PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM …administrativos, vinte e oito mil estudantes em...

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (diurno) UFSC - Campus Blumenau Florianópolis, 25 de maio de 2015

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (diurno)

UFSC - Campus Blumenau

Florianópolis, 25 de maio de 2015

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IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL

UFSC - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

Reitora: Profa. Roselane Neckel

Vice-Reitora: Profa. Lúcia Helena Pacheco

Pró-Reitor de Graduação: Prof. Julian Borba

Pró-Reitor Adjunto de Graduação: Prof. Rogério Luiz de Souza

Diretora do Departamento de Ensino: Profª. Tereza Cristina Rozone de Souza

Diretor do Departamento de Administração Escolar: Luiz Carlos Podestá

Campus de Blumenau

Diretor-Geral: Prof. Ubirajara Franco Moreno

Diretor Acadêmico: Prof. Sérgio Ferreira

Coordenador do curso de Licenciatura em Matemática: Prof. Felipe Vieira

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM

MATEMÁTICA

Resumo: Este documento apresenta uma proposta de curso presencial de licenciatura em matemática para o período diurno da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), para o Campus de Blumenau/SC, com entrada no primeiro semestre letivo de cada ano, aprovado no colegiado do mesmo curso (o curso noturno continuará tendo uma entrada anual de 50 vagas no segundo semestre letivo de cada ano). A matriz curricular é dividida em nove semestres perfazendo um total de 3600 horas/aula e é idêntico ao atual curso noturno já existente em Blumenau. O curso proposto visa formar futuros professores com bom domínio dos assuntos de matemática, assuntos estes que deverão ser tratados no ensino básico, além de diversas disciplinas que fornecem vários elementos que visam a prática didática desses conteúdos matemáticos em sala de aula. A proposta também contempla a legislação vigente.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 1. CONCEPÇÃO DIDÁTICO/PEDAGÓGICA DO CURSO E PERFIL DO LICENCIADO A SER FORMADO

2. COMPOSIÇÃO DO CURRÍCULO - OBJETIVOS 2.1. Núcleo 1 2.2. Núcleo 2 2.3. Núcleo 3 2.4. Núcleo 4 2.5. Núcleo 5

3. CARGA HORÁRIA 3.1 Tabelas de carga horária segundo a resolução nº 2/2002/CNE 3.2 Resumo das cargas horárias por itens 3.3 Prática pedagógica como componente curricular 3.4 Trabalho de conclusão de curso 3.5 Estágio Curricular Supervisionado

3.6 Atividades Extracurriculares 3.7 Disciplinas optativas

4. ESTRUTURA CURRICULAR

5. SOBRE AS DISCIPLINAS E A BIBLIOGRAFIA DO NÚCLEO I 6. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 7. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO CURSO

8. EMENTAS E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS 9. INFRAESTRUTURA

9.1. Salas de aula 9.2. Laboratório de Informática e Biblioteca 9.3. Secretaria e Coordenação 9.4. Perfil do corpo docente

10. BIBLIOGRAFIA

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INTRODUÇÃO

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi criada pela Lei Federal número 3849 de 18/12/1960. Tem como missão produzir, sistematizar e socializar o saber filosófico, científico, artístico e tecnológico, ampliando e aprofundando a formação do ser humano para o exercício profissional, a reflexão crítica, a solidariedade nacional e internacional, na perspectiva da construção de uma sociedade justa e democrática e na defesa da qualidade de vida. Agrupando estabelecimentos isolados já existentes na cidade de Florianópolis, a instalação oficial se deu em 12 de março de 1962. Dados recentes mostram que a UFSC conta aproximadamente com dois mil e duzentos professores integrando o corpo docente, três mil servidores técnicos administrativos, vinte e oito mil estudantes em diversos cursos de graduação, quinze mil em cursos de Pós-Graduação e Especialização e cerca de um mil alunos no Ensino Fundamental e Médio. Além do Campus em Florianópolis, a UFSC também possui campus em Joinville, Araranguá, Curitibanos e o recém-implantado em Blumenau. A UFSC atua nos níveis Fundamental e Médio através do Colégio de Aplicação e oferece 85 Cursos de Graduação, incluindo as habilitações, e é o maior centro de pós-graduação do Estado de Santa Catarina, oferecendo 37 (trinta e sete) cursos de especialização, 57 (cinquenta e sete) cursos de mestrados acadêmicos, 12 (doze) mestrados profissionalizantes e 54 (cinquenta e quatro) cursos de doutorado. Seus cursos são qualificados pelo trabalho intelectual de um corpo docente altamente qualificado, no qual mais de 80% são doutores.

O projeto da UFSC para a implantação dos cinco novos cursos no Campus Blumenau (Engenharia Têxtil, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia de Materiais, Licenciatura em Química e Licenciatura em Matemática) está apoiado em três eixos e trata-se de uma proposta diferenciada.

EIXO 1 – FORMAÇÃO TECNOLÓGICA: Cursos de Engenharia Têxtil, Engenharia de Materiais e Engenharia de Controle e Automação.

EIXO 2 – EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA: Cursos de Licenciatura em Química e em Matemática. O Curso de Licenciatura em Matemática deverá cooperar com os Cursos das Engenharias oferecidos pela UFSC, pois se projetam várias disciplinas de Matemática, comuns entre a Licenciatura em Matemática e as Engenharias, que darão o suporte de conteúdo matemático para a formação dos engenheiros.

EIXO 3 – DESENVOLVIMENTO REGIONAL E INTERAÇÃO SOCIAL: Ainda sem um curso definido e a ser criado, este terceiro eixo deverá resolver em parte a questão das interfaces entre os cinco cursos, propor e organizar disciplinas para os cinco cursos e atividades de interação social, incentivar as relações de cooperação entre os grupos sociais, setores econômico-produtivos e a comunidade em geral e planejar estratégias de interação a partir de ideias de ação colaborativa e diálogo de saberes.

Os três eixos principais deverão trabalhar de forma articulada, com o principal objetivo de formar profissionais com perfil para o atendimento das demandas sociotécnicas da mesorregião do Vale do Itajaí. A integração dos currículos dos cursos de Engenharia de Materiais, Engenharia de Controle e Automação e das Licenciaturas de Química e Matemática permitirá o entrosamento à dinâmica requerida na Engenharia Têxtil e, em termos gerais, à articulação com o Eixo de Desenvolvimento Regional e Interação Social.

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Sabe-se também que a falta de formação de professores que atuam no Ensino de Matemática é um gravíssimo problema em nosso país e na região do Médio Vale do Itajaí. Assim, o Curso de Licenciatura em Matemática da UFSC no Campus Blumenau, além de ofertar 100 vagas de entrada anual, deve assegurar aos seus estudantes, a partir dos conhecimentos das áreas de Matemática e Educação, competências necessárias para sua atuação como professor de Matemática no Ensino Fundamental e Médio.

O curso de Licenciatura em Matemática apresentado está projetado de forma a dar aos futuros licenciados, condições de exercer a profissão de acordo com as exigências dos Conselhos Federal e Estadual de Educação, procurando atender as mudanças sociais ocorridas nos últimos anos e as demandas das instituições educacionais daquela região.

Espera-se com este projeto, que os licenciados manifestem um conjunto de competências e habilidades fundamentais para o bom exercício da profissão. O perfil desejado é o de um profissional com sólida formação matemática e didático-pedagógica, criativo e autônomo, capaz de enfrentar e transformar a precária situação da educação no país. Para que o futuro professor possa adquirir estas habilidades, acreditamos que sua formação deverá estar apoiada num sólido tripé didático: o saber matemático, o saber didático e a relação teoria-prática.

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1. CONCEPÇÃO DIDÁTICO/PEDAGÓGICA E PERFIL DO LICENCIADO A SER FORMADO

Esta proposta tem especial atenção a três aspectos considerados importantes na

formação do futuro professor: o conhecimento do conteúdo de cada disciplina oferecida na matriz curricular escolhida de modo a fornecer elementos de matemática fundamentais; o conhecimento didático do conteúdo de cada disciplina de modo a orientar a sua prática em sala de aula; o conhecimento do currículo que envolve a organização do conteúdo, de metodologias de ensino, formas de avaliação, conhecimento de novos materiais.

Desejam-se as seguintes características para o Licenciado em Matemática: visão de seu papel social de educador e capacidade de se inserir em diversas realidades com sensibilidade para interpretar as ações dos educandos; visão da contribuição que a aprendizagem da Matemática pode oferecer à formação dos indivíduos para o exercício da cidadania; visão de que o conhecimento matemático pode e deve ser acessível a todos, e consciência de seu papel na superação dos preconceitos, traduzidos pela angústia, inércia ou rejeição, que muitas vezes ainda estão presentes no ensino-aprendizagem da disciplina.

No que se refere às competências e habilidades próprias, pretende-se formar um Licenciado em Matemática com:

sólida formação matemática;

sólida formação didático-pedagógica, no que se refere à formulação e interpretação de situações matemáticas e suas relações com outras áreas do conhecimento;

competência para atuar na educação básica, percebendo a prática docente como um processo dinâmico e como agente de transformação social;

competência para analisar, selecionar e produzir propostas de ensino-aprendizagem de Matemática para a educação básica; e

competência para desenvolver estratégias de ensino que favoreçam a criatividade e a autonomia, buscando trabalhar com mais ênfase nos conceitos do que nas técnicas, fórmulas e algoritmos.

A proposta curricular do Curso de Licenciatura em Matemática contempla a legislação vigente, tanto no que diz respeito à formação de professores (Parecer CNE/CP28/2001) e no que estabelece as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Matemática (Parecer CNE/CES 1.302/2001).

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2. COMPOSIÇÃO DO CURRÍCULO - OBJETIVOS

O objetivo do Curso de Licenciatura em Matemática é formar professores de

matemática para a educação básica, ou seja, para atuar de sexto ao nono anos do Ensino Fundamental e nas três séries do Ensino Médio, conscientes de seu papel de educador e comprometidos com a difusão do saber matemático como formador no exercício da cidadania. Para alcançar este objetivo o currículo do Curso de Licenciatura em Matemática está estruturado em núcleos de disciplinas, distribuídos em fases. Os núcleos não são estanques e se entrelaçam ao longo de todo o curso, numa mesma fase eles podem estar contemplados em disciplinas diferentes.

A seguir, a descrição e objetivo para cada núcleo. 2.1. NÚCLEO 1 O objetivo das disciplinas deste núcleo é abordar os conteúdos básicos que serão

objetos de trabalho do futuro professor, basicamente sob dois pontos de vista: – Primeiro ponto de vista da formação acadêmica específica, ou seja, com todos os

detalhes de precisão, clareza e rigor que a construção dos conceitos básicos matemáticos exigem. Estas disciplinas, apesar de tratarem dos conteúdos básicos, não possuem caráter de revisão. A experiência mostra que o aluno ingressa na Universidade com uma visão tecnicista da Matemática, com atitudes que refletem o desconhecimento da riqueza que encerra cada conceito.

– Segundo ponto de vista da atuação do futuro professor, ou seja, com discussões e orientações a respeito da abordagem dos conceitos, não em termos de metodologias, mas em termos do próprio saber matemático adequado aos diferentes níveis (Ensino Fundamental e Ensino Médio) e universos onde atuará o futuro professor. Para que isso se concretize, a maioria das disciplinas deste Núcleo inclui horas de PPCC.

Tabela 1. Disciplinas do Núcleo 1, com carga horária total e de PPCC em horas-aula.

Disciplina Carga PPCC Carga total

1. Fundamentos de Álgebra 18 108

2. Combinatória e probabilidade 18 72

3. Geometria I 18 108

4. Geometria II 18 108

5. Resolução de Problemas I 72 72

6. Resolução de Problemas II 72 72

7. Introdução ao Cálculo 18 108

8. Geometria Analítica 18 108

9. Álgebra I 18 90

10. Álgebra Linear I 18 108

11. Estatística Aplicada 18 72

12. Matemática Financeira 18 72

13. Língua Brasileira de Sinais 18 72

Total 342 h/a 1.170 h/a

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As disciplinas do Núcleo 1 contemplam todos os conteúdos das quatro séries finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, de acordo com a proposta Curricular do Estado de Santa Catarina e com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), como mostra o quadro a seguir: Tabela 2: Disciplinas do Núcleo 1 e sua relação com os conteúdos matemáticos da educação básica (Referência: Proposta Curricular de Santa Catarina e PCN)

Conteúdos Nível Disciplinas

1. Números Naturais EF Fundamentos de Álgebra Resolução de Problemas I Resolução de Problemas II

2. Números Racionais EF Fundamentos de Álgebra Resolução de Problemas I Resolução de Problemas II

3. Números Inteiros EF

Fundamentos de Álgebra Resolução de Problemas I Resolução de Problemas II Álgebra I

4. Números Irracionais e Reais EF Introdução ao Cálculo Resolução de Problemas I Resolução de Problemas II

5. Números Complexos EM Álgebra I Resolução de Problemas I

6. Análise Combinatória EF/EM Combinatória e probabilidade Resolução de Problemas I Resolução de Problemas II

7. Álgebra EF/EM

Fundamentos de Álgebra Introdução ao Cálculo Resolução de Problemas I Resolução de Problemas II Álgebra I

8. Relações e Funções EF/EM

Fundamentos de Álgebra Introdução ao Cálculo Resolução de Problemas I Resolução de Problemas II

9. Equações e Inequações EF/EM

Fundamentos de Álgebra Introdução ao Cálculo Resolução de Problemas I Resolução de Problemas II

10. Matrizes e Sistemas Lineares EM Álgebra Linear I Resolução de Problemas I Resolução de Problemas II

11. Geometria EF/EM

Geometria I Geometria II Geometria Analítica Resolução de Problemas I Resolução de Problemas II

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Conteúdos Nível Disciplinas

12. Sistemas de Medidas EF Resolução de Problemas I Resolução de Problemas II Matemática Financeira

13. Trigonometria EM

Geometria II Introdução ao Cálculo Resolução de Problemas I Resolução de Problemas II

14. Estatística EF/EM

Estatística aplicada à Educação Matemática Resolução de Problemas I Resolução de Problemas II

15. Leitura, interpretação e construção de tabelas e gráficos

EF/EM

Estatística aplicada à Educação Matemática Introdução ao Cálculo Resolução de Problemas I Resolução de Problemas II Matemática Financeira

16. Probabilidades EF/EM

Combinatória e probabilidade Estatística Aplicada Resolução de Problemas I Resolução de Problemas II

17. Parâmetros Estatísticos EM Estatística Aplicada Resolução de Problemas II

EF – Ensino Fundamental; EM – Ensino Médio.

2.2. NÚCLEO 2 As disciplinas do Núcleo 2 contemplam uma parte dos conteúdos curriculares de

natureza científico-cultural (Resolução2/2002-CP/CNE) e o exposto nas Diretrizes Curriculares para Cursos de Matemática-Licenciatura (Resolução 03/03-CES/CNE): Os conteúdos a seguir, comuns a todos os cursos de Licenciatura, podem ser distribuídos ao longo do curso de acordo com o currículo proposto pelas IES:

– Cálculo Diferencial e Integral – Álgebra Linear – Fundamentos de Análise – Fundamentos de Álgebra – Fundamentos de Geometria – Geometria Analítica As disciplinas deste núcleo têm como objetivo proporcionar ao estudante uma

sólida formação matemática, para que ele esteja apto a fazer as escolhas adequadas no exercício da docência. Nas disciplinas deste núcleo ele trabalha o saber matemático do ponto de vista conceitual e suas relações com outras áreas. É importante salientar que algumas disciplinas do Núcleo 1 (como Álgebra I e Álgebra Linear I) também cumprem em parte este papel.

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Tabela 3: Disciplinas do Núcleo 2 e carga horária em horas-aula

Disciplina Carga horária

1. Fundamentos de Geometria 108

2. Cálculo I 108

3. Cálculo II 108

4. Cálculo III 108

5. Álgebra Linear II 72

6. Álgebra II 72

7. Métodos Numéricos 72

8. Introdução à Análise 108

9. Física 72

Total 828 h/a

2.3. NÚCLEO 3 As disciplinas do Núcleo 3 constituem a formação pedagógica básica, disciplinas que

junto a outras dos Núcleos 4 e 5 dão formação didático/pedagógica ao licenciando. Tabela 4: Disciplinas do Núcleo 3, com carga horária total e de PPCC em horas-aula

Disciplina Carga PPCC Carga total

1. Teorias da Educação 18 72

2. Psicologia Educacional: desenvolvimento e aprendizagem

18 54

3. Didática da Matemática 18 90

4. Organização Escolar 18 72

Total 72 h/a 288 h/a

2.4. NÚCLEO 4 As disciplinas do Núcleo 4 constituem a formação pedagógica específica:

Metodologia do Ensino de Matemática e Estágios. A disciplina de Metodologia do Ensino de Matemática contempla 36 horas-aula de PPCC e será elaborada levando em conta as horas de PPCC que o estudante já vivenciou ao longo das fases anteriores.

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, para o Estágio Curricular Supervisionado, estão previstas 400 horas ou 480 horas-aula para esta atividade no Curso de Licenciatura em Matemática. Tabela 5: Disciplinas do Núcleo 4, com carga horária total e de PPCC em horas-aula

Disciplina Carga PPCC Carga total

1. Metodologia do Ensino de Matemática 36 90

2. Estágio Supervisionado I – Matemática ----- 72

3. Estágio Supervisionado II – Matemática – Ensino Fundamental

----- 204

4. Estágio Supervisionado III – Matemática – Ensino Médio

----- 204

Total 36 h/a 570 h/a

2.5. NÚCLEO 5

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As disciplinas do Núcleo 5 constituem a flexibilização proposta pelas Diretrizes Curriculares: As IES poderão ainda organizar seus currículos de modo a possibilitar ao licenciado uma formação complementar propiciando uma adequação do núcleo de formação específica a outro campo de saber que o complemente.

As disciplinas deste Núcleo também podem ser vistas como disciplinas integradoras. Foram idealizadas para contemplar a integração teoria/prática e abrir espaço para discussão de teorias e métodos inovadores, bem como temas atuais relacionados com a Matemática e com a Educação Matemática.

As disciplinas de Seminários estão estruturadas em forma de palestras, minicursos e/ou seminários com programação semestral (os temas estão definidos na ementa) e participação de professores e profissionais vinculados à Educação e áreas afins. As disciplinas estarão sob a coordenação de um professor e o horário estará fixado na estrutura. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) constitui-se em uma monografia, sendo de livre escolha do estudante o tema a ser desenvolvido.

As disciplinas optativas propiciarão ao estudante uma formação complementar, e serão propostas durante o primeiro ano de implantação. As horas relativas às Atividades Extracurriculares serão contabilizadas de acordo com as orientações do Colegiado de Curso. Tabela 6: Disciplinas do Núcleo 5, com carga horária total e de PPCC em horas-aula

Disciplina Carga PPCC Carga Total

1. Educação e Relações Étnico-Raciais --- 36

2. Seminários I 18 72

3. Seminários II 18 72

4. Trabalho de Conclusão de Curso I --- 72

5. Trabalho de Conclusão de Curso II --- 144

6. Optativa I --- 72

7. Optativa II --- 72

8. Optativa III --- 72

9. Atividades extracurriculares --- 132

Total 36 h/a 744 h/a

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3. CARGA HORÁRIA

3.1 TABELAS DE CARGA HORÁRIA SEGUNDO A RESOLUÇÃO Nº 2/2002 – CP/CNE A Resolução no 2/2002 – CP/CNE de 19 de fevereiro de 2002 institui um mínimo de

2.800 horas relógio (ou 3.360 horas-aula) para cursos de Formação de Professores da Educação Básica (Licenciatura), distribuídas como segue. As tabelas especificam as disciplinas do currículo correspondentes aos quatro itens; optamos pela indicação em horas-aula (h/a).

ITEM I: 400 horas relógio (480horas-aula) de prática como componente curricular

(PPCC) vivenciadas ao longo do curso Para atender esta exigência optamos por inserir a carga horária de Prática

Pedagógica como Componente Curricular (PPCC) nas disciplinas, principalmente as disciplinas que trabalham os conteúdos básicos, as disciplinas integradoras e as disciplinas relativas à formação pedagógica geral. O professor da disciplina desenvolverá as atividades de PPCC. Estas atividades deverão ter planejamento próprio (tanto no Programa como no Plano de Ensino), incluindo as formas de avaliação. Tabela 1: Item I com 480 horas-aula de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso:

Disciplinas Carga PPCC Carga Total

Fundamentos de Álgebra 18 108

Geometria I 18 108

Geometria II 18 108

Resolução de Problemas I 72 72

Combinatória e Probabilidade 18 72

Introdução ao Cálculo 18 108

Geometria Analítica 18 108

Álgebra Linear I 18 108

Álgebra I 18 90

Resolução de Problemas II 72 72

Estatística Aplicada 18 72

Psicologia Educacional: Desenvolvimento e Aprendizagem 18 54

Teorias da Educação 18 72

Didática da Matemática 18 90

Organização Escolar 18 72

Metodologia do Ensino de Matemática 36 90

Matemática Financeira 18 72

Língua Brasileira de Sinais 18 72

Seminários I 18 72

Seminários II 18 72

Total 486 h/a 1.692 h/a

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ITEM II: 400 horas relógio (480horas-aula) de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda metade do curso

Os Estágios deverão ser desenvolvidos em três disciplinas que constituem o Núcleo 4 (Estágios I, II e III). Tabela 2. Item II de 480h/a de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda metade do curso

Disciplinas Fase proposta Carga total

Estágio I 7ª 72

Estágio II – Ensino Fundamental 8a 204

Estágio III – Ensino Médio 9ª 204

Total 480 h/a

ITEM III – 1800 horas relógio (2.160 horas-aula) para os conteúdos curriculares de natureza acadêmico-científico-cultural As disciplinas relativas a este item correspondem basicamente às disciplinas do Núcleo 2, mas estão presentes disciplinas de todos os outros núcleos. A segunda coluna do quadro a seguir indica a carga horária sem PPCC. Tabela 3: Item III de 2.160 horas-aula para os conteúdos curriculares de natureza acadêmico-científico-cultural

Disciplinas C/h (s) Carga total

1. Fundamentos de Álgebra 90 108

2. Geometria I 90 108

3. Geometria II 90 108

4. Combinatória e Probabilidade 54 72

5. Fundamentos de Geometria 108 108

6. Introdução ao Cálculo 90 108

7. Geometria Analítica 90 108

8. Cálculo I 108 108

9. Cálculo II 108 108

10. Cálculo III 108 108

11. Álgebra Linear I 90 108

12. Álgebra Linear II 72 72

13. Métodos Numéricos 72 72

14. Introdução à Análise 108 108

15. Álgebra I 72 90

16. Álgebra II 72 72

17. Física 72 72

18. Estatística Aplicada 54 72

19. Matemática Financeira 54 72

20. Psicologia Educacional: Desenvolvimento e Aprendizagem 36 54

21. Teorias da Educação 54 72

22. Organização Escolar 54 72

23. Didática da Matemática 72 90

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Disciplinas C/h (s) Carga total

24. Metodologia do Ensino de Matemática 54 90

25. Optativas I, II e III 216 216

26. Trabalho de Conclusão de Curso I e II 216 216

27. Língua Brasileira de Sinais 54 72

28. Educação e Relações Étnico-Raciais 36 36

Total 2.394 h/a 2.627 h/a

ITEM IV – 200 horas relógio (240horas-aula) para outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais.

Fazem parte deste item as disciplinas integradoras e 132 horas-aula de atividades extracurriculares programadas ao longo do curso, que estão incluídas no Núcleo 5. Observamos que as disciplinas e atividades deste item têm o caráter de extensão. A segunda coluna do quadro a seguir indica a carga horária sem PPCC. Tabela 4: Item IV de 240 horas-aula para outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais.

Disciplinas Carga Carga total

Seminários I 54 72

Seminário II 54 72

Atividades Extracurriculares 132 132

Total 240 h/a 276 h/a

3.2 RESUMO DAS CARGAS HORÁRIAS POR ITENS Tabela 5: Cargas horárias por itens (de acordo com a legislação)

Itens Carga total

I – Prática pedagógica como componente curricular 486

II – Estágios Supervisionados 480

III – Conteúdos curriculares de natureza acadêmico-científico-cultural 2.394

IV – Outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais 240

Carga horária total do curso 3.600 h/a

3.3 PRÁTICA PEDAGÓGICA COMO COMPONENTE CURRICULAR

A Resolução no 2/2002-CP/CNE de 19 de fevereiro de 2002 institui um mínimo de 480 horas/aula de Prática Pedagógica como Componente Curricular (PPCC), vivenciadas ao longo do curso. No projeto do Curso de Licenciatura em Matemática optamos por inserir esta prática principalmente nas disciplinas do Núcleo 1, como mostra o quadro a seguir:

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Disciplinas

Núcleo

Carga horária PPCC

Carga horária total

Fundamentos de Álgebra 1 18 108

Geometria I 1 18 108

Geometria II 1 18 108

Resolução de Problemas I 1 72 72

Combinatória e Probabilidade 1 18 72

Introdução ao Cálculo 1 18 108

Geometria Analítica 1 18 108

Álgebra Linear I 1 18 108

Álgebra I 1 18 90

Resolução de Problemas II 1 72 72

Estatística Aplicada 1 18 72

Psicologia Educacional 3 18 54

Teorias da Educação 3 18 72

Didática 3 18 72

Organização Escolar 3 18 72

Metodologia do Ensino de Matemática 4 36 90

Matemática Financeira 1 18 72

Língua Brasileira de Sinais 1 18 72

Seminários I 5 18 72

Seminários II 5 18 72

Total 486 h/a 1674 h/a

Lembramos (transcrevemos a seguir) que o objetivo das disciplinas do Núcleo 1 é

desenvolver os conteúdos básicos que serão objetos de trabalho do futuro professor, basicamente sob dois pontos de vista:

– Primeiro ponto de vista da formação acadêmica específica, ou seja, com todos os detalhes de precisão, clareza e rigor que a construção dos conceitos básicos matemáticos exige. Estas disciplinas, apesar de tratarem dos conteúdos básicos, não possuem caráter de revisão. A experiência mostra que o aluno ingressa na Universidade com uma visão tecnicista da Matemática, com atitudes que refletem o desconhecimento da riqueza que encerra cada conceito.

– Segundo ponto de vista da atuação do futuro professor, ou seja, com discussões e orientações a respeito da abordagem dos conceitos, não em termos de metodologias, mas em termos do próprio saber matemático adequado aos diferentes níveis (Ensino Fundamental e Ensino Médio) e universos onde atuará o futuro professor. Para que isso se concretize, a maioria das disciplinas deste Núcleo inclui horas de PPCC.

Neste sentido, o papel da PPCC nas disciplinas específicas de matemática é aproximar e relacionar o saber acadêmico com o saber escolar, por meio de atividades adequadas à fase em que a disciplina se encontra. É uma atividade que visa exclusivamente a docência, proporcionando ao licenciando o contato com o saber escolar em seus múltiplos aspectos. As disciplinas “Resolução de Problemas I” e “Resolução de Problemas II” têm cargas horárias completas relativas à PPCC, pois trabalham

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diretamente com atividades relacionadas à prática de sala de aula, com resolução, discussão e elaboração de problemas de nível pré-universitário.

A carga horária de PPCC das disciplinas de “Seminários I” e “Seminários II” proporciona ao estudante o contato com a profissão, por meio de palestras com professores e pesquisadores, em seminários e minicursos sobre temas relacionados a educação escolar. Além disso, a PPCC nestas disciplinas permite a integração entre os cursos do novo campus, por meio de palestras e seminários com profissionais das áreas de Engenharia e Química.

As atividades da PPCC serão planejadas em documento próprio, que será apresentado ao Colegiado de Curso para apreciação, associado ao Plano de Ensino da disciplina. É importante que os estudantes socializem os seus trabalhos e conclusões relativos à PPCC junto aos seus colegas e professores.

A seguir, apresentamos duas situações ilustrativas da PPCC em disciplinas de conteúdo específica de matemática.

Situação I Para as disciplinas de Fundamentos de Álgebra e Geometria I, que estão na 1a fase,

a sugestão é um trabalho de exploração e discussão de livros didáticos do Ensino Fundamental. O estudante tem a oportunidade de comparar o que está aprendendo no curso com o saber escolar do livro didático, o que pode provocar boas discussões. A resolução de problemas também é uma atividade adequada nesta fase; há um bom acervo de problemas com diferentes estratégias de resolução (problemas olímpicos), que contribuem para ampliar e reforçar o estudo dos conteúdos básicos.

Situação II Para as outras disciplinas específicas de matemática, a partir da 2a fase, o trabalho

com livros didáticos pode ser complementado com um estudo mais detalhado, além de projetos de aulas, uso de novas tecnologias no ensino, trabalhos de pesquisa sobre temas escolares e resolução de problemas.

Em relação às disciplinas que não envolvem conteúdo específico de matemática, sugerimos que a PPCC deve ser planejada dentro das suas especificidades visando uma proximidade com a realidade de trabalho. A PPCC nas disciplinas:

– Teorias da Educação (18h/a) – Psicologia Educacional (18h/a) – Organização Escolar (18h/a) – Estatística Aplicada (18h/a) – Língua Brasileira de Sinais (18h/a) – Seminários I (18h/a) – Seminários II (18h/a) Somam 126 horas-aula e devem contemplar a integração entre os cursos,

articulando os três eixos que norteiam a concepção do novo campus: Formação tecnológica, Educação, Ciência e Sociedade e Desenvolvimento Regional e Interação Social.

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3.4 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) constitui-se em uma monografia de caráter

científico, elaborada pelo estudante sob a orientação de um professor e apresentada publicamente. O TCC não está vinculado a nenhuma área ou formato, sendo de livre escolha do estudante o tema a ser desenvolvido. Dependendo do tema escolhido, o estudante escolherá o professor-orientador, preferencialmente entre os professores do curso. Caberá ao Colegiado do Curso elaborar as normas para a operacionalização do TCC como disciplina.

Estão previstas duas disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso. Na disciplina de TCC I (oitava fase, 72 horas-aula), o estudante desenvolverá um projeto de pesquisa em Matemática (TCC I), nas dimensões teóricas e/ou práticas. Na disciplina de TCC II (nona fase, 144 horas-aula) o estudante deverá escrever uma monografia contendo os dados e resultados do projeto desenvolvido. Ao final do semestre letivo o estudante da disciplina TCC II fará uma apresentação oral e a defesa do trabalho perante uma banca de professores do curso, sob a presidência do orientador. Esses professores terão lido previamente o trabalho e após a apresentação haverá uma arguição, pelos membros da banca examinadora, de no máximo 30 minutos.

3.5 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, para o Estágio Curricular

Supervisionado, estão previstas 400 horas ou 480 horas-aula para esta atividade no Curso de Licenciatura em Matemática. O estágio é essencial nos cursos de formação de professores, possibilitando desenvolver uma sequência de ações em que o aprendiz vai se tornando responsável por tarefas em ordem crescente de complexidade, tomando ciência dos processos formadores; e uma aprendizagem guiada por profissionais de competência reconhecida.

As disciplinas de Estágio Supervisionado (I, II e III) têm como um de seus objetivos proporcionarem ao estudante a vivência crítica e assistida de situações reais de ensino, através do desenvolvimento planejado do seu estágio, ampliando assim a sua compreensão sobre a identidade, a característica e as necessidades específicas da docência enquanto atividade profissional.

Entre as atividades fomentadas pelas disciplinas de Estágio Supervisionado pode-se mencionar o planejamento e a execução de planos e projetos de ensino. Todavia, a inserção no ambiente escolar ocorre de forma gradativa e sob a orientação e supervisão dos formadores e dos professores da escola. Esta inserção busca, dentre outras coisas, propiciarem o exercício de atividades constituintes da prática docente, assim como integrar o estudante à realidade escolar, social, econômica, todas relacionadas com a futura atividade profissional.

Entende-se também que o Estágio é a docência efetivamente acontecendo na vida acadêmica do estudante. O Estágio I insere o estudante na rotina da escola, dando-lhe oportunidade de observar as aulas em todos os níveis e de efetuar pequenas tarefas relacionadas com a docência. Opta-se também por colocá-lo na estrutura de horário (um período de 4 aulas por semana) pois permite que o estudante se programe para esta atividade e também estabeleça uma hora de encontros regulares ao longo do semestre.

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Os Estágios II (Ensino Fundamental) e III (Ensino Médio) são a docência propriamente dita, com o estudante na escola por um período maior. Os Estágios II e III poderão ser feitos também fora dos horários da estrutura, desde que respeitada a carga horária estabelecida.

3.6 ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS As Atividades Acadêmico-científico-culturais são componentes obrigatórios

constantes da estrutura curricular do Curso Licenciatura em Matemática, cuja finalidade é proporcionar a complementação de conteúdos ministrados e/ou atualização permanente dos estudante acerca de temas emergentes relacionados à sua formação. O estudante deverá cumprir ao longo do desenvolvimento do seu Curso uma carga horária mínima de 200 horas (240 horas-aula). Estas atividades preveem o aproveitamento, para fins de integralização curricular, de “Atividades Extraclasse” e de “Seminários I e II” relevantes para o saber e as habilidades necessárias à formação do estudante de Licenciatura em Matemática. Através das Atividades Acadêmico-científico-culturais, busca-se estimular o acadêmico a participar de atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, realizadas tanto no âmbito educacional quanto fora dele, de forma que possam contribuir para o aprimoramento pessoal e profissional do mesmo. Constituem-se, portanto, em componentes curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfil do formando.

São objetivos das Atividades Acadêmico-científico-culturais:

Proporcionar ao graduando uma aprendizagem participativa, estimulando-o na busca de atividades e eventos que possam acrescentar informações relevantes à sua formação;

Despertar o interesse do acadêmico por outras áreas do conhecimento, permitindo a interação entre vários saberes;

Estimular o desenvolvimento do pensamento crítico, da criatividade, da reflexão, bem como da busca contínua de atualização profissional; e

Contribuir para a conscientização do acadêmico acerca da necessidade de difundir os conhecimentos à sociedade, mediante uma relação de reciprocidade de aprendizagens.

As horas das Atividades Acadêmico-científico-culturais, que complementam a formação diferenciada do estudante, serão validadas pelo Colegiado do Curso, a partir da participação comprovada do estudante ao longo do Curso em “Atividades Extraclasse” (110 horas ou 132 horas-aula) e na frequência das disciplinas dos “Seminários I e II” (90 horas ou 108 horas-aula sem a parcela relativa à PPCC).

As “Atividades Extraclasse” (110 horas ou 132 horas-aula) serão cumpridas pelo estudante ao longo do curso. Serão contabilizadas horas em atividades recomendadas e aprovadas pelo Colegiado de Curso. A participação em Projetos de Extensão, Iniciação Científica e atividades de integração entre os cursos poderão também ser contabilizadas. Caberá ao Colegiado do Curso elaborar as normas para contabilizar e registrar as horas destas atividades. Consideram-se “Atividades Extraclasse” as práticas de ensino, pesquisa e extensão, realizadas pelo estudante, tanto na Instituição quanto fora dela. São consideradas Atividades Extraclasse de Ensino: monitoria acadêmica; visita técnica; estágio extracurricular. São consideradas Atividades Extraclasse de Pesquisa: participação em projetos de iniciação científica; bolsistas IC; e outras atividades aprovadas pela

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Coordenação do Curso, desde que se enquadrem como pesquisa. São consideradas Atividades Extraclasse de Extensão: execução de projetos de extensão; participação e organização de eventos (seminários, congressos; simpósios, workshops e fóruns ou Mesas Redondas); participação em cursos, minicursos de extensão e/ou atualização profissional; presença como ouvinte em defesa de Monografia, Dissertações ou Teses da UFSC ou de outras IES; participação em atividades de voluntariado; e outras atividades consideradas de extensão, desde que aprovadas pela Coordenação do Curso.

As disciplinas de “Seminário I e II” estão estruturadas em forma de palestras, minicursos e/ou seminários com programação semestral (os temas estão definidos na ementa) e participação de professores e profissionais vinculados à Educação e áreas afins. As disciplinas estarão sob a coordenação de um professor e o horário estará fixado na estrutura.

As disciplinas “Seminários” também abordarão temas importantes relacionados à formação pedagógica específica e geral dos licenciandos em Matemática e ao universo da Matemática. Serão apresentados/discutidos temas que dizem respeito ao estado da arte da pesquisa em ensino de Matemática Os seminários (palestras e/ou minicursos) serão apresentados por professores do Curso de Licenciatura em Matemática e de outros Cursos da UFSC, por convidados externos à UFSC e por estudante. A frequência dos estudante nos seminários é considerada obrigatória e os palestrantes serão convidados pela coordenação ou subcoordenação do curso juntamente com o professor responsável pela disciplina.

3.8 DISCIPLINAS OPTATIVAS As disciplinas optativas propiciarão ao estudante uma formação complementar na

área da Educação Básica ou em áreas afins. O estudante deverá cumprir uma carga mínima de 216 horas-aula para integralização curricular. As disciplinas optativas também têm um caráter introdutório para cursos de Pós-Graduação em Matemática ou em Educação Matemática. Estarão envolvidas as áreas de Geometria, Álgebra, Análise, Lógica, Didática da Matemática, Física, Estatística, Ciências Humanas, Desenvolvimento Regional e Interação Social. Sugerimos que o rol das disciplinas optativas seja elaborado pelo Colegiado de Curso e esteja aprovado durante o primeiro ano de funcionamento do curso.

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4. ESTRUTURA CURRICULAR

CURSO DE MATEMÁTICA – LICENCIATURA (DIURNO) CAMPUS BLUMENAU (IMPLANTAÇÃO PROGRESSIVA A PARTIR DE 2016.1) PERÍODO DE CONCLUSÃO: prazo mínimo: 09 semestres; prazo máximo: 14 semestres. CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA: 3.144 horas-aula (2.620 horas) (PPC: 486h/a; Estágios: 480h/a) CARGA HORÁRIA OPTATIVA: 216 horas-aula (180 horas) ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS (ATCC): 240 horas-aula (200 horas) (132 horas-aula (110 horas) de atividade extraclasse e 108 horas-aula (90 horas) de Seminários I e II) CARGA HORÁRIA TOTAL PARA INTEGRALIZAÇÃO: 3.600 horas-aula (3.000 horas)

1a fase-sugestão

CÓDIGO DISCIPLINA H/A PRÉ-REQ BLU4100 Fundamentos de Álgebra (PCC 18 horas-aula) 108 - BLU4101 Geometria I (PCC 18 horas-aula) 108 - BLU4102 Resolução de Problemas I (PCC 72 horas-aula) 72 - BLU7101 Teorias da Educação (PCC 18 horas-aula) 72 -

2a fase-sugestão

CÓDIGO DISCIPLINA H/A PRÉ-REQ BLU4202 Geometria II (PCC 18 horas-aula) 108 BLU4101 BLU4201 Fundamentos de Geometria 108 BLU4101 BLU4203 Combinatória e Probabilidade (PCC 18 horas-aula) 72 - BLU4200 Seminários I(PCC 18 horas-aula) 72 -

3a fase-sugestão

CÓDIGO DISCIPLINA H/A PRÉ-REQ BLU4301 Introdução ao Cálculo (PCC 18 horas-aula) 108 BLU4100 BLU7109 Geometria Analítica (PCC 18 horas-aula) 108 BLU4202 BLU4302 Estatística Aplicada (PCC 18 horas-aula) 72 BLU4203 BLU7102 Psicologia Educacional: Desenvolvimento e Aprendizagem

(PCC 18 horas-aula) 54 -

4a fase-sugestão

CÓDIGO DISCIPLINA H/A PRÉ-REQ BLU7111 Cálculo I 108 BLU4301

BLU4401 Álgebra Linear I (PCC 18horas-aula) 108 BLU7109 BLU4402 Resolução de Problemas II (PCC 72 horas-aula) 72 - BLU7103 Organização Escolar (PCC 18 horas-aula) 72 -

5a fase-sugestão

CÓDIGO DISCIPLINA H/A PRÉ-REQ BLU7112 Cálculo II 108 BLU7111

BLU4502 Álgebra Linear II 72 BLU4401 BLU4501 Álgebra I (PCC 18 horas-aula) 90 BLU4100

BLU4500 Seminários II (PCC 18 horas-aula) 72 -

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6a fase-sugestão

CÓDIGO DISCIPLINA H/A PRÉ-REQ BLU7113 Cálculo III 108 BLU7112

BLU4602 Álgebra II 72 BLU4501

BLU7115 Física 72 BLU7112

BLU7104 Didática da Matemática (PCC 18 horas-aula) 90 -

7a fase-sugestão

CÓDIGO DISCIPLINA H/A PRÉ-REQ BLU7121 Língua Brasileira de Sinais (PCC 18 horas-aula) 72 - BLU4701 Estágio Supervisionado I

72

BLU7101 BLU7102 BLU7103 BLU7104

BLU4703 Matemática Financeira (PCC 18 horas-aula) 72 -

BLU7105 Metodologia do Ensino da Matemática (PCC 36 horas-aula) 90 BLU7104

8a fase-sugestão

CÓDIGO DISCIPLINA H/A PRÉ-REQ BLU4803 Introdução à Análise 108 BLU7112 BLU4801 Trabalho de Conclusão de Curso I 72 - BLU4802 Estágio Supervisionado II – Matemática no Ensino

Fundamental

204

BLU4202 BLU4301 BLU4302 BLU4701 BLU7105 BLU7121

Optativa I 72

Optativa II 72

9a fase-sugestão

CÓDIGO DISCIPLINA H/A PRÉ-REQ BLU4702 Métodos Numéricos 72 BLU7113

BLU7122 Educação e Relações Étnico-Raciais 36 - BLU4902 Trabalho de Conclusão de Curso II 144 BLU4801 BLU4903 Estágio Supervisionado III - Matemática no Ensino Médio

204 BLU4802 BLU7109

Optativa III 72

DISCIPLINAS OPTATIVAS CARGA HORÁRIA MÍNIMA OBRIGATÓRIA – 216 horas-aula (180 horas), a serem cursadas nas 8ª e 9ª fases-sugestão. O rol de disciplinas optativas será elaborado pelo Colegiado do Curso e aprovado durante o primeiro ano de funcionamento do curso.

ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICOS-CULTURAIS: O estudante deve cumprir, ao longo do curso, 240 horas-aula (200 horas) de atividades acadêmico-científico-culturais, das quais 108 horas-aula (90 horas) de Seminários I e II, e 132 horas-aula (110 horas) de Atividades Extracurriculares, de acordo com normas estabelecidas pelo Colegiado do Curso. CÓDIGO DISCIPLINA H/A ATCC PRÉ-REQ. BLU4200 Seminários I (PCC 18 horas) 54 - BLU4500 Seminários II (PCC 18 horas) 54 -

BLU4900 Atividades Extracurriculares 132 -

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5. SOBRE AS DISCIPLINAS E A BIBLIOGRAFIA DO NÚCLEO I

As disciplinas de matemática do Núcleo I apresentadas na tabela a seguir abordam

muitos conteúdos já estudados no Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Tabela: Disciplinas do Núcleo I

Disciplina Carga PPCC

Carga total

1. Fundamentos de Álgebra 18 108

2. Combinatória e Probabilidade 18 72

3. Geometria I 18 108

4. Geometria II 18 108

5. Resolução de Problemas I 72 72

6. Resolução de Problemas II 72 72

7. Introdução ao Cálculo 18 108

8. Geometria Analítica 18 108

9. Álgebra I 18 90

10. Álgebra Linear I 18 108

11. Estatística Aplicada 18 72

12. Matemática Financeira 18 72

Total 324 h/a 1098 h/a

O trabalho em sala de aula deve priorizar uma releitura desses conteúdos em nível

superior visando tanto à formação didática quanto a formação específica. Os conteúdos devem ser tratados com detalhes e rigor que são exigidos neste nível de ensino. Nenhuma das disciplinas de matemática deste núcleo tem caráter de revisão. Deste modo, o docente deve inspirar as suas atividades em bibliografias de nível superior.

Uma disciplina de qualidade tem o seu início por uma boa bibliografia. Para as disciplinas de matemática, há um bom material disponível para a Licenciatura, produzido por professores experientes e comprometidos com o ensino de matemática. O material editado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) constitui uma biblioteca básica para o estudante de um curso de Licenciatura: Coleção do Professor de Matemática, Coleção Matemática Universitária e Coleção Olimpíadas de Matemática (www.sbm.org.br).

No plano didático/pedagógico, se pode encontrar muito material disponível em encontros científicos na área de Educação matemática.

Para os tópicos de História da Matemática, em todas as disciplinas de matemática, sugerimos:

BOYER, C.B. História da Matemática. São Paulo, editora Edgard Blücher, 1993. CAJORI, F. Uma história da Matemática. Rio de Janeiro, editora Ciência Moderna,

2007. ______. A history of mathematical notations. New York, editora Dover, 1993. CONTADOR, P.R.M. Matemática, uma breve história. Três volumes. Campinas,

editora Komedi, 2004. EVES, H. Introdução à História da Matemática. Campinas, editora da UNICAMP,

1995.

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ROQUE, T. História da matemática: uma visão crítica, desfazendo mitos e lendas. Rio de Janeiro, Zahar, 2012.

STRUIK, D.J. História concisa das Matemáticas. Lisboa, editora Gradiva, 1992.

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6. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Os grupos encarregados da elaboração dos programas das disciplinas do Curso de

Licenciatura em Matemática deverão elaborar também um primeiro Plano de Ensino, dando uma especial atenção para a avaliação. É exatamente na Licenciatura que se precisa tomar mais cuidado com o rigor e a clareza dos argumentos. Quer-se formar um profissional que tenha autonomia para fazer escolhas e acredita-se que o conhecimento do conteúdo em todos os seus aspectos é o ponto principal para um bom exercício da docência (em todos os níveis); a escolha das metodologias de abordagem vai depender do grau de conhecimento do professor sobre o conteúdo a ser trabalhado. Acredita-se que a forma de tratar a avaliação compromete toda a filosofia do curso, comprometendo a formação em vários aspectos. A proposta de curso pode ser irretocável, mas sua efetiva operacionalização em sala de aula é que vai fazê-la funcionar. A avaliação da aprendizagem proposta para as disciplinas de matemática deve contemplar o conteúdo e a forma de expressão, ou seja, a matemática e a maneira de expressá-la corretamente (com rigor).

Considera-se que a avaliação desempenha plenamente seu sentido de verificação do processo de aprendizagem quando: serve para o estudante tomar conhecimento sobre o seu “estado de conhecimento” e permitir repensar seu processo pessoal de aprendizagem e poder assim tomar decisões. A avaliação assumiria desta forma um caráter formativo; e permite ao estudante rever e avaliar as ações que executou e seus resultados, passando a ter, para o estudante e igualmente para o professor, uma função diagnóstica. A avaliação permite assim analisar a relação entre os objetivos e os resultados alcançados, tornando possível tomar as providências para os ajustes entre os objetivos e as estratégias.

Assim, a avaliação dos estudantes será de responsabilidade do professor e ocorrerá durante o curso. A verificação do alcance dos objetivos em cada disciplina será realizada progressivamente, durante o período letivo, por meio dos instrumentos de avaliação tais como provas, relatórios, apresentação de seminários, elaboração de trabalhos, monografia etc., referenciados e revalidados nos planos de ensino dos professores. A avaliação deverá ser especificada no plano de ensino de cada disciplina, respeitando as normas da Resolução 017/CUn/97/UFSC, e em conformidade com os critérios a serem aprovados pelo colegiado do curso, e caso a disciplina apresente PCC a carga horária e o sistema de avaliação devem ser igualmente previstos. Sugere-se um mínimo de três instrumentos de avaliação para cada disciplina (provas escritas, provas orais, trabalho individual, trabalho em grupo, apresentação de seminários, etc.).

A avaliação do processo de aprendizagem proposta para o Curso de Licenciatura em Matemática está em harmonia com a Resolução n° 017/CUn/97/UFSC em seus artigos:

- Art. 69 § 6º - O aproveitamento nos estudos será verificado, em cada disciplina, pelo desempenho do aluno, frente aos objetivos propostos no plano de ensino.

- Art. 70 – A verificação do alcance dos objetivos em cada disciplina será realizada progressivamente, durante o período letivo, através de instrumentos de avaliação previstos no plano de ensino.

A verificação do rendimento escolar compreenderá frequência (mínima de 75%) e aproveitamento nos estudos, os quais deverão ser atingidos conjuntamente. O estudante será considerado aprovado na disciplina se atingir média final maior ou igual a 6,0 (seis vírgula zero).

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7. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO CURSO

A partir da implantação do projeto de Curso de Licenciatura em Matemática será

designada uma Comissão para a Avaliação da Implantação do Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática, com o objetivo de acompanhar e avaliar o desenvolvimento de cada disciplina e do Curso.

O resultado obtido destas avaliações e de suas análises será apresentado no âmbito da comunidade acadêmica envolvida, a fim de que seja feita uma retomada crítica do processo desenvolvido, a partir da identificação de aspectos positivos e negativos, com vistas ao redirecionamento das atividades desempenhadas, em busca do aperfeiçoamento do curso e de cada disciplina. Esta comissão será composta por professores e estudantes do Curso de Licenciatura em Química e das Engenharias.

Ademais, conforme Portaria no 233, de 25 de agosto de 2010, deverá ser instituído nos Cursos de Graduação da UFSC o Núcleo Docente Estruturante/NDE. O Curso de Licenciatura em Matemática do campus Blumenau da UFSC deverá criar o Núcleo Docente Estruturante responsável pela formulação, implementação, avaliação e pelo desenvolvimento do projeto pedagógico do curso. As proposições do Núcleo Estruturante serão submetidas à apreciação e deliberação do Colegiado de Curso. O Núcleo Docente Estruturante será composto por docentes indicados pelo Colegiado do Curso sendo o número de docentes equivalente a no mínimo 15% do número total de disciplinas da matriz curricular do curso.

O acompanhamento da implantação do curso começa simultaneamente ao semestre da implantação, com o início das discussões sobre as modalidades adequadas de Prática de Ensino como componente curricular (PPCC), que foram agregadas às disciplinas básicas e serão da responsabilidade dos professores das disciplinas.

A avaliação das disciplinas será feita por fase, antes do término do semestre de implantação, e é responsabilidade do Colegiado de Curso. Sugerem-se as seguintes etapas desta avaliação:

a – Coleta de dados: a.1 - Aplicação de um questionário de avaliação aos estudantes; neste

instrumento o estudante irá responder perguntas técnicas sobre as disciplinas do semestre, com espaço para opinar livremente sobre cada disciplina em particular (críticas e sugestões). Os dados recolhidos serão analisados por uma comissão designada pelo Colegiado e servirá de subsídio para as etapas seguintes.

a.2 - Aplicação de um questionário ao professor que ministrou a disciplina; neste instrumento o professor responderá perguntas técnicas sobre a disciplina e será solicitado a avaliar o desenvolvimento do conteúdo e também a PPCC, se for o caso. Haverá espaço para que o professor opine livremente sobre os rumos da disciplina. Os dados recolhidos serão analisados por uma comissão designada pelo Colegiado e servirá de subsídio para as etapas seguintes.

b - Análise dos dados e encaminhamentos: Com os dados recolhidos na etapa 1, o Coordenador do Curso fará uma análise de

cada disciplina e convocará uma reunião ampliada do Colegiado do Curso e professores

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que ministraram as disciplinas daquela fase de implantação, para discussão e encaminhamentos que se fizerem necessários.

c – Socialização: Ao final de cada ano da implantação será convocada uma plenária com participação

de estudantes e professores do curso, para discussão e apresentação dos resultados da avaliação. A partir do segundo semestre de implantação serão também apresentadas as alterações e modificações oriundas do processo de avaliação.

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8. EMENTAS E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS

Disciplina: BLU4100 - Fundamentos de Álgebra (18 h/a PPCC) Fase: 1ª (primeira) Carga Horária (Horas-aula): 108 Descrição: Números naturais. Números inteiros. Números racionais. História da Matemática relativa ao conteúdo. Prática como componente curricular. Bibliografia Básica: DOMINGUES, H.H. Fundamentos de aritmética. Florianópolis, Editora da UFSC, 2009. EUCLIDES. Os elementos. Tradução de Irineu Bicudo. São Paulo, Editora UNESP, 2009. Coleção Tópicos de História da Matemática para uso em sala de aula. 5 volumes. São Paulo, Atual Editora, 1995. Bibliografia Complementar: BRANDT, Celia F. MORETTI, Méricles T. Aprendizagem do Sistema de Numeração. Curitiba: Editora Prismas, 2013. CARAÇA B.J. Os conceitos fundamentais da Matemática. Lisboa, Editora Gradiva, 1998. CARRAHER,D.,SCHLIEMANN,A. A compreensão dos conceitos aritméticos. Campinas, Editora Papirus, 1998. EVES, H. Introdução à História da Matemática. Campinas, Editora da Unicamp, 1995. Revista do Professor de Matemática. São Paulo, SBM. HEFEZ, A. Elementos de aritmética. Coleção Textos Universitários. Rio de Janeiro, SBM, 2005.

Disciplina: BLU4101 - Geometria I (18 h/a PPCC) Fase: 1ª (primeira) Carga Horária (Horas-aula): 108 Descrição: Medida de segmento. Medida de ângulo. Triângulos. Congruência. Quadriláteros. Áreas de figuras planas. Circunferência e círculo. Semelhança. Construções com régua e compasso. Transformações geométricas. História da Matemática relativa ao conteúdo. Prática como componente curricular. Bibliografia Básica: IEZZI G. et al.. Fundamentos de Matemática Elementar; Volumes 3 (Trigonometria), Vol.9 (Geometria plana), Vol. 10 (Geometria Espacial, de posição e Métrica); Atual Editora; São Paulo. BOYER C. et al. História da Matemática; Blucher Editora Ltda; 3ª edição Bibliografia Complementar: BARBOSA J.L.M. Geometria euclidiana Plana; Coleção do Professor de Matemática; SBM, 1995

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EUCLIDES. Os elementos. Tradução de Irineu Bicudo. São Paulo, Editora UNESP, 2009. LIMA, E.L. Medida e forma em Geometria. Coleção do Professor de Matemática; SBM, 1991 MUNIZ NETO, A.C. Geometria Euclidiana Plana. Rio de Janeiro, SBM, 2012. WAGNER E et al. Trigonometria – Números complexos; Coleção do Professor de Matemática; SBM, 1992

Disciplina: BLU4102 - Resolução de problemas I (72 h/a PPCC) Fase: 1ª (primeira) Carga Horária (Horas-aula): 72 Descrição: Estratégias de resolução de problemas: resolução por árvores, algoritmos, equações, construções geométricas. Problemas olímpicos. Raciocínio dedutivo: conectivos, condicionais, quantificadores, regras de inferência, deduções. Problemas lógicos. Prática como componente curricular. Bibliografia Básica: MORAIS FILHO, D.C. Um convite à Matemática. Rio de Janeiro, SBM, 2012. OLIVEIRA, K.I.M, FERNÁNDEZ, A.J.C. Iniciação à matemática: um curso com problemas e soluções. Rio de Janeiro, SBM, 2012 STEWART, I. Aventuras matemáticas. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editora, 2010. Bibliografia Complementar: BEZERRA, L.H.,BURIN, N.E.,GIMENEZ, C.S.C. Problemas – Sistematização e Representação. Material didático do Curso de Licenciatura na modalidade à distância. Florianópolis, UFSC/EAD/CED/CFM, 2009. POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de janeiro: Editora Intenciência, 1978 Olimpíadas Brasileiras de Matemática: 1a. a 8a. Comissão das Olimpíadas Brasileiras de Matemática. Rio de Janeiro, SBM, 1995. Olimpíadas Brasileiras de Matemática: 9a a 16a. Comissão das Olimpíadas Brasileiras de Matemática. Rio de Janeiro, SBM, 2003. Revista Eureka! Rio de Janeiro, SBM/OBM, todos os números. Revista da Olimpíada Regional de Matemática. Florianópolis, UFSC/CFM, todos os números. Bancos de questões da Olimpíada Brasileira das Escolas Públicas (OBMEP)

Disciplina: BLU7101 - Teorias da Educação (18h/a PPCC) Fase: 1ª (primeira) Carga Horária (Horas-aula): 72 Descrição: Conceito de educação: elaborações e práticas em torno da formação moral, intelectual e estética do homem. Conceito de pedagogia: pedagogia da essência e pedagogia da existência – referências clássicas, modernas e contemporâneas. Pensamento pedagógico brasileiro.

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Bibliografia Básica: GRAMSCI, Antonio. Cadernos do Cárcere: Os intelectuais. O princípio educativo. Jornalismo. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. 4. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. v. 2. JAEGER, Werner. Paidéia: a formação do homem grego. Tradução de Artur Parreira. 6. ed. São Paulo: MartinsFontes, 1995. MANACORDA, Mário. História da Educação: da antiguidade aos dias atuais. Tradução de Gaetano Lo Monaco. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 2010. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio ou da educação. Tradução de Roberto Leal Ferreira. 4. ed. São Paulo: MartinsEditora, 2004. SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 8. ed. Campinas: Autores Associados, 2008. Bibliografia Complementar: DALBOSCO, Claudio. Kant & a educação. Belo Horizonte/MG: Autêntica, 2011. DUARTE, Newton. Sociedade do conhecimento ou sociedade das ilusões?:quatro ensaios crítico-dialéticos em Filosofia da Educação. Campinas: Autores Associados, 2003. FLOWER, Derek. A biblioteca de Alexandria: as histórias da maior biblioteca da antiguidade. São Paulo: Editora Nova Alexandria, 2010. LIBANEO, José Carlos. A democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. 13. ed. São Paulo: Loyola, 2000. MARTINS, Marcos Francisco; PEREIRA, Ascísio dos Reis (Orgs.). Filosofia e educação: ensaios sobre autores clássicos. São Carlos/SP: Editora UFSCar, 2014. NOSELLA, Paolo; BUFFA, Ester; ARROYO, Miguel. Educação e cidadania: quem educa o cidadão? São Paulo:Cortez, 2010. SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil. 4. ed. Campinas: Autores Associados, 2014. TEIXEIRA, Anísio. Educação no Brasil.Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1999. VALÉRY, Paul. Introdução ao método de Leonardo da Vinci. Tradução de Geraldo Gérson de Souza. São Paulo: Editora34, 1998. ZUIN, Antonio Alvaro; PUCCI, Bruno; LASTORIA, Luiz (Orgs.). Teoria crítica e inconformismo: um resgate de Frankfurt à educação. Campinas: Autores Associados, 2010.

Disciplina: BLU4202 - Geometria II (18 h/a PPCC) Fase: 2ª (segunda) Carga Horária (Horas-aula): 108 Descrição: Polígonos regulares. Área do círculo e comprimento da circunferência. Trigonometria e relações métricas em triângulos. Trigonometria no círculo. Construções com régua e compasso. Posições relativas de retas e planos. Poliedros. Volumes de sólidos e áreas de superfícies. História da Matemática relativa ao conteúdo. Prática como componente curricular. Bibliografia Básica:

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BARBOSA J.L.M. Geometria euclidiana Plana; Coleção do Professor de Matemática; SBM, 1995. CASTRUCI B. Fundamentos da geometria. Rio de Janeiro, Livro Técnico e Cultural Editora S. A., 1978. IEZZI G. Et al.. Fundamentos de Matemática Elementar; Volumes 3 (Trigonometria), Vol.9 (Geometria plana) Vol. 10 (Geometria Espacial, de posição e Métrica); Atual Editora; São Paulo. Bibliografia Complementar: CARONNET T.H. Exercícios de Geometria; São Paulo, Ed. Ao livro Técnico S.A; (Vol.9), 1961. DORIA, C. M. Geometria II. Material didático do Curso de Licenciatura em Matemática na modalidade à distância. Florianópolis, UFSC/EAD/CED/CFM, 2007 LIMA, E.L. Medida e forma em Geometria. Coleção do Professor de Matemática; SBM, 1991 MUNIZ NETO, A.C. Geometria Euclidiana Plana. Rio de Janeiro, SBM, 2012. WAGNER E et al. Trigonometria – Números complexos; Coleção do Professor de Matemática; SBM, 1992.

Disciplina: BLU4201 - Fundamentos de Geometria Fase: 2ª (segunda) Carga Horária (Horas-aula): 108 Descrição: Axiomas de Euclides. Introdução à lógica. Introdução à demonstração em geometria e sistemas axiomáticos. Axiomas de incidência. Axiomas de ordem. Axiomas de congruência. Geometria neutra. Axioma das paralelas. Axioma de continuidade. História da Matemática relativa ao conteúdo. Bibliografia Básica: BARBOSA, JL.M. Geometria Euclidiana Plana. SBM, 2006. EUCLIDES. Os elementos. Tradução de Irineu Bicudo. São Paulo, Editora UNESP, 2009. MUNIZ NETO, A.C. Geometria Euclidiana Plana. Rio de Janeiro, SBM, 2012. Bibliografia Complementar: ABBOTT E. A.; Flatland, Dover Publications, New York, 1952. BOLD, B.; Famous Problems of Geometry and How to Solve Them, Dover Publications, New York, 1982. BOYER. História da Matemática. Tradução da 3ª edição Norte-americana. GREENBERG, M.J., Euclidian and Non-Euclidian Geometry, W.H.Freeman, New York, 1994. HOWARD, E. Introdução à História da Matemática, Unicamp.

Disciplina: BLU4203 - Combinatória e Probabilidade (18 h/a PPCC) Fase: 2ª (segunda) Carga Horária (Horas-aula): 72

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Descrição: Análise combinatória. Binômio de Newton. Introdução à teoria de probabilidades. História da Matemática relativa ao conteúdo. Prática como componente curricular. Bibliografia Básica: MORGADO, A. C. O. et al. - Análise Combinatória e Probabilidade, Coleção Professor de Matemática - SBM, 1991. MUNIZ NETO, A.C. Combinatória. Rio de Janeiro, SBM, 2012 HAZZEN, Sl - Fundamentos de Matemática Elementar Volume 5 (Combinatória e Probabilidade), Atual Editora, 1977.

Bibliografia Complementar: LIMA, E. L. – Matemática no Ensino Médio, Volume 1. LIMA, E. L. – Matemática no Ensino Médio, Volume 2. LIMA. E. L. - Meu Professor de Matemática e outras histórias, Coleção Professor Matemática - SBM, 1991. LIMA, E. L. – Temas e Problemas. SBM. NETTO, O. B. – Grafos: Teorias e modelos, Editora Edgar Blucher Ltda, 1979.

Disciplina: BLU4200 - Seminários I (18h/a PPCC) Fase: 2ª (segunda) Carga Horária (Horas-aula): 72 Descrição: Palestras e/ou minicursos sobre os seguintes temas: Problematização e discussão de questões de ensino, ambientes virtuais de aprendizagem, história da Matemática, cidadania e sociedade. Oficinas sobre tópicos de matemática. Sugestões de leitura: 1. O último teorema de Fermat. Simon Singh / Editora Record, 1998 2. A vida secreta dos números. George G. Szpiro / Editora Difel, 2008 3. 20 000 léguas matemáticas. A. K. Dewdney / Jorge Zahar Editora, 2000 4. O homem que calculava. Malba Tahan / Editora Record, 1990 5. O nada que existe. Robert Kaplan / Editora Rocco, 2001 6. Uma breve história do infinito. Richard Morris / Jorge Zahar Editora, 1998 7. A música dos números primos. Marcus du Sautoy / Jorge Zahar Editora, 2007 8. O mistério do Alef. Amir O. Aczel / Editora Globo, 2000 9. O homem que só gostava de números. Paul Hoffman / Editora Gradiva, 2000 10. A equação que ninguém conseguiu resolver. Mario Livio / Editora Record, 2008

Disciplina: BLU4301 - Introdução ao Cálculo (18h/a PPCC) Fase: 3ª (terceira) Carga Horária (Horas-aula): 108

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Descrição: Linguagem de conjuntos. Números Reais. Relações. Relações de equivalência. Funções. Funções elementares. Análise gráfica das funções elementares. História da Matemática relativa ao conteúdo. Bibliografia Básica: ÁVILA, G. Introdução ao cálculo. Rio de Janeiro, LTC, 2012 GUIDORIZZI, L.H. Um curso de cálculo. Volume 1. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1987 MUNIZ NETO, A.C. Números reais. Rio de Janeiro, SBM, 2012 Bibliografia Complementar: EVES, H. Introdução à História da Matemática. Campinas, Editora da Unicamp, 1995. FLEMMING, D. Cálculo A IEZZI, G. Polinômios, complexos, equações - Fundamentos de Matemática Elementar Volume 6. São Paulo, Atual Editora, 1996 SPIVACK, M. Calculus. Houston, Publish or Perish,1994. STEWART, J.. Cálculo Volume 1.

Disciplina: BLU7109 - Geometria Analítica (18 h/a PPCC) Fase: 3ª (terceira) Carga Horária (Horas-aula): 108 Descrição: Coordenadas cartesianas. Retas no plano. Curvas quadráticas no plano. Retas e planos no espaço. Superfícies quadráticas no espaço. Vetores no plano e no espaço. Álgebra vetorial na geometria analítica. Sistemas lineares em duas ou três variáveis. História da Matemática relativa ao conteúdo. Bibliografia Básica: BOULOS P. e CAMARGO I. Geometria Analítica – McGraw-Hill, 2ª Ed., São Paulo 1987. LIMA E. L. Coordenadas no Plano - SBM, 2ª Ed., Rio de Janeiro, 1992. STEINBRUCH, A. et al. Geometria Analítica. Editora Makron Books, 1987. Bibliografia Complementar: BOYER C. B. História da Matemática - Edgar Blucher Ltda, São Paulo, 1974 LIMA E. L. Coordenadas no Espaço - SBM, Rio de Janeiro, 1993. MURDOCH D. C. Geometria Analítica - LTC, 2ª Ed., Rio de Janeiro, 1971. SANTOS N. M. Vetores e Matrizes - LTC, 3ª Ed., Rio de Janeiro, 1988. SUVOROV I. Higher Mathematics - Peace Publishers, Moscou, 1963.

Disciplina: BLU4302 - Estatística Aplicada (18 h/a PPCC) Fase: 3ª (terceira) Carga Horária (Horas-aula): 72 Descrição: Estatística descritiva: coleta de dados, níveis de mensuração, distribuição de frequências, tabelas, gráficos e medidas descritivas de tendência central e dispersão.

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Cálculo de probabilidade: conceitos, regras básicas, principais distribuições discretas e contínuas. Estimação de parâmetros: amostragem e intervalos de confiança para média e proporção. Utilização de software estatístico e planilha de cálculos. Prática como componente curricular. Bibliografia Básica: TRIOLA, M. F. Introdução à Estadística. 9 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. SOARES, J. F.; FARIAS, A.A. e CESAR, C. - Introdução à Estatística. Ed. Guanabara. R.J. 1991. BUSSAB, H., MORETTIN, P. A.. Estatística Básica. _Ed. Atual, São Paulo, 1987. Bibliografia Complementar: BARBETTA, P.A. - Estatística Aplicada às Ciências Sociais. Ed. da UFSC, Florianópolis, 1999. LEVIN, J.. Estatística Aplicada às Ciências Humanas. _Ed. Harba, 1985. GOVERNO BRASILEIRO: Ministério da educação- Secretaria de Educação fundamental: Parâmetros Curriculares Nacionais para 5ª a 8ª séries. Disponível em http://www.mec.gov.br/sef/sef/pcn5a8.shtm GOVERNO DE SANTA CATARINA, Secretaria de Estado da Educação e do Desporto. Proposta Curricular de Santa Catarina: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Disciplinas Curriculares, Temas Multidisciplinares, Formação Docente para Educação Infantil e Séries Iniciais. Imprensa oficial de Santa Catarina, 1998.

Disciplina: BLU7102 - Psicologia Educacional: Desenvolvimento e Aprendizagem (18 h/a PPCC) Fase: 3ª (terceira) Carga Horária (Horas-aula): 54 Descrição: Introdução à Psicologia como ciência: histórico, objetos e métodos. Interações sociais no contexto educacional e o lugar do professor. Introdução ao estudo de desenvolvimento e de aprendizagem – infância, adolescência, idade adulta. Contribuições da Psicologia na prática escolar cotidiana e na compreensão do fracasso escolar. Atividades de prática de ensino: uso de questionário, entrevista ou observação direta para investigação dos fenômenos psicológicos estudados e elaboração do relatório. Prática pedagógica como componente curricular. Bibliografia Básica: BOCK, A.M.B. et al. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo, Saraiva, 2000. SILVEIRA, N.D.L. Psicologia educacional: desenvolvimento e aprendizagem. Material didático do Curso de Licenciatura em Matemática na modalidade à distância. Florianópolis, UFSC/EAD/CED/CFM, 2007 AQUINO, J.G. (Org.) Erro e fracasso na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo, Summus, 1997. Bibliografia Complementar: BECKER, D. O que é adolescência. São Paulo, Brasiliense, 1986. CADERNOS CEDES 24. Pensamento e linguagem. Campinas, Papirus, 1991.

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MEIRIEU, P. Aprender... sim, mas como? Porto Alegre, Artes Médicas, 1998. PAPALIA, D.E. & OLDS, S.W. Desenvolvimento Humano. Porto Alegre, Artes Médicas Sul, 2000. SALVADOR, C.Coll. et al. Psicologia do ensino. Porto Alegre, Artes Medicas Sul, 2000.

Disciplina: BLU7111 - Cálculo I Fase: 4ª (quarta) Carga Horária (Horas-aula): 108 Descrição: Sequencias: limite, convergência. Limite de funções. Continuidade. Derivada. Máximos e mínimos. Regra de L'Hospital. Fórmula de Taylor. Utilização de softwares computacionais. História da Matemática relativa ao conteúdo. Bibliografia Básica: BOULOS, P. Introdução ao Cálculo. Volume 1. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 1983 KUELKAMP, N. Cálculo I. Florianópolis: Editora da UFSC, 1999 STEWART, J. Cálculo Volume 1. Bibliografia Complementar: ÁVILA., G. Cálculo I - Funções de uma variável. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral. Volume 1. São Paulo: Editora Makron Books, 1999 GONÇALVES et al. Cálculo A. São Paulo: Ed. Makron Books, 1992 GUIDORIZZI L.H. Um curso de cálculo. Volumes 1 e 2. São Paulo: Editora Livros Técnicos e Científicos, 1987 SIMMON G.F. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 1. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1985

Disciplina: BLU4401 - Álgebra Linear I (18 h/a PPCC) Fase: 4ª (quarta) Carga Horária (Horas-aula): 108 Descrição: Matrizes. Decomposição PA=LU. Solução de sistemas lineares m x n. Espaços vetoriais. Transformações lineares. Matriz de uma transformação. História da Matemática relativa ao conteúdo. Prática como componente curricular. Bibliografia Básica: ANTON, H. . e RORRES, C., Álgebra Linear com Aplicações, 8a ed., Bookman Editora, Porto Alegre, 2000. BOLDRINI J. L et al., Álgebra Linear, 3ª ed., Editora Harbra, São Paulo, SP., 1984. CALLIOLI, C. A .; COSTA, R. F.; DOMINGUES, H. H., Álgebra linear e Aplicações, Ed. Atual, S.P., 1987 Bibliografia Complementar:

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KOLMAN B., Introdução à Álgebra Linear –Editora Prentice Hall do Brasil , RJ., 1998 LEON, S., Álgebra Linear com Aplicações, 4a ed., Livros Técnicos e Científicos Editora, RJ., 1998 LIMA E. L. Álgebra Linear. IMPA/CNPq, Rio de Janeiro, RJ, 1995 LIPSCHUTZ, S., Álgebra Linear, 3ª ed. Makron Books, São Paulo, SP., 1994. PITOMBEIRA J.C, Álgebra Linear: Introdução. Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, RJ, 1977.

Disciplina: BLU4402 - Resolução de Problemas II (72 h/a PPCC) Fase: 4ª (quarta) Carga Horária (Horas-aula): 72 Descrição: Análise e resolução de exercícios abrangendo todos os conteúdos de Ensino Fundamental e Médio. Prática como componente curricular. Bibliografia Básica: BURIN, N.E., GIMENEZ, C.S.C., Resolução de Problemas. Material didático do Curso de Licenciatura em Matemática na modalidade à distância. Florianópolis, UFSC/EAD/CED/CFM, 2007. LIMA, E.L. e outros. Temas e Problemas Elementares. Rio de Janeiro: SBM, 2006 LIMA, E.L. Exame de textos: análise de livros de matemática para o ensino médio. Rio de Janeiro, SBM, 2001. Bibliografia Complementar: LIMA, E.L. e outros. A Matemática no Ensino Médio. Volumes 1-2-3. Rio de Janeiro, SBM, 1996 LIMA, E.L. e outros. Temas e Problemas. Rio de Janeiro, SBM, 2006. LIMA, E.L. Matemática e Ensino. Rio de Janeiro: SBM, 2003 LOPES, L. Manual de progressões. Rio de Janeiro, Editora Interciência. LOPES, L. Manual das funções exponenciais e logaritmas. Rio de Janeiro, Editora Interciência. Coleção Fundamentos de Matemática Elementar - Volumes 1-2-3-4-5-6-7-8-9-10-11. Atual Editora. Olimpíadas Brasileiras de Matemática: 1a. a 8a. Comissão das Olimpíadas Brasileiras de Matemática. Rio de Janeiro, SBM, 1995. Olimpíadas Brasileiras de Matemática: 9a a 16a. Comissão das Olimpíadas Brasileiras de Matemática. Rio de Janeiro, SBM, 2003. Revista do Professor de Matemática. São Paulo, SBM, todos os números. Revista Eureka! Rio de Janeiro, SBM/OBM, todos os números. Revista da Olimpíada Regional de Matemática. Florianópolis, UFSC/CFM, todos os números. Bancos de questões da Olimpíada Brasileira das Escolas Públicas (OBMEP)

Disciplina: BLU7103 - Organização Escolar (18 h/a PPCC)

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Fase: 4ª (quarta) Carga Horária (Horas-aula): 72 Descrição: Teorias que norteiam o tema organização escolar e o currículo. Estrutura organizacional do sistema nacional de educação. Níveis e modalidades de ensino da Educação Básica. Projeto Político Pedagógico. A teoria curricular e os aspectos da ideologia, da cultura e do poder. O currículo e os ritos de exclusão. PCNs; Propostas Curriculares: estadual e municipal. A avaliação curricular. O currículo e as identidades sociais. Prática como componente curricular. Bibliografia Básica: ADRIÃO, T.; OLIVEIRA, R. P. Organização do ensino no Brasil: níveis e modalidades na Constituição e na LDB. 2. ed. (rev. e amp.) São Paulo: Xamã, 2007. APPLE, Michael; WAYNE, Au; GANDIN, Luís Armando (Orgs.). Educação crítica: análise internacional. Tradução de Vinicius Figueira. Porto Alegre/RS: Artmed, 2011. CARNEIRO, Moaci Alves. LDB fácil: leitura crítica compreensiva. 18. ed. (atual e amp.) Petrópolis: Vozes, 2011. SAVIANI, Dermeval. Política e educação no Brasil. 6. ed. Campinas: Autores Associados, 2006. SILVA, Maria Abadia Silva; CUNHA, Celio da (Orgs.). Educação Básica: políticas, avanços e pendências. Campinas: Autores Associados, 2014. Bibliografia Complementar: BOURDIEU, Pierre; CATANI, Afranio Mendes. Escritos de educação. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 2006. DAVIES, Nicholas. FUNDEB: a redenção da Educação Básica. Campinas: Autores Associados, 2008. FARIAS, Isabel Maria Sabino de; VIEIRA, SOFIA LERCHE. Política educacional no Brasil: introdução histórica. Goiânia: Liber Livro, 2008. FERNANDES, Florestan. Mudanças sociais no Brasil. 4. ed. São Paulo: Global Editora, 2004. KUENZER, Acácia. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2009. TEIXEIRA, Anísio. Educação para a democracia. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2007. TRAGTENBERG, Maurício. Sobre educação, política e sindicalismo. 3. ed. São Paulo: Editora UNESP, 2004. OLIVEIRA, João Ferreira de; LIBANEO, José Carlos. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2012. VEIGA, ILMA PASSOS ALENCASTRO; FONSECA, Marilia (Orgs.). As dimensões do projeto político-pedagógico. São Paulo: Papirus, 2001. WEBER, Max. Ensaios de Sociologia. Tradução de Waltensir Dutra. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

Disciplina: BLU7112 - Cálculo II Fase: 5ª (quinta)

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Carga Horária (Horas-aula): 108 Descrição: Integral definida. Área de figuras planas. Teorema fundamental do Cálculo. Técnicas de Integração. Aplicações da integral. Coordenadas polares. Construção das funções exponencial e logarítmica. Séries numéricas. Séries de potências. Utilização de softwares computacionais. História da Matemática relativa ao conteúdo. Bibliografia Básica: GUIDORIZZI, L.H. Um Curso de Cálculo. Volumes 1 (2011), 2 (2011) e 4 (2002). São Paulo: Editora Livros Técnicos e Científicos, 1987 SIMMONS, G.F. Cálculo com Geometria Analítica. Volumes 1 e 2. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1994 Bibliografia Complementar: ÁVILA G. Introdução à Análise Matemática. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda, 1999 BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral. Volumes 1 e 2. São Paulo: Editora Makron Books, 2006 BOULOS, P. Introdução ao Cálculo. Volume 2. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda, 1983 GONÇALVES, M.B. et al.- M. Cálculo A. São Paulo: Ed. Makron Books, 1992 LIMA, E.L. Análise Real. Rio de Janeiro: SBM, 1989

Disciplina: BLU4502 - Álgebra Linear II Fase: 5ª (quinta) Carga Horária (Horas-aula): 72 Descrição: Produto interno. Bases ortogonais. Função determinante. Autovalores e autovetores. Transformação autoadjunta. Transformações ortogonais e unitárias. Teorema de Schur. Teorema espectral. Formas bilineares. Diagonalização de formas quadráticas. Identificação de cônicas. História da Matemática relativa ao conteúdo. Bibliografia Básica: LIMA E. L, Álgebra Linear, Rio de Janeiro: SBM, 2011. LIPSCHUTZ, S., Álgebra Linear, Makron Books, São Paulo, SP., 2011. MEYER, C. D.. Matrix Analysis and Applied Linear Algebra, SIAM, 2001. Bibliografia Complementar: ANTON, H. e RORRES C., Álgebra Linear com Aplicações, Bookman Editora, Porto Alegre, 2012. BAZAN, F.S.V., BEZERRA, L.H. Álgebra Linear II. Material didático do Curso de Licenciatura em Matemática na modalidade à distância. Florianópolis, UFSC/EAD/CED/CFM, 2009 CALLIOLI, C. A .et al., Álgebra Linear e Aplicações, Ed. Atual, São Paulo, 1990. KOLMAN B., Introdução à Álgebra Linear . Editora Prentice Hall do Brasil, Rio de Janeiro, 2006 STEINBRUCH, A., Álgebra Linear, MAKRON BOOKS

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Disciplina: BLU4501 - Álgebra I (18 h/a PPCC) Fase: 5ª (quinta) Carga Horária (Horas-aula): 90 Descrição: Anéis. Corpos. O corpo dos números complexos. Anéis de polinômios. História da Matemática relativa ao conteúdo. Prática como componente curricular. Bibliografia Básica: CARMO, M.P. et al. Trigonometria e Números Complexos. Rio de Janeiro, SBM, 1992 DOMINGUES, H.H.; IEZZI, G. Álgebra Moderna. São Paulo: Atual Editora, 2003 GONÇALVES, A. Introdução à Álgebra. Rio de Janeiro, IMPA, 2013 Bibliografia Complementar: GARCIA, A. LEQUAIN, Y., Elementos de álgebra. Rio de Janeiro, IMPA, 2013 HEFEZ, A. Curso de Álgebra. Volume 1 Rio de Janeiro, SBM, 1999 JANESCH, O.R. E TANEJA, I.J. Álgebra I. Material didático do Curso de Licenciatura na modalidade à distância. Florianópolis, UFSC/EAD/CED/CFM, 2009. JANESCH, O. R. Álgebra II. Material didático do Curso de Licenciatura em Matemática na modalidade à distância. UFSC/EAD/CED/CFM, 2007. MONTEIRO, L.H.J. Elementos de álgebra. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1978.

Disciplina: BLU4500 - Seminários II (18h/a PPCC) Fase: 5ª (quinta) Carga Horária (Horas-aula): 72 Descrição: Palestras e/ou minicursos sobre os seguintes temas: história da Matemática, ambientes e processos educacionais, educação e processos inclusivos, matemática e ensino, softwares educacionais. Oficinas sobre tópicos de matemática. Bibliografia Básica: Bibliografia de acordo com o tema e/ou atividades desenvolvidas. Bibliografia Complementar: Bibliografia de acordo com o tema e/ou atividades desenvolvidas.

Disciplina: BLU7113 - Cálculo III Fase: 6ª (sexta) Carga Horária (Horas-aula): 108 Descrição: Funções reais de várias variáveis: derivadas parciais. Máximos e mínimos. Derivadas direcionais. Gradiente. Hessiano. Integrais duplas e triplas. Funções vetoriais. Parametrização de curvas e superfícies. Retas e planos tangentes. Noções de equações

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diferenciais de 1ª ordem (separáveis) e lineares de ordem n. História da Matemática relativa ao conteúdo. Bibliografia Básica: ÁVILA, G. Cálculo 3. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1983 GUIDORIZZI, L.H. Um Curso de Cálculo. Volumes 2, 3 e 4. São Paulo: Editora Livros Técnicos e Científicos, 1987 STEWART, J.. Volume 2 Bibliografia Complementar: ABUNAHMAN, S.A. Equações Diferenciais. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1984 BRAUN, M. Equações Diferenciais e suas Aplicações. Rio de Janeiro: Editora Campus Ltda., 1979 CROWELL, R.H. ; WILLIAMSON, R.E. Cálculo de Funções Vetoriais. Volumes 1 e 2. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1973 GONÇALVES, M.B. ; Flemming, D.M. Cálculo C. Florianópolis: Editora da UFSC, 1994 LEITHOLD, L. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 2. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1977 SIMMONS, G.F. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 2. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1985

Disciplina: BLU4602 - Álgebra II Fase: 6ª (sexta) Carga Horária (Horas-aula): 72 Descrição: Grupos. Classes laterais e Teorema de Lagrange. Homomorfismo de grupos. Grupos de permutação. História da Matemática relativa ao conteúdo. Bibliografia Básica: GARCIA, A. LEQUAIN, Y., Elementos de álgebra. 2a ed., Rio de Janeiro, IMPA, 2003 GONÇALVES, A. Introdução à Álgebra. Rio de Janeiro: SBM, 1997 HEFEZ, A. Curso de Álgebra. Volume 1 Rio de Janeiro: SBM, 1999 Bibliografia Complementar: DOMINGUES, H.H. ; IEZZI, G. Álgebra Moderna. São Paulo: Atual Editora, 1982 JANESCH, O. R. Álgebra II. Material da disciplina Álgebra II do Curso de Matemática na modalidade à distância. UFSC/EAD/CED/CFM, 2007. MONTEIRO, L.H.J. Elementos de álgebra. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos,1978

Disciplina: BLU7115 - Física Fase: 6ª (sexta) Carga Horária (Horas-aula): 72 Descrição: Unidades, grandezas físicas e vetores. Movimento retilíneo. Movimento em

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duas e três dimensões. Leis de Newton e do movimento. Aplicações das leis de Newton. Trabalho e energia cinética. Energia potencial e conservação da energia. Momento linear, impulso e colisões. Bibliografia Básica: CHAVES, A., SAMPAIO, J.F. , Física Básica Mecânica, 1ª Edição, Editora LTC, 2007. RESNICK,R. HALIDAY, D., KRANE, K. Física. Vol.1. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1997 TIPLER, P. Física. Vol.1. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1997 Bibliografia Complementar: COHEN, I.B. O nascimento de uma nova física. Lisboa, Gradiva, 1998 EISBERG, R.M. e LERNER, L.S. Física: fundamentos e aplicações. Vol.1. São Paulo, Editora McGraw-Hill do Brasil, 1982 NUSSENZVEIG, H.M. Curso de física básica. Vol.1. São Paulo, Editora Edgard Blücher, 1996 RESTON, J. Galileu, uma vida. Rio de Janeiro, José Olympio, 1995 WESTFALL, R.S. A vida de Isaac Newton. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1995

Disciplina: BLU7104 - Didática da Matemática (18 h/a PPCC) Fase: 6ª (sexta) Carga Horária (Horas-aula): 90 Descrição: Configuração histórica da área da Didática. Atividades de ensino como prática político-social e formativa do professor. Ensino-aprendizagem e questões político-pedagógicas e sociais da educação escolar. Concepção de conhecimento, de aprendizagem e as teorias pedagógicas. Organização do processo ensino-aprendizagem e o projeto pedagógico na escola. Modalidades de planejamento para a mediação pedagógica e sua relação com especificidades no campo de conhecimento do ensino de Matemática. Prática como componente curricular. Bibliografia Básica: ASTOLFY, J.P. E DEVELAY, M. A didática das ciências. Campinas, SP: Papirus, 1991. APPLE, M. Ideologia e currículo. São Paulo: Brasiliense, 1982. LELLIS, M. e IMENES, L.M. O currículo tradicional e a educação matemática. A educação matemática em Revista, SBEM, n.2. 1o.sem.1994, p.5-12. LÉVY, P. Tecnologias da Informação. O futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro, Editora 34, 1993. FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. Petrópolis, Vozes, 1987. PRIGOGINE, I. e STENGERS, I. A nova aliança: a metamorfose da ciência. Brasília, Editora da UnB, 1984. D’AMBRÓSIO, U. Educação Matemática. Campinas: Papirus, 1997. BICUDO, M.A.V. (org.). Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: Editora UNESP, 1999. BICUDO, M.A.V. (org.). Educação Matemática. São Paulo: Editora Moraes, 2000. Bibliografia Complementar:

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ALVES, N. e GARCIA, R.L. (orgs.). O sentido da escola. Rio de Janeiro, DP&A, 2000. ARENDT, H. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 1997 BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quartos ciclos: apresentação dos temas transversais/Secretaria de Educação Fundamental – Brasília:MEC/SEF, 1998. CANDAU, V.M. Reinventar a escola. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. CHERVEL, A. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. In: Teoria & Educação, n.2, 1990, p. 177-223. CORTELLA, M.S. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. São Paulo, Cortez, 2000. COSTA, M.V. (org.) O currículo nos limiares do contemporâneo. Rio de Janeiro, DP&A, 1999. FERREIRO, Emília. O mundo digital e o anúncio do fim do espaço institucional escolar. In: Pátio. Porto Alegre: Artmed, Fev/Abr, 2001. Ano IV, n 16, p.9-18. FOUREZ, G. A construção das ciências: introdução à filosofia e à ética das ciências. São Paulo, Editora da Universidade Estadual Paulista, 1995. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. São Paulo, Paz e Terra,1996. GÓMEZ, A. Pérez. e SACRISTAN, J.G.(org.) Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre, Artes Medicas,1998. HERNANDEZ, F. Transgressão e mudança em educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre, ArtMed, 1998. LOPES, A.R.C. Reflexões sobre a epistemologia da disciplina escolar ciências. Educação em foco, v.5,n.1. Março/setembro 2000, p.55-72. LOURO, G.L. O currículo e as diferenças sexuais e de gênero. In: COSTA, M.V. (Org.) O currículo nos limiares do contemporâneo. Rio de Janeiro, DP&A, 1999. MORAN, J.M., MASETTO, M.T, E BEHRENS, M.A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas, SP, Papirus, 2000 PERRENOUD, P. Práticas pedagógicas, profissão docente e formação: perspectivas sociológicas. Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1997. PONTUSCHKA; N.N. (Org.). Ousadia no diálogo: interdisciplinaridade na escola pública. São Paulo, Edições Loyola, 1993. POPKEWITZ, T.S. História do currículo, regulação social e poder. In: Silva, T.T. da (Org.). O sujeito da educação: estudos foucaultianos. Petrópolis, Vozes, 1994, p.173-210. SACRISTÁN, J. G. Escolarização e cultura: a dupla determinação. IN:.SILVA, L.E. da. Reestruturação curricular: Novos mapas culturais, novas perspectivas educacionais. Porto Alegre, Sulina, 1996, p.34-57. SACRISTÁN, J.G. Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre, ArtMed, 1998. SANTOMÉ, J.T. Globalização a interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre, Editora Artes Médicas Sul Ltda., 1998. SILVA, L.E.da. Novos mapas culturais, novas perspectivas educacionais. Porto Alegre, Sulina, 1996. SILVA, T.T. da (Org.). O sujeito da educação: estudos foucaultianos. Petrópolis, Vozes, 1994. SILVA, T.T.da. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte, Autêntica, 1999. SOUZA, C.P. História da educação: processos, práticas e saberes. São Paulo, Escrituras Editoras, 1998.

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WERNECK, H. Se você finge que ensina eu finjo que aprendo. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1993. WERTSCH, J.V. Voces de la mente: um enfoque sociocultural para el estudio de la accíon mediada. Madrid, Visor, 1991. ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre, ArtMed, 1998. Bibliografia referente à Educação Matemática BIEMBENGUT, M. S. Modelagem Matemática e implicações no ensino. Blumenau, FURB, 1999. D’AMBRÓSIO, U. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e matemática. Campinas: Papirus, 1986. Periódicos (Educação Matemática): Zetetiké – CEMPEM (Centro de Estudo, Memória e Pesquisa em Educação Matemática) - FE/UNICAMP Temas e Debates – SBEM (Sociedade Brasileira de Educação Matemática) A Educação Matemática em Revista – Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática Informações da área: http://www.sbem.com.br/ Revistas e Periódicos utilizados: Revista Nova Escola Revista Pátio Outros materiais: Parâmetros Curriculares Nacionais – 5ª a 8ª série – Introdução Proposta Curricular de Santa Catarina

Disciplina: BLU7121 - Língua Brasileira de Sinais (18h/a PPCC) Fase: 7ª (sétima) Carga Horária (Horas-aula): 72 Descrição: Desmistificação de ideias recebidas relativamente às línguas de sinais. A língua de sinais enquanto língua utilizada pela comunidade surda brasileira. Introdução à língua brasileira de sinais: usar a língua em contextos que exigem comunicação básica, como se apresentar, realizar perguntas, responder perguntas e dar informações sobre alguns aspectos pessoais (nome, endereço, telefone). Conhecer aspectos culturais específicos da comunidade surda brasileira. Bibliografia Básica: CAMPELLO, A.R.S, QUADROS, R.M. Língua Brasileira de Sinais. Material didático do Curso de Licenciatura em Matemática na modalidade à distância. Florianópolis, UFSC/EAD/CED/CFM, 2011. QUADROS, R. M. de & KARNOPP, L. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Editora ArtMed. Porto Alegre. 2004. Bibliografia Complementar: ALBRES, Neiva de Aquino. História da Língua Brasileira de Sinais em Campo Grande – MS. Disponível para download na página da Editora Arara Azul: http://www.editora-arara-azul.com.br/pdf/artigo15.pdf PIMENTA, N. e QUADROS, Ronice M. de Curso de LIBRAS. Nível Básico I. 2006. LSBVídeo.

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Disponível para venda no site www.lsbvideo.com.br QUADROS, R. M. (organizadora) Série Estudos Surdos. Volume 1. Editora Arara Azul. 2006. Disponível para download na página da Editora Arara Azul: www.ediotra-arara-azul.com.br RAMOS, Clélia. LIBRAS: A língua de sinais dos surdos brasileiros. Disponível para download na página da Ediotra Arara Azul: http://www.editora-arara-azul.com.br/pdf/artigo2.pdf SOUZA, R. Educação de Surdos e Língua de Sinais. Vol. 7, N° 2 (2006). Disponível no site http://143.106.58.55/revista/viewissue.php

Disciplina: BLU4701 - Estágio Supervisionado I Fase: 7ª (sétima) Carga Horária (Horas-aula): 72 Descrição: Estudo da organização do trabalho pedagógico, vivência e análise do cotidiano escolar: investigação da realidade escolar; de projetos pedagógicos teoricamente sustentados; a vivência do espaço de sala de aula e os mecanismos de atuação; análise das várias formas de comunicação de atividades didáticas e a natureza do diálogo professor-aluno-saber; as habilidades básicas de condução de aula. Bibliografia Básica: FIORENTINI, D. e CASTRO, F. C. de. Tornando-se professor de matemática: o caso de Allan em prática de ensino e estágio supervisionado. In: Formação de Professores de Matemática: explorando novos caminhos com outros olhares. FIORENTINI, D. (org.). Campinas, SP: Mercados de Letras, 2003, p. 121- 156. NACARATO, A. M. e FIORENTINI, D (Orgs). Cultura, formação e desenvolvimento profissional de professores que ensinam Matemática. São Paulo: Musa Editora; Campinas, SP: GEPFPM-PRAPEM-FE/UNICAMP, 2005 FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática docente. São Paulo: Paz e Terra, 1996. Bibliografia Complementar: FIORENTINI, D. e COSTA, G. L. M. Enfoques da formação docente e imagens associadas de professor de matemática. In: REVISTA DE EDUCAÇÃO DA UNIVALI. Contra Pontos. Itajaí: UNIVALI, ano 2, n. 6, set/dez 2002, p. 309 – 324. GERALDI, C. M. G. ; FIORENTINI, D.; PEREIRA, E. M. de A. (Orgs). Cartografia do trabalho docente. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1998. PAIVA, Maria Auxiliadora Vilela. Saberes do professor de matemática: uma reflexão sobre a licenciatura. In: Educação Matemática em Revista, ano 9, no 11A, Edição Especial, p. 95-104, abril de 2002. SZTAJN, Paola. O que precisa saber um professor de matemática? Uma revisão da literatura americana dos anos 90. In: Educação Matemática em Revista, ano 9,

Disciplina: BLU4703 - Matemática Financeira (18h/a PPCC)

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Fase: 7ª (sétima) Carga Horária (Horas-aula): 72 Descrição: Juros e Descontos: Simples e Composto. Taxas. Rendas. Amortização de dívidas. Bibliografia Básica: MATHIAS, Washington Franco. GOMES, José Maria. Matemática Financeira. 2a. ed. São Paulo: Atlas. 1993. SAMANEZ, Carlos Patrício. Matemática Financeira - Aplicação à Análise de Investimentos. 3a. ed. São Paulo: Prentice Hall. 2002. Bibliografia Complementar: ASSAF NETO, Alexandre. Matemática Financeira e suas Aplicações. 5. ed. São Paulo: QUANDT, W. Matemática Financeira. Material didático do Curso de Licenciatura em Matemática na modalidade à distância. Florianópolis, UFSC/EAD/CED/CFM, 2009. VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática Financeira. 7a. ed. São Paulo: Atlas. 2000. VERAS, Lilia Ladeira. Matemática Financeira. 2a. ed. São Paulo: Atlas. 1989.

Disciplina: BLU7105 - Metodologia do Ensino da Matemática (36 h/a PPCC) Fase: 7ª (sétima) Carga Horária (Horas-aula): 90 Descrição: O ensino de matemática enquanto área de conhecimento. Concepções de construção de conhecimentos e suas relações com os processos de ensino-aprendizagem. Objetivos da Matemática enquanto componente curricular. Linguagem matemática no contexto científico e escolar. Análise crítica de métodos de ensino, considerando aspectos teóricos, históricos e instrumentais do ensino-aprendizagem e da avaliação. A pesquisa em sala de aula. Planos de ensino: elaboração, implementação simulada e avaliação de planos de aula. Prática como componente curricular. Bibliografia Básica: BICUDO, M.A.V. Pesquisa em Educação Matemática: Concepções e Perspectivas. São Paulo. Ed. UNESP 1999. BIEMBEGUT, M. S. Modelagem Matemática & Implicações no ensino e aprendizagem de matemática. Blumenau: Ed. Da Furb, 1999. CALAZANS, A.M. A matemática na alfabetização: o fazer e o pensar numa prática dialógica. Porto Alegre. Ed. Kuarup, 1996. FLORES, C.R. MORETTI, Méricles T. COSTA, D. A. Metodologia da matemática. Material didático do Curso de Licenciatura em Matemática na modalidade à distância. Florianópolis, UFSC/EAD/CED/CFM, 2012. MACHADO, N.J. Matemática e realidade: análise dos pressupostos que fundamentam o ensino da Matemática. São Paulo. Cortez. 1991. Bibliografia Complementar: BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais -

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Ministério da Educação e do Desporto – Secretaria de Educação Fundamental 1997. D'AMBRÓSIO, U. Etnomatemática. São Paulo. Ática. 1998. DANTE, L. R.. Didática da Resolução de Problemas. São Paulo. Ed. Ática. 1995. KRULIK, S. ; Reys, R. E. A Resolução de Problemas na Sala de Aula. São Paulo: Atual, 1997. MOUSÉS, L. Aplicações de Vygotsky à educação Matemática. Campinas. Papirus . 1997. MARANHÃO, M.C. S. de A. Matemática. São Paulo. Cortez. 1994. MICOTTI, Maria C. de O. O ensino e as propostas pedagógicas. In: Pesquisas em Educação Matemática: concepções e perspectivas. Organizadora Maria Aparecida V. Bicudo. São Paulo: Editora UNESP, 1999, p. 153-167. PIETROPAOLO, Ruy Cesar. Parâmetros Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental. In: Educação Matemática em Revista. Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática, ano 9, n. 11A, Edição Especial, p. 34-38, 2002. SANTA CATARINA. Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina - Secretaria do Estado da Educação e do Desporto 1998. RANGEL, A.C.. Educação Matemática e a construção do número pela Criança. Porto Alegre: Artes Médicas. 1992. Periódicos: Revistas Nova Escola .São Paulo: Editora Abril Revista A Educação Matemática em revista. Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática. SBEM. Revista do Professor de matemática. SBM: São Paulo. Zetetiké. Campinas, SP:UNICAMP

Disciplina: BLU4803 - Introdução à Análise Fase: 8ª (oitava) Carga Horária (Horas-aula): 108 Descrição: Conjuntos enumeráveis. Supremo e ínfimo. Noções topológicas em Rn . Convergência. Continuidade. História da Matemática relativa ao conteúdo. Bibliografia Básica: MUNIZ NETO, A.C. Introdução à Análise. Rio de Janeiro, SBM, 2012. ÁVILA, G. Análise Matemática para Licenciatura. São Paulo, Editora Edgard Blucher Ltda., 2001. LIMA, E. L. Curso de Análise. Volumes 1 e 2. Rio de Janeiro, SBM, 1981. Bibliografia Complementar: BARTLE, R. G. Elementos de Análise Real. Rio de Janeiro, Editora Campus Ltda, 1983. DOMINGUES, H. H. Espaços Métricos e Introdução à Topologia. São Paulo, Atual Editora & Editora da Universidade de São Paulo, 1982. KUELKAMP, N. Introdução à Topologia Geral. Florianópolis, Editora da UFSC, 1988. LIMA, E.L. Análise Real. Rio de Janeiro: SBM, 1989. LIMA, E.L. Espaços Métricos. Rio de Janeiro, SBM, 1977.

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Disciplina: BLU4801 – Trabalho de Conclusão de Curso I Fase: 8ª (oitava) Carga Horária (Horas-aula): 72 Descrição: Elaboração de um projeto de pesquisa em Matemática. Elaboração do projeto contemplando os seguintes requisitos: detecção do problema; levantamento de informações através de revisão bibliográfica; planejamento do trabalho e materiais e métodos a serem utilizados. Bibliografia Básica: De acordo com a atividade desenvolvida. Todas as bibliografias das disciplinas integrantes do currículo do curso. Bibliografia Complementar: De acordo com a atividade desenvolvida. Todas as bibliografias das disciplinas integrantes do currículo do curso.

Disciplina: BLU4802 - Estágio Supervisionado II - Matemática no Ensino Fundamental Fase: 8ª (oitava) Carga Horária (Horas-aula): 204 Descrição: Projeto de Estágio. Docência na sala de aula do Ensino Fundamental. Relatório de estágio. Bibliografia Básica: ADANS, H. e SICKEY, F. Princípios de prática de ensino. Petrópolis : Vozes, 1988. HERNÁNDEZ, F. Transgressão e Mudança na Educação – Os Projetos de Trabalho. Porto Alegre : Artes Médicas, 1.998. DELIZOICOV, D. e ANGOTTI, J. A. P. Metodologia do Ensino de Ciências. São Paulo: Cortez, 1991. Bibliografia Complementar: AEBLI, H. Prática de Ensino. São Paulo : Atlas, 1974 ANAIS dos VI, VII e VIII ENDIPE – Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino. BIEMBENGUT, M. S. Modelagem Matemática e implicações no ensino. Blumenau : FURB, 1999. CARVALHO, A. M. P. C. Prática de Ensino. São Paulo : Perspectiva, 1985 HOFFMANN, J. Avaliação Mediadora. Porto Alegre : RS, 1995. Materiais de Ensino construídos pelos licenciandos: disciplinas Metodologia de Ensino, Computação e Ensino de Matemátia, Projetos/Seminários. MENEGOLLO, M. E agora Professor? Mundo Jovem, Porto Alegre, 1989. PONTE, J. P.da. A vertente profissional da formação inicial de professores de matemática. In: Educação Matemática em Revista, ano 9, no 11A, Edição Especial, p.3-8, abril de 2002.

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SILVA, E. O. de; MOREIRA, M.; GRANDO, N. I. O contrato didático e o currículo oculto: um duplo olhar sobre o fazer pedagógico. In: Revista Zetetiké, Campinas, SP, vol. 4, n.6, p. 9-23, 1996 no 11A, Edição Especial, p. 17-28, abril de 2002. Outras referências: Links a páginas sobre Ensino de Matemática: <www. ced.ufsc.br > e www.mtm.ufsc.br

Disciplina: BLU4702 - Métodos Numéricos Fase: 9ª (nona) Carga Horária (Horas-aula): 72 Descrição: Introdução à programação em ambientes computacionais. Interpolação e aproximação por polinômios. Zeros de funções. Integração e diferenciação numéricas. Equações de diferenças: resolução numérica de equações diferenciais. Implementação computacional de algoritmos. História da Matemática relativa ao conteúdo. Bibliografia Básica: BURDEN, R. L., FAIRES, J. D. Análise numérica. São Paulo : Thomson, 2003. GOLUB, G. H., ORTEGA, J. M.. Scientific Computing and Differential Equations. RUGGIERO,M.A.G. e LOPES,V.L.R. Cálculo Numérico: Aspectos Teóricos e Computacionais McGraw-Hill, 1997. Bibliografia Complementar: BARROSO, L. C. et al., Cálculo Numérico (Com Aplicações).2ª.ed. São Paulo : Harbra, 1987. CLÁUDIO, D.M.; MARINS, J.M. Cálculo numérico computacional. 2.ed. São Paulo : Atlas, 1994. COHEN, A. M. Análisis Numérico. Barcelona, Editorial Reverté, 1977. CONTE, S. D. Elementos de Análise Numérica. Porto Alegre, Ed. Globo, 1975. SPERANDIO, D. E.; MENDES, J. T.; MOKEN E SILVA, L. H., Cálculo Numérico - Características Matemáticas e Computacionais dos Métodos Numéricos. Prentice Hall, 2003.

Disciplina: BLU7122 - Educação e Relações Étnico-Raciais Fase: 9ª (nona) Carga Horária (Horas-aula): 36 Descrição: Relações raciais e construção da identidade. Diversidade étnico-racial, LDB, teorias de currículo e educação escolar. Pesquisa educacional e relações étnico-raciais. A questão étnico-racial no projeto político pedagógico. A formação do professor e a compreensão das relações étnico-raciais no universo educacional. Bibliografia Básica: CANCLINI, Nestor. Consumidores e cidadãos. 5. ed. Rio de Janeiro: ED. da UFRJ, 2005. SANTOS, Renato Emerson dos. (org.) Diversidade, espaço e relações étnico-raciais: o negro na geografia do Brasil. 2 ed. Belo Horizonte: Gutemberg, 2009.

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PEREIRA, Edmilson de Almeida. Malungos na escola: questões sobre culturas afrodescentes em educação. São Paulo: Paulinas, 2007. EAGLETON, Terry. A ideia de cultura. São Paulo: Editora UNESP, 2005. Bibliografia Complementar: CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. 2.ed. Bauru, São Paulo: Edusc, 2002. HALL, Stuart. Da diáspora, identidades e mediações culturais. Trad. Adelaine La Guardia. Belo Horizonte: UFMG, 2008. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva. 10 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. BHABHA, Homi K. O local da cultura. Minas Gerais: Ed. da UFMG, 2001.

Disciplina: BLU4902 – Trabalho de Conclusão de Curso II Fase: 9ª (nona) Carga Horária (Horas-aula): 144 Descrição: Desenvolvimento do projeto de pesquisa em Matemática elaborado na disciplina TCC I, nas dimensões teóricas e práticas. Escrever uma monografia contendo os dados e resultados do projeto desenvolvido. Apresentação oral e defesa do trabalho de conclusão do curso. Bibliografia Básica: De acordo com o tema desenvolvido. Todas as bibliografias das disciplinas integrantes do currículo do curso. Bibliografia Complementar: De acordo com o tema desenvolvido. Todas as bibliografias das disciplinas integrantes do currículo do curso.

Disciplina: BLU4903 - Estágio Supervisionado III - Matemática no Ensino Médio Fase: 9ª (nona) Carga Horária (Horas-aula): 204 Descrição: Projeto de Estágio. Docência na sala de aula do Ensino Médio. Relatório de estágio. Bibliografia Básica: HOFFMANN, J. Avaliação Mediadora. Porto Alegre: RS, 1995. AEBLI, H. Prática de Ensino. São Paulo: Atlas, 1974 BIEMBENGUT, M. S. Modelagem Matemátia e implicações no ensino. Blumenau: FURB, 1999. CARVALHO, A. M. P. C. Prática de Ensino. São Paulo: Perspectiva, 1985.

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Bibliografia Complementar: ADANS, H. e SICKEY, F. Princípios de prática de ensino. Petrópolis: Vozes, 1988. ANAIS dos VI, VII e VIII ENDIPE – Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino. DELIZOICOV, D. e ANGOTTI, J. A. P. Metodologia do Ensino de Ciências. São Paulo: Cortez, 1991. HERNÁNDEZ, F. Transgressão e Mudança na Educação – Os Projetos de Trabalho. Porto Alegre : Artes Médicas, 1.998. Materiais de Ensino construídos pelos licenciandos: disciplinas Metodologia de Ensino, Computação e Ensino de Matemátia, Projetos/Seminários. MENEGOLLO, M. E agora Professor? Mundo Jovem, Porto Alegre, 1989. Outras referências: Links a páginas sobre Ensino de Matemática: <www. ced.ufsc.br > e www.mtm.ufsc.br

Disciplina: LMT7023 - Atividades Acadêmico-Científico-Culturais Fase: 1ª à 9ª (primeira à nona) Carga Horária (Horas-aula): 132 Descrição: Complementação de conteúdos ministrados e/ou atualização permanente dos alunos acerca de temas emergentes relacionados à formação de licenciados em Química. Atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, realizadas tanto no âmbito educacional quanto fora dele. Bibliografia Básica: Bibliografia de acordo com o tema e/ou atividades desenvolvidas. Bibliografia Complementar: Bibliografia de acordo com o tema e/ou atividades desenvolvidas.

DISCIPLINAS OPTATIVAS (216 horas-aula)

Disciplina: CHS7102 – Sociedade, Tecnologia e História. Fase: 8ª e 9ª (oitava e nona) Carga Horária (Horas-aula): 72 Descrição: Análise das transformações históricas da tecnologia, destacando-se a importância do tema "técnica e sociedade" para a compreensão dos processos socioculturais. Por meio de uma abordagem tributária da noção de cultura material e da sociologia das ciências e das técnicas, propõe-se uma série de estudos sobre as

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relações do homem com a matéria e com o objeto técnico de maneira geral. Bibliografia Básica: ARAÚJO, Hermetes Reis de (org.). Tenociência e cultura: ensaios sobre tempo presente. São Paulo: Estação Liberdade, 1998. BUCCAILLE, Richard e PEZES, Jean Marie. "Cultura material". In: Enciclopédia Einaudi, v. 16. Lisboa: Ed. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1989, p. 12-47. DAUMAS, Maurice. Las grandes etapas del progresso técnico. Trad. Marcos Lara. México, D. F.: Fondo de Cultura Económica, 1996. DEFORGE, Yves. Technologie et génétique de l'objet industriel. Paris: Maloine, 1985. GAMA, Ruy. A tecnologia e o trabalho na história. São Paulo: Nobel/EDUSP, 1986. LATOUR, Bruno. Ciência em ação: como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. Trad. I. C. Benedetti. São Paulo: Ed. UNESP, 2000. LEROI-GOURHAN, André. Evolução e técnicas. I - O homem e a matéria; II - O meio e as técnicas. Trad. F. P. Bastos e E. Godinho. Lisboa: Edições 70, 1984. MANZINI, Ezio. A matéria da invenção. Trad. Pedro A. Dias. Lisboa: Centro Português de Design, 2002. MUMFORD, Lewis. Technics and civilization. Chicago and London: University of Chicago Press, 2010. SIMONDON, Gilbert. Du mode d'existence des objets techniques. Paris: Aubier, 1989. [El modo de existencia de los objetos técnicos. Trad. M. Martínez e P. Rodrigues. Buenos Aires: Prometeo Libros, 2007]. Bibliografia Complementar: APADURAI, Arjun. A vida social das coisas: as mercadorias sob uma perspectiva cultural. Trad. A. Bacelar. Niterói: Editora da Universidade Federal Fluminense, 2010. BAUDET, Jean. De l'outil à la machine : histoire des techniques jusqu'en 1800. Paris: Vuibert, 2004. ______ . De la machine au système : histoire des techniques depuis 1800. Paris: Vuibert, 2004. BENSAUDE-VINCENT, Bernadette. Se libérer de la matière? Fantasmes autour des nouvelles technologies. Paris: INRA, 2004. CANGUILHEM, Georges. Machine et organisme. In: La connaissance de la vie. 2ª ed. Paris: Vrin, 1989. FRANCASTEL, Pierre. Art et technique aux XIXe et XXe siècles. Paris: Gallimard, Coll. Tel, 1991. GILLES, Bertrand (sous la direction de). Histoire des techniques. Paris: Gallimard, Encyclopédie de La Pléiade, 1978. GUYON, Étienne (sous la direction de). Matière et matériaux: de quoi est fait le monde? Paris: Belin, 2010. DOUGLAS, Mary. O mundo dos bens: para uma antropologia do consumo. Trad. P. Dentzien. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2009. HENRY, John. A revolução científica e as origens da ciência moderna. Trad. M. L. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. JONHNSON, Steven. Cultura da interface: como o computador transforma nossa maneira de criar e comunicar. Trad. M. L. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.

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LATOUR, Bruno. Cogitamus: six lettres sur les humanités scientifiques. Paris: La Découverte, 2010. LEMONNIER, Pierre (ed.). Technological choices: transformation in material cultures since the neolithic. London and New York: Routledge, 2002. LEROI-GOURHAN, André. O gesto e a palavra. 1 - Técnica e linguagem; 2 - Memória e ritmos. Trad. V. Gonçalves e E. Godinho. Lisboa: Edições 70, 1987. LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Trad. C. I. da Costa. Rio de Janeiro: Editora 34, 2000. MARTINS, Hermínio. Experimentum Humanum: civilização tecnológica e condição humana. Belo Horizonte: Fino Traço, 2012. MUNFORD. Lewis. Arte e técnica. Trad. F. Godinho. Lisboa: Edições 70, 2001. ROMANO, Ruggiero (dir.). Homo-domesticação. Cultura material. Enciclopédia Einaudi. Vol. 16. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1989. SCHEPS, Ruth (org.). O império das técnicas. Trad. M. L. Pereira. Campinas: Papirus, 1996. SENNETT, Richard. O artífice. Trad. C. Marques. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora Record, 2009.

Disciplina: CHS7101 - Tecnologias para o desenvolvimento inclusivo: Desenvolvimento de Tecnologias para a Resolução de Problemas Sociais e Ambientais. Políticas Públicas, Estratégias Institucionais, Desenho de Artefatos e Sistemas. Fase: 8ª e 9ª (oitava e nona) Carga Horária (Horas-aula): 72 Descrição: Tecnologias para o desenvolvimento inclusivo: desenvolvimento de tecnologias para a resolução de problemas sociais e ambientais. Políticas públicas, estratégias institucionais, desenho de artefatos e sistemas. Mudança tecnológica e mudança social; Economia solidária e desenvolvimento local; Articulação e gestão de conhecimentos; Política, Gestão e Planificação Estratégica; Desenho de estratégias de inclusão e Desenvolvimento. Bibliografia Básica: DAGNINO, R. (Org.). Tecnologia Social: Ferramenta para construir outra sociedade. 2.ed. rev. e ampl. Campinas, SP: Komedi, 2010. THOMAS, H.; FRESSOLI, M.; SANTOS, G. Tecnología, Desarrollo y Democracia: Nueve estudios sobre dinámicas socio-técnicas de exclusión/inclusión social. Buenos Aires: Ministerio de Ciencia, Tecnología e Innovación de la Nación, 2012. THOMAS, H.; BUCH, A.(Org.) Actos, actores y artefactos: sociología de la tecnología. Bernal: Universidad Nacional de Quilmes, 2008. Bibliografia Complementar: THOMAS, H.; GIANELLA, C.; HURTADO, D. (Org.). El conocimiento como estratégia de cambio. Ciencia, inovacción y política. San Martín: UNSAM EDITA, 2008.

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Disciplina: TEX7065 - Gestão Ambiental em Organizações (18h/a PIDRIS) Fase: 8ª e 9ª (oitava e nona) Carga Horária (Horas-aula): 72 Descrição: Estudos sobre os conceitos de natureza. Degradação ambiental e discussão sobre gestão e política ambiental no Brasil. Políticas de desenvolvimento integrado e suas características. Instrumentos de gestão e suas implementações: conceitos e pratica. Base legal e institucional para a gestão ambiental. Inserção do meio ambiente no planejamento econômico. Noções de Auditoria Ambiental. Sistemas de gestão ambiental e suas alternativas. PIDRIS – Prática para inovação, desenvolvimento regional e interação social. Bibliografia Básica: ALMEIDA, J. R. Gestão Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: THEX, 2006. ANDRADE, R. O. B. de. Gestão Ambiental Enfoque Estratégico Aplicado ao Desenvolvimento Sustentável. São Paulo: Makron Books, 2002. ARAÚJO, G. M. de. Sistema de Gestão Ambiental ISO 14001/04. Rio de Janeiro: GVC, 2005. Bibliografia Complementar: BARBIERI, José C. Gestão Ambiental Empresarial: Conceitos, práticas e instrumentos. São Paulo: Saraiva, 2004. DEMAJOROVIC, J., VILELA JUNIOR, A. Modelos e Ferramentas de Gestão Ambiental. São Paulo: SENAC, 2006. DIAS, R. Gestão Ambiental. São Paulo: Atlas, 2006.

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9. INFRAESTRUTURA

O projeto prevê uma entrada anual com 50 vagas no primeiro semestre letivo (o

curso noturno continuará tendo uma entrada anual de 50 vagas no segundo semestre letivo). O quadro a seguir mostra a quantidade mínima de salas de aula no período diurno necessárias por semestre, até o final da implantação do curso, no primeiro semestre de 2020.

9.1. Salas de aula

Ano semestre

2016 1

2016 2

2017 1

2017 2

2018 1

2018 2

2019 1

2019 2

2020 1

Total

salas de aula 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5

disciplinas 4 4 8 8 12 12 16 17 20

9.2. Laboratório de Ensino de Matemática O curso deverá possuir um laboratório de ensino de matemática, com jogos

lúdicos, livros didáticos e espaço para os próprios estudantes desenvolverem atividades que poderão ser utilizadas nas disciplinas de estágio.

9.3. Laboratório de Informática e Biblioteca A disciplina de Métodos Numéricos será ministrada em um Laboratório de

Informática; outras disciplinas também farão uso desse Laboratório: Geometria Analítica, Cálculos I, II e III, Álgebra Linear I, Álgebra Linear II, Estatística Aplicada, Geometria I, Seminários I e II, e disciplinas optativas. É importante que o Laboratório disponha de um Banco de Softwares que serão especificados no Plano de Ensino das disciplinas.

É essencial que os estudantes possam dispor de uma biblioteca no turno de aulas (diurno), para consulta e empréstimo de livros e também como local de estudos. O acervo básico, presente na bibliografia de cada disciplina e no item 7 deste documento, poderá ser atualizado pelo professor e encaminhado ao coordenador de curso para providenciar a compra.

9.4. Secretaria e Coordenação Será necessário um espaço físico para atender as necessidades administrativas, no

horário de funcionamento do curso (diurno), com no mínimo um secretário. No mesmo espaço é aconselhável que também funcione a coordenação de curso, com uma sala própria para o coordenador e uma sala de reuniões para o Colegiado de Curso.

9.5. Perfil do corpo docente Para ministrar as disciplinas do curso contamos com os professores cuja

contratação já está assegurada pelo pacto do Campus Blumenau com o MEC: estes devem possuir graduação em matemática (Licenciatura ou bacharelato) com pós-graduação com produção científica em Matemática, Educação, Educação Matemática, Didática da Matemática ou Educação Científica e Tecnológica. Para o núcleo 3, professores com graduação em matemática (Licenciatura ou bacharelato) e produção científica em educação ou didática da matemática. Para o caso da disciplina de Libras, um professor deverá ser contratado para atender, não só a licenciatura, mas a todos os demais cursos.

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10. BIBLIOGRAFIA

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática (5ª a 8ª séries). Brasília: MEC/SEF, 1998. BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática (Ensino Médio). Brasília: MEC/SEF, 2000. BRASIL, Parecer CNE/CP28/2001) como a que estabelece as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Matemática e Parecer CNE/CES 1.302/2001). DUVAL, Raymond. Semiosis y pensamiento humano. Registros semióticos y aprendizajes intelectuales. Tradução de Myriam Vega Restrepo. Colômbia: Universidad Del Valle, 2004. FLORIANÓPOLIS, Universidade Federal de Santa Catarina. Projeto pedagógico do Curso de Matemática - Licenciatura. SACRISTÁN, J.G. Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre, ArtMed, 1998. SANTA CATARINA. Proposta curricular de Santa Catarina: Síntese teórica e práticas pedagógicas. Florianópolis: Secretaria da Educação e Desporto, 1998. SANTOMÉ, J.T. Globalização a interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre, Editora Artes Médicas Sul Ltda., 1998. SAVIANI, D. Os Profissionais da Educação. In: A nova Lei da educação: LDB Trajetória, Limites e Perspectivas. SP, Campinas, Editores Associados, 2000. SHULMAN, L. S. Those who understand: knowledge growth in teaching. Educational Researcher, Washington, v. 15, n. 2, p. 4-14, 1986. TEIXEIRA, A. Educação no Brasil. São Paulo, Ed. Nacional, 1969.