Projeto Pedagógico - 2020€¦ · comportam 3.974 empresas de Tecnologia da Informação, o que...

Projeto Pedagógico do Curso de Administração (PPCADM)

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Projeto Pedagógico - 2020


2

Superintendente da FUNDESJ

Profa. MSc. Ana Cristina Oliveira da Silva Hoffmann

Reitor do USJ

Prof. Esp. Renato Brittes

Vice- Reitora Acadêmica e Administrativa do USJ

Profa. MSc. Janine Pacheco da Luz

Coordenação do Curso de Graduação em

Administração

Profa. Dra. Débora Raquel Neuenfeld

NDE

Profa. Dra. Alissane Lia Tasca de Oliveira

Profa. Dra. Alessandra Tonelli

Prof. Dr. Edson Telê Campos

Outubro de 2019


3

IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

Código da Instituição Municipal de Ensino Superior: 4756

Código da Área: 22

Categoria Administrativa: IES Pública

Mantenedora: Fundação Educacional de São José / FUNDESJ

Mantida: Centro Universitário Municipal de São José/USJ

Reitor: Prof. Esp. Renato Brittes

Coordenadora: Prof. Dra. Débora Raquel Neuenfeld


4

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Sede do USJ...........…09

Figura 2 – Formatura dos Cursos ..................11

Figura 3 – Escola de Oleiros ................14

Figura 4 – Exposição da Olaria Beiramar ................14

Figura 5 – Feira da Freguesia ....................15

Figura 6 – Política Institucional e Diretrizes para o Ensino do USJ...................28

Figura 7 – Política Institucional e Diretrizes para a Extensão do USJ..................38

Figura 8 – Projeto de Extensão “Observatório de Segurança Pública de São José”.........40

Figura 9 – NAF (Núcleo de Apoio Fiscal e Contábil)..............40

Figura 10 – Política Institucional e Diretrizes para o Pesquisa do USJ.................44

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Temas transversais...................................................................................35

Quadro 2 - Evolução da quantidade de Alunos...............................................................47

Quadro 3 - Matriz Curricular do Curso de Administração...........................................57

Quadro 4 – Grupo de atividades.............................................................................63

Quadro 5 – Membros do NDE de Administração................................................................74

Quadro 6 – Titulação do corpo docente do curso...............................................................76

Quadro 7 – Regime de trabalho do corpo docente do curso...........................................77

Quadro 8 – Experiência profissional do corpo docente do curso.................................77

Quadro 9 – Experiência de magistério superior do corpo docente do curso................78

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Evolução do número de alunos matriculados no USJ 2014 - 2019.................20


5

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas ACAFE - Associação Catarinense das Fundações Educacionais CAPES - Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CC - Ciências Contábeis CD - Compacto Disco CEE - Conselho Estadual de Educação CES - Câmera de Educação Superior CFC - Conselho Federal de Contabilidade CNE - Conselho Nacional de Educação CNPC - Cadastro Nacional Perito Contadores CNPJ - Cadastro Nacional Pessoa Jurídica CODISC - Companhia de Distritos Industriais de Santa Catarina CONSUNI - Conselho Universitário CPA – Comissão Própria de Avaliação CPC – Comitê de Pronunciamento Contábeis DOU - Diário Oficial da União DPES - Departamento de Política Superior ENADE - Exame Nacional de Desempenho de Estudantes FCEE - Fundação Catarinense de Educação Especial FUNDESJ - Fundação Educacional de São José IASB - The International Accounting Board IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ICEP - Instituto de Consultoria Educacional e Pós Graduação IES - Instituição de Ensino Superior IFRS - International Financial Reporting Standards INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira LDB - Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional MEC - Ministério da Educação NBC - Normas Brasileiras de Contabilidade NDE - Núcleo Docente Estruturante PDI - Plano de Desenvolvimento Institucional PMSJ - Prefeitura Municipal de São José PPC - Projeto Pedagógico de Curso RAIS - Relação Anual de Informações Sociais SC - Santa Catarina SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SESU - Secretaria de Educação Superior SOA - Serviço de Orientação ao Acadêmico STN - Secretaria do Tesouro Nacional TCC - Trabalho de Conclusão de Curso USJ - Centro Universitário Municipal de São José


6

SUMÁRIO

1. PERFIL INSTITUCIONAL ............................................................................................... 9

1.1. HISTÓRICO ................................................................................................................ 12

1.1.1 Histórico de São José ............................................................................................. 12

1.1.2 Histórico Institucional ............................................................................................ 17

1.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL .............................................................................. 22

1.3 MISSÃO, VISÃO E FINALIDADES INSTITUCIONAIS ................................................. 25

1.4 POLÍTICAS DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO .................................................... 26

1.4.1 Políticas de ensino .................................................................................................. 27

1.4.2 Políticas de extensão .............................................................................................. 37

1.4.3 Políticas de pesquisa .............................................................................................. 42

2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................................................. 46

2.1 CONTEXTUALIZAÇÕES DO CURSO ......................................................................... 46

2.2 MISSÃO DO CURSO ................................................................................................... 47

2.3 CONTEXTO EDUCACIONAL ...................................................................................... 47

2.4 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ........................................... 48

2.4.1 Ensino ...................................................................................................................... 48

2.4.2 Extensão .................................................................................................................. 51

2.4.3 Pesquisa .................................................................................................................. 52

2.5 OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................................ 53

2.5.1 Objetivo Geral .......................................................................................................... 53

2.5.2 Objetivos Específicos ............................................................................................. 53

2.6 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO .................................................................... 54

2.6.1 Habilidades e Competências .................................................................................. 54

2.6.2 Perfil Profissiográfico ............................................................................................. 56


7

2.7 ESTRUTURA CURRICULAR ...................................................................................... 56

2.8 CONTEÚDOS CURRICULARES ................................................................................. 59

2.9 ESTÁGIO CURRICULAR ............................................................................................ 60

2.10 METODOLOGIA ........................................................................................................ 62

2.11 ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES ................................................. 63

2.12 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO (TCE) ................................................. 64

2.13 APOIO AO DISCENTE DO USJ ................................................................................ 66

2.14 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO .......... 70

2.15 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO

DE ENSINO-APRENDIZAGEM ......................................................................................... 71

2.16 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-

APRENDIZAGEM .............................................................................................................. 71

2.17 NÚMERO DE VAGAS ................................................................................................ 72

3 CORPO DOCENTE ........................................................................................................ 73

3.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE ................................. 73

3.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR................................................................................ 74

3.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO

ACADÊMICA DO COORDENADOR.................................................................................. 76

3.4 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR DO CURSO .................................... 76

3.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO...................................................... 76

3.6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO – DOUTORES ............................. 76

3.7 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ................................. 77

3.8 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE ......................................... 77

3.9 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ..................... 77

3.10 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO ................................................... 78

4 INFRAESTRUTURA ....................................................................................................... 81

4.1 AMBIENTE DE TRABALHO PARA PROFESSORES TEMPO INTEGRAL – TI .......... 81


8

4.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS

ACADÊMICOS ................................................................................................................... 82

4.3 SALA DE PROFESSORES ......................................................................................... 83

4.4 SALAS DE AULA ......................................................................................................... 83

4.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ............................. 84

4.6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA .............................................................................................. 84

4.7 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ............................................................................. 85

4.8 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS............................................................................... 85

4.9 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS ................................ 85

REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 86

ANEXO I – EMENTÁRIO DA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO ................................87

ANEXO II - TABELA DE EQUIVALÊNCIAS 2019 - 2020 ..............................................114


9

1. PERFIL INSTITUCIONAL

O Centro Universitário Municipal de São José (USJ) é o primeiro centro

universitário municipal, público e gratuito do Brasil, e surgiu com um diferencial que é a

fundamentação em sólidos pilares de um ensino de qualidade, que valorize a educação

oferecida nas escolas públicas no município de São José.

É uma instituição de história recente, uma vez que foi criado por meio da Lei

Municipal nº4.279, de 26 de abril de 2005. Tem como mantenedora a Fundação

Educacional de São José - FUNDESJ, uma entidade com personalidade jurídica de direito

público, integrante da administração indireta da Prefeitura Municipal de São José/SC.

O USJ cumpre o seu papel na educação superior, ministrando cursos de

graduação e pós-graduação, promovendo cursos de extensão universitária e

desenvolvendo pesquisas, visando ao desenvolvimento regional sustentável.

As instalações acadêmicas do USJ estão localizadas na Rua Jair Vieira, s/nº,

Kobrasol, no Colégio Municipal Maria Luiza de Melo. O USJ oferece os seguintes cursos

de graduação: Pedagogia, Administração, Ciências Contábeis e Superior de Tecnologia

em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

Figura 1: Sede do Centro Universitário Municipal de São José

Fonte: Arquivos digitais do USJ (2019).


10

O primeiro vestibular aconteceu no dia 15 de agosto de 2005, e as aulas iniciaram

no dia 29 do mesmo mês. Nesse primeiro vestibular, o total de inscritos foi de 2.729

candidatos, para 120 (cento e vinte) vagas ofertadas, sendo 40 vagas por curso. Foi o

primeiro vestibular de Santa Catarina a utilizar o sistema de cotas, atraindo jovens das

escolas públicas de São José, carentes de oportunidades de Educação Superior gratuito

na região.

Entre os anos de 2014 e 2015, começaram a ser ofertados dois cursos de Pós-

Graduação (lato sensu) em Pedagogia: “Linguagens da Infância: Ênfase na Docência da

Educação Infantil e Anos Iniciais” e “Educação Integral na Infância: Ênfase na docência da

Educação Infantil e Anos Iniciais”. Em 2018, foi ofertado o curso de pós-graduação em

Didática e Metodologias para a Educação Básica, em parceria com a Secretaria Municipal

de Educação de São José.

O estado de Santa Catarina, há anos, vem se destacado como um dos principais

polos tecnológicos do País, especialmente por conta do pioneirismo de diversas

empresas e pelas tecnologias por elas desenvolvidas. Florianópolis, inclusive, é referência

como um dos municípios brasileiros que concentram polos de empresas nesta área. Os

polos que abrangem os municípios que compõem a Região da Grande Florianópolis

comportam 3.974 empresas de Tecnologia da Informação, o que representa 32,1% do

total de 12.365 empresas dispostas no estado de Santa Catarina.

Com a implementação do Curso Superior de Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas (ADS), o USJ cumpre seu papel social e contribui ao

desenvolvimento sustentável da região, tendo em vista que subsidia a formação de

profissionais competentes para atuar neste cenário.

O curso de Pedagogia, por sua vez, prepara o acadêmico para atuar em múltiplos

espaços da educação, movidos por sua competência e compromisso de transformação

social. A demanda por profissionais da área é elevada na região. Por essa razão, o USJ

investe seus esforços, cada vez mais, na formação qualificada destes futuros pedagogos

que atuarão em escolas (públicas ou privadas) como docentes, em setores de tecnologia

educacional, na área de gestão escolar, dentre outras.


11

Figura 2: Formatura dos Cursos de Graduação do USJ (2017-2)

Legenda: Compõem a mesa o atual Reitor, Vice-Reitora, Coordenadores dos Cursos e representantes do Conselho Regional de Administração de Santa Catarina (CRASC) e Conselho Regional de Contabilidade de

Santa Catarina (CRCSC).

Com o curso de Administração, o USJ proporciona a inserção de profissionais

qualificados para o gerenciamento de negócios e ao empreendedorismo, bem como aptos

a realizarem pesquisas que subsidiem decisões organizacionais de diversos setores da

região. Da mesma forma, o profissional contador é de extrema importância para a

sociedade, uma vez que é ele um dos grandes responsáveis por nortear as decisões das

empresas. Sua atuação é de fundamental importância para a sustentabilidade de

qualquer organização. É no curso de Ciências Contábeis – ofertado pelo USJ – que o

aluno adquire essa formação e fortalece o cenário econômico e social com seu trabalho.

Os objetivos do USJ estão voltados para a melhoria da qualidade de vida dos

munícipes de São José, com a oferta de Educação Superior de qualidade que visa à

ascensão social pela titulação. Isso possibilita o crescimento na área econômica e social

do município, mantendo o respeito às tradições regionais e à forma como o município foi

formado e se desenvolveu.


12

1.1 HISTÓRICO

Conhecer a história de São José, o panorama atual da Educação neste município e

o histórico do USJ é de suma importância para que se possa compreender a

caracterização do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

oferecido pela instituição.

1.1.1 Histórico de São José

São José é um município que conta com uma população de 230 mil habitantes.

Tem-se a estimativa de que em 2045 aumente para 330 mil moradores, de acordo com

Sérgio Campanário (2015).

Localizado na região da Grande Florianópolis, São José foi distrito de Desterro

(atual Florianópolis) e conquistou sua emancipação em 1º de março de 1833, depois de

ter sido colonizada por famílias açorianas (entre 1748 e 1753). Até aquele ano (1833), o

município de Desterro abrangia o litoral central da província de Santa Catarina, de

Tijucas, ao norte, até Garopaba, ao sul. Antes da criação do Município de São José, só

havia, em Santa Catarina, os municípios de São Francisco do Sul (1641), Laguna (1720),

Desterro (1726), Lages (1770) e Porto Belo (1832).

O atual Centro Histórico de São José surgiu a partir do assentamento de colonos

vindos do Arquipélago dos Açores, Portugal, entre 1748 e 1753. Os cerca de 6.000

açorianos foram estabelecidos na Ilha de Santa Catarina e no continente fronteiriço. São

José teve também um forte contingente de africanos que foi trazido à força para ser

escravo doméstico e para trabalhar na lavoura. Mais de 20% da população de São José,

no século XIX, era composta por afrodescendentes.

Entre as décadas de 1930 e 1950, São José, como toda a região, sofreu um longo

período de estagnação econômica. O porto da sede da vila de São José e o porto do

Estreito, que voltou a pertencer à capital em 1944, tinham grande movimento e eram as

principais ligações com a capital. Com a inauguração da ponte Hercílio Luz, em 1926, São

José sofreu outra estagnação. A abertura de estrada de ligação com a capital fez São

José se tornar apenas um local de passagem.


13

O desenvolvimento de São José foi incrementado a partir da década de 1970, com

a instalação de conjuntos habitacionais, o que lhe gerou o apelido de cidade-dormitório

das pessoas que trabalhavam na capital. O loteamento chamado Kobrasol foi executado

por três grandes empresas da região: Koerich, Brasilpinho e Cassol, a partir de 1975. A

princípio, foi um loteamento construído no antigo campo de pouso do Aeroclube de Santa

Catarina. Com o passar do tempo, tornou-se o coração do município, o bairro mais

populoso, o que possui maior quantidade de comércio e serviços, o verdadeiro centro da

cidade. A verticalização acontece nos bairros que fazem limites com a capital do Estado.

A instalação de indústrias nas proximidades da Rodovia BR 101 trouxe impulso à

economia do município. Em 1977, foi criado o Distrito Industrial de São José, em parceria

com a CODISC – Companhia de Distritos Industriais de Santa Catarina.

A partir dos anos de 1990, aconteceu a grande expansão da indústria e do

comércio, resultando em uma verdadeira competição com a economia da capital do

Estado. No século XXI, tornou-se o quarto município mais populoso do Estado.

Integrando a Grande Florianópolis, São José faz limites com Florianópolis, Capital

de Santa Catarina, e com os municípios de Biguaçu, Palhoça, São Pedro de Alcântara,

Santo Amaro da Imperatriz e Antônio Carlos. Entretanto, as pessoas que não conhecem

as divisas municipais não percebem onde começa São José, e onde termina

Florianópolis.

De acordo com dados apresentados pelo IBGE, a população do município de São

José, em 2019, estava estimada em 246.586 habitantes (IBGE, 2019). São José é o

quarto município mais populoso do Estado de Santa Catarina, e o segundo em densidade

demográfica. São 1.639,32 habitantes por quilômetro quadrado em 2019 de acordo com

as estimativas do IBGE. Para efeitos de comparação, é importante lembrar que o

município possuía 209.804 habitantes em 2010, ou seja, em 9 anos a população residente

aumentou 15%.

1.1.1.1 São José e seus aspectos culturais

Como município pertencente a uma região metropolitana, localizado próximo à

capital do Estado, São José representa um dos polos de atração para população

circunvizinha em virtude de sua localização e de suas oportunidades econômicas,


14

principalmente pelas unidades industriais e de serviços, pela oferta crescente de mão de

obra, alimentada por migrações advindas do interior do Estado de Santa Catarina e de

outras regiões do Brasil. Além disso, a cultura do município é também um dos fenômenos

que o torna um polo turístico.

São José preserva fortemente suas tradições culturais. Como exemplos, podem ser

citados o “Boi de Mamão” (utilizando-se do elemento cômico, o autorretrata o drama da

morte e ressureição do boi, ícone das brincadeiras feitas nos Açores), o “Abayomi”

(bonecas que simbolizam a resistência das mães vindas da África), a “Olaria” (tradição

herdada dos açorianos), o “Pão por Deus” (escrevem-se pedidos – que não são alimentos

– em um papel em formato de coração), a “Pesca e a maricultura” e a “Procissão Nosso

Senhor dos Passos” (nesta manifestação, os fiéis saem da Igreja da Irmandade do

Senhor dos Passos até a Igreja Matriz, localizada no Centro Histórico).

Figura 3: Escola de Oleiros Joaquim Antônio de Medeiros

Legenda: Fundada em 1992, a Escola Oleiros Joaquim Antônio de Medeiros preserva as manifestações culturais da cultura josefense por meio do repasse de técnicas da olaria.

Figura 4: Exposição da Olaria Beiramar (2018)

Legenda: Presépios de cerâmica que compõem a exposição no Hall de entrada da Prefeitura de São José para o Natal 2018.


15

A gastronomia regional também merece destaque neste importante cenário das

tradições do município. As culturas açoriana, alemã, indígena e africanas estão presentes

em pratos artesanais como cuscuz, pão de inhame, pamonha, pão de saco, klöse –

mehlköse, moqueca de bagre, tainha assada recheada, licor de laranja e de uva, dentre

outras iguarias típicas da tradição são josefense.

Um dos eventos que também ganha relevo é “Feira da Freguesia”, reconhecida

como um dos acontecimentos mais queridos da cultura de São José. Considerado um dos

atrativos da cidade, reúne comerciantes/expositores da região no Centro Histórico de São

José (em todo segundo domingo do mês, das 11h às 19h) para comercializarem seus

produtos artesanais, além de contar com apresentações de dança, música, teatro e outras

atrações para os munícipes. Inaugurada em 2014, a exposição já ganhou o prêmio

Prefeito Empreendedor" do Sebrae na categoria Projeto Sustentável e o Troféu

Açorianidade pelo Núcleo de Estudos Açorianos de Santa Catarina (NEA) na Festa da

Cultura Açoriana de 2016 em Itajaí.

Figura 5: Feira da Freguesia

Legenda: Exposição de artesanato realizada no Centro Histórico de São José em 2018.

São José tem 269 anos de uma rica história que não é somente composta por

traços de um desenvolvimento econômico e populacional acelerado, mas, principalmente,


16

por resguardar seu patrimônio histórico, suas lendas e preservar a produção artesanal de

um povo que contribui à revitalização de uma nobre cultura que sempre merecerá

destaque no estado de Santa Catarina.

1.1.1.2 São José e a Educação

Na educação, o município atende às necessidades de sua área de competência na

Educação Infantil (Creches e Pré-escolas) e Ensino Fundamental atribuídos pela Lei

Federal – LDB – Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 em seu Art. 11, na oferta da

Educação Formal, com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela

Constituição Federal de manutenção e desenvolvimento do Ensino. Por ter respaldo legal

na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o município vem atender à população

de São José e demais municípios vizinhos.

A implantação do Ensino Superior gratuito no município já tem uma caminhada de

mais de uma década. A Prefeitura Municipal de São José tem desenvolvido seus projetos

educacionais numa perspectiva de foco no acesso, reivindicado pelos movimentos

sociais, o Ensino Superior público gratuito, e em uma agenda democrática com a

participação de segmentos da sociedade josefense. Dessa forma, a prefeitura tem como

princípio que o acesso e permanência são direitos inalienáveis e deveres do Estado,

considerando indispensável o direito constitucional da educação pública universal,

gratuita, aberta a todos aqueles que desejam dar prosseguimento aos estudos e garantir

os conhecimentos necessários para sua vida profissional.

São José abraçou o projeto de oferecimento do Ensino Superior como direito da

sua população. No Centro Universitário Municipal de São José, 70% das vagas são

destinadas a estudantes oriundos das escolas públicas sediadas no município. Esse

pioneirismo tem possibilitado um processo de emancipação dos cidadãos e a constituição

de um robusto sistema educacional que disponibiliza uma ferramenta para garantir

condições humanamente dignas aos jovens josefenses.


17

1.1.2 Histórico do Centro Universitário Municipal de São José (USJ)

Rámirez (2011, p. 23) argumenta que “O ensino superior está profundamente

ligado ao conceito de uma nova realidade mundial, e suas instituições são objetos e

agentes da globalização”. Neste sentido, O USJ foi criado a partir da percepção da força

econômica de São José com a intenção de acompanhar os fenômenos do

desenvolvimento global como a tecnologia e inovação para a geração de empregos em

áreas locais. Destaca-se que a missão da instituição é “Ofertar Educação Superior

gratuita e de qualidade, prioritariamente aos cidadãos josefenses oriundos de escolas

públicas, além de promover atividades de Pesquisa e Extensão destinadas ao incremento

da qualidade de vida no município de São José.”

O USJ é o primeiro centro universitário municipal público e gratuito do Brasil.

Surgiu com um diferencial que é a fundamentação em sólidos pilares de um ensino de

qualidade, que valorize a Educação oferecida nas escolas públicas do município de São

José. Ademais, a instituição tem como princípio promover a inovação de práticas de

desenvolvimento de São José e o empreendedorismo para o seu desenvolvimento

sustentável. Juntamente à criação da instituição, em 2005, nasce a Fundação

Educacional de São José (FUNDESJ), sua mantenedora. Tal entidade possui

personalidade jurídica de direito público e é integrante da administração pública indireta

do município de São José. É importante frisar que a FUNDESJ tem a finalidade de

oportunizar, principalmente aos munícipes de baixa renda, uma formação de qualidade

que contribua ao aperfeiçoamento técnico, profissionalizante e universitário.

Para definir os cinco cursos ofertados pela instituição, foi feito um estudo da

tendência do mercado de trabalho catarinense, do desenvolvimento econômico dos

últimos anos no município de São José e Grande Florianópolis, aliados às necessidades

de nossos adolescentes e jovens para sua formação profissional e integral como ser

humano.

O Centro Universitário Municipal de São José – USJ – nasceu a partir de um

anseio da comunidade josefense de frequentar uma instituição de Educação Superior que

ofertasse educação gratuita e de qualidade, e que ficasse mais próxima de suas casas e

de seu trabalho, uma vez que as universidades públicas estavam localizadas

predominantemente no município de Florianópolis. Há mais de dez anos, cursar uma


18

faculdade gratuita na Grande Florianópolis, para a maioria da população da região,

implicava concorrer com candidatos de todo o país, muitos de escolas particulares, o que

desestimulava os estudantes das escolas públicas josefenses.

Assim, em 26 de abril de 2005, foi assinado e encaminhado para a Câmara de

Vereadores de São José o projeto de lei tratando da criação do Centro Universitário

Municipal de São José – USJ –, que, por unanimidade de votos, foi aprovado pela lei

ordinária nº 4.279/2005. Por meio dessa iniciativa, o cidadão josefense passou a ter a

possibilidade de usufruir do primeiro centro universitário municipal público e gratuito do

país.

Na oferta de vagas para os cursos superiores, 70% delas é destinada aos cidadãos

Josefenses que concluíram o ensino fundamental e médio em escolas públicas do

município de São José, sendo 30% das vagas voltadas a outras pessoas interessadas.

Dessa forma, o município oferece à comunidade da região a oportunidade de cursar,

gratuitamente, cursos de nível superior (Graduação e Pós-graduação) para que a

inserção no mercado de trabalho e a conquista de maiores rendimentos para uma melhor

qualidade de vida sejam uma meta possível aos egressos.

O USJ cumpre o seu papel na educação superior, atuando da seguinte forma:

ministra cursos de graduação e pós-graduação; promove cursos de extensão

universitária; e desenvolve pesquisas. Tais atividades visam, sobretudo, ao

desenvolvimento regional sustentável.

É válido, neste contexto, ressaltar as razões que justificam a criação do USJ, que

podem ser resumidas em três aspectos:

1) Condições objetivas para o Município de São José manter uma instituição de

Educação Superior público e gratuito

O inciso V do artigo 11 da Lei Federal nº 9.394/1996 determina que

o município deverá oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino (BRASIL, 1996. Grifo nosso).


19

O município apresentou relatório de comprovação do atendimento a essas

exigências para o Conselho Estadual de Educação, quando encaminhou ofício de

solicitação do credenciamento da instituição, para seu funcionamento.

2) Oferta de educação superior pública e gratuita

Embora o Estado de Santa Catarina mantenha em seu território dezenas de

Instituições de Ensino Superior, na época da criação do USJ, apenas três eram

públicas e gratuitas – UFSC1, UDESC2 e CEFET3. No momento em que o poder

público de um município, com a força econômica de São José, aceita o desafio de

oferecer educação superior prioritariamente à população de baixa renda, verifica-se a

importância de dar-lhe crédito, e garantir o nascimento e crescimento do USJ de modo

seguro e sem sobressaltos.

3) Condições jurídicas, econômico-financeiras e organizacionais da

mantenedora

Integrante da administração indireta do município de São José, a Fundação

Educacional, mantenedora do USJ, demonstra as condições econômico-financeiras para

a manutenção do ensino, da pesquisa e da extensão. Os recursos do USJ são, portanto,

provenientes da mantenedora, podendo, ainda, ser complementados por dotações

atribuídas nos orçamentos do município de São José, doações e contribuições

concedidas por autarquias ou quaisquer pessoas físicas e jurídicas, e outras rendas

eventuais. Diante do exposto, é pertinente destacar aspectos importantes do itinerário da

FUNDESJ e USJ.

O Conselho Estadual de Educação deliberou, em 12 de julho de 2005, por

unanimidade de votos, a aprovação da solicitação de credenciamento do USJ,

concedendo parecer favorável ao funcionamento, por dois anos, dos seguintes cursos:

Administração, Pedagogia e Ciências Contábeis.

1 UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina 2 UDESC – Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina 3 CEFET – Atualmente IFSC – Instituto Federal de Santa Catarina


20

Por ser uma Instituição que, prioritariamente, visa ao desenvolvimento social da

população josefense, o USJ, em sua lei de criação, contempla um sistema de cotas

sociais, reservando 70% das vagas para alunos das escolas públicas (municipal,

estadual, federal) de São José.

Em 25 de junho de 2007, foi assinado o Decreto Governamental nº 399/2007, que,

dentre outros atos, renovou o credenciamento do Centro Universitário Municipal de São

José pelo prazo de cinco anos, com base na Resolução nº 27, e no Parecer nº 122, do

Conselho Estadual de Educação, assinados em 22 de maio de 2007. Em 2008, passou a

ser oferecido, também, o curso de Ciências da Religião.

No período de 2014 a 2019, o USJ apresentou um crescimento contínuo em sua

base de alunos demonstrado no Gráfico 1.

Gráfico 1: Evolução do número de alunos matriculados no USJ de 2014 a 2019

Fonte: Secretaria Acadêmica do USJ (2019).

Em outubro de 2012, o USJ recebeu a visita da Comissão Avaliadora designada

pelo Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina com vistas à renovação do

credenciamento da Instituição. O parecer da comissão sugeriu a necessidade de que

fossem desenvolvidas ações para sanar algumas deficiências encontradas na visita in

loco. Em 05 de fevereiro de 2013, o USJ assinou um Termo de Saneamento com o

1.146

1.1141.105

1.091

1.186

1.1471.156

1.133

1.057

1.0321.014

950

1.000

1.050

1.100

1.150

1.200

1.250

1.300

2014-2 2015-1 2015-2 2016-1 2016-2 2017-1 2017-2 2018-1 2018-2 2019-1 2019-2


21

Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina comprometendo-se em restaurar a

instituição de ensino, em conformidade com os critérios de qualidade exigidos pelos

órgãos reguladores. O item 9 (Do descumprimento do Compromisso) deste documento

frisava:

Se for identificado o descumprimento de quaisquer das cláusulas deste Termo pela Instituição, o CEE/SC deverá chamar as partes envolvidas para que os devidos esclarecimentos sejam prestados. Fica ajustado que eventual aplicação das penalidades previstas no art. 46 da Lei n. 9.394/1996 e no art. 10 da Lei 10. 861/2004 deverá considerar a natureza Pública da instituição bem como o estabelecido no artigo 205 do texto constitucional. (ESTADO DE SANTA CATARINA..., 2013, p. 7-8)

Houve, então, uma conjunção de esforços por parte da Fundação Educacional e do

USJ, com o pleno apoio da Prefeitura Municipal, no sentido de restaurar a documentação.

O Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI –, e os Projetos Pedagógicos dos Cursos

(PPC’s) foram completamente revisados e atualizados. Em agosto de 2014, foi criado um

novo curso de graduação, o Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas. Também foram criados dois cursos de Pós-Graduação, ofertados, ao final de

2014, para professores da rede municipal e para alunos egressos de Pedagogia. A reitoria

foi instalada em novo endereço, mais próximo do Colégio Maria Luíza de Mello, onde

funciona o USJ. Vários projetos de extensão e de pesquisa foram deflagrados. Novos

móveis e equipamentos foram adquiridos, de modo a garantir a qualidade principalmente

dos laboratórios e das salas de aula. As condições para acessibilidade foram restauradas,

e melhoradas. Os canais de comunicação com docentes e com o corpo discente foram

ampliados, especialmente com a aquisição de um novo sistema educacional de

informações, além da criação do portal do USJ.

Ainda em 2014, foi realizada a primeira eleição direta para o preenchimento das

funções de Coordenadores dos cursos de Administração, Pedagogia, Ciências Contábeis

e Ciências da Religião.

Diante dessas e tantas outras iniciativas, entre 24 e 25 de setembro de 2015, a

instituição foi avaliada por uma nova Comissão constituída pelo Conselho Estadual de

Educação, e obteve êxito na continuidade de seu funcionamento, por meio de um

conceito final de 3,76.


22

Em dezembro de 2015, pela primeira vez, os cerca de 1,1 mil alunos matriculados

e cerca de 100 professores e servidores que trabalham no USJ puderam votar em uma

eleição direta para escolher o reitor que administrará a instituição de ensino pelos

próximos dois anos. O professor Doutor Juarez Perfeito, primeiro Reitor eleito pela

comunidade acadêmica do USJ foi empossado pela Prefeita Adeliana Dal Pont em

fevereiro de 2016. Desde 2013, a FUNDESJ é representada pela sua Superintendente,

Profª Ana Cristina da Silva Hoffmann. Ademais, o USJ tem como Reitor Prof. Renato

Brittes (desde fevereiro de 2018) e Profª Janine Pacheco da Luz, como Vice-Reitora

Acadêmica. Os docentes da graduação e da pós-graduação são professores contratados

por tempo indeterminado, chamados efetivos, selecionados por meio de concurso público,

e também por professores contratados por tempo determinado, chamados de substitutos,

selecionados por meio de processo seletivo externo simplificado. A área de formação do

corpo docente é variada, permitindo atender aos campos do saber trabalhados nas

disciplinas dos cursos.

1.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Para o alcance de seu objetivo geral (ministrar o ensino de graduação e de pós-

graduação, promover cursos de extensão universitária e o desenvolvimento de

pesquisas), o Centro Universitário Municipal de São José precisou estruturar-se em

órgãos deliberativos e executivos que, por sua vez, estão divididos em órgãos centrais e

setoriais.

São Órgãos Deliberativos:

• Conselho Universitário; e

• Colegiados de Cursos.

São Órgãos Executivos:

• Reitoria;

• Vice-Reitoria Acadêmica e Administrativa;

• Coordenadorias de Curso.


23

O Conselho Universitário – CONSUNI – é um órgão deliberativo central em matéria

de administração e políticas, sendo ele composto por representantes do corpo docente,

discente, dos servidores técnicos e administrativos e da comunidade. Compete-lhe definir

as diretrizes da política universitária, acompanhar sua execução e avaliar os seus

resultados em conformidade com os princípios e diretrizes da Instituição.

O CONSUNI reúne-se, ordinariamente, uma vez a cada semestre, mediante

convocação da Reitoria, e, extraordinariamente, quando convocado pela mesma

autoridade, por iniciativa própria ou a requerimento de 1/3 (um terço) de seus membros.

Por sua vez, a Reitoria é constituída pelo (a) Reitor (a), Vice-Reitoria Acadêmica e

Administrativa e seus órgãos de assessoramento, com a atribuição de administrar os

recursos humanos visando ao aperfeiçoamento e o desenvolvimento das atividades de

ensino, pesquisa e extensão. Além dessas atribuições, a Reitoria coordena, controla e

avalia a execução das atividades do USJ e a alocação de recursos, bem como a

representação interna e externa da Instituição. A estrutura da Reitoria conta ainda com os

seguintes órgãos de apoio:

• Assessoria Técnica de Graduação: assessorar, planejar e controlar as atividades

acadêmicas de graduação do USJ; auxiliar o Vice-Reitor Acadêmico e Administrativo no

planejamento e no acompanhamento e avaliação das atividades acadêmicas

desenvolvidas no USJ; acompanhar as atividades prestadas pelos coordenadores de

curso, e respectivos coordenadores de estágio; executar outras atribuições correlatas ou

que lhe forem designadas.

• Assessoria Técnica de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão: assessorar,

planejar e controlar as atividades relativas à pesquisa, pós-graduação, cultura e

extensão do USJ; formular políticas que visem a implementação e o incremento de

atividades relativas à pesquisa, pós-graduação e extensão do USJ; executar outras

atribuições correlatas ou que lhe forem designadas.

• Assessoria Técnica em Regulação de Ensino Superior: assessorar a Reitoria e à

Vice-Reitoria quanto aos documentos institucionais relacionados aos processos de

regulação e avaliação requisitados pelo Conselho Estadual de Educação (CEE) e/ou

Ministério da Educação (MEC); analisar as demandas relativas ao cumprimento das

exigências do MEC e do CEE, com vistas à previsão e cumprimento de prazos; manter-


24

se atualizado em relação às normas de regulação e supervisão aplicáveis aos níveis de

ensino do USJ; atuar como procurador do USJ nos sistemas utilizados pelos órgãos

oficiais de regulação e supervisão, atualizando a base de dados com as informações

solicitadas e atendendo aos prazos estabelecidos; sugerir adequações aos Projetos

Pedagógicos e Planos de Ensino em vigência, de modo a atualizá-los e adequá-los às

diretrizes estabelecidas pelos órgãos oficiais e legislação vigente.

• Serviço de Atendimento ao Acadêmico (SOA): coordenar e assessorar o (a) Vice-

Reitor (a) acadêmico (a) na política de apoio estudantil do Centro Universitário.

• Secretaria Acadêmica: assessorar a Vice-Reitoria Acadêmica nos assuntos

acadêmicos e administrativos, mantendo os registros das atividades escolares e os

cadastros dos discentes e dos docentes do Centro Universitário.

• Biblioteca Universitária: é um órgão suplementar superior vinculado à Vice-Reitoria

Acadêmica com a atribuição de oferecer acesso informacional aos programas de ensino,

pesquisa e extensão. Também oferece acesso informacional à comunidade em geral.

Como órgãos setoriais, o Centro Universitário Municipal de São José conta com os

Colegiados de Cursos e as Coordenadorias de Cursos, que são órgãos deliberativos,

normativos, propositivos e consultivos em matéria de ensino de graduação e pós-

graduação, pesquisa, extensão e cultura em relação ao respectivo curso. Estes órgãos

têm como função principal avaliar e atualizar continuamente o projeto político-pedagógico

do curso e possuem a seguinte composição:

I. coordenador (a) do Curso, como presidente;

II. três Representantes dos docentes que ministrem disciplinas profissionalizantes na

área de conhecimento específica do curso;

III. três representantes dos docentes que ministrem as demais disciplinas do curso; e

IV. um representante dos discentes do curso.

As Coordenadorias de Cursos são os órgãos responsáveis pela coordenação e

fiscalização das atividades dos Cursos. O Coordenador (a) de curso recebe 20 (vinte)

horas semanais para o exercício da função. A ele, compete promover a melhoria da

qualidade do ensino por meio do acompanhamento do desempenho do corpo docente e

das necessidades de infraestrutura, além do atendimento aos alunos e docentes. Ao


25

coordenador de Curso também atribui-se a função de executar, acompanhar, controlar e

avaliar as atividades acadêmicas do Curso e implementar o seu projeto pedagógico.

1.3 MISSÃO, VISÃO E FINALIDADES INSTITUCIONAIS

O Centro Universitário Municipal de São José, enquanto Instituição de Educação

Superior dotada de autonomia didática, pedagógica, científica e administrativa,

estabeleceu sua missão, visão e finalidades institucionais a partir do objetivo geral

definido na sua lei de criação: “Ministrar o ensino de graduação e de pós-graduação,

promover cursos de extensão universitária e desenvolver pesquisas, visando ao

desenvolvimento regional sustentável.” Assim, a declaração de sua missão fica assim

estabelecida:

“Ofertar Educação Superior gratuita e de qualidade, prioritariamente aos cidadãos josefenses oriundos de escolas públicas, além de promover atividades de Pesquisa e Extensão destinadas ao incremento da qualidade de vida no município de São José.”

Para atingir a sua visão, que é “Ser reconhecida como instituição de Educação

Superior pública e gratuita que fomenta o desenvolvimento e a inclusão social para a

melhoria da qualidade de vida no Município de São José”, o USJ definiu as seguintes

finalidades institucionais:

I. Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do

pensamento reflexivo;

II. Formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em

setores profissionais e para a participação no desenvolvimento do Município, do

Estado e do País e colaborar na sua formação contínua;

III. Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao

desenvolvimento da ciência, da tecnologia, da criação e difusão da cultura e, desse

modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

IV. Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que

constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de

publicações ou de outras formas de comunicação;


26

V. Promover a extensão, aberta à participação da população, visando a difusão das

conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e

tecnológica geradas na instituição;

VI. Ministrar o ensino de graduação, de pós-graduação e de formação de tecnólogos. (Lei

nº 4279 de 26 de abril de 2005 - Cria o Centro Universitário Municipal de São José e

dá outras providências.)

O USJ, como Centro Universitário Municipal, assume o compromisso de buscar,

constantemente, conhecimentos que visem à solução de problemas surgidos das

aspirações e das necessidades da sociedade. Dessa maneira, contribui para as

exigências do mundo do trabalho proporcionando a inserção de profissionais qualificados

e conscientes de sua responsabilidade social nos diversos campos de atuação.

1.4 POLÍTICAS DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÂO

A proposta educativa e social do Centro Universitário Municipal de São José

compreende a oferta da Educação Superior, a promoção da Extensão Universitária e o

Desenvolvimento de Pesquisas, com o objetivo de contribuir de forma mais direta para o

desenvolvimento sustentável do Município de São José e Região.

Para o desenvolvimento desta proposta, o UJS estabeleceu Políticas e Diretrizes

que orientam de forma clara e objetiva à ação de seus coordenadores, docentes e

discentes, nas atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão. Estas Políticas e Diretrizes

cumprem também a função de informar e divulgar para toda a comunidade acadêmica o

direcionamento das atividades do USJ.

As políticas compreendem a definição dos níveis de delegação, faixas de valores

e/ou quantidades limites de abrangência das estratégias e ações para a consecução dos

objetivos. Sua função é fornecer parâmetros, com orientações para a tomada de

decisões. No desdobramento, entendemos as diretrizes como um conjunto estruturado e

interativo dos objetivos, estratégias e assim se constituir em políticas nas ações

educativas. (INEP, 2005).

Haja vista que uma das metas do USJ é fomentar projetos de pesquisa e promover

o desenvolvimento humano e social de toda a comunidade, em todos os anos a instituição


27

oferece cursos de extensão universitária. Entre os eventos de extensão do biênio 2017-

2018, destacam-se: “Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal” (o núcleo tem a finalidade de

capacitar os alunos do Curso de Ciências Contábeis do USJ para apoiar contribuintes de

baixa renda, pequenas empresas ou sociedades civis sem fins lucrativos), a “Avaliação

institucional em unidades escolares da rede privada de ensino do município de São José”

(o objetivo é realizar uma avaliação nas instituições privadas de São José para

elaboração de diagnóstico acerca das condições de oferta da educação, na modalidade

Ensino Fundamental), o “Observatório de Segurança Pública de São José” (tem como

objetivo aproximar as instituições USJ e a PMSC com a possibilidade de sistematizar os

conhecimentos em aspectos diferenciados), o “Curso princípios da Pedagogia:

metodologias ativas para a educação” (a meta é promover a formação continuada de

Professores do USJ e Professores da comunidade Josefense), dentre outros projetos de

extensão que envolvem os alunos do USJ e a comunidade em geral.

1.4.1 Políticas de ensino

Com a perspectiva de contribuir para as exigências do mundo do trabalho,

proporcionando a inserção de profissionais qualificados e conscientes da sua

responsabilidade social, nas diversas áreas de atuação, as Políticas e Diretrizes para o

Ensino do Centro Universitário Municipal de São José atendem às novas demandas

sociais e educacionais. Elas almejam, sobretudo, o reconhecimento da qualidade do

ensino e o fortalecimento da Instituição no cenário da Educação Superior.

Portanto, para melhor visualizar as políticas e diretrizes que orientam o ensino do

USJ, apresenta-se a Figura 6.

Figura 6: Política Institucional e Diretrizes para o Ensino do USJ


28

Fonte: Elaborado pelo USJ (2018).

1.4.1.1 Articulação Teoria-Prática

O desenvolvimento de potencialidades humanas e a formação teórica, prática e

técnica oferecida a toda a comunidade são fatores que se evidenciam a cada ano no

município de São José. Isso é fruto dos cursos de Graduação e Pós-graduação e de

todas as outras atividades que integram os trabalhos do USJ junto à FUNDESJ. O

investimento feito nos cursos de bacharelado, licenciatura e superior em tecnologia reflete

no desenvolvimento econômico e social da região, tendo em vista que a ética, a

responsabilidade social, e a qualidade de formação são refletidas no exercício de

contadores, professores, técnicos em análise de sistemas e administradores conquistam

sua titulação de nível superior e passam a integrar o mercado de trabalho regional, seja

nos setores públicos e\ou privados. O Estágio Supervisionado do Curso de Pedagogia,

por exemplo, além de ampliar a formação teórica e prática do acadêmico por meio da

experiência, oportuniza à própria instituição escolar conhecer o trabalho deste futuro

profissional para que ele, consequentemente, passe fazer parte da equipe depois de

formado.

A Articulação Teoria-Prática constitui a organização das situações didáticas

metodológicas, que integram ações conceituais com a prática de ensino, no sentido de


29

aprendizagem por experiências vivenciadas. Proporcionar a teoria é importante, mas

manter a educação apenas no campo teórico, com o distanciamento das práticas não

oportunizando ao acadêmico/a situações de aprendizagem baseadas em situações reais,

dificulta e distancia o discente do seu processo de aprendizagem. De acordo com Costa

(2010, p.1)

[...] uma teoria descolada da realidade significa abstrair valores e situações vigentes, assim como uma prática sem reflexão, se constitui numa ação ativa não consciente, meramente pragmática, que sugere uma ação sem entendimento das reais contradições e mediações da realidade social. [...] a práxis também aponta a ação intersubjetiva entre sujeitos, que se relacionam por meio da produção material. Assim, a filosofia da práxis é questionadora, contestadora porque exige o reexame da teoria e a crítica da sua prática.

Oportunizar a teoria e prática, como ação política reflexiva, é aproximar o

acadêmico/as da realidade social. Assim, busca-se a não fragmentação entre o

conhecimento científico e o conhecimento tácito do mundo do trabalho. Neste sentido, a

realidade precisa ser vivenciada, tendo em vista os dois tipos de conhecimento em

benefício da sociedade e do crescimento profissional do acadêmico.

Dessa forma, na política de Articulação Teoria-Prática, ocorre desdobramentos

como as diretrizes: Práticas reais; Práticas simuladas e Aplicação das Tecnologias da

Informação e Comunicação (TICs).

Como práticas reais, não há mais como conceber o ensino numa dissociação

entre a teoria e a prática, e assim tratamos da apropriação do conhecimento com

atividades que levem e aproximem o discente de situações de aprendizagem do mundo

do trabalho. Estas situações de aprendizagem contribuem na sua formação acadêmica

enquanto cidadão de direito e deveres.

Nas atividades práticas, além das vivências que são propiciadas pelas ações

didáticas de cada área conhecimento, são incorporados os estágios curriculares

obrigatórios, que proveem o ensino a partir de situações supervisionadas, com atividades

orientadas sob a perspectiva do desenvolvimento de novas competências profissionais.

Assim, tão importante como as práticas reais são as práticas simuladas, sendo

necessárias também para dar significados ao processo de ensino e aprendizagem. Tais

práticas são aquelas criadas a partir de situações simuladas como estratégias didáticas.


30

As práticas simuladas são contextualizadas e acontecem em situações de ensino a

partir da simulação. Elas podem ser propostas pedagógicas com metodologias

diferenciadas e ativas, por exemplo: estudo de caso, metodologia de projetos, trabalhos

desenvolvidos em laboratórios, simuladores virtuais como jogos, atividades on-line ou

metodologias inovadoras que podem ser incorporadas pela proposta didático-

metodológica do docente.

As ações pedagógicas simuladas passam pelos objetivos de cada área do

conhecimento e pela adequação feita pelas escolhas dos docentes, e têm como finalidade

aproximar o discente das situações da vida real, dentro de cada curso de graduação.

Quanto à Aplicação das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs),

este movimento perpassa em todos os momentos nas ações pedagógicas, simuladas ou

da vida real, pela possibilidade de instrumentalizar o discente preparando-o para uma

sociedade globalizada fortemente inserida no mundo tecnológico. É importante frisar que

a relação de ensino e aprendizagem na Educação Superior, de acordo com Kenski (2008,

p.11), ocorre:

Em todos os níveis formais de escolaridade são costumeiras as divisões do ensino nestes três tempos. Há um momento para ensinar (professor falar e o aluno ouvir), outro para interagir com a informação e aprender (ler, memorizar, refletir, discutir, se posicionar) e um outro tempo para o fazer (muitas vezes confundido com expor ou simular a atividade, em exercícios, provas ou testes), ou seja, utilizar o aprendido no tempo real da necessidade.

Esta sequência didática segue um padrão linear em relação às ações dos

docentes, mas com a inserção das tecnologias de informação e comunicação. Este

movimento pode ser diferente, a começar pela não linearidade do processo de ensinar.

Conforme discorre Kenski (2008, p.11), “O ensino mediado pelas tecnologias

digitais pode alterar estas estruturas verticais (professor > aluno) e lineares de interação

com as informações e com a construção individual e social do conhecimento.” Com o uso

das TICs na Educação Superior, o discente participa do movimento de uma sociedade

globalizada, em que a vivência com TICs contribui também ao seu processo de inclusão

social.

Ao fomentar o incentivo à continuidade dos estudos pelos alunos já graduados no

próprio Centro Universitário, o USJ abre portas a estes profissionais que exercitarão o seu

aprendizado de forma consciente e responsável em benefício do desenvolvimento da


31

região. Por isso, é fundamental que os cidadãos catarinenses reconheçam a importância

da instituição e contribuam para que ela continue dando frutos e beneficie, cada vez mais,

São José e suas redondezas.

1.4.1.1.1 Inovação e Metodologias Ativas

A Lei da Inovação (sancionada em 2004) “ [...] reflete a necessidade de haver

dispositivos legais eficientes que contribuam para o delineamento de um cenário favorável

ao desenvolvimento científico e tecnológico e ao incentivo à inovação e à propriedade

intelectual” (GOMES, 2011, p. 65). Diante disso, o avanço tecnológico também impõe à

gestão municipal do USJ o compromisso de investir em inovação, de forma constante, na

qualificação do capital humano e nos recursos utilizados para assegurar a qualidade de

ensino e a inclusão social.

O Centro Universitário Municipal de São José (USJ) vem acompanhando as

tendências de inovação no mercado, passando a investir fortemente em eventos capazes

de inserir os acadêmicos em atividades inovadoras, diferentes das habituais. A finalidade

da gestão atual é promover uma cultura de ensino mais dinâmica, empregando

metodologias ativas para estimular o espírito criativo e empreendedor dos alunos a fim de

prepará-los para o mercado de trabalho com uma qualificação de excelência.

A palavra inovação vem ganhando força nos cenários econômico, empresarial e

acadêmico. Mudanças globais de ordem econômica, social e cultural têm instigado as

pessoas a reinventarem sua forma de pensar para fazer a diferença e diferente. Vilaça

(2019) sustenta que se vive na era da Quarta Revolução Industrial, marcada pelo advento

das novas tecnologias digitais e, sobretudo, pela intensificação das interações nos meios

digitais e por uma nova economia veloz, com possibilidades inimagináveis. Neste sentido,

para que se possa empreender, por exemplo, é necessário inovar, ter criatividade, criar

novas soluções, “pensar fora da caixa”. Tal expressão, inaugurada pelo consultor

americano John Adair em 1969, significa “pensar de uma forma diferente da

convencional.” (AMENDOLA, 2018).

O fenômeno da inovação se revela como uma necessidade das organizações

atuais. Comentando sobre este assunto, Fontanella (2017, p. 19) enaltece a função das

universidades frente a este cenário, dizendo que elas “[...] possuem papel singular na


32

intensificação da inovação, identificando oportunidades, firmando parcerias com outras

instituições, promovendo uma sinergia entre os diversos agentes promotores do

desenvolvimento social, científico e tecnológico.” Sob este mesmo ponto de vista, é

válido lembrar que a universidade “[...] promove a cultura empreendedora, a articulação

dos diversos campos do conhecimento [...]” (FONTANELLA, 2017, p. 19), desenvolvendo

nos alunos habilidades criativas que possam diferenciá-los no atual mercado de trabalho,

marcado pela acirrada competitividade.

O “fazer diferente”, “pensar fora da caixa”, impõe-se às mais diversas

configurações institucionais e, para isso, é o conhecimento aquele que se sobressai na

materialização das ações. É no emprego de metodologias ativas como instrumento

pedagógico que se promove a cultura da inovação no âmbito da aprendizagem, de acordo

com Cunha, Cunha, Monte e Jesus (2017). Os mesmos autores propõem que as

metodologias ativas são “[...] um processo educativo que encoraja o aprendizado crítico-

reflexivo, onde o participante tem uma maior aproximação com a realidade.” (CUNHA;

CUNHA; MONTE; JESUS, 2017, p. 50). A aula invertida, dinâmica em que o aluno que

prioriza a explicação do conteúdo pelo aluno, e não pelo professor, é um exemplo de

metodologia ativa, cuja finalidade é “[...] criar situações problema que levem o aluno a

pensar e relacionar o tema ao seu cotidiano.” (SILVA; BIEGING; BUSARELLO, 2017, p.

86).

Em vista do exposto, é no reconhecimento da estreita ligação que existe entre

inovação, sociedade do conhecimento, ensino superior e metodologias ativas no processo

de (re)configuração social, econômica e educacional século XXI, que o USJ investe no

aprimoramento de práticas pedagógicas que levem o aluno a dar sentido àquilo que

aprendem e, sobretudo, relacionar a teoria à prática.

1.4.1.2 Interdisciplinaridade

A interdisciplinaridade se desdobra nas seguintes diretrizes: Práticas Integradas

e Avaliações Diversificadas. Os processos interdisciplinares seguem uma linha de ação

pedagógica que levam a um pensar holístico, com as áreas do conhecimento vistas de

forma integrada. Dessa forma,


33

A interdisciplinaridade supõe um eixo integrador, que pode ser o objeto de conhecimento, um projeto de investigação, um plano de intervenção. Nesse sentido, ela deve partir da necessidade sentida pelas escolas, professores e alunos de explicar, compreender, intervir, mudar, prever, algo que desafia uma disciplina isolada e atrai a atenção de mais de um olhar, talvez vários (BRASIL, 2002, p. 88-89).

As ações didático-metodológicas que delineiam os processos de ensino e

aprendizagem estão pautadas em movimentos que se complementam com as reuniões

pedagógicas, que ocorrem em cada semestre. Os docentes fazem seus planejamentos,

com a possibilidade de integrar suas ementas como propostas concretas e

interdisciplinares, envolvendo cada disciplina como área do conhecimento. Além disso,

intercalam as disciplinas a partir da compreensão entre uma área e outra, o que torna

ativo o processo de criação de metodologias que propiciem o desenvolvimento de práticas

integradas. Neste contexto, é válido compreender que

A docência é uma prática social que, para ser problematizada, compreendida e transformada, precisa ser dialogada e construída nos significados que emergem dos professores e alunos que a concretizam. Como prática social, a docência configura-se por meio de condições institucionais e de trabalho, remuneração, organização, planos de saúde, direitos previdenciários e sociais, carreira e estudo do magistério. A docência é construída com base na realidade da instituição educativa concreta e seus determinantes. (VEIGA, 2014, p. 332).

As Práticas integradas, por sua vez, dão significado ao trabalho docente

interdisciplinar, como observa Veiga (2014, p.329)

[...] sinaliza que a docência na Educação Superior é um empreendimento que articula diferentes possibilidades e exige formação pedagógica, pois pressupõe base de conhecimentos fundamentados na relação teórica e prática sobre as peculiaridades da profissão docente.

As práticas em questão fornecem movimentos que articulam e integram saberes,

permitindo que surjam novas formas de avaliação e propostas avaliativas.

Por outro lado, as avaliações diversificadas são relevantes na constituição de

novas possibilidades de aprendizagem. Isso será considerada uma forma de ensino

flexível e que se contextualiza na proposta interdisciplinar. Ademais, elas permitem que o

docente conduza o formato de suas avaliações, que pode ser alternado, ajustado e

diferenciado, de acordo com os diferentes ritmos de aprendizagem de cada sujeito


34

envolvido no processo. Nesta perspectiva, as diretrizes que dão norte aos processos

avaliativos se complementam na avaliação, que

[...] é um meio e não um fim em si mesma; está delimitada por uma determinada teoria e por uma determinada prática pedagógica. Ela não ocorre num vazio conceitual, mas está dimensionada por um modelo teórico de sociedade, de homem, de educação e, consequentemente, de ensino e de aprendizagem,

expresso na teoria e na prática pedagógica. (CALDEIRA, 2002, p. 122).

A avaliação é uma das últimas etapas que consolida o processo de ensinar e

aprender, mas que deve ser compreendida como uma das partes relevantes que

complementam a etapa pedagógica, e que vai mais além, trazendo à tona pontos que são

fundamentais para que o docente reflita sobre a sua prática e melhore as ações propostas

nos aspectos didáticos-metodológicos.

1.4.1.3 Transversalidade

A transversalidade perpassa todas as áreas do conhecimento com o objetivo de

propiciar processos reflexivos nos sujeitos, que estão inseridos em um mundo que precisa

desenvolver o olhar sensível. Segundo Weffort (1996, p. 1), “Observar uma situação

pedagógica não é vigiá-la, mas sim, fazer vigília por ela, isto é, estar e permanecer

acordado por ela, na cumplicidade da construção do projeto, na cumplicidade

pedagógica.” Dessa forma, é possível dar significado para as múltiplas dimensões de

cada tema que é abordado no cotidiano do aluno e que faze parte da sociedade em que

vive.

A transversalidade abordada pelo docente deve se refletir em ações diferenciadas.

Assim ao “[...] trabalhar de forma transversal significa buscar a transformação dos

conceitos, a explicitação de valores e a inclusão de procedimentos, sempre vinculados à

realidade cotidiana da sociedade, de modo que obtenha cidadãos mais participantes.”

(BRASIL, 1998 p. 193).

A educação superior também tem como função oferecer, ao discente, aportes

teóricos reflexivos, que os levem ao encontro de novas dimensões do ser e do saber.

Assim, é importante ampliar a visão dos sujeitos no sentido de estimular um pensamento

em nível global.


35

Neste contexto, por meio dos temas transversais, pode-se oferecer aos discentes

instrumentos que propiciem a reflexão e a responsabilidade em suas ações. É

fundamental, portanto, que a passagem pela Educação Superior faça como que o aluno

reconheça ser um agente de mudança e tome iniciativas: em relação a questões sociais,

que são de grande relevância para a construção de uma sociedade mais justa e

respeitosa; em relação a assuntos que tratem de direitos humanos, ambientais, diferenças

étnico-raciais dentre outros temas que são discutidos dentro do espaço da instituição

USJ.

Para melhor contextualizar os temas, apresentam-se, a seguir (Quadro 1), os

princípios que são postos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), cuja proposta

é oferecer uma educação comprometida com a cidadania e que perpasse todas as áreas

de conhecimento a partir de grandes áreas transversais.

Quadro 1: Temas transversais

TEMAS

TRANSVERSAIS CONCEITO

Dignidade da

pessoa humana

Implica o respeito aos direitos humanos,

repúdio à discriminação de qualquer tipo, acesso

a condições de vida digna, respeito mútuo nas

relações interpessoais, públicas e privadas.

Igualdade de direitos

Refere-se à necessidade de garantir a

todos a mesma dignidade e possibilidade de

exercício de cidadania. Para tanto há que se

considerar o princípio da equidade, isto é, que

existem diferenças (étnicas, culturais, regionais,

de gênero, etárias, religiosas etc.) e

desigualdades (socioeconômicas) que

necessitam ser levadas em conta para que a

igualdade seja efetivamente alcançada.

Participação Como princípio democrático, traz a noção

de cidadania ativa, isto é, da complementaridade


36

entre a representação política tradicional e a

participação popular no espaço público,

compreendendo que não se trata de uma

sociedade homogênea e sim marcada por

diferenças de classe, étnicas, religiosas etc. É,

nesse sentido, responsabilidade de todos a

construção e a ampliação da democracia no

Brasil.

Corresponsabilidade

pela vida social

Implica em partilhar com os poderes

públicos e diferentes grupos sociais,

organizados ou não, a responsabilidade pelos

destinos da vida coletiva.

Pluralidade cultural

A finalidade deste tema é conhecer a

diversidade do patrimônio etno-cultural

brasileiro, tendo atitude de respeito para com

pessoas e grupos que a compõem,

reconhecendo a diversidade cultural como um

direito dos povos e dos indivíduos e elemento de

fortalecimento da democracia.

Fonte: Brasil (1998, p. 21).

De acordo com os PCNs, a transversalidade implica desenvolver, dentro de cada

área do conhecimento, ações pedagógicas que contribuam para o pleno desenvolvimento

de um cidadão que seja responsável pela condição humana, pelo mundo onde vive, pelas

suas ações de cidadania.

Com base nisso, o USJ tem o compromisso com os princípios norteadores da

Educação do Brasil. De acordo com o Art. 2º, “A educação, dever da família e do Estado,

inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por

finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da

cidadania e sua qualificação para o trabalho.” (BRASIL, 1994, p.01)

E assim, tratam-se os temas que se desdobam em diretrizes no USJ, os quais:

Educação Ambiental, Educação de Direitos Humanos, Educação das Relações


37

Étnicos-Raciais, Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena

dentre outros pertinentes ao desenvolvimento do cidadão como transformador do espaço

onde está inserido.

No contexto de políticas e diretrizes, é importante evidenciar que a Educação

Superior deve oportunizar uma diversidade de ações didático-metodológicas, como

proposta da plena formação do sujeito torná-lo apto a exercer seus conhecimentos

técnicos científicos, para além do conhecimento teórico, e capaz de ser um agente de

transformação enquanto sujeito da sua própria história.

O USJ possui parceria com a Fundação Catarinense de Educação Especial

(FCEE), órgão do Governo do Estado de Santa Catarina responsável pela Política de

Atendimento à Educação Especial. A proximidade, por estar também situada no município

de São José, possibilitará que o USJ, atento à Lei n. 12.764, de 27 de dezembro de 2012,

que trata dos direitos das pessoas com Transtorno do Espectro Autista, possa

implementar as ações de inclusão dos acadêmicos que necessitarem de atendimento

educacional especializado desde o processo de seleção e sua permanência no ambiente

universitário.

O USJ é provedor da Educação Universitária, responsável pelos discentes que

entram e se desenvolvem no seu percurso formativo como também pelos seus egressos

que estão atuando no mundo do trabalho. Desse modo, a instituição fortalece o seu

diferencial como instituição universitária comprometida pela qualificação dos sujeitos e

pela responsabilidade de transformação da sociedade onde está inserida.

1.4.2 Políticas de extensão

A extensão universitária credencia-se como espaço privilegiado para o

desenvolvimento de ações que possibilitem novos meios e processos de produção do

conhecimento, inovação e transparência, permitindo a ampliação do acesso ao saber e ao

desenvolvimento social do município. O USJ concebe a extensão universitária como

essencial na integração dos sujeitos em processos de ensino e pesquisa, bem como nos

aspectos cultural e científico, que se amplia ao promover o envolvimento da instituição

com a sociedade, de modo a produzir e socializar o conhecimento.


38

A Extensão Universitária, sob o princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, é um processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político que promove a interação transformadora entre Universidade e outros setores da sociedade. (FORPROEX, 2012 p.15)

As Políticas de Extensão que permeiam as ações USJ estão orientadas para o

Desenvolvimento Regional Sustentável e Responsabilidade Social, e como

desdobramento ficaram definidas as diretrizes expostas na Figura 7:

Figura 7: Política Institucional e Diretrizes para a Extensão do USJ


Muitas são as atividades promovidas pelo centro universitário no sentido de

estimular o espirito criativo, inovador e empreendedor de seus alunos e, dentre elas.

Neste sentido, destacam-se os 15 projetos de extensão do USJ (implementados desde

2018): 1) USJ Inovação Office (objetiva incentivar os alunos do USJ e com perfil na

inovação a elaborar projetos, sejam eles sociais ou de negócios a fim inserir em

aceleradoras); 2) Cocreation Lab (oferece mecanismos de suporte a empreendedores

para transformar suas ideias de negócios em empresas formalizadas juridicamente); 3)

NES (o Núcleo de Estudos Sênior oferece à terceira idade a oportunidade de desenvolver


39

conhecimentos técnicos e humanos a partir de diversas áreas do saber); 4) NAF (o

Núcleo de apoio financeiro fornece informações financeiras às microempresas de São

José); 5) Direitos Humanos e a interdisciplinaridade na formação para a cidadania

(objetiva promover a inserção de temas relacionados a Direitos Humanos como

conhecimentos necessários para a formação dos indivíduos); 6) Programa Games com

Scratch (objetiva inserir a utilização e o desenvolvimento de games na educação infantil,

a fim de despertar o raciocínio lógico bem como melhorar o processo de ensino

aprendizagem para estudantes do 5º ano no ensino fundamental); 7) Residência

Pedagógica (objetiva aperfeiçoar a formação dos discentes de cursos de licenciatura por

meio do desenvolvimento de projetos que fortaleçam o campo da prática); 8) PIBID (o

Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à docência visa melhorar e valorizar a

formação de professores para a educação básica, oferecendo bolsas de iniciação à

docência aos acadêmicos de cursos presenciais); 9) Melhorias e Reestruturação do

USJ (visa à reestruturação do Site Institucional do Centro Universitário Municipal de São

José – USJ, para que as pessoas que utilizem possam usufruir de uma maneira mais

simples e ergonômica); 10) Revista Científica do USJ (visa ampliar a cultura da pesquisa

na instituição e fornecer novas descobertas à sociedade e à academia); 11) Observatório

de Segurança Pública (tem como finalidade discutir ações de segurança Pública e

Cidadania no espaço universitário); 12) Produção Literária da História do USJ (tem a

finalidade de registrar a trajetória do USJ); 13) Análise Estatística dos dados

institucionais do USJ (coleta dados para gerar informações e conhecimento que

auxiliem o processo de tomada decisão); 14) Acompanhamento dos egressos do USJ

(tem o objetivo de mapear os egressos do USJ); e 15) Análise da capacidade

econômica e empresarial das empresas de base tecnológica de São José (tem o

objetivo de avaliar a situação de empresas de base tecnológica do município). Todos eles

contemplam ações respaldadas na inovação e empreendedorismo, contando com o

envolvimento de agentes públicos, alunos e professores da instituição e comunidade em

geral.


40

Figura 8: Projeto de extensão “Observatório de Segurança Pública de São José”

Legenda: Iº Seminário de Segurança Pública e Cidadania do Centro Universitário

Municipal de São José- USJ (2018)

Figura 9: NAF presente no evento Arena SEBRAE

Fonte: Acervo digital do USJ (2019).

As políticas de Extensão do USJ visam a colaborar com o processo de ensino

aprendizagem dos alunos, ampliando a sua relação e compromisso social com a

comunidade, seguindo concepções que amparam o tripé: ensino, pesquisa e extensão.


41

1.4.2.1 Desenvolvimento Regional Sustentável

Para melhor delinear as ações orientadas ao Desenvolvimento Regional

Sustentável, foram desdobradas as seguintes diretrizes: memória e patrimônio cultural;

estímulo à produção artística, cultura e acadêmica; defesas e preservação do meio

ambiente; formação e capacitação de pessoas.

As ações relacionadas à preservação da memória e patrimônio cultural tem

como fundamento o interesse pela história da comunidade e seu entorno, espaço em que

se integram as relações relevantes no contexto da história da memória e as celebrações

do patrimônio cultural do município de São José.

A preservação e sustentabilidade do meio ambiente, por outro lado, articula-se

por meio de ações de extensão que tenham a educação ambiental como proposta que se

efetive no respeito a política pública de educação ambiental, que oportunize o

desenvolvimento de novos saberes ambientais.

Por sua vez, a formação e capacitação de pessoas representa a atuação do USJ

em ações que contribuam para o desenvolvimento de pessoas, com a perspectiva de

oportunizar a elas a ampliação de suas competências, valorizando-se o saber fazer com

aportes em conhecimentos acadêmicos científicos.

Por fim, o estímulo à produção artística, cultural e acadêmica, compreende a

produção e disseminação do conhecimento científico, artístico e cultural, no incentivo aos

movimentos artísticos, onde serão desenvolvidas ações de extensão que valorizem os

talentos dos discentes, e na oferta de cursos que possibilitem às pessoas o

desenvolvimento de novas percepções estéticas por meio de diferentes linguagens

artísticas, propiciando um olhar sobre o pensamento da própria arte e da necessidade de

vivências nas manifestações artísticas como parte da formação cultural dos sujeitos.

1.4.2.2 Responsabilidade Social (Inclusão Social)

A política de Responsabilidade Social desdobra-se nas seguintes diretrizes:

educação para diversidade; defesa e promoção dos direitos humanos; educação para

cidadania; desigualdade étnico racial.


42

A Educação para diversidade significa considerar a amplitude do conceito,

definindo diferentes formas de pensamento que constituem um processo histórico da

humanidade, o qual ocorre nas relações entre os diferentes, marginalizados e excluídos

pelas diferenças biopsicossociais e econômicas que representam uma parte significativa

da população do Brasil. A ação, neste contexto, tem o cunho de aproximação dos

sujeitos, o respeito à diversidade e à inclusão das pessoas que estão à margem da

sociedade.

A Defesa e promoção dos direitos humanos, como ação de extensão, tem como

função a sensibilização e socialização para temáticas de direitos humanos e de cidadania,

que são ofertadas e disseminadas internamente e a partir de parcerias com outras

instituições.

A Educação para cidadania é um ato constitucional, que ganha espaço a partir de

ações que dão aos sujeitos direito ao acesso ao conhecimento dos direitos e deveres dos

indivíduos e ao respeito e cumprimento de ambos, os quais contribuem para uma

sociedade mais equilibrada e justa. Isso implica estimular a consciência de seus direitos e

obrigações, garantindo que estes sejam colocados em prática. Assim, preparar o cidadão

para o exercício da cidadania é um dos objetivos da educação de um país.

A Educação para a igualdade étnico racial nas ações de extensão tem como

foco a redução de atitudes racistas, que promovam a convivência e a tolerância humana

valorizando a identidade de cada etnia.

Assim, todas as modalidades de extensão promovem o estimulo à aprendizagem

integrada ao ensino e à pesquisa no âmbito do USJ. Isso reafirma o compromisso social

da Instituição com a formação pessoal dos seus alunos e com o desenvolvimento regional

sustentável.

1.4.3 Políticas de pesquisa

As políticas institucionais de pesquisa no USJ são entendidas como indissociáveis

ao ensino e à extensão, na medida em que contribuem na construção do perfil profissional

desejado de nossos egressos.

Com o propósito de ampliar os espaços de atuação do aluno, preparando-o para a

sua atuação nos diversos contextos profissionais, as políticas institucionais de pesquisa


43

estão delineadas para a iniciação científica e para as práticas investigativas. Tais

diretrizes foram estabelecidas conforme o que preconiza o art. 43 da LDB 9394\96, a

saber:

Art. 43. A educação superior tem por finalidade: I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; [...] III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação; V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração; VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade. (BRASIL, 1996)

A iniciação cientifica tem por objetivo despertar a vocação científica e incentivar

talentos potenciais entre o corpo discente, mediante participação em projeto de pesquisa,

orientados por docentes da Instituição.

As práticas investigativas, por sua vez, são reforçadas como procedimentos

pedagógicos no ensino superior, e seguem as orientações do Parecer CES/CNE nº.

1.070/99, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação,

descritas como:

As práticas investigativas como pesquisa bibliográfica, estudos de caso, pequenos trabalhos de campo sob a orientação dos docentes, o trabalho em escritórios de advocacia associados aos cursos de Direito, trabalhos individuais ou coletivos de experiências nos laboratórios constituem procedimentos pedagógicos essenciais para ensino de qualidade e para a formação adequada de futuros profissionais e devem ser estimulados, tanto nas universidades quanto em outras instituições de ensino.

Assim, as políticas de pesquisa que permeiam as ações do USJ estão

desdobradas nas seguintes diretrizes:


44

Figura 10: Política Institucional e Diretrizes para a Pesquisa do USJ


As atividades de Iniciação Científica e de Práticas Investigativas permitem que as

questões epistemológicas desenvolvidas a partir da autonomia na busca investigativa

deem significado: ao saber fazer, tanto no campo teórico como prático; ao desenvolver

competências na resolução dos problemas; ao olhar de investigador, sabendo que o

conhecimento parte de uma questão problema que pode ser resolvida no percorrer das

práticas investigativas.

Incentivar talentos para a pesquisa faz-se necessário, tendo em vista que é

preciso despertar nos discentes a sua criatividade, estimulando o seu processo de criação

e inovação. Isso significa incentivar o processo de resolução de problemas através da

análise racional de uma oportunidade, imaginar possíveis soluções, avaliar essas

possibilidades e desenvolver as mais promissoras de acordo com os recursos disponíveis.

A promoção da iniciação científica no âmbito da graduação está relacionada

tanto aos discentes, quanto aos docentes. Para o discente, esta diretriz visa a

proporcionar a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa, bem como estimular o

desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, decorrentes das condições

criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa. Aos docentes, cabe


45

estimular o envolvimento dos estudantes de graduação nas atividades científicas,

tecnológicas, profissionais e artístico-culturais.

O incentivo à pesquisa de campo integrada ao ensino e à extensão é

promovido desde os períodos iniciais de todos os cursos do USJ. Isso significa que a

atividade de pesquisa não está restrita às disciplinas de metodologia de pesquisa ou de

Trabalho de Conclusão de Curso, mas é incentivada em todas as disciplinas das matrizes

curriculares, e de forma interdisciplinar. Tais práticas se dão por meio do incentivo às

observações, trabalhos de campo com diários de bordo, visitas técnicas, pesquisas

exploratórias, pesquisas bibliográficas e busca em base de dados.

A pesquisa, como parte integrante do ensino e que se amplia em ações de

extensão, compõe a proposta educativa e social do Centro Universitário Municipal de São

José. Assim, as políticas de ensino, pesquisa e extensão do USJ visam a desenvolver

uma postura de autonomia intelectual e profissional nos seus acadêmicos para uma

atuação cidadã, responsável e comprometida com o crescimento, o desenvolvimento e a

transformação da realidade regional.


46

2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

O Curso Superior de Graduação em Administração é oferecido pelo Centro

Universitário Municipal de São José - USJ, no Colégio Municipal Maria Luiza de Melo,

situado na Rua Jair Vieira, s/n, Kobrasol, no Município de São José, Santa Catarina.

Estão autorizadas 80 (oitenta) vagas anuais no período noturno, em sistema de

créditos, sendo divididas em 40 (quarenta) vagas para ingresso no primeiro semestre e 40

(quarenta) vagas para ingresso no segundo semestre. O ingresso no curso é realizado

através de processo seletivo (vestibular) unificado do Sistema Acafe e por transferência e

retorno.

2.1 CONTEXTUALIZAÇÕES DO CURSO

A carga horária total do curso de Administração é de 3000 horas. O tempo mínimo

de integralização é de 8 (oito) semestres e o tempo máximo é de 16 (dezesseis)

semestres. No Exame Nacional de Desempenho do Estudante, realizado em 2018, o

curso obteve nota 3 (três).

O curso é coordenado pela professora Débora Raquel Neuenfeld, graduada em

Administração (2004), Mestre em Administração (2008) e Doutora em Administração

(2017) pela UFSC. Atua na Instituição desde 2010 como docente no Curso de

Administração. Desde 2004 exerce o cargo de Administradora na Empresa Brasileira de

Correios e Telégrafos.

A distribuição do corpo Discente (ingressantes e matriculados) - ativos, está

conforme o quadro 2.

SEMESTRE ATIVOS DESISTENTES TRANCAMENTO CANCELAMENTO

2013/1 337 01 08 05

2013/2 353 52 16 05

2014/1 342 31 16 09

2014/2 348 33 19 01

2015/1 338 21 18 05

2015/2 333 23 17 02

2016/1 335 15 07 06

2016/2 336 08 19 03


47

2017/1 338 17 10 04

2017/2 311 28 23 02

2018/1 317 10 22 02

2018/2 296 25 20 00

2019/1 289 11 19 00

2019/2 293 27 10 00

Quadro 2 - Evolução da quantidade de Alunos Fonte: Sistema Acadêmico do USJ (2019).

2.2 MISSÃO DO CURSO

O Curso de Graduação em Administração tem como missão contribuir para a

melhoria da sociedade josefense por meio da formação de administradores dotados de

conhecimentos práticos e teóricos capazes de gerenciar organizações públicas e privadas

de forma ética e socioambientalmente responsável, colaborando assim com o

desenvolvimento socioeconômico do país.

2.3 CONTEXTO EDUCACIONAL

O Estado de Santa Catarina possui um perfil diversificado: uma agricultura forte,

baseada em minifúndios rurais, divide espaço com um parque industrial atuante,

considerado o quarto maior do país. Indústrias de grande porte e milhares de pequenas

empresas espalham-se, fazendo do estado de Santa Catarina a oitava maior economia

brasileira pelo tamanho de seu Produto Interno Bruto.

O dinamismo da economia catarinense reflete-se em índices elevados de

crescimento, alfabetização, emprego e renda per capita, significativamente superiores à

média nacional, garantindo uma melhor qualidade de vida aos que aqui vivem, mas com

contrastes quanto ao desenvolvimento socioeconômico de seus municípios.

Em Santa Catarina, observa-se a abertura de empresas e relevância nas propostas

de investimentos de mercado por empresas e órgãos governamentais, que estão

seguindo a tendência nacional e mundial.

A base de sustentação da economia de São José está fundamentada no comércio,

indústria e atividade de prestação de serviços, mantendo ainda a pesca artesanal,

maricultura, produção de cerâmica utilitária e agropecuária como atividades geradoras de


48

renda. Possui mais de 1.200 indústrias, cerca de 6.300 estabelecimentos comerciais,

4.800 empresas prestadoras de serviços e 5.300 autônomos.

O Curso de Graduação em Administração do Centro Universitário Municipal de São

José procura atender às necessidades das empresas buscando fortalecê-las e, assim,

auxiliar no desenvolvimento do município.

Conforme citado no site do IBGE (2016)4, nas três últimas décadas, a dinâmica da

economia mundial sofreu profundas transformações nos modelos de geração e

acumulação de riqueza. Diferentemente do antigo padrão de acumulação baseado em

recursos tangíveis, dispersos ao redor do mundo, no atual padrão, o conhecimento e a

informação exercem papeis centrais, sendo as tecnologias de informação e comunicação

seu elemento propulsor.

Com a manutenção do Curso de Graduação em Administração a demanda de

formação nessa área tornou-se amparada. A carência de mão de obra qualificada no

mercado é diminuída, à medida que os estudantes concluem seus estudos e ingressam

no mercado de trabalho, obtendo-se assim, um bom rendimento nas empresas além de

auxiliar o crescimento econômico e social da comunidade local.

2.4 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

O USJ, na sua proposta de ofertar ensino de qualidade, promover extensão

universitária e desenvolver pesquisas, estabeleceu Políticas e Diretrizes que orientam de

forma clara e objetiva a ação de seus coordenadores, docentes e discentes nestas

atividades. O Curso de Graduação em Administração, em consonância com estas

Políticas, desenvolve ações de Ensino, Pesquisa e Extensão.

2.4.1 Ensino

No Curso de Graduação em Administração, a interdisciplinaridade e a articulação

teoria e prática surge como um dos caminhos propícios, tanto para romper o isolamento

das disciplinas da estrutura curricular, como para incentivar o trabalho coletivo e a

4 IBGE. O Setor de Tecnologia da Informação e Comunicação no Brasil 2003-2006. Disponível no Endereço: http://www.ibge. gov.br /home/estatistica/economia/stic/. Acesso em: 01/05/2016.


49

percepção de que os conhecimentos não são compartimentados, mas relacionam-se.

Além disso, é considerada como uma das vias para levar os professores à reflexão, à

produção de conhecimentos e descoberta de critérios integrados para selecionar

conteúdos, numa forma de pensar e fazer o currículo, de modo reflexivo e crítico,

integrando teoria e prática. O que se pretende evitar é a educação compartimentada e

com conhecimentos isolados.

A interdisciplinaridade e a articulação teoria e prática é a base para integrar os

diferentes campos do conhecimento e possibilitar uma visão global do sujeito e da

realidade. Para Fazenda (2008)5 “[...] cada disciplina precisa ser analisada não apenas no

lugar que ocupa ou ocuparia na grade, mas nos saberes que contemplam nos conceitos

enunciados e no movimento que esses saberes engendram” (p. 18). Isso leva o docente a

rever suas práticas e “redescobrir seus talentos”, pois vai incorporando seu próprio

movimento nas disciplinas.

Ao abordar a questão interdisciplinar é necessário considerá-la como um

movimento contemporâneo que está presente nas diversas dimensões da epistemologia e

da pedagogia, como alternativa ao rompimento da visão cartesiana e mecanicista de

mundo e de educação. “Num sentido profundo, a interdisciplinaridade e a articulação

teoria e prática é sempre uma reação alternativa à abordagem disciplinar normalizada

(seja no ensino ou na pesquisa) dos diversos objetos de estudo.” (LEIS, 2005, p. 5) 6, para

que possa assumir uma concepção mais abrangente e dialética na construção do

conhecimento necessário à formação profissional.

De acordo com Fazenda (2008):

O conceito de interdisciplinaridade encontra-se diretamente ligado ao conceito de disciplina, onde a interpenetração ocorre sem a destruição básica às ciências. Não se pode de forma alguma negar a evolução do conhecimento ignorando sua história. Assim, se tratamos de interdisciplinaridade na educação, não podemos permanecer apenas na prática empírica, mas é necessário que se proceda a uma análise detalhada dos porquês dessa prática histórica e culturalmente contextualizada. (p. 21).

A autora destaca ainda que na interdisciplinaridade, a finalidade do trabalho

docente é favorecer o processo de aprendizagem, respeitando os saberes dos alunos e

sua integração, numa interação envolvente e dinâmica. Ela reafirma a necessidade de

5 FAZENDA, Ivani. (Org). O que é interdisciplinaridade? São Paulo: Cortez, 2008. 6 LEIS, Héctor Ricardo. Sobre o conceito de interdicisplinaridade. Cadernos de pesquisa interdisciplinar em ciências humanas, N. 73 – Agosto de 2005. Disponível em: http://ppgich.ufsc.br/files/2009/12/TextoCaderno73.pdf. Acesso em: 01/04/2017.

http://ppgich.ufsc.br/files/2009/12/TextoCaderno73.pdf


50

uma estrutura não linear, não hierarquizada, e sim dialética “[...] onde o ato profissional de

diferentes saberes construídos pelos professores não se reduzem apenas a saberes

disciplinares” (p. 23).

No Curso de Graduação em Administração, aplica-se a interdisciplinaridade e a

articulação teoria e prática a partir do 6o semestre, na disciplina de Metodologia da

Pesquisa, com a escolha de um tema sobre o qual os discentes aplicam de maneira

integrada as abordagens conceituais estudadas nas diversas disciplinas, o chamado

Projeto de Pesquisa. Nos 7o e 8o semestres os alunos desenvolvem individualmente a

pesquisa planejada das disciplinas de Estágio I e II.

Destaca-se que o profissional formado pelo Curso de Graduação em

Administração do USJ deverá ser um profissional capaz de reconhecer, que:

• A Ciência da Administração é um exemplo nítido de interdisciplinaridade, que

mesmo sendo formada basicamente por conhecimentos oriundos das chamadas

ciências sociais aplicadas, também se utilizam de conhecimentos de outras

categorias científicas, como as ciências exatas e humanas. Por isso, não se deve

ater apenas aos conhecimentos administrativos e organizacionais.

• A Ciência da Administração apresenta-se subdividida, em termos epistêmicos, em

Teoria das Organizações e Teorias Gerais de Administração. Aquela busca

compreender a dinamicidade de inter-relacionamento entre processos e estruturas.

Estas procuram validar sistemas de pensamentos convergentes de forma ampla,

principalmente espacial.

• Conhecimento administrativo é subdividido em especializações e que deve ser

tratado de forma sistêmica, onde a suposta solução para um determinado

problema, por exemplo, de Administração Mercadológica, pode gerar o

aparecimento de novos problemas em diversas áreas, como por exemplo, em

Administração Financeira, Administração da Produção e Administração de

Recursos Humanos.

• Conhecimento administrativo não é pautado exclusivamente pela racionalidade

instrumental, mesmo porque trata com pessoas e obtém resultados a partir da ação

de indivíduos concretos, capazes de atitudes sentimentais. O conhecimento é

subsidiado, também, pela racionalidade substantiva, que procura apreender o

homem na sua integralidade biológica, política e social.


51

• A ação humana é fundada em princípios éticos e ideológicos, no entanto, esses

princípios estão intimamente relacionados com a própria forma de organização

social que, por sua vez, é historicamente inconstante.

• Administração é uma arte (no sentido da beleza de agir), uma técnica (no sentido

de capacidade de fazer) e uma ciência (no sentido de dar explicações

comprováveis) e que depende de cada indivíduo ou grupos na organização os

malefícios e/ou benefícios do uso dessa tríade.

• Na solução de problemas é possível e desejável que a administração mude seu

enfoque de reprodutor das forças produtivas e das relações sociais para promotor

de novas relações produtivas e sociais, configurando novos horizontes de

concretização da utopia da felicidade geral nas organizações.

• A organização é um emaranhado e complexo universo, onde elementos capazes

de explicações estritamente científicos convivem lado a lado com elementos ainda

não explicáveis cientificamente.

• A organização não é um fenômeno claro e simples de gestão, composta por um

conjunto de informações, capital, mão-de-obra, procedimentos padronizados e

amarrados organicamente, mas um campo de forças para se buscar eficácia e a

eficiência e ao mesmo tempo um campo de ambiguidade, paradoxos, conflitos,

interditos, simbolismos e imaginários.

• Os objetivos e metas organizacionais não são imanentes à natureza da

organização, nem simplesmente dados, mas “coisas” construídas e negociadas em

um contexto contraditório de interesses, tanto em nível interno quanto externo.

2.4.2 Extensão

Cumprindo com os preceitos institucionais relativos às atividades de extensão

apresentados no item 1 deste PPC, considera-se que as atividades de extensão ampliam

ao promovem o envolvimento do curso com a sociedade, de modo a produzir e socializar

o conhecimento construído pela comunidade acadêmica.

O USJ desenvolve algumas ações permanentes de acordo com suas políticas

institucionais de extensão “Desenvolvimento Regional Sustentável” e “Responsabilidade

Social (Inclusão Social)” como:


52

• Formação e Capacitação de Pessoas: realização de eventos, palestras e

oficinas visando oportunizar e ampliar o conhecimento acadêmico.

• Estímulo à Produção Artística: eventos artísticos e culturais na instituição e em

parceria com outras entidades.

• Educação para Diversidade: promoção de eventos, palestras e publicação de

livros sobre diferentes formas de pensamento a respeito da diversidade e

inclusão de pessoas.

• Defesa e Promoção dos Direitos Humanos e Educação para Cidadania:

palestras semestralmente realizadas no USJ com profissionais que se destacam

na área visando a sensibilização e socialização dos direitos humanos e

cidadania.

• Educação para a Igualdade Étnico-racial: palestras, eventos e estudos com

foco na redução de atitudes racistas, promovendo a convivência e a tolerância

humana.

Além das atividades permanentes, são desenvolvidos projetos de extensão a partir

de chamada por Edital Interno. Estas propostas são submetidas por docentes do curso e

analisadas por comissão de avaliação que avalia os procedimentos, formas de execução

e critérios para aprovação.

2.4.3 Pesquisa/ Iniciação Científica e Práticas Investigativas

A proposta dos projetos de pesquisa do USJ dá ênfase à Iniciação Científica e

Práticas Investigativas e são desenvolvidas de acordo com as diretrizes delineadas e

expostas a seguir.

Incentivar talentos para a pesquisa faz-se necessário, tendo em vista que é

preciso despertar nos discentes a sua criatividade, estimulando o seu processo de criação

e inovação. Isso significa incentivar o processo de resolução de problemas através da

análise racional de uma oportunidade, imaginar possíveis soluções, avaliar essas

possibilidades e desenvolver as mais promissoras de acordo com os recursos disponíveis.

A promoção da iniciação científica no âmbito da graduação está relacionada

tanto aos discentes, quanto aos docentes. Para o discente, esta diretriz visa proporcionar

a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa, bem como estimular o


53

desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, decorrentes das condições

criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa. Aos docentes cabe estimular

o envolvimento dos estudantes de graduação nas atividades científicas, tecnológicas,

profissionais e artístico-culturais.

A pesquisa, como parte integrante do ensino e que se amplia em ações de

extensão, compõe a proposta educativa e social do Centro Universitário Municipal de São

José. Assim, as políticas de ensino, pesquisa e extensão do USJ visam desenvolver uma

postura de autonomia intelectual e profissional nos seus acadêmicos para uma atuação

cidadã, responsável e comprometida com o crescimento, o desenvolvimento e a

transformação da realidade regional.

A iniciação científica no curso ocorre por meio de participação dos alunos em

atividades de pesquisa e extensão promovidas por docentes do curso, que concorrem por

meio de editais lançados pela instituição. Os acadêmicos participam das atividades de

pesquisa ou extensão como voluntários, desempenhando as atividades junto com os

professores e, ao final do projeto, recebem a certificação de acordo com a carga horária

estabelecida nos editais.

2.5 OBJETIVOS DO CURSO

2.5.1 Objetivo Geral

Formar profissionais com competências empreendedoras, gestoras e voltadas à

pesquisa. Eles serão orientados sempre pela busca da produtividade e desenvolvimento

das organizações, dos indivíduos e da sociedade que integram, atuando como

profissionais liberais ou não, mas com cultura eclética e visão polissêmica para atuar em

organizações empresariais, públicas, sociais, acadêmicas e científicas e com habilidades

para interagir com os ambientes interno e externo, em qualquer nível de complexidade.

2.5.2 Objetivos Específicos

• Desenvolver por meio de práticas psicopedagógicos inovadoras técnicas e

ferramentas para auxiliar a tomada de decisão;

• Desenvolver habilidades por meio do raciocínio lógico e científico;


54

• Estimular a criatividade e iniciativa do aluno, capacitando-o a formular novas

propostas de modelos de gestão;

• Desenvolver a capacidade de reflexão e análise crítica para os diferentes

contextos organizacionais e sociais;

• Desenvolver, por meio da inclusão em sua formação acadêmica as

dimensões éticas, humanísticas, sociais, ambientais, culturais, atitudes e

valores voltados para a cidadania.

2.6 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O projeto pedagógico do curso foi modelado com o intuito de desenvolver nos seus

egressos competências que consolidem nos seus bacharéis a necessária autoconfiança e

capacidade para o exercício ético e proficiente das atividades profissionais com base nos

regulamentos e normas que lhes são direta ou indiretamente afetos - tais como:

Regulamentação Profissional (CFA e CRA), Normas Constitucionais, OIT, Direitos

Humanos, Legislações Societária e Comercial, Legislações Fiscal e Tributária,

Regulamentação Aduaneira, Legislação Civil e Responsabilidade Social Empresarial.

2.6.1 Habilidades e Competências

Em harmonia com as relações jurídico-normativas relacionadas acima, o projeto

tem por objetivo o alcance das seguintes competências e habilidades (Fonte: Novas

diretrizes curriculares nacionais para cursos de administração):

• Reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente,

introduzir modificações nos processos produtivos, atuar preventivamente, transferir

e generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes gruas de complexidade o

processo da tomada de decisões;

• Desenvolver a expressão e comunicação compatível com o exercício profissional,

inclusive nos processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou

intergrupais;


55

• Refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo sua

posição e função na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento;

• Desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e

formulações matemáticas presentes nas relações formais e causais entre

fenômenos produtivos, administrativos e de controle, bem assim expressando-se

de modo crítico e criativo diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais;

• Ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa, vontade

de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações

éticas do seu exercício profissional;

• Desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experiência

cotidianas para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuação profissional,

em diferentes modelos organizacionais, revelando-se profissional adaptável;

• Capacidade de atuar sob pressão e de estabelecer prioridades no trato de

problemas das mais diversas naturezas;

• Dominar uma gama de conceitos que o possa ajudar na análise de problemas

gerenciais das diversas áreas funcionais, levando-o à tomada de decisão e à

implementação eficaz de seus projetos;

• Conhecer a complexidade das inter-relações existentes entre as diversas áreas

funcionais da organização bem como a integração dos diferentes objetivos dessas

áreas em uma política gerencial adequada ao interesse da organização como um

todo;

• Adquirir uma sólida compreensão dos problemas concernentes à direção,

coordenação e condução da organização como uma unidade integral;

• Ampliar seu marco de referência em relação ao ambiente no qual a organização

desenvolve suas atividades, ou seja, nos campos econômico, político, social,

ecológico e concorrencial;

• Estar dotado de sólido fundamento prático e teórico nas ênfases em Administração

Mercadológica, Administração na Gestão de Negócios ou Administração Pública.

• Desenvolver capacidade para elaborar, implementar e consolidar projetos em

organizações; e


56

• Desenvolver capacidade para realizar consultoria em gestão e administração,

pareceres e perícias administrativas, gerenciais, organizacionais, estratégicos e

operacionais.

2.6.2 Perfil Profissiográfico

a) Quanto aos conhecimentos desejados:

• Conhecer amplamente a ciência da administração;

• Conhecer as ciências coirmãs da administração;

• Conhecer os diversos modelos de gestão organizacional;

• (Re) conhecer oportunidades de negócios e o potencial de transformá-las em

novos conceitos empresariais.

b) Quanto às habilidades a serem desenvolvidas:

• Espírito empreendedor, através da utilização racional da criatividade e iniciativa;

• Alta capacidade gerencial reflexiva e crítica;

• Postura e comportamento ético;

• Visão holística sobre a ciência e o mundo.

c) Quanto às atitudes do profissional de administração:

• Flexibilidade às mudanças no ambiente;

• Capacidade e iniciativa para implementação de novos empreendimentos;

• Cooperação e dinamismo;

• Responsabilidade social.

2.7 ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura (ou matriz) curricular do Curso de Administração é composta por 42

disciplinas teóricas (2652 horas) e 1 disciplina prática referentes ao estágio curricular (80

horas), cujas ementas encontram-se anexadas a este projeto (ANEXO I).

Essa matriz encontra-se organizada conforme uma lógica de pré-requisitos, que

deve ser seguida durante o desenvolvimento do estudo dos discentes. Os pré-requisitos


57

foram elaborados de acordo com as ementas das disciplinas da atual estrutura curricular,

a qual sofreu alterações desde a criação do curso, em conformidade com as

necessidades do curso e do corpo discente.

À medida que as matrizes sofreram alterações, foi necessária a elaboração das

respectivas tabelas de equivalência. Para o presente PPC, foi elaborada a tabela de

equivalências referentes às disciplinas das matrizes curriculares de 2019-1 e de 2020-1

(ANEXO II).

Quadro 3 – MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PARA 2020/1

1º FASE

Cod. Disciplina CRÉDITOS CARGA

HORÁRIA Pré-

requisito

ADM001 Leitura e Produção Textual 4 68 -

ADM002 Métodos Quantitativos 4 68 -

ADM003 Filosofia e Sociologia Organizacional 2 34 -

ADM004 Metodologia Científica 2 34 -

ADM005 Evolução do Pensamento em Administração

4 68

-

ADM006 Introdução à Contabilidade 4 68 - TOTAL: 20 340

2º FASE


HORÁRIA Pré-

requisito

ADM007 Direito Empresarial 4 68 -

ADM008 Economia 4 68 -

ADM009 Estatística 4 68 -

ADM010 Comunicação Organizacional 2 34 -

ADM011 Ciência Política 2 34 -

ADM012 Teoria das Organizações 4 68 ADM005 TOTAL: 20 340

3º FASE


HORÁRIA Pré-

requisito

ADM013 Contabilidade e Análise de Custos 4 68 ADM006

ADM014 Organização, Sistemas e Métodos 4 68 ADM012

ADM015 Pesquisa Operacional 4 68 ADM009

ADM016 Matemática Financeira 4 68 ADM002

ADM017 Sustentabilidade e Responsabilidade Social Coorporativa

4 68

TOTAL: 20 340

4º FASE


58


HORÁRIA Pré-

requisito

ADM018 Gestão de Materiais 4 68 ADM012

ADM019 Finanças Empresariais 4 68 ADM012

ADM020 Fundamentos de Marketing 4 68 ADM012

ADM021 Psicologia Organizacional 4 68

ADM022 Gestão do Conhecimento e Criatividade

4 68

TOTAL: 20 340

5º FASE


HORÁRIA Pré-

requisito

ADM023 Planejamento e Análise de Projetos de Investimento

4 68

ADM019

ADM024 Fundamentos de Gestão de Pessoas 4 68 ADM012

ADM025 Pesquisa de Marketing 4 68 ADM020

ADM026 Empreendedorismo e Inovação 4 68 ADM012

ADM027 Gestão da Produção 4 68 ADM018 TOTAL: 20 340

6º FASE


HORÁRIA Pré-requisito

ADM028 Orçamento e Mercado de Capitais 4 68 ADM023

ADM029 Gestão Estratégica de Pessoas 4 68 ADM024

ADM030 Estratégias Empresariais 4 68 ADM012

ADM031 Administração Estratégica de Marketing

4 68

ADM025

ADM032 Logística Empresarial 4 68 ADM027 TOTAL: 20 340

7º FASE



ADM033 Gestão de Varejo e Serviços 4 68 ADM032

ADM034 Desenvolvimento de Pessoas 4 68 ADM029

ADM035 Sistemas de Excelência em Gestão 4 68 ADM012

ADM036 Plano de Negócios 4 68 ADM026

ADM037 Metodologia da Pesquisa 4 68 ADM012 TOTAL: 20 340

8º FASE



ADM038 Internacionalização de Negócios 4 68 ADM012

ADM039 Sistema de Informação Gerencial 4 68 ADM012

ADM040 Gestão de Projetos e Consultoria Empresarial

4 68 ADM012

ADM041 Administração Pública 4 68 ADM012


59

ADM042 Processo Decisório 4 68 ADM012

ADM043 Estágio Supervisionado 5 80 ADM037

TOTAL 25 420

ATIVIDADES COMPLEMENTARES 200

TOTAL CURRICULAR 165 3000

Fonte: Elaborado pelo USJ (2019)

2.8 CONTEÚDOS CURRICULARES

No Curso de Graduação em Administração são abordados conteúdos relacionados

a todo o processo de administração, bem como na atuação integrada ao contexto social e

empresarial, também levando em conta aspectos éticos e legais.

Educação das relações étnico-raciais, o ensino da história e cultura afro-brasileira e

direitos humanos

É importante, também, destacar que em relação ao determinado nas Diretrizes

Curriculares Nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino da

história e cultura afro-brasileira e africana (CNE/CP Resolução 1/2004), que no Curso

estas questões são tratadas da seguinte forma:

- No projeto pedagógico e na matriz curricular, incorporados nos conteúdos da

disciplina de Filosofia e Ética Empresarial, que trata as questões socioculturais, refletidas

por meio de textos, que desenvolvem o tema nas questões socioculturais e História dos

Povos Indígenas e Afrodescendentes, que tem o objetivo de fornecer conhecimentos

acerca da formação destas sociedades e da sua integração nos processos físico,

econômico, social e cultural da Nação Brasileira.

- Em Atividades Acadêmicas Complementares, os alunos também podem trabalhar

este tema, pois necessitam comprovar 200 horas de ACC's;

- A disciplina de Instituições de Direito Público e Privado trata da Educação em

Direitos Humanos de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

em Direitos Humanos (Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012).

Institucionalmente são promovidas semestralmente palestras com o objetivo de

discutir temas relacionados aos direitos humanos, com o envolvimento dos acadêmicos,

docentes e a comunidade em geral.


60

Educação Ambiental

De acordo com a Lei Federal 9795, de 27/04/1999, que dispõe sobre a educação

ambiental, instituindo a Política Nacional de Educação Ambiental, e o Parecer CNE/CP nº

14/2012, de 6 de junho de 2012, a educação ambiental (EA) está representada pelos

processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais,

conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do

meio ambiente, bem essencial à qualidade de vida e sua sustentabilidade. A Educação

Ambiental envolve o entendimento de uma educação cidadã, responsável, crítica,

participativa, em que cada sujeito aprende com conhecimentos científicos e com o

reconhecimento dos saberes tradicionais, possibilitando a tomada de decisões

transformadoras, a partir do meio ambiente natural ou construído no qual as pessoas se

integram. A Educação Ambiental avança na construção de uma cidadania responsável

voltada para culturas de sustentabilidade socioambiental.

Desta forma, o projeto pedagógico e a matriz curricular do Curso de Graduação em

Administração, apresentam a educação ambiental como prática educativa da disciplina de

Gestão Ambiental Pública e Empresarial.

As Atividades Acadêmicas Complementares (anexo II), contemplam como tema de

validação do total de 200 horas, no grupo I - atividades de voluntariado e grupo 3 -

atividades de extensão.

2.9 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

O estágio curricular supervisionado do Curso de Graduação em Administração

ofertado pelo Centro Universitário Municipal de São José trata da concepção, dos

objetivos, do amparo legal, da atividade de estágio, dos procedimentos para a realização

do estágio, das modalidades dos Trabalhos de Conclusão de estágio, do formato dos

Trabalhos de Conclusão de Estágio, da equipe de coordenação e orientação do estágio,

da avaliação das atividades de estágio, apresentando como último item as disposições

finais, conforme descrito a seguir.


José – USJ concebe o estágio curricular supervisionado como um processo de

aprendizagem de caráter interdisciplinar, integrado às demais atividades acadêmicas,


61

proporcionando ao aluno estagiário uma formação fundamentada no exercício da

profissão.

As atividades de Estágio Curricular Supervisionado em Administração têm base

legal na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - 9.394/1996), no

Regimento Geral da Instituição e na Lei Federal nº 11.788/2008 que dispõe em seu artigo

primeiro o entendimento sobre o estágio de estudantes:

Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. § 1o O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando. § 2o O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.

As atividades de estágio curricular supervisionado são desenvolvidas de acordo

com a Matriz Curricular aprovada pelo Conselho Universitário na 8ª fase do curso na

disciplina de Estágio.

O Estágio Curricular Supervisionado em Administração no USJ tem uma carga

horária de 80 horas práticas.

As atividades de Estágio Curricular Supervisionado serão orientadas e

desenvolvidas na direção dos seguintes objetivos específicos:

I. Articular os conhecimentos teóricos e procedimentais do curso ao contexto de

mercado;

II. Vivenciar situações reais que propiciem o exercício da Administração articulada

com a pesquisa;

III. Ampliar conhecimentos, habilidades e atitudes qualificando o processo de

formação profissional;

IV. Vivenciar os conhecimentos científicos e metodológicos absolvidos no âmbito

acadêmico.

Para a realização e aprovação nas atividades de estágio os acadêmicos devem

seguir alguns procedimentos e entregar os documentos previstos, respeitando as datas

divulgadas em cronograma próprio no início de cada semestre.


62

O Estágio Curricular Supervisionado é desenvolvido na sua totalidade

considerando-se as seguintes atividades obrigatórias:

I. Cumprimento da carga horária em cada uma das duas etapas com frequência de

100%.

II. Entrega dos documentos exigidos pelo Coordenador de Estágio no prazo

estipulado.

III. Elaboração do TCE.

A equipe de coordenação e de orientação de estágio é composta pelo

Coordenador do curso, o Coordenador de Estágio e os Orientadores de Conteúdo.

A avaliação das atividades de estágio se dá por meio de uma nota que varia de 0 a

10 e é atribuída pelos membros da banca examinadora.

2.10 METODOLOGIA


José – USJ baseia-se em metodologias fundamentadas em princípios sustentados na

concepção pedagógica crítica, reflexiva, tendo como eixo a participação ativa dos

docentes e discentes. Neste projeto pedagógico de curso, a metodologia é entendida

como um conjunto de procedimentos empregados com o fim de atingir os objetivos

propostos, assegurando uma formação integral dos acadêmicos. Para a sua concretude,

é recomendado considerar as características específicas dos estudantes, seus interesses,

condições de vida e de trabalho, além de observar os seus conhecimentos prévios,

orientando-os na (re)construção dos conhecimentos escolares, bem como na

especificidade do curso.

O processo dinâmico do ensino-aprendizagem requer a utilização de formas

variadas de apropriação do conhecimento e não deve limitar-se à oferta de matérias

ministradas em sala de aula, por meio apenas de aulas expositivas. Para tanto, o Curso

de Graduação em Administração do Centro Universitário Municipal de São José – USJ

oferece um conjunto de atividades desenvolvidas pelos estudantes e orientadas pelo

professor da disciplina, utilizando os ambientes de aprendizagem em sala, domicílio, ou

visitas técnicas, participação em congressos, palestras, pois é importante o contato e

envolvimento do discente com outras práticas. São atividades próprias de determinadas


63

disciplinas que requerem o contato do aluno com a atividade profissional, as quais

enriquecem, sobremaneira, o conhecimento produzido pelo mesmo a partir dos enfoques

teóricos trabalhados em sala de aula ou em laboratórios. Para complementar as aulas,

normalmente são propostas listas de exercícios, problemas, desafios, bem como

trabalhos interdisciplinares.

O Curso de Graduação em Administração possui disciplinas de cunho prático,

teórico e teórico-prático. As disciplinas de cunho teórico fornecem o subsídio fundamental

para o desenvolvimento dessas teorias ministradas nas disciplinas práticas e teórico-

práticas. Os laboratórios somam todo o conhecimento das demais áreas e matérias do

curso em seus exercícios práticos.

As disciplinas têm à sua disposição salas específicas para aulas teóricas,

laboratórios e auditório, que facilitam o uso de material didático específico (recursos

audiovisuais, como multimídia, Datashow, entre outros).

2.11 ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES

O Curso de Graduação em Administração do USJ determina a realização de 200

horas de atividades complementares para o cumprimento do currículo obrigatório mínimo

pelo aluno. Para a validação das ACC's - Atividades curriculares complementares, o aluno

deve entrar com um processo na Secretaria Acadêmica, que remete ao Coordenador do

Curso para análise e parecer. Após devolve a Secretaria, para o devido registro

acadêmico no caso de aprovação. Para a análise o Coordenador utiliza o formulário

constante do Anexo II, com o detalhamento das horas por cada grupo. São considerados

5 (cinco) grupos de validação, conforme quadro 4.

GRUPO ATIVIDADES

1 Voluntariado

2 Pesquisa

3 Extensão

4 Representação estudantil

5 Ensino

Quadro 4 - Grupo de atividades Fonte: Anexo II - formulário de análise de ACC's.


64

No USJ, as atividades curriculares complementares são fundamentadas de acordo

com a concepção curricular estabelecida no Projeto Pedagógico de Curso e em

conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação

(Parecer do CNE/CES nº 492/2001). Objetivam enriquecer o processo de ensino-

aprendizagem e privilegiar a complementação da formação social e profissional.

A efetivação das atividades a serem contabilizadas nas 200 horas ocorre somente

para atividades realizadas a partir da data de ingresso no curso. Elas devem ser

comprovadas com certificados de instituição ou órgão onde a atividade foi realizada.

Por meio das ACCs, os discentes têm flexibilidade para fazer escolhas em relação

a participação em projetos de iniciação científica, projetos de extensão, monitorias,

participação em eventos de caráter científico/cultural/profissional/desportivo, congressos,

seminários, oficinas, palestras, feiras, visitas/viagens orientadas, cursos de fim de

semana, estágios não curriculares, trabalhos voluntários, participação em ONG's, desde

que estejam relacionadas aos processos formativos em áreas afins ao curso da formação

do discente.

A execução das atividades complementares pode ser desenvolvida no próprio

ambiente acadêmico (eventos, palestras, seminários entre outros) em horário não

conflitante com as aulas ou mesmo fora deste, devendo privilegiar as relações com o

mundo do trabalho, a pesquisa e as ações de extensão junto à comunidade.

2.12 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO (TCE)

O desenvolvimento intelectual observado durante o período de formação

universitária abrange conhecimentos de ordem conceitual, técnica e lógica, que

agrupados instigam o pensamento e o raciocínio científico, por meio da utilização de

métodos e procedimentos acadêmicos (SILVA, KARKOTLI, 2011, p. 03).

A pesquisa científica objetiva a produção de conhecimentos por meio do emprego

de procedimentos técnicos e colabora para a resolução de problemas e melhoria de

processos do dia-a-dia nas mais diversas atividades humanas, no ambiente do trabalho,

na sociedade, no processo de formação, e outros. (SILVA, 2007; SILVA, 2006 Apud

SILVA, KARKOTLI, 2011).


65

Considerando a necessidade de desenvolver pesquisas científicas durante o

processo de formação do acadêmico, o Trabalho de Conclusão de Estágio do Curso de

Graduação em Administração do Centro Universitário Municipal de São José é realizado

na oitava fase em formato de artigo ou relatório (monografia), conforme portaria 21/2019.

As modalidades dos Trabalhos de Conclusão de Estágio se dividem em:

• Pesquisa baseada na investigação de caráter teórico ou aplicado;

• Planos e projetos baseados na proposição da criação de um novo negócio

ou empreendimento; e

• Desenvolvimento de novos produtos/protótipos.

No TCE em formato de relatório (monografia) devem constar os seguintes itens:

- Capa

- Folha de Rosto

- Folha de Aprovação

- Resumo

- Sumário

1 Introdução (tema, definição do problema, objetivos, justificativa)

2 Ambiente Organizacional:

· Histórico;

· Forma de gestão;

· Organograma;

· Diretrizes organizacionais (missão, visão e valores);

· Principais produtos/serviços;

· Força de trabalho;

· Mercados atendidos e ambiente competitivo;

3 Fundamentação Teórica

4 Metodologia da Pesquisa

5 Resultados da pesquisa

6 Considerações Finais

- Referências

- Anexos


66

É importante destacar que caso o Trabalho de Conclusão de Estágio em formato

de relatório (monografia) que não seja elaborado com base nas informações de uma

organização, não é necessária a inclusão do item 2 – Ambiente Organizacional.

A média final para ser considerado aprovado pela banca é 6,0 (seis) e a não

entrega no prazo divulgado de qualquer um dos documentos é motivo de reprovação.

2.13 APOIO AO DISCENTE DO USJ

O USJ entende que o ser humano é essencialmente biológico, psicológico, cultural

e social. Todos esses fatores interagem entre si e exercem influência sobre os

comportamentos, emoções e relação que a pessoa estabelece com o meio e com a

alteridade. São muitos os estudos e intervenções que podem ser realizados para atender

às necessidades dos acadêmicos quando do ingresso no ensino superior e na carreira

educacional.

Para atender as necessidades dos acadêmicos foi criado o Serviço de Orientação

ao Acadêmico - SOA, que se constitui como um campo de atenção, dando suporte para a

elaboração e implementação de intervenções ao corpo discente do Centro Universitário

Municipal de São José.

Com o intuito de oferecer suporte e propor a realização dos mais variados projetos

de intervenção, o Serviço de Orientação ao Acadêmico surge com o objetivo de contribuir

para a melhoria da convivência no espaço acadêmico e consequentemente melhoria na

qualidade de ensino oferecido pelo Centro Universitário Municipal de São José,

planejando e executando ações direcionadas ao acadêmico. Da mesma forma, o SOA

surge com o propósito de proporcionar e divulgar pesquisas nas áreas social e cultural

que venham a contribuir para o desenvolvimento dos projetos.

As maiores intervenções vão ao encontro da integração entre o Centro

Universitário e o Acadêmico, dando suporte às necessidades de forma que se sintam

acolhidos e orientados diante das novas, e muitas vezes preocupantes, situações.

O profissional competente, que nesse caso é um pedagogo, envolvido no processo

de intervenção poderá se inserir nas relações entre docentes, acadêmicos, orientadores,

família, em suas múltiplas inter-relações. Poderá, assim, atuar nessas relações como

facilitador dos processos de aprendizagem, nas dificuldades presentes na convivência


67

diária, ou em questões individuais mais específicas quando necessário. O intuito é o de

procurar fazer com que eles estejam em sintonia com o processo de ensino

aprendizagem, confortáveis quanto às múltiplas facetas do meio acadêmico e que

possam adquirir novos recursos e posturas para se colocarem frente ao problema

encontrado.

Com as intervenções profissionais procurar-se-á mediar conflitos quando

necessário e/ou observado, fazendo com que sejam minimizados ou resolvidos. Da

mesma forma, quando necessário, o acadêmico poderá ser encaminhado para serviços

específicos, como por exemplo, para atendimento em clínicas de psicologia da Secretaria

de Saúde do município de São José.

Assim sendo, os objetivos do Serviço de Orientação ao Acadêmico são:

• Intervir no sentido de promover o bem-estar físico, social e cultural dos

discentes, visto que são indissociáveis.

• Orientar os acadêmicos e profissionais da Instituição nos mais diversos aspectos

e necessidades presentes.

• Viabilizar um espaço para escuta das mais diversas questões.

• Integrar o acadêmico com o corpo administrativo, docente e coordenadores de

curso, visando tornar sua permanência no Centro Universitário uma experiência

agradável e indispensável.

• Mediar as relações e conflitos interpessoais.

• Cumprir com a função humanística do Centro Universitário, acompanhando e

favorecendo pedagogicamente o universitário.

• Promover palestras, encontros e/ou seminários com assuntos relacionados à

vivência socioeducativa aos discentes.

• Buscar soluções para problemas encontrados.

• Avaliar periodicamente as atividades desenvolvidas pelo Serviço

de Orientação ao Acadêmico, buscando sempre atingir a eficácia do projeto.

Políticas de Acompanhamento de Egressos

O Centro Universitário Municipal de São José – USJ vem se consolidando ao longo

dos seus doze anos de existência como um espaço de excelência no oferecimento e na

formação de ensino superior público e de qualidade. Atualmente o USJ conta com cinco


68

cursos de graduação que procuram contribuir para o desenvolvimento econômico e a

melhoria da qualidade de vida da sociedade josefense. No sentido de reiterar e fortalecer

esse processo é que o presente documento pretende apresentar à comunidade

acadêmica uma política de acompanhamento do egresso a partir do desenvolvimento de

todo um conjunto de ações que vão ao encontro da proposta emancipatória do Ensino

Superior no Brasil através da participação efetiva do acadêmico desde o seu ingresso na

graduação, seu crescimento profissional bem como sua crescente participação no

mercado de trabalho.

Segundo dados da Prefeitura Municipal de São José, o município contava em 2015

com aproximadamente 1200 indústrias, 6300 estabelecimentos comerciais e 4800

empresas prestadoras de serviço, o que favorece e coloca o USJ como setor estratégico

na difusão e acompanhamento desses egressos para sua absorção no mercado de

trabalho tanto no que se refere à iniciativa privada, quanto ao serviço público.

Considerando a importância da opinião de formandos e ex-alunos para identificação das

práticas de ensino, de pesquisa e de extensão, o USJ realiza pesquisas de

acompanhamento de seus egressos.

O Centro Universitário está aperfeiçoando as suas ações e vem estruturando um

programa de acompanhamento de egressos delineando estratégias e ações que

possibilitarão um efetivo acompanhamento deste público pela Instituição.

O Programa de Acompanhamento de Egressos é um importante instrumento que

proporcionará ao ex-aluno um mecanismo de apoio e de educação continuada, além de

informações sobre o que acontece no campus referente a cursos, especializações,

palestras, entre outros.

Por outro lado, ao manter atualizado o cadastro de dados profissionais do egresso,

a Instituição poderá incorporar informações referentes ao processo de ensino-

aprendizagem, retroalimentando o sistema e contribuindo para a melhoria da qualidade do

ensino. Também merece destaque a possibilidade de acesso do egresso à Instituição de

forma organizada, propiciando ao ex-aluno um ambiente agradável dentro da instituição,

usufruindo da infraestrutura, dos espaços de aprendizagem e lazer.

Para facilitar o acesso dos egressos à Instituição será criada a identificação

específica para utilização de espaços de aprendizagem e lazer, como biblioteca e

laboratório de informática.


69

São objetivos específicos da Política de Acompanhamento de Egressos:

• Manter os registros atualizados de alunos egressos;

• Avaliar o desempenho da instituição, através da pesquisa de acompanhamento

do desenvolvimento profissional dos ex-alunos;

• Promover o intercâmbio entre ex-alunos;

• Promover encontros, cursos de extensão, reciclagens e palestras direcionadas a

profissionais formados pela Instituição;

• Condecorar os egressos que se destacam nas atividades profissionais;

• Divulgar permanentemente a inserção dos alunos formados no mercado de

trabalho;

• Divulgar concursos e ofertas de emprego em sua área de atuação.

A Instituição pretende lidar com as dificuldades de seus egressos e colher

informações de mercado visando formar profissionais cada vez mais qualificados para o

exercício de suas atribuições.

Organizar-se-á uma base de dados que será alimentada constantemente, com

todas as informações sobre o acompanhamento do egresso e o feedback do ensino

recebido na sua graduação, possibilitando o desenvolvimento das diversas ações. O ex-

aluno receberá periodicamente informes para aperfeiçoamento profissional, como os

cursos de extensão, de especialização e de graduação oferecidos pelo USJ. Um outro

serviço a ser prestado será a divulgação de concursos e ofertas de emprego em sua área

de atuação.

Essa relação de mão-dupla com o egresso ainda torna possível a aproximação

com ex-colegas de turma, a participação em eventos culturais no USJ e o convite para

proferir palestras, formar parte das bancas de Trabalho de Conclusão de Curso (após

conclusão de Pós-Graduação Stricto Sensu) e ministrar oficinas de cursos de curta e

média duração. O egresso traduz na prática um indicador de avaliação do projeto

pedagógico de cada curso ao permitir a inserção deste no mercado de trabalho.

Após a colação de grau, o egresso poderá solicitar a sua identidade de ex-aluno ao

setor acadêmico. Com essa identificação, passará a ter acesso livre às dependências da

instituição, podendo frequentar laboratórios e biblioteca, visando o complemento da sua

formação ou mesmo o preparo para exames ou processos seletivos. O livre acesso dos

egressos no USJ permitirá um contato com professores, coordenadores e técnicos, que


70

poderão auxiliá-lo a solucionar eventuais dúvidas ou fortalecer os laços de amizade. A

visibilidade profissional dos egressos bem como a contribuição no processo de formação

continuada se farão presentes na participação destes em palestras, oficinas, seminários,

atividades culturais e outros eventos, fazendo com que a relação egresso/instituição se

solidifique, para que através dela se possam buscar informações sobre as suas

formações.

2.14 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO

A auto avaliação do Curso, coordenada pela Comissão Própria de Avaliação

(CPA), é uma importante ferramenta para que o NDE, o Colegiado e a Coordenação do

curso pensem seus pontos fortes e fracos e montem seu plano de ações prioritárias.

A CPA - Comissão Própria de Avaliação está estruturada e possui como

importância a contribuição para a gestão acadêmica e administrativa, através do processo

de avaliação. Possui como objetivo a consolidação de uma sistemática de avaliação

contínua permitindo o constante reordenamento das ações do USJ e sua articulação com

a sociedade civil.

Os Trabalhos desenvolvidos pela CPA estão constituídos da:

• Elaboração do programa de Avaliação Interna da CPA;

• Elaboração do Regimento Interno;

• Relatório anual de auto avaliação;

• Questionário socioeconômico;

• Relatórios de avaliações internas semestralmente.

A proposta ou diretrizes da CPA, são:

• Conhecer o processo da docência/coordenação;

• Possibilitar a auto avaliação dos envolvidos;

• Identificar os problemas com a infraestrutura;

• Proporcionar maior adequação ao trabalho;

• Fornecer indicadores para o Planejamento Estratégico da Instituição;

• Subsidiar o programa de capacitação e aperfeiçoamento;

• Criar uma cultura de avaliação.


71

2.15 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO

DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Na sociedade globalizada, a busca do conhecimento está presente em diversas

áreas. Estudantes, formadores e profissionais com diferentes perfis procuram novas

formas de aprendizado, nesse contexto, as TICs, Tecnologias de Informação e

Comunicação, auxiliam fortemente na disponibilização de instrumentos que permitem

compartilhar extensa fonte de informação, além de fornecer alternativas para interação e

troca de conhecimento.

O Centro Universitário Municipal de São José - USJ objetiva promover estudo e

pesquisa com uso das TICs, oferecendo aos seus estudantes possibilidades de utilização

de uma gama de ferramentas. Dentre elas estão as tecnologias padrões usadas na

maioria das disciplinas do curso, neste caso: computadores, projetores, vídeos, Internet,

ambiente virtual de ensino/ aprendizagem (Moodle), sistema de controle acadêmico,

ferramentas de comunicação como Grupos Google. Além de software de apresentação,

edição de conteúdos como Pacote Office e Suíte de Produtividade Libre Office.

2.16 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-

APRENDIZAGEM

O processo de avaliação de aprendizagem serve não somente para medir o

desempenho dos discentes, mas também para apoiar o crescimento intelectual do aluno

ao longo do curso, sendo que todo esforço dedicado deve ser reconhecido e incentivado

pelos docentes e coordenação do curso.

No Curso de Graduação em Administração do USJ a avaliação é parte integrante

do processo de formação, já que permite o diagnóstico de possíveis problemas no

aprendizado, além de aferir os resultados alcançados, considerando as competências e

habilidades desenvolvidas no processo de ensino-aprendizagem, na aplicação das

disciplinas. A avaliação não tem o objetivo de punição e sim de auxiliar a identificar

necessidades de formação por parte dos discentes.


72

As avaliações aplicadas aos discentes não possuem caráter de memorização dos

conteúdos trabalhados, mas sim de reflexão dos conhecimentos trabalhados, tendo a

finalidade de reconstrução com ponto de vista científico e metodológico. O processo de

avaliação pretende não só avaliar o conhecimento adquirido, mas também a capacidade

de analisar situações e conseguir propor soluções de forma positiva.

Para o desenvolvimento desse tipo de avaliação, os docentes do curso utilizam

diferentes formas de aplicação e procedimentos, entre eles podemos citar: metodologia

da problematização, aprendizagem baseada em situação problema, estudos de caso,

pesquisas bibliográficas e de campo, seminários, debates, resenhas e realização de

provas individuais.

Dentro do contexto de possibilidades de avaliações, o Curso de Graduação em

Administração define alguns alinhamentos a serem seguidos pelos docentes no

desenvolvimento das disciplinas. Durante o semestre letivo, devem ser realizadas pelo

menos três atividades avaliativas que podem ser:

• Provas: são avaliações que contêm questões de múltipla escolha e/ou

discursivas;

• Pesquisas: são atividades de investigação avaliadas por entrega de relatório,

artigo, resenhas e/ou apresentação de seminários;

• Trabalhos programados: são as atividades programadas no decorrer do

semestre vigente, estas podem ser relatórios de visitas de estudos, de palestras

ou outros eventos científicos;

• Projetos: são atividades interdisciplinares envolvendo prática e teoria de análise

e desenvolvimento de sistemas, com resultados similares à atuação profissional.

Seguindo essas diretrizes de avaliação, os professores possuem autonomia de

escolher quais destes são mais pertinentes em sua disciplina. Qualquer que seja o

instrumento de avaliação escolhido, é fundamental o envolvimento do aluno, atuando de

forma integral nas atividades.

2.17 NÚMERO DE VAGAS

O curso oferece 40 vagas semestrais que atendem de forma adequada à dimensão

do corpo docente e às condições de infraestrutura do USJ.


73

3 CORPO DOCENTE

3.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é composto por um grupo de docentes que

tem com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de

concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do curso.

Entre suas atribuições, destaca-se participar ativamente da concepção e

atualização contínua da estrutura curricular, visando consolidar o perfil do egresso do

curso, além de garantir a integração interdisciplinar das diversas atividades de ensino do

curso. O NDE tem a função de propor alterações no Projeto Pedagógico, visando a

manutenção da atualidade e relevância deste perante a sociedade.

O NDE do Curso de Graduação em Administração atua por meio da realização

periódica de reuniões nas quais são discutidos assuntos diversos relacionados ao curso,

oriundos de questionamentos e posicionamentos de docentes e alunos. Nas reuniões são

articuladas a identificação e soluções de problemas, acertos e planos de ação que visam

promover as condições de ensino do curso, dentro do seu Projeto Pedagógico. O NDE é

composto por profissionais comprometidos com o Projeto do Curso e qualificados para as

atividades docente e acadêmica segundo os critérios de aderência:

• Adequação por formação acadêmica – o professor deve ter formação acadêmica

específica para a área ou área afim;

• Adequação por experiência docente – o professor deve comprovar que já

ministra determinada disciplina, na própria ou em outra instituição, há vários

anos ou períodos, o que lhe habilita à mesma;

• Adequação por experiência profissional – o professor deve contribuir

apresentando as tendências e novas exigências do mercado de trabalho.

Pelo menos uma vez no semestre o NDE tem uma pauta reservada para a CPA

expor a avaliação recebida pelo curso e auxiliar no planejamento de suas ações de

melhoria.

O NDE reúne-se mensalmente de forma ordinária e extraordinariamente quando

convocado com as seguintes atribuições regimentais:


74

I. contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;

II. zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de

ensino constantes no currículo;

III. indicar formas de incentivo ao desempenho de linha de pesquisa e extensão,

oriundas das necessidades da graduação, de exigências do mercado de

trabalho e afinadas com as políticas relativas à área de conhecimento do curso;

IV. zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de

graduação;

V. propor ao Colegiado de Curso, de forma justificada, alterações no Projeto

Pedagógico e na matriz curricular do Curso.

Segue relação de membros do NDE:

Membro Portaria Data

Débora Raquel Neuenfeld 016/2017 05/04/2017

Alissane Lia Tasca da Silva 016/2017 05/04/2017

Edson Tele Campos 016/2017 05/04/2017

Alessandra Tonelli 016/2017 05/04/2017

Quadro 5 – Membros do NDE de Administração Fonte: Elaborado pelo USJ (2019)

3.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR

A coordenação do curso é o elo entre o corpo discente e a direção da Instituição.

Atende os discentes diariamente e através deste trabalho obtém um acompanhamento

das diversas atividades propostas aos alunos. Identifica as dificuldades apresentadas

pelos alunos através de atendimento e acompanhamento contínuo, como também na

participação semanal das reuniões com a Diretoria Acadêmica, propondo mudanças

curriculares, projetos de monitorias, de extensão, de iniciação científica e atividades

culturais.

Cabe ao Coordenador de Curso a organização didático-científica e de distribuição

de pessoal do respectivo curso, congregando professores para os objetivos comuns de

ensino, pesquisa e extensão e entre as atividades do coordenador de curso estão:


75

a) elaborar, em cada período letivo, o plano de atividades do respectivo Curso,

atribuindo encargos de ensino, pesquisa e extensão aos membros do corpo

docente;

b) aprovar os planos de ensino das disciplinas do Curso, elaborados pelos

respectivos professores;

c) examinar os programas e calendários para a realização de atividades de

extensão e pesquisa, e encaminhá-los à aprovação final pelo Reitor do USJ;

d) decidir sobre os assuntos de ordem didática, no âmbito do Curso;

e) levantar a necessidade de treinamento do seu pessoal docente, elaborando

plano de atividades para supri-la, submetendo-o à apreciação do Reitor do

USJ, após deliberação pelo Colegiado de Curso;

f) propor projetos de ensino, pesquisa e extensão, incluindo cursos de

especialização, aperfeiçoamento e outros;

g) orientar a biblioteca na aquisição de obras, mediante sugestão dos

professores;

h) elaborar, anualmente, a relação de material didático-pedagógico necessário a

ser solicitado ao(à) Reitor(a) do USJ;

i) convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;

j) apresentar sugestões e planos de desenvolvimento do USJ, no âmbito de sua

competência;

k) praticar os demais atos inerentes às suas finalidades dentro da organização

didática do USJ;

l) tomar as medidas necessárias para o aperfeiçoamento das atividades de

ensino, em todas as disciplinas do Curso.

O Coordenador do Curso participa ativamente do Conselho Universitário –

CONSUNI, Colegiado de Curso e do Núcleo Docente Estruturante - NDE, sendo que

nesses dois últimos órgãos é o presidente.

A participação do Coordenador e do corpo docente é concebida não só como fator

de legitimação formal das decisões pedagógico-administrativas, ou ainda como fonte de

transparência e credibilidade institucional, mas, em especial, como um sopro vitalizador

necessário para o processo de renovação institucional.


76

3.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO

ACADÊMICA DO COORDENADOR

O coordenador do curso possui 15 anos de experiência profissional, 9 anos de

magistério superior e 5 anos de gestão acadêmica.

3.4 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR DO CURSO

O coordenador de curso possui 15 horas na instituição USJ dentro do Curso de

Graduação em Administração.

3.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO

Composto por um grupo de profissionais altamente qualificados para as atividades

docentes e acadêmicas, assumindo, cada um, as funções e respectivas cadeiras

adequadas à sua formação, conforme se demonstra no quadro a seguir:

Titulação Quantidade %

Doutorado 7 30,43%

Mestrado 14 60,87%

Especialista 2 8,70%

Total 23 100,00%

Quadro 6 – Titulação do corpo docente do curso Fonte: Elaborado pelo USJ (2019)

3.6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO – DOUTORES

O percentual de doutores no curso é de 30,43%.


77

3.7 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO

O Curso de Graduação em Administração conta em seu quadro docente com 23

professores, conforme quadro a seguir:

Regime de trabalho Quantidade %

Integral 3 13,04%

Parcial 7 30,43%

Horista 13 56,52%

Total 23 100,00%

Quadro 7 – Regime de trabalho do corpo docente do curso Fonte: Elaborado pelo USJ (2019)

3.8 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE

O quadro a seguir apresenta a experiência profissional do corpo docente:

Faixa de experiência profissional

Quantidade %

Menos de 2 anos 3 13%

De 2 a 5 anos 1 4%

De 6 a 10 anos 2 9%

Mais de 10 anos 17 74%

Total 23 100,00%

Quadro 8 – Experiência profissional do corpo docente do curso Fonte: Elaborado pelo USJ (2019)

3.9 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE

O quadro a seguir apresenta a experiência do corpo docente no magistério superior.


78

Faixa de experiência no magistério

Quantidade %

Menor de 2 anos - -

De 2 a 5 anos 3 13%

De 6 a 10 anos 4 17%

Mais de 10 anos 16 70%

Total 23 100%

Quadro 9 – Experiência de magistério superior do corpo docente do curso Fonte: Elaborado pelo USJ (2019)

3.10 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO

O Colegiado do curso é composto por cinco professores, a coordenadora Profa.

MSc. Débora Raquel Neuenfeld, o Prof. MSc. Lissandro Wilhelm, Profa. Dra. Alessandra

Tonelli, Prof. MSc. Luciane Schmidt, Prof. Dr. Edson Telê Campos e Profa. Dra. Luciana

Costa.

As reuniões do colegiado ocorrem mensalmente na sala de reuniões da reitoria.

Podem, também, ocorrer reuniões em caráter extraordinário, caso seja necessário, para

deliberar sobre questões mais urgentes que se fazem necessárias para um bom

funcionamento do curso, como solicitações de discentes, docentes ou da equipe de

reitoria.

O Colegiado de Curso tem as seguintes atribuições:

I. Avaliar e atualizar continuamente o projeto político-pedagógico do curso;

II. Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular do curso, para aprovação

nos Colegiados Superiores, sempre que necessário;

III. Estabelecer formas de acompanhamento e avaliação do curso, inclusive no

Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA;

IV. Proceder ao acompanhamento e avaliação do curso, envolvendo os diversos

segmentos inseridos no processo;


79

V. Pronunciar-se, em grau de recurso, sobre os pedidos de revisão de provas e

exames finais e sobre problemas didático-pedagógicos específicos, quando

solicitado;

VI. Analisar os resultados do desempenho acadêmico dos acadêmicos e seu

aproveitamento nas disciplinas do Curso, com vistas a pronunciamentos

didático-pedagógicos e administrativos;

VII. Aprovar, quando for o caso, regulamentos de Estágio Supervisionado, de

Trabalho de Conclusão de Curso e de Atividades Complementares dos

respectivos Cursos;

VIII. Recomendar a indicação ou substituição de docentes, quando necessário;

IX. Elaborar proposta do calendário anual do curso;

X. Apreciar convênios, no âmbito acadêmico, referentes ao curso;

XI. Deliberar, conclusivamente, sobre a alocação de recursos destinados ao

Curso, inclusive em sua fase de planejamento;

XII. Decidir, em primeira instância, as questões referentes à matrícula, à re-

opção, à dispensa de disciplina, à transferência e à obtenção de novo título,

bem como às representações e aos recursos apresentados por docentes e

discentes;

XIII. Analisar os casos de infração disciplinar e, quando necessário, encaminhar

ao órgão competente;

XIV. Propor e/ou avaliar as atividades extracurriculares do curso;

XV. Propor alterações no Regulamento dos Colegiados de Cursos, para posterior

aprovação dos Conselhos Superiores;

XVI. Exercer a fiscalização e o controle do cumprimento de suas decisões;

XVII. Solucionar os casos omissos neste Regimento e as dúvidas que porventura

surgirem na sua aplicação.

XVIII. Aprovar projetos de ensino, extensão, atualização, pesquisa e iniciação

científica, no âmbito da área de conhecimento do Curso, e remeter, quando

necessário, à aprovação dos órgãos competentes;

XIX. Decidir sobre os pedidos de transferência interna e externa, retorno de

acadêmico, abandono do Curso e retorno de graduado, bem como de troca

de turno;


80

XX. Eleger, no mínimo, 5 (cinco) docentes efetivos, com o título de mestre, no

mínimo, para compor o Núcleo Docente Estruturante (NDE).

Ressalta-se que todos os assuntos tratados nas reuniões são registrados em atas.


81

4 INFRAESTRUTURA

A estrutura física e os recursos materiais disponibilizados à condução das

atividades do Curso de Graduação em Administração são anualmente atualizados com

base nas dotações consignadas no orçamento da Fundação Educacional Municipal de

São José. Assim, anualmente as coordenações de curso elaboram o planejamento das

necessidades de recursos materiais para o exercício seguinte, de modo a garantir a plena

execução do projeto pedagógico do curso.

As instalações acadêmicas do Centro Universitário Municipal de São José estão

localizadas na Rua Jair Vieira, s/nº, Kobrasol, no Colégio Municipal Maria Luiza de Melo,

que possui metragem total de 5.472,62 metros quadrados, divididos em três blocos, nos

quais constam salas de aula em condições adequadas para o ensino o que inclui conforto

ambiental e lotação regulamentada, auditório para realização de eventos especiais do

curso com dimensões adequadas e suporte áudio visual, computadores e multimídia,

laboratórios de informática, além de outros elementos acessórios não menos importantes

quanto às preocupações com a acessibilidade, limpeza e segurança das instalações.

As instalações administrativas estão localizadas na Rua Sílvia Maria Fabro, 97,

Kobrasol, em frente ao Colégio Municipal Maria Luiza de Melo. São duas casas

integradas, onde funciona a reitoria e as vice-reitorias. Possui sala de recepção e

protocolo, instalações para secretaria acadêmica, salas para professores de tempo

integral, sala de certificações, sala de reuniões, salas para as assessorias e demais

órgãos executivos da Instituição.

Assim, as instalações do USJ estão equipadas segundo a finalidade e atendem,

plenamente, aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,

conservação e comodidade necessária à atividade desenvolvida.

4.1 AMBIENTE DE TRABALHO PARA PROFESSORES TEMPO INTEGRAL – TI

Para os professores com regime de trabalho de tempo integral, são

disponibilizadas duas salas localizadas nas instalações administrativas. A primeira sala,

de aproximadamente 16m2, contém cinco mesas equipadas com computadores


82

conectados à internet, e a segunda sala, de 12m2, está equipada com três mesas e

computadores conectados à internet, além de mobiliário em geral. As salas possuem

equipamentos telefônicos, iluminação, climatização e acessibilidade.

Também está disponibilizada uma sala de reuniões de uso compartilhado, com

15m2, contendo duas mesas redondas, oito cadeiras e dois armários.

4.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS

ACADÊMICOS

No período vespertino o coordenador do curso utiliza uma sala com 16m2 que

possui mesas com computadores conectados à internet, mobiliário em geral,

equipamentos telefônicos, iluminação, climatização e acessibilidade.

No período noturno a coordenação do curso e de estágio estão localizadas nas

instalações acadêmicas do USJ em uma sala de 15m2 equipada com mesas, cadeiras e

computadores conectados à internet, além mobiliário em geral. As salas possuem

equipamentos telefônicos, iluminação e climatização. Neste espaço o coordenador atende

os acadêmicos e os docentes.

O atendimento aos acadêmicos pode ser realizado presencialmente ou

virtualmente através do site da instituição (www.usj.edu.br). Para o atendimento

presencial, os alunos contam com uma Secretaria Acadêmica que está localizada nas

instalações administrativas do USJ, com aproximadamente 30m2. O atendimento aos

alunos é realizado de segunda-feira a sexta-feira, das 14 às 21 horas. A secretaria conta

com três funcionários para atendimento direto aos acadêmicos.

No atendimento virtual, o acadêmico, ao ingressar no USJ, recebe a orientação

necessária para se familiarizar com o sistema e usufruir da melhor maneira de todas as

ferramentas. A partir do acesso ao sistema acadêmico, o aluno pode visualizar e imprimir

histórico escolar, comprovante de matrícula, atestado de frequência, acompanhar as

notas, frequência e a cada semestre realizar sua rematrícula online. Toda e qualquer

informação acadêmica, além da avaliação institucional e auto avaliação estão disponíveis

para o aluno. O professor também acessa online o sistema para inserir o plano de ensino,

lançar notas e frequência do aluno. Assim como o acadêmico, o docente também tem

acesso à avaliação institucional via sistema.


83

O sistema acadêmico ainda permite que as coordenações de curso e a equipe da

gestão acadêmica possam consultar diferentes tipos de relatórios, informações essenciais

tanto para a gestão acadêmica, quanto para a gestão institucional, além de permitir o

acompanhamento, por acadêmicos, professores e equipe técnica, da quantidade de horas

de Atividades Complementares.

4.3 SALA DE PROFESSORES

O USJ dispõe de uma sala para seus professores com aproximadamente 60m²,

localizada nas instalações acadêmicas. É uma sala bastante ampla e recém reformada,

climatizada, e bem iluminada. Possui quatro mesas grandes, 32 cadeiras confortáveis,

murais, quadro de vidro para recados, e computador conectado à internet. Conjugado ao

ambiente há uma copa com geladeira, forno de micro-ondas, cafeteira e bebedouro

elétrico. Esta sala possui acessibilidade. Anexo a sala há dois banheiros, sendo um

masculino e outro feminino de uso exclusivo dos docentes e funcionários.

4.4 SALAS DE AULA

Localizadas nas instalações acadêmicas, o Curso de Graduação em Administração

tem a sua disposição oito salas de aula que comportam 40 alunos em cada sala. As salas

de aula, de aproximadamente 45 m2 cada, possuem janelas amplas, e são climatizadas

com ventiladores e com aparelhos de ar-condicionado. Todas as salas de aula dispõem

de equipamentos de projeção multimídia em pleno funcionamento, instalados no teto.

As instalações acadêmicas dispõem de elevador, corredores amplos e banheiros

que garantem a acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, com

condições de segurança e autonomia, conforme disposto nos Decretos n. 5.296/2004 e n.

6.949/2009. Também apresentam as condições adequadas de limpeza, iluminação,

acústica, conservação e segurança, necessárias à consecução das atividades e à

comodidade dos acadêmicos e do corpo docente.


84

4.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

Os alunos do Curso de Graduação em Administração contam com uma sala de

informática de aproximadamente 40 m2, compartilhada com os demais cursos do USJ,

sendo que é composta de 20 computadores conectados à internet, e possui as

respectivas bancadas para acomodação de dois acadêmicos, por aparelho. Todas as

salas são climatizadas e apresentam as condições de conforto e segurança necessárias

às atividades destinadas.

Os alunos do curso dispõem, ainda, de um ambiente de pesquisas localizado na

Biblioteca, onde estão instalados seis computadores com acesso à rede, sendo seis para

uso dos acadêmicos, os quais são acomodados em bancadas que dispõem de duas

cadeiras para cada aparelho. Os outros dois computadores são de uso da bibliotecária e

outro profissional do USJ, para cadastro e acompanhamento de acervo.

4.6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA

O USJ possui, em suas instalações acadêmicas, uma biblioteca com dimensão

física de 148m², onde estão distribuídos aproximadamente 7.000 exemplares que

constituem o acervo dos cursos, caracterizando-se como um ambiente de estudo e de

pesquisa.

O acervo de livros do Curso de Graduação em Administração é composto por livros

básicos, complementares e de apoio, totalizando aproximadamente 350 títulos e 1500

volumes, de acordo com o conteúdo programático das disciplinas do Curso

A bibliografia básica é composta de aproximadamente 132 títulos e 1050 volumes.

A política para aquisição e atualização do acervo é realizada anualmente entre as

Vice-Reitorias e os coordenadores de curso, que deverão ter realizado previamente uma

reunião com os professores dos seus respectivos NDE´s. Desses e outros encontros,

resulta a elaboração do planejamento orçamentário encaminhado à mantenedora, para

providências quanto à aquisição de novos títulos. O acervo também é preservado ou

ampliado mediante doações voluntárias e doações resultantes de convênios e parcerias

firmadas entre o USJ com outras instituições.


85

O Sistema Informatizado da Biblioteca, Mentor Web, é responsável pela

informatização do acervo e disponibiliza consulta e empréstimo domiciliar, reserva e

renovação de livros de forma presencial e online. Este é um software de automação de

bibliotecas que oferece os principais serviços utilizados em bibliotecas universitárias,

como catalogação, pesquisa, empréstimo, controle de periódicos, aquisição e intercâmbio.

As Bibliografias básicas das disciplinas do Curso estarão disponíveis para os

Avaliadores, no momento da visita in loco.

4.7 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

As bibliografias complementares das disciplinas do Curso são compostas de

aproximadamente 220 títulos e estarão disponíveis, para os Avaliadores, no momento da

visita in loco.

4.8 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS

O acervo de Periódicos para o Curso Graduação em Administração é composto

por:

• RAM. Revista de Administração Mackenzie - 53 números;

• REAd. Revista Eletrônica de Administração (Porto Alegre);

• Revista de Administração (São Paulo);

• Revista de Administração Contemporânea;

• Revista de Administração de Empresas;

• Revista de Administração Pública.

4.9 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS

O USJ possui uma estrutura de apoio técnico e de manutenção constituída de

pessoal e instrumental específico para conservação dos equipamentos dos laboratórios

capaz de atender de forma excelente a seus usuários.


86

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação, 2002. BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº 9.394/96 (LDB). Brasília/DF, Diário Oficial da União, de 23 de dezembro de 1996. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais. Brasília: MEC/SEF, 1998. CALDEIRA, Anna M. Salgueiro. Ressignificando a avaliação escolar. In: ________. Comissão Permanente de Avaliação Institucional: UFMG-PAIUB. Belo Horizonte: PROGRAD/UFMG, 2000. p. 122-129 (Cadernos de Avaliação, 3). COSTA, César Augusto Soares da. Apontamentos sobre a relação “teoria e práxis”, en Contribuciones a las Ciencias Sociales, Junio 2010, Universidade de Malaga, Espanha. Disponível em: < www.eumed.net/rev/cccss/08/casc3.htm> Acesso em: 10 jul 2016. KARKOTLI, G.; SILVA, R. Manual de metodologia científica do USJ. São José: USJ, 2011. KENSKI, Vani Moreira. Novos processos de interação e comunicação no ensino. Universidade de São Paulo Faculdade de Educação – FEUSP. 2008. Disponível em: http://www.prpg.usp.br/attachments/article/640/Caderno_7_PAE.pdf> Acesso em: 11 jul. 2016. WEFFORT, Madalena Freire. Observação, registro e reflexão. Instrumentos Metodológicos I. 2ª ED. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1996. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Formação de professores para a Educação Superior e a diversidade da docência. Rev. Diálogo Educ., Curitiba, v. 14, n. 42, p. 327-342, maio/ago. 2014. Disponível em:< file:///C:/Users/home/Downloads/dialogo-12749%20(1).pdf> Acesso em: 11 jul. 2016.

http://www.eumed.net/rev/cccss/08/casc3.htm

http://www.prpg.usp.br/attachments/article/640/Caderno_7_PAE.pdf


87

ANEXO I - EMENTÁRIO DA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE

ADMINISTRAÇÃO

1o SEMESTRE

ª FAS

Disciplina: ADM001 – LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL

Carga Horária: 68 horas aula | Créditos: 4

Ementa: O processo de comunicação. Leitura e interpretação de textos. Estratégias de produção de textos empresariais acadêmicos. Argumentação. Tipos e gêneros textuais. Paráfrases e citações. Tópicos gramaticais. Coesão, coerência, objetividade e clareza aplicada à oralidade e à escrita. Bibliografia Básica: BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. São Paulo: Ática, 2005. KOCH, I. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2006. TERRA, Ernani. Linguagem, língua e fala. São Paulo: Scipione, 1997. Bibliografia Complementar: FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão. Prática de texto para estudantes universitários. Rio de Janeiro: Vozes, 2011. GOLDSTEIN, M.S.; SELTZER, N.; IVAMOTO,R. O texto sem mistério: leitura e escrita na universidade. São Paulo: Ática Universidade, 2009. MARCUSCHI, Luiz Antonio. Da fala para a escrita: atividades de retextualizaçao. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2003. PEASE, Allan; PEASE, Barbara. Desvendando os segredos da linguagem corporal. 5. ed. São Paulo: Sextante, 2005. VANOYE, Francis. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. 11. ed. São Paulo: M. Fontes, 2007.

Disciplina: ADM002 - MÉTODOS QUANTITATIVOS


Ementa: Conjuntos. Conceitos fundamentais de álgebra e aritmética: Potenciação, Radiciação, Expressões algébricas, Regras de três simples e composta e Porcentagem. Funções: linear, quadrática, polinomial, exponencial e logarítmica. Limite e derivadas das funções elementares e aplicações. Bibliografia Básica: GIOVANNI, JOSÉ RUY. Matemática: uma nova abordagem. vol. 1. E vol. 2. Editora FTD SA, São Paulo, 2000. SILVA, SEBASTIÃO MEDEIROS DA. Matemática Básica para Cursos Superiores. Editora Atlas, São Paulo, 2002.


88

SILVA, SEBASTIÃO MEDEIROS DA. Matemática para os cursos de Economia, Administração e Ciências Contábeis. volume 1, 5a edição. Editora Atlas, São Paulo, 1999. Bibliografia Complementar: ALENCAR Filho, Edgard de. Iniciação à lógica matemática. Reimpr. São Paulo: Nobel, 2003. BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral. volume 1. Makron Books, São Paulo, 1999. GOLDSTEIN, L.J., LAY, D.C. e SCHNEIDER, D.I. Matemática Aplicada. 8a edição. Bookman, Porto Alegre, 2012. LEITHOLD, L. Matemática aplicada à economia e administração. São Paulo: Harbra, 1988. MORETTIN, P.A.; BUSSAB, W.O. e HAZZAN, S. Cálculo – Funções de uma e várias variáveis. Editora Saraiva, São Paulo, 2005.

ª FASE

Disciplina: ADM003 - FILOSOFIA E SOCIOLOGIA ORGANIZACIONAL


Ementa: A filosofia e a sociologia como campos de conhecimento científico; Noções de lógica, linguagem, pensamento e significado; Evolução do conhecimento científico; Fidedignidade e neutralidade; As organizações como sistemas sociais. Sistema de produção, trabalho e emprego; O poder nas organizações; A administração no âmbito das ciências sociais. Bibliografia Básica: MATTAR, João Augusto. Filosofia e Ética na Administração. São Paulo: Saraiva, 2010. SA, A. Lopes de. Ética profissional. São Paulo: Atlas, 2014. SROUR, Robert Henry. Ética Empresarial. Rio de Janeiro: Campus, 2013. Bibliografia Complementar: GOERGEN, P. Pós-modernidade, ética e educação. Campinas: Autores Associados, 2005. MORTARI, Cezar. Introdução à Lógica. São Paulo. Ed. Unesp, 2001. NALINI, Jose Renato. Ética geral e profissional. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014. PASSOS, Elizete Silva. Ética nas organizações. São Paulo: Atlas, 2014. WARNOCK, Mary. Os usos da filosofia. Campinas: Papirus, 1994.

ASE

Disciplina: ADM004 - METODOLOGIA CIENTÍFICA


Ementa: A metodologia e a Ciência. Pesquisa Científica. Normalização de trabalhos acadêmicos (ABNT).


89

Bibliografia Básica: GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002. Bibliografia Complementar: CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 5. ed. Campinas: Autores Associados, 2002. KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 21. ed., rev. e ampl. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. 182p. LAKATOS, Eva Maria;MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000. _______. Metodologia do trabalho científico. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

Disciplina: ADM005 - EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO EM ADMINISTRAÇÃO


Ementa: Bases históricas da administração. Abordagem Clássica, humanística burocrática, comportamental, estruturalista, sistêmica, contingencial, neoclássica e as teorias contemporâneas. Bibliografia Básica: ANDRADE, R. O. B. e AMBONI, N. Teoria geral da administração: das origens às perspectivas contemporâneas. São Paulo: M. Books, 2011. CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a. Edição, Editora Campus, 2004. FERREIRA, A. A. Gestão Empresarial: de Taylor aos nossos dias Evolução e Tendências da Moderna Administração de Empresas. São Paulo: Pioneira, 2002. Bibliografia Complementar: KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria geral da administração: uma síntese. 3a ed. São Paulo: Atlas, 2006. LACOMBE, F. J.M. HEILBORN, G. L. J. Administração: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2008. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. São Paulo: Atlas, 2004. MOTTA, F. C. P.; VASCONCELOS, I. Teoria geral da administração. São Paulo: Pioneira, 2013. WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Martin Claret, 2007.


90

Disciplina: ADM006 – INTRODUÇÃO A CONTABILIDADE


Ementa: Contabilidade e suas finalidades. Princípios contábeis. Patrimônio e patrimônio líquido. Inventário patrimonial. Registros contábeis por meio de balanços sucessivos. Registros contábeis por meio de partidas dobradas. Estruturação das demonstrações contábeis a partir do registro de operações. Métodos de avaliação de estoques. Padrões contábeis internacionais. Bibliografia Básica: MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços: Abordagem básica e gerencial. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2008. MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: Contabilidade empresarial . 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 2010. NETO, Alexandre Assaf. Estrutura e Análise de Balanços: Um enfoque Econômico-financeiro. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. Bibliografia Complementar: FRANCO, Hilario. Contabilidade geral. São Paulo: Atlas, 2009. MARION, Jose Carlos. Contabilidade empresarial. 16.ed. rev. atual. e modernizada. São Paulo: Atlas, 2012. PADOVEZE, Clovis Luis. Manual de contabilidade basica : uma introdução a pratica contabil. 3. ed. São Paulo Atlas, 2004. SA, A. Lopes de; SA, A. M. Lopes de (Ana Maria Lopes de). Dicionário de contabilidade. 11. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2009. SANTI FILHO, Armando de; OLINQUEVITCH, Jose Leonidas. Análise de balanços para controle gerencial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

2o SEMESTRE

Disciplina: ADM007 - DIREITO EMPRESARIAL


Ementa: Teoria Geral do Direito Empresarial. Sociedades Empresárias. Propriedade Intelectual. Relação Jurídica de Consumo. Direito Cambiário. Direito Falimentar. Bibliografia Básica: BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Saraiva, 41. Ed, 2008. COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial. Saraiva, 2007. COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial: volume 3 : direito de empresa. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. Bibliografia Complementar: BARRAL, Welber; Brogini, Gilvan Damiani. Manual prático de defesa comercial. São Paulo: Lex: Lex, 2006.


91

BRASIL; BRASIL. Código comercial: e, Constituição federal. 55. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Títulos de crédito e contratos mercantis. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. MARTINS, Sérgio Pinto. Instituições de direito público e privado. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2009. PIMENTEL, Carlos Barbosa. Direito comercial: teoria e questões comentadas. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

ª

Disciplina: ADM008 – ECONOMIA


Ementa: Conceitos básicos. Funções de demanda e oferta. Elasticidade: preço e renda. As teorias de demanda cardinal e ordinal. A teoria da firma. As funções de produção e de custos. O mercado perfeito e os mercados imperfeitos na formação do preço. As contas nacionais. As funções consumo e poupança. A função investimento. A demanda e a oferta monetária. O equilíbrio nos mercados real e monetário. Bibliografia Básica: LACERDA, Antônio Corrêa de; Rego, José Marcio; Marques, Rosa Maria. Economia brasileira. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. PASSOS, Carlos Roberto M.; NOGAMI, Otto. Princípios de economia. São Paulo: Pioneira, 2012. SILVA, César Roberto Leite da; LUIZ, Sinclayr. Economia e mercados: introdução à economia. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. Bibliografia Complementar: CUNHA, Fleury Cardoso da. Microeconomia: teoria, questões e exercícios. Campinas: Alínea, 2004. HALL, Robert Ernest. Lieberman, Marc. Microeconomia: princípios e aplicações. São Paulo: Thompson, 2003. MIRANDA, Carlos Alberto Reichen de Sousa. Fundamentos em economia. Curitiba: Camões, 2008. MARX, Karl. O capital: critica da economia política. São Paulo, Abril Cultural, 1983. WESSELS, Walter J. Economia. São Paulo: Saraiva, 2003.

Disciplina: ADM009 - ESTATÍSTICA


Ementa: Análise exploratória de dados. Medidas de localização e de posição. Análise bidimensional. Regressão e Correlação. Noções de Probabilidade. Distribuições binominal e normal. Amostragem. Estimação de parâmetros. Testes de hipóteses para proporção, média e diferença de médias. Bibliografia Básica:


92

BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística Aplicada as Ciências Sociais. 5ª. Ed., Florianópolis, Editora da UFSC, 2013. DOWNING, Douglas; CLARK, Jeff. Estatística Aplicada. 3 ed. São Paulo, Saraiva, 2011 LEVINE, David M.; BERENSON, Mark L.; STEPHAN, David. Estatística: teoria e aplicações usando microsoft® excel em português. Rio de Janeiro: LTC, 2014. Bibliografia Complementar: ANDERSON, David Ray; SWEENEY, Dennis J; WILLIAMS, Thomas Arthur. Estatística aplicada à administração e economia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. BRAULE, Ricardo, Estatística Aplicada com Excel: para cursos de administração e economia.Rio de Janeiro, ed: Campus 2001. FONSECA, Jairo Simon da; Martins, Gilberto de Andrade. Curso de estatística. 6. ed 16. reimpr. São Paulo: Atlas, 2013. SMAILES, J; McGRANE A. Estatística Aplicada à Administração com Excel. São Paulo: Atlas 2014. TRIOLA, M.F. Introdução à Estatística. 7ª edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e científicos, Editora, 2014.

Disciplina: ADM010 - COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL


Ementa: A comunicação integrada como variável estratégica das organizações. Comunicação interna nas empresas. Redação Oficial e comunicação de atos oficiais de órgãos públicos. Tendências da Comunicação e a Tecnologia da Informação. Bibliografia Básica: BUENO, Wilson da Costa. Comunicação Empresarial: teoria e pesquisa. São paulo: Manoli, 2003. NEVES, Roberto de Castro. Comunicação empresarial integrada: como gerenciar imagem, questões públicas, comunicação simbólica e crises empresariais. 2º edição. Rio de Janeiro: Mauad, 2000. PEASE,Allan, PEASE, Barbara. Desvendando os segredos da Linguagem Corporal. Rio de Janeiro: Sextante, 2010. Bibliografia Complementar: BAHIA, Juarez. Introdução a comunicação empresarial. Rio de Janeiro: Mauad, 1995. NASSAR, Paulo. Comunicação Empresarial: estratégia de organizações vencedoras. São Paulo: Aberje, 2006. REGO, Francisco Gaudêncio Torquato do. Comunicação empresarial, comunicação institucional: conceitos, estrategias, sistemas, estrutura, planejamento e técnicas. São Paulo: Summus, 1986. TORQUATO, Gaudêncio. Tratado de comunicação organizacional e política. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo,SP: Cengage Learning, c2011. VIANA, Francisco. Comunicação empresarial de A a Z: temas úteis para o cotidiano e o planejamento estratégico. São Paulo: CLA, 2004.


93

Disciplina: ADM011 – CIÊNCIA POLÍTICA


Ementa: A Ciência Política: estudo do fenômeno político; introdução ao estudo do fato político; as questões políticas: origem, evolução, estrutura e dinâmica; as instituições políticas; a organização governamental brasileira Bibliografia Básica: BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. 13. ed. Petropolis: Vozes, 2014. COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2005. DIAS, Reinaldo. Sociologia & administração. 4ª edição: Campinas, Alínea, 2009. Bibliografia Complementar: ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociologico. 2. ed. São Paulo: M. Fontes; Brasília, DF: Ed. Universidade de Brasilia, 2008. BERNARDES, Cyro; MARCONDES, Reynaldo Cavalheiro. Sociologia aplicada a administração. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2009 FERREIRA, Delson. Manual de Sociologia: dos clássicos à sociedade da informação. São Paulo: Atlas, 2006. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Sociologia da administração. São Paulo: Atlas, 1997. ___________________________. Sociologia geral. São Paulo: Atlas, 2006.

Disciplina: ADM012 - TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES


Ementa: O administrador frente às transformações. Posturas e habilidades. Organização estratégica. Ciclo de vida das organizações. Empresa familiar. Poder, liderança, autoridade, comunicação e tomada de decisão. Processo de controle organizacional. Bibliografia Básica: ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de; AMBONI, Nerio. Teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a. Edição, Editora Campus, 2004. FERREIRA, A. A. Gestão Empresarial: de Taylor aos nossos dias Evolução e Tendências da Moderna Administração de Empresas. São Paulo: Pioneira, 2002. Bibliografia Complementar: KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria geral da administração: uma sintese. 3a ed. São Paulo: Atlas, 2006. MOTTA, F. C. P.; VASCONCELOS, I. Teoria geral da administração. São Paulo: Pioneira, 2013.


94

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. São Paulo: Atlas, 2004. SOBRAL, Felipe e PECI, Alketa. Administração teoria e prática no contexto brasileiro.2º edição, São Paulo, Pearson,2013. WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Martin Claret, 2007.

3o SEMESTRE

ª

Disciplina: ADM013 – CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS


Ementa: Natureza da contabilidade de custos e conceitos básicos. Custos de produção: materiais diretos, mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação. Classificação dos custos. Métodos de custeio. Ponto de equilíbrio. Alavancagem. Formação do preço de venda. Bibliografia Básica: LEONE, George Sebastião Guerra. Curso de contabilidade de custos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2009. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de custos fácil. 6. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 1999. Bibliografia Complementar: BORNIA, Antonio Cezar. Análise gerencial de custos: aplicação em empresas modernas. Porto Alegre: Bookman, 2002. CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso básico de contabilidade de custos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

HORNGREN, Charles T.; Datar, Srikant M.; Foster, George. Contabilidade de custos: uma abordagem gerencial. 11 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.

MAHER, Michael. Contabilidade de custos: criando valor para a administração. São Paulo: Atlas, 2001. VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez; Neves, Silvério das. Contabilidade de custos: um enfoque direto e objetivo. 7. ed. rev. e ampl. São Paulo: Frase, 2003.

Disciplina: ADM014 - ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS


Ementa: A organização: arquitetura, estrutura e configuração (Organogramas e hierarquia). Departamentalização. Delegação, descentralização e centralização. Processos de trabalho ponta a ponta. Arranjo físico. Diagramas. Formulários e manualização. Racionalização do trabalho. Bibliografia Básica:


95

ARAUJO, Luis Cesar G. De. Organização Sistemas e Métodos e as tecnologias de gestão organizacional. Volumes 1 e 2. São Paulo: Atlas, 2010. BALLESTERO ALVAREZ, Maria Esmeralda. Manual de organização, sistemas e métodos: abordagem teórica e pratica da engenharia da informação. São Paulo: Atlas, 2006. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, organização e métodos: uma abordagem gerencial. 14. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2011. Bibliografia Complementar: ARAUJO, Luis Cesar G. de. Organização, sistemas e métodos e as tecnologias de gestão organizacional: volume 1 : arquitetura organizacional, benchmarking, empowerment, gestão pela qualidade total, reengenharia. 5. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2011. ARAUJO, Luis César G. de. Organização, sistemas e métodos e as tecnologias de gestão organizacional (volume 2). 3. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2010. CURY, A. Organização e métodos: uma visão holística. 8a edição. São Paulo: Atlas, 2007. HALL, Richard H. Organizações: estrutura, processos e resultados. 8. ed. São Paulo: Prentice Hall. 2007 SIMCSIK, Tibor. OSM: organização, sistemas e métodos. São Paulo: Makron Books, 1992.

Disciplina: ADM015 – PESQUISA OPERACIONAL


Ementa: Matrizes: operações elementares, tipos, determinantes e inversas. Sistemas de equações e inequações lineares. Programação Linear: formulação de modelos; solução gráfica; solução algébrica; método simplex; Dualidades. Problema de transportes; Problema de atribuição. Aplicação e utilização do computador. Bibliografia Básica: BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística Aplicada as Ciências Sociais. 5ª. Ed., Florianópolis, Editora da UFSC, 2013. DOWNING, Douglas; CLARK, Jeff. Estatística Aplicada. 3 ed. São Paulo, Saraiva, 2011 LEVINE, David M.; BERENSON, Mark L.; STEPHAN, David. Estatística: teoria e aplicações usando microsoft® excel em português. Rio de Janeiro: LTC, 2014. Bibliografia Complementar: ANDERSON, David Ray; SWEENEY, Dennis J; WILLIAMS, Thomas Arthur. Estatística aplicada à administração e economia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. BRAULE, Ricardo, Estatística Aplicada com Excel: para cursos de administração e economia.Rio de Janeiro, ed: Campus 2001. FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade; TOLEDO, Geraldo Luciano. Estatistica aplicada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2013. SMAILES, J; McGRANE A. Estatística Aplicada à Administração com Excel. São Paulo: Atlas 2014. TRIOLA, M.F. Introdução à Estatística. 7ª edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e científicos, Editora, 2014.


96

Disciplina: ADM016 - MATEMÁTICA FINANCEIRA


Ementa: Capitalização simples: juros simples, desconto simples, equivalência simples de capitais, taxas proporcionais. capitalização composta: juros compostos, desconto composto, equivalência composta de capitais e taxas efetivas. Rendas certas. Sistemas de amortização. Métodos de análise de investimentos. Bibliografia Básica: MATHIAS, Washington Franco; GOMES, Jose Maria. Matemática financeira. São Paulo: Atlas, 2004. PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira: objetiva e aplicada. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática Financeira. 7ª ed. São Paulo: Atlas. 2009 Bibliografia Complementar: ASSAF NETO, Alexandre. Matemática Financeira e suas aplicações. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. CAMARGOS, Marcos Antônio de. Matemática financeira: aplicada a produtos financeiros e à análise de investimentos : uso da calculadora HP-12C. São Paulo: Saraiva, 2013. CASAROTTO FILHO, Nelson; KOPITTKE, Bruno Hartmut. Analise de investimentos: matemática financeira, engenharia econômica e tomada de decisão. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1985. SOUZA, Acilon Batista de. Projetos de investimentos de capital: elaboração, análise e tomada de decisão. São Paulo: Atlas, 2003. VERAS, Lília Ladeira. Matemática financeira: uso de calculadoras financeiras, aplicações ao mercado financeiro, introdução à engenharia econômica, 300 exercícios resolvidos e propostos com respostas. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

Disciplina: ADM017 – SUSTENTABILIDADE E

RESPONSABILIDADE SOCIAL COORPORATIVA


Ementa: Contexto histórico da crise ambiental. Questões de degradação ambiental e de inequidade social. Sustentabilidade organizacional. Responsabilidade Social Corporativa (RSC): fundamentos de RSC e da utilização de práticas socialmente responsáveis. Bibliografia Básica: OLIVEIRA, Jelson; Borges, Wilton. Ética de Gaia: ensaios de ética socioambiental. São Paulo: Paulus, 2008. SCHENINI, Pedro C.; CAMPOS, Edson Telê; NASCIMENTO, Daniel T.. (org). Planejamento, Gestão e Legislação Territorial Urbana: uma abordagem sustentável. Florianópolis: FEPESE, Papa-Livro, 2006.


97

STRAUCH, Manuel; UNIÃO PROTETORA DE AMBIENTE NATURAL; Albuquerque, Paulo Peixoto de. Resíduos: como lidar com recursos naturais. São Leopoldo, RS: Oikis: UPAN, 2008. Bibliografia Complementar: BARBOSA FILHO, Antonio Nunes. Segurança do trabalho & gestão ambiental. São Paulo: Atlas , 2009. SÁNCHEZ , Luis Enrique. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo : Oficina de Textos, 2008 SANTOS, Rozely Ferreira dos. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2004. SCHENINI, Pedro Carlos. (org) Gestão empresarial sócio ambiental. Florianópolis: (s.n.), 2005. PHILIPPI JR, Arlindo., ALVES, Alaôr Caffé [editores]. Curso interdisciplinar de direito ambiental. Barueri : Manole , 2005.

4o SEMESTRE

ª

Disciplina: ADM018 – GESTÃO DE MATERIAIS


Ementa: Administração de Materiais: conceito, funções e interfaces organizacionais. Classificação, padronização, especificação e normalização de materiais. Compras empresariais. Compras públicas. Gestão de estoques: indicadores de gestão, dimensionamento de estoques, rotatividade de materiais, estoque mínimo, ponto de pedido, avaliação de estoques e custos. Armazenagem: princípios, funções e arranjo físico das instalações. Bibliografia Básica: FRANCISCHINI, Paulino. G.; GURGEL, Floriano do Amaral. Administração de materiais e do patrimônio. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. POZO, Hamilton. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. VIANA, João José. Administração de materiais: um enfoque prático. 1.ed. São Paulo: Atlas, 2013. Bibliografia Complementar: ARNOLD, J. R. Tony. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 2014. BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 2014. DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012.


98

GONÇALVES, Paulo Sergio. Administração de materiais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. MARTINS, Petrônio Garcia; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de materiais e recursos patrimoniais. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

Disciplina: ADM019 – FINANÇAS EMPRESARIAIS


Ementa: Introdução às finanças corporativas. Análise das demonstrações financeiras. Indicadores econômico-financeiros. Administração do capital de giro: gestão do disponível, gestão de clientes, gestão de estoques, ciclo operacional e financeiro. Estrutura e custo de capital. Decisões de dividendos. Finanças internacionais e tendências Bibliografia Básica: MARION, José Carlos. Analise das demonstrações contábeis: Contabilidade empresarial . 7ª Ed. São Paulo: Atlas, 2012. MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços: Abordagem básica e gerencial. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2008. NETO, Alexandre Assaf. Estrutura e Análise de Balanços: Um enfoque Econômico-financeiro. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. Bibliografia Complementar: MARION, José Carlos. Mudanças nas Demonstrações Contábeis: projeto nº 3741 e anteprojeto de reforma da lei das sociedades anônimas. São Paulo: Saraiva, 2003. PADOVEZE, Clóvis Luís. Análise das Demonstrações Financeiras. São Paulo: Thomson, 2004. PEREZ JUNIOR, José Hernandez. Auditoria de Demonstrações Contábeis: Normas e Procedimentos . 5ª Ed. São Paulo: Atlas, 2012. REIS, Arnaldo Carlos de Rezende. Demonstrações Contábeis: Estrutura e Análise. 3ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2009. SA, A. Lopes de; SA, A. M. Lopes de (Ana Maria Lopes de). Dicionário de contabilidade. 11. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2009.

Disciplina: ADM020 – FUNDAMENTOS DE MARKETING


Ementa: O papel do marketing nas organizações. Conceitos e definições de Marketing. Análise de Ambiente de Marketing. Composto mercadológico e estratégias de produto, preço, praça e promoção. Marketing de serviços. Planejamento e plano de Marketing. Bibliografia Básica: GRÖNROOS, Christian. Marketing: gerenciamento e serviços. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. LAS Casas, Alexandre Luzzi. Marketing de varejo. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006.


99

LOVELOCK, Cristopher H; Wirtz, Jochen; Hemzo, Miguel Angelo. Marketing de serviços: pessoas, tecnologia e estratégia. 7 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. Bibliografia Complementar: CHURCHILL, Gilbert A; Peter, J. Paul. Marketing: criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2000. COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. KARKOTLI, Gilson. Marketing para iniciantes. Gilson Karkotli. Curitiba: Camões, 2008 KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento e controle. São Paulo: Atlas, 1981. KOTLER, Philip; Bradão, Ailton Bonfin. Administração de marketing. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

Disciplina: ADM021 – PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL


Ementa: Introdução à ciência psicológica. Psicologia aplicada ao trabalho e às organizações. Vínculos do indivíduo com o trabalho. Transtornos mentais no trabalho. Bibliografia Básica: CHIAVENATO, I. Comportamento organizacional: a dinâmica do sucesso das organizações. São Paulo: Thomson, 2014. MINICUCCI, Agostinho. Psicologia aplicada a administração. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2014. SPECTOR, P. E. Psicologia nas organizações. 2.ed. São Paulo : Saraiva, 2002. Bibliografia Complementar: FIORELLI, J. O. Psicologia para administradores: integrando teoria e prática. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2009. KANAANE, Roberto. Comportamento humano nas organizações: homem rumo ao século XXI /c Roberto Kanaane. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999. PARIKH, Jagdish. Administrando relacionamentos: a dinâmica do sucesso entre vida e trabalho. São Paulo: Cultrix, 2008. TURMINA, Adriana Cláudia. Autoajuda nas relações de trabalho: formação ou conformação? Ed. Senac, São Paulo, 2014. ZANELLI, José Carlos; BORGES-ANDRADE, Jairo Eduardo; BASTOS, Antonio Virgilio Bitencourt. Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2014.

Disciplina: ADM022 – GESTÃO DO CONHECIMENTO E CRIATIVIDADE


Ementa: Fundamentos conceituais da gestão do conhecimento. Fundamentos organizacionais da gestão do conhecimento. Aprendizagem organizacional. Personagens do processo criativo. Desenvolvimento da criatividade. Estratégias para a criatividade.


100

Bibliografia Básica: ROSINI, Alessandro Marco; PALMISANO, Angelo. Administração de sistemas de informação e a gestão do conhecimento. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cengage Learning, 2012 FIALHO, Francisco Antonio Pereira. Gestão do conhecimento e aprendizagem: as estratégias competitivas da sociedade pós-industrial. Florianópolis: Visual Books, 2006. MENEGASSI, Claúdia Herrero Martins. Gestão do Conhecimento nas organizações: Inovação, Gestão, Educação e Tecnologia. 1 ed. São Paulo, 2006. Bibliografia Complementar: ANGELONI, Maria Terezinha. Gestão do conhecimento no Brasil: casos, experiências e práticas de empresas privadas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008. ANGELONI, Maria Terezinha. Organizações do conhecimento: infra-estrutura, pessoas e tecnologias. 2. ed., rev. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2008. FREIRE, Jocemar José; FURLAN, Sandra Aparecida; SILVEIRA, José Luiz Gonçalves a. Gestão do conhecimento na atividade de inteligência de segurança pública: uma abordagem prática e tecnológica. 23 ed. Curitiba: appris, 2018. SILVEIRA, José Luiz Gonçalves da. Gestão do conhecimento para segurança pública e defesa do cidadão: bases estratégicas para uma política de educação continuada, pesquisa científica e inovação tecnológica. Obra Juridica, Florianópolis ;, 2005. THIVES JUNIOR, Juarez Jonas. Workflow: uma tecnologia para transformação do conhecimento nas organizações : estudo de caso no Conselho Estadual de Educação - CEE/SC. 1. ed. Florianópolis: Insular, 2000.

5o SEMESTRE

ª

Disciplina: ADM023 – PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE PROJETOS DE INVESTIMENTO


Ementa: Análise custo volume lucro. Alavancagem operacional. Alavancagem financeira. Controladoria. Conceito de projeto de investimento. Estudo de mercado. Tamanho, engenharia e localização de empreendimentos. Fluxo de caixa de investimentos. Fontes de financiamento a longo prazo. Métodos de análise de investimento. Organização e controle de projetos. Avaliação de empresas. Bibliografia Básica: BRAGA, Roberto. Fundamentos e técnicas de administração financeira. 1. ed. 22. reimpr. São Paulo: Atlas, 2014. MATARAZZO, Dante C. Análise financeira de balanços: abordagem básica e gerencial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. PADOVEZE, Clóvis Luís. Introdução à administração financeira: texto e exercícios. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. Bibliografia Complementar: ASSAF NETO, A. Finanças Corporativas e Valor. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2012. ROSS, Stephen A. Administração financeira. 2. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2007.


101

GITMAN, Lawrence Jeffrey. Administração financeira: uma abordagem gerencial. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2003. KARKOTLI, Gilson. Administração financeira. Curitiba: Camões, 2008. ROSS, Stephen A. Administração financeira. 2. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2007. SOUZA, A. B. Projetos de Investimentos de Capital. São Paulo: Atlas. 2003.

Disciplina: ADM024 – FUNDAMENTOS DE GESTÃO DE PESSOAS


Ementa: Introdução à gestão de pessoas. Evolução da área de Gestão de Pessoas: do operacional ao estratégico. As políticas e processos de gestão de pessoas. Recrutamento e seleção. Socialização. Relações com empregados. Higiene, segurança e qualidade de vida. Planejamento Estratégico de Recursos Humanos. A visão de competência. Bibliografia Básica: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de pessoas: estratégias e integração organizacional. São Paulo: Editora Atlas, 2009. GIL, Antonio Carlos. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Editora Atlas, 2007. MILKOVICH, George T. Administração de recursos humanos. São Paulo: Editora Atlas, 2011. Bibliografia Complementar: ASSIS, Marcelino Tadeu de. Indicadores de gestão de recursos humanos: usando indicadores demográficos, financeiros e de processos na gestão do capital humano. Rio de Janeiro: Editora Quartier, 2005. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 2º. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

DUTRA, Joel Souza. Gestão de pessoas: modelo, processos, tedências e perspectivas. 1.ed 13. reimpr. São Paulo: Atlas, 2014.

LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. As pessoas na organização. 12. ed. São Paulo: Editora Gente, 2002.

LUCENA, Maria Diva da Sa. Planejamento de recursos humanos. 1. ed. 11.reimp. São Paulo: Atlas, 2009.

Disciplina: ADM025 – PESQUISA DE MARKETING


Ementa: Fundamentos da pesquisa de Marketing. A pesquisa e o Sistema de Informação de Marketing. Conceitos, definições e métodos de pesquisa de marketing. Pesquisa de marketing: planejamento, execução e avaliação. Pesquisa aplicada com cliente e consumidor.


102

Bibliografia Básica: LAS CASAS, Alexandre Luzzi; Guevara, Arnoldo José de Hoyos. Pesquisa de marketing. São Paulo: Editora Atlas, 2010. MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. Porto Alegre: Bookman, 2012. MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de marketing: Execução, Análise. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2006. Bibliografia Complementar: CHURCHILL, Gilbert A; Peter, J. Paul. Marketing: criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2000. COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento e controle. São Paulo: Atlas, 1981 SAMARA, Beatriz Santos; Morsch, Marco Aurélio. Comportamento do consumidor: conceitos e casos. São Paulo: Prentice Hall, 2005. SHIRAISHI, Guilherme. Pesquisa de marketing: bibliografia universitária Pearson. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.

Disciplina: ADM026 – EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO


Ementa: Atividade Empreendedora. Vias empreendedoras. Características empreendedoras. O Empreendedor. Oportunidades. Desenvolvimento da Inovação. Processo de Inovação. Conceitos Básicos de Negociação. Etapas do Processo de Negociação. Táticas. Bibliografia Básica: FIALHO, Francisco Antonio Pereira. Empreendedorismo na era do conhecimento: como estimular e desenvolver uma cultura empreendedora alicerçada nos princípios de gestão do conhecimento e da sustentabilidade. Florianópolis: Visual Books, 2006. SCHMITZ, Ana Lúcia Ferraresi. Competências empreendedoras requeridas dos getores de instituições de ensino superior. Florianópolis: Pandion, 2012. JUNGMANN, Diana de Mello; BONETTI, Esther Aquemi. A caminho de inovação: proteção e negócios com bens de propriedade intelectual, guia para o empresário. Brasília: IEL, 2010. Bibliografia Complementar: SOUSA, Sergio Henrique Miranda de. Capital empreendedor: Venture capital & private equity : capital de risco. Curitiba: Juruá Ed., 2008 PEREIRA, Heitor José; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; SANTOS, Silvio Aparecido dos. Criando seu proprio negocio: como desenvolver o potencial empreendedor. HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael; SHEPHERD, Dean A. Empreendedorismo. 9.ed. Porto Alegre: AMGH Ed., 2014.


103

SEIFFERT, Peter Quadros. Empreendendo novos negócios em corporações: estratégias, processo e melhores práticas : inclui os casos Votorantim Novos Negócios, Intel Capital e Promon. Atlas, São Paulo, 2005. LAPOLLI, Édis Mafra; DANDOLINI, Gertrudes Aparecida; TORQUATO, Mirian. Gestão empreendedora da inovação: aspectos fundamentais - livro 1. Florianópolis: Pandion, 2014.

Disciplina: ADM027 – GESTÃO DA PRODUÇÃO


Ementa: Gestão de operações em manufatura: Histórico, conceitos, visão sistêmica e papel estratégico dos processos produtivos. Sistemas de produção. Planejamento e controle da produção. Planejamento e gestão da capacidade produtiva. Arranjos produtivos. Tecnologias integradas de apoio ao PCP. Filosofia de controle JIT. Manutenção Industrial. Melhoramento da produção. Bibliografia Básica: MARTINS, Petrônio Garcia. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. SLACK, Nigel et al. Administração da produção. 1. ed. compacta. São Paulo: Atlas, 2007. Bibliografia Complementar: CORRÊA, Henrique L.; Gianesi, Irineu Gustavo Nogueira; Caon, Mauro. Planejamento, programação e controle da produção. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. CORRÊA, Henrique L.; Gianesi, Irineu Gustavo Nogueira. Just in time, MRP II e OPT: um enfoque estratégico. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. ERDMANN, Rolf Hermann. Administração da produção: planejamento, programação e controle. Florianópolis: Papa livros, 2000. _________________. Organização de sistemas de produção. Insular, Florianópolis, 1998. JURAN, J. M. A qualidade desde o projeto. São Paulo: Cengage Learning, 2009.

6o SEMESTRE

ª

Disciplina: ADM028 – ORÇAMENTO E MERCADO DE CAPITAIS


Ementa: Orçamentos empresariais: planejamento de receitas, despesas e investimentos. Poupança versus investimentos. Mercado financeiro. Renda fixa. Renda variável. Ações: análise gráfica e fundamentalista, eficiência de mercado; risco, retorno e diversificação; seleção de carteiras; modelo de precificação de ativos (CAPM); derivativos. Bibliografia Básica:


104

FREZATTI, F. Orçamento Empresarial: planejamento e controle gerencial. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2009. SANVICENTE, Antonio Zoratto; Santos, Celso da Costa. Orçamento na administração de empresas: planejamento e controle. 2. ed. , 24. reimpr. São Paulo: Atlas, 2014. WELSCH, Glenn Albert. Orçamento empresarial. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2007. Bibliografia Complementar: BUFFA, Elwood Spencer. Administração da produção. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1972. ERDMANN, Rolf Hermann. Administração da produção: planejamento, programação e controle. Florianópolis: Papa livros, 2000. ERDMANN, Rolf Hermann. Organização de sistemas de produção. Insular, Florianópolis, 1998. FIGUEIREDO, Adalberto Silva. Manual de administração da produção. CNI, Rio de Janeiro, 1981. RUSSOMANO, Victor Henrique. Planejamento & acompanhamento da produção. 2a ed. São Paulo: Liv. Pioneira Ed., 1979.

Disciplina: ADM029 – GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS


Ementa: Modelagem de cargos: desenho, análise, descrição e especificação dos cargos. Métodos de coleta de dados sobre cargos. Enriquecimento de cargos. Plano de carreiras, cargos e salários: enfoque tradicional e por competência. Remuneração estratégica. Avaliação de desempenho funcional: enfoque tradicional e por competência. Bibliografia Básica: GIL, Antonio Carlos. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Editora Atlas, 2007. LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. As pessoas na organização. 12. ed. São Paulo: Editora Gente, 2002. MILKOVICH, George T. Administração de recursos humanos. São Paulo: Editora Atlas, 2011. Bibliografia Complementar: BOOG, Gustavo (comp.); Boog, Magdalena (comp.). Manual de treinamento e desenvolvimento: processos e operações. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. DUTRA, Joel Souza. Competências: conceitos e instrumentos para a gestão de pessoas na empresa moderna. 1. ed. 9. reimpr. São Paulo: Atlas, 2011. GASSTMANN, Ademir. Liderança. Curitiba: Camões, 2008. OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de descrição de cargos e salários. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008. RESENDE, Enio. O livro das competências: desenvolvimento das competências : a melhor auto-ajuda para pessoas, organizações e sociedade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000.


105

Disciplina: ADM030 – ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS


Ementa: O conceito de estratégia. Vantagem competitiva. O processo de planejamento estratégico. Cenários. Alternativas estratégicas. Críticas às abordagens sobre estratégia. Bibliografia Básica: ANSOFF, H. Igor.; MCDONNELL, Edward J. Implantando a administração estratégica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1993. MINTZBERG, Henry. O processo da estratégia: conceitos, contextos e casos selecionados. 4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. MINTZBERG, Henry; AHLSTRAND, Bruce e LAMPEL, Joseph. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2013. Bibliografia Complementar: CERTO, S.C. e PETER, J.P. Administração estratégica: planejamento e implementação da estratégia. São Paulo: Pretince Hall, 2010. DE KLUYVER, Cornelis A; PEARCE, John A. Estratégia: uma visão executiva. Pearson, São Paulo, 2010. DRANOVE, David; Marciano, Sonia. Estratégia: conceitos, ferramentas e modelos para profissionais. São Paulo: Atlas, 2007. KAPLAN, R.S. Organização orientada para estratégias. RJ: Campus, 2000. MINTZBERG, Henry. O processo da estratégia. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

Disciplina: ADM031 – ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA DE MARKETING


Ementa: Análise do ambiente mercadológico: oportunidades e ameaças. Macroambiente. Planejamento e Plano de marketing no composto mercadológico: metodologias, estratégias e planos de ação em marketing. Tipologias de marketing: relacionamento, serviço, digital, esportivo, turístico, internacional e outros. Bibliografia Básica: LAS CASAS, Alexandre Luzzi; Guevara, Arnoldo José de Hoyos. Pesquisa de marketing. São Paulo: Editora Atlas, 2010. MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. Porto Alegre: Bookman, 2012. MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de marketing: Execução, Análise. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2006. Bibliografia Complementar: CHURCHILL, Gilbert A; Peter, J. Paul. Marketing: criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2000. COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009.


106

KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento e controle. São Paulo: Atlas, 1981 SAMARA, Beatriz Santos; Morsch, Marco Aurélio. Comportamento do consumidor: conceitos e casos. São Paulo: Prentice Hall, 2005. SHIRAISHI, Guilherme. Pesquisa de marketing: bibliografia universitária Pearson. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.

Disciplina: ADM032 – LOGÍSTICA EMPRESARIAL


Ementa: Visão estratégica da logística, serviço ao cliente, planejamento e controle das operações e custos logísticos. Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Modais de transporte. Operadores logísticos. Canais de distribuição. Logística reversa. Tecnologia e inovação aplicadas a logística. Bibliografia Básica: BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Planejamento, organização e logística empresarial. 4ª Edição. Porto Alegre: Bookman, 2001. BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2009; NOVAES, Antônio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e avaliação. 3. ed., rev. e atual. Rio de Janeiro: Campus, 2007. Bibliografia Complementar: BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2006. POZO, Hamilton. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. 5. ed. 2. reimp. São Paulo: Atlas, 2009. HONG, Yuh Ching. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada: supply chain. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2010. SLACK, Nigel; Chambers, Stuart; Johnston, Robert. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. VIANA, João José. Administração de materiais: um enfoque prático. 1. ed.; 9. reimpr. São Paulo: Atlas, 2009.

7o SEMESTRE

ª

Disciplina: ADM033 – GESTÃO DE VAREJO E SERVIÇOS


Ementa: Elementos conceituais, classificação e contextualização. Gestão do varejo. Gestão da produção do serviço. Relacionamento, fidelidade, falhas e recuperação no varejo e em serviços.


107

Bibliografia Básica: LOVELOCK, Cristopher H; WRIGHT, Lauren. Serviços: marketing e gestão. São Paulo: Saraiva, 2001. GIANESI, Irineu G. N; CORRÊA, Henrique L. Administração estratégica de serviços: operações para a satisfação do cliente. São Paulo: Atlas, 1994. BROLIO, Jorge Luiz. Guia prático de marketing: restaurantes, lanchonetes e similares. São Paulo: Editora Jjp, 1995. Bibliografia Complementar: GRÖNROOS, Christian. Marketing: gerenciamento e serviços. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. LOVELOCK, Cristopher H; WIRTZ, Jochen; HEMZO, Miguel Angelo. Marketing de serviços: pessoas, tecnologia e estratégia. 7 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. KOTLER, Philip; BLOOM, Paul N. Marketing para servicos profissionais. São Paulo: Atlas, 1988. SHIOZAWA, Ruy Sérgio Cacese; ALMEIDA, Henrique Silveira de. Qualidade no atendimento e tecnologia de informacao. São Paulo: Atlas, 1993. C CHURCHILL, Gilbert A; PETER, J. Paul. Marketing: criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2000.

Disciplina: ADM034 – DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS


Ementa: Treinamento e desenvolvimento de pessoal. - Treinamento e Desenvolvimento de pessoas. Educação corporativa. Gestão por competências. Carreira e mercado de trabalho. Novos enfoques e mudanças no mundo do trabalho. Bibliografia Básica: GIL, Antonio Carlos. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Editora Atlas, 2007. LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. As pessoas na organização. 12. ed. São Paulo: Editora Gente, 2002. MILKOVICH, George T. Administração de recursos humanos. São Paulo: Editora Atlas, 2011. Bibliografia Complementar: BOOG, Gustavo (comp.); Boog, Magdalena (comp.). Manual de treinamento e desenvolvimento: processos e operações. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. DUTRA, Joel Souza. Competências: conceitos e instrumentos para a gestão de pessoas na empresa moderna. 1. ed. 9. reimpr. São Paulo: Atlas, 2011. GASSTMANN, Ademir. Liderança. Curitiba: Camões, 2008. OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de descrição de cargos e salários. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008. RESENDE, Enio. O livro das competências: desenvolvimento das competências : a melhor auto-ajuda para pessoas, organizações e sociedade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000.


108

Disciplina: ADM035 – SISTEMAS DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO


Ementa: Conceitos sobre Qualidade Aplicados à Gestão de Negócios. Ferramentas para a Excelência de Gestão. Metodologia de Análise e Solução de Problemas. Sistemas de Gestão de Qualidade. Benchmarking como Ferramenta de Melhoria de Desempenho. Relacionamento com Clientes. Gestão da Qualidade em Desenvolvimento de Produtos. Gestão da Qualidade em Serviços Bibliografia Básica: STADLER, Humberto. Estratégias para a qualidade: o momento humano e o momento tecnológico. Juruá Ed, Curitiba, 2006. VIEIRA, Sonia. Estatística para a qualidade. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2012. OLIVEIRA, Saulo Barbará. Gestão por processos: fundamentos, técnicas e modelos de implementação, foco no sistema de gestão de qualidade com base na ISO 9000:2000. 2 ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2014. Bibliografia Complementar: PALADINI, Edson P. Avaliação estratégica da qualidade. Atlas, São Paulo; 2002. DELLARETTI FILHO, Osmário; DRUMOND, Fátima Brant; FUNDAÇÃO CHRISTIANO OTTONI. Itens de controle e avaliação de processos. 2. ed. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, 1994. ADAIR-HEELEY, Charlene B; MURRAY, Bruce A. Revolução total dos processos: estrategias para maximizar o valor do cliente. São Paulo: Nobel, 1996. CRAWFORD, Fred; MATHEWS, Ryan; SOUZA, Glenda Manuela de. O Mito da excelência: por que as empresas líderes nunca tentam ser as melhores em tudo. Manole, São Paulo, 2001. OSADA, Takashi. Housekeeping, 5S's: seiri, seiton, seiso, seiketsu, shitsuke : cinco pontos-chaves para o ambiente da qualidade total. São Paulo: Instituto IMAM, 1992.

Disciplina: ADM036 – PLANO DE NEGOCIOS


Ementa: Estrutura de um Plano de Negócio. Construção e montagem de um Plano de Negócios. Políticas e estratégias para empreendimentos emergentes. Mudança e adaptabilidade. Bibliografia Básica: BERNARDI, L. A. Manual de Empreendedorismo e Gestão: Fundamentos, Estratégias e Dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2009. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo corporativo: como ser empreendedor, inovar e se diferenciar em organizações estabelecidas. São Paulo: Elsevier, 2003. HISRICH, R. D.; PETERS, M. P.; SHEPHER, D. A. Empreendedorismo. São Paulo: Bookman, 2009.


109

Bibliografia Complementar: DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 5. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: LTC, 2015. LAPOLLI, Édis Mafra; Dandolini, Gertrudes Aparecida; Torquato, Mirian. Gestão empreendedora da inovação: aspectos fundamentais - livro 1. Florianópolis: Pandion, 2014. OLIVEIRA Junior, Moacir de Miranda; Boehe, Dirk Michael; Borini, Felipe Mendes. Estratégia e inovação em corporações multinacionais: a transformação das subsidiárias brasileiras. São Paulo: Saraiva, 2009. OLIVEIRA Junior, Moacir de Miranda. Multinacionais brasileiras: internacionalização, inovação e estratégia global. Porto Alegre: Bookman, 2010. SCHMITZ, Ana Lúcia Ferraresi. Competências empreendedoras requeridas dos getores de instituições de ensino superior. Florianópolis: Pandion, 2012.

Disciplina: ADM037 – METODOLOGIA DA PESQUISA


Ementa: Conhecimento científico em Administração. Linhas de Pesquisa em Administração. Projeto de Pesquisa. Tipos de Pesquisa, Coleta e Análise de Dados. Normalização de projetos de pesquisa (ABNT). Bibliografia Básica:

CERVO, Amado Luiz; Bervian, Pedro Alcino. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2010. MARCONI, Marina de Andrade; Lakatos, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Bibliografia Complementar:

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a metodologia do trabalho científico:: elaboração de trabalhos na graduação. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

BASTOS, Cleverson Leite; Keller, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia científica. 18. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.

KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 21. ed., rev. e ampl. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.

MATTAR Neto, João Augusto. Metodologia científica na era da informática. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2007.

8o SEMESTRE

ª

Disciplina: ADM038 – INTERNACIONALIZAÇÃO DE NEGÓCIOS



110

Ementa: Geopolítica. Organismos internacionais. Gestão de Empresas internacionais. Internacionalização de empresas. Estratégias de internacionalização. Fatores ambientais de marketing internacional. Comércio exterior brasileiro. Sistemática de exportação e importação. Bibliografia Básica: AMATUCCI, Marcos (Org.). Internacionalização de empresas: teoria, problemas e casos. São Paulo: Atlas, 2009. DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio exterior: teoria e gestão. 3ª Edição. São Paulo: Atlas, 2012. VIEIRA, Liszt. Cidadania e globalização. 12. ed. Rio de Janeiro: Record, 2013. Bibliografia Complementar: FLEURY, A./ FLEURY, M.T.L. Multinacionais brasileiras: competências para a internacionalização. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2012. IFRS FOUNDATION; INSTITUTO DOS AUDITORES INDEPENDENTES DO BRASIL. Normas internacionais de relatório financeiro (IFRSs) 2008: incluindo as normas internacionais de contabilidade (IASs) e as interpretações tal como aprovadas em 1º de janeiro de 2008. São Paulo: IBRACON, 2009. MENDES, Zilda; Ferreira, Gleriani Torres Carbone. Negócios internacionais e suas aplicações no Brasil. São Paulo: Almedina, 2011. OLIVEIRA Junior, Moacir de Miranda. Multinacionais brasileiras: internacionalização, inovação e estratégia global. Porto Alegre: Bookman, 2010. VASCONCELLOS, Eduardo. Internacionalização competitiva. São Paulo: Atlas, 2008.

Disciplina: ADM039 – SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL


Ementa: Sistema de informação gerencial e apoio à decisão. Sistemas de informação e a nova economia. Redes de comunicação. Gestão de organizações virtuais e redes colaborativas. Bibliografia Básica: BERTALANFFY, Ludwig Von. Teoria Geral dos Sistemas: fundamentos, desenvolvimento e aplicações. Petrópolis: Vozes, 2008. BIO, Sérgio Rodrigues. Sistemas de informação: um enfoque gerencial. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1985. REZENDE, Denis Alcides. Planejamento de sistemas de informação e informática: guia prático para planejar a tecnologia da informação integrada ao planejamento estratégico das organizações. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2011. Bibliografia Complementar: FIANI, Ronaldo. Teoria dos jogos: para cursos de administração e economia. Rio de Janeiro: Campus, 2004.


111

LAUDON, Kenneth C.; Laudon, Jane Price. Sistemas de informação com Internet. Rio de Janeiro: LTC Ed., 1999. ________________________. Sistemas de informação gerenciais. Pearson, São Paulo, 2010. ROSINI, Alessandro M. & PALMISANO, Ângelo. Administração de sistemas de informação e a gestão do conhecimento. São Paulo: Pioneira e Thomson Learning, 2003. STAIR, Ralph M. & REYNOLDS, George W. Princípios de Sistemas de Informação: uma abordagem gerencial. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC - Livro Técnicos e Científicos Editora S/A, 2002.

Disciplina: ADM040 – GESTÃO DE PROJETOS E CONSULTORIA EMPRESARIAL


Ementa: Produção por projetos, PCP de produção e de projetos, do Ver e Agir ao projeto, Metodologias de Projetos. 10 áreas do PMBOK, EAP, Ciclo de vida, Cronograma. Consultoria Interna e Externa. Bibliografia Básica: KEELING, Ralph. Gestão de projetos: uma abordagem global. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração de projetos: como transformar idéias em resultados. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2014. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Manual de consultoria empresarial: conceitos, metodologia, práticas. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2014. Bibliografia Complementar: BLOCK, Peter. Consultoria: o desafio da liberdade. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1991. CROCCO, Luciano; Guttmann, Erik. Consultoria empresarial. São Paulo: Saraiva, 2005. GIDO, Jack; a Clements, James P. Gestão de projetos. Thomson Learning, São Paulo ;, 2007. PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos (guia PMBOK). 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2014. TRENTIM, Mário Henrique. Gerenciamento de projetos: guia para certificações CAPM e PMP. 2 ed. São Paulo: Editora Atlas, 2014.

Disciplina: ADM041 – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


Ementa: Modelos e reformas na Administração Pública. As perspectivas liberal e desenvolvimento no campo de pública. Ciclos de políticas públicas. Metodologias de análise e indicadores de resultados em políticas públicas.


112

Bibliografia Básica: DENHARDT, Robert B. Teorias da administração pública. Tradução da 6ª edição norte-americana por Francisco G. Heidemann. São Paulo: Cengage Learning, 2012. MATIAS-PEREIRA, José. Curso de administração pública: foco nas instituições e ações governamentais. Atlas, São Paulo, 2010. VIEIRA, Liszt. Cidadania e globalização. 12. ed. Rio de Janeiro: Record, 2013. Bibliografia Complementar: ADAMS, Telmo. Prática social e formação para a cidadania: Cáritas do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2001. ARNS, Paulo Evaristo; Rossiaud, Jean; Scherer-Warren, Ilse. A Democratização inacabável: as memórias do futuro. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. HAMES, Tânia; Zavaron, Vanoir. Gestão da mudança pública. Camões, Curitiba ;, 2008. ROSA, Alexandre; Ghizzo Neto, Affonso. Improbidade administrativa e Lei de responsabilidade fiscal, conexões necessárias. Florianópolis, SC: Habitus, 2001. SOCZEK, Daniel. ONGs e democracia: metamorfoses de um paradigma em construção. Curitiba: Juruá Ed., 2007.

Disciplina: ADM042 – PROCESSO DECISÓRIO


Ementa: Introdução à tomada de decisão descritiva (heurísticas, vieses, etc). Árvore de decisão. Teoria comportamental e ética no processo decisório. Lógica das consequências, da adequação e da ambiguidade. Pesquisa operacional Soft. Introdução aos métodos de estruturação de problemas (problem structuring methods). Cognitive mapping. Pensamento sistêmico. Bibliografia Básica: CASSARRO, Antônio Carlos. Sistemas de informações para tomada de decisões. 2. ed. rev. São Paulo: Pioneira, c1994. EMMERICH, Herbert. O processo decisório. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1962. FODEN, John. Está decidido: tudo o que um executivo não pode ignorar no processo de tomada de decisões. São Paulo: Saraiva, 1994. Bibliografia Complementar: GOMES; Luiz Flávio M.; GOMES, Carlos Francisco; ALMEIDA, Adiel T. de. Tomada de Decisão Gerencial: Enfoque Multicritério. São Paulo: Atlas, 2002. KELLY, Keith. Técnicas para tomada de decisão em equipe. São Paulo: Futura, 2000. KOTTER, John. Liderando mudança. Rio de Janeiro: Campus, 1997. MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de Grupo. Teorias e sistemas. São Paulo: Atlas, 1997. SIMON, Herbert A. A capacidade de decisão e liderança. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1963.


113

Disciplina: ADM043 – ESTÁGIO SUPERVISIONADO


Ementa: Disciplina prática e de Orientação (parcial) Bibliografia Básica: RESOLUÇÃO 001/2017 – ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DE ADMINISTRAÇÃO SILVA, Renata. KARKOTLI, Gilson. Manual de metodologia científica do USJ. São José: USJ, mar. 2011 (mimeo). Bibliografia Complementar: Não há referências bibliográficas.


114

ANEXO II – TABELA DE EQUIVALÊNCIAS REFERENTE ÀS MATRIZES 2019/1

E 2020/1

MATRIZ DE ADMINISTRAÇÃO - 2019-1

MATRIZ DE ADMINISTRAÇÃO - 2020-1

1º FASE

Cod. Disciplina CD HA HR

Disciplina CD HR

ADM001 Leitura e Produção Textual 4 80 68

Leitura e Produção Textual 4 68

ADM002 Filosofia e Ética

Empresarial 2 40 34

Filosofia e Sociologia Organizacional

2 34

ADM003 Contabilidade Geral 4 80 68

Introdução à Contabilidade 4 68

ADM004 Metodologia Científica 2 40 34

Metodologia Científica 2 34

ADM005 Métodos Quantitativos 4 80 68

Métodos Quantitativos 4 68

ADM006 Teoria Geral da Administração I

4 80 68

Evolução do Pensamento em Administração

4 68

TOTAL 20 400 340

20 340

2º FASE


Disciplina CD HR

ADM_009/ Instituições de Direito 4 80 68

Sem equivalência

ADM_011/ Sociologia Organizacional 2 40 34

Ciência Política 2 34

ADM007 Tecnologia da Informação

e Comunicação 4 80 68

Sem equivalência

ADM008 Estatística I 4 80 68

Estatística 4 68

ADM010 Comunicação

Organizacional 2 40 34

Comunicação Organizacional 2 34

ADM012 Teoria Geral da Administração II

4 80 68

Teoria das Organizações 4 68

TOTAL 20 400 340

12 204

3º FASE


Disciplina CD HR

ADM013 Análise das Demonstrações

Contábeis 4 80 68

Finanças Empresariais 4 68

ADM014 Direito Empresarial 4 80 68

Direito Empresarial 4 68

ADM015 Organização Sistemas e

Métodos 4 80 68

Organização Sistemas e Métodos

4 68

ADM016 Estatística II 4 80 68

Pesquisa Operacional 4 68

ADM017 Matemática Financeira 4 80 68

Matemática Financeira 4 68

TOTAL 20 400 340

20 340


115

4º FASE


Disciplina CD HR

ADM018 Administração de Material e

Patrimonial 4 80 68

Gestão de Materiais 4 68

ADM019 Gestão Estratégica de

Negócios 4 80 68

Estratégias Empresariais 4 68

ADM020 Direito do Trabalho e

Previdenciário 4 80 68

Sem equivalência 4 68

ADM021 Economia I 4 80 68

Economia 4 68

ADM022 Psicologia Organizacional 4 80 68

Psicologia Organizacional 4 68

TOTAL 20 400 340

20 340

5º FASE


Disciplina CD HR

ADM023 Administração Financeira 4 80 68

Planejamento e Análise de Projetos de Investimento

4 68

ADM024 Administração de Recursos

Humanos I 4 80 68

Fundamentos de Gestão de Pessoas

4 68

ADM025 Marketing I 4 80 68

Pesquisa de Marketing 4 68

ADM026 Economia II 4 80 68


ADM027 Administração da

Produção I 4 80 68

Gestão da Produção 4 68

TOTAL 20 400 340

20 340

6º FASE


Disciplina CD HR

ADM028 Administração Financeira e

Orçamento 4 80 68

Orçamento e Mercado de Capitais

4 68

ADM029 Administração de Recursos

Humanos II 4 80 68

Gestão Estratégica de Pessoas

4 68

Administração Pública 4 80 68

Administração Pública 4 68

ADM031 Marketing II 4 80 68

Administração Estratégica de Marketing

4 68

ADM032 Administração da Produção

II 4 80 68


TOTAL 20 400 340

20 340

7º FASE


Disciplina CD HR

ADM033 Direito Tributário 4 80 68



116

ADM035 Contabilidade e Análise de

Custos 4 80 68

Contabilidade e Análise de Custos

4 68

ADM036 Logística Integrada 4 80 68

Logística Empresarial 4 68

ADM037 Empreendedorismo e Plano

de Negócio 4 80 68

Plano de Negócios 4 68

Metodologia da Pesquisa 4 80 68

Metodologia da Pesquisa 4 68

TOTAL 20 400 340

20 340

8º FASE


Disciplina CD HR

ADM041 Gestão de Negócios

Internacionais 4 80 68

Internacionalização de Negócios

4 68

ADM042 Sistema de Informação

Gerencial 4 80 68

Sistema de Informação Gerencial

4 68

ADM045 Gestão de Projetos e

Consultoria Empresarial 4 80 68

Gestão de Projetos e Consultoria Empresarial

4 68

Gestão Ambiental Pública e

Empresarial 2 80 68

Sustentabilidade e Responsabilidade Social

Coorporativa 4 68

ADM043 Negociação, Mediação e

Arbitragem 2 80 68

Processo Decisório 4 68

Tópicos I 2 40 34

Administração Estratégica de Marketing

4 68

Tópicos II 2 40 34

Gestão de Varejo e Serviços 4 68

Estágio Supervisionado 8 160 136

Estágio Supervisionado 80

Projeto Pedagógico - 2020€¦ · comportam 3.974 empresas de Tecnologia da Informação, o que...

Documents

Transcript of Projeto Pedagógico - 2020€¦ · comportam 3.974 empresas de Tecnologia da Informação, o que...