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Realização
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REDE SOCIAL EDUCATIVA
MINHA TERRA
2007 – 2010
Realização
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Equipe (2010):
Iniciativa
Fundação Telefônica:
Sérgio Mindlin (Presidente)
Gabriella Bighetti (Gerente de Projetos)
Mariana Franco (Coordenadora do Programa Educarede)
Educarede / CENPEC
Priscila Gonsales (Gestão Executiva do EducaRede)
Milada Gonçalves (Planejamento e Avaliação do EducaRede)
Juliana Borim (Assistente de Coordenação)
Elaine Salha (Secretaria Editorial)
Vanessa Rodrigues (Comunicação)
Projeto Minha Terra
Claudemir Edson Viana (Chefe do projeto)
Guilherme dos Santos (Web designer)
José Alves (Apoio multimídia)
Mariana Guiaro (Mediadora)
Denise Lolitto (Revisora de conteúdo)
Desenvolvimento Tecnológico
Fundação Vanzolini
Realização
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SUMÁRIO
Sobre o Minha Terra................................................................... 04
Aprender em rede: a construção de uma solução tecnopedagógica.........................................................................
04
Princípios e Metodologia............................................................. 05
Temas e Pautas.......................................................................... 07
Fases, Atividades e Desafios Multimídia .................................... 08
Ferramentas de interação no Minha Terra.................................. 09
Seções do Minha Terra................................................................ 10
Breve Histórico e resultados....................................................... 11
Anexo Exemplos de resultados qualitativos...............................................................
16
I – Cases publicados no Blog Educarede Por Aí............................................... 17
II – Relato de professora sobre processo de participação com a comunidade: recolocação de desempregados no mercado de trabalho...........
25
III – Relatos de alunos e professores em postagens no blog e no fórum...... 29
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Sobre o Minha Terra
O Minha Terra é uma iniciativa do Programa EducaRede, da Fundação Telefônica, e conta com a
coordenação pedagógica do CENPEC (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação
Comunitária) e do desenvolvimento tecnológica da Fundação Vanzolini. Trata-se de uma Rede Social
Educativa cuja proposta é estimular o trabalho colaborativo entre escolas da rede pública do
Ensino Fundamental e do Ensino Médio das cinco regiões brasileiras a partir da interação virtual e
produção de conteúdos em múltiplas linguagens por alunos e professores.
A Comunidade Virtual Minha Terra propõe uma abordagem interdisciplinar sobre questões relacionadas
à identidade, cultural local e educação para o desenvolvimento sustentável, ao mesmo tempo
em que desenvolve aprendizagens no âmbito do letramento digital. Pesquisar, comunicar-se
digitalmente, produzir e publicar conteúdos (autoria), explorar as mídias digitais e suas convergências
são processos pelos quais os participantes constantemente são convidados a vivenciar. No entanto, as
atividades dessa Rede Social vai muito além do mundo virtual. Além de articular momentos presenciais
em sala de aula e outros espaços de aprendizagem, o Minha Terra também desafia os participantes na
promoção de intervenções sociais de forma coletiva e compartilhada a fim de estimular mudanças
de atitudes e situações em suas comunidades.
Aprender em rede: a construção de uma solução tecnopedagógica1
A metodologia de Projetos em Comunidades Virtuais ou Aprendizagem em Rede foi desenvolvida pela
equipe do EducaRede Brasil e vem sendo reconhecida no âmbito da informática educativa brasileira e
internacional pela capacidade de agregar um número grande de escolas, professores e alunos em torno
de projetos e atividades em rede que desenvolvem o letramento digital e potencializam o uso da
Internet no cotidiano escolar.
Nesse contexto, a metodologia de projetos é aplicada em propostas que ambientam os participantes
em situações desafiadoras e lúdicas, propõem atividades que estimulam o trabalho em equipe,
relacionando processos que acontecem na escola, no território e na Internet. Trata-se de uma
metodologia inovadora de aprender em rede, por projeto e com foco no protagonismo dos alunos que
possibilita a troca de experiências, informações, produções, relatos e avaliações com pessoas de
regiões diferentes e distantes que passam a constituir uma rede virtual de conhecimento.
O Minha Terra é uma forma (mas não a única) de materializar e dar “corpo” a essa metodologia
inovadora. Incorporando a idéia de “Agência de Notícias” e sob o mote da Cidade, o projeto acontece
desde 2007 tendo agregado mais de 10mil participantes em todo o Brasil. Nestes 4 anos de história, o
Minha Terra adaptou-se para se transformar em mais que um projeto, uma rede social educativa. Isso
porque seu caráter contínuo extrapola a idéia de projeto apenas. Nesses anos o Minha Terra também
incorporou atividades na web 2.0 para alinhar-se à idéia de que os jovens e os educadores precisam
vivenciar e transitar pela internet para conhecerem seu potencial e uso responsável.
1 O EducaRede Brasil denomina de soluções tecnopedagógicas os ambientes e ferramentas construídos a partir de metodologias pedagógicas,
resultantes de esforços articulados das áreas de Tecnologia da Informação, Comunicação, Pedagogia, Informática, Psicologia e áreas específicas
às quais pretende atender. As soluções tecnopedagógicas desenvolvidas e a confiabilidade adquirida ao longo da trajetória do EducaRede no país
tornaram-no referência em ação de investimento social na área da Educação. (EducaRede (2006) Coleção EducaRede – Internet na escola, vol 5,
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O Minha Terra surgiu baseado em uma plataforma tecnológica específica - a Comunidade virtual do
EducaRede Brasil. Sendo assim, desde a concepção do projeto, suas atividades, a dinâmica, os
materiais, orientações e fluxos foram desenhados tendo como pano de fundo e suporte as
características e limitações de tal plataforma tecnológica. Após 4 anos de existência, o limite entre a
“metodologia” e a “tecnologia” é imperceptível, estamos nos referindo a uma solução
tencopedagógica.
Princípios e Metodologia
a - Temática:
Promove atividades e conteúdos visando a valorização da cultura regional e a educação para o
desenvolvimento sustentável em todos seus âmbitos (ambiental, social, cultural).
Estimula a aprendizagens referentes ao letramento digital: pesquisa, comunicação e publicação na e
pela Internet, especialmente com recursos da Web 2.0, explorando aspectos da cultura digital e em
rede.
b - Protagonismo Juvenil
A comunidade Minha Terra é estruturada metodologicamente para a ação protagonista dos seus
participantes, sobretudo crianças e jovens, de escolas (principalmente públicas).
O protagonismo ocorre em diversos níveis. Primeiramente ocorre através da inscrição individual na
comunidade, seguida da organização dos participantes em equipes para formação de “equipes de
reportagem”, tendo pelo menos um educador integrando-a como “chefe de reportagem” com o papel
de “mediador” (orientador), estimulando-se a atuação colaborativa.
Na sequência, cada equipe toma conhecimento das pautas sugeridas e, através de “reuniões de
pauta”, escolhe um ou mais pautas de seu interesse para o desenvolvimento das etapas seguintes.
O protagonismo se dá, então, com ações dos alunos no desenvolvimento de pesquisas sobre a
pauta escolhida através de diferentes fontes de informação; na seleção das informações e materiais
colhidos; na produção de reportagens em diferentes linguagens e, por fim, na publicação de suas
produções na comunidade Minha Terra em espaços específicos conforme a linguagem utilizada.
O protagonismo das crianças e jovens participantes do Minha Terra também se dá na participação de
Desafios Multimídias apresentados no decorrer do ano, algumas delas através da interação com a
equipe gestora do projeto, com especialistas convidados, e com outros participantes por meio de
ferramentas da comunidade – blog, fórum, galerias, e também com ferramentas das redes sociais
virtuais incorporadas à comunidade – twitter, orkut, faceboock, youtube, games.
c - Aprendizagem em Rede
As atividades propostas pelo Minha Terra promovem a troca de informações e de opiniões entre os
participantes, através de ferramentas da web 2.0, que permitam o compartilhamento de
experiências e avaliações sobre as produções publicadas pelos participantes.
Desta forma, incentiva-se o desenvolvimento de conhecimentos por parte dos integrantes da
comunidade a partir da observação e análise das produções publicadas e da interação com os demais
participantes da comunidade.
Comunidades virtuais: aprendizagem em rede, 52p)
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d - Produções em Multimídia
A comunidade Minha Terra explora as possibilidades de integração de diferentes suportes técnicos
e suas linguagens através de produções em multimídia, principalmente as associadas às ferramentas
da web 2.0.
Por isso, é fundamental a disponibilização na comunidade de espaços e ferramentas que comportem
produções em texto, em texto mais imagem, em vídeo, em audio, e em imagens diversas (slideshare,
power point etc).
e - Interação e diferentes mídias
A comunidade Minha Terra promove atividades especiais, algumas delas integrantes da categoria
Desafios Multimídia, que utilizam diferentes mídias socias como o webrádio, a WebTv e
videoconferências. Nos dois últimos casos, durante a atividade, ocorre a interação dos inscritos na
comunidade com a equipe gestora ou convidados especiais promotores do evento, seja através de
chat e publicação no blog da comunidade, seja através de ferramentas das redes sociais virtuais como
o twitter e o faceboock.
f - Intervenções na realidade
Um dos objetivos da comunidade Minha Terra é incentivar/orientar as equipes de reportagem a
elaborarem um projeto de intervenção social e de executá-lo junto à sua comunidade escolar ou
local, a fim de provocar mudanças de consciência e atitudes nos sujeitos-alvo, a propósito do
tema/pauta sugerido pelo Minha Terra e trabalhado pela equipe de reportagem.
Por isso, é fundamental a disponibilização de ferramenta e espaço pelo Minha Terra para a
publicação do Projeto de intervenção de cada equipe, e também para a troca de opiniões e
avaliações a respeito do mesmo entre os participantes de diferentes regiões, e ainda para o relato
sobre execução da intervenção social pela equipe de reportagem. Este espaço utilizado pelo Minha
Terra é o da ferramenta “Projetos”.
g – Adesão e participação
No Minha Terra, os participantes se inscrevem espontaneamente e participam de forma totalmente
gratuita. A participação de alunos e professores se dá através da inscrição e interação individual, mas
o desenvolvimento das atividades programadas ocorre por meio de equipes formadas por alunos e,
pelo menos, um educador. São as “equipes de reportagem”, com tamanho e constituição livre
(conforme interesse e condições dos participantes), que escolherão tema e pauta para desenvolver, e
cujos processos de atuação e resultados serão motivo de publicações, participação em atividades
lançadas durante o ano, e interações livres no ambiente virtual do Minha Terra.
Com isso, a os alunos e professores participantes promovem uma dinâmica na escola similar ao de
uma “agência de notícias” que, a partir do tema e pauta escolhidos, atua de forma organizada e
planejada por meio de reuniões de pautas e divisão de funções na equipe; pesquisa, seleção e
produção de material “jornalístico”; publicação no Minha Terra de “reportagens” em diferentes
linguagens (texto, imagem, som) e utilização de diversas mídias; troca de impressões e experiências
com as demais equipes e participação de desafios e atividades especiais promovidas pelo Minha Terra.
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Temas e Pautas
As pautas foram criadas de forma articulada ao currículo escolar do Ensino Básico. Para cada Tema, há
uma lista com sugestões de sites para pesquisa e uma tabela que indica possíveis relações com cada
disciplina. Entretanto, as pautas são apenas sugestões. A equipe de reportagem e seu chefe de
redação devem avaliar se são propostas que lhes interessam ou elaborar outras pautas mais
adequadas à sua realidade, mantendo relação entre a nova pauta com um dos temas apresentados
pelo Minha Terra. Muitas das pautas foram debatidas e construídas em conjunto ou como uma
demanda de secretarias de educação parceiras, principalmente: Secretaria de Educação do Estado de
são Paulo e Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
1.1. Cidade e Trabalho
As dinâmicas relacionadas ao “Trabalho” são fundamentais para a compreensão da sociedade
contemporânea, assim como para entender as diversidades culturais das cidades brasileiras. Desse
modo, um dos temas do Minha Terra é levantar, investigar e mostrar questões relacionadas às formas
e situações de trabalho na sua localidade.
As pautas de reportagem do tema Cidade e Trabalho orientam os grupos a pesquisarem sobre as
oportunidades de trabalho para jovens e idosos, emprego e desemprego, estágio, principais ocupações
profissionais da região, inclusão de pessoas com necessidades especiais no mercado de trabalho, o
trabalho infantil, e o empreendedorismo.
1.2. Cidade e Cultura
Na sociedade contemporânea, as tecnologias de comunicação e informação têm papel fundamental no
processo de criação, apropriação e disseminação das produções culturais, ao mesmo tempo em que
constituem um desafio para a diversidade cultural, já que nem todos têm acesso aos meios de
comunicação.
Nesse sentido, a proposta do tema Cidade e Cultura é investigar e apresentar manifestações culturais
vividas pela população local: música, pintura, cultura digital, dança, festas, entre outras possibilidades.
Outra pauta apropriada para o ano de 2010 é “Copa do Mundo: Esporte e Cultura”, fazendo referência
às relações com aspectos políticos, econômicos e sociais que eventos deste porte promovem, bem
como as expectativas para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 a ocorrem no Brasil.
1.3. Cidade e Qualidade de Vida
As condições de vida de uma população são determinadas por inúmeros fatores, envolvendo aspectos
físicos, sociais e culturais. Falar de qualidade de vida implica abordar questões tão díspares, tais como:
o consumo e a economia da água e da energia, tipos de energia, a nossa alimentação, a preservação e
recuperação de matas e rios, a produção e reciclagem de lixo, os serviços de promoção da saúde,
oportunidades de lazer e estilos de vida pessoais.
No tema Cidade e Qualidade, sugerimos pautas de reportagem sobre sustentabilidade e consumo
consciente, prevenção de doenças, planejamento familiar, hábitos e oportunidades de lazer, e valores
humanos nos relacionamentos como elementos diferenciados para a promoção da qualidade de vida.
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1.4. Cidade e Participação Social
O tema Cidade e Participação social propõe que as equipes de reportagem investiguem em sua
localidade questões relacionadas: aos movimentos sociais liderados por jovens, à organização política
da cidade, às organizações comunitárias e às ações de inclusão digital, ao pleito eleitoral em razão das
eleições de 2010, e ao uso seguro e responsável da Internet.
Fases, Atividades e Desafios Multimídia
Para o desenvolvimento do projeto, os participantes passam por 4 fases que não são excludentes,
ou seja, a partir do lançamento de uma fase as equipes de reportagem poderão realizar a qualquer
momento as atividades próprias de cada fase, até o final do ano letivo.
Em cada fase são apresentadas atividades principais, que precisam ser realizadas pelas equipes de
reportagem para o bom andamento de seu projeto, e são lançadas atividades secundárias
intituladas desafios multimídia que podem ou não ser realizadas de acordo com o interesse e as
condições dos participantes, sem que isto impeça o andamento do projeto. Entretanto, os desafios
imprimem grande movimento ao Minha Terra, promovendo a motivação entre os participantes. São
exemplos de desafios multimídia: o microfone aberto (webrádio), desafio celular, desafio twitter, jogos
interativos, dentre outros.
- 1a. Fase: Mostre sua equipe – equipe em formação.
Alunos e professores interessados em participar precisam, individualmente, realizar seu cadastro no
Portal EducaRede (caso ainda não o tenham) e depois sua inscrição no Minha Terra. Em seguida,
devem organizar uma equipe de reportagem, nomeá-la e apresentá-la através da publicação de uma
foto da equipe na Galeria Equipes de Reportagem. Realizam também a inserção individual no Mapa
Interativo e participação no MT Repórter.
- 2a. Fase: Reportagem de Campo – pesquisa e produção
As equipes de reportagem deverão escolher o(s) tema(s) de interesse para realizar pesquisas,
entrevistas, tirar fotos, gravar imagens ou áudios. Publicam os registros dessas atividades e suas
reportagens iniciais nas diferentes seções conforme o suporte e a linguagem utilizada.
- 3a. Fase: Projeto da equipe – planejar a ação.
As equipes de reportagem elaboraram seu projeto de intervenção na realidade, a propósito do(s)
tema(s) e da(s) pauta(s) escolhido(s), para promover melhorias nas condições de vida da comunidade
(escolar ou não), e registram este processo no Minha Terra.
- 4a. Fase: Equipe em ação – fazer a diferença.
As equipes de reportagem executam o que foi elaborado no projeto, registram suas ações e os
resultados alcançados através de reportagens em formato de texto, imagem, áudio ou vídeo, e
publicá-las no Minha Terra. Também publicam uma reportagem final onde todo o processo vivido pela
equipe é retratado.
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Ferramentas de interação no Minha Terra
Blog: é como um diário de bordo em que os participantes registram suas vivências e opiniões sobre o
andamento dos trabalhos e ainda conversar entre si. Este espaço conta com a mediação cotidiana da
equipe do EducaRede.
Galeria: nas galerias, que estão organizadas por temas, é possível a publicação das reportagens (com
uma imagem+texto, ou só texto). Nesse espaço os participantes conhecem os trabalhos de outras
equipes de reportagem e fazem seus comentários. Há uma galeria específica para as equipes se
apresentarem, logo na fase 1: Galeria Equipes de Reportagem.
Twitter: ferramenta similar ao blog, com a possibilidade dos participantes construírem suas redes de
relacionamento entre os inscritos no Minha Terra. Também se constitui em mais uma ferramenta de
comunicação entre os gestores do Minha Terra com seus participantes para a orientação e para a
promoção de atividades e desafios. Em dezembro de 2010, atingiu a marca de 1.291 seguirdores,
inclusive de não participantes das atividades mas interessados no projeto (educadores, pesquisadores,
e profissionais da web e da sustentabilidade).
Twittencontro: são agendados dias e horários para que sejam promovidos alguns encontros
virtuais através do uso do Twitter com os mediadores do Minha Terra, ou com convidados especiais
para tratarem de assuntos relacionados ao eixo temático do Projeto, ou ainda sobre questões
importantes para o andamento do projeto.
Videoconferência: são agendados dias e horários para a veiculação de videoconferências durante o
andamento das atividades. As videoconferências são acessadas pelos participantes no próprio
ambiente virtual do Minha Terra, com a participação de alunos e professores ao vivo de pontos onde
tenham a tecnologia de transmissão por satélite, necessitando para isso de articulação anterior com a
Equipe EducaRede.
Fale com o Gestor: ferramenta que permite dirigir-se diretamente ao gestor da comunidade para
enviar mensagens com perguntas, comentários, dicas ou avaliações, e sobre o andamento dos
trabalhos das equipes de reportagem de cada escola.
Fórum: O Fórum Experiências e dúvidas dos educadores – Minha Terra é destinado aos
educadores de todo Brasil para o suporte pedagógico e metodológico durante o desenvolvimento das
atividades e também permite a troca de experiências entre eles.
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Seções do Minha Terra
Galeria: espaço organizado por temas para que sejam publicadas as reportagens (texto + imagem).
Há uma galeria especificamente destinada à apresentação das equipes de reportagem na fase 1.
Mochila do repórter: espaço com textos de orientação para os participantes quanto à proposta, os
temas, as fases, e textos para fundamentação dos trabalhos das equipes de reportagem. A maior parte
das orientações é em formato de tutoriais.
Chefe de Redação: material de orientação especial ao educador que assumirá o papel de Chefe de
Redação na(s) equipe(s)
Rádio Minha Terra: espaço para a disponibilização de produtos em áudio que visam orientar os
participantes sobre as ações. A partir da fase 2, serão lançados desafios para que as equipes possam
participar da produção dos programas de rádio.
Canal Minha Terra Youtube: espaço especialmente organizado no Youtube incorporado ao ambiente
virtual do Minha Terra destinado às publicações de vídeos, com uso de filmadoras ou câmera de
celular, produzidos pelas equipes de reportagem.
Jogos Digitais: seção que reúne links de jogos incorporados à comunidade, e que encaminha para
outras atividades articuladas a eles.
MT Repórter: seção para publicação de mensagens em áudio com criação de avatares (imagem de
personagem representativo) pelos autores.
Pelo Celular: espaço destinado a orientações sobre como utilizar o celular para produção e edição de
vídeos, e como publicá-los em grupo especialmente criado dentro do Canal Minha Terra Youtube.
Canal Multimídia: espaço destinado à organização das publicações em multimídia, como programas
da Rádio, gravações das videoconferências e outros.
Arquivoteca: seção em que é possível publicar arquivos anexos, em pastas organizadas por temas, de
diversos tipos (excell, Power-point, Word, slideshare, wmv, mp3 etc).
Projetos: seção em que as equipes de reportagem podem publicar os seus Projetos de Intervenção
(fase 3). Esta ferramenta permite o uso do Diário do Projeto para a equipe descrever o processo de
elaboração do Projeto, bem como sobre as ações relacionadas à execução do Projeto e os resultados
imediatos/pontuais de cada ação. Também é possível que, no fim deste processo, a equipe de
reportagem imprima o relatório final com todo o histórico registrado. Passou a ser utilizado em 2009.
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Breve histórico e resultados
Em 2007, a comunidade virtual Minha Terra, voltada aos Ensinos Fundamental e Médio, envolveu
1.242 escolas, 3.414 participantes, de 23 Estados, e resultou na publicação de um livro e um
Cd-Rom com as produções dos participantes (enviados a todas as escolas participantes, Secretaria
Estaduais de Educação, Núcleos de Tecnologia Educacional dos Estados, Bibliotecas Nacionais, dentre
outros), além da própria comunidade virtual. Estas publicações estão disponibilizadas na comunidade:
www.educarede.org.br/minhaterra2007 que continua disponível para consultas.
Em 2008, o projeto focou apenas o Ensino Médio, e contou com um total de 2.242 participantes, de
388 escolas e 21 Estados. Além da própria comunidade virtual, resultou na produção de um
documentário de 52 minutos cujo roteiro foi elaborado de forma colaborativa entre equipes de
alunos e professores representantes das cinco regiões do país. Este documentário foi enviado a todas
as escolas participantes da comunidade, além de Secretarias Estaduais de Educação, Núcleos de
Tecnologia Educacional de todos os Estados, Bibliotecas Nacionais, dentre outros. O Documentário
Minha Terra 2008 está publicado no Canal Multimídia do Portal EducaRede:
(http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=comunidade_virtual.publicacao&&id_comunidade=
0&ID_PUBLICA=6706).
Em 2009, a comunidade voltou a focar os Ensinos Fundamental e Médio, e passou a agregar no
mesmo espaço virtual as participações e publicações dos anos anteriores. Desta forma, a comunidade
virtual Minha Terra atingiu 8.538 participantes, entre professores e alunos, de 1.039 escolas de
22 Estados brasileiros.
Uma novidade em 2009 foi a utilização de celular para realização de algumas atividades, como a
produção de vídeos, e que também permitiu a produção de texto teórico-metodológico sobre
possibilidades de usos pedagógicos deste equipamento, publicado no Portal EducaRede (“Pelo celular...
lá da escola! Mobilidade e convergências na educação”:
http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=revista_educarede.especiais&id_especial=493
Outra inovação em 2009 foi a incorporação do Twitter. Através desta ferramenta de redes sociais,
promoveu-se a divulgação e incorporação de seu uso junto a crianças/jovens e seus professores,
inicialmente para participação de atividades promovidas pelo Minha Terra e, paulatinamente, no uso
pessoal e profissional (no caso de educadores e escolas participantes). A incorporação do Twitter no
Minha Terra resultou também na criação de uma metodologia de bate-papo agendado e com atividades
programadas no formato de webgincana (Twitterencontro), e em texto teórico-metodológico sobre
uso desta ferramenta no Ensino Básico, publicado no Portal Educarede (“Um passarinho me contou...
uso do twitter no Ensino Básico”):
http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.informatica_principal&id_inf_escola=818
Ainda em 2009, o projeto deu à Fundação Telefônica o Prêmio Cidadania Telecom 2009:
http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=comunidade_virtual.publicacao&&id_comunidade=171&I
D_PUBLICA=6730
Em 2010, atingiu-se o total de 9.505 inscrições, sendo 7.404 alunos e 1.595 educadores (e 506
inscrições em outras categorias, como instituição, pais/responsável etc), de 26 estados e 1.897
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escolas.
Algumas novidades incorporadas em 2010 foram: a criação de uma seção especialmente destinada a
Jogos Digitais online gratuitos, cujas temáticas têm relações com os conteúdos abordados pelo Minha
Terra. A atividade com os jogos é articulada a ações em outros espaços e outras atividades, como
relatos e comentários de usuários sobre o jogo e sua partida no blog e pelo twitter.
Além da Rádio Minha Terra e da Videoconferência, existentes desde 2008 no Minha Terra, a partir
de 2010 incorporou-se a TVWeb através do software gratuito stream (MT-TV), com possibilidade de
participação no programa de forma simultânea associada ao twitter e ao Google Moderator.
Outra inovação foi a criação da seção Desafios de Pauta, que periodicamente destaca uma das
pautas disponíveis, trazendo desafios específicos relacionados ao conteúdo da pauta, geralmente com
a utilização de jogos digitais e produção de mídias e outros tipos de participação, permitindo a
participação inclusive das equipes que não escolheram a pauta em destaque.
A partir de então, o Minha Terra inicia um processo de transição para se tornar um projeto
internacional, também aberto à participação de escolas de países latinoamericanos (Argentina, Chile,
Colômbia, Espanha, México, Peru, Venezuela) e da Espanha, onde há EducaRed locais. Por isso, nos
espaços da comunidade virtual Minha Terra foi publicado a ferramenta Google Tradutor que permite
ao usuário a tradução automática dos conteúdos para seu idioma. E em outros casos, arquivos anexos
como tutoriais foram disponibilizados em português e em espanhol.
Adesão ao projeto até 2010 por categoria (aluno, professor, instituição) e por Estado/Região:
Região Nº Alunos inscritos
Nº. Educadores
inscritos
Outros** Soma por região
Nº Escolas participantes de
2009
Nº Estados participantes
de 2009
Sudeste 4.355 1.001 295 5.651 961 4
Sul 944 126 77 1.147 54 3
Nordeste 1041 251 81 1.373 755 9
Norte 405 115 22 542 68 6
Centro-Oeste 659 102 31 792 59 4
TOTAL 7.404 1.595 506 9.505 1.897 26
TOTAL GERAL DE PARTICIPANTES EM 2008 2.242
TOTAL GERAL DE PARTICIPANTES ATE 2009 8.538
TOTAL GERAL DE PARTICIPANTES ATÉ 2010 9.505
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Estados com maior nº de participantes
Estado 2010
São Paulo 5.547
Ceará 1.199
Rio Grande do Sul 1.055
Mato Grosso do Sul 733
Pará 387
Acre 121
Estados / Regiões
Região Estado Até 2010
Região Sudeste SP 5.547
RJ 89
MG 13
ES 2
5651
Região Sul RS 1.055
SC 66
PR 9
1130
Região Nordeste PE 50
CE 1199
BA 55
AL 1
MA 39
SE 4
PB 6
RN 1
PI 1
1356
Região Norte AC 121
AM 7
AP 5
PA 387
TO 21
RO 1
542
Região Centro-Oeste MS 733
DF 28
GO 10
MT 4
775
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Até o final de 2010, as participações das equipes de reportagem resultaram em:
Ambiente Mensagens/ publicações
Blog 16.918
Galerias
(texto / imagens) 6.423
Projetos 286
Arquivoteca
Diversos formatos
1.161
Canal Youtube (audiovisual)
342 (41 foram produzidas/editadas por celular)
Fórum 1.839
MT Repórter
(voki – áudio)
744
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Produções do Minha Terra
Ano Tipo Quantidade
2007 Livro + Cd-Rom 120 páginas
3.000 exemplares
4 programas de rádio 15 minutos de duração em
cada programa (média)
2008 3 videoconferências 2 horas de duração (cada)
DVD - Documentário Minha Terra 2008 52 minutos de duração
5.000 exemplares
3 programas de rádio 15 minutos de duração em
cada programa (média)
2009 4 programas de rádio 15 minutos de duração
(média)
4 videoconferências 2 horas de duração (cada)
7 twitencontros 1 hora de duração (cada)
Textos teóricos sobre uso do twitter e uso do celular no Minha Terra 2
Em 3 páginas “linkadas” (cada
um)
Vídeo Institucional, com publicação de clip do vídeo na comunidade2
http://www.youtube.com/watch?v=YSqKXtevS0I&feature=player_embedded
Vídeo de 20’
Clip de 7’
2010 4 programas de rádio 15 minutos de duração
(média)
2 videoconferências 2 horas de duração (cada)
2 twitencontros 1 hora de duração (cada)
1 MT-TV 1 hora de duração
2 O vídeo documenta ações de uma equipe de reportagem na escola EMEF Capistrano de Abreu (SP).
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ANEXO
Exemplos de resultados qualitativos
As produções das equipes de reportagem e as interações na comunidade pelos alunos e professores
envolvidos impressionam pela quantidade, a exemplo de alguns dados apresentados acima.
No entanto, o maior resultado é o qualitativo representado pelos conteúdos elaborados pelas equipes
de reportagem em forma de texto, imagem, vídeos e áudios, publicados nos diversos espaços da
comunidade virtual. Neles, observa-se registros de “resultados” que atingiram quanto ao tratamento
dado ao tema a partir de diversas fontes de informação, e as “devolutivas” à comunidade escolar,
sobretudo.
E, mais importante, vislumbramos a riqueza do processo de elaboração das produções apresentadas
pelas equipes de reportagem, seja indiretamente, a partir do resultado final, seja por meio de relatos
sobre este processo publicados pelos integrantes das equipes em espaços da comunidade virtual, como
no blog, no fórum, nas galerias, dentre outros.
Alguns destes exemplos são significativos por representarem a capacidade de intervenção social
executado pelas equipes de reportagem, imprimindo um forte protagonismo de jovens e educadores no
sentido de promover a transformação de atitudes (deles mesmos e de seus próximos) sobretudo em
relação à sustentabilidade ambiental.
A seguir, alguns exemplos neste sentido:
Realização
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I – Cases publicados no Blog Educarede Por aí
1 - sexta-feira, 29 de outubro de 2010
#Twitencontro – uma experiência inovadora e criativa no uso do microblog na educação por Vanessa Rodrigues
“Nós, alunos monitores da escola EMEF Professor Primo Pascoli Melaré, não conseguimos entra na sala Bate Papo. Toda vez que a gente tenta, fala que está com erro. Que pena né, so porque ia ser tão legal. Beijos. - Jaqueline da escola EMEF Professor Primo Pascoli Melaré. Aqui na EMEF Infante Dom Henrique também ficamos muito frustrados por não conseguir entrar no bate-papo. Uma pena! Boa sorte a todos! - DREPE -
EMEF Infante POIE Liliane A. Granzotti Oi, sou o Anderson do Primo Pascoli Melaré,nos estavamos tentando entrar no bate-papo, mas não conseguimos entrar porque estava dando erro na página a ser aberta,foi uma pena não ter conseguido entrar no bate-papo para podermos nos comunicar com outras escolas e municipios e saber como andam os projetos. - DRE-FO-PRIMO MONITOR Anderson silva de
carvalho”
Imagine a frustração de Claudemir Viana, gestor da Rede Social Minha Terra, ao se deparar com estas mensagens
(e muitas outras no mesmo tom) no blog do “Minha Terra” um dia depois de ter realizado um bate-papo com escolas de todo o Brasil. Uma delas, com a ilustração acima... “Ficamos bastante chateados. No início, acreditamos que o problema era com a gente. Mas, ao verificar que as reclamações vinham apenas da cidade de São Paulo, soubemos que as salas de chat estavam bloqueadas nas escolas municipais paulistanas". Imediatamente, Claudemir entrou em contato com representantes da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo que garantiram que, no próximo bate-papo, o problema estaria resolvido. Dois meses depois, após a realização de outro chat, mais reclamações publicadas no blog: “Olá, não estou conseguindo acessar o bate-papo.Sou da escola EMEF Padre Aldo da Tofori,por favor,me mandem um link ou algo assim. - DRESA EMEF ALDO TOFORI-Matheus Silva Na escola não estou conseguindo entrar na sala de bate-papo com os alunos. No meu not tb não estou conseguindo allguém pode me ajudar? Entrei em duas salas que estão vazias. Acho que não vai dar de manhã tb não consegui. Boa Tarde! - ELCI PEREIRA LIMA-POIE Aqui no Alferes Tiradentes não Estamos Conseguindo entra no Bate-Papo. - DRESA EMEF ALFERES Elisson Silva” Neste momento, Claudemir se deu conta que precisava de uma solução alternativa que desse conta de proporcionar a formação e o diálogo que ele tanto buscava por meio da realização dos chats. “Estava no dentista olhando para o teto e pensando, realmente preocupado com isso”, conta. “De repente, me deu um insight e lembrei que poderia usar o Twitter, uma rede social que permite a publicação de mensagens curtas e rápidas, cuja utilização já estava sendo estimulada pelo projeto. Por que não utilizá-lo também para fomentar trocas de mensagens agrupando os assuntos por meio de tags (as famosas etiquetas)?” Ainda que alunos e educadores ligados ao Minha Terra já estivessem expostos ao Twitter, o utilizavam de maneira incipiente e até mesmo burocrática, sem muita interação, por exemplo. “Havia potencial para atacar dois problemas: as dificuldades com os chats e o incremento do uso da ferramenta”.
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Para mobilizar os alunos e os professores a usarem mais o microblog, exercitando algumas de suas funcionalidades, o gestor adotou o mesmo esquema de uma gincana: “Propus desafios”, conta. "Com dia e hora marcados, me encontrava com eles no Twitter (cada um em seu perfil pessoal) e os instigava a usar tags em suas mensagens - tanto a do #minhaterra quanto aquelas referentes aos temas propostos na comunidade e em desenvolvimento pelos participantes em seus projetos, como #cidadeetrabalho, #cidadeecultura e #cidadeequalidadedevida." Além disso, o gestor os desafiava a publicar fotos usando ferramentas de compartilhamento de imagens ou a utilizar redutores de URL (como o Migre-Me). Nascia, assim, o Encontro Marcado no Twitter, ou como ficou mais conhecido, o Twitencontro. “A participação
foi bastante positiva, superando nossas expectativas inicias”, diz Claudemir. A adesão foi instântanea e, com isso, os participantes não só incrementaram suas ações no Minha Terra como passaram a usar o microblog de maneira mais eficiente, com impactos extraordinários (como é possível constatar aqui e aqui).
“A repercussão externa também foi muito grande, atraindo diversos profissionais da educação, inclusive do Ensino Superior de alguns estados brasileiros, e mesmo instituições como fundações, institutos e ONGs, que manifestavam interesse em conhecer a ideia para incorporá-la em suas práticas no uso do Twitter”, reitera a pedagoga Sonia Bertocchi, que também participou na criação da atividade, cuja proposta pedagógica é possível ver aqui.
Ultrapassando o “Minha Terra” – Tudo isso aconteceu ao longo de 2009. Mas, a iniciativa foi tão exitosa que
começou a ser aplicada em outras ações de divulgação, formação e interação do Programa EducaRede, indo mais além do uso no Minha Terra, mas sem perder de vista a interface com os projetos. Assim, já em 2010, foram convidados profissionais externos ao Programa para conversar sobre temas relacionados à cultura digital com os seguidores do @educaredebrasil.
Por exemplo, no dia 12 de agosto foi marcado um “Encontro” com o conhecido blogueiro Edney Sousa (@interney) para debater com educadores, jovens e interessados em geral a temática Redes Sociais e Educação. Neste caso,
mais uma vez a rede do Minha Terra foi mobilizada, numa ação que fez parte do Desafio de Pauta “Ser Digital”. Este Twitencontro contou ainda com duas inovações tecnológicas que, por sua vez, também redundaram em desdobramentos metodológicos: a participação colaborativa dos interessados de forma antecipada, enviando questões pelo Google Moderator, e o uso do Ustream por Edney em sua interação com os participantes
O Ustream é um software gratuito que permite a transmissão ao vivo em audiovisual, como uma TV Web, de forma integrada ao Twitter. Assim, os participantes puderam ver e ouvir o convidado enquanto faziam suas perguntas pelo Twitter com a hashtag #educarede. Aliás, com isso, o Minha Terra aproveitou para lançar o MT-TV, ou seja, a TV do Minha Terra. O encontro com o blogueiro foi um sucesso! Participaram 212 pessoas (views), com 60 delas interagindo de verdade. Clique aqui e veja as mensagens. Este encontro deu tão certo que até mesmo Edney (que é responsável pela coordenação da área de blogs da Campus Party) se entusiasmou e, ao final, convidou o EducaRede para o painel “Redes Sociais e Educação” que acontece na Campus Party 2011, do qual ele cuida da organização:
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Já no dia 30 de outubro, no contexto do Projeto “Gerações Interativas”, aconteceu o Twitecontro “Famílias Interativas” com a jornalista e blogueira Samantha Shiraishi (@samegui), editora do blog A vida como a vida quer e do site Mãe com filhos. Também usando o Google Moderator, mas sem Ustream, a interação de Samanhta com
os participantes aconteceu apenas por meio do Twitter. Foi um encontro movimentado, com muita troca de informações e experiências, com a jornalista respondendo indagações do tipo: como entender melhor Geração Y? Qual o papel das telas digitais (internet, videogame, celular e TV) dentro do mundo dessas crianças e adolescentes? Como eles interagem com essas mídias e como elas podem
ser usadas de uma maneira positiva?
Durante uma hora, cerca de 60 perfis diferentes publicaram mais de 300 tuits com a hashtag #educaredegi, rendendo ainda um post da blogueira Aline Rodrigues: Famílias Interativas: twitencontro #educaredegi. Claudemir Viana tem convicção do potencial do uso das ferramentas de mídia social para a promoção da educação, sobretudo em projetos colaborativos. “Cremos que a promoção de atividades de forma paralela e articulada às escolas, a exemplo de nossa experiência, pode provocar a mudança de visão dos responsáveis nas redes de ensino." Ele afirma que a mudança começa pelos próprios educadores, que visualizam as diversas utilidades destas ferramentas para suas práticas pedagógicas e para o desenvolvimento dos conteúdos curriculares.
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2 - sexta-feira, 2 de julho de 2010
#Educação na #CulturaDigital: exemplo de democracia nas redes sociais Com o Minha Terra pelo Twitter: alunos e educadores da rede municipal de São Paulo em diálogo aberto com o Secretário por Vanessa Rodrigues As redes sociais como o Orkut, o Facebook ou o Twitter serão mesmo capazes de romper hierarquias burocráticas e relações de poder? Será mesmo verdade que as novas mídias podem colocar em um mesmo espaço de diálogo um presidente de empresa ou o dirigente público e um consumidor ou cidadão comuns? Muitos teóricos e profissionais de mídias sociais defendem que sim. Em recente mesa de debates no II Seminário Web Currículo, realizado pela PUC-SP, o blogueiro e especialista em mídias sociais, Edney Souza, chamou a atenção para o fato de que os "formulários de contato" (usados nos SACs
convencionais) estabelecem conversas privadas entre emissor e receptor. Mas, agora, nas redes sociais, mesmo conversas que começam de um jeito privado podem ser invadidas por "terceiros", com as pessoas apoiando positiva ou negativamente as mensagens publicadas. Para Edney, “a
tecnologia é a plataforma de comunicação para estabelecer, fortalecer e acelerar relações sociais”. No caso do Twitter (espécie de blog que permite publicação de conteúdo com apenas 140 caracteres), essa
chamada “horizontalidade” parece estar cada vez mais evidente. Por sua agilidade e instantaneidade, o Twitter permite que as pessoas publiquem e repercutam comentários, indicações e críticas para o mundo, em tempo real. Não à toa, corporações, ONGs, celebridades e até mesmo políticos estão cada vez mais presentes nas redes. No geral, o objetivo é adotar novas maneiras de relacionamento direto com as pessoas, a maioria anônimas, trocando ideias, ouvindo queixas, respondendo questionamentos, dialogando, enfim. “Des-hierarquizando” relações - Na Rede Social Minha Terra, desenvolvida pelo Programa EducaRede, a idéia de estabelecer relações de troca e de interação sempre esteve presente em sua proposta pedagógica. O Minha Terra estimula e incentiva o uso de redes sociais nas práticas educativas, dando mais um passo na inserção da educação nos temas da cultura digital. Uma das ações desenvolvidas é o uso do Twitter na sala de aula. Para isso, realiza ações de formação usando a própria ferramenta. O "Twitencontro" (o Encontro Marcado no Twitter) e os "Desafios", por exemplo, foram criados especificamente para ensinar os participantes o be-a-bá do "microblog": como criar um perfil, como criar e publicar um avatar, como seguir e ser seguido, como usar tags... Mesmo com todo esse planejamento, não se podia supor que a proposta iria tão longe e tão rapidamente! A idéia inicial era apresentar a novidade para os educadores e os alunos ligados ao Minha Terra. Também se queria explorar o uso do Twitter associado às outras ações pedagógicas propostas. A adesão foi imediata, com os participantes rapidamente entendendo a natureza do micoblog e indo mais além no uso. Claudemir Viana, gestor do Minha Terra, conta que vários alunos passaram a utilizar o Twitter para outros interesses além daqueles relacionados ao projeto - publicando mensagens, divulgando suas atividades e convites para que outros passassem a segui-los etc. “Começamos também a ver professores enviando mensagens com orientações aos seus alunos, como reuniões, execução de tarefas previamente combinadas, diálogos entre educadores com dicas de sites e por aí”. Neste momento, já foi possível identificar a ruptura de uma primeira relação hierárquica: professores e alunos interagindo intensamente fora da sala de aula. Cultura Digital afetando a formalidade - Rapidamente, essa historia começou a assumir contornos ainda mais interessantes. Isso porque o Secretário Municipal de Educação de São Paulo, Alexandre Schneider, ele mesmo
blogueiro e tuiteiro, passou a acompanhar, divulgar, estimular e provocar vários participantes da rede Minha Terra.
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Claro que o efeito imediato foi contar com professores e alunos de 12, 13 anos de idade falando diretamente com o Secretário. Com isso, “passavam por cima” de instâncias burocráticas que, provavelmente, os impediriam sequer de
vê-lo pela fresta da porta. No Twitter, a porta se escancarou!
Como já tinha acontecido anteriormente, a relação ultrapassou os “muros” do projeto. A troca de mensagens entre o Secretário e os educadores, por exemplo, deixou de ser apenas de simpáticas boas vindas e bonitos agradecimentos. A partr do processo experimentado no Minha Terra, vários alunos e professores imediatamente perceberam a possibilidade de interação que o Twitter favorece e começaram a não somente comunicar suas ações, mas a informar o Secretário sobre problemas de estrutura da própria escola que, muitas vezes, os impediam até mesmo de participar das atividades do projeto, por exemplo. Com isso, iniciaram uma relação com ele que, provavelmente, não aconteceria na “vida real”, mantendo conversas, fazendo cobranças e, o mais enriquecedor, recebendo retorno. O Secretário respondia (assim como responde
sempre) a todos! Também ele entende a dinâmica deste ambiente.
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Um novo mundo? Novas relações de poder que se estabelecem? É possível. Mas, não sem traumas. O próprio Alexandre Schneider afirmou, em encontro realizado pelo EducaRede na Campus Party Brasil 2010 (Redes sociais na educação), que a relação estabelecida entre ele e os alunos e professores em função da experiência no Minha
Terra incomoda parte da hierarquia da rede pública de ensino no município. “A educação é conservadora por natureza, mas o uso das redes sociais mina este perfil e provoca mudanças. Seu uso ajuda a subverter o modelo de educação que aí está”, disse, na ocasião.
Novos paradigmas já estabelecidos – Para Claudemir Viana, “o que se percebe neste processo é que, como não
poderia deixar de ser, a dialética entre os sujeitos, por meio ou não das tecnologias, modifica o contexto social. Por mais conservadora que seja a educação, como destacou o Secretário, nota-se o quanto a realidade social exerce seu poder de influência no sistema." Para ele, também é possível perceber o quanto os educandos e muitos dos educadores, inclusive gestores de sistemas educacionais, podem potencializar mudanças nestes sistemas, inclusive com a exploração das novas tecnologias de informação e comunicação (TIC), como é o caso do Twitter. É o que foi possível constatar, por exemplo, com o caso relatado neste texto, em que a própria rede de ensino de uma grande cidade, como é São Paulo, se viu afetada pela alteração nas formas de relacionamento entre seus sujeitos. “Portanto, instituições públicas ou privadas como escolas e empresas, cada vez mais serão obrigadas a, no mínimo, estarem atentas a estes processos e a incorporarem estas novas práticas sociais em suas ações. E a nossa
experiência é um bom exemplo disso!”, conclui Claudemir.
Update publicado no dia 7 de julho de 2010. Professora "tuita" comentário ratificando este relato:
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3 - segunda-feira, 22 de março de 2010
Educadora inspira inovação na escola por Vanessa Rodrigues Estimulada pelo Minha Terra, equipe desenvolve projeto de uso sustentável da água usando recursos da web 2.0 As atividades desenvolvidas com TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Capistrano de Abreu são inspiradoras. Ou talvez sua Professora Orientadora de Informática,
Marta Argolo, é quem seja a inspiração por trás do trabalho desta escola que foi fundada em 1969 e está localizada
no Itaim Paulista, periferia da cidade de São Paulo (SP).
O uso das tecnologias nos processos de ensino e aprendizagem possibilita aos professores inovar nos métodos de ensino por meio de novas ferramentas, como o uso das redes sociais. Ao aluno, possibilita uma atualização nos métodos de aprendizagem mais de acordo com o que ele vivencia no seu dia-a-dia. A Internet é uma realidade para os alunos e professores e aproximar o seu uso da educação é uma necessidade. São necessários apenas bons projetos para que o uso das tecnologias seja um sucesso dentro das escolas. Marta Argolo, Poie da EMEF Capistrano de Abreu.
Marta está engajada em projetos que utilizam comunidades virtuais do EducaRede desde 2007. Mas, foi no último ano que sua atuação se destacou com a Rede Social Projeto Minha Terra, quando suas equipes de alunos
monitores participaram de praticamente todas as tarefas e desafios propostos pelo projeto: - identificar um problema ou situação relacionada à sua escola ou comunidade; - registrar esse problema em forma de reportagem usando ferramentas e recursos da Web 2.0; - planejar uma intervenção com vistas a resolvê-lo; - executar este plano; - e, finalmente, registrar os resultados em forma de nova reportagem e publicá-lo no ambiente virtual do Minha Terra. Uma das equipes de alunos monitores foi constituída exclusivamente por meninas com idade média de 11 anos e que deu duro no tema “Cidade e Qualidade de Vida”. Elas desenvolveram um projeto que propôs o uso sustentável da água na escola com impacto em suas casas, com suas famílias.
Foi este exército (foto) formado por Katharine, Larissa, Rafaela, Beatriz, Bárbara, Raquel e Caroline que tocou o
barco junto com a Marta. Elas foram escolhidas como alunas-monitoras por apresentarem mais interesse e desenvoltura no uso das TIC, além da disposição para ensinar e apoiar aos colegas menos “enturmados”. Repórteres-mirins - A idéia principal do Projeto Minha Terra é transformar a escola numa espécie de “Agência de
notícias”, onde os alunos atuem como pequenos repórteres – investigando, pesquisando, produzindo informação e publicando-a na internet. Não foi a toa que a pequena Katherine afirmou, durante uma visita da equipe do Programa
EducaRede da Espanha, que gostaria de ser jornalista quando crescer.
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Como em toda redação de jornal que se preze, para desenvolver o projeto é preciso se organizar, formando um grupo de trabalho. No caso das meninas da Capistrano, a equipe de 2009 se autodenominou “Alunos Monitores em Novas Aventuras”, porque, segundo elas, “iríamos começar novas aventuras na educação”. Com a equipe formada, batizada e registrada na comunidade do Minha Terra, veio a etapa da escolha da pauta com a qual trabalhariam durante o ano. Também precisariam desenvolver uma “Reportagem inicial”, incluindo, obviamente, as fases de pesquisa e produção, além da elaboração de entrevistas e registros em imagens e áudios para publicá-los na comunidade. Fonte de vida – Como já antecipamos, a pauta escolhida por esta equipe da Capistrano foi a “Água” - não só pelo interesse mundial que o problema vem despertando, mas porque ali mesmo, no bairro e na própria escola, elas viam um grande desperdício deste precioso recurso natural.
Logo no passo seguinte, quando deveriam identificar a dimensão do problema que resolveram atacar, elas descobriram que não era apenas a água que era desperdiçada, mas, também, uma enorme quantidade de comida. Ou seja, a tarefa era árdua de verdade! Até chegarem ao planejamento e execução do projeto de intervenção, a equipe de Marta Argolo foi aprendendo e usando novos recursos no registro e divulgação de seu trabalho. No canal Minha Terra no Youtube, por exemplo, é
possível assistir uma das reuniões de pauta da equipe, com as meninas liderando o processo e apresentando propostas práticas e exeqüíveis de intervenção. E não foi só isso. Na documentação dos processos de trabalho, elas não usaram apenas máquinas fotográficas ou filmadoras, mas as câmeras dos celulares!
Aprenderam também a fazer o download das imagens produzidas, publicando-as nos diversos ambientes da Comunidade. Não sem antes editá-las, claro. Tudo isso com planejamento, roteiro e objetivos definidos previamente, evidenciando o uso didático deste recurso. Finalmente, depois de publicado o material, elas usaram ambientes como o blog da escola para comunicar sua ação, convidando as pessoas para que assistissem e conhecessem o trabalho que estava sendo produzido. Como parte de seu projeto de intervenção, elas também decidiram organizar uma palestra para os alunos de 1ª. a 4ª. sobre o desperdício da água, usando o Movie Maker e o Power Point. No mundo! - Isso sem contar as ações paralelas propostas pelos gestores do Minha Terra, chamadas de “Desafios”,
que mesmo não sendo obrigatórias são as que mais entusiasmam nossos jovens repórteres. Um deles foi o uso do twitter na sala de aula. Mais uma vez, a Capistrano foi um dos melhores exemplos de engajamento, com os alunos abrindo suas contas no twitter e trocando informações e comentários sobre os projetos afins desenvolvidos por escolas de todo o Brasil. Além disso, nossos “aventureiros da educação” usaram os parcos 140 caracteres permitidos no microblog para manter conversas animadas e simpáticas com o secretário municipal de educação de São Paulo, Alexandre Schneider, também ele um tuiteiro contumaz! “O uso do Twitter, com o apoio projeto Minha Terra, foi um sucesso nas escolas de São Paulo em 2009. O professor se beneficia, mas muito mais o aluno, que tem acesso a um ensino com mais qualidade”, ratifica a professora Marta Argolo. Finalmente, Marta e suas meninas culminaram sua ação encenando uma obra de teatro na escola na qual apresentaram a proposta de economia no manejo da água. A platéia acolheu as sugestões de forma entusiasmada e elas têm certeza de que conseguiram sensibilizar os colegas e professores no uso responsável da água.
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É necessário apresentar aos professores os bons projetos que já existem na área e que têm dado ótimos resultados nas escolas onde são aplicados. É necessário também mais investimento na formação dos educadores, para que eles possam participar desses projetos e desenvolver outras ações junto a seus alunos, por meio de cursos, palestras, fóruns e congressos. Marta Argolo.
É. Definitivamente, Marta Argolo é uma inspiração.
II – Relato de professora sobre processo de participação com a comunidade: recolocação de desempregados no mercado de trabalho: “Foi uma experiência muito gratificante desenvolver o Projeto Minha Terra 2009. Iniciamos com uma Reunião de Pais para apresentar o Projeto e solicitar autorização dos Pais de uso de imagem, trabalhos e permanência na escola dos alunos fora do horário de aula. Estava formado o Grupo de Alunos Monitores da EMEF “Professora Isabel Vieira Ferreira”. Publicamos nossas fotos no link: http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=galeria_de_arte.detalhe_visual&id_galeria=975&id_arte=921&id_comunidade=171.. Após algumas reuniões definimos a função de cada integrante e o nome da equipe: DNA – Descobertas e Novas Atitudes. A divulgação do nome do grupo aconteceu logo em seguida, disponível no link: http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=galeria_de_arte.detalhe_visual&id_galeria=975&id_arte=1193&id_comunidade=171. Na primeira Reunião Pedagógica do ano, foi feita a apresentação de todos os nossos trabalhos: cadastro, mapa, voki: http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=arquivoteca.ds_infoarquivo&id_arquivo=6603&id_pasta=705&id_comunidade=171,as fotos dos alunos monitores e crachá confeccionado pela POIE Patrícia: http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=arquivoteca.ds_infoarquivo&id_arquivo=6605&id_pasta=705&id_comunidade=171. Apresentamos também os chefes de redação: http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=arquivoteca.ds_infoarquivo&id_arquivo=6604&id_pasta=705&id_comunidade=171, os alunos monitores e os crachás que todos utilizariam durante o Projeto: http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=arquivoteca.ds_infoarquivo&id_arquivo=6605&id_pasta=705&id_comunidade=171. Durante a apresentação também apresentamos as imagens da nossa primeira Videoconferência e agradecimentos a diretora Benedita Antônia de Andrade: http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=arquivoteca.ds_infoarquivo&id_arquivo=6607&id_pasta=705&id_comunidade=171. Todas as nossas reuniões foram extraordinárias, cheias de ação e planejamentos para o futuro. Os jogos foram muito emocionantes. O primeiro foi o da “Casa Eficiente”: http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=arquivoteca.ds_infoarquivo&id_arquivo=5932&id_pasta=705&id_comunidade=171. Dado a situação de muitos pais de alunos estarem desempregados decidimos pelo tema “Cidade e trabalho”. Fomos ao lugar mais próximo, que oferece formação e atende muitos dos nossos alunos: Clube Mamãe, mais conhecido como “Clube da Turma”. Nossa entrevista foi publicada no Canal Youtube Minha Terra 2009: http://www.youtube.com/group/minhaterratrabalho#p/c/jN6d-Zrf-J_s/0/J17-7GXf0Uo. Publicamos também o nosso Primeiro Desafio celular, com um minuto de duração: “claudemirviana equipes arrasam c/ criatividade na produção
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com Celular no @minhaterra. Exp é da EMEF Profa. Isabel V. Ferreira: http://migre.me/aBku 2:51 PM Nov 3rd, 2009 via TweetDeck”. Durante todo o Projeto nossos trabalhos foram muito elogiados e os alunos monitores ficaram conhecidos na escola e na rede. Todos sentiram-se muito bem e já pensavam na saudade que todo esse processo ia causar, já que 2009 foi o último ano deles na escola. Seguiriam para o Ensino Médio com a certeza que deixaram suas marcas. No dia que realizamos o desafio CENPET de jogos, 22 de outubro, recebemos a visita de DOT, PRODAM, Telefônica e Vanzolini para fazer medições de conexão visando realizar melhorias para o acesso de todos nas escolas da Prefeitura do Município de São Paulo, http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=arquivoteca.ds_infoarquivo&id_arquivo=6774&id_pasta=765&id_comunidade=171 e http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=arquivoteca.ds_infoarquivo&id_arquivo=6775&id_pasta=765&id_comunidade=171. A Denise de DOT publicou o seguinte tweet: “denisedelgrandi Os monitores deram um show. Apresentaram aos técnicos as dificuldades que eles ainda não tinham identificado. Parabéns POIE Patrícia e alunos” . Uma semana depois as análises continuaram, mas dessa vez os alunos receberam uma visita que sonharam desde a primeira Videoconferência, a do Claudemir. Quando chegou todos ficaram muito felizes e honrados com sua presença, simplicidade e elogios que receberam dele sobre os trabalhos realizados: http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=arquivoteca.ds_infoarquivo&id_arquivo=6897&id_pasta=705&id_comunidade=171, no Twitter enviou: “claudemirviana patrícia, muitíssimo obrigado pela recepção de todos vcs, foi muito bom estarmos juntos, seus alunos são ótimas pessoas 12:04 PM Oct 30th, 2009.” Continuamos nossos trabalhos com energia total. A POIE Patrícia ministrou uma Oficina sobre Twitter na Diretoria Regional de Santo Amaro: http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=galeria_de_arte.detalhe_visual&id_galeria=986&id_comunidade=171 e começamos a organizar as ações para o nosso tema. Estávamos em todos os eventos, seja na escola, entrevistando, indo a Museus como repórteres ou em apresentações: http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=galeria_de_arte.detalhe_visual&id_galeria=986&id_comunidade=171. Criamos um Mural (http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=galeria_de_arte.detalhe_visual&id_galeria=986&id_comunidade=171) com informações sobre os cursos do Clube “Mamãe”, um Twitter: www.twitter/empregosdna, divulgamos o Twitter do Supermercado Pedreira, que já empregou várias pessoas da região e tem mais vagas disponíveis: http://twitter.com/smpedreira. Fizemos parceria com a Logus Informática para ministrar cursos e dar dicas de como fazer currículos e se comportar nas entrevistas. Finalmente e já com saudades do Minha Terra 2009, publicamos o vídeo falando sobre as nossas intervenções: http://www.youtube.com/group/minutointervencao. Dado a nossa “intimidade” com todo o processo também colocamos o vídeo Makking Off, com os erros de gravação. Agradecemos as todos que colaboraram com o nosso Projeto que geraram novas sementes, novas oportunidades de encontrar vagas de emprego e que deixarão marcas por toda a história POIE Patrícia – EMEF Isabel V. Ferreira”
Destas ações acima relatadas pela professora coordenadora do projeto na escola, os excelentes resultados foram objeto de uma reportagem especial produzida pela equipe Educarede e publicada no Portal:
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Inclusão social online3
Usando recursos da web 2.0, ação desenvolvida em escola da Rede Social Minha Terra encontra vagas de emprego e ajuda a
recuperar autoestima de pais e alunos
Por Vanessa Rodrigues
Se você for ao Google e procurar “informações sobre Santo Amaro em São Paulo” vai
encontrar nos primeiros resultados um mapa de localização em inglês e um link para o
Wikipédia dando conta de que este distrito da zona sul da capital paulistana “é, em boa
parte, composto por loteamentos de alto padrão”. Com base nisso, é perfeitamente
possível chegar à conclusão de que este é um bairro de classe média alta, onde as pessoas
vivem com conforto e sem grandes sobressaltos financeiros.
No entanto, se você pedir à professora Patricia Lopes a localização da Escola Municipal de
Ensino Fundamental (EMEF) Professora Isabel Vieira Ferreira, onde trabalha, ela dirá: “Na
região de Santo Amaro, periferia da zona sul de São Paulo”. No bairro que ela conhece e
onde moram os alunos de sua escola, a maioria dos pais estão desempregados, segundo
ela “vivendo de programas sociais do governo”. Com nível de escolaridade que muitas
vezes não passa do Ensino Médio incompleto, aqueles que ainda conseguem manter um
ofício relativamente regular desempenham funções como auxiliar de serviços gerais,
profissionais de limpeza ou camelôs.
Foi com esses dados que a escola se deparou quando resolveu participar da Rede Social
Minha Terra, em 2009. Tocada por estas informações e sentindo na pele os impactos dessa realidade, a comunidade escolar do
“Isabel Vieira Ferreira” resolveu trabalhar com a pauta Cidade e Trabalho, buscando mudanças concretas e palpáveis em sua
realidade.
Com isso em mente, venceram de uma só vez as primeiras etapas propostas pelo Minha Terra: identificar um problema ou
situação relacionada à sua escola ou comunidade e propor uma atividade de intervenção. A escolha da pauta já levava em conta
os resultados esperados. A ideia era desenvolver uma ação que favorecesse uma reviravolta na vida dos alunos: conseguir
trabalho para os pais desempregados e para os estudantes já em idade de buscar o primeiro emprego.
Eles traçaram e executaram um plano que envolveu vários atores, especialmente empresas da região, que poderiam ajudá-los
na empreitada. E foi assim que depois de registrar seu problema em forma de reportagem na Galeria de Imagens do Minha
Terra, o projeto Comunidade Escolar e Trabalho, da equipe “DNA – Descobertas e Novas Atitudes”, começou a ser
implementado, inicialmente com dez alunos monitores (responsáveis pela gestão do projeto) e terminando com sete estudantes,
todos da 8ª série: Daiane Ferreira da Silva, Kaliane Santos Oliveira, Karina Paiva da Silva, Naiara Rosa Teixeira, Samuel
Monteiro Ramalho, Samuel Campos de Moura, Thiago Costa dos Santos.
Primeiro, foram ao “Clube Mamãe - Associação de Assistência à Criança Santamarense”, que desenvolve atividades
extracurriculares, entrevistaram a coordenadora e publicaram no mural da escola todos os cursos profissionalizantes oferecidos
pela instituição.
“A Coordenadora informou que muitos alunos da escola realizavam cursos no local e que naquele momento formaríamos uma
parceria para divulgar e socializar o desenvolvimento deles”, conta Patrícia, que completa: “Ela também informou que muitos se
tornam empregados do Centro”.
E eles não pararam por aí. Foram mais além nas pesquisas, encontrando sites de colocação profissional e estimulando muitos
estudantes em idade adequada a fazerem seus cadastros e ainda darem apoio aos interessados na elaboração de seus
currículos. Para coroar, fizeram parceria com um tradicional supermercado da região, divulgando vagas disponíveis por meio de
um perfil no twitter.
“Resido no bairro desde 1978, quando tinha um ano, o supermercado já estava lá! Minha mãe fazia compras nele e na época
eram oferecidos brindes para os clientes assíduos. Até hoje ela tem os pratos que ganhou ao se tornar freguesa”, conta a
professora Patrícia. Agora, o supermercado também oferece trabalho a quem precisa.
Aos pais, foram disponibilizadas vagas de açougueiro, repositor, operador de caixa, auxiliar de limpeza, estoquista e manobrista.
Mesmo sem os números exatos, Patrícia diz que é possível afirmar que muitos deles puderam voltar ao mercado e recuperar a
dignidade que só o trabalho parece conferir a um ser humano adulto.
Para 2010, já conseguiram o compromisso de uma empresa de informática para ministrar cursos e palestras sobre como fazer
currículos e se comportar nas entrevistas de emprego.
3 Publicado em 30 de abril de 2010
Equipe de reportagem “DNA –
Descobertas e Novas Atitudes”,
da EMEF Professora Isabel Vieira
Ferreira, participa ativamente do
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Liderança e motivação
No entanto, nada disso seria possível sem a liderança de uma professora como Patrícia
Lopes. Ainda que os alunos tenham sido os grandes protagonistas desta missão, foi ela
quem os apoiou na elaboração e realização das ações (com total respaldo da diretora da
escola, Benedita Antônia de Andrade, ela faz questão de destacar). Do alto de seus 33
anos, Patrícia já tem ampla experiência na área de educação e informática.
“Escolhi ser professora aos seis anos de idade, no meu primeiro dia de aula na pré escola.
Encantei-me com a profissão à primeira vista, vendo a atenção da professora, os cuidados
com os materiais, as lições, a vontade de ensinar. Comecei a lecionar aos 15 e
concomitantemente fazia cursos de informática. Com isso, fui convidada a dar aulas de
informática na escola onde estudava e comecei a fazer uma ponte entre as duas
modalidades. Ingressei na Prefeitura de São Paulo e fui designada POIE (Professora
Orientadora de Informática Educativa). Sou POIE há oito anos.”
Patrícia tem desenvolvido muitos projetos que ajudam professores e alunos a refletir sobre
os temas abordados, utilizando a tecnologia como principal recurso. Ela começou a atuar
no Minha Terra no ano passado, em 2009, mas já havia tido contato em 2007 com o Projeto
Memórias em Rede. A filha Gabriela, de 14 anos, sempre comenta sua motivação em
participar do Minha Terra e de como em sua própria casa ela conversa pelo twitter com os
alunos monitores sobre as ações a serem realizadas.
Web 2.0 na educação
Sim, porque os alunos da EMEF Professora Isabel Vieira Ferreira utilizaram todos os recursos da web 2.0 oferecidos e
estimulados pela equipe gestora do Minha Terra: o Mapa Interativo para a localização e apresentação da equipe; o blog como
ambiente de interação diária entre os grupos; o chat como espaço de esclarecimentos e socialização das ações; o Voki para criar
o avatar de cada repórter. No Youtube foram publicados os desafios "Pelo celular" e as entrevistas, criando um link direto no
Canal Youtube Minha Terra. Na Arquivoteca, foram publicados os registros e, na Galeria, as imagens.
“Já o Twitter foi nosso norteador, utilizado em todas as ações”, conta Patricia. “Inclusive, eu ministrei uma aula de Twitter para
POIEs iniciantes na DRESA - Diretoria Regional de Santo Amaro e fiz um manual explicativo sobre como utilizar o microblog,
distribuindo a todos os participantes. O manual também foi entregue e socializado em uma das reuniões em DOT- CONAE”.
Para Patricia Lopes, sua experiência na EMEF Professora Isabel Vieira Ferreira tem sido gratificante e está trazendo resultados
concretos baseados em pesquisas, reflexões e ações. Ela diz que os alunos monitores foram brilhantes e chama a atenção para a
efetividade das intervenções, principalmente para o fato de que propiciaram a melhoria da autoestima dos envolvidos. Serviu
também de parâmetro para aquelas pessoas que já não viam possibilidades em suas áreas de trabalho ou que buscavam seu
primeiro emprego.
Outros impactos percebidos foram: maior interação entre os alunos monitores e alunos de todos os períodos; desenvolvimento
do processo de ensino aprendizagem mais satisfatório; envolvimento de toda a unidade escolar; interação e parcerias com a
comunidade escolar e maior cuidado com o Patrimônio Público. “Ampliei meu campo social e de parcerias por meio de muitos
trabalhos coletivos”, diz Patrícia Lopes. E conclui: “Pretendo utilizar as pesquisas, vivências, ações e resultados para o meu
futuro mestrado, aprendendo e contribuindo ainda mais para o uso de novas tecnologias como recurso no desenvolvimento da
Educação Pública".
A Rede Social Minha Terra propõe uma série de
tarefas e desafios: • identificar um problema ou situação relacionada à
sua escola ou comunidade; • registrar esse problema em forma de reportagem usando ferramentas e
recursos da Web 2.0; • planejar uma intervenção com vistas a resolvê-lo; • executar este plano;
• e, finalmente, registrar os resultados em forma de nova reportagem e publicá-lo no ambiente virtual do Minha Terra.
A idéia principal do Minha Terra é transformar a escola numa espécie de “Agência de notícias”, onde os alunos atuem como pequenos repórteres – investigando, pesquisando,
produzindo informação e publicando-a na internet. A Rede Social Minha Terra já começou suas
atividades em 2010. Saiba mais.
Realização
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III – Relatos de alunos e professores em postagens no Blog e no Fórum
1 – Comentário de aluna de Campo Grande /MS com comentário de São Paulo/ SP Postada por Fernanda Souza em 05/05/2009 às 08:39h Olá pessoal do Educarede!
Achei muito importante os professores mostrarem aos seus alunos novos sites falando sobre o nosso Brasil .... E também varias pessoas ajudando uma as outras a se comunicar... Parabéns aos fundadores da Educarede porque achei o site bem bacana e educativo
obrigada tambem por abrir as portas para os educadores e estudantes. Os sites de hoje em dia poderiam ser assim educativos e tambem mostrando o melhor para os estudantes . E não mostrando aos estudantes o mau caminho.
Obrigada Al:Fernanda GOmes de Souza E.E. Adventor Divino de Almeida 8ºA beijos e até mais uma postagem .!
2 – Comentário de mãe de aluno de SP/SP com comentário de profa. Primeira reuniao educarede
Postada por PMSP Victoria Caminsk em 06/05/2009 às 19:43h Olá! Meu nome é Simone Caminsk, mãe da aluna Victoria Caminsk, da E.M.E.F. Madre Joana. Gostaria de parabenizar em primeiro lugar a iniciativa do projeto, e dizer que projetos assim, são importantes para a formação dos nossos filhos(as), pois servem como incentivo
para futuramente se engajarem em mais projetos, que criem um espirito de liderança, de equipe, de responsabilidade, e mais do que isso eles se sentem valorizados, o que é o mais importante. A reunião foi importante para esclarecer as dúvidas, e também poder conhecer os professores, os
outros alunos, e a proposta que é sem dúvida interessante. Espero que façam um excelente trabalho, e que dele saiam muitos frutos. Atenciosamente, Simone Caminsk Comentários Simone, fiquei muito feliz pela sua iniciativa de estar colocando seu depoimento sobre o projeto e a reunião que ocorreu aqui em nossa escola. Pude perceber que na reunião, você demonstrou grande apreço pelo projeto se posicionando com sua opinião positiva. E estou aqui para agradecer sua presença aqui no Blog acompanhando bem de pertinho nosso projeto. Continue incentivando nosso trabalho, pois esta atitude é muito importante para os nossos jovens. Beijos carinhosos. POIE Profª Marilli
EMEF "Madre Joana Angélica de Jesus" DRE: Guaianases São Paulo/SP
Realização
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3 – Relato de profa. De SP/SP em Fórum Equipe empenhada Enviada em 05/06/2009 - 15:09 É supreendente o dinamismo dos alunos monitores, estão super entusiasmados com cada tarefa do projeto, procuram superar as dificuldades
sem reclamar. O mais interessante, para nós educadores, é presenciar um processo de aprendizagem protagonizado pelo próprio aluno, no qual ele se vê e se auto-avalia. Hoje um aluno fez o seguinte comentário: "Esse projeto mudou minha forma de ver o mundo em minha volta, agora eu sei porque as pessoas não cuidam do seu meio ambiente, porque eles não participaram de um
projeto como este", ou seja, é preciso dar oprtunidades para nossos alunos, é necessário que a escola mude seu formato, e este projeto é um bom começo. Parabéns a todos os professores, que voluntariamente, abraçaram este projeto. POIE Fátima - EMEF Fagundes Varella DRECL POIE Maria de Fátima B. Santos [email protected]
4- Relato de profa. SP/SP em Fórum Partilhando um momento de imenso prazer!!!! Olá colegas! Como a gente se sente feliz quando os nossos alunos estão motivados, não é mesmo? O Minha Terra 2009 tem nos deixados aturdidos com
tanto trabalho, mas quando vejo meus alunos entusiasmados, achando-se valorizados e buscando crescer em seus conhecimentos e participações, até esqueço das angústias do dia a dia em nossa escola. Cada dia mais me apaixono por meus alunos monitores! São adolescentes cheios de vida e entusiasmo e estão amando participar do Projeto Minha Terra 2009. Achei lindinha uma das falas de nossa aluna monitora, Keren Hapuque, ao gravar um depoimento para a Rádio Minha Terra 2009, hoje
19/06/09, depois de seu horário de aulas, no finalzinho da tarde. E olha que não se tratava de horário de formação de monitores, não! Vejam uma parte de seu depoimento: " Não é que esta história de repórter mexe com a gente? A gente começa a olhar tudo com mais atenção! E... falando como repórter, diretamente de nossos estúdios, Kéren Hapuque do Conexão Alvim". (Conexão Alvim é o
nome que nossos alunos monitores escolheram para o grupo de repórteres.)Vocês precisavam ver que carinha linda ela fez ao dizer isso! O trabalho tem sido imenso. Há momentos muito desgastantes, mas com certeza vale a pena! Um grande abraço a todos! Profª Sueli de Abreu - POIE - EMEF de Arthur Alvim - DRE Penha POIE Sueli de Abreu [email protected]
5 – comentário de alunas de SP/SP no blog
Bom dia!!! Esse é o nosso primeiro ano no projeto Minha terra. Esse projeto é muito interessante, tiramos muitas coisas positivas dele. Aprendemos a fazer reportagens, trabalhar em grupo. Através desse projeto tiramos conhecimentos e vontade de seguir a profissão repórteres. Pois estamos aproveitando o
máximo desse projeto. O tema que estamos trabalhando é lazer, um tema muito interessante, que todos nos gostamos de trabalhar. Pois todas as pessoas proucuram lazer.
Beijos!!! Thauany e Paloma Milena EMEF Prof Theodomiro Monteiro do Amaral.
Realização
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6 – aluna do Pará agradece a existência do EducaRede Remetente: kEWIN RHENNAN DA COSTA FONSECA E-mail: [email protected] Tipo: Elogio Canal/Recurso: Geral Data de envio:
08/10/2009 – 15:32h Mensagem: Ananindeua, 08 de outubro de 2009. Olá Educarede! boa tarde! Meu nome é Kewin, tenho 14 anos e estudo na escola Zulima Vergolino Dias e estou representando a 8ª série. Gostaria de agradecer porque minha escola foi beneficiada com um laboratório de informática e somos
participantes desse projeto do Educarede. Desde então os alunos da escola têm a oportunidade de conhecer um mundo que muitos não conheciam: a internet, que é um dos artifícios mais importantes do mundo atual. A escola está eufórica, isso para nós representa muito, pois ganhamos mais qualidade de ensino, ganhamos por que podemos fazer pesquisas, trabalhos escolares, entre outros. A qualidade do ensino melhorou muito, pois os
alunos parecem bem felizes com as aulas, etc. Participo da comunidade "minha terra 2009 aprender e inovar", pois sou jornalista do blog e do Educarede. Agradeço também por dar uma chance pra nós (usuários) podermos expressar nossa opinião, criticar, informar, etc. atensiosamente: Kewin Rhennan Da Costa Fonseca.
7 – comentário de profa. de Belém e Aluno de SP/SP comenta Olá comunidade Minha Terra 2009 Aprender a Inovar!
Postada por Lena Selma Bezerra do Nascimento em 02/12/2009 às 20:56h Nós da Unidade de Ensino Especializado Professor Astério de Campos, localizada na cidade de Belém
do Pará, nos inscrevemos no Minha Terra em outubro/2009, período em que tomamos conhecimento através do NTE (Núcleo de Informática Educativa) deste brilhante iniciativa do educarede. A nossa escola trabalha com educação de crianças, jovens e adultos surdos. Nos inscrevemos na pauta Trabalhadores Especiais e iniciamos com equipe de alunos reporteres, um trabalho desafiador, pois dos três estudantes selecionados, somente um tem mais autonomia com as ferramentas de Internet os
demais ainda não tinham o endereço eletrônico, este portanto foi o nosso primeiro desafio, criamos os e-mails, nos inscrevemos na comunidade, postamos o projeto que foi escrito pelas professoras coordenadoras e iniciamos as atividades com o projeto "Trabalhadores em Ação".
Apesar de não temos conseguido participar de todas as etapas do educarede, consideramos esta experiência válida e ficaremos atentos para o próximo ano participarmos de forma integral. Um abraço a todos,
Professora Lena Bezerra 8 – Relato de profa. De SP/SP
Olá a todos Estamos reunidos no laboratório em ritmo de despedida e com sabor de saudades. O projeto foi muito para todos; crescemos, aprendemos coisas novas e voltamos nossas preocupações para nossa comunidade. Foi despertado em nossos alunos o sentimento de ser útil, foram valorizados com suas ações. Agora se sentem muito importantes e sabem que têm um papel a desempenhar em seu meio. Falamos muito em cidadania, em despertar esse espírito em nossos alunos e conseguimos esse
Realização
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objetivo com esse envolvimento todo. Percebo que nossos alunos começaram a atentar para dificuldades estruturais em várias localidades e não apenas na nossa. Prestam atenção e chamam atenção quando alguem joga negligentemente lixo
nas ruas. Particularmente estou muito feliz com tudo isso. Pena que não conseguimos ver os resultados, mas veremos sem dúvida alguma porque depende de outros canais.
Eles prometem que vão acompanhar e cobrar os resultados. DRECS EMEF TEODOMIRO POIE DORALICE S. B. TORRES às 15:37 , 02/12/2009
9 – Relato de profa. De SP/SP sobre participação no Twitterencontro Desafio no Twitter Enviada em 05/10/2009 - 17:13
Participamos, hoje no horário das 12:00h do Desafio. Foi uma experiência muito legal. Todos participaram mandando mensagens diversas, as que faziam parte do desafio e outras enviadas por eles mostrando sua alegria em participar. Para falar a verdade, estou um tanto exausta, pois as crianças sugam tanto, tanto, que deixa-nos tonta e esgotada. Mas a sensação é prazerosa, pois a cada dia elas nos surpreende. Acreditem...o Twitter para elas já é algo superado pois já dominam e muito
bem. Já são capazes de fazer coisas que ainda não sei. Eles acabam dando lições, isto é, passam a ser nossos professores. Começamos devagar e está valendo a pena. Parabéns a todos participantes deste projeto sensacional. "Ter êxito é conseguir o que desejamos. Ser feliz é desejar o que conseguimos" (J. Blanchard) Maria Helena DRESMP-EMEF ERMÍRIO-POIE Maria
Helena S. Comin [email protected] 10 – Relato de profa. De Icoaraci (Pará) sobre videoconferência
Projeto vamos manter nossa escola limpa E.E.E.F E Médio Jorge Lopes Raposo -Pára-Icoaraci Postada por benezaide farias oliveira em 28/10/2009 às 14:55h Estamos muito felizes por ter participado da videoconferência, esclarecemos muitas dúvidas, ficamos
orgulhosos por ser lido nosso comentário no ultimo minuto da apresentação ,esperamos um dia poder apresentar e explicar nosso projeto pra todos vocês Muito obrigado pela chance que tivemos de mostra um pouco de nosso projeto "Vamos Manter a escola limpa"
Conheça nossos projetos no blog :http://escolajorgelopesraposo.blogspot.com/valeu........ vamos ficar esperando sua visita