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Rio de Janeiro | 2015 PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO TURISMO

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Rio de Janeiro | 2015

PROJETOPEDAGÓGICODE CURSO

TURISmO

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Vânia Lucia de OliveiraAnna Lermontov

Frederico Guilherme Serrano Neves JuniorPaulo Feliciano da Silva Mota

Adriana da Silveira Leal

Projeto Pedagógico de CursoTurismo

Rio de JaneiroSUAM2015

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Chanceler

Profª Ana Cristina Monteiro da Motta Cruz

Reitor

Prof. Arapuan Netto

Vice-Reitor de Relacionamento Institucional

Prof. Pedro Pascoal Sava

Vice-Reitor Acadêmico das Áreas de Engenharias e Licenciaturas

Prof. Carlos Alberto Figueiredo da Silva

Vice-Reitora Acadêmica das Áreas de Saúde e Sociais Aplicadas

Profª Claudia de Freitas Lopes Costa Conselho Editorial daUNISUAM Publicações

PresidenteArapuan Netto

MembrosAgnaldo Jose Lopes

Carlos Alberto Figueiredo da SilvaCarlos Alexandre Bastos de Vasconcellos

Claudia de Freitas Lopes CostaGertrudes Teixeira Lopes

Giannina do Espírito-SantoJosé Teixeira de Seixas Filho

Marco Aurélio Bellizze de OliveiraMaria Geralda de Miranda

Sara Lucia Silveira de MenezesSebastião Josué Votre

Direção Geral

Prof. Arapuan Netto

Diretoria de Inovação e

Desenvolvimento

Prof. Carlos Henrique Xerfan

Editora

Profª Giannina do

Espírito-Santo

Editora de Criação

Profª Maria João Palma

Revisão Editorial

Profª Marcia Pinheiro

Bibliotecária

Nara Vasconcelos

Designer Gráfico

Ricardo Mesquita Jr.

Catalogação na publicação: Sociedade Unificada de Ensino Augusto MottaP964 Projeto pedagógico de curso: Turismo / Vânia Lucia de Oliveira... [et al.]. – Rio de Janeiro: SUAM, 2015. 62 p. : 29,7 cm

ISBN 978-85-88474-36-9

1. Ensino superior – Currículo. 2. Turismo – Currículo I. Oliveira, Vâ-nia Lucia de II. Lermontov, Anna III. Neves Junior, Frederico Guilherme Serrano IV. /mota, Paulo Feliciano da Silva V. Leal, Adriana da Silveira VI. Título.

CDD 375

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TURISMO

Missão da UNISUAM

“Promover o desenvolvimento do homem e do meio em que vive numa relação recíproca com a sociedade, permitindo o acesso a um ensino de qualidade, participando ativamente da melhoria dos processos educacionais do país.”

Visão da UNISUAM

“Ser reconhecida como a Instituição de Ensino de excelência com o melhor modelo de

transformação social do país.”

Valores da UNISUAM

CompetênciaCredibilidadeComprometimentoInovaçãoResponsabilidade Social

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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR ................ 81.1 Histórico do curso/Missão institucional ....................................... 91.2 Contextualização ......................................................................... 122 CONCEPÇÃO DO CURSO ............................................................... 142.1 Contexto educacional .................................................................. 142.2 Justificativa ................................................................................. 152.3 Objetivos ..................................................................................... 152.3.1 Objetivo geral ................................................................................... 152.3.2 Objetivos específicos ....................................................................... 152.4 Políticas institucionais ................................................................. 162.4.1 Políticas de ensino ........................................................................... 182.4.2 Políticas de pesquisa ....................................................................... 192.4.3 Políticas de extensão ...................................................................... 192.4.4 Políticas de gestão acadêmica ......................................................... 202.5 Perfil do egresso .......................................................................... 202.6 Competências e habilidades ......................................................... 222.6.1 Campo de atuação ....................................................................... 232.6.2 Atitude profissional ........................................................................ 242.6.3 Políticas de acompanhamento do egresso ...................................... 253 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA ....................................... 263.1 Funcionamento ........................................................................... 263.1.1 Denominação do curso ................................................................... 263.1.2 Nível/modalidade do curso ............................................................. 263.1.3 Duração do curso .......................................................................... 263.1.4 Área de Conhecimento (CNPq) ...................................................... 263.1.5 Titulação oferecida pelo curso ....................................................... 263.1.6 Regime escolar .............................................................................. 263.1.7 Número de turmas .......................................................................... 273.1.8 Número de vagas semestrais previstas por turma .......................... 273.1.9 Turno de funcionamento ................................................................ 273.1.10 Local de funcionamento do curso ................................................... 273.1.11 Número atual de professores atuando no curso ............................ 273.1.12 Número atual de alunos do curso ................................................ 273.2 Estrutura curricular e conteúdo curricular ................................... 283.2.1 Regulamento do estágio de formação profissional I e II ............... 303.2.2 Atividades acadêmicas complementares ...................................... 303.2.2.1 Objetivo geral das atividades complementares ............................... 303.2.2.2 Objetivos específicos das atividades complementares ..................... 313.2.3 Seminário de pesquisa ................................................................. 313.3 Metodologias de ensino ............................................................... 313.4 Avaliação do processo de ensino e aprendizagem ........................ 343.5 Políticas de apoio ao processo ensino-aprendizagem ................... 353.5.1 Projeto colega legal ........................................................................ 363.5.2 Informática para deficientes visuais ............................................... 363.5.3 Nivelamento ..................................................................................... 373.5.4 Monitoria .......................................................................................... 374 DOCENTE E TUTORIAL ACADÊMICO .............................................. 384.1 Coordenação ............................................................................... 384.2 Núcleo Docente Estruturante e Colegiado .................................... 414.2.1 Composição e funcionamento do Núcleo Docente Estruturante .... 41

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4.2.2 Composição e funcionamento do Colegiado de Curso .................. 424.3 Corpo docente ............................................................................. 424.4 Integralização curricular .............................................................. 434.5 Pesquisa, pós-graduação e extensão ............................................ 444.5.1 A pesquisa no curso ........................................................................ 454.5.2 Extensão .......................................................................................... 464.5.3 Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão ................... 475 INFRAESTRUTURA ....................................................................... 495.1 Gabinetes da coordenação e professores tempo integral/tempo parcial 495.2 Sala dos professores .................................................................... 495.3 Salas de aula ................................................................................ 505.3.1 Instalações físicas ........................................................................... 505.3.2 Condições de acesso para alunos com necessidades educacionais

especiais ........................................................................................... 51

5.5 Biblioteca e acervo ...................................................................... 525.5.1 Localização e espaço físico .............................................................. 535.5.2 Livros da bibliografia ....................................................................... 535.5.3 Periódicos, bases de dados específicas, revistas e acervo em multimídia 536 AVALIAÇÃO DO CURSO E ACOMPANHAMENTO ............................ 546.1 Avaliação do Projeto Pedagógico .................................................. 546.2 Integralização da autoavaliação institucional ............................... 556.3 Perspectivas do curso .................................................................. 56

REFERÊNCIAS ............................................................................... 58

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1 APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

O Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM) é uma instituição de ensino mantida pela Sociedade Unificada de Ensino Augusto Motta, localizada na Avenida Paris, nº 72, Bonsucesso, Rio de Janeiro/RJ.

Fundada oficialmente em 4 de dezembro de 1969, no Rio de Janeiro, a Instituição busca atender às necessidades dos desenvolvimentos educacional e cultural das comunidades que a cercam.

Em 1970, a UNISUAM teve sua primeira Faculdade autorizada. A implantação de novas Unidades de Ensino conferiu à Instituição o estágio de Faculdades Integradas Augusto Motta e, gradativamente, metas foram alcançadas, criando as condições necessárias para a sua transformação em Centro Universitário, no ano de 1997.

Mas a trajetória histórica da UNISUAM começou ainda mais cedo, na década de 1930, com a fundação do Colégio Luso Carioca pelo professor Augusto Medeiros da Motta. Com o objetivo de melhorar o nível socioeducacional da região da Leopoldina, o Colégio iniciou suas atividades com um curso preparatório para a Escola Naval, implantando, mais tarde, o Primário, o Admissão ao Propedêutico e o Técnico em Contabilidade. Pensando na continuidade deste trabalho e em formar profissionais do ensino, foi criada, ainda, a Escola de Formação de Professores.

No final da década de 1960, a região da Leopoldina ainda encontrava-se carente na área da educação superior. Confirmando a expansão institucional a partir da verificação das demandas da comunidade, em 1969 foi fundada a Sociedade Unificada de Ensino Superior Augusto Motta, que daria origem à Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas.

Gradativamente, com base no plano de expansão, foram sendo implantadas a Faculdade de Educação e a Faculdade de Ciências Humanas, Letras e Artes, atendendo às demandas de formação de professores para o sistema dos antigos 1º e 2º graus; a ampliação da Faculdade de Estudos Sociais Aplicados e a criação da Faculdade de Comunicação Social, da Faculdade de Engenharia e da Faculdade de Reabilitação; objetivando a preparação de recursos humanos para as suas áreas específicas. Estando todos os cursos reconhecidos desde a década de 1970, as Faculdades Integradas Augusto

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Motta (FINAM) iniciaram, em meados da década de 1990, o seu processo de transformação em Centro Universitário.

Em 1997, com o credenciamento do primeiro Centro Universitário do Brasil, o Centro Universitário Augusto Motta passou a oferecer à região da Leopoldina uma oportunidade ímpar, que cresce a cada dia, proporcionando desenvolvimento e conhecimento à população. Expandindo seus ideais, a UNISUAM chegou, em 2005, à Zona Oeste e em 2006 abriu mais uma Unidade, desta vez na Vila da Penha, que funcionou até 2011.2. Para continuar a firmar seus compromissos e cumprir sua missão, a UNISUAM implantou quatro novas Unidades: Bangu, Campo Grande (duas) e Taquara; em Bonsucesso também foi criada a Escola de Negócios. A concretização destas novas Unidades justifica-se pela existência de demanda de suas populações.

A UNISUAM forma, ao longo de mais de 40 anos de história, profissionais qualificados e cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, atendendo a comunidade ao redor de suas Unidades, abrindo espaço para o exercício da profissão que os alunos escolheram e, principalmente, oferecendo a oportunidade da prática da cidadania.

Na busca pela excelência e atendendo aos egressos, no sentido de promover a educação continuada, a UNISUAM dispõe, ainda, dos cursos de Especialização (presencial e a distância), Mestrado Acadêmico em Ciências da Reabilitação e Mestrado Profissional Multidisciplinar em Desenvolvimento Local, com um corpo docente altamente qualificado, atualizado e comprometido com o desenvolvimento do país.

A vocação da UNISUAM pode ser definida na busca constante da articulação entre ensino, extensão e pesquisa como forma de proporcionar uma educação compreendida em sentido lato, pleno, e que conduza os envolvidos no processo ensino-aprendizagem ao desenvolvimento da capacidade de pensar, refletir e buscar soluções para os problemas sociais; sejam eles: nacionais, regionais ou locais.

Coerentemente, a UNISUAM se propõe a cumprir o seu papel, apresentando como diferencial uma política extensionista, que objetiva contribuir para o desenvolvimento do homem e de seu meio, numa relação de reciprocidade da sociedade local com a comunidade acadêmica. Por meio da extensão, a Instituição pode atender às necessidades, aos anseios e às expectativas da sociedade, propiciando o instrumental para a formação de profissionais de qualidade, com postura ética e conhecedores da realidade de seu tempo e espaço. Parte-se do princípio que a ética deve ser compreendida num conjunto que abrange responsabilidade civil e ambiental, cidadania, compromisso coletivo e caráter humanístico.

1.1 Histórico do curso/Missão institucional

O curso de Bacharelado em Turismo foi criado em 2002, iniciando a primeira turma no segundo semestre, no horário noturno. Em 2003, passou

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a integrar o conjunto de Ciências Sociais Aplicadas (CSA) da Instituição e foi realizada a primeira revisão do Projeto Pedagógico.

Já em 2004, a partir do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), foi realizada nova revisão do Projeto Pedagógico e solicitada a visita do MEC para reconhecimento do curso. Em 2005, o curso recebeu a avaliação do MEC com o conceito MB para o Projeto Pedagógico e conceito B para o corpo docente e as instalações. Neste mesmo ano foi concluída a obra do Núcleo de Turismo, Hospitalidade e Eventos (NUTHE) sendo, a partir de 2006, gerido pelo curso de Turismo. O NUTHE localizava-se na Av. Paris nº 84, ao lado da sede da UNISUAM; era um espaço destinado à agência de viagens e contava com a parceria da Agência Latin America Turismo, oferecendo suporte técnico.

Por meio do NUTHE, a UNISUAM conquista a condição de entidade executora local do projeto Trilha Jovem – Turismo e Responsabilidade Social, consolidando sua missão em parceria com a proposta do Instituto de Hospitalidade e o Sindicato de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares do Rio de Janeiro (SINDRIO).

Ainda em 2006 foi promovida a Reforma Curricular dos cursos de graduação da UNISUAM para implantação em 2007, consolidando a integralização entre o PPI e PDI para o período de 2007 a 2010. Uma das grandes conquistas deste momento foi a aquisição do Hotel Escola, por meio de contrato de locação do antigo hotel de engenheiros da Fábrica Nacional de Motores em Xerém, Duque de Caxias – RJ, como núcleo de extensão do curso e também para toda a Instituição.

Em 2007, com a parceria da agência Latin America Turismo, foi viabilizada a implantação da Agência Acadêmica UNISUAMTUR, iniciando suas atividades no NUTHE, com a proposta de estender as suas atividades para a comunidade externa. No ano de 2008, foi realizada a reforma curricular do curso de Turismo para ser implantada no primeiro semestre de 2009, com o propósito de consolidar a integralização entre PPI e PDI para o período de 2009-2010. Com isso, em 2009 foi implantada a grade 02013, que fazia mudanças nas atividades complementares e tornava obrigatórias as visitas técnicas para atividades práticas.

Em 2010, o curso entra em saneamento pelo MEC e passa por outro processo de reestruturação, com o objetivo de alcançar melhorias e apresentar crescimento da qualidade na formação do aluno. É criada, então, a estrutura TUR101, que transforma o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que era a monografia, em artigo científico; intensificam-se as atividades complementares com palestras, visitas e viagens técnicas; cursos livres de turismo passam a ser oferecidos como propostas de cursos de férias para alunos de turismo; inicia-se o processo de seleção de monitores e de submissão de projetos de extensão para o ano de 2011; inclusão de disciplinas optativas, inclusive Libras; fomento da produção acadêmica pelos docentes de turismo.

No ano de 2011 foi realizada uma viagem aérea para Buenos Aires, com visitas técnicas aos principais atrativos turísticos da cidade; cursos livres de turismo foram oferecidos no Espaço UNISUAM, localizado dentro do Complexo do Alemão; resumos e artigos científicos dos professores do curso foram publicados em congressos e seminários nacionais e regionais. Além disso, com

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o TCC dos alunos em formato de artigo científico, houve a participação em um seminário regional e com a apresentação do resumo expandido do trabalho em formato pôster e publicado nos anais do evento. O curso recebe a visita do MEC e consegue nota 3, saindo do saneamento.

Em 2012, dando continuidade ao trabalho, mais um TCC foi publicado; dessa vez em um congresso nacional, apresentado no formato de comunicação oral e publicado como capítulo de livro. Além das visitas técnicas monitoradas, foram implantadas as visitas técnicas não monitoradas, permitindo que o aluno escolha os locais de visitação e escreva o seu relatório. Neste ano o curso comemorou o seu aniversário de 10 anos de existência e foi realizado um evento comemorativo, com a participação de egressos apresentando os seus relatos de experiência profissional como turismólogos. Foi realizada a I Mostra de Criação de Produtos e Serviços Turísticos da UNISUAM, com banca avaliadora externa, e os alunos participaram como voluntários do Salão Estadual de Turismo, realizado pela Secretaria Estadual de Turismo do Rio de Janeiro (SETUR), na Praia de Copacabana.

No ano de 2013, o curso mantém a preocupação com a qualidade da formação dos alunos e realiza o I ENPETUR – I Encontro de Profissionais e Estudantes de Turismo, com a participação de palestrantes de outras instituições de ensino, pública e particular, e de empresários do mercado turístico. O encontro contou com uma comissão científica formada por pesquisadores do Rio de Janeiro e de outros estados, com apresentação de trabalhos científicos, onde os alunos da UNISUAM puderam apresentar os seus artigos, além de atuarem como voluntários na sua organização. A visita técnica deste ano foi para um Resort, permitindo que a teoria fosse vivenciada na prática. Ao término do ano, com o resultado da avaliação do MEC, o curso volta a entrar em saneamento e inicia-se todo o procedimento para reverter essa situação.

Em 2014, o curso firma o compromisso de atender a todas as exigências do MEC por conta do saneamento. As ementas e bibliografias são revisadas, são apresentados e aprovados dois projetos de extensão: EVENTUS e Clube de Turismo Social (UNISUAM TUR), são preenchidas duas vagas de monitores; são realizadas visitas técnicas, com destaque para o Quilombo São José, em Valença – RJ, reunindo história, patrimônio cultural, relações étnico-raciais, educação ambiental e turismo sustentável, na formação do aluno. A criação de eventos se destacou com: “Meu sangue ferve por você”, evento organizado pelos alunos e responsável pela coleta de 80 bolsas de sangue, realizada pelo Hemorio; e o II ENPETUR, que neste ano, além das palestras e apresentações de trabalhos, foram oferecidas oficinas e visitas guiadas ao Teleférico do Complexo do Alemão e ao Centro Histórico e Cultural do Rio de Janeiro.

A missão institucional é: “promover o desenvolvimento do homem e do meio em que vive através de uma relação recíproca com a sociedade, permitindo o acesso a um ensino de qualidade, participando ativamente da melhoria dos processos educacionais do País”; assim, o curso de Turismo se empenha na contribuição para o desenvolvimento sustentável do Turismo e para

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o aprimoramento das organizações e prestadoras de serviços turísticos locais, regionais, nacionais e internacionais por meio da formação de fatores humanos qualificados em programas de graduação, pós-graduação e cursos de extensão, com padrões de excelência e pautados pela responsabilidade social e ambiental e do exercício da cidadania plena.

1.2 Contextualização

A UNISUAM está localizada em Bonsucesso, subúrbio do Rio de Janeiro, onde começou nos anos de 1930, com a fundação do Colégio Luso Carioca. Mais adiante, na década de 1960, surgiram os cursos de graduação, cujo propósito se estende até os dias de hoje, por meio do ensino e dos projetos. Desde o princípio, as suas atividades buscam atender às necessidades das comunidades que a cercam, culminando no desenvolvimento do Município, por meio de suas atividades.

Do passado de tradição, permanece a gestão familiar e os ideais de sua fundação. Atualmente, a Instituição investe na modernização que, aliada ao ensino de qualidade, auxilia na formação de profissionais capazes de mudar a realidade de onde vivem e de criar programas e alternativas que agregam valor à sociedade.

A história da UNISUAM confunde-se com a da Zona da Leopoldina, berço de sua tradição. A Instituição encontrou na região o local ideal para o crescimento e o desenvolvimento de suas atividades. Sua área cobre 4.435 hectares, na qual residem 778.376 pessoas (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2003) e localizam-se 17 bairros: Bonsucesso, Brás de Pina, Cordovil, Del Castilho, Engenho da Rainha, Higienópolis, Inhaúma, Jardim América, Manguinhos, Maria da Graça, Olaria, Parada de Lucas, Ramos, Tomás Coelho e Vigário Geral; a maioria dos bairros faz parte dos Complexos do Alemão e da Maré.

O bairro de Bonsucesso, sede da primeira Unidade da UNISUAM, possui considerável infraestrutura e predominante população de classe média.

Levantamento realizado pelo IBGE em 2000 revelou o total de 20.053 habitantes em Bonsucesso. Em relação à educação na região, 39,57% da população do local, com idades a partir dos 25 anos, possuem menos de oito anos de estudo. Ainda na área, o percentual de moradores que frequentam o curso superior é de 2,20%.

Com base nos dados, é possível perceber que o trabalho com a comunidade é uma necessidade social, e projeta o compromisso da Instituição além de sua área de atuação. Dentro desse cenário, a graduação tem importante papel para modificar realidades, contemplando as áreas de Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Exatas e da Terra, Ciências da Saúde, Ciências Humanas, Ciências Biológicas, Engenharias e Linguística, Letras e Artes.

Em um cenário onde a educação superior ainda precisa se desenvolver, a UNISUAM representa a possibilidade de acesso ao ensino superior com qualidade, infraestrutura e preços adequados àquela realidade, além de uma

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política de bolsas de estudo. É a procedência dos alunos que define a Leopoldina como importante área de atuação da Instituição e reforça o compromisso de atuar na formação e qualificação dos recursos humanos da região, dada a sua caracterização socioeconômica e cultural.

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2 CONCEPÇÃO DO CURSO

A concepção do curso de Turismo na UNISUAM se dá no momento em que todo um plano de reestruturação e desenvolvimento da Instituição indica, por um lado, demandas das comunidades regionais na busca de opções profissionais e de formação e, por outro, um mercado fortalecido pela expressão do setor de serviços no Estado do Rio de Janeiro e em especial pela atividade turística.

2.1 Contexto educacional

O Rio de Janeiro, um dos poucos estados com cursos de Turismo implantados no Brasil, apesar de possuir um parque turístico e hoteleiro expressivo, contava apenas com doze instituições mantenedoras no mês de agosto de 2002, quando a UNISUAM abre a sua turma.

Considerando as orientações estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação e Câmara de Educação Superior, Parecer CNE/CES 146/2002, com relação às Diretrizes Curriculares , foi elaborado o estudo da possível criação do curso de Turismo da UNISUAM, levando-se em conta suas características de Centro Universitário e sua tradicional e marcante presença na comunidade e nas Zonas Norte e Leopoldina da Cidade do Rio de Janeiro.

Assim, o curso a ser proposto pela UNISUAM, ciente da real possibilidade de atender a um mercado notoriamente potencial e carente de recursos humanos, indicava o perfil de formação de foco operacional e dirigido para segmentos do setor turístico, especializados e de alto padrão para o destino internacional Rio de Janeiro, mas empírico e desarticulado num Estado enfraquecido em inúmeras de suas atividades produtivas e necessitando da opção pelo Turismo como alavanca nata para o desenvolvimento.

O projeto pedagógico do curso de Turismo da UNISUAM precisava construir uma proposta voltada para o prático-operacional e para técnicas, que necessariamente solicitaria a utilização de espaços e investimentos em laboratórios de treinamento e exercício profissional, além de assumir a intensa participação de um corpo docente comprometido com todo esse projeto de formação de cidadãos e de profissionais de turismo.

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Com duração inovadora de três anos ou seis semestres, em regime acadêmico semestral com sistema de créditos, matrícula por disciplina e carga horária total de 2860h/a, coerente com os objetivos traçados e as exigências oficiais, o curso de Turismo da UNISUAM está preparado para manter turmas no turno da noite, atendendo à demanda do entorno e também de outros municípios, vizinhos à cidade do Rio de Janeiro. Para tanto, seu corpo docente é constituído por professores com formações pertinentes ou de aderência, engajados também em setores e experiências profissionais relacionadas com as disciplinas e acompanhamentos a que estão responsáveis no curso.

2.2 Justificativa

Considerando que os empreendimentos turísticos dependem basicamente da busca das oportunidades de negócios no mercado, a par das possíveis carências e fragilidades que possam coexistir na atividade turística, uma vez que o cliente usuário do setor turístico nacional ou internacional está cada vez mais consciente da sua posição e condição, apresentando-se muito mais seletivo, exigindo a melhoria da qualidade do atendimento e dos serviços, torna-se imperiosa a formação de profissionais éticos e intelectualmente conscientes das realidades, com compreensão plena do Fenômeno Turístico e do domínio técnico operacional para conduzir a atividade turística.

Assim, a UNISUAM, cumprindo a sua missão e objetivos, inserida nos movimentos e anseios da sociedade, atenta para os rumos a serem tomados pelo setor do Turismo, contribui com a sociedade oferecendo formação em Turismo com suporte técnico e intelectual necessário no processo de desenvolvimento turístico e socioeconômico.

2.3 Objetivos

O Projeto Pedagógico do Curso de Turismo apresenta os seguintes objetivos: geral e específicos.

2.3.1 Objetivo geral

O objetivo geral é formar profissionais capazes de compreender os diversos aspectos do fenômeno turístico e de contribuir de modo responsável, autônomo e crítico para o desenvolvimento sustentável do setor, fornecendo-lhes instrumentos fundamentais para exercício da profissão em planejamento e gestão do Turismo e dos negócios/empreendimentos turísticos envolvidos.

2.3.2 Objetivos específicos

Os objetivos específicos são:a) desenvolver a perspectiva interdisciplinar, necessária à produção e

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socialização do conhecimento, presentes no mundo contemporâneo;b) compreender o turismo a partir das suas diferentes relações com outros

campos do conhecimento;c) desenvolver habilidades conceituais, humanas, técnicas e gerenciais

inerentes às atividades turísticas;d) comprometer-se com a identidade das comunidades e com o seu

desenvolvimento sustentável;e) analisar o fenômeno turístico e seus impactos nas suas mais diversas

formas;f) analisar as diversas inter-relações entre educação e turismo;g) diagnosticar e propor alternativas para problemas pertinentes às

atividades turísticas;h) analisar e contribuir na elaboração de políticas públicas na área de

turismo;i) atuar no planejamento e gestão de planos, programas e projetos

turísticos;j) atuar na implantação e gestão de empresas turísticas; ek) fomentar o interesse pelo conhecimento científico e pela pesquisa.

2.4 Políticas institucionais

As políticas de ensino da UNISUAM objetivam contribuir com a formação de pessoas nas diferentes áreas do conhecimento, com postura crítica sobre o processo de formação profissional, de forma a propiciar a inserção, permanência e evolução do egresso nos diferentes setores da sociedade, com habilidades, competências e atitudes necessárias ao pleno exercício de uma cidadania ativa e crítica, com políticas claras para o ensino de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão, de forma integrada, dialogando com os diferentes stakeholders necessários à plena formação do aluno.

No âmbito da graduação, as políticas de qualificação do corpo discente reforçam o papel includente da IES, estando caracterizadas por seus programas de nivelamento orientados por alunos de períodos mais avançados e por plantões semanais de professores que acompanham os alunos em dificuldades; monitorias para iniciação à docência; simpósios discentes semestrais que reforçam o protagonismo estudantil; semanas de pesquisa, extensão e pós-graduação, levando para fora de sala de aula as perguntas sem respostas e as intervenções necessárias; inserção de disciplinas com conteúdos socioculturais, de relações étnico-raciais, libras, empreendedorismo, responsabilidade socioambiental, filosóficos, raciocínio lógico, leitura e produção de textos e cidadania; um núcleo de apoio psicopedagógico, cujo papel de desenvolvimento pedagógico e ações de prevenção e mediação dos conflitos estreitam os laços entre a Instituição, os discentes e os docentes.

Além dos conteúdos disciplinares, a educação ambiental, a educação para os direitos humanos e a educação para as relações étnico-raciais transversalizam

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a formação utilizando-se também de eventos institucionais, como: Fórum de Responsabilidade Ambiental, Expoágua, Brasileirafro, Brasileiríndio, Fórum Paraolímpico, Seminários das Águas, Fórum do Terceiro Setor e Lideranças Sociais; além disso, semestralmente, ocorre o Simpósio Docente, com efetiva contribuição para a formação continuada nas questões relacionadas à prática pedagógica, seus aspectos filosóficos e metodológicos, operacionalizados em conferências, grupos de trabalho, oficinas e relatos de experiência.

Os professores são estimulados e apoiados a participarem de eventos científicos, realizarem cursos de aprimoramento, atualização, especialização, mestrado e doutorado por meio de concessão de licenças ou de bolsas integrais ou parciais. Os projetos pedagógicos dos cursos são atualizados permanentemente pelos NDEs, a partir dos resultados das avaliações internas (autoavaliação institucional feita pela Comissão Própria de Avaliação [CPA] e uma pesquisa institucional respondida semestralmente por toda comunidade acadêmica) e externas (ENADE e Avaliações in loco), de forma a mantê-los em permanente adequação à realidade e às demandas sociais emergentes e em consonância com o PDI, PPI, e as Diretrizes Curriculares Nacionais. As estruturas curriculares são flexíveis (sem os pré-requisitos formais), que permitem diferentes caminhos dos alunos em seus respectivos cursos, dando-lhes a autonomia necessária para construção da sua formação.

Além disso, as concepções curriculares permitem a constante atualização e buscam romper com a fragmentação do saber. As atividades complementares estimulam o conhecimento de novas linguagens e culturas, tecnologias, empreendedorismo e inovação. Desde 2005, a UNISUAM incentiva a pesquisa por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), destinado aos alunos, e também financia com carga horária específica os professores pesquisadores que têm seus projetos aprovados nos editais institucionais. Os editais são anuais e os projetos são avaliados por uma comissão de professores, nomeada anualmente para este fim. Atualmente, existem 12 grupos de pesquisa cadastrados no diretório de grupos do CNPq e um comitê de ética em pesquisa, constante da Plataforma Brasil, relativo às pesquisas com seres humanos; a UNISUAM possui também quatro periódicos científicos indexados no WebQualis. Desde 2005, 58 projetos ocorreram com fomentos das agências governamentais, tendo produzido mais de 650 artigos publicados em periódicos revisados por pares.

Em relação à transferência de conhecimento e tecnologia, além das jornadas acadêmicas, fóruns e seminários, a UNISUAM organiza desde 2013, pelo Núcleo de Apoio ao Empreendedorismo (NAE), o “Meeting Empreendedor”, em que toda a comunidade acadêmica se reúne para o desenvolvimento de ideias e soluções inovadoras, impulsionando o ecossistema empreendedor, que é um dos pilares da formação dos nossos alunos. No âmbito da Extensão, alicerçados na Política Nacional da Extensão Universitária, promove-se o desenvolvimento das comunidades acadêmica e local, fundamentadas na aplicação dos conhecimentos produzidos, na análise dos resultados e na relação recíproca entre os diferentes setores da sociedade. Nos últimos 5 anos a Instituição apoiou 409 projetos de extensão por

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meio do Programa Institucional de Bolsas de Extensão (PIBEXT), com carga horária específica para professores, a oferta de bolsas para os alunos selecionados via edital anual, avaliados pelo comitê de avaliação, nomeado para este fim, e desenvolvidos em parcerias com empresas, ONGs, governo e lideranças sociais. Os núcleos de práticas são mais um terreno fértil para consolidação e desenvolvimento das atividades práticas dos cursos, alinhadas à prestação de serviço à comunidade, como o NAE, que atende ao público interno e externo por meio de consultorias e atividades dos escritórios-modelo em diferentes áreas do conhecimento; o Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) para o desenvolvimento das atividades práticas do curso de direito e prestação de serviços jurídico; o Núcleo de Comunicação Hans Donner (NHD), para o desenvolvimento das atividades práticas dos cursos de jornalismo, publicidade e marketing; a Clínica Escola Amarina Motta (CLESAM) para o desenvolvimento das atividades práticas dos cursos e prestação de serviços na área da saúde; o Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) para o desenvolvimento das atividades práticas do curso e prestação de serviço de apoio psicológico à comunidade; o Centro Cultural (CCULT), que promove e potencializa a cultura em atividades acadêmicas transversais em todos os cursos. Por meio da Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) e do projeto UNISUAM Inclusiva, a Instituição realiza a inclusão dos idosos em processos de formação e das pessoas com deficiência, respectivamente. Nesse ponto a UNISUAM destaca-se com projetos reconhecidos, como o “Colega Legal”, que assiste aos deficientes visuais, com ledores e dispositivos de tecnologia assistida; projetos específicos para os deficientes auditivos com intérpretes de libras para todos os alunos surdos e orientação profissional especializada; e projetos para a atenção integral aos alunos com os distúrbios neuropsiquiátricos de comprometimento da interação social e da comunicação verbal e não-verbal e do comportamento restrito e repetitivo (autismo).

A Instituição também desenvolve programas de pós-graduação lato sensu, presencial e a distância, e stricto sensu, de forma a atender às demandas dos egressos e do público externo e reforçar sua missão singular de transformação do homem e do meio em que vive. Possui dois Programas de pós-graduação stricto sensu, um mestrado acadêmico, em Ciências da Reabilitação, com proposta de doutorado em análise pela CAPES, e um mestrado profissional, em Desenvolvimento Local. No âmbito da internacionalização, por meio do Núcleo de Relações Internacionais (NRI), a UNISUAM promove intercâmbios estudantis, eventos como o Zona Norte Days, de promoção de intercâmbios estudantis, e parcerias com instituições de ensino, como Trinity College, Berry University, Universidad César Vallejo, Universidade de Trás os Montes e Alto Douro, dentre outras.

2.4.1 Políticas de ensino

As Políticas de ensino, baseadas na Legislação Nacional, são ancoradas “na promoção de ensino de qualidade, nos avanços da ciência e dos processos de

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ensino-aprendizagem, na articulação e religação dos saberes, no desenvolvimento sustentável e na avaliação permanente” (UNISUAM, 2013, p. 44). Apresentam-se a partir das Políticas de Graduação, que compreendem:

a) as Políticas de Aprimoramento e Qualidade do Corpo Docente;b) as Políticas de Adequação e Atualização dos Projetos Pedagógicos;c) a Política de Correções em Função de Avaliações Internas e Externas;d) as Políticas de Aprimoramento e de Qualificação do Corpo Docente;e) as Políticas de Melhoria das Condições de Infraestrutura;f) a Política de Ampliação da Oferta de Cursos de Graduação;g) as Políticas de Formação do Egresso;h) a Política de Formação Continuada;i) a Política de Inclusão Social; ej) as Políticas de Pós-Graduação.

2.4.2 Políticas de pesquisa

As Políticas de Pesquisa visam à promoção do “pensamento crítico, reflexivo e investigativo, no sentido de contribuir para a formação de pessoas que possam gerar conhecimento científico-tecnológico e serem protagonistas e agentes de mudança na sociedade, com responsabilidade social” (UNISUAM, 2013, p. 49) e compreendem:

a) as Políticas de Apoio ao Corpo Docente e ao Discente;b) as Políticas de Convênios e Parcerias;c) as Políticas de Divulgação da Produção Científica;d) as Políticas de Melhoria das Condições de Infraestrutura;e) as Políticas de Consciência Ética e responsabilidade Social;f) as Políticas de Indissociabilidade entre Pesquisa, Ensino e Extensão; eg) as Políticas de Pesquisa e Desenvolvimento local.

2.4.3 Políticas de extensão

As Políticas de Extensão estão voltadas para a promoção do “desenvolvimento das comunidades acadêmica e local, fundamentadas na aplicação do conhecimento, na análise dos resultados e na relação recíproca entre os diferentes atores sociais, considerando a responsabilidade social, a ética e o respeito à pluralidade de ideias” (UNISUAM, 2013, p. 52) e compreendem:

a) as Políticas de Apoio ao Corpo Docente e ao Discente;b) as Políticas de Responsabilidade Social;c) as Políticas de Convênios e Parcerias;d) as Políticas de Apoio à Produção Científica;e) a Política de Prestação de Serviços; ef) a Política de Avaliação.

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2.4.4 Políticas de gestão acadêmica

As Políticas de Gestão Acadêmica trabalham “a contribuição dos diversos componentes inseridos na UNISUAM, por meio da participação nos Conselhos e Colegiados, de maneira efetiva na elaboração de propostas para a transformação e crescimento do cidadão, da sociedade e da própria instituição” (UNISUAM, 2013, p. 55). Seus conselhos e colegiado são:

a) o Conselho Universitário (CONSUN);b) o Conselho, de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE); ec) o Colegiado de Curso.

O curso de Turismo, considerando as Políticas Institucionais, atua no sentido de cumpri-las em todas as suas determinações, contribuindo com a qualidade do Ensino, da Pesquisa e da Extensão; além de fomentar melhorias na Gestão Acadêmica a partir do seu Colegiado.

2.5 Perfil do egresso

O Bacharel em Turismo formado pela UNISUAM deve estar apto à atuação crítica e consciente como agente de uma ação social transformadora, ressaltando-se a importância do seu desenvolvimento em atividades de pesquisa e o incentivo à sua educação continuada.

A orientação do Curso de Turismo que enseja a formação desse profissional é orientada pelos seguintes preceitos legais:

a) ampla liberdade da UNISUAM na composição da carga horária a ser cumprida para a integralização dos currículos, assim como na especificação das unidades de estudos a serem ministradas;

b) esforço para evitar o prolongamento desnecessário da duração dos cursos de graduação;

c) incentivo a uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção do conhecimento;

d) estímulo às práticas de estudo independentes, visando a uma progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno;

e) encorajamento ao aproveitamento do conhecimento, habilidades e competências adquiridas fora do ambiente escolar, inclusive as que se referiram à experiência profissional julgada relevante para a área de formação considerada;

f) fortalecimento da articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva, assim como os estágios e a participação em atividades de extensão, as quais poderão ser incluídas como parte da carga horária;

g) processo avaliativo periódico com instrumentos variados e que sirvam para informar os docentes e os discentes acerca do desenvolvimento

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das atividades didáticas;h) autonomia na definição do currículo do curso, a partir da explicitação

das competências e as habilidades que se deseja desenvolver, por meio da organização de um modelo pedagógico capaz de adaptar-se à dinâmica das demandas da sociedade, em que a graduação passa a constituir-se numa etapa de formação inicial no processo contínuo de educação permanente;

i) proposição de uma carga horária mínima em horas que permita a flexibilização do tempo de duração do curso de acordo com a disponibilidade e esforço do aluno;

j) otimização da estruturação modular do curso com vistas a permitir um melhor aproveitamento dos conteúdos ministrados; e

k) inclusão das atividades de estágio e demais atividades que integrem o saber acadêmico à prática profissional, incentivando o reconhecimento de habilidades e competências adquiridas fora do ambiente escolar.

Observa, ainda, as tendências apontadas pelo Conselho Nacional de Educação do MEC assim relacionadas:

a) a possibilidade de inclusão no projeto pedagógico do oferecimento de cursos de Pós-graduação lato sensu, de acordo com as efetivas demandas de desempenho profissional; e

b) a exclusão das habilidades e ênfases.

Considera-se igualmente a Resolução nº 13, de 24/11/2006 da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, que considera os Pareceres CES/CNE nº 67, de 11/3/2003, 288, de 6/11/2003, e 210, de 8/7/2004, e que trata do referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) dos Cursos de Graduação, orientando sobre as perspectivas norteadoras dos projetos pedagógicos dos cursos.

Nesta perspectiva, ao contrário do que indicava antes a obrigatoriedade de currículos mínimos, as Diretrizes Curriculares Nacionais ensejam a flexibilização curricular e a liberdade para as instituições elaborarem seus projetos pedagógicos para cada curso segundo adequação às demandas sociais e do meio e aos avanços científicos e tecnológicos, conferindo-lhes maior autonomia na definição dos currículos plenos dos seus cursos. Reza ainda o parecer que as Diretrizes Curriculares Nacionais orientam-se na direção de sólida formação básica, preparando o futuro graduado para enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional, acenando para a preparação de um profissional adaptável a situações novas e emergentes.

O Parecer CNE/CES n 67/2003 ratifica que as Diretrizes Curriculares Nacionais têm o propósito de nortear as instituições de ensino superior para estabelecer um perfil do formando no qual a formação de nível superior se constituísse em processo contínuo, autônomo e permanente, com sólida formação básica e

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formação profissional fundamentada na competência teórico-prática, observada a flexibilização curricular, autonomia e a liberdade das instituições de inovar seus projetos pedagógicos de graduação, para o atendimento das contínuas e emergentes mudanças para cujo desafio o futuro formando deverá estar apto.

Recomendações orientadoras da Resolução CES/CNE nº 13/2006, no que se refere ao perfil do egresso nos Cursos de Turismo:

O curso de graduação em turismo deve ensejar, como perfil desejado do graduando, capacitado e aptidão para compreender as questões científicas, técnicas, sociais, econômicas e culturais, relacionadas com o mercado turístico, sua expansão e seu gerenciamento, observados os níveis graduais do processo de tomada de decisão apresentando flexibilidade intelectual e adaptabilidade contextualizada no trato de situações diversas, presentes ou emergentes, nos vários segmentos do campo de atuação profissional (CES/CNE, 2006, p. 2).

2.6 Competências e habilidades

No que se refere às competências e habilidades requeridas, no Art. 4°, da Resolução nº 13, do CES/CNE (2006, p. 2-3), temos que:

O curso de graduação em Turismo deve possibilitar a formação profissional que revele, pelo menos, as seguintes competências e habilidades:compreensão das políticas nacionais sobre turismo;utilização da metodologia adequada para o planejamento das ações turísticas, abrangendo projetos, planos e programas, com os eventos locais, regionais, nacionais e internacionais;positiva contribuição na elaboração dos planos municipais e estaduais de turismo;domínio das técnicas indispensáveis ao planejamento e à operacionalização do Inventário turístico, detectando áreas de novos negócios e de novos campos turísticos e de permutas culturais;domínio de técnicas de planejamento e operacionalização de estudos de viabilidade econômico-financeira para os empreendimentos e projetos turísticos;adequada aplicação da legislação pertinente;planejamento e execução de projetos e programas estratégicos relacionados com empreendimentos turísticos e seu gerenciamento;intervenção positiva no mercado turístico, com a sua inserção em novos espaços emergentes ou inventariados;classificação, sobre critérios prévios e adequados, de estabelecimentos prestadores de serviços turísticos, incluindo meios de hospedagens, transportadoras, agências de turismo, empresas promotoras de eventos e outras áreas, postas com segurança à disposição do mercado turístico e de sua expansão;domínios de técnicas relacionadas com a seleção e avaliação de informações geográficas, históricas, artísticas, esportivas, recreativas e de entretenimento, folclóricas, artesanais, gastronômicas, religiosas, políticas e outros traços culturais, como diversas formas de manifestação da comunidade humana;domínio de métodos e técnicas indispensáveis ao estudo dos diferentes mercados turísticos, identificando os prioritários, inclusive para efeito de oferta adequada a cada perfil do turista;comunicação interpessoal, intercultural e expressão correta e precisa sobre aspectos técnicos específicos e da interpretação da realidade das organizações e dos traços culturais de cada comunidade ou segmento social;utilização de recursos turísticos como forma de educar, orientar, assessorar, planejar e administrar a satisfação das necessidades dos turistas e das empresas, instituições públicas ou privadas, e dos demais segmentos populacionais;domínio de diferentes idiomas que ensejem a satisfação do turista

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em sua intervenção nas atrações culturais de uma comunidade ainda não conhecida; habilidade no manejo com a informática e com outros recursos tecnológicos;integração nas ações de equipes interdisciplinares e multidisciplinares, integrando criativamente face aos diferentes contextos organizacionais e sociais;compreensão da complexidade do mundo globalizado e das sociedades pós-industriais, onde os setores de turismo e entretenimento encontram ambientes propícios para se desenvolverem;profunda vivência e conhecimento das relações humanas, de relações públicas, das articulações interpessoais, com posturas estratégicas do êxito de qualquer evento turístico; conhecimentos específicos e adequado desempenho técnico-profissional, com humanismo, simplicidade, segurança, empatia e ética.

Somando-se a essas orientações, a percepção apurada entre profissionais do setor, professores e alunos do Curso de Turismo da UNISUAM serviu também de base para o desenho do perfil do Bacharel em Turismo como aquele profissional que deve ser capaz de aplicar com eficiência os seus conhecimentos e de traduzir a construção de sua autonomia crítica em efetiva contribuição para o desenvolvimento sustentável do setor turístico.

2.6.1 Campo de atuação

Os campos possíveis de atuação estão ligados aos negócios do mercado turístico e sua operacionalização técnica; às instituições e órgãos governamentais e privados das áreas do turismo, cultura, educação, atendimento social, infraestrutura, que atendam aos processos de estabelecimento do convívio entre a comunidade local e a visitante; à hotelaria e à extrahotelaria; às agências de viagens e turismo; às empresas organizadoras e montadoras de congressos, feiras e eventos em geral; centros de convenções e espaços de realização de eventos; aos parques temáticos, casas de cultura, espetáculos e shows; centros culturais, museus; aos centros gastronômicos, restaurantes e áreas de alimentação em geral; às associações de moradores, bairros e de profissionais; aos transportadores turísticos diversos; à docência, às instituições de ensino e de treinamento; às secretarias municipais de turismo; às consultorias e assessorias técnicas, dentre outros.

A preparação efetiva e apropriada do profissional turismólogo será obtida com aulas teóricas, seminários, trabalhos em grupo, elaboração de projetos, estudos de casos, visitas técnicas, participação em eventos da área e trabalhos de conclusão de curso, com todo um conjunto de atividades associadas ao ensino-pesquisa e extensão que objetivam tornar o aluno apto para:

a) coordenação e planejamento do Turismo em âmbito nacional, estadual, municipal;

b) administração de empresas turísticas;c) realização e avaliação de pesquisas de produtos turísticos e também

aquelas referentes a todos os aspectos de demanda turística;d) valorização dos recursos naturais e seu aproveitamento para as

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TURISMO

atividades de Turismo; ee) desenvolvimento e conservação dos valores e das manifestações

culturais das áreas turísticas.

Os egressos preparados para atuarem nos segmentos turísticos que envolvam pesquisa, planejamento, organização, operacionalização, administração, gestão, controle, treinamento e qualificação, poderão participar dos seguintes setores do mercado:

a) entidades e empresas públicas: municipais, estaduais e federais; elaborando políticas, programas e projetos de desenvolvimento do Turismo;

b) empresas privadas: agências de viagem, meios de hospedagem, empresa organizadora de eventos, companhias aéreas, transportadoras hidroviárias, ferroviárias e rodoviárias, empresas de animação e/ ou recreação turística no espaço rural e urbano, empresa de eventos, entre outras do setor;

c) associações de classe, clubes, centros diversos, entidades e ONGs; ed) atividades de assessoria e consultoria ou empreendendo seu

próprio negócio.

2.6.2 Atitude profissional

A revolução tecnológica dos últimos anos vem contribuindo significativamente com a formalização das grandes mudanças do século XXI e com as alterações de paradigmas, com sua maior expressão no âmbito da informação.

A informação, por seu turno, contextualizada e contextualizando a globalização, tem no tempo e no espaço seu grande cenário. Tudo é rápido e as variáveis são densas e diversificadas. Manifesta-se então a exigência de profissionais arrojados, múltiplos, que devem obter na formação acadêmica a relação pensar, saber, fazer, de modo organizado, metodológico, estruturado, preparado para flexibilizar, decodificar e aplicar seus potenciais em áreas e segmentos diversos.

O Turismo, reconhecido como o setor do terceiro milênio, traduz integralmente esses pressupostos, estimulando e compartilhando dos atuais desafios. Bom negócio para todos é, no entanto, uma opção política, uma decisão para o desenvolvimento sensível e poroso à ambiência e seus mais sutis movimentos, aos cenários políticos, sociais e econômicos.

Ao conhecer o amplo contexto turístico, suas variáveis geradoras de interferências profundas, as características e especificidades do mercado, para os governos, para as comunidades, para os investidores, para os clientes e consumidores; estarão os profissionais correlacionados com o Turismo e aptos a enfrentar suas empreitadas.

O futuro profissional de Turismo deverá estar qualificado para: acompanhar e analisar as políticas de Turismo; elaborar e operacionalizar planejamento que

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envolva o espaço turístico e suas relações em projetos, planos e programas; elaborar e operacionalizar estudos de viabilidade técnica-operacional e econômico-financeira de empreendimentos e ações públicas e privadas do setor turístico; elaborar estudos, estabelecer normas, critérios e regulamentos em campos sociais e econômicos do mercado turístico e dos segmentos que o compõem; apoiar e envolver em sua atuação a formação, treinamento e capacitação de recursos humanos para os campos do turismo; interpretar e avaliar informações de dados de interesse turístico de modo a aplicá-los nas ações de estudos e intervenção em mercados receptivos e exportativos nacionais e internacionais.

2.6.3 Políticas de acompanhamento do egresso

A Instituição realiza um trabalho de levantamento do perfil de seus alunos graduados, quando estes vêm à Instituição requerer seu diploma. Nesse momento, são convidados a responder um questionário, que inclui perguntas referentes ao seu perfil socioeconômico; além da pretensão de cursar uma pós-graduação. Esses dados auxiliam na formulação de diretrizes e metas acadêmicas, já que a UNISUAM visa manter pelo menos um curso de pós-graduação atrelado a cada curso de graduação.

A Instituição está elaborando uma política extensa de acompanhamento de egressos, com o objetivo de confirmar o seu propósito de “Compromisso para a vida toda”. Essa política reforça os vínculos com seus alunos e ajuda a conquistar a sua preferência para cursos futuros.

Além dos questionários preenchidos, foi criado e desenvolvido um website, denominado “Alumni UNISUAM”, favorecendo a interação e o vínculo contínuo com o egresso. Seu objetivo principal é o de conhecer e estreitar laços para a formação de uma grande rede social dos alunos formados na UNISUAM. A Instituição divulga pelo Alumni boletim virtual, com divulgação dos cursos de pós-graduação e extensão pertinentes a sua área de formação, o que pode despertar o interesse em voltar a estudar na Instituição; reportagens sobre mercado de trabalho, oportunidades de concursos públicos, entre outros.

Essa relação é positiva não só para os egressos, mas também para os alunos atuais e potenciais, pois cria neles a percepção de que a Instituição age de forma coerente com os seus valores.

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TURISMO

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Esta seção aborda a organização didático-pedagógica do curso.

3.1 Funcionamento

Esta seção aborda o funcionamento do curso.

3.1.1 Denominação do curso Turismo.

3.1.2 Nível/modalidade do curso

Graduação – Bacharelado.

3.1.3 Duração do curso

Seis semestres. Carga Horária: 2860h/a.

3.1.4 Área de Conhecimento (CNPq)

Ciências Sociais Aplicadas.

3.1.5 Titulação oferecida pelo curso

Bacharel em Turismo.

3.1.6 Regime escolar

Semestral.

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TURISMO

3.1.7 Número de turmas

Turmas oferecidas para 2015.1:a) Bonsucesso: Noite, 6 (seis) turmas.

3.1.8 Número de vagas semestrais previstas por turma

70 alunos por turma.

Quadro 1: Relação Candidato/Vaga nos últimos anos

Ano/PeríodoNoturno

Candidatos Vagas C/V2010.1 126 60 2,12010.2 72 60 1,22011.1 130 60 2,162011.2 59 60 0,982012.1 121 50 2,422012.2 77 50 1,542013.1 51 50 1,022013.2 23 50 0,462014.1 0 0 02014.2 0 0 02015.1 0 0 0

3.1.9 Turno de funcionamento

Noturno: das 18h30min às 22h.

3.1.10 Local de funcionamento do curso

Unidade Bonsucesso.

3.1.11 Número atual de professores atuando no curso

11 docentes – 2015.1.

3.1.12 Número atual de alunos do curso

Total em 2015.1 – 79 alunos.

Quadro 2: Alunos por Turma em Disciplinas Teóricas, em 2015.1(continua)

Disciplina NoiteMetodologia do Trabalho Científico 06Leitura e Produção de Texto 02Fundamentos do Turismo e Lazer 07Raciocínio Lógico 14Empreendedorismo e Cooperativismo 04Psicologia Social 09

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Disciplina NoiteAgenciamento Turístico 09Cidadania 22Manutenção Hoteleira 01Economia Geral e Política 18Planejamento e Organização do Turismo 41Planejamento, Organização e Produção de Eventos 22Legislação e Ética 40Filosofia 22Projeto Turístico e Hoteleiro 09Aplicativos Tecnológicos 36Estágio de Formação Profissional I 22Responsabilidade Social e Ambiental 22Ciência Política e Teoria Geral do Estado 20Análise de Destinos e Mercados Turísticos 03Marketing e Comercialização dos Produtos Turísticos 63Estágio de Formação Profissional II 29Seminário de Pesquisa 26

3.2 Estrutura curricular e conteúdo curricular

A composição da estrutura e do conteúdo curriculares se apresenta orientada a partir da busca da visão macro do Turismo, organizada em grupos de disciplinas que se integram para dar conhecimento teórico e prático; desse modo, há uma preocupação com a interpretação e o domínio do fenômeno turístico.

As disciplinas convergem para a concepção de Turismo e de seus elementos que dão as referências locais, regionais, nacionais e internacionais; interpretam a cultura, a sociedade, o ambiente e a economia, contextualizando-os.

A consideração do habitante residente e a hospitalidade, forte expressão local e, sobretudo, do seu povo, que é o objetivo maior da atuação do futuro profissional de turismo, permite trabalhar o conceito do receber e do hospedar, identificando os núcleos receptores e emissores da atividade turística.

As disciplinas que respaldam fundamentações, aferições, análises, se colocam oferecendo apoio para reconhecer e interpretar a atividade turística, com visão macro e integradora do planejamento e organização do turismo.

É importante destacar que a disciplina dedicada à língua estrangeira no curso apenas compõe o conhecimento instrumental, sendo o aluno orientado a buscar externamente o seu treinamento e proficiência, além do uso técnico, para o diálogo e a escrita; imposição normal nos tempos atuais e principalmente para a sua evolução profissional e prosseguimento nos estudos.

As disciplinas específicas do Turismo são trabalhadas para a compreensão das pertinências e funções dentro do mercado turístico, em todos os níveis de espaço, compreendendo a existência das unidades produtivas públicas e privadas e a constituição da estrutura e infraestrutura urbana e turística. Com isso, pretende direcionar o aluno ao mercado de trabalho a partir das suas

Quadro 2: Alunos por Turma em Disciplinas Teóricas, em 2015.1(conclusão)

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potencialidades para a gestão de empreendimentos e para a operacionalização dos serviços que fazem parte da dinâmica da atividade turística.

O conjunto das disciplinas oferece o conhecimento técnico, prático e acadêmico; possibilitando o alcance da maturidade do aluno para o envolvimento com o campo das aplicações do instrumental de pesquisa, elaboração de projetos, publicação de artigos em encontros científicos; além de empoderar em relação a tomadas de decisões político-administrativas em empresas do setor de Turismo.

Quadro 3: Estrutura curricular TUR101Período Código Disciplina Créditos

GINS1001 Metodologia do Trabalho Acadêmico e Científico 4GINS1007 Leitura e Produção de Textos 4GTUR1001 Fundamentos do Turismo e Lazer 4GTUR1002 Transportes 4GTUR1003 Meios de Hospedagem 4

Total 20

GINS1002 Raciocínio Lógico 4GINS1008 Empreendedorismo e Cooperativismo 4GPSI1002 Psicologia Social 4GTUR1004 Agenciamento Turístico 4GTUR1005 Gestão dos Meios de Hospedagem 4

Total 20

GINS1003 Cidadania 4GTUR1006 Manutenção de Hotel 2GTUR1007 Alimentos e Bebidas 4GTUR1008 História e Turismo e Patrimônio Cultural 4GTUR1009 Geografia do Espaço Turístico 4

Total 18

GECO1001 Economia Geral e Política 4GINS1004 Estudos Sócio-Antropológicos 4GTUR1010 Planejamento e Organização do Turismo 4GTUR1011 Planejamento, Organização e Produção de Eventos 4GTUR1012 Estudos Turísticos e Políticas Públicas no Turismo 4

Total 20

GDIR1004 Legislação e Ética 4GINS1005 Filosofia 4GLET1001 Inglês Instrumental 4GTUR1013 Projeto Turístico e Hoteleiro 4GTUR1014 Aplicativos Tecnológicos 2GTUR1020 Estágio de Formação Profissional I 10

Total 28

GINS1006 Responsabilidade Social e Ambiental 4GSOC1001 Ciência Política e Teoria Geral do Estado 4GTUR1016 Análise dos Destinos e Mercado Turístico 4GTUR1017 Marketing e Comercialização dos Produtos Turísticos 4GTUR1021 Estágio de Formação Profissional II 10GTUR1022 Seminário de Pesquisa 2

Total 28TOTAL GERAL 134

Disciplinas Optativas

GTUR 0035

GGEO1001 Sociedade e Natureza: a população e as transformações no tempo e no espaço 4

GGAS1009 Eventos Gastronômicos 4GPED1001 Libras 2

Total das Optativas 10

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3.2.1 Regulamento do estágio de formação profissional I e II

Os estágios de formação profissional I e II são regidos pela seguinte legislação:

a) a Lei nº 11.788, de 25/09/2008 – dispõe sobre estágio do estudante de nível superior, profissionalizante e supletivo; e

b) a Lei nº 9.394, de 20/12/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; Resolução CNE/CEB nº 1 de 01/01/2004, que estabelece diretrizes para estágio na Educação Profissional.

3.2.2 Atividades acadêmicas complementares

As atividades complementares oferecidas aos alunos são desenvolvidas de acordo com a dinâmica do curso, atendendo às suas especificidades e regulamentadas pela Central de Atividades Complementares da UNISUAM; obedecendo às normas da Instituição apresentadas a seguir.

As atividades complementares são atividades práticas apresentadas de múltiplas formas e de acordo com as diretrizes curriculares de cada curso, de modo que os estudantes realizem um percentual mínimo de 120 horas. Elas são desenvolvidas por meio de ações educativas que se justificam:

a) no aprimoramento da formação do aluno;b) trabalho que possa ampliar as perspectivas do aluno na realidade social,

técnica, econômica e cultural em que estão inseridos os contextos da área profissional escolhida;

c) o cumprimento da carga horária das Atividades Complementares é requisito indispensável para a colação de grau; e

d) as ações educativas desenvolvidas no âmbito do estágio de formação profissional são obrigatórias para os alunos, e não poderão ser computadas cumulativamente como atividades complementares, assim como as atividades complementares não poderão ser computadas como atividades de estágio de formação profissional.

As atividades complementares apresentam os seguintes objetivos:

3.2.2.1 Objetivo geral das atividades complementares

Enriquecer o processo de ensino e aprendizagem, ampliando as perspectivas do aluno nos contextos socioeconômico, técnico e cultural da área profissional escolhida.

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3.2.2.2 Objetivos específicos das atividades complementares

Complementar a formação do aluno, considerando o currículo pedagógico vigente e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação; ampliar, essencialmente, o conhecimento teórico/prático discente com atividades extraclasse; fomentar a prática do trabalho em grupo; estimular atividades de caráter solidário; e incentivar a tomada de iniciativa e espírito empreendedor nos alunos.

3.2.3 Seminário de pesquisa

O trabalho de conclusão de curso é um dos principais instrumentos acadêmicos desenvolvido pelo aluno ao final de sua formação. É o espaço em que ele pode articular ensino, pesquisa e demonstrar o seu desenvolvimento no decorrer do curso. O Seminário de Pesquisa tem como objetivos:

a) consolidar a relação teoria/prática entre os conhecimentos adquiridos e as atividades de estágio e de extensão realizadas ao longo do curso;

b) desenvolver o potencial do aluno na prática de elaboração de trabalhos de cunho científico, proporcionando-lhe a participação no universo da pesquisa e dos encontros científicos; e

c) contribuir na construção do conhecimento em Turismo.

Ao longo desta disciplina, o aluno será estimulado a elaborar questões de estudo; traçar, junto aos seus companheiros de grupo, caminhos para a sua resolução e elaborar registros de todas essas atividades.

As pesquisas desenvolvidas poderão adotar diferentes formas de coleta de dados e informações. Entende-se que são práticas válidas aquelas desenvolvidas com o rigor necessário e que possam contribuir para o avanço do conhecimento na área específica.

Cada professor da disciplina de Seminário de Pesquisa acompanha semanalmente o trabalho dos alunos, esclarecendo dúvidas, promovendo trocas entre os diferentes projetos e valorizado as diferentes possibilidades apontadas por elas.

A disciplina de Seminário de Pesquisa termina com a defesa do artigo científico pelos alunos, que são avaliados por uma banca formada pelo orientador, por um professor interno e um professor externo. Os artigos científicos, devidamente adequados às sugestões da banca, são enviados para encontros científicos regionais e nacionais.

3.3 Metodologias de ensino

Ao incorporar as mais atuais orientações apresentadas pelas Diretrizes Curriculares e afinadas com a filosofia e a fundamentação teórico-metodológica do PPI, o Curso está programado para o cumprimento de ênfases segmentadas para atender às exigências de condução, gerenciamento e operação técnica

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do fenômeno e da atividade turística, apoiadas em uma formação básica e de conhecimentos gerais e específicos que se expressam em um currículo teórico interessante, dinâmico e produtivo. As principais ênfases segmentadas são: gestão e políticas públicas, agenciamento de viagens e turismo, meios de hospedagem, alimentos e bebidas, transportes e eventos, todas permeadas pelo planejamento e projeto.

O curso de Turismo da UNISUAM adota o princípio de que o aprendizado não pode se realizar por meio exclusivamente das aulas expositivas. Por isso, é regra que todas as disciplinas específicas destinem parte de sua carga horária para atividades práticas, entendidas como espaços de participação ativa dos alunos, por meio de exercícios, discussões, análises de casos, seminários, leituras, atividades em laboratórios, visitas técnicas, entre outras.

A integração entre ensino, pesquisa e extensão se realiza, também, com as atividades complementares, que têm por objetivos, dentre outros, e em primeiro lugar, que o aluno tenha acesso e contato com outros conhecimentos, outros saberes, que não aqueles técnico-profissionais ou de disciplinas de sua área de formação específica.

Neste sentido, conta-se como composição necessária para a formação do aluno ao longo do curso: a pesquisa teórica e empírica; os serviços extensivos à comunidade; a participação em seminários, simpósios, cursos, congressos e conferências, dentro ou fora da Instituição; as disciplinas curriculares de outros cursos e oficinas de nivelamento.

O PPC/Turismo da UNISUAM busca, com respaldo no PPI, na LDB e nas Diretrizes Curriculares do MEC, promover a transformação dos espaços de aprendizagem, não apenas a partir de uma perspectiva administrativa, ou até mesmo mercantilista, mas à luz do paradigma da prática reflexiva, crítica e investigativa, baseada na tríade ensino/pesquisa/extensão.

Cientes da responsabilidade cada vez maior proposta ao Ensino Superior, o PPC/Turismo se encontra em permanente aperfeiçoamento, oriundo de discussões contínuas, sempre levando em consideração a explicação das causas dos problemas e das situações nas quais tais problemas aparecem.

Exatamente por isso, qualquer mudança significativa nos ambientes de aprendizagem requer planejamento estratégico, num processo continuado em que a organização define sua missão, objetivos e metas, selecionando as estratégias e meios para atingi-los (PDI/UNISUAM).

Não podemos esquecer que as IES são espaços privilegiados, onde se trabalha com o conhecimento científico, que, tradicionalmente, é transmitido aos educandos. Cabe à universidade a missão de, junto ao corpo acadêmico, repensar as relações humanas, as novas descobertas e teorias sobre o processo cognitivo e a percepção da grande mudança paradigmática pela qual estamos passando.

O comportamento pedagógico deve estar voltado para a compreensão da realidade, conforme os paradigmas emergentes da sociedade atual, considerando o retrato da comunidade do entorno e o perfil do nosso discente, ou seja, uma visão holística de todo o processo.

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O PPC/Turismo é um organismo vivo, tema de debates infindáveis entre a mantenedora, gestores, docentes e discentes, na busca ininterrupta por uma educação eficiente no que diz respeito à formação humana. A formação do cidadão capaz de responder às novas demandas sociais e interagir transformando o meio em que vive, sem distanciar-se da necessidade própria dos alunos da UNISUAM de se integrarem ao mercado de trabalho de forma competitiva, tem balizado tais transformações. Assim, o PPC/Turismo segue a política do PPI:

a) igualdade de condições para acesso e permanência;b) indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão;c) interdisciplinaridade como princípio didático;d) flexibilidade na estrutura curricular;e) respeito ao pluralismo de ideias;f) gestão democrática de educação;g) resgate da cidadania, da dignidade e dos valores sociais da ética;h) compromisso com o indivíduo, com a sociedade e com caráter

humanístico;i) valorização das demandas sociais das comunidades interna e externa

(visão extensionista);j) compromisso com ações que gerem desenvolvimento local;k) valorização do profissional da educação;l) garantia de padrão de qualidade;m) avaliação continuada e cumulativa; en) valorização da experiência extracurricular.

O PPI, associado ao PPC/Turismo, se volta para a conjugação do seguinte interesse: formar cidadãos com conhecimento profissional, capazes de se inserirem no mercado de trabalho, sem perder em seu horizonte o objetivo de transformar a si e o meio em que vive, objetivando uma sociedade ética, justa e igual; possibilitando aos indivíduos, diferentes oportunidades de compartilharem o mesmo conhecimento.

As diretrizes pedagógicas postuladas no PPI priorizam o comportamento que os cursos, em particular o Curso de Turismo, deve contribuir na formação do aluno e caminhando na realização da missão institucional de “promover o desenvolvimento do homem e do meio em que vive, por meio da relação recíproca com a sociedade, permitindo o acesso a um ensino de qualidade, participando ativamente da melhoria dos processos educacionais do País”.

Desde 2006, a UNISUAM realiza o diagnóstico dos alunos ingressantes, a partir dos dados coletados na matrícula. Por meio da análise dessas informações, compreendem-se com maior clareza as necessidades e as dificuldades desses discentes ingressarem no ambiente acadêmico, isto é, não possuem uma formação básica sólida, que lhes permita acompanhar conteúdos mais complexos, que são ensinados na Universidade.

Partindo da realidade desses discentes, a UNISUAM vem implementando, em todos os cursos de Graduação, disciplinas que contribuirão para a formação

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cidadã, possibilitando ao alunado dentro e fora do âmbito da profissão escolhida o exercício pleno da cidadania.

A formação do Bacharel em Turismo necessita da relação de disciplinas de forma integrada, para o desenvolvimento das áreas afetivas, cognitivas e comportamentais do homem. Nesta perspectiva, no decorrer dos seis semestres, os estudos envolvendo o conhecimento do Núcleo Básico são oferecidos na modalidade da educação a distância (EAD), a partir das seguintes disciplinas: Responsabilidade Social e Ambiental; Raciocínio Lógico; Empreendedorismo e Cooperativismo, Estudos Sócio-Antropológicos, bem como Metodologia do Trabalho Acadêmico, Cidadania e a Filosofia, que estão sintonizados com a filosofia que visa proporcionar aos alunos um ensino que lhes garanta, como condição necessária, a compreensão crítica do homem, da cultura, da escola, do saber e da sociedade; não como realidades separadas, mas como uma dimensão na sua totalidade.

3.4 Avaliação do processo de ensino e aprendizagem

Entende-se que as peculiaridades das diversas disciplinas tornam conveniente a adoção de processos diferenciados de avaliação discente; por esta razão, considera-se responsabilidade dos professores definirem a sistemática a ser utilizada, cientificando à coordenação do Curso de Turismo e expondo-a aos alunos no início de cada semestre letivo.

A avaliação de desempenho acadêmico é feita por disciplina, incidindo sobre a frequência e o rendimento. A frequência às aulas e às demais atividades acadêmicas é obrigatória, sendo vedada a justificativa de faltas, salvo as exceções previstas na legislação vigente.

O aluno que não obtiver, no mínimo, 75% de frequência nas aulas e nas demais atividades acadêmicas programadas será considerado reprovado na disciplina.

O rendimento acadêmico dos alunos do Curso de Turismo é verificado mediante execução de trabalhos, provas, testes, participação em sala de aula, realização de seminários, produção de trabalhos individuais e em grupos, participação nas atividades da semana acadêmica, participação nas atividades de campo, entre outras formas de verificação de aprendizagem, previstas no plano de ensino da disciplina e respeitando o calendário acadêmico. A apuração será feita, obrigatoriamente, em número mínimo de duas avaliações e no máximo de três avaliações por período letivo, traduzidas em notas ou resultado final (aprovado ou reprovado).

O aluno será avaliado, oficialmente, nas seguintes etapas:a) 1ª Avaliação (A1) = primeira avaliação parcial, que vale de 0 a 10 (zero a

dez) pontos, com aproximação até a primeira casa decimal, não sendo permitido arredondamento;

b) 2ª Avaliação (A2) = segunda avaliação parcial, que vale de 0 a 10 (zero a dez) pontos, com aproximação até a primeira casa decimal, não sendo permitido arredondamento;

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c) 3ª Avaliação (A3) = terceira avaliação parcial, que vale de 0 a 10 (zero a dez) pontos, com aproximação até a primeira casa decimal, não sendo permitido arredondamento.

A aprovação se dará por Média Aritmética. O aluno que obtiver média aritmética em duas das três avaliações igual ou maior que seis (desprezando a menor nota) será aprovado. Mesmo aprovado por média aritmética nas duas primeiras avaliações, o aluno poderá, caso queira, realizar a terceira avaliação para tentar melhorar a sua média.

a) o grau final: constitui a média aritmética apurada entre as duas maiores notas das três avaliações existentes;

b) vista de avaliação: ocorre em data marcada pelo professor para discutir os resultados da avaliação (A1, A2 ou A3). A ausência do aluno na vista de avaliação implica na perda do direito de questionamento do grau; e

c) revisão de avaliação: o aluno poderá requerer revisão de avaliação ou recorrer da nota que lhe for atribuída perante o Coordenador de curso, dentro do prazo legal e conforme regulamentação específica aprovada pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão – CEPE e explicitada no Manual do Aluno.

3.5 Políticas de apoio ao processo ensino-aprendizagem

O Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPP) é um serviço que tem como alvo desenvolver um programa de apoio psicopedagógico por meio de uma ação pró-educativa, eficiente e eficaz, junto aos nossos docentes e discentes; contribuindo por meio de intervenções, que minimizem algumas dificuldades que vêm sendo apresentadas, com maior significância, nos períodos iniciais do Ensino Superior e ratificados por dados obtidos por meio de pesquisas, estudos e observações.

São estratégias do NAPP:a) acompanhar os grupos de representação de turma, alunos e professores

envolvidos no processo de monitoria, atuando junto aos professores de cada período;

b) levantar necessidades de apoio psicopedagógico;c) implantar e implementar projetos de orientação profissional, visando

minimizar a questão de escolhas inadequadas, frequentes no primeiro período dos cursos;

d) realizar encontros com grupos de professores e alunos, visando trabalhar, de forma preventiva, questões que estejam interferindo no bom desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem;

e) priorizar a escuta de forma organizada e pré-estabelecida por este setor, desenvolvendo para isto um trabalho focado prioritariamente com as lideranças de grupo, sempre que possível; e

f) realizar atendimentos individuais e/ou em grupo.

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A UNISUAM, por meio dos diversos programas disponibilizados, tem como um dos objetivos a promoção de uma educação superior que pugna pela qualidade, objetivando oferecer ao corpo discente uma formação acadêmica que incorpore os conhecimentos científicos e tecnológicos, de modo que nossos discentes possam interagir com as novas conquistas, utilizando-as de forma saudável no exercício de sua cidadania consciente e responsável.

Reconhecendo que as dificuldades inerentes a sua permanência no ensino superior se tornam um grande desafio, a Instituição vem implantando projetos de apoio pedagógico que buscam fortalecer a construção de conhecimentos significativos e relevantes para o mercado de trabalho e para a sociedade, contribuindo na formação de profissionais competentes e capazes de intervir no contexto no qual estão inseridos.

3.5.1 Projeto colega legal

Visando atender pessoas com deficiências visuais, o NAPP atua de forma integrada junto ao projeto “Colega Legal”, já existente na Instituição desde 2003, disponibilizando suporte didático/psicopedagógico.

O projeto Colega Legal tem como objetivo inserir o discente com algum tipo deficiência no processo educacional do ensino superior. Basicamente, o projeto pretende combater a exclusão social, o preconceito e ajudar o discente a superar os obstáculos que muitas vezes levam os discentes a evadir-se do ensino superior.

3.5.2 Informática para deficientes visuais

O projeto objetiva viabilizar recursos técnicos para que o deficiente visual possa fazer uso do computador. O Colega Legal tem o intuito de levar para os alunos deficientes visuais, e a quem mais interessar, informações sobre tecnologia e acessibilidade. Neste projeto é dado um destaque maior aos programas e leitores de telas criados para uso dos deficientes visuais.

Dentre os programas que visam ajudar nesta tarefa, a UNISUAM tem: Dosvox; Jaws; Virtual Vision. O deficiente visual, antes da criação destes programas, dependia de pessoas que lessem para ele; da boa vontade dos outros e de muito esforço da sua parte; além disso, ficava desestimulado em sala de aula, fazendo-o pensar em desistir de dar prosseguimento a sua formação.

Hoje, com o uso do programa, os deficientes visuais procuram-se para conversar, para trocarem experiências, e estão mais unidos. Eles podem ler e escrever, inserindo-se no mundo cultural. E mais: novas oportunidades de trabalho, de estudo e de inter-relacionamento surgirão devido ao uso destes sistemas.

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3.5.3 Nivelamento

A UNISUAM oferece ao seu corpo discente o Programa de Nivelamento nas áreas básicas de Língua Portuguesa e Matemática, assim como em áreas afins. O objetivo desses nivelamentos é recuperar e/ou suprir o déficit de conteúdo do Ensino Médio trazido pelo nosso corpo discente nessas áreas.

Os cursos são oferecidos semestralmente, sem ônus, com carga horária que pode variar de 40h a 60h, divididas em encontros de 4h semanais; e ministrado por alunos matriculados na disciplina de Práticas Pedagógicas, sob a supervisão direta de um professor da área. Essa prática é uma via de mão dupla, pois ao mesmo tempo em que viabiliza o acesso, propicia aos alunos dos últimos períodos dos Cursos de Letras e Matemática a possibilidade real da vivência docente.

3.5.4 Monitoria

O Regulamento de Monitoria está disponível no PPI, que serve de base para o curso estabelecer as atividades que deverão ser desenvolvidas pelo Monitor e seu Orientador. Todo processo de seleção de Monitoria é coordenado pela Vice-Reitoria Acadêmica, até o momento da publicação dos resultados. O Manual de Monitoria é disponibilizado para o aluno a partir de sua aprovação.

Para o ano de 2015, a disciplina de Planejamento e Organização do Turismo (POT) será atendida por um monitor.

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4 DOCENTE E TUTORIAL ACADÊMICO

Esta seção trata do corpo docente e tutorial acadêmico do curso.

4.1 Coordenação

A Coordenação de Curso é exercida por um coordenador, representante do NDE e do Colegiado, designado pelo Reitor. A Professora Vânia Lucia de Oliveira ocupa atualmente este cargo. Sua titulação e formação é de Mestre em Ensino de Ciências (IFRJ, 2013), Especialista em Gênero e Sexualidade (UERJ, 2011), Licenciada em Geografia (UCAM, 2008), Especialista em Ecoturismo e Educação Ambiental (UFLA, 2003), Especialista em Docência do Ensino Superior (UCAM, 2000), e Bacharel em Geografia (UFRJ, 1999). Carga horária de 20 horas semanais, em regime de tempo integral (TI).

São atribuições do coordenador:

a) gestão acadêmica:− desenvolver, coordenar a execução e avaliar o Projeto Pedagógico do

curso em conformidade com as exigências das diretrizes curriculares nacionais e o PDI, zelando por sua qualidade e atualidade curricular, propondo à Vice-Reitoria de Saúde e Ciências Sociais Aplicadas e à Diretoria de Ensino de Graduação, alternativas de melhoria;

− assegurar que o Projeto Pedagógico do curso contemple o que é exigido nos diversos exames (exames profissionais, ENADE, entre outros) visando obter elevado percentual de aprovação dos concluintes do curso;

− coordenar a atualização e aprimoramento do Projeto Pedagógico do curso e implementar ações necessárias para a renovação de seu reconhecimento;

− organizar o NDE de forma a cumprir as exigências legais previstas em lei;

− indicar composição, convocar e presidir as reuniões do Núcleo Docente Estruturante (NDE) para discussão de questões inerentes ao curso;

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− convocar e presidir as reuniões do Colegiado, Professores de Curso e representantes estudantis para discussão de questões inerentes ao curso sob sua responsabilidade;

− manter-se atualizado em relação ao Estatuto do Centro Universitário para garantir o seu cumprimento;

− coordenar a elaboração dos programas de disciplinas a serem oferecidos para o atendimento às exigências do curso;

− promover a articulação e a integração das disciplinas do curso sob sua responsabilidade para garantir seu perfeito desenvolvimento;

− cumprir e fazer cumprir as diretrizes curriculares nacionais;− atuar junto às diversas coordenações para promover a

interdisciplinaridade;− participar na definição da grade de horários do curso para atender

às necessidades das ofertas de disciplinas;− participar de colegiados, associações e organismos de classe

externos à instituição, mediante aprovação da Vice-Reitoria de Saúde e Ciências Sociais Aplicadas, para representar o Curso sob sua responsabilidade;

− coordenar eventos, semanas de estudos, ciclos de debates e outras atividades relacionadas ao curso sob sua responsabilidade, para promover a disseminação de conhecimentos e a plena formação do corpo discente;

− estimular o corpo docente e discente na participação em projetos de pesquisa e extensão, iniciação científica e monitoria visando constante aprimoramento;

− manter contato com os representantes discentes do curso com o objetivo de resolver situações pertinentes a sua esfera de atuação;

− responder pela ambientação de novos alunos assim como manter canal de comunicação com todos os discentes, prestando orientações quanto aos diversos processos administrativo/pedagógicos pertinentes ao seu curso e obtendo subsídios para a sua melhoria; e

− identificar material bibliográfico e recursos auxiliares necessários ao desenvolvimento das atividades didático-pedagógicas e solicitar sua disponibilização para suprir às demandas do curso.

b) gestão de pessoas− avaliar o desempenho dos docentes, nos processos de contratação,

desligamento e demais indicadores;− indicar, acompanhar e avaliar candidatos para as vagas de docentes

do respectivo curso de modo a atender às especificidades exigidas;− acompanhar o quantitativo, titulação e o regime de trabalho de seu

corpo docente para atender às exigências legais;− estimular e acompanhar o aprimoramento acadêmico-científico do

corpo docente;− controlar a produção científica de seu corpo docente de modo a

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atender os requisitos exigidos pelo órgão de avaliação do MEC;− prestar orientações aos docentes recém-admitidos quanto aos

processos didático-pedagógicos pertinentes ao seu curso para promover o perfeito desenvolvimento das atividades;

− mediar os interesses e demandas dos discentes, docentes e da Instituição de modo a identificar necessidades e atender às expectativas levantadas de forma coordenada;

− acompanhar o desenvolvimento das atividades docentes e discentes de modo a identificar as necessidades de ajuste e correção no trabalho executado;

− atuar com ética e habilidade em questões-limite do curso, buscando soluções no âmbito do regimento institucional;

− gerar comprometimento da equipe com os objetivos do curso; e− incentivar o seu corpo docente à utilização das ferramentas didático-

pedagógicas, assim como as dependências físicas e tecnológicas oferecidas pela Instituição, nas áreas de ensino, pesquisa e extensão.

c) gestão administrativa− acompanhar as demandas de mercado em relação a novos cursos

nas áreas de ensino, pesquisa e extensão para propor sua criação à Vice-Reitoria de Saúde e Ciências Sociais Aplicadas;

− acompanhar o desempenho do curso atentando para os índices de transferência; trancamento e cancelamento;

− buscar estratégias de atração de novos alunos para viabilizar o curso;− acompanhar os indicadores de desempenho de cursos para garantir

sua viabilidade, sustentabilidade e qualidade;− elaborar planejamento de custos do curso para o período e

acompanhar sua evolução em relação à receita para verificar sua viabilidade econômica;

− administrar o orçamento do curso para garantir seu cumprimento;− administrar e zelar pelo patrimônio do curso para garantir a

racionalidade de uso dos recursos disponíveis mantendo em perfeitas condições;

− participar nas decisões que impactem diretamente na dinâmica do curso para avaliar sua viabilidade;

− fornecer permanentemente informações pertinentes ao curso para propiciar sua atualização nos diversos canais da instituição;

− planejar programas permanentes de melhoria de qualidade de ensino para a excelência do curso sob sua responsabilidade;

− analisar processos de isenção e equivalência de disciplinas para atender às demandas dos alunos;

− acompanhar as faltas dos professores e contatar para identificar as justificativas das ocorrências mais relevantes;

− responder por requerimentos quando se tratar de assuntos acadêmico-administrativos, relativos ao seu curso;

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− preparar e disponibilizar documentação para processos de avaliação externa;

− incrementar as relações com entidades de classe de fomento à pesquisa, e outras organizações visando desenvolvimento institucional do curso;

− monitorar todas as ações do corpo docente em relação ao preenchimento de plano de ensino, lançamento de notas, data de prova entre outras tarefas, no sentido de cumprir os prazos institucionais; e

− acompanhar a atualização das pastas dos docentes a fim de mantê-las em dia.

d) habilidades e atitudes− planejamento e organização;− habilidade na gestão de pessoas;− liderança;− facilidade no relacionamento interpessoal;− capacidade de trabalhar em equipe;− capacidade de tomar decisões alinhadas com as expectativas da

instituição;− capacidade de negociação e persuasão;− cordialidade;− boa comunicação oral e escrita;− foco na qualidade e no alcance de resultados;− senso crítico;− capacidade para solução de problemas;− iniciativa;− dinamismo; e− busca de atualização constante.

4.2 Núcleo Docente Estruturante e Colegiado

As seções a seguir tratarão da composição e condições de funcionamento do Núcleo Docente Estruturante (NDE) e do Colegiado do Curso de Graduação em Turismo da UNSIUAM.

4.2.1 Composição e funcionamento do Núcleo Docente Estruturante Em 2015, o NDE apresenta-se constituído pela Profª. Vânia Lucia de Oliveira

(Turismo e Pedagogia), que coordena o curso; pelos professores que atuam no curso de Turismo e em outros cursos, favorecendo a visão multidisciplinar: Profª. Anna Lermontov (Turismo), Prof. Frederico Guilherme Serrano Neves Junior (Turismo e Gastronomia); Prof. Paulo Mota (Informática e Turismo) e Profª. Adriana Leal (Gastronomia).

O NDE deverá se reunir duas vezes a cada semestre com o objetivo de propor ações para submissão pelo Colegiado, visando ao desenvolvimento do

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curso. Pretende-se que, em 2015, o NDE esteja consolidado, atuante no trabalho de fortalecer o curso e na busca de soluções para problemas; bem como na contribuição incansável da melhoria na qualidade do curso.

4.2.2 Composição e funcionamento do Colegiado de Curso Em 2015, o colegiado do curso de Turismo apresenta a seguinte

composição: Profª. Vânia Lucia de Oliveira, coordenadora do curso; Profª. Anna Lermontov, Prof. Frederico Serrano, Prof. Jimmy de Oliveira Correa, Prof. Jorge Abreu, Profª. Marta Cursino Mapurunga e Prof. Paulo Motta, que são professores das disciplinas específicas de Turismo.

Além dos professores, o colegiado conta com a participação de dois alunos para complementar a sua composição. O Colegiado deverá analisar as propostas do NDE para implantação ou não no curso e resolver todos os problemas surgidos, que não sejam particulares.

4.3 Corpo docente

O corpo docente do curso de Turismo é constituído por uma equipe multidisciplinar atuando, a maioria, em mais de um curso da Instituição; o que permite um trabalho mais amplo, envolvendo diferentes questões e diferentes análises sobre o processo de ensino e aprendizagem.

Para o primeiro semestre de 2015, o curso de Turismo conta com os seguintes professores em suas disciplinas específicas e em disciplinas do núcleo comum; excetuando-se as disciplinas do núcleo EAD.

Quadro 4: Corpo docente do Curso de Turismo da UNISUAM(continua)

Professor Titulação

Ana Lucia Guimarães

Bacharel em Ciências Sociais, (UFRJ, 1994)Especialista em Sociologia Urbana (UERJ, 1995)Especialista em Ciências Sociais (UFRJ, 1996)Mestre em Ciências Sociais (UERJ, 1999)Doutora em Ciências Humanas (UFRJ, 2003)

Anna Lermontov

Bacharel em Ciências Econômicas (UFF, 1973);Bacharel em Turismo (UNIPLI, 1993);Especialista em Planificação na Área de Turismo (UNIPLI, 1995);Especialista em Ciências Pedagógicas (ISEP, 2003).

Jane de Oliveira Pinto Caldas

Bacharel em Psicologia (UGF, 1982)Especialista em Psicologia Médica (IPGMCG, 1984)Especialista em Psicologia dos Distúrbios da Conduta (IBMR, 1987)Especialista em Sexualidade Humana (UGF, 2001)Mestre em Sexologia / Psicologia Social (UGF, 2002)Doutora em Psicopedagogia (WIU, 2006)

Frederico Guilherme Serrano Neves Junior

Bacharel em Turismo (FESJ, 2001)Especialista em Administração Hoteleira (SENAC, 2002)Especialização em Inovação do Turismo (FGV, 2012)Mestre em Administração (FEAMG, 2007)

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Professor Titulação

Jimmy de Oliveira Correa

Bacharel em Administração Industrial (CEFET/RJ, 2001)Especialista em Gestão de Recursos Humanos (UCAM, 2007)Especialista em gestão Empresarial (UCAM, 2009)Mestre em Administração (FGV, 2005)

Jorge de Abreu Graduação em Letras: Português / Inglês (UGF, 1971)Mestre em Língua Inglesa (UFF, 1983)

Lidia Alice Medeiros

Bacharel em Ciências Sociais (UERJ, 1995)Mestre em Ciências Sociais (UERJ, 2002)Doutora em Ciências Sociais (UERJ, 2010)

Marta Cursino Mapurunga

Bacharel em Turismo (UNIPLI, 1994)Especialista em Docência do Ensino Superior (UNIPLI, 1999)Licenciada em Turismo (UCAM, 2011)Mestre em História (USS, 2002)

Paulo Feliciano da Silva Mota

Bacharel em Tecnologia em Informática (UNISUAM, 2004)Especialista em Docência Superior (UNISUAM, 2006)

Roberto Rodriguez Meire

Bacharel em Economia (UGF, 1976)Mestre em Administração e Desenvolvimento Empresarial (UNESA, 2002)

Vânia Lucia de Oliveira

Bacharel em Geografia (UFRJ, 1999)Especialista em Docência do Ensino Superior (2000)Especialista em Ecoturismo: Interpretação e Educação Ambiental (UFLA, 2003)Licenciada em Geografia (UCAM, 2008)Especialista em Gênero e Sexualidade (UERJ, 2011)Mestre em Ensino de Ciências (IFRJ, 2013)

4.4 Integralização curricular

A integralização curricular do curso de Turismo se dá quando o aluno cumpre os 134 créditos necessários, no período mínimo de seis semestres; além das 120h exigidas como Atividades Complementares.

Para cumprir todos os créditos, o aluno precisa cursar as disciplinas presenciais e as disciplinas EAD; além de realizar os Estágios de Formação Profissional I e II e defender o TCC, em formato de artigo científico, na disciplina de Seminário de Pesquisa.

Atualmente o curso conta com 32 disciplinas, divididas em dois ou quatro créditos (exceto os estágios), e o aluno pode cursar até 20 créditos por período. No sexto período, quando o aluno é considerado formando, ele tem a possibilidade de cursar até 28 créditos, favorecendo a sua integralização curricular no período pré-estabelecido.

As disciplinas não têm pré-requisito, mas exigem amadurecimento acadêmico; assim, algumas disciplinas só podem ser cursadas depois de um número mínimo de créditos integralizados, como por exemplo, o TCC, que exige 78 créditos.

Cumpridas as exigências, o aluno é considerado formado.

Quadro 4: Corpo docente do Curso de Turismo da UNISUAM(conclusão)

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4.5 Pesquisa, pós-graduação e extensão

A Pesquisa é uma associação de professores e alunos com os objetivos de promoção do conhecimento, realização de pesquisas científicas e produção de textos científicos. Em sua dinâmica trata de estudar as contribuições científicas fundamentais para a definição dos campos de interesse do Curso de Turismo e outros cursos afins.

A pesquisa é atividade indissociável do ensino, devendo ser estimulada a aplicação de seus resultados à extensão, com vistas a orientar o desenvolvimento institucional para o enfrentamento das questões sociais e não para um academicismo acrítico. Na UNISUAM ela visa, acima de tudo, a produção do conhecimento científico socialmente necessário, o desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica e a formação de alunos imbuídos de valores éticos que, com competência técnica, possam atuar no seu contexto social e estejam aptos a continuarem seus estudos em programas de pós-graduação stricto sensu. Além disso, a atividade de pesquisa deve ser a expressão do modo como a nossa comunidade acadêmica concebe o seu trabalho, em função do contexto mais amplo no qual se insere de maneira particular, e no qual estão inseridas as instituições de ensino superior no Brasil hoje.

A UNISUAM acredita que a formação de seus alunos não pode estar pautada por uma visão reducionista do mercado, em que o projeto pedagógico tenha que se acomodar a interesses político-econômicos imediatistas. Acreditando que o mercado é antes de tudo o campo social de troca e de produção material da existência, estamos criando estratégias que aprimorem nossa atividade de ensino, por meio da consolidação da indissociabilidade com a pesquisa e a extensão, contribuindo decisivamente para a criação das condições básicas para a atuação autônoma e criativa de nossos egressos, para sua educação continuada e para a participação de nosso corpo discente e docente nos esforços para o crescimento científico-tecnológico do país.

Em resumo, a política de pesquisa e iniciação científica da UNISUAM está baseada, por um lado, na busca da consolidação de uma instituição de ensino superior socialmente referenciada e reconhecida no cenário local, nacional e internacional, e, por outro, no estímulo das áreas ou grupos de reconhecida qualificação no meio acadêmico, que promovam a constante integração entre o ensino, a pesquisa e a extensão.

O Seminário de Pesquisa ancora-se nas linhas de pesquisa institucionais, consistindo de uma manifestação concreta do aprendizado, resultado da produção do conhecimento desenvolvido pelo aluno durante o transcurso de seu curso.

A política de pesquisa da UNISUAM tem como desdobramentos necessários, a médio e longo prazo, os seguintes objetivos:

a) capacitação docente e discente;b) consolidação da produção docente e discente;c) formação e consolidação de grupos de pesquisa;

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d) intercâmbio com a comunidade científica;e) reconhecimento dos pares e das agências de fomento;f) criação de massa crítica que possibilite a formação de cursos de pós-

graduação lato e stricto sensu; eg) dinamização do ensino e da extensão.

Estratégias são:a) estimular a pesquisa aplicada que contenha relevância social, cultural,

ambiental, artística ou tecnológica; eb) incentivar programas e projetos que integrem pesquisa e extensão

que possam efetivamente contribuir para o desenvolvimento social e humano, prioritariamente, em nível local.

4.5.1 A pesquisa no curso

Como exercício preparatório à iniciação científica o curso de Turismo da UNISUAM incentiva a orientação para a pesquisa, utilizando fontes variadas e temas trabalhados por grupos de disciplinas. Destacam-se alguns temas de pesquisas de campo trabalhadas no programa de atividades práticas do curso de Turismo, desde sua criação no segundo semestre de 2002: Pesquisa nos Meios de Hospedagem de Rio das Ostras, com viagem técnica ao Centro da cidade e Costa Azul para entrevista aos proprietários “in loco” (2002-2); Pesquisa sobre os Hábitos de Turismo do Público da Feira da Providência (2002-2); Trabalho de campo no centro da cidade do Rio de Janeiro (a partir 2002.2); Trabalho de campo no entorno da Supervia para identificação dos atrativos e viabilidade do trem como transporte turístico intermunicipal; (desde 2002.2); Trabalho de campo no centro histórico de Paraty com pesquisa histórica, cultural, de infraestrutura, de opinião junto à comunidade local e sobre a relação Oferta x Demanda (2003-2004); Trabalho de campo no centro histórico de Paraty pesquisando o consumidor residente e os usuários turísticos, de modo a identificar e caracterizar as localidades (2003-2004).

Vale destacar que o curso de Turismo integrou-se à iniciação científica a partir de 2004, por meio da inscrição no PIBIC do primeiro projeto, “Guia de Atrativos Turísticos da Região da Leopoldina e Arredores”, de autoria do Prof. Luis Alexandre Lellis Mees, (Bacharel em Turismo e Comunicação, com Especializações em Comunicação e Imagem e História do Brasil, Mestre em História Social da Cultura – PUC/RJ). A partir daí, mais projetos foram desenvolvidos: Pesquisa para o Inventário e o Planejamento Turístico Municipal de Guapimirim (2004-2005); Trabalho de campo na Ilha de Paquetá – acesso, infraestrutura, serviço e hospedagem – diagnóstico e prognóstico de aplicação turística (2005-2006); Trabalho de campo no distrito de Xerém – Duque de Caxias /RJ – acesso, infraestrutura, serviço e hospedagem – diagnóstico e prognóstico de aplicação turística (2006); Pesquisa de opinião junto à demanda de Cruzeiros Marítimos no Cais do Porto/RJ em parceria com a ABBTUR-RJ/SINDIRIO (2006 / 2007);

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Planejamento e pesquisa para o Projeto Inventário da Oferta Turística no Estado do Rio de Janeiro em parceria coma Turisrio e o Ministério do Turismo (2007).

Em 2010 quatro projetos foram submetidos para avaliação e início em 2011. Dois foram aprovados, ambos sob a coordenação da professora Fátima Priscila Morela Edra: (1) Monitoramento da ascensão e/ou desenvolvimento social dos ingressos e egressos do curso de turismo da UNISUAM; (2) Desenvolvimento da atividade turística no Complexo do Alemão e seu entorno.

Em 2014, novas propostas de projetos de extensão foram submetidas e aprovadas as seguintes: Projeto de Extensão Clube Social de Turismo – UNISUAMTUR, de responsabilidade da Profª. Anna Lermontov, que consiste em visitas guiadas nos atrativos turísticos do Rio de Janeiro, com a participação de alunos e comunidade; e EVENTUS, de responsabilidade do Prof. Frederico Serrano, que consiste no planejamento, na organização e na execução de eventos. Esses projetos iniciaram suas atividades em outubro de 2014 e em 2015 foram submetidos para continuidade do trabalho. O projeto de extensão Clube de Turismo Social – UNISUAM passou a se chamar: Visitação ao Complexo Turístico Carioca.

A UNISUAM desenvolve uma política de incentivo à pesquisa pelo apoio e financiamento de bolsas de pesquisa e extensão para alunos e professores, o que contribui para o crescimento da pesquisa na UNISUAM.

4.5.2 Extensão

As atividades de Extensão estão previstas desde o projeto de implantação do curso em 2002 e evoluem com o aprimoramento das atividades acadêmicas e práticas dos próprios alunos e seus orientadores junto à Instituição. Segue as atividades de extensão realizadas a partir de 2010:

Quadro 5: Relação das atividades realizadas (cursos, palestras, oficinas e eventos)(continua)

Denominação da atividade Período Prof. Responsável LocalBairro Imperial de São Cristóvão 2010-1 Fátima Edra UNISUAMApresentação do Livro Aprendendo a Driblar a Raiva 2010-2 Fátima Edra UNISUAM

Palestra sobre Hotelaria 2010-2 Fátima Edra UNISUAMSemana Acadêmica 2010-2 Fátima Edra UNISUAMI Congresso UNISUAM de Turismo a Bordo – Ibero Cruzeiros 2011-1 Fátima Edra, Vânia Oliveira, Anna

Lermontov e Jimmy Corrêa RJ-SP

Turismo Musical 2011-1 Anna Lermontov UNISUAMPalestra sobre Eventos 2011-1 Anna Lermontov UNISUAMComemoração dos 10 anos de existência do Curso de Turismo 2012.1 Fátima Priscila Edra UNISUAM

I Mostra de Criação de Produtos e Serviços Turísticos da UNISUAM 2012.2 Vânia Lucia de Oliveira UNISUAM

II Mostra de Criação de Produtos e Serviços Turísticos da UNISUAM 2013.1 Vânia Lucia de Oliveira UNISUAM

Visita Técnica e de Lazer ao Park Resort Aldeia das Águas 2013.1 Vânia Lucia de Oliveira Barra do Piraí

– RJ

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O Brasil Além do Cartão Postal 2013.2 Anna Lermontov UNISUAM

Visita ao Museu Casa do Pontal 2013.2 Anna Lermontov Museu Casa do Pontal

I ENPETUR – I Encontro de Profissionais e Estudantes de Turismo 2013.2 Vânia Lucia de Oliveira UNISUAM

Comentários sobre a Lei Geral de Turismo 2013.2 Vânia Lucia de Oliveira UNISUAMDoação de Sangue – HEMORIO“Meu Sangue Ferve por Você” 2014.1 Frederico Serrano UNISUAM

Café com Debate: Tarifas para a Copa e Olimpíadas 2014.1 Frederico Serrano UNISUAM

Visita Técnica ao Teleférico do Complexo do Alemão 2014.1 Frederico Serrano SuperVia

Visita Técnica ao Centro Municipal de Tradições Nordestinas Luiz Gonzaga 2014.1 Vânia Lucia de Oliveira Feira de São

CristóvãoVisita Técnica ao Parque Nacional da Floresta Nacional da Tijuca 2014.1 Vânia Lucia de Oliveira Floresta da

TijucaVisita ao Quilombo São José em Valença - RJ 2014.1 Vânia Lucia de Oliveira Valença - RJVisita Técnica ao Centro Histórico do Rio de Janeiro 2014.2 Marta Mapurunga Centro do Rio

Visita Técnica ao Hotel Windsor Copacabana 2014.2 Anna Lermontov Hotel WindsorVisita Técnica ao Centro de Convenções Sul América 2014.2 Frederico Serrano Centro do Rio

II ENPETUR (oficinas e minicursos) 2014.2 Vânia Lucia de Oliveira e docentes internos e externos UNISUAM

Quadro 5: Relação das atividades realizadas (cursos, palestras, oficinas e eventos)(conclusão)

Em 2014.2, com o início dos projetos de extensão, foi criado o Laboratório de Turismo e Eventos, para que ocorresse intensificação na oferta de atividades acadêmicas para os alunos, funcionando como um espaço de aprendizado prático das atividades do profissional de Turismo; a partir do desenvolvimento dos projetos de extensão e de eventos institucionais e do curso.

4.5.3 Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão

A UNISUAM apresenta, como diferencial, uma política inclusiva, que ratifica sua Missão. Assim, a instituição procura corresponder às necessidades e aos anseios da comunidade, ao mesmo tempo em que proporciona meios para a formação de profissionais qualificados, que tenham atitude ética e que sejam conhecedores da realidade de seu tempo e espaço.

O ensino envolve a perspectiva da produção de conhecimento e sua respectiva contribuição social. A indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão está diretamente relacionada à aplicação das políticas pelos diferentes atores participantes, a partir de um extrato representativo da comunidade acadêmica (corpos docente e discente, gestores, colegiados e outros), da comunidade externa (empresarial, cultural, social, representações de classe e outros) e da comunidade legal (governos federal, estadual e municipal, nos âmbitos executivo, legislativo e judiciário).

No âmbito da pesquisa, sua política é a de promover e incentivar o pensamento questionador, reflexivo e investigativo, no sentido de contribuir

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para a formação de pessoas que possam gerar conhecimento científico e tecnológico, sendo protagonistas e agentes de mudança na sociedade, com responsabilidade social.

No âmbito da extensão, o objetivo é empreender ações que promovam o desenvolvimento das comunidades acadêmica e local, fundamentadas na aplicação do conhecimento, na análise dos resultados e na relação recíproca entre os diferentes atores sociais, considerando a cidadania, a ética e o respeito à pluralidade de ideias.

A UNISUAM adota uma gestão educacional democrática e participativa, integrando os seus atores por meio de compartilhamento de responsabilidades, descentralização dos processos de direção e tomada de decisão entre os diversos níveis e segmentos dirigentes, em sintonia com a Constituição Federal, que aponta para a democratização dos processos de gestão escolar.

Nesse contexto, o curso de Turismo promove o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, considerando a relação entre o estudo e a extensão, uma vez que tais fatores se constituem em sujeitos ativos na dinâmica da construção do saber.

Por meio da pesquisa e da extensão, o aluno tem a possibilidade de colocar em prática o conhecimento teórico adquirido em sala de aula, realizando atividades acadêmicas que permitem a troca de conhecimentos.

A prática extensionista vem de longa data sendo desenvolvida na UNISUAM, sob a seguinte metodologia: mecanismos de nivelamento voltados para o corpo discente; mecanismos de apoio a eventos acadêmicos-científicos voltados aos discentes; além de projetos de extensão.

Na modalidade extensionista ocorrem os cursos livres, apresentados à comunidade acadêmica e do entorno, tendo como base a relação com o ensino do Turismo. No que tange aos cursos livres, o Curso de Turismo procura privilegiar os discentes egressos que tenham dado continuidade em sua formação, a partir de programas de pós-graduação lato e stricto sensu.

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5 INFRAESTRUTURA

Esta seção discrimina a infraestrutura disponível para o curso.

5.1 Gabinetes da coordenação e professores tempo integral/tempo parcial

A UNISUAM possui, na unidade Bonsucesso, um prédio de cinco andares, o qual concentra a maior parte dos atendimentos relativos aos cursos de graduação.

O espaço de trabalho para coordenação é adequado em termos de mobiliário, climatização, internet e equipamentos necessários ao andamento das atividades administrativas do curso. No andar há disponível impressora, cujo uso é compartilhado. Além disso, há apoio administrativo de um assistente exclusivo do curso, conforme mencionado anteriormente, e um secretariado no andar. Os alunos têm acesso direto à coordenação do curso.

Há para os docentes de tempo integral um gabinete específico no mesmo andar. Os gabinetes são climatizados e possuem: ramal telefônico, computador com acesso à rede Internet e demais sistemas da Instituição, mesas, cadeiras, armários, além de serem dotados de dimensões adequadas ao desenvolvimento das atividades dos docentes. Por vezes o espaço pode ser até utilizado para reuniões do NDE ou do colegiado.

A maior parte dos blocos possui acesso por rampa, o que facilita o deslocamento de alunos com necessidades especiais. As necessidades especiais, no que tange à fala, audição e demais dificuldades, são devidamente acompanhadas pelo NAPP, conforme já explicado no item pertinente.

5.2 Sala dos professores

A UNISUAM disponibiliza sala para os professores com espaço e climatização adequados, sete computadores para acesso e desenvolvimento de atividades, além de duas espaçosas mesas comumente utilizadas para estudos. Cada docente possui escaninho, local em que os documentos institucionais são guardados. Além disso, no espaço da sala de professores há sala interna, a qual pode ser usada para reuniões ou mesmo estudo. A sala conta com apoio administrativo exclusivo para o pronto atendimento no dia a dia relativo às atividades docentes. Os professores TI e TP utilizam as salas que estão localizadas na sala dos professores.

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5.3 Salas de aula

Além disto, a IES possui salas de aula e laboratórios amplos, climatizados, alguns com acesso a rede sem fio gratuita (Wi-Fi), todos com a acessibilidade garantida, boa acústica e janelas que permitem a passagem de luz natural, com condições de instalar equipamentos audiovisuais como datashow, por exemplo. Possuem carteiras do tipo ergonômico, que permitem ao aluno ajustar, a seu corpo, a distância e a altura existentes entre o assento e suporte para escrever.

Os laboratórios utilizados no curso de Turismo são importantes para a consolidação da proposta metodológica do curso, já que estes favorecem a ampliação do conhecimento técnico e prático da atividade turística.

Os principais laboratórios utilizados são: Laboratório de Gastronomia e Panificação, na disciplina de Alimentos e Bebidas, e o Laboratório de Informática do Núcleo Hans Donner, na disciplina de Aplicativos Tecnológicos. Além disso, os auditórios Prof. Arapuan Motta e Profa. Amarina Motta também são usados em aulas que exigem a apresentação de trabalhos e palestras. Outro espaço utilizado, em algumas situações, é o CCULT, espaço cultural, que permite aulas com abordagem do contexto que está sendo exposto.

5.3.1 Instalações físicas

As instalações físicas da UNISUAM apresentam-se tal como descrito nos quadros a seguir.

Tabela 1: Área total construída, BonsucessoPrédio Área

Unidade Bonsucesso 37.729,08 m²Anexo Praça das Nações 1.468,84 m²Shopping SUAM 2.870,88 m²Avenida Paris nº 121 (Núcleo de Comunicação Hans Donner) 508,25Avenida Paris nº 303 (N.P.J.) 450,00 m²Avenida Paris nº 304 1.614,56 m²Unidade Campo Grande 4.673,89 m²

Área total construída AC = 53.741,44 m²

Detalhamento do prédio novo destinado à administração – Unidade Bonsucesso

Tabela 2: Salas de aula, Unidade BonsucessoUnidade Quantidade

A 33B 10C 4D 42E 19F 27G 18H 24

Praça das Nações 12Total 189

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Tabela 3: Laboratórios de Informática, Unidade BonsucessoDescrição Localização Área M2

Lab. de Informática I 2º Pvto Unidade B 46,74Lab. de Informática II 2º Pvto Unidade B 46,36Lab. de Informática III 2º Pvto Unidade B 46,36Lab. de Informática IV 2º Pvto Unidade B 45,90Lab. de Informática V 1º Pvto Unidade B 52,40Lab. de Informática VI (Geoprocessamento) 1º Pvto Unidade B 43,36Lab. de Informática VII 1º Pvto Unidade B 43,36Lab. de Informática VIII 1º Pvto Unidade H 82,08Lab. de Informática IX (Rede de Computadores) 1º Pvto Unidade B 53,96Lab. de Informática X 1º Pvto Unidade H 53,20Lab. de Informática XI 1º Pvto Unidade H 53,90

Tabela 4: Descrição dos Laboratórios – Unidade BonsucessoDescrição Localização Área M2

Laboratório de Anatomia I Térreo Unidade H 133,37Laboratório de Anatomia II Térreo Unidade H 127,75Laboratório de Fisioterapia I (Geral) Térreo Unidade E 94,94Laboratório de Fisio II (Cárdio-Pneumo Funcional) Térreo Unidade E 69,14Laboratório de Fisio III (Eletroterapia) Térreo Unidade E 66,17Laboratório de Pesquisa em Biologia 1º Pvto Unidade H 48,01Laboratório de Botânica 1º Pvto Unidade D 73,26Laboratório de Zoologia 1º Pvto Unidade D 91,20Laboratório de Histologia e Fisiologia 1º Pvto Unidade D 93,73Laboratório de Microbiologia 1º Pvto Unidade H 77,91Laboratório de Farmácia Térreo Unidade D 37,44Laboratório de Enfermagem Térreo Unidade E 63,64Laboratório de Química I 1º Pvto Unidade H 113,51Laboratório de Química II 1º Pvto Unidade H 112,70Laboratório de Física Geral 1º Pvto Unidade D 92,82Laboratório de Física III (Eletricidade/Eletrotécnica) 1º Pvto Unidade D 93,73Laboratório de Geociências 1º Pvto Unidade H 66,80Laboratório de Pedologia e Mec. dos Solos 1º Pvto Unidade H 135,80Laboratório de Mat. Construção e resistência dos Materiais Térreo Unidade D 184,31

Laboratório de Cartografia e Topografia 2º Pvto Unidade D 84,48Laboratório de Estética Corporal 1º Pvto Unidade D 111,06Laboratório de Estética Facial 1º Pvto Unidade D 75,98Laboratório de Estética Capilar 1º Pvto Unidade D 84,00Laboratório de Línguas Térreo Unidade D 37,80Laboratório Qualivit Téreo Unidade E 77,89Laboratório de Nutrição Sub solo Unidade E 249,22Laboratório de Morfologia Térreo Unidade H 51,48Laboratório de Maquetes 5º Pvto Unidade F 87,66Laboratório de Arquitetura I – Pranchetas 5º Pvto Unidade F 96,52Laboratório de Arquitetura II – Pranchetas 5º Pvto Unidade F 128,40TOTAL: 32 Laboratórios 2896,72

5.3.2 Condições de acesso para alunos com necessidades educacionais especiais

Sabemos que desenvolver um plano de promoção de acessibilidade e atendimento prioritário para pessoas com necessidades especiais ou com

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mobilidade reduzida, no atual contexto, constitui-se, acima de um direito legal, um direito humano. Portanto, a preocupação de se desenvolver uma sociedade mais democrática, que vise calcar suas ações nos princípios da igualdade e da liberdade, onde os direitos possam ser respeitados, protegidos e abolidas as perversas e diferenciadas formas de exclusão, nos mobiliza, de acordo com a legislação vigente, a desenvolver dentro das instituições educacionais programas que tenham como meta operacionalizar de forma efetiva esse ideal.

A UNISUAM considera que trabalhar a questão da inclusão é um processo que implica em movimentos internos que exigem muitas reflexões e mudanças de atitudes, uma vez que o mundo inclusivo deve ser percebido como um lugar no qual todos têm acesso às oportunidades de ser e estar na sociedade de forma participativa, permeados pelas relações de acesso e oportunidades, respeitadas as características individuais.

Portanto, reafirma-se que a Instituição percebe a inclusão como um conceito que facilita a remoção das barreiras que sustentam qualquer tipo de exclusão, fomentando mudanças no paradigma quando permite assegurar a presença de pessoas com necessidades educacionais especiais em sala de aula e, quando necessário, acompanhadas.

Fundamentados na visão do direito à inserção incondicional ao atendimento escolar, clínico, ocupacional e laboral de todos os indivíduos, incluindo aqueles pessoas com qualquer tipo de deficiência, independente de as pessoas corresponderem às expectativas e às exigências de um ambiente considerado regular, normal, no qual a maioria dos indivíduos consegue adaptar-se, a UNISUAM tem como meta desenvolver um programa que vise à promoção de um meio o menos restritivo possível, onde a diversidade humana possa ser cada vez mais reconhecida e valorizada, servindo como alavanca para que possa, por meio do seu desenvolvimento, aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver junto e aprender a ser (DELORS,1996).

5.5 Biblioteca e acervo

O Sistema de Bibliotecas e Informação da UNISUAM é constituído de seis bibliotecas, sendo uma central e uma setorial em Ciências da Saúde, Ciências Biológicas, Gastronomia e Estética e Cosmetologia em Bonsucesso e quatro setoriais, nas unidades de Bangu, Campo Grande e Jacarepaguá, tendo como objetivos:

a) oferecer informação à comunidade acadêmica;b) contribuir com o processo ensino-aprendizagem no apoio aos

programas de ensino, pesquisa e extensão;c) atender à comunidade externa, visando à democratização da

informação e da cultura; ed) contribuir com a formação do cidadão.

A finalidade da política de desenvolvimento de coleções para as bibliotecas da UNISUAM é criar um instrumento formal que direcione critérios

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e prioridades concernentes à seleção e aquisição dos materiais bibliográficos em todos os suportes, que irão constituir os acervos do Sistema de bibliotecas e informação de forma consistente e nos importantes aspectos qualitativo e quantitativo. Além disso, estabelecer também as diretrizes do processo de seleção e aquisição dos materiais.

A seleção e o desenvolvimento da coleção seguem os interesses e as necessidades dos usuários, visando facilitar o acesso, a recuperação e a disseminação da informação.

5.5.1 Localização e espaço físico

A Biblioteca Central Professor Augusto Motta está instalada na Unidade Bonsucesso do Centro Universitário Augusto Motta, na unidade F, numa área de 1.461,05 m, distribuída em sala de referência, sala de estudo livre, sala de periódicos, duas salas de vídeo, sete salas de estudo em grupo, dez cabines de estudo individual, sala de processamento técnico e armazém de livros. Possui capacidade para atender 500 usuários.

5.5.2 Livros da bibliografia

O acervo é composto de 119.876 volumes e 55.191 títulos, dentre os quais clássicos e contemporâneos constituídos de livros, obras de referência, teses e fitas em VHS e DVD.

O acesso ao acervo é feito por meio dos terminais de computadores, localizados no interior da Biblioteca e também via on-line.

Dados de 2014 informam que o total de títulos é de 57.510 e o total de exemplares é de 148.046.

O curso de Turismo conta atualmente com 341 títulos e aproximadamente 932 exemplares, devido ao aumento do acervo que se deu entre 2010 e 2011; além de novas aquisições que estão sendo feitas sistematicamente desde então.

5.5.3 Periódicos, bases de dados específicas, revistas e acervo em multimídia

A coleção de periódicos compõe-se de 1.171 títulos e 44.509 fascículos, entre nacionais e estrangeiros.

A biblioteca está totalmente informatizada, pelo sistema AUL@ - AUTOMAÇÃO LÓGICA ACADÊMICA, desenvolvido em Visual Basic em ambiente Windows e Linux. Estão alocados à Biblioteca 1 servidor K611 500 MHz, 64 Mb RAM, 20 GB, 4 estações Pentium 133 MHz, Multimídia, 1 impressora jato de tinta – color.

Desde 2013, a UNISUAM, por meio de seu desempenho nos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, passou a ter acesso à base ampliada de periódicos CAPES, que conta com diversos periódicos da área de Turismo e de áreas afins, permitindo o acesso, via ambiente do aluno e ambiente do professor, aos textos completos.

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6 AVALIAÇÃO DO CURSO E ACOMPANHAMENTO

Esta seção apresenta a avaliação e acompanhamento do curso.

6.1 Avaliação do Projeto Pedagógico

O atual Projeto Pedagógico do Curso de Turismo é resultado do processo de autoavaliação constante realizado na UNISUAM. A continuidade do processo avaliativo do Projeto Pedagógico é vista pelo Colegiado do Curso como uma das principais formas de garantir a qualidade do ensino e representa mecanismo eficaz na sinalização dos resultados positivos e dos aspectos que precisam ser revistos e aprimorados no processo ensino-aprendizagem. Entende-se que a avaliação do PPC também necessita estar em consonância com a autoavaliação institucional; logo, o relatório de autoavaliação do Curso foi construído com objetivo de direcionar os esforços do Colegiado do Curso e dos gestores da Instituição na construção de um Projeto Pedagógico capaz de atender às necessidades imperativas dos atores envolvidos, corrigir os caminhos imperfeitos e apontar para expectativas futuras. A política institucional colocada em prática, e que se harmoniza com as decisões do colegiado, tem como objetivo garantir a qualidade do ensino e sua permanente adequação ao mercado de trabalho. Neste sentido, o relatório de autoavaliação contou com etapas realizadas em momentos isolados que, após serem processados, resultaram numa visão única para os caminhos que o Curso de Turismo firmou em seu Projeto Pedagógico: o primeiro mecanismo de avaliação considerado foi o relatório da Comissão Própria de Avaliação (CPA), tendo em sua composição os atores sociais envolvidos na construção de um ensino de qualidade, logo: gestores institucionais e setoriais; docentes; funcionários e discentes; o segundo mecanismo de avaliação considerado foi o resultado produzido pela Avaliação Institucional, aferindo as opiniões de docentes e discentes, e o terceiro mecanismo é resultado da autocrítica realizada pelo Colegiado de Curso (composto por docentes e discentes), que, utilizando como metodologia os parâmetros indicados pelo INEP/SINAES, procuraram apontar os pontos positivos e os que precisam ser aprimorados no curso de Turismo. As avaliações foram discutidas pelo Colegiado de curso, que optou em formalizar um calendário avaliativo a fim de monitorar os resultados do novo Projeto

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Pedagógico, de acordo com o instrumento elaborado pelo SINAES. A avaliação tem o objetivo de detectar os resultados das mudanças já em curso, observando os seguintes itens: cumprimento de seus objetivos, perfil do egresso, estrutura curricular, perfil do curso no contexto regional, e corpo docente e discente.

Essa avaliação será realizada periodicamente por meio das reuniões de Colegiado de Curso, Corpo Docente e Corpo Discente, devidamente registradas nos livros de atas, o que permitirá visão ampla do processo e das ações implementadas no curso, propiciando uma reavaliação das mesmas, intensificando umas, reestruturando outras e implantando novas ações. Ficou acordado entre as partes que o número mínimo de reuniões por semestre será de duas para o Colegiado e uma para o Corpo Docente.

O colegiado de curso poderá solicitar uma reunião extraordinária sempre que se fizer necessário, visando à qualidade do processo e consenso entre as ações docentes. Nosso compromisso constante está relacionado ao ensino de qualidade (baseado nas atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária); à formação do profissional para o mercado; à missão institucional de “Promover o desenvolvimento do homem e do meio em que vive numa relação recíproca com a sociedade, permitindo o acesso a um ensino de qualidade, participando ativamente da melhoria dos processos educacionais do País”.

Neste contexto, serão utilizados outros mecanismo de avaliação:a) a Comissão Própria de Avaliação (CPA) – envolvendo gestores

(institucionais e setoriais): docentes, funcionários e discentes;b) a avaliação institucional, aferindo as opiniões dos Docentes e Discentes; ec) a avaliação INEP/SINAES - onde foram discutidos os pontos positivos

e negativos do curso. O resultado dessas discussões implica no desenvolvimento de ações incluindo metodologias indicadas pelos Parâmetros do SINAES.

Com o objetivo de garantir a qualidade do curso de Turismo, e acompanhar o desenvolvimento deste projeto pautado nas Diretrizes Curriculares Nacionais, a avaliação do PPC está sendo encarada como leitura sistemática da realidade, possibilitando tomada de consciência da situação, por meio de interpretações das informações do resultado do processo de autoavaliação constante, realizado na UNISUAM.

As práticas avaliativas do Projeto Pedagógico do Curso de Turismo estão em consonância pautadas na autoavaliação institucional, envolvendo todos os segmentos que dele participam: coordenação, docentes, técnicos administrativos e discentes, colegiado de curso.

6.2 Integralização da autoavaliação institucional

Anualmente, a UNISUAM realiza o processo de autoavaliação institucional, envolvendo coordenadores, colaboradores de diferentes departamentos, docentes e discentes, objetivando o aperfeiçoamento dos

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aspectos positivos e a adoção de ações que apontem para a superação de aspectos negativos identificados.

A partir da análise e divulgação dos dados coletados pela Assessoria de Avaliação Institucional, gestores e docentes recebem essas informações e procedem a uma autoavaliação do curso. O resultado desse trabalho se transforma em um ferramental significativo para a tomada de decisões que apontem para melhorias na qualidade do curso de Turismo.

As críticas e sugestões de docentes e discentes quanto ao PPC são analisadas cuidadosamente nas reuniões de colegiado, visando à melhoria das ações em curso e à implantação de outras.

As avaliações realizadas pelo MEC (Desempenho do Curso e ENADE) recebem atenção especial do Colegiado do Curso e Corpo Docente, que analisam os dados apresentados e a partir de atenta observação dos fatores negativos busca minimizar os índices que comprometem os objetivos propostos pelo curso, bem como aplicar as sugestões dos avaliadores que visam enriquecer os conteúdos curriculares e as metas estabelecidas pelo curso e pela Instituição.

Um item que merece a nossa atenção especial no instrumento de avaliação institucional é o “Perfil do Vestibulando”. Desse trabalho, procura-se analisar alguns tópicos que apresentam dados importantes e trazem informações essenciais para o trabalho que se propõe desenvolver. A análise dessas informações, a partir dos dados coletados na instituição por ocasião da matrícula, ajuda a formar um paralelo entre o desempenho desse aluno no Ensino Fundamental e Médio. Os resultados dessa avaliação servem efetivamente para o planejamento e implementação de processos da melhoria da qualidade do curso. No entanto, por conta do curso de Turismo encontrar-se em saneamento e por determinação do MEC, não houve abertura de vestibular desde 2013.1.

6.3 Perspectivas do curso

Durante o ano de 2014, o curso de Turismo empenhou-se em alcançar melhorias para a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão. Foi um trabalho exaustivo e desafiador que contou com a participação da direção de ensino, da coordenação, do NDE, do Colegiado e dos professores; os alunos também participaram se envolvendo em todas as iniciativas que o curso ofertava: projetos de extensão, pesquisas, monitorias, encontros científicos, visitas técnicas, elaboração de artigos, oficinas e palestras; enfim, os diferentes eventos criados ou disponibilizados para os alunos de Turismo.

Tudo isso, aliado à realização do I e II ENPETUR, deu fôlego ao curso para pensar em oferecer o Curso Superior de Tecnologia em Eventos, que faz parte do Eixo Tecnológico Hospitalidade e Lazer, do qual a UNISUAM já conta com o Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia. O curso foi oferecido em 2015.1, mas apesar da procura, esta não foi suficiente para iniciar a primeira turma; fato que nos permite reavaliar o curso e o processo de formatação, criação e divulgação para que em 2015.2 seja possível reverter esse quadro.

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O curso de Turismo conta atualmente com a parceria da Agência de Turismo Best Voyage, que se localiza na Unidade Bonsucesso da UNISUAM, oferecendo vaga de estágio e contribuindo com a realização de viagens técnicas solicitadas ou disponibilizando pacotes turísticos de interesse para a formação do turismólogo. Tal parceria proporciona a aproximação e a experiência do aluno com a atividade turística na prática e como usuário dos serviços turísticos.

Com a colaboração do Prof. Paulo Mota, a partir de 2015 o curso de Turismo passa a contar com o Núcleo Hans Donner, que disponibiliza um laboratório para as atividades ligadas à disciplina de Aplicativos Tecnológicos, favorecendo a compreensão e a utilização das tecnologias de informação e comunicação (TIC), tão necessárias à vida profissional e social dos alunos. Com isso, espera-se que os alunos possam atuar com todo aparato virtual, valorizando ainda mais a sua formação como turismólogos.

Apesar do curso encontrar-se em saneamento pelo MEC, o curso de Turismo mantém a perspectiva de ser capaz de oferecer formação de qualidade para os seus alunos. Isso ocorre porque vários dos egressos do curso estão atuando em empresas turísticas, inclusive em cargos de chefia; publicando o seu TCC em encontros científicos; cursando pós-graduação; e abrindo empresas de turismo, como Microempreendedor Individual (MEI). Com esses resultados, o curso demonstra a sua seriedade, qualidade, solidez e compromisso em oferecer a formação necessária para a vida profissional e para a vida acadêmica.

Com a consolidação dessa perspectiva, a partir da visita da comissão avaliadora do MEC prevista para 2015, as expectativas são muitas:

a) realizar o III ENPETUR;b) intensificar a publicação de TCC dos alunos em encontros regionais e

nacionais;c) dar continuidade às visitas técnicas;d) envolver mais alunos nos projetos de extensão;e) desenvolver projetos turísticos a partir do Laboratório de Turismo e

Eventos; f) adquirir novos títulos de Turismo para a biblioteca;g) estreitar as relações do Curso de Turismo com os cursos de Gastronomia

e Eventos;h) publicar um livro técnico de Turismo com a colaboração dos professores

do curso;i) consolidar a parceria com o curso de Pedagogia para criar o curso de

Licenciatura em Turismo; ej) criar o curso de Pós-Graduação em Turismo de Base Local.

Mesmo sendo muitas as expectativas, o curso de Turismo está ciente de que só se pode dar um passo de cada vez. Mas nem por isso, deixa de se permitir continuar a sua história que começou em 2002 e que tem a pretensão de perdurar ainda muitos anos.

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