Balanço CAIXA: Lucro da CAIXA alcança R$ 7,2 bilhões em 2015
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou...
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
JABOATÃO DOS GUARARAPES
2018
1
DIRIGENTES
Mantenedora
Sociedade Capibaribe de Educação e Cultura S/A
Presidente da Mantenedora
Clay Jose Matozzo
Reitora
Sandra Amaral de Araújo
Coordenador de Pesquisa, Iniciação Científica e Extensão
Prof. José Raimundo Vergolino
Coordenadora de Pós-Graduação Lato Sensu
Prof.ª Maria Isabel Braga Viana
Coordenadora de Pós-Graduação Stricto Sensu
Prof.ª Juliana G. Araújo
Coordenador do Curso de Graduação em Fisioterapia
Prof. Nuno Ricardo Tiene Lima Moreira
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................ 04
PARTE 1 – CONTEXTO INSTITUCIONAL .......................................................... 05
1.1. Aspectos históricos, demográficos e educacionais de
Pernambuco...........................................................................................................
06
1.1.1. Contexto de inserção do Centro Universitário dos Guararapes ................... 08
1.2. O Centro Universitário dos Guararapes ..................................................... 14
1.2.1. Histórico ....................................................................................................... 14
1.2.2. Administração Acadêmica ............................................................................ 23
PARTE 2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ..................................... 26
2.1. Dados do Curso ............................................................................................. 27
2.2. Coordenação do Curso.................................................................................. 28
2.2.1. Perfil do Coordenador do Curso de Graduação em Fisioterapia ................. 30
2.2.2. Conselho de Curso....................................................................................... 30
2.2.3. Núcleo Docente Estruturante (NDE) ............................................................ 32
2.2.4. Ferramentas Operacionais ........................................................................... 34
2.2.5. Organização do controle acadêmico ............................................................ 36
2.3. Projeto Pedagógico do Curso ...................................................................... 41
2.3.1. Contexto Educacional................................................................................... 41
2.3.2. Concepção do curso .................................................................................... 46
2.3.3. Objetivos do curso ....................................................................................... 48
2.3.4. Perfil do egresso .......................................................................................... 51
2.3.5. Organização curricular ................................................................................. 53
2.3.5.1. Componentes curriculares, ementas e bibliografias ................................. 54
2.3.6. Coerência com Políticas Institucionais de Ensino ....................................... 101
2.3.7 Requisitos Legais no Currículo..................................................................... 103
2.3.7. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) .................................................... 113
2.3.8. Estágio supervisionado ............................................................................. 117
2.4.Metodologia ................................................................................................... 124
2.4.1. O processo ensino-aprendizagem e os instrumentos do planejamento e
execução .................................................
148
2.4.2 Atividades complementares ........................................................................ 150
2.5. Avaliação da aprendizagem ......................................................................... 153
2.6. A integração entre ensino, pesquisa e extensão .......................................... 157
2.7. Autoavaliação do Curso ................................................................................ 159
3
PARTE 3 – CORPO DOCENTE, CORPO DISCENTE E CORPO TÉCNICO-
ADMINISTRATIVO ..................................................................
162
3.1. Corpo docente .............................................................................................. 163
3.1.1. Perfil .......................................................................................................... 163
3.2. Descrição das políticas institucionais .......................................................... 165
3.2.1. Plano de carreira docente ......................................................................... 166
3.2.2. Política de capacitação ............................................................................. 169
3.3. Atenção aos discentes ................................................................................. 172
3.3.1. Programa de apoio ao estudante ............................................................. 172
3.4. Corpo técnico-administrativo ....................................................................... 176
3.4.1. Plano de cargos e salários ....................................................................... 177
3.4.2. Política de capacitação pessoal técnico-administrativo ........................... 177
PARTE 4 – INSTALAÇÕES FÍSICAS ............................................................... 180
4.1. Instalações Gerais....................................................................................... 181
4.2 Biblioteca...................................................................................................... 190
4.3. Parque de informática ................................................................................ 199
4.4 Laboratórios.................................................................................................. 201
4.4.1 Laboratórios da área básica de saúde ...................................................... 202
4.4.2 Laboratórios específicos do Curso de Fisioterapia ................................... 207
REFERÊNCIAS ............................................................................................ 210
ANEXOS ....................................................................................................... 221
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APRESENTAÇÃO
Este é o projeto pedagógico do curso de Graduação em Fisioterapia,
ofertado pelo Centro Universitário dos Guararapes, de acordo com a Portaria de
Autorização do Ministério da Educação nº Portaria nº 126 de 18/02/2008, e de
reconhecimento pela Portaria N° 175, publicado no Diário Oficial da União em
18/04/2013. O Curso tem a finalidade de formar profissionais cidadãos e
conscientes do seu papel na sociedade, preparados para atuar em equipes
multiprofissionais, evidenciando valores voltados para o exercício pleno da
cidadania.
Esses propósitos estão explicitados neste documento que está estruturado
em quatro partes, cuja organização contou com a participação de docentes e
especialistas na área. A primeira parte apresenta o contexto social em que está
inserido o Centro Universitário dos Guararapes, assim como seu histórico e as
principais características institucionais e diferenciais de qualidade. A segunda
parte trata da organização didático-pedagógica, com indicações relativas à
administração e avaliação do Curso, assim como ao desenvolvimento curricular.
Na terceira parte encontram-se especificações sobre o corpo docente, discente e
pessoal técnico-administrativo. Por fim, na quarta parte constam dados sobre as
instalações físicas da Instituição, assim como o detalhamento dos espaços
ocupados pelo Curso. Em sua concepção e desenvolvimento, este projeto
considera as Diretrizes Curriculares Nacionais do ensino superior e Diretrizes
Curriculares do Curso à luz do Projeto Pedagógico Institucional e o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI).
Com este projeto, firmado em coerência com a realidade política,
econômica, social e cultural de referência do Centro Universitário dos
Guararapes, pretende-se desenvolver processos pedagógicos por meio dos quais
seja possível desenvolver uma formação profissional focada nas necessidades da
sociedade e orientada para a constituição da cidadania do povo pernambucano,
em particular, do município de Jaboatão dos Guararapes.
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PARTE 1 - CONTEXTO INSTITUCIONAL
6
1.1 ASPECTOS HISTÓRICOS, DEMOGRÁFICOS E EDUCACIONAIS DE
PERNAMBUCO
Segundo os resultados do último Censo Demográfico, a população do
Brasil alcançou a marca de 190 755 799 habitantes na data de referência. A série
de censos brasileiros mostrou que a população experimentou sucessivos
aumentos em seu contingente, tendo crescido quase 20 vezes desde o primeiro
Recenseamento realizado no Brasil, em 1872.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010)
revelam que a população de Pernambuco é de aproximadamente 8.796.448
habitantes distribuídos entre 185 municípios e o território Fernando de Noronha.
Recife, a capital do Estado, é a cidade mais populosa, com 1.537.704 habitantes
e densidade demográfica de 89,63 habitantes por km2. Cerca-lhe a cidade de
Jaboatão dos Guararapes (área total de 258,6 km2) com 644.620 habitantes,
destes 630 595 residem na área urbana, e sua densidade demográfica é de 2
493,06 hab/km2. Outros municípios vizinhos como Olinda possuem
aproximadamente 377.779; Caruaru, 314.912; Paulista, 300.466; Petrolina,
293.962; Cabo, 185.025; e Vitória de Santo Antão, 129.974 habitantes.
Em relação a distribuição da população por sexo, o Censo Demográfico
2010 evidenciou, para o total do País, uma relação de 96,0 homens para cada
100 mulheres, como resultado de um excedente de 3 941 819 mulheres em
relação ao número total de homens. Com este resultado, acentuou-se a tendência
histórica de predominância feminina na composição por sexo da população do
Brasil, já que em 2000 esse indicador era de 96,9 homens para cada 100
mulheres. Sendo que a região Nordeste apresenta razão de sexo de 95,3 homens
para cada 100 mulheres, com uma população total de homens de 25 909 046 e
de mulheres de 27 172 904.
A respeito da composição da população residente na região Nordeste esta
apresenta características de uma população jovem. Seus níveis de fecundidade
eram muito altos até 1980, mas a rápida queda a partir dessa década indica a
clara tendência de envelhecimento de sua população. O grupo de crianças
menores de 5 anos da Região Nordeste em 1991 correspondia a 12,8% da
população. Em 2000 esse valor caiu para 10,6%, chegando a 8,0% em 2010. Já a
7
proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e
7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região Nordeste como a segunda mais
jovem do país.
As mulheres representam basicamente 51,9% (4 565 767) da população,
enquanto que os homens respondem a aproximadamente 48,10% (4 230 681) do
total de habitantes do Estado (IBGE, 2010). Na zona rural, residem cerca de
19,80% (1 744 238) da população, enquanto na zona urbana estima-se encontrar
80,20% (7 052 210) dos habitantes e na região Metropolitana de Recife, estima-se
encontrar 17,50% da população (IBGE, 2010).
A distribuição etária da região Nordeste revela um total de 53 081 950
habitantes, desses 8.858 601 estão na faixa de 0 a 9 anos; 10.383 221 de 10 a 19
anos; 28 383 951 de 20 a 59 anos e 5.456 189 com 60 anos ou mais. Em relação
ao estado de Pernambuco dos 8.796 448 habitantes, 1.421 238 possuem de 0 a 9
anos; 1.649 129 de 10 a 19 anos; 4 788 088 de 20 a 59 anos e 937 943 com 60
anos ou mais, o que confirma a jovialidade da população nordestina e
pernambucana (IBGE, 2010).
O índice de mortalidade no Estado é de 8,5 óbitos por mil nascimentos e a
taxa de mortalidade infantil alcança 70 mortes antes de completar um ano de
idade para cada grupo de mil crianças nascidas vivas. Quanto ao grau de
escolaridade, o Estado tem a maior taxa de pessoas no Nordeste com mais de
dez anos de idade que apresenta o primeiro ciclo do ensino fundamental
concluído, em torno de 59,7% e possui 18,5% de taxa de analfabetismo (IBGE,
2007). É o primeiro Estado do Nordeste em número de pessoas com mais de 15
anos de estudos e o segundo maior contingente do Nordeste de alunos formados
no ensino médio com 554 mil estudantes e o primeiro da região Nordeste em
número de graduados com 200.504 (IBGE, 2000).
De acordo com estes dados, o índice de alfabetização em Pernambuco é
de aproximadamente 65,7%. A pesquisa do IBGE revelou ainda que em 2008
existiam 9.577 escolas de ensino fundamental, sendo 17% da iniciativa privada, e
aproximadamente 1.559.181 alunos matriculados; 1.146 escolas de nível médio,
sendo 30% da iniciativa privada, com cerca de 440.247 alunos; e 93 instituições
de ensino superior, sendo 68 delas de iniciativa privada, freqüentadas por um total
aproximado de 157.220 estudantes. As escolas públicas de ensino superior
8
empregam 4.968 docentes e as escolas privadas de ensino superior empregam
4.671 docentes (INEP, 2008).
O Estado demonstra grandeza nos núcleos de formação, profissionalização
e qualificação da mão-de-obra, tendo um corpo docente na educação superior
com aproximadamente 8.824 mestres e doutores (segundo maior índice do
Nordeste), com quatro grandes universidades.
1.1.1 Contexto de inserção do Centro Universitário dos Guararapes
A área total da Região Metropolitana do Recife - RMR - é de 2.766 km
(101)², ocupando 2,82% do território pernambucano, formada pelos municípios de
Paulista, Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe, Itamaracá,
Abreu e Lima, Igarassu, Cabo de Santo Agostinho, São Lourenço da Mata,
Itapissuma, Moreno, Ipojuca e Araçoiaba. A Região Metropolitana do Recife tem o
maior fluxo econômico do estado. Um dos setores Importantes que predomina é o
de serviços, que atrai consumidores de estados vizinhos e cidades médias
importantes do interior.
Com cerca de 665 mil habitantes, Jaboatão dos Guararapes está colada a
Recife, localizada a uma latitude 08º06'46" sul e a uma longitude 35º00'53" oeste,
estando a uma altitude de 76 metros e o seu clima é quente e úmido, com
temperatura média de 27º C. Possui uma área de 257,32 km². Além disso, faz
divisas com cidades como São Lourenço da Mata, Cabo de Santo Agostinho e
Moreno, apresentando-se como uma das cidades mais importantes da Região
Metropolitana. Jaboatão guarda no seu histórico a resistência contra dominadores
holandeses durante as batalhas travadas nos anos de 1648 e 1649, no Montes
dos Guararapes - berço da nacionalidade brasileira - hoje, Parque Nacional dos
Montes Guararapes - e as marcas da sua vitória com a expulsão dos invasores.
É também considerado o Berço da Nacionalidade e do Exército Brasileiro,
pela expulsão dos holandeses, ocasionados por tropas formadas por brancos
ibéricos, negros e índios. Possui três praias urbanas (Piedade, Candeias e Barra
de Jangada), hotéis de bandeira internacional, faculdades, monumentos
históricos, além de movimentado centro comercial.
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Como é possível observar, Jaboatão dos Guararapes é o segundo
município em importância entre os sete que integram o Grande Recife. A
classificação é consequência dos altos índices de crescimento que a cidade vem
alcançando nos últimos anos, consolidando-se como o segundo município do
Estado em arrecadação.
Administrativamente, Jaboatão é formado pelos distritos sede, Cavaleiro e
Prazeres, e tem como atividades principais a indústria, o comércio e a agricultura,
com renda per capita de 235,53. Jaboatão surpreende com o aumento da
expectativa de vida e passa a 13ª colocação entre as cidades de grande porte
com menos de 1 milhão de habitantes.
A partir do Recife, é possível alcançar seis outras capitais (Fortaleza/CE,
Natal/RN, João Pessoa/PB, Maceió/AL, Aracaju/SE e Salvador/BA), percorrendo
apenas 800 km. Nesse raio, existem quatro aeroportos internacionais, quatro
portos internacionais e um fluvial. A área concentra 90% do Produto Interno Bruto
(PIB) do Nordeste. Segundo dados da Agencia de Desenvolvimento Econômico
de Pernambuco (AD Diper) a economia Pernambucana é pautada tanto nos
setores mais tradicionais, como a agroindústria, até os mais modernos, a exemplo
da tecnologia da informação, turismo e serviços de saúde e de educação.
O Estado é um pólo de educação com cinco universidades (Universidade
Federal de Pernambuco, Universidade Federal Rural de Pernambuco,
Universidade do Vale do São Francisco, Universidade Estadual de Pernambuco e
Universidade Católica) e diversas faculdades, totalizando 93 instituições; rede de
ensino profissionalizante (CEFET, SENAI, SENAC e SEBRAE) e diversas
instituições de pesquisa.
O Governo do Estado de Pernambuco tem dedicado especial atenção à
necessidade de investir em treinamento, aperfeiçoamento e capacitação de sua
força de trabalho para isso criou o Programa de Centros Tecnológicos de
Educação Profissional.
Em relação à sua infra-estrutura e logística o estado de Pernambuco
possui ampla cobertura de telefonia fixa com mais de 980 mil terminais fixos
instalados que permitem que todos os municípios de Pernambuco e a ilha de
Fernando de Noronha possam utilizar os serviços telefônicos local, nacional e
internacional. O sistema de telefonia móvel também possui ampla cobertura com
10
atuação de cinco empresas (Oi, Vivo, Claro, Tim, Embratel) e ainda, cobertura
nacional e internacional via rádio (Nextel).
Em relação ao fornecimento de água o estado conta com a Companhia
Pernambucana de Saneamento S/A (Compesa), que é o órgão estadual
responsável pelo fornecimento de água, com capacidade mensal de 40 milhões
de metros cúbicos. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do
Governo Federal, prevê um volume recorde de investimento no setor para
Pernambuco: R$ 1,3 bilhão para revitalização da bacia do Rio São Francisco, R$
6,5 bilhões para integração do São Francisco com outras bacias hidrográficas, R$
157 milhões para o Sistema de Abastecimento da Região Metropolitana de
Grande Recife (adutora Pirapama) que contará ainda com R$ 290 milhões do
Governo do Estado.
Quanto ao fornecimento da energia elétrica o Estado conta com a
Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) para geração de energia
elétrica, são 18 mil quilômetros de linha. Já o fornecimento de energia elétrica é
promovido pela Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), organização
privada pertencente à holding Neoenergia que possui mais de 3,8 mil quilômetros
de linhas de transmissão, 120 subestações, 106 mil km de linhas de distribuição,
etc.
O Estado de Pernambuco conta com a Companhia Pernambucana de Gás
(Copergás) que odoriza, canaliza e distribui o gás natural desde 1994.
Pernambuco conta com 300 km de gasodutos e há planos de ampliar a cobertura.
Pernambuco é munido de dois dos principais aeroportos do Nordeste: o
internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre, na capital, e o Senador Nilo
Coelho, em Petrolina. São 40 aeroportos registrados, dois sob a administração da
Infraero (Petrolina e Internacional do Recife) e sete sob o comando de prefeituras
municipais, dois particulares e vinte e nove geridos pelo Estado.
Pernambuco foi o primeiro Estado do Nordeste e o segundo do Brasil a ter
uma estrada de ferro, no século XIX (Ferrovia Recife-Cabo, com 31,5 km). Hoje, o
Estado conta com 900 km de ferrovias interligadas a portos e outras ferrovias. O
Estado possui um grande projeto que é a Nova Transnordestina (NTN) que terá
1860 km de extensão. A NTN será uma ferrovia de classe mundial que ligará os
portos de Pecém (CE) e Suape (PE) ao cerrado do Piauí, elevando a
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competitividade da produção agrícola e mineral da região com uma moderna
logística.
Segundo o diagnóstico dos Portos Brasileiros elaborado pelo Centro de
Estudos em Logística da Coppead, da Universidade Federal do Rio de Janeiro,
Pernambuco possui o melhor porto público do Brasil, o Complexo Industrial
Portuário de Suape, que possui localização estratégica em relação às principais
rotas marítimas de navegação. Suape opera navios nos 365 dias do ano, sem
restrições de horário de mares. O porto movimenta mais de 5 milhões de
toneladas de carga por ano, destacando-se os granéis líquidos (derivados de
petróleo, produtos químicos, álcoois, óleos vegetais, etc). Há ainda o Porto Fluvial
de Petrolina, situado na Hidrovia do Rio São Francisco, podendo receber navios
ou embarcações. Possui um armazém com área de 2 mil metros quadrados, além
de pátio para estocagem de minerais de 12 hectares.
Segundo a AD Diper Pernambuco está entre os oito estados brasileiros
com a melhor infra-estrutura de transportes da região com uma das melhores
malhas rodoviárias do País, com cerca de 42 mil km de extensão, com a segunda
maior frota do Nordeste, com mais de 785 mil veículos. O Terminal Integrado de
Passageiro Antonio Farias (TIP) é um dos principais portões de entrada do Recife,
com uma movimentação média diária de 10 mil usuários. O Transporte
metroviário se dá através do Sistema de Trens Urbanos em Recife que atua
diretamente nos municípios de Recife, Cabo, Jaboatão dos Guararapes e
Camaragibe, com 20 estalões e 29,3 km de extensão, o metrô transporte cerca de
190 mil usuários/dia.
Pernambuco possui grandes projetos estruturadores que consolidará sua
economia, estes projetos consumirão investimentos públicos e privados para os
próximos dez anos na ordem de R$ 32 bilhões em investimentos, o que daria uma
média de 3,2 bilhões por ano incorporados aos seguintes projetos: Canal do
Sertão que permitirá uma expansão em cerca de 110 mil hectares da área irrigada
em Pernambuco e fortalecerá o fluxo de cargas previsto para a Transnordestina.
O Estaleiro Atlântico Sul será responsável pela construção de embarcações de
grande porte e plataformas de offshore, sob encomenda da Transpetro/Petrobrás.
A Ferrovia Transnordestina cuja intenção é facilitar o transporte de produtos para
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exportação como a soja cultivada no Oeste da Bahia, e no Sudeste do Piauí, e o
gesso produzido no Sertão do Araripe em Pernambuco.
Logística e infra-estrutura hídrica e de transportes com a duplicação da BR,
melhoria de rodovias do corredor do Litoral Sul, Terminal açucareiro e de grãos de
Suape, obras do Metrô do Recife. Pólo de Celulose cujo objetivo é utilizar uma
área de cerca de 200 mil hectares nas Zonas da Mata Norte e Sul para criação de
um programa florestal e instalação de uma unidade industrial para fabricação de
papel e celulose. Pólo Farmacoquímico voltado para a produção de
medicamentos pautado na inovação tecnológica, este pólo irá ocupar uma área
de 345 hectares terá como âncoras a Novartis, a Hemobrás e o Lafepequímica,
ficará localizado em Goiana, Zona da Mata Norte. Pólo Petroquímico composto
pela planta de Resina PET, já em operação, e das plantas de PTA e POY,
previsto para 2010.
A Refinaria Abreu e Lima terá capacidade para processar 200 mil barris/dia
de petróleo pesado, sendo a maior parte direcionada para a produção de diesel, a
fim de abastecer ao mercado da região, traz como efeito multiplicador a
implantação e consolidação de um pólo petroquímico.
A participação do setor no PIB do Estado passou de 1,6% em 1999 para
3,6% no ano de 2005. Um desses projetos exitosos é o Porto Digital, conjunto de
103 empresas em operação no Bairro do Recife, que ocupam 40 mil metros
quadrados, tem mais de 3,6 mil colaboradores diretos e uma taxa média de
crescimento superior a 16% ao ano. O faturamento em 2006 foi de US$ 400
milhões.
Formalmente constituído em 2000, o Porto Digital é fruto da conjuntura
harmônica capaz de gerar um pólo de produção de conhecimento no campo da
computação integrado com iniciativas de mercado. Porto Digital tornou-se
referência nacional de política pública de fomento à inovação e fortalecimento de
um setor produtivo de base tecnológica. Graças a ele, Pernambuco conseguiu
atrair empresas líderes do mercado mundial como Nokia, Samsung, Motorola,
Microsoft, Dell e LG.
Em relação ao Turismo pode-se afirmar que Pernambuco é dono de
cultura, culinária e artesanato admiráveis, sendo segmentado, de acordo com a
localização, em urbano (Grande Recife), Litoral Sul (destaque para Porto de
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Galinhas, Barreiros e Tamandaré), Litoral Norte (destaque para Itamaracá),
Fernando de Noronha e interior do Estado (destaque para Caruaru, Garanhuns,
Gravatá, Petrolina, Triunfo). São 187 km de extensão em praias de águas mornas
e claras, que seduzem visitantes do Brasil e de fora, como argentinos,
portugueses e italianos.
O setor congrega mais de 4,3 mil estabelecimentos, alguns de padrão
internacional, que geram um contingente de empregados superior a 40 mil
pessoas. São 45 mil leitos disponíveis, sendo 70% no Grande Recife. O Plano
Estratégico do Turismo de Pernambuco até o ano de 2020 prevê um fluxo global
de 9,925 milhões de turistas, refletindo um impacto direto na economia com a
geração de 487 mil empregos diretos e indiretos.
O Pólo Vitivinícola de Pernambuco – localizado no Vale do são Francisco -
é responsável por 95% da uva de mesa cultivada no Brasil e pela produção de
sete milhões de litros de vinho por ano. Com isso, detém 15% do mercado
vinicultor nacional e emprega diretamente 30 mil pessoas. Além de vinhos, as
fazendas localizadas no Pólo Vitivinícola ainda produzem vinagre e sucos.
Com cerca de sete mil hectares de plantação de uva de mesa e mais de
500 hectares de uvas viníferas, Pernambuco atrai diversas fazendas e empresas,
em especial as européias, que se surpreendem com o vigor produtivo da região,
que é capaz de render duas safras e meia por ano. Todos os dados apresentados
neste tópico foram extraídos do site da AD Diper.
Tendo em vista todas as características regionais apresentadas,
demonstramos o quanto o Curso Graduação em Fisioterapia contribui
significativamente para o desenvolvimento humano, organizacional e regional.
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1.2 O Centro Universitário dos Guararapes
1.2.1 Histórico
A Sociedade Capibaribe de Educação e Cultura, entidade mantenedora do
Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), é uma sociedade civil com
finalidades lucrativas e personalidade jurídica, com Registro Civil de Pessoas
Jurídicas no Primeiro Cartório de Títulos e Documentos da Comarca de Recife.
O Centro Universitário tem sede à Rua Comendador José Didier, nº 27,
Piedade, Jaboatão dos Guararapes/PE e tem por finalidade desenvolver
processos de formação de nível superior, envolvendo o ensino, a pesquisa e a
extensão, a prestação de serviços à comunidade, a investigação e a difusão da
cultura, da ciência, da tecnologia e das artes. Criada com o propósito de promover
o ensino e a extensão como forma de participar do processo de desenvolvimento
educacional, científico e tecnológico do estado de Pernambuco.
Visando ao bem-estar e à valorização do homem, a instituição tem suas
iniciativas estruturadas para atender às necessidades da comunidade local. Em
2001 foi autorizada inicialmente como Faculdade (Faculdade dos Guararapes),
pela Portaria Ministerial de nº 1.738/2001/MEC, objetivando desenvolver a
formação de profissionais através de cursos e atividades acadêmicas
diversificadas, contribuindo para o processo de desenvolvimento sustentável de
Jaboatão dos Guararapes e do Estado de Pernambuco. Sua oferta acadêmica
teve início em 2002, com os cursos de graduação em Administração (habilitações
em Marketing e em Análise de Sistemas), Direito e Ciência de Computação. Em
2004, foi autorizado também o Curso de Administração – Habilitação em
Administração Hospitalar que teve o início da sua oferta de fato em 2005.
No ano de 2007, a Faculdade dos Guararapes passou a integrar a Rede
Laureate International Universities a maior rede de Universidades do mundo. Isso
significa ensino de qualidade internacional, facilidades para o aluno estudar e
pesquisar em instituições estrangeiras durante a sua graduação e oportunidades
de empregabilidade global, entre outras vantagens.
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A Rede proporciona tangibilidade à internacionalidade através de um
portfólio de serviços e produtos, o LNPS - Laureate Network Products and
Services. Esse portfólio engloba serviços para todos os membros da comunidade
acadêmica. Podemos destacar os principais:
A) Laureate English Program - Curso de Inglês em parceria com a
Universidade de Cambridge que é oferecido na modalidade extracurricular;
B) Laureate LIVE - Palestras virtuais e Transmissão de eventos
internacionais para toda a Rede ao vivo com grandes nomes do cenário
internacional;
C) Laureate Library - Todos os alunos e professores têm acesso à
Biblioteca virtual da Red através do autoatendimento;
D) Desenvolvimento do Corpo Docente - Cursos online que reforçam a
atuação do docente oferecidos online e com certificação.
Desde a chegada da Rede Laureate, a internacionalização passou a
integrar o DNA da instituição, que possui Políticas específicas de
internacionalização, a saber:
Políticas de Internacionalização
Fortalecer a estrutura de atração, acolhimento e acompanhamento de estudantes
e professores estrangeiros na instituição.
Fortalecer as conexões do Centro Universitário com instituições internacionais, na
Rede Laureate e fora dela, de modo a viabilizar o acolhimento e o
acompanhamento da comunidade FG em vivências internacionais.
Estimular experiências internacionais de alto impacto para o desenvolvimento
acadêmico e profissional da comunidade interna.
Apoiar iniciativas de compartilhamento de eventos internacionais de Rede
Laureate, oportunizando a participação da comunidade local.
Fomentar a capacitação técnica e metodológica do corpo docente através de
experiências de internacionalização, com e sem mobilidade.
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No ano de 2008 a oferta de graduação na Instituição foi ampliada
consideravelmente mediante a instalação dos cursos de graduação na área da
saúde (Nutrição, Fisioterapia, Educação Física e Psicologia) e também com os
cursos de graduação tecnológica (CST em Marketing, CST em Redes de
Computadores, CST em Gestão da Tecnologia da Informação e CST em Gestão
da Produção Industrial).
Em 2009, a Instituição passou a ofertar o Curso de Graduação em
Pedagogia, obtendo neste mesmo ano a publicação da Portaria de Autorização
dos Cursos de Enfermagem e Ciências Contábeis ofertados a partir de 2010.1 e a
oferta do Curso Superior Tecnológico em Gastronomia no segundo semestre de
2010, no mesmo ano a FG obteve a autorização para ofertar o curso de Comércio
Exterior e Gestão comercial, ofertados 2011. Neste mesmo ano, a FG obteve
Autorização para ofertar o Curso Superior de Tecnologia em Estética e
Cosmética, o Curso Superior de Tecnologia em Segurança da Informação e o
Curso de Graduação em Ciências Biológicas – Bacharelado. Ainda em 2010 a
Instituição implantou o conceito de Escolas, as quais abrangem todos os cursos
de graduação de uma mesma área de conhecimento, proporcionando assim uma
maior integração no planejamento das ações acadêmicas.
Em 2013, a FG obteve autorização para ofertar o curso de Engenharia Civil
e Engenharia da Produção e em 2014, o curso de Engenharia Mecânica e CST
em Construção de Edifícios.
Entre 2014 e 2016 a instituição ampliou seu portfólio de cursos, mas
destacamos a mudança de organização acadêmica para Centro Universitário.
Essa transformação foi uma resposta às demandas da sociedade de Jaboatão,
por uma instituição maior, com mais autonomia, que pudesse arcar com as
responsabilidades de um grande centro acadêmico. O Centro Universitário foi
então credenciado por meio da Portaria nº 1.342, de 30/11/2016, com conceito 4
na visita in loco.
Atualmente, Centro Universitário dos Guararapes possui um diversificado
portfólio de programas de curso de graduação, que estão distribuídos entre 4
Escolas: Escola de Saúde e Educação; Escola de Engenharias e Tecnologias;
Escola de Turismo e Hospitalidade; Escola de Direito e Escola de Negócios. No
17
total, são 43 cursos de graduação, entre bacharelados, cursos superiores de
tecnologia e 1 licenciatura, conforme distribuição no quadro a seguir:
Escola de Negócios
CURSOS DURAÇÃO
(anos) TURNO Nº DE VAGAS ATO AUTORIZATIVO
Administração 4 Noturno 600 Portaria nº 743 de
21/03/2006
Ciências Contábeis 4 Diurno
Noturno 240
Portaria nº1449 de
23/09/2009
CST em Marketing 2 Noturno 240 Portaria nº 74 de
10/03/2008
CST em Comércio
Exterior 4 Noturno 120
Portaria nº 176 de
18/11/2010
CST em Gestão
Comercial 4
Diurno
Noturno 120
Portaria nº 246 de
06/12/2010
CST em Logística 2 Noturno 264 Portaria nº 302 de
20/12/2010
CST em Gestão
Ambiental 4
Diurno
Noturno 180
Portaria nº 45 de
21/01/2011
CST em Gestão de
RH 4 Noturno 200
Portaria nº 295, de
09/07/2013
Comunicação Social:
Jornalismo 4
Diurno e
Noturno 200
Portaria nº 267, de 27
de março de 2015
Comunicação Social:
Publicidade e
Propaganda
4 Diurno e
Noturno 200
Portaria nº 267, de 27
de março de 2015
Comunicação Social:
Rádio e TV 4
Diurno e
Noturno 200
Portaria nº268, de 27
de março de 2015
CST Design Gráfico 2 Diurno e
Noturno 200
Portaria nº914, de
27/11/2015
CST Design de
Interiores 2
Diurno e
Noturno 200
Portaria nº916, de
27/11/2015
CST em Fotografia 2 Diurno e
Noturno 200
Autonomia acadêmica
de Centro Universitário
Relações 4 Diurno e 200 Portaria nº 201, de 02
18
Internacionais Noturno de junho de 2016
Escola de Saúde e Educação
CURSOS DURAÇÃO (anos)
TURNO Nº DE VAGAS ATO AUTORIZATIVO
Educação Física 4 Diurno e Noturno
240 Portaria nº 936 de
13/11/2007
Psicologia 5 Diurno 120 Portaria nº 735 de
23/10/2008
Pedagogia 4 Diurno e Noturno
250 Portaria nº 936 de
13/11/2007
Fisioterapia 5 Diurno e Noturno
300 Portaria nº 126 de
18/02/2008
Enfermagem 5 Diurno
Noturno 240
Portaria nº 428 de 28/07/2014
Nutrição 4 Diurno 300 Portaria nº 126 de
18/02/2008
CST em Estética e Cosmética
3 Matutino Noturno
120 Portaria nº484, de
19/12/2011
Ciências Biológicas 8 Matutino Noturno
120 Portaria nº 318, de
02/08/2011
Serviço Social 8 Matutino Noturno
200 Portaria nº671, de
11/11/2014
Biomedicina 8 Matutino Noturno
200 Portaria nº 916, de
27/11/2015
Farmácia 8 Matutino Noturno
200 Autonomia Acadêmica
Escola de Engenharia e Tecnologias
CURSOS DURAÇÃO (anos)
TURNO Nº DE VAGAS ATO AUTORIZATIVO
Ciência da Computação
4 Diurno
Noturno 240
Portaria nº 743 de 21/03/2006
CST em Gestão da Tecnologia da
Informação 2,5 Noturno 120
Portaria nº 74 de 10/03/2008
19
CST em Gestão da Produção Industrial
3 Diurno
Noturno 220
Portaria nº 74 de 10/03/2008
CST em Redes de Computadores
2,5 Noturno 240 Portaria nº 600 de
13/12/2007
CST em Segurança da Informação
2,5 Matutino Noturno
120 Portaria nº170 de
20/06/2011
Engenharia Civil 5 Matutino Noturno
120 Portaria nº 246, de
31/05/2013
Engenharia da Produção
5 Matutino Noturno
120 Portaria nº 174, de
17/04/2013
Engenharia Mecânica 5 Matutino Noturno
150 Portaria nº 362, de
02/07/2014
Engenharia de Computação
5 Matutino Noturno
200 Portaria nº 463, de 09 de setembro de 2016
Engenharia Eletrônica
5 Matutino Noturno
200 Portaria nº 201, de 02
de junho de 2016
Engenharia Mecatrônica
5 Matutino Noturno
200 Portaria nº 739, de 24 de novembro de 2016
Engenharia Química
5 Matutino Noturno
200 Portaria nº 768, de 01 de dezembro de 2016
Engenharia de Petróleo
5 Matutino Noturno
200 Portaria nº 276, de
30/03/2014
Engenharia Elétrica 5 Matutino Noturno
200 Portaria nº27/11/2015
CST em Segurança no Trabalho
2 Matutino Noturno
120 Portaria nº- 152, de
02/04/2013
CST em Alimentos 3 Noturno 120 Portaria nº171 de
20/06/2011
Arquitetura e Urbanismo
5 Matutino Noturno
200 Portaria nº 296, de
09/07/2013
CST em Construção de Edifícios
4 Noturno 200 Portaria nº- 693, de
17/12/2013
20
Escola de Direito
CURSOS DURAÇÃO
(anos) TURNO
Nº DE VAGAS
ATO AUTORIZATIVO
Direito 5 Noturno 430 Portaria nº 623 de
05/07/2007
Escola de Turismo e Hospitalidade
CURSOS
DURAÇÃO (anos)
TURNO Nº DE
VAGAS ATO AUTORIZATIVO
CST em Gastronomia
2 Noturno Matutino
120 Portaria nº12 de 14/01/2000
CST em Gestão Turismo
2 Noturno 120 Portaria nº 169, de
20/06/2011
Com a missão de contribuir para o desenvolvimento sustentável do Estado,
através de uma formação humanística e técnico-científica, a instituição tem o seu
Projeto Institucional voltado para a constituição da cidadania do povo
pernambucano. Desde o início de suas atividades a instituição busca, com rigor
nos processos educacionais, o cumprimento de sua missão. A evolução
institucional relatada acima demonstra esse cumprimento.
Além disso, o processo de autoavaliação legitima o crescimento da
instituição e reflete a capacidade institucional de se adequar as tendências do
mercado de trabalho, as novas aspirações da comunidade local, as orientações
do Ministério da Educação, e evolução do conhecimento, o crescimento
expressivo do número de alunos. Ou seja, ao longo desses anos, a concepção de
educação evoluiu juntamente com sua capacidade de ofertar mais cursos e
receber mais alunos. Adiciona-se nesse contexto, o aporte de sua mantenedora.
Como suporte aos programas de graduação, a instituição criou a
Coordenação de Pesquisa e Iniciação Científica com a intenção de estimular a
produção científica dos professores e alunos, promover encontros científicos
institucionais, participar e divulgar eventos locais, nacionais e internacionais,
integrando a comunidade acadêmica e criando novos ambientes de estudo.
O Centro Universitário dos Guararapes atua também na oferta de
programas de pós-graduação lato sensu e stricto sensu. A proposta do ensino de
Pós-Graduação em nível lato sensu atende à demanda da graduação, ampliando
21
oportunidades de educação continuada, mantendo vínculos com as políticas
locais e regionais e com o propósito de verticalizar o ensino, ampliar as
oportunidades de aprendizagem e a melhoria do desempenho profissional. Os
programas de Pós-Graduação visam o intercâmbio técnico-científico com outras
instituições, a ampliação da pesquisa e da extensão.
O programa de pós-graduação stricto sensu oferecido é o Mestrado
profissional em Inovação e Desenvolvimento (MPID) inaugurado em dezembro de
2015. A área de Inovação e Desenvolvimento desenvolverá conhecimento e
formação para organizações privadas, públicas e de terceiro setor,
particularmente as atuantes no Estado de Pernambuco e, em especial, na Região
Metropolitana do Recife (R.M.R.), no contexto multidimensional da Gestão da
Inovação com ênfase nos impactos sobre o Desenvolvimento Local. O MPID
possui as seguintes linhas de Pesquisa: Impactos dos Conteúdos Criativos, e
Práticas e Processos de Criação.
Além dos cursos de graduação e pós-graduação, são ofertados também
programas de extensão, uma vez que a extensão está indissociável das práticas
de ensino. Os programas de extensão viabilizam a participação do aluno em
atividades voltadas para o social, oportunizando o fortalecimento do ensino, a
ampliação de experiências, a melhoria da qualidade de vida e, ao mesmo tempo,
contribuem para o fortalecimento da relação instituição/comunidade. O
conhecimento que é desenvolvido dentro da instituição é colocado à serviço da
comunidade por meio das atividades de extensão, com objetivo de embasar as
reflexões acerca dos problemas locais. As atividades de extensão perpassam o
comprometimento da instituição com a responsabilidade social, com uma
formação emancipadora, com consciência cultural e ambiental, solidariedade, e
respeito às diferenças.
Nesse sentido, e com vistas à prestação de serviços, difusão artístico-
cultural e ampliação do conhecimento científico, ao longo dos anos já foram
implantados os alguns projetos, onde citamos alguns:
Programa da Terceira Idade;
Atendimento Especializado na Prática Jurídica;
22
Alfabetização e Cidadania;
Comunidade Cidadã / Formação de Agentes Jurídicos;
Ciclo de Palestras e Seminários;
Projeto Sutilezas;
Educação Ambiental;
Capacitação Pedagógica;
FG AÇÃO;
Inclusão Digital.
Defensores e Defensoras da Cidadania
A extensão desenvolve, ainda, projetos especiais através de parcerias com
Prefeituras (Recife/Jaboatão) e instituições da comunidade, como Associação das
Empresas do Estado de Pernambuco Associados (ASSINPRA), Centro de
Integração Empresa Escola (CIEE) dentre outros, com o propósito de divulgar
valores voltados para a cidadania, integrar o aluno no mercado de trabalho,
promover a inserção do idoso no mundo atual, tornando-o sujeito de sua própria
história e garantindo melhor qualidade de vida, além de desenvolver atividades
pertinentes ao desempenho profissional.
O Centro Universitário dos Guararapes assume o compromisso de
promover o desenvolvimento social por meio da educação superior, buscando
soluções que ajudem no enfrentamento das problemáticas do contexto social.
Compreende-se, pois, que é possível superar tal desafio por meio da tríade:
ensino, pesquisa (em nível de iniciação científica) e extensão. No contexto da
extensão, a instituição consolidou políticas institucionais que primam e valorizam
tais práticas. Essas políticas servem de norte para implementação das ações de
extensão.
As Políticas de Extensão são:
I - Projetos alinhados aos eixos e que apontem ações empreendedoras;
II - Projetos alinhados aos eixos e que promovam programas e ou ações de
responsabilidade social;
23
III - Projetos alinhados aos eixos e que integrem as diferentes áreas do
conhecimento.
Tendo à frente a necessidade de consolidar-se como instituição de ensino
superior, a Instituição, de acordo com o seu Plano de Desenvolvimento
Institucional, deverá implantar novos cursos de graduação e pós-graduação
diversificando sua oferta acadêmica.
É a continuidade de uma história há pouco iniciada, na qual está presente o
componente político, na medida em que são abertas novas possibilidades de
ingresso de vários segmentos sociais ao ensino superior.
1.3 Administração Acadêmica
A administração do Centro Universitário dos Guararapes é exercida pelos
seguintes órgãos: Conselhos Administrativo (ConAd) e Acadêmico (ConAc);
Reitoria; Coordenação de Curso; Órgãos auxiliares.
Os setores ligados à administração Acadêmica também seguem as
Políticas Institucionais de Gestão, as quais são:
I – unidade de patrimônio e administração;
II – estrutura orgânica com base em cursos, vinculados à administração
superior;
III – unidade de funções do ensino, pesquisa e extensão, vedada a
duplicação de meios para fins idênticos ou equivalentes;
IV – racionalidade de organização com plena utilização dos recursos
materiais e humanos;
V – flexibilidade de métodos e critérios, com vistas às diferenças individuais
dos alunos, às peculiaridades locais e regionais e às possibilidades de
combinação dos conhecimentos para novos cursos e programas de pesquisa e de
extensão.
24
Colegiados Superiores
O Conselho Administrativo (ConAd) é um órgão de natureza normativa,
consultiva e deliberativa, com competências, dentre outras, de definir a política
geral do Centro Universitário, assim como orientar, acompanhar e supervisionar
as atividades de ensino, pesquisa e extensão; aprovar a programação acadêmica
anual e o respectivo calendário acadêmico; aprovar o projeto pedagógico de cada
curso de graduação; Deliberar sobre propostas de criação, incorporação,
suspensão e fechamento de cursos ou habilitações de graduação e
especialização, aperfeiçoamento e extensão junto aos órgãos competentes,
através da Mantenedora.
Ao Conselho Acadêmico (ConAc), por sua vez, cabe, principalmente,
superintender, coordenar, orientar, planejar e avaliar em instância superior, as
atividades de ensino, pesquisa e extensão; fixar os currículos de cursos e
programas, observadas as diretrizes curriculares pertinentes e sugerir e apreciar
medidas que visem ao aperfeiçoamento das atividades acadêmicas.
Reitoria
A Reitoria é um órgão executivo superior, cabendo-lhe administrar todas as
atividades da instituição, apoiada pelas Diretorias Geral, Administrativa e
Acadêmica.
Da Diretoria Administrativa espera-se o controle da administração das
atividades-meio, assim como a provisão das condições físicas, materiais e
humanas necessárias ao funcionamento da Instituição. À Diretoria Acadêmica
cabe, essencialmente, a orientação pedagógica dos cursos de graduação, assim
como a supervisão da dinâmica dos cursos, mediante acompanhamento da
execução dos projetos pedagógicos institucionais e de cada curso.
Coordenação de curso de graduação
É o órgão responsável pela administração de cada curso, do ponto de vista
pedagógico e da gestão. Deve atuar em conformidade com o Projeto Pedagógico
25
Institucional (PPI) e assegurar a plena viabilização do Projeto Pedagógico do
Curso.
Órgãos auxiliares
São órgãos auxiliares, subordinados diretamente ao Diretor-Geral da
Instituição:
a) Secretária-Geral, órgão responsável pela execução dos
serviços relacionados com admissão, matrícula e
transferência de alunos, bem assim pelo registro,
organização e controle acadêmico;
b) Biblioteca – reúnem o acervo bibliográfico destinado a
apoiar as atividades acadêmicas, permitindo a sua
utilização aos demais integrantes da Instituição e à própria
Comunidade;
c) Assessoria Técnica, responsável pela prestação de
serviços técnicos especializados, em caráter temporário
ou permanente;
d) Departamento de Tecnologia da Informação, responsável
pelo gerenciamento do processo de informática.
e) NEAD – Tecnologia de apoio ao ensino presencial
26
PARTE 2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
27
2. 1 DADOS DO CURSO
Denominação Curso de Graduação em Fisioterapia.
Regime Acadêmico Seriado semestral. Modalidade de oferta Presencial. Total de vagas e turno de funcionamento
O Curso oferece de acordo com Portaria nº 16, de 16 de dezembro de
2016 um total de (trezentas) vagas anuais.
Atos autorizativos
Ato de Autorização: Portaria nº 126, de 18 de fevereiro de 2008;
Ato de Reconhecimento: Portaria n° 175, de 18 de abril de 2013.
Carga horária total O curso é desenvolvido em 4.072 horas de atividades acadêmicas.
Formas de acesso
O ingresso no Curso pode ocorrer por meio de:
a) processo seletivo realizado semestralmente;
b) vestibular agendado, para o preenchimento de vagas remanescentes,
com provas durante o semestre, em datas previamente definidas e de acordo com
as normas institucionais pertinentes;
c) transferência externa;
d) reopção (transferência interna). Portadores de diploma de graduação
também podem ingressar no Curso, observada a legislação pertinente e vagas.
28
Portadores de diploma de graduação também podem ingressar no Curso,
observada a legislação pertinente.
Integralização do Curso
A integralização do Curso acontece no prazo mínimo de 5 anos, sendo o
prazo máximo, o dobro do tempo normal.
Local de Funcionamento
O Curso funciona no Campus do Centro Universitário dos Guararapes,
situado à Rua Comendador José Didier, nº 27, bairro de Piedade, Jaboatão dos
Guararapes – Pernambuco.
Coordenação do Curso
Prof. Nuno Ricardo Tiene Lima Moreira
E-mail: [email protected]
2.2 Coordenação de Curso
2.1. Perfil do Coordenador: Experiências profissionais e no magistério
A Coordenação do curso, vinculada à Diretoria Acadêmica, é, conforme o
Regimento Geral, designado pela Direção Geral e Acadêmica do Centro
Universitário, para mandato de 2 (dois) anos, segundo critérios fixados pelo
Conselho Administrativo - ConAd. Além de conduzir o curso, o Coordenador
deverá assumir a docência em, pelo menos, uma turma da Instituição.
A Coordenação do curso tem como competências:
Coordenar e executar seu plano de ação, definindo encargos de ensino,
pesquisa e extensão, observada a especialização de seu Corpo Docente;
29
Coordenar o processo de elaboração e/ou atualização do Projeto
Pedagógico do Curso, dos programas de extensão e planos de ensino das
disciplinas;
Pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos e adaptação de aluno
transferido ou diplomado;
Opinar sobre admissão, afastamento e dispensa de pessoal docente;
Propor a seleção de monitor;
Supervisionar as atividades de TCC previstas no currículo do respectivo
curso
Indicar, para fins de aquisição, livros e publicações de interesse do Curso;
Colaborar com os demais segmentos institucionais;
Exercer outras atribuições que lhe forem conferidas nos limites de sua
competência.
Ainda em conformidade com o Regimento Geral, art. 23, são atribuições da
direção de curso:
I. Representar o curso junto às autoridades e órgãos do Centro Universitário;
II. Supervisionar e controlar, em articulação com a Reitoria do Centro
Universitário, a execução das atividades programadas no âmbito de seu curso;
III. Convocar, por iniciativa própria ou a requerimento de dois terços (2/3) de seus
membros, as reuniões do plenário do curso;
IV. Colaborar com os demais dirigentes, objetivando o bom funcionamento do
Centro Universitário;
V. Participar das reuniões convocadas pela Reitoria do Centro Universitário e
atender às convocações dos colegiados, quando solicitado o assessoramento;
VI. Fiscalizar a observância do regime acadêmico, o cumprimento dos programas
e atividades de ensino, pesquisa e extensão, e a execução dos planos de trabalho
desenvolvidos pelo curso;
VII. Exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pela Reitoria do Centro
Universitário.
30
O gerenciamento do Curso é participativo, privilegiando os relacionamentos
internos, a descentralização, o trabalho em equipe, com o envolvimento dos
segmentos administrativo e acadêmico, como forma de consolidar a proposta
pedagógica do Curso.
Aos docentes é propiciada a participação nas definições relativas à
dinâmica curricular, mediante a realização de reuniões sistemáticas, através de
sua representação, com a diretoria e o Núcleo Docente Estruturante do Curso
(NDE) e participação no Conselho do Curso (CC).
2.2.1 Perfil do Coordenador do Curso de Graduação em Fisioterapia
A gestão da Coordenação do Curso de Graduação em Fisioterapia do
Centro Universitário dos Guararapes é de responsabilidade do professor Nuno
Ricardo Tiene Lima Moreira, graduado em Fisioterapia pela Universidade Federal
da Paraíba - UFPB. Doutorando no Programa de Pós Graduação em Modelos de
Decisão e Saúde da UFPB (PPGMDS/UFPB), Mestre em Modelos de Decisão e
Saúde da UFPB (PPGMDS/UFPB), Especialização em Fisioterapia Traumato
Ortopedia pela Universidade Gama e Filho – UGF. Na UNIFG, começou em 2015
como professor das disciplinas Programa Integração Saúde comunidade I e II,
Práticas em Fisioterapia I, Seminário Integrativo I e saúde coletiva. De 2012 a
2015, atuou como docente na Faculdade Maurício de Nassau em João Pessoa –
na disciplina de Saúde Coletiva e ministrou disciplina de Estatística no curso
técnico de Agrimensura.
2.2.2. Conselho de curso
O Conselho de Curso de Graduação (CC) é um órgão de natureza consultiva
e deliberativa, com função de analisar e propor medidas didático-pedagógicas,
administrativas e disciplinares para o funcionamento do curso e para a sua
integração nos diversos programas de Pesquisa, Extensão e Pós-graduação.
31
Articulação entre o Conselho do Curso e demais colegiados
Adotando um modelo de gestão participativa, o Centro Universitário dos
Guararapes se organiza de modo que discussões ou decisões relativas a temas
acadêmicos e administrativos têm início nos Núcleos Docentes Estruturantes.
Quando se entende por pertinente ou de caráter deliberativo, são encaminhados
para os Conselhos de Curso. Dependendo da natureza dos assuntos tratados,
temas em discussão seguem ainda para apreciação do Conselho Acadêmico –
CONAC, o qual é composto, dentre outros, por todos os diretores dos cursos de
graduação.
A depender ainda da complexidade do caso, podem ser encaminhados ao
Conselho Administrativo – CONAD, observando-se, naturalmente, as
competências de cada um desses Colegiados Superiores.
O Conselho de Curso na UNIFG tem em sua composição: a) O Coordenador do Curso (seu Presidente);
b) Três representantes do corpo docente;
c) Um representante do corpo discente;
d) Um representante de entidade profissional afeta ao curso.
O curso de Graduação em Fisioterapia do Centro Universitário dos
Guararapes possui um Conselho de Curso com a seguinte composição:
Membro Titulação Função
Nuno Ricardo Tiene Lima Moreira Mestre Presidente do Conselho de Curso
Rafael Moura Miranda Mestre Docente
Vanessa Marques Barreto Pontes Especialista Docente
Marcela Soutinho Flórido de Menezes
Graduada Representante Civil – Fisioterapeuta
Vinicius Souza da Silva Graduando Representante Discente
32
O Conselho de Curso deverá apresentar as seguintes competências:
Dentre as diversas competências do Conselho de Curso, destacam-se as
que serão em seguida apresentadas. Definir, acompanhar e avaliar a proposta
pedagógica do Curso de Graduação, a ser submetida à apreciação da
Congregação e dos colegiados superiores do Centro Universitário, incluindo a
definição da estrutura curricular; o perfil e o preparo dos docentes responsáveis
pelos componentes curriculares. Propor normas relativas aos estágios
curriculares, ao trabalho de conclusão do curso de graduação, às atividades
complementares e às atividades acadêmico-científico-culturais, sempre que
presentes na estrutura curricular do curso, e submetida às instâncias superiores.
Coordenar e analisar o processo de avaliação de conteúdo ministrado e do
desempenho didático dos docentes, informar os resultados aos docentes e
departamentos e auxiliar na resolução dos problemas detectados.
2.2. 3 Núcleo Docente Estruturante
Seguindo orientações do Ministério da Educação, através da Resolução
CNE de 17 de junho de 2010, a Coordenação do Curso de Graduação em
Fisioterapia designou os professores relacionados abaixo para, sob a presidência
da Coordenadora do curso, constituir o Núcleo Docente Estruturante (NDE),
responsável pela concepção, implementação, desenvolvimento e consolidação do
Projeto Pedagógico do Curso. O NDE do curso é composto, em sua maioria, por
docentes com titulação em nível de pós-graduação stricto sensu, com contrato de
trabalho em regime de Tempo Parcial e Tempo Integral, com experiência
acadêmica e profissional relevante e condizente com a função desse conjunto
orientador. O Núcleo Docente Estruturante do Curso, conta com os docentes, a
saber:
Presidente/Coordenador: Nuno Ricardo Tiene Lima Moreira - Mestre– Tempo
Integral;
33
Membros: Aline Alves Barbosa Silveira – Doutor – Tempo Integral;
Membros: Ana Lígia Lins de Araújo – Mestre – Tempo Integral;
Membros: Arieni de Paula Barbosa Coutinho – Especialista – Tempo Parcial;
Membros: Geovana Maria de Assis Rodrigues – Mestre – Tempo integral
A composição do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Fisioterapia do
Centro Universitário dos Guararapes alcançou 80% de titulação acadêmica de
seus integrantes obtida em programas de pós-graduação stricto sensu e obteve
100% de docentes com regime de trabalho em tempo parcial ou integral. Esse
núcleo é regido por regulamento interno que disciplina as suas atribuições e o seu
funcionamento.
Parte dos docentes que compõem o NDE participaram plenamente da
elaboração do Projeto Pedagógico do Curso e suas atualizações, conforme
compromissos Institucionais participarão ativamente do processo de
desenvolvimento e consolidação do curso.
A periodicidade dos encontros do NDE, conforme Regimento próprio é
mensal. São atribuições detalhadas do Núcleo Docente Estruturante:
a) Elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e
fundamentos;
b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;
c) Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso, atendendo às
necessidades sócio-econômicas da região, demandas específicas do curso e da
Legislação Educacional;
d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no
Conselho de Curso, sempre que necessário;
e) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso
definidas pelo Conselho;
f) Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
g) Integrar as ações de Extensão, Ensino e Pesquisa;
h) Acompanhar as atividades do corpo docente e Avaliação de
desempenho, recomendando ao Conselho de Curso a indicação ou substituição
de docentes, quando necessário;
i) Discutir e propor mecanismos de Interdisciplinaridade;
34
j) Acompanhar e sugerir mecanismos e formas de integralização das
Atividades Complementares;
l) Planejar mecanismos de preparação para avaliação externa conduzidas
pelo INEP/MEC;
m) Acompanhar e supervisionar os alunos em estágios extra-curriculares;
p) Acompanhamento dos projetos de cursos de extensão oferecidos pela
Instituição para a área de Gestão e Negócios e especificamente para o Curso de
Gestão Comercial e também o acompanhamento do desempenho dos alunos;
q) Planejamento e acompanhamento das ações do ENADE.
ENADE
O Curso de Fisioterapia participou no ano de 2016, precisamente no dia 20
de novembro, do ENADE ciclo verde, requisito curricular obrigatório, com a
representação da instituição nas turmas de 7ª e 8ª série, com previsão de
conclusão do curso em 2017.
Através do Programa institucional Pró ENADE (PRONADE), o curso
promoveu diversas ações a fim de mobilizar os alunos e sensibilizá-los para
importância da realização consciente da prova do ENADE, como gincanas,
atividades interativas, aulões de conhecimentos gerais e específicos, além da
disciplina de Seminários I e II que tiveram sua carga horária dobrada para abordar
temas específicos do curso. Estas atividades foram contempladas num
cronograma específico, com aulas semanais incluindo todo o conteúdo
programático exigido pelo MEC.
2.2.4 Ferramentas operacionais
Do ponto de vista operacional, o Curso de Graduação em Fisioterapia
adota diversas ferramentas da gestão utilizadas no âmbito de toda a graduação
do Centro Universitário dos Guararapes:
a) Sistema Acadêmico e Financeiro – SAF:
35
O sistema auxilia o Coordenador de Curso em várias atividades do dia-a-
dia, gerando informações necessárias à tomada de decisão.
O coordenador consegue ter acesso às seguintes informações: indicadores
de Curso (visão geral do curso), situação de matrícula dos estudantes, estrutura
curricular, relatórios de turma, de estudantes por disciplina, estudantes em
situação de trancamento, horários das disciplinas, desempenho do professor na
turma, acompanhamento de digitação de notas por parte do professor, situação
de reprovações dos alunos, dados dos professores, relatórios de atividades
complementares, situação de reserva de vagas, despacho de serviços solicitados
pela Internet, tais como: 2ª chamada, abono de faltas, aproveitamento de
disciplina, entre outros.
b) Plano de Ensino e Cronograma:
O coordenador tem acesso a todos os planos de ensino e respectivos
cronogramas, os quais, após avaliação pela diretoria de curso, podem ser
acessados pelos estudantes, via internet.
c) Gestor de carga horária – Gestor RH:
Com base nas informações desse Gestor (carga horária de cada professor
em outros cursos, incluindo horas na extensão e na pesquisa), o Coordenador
define, previamente, os docentes que irão atuar no Curso em determinado
semestre. Também são disponibilizados os horários de aula das disciplinas e o
total de horas disponíveis para os cursos.
d) Sistema de Avaliação Institucional (SAI): Ferramenta que permite à CPA/UNIFG a aplicação de questionários de
autoavaliação institucional, envolvendo alunos, professores, coordenadores de
curso, Diretoria Geral e Acadêmica e chefias de setores. Para o Coordenador, o
SAI disponibiliza relatórios com informações específicas sobre o respectivo curso,
inclusive avaliação do desempenho dos professores, um a um.
36
e) Acompanhamento do Processo Seletivo:
Permite o acesso ao número de inscritos, presentes, ausentes, aprovados,
reprovados, matriculados, entre outros. Também possibilita ao Coordenador
verificar os motivos de desligamento do aluno do curso.
2.2.5. Organização do controle acadêmico:
O Centro Universitário dos Guararapes tem seu controle acadêmico sob a
responsabilidade da Secretaria Geral. O controle acadêmico, no conjunto do
Centro, está organizado nos termos a seguir enunciados:
Matrícula:
Definida a vaga e a forma de ingresso, a matrícula inicial do aluno é feita
no curso/turno e o aluno é vinculado a uma estrutura curricular, previamente
discutida pelo conselho de curso, definida pela Coordenação do Curso com a
Direção Acadêmica e devidamente aprovada pelo Conselho Acadêmico – ConAc.
Visto que a Instituição adota o regime seriado semestral, o aluno tem sua
matrícula inicial efetivada na série regular mais adequada à sua situação ou é
matriculado apenas em disciplinas, caso se trate de aluno em adaptação
curricular.
Documentação:
Os documentos do aluno são acomodados em pasta suspensa e reunidos
em arquivo central. Antes de arquivar a pasta, é feita no sistema a ficha cadastral,
bem como o controle de documentos entregues. A atualização de endereço é feita
sistematicamente e, de modo específico, na renovação de matrícula.
Rematrícula:
A cada semestre letivo, o aluno renova sua matrícula, conforme previsto no
Regimento Geral e no Calendário Acadêmico. Um mês antes do encerramento do
semestre letivo em vigor, a Secretaria e a Coordenação do Curso comunicam aos
37
alunos os prazos e procedimentos para a Renovação de Matrícula, mediante
entrega de comunicado oficial da Secretaria Geral a cada aluno, em sala de aula.
Igualmente é enviado um e-mail a cada aluno, informando sobre os prazos e
procedimentos para a renovação de matrícula.
O processo se dá totalmente pela internet, através de ferramenta
específica, que o aluno acessa através de seu “e-
Acessada a página da UNIFG, o aluno, pelo link renovação de matrícula,
encontra descritos os passos que deverá seguir para efetuar a sua renovação de
matrícula.
Caso tenha pendências acadêmicas ou financeiras, encontra as
orientações necessárias à solução dessas pendências. O aluno que necessita de
orientação específica para efetuar sua matrícula, em função de desnivelamento
curricular, procura auxílio do Coordenador de seu curso no prazo definido no
Calendário Acadêmico.
Reprovação:
Considerando que as notas e faltas são lançadas pelo professor da
disciplina, através da internet, no período previsto no Calendário Acadêmico,
regra geral, todos os dados acadêmicos do aluno se encontram no banco de
dados do sistema quando se inicia o período de renovação de matrícula. O
sistema critica a situação acadêmica do aluno, verificando o cumprimento das
condições necessárias para a promoção para a série regular subsequente. Em
caso de reprovação, o aluno será orientado a agendar atendimento junto ao
Coordenador de seu Curso.
Sistema de Controle Acadêmico e Financeiro:
O Centro Universitário dos Guararapes - UNIFG faz uso de um sistema de
informática, desenvolvido em diversos módulos, vem sendo adequado
constantemente face às mudanças e adaptações da realidade acadêmica e
administrativa da Instituição, buscando um atendimento de qualidade a sua
clientela. A integração de todos os módulos entre si e a conexão ampla com os
38
caminhos da internet facilitam o serviço dos usuários, proporcionam satisfação ao
cliente e permitem o gerenciamento imediato por parte dos responsáveis.
Trancamento de matrícula:
Segundo o Regimento, o aluno pode solicitar trancamento de sua matrícula
por períodos de 6 ou 12 meses. O aluno requer o serviço pelo Autoatendimento,
providencia a regularização junto à Biblioteca e ao Setor Financeiro, e a
Secretaria registra o trancamento, após deferimento da Coordenação do Curso.
Ao retornar ao curso, a situação do aluno é avaliada pela Coordenação do
Curso, a qual define o ajuste acadêmico e curricular em relação ao curso, bem
como matricula do aluno em relação ao semestre letivo.
Fluxo curricular:
Na matrícula inicial, o aluno é vinculado à última estrutura curricular
implantada. Nessa estrutura estão definidas, por série e semestre, as disciplinas
que ele deverá cumprir. O Sistema informatizado permite que se vincule o aluno
somente à disciplina que integre sua grade curricular ou disciplina equivalente.
Para controle do fluxo de integralização curricular, há um relatório denominado
“Situação Acadêmica” no qual se relacionam as disciplinas cursadas e a cursar.
Notas e frequências:
Foi implementado o lançamento de notas e faltas pela internet,
procedimento que permite ao aluno acompanhar também pela internet, por
unidade avaliativa, a entrada de dados no banco da Instituição, propiciando que o
aluno saiba se o professor lançou ou não os resultados de sua disciplina. Através
de relatórios, a Coordenação do Curso, a Secretaria e a administração superior
têm como acompanhar o cumprimento dos prazos por parte do corpo docente.
Esse procedimento de coleta de informações tem reflexo imediato no controle
acadêmico e, principalmente, no processo de renovação de matrícula a cada
semestre.
Alterações de registro:
As notas provenientes de provas substitutivas ou de prova de segunda
chamada são registradas, pelo professor responsável pela disciplina e em caso
39
de lançamentos fora do prazo, à digitação será realizada, exclusivamente, pela
Secretaria Geral, que recebe os dados, em formulário próprio, rubricado pelo
professor da disciplina e pelo Coordenador do Curso. O mesmo procedimento é
adotado quando se constata a necessidade de correção de nota já lançada no
banco de dados. Concluídos os lançamentos, a Secretaria emite relatório e
confronta os dados do banco com os registros do diário de classe.
Atendimento ao Aluno:
A Instituição implantou uma Central de Atendimento, supervisionada por
Gerente específico, visando proporcionar ao cliente, aluno ou não, um
atendimento completo no mesmo local. O dimensionamento físico da Central foi
feito a partir de análise da demanda. O horário de atendimento, plenamente
adequado aos clientes, ocorre das 8h às 21h30, de segunda a sexta, e aos
sábados das 8h às 12h. Na Central de Atendimento, o aluno tem informações e
soluções acadêmicas e financeiras no mesmo local, sempre que as suas
necessidades se configurem nos parâmetros acadêmicos e financeiros de
competência da Secretaria e da Central de Atendimento.
Documentos:
Regra geral, o aluno recebe no ato da solicitação todo documento que não
necessite de trâmite processual; basta que solicite e pague a taxa
correspondente, se houver. Para possibilitar isso, a Diretoria Geral delega ao
Gerente a responsabilidade de assinar documentos acadêmicos na ausência e/ou
impedimento do Secretário Geral.
Software:
O atendimento ao aluno vem se tornando mais rápido e eficiente a partir da
implantação, em 2006.2, de software específico para o serviço. Em uma única tela
do Sistema foram reunidos quase todos os serviços. O Sistema faz protocolo
específico, com dia e hora de atendimento e serviço solicitado. Essa ferramenta
permite solicitação e acompanhamento de serviço via internet.
40
Central de Informações (Call Center):
Visando maior qualidade no atendimento ao cliente que se relaciona com a
Instituição através de telefone, foi implantada uma Central de Informações, que
funciona com grupos de atendentes em horário ininterrupto das 8h às 22 horas,
de segunda a sexta-feira.
Diploma:
Os Diplomas do Centro Universitário dos Guararapes são registrados pela
própria Secretaria Geral.
Atendimento aos Docentes e Diretores:
O atendimento aos professores acontece, principalmente, na Coordenação
de Curso, onde o Assistente de Coordenação desenvolve atividades integradas
aos serviços da Secretaria e da Central de Atendimento. De forma complementar,
os docentes recebem atendimento específico nas diretorias de curso, quando
necessário. Os Coordenadores de Curso, regra geral, são atendidos diretamente
pelo Gerente da Central de Atendimento.
Pessoal:
A implementação e supervisão das atividades de organização e controle
acadêmico no Centro Universitário dos Guararapes são da responsabilidade da
Secretaria Geral.
41
2.3. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
A construção dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação do
Centro Universitário dos Guararapes é norteada pelas Diretrizes Pedagógicas da
Instituição. Tais Diretrizes são refletidas por meio das Políticas Institucionais
para o Ensino de Graduação, listadas abaixo:
I – Formação humanista em todas as áreas de conhecimento;
II – Teoria e prática associadas por meio da integração curricular;
III – aprendizagem por formação de competências;
IV – Interdisciplinaridade;
V - Estabelecimento de compromissos da Instituição para com a sociedade
e do aluno consigo mesmo.
2.3.1. Contexto Educacional, Social e Econômico
O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Graduação em Fisioterapia,
modalidade Bacharelado, do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG) foi
elaborado a partir de considerações a respeito das demandas de natureza
econômica e social do contexto regional onde a IES está inserida, bem como,
com os objetivos institucionais legitimados por meio do Plano de Desenvolvimento
Institucional – PDI. De acordo com esse documento, o Centro Universitário dos
Guararapes tem como missão contribuir para o desenvolvimento sustentável do
Estado, por meio da preparação de profissionais com formação humanística e
técnico-científica, conscientes do seu papel social e comprometidos com o
exercício da cidadania.
O PPC alinha-se também à compreensão da formação proposta pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para os Cursos de Graduação em
Fisioterapia (Resolução CNE/CES nº 4, de 19 de fevereiro de 2002 e demais
legislações pertinentes). Para análise do contexto educacional é necessário fazer
considerações sobre as demandas sociais que abrangem, além de aspectos
econômicos, as demandas sociais de acessibilidade à educação superior. Isso
42
posto, o UNIFG enquanto instituição com compromisso social compreende que as
ações voltadas para a implementação de programas na educação superior requer
considerar a responsabilidade social como premissa básica e que deve abranger
a implementação das ações, pois conforme a Lei nº 10.861/04 em seu Art. 3º,
inciso III a responsabilidade social das Instituições de Educação Superior deve
considerar a responsabilidade social da instituição “especialmente no que se
refere à sua contribuição em relação à inclusão social, à defesa do meio
ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural”.
Considerar tais aspectos políticos e sociais torna-se indispensável para conduzir
as ações na educação superior.
No contexto das políticas públicas tomamos como eixo orientador o Plano
Nacional de Educação (PNE) que resume as metas do governo em relação a
melhoria da educação nacional no que tange aspectos qualitativos e quantitativos.
Dentre as metas propostas pelo PNE citamos a elevação global do nível de
escolaridade da população, a melhoria da qualidade do ensino e a redução das
desigualdades sociais e regionais quanto ao acesso à Educação e permanência
ao longo dos anos de formação educacional.
É neste sentido que o PPC do Curso de Fisioterapia alinha-se aos objetivos
e metas do PNE, pois proporciona aumento de vagas no ensino superior
contribuindo para elevação da taxa de matrículas; da mesma forma, contribui para
a redução das desigualdades regionais, isto porque diversifica regionalmente o
sistema superior de ensino e consolida a perspectiva de formar profissionais
capazes de contribuir para o desenvolvimento social da Região Metropolitana do
Recife e notadamente do município de Jaboatão dos Guararapes.
Com relação aos números da educação superior cabe registrar que, a partir
do último Censo, a taxa bruta nacional de escolaridade em nível superior
alcançou 27,8% da população. O PNE pretende melhorar esse indicador
aumentando para 50% o nível de escolaridade até 2020, ou seja, 12 milhões de
matrículas.
O Centro Universitário dos Guararapes já a partir de sua missão, assume o
compromisso contínuo de promover desenvolvimento da região em que está
inserida, através da formação de profissionais éticos e competentes, que estejam
preparados para os enfrentamentos oriundos das problemáticas sociais, como a
43
ampliação da oferta de educação superior, em coerência com as políticas
públicas e melhoria da qualidade de vida das pessoas e seus. Assim, os projetos
pedagógicos dos cursos de graduação são norteados pelas Políticas
Institucionais de Responsabilidade Social, especialmente as que se referem
as:
Políticas para Desenvolvimento Econômico e Social:
I – Fomentar a reflexão fundamentada no conhecimento adquirido dentro
do ambiente acadêmico que busque a interação permanente e sistemática com a
realidade social.
II – Intensificar as relações da Instituição com os diversos setores da
sociedade.
III – Ampliar a implantação de programas, projetos e ações planejadas de
responsabilidade social e de sustentabilidade, tanto por meio de iniciativas
institucionais quanto pelas atividades acadêmicas e de extensão.
IV – Estimular e promover a articulação da Instituição com órgãos de
desenvolvimento econômico do Município com vistas a melhoria da qualidade de
vida da comunidade.
Políticas para Inclusão Social
I - Apoiar programas comunitários e governamentais de alcance social;
II - Participação em programas federais de concessão de bolsas e
Programas de Financiamento Estudantil;
III – Desenvolvimento da educação inclusiva em suas atividades didático-
pedagógicas.
O Curso de Fisioterapia do Centro Universitário dos Guararapes tem a
finalidade de atender às necessidades da região no que se refere,
particularmente, à formação de mão-de-obra especializada, formação de
profissionais com senso de realidade global, nacional, regional e local, com
qualificação para compreender os conhecimentos técnicos, científicos e
44
humanísticos inseridos na saúde da população, de forma que os alunos possam
se tornar cidadãos com capacidade para construir e se transformar em agentes
transformadores de sua própria realidade e da realidade dos outros.
O Estado de Pernambuco possui estimativa de 9.208.551 habitantes
(IBGE, 2010). Jaboatão dos Guararapes, com população, estimada em 2014, de
644.620 habitantes, é um município pertencente à Região Metropolitana do
Recife, que possui 3.743.854 habitantes. O município mais populoso da Região
Metropolitana do Recife (RMR) é Recife, seguido em população por Jaboatão dos
Guararapes.
Por sua posição geográfica e disposições históricas, Pernambuco atua
como um centralizador econômico no Nordeste há séculos. A economia regional
se baseia na agricultura (cana-de-açúcar, mandioca), pecuária e criações, bem
como na indústria (alimentícia, química, metalúrgica, eletrônica, têxtil) e no
turismo. O polo de informática do Recife - Porto Digital - apesar de criado em
2000, está entre os cinco maiores do Brasil. Emprega muitas pessoas, e possui
significativa participação no PIB do estado.
Pernambuco possui diversas praias e áreas serranas. Na zona da mata,
vários engenhos contam a história da exploração do açúcar, com uma diversidade
cultural diferenciada.
Com o desenvolvimento do Curso, a UNIFG expressa a sua
responsabilidade social, formando profissionais, capazes de, a partir de uma
compreensão crítica da realidade e do reconhecimento da Fisioterapia como
instrumento necessário ao desenvolvimento humano com sustentabilidade, atuar
no ensino fundamental e médio e em espaços não escolares que requeiram
conhecimentos da Fisioterapia, contribuindo para a constituição da cidadania da
população. Além do mais, o Curso de Fisioterapia por ser pioneiro no município
de Jaboatão dos Guararapes objetiva contribuir para a educação e formação de
profissionais sintonizados com os paradigmas da contemporaneidade, de
Pernambuco e com o destino sócio-político dessa comunidade.
O Curso reflete a preocupação e o compromisso do Centro Universitários
dos Guararapes com o desenvolvimento sustentável do município de Jaboatão
dos Guararapes - Pernambuco (PE), do Nordeste e do País, formando o
45
fisioterapeutas, para atuar, com sólida formação profissional, e capaz de intervir
com ética e rigor científico.
Uma vez que o processo formativo desenvolvido pelo Curso está articulado
à realidade política, social, econômica, cultural e educacional brasileira, em
particular a de PE, e considerando que essa realidade vem se apresentando cada
vez mais complexa e diversificada, porquanto situada no âmbito das inovações
tecnológicas e da internacionalização da economia. Isto se torna mais
contundente quando se considera o impacto das atuais transformações no meio
ambiente e a consequente necessidade de profissionais capazes de enfrentar os
inúmeros desafios resultantes das relações indivíduo/meio e suas repercussões
no processo saúde-doença e sobrevivência do próprio planeta.
A intenção política e pedagógica, portanto, é que o Curso atenda a essas
necessidades e, ao mesmo tempo, amplie e flexibilize a trajetória acadêmica do
aluno, de forma a contemplar interesses e necessidades específicas dos mesmos.
O trabalho em saúde e a formação profissional assume seu maior
compromisso com a implementação das políticas sociais públicas que, num
processo histórico de solidificação de seus princípios e efetivação de estratégias,
exige capacitação política e técnica para a plena conquista do direito
constitucional à saúde. Nesta dimensão, o trabalho de Fisioterapia, como
integrante do trabalho coletivo em saúde, deve compartilhar da perspectiva de
saúde como qualidade de vida, da participação e do controle social, da
integralidade das ações de saúde individual e coletiva.
Por outro lado, a crescente transformação observada na atualidade no que
diz respeito a expectativa de vida e envelhecimento da população, contribui
sobremaneira para a busca incessante por práticas que previnam doenças e
melhorem a qualidade de vida. O processo de acompanhamento fisioterapêutico
de pacientes, assim como a promoção de medidas preventivas à sociedade,
configura um cenário crescente e atual. Este contexto destaca o relevante papel
de profissionais de saúde no âmbito social do país, em especial o profissional da
área de Fisioterapia.
46
2.3.2. Concepção do Curso
O curso, fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a
graduação em Fisioterapia (Resolução CNE/CES nº 4, de 19 de fevereiro de
2002) e, ainda, no Projeto Pedagógico Institucional (PPI), está voltado para uma
formação generalista, humanista e crítica.
Nesse sentido, o futuro profissional, compreendendo os aspectos bio-psico-
sociais do ser humano, numa visão holística, deverá estar capacitado para
reconhecer o papel do fisioterapeuta:
a) Atuar com base nos princípios éticos e nas evidências científicas;
b) Desenvolver ações de promoção, prevenção, proteção e reabilitação da
saúde da população, tanto em nível individual quanto coletivo;
c) Exercer uma prática profissional integrada e contínua nos diferentes níveis
do sistema de saúde, baseado no rigor científico;
d) Atuar de forma a garantir a integralidade da assistência em todos os níveis
de complexidade do sistema;
e) Pensar e analisar criticamente os problemas de saúde e seus
determinantes, na perspectiva de contribuir com o bem-estar e qualidade
de vida;
f) Comunicar-se com pacientes, profissionais e comunidade de forma
acessível;
g) Atualizar-se continuamente;
h) Contribuir com futuros profissionais em capacitação e estágios,
estimulando a troca de experiências, conhecimentos e tecnologias;
i) Assumir posições de liderança ao interagir com equipes multiprofissionais;
j) Administrar e gerenciar força de trabalho, recursos físicos, materiais e
informação;
k) Assumir uma postura de profissional motivado;
l) Construir diagnósticos dos distúrbios cinético-funcionais através da
observação, coleta e interpretação de dados;
m) Elaborar a programação progressiva dos propósitos fisioterapêuticos;
47
n) Analisar e interpretar exames complementares do diagnóstico e o controle
evolutivo clínico da função cinética;
o) Estabelecer níveis de disfunções e prognósticos fisioterapêuticos;
p) Aplicar recursos e técnicas adequadas, observando as reações colaterais
adversas previsíveis, inerentes à plena intervenção fisioterapêutica;
q) Supervisionar e orientar intervenções fisioterapêuticas preventivas,
mantenedoras e de reabilitação;
r) Encaminhar o paciente, quando necessário, a outros profissionais,
estabelecendo relações com outros profissionais da saúde;
s) Emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios;
t) Participar de projetos e programas de saúde, voltados à educação e à
prevenção de demandas de saúde funcional na comunidade;
u) Ministrar aulas, conferências e palestras no campo da Fisioterapia e da
saúde em geral;
v) Identificar e sanear intercorrências na qualidade e segurança da saúde;
w) Acompanhar e incorporar inovações tecnológicas;
O processo formativo, em suas dimensões humanística e técnico-científica,
deverá, pois, abranger estudos teóricos e práticos voltados à integralidade da
assistência à saúde.
A formação do fisioterapeuta empreendida pelo Centro Universitário dos
Guararapes inclui estudos sobre as questões sociais da saúde, com ênfase na
realidade local e nas diretrizes e princípios do Sistema Único de Saúde - SUS.
Para se efetivar uma formação com tal delineamento, e de forma
compatível com as diretrizes curriculares nacionais, será preciso empreender
estudos situados nos conteúdos das Ciências Biológicas e da Saúde, das
Ciências Sociais e Humanas.
O Curso de Graduação em Fisioterapia foi reconhecido pela portaria n° 175,
publicado no Diário Oficial da União em 18 de abril de 2013 e obteve no Conceito
Preliminar do Curso a nota 4, conforme resultado divulgado em 2017.
48
2.3.3. Objetivos do Curso
Objetivo Geral
O Curso de Fisioterapia da UNIFG tem por objetivo geral, desenvolver
processos acadêmicos que favoreçam a formação de profissional fisioterapeuta
generalista, crítico e reflexivo com qualificação técnico-científico e humanista,
atuantes em todos os níveis de atenção à saúde. Essa formação é alinhada com
a realidade política, econômica, social e cultural do país, em especial do Estado
de Pernambuco com vistas a fortalecer ações de integralidade da saúde no
estado, e, em especial, no município de Jaboatão dos Guararapes.
Objetivos Específicos
• Promover estudos e práticas que possibilitem ao egresso o desenvolvimento
de ações voltadas para a promoção da saúde de indivíduos e coletividades,
tendo em vista preservar, desenvolver e restaurar a integridade de órgãos e
funções humanas;
• Propiciar ao estudante a vivência de situações por meio das quais ele consiga
elementos conceituais e práticos necessários a uma prática interdisciplinar,
com vistas à integralidade das ações de atenção à saúde;
• Estimular o desenvolvimento de valores e atitudes orientadas para a
solidariedade e a cidadania;
• Oportunizar a participação dos discentes em atividades de ação comunitária e
de voluntariado, exercitando a socialização de conhecimentos e a vivência de
situações que promovam uma intervenção crítica, considerando os princípios
da integralidade da assistência à saúde.
49
Competências e habilidades:
Gerais
Desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da
saúde da população, tanto em nível individual quanto coletivo;
Exercer uma prática profissional integrada e contínua nos diferentes níveis
do sistema de saúde;
Pensar e analisar criticamente os problemas de saúde e seus
determinantes na busca de soluções;
Manter uma postura profissional de acordo com os princípios da
ética/bioética, qualidade e humanização nas ações de saúde;
Comunicar-se com pacientes, profissionais e comunidade de forma
acessível, sendo capaz de manter a confidencialidade de informações;
Acompanhar as inovações de tecnologias da comunicação e da
informação;
Atualizar-se continuamente, para aprender a renovar o conhecimento
teórico e prático, tendo responsabilidade e compromisso com sua educação;
Contribuir com futuros profissionais em capacitação e estágios,
estimulando a troca de experiências, conhecimentos e tecnologias;
Avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, balizadas em
evidências científicas;
Assumir posições de liderança ao interagir com equipes multiprofissionais;
Administrar e gerenciar força de trabalho, recursos físicos, materiais e
informação;
Assumir uma postura de profissional motivado, inovador e empreendedor.
Específicas
Desenvolver ações de promoção, prevenção, proteção e reabilitação da
saúde da população, tanto em nível individual quanto coletivo;
50
pensar e analisar criticamente os problemas de saúde e seus
determinantes, na perspectiva de contribuir com o bem estar e qualidade de
vida;
comunicar-se com pacientes, profissionais e comunidade de forma
acessível;
atualizar-se continuamente;
contribuir com futuros profissionais em capacitação e estágios, estimulando
a troca de experiências, conhecimentos e tecnologias;
assumir posições de liderança ao interagir com equipes multiprofissionais;
administrar e gerenciar força de trabalho, recursos físicos, materiais e
informação;
assumir uma postura de profissional motivado;
construir diagnósticos dos distúrbios cinético-funcionais através da
observação, coleta e interpretação de dados;
elaborar a programação progressiva dos propósitos fisioterapêuticos;
analisar e interpretar exames complementares do diagnóstico e o controle
evolutivo clínico da função cinética;
estabelecer níveis de disfunções e prognósticos fisioterapêuticos;
aplicar recursos e técnicas adequadas, observando as reações colaterais
adversas previsíveis, inerentes à plena intervenção fisioterapêutica;
supervisionar e orientar intervenções fisioterapêuticas preventivas,
mantenedoras e de reabilitação;
encaminhar o paciente, quando necessário, a outros profissionais,
estabelecendo relações com outros profissionais da saúde;
emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios;
participar de projetos e programas de saúde, voltados à educação e à
prevenção de demandas de saúde funcional na comunidade;
ministrar aulas, conferências e palestras no campo da Fisioterapia e da
saúde em geral;
identificar e sanear intercorrências na qualidade e segurança da saúde;
acompanhar e incorporar inovações tecnológicas;
51
2.3.4. Perfil do Egresso
O profissional de Fisioterapia egresso da UNIFG ao término do curso
deverá ter autonomia técnica e científica, que possibilitem elaborar diagnóstico
cinético-funcional, eleger e executar procedimentos e técnicas fisioterapêuticas,
com o objetivo de promover, preservar e restaurar a integridade dos órgãos,
sistemas e funções. Essa autonomia deverá estar respaldada pelos preceitos
legais do exercício da profissão e sem esquecer que o indivíduo é um ser
biopsicossocial.
O perfil do egresso do curso de graduação em Fisioterapia da UNIFG está
pautado nas Diretrizes Curriculares Nacionais de Fisioterapia, e confere
competências e habilidades gerais voltadas a atenção à saúde; tomada de
decisão; comunicação; liderança; administração e gerenciamento. Esse egresso
em sua formação é estimulado a desenvolver responsabilidade e senso crítico,
além de acompanhar os avanços tecnológicos e buscar adquirir por sua iniciativa,
informações que possam garantir uma educação continuada e permanente.
Campos de atuação
Os egressos de Fisioterapia da UNIFG deverão estar capacitados a atuar
na prática da fisioterapia em intervenções preventiva, curativa e reabilitadoras,
nos campos ambulatorial, hospitalar, comunitária/unidades básicas de saúde,
asilos, creches, clubes, empresas, e nos lares de tratamento do aparelho
locomotor, materno-infantil, cardiorrespiratório, dermato-funcional. Ressalta-se
que este profissional não deve limitar a sua atuação apenas à área da saúde, mas
também pode atuar junto às áreas de gestão, prestar consultorias e auditorias;
ponde exercer também o magistério nas disciplinas de formação básica ou
profissional, de nível superior ou médio; supervisionar profissionais e alunos em
trabalhos técnicos e práticos.
52
Formação e Acompanhamento de Egressos:
Uma das formas de legitimar a formação proposta pelos cursos de
graduação do Centro Universitário dos Guararapes é por meio do
acompanhamento e monitoramento dos egressos.
Os egressos dos Cursos de Graduação da UNIFG são acompanhados pelo
Núcleo de Acompanhamento e Monitoramento Profissional de Egressos – NAMP,
o qual objetiva desenvolver uma política de ações institucionais para
acompanhamento e monitoramento de egressos no tocante à sua atuação
profissional.
Além disso busca promover a responsabilidade social e cidadania;
desenvolver empregabilidade através da qualificação profissional em formação
continuada dos egressos; realizar encontros com entidades e instituições de
classe e pesquisar sobre o resultado da nossa instituição no âmbito social e de
mercado.
A partir do acompanhamento dos egressos o Centro Universitário dos
Guararapes poderá mensurar, com mais precisão os resultados acadêmicos da
formação proposta as suas ações.
A criação do Núcleo de Acompanhamento e Monitoramento Profissional de
Egressos – NAMP é uma das ações que podem ser pontuadas com relação ao
cumprimento das Políticas de Acompanhamento de Egressos, as quais são:
I - Fomentar o relacionamento entre a UNIFG e seus profissionais egressos,
visando o aperfeiçoamento das ações institucionais concernentes à
implementação de novos cursos e programas no âmbito da educação superior;
II - Estimular e criar condições para a educação continuada de egressos
coerentes ao PDI da UNIFG;
III - Construir indicadores que subsidiem a adequação curricular às necessidades
do desenvolvimento de competências e habilidades, em consonância com as
diretrizes nacionais para os cursos superiores.
53
2.3.5. Organização Curricular
A organização curricular do Curso de Graduação em Fisioterapia da UNIFG
acompanha a mudança no conceito de saúde que vem se configurando em nosso
país nas últimas duas décadas, apontando para uma nova realidade e
necessidade social, que requer uma demanda crescente por profissional capaz de
atuar com qualidade, resolubilidade e em trabalho multiprofissional e
interdisciplinar, desencadeou a criação das novas diretrizes curriculares para os
cursos na área da saúde.
A carga horária total do Curso de Fisioterapia da UNIFG é de 4.072 h/a, e
está integralizada em cinco anos, dez semestres, de acordo com a Resolução
CNE/CES nº 4, de 6 de abril de 2009. Foi elaborada em consonância com o perfil
profissional do egresso, com os objetivos do curso e missão da Instituição.
Norteia-se através das orientações da Resolução CNE/CES nº 4, de 19 de
fevereiro de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos
de Graduação em Fisioterapia e considera também a Resolução nº 4, de 6 de
abril de 2009 que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à
integralização e duração dos cursos de graduação da área da saúde.
Importante ressaltar que na UNIFG a hora-aula tem duração de 50 minutos,
conforme o permitido pela Resolução CNE/CES nº 3, de 2 de julho de 2007, que
dispõe sobre procedimentos a serem adotados quanto ao conceito de hora-aula, o
qual está descrito no artigo 1º, § 2º: “A definição quantitativa em minutos do que
consiste a hora-aula é uma atribuição das Instituições de educação Superior,
desde que feita sem prejuízo ao cumprimento das respectivas cargas horárias
totais dos cursos.”
A estrutura do curso de graduação em Fisioterapia da UNIFG assegura a
oferta de conteúdos curriculares diversificados, no entanto, assegura o equilíbrio
de diferentes áreas, níveis de atuação recursos terapêuticos, ressaltando de
forma intrínseca a interdisciplinaridade, a qual reserva ao currículo integração
entre várias áreas do conhecimento propiciando aos alunos formação generalista,
humanista, crítica e reflexiva.
54
A estrutura também oferta atividades práticas, que proporcionam uma
articulação entre teoria e prática, flexibilidade para que o profissional tenha
acesso às novas informações, considerando a realidade socioeconômica.
Além de oferecer condições plenas para o desenvolvimento de
competências necessárias a atuação do fisioterapeuta, atendendo ao sistema de
saúde vigente do país, a atenção integral da saúde no sistema regionalizado e
hierarquizado de referência e contra referência e o trabalho em equipe.
Na matriz supracitada, existe a oferta de Atividades Complementares (200
horas), Estágio Supervisionado (825 horas) e a oferta da Disciplina de Língua
Brasileira de Sinais – LIBRAS, como disciplina optativa.
A crescente valorização do Fisioterapeuta e a ampliação de sua área de
atuação nos diversos segmentos do mercado de trabalho permeiam a
necessidade de eventuais adaptações na matriz curricular com a finalidade de
assegurar a atuação do profissional com responsabilidade social e compromisso
com a cidadania, de forma humanizada, atuando como um promotor da saúde
integral do ser humano.
Desta forma, em 2018, foi realizada uma reforma curricular visando o
cumprimento dessas demandas nas varias áreas do conhecimento de forma
integrada, dando um caráter mais interdisciplinar ao curso de Fisioterapia. Além
desta premissa a Escola de Saúde pode discutir a condensação de conteúdos,
oferecendo ao aluno um entremear e permear de áreas afins.
2.3.5.1 Componentes curriculares, ementas e bibliografias
A organização curricular do Curso de Graduação em Fisioterapia, de
acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, abrange disciplinas situadas nas
Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Sociais, Humanas e Econômicas. A
integralização curricular ocorre em 10 semestres letivos, com carga horária de
4.072 horas, observando a modalidade curricular, através das atividades
acadêmicas básicas e complementares.
55
Além da carga horária relativa às disciplinas, existe uma carga horária de
200 horas aula relativa às atividades complementares obrigatórias, que o aluno
deverá realizar no decorrer do curso.
Com relação ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), os conteúdos
serão baseados em pesquisas e/ou trabalhos desenvolvidos, de acordo com as
DCN para os cursos de Fisioterapia.
Os conteúdos das disciplinas e suas cargas horárias são atualizados e
definidos de acordo com os objetivos do curso, com o perfil do egresso desejado
e com as categorias de formação geral, formação profissional e atividades de
formação complementar.
O aluno necessita cumprir a prática de formação que possibilita
experiências em níveis de capacitação profissional, na área. Os conhecimentos
desenvolvidos em sala de aula e a realização de atividades complementares
permitem a execução de um currículo dinâmico, integrado e integrador,
contribuindo para a formação de profissionais com perfis diferenciados.
O Curso, comprometido com a transformação da sociedade, desenvolve
um currículo cuja centralidade está no desenvolvimento das competências
cognitivas e culturais, exigidas para desempenho humano, alicerçado no aprender
a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser.
A seleção das disciplinas do Curso obedece às Diretrizes Curriculares
Nacionais, considerando as áreas de aplicação, ainda, a significação dos
conteúdos e a carga horária necessária para o desenvolvimento das atividades
teóricas e práticas. O Projeto Pedagógico tem o enfoque da interdisciplinaridade
que estabelece ligações de complementaridade, convergência, interconexões e
passagens entre os conhecimentos. As Ciências Biológicas e da Saúde incluem
os conteúdos teóricos e práticos de bases moleculares e celulares dos processos
normais e alterados, da estrutura e função e tecidos, órgãos, sistemas e
aparelhos.
As Ciências Sociais, Humanas e Econômicas abrangerão o entendimento
dos determinantes sociais, econômicos, comportamentais, psicológicos,
ecológicos, éticos e legais, a comunicação nos níveis individual e coletivo, do
processo saúde e doença.
56
Com base nesta concepção, nos objetivos do Curso e no perfil profissional
do egresso que a Instituição pretende formar, a organização curricular do Curso
abrange um conjunto de conteúdos considerados estruturantes no processo
formativo do aluno, relacionados a Fisioterapia.
O currículo, está constantemente sendo revisto para acompanhar a
expansão da profissão, abrange uma sequência de disciplinas e atividades, com o
cuidado de não provocar a fragmentação do conhecimento e, para isso, enfatiza
um trabalho interdisciplinar, centrado no conhecimento global.
Para essa permanente atualização da estrutura curricular, ementário,
bibliografia e constante desenvolvimento do Projeto, a Coordenação do Curso
conta com o Conselho de Curso (CC) e Núcleo Docente Estruturante (NDE) que
apoiam diretamente nas atualizações e aperfeiçoamento da Estrutura Curricular e
também nos ementários, conteúdos e bibliografias, a partir de reuniões ordinárias,
mensais e extraordinárias quando necessário, sempre com o foco na formação
técnico, científica e humanista em consonância as exigências e necessidades de
mercado de trabalho. O Curso também conta com o apoio de profissionais
convidados da área que possuem relevante papel no mercado de trabalho para
essa constante autoavaliação.
A crescente valorização do Fisioterapeuta e a ampliação de sua área de
atuação nos diversos segmentos do mercado de trabalho permeiam a
necessidade de eventuais adaptações na matriz curricular com a finalidade de
assegurar a atuação do profissional com responsabilidade social e compromisso
com a cidadania, de forma humanizada, atuando como um promotor da saúde
integral do ser humano.
O currículo do Curso de Graduação em Fisioterapia está coerente com os
objetivos do curso e com a proposta da UNIFG de atender as demandas da
região onde está inserida, orientando a formação de profissionais com senso de
realidade global, nacional, regional e local, com qualificação para compreender os
conhecimentos técnicos e científicos, e humanísticos inseridos na saúde da
população, de forma que os alunos possam se tornar cidadãos com capacidade
para construir e se transformar em agentes transformadores de sua própria
realidade e da realidade dos outros.
57
O inter-relacionamento entre as disciplinas do curso leva o egresso ao
cumprimento dos objetivos do curso, visto que o estudante trafega ao longo do
curso por conhecimentos que perpassam pela não dissociabilidade entre teoria e
prática desde a primeira série do curso com as disciplinas de Práticas em
Fisioterapia I, II e III mesmo antes de iniciar as práticas profissionalizantes,
através da prática observacional nas disciplinas de conhecimentos biológicos.
Outro objetivo na formação do estudante de Fisioterapia é que ele possa
ser atuante em todos os níveis de saúde cujas competências e habilidades podem
ser treinadas nas áreas de prevenção e promoção de saúde com disciplinas de
saúde pública, programa interdisciplinar comunitário, salientando que essa
temática também é abordada nas disciplinas profissionalizantes. Todas as
disciplinas de conteúdo prático profissionalizante a abordagem do conteúdo
humanístico e social se faz presente, tendo como base a relação terapeuta-
paciente, assim como ao longo do curso esses conteúdos são trabalhados em
disciplinas de desenvolvimento humano e social e estilo de vida saúde e meio
ambiente.
A estrutura curricular do Curso de Graduação em Fisioterapia proposta
neste projeto de curso está especialmente organizada e atualizada de forma a
atender aos objetivos estabelecidos pelo Catálogo Nacional de Cursos, DCN’s –
Diretrizes curriculares Nacionais em conjunto com o perfil humano, crítico,
reflexivo, técnico, ou seja, do egresso abrangendo as disciplinas que compõem
cada série, alinhado com as respectivas normas de hora-aula de carga horária
mínima para cada uma das disciplinas vivenciadas no curso.
Os conteúdos das disciplinas e suas cargas horárias já estão atualizados e
definidos de acordo com os objetivos do curso e com o perfil do egresso desejado
e compreende as várias temáticas da Fisioterapia.
O currículo, será reciclado permanentemente para acompanhar a expansão
da profissão, abrange uma sequência de disciplinas e atividades, com o cuidado
de não provocar a fragmentação do conhecimento e, para isso, enfatiza um
trabalho interdisciplinar, centrado no conhecimento global.
Para essa permanente atualização da estrutura curricular, ementário,
bibliografia e constante desenvolvimento do Projeto, a Direção do Curso contará
com o Conselho de Curso e Núcleo Docente Estruturante que apoiarão
58
diretamente nas atualizações e aperfeiçoamento da Estrutura Curricular e
também nos ementários, conteúdos e bibliografias, a partir de reuniões ordinárias,
duas por semestre e ou extraordinárias quando necessário, sempre com o foco na
formação técnico, científica e humanista em consonância as exigências e
necessidades de mercado de trabalho. O Curso também contará com essa
constante auto avaliação, com o apoio de profissionais convidados da área que
possuem relevante papel no mercado de trabalho.
O profissional de Fisioterapia egresso da UNIFG ao término do curso
deverá ter autonomia técnica e científica, que possibilitem elaborar diagnóstico
cinético-funcional, bem como elaborar um plano de intervenção Fisioterapeutica
com o objetivo de promover, preservar e restaurar a integridade dos órgãos,
sistemas e funções. Essa autonomia deverá estar respaldada pelos preceitos
legais do exercício da profissão e sem esquecer que o indivíduo é um ser
biopsicossocial.
O perfil do egresso do curso de graduação em Fisioterapia da UNIFG está
pautado nas Diretrizes Curriculares Nacionais de Fisioterapia, e confere
competências e habilidades gerais e específicas voltadas a atenção à saúde;
tomada de decisão; comunicação; liderança; administração e gerenciamento.
Esse egresso em sua formação é estimulado a desenvolver responsabilidade e
senso crítico, além de acompanhar os avanços tecnológicos e buscar adquirir por
sua iniciativa, informações que possam garantir uma educação continuada e
permanente.
Desta forma, em 2018, foi realizada uma reforma curricular visando o
cumprimento dessas demandas nas varias áreas do conhecimento de forma
integrada, dando um caráter mais interdisciplinar ao curso de Fisioterapia. Além
desta premissa a Escola de saúde pode discutir a condensação de conteúdos,
oferecendo ao aluno um entremear e permear de áreas afins. Toda essa
alteração curricular foi realizada respeitando as exigências das DCNs e todos os
aspectos destacados nesse documento: carga horária total de 4.072 horas,
integralização de 5 anos, com a utilização da hora relógio e das Atividades
Discentes Efetivas (ADEs). Na próxima página é apresentado o currículo vigente:
59
Curso de Graduação em Fisioterapia – Centro Universitário dos Guararapes
Série Disciplinas CH semanal
CH total TEORICA PRATICA
1ª
Estrutura e Função Humana
3,0 3,0 132
Processos Biológicos
5 1,0 132
Práticas em Fisioterapia I 1,5 1,5 66
Desenvolvimento Humano e Social 4,0 0 88
Total da série
418
Atividades Complementares 20
Série Disciplinas CH semanal
CH total TEORICA PRATICA
2ª
Sistema Nervoso 3,0 1,5 99
Mecanismos de Agressão e Defesa 2,5 0,5 66
Aparelho Locomotor 1,5 1,5 66
Práticas em Fisioterapia II 1,5 1,5 66
Estilo de vida, saúde e meio ambiente 4 0 88
Total da série
385
Atividades Complementares 20
Série Disciplinas CH semanal
CH total TEORICA PRATICA
3ª
Aparelho Urogenital 1,5 1,5 66
Biomecânica e Cinesiologia 3,0 1,5 99
Práticas em Fisioterapia III 1,5 1,5 66
Sistema Cardiorrespiratório 3,0 1,5 99
Optativa (Fundamentos de Nutrição ou Língua
Brasileira de Sinais (LIBRAS)) 3,0 0 66
Total da série
396
Atividades Complementares 20
60
Série Disciplinas CH semanal
CH total TEORICA PRATICA
4ª
Fisiologia do Exercício 2,0 1,0 66
Interação Clínico-patológica 1,5 1,5 66
Recursos Hídricos 1,0 0,5 33
Terapêutica Medicamentosa 3,0 0 66
Metodologia científica 4,0 0 88
Total da série
319
Atividades Complementares 20
Série Disciplinas CH semanal
CH total TEORICA PRATICA
5ª
Ética e Profissionalismo 1,50 0 33
Práticas Complementares 0,5 1,0 33
Programa de Integração Saúde Comunidade 1,5 1,5 66
Recursos Terapêuticos 3,0 3,0 132
Saúde Coletiva 4,0 0 88
Total da série
352
Atividades Complementares 20
Série
4ª
Disciplinas CH semanal
CH total TEORICA PRATICA
Fisioterapia Pediátrica 2,0 1,0 66
Fisioterapia Musculoesquelética 3,0 3,0 132
Fisioterapia Esportiva 1,5 1,5 66
Bioestatística e Epidemiologia 4,0 0 88
Total da série
352
Atividades Complementares 20
61
Série Disciplinas CH semanal
CH total TEORICA PRATICA
7ª
Fisioterapia Urogenital 2,0 1,0 66
Fisioterapia Neurológica 2,5 2,0 99
Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular 3,0 3,0 132
Educação e Comunicação em Saúde 4,0 0 88
Total da série
385
Atividades Complementares 20
Série Disciplinas CH semanal
CH total TEORICA PRATICA
8ª
Fisioterapia Geriátrica e Gerontológia 2,0 1,0 66
Estágio Supervisionado I 0 11 242
Fisioterapia Dermatofuncional 1,5 1,5 66
Optativa: Gestão de Clínicas e Consultórios 4,0 0 88
Total da série
462
Atividades Complementares 20
Série Disciplinas CH semanal
CH total TEORICA PRATICA
9ª
Estágio Supervisionado II 0 11 242
Ergonomia e Fisioterapia do Trabalho 2,0 1,0 66
Optativa: Gestão em Serviços de Saúde 4,0 0 88
Total da série
396
Atividades Complementares 20
Série Disciplinas CH semanal
CH total TEORICA PRATICA
10ª
Trabalho de Conclusão de Curso 3,0 0 66
Estágio Supervisionado III 0 15,5 341
Total da série
407
Atividades Complementares 20
62
Ementas e Bibliografias
1ª SÉRIE
DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL
Ementa
Analisa as representações sociais e construções de identidade nos diferentes
ambientes e suas inter-relações e influências no desenvolvimento humano.
Discute desafios e avanços na sociedade brasileira dos grupos sociais
tradicionalmente excluídos. Explora processos e práticas por meio dos quais os
sujeitos constroem e reconstroem conhecimentos nos diferentes contextos
formativos de seu cotidiano.
Bibliografia Básica
PAPALIA, Diane E., FELDMAN, Ruth D. Desenvolvimento Humano, 12th edição.
ArtMed, 2013.
CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia e Desenvolvimento humano.
3.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
BAUMAN, Zygmunt. Globalização: As consequências humanas. Zahar, 1999.
Bibliografia Complementar
FAUSTO, Carlos. Os índios antes do Brasil. Zahar, 2000.
NETTO, DELFIM, Antonio et al. O Brasil do Século XXI, 1ª edição. Saraiva, 2011.
RESUMO DA MATRIZ CURRICULAR
10 Séries
Carga horária total das disciplinas 3.872
Carga horária total das atividades complementares 200
Carga Horária do Curso + Atividades Complementares 3.872+ 200 = 4.072h
Hora - aula = 50 minutos (Resolução nº 3, de 2 de julho de 2007)
63
WHIREN, Marjorie J. Kostelnik et. al. Guia de aprendizagem e desenvolvimento
social da criança - Tradução da 7ª ed. norte-americana. Cengage Learning
Editores, 2013.
OUTHWAITE, William, BOTTOMORE, Tom, GELLNER, E., NISBET, R.,
TOURAINE, A. [eds]. Dicionário do pensamento social do século XX. Zahar,
1996
ACHIZAWA, Takeshy . Gestão Ambiental e Responsabilidade Social
Corporativa: Estratégias de Negócios Focadas na Realidade Brasileira, 8ª edição.
Atlas, 2014.
ESTRUTURA E FUNÇÃO HUMANA
Ementa
Aborda os aspectos da estrutura dos órgãos que compõem o corpo humano e
seus mecanismos de regulação, integrando o conhecimento da morfologia e
fisiologia do organismo normal. Estuda o aparelho locomotor, nervoso,
cardiovascular, respiratório, digestório, urinário, genital feminino, genital
masculino, bem como os tecidos fundamentais.
Bibliografia Básica
DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana sistêmica
e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
SOBOTTA, Johannes. Atlas de anatomia humana: v.1. cabeça, pescoço e
extremidade superior. 22ª ed. RIO DE JANEIRO: Guanabara Koogan, 2006. v.1.
SOBOTTA, Johannes. Atlas de anatomia humana: v.2. tronco, vísceras e
extremidade inferior. 22ª ed. RIO DE JANEIRO: Guanabara Koogan, 2006. v.2.
Bibliografia Complementar
AIRES, Margarida de Mello; FAVARATTO, Ana Lúcia Vianna; BIANCO, Antonio
Carlos. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
BARROS, Tarley Eloy Pessoa de; SANTOS, Oswaldo Bras Daniel dos. Morfologia
do corpo humano. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2007.
64
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada para a clínica. 5.ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
BURITY, Carlos Henrique de Freitas. Caderno de atividades em morfologia
humana: embriologia, histologia e anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2004.
TORTORA, Gerard J., NIELSEN, Mark T. Princípios de Anatomia Humana, 12ª
edição. Guanabara Koogan, 2013.
PRÁTICAS EM FISIOTERAPIA I
Ementa
A unidade curricular aborda aspectos legais bem como o contexto histórico da
Fisioterapia, discutindo especificidades da atuação profissional e formas de
pesquisa científica em saúde. Além disso, introduz conceitos básicos
profissionais, tais como valores, atitudes e competências. Introduz a terapia
manual e oferece a observação na atuação prática em diferentes áreas da
profissão.
Bibliografia Básica
PRENTICE, William E. Modalidades Terapêuticas para Fisioterapeutas. 4. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2014.
MOURA, E. W.; SILVA, P. A.C.; Fisioterapia - Aspectos clínicos e Práticos da
Reabilitação, 1 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2010.
O’SULLIVAN, Susan B. SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e
tratamento. São Paulo: Manole, 2010, XVII, 1506 p.
Bibliografia Complementar
NELSON, Roger M., HAYES, Karen W., CURRIER, Dean (eds.). Eletroterapia
Clínica, 3rd edição. Manole, 2003.
PINHEIRO, Gisele Braga (Org). Introdução à fisioterapia. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009.
65
VERSAGI, Charlotte Michael. Protocolos Terapêuticos de Massoterapia:
Técnicas Passo a Passo para Diversas Condições Clínicas. Manole, 2015.
REBELATTO, J. R.; BOTOMÉ, S. P. Fisioterapia no Brasil: fundamentos para
uma ação preventiva e perspectivas profissionais. 2. ed. São Paulo: Manole, 2004.
ULTRA, Rogerio Brito. Fisioterapia intensiva. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2009.
PROCESSOS BIOLÓGICOS
Ementa
A unidade curricular aborda de maneira integrada a organização, estrutura e
função dos seres vivos com ênfase nos componentes celulares e moleculares,
discutindo a dinâmica das principais vias metabólicas bioquímicas e a
transmissão das informações genéticas.
Bibliografia Básica
JUNQUEIRA, J. C., CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 9ª edição. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
HARVEY, A., R., FERRIER, R., D. Bioquímica Ilustrada. 5ª edição. Porto Alegre:
Artmed, 2015.
SNUSTAD, Peter, D., SIMMONS, J., M. Fundamentos de Genética. 7ª edição. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
Bibliografia Complementar
ALBERTS, Bruces, JOHSON, Alexander, LEWIS, Julian, ROBERTS, Keith,
WALTER, Peter, RAFF, Martin. Biologia Molecular da Célula. 5ª edição. Porto
Alegre: Artmed, 2011.
ALBERTS, Bruce, BRAY, Dennis, HOPKIN, Karen, JOHNSON, Alexander, LEWIS,
Julian, RAFF, Martin, ROBERT. Fundamentos da Biologia Celular. 3ª edição.
Porto Alegre: Artmed, 2015.
MARZZOCO, Anita, TORRES, Baptista, B. Bioquímica Básica. 4ª edição. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
66
NELSON, David L., COX, Michael M. (2014). Princípios de Bioquímica de
Lehninger. 6ª edição. Porto Alegre: Artmed.
MALUF, Weidner, S., RIEGEL, colaboradores, M. E. Citogenética Humana. Porto
Alegre: Artmed, 2011.
2ª SÉRIE
APARELHO LOCOMOTOR
Ementa
Aborda o desenvolvimento intrauterino do aparelho locomotor, a estrutura macro e
microscópica e a função dos órgãos que o compõem e promove uma linha de
raciocínio para o entendimento de possíveis alterações da homeostasia deste
aparelho.
Bibliografia Básica
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 12. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
CAEL, C. Anatomia Palpatória e Funcional. Manole, 2013.
MOORE, K. L. Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
Bibliografia Complementar
HANKIN, M. H. Anatomia Clínica: Uma abordagem por estudos de casos. Porto
Alegre: Artmed, 2015.
JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Histologia básica - Texto e Atlas. 12 ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
DUGANI, S.; ALFONSI, J. E.; AGUR, A. R.; DALLEY, A. F. Anatomia Clínica -
Integrada com Exame Físico e Técnicas de Imagem. Guanabara Koogan, 2017.
MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e Fisiologia, 3ª edição. ArtMed, 2009.
SADLER, T. W. Langman Embriologia Médica, 13ª edição. Guanabara Koogan,
67
2016.
ESTILO DE VIDA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Ementa
Trata do conceito de saúde pública e saúde global e dos determinantes e
condicionantes em saúde. Aborda as organizações e funções da saúde pública e
global, bem como a importância da promoção e da proteção da saúde e
prevenção de doenças.
Bibliografia Básica
PEREIRA, Adriana Camargo. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio
ambiente. São Paulo: Saraiva, 2008.
STIGGER, Marco Paulo. Esporte, lazer e estilo de vida. São Paulo: CBCE, 2002.
RODRIGUES, Marcus Vinícius carvalho. Qualidade de vida no trabalho. 2ª ed.
Petrópolis: Vozes, 1995.
Bibliografia Complementar
SOUZA, Rudson Edson Gomes D. Saúde e nutrição. Cengage Learning Editores,
2015.
BETIOL, Luciana Stocco. Responsabilidade Civil e Proteção ao Meio Ambiente,
1ª EDIÇÃO. Saraiva, 2009. Coleção Prof. Agostinho Alvim.
ROSA, André Henrique, FRACETO, F., MOSCHINI-CARLOS, Viviane (org.). Meio
Ambiente e Sustentabilidade. Bookman, 2012.
Clark, Nancy. Guia de Nutrição Desportiva: Alimentação para uma Vida Ativa, 5th
edição. ArtMed, 2015.
DOLINSKY, Manuela. Emagrecimento Permanente - Nutrição para uma Vida
Saudável. Roca, 2015.
MECANISMO DE AGRESSÃO E DEFESA
Ementa
68
Aborda o aprendizado dos mecanismos de virulência dos organismos patogênicos
(bactérias, fungos, vírus e parasitos) e sua interação com o sistema imune na
manutenção da saúde e no processo de doença. Enfoca aspectos básicos e
aplicados da Imunologia, Microbiologia e Parasitologia.
Bibliografia Básica
ABBAS, A.K., LICHTMAN, A.H., PILLAI, S. (2012). Imunologia Celular e
Molecular. 7ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier.
PARSLOW, Tristram G. et al. Imunologia médica. 10.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
ROITT, Ivan; BROSTOFF, Jonathan; MALE, David. Imunologia. 6.ed. São Paulo:
Manole, 2003.
Bibliografia Complementar
MADIGAN, T.M., MARTINKO, M.J., BENDER, S.K., BUCKLEY, H.D., STAHL,
A.D. Microbiologia de Brock. 14ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2016.
TORTORA, J.G., FUNKE, R., CASE, L.C. (2012). Microbiologia. 8ª edição. Porto
Alegre: Artmed.
MURPHY, K. (2014). Imunobiologia de Janeway. 8ª edição. Porto Alegre:
Artmed.
ABBAS, A.K., LICHTMAN A.H., PILLAI, S. (2013). Imunologia Básica. 4ª edição.
Rio de Janeiro: Elsevier.
PLAYFAIR, J. L., CHAIN, B. M. Imunologia Básica: Guia Ilustrado de Conceitos
Fundamentais, 9th edição. Manole, 2013.
REY, L. (2009). Bases da Parasitologia Médica. 3ª edição. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan.
SISTEMA NERVOSO
Ementa
Aborda o desenvolvimento intrauterino do sistema nervoso, a estrutura e função
dos componentes das partes central e periférica e promove uma linha de
69
raciocínio para o entendimento de possíveis alterações da homeostasia deste
sistema.
Bibliografia Básica
BEAR, M.F. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 4. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2017.
MACHADO, A.; HAERTEL, L.M. Neuroanatomia funcional. 3. Ed. Atheneu, 2013.
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6ª ed. Porto Alegre, RS: Artmed,
2015.
Bibliografia Complementar
TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R. Corpo Humano: fundamentos de
anatomia e fisiologia. 10.ed. Porto alegre, RS: Artmed, 2016.
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2017.
LENT, R. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência.
São Paulo: Atheneu, 2010.
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7ª ed. Rio de
Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2014.
ADLER, Susan S.; BECKERS, Dominiek; BUCK,Math. PNF- Facilitação
neuromuscular proprioceptiva: um guia ilustrado. 2.ed. São Paulo:
Manole,2007.
PRÁTICAS EM FISIOTERAPIA II
Ementa
A unidade curricular aborda a semiologia para a prática da avaliação
fisioterapêutica, incluindo anamnese, exame físico detalhado, testes específicos e
exames complementares do sistema musculoesquelético, levando à elaboração
do diagnóstico cinético funcional do paciente.
Bibliografia Básica
70
DUTTON, Mark. Fisioterapia Ortopédica: Exame, avaliação e intervenção. 2ª
Ed. Artmed. 2015.
GUIRRO, Elaine; GUIRRO, Rinaldo. Fisioterapia dermato-funcional:
fundamentos, recursos, patologia. 3.ed. Barueri, SP: Manole, 2010.
O´SULLIVAN, S.B. Fisioterapia - Avaliação e Tratamento. São Paulo: Manole, 5
ed, 2010.
Bibliografia Complementar
COOK, Chad E; Hegedus, Erik J. Testes Ortopédicos em Fisioterapia. 2ª Ed.
Manole, 2015.
PORTO, Celmo Celeno, PORTO, Arnaldo Lemos. Exame Clínico, 8ª edição.
Guanabara Koogan, 2017.
MAGEE, David J. Avaliação musculoesquelética. 5. ed. Barueri, SP: Manole,
2010.
CIPRIANO, Joseph K. Manual Fotográfico de Testes Ortopédicos e
Neurológicos. 5. ed. Ed. ARTMED, 2012.
PALMER, M. Lynn; EPLER, Marcia E. Fundamentos das técnicas de avaliação
musculoesquelética. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2009.
3ª SÉRIE
SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIO
Ementa
Aborda o desenvolvimento intra-uterino dos sistemas circulatório e respiratório, a
estrutura e função dos componentes das partes central e periférica e promove
uma linha de raciocínio para o entendimento de possíveis alterações da
homeostasia destes sistemas.
Bibliografia Básica
KUMAR V; ABBAS AK; FAUSTO N. ROBBINS & COTRAN. Bases Patológicas
das Doenças. 8ed. Rio de Janeiro: Guanabara K. 2010.
71
PASCHOAL, Mário Augusto. Fisioterapia cardiovascular: avaliação e conduta na
reabilitação cardíaca. São Paulo: Manole, 2010
DURAN, José Enrique Rodas. Biofísica: fundamento e aplicações. São Paulo:
Pearson, 2003.
Bibliografia Complementar
BARRETT, KE; BARMAN, SM; BOITANO, S; BROOKS, HL. Fisiologia médica de
Ganong. 24ed. São Paulo, McGraw-Hill, 2006.
MOORE, Keith Leon. Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro,
RJ: Guanabara Koogan, 2011.
NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
WEST, John B. Fisiologia Respiratória - Princípios Básicos – 9ª edição 2013.
MOHRMAN, David E., HELLER, Lois Jane. Fisiologia Cardiovascular (Lange),
6th edição. AMGH, 2008.
APARELHO UROGENITAL
Ementa
Aborda o desenvolvimento intrauterino do aparelho urogenital, a estrutura macro e
microscópica e a função dos órgãos que o compõem e promove uma linha de
raciocínio para o entendimento de possíveis alterações da homeostasia deste
aparelho.
Bibliografia Básica
GUYTON, AC; Hall, JE. Tratado de Fisiologia Médica. 12. Ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2011.
TORTORA, GJ; Derrison, B. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
MOORE, KL; Persaud, TVN. Embriologia Clínica, 10. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2016.
Bibliografia Complementar
72
MICHELL RN et al. Robbins e Cotran: Fundamentos de Patologia. 8. ed. Rio de
Janeiro: Elsivier, 2012.
PORTH, CM; MATFIN, G. Fisiopatologia. 8. ed. Vol. 1. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010.
KUMAR V; ABBAS AK; FAUSTO N; Robbins & Cotran patologia: bases
patológicas das doenças. 8. Ed Rio de Janeiro, Elsivier: 2010.
FORTNER, K B. et al. Manual de ginecologia e obstetrícia do Johns Hopkins. 3
ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 720 p.
MONTENEGRO, C.A.B. Rezende, obstetrícia fundamental. 12ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
BIOMECÂNICA E CINESIOLOGIA
Ementa
Aborda o estudo do movimento humano desde os fundamentos até a análise
mecânica quantitativa e qualitativa dos movimentos de um organismo sadio.
Discute os mecanismos das lesões musculoesqueléticas e o planejamento de
atividades esportivas ou de reabilitação.
Bibliografia Básica
HALL, S. J.; TARANTO, G. (trad). Biomecânica básica. 7.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2015.
HAMILL, J. Bases Biomecânicas do Movimento Humano. 5ed. São Paulo:
Manole, 2015.
LIPPERT, L. S. Cinesiologia clínica e anatomia. 5. ed. reimpr. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014.
Bibliografia Complementar
HOUGLUM, P. A.; BERTOTI, D. B. Cinesiologia clínica de Brunnstrom. 6º ed.
Baruerí, SP: Manole, 2014.
WHITING, W. C.; TARANTO, G. (trad.). Biomecânica funcional e das lesões
musculoesqueléticas. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
73
MCARDLE, William D.; KATCH, Frank I.; KATCH, Victor L. Fundamentos de
fisiologia do exercício. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2002.
POWERS, Scott K. Fisiologia do exercício: teoria e educação ao
condicionamento e ao desempenho. Rio de Janeiro: Manole, 2009
MARCHETTI, Paulo; CALHEIROS, Ruy; CHARRO, Mario. Biomecânica aplicada:
uma abordagem para o treinamento de força. São Paulo: Phorte, 2007.
PRÁTICAS EM FISIOTERAPIA III
Ementa
A unidade curricular aborda a semiologia para a prática da avaliação
fisioterapêutica, incluindo anamnese, exame físico detalhado, testes específicos e
exames complementares dos sistemas respiratório, cardiovascular e nervoso,
levando à elaboração do diagnóstico cinético funcional do paciente.
Bibliografia Básica
O'SULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia: Avaliação e Tratamento. São Paulo:
Manole, 2010.
PASCHOAL, M.A. Fisioterapia Cardiovascular: Avaliação e Conduta na
reabilitação Cardíaca. Baruerí, SP. Manole, 2010.
CIPRIANO, JOSEPH J. Manual Fotográfico de Testes Ortopédicos e
Neurológicos. 3a. Ed. São Paulo: Editora Manole, 1999.
Bibliografia Complementar
UMPHRED, Darcy Ann; CARLSON, Constance. Reabilitação neurológica
prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
BURKE-DOE, ANNIE. Casos Clínicos em Fisioterapia e Reabilitação
Neurológica. Porto Alegre: AMGH, 2015.
MACHADO, Maria Glória. Bases da Fisioterapia Respiratória - Terapia Intensiva
e Reabilitação. Guanabara Koogan, 2007.
AMADO-JOÃO, Silvia Maria. Métodos de avaliação clínica e funcional em
fisioterapia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
74
MARQUES, Amélia Pasqual. Fibromialgia e fisioterapia: avaliação e tratamento.
São Paulo: Manole, 2007.
OPTATIVA
Ementa
A depender da disciplina que o aluno escolher.
Bibliografia Básica:
A depender da disciplina que o aluno escolher.
Bibliografia Complementar:
A depender da disciplina que o aluno escolher.
4ª SÉRIE
INTERAÇÃO CLÍNICO PATOLÓGICA
Ementa
A unidade curricular aborda o conceito de saúde e doença, estimula o estudante a
compreender as respostas celulares frente às disfunções orgânicas, processo
inflamatório, reparativo, neoplásico e alterações hemodinâmicas. Além disso,
aborda as doenças mais prevalentes na população, suas manifestações clínicas,
diagnóstico laboratorial, etiologia, patogenia e princípios terapêuticos,
promovendo o raciocínio clínico, o estabelecimento de hipótese diagnóstica e
tratamento adequado.
Bibliografia Básica
BRASILEIRO FILHO G. Bogliolo, Patologia Geral. 5a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013. 463p.
FRANCO M; MONTENEGRO MR; BRITO T; BACCHI CE; ALMEIDA PC. Patologia
– Processos Gerais. 6a ed. São Paulo: Editora Atheneu. 2015. 362p.
75
KUMAR V; ABBAS AK; FAUSTO N. ROBBINS & COTRAN. Bases Patológicas
das Doenças. 8ed. Rio de Janeiro: Guanabara K. 2010. 1480p.
Bibliografia Complementar
PORTH, Carol Mattson. Fisiopatologia. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2010.
HANSEL, Donna E., DINTZIS, Renee Z. Fundamentos de Rubin - Patologia.
Guanabara Koogan, 2007.
REISNER, Howard M. Patologia: Uma Abordagem por Estudos de Casos (Lange).
AMGH, 01/2016.
SPRINGHOUSE. Fisiopatologia - Série Incrivelmente Fácil, 2ª edição. Guanabara
Koogan, 2004.
ANTCZAK, Susan E. Fisiopatologia Básica. Guanabara Koogan, 04/2005.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Ementa
Aborda respostas e adaptações fisiológicas dos sistemas corporais como
resultado do exercício físico, aliando os métodos de avaliação e performance,
tanto em atletas como em indivíduos sedentários, sadios e doentes, além da
prescrição de exercício em todos os níveis de atenção à saúde.
Bibliografia Básica
MacArdle, William D. Fisiologia do Exercício - Nutrição, Energia e Desempenho
Humano - 8ª Ed. Guanabara Koogan 2016.
Howley, E.T.; Powers, S.K. Fisiologia do Exercício - Teoria e Aplicação ao
Condicionamento e ao Desempenho - 8ª Manole, 2014.
Fleck, S. J.; Kraemer, W. J. Fisiologia do Exercício - Teoria e Prática,
Guanabara Koogan, 2014.
Bibliografia Complementar
76
Kenney, W.L.; Wilmore, J.H.; Costill, D. Fisiologia do Esporte e do Exercício.
Manole, 2013.
Roland T. Fisiologia do Exercício na Criança. 1ª ed- Manole – 2015.
PITHON-CURI, Tania Cristina. Fisiologia do Exercício. Guanabara Koogan, 2013.
PLOWMAN, Sharon A., SMITH, Denise L. Fisiologia do Exercício - Para Saúde,
Aptidão e Desempenho, 2ª edição. Guanabara Koogan, 2010.
TAYLOR, Albert W., JOHNSON, Michel J. Fisiologia do Exercício na Terceira
Idade. Manole, 2015.
METODOLOGIA CIENTÍFICA
Ementa
Senso comum e ciência. Principais métodos. Abordagens qualitativas e
quantitativas. O texto acadêmico. Normas da ABNT. Principais concepções de
Ciência. Tipos de Conhecimento. Como elaborar um projeto de pesquisa.
Fundamentos teórico-metodológicos da pesquisa. Tipos de pesquisa. Normas de
produção acadêmica ABNT e Vancouver. Medidas de tendência central. Medidas
de dispersão. Correlação. Testes de Hipóteses. Testes paramétricos e não-
paramétricos. Curva normal.
Bibliografia Básica
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a metodologia do trabalho
científico: elaboração de trabalhos na graduação. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
CERVO, Amado Luiz; SILVA, Roberto da; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia
científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica:
ciência e conhecimento científico; métodos científicos; teoria, hipóteses e variáveis;
metodologia jurídica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
Bibliografia Complementar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 6023
77
Informação e documentação: referências – elaboração. Rio de Janeiro: ABNT,
2002.
CARVALHO, Maria Cecília M. de (org). Construindo o saber: metodologia
científica: fundamentos e técnica. 18.ed. São Paulo: Papirus, 2007.
LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 8. ed. São
Paulo: Atlas, 2007.
MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da informática. 3.
ed São Paulo: Saraiva, 2008.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa:
planejamento e execução de pesquisas; amostragens e técnicas de pesquisa;
elaboração, análise e interpretação de dados. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
TERAPEUTICA MEDICAMENTOSA
Ementa
Aprendizado dos conceitos básicos de farmacocinética (absorção, distribuição,
metabolismo e excreção de drogas) e de farmacodinâmica (locais de ação dos
fármacos), relacionados com a biodisponibilidade do medicamento, sua posologia
e interações medicamentosas. Discussão da terapêutica medicamentosa aplicada
para reparar as disfunções bioquímicas e fisiológicas do organismo.
Bibliografia Básica
RANG, H.P.; RITTER, J.M.; FLOWER, R. Farmacologia. 7 ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2012. 808 p.
BRUNTON, L.L.; LAZO, J.S.; PARKER, K.L. Goodman e Gilman: As bases
farmacológicas da terapêutica. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana
do Brasil. 12 ed. 2012. 2112 p.
PENILDON, S. Farmacologia. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
Bibliografia Complementar
BARROS, Elvino, BARROS, Helena T. Medicamentos na prática clínica.
ArtMed, 2011.
78
KATZUNG, Bertram G. (Ed.). Farmacologia: básica e clínica.. 10ª ed. São Paulo:
McGraw-Hill, 2007.
FALCÃO, Luiz Fernando Reis, MACEDO, Gerson Luiz. Farmacologia Aplicada
em Medicina Intensiva. Roca, 2011.
Farmacologia ilustrada. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 551 p..
SILVA, Penildon. Farmacologia, 8ª edição. Guanabara Koogan, 2010.
RECURSOS HÍDRICOS
Ementa
A unidade curricular aborda o recurso hídrico como agente físico utilizado na
reabilitação, relacionado os quadros clínicos e sintomatológicos das doenças com
as devidas indicações terapêuticas segundo as propriedades e fenômenos físicos
particulares e consequentes benefícios terapêuticos.
Bibliografia Básica
MUMFORD, Susan. O novo guia completo de massagem. Barueri, SP: Manole,
2009.
CAMPION, Margaret Reid. Hidroterapia: princípios e prática. São Paulo: Manole,
2000.
PEZOLATO, Adriano; PARREIRA, patrícia; BARATELLA, Thaís Verri; INSTITUTO
COHEN DE ORTOPEDIA REABILITAÇÃO E MEDICINA DO ESPORTE.
Fisioterapia aquática. Barueri, SP: Manole, 2011.
Bibliografia Complementar
PARREIRA, Patrícia, BARATELLA, Thaís (coords.). Fisioterapia Aquática.
Manole, 2011.
STARKEY, Chad. Recursos terapêuticos em fisioterapia: termoterapia,
eletroterapia, ultra-som, terapias manuais. 2.ed. São Paulo: Manole, 2001.
AMADO-JOÃO, Silvia Maria. Métodos de avaliação clínica e funcional em
fisioterapia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
BECK, Mark F.; HESS, Shelley; MILLER, Erica. Curso básico de massagem: um
79
guia para técnicas de massagem sueca, shiatsu e reflexologia. São Paulo:
Cengage Learning, 2009.
BRITTO, Raquel Rodrigues; BRANT, Tereza Cristina Silva; PARREIRA, Verônica
Franco. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. São
Paulo: Manole, 2009.
5ª SÉRIE
ÉTICA E PROFISSIONALISMO
Ementa
Apresenta temas relacionados à Bioética na promoção, proteção e recuperação
da saúde, dando ênfase na relação entre os documentos normativos que
sustentam o tema e os dilemas da vida real. Apresenta a aplicabilidade das
ferramentas que sustentam a ética na prática profissional contextualizando os
campos de atuação.
Bibliografia Básica
FORTES, P. A. C. Ética e saúde: questões éticas, deontológicas e legais,
autonomia e direitos do paciente, estudo de caso. 6ed. São Paulo: EPU, 2011.
CARDELLA, Haroldo Paranhas, CREMASCO, José Antonio. Ética profissional
simplificada. Saraiva, 2011.
ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto (Org.).. A ética na saúde. São Paulo:
Pioneira Thomson, 2002.
Bibliografia Complementar
JONSEN, Albert R., SIEGLER, Mark, WINSLADE, William J. Ética Clínica, 7th
edição. AMGH, 2012.
TAILLE, Yves La. Moral e Ética. ArtMed, 2011.
TAILLE, Yves La. Formação ética. ArtMed, 2011.
FRANÇA, Genival de. Comentários ao Código de Ética Médica, 6ª edição.
Guanabara Koogan, 02/2011.
80
MARTINS-COSTA, Judith, MÖLLER, Letícia Ludwig. Bioética e
Responsabilidade. Forense, 09/2008.
PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SAÚDE COMUNIDADE
Ementa
Promove o conhecimento de diferentes áreas de atenção em saúde e bem-estar e
o aprendizado em grupos interprofissionais, contribuindo para a formação integral
do estudante. Permite a integração teórico-prática na promoção de saúde,
prevenção de doenças e melhoria da qualidade de vida a partir da prática
colaborativa em instituições e comunidades.
Bibliografia Básica
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2.
ed. São Paulo: HUCITEC, 2012. 968 p. (Saúde em Debate; 170).
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. 43. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. O ABC do SUS. Brasília: MS, 2007.
Bibliografia Complementar
LEFEVRE, F; LEFEVRE, A.M.C. Promoção de Saúde - a negação da negação.
Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2004.
PEREIRA, Isabel Brasil. Educação profissional em saúde. Rio de Janeiro.
Fiocruz, 2006. (Col Temas em Saúde)
AUGUSTO, Lia Giraldo da Silva; BELTRÃO, Alexandre Barbosa (Org.). Atenção
primária à saúde: ambiente, território e integralidade. Recife: Ed. Universitária,
2008. v.1
BRASIL. Ministério da Saúde. Dez passos para uma alimentação saudável:
guia alimentar para crianças menores de 2 anos. Brasília, 2002.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/10_passos.pdf
PAIM, Jairnilson Silva. Desafios para a saúde coletiva no século XXI. Salvador,
BA: Edufba, 2006.
81
PRÁTICAS COMPLEMENTARES
Ementa
A unidade curricular aborda a aplicação dos recursos fisioterapêuticos que
abrangem o universo das terapias alternativas e complementares, contemplando
suas principais indicações e contraindicações, bem como suas formas de
aplicação.
Bibliografia Básica
GUIRRO, Elaine; GUIRRO, Rinaldo. Fisioterapia dermato-funcional:
fundamentos, recursos, patologia. 3.ed. Barueri, SP: Manole, 2010.
O´SULLIVAN, S.B. Fisioterapia - Avaliação e Tratamento. São Paulo: Manole, 5 ed,
2010.
RAPPENECKER, Wilfried, KOCKRICK, Meike. Atlas de Shiatsu: os Meridianos do
Zen-shiatsu. Manole, 2008.
Bibliografia Complementar
MARTINS, Ednéa Iara Souza; LEONELLI, Luiz Bernardo. A prática do Shiatsu: na
visão tradicionalista chinesa. 2. ed. São Paulo: Roca, 2014.
WEN, Tom Sintan, HSING, Wu (ed.). Manual Terapêutico de Acupuntura.
Manole, 2008.
COOK, Chad E; Hegedus, Erik J. Testes Ortopédicos em Fisioterapia. 2ª Ed.
Manole, 2015.
KISNER, Carolyn; COLBY, L.A.; Exercícios terapêuticos. 6ª ed. São Paulo:
Manole, 2013.
BÉLANGUER, A. Recursos Fisioterapêuticos: evidências que fundamentam a
prática clínica. Manole, 2012.
RECURSOS TERAPÊUTICOS
Ementa
82
A unidade curricular aborda a aplicação dos principais recursos fisioterapêuticos
nas áreas de traumato-ortopedia, neurologia, cardiovascular, respiratória e
ergonômica, contemplando as indicações e contraindicações, bem como formas
de aplicação baseadas em evidências científicas.
Bibliografia Básica
PRENTICE, William E. Modalidades Terapêuticas para Fisioterapeutas. 4ed.
Porto Alegre: Artmed, 2014.
UMPHRED, Darcy; CARLSON, Constance. Reabilitação neurológica prática.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
KISNER, Carolyn; COLBY, L.A.; Exercícios terapêuticos. 6ª ed. São Paulo:
Manole, 2013.
Bibliografia Complementar
BÉLANGUER, A. Recursos Fisioterapêuticos: evidências que fundamentam a
prática clínica. Manole, 2012.
STARKEY, Chad. Recursos Terapêuticos em Fisioterapia, 4th edição. Manole,
2017.
RAPPENECKER, Wilfried, KOCKRICK, Meike. Atlas de Shiatsu: os Meridianos do
Zen-shiatsu. Manole, 2008.
MARTINS, Ednéa Iara Souza; LEONELLI, Luiz Bernardo. A prática do Shiatsu: na
visão tradicionalista chinesa. 2. ed. São Paulo: Roca, 2014.
WEN, Tom Sintan, HSING, Wu (ed.). Manual Terapêutico de Acupuntura.
Manole, 2008.
SAÚDE COLETIVA
Ementa
Epidemiologia: aspectos gerais, conceitos, histórico e práticas - História natural da
doença e níveis de prevenção. Conceitos Saúde e Doença. História das Políticas
Públicas do Brasil. Bases Legais do SUS. Modelos de gestão em saúde.
Vigilância em Saúde e APS. Epidemiologia Nutricional: Principais problemas
83
nutricionais de saúde pública no Brasil. Transição Epidemiológica, Demográfica e
Nutricional. Epidemiologia Nutricional: Principais problemas nutricionais de saúde
pública no Brasil Epidemiologia das carências nutricionais. Inquéritos dietéticos e
antropométricos nacionais Perfil Alimentar da População Brasileira. Política
Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) Promoção da saúde da alimentação
saudável: Guia alimentar para a população brasileira. Construir avaliação crítica
do Programa Bolsa Família a partir dos elementos que o constituem e de sua
inserção na SAN. - Conteúdos Significativos: Sistema de Vigilância Alimentar e
Nutricional (SISVAN) Programa Bolsa Família (PBF) Política de Segurança
alimentar e nutricional (SAN). Núcleos de Apoio à Saúde da Família. Programa
Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Programa Saúde na Escola (PSE).
Bibliografia Básica
EPIDEMIOLOGIA.; MEDRONHO, Roberto de Andrade (Ed.). Epidemiologia. 2ª
ed. São Paulo: Atheneu, 2009.
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.). Tratado de saúde coletiva. 2ª ed.
São Paulo: Hucitec, 2009.
COIMBRA JÚNIOR, Carlos E. A. (Org.); MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.).
Críticas e atuantes: ciências sociais e humanas em saúde na América Latina. Rio
de Janeiro: Fiocruz, 2005.
Bibliografia Complementar
LEFEVRE, FERNANDO. Promoção de saúde: a negação da negação. Rio de
Janeiro: Vieira & Lent, 2004.
PEREIRA, Isabel Brasil; RAMOS, Marise Nogueira. Educação profissional em
saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006.
PAIM, JAIRNILSON SILVA. Desafios para a saúde coletiva no século XXI.
Salvador, BA: EDUFBA, 2006.
Ministério da Saúde. ABC do SUS: doutrinas e princípios. Brasília: Ministério da
Saúde, 2007.
PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
84
6ª SÉRIE
BIOESTATÍSTICA E EPIDEMIOLOGIA
Ementa
Aspectos epidemiológicos de doenças e agravos no Brasil. Vigilância
epidemiológica. Desenhos de estudo em Epidemiologia, Indicadores de saúde.
Conceitos de estatística e bioestatística. Estatística descritiva. Medidas de
dispersão. População e mostra na bioestatística. Entendimento básico da área e
sua importância na saúde pública ao examinar o estudo e análise de incidência,
padrões de distribuição e determinantes de eventos associados à saúde
(incluindo doenças). Desenho de estudos epidemiológicos, o papel da vigilância
sanitária e coleta de dados, os desafios de avaliar causalidade, bem como o
propósito e a avaliação de intervenções epidemiológicas. Explora os conceitos de
coleta e resumo de dados, bem como sua interpretação em pesquisas científicas.
Análise como escolher uma amostra da população de interesse e coletar dados,
resumir os dados coletados e tirar conclusões sobre a população com base nos
dados coletados e analisados.
Bibliografia Básica
ROUQUAYROL, Maria Zelia ; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da
(Org.). Epidemiologia & saúde. 7.ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2013.
ROTHMAN, Kenneth J.; GREENLAND, Sander; LASH, Timothy L. Epidemiologia
moderna. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
MEDRONHO, Roberto A. et al. Epidemiologia. São Paulo: Editora Atheneu, 2002.
Bibliografia Complementar
PEREIRA, Mauricio Gomes. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
KAC, Gilberto et al. Epidemiologia nutricional. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007.
OLIVEIRA, A. Gouveia de. Bioestatística, epidemiologia e investigação: teoria e
aplicações. Lisboa: Lidel, 2009.
85
CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: Princípios e aplicações. ArtMed,
2011.
GLANTZ, Stanton A. Princípios de Bioestatística, 7th edição. AMGH, 2014.
FISIOTERAPIA ESPORTIVA
Ementa
Aborda a atuação do fisioterapeuta no processo promocional, preventivo e de
reabilitação em todas as faixas etárias do atleta, a fim de preservar, desenvolver
e/ou restaurar a integridade da saúde. Possibilita o diagnóstico cinético-funcional
para a tomada de decisão dos procedimentos fisioterapêuticos apropriados.
Bibliografia Básica
WILMORE, Jack H; COSTILL, David L; KENNEY, W. Larry. Fisiologia do
esporte e do exercício. 4ª ed. Barueri: Manole, 2010. 594p.
FLEGEL, Melinda J. Primeiros socorros no esporte. Barueri: Manole, 2002.
189p.
DÖLKEN, Mechthild. Fisioterapia em ortopedia. São Paulo: Santos, 2008.
686p.
Bibliografia Complementar
HEBERT, Sizínio et al. Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 4ª ed.
Porto Alegre: Artmed, 2009. 1693p.
FLEGEL, Melinda J. Primeiros socorros no esporte. Barueri: Manole, 2002.
McARDLE, W. D.; KATCH, Frank I.; KATCH, Victor L. Fundamentos de
fisiologia do exercício. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2002.
McARDLE, W.D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: energia,
nutrição e desempenho humano. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
POWERS, S.P. & HOWLEY, E. T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao
condicionamento e desempenho. 6.ed. Barueri, SP: Manole, 2009.
86
FISIOTERAPIA MUSCULOESQUELÉTICA
Ementa
Tratamento clínico e fisioterapêutico das disfunções musculoesqueléticas nas
diferentes faixas etárias, desde a avaliação, diagnóstico cinético funcional e
prescrição de condutas fisioterapêuticas adequadas, incluindo a promoção,
prevenção e reabilitação.
Bibliografia Básica
DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2ª ed.
Porto Alegre: Artmed, 2010. 1720 p. ISBN 978-85-363-2271-1
DÖLKEN, Mechthild. Fisioterapia em ortopedia. São Paulo: Santos, 2008. 686p.
HEBERT, Sizínio. Ortopedia e Traumatologia – Princípios e Práticas. Editora
Artmed: 5ª ed. 2016
Bibliografia Complementar
GREENSPAN, Adam. Radiologia Ortopédica - Uma Abordagem Prática. Editora
Guanabara Koogan, 5ª ed. 2012.
KENDALL, H.O.; KENDALL, F.P.; WADSWORTH, G.E. MÚSCULOS: provas e
funções. 5ª ed. Barueri: Manole, 2007. ISBN 978-85-204-2432-2.
KISNER, C.A.; COLBY, L.A. Exercícios Terapêuticos. 6ª ed. São Paulo: Editora
Manole, 2015.
MAGEE, David J. Avaliação Musculoesquelética. Editora Manole: 5ª ed. 2010.
ORSINI, Marcos. Reabilitação nas Doenças Neuromusculares - Abordagem
Interdisciplinar. Guanabara Koogan, 03/2012.
FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA
Ementa
A unidade curricular aborda os aspectos biológicos, neuroevolutivos, psíquicos e
socioculturais envolvidos na organização e integração da motricidade e
87
corporeidade humana. Aborda todas as fases do desenvolvimento motor e suas
implicações no tratamento fisioterapêutico.
Bibliografia Básica
GALLAHUE, D.L.; OZMUN, J. C. GOODWAY, Jacqueline D. Compreendendo o
desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 7. ed. Porto
Alegre: Artmed McGrawHill, 2013.
POUNTNEY, Teresa (Ed.). Fisioterapia pediátrica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
EFFGEN, Susan K.. Fisioterapia pediátrica:: atendendo às necessidades das
crianças. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
Bibliografia Complementar
LONG, Toby M.; CINTAS, Holly Lea. Manual de fisioterapia pediátrica. Rio de
Janeiro: Revinter, 2001.
PAPALIA, D. E. et al. Desenvolvimento humano. 8. ed. Porto Alegre: Artmed,
2006.
BEE, H. L. A criança em desenvolvimento. 9.ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.
PRADO, C.; VALE, L. A. Fisioterapia Neonatal e pediátrica – 1ª edição. 2012,
Manole.
COOK, Chad E., HEGEDUS, Eric J. Testes Ortopédicos em Fisioterapia, 2nd
edição. Manole, 01/2015
7ª SÉRIE
EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE
Ementa
Processo da comunicação e funções da linguagem. Gêneros textuais e tipos
textuais como ferramentas para produção de textos. Sociedade em rede.
Pesquisa na Internet e direitos autorais. Sociabilidade em rede – hipertextos e
visibilidade. Tecnologias contemporâneas e o mundo do trabalho. A textualidade e
suas relações com o processo de construção discursiva na Contemporaneidade.
88
Bibliografia Básica
AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa: redigida
de acordo com a nova ortografia. 2. ed. São Paulo: Publifolha, 2009
BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. 51.ed. São
Paulo: Loyola, 2009.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e
redação. 17.ed. São Paulo: Ática, 2008.
Bibliografia Complementar
BLIKSTEIN, I. Técnicas de comunicação escrita. 22.ed. São Paulo: Ática, 2008.
CHALHUB, S. Funções da linguagem. 12.ed. São Paulo: Ática, 2009.
GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. 9.ed. São Paulo: Ática, 2006.
MEDEIROS, J. B. Redação cientifica: a prática de fichamentos, resumos,
resenhas. 11.ed. São Paulo: Ática.
NADÓLSKIS, Hêndricas. Comunicação redacional atualizada. 13ª edição.
Saraiva, 11/2007.
FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA
Ementa
A unidade curricular aborda o tratamento clínico e fisioterapêutico das alterações
do sistema nervoso nas diferentes faixas etárias, desde a avaliação, diagnóstico
cinético funcional e prescrição de condutas fisioterapêuticas adequadas às
disfunções neurológicas, incluindo a promoção, prevenção e reabilitação.
Bibliografia Básica
UMPHRED, Darcy A. Reabilitação neurológica. Rio de Janeiro: Elsevier,
2010.
O´SULLIVAN, S.B. Fisioterapia - Avaliação e Tratamento. 5ª ed. São Paulo:
Manole, 2010.
ADLER, Susan S.; BECKERS, Dominiek; BUCK, Math. PNF Facilitação
89
neuromuscular proprioceptiva: um guia ilustrado. 2.ed. São Paulo:
Manole,2007.
Bibliografia Complementar
ASSIS, Rodrigo Deamo. Condutas Práticas em Fisioterapia Neurológica. 1ª ed.
São Paulo: Manole, 2012.
DORETTO, Dario. Fisiopatologia clínica do sistema nervoso: fundamentos da
semiologia. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2006.
STARKEY, Chad. Recursos terapêuticos em M. Hemiplegia: tratamento para
pacientes após AVC e outras lesões. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2008.
BURKE-DOE, Annie, JOBST, Erin E. Casos clinícos em fisioterapia e
reabilitação neurológica. AMGH, 2015.
CARR, Janett; SHEPHERD, Roberta. Reabilitação neurológica: otimizando o
desempenho motor. São Paulo: Manole, 2007.
FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA E CARDIOVASCULAR
Ementa
A unidade de ensino aborda o conhecimento teórico e prático das alterações dos
sistemas respiratório e cardiovascular em todas as faixas etárias, desde a
avaliação e diagnóstico cinético funcional até a prescrição de condutas
adequadas, tanto no atendimento ambulatorial, quanto no âmbito hospitalar e de
terapia intensiva, incluindo ações de promoção, prevenção e reabilitação.
Bibliografia Básica
PASCHOAL, Mário Augusto. Fisioterapia cardiovascular: avaliação e conduta na
reabilitação cardíaca. São Paulo: Manole, 2010
BRITTO, Raquel Rodrigues, BRANT, Tereza Cristina Silva, PARREIRA, Verônica
Franco. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória.
Barueri: Manole, 2014
SARMENTO, GJV. Fisioterapia Respiratória em Pediatria e Neonatologia. São
Paulo: Manole; 2ª ed. 2011.
90
Bibliografia Complementar
SUASSUNA, V.A.L. Fisioterapia em Emergência. Ed. Manole. 1 Edição, 2016.
PAOLA, AAV, Barbosa MM, Guimarães JI. Livro Texto da Sociedade Brasileira
de Cardiologia. Barueri, SP: Manole, 2012.
CARVALHO, Fabiane Alves de; PEIXE, Adriana de Arruda Falcão; SARMENTO,
George Jerre Vieira (Org). Fisioterapia respiratória em pediatria e neonatologia.
2.ed. São Paulo: Manole, 2011.
MAFFEI, Francisco Humberto de Abreu. Doenças vasculares periféricas. 4.Ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. V.2
MOHRMAN, David E., HELLER, Lois Jane. Fisiologia Cardiovascular (Lange),
6th edição. AMGH, 2008.
FISIOTERAPIA UROGENITAL
Ementa
Aborda os aspectos da saúde da mulher e do homem no contexto, biológico,
psicológico e social, com direcionamento para a atuação fisioterapêutica no
processo promocional, preventivo e de reabilitação. Abrange o desenvolvimento
do processo gestacional normal, suas alterações e possíveis complicações e na
importância do trabalho multidisciplinar e da humanização da saúde.
Bibliografia Básica
MORENO, A. Fisioterapia em Uroginecologia. 2 ed. São Paulo: Manole, 2009.
FORTNER, K B. et al. Manual de ginecologia e obstetrícia do Johns Hopkins. 3
ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 720 p.
HENSCHER, U. Fisioterapia em ginecologia. São Paulo: Santos, 2007. 218 p.
Bibliografia Complementar
MONTENEGRO, C.A.B. Rezende, obstetrícia fundamental. 12ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 724 p.
BARACHO, Elza. Fisioterapia aplicada a obstetrícia, uroginecologia e
91
aspectos da mastologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
REZENDE FILHO, Jorge de; MONTENEGRO, Carlos Antonio Barbosa.
Rezende - obstetrícia fundamental. 12.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2011.
STEPHENSON, Rebecca G.; O'CONNOR, Linda J. Fisioterapia aplicada a
ginecologia e obstetrícia. 2.ed. São Paulo: Manole, 2000
ENKIN, Murray et al. Guia para atenção efetiva na gravidez e no parto. 3.ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
8ª SÉRIE
FISIOTERAPIA DERMATOFUNCIONAL
Ementa
Aborda o sistema tegumentar, os principais distúrbios físicoestéticos-funcionais,
propedêutica e semiologia nas disfunções dermatofuncionais e em queimados,
em diferentes fases, para condução da análise cinesiológica funcional, com fins
de diagnóstico e elaboração dos programas terapêuticos visando desenvolver
e/ou restaurar a integridade da saúde.
Bibliografia Básica
BORGES, F dos S. Dermatofuncional: modalidades terapêuticas nas
disfunções estéticas. 2ed. São Paulo: Phorte, 2010.
GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia Dermato funcional: Fundamentos,
Recursos e Patologias. 3 ed, revisada e ampliada. São Paulo: Manole, 2004.
FITZPATRICK, James E.; MORELLI, Joseph G. Segredos em dermatologia. 4.
ed. Dilivros, 2012.
Bibliografia Complementar
LEDUC, A; LEDUC O. Drenagem linfatica: teoria e pratica. São Paulo: Manole,
2008.
92
ROTTA, Osmar (Coord.). Guia de dermatologia: clínica, cirúrgica e cosmiátrica.
São Paulo: Manole 2007.
AVRAM, Marc R. et al. Atlas colorido de dermatologia estética. Rio de Janeiro:
McGraw-Hill, 2009.
BORELLI, Shirlei. Cosmiatria em dermatologia: usos e aplicações. São Paulo:
Roca, 2007.
HABIF, Thomas P. Dermatologia clinica: guia colorido para diagnóstico e
tratamento. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
FISIOTERAPIA EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
Ementa
Aborda as alterações decorrentes do processo de envelhecimento, disfunções
crônicas e situações peculiares aos idosos, além das implicações clínicas-
funcionais sobre o controle de postura e movimento. Proporciona conhecimento
da fisioterapia na prevenção, reabilitação e manutenção das condições físicas do
idoso nos diferentes aspectos da gerontologia.
Bibliografia Básica
FREITAS, Elizabete de, PY, Ligia (eds.). Tratado de Geriatria e Gerontologia, 4ª
edição. Guanabara Koogan, 05/2016.
PAPALÉO NETTO, Matheus. Tratado de gerontologia. 2ª ed. São Paulo:
Atheneu, 2007.
MENDES, Telma de Almeida (coord.). Geriatria e Gerontologia. Manole, 2014.
Bibliografia Complementar
TOMMASO, Ana Beatriz Di, MORAES, Niele de, CRUZ, Eduardo Canteiro,
KAIRALLA, Maisa Ca. Geriatria - Guia Prático. Guanabara Koogan, 2016.
ALMADA FILHO, Clineu de Mello et (coord.). Manual de Geriatria - Manual do
Residente da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Roca, 05/2012.
RAMOS, Luiz Roberto, CENDOROGLO, Maysa (coords.). Guia de Geriatria e
Gerontologia, 2nd edição. Manole, 01/2011.
93
KANE, Robert L., OUSLANDER, Joseph G., ABRASS, Itamar B., RESNICK,
Barbara. Fundamentos de geriatria clínica. AMGH, 01/2015.
FREITAS, Elizabete de, MOHALLEM, Kalil Lays, GAMARSKI, Roberto, PEREIRA,
Silvia Mendes. Manual Prático de Geriatria, 2ª edição. Guanabara Koogan,
03/2017.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Ementa
A Unidade de ensino permite ao aluno a vivência da prática profissional,
integrando-os na rotina de atendimento ambulatorial, bem como a inserção em
equipe multiprofissional, desenvolvendo as questões éticas e filosóficas frente ao
cuidado com o paciente.
Bibliografia Básica:
ANDREWS, James R.; HARRELSON, Gary L.; WILK, Kevin E. Reabilitação física
das lesões desportivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
DOLKEN, Mechthild; HUTER-BECKER, Antje (Ed.). Fisioterapia em ortopedia.
São Paulo: Santos, 2008.
MORENO, Adriana L. Fisioterapia em uroginecologia. 2.ed. São Paulo: Manole,
2009.
Bibliografia Complementar:
BRITTO, Raquel Rodrigues; BRANT, Tereza Cristina Silva; PARREIRA, Verônica
Franco. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. São
Paulo: Manole, 2009.
CARVALHO, Fabiane Alves de; PEIXE, Adriana de Arruda Falcão; SARMENTO,
George Jerre Vieira (Org). Fisioterapia respiratória em pediatria e neonatologia.
2.ed. São Paulo: Manole, 2011.
MAFFEI, Francisco Humberto de Abreu. Doenças vasculares periféricas. 4.Ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. V.2
94
PARREIRA, Patrícia, BARATELLA, Thaís (coords.). Fisioterapia Aquática.
Manole, 2011.
PINHEIRO, Gisele. Introdução à Fisioterapia. Guanabara Koogan, 2009.
9ª SÉRIE
ERGONOMIA E FISIOTERAPIA DO TRABALHO
Ementa
Aborda a atuação do fisioterapeuta no processo promocional, preventivo e de
reabilitação do indivíduo trabalhador, a fim de preservar, desenvolver e/ou
restaurar a integridade da saúde. Possibilita o diagnóstico cinético-funcional para
a tomada de decisão dos procedimentos fisioterapêuticos apropriados.
Bibliografia Básica
DUL, J. Ergonomia prática. 2.ed.rev. e ampl. São Paulo: Blucher,
2004.O'SULLIVAN, S. B. Fisioterapia: avaliação e tratamento; Fisioterapia
avaliação e tratamento. 5.ed. Baruerí, SP: Manole, 2010.
BARBOSA, L. G. Fisioterapia preventiva nos distúrbios osteomusculares
relacionados ao trabalho - DORTs: a fisioterapia do trabalho aplicada. 2. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
CYBIS, Walter; BETIOL, Adriana Holtz; FAUST, Richard. Ergonomia e
usabilidade: conhecimentos, métodos e aplicações. São Paulo: Novatec, 2013.
Bibliografia Complementar
ITIRO, Iida. Ergonomia: projeto e produção. 2 ed. São Paulo: Edgard Blücher,
2005.
DELIBERATO, P. C. P. Fisioterapia preventiva: fundamentos e aplicações;
Fisioterapia preventiva fundamentos e aplicações. Baruerí, SP: Manole, 2002.
CORRÊA, Vanderlei Moraes, BOLETTI, Rosane Rosner. Ergonomia. Bookman,
01/2015.
MENDES, R A.; LEITE, N. Ginástica laboral: principios e aplicações práticas;
Ginástica laboral principios e aplicações práticas. 2 rev. e ampl. ed. Baruerí, SP:
95
Manole, 2008.
PINHEIRO, Antonio Carlos da Bragança, CRIVELARO, Marcos. Conforto
Ambiental - Iluminação, Cores, Ergonomia, Paisagismo e Critérios para Projetos.
Érica, 06/2014.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
Ementa
A Unidade de ensino permite ao aluno a vivência da prática profissional,
integrando-os na rotina de atendimento ambulatorial, bem como a inserção em
equipe multiprofissional, desenvolvendo as questões éticas e filosóficas frente ao
cuidado com o paciente.
Bibliografia Básica:
ANDREWS, James R.; HARRELSON, Gary L.; WILK, Kevin E. Reabilitação física
das lesões desportivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
DOLKEN, Mechthild; HUTER-BECKER, Antje (Ed.). Fisioterapia em ortopedia.
São Paulo: Santos, 2008.
MORENO, Adriana L. Fisioterapia em uroginecologia. 2.ed. São Paulo: Manole,
2009.
Bibliografia Complementar:
BRITTO, Raquel Rodrigues; BRANT, Tereza Cristina Silva; PARREIRA, Verônica
Franco. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. São
Paulo: Manole, 2009.
CARVALHO, Fabiane Alves de; PEIXE, Adriana de Arruda Falcão; SARMENTO,
George Jerre Vieira (Org). Fisioterapia respiratória em pediatria e neonatologia.
2.ed. São Paulo: Manole, 2011.
MAFFEI, Francisco Humberto de Abreu. Doenças vasculares periféricas. 4.Ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. V.2
PARREIRA, Patrícia, BARATELLA, Thaís (coords.). Fisioterapia Aquática.
Manole, 2011.
96
PINHEIRO, Gisele. Introdução à Fisioterapia. Guanabara Koogan, 2009.
10ª SÉRIE
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Ementa
Aborda a o desenvolvimento de investigação científica visando à consolidação
dos conhecimentos adquiridos sobre temas relevantes para as ciências da saúde
e a divulgação dos resultados encontrados em eventos científicos da área.
Bibliografia Básica
CARVALHO, Maria Cecília M. de (org). Construindo o saber: metodologia
científica: fundamentos e técnica. 18.ed. São Paulo: Papirus, 2007.
CERVO, Amado Luiz; SILVA, Roberto da; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia
científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6.ed. São Paulo:
Atlas, 2011.
Bibliografia Complementar
MATIAS-PEREIRA, José. Manual de Metodologia da Pesquisa Científica. 4. ed.
Atlas, 2016.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520 Informação e
documentação: citações em documentos-apresentação. Rio de Janeiro: ABNT,
2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023 Informação e
documentação: referências-elaboração. Rio de Janeiro:ABNT, 2002.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 6 ed. São Paulo:
Atlas, 2017.
HULLEY, Stephen .B. et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem
epidemiológica. 4 ed. Artmed, 2015.
97
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III
Ementa
A Unidade de ensino permite ao aluno a vivência da prática profissional,
integrando-os na rotina de atendimento ambulatorial, bem como a inserção em
equipe multiprofissional, desenvolvendo as questões éticas e filosóficas frente ao
cuidado com o paciente.
Bibliografia Básica:
ANDREWS, James R.; HARRELSON, Gary L.; WILK, Kevin E. Reabilitação
física das lesões desportivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
DOLKEN, Mechthild; HUTER-BECKER, Antje (Ed.). Fisioterapia em ortopedia.
São Paulo: Santos, 2008.
MORENO, Adriana L. Fisioterapia em uroginecologia. 2.ed. São Paulo:
Manole, 2009.
Bibliografia Complementar:
BRITTO, Raquel Rodrigues; BRANT, Tereza Cristina Silva; PARREIRA, Verônica
Franco. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. São
Paulo: Manole, 2009.
CARVALHO, Fabiane Alves de; PEIXE, Adriana de Arruda Falcão; SARMENTO,
George Jerre Vieira (Org). Fisioterapia respiratória em pediatria e neonatologia.
2.ed. São Paulo: Manole, 2011.
MAFFEI, Francisco Humberto de Abreu. Doenças vasculares periféricas. 4.Ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. V.2
PARREIRA, Patrícia, BARATELLA, Thaís (coords.). Fisioterapia Aquática.
Manole, 2011.
PINHEIRO, Gisele. Introdução à Fisioterapia. Guanabara Koogan, 2009.
98
DISCIPLINAS OPTATIVAS INSTITUCIONAIS EAD:
LIBRAS
Ementa
Trata de conceitos, cultura e a relação histórica da surdez com a língua de sinais.
Discute noções linguísticas de Libras: parâmetros, classificadores e
intensificadores no discurso. Examina a legislação e a relação com a educação de
surdos. Enfoca a estrutura gramatical da língua de sinais e os aspectos culturais
do cotidiano das pessoas surdas.
Bibliografia Básica
BRASIL. Decreto nº 5.296, de 02 de dezembro 2004: regulamenta as leis nº
10.048, de 8 de novembro de 2000 e 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Brasília,
DF, 2004.
BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005: regulamenta a lei
n.10.436, de 24 de abril de 2002. Brasília, DF, 2005.
FALCÃO. L. A. B. Aprendendo a LIBRAS e reconhecendo as diferenças: um
olhar reflexivo da incluselecendo novos diálogos. 2.ed. Recife : Ed. do Autor,
2007.
Bibliografia Complementar
FEITOSA, V. C. Redação de textos científicos. 10 ed. Campinas, SP: Papirus,
2006.
GAZZANIGA, M. S.; IVRY, R. B.; MANGUN, G. R. Neurociencia cognitiva: a
biologia da mente. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
QUADROS, Ronice de, KARNOPP, Becker. Língua de Sinais Brasileira: Estudos
Lingüísticos. ArtMed, 04/2011.
QUADROS, Ronice Müller, CRUZ, Carina Rebello. Língua de Sinais - Instrumento
de Avaliação. ArtMed, 2011.
SOLÉ, M.C. P. O sujeito surdo e a psicanálise: uma outra via de escuta. Porto
Alegre. Ed. UFRGS, 2005.
99
FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO
Ementa
Aborda os conceitos de alimentação e nutrição, definindo a importância da
Nutrição na determinação da saúde dos indivíduos e populações. Enfoca os
nutrientes, os alimentos e suas necessidades, bem como as consequências das
carências e dos excessos nutricionais, visando a promoção, prevenção e/ou
recuperação da saúde, por meio de uma alimentação saudável.
Bibliografia básica:
GIBNEY, Michael J. (Ed.). Introdução à nutrição humana. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005.
CUPARI, L. Nutrição clínica no adulto. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2014.
MAHAN, L. K. M. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 13ª ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2012.
Bibliografia Complementar
MCWILLIAMS, M. Preparo de alimentos: um guia prático para profissionais. 11ª
ed. São Paulo: Manole, 2013.
CERVATO-MANCUSO, Ana Maria, FIORE, Elaine Gomes, REDOLFI, Solange
Cavalcante Silva. Guia de Segurança Alimentar e Nutricional. Manole, 01/2015.
DIEZ GARCIA, R. W.; CERVATO-MANCUSO, A. M. (Coord.). Mudanças
alimentares e educação nutricional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011.
DUNFORD, Marie. Fundamentos de Nutrição no Esporte e no Exercício. Manole,
2012.
PHILIPPI, S.T; DE AQUINO, R.C. Dietética: Princípios para o planejamento de
uma alimentação saudável. Baurueri, SP: Manole, 2015.
100
GESTÃO DE CLÍNICAS E CONSULTÓRIOS
Ementa
Estudo do ambiente de negócios na saúde, regulamentação, princípios de
marketing estratégico, empreendedorismo, operação de clínicas e consultórios,
sustentabilidade, planejamento financeiro, gestão de pessoas e liderança,
responsabilidade social e ética em saúde, saúde suplementar no Brasil, qualidade
e segurança do paciente.
Bibliografia Básica
GONÇALVES, Ernesto Lima (Org.). Gestão hospitalar: administrando o hospital
moderno. São Paulo: Saraiva, 2009
MACHLINE, Claude, BARBIERI, José Carlos. Logística hospitalar - 2ª Edição.
Saraiva, 2009.
RIBEIRO FILHO, José Francisco (Org.). Controladoria hospitalar. São Paulo:
Atlas, 2005.
Bibliografia Complementar
MALAGÓN-LONDOÑO, Gustavo; MORENA, Ricardo Galán. Administração
hospitalar. 2ª ed. BUENOS AIRES: Editorial Médica Panaméricana, 2003.
DEMO, Gisela. Políticas de gestão de pessoas nas organizações: papel dos
valores pessoais e da justiça organizacional, 3ª edição. Atlas, 2012.
FILGUEIRA, Norma Arteiro, COSTA Jr., José Iran, LEITÃO, Clezio Cordeiro de Sá
al. Condutas em Clínica Médica, 4ª edição. Guanabara Koogan, 2010.
BOEGER, Marcelo Assad. Gestão em hotelaria hospitalar, 3ª edição. Atlas, 2008.
BURMESTER, Haino. Gestão da Qualidade Hospitalar - Série Gestão Estratégica
de Saúde- 1ª edição. Saraiva, 2013
101
2.3.6 Coerência com as Políticas de Ensino para o curso
As políticas para o ensino de graduação têm seus pressupostos
fundamentados no tipo de profissional que pretende formar, considerando as
necessidades da sociedade, o perfil esperado pelo mercado de trabalho e a oferta
de um processo de formação centrado em competências e habilidades,
assegurando a identidade da Instituição e do Curso. Utiliza, para consolidação
destes propósitos, uma política acadêmica, baseada na oferta de referenciais
humanistas, técnicos e científicos, permeada por valores didáticos e pedagógicos
que possibilitam a transformação do ambiente acadêmico de transmissão e
aquisição para a construção e produção do saber.
A proposta pedagógica apresenta a concepção filosófica, a organização
didático-pedagógica, o quadro docente e o acervo do curso, evidenciando,
através dos postulados e dos diferenciais da formação, dos profissionais que
assumam o seu papel intelectual na sociedade, a missão de contribuir para a
melhoria de vida, para o bem coletivo, para o desenvolvimento sustentável,
fazendo uso da argumentação racional, do senso crítico e da postura cidadã.
Para isso, foram estabelecidas políticas institucionais como forma de
garantir a formação integral, a formação humanística e o domínio técnico,
evidenciando:
1. A interdisciplinaridade como foco do trabalho pedagógico;
2. A prática evidenciada desde o início do curso;
3. A capacitação de professores como forma de melhoria do processo ensino-
aprendizagem;
4. Implantação de inovações pedagógicas para aperfeiçoar o desempenho
acadêmico;
5. Fortalecimento do trabalho coletivo;
6. A iniciação científica como pilar do processo acadêmico;
7. A definição de atividades de formação como forma de aliar teoria-prática;
8. A consideração de conteúdos significativos com referencial para a
formação contextualizada;
9. O currículo como percurso integrador da formação profissional.
102
Evidencia-se a importância da iniciação à prática da pesquisa, priorizando
o papel do aluno como responsável pela própria aprendizagem, que participa de
um processo de construção, possibilitando a troca de experiências e o
estabelecimento de relações educativas permeadas pelo professor.
Enquanto comunidade educativa, com função instrutiva e formativa,
oferece espaços para a construção da consciência crítica, da formação de
vínculos sociais e a apropriação de valores voltados para a cidadania. Ancorada
nos novos paradigmas educacionais e com um modelo pedagógico que enseja a
formação de profissionais competentes e comprometidos com as transformações
sociais, o Centro Universitário dos Guararapes investe na sua proposta
acadêmica, acreditando na força da educação e da formação do indivíduo como
elementos propulsores de mudanças no processo de aprendizagem para a vida,
pretendendo a qualidade de vida e melhoria nas relações humanas.
A flexibilidade curricular permite a liberdade no percurso da formação
profissional, oferecendo amplitude pedagógica, contextualização das propostas
de conteúdo, considerando os valores estabelecidos para o sujeito do processo
de aprendizagem, o perfil profissional em relação à necessidade do mercado e,
ainda, as vertentes da formação profissional pretendida pela Instituição.
Com base nesses princípios, o Curso oferece um currículo que atende às
exigências acadêmicas, suscitando o desenvolvimento da consciência crítica, a
compreensão da realidade do mercado de trabalho, tendo como propósito a
formação de Fisioterapêutica efetivamente habilitados ao exercício da profissão e
preparados para reconhecer a validade das próprias experiências, mantendo-se
aberto às inovações sociais e ao exercício da cidadania.
A organização do currículo permite, por fim, a compreensão, o
entendimento e o conhecimento vistos, partindo da problematização do
conhecimento para a aplicação de novos conceitos. Utiliza as novas tecnologias e
metodologias inovadoras que asseguram as inter-relações com outros setores do
saber, atendendo às questões da contemporaneidade, à superação da dicotomia
teoria-prática, ao reforço dos conhecimentos básicos, adotando uma postura
proativa e comprometida com o processo de transformação do saber.
103
Durante o curso, os alunos são, constantemente, incentivados a participar
de atividades de estágios como forma de aproximá-lo ao mercado de trabalho e a
prática profissional, estimulando a procura por atividades extracurriculares.
2.3.7 Requisitos Legais no currículo
Os requisitos legais são indicadores do instrumento de avaliação que
comprovam o cumprimento de leis específicas que tratam de diversos aspectos
da educação nacional, e esses aspectos tratam, de maneira geral de temas como
acessibilidade, abordagens no currículo de temáticas fundamentais para a
formação superior, titulação docente, atendimento às Diretrizes Curriculares e a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96). Ou seja, são
dispositivos cuja exigência pode ser traduzida na preocupação com uma
formação inclusiva e socialmente competente.
O instrumento de avaliação de cursos de graduação apresenta dispositivos
legais e normativos a serem cumpridos pelas IES no âmbito dos seus cursos de
graduação. Esses dispositivos são essencialmente regulatórios, ou seja, não
fazem parte do cálculo do conceito da avaliação. A instituição tem o dever de
cumpri-los, caso contrário estarão à margem da legislação educacional vigente.
Por tanto os requisitos legais são de atendimento obrigatório.
Todos os Projetos Pedagógicos dos Cursos do Centro Universitário dos
Guararapes (UNIFG) atendem aos dispositivos legais e normativos indicados no
instrumento de avaliação. Isso porque, primeiramente a UNIFG é uma instituição
comprometida com o rigor da Lei, ou seja, segue todas as orientações do
Ministério da Educação. Além disso, a UNIFG é uma instituição de educação
superior empenhada em oferecer uma formação ética e inclusiva, voltada para o
desenvolvimento de profissionais com valores de respeito à sociedade. A UNIFG
traz esse comprometimento desde sua missão, que é, conforme o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) contribuir para o desenvolvimento sustentável
do Estado, através da preparação de profissionais, com sólida formação
humanística e técnico-científica, conscientes do seu papel social e comprometidos
com o exercício da cidadania plena.
104
Com relação aos requisitos legais voltados especificamente para o
currículo, todos os projetos pedagógicos dos cursos de graduação trazem como
aporte para atividades pedagógicas temáticas “transversais” numa perspectiva
interdisciplinar, que perpassam não apenas os conteúdos das disciplinas
especificamente, mas também podem ser pontuados através da iniciação
científica; práticas investigativas; projetos de extensão e Atividades
extracurriculares; Atividades Discente Efetivas (ADE), a depender da metodologia
utilizada pelo docente. Os conteúdos transversais são compreendidos nos
projetos pedagógicos como necessários para a formação cidadã, formação crítica
e reflexiva. Além disso corroboram para a coerência das políticas de ensino da
instituição e sobretudo, como orienta a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional.
Nos Cursos de graduação as temáticas abordadas de maneira transversal
são: Direitos Humanos, Educação Ambiental, Relações Étnico-raciais. Esses
conteúdos podem ser vivenciados a partir de diferentes estratégias, porém
sempre atrelando tais temáticas à área profissional do curso. O Centro
Universitário dos Guararapes compreende que a formação profissional deve estar
atrelada ao desenvolvimento de valores morais e que tal formação seja capaz de
contribuir com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. O perfil do
egresso da UNIFG abrange a dimensão humanística e dimensão profissional
interligadas.
Dessa maneira, os projetos pedagógicos dos cursos de graduação da
UNIFG possuem princípios que se relacionam com os objetivos das temáticas
apontadas nos requisitos legais como imprescindíveis nos currículos.
A Educação das relações étnico-raciais para o ensino de história e
cultura afro-brasileira e indígena tem por objetivo a divulgação e produção de
conhecimentos, bem como, atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos
quanto a pluralidade étnico-racional, tornando-os capazes de interagir e de
negociar objetivos comuns que garantam a todos, respeito aos direitos legais e
valorização de identidade, na busca da consolidação da democracia brasileira.
(Resolução CNE/CP nº01 de 17/06/2004).
No Curso de Graduação em Fisioterapia, os conteúdos relacionados ao
requisito legal, podem ser abordadas a partir das disciplinas: Desenvolvimento
105
humano e social, práticas em Fisioterapia I e II, Fisioterapia Dermato Funcional,
Fisioterapia Neurológica e Ética e Profissionalismo.
Também a partir de abordagem integrada e transversal, contínua e
permanente no curso por meio de atividades interdisciplinares e a partir das
Atividades discente efetivas.
O Centro Universitário dos Guararapes compreende que a formação
profissional deve estar atrelada ao desenvolvimento de valores morais e que tal
formação seja capaz de contribuir com a construção de uma sociedade mais justa
e igualitária. O perfil do egresso da UNIFG abrange a dimensão humanística e
dimensão profissional interligadas.
No âmbito institucional, programas e ações são executados através de
disponibilização de condições humanas, materiais e financeiras com o objetivo de
consolidação da Educação das Relações Étnico-Raciais e estudo de história e
cultura afro-brasileira e africana. São atividades existentes:
a) Atividades, Projetos e Programas permanentes de extensão;
b) Existência de bibliografia relativa a história e cultura afro-brasileira e
africana, além das indicadas nas bibliografias dos Projetos;
c) Regulamentação interna sobre Regime Disciplinar que combate
qualquer tipo de discriminação, inclusive sendo levado a Conselhos
Superiores demandas sobre o tema, caso ocorra;
d) Apoio a iniciação científica sobre a temática com o objetivo de
ampliação e fortalecimento de bases teóricas para a educação
brasileira;
e) Apoio e incentivo à divulgação da história e cultura através de
eventos que abordam a pluralidade cultural e a diversidade étnico-
racial da nação brasileira;
f) Acompanhamento e avaliação com avaliação das ações, projetos e
programas relacionados ao requisito legal.
Com relação a Educação ambiental, são destacados nos projetos
pedagógicos o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio
ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos
ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos,
106
culturais e éticos; o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a
problemática ambiental e social. (Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002 e Lei
nº 9.795, de 27/04/1999).
Especificamente o Curso de Graduação em Fisioterapia, avaliado neste
processo, a temática é trazida nos seguintes componentes curriculares e
conteúdos curriculares:
a) Saúde Coletiva;
b) Estilo de vida, saúde e meio ambiente;
c) Programa de Integração Saúde Comunidade;
d) A partir da abordagem integrada e transversal, contínua e
permanente no curso através da metodologia de projetos interdisciplinares;
e) Atividades discente efetivas;
No âmbito institucional, as ações de educação ambiental visam a
promoção de um espaço educador sustentável, integrando proposta curricular,
gestão democrática e ações de edificação que se tornam referências para a
comunidade acadêmica:
a. Promoção da Educação Ambiental de maneira integrada a todos os
programas que desenvolve, sejam de graduação, pós-graduação e
extensão;
b. No Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), na Missão da
UNIFG, nas metas e objetivos institucionais. As políticas para a
Educação Ambiental norteiam as ações acadêmicas e
administrativas da Instituição;
c. Eventos, projetos e programas permanentes de extensão com o
objetivo de proporcionar o aprofundamento do pensamento crítico-
reflexivo;
d. Incentivo à Iniciação Científica e Tecnológica, com estudos,
pesquisa e produtos com colaboração e cooperação;
107
e. Bibliografias disponíveis para a comunidade acadêmica, além da
bibliografia nos projetos de curso, sendo uma das formas de
garantia a democratização e o acesso às informações referentes à
área socioambiental;
f. Atualização de currículos abarcam aspectos da Educação Ambiental
de forma integrada e transversal, contínua e permanente. Considera
as especificidades das modalidades e diversidade dos estudantes
(comunidades, territórios e biomas);
g. Capacitações para docentes e técnicos administrativos sobre a
temática.
Com relação a temática da Educação e Direitos Humanos abordada no
âmbito dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação da IES, destaca-se a
promoção da educação para a mudança e a transformação social, a promoção da
formação para a vida e para a convivência, o exercício cotidiano dos Direitos
Humanos como forma de vida e de organização social, política, econômica e
cultural nos níveis regionais, nacionais e planetário. (Resolução nº01, de
30/05/2012).
A formação que se propõe nos projetos Pedagógicos, considera esses
objetivos tanto no currículo formal por meio de disciplinas específicas, tanto no
currículo oculto, que se constitui por todos aqueles aspectos do ambiente escolar
que, sem fazer parte do currículo oficial, explícito, contribuem, de forma implícita
para aprendizagens sociais relevantes (...) o que se aprende no currículo oculto
são fundamentalmente atitudes, comportamentos, valores e orientações..." (Silva,
2001:78). Ou seja, as metodologias, atitudes, posicionamentos dos docentes,
contextualização e demais aspectos das práticas pedagógicas são orientadas
para também alcançar os objetivos das temáticas relacionados acima.
No Currículo do curso de Fisioterapia a abordagem dessa temática
acontece a partir das disciplinas:
108
- Estilo de vida, saúde e meio ambiente;
- Saúde Coletiva;
- Programa de Integração Saúde Comunidade;
- Projetos Interdisciplinares, Atividades Discentes Efetivas etc.
Os desdobramentos dessas temáticas são amplos, pois podem ser
trabalhados em uma perspectiva interdisciplinar e crítica. Além disso, tais
assuntos podem ser abordados no âmbito do calendário de eventos que o curso
promove. As Atividades Discentes Efetivas também possibilitam a inserção das
temáticas propostas nas resoluções do Conselho Nacional de Educação (CNE),
sendo tratadas de forma interdisciplinar para que haja um entrelaçar entre as
disciplinas.
As temáticas citadas acima são colocadas nos instrumentos de avaliação
do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP)
como requisitos legais a serem atendidos no âmbito do currículo.
Com relação cumprimento do requisito legal que trata das condições de
acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida (Dec. n°
5.296/2004, com prazo de implantação das condições até dezembro de 2008), a
UNIFG cumpre todas as condições de acessibilidade para pessoas com
deficiência ou mobilidade reduzida, conforme disposto na CF/88, art. 205, 206 e
208, na BR 9050/2004, da ABNT, na Lei nº10.098/2000, nos decretos
nº5.296/2004, nº6.949/2009, nº7.611/2011 e na Portaria nº3.284/2003.
O projeto arquitetônico da UNIFG garante a acessibilidade em todos os
pavimentos, proporcionando mobilidade a todos, de forma independente para
usufruir das áreas de convivência e espaços pedagógicos. Também destacamos
o atendimento prioritário (deficientes, idosos e gestantes) nas centrais de
assistência ao aluno e outros serviços, conforme o disposto no Decreto nº 5.296
de 02 de dezembro de 2004.
A estrutura física da UNIFG conta com piso tátil, sinalização em Braile,
rampas de acesso aos andares superiores, elevador, banheiros e balcões de
atendimento adaptados, cadeiras de rodas na entrada principal do Centro
Universitário, intérpretes de LIBRAS, cursos de LIBRAS com oferta semestral
para funcionários e docentes com objetivo de garantir a comunicação com
109
pessoas com deficiência auditiva, softwares especiais, vagas de estacionamento
exclusivas, rampas de acessos com corrimãos, portas e banheiros adaptados
com espaço suficiente para permitir a mobilidade com segurança, ou seja, com
barras de apoio nas paredes e lavabos adaptados, bebedouros acessíveis em
todos os pavimentos do prédio e telefones públicos adaptados aos usuários de
cadeira de roda.
O Centro Universitário dos Guararapes compreende que o conceito de
acessibilidade na educação superior está intimamente ligado a questão da
responsabilidade social uma vez que a função social da educação superior é
contribuir com a construção de uma sociedade democrática. Dessa forma, a
promoção da acessibilidade é compreendida como uma atitude de
responsabilidade social, pois consiste em garantir que qualquer pessoa, no
âmbito da IES, tenha acesso à educação de forma igualitária e democrática.
Nesse sentido a UNIFG a acessibilidade alcança outras esferas, além da
questão arquitetônica. Para isso, foi criado o Núcleo de Acessibilidade para
atender a toda comunidade acadêmica, conforme expresso em legislação vigente,
quanto ao seu acesso e permanência, com sucesso, no Centro Universitário dos
Guararapes, promovendo ações que visem eliminar barreiras físicas, de
comunicação e de informação que restringem a participação e o desenvolvimento
acadêmico e profissional.
Com relação ao dispositivo Legal que trata da disciplina de Língua
Brasileira de Sinais (LIBRAS), todos os currículos dos cursos de graduação
apresentam essa disciplina como disciplina optativa (exceto no curso de
Pedagogia- Licenciatura) de 66h de carga horária.
A abordagem dessas temáticas nos projetos pedagógicos dos cursos se
coadunam às políticas institucionais de Responsabilidade Social, em destaque as
políticas para:
Inclusão Social
I - Apoiar programas comunitários e governamentais de alcance social
110
II - Participação em programas federais de concessão de bolsas e
Programas de Financiamento Estudantil;
III – Desenvolvimento da educação inclusiva em suas atividades didático-
pedagógicas.
Promoção dos Direitos Humanos e Igualdade Étnico-Racial
I – Promover o desenvolvimento de valores, atitudes e práticas sociais que
expressem a cultura dos direitos humanos na comunidade acadêmica.
II – Estimular a formação da consciência cidadã e política a respeito das
diferenças e as diversidades promovendo ações educativas de combate ao
racismo e as discriminações.
III – Fortalecimento das práticas individuais e coletivas que favoreçam a
promoção, proteção e defesa dos direitos humanos.
Socioambiental
I – Desenvolver na formação acadêmica uma compreensão integrada do
meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações.
II – Estimular o fortalecimento e a criação da consciência crítica cidadã
sobre a problemática ambiental e social.
III - Incentivar na formação a participação individual e coletiva na
preservação do equilíbrio ambiental como exercício de cidadania.
Os demais requisitos legais exigidos pelo instrumento de avaliação de
cursos, também são contemplados no PPC, conforme quadro a seguir:
111
Dispositivo Legal Explicitação do Dispositivo
1 Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso.
O PPC está em conformidade com as Diretrizes
Curriculares Nacionais – DCN
2. Diretrizes Curriculares Nacionais da
Educação Básica, conforme disposto
na Resolução CNE/CEB 4/2010
O requisito não se aplica.
3 Diretrizes Curriculares Nacionais
para Educação das Diretrizes
Curriculares Nacionais para
Educação das Relações Étnico-
raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena,
nos termos da Lei Nº 9.394/96, com a
redação dada pelas Leis Nº
10.639/2003 e n° 11.645/2008, e da
Resolução CNE/CP N° 1/2004,
fundamentada no Parecer CNE/CP Nº
3/2004.
Esta temática é abordada explicitamente nas
disciplinas: Práticas em Fisioterapia I,
Processos Biológicos; Práticas em Fisioterapia
II; Práticas em Fisioterapia II; Fisiologia do
Exercício, Saúde Coletiva; Fisioterapia
Musculoesquelética, Fisioterapia Neurológica,
Fisioterapia Dermatofuncional, Programas de
Integração Saúde Comunidade e Fisioterapia
Cardiorrespiratória.
Diretrizes Nacionais para a Educação
em Direitos Humanos, conforme
disposto no Parecer CNE/CP n° 8, de
06/03/2012, que originou a Resolução
CNE/CP n° 1, de 30/05/2012.
Tal temática é tratada nas seguintes disciplinas
e atividades: Estilo de vida, saúde e meio
ambiente; Saúde Coletiva; Programa de
Integração Saúde Comunidade e Atividades
Discentes Efetivas etc.
Proteção dos Direitos da Pessoa
com Transtorno do Espectro Autista,
conforme disposto na Lei n° 12.764, de
27 de dezembro de 2012.
A UNIFG atende aos princípios da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, aceitando a matrícula deste aluno, bem como incentiva a formação e a capacitação de profissionais especializados no atendimento à pessoa com transtorno do espectro autista, a pais e responsáveis. A IES está preparada tecnicamente para acolher pessoa com transtorno do espectro autista através do Núcleo de Apoio Pedagógico (NAPE), constituído por profissionais com formação e experiência adequada.
Titulação do corpo docente (Art. 66 O Corpo docente do curso atinge os indicadores
112
da Lei 9.394, de 20 de dezembro de
1996)
de titulação do Ministério da Educação. No
mínimo, 30% dos docentes possui titulação
obtida em programas stricto-sensu.
4 Núcleo Docente Estruturante (NDE)
(Resolução CONAES n° 1, de
17/06/2010)
O NDE é formado por 5 (cinco) docentes, e
desses, no mínimo 80% possui titulação obtida
em programas stricto sensu. Além disso, todos
os membros estão contratados em regime de
trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo
menos 80% em tempo integral.
5 Denominação dos Cursos
Superiores de Tecnologia (Portaria
Normativa N° 12/2006)
Não se aplica.
6 Carga horária mínima, em horas –
para Cursos Superiores de
Tecnologia (Portaria N°10, 28/07/2006;
Portaria N° 1024, 11/05/2006;
Resolução CNE/CP N°3,18/12/2002)
Não se aplica.
7 Carga horária mínima, em horas –
para Bacharelados e Licenciaturas
Resolução CNE/CES N° 02/2007
(Graduação, Bacharelado, Presencial).
Resolução CNE/CES N° 04/2009 (Área
de Saúde, Bacharelado, Presencial).
Resolução CNE/CP 2/2002
(Licenciaturas) Resolução CNE/CP Nº 1
/2006 (Pedagogia)
O curso possui 4.072 horas de atividades
acadêmicas.
8 Tempo de integralização
Resolução CNE/CES N° 02/2007
(Graduação, Bacharelado, Presencial).
Resolução CNE/CES N° 04/2009 (Área
de Saúde, Bacharelado, Presencial).
Resolução CNE/CP 2 /2002
(Licenciaturas)
O curso é integralizado em 5 anos, ou 10
semestres, e atende ao que é proposto nas
resoluções do Conselho Nacional de Ensino –
CNE.
9 Condições de acesso para pessoas
com deficiência e/ou mobilidade
reduzida (Dec. N° 5.296/2004, com
A UNIFG apresenta condições de acesso e
permanência para pessoas com deficiência e/ou
mobilidade reduzida em seus ambientes e
113
prazo de implantação das condições
até dezembro de 2008)
dependências. Além disso, possui o Núcleo de
Acessibilidade, que é responsável pela
implementação de políticas de inclusão e
Acessibilidade.
10 Disciplina obrigatória/optativa de
LIBRAS (Dec. N° 5.626/2005)
O currículo do curso oferta, em caráter optativo,
a disciplina de LIBRAS, com 66h de carga
horária.
11 Prevalência de Avaliação presencial
para EaD
(Dec. n° 5.622/2005 art. 4 inciso II, § 2)
Não se aplica.
12 Informações acadêmicas (Portaria
Normativa n° 40 de 12/12/2007,
alterada pela Portaria Normativa MEC
N° 23 de 01/12/2010, publicada em
29/12/2010)
As informações acadêmicas exigidas conforme
portarias normativas são disponibilizadas na
forma impressa e disponibilizadas no
autoatendimento do aluno de forma virtual.
12 Políticas de Educação Ambiental (Lei nº
9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto
Nº 4.281 de 25 de junho de 2002)
A Educação Ambiental é tema da disciplina:
Saúde Coletiva; Estilo de vida, saúde e meio ambiente e Programa integração saúde comunidade. A partir da abordagem integrada e transversal, contínua e permanente no curso através da metodologia de projetos interdisciplinares; Atividades discente efetivas;
Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Formação de Professores da
Educação Básica, em nível superior,
curso de licenciatura, de graduação
plena, conforme disposto nas
Resoluções CNE/CP n° 1/2002 e
CNE/CP n° 2/2002.
Não se aplica.
2.3.8 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) se caracteriza como atividade
curricular obrigatória, a ser cumprida na disciplina da 8ª série do curso e é
114
orientado e supervisionado pelos professores orientadores designados pela
instituição, objetivando a integração teórico-prática dos conhecimentos da área da
Fisioterapia aplicados à realidade.
Na estrutura curricular do curso de Graduação em Fisioterapia do Centro
Universitário dos Guararapes, os alunos contam com a disciplina de Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC), com carga horária de 66h.
O Centro Universitário dos Guararapes entende a importância dessa
produção e inclui essa atividade na estrutura curricular do aluno no intuito de
garantir:
1. Possibilidade de aprofundamento, reflexão e produção de
conhecimento em Fisioterapia;
2. Flexibilidade curricular, já que o aluno pode conduzir seu TCC dentro
da área de seu interesse, ultrapassando os limites das ênfases do curso;
3. Comprometimento com propostas de desenvolvimento de
competências previstas pelas DCN’s para os cursos de graduação em
Fisioterapia;
O Trabalho de Conclusão de Curso, preferencialmente uma pesquisa de
campo, pode apresentar um formato de levantamento bibliográfico, desde que
haja um engajamento crítico nas discussões suscitadas.
Assim, com vistas ao incentivo da produção de conhecimento em
Fisioterapia, os alunos serão estimulados por seus orientadores a submeterem
seus projetos e realizarem pesquisas de campo, que poderão vir a ser, num futuro
próximo, o mote para uma continuidade em sua formação em Strictu sensu. É
importante ressaltar que, em consonância com a missão da instituição de formar
cidadãos comprometidos com valores éticos e sociais, caso seja necessário, o
projeto será submetido à análise por um comitê de ética.
Todo o percurso realizado pelo aluno ao longo da elaboração do TCC visa
à aplicação do conhecimento obtido durante o curso, das pesquisas bibliográficas,
sempre buscando a integração entre a teoria e a prática.
Ao final da 10ª série o TCC deverá ser apresentado a uma Banca
Examinadora a qual realizará a avaliação do trabalho.
115
Ao longo do semestre, em TCC, o aprendizado do aluno será construído
com o suporte de:
- Orientações quanto ao referencial teórico, ao conteúdo e à forma do
trabalho;
- Revisões acerca de métodos de pesquisa e normas técnicas para
construção de textos científicos;
- Discussões teóricas e metodológicas acerca do tema escolhido;
- Pesquisa bibliográfica supervisionada pelo professor;
- Acesso aos diversos professores da instituição que possam auxiliar nos
debates temáticos (assumindo a função de co-orientadores do trabalho), de
acordo com suas áreas de inserção na Fisioterapia;
Caso necessitem, orientações quanto à submissão dos projetos à
Plataforma Brasil para que sejam encaminhados aos Comitês de Ética.
As orientações aos alunos serão feitas pelos professores orientadores
semanalmente. Durante as reuniões de orientação, os alunos poderão discutir
com os professores acerca de suas temáticas e dúvidas técnicas, teóricas e/ou
metodológicas. É de fundamental importância que os alunos estejam presentes
nessas orientações, já que a frequência e participação nas reuniões é um dos
critérios de avaliação. A cada encontro, os professores deverão preencher as
fichas de orientação, marcando presenças e faltas dos alunos e pontuando as
participações (ver modelos em ANEXO).
Ao final do TCC, os trabalhos deverão ser apresentados a uma banca que
irá avaliar tanto a apresentação oral, quanto o uso de recursos visuais e o texto
escrito, previamente entregue.
Para a composição da Banca Examinadora devem ser obedecidas as
seguintes orientações:
As Bancas Examinadoras devem ser compostas pelo Professor Orientador
e mais dois Professores Avaliadores;
A escolha dos dois Professores Avaliadores deve ser realizada
conjuntamente entre Professor Orientador e Coordenação do Curso,
mediante disponibilidade dos docentes do Centro Universitário dos
Guararapes e/ou membros externos.
116
Cada Banca Examinadora terá como presidente o Professor Orientador o
qual conduzirá as atividades de abertura, questionamentos e
encerramento. Depois de iniciada a apresentação, não será permitida a
entrada de pessoas no recinto.
Os alunos terão no mínimo 20 minutos e no máximo 30 minutos para
apresentação do Trabalho de Conclusão do Curso;
A avaliação da apresentação corresponderá juntamente com o trabalho
escrito, a 10,0 pontos na nota do aluno.
Salienta-se que a nota de cada avaliador deverá ser calculada por média
ponderada, considerando 70% para o trabalho escrito e 30% para apresentação
oral na banca. No entanto, a nota final do aluno será o resultado da média
aritmética das notas dos três avaliadores da Banca Examinadora:
Nota Final= ((Nota av1 + Nota av2 + Nota av3)) /3
A Banca Examinadora terá, no máximo, 30 minutos (sendo 10 minutos para
cada integrante) para apresentar suas arguições, contribuições, recomendações,
sugestões, correções e questionamentos. Estas devem ser anotadas pelos alunos
durante a explanação da banca e acrescentadas na versão final e definitiva do
TCC.
A avaliação do Trabalho de Conclusão deverá considerar o delineamento
claro do objetivo; sua finalidade e os procedimentos metodológicos adequados
utilizados na coleta, análise dos dados e interpretação de resultados propostos.
Cada membro da Banca Examinadora receberá uma Ficha de Avaliação de
Trabalhos, a qual deverá ser preenchida durante o processo de apresentação do
TCC (ver ANEXO). Ao final da banca, as Fichas de Avaliação de Trabalhos
preenchidas pelos membros da Banca Examinadora deverão ser entregues,
obrigatoriamente, ao presidente da Banca (Professor Orientador).
Com a finalidade de padronizar os procedimentos de entrega de Trabalhos
de Conclusão de Curso na coordenação de curso do curso, os quais devem ser
encaminhados aos Professores Avaliadores da Banca Examinadora, enumeram-
se os seguintes itens a serem cumpridos:
117
1) O trabalho deve ser entregue na coordenação do curso do Centro
Universitário, mediante protocolo na data prevista em cronograma, que deverá
ser, no mínimo, com 15 (quinze) dias de antecedência em relação à data prevista
para a defesa;
2) O trabalho deve ser entregue em 3 (três) vias as quais não necessitam,
obrigatoriamente, constituírem-se de originais impressas; e,
3) O trabalho somente deverá ser entregue à assistente de curso mediante
prévia autorização do Professor Orientador. Neste caso, a entrega das cópias na
direção do curso deve ser acompanhada do Termo de Autorização para
Encaminhamento de TCC à Banca Examinadora devidamente assinado pelo Prof.
Orientador;
4) Após a aprovação do trabalho e efetuadas as eventuais correções
solicitadas pela Banca Examinadora, os alunos deverão entregar à Biblioteca uma
(1) cópia impressa e encadernada conforme os padrões institucionais e uma (1)
cópia digitalizada, em CD ou DVD, do artigo científico juntamente ao resumo que
deve ser apresentado em formulário próprio.
No que tange à construção pedagógica do Trabalho de Conclusão de
Curso, o NDE tem papel fundamental, avaliando e repensando as sistemáticas de
orientações e os aspectos metodológicos utilizados na disciplina de TCC.
Dessa maneira, o grupo do NDE tem contribuído com a consolidação e
contínua atualização do PPC, garantindo, ainda, conforme previsto no Perfil do
Egresso, a formação de um profissional cuja prática esteja alicerçada no
conhecimento científico e na investigação.
2.3.8 Estágio Supervisionado
É parte integrante do percurso da formação acadêmica, objetivando atingir
o melhor padrão de qualidade na formação dos alunos, no campo da prática
pedagógica, assim como a iniciação de conhecimentos práticos, em laboratórios
específicos, como complemento do saber teórico, constituindo-se em um
instrumento de integração com a realidade, buscando o aperfeiçoamento técnico
científico-social do discente em Fisioterapia. O estágio está interligado em sua
118
dinâmica processual, de modo a permitir flexibilidade na operacionalização das
atividades e pressupõe uma visão interdisciplinar, permitindo ao aluno-estagiário
acesso às informações quanto à estrutura, funcionamento e princípios de todas as
fases do estudo aplicado à Fisioterapia.
O Estágio do Curso de Graduação em Fisioterapia do Centro Universitário
dos Guararapes oferece uma situação real de vida e de trabalho, contando com o
acompanhamento do Supervisor de Estágio.
É uma oportunidade de associar e aplicar os conhecimentos gerais e
específicos adquiridos, avaliar as habilidades e competências adquiridas e dar
visibilidade ao perfil de formação quanto ao conhecer, conviver, fazer e ser.
O acompanhamento do estágio de cada aluno é feito semanalmente e
individualmente por um professor orientador do Centro Universitário dos
Guararapes e pelo supervisor de estágio. Os alunos registram em formulário
específico o andamento das atividades desempenhadas em cada semana.
Ao final do estágio, o aluno deve apresentar o Relatório Final de Estágio,
sendo avaliado pela frequência e cumprimento das atividades propostas. Como
forma de facilitação da obtenção de instituições que possibilitem ao aluno o
cumprimento do estágio supervisionado e como estímulo as atividades
extracurriculares, o Centro Universitário dos Guararapes mantém convênio com o
Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE, tendo, inclusive, um posto
avançado do CIEE, com funcionamento diário, dentro da instituição.
As atividades de estágio deverão ser desenvolvidas individualmente.
A supervisão dos estágios é feita pela Coordenação do curso em conjunto
com os professores orientadores de área específica e por professores avaliadores
de áreas afins.
Compete ao Professor Orientador do Estágio Supervisionado:
Orientar os alunos, dirimindo dúvidas e sugerir soluções;
Orientar o trabalho de estágio dentro das normas internas do Centro
Universitário dos Guararapes;
Acompanhar o desenvolvimento do trabalho, direta e indiretamente;
119
Avaliar os trabalhos considerando-se tanto o conteúdo, como o processo
de elaboração;
Levar ao conhecimento da Coordenação do Curso quaisquer dificuldades
que venham ocorrer no desenvolvimento dos trabalhos;
Apresentar ao Coordenador do Curso a Ficha de Acompanhamento de
Atividades realizadas com os orientandos;
Acompanhar a frequência dos alunos nas atividades de estágio;
Avaliar no final do semestre o desempenho do orientando;
Compete ao(s) discente(s):
Desenvolver suas atividades de estágio nas áreas escolhidas pela
instituição;
Executar as atividades propostas dentro do prazo vigente na Instituição; e,
Entregar o produto final do estágio dentro das normas internas do Centro
universitário dos Guararapes.
Para a organização do Estágio Supervisionado, conta-se com Regulamento
próprio, conforme demonstrado:
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 1°- Este Regulamento disciplina as atividades do Estágio Curricular
Supervisionado a ser desenvolvido nos Cursos de Graduação do Centro
Universitário dos Guararapes.
Art. 2°- As atividades de estágio são obrigatórias e preponderantemente
práticas, devem proporcionar ao estudante a participação em situações reais de
vida e trabalho, nas profissões da área dos cursos que integram, além de práticas
simuladas, voltadas, dentre outros, para os objetivos seguintes:
Proporcionar ao estudante oportunidades de desenvolver habilidades e
propor mudanças no ambiente organizacional e societário;
Conscientizar o estudante das suas deficiências individuais, incentivando-o
à busca do seu aprimoramento pessoal e profissional;
120
Promover a integração da IES com a Empresa e a Comunidade;
Propiciar o aparecimento de novas gerações de profissionais
empreendedores, capazes de adotar modelos de gestão, métodos e processos
inovadores, novas tecnologias e metodologias alternativas;
Adequar o conteúdo de disciplinas de caráter profissionalizante às
constantes inovações tecnológicas, políticas, sociais e econômicas;
Proporcionar ao estudante mais oportunidade de conhecimento da
organização e funcionamento das organizações, assim como, da comunidade.
Capítulo II
Conteúdo Programático
Art. 3°- As atividades do Estágio Supervisionado devem conter o seguinte
conteúdo mínimo obrigatório:
Estudos e pesquisas das diversas áreas das respectivas profissões;
atividades práticas supervisionadas;
Atividades simuladas; estudos e pesquisas dirigidos para o tema escolhido
pelo estagiário, sob a supervisão docente, para elaboração de projeto
experimental, como trabalho de graduação, quando for exigido; seminários,
painéis ou eventos similares, para o debate a respeito de temas atuais.
Art. 4°- O conteúdo programático das atividades do Estágio Supervisionado
será definido, semestralmente, pelo Conselho de Curso.
Parágrafo único - As normas devem definir, no mínimo, conteúdo e duração
de cada atividade ou tarefa, metodologias a serem adotadas, bibliografia de
apoio, processo de avaliação de desempenho do estagiário e formas de correção
de possíveis falhas na formação acadêmica do educando.
Art. 5° - A definição do conteúdo de cada disciplina ou atividade deve levar
em conta as mudanças e perspectivas do mercado de trabalho e o ambiente
sociocultural em que o curso é ministrado.
Art. 6° - A definição do conteúdo curricular do estágio supervisionado é da
competência do Conselho de Curso.
121
CAPÍTULO III
Órgãos responsáveis pelo Estágio
Art. 7°- São responsáveis pelo planejamento, organização, realização e
avaliação do estágio supervisionado:
Coordenação de cada Curso.
Conselho de Curso.
Parágrafo Único - A competência e o funcionamento dos demais órgãos
envolvidos nas atividades supervisionadas estão definidos no Regimento da
Instituição.
CAPÍTULO IV
Dos Estagiários
Art. 8° - São considerados estagiários, para os efeitos deste regulamento,
todos os alunos de cada curso de graduação da instituição, matriculados no
Estágio Supervisionado.
Art. 9° - Cabe ao estagiário:
Participar de projetos, trabalhos simulados ou execução de tarefas em
situações reais de trabalho;
Realizar todas as atividades programadas, sob a orientação de professor
designado;
Submeter-se a processos de avaliação continuada e global, buscando a
melhoria de seu desempenho acadêmico-científico e de iniciação profissional;
Auto avaliar-se, como porte do processo de avaliação global de seu
desempenho;
Dedicar-se, em tempo integral, às atividades de estágio;
Apresentar relatórios periódicos, de suas atividades práticas, sob
supervisão profissional do docente;
Realizar, com zelo, dedicação e espírito profissional, todas as atividades
programadas;
Promover o controle da frequência dos estagiários, docentes e
profissionais.
122
CAPÍTULO V
Da Avaliação de Desempenho
Art. 10 - O processo de avaliação do estagiário será global e terminal em
cada período letivo.
Parágrafo único - O estagiário somente pode ser promovido ao estágio
supervisionado seguinte se tiver sido promovido, na mesma atividade, no
semestre letivo anterior.
Art. 11 - O processo de avaliação de desempenho obedecerá às normas
gerais, estabelecidas no Regimento do Centro Universitário, sendo considerado
aprovado o aluno que:
obtiver conceito A (Aceito); tiver conseguido frequência igual ou superior a
75% (setenta e cinco por cento) das atividades programadas.
Parágrafo único - O conceito A é concedido ao acadêmico com avaliação
global, no semestre, igual ou superior a sete.
CAPÍTULO VI
Das Atividades Externas
Art. 12 - As atividades de Estágio Supervisionado podem ser desenvolvidas
em organizações, públicas ou privadas, ou nos próprios laboratórios da
Instituição.
Art. 13 - A IES criou um órgão responsável pelo planejamento, execução e
avaliação do estágio, realizado em organizações externas, emitindo parecer para
o credenciamento desses serviços ou organizações.
Disposições Gerais
Art. 14 - Este regulamento somente pode ser alterado pelo voto da maioria
absoluta do Conselho de Curso.
Parágrafo único - As especificidades de estágio de cada curso serão
disciplinadas pela Direção respectiva.
123
ALGUNS LOCAIS DE ESTÁGIO
Hospital da Aeronáutica de Recife
Hospital Restauração
Hospital Memorial Jaboatão
ONG Aliança das Mães e Famílias Raras - AMAR
FG Comunidade
Lar de Idosos (Lar D’Avis)
124
2.4 METODOLOGIA
O Curso de Graduação em Fisioterapia do Centro Universitário dos
Guararapes tem como propósito oferecer uma formação acadêmico-profissional
generalista, humanista e crítica, qualificadora e intervencionista, fundamentada no
rigor científico e na conduta ética, considerando criticamente a realidade social e
necessidade de intervir nas manifestações e expressões do comportamento
humano, com foco nas diferentes áreas da Fisioterapia e na sua relação com a
promoção da saúde e a qualidade de vida.
Nessa perspectiva, e de acordo com as diretrizes curriculares nacionais, o
currículo do curso abrange conteúdos das ciências biológicas e da saúde, das
ciências sociais e humanas, biotecnológicos e fisioterapêuticos, de modo que o
aluno possa compreender o ser humano em seus aspectos biopsicossociais, e o
papel preponderante da fisioterapia não só no tratamento e prevenção dos
distúrbios que acometem segmentos, órgãos ou funções, mas também na
atenção integral do indivíduo.
Estes conteúdos são trabalhados de forma a articular as atividades de
ensino, investigativas e de extensão, referenciadas pelos diferentes contextos
sociais e pelos princípios de:
Interdisciplinaridade, conceito através do qual os conteúdos são
trabalhados de forma associativa, aliados a objetivos comuns, buscando eliminar
uma visão fragmentada, garantindo a horizontalidade e a verticalidade do
conhecimento, o que possibilita o envolvimento da comunidade acadêmica e
assegura a apropriação da informação crítica e totalizada. Tal pressuposto prevê
o desenvolvimento de conteúdos e atividades articuladas entre si e com as
diversas áreas do conhecimento, não só da área de saúde, mas com outras que
lhes sejam afins. A Matriz Curricular tal como está organizada favorece a criação
de eixos temáticos através dos quais pode-se trabalhar a reflexão dos alunos à
luz das disciplinas estudadas ao longo do semestre e do curso. Exemplos de
eixos temáticos para o Curso de Graduação em Fisioterapia são: Programa de
Integração Saúde Comunidade, Saúde coletiva e Fisioterapia Dermato Funcional.
125
Flexibilidade curricular, conferindo tanto ao aluno quanto ao Curso a
possibilidade de diferenciar, diversificar e atualizar seu currículo, mediante o
acesso a saberes, instrumentos, técnicas e condutas inerentes às questões
científicas, filosóficas, éticas, políticas, sociais e culturais, implicadas na atuação
do profissional de Fisioterapia, de forma gradual, com a sistemática
conscientização do seu papel na sociedade, aliada à ética profissional.
Currículo integrado e integrador, no qual são construídos conhecimentos
que pretendem ser significativos, oportunizando ações que devem culminar com a
aquisição de competências e habilidades voltadas à prática profissional.
Articulação teoria/prática, estabelecendo-se um processo em que os
conhecimentos teóricos e práticos são tratados simultaneamente, de forma que o
discente possa estudar e vivenciar conteúdos essenciais a um exercício
profissional competente, ético e solidário, em níveis de crescente complexidade,
desde o início do Curso;
Educação permanente que, pressupondo a graduação como etapa
inicial da formação, estimula a curiosidade, a atitude investigativa, o aprender a
aprender;
Conhecimento em espiral, que pressupõe que o aluno toma contato
com os diversos assuntos de sua área de interesse em diferentes momentos de
sua formação. Ao longo de sua graduação, tais assuntos são vistos e revistos, de
modo que, na etapa subsequente, ocorre um maior aprofundamento do tópico
estudado, podendo este ser compreendido sob uma nova ótica. Acredita-se que
com esse modelo, o conhecimento se torna tanto mais consistente quanto flexível.
Os fundamentos filosóficos e pedagógicos do curso priorizam o exercício
da investigação e a criação do novo saber, de forma contextualizada, mediante o
processo do aprender a aprender. O Curso apresenta diferenciais acadêmicos,
marcados por projetos especiais e conta com procedimentos que apoiam a ação
pedagógica, evidenciando conteúdos significativos definidos por áreas de
aplicação, permitindo a integração curricular e a construção do conhecimento
holístico e contextualizado. Os principais diferenciais do curso são:
126
Capacitação abrangente, incluindo atividades práticas, aulas de campo,
visitas técnicas, encontros e discussões com profissionais da área,
workshops, etc.; fatores estes que refletem no mercado de trabalho e na
formação do profissional que atenderá a esse mercado.
Projeto pedagógico revisado e aprimorado conforme necessário, o que
implica em um currículo atualizado, de acordo com as necessidades do
mercado e inovações teórico-científicas, sempre embasado nas diretrizes
curriculares do MEC.
Realização sistemática de avaliações e trabalhos práticos interdisciplinares.
Disponibilização de bolsas de monitoria para os alunos com os melhores
desempenhos, e incentivos aos alunos que tiverem trabalhos aceitos em
eventos conceituados.
Como complementação da prática docente, são desenvolvidas atividades
específicas: palestras, simpósios, seminários e, ainda, simulações de práticas,
através de atividades de formação, iniciação à pesquisa (TCC) com o propósito
de oportunizar ao aluno a aquisição de habilidades e competências necessárias à
sua formação profissional.
A metodologia do curso evidencia a aprendizagem baseada na
problematização do conhecimento, permitindo o estabelecimento de parcerias e
pacto de cooperação com iniciativas públicas e privadas, visando à construção do
saber necessário à formação profissional, em consonância com a realidade de
vida do aluno e com a dinâmica e as transformações tecnológicas da sociedade
atual.
As relações aluno-professor são estabelecidas pelos novos paradigmas
que dão, ao professor, o papel de mediar e estimular situações de aprendizagens,
e, ao aluno, a responsabilidade pela sua própria aprendizagem. Tais atividades
são construídas a partir da metodologia descrita anteriormente.
O corpo docente media e estimula o processo de ensino em função de
aprendizagens significativas, utilizando metodologias inovadoras, conforme o
perfil e objetivos de cada conteúdo. O discente recebe a orientação acadêmica
necessária para conduzir o seu processo de aprendizagem, passando a participar
127
das aulas de forma ativa, compartilhando as experiências e os conteúdos
trabalhados.
Pode-se afirmar que, predominantemente, no Curso, são utilizados
métodos de ensino que incentivam a construção do saber, através do auto-
estudo, simulações, estudos de casos, comunicações e atividades de formação,
oferecendo ao aluno ambiente de aprendizagem que forneçam experiências
necessárias ao exercício de sua função profissional. A discussão de novos
conhecimentos deve sempre permitir a aquisição de competências e habilidades,
seguida da aplicação no ambiente de trabalho e que são simuladas na sala de
aula, transformando o espaço de estudos em verdadeiras oficinas. Ressalta-se a
necessidade do aluno adquirir um sólido referencial teórico como prioridade para
o bom desempenho acadêmico e profissional. A exposição verbal ocorre em
função da sistematização de temas de aula, mostrando a sua amplitude diante
das relações com outras áreas, ocorrendo sempre com o apoio de atividades de
formação voltadas para a prática profissional.
A intervenção do professor motiva, estimula sentimentos, instiga a
curiosidade, desperta uma vocação e deve aglutinar as experiências e os estudos
sempre após as demonstrações práticas. Com a função de angariar novos
conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções, os professores também
utilizam o Método de Elaboração Conjunta, uma forma de interação professor-
aluno. Esse método é exercitado a partir do momento em que os alunos estiverem
capacitados a discutir sobre um determinado assunto, seja ele teórico ou em torno
de uma experiência em laboratório, culminando com a organização lógica do
conhecimento e a autonomia do aluno na construção, reelaboração e defesa de
ideias.
O Curso dispõe de laboratórios específicos, adequadamente equipados e
com capacidade de atendimento às turmas. A prática é uma atividade curricular
obrigatória, sendo a ocasião em que o aluno entra em contato com atividades que
possibilitam desenvolver conhecimentos trabalhados em sala de aula, uma forma
de consolidar a preparação profissional e a ampliação de vivências num processo
global de ensino-aprendizagem.
128
As estratégias de ensino e de aprendizagem são sempre desenvolvidas de
acordo com a concepção e objetivos do curso, de modo a propiciar ao discente o
desenvolvimento das competências indicadas no perfil profissional do egresso.
Práticas Laboratoriais Ativas
A Área Básica de Saúde do Centro Universitário dos Guararapes abrange
várias unidades curriculares que muitas vezes são comuns em cada curso, além
dos laboratórios de ensino. Algumas das unidades curriculares do curso de
Fisioterapia que fazem parte da referida área são: Processos Biológicos, Estrutura
e Função humana, e Mecanismos de Agressão e defesa. Como laboratórios para
realização das práticas das unidades curriculares citadas, temos o de Estrutura e
Função I e II; Multidisciplinar I e II e Bioquímica I e II.
Atualmente, as metodologias utilizadas para o ensino da Área Básica da
Saúde têm sido um grande instrumento na construção do conhecimento, onde o
aluno passa a participar ativamente do processo ensino-aprendizagem, sendo
desta forma um sujeito ativo no processo.
Vale ressaltar que, conceitualmente, metodologia indica as linhas de ação
utilizadas pelos professores em suas aulas, pois é o meio de que lança mão para
trabalhar os conteúdos curriculares e alcançar os objetivos pretendidos.
As linhas de trabalho estão centradas na valorização do processo ensino-
aprendizagem que provoque postura dinâmica e crítica dos alunos, assim como
na utilização de ferramentas de ensino que contribuam para a implementação da
autonomia deste processo, permitindo a abertura de espaços para a reflexão e a
construção do conhecimento.
A aprendizagem é entendida como processo de construção de
conhecimentos, habilidades e valores em interação com a realidade e com os
demais indivíduos. O processo de formação é entendido sob um contexto de
interação, autonomia e cooperação. No seu fazer pedagógico, o professor deverá
estar mais preocupado em formar competências, habilidades e disposições de
conduta do que com a quantidade de informações.
Ao escolher as estratégias de ensino, sugere-se que sejam as mais
diversificadas possíveis e que privilegiem mais o raciocínio que a memória, sendo
129
assim, instrumento a favor da interação professor-aluno e aluno-aluno, em busca
da construção de conhecimentos coletivos.
A Área Básica de Saúde tem utilizado recursos metodológicos que
apresentam um diferencial de oferecer uma proposta de aprendizado inovadora
para o ensino da “Nova Biologia” e “Nova Anatomia”, que contribui amplamente
para formação de biólogos competentes e seguros em sua atuação profissional. O
método enquadrado dentro da Área Básica para as metodologias ativas são as
Práticas Laboratoriais Ativas.
A Prática Laboratorial Ativa deve ser entendida como uma metodologia que
utiliza um modelo de laboratório diferente do tradicional, principalmente para o
ensino da biologia e da anatomia. O laboratório para o ensino da “Nova Anatomia”
é dividido em estações, onde o aluno encontra uma tarefa de acordo com o tema
central da aula, seu objetivo, tempo para realização, orientações para realização e
as referências de cada uma das estações, para um aprofundamento posterior.
Neste tipo de metodologia o aluno constrói seu conhecimento e o professor é um
facilitador e supervisor de suas atividades laboratoriais.
O laboratório para o ensino da anatomia proporciona, em um mesmo
ambiente, que o aluno encontre diferentes etapas para estudar a anatomia, tais
como: anatomia viva ou de superfície (envolvendo estruturas macroscópicas de
um determinado sistema corpóreo), anatomia viva (em exames de imagem),
morfologia digital e anatomia viva (vídeo cirúrgico), micromorfologia anatômica,
anatomia palpatória de superfície e Body painting (pintura corporal que poderá ser
realizado em modelo artístico vivo).
Ao término da aula, o aluno deverá ter executado cada estação, sob a
supervisão do professor e ter atingido os objetivos propostos. Para finalização, o
professor pode realizar um quizz, colocando questões objetivas sobre o assunto
abordado em aula e os alunos respondem oralmente interagindo ativamente.
Logo abaixo, segue um roteiro para o ensino da nova anatomia, utilizando
o modelo em estações para uma aula da unidade curricular de Sistemas
Corporais, onde o tema da aula foi Sistema Cardiovascular.
130
Estação 1: Anatomia viva (de superfície): estruturas macroscópicas
envolvidas no Sistema Cardiovascular.
Objetivo: observar as estruturas anatômicas do coração, com as artérias e as
veias do órgão, nos modelos em resina e nos atlas de anatomia.
Duração: 15 minutos.
Orientação:
1. Identificar na peça em resina do corpo humano completo:
2. Localização exata do coração (mediastino)
3. Identificar nas peças em resina:
a) Artéria aorta
b) Artérias pulmonares (ramo direito e esquerdo)
c) Aorta descendente
d) Artéria subclávia esquerda
e) Artéria carótida esquerda
f) Veia cava superior
g) Veia cava inferior
h) Veias pulmonares
4. Localizar na porção interna das peças em resina:
a) Átrio direito e esquerdo
b) Ventrículo direito e esquerdo
c) Valva atrioventricular direita (tricúspide)
d) Valva atrioventricular esquerda (bicúspide ou mitral)
e) Valva aórtica
f) Valva pulmonar
g) Cordas tendíneas
h) Músculos papilares
i) Septo interventricular
131
Figura 1. Estação 1: Anatomia viva (de superfície): estruturas macroscópicas envolvidas no Sistema Cardiovascular (A)
(B)
132
(C)
Estação 2: Anatomia viva (em exames de imagem): estruturas macroscópicas envolvidas no Sistema Cardiovascular. Objetivo: Fornecer bases estruturais através de exames de imagens, fortalecendo
o entendimento estrutural e funcional.
Duração: 15 minutos.
Orientação:
1. Visualizar em um raio X de tórax o coração, na delimitação ventral
cardiovascular, a cavidade torácica e o mediastino.
2. Identificar em uma ressonância magnética nuclear, através da secção
frontal cardiovascular, as seguintes estruturas:
a) Átrio Direito (a)
b) Átrio Esquerdo (b)
c) Artéria Pulmonar Esquerda (c)
d) Arco da Aorta (d)
e) Artéria Tronco Braquiocefálica (e)
f) Artéria Subclávia Direita (f)
g) Artéria Subclávia Esquerda (g)
h) Veia Cava Superior (h)
133
i) Artéria Carótida Comum Esquerda (i)
j) Artéria Carótida Comum Direita (j)
k) Veia Jugular Direita (l)
Figura 2. Estação 2: Anatomia viva (em exames de imagem): estruturas macroscópicas envolvidas no Sistema Cardiovascular.
Estação 3: Morfologia digital e anatomia viva (vídeo cirúrgico): estruturas macroscópicas envolvidas na cirurgia do coração.
Objetivo: conhecer as estruturas envolvidas em uma cirurgia cardíaca bem como
o aspecto (coloração) e mobilidade do coração.
Duração: 10 minutos.
Orientação:
Assistir a uma cirurgia cardíaca disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=ce73RIrBXAo e seguir as orientações:
134
1. Identificar o saco fibroso ou membrana serosa (pericárdio) que reveste o
coração.
2. Observar as contrações rápidas, rítmicas, involuntárias que são geradas no
próprio coração (automatismo cardíaco).
3. Observar a retirada da artéria mamária e da veia safena magna, em
seguida, copiar a imagem e colar no power point.
Figura 3. Estação 3: Morfologia digital e anatomia viva (vídeo cirúrgico): estruturas macroscópicas envolvidas na cirurgia do coração.
Estação 4: Micromorfologia da artéria aorta. Objetivo: compreender as estruturas microscópicas da artéria aorta.
Duração: 20 minutos.
Orientação:
135
1. No microscópio virtual
http://www.meddean.luc.edu/lumen/MedEd/Histo/virtualhistology.htm
observe em pequeno aumento: (Cardiovascular System – Lâmina #84
Aorta)
a) túnica íntima ou interna
b) túnica média
c) túnica externa ou adventícia
1. Na mesma lâmina, porém em maior aumento observe:
a) Epitélio pavimentoso simples
b) Tecido conjuntivo frouxo
c) Fibras elásticas e colágenas
d) Músculo liso
e) Tecido adiposo
Figura 4. Estação 4: Micromorfologia da artéria aorta.
Estação 5: Anatomia viva – Coração (anatomia palpatória de superfície e pintura corporal – aluno-aluno e aferição da pressão arterial).
Objetivo: Reconhecer a localização do coração com suas delimitações
anatômicas.
136
Palpar as delimitações anatômicas superficiais do coração e desenhá-las no
colega.
Realizar a aferição da pressão arterial e anotar o valor medido.
Duração: 20 minutos.
Orientação:
1. Com a ajuda do atlas de anatomia observar, apalpar e desenhar no colega:
a) Coração
b) Arco da aorta
c) Músculo diafragma
d) Delimitação da caixa torácica
2. Aferir a pressão arterial aluno-aluno e registrar o valor medido. Obedecer
os passos:
a) Aluno sentado, relaxado.
b) Braço apoiado e palma da mão para cima.
c) Silêncio no ambiente.
d) Usar o método de aferição da pressão arterial auscultatório de Korotkoff.
e) PAS=pressão arterial sistólica ________ f) PAD= pressão arterial diastólica ________ g) PAS/PAD mmHg
Figura 5. Estação 5: Anatomia viva – Coração (anatomia palpatória de superfície e pintura corporal – aluno-aluno e aferição da pressão arterial).
137
Como Prática Laboratorial Ativa, pode-se ainda destacar as práticas para o
ensino da “Nova Biologia”, onde são enfatizados os seguintes princípios
metodológicos: a integração de conteúdos e a articulação entre a teoria e a
prática, fazendo-se uso de situações-problemas. As situações-problemas são
elaboradas a partir do tema central em estudo pelos alunos. Eles então elaboram
questões referentes ao tema da aula e destas questões o professor pode
organizar sua aula expositiva, a partir das curiosidades e dos desejos de
aprendizado dos alunos.
A metodologia da situação-problema enfatiza o aprendizado autodirigido,
centrado no estudante, que gera um grande interesse por parte do aluno, pois
desperta a curiosidade. Inicialmente, tem-se a apresentação da situação-
problema e o esclarecimento dos termos difíceis. Em seguida, listam-se perguntas
sobre a situação-problema. Posteriormente, é realizada uma análise de cada
pergunta levantada anteriormente. Com o resumo das perguntas mais
impactantes são formulados objetivos de aprendizado.
Após a busca de informações pelos alunos, o professor irá formular um
mapa conceitual e ministrar a aula expositiva dentro das questões levantadas na
situação-problema. Associado à aula expositiva, pode ser aplicada uma dinâmica
ou algum jogo interativo sobre o tema central.
138
A exibição de vídeos específicos poderá ser alternada com as dinâmicas.
Ainda, dependendo do tema da situação-problema, poderá ser realizada uma aula
prática laboratorial para fechamento da aula.
Um exemplo de situação-problema utilizada para o ensino da “Nova
Biologia” no Centro Universitário dos Guararapes é sobre o Genoma Humano. O
aluno faz um levantamento de questões, seguindo a ordem apresentada acima, o
professor elabora seu mapa conceitual e ministra sua aula expositiva dentro dos
questionamentos dos alunos. Posteriormente, realiza-se uma dinâmica onde os
alunos confeccionam os seus modelos de DNA e RNA, utilizando materiais
simples e de baixo custo. Para finalização, os alunos têm uma aula no laboratório,
onde o tema é a extração do DNA, terminando assim o conteúdo da mesma. A
baixo seguem as fotos desta prática laboratorial ativa.
Figura 6. Prática Laboratorial Ativa sobre Genoma Humano.
139
Figura 7. Prática laboratorial ativa sobre extração do DNA.
Simulação de Práticas Profissionais (Simulação):
Embora se apresente como proposta de método de ensino e formação para
a saúde, a simulação já é largamente utilizada em outras áreas de formação
como, por exemplo, a aviação. No intuito de proporcionar ao aprendiz uma
experiência prática mais próxima possível da realidade profissional, esse método
se mostra como um grande aliado na redução de erros comumente cometidos
quando do exercício da profissão. A área de saúde, em particular, é permeada de
casos graves de erros profissionais que chegam a custar o alto preço de muitas
vidas.
De acordo com Gaba (2004, p.13):
A Simulação é uma técnica – não uma tecnologia - para ampliar as
experiências reais de situações clínicas, por meio de cenários dirigidos que
enfatizam os aspectos importantes do mundo real de uma maneira
completamente interativa.
Diante dessa definição, compreendemos alguns aspectos cruciais do
método da simulação e, o primeiro deles é a “ampliação de experiências reais de
situações clínicas”.
Dentro da área de saúde, inúmeras são as situações com as quais o
profissional se depara. O estudante, por outro lado, ainda distante do universo da
prática, prossegue em sua formação, até certo ponto, absorto em importantes
140
teorias sobre uma prática que ele ainda não experimentou. Quando, porém,
chega o momento da prática, não raros são os depoimentos da insuficiência da
teoria diante da multiplicidade de aspectos que a atuação profissional exige.
Requer a orquestração do saber teórico, com a habilidade de transformar teoria
em prática e, além de tudo isso, requer atitudes comportamentais (manejo de
emoções, próprias e de terceiros, processos de tomada de decisão, etc) que tão
bem são desenvolvidos no contato vivo com a prática.
Assim, “ampliar as experiências reais de situações clínicas” é proporcionar
ao aluno uma circulação nos mais diversos contextos da prática, mas de forma
protegida: proteção para ele, para o professor e para o “paciente” que, via de
regra, será um ator, ou um manequim de alta tecnologia ou, ainda, um paciente
estandarizado.
Ainda que o profissional não tenha em sua atuação profissional “pacientes”
a simulação pode ser uma ferramenta bastante importante em sua formação.
Visto que, retomando a definição de Gaba (2004, p. 13), vê-se que a simulação
conta com “cenários dirigidos que enfatizam aspectos importantes do mundo
real”. Isso significa que o professor pode construir seus cenários voltados
especificamente para os objetivos que deseja alcançar, fortalecendo as
competências que deverão ser formadas, controlando as variáveis necessárias.
Dessa maneira, o professor, enquanto profissional da área da saúde, pode valer-
se de sua experiência para oferecer ao aluno um enorme leque de possibilidades
de desafios práticos, durante os quais ele irá “aprender fazendo”.
Em outras palavras, as situações simuladas são meticulosamente
construídas, baseadas na realidade profissional, de modo que, ao atuar nos
cenários e, em seguida, refletir sobre essa atuação, o aluno possa vir a
desenvolver, de forma consistente, as competências necessárias para o exercício
da profissão para a qual tem se formado. Além disso, os cenários dirigidos podem
ser repetidos com ou sem pequenas alterações, proporcionando a possibilidade
de vários alunos vivenciarem aquela prática e a possibilidade do erro construtivo e
sem danos. Em outras palavras, tratam-se de ambientes seguros, nos quais o
aluno pode errar, acertar e refletir sobre sua prática.
Por fim, a expressão que encerra a definição do autor acima citado é “de
maneira completamente interativa”. Ao pensarmos em possíveis métodos de
141
ensino para promover a prática profissional, poderíamos considerar que um
trabalho escrito que requer do aluno uma descrição de procedimentos diante de
um dado caso clínico seria considerado uma atividade de simulação. Porém, a
definição de Gaba (2004) é muito clara no que diz respeito a uma das
características cruciais desse método: a interatividade. Ao simular uma situação
clínica, o cenário, por ser interativo, oferece ao aluno respostas de sua atuação.
Nesse sentido, seja por meio de reações do ator devidamente instruído, seja pela
resposta ao manequim a algum procedimento realizado, ou, ainda, a reação do
paciente estandarizado, o aluno tem um retorno imediato das ações que
empreendeu durante aquela atividade. Portanto, apenas descrever um
procedimento por escrito pode ser um bom exercício de fixação da teoria, mas,
pela falta de interatividade, não pode ser considerado uma simulação.
O método de simulação mostra seu valor, dentre outras coisas, por
alcançar 3 (três) esferas do aprendizado: afeito, cognitivo e psicomotor.
Um cenário simulado, o aluno vivencia o encontro entre as esferas do
sentir, do saber e do agir, consolidando, dessa maneira, o que foi construindo em
sala de aula, nas leituras e em outras atividades de cunho mais teórico. Em linhas
gerais, a simulação encontra-se num espaço intermediário entre a construção
teórica das aulas expositivas dialogadas, debates e leituras e o outro polo que é o
das aulas práticas e aulas de campo, onde o aluno de Fisioterapia estará, de fato,
diante de situações onde será convocado a atuar profissionalmente. A simulação,
portanto, prepara o aluno de forma mais consistente para o exercício da profissão
e, inclusive, permite que ele mesmo crie a demanda do cenário para que possa vir
a exercer de forma protegida algum aspecto da profissão, em relação ao qual
permanece inseguro.
Os cenários da simulação podem ser classificados como de alta ou baixa
fidelidade. Os cenários de baixa fidelidade são aqueles utilizados com o objetivo
de treinar habilidades técnicas.
Dessa maneira, o aluno de Fisioterapia que contou, durante sua formação,
com o método da simulação, torna-se um profissional mais seguro e mais hábil
para lidar com as diferentes demandas que podem chegar a ele e, ainda, menos
sujeito aos erros.
142
Para que possa alcançar seus objetivos, a simulação é um método
estruturado que obedece a regras claras e precisas, como explicitado a seguir.
Em primeiro lugar, é preciso ter em mente que a Simulação prepara o
aluno para a prática real e o protege quando for realizar as atividades efetivas de
campo e, certamente, o professor, de possíveis erros eventualmente cometidos
por um aluno que chega à prática real sem qualquer vivência simulada anterior.
Porém, uma vez na prática, a simulação pode ser realizada tantas vezes quantas
sejam necessárias para que o estudante se torne mais hábil.
A simulação acontece em cenários previamente planejados e preparados,
de modo que se aproximem ao máximo da situação da prática real, mobilizando,
assim, os aspectos cognitivos, afetivos e psicomotores do aluno.
No planejamento do cenário, é preciso que sejam definidos objetivos
principais e secundários muito claros, no que se refere às competências que se
deseja desenvolver.
Nesse sentido, os cenários podem ser de “habilidades técnicas”, nos quais
os alunos devem praticar técnicas profissionais, ou cenários “comportamentais”,
se o professor desejar trabalhar atitudes comportamentais exigidas do
fisioterapêuticas para atender algumas situações profissionais, como, por
exemplo, a atuação na avaliação de um paciente obeso grau III.
Uma vez definidos os objetivos da simulação, o professor deve fazer uma
descrição completa do caso, planejar os recursos necessários, elaborar o briefing
para os atores (informações sobre o que os atores devem dizer e como devem se
comportar no cenário) e devem planejar o local onde o cenário será rodado. É
importante que, antes da simulação ocorrer, de fato, o cenário seja testado para
evitar imprevistos.
Em linhas gerais, a simulação pode acontecer de 4 (quatro) maneiras:
Peer to Peer (aluno-a-aluno): quando as práticas simuladas acontecem entre os
próprios alunos da turma, ou de turmas diferentes.
143
Paciente estandarizado: um paciente real que apresenta, de fato, uma demanda
clínica, o estímulo do raciocínio clínico, empatia, rapport e exercício prático de
coleta de informações.
Manequim: O propósito dos manequins de alta tecnologia é o de simular quadros
como parada cardíaca para que os alunos possam realizar os procedimentos
necessários, com a possibilidade de errar sem que isso traga prejuízo a pacientes
reais, em Fisioterapia pode aplicar na disciplina de Fisioterapia Cardiorrespiratório
e Sistema Cardiorrespiratório.
Ator: o ator, devidamente instruído, irá encenar um paciente, reações físicas,
orgânicas, questionamentos, etc, para que o aluno, no lugar de profissional da
saúde, possa conduzir uma intervenção.
O professor deve estar atento para escolher a forma que melhor sirva aos
seus objetivos.
Uma vez planejado e testado o cenário, ele será rodado. Esse momento
acontece em 3 fases: Familiarização/Informação, Evolução e Debriefing. Na
familiarização/informação, os alunos participantes são chamados para conhecer o
cenário e recebem as informações necessárias para a atividade. A evolução é a
vivência propriamente dita do cenário e o debriefing é o grande foco da
simulação.
Uma vez encerrado o cenário, que deve ter um tempo previamente
determinado, o professor convoca a turma para realizar o debriefing que, também,
possui regras claras e objetivas.
O principal objetivo do debriefing é proporcionar ao aluno um momento de
revisitar sua prática, identificando, por ele mesmo, os pontos positivos
(competências desenvolvidas) e pontos a melhorar (competências a desenvolver).
Neste momento, o professor deve criar um clima amigável, reunindo toda a turma
em círculo e falando o mínimo possível. O debriefing obedece, necessariamente,
às seguintes fases:
144
Reação/descrição: aqui o aluno deverá descrever o cenário (situação), a ação
empreendida por ele e os sentimentos experimentados.
Compreensão/análise (núcleo do debriefing): nesta fase, o aluno faz conexões
com o mundo real e reflete sobre os aspectos positivos da sua prática e os pontos
a melhorar. Aqui, são analisados os aspectos do conhecimento (saber),
habilidades (saber fazer) e atitudes (saber ser) apropriados e inapropriados para a
situação.
Síntese/avaliação: este é o produto final do debriefing. Essa é a fase onde os
alunos podem refletir acerca do que aprenderam com a experiência e o que
levarão ou não para a prática real.
A simulação é um método de grande impacto e ampla aplicação. Contribui
para profissionais mais seguros, mais apropriados do seu lugar e contribui para
uma significativa diminuição dos erros no exercício da profissão.
Abaixo segue um cenário de simulação da disciplina Fisioterapia
Neurológica:
CENÁRIO SIMULAÇÃO
Nome do Cenário Sequela de Lesão Raquimedular Torácica Alta
Tardia
Dat
a
Local onde
acontecerá o
cenário
Ginásio Terapêutico
Tempo de duração
da Simulação
10 minutos do cenário e 20 minutos do debriefing Hor
ári
o
Curso(s) Fisioterapia Turma(s) 7° série Nº
de
Alu
no
s
25
Docente(s) Luciana Bezerra Unidade(s)
Curricular(es)
Fisioterapia Neurológica
ATORES/ATRIZES TREINADOS(AS) PARA ESTE CENÁRIO
NOMES TELEFONES EMAILS
Observações Relevantes sobre a turma:
I. Objetivos de Aprendizagem
- Orientar a família acerca de como devem ser realizadas as transferências posturais do paciente
145
paraplégico.
II. Materiais Necessários
1 Tatame
1 Cadeira de Rodas
1 birô
2 cadeiras
Papel
Caneta
Maca
III. Organização do Ambiente
O ambiente deve ser organizado com um consultório de fisioterapia, com birô, uma cadeira de um
lado e duas do outro e maca. Em cima do birô devem estar dispostas folhas de papel e caneta, tal
como ilustrado na figura abaixo:
IV. Descrição do Cenário
Há 2 meses o paciente J.C.S., 28 anos, sofreu uma lesão raquimedular torácica, nível T4, após
um acidente automobilístico. No 8° dia após a lesão fez uma intervenção cirúrgica, para
estabilizar a região. Hoje ele encontra-se em domicílio sob os cuidados em casa, e dependente
nas Atividades de Vida Diária. O paciente e a família necessitam do conhecimento básico sobre a
importância e como realizar as trocas posturais.
V. Ações Esperadas e Consequências
Ações Esperadas Consequências Comentário
1.Cumprimentar o paciente e acompanhante, se apresentando e perguntando o nome de ambos. Como o paciente é cadeirante, se faz importante que o aluno se abaixe na altura dos olhos do paciente ao dirigir-se ao mesmo. Fazer perguntas básicas do que aconteceu, quando foi e o que espera da fisioterapia diretamente ao paciente.
Paciente e acompanhante se
apresentam. O paciente informa
que sofreu uma lesão raquimedular
torácica, nível T4, após um acidente
de moto. Relata, ainda que, no 8°
dia após a lesão, fez uma
intervenção cirúrgica, para
estabilizar a região. Por fim, informa
que se encontra em casa sob
cuidados da família e encontra-se
dependente nas Atividades de Vida
Diária. Após relato do filho, o pai
deve informar que que está muito
Caso o fisioterapeuta
não se apresente ou não
pergunte o nome do
paciente e seu
acompanhante, o
paciente deve perguntar
o nome do
fisioterapeuta,
apresentando-se e
apresentando seu pai
em seguida.
Caso o fisioterapeuta
não pergunte o que
146
preocupado porque, como o filho
está totalmente dependente, as
pessoas da família precisam movê-
lo de um lugar para outro, sair da
cama para a cadeira, cadeira de
banho, etc e, nesse tempo, o filho já
foi derrubado algumas vezes.
Então, o pai deve perguntar se
existem algumas técnicas para
mudar o filho de posição e se o
fisioterapeuta pode ajudar nisso.
aconteceu, o paciente
deve perguntar se pode
contar a história da lesão
e, diante da afirmação
do fisioterapeuta, deve
prosseguir.
Caso o fisioterapeuta
dirija as perguntas ao
pai, o paciente deve
perguntar se ele mesmo
pode responder às
perguntas.
2.Explicar ao paciente e seu acompanhante que existem formas corretas de se fazer as transferências posturais e que ele irá demonstrar cada uma delas.
O pai agradece e pergunta se
precisa fazer algo a partir de agora
Caso o fisioterapeuta
não se disponha a
demonstrar as
transferências, o pai
deve solicitar a
demonstração
3.Esclarecer ao paciente e cuidador que ele fará a facilitação de transferência postural e que o paciente deve ajudar durante as transferências. O fisioterapeuta deverá frisar que ele realizará uma facilitação durante a transferência e que isso não significa que irá fazer por ele, uma vez que ele é paraplégico e têm força muscular de membros superiores.
O paciente deve ajudar na
transferência.
Caso o fisioterapeuta
não forneça essa
informação, o paciente
deve ficar
completamente imóvel,
sem oferecer resistência,
mas também sem
ajudar, deixando que o
aluno faça todo o
movimento, até que o
fisioterapeuta oriente-o a
ajudar nos movimentos.
4. Antes de realizar a transferência de peso favorecer o alinhamento biomecânico do paciente na postura sentado. Isso será realizado trazendo o quadril a frente, fazendo uma leve flexão de tronco e trazendo os pés para atrás da linha dos joelhos.
O paciente deve perguntar se está
ajudando corretamente.
Caso o fisioterapeuta
não realize o
alinhamento
biomecânico, o paciente
permanece imóvel, sem
ajudar.
5. Facilitar a transferência do paciente da cadeira de rodas para o tablado, utilizando os pontos chave do quadril, e vice-versa, rolar de decúbito dorsal para decúbito ventral, utilizando os pontos chave do ombro, quadril e/ou joelho, e deste para puppy, facilitando através do ponto chave dos ombros, auxiliando com transferência de peso. O fisioterapeuta deve sempre explicar quais pontos chave
O paciente pergunta se está
ajudando corretamente e segue as
instruções do fisioterapeuta
Caso o fisioterapeuta
faça a ação errada, ele
não deverá ser corrigido,
e a simulação deverá
continuar.
147
deve-se utilizar e a posição inicial e final do paciente e do facilitador.
VI. Participantes
Função/Participante Quantidade
Paciente estandarizado/Discente de períodos inferiores 01
Acompanhante/Discente de períodos inferiores 01
Fisioterapeuta/Discente da quinta série 01
VII. Briefing dos Atores
Ao paciente: você se chama João Carlos da Silva, tem 28 anos e há dois meses sofreu um
acidente de moto. Desde então, não consegue andar, está dependente de seus familiares para
realizar as tarefas diárias e o médico explicou que você teve uma lesão raquimedular torácica na
altura de T4. Isso significa que você ficou paraplégico e só consegue mexer os membros
superiores. Você e seu pai, sr. Alfredo, vão à primeira consulta com o fisioterapeuta porque todos
estão preocupados em como ajudar você a mudar de posição, sair da cadeira de rodas para o
sofá ou cama, etc. Como as pessoas não sabem bem como fazer, você já foi derrubado algumas
vezes. Você deve se mostrar tranquilo durante a consulta. Leia o campo “Ações esperadas e
consequências” para saber o que falar diante do fisioterapeuta, como agir e o que fazer caso ele
não faça as ações esperadas.
Ao pai do paciente: você se chama Alfredo e está muito preocupado com seu filho, porque acha
que as pessoas de casa, inclusive você, não sabem movê-lo de um lugar para outro, por isso, já o
derrubaram algumas vezes. Estão no fisioterapeuta para pedir ajuda sobre como mudar as
posições do João. Você deve se mostrar ansioso e preocupado. Preste bastante atenção aos
movimentos do fisioterapeuta, fazendo perguntas como: “qualquer pessoa pode fazer essas
manobras?”, “Tem que ser um homem?”. Suas falas e orientações adicionais sobre como se
comportar estão no campo “Ações esperadas e consequências”. Peço que ambos leiam esse
campo e esclareçam suas dúvidas antes do cenário.
VIII. Briefing dos Estudantes
Instrução aos observadores: “Vocês irão presenciar agora o caso de um paciente com
diagnóstico de Trauma Raqui Medular Torácico Tardia, que não consegue realizar as
transferências posturais básicas do cotidiano”. Peço que prestem atenção ao atendimento do
fisioterapeuta. Não é permitido interferir no cenário, nem sair durante o atendimento ou atender
telefone. Peço que desliguem seus telefones ou coloquem no modo silencioso.
Instruções ao estudante que fará o atendimento (esse aluno não presenciará as instruções dadas
ao resto da turma): Você é um fisioterapeuta que será procurado por um paciente e seu
acompanhamente que solicitarão algumas orientações. Por favor, realize o atendimento
livremente, conforme tudo o que já foi discutido em aula. Ninguém poderá interferir na cena. Você
terá em torno de 10 minutos para realizar seu atendimento.
IX. Debriefing
Descrição/Reação
Ao aluno que atuou como fisioterapeuta: “Descreva o que
aconteceu aqui”.
- “O que levou você a tomar essa decisão? ”
- “Como se sentiu durante a cena? ”
- “Vivenciou algum sentimento? Ele influenciou na
conduta/manuseio?
Análise/Compreensão
Que conexões vocês encontram entre o que vivenciaram aqui e o
mundo real?
- O que vocês acham que foi muito bom na atuação de vocês aqui?
- Quais foram os pontos positivos do atendimento?
- O que vocês fariam diferente? O que vocês fariam melhor?
- Qual a melhor forma de facilitar o manuseio do “paciente”?
148
- Porque o “paciente” é dependente durante a transferência?
- Como vocês puderam perceber a importância do corpo do profissional durante as transferências? - Outros profissionais poderiam estar envolvidos? Porquê?
Síntese/Avaliação
O que vocês aprenderam com a experiência de hoje?
O que levaram para a prática profissional?
Aulas de Campo e Visitas técnicas
As aulas de campo são aulas executadas fora do ambiente do Centro
Universitário dos Guararapes e propiciam aos alunos a integração efetiva dos
conteúdos abordados em sala de aula, de forma interdisciplinar.
As visitas técnicas também são momentos onde o aluno pode presenciar “in
loco” a atuação dos Fisioterapeutas. Em diversas disciplinas, o aluno é levado
pelo professor para visitar estabelecimentos e verificar o Fisioterapia atuando
verdadeiramente em seguimentos diversos.
2.4.1 O processo Ensino-Aprendizagem e os instrumentos do Planejamento
e Execução
A aprendizagem é entendida como processo de construção de
conhecimentos, habilidades e valores em interação com a realidade e com os
demais indivíduos. O processo de formação é entendido sob um contexto de
interação, autonomia, cooperação e inclusão. No seu fazer pedagógico,
primeiramente o professor deverá planejar estratégias metodológicas que
viabilizem a aprendizagem a todos os indivíduos, respeitando às diferenças e a
diversidade dos estudantes já que o Centro Universitário dos Guararapes, a partir
dos Referenciais de acessibilidade na Educação Superior do Ministério da
Educação (julho de 2013), compreende que promover a acessibilidade à
comunidade acadêmica vai além das questões arquitetônicas. Promover
aprendizagens integradoras e inclusivas requer atingir esferas instrumentais,
pedagógicas, metodológicas e atitudinais.
149
O processo educacional que realiza o Centro Universitário dos Guararapes
assegura a todos os seus alunos a difusão e o domínio do conhecimento
sistematizado, analisado criticamente e reordenado num processo de práticas,
propiciando ao aluno a sua apropriação.
Para garantir que o fazer pedagógico do docente seja inclusivo, o Centro
Universitário dos Guararapes conta com o Núcleo de Apoio ao Discente, que
objetiva principalmente acompanhar o processo de ensino-aprendizagem de
modo a orientar os professores nesse processo, uma vez que, a maioria dos
docentes não foram formados a partir da perspectiva inclusiva.
O professor é visto como agente desencadeador do processo e dispõe de
métodos e estratégias que possibilitem a reelaboração do conhecimento,
tornando-se mediador do processo de associação, de comparação e de
desenvolvimento do conhecimento sempre atrelado à formação para a vida.
O projeto institucional evidencia uma nova abordagem do fazer
pedagógico, valorizando os conteúdos significativos, o processo ensino-
aprendizagem mediado pelo professor, a participação ativa do aluno na relação
conhecer-aprender e a interdisciplinaridade como processo do saber global.
Os conteúdos são trabalhados de forma associativa, aliados a objetivos
comuns, buscando ampliar a visão multifacetada do conhecimento e assegurando
a apropriação da informação crítica e totalizada. Para isso, envolve professores,
estudantes e funcionários que têm atividades em comum, favorecendo a
aquisição do saber, através da competência acadêmica.
A proposta metodológica, definida para o ensino de excelência, considera
os seguintes princípios:
O processo de criação e recriação do conhecimento, através do conjunto
de atividades de ensino-aprendizagem;
A sistematização do caráter científico do conhecimento;
A assimilação compreensiva dos vários conteúdos;
A vinculação do trabalho coletivo e do individual, garantindo a solidez do
conhecimento e a interdisciplinaridade;
A relação teoria e prática;
150
Educação Inclusiva.
Com base nestes princípios, o planejamento pedagógico viabiliza a
consolidação do processo ensino-aprendizagem como um processo inerente a
qualquer atividade humana, a partir dele; conta-se com informações que permitem
conhecer, orientar e executar com segurança as atividades acadêmicas,
otimizando recursos e garantindo qualidade e produtividade.
O planejamento permite a sistematização das ações voltadas para
objetivos comuns, projetando, através da sua elaboração e execução, a missão e
os objetivos institucionais, que passam a ser vivenciados em cada projeto,
programas, atividades e ações.
2.4.2 Atividades Complementares:
De acordo com o Ministério da Educação, as atividades complementares
possuem finalidade de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem,
privilegiando a complementação da formação social e profissional, flexibilizando o
percurso formativo do discente ao seu interesse acadêmico profissional,
preservando sua identidade e vocação, além de diversificar os cenários de
aprendizagem.
Esse componente curricular, de natureza obrigatória, segue normatização
do Centro Universitário dos Guararapes e planejado e viabilizado pelo
Coordenador do Curso e pelo NDE, que fomentam a realização, pelo aluno, de
atividades complementares à sala de aula, com o intuito de ampliar e flexibilizar a
sua formação, incentivar a pesquisa, o trabalho voluntário, o aprofundamento
teórico e a prática.
O Curso de Graduação em Fisioterapia do Centro Universitário dos
Guararapes estabelece que as Atividades Complementares deverão ter carga
horária total de 200 horas. De acordo com a proposta do NDE e deliberação do
Conselho de Curso, tanto no âmbito geral de todos os cursos da UNIFG quanto
no âmbito do curso (tabela própria de cada curso), tais atividades encontram-se
organizadas dentro dos seguintes grupos:
1. Atividades complementares cursadas em outros cursos e/ou IES;
151
2. Disciplinas cursadas em outras graduações e não aproveitadas;
3. Habilidades acadêmicas (ex.: congresso, simpósio, jornada, palestra,
mostra, visita técnica, encontro, estágio extracurricular, curso
extracurricular (presencial ou a distância), trabalho de iniciação científica,
projeto multidisciplinar, atividade de extensão, monitoria, publicação de
trabalhos científicos, etc);
4. Habilidades culturais e de Lazer e de Crescimento Pessoal (ex.: Submeter-
se a processo psicoterapêutico, pintura, dança, teatro, etc)
5. Habilidades de promoção de cidadania (ex.: Engajamento em trabalho de
cunho comunitário, participação no FG Ação, Trabalho social voluntário,
etc);
6. Habilidades Esportivas (ex.: Participação em eventos esportivos, jogos,
competições, etc);
7. Habilidades linguísticas e na área de informática (ex.: Cursos de idiomas e
de Informática).
Tendo em vista a diretriz de flexibilidade curricular e a proposta de
proporcionar ao aluno uma aprendizagem emancipatória, colocando-o como
agente ativo no processo de construção de sua formação, o Curso de Fisioterapia
do Centro Universitário dos Guararapes, além de proporcionar atividades
complementares aos alunos através de eventos, palestras, cursos, oficinas,
dentre outros, estimula que o estudante possa comprometer-se com o caminho
profissional que ele deseja trilhar, buscando as diversas atividades
complementares fora dos muros da instituição. Para isso, tanto a Coordenação do
Curso quanto os professores, alinhados com a Direção, buscam divulgar eventos
nacionais e internacionais do âmbito da Fisioterapia e áreas afins, estimulando,
também, a construção de um conhecimento interdisciplinar.
Além do grupo de atividades que contemplam diretamente a formação do
Fisioterapeuta, a Coordenação do curso, juntamente com o NDE e o Conselho de
Curso, atentando para o viés do investimento na cidadania proposto tanto na
missão do curso quanto na missão do Centro Universitário dos Guararapes,
entenderam o valor de incluir enquanto Atividades Complementares aquelas
152
referentes à Promoção de Cidadania tais como o trabalho voluntário e a
participação no FG Ação.
Os eventos realizados pela UNIFG não são computados automaticamente.
A emissão de certificados e declarações é apenas para o aluno que tenha, no
mínimo, 75% de frequência. Para todas as atividades, deverão ser apresentadas
cópias dos certificados e/ou declaração na central de atendimento, juntamente
com um relatório da atividade realizada, e encaminhadas à coordenação de curso
para a devida avaliação e deferimento, antes que decorram dois bimestres letivos
de sua realização.
Os registros são efetivados eletronicamente, a partir do cadastro das
atividades de cada discente no sistema de controle das atividades
complementares, mediante apresentação dos documentos comprobatórios pelo
aluno. Automaticamente, os dados entram no sistema acadêmico da Instituição,
passando a compor o histórico escolar do estudante.
O estudante tem acesso a esse controle e registro via internet. A cada
atividade realizada, que o aluno segue os seguintes passos:
a) Faz a comprovação de sua participação no evento, seja mediante
apresentação do certificado, ou ata de presença do evento quando
realizado no Centro universitário dos Guararapes;
b) Elabora um relatório de aproveitamento da atividade da qual participou, a
fim de comprovar o seu efetivo aproveitamento;
c) Entrega o relatório e cópia do certificado na Central de Atendimento e que
deverá encaminhar a Coordenação do Curso para apreciação e
deferimento da atividade complementar.
As atividades complementares de cada aluno devem ser submetidas, ao
longo do semestre letivo, dentro dos prazos apresentados no calendário discente,
respeitando um limite de até dois bimestres letivos da realização de cada
atividade.
A conversão de carga horária das atividades é feita de acordo com uma
tabela própria do curso, proposta pelo NDE e Coordenação de curso e aprovada
pelo Conselho de Curso.
153
Essa tabela foi proposta de tal modo que proporciona ao aluno uma
diversificação na vivência das atividades, contribuindo para que o aluno de
Fisioterapia do Centro Universitário dos Guararapes construa, ao longo do seu
percurso de formação, um currículo acadêmico que revele um profissional
interessado e comprometido com a construção de um amplo leque de
conhecimentos, capacitado para atuar nas mais diversas áreas da Fisioterapia.
Desta forma compreende-se que o aluno ao ingressar no curso de
Fisioterapia, deve adquirir um perfil de busca pelo conhecimento constante que
valorize todas as formas de difusão de conhecimentos tanto como ouvintes em
congressos, palestras, como ativos em atividades de extensão universitária,
Iniciação Científica, atividades socioeducativas, de promoção a saúde,
desenvolvidas ao longo do curso.
Desta forma as atividades complementares no curso de Fisioterapia
incentivam a busca pelas diversas formas do conhecimento que deve ser
constante ao longo do curso.
No âmbito do Centro Universitário dos Guararapes, destaca-se a
Comemoração do Dia do Fisioterapeuta, em outubro, Dia do Voluntariado da FG
(FG-Ação), além de palestras organizadas pelo corpo docente com renomados
profissionais de Fisioterapia do Estado, eventos dos diversos cursos da área da
saúde e outras escolas da UNIFG.
É importante salientar que o aluno se sente valorizado com o
aproveitamento destas atividades, que passam a figurar como elementos
proativos da busca pelo conhecimento durante a academia e depois da academia
com a educação continuada.
2.5 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação se configura como parte integrante do processo educativo,
apresentando indicadores para o planejamento acadêmico e permitindo a
definição das necessidades de intervenção no processo educativo e o apoio às
atividades docentes, contribuindo para a redefinição e adequação dos objetivos
traçados para cada área de atuação. Trata-se de um componente do processo de
154
ensino, considerando as suas funções de diagnóstico, de controle e pedagógica
que visa, por meio da verificação de habilidades e competências adquiridas,
redefinir objetivos e replanejar atividades e processos, obtendo indicadores para a
retomada das políticas acadêmicas e administrativas que asseguram a
consolidação do projeto pedagógico institucional.
A avaliação institucional, nas suas multidimensões, de processos
administrativo-acadêmicos e de aprendizagem, deve responder às
especificidades de sua função:
A função pedagógica refere-se ao seu papel no cumprimento dos objetivos
de cada disciplina;
A função de diagnóstico permite identificar progressos e dificuldades dos
alunos e a atuação do professor que, por sua vez, determinam
modificações do processo de ensino para melhor cumprir as exigências
dos objetivos;
A função de controle refere-se aos meios e à frequência das verificações e
de qualificação dos resultados, possibilitando o diagnóstico das situações
didáticas.
O desafio dos professores do Curso é não a tornar unicamente um ato de
aplicar provas, atribuir notas e classificar os alunos. Deverá vencer as
dificuldades, priorizando as experiências e as potencialidades dos alunos,
evidenciando aprendizagens significativas. É necessário, ainda, atentar para o
estabelecimento de objetivos/conteúdos/métodos expressos no plano de ensino.
O processo de avaliação, dependendo das características de cada
disciplina, assume várias formas, mais ou menos sistemáticas, formais e até
informais.
O importante, no entanto, é que os professores compreendam os conceitos
e as funções da avaliação, analisando o processo de ensino a partir de um olhar
integrador e transversal.
Os professores empregam avaliações constituídas de várias verificações e
com as mais diferentes formas. Podem ser utilizadas, ao longo de cada semestre,
provas dissertativas, provas objetivas, seminários, trabalhos em grupo, provas
práticas (gincanas), relatórios de visitas técnicas e de aulas práticas. Além disso,
155
os alunos são incentivados a fazer avaliações informais através, por exemplo, de
observações e entrevistas com os alunos.
Compete ao professor da disciplina elaborar e determinar as atividades
acadêmicas a serem aplicadas sob a forma de instrumentos avaliativos, aplicados
individualmente ou em grupo, bem como lhes julgar os resultados que podem ser
computados em notas ou conceitos das avaliações parciais.
Visando contemplar a interdisciplinaridade, as avaliações devem ser
elaboradas conjuntamente entre os professores envolvidos nas disciplinas
relacionadas a determinado eixo temático.
Os limites para notas e conceitos das avaliações parciais são definidos
pelo Conselho Acadêmico - ConAc, conforme detalhamento a seguir:
Sistema institucional
A avaliação da aprendizagem, realizada de forma continuada é feita por
disciplina, incidindo sobre a freqüência (mínimo de 75%) e aproveitamento -
média mínima para aprovação: 7,0 (sete). A cada verificação da aprendizagem é
atribuída nota de 0,0 (zero) a 10,0 (dez). Cada disciplina comporta duas unidades
de avaliação (U1 e U2), ocorrendo a verificação da aprendizagem em duas
modalidades:
1. Por disciplina em oferta continuada: consiste de dois momentos
pontuais de verificação da aprendizagem. A avaliação continuada é realizada ao
longo do semestre e suas aferições compõem os resultados totais de cada
unidade de avaliação.
2. Concluídas as avaliações referentes a essas etapas, será realizada a
apuração da média, resultante da aplicação da seguinte fórmula:
U1 + U2
2
3. Por disciplina em oferta em blocos: inclui dois momentos de verificação
da aprendizagem que correspondem à programação da disciplina cumprida nas
unidades 1 e 2. Cada unidade compreende apenas uma única etapa avaliativa.
156
Segunda chamada
Existe a possibilidade de segunda chamada, com vistas à substituição de
resultado nulo por falta do aluno a uma avaliação de qualquer dos momentos
avaliativos, desde que devidamente comprovado o motivo da ausência e
pagamento de taxa. Essa oportunidade, porém, somente pode ocorrer em relação
a uma avaliação.
Avaliação de recuperação da aprendizagem
É condição para submeter-se a recuperação, que a média das duas
unidades (U1 e U2) não seja inferior a três (3). O valor a ser obtido na
recuperação para a provação final na disciplina, deverá ser, no mínimo, a
subtração da média atingida nas unidades pelo valor dez (10).
É declarado reprovado o aluno que, concluído o processo de recuperação,
não atinja a média final de cinco (5), conforme orientações estabelecidas em
Regimento Geral.
Procedimentos
No âmbito do Curso, serão considerados essenciais os procedimentos que
possibilitem a identificação das fragilidades no aprendizado do aluno, com a
indicação/adoção de formas de intervenção docente; o trabalho em cooperação;
as orientações individuais e/ou a pequenos grupos; a revisão de conteúdos nos
quais os discentes apresentem dificuldades mais expressivas de compreensão e
que interfiram na consolidação das competências e habilidades previstas no perfil
profissional do egresso; a observação do desempenho do aluno em atividades
práticas.
Instrumentos e critérios
Serão adotadas, em geral, provas escritas, relatórios de seminários e de
visitas técnicas, relatórios de estágios, portfólio, dentre outros. Como critérios
157
principais podem ser indicados: participação/envolvimento com as atividades
curriculares; postura ética; assiduidade; domínio de conteúdos estudados na
disciplina; uso da língua culta; atitudes que expressem uma convivência
harmoniosa e solidária.
Exame de proficiência
De conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº
9394/96, o estudante poderá, excepcionalmente, se submeter a exame de
proficiência com vistas à abreviação de seus estudos. Esse exame, de acordo
com Resolução 03/2007 CONAC-Conselho Acadêmico requer a avaliação das
potencialidades, conhecimentos e experiência profissional anteriores do aluno,
que lhe possibilita avançar nos estudos, mediante comprovada demonstração do
domínio do conteúdo e das habilidades e competências requeridas por disciplina
ou grupo de disciplinas do currículo do seu curso.
2.6 A INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
Os objetivos, a programação acadêmica e os procedimentos metodológicos
devem convergir para a integração das atividades-fim, princípios indissociáveis
pela própria natureza do objeto da academia. A partir da função do ensino, visto
num enfoque de construção e de contextualização, ocorre à necessidade da sua
integração à pesquisa e à extensão, evidenciando-se o aprofundamento do
conhecimento, o desenvolvimento do pensamento científico e a aprendizagem
significativa.
A pesquisa promove a investigação como meio de alcançar a melhoria e
instrumentalizar o ensino, apoiando-se nos avanços científicos, como forma de
inovar e descobrir novos caminhos. A extensão integra a Instituição às
necessidades da comunidade, voltando-se para as temáticas da modernidade e a
relação com o mercado de trabalho.
158
Na área da pesquisa, são pensadas áreas a serem investigadas quando da
implementação da pesquisa no curso de Fisioterapia que deverá perpassar pelas
três vertentes abaixo:
Pesquisa como atividade de iniciação científica para o corpo discente;
Pesquisa pedagógica vinculada à transmissão do ensino, a fim de lhe dar
um caráter prático, criativo e crítico;
Pesquisa como atividade complementar docente, visando à atualização
científica e à interdisciplinaridade.
A Extensão constitui o grande elo entre a Instituição e a Sociedade. Este
entendimento permite ao Curso assumir a função de compartilhar o saber
científico e a experiência acadêmica, de discutir grandes temas da atualidade e
de executar sua função básica, através da:
Promoção do contato com o meio, possibilitando a transmissão do
conhecimento;
Contribuição para a formação da consciência sócio-política da comunidade
acadêmica;
Inovação e dinamização do trabalho educativo;
Promoção do trabalho interdisciplinar, presente na ação pedagógica
moderna;
Atividade de inter-relação da academia-meio, gerando responsabilidades
recíprocas.
De acordo com a visão institucional, a extensão tem a função de interligar
Faculdade e Comunidade, através de uma ação conjunta que permita o
conhecimento das necessidades e dos interesses da comunidade, subsidiando o
fortalecimento do ensino e desenvolvendo a formação de uma consciência
cidadã.
159
POLÍTICAS PARA PESQUISA/ INICIAÇÃO CIENTÍFICA I - Desenvolver projetos coerentes com uma das linhas de pesquisa institucionais
conforme o programa de pesquisa;
II - Priorizar projetos que atendam às necessidades da comunidade de Jaboatão
dos Guararapes;
III - Investir em pesquisas que mantenham a interdisciplinaridade com o ensino de
graduação;
IV - Difundir anualmente os resultados das pesquisas institucionais
POLÍTICAS DE EXTENSÃO
I - Projetos alinhados aos eixos e que apontem ações empreendedoras;
II - Projetos alinhados aos eixos e que promovam programas e ou ações de
responsabilidade social;
III - Projetos alinhados aos eixos e que integrem as diferentes áreas do
conhecimento da UNIFG.
2.7. AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO:
O processo de autoavaliação do Curso está integrada ao Projeto de
Avaliação Institucional, coordenado pela Comissão Própria de Avaliação - CPA,
observando-se:
A autoavaliação do aluno, relacionada ao seu próprio desenvolvimento
intelectual e ao conhecimento sobre o projeto pedagógico, a gestão e a
infraestrutura do Curso;
A avaliação do desempenho do professor, pelo aluno, abrangendo a sua
atuação acadêmica, o seu relacionamento com os alunos e o seu
compromisso com a Instituição;
160
A autoavaliação docente, que consta de itens sobre o planejamento de
ensino, seu próprio desempenho acadêmico, sua relação com os alunos e
o compromisso com a Instituição;
A autoavaliação do Coordenador, que abrange a gestão do Curso, a gestão
do projeto pedagógico, o relacionamento com os alunos e as formas de
integração do ensino com a pesquisa e a extensão. Além disso, existe
ainda, um instrumento preenchido pelo diretor para avaliar as nuances do
mercado de trabalho. Os resultados dessa avaliação deverão ser
discutidos com professores e representação estudantil, tendo em vista o
aperfeiçoamento do curso.
No processo de autoavaliação do Projeto do Curso estão contemplados
todos os segmentos acadêmicos, envolvendo dirigentes, docentes, discentes,
pessoal administrativo e de apoio, que participam da execução do Projeto
Pedagógico Institucional, focalizando os pontos fortes e fracos, possibilitando a
melhoria contínua.
Os problemas da avaliação com relação ao desempenho do professor e a
formação do aluno são objetos de grande atenção da Coordenação do Curso,
atualmente. A instituição tem se apropriado de ferramentas que permitem
executar e gerar os resultados do processo de avaliação, apresentando
indicadores para o replanejamento e para a reflexão das novas tendências.
A tarefa de avaliar mudanças, reformas e inovações dentro do sistema
educacional é um processo construtivo que tem o propósito de melhorar o
desenvolvimento, a gestão das inovações, a atualização do plano de
desenvolvimento institucional. É, portanto, um processo contínuo, sistemático e
considera a complexidade do ensino superior.
Nesse sentido, a avaliação do Centro Universitário dos Guararapes passa
a ser uma peça chave do sistema educativo. É realizada de acordo com ciclo
avaliativo estabelecido em calendário e, sem ela, os administradores e
professores não podem valorizar os resultados do processo educacional, já que
não se trata somente de constatar resultados, mas também de valorar o grau de
interiorização e de comprovação para seguir avançando.
161
Objetivos
Avaliar o processo de implantação e implementação do Projeto Pedagógico
Institucional, considerando a comunidade interna e externa;
Identificar, através da avaliação discente, o desempenho dos professores,
considerando indicadores: metodologia, programa acadêmico, atualização
pedagógica e novas tecnologias;
Identificar os pontos fortes e fracos da infraestrutura e dos serviços
prestados pela Instituição;
Propiciar aos professores uma autoavaliação;
Comparar a autoavaliação dos professores com a avaliação dos alunos.
Metodologia
A avaliação compara seus resultados, por períodos determinados de
tempo, a fim de verificar eventuais desvios dos objetivos propostos, o equilíbrio no
gerenciamento acadêmico e o cumprimento das propostas pedagógicas na
tentativa de localizar, com precisão, os pontos problemáticos na estratégia global.
O desenvolvimento deste processo envolve uma ação estratégica,
compreendendo as dimensões interna e externa da avaliação que se inspira em
um dossiê técnico, analisando os aspectos quantitativos e qualitativos da
realidade a ser examinada.
162
PARTE 3 - CORPO DOCENTE, CORPO DISCENTE E CORPO TÉCNICO-
ADMINISTRATIVO
163
3.1 CORPO DOCENTE
3.1.1 Perfil
O corpo docente do curso de Graduação em Fisioterapia é composto por
professores que desenvolvem atividades docentes tanto no âmbito do Curso de
Fisioterapia, como também em outros cursos do Centro Universitário. São
professores com titulação adequada às disciplinas que ministram e com
experiência na docência e na profissão.
O curso de Graduação em Fisioterapia está constituído de profissionais
capazes de propiciar aos discentes o acesso ao conhecimento humanístico e
técnico-científico e às suas formas de aplicação. O curso apresenta um grupo de
professores com formação acadêmica e profissional na área e fora da área, com a
seguinte titulação: doutorado, mestrado e especialização, conforme o quadro a
seguir.
O Curso possui, atualmente 21 (vinte e um) docentes no funcionamento do
curso, sendo 80,95% com titulação obtida em programas de pós-graduação strictu
sensu. São professores com titulação adequada às disciplinas e com experiência
na docência e profissional fora do magistério.
Nº PROFESSORES TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO
DISCIPLINAS
1 Aline Alves Barbosa da Silveira* Doutora Tempo Integral Mecanismo de Agressão e Defesa
2 Ana Ligia Lins de Araujo* Mestre Tempo Integral Optativa (Fundamentos da Nutrição)
3 Ariadne Dias Maux Gonçalves Especialista Horista
Práticas em Fisioterapia III / Recursos Hídricos / Fisioterapia Pediátrica / Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular
4 Antônia Cristina Bezerra Mestre Horista Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)
5 Arieni de Paula Barbosa Coutinho*
Especialista Tempo Parcial
Práticas em Fisioterapia I / Fisioterapia Dermatofuncional / Ergonomia e Fisioterapia do Trabalho
6 Cyntia Murakami Doutor Horista Bioestatística e Epidemiologia
164
7 Felipe de Lara Janz Doutor Horista
Estilo de vida, saúde e meio ambiente / Saúde Coletiva / Educação e Comunicação em Saúde
8 Fernanda de Oliveira Soares Mestre Horista Sistema Cardiorrespiratório / Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular
9 Gabriel Pereira da Silva Teixeira Doutor Horista Desenvolvimento Humano e Social
10 Geovana Maria de Assis Rodrigues*
Mestre Tempo Integral Interação Clínico-patológica
11 Hélio Alexandrino Viana da Silva Filho
Mestre Horista Processos Biológicos
12 Jose Raimundo Vergolino Doutor Tempo Integral Metodologia científica
13 Luciana Bezerra dos Santos Mestre Horista
Estrutura e Função Humana / Sistema Nervoso / Práticas em Fisioterapia III / Ética e Profissionalismo / Fisioterapia Neurológica /Trabalho de Conclusão de Curso/ Recursos Terapêuticos
14 Marcelle Vieira Russell Especialista Horista Estágio Supervisionado I / Estágio Supervisionado II / Estágio Supervisionado III
15 Nuno Ricardo Tiene Lima Moreira*
Mestre Tempo Integral
Práticas em Fisioterapia I / Fisioterapia Esportiva / Fisioterapia Geriátrica e Gerontológia/ Gestão de Clínicas e Consultórios / Gestão em Serviços de Saúde
16 Rafael Moura Miranda Mestre Horista
Aparelho Locomotor / Biomecânica e Cinesiologia / Fisiologia do Exercício / Práticas Complementares /Fisioterapia Musculoesquelética
17 Tatiana Costa de Oliveira Doutora Horista Processos Biológicos /
18 Thiago André Ramos dos Santos Mestre Tempo Integral Terapêutica Medicamentosa
19 Vanessa Marques Barreto Pontes
Mestre Horista Aparelho Urogenital / Fisioterapia Urogenital
20 Walquiria Aparecida Souza Gomes
Especialista Horista Estágio Supervisionado I / Estágio Supervisionado II/ Estágio Supervisionado III
21 Wellington da Silva Ribeira Mestre Horista
Práticas em Fisioterapia II / Biomecânica e Cinesiologia / Programa de Integração Saúde Comunidade / Recursos Terapêuticos
*Professores do Núcleo Docente Estruturante – NDE
165
Regime de Trabalho Quantidade de
Docentes Percentual [%]
TEMPO INTEGRAL 6 28,57
TEMPO PARCIAL 1 4,76
HORISTA 14 66,67
TOTAL 21 100
Titulação Quantidade de
Docentes Percentual [%]
ESPECIALISTA 4 19,05
MESTRE 11 52,38
DOUTOR 6 28,57
TOTAL 21 100
3.2 Descrição das políticas institucionais:
O Centro Universitário dos Guararapes tem sua política de apoio aos
professores expressa no Plano de Carreira Docente (PCD) e no Plano
Institucional de Capacitação Docente (PICD), indicando perspectivas de
atualização e qualificação a partir do contexto social, político, econômico e cultural
em que está inserida o Centro Universitário dos Guararapes. Esse processo está
orientado pela função social da UNIFG e tendências de qualificação profissional,
configuradas num ambiente de significativos avanços da ciência e da técnica e
correspondentes possibilidades de aplicação. Ainda no âmbito desta política,
professores da UNIFG podem contar com o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAPe),
setor vinculado à Direção Geral e atuando sob a supervisão da Direção
Acadêmica. As Políticas Institucionais de Apoio ao Docente são:
I – Incentivar e apoiar docentes na progressão da titulação mediante cursos
de pós-graduação.
II – Promover o aperfeiçoamento e atualização didático-pedagógica dos
docentes, através de capacitações e formação para o uso de novas tecnologias e
metodologias.
166
III – Apoiar a participação dos docentes em eventos científicos e de
extensão bem como incentivar a sua produção.
3.2.1 PLANO DE CARREIRA DOCENTE
O Plano de Carreira Docente do Centro Universitário dos Guararapes é
base do desenvolvimento do Professor na Instituição e através deste é possível
que o mesmo possa efetuar uma progressão horizontal e vertical ao longo da
efetivação de suas atividades.
Dos conceitos
De acordo com o Art. 01 do PCD este é a base para a gestão dos
Recursos Humanos na Instituição UNIFG, o mesmo é responsável pela realização
de atividades docentes, e que abrange um conjunto de princípios, normas e
procedimentos, constituindo-se como instrumento essencial para a organização e
a valorização do Corpo Docente do Centro Universitário dos Guararapes.
De acordo com o Art. 2º os objetivos fundamentais do PCD é:
I. Estabelecer condições para promoção e progressões, visando o crescimento
profissional do docente dentro da carreira, no exercício de suas atividades;
II. Ampliar a capacidade da instituição na atração e retenção de docentes
comprometidos e capacitados, atrelando a remuneração ao seu nível de
desenvolvimento e o bom desempenho na função;
III. Atender aos requisitos legais do Ministério da Educação (MEC) e da CLT;
IV. Estimular o desenvolvimento das atividades de magistério, valorizando a
realização do trabalho com qualidade e ética profissional;
V. Valorizar os recursos humanos visando alcançar alto nível de
profissionalização e desenvolvimento pessoal;
VI. Definir a estrutura da carreira docente, critérios para ingresso e promoção,
regime de trabalho e formas de remuneração.
167
DA ESTRUTURA DA CARREIRA
O Art. 4 trata da carreira docente do Centro Universitário dos Guararapes
compreendendo os professores que no exercício do Magistério Superior,
desenvolvem atividades acadêmicas, sob o regime de trabalho previsto na
legislação trabalhista brasileira, podendo ser enquadrado sob os registros de
tempo integral, de tempo parcial ou horista, isso de acordo com as normas
regulamentares expedidas pelo MEC (Ministério da Educação).
O Art. 5 que trata das atividades acadêmicas considera assim, para fins
deste PCD, como atividades acadêmicas básicas do pessoal docente que integra
o magistério superior do Centro Universitário dos Guararapes, as pertinentes ao
ensino, à pesquisa e à extensão, visando o processo de ensino e aprendizagem,
à produção e a difusão do conhecimento, isoladamente e/ou em grupo e/ou com
entidades conveniadas tanto no nível graduação quanto pós graduação.
Para isso observa-se ainda no PCD que as atividades que será
desempenhada pelo docente realizará:
a) pesquisa e estudos científicos, consultando documentos e outras fontes de
informações, para acompanhar a evolução das ciências, especialmente o que se
refere à sua área de atuação;
b) prepara o plano do curso selecionando os temas de cada aula e determinando
a metodologia, com base nos objetivos propostos, para obter um roteiro que
facilite a dinâmica das aulas;
c) ministra as aulas, expondo os fundamentos da matéria em estudo;
d) determina tarefas individuais ou em grupo, recomendando pesquisas e
trabalhos práticos sobre os temas debatidos em sala ou correlatos, indicando
bibliografia, para possibilitar aos alunos a ampliação de conhecimentos e
dinamizar o ensino-aprendizado inclusive supervisionando as Atividades
Discentes Efetivas (ADE) das disciplinas;
e) desenvolve com a classe atividades experimentais, promovendo e
supervisionando pesquisas afins, para desenvolver nos alunos a vivência do
método científico e possibilitar-lhes informações teórico-práticas mais completas;
f) elabora e aplica teste e provas e outros métodos usuais de avaliação,
baseando-se nas aulas ministradas e nas pesquisas e trabalhos executados pela
168
classe, para verificar o grau de aproveitamento e formar um conceito de cada
aluno.
Além destes é de suma importância para a vida do Acadêmico que o
mesmo esteja envolvido nos seguintes momentos no Centro Universitário dos
Guararapes:
§ 2º Promover palestras, debates, seminários e conferências sobre temas
específicos da sua área de atuação profissional;
§ 3º Participar de reuniões de planejamento pedagógico com o objetivo de
apropriação das normativas e princípios pedagógicos institucionais.
§ 4º Ainda no desempenho de suas atividades, pode o docente encarregar-se da
organização e coordenação de curso, programas especiais e, igualmente,
organizar e dirigir, fora do centro docente, cursos do ensino prático da(s)
disciplina(s) que leciona.
Para efeito de como acontecerá o enquadramento funcional é importante
perceber não só como será feita a divisão do corpo docente na carreira como
também será feita a lotação.
Sendo assim é importante saber como será constituído e como se constitui
de acordo com o Art. 8 do PCD a ocupação das categorias pelos professores
integrantes do quadro permanente do Centro Universitário dos Guararapes:
I. Para categoria funcional TITULAR, o docente deverá ser portador, no mínimo,
do título de Doutor, obtidos em cursos credenciados e reconhecidos na forma da
lei, com experiência profissional comprovada, relevante e aplicável às atividades
acadêmicas sob sua responsabilidade, além da capacidade de ensinar em
programas Lato e Stricto sensu, orientar trabalhos de conclusão de curso, liderar
projetos de iniciação científica e estudos especiais e que, de um modo geral,
169
demonstre elevada proficiência nas atividades de ensino, pesquisa, extensão e
administração acadêmica.
II. Para categoria funcional ADJUNTO, o docente deverá ser portador, no mínimo,
do título de Mestre, obtidos em cursos credenciados e reconhecidos na forma da
lei, com experiência profissional comprovada, relevante e aplicável às atividades
acadêmicas sob sua responsabilidade, além da capacidade de ensinar em
programas lato e stricto sensu, orientar trabalhos de conclusão de curso,
participar de projetos de pesquisa como pesquisador associado e que, de um
modo geral, demostre capacidade de desenvolver com eficiência atividades de
ensino, pesquisa, extensão e administração acadêmica.
III. Para categoria funcional ASSISTENTE, o docente deverá ser portador, no
mínimo, do título de nível superior correspondente à especialização lato sensu,
obtidos em cursos credenciados e reconhecidos na forma da lei, com experiência
profissional comprovada, relevante e aplicável às atividades acadêmicas sob sua
responsabilidade, além da capacidade de desenvolver atividades de pesquisa,
extensão e administração acadêmica.
3.2.2 Política de Capacitação:
O Centro Universitário dos Guararapes tem sua política de capacitação
explicitada no Plano Institucional de Capacitação de Pessoal - PICP, que abrange
docentes e pessoal técnico-administrativo.
No que é relativo aos professores, o PICP é integrado pelo Programa de
Capacitação Didático-Pedagógica, que tem como objetivos:
Desenvolver ações voltadas para a qualificação pedagógica dos
professores do Centro Universitário;
Articular diretrizes e ações de qualificação pedagógica com os demais
programas institucionais, particularmente com o Programa de Avaliação
Institucional;
Estimular e apoiar experiências inovadoras na prática docente;
170
Desenvolver estratégias de avaliação dos resultados dos programas de
qualificação pedagógica, em especial do “Seminário de Atualização
Didático-Pedagógica”;
Incentivar a prática de registro de experiências desenvolvidas em sala de
aula;
Possibilitar a troca de experiências relativas à prática pedagógica entre
docentes;
Promover eventos institucionais relacionados à problemática e aos avanços
dos estudos sobre pedagogia universitária;
Manter permanente articulação com os Cursos, detectando necessidades
específicas para o desenvolvimento de ações de qualificação pedagógica;
Documentar e publicar resultados das ações do Núcleo de Pesquisa e
Pedagogia.
Nesse sentido, e considerando as necessidades de implementação do
projeto pedagógico do curso, serão realizadas oficinas, cursos e encontros, para
discussão de temas como pedagogia de projetos, avaliação no ensino superior,
novas tecnologias, procedimentos metodológicos e de avaliação da
aprendizagem, na perspectiva de uma contínua atualização. Com vistas à
continuidade e aprofundamento de estudos, o Centro Universitário ofertará cursos
de pós-graduação lato sensu, devendo ser implantados cursos nos campos da
saúde, gestão, tecnologia e jurídico, dentre outros, a partir das demandas
identificadas junto à comunidade e propostas da graduação. Aos docentes que
venham a frequentar cursos de pós-graduação, é prevista a concessão de bolsa,
observados os critérios de disponibilidade financeira, necessidades institucionais
e áreas prioritárias, além do tempo mínimo de dois anos em efetivo exercício da
docência no Centro Universitário. Existe, também, a possibilidade de ajuda de
custo para participação em eventos científicos (inscrição, passagens,
hospedagem, alimentação).
NAPe – Núcleo de Apoio Pedagógico
171
O investimento nos docentes se faz absolutamente necessário, quando se
pretende a contínua melhoria e inovação metodológica. Para tanto, o Centro
Universitário dos Guararapes oferece, através do NAPe – Núcleo de Apoio
Pedagógico, uma série de ações voltadas para o seu docente.
Semana de Planejamento:
A Semana de Planejamento acontece antes do início de cada semestre
letivo. Essa semana é de fundamental importância, uma vez que nesse período
efetivamente se planejará a execução do Projeto Pedagógico, as avaliações das
atividades do semestre (nível das turmas, questões metodológicas,
procedimentos avaliativos, desempenho da Direção, cumprimento do calendário,
Construção de planos de ensino e cronograma de aulas, orientações para
orientação de TCC), dentre várias outras questões específicas do curso.
Capacitação e atualização didático-pedagógica:
As ações de capacitação e atualização didático-pedagógica propiciam aos
docentes o acesso a novos conhecimentos e tecnologias, assim como a
realização de estudos que motivem a busca por uma (re)significação do seu papel
e das práticas pedagógicas que desenvolve. A intenção é construir ou consolidar
competências profissionais relacionadas, por exemplo, ao domínio de conteúdos
das disciplinas e tratamento metodológico; ao planejamento e avaliação das
situações de aprendizagem e da própria aprendizagem; ao envolvimento dos
alunos na iniciação científica em extensão e ação comunitária; à exploração das
ferramentas multimídia; ao autodesenvolvimento docente e à utilização de
ferramentas da educação à distância.
Atendimento/ Orientação Pedagógica:
172
O NAPe – Núcleo de Apoio Pedagógico se coloca nesse à disposição do
docente para estabelecer um espaço de contínuo diálogo e construção, com uma
proposta para refletir e agir no universo pedagógico que estamos inseridos e no
processo de transformação que queremos.
3.3. ATENÇÃO AOS DISCENTES 3.3.1. Programa de Apoio ao Estudante O desenvolvimento de ações de apoio e acompanhamento ao discente do
Centro Universitário dos Guararapes ocorre de acordo com o Programa de Apoio
ao Estudante (PAE/FG). As ações do PAE são norteadas pelas Políticas
Institucionais de Atendimento ao Estudante, que são:
I – Incentivar a ampliação de criação de canais de comunicação e
relacionamento com o estudante.
II – Apoiar ingressantes com ações de acolhimento, nivelamento e
integração acadêmica.
III – Promover iniciativas, projetos e ações que garantam a permanência do
estudante, a continuidade dos estudos evitando a evasão.
IV – Possibilitar que os estudantes vivenciem experiências com projetos e
ações de extensão, iniciação científica que fortaleçam a formação técnico-
científica e cidadã.
As ações desse Programa são efetivamente viabilizadas por meio de um
suporte multidisciplinar que inclui espaços físicos, como os laboratórios e setores
institucionais, docentes qualificados, pessoal técnico-administrativo especializado
e um aparato tecnológico dos mais avançados.
O apoio ao discente ocorre por meio de vários mecanismos:
Apoio à participação em eventos científicos e à produção científica:
efetivada através da organização de espaços para: a) discussão sobre os
173
conteúdos estudados em situações práticas e sobre o conhecimento
científico construído dentro e fora da Instituição; b) divulgação de trabalhos
resultantes de atividades de investigação e de extensão; c) concessão de
ajuda de custo para confecção de banners e pôsteres a serem
apresentados em eventos científicos;
Apoio pedagógico: por meio de atividades realizadas pela Diretoria do
Curso, com apoio dos professores: orientação acadêmica, semanas de
integração e o atendimento a dificuldades específicas. O atendimento a
alunos e a grupos de alunos que apresentem dificuldades de
aprendizagem ou problemas de relacionamento com professores é
assumido pela Diretoria do Curso e pelo Núcleo de Apoio Pedagógico
(NAPe);
Mecanismos de nivelamento: as ações de nivelamento objetivam,
principalmente, minimizar dificuldades de aprendizagem, cuja gênese
esteja relacionada à diversidade e heterogeneidade, tanto do percurso
formativo do ensino médio, quanto à forma de ingresso no curso, se por
transferência ou processo seletivo.
Acompanhamento de egressos: implementado pela Comissão Própria de
Avaliação (CPA), observando-se aspectos como a contribuição do Curso
para a formação profissional e o nível de aceitação do egresso/FG pelo
mercado de trabalho, entre outros. Os resultados desta pesquisa
subsidiarão a avaliação qualitativa da formação profissional, desenvolvida
pelo Centro Universitário dos Guararapes, o processo de atualização e
aperfeiçoamento contínuos dos projetos pedagógicos dos cursos;
Bolsas acadêmicas: Programa de Bolsas de Monitoria, beneficiando
alunos que têm interesse na atividade docente, com estímulo ao
aprofundamento de estudos e ao trabalho cooperativo; Programa de
Bolsas de Extensão incentiva a participação do aluno em ações
desenvolvidas através de programas e projetos de extensão e ação
comunitária, relevantes acadêmica e socialmente.
174
Bolsas administrativas: objetivam apoiar, financeiramente, alunos da
graduação e ex-alunos da graduação/UNIFG que estejam frequentando
cursos de pós-graduação/UNIFG, sendo disponibilizadas a discentes do
Centro Universitário dos Guararapes de acordo com condições
estabelecidas pela SOCEC.
Ferramentas - FG Virtual: Para garantir a integração do aluno, o Centro
Universitário disponibiliza o FG Virtual através do site da UNIFG, que
interliga o aluno ao processo informatizado: orientações do professor,
informes do Curso, registros acadêmicos do interesse do aluno. Além de
possibilitar a uma maior interação por meio da possibilidade de criação de
enquetes, bate-papos, fóruns, etc.O aluno acessa o FG Virtual através do
autoatendimento na homepage da Instituição com seu login e senha.
Além disso, a IES disponibiliza aos seus estudantes a Ouvidoria, setor
comprometido com a melhoria dos serviços educacionais prestados pela
Instituição e com a satisfação do público atendido. A Ouvidoria funciona mediante
atendimento individual a alunos e seus pais, sendo também utilizados outros
canais de comunicação, como e-mail, cartas, por um sistema online localizado no
site da UNIFG e também por telefone. Também são abertas possibilidades de
participação do aluno em programas esportivos, através da Escola de Esportes
UNIFG e de diversificação dos cenários de aprendizagem (visitas e viagens
técnicas, por exemplo).
Intercâmbio internacional:
Com a integração da UNIFG à Laureate International Universities - maior e
mais importante rede internacional de ensino superior privado do mundo - os
alunos terão oportunidade de frequentar parte do seu Curso em Instituições de
Ensino Superior do exterior, observadas a legislação brasileira estabelecida para
esse nível de ensino, normas específicas da própria UNIFG e da Rede. Para
tanto, já está estruturado o Escritório Internacional do Centro Universitário dos
175
Guararapes, que viabiliza as iniciativas, os programas e serviços de intercâmbio
entre as instituições da Rede Laureate, assistindo os alunos na escolha do melhor
programa acadêmico internacional e orientando-os em todo o processo de
preparação.
NAPe – Núcleo de Apoio Pedagógico:
A constante reflexão, a construção de novos espaços educativos,
baseados na colaboração em sala de aula, na escola e na comunidade, incluindo
todas as formas de saber, construindo um conceito de cidadania que favoreça a
solidariedade, a diversidade e a multiculturalidade são etapas de uma longa
caminhada. É importante entender que a complexidade da instituição educativa é
fundamental nessa caminhada. O NAPe, como parte desse contexto pedagógico
repleto de contradições, mas que se pretende democrático, solidário e
emancipador, oferece um lugar de reflexão e ação, a partir do qual cada sujeito na
sua singularidade possa, individualmente e/ou em grupo, construir sua própria
história de maneira harmoniosa. Para isso, também propõe uma série de
atividades voltadas para o discente UNIFG.
Orientação pedagógica:
Do ponto de vista da orientação pedagógica, os alunos serão atendidos por
meio de um programa de assistência acadêmica, viabilizado em horário diverso
das aulas. Operacionalmente, o NAPe desenvolve um trabalho de orientação ao
aluno, com foco em metodologias individualizadas e em grupo, acompanhamento
do desempenho acadêmico e orientação às dificuldades de aprendizagem.
Seminários de Integração para novos alunos:
Atualmente é consenso de que o acolhimento inicial é absolutamente
importante para a continuidade dos trabalhos. Na educação isto assume maior
176
dimensão, pois nela estão depositados sonhos e expectativas, além de muitas
dúvidas que precisam ser resolvidas. Os Seminários de Integração dos Novos
Alunos é o espaço em que estes serão acolhidos e iniciarão seu processo
formativo, numa relação que terá de ser, ao mesmo tempo, responsável e afetiva,
do ponto de vista do estabelecimento de vínculos com novos colegas, professores
e com a própria instituição. Esse evento segue programação própria.
Encontros com Representantes de Turma:
O NAPe, ciente de sua obrigação de participação no processo pedagógico
da UNIFG e da Missão Institucional, não poderia deixar de trabalhar com os
representantes de turma, temas relacionados à liderança e oferecer
oportunidades para o exercício do direito à voz e vez. Considerando que os
alunos não apenas formam a maioria numérica dentro do Centro Universitário,
como também são foco principal aos quais se destina a sua atividade fim, é
importante considerar o apoio e a voz dos representantes de turma na gestão
acadêmica, proporcionando uma participação efetiva dos alunos. Também é
importante destacar que a cada semestre será promovida uma capacitação para
os Representantes de Turma da UNIFG. Os temas trabalhados nessas
capacitações serão planejados junto com os docentes, Coordenadores de Curso
e Direção Geral.
Acompanhamento do Egresso:
Atualmente, a Instituição já faz um acompanhamento de egressos, visando
apropriar-se da realidade do mercado de trabalho, pontuando a inserção dos
novos profissionais nas áreas específicas de formação.
177
3.4. CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO: 3.4.1. Plano de Cargos e Salários:
O pessoal técnico–administrativo do Centro Universitário é regido de
acordo com o Plano de Cargos e Salários que tem como objetivos:
Promover a valorização das qualidades éticas e técnico-profissionais dos
funcionários da SOCEC/FG;
Definir uma estrutura de cargos e salários capaz de possibilitar um
equilíbrio e coerência entre os valores efetivamente pagos e os serviços
prestados;
Possibilitar o reconhecimento efetivo do mérito profissional através da
adoção de um sistema de progressão calcado na avaliação do
desempenho do funcionário;
Possibilitar a implementação de critérios para a avaliação de cargos e
salários como forma de preservar, atrair e manter na instituição os
melhores profissionais do mercado de trabalho.
Tendo validade para toda a Instituição, também o pessoal técnico-
administrativo do curso estará sendo gerido de acordo com esses objetivos. Esse
segmento acadêmico terá possibilidades de progressão funcional, observando-se,
na avaliação do seu desempenho, dentre outros critérios, a
quantidade/qualidade/efetividade do trabalho realizado, criatividade e iniciativa.
3.4.2 Política de capacitação pessoal técnico-administrativo:
De acordo com o Plano Institucional de Capacitação de Pessoal, os
funcionários poderão participar de treinamentos e eventos. Por meio de
treinamentos serão estudados temas diversos, de acordo com diagnóstico prévio
de necessidades de capacitação.
178
Quanto aos eventos, o pessoal técnico-administrativo terá possibilidades
de receber ajuda de custo, observando-se os critérios de: disponibilidade
financeira do Centro Universitário, necessidades institucionais, potencial
demonstrado no desenvolvimento das atividades. Também é possível a
concessão de bolsas para a frequência a curso e graduação ou de pós-graduação
na própria Instituição.
Políticas de Formação e Capacitação do Corpo Técnico-Administrativo
I – Incentivo e promoção de ações que propiciem o desenvolvimento
profissional e pessoal dos técnicos administrativos.
II – Promoção e estímulo da educação continuada através da graduação,
cursos de qualificação, atualização, extensão e de treinamento.
III – Considerar o resultado das ações de capacitação e avaliação do
desempenho complementares para o estímulo a progressão da carreira.
Benefícios: A UNIFG oferece a seus funcionários técnico-administrativos benefícios como:
Concessão de bolsa de estudo, mediante 70% de desconto na
mensalidade, para aqueles que cursam a graduação no Centro Universitário;
Fardamento;
Vale transporte;
Cursos de atualização em vários campos, como na informática;
Treinamentos sobre a qualidade no atendimento e fluxo da
comunicação interna, dentre outros;
Curso de Inglês;
Capacitações específicas para a área de atuação;
Academia de Liderança;
Exame médico de periodicidade anual;
179
Acesso à Internet e e-mail UNIFG;
Acesso à biblioteca;
Acesso a serviços jurídicos através do Núcleo de Prática Jurídica,
entre outros.
180
PARTE 4 - INSTALAÇÕES FÍSICAS
181
4.1 INSTALAÇÕES GERAIS
O Centro Universitário dos Guararapes dispõe de instalações de excelente
padrão, garantindo a comodidade necessária para as atividades desenvolvidas
em sala e fora de sala de aula, garantindo a excelência das atividades realizadas
pela instituição, possibilitando a implantação dos cursos de graduação e pós-
graduação. Vale ressaltar que o Centro Universitário encontra-se atenta e em
constante atualização com a finalidade de garantir a promoção da acessibilidade
das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
Para isso o Centro Universitário dos Guararapes possui em suas
instalações físicas e infraestrutura, edificações adaptadas com rampas, assentos
de uso preferencial nas salas de aula, oferecimento do atendimento prioritário
para as pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida
devidamente sinalizada, espaços e instalações acessíveis, banheiros e biblioteca
adaptados e cadeiras de rodas, além do apoio e promoção de capacitação de
recursos humanos.
Todas as salas de aula são climatizadas e possuem equipamentos
instalados como data-show e computador interligado à internet. Tendo os
docentes a sua disposição o kit sala de aula (material para uso do docente, com
apagador e piloto).
Atualmente, os ambientes acadêmicos e administrativos estão assim
distribuídos:
PAVIMENTOS NÚMERO
SALAS DE AULA
CAPACIDADE ALUNOS/ TURNO
LABORATÓRIO AUDITÓRIO BIBLIOTECA
Piso 1 04 285 12 01 01
Piso 2 28 1556 - - -
Piso 3 26 1649 - - -
Piso 4 05 335 16 - -
Anexo 1 16 880 - - -
182
Anexo 2 24 1320
Anexo 3 31 1333
TOTAL 134 7.358 28 01 01
A Instituição é edificado em 1 prédio principal (Bloco A de 4 pavimentos) e
4 anexos (Bloco B, Bloco C e Bloco D e Bloco F), com as seguintes
especificações:
1º Pavimento – (Térreo) Bloco A
ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE
Hall de Entrada (Recepção) 1
Anfiteatro (300 alunos) 1
Biblioteca 1
C.I.E.E. 1
Laboratório Brinquedoteca 1
Ginásio Terapéutico 1
Neuro Adulto 1
Neuro Infantil 1
Centro gastronômico 1
Enoteca 1
Academia de Ginástica 1
Salas dos Diretores de Cursos 1
Salas dos Professores 1
FIES - PROUNI 1
Ouvidoria 1
Secretaria Geral 1
Call Center 1
Coordenação de Pós Graduação 1
Estágio 1
CPA – Comissão Permanente de Avaliação 1
Direção de Relacionamento 1
Sala de Reunião – Conselho de Curso e NDE 1
183
Coordenação de Extensão 1
Diretório Acadêmico 1
Posto SEBRAE 1
Reitoria 1
Central de Atendimento ao Candidato 1
Escritório Internacional 1
Central de atendimento ao Aluno 1
Salas de Aula 4
Sanitários Masculinos com 05 boxes 3
Vestiários Masculinos 3
Sanitários Femininos com 09 boxes 3
Vestiários Femininos 3
Copiadora 1
Área de Convivência 1
Coordenação de Esportes 1
Secretaria de Esportes 1
Quadras Poliesportivas 2
Piscina semiolímpica 1
Praça de Alimentação (300 pessoas) 1
Almoxarifado 1
Estacionamentos para Professores /alunos 3
Núcleo de Prática Jurídica 1
Prefeitura 1
Gráfica e Multimeios 1
Laboratórios de Estrutura e Função 1
Escritório modelo 1
Laboratório de Comunicação 1
Laboratório de simulação 1
184
Pavimento – (1º andar) Bloco A
3º Pavimento – (2º andar) Bloco A
ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE
Quiosque de Apoio ao aluno e Professores 1
Cantina 1
Banheiros Masculinos com 05 boxes 1
Banheiros Femininos com 09 boxes 1
Salas de Aula 26
Área de Conveniência 1
Nape 1
4º Pavimento – (3º andar) Bloco A
ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE
Salas de Aula 5
Laboratório Multidisciplinar 1 1
Laboratório Multidisciplinar 2 1
Laboratório Morfofuncional 1
Laboratório de Semiologia 1
Laboratório de Anatomia e Pratica Histológica 1
Laboratório de Química 1
ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE
Quiosque de Apoio ao aluno e Professores 1
Coordenação de Mercado e Marketing 1
Salas de Aula 29
Área de Conveniência 1
Banheiros Masculinos com 05 boxes 1
Banheiros Femininos com 09 boxes 1
T.I. Tecnologia da Informação 1
Setor Administrativo 1
185
Laboratório de farmacologia 1
Atendimento do NEAD 1
Laboratórios de Informática 8
Banheiros Femininos 1
Banheiros Masculinos 1
Laboratórios Estética 2
Anexo 1 – (Térreo) Bloco C
ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE
Quiosque de Apoio ao aluno e Professores 1
Salas de Aula 8
Banheiros Femininos com 05 boxes 1
Banheiros Masculinos com 05 boxes 1
FG Comunidade (Clínica Escola e Prática Jurídica) 1
Anexo 1 – (1º Andar) Bloco C
ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE
Copiadora 1
Salas de Aula 8
Área de Convivência 1
Banheiros Femininos com 05 boxes 1
Banheiros Masculinos com 05 boxes 1
Laboratório de Eletrotermofototerapia 2
Laboratório de práticas complementares 1
Anexo 2 – (Térreo) Bloco B
ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE
Área de Convivência 1
Cantina 1
Salas de Aula 8
Banheiros Femininos com 05 boxes 1
Banheiros Masculinos com 05 boxes 1
186
Anexo 2 – (1º Andar) Bloco B
ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE
Área de Convivência 1
Salas de Aula 8
Banheiros Femininos com 05 boxes 1
Banheiros Masculinos com 05 boxes 1
Anexo 2 – (2º Andar) Bloco B
ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE
Área de Convivência 1
Salas de Aula 8
Banheiros Femininos com 05 boxes 1
Banheiros Masculinos com 05 boxes 1
Anexo 3 – (Térreo) Bloco D
ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE
Área de Convivência 1
Salas de Aula 7
Banheiros Femininos com 05 boxes 1
Banheiros Masculinos com 05 boxes 1
Anexo 3 – (1º Andar) Bloco D
ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE
Área de Convivência 1
Salas de Aula 12
Banheiros Femininos com 05 boxes 1
Banheiros Masculinos com 05 boxes 1
Anexo 3 – (2º Andar) Bloco D
ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE
Área de Convivência 1
Salas de Aula 12
Banheiros Femininos com 05 boxes 1
Banheiros Masculinos com 05 boxes 1
187
A Instituição dispõe também de um parque poliesportivo, próprio para as
práticas de esportes e a realização de eventos de integração, com a seguinte
estrutura:
ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE
Quadra Poliesportiva 01
Piscina Semi – Olímpica 01
Existe, ainda, no Centro Universitário áreas livres para circulação interna,
praça de alimentação, hall da recepção e amplo estacionamento interno.
Toda a infraestrutura instalada em cada Campus é dimensionada de
maneira adequada à natureza e exigências das atividades a que se destina.
Salas de aula: com dimensões adequadas, localizadas em ala física próxima aos
laboratórios, à diretoria do Curso, à biblioteca e aos banheiros. Estão mobiliadas
com cadeiras escolares, cadeira e mesa para docente e quadro branco. A
climatização é garantida pelo uso de ar-condicionado. A iluminação é artificial,
com uso de lâmpadas de intensidade ideal para a leitura e demais atividades
letivas.
Instalações sanitárias: as instalações apresentam-se em dimensão compatível
com o número de usuários, bem iluminadas, de fácil acesso a portadores de
necessidades especiais e mantidas em permanente estado de higiene e limpeza,
serviço este contratado pela Mantenedora em regime de terceirização.
Instalações de segurança: a Instituição conta com a atuação de vigilantes
uniformizados, também em regime de terceirização; os funcionários da IES são
segurados para os casos de acidentes de trabalho; os espaços e alas de uso
coletivo são devidamente sinalizados, contando com equipamentos extintores de
incêndio e degraus das escadas capeadas com material antiderrapante.
Portadores de necessidades especiais: O campus da UNIFG apresenta
condições de alcance, percepção e entendimento para a utilização, com
188
segurança e autonomia, de edificações, cujas características foram originalmente
planejadas para serem acessíveis a pessoas com necessidades especiais.
Espaços sem obstáculos para que pessoas que utilizam cadeira de rodas possam
manobrar, deslocar.
Aproximar e utilizar o mobiliário ou o elemento com autonomia e
segurança. Área com acesso direto para uma saída, destinada a manter em
segurança pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida,
enquanto aguardam socorro em situação de sinistro. Rampa construída ou
implantada na calçada ou passeio, destinada a promover a concordância de nível
entre estes e o leito carroçável. Ainda, equipados com cadeiras de rodas,
auxiliares para condução; vagas de estacionamento exclusivas; rampas de
acessos, corrimãos; banheiros, lavabos e bebedouros adaptados.
Acesso aos equipamentos de informática: os docentes e discentes têm franco
acesso aos equipamentos de informática, instalados nos laboratórios e
bibliotecas, sendo também disponibilizados computadores na sala dos
professores.
Salas de docentes: equipadas com mobiliário e equipamentos adequados em
todos os pavimentos.
Auditórios e anfiteatros: Dois auditórios são disponibilizados para a comunidade
acadêmica, um com capacidade para 300 pessoas. Apresentam iluminação
artificial e climatização garantida pelo uso de aparelhos de ar condicionado.
Áreas de convivência: estruturadas no hall principal e em todos os blocos:
serviços de alimentação e de reprografia.
Manutenção e conservação das instalações físicas: ininterruptamente, os
espaços são vistoriados, verificando-se iluminação, instalações elétricas e
hidráulicas, pintura, climatização e higiene. Nos meses de junho e janeiro (férias
acadêmicas), essas atividades são reforçadas e, sempre que necessário, são
realizadas reformas e construções. Esses serviços são da responsabilidade da
Gerência de Operações e Manutenção (GOM), com o apoio da Prefeitura do
189
Campus, que mantém em operação uma equipe específica (encanador,
eletricista, mecânico, pedreiro e ajudantes).
Manutenção e conservação dos equipamentos: são mantidos convênios de
prestação de serviços, terceirizados, com empresas conceituadas no mercado,
para manutenção e conservação constantes de equipamentos, como aparelhos
de ar-condicionado.
Para a manutenção e conservação de computadores, retroprojetores, projetores
de slides, vídeos Cassetes, televisores, DVDS e impressoras, o Centro
Universitário dos Guararapes possui um setor específico de prontidão para
atendimento imediato. Para equipamentos dos laboratórios, há manutenção
periódica, realizada por técnicos especializados no início de cada semestre, ou
mesmo durante o período letivo, quando identificados problemas.
Política de Manutenção
O Centro Universitário dos Guararapes tem dentre seus objetivos a
melhoria da qualidade e desenvolvimento dos serviços oferecidos. Tendo para
isso, o Setor de manutenção, nível tático do Centro Universitário, que responde
pela manutenção dos serviços e realização de pequenas obras, atuando nas
áreas Civil, Elétrica, Hidráulica e Marcenaria. O Centro Universitário tem a sua
disposição funcionários qualificados e capacitados, em tempo integral para
manutenção do campus, sendo responsáveis pela limpeza, recuperação e
manutenção da pintura, do piso, do teto, dos aparelhos sanitários e rede de água.
Para tal a instituição mantém uma equipe de profissionais especialmente
dedicados à parte elétrica e a rede de comunicação. Além de uma equipe
cuidadosamente treinada para manutenção da área externa do Centro
Universitário, como jardins e estacionamento. Os ambientes acadêmicos e
administrativos possuem ventilação, acústica e luminosidade ideais as atividades
acadêmicas e a comodidade necessária. As condições de salubridades são
mantidas, também, com pinturas periódicas e decoração dos ambientes. Para a
manutenção e conservação dos equipamentos, a instituição terceiriza tais
serviços, utilizando-se de profissionais de reconhecida competência em sua área,
para a manutenção preventiva.
190
Dessa forma, o Centro Universitário busca manter a excelência dos
serviços oferecidos a partir da conservação de sua estrutura e instalações como
um todo.
4.2 BIBLIOTECA
A Biblioteca está instalada no andar térreo do Centro Universitário, com
iluminação adequada ao ambiente de leitura, climatizada, com amplo espaço para
o acervo, cabines com acesso à Internet para os docentes e os discentes dos
Cursos, equipadas com microcomputadores, leitora de CD-ROM, Modem, acesso
ao COMUT- Programa de Comutação Bibliográfica do MEC, e à Rede Nacional
de Pesquisa do CNPq, bem como a programas de multimídia e apoio nas
inter@ula.
A Biblioteca se encontra automatizada, sendo utilizado o Sistema Integrado
de Bibliotecas - SIB. Por ser um sistema autoexplicativo é de fácil compreensão e
permite acesso imediato às informações desejadas, através de terminais de
computadores, permitindo a consulta local e/ou remota, por autor, título e assunto.
Através do SIB, pode-se realizar a reserva e renovação on line. O acervo está
classificado, utilizando-se CDU - Classificação Decimal Universal - e, para a
catalogação, é usado o Código de Catalogação Anglo Americano - CCAA -,
tradução do Anglo American Cataloguing Rules, 2.ed. – AACR2, instrumentos
padrões para a preparação técnica do acervo.
Os parâmetros utilizados para o dimensionamento foram os apresentados
por Maria Carmem Romcy de Carvalho, no livro Estabelecimento de Padrões para
Bibliotecas Universitárias, que trata de padrões mínimos para bibliotecas
universitárias. Tais padrões se referem à situação hoje encontrada nas bibliotecas
brasileiras do porte da pretendida pela Sociedade Capibaribe de Educação e
Cultura S/A – SOCEC.
Com base nesses parâmetros e na previsão do crescimento da demanda,
pretende-se realizar um aumento gradual do acervo, com atualizações nas áreas
específicas dos Cursos de Graduação, de acordo com indicações bibliográficas
191
apresentadas pelos professores, por sugestões das editoras e pela pesquisa
sobre lançamentos e publicações de obras de interesse de cada área.
Horário de Funcionamento
A Biblioteca funciona de segunda a sexta-feira, das 7h45min às 22h, aos
sábados das 8h15min às 14h, atendendo à clientela acadêmica nos turnos
matutino, vespertino e noturno, com pessoal qualificado para orientação ao
usuário, observando processos de consulta, pesquisas, empréstimo e utilização
da Sala de Projeção.
Área Física
A Biblioteca localiza-se no andar térreo, possui área física total de 1.070
m², iluminação adequada ao ambiente de leitura, climatização, com livre acesso
às estantes, informatizada, permitindo ao leitor a consulta local e remota por
autor, título e assunto, pesquisas na Internet e o empréstimo, renovação e reserva
do acervo.
A Biblioteca contempla as seguintes áreas:
Área para atendimento ao usuário (consulta, empréstimo, devolução,
renovação, apoio à pesquisa e outras informações);
Área para acervo de Livros;
Área para acervo de Periódicos e Multimeios;
Área para acervo Consulta/Reserva;
Área para estudo em grupo;
Área para estudo individual;
Área para estudo em duplas;
Área para utilização de multimídia;
Zona “Wireless”;
Área para Sala administrativa e de processamento técnico;
Área com Estações de trabalho com Internet;
Área de Guarda-volumes.
192
Setores
I - Acervo Geral,
II Acervo Consulta/Reserva,
III - Setor de Periódicos,
IV - Setor de Internet e Bases de Dados,
V - Setor de Referência,
VI - Setor de Atendimento,
VII - Setor Administrativo,
VIII - Setor de Processamento Técnico.
IX - Setor de Multimeios,
X - Sala de Projeção,
XI - Hemeroteca,
XII - Guarda-Volumes,
Serviços Oferecidos aos Usuários
I - Empréstimos, renovação on line e/ou presencial e reserva on line de itens do acervo;
II - Comutação bibliográfica;
III - Catalogação na fonte;
IV - Orientação bibliográfica;
V - Levantamento bibliográfico;
VI Normalização bibliográfica;
VII - Visita dirigida;
VIII - Consultas a fontes informacionais;
IX- Acesso à internet e às bases de dados disponíveis;
X - Guarda-Volumes;
XI - Outros serviços e informações relacionados ao acervo.
193
Consulta local / Empréstimo
Consiste no empréstimo de publicações para consulta dentro das
dependências da Biblioteca, destina-se a comunidade em geral. Todo o acervo
destinado à Consulta, encontra-se em sala própria, reservada, formada pelas
Coleções de:
Referência formada por dicionários, enciclopédias, atlas, guias, etc;
Consulta/Reserva formada por um exemplar da bibliografia básica de cada
Curso; Obras Clássicas formadas por obras de autores considerados renomados
dentro das áreas que atuam.
Empréstimo/Renovação/Reserva
O Serviço de Empréstimo consiste no empréstimo de publicações para uso
fora do ambiente da Biblioteca, destina-se à comunidade acadêmica (professores,
alunos e funcionários), e funciona da seguinte maneira:
O usuário deverá se identificar (nome ou matrícula) no balcão de
empréstimo;
Entregar ao atendente o material que estiver querendo levar por
empréstimo;
O prazo de empréstimo será de acordo com a Categoria de Sócio,
conforme tabela abaixo;
CATEGORIA DE SÓCIO DOCUMENTOS PRAZOS GRATUITOS
(Dias corridos)
Alunos de graduação 4 títulos (livros) 2 CD’s-Rom
7 dias 3 dias
Alunos de pós-graduação 4 títulos (livros) 2 CD’s-Rom
15 dias 3 dias
Alunos de graduação do NE@D 3 títulos (livros) 2 CD’s-Rom
10 dias 3 dias
Alunos formandos 5 títulos (livros) 2 CD’s-Rom
10 dias 3 dias
Professores 5 títulos (livros) 3 CD’s-Rom
15 dias 5 dias
Funcionários 4 títulos (livros) 7 dias
194
2 CD’s-Rom 3 dias
Coordenações 5 títulos (livros) 180 dias
Bibliotecas externas 3 títulos (livros) 5 dias
Obras de referência, periódicos informativos e especializados (nacionais e
internacionais), monografias, somente permitido o acesso à consulta local,
com exceção das monografias, os demais materiais informacionais podem
ser liberados para Xerox, pelo prazo de duas horas e de acordo com a
legislação dos direitos autorais em vigor.
Após efetivar o empréstimo, o SIB-FG emitirá recibo comprobatório com a
data prevista para devolução, em duas vias; a via “original” será arquivada
pela Biblioteca, e a via “cópia” será entregue ao usuário;
Ultrapassado o período previsto de empréstimo, o usuário estará sujeito a
penalidades (multa vigente por dia de atraso e por material). A multa pelo
atraso é irrevogável, exceto nos casos previstos no Regulamento da
Biblioteca;
A justificativa de atraso na entrega de publicações, por impossibilidade de
acesso à renovação on-line, só será aceita pela Biblioteca se o usuário
imprimir comprovante da referida impossibilidade.
O Serviço de Renovação consiste em o usuário renovar o material que
está em seu poder e funciona da seguinte maneira:
O usuário poderá renovar o(s) material(is) que está(ao) em seu poder por
igual período até dez vezes, desde que não haja reserva(s) para o(s)
mesmo(s) e não esteja com pendências na Biblioteca;
A renovação do empréstimo poderá ser feita on-line, acessando o site do
Centro Universitário através do AUTO-ATENDIMENTO, ou de forma
presencial no Balcão de Devolução/Renovação da Biblioteca;
A renovação on-line de mais de um título deverá ser feita um por vez. Cada
livro renovado gerará um número de protocolo, que deverá ser anotado
pelo usuário para sua segurança.
195
O Serviço de Reserva só pode ser feito de forma on-line e consiste em o
usuário reservar o material que está emprestado a outro usuário,
funcionando da seguinte maneira:
O sistema de reserva é on-line, podendo o aluno acessar localmente, na
Biblioteca, ou de forma remota;
O usuário poderá reservar o material que estiver emprestado a outro
usuário, desde que não exista exemplar disponível na Biblioteca;
As reservas obedecerão rigorosamente à ordem cronológica em que foram
efetuadas;
O material ao ser devolvido ficará à disposição do usuário na data
informada pelo sistema, por um período de 24 horas, durante o horário de
atendimento da Biblioteca;
Ultrapassado o período de espera da Renovação, o usuário perderá a sua
vez, ou seja, o sistema automaticamente repassa para o próximo usuário
da “lista”, se houver mais de um, e assim sucessivamente, até liberar o
livro para retornar à estante.
A Biblioteca, ao disponibilizar os serviços acima descritos de forma on-line
a toda comunidade acadêmica, está, cada vez mais, colaborando para que o
processo ensino-aprendizagem se consolide, pois os usuários terão mais tempo
de estudar, efetuar suas pesquisas, sem a necessidade de se deslocar à
Biblioteca.
Nos casos de PERDA ou DANO, o usuário deverá repor o mesmo título ou
equivalente, indicado pela Biblioteca, não ficando dispensado da multa nos
casos de atraso.
196
Levantamento bibliográfico
O SIB-FG realiza levantamento de títulos existente no acervo da biblioteca,
a partir de assuntos sugeridos por Coordenadores e professores do Centro
Universitário, e é totalmente gratuito.
Normalização bibliográfica
Consiste em orientar, gratuitamente, os alunos na normalização de
trabalhos técnico-científicos, acadêmicos (TCCs e monografias) colocando-os
dentro das normas estabelecidas para documentos pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas – ABNT e pelas normas institucionais, respectivamente.
Realiza, também, serviços de catalogação na fonte, de acordo com o Código de
Catalogação Anglo-Americano (AACR2) e a NBR 12899 – Catalogação-na-
publicação de monografias. Esse último é oferecido à comunidade acadêmica do
Centro Universitário dos Guararapes, através do AUTO-ATENDIMENTO.
Treinamento aos novos usuários
A Biblioteca possui um Programa de Treinamento aos Novos Usuários,
oferecido a cada semestre. Consiste em informar os produtos e serviços
oferecidos pela Biblioteca, como também os direitos e deveres dos mesmos. A
exposição é de forma oral, podendo ser em sala de aula, ou na Sala de Projeção
da Biblioteca.
Multimídia e Internet
A Biblioteca oferece sem qualquer custo para a comunidade acadêmica a
oportunidade ao universo on-line, com vistas à pesquisa, pelo período de até uma
hora. Utiliza o software GR Soft desenvolvido para controlar o uso dos
197
computadores da Sala de Internet. Atualmente, temos 30 (trinta) máquinas
disponíveis para os usuários. Para que o usuário tenha acesso ao referido
serviço, é necessário cadastrar-se no balcão do SPV. Após o cadastramento, o
funcionário libera uma senha para o usuário, habilitando-o ao uso das máquinas
pelo período pré-determinado. Terminado o tempo regular de uma hora, o usuário
poderá renovar por igual período, se não houver ninguém esperando, tantas
vezes seja necessário para conclusão de seu estudo.
O Sistema, também, monitora do balcão do SPV, o que os usuários estão
acessando. Caso seja identificado que o usuário está usando indevidamente, a
máquina é fechada e solicitado ao mesmo retirar-se do recinto.
Acesso a Bases de Dados Nacionais e Internacionais
Através do Setor de Pesquisa Virtual – SPV a Biblioteca disponibiliza
pesquisas bibliográficas a bases de dados via internet, on-line, ou em CDs-ROM,
nas diversas áreas do conhecimento.
Pessoal
A equipe da Biblioteca está sob a gerência de uma bibliotecária, com
bacharelado em Biblioteconomia e Especialização em Automação de Bibliotecas
e Centros de Documentação pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE,
em 1976 e 1990, respectivamente, contratada pela Instituição em 2003.
Registrada no Conselho Regional de Biblioteconomia, 4ª Região, sob o nº CRB-
4/761.
Os auxiliares de biblioteca e os estagiários de cursos superiores são
responsáveis pelo desenvolvimento de atividades de apoio técnico,
cadastramento do acervo e atendimento ao usuário. A seguir, quadro
demonstrativo:
Pessoal Técnico da Biblioteca
FUNÇÃO NÍVEL/FORMAÇÃO
Bibliotecária/Gerente Bacharel em Biblioteconomia; Esp. em Automação de Bibliotecas e
Centros de Informação Documental. Registro: CRB-4/761
Bibliotecária Auxiliar Bacharel em Biblioteconomia e Esp. em Gestão de Arquivos Públicos
198
e Privados Registro: CRB-4/1594
Auxiliar de Biblioteca 3° Grau incompleto
(Comércio Exterior)
Auxiliar de Biblioteca 2° Grau completo
Auxiliar de Biblioteca 2° Grau completo
(Necessidade especial)
Auxiliar de Biblioteca 3º Grau incompleto
(Pedagogia)
Auxiliar de Biblioteca 2° Grau completo
Auxiliar de Biblioteca 3º Grau incompleto
(Direito)
Auxiliar de Biblioteca 3º Grau incompleto
(CST GTI)
Auxiliar de Biblioteca 2º Grau completo
(Necessidade especial)
Auxiliar de Biblioteca 3º Grau incompleto
(CST em Gestão Ambiental)
Auxiliar de Biblioteca 3º Grau incompleto
(Computação)
Acervo Geral
ESPECIFICAÇÃO 2011 2012 2013 2014
Tít. Exemp. Tít. Exemp. Tít. Exemp. Tít. Exemp.
Nº DE
LIVROS 6.820 45.654 7.502 47.936 9.002 50.332 10.802 55.365
Nº DE
PERIÓDICOS 243 5.709 248 6.509 258 7.014 268 7982
Nº DE MULTIMEIOS
946 1.933 956 1.983 966 2.100 979 2.466
199
4.3. PARQUE DE INFORMÁTICA: Informatização Institucional
Os serviços administrativo-acadêmicos do Centro Universitário estão
interligados à rede de informática institucional, permitindo às direções de curso e
aos diversos setores o registro e a utilização de dados inerentes ao dia-a-dia
acadêmico. Existe um switch no CPD, ligado por fibra ótica, e outro localizado em
ponto estratégico, em que se conectam os switchs dos laboratórios.
Todas as máquinas estão conectadas fisicamente, porém divididas em 2
vlans, uma administrativa e outra acadêmica, que impossibilita o tráfego entre
essas duas redes. Os laboratórios estão interligados por meio de cabos, pares
trançados e gerenciados por switchs. Esse tipo de gerenciamento possibilita que
um problema físico ou lógico em uma máquina não comprometa o rendimento do
resto dos equipamentos. O servidor fica em uma sala separada com acesso
exclusivo ao pessoal técnico que apoia os laboratórios.
Internet
A Instituição disponibiliza a Internet nos laboratórios de informática, nas
salas de aula, na biblioteca e na coordenação de curso, possibilitando à
comunidade acadêmica ampliar os conhecimentos e realizar pesquisas, tendo
acesso a variadas fontes de dados nacionais e internacionais, através de um link
de dados dedicado de 1mbps.
Apoio às atividades-fim
A Instituição disponibiliza à sua comunidade acadêmica equipamentos
modernos e softwares, por meio de laboratórios, usados no desenvolvimento das
diferentes disciplinas, em horários diferentes do funcionamento do curso, se
necessário. Nos laboratórios, os alunos são cadastrados e têm acesso aos
equipamentos através de uma senha que permite a revisão e o aprofundamento
de conteúdos.
Cada aluno possui um login e uma senha para acesso ao laboratório. Ao
utilizarem o login, é criado um HD virtual com espaço de 50 MB armazenado no
200
servidor, de modo que a Instituição fica encarregada da segurança e integridade
da informação.
Apoio às atividades-meio
a) Administração Acadêmica
O setor administrativo do Centro Universitário dos Guararapes tem o SAF
(Sistema de Apoio Acadêmico e Financeiro, desenvolvido pela UnP (Universidade
Potiguar) que permite, através de campos virtuais, trabalhar os módulos
aluno/professor, com o acesso aos registros acadêmicos e financeiros e, ainda,
administrar a matrícula, carga horária, matrizes curriculares, resultados,
calendário, programas das disciplinas e materiais publicados pelos professores,
corpo docente, distribuição de alunos e de professores por turmas, expedição de
histórico escolar e relatórios específicos.
b) Acesso às informações da biblioteca
Os controles fundamentais da Biblioteca são atendidos por programas
informatizados específicos, em condições de manter dados atualizados quanto ao
acervo, acesso, empréstimo e catalogação de obras. Deverá integrar esse
sistema um programa para sugestão de leituras, destaques das notícias,
periódicos e recomendações de obras e eventos culturais de interesse das áreas.
Os alunos podem fazer as consultas de livros através do site, possibilitando os
mesmos a fazerem as reservas e renovações todas online.
Rede Local
Os sistemas estão desenvolvidos de maneira que em todos os pontos da
rede seja possível a obtenção de informações de qualquer setor, observando-se
os critérios de segurança. Dispomos também um acesso aos alunos e
professores a rede wi-fi, totalmente segura, para que possam trazer seus
notebooks e acessarem a internet para fazerem pesquisas.
201
4.4 LABORATÓRIOS
Informática
O Centro Universitário dos Guararapes disponibiliza a sua comunidade
interna um conjunto de 9 (nove) laboratórios, seguem suas especificações:
Acesso aos Laboratórios
O aluno pode ter acesso aos laboratórios de informática para pesquisas,
aulas e outras atividades acadêmicas em horários diferentes do funcionamento do
Curso, das 7h15 às 12h e de 13h às 22h e, aos sábados, das 8h às 17 horas. A
gerência controla o uso do laboratório, marcando as reservas de horários para
estudos e trabalhos.
Serviço de Manutenção
A manutenção dos laboratórios é efetivada de acordo com cronograma de
trabalho realizado todo início de semestre letivo, e logística diária para
manutenção e suporte aos laboratórios de informática.
Equipe de Apoio
Nº LABORATÓRIO QTD. COMPUTADORES MARCA MODELO LAB-01 28 DELL Optiplex 7010
LAB-02 30 DELL Optiplex 7010
LAB-03 30 DELL Optiplex 7010
LAB-04 39 DELL Optiplex 7010
LAB-05 41 DELL Optiplex 7010
LAB-06 41 DELL Optiplex 7010
LAB-07 1 DELL Optiplex 7010
LAB-08 20 MAC iMAC 21"
LAB-09 29 DELL Optiplex 7010
LAB-BIBLIOTECA 50 DELL Optiplex 7010
LAB-VESTIBULAR 30 HP Compac
PROCESSADOR Intel Core i5-3470 CPU @ 3.2GHz
MEMÓRIA 4GB DDR3 1600 MHz (4 Slots DIMM)
202
A Instituição dispõe de pessoal de apoio para atender às necessidades dos
laboratórios quanto à gerência de redes, sistemas operacionais e instalações de
softwares e, ainda, preparação dos laboratórios e auxílio aos docentes durante as
aulas práticas.
Acesso aos Laboratórios
O aluno pode ter acesso aos laboratórios de informática para treinamento e
outras atividades acadêmicas em horários diferentes do funcionamento do Curso,
das 7h15 às 12h e de 13h às 22h, aos sábados, das 8h às 17 horas. A gerência
controla o uso do laboratório, marcando as reservas de horários para estudos e
trabalhos.
Serviço de Manutenção
A manutenção dos laboratórios é efetivada de acordo com cronograma de
trabalho realizado todo início de semestre letivo, e logística diária para
manutenção e suporte aos laboratórios de informática.
Equipe de Apoio
A Instituição dispõe de pessoal de apoio para atender às necessidades dos
laboratórios quanto à gerência de redes, sistemas operacionais e instalações de
softwares e, ainda, preparação dos laboratórios e auxílio aos docentes durante as
aulas práticas.
4.4.1. LABORATÓRIOS DA ÁREA BÁSICA DA SAÚDE:
A Área Básica de Saúde do Centro Universitário dos Guararapes abrange
várias unidades curriculares que muitas vezes são comuns em cada curso, além
dos laboratórios de ensino. As unidades curriculares do curso de Fisioterapia que
fazem parte da referida área são: Estrutura e função Humana, Processos
Biológicos, Sistema digestório e endócrino e Mecanismos de Agressão e Defesa.
203
Como laboratórios para realização das práticas das unidades curriculares citadas,
temos o de Estrutura e Função I e II, Microbiologia, Multidisciplinar e o de Química
e Bioquímica.
Atualmente, as metodologias utilizadas para o ensino da Área Básica da
Saúde têm sido um grande instrumento na construção do conhecimento, onde o
aluno passa a participar ativamente do processo ensino-aprendizagem, sendo
desta forma um sujeito ativo no processo.
Vale a pena lembrar que, conceitualmente, metodologia indica as linhas de
ação utilizadas pelos professores em suas aulas, pois é o meio de que lança mão
para trabalhar os conteúdos curriculares e alcançar os objetivos pretendidos. As
linhas de trabalho estão centradas na valorização do processo ensino-
aprendizagem que provoque postura dinâmica e crítica dos alunos, assim como
na utilização de ferramentas de ensino que contribuam para a implementação da
autonomia deste processo, permitindo a abertura de espaços para a reflexão e a
construção do conhecimento.
A aprendizagem é entendida como processo de construção de
conhecimentos, habilidades e valores em interação com a realidade e com os
demais indivíduos. O processo de formação é entendido sob um contexto de
interação, autonomia e cooperação. No seu fazer pedagógico, o professor deverá
estar mais preocupado em formar competências, habilidades e disposições de
conduta do que com a quantidade de informações. Ao escolher as estratégias de
ensino, sugere-se que sejam as mais diversificadas possíveis e que privilegiem
mais o raciocínio que a memória, sendo assim, instrumento a favor da interação
professor-aluno e aluno-aluno, em busca da construção de conhecimentos
coletivos.
A Área Básica de Saúde tem utilizado recursos metodológicos que
apresentam um diferencial de oferecer uma proposta de aprendizado inovadora
para o ensino da “Nova Biologia” e “Nova Anatomia”, que contribui amplamente
para formação de biólogos competentes e seguros em sua atuação profissional. O
método enquadrado dentro da Área Básica para as metodologias ativas são as
Práticas Laboratoriais Ativas (PLAs).
A Prática Laboratorial Ativa deve ser entendida como uma metodologia que
utiliza um modelo de laboratório diferente do tradicional, principalmente para o
204
ensino da biologia e da anatomia. O laboratório para o ensino da “Nova Anatomia”
é dividido em estações, onde o aluno encontra uma tarefa de acordo com o tema
central da aula, seu objetivo, tempo para realização, orientações para realização e
as referências de cada uma das estações, para um aprofundamento posterior.
Neste tipo de metodologia o aluno constrói seu conhecimento e o professor é um
facilitador e supervisor de suas atividades laboratoriais.
O laboratório para o ensino da anatomia proporciona, em um mesmo
ambiente, que o aluno encontre diferentes etapas para estudar a anatomia, tais
como: anatomia viva ou de superfície (envolvendo estruturas macroscópicas de
um determinado sistema corpóreo), anatomia viva (em exames de imagem),
morfologia digital e anatomia viva (vídeo cirúrgico), micromorfologia anatômica,
anatomia palpatória de superfície e pintura corporal (que poderá ser realizado em
modelo artístico vivo).
Ao término da aula, o aluno deverá ter executado cada estação, sob a
supervisão do professor e ter atingidos os objetivos propostos. Para finalização, o
professor realiza um quiz, colocando questões objetivas sobre o assunto
abordado em aula e os alunos respondem oralmente interagindo ativamente.
Ao final deste projeto, em anexo, segue um roteiro para o ensino da nova
anatomia, utilizando o modelo em estações para uma aula da unidade curricular
de Sistemas Corporais, onde o tema da aula foi Sistema Cardiovascular.
Como Prática Laboratorial Ativa, pode-se, ainda, destacar as práticas para
o ensino da “Nova Biologia”, onde são enfatizados os princípios metodológicos
que são: a integração de conteúdos e a articulação entre a teoria e a prática,
fazendo-se uso de situações-problemas. As situações-problemas são elaboradas
a partir do tema central em estudo pelos alunos. Eles então elaboram questões
referentes ao tema da mesma e destas questões o professor pode organizar sua
aula expositiva, a partir das curiosidades e dos desejos de aprendizado dos
alunos.
A metodologia da situação-problema enfatiza o aprendizado autodirigido,
centrado no estudante, que gera um grande interesse por parte do aluno, pois
desperta a curiosidade. Inicialmente, tem-se a apresentação da situação-
problema e o esclarecimento dos termos difíceis. Em seguida, listam-se perguntas
sobre a situação-problema. Posteriormente, é realizada uma análise de cada
205
pergunta levantada anteriormente. Com o resumo das perguntas mais
impactantes são formulados objetivos de aprendizado.
Após a busca de informações pelos alunos, o professor irá formular um
mapa conceitual e ministrar aula expositiva dentro das questões levantadas na
situação-problema. Associado à aula expositiva, pode ser aplicada uma dinâmica
ou algum jogo interativo sobre o tema central. A exibição de vídeos específicos
poderá ser alternada com as dinâmicas. Ainda, dependendo do tema da situação-
problema, poderá ser realizada uma aula prática laboratorial para fechamento da
aula.
Um exemplo de situação-problema utilizada para o ensino da “Nova
Biologia” no Centro Universitário dos Guararapes é sobre o Genoma Humano. O
aluno faz um levantamento de questões, seguindo a ordem apresentada acima, o
professor elabora seu mapa conceitual e ministra sua aula expositiva dentro dos
questionamentos dos alunos. Posteriormente, realiza-se uma dinâmica onde os
alunos confeccionam os seus modelos de DNA e RNA, utilizando materiais
simples e de baixo custo. Para finalização, os alunos têm uma aula no laboratório,
onde o tema é a extração do DNA, terminando, assim, o conteúdo da mesma.
Detalhamento do Laboratório de Química e Bioquímica:
O laboratório de Química e Bioquímica comporta 25 alunos, contando com
bancadas em mármore adequadas para realização das práticas, 25 bancos em
madeira, quadro em fórmica branco, 1 estante para acomodar os pertences do
alunos, 2 pias para lavagem das mãos e 2 pias para lavagem das vidrarias, 1
destilador, 2 armários para guardar os reagentes e solventes químicos, 2 armários
para guardas vidrarias e materiais específicos para cada prática, 1 estufa, 1
mufla, 2 banhos-maria, 1 pHmetro, 1 centrífuga, 7 balanças, 2 capelas, 1
geladeira para armazenar reagentes, 1 chuveiro e 1 lava olhos.
206
Detalhamento dos Laboratórios de Estrutura e Função I e II:
Os laboratórios Estrutura e Função I e II comportam 50 alunos em cada um
e contam com 8 mesas, com 4 cadeiras em cada mesa. Esses laboratórios
oferecem, em cada um, 9 (nove) computadores, com acesso à internet, armários
para armazenamento das peças em resina utilizadas nas diversas aulas de
estrutura e função e uma pia com torneira para higienização das mãos. Esses
laboratórios são equipados com data show, computador e quadro de vidro. Estes
laboratórios ainda contam com um grande acervo de peças anatômicas em resina
contemplando todos os sistemas orgânicos.
207
4.4.2 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA
LABORATÓRIO ELETROTERMOFOTOTERAPIA
O Laboratório de Eletrotermofototerapia - Com área aproximada de
55,7m², o laboratório de Eletrofototerapia está equipado com macas,
eletroestimuladores, ociloscópios, equipamentos de eletrodiagnósticos, balanças
aparelho ultravioleta, ultrasom, ondas curtas, entre outros, que facilitará o
processo ensino-aprendizagem no que se propõe em aulas práticas e teóricas,
sendo um local de estudos e pesquisas.
Proporciona aos alunos o estudo prático das aplicações de recursos
contidos na termoterapia; eletroterapia, dos conteúdos ministrados em sala de
aula nos curso de Fisioterapia na disciplina de Eletrotermofototerapia. Neste
laboratório estuda-se os efeitos dos diversos aparelhos da eletroterapia,
fototerapia e técnicas de termoterapia sobre o organismo humano e sua
aplicabilidade para a prática clínica.
208
GINÁSIO TERAPÊUTICO
a) Descrição
São desenvolvidas atividades práticas com pacientes das disciplinas
ditas aplicadas a fisioterapia: Fisioterapia Musculoesqueletica;
Fisioterapia em Cardiorrespiratoria; Fisioterapia Desportiva;
Fisioterapia em Neurologica, Fisioterapia Pediatrica, Fisioterapia
Geriatrica.
São realizados o estudo prático dos distúrbios que acometem as
principais patologias de cada disciplina acima e os métodos de
tratamento que podem ser aplicados aos mesmos. Aplicação prática
dos métodos e técnicas fisioterapêuticas com atendimento ao
público.
209
Centro de Simulação Complexa
Espaço adaptado conforme roteiro de simulação da disciplina, com intuito
de criar um ambiente onde o aluno que participa da simulação esteja imergido no
cenário, sem interferências dos demais colegas e professores.
210
REFERÊNCIAS:
GABA, D. The future vision of simulation in health care. Quality and Safety in
Health Care, v. 13, n.1, p. 2-10, 2004.
LÜCK, H. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teórico-
metodológicos.Petrópolis:Vozes, 1995. 92 p.
PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed,
2000.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico:
resultados preliminares; 2010
INEP– Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira 2008.
211
ANEXO
(FORMULÁRIOS DE ACOMPANHAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO)
212
CENTRO UNIVERSITÁRIO DOS GUARARAPES
CURSO DE FISIOTERAPIA TERMO DE ACEITE DE ORIENTAÇÃO DE TCC
Eu,Prof(a)________________________________________,
aceito orientar o(a) acadêmico(a) abaixo identificado(a) e agir
segundo as normas estabelecidas pela Coordenação do Curso para
orientação de Trabalhos de Conclusão do Curso de FISIOTERAPIA.
Aluno(a):
Auno(a):
Aluno(a):
Aluno(a):
Jaboatão dos Guararapes, ......... de ......................... de 20....
_____________________________________ Prof. Orientador
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
Assinatura dos alunos
213
CENTRO UNIVERSITÁRIO DOS GUARARAPES CURSO DE FISIOTERAPIA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO CONTROLE DE FREQUÊNCIA MENSAL DAS ORIENTAÇÕES DE TCC
Orientador:
Mês:
GRUPO 1 Turma Data
/ / / / /
Aluno1:
Aluno 2:
Aluno 3:
Aluno 4:
GRUPO 2 Turma Data
/ / / / /
Aluno1:
Aluno 2:
Aluno 3:
Aluno 4:
Obs.: 1. Preencher com traço ( - ) caso o aluno estava presente, e com letra ( F ) para ausência na reunião. 2. Este formulário deverá ter como anexo o formulário de acompanhamento mensal de orientações devidamente assinado pelo aluno e pelo orientador.
Data de entrega:____/______/_____ .
______________________________________
Assinatura do professor orientador
______________________________________ Assinatura do coordenador de TCC
214
CENTRO UNIVERSITÁRIO DOS GUARARAPES – UNIFG CURSO DE FISIOTERAPIA
CARTA CONVITE
Recife, ___ de ______________ de 20__
ILMO (A). SR(A). _________________________________
Prezado (a),
Neste semestre estaremos realizando o Seminário de Trabalho de Conclusão de Curso
de FISIOTERAPIA, do Centro Universitário dos Guararapes.
Para tanto é com grande satisfação que eu, Prof(a). ____________________________,
na qualidade de orientador (a) deste trabalho, venho convidá-lo (a) para compor a banca de
avaliação do mesmo.
O mesmo ocorrerá no dia _________________ às __________ no Centro Universitário
dos Guararapes.
Antecipo o manifesto de agradecimento e cordialidade.
Atenciosamente,
Prof (a). _______________________________
Orientador (a) do Trabalho
215
CENTRO UNIVERSITÁRIO DOS GUARARAPES – UNIFG CURSO DE FISIOTERAPIA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
FICHA DE AVALIAÇÃO/PONTUAÇÃO DO TRABALHO FINAL
Título:_________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
__
Aluno 1
Auno 2
Aluno 3
Aluno 4
Data da Apresentação: ______/_____/_______
Hora de Inicio: Hora de Término:
1. APRESENTAÇÃO
Especificação Nota máxima
Aluno 1
Aluno 2
Aluno 3
Aluno 4
Clareza de ideias e objetividade 0,5
Domínio do conteúdo 0,5
Metodologia empregada (recurso visual) 0,5
Postura adequada 0,5
Tempo de exposição 0,5
Correlação da temática e conteúdo exposto 0,5
Desempenho na arguição científica 0,5
TOTAL DE PONTOS 3,5
2. TRABALHO TEÓRICO
Especificação Nota máxima
Aluno 1
Aluno 2
Aluno 3
Aluno 4
Introdução (problematização, justificativa e objetivos)
1,0
Revisão da literatura 1,0
Metodologia 1,5
Resultados e Discussão 1,5
Considerações finais 0,5
Linguagem clara, objetiva, imparcial, coerente e adequação ortográfica
0,5
Normatização do trabalho (formatação e normas técnicas)
0,5
TOTAL DE PONTOS 6,5
216
3. RESULTADO FINAL: _____________________________________________
4. BANCA EXAMINADORA (nome completo e assinatura):
Orientador:___________________________________________________________
Examinador 1:_________________________________________________________
Examinador 2:_________________________________________________________
OBS.: A – Aprovado (7,0 a 10,0)/ AR – Aprovado com Restrição (5,1 a 6,9) / R – Reprovado (0,0 a 5,0)
Considerações/Recomendações sobre o TCC:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________