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1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA JABOATÃO DOS GUARARAPES 2018

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

JABOATÃO DOS GUARARAPES

2018

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DIRIGENTES

Mantenedora

Sociedade Capibaribe de Educação e Cultura S/A

Presidente da Mantenedora

Clay Jose Matozzo

Reitora

Sandra Amaral de Araújo

Coordenador de Pesquisa, Iniciação Científica e Extensão

Prof. José Raimundo Vergolino

Coordenadora de Pós-Graduação Lato Sensu

Prof.ª Maria Isabel Braga Viana

Coordenadora de Pós-Graduação Stricto Sensu

Prof.ª Juliana G. Araújo

Coordenador do Curso de Graduação em Fisioterapia

Prof. Nuno Ricardo Tiene Lima Moreira

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ................................................................................................ 04

PARTE 1 – CONTEXTO INSTITUCIONAL .......................................................... 05

1.1. Aspectos históricos, demográficos e educacionais de

Pernambuco...........................................................................................................

06

1.1.1. Contexto de inserção do Centro Universitário dos Guararapes ................... 08

1.2. O Centro Universitário dos Guararapes ..................................................... 14

1.2.1. Histórico ....................................................................................................... 14

1.2.2. Administração Acadêmica ............................................................................ 23

PARTE 2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ..................................... 26

2.1. Dados do Curso ............................................................................................. 27

2.2. Coordenação do Curso.................................................................................. 28

2.2.1. Perfil do Coordenador do Curso de Graduação em Fisioterapia ................. 30

2.2.2. Conselho de Curso....................................................................................... 30

2.2.3. Núcleo Docente Estruturante (NDE) ............................................................ 32

2.2.4. Ferramentas Operacionais ........................................................................... 34

2.2.5. Organização do controle acadêmico ............................................................ 36

2.3. Projeto Pedagógico do Curso ...................................................................... 41

2.3.1. Contexto Educacional................................................................................... 41

2.3.2. Concepção do curso .................................................................................... 46

2.3.3. Objetivos do curso ....................................................................................... 48

2.3.4. Perfil do egresso .......................................................................................... 51

2.3.5. Organização curricular ................................................................................. 53

2.3.5.1. Componentes curriculares, ementas e bibliografias ................................. 54

2.3.6. Coerência com Políticas Institucionais de Ensino ....................................... 101

2.3.7 Requisitos Legais no Currículo..................................................................... 103

2.3.7. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) .................................................... 113

2.3.8. Estágio supervisionado ............................................................................. 117

2.4.Metodologia ................................................................................................... 124

2.4.1. O processo ensino-aprendizagem e os instrumentos do planejamento e

execução .................................................

148

2.4.2 Atividades complementares ........................................................................ 150

2.5. Avaliação da aprendizagem ......................................................................... 153

2.6. A integração entre ensino, pesquisa e extensão .......................................... 157

2.7. Autoavaliação do Curso ................................................................................ 159

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PARTE 3 – CORPO DOCENTE, CORPO DISCENTE E CORPO TÉCNICO-

ADMINISTRATIVO ..................................................................

162

3.1. Corpo docente .............................................................................................. 163

3.1.1. Perfil .......................................................................................................... 163

3.2. Descrição das políticas institucionais .......................................................... 165

3.2.1. Plano de carreira docente ......................................................................... 166

3.2.2. Política de capacitação ............................................................................. 169

3.3. Atenção aos discentes ................................................................................. 172

3.3.1. Programa de apoio ao estudante ............................................................. 172

3.4. Corpo técnico-administrativo ....................................................................... 176

3.4.1. Plano de cargos e salários ....................................................................... 177

3.4.2. Política de capacitação pessoal técnico-administrativo ........................... 177

PARTE 4 – INSTALAÇÕES FÍSICAS ............................................................... 180

4.1. Instalações Gerais....................................................................................... 181

4.2 Biblioteca...................................................................................................... 190

4.3. Parque de informática ................................................................................ 199

4.4 Laboratórios.................................................................................................. 201

4.4.1 Laboratórios da área básica de saúde ...................................................... 202

4.4.2 Laboratórios específicos do Curso de Fisioterapia ................................... 207

REFERÊNCIAS ............................................................................................ 210

ANEXOS ....................................................................................................... 221

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APRESENTAÇÃO

Este é o projeto pedagógico do curso de Graduação em Fisioterapia,

ofertado pelo Centro Universitário dos Guararapes, de acordo com a Portaria de

Autorização do Ministério da Educação nº Portaria nº 126 de 18/02/2008, e de

reconhecimento pela Portaria N° 175, publicado no Diário Oficial da União em

18/04/2013. O Curso tem a finalidade de formar profissionais cidadãos e

conscientes do seu papel na sociedade, preparados para atuar em equipes

multiprofissionais, evidenciando valores voltados para o exercício pleno da

cidadania.

Esses propósitos estão explicitados neste documento que está estruturado

em quatro partes, cuja organização contou com a participação de docentes e

especialistas na área. A primeira parte apresenta o contexto social em que está

inserido o Centro Universitário dos Guararapes, assim como seu histórico e as

principais características institucionais e diferenciais de qualidade. A segunda

parte trata da organização didático-pedagógica, com indicações relativas à

administração e avaliação do Curso, assim como ao desenvolvimento curricular.

Na terceira parte encontram-se especificações sobre o corpo docente, discente e

pessoal técnico-administrativo. Por fim, na quarta parte constam dados sobre as

instalações físicas da Instituição, assim como o detalhamento dos espaços

ocupados pelo Curso. Em sua concepção e desenvolvimento, este projeto

considera as Diretrizes Curriculares Nacionais do ensino superior e Diretrizes

Curriculares do Curso à luz do Projeto Pedagógico Institucional e o Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI).

Com este projeto, firmado em coerência com a realidade política,

econômica, social e cultural de referência do Centro Universitário dos

Guararapes, pretende-se desenvolver processos pedagógicos por meio dos quais

seja possível desenvolver uma formação profissional focada nas necessidades da

sociedade e orientada para a constituição da cidadania do povo pernambucano,

em particular, do município de Jaboatão dos Guararapes.

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PARTE 1 - CONTEXTO INSTITUCIONAL

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1.1 ASPECTOS HISTÓRICOS, DEMOGRÁFICOS E EDUCACIONAIS DE

PERNAMBUCO

Segundo os resultados do último Censo Demográfico, a população do

Brasil alcançou a marca de 190 755 799 habitantes na data de referência. A série

de censos brasileiros mostrou que a população experimentou sucessivos

aumentos em seu contingente, tendo crescido quase 20 vezes desde o primeiro

Recenseamento realizado no Brasil, em 1872.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010)

revelam que a população de Pernambuco é de aproximadamente 8.796.448

habitantes distribuídos entre 185 municípios e o território Fernando de Noronha.

Recife, a capital do Estado, é a cidade mais populosa, com 1.537.704 habitantes

e densidade demográfica de 89,63 habitantes por km2. Cerca-lhe a cidade de

Jaboatão dos Guararapes (área total de 258,6 km2) com 644.620 habitantes,

destes 630 595 residem na área urbana, e sua densidade demográfica é de 2

493,06 hab/km2. Outros municípios vizinhos como Olinda possuem

aproximadamente 377.779; Caruaru, 314.912; Paulista, 300.466; Petrolina,

293.962; Cabo, 185.025; e Vitória de Santo Antão, 129.974 habitantes.

Em relação a distribuição da população por sexo, o Censo Demográfico

2010 evidenciou, para o total do País, uma relação de 96,0 homens para cada

100 mulheres, como resultado de um excedente de 3 941 819 mulheres em

relação ao número total de homens. Com este resultado, acentuou-se a tendência

histórica de predominância feminina na composição por sexo da população do

Brasil, já que em 2000 esse indicador era de 96,9 homens para cada 100

mulheres. Sendo que a região Nordeste apresenta razão de sexo de 95,3 homens

para cada 100 mulheres, com uma população total de homens de 25 909 046 e

de mulheres de 27 172 904.

A respeito da composição da população residente na região Nordeste esta

apresenta características de uma população jovem. Seus níveis de fecundidade

eram muito altos até 1980, mas a rápida queda a partir dessa década indica a

clara tendência de envelhecimento de sua população. O grupo de crianças

menores de 5 anos da Região Nordeste em 1991 correspondia a 12,8% da

população. Em 2000 esse valor caiu para 10,6%, chegando a 8,0% em 2010. Já a

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proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e

7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região Nordeste como a segunda mais

jovem do país.

As mulheres representam basicamente 51,9% (4 565 767) da população,

enquanto que os homens respondem a aproximadamente 48,10% (4 230 681) do

total de habitantes do Estado (IBGE, 2010). Na zona rural, residem cerca de

19,80% (1 744 238) da população, enquanto na zona urbana estima-se encontrar

80,20% (7 052 210) dos habitantes e na região Metropolitana de Recife, estima-se

encontrar 17,50% da população (IBGE, 2010).

A distribuição etária da região Nordeste revela um total de 53 081 950

habitantes, desses 8.858 601 estão na faixa de 0 a 9 anos; 10.383 221 de 10 a 19

anos; 28 383 951 de 20 a 59 anos e 5.456 189 com 60 anos ou mais. Em relação

ao estado de Pernambuco dos 8.796 448 habitantes, 1.421 238 possuem de 0 a 9

anos; 1.649 129 de 10 a 19 anos; 4 788 088 de 20 a 59 anos e 937 943 com 60

anos ou mais, o que confirma a jovialidade da população nordestina e

pernambucana (IBGE, 2010).

O índice de mortalidade no Estado é de 8,5 óbitos por mil nascimentos e a

taxa de mortalidade infantil alcança 70 mortes antes de completar um ano de

idade para cada grupo de mil crianças nascidas vivas. Quanto ao grau de

escolaridade, o Estado tem a maior taxa de pessoas no Nordeste com mais de

dez anos de idade que apresenta o primeiro ciclo do ensino fundamental

concluído, em torno de 59,7% e possui 18,5% de taxa de analfabetismo (IBGE,

2007). É o primeiro Estado do Nordeste em número de pessoas com mais de 15

anos de estudos e o segundo maior contingente do Nordeste de alunos formados

no ensino médio com 554 mil estudantes e o primeiro da região Nordeste em

número de graduados com 200.504 (IBGE, 2000).

De acordo com estes dados, o índice de alfabetização em Pernambuco é

de aproximadamente 65,7%. A pesquisa do IBGE revelou ainda que em 2008

existiam 9.577 escolas de ensino fundamental, sendo 17% da iniciativa privada, e

aproximadamente 1.559.181 alunos matriculados; 1.146 escolas de nível médio,

sendo 30% da iniciativa privada, com cerca de 440.247 alunos; e 93 instituições

de ensino superior, sendo 68 delas de iniciativa privada, freqüentadas por um total

aproximado de 157.220 estudantes. As escolas públicas de ensino superior

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empregam 4.968 docentes e as escolas privadas de ensino superior empregam

4.671 docentes (INEP, 2008).

O Estado demonstra grandeza nos núcleos de formação, profissionalização

e qualificação da mão-de-obra, tendo um corpo docente na educação superior

com aproximadamente 8.824 mestres e doutores (segundo maior índice do

Nordeste), com quatro grandes universidades.

1.1.1 Contexto de inserção do Centro Universitário dos Guararapes

A área total da Região Metropolitana do Recife - RMR - é de 2.766 km

(101)², ocupando 2,82% do território pernambucano, formada pelos municípios de

Paulista, Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe, Itamaracá,

Abreu e Lima, Igarassu, Cabo de Santo Agostinho, São Lourenço da Mata,

Itapissuma, Moreno, Ipojuca e Araçoiaba. A Região Metropolitana do Recife tem o

maior fluxo econômico do estado. Um dos setores Importantes que predomina é o

de serviços, que atrai consumidores de estados vizinhos e cidades médias

importantes do interior.

Com cerca de 665 mil habitantes, Jaboatão dos Guararapes está colada a

Recife, localizada a uma latitude 08º06'46" sul e a uma longitude 35º00'53" oeste,

estando a uma altitude de 76 metros e o seu clima é quente e úmido, com

temperatura média de 27º C. Possui uma área de 257,32 km². Além disso, faz

divisas com cidades como São Lourenço da Mata, Cabo de Santo Agostinho e

Moreno, apresentando-se como uma das cidades mais importantes da Região

Metropolitana. Jaboatão guarda no seu histórico a resistência contra dominadores

holandeses durante as batalhas travadas nos anos de 1648 e 1649, no Montes

dos Guararapes - berço da nacionalidade brasileira - hoje, Parque Nacional dos

Montes Guararapes - e as marcas da sua vitória com a expulsão dos invasores.

É também considerado o Berço da Nacionalidade e do Exército Brasileiro,

pela expulsão dos holandeses, ocasionados por tropas formadas por brancos

ibéricos, negros e índios. Possui três praias urbanas (Piedade, Candeias e Barra

de Jangada), hotéis de bandeira internacional, faculdades, monumentos

históricos, além de movimentado centro comercial.

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Como é possível observar, Jaboatão dos Guararapes é o segundo

município em importância entre os sete que integram o Grande Recife. A

classificação é consequência dos altos índices de crescimento que a cidade vem

alcançando nos últimos anos, consolidando-se como o segundo município do

Estado em arrecadação.

Administrativamente, Jaboatão é formado pelos distritos sede, Cavaleiro e

Prazeres, e tem como atividades principais a indústria, o comércio e a agricultura,

com renda per capita de 235,53. Jaboatão surpreende com o aumento da

expectativa de vida e passa a 13ª colocação entre as cidades de grande porte

com menos de 1 milhão de habitantes.

A partir do Recife, é possível alcançar seis outras capitais (Fortaleza/CE,

Natal/RN, João Pessoa/PB, Maceió/AL, Aracaju/SE e Salvador/BA), percorrendo

apenas 800 km. Nesse raio, existem quatro aeroportos internacionais, quatro

portos internacionais e um fluvial. A área concentra 90% do Produto Interno Bruto

(PIB) do Nordeste. Segundo dados da Agencia de Desenvolvimento Econômico

de Pernambuco (AD Diper) a economia Pernambucana é pautada tanto nos

setores mais tradicionais, como a agroindústria, até os mais modernos, a exemplo

da tecnologia da informação, turismo e serviços de saúde e de educação.

O Estado é um pólo de educação com cinco universidades (Universidade

Federal de Pernambuco, Universidade Federal Rural de Pernambuco,

Universidade do Vale do São Francisco, Universidade Estadual de Pernambuco e

Universidade Católica) e diversas faculdades, totalizando 93 instituições; rede de

ensino profissionalizante (CEFET, SENAI, SENAC e SEBRAE) e diversas

instituições de pesquisa.

O Governo do Estado de Pernambuco tem dedicado especial atenção à

necessidade de investir em treinamento, aperfeiçoamento e capacitação de sua

força de trabalho para isso criou o Programa de Centros Tecnológicos de

Educação Profissional.

Em relação à sua infra-estrutura e logística o estado de Pernambuco

possui ampla cobertura de telefonia fixa com mais de 980 mil terminais fixos

instalados que permitem que todos os municípios de Pernambuco e a ilha de

Fernando de Noronha possam utilizar os serviços telefônicos local, nacional e

internacional. O sistema de telefonia móvel também possui ampla cobertura com

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atuação de cinco empresas (Oi, Vivo, Claro, Tim, Embratel) e ainda, cobertura

nacional e internacional via rádio (Nextel).

Em relação ao fornecimento de água o estado conta com a Companhia

Pernambucana de Saneamento S/A (Compesa), que é o órgão estadual

responsável pelo fornecimento de água, com capacidade mensal de 40 milhões

de metros cúbicos. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do

Governo Federal, prevê um volume recorde de investimento no setor para

Pernambuco: R$ 1,3 bilhão para revitalização da bacia do Rio São Francisco, R$

6,5 bilhões para integração do São Francisco com outras bacias hidrográficas, R$

157 milhões para o Sistema de Abastecimento da Região Metropolitana de

Grande Recife (adutora Pirapama) que contará ainda com R$ 290 milhões do

Governo do Estado.

Quanto ao fornecimento da energia elétrica o Estado conta com a

Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) para geração de energia

elétrica, são 18 mil quilômetros de linha. Já o fornecimento de energia elétrica é

promovido pela Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), organização

privada pertencente à holding Neoenergia que possui mais de 3,8 mil quilômetros

de linhas de transmissão, 120 subestações, 106 mil km de linhas de distribuição,

etc.

O Estado de Pernambuco conta com a Companhia Pernambucana de Gás

(Copergás) que odoriza, canaliza e distribui o gás natural desde 1994.

Pernambuco conta com 300 km de gasodutos e há planos de ampliar a cobertura.

Pernambuco é munido de dois dos principais aeroportos do Nordeste: o

internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre, na capital, e o Senador Nilo

Coelho, em Petrolina. São 40 aeroportos registrados, dois sob a administração da

Infraero (Petrolina e Internacional do Recife) e sete sob o comando de prefeituras

municipais, dois particulares e vinte e nove geridos pelo Estado.

Pernambuco foi o primeiro Estado do Nordeste e o segundo do Brasil a ter

uma estrada de ferro, no século XIX (Ferrovia Recife-Cabo, com 31,5 km). Hoje, o

Estado conta com 900 km de ferrovias interligadas a portos e outras ferrovias. O

Estado possui um grande projeto que é a Nova Transnordestina (NTN) que terá

1860 km de extensão. A NTN será uma ferrovia de classe mundial que ligará os

portos de Pecém (CE) e Suape (PE) ao cerrado do Piauí, elevando a

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competitividade da produção agrícola e mineral da região com uma moderna

logística.

Segundo o diagnóstico dos Portos Brasileiros elaborado pelo Centro de

Estudos em Logística da Coppead, da Universidade Federal do Rio de Janeiro,

Pernambuco possui o melhor porto público do Brasil, o Complexo Industrial

Portuário de Suape, que possui localização estratégica em relação às principais

rotas marítimas de navegação. Suape opera navios nos 365 dias do ano, sem

restrições de horário de mares. O porto movimenta mais de 5 milhões de

toneladas de carga por ano, destacando-se os granéis líquidos (derivados de

petróleo, produtos químicos, álcoois, óleos vegetais, etc). Há ainda o Porto Fluvial

de Petrolina, situado na Hidrovia do Rio São Francisco, podendo receber navios

ou embarcações. Possui um armazém com área de 2 mil metros quadrados, além

de pátio para estocagem de minerais de 12 hectares.

Segundo a AD Diper Pernambuco está entre os oito estados brasileiros

com a melhor infra-estrutura de transportes da região com uma das melhores

malhas rodoviárias do País, com cerca de 42 mil km de extensão, com a segunda

maior frota do Nordeste, com mais de 785 mil veículos. O Terminal Integrado de

Passageiro Antonio Farias (TIP) é um dos principais portões de entrada do Recife,

com uma movimentação média diária de 10 mil usuários. O Transporte

metroviário se dá através do Sistema de Trens Urbanos em Recife que atua

diretamente nos municípios de Recife, Cabo, Jaboatão dos Guararapes e

Camaragibe, com 20 estalões e 29,3 km de extensão, o metrô transporte cerca de

190 mil usuários/dia.

Pernambuco possui grandes projetos estruturadores que consolidará sua

economia, estes projetos consumirão investimentos públicos e privados para os

próximos dez anos na ordem de R$ 32 bilhões em investimentos, o que daria uma

média de 3,2 bilhões por ano incorporados aos seguintes projetos: Canal do

Sertão que permitirá uma expansão em cerca de 110 mil hectares da área irrigada

em Pernambuco e fortalecerá o fluxo de cargas previsto para a Transnordestina.

O Estaleiro Atlântico Sul será responsável pela construção de embarcações de

grande porte e plataformas de offshore, sob encomenda da Transpetro/Petrobrás.

A Ferrovia Transnordestina cuja intenção é facilitar o transporte de produtos para

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exportação como a soja cultivada no Oeste da Bahia, e no Sudeste do Piauí, e o

gesso produzido no Sertão do Araripe em Pernambuco.

Logística e infra-estrutura hídrica e de transportes com a duplicação da BR,

melhoria de rodovias do corredor do Litoral Sul, Terminal açucareiro e de grãos de

Suape, obras do Metrô do Recife. Pólo de Celulose cujo objetivo é utilizar uma

área de cerca de 200 mil hectares nas Zonas da Mata Norte e Sul para criação de

um programa florestal e instalação de uma unidade industrial para fabricação de

papel e celulose. Pólo Farmacoquímico voltado para a produção de

medicamentos pautado na inovação tecnológica, este pólo irá ocupar uma área

de 345 hectares terá como âncoras a Novartis, a Hemobrás e o Lafepequímica,

ficará localizado em Goiana, Zona da Mata Norte. Pólo Petroquímico composto

pela planta de Resina PET, já em operação, e das plantas de PTA e POY,

previsto para 2010.

A Refinaria Abreu e Lima terá capacidade para processar 200 mil barris/dia

de petróleo pesado, sendo a maior parte direcionada para a produção de diesel, a

fim de abastecer ao mercado da região, traz como efeito multiplicador a

implantação e consolidação de um pólo petroquímico.

A participação do setor no PIB do Estado passou de 1,6% em 1999 para

3,6% no ano de 2005. Um desses projetos exitosos é o Porto Digital, conjunto de

103 empresas em operação no Bairro do Recife, que ocupam 40 mil metros

quadrados, tem mais de 3,6 mil colaboradores diretos e uma taxa média de

crescimento superior a 16% ao ano. O faturamento em 2006 foi de US$ 400

milhões.

Formalmente constituído em 2000, o Porto Digital é fruto da conjuntura

harmônica capaz de gerar um pólo de produção de conhecimento no campo da

computação integrado com iniciativas de mercado. Porto Digital tornou-se

referência nacional de política pública de fomento à inovação e fortalecimento de

um setor produtivo de base tecnológica. Graças a ele, Pernambuco conseguiu

atrair empresas líderes do mercado mundial como Nokia, Samsung, Motorola,

Microsoft, Dell e LG.

Em relação ao Turismo pode-se afirmar que Pernambuco é dono de

cultura, culinária e artesanato admiráveis, sendo segmentado, de acordo com a

localização, em urbano (Grande Recife), Litoral Sul (destaque para Porto de

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Galinhas, Barreiros e Tamandaré), Litoral Norte (destaque para Itamaracá),

Fernando de Noronha e interior do Estado (destaque para Caruaru, Garanhuns,

Gravatá, Petrolina, Triunfo). São 187 km de extensão em praias de águas mornas

e claras, que seduzem visitantes do Brasil e de fora, como argentinos,

portugueses e italianos.

O setor congrega mais de 4,3 mil estabelecimentos, alguns de padrão

internacional, que geram um contingente de empregados superior a 40 mil

pessoas. São 45 mil leitos disponíveis, sendo 70% no Grande Recife. O Plano

Estratégico do Turismo de Pernambuco até o ano de 2020 prevê um fluxo global

de 9,925 milhões de turistas, refletindo um impacto direto na economia com a

geração de 487 mil empregos diretos e indiretos.

O Pólo Vitivinícola de Pernambuco – localizado no Vale do são Francisco -

é responsável por 95% da uva de mesa cultivada no Brasil e pela produção de

sete milhões de litros de vinho por ano. Com isso, detém 15% do mercado

vinicultor nacional e emprega diretamente 30 mil pessoas. Além de vinhos, as

fazendas localizadas no Pólo Vitivinícola ainda produzem vinagre e sucos.

Com cerca de sete mil hectares de plantação de uva de mesa e mais de

500 hectares de uvas viníferas, Pernambuco atrai diversas fazendas e empresas,

em especial as européias, que se surpreendem com o vigor produtivo da região,

que é capaz de render duas safras e meia por ano. Todos os dados apresentados

neste tópico foram extraídos do site da AD Diper.

Tendo em vista todas as características regionais apresentadas,

demonstramos o quanto o Curso Graduação em Fisioterapia contribui

significativamente para o desenvolvimento humano, organizacional e regional.

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1.2 O Centro Universitário dos Guararapes

1.2.1 Histórico

A Sociedade Capibaribe de Educação e Cultura, entidade mantenedora do

Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), é uma sociedade civil com

finalidades lucrativas e personalidade jurídica, com Registro Civil de Pessoas

Jurídicas no Primeiro Cartório de Títulos e Documentos da Comarca de Recife.

O Centro Universitário tem sede à Rua Comendador José Didier, nº 27,

Piedade, Jaboatão dos Guararapes/PE e tem por finalidade desenvolver

processos de formação de nível superior, envolvendo o ensino, a pesquisa e a

extensão, a prestação de serviços à comunidade, a investigação e a difusão da

cultura, da ciência, da tecnologia e das artes. Criada com o propósito de promover

o ensino e a extensão como forma de participar do processo de desenvolvimento

educacional, científico e tecnológico do estado de Pernambuco.

Visando ao bem-estar e à valorização do homem, a instituição tem suas

iniciativas estruturadas para atender às necessidades da comunidade local. Em

2001 foi autorizada inicialmente como Faculdade (Faculdade dos Guararapes),

pela Portaria Ministerial de nº 1.738/2001/MEC, objetivando desenvolver a

formação de profissionais através de cursos e atividades acadêmicas

diversificadas, contribuindo para o processo de desenvolvimento sustentável de

Jaboatão dos Guararapes e do Estado de Pernambuco. Sua oferta acadêmica

teve início em 2002, com os cursos de graduação em Administração (habilitações

em Marketing e em Análise de Sistemas), Direito e Ciência de Computação. Em

2004, foi autorizado também o Curso de Administração – Habilitação em

Administração Hospitalar que teve o início da sua oferta de fato em 2005.

No ano de 2007, a Faculdade dos Guararapes passou a integrar a Rede

Laureate International Universities a maior rede de Universidades do mundo. Isso

significa ensino de qualidade internacional, facilidades para o aluno estudar e

pesquisar em instituições estrangeiras durante a sua graduação e oportunidades

de empregabilidade global, entre outras vantagens.

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A Rede proporciona tangibilidade à internacionalidade através de um

portfólio de serviços e produtos, o LNPS - Laureate Network Products and

Services. Esse portfólio engloba serviços para todos os membros da comunidade

acadêmica. Podemos destacar os principais:

A) Laureate English Program - Curso de Inglês em parceria com a

Universidade de Cambridge que é oferecido na modalidade extracurricular;

B) Laureate LIVE - Palestras virtuais e Transmissão de eventos

internacionais para toda a Rede ao vivo com grandes nomes do cenário

internacional;

C) Laureate Library - Todos os alunos e professores têm acesso à

Biblioteca virtual da Red através do autoatendimento;

D) Desenvolvimento do Corpo Docente - Cursos online que reforçam a

atuação do docente oferecidos online e com certificação.

Desde a chegada da Rede Laureate, a internacionalização passou a

integrar o DNA da instituição, que possui Políticas específicas de

internacionalização, a saber:

Políticas de Internacionalização

Fortalecer a estrutura de atração, acolhimento e acompanhamento de estudantes

e professores estrangeiros na instituição.

Fortalecer as conexões do Centro Universitário com instituições internacionais, na

Rede Laureate e fora dela, de modo a viabilizar o acolhimento e o

acompanhamento da comunidade FG em vivências internacionais.

Estimular experiências internacionais de alto impacto para o desenvolvimento

acadêmico e profissional da comunidade interna.

Apoiar iniciativas de compartilhamento de eventos internacionais de Rede

Laureate, oportunizando a participação da comunidade local.

Fomentar a capacitação técnica e metodológica do corpo docente através de

experiências de internacionalização, com e sem mobilidade.

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No ano de 2008 a oferta de graduação na Instituição foi ampliada

consideravelmente mediante a instalação dos cursos de graduação na área da

saúde (Nutrição, Fisioterapia, Educação Física e Psicologia) e também com os

cursos de graduação tecnológica (CST em Marketing, CST em Redes de

Computadores, CST em Gestão da Tecnologia da Informação e CST em Gestão

da Produção Industrial).

Em 2009, a Instituição passou a ofertar o Curso de Graduação em

Pedagogia, obtendo neste mesmo ano a publicação da Portaria de Autorização

dos Cursos de Enfermagem e Ciências Contábeis ofertados a partir de 2010.1 e a

oferta do Curso Superior Tecnológico em Gastronomia no segundo semestre de

2010, no mesmo ano a FG obteve a autorização para ofertar o curso de Comércio

Exterior e Gestão comercial, ofertados 2011. Neste mesmo ano, a FG obteve

Autorização para ofertar o Curso Superior de Tecnologia em Estética e

Cosmética, o Curso Superior de Tecnologia em Segurança da Informação e o

Curso de Graduação em Ciências Biológicas – Bacharelado. Ainda em 2010 a

Instituição implantou o conceito de Escolas, as quais abrangem todos os cursos

de graduação de uma mesma área de conhecimento, proporcionando assim uma

maior integração no planejamento das ações acadêmicas.

Em 2013, a FG obteve autorização para ofertar o curso de Engenharia Civil

e Engenharia da Produção e em 2014, o curso de Engenharia Mecânica e CST

em Construção de Edifícios.

Entre 2014 e 2016 a instituição ampliou seu portfólio de cursos, mas

destacamos a mudança de organização acadêmica para Centro Universitário.

Essa transformação foi uma resposta às demandas da sociedade de Jaboatão,

por uma instituição maior, com mais autonomia, que pudesse arcar com as

responsabilidades de um grande centro acadêmico. O Centro Universitário foi

então credenciado por meio da Portaria nº 1.342, de 30/11/2016, com conceito 4

na visita in loco.

Atualmente, Centro Universitário dos Guararapes possui um diversificado

portfólio de programas de curso de graduação, que estão distribuídos entre 4

Escolas: Escola de Saúde e Educação; Escola de Engenharias e Tecnologias;

Escola de Turismo e Hospitalidade; Escola de Direito e Escola de Negócios. No

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total, são 43 cursos de graduação, entre bacharelados, cursos superiores de

tecnologia e 1 licenciatura, conforme distribuição no quadro a seguir:

Escola de Negócios

CURSOS DURAÇÃO

(anos) TURNO Nº DE VAGAS ATO AUTORIZATIVO

Administração 4 Noturno 600 Portaria nº 743 de

21/03/2006

Ciências Contábeis 4 Diurno

Noturno 240

Portaria nº1449 de

23/09/2009

CST em Marketing 2 Noturno 240 Portaria nº 74 de

10/03/2008

CST em Comércio

Exterior 4 Noturno 120

Portaria nº 176 de

18/11/2010

CST em Gestão

Comercial 4

Diurno

Noturno 120

Portaria nº 246 de

06/12/2010

CST em Logística 2 Noturno 264 Portaria nº 302 de

20/12/2010

CST em Gestão

Ambiental 4

Diurno

Noturno 180

Portaria nº 45 de

21/01/2011

CST em Gestão de

RH 4 Noturno 200

Portaria nº 295, de

09/07/2013

Comunicação Social:

Jornalismo 4

Diurno e

Noturno 200

Portaria nº 267, de 27

de março de 2015

Comunicação Social:

Publicidade e

Propaganda

4 Diurno e

Noturno 200

Portaria nº 267, de 27

de março de 2015

Comunicação Social:

Rádio e TV 4

Diurno e

Noturno 200

Portaria nº268, de 27

de março de 2015

CST Design Gráfico 2 Diurno e

Noturno 200

Portaria nº914, de

27/11/2015

CST Design de

Interiores 2

Diurno e

Noturno 200

Portaria nº916, de

27/11/2015

CST em Fotografia 2 Diurno e

Noturno 200

Autonomia acadêmica

de Centro Universitário

Relações 4 Diurno e 200 Portaria nº 201, de 02

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Internacionais Noturno de junho de 2016

Escola de Saúde e Educação

CURSOS DURAÇÃO (anos)

TURNO Nº DE VAGAS ATO AUTORIZATIVO

Educação Física 4 Diurno e Noturno

240 Portaria nº 936 de

13/11/2007

Psicologia 5 Diurno 120 Portaria nº 735 de

23/10/2008

Pedagogia 4 Diurno e Noturno

250 Portaria nº 936 de

13/11/2007

Fisioterapia 5 Diurno e Noturno

300 Portaria nº 126 de

18/02/2008

Enfermagem 5 Diurno

Noturno 240

Portaria nº 428 de 28/07/2014

Nutrição 4 Diurno 300 Portaria nº 126 de

18/02/2008

CST em Estética e Cosmética

3 Matutino Noturno

120 Portaria nº484, de

19/12/2011

Ciências Biológicas 8 Matutino Noturno

120 Portaria nº 318, de

02/08/2011

Serviço Social 8 Matutino Noturno

200 Portaria nº671, de

11/11/2014

Biomedicina 8 Matutino Noturno

200 Portaria nº 916, de

27/11/2015

Farmácia 8 Matutino Noturno

200 Autonomia Acadêmica

Escola de Engenharia e Tecnologias

CURSOS DURAÇÃO (anos)

TURNO Nº DE VAGAS ATO AUTORIZATIVO

Ciência da Computação

4 Diurno

Noturno 240

Portaria nº 743 de 21/03/2006

CST em Gestão da Tecnologia da

Informação 2,5 Noturno 120

Portaria nº 74 de 10/03/2008

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CST em Gestão da Produção Industrial

3 Diurno

Noturno 220

Portaria nº 74 de 10/03/2008

CST em Redes de Computadores

2,5 Noturno 240 Portaria nº 600 de

13/12/2007

CST em Segurança da Informação

2,5 Matutino Noturno

120 Portaria nº170 de

20/06/2011

Engenharia Civil 5 Matutino Noturno

120 Portaria nº 246, de

31/05/2013

Engenharia da Produção

5 Matutino Noturno

120 Portaria nº 174, de

17/04/2013

Engenharia Mecânica 5 Matutino Noturno

150 Portaria nº 362, de

02/07/2014

Engenharia de Computação

5 Matutino Noturno

200 Portaria nº 463, de 09 de setembro de 2016

Engenharia Eletrônica

5 Matutino Noturno

200 Portaria nº 201, de 02

de junho de 2016

Engenharia Mecatrônica

5 Matutino Noturno

200 Portaria nº 739, de 24 de novembro de 2016

Engenharia Química

5 Matutino Noturno

200 Portaria nº 768, de 01 de dezembro de 2016

Engenharia de Petróleo

5 Matutino Noturno

200 Portaria nº 276, de

30/03/2014

Engenharia Elétrica 5 Matutino Noturno

200 Portaria nº27/11/2015

CST em Segurança no Trabalho

2 Matutino Noturno

120 Portaria nº- 152, de

02/04/2013

CST em Alimentos 3 Noturno 120 Portaria nº171 de

20/06/2011

Arquitetura e Urbanismo

5 Matutino Noturno

200 Portaria nº 296, de

09/07/2013

CST em Construção de Edifícios

4 Noturno 200 Portaria nº- 693, de

17/12/2013

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Escola de Direito

CURSOS DURAÇÃO

(anos) TURNO

Nº DE VAGAS

ATO AUTORIZATIVO

Direito 5 Noturno 430 Portaria nº 623 de

05/07/2007

Escola de Turismo e Hospitalidade

CURSOS

DURAÇÃO (anos)

TURNO Nº DE

VAGAS ATO AUTORIZATIVO

CST em Gastronomia

2 Noturno Matutino

120 Portaria nº12 de 14/01/2000

CST em Gestão Turismo

2 Noturno 120 Portaria nº 169, de

20/06/2011

Com a missão de contribuir para o desenvolvimento sustentável do Estado,

através de uma formação humanística e técnico-científica, a instituição tem o seu

Projeto Institucional voltado para a constituição da cidadania do povo

pernambucano. Desde o início de suas atividades a instituição busca, com rigor

nos processos educacionais, o cumprimento de sua missão. A evolução

institucional relatada acima demonstra esse cumprimento.

Além disso, o processo de autoavaliação legitima o crescimento da

instituição e reflete a capacidade institucional de se adequar as tendências do

mercado de trabalho, as novas aspirações da comunidade local, as orientações

do Ministério da Educação, e evolução do conhecimento, o crescimento

expressivo do número de alunos. Ou seja, ao longo desses anos, a concepção de

educação evoluiu juntamente com sua capacidade de ofertar mais cursos e

receber mais alunos. Adiciona-se nesse contexto, o aporte de sua mantenedora.

Como suporte aos programas de graduação, a instituição criou a

Coordenação de Pesquisa e Iniciação Científica com a intenção de estimular a

produção científica dos professores e alunos, promover encontros científicos

institucionais, participar e divulgar eventos locais, nacionais e internacionais,

integrando a comunidade acadêmica e criando novos ambientes de estudo.

O Centro Universitário dos Guararapes atua também na oferta de

programas de pós-graduação lato sensu e stricto sensu. A proposta do ensino de

Pós-Graduação em nível lato sensu atende à demanda da graduação, ampliando

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oportunidades de educação continuada, mantendo vínculos com as políticas

locais e regionais e com o propósito de verticalizar o ensino, ampliar as

oportunidades de aprendizagem e a melhoria do desempenho profissional. Os

programas de Pós-Graduação visam o intercâmbio técnico-científico com outras

instituições, a ampliação da pesquisa e da extensão.

O programa de pós-graduação stricto sensu oferecido é o Mestrado

profissional em Inovação e Desenvolvimento (MPID) inaugurado em dezembro de

2015. A área de Inovação e Desenvolvimento desenvolverá conhecimento e

formação para organizações privadas, públicas e de terceiro setor,

particularmente as atuantes no Estado de Pernambuco e, em especial, na Região

Metropolitana do Recife (R.M.R.), no contexto multidimensional da Gestão da

Inovação com ênfase nos impactos sobre o Desenvolvimento Local. O MPID

possui as seguintes linhas de Pesquisa: Impactos dos Conteúdos Criativos, e

Práticas e Processos de Criação.

Além dos cursos de graduação e pós-graduação, são ofertados também

programas de extensão, uma vez que a extensão está indissociável das práticas

de ensino. Os programas de extensão viabilizam a participação do aluno em

atividades voltadas para o social, oportunizando o fortalecimento do ensino, a

ampliação de experiências, a melhoria da qualidade de vida e, ao mesmo tempo,

contribuem para o fortalecimento da relação instituição/comunidade. O

conhecimento que é desenvolvido dentro da instituição é colocado à serviço da

comunidade por meio das atividades de extensão, com objetivo de embasar as

reflexões acerca dos problemas locais. As atividades de extensão perpassam o

comprometimento da instituição com a responsabilidade social, com uma

formação emancipadora, com consciência cultural e ambiental, solidariedade, e

respeito às diferenças.

Nesse sentido, e com vistas à prestação de serviços, difusão artístico-

cultural e ampliação do conhecimento científico, ao longo dos anos já foram

implantados os alguns projetos, onde citamos alguns:

Programa da Terceira Idade;

Atendimento Especializado na Prática Jurídica;

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Alfabetização e Cidadania;

Comunidade Cidadã / Formação de Agentes Jurídicos;

Ciclo de Palestras e Seminários;

Projeto Sutilezas;

Educação Ambiental;

Capacitação Pedagógica;

FG AÇÃO;

Inclusão Digital.

Defensores e Defensoras da Cidadania

A extensão desenvolve, ainda, projetos especiais através de parcerias com

Prefeituras (Recife/Jaboatão) e instituições da comunidade, como Associação das

Empresas do Estado de Pernambuco Associados (ASSINPRA), Centro de

Integração Empresa Escola (CIEE) dentre outros, com o propósito de divulgar

valores voltados para a cidadania, integrar o aluno no mercado de trabalho,

promover a inserção do idoso no mundo atual, tornando-o sujeito de sua própria

história e garantindo melhor qualidade de vida, além de desenvolver atividades

pertinentes ao desempenho profissional.

O Centro Universitário dos Guararapes assume o compromisso de

promover o desenvolvimento social por meio da educação superior, buscando

soluções que ajudem no enfrentamento das problemáticas do contexto social.

Compreende-se, pois, que é possível superar tal desafio por meio da tríade:

ensino, pesquisa (em nível de iniciação científica) e extensão. No contexto da

extensão, a instituição consolidou políticas institucionais que primam e valorizam

tais práticas. Essas políticas servem de norte para implementação das ações de

extensão.

As Políticas de Extensão são:

I - Projetos alinhados aos eixos e que apontem ações empreendedoras;

II - Projetos alinhados aos eixos e que promovam programas e ou ações de

responsabilidade social;

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III - Projetos alinhados aos eixos e que integrem as diferentes áreas do

conhecimento.

Tendo à frente a necessidade de consolidar-se como instituição de ensino

superior, a Instituição, de acordo com o seu Plano de Desenvolvimento

Institucional, deverá implantar novos cursos de graduação e pós-graduação

diversificando sua oferta acadêmica.

É a continuidade de uma história há pouco iniciada, na qual está presente o

componente político, na medida em que são abertas novas possibilidades de

ingresso de vários segmentos sociais ao ensino superior.

1.3 Administração Acadêmica

A administração do Centro Universitário dos Guararapes é exercida pelos

seguintes órgãos: Conselhos Administrativo (ConAd) e Acadêmico (ConAc);

Reitoria; Coordenação de Curso; Órgãos auxiliares.

Os setores ligados à administração Acadêmica também seguem as

Políticas Institucionais de Gestão, as quais são:

I – unidade de patrimônio e administração;

II – estrutura orgânica com base em cursos, vinculados à administração

superior;

III – unidade de funções do ensino, pesquisa e extensão, vedada a

duplicação de meios para fins idênticos ou equivalentes;

IV – racionalidade de organização com plena utilização dos recursos

materiais e humanos;

V – flexibilidade de métodos e critérios, com vistas às diferenças individuais

dos alunos, às peculiaridades locais e regionais e às possibilidades de

combinação dos conhecimentos para novos cursos e programas de pesquisa e de

extensão.

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Colegiados Superiores

O Conselho Administrativo (ConAd) é um órgão de natureza normativa,

consultiva e deliberativa, com competências, dentre outras, de definir a política

geral do Centro Universitário, assim como orientar, acompanhar e supervisionar

as atividades de ensino, pesquisa e extensão; aprovar a programação acadêmica

anual e o respectivo calendário acadêmico; aprovar o projeto pedagógico de cada

curso de graduação; Deliberar sobre propostas de criação, incorporação,

suspensão e fechamento de cursos ou habilitações de graduação e

especialização, aperfeiçoamento e extensão junto aos órgãos competentes,

através da Mantenedora.

Ao Conselho Acadêmico (ConAc), por sua vez, cabe, principalmente,

superintender, coordenar, orientar, planejar e avaliar em instância superior, as

atividades de ensino, pesquisa e extensão; fixar os currículos de cursos e

programas, observadas as diretrizes curriculares pertinentes e sugerir e apreciar

medidas que visem ao aperfeiçoamento das atividades acadêmicas.

Reitoria

A Reitoria é um órgão executivo superior, cabendo-lhe administrar todas as

atividades da instituição, apoiada pelas Diretorias Geral, Administrativa e

Acadêmica.

Da Diretoria Administrativa espera-se o controle da administração das

atividades-meio, assim como a provisão das condições físicas, materiais e

humanas necessárias ao funcionamento da Instituição. À Diretoria Acadêmica

cabe, essencialmente, a orientação pedagógica dos cursos de graduação, assim

como a supervisão da dinâmica dos cursos, mediante acompanhamento da

execução dos projetos pedagógicos institucionais e de cada curso.

Coordenação de curso de graduação

É o órgão responsável pela administração de cada curso, do ponto de vista

pedagógico e da gestão. Deve atuar em conformidade com o Projeto Pedagógico

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Institucional (PPI) e assegurar a plena viabilização do Projeto Pedagógico do

Curso.

Órgãos auxiliares

São órgãos auxiliares, subordinados diretamente ao Diretor-Geral da

Instituição:

a) Secretária-Geral, órgão responsável pela execução dos

serviços relacionados com admissão, matrícula e

transferência de alunos, bem assim pelo registro,

organização e controle acadêmico;

b) Biblioteca – reúnem o acervo bibliográfico destinado a

apoiar as atividades acadêmicas, permitindo a sua

utilização aos demais integrantes da Instituição e à própria

Comunidade;

c) Assessoria Técnica, responsável pela prestação de

serviços técnicos especializados, em caráter temporário

ou permanente;

d) Departamento de Tecnologia da Informação, responsável

pelo gerenciamento do processo de informática.

e) NEAD – Tecnologia de apoio ao ensino presencial

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PARTE 2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

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2. 1 DADOS DO CURSO

Denominação Curso de Graduação em Fisioterapia.

Regime Acadêmico Seriado semestral. Modalidade de oferta Presencial. Total de vagas e turno de funcionamento

O Curso oferece de acordo com Portaria nº 16, de 16 de dezembro de

2016 um total de (trezentas) vagas anuais.

Atos autorizativos

Ato de Autorização: Portaria nº 126, de 18 de fevereiro de 2008;

Ato de Reconhecimento: Portaria n° 175, de 18 de abril de 2013.

Carga horária total O curso é desenvolvido em 4.072 horas de atividades acadêmicas.

Formas de acesso

O ingresso no Curso pode ocorrer por meio de:

a) processo seletivo realizado semestralmente;

b) vestibular agendado, para o preenchimento de vagas remanescentes,

com provas durante o semestre, em datas previamente definidas e de acordo com

as normas institucionais pertinentes;

c) transferência externa;

d) reopção (transferência interna). Portadores de diploma de graduação

também podem ingressar no Curso, observada a legislação pertinente e vagas.

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Portadores de diploma de graduação também podem ingressar no Curso,

observada a legislação pertinente.

Integralização do Curso

A integralização do Curso acontece no prazo mínimo de 5 anos, sendo o

prazo máximo, o dobro do tempo normal.

Local de Funcionamento

O Curso funciona no Campus do Centro Universitário dos Guararapes,

situado à Rua Comendador José Didier, nº 27, bairro de Piedade, Jaboatão dos

Guararapes – Pernambuco.

Coordenação do Curso

Prof. Nuno Ricardo Tiene Lima Moreira

E-mail: [email protected]

2.2 Coordenação de Curso

2.1. Perfil do Coordenador: Experiências profissionais e no magistério

A Coordenação do curso, vinculada à Diretoria Acadêmica, é, conforme o

Regimento Geral, designado pela Direção Geral e Acadêmica do Centro

Universitário, para mandato de 2 (dois) anos, segundo critérios fixados pelo

Conselho Administrativo - ConAd. Além de conduzir o curso, o Coordenador

deverá assumir a docência em, pelo menos, uma turma da Instituição.

A Coordenação do curso tem como competências:

Coordenar e executar seu plano de ação, definindo encargos de ensino,

pesquisa e extensão, observada a especialização de seu Corpo Docente;

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Coordenar o processo de elaboração e/ou atualização do Projeto

Pedagógico do Curso, dos programas de extensão e planos de ensino das

disciplinas;

Pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos e adaptação de aluno

transferido ou diplomado;

Opinar sobre admissão, afastamento e dispensa de pessoal docente;

Propor a seleção de monitor;

Supervisionar as atividades de TCC previstas no currículo do respectivo

curso

Indicar, para fins de aquisição, livros e publicações de interesse do Curso;

Colaborar com os demais segmentos institucionais;

Exercer outras atribuições que lhe forem conferidas nos limites de sua

competência.

Ainda em conformidade com o Regimento Geral, art. 23, são atribuições da

direção de curso:

I. Representar o curso junto às autoridades e órgãos do Centro Universitário;

II. Supervisionar e controlar, em articulação com a Reitoria do Centro

Universitário, a execução das atividades programadas no âmbito de seu curso;

III. Convocar, por iniciativa própria ou a requerimento de dois terços (2/3) de seus

membros, as reuniões do plenário do curso;

IV. Colaborar com os demais dirigentes, objetivando o bom funcionamento do

Centro Universitário;

V. Participar das reuniões convocadas pela Reitoria do Centro Universitário e

atender às convocações dos colegiados, quando solicitado o assessoramento;

VI. Fiscalizar a observância do regime acadêmico, o cumprimento dos programas

e atividades de ensino, pesquisa e extensão, e a execução dos planos de trabalho

desenvolvidos pelo curso;

VII. Exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pela Reitoria do Centro

Universitário.

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O gerenciamento do Curso é participativo, privilegiando os relacionamentos

internos, a descentralização, o trabalho em equipe, com o envolvimento dos

segmentos administrativo e acadêmico, como forma de consolidar a proposta

pedagógica do Curso.

Aos docentes é propiciada a participação nas definições relativas à

dinâmica curricular, mediante a realização de reuniões sistemáticas, através de

sua representação, com a diretoria e o Núcleo Docente Estruturante do Curso

(NDE) e participação no Conselho do Curso (CC).

2.2.1 Perfil do Coordenador do Curso de Graduação em Fisioterapia

A gestão da Coordenação do Curso de Graduação em Fisioterapia do

Centro Universitário dos Guararapes é de responsabilidade do professor Nuno

Ricardo Tiene Lima Moreira, graduado em Fisioterapia pela Universidade Federal

da Paraíba - UFPB. Doutorando no Programa de Pós Graduação em Modelos de

Decisão e Saúde da UFPB (PPGMDS/UFPB), Mestre em Modelos de Decisão e

Saúde da UFPB (PPGMDS/UFPB), Especialização em Fisioterapia Traumato

Ortopedia pela Universidade Gama e Filho – UGF. Na UNIFG, começou em 2015

como professor das disciplinas Programa Integração Saúde comunidade I e II,

Práticas em Fisioterapia I, Seminário Integrativo I e saúde coletiva. De 2012 a

2015, atuou como docente na Faculdade Maurício de Nassau em João Pessoa –

na disciplina de Saúde Coletiva e ministrou disciplina de Estatística no curso

técnico de Agrimensura.

2.2.2. Conselho de curso

O Conselho de Curso de Graduação (CC) é um órgão de natureza consultiva

e deliberativa, com função de analisar e propor medidas didático-pedagógicas,

administrativas e disciplinares para o funcionamento do curso e para a sua

integração nos diversos programas de Pesquisa, Extensão e Pós-graduação.

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Articulação entre o Conselho do Curso e demais colegiados

Adotando um modelo de gestão participativa, o Centro Universitário dos

Guararapes se organiza de modo que discussões ou decisões relativas a temas

acadêmicos e administrativos têm início nos Núcleos Docentes Estruturantes.

Quando se entende por pertinente ou de caráter deliberativo, são encaminhados

para os Conselhos de Curso. Dependendo da natureza dos assuntos tratados,

temas em discussão seguem ainda para apreciação do Conselho Acadêmico –

CONAC, o qual é composto, dentre outros, por todos os diretores dos cursos de

graduação.

A depender ainda da complexidade do caso, podem ser encaminhados ao

Conselho Administrativo – CONAD, observando-se, naturalmente, as

competências de cada um desses Colegiados Superiores.

O Conselho de Curso na UNIFG tem em sua composição: a) O Coordenador do Curso (seu Presidente);

b) Três representantes do corpo docente;

c) Um representante do corpo discente;

d) Um representante de entidade profissional afeta ao curso.

O curso de Graduação em Fisioterapia do Centro Universitário dos

Guararapes possui um Conselho de Curso com a seguinte composição:

Membro Titulação Função

Nuno Ricardo Tiene Lima Moreira Mestre Presidente do Conselho de Curso

Rafael Moura Miranda Mestre Docente

Vanessa Marques Barreto Pontes Especialista Docente

Marcela Soutinho Flórido de Menezes

Graduada Representante Civil – Fisioterapeuta

Vinicius Souza da Silva Graduando Representante Discente

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O Conselho de Curso deverá apresentar as seguintes competências:

Dentre as diversas competências do Conselho de Curso, destacam-se as

que serão em seguida apresentadas. Definir, acompanhar e avaliar a proposta

pedagógica do Curso de Graduação, a ser submetida à apreciação da

Congregação e dos colegiados superiores do Centro Universitário, incluindo a

definição da estrutura curricular; o perfil e o preparo dos docentes responsáveis

pelos componentes curriculares. Propor normas relativas aos estágios

curriculares, ao trabalho de conclusão do curso de graduação, às atividades

complementares e às atividades acadêmico-científico-culturais, sempre que

presentes na estrutura curricular do curso, e submetida às instâncias superiores.

Coordenar e analisar o processo de avaliação de conteúdo ministrado e do

desempenho didático dos docentes, informar os resultados aos docentes e

departamentos e auxiliar na resolução dos problemas detectados.

2.2. 3 Núcleo Docente Estruturante

Seguindo orientações do Ministério da Educação, através da Resolução

CNE de 17 de junho de 2010, a Coordenação do Curso de Graduação em

Fisioterapia designou os professores relacionados abaixo para, sob a presidência

da Coordenadora do curso, constituir o Núcleo Docente Estruturante (NDE),

responsável pela concepção, implementação, desenvolvimento e consolidação do

Projeto Pedagógico do Curso. O NDE do curso é composto, em sua maioria, por

docentes com titulação em nível de pós-graduação stricto sensu, com contrato de

trabalho em regime de Tempo Parcial e Tempo Integral, com experiência

acadêmica e profissional relevante e condizente com a função desse conjunto

orientador. O Núcleo Docente Estruturante do Curso, conta com os docentes, a

saber:

Presidente/Coordenador: Nuno Ricardo Tiene Lima Moreira - Mestre– Tempo

Integral;

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Membros: Aline Alves Barbosa Silveira – Doutor – Tempo Integral;

Membros: Ana Lígia Lins de Araújo – Mestre – Tempo Integral;

Membros: Arieni de Paula Barbosa Coutinho – Especialista – Tempo Parcial;

Membros: Geovana Maria de Assis Rodrigues – Mestre – Tempo integral

A composição do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Fisioterapia do

Centro Universitário dos Guararapes alcançou 80% de titulação acadêmica de

seus integrantes obtida em programas de pós-graduação stricto sensu e obteve

100% de docentes com regime de trabalho em tempo parcial ou integral. Esse

núcleo é regido por regulamento interno que disciplina as suas atribuições e o seu

funcionamento.

Parte dos docentes que compõem o NDE participaram plenamente da

elaboração do Projeto Pedagógico do Curso e suas atualizações, conforme

compromissos Institucionais participarão ativamente do processo de

desenvolvimento e consolidação do curso.

A periodicidade dos encontros do NDE, conforme Regimento próprio é

mensal. São atribuições detalhadas do Núcleo Docente Estruturante:

a) Elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e

fundamentos;

b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;

c) Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso, atendendo às

necessidades sócio-econômicas da região, demandas específicas do curso e da

Legislação Educacional;

d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no

Conselho de Curso, sempre que necessário;

e) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso

definidas pelo Conselho;

f) Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

g) Integrar as ações de Extensão, Ensino e Pesquisa;

h) Acompanhar as atividades do corpo docente e Avaliação de

desempenho, recomendando ao Conselho de Curso a indicação ou substituição

de docentes, quando necessário;

i) Discutir e propor mecanismos de Interdisciplinaridade;

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j) Acompanhar e sugerir mecanismos e formas de integralização das

Atividades Complementares;

l) Planejar mecanismos de preparação para avaliação externa conduzidas

pelo INEP/MEC;

m) Acompanhar e supervisionar os alunos em estágios extra-curriculares;

p) Acompanhamento dos projetos de cursos de extensão oferecidos pela

Instituição para a área de Gestão e Negócios e especificamente para o Curso de

Gestão Comercial e também o acompanhamento do desempenho dos alunos;

q) Planejamento e acompanhamento das ações do ENADE.

ENADE

O Curso de Fisioterapia participou no ano de 2016, precisamente no dia 20

de novembro, do ENADE ciclo verde, requisito curricular obrigatório, com a

representação da instituição nas turmas de 7ª e 8ª série, com previsão de

conclusão do curso em 2017.

Através do Programa institucional Pró ENADE (PRONADE), o curso

promoveu diversas ações a fim de mobilizar os alunos e sensibilizá-los para

importância da realização consciente da prova do ENADE, como gincanas,

atividades interativas, aulões de conhecimentos gerais e específicos, além da

disciplina de Seminários I e II que tiveram sua carga horária dobrada para abordar

temas específicos do curso. Estas atividades foram contempladas num

cronograma específico, com aulas semanais incluindo todo o conteúdo

programático exigido pelo MEC.

2.2.4 Ferramentas operacionais

Do ponto de vista operacional, o Curso de Graduação em Fisioterapia

adota diversas ferramentas da gestão utilizadas no âmbito de toda a graduação

do Centro Universitário dos Guararapes:

a) Sistema Acadêmico e Financeiro – SAF:

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O sistema auxilia o Coordenador de Curso em várias atividades do dia-a-

dia, gerando informações necessárias à tomada de decisão.

O coordenador consegue ter acesso às seguintes informações: indicadores

de Curso (visão geral do curso), situação de matrícula dos estudantes, estrutura

curricular, relatórios de turma, de estudantes por disciplina, estudantes em

situação de trancamento, horários das disciplinas, desempenho do professor na

turma, acompanhamento de digitação de notas por parte do professor, situação

de reprovações dos alunos, dados dos professores, relatórios de atividades

complementares, situação de reserva de vagas, despacho de serviços solicitados

pela Internet, tais como: 2ª chamada, abono de faltas, aproveitamento de

disciplina, entre outros.

b) Plano de Ensino e Cronograma:

O coordenador tem acesso a todos os planos de ensino e respectivos

cronogramas, os quais, após avaliação pela diretoria de curso, podem ser

acessados pelos estudantes, via internet.

c) Gestor de carga horária – Gestor RH:

Com base nas informações desse Gestor (carga horária de cada professor

em outros cursos, incluindo horas na extensão e na pesquisa), o Coordenador

define, previamente, os docentes que irão atuar no Curso em determinado

semestre. Também são disponibilizados os horários de aula das disciplinas e o

total de horas disponíveis para os cursos.

d) Sistema de Avaliação Institucional (SAI): Ferramenta que permite à CPA/UNIFG a aplicação de questionários de

autoavaliação institucional, envolvendo alunos, professores, coordenadores de

curso, Diretoria Geral e Acadêmica e chefias de setores. Para o Coordenador, o

SAI disponibiliza relatórios com informações específicas sobre o respectivo curso,

inclusive avaliação do desempenho dos professores, um a um.

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e) Acompanhamento do Processo Seletivo:

Permite o acesso ao número de inscritos, presentes, ausentes, aprovados,

reprovados, matriculados, entre outros. Também possibilita ao Coordenador

verificar os motivos de desligamento do aluno do curso.

2.2.5. Organização do controle acadêmico:

O Centro Universitário dos Guararapes tem seu controle acadêmico sob a

responsabilidade da Secretaria Geral. O controle acadêmico, no conjunto do

Centro, está organizado nos termos a seguir enunciados:

Matrícula:

Definida a vaga e a forma de ingresso, a matrícula inicial do aluno é feita

no curso/turno e o aluno é vinculado a uma estrutura curricular, previamente

discutida pelo conselho de curso, definida pela Coordenação do Curso com a

Direção Acadêmica e devidamente aprovada pelo Conselho Acadêmico – ConAc.

Visto que a Instituição adota o regime seriado semestral, o aluno tem sua

matrícula inicial efetivada na série regular mais adequada à sua situação ou é

matriculado apenas em disciplinas, caso se trate de aluno em adaptação

curricular.

Documentação:

Os documentos do aluno são acomodados em pasta suspensa e reunidos

em arquivo central. Antes de arquivar a pasta, é feita no sistema a ficha cadastral,

bem como o controle de documentos entregues. A atualização de endereço é feita

sistematicamente e, de modo específico, na renovação de matrícula.

Rematrícula:

A cada semestre letivo, o aluno renova sua matrícula, conforme previsto no

Regimento Geral e no Calendário Acadêmico. Um mês antes do encerramento do

semestre letivo em vigor, a Secretaria e a Coordenação do Curso comunicam aos

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alunos os prazos e procedimentos para a Renovação de Matrícula, mediante

entrega de comunicado oficial da Secretaria Geral a cada aluno, em sala de aula.

Igualmente é enviado um e-mail a cada aluno, informando sobre os prazos e

procedimentos para a renovação de matrícula.

O processo se dá totalmente pela internet, através de ferramenta

específica, que o aluno acessa através de seu “e-

[email protected]”.

Acessada a página da UNIFG, o aluno, pelo link renovação de matrícula,

encontra descritos os passos que deverá seguir para efetuar a sua renovação de

matrícula.

Caso tenha pendências acadêmicas ou financeiras, encontra as

orientações necessárias à solução dessas pendências. O aluno que necessita de

orientação específica para efetuar sua matrícula, em função de desnivelamento

curricular, procura auxílio do Coordenador de seu curso no prazo definido no

Calendário Acadêmico.

Reprovação:

Considerando que as notas e faltas são lançadas pelo professor da

disciplina, através da internet, no período previsto no Calendário Acadêmico,

regra geral, todos os dados acadêmicos do aluno se encontram no banco de

dados do sistema quando se inicia o período de renovação de matrícula. O

sistema critica a situação acadêmica do aluno, verificando o cumprimento das

condições necessárias para a promoção para a série regular subsequente. Em

caso de reprovação, o aluno será orientado a agendar atendimento junto ao

Coordenador de seu Curso.

Sistema de Controle Acadêmico e Financeiro:

O Centro Universitário dos Guararapes - UNIFG faz uso de um sistema de

informática, desenvolvido em diversos módulos, vem sendo adequado

constantemente face às mudanças e adaptações da realidade acadêmica e

administrativa da Instituição, buscando um atendimento de qualidade a sua

clientela. A integração de todos os módulos entre si e a conexão ampla com os

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caminhos da internet facilitam o serviço dos usuários, proporcionam satisfação ao

cliente e permitem o gerenciamento imediato por parte dos responsáveis.

Trancamento de matrícula:

Segundo o Regimento, o aluno pode solicitar trancamento de sua matrícula

por períodos de 6 ou 12 meses. O aluno requer o serviço pelo Autoatendimento,

providencia a regularização junto à Biblioteca e ao Setor Financeiro, e a

Secretaria registra o trancamento, após deferimento da Coordenação do Curso.

Ao retornar ao curso, a situação do aluno é avaliada pela Coordenação do

Curso, a qual define o ajuste acadêmico e curricular em relação ao curso, bem

como matricula do aluno em relação ao semestre letivo.

Fluxo curricular:

Na matrícula inicial, o aluno é vinculado à última estrutura curricular

implantada. Nessa estrutura estão definidas, por série e semestre, as disciplinas

que ele deverá cumprir. O Sistema informatizado permite que se vincule o aluno

somente à disciplina que integre sua grade curricular ou disciplina equivalente.

Para controle do fluxo de integralização curricular, há um relatório denominado

“Situação Acadêmica” no qual se relacionam as disciplinas cursadas e a cursar.

Notas e frequências:

Foi implementado o lançamento de notas e faltas pela internet,

procedimento que permite ao aluno acompanhar também pela internet, por

unidade avaliativa, a entrada de dados no banco da Instituição, propiciando que o

aluno saiba se o professor lançou ou não os resultados de sua disciplina. Através

de relatórios, a Coordenação do Curso, a Secretaria e a administração superior

têm como acompanhar o cumprimento dos prazos por parte do corpo docente.

Esse procedimento de coleta de informações tem reflexo imediato no controle

acadêmico e, principalmente, no processo de renovação de matrícula a cada

semestre.

Alterações de registro:

As notas provenientes de provas substitutivas ou de prova de segunda

chamada são registradas, pelo professor responsável pela disciplina e em caso

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de lançamentos fora do prazo, à digitação será realizada, exclusivamente, pela

Secretaria Geral, que recebe os dados, em formulário próprio, rubricado pelo

professor da disciplina e pelo Coordenador do Curso. O mesmo procedimento é

adotado quando se constata a necessidade de correção de nota já lançada no

banco de dados. Concluídos os lançamentos, a Secretaria emite relatório e

confronta os dados do banco com os registros do diário de classe.

Atendimento ao Aluno:

A Instituição implantou uma Central de Atendimento, supervisionada por

Gerente específico, visando proporcionar ao cliente, aluno ou não, um

atendimento completo no mesmo local. O dimensionamento físico da Central foi

feito a partir de análise da demanda. O horário de atendimento, plenamente

adequado aos clientes, ocorre das 8h às 21h30, de segunda a sexta, e aos

sábados das 8h às 12h. Na Central de Atendimento, o aluno tem informações e

soluções acadêmicas e financeiras no mesmo local, sempre que as suas

necessidades se configurem nos parâmetros acadêmicos e financeiros de

competência da Secretaria e da Central de Atendimento.

Documentos:

Regra geral, o aluno recebe no ato da solicitação todo documento que não

necessite de trâmite processual; basta que solicite e pague a taxa

correspondente, se houver. Para possibilitar isso, a Diretoria Geral delega ao

Gerente a responsabilidade de assinar documentos acadêmicos na ausência e/ou

impedimento do Secretário Geral.

Software:

O atendimento ao aluno vem se tornando mais rápido e eficiente a partir da

implantação, em 2006.2, de software específico para o serviço. Em uma única tela

do Sistema foram reunidos quase todos os serviços. O Sistema faz protocolo

específico, com dia e hora de atendimento e serviço solicitado. Essa ferramenta

permite solicitação e acompanhamento de serviço via internet.

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Central de Informações (Call Center):

Visando maior qualidade no atendimento ao cliente que se relaciona com a

Instituição através de telefone, foi implantada uma Central de Informações, que

funciona com grupos de atendentes em horário ininterrupto das 8h às 22 horas,

de segunda a sexta-feira.

Diploma:

Os Diplomas do Centro Universitário dos Guararapes são registrados pela

própria Secretaria Geral.

Atendimento aos Docentes e Diretores:

O atendimento aos professores acontece, principalmente, na Coordenação

de Curso, onde o Assistente de Coordenação desenvolve atividades integradas

aos serviços da Secretaria e da Central de Atendimento. De forma complementar,

os docentes recebem atendimento específico nas diretorias de curso, quando

necessário. Os Coordenadores de Curso, regra geral, são atendidos diretamente

pelo Gerente da Central de Atendimento.

Pessoal:

A implementação e supervisão das atividades de organização e controle

acadêmico no Centro Universitário dos Guararapes são da responsabilidade da

Secretaria Geral.

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2.3. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

A construção dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação do

Centro Universitário dos Guararapes é norteada pelas Diretrizes Pedagógicas da

Instituição. Tais Diretrizes são refletidas por meio das Políticas Institucionais

para o Ensino de Graduação, listadas abaixo:

I – Formação humanista em todas as áreas de conhecimento;

II – Teoria e prática associadas por meio da integração curricular;

III – aprendizagem por formação de competências;

IV – Interdisciplinaridade;

V - Estabelecimento de compromissos da Instituição para com a sociedade

e do aluno consigo mesmo.

2.3.1. Contexto Educacional, Social e Econômico

O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Graduação em Fisioterapia,

modalidade Bacharelado, do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG) foi

elaborado a partir de considerações a respeito das demandas de natureza

econômica e social do contexto regional onde a IES está inserida, bem como,

com os objetivos institucionais legitimados por meio do Plano de Desenvolvimento

Institucional – PDI. De acordo com esse documento, o Centro Universitário dos

Guararapes tem como missão contribuir para o desenvolvimento sustentável do

Estado, por meio da preparação de profissionais com formação humanística e

técnico-científica, conscientes do seu papel social e comprometidos com o

exercício da cidadania.

O PPC alinha-se também à compreensão da formação proposta pelas

Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para os Cursos de Graduação em

Fisioterapia (Resolução CNE/CES nº 4, de 19 de fevereiro de 2002 e demais

legislações pertinentes). Para análise do contexto educacional é necessário fazer

considerações sobre as demandas sociais que abrangem, além de aspectos

econômicos, as demandas sociais de acessibilidade à educação superior. Isso

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posto, o UNIFG enquanto instituição com compromisso social compreende que as

ações voltadas para a implementação de programas na educação superior requer

considerar a responsabilidade social como premissa básica e que deve abranger

a implementação das ações, pois conforme a Lei nº 10.861/04 em seu Art. 3º,

inciso III a responsabilidade social das Instituições de Educação Superior deve

considerar a responsabilidade social da instituição “especialmente no que se

refere à sua contribuição em relação à inclusão social, à defesa do meio

ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural”.

Considerar tais aspectos políticos e sociais torna-se indispensável para conduzir

as ações na educação superior.

No contexto das políticas públicas tomamos como eixo orientador o Plano

Nacional de Educação (PNE) que resume as metas do governo em relação a

melhoria da educação nacional no que tange aspectos qualitativos e quantitativos.

Dentre as metas propostas pelo PNE citamos a elevação global do nível de

escolaridade da população, a melhoria da qualidade do ensino e a redução das

desigualdades sociais e regionais quanto ao acesso à Educação e permanência

ao longo dos anos de formação educacional.

É neste sentido que o PPC do Curso de Fisioterapia alinha-se aos objetivos

e metas do PNE, pois proporciona aumento de vagas no ensino superior

contribuindo para elevação da taxa de matrículas; da mesma forma, contribui para

a redução das desigualdades regionais, isto porque diversifica regionalmente o

sistema superior de ensino e consolida a perspectiva de formar profissionais

capazes de contribuir para o desenvolvimento social da Região Metropolitana do

Recife e notadamente do município de Jaboatão dos Guararapes.

Com relação aos números da educação superior cabe registrar que, a partir

do último Censo, a taxa bruta nacional de escolaridade em nível superior

alcançou 27,8% da população. O PNE pretende melhorar esse indicador

aumentando para 50% o nível de escolaridade até 2020, ou seja, 12 milhões de

matrículas.

O Centro Universitário dos Guararapes já a partir de sua missão, assume o

compromisso contínuo de promover desenvolvimento da região em que está

inserida, através da formação de profissionais éticos e competentes, que estejam

preparados para os enfrentamentos oriundos das problemáticas sociais, como a

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ampliação da oferta de educação superior, em coerência com as políticas

públicas e melhoria da qualidade de vida das pessoas e seus. Assim, os projetos

pedagógicos dos cursos de graduação são norteados pelas Políticas

Institucionais de Responsabilidade Social, especialmente as que se referem

as:

Políticas para Desenvolvimento Econômico e Social:

I – Fomentar a reflexão fundamentada no conhecimento adquirido dentro

do ambiente acadêmico que busque a interação permanente e sistemática com a

realidade social.

II – Intensificar as relações da Instituição com os diversos setores da

sociedade.

III – Ampliar a implantação de programas, projetos e ações planejadas de

responsabilidade social e de sustentabilidade, tanto por meio de iniciativas

institucionais quanto pelas atividades acadêmicas e de extensão.

IV – Estimular e promover a articulação da Instituição com órgãos de

desenvolvimento econômico do Município com vistas a melhoria da qualidade de

vida da comunidade.

Políticas para Inclusão Social

I - Apoiar programas comunitários e governamentais de alcance social;

II - Participação em programas federais de concessão de bolsas e

Programas de Financiamento Estudantil;

III – Desenvolvimento da educação inclusiva em suas atividades didático-

pedagógicas.

O Curso de Fisioterapia do Centro Universitário dos Guararapes tem a

finalidade de atender às necessidades da região no que se refere,

particularmente, à formação de mão-de-obra especializada, formação de

profissionais com senso de realidade global, nacional, regional e local, com

qualificação para compreender os conhecimentos técnicos, científicos e

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humanísticos inseridos na saúde da população, de forma que os alunos possam

se tornar cidadãos com capacidade para construir e se transformar em agentes

transformadores de sua própria realidade e da realidade dos outros.

O Estado de Pernambuco possui estimativa de 9.208.551 habitantes

(IBGE, 2010). Jaboatão dos Guararapes, com população, estimada em 2014, de

644.620 habitantes, é um município pertencente à Região Metropolitana do

Recife, que possui 3.743.854 habitantes. O município mais populoso da Região

Metropolitana do Recife (RMR) é Recife, seguido em população por Jaboatão dos

Guararapes.

Por sua posição geográfica e disposições históricas, Pernambuco atua

como um centralizador econômico no Nordeste há séculos. A economia regional

se baseia na agricultura (cana-de-açúcar, mandioca), pecuária e criações, bem

como na indústria (alimentícia, química, metalúrgica, eletrônica, têxtil) e no

turismo. O polo de informática do Recife - Porto Digital - apesar de criado em

2000, está entre os cinco maiores do Brasil. Emprega muitas pessoas, e possui

significativa participação no PIB do estado.

Pernambuco possui diversas praias e áreas serranas. Na zona da mata,

vários engenhos contam a história da exploração do açúcar, com uma diversidade

cultural diferenciada.

Com o desenvolvimento do Curso, a UNIFG expressa a sua

responsabilidade social, formando profissionais, capazes de, a partir de uma

compreensão crítica da realidade e do reconhecimento da Fisioterapia como

instrumento necessário ao desenvolvimento humano com sustentabilidade, atuar

no ensino fundamental e médio e em espaços não escolares que requeiram

conhecimentos da Fisioterapia, contribuindo para a constituição da cidadania da

população. Além do mais, o Curso de Fisioterapia por ser pioneiro no município

de Jaboatão dos Guararapes objetiva contribuir para a educação e formação de

profissionais sintonizados com os paradigmas da contemporaneidade, de

Pernambuco e com o destino sócio-político dessa comunidade.

O Curso reflete a preocupação e o compromisso do Centro Universitários

dos Guararapes com o desenvolvimento sustentável do município de Jaboatão

dos Guararapes - Pernambuco (PE), do Nordeste e do País, formando o

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fisioterapeutas, para atuar, com sólida formação profissional, e capaz de intervir

com ética e rigor científico.

Uma vez que o processo formativo desenvolvido pelo Curso está articulado

à realidade política, social, econômica, cultural e educacional brasileira, em

particular a de PE, e considerando que essa realidade vem se apresentando cada

vez mais complexa e diversificada, porquanto situada no âmbito das inovações

tecnológicas e da internacionalização da economia. Isto se torna mais

contundente quando se considera o impacto das atuais transformações no meio

ambiente e a consequente necessidade de profissionais capazes de enfrentar os

inúmeros desafios resultantes das relações indivíduo/meio e suas repercussões

no processo saúde-doença e sobrevivência do próprio planeta.

A intenção política e pedagógica, portanto, é que o Curso atenda a essas

necessidades e, ao mesmo tempo, amplie e flexibilize a trajetória acadêmica do

aluno, de forma a contemplar interesses e necessidades específicas dos mesmos.

O trabalho em saúde e a formação profissional assume seu maior

compromisso com a implementação das políticas sociais públicas que, num

processo histórico de solidificação de seus princípios e efetivação de estratégias,

exige capacitação política e técnica para a plena conquista do direito

constitucional à saúde. Nesta dimensão, o trabalho de Fisioterapia, como

integrante do trabalho coletivo em saúde, deve compartilhar da perspectiva de

saúde como qualidade de vida, da participação e do controle social, da

integralidade das ações de saúde individual e coletiva.

Por outro lado, a crescente transformação observada na atualidade no que

diz respeito a expectativa de vida e envelhecimento da população, contribui

sobremaneira para a busca incessante por práticas que previnam doenças e

melhorem a qualidade de vida. O processo de acompanhamento fisioterapêutico

de pacientes, assim como a promoção de medidas preventivas à sociedade,

configura um cenário crescente e atual. Este contexto destaca o relevante papel

de profissionais de saúde no âmbito social do país, em especial o profissional da

área de Fisioterapia.

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2.3.2. Concepção do Curso

O curso, fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a

graduação em Fisioterapia (Resolução CNE/CES nº 4, de 19 de fevereiro de

2002) e, ainda, no Projeto Pedagógico Institucional (PPI), está voltado para uma

formação generalista, humanista e crítica.

Nesse sentido, o futuro profissional, compreendendo os aspectos bio-psico-

sociais do ser humano, numa visão holística, deverá estar capacitado para

reconhecer o papel do fisioterapeuta:

a) Atuar com base nos princípios éticos e nas evidências científicas;

b) Desenvolver ações de promoção, prevenção, proteção e reabilitação da

saúde da população, tanto em nível individual quanto coletivo;

c) Exercer uma prática profissional integrada e contínua nos diferentes níveis

do sistema de saúde, baseado no rigor científico;

d) Atuar de forma a garantir a integralidade da assistência em todos os níveis

de complexidade do sistema;

e) Pensar e analisar criticamente os problemas de saúde e seus

determinantes, na perspectiva de contribuir com o bem-estar e qualidade

de vida;

f) Comunicar-se com pacientes, profissionais e comunidade de forma

acessível;

g) Atualizar-se continuamente;

h) Contribuir com futuros profissionais em capacitação e estágios,

estimulando a troca de experiências, conhecimentos e tecnologias;

i) Assumir posições de liderança ao interagir com equipes multiprofissionais;

j) Administrar e gerenciar força de trabalho, recursos físicos, materiais e

informação;

k) Assumir uma postura de profissional motivado;

l) Construir diagnósticos dos distúrbios cinético-funcionais através da

observação, coleta e interpretação de dados;

m) Elaborar a programação progressiva dos propósitos fisioterapêuticos;

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n) Analisar e interpretar exames complementares do diagnóstico e o controle

evolutivo clínico da função cinética;

o) Estabelecer níveis de disfunções e prognósticos fisioterapêuticos;

p) Aplicar recursos e técnicas adequadas, observando as reações colaterais

adversas previsíveis, inerentes à plena intervenção fisioterapêutica;

q) Supervisionar e orientar intervenções fisioterapêuticas preventivas,

mantenedoras e de reabilitação;

r) Encaminhar o paciente, quando necessário, a outros profissionais,

estabelecendo relações com outros profissionais da saúde;

s) Emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios;

t) Participar de projetos e programas de saúde, voltados à educação e à

prevenção de demandas de saúde funcional na comunidade;

u) Ministrar aulas, conferências e palestras no campo da Fisioterapia e da

saúde em geral;

v) Identificar e sanear intercorrências na qualidade e segurança da saúde;

w) Acompanhar e incorporar inovações tecnológicas;

O processo formativo, em suas dimensões humanística e técnico-científica,

deverá, pois, abranger estudos teóricos e práticos voltados à integralidade da

assistência à saúde.

A formação do fisioterapeuta empreendida pelo Centro Universitário dos

Guararapes inclui estudos sobre as questões sociais da saúde, com ênfase na

realidade local e nas diretrizes e princípios do Sistema Único de Saúde - SUS.

Para se efetivar uma formação com tal delineamento, e de forma

compatível com as diretrizes curriculares nacionais, será preciso empreender

estudos situados nos conteúdos das Ciências Biológicas e da Saúde, das

Ciências Sociais e Humanas.

O Curso de Graduação em Fisioterapia foi reconhecido pela portaria n° 175,

publicado no Diário Oficial da União em 18 de abril de 2013 e obteve no Conceito

Preliminar do Curso a nota 4, conforme resultado divulgado em 2017.

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2.3.3. Objetivos do Curso

Objetivo Geral

O Curso de Fisioterapia da UNIFG tem por objetivo geral, desenvolver

processos acadêmicos que favoreçam a formação de profissional fisioterapeuta

generalista, crítico e reflexivo com qualificação técnico-científico e humanista,

atuantes em todos os níveis de atenção à saúde. Essa formação é alinhada com

a realidade política, econômica, social e cultural do país, em especial do Estado

de Pernambuco com vistas a fortalecer ações de integralidade da saúde no

estado, e, em especial, no município de Jaboatão dos Guararapes.

Objetivos Específicos

• Promover estudos e práticas que possibilitem ao egresso o desenvolvimento

de ações voltadas para a promoção da saúde de indivíduos e coletividades,

tendo em vista preservar, desenvolver e restaurar a integridade de órgãos e

funções humanas;

• Propiciar ao estudante a vivência de situações por meio das quais ele consiga

elementos conceituais e práticos necessários a uma prática interdisciplinar,

com vistas à integralidade das ações de atenção à saúde;

• Estimular o desenvolvimento de valores e atitudes orientadas para a

solidariedade e a cidadania;

• Oportunizar a participação dos discentes em atividades de ação comunitária e

de voluntariado, exercitando a socialização de conhecimentos e a vivência de

situações que promovam uma intervenção crítica, considerando os princípios

da integralidade da assistência à saúde.

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Competências e habilidades:

Gerais

Desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da

saúde da população, tanto em nível individual quanto coletivo;

Exercer uma prática profissional integrada e contínua nos diferentes níveis

do sistema de saúde;

Pensar e analisar criticamente os problemas de saúde e seus

determinantes na busca de soluções;

Manter uma postura profissional de acordo com os princípios da

ética/bioética, qualidade e humanização nas ações de saúde;

Comunicar-se com pacientes, profissionais e comunidade de forma

acessível, sendo capaz de manter a confidencialidade de informações;

Acompanhar as inovações de tecnologias da comunicação e da

informação;

Atualizar-se continuamente, para aprender a renovar o conhecimento

teórico e prático, tendo responsabilidade e compromisso com sua educação;

Contribuir com futuros profissionais em capacitação e estágios,

estimulando a troca de experiências, conhecimentos e tecnologias;

Avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, balizadas em

evidências científicas;

Assumir posições de liderança ao interagir com equipes multiprofissionais;

Administrar e gerenciar força de trabalho, recursos físicos, materiais e

informação;

Assumir uma postura de profissional motivado, inovador e empreendedor.

Específicas

Desenvolver ações de promoção, prevenção, proteção e reabilitação da

saúde da população, tanto em nível individual quanto coletivo;

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pensar e analisar criticamente os problemas de saúde e seus

determinantes, na perspectiva de contribuir com o bem estar e qualidade de

vida;

comunicar-se com pacientes, profissionais e comunidade de forma

acessível;

atualizar-se continuamente;

contribuir com futuros profissionais em capacitação e estágios, estimulando

a troca de experiências, conhecimentos e tecnologias;

assumir posições de liderança ao interagir com equipes multiprofissionais;

administrar e gerenciar força de trabalho, recursos físicos, materiais e

informação;

assumir uma postura de profissional motivado;

construir diagnósticos dos distúrbios cinético-funcionais através da

observação, coleta e interpretação de dados;

elaborar a programação progressiva dos propósitos fisioterapêuticos;

analisar e interpretar exames complementares do diagnóstico e o controle

evolutivo clínico da função cinética;

estabelecer níveis de disfunções e prognósticos fisioterapêuticos;

aplicar recursos e técnicas adequadas, observando as reações colaterais

adversas previsíveis, inerentes à plena intervenção fisioterapêutica;

supervisionar e orientar intervenções fisioterapêuticas preventivas,

mantenedoras e de reabilitação;

encaminhar o paciente, quando necessário, a outros profissionais,

estabelecendo relações com outros profissionais da saúde;

emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios;

participar de projetos e programas de saúde, voltados à educação e à

prevenção de demandas de saúde funcional na comunidade;

ministrar aulas, conferências e palestras no campo da Fisioterapia e da

saúde em geral;

identificar e sanear intercorrências na qualidade e segurança da saúde;

acompanhar e incorporar inovações tecnológicas;

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2.3.4. Perfil do Egresso

O profissional de Fisioterapia egresso da UNIFG ao término do curso

deverá ter autonomia técnica e científica, que possibilitem elaborar diagnóstico

cinético-funcional, eleger e executar procedimentos e técnicas fisioterapêuticas,

com o objetivo de promover, preservar e restaurar a integridade dos órgãos,

sistemas e funções. Essa autonomia deverá estar respaldada pelos preceitos

legais do exercício da profissão e sem esquecer que o indivíduo é um ser

biopsicossocial.

O perfil do egresso do curso de graduação em Fisioterapia da UNIFG está

pautado nas Diretrizes Curriculares Nacionais de Fisioterapia, e confere

competências e habilidades gerais voltadas a atenção à saúde; tomada de

decisão; comunicação; liderança; administração e gerenciamento. Esse egresso

em sua formação é estimulado a desenvolver responsabilidade e senso crítico,

além de acompanhar os avanços tecnológicos e buscar adquirir por sua iniciativa,

informações que possam garantir uma educação continuada e permanente.

Campos de atuação

Os egressos de Fisioterapia da UNIFG deverão estar capacitados a atuar

na prática da fisioterapia em intervenções preventiva, curativa e reabilitadoras,

nos campos ambulatorial, hospitalar, comunitária/unidades básicas de saúde,

asilos, creches, clubes, empresas, e nos lares de tratamento do aparelho

locomotor, materno-infantil, cardiorrespiratório, dermato-funcional. Ressalta-se

que este profissional não deve limitar a sua atuação apenas à área da saúde, mas

também pode atuar junto às áreas de gestão, prestar consultorias e auditorias;

ponde exercer também o magistério nas disciplinas de formação básica ou

profissional, de nível superior ou médio; supervisionar profissionais e alunos em

trabalhos técnicos e práticos.

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Formação e Acompanhamento de Egressos:

Uma das formas de legitimar a formação proposta pelos cursos de

graduação do Centro Universitário dos Guararapes é por meio do

acompanhamento e monitoramento dos egressos.

Os egressos dos Cursos de Graduação da UNIFG são acompanhados pelo

Núcleo de Acompanhamento e Monitoramento Profissional de Egressos – NAMP,

o qual objetiva desenvolver uma política de ações institucionais para

acompanhamento e monitoramento de egressos no tocante à sua atuação

profissional.

Além disso busca promover a responsabilidade social e cidadania;

desenvolver empregabilidade através da qualificação profissional em formação

continuada dos egressos; realizar encontros com entidades e instituições de

classe e pesquisar sobre o resultado da nossa instituição no âmbito social e de

mercado.

A partir do acompanhamento dos egressos o Centro Universitário dos

Guararapes poderá mensurar, com mais precisão os resultados acadêmicos da

formação proposta as suas ações.

A criação do Núcleo de Acompanhamento e Monitoramento Profissional de

Egressos – NAMP é uma das ações que podem ser pontuadas com relação ao

cumprimento das Políticas de Acompanhamento de Egressos, as quais são:

I - Fomentar o relacionamento entre a UNIFG e seus profissionais egressos,

visando o aperfeiçoamento das ações institucionais concernentes à

implementação de novos cursos e programas no âmbito da educação superior;

II - Estimular e criar condições para a educação continuada de egressos

coerentes ao PDI da UNIFG;

III - Construir indicadores que subsidiem a adequação curricular às necessidades

do desenvolvimento de competências e habilidades, em consonância com as

diretrizes nacionais para os cursos superiores.

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2.3.5. Organização Curricular

A organização curricular do Curso de Graduação em Fisioterapia da UNIFG

acompanha a mudança no conceito de saúde que vem se configurando em nosso

país nas últimas duas décadas, apontando para uma nova realidade e

necessidade social, que requer uma demanda crescente por profissional capaz de

atuar com qualidade, resolubilidade e em trabalho multiprofissional e

interdisciplinar, desencadeou a criação das novas diretrizes curriculares para os

cursos na área da saúde.

A carga horária total do Curso de Fisioterapia da UNIFG é de 4.072 h/a, e

está integralizada em cinco anos, dez semestres, de acordo com a Resolução

CNE/CES nº 4, de 6 de abril de 2009. Foi elaborada em consonância com o perfil

profissional do egresso, com os objetivos do curso e missão da Instituição.

Norteia-se através das orientações da Resolução CNE/CES nº 4, de 19 de

fevereiro de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos

de Graduação em Fisioterapia e considera também a Resolução nº 4, de 6 de

abril de 2009 que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à

integralização e duração dos cursos de graduação da área da saúde.

Importante ressaltar que na UNIFG a hora-aula tem duração de 50 minutos,

conforme o permitido pela Resolução CNE/CES nº 3, de 2 de julho de 2007, que

dispõe sobre procedimentos a serem adotados quanto ao conceito de hora-aula, o

qual está descrito no artigo 1º, § 2º: “A definição quantitativa em minutos do que

consiste a hora-aula é uma atribuição das Instituições de educação Superior,

desde que feita sem prejuízo ao cumprimento das respectivas cargas horárias

totais dos cursos.”

A estrutura do curso de graduação em Fisioterapia da UNIFG assegura a

oferta de conteúdos curriculares diversificados, no entanto, assegura o equilíbrio

de diferentes áreas, níveis de atuação recursos terapêuticos, ressaltando de

forma intrínseca a interdisciplinaridade, a qual reserva ao currículo integração

entre várias áreas do conhecimento propiciando aos alunos formação generalista,

humanista, crítica e reflexiva.

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54

A estrutura também oferta atividades práticas, que proporcionam uma

articulação entre teoria e prática, flexibilidade para que o profissional tenha

acesso às novas informações, considerando a realidade socioeconômica.

Além de oferecer condições plenas para o desenvolvimento de

competências necessárias a atuação do fisioterapeuta, atendendo ao sistema de

saúde vigente do país, a atenção integral da saúde no sistema regionalizado e

hierarquizado de referência e contra referência e o trabalho em equipe.

Na matriz supracitada, existe a oferta de Atividades Complementares (200

horas), Estágio Supervisionado (825 horas) e a oferta da Disciplina de Língua

Brasileira de Sinais – LIBRAS, como disciplina optativa.

A crescente valorização do Fisioterapeuta e a ampliação de sua área de

atuação nos diversos segmentos do mercado de trabalho permeiam a

necessidade de eventuais adaptações na matriz curricular com a finalidade de

assegurar a atuação do profissional com responsabilidade social e compromisso

com a cidadania, de forma humanizada, atuando como um promotor da saúde

integral do ser humano.

Desta forma, em 2018, foi realizada uma reforma curricular visando o

cumprimento dessas demandas nas varias áreas do conhecimento de forma

integrada, dando um caráter mais interdisciplinar ao curso de Fisioterapia. Além

desta premissa a Escola de Saúde pode discutir a condensação de conteúdos,

oferecendo ao aluno um entremear e permear de áreas afins.

2.3.5.1 Componentes curriculares, ementas e bibliografias

A organização curricular do Curso de Graduação em Fisioterapia, de

acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, abrange disciplinas situadas nas

Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Sociais, Humanas e Econômicas. A

integralização curricular ocorre em 10 semestres letivos, com carga horária de

4.072 horas, observando a modalidade curricular, através das atividades

acadêmicas básicas e complementares.

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Além da carga horária relativa às disciplinas, existe uma carga horária de

200 horas aula relativa às atividades complementares obrigatórias, que o aluno

deverá realizar no decorrer do curso.

Com relação ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), os conteúdos

serão baseados em pesquisas e/ou trabalhos desenvolvidos, de acordo com as

DCN para os cursos de Fisioterapia.

Os conteúdos das disciplinas e suas cargas horárias são atualizados e

definidos de acordo com os objetivos do curso, com o perfil do egresso desejado

e com as categorias de formação geral, formação profissional e atividades de

formação complementar.

O aluno necessita cumprir a prática de formação que possibilita

experiências em níveis de capacitação profissional, na área. Os conhecimentos

desenvolvidos em sala de aula e a realização de atividades complementares

permitem a execução de um currículo dinâmico, integrado e integrador,

contribuindo para a formação de profissionais com perfis diferenciados.

O Curso, comprometido com a transformação da sociedade, desenvolve

um currículo cuja centralidade está no desenvolvimento das competências

cognitivas e culturais, exigidas para desempenho humano, alicerçado no aprender

a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser.

A seleção das disciplinas do Curso obedece às Diretrizes Curriculares

Nacionais, considerando as áreas de aplicação, ainda, a significação dos

conteúdos e a carga horária necessária para o desenvolvimento das atividades

teóricas e práticas. O Projeto Pedagógico tem o enfoque da interdisciplinaridade

que estabelece ligações de complementaridade, convergência, interconexões e

passagens entre os conhecimentos. As Ciências Biológicas e da Saúde incluem

os conteúdos teóricos e práticos de bases moleculares e celulares dos processos

normais e alterados, da estrutura e função e tecidos, órgãos, sistemas e

aparelhos.

As Ciências Sociais, Humanas e Econômicas abrangerão o entendimento

dos determinantes sociais, econômicos, comportamentais, psicológicos,

ecológicos, éticos e legais, a comunicação nos níveis individual e coletivo, do

processo saúde e doença.

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56

Com base nesta concepção, nos objetivos do Curso e no perfil profissional

do egresso que a Instituição pretende formar, a organização curricular do Curso

abrange um conjunto de conteúdos considerados estruturantes no processo

formativo do aluno, relacionados a Fisioterapia.

O currículo, está constantemente sendo revisto para acompanhar a

expansão da profissão, abrange uma sequência de disciplinas e atividades, com o

cuidado de não provocar a fragmentação do conhecimento e, para isso, enfatiza

um trabalho interdisciplinar, centrado no conhecimento global.

Para essa permanente atualização da estrutura curricular, ementário,

bibliografia e constante desenvolvimento do Projeto, a Coordenação do Curso

conta com o Conselho de Curso (CC) e Núcleo Docente Estruturante (NDE) que

apoiam diretamente nas atualizações e aperfeiçoamento da Estrutura Curricular e

também nos ementários, conteúdos e bibliografias, a partir de reuniões ordinárias,

mensais e extraordinárias quando necessário, sempre com o foco na formação

técnico, científica e humanista em consonância as exigências e necessidades de

mercado de trabalho. O Curso também conta com o apoio de profissionais

convidados da área que possuem relevante papel no mercado de trabalho para

essa constante autoavaliação.

A crescente valorização do Fisioterapeuta e a ampliação de sua área de

atuação nos diversos segmentos do mercado de trabalho permeiam a

necessidade de eventuais adaptações na matriz curricular com a finalidade de

assegurar a atuação do profissional com responsabilidade social e compromisso

com a cidadania, de forma humanizada, atuando como um promotor da saúde

integral do ser humano.

O currículo do Curso de Graduação em Fisioterapia está coerente com os

objetivos do curso e com a proposta da UNIFG de atender as demandas da

região onde está inserida, orientando a formação de profissionais com senso de

realidade global, nacional, regional e local, com qualificação para compreender os

conhecimentos técnicos e científicos, e humanísticos inseridos na saúde da

população, de forma que os alunos possam se tornar cidadãos com capacidade

para construir e se transformar em agentes transformadores de sua própria

realidade e da realidade dos outros.

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57

O inter-relacionamento entre as disciplinas do curso leva o egresso ao

cumprimento dos objetivos do curso, visto que o estudante trafega ao longo do

curso por conhecimentos que perpassam pela não dissociabilidade entre teoria e

prática desde a primeira série do curso com as disciplinas de Práticas em

Fisioterapia I, II e III mesmo antes de iniciar as práticas profissionalizantes,

através da prática observacional nas disciplinas de conhecimentos biológicos.

Outro objetivo na formação do estudante de Fisioterapia é que ele possa

ser atuante em todos os níveis de saúde cujas competências e habilidades podem

ser treinadas nas áreas de prevenção e promoção de saúde com disciplinas de

saúde pública, programa interdisciplinar comunitário, salientando que essa

temática também é abordada nas disciplinas profissionalizantes. Todas as

disciplinas de conteúdo prático profissionalizante a abordagem do conteúdo

humanístico e social se faz presente, tendo como base a relação terapeuta-

paciente, assim como ao longo do curso esses conteúdos são trabalhados em

disciplinas de desenvolvimento humano e social e estilo de vida saúde e meio

ambiente.

A estrutura curricular do Curso de Graduação em Fisioterapia proposta

neste projeto de curso está especialmente organizada e atualizada de forma a

atender aos objetivos estabelecidos pelo Catálogo Nacional de Cursos, DCN’s –

Diretrizes curriculares Nacionais em conjunto com o perfil humano, crítico,

reflexivo, técnico, ou seja, do egresso abrangendo as disciplinas que compõem

cada série, alinhado com as respectivas normas de hora-aula de carga horária

mínima para cada uma das disciplinas vivenciadas no curso.

Os conteúdos das disciplinas e suas cargas horárias já estão atualizados e

definidos de acordo com os objetivos do curso e com o perfil do egresso desejado

e compreende as várias temáticas da Fisioterapia.

O currículo, será reciclado permanentemente para acompanhar a expansão

da profissão, abrange uma sequência de disciplinas e atividades, com o cuidado

de não provocar a fragmentação do conhecimento e, para isso, enfatiza um

trabalho interdisciplinar, centrado no conhecimento global.

Para essa permanente atualização da estrutura curricular, ementário,

bibliografia e constante desenvolvimento do Projeto, a Direção do Curso contará

com o Conselho de Curso e Núcleo Docente Estruturante que apoiarão

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diretamente nas atualizações e aperfeiçoamento da Estrutura Curricular e

também nos ementários, conteúdos e bibliografias, a partir de reuniões ordinárias,

duas por semestre e ou extraordinárias quando necessário, sempre com o foco na

formação técnico, científica e humanista em consonância as exigências e

necessidades de mercado de trabalho. O Curso também contará com essa

constante auto avaliação, com o apoio de profissionais convidados da área que

possuem relevante papel no mercado de trabalho.

O profissional de Fisioterapia egresso da UNIFG ao término do curso

deverá ter autonomia técnica e científica, que possibilitem elaborar diagnóstico

cinético-funcional, bem como elaborar um plano de intervenção Fisioterapeutica

com o objetivo de promover, preservar e restaurar a integridade dos órgãos,

sistemas e funções. Essa autonomia deverá estar respaldada pelos preceitos

legais do exercício da profissão e sem esquecer que o indivíduo é um ser

biopsicossocial.

O perfil do egresso do curso de graduação em Fisioterapia da UNIFG está

pautado nas Diretrizes Curriculares Nacionais de Fisioterapia, e confere

competências e habilidades gerais e específicas voltadas a atenção à saúde;

tomada de decisão; comunicação; liderança; administração e gerenciamento.

Esse egresso em sua formação é estimulado a desenvolver responsabilidade e

senso crítico, além de acompanhar os avanços tecnológicos e buscar adquirir por

sua iniciativa, informações que possam garantir uma educação continuada e

permanente.

Desta forma, em 2018, foi realizada uma reforma curricular visando o

cumprimento dessas demandas nas varias áreas do conhecimento de forma

integrada, dando um caráter mais interdisciplinar ao curso de Fisioterapia. Além

desta premissa a Escola de saúde pode discutir a condensação de conteúdos,

oferecendo ao aluno um entremear e permear de áreas afins. Toda essa

alteração curricular foi realizada respeitando as exigências das DCNs e todos os

aspectos destacados nesse documento: carga horária total de 4.072 horas,

integralização de 5 anos, com a utilização da hora relógio e das Atividades

Discentes Efetivas (ADEs). Na próxima página é apresentado o currículo vigente:

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Curso de Graduação em Fisioterapia – Centro Universitário dos Guararapes

Série Disciplinas CH semanal

CH total TEORICA PRATICA

Estrutura e Função Humana

3,0 3,0 132

Processos Biológicos

5 1,0 132

Práticas em Fisioterapia I 1,5 1,5 66

Desenvolvimento Humano e Social 4,0 0 88

Total da série

418

Atividades Complementares 20

Série Disciplinas CH semanal

CH total TEORICA PRATICA

Sistema Nervoso 3,0 1,5 99

Mecanismos de Agressão e Defesa 2,5 0,5 66

Aparelho Locomotor 1,5 1,5 66

Práticas em Fisioterapia II 1,5 1,5 66

Estilo de vida, saúde e meio ambiente 4 0 88

Total da série

385

Atividades Complementares 20

Série Disciplinas CH semanal

CH total TEORICA PRATICA

Aparelho Urogenital 1,5 1,5 66

Biomecânica e Cinesiologia 3,0 1,5 99

Práticas em Fisioterapia III 1,5 1,5 66

Sistema Cardiorrespiratório 3,0 1,5 99

Optativa (Fundamentos de Nutrição ou Língua

Brasileira de Sinais (LIBRAS)) 3,0 0 66

Total da série

396

Atividades Complementares 20

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60

Série Disciplinas CH semanal

CH total TEORICA PRATICA

Fisiologia do Exercício 2,0 1,0 66

Interação Clínico-patológica 1,5 1,5 66

Recursos Hídricos 1,0 0,5 33

Terapêutica Medicamentosa 3,0 0 66

Metodologia científica 4,0 0 88

Total da série

319

Atividades Complementares 20

Série Disciplinas CH semanal

CH total TEORICA PRATICA

Ética e Profissionalismo 1,50 0 33

Práticas Complementares 0,5 1,0 33

Programa de Integração Saúde Comunidade 1,5 1,5 66

Recursos Terapêuticos 3,0 3,0 132

Saúde Coletiva 4,0 0 88

Total da série

352

Atividades Complementares 20

Série

Disciplinas CH semanal

CH total TEORICA PRATICA

Fisioterapia Pediátrica 2,0 1,0 66

Fisioterapia Musculoesquelética 3,0 3,0 132

Fisioterapia Esportiva 1,5 1,5 66

Bioestatística e Epidemiologia 4,0 0 88

Total da série

352

Atividades Complementares 20

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61

Série Disciplinas CH semanal

CH total TEORICA PRATICA

Fisioterapia Urogenital 2,0 1,0 66

Fisioterapia Neurológica 2,5 2,0 99

Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular 3,0 3,0 132

Educação e Comunicação em Saúde 4,0 0 88

Total da série

385

Atividades Complementares 20

Série Disciplinas CH semanal

CH total TEORICA PRATICA

Fisioterapia Geriátrica e Gerontológia 2,0 1,0 66

Estágio Supervisionado I 0 11 242

Fisioterapia Dermatofuncional 1,5 1,5 66

Optativa: Gestão de Clínicas e Consultórios 4,0 0 88

Total da série

462

Atividades Complementares 20

Série Disciplinas CH semanal

CH total TEORICA PRATICA

Estágio Supervisionado II 0 11 242

Ergonomia e Fisioterapia do Trabalho 2,0 1,0 66

Optativa: Gestão em Serviços de Saúde 4,0 0 88

Total da série

396

Atividades Complementares 20

Série Disciplinas CH semanal

CH total TEORICA PRATICA

10ª

Trabalho de Conclusão de Curso 3,0 0 66

Estágio Supervisionado III 0 15,5 341

Total da série

407

Atividades Complementares 20

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62

Ementas e Bibliografias

1ª SÉRIE

DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL

Ementa

Analisa as representações sociais e construções de identidade nos diferentes

ambientes e suas inter-relações e influências no desenvolvimento humano.

Discute desafios e avanços na sociedade brasileira dos grupos sociais

tradicionalmente excluídos. Explora processos e práticas por meio dos quais os

sujeitos constroem e reconstroem conhecimentos nos diferentes contextos

formativos de seu cotidiano.

Bibliografia Básica

PAPALIA, Diane E., FELDMAN, Ruth D. Desenvolvimento Humano, 12th edição.

ArtMed, 2013.

CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia e Desenvolvimento humano.

3.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

BAUMAN, Zygmunt. Globalização: As consequências humanas. Zahar, 1999.

Bibliografia Complementar

FAUSTO, Carlos. Os índios antes do Brasil. Zahar, 2000.

NETTO, DELFIM, Antonio et al. O Brasil do Século XXI, 1ª edição. Saraiva, 2011.

RESUMO DA MATRIZ CURRICULAR

10 Séries

Carga horária total das disciplinas 3.872

Carga horária total das atividades complementares 200

Carga Horária do Curso + Atividades Complementares 3.872+ 200 = 4.072h

Hora - aula = 50 minutos (Resolução nº 3, de 2 de julho de 2007)

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63

WHIREN, Marjorie J. Kostelnik et. al. Guia de aprendizagem e desenvolvimento

social da criança - Tradução da 7ª ed. norte-americana. Cengage Learning

Editores, 2013.

OUTHWAITE, William, BOTTOMORE, Tom, GELLNER, E., NISBET, R.,

TOURAINE, A. [eds]. Dicionário do pensamento social do século XX. Zahar,

1996

ACHIZAWA, Takeshy . Gestão Ambiental e Responsabilidade Social

Corporativa: Estratégias de Negócios Focadas na Realidade Brasileira, 8ª edição.

Atlas, 2014.

ESTRUTURA E FUNÇÃO HUMANA

Ementa

Aborda os aspectos da estrutura dos órgãos que compõem o corpo humano e

seus mecanismos de regulação, integrando o conhecimento da morfologia e

fisiologia do organismo normal. Estuda o aparelho locomotor, nervoso,

cardiovascular, respiratório, digestório, urinário, genital feminino, genital

masculino, bem como os tecidos fundamentais.

Bibliografia Básica

DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana sistêmica

e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007.

SOBOTTA, Johannes. Atlas de anatomia humana: v.1. cabeça, pescoço e

extremidade superior. 22ª ed. RIO DE JANEIRO: Guanabara Koogan, 2006. v.1.

SOBOTTA, Johannes. Atlas de anatomia humana: v.2. tronco, vísceras e

extremidade inferior. 22ª ed. RIO DE JANEIRO: Guanabara Koogan, 2006. v.2.

Bibliografia Complementar

AIRES, Margarida de Mello; FAVARATTO, Ana Lúcia Vianna; BIANCO, Antonio

Carlos. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

BARROS, Tarley Eloy Pessoa de; SANTOS, Oswaldo Bras Daniel dos. Morfologia

do corpo humano. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2007.

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64

MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada para a clínica. 5.ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

BURITY, Carlos Henrique de Freitas. Caderno de atividades em morfologia

humana: embriologia, histologia e anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2004.

TORTORA, Gerard J., NIELSEN, Mark T. Princípios de Anatomia Humana, 12ª

edição. Guanabara Koogan, 2013.

PRÁTICAS EM FISIOTERAPIA I

Ementa

A unidade curricular aborda aspectos legais bem como o contexto histórico da

Fisioterapia, discutindo especificidades da atuação profissional e formas de

pesquisa científica em saúde. Além disso, introduz conceitos básicos

profissionais, tais como valores, atitudes e competências. Introduz a terapia

manual e oferece a observação na atuação prática em diferentes áreas da

profissão.

Bibliografia Básica

PRENTICE, William E. Modalidades Terapêuticas para Fisioterapeutas. 4. ed.

Porto Alegre: Artmed, 2014.

MOURA, E. W.; SILVA, P. A.C.; Fisioterapia - Aspectos clínicos e Práticos da

Reabilitação, 1 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2010.

O’SULLIVAN, Susan B. SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e

tratamento. São Paulo: Manole, 2010, XVII, 1506 p.

Bibliografia Complementar

NELSON, Roger M., HAYES, Karen W., CURRIER, Dean (eds.). Eletroterapia

Clínica, 3rd edição. Manole, 2003.

PINHEIRO, Gisele Braga (Org). Introdução à fisioterapia. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2009.

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65

VERSAGI, Charlotte Michael. Protocolos Terapêuticos de Massoterapia:

Técnicas Passo a Passo para Diversas Condições Clínicas. Manole, 2015.

REBELATTO, J. R.; BOTOMÉ, S. P. Fisioterapia no Brasil: fundamentos para

uma ação preventiva e perspectivas profissionais. 2. ed. São Paulo: Manole, 2004.

ULTRA, Rogerio Brito. Fisioterapia intensiva. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2009.

PROCESSOS BIOLÓGICOS

Ementa

A unidade curricular aborda de maneira integrada a organização, estrutura e

função dos seres vivos com ênfase nos componentes celulares e moleculares,

discutindo a dinâmica das principais vias metabólicas bioquímicas e a

transmissão das informações genéticas.

Bibliografia Básica

JUNQUEIRA, J. C., CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 9ª edição. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

HARVEY, A., R., FERRIER, R., D. Bioquímica Ilustrada. 5ª edição. Porto Alegre:

Artmed, 2015.

SNUSTAD, Peter, D., SIMMONS, J., M. Fundamentos de Genética. 7ª edição. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Bibliografia Complementar

ALBERTS, Bruces, JOHSON, Alexander, LEWIS, Julian, ROBERTS, Keith,

WALTER, Peter, RAFF, Martin. Biologia Molecular da Célula. 5ª edição. Porto

Alegre: Artmed, 2011.

ALBERTS, Bruce, BRAY, Dennis, HOPKIN, Karen, JOHNSON, Alexander, LEWIS,

Julian, RAFF, Martin, ROBERT. Fundamentos da Biologia Celular. 3ª edição.

Porto Alegre: Artmed, 2015.

MARZZOCO, Anita, TORRES, Baptista, B. Bioquímica Básica. 4ª edição. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.

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66

NELSON, David L., COX, Michael M. (2014). Princípios de Bioquímica de

Lehninger. 6ª edição. Porto Alegre: Artmed.

MALUF, Weidner, S., RIEGEL, colaboradores, M. E. Citogenética Humana. Porto

Alegre: Artmed, 2011.

2ª SÉRIE

APARELHO LOCOMOTOR

Ementa

Aborda o desenvolvimento intrauterino do aparelho locomotor, a estrutura macro e

microscópica e a função dos órgãos que o compõem e promove uma linha de

raciocínio para o entendimento de possíveis alterações da homeostasia deste

aparelho.

Bibliografia Básica

TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 12. ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.

CAEL, C. Anatomia Palpatória e Funcional. Manole, 2013.

MOORE, K. L. Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2011.

Bibliografia Complementar

HANKIN, M. H. Anatomia Clínica: Uma abordagem por estudos de casos. Porto

Alegre: Artmed, 2015.

JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Histologia básica - Texto e Atlas. 12 ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

DUGANI, S.; ALFONSI, J. E.; AGUR, A. R.; DALLEY, A. F. Anatomia Clínica -

Integrada com Exame Físico e Técnicas de Imagem. Guanabara Koogan, 2017.

MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e Fisiologia, 3ª edição. ArtMed, 2009.

SADLER, T. W. Langman Embriologia Médica, 13ª edição. Guanabara Koogan,

Page 68: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

67

2016.

ESTILO DE VIDA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE

Ementa

Trata do conceito de saúde pública e saúde global e dos determinantes e

condicionantes em saúde. Aborda as organizações e funções da saúde pública e

global, bem como a importância da promoção e da proteção da saúde e

prevenção de doenças.

Bibliografia Básica

PEREIRA, Adriana Camargo. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio

ambiente. São Paulo: Saraiva, 2008.

STIGGER, Marco Paulo. Esporte, lazer e estilo de vida. São Paulo: CBCE, 2002.

RODRIGUES, Marcus Vinícius carvalho. Qualidade de vida no trabalho. 2ª ed.

Petrópolis: Vozes, 1995.

Bibliografia Complementar

SOUZA, Rudson Edson Gomes D. Saúde e nutrição. Cengage Learning Editores,

2015.

BETIOL, Luciana Stocco. Responsabilidade Civil e Proteção ao Meio Ambiente,

1ª EDIÇÃO. Saraiva, 2009. Coleção Prof. Agostinho Alvim.

ROSA, André Henrique, FRACETO, F., MOSCHINI-CARLOS, Viviane (org.). Meio

Ambiente e Sustentabilidade. Bookman, 2012.

Clark, Nancy. Guia de Nutrição Desportiva: Alimentação para uma Vida Ativa, 5th

edição. ArtMed, 2015.

DOLINSKY, Manuela. Emagrecimento Permanente - Nutrição para uma Vida

Saudável. Roca, 2015.

MECANISMO DE AGRESSÃO E DEFESA

Ementa

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68

Aborda o aprendizado dos mecanismos de virulência dos organismos patogênicos

(bactérias, fungos, vírus e parasitos) e sua interação com o sistema imune na

manutenção da saúde e no processo de doença. Enfoca aspectos básicos e

aplicados da Imunologia, Microbiologia e Parasitologia.

Bibliografia Básica

ABBAS, A.K., LICHTMAN, A.H., PILLAI, S. (2012). Imunologia Celular e

Molecular. 7ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier.

PARSLOW, Tristram G. et al. Imunologia médica. 10.ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2004.

ROITT, Ivan; BROSTOFF, Jonathan; MALE, David. Imunologia. 6.ed. São Paulo:

Manole, 2003.

Bibliografia Complementar

MADIGAN, T.M., MARTINKO, M.J., BENDER, S.K., BUCKLEY, H.D., STAHL,

A.D. Microbiologia de Brock. 14ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2016.

TORTORA, J.G., FUNKE, R., CASE, L.C. (2012). Microbiologia. 8ª edição. Porto

Alegre: Artmed.

MURPHY, K. (2014). Imunobiologia de Janeway. 8ª edição. Porto Alegre:

Artmed.

ABBAS, A.K., LICHTMAN A.H., PILLAI, S. (2013). Imunologia Básica. 4ª edição.

Rio de Janeiro: Elsevier.

PLAYFAIR, J. L., CHAIN, B. M. Imunologia Básica: Guia Ilustrado de Conceitos

Fundamentais, 9th edição. Manole, 2013.

REY, L. (2009). Bases da Parasitologia Médica. 3ª edição. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan.

SISTEMA NERVOSO

Ementa

Aborda o desenvolvimento intrauterino do sistema nervoso, a estrutura e função

dos componentes das partes central e periférica e promove uma linha de

Page 70: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

69

raciocínio para o entendimento de possíveis alterações da homeostasia deste

sistema.

Bibliografia Básica

BEAR, M.F. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 4. ed. Porto Alegre:

Artmed, 2017.

MACHADO, A.; HAERTEL, L.M. Neuroanatomia funcional. 3. Ed. Atheneu, 2013.

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6ª ed. Porto Alegre, RS: Artmed,

2015.

Bibliografia Complementar

TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R. Corpo Humano: fundamentos de

anatomia e fisiologia. 10.ed. Porto alegre, RS: Artmed, 2016.

SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed.

Porto Alegre: Artmed, 2017.

LENT, R. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência.

São Paulo: Atheneu, 2010.

MOORE, K. L.; DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7ª ed. Rio de

Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2014.

ADLER, Susan S.; BECKERS, Dominiek; BUCK,Math. PNF- Facilitação

neuromuscular proprioceptiva: um guia ilustrado. 2.ed. São Paulo:

Manole,2007.

PRÁTICAS EM FISIOTERAPIA II

Ementa

A unidade curricular aborda a semiologia para a prática da avaliação

fisioterapêutica, incluindo anamnese, exame físico detalhado, testes específicos e

exames complementares do sistema musculoesquelético, levando à elaboração

do diagnóstico cinético funcional do paciente.

Bibliografia Básica

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70

DUTTON, Mark. Fisioterapia Ortopédica: Exame, avaliação e intervenção. 2ª

Ed. Artmed. 2015.

GUIRRO, Elaine; GUIRRO, Rinaldo. Fisioterapia dermato-funcional:

fundamentos, recursos, patologia. 3.ed. Barueri, SP: Manole, 2010.

O´SULLIVAN, S.B. Fisioterapia - Avaliação e Tratamento. São Paulo: Manole, 5

ed, 2010.

Bibliografia Complementar

COOK, Chad E; Hegedus, Erik J. Testes Ortopédicos em Fisioterapia. 2ª Ed.

Manole, 2015.

PORTO, Celmo Celeno, PORTO, Arnaldo Lemos. Exame Clínico, 8ª edição.

Guanabara Koogan, 2017.

MAGEE, David J. Avaliação musculoesquelética. 5. ed. Barueri, SP: Manole,

2010.

CIPRIANO, Joseph K. Manual Fotográfico de Testes Ortopédicos e

Neurológicos. 5. ed. Ed. ARTMED, 2012.

PALMER, M. Lynn; EPLER, Marcia E. Fundamentos das técnicas de avaliação

musculoesquelética. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2009.

3ª SÉRIE

SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIO

Ementa

Aborda o desenvolvimento intra-uterino dos sistemas circulatório e respiratório, a

estrutura e função dos componentes das partes central e periférica e promove

uma linha de raciocínio para o entendimento de possíveis alterações da

homeostasia destes sistemas.

Bibliografia Básica

KUMAR V; ABBAS AK; FAUSTO N. ROBBINS & COTRAN. Bases Patológicas

das Doenças. 8ed. Rio de Janeiro: Guanabara K. 2010.

Page 72: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

71

PASCHOAL, Mário Augusto. Fisioterapia cardiovascular: avaliação e conduta na

reabilitação cardíaca. São Paulo: Manole, 2010

DURAN, José Enrique Rodas. Biofísica: fundamento e aplicações. São Paulo:

Pearson, 2003.

Bibliografia Complementar

BARRETT, KE; BARMAN, SM; BOITANO, S; BROOKS, HL. Fisiologia médica de

Ganong. 24ed. São Paulo, McGraw-Hill, 2006.

MOORE, Keith Leon. Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro,

RJ: Guanabara Koogan, 2011.

NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

WEST, John B. Fisiologia Respiratória - Princípios Básicos – 9ª edição 2013.

MOHRMAN, David E., HELLER, Lois Jane. Fisiologia Cardiovascular (Lange),

6th edição. AMGH, 2008.

APARELHO UROGENITAL

Ementa

Aborda o desenvolvimento intrauterino do aparelho urogenital, a estrutura macro e

microscópica e a função dos órgãos que o compõem e promove uma linha de

raciocínio para o entendimento de possíveis alterações da homeostasia deste

aparelho.

Bibliografia Básica

GUYTON, AC; Hall, JE. Tratado de Fisiologia Médica. 12. Ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2011.

TORTORA, GJ; Derrison, B. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

MOORE, KL; Persaud, TVN. Embriologia Clínica, 10. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2016.

Bibliografia Complementar

Page 73: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

72

MICHELL RN et al. Robbins e Cotran: Fundamentos de Patologia. 8. ed. Rio de

Janeiro: Elsivier, 2012.

PORTH, CM; MATFIN, G. Fisiopatologia. 8. ed. Vol. 1. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2010.

KUMAR V; ABBAS AK; FAUSTO N; Robbins & Cotran patologia: bases

patológicas das doenças. 8. Ed Rio de Janeiro, Elsivier: 2010.

FORTNER, K B. et al. Manual de ginecologia e obstetrícia do Johns Hopkins. 3

ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 720 p.

MONTENEGRO, C.A.B. Rezende, obstetrícia fundamental. 12ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2011.

BIOMECÂNICA E CINESIOLOGIA

Ementa

Aborda o estudo do movimento humano desde os fundamentos até a análise

mecânica quantitativa e qualitativa dos movimentos de um organismo sadio.

Discute os mecanismos das lesões musculoesqueléticas e o planejamento de

atividades esportivas ou de reabilitação.

Bibliografia Básica

HALL, S. J.; TARANTO, G. (trad). Biomecânica básica. 7.ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2015.

HAMILL, J. Bases Biomecânicas do Movimento Humano. 5ed. São Paulo:

Manole, 2015.

LIPPERT, L. S. Cinesiologia clínica e anatomia. 5. ed. reimpr. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2014.

Bibliografia Complementar

HOUGLUM, P. A.; BERTOTI, D. B. Cinesiologia clínica de Brunnstrom. 6º ed.

Baruerí, SP: Manole, 2014.

WHITING, W. C.; TARANTO, G. (trad.). Biomecânica funcional e das lesões

musculoesqueléticas. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

Page 74: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

73

MCARDLE, William D.; KATCH, Frank I.; KATCH, Victor L. Fundamentos de

fisiologia do exercício. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2002.

POWERS, Scott K. Fisiologia do exercício: teoria e educação ao

condicionamento e ao desempenho. Rio de Janeiro: Manole, 2009

MARCHETTI, Paulo; CALHEIROS, Ruy; CHARRO, Mario. Biomecânica aplicada:

uma abordagem para o treinamento de força. São Paulo: Phorte, 2007.

PRÁTICAS EM FISIOTERAPIA III

Ementa

A unidade curricular aborda a semiologia para a prática da avaliação

fisioterapêutica, incluindo anamnese, exame físico detalhado, testes específicos e

exames complementares dos sistemas respiratório, cardiovascular e nervoso,

levando à elaboração do diagnóstico cinético funcional do paciente.

Bibliografia Básica

O'SULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia: Avaliação e Tratamento. São Paulo:

Manole, 2010.

PASCHOAL, M.A. Fisioterapia Cardiovascular: Avaliação e Conduta na

reabilitação Cardíaca. Baruerí, SP. Manole, 2010.

CIPRIANO, JOSEPH J. Manual Fotográfico de Testes Ortopédicos e

Neurológicos. 3a. Ed. São Paulo: Editora Manole, 1999.

Bibliografia Complementar

UMPHRED, Darcy Ann; CARLSON, Constance. Reabilitação neurológica

prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

BURKE-DOE, ANNIE. Casos Clínicos em Fisioterapia e Reabilitação

Neurológica. Porto Alegre: AMGH, 2015.

MACHADO, Maria Glória. Bases da Fisioterapia Respiratória - Terapia Intensiva

e Reabilitação. Guanabara Koogan, 2007.

AMADO-JOÃO, Silvia Maria. Métodos de avaliação clínica e funcional em

fisioterapia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Page 75: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

74

MARQUES, Amélia Pasqual. Fibromialgia e fisioterapia: avaliação e tratamento.

São Paulo: Manole, 2007.

OPTATIVA

Ementa

A depender da disciplina que o aluno escolher.

Bibliografia Básica:

A depender da disciplina que o aluno escolher.

Bibliografia Complementar:

A depender da disciplina que o aluno escolher.

4ª SÉRIE

INTERAÇÃO CLÍNICO PATOLÓGICA

Ementa

A unidade curricular aborda o conceito de saúde e doença, estimula o estudante a

compreender as respostas celulares frente às disfunções orgânicas, processo

inflamatório, reparativo, neoplásico e alterações hemodinâmicas. Além disso,

aborda as doenças mais prevalentes na população, suas manifestações clínicas,

diagnóstico laboratorial, etiologia, patogenia e princípios terapêuticos,

promovendo o raciocínio clínico, o estabelecimento de hipótese diagnóstica e

tratamento adequado.

Bibliografia Básica

BRASILEIRO FILHO G. Bogliolo, Patologia Geral. 5a ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2013. 463p.

FRANCO M; MONTENEGRO MR; BRITO T; BACCHI CE; ALMEIDA PC. Patologia

– Processos Gerais. 6a ed. São Paulo: Editora Atheneu. 2015. 362p.

Page 76: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

75

KUMAR V; ABBAS AK; FAUSTO N. ROBBINS & COTRAN. Bases Patológicas

das Doenças. 8ed. Rio de Janeiro: Guanabara K. 2010. 1480p.

Bibliografia Complementar

PORTH, Carol Mattson. Fisiopatologia. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2010.

HANSEL, Donna E., DINTZIS, Renee Z. Fundamentos de Rubin - Patologia.

Guanabara Koogan, 2007.

REISNER, Howard M. Patologia: Uma Abordagem por Estudos de Casos (Lange).

AMGH, 01/2016.

SPRINGHOUSE. Fisiopatologia - Série Incrivelmente Fácil, 2ª edição. Guanabara

Koogan, 2004.

ANTCZAK, Susan E. Fisiopatologia Básica. Guanabara Koogan, 04/2005.

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO

Ementa

Aborda respostas e adaptações fisiológicas dos sistemas corporais como

resultado do exercício físico, aliando os métodos de avaliação e performance,

tanto em atletas como em indivíduos sedentários, sadios e doentes, além da

prescrição de exercício em todos os níveis de atenção à saúde.

Bibliografia Básica

MacArdle, William D. Fisiologia do Exercício - Nutrição, Energia e Desempenho

Humano - 8ª Ed. Guanabara Koogan 2016.

Howley, E.T.; Powers, S.K. Fisiologia do Exercício - Teoria e Aplicação ao

Condicionamento e ao Desempenho - 8ª Manole, 2014.

Fleck, S. J.; Kraemer, W. J. Fisiologia do Exercício - Teoria e Prática,

Guanabara Koogan, 2014.

Bibliografia Complementar

Page 77: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

76

Kenney, W.L.; Wilmore, J.H.; Costill, D. Fisiologia do Esporte e do Exercício.

Manole, 2013.

Roland T. Fisiologia do Exercício na Criança. 1ª ed- Manole – 2015.

PITHON-CURI, Tania Cristina. Fisiologia do Exercício. Guanabara Koogan, 2013.

PLOWMAN, Sharon A., SMITH, Denise L. Fisiologia do Exercício - Para Saúde,

Aptidão e Desempenho, 2ª edição. Guanabara Koogan, 2010.

TAYLOR, Albert W., JOHNSON, Michel J. Fisiologia do Exercício na Terceira

Idade. Manole, 2015.

METODOLOGIA CIENTÍFICA

Ementa

Senso comum e ciência. Principais métodos. Abordagens qualitativas e

quantitativas. O texto acadêmico. Normas da ABNT. Principais concepções de

Ciência. Tipos de Conhecimento. Como elaborar um projeto de pesquisa.

Fundamentos teórico-metodológicos da pesquisa. Tipos de pesquisa. Normas de

produção acadêmica ABNT e Vancouver. Medidas de tendência central. Medidas

de dispersão. Correlação. Testes de Hipóteses. Testes paramétricos e não-

paramétricos. Curva normal.

Bibliografia Básica

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a metodologia do trabalho

científico: elaboração de trabalhos na graduação. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

CERVO, Amado Luiz; SILVA, Roberto da; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia

científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica:

ciência e conhecimento científico; métodos científicos; teoria, hipóteses e variáveis;

metodologia jurídica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

Bibliografia Complementar

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 6023

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77

Informação e documentação: referências – elaboração. Rio de Janeiro: ABNT,

2002.

CARVALHO, Maria Cecília M. de (org). Construindo o saber: metodologia

científica: fundamentos e técnica. 18.ed. São Paulo: Papirus, 2007.

LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 8. ed. São

Paulo: Atlas, 2007.

MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da informática. 3.

ed São Paulo: Saraiva, 2008.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa:

planejamento e execução de pesquisas; amostragens e técnicas de pesquisa;

elaboração, análise e interpretação de dados. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

TERAPEUTICA MEDICAMENTOSA

Ementa

Aprendizado dos conceitos básicos de farmacocinética (absorção, distribuição,

metabolismo e excreção de drogas) e de farmacodinâmica (locais de ação dos

fármacos), relacionados com a biodisponibilidade do medicamento, sua posologia

e interações medicamentosas. Discussão da terapêutica medicamentosa aplicada

para reparar as disfunções bioquímicas e fisiológicas do organismo.

Bibliografia Básica

RANG, H.P.; RITTER, J.M.; FLOWER, R. Farmacologia. 7 ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2012. 808 p.

BRUNTON, L.L.; LAZO, J.S.; PARKER, K.L. Goodman e Gilman: As bases

farmacológicas da terapêutica. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana

do Brasil. 12 ed. 2012. 2112 p.

PENILDON, S. Farmacologia. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

Bibliografia Complementar

BARROS, Elvino, BARROS, Helena T. Medicamentos na prática clínica.

ArtMed, 2011.

Page 79: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

78

KATZUNG, Bertram G. (Ed.). Farmacologia: básica e clínica.. 10ª ed. São Paulo:

McGraw-Hill, 2007.

FALCÃO, Luiz Fernando Reis, MACEDO, Gerson Luiz. Farmacologia Aplicada

em Medicina Intensiva. Roca, 2011.

Farmacologia ilustrada. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 551 p..

SILVA, Penildon. Farmacologia, 8ª edição. Guanabara Koogan, 2010.

RECURSOS HÍDRICOS

Ementa

A unidade curricular aborda o recurso hídrico como agente físico utilizado na

reabilitação, relacionado os quadros clínicos e sintomatológicos das doenças com

as devidas indicações terapêuticas segundo as propriedades e fenômenos físicos

particulares e consequentes benefícios terapêuticos.

Bibliografia Básica

MUMFORD, Susan. O novo guia completo de massagem. Barueri, SP: Manole,

2009.

CAMPION, Margaret Reid. Hidroterapia: princípios e prática. São Paulo: Manole,

2000.

PEZOLATO, Adriano; PARREIRA, patrícia; BARATELLA, Thaís Verri; INSTITUTO

COHEN DE ORTOPEDIA REABILITAÇÃO E MEDICINA DO ESPORTE.

Fisioterapia aquática. Barueri, SP: Manole, 2011.

Bibliografia Complementar

PARREIRA, Patrícia, BARATELLA, Thaís (coords.). Fisioterapia Aquática.

Manole, 2011.

STARKEY, Chad. Recursos terapêuticos em fisioterapia: termoterapia,

eletroterapia, ultra-som, terapias manuais. 2.ed. São Paulo: Manole, 2001.

AMADO-JOÃO, Silvia Maria. Métodos de avaliação clínica e funcional em

fisioterapia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

BECK, Mark F.; HESS, Shelley; MILLER, Erica. Curso básico de massagem: um

Page 80: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

79

guia para técnicas de massagem sueca, shiatsu e reflexologia. São Paulo:

Cengage Learning, 2009.

BRITTO, Raquel Rodrigues; BRANT, Tereza Cristina Silva; PARREIRA, Verônica

Franco. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. São

Paulo: Manole, 2009.

5ª SÉRIE

ÉTICA E PROFISSIONALISMO

Ementa

Apresenta temas relacionados à Bioética na promoção, proteção e recuperação

da saúde, dando ênfase na relação entre os documentos normativos que

sustentam o tema e os dilemas da vida real. Apresenta a aplicabilidade das

ferramentas que sustentam a ética na prática profissional contextualizando os

campos de atuação.

Bibliografia Básica

FORTES, P. A. C. Ética e saúde: questões éticas, deontológicas e legais,

autonomia e direitos do paciente, estudo de caso. 6ed. São Paulo: EPU, 2011.

CARDELLA, Haroldo Paranhas, CREMASCO, José Antonio. Ética profissional

simplificada. Saraiva, 2011.

ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto (Org.).. A ética na saúde. São Paulo:

Pioneira Thomson, 2002.

Bibliografia Complementar

JONSEN, Albert R., SIEGLER, Mark, WINSLADE, William J. Ética Clínica, 7th

edição. AMGH, 2012.

TAILLE, Yves La. Moral e Ética. ArtMed, 2011.

TAILLE, Yves La. Formação ética. ArtMed, 2011.

FRANÇA, Genival de. Comentários ao Código de Ética Médica, 6ª edição.

Guanabara Koogan, 02/2011.

Page 81: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

80

MARTINS-COSTA, Judith, MÖLLER, Letícia Ludwig. Bioética e

Responsabilidade. Forense, 09/2008.

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SAÚDE COMUNIDADE

Ementa

Promove o conhecimento de diferentes áreas de atenção em saúde e bem-estar e

o aprendizado em grupos interprofissionais, contribuindo para a formação integral

do estudante. Permite a integração teórico-prática na promoção de saúde,

prevenção de doenças e melhoria da qualidade de vida a partir da prática

colaborativa em instituições e comunidades.

Bibliografia Básica

CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2.

ed. São Paulo: HUCITEC, 2012. 968 p. (Saúde em Debate; 170).

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática

educativa. 43. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. O ABC do SUS. Brasília: MS, 2007.

Bibliografia Complementar

LEFEVRE, F; LEFEVRE, A.M.C. Promoção de Saúde - a negação da negação.

Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2004.

PEREIRA, Isabel Brasil. Educação profissional em saúde. Rio de Janeiro.

Fiocruz, 2006. (Col Temas em Saúde)

AUGUSTO, Lia Giraldo da Silva; BELTRÃO, Alexandre Barbosa (Org.). Atenção

primária à saúde: ambiente, território e integralidade. Recife: Ed. Universitária,

2008. v.1

BRASIL. Ministério da Saúde. Dez passos para uma alimentação saudável:

guia alimentar para crianças menores de 2 anos. Brasília, 2002.

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/10_passos.pdf

PAIM, Jairnilson Silva. Desafios para a saúde coletiva no século XXI. Salvador,

BA: Edufba, 2006.

Page 82: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

81

PRÁTICAS COMPLEMENTARES

Ementa

A unidade curricular aborda a aplicação dos recursos fisioterapêuticos que

abrangem o universo das terapias alternativas e complementares, contemplando

suas principais indicações e contraindicações, bem como suas formas de

aplicação.

Bibliografia Básica

GUIRRO, Elaine; GUIRRO, Rinaldo. Fisioterapia dermato-funcional:

fundamentos, recursos, patologia. 3.ed. Barueri, SP: Manole, 2010.

O´SULLIVAN, S.B. Fisioterapia - Avaliação e Tratamento. São Paulo: Manole, 5 ed,

2010.

RAPPENECKER, Wilfried, KOCKRICK, Meike. Atlas de Shiatsu: os Meridianos do

Zen-shiatsu. Manole, 2008.

Bibliografia Complementar

MARTINS, Ednéa Iara Souza; LEONELLI, Luiz Bernardo. A prática do Shiatsu: na

visão tradicionalista chinesa. 2. ed. São Paulo: Roca, 2014.

WEN, Tom Sintan, HSING, Wu (ed.). Manual Terapêutico de Acupuntura.

Manole, 2008.

COOK, Chad E; Hegedus, Erik J. Testes Ortopédicos em Fisioterapia. 2ª Ed.

Manole, 2015.

KISNER, Carolyn; COLBY, L.A.; Exercícios terapêuticos. 6ª ed. São Paulo:

Manole, 2013.

BÉLANGUER, A. Recursos Fisioterapêuticos: evidências que fundamentam a

prática clínica. Manole, 2012.

RECURSOS TERAPÊUTICOS

Ementa

Page 83: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

82

A unidade curricular aborda a aplicação dos principais recursos fisioterapêuticos

nas áreas de traumato-ortopedia, neurologia, cardiovascular, respiratória e

ergonômica, contemplando as indicações e contraindicações, bem como formas

de aplicação baseadas em evidências científicas.

Bibliografia Básica

PRENTICE, William E. Modalidades Terapêuticas para Fisioterapeutas. 4ed.

Porto Alegre: Artmed, 2014.

UMPHRED, Darcy; CARLSON, Constance. Reabilitação neurológica prática.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

KISNER, Carolyn; COLBY, L.A.; Exercícios terapêuticos. 6ª ed. São Paulo:

Manole, 2013.

Bibliografia Complementar

BÉLANGUER, A. Recursos Fisioterapêuticos: evidências que fundamentam a

prática clínica. Manole, 2012.

STARKEY, Chad. Recursos Terapêuticos em Fisioterapia, 4th edição. Manole,

2017.

RAPPENECKER, Wilfried, KOCKRICK, Meike. Atlas de Shiatsu: os Meridianos do

Zen-shiatsu. Manole, 2008.

MARTINS, Ednéa Iara Souza; LEONELLI, Luiz Bernardo. A prática do Shiatsu: na

visão tradicionalista chinesa. 2. ed. São Paulo: Roca, 2014.

WEN, Tom Sintan, HSING, Wu (ed.). Manual Terapêutico de Acupuntura.

Manole, 2008.

SAÚDE COLETIVA

Ementa

Epidemiologia: aspectos gerais, conceitos, histórico e práticas - História natural da

doença e níveis de prevenção. Conceitos Saúde e Doença. História das Políticas

Públicas do Brasil. Bases Legais do SUS. Modelos de gestão em saúde.

Vigilância em Saúde e APS. Epidemiologia Nutricional: Principais problemas

Page 84: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

83

nutricionais de saúde pública no Brasil. Transição Epidemiológica, Demográfica e

Nutricional. Epidemiologia Nutricional: Principais problemas nutricionais de saúde

pública no Brasil Epidemiologia das carências nutricionais. Inquéritos dietéticos e

antropométricos nacionais Perfil Alimentar da População Brasileira. Política

Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) Promoção da saúde da alimentação

saudável: Guia alimentar para a população brasileira. Construir avaliação crítica

do Programa Bolsa Família a partir dos elementos que o constituem e de sua

inserção na SAN. - Conteúdos Significativos: Sistema de Vigilância Alimentar e

Nutricional (SISVAN) Programa Bolsa Família (PBF) Política de Segurança

alimentar e nutricional (SAN). Núcleos de Apoio à Saúde da Família. Programa

Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Programa Saúde na Escola (PSE).

Bibliografia Básica

EPIDEMIOLOGIA.; MEDRONHO, Roberto de Andrade (Ed.). Epidemiologia. 2ª

ed. São Paulo: Atheneu, 2009.

CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.). Tratado de saúde coletiva. 2ª ed.

São Paulo: Hucitec, 2009.

COIMBRA JÚNIOR, Carlos E. A. (Org.); MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.).

Críticas e atuantes: ciências sociais e humanas em saúde na América Latina. Rio

de Janeiro: Fiocruz, 2005.

Bibliografia Complementar

LEFEVRE, FERNANDO. Promoção de saúde: a negação da negação. Rio de

Janeiro: Vieira & Lent, 2004.

PEREIRA, Isabel Brasil; RAMOS, Marise Nogueira. Educação profissional em

saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006.

PAIM, JAIRNILSON SILVA. Desafios para a saúde coletiva no século XXI.

Salvador, BA: EDUFBA, 2006.

Ministério da Saúde. ABC do SUS: doutrinas e princípios. Brasília: Ministério da

Saúde, 2007.

PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2008.

Page 85: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

84

6ª SÉRIE

BIOESTATÍSTICA E EPIDEMIOLOGIA

Ementa

Aspectos epidemiológicos de doenças e agravos no Brasil. Vigilância

epidemiológica. Desenhos de estudo em Epidemiologia, Indicadores de saúde.

Conceitos de estatística e bioestatística. Estatística descritiva. Medidas de

dispersão. População e mostra na bioestatística. Entendimento básico da área e

sua importância na saúde pública ao examinar o estudo e análise de incidência,

padrões de distribuição e determinantes de eventos associados à saúde

(incluindo doenças). Desenho de estudos epidemiológicos, o papel da vigilância

sanitária e coleta de dados, os desafios de avaliar causalidade, bem como o

propósito e a avaliação de intervenções epidemiológicas. Explora os conceitos de

coleta e resumo de dados, bem como sua interpretação em pesquisas científicas.

Análise como escolher uma amostra da população de interesse e coletar dados,

resumir os dados coletados e tirar conclusões sobre a população com base nos

dados coletados e analisados.

Bibliografia Básica

ROUQUAYROL, Maria Zelia ; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da

(Org.). Epidemiologia & saúde. 7.ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2013.

ROTHMAN, Kenneth J.; GREENLAND, Sander; LASH, Timothy L. Epidemiologia

moderna. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.

MEDRONHO, Roberto A. et al. Epidemiologia. São Paulo: Editora Atheneu, 2002.

Bibliografia Complementar

PEREIRA, Mauricio Gomes. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2008.

KAC, Gilberto et al. Epidemiologia nutricional. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007.

OLIVEIRA, A. Gouveia de. Bioestatística, epidemiologia e investigação: teoria e

aplicações. Lisboa: Lidel, 2009.

Page 86: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

85

CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: Princípios e aplicações. ArtMed,

2011.

GLANTZ, Stanton A. Princípios de Bioestatística, 7th edição. AMGH, 2014.

FISIOTERAPIA ESPORTIVA

Ementa

Aborda a atuação do fisioterapeuta no processo promocional, preventivo e de

reabilitação em todas as faixas etárias do atleta, a fim de preservar, desenvolver

e/ou restaurar a integridade da saúde. Possibilita o diagnóstico cinético-funcional

para a tomada de decisão dos procedimentos fisioterapêuticos apropriados.

Bibliografia Básica

WILMORE, Jack H; COSTILL, David L; KENNEY, W. Larry. Fisiologia do

esporte e do exercício. 4ª ed. Barueri: Manole, 2010. 594p.

FLEGEL, Melinda J. Primeiros socorros no esporte. Barueri: Manole, 2002.

189p.

DÖLKEN, Mechthild. Fisioterapia em ortopedia. São Paulo: Santos, 2008.

686p.

Bibliografia Complementar

HEBERT, Sizínio et al. Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 4ª ed.

Porto Alegre: Artmed, 2009. 1693p.

FLEGEL, Melinda J. Primeiros socorros no esporte. Barueri: Manole, 2002.

McARDLE, W. D.; KATCH, Frank I.; KATCH, Victor L. Fundamentos de

fisiologia do exercício. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2002.

McARDLE, W.D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: energia,

nutrição e desempenho humano. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

POWERS, S.P. & HOWLEY, E. T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao

condicionamento e desempenho. 6.ed. Barueri, SP: Manole, 2009.

Page 87: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

86

FISIOTERAPIA MUSCULOESQUELÉTICA

Ementa

Tratamento clínico e fisioterapêutico das disfunções musculoesqueléticas nas

diferentes faixas etárias, desde a avaliação, diagnóstico cinético funcional e

prescrição de condutas fisioterapêuticas adequadas, incluindo a promoção,

prevenção e reabilitação.

Bibliografia Básica

DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2ª ed.

Porto Alegre: Artmed, 2010. 1720 p. ISBN 978-85-363-2271-1

DÖLKEN, Mechthild. Fisioterapia em ortopedia. São Paulo: Santos, 2008. 686p.

HEBERT, Sizínio. Ortopedia e Traumatologia – Princípios e Práticas. Editora

Artmed: 5ª ed. 2016

Bibliografia Complementar

GREENSPAN, Adam. Radiologia Ortopédica - Uma Abordagem Prática. Editora

Guanabara Koogan, 5ª ed. 2012.

KENDALL, H.O.; KENDALL, F.P.; WADSWORTH, G.E. MÚSCULOS: provas e

funções. 5ª ed. Barueri: Manole, 2007. ISBN 978-85-204-2432-2.

KISNER, C.A.; COLBY, L.A. Exercícios Terapêuticos. 6ª ed. São Paulo: Editora

Manole, 2015.

MAGEE, David J. Avaliação Musculoesquelética. Editora Manole: 5ª ed. 2010.

ORSINI, Marcos. Reabilitação nas Doenças Neuromusculares - Abordagem

Interdisciplinar. Guanabara Koogan, 03/2012.

FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA

Ementa

A unidade curricular aborda os aspectos biológicos, neuroevolutivos, psíquicos e

socioculturais envolvidos na organização e integração da motricidade e

Page 88: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

87

corporeidade humana. Aborda todas as fases do desenvolvimento motor e suas

implicações no tratamento fisioterapêutico.

Bibliografia Básica

GALLAHUE, D.L.; OZMUN, J. C. GOODWAY, Jacqueline D. Compreendendo o

desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 7. ed. Porto

Alegre: Artmed McGrawHill, 2013.

POUNTNEY, Teresa (Ed.). Fisioterapia pediátrica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

EFFGEN, Susan K.. Fisioterapia pediátrica:: atendendo às necessidades das

crianças. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

Bibliografia Complementar

LONG, Toby M.; CINTAS, Holly Lea. Manual de fisioterapia pediátrica. Rio de

Janeiro: Revinter, 2001.

PAPALIA, D. E. et al. Desenvolvimento humano. 8. ed. Porto Alegre: Artmed,

2006.

BEE, H. L. A criança em desenvolvimento. 9.ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.

PRADO, C.; VALE, L. A. Fisioterapia Neonatal e pediátrica – 1ª edição. 2012,

Manole.

COOK, Chad E., HEGEDUS, Eric J. Testes Ortopédicos em Fisioterapia, 2nd

edição. Manole, 01/2015

7ª SÉRIE

EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE

Ementa

Processo da comunicação e funções da linguagem. Gêneros textuais e tipos

textuais como ferramentas para produção de textos. Sociedade em rede.

Pesquisa na Internet e direitos autorais. Sociabilidade em rede – hipertextos e

visibilidade. Tecnologias contemporâneas e o mundo do trabalho. A textualidade e

suas relações com o processo de construção discursiva na Contemporaneidade.

Page 89: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

88

Bibliografia Básica

AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa: redigida

de acordo com a nova ortografia. 2. ed. São Paulo: Publifolha, 2009

BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. 51.ed. São

Paulo: Loyola, 2009.

FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e

redação. 17.ed. São Paulo: Ática, 2008.

Bibliografia Complementar

BLIKSTEIN, I. Técnicas de comunicação escrita. 22.ed. São Paulo: Ática, 2008.

CHALHUB, S. Funções da linguagem. 12.ed. São Paulo: Ática, 2009.

GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. 9.ed. São Paulo: Ática, 2006.

MEDEIROS, J. B. Redação cientifica: a prática de fichamentos, resumos,

resenhas. 11.ed. São Paulo: Ática.

NADÓLSKIS, Hêndricas. Comunicação redacional atualizada. 13ª edição.

Saraiva, 11/2007.

FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA

Ementa

A unidade curricular aborda o tratamento clínico e fisioterapêutico das alterações

do sistema nervoso nas diferentes faixas etárias, desde a avaliação, diagnóstico

cinético funcional e prescrição de condutas fisioterapêuticas adequadas às

disfunções neurológicas, incluindo a promoção, prevenção e reabilitação.

Bibliografia Básica

UMPHRED, Darcy A. Reabilitação neurológica. Rio de Janeiro: Elsevier,

2010.

O´SULLIVAN, S.B. Fisioterapia - Avaliação e Tratamento. 5ª ed. São Paulo:

Manole, 2010.

ADLER, Susan S.; BECKERS, Dominiek; BUCK, Math. PNF Facilitação

Page 90: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

89

neuromuscular proprioceptiva: um guia ilustrado. 2.ed. São Paulo:

Manole,2007.

Bibliografia Complementar

ASSIS, Rodrigo Deamo. Condutas Práticas em Fisioterapia Neurológica. 1ª ed.

São Paulo: Manole, 2012.

DORETTO, Dario. Fisiopatologia clínica do sistema nervoso: fundamentos da

semiologia. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2006.

STARKEY, Chad. Recursos terapêuticos em M. Hemiplegia: tratamento para

pacientes após AVC e outras lesões. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2008.

BURKE-DOE, Annie, JOBST, Erin E. Casos clinícos em fisioterapia e

reabilitação neurológica. AMGH, 2015.

CARR, Janett; SHEPHERD, Roberta. Reabilitação neurológica: otimizando o

desempenho motor. São Paulo: Manole, 2007.

FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA E CARDIOVASCULAR

Ementa

A unidade de ensino aborda o conhecimento teórico e prático das alterações dos

sistemas respiratório e cardiovascular em todas as faixas etárias, desde a

avaliação e diagnóstico cinético funcional até a prescrição de condutas

adequadas, tanto no atendimento ambulatorial, quanto no âmbito hospitalar e de

terapia intensiva, incluindo ações de promoção, prevenção e reabilitação.

Bibliografia Básica

PASCHOAL, Mário Augusto. Fisioterapia cardiovascular: avaliação e conduta na

reabilitação cardíaca. São Paulo: Manole, 2010

BRITTO, Raquel Rodrigues, BRANT, Tereza Cristina Silva, PARREIRA, Verônica

Franco. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória.

Barueri: Manole, 2014

SARMENTO, GJV. Fisioterapia Respiratória em Pediatria e Neonatologia. São

Paulo: Manole; 2ª ed. 2011.

Page 91: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

90

Bibliografia Complementar

SUASSUNA, V.A.L. Fisioterapia em Emergência. Ed. Manole. 1 Edição, 2016.

PAOLA, AAV, Barbosa MM, Guimarães JI. Livro Texto da Sociedade Brasileira

de Cardiologia. Barueri, SP: Manole, 2012.

CARVALHO, Fabiane Alves de; PEIXE, Adriana de Arruda Falcão; SARMENTO,

George Jerre Vieira (Org). Fisioterapia respiratória em pediatria e neonatologia.

2.ed. São Paulo: Manole, 2011.

MAFFEI, Francisco Humberto de Abreu. Doenças vasculares periféricas. 4.Ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. V.2

MOHRMAN, David E., HELLER, Lois Jane. Fisiologia Cardiovascular (Lange),

6th edição. AMGH, 2008.

FISIOTERAPIA UROGENITAL

Ementa

Aborda os aspectos da saúde da mulher e do homem no contexto, biológico,

psicológico e social, com direcionamento para a atuação fisioterapêutica no

processo promocional, preventivo e de reabilitação. Abrange o desenvolvimento

do processo gestacional normal, suas alterações e possíveis complicações e na

importância do trabalho multidisciplinar e da humanização da saúde.

Bibliografia Básica

MORENO, A. Fisioterapia em Uroginecologia. 2 ed. São Paulo: Manole, 2009.

FORTNER, K B. et al. Manual de ginecologia e obstetrícia do Johns Hopkins. 3

ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 720 p.

HENSCHER, U. Fisioterapia em ginecologia. São Paulo: Santos, 2007. 218 p.

Bibliografia Complementar

MONTENEGRO, C.A.B. Rezende, obstetrícia fundamental. 12ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 724 p.

BARACHO, Elza. Fisioterapia aplicada a obstetrícia, uroginecologia e

Page 92: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

91

aspectos da mastologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

REZENDE FILHO, Jorge de; MONTENEGRO, Carlos Antonio Barbosa.

Rezende - obstetrícia fundamental. 12.ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2011.

STEPHENSON, Rebecca G.; O'CONNOR, Linda J. Fisioterapia aplicada a

ginecologia e obstetrícia. 2.ed. São Paulo: Manole, 2000

ENKIN, Murray et al. Guia para atenção efetiva na gravidez e no parto. 3.ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

8ª SÉRIE

FISIOTERAPIA DERMATOFUNCIONAL

Ementa

Aborda o sistema tegumentar, os principais distúrbios físicoestéticos-funcionais,

propedêutica e semiologia nas disfunções dermatofuncionais e em queimados,

em diferentes fases, para condução da análise cinesiológica funcional, com fins

de diagnóstico e elaboração dos programas terapêuticos visando desenvolver

e/ou restaurar a integridade da saúde.

Bibliografia Básica

BORGES, F dos S. Dermatofuncional: modalidades terapêuticas nas

disfunções estéticas. 2ed. São Paulo: Phorte, 2010.

GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia Dermato funcional: Fundamentos,

Recursos e Patologias. 3 ed, revisada e ampliada. São Paulo: Manole, 2004.

FITZPATRICK, James E.; MORELLI, Joseph G. Segredos em dermatologia. 4.

ed. Dilivros, 2012.

Bibliografia Complementar

LEDUC, A; LEDUC O. Drenagem linfatica: teoria e pratica. São Paulo: Manole,

2008.

Page 93: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

92

ROTTA, Osmar (Coord.). Guia de dermatologia: clínica, cirúrgica e cosmiátrica.

São Paulo: Manole 2007.

AVRAM, Marc R. et al. Atlas colorido de dermatologia estética. Rio de Janeiro:

McGraw-Hill, 2009.

BORELLI, Shirlei. Cosmiatria em dermatologia: usos e aplicações. São Paulo:

Roca, 2007.

HABIF, Thomas P. Dermatologia clinica: guia colorido para diagnóstico e

tratamento. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

FISIOTERAPIA EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA

Ementa

Aborda as alterações decorrentes do processo de envelhecimento, disfunções

crônicas e situações peculiares aos idosos, além das implicações clínicas-

funcionais sobre o controle de postura e movimento. Proporciona conhecimento

da fisioterapia na prevenção, reabilitação e manutenção das condições físicas do

idoso nos diferentes aspectos da gerontologia.

Bibliografia Básica

FREITAS, Elizabete de, PY, Ligia (eds.). Tratado de Geriatria e Gerontologia, 4ª

edição. Guanabara Koogan, 05/2016.

PAPALÉO NETTO, Matheus. Tratado de gerontologia. 2ª ed. São Paulo:

Atheneu, 2007.

MENDES, Telma de Almeida (coord.). Geriatria e Gerontologia. Manole, 2014.

Bibliografia Complementar

TOMMASO, Ana Beatriz Di, MORAES, Niele de, CRUZ, Eduardo Canteiro,

KAIRALLA, Maisa Ca. Geriatria - Guia Prático. Guanabara Koogan, 2016.

ALMADA FILHO, Clineu de Mello et (coord.). Manual de Geriatria - Manual do

Residente da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Roca, 05/2012.

RAMOS, Luiz Roberto, CENDOROGLO, Maysa (coords.). Guia de Geriatria e

Gerontologia, 2nd edição. Manole, 01/2011.

Page 94: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

93

KANE, Robert L., OUSLANDER, Joseph G., ABRASS, Itamar B., RESNICK,

Barbara. Fundamentos de geriatria clínica. AMGH, 01/2015.

FREITAS, Elizabete de, MOHALLEM, Kalil Lays, GAMARSKI, Roberto, PEREIRA,

Silvia Mendes. Manual Prático de Geriatria, 2ª edição. Guanabara Koogan,

03/2017.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

Ementa

A Unidade de ensino permite ao aluno a vivência da prática profissional,

integrando-os na rotina de atendimento ambulatorial, bem como a inserção em

equipe multiprofissional, desenvolvendo as questões éticas e filosóficas frente ao

cuidado com o paciente.

Bibliografia Básica:

ANDREWS, James R.; HARRELSON, Gary L.; WILK, Kevin E. Reabilitação física

das lesões desportivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

DOLKEN, Mechthild; HUTER-BECKER, Antje (Ed.). Fisioterapia em ortopedia.

São Paulo: Santos, 2008.

MORENO, Adriana L. Fisioterapia em uroginecologia. 2.ed. São Paulo: Manole,

2009.

Bibliografia Complementar:

BRITTO, Raquel Rodrigues; BRANT, Tereza Cristina Silva; PARREIRA, Verônica

Franco. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. São

Paulo: Manole, 2009.

CARVALHO, Fabiane Alves de; PEIXE, Adriana de Arruda Falcão; SARMENTO,

George Jerre Vieira (Org). Fisioterapia respiratória em pediatria e neonatologia.

2.ed. São Paulo: Manole, 2011.

MAFFEI, Francisco Humberto de Abreu. Doenças vasculares periféricas. 4.Ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. V.2

Page 95: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

94

PARREIRA, Patrícia, BARATELLA, Thaís (coords.). Fisioterapia Aquática.

Manole, 2011.

PINHEIRO, Gisele. Introdução à Fisioterapia. Guanabara Koogan, 2009.

9ª SÉRIE

ERGONOMIA E FISIOTERAPIA DO TRABALHO

Ementa

Aborda a atuação do fisioterapeuta no processo promocional, preventivo e de

reabilitação do indivíduo trabalhador, a fim de preservar, desenvolver e/ou

restaurar a integridade da saúde. Possibilita o diagnóstico cinético-funcional para

a tomada de decisão dos procedimentos fisioterapêuticos apropriados.

Bibliografia Básica

DUL, J. Ergonomia prática. 2.ed.rev. e ampl. São Paulo: Blucher,

2004.O'SULLIVAN, S. B. Fisioterapia: avaliação e tratamento; Fisioterapia

avaliação e tratamento. 5.ed. Baruerí, SP: Manole, 2010.

BARBOSA, L. G. Fisioterapia preventiva nos distúrbios osteomusculares

relacionados ao trabalho - DORTs: a fisioterapia do trabalho aplicada. 2. ed. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

CYBIS, Walter; BETIOL, Adriana Holtz; FAUST, Richard. Ergonomia e

usabilidade: conhecimentos, métodos e aplicações. São Paulo: Novatec, 2013.

Bibliografia Complementar

ITIRO, Iida. Ergonomia: projeto e produção. 2 ed. São Paulo: Edgard Blücher,

2005.

DELIBERATO, P. C. P. Fisioterapia preventiva: fundamentos e aplicações;

Fisioterapia preventiva fundamentos e aplicações. Baruerí, SP: Manole, 2002.

CORRÊA, Vanderlei Moraes, BOLETTI, Rosane Rosner. Ergonomia. Bookman,

01/2015.

MENDES, R A.; LEITE, N. Ginástica laboral: principios e aplicações práticas;

Ginástica laboral principios e aplicações práticas. 2 rev. e ampl. ed. Baruerí, SP:

Page 96: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

95

Manole, 2008.

PINHEIRO, Antonio Carlos da Bragança, CRIVELARO, Marcos. Conforto

Ambiental - Iluminação, Cores, Ergonomia, Paisagismo e Critérios para Projetos.

Érica, 06/2014.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Ementa

A Unidade de ensino permite ao aluno a vivência da prática profissional,

integrando-os na rotina de atendimento ambulatorial, bem como a inserção em

equipe multiprofissional, desenvolvendo as questões éticas e filosóficas frente ao

cuidado com o paciente.

Bibliografia Básica:

ANDREWS, James R.; HARRELSON, Gary L.; WILK, Kevin E. Reabilitação física

das lesões desportivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

DOLKEN, Mechthild; HUTER-BECKER, Antje (Ed.). Fisioterapia em ortopedia.

São Paulo: Santos, 2008.

MORENO, Adriana L. Fisioterapia em uroginecologia. 2.ed. São Paulo: Manole,

2009.

Bibliografia Complementar:

BRITTO, Raquel Rodrigues; BRANT, Tereza Cristina Silva; PARREIRA, Verônica

Franco. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. São

Paulo: Manole, 2009.

CARVALHO, Fabiane Alves de; PEIXE, Adriana de Arruda Falcão; SARMENTO,

George Jerre Vieira (Org). Fisioterapia respiratória em pediatria e neonatologia.

2.ed. São Paulo: Manole, 2011.

MAFFEI, Francisco Humberto de Abreu. Doenças vasculares periféricas. 4.Ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. V.2

PARREIRA, Patrícia, BARATELLA, Thaís (coords.). Fisioterapia Aquática.

Manole, 2011.

Page 97: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

96

PINHEIRO, Gisele. Introdução à Fisioterapia. Guanabara Koogan, 2009.

10ª SÉRIE

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Ementa

Aborda a o desenvolvimento de investigação científica visando à consolidação

dos conhecimentos adquiridos sobre temas relevantes para as ciências da saúde

e a divulgação dos resultados encontrados em eventos científicos da área.

Bibliografia Básica

CARVALHO, Maria Cecília M. de (org). Construindo o saber: metodologia

científica: fundamentos e técnica. 18.ed. São Paulo: Papirus, 2007.

CERVO, Amado Luiz; SILVA, Roberto da; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia

científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6.ed. São Paulo:

Atlas, 2011.

Bibliografia Complementar

MATIAS-PEREIRA, José. Manual de Metodologia da Pesquisa Científica. 4. ed.

Atlas, 2016.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520 Informação e

documentação: citações em documentos-apresentação. Rio de Janeiro: ABNT,

2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023 Informação e

documentação: referências-elaboração. Rio de Janeiro:ABNT, 2002.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 6 ed. São Paulo:

Atlas, 2017.

HULLEY, Stephen .B. et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem

epidemiológica. 4 ed. Artmed, 2015.

Page 98: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

97

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

Ementa

A Unidade de ensino permite ao aluno a vivência da prática profissional,

integrando-os na rotina de atendimento ambulatorial, bem como a inserção em

equipe multiprofissional, desenvolvendo as questões éticas e filosóficas frente ao

cuidado com o paciente.

Bibliografia Básica:

ANDREWS, James R.; HARRELSON, Gary L.; WILK, Kevin E. Reabilitação

física das lesões desportivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

DOLKEN, Mechthild; HUTER-BECKER, Antje (Ed.). Fisioterapia em ortopedia.

São Paulo: Santos, 2008.

MORENO, Adriana L. Fisioterapia em uroginecologia. 2.ed. São Paulo:

Manole, 2009.

Bibliografia Complementar:

BRITTO, Raquel Rodrigues; BRANT, Tereza Cristina Silva; PARREIRA, Verônica

Franco. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. São

Paulo: Manole, 2009.

CARVALHO, Fabiane Alves de; PEIXE, Adriana de Arruda Falcão; SARMENTO,

George Jerre Vieira (Org). Fisioterapia respiratória em pediatria e neonatologia.

2.ed. São Paulo: Manole, 2011.

MAFFEI, Francisco Humberto de Abreu. Doenças vasculares periféricas. 4.Ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. V.2

PARREIRA, Patrícia, BARATELLA, Thaís (coords.). Fisioterapia Aquática.

Manole, 2011.

PINHEIRO, Gisele. Introdução à Fisioterapia. Guanabara Koogan, 2009.

Page 99: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

98

DISCIPLINAS OPTATIVAS INSTITUCIONAIS EAD:

LIBRAS

Ementa

Trata de conceitos, cultura e a relação histórica da surdez com a língua de sinais.

Discute noções linguísticas de Libras: parâmetros, classificadores e

intensificadores no discurso. Examina a legislação e a relação com a educação de

surdos. Enfoca a estrutura gramatical da língua de sinais e os aspectos culturais

do cotidiano das pessoas surdas.

Bibliografia Básica

BRASIL. Decreto nº 5.296, de 02 de dezembro 2004: regulamenta as leis nº

10.048, de 8 de novembro de 2000 e 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Brasília,

DF, 2004.

BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005: regulamenta a lei

n.10.436, de 24 de abril de 2002. Brasília, DF, 2005.

FALCÃO. L. A. B. Aprendendo a LIBRAS e reconhecendo as diferenças: um

olhar reflexivo da incluselecendo novos diálogos. 2.ed. Recife : Ed. do Autor,

2007.

Bibliografia Complementar

FEITOSA, V. C. Redação de textos científicos. 10 ed. Campinas, SP: Papirus,

2006.

GAZZANIGA, M. S.; IVRY, R. B.; MANGUN, G. R. Neurociencia cognitiva: a

biologia da mente. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

QUADROS, Ronice de, KARNOPP, Becker. Língua de Sinais Brasileira: Estudos

Lingüísticos. ArtMed, 04/2011.

QUADROS, Ronice Müller, CRUZ, Carina Rebello. Língua de Sinais - Instrumento

de Avaliação. ArtMed, 2011.

SOLÉ, M.C. P. O sujeito surdo e a psicanálise: uma outra via de escuta. Porto

Alegre. Ed. UFRGS, 2005.

Page 100: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

99

FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO

Ementa

Aborda os conceitos de alimentação e nutrição, definindo a importância da

Nutrição na determinação da saúde dos indivíduos e populações. Enfoca os

nutrientes, os alimentos e suas necessidades, bem como as consequências das

carências e dos excessos nutricionais, visando a promoção, prevenção e/ou

recuperação da saúde, por meio de uma alimentação saudável.

Bibliografia básica:

GIBNEY, Michael J. (Ed.). Introdução à nutrição humana. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2005.

CUPARI, L. Nutrição clínica no adulto. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2014.

MAHAN, L. K. M. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 13ª ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2012.

Bibliografia Complementar

MCWILLIAMS, M. Preparo de alimentos: um guia prático para profissionais. 11ª

ed. São Paulo: Manole, 2013.

CERVATO-MANCUSO, Ana Maria, FIORE, Elaine Gomes, REDOLFI, Solange

Cavalcante Silva. Guia de Segurança Alimentar e Nutricional. Manole, 01/2015.

DIEZ GARCIA, R. W.; CERVATO-MANCUSO, A. M. (Coord.). Mudanças

alimentares e educação nutricional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011.

DUNFORD, Marie. Fundamentos de Nutrição no Esporte e no Exercício. Manole,

2012.

PHILIPPI, S.T; DE AQUINO, R.C. Dietética: Princípios para o planejamento de

uma alimentação saudável. Baurueri, SP: Manole, 2015.

Page 101: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

100

GESTÃO DE CLÍNICAS E CONSULTÓRIOS

Ementa

Estudo do ambiente de negócios na saúde, regulamentação, princípios de

marketing estratégico, empreendedorismo, operação de clínicas e consultórios,

sustentabilidade, planejamento financeiro, gestão de pessoas e liderança,

responsabilidade social e ética em saúde, saúde suplementar no Brasil, qualidade

e segurança do paciente.

Bibliografia Básica

GONÇALVES, Ernesto Lima (Org.). Gestão hospitalar: administrando o hospital

moderno. São Paulo: Saraiva, 2009

MACHLINE, Claude, BARBIERI, José Carlos. Logística hospitalar - 2ª Edição.

Saraiva, 2009.

RIBEIRO FILHO, José Francisco (Org.). Controladoria hospitalar. São Paulo:

Atlas, 2005.

Bibliografia Complementar

MALAGÓN-LONDOÑO, Gustavo; MORENA, Ricardo Galán. Administração

hospitalar. 2ª ed. BUENOS AIRES: Editorial Médica Panaméricana, 2003.

DEMO, Gisela. Políticas de gestão de pessoas nas organizações: papel dos

valores pessoais e da justiça organizacional, 3ª edição. Atlas, 2012.

FILGUEIRA, Norma Arteiro, COSTA Jr., José Iran, LEITÃO, Clezio Cordeiro de Sá

al. Condutas em Clínica Médica, 4ª edição. Guanabara Koogan, 2010.

BOEGER, Marcelo Assad. Gestão em hotelaria hospitalar, 3ª edição. Atlas, 2008.

BURMESTER, Haino. Gestão da Qualidade Hospitalar - Série Gestão Estratégica

de Saúde- 1ª edição. Saraiva, 2013

Page 102: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

101

2.3.6 Coerência com as Políticas de Ensino para o curso

As políticas para o ensino de graduação têm seus pressupostos

fundamentados no tipo de profissional que pretende formar, considerando as

necessidades da sociedade, o perfil esperado pelo mercado de trabalho e a oferta

de um processo de formação centrado em competências e habilidades,

assegurando a identidade da Instituição e do Curso. Utiliza, para consolidação

destes propósitos, uma política acadêmica, baseada na oferta de referenciais

humanistas, técnicos e científicos, permeada por valores didáticos e pedagógicos

que possibilitam a transformação do ambiente acadêmico de transmissão e

aquisição para a construção e produção do saber.

A proposta pedagógica apresenta a concepção filosófica, a organização

didático-pedagógica, o quadro docente e o acervo do curso, evidenciando,

através dos postulados e dos diferenciais da formação, dos profissionais que

assumam o seu papel intelectual na sociedade, a missão de contribuir para a

melhoria de vida, para o bem coletivo, para o desenvolvimento sustentável,

fazendo uso da argumentação racional, do senso crítico e da postura cidadã.

Para isso, foram estabelecidas políticas institucionais como forma de

garantir a formação integral, a formação humanística e o domínio técnico,

evidenciando:

1. A interdisciplinaridade como foco do trabalho pedagógico;

2. A prática evidenciada desde o início do curso;

3. A capacitação de professores como forma de melhoria do processo ensino-

aprendizagem;

4. Implantação de inovações pedagógicas para aperfeiçoar o desempenho

acadêmico;

5. Fortalecimento do trabalho coletivo;

6. A iniciação científica como pilar do processo acadêmico;

7. A definição de atividades de formação como forma de aliar teoria-prática;

8. A consideração de conteúdos significativos com referencial para a

formação contextualizada;

9. O currículo como percurso integrador da formação profissional.

Page 103: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

102

Evidencia-se a importância da iniciação à prática da pesquisa, priorizando

o papel do aluno como responsável pela própria aprendizagem, que participa de

um processo de construção, possibilitando a troca de experiências e o

estabelecimento de relações educativas permeadas pelo professor.

Enquanto comunidade educativa, com função instrutiva e formativa,

oferece espaços para a construção da consciência crítica, da formação de

vínculos sociais e a apropriação de valores voltados para a cidadania. Ancorada

nos novos paradigmas educacionais e com um modelo pedagógico que enseja a

formação de profissionais competentes e comprometidos com as transformações

sociais, o Centro Universitário dos Guararapes investe na sua proposta

acadêmica, acreditando na força da educação e da formação do indivíduo como

elementos propulsores de mudanças no processo de aprendizagem para a vida,

pretendendo a qualidade de vida e melhoria nas relações humanas.

A flexibilidade curricular permite a liberdade no percurso da formação

profissional, oferecendo amplitude pedagógica, contextualização das propostas

de conteúdo, considerando os valores estabelecidos para o sujeito do processo

de aprendizagem, o perfil profissional em relação à necessidade do mercado e,

ainda, as vertentes da formação profissional pretendida pela Instituição.

Com base nesses princípios, o Curso oferece um currículo que atende às

exigências acadêmicas, suscitando o desenvolvimento da consciência crítica, a

compreensão da realidade do mercado de trabalho, tendo como propósito a

formação de Fisioterapêutica efetivamente habilitados ao exercício da profissão e

preparados para reconhecer a validade das próprias experiências, mantendo-se

aberto às inovações sociais e ao exercício da cidadania.

A organização do currículo permite, por fim, a compreensão, o

entendimento e o conhecimento vistos, partindo da problematização do

conhecimento para a aplicação de novos conceitos. Utiliza as novas tecnologias e

metodologias inovadoras que asseguram as inter-relações com outros setores do

saber, atendendo às questões da contemporaneidade, à superação da dicotomia

teoria-prática, ao reforço dos conhecimentos básicos, adotando uma postura

proativa e comprometida com o processo de transformação do saber.

Page 104: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM … · 7 proporção de idosos na população passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000, e 7,2% em 2010. Esse perfil caracteriza a região

103

Durante o curso, os alunos são, constantemente, incentivados a participar

de atividades de estágios como forma de aproximá-lo ao mercado de trabalho e a

prática profissional, estimulando a procura por atividades extracurriculares.

2.3.7 Requisitos Legais no currículo

Os requisitos legais são indicadores do instrumento de avaliação que

comprovam o cumprimento de leis específicas que tratam de diversos aspectos

da educação nacional, e esses aspectos tratam, de maneira geral de temas como

acessibilidade, abordagens no currículo de temáticas fundamentais para a

formação superior, titulação docente, atendimento às Diretrizes Curriculares e a

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96). Ou seja, são

dispositivos cuja exigência pode ser traduzida na preocupação com uma

formação inclusiva e socialmente competente.

O instrumento de avaliação de cursos de graduação apresenta dispositivos

legais e normativos a serem cumpridos pelas IES no âmbito dos seus cursos de

graduação. Esses dispositivos são essencialmente regulatórios, ou seja, não

fazem parte do cálculo do conceito da avaliação. A instituição tem o dever de

cumpri-los, caso contrário estarão à margem da legislação educacional vigente.

Por tanto os requisitos legais são de atendimento obrigatório.

Todos os Projetos Pedagógicos dos Cursos do Centro Universitário dos

Guararapes (UNIFG) atendem aos dispositivos legais e normativos indicados no

instrumento de avaliação. Isso porque, primeiramente a UNIFG é uma instituição

comprometida com o rigor da Lei, ou seja, segue todas as orientações do

Ministério da Educação. Além disso, a UNIFG é uma instituição de educação

superior empenhada em oferecer uma formação ética e inclusiva, voltada para o

desenvolvimento de profissionais com valores de respeito à sociedade. A UNIFG

traz esse comprometimento desde sua missão, que é, conforme o Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI) contribuir para o desenvolvimento sustentável

do Estado, através da preparação de profissionais, com sólida formação

humanística e técnico-científica, conscientes do seu papel social e comprometidos

com o exercício da cidadania plena.

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Com relação aos requisitos legais voltados especificamente para o

currículo, todos os projetos pedagógicos dos cursos de graduação trazem como

aporte para atividades pedagógicas temáticas “transversais” numa perspectiva

interdisciplinar, que perpassam não apenas os conteúdos das disciplinas

especificamente, mas também podem ser pontuados através da iniciação

científica; práticas investigativas; projetos de extensão e Atividades

extracurriculares; Atividades Discente Efetivas (ADE), a depender da metodologia

utilizada pelo docente. Os conteúdos transversais são compreendidos nos

projetos pedagógicos como necessários para a formação cidadã, formação crítica

e reflexiva. Além disso corroboram para a coerência das políticas de ensino da

instituição e sobretudo, como orienta a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional.

Nos Cursos de graduação as temáticas abordadas de maneira transversal

são: Direitos Humanos, Educação Ambiental, Relações Étnico-raciais. Esses

conteúdos podem ser vivenciados a partir de diferentes estratégias, porém

sempre atrelando tais temáticas à área profissional do curso. O Centro

Universitário dos Guararapes compreende que a formação profissional deve estar

atrelada ao desenvolvimento de valores morais e que tal formação seja capaz de

contribuir com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. O perfil do

egresso da UNIFG abrange a dimensão humanística e dimensão profissional

interligadas.

Dessa maneira, os projetos pedagógicos dos cursos de graduação da

UNIFG possuem princípios que se relacionam com os objetivos das temáticas

apontadas nos requisitos legais como imprescindíveis nos currículos.

A Educação das relações étnico-raciais para o ensino de história e

cultura afro-brasileira e indígena tem por objetivo a divulgação e produção de

conhecimentos, bem como, atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos

quanto a pluralidade étnico-racional, tornando-os capazes de interagir e de

negociar objetivos comuns que garantam a todos, respeito aos direitos legais e

valorização de identidade, na busca da consolidação da democracia brasileira.

(Resolução CNE/CP nº01 de 17/06/2004).

No Curso de Graduação em Fisioterapia, os conteúdos relacionados ao

requisito legal, podem ser abordadas a partir das disciplinas: Desenvolvimento

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humano e social, práticas em Fisioterapia I e II, Fisioterapia Dermato Funcional,

Fisioterapia Neurológica e Ética e Profissionalismo.

Também a partir de abordagem integrada e transversal, contínua e

permanente no curso por meio de atividades interdisciplinares e a partir das

Atividades discente efetivas.

O Centro Universitário dos Guararapes compreende que a formação

profissional deve estar atrelada ao desenvolvimento de valores morais e que tal

formação seja capaz de contribuir com a construção de uma sociedade mais justa

e igualitária. O perfil do egresso da UNIFG abrange a dimensão humanística e

dimensão profissional interligadas.

No âmbito institucional, programas e ações são executados através de

disponibilização de condições humanas, materiais e financeiras com o objetivo de

consolidação da Educação das Relações Étnico-Raciais e estudo de história e

cultura afro-brasileira e africana. São atividades existentes:

a) Atividades, Projetos e Programas permanentes de extensão;

b) Existência de bibliografia relativa a história e cultura afro-brasileira e

africana, além das indicadas nas bibliografias dos Projetos;

c) Regulamentação interna sobre Regime Disciplinar que combate

qualquer tipo de discriminação, inclusive sendo levado a Conselhos

Superiores demandas sobre o tema, caso ocorra;

d) Apoio a iniciação científica sobre a temática com o objetivo de

ampliação e fortalecimento de bases teóricas para a educação

brasileira;

e) Apoio e incentivo à divulgação da história e cultura através de

eventos que abordam a pluralidade cultural e a diversidade étnico-

racial da nação brasileira;

f) Acompanhamento e avaliação com avaliação das ações, projetos e

programas relacionados ao requisito legal.

Com relação a Educação ambiental, são destacados nos projetos

pedagógicos o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio

ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos

ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos,

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106

culturais e éticos; o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a

problemática ambiental e social. (Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002 e Lei

nº 9.795, de 27/04/1999).

Especificamente o Curso de Graduação em Fisioterapia, avaliado neste

processo, a temática é trazida nos seguintes componentes curriculares e

conteúdos curriculares:

a) Saúde Coletiva;

b) Estilo de vida, saúde e meio ambiente;

c) Programa de Integração Saúde Comunidade;

d) A partir da abordagem integrada e transversal, contínua e

permanente no curso através da metodologia de projetos interdisciplinares;

e) Atividades discente efetivas;

No âmbito institucional, as ações de educação ambiental visam a

promoção de um espaço educador sustentável, integrando proposta curricular,

gestão democrática e ações de edificação que se tornam referências para a

comunidade acadêmica:

a. Promoção da Educação Ambiental de maneira integrada a todos os

programas que desenvolve, sejam de graduação, pós-graduação e

extensão;

b. No Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), na Missão da

UNIFG, nas metas e objetivos institucionais. As políticas para a

Educação Ambiental norteiam as ações acadêmicas e

administrativas da Instituição;

c. Eventos, projetos e programas permanentes de extensão com o

objetivo de proporcionar o aprofundamento do pensamento crítico-

reflexivo;

d. Incentivo à Iniciação Científica e Tecnológica, com estudos,

pesquisa e produtos com colaboração e cooperação;

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107

e. Bibliografias disponíveis para a comunidade acadêmica, além da

bibliografia nos projetos de curso, sendo uma das formas de

garantia a democratização e o acesso às informações referentes à

área socioambiental;

f. Atualização de currículos abarcam aspectos da Educação Ambiental

de forma integrada e transversal, contínua e permanente. Considera

as especificidades das modalidades e diversidade dos estudantes

(comunidades, territórios e biomas);

g. Capacitações para docentes e técnicos administrativos sobre a

temática.

Com relação a temática da Educação e Direitos Humanos abordada no

âmbito dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação da IES, destaca-se a

promoção da educação para a mudança e a transformação social, a promoção da

formação para a vida e para a convivência, o exercício cotidiano dos Direitos

Humanos como forma de vida e de organização social, política, econômica e

cultural nos níveis regionais, nacionais e planetário. (Resolução nº01, de

30/05/2012).

A formação que se propõe nos projetos Pedagógicos, considera esses

objetivos tanto no currículo formal por meio de disciplinas específicas, tanto no

currículo oculto, que se constitui por todos aqueles aspectos do ambiente escolar

que, sem fazer parte do currículo oficial, explícito, contribuem, de forma implícita

para aprendizagens sociais relevantes (...) o que se aprende no currículo oculto

são fundamentalmente atitudes, comportamentos, valores e orientações..." (Silva,

2001:78). Ou seja, as metodologias, atitudes, posicionamentos dos docentes,

contextualização e demais aspectos das práticas pedagógicas são orientadas

para também alcançar os objetivos das temáticas relacionados acima.

No Currículo do curso de Fisioterapia a abordagem dessa temática

acontece a partir das disciplinas:

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- Estilo de vida, saúde e meio ambiente;

- Saúde Coletiva;

- Programa de Integração Saúde Comunidade;

- Projetos Interdisciplinares, Atividades Discentes Efetivas etc.

Os desdobramentos dessas temáticas são amplos, pois podem ser

trabalhados em uma perspectiva interdisciplinar e crítica. Além disso, tais

assuntos podem ser abordados no âmbito do calendário de eventos que o curso

promove. As Atividades Discentes Efetivas também possibilitam a inserção das

temáticas propostas nas resoluções do Conselho Nacional de Educação (CNE),

sendo tratadas de forma interdisciplinar para que haja um entrelaçar entre as

disciplinas.

As temáticas citadas acima são colocadas nos instrumentos de avaliação

do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP)

como requisitos legais a serem atendidos no âmbito do currículo.

Com relação cumprimento do requisito legal que trata das condições de

acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida (Dec. n°

5.296/2004, com prazo de implantação das condições até dezembro de 2008), a

UNIFG cumpre todas as condições de acessibilidade para pessoas com

deficiência ou mobilidade reduzida, conforme disposto na CF/88, art. 205, 206 e

208, na BR 9050/2004, da ABNT, na Lei nº10.098/2000, nos decretos

nº5.296/2004, nº6.949/2009, nº7.611/2011 e na Portaria nº3.284/2003.

O projeto arquitetônico da UNIFG garante a acessibilidade em todos os

pavimentos, proporcionando mobilidade a todos, de forma independente para

usufruir das áreas de convivência e espaços pedagógicos. Também destacamos

o atendimento prioritário (deficientes, idosos e gestantes) nas centrais de

assistência ao aluno e outros serviços, conforme o disposto no Decreto nº 5.296

de 02 de dezembro de 2004.

A estrutura física da UNIFG conta com piso tátil, sinalização em Braile,

rampas de acesso aos andares superiores, elevador, banheiros e balcões de

atendimento adaptados, cadeiras de rodas na entrada principal do Centro

Universitário, intérpretes de LIBRAS, cursos de LIBRAS com oferta semestral

para funcionários e docentes com objetivo de garantir a comunicação com

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pessoas com deficiência auditiva, softwares especiais, vagas de estacionamento

exclusivas, rampas de acessos com corrimãos, portas e banheiros adaptados

com espaço suficiente para permitir a mobilidade com segurança, ou seja, com

barras de apoio nas paredes e lavabos adaptados, bebedouros acessíveis em

todos os pavimentos do prédio e telefones públicos adaptados aos usuários de

cadeira de roda.

O Centro Universitário dos Guararapes compreende que o conceito de

acessibilidade na educação superior está intimamente ligado a questão da

responsabilidade social uma vez que a função social da educação superior é

contribuir com a construção de uma sociedade democrática. Dessa forma, a

promoção da acessibilidade é compreendida como uma atitude de

responsabilidade social, pois consiste em garantir que qualquer pessoa, no

âmbito da IES, tenha acesso à educação de forma igualitária e democrática.

Nesse sentido a UNIFG a acessibilidade alcança outras esferas, além da

questão arquitetônica. Para isso, foi criado o Núcleo de Acessibilidade para

atender a toda comunidade acadêmica, conforme expresso em legislação vigente,

quanto ao seu acesso e permanência, com sucesso, no Centro Universitário dos

Guararapes, promovendo ações que visem eliminar barreiras físicas, de

comunicação e de informação que restringem a participação e o desenvolvimento

acadêmico e profissional.

Com relação ao dispositivo Legal que trata da disciplina de Língua

Brasileira de Sinais (LIBRAS), todos os currículos dos cursos de graduação

apresentam essa disciplina como disciplina optativa (exceto no curso de

Pedagogia- Licenciatura) de 66h de carga horária.

A abordagem dessas temáticas nos projetos pedagógicos dos cursos se

coadunam às políticas institucionais de Responsabilidade Social, em destaque as

políticas para:

Inclusão Social

I - Apoiar programas comunitários e governamentais de alcance social

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110

II - Participação em programas federais de concessão de bolsas e

Programas de Financiamento Estudantil;

III – Desenvolvimento da educação inclusiva em suas atividades didático-

pedagógicas.

Promoção dos Direitos Humanos e Igualdade Étnico-Racial

I – Promover o desenvolvimento de valores, atitudes e práticas sociais que

expressem a cultura dos direitos humanos na comunidade acadêmica.

II – Estimular a formação da consciência cidadã e política a respeito das

diferenças e as diversidades promovendo ações educativas de combate ao

racismo e as discriminações.

III – Fortalecimento das práticas individuais e coletivas que favoreçam a

promoção, proteção e defesa dos direitos humanos.

Socioambiental

I – Desenvolver na formação acadêmica uma compreensão integrada do

meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações.

II – Estimular o fortalecimento e a criação da consciência crítica cidadã

sobre a problemática ambiental e social.

III - Incentivar na formação a participação individual e coletiva na

preservação do equilíbrio ambiental como exercício de cidadania.

Os demais requisitos legais exigidos pelo instrumento de avaliação de

cursos, também são contemplados no PPC, conforme quadro a seguir:

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Dispositivo Legal Explicitação do Dispositivo

1 Diretrizes Curriculares Nacionais do

Curso.

O PPC está em conformidade com as Diretrizes

Curriculares Nacionais – DCN

2. Diretrizes Curriculares Nacionais da

Educação Básica, conforme disposto

na Resolução CNE/CEB 4/2010

O requisito não se aplica.

3 Diretrizes Curriculares Nacionais

para Educação das Diretrizes

Curriculares Nacionais para

Educação das Relações Étnico-

raciais e para o Ensino de História e

Cultura Afro-Brasileira e Indígena,

nos termos da Lei Nº 9.394/96, com a

redação dada pelas Leis Nº

10.639/2003 e n° 11.645/2008, e da

Resolução CNE/CP N° 1/2004,

fundamentada no Parecer CNE/CP Nº

3/2004.

Esta temática é abordada explicitamente nas

disciplinas: Práticas em Fisioterapia I,

Processos Biológicos; Práticas em Fisioterapia

II; Práticas em Fisioterapia II; Fisiologia do

Exercício, Saúde Coletiva; Fisioterapia

Musculoesquelética, Fisioterapia Neurológica,

Fisioterapia Dermatofuncional, Programas de

Integração Saúde Comunidade e Fisioterapia

Cardiorrespiratória.

Diretrizes Nacionais para a Educação

em Direitos Humanos, conforme

disposto no Parecer CNE/CP n° 8, de

06/03/2012, que originou a Resolução

CNE/CP n° 1, de 30/05/2012.

Tal temática é tratada nas seguintes disciplinas

e atividades: Estilo de vida, saúde e meio

ambiente; Saúde Coletiva; Programa de

Integração Saúde Comunidade e Atividades

Discentes Efetivas etc.

Proteção dos Direitos da Pessoa

com Transtorno do Espectro Autista,

conforme disposto na Lei n° 12.764, de

27 de dezembro de 2012.

A UNIFG atende aos princípios da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, aceitando a matrícula deste aluno, bem como incentiva a formação e a capacitação de profissionais especializados no atendimento à pessoa com transtorno do espectro autista, a pais e responsáveis. A IES está preparada tecnicamente para acolher pessoa com transtorno do espectro autista através do Núcleo de Apoio Pedagógico (NAPE), constituído por profissionais com formação e experiência adequada.

Titulação do corpo docente (Art. 66 O Corpo docente do curso atinge os indicadores

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112

da Lei 9.394, de 20 de dezembro de

1996)

de titulação do Ministério da Educação. No

mínimo, 30% dos docentes possui titulação

obtida em programas stricto-sensu.

4 Núcleo Docente Estruturante (NDE)

(Resolução CONAES n° 1, de

17/06/2010)

O NDE é formado por 5 (cinco) docentes, e

desses, no mínimo 80% possui titulação obtida

em programas stricto sensu. Além disso, todos

os membros estão contratados em regime de

trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo

menos 80% em tempo integral.

5 Denominação dos Cursos

Superiores de Tecnologia (Portaria

Normativa N° 12/2006)

Não se aplica.

6 Carga horária mínima, em horas –

para Cursos Superiores de

Tecnologia (Portaria N°10, 28/07/2006;

Portaria N° 1024, 11/05/2006;

Resolução CNE/CP N°3,18/12/2002)

Não se aplica.

7 Carga horária mínima, em horas –

para Bacharelados e Licenciaturas

Resolução CNE/CES N° 02/2007

(Graduação, Bacharelado, Presencial).

Resolução CNE/CES N° 04/2009 (Área

de Saúde, Bacharelado, Presencial).

Resolução CNE/CP 2/2002

(Licenciaturas) Resolução CNE/CP Nº 1

/2006 (Pedagogia)

O curso possui 4.072 horas de atividades

acadêmicas.

8 Tempo de integralização

Resolução CNE/CES N° 02/2007

(Graduação, Bacharelado, Presencial).

Resolução CNE/CES N° 04/2009 (Área

de Saúde, Bacharelado, Presencial).

Resolução CNE/CP 2 /2002

(Licenciaturas)

O curso é integralizado em 5 anos, ou 10

semestres, e atende ao que é proposto nas

resoluções do Conselho Nacional de Ensino –

CNE.

9 Condições de acesso para pessoas

com deficiência e/ou mobilidade

reduzida (Dec. N° 5.296/2004, com

A UNIFG apresenta condições de acesso e

permanência para pessoas com deficiência e/ou

mobilidade reduzida em seus ambientes e

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113

prazo de implantação das condições

até dezembro de 2008)

dependências. Além disso, possui o Núcleo de

Acessibilidade, que é responsável pela

implementação de políticas de inclusão e

Acessibilidade.

10 Disciplina obrigatória/optativa de

LIBRAS (Dec. N° 5.626/2005)

O currículo do curso oferta, em caráter optativo,

a disciplina de LIBRAS, com 66h de carga

horária.

11 Prevalência de Avaliação presencial

para EaD

(Dec. n° 5.622/2005 art. 4 inciso II, § 2)

Não se aplica.

12 Informações acadêmicas (Portaria

Normativa n° 40 de 12/12/2007,

alterada pela Portaria Normativa MEC

N° 23 de 01/12/2010, publicada em

29/12/2010)

As informações acadêmicas exigidas conforme

portarias normativas são disponibilizadas na

forma impressa e disponibilizadas no

autoatendimento do aluno de forma virtual.

12 Políticas de Educação Ambiental (Lei nº

9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto

Nº 4.281 de 25 de junho de 2002)

A Educação Ambiental é tema da disciplina:

Saúde Coletiva; Estilo de vida, saúde e meio ambiente e Programa integração saúde comunidade. A partir da abordagem integrada e transversal, contínua e permanente no curso através da metodologia de projetos interdisciplinares; Atividades discente efetivas;

Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Formação de Professores da

Educação Básica, em nível superior,

curso de licenciatura, de graduação

plena, conforme disposto nas

Resoluções CNE/CP n° 1/2002 e

CNE/CP n° 2/2002.

Não se aplica.

2.3.8 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) se caracteriza como atividade

curricular obrigatória, a ser cumprida na disciplina da 8ª série do curso e é

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114

orientado e supervisionado pelos professores orientadores designados pela

instituição, objetivando a integração teórico-prática dos conhecimentos da área da

Fisioterapia aplicados à realidade.

Na estrutura curricular do curso de Graduação em Fisioterapia do Centro

Universitário dos Guararapes, os alunos contam com a disciplina de Trabalho de

Conclusão de Curso (TCC), com carga horária de 66h.

O Centro Universitário dos Guararapes entende a importância dessa

produção e inclui essa atividade na estrutura curricular do aluno no intuito de

garantir:

1. Possibilidade de aprofundamento, reflexão e produção de

conhecimento em Fisioterapia;

2. Flexibilidade curricular, já que o aluno pode conduzir seu TCC dentro

da área de seu interesse, ultrapassando os limites das ênfases do curso;

3. Comprometimento com propostas de desenvolvimento de

competências previstas pelas DCN’s para os cursos de graduação em

Fisioterapia;

O Trabalho de Conclusão de Curso, preferencialmente uma pesquisa de

campo, pode apresentar um formato de levantamento bibliográfico, desde que

haja um engajamento crítico nas discussões suscitadas.

Assim, com vistas ao incentivo da produção de conhecimento em

Fisioterapia, os alunos serão estimulados por seus orientadores a submeterem

seus projetos e realizarem pesquisas de campo, que poderão vir a ser, num futuro

próximo, o mote para uma continuidade em sua formação em Strictu sensu. É

importante ressaltar que, em consonância com a missão da instituição de formar

cidadãos comprometidos com valores éticos e sociais, caso seja necessário, o

projeto será submetido à análise por um comitê de ética.

Todo o percurso realizado pelo aluno ao longo da elaboração do TCC visa

à aplicação do conhecimento obtido durante o curso, das pesquisas bibliográficas,

sempre buscando a integração entre a teoria e a prática.

Ao final da 10ª série o TCC deverá ser apresentado a uma Banca

Examinadora a qual realizará a avaliação do trabalho.

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115

Ao longo do semestre, em TCC, o aprendizado do aluno será construído

com o suporte de:

- Orientações quanto ao referencial teórico, ao conteúdo e à forma do

trabalho;

- Revisões acerca de métodos de pesquisa e normas técnicas para

construção de textos científicos;

- Discussões teóricas e metodológicas acerca do tema escolhido;

- Pesquisa bibliográfica supervisionada pelo professor;

- Acesso aos diversos professores da instituição que possam auxiliar nos

debates temáticos (assumindo a função de co-orientadores do trabalho), de

acordo com suas áreas de inserção na Fisioterapia;

Caso necessitem, orientações quanto à submissão dos projetos à

Plataforma Brasil para que sejam encaminhados aos Comitês de Ética.

As orientações aos alunos serão feitas pelos professores orientadores

semanalmente. Durante as reuniões de orientação, os alunos poderão discutir

com os professores acerca de suas temáticas e dúvidas técnicas, teóricas e/ou

metodológicas. É de fundamental importância que os alunos estejam presentes

nessas orientações, já que a frequência e participação nas reuniões é um dos

critérios de avaliação. A cada encontro, os professores deverão preencher as

fichas de orientação, marcando presenças e faltas dos alunos e pontuando as

participações (ver modelos em ANEXO).

Ao final do TCC, os trabalhos deverão ser apresentados a uma banca que

irá avaliar tanto a apresentação oral, quanto o uso de recursos visuais e o texto

escrito, previamente entregue.

Para a composição da Banca Examinadora devem ser obedecidas as

seguintes orientações:

As Bancas Examinadoras devem ser compostas pelo Professor Orientador

e mais dois Professores Avaliadores;

A escolha dos dois Professores Avaliadores deve ser realizada

conjuntamente entre Professor Orientador e Coordenação do Curso,

mediante disponibilidade dos docentes do Centro Universitário dos

Guararapes e/ou membros externos.

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Cada Banca Examinadora terá como presidente o Professor Orientador o

qual conduzirá as atividades de abertura, questionamentos e

encerramento. Depois de iniciada a apresentação, não será permitida a

entrada de pessoas no recinto.

Os alunos terão no mínimo 20 minutos e no máximo 30 minutos para

apresentação do Trabalho de Conclusão do Curso;

A avaliação da apresentação corresponderá juntamente com o trabalho

escrito, a 10,0 pontos na nota do aluno.

Salienta-se que a nota de cada avaliador deverá ser calculada por média

ponderada, considerando 70% para o trabalho escrito e 30% para apresentação

oral na banca. No entanto, a nota final do aluno será o resultado da média

aritmética das notas dos três avaliadores da Banca Examinadora:

Nota Final= ((Nota av1 + Nota av2 + Nota av3)) /3

A Banca Examinadora terá, no máximo, 30 minutos (sendo 10 minutos para

cada integrante) para apresentar suas arguições, contribuições, recomendações,

sugestões, correções e questionamentos. Estas devem ser anotadas pelos alunos

durante a explanação da banca e acrescentadas na versão final e definitiva do

TCC.

A avaliação do Trabalho de Conclusão deverá considerar o delineamento

claro do objetivo; sua finalidade e os procedimentos metodológicos adequados

utilizados na coleta, análise dos dados e interpretação de resultados propostos.

Cada membro da Banca Examinadora receberá uma Ficha de Avaliação de

Trabalhos, a qual deverá ser preenchida durante o processo de apresentação do

TCC (ver ANEXO). Ao final da banca, as Fichas de Avaliação de Trabalhos

preenchidas pelos membros da Banca Examinadora deverão ser entregues,

obrigatoriamente, ao presidente da Banca (Professor Orientador).

Com a finalidade de padronizar os procedimentos de entrega de Trabalhos

de Conclusão de Curso na coordenação de curso do curso, os quais devem ser

encaminhados aos Professores Avaliadores da Banca Examinadora, enumeram-

se os seguintes itens a serem cumpridos:

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117

1) O trabalho deve ser entregue na coordenação do curso do Centro

Universitário, mediante protocolo na data prevista em cronograma, que deverá

ser, no mínimo, com 15 (quinze) dias de antecedência em relação à data prevista

para a defesa;

2) O trabalho deve ser entregue em 3 (três) vias as quais não necessitam,

obrigatoriamente, constituírem-se de originais impressas; e,

3) O trabalho somente deverá ser entregue à assistente de curso mediante

prévia autorização do Professor Orientador. Neste caso, a entrega das cópias na

direção do curso deve ser acompanhada do Termo de Autorização para

Encaminhamento de TCC à Banca Examinadora devidamente assinado pelo Prof.

Orientador;

4) Após a aprovação do trabalho e efetuadas as eventuais correções

solicitadas pela Banca Examinadora, os alunos deverão entregar à Biblioteca uma

(1) cópia impressa e encadernada conforme os padrões institucionais e uma (1)

cópia digitalizada, em CD ou DVD, do artigo científico juntamente ao resumo que

deve ser apresentado em formulário próprio.

No que tange à construção pedagógica do Trabalho de Conclusão de

Curso, o NDE tem papel fundamental, avaliando e repensando as sistemáticas de

orientações e os aspectos metodológicos utilizados na disciplina de TCC.

Dessa maneira, o grupo do NDE tem contribuído com a consolidação e

contínua atualização do PPC, garantindo, ainda, conforme previsto no Perfil do

Egresso, a formação de um profissional cuja prática esteja alicerçada no

conhecimento científico e na investigação.

2.3.8 Estágio Supervisionado

É parte integrante do percurso da formação acadêmica, objetivando atingir

o melhor padrão de qualidade na formação dos alunos, no campo da prática

pedagógica, assim como a iniciação de conhecimentos práticos, em laboratórios

específicos, como complemento do saber teórico, constituindo-se em um

instrumento de integração com a realidade, buscando o aperfeiçoamento técnico

científico-social do discente em Fisioterapia. O estágio está interligado em sua

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dinâmica processual, de modo a permitir flexibilidade na operacionalização das

atividades e pressupõe uma visão interdisciplinar, permitindo ao aluno-estagiário

acesso às informações quanto à estrutura, funcionamento e princípios de todas as

fases do estudo aplicado à Fisioterapia.

O Estágio do Curso de Graduação em Fisioterapia do Centro Universitário

dos Guararapes oferece uma situação real de vida e de trabalho, contando com o

acompanhamento do Supervisor de Estágio.

É uma oportunidade de associar e aplicar os conhecimentos gerais e

específicos adquiridos, avaliar as habilidades e competências adquiridas e dar

visibilidade ao perfil de formação quanto ao conhecer, conviver, fazer e ser.

O acompanhamento do estágio de cada aluno é feito semanalmente e

individualmente por um professor orientador do Centro Universitário dos

Guararapes e pelo supervisor de estágio. Os alunos registram em formulário

específico o andamento das atividades desempenhadas em cada semana.

Ao final do estágio, o aluno deve apresentar o Relatório Final de Estágio,

sendo avaliado pela frequência e cumprimento das atividades propostas. Como

forma de facilitação da obtenção de instituições que possibilitem ao aluno o

cumprimento do estágio supervisionado e como estímulo as atividades

extracurriculares, o Centro Universitário dos Guararapes mantém convênio com o

Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE, tendo, inclusive, um posto

avançado do CIEE, com funcionamento diário, dentro da instituição.

As atividades de estágio deverão ser desenvolvidas individualmente.

A supervisão dos estágios é feita pela Coordenação do curso em conjunto

com os professores orientadores de área específica e por professores avaliadores

de áreas afins.

Compete ao Professor Orientador do Estágio Supervisionado:

Orientar os alunos, dirimindo dúvidas e sugerir soluções;

Orientar o trabalho de estágio dentro das normas internas do Centro

Universitário dos Guararapes;

Acompanhar o desenvolvimento do trabalho, direta e indiretamente;

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Avaliar os trabalhos considerando-se tanto o conteúdo, como o processo

de elaboração;

Levar ao conhecimento da Coordenação do Curso quaisquer dificuldades

que venham ocorrer no desenvolvimento dos trabalhos;

Apresentar ao Coordenador do Curso a Ficha de Acompanhamento de

Atividades realizadas com os orientandos;

Acompanhar a frequência dos alunos nas atividades de estágio;

Avaliar no final do semestre o desempenho do orientando;

Compete ao(s) discente(s):

Desenvolver suas atividades de estágio nas áreas escolhidas pela

instituição;

Executar as atividades propostas dentro do prazo vigente na Instituição; e,

Entregar o produto final do estágio dentro das normas internas do Centro

universitário dos Guararapes.

Para a organização do Estágio Supervisionado, conta-se com Regulamento

próprio, conforme demonstrado:

CAPÍTULO I

Disposições Gerais

Art. 1°- Este Regulamento disciplina as atividades do Estágio Curricular

Supervisionado a ser desenvolvido nos Cursos de Graduação do Centro

Universitário dos Guararapes.

Art. 2°- As atividades de estágio são obrigatórias e preponderantemente

práticas, devem proporcionar ao estudante a participação em situações reais de

vida e trabalho, nas profissões da área dos cursos que integram, além de práticas

simuladas, voltadas, dentre outros, para os objetivos seguintes:

Proporcionar ao estudante oportunidades de desenvolver habilidades e

propor mudanças no ambiente organizacional e societário;

Conscientizar o estudante das suas deficiências individuais, incentivando-o

à busca do seu aprimoramento pessoal e profissional;

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Promover a integração da IES com a Empresa e a Comunidade;

Propiciar o aparecimento de novas gerações de profissionais

empreendedores, capazes de adotar modelos de gestão, métodos e processos

inovadores, novas tecnologias e metodologias alternativas;

Adequar o conteúdo de disciplinas de caráter profissionalizante às

constantes inovações tecnológicas, políticas, sociais e econômicas;

Proporcionar ao estudante mais oportunidade de conhecimento da

organização e funcionamento das organizações, assim como, da comunidade.

Capítulo II

Conteúdo Programático

Art. 3°- As atividades do Estágio Supervisionado devem conter o seguinte

conteúdo mínimo obrigatório:

Estudos e pesquisas das diversas áreas das respectivas profissões;

atividades práticas supervisionadas;

Atividades simuladas; estudos e pesquisas dirigidos para o tema escolhido

pelo estagiário, sob a supervisão docente, para elaboração de projeto

experimental, como trabalho de graduação, quando for exigido; seminários,

painéis ou eventos similares, para o debate a respeito de temas atuais.

Art. 4°- O conteúdo programático das atividades do Estágio Supervisionado

será definido, semestralmente, pelo Conselho de Curso.

Parágrafo único - As normas devem definir, no mínimo, conteúdo e duração

de cada atividade ou tarefa, metodologias a serem adotadas, bibliografia de

apoio, processo de avaliação de desempenho do estagiário e formas de correção

de possíveis falhas na formação acadêmica do educando.

Art. 5° - A definição do conteúdo de cada disciplina ou atividade deve levar

em conta as mudanças e perspectivas do mercado de trabalho e o ambiente

sociocultural em que o curso é ministrado.

Art. 6° - A definição do conteúdo curricular do estágio supervisionado é da

competência do Conselho de Curso.

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CAPÍTULO III

Órgãos responsáveis pelo Estágio

Art. 7°- São responsáveis pelo planejamento, organização, realização e

avaliação do estágio supervisionado:

Coordenação de cada Curso.

Conselho de Curso.

Parágrafo Único - A competência e o funcionamento dos demais órgãos

envolvidos nas atividades supervisionadas estão definidos no Regimento da

Instituição.

CAPÍTULO IV

Dos Estagiários

Art. 8° - São considerados estagiários, para os efeitos deste regulamento,

todos os alunos de cada curso de graduação da instituição, matriculados no

Estágio Supervisionado.

Art. 9° - Cabe ao estagiário:

Participar de projetos, trabalhos simulados ou execução de tarefas em

situações reais de trabalho;

Realizar todas as atividades programadas, sob a orientação de professor

designado;

Submeter-se a processos de avaliação continuada e global, buscando a

melhoria de seu desempenho acadêmico-científico e de iniciação profissional;

Auto avaliar-se, como porte do processo de avaliação global de seu

desempenho;

Dedicar-se, em tempo integral, às atividades de estágio;

Apresentar relatórios periódicos, de suas atividades práticas, sob

supervisão profissional do docente;

Realizar, com zelo, dedicação e espírito profissional, todas as atividades

programadas;

Promover o controle da frequência dos estagiários, docentes e

profissionais.

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CAPÍTULO V

Da Avaliação de Desempenho

Art. 10 - O processo de avaliação do estagiário será global e terminal em

cada período letivo.

Parágrafo único - O estagiário somente pode ser promovido ao estágio

supervisionado seguinte se tiver sido promovido, na mesma atividade, no

semestre letivo anterior.

Art. 11 - O processo de avaliação de desempenho obedecerá às normas

gerais, estabelecidas no Regimento do Centro Universitário, sendo considerado

aprovado o aluno que:

obtiver conceito A (Aceito); tiver conseguido frequência igual ou superior a

75% (setenta e cinco por cento) das atividades programadas.

Parágrafo único - O conceito A é concedido ao acadêmico com avaliação

global, no semestre, igual ou superior a sete.

CAPÍTULO VI

Das Atividades Externas

Art. 12 - As atividades de Estágio Supervisionado podem ser desenvolvidas

em organizações, públicas ou privadas, ou nos próprios laboratórios da

Instituição.

Art. 13 - A IES criou um órgão responsável pelo planejamento, execução e

avaliação do estágio, realizado em organizações externas, emitindo parecer para

o credenciamento desses serviços ou organizações.

Disposições Gerais

Art. 14 - Este regulamento somente pode ser alterado pelo voto da maioria

absoluta do Conselho de Curso.

Parágrafo único - As especificidades de estágio de cada curso serão

disciplinadas pela Direção respectiva.

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ALGUNS LOCAIS DE ESTÁGIO

Hospital da Aeronáutica de Recife

Hospital Restauração

Hospital Memorial Jaboatão

ONG Aliança das Mães e Famílias Raras - AMAR

FG Comunidade

Lar de Idosos (Lar D’Avis)

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2.4 METODOLOGIA

O Curso de Graduação em Fisioterapia do Centro Universitário dos

Guararapes tem como propósito oferecer uma formação acadêmico-profissional

generalista, humanista e crítica, qualificadora e intervencionista, fundamentada no

rigor científico e na conduta ética, considerando criticamente a realidade social e

necessidade de intervir nas manifestações e expressões do comportamento

humano, com foco nas diferentes áreas da Fisioterapia e na sua relação com a

promoção da saúde e a qualidade de vida.

Nessa perspectiva, e de acordo com as diretrizes curriculares nacionais, o

currículo do curso abrange conteúdos das ciências biológicas e da saúde, das

ciências sociais e humanas, biotecnológicos e fisioterapêuticos, de modo que o

aluno possa compreender o ser humano em seus aspectos biopsicossociais, e o

papel preponderante da fisioterapia não só no tratamento e prevenção dos

distúrbios que acometem segmentos, órgãos ou funções, mas também na

atenção integral do indivíduo.

Estes conteúdos são trabalhados de forma a articular as atividades de

ensino, investigativas e de extensão, referenciadas pelos diferentes contextos

sociais e pelos princípios de:

Interdisciplinaridade, conceito através do qual os conteúdos são

trabalhados de forma associativa, aliados a objetivos comuns, buscando eliminar

uma visão fragmentada, garantindo a horizontalidade e a verticalidade do

conhecimento, o que possibilita o envolvimento da comunidade acadêmica e

assegura a apropriação da informação crítica e totalizada. Tal pressuposto prevê

o desenvolvimento de conteúdos e atividades articuladas entre si e com as

diversas áreas do conhecimento, não só da área de saúde, mas com outras que

lhes sejam afins. A Matriz Curricular tal como está organizada favorece a criação

de eixos temáticos através dos quais pode-se trabalhar a reflexão dos alunos à

luz das disciplinas estudadas ao longo do semestre e do curso. Exemplos de

eixos temáticos para o Curso de Graduação em Fisioterapia são: Programa de

Integração Saúde Comunidade, Saúde coletiva e Fisioterapia Dermato Funcional.

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Flexibilidade curricular, conferindo tanto ao aluno quanto ao Curso a

possibilidade de diferenciar, diversificar e atualizar seu currículo, mediante o

acesso a saberes, instrumentos, técnicas e condutas inerentes às questões

científicas, filosóficas, éticas, políticas, sociais e culturais, implicadas na atuação

do profissional de Fisioterapia, de forma gradual, com a sistemática

conscientização do seu papel na sociedade, aliada à ética profissional.

Currículo integrado e integrador, no qual são construídos conhecimentos

que pretendem ser significativos, oportunizando ações que devem culminar com a

aquisição de competências e habilidades voltadas à prática profissional.

Articulação teoria/prática, estabelecendo-se um processo em que os

conhecimentos teóricos e práticos são tratados simultaneamente, de forma que o

discente possa estudar e vivenciar conteúdos essenciais a um exercício

profissional competente, ético e solidário, em níveis de crescente complexidade,

desde o início do Curso;

Educação permanente que, pressupondo a graduação como etapa

inicial da formação, estimula a curiosidade, a atitude investigativa, o aprender a

aprender;

Conhecimento em espiral, que pressupõe que o aluno toma contato

com os diversos assuntos de sua área de interesse em diferentes momentos de

sua formação. Ao longo de sua graduação, tais assuntos são vistos e revistos, de

modo que, na etapa subsequente, ocorre um maior aprofundamento do tópico

estudado, podendo este ser compreendido sob uma nova ótica. Acredita-se que

com esse modelo, o conhecimento se torna tanto mais consistente quanto flexível.

Os fundamentos filosóficos e pedagógicos do curso priorizam o exercício

da investigação e a criação do novo saber, de forma contextualizada, mediante o

processo do aprender a aprender. O Curso apresenta diferenciais acadêmicos,

marcados por projetos especiais e conta com procedimentos que apoiam a ação

pedagógica, evidenciando conteúdos significativos definidos por áreas de

aplicação, permitindo a integração curricular e a construção do conhecimento

holístico e contextualizado. Os principais diferenciais do curso são:

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Capacitação abrangente, incluindo atividades práticas, aulas de campo,

visitas técnicas, encontros e discussões com profissionais da área,

workshops, etc.; fatores estes que refletem no mercado de trabalho e na

formação do profissional que atenderá a esse mercado.

Projeto pedagógico revisado e aprimorado conforme necessário, o que

implica em um currículo atualizado, de acordo com as necessidades do

mercado e inovações teórico-científicas, sempre embasado nas diretrizes

curriculares do MEC.

Realização sistemática de avaliações e trabalhos práticos interdisciplinares.

Disponibilização de bolsas de monitoria para os alunos com os melhores

desempenhos, e incentivos aos alunos que tiverem trabalhos aceitos em

eventos conceituados.

Como complementação da prática docente, são desenvolvidas atividades

específicas: palestras, simpósios, seminários e, ainda, simulações de práticas,

através de atividades de formação, iniciação à pesquisa (TCC) com o propósito

de oportunizar ao aluno a aquisição de habilidades e competências necessárias à

sua formação profissional.

A metodologia do curso evidencia a aprendizagem baseada na

problematização do conhecimento, permitindo o estabelecimento de parcerias e

pacto de cooperação com iniciativas públicas e privadas, visando à construção do

saber necessário à formação profissional, em consonância com a realidade de

vida do aluno e com a dinâmica e as transformações tecnológicas da sociedade

atual.

As relações aluno-professor são estabelecidas pelos novos paradigmas

que dão, ao professor, o papel de mediar e estimular situações de aprendizagens,

e, ao aluno, a responsabilidade pela sua própria aprendizagem. Tais atividades

são construídas a partir da metodologia descrita anteriormente.

O corpo docente media e estimula o processo de ensino em função de

aprendizagens significativas, utilizando metodologias inovadoras, conforme o

perfil e objetivos de cada conteúdo. O discente recebe a orientação acadêmica

necessária para conduzir o seu processo de aprendizagem, passando a participar

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das aulas de forma ativa, compartilhando as experiências e os conteúdos

trabalhados.

Pode-se afirmar que, predominantemente, no Curso, são utilizados

métodos de ensino que incentivam a construção do saber, através do auto-

estudo, simulações, estudos de casos, comunicações e atividades de formação,

oferecendo ao aluno ambiente de aprendizagem que forneçam experiências

necessárias ao exercício de sua função profissional. A discussão de novos

conhecimentos deve sempre permitir a aquisição de competências e habilidades,

seguida da aplicação no ambiente de trabalho e que são simuladas na sala de

aula, transformando o espaço de estudos em verdadeiras oficinas. Ressalta-se a

necessidade do aluno adquirir um sólido referencial teórico como prioridade para

o bom desempenho acadêmico e profissional. A exposição verbal ocorre em

função da sistematização de temas de aula, mostrando a sua amplitude diante

das relações com outras áreas, ocorrendo sempre com o apoio de atividades de

formação voltadas para a prática profissional.

A intervenção do professor motiva, estimula sentimentos, instiga a

curiosidade, desperta uma vocação e deve aglutinar as experiências e os estudos

sempre após as demonstrações práticas. Com a função de angariar novos

conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções, os professores também

utilizam o Método de Elaboração Conjunta, uma forma de interação professor-

aluno. Esse método é exercitado a partir do momento em que os alunos estiverem

capacitados a discutir sobre um determinado assunto, seja ele teórico ou em torno

de uma experiência em laboratório, culminando com a organização lógica do

conhecimento e a autonomia do aluno na construção, reelaboração e defesa de

ideias.

O Curso dispõe de laboratórios específicos, adequadamente equipados e

com capacidade de atendimento às turmas. A prática é uma atividade curricular

obrigatória, sendo a ocasião em que o aluno entra em contato com atividades que

possibilitam desenvolver conhecimentos trabalhados em sala de aula, uma forma

de consolidar a preparação profissional e a ampliação de vivências num processo

global de ensino-aprendizagem.

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As estratégias de ensino e de aprendizagem são sempre desenvolvidas de

acordo com a concepção e objetivos do curso, de modo a propiciar ao discente o

desenvolvimento das competências indicadas no perfil profissional do egresso.

Práticas Laboratoriais Ativas

A Área Básica de Saúde do Centro Universitário dos Guararapes abrange

várias unidades curriculares que muitas vezes são comuns em cada curso, além

dos laboratórios de ensino. Algumas das unidades curriculares do curso de

Fisioterapia que fazem parte da referida área são: Processos Biológicos, Estrutura

e Função humana, e Mecanismos de Agressão e defesa. Como laboratórios para

realização das práticas das unidades curriculares citadas, temos o de Estrutura e

Função I e II; Multidisciplinar I e II e Bioquímica I e II.

Atualmente, as metodologias utilizadas para o ensino da Área Básica da

Saúde têm sido um grande instrumento na construção do conhecimento, onde o

aluno passa a participar ativamente do processo ensino-aprendizagem, sendo

desta forma um sujeito ativo no processo.

Vale ressaltar que, conceitualmente, metodologia indica as linhas de ação

utilizadas pelos professores em suas aulas, pois é o meio de que lança mão para

trabalhar os conteúdos curriculares e alcançar os objetivos pretendidos.

As linhas de trabalho estão centradas na valorização do processo ensino-

aprendizagem que provoque postura dinâmica e crítica dos alunos, assim como

na utilização de ferramentas de ensino que contribuam para a implementação da

autonomia deste processo, permitindo a abertura de espaços para a reflexão e a

construção do conhecimento.

A aprendizagem é entendida como processo de construção de

conhecimentos, habilidades e valores em interação com a realidade e com os

demais indivíduos. O processo de formação é entendido sob um contexto de

interação, autonomia e cooperação. No seu fazer pedagógico, o professor deverá

estar mais preocupado em formar competências, habilidades e disposições de

conduta do que com a quantidade de informações.

Ao escolher as estratégias de ensino, sugere-se que sejam as mais

diversificadas possíveis e que privilegiem mais o raciocínio que a memória, sendo

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assim, instrumento a favor da interação professor-aluno e aluno-aluno, em busca

da construção de conhecimentos coletivos.

A Área Básica de Saúde tem utilizado recursos metodológicos que

apresentam um diferencial de oferecer uma proposta de aprendizado inovadora

para o ensino da “Nova Biologia” e “Nova Anatomia”, que contribui amplamente

para formação de biólogos competentes e seguros em sua atuação profissional. O

método enquadrado dentro da Área Básica para as metodologias ativas são as

Práticas Laboratoriais Ativas.

A Prática Laboratorial Ativa deve ser entendida como uma metodologia que

utiliza um modelo de laboratório diferente do tradicional, principalmente para o

ensino da biologia e da anatomia. O laboratório para o ensino da “Nova Anatomia”

é dividido em estações, onde o aluno encontra uma tarefa de acordo com o tema

central da aula, seu objetivo, tempo para realização, orientações para realização e

as referências de cada uma das estações, para um aprofundamento posterior.

Neste tipo de metodologia o aluno constrói seu conhecimento e o professor é um

facilitador e supervisor de suas atividades laboratoriais.

O laboratório para o ensino da anatomia proporciona, em um mesmo

ambiente, que o aluno encontre diferentes etapas para estudar a anatomia, tais

como: anatomia viva ou de superfície (envolvendo estruturas macroscópicas de

um determinado sistema corpóreo), anatomia viva (em exames de imagem),

morfologia digital e anatomia viva (vídeo cirúrgico), micromorfologia anatômica,

anatomia palpatória de superfície e Body painting (pintura corporal que poderá ser

realizado em modelo artístico vivo).

Ao término da aula, o aluno deverá ter executado cada estação, sob a

supervisão do professor e ter atingido os objetivos propostos. Para finalização, o

professor pode realizar um quizz, colocando questões objetivas sobre o assunto

abordado em aula e os alunos respondem oralmente interagindo ativamente.

Logo abaixo, segue um roteiro para o ensino da nova anatomia, utilizando

o modelo em estações para uma aula da unidade curricular de Sistemas

Corporais, onde o tema da aula foi Sistema Cardiovascular.

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Estação 1: Anatomia viva (de superfície): estruturas macroscópicas

envolvidas no Sistema Cardiovascular.

Objetivo: observar as estruturas anatômicas do coração, com as artérias e as

veias do órgão, nos modelos em resina e nos atlas de anatomia.

Duração: 15 minutos.

Orientação:

1. Identificar na peça em resina do corpo humano completo:

2. Localização exata do coração (mediastino)

3. Identificar nas peças em resina:

a) Artéria aorta

b) Artérias pulmonares (ramo direito e esquerdo)

c) Aorta descendente

d) Artéria subclávia esquerda

e) Artéria carótida esquerda

f) Veia cava superior

g) Veia cava inferior

h) Veias pulmonares

4. Localizar na porção interna das peças em resina:

a) Átrio direito e esquerdo

b) Ventrículo direito e esquerdo

c) Valva atrioventricular direita (tricúspide)

d) Valva atrioventricular esquerda (bicúspide ou mitral)

e) Valva aórtica

f) Valva pulmonar

g) Cordas tendíneas

h) Músculos papilares

i) Septo interventricular

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Figura 1. Estação 1: Anatomia viva (de superfície): estruturas macroscópicas envolvidas no Sistema Cardiovascular (A)

(B)

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(C)

Estação 2: Anatomia viva (em exames de imagem): estruturas macroscópicas envolvidas no Sistema Cardiovascular. Objetivo: Fornecer bases estruturais através de exames de imagens, fortalecendo

o entendimento estrutural e funcional.

Duração: 15 minutos.

Orientação:

1. Visualizar em um raio X de tórax o coração, na delimitação ventral

cardiovascular, a cavidade torácica e o mediastino.

2. Identificar em uma ressonância magnética nuclear, através da secção

frontal cardiovascular, as seguintes estruturas:

a) Átrio Direito (a)

b) Átrio Esquerdo (b)

c) Artéria Pulmonar Esquerda (c)

d) Arco da Aorta (d)

e) Artéria Tronco Braquiocefálica (e)

f) Artéria Subclávia Direita (f)

g) Artéria Subclávia Esquerda (g)

h) Veia Cava Superior (h)

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i) Artéria Carótida Comum Esquerda (i)

j) Artéria Carótida Comum Direita (j)

k) Veia Jugular Direita (l)

Figura 2. Estação 2: Anatomia viva (em exames de imagem): estruturas macroscópicas envolvidas no Sistema Cardiovascular.

Estação 3: Morfologia digital e anatomia viva (vídeo cirúrgico): estruturas macroscópicas envolvidas na cirurgia do coração.

Objetivo: conhecer as estruturas envolvidas em uma cirurgia cardíaca bem como

o aspecto (coloração) e mobilidade do coração.

Duração: 10 minutos.

Orientação:

Assistir a uma cirurgia cardíaca disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=ce73RIrBXAo e seguir as orientações:

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1. Identificar o saco fibroso ou membrana serosa (pericárdio) que reveste o

coração.

2. Observar as contrações rápidas, rítmicas, involuntárias que são geradas no

próprio coração (automatismo cardíaco).

3. Observar a retirada da artéria mamária e da veia safena magna, em

seguida, copiar a imagem e colar no power point.

Figura 3. Estação 3: Morfologia digital e anatomia viva (vídeo cirúrgico): estruturas macroscópicas envolvidas na cirurgia do coração.

Estação 4: Micromorfologia da artéria aorta. Objetivo: compreender as estruturas microscópicas da artéria aorta.

Duração: 20 minutos.

Orientação:

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1. No microscópio virtual

http://www.meddean.luc.edu/lumen/MedEd/Histo/virtualhistology.htm

observe em pequeno aumento: (Cardiovascular System – Lâmina #84

Aorta)

a) túnica íntima ou interna

b) túnica média

c) túnica externa ou adventícia

1. Na mesma lâmina, porém em maior aumento observe:

a) Epitélio pavimentoso simples

b) Tecido conjuntivo frouxo

c) Fibras elásticas e colágenas

d) Músculo liso

e) Tecido adiposo

Figura 4. Estação 4: Micromorfologia da artéria aorta.

Estação 5: Anatomia viva – Coração (anatomia palpatória de superfície e pintura corporal – aluno-aluno e aferição da pressão arterial).

Objetivo: Reconhecer a localização do coração com suas delimitações

anatômicas.

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Palpar as delimitações anatômicas superficiais do coração e desenhá-las no

colega.

Realizar a aferição da pressão arterial e anotar o valor medido.

Duração: 20 minutos.

Orientação:

1. Com a ajuda do atlas de anatomia observar, apalpar e desenhar no colega:

a) Coração

b) Arco da aorta

c) Músculo diafragma

d) Delimitação da caixa torácica

2. Aferir a pressão arterial aluno-aluno e registrar o valor medido. Obedecer

os passos:

a) Aluno sentado, relaxado.

b) Braço apoiado e palma da mão para cima.

c) Silêncio no ambiente.

d) Usar o método de aferição da pressão arterial auscultatório de Korotkoff.

e) PAS=pressão arterial sistólica ________ f) PAD= pressão arterial diastólica ________ g) PAS/PAD mmHg

Figura 5. Estação 5: Anatomia viva – Coração (anatomia palpatória de superfície e pintura corporal – aluno-aluno e aferição da pressão arterial).

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Como Prática Laboratorial Ativa, pode-se ainda destacar as práticas para o

ensino da “Nova Biologia”, onde são enfatizados os seguintes princípios

metodológicos: a integração de conteúdos e a articulação entre a teoria e a

prática, fazendo-se uso de situações-problemas. As situações-problemas são

elaboradas a partir do tema central em estudo pelos alunos. Eles então elaboram

questões referentes ao tema da aula e destas questões o professor pode

organizar sua aula expositiva, a partir das curiosidades e dos desejos de

aprendizado dos alunos.

A metodologia da situação-problema enfatiza o aprendizado autodirigido,

centrado no estudante, que gera um grande interesse por parte do aluno, pois

desperta a curiosidade. Inicialmente, tem-se a apresentação da situação-

problema e o esclarecimento dos termos difíceis. Em seguida, listam-se perguntas

sobre a situação-problema. Posteriormente, é realizada uma análise de cada

pergunta levantada anteriormente. Com o resumo das perguntas mais

impactantes são formulados objetivos de aprendizado.

Após a busca de informações pelos alunos, o professor irá formular um

mapa conceitual e ministrar a aula expositiva dentro das questões levantadas na

situação-problema. Associado à aula expositiva, pode ser aplicada uma dinâmica

ou algum jogo interativo sobre o tema central.

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A exibição de vídeos específicos poderá ser alternada com as dinâmicas.

Ainda, dependendo do tema da situação-problema, poderá ser realizada uma aula

prática laboratorial para fechamento da aula.

Um exemplo de situação-problema utilizada para o ensino da “Nova

Biologia” no Centro Universitário dos Guararapes é sobre o Genoma Humano. O

aluno faz um levantamento de questões, seguindo a ordem apresentada acima, o

professor elabora seu mapa conceitual e ministra sua aula expositiva dentro dos

questionamentos dos alunos. Posteriormente, realiza-se uma dinâmica onde os

alunos confeccionam os seus modelos de DNA e RNA, utilizando materiais

simples e de baixo custo. Para finalização, os alunos têm uma aula no laboratório,

onde o tema é a extração do DNA, terminando assim o conteúdo da mesma. A

baixo seguem as fotos desta prática laboratorial ativa.

Figura 6. Prática Laboratorial Ativa sobre Genoma Humano.

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Figura 7. Prática laboratorial ativa sobre extração do DNA.

Simulação de Práticas Profissionais (Simulação):

Embora se apresente como proposta de método de ensino e formação para

a saúde, a simulação já é largamente utilizada em outras áreas de formação

como, por exemplo, a aviação. No intuito de proporcionar ao aprendiz uma

experiência prática mais próxima possível da realidade profissional, esse método

se mostra como um grande aliado na redução de erros comumente cometidos

quando do exercício da profissão. A área de saúde, em particular, é permeada de

casos graves de erros profissionais que chegam a custar o alto preço de muitas

vidas.

De acordo com Gaba (2004, p.13):

A Simulação é uma técnica – não uma tecnologia - para ampliar as

experiências reais de situações clínicas, por meio de cenários dirigidos que

enfatizam os aspectos importantes do mundo real de uma maneira

completamente interativa.

Diante dessa definição, compreendemos alguns aspectos cruciais do

método da simulação e, o primeiro deles é a “ampliação de experiências reais de

situações clínicas”.

Dentro da área de saúde, inúmeras são as situações com as quais o

profissional se depara. O estudante, por outro lado, ainda distante do universo da

prática, prossegue em sua formação, até certo ponto, absorto em importantes

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teorias sobre uma prática que ele ainda não experimentou. Quando, porém,

chega o momento da prática, não raros são os depoimentos da insuficiência da

teoria diante da multiplicidade de aspectos que a atuação profissional exige.

Requer a orquestração do saber teórico, com a habilidade de transformar teoria

em prática e, além de tudo isso, requer atitudes comportamentais (manejo de

emoções, próprias e de terceiros, processos de tomada de decisão, etc) que tão

bem são desenvolvidos no contato vivo com a prática.

Assim, “ampliar as experiências reais de situações clínicas” é proporcionar

ao aluno uma circulação nos mais diversos contextos da prática, mas de forma

protegida: proteção para ele, para o professor e para o “paciente” que, via de

regra, será um ator, ou um manequim de alta tecnologia ou, ainda, um paciente

estandarizado.

Ainda que o profissional não tenha em sua atuação profissional “pacientes”

a simulação pode ser uma ferramenta bastante importante em sua formação.

Visto que, retomando a definição de Gaba (2004, p. 13), vê-se que a simulação

conta com “cenários dirigidos que enfatizam aspectos importantes do mundo

real”. Isso significa que o professor pode construir seus cenários voltados

especificamente para os objetivos que deseja alcançar, fortalecendo as

competências que deverão ser formadas, controlando as variáveis necessárias.

Dessa maneira, o professor, enquanto profissional da área da saúde, pode valer-

se de sua experiência para oferecer ao aluno um enorme leque de possibilidades

de desafios práticos, durante os quais ele irá “aprender fazendo”.

Em outras palavras, as situações simuladas são meticulosamente

construídas, baseadas na realidade profissional, de modo que, ao atuar nos

cenários e, em seguida, refletir sobre essa atuação, o aluno possa vir a

desenvolver, de forma consistente, as competências necessárias para o exercício

da profissão para a qual tem se formado. Além disso, os cenários dirigidos podem

ser repetidos com ou sem pequenas alterações, proporcionando a possibilidade

de vários alunos vivenciarem aquela prática e a possibilidade do erro construtivo e

sem danos. Em outras palavras, tratam-se de ambientes seguros, nos quais o

aluno pode errar, acertar e refletir sobre sua prática.

Por fim, a expressão que encerra a definição do autor acima citado é “de

maneira completamente interativa”. Ao pensarmos em possíveis métodos de

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ensino para promover a prática profissional, poderíamos considerar que um

trabalho escrito que requer do aluno uma descrição de procedimentos diante de

um dado caso clínico seria considerado uma atividade de simulação. Porém, a

definição de Gaba (2004) é muito clara no que diz respeito a uma das

características cruciais desse método: a interatividade. Ao simular uma situação

clínica, o cenário, por ser interativo, oferece ao aluno respostas de sua atuação.

Nesse sentido, seja por meio de reações do ator devidamente instruído, seja pela

resposta ao manequim a algum procedimento realizado, ou, ainda, a reação do

paciente estandarizado, o aluno tem um retorno imediato das ações que

empreendeu durante aquela atividade. Portanto, apenas descrever um

procedimento por escrito pode ser um bom exercício de fixação da teoria, mas,

pela falta de interatividade, não pode ser considerado uma simulação.

O método de simulação mostra seu valor, dentre outras coisas, por

alcançar 3 (três) esferas do aprendizado: afeito, cognitivo e psicomotor.

Um cenário simulado, o aluno vivencia o encontro entre as esferas do

sentir, do saber e do agir, consolidando, dessa maneira, o que foi construindo em

sala de aula, nas leituras e em outras atividades de cunho mais teórico. Em linhas

gerais, a simulação encontra-se num espaço intermediário entre a construção

teórica das aulas expositivas dialogadas, debates e leituras e o outro polo que é o

das aulas práticas e aulas de campo, onde o aluno de Fisioterapia estará, de fato,

diante de situações onde será convocado a atuar profissionalmente. A simulação,

portanto, prepara o aluno de forma mais consistente para o exercício da profissão

e, inclusive, permite que ele mesmo crie a demanda do cenário para que possa vir

a exercer de forma protegida algum aspecto da profissão, em relação ao qual

permanece inseguro.

Os cenários da simulação podem ser classificados como de alta ou baixa

fidelidade. Os cenários de baixa fidelidade são aqueles utilizados com o objetivo

de treinar habilidades técnicas.

Dessa maneira, o aluno de Fisioterapia que contou, durante sua formação,

com o método da simulação, torna-se um profissional mais seguro e mais hábil

para lidar com as diferentes demandas que podem chegar a ele e, ainda, menos

sujeito aos erros.

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Para que possa alcançar seus objetivos, a simulação é um método

estruturado que obedece a regras claras e precisas, como explicitado a seguir.

Em primeiro lugar, é preciso ter em mente que a Simulação prepara o

aluno para a prática real e o protege quando for realizar as atividades efetivas de

campo e, certamente, o professor, de possíveis erros eventualmente cometidos

por um aluno que chega à prática real sem qualquer vivência simulada anterior.

Porém, uma vez na prática, a simulação pode ser realizada tantas vezes quantas

sejam necessárias para que o estudante se torne mais hábil.

A simulação acontece em cenários previamente planejados e preparados,

de modo que se aproximem ao máximo da situação da prática real, mobilizando,

assim, os aspectos cognitivos, afetivos e psicomotores do aluno.

No planejamento do cenário, é preciso que sejam definidos objetivos

principais e secundários muito claros, no que se refere às competências que se

deseja desenvolver.

Nesse sentido, os cenários podem ser de “habilidades técnicas”, nos quais

os alunos devem praticar técnicas profissionais, ou cenários “comportamentais”,

se o professor desejar trabalhar atitudes comportamentais exigidas do

fisioterapêuticas para atender algumas situações profissionais, como, por

exemplo, a atuação na avaliação de um paciente obeso grau III.

Uma vez definidos os objetivos da simulação, o professor deve fazer uma

descrição completa do caso, planejar os recursos necessários, elaborar o briefing

para os atores (informações sobre o que os atores devem dizer e como devem se

comportar no cenário) e devem planejar o local onde o cenário será rodado. É

importante que, antes da simulação ocorrer, de fato, o cenário seja testado para

evitar imprevistos.

Em linhas gerais, a simulação pode acontecer de 4 (quatro) maneiras:

Peer to Peer (aluno-a-aluno): quando as práticas simuladas acontecem entre os

próprios alunos da turma, ou de turmas diferentes.

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Paciente estandarizado: um paciente real que apresenta, de fato, uma demanda

clínica, o estímulo do raciocínio clínico, empatia, rapport e exercício prático de

coleta de informações.

Manequim: O propósito dos manequins de alta tecnologia é o de simular quadros

como parada cardíaca para que os alunos possam realizar os procedimentos

necessários, com a possibilidade de errar sem que isso traga prejuízo a pacientes

reais, em Fisioterapia pode aplicar na disciplina de Fisioterapia Cardiorrespiratório

e Sistema Cardiorrespiratório.

Ator: o ator, devidamente instruído, irá encenar um paciente, reações físicas,

orgânicas, questionamentos, etc, para que o aluno, no lugar de profissional da

saúde, possa conduzir uma intervenção.

O professor deve estar atento para escolher a forma que melhor sirva aos

seus objetivos.

Uma vez planejado e testado o cenário, ele será rodado. Esse momento

acontece em 3 fases: Familiarização/Informação, Evolução e Debriefing. Na

familiarização/informação, os alunos participantes são chamados para conhecer o

cenário e recebem as informações necessárias para a atividade. A evolução é a

vivência propriamente dita do cenário e o debriefing é o grande foco da

simulação.

Uma vez encerrado o cenário, que deve ter um tempo previamente

determinado, o professor convoca a turma para realizar o debriefing que, também,

possui regras claras e objetivas.

O principal objetivo do debriefing é proporcionar ao aluno um momento de

revisitar sua prática, identificando, por ele mesmo, os pontos positivos

(competências desenvolvidas) e pontos a melhorar (competências a desenvolver).

Neste momento, o professor deve criar um clima amigável, reunindo toda a turma

em círculo e falando o mínimo possível. O debriefing obedece, necessariamente,

às seguintes fases:

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Reação/descrição: aqui o aluno deverá descrever o cenário (situação), a ação

empreendida por ele e os sentimentos experimentados.

Compreensão/análise (núcleo do debriefing): nesta fase, o aluno faz conexões

com o mundo real e reflete sobre os aspectos positivos da sua prática e os pontos

a melhorar. Aqui, são analisados os aspectos do conhecimento (saber),

habilidades (saber fazer) e atitudes (saber ser) apropriados e inapropriados para a

situação.

Síntese/avaliação: este é o produto final do debriefing. Essa é a fase onde os

alunos podem refletir acerca do que aprenderam com a experiência e o que

levarão ou não para a prática real.

A simulação é um método de grande impacto e ampla aplicação. Contribui

para profissionais mais seguros, mais apropriados do seu lugar e contribui para

uma significativa diminuição dos erros no exercício da profissão.

Abaixo segue um cenário de simulação da disciplina Fisioterapia

Neurológica:

CENÁRIO SIMULAÇÃO

Nome do Cenário Sequela de Lesão Raquimedular Torácica Alta

Tardia

Dat

a

Local onde

acontecerá o

cenário

Ginásio Terapêutico

Tempo de duração

da Simulação

10 minutos do cenário e 20 minutos do debriefing Hor

ári

o

Curso(s) Fisioterapia Turma(s) 7° série Nº

de

Alu

no

s

25

Docente(s) Luciana Bezerra Unidade(s)

Curricular(es)

Fisioterapia Neurológica

ATORES/ATRIZES TREINADOS(AS) PARA ESTE CENÁRIO

NOMES TELEFONES EMAILS

Observações Relevantes sobre a turma:

I. Objetivos de Aprendizagem

- Orientar a família acerca de como devem ser realizadas as transferências posturais do paciente

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paraplégico.

II. Materiais Necessários

1 Tatame

1 Cadeira de Rodas

1 birô

2 cadeiras

Papel

Caneta

Maca

III. Organização do Ambiente

O ambiente deve ser organizado com um consultório de fisioterapia, com birô, uma cadeira de um

lado e duas do outro e maca. Em cima do birô devem estar dispostas folhas de papel e caneta, tal

como ilustrado na figura abaixo:

IV. Descrição do Cenário

Há 2 meses o paciente J.C.S., 28 anos, sofreu uma lesão raquimedular torácica, nível T4, após

um acidente automobilístico. No 8° dia após a lesão fez uma intervenção cirúrgica, para

estabilizar a região. Hoje ele encontra-se em domicílio sob os cuidados em casa, e dependente

nas Atividades de Vida Diária. O paciente e a família necessitam do conhecimento básico sobre a

importância e como realizar as trocas posturais.

V. Ações Esperadas e Consequências

Ações Esperadas Consequências Comentário

1.Cumprimentar o paciente e acompanhante, se apresentando e perguntando o nome de ambos. Como o paciente é cadeirante, se faz importante que o aluno se abaixe na altura dos olhos do paciente ao dirigir-se ao mesmo. Fazer perguntas básicas do que aconteceu, quando foi e o que espera da fisioterapia diretamente ao paciente.

Paciente e acompanhante se

apresentam. O paciente informa

que sofreu uma lesão raquimedular

torácica, nível T4, após um acidente

de moto. Relata, ainda que, no 8°

dia após a lesão, fez uma

intervenção cirúrgica, para

estabilizar a região. Por fim, informa

que se encontra em casa sob

cuidados da família e encontra-se

dependente nas Atividades de Vida

Diária. Após relato do filho, o pai

deve informar que que está muito

Caso o fisioterapeuta

não se apresente ou não

pergunte o nome do

paciente e seu

acompanhante, o

paciente deve perguntar

o nome do

fisioterapeuta,

apresentando-se e

apresentando seu pai

em seguida.

Caso o fisioterapeuta

não pergunte o que

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preocupado porque, como o filho

está totalmente dependente, as

pessoas da família precisam movê-

lo de um lugar para outro, sair da

cama para a cadeira, cadeira de

banho, etc e, nesse tempo, o filho já

foi derrubado algumas vezes.

Então, o pai deve perguntar se

existem algumas técnicas para

mudar o filho de posição e se o

fisioterapeuta pode ajudar nisso.

aconteceu, o paciente

deve perguntar se pode

contar a história da lesão

e, diante da afirmação

do fisioterapeuta, deve

prosseguir.

Caso o fisioterapeuta

dirija as perguntas ao

pai, o paciente deve

perguntar se ele mesmo

pode responder às

perguntas.

2.Explicar ao paciente e seu acompanhante que existem formas corretas de se fazer as transferências posturais e que ele irá demonstrar cada uma delas.

O pai agradece e pergunta se

precisa fazer algo a partir de agora

Caso o fisioterapeuta

não se disponha a

demonstrar as

transferências, o pai

deve solicitar a

demonstração

3.Esclarecer ao paciente e cuidador que ele fará a facilitação de transferência postural e que o paciente deve ajudar durante as transferências. O fisioterapeuta deverá frisar que ele realizará uma facilitação durante a transferência e que isso não significa que irá fazer por ele, uma vez que ele é paraplégico e têm força muscular de membros superiores.

O paciente deve ajudar na

transferência.

Caso o fisioterapeuta

não forneça essa

informação, o paciente

deve ficar

completamente imóvel,

sem oferecer resistência,

mas também sem

ajudar, deixando que o

aluno faça todo o

movimento, até que o

fisioterapeuta oriente-o a

ajudar nos movimentos.

4. Antes de realizar a transferência de peso favorecer o alinhamento biomecânico do paciente na postura sentado. Isso será realizado trazendo o quadril a frente, fazendo uma leve flexão de tronco e trazendo os pés para atrás da linha dos joelhos.

O paciente deve perguntar se está

ajudando corretamente.

Caso o fisioterapeuta

não realize o

alinhamento

biomecânico, o paciente

permanece imóvel, sem

ajudar.

5. Facilitar a transferência do paciente da cadeira de rodas para o tablado, utilizando os pontos chave do quadril, e vice-versa, rolar de decúbito dorsal para decúbito ventral, utilizando os pontos chave do ombro, quadril e/ou joelho, e deste para puppy, facilitando através do ponto chave dos ombros, auxiliando com transferência de peso. O fisioterapeuta deve sempre explicar quais pontos chave

O paciente pergunta se está

ajudando corretamente e segue as

instruções do fisioterapeuta

Caso o fisioterapeuta

faça a ação errada, ele

não deverá ser corrigido,

e a simulação deverá

continuar.

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deve-se utilizar e a posição inicial e final do paciente e do facilitador.

VI. Participantes

Função/Participante Quantidade

Paciente estandarizado/Discente de períodos inferiores 01

Acompanhante/Discente de períodos inferiores 01

Fisioterapeuta/Discente da quinta série 01

VII. Briefing dos Atores

Ao paciente: você se chama João Carlos da Silva, tem 28 anos e há dois meses sofreu um

acidente de moto. Desde então, não consegue andar, está dependente de seus familiares para

realizar as tarefas diárias e o médico explicou que você teve uma lesão raquimedular torácica na

altura de T4. Isso significa que você ficou paraplégico e só consegue mexer os membros

superiores. Você e seu pai, sr. Alfredo, vão à primeira consulta com o fisioterapeuta porque todos

estão preocupados em como ajudar você a mudar de posição, sair da cadeira de rodas para o

sofá ou cama, etc. Como as pessoas não sabem bem como fazer, você já foi derrubado algumas

vezes. Você deve se mostrar tranquilo durante a consulta. Leia o campo “Ações esperadas e

consequências” para saber o que falar diante do fisioterapeuta, como agir e o que fazer caso ele

não faça as ações esperadas.

Ao pai do paciente: você se chama Alfredo e está muito preocupado com seu filho, porque acha

que as pessoas de casa, inclusive você, não sabem movê-lo de um lugar para outro, por isso, já o

derrubaram algumas vezes. Estão no fisioterapeuta para pedir ajuda sobre como mudar as

posições do João. Você deve se mostrar ansioso e preocupado. Preste bastante atenção aos

movimentos do fisioterapeuta, fazendo perguntas como: “qualquer pessoa pode fazer essas

manobras?”, “Tem que ser um homem?”. Suas falas e orientações adicionais sobre como se

comportar estão no campo “Ações esperadas e consequências”. Peço que ambos leiam esse

campo e esclareçam suas dúvidas antes do cenário.

VIII. Briefing dos Estudantes

Instrução aos observadores: “Vocês irão presenciar agora o caso de um paciente com

diagnóstico de Trauma Raqui Medular Torácico Tardia, que não consegue realizar as

transferências posturais básicas do cotidiano”. Peço que prestem atenção ao atendimento do

fisioterapeuta. Não é permitido interferir no cenário, nem sair durante o atendimento ou atender

telefone. Peço que desliguem seus telefones ou coloquem no modo silencioso.

Instruções ao estudante que fará o atendimento (esse aluno não presenciará as instruções dadas

ao resto da turma): Você é um fisioterapeuta que será procurado por um paciente e seu

acompanhamente que solicitarão algumas orientações. Por favor, realize o atendimento

livremente, conforme tudo o que já foi discutido em aula. Ninguém poderá interferir na cena. Você

terá em torno de 10 minutos para realizar seu atendimento.

IX. Debriefing

Descrição/Reação

Ao aluno que atuou como fisioterapeuta: “Descreva o que

aconteceu aqui”.

- “O que levou você a tomar essa decisão? ”

- “Como se sentiu durante a cena? ”

- “Vivenciou algum sentimento? Ele influenciou na

conduta/manuseio?

Análise/Compreensão

Que conexões vocês encontram entre o que vivenciaram aqui e o

mundo real?

- O que vocês acham que foi muito bom na atuação de vocês aqui?

- Quais foram os pontos positivos do atendimento?

- O que vocês fariam diferente? O que vocês fariam melhor?

- Qual a melhor forma de facilitar o manuseio do “paciente”?

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- Porque o “paciente” é dependente durante a transferência?

- Como vocês puderam perceber a importância do corpo do profissional durante as transferências? - Outros profissionais poderiam estar envolvidos? Porquê?

Síntese/Avaliação

O que vocês aprenderam com a experiência de hoje?

O que levaram para a prática profissional?

Aulas de Campo e Visitas técnicas

As aulas de campo são aulas executadas fora do ambiente do Centro

Universitário dos Guararapes e propiciam aos alunos a integração efetiva dos

conteúdos abordados em sala de aula, de forma interdisciplinar.

As visitas técnicas também são momentos onde o aluno pode presenciar “in

loco” a atuação dos Fisioterapeutas. Em diversas disciplinas, o aluno é levado

pelo professor para visitar estabelecimentos e verificar o Fisioterapia atuando

verdadeiramente em seguimentos diversos.

2.4.1 O processo Ensino-Aprendizagem e os instrumentos do Planejamento

e Execução

A aprendizagem é entendida como processo de construção de

conhecimentos, habilidades e valores em interação com a realidade e com os

demais indivíduos. O processo de formação é entendido sob um contexto de

interação, autonomia, cooperação e inclusão. No seu fazer pedagógico,

primeiramente o professor deverá planejar estratégias metodológicas que

viabilizem a aprendizagem a todos os indivíduos, respeitando às diferenças e a

diversidade dos estudantes já que o Centro Universitário dos Guararapes, a partir

dos Referenciais de acessibilidade na Educação Superior do Ministério da

Educação (julho de 2013), compreende que promover a acessibilidade à

comunidade acadêmica vai além das questões arquitetônicas. Promover

aprendizagens integradoras e inclusivas requer atingir esferas instrumentais,

pedagógicas, metodológicas e atitudinais.

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O processo educacional que realiza o Centro Universitário dos Guararapes

assegura a todos os seus alunos a difusão e o domínio do conhecimento

sistematizado, analisado criticamente e reordenado num processo de práticas,

propiciando ao aluno a sua apropriação.

Para garantir que o fazer pedagógico do docente seja inclusivo, o Centro

Universitário dos Guararapes conta com o Núcleo de Apoio ao Discente, que

objetiva principalmente acompanhar o processo de ensino-aprendizagem de

modo a orientar os professores nesse processo, uma vez que, a maioria dos

docentes não foram formados a partir da perspectiva inclusiva.

O professor é visto como agente desencadeador do processo e dispõe de

métodos e estratégias que possibilitem a reelaboração do conhecimento,

tornando-se mediador do processo de associação, de comparação e de

desenvolvimento do conhecimento sempre atrelado à formação para a vida.

O projeto institucional evidencia uma nova abordagem do fazer

pedagógico, valorizando os conteúdos significativos, o processo ensino-

aprendizagem mediado pelo professor, a participação ativa do aluno na relação

conhecer-aprender e a interdisciplinaridade como processo do saber global.

Os conteúdos são trabalhados de forma associativa, aliados a objetivos

comuns, buscando ampliar a visão multifacetada do conhecimento e assegurando

a apropriação da informação crítica e totalizada. Para isso, envolve professores,

estudantes e funcionários que têm atividades em comum, favorecendo a

aquisição do saber, através da competência acadêmica.

A proposta metodológica, definida para o ensino de excelência, considera

os seguintes princípios:

O processo de criação e recriação do conhecimento, através do conjunto

de atividades de ensino-aprendizagem;

A sistematização do caráter científico do conhecimento;

A assimilação compreensiva dos vários conteúdos;

A vinculação do trabalho coletivo e do individual, garantindo a solidez do

conhecimento e a interdisciplinaridade;

A relação teoria e prática;

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Educação Inclusiva.

Com base nestes princípios, o planejamento pedagógico viabiliza a

consolidação do processo ensino-aprendizagem como um processo inerente a

qualquer atividade humana, a partir dele; conta-se com informações que permitem

conhecer, orientar e executar com segurança as atividades acadêmicas,

otimizando recursos e garantindo qualidade e produtividade.

O planejamento permite a sistematização das ações voltadas para

objetivos comuns, projetando, através da sua elaboração e execução, a missão e

os objetivos institucionais, que passam a ser vivenciados em cada projeto,

programas, atividades e ações.

2.4.2 Atividades Complementares:

De acordo com o Ministério da Educação, as atividades complementares

possuem finalidade de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem,

privilegiando a complementação da formação social e profissional, flexibilizando o

percurso formativo do discente ao seu interesse acadêmico profissional,

preservando sua identidade e vocação, além de diversificar os cenários de

aprendizagem.

Esse componente curricular, de natureza obrigatória, segue normatização

do Centro Universitário dos Guararapes e planejado e viabilizado pelo

Coordenador do Curso e pelo NDE, que fomentam a realização, pelo aluno, de

atividades complementares à sala de aula, com o intuito de ampliar e flexibilizar a

sua formação, incentivar a pesquisa, o trabalho voluntário, o aprofundamento

teórico e a prática.

O Curso de Graduação em Fisioterapia do Centro Universitário dos

Guararapes estabelece que as Atividades Complementares deverão ter carga

horária total de 200 horas. De acordo com a proposta do NDE e deliberação do

Conselho de Curso, tanto no âmbito geral de todos os cursos da UNIFG quanto

no âmbito do curso (tabela própria de cada curso), tais atividades encontram-se

organizadas dentro dos seguintes grupos:

1. Atividades complementares cursadas em outros cursos e/ou IES;

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151

2. Disciplinas cursadas em outras graduações e não aproveitadas;

3. Habilidades acadêmicas (ex.: congresso, simpósio, jornada, palestra,

mostra, visita técnica, encontro, estágio extracurricular, curso

extracurricular (presencial ou a distância), trabalho de iniciação científica,

projeto multidisciplinar, atividade de extensão, monitoria, publicação de

trabalhos científicos, etc);

4. Habilidades culturais e de Lazer e de Crescimento Pessoal (ex.: Submeter-

se a processo psicoterapêutico, pintura, dança, teatro, etc)

5. Habilidades de promoção de cidadania (ex.: Engajamento em trabalho de

cunho comunitário, participação no FG Ação, Trabalho social voluntário,

etc);

6. Habilidades Esportivas (ex.: Participação em eventos esportivos, jogos,

competições, etc);

7. Habilidades linguísticas e na área de informática (ex.: Cursos de idiomas e

de Informática).

Tendo em vista a diretriz de flexibilidade curricular e a proposta de

proporcionar ao aluno uma aprendizagem emancipatória, colocando-o como

agente ativo no processo de construção de sua formação, o Curso de Fisioterapia

do Centro Universitário dos Guararapes, além de proporcionar atividades

complementares aos alunos através de eventos, palestras, cursos, oficinas,

dentre outros, estimula que o estudante possa comprometer-se com o caminho

profissional que ele deseja trilhar, buscando as diversas atividades

complementares fora dos muros da instituição. Para isso, tanto a Coordenação do

Curso quanto os professores, alinhados com a Direção, buscam divulgar eventos

nacionais e internacionais do âmbito da Fisioterapia e áreas afins, estimulando,

também, a construção de um conhecimento interdisciplinar.

Além do grupo de atividades que contemplam diretamente a formação do

Fisioterapeuta, a Coordenação do curso, juntamente com o NDE e o Conselho de

Curso, atentando para o viés do investimento na cidadania proposto tanto na

missão do curso quanto na missão do Centro Universitário dos Guararapes,

entenderam o valor de incluir enquanto Atividades Complementares aquelas

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referentes à Promoção de Cidadania tais como o trabalho voluntário e a

participação no FG Ação.

Os eventos realizados pela UNIFG não são computados automaticamente.

A emissão de certificados e declarações é apenas para o aluno que tenha, no

mínimo, 75% de frequência. Para todas as atividades, deverão ser apresentadas

cópias dos certificados e/ou declaração na central de atendimento, juntamente

com um relatório da atividade realizada, e encaminhadas à coordenação de curso

para a devida avaliação e deferimento, antes que decorram dois bimestres letivos

de sua realização.

Os registros são efetivados eletronicamente, a partir do cadastro das

atividades de cada discente no sistema de controle das atividades

complementares, mediante apresentação dos documentos comprobatórios pelo

aluno. Automaticamente, os dados entram no sistema acadêmico da Instituição,

passando a compor o histórico escolar do estudante.

O estudante tem acesso a esse controle e registro via internet. A cada

atividade realizada, que o aluno segue os seguintes passos:

a) Faz a comprovação de sua participação no evento, seja mediante

apresentação do certificado, ou ata de presença do evento quando

realizado no Centro universitário dos Guararapes;

b) Elabora um relatório de aproveitamento da atividade da qual participou, a

fim de comprovar o seu efetivo aproveitamento;

c) Entrega o relatório e cópia do certificado na Central de Atendimento e que

deverá encaminhar a Coordenação do Curso para apreciação e

deferimento da atividade complementar.

As atividades complementares de cada aluno devem ser submetidas, ao

longo do semestre letivo, dentro dos prazos apresentados no calendário discente,

respeitando um limite de até dois bimestres letivos da realização de cada

atividade.

A conversão de carga horária das atividades é feita de acordo com uma

tabela própria do curso, proposta pelo NDE e Coordenação de curso e aprovada

pelo Conselho de Curso.

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153

Essa tabela foi proposta de tal modo que proporciona ao aluno uma

diversificação na vivência das atividades, contribuindo para que o aluno de

Fisioterapia do Centro Universitário dos Guararapes construa, ao longo do seu

percurso de formação, um currículo acadêmico que revele um profissional

interessado e comprometido com a construção de um amplo leque de

conhecimentos, capacitado para atuar nas mais diversas áreas da Fisioterapia.

Desta forma compreende-se que o aluno ao ingressar no curso de

Fisioterapia, deve adquirir um perfil de busca pelo conhecimento constante que

valorize todas as formas de difusão de conhecimentos tanto como ouvintes em

congressos, palestras, como ativos em atividades de extensão universitária,

Iniciação Científica, atividades socioeducativas, de promoção a saúde,

desenvolvidas ao longo do curso.

Desta forma as atividades complementares no curso de Fisioterapia

incentivam a busca pelas diversas formas do conhecimento que deve ser

constante ao longo do curso.

No âmbito do Centro Universitário dos Guararapes, destaca-se a

Comemoração do Dia do Fisioterapeuta, em outubro, Dia do Voluntariado da FG

(FG-Ação), além de palestras organizadas pelo corpo docente com renomados

profissionais de Fisioterapia do Estado, eventos dos diversos cursos da área da

saúde e outras escolas da UNIFG.

É importante salientar que o aluno se sente valorizado com o

aproveitamento destas atividades, que passam a figurar como elementos

proativos da busca pelo conhecimento durante a academia e depois da academia

com a educação continuada.

2.5 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação se configura como parte integrante do processo educativo,

apresentando indicadores para o planejamento acadêmico e permitindo a

definição das necessidades de intervenção no processo educativo e o apoio às

atividades docentes, contribuindo para a redefinição e adequação dos objetivos

traçados para cada área de atuação. Trata-se de um componente do processo de

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ensino, considerando as suas funções de diagnóstico, de controle e pedagógica

que visa, por meio da verificação de habilidades e competências adquiridas,

redefinir objetivos e replanejar atividades e processos, obtendo indicadores para a

retomada das políticas acadêmicas e administrativas que asseguram a

consolidação do projeto pedagógico institucional.

A avaliação institucional, nas suas multidimensões, de processos

administrativo-acadêmicos e de aprendizagem, deve responder às

especificidades de sua função:

A função pedagógica refere-se ao seu papel no cumprimento dos objetivos

de cada disciplina;

A função de diagnóstico permite identificar progressos e dificuldades dos

alunos e a atuação do professor que, por sua vez, determinam

modificações do processo de ensino para melhor cumprir as exigências

dos objetivos;

A função de controle refere-se aos meios e à frequência das verificações e

de qualificação dos resultados, possibilitando o diagnóstico das situações

didáticas.

O desafio dos professores do Curso é não a tornar unicamente um ato de

aplicar provas, atribuir notas e classificar os alunos. Deverá vencer as

dificuldades, priorizando as experiências e as potencialidades dos alunos,

evidenciando aprendizagens significativas. É necessário, ainda, atentar para o

estabelecimento de objetivos/conteúdos/métodos expressos no plano de ensino.

O processo de avaliação, dependendo das características de cada

disciplina, assume várias formas, mais ou menos sistemáticas, formais e até

informais.

O importante, no entanto, é que os professores compreendam os conceitos

e as funções da avaliação, analisando o processo de ensino a partir de um olhar

integrador e transversal.

Os professores empregam avaliações constituídas de várias verificações e

com as mais diferentes formas. Podem ser utilizadas, ao longo de cada semestre,

provas dissertativas, provas objetivas, seminários, trabalhos em grupo, provas

práticas (gincanas), relatórios de visitas técnicas e de aulas práticas. Além disso,

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155

os alunos são incentivados a fazer avaliações informais através, por exemplo, de

observações e entrevistas com os alunos.

Compete ao professor da disciplina elaborar e determinar as atividades

acadêmicas a serem aplicadas sob a forma de instrumentos avaliativos, aplicados

individualmente ou em grupo, bem como lhes julgar os resultados que podem ser

computados em notas ou conceitos das avaliações parciais.

Visando contemplar a interdisciplinaridade, as avaliações devem ser

elaboradas conjuntamente entre os professores envolvidos nas disciplinas

relacionadas a determinado eixo temático.

Os limites para notas e conceitos das avaliações parciais são definidos

pelo Conselho Acadêmico - ConAc, conforme detalhamento a seguir:

Sistema institucional

A avaliação da aprendizagem, realizada de forma continuada é feita por

disciplina, incidindo sobre a freqüência (mínimo de 75%) e aproveitamento -

média mínima para aprovação: 7,0 (sete). A cada verificação da aprendizagem é

atribuída nota de 0,0 (zero) a 10,0 (dez). Cada disciplina comporta duas unidades

de avaliação (U1 e U2), ocorrendo a verificação da aprendizagem em duas

modalidades:

1. Por disciplina em oferta continuada: consiste de dois momentos

pontuais de verificação da aprendizagem. A avaliação continuada é realizada ao

longo do semestre e suas aferições compõem os resultados totais de cada

unidade de avaliação.

2. Concluídas as avaliações referentes a essas etapas, será realizada a

apuração da média, resultante da aplicação da seguinte fórmula:

U1 + U2

2

3. Por disciplina em oferta em blocos: inclui dois momentos de verificação

da aprendizagem que correspondem à programação da disciplina cumprida nas

unidades 1 e 2. Cada unidade compreende apenas uma única etapa avaliativa.

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Segunda chamada

Existe a possibilidade de segunda chamada, com vistas à substituição de

resultado nulo por falta do aluno a uma avaliação de qualquer dos momentos

avaliativos, desde que devidamente comprovado o motivo da ausência e

pagamento de taxa. Essa oportunidade, porém, somente pode ocorrer em relação

a uma avaliação.

Avaliação de recuperação da aprendizagem

É condição para submeter-se a recuperação, que a média das duas

unidades (U1 e U2) não seja inferior a três (3). O valor a ser obtido na

recuperação para a provação final na disciplina, deverá ser, no mínimo, a

subtração da média atingida nas unidades pelo valor dez (10).

É declarado reprovado o aluno que, concluído o processo de recuperação,

não atinja a média final de cinco (5), conforme orientações estabelecidas em

Regimento Geral.

Procedimentos

No âmbito do Curso, serão considerados essenciais os procedimentos que

possibilitem a identificação das fragilidades no aprendizado do aluno, com a

indicação/adoção de formas de intervenção docente; o trabalho em cooperação;

as orientações individuais e/ou a pequenos grupos; a revisão de conteúdos nos

quais os discentes apresentem dificuldades mais expressivas de compreensão e

que interfiram na consolidação das competências e habilidades previstas no perfil

profissional do egresso; a observação do desempenho do aluno em atividades

práticas.

Instrumentos e critérios

Serão adotadas, em geral, provas escritas, relatórios de seminários e de

visitas técnicas, relatórios de estágios, portfólio, dentre outros. Como critérios

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principais podem ser indicados: participação/envolvimento com as atividades

curriculares; postura ética; assiduidade; domínio de conteúdos estudados na

disciplina; uso da língua culta; atitudes que expressem uma convivência

harmoniosa e solidária.

Exame de proficiência

De conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº

9394/96, o estudante poderá, excepcionalmente, se submeter a exame de

proficiência com vistas à abreviação de seus estudos. Esse exame, de acordo

com Resolução 03/2007 CONAC-Conselho Acadêmico requer a avaliação das

potencialidades, conhecimentos e experiência profissional anteriores do aluno,

que lhe possibilita avançar nos estudos, mediante comprovada demonstração do

domínio do conteúdo e das habilidades e competências requeridas por disciplina

ou grupo de disciplinas do currículo do seu curso.

2.6 A INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Os objetivos, a programação acadêmica e os procedimentos metodológicos

devem convergir para a integração das atividades-fim, princípios indissociáveis

pela própria natureza do objeto da academia. A partir da função do ensino, visto

num enfoque de construção e de contextualização, ocorre à necessidade da sua

integração à pesquisa e à extensão, evidenciando-se o aprofundamento do

conhecimento, o desenvolvimento do pensamento científico e a aprendizagem

significativa.

A pesquisa promove a investigação como meio de alcançar a melhoria e

instrumentalizar o ensino, apoiando-se nos avanços científicos, como forma de

inovar e descobrir novos caminhos. A extensão integra a Instituição às

necessidades da comunidade, voltando-se para as temáticas da modernidade e a

relação com o mercado de trabalho.

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Na área da pesquisa, são pensadas áreas a serem investigadas quando da

implementação da pesquisa no curso de Fisioterapia que deverá perpassar pelas

três vertentes abaixo:

Pesquisa como atividade de iniciação científica para o corpo discente;

Pesquisa pedagógica vinculada à transmissão do ensino, a fim de lhe dar

um caráter prático, criativo e crítico;

Pesquisa como atividade complementar docente, visando à atualização

científica e à interdisciplinaridade.

A Extensão constitui o grande elo entre a Instituição e a Sociedade. Este

entendimento permite ao Curso assumir a função de compartilhar o saber

científico e a experiência acadêmica, de discutir grandes temas da atualidade e

de executar sua função básica, através da:

Promoção do contato com o meio, possibilitando a transmissão do

conhecimento;

Contribuição para a formação da consciência sócio-política da comunidade

acadêmica;

Inovação e dinamização do trabalho educativo;

Promoção do trabalho interdisciplinar, presente na ação pedagógica

moderna;

Atividade de inter-relação da academia-meio, gerando responsabilidades

recíprocas.

De acordo com a visão institucional, a extensão tem a função de interligar

Faculdade e Comunidade, através de uma ação conjunta que permita o

conhecimento das necessidades e dos interesses da comunidade, subsidiando o

fortalecimento do ensino e desenvolvendo a formação de uma consciência

cidadã.

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POLÍTICAS PARA PESQUISA/ INICIAÇÃO CIENTÍFICA I - Desenvolver projetos coerentes com uma das linhas de pesquisa institucionais

conforme o programa de pesquisa;

II - Priorizar projetos que atendam às necessidades da comunidade de Jaboatão

dos Guararapes;

III - Investir em pesquisas que mantenham a interdisciplinaridade com o ensino de

graduação;

IV - Difundir anualmente os resultados das pesquisas institucionais

POLÍTICAS DE EXTENSÃO

I - Projetos alinhados aos eixos e que apontem ações empreendedoras;

II - Projetos alinhados aos eixos e que promovam programas e ou ações de

responsabilidade social;

III - Projetos alinhados aos eixos e que integrem as diferentes áreas do

conhecimento da UNIFG.

2.7. AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO:

O processo de autoavaliação do Curso está integrada ao Projeto de

Avaliação Institucional, coordenado pela Comissão Própria de Avaliação - CPA,

observando-se:

A autoavaliação do aluno, relacionada ao seu próprio desenvolvimento

intelectual e ao conhecimento sobre o projeto pedagógico, a gestão e a

infraestrutura do Curso;

A avaliação do desempenho do professor, pelo aluno, abrangendo a sua

atuação acadêmica, o seu relacionamento com os alunos e o seu

compromisso com a Instituição;

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A autoavaliação docente, que consta de itens sobre o planejamento de

ensino, seu próprio desempenho acadêmico, sua relação com os alunos e

o compromisso com a Instituição;

A autoavaliação do Coordenador, que abrange a gestão do Curso, a gestão

do projeto pedagógico, o relacionamento com os alunos e as formas de

integração do ensino com a pesquisa e a extensão. Além disso, existe

ainda, um instrumento preenchido pelo diretor para avaliar as nuances do

mercado de trabalho. Os resultados dessa avaliação deverão ser

discutidos com professores e representação estudantil, tendo em vista o

aperfeiçoamento do curso.

No processo de autoavaliação do Projeto do Curso estão contemplados

todos os segmentos acadêmicos, envolvendo dirigentes, docentes, discentes,

pessoal administrativo e de apoio, que participam da execução do Projeto

Pedagógico Institucional, focalizando os pontos fortes e fracos, possibilitando a

melhoria contínua.

Os problemas da avaliação com relação ao desempenho do professor e a

formação do aluno são objetos de grande atenção da Coordenação do Curso,

atualmente. A instituição tem se apropriado de ferramentas que permitem

executar e gerar os resultados do processo de avaliação, apresentando

indicadores para o replanejamento e para a reflexão das novas tendências.

A tarefa de avaliar mudanças, reformas e inovações dentro do sistema

educacional é um processo construtivo que tem o propósito de melhorar o

desenvolvimento, a gestão das inovações, a atualização do plano de

desenvolvimento institucional. É, portanto, um processo contínuo, sistemático e

considera a complexidade do ensino superior.

Nesse sentido, a avaliação do Centro Universitário dos Guararapes passa

a ser uma peça chave do sistema educativo. É realizada de acordo com ciclo

avaliativo estabelecido em calendário e, sem ela, os administradores e

professores não podem valorizar os resultados do processo educacional, já que

não se trata somente de constatar resultados, mas também de valorar o grau de

interiorização e de comprovação para seguir avançando.

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Objetivos

Avaliar o processo de implantação e implementação do Projeto Pedagógico

Institucional, considerando a comunidade interna e externa;

Identificar, através da avaliação discente, o desempenho dos professores,

considerando indicadores: metodologia, programa acadêmico, atualização

pedagógica e novas tecnologias;

Identificar os pontos fortes e fracos da infraestrutura e dos serviços

prestados pela Instituição;

Propiciar aos professores uma autoavaliação;

Comparar a autoavaliação dos professores com a avaliação dos alunos.

Metodologia

A avaliação compara seus resultados, por períodos determinados de

tempo, a fim de verificar eventuais desvios dos objetivos propostos, o equilíbrio no

gerenciamento acadêmico e o cumprimento das propostas pedagógicas na

tentativa de localizar, com precisão, os pontos problemáticos na estratégia global.

O desenvolvimento deste processo envolve uma ação estratégica,

compreendendo as dimensões interna e externa da avaliação que se inspira em

um dossiê técnico, analisando os aspectos quantitativos e qualitativos da

realidade a ser examinada.

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162

PARTE 3 - CORPO DOCENTE, CORPO DISCENTE E CORPO TÉCNICO-

ADMINISTRATIVO

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3.1 CORPO DOCENTE

3.1.1 Perfil

O corpo docente do curso de Graduação em Fisioterapia é composto por

professores que desenvolvem atividades docentes tanto no âmbito do Curso de

Fisioterapia, como também em outros cursos do Centro Universitário. São

professores com titulação adequada às disciplinas que ministram e com

experiência na docência e na profissão.

O curso de Graduação em Fisioterapia está constituído de profissionais

capazes de propiciar aos discentes o acesso ao conhecimento humanístico e

técnico-científico e às suas formas de aplicação. O curso apresenta um grupo de

professores com formação acadêmica e profissional na área e fora da área, com a

seguinte titulação: doutorado, mestrado e especialização, conforme o quadro a

seguir.

O Curso possui, atualmente 21 (vinte e um) docentes no funcionamento do

curso, sendo 80,95% com titulação obtida em programas de pós-graduação strictu

sensu. São professores com titulação adequada às disciplinas e com experiência

na docência e profissional fora do magistério.

Nº PROFESSORES TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO

DISCIPLINAS

1 Aline Alves Barbosa da Silveira* Doutora Tempo Integral Mecanismo de Agressão e Defesa

2 Ana Ligia Lins de Araujo* Mestre Tempo Integral Optativa (Fundamentos da Nutrição)

3 Ariadne Dias Maux Gonçalves Especialista Horista

Práticas em Fisioterapia III / Recursos Hídricos / Fisioterapia Pediátrica / Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular

4 Antônia Cristina Bezerra Mestre Horista Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)

5 Arieni de Paula Barbosa Coutinho*

Especialista Tempo Parcial

Práticas em Fisioterapia I / Fisioterapia Dermatofuncional / Ergonomia e Fisioterapia do Trabalho

6 Cyntia Murakami Doutor Horista Bioestatística e Epidemiologia

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7 Felipe de Lara Janz Doutor Horista

Estilo de vida, saúde e meio ambiente / Saúde Coletiva / Educação e Comunicação em Saúde

8 Fernanda de Oliveira Soares Mestre Horista Sistema Cardiorrespiratório / Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular

9 Gabriel Pereira da Silva Teixeira Doutor Horista Desenvolvimento Humano e Social

10 Geovana Maria de Assis Rodrigues*

Mestre Tempo Integral Interação Clínico-patológica

11 Hélio Alexandrino Viana da Silva Filho

Mestre Horista Processos Biológicos

12 Jose Raimundo Vergolino Doutor Tempo Integral Metodologia científica

13 Luciana Bezerra dos Santos Mestre Horista

Estrutura e Função Humana / Sistema Nervoso / Práticas em Fisioterapia III / Ética e Profissionalismo / Fisioterapia Neurológica /Trabalho de Conclusão de Curso/ Recursos Terapêuticos

14 Marcelle Vieira Russell Especialista Horista Estágio Supervisionado I / Estágio Supervisionado II / Estágio Supervisionado III

15 Nuno Ricardo Tiene Lima Moreira*

Mestre Tempo Integral

Práticas em Fisioterapia I / Fisioterapia Esportiva / Fisioterapia Geriátrica e Gerontológia/ Gestão de Clínicas e Consultórios / Gestão em Serviços de Saúde

16 Rafael Moura Miranda Mestre Horista

Aparelho Locomotor / Biomecânica e Cinesiologia / Fisiologia do Exercício / Práticas Complementares /Fisioterapia Musculoesquelética

17 Tatiana Costa de Oliveira Doutora Horista Processos Biológicos /

18 Thiago André Ramos dos Santos Mestre Tempo Integral Terapêutica Medicamentosa

19 Vanessa Marques Barreto Pontes

Mestre Horista Aparelho Urogenital / Fisioterapia Urogenital

20 Walquiria Aparecida Souza Gomes

Especialista Horista Estágio Supervisionado I / Estágio Supervisionado II/ Estágio Supervisionado III

21 Wellington da Silva Ribeira Mestre Horista

Práticas em Fisioterapia II / Biomecânica e Cinesiologia / Programa de Integração Saúde Comunidade / Recursos Terapêuticos

*Professores do Núcleo Docente Estruturante – NDE

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Regime de Trabalho Quantidade de

Docentes Percentual [%]

TEMPO INTEGRAL 6 28,57

TEMPO PARCIAL 1 4,76

HORISTA 14 66,67

TOTAL 21 100

Titulação Quantidade de

Docentes Percentual [%]

ESPECIALISTA 4 19,05

MESTRE 11 52,38

DOUTOR 6 28,57

TOTAL 21 100

3.2 Descrição das políticas institucionais:

O Centro Universitário dos Guararapes tem sua política de apoio aos

professores expressa no Plano de Carreira Docente (PCD) e no Plano

Institucional de Capacitação Docente (PICD), indicando perspectivas de

atualização e qualificação a partir do contexto social, político, econômico e cultural

em que está inserida o Centro Universitário dos Guararapes. Esse processo está

orientado pela função social da UNIFG e tendências de qualificação profissional,

configuradas num ambiente de significativos avanços da ciência e da técnica e

correspondentes possibilidades de aplicação. Ainda no âmbito desta política,

professores da UNIFG podem contar com o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAPe),

setor vinculado à Direção Geral e atuando sob a supervisão da Direção

Acadêmica. As Políticas Institucionais de Apoio ao Docente são:

I – Incentivar e apoiar docentes na progressão da titulação mediante cursos

de pós-graduação.

II – Promover o aperfeiçoamento e atualização didático-pedagógica dos

docentes, através de capacitações e formação para o uso de novas tecnologias e

metodologias.

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III – Apoiar a participação dos docentes em eventos científicos e de

extensão bem como incentivar a sua produção.

3.2.1 PLANO DE CARREIRA DOCENTE

O Plano de Carreira Docente do Centro Universitário dos Guararapes é

base do desenvolvimento do Professor na Instituição e através deste é possível

que o mesmo possa efetuar uma progressão horizontal e vertical ao longo da

efetivação de suas atividades.

Dos conceitos

De acordo com o Art. 01 do PCD este é a base para a gestão dos

Recursos Humanos na Instituição UNIFG, o mesmo é responsável pela realização

de atividades docentes, e que abrange um conjunto de princípios, normas e

procedimentos, constituindo-se como instrumento essencial para a organização e

a valorização do Corpo Docente do Centro Universitário dos Guararapes.

De acordo com o Art. 2º os objetivos fundamentais do PCD é:

I. Estabelecer condições para promoção e progressões, visando o crescimento

profissional do docente dentro da carreira, no exercício de suas atividades;

II. Ampliar a capacidade da instituição na atração e retenção de docentes

comprometidos e capacitados, atrelando a remuneração ao seu nível de

desenvolvimento e o bom desempenho na função;

III. Atender aos requisitos legais do Ministério da Educação (MEC) e da CLT;

IV. Estimular o desenvolvimento das atividades de magistério, valorizando a

realização do trabalho com qualidade e ética profissional;

V. Valorizar os recursos humanos visando alcançar alto nível de

profissionalização e desenvolvimento pessoal;

VI. Definir a estrutura da carreira docente, critérios para ingresso e promoção,

regime de trabalho e formas de remuneração.

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167

DA ESTRUTURA DA CARREIRA

O Art. 4 trata da carreira docente do Centro Universitário dos Guararapes

compreendendo os professores que no exercício do Magistério Superior,

desenvolvem atividades acadêmicas, sob o regime de trabalho previsto na

legislação trabalhista brasileira, podendo ser enquadrado sob os registros de

tempo integral, de tempo parcial ou horista, isso de acordo com as normas

regulamentares expedidas pelo MEC (Ministério da Educação).

O Art. 5 que trata das atividades acadêmicas considera assim, para fins

deste PCD, como atividades acadêmicas básicas do pessoal docente que integra

o magistério superior do Centro Universitário dos Guararapes, as pertinentes ao

ensino, à pesquisa e à extensão, visando o processo de ensino e aprendizagem,

à produção e a difusão do conhecimento, isoladamente e/ou em grupo e/ou com

entidades conveniadas tanto no nível graduação quanto pós graduação.

Para isso observa-se ainda no PCD que as atividades que será

desempenhada pelo docente realizará:

a) pesquisa e estudos científicos, consultando documentos e outras fontes de

informações, para acompanhar a evolução das ciências, especialmente o que se

refere à sua área de atuação;

b) prepara o plano do curso selecionando os temas de cada aula e determinando

a metodologia, com base nos objetivos propostos, para obter um roteiro que

facilite a dinâmica das aulas;

c) ministra as aulas, expondo os fundamentos da matéria em estudo;

d) determina tarefas individuais ou em grupo, recomendando pesquisas e

trabalhos práticos sobre os temas debatidos em sala ou correlatos, indicando

bibliografia, para possibilitar aos alunos a ampliação de conhecimentos e

dinamizar o ensino-aprendizado inclusive supervisionando as Atividades

Discentes Efetivas (ADE) das disciplinas;

e) desenvolve com a classe atividades experimentais, promovendo e

supervisionando pesquisas afins, para desenvolver nos alunos a vivência do

método científico e possibilitar-lhes informações teórico-práticas mais completas;

f) elabora e aplica teste e provas e outros métodos usuais de avaliação,

baseando-se nas aulas ministradas e nas pesquisas e trabalhos executados pela

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classe, para verificar o grau de aproveitamento e formar um conceito de cada

aluno.

Além destes é de suma importância para a vida do Acadêmico que o

mesmo esteja envolvido nos seguintes momentos no Centro Universitário dos

Guararapes:

§ 2º Promover palestras, debates, seminários e conferências sobre temas

específicos da sua área de atuação profissional;

§ 3º Participar de reuniões de planejamento pedagógico com o objetivo de

apropriação das normativas e princípios pedagógicos institucionais.

§ 4º Ainda no desempenho de suas atividades, pode o docente encarregar-se da

organização e coordenação de curso, programas especiais e, igualmente,

organizar e dirigir, fora do centro docente, cursos do ensino prático da(s)

disciplina(s) que leciona.

Para efeito de como acontecerá o enquadramento funcional é importante

perceber não só como será feita a divisão do corpo docente na carreira como

também será feita a lotação.

Sendo assim é importante saber como será constituído e como se constitui

de acordo com o Art. 8 do PCD a ocupação das categorias pelos professores

integrantes do quadro permanente do Centro Universitário dos Guararapes:

I. Para categoria funcional TITULAR, o docente deverá ser portador, no mínimo,

do título de Doutor, obtidos em cursos credenciados e reconhecidos na forma da

lei, com experiência profissional comprovada, relevante e aplicável às atividades

acadêmicas sob sua responsabilidade, além da capacidade de ensinar em

programas Lato e Stricto sensu, orientar trabalhos de conclusão de curso, liderar

projetos de iniciação científica e estudos especiais e que, de um modo geral,

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demonstre elevada proficiência nas atividades de ensino, pesquisa, extensão e

administração acadêmica.

II. Para categoria funcional ADJUNTO, o docente deverá ser portador, no mínimo,

do título de Mestre, obtidos em cursos credenciados e reconhecidos na forma da

lei, com experiência profissional comprovada, relevante e aplicável às atividades

acadêmicas sob sua responsabilidade, além da capacidade de ensinar em

programas lato e stricto sensu, orientar trabalhos de conclusão de curso,

participar de projetos de pesquisa como pesquisador associado e que, de um

modo geral, demostre capacidade de desenvolver com eficiência atividades de

ensino, pesquisa, extensão e administração acadêmica.

III. Para categoria funcional ASSISTENTE, o docente deverá ser portador, no

mínimo, do título de nível superior correspondente à especialização lato sensu,

obtidos em cursos credenciados e reconhecidos na forma da lei, com experiência

profissional comprovada, relevante e aplicável às atividades acadêmicas sob sua

responsabilidade, além da capacidade de desenvolver atividades de pesquisa,

extensão e administração acadêmica.

3.2.2 Política de Capacitação:

O Centro Universitário dos Guararapes tem sua política de capacitação

explicitada no Plano Institucional de Capacitação de Pessoal - PICP, que abrange

docentes e pessoal técnico-administrativo.

No que é relativo aos professores, o PICP é integrado pelo Programa de

Capacitação Didático-Pedagógica, que tem como objetivos:

Desenvolver ações voltadas para a qualificação pedagógica dos

professores do Centro Universitário;

Articular diretrizes e ações de qualificação pedagógica com os demais

programas institucionais, particularmente com o Programa de Avaliação

Institucional;

Estimular e apoiar experiências inovadoras na prática docente;

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Desenvolver estratégias de avaliação dos resultados dos programas de

qualificação pedagógica, em especial do “Seminário de Atualização

Didático-Pedagógica”;

Incentivar a prática de registro de experiências desenvolvidas em sala de

aula;

Possibilitar a troca de experiências relativas à prática pedagógica entre

docentes;

Promover eventos institucionais relacionados à problemática e aos avanços

dos estudos sobre pedagogia universitária;

Manter permanente articulação com os Cursos, detectando necessidades

específicas para o desenvolvimento de ações de qualificação pedagógica;

Documentar e publicar resultados das ações do Núcleo de Pesquisa e

Pedagogia.

Nesse sentido, e considerando as necessidades de implementação do

projeto pedagógico do curso, serão realizadas oficinas, cursos e encontros, para

discussão de temas como pedagogia de projetos, avaliação no ensino superior,

novas tecnologias, procedimentos metodológicos e de avaliação da

aprendizagem, na perspectiva de uma contínua atualização. Com vistas à

continuidade e aprofundamento de estudos, o Centro Universitário ofertará cursos

de pós-graduação lato sensu, devendo ser implantados cursos nos campos da

saúde, gestão, tecnologia e jurídico, dentre outros, a partir das demandas

identificadas junto à comunidade e propostas da graduação. Aos docentes que

venham a frequentar cursos de pós-graduação, é prevista a concessão de bolsa,

observados os critérios de disponibilidade financeira, necessidades institucionais

e áreas prioritárias, além do tempo mínimo de dois anos em efetivo exercício da

docência no Centro Universitário. Existe, também, a possibilidade de ajuda de

custo para participação em eventos científicos (inscrição, passagens,

hospedagem, alimentação).

NAPe – Núcleo de Apoio Pedagógico

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O investimento nos docentes se faz absolutamente necessário, quando se

pretende a contínua melhoria e inovação metodológica. Para tanto, o Centro

Universitário dos Guararapes oferece, através do NAPe – Núcleo de Apoio

Pedagógico, uma série de ações voltadas para o seu docente.

Semana de Planejamento:

A Semana de Planejamento acontece antes do início de cada semestre

letivo. Essa semana é de fundamental importância, uma vez que nesse período

efetivamente se planejará a execução do Projeto Pedagógico, as avaliações das

atividades do semestre (nível das turmas, questões metodológicas,

procedimentos avaliativos, desempenho da Direção, cumprimento do calendário,

Construção de planos de ensino e cronograma de aulas, orientações para

orientação de TCC), dentre várias outras questões específicas do curso.

Capacitação e atualização didático-pedagógica:

As ações de capacitação e atualização didático-pedagógica propiciam aos

docentes o acesso a novos conhecimentos e tecnologias, assim como a

realização de estudos que motivem a busca por uma (re)significação do seu papel

e das práticas pedagógicas que desenvolve. A intenção é construir ou consolidar

competências profissionais relacionadas, por exemplo, ao domínio de conteúdos

das disciplinas e tratamento metodológico; ao planejamento e avaliação das

situações de aprendizagem e da própria aprendizagem; ao envolvimento dos

alunos na iniciação científica em extensão e ação comunitária; à exploração das

ferramentas multimídia; ao autodesenvolvimento docente e à utilização de

ferramentas da educação à distância.

Atendimento/ Orientação Pedagógica:

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O NAPe – Núcleo de Apoio Pedagógico se coloca nesse à disposição do

docente para estabelecer um espaço de contínuo diálogo e construção, com uma

proposta para refletir e agir no universo pedagógico que estamos inseridos e no

processo de transformação que queremos.

3.3. ATENÇÃO AOS DISCENTES 3.3.1. Programa de Apoio ao Estudante O desenvolvimento de ações de apoio e acompanhamento ao discente do

Centro Universitário dos Guararapes ocorre de acordo com o Programa de Apoio

ao Estudante (PAE/FG). As ações do PAE são norteadas pelas Políticas

Institucionais de Atendimento ao Estudante, que são:

I – Incentivar a ampliação de criação de canais de comunicação e

relacionamento com o estudante.

II – Apoiar ingressantes com ações de acolhimento, nivelamento e

integração acadêmica.

III – Promover iniciativas, projetos e ações que garantam a permanência do

estudante, a continuidade dos estudos evitando a evasão.

IV – Possibilitar que os estudantes vivenciem experiências com projetos e

ações de extensão, iniciação científica que fortaleçam a formação técnico-

científica e cidadã.

As ações desse Programa são efetivamente viabilizadas por meio de um

suporte multidisciplinar que inclui espaços físicos, como os laboratórios e setores

institucionais, docentes qualificados, pessoal técnico-administrativo especializado

e um aparato tecnológico dos mais avançados.

O apoio ao discente ocorre por meio de vários mecanismos:

Apoio à participação em eventos científicos e à produção científica:

efetivada através da organização de espaços para: a) discussão sobre os

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conteúdos estudados em situações práticas e sobre o conhecimento

científico construído dentro e fora da Instituição; b) divulgação de trabalhos

resultantes de atividades de investigação e de extensão; c) concessão de

ajuda de custo para confecção de banners e pôsteres a serem

apresentados em eventos científicos;

Apoio pedagógico: por meio de atividades realizadas pela Diretoria do

Curso, com apoio dos professores: orientação acadêmica, semanas de

integração e o atendimento a dificuldades específicas. O atendimento a

alunos e a grupos de alunos que apresentem dificuldades de

aprendizagem ou problemas de relacionamento com professores é

assumido pela Diretoria do Curso e pelo Núcleo de Apoio Pedagógico

(NAPe);

Mecanismos de nivelamento: as ações de nivelamento objetivam,

principalmente, minimizar dificuldades de aprendizagem, cuja gênese

esteja relacionada à diversidade e heterogeneidade, tanto do percurso

formativo do ensino médio, quanto à forma de ingresso no curso, se por

transferência ou processo seletivo.

Acompanhamento de egressos: implementado pela Comissão Própria de

Avaliação (CPA), observando-se aspectos como a contribuição do Curso

para a formação profissional e o nível de aceitação do egresso/FG pelo

mercado de trabalho, entre outros. Os resultados desta pesquisa

subsidiarão a avaliação qualitativa da formação profissional, desenvolvida

pelo Centro Universitário dos Guararapes, o processo de atualização e

aperfeiçoamento contínuos dos projetos pedagógicos dos cursos;

Bolsas acadêmicas: Programa de Bolsas de Monitoria, beneficiando

alunos que têm interesse na atividade docente, com estímulo ao

aprofundamento de estudos e ao trabalho cooperativo; Programa de

Bolsas de Extensão incentiva a participação do aluno em ações

desenvolvidas através de programas e projetos de extensão e ação

comunitária, relevantes acadêmica e socialmente.

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Bolsas administrativas: objetivam apoiar, financeiramente, alunos da

graduação e ex-alunos da graduação/UNIFG que estejam frequentando

cursos de pós-graduação/UNIFG, sendo disponibilizadas a discentes do

Centro Universitário dos Guararapes de acordo com condições

estabelecidas pela SOCEC.

Ferramentas - FG Virtual: Para garantir a integração do aluno, o Centro

Universitário disponibiliza o FG Virtual através do site da UNIFG, que

interliga o aluno ao processo informatizado: orientações do professor,

informes do Curso, registros acadêmicos do interesse do aluno. Além de

possibilitar a uma maior interação por meio da possibilidade de criação de

enquetes, bate-papos, fóruns, etc.O aluno acessa o FG Virtual através do

autoatendimento na homepage da Instituição com seu login e senha.

Além disso, a IES disponibiliza aos seus estudantes a Ouvidoria, setor

comprometido com a melhoria dos serviços educacionais prestados pela

Instituição e com a satisfação do público atendido. A Ouvidoria funciona mediante

atendimento individual a alunos e seus pais, sendo também utilizados outros

canais de comunicação, como e-mail, cartas, por um sistema online localizado no

site da UNIFG e também por telefone. Também são abertas possibilidades de

participação do aluno em programas esportivos, através da Escola de Esportes

UNIFG e de diversificação dos cenários de aprendizagem (visitas e viagens

técnicas, por exemplo).

Intercâmbio internacional:

Com a integração da UNIFG à Laureate International Universities - maior e

mais importante rede internacional de ensino superior privado do mundo - os

alunos terão oportunidade de frequentar parte do seu Curso em Instituições de

Ensino Superior do exterior, observadas a legislação brasileira estabelecida para

esse nível de ensino, normas específicas da própria UNIFG e da Rede. Para

tanto, já está estruturado o Escritório Internacional do Centro Universitário dos

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175

Guararapes, que viabiliza as iniciativas, os programas e serviços de intercâmbio

entre as instituições da Rede Laureate, assistindo os alunos na escolha do melhor

programa acadêmico internacional e orientando-os em todo o processo de

preparação.

NAPe – Núcleo de Apoio Pedagógico:

A constante reflexão, a construção de novos espaços educativos,

baseados na colaboração em sala de aula, na escola e na comunidade, incluindo

todas as formas de saber, construindo um conceito de cidadania que favoreça a

solidariedade, a diversidade e a multiculturalidade são etapas de uma longa

caminhada. É importante entender que a complexidade da instituição educativa é

fundamental nessa caminhada. O NAPe, como parte desse contexto pedagógico

repleto de contradições, mas que se pretende democrático, solidário e

emancipador, oferece um lugar de reflexão e ação, a partir do qual cada sujeito na

sua singularidade possa, individualmente e/ou em grupo, construir sua própria

história de maneira harmoniosa. Para isso, também propõe uma série de

atividades voltadas para o discente UNIFG.

Orientação pedagógica:

Do ponto de vista da orientação pedagógica, os alunos serão atendidos por

meio de um programa de assistência acadêmica, viabilizado em horário diverso

das aulas. Operacionalmente, o NAPe desenvolve um trabalho de orientação ao

aluno, com foco em metodologias individualizadas e em grupo, acompanhamento

do desempenho acadêmico e orientação às dificuldades de aprendizagem.

Seminários de Integração para novos alunos:

Atualmente é consenso de que o acolhimento inicial é absolutamente

importante para a continuidade dos trabalhos. Na educação isto assume maior

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dimensão, pois nela estão depositados sonhos e expectativas, além de muitas

dúvidas que precisam ser resolvidas. Os Seminários de Integração dos Novos

Alunos é o espaço em que estes serão acolhidos e iniciarão seu processo

formativo, numa relação que terá de ser, ao mesmo tempo, responsável e afetiva,

do ponto de vista do estabelecimento de vínculos com novos colegas, professores

e com a própria instituição. Esse evento segue programação própria.

Encontros com Representantes de Turma:

O NAPe, ciente de sua obrigação de participação no processo pedagógico

da UNIFG e da Missão Institucional, não poderia deixar de trabalhar com os

representantes de turma, temas relacionados à liderança e oferecer

oportunidades para o exercício do direito à voz e vez. Considerando que os

alunos não apenas formam a maioria numérica dentro do Centro Universitário,

como também são foco principal aos quais se destina a sua atividade fim, é

importante considerar o apoio e a voz dos representantes de turma na gestão

acadêmica, proporcionando uma participação efetiva dos alunos. Também é

importante destacar que a cada semestre será promovida uma capacitação para

os Representantes de Turma da UNIFG. Os temas trabalhados nessas

capacitações serão planejados junto com os docentes, Coordenadores de Curso

e Direção Geral.

Acompanhamento do Egresso:

Atualmente, a Instituição já faz um acompanhamento de egressos, visando

apropriar-se da realidade do mercado de trabalho, pontuando a inserção dos

novos profissionais nas áreas específicas de formação.

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3.4. CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO: 3.4.1. Plano de Cargos e Salários:

O pessoal técnico–administrativo do Centro Universitário é regido de

acordo com o Plano de Cargos e Salários que tem como objetivos:

Promover a valorização das qualidades éticas e técnico-profissionais dos

funcionários da SOCEC/FG;

Definir uma estrutura de cargos e salários capaz de possibilitar um

equilíbrio e coerência entre os valores efetivamente pagos e os serviços

prestados;

Possibilitar o reconhecimento efetivo do mérito profissional através da

adoção de um sistema de progressão calcado na avaliação do

desempenho do funcionário;

Possibilitar a implementação de critérios para a avaliação de cargos e

salários como forma de preservar, atrair e manter na instituição os

melhores profissionais do mercado de trabalho.

Tendo validade para toda a Instituição, também o pessoal técnico-

administrativo do curso estará sendo gerido de acordo com esses objetivos. Esse

segmento acadêmico terá possibilidades de progressão funcional, observando-se,

na avaliação do seu desempenho, dentre outros critérios, a

quantidade/qualidade/efetividade do trabalho realizado, criatividade e iniciativa.

3.4.2 Política de capacitação pessoal técnico-administrativo:

De acordo com o Plano Institucional de Capacitação de Pessoal, os

funcionários poderão participar de treinamentos e eventos. Por meio de

treinamentos serão estudados temas diversos, de acordo com diagnóstico prévio

de necessidades de capacitação.

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Quanto aos eventos, o pessoal técnico-administrativo terá possibilidades

de receber ajuda de custo, observando-se os critérios de: disponibilidade

financeira do Centro Universitário, necessidades institucionais, potencial

demonstrado no desenvolvimento das atividades. Também é possível a

concessão de bolsas para a frequência a curso e graduação ou de pós-graduação

na própria Instituição.

Políticas de Formação e Capacitação do Corpo Técnico-Administrativo

I – Incentivo e promoção de ações que propiciem o desenvolvimento

profissional e pessoal dos técnicos administrativos.

II – Promoção e estímulo da educação continuada através da graduação,

cursos de qualificação, atualização, extensão e de treinamento.

III – Considerar o resultado das ações de capacitação e avaliação do

desempenho complementares para o estímulo a progressão da carreira.

Benefícios: A UNIFG oferece a seus funcionários técnico-administrativos benefícios como:

Concessão de bolsa de estudo, mediante 70% de desconto na

mensalidade, para aqueles que cursam a graduação no Centro Universitário;

Fardamento;

Vale transporte;

Cursos de atualização em vários campos, como na informática;

Treinamentos sobre a qualidade no atendimento e fluxo da

comunicação interna, dentre outros;

Curso de Inglês;

Capacitações específicas para a área de atuação;

Academia de Liderança;

Exame médico de periodicidade anual;

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Acesso à Internet e e-mail UNIFG;

Acesso à biblioteca;

Acesso a serviços jurídicos através do Núcleo de Prática Jurídica,

entre outros.

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PARTE 4 - INSTALAÇÕES FÍSICAS

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4.1 INSTALAÇÕES GERAIS

O Centro Universitário dos Guararapes dispõe de instalações de excelente

padrão, garantindo a comodidade necessária para as atividades desenvolvidas

em sala e fora de sala de aula, garantindo a excelência das atividades realizadas

pela instituição, possibilitando a implantação dos cursos de graduação e pós-

graduação. Vale ressaltar que o Centro Universitário encontra-se atenta e em

constante atualização com a finalidade de garantir a promoção da acessibilidade

das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

Para isso o Centro Universitário dos Guararapes possui em suas

instalações físicas e infraestrutura, edificações adaptadas com rampas, assentos

de uso preferencial nas salas de aula, oferecimento do atendimento prioritário

para as pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida

devidamente sinalizada, espaços e instalações acessíveis, banheiros e biblioteca

adaptados e cadeiras de rodas, além do apoio e promoção de capacitação de

recursos humanos.

Todas as salas de aula são climatizadas e possuem equipamentos

instalados como data-show e computador interligado à internet. Tendo os

docentes a sua disposição o kit sala de aula (material para uso do docente, com

apagador e piloto).

Atualmente, os ambientes acadêmicos e administrativos estão assim

distribuídos:

PAVIMENTOS NÚMERO

SALAS DE AULA

CAPACIDADE ALUNOS/ TURNO

LABORATÓRIO AUDITÓRIO BIBLIOTECA

Piso 1 04 285 12 01 01

Piso 2 28 1556 - - -

Piso 3 26 1649 - - -

Piso 4 05 335 16 - -

Anexo 1 16 880 - - -

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Anexo 2 24 1320

Anexo 3 31 1333

TOTAL 134 7.358 28 01 01

A Instituição é edificado em 1 prédio principal (Bloco A de 4 pavimentos) e

4 anexos (Bloco B, Bloco C e Bloco D e Bloco F), com as seguintes

especificações:

1º Pavimento – (Térreo) Bloco A

ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE

Hall de Entrada (Recepção) 1

Anfiteatro (300 alunos) 1

Biblioteca 1

C.I.E.E. 1

Laboratório Brinquedoteca 1

Ginásio Terapéutico 1

Neuro Adulto 1

Neuro Infantil 1

Centro gastronômico 1

Enoteca 1

Academia de Ginástica 1

Salas dos Diretores de Cursos 1

Salas dos Professores 1

FIES - PROUNI 1

Ouvidoria 1

Secretaria Geral 1

Call Center 1

Coordenação de Pós Graduação 1

Estágio 1

CPA – Comissão Permanente de Avaliação 1

Direção de Relacionamento 1

Sala de Reunião – Conselho de Curso e NDE 1

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Coordenação de Extensão 1

Diretório Acadêmico 1

Posto SEBRAE 1

Reitoria 1

Central de Atendimento ao Candidato 1

Escritório Internacional 1

Central de atendimento ao Aluno 1

Salas de Aula 4

Sanitários Masculinos com 05 boxes 3

Vestiários Masculinos 3

Sanitários Femininos com 09 boxes 3

Vestiários Femininos 3

Copiadora 1

Área de Convivência 1

Coordenação de Esportes 1

Secretaria de Esportes 1

Quadras Poliesportivas 2

Piscina semiolímpica 1

Praça de Alimentação (300 pessoas) 1

Almoxarifado 1

Estacionamentos para Professores /alunos 3

Núcleo de Prática Jurídica 1

Prefeitura 1

Gráfica e Multimeios 1

Laboratórios de Estrutura e Função 1

Escritório modelo 1

Laboratório de Comunicação 1

Laboratório de simulação 1

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Pavimento – (1º andar) Bloco A

3º Pavimento – (2º andar) Bloco A

ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE

Quiosque de Apoio ao aluno e Professores 1

Cantina 1

Banheiros Masculinos com 05 boxes 1

Banheiros Femininos com 09 boxes 1

Salas de Aula 26

Área de Conveniência 1

Nape 1

4º Pavimento – (3º andar) Bloco A

ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE

Salas de Aula 5

Laboratório Multidisciplinar 1 1

Laboratório Multidisciplinar 2 1

Laboratório Morfofuncional 1

Laboratório de Semiologia 1

Laboratório de Anatomia e Pratica Histológica 1

Laboratório de Química 1

ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE

Quiosque de Apoio ao aluno e Professores 1

Coordenação de Mercado e Marketing 1

Salas de Aula 29

Área de Conveniência 1

Banheiros Masculinos com 05 boxes 1

Banheiros Femininos com 09 boxes 1

T.I. Tecnologia da Informação 1

Setor Administrativo 1

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Laboratório de farmacologia 1

Atendimento do NEAD 1

Laboratórios de Informática 8

Banheiros Femininos 1

Banheiros Masculinos 1

Laboratórios Estética 2

Anexo 1 – (Térreo) Bloco C

ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE

Quiosque de Apoio ao aluno e Professores 1

Salas de Aula 8

Banheiros Femininos com 05 boxes 1

Banheiros Masculinos com 05 boxes 1

FG Comunidade (Clínica Escola e Prática Jurídica) 1

Anexo 1 – (1º Andar) Bloco C

ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE

Copiadora 1

Salas de Aula 8

Área de Convivência 1

Banheiros Femininos com 05 boxes 1

Banheiros Masculinos com 05 boxes 1

Laboratório de Eletrotermofototerapia 2

Laboratório de práticas complementares 1

Anexo 2 – (Térreo) Bloco B

ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE

Área de Convivência 1

Cantina 1

Salas de Aula 8

Banheiros Femininos com 05 boxes 1

Banheiros Masculinos com 05 boxes 1

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Anexo 2 – (1º Andar) Bloco B

ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE

Área de Convivência 1

Salas de Aula 8

Banheiros Femininos com 05 boxes 1

Banheiros Masculinos com 05 boxes 1

Anexo 2 – (2º Andar) Bloco B

ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE

Área de Convivência 1

Salas de Aula 8

Banheiros Femininos com 05 boxes 1

Banheiros Masculinos com 05 boxes 1

Anexo 3 – (Térreo) Bloco D

ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE

Área de Convivência 1

Salas de Aula 7

Banheiros Femininos com 05 boxes 1

Banheiros Masculinos com 05 boxes 1

Anexo 3 – (1º Andar) Bloco D

ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE

Área de Convivência 1

Salas de Aula 12

Banheiros Femininos com 05 boxes 1

Banheiros Masculinos com 05 boxes 1

Anexo 3 – (2º Andar) Bloco D

ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE

Área de Convivência 1

Salas de Aula 12

Banheiros Femininos com 05 boxes 1

Banheiros Masculinos com 05 boxes 1

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187

A Instituição dispõe também de um parque poliesportivo, próprio para as

práticas de esportes e a realização de eventos de integração, com a seguinte

estrutura:

ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE

Quadra Poliesportiva 01

Piscina Semi – Olímpica 01

Existe, ainda, no Centro Universitário áreas livres para circulação interna,

praça de alimentação, hall da recepção e amplo estacionamento interno.

Toda a infraestrutura instalada em cada Campus é dimensionada de

maneira adequada à natureza e exigências das atividades a que se destina.

Salas de aula: com dimensões adequadas, localizadas em ala física próxima aos

laboratórios, à diretoria do Curso, à biblioteca e aos banheiros. Estão mobiliadas

com cadeiras escolares, cadeira e mesa para docente e quadro branco. A

climatização é garantida pelo uso de ar-condicionado. A iluminação é artificial,

com uso de lâmpadas de intensidade ideal para a leitura e demais atividades

letivas.

Instalações sanitárias: as instalações apresentam-se em dimensão compatível

com o número de usuários, bem iluminadas, de fácil acesso a portadores de

necessidades especiais e mantidas em permanente estado de higiene e limpeza,

serviço este contratado pela Mantenedora em regime de terceirização.

Instalações de segurança: a Instituição conta com a atuação de vigilantes

uniformizados, também em regime de terceirização; os funcionários da IES são

segurados para os casos de acidentes de trabalho; os espaços e alas de uso

coletivo são devidamente sinalizados, contando com equipamentos extintores de

incêndio e degraus das escadas capeadas com material antiderrapante.

Portadores de necessidades especiais: O campus da UNIFG apresenta

condições de alcance, percepção e entendimento para a utilização, com

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segurança e autonomia, de edificações, cujas características foram originalmente

planejadas para serem acessíveis a pessoas com necessidades especiais.

Espaços sem obstáculos para que pessoas que utilizam cadeira de rodas possam

manobrar, deslocar.

Aproximar e utilizar o mobiliário ou o elemento com autonomia e

segurança. Área com acesso direto para uma saída, destinada a manter em

segurança pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida,

enquanto aguardam socorro em situação de sinistro. Rampa construída ou

implantada na calçada ou passeio, destinada a promover a concordância de nível

entre estes e o leito carroçável. Ainda, equipados com cadeiras de rodas,

auxiliares para condução; vagas de estacionamento exclusivas; rampas de

acessos, corrimãos; banheiros, lavabos e bebedouros adaptados.

Acesso aos equipamentos de informática: os docentes e discentes têm franco

acesso aos equipamentos de informática, instalados nos laboratórios e

bibliotecas, sendo também disponibilizados computadores na sala dos

professores.

Salas de docentes: equipadas com mobiliário e equipamentos adequados em

todos os pavimentos.

Auditórios e anfiteatros: Dois auditórios são disponibilizados para a comunidade

acadêmica, um com capacidade para 300 pessoas. Apresentam iluminação

artificial e climatização garantida pelo uso de aparelhos de ar condicionado.

Áreas de convivência: estruturadas no hall principal e em todos os blocos:

serviços de alimentação e de reprografia.

Manutenção e conservação das instalações físicas: ininterruptamente, os

espaços são vistoriados, verificando-se iluminação, instalações elétricas e

hidráulicas, pintura, climatização e higiene. Nos meses de junho e janeiro (férias

acadêmicas), essas atividades são reforçadas e, sempre que necessário, são

realizadas reformas e construções. Esses serviços são da responsabilidade da

Gerência de Operações e Manutenção (GOM), com o apoio da Prefeitura do

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Campus, que mantém em operação uma equipe específica (encanador,

eletricista, mecânico, pedreiro e ajudantes).

Manutenção e conservação dos equipamentos: são mantidos convênios de

prestação de serviços, terceirizados, com empresas conceituadas no mercado,

para manutenção e conservação constantes de equipamentos, como aparelhos

de ar-condicionado.

Para a manutenção e conservação de computadores, retroprojetores, projetores

de slides, vídeos Cassetes, televisores, DVDS e impressoras, o Centro

Universitário dos Guararapes possui um setor específico de prontidão para

atendimento imediato. Para equipamentos dos laboratórios, há manutenção

periódica, realizada por técnicos especializados no início de cada semestre, ou

mesmo durante o período letivo, quando identificados problemas.

Política de Manutenção

O Centro Universitário dos Guararapes tem dentre seus objetivos a

melhoria da qualidade e desenvolvimento dos serviços oferecidos. Tendo para

isso, o Setor de manutenção, nível tático do Centro Universitário, que responde

pela manutenção dos serviços e realização de pequenas obras, atuando nas

áreas Civil, Elétrica, Hidráulica e Marcenaria. O Centro Universitário tem a sua

disposição funcionários qualificados e capacitados, em tempo integral para

manutenção do campus, sendo responsáveis pela limpeza, recuperação e

manutenção da pintura, do piso, do teto, dos aparelhos sanitários e rede de água.

Para tal a instituição mantém uma equipe de profissionais especialmente

dedicados à parte elétrica e a rede de comunicação. Além de uma equipe

cuidadosamente treinada para manutenção da área externa do Centro

Universitário, como jardins e estacionamento. Os ambientes acadêmicos e

administrativos possuem ventilação, acústica e luminosidade ideais as atividades

acadêmicas e a comodidade necessária. As condições de salubridades são

mantidas, também, com pinturas periódicas e decoração dos ambientes. Para a

manutenção e conservação dos equipamentos, a instituição terceiriza tais

serviços, utilizando-se de profissionais de reconhecida competência em sua área,

para a manutenção preventiva.

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Dessa forma, o Centro Universitário busca manter a excelência dos

serviços oferecidos a partir da conservação de sua estrutura e instalações como

um todo.

4.2 BIBLIOTECA

A Biblioteca está instalada no andar térreo do Centro Universitário, com

iluminação adequada ao ambiente de leitura, climatizada, com amplo espaço para

o acervo, cabines com acesso à Internet para os docentes e os discentes dos

Cursos, equipadas com microcomputadores, leitora de CD-ROM, Modem, acesso

ao COMUT- Programa de Comutação Bibliográfica do MEC, e à Rede Nacional

de Pesquisa do CNPq, bem como a programas de multimídia e apoio nas

inter@ula.

A Biblioteca se encontra automatizada, sendo utilizado o Sistema Integrado

de Bibliotecas - SIB. Por ser um sistema autoexplicativo é de fácil compreensão e

permite acesso imediato às informações desejadas, através de terminais de

computadores, permitindo a consulta local e/ou remota, por autor, título e assunto.

Através do SIB, pode-se realizar a reserva e renovação on line. O acervo está

classificado, utilizando-se CDU - Classificação Decimal Universal - e, para a

catalogação, é usado o Código de Catalogação Anglo Americano - CCAA -,

tradução do Anglo American Cataloguing Rules, 2.ed. – AACR2, instrumentos

padrões para a preparação técnica do acervo.

Os parâmetros utilizados para o dimensionamento foram os apresentados

por Maria Carmem Romcy de Carvalho, no livro Estabelecimento de Padrões para

Bibliotecas Universitárias, que trata de padrões mínimos para bibliotecas

universitárias. Tais padrões se referem à situação hoje encontrada nas bibliotecas

brasileiras do porte da pretendida pela Sociedade Capibaribe de Educação e

Cultura S/A – SOCEC.

Com base nesses parâmetros e na previsão do crescimento da demanda,

pretende-se realizar um aumento gradual do acervo, com atualizações nas áreas

específicas dos Cursos de Graduação, de acordo com indicações bibliográficas

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apresentadas pelos professores, por sugestões das editoras e pela pesquisa

sobre lançamentos e publicações de obras de interesse de cada área.

Horário de Funcionamento

A Biblioteca funciona de segunda a sexta-feira, das 7h45min às 22h, aos

sábados das 8h15min às 14h, atendendo à clientela acadêmica nos turnos

matutino, vespertino e noturno, com pessoal qualificado para orientação ao

usuário, observando processos de consulta, pesquisas, empréstimo e utilização

da Sala de Projeção.

Área Física

A Biblioteca localiza-se no andar térreo, possui área física total de 1.070

m², iluminação adequada ao ambiente de leitura, climatização, com livre acesso

às estantes, informatizada, permitindo ao leitor a consulta local e remota por

autor, título e assunto, pesquisas na Internet e o empréstimo, renovação e reserva

do acervo.

A Biblioteca contempla as seguintes áreas:

Área para atendimento ao usuário (consulta, empréstimo, devolução,

renovação, apoio à pesquisa e outras informações);

Área para acervo de Livros;

Área para acervo de Periódicos e Multimeios;

Área para acervo Consulta/Reserva;

Área para estudo em grupo;

Área para estudo individual;

Área para estudo em duplas;

Área para utilização de multimídia;

Zona “Wireless”;

Área para Sala administrativa e de processamento técnico;

Área com Estações de trabalho com Internet;

Área de Guarda-volumes.

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Setores

I - Acervo Geral,

II Acervo Consulta/Reserva,

III - Setor de Periódicos,

IV - Setor de Internet e Bases de Dados,

V - Setor de Referência,

VI - Setor de Atendimento,

VII - Setor Administrativo,

VIII - Setor de Processamento Técnico.

IX - Setor de Multimeios,

X - Sala de Projeção,

XI - Hemeroteca,

XII - Guarda-Volumes,

Serviços Oferecidos aos Usuários

I - Empréstimos, renovação on line e/ou presencial e reserva on line de itens do acervo;

II - Comutação bibliográfica;

III - Catalogação na fonte;

IV - Orientação bibliográfica;

V - Levantamento bibliográfico;

VI Normalização bibliográfica;

VII - Visita dirigida;

VIII - Consultas a fontes informacionais;

IX- Acesso à internet e às bases de dados disponíveis;

X - Guarda-Volumes;

XI - Outros serviços e informações relacionados ao acervo.

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Consulta local / Empréstimo

Consiste no empréstimo de publicações para consulta dentro das

dependências da Biblioteca, destina-se a comunidade em geral. Todo o acervo

destinado à Consulta, encontra-se em sala própria, reservada, formada pelas

Coleções de:

Referência formada por dicionários, enciclopédias, atlas, guias, etc;

Consulta/Reserva formada por um exemplar da bibliografia básica de cada

Curso; Obras Clássicas formadas por obras de autores considerados renomados

dentro das áreas que atuam.

Empréstimo/Renovação/Reserva

O Serviço de Empréstimo consiste no empréstimo de publicações para uso

fora do ambiente da Biblioteca, destina-se à comunidade acadêmica (professores,

alunos e funcionários), e funciona da seguinte maneira:

O usuário deverá se identificar (nome ou matrícula) no balcão de

empréstimo;

Entregar ao atendente o material que estiver querendo levar por

empréstimo;

O prazo de empréstimo será de acordo com a Categoria de Sócio,

conforme tabela abaixo;

CATEGORIA DE SÓCIO DOCUMENTOS PRAZOS GRATUITOS

(Dias corridos)

Alunos de graduação 4 títulos (livros) 2 CD’s-Rom

7 dias 3 dias

Alunos de pós-graduação 4 títulos (livros) 2 CD’s-Rom

15 dias 3 dias

Alunos de graduação do NE@D 3 títulos (livros) 2 CD’s-Rom

10 dias 3 dias

Alunos formandos 5 títulos (livros) 2 CD’s-Rom

10 dias 3 dias

Professores 5 títulos (livros) 3 CD’s-Rom

15 dias 5 dias

Funcionários 4 títulos (livros) 7 dias

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2 CD’s-Rom 3 dias

Coordenações 5 títulos (livros) 180 dias

Bibliotecas externas 3 títulos (livros) 5 dias

Obras de referência, periódicos informativos e especializados (nacionais e

internacionais), monografias, somente permitido o acesso à consulta local,

com exceção das monografias, os demais materiais informacionais podem

ser liberados para Xerox, pelo prazo de duas horas e de acordo com a

legislação dos direitos autorais em vigor.

Após efetivar o empréstimo, o SIB-FG emitirá recibo comprobatório com a

data prevista para devolução, em duas vias; a via “original” será arquivada

pela Biblioteca, e a via “cópia” será entregue ao usuário;

Ultrapassado o período previsto de empréstimo, o usuário estará sujeito a

penalidades (multa vigente por dia de atraso e por material). A multa pelo

atraso é irrevogável, exceto nos casos previstos no Regulamento da

Biblioteca;

A justificativa de atraso na entrega de publicações, por impossibilidade de

acesso à renovação on-line, só será aceita pela Biblioteca se o usuário

imprimir comprovante da referida impossibilidade.

O Serviço de Renovação consiste em o usuário renovar o material que

está em seu poder e funciona da seguinte maneira:

O usuário poderá renovar o(s) material(is) que está(ao) em seu poder por

igual período até dez vezes, desde que não haja reserva(s) para o(s)

mesmo(s) e não esteja com pendências na Biblioteca;

A renovação do empréstimo poderá ser feita on-line, acessando o site do

Centro Universitário através do AUTO-ATENDIMENTO, ou de forma

presencial no Balcão de Devolução/Renovação da Biblioteca;

A renovação on-line de mais de um título deverá ser feita um por vez. Cada

livro renovado gerará um número de protocolo, que deverá ser anotado

pelo usuário para sua segurança.

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O Serviço de Reserva só pode ser feito de forma on-line e consiste em o

usuário reservar o material que está emprestado a outro usuário,

funcionando da seguinte maneira:

O sistema de reserva é on-line, podendo o aluno acessar localmente, na

Biblioteca, ou de forma remota;

O usuário poderá reservar o material que estiver emprestado a outro

usuário, desde que não exista exemplar disponível na Biblioteca;

As reservas obedecerão rigorosamente à ordem cronológica em que foram

efetuadas;

O material ao ser devolvido ficará à disposição do usuário na data

informada pelo sistema, por um período de 24 horas, durante o horário de

atendimento da Biblioteca;

Ultrapassado o período de espera da Renovação, o usuário perderá a sua

vez, ou seja, o sistema automaticamente repassa para o próximo usuário

da “lista”, se houver mais de um, e assim sucessivamente, até liberar o

livro para retornar à estante.

A Biblioteca, ao disponibilizar os serviços acima descritos de forma on-line

a toda comunidade acadêmica, está, cada vez mais, colaborando para que o

processo ensino-aprendizagem se consolide, pois os usuários terão mais tempo

de estudar, efetuar suas pesquisas, sem a necessidade de se deslocar à

Biblioteca.

Nos casos de PERDA ou DANO, o usuário deverá repor o mesmo título ou

equivalente, indicado pela Biblioteca, não ficando dispensado da multa nos

casos de atraso.

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Levantamento bibliográfico

O SIB-FG realiza levantamento de títulos existente no acervo da biblioteca,

a partir de assuntos sugeridos por Coordenadores e professores do Centro

Universitário, e é totalmente gratuito.

Normalização bibliográfica

Consiste em orientar, gratuitamente, os alunos na normalização de

trabalhos técnico-científicos, acadêmicos (TCCs e monografias) colocando-os

dentro das normas estabelecidas para documentos pela Associação Brasileira de

Normas Técnicas – ABNT e pelas normas institucionais, respectivamente.

Realiza, também, serviços de catalogação na fonte, de acordo com o Código de

Catalogação Anglo-Americano (AACR2) e a NBR 12899 – Catalogação-na-

publicação de monografias. Esse último é oferecido à comunidade acadêmica do

Centro Universitário dos Guararapes, através do AUTO-ATENDIMENTO.

Treinamento aos novos usuários

A Biblioteca possui um Programa de Treinamento aos Novos Usuários,

oferecido a cada semestre. Consiste em informar os produtos e serviços

oferecidos pela Biblioteca, como também os direitos e deveres dos mesmos. A

exposição é de forma oral, podendo ser em sala de aula, ou na Sala de Projeção

da Biblioteca.

Multimídia e Internet

A Biblioteca oferece sem qualquer custo para a comunidade acadêmica a

oportunidade ao universo on-line, com vistas à pesquisa, pelo período de até uma

hora. Utiliza o software GR Soft desenvolvido para controlar o uso dos

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computadores da Sala de Internet. Atualmente, temos 30 (trinta) máquinas

disponíveis para os usuários. Para que o usuário tenha acesso ao referido

serviço, é necessário cadastrar-se no balcão do SPV. Após o cadastramento, o

funcionário libera uma senha para o usuário, habilitando-o ao uso das máquinas

pelo período pré-determinado. Terminado o tempo regular de uma hora, o usuário

poderá renovar por igual período, se não houver ninguém esperando, tantas

vezes seja necessário para conclusão de seu estudo.

O Sistema, também, monitora do balcão do SPV, o que os usuários estão

acessando. Caso seja identificado que o usuário está usando indevidamente, a

máquina é fechada e solicitado ao mesmo retirar-se do recinto.

Acesso a Bases de Dados Nacionais e Internacionais

Através do Setor de Pesquisa Virtual – SPV a Biblioteca disponibiliza

pesquisas bibliográficas a bases de dados via internet, on-line, ou em CDs-ROM,

nas diversas áreas do conhecimento.

Pessoal

A equipe da Biblioteca está sob a gerência de uma bibliotecária, com

bacharelado em Biblioteconomia e Especialização em Automação de Bibliotecas

e Centros de Documentação pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE,

em 1976 e 1990, respectivamente, contratada pela Instituição em 2003.

Registrada no Conselho Regional de Biblioteconomia, 4ª Região, sob o nº CRB-

4/761.

Os auxiliares de biblioteca e os estagiários de cursos superiores são

responsáveis pelo desenvolvimento de atividades de apoio técnico,

cadastramento do acervo e atendimento ao usuário. A seguir, quadro

demonstrativo:

Pessoal Técnico da Biblioteca

FUNÇÃO NÍVEL/FORMAÇÃO

Bibliotecária/Gerente Bacharel em Biblioteconomia; Esp. em Automação de Bibliotecas e

Centros de Informação Documental. Registro: CRB-4/761

Bibliotecária Auxiliar Bacharel em Biblioteconomia e Esp. em Gestão de Arquivos Públicos

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e Privados Registro: CRB-4/1594

Auxiliar de Biblioteca 3° Grau incompleto

(Comércio Exterior)

Auxiliar de Biblioteca 2° Grau completo

Auxiliar de Biblioteca 2° Grau completo

(Necessidade especial)

Auxiliar de Biblioteca 3º Grau incompleto

(Pedagogia)

Auxiliar de Biblioteca 2° Grau completo

Auxiliar de Biblioteca 3º Grau incompleto

(Direito)

Auxiliar de Biblioteca 3º Grau incompleto

(CST GTI)

Auxiliar de Biblioteca 2º Grau completo

(Necessidade especial)

Auxiliar de Biblioteca 3º Grau incompleto

(CST em Gestão Ambiental)

Auxiliar de Biblioteca 3º Grau incompleto

(Computação)

Acervo Geral

ESPECIFICAÇÃO 2011 2012 2013 2014

Tít. Exemp. Tít. Exemp. Tít. Exemp. Tít. Exemp.

Nº DE

LIVROS 6.820 45.654 7.502 47.936 9.002 50.332 10.802 55.365

Nº DE

PERIÓDICOS 243 5.709 248 6.509 258 7.014 268 7982

Nº DE MULTIMEIOS

946 1.933 956 1.983 966 2.100 979 2.466

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4.3. PARQUE DE INFORMÁTICA: Informatização Institucional

Os serviços administrativo-acadêmicos do Centro Universitário estão

interligados à rede de informática institucional, permitindo às direções de curso e

aos diversos setores o registro e a utilização de dados inerentes ao dia-a-dia

acadêmico. Existe um switch no CPD, ligado por fibra ótica, e outro localizado em

ponto estratégico, em que se conectam os switchs dos laboratórios.

Todas as máquinas estão conectadas fisicamente, porém divididas em 2

vlans, uma administrativa e outra acadêmica, que impossibilita o tráfego entre

essas duas redes. Os laboratórios estão interligados por meio de cabos, pares

trançados e gerenciados por switchs. Esse tipo de gerenciamento possibilita que

um problema físico ou lógico em uma máquina não comprometa o rendimento do

resto dos equipamentos. O servidor fica em uma sala separada com acesso

exclusivo ao pessoal técnico que apoia os laboratórios.

Internet

A Instituição disponibiliza a Internet nos laboratórios de informática, nas

salas de aula, na biblioteca e na coordenação de curso, possibilitando à

comunidade acadêmica ampliar os conhecimentos e realizar pesquisas, tendo

acesso a variadas fontes de dados nacionais e internacionais, através de um link

de dados dedicado de 1mbps.

Apoio às atividades-fim

A Instituição disponibiliza à sua comunidade acadêmica equipamentos

modernos e softwares, por meio de laboratórios, usados no desenvolvimento das

diferentes disciplinas, em horários diferentes do funcionamento do curso, se

necessário. Nos laboratórios, os alunos são cadastrados e têm acesso aos

equipamentos através de uma senha que permite a revisão e o aprofundamento

de conteúdos.

Cada aluno possui um login e uma senha para acesso ao laboratório. Ao

utilizarem o login, é criado um HD virtual com espaço de 50 MB armazenado no

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servidor, de modo que a Instituição fica encarregada da segurança e integridade

da informação.

Apoio às atividades-meio

a) Administração Acadêmica

O setor administrativo do Centro Universitário dos Guararapes tem o SAF

(Sistema de Apoio Acadêmico e Financeiro, desenvolvido pela UnP (Universidade

Potiguar) que permite, através de campos virtuais, trabalhar os módulos

aluno/professor, com o acesso aos registros acadêmicos e financeiros e, ainda,

administrar a matrícula, carga horária, matrizes curriculares, resultados,

calendário, programas das disciplinas e materiais publicados pelos professores,

corpo docente, distribuição de alunos e de professores por turmas, expedição de

histórico escolar e relatórios específicos.

b) Acesso às informações da biblioteca

Os controles fundamentais da Biblioteca são atendidos por programas

informatizados específicos, em condições de manter dados atualizados quanto ao

acervo, acesso, empréstimo e catalogação de obras. Deverá integrar esse

sistema um programa para sugestão de leituras, destaques das notícias,

periódicos e recomendações de obras e eventos culturais de interesse das áreas.

Os alunos podem fazer as consultas de livros através do site, possibilitando os

mesmos a fazerem as reservas e renovações todas online.

Rede Local

Os sistemas estão desenvolvidos de maneira que em todos os pontos da

rede seja possível a obtenção de informações de qualquer setor, observando-se

os critérios de segurança. Dispomos também um acesso aos alunos e

professores a rede wi-fi, totalmente segura, para que possam trazer seus

notebooks e acessarem a internet para fazerem pesquisas.

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4.4 LABORATÓRIOS

Informática

O Centro Universitário dos Guararapes disponibiliza a sua comunidade

interna um conjunto de 9 (nove) laboratórios, seguem suas especificações:

Acesso aos Laboratórios

O aluno pode ter acesso aos laboratórios de informática para pesquisas,

aulas e outras atividades acadêmicas em horários diferentes do funcionamento do

Curso, das 7h15 às 12h e de 13h às 22h e, aos sábados, das 8h às 17 horas. A

gerência controla o uso do laboratório, marcando as reservas de horários para

estudos e trabalhos.

Serviço de Manutenção

A manutenção dos laboratórios é efetivada de acordo com cronograma de

trabalho realizado todo início de semestre letivo, e logística diária para

manutenção e suporte aos laboratórios de informática.

Equipe de Apoio

Nº LABORATÓRIO QTD. COMPUTADORES MARCA MODELO LAB-01 28 DELL Optiplex 7010

LAB-02 30 DELL Optiplex 7010

LAB-03 30 DELL Optiplex 7010

LAB-04 39 DELL Optiplex 7010

LAB-05 41 DELL Optiplex 7010

LAB-06 41 DELL Optiplex 7010

LAB-07 1 DELL Optiplex 7010

LAB-08 20 MAC iMAC 21"

LAB-09 29 DELL Optiplex 7010

LAB-BIBLIOTECA 50 DELL Optiplex 7010

LAB-VESTIBULAR 30 HP Compac

PROCESSADOR Intel Core i5-3470 CPU @ 3.2GHz

MEMÓRIA 4GB DDR3 1600 MHz (4 Slots DIMM)

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A Instituição dispõe de pessoal de apoio para atender às necessidades dos

laboratórios quanto à gerência de redes, sistemas operacionais e instalações de

softwares e, ainda, preparação dos laboratórios e auxílio aos docentes durante as

aulas práticas.

Acesso aos Laboratórios

O aluno pode ter acesso aos laboratórios de informática para treinamento e

outras atividades acadêmicas em horários diferentes do funcionamento do Curso,

das 7h15 às 12h e de 13h às 22h, aos sábados, das 8h às 17 horas. A gerência

controla o uso do laboratório, marcando as reservas de horários para estudos e

trabalhos.

Serviço de Manutenção

A manutenção dos laboratórios é efetivada de acordo com cronograma de

trabalho realizado todo início de semestre letivo, e logística diária para

manutenção e suporte aos laboratórios de informática.

Equipe de Apoio

A Instituição dispõe de pessoal de apoio para atender às necessidades dos

laboratórios quanto à gerência de redes, sistemas operacionais e instalações de

softwares e, ainda, preparação dos laboratórios e auxílio aos docentes durante as

aulas práticas.

4.4.1. LABORATÓRIOS DA ÁREA BÁSICA DA SAÚDE:

A Área Básica de Saúde do Centro Universitário dos Guararapes abrange

várias unidades curriculares que muitas vezes são comuns em cada curso, além

dos laboratórios de ensino. As unidades curriculares do curso de Fisioterapia que

fazem parte da referida área são: Estrutura e função Humana, Processos

Biológicos, Sistema digestório e endócrino e Mecanismos de Agressão e Defesa.

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203

Como laboratórios para realização das práticas das unidades curriculares citadas,

temos o de Estrutura e Função I e II, Microbiologia, Multidisciplinar e o de Química

e Bioquímica.

Atualmente, as metodologias utilizadas para o ensino da Área Básica da

Saúde têm sido um grande instrumento na construção do conhecimento, onde o

aluno passa a participar ativamente do processo ensino-aprendizagem, sendo

desta forma um sujeito ativo no processo.

Vale a pena lembrar que, conceitualmente, metodologia indica as linhas de

ação utilizadas pelos professores em suas aulas, pois é o meio de que lança mão

para trabalhar os conteúdos curriculares e alcançar os objetivos pretendidos. As

linhas de trabalho estão centradas na valorização do processo ensino-

aprendizagem que provoque postura dinâmica e crítica dos alunos, assim como

na utilização de ferramentas de ensino que contribuam para a implementação da

autonomia deste processo, permitindo a abertura de espaços para a reflexão e a

construção do conhecimento.

A aprendizagem é entendida como processo de construção de

conhecimentos, habilidades e valores em interação com a realidade e com os

demais indivíduos. O processo de formação é entendido sob um contexto de

interação, autonomia e cooperação. No seu fazer pedagógico, o professor deverá

estar mais preocupado em formar competências, habilidades e disposições de

conduta do que com a quantidade de informações. Ao escolher as estratégias de

ensino, sugere-se que sejam as mais diversificadas possíveis e que privilegiem

mais o raciocínio que a memória, sendo assim, instrumento a favor da interação

professor-aluno e aluno-aluno, em busca da construção de conhecimentos

coletivos.

A Área Básica de Saúde tem utilizado recursos metodológicos que

apresentam um diferencial de oferecer uma proposta de aprendizado inovadora

para o ensino da “Nova Biologia” e “Nova Anatomia”, que contribui amplamente

para formação de biólogos competentes e seguros em sua atuação profissional. O

método enquadrado dentro da Área Básica para as metodologias ativas são as

Práticas Laboratoriais Ativas (PLAs).

A Prática Laboratorial Ativa deve ser entendida como uma metodologia que

utiliza um modelo de laboratório diferente do tradicional, principalmente para o

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204

ensino da biologia e da anatomia. O laboratório para o ensino da “Nova Anatomia”

é dividido em estações, onde o aluno encontra uma tarefa de acordo com o tema

central da aula, seu objetivo, tempo para realização, orientações para realização e

as referências de cada uma das estações, para um aprofundamento posterior.

Neste tipo de metodologia o aluno constrói seu conhecimento e o professor é um

facilitador e supervisor de suas atividades laboratoriais.

O laboratório para o ensino da anatomia proporciona, em um mesmo

ambiente, que o aluno encontre diferentes etapas para estudar a anatomia, tais

como: anatomia viva ou de superfície (envolvendo estruturas macroscópicas de

um determinado sistema corpóreo), anatomia viva (em exames de imagem),

morfologia digital e anatomia viva (vídeo cirúrgico), micromorfologia anatômica,

anatomia palpatória de superfície e pintura corporal (que poderá ser realizado em

modelo artístico vivo).

Ao término da aula, o aluno deverá ter executado cada estação, sob a

supervisão do professor e ter atingidos os objetivos propostos. Para finalização, o

professor realiza um quiz, colocando questões objetivas sobre o assunto

abordado em aula e os alunos respondem oralmente interagindo ativamente.

Ao final deste projeto, em anexo, segue um roteiro para o ensino da nova

anatomia, utilizando o modelo em estações para uma aula da unidade curricular

de Sistemas Corporais, onde o tema da aula foi Sistema Cardiovascular.

Como Prática Laboratorial Ativa, pode-se, ainda, destacar as práticas para

o ensino da “Nova Biologia”, onde são enfatizados os princípios metodológicos

que são: a integração de conteúdos e a articulação entre a teoria e a prática,

fazendo-se uso de situações-problemas. As situações-problemas são elaboradas

a partir do tema central em estudo pelos alunos. Eles então elaboram questões

referentes ao tema da mesma e destas questões o professor pode organizar sua

aula expositiva, a partir das curiosidades e dos desejos de aprendizado dos

alunos.

A metodologia da situação-problema enfatiza o aprendizado autodirigido,

centrado no estudante, que gera um grande interesse por parte do aluno, pois

desperta a curiosidade. Inicialmente, tem-se a apresentação da situação-

problema e o esclarecimento dos termos difíceis. Em seguida, listam-se perguntas

sobre a situação-problema. Posteriormente, é realizada uma análise de cada

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pergunta levantada anteriormente. Com o resumo das perguntas mais

impactantes são formulados objetivos de aprendizado.

Após a busca de informações pelos alunos, o professor irá formular um

mapa conceitual e ministrar aula expositiva dentro das questões levantadas na

situação-problema. Associado à aula expositiva, pode ser aplicada uma dinâmica

ou algum jogo interativo sobre o tema central. A exibição de vídeos específicos

poderá ser alternada com as dinâmicas. Ainda, dependendo do tema da situação-

problema, poderá ser realizada uma aula prática laboratorial para fechamento da

aula.

Um exemplo de situação-problema utilizada para o ensino da “Nova

Biologia” no Centro Universitário dos Guararapes é sobre o Genoma Humano. O

aluno faz um levantamento de questões, seguindo a ordem apresentada acima, o

professor elabora seu mapa conceitual e ministra sua aula expositiva dentro dos

questionamentos dos alunos. Posteriormente, realiza-se uma dinâmica onde os

alunos confeccionam os seus modelos de DNA e RNA, utilizando materiais

simples e de baixo custo. Para finalização, os alunos têm uma aula no laboratório,

onde o tema é a extração do DNA, terminando, assim, o conteúdo da mesma.

Detalhamento do Laboratório de Química e Bioquímica:

O laboratório de Química e Bioquímica comporta 25 alunos, contando com

bancadas em mármore adequadas para realização das práticas, 25 bancos em

madeira, quadro em fórmica branco, 1 estante para acomodar os pertences do

alunos, 2 pias para lavagem das mãos e 2 pias para lavagem das vidrarias, 1

destilador, 2 armários para guardar os reagentes e solventes químicos, 2 armários

para guardas vidrarias e materiais específicos para cada prática, 1 estufa, 1

mufla, 2 banhos-maria, 1 pHmetro, 1 centrífuga, 7 balanças, 2 capelas, 1

geladeira para armazenar reagentes, 1 chuveiro e 1 lava olhos.

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Detalhamento dos Laboratórios de Estrutura e Função I e II:

Os laboratórios Estrutura e Função I e II comportam 50 alunos em cada um

e contam com 8 mesas, com 4 cadeiras em cada mesa. Esses laboratórios

oferecem, em cada um, 9 (nove) computadores, com acesso à internet, armários

para armazenamento das peças em resina utilizadas nas diversas aulas de

estrutura e função e uma pia com torneira para higienização das mãos. Esses

laboratórios são equipados com data show, computador e quadro de vidro. Estes

laboratórios ainda contam com um grande acervo de peças anatômicas em resina

contemplando todos os sistemas orgânicos.

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4.4.2 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA

LABORATÓRIO ELETROTERMOFOTOTERAPIA

O Laboratório de Eletrotermofototerapia - Com área aproximada de

55,7m², o laboratório de Eletrofototerapia está equipado com macas,

eletroestimuladores, ociloscópios, equipamentos de eletrodiagnósticos, balanças

aparelho ultravioleta, ultrasom, ondas curtas, entre outros, que facilitará o

processo ensino-aprendizagem no que se propõe em aulas práticas e teóricas,

sendo um local de estudos e pesquisas.

Proporciona aos alunos o estudo prático das aplicações de recursos

contidos na termoterapia; eletroterapia, dos conteúdos ministrados em sala de

aula nos curso de Fisioterapia na disciplina de Eletrotermofototerapia. Neste

laboratório estuda-se os efeitos dos diversos aparelhos da eletroterapia,

fototerapia e técnicas de termoterapia sobre o organismo humano e sua

aplicabilidade para a prática clínica.

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GINÁSIO TERAPÊUTICO

a) Descrição

São desenvolvidas atividades práticas com pacientes das disciplinas

ditas aplicadas a fisioterapia: Fisioterapia Musculoesqueletica;

Fisioterapia em Cardiorrespiratoria; Fisioterapia Desportiva;

Fisioterapia em Neurologica, Fisioterapia Pediatrica, Fisioterapia

Geriatrica.

São realizados o estudo prático dos distúrbios que acometem as

principais patologias de cada disciplina acima e os métodos de

tratamento que podem ser aplicados aos mesmos. Aplicação prática

dos métodos e técnicas fisioterapêuticas com atendimento ao

público.

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Centro de Simulação Complexa

Espaço adaptado conforme roteiro de simulação da disciplina, com intuito

de criar um ambiente onde o aluno que participa da simulação esteja imergido no

cenário, sem interferências dos demais colegas e professores.

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REFERÊNCIAS:

GABA, D. The future vision of simulation in health care. Quality and Safety in

Health Care, v. 13, n.1, p. 2-10, 2004.

LÜCK, H. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teórico-

metodológicos.Petrópolis:Vozes, 1995. 92 p.

PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed,

2000.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico:

resultados preliminares; 2010

INEP– Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira 2008.

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ANEXO

(FORMULÁRIOS DE ACOMPANHAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DOS GUARARAPES

CURSO DE FISIOTERAPIA TERMO DE ACEITE DE ORIENTAÇÃO DE TCC

Eu,Prof(a)________________________________________,

aceito orientar o(a) acadêmico(a) abaixo identificado(a) e agir

segundo as normas estabelecidas pela Coordenação do Curso para

orientação de Trabalhos de Conclusão do Curso de FISIOTERAPIA.

Aluno(a):

Auno(a):

Aluno(a):

Aluno(a):

Jaboatão dos Guararapes, ......... de ......................... de 20....

_____________________________________ Prof. Orientador

____________________________________

____________________________________

____________________________________

____________________________________

Assinatura dos alunos

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213

CENTRO UNIVERSITÁRIO DOS GUARARAPES CURSO DE FISIOTERAPIA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO CONTROLE DE FREQUÊNCIA MENSAL DAS ORIENTAÇÕES DE TCC

Orientador:

Mês:

GRUPO 1 Turma Data

/ / / / /

Aluno1:

Aluno 2:

Aluno 3:

Aluno 4:

GRUPO 2 Turma Data

/ / / / /

Aluno1:

Aluno 2:

Aluno 3:

Aluno 4:

Obs.: 1. Preencher com traço ( - ) caso o aluno estava presente, e com letra ( F ) para ausência na reunião. 2. Este formulário deverá ter como anexo o formulário de acompanhamento mensal de orientações devidamente assinado pelo aluno e pelo orientador.

Data de entrega:____/______/_____ .

______________________________________

Assinatura do professor orientador

______________________________________ Assinatura do coordenador de TCC

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DOS GUARARAPES – UNIFG CURSO DE FISIOTERAPIA

CARTA CONVITE

Recife, ___ de ______________ de 20__

ILMO (A). SR(A). _________________________________

Prezado (a),

Neste semestre estaremos realizando o Seminário de Trabalho de Conclusão de Curso

de FISIOTERAPIA, do Centro Universitário dos Guararapes.

Para tanto é com grande satisfação que eu, Prof(a). ____________________________,

na qualidade de orientador (a) deste trabalho, venho convidá-lo (a) para compor a banca de

avaliação do mesmo.

O mesmo ocorrerá no dia _________________ às __________ no Centro Universitário

dos Guararapes.

Antecipo o manifesto de agradecimento e cordialidade.

Atenciosamente,

Prof (a). _______________________________

Orientador (a) do Trabalho

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DOS GUARARAPES – UNIFG CURSO DE FISIOTERAPIA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

FICHA DE AVALIAÇÃO/PONTUAÇÃO DO TRABALHO FINAL

Título:_________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

__

Aluno 1

Auno 2

Aluno 3

Aluno 4

Data da Apresentação: ______/_____/_______

Hora de Inicio: Hora de Término:

1. APRESENTAÇÃO

Especificação Nota máxima

Aluno 1

Aluno 2

Aluno 3

Aluno 4

Clareza de ideias e objetividade 0,5

Domínio do conteúdo 0,5

Metodologia empregada (recurso visual) 0,5

Postura adequada 0,5

Tempo de exposição 0,5

Correlação da temática e conteúdo exposto 0,5

Desempenho na arguição científica 0,5

TOTAL DE PONTOS 3,5

2. TRABALHO TEÓRICO

Especificação Nota máxima

Aluno 1

Aluno 2

Aluno 3

Aluno 4

Introdução (problematização, justificativa e objetivos)

1,0

Revisão da literatura 1,0

Metodologia 1,5

Resultados e Discussão 1,5

Considerações finais 0,5

Linguagem clara, objetiva, imparcial, coerente e adequação ortográfica

0,5

Normatização do trabalho (formatação e normas técnicas)

0,5

TOTAL DE PONTOS 6,5

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3. RESULTADO FINAL: _____________________________________________

4. BANCA EXAMINADORA (nome completo e assinatura):

Orientador:___________________________________________________________

Examinador 1:_________________________________________________________

Examinador 2:_________________________________________________________

OBS.: A – Aprovado (7,0 a 10,0)/ AR – Aprovado com Restrição (5,1 a 6,9) / R – Reprovado (0,0 a 5,0)

Considerações/Recomendações sobre o TCC:

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

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