ação educativa buscando a integração dos diversos setores sociais e o meio ambiente, destacando desenvolvimento sustentável, empreendedorismo ético e consumo responsável.

Bibliografia básica

Bibliografia complementar

Componente curricular

Programa de Integração Saúde Comunidade

Semestre 5

Carga horária 66

Ementa Esta unidade curricular promove o conhecimento de diferentes áreas de atenção em saúde e bem-estar e o aprendizado em grupos interprofissionais, contribuindo para a formação integral do estudante. Permite a integração teórico-prática na promoção de saúde, prevenção de doenças e melhoria da qualidade de vida, a partir da prática colaborativa em instituições e comunidades.

Bibliografia básica

CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo: HUCITEC, 2012. 968 p. (Saúde em Debate; 170). ISBN 978-85-64806-56. PAULON, Simone Mainieri; NEVES, Rosane (Org.). Saúde mental na atenção básica: a territorialização do cuidado. Porto Alegre: Sulina, 2013. 151 p. ISBN 978-85-205-0455-0 PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. xvi, 695 p. ISBN 978-85-99977-97-2.

Bibliografia complementar

AKERMAN, Marco. Saúde e desenvolvimento local: princípios,

conceitos, práticas e cooperação técnica. 2. ed. São Paulo: HUCITEC,

2007. (Saúde em debate; 164) ISBN 85-271-0685-x

GUATTARI, Felix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo.

12. ed. Petrópolis: Vozes, c2005. 439 p. ISBN 978-85-326-1039-3.

MERHY, Emerson Elias et al. O trabalho em saúde: olhando e

experienciando o SUS no cotidiano. 4. ed. São Paulo: HUCITEC, 2007.

296 p. (Coleção saúde em debate; 155) ISBN 85-271-0614-2

TEIXEIRA, Carmen Fontes; SOLLA, Jorge Pereira. Modelo de atenção

à saúde: promoção, vigilância e saúde da família. Salvador: EDUFBA,

2006. 236 p. ISBN 85-232-0400-8

MERHY, Emerson Elias. Saúde: a cartografia do trabalho vivo em ato.

3. ed. São Paulo: HUCITEC, 2007. 189 p. (Saúde em debate; 145)

ISBN 85-271-0580-2.

Componente curricular

Bases da Matemática para Ciências

Semestre 5

Page 148: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS … · garantia de direitos sociais aumentou o acesso da população à saúde, transformando o sistema de saúde e o mercado

148

Carga horária 66

Ementa Esta unidade curricular aborda a compreensão e aplicação dos principais conceitos teóricos e práticos da Matemática para Ciências Biológicas explorando os conteúdos relacionados com equações de retas, funções elementares (polinomiais, trigonométricas, exponenciais, logarítmicas), noções e cálculo de derivadas, noções e cálculo de integrais e cálculo de áreas.

Bibliografia básica

AGUIAR, A.F.A.; XAVIER, A. F. S. & RODRIGUES, J. E. M. Cálculo para Ciências Médicas e Biológicas, Ed. Harbra, São Paulo, 1988. Da SILVA, Sebastião Medeiros; SILVA, Elio Medeiros; DA SILVA, Ermes Medeiros. Matemática básica para cursos superiores. Atlas, 2002 GONÇALVES, Mírian Buss; FLEMMING, Diva Marília. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 6ª.Ed, 2013.

Bibliografia complementar

BOULOS, Paulo; DE CAMARGO, Ivan. Geometria analítica. CEP, v.

4533, p. 004, 1987.

IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de matemática

elementar, 1: conjuntos, funções. Atual, 1993.

PURCELL, Edwin J.; VARBERG, Dale; DE OTEYZA, Elena. Cálculo

diferencial e integral. Prentice-Hall, 1988.

VARBERG, Edwin Joseph Purcell Dale. Cálculo diferencial e integral.

Pearson Educación, 2007.

Componente curricular

Bases da Química para Ciências

Semestre 5

Carga horária 66

Ementa Esta unidade curricular aborda os conceitos fundamentais de Química, com ênfase na correlação entre a estrutura da matéria e suas propriedades físicas e químicas, permitindo uma visão geral da Química e de suas aplicações para as Ciências Biológicas.

Bibliografia básica

ATKINS, Peter W.; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5. Ed. Porto Alegre: Bookman , 2011. 1048 p. RUSSEL, J.B. Química geral. 3 ed. São Paulo: Makron Books, 2009, v1. 662p. , v2. 628p. SOLOMONS, T.W. GRAHAM. Química Orgânica. 10 Ed. Brasil: LTC, 2012, v1. 698p., v 2. 276p.

Bibliografia complementar

KOTZ, J.C. Química Geral e Reações Químicas. 9ed.: Brasil Cengage Learning, 2015, v1. 864p., v2.708p. MASTERTON, W.L.; SLOWINSKI, E.J.; STANITSKI, C.L. Princípios de Química. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 681p. O´CONNOR, R. Fundamentos da Química. São Paulo: Ed. Harbra, 1977. 630 p. ROCHA, J.C.; ROSA, A.H.; CARDOSO, A.A. Introdução à Química

Ambiental. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. 256p.

Componente curricular

Avaliação e Currículo

Semestre 6

Carga horária 88

Ementa Esta unidade curricular analisa as teorias do currículo, relacionando-as

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149

com a cultura escolar e a construção do conhecimento. Realiza estudo contextualizado do currículo e de diferentes abordagens da avaliação na educação brasileira.

Bibliografia básica

LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2012. 543 p. (Coleção Docência em Formação Saberes Pedagógicos). ISBN 978-85-249-1860-5. WEINSTEIN, Carol Simon; NOVODVORSKY, Ingrid. Gestão da sala de aula: lições da pesquisa e da prática para trabalhar com adolescentes. 4.ed. Porto Alegre: AMGH, 2015. 378 p. ISBN 978-85-8055-519-6. LIMA, Eneide Maria Moreira de (Org.) et al. Políticas públicas de educação-saúde: reflexões, diálogos e práticas. 2.ed. Campinas: Alínea, 2013. 99 p. ISBN 978-85-7516-600-0.

Bibliografia complementar

WEISS, Maria Lucia Lemme. Psicopedagogia clínica: uma visão

diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. 10. ed. Rio de

Janeiro: DP&A, 2004. 189 p. ISBN 85-7490-191-1

VALLE, Luiza Elena Leite Ribeiro do (Org.) et al. Aprendizagem na

atualidade: neuropsicologia e desenvolvimento na inclusão. Ribeirão

Preto: Novo Conceito, 2010. 476 p. ISBN 978-85-63219-12-1

RODRIGUES, Gabriel Mário; COLOMBO, Sônia Simões. Desafios da

gestão universitária contemporânea. Porto Alegre: Artmed, 2011. 376 p.

ISBN 978-85-363-2559-0

MORAES, Salete Campos de (Org.). Educação inclusiva: diferentes

significados. Porto Alegre: Evangraf, 2011. 143 p. ISBN 978-85-7727-

310-2

LÜCK, Heloísa. Gestão educacional: uma questão paradigmática. 9. ed.

Petrópolis: Vozes 2011. 116 p. (Cadernos de gestão ; 1) ISBN 978-85-

326-3296-8

Componente curricular

Metodologia e Prática do Ensino I

Semestre 6

Carga horária 66

Ementa Esta unidade curricular estuda referenciais teóricos para o ensino da licenciatura: métodos, técnicas e recursos didáticos. Discute os fundamentos históricos e características da educação no Brasil no âmbito do Ensino Fundamental e trata da elaboração de projetos de ação prática para a Ensino Fundamental e para a educação de jovens e adultos.

Bibliografia básica

WEISZ, Telma; SANCHEZ, Ana. O Diálogo Entre o Ensino e Aprendizagem. 2.ED.,São Paulo: Ática, 2009. E-book disponível em: Biblioteca Virtual Universitária. CERVI, Rejane de Medeiros. Planejamento e Avaliação Educacional. Curitiba, InterSaberes, 2013 (Série Avaliação Institucional). GERONE JUNIOR, Acyr de. Desafios ao educador contemporâneo: perspectivas de Paulo Freire sobre a ação pedagógica de professores. Curitiba: InterSaberes, 2016. E-book disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.

Bibliografia complementar

MCKERNAN, James. Currículo e Imaginação: Teoria do Processo,

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150

Pedagogia e Pesquisa-Ação. São Paulo: ArtMed, 2015. E-book

disponível em: Minha Biblioteca.

PAULA, Déborah Helenise Lemes de e PAULA, Rubian Mara de .

Currículo na escola e currículo da escola: reflexões e proposições.

Curitiba: InterSaberes, 2016.

OLIVEIRA, Maria Rita N.S. ; PACHECO,José Augusto (orgs.).Currículo,

didática e formação de professores. Campinas, SP:Papirus, 2015 (Série

Prática Pedagógica). E-book disponível em: Biblioteca Virtual

Universitária.

FACION, José Raimundo. Inclusão Escolar e suas Implicações.

Curitiba: InterSaberes, 2012 (Série Inclusão Escolar). E-book disponível

em: Biblioteca Virtual Universitária.

STRECK, Danilo Romeu. Da Pedagogia do Oprimido às Pedagogias da

Exclusão: um Breve Balanço Crítico. Educação & Sociedade,

Campinas, v.30, n. 107, p.539-560, 2009. Trimestral. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/es/v30n107/12.pdf>.

Componente curricular

Bases da Física para Ciências

Semestre 6

Carga horária 66

Ementa Esta unidade curricular aborda os conceitos da Física com enfoque para as Ciências Biológicas e suas aplicações, está orientada no estudo dos Sistemas de unidades e terminologia, Radiações, ondas e acústica, eletrostática e eletrodinâmica.

Bibliografia básica

DEMANA, F. D. et al Pré cálculo. São Paulo: Pearson, 2013. 452p. HALLIDAY, David; RENISCK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

Bibliografia complementar

COSTA, Giovani Glaucio de Oliveira. Curso de estatística básica. São

Paulo: Atlas, 2011. 1

HEWITT, Paul G. Fundamentos de física conceitual. Porto Alegre:

Bookman, 2009. 1 recurso online.

KNIGHT, Randall D. Física: uma abordagem estratégica, v.1. 2. ed.

Porto Alegre: Bookman, 2009.

TIPLER, P. A.; LLEWELLYN, R. A. Física moderna. 6. ed. Rio de

Janeiro: LTC, 2014. 1 recurso online.

VUOLO, José Henrique. Fundamentos da teoria dos erros. E. Blucher,

1996.

Componente curricular

Bioinformática

Semestre 6

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151

Carga horária 66

Ementa Esta unidade curricular discute recursos digitais para a pesquisa, desenvolvimento e aplicação de ferramentas de bioinformática, disseminando o conhecimento na área da biologia computacional para o desenvolvimento da tecnologia aliada à profissão.

Bibliografia básica

STRUCTURAL bioinformatics. 2.nd. ed. Hoboken, NJ: Wiley-Blackwell, 2009. xxvi ISBN 978-0-470-18105-8 ALURU, Srinivas. Handbook of computational molecular biology. Boca Raton: Chapman & Hall, [2006]. 1 v. (várias paginações) (Chapman & Hall/CRC computer and information science series) ISBN 978-1-58488-406-4 LEWIN, Benjamin. Genes IX. Porto Alegre: Artmed, 2009. 893 p. ISBN 978-85-363-1754-0

Bibliografia complementar

WATSON, James D. et al. Biologia molecular do gene. 5. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2006. 728 p. ISBN 978-85-363-0684-1.

VOET, Donald; VOET, Judith G. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre:

Artmed, 2006. 1596 p. ISBN 85-363-0680-7

DUDEK, Ronald W.; WILEY, John E. Genética humana básica. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 177 p. ISBN 978-85-277-1595-9

STEWART, James. Cálculo. São Paulo: Cengage Learning, 2010. v.1

ISBN 978-85-221-0660-8 (v.1) * LEACH, Andrew R. Molecular

modelling: principles and applications. 2nd ed. Harlow, England:

Prentice Hall, 2001. xxiii, 744 p. ISBN 0582382106

Componente curricular

Estágio Supervisionado I

Semestre 6

Carga horária 99

Ementa Esta unidade curricular insere o licenciado em Ciências Biológicas no contexto da realidade educacional através da vivência docente no Ensino Fundamental.

Bibliografia básica

Giacomantonio, M. (1981) O ensino através dos audiovisuais. São Paulo, Summus-EDUSP. Krasilchik, M. (2008) Prática de ensino de biologia. 4. ed. rev. e ampl. São Paulo: EDUSP. Marandino, M.; Selles, S. E.; Ferreira, M. S. (2009) Ensino de Biologia: Histórias e Práticas em diferentes espaços educativos. 1 ed. São Paulo: Cortez

Bibliografia complementar

Caniato, R. (1987) Com (ns) ciência na educação. Campinas, Ed.

Papirus.

Frota-Pessoa, O. (1995) Como ensinar Ciências. São Paulo, Ed.

Nacional

Frota-Pessoa, O. (1967) Biologia na escola secundária. vols. 1 e 2, 3a.

edição, São Paulo, Ed. Fundo de Cultura.

Chiappini, L. (org.) (2000) Aprender e ensinar com textos não escolares.

São Paulo, Cortez Editora, 3a. edição.

Faria, D.S. & Garcia, L.A.M. (1997) Ensino de Ciências através da

Educação Ambiental e Científico Tecnológica. (3 volumes) Brasília,

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152

UnB: MEC.

FROTA-PESSOA, Oswaldo; GEVERTZ, Rachel; SILVA, Ayrton

Goncalves da. Como ensinar ciencias. 5. ed. Sao paulo: Companhia

Editora Nacional, 1985.

Componente curricular

Gestão escolar

Semestre 7

Carga horária 88

Ementa Esta unidade curricular estuda a gestão educacional analisando criticamente a complexidade das relações vividas na escola e em outros espaços educativos, considerando os desafios e demandas impostas pela sociedade contemporânea. Aborda os novos paradigmas que norteiam a gestão educacional e enquadra enfoques de atuação coletiva e democrática. Discute as mudanças e avanço nos processos socioeducativos.

Bibliografia básica

PARO, Vitor Henrique. Gestão escolar, democracia e qualidade de ensino. 9ª ed. São Paulo: Ática, 2007. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0) DI PALMA, Márcia Silva. Organização do Trabalho Pedagógico. Curitiba: InterSaberes, 2012. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0) ABBUD, Fernanda da Silva Ribeiro. Introdução à Gestão em Educação. São Paulo: Person Education do Brasil, 2013. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)

Bibliografia complementar

HORA, Vera Lúcia Cabral. Gestão democrática na escola: Artes e

ofícios da participação coletiva. Campinas, SP: Papirus, 1994.

(Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)

LÜCK, Heloísa. Concepções e processos democráticos de gestão

educacional. 9.ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. (Disponível na

Biblioteca Virtual 3.0)

MAIA, Benjamin Perez; COSTA, Margarete Terezinha de Andrade. Os

desafios e as superações na construção coletiva do Projeto

PolíticoPedagógico. Curitiba: InterSaberes, 2013. (Disponível na

Biblioteca Virtual 3.0)

COSTA, Vilze Vidotte. Fundamentos da gestão educacional. São Paulo:

Pearson Education do Brasil, 2013. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)

GROCHOSKA, Marcia Andreia. Organização Escolar: Perspectiva e

enfoques. Curitiba: InterSaberes, 2013. (Disponível na Biblioteca Virtual

3.0)

Componente curricular

Metodologia e Prática do Ensino II

Semestre 7

Carga horária 66

Ementa Esta unidade curricular estuda referenciais teóricos para o ensino da licenciatura: métodos, técnicas e recursos didáticos. Discute os fundamentos históricos e características da educação no Brasil no

Page 153: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS … · garantia de direitos sociais aumentou o acesso da população à saúde, transformando o sistema de saúde e o mercado

153

âmbito do Ensino Fundamental e trata da elaboração de projetos de ação prática para a Ensino Fundamental e para a educação de jovens e adultos.

Bibliografia básica

WEISZ, Telma; SANCHEZ, Ana. O Diálogo Entre o Ensino e Aprendizagem. 2.ED.,São Paulo: Ática, 2009. E-book disponível em: Biblioteca Virtual Universitária. CERVI, Rejane de Medeiros. Planejamento e Avaliação Educacional. Curitiba, InterSaberes, 2013 (Série Avaliação Institucional). GERONE JUNIOR, Acyr de. Desafios ao educador contemporâneo: perspectivas de Paulo Freire sobre a ação pedagógica de professores. Curitiba: InterSaberes, 2016. E-book disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.

Bibliografia complementar

MCKERNAN, James. Currículo e Imaginação: Teoria do Processo,

Pedagogia e Pesquisa-Ação. São Paulo: ArtMed, 2015. E-book

disponível em: Minha Biblioteca.

PAULA, Déborah Helenise Lemes de e PAULA, Rubian Mara de .

Currículo na escola e currículo da escola: reflexões e proposições.

Curitiba: InterSaberes, 2016.

OLIVEIRA, Maria Rita N.S. ; PACHECO,José Augusto (orgs.).Currículo,

didática e formação de professores. Campinas, SP:Papirus, 2015 (Série

Prática Pedagógica). E-book disponível em: Biblioteca Virtual

Universitária.

FACION, José Raimundo. Inclusão Escolar e suas Implicações.

Curitiba: InterSaberes, 2012 (Série Inclusão Escolar). E-book disponível

em: Biblioteca Virtual Universitária.

STRECK, Danilo Romeu. Da Pedagogia do Oprimido às Pedagogias da

Exclusão: um Breve Balanço Crítico. Educação & Sociedade,

Campinas, v. 30, n. 107, p.539-560, 2009. Trimestral. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/es/v30n107/12.pdf>.

Componente curricular

Estágio Supervisionado II

Semestre 7

Carga horária 99

Ementa Esta unidade curricular insere o licenciado em Ciências Biológicas no contexto da realidade educacional através da vivência docente no Ensino Médio.

Bibliografia básica

Giacomantonio, M. (1981) O ensino através dos audiovisuais. São Paulo, Summus-EDUSP. Krasilchik, M. (2008) Prática de ensino de biologia. 4. ed. rev. e ampl. São Paulo: EDUSP. Marandino, M.; Selles, S. E.; Ferreira, M. S. (2009) Ensino de Biologia: Histórias e Práticas em diferentes espaços educativos. 1 ed. São Paulo: Cortez

Bibliografia complementar

Caniato, R. (1987) Com (ns) ciência na educação. Campinas, Ed.

Papirus.

Frota-Pessoa, O. (1995) Como ensinar Ciências. São Paulo, Ed.

Page 154: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS … · garantia de direitos sociais aumentou o acesso da população à saúde, transformando o sistema de saúde e o mercado

154

Nacional

Frota-Pessoa, O. (1967) Biologia na escola secundária. vols. 1 e 2, 3a.

edição, São Paulo, Ed. Fundo de Cultura.

Chiappini, L. (org.) (2000) Aprender e ensinar com textos não escolares.

São Paulo, Cortez Editora, 3a. edição.

Faria, D.S. & Garcia, L.A.M. (1997) Ensino de Ciências através da

Educação Ambiental e Científico Tecnológica. (3 volumes) Brasília,

UnB: MEC.

FROTA-PESSOA, Oswaldo; GEVERTZ, Rachel; SILVA, Ayrton

Goncalves da. Como ensinar ciencias. 5. ed. Sao paulo: Companhia

Editora Nacional, 1985.

Componente curricular

Libras

Semestre 8

Carga horária 66

Ementa Esta unidade curricular aborda conceitos, cultura e a relação histórica da surdez com a língua de sinais. Introduz noções linguísticas de Libras e discute aspectos sobre a educação de surdos e desenvolve noções básicas da língua de sinais brasileira propiciando ao estudante ampliação do seu repertório a partir da fundamentação teórica e prática.

Bibliografia básica

CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkíria Duarte. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira, Volumes I e II. 3 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001. FELIPE, Tanya A. & MONTEIRO, Myrna S. LIBRAS em Contexto: Curso Básico. 5. Ed. ver. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Brasília, 2004. QUADROS, Ronice. M. et al. Estudos Surdos I, II, III e IV – Série de Pesquisas. Editora Arara Azul. Rio de Janeiro.

Bibliografia complementar

LODI, Ana C. B.; HARRISON, Kathrin M. P.; CAMPOS, Sandra, R. L.

Leitura e escrita no contexto da diversidade. Porto Alegre: Mediação,

2004.

QUADROS, Ronice. M. de & KARNOPP, L. B. Língua de Sinais

Brasileira: Estudos lingüísticos. Porto Alegre. Artes Médicas. 2004.

SKLIAR, Carlos B. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Editora

Mediação. Porto Alegre. 1998.

STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda.

Florianópolis.

Componente curricular

Seminários Integrativos

Semestre 8

Carga horária 66

Ementa Esta unidade curricular discute a pesquisa e a fundamentação das intervenções como profissional de saúde integrante de equipes

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155

multiprofissionais. Baseia-se na reflexão, elaboração e tomada de decisão baseadas em situações concretas e definidas.

Bibliografia básica

FAZENDA, I.C.A.; Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico; 15a ed.; Ed. Papirus; Campinas SP; 2008. TONET, I. Interdisciplinaridade, formação e emancipação humana. Serv. Soc. Soc. [online]. 2013, n.116, pp.725-742. ISSN 0101-6628. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-66282013000400008. Código de ética na formação do biólogo. Conselho federal de Biologia. Disponível em: http://old.dbi.uem.br/curso_biologia/codigo-etica-bio.pdf

Bibliografia complementar

SIEBENEICHLER, F. B. Encontros e desencontros no caminho da

interdisciplinaridade: G. Gusdorf e J. Habermas. Revista Tempo

Brasileiro. Rio de Janeiro, v.98, p.153/180, jul./set., 1989.

JANTSCH, A. P; BIANCHETTI, L. (org.). Interdisciplinaridade: para além

da filosofia do sujeito. 3. ed., Petrópolis-RJ: Vozes, 1999

ETGES, N. J. Ciência, interdisciplinaridade e educação. In: JANTSCH,

A. P; BIANCHETTI, L. (org.). Interdisciplinaridade: para além da filosofia

do sujeito. 3. ed., Petrópolis-RJ: Vozes, 1999, p. 51-84.

MORIN, E. A cabeça bem feita – repensar a reforma, reformar o

pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.

VASCONCELOS, E. M. Complexidade e pesquisa interdisciplinar:

epistemologia e metodologia operativa. Petrópolis (RJ): Vozes, 2002.

Componente curricular

Estágio Supervisionado III

Semestre 8

Carga horária 209

Ementa Esta unidade curricular insere o licenciado em Ciências Biológicas no contexto da realidade educacional através da vivência docente nos espaços não formais de educação.

Bibliografia básica

Giacomantonio, M. (1981) O ensino através dos audiovisuais. São Paulo, Summus-EDUSP. Krasilchik, M. (2008) Prática de ensino de biologia. 4. ed. rev. e ampl. São Paulo: EDUSP. Marandino, M.; Selles, S. E.; Ferreira, M. S. (2009) Ensino de Biologia: Histórias e Práticas em diferentes espaços educativos. 1 ed. São Paulo: Cortez

Bibliografia complementar

Caniato, R. (1987) Com (ns) ciência na educação. Campinas, Ed.

Papirus.

Frota-Pessoa, O. (1995) Como ensinar Ciências. São Paulo, Ed.

Nacional

Frota-Pessoa, O. (1967) Biologia na escola secundária. vols. 1 e 2, 3a.

edição, São Paulo, Ed. Fundo de Cultura.

Chiappini, L. (org.) (2000) Aprender e ensinar com textos não escolares.

São Paulo, Cortez Editora, 3a. edição.

Faria, D.S. & Garcia, L.A.M. (1997) Ensino de Ciências através da

Educação Ambiental e Científico Tecnológica. (3 volumes) Brasília,

Page 156: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS … · garantia de direitos sociais aumentou o acesso da população à saúde, transformando o sistema de saúde e o mercado

156

UnB: MEC.

FROTA-PESSOA, Oswaldo; GEVERTZ, Rachel; SILVA, Ayrton

Goncalves da. Como ensinar ciencias. 5. ed. Sao paulo: Companhia

Editora Nacional, 1985.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

A Biblioteca do UniRitter é compreendida como um complemento pedagógico

de vital importância pelo seu apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão e pela

divulgação da informação, atendendo às expectativas e necessidades dos seus

usuários, e participando ativamente do processo educativo nele desenvolvido. A

seleção do acervo é norteada pela priorização dos assuntos das áreas relacionadas

ao currículo acadêmico, às linhas de pesquisa institucionais, às atividades

desenvolvidas, e pelas crescentes e dinâmicas necessidades dos usuários. O acervo

da Biblioteca é composto por diversos tipos de materiais informacionais que servem de

apoio às atividades acadêmicas de diversos cursos e dos quais há a contemplação de

títulos específicos para o Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, tais como:

livros, periódicos, folhetos, bases de dados, multimídia, mapas, trabalhos acadêmicos

e documentos online. A atualização do acervo para os livros da bibliografia básica é

processada nos recessos semestrais, a partir de:

bibliografias constantes nos planos de ensino das unidades curriculares,

com a indicação mínima de três (3) obras;

análise de catálogos e índices especializados;

livros e periódicos sugeridos pessoalmente ou por intermédio do

website da biblioteca, de acordo com a política de complementação do

acervo, que se baseia na análise da comunidade alvo e nas diretrizes

de seleção, aquisição, descarte e avaliação da Biblioteca.

Para o Curso, o acervo contempla materiais em obras e periódicos, referentes

a todas as áreas de conhecimento. Levando em conta que o Curso de Licenciatuura

em Ciências Biológicas também aborda temas atuais e novas tecnologias, esse acervo

vem sendo constantemente enriquecido e atualizado, em concordância com o

desenvolvimento e com as novas necessidades do curso.

O Curso atende às exigências legais referentes à proporção de exemplares da

bibliografia básica em relação ao número de vagas anuais autorizadas.

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157

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

No UniRitter, os planos de ensino contemplam no mínimo, como parâmetro,

cinco (5) livros referentes à bibliografia complementar. A biblioteca, com a

periodicidade semestral, faz a atualização do acervo dos livros constantes na

bibliografia complementar. Além disso, o corpo docente e o discente do Curso podem

– e são estimulados a isso – a qualquer momento, solicitar a compra de livros,

periódicos e demais materiais que complementem a formação do conhecimento dos

alunos.

O Curso atende às exigências legais referentes à proporção de exemplares da

bibliografia complementar em relação ao número de vagas anuais autorizadas.

PLATAFORMA MINHA BIBLIOTECA

Através da plataforma Minha Biblioteca®, os estudantes possuem acesso

rápido e fácil a milhares de títulos acadêmicos entre as principais publicações de

diversas áreas de especialização: direito, ciências sociais aplicadas, saúde, entre

outras. Ela é formada por um consórcio entre as quatro principais editoras de livros

acadêmicos do Brasil: Grupo A, Grupo Gen-Atlas, Manole e Saraiva - oferecendo às

instituições de ensino superior uma plataforma prática e inovadora para acesso a um

conteúdo técnico e científico de qualidade pela internet, podendo ser acessado por

qualquer dispositivo conectado.

Grupo A - Uma holding formada pelos selos editoriais Artmed, Bookman, Artes

Médicas, McGrawHill, Penso e Tekne. Responsável pela publicação de livros

científicos, técnicos e profissionais nas áreas de biociências, ciências humanas,

exatas, sociais e aplicadas. Possui mais de 2.000 títulos em catálogo.

Grupo Gen-Atlas - A fusão da Editora Atlas ao Grupo GEN – Grupo Editorial Nacional

–, que já reunia as consagradas editoras Guanabara Koogan, Roca, Santos, AC

Farmacêutica, LTC, Forense, Método, Forense Universitária e E.P.U, agora possui um

acervo com cerca de 6.000 títulos de referência em administração, direito,

enfermagem, engenharias, fisioterapia, medicina, nutrição, odontologia, contabilidade,

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economia, administração de empresas, direito, ciências humanas, métodos

quantitativos, informática entre outros.

Grupo Manole - Há mais de 40 anos no mercado, a Manole segue inovando por meio

de seus selos editoriais, que contemplam áreas de interesse geral, literatura infantil,

educação à distância, auto publicação e novas plataformas digitais.

Grupo Saraiva - É a maior editora brasileira no segmento de obras jurídicas e uma

das mais importantes editoras de livros universitários nas áreas de administração,

economia, contabilidade, marketing e negócios, além de editar obras de interesse

geral. Seu catálogo reúne cerca de 3.000 títulos para o público universitário. É também

uma das primeiras no ranking de livros didáticos e paradidáticos para ensino

fundamental e médio.

No curso de Nutrição, os alunos poderão contar com acesso a mais de 7 mil

exemplares na área da Saúde, para acesso individualizado e simultâneo de todos

os alunos. O seu acesso será realizado através do Portal do Aluno, aumentando a

mobilidade e praticidade dos conteúdos a serem explorados.

PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS

O Centro Universitário Ritter dos Reis possui acesso, através do Portal do

Aluno, a uma base de dados para periódicos, sendo constituído pelos seguintes

acessos:

Portal de Periódicos CAPES - O Portal de Periódicos, da Coordenação de

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), é uma biblioteca virtual que

reúne e disponibiliza a instituições de ensino e pesquisa no Brasil o melhor da

produção científica internacional. Ele conta com um acervo de mais de 38 mil títulos

com texto completo, 134 bases referenciais, 11 bases dedicadas exclusivamente a

patentes, além de livros, enciclopédias e obras de referência, normas técnicas,

estatísticas e conteúdo audiovisual.

O Portal de Periódicos foi criado tendo em vista o déficit de acesso das

bibliotecas brasileiras à informação científica internacional, dentro da perspectiva de

que seria demasiadamente caro atualizar esse acervo com a compra de periódicos

impressos para cada uma das universidades do sistema superior de ensino federal.

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159

Foi desenvolvido ainda com o objetivo de reduzir os desnivelamentos regionais no

acesso a essa informação no Brasil. Ele é considerado um modelo de consórcio de

bibliotecas único no mundo, pois é inteiramente financiado pelo governo brasileiro. É

também a iniciativa do gênero com a maior capilaridade no planeta, cobrindo todo o

território nacional.

O Portal de Periódicos atende às demandas dos setores acadêmico, produtivo

e governamental e propicia o aumento da produção científica nacional e o crescimento

da inserção científica brasileira no exterior. É, portanto, uma ferramenta fundamental

às atribuições da Capes de fomento, avaliação e regulação dos cursos de Pós-

Graduação e desenvolvimento da pesquisa científica no Brasil.

Scopus - É a maior base de dados de citações e resumo de literatura revisada

por pares: revistas científicas, livros e conferências. O Scopus oferece ferramentas

inteligentes para rastrear, analisar e visualizar a pesquisa, fornecendo uma visão

abrangente da produção mundial de pesquisa nas áreas de ciência, tecnologia,

medicina, ciências sociais e artes e humanidades.

Possui mais de 60 milhões de registros de periódicos em sua base de dados,

sendo mais de 21500 periódicos revisados por pares, dos quais mais de 4.200 são de

acesso aberto completo, mais de 5000 editoras internacionais, incluindo Cambridge

University Press, Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE), Nature

Publishing Group, Springer, Wiley-Blackwell e Elsevier.

Dentre os livros disponíveis, possui mais de 130 mil exemplares disponíveis

sendo adicionado em torno de 10 mil novos exemplares por ano. Além disso, mais de

1100 Séries Livro que contém mais de 34.000 volumes individuais dentro das áreas

temáticas: Foco em Ciências Sociais e Artes e Humanidades, mas também inclui

Ciência, Tecnologia e Medicina (STM). Os livros são divididos em: monografias,

volumes editados, as principais obras de referência e livros de texto de pós-

graduação.

Science Direct - É a principal solução de informação da Elsevier para

pesquisadores, professores, estudantes, profissionais de saúde e profissionais da

informação. Combina publicações científicas, técnicas e de saúde de texto completo

revisados por pares com funcionalidade inteligente e intuitiva para que possa manter a

atualização dentro do campo de formação profissional. Sendo dividido em:

Mais de 14 milhões de artigos e capítulos livros;

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Mais 3.800 títulos de periódicos e mais de 35.000 livros eletrônicos;

Um crescente número de periódicos de acesso aberto disponível

gratuitamente.

O acervo de periódicos é atualizado e possui continuidade nas assinaturas. Os

artigos dos periódicos são indexados e disponíveis, para consulta, via Internet, sob a

forma impressa ou virtual, conforme dispositivos previstos na legislação ministerial. A

política de aquisição de periódicos é similar a dos livros, ou seja, atende às

solicitações de coordenadores, professores e alunos, contemplando títulos

indispensáveis e complementares à área. A coleção é composta por periódicos

nacionais e internacionais. Ainda no que tange aos periódicos, a Biblioteca possui

várias assinaturas de jornais locais e nacionais, bem como de revistas nacionais e

estrangeiras de cultura geral.

LABORATÓRIOS

LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS

ASPESTOS GERAIS

Os alunos do curso de Ciências Biológicas ficarão sob a orientação docente

nas atividades práticas, com no máximo um professor para até 30 (trinta) alunos,

sendo que, sempre que seja necessário, haverá a duplicação docente para que haja

adequada orientação aos acadêmicos. Além dos docentes, os técnicos e os

acadêmicos que estão em monitoria também podem apoiar os docentes nas

atividades de laboratório. Uma planilha, mapeando todas as atividades do semestre, é

confeccionada e disponibilizada para os técnicos dos laboratórios. Nos laboratórios

encontram-se a ficha de programação de aulas de laboratório, os Protocolos

Operacionais Padrão referente às aulas e o questionário de avaliação para críticas e

sugestões.

A constante modernização dos equipamentos permite que o acadêmico

conheça os recursos e técnicas mais atuais no mercado. Os usuários dos laboratórios

são orientados para zelar e conservar os bens materiais e as instalações dos

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161

laboratórios. Periodicamente ocorre a atualização e a manutenção de equipamentos e

materiais, com vistas na melhoria das condições de ensino, na qualidade de suporte

às aulas, na amplitude e aprofundamento das atividades desenvolvidas nos

laboratório.

O curso de Ciências Biológicas do UniRitter possui infraestrutura e recursos

materiais de alta qualidade e em quantidades suficientes para atender as

necessidades do curso. Todos os laboratórios estão equipados adequadamente,

possuem corpo técnico de apoio e são ambientes adequados para o desenvolvimento

das sessões práticas das disciplinas. Os laboratórios servem para dar suporte às aulas

como também para a pesquisa e elaboração de trabalhos acadêmicos.

As atividades práticas iniciam desde o primeiro semestre do curso nos

laboratórios de formação geral. O planejamento começa com a confecção do horário

de aulas, que é feita em conjunto entre todos os coordenadores dos cursos da Área da

Saúde. Desta forma, a utilização dos laboratórios é otimizada, evitando a sobrecarga

de aulas em um mesmo dia. A partir de então, o responsável dos laboratórios inicia o

planejamento das atividades do semestre, paralelamente os professores encaminham

seus cronogramas de utilização dos laboratórios, para que o corpo técnico possa

preparar os materiais e planejar a montagem dos cenários que serão usados, com

antecedência necessária para alocação dos recursos.

Os laboratórios estão dentro das normas técnicas de utilização e segurança,

possuem espaço físico adequado, capaz de acomodar todos os acadêmicos, têm

equipamentos e mobiliários adequados às necessidades do curso, e apresentam boas

condições de acessibilidade. A iluminação é feita por lâmpadas fluorescentes e pela

iluminação natural. O ambiente preserva adequada acústica para as aulas. A

ventilação é proporcionada pelas instalações internas, formadas por exaustores,

ventiladores, janelas e portas. O mobiliário é constituído por bancadas, banquetas,

quadro branco e datashow, mesas, armários, cadeiras, balcões e estantes.

A conservação do espaço físico é realizada periodicamente pela equipe de

manutenção. A limpeza e coleta de lixo são realizadas diariamente por funcionários

treinados, que utilizam os materiais e equipamentos de proteção necessários e

disponíveis, bem como tem infraestrutura necessária para o recolhimento, depósito e

isolamento do lixo. O lixo contaminado é devidamente descartado, segundo as normas

de segurança, constantes no Manual de Boas Práticas de Laboratório.

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Os laboratórios estão amplamente equipados para atender às necessidades do

curso, disponibilizam material adequado e suficiente para contemplar as aulas

práticas, que variam em quantidade e variedade, previamente programadas e

agendadas no início do semestre letivo.

A relação dos principais equipamentos e materiais se encontra descrito no item

que versa especificamente sobre cada laboratório.

Os documentos que orientam e normatizam o uso do laboratório são:

- Regulamento do Laboratório;

- Manual de Boas Práticas de Laboratório;

- Instruções Técnicas, disponíveis para cada técnica e equipamento que se

planeje desenvolver.

Estes documentos têm como principal objetivo a utilização dos espaços com

segurança e a orientação quanto aos procedimentos, a organização, o comportamento

e a responsabilidade dos coordenadores, técnicos, professores e acadêmicos.

Sob a supervisão e orientação dos coordenadores de cursos, técnicos de

laboratório e docentes assegura-se a proteção dos acadêmicos e todos os usuários

dos laboratórios.

Os equipamentos de segurança e emergência incluem extintores, kit de

primeiros socorros, estação de lavagem de olhos e chuveiros de emergência, kits para

o derramamento de determinados reagentes e saídas de emergência. Além disso, os

usuários são orientados para a utilização de equipamento de proteção individual:

avental, luvas, óculos de proteção e máscaras, específicos para os experimentos

realizados nos laboratórios.

Os usuários também são orientados quanto ao manejo e localização dos

equipamentos de segurança, de tal forma que aprendam o que fazer em emergência e

a se familiarizem com estes procedimentos.

Em caso de emergência, os funcionários estão preparados para atender os

primeiros socorros, conduzir ao ambulatório médico do UniRitter ou transportar para o

hospital mais próximo, de acordo com a gravidade do caso.

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163

QUANTIDADE E QUALIDADE DOS LABORATÓRIOS ESPECIALIZADOS

A Escola de Ciências da Saúde do UniRitter possui os seguintes laboratórios

que são utilizados pelo curso de Graduação em Nutrição:

- Laboratório de Estrutura e Função.

- Laboratório Multidisciplinar I, II e III.

- Enfermaria Simulada.

- Centro de Simulação.

- Laboratório de Práticas e Habilidades.

DESCRIÇÃO DOS LABORATÓRIOS ESPECIALIZADOS

LABORATÓRIO DE ESTRUTURA E FUNÇÃO

Localizado no andar térreo do prédio 7, no campus FAPA, do Centro

Universitário Ritter dos Reis, é um espaço cuidadosamente planejado, onde o aluno

aprende, vivencia e aprofunda seus conhecimentos sobre a estrutura macroscópica e

microscópica do corpo humano. O laboratório serve de apoio, principalmente, para o

bloco de conhecimento Estrutura e Função, especificadamente para a unidade

curricular Estrutura e Função Humana, Estrutura e Função Animal e Estrutura e

Função Vegetal.

O Laboratório de Estrutura e Função (Figuras 29.1 e 29.2 ) foi desenvolvido a

fim de proporcionar ao aluno a aquisição do conhecimento através do uso de

metodologias ativas, tais como body painting, body projection e imaginologia. Para

tanto, o laboratório conta com um amplo e moderno espaço, onde o aluno pode

usufruir de toda sua infraestrutura, tanto durante o período de aula, quanto em

períodos livres, sempre acompanhado de um monitor responsável.

O laboratório tem capacidade de alocar aproximadamente 42 (quarenta e

dois) alunos e o mesmo dispõe de 1 (um) quadro branco, 1 (um) projetor, 6 (seis)

mesas e 42 (quarenta e duas) cadeiras, o que permite ao docente ministrar aulas

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teórico-expositivas. Além disso, o laboratório está equipado com 6 (seis)

computadores e 14 (quatorze) iPad’s, o que permite a realização de atividades, tais

como a confecção de um atlas histológico virtual, ou pesquisas na internet sobre um

determinado assunto. Ainda, o laboratório conta com 4 (quatro) macas, 3 (três)

negatoscópios e diversos modelos anatômicos para o estudo dos sistemas

tegumentar, urinário, respiratório, cardiovascular, digestório, osteoarticular, muscular

somático, nervoso entre outros.

Para que o aprendizado do aluno seja efetivo, dentro de um ambiente

confortável e agradável, o laboratório dispõe ainda de 4 (quatro) equipamentos de ar

condicionado split, 2 (duas) pias e 1 (um) armário. Toda esta estrutura proporciona um

ambiente climatizado para que o processo ensino-aprendizado seja facilitado.

Cada laboratório possui normativas específicas organizadas por

regulamentos, ITS de equipamentos e manuais de recomendações em segurança.

Todos os laboratórios possuem bancadas com acessibilidade. Os insumos são

comprados diante do planejamento de planos de aula. Investimentos em

equipamentos são previstos anualmente.

Figura 29-1. Laboratório de Estrutura e Função

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Figura 29-2. Laboratório de Estrutura e Função

ENFERMARIA SIMULADA

Localizado no andar térreo do prédio 7, no campus FAPA, do UniRitter, tem

capacidade de alocar aproximadamente 42 (quarenta e dois) acadêmicos, é um

espaço planejado para reproduzir fielmente o ambiente de uma enfermaria hospitalar,

proporcionando ao acadêmico o desenvolvimento de habilidades e competências

como comunicação profissional-paciente, postura em ambiente hospitalar,

biossegurança e bioética, bem como as habilidades psicomotoras inerentes das

práticas de enfermagem. O laboratório serve de apoio, principalmente, para o bloco de

aprendizagem de práticas e habilidades, podendo ser utilizado por todos os cursos da

área da saúde. A enfermaria possui uma farmácia que oportuniza o desenvolvimento

no trabalho interprofissional no qual os acadêmicos realizam aulas com acadêmicos

da farmácia, fisioterapia, biomedicina, nutrição tratando este local como marco no

trabalho interprofissional.

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166

Os acadêmicos podem usufruir deste espaço durante os períodos de aula, ou

em momentos extraclasse, desde que o laboratório esteja disponível e com a

presença de monitor para orientar a atividade a ser realizada.

Este dispõe de projetor permite ao professor realizar projeções como apoio nas

aulas práticas, 2 (dois) computadores, sendo 1 (um) para acesso internet e 1 (um)

para projeção de imagens das câmeras, 1 (uma) câmera de observação geral da

unidade e uma câmera de foco instalada em um dos leitos, além disso contamos com

um "Espaço de banheiro adaptado" com vaso sanitário, chuveiro, pia, dispenser de

sabão, de papel toalha e barras de apoio e um "Espaço da farmácia" com diversos

medicamentos.

O laboratório possui os seguintes equipamentos: 1(um) berço aquecido, 9

(nove) simuladores de baixa fidelidade adulto e 1 (um) simulador pediátrico de baixa

fidelidade, 10 (dez) braços para punção, 2 (dois) braços de punção arterial. Ainda, o

laboratório conta com 9 (nove) camas hospitalares, 1 (uma) balança com

estadiomêtro, 1 (um) desfibrilador portátil simulado com controle, 1 (um) aparelho de

eletrocardiograma, 1 (um) negatoscópios 1 (uma) cadeira de banho, 1 (uma) cadeira

de rodas, 15 (quinze) bacias e diversos materiais relacionados a nutrição no adulto e

pediátrica como sondas, equipos de dieta, aparelho de HGT, bombas de infusão. Para

que o aprendizado do acadêmico seja efetivo, dentro de um ambiente confortável e

agradável, o laboratório dispõe de 4 (quatro) equipamentos de ar condicionado – Split,

1 (duas) pias e 1 (um) armário.

Figura 29-3. Enfermaria Simulada

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167

LABORATÓRIOS MULTIDISCIPLARES I, II E III

Localizados no subsolo 2 do prédio 7, no campus FAPA, do Centro

Universitário Ritter dos Reis, são espaços modernos e multifuncionais,

cuidadosamente planejados para que o acadêmico tenha todos os recursos

necessários para desenvolver a aprendizagem nas unidades de ensino do bloco

Fundamentação Biológica e Práticas e Habilidades.

Os Laboratórios Multidisciplinares I e II – Possuem características de

infraestrutura física com os materiais e equipamentos necessários para o

desenvolvimento das disciplinas relacionadas à Fundamentação Biológica. Conta com

equipamentos modernos, que permitem a vinculação da teoria à prática profissional e

o desenvolvimento de habilidades e competências essenciais para a atuação

profissional.

O Laboratório Multidisciplinar III possui características de infraestrutura física

semelhantes às do Multifuncional I e II e são desenvolvidas as práticas da unidade

curricular de Mecanismo de Agressão e Defesa. Ambos os laboratórios possuem um

laboratório de apoio que serve para atender o preparo de soluções para as aulas

práticas e para a instalação de equipamentos fixos além de um depósito para o

armazenamento de materiais.

Cabe salientar que os laboratórios são atendidos pela equipe de técnicos

laboratoristas, estando sempre dois funcionários disponíveis em cada turno.

Os laboratórios foram planejados a fim de proporcionar ao acadêmico um

amplo e moderno espaço, onde os acadêmicos possam usufruir de uma infraestrutura

moderna, tanto para o período das aulas, quanto para os períodos livres, sempre

acompanhados de um monitor responsável. Este laboratório possui os seguintes

equipamentos: 4 (quatro) bancadas, 4 (quatro) pias, 1 (um) computador, 1 (um)

projetor, sistema de áudio, ar condicionado- split, capela de exaustão. Além das

vidrarias e materiais gerais, os laboratórios estão equipados com equipamentos

necessários para o desenvolvimento das aulas práticas (microscópios, lupas

estereoscópicas, geladeiras, estufas bacteriológicas, micro-ondas, leitora de Elisa,

lavadora de placas, Phmêtros, chapa de aquecimento com agitação, banho maria,

vórtex, centrifuga para microtubos, centrifuga refrigerada para tubos falcon de 15mL e

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50mL, centrífuga de microhematócrito, balanças analíticas, e outros. Para que o

aprendizado do acadêmico seja efetivo, dentro de um ambiente confortável e

agradável, o laboratório dispõe de 4 (quatro) equipamentos de ar condicionado – split,

2 (duas) pias e 1 (um) armário.

Todos os laboratórios possuem bancadas com acessibilidade. Os insumos são

comprados diante do planejamento de planos de aula. Investimentos em

equipamentos são previstos anualmente.

Figura 29.5. Laboratórios Multidisciplinares I, II e III

CENTRO DE SIMULAÇÃO

Localizado subsolo 1 do prédio 7, campus FAPA, a clínica simulada é um

espaço de alta complexidade e especificidade constituído por 1 recepção, 2

consultórios, 1 área de internação, 1 sala de diagnóstico por imagem, 1 área de

diagnóstico laboratorial, 1 sala de apoio com equipamentos áudio visual e 1 sala de

observação espelhadas. Todos os ambientes são equipados com sistema de áudio,

vídeo e gravação de cenários para tornar o ambiente imersivo no processo de ensino

e garantindo assim, o aprendizado por meio da simulação de cenários e situações que

o biólogo encontrará em sua rotina profissional.

O laboratório serve de apoio, principalmente, para o bloco de aprendizagem de

práticas e habilidades, podendo ser utilizado por todos os cursos da área da saúde.

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Por ser um ambiente que mimetiza uma enfermaria, é utilizado pelo curso para o

desenvolvimento de habilidades e competências como comunicação profissional-

paciente, postura em ambiente hospitalar, biossegurança e bioética.

O Centro de Simulação, espaço equipado com manequim de última geração,

que tem suas reações comandadas a partir de uma sala anexa, permitindo o

desenvolvimento de atividades de simulação, em ambiente que mimetiza um leito

hospitalar.

Com o uso dos recursos tecnológicos deste centro, é possível desenvolver

habilidades como comunicação, semiologia, prática de sinais vitais, entre outras.

Além das atividades que podem ser observadas in loco, a sala possui uma

janela especialmente revestida para observação em condições de luz baixa, sistema

de captura de som e vídeo, permitindo que as ações sejam gravadas para posterior

discussão com os alunos (debriefing).

A sala de observação foi montada por uma sala de observação que conta com

uma TV, sistema de áudio e vídeo que reproduz ao vivo o que acontece na sala de

atendimento e poder ser visualizada a gravação após a cena, conta também com

cadeiras para acomodar os acadêmicos.

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Figura 29.6. Centro de Simulação

LABORATÓRIO DE PRÁTICAS E HABILIDADES

Localizado no andar térreo do prédio 7, no campus FAPA, do UniRitter, é um

espaço cuidadosamente planejado para o treinamento de habilidades especificas de

cada curso, tem capacidade para alocar 40 (quarenta) acadêmicos, sendo possível

desenvolver habilidades técnicas dos diversos procedimentos a serem realizados na

área da saúde.

É um espaço que permite a montagem de estações de aprendizagem,

conforme a necessidade do curso e planejamento de aula prática do docente. O

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ambiente dispõe de uma tela de projeção, um projetor fixo ao teto, um computador do

instrutor - docente.

Figura 29.6. Laboratório de Práticas e Habilidades

Figura 29.7. Laboratório de Práticas e Habilidades

SERVIÇOS

A Escola de Ciências da Saúde conta com uma docente, líder de

Laboratórios, com carga horária destinada a atividade de gestão e supervisão dos

espaços da escola. Sob sua liderança estão os técnicos de laboratório, treinados e

capacitados para o apoio às atividades docentes. Além disto, os laboratórios da Escola

contam também com monitores, selecionados anualmente seguindo o Edital

Institucional. Na área de atendimento à comunidade, a Escola conta com equipe de

recepcionistas e auxiliares para apoiar as atividades do setor.

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O serviço de manutenção dos equipamentos é feito pela equipe técnica,

sendo solicitada assistência técnica especializada periodicamente (antes do início das

aulas de cada semestre letivo) e quando necessário.

ADMINISTRAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS

Visando a implementação de práticas sustentáveis, foram adotadas medidas

para que ocorra o desenvolvimento das habilidades do aluno de forma excelente com

a menor geração possível de resíduos. O desígnio desta tomada de decisão reside na

consciência ambiental, onde implicamos o nosso serviço com o olhar para o meio

ambiente, preocupados com a comunidade do futuro.

Alguns materiais utilizados em aula que não sofrem qualquer exposição a

agentes contaminantes (químicos ou biológicos) se prestam à reutilização. Um

exemplo desta medida é a demonstração em aula da utilização de equipos para

sondas de alimentação que são manuseados pelos alunos com líquidos coloridos à

base de corantes não tóxicos. Com isso, o material pode ser lavado e reembalado

(possuímos uma máquina seladora para tal finalidade) como se estivesse novo e

estéril.

Para aquelas unidades curriculares onde a geração de resíduo é inevitável –

visando a excelência do aprendizado – tem-se cuidado de encaminhar este material

danoso ao meio ambiente a seu destino correto. Nesta seara, os resíduos gerados

pelo UniRitter, como solventes orgânicos; ácidos, bases e material aquoso; restos de

materiais com potencial contaminante; perfurocortantes; e medicamentos, são

encaminhados às empresas contratadas terceirizadas que realizam o transporte,

tratamento e destinação final dos resíduos.

Um fator importante e que está no planejamento da Coordenação do Curso e

da Liderança dos Laboratórios da Saúde, é a implementação de mais práticas

sustentáveis junto aos laboratórios da Escola de Ciências da Saúde com a

colaboração do curso de Engenharia Ambiental da IES.

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LABORATÓRIOS DIDÁTICOS DE ENSINO PARA A ÁREA DA SAÚDE

Além do Laboratório Multidisciplinar e do Laboratório de Estrutura e Função,

descritos acima, o curso também conta com Laboratório de Ensino para a Área da

Saúde (Informática).

Este espaço foi desenvolvido para abordar, especialmente, ao treino de

habilidades relacionados aos cálculos de planos alimentares e para o desenvolvimento

de metodologias ativas como Mapa conceitual.

COMITÊ DE ÉTICA E PESQUISA

O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do UniRitter constitui-se como uma

instância colegiada multidisciplinar, transdisciplinar e autônoma, que possui caráter

ético-científico consultivo, deliberativo e educativo, criado no dia 01 de dezembro de

2005, pelo Prof. Dr. Flávio Romeu D’Almeida Reis, reitor da Instituição. Idealizado com

a missão de auxiliar professores e pesquisadores na elaboração e submissão de

projetos e documentos, comumente necessários às pesquisas que envolvem seres

humanos, o CEP-UniRitter, ao longo de 12 anos, tem prestado serviços à comunidade

acadêmica do UniRitter, bem como, a outras Instituições que necessitam submeter

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seus projetos à apreciação ética, vinculados ou não às demandas acadêmicas da

Instituição.

O CEP/UniRitter tem como objetivo realizar a apreciação e o acompanhamento

de projetos de Pesquisa, Extensão e Ensino, da iniciação científica à Pós-Graduação,

apreciando tanto, projetos acadêmicos, de conclusão de curso, quanto projetos de

especialização, mestrado e/ou doutorado que envolvam, direta ou indiretamente seres

humanos. São apreciados ainda projetos de qualquer área do conhecimento, que

sejam propostos ou promovidos pela Instituição, bem como projetos que tenham sido

submetidos por outras Instituições ou pesquisadores em decorrência de vínculos

institucionais de cooperação estabelecidos, sem vínculos pré-definidos ou ainda por

requisições governamentais.

Inserido num contexto colaborativo, a Instituição procura contribuir de forma

cabal com os preceitos éticos e morais determinados pelo objetivo central do

CEP/UniRitter: contribuir para que todas as pesquisas que envolvam seres humanos

estejam adequadas à preservação da dignidade do ser humano, que possam ser

realizadas com responsabilidade, prudência, ética e respeito às diversidades,

obedecendo a legislação vigente, visando proteger integralmente pesquisadores e

pesquisados.

A atuação do CEP/UniRitter compreende a identificação, a análise e a

avaliação da conformidade e adequação dos aspectos e das implicações éticas,

científicas, metodológicas e legais dos projetos submetidos à sua apreciação, em

conformidade ainda com as diretrizes nacionais e internacionais relacionadas à

pesquisa envolvendo seres humanos de maneira direta e/ou indireta, e nos termos dos

parâmetros legais reconhecidos.

O CEP/UniRitter vincula-se institucionalmente à Reitoria do UniRitter, e

mantém, nos termos das previsões legais e da política de cooperação institucional,

relações institucionais com a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP/MS),

e com instituições e organizações afins.

CONSIDERAÇÕES FINAIS E AÇÕES FUTURAS

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O Projeto Pedagógico não tem seu valor condicionado à ideia de que possa ser

encarado como verdade irrefutável ou imutável. Seu valor depende da capacidade de

dar conta da realidade em sua constante transformação e, por isso, deve ser passível

de modificações, superando limitações e incorporando novas perspectivas

configuradas pelo processo de mudança da realidade. Devido a isso o curso de

Nutrição do UniRitter tem a preocupação de se manter em movimento, pautado em

ações inovadoras e conectado com o momento atual, a fim de atender novos objetivos

e se adaptando a capacidade instalada da instituição, que permanece em constante

movimento, criando novos espaços com alta performance e tecnologias de ponta.

Além disso, devemos fortalecer um processo de aprendizagem com modelagem

pensada e definida de forma a contemplar elementos que oportunize a formação de

nutricionistas capazes de identificar e acolher demandas, determinar necessidades ou

problemas de saúde dos indivíduos, da família e da comunidade, delinear e

implementar planos de cuidado e avaliar os resultados de sua aplicação. Assim, o

projeto pedagógico do curso deve ser constantemente avaliado e alterado, para

atender a todos esses fatores.

Assim, o projeto pedagógico do curso deve ser constantemente avaliado e

alterado, para atender a todos esses fatores.