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Rio de Janeiro | 2015 PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LICENCIATURA

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Rio de Janeiro | 2015

PROJETOPEDAGÓGICODE CURSO

CIênCIAS bIOlÓGICASlICEnCIATURA

1

SUMÁRIO

1 - APRESENTAÇÃO DA IES.............................................................................................. 2

3 - CONCEPÇÃO DO CURSO............................................................................................ 4

4 - OBJETIVOS DO CURSO............................................................................................... 6

4.1 – Objetivo Geral............................................................................................................ 6

4.2 – Objetivo Específico..................................................................................................... 6

.4.3 Politicas Institucionais .................................................................................................

5 – IDENTIFICAÇÃO DO CURSO...................................................................................... 7

5.1 – Denominação............................................................................................................. 7

5.2 – Nível / Modalidade do Curso...................................................................................... 7

5.3 - Duração do Curso (Carga horária mínima e tempo mínimo de integralização).......... 7

5.4 - Área de Conhecimento (CNPQ).................................................................................. 7

5.5 – Títulação Oferecida pelo Curso.................................................................................. 7

5.6 – Regime Escolar.......................................................................................................... 7

5.7 - Número de Vagas Semestrais Previstas..................................................................... 7

5.8 - Turno de Funcionamento............................................................................................ 7

5.9 - Local de Funcionamento do Curso............................................................................. 7

5.10 - Número de Professores Atuando no Curso no ano de 2015.I.................................. 8

5.11 - Alunos por Turma em disciplinas teóricas................................................................. 9

5.12 - Data de Início de Funcionamento do Curso.............................................................. 9

5.13 - Situação Legal do Curso........................................................................................... 9

5.14 - Processo de Seleção................................................................................................ 10

6 - INDISSOCIABILIDADE ENSINO – PESQUISA – EXTENSÃO...................................... 11

7 - ARTICULAÇÃO DO PPC COM O PPI........................................................................... 11

8 - CURRÍCULO DO CURSO............................................................................................. 17

8.1 - Coerência do PPC com as Diretrizes Curriculares Nacionais.................................... 17

8.2 - Avaliação do processo de Ensino aprendizagem....................................................... 17

8.3 - Estrutura Curricular do Curso..................................................................................... 19

8.4 - Regulamento do Estágio Supervisionado................................................................... 20

8.5 - Atividades Acadêmicas Complementares................................................................... 22

8.6 - Integralização e Flexibilização do Curso..................................................................... 23

8.7 - Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)..................................................................... 24

2

8.8 - Ementa, Programa e Bibliografia das Disciplinas....................................................... 24

9 - POLÍTICAS DE APOIO AO DISCENTE......................................................................... 25

10 - PERFIL DO EGRESSO................................................................................................ 28

10.1 - Competências e Habilidades.................................................................................... 28

10.2 - Campo de Atuação.................................................................................................... 28

10.3 - Atitude Profissional.................................................................................................... 28

10.4 - Políticas de Acompanhamento do Egresso.............................................................. 30

11 - ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO............................................................. 31

11.1 - Coordenação do Curso............................................................................................. 31

Nome do Coordenador........................................................................................................ 31

Titulação e Formação.......................................................................................................... 31

Carga Horária Disponível para a Função............................................................................ 31

Atribuições do Coordenador................................................................................................ 32

11.2 - Núcleo Docente Estruturante / NDE.......................................................................... 32

11.3 - Corpo Docente do Curso........................................................................................... 33

11.4 - Composição e funcionamento do Colegiado de Curso.......................................... 34

12 – INFRA-ESTRUTURA.................................................................................................. 35

12.1 - Instalações Físicas................................................................................................... 35

12.2 - Gabinetes da coordenação e professores TI/ TP.................................................. 35

12.3 - Salas de aula.......................................................................................................... 35

12.4 - Laboratórios de Informática ...................................................................................

12.5 - Laboratórios Didáticos ..........................................................................................

12.5.1 - Laboratórios de Anatomia I e II ...........................................................................

12.5.2 - Laboratório de Microscopia .................................................................................

12.5.3 - Laboratório de Biologia .......................................................................................

12.6 - Adequação dos Recursos Materiais Específicos do Curso ......................................

12.7 - Condições de acesso para portadores de necessidades especiais.........................

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12.8 – Biblioteca.................................................................................................................. 37

13. - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO CURSO.................................................... 38

13.1 - Avaliação do Projeto Pedagógico............................................................................. 38

13.2 - Integralização da Auto-Avaliação do Curso com a Auto-Avaliação Institucional....... 40

14 - PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO............................................................................... 41

14.1 - A Pesquisa no Curso................................................................................................. 41

16 - PERSPECTIVAS DO CURSO...................................................................................... 44

3

17 – BIBLIOGRAFIA............................................................................................................ 45

47

4

1

- APRESENTAÇÃO DA IES

O presente documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências

Biológicas do Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM), referente à estrutura curricular BIO101,

implantada a partir do primeiro semestre de 2010.

A maior proposta desse projeto é mostrar a manutenção da indissociabilidade entre ensino,

pesquisa e extensão e propor, para o ano de 2015, que o corpo docente e discente continue a

aprofundar-se nessa questão.

Esse documento foi elaborado com base no Projeto Pedagógico anterior, revisado e atualizado,

pelos docentes do NDE com a participação dos demais docentes do curso. O presente

documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Centro

Universitário Augusto Motta (UNISUAM), referente à estrutura curricular BIO101, implantada a partir

do primeiro semestre de 2010.

A maior proposta desse projeto é mostrar a manutenção da indissociabilidade entre ensino,

pesquisa e extensão e propor, para o ano de 2015, que o corpo docente e discente continue a

aprofundar-se nessa questão.

Esse documento foi elaborado com base no Projeto Pedagógico anterior, revisado e atualizado,

pelos docentes do NDE com a participação dos demais docentes do curso.

O Centro Universitário Augusto Motta é uma instituição de ensino mantida pela Sociedade

Unificada de Ensino Superior Augusto Motta - SUAM. Essa instituição foi constituída em 25/11/1968,

no Rio de Janeiro, atendendo às necessidades de desenvolvimento educacional e cultural da

comunidade da região da Leopoldina. Em 1970, a SUAM teve sua primeira Faculdade autorizada a

funcionar. Seguiu-se a implantação de novas unidades de ensino até que se atingisse o estágio de

Faculdades Integradas Augusto Motta. Gradativamente, metas foram alcançadas, criando as condições

necessárias para a sua transformação em Centro Universitário, em 1997.

A trajetória histórica da SUAM inicia-se na década de 30, mais precisamente em agosto de 1933

com a fundação do Colégio Luso-Carioca pelo professor Augusto Medeiros da Motta, com o objetivo

de melhorar o nível social e educacional da Região da Leopoldina. Inicialmente o Colégio funcionou

como um curso preparatório para a Escola Naval, sendo criados mais tarde o Primário, o Admissão ao

Propedêutico e o Técnico em Contabilidade. Com o objetivo de formar profissionais do ensino foi criada

2

a Escola de Formação de Professores.

A preocupação com o atendimento das necessidades locais foi herdada pela família do professor

Augusto da Motta. Após o seu falecimento, sua esposa, professora Amarina Motta e seus filhos.

Augusta e Arapuan fundaram em 1968 a Escola Normal Luso-Carioca.

No final da década de sessenta a região da Leopoldina ainda encontrava-se carente na área da

educação superior. Confirmando a expansão da instituição a partir da verificação das demandas da

comunidade, em 1968 foi fundada a Sociedade Unificada de Ensino Superior Augusto Motta, que daria

origem à Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas, a partir do Decreto Federal n. 66.619.

Gradativamente, com base no plano de expansão, foram sendo implantadas novas Unidades de

Ensino: a Faculdade de Educação e a Faculdade de Ciências Humanas, Letras e Artes, atendendo às

demandas de formação de professores para o sistema de 1º e 2º graus; a ampliação da Faculdade de

Estudos Sociais Aplicados e a criação da Faculdade de Comunicação Social, da Faculdade de Engenharia

e da Faculdade de Reabilitação, tendo como objetivo a preparação de recursos humanos para as suas

áreas específicas. Estando todos os cursos reconhecidos, desde a década de 70, as Faculdades

Integradas Augusto Motta - FINAM – iniciaram, em meados da década de 90, o seu processo de

transformação para Centro Universitário. O primeiro passo constituiu-se na aprovação, pelo então

Conselho Federal de Educação, do Regimento Unificado das Faculdades Integradas Augusto Motta,

através do Parecer 1418/80, o qual foi alterado pelo Parecer CFE 617/92.

Historicamente, a proposta educacional caracterizou-se como um esforço para atender às

aspirações e expectativas comunitárias, prevalecendo a preocupação de que cada curso, seja de

graduação, extensão ou de pós-graduação lato sensu, possa efetivamente representar um elo a mais

para a concretização do compromisso maior das FINAM em promover a cidadania e a sociedade.

O credenciamento do primeiro Centro Universitário do Brasil, o Centro Universitário Augusto

Motta, se realizou em 3/9/1997, através do Parecer CES 529/97, após visita de uma comissão formada

por conselheiros do CNE, que verificou in loco as condições da instituição e analisou a documentação

pertinente, cumprindo o Roteiro para Avaliação de Centro Universitário.

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3 - CONCEPÇÃO DO CURSO

O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas é reconhecido pelo Decreto no 70.995 de 17 de

agosto de 1972, publicado no Diário Oficial da União em 18 de agosto de 1972, concedido à Faculdade

de Filosofia, Ciências e Letras de Barra do Piraí-RJ. Posteriormente, o curso foi transferido para a

Sociedade Unificada de Ensino Superior Augusto Motta-RJ (atualmente Centro Universitário Augusto

Motta), Parecer no 644/85 do CFE, aprovado em 9 de outubro de 1985.

A área de estudo em Ciências Biológicas teve sua regulamentação em 1962 quando o Conselho

Federal de Educação fixou o currículo mínimo e a duração dos cursos de História Natural no país

(Parecer no 325/62), o que contribuiu para a formação de profissionais que atendiam às demandas de

pesquisa e ensino no 3o grau, ao ensino da Biologia no 2o grau e de Ciências Físicas e Biológicas no 1o

grau.

Dois anos após, em 1964, o CFE fixou o currículo mínimo para o Curso de Ciências Biológicas

(Licenciatura) adequando o antigo Curso de História Natural às exigências da especialização e da

demanda referente à separação das áreas biológicas e geológicas. A partir desta época, surgem os

Institutos de Geociências e/ou Escola de Geologia no país. Desde então os egressos dos Cursos de

Ciências Biológicas, vêm atendendo ao ensino de Biologia no Ensino Médio e de Ciências no Ensino

Fundamental além da produção de conhecimento básico e aplicado nas diversas sub-áreas de Biologia

através da pesquisa.

Ainda em 1964, o CFE instituiu as chamadas “licenciaturas de 1o ciclo” ou “licenciaturas curtas”

alegando a falta de professores e a exigência de um professor com formação global (generalista) para

atender ao 1o grau. Estabeleceu o currículo mínimo e a duração para os cursos de Licenciatura em

Ciências para o 1o grau (Parecer 81/65). A partir de 1965, o país passou a contar com 2 profissionais

com formação diferente para atender a mesma demanda, ou seja, Ciências no 1o grau.

Em 1970, foi estabelecido o currículo mínimo e duração do Bacharelado, modalidade médica,

organizando as duas formações (Licenciatura e Bacharelado) em uma estrutura que se mantém até os

dias de hoje.

Em 1974, o CFE estabeleceu a plenificação dos cursos de Licenciatura em Ciências para o 1o

grau, através da Resolução 30/74, fixando currículo mínimo e a duração do Curso de Licenciatura em

Ciências – Habilitação Biologia. A partir de então, foi aplicada a formação diferenciada do mesmo

profissional, para atender a mesma demanda, agora, a Biologia no 2o grau.

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Em 1979, a profissão de biólogo foi regulamentada pela lei no 6684/79 que determinou as áreas

de atuação e previu as possibilidades de sua atuação em elaboração de projetos de pesquisa,

orientação e assessoria às empresas, realização de perícias e assinatura de laudos nas diversas áreas

do conhecimento biológico.

O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas com duração de 3 anos (Resolução s/no, de 04

de fevereiro de 1969; Parecer nº 85 - CFE - aprovado em 02/02/70; Resolução n0 30, de 11 de julho de

1974 e Resolução nº 37, de 14 de fevereiro de 1975) é uma proposta que se enquadra no Art. 62 da

atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (20 de dezembro de 1996) e atende as Diretrizes

Curriculares do MEC, e conforme preceitua a Resolução CNE/CP nº 2, de 19 de fevereiro de 2002.

4 - OBJETIVOS DO CURSO

4.1 – Objetivo Geral

O presente curso tem como objetivo principal a formação de profissionais com visão crítica e

generalista aptos a atuar no magistério (Educação Básica) ministrando aulas de Ciências Biológicas e

Biologia nos Ensinos Fundamental e Médio, respectivamente. Além disso, os biólogos formados pela

UNISUAM deverão ser capazes de interpretar a relação entre Biologia e Sociedade, adquirindo

responsabilidades sociais, como educador e biólogo,adquirir conhecimento da história da Biologia e da

evolução a ela inerente, da filosofia e da metodologia científica. Pautar sua conduta profissional, sob

enfoques humanísticos e científicos, referenciada e pautada sob aspectos éticos e legais. Engajar-se,

como professor e biólogo, na luta contínua pela melhoria da qualidade de vida, pela preservação da

biodiversidade e do meio ambiente, levando para seus futuros alunos e comunidades a filosofia da

nossa Instituição.

4.2 – Objetivos Específicos

Articular sua formação científica vista em todos os seus aspectos, com suas funções de

orientador e transformador; definir os objetivos, os conteúdos, os métodos e as formas de avaliação

presentes no planejamento curricular, de modo a atender a realidade sócio-histórico-cultural vigente;

executar as estratégias de ensino selecionadas, baseando-se no conhecimento das características

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sócio-culturais e das capacidades cognitivas dos alunos e nos objetivos que pretender alcançar;

estabelecer estratégias de avaliação consoantes com os objetivos, conteúdos e métodos estabelecidos

no currículo; buscar constante aperfeiçoamento no campo do domínio de novos conteúdos, bem como

de novas técnicas, equipamentos e seus princípios metodológicos de aplicação, visando a uma

adequação perene a um campo de atividade em contínua modernização; atuar como agente facilitador

e orientador da aprendizagem.

4.3- POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

As políticas de ensino da UNISUAM objetivam contribuir com a formação de pessoas nas

diferentes áreas do conhecimento, com postura crítica sobre o processo de formação profissional, de

forma a propiciar a inserção, permanência e evolução do egresso nos diferentes setores da sociedade,

com habilidades, competências e atitudes necessárias ao pleno exercício de uma cidadania ativa e

crítica, com políticas claras para o ensino de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão, de forma

integrada, dialogando com os diferentes stakeholders necessários à plena formação do aluno.

No âmbito da graduação, as políticas de qualificação do corpo discente reforçam o papel

includente da IES, estando caracterizadas por seus programas de nivelamento orientados por alunos

de períodos mais avançados e por plantões semanais de professores que acompanham os alunos em

dificuldades; monitorias para iniciação à docência; simpósios discentes semestrais que reforçam o

protagonismo estudantil; semanas de pesquisa, extensão e pós-graduação, levando para fora de sala

de aula as perguntas sem respostas e as intervenções necessárias; inserção de disciplinas com

conteúdos socioculturais, de relações étnico-raciais, libras, empreendedorismo, responsabilidade

socioambiental, filosóficos, raciocínio lógico, leitura e produção de textos e cidadania; um núcleo de

apoio psicopedagógico, cujo papel de desenvolvimento pedagógico e ações de prevenção e mediação

dos conflitos estreitam os laços entre a Instituição, os discentes e os docentes.

Além dos conteúdos disciplinares, a educação ambiental, a educação para os direitos humanos

e a educação para as relações étnico-raciais transversalizam a formação utilizando-se também de

eventos institucionais, como: Fórum de Responsabilidade Ambiental, Expoágua, Brasileirafro,

Brasileiríndio, Fórum Paraolímpico, Seminários das Águas, Fórum do Terceiro Setor e Lideranças Sociais;

além disso, semestralmente, ocorre o Simpósio Docente, com efetiva contribuição para a formação

continuada nas questões relacionadas à prática pedagógica, seus aspectos filosóficos e metodológicos,

operacionalizados em conferências, grupos de trabalho, oficinas e relatos de experiência.

Os professores são estimulados e apoiados a participarem de eventos científicos, realizarem

6

cursos de aprimoramento, atualização, especialização, mestrado e doutorado por meio de concessão

de licenças ou de bolsas integrais ou parciais. Os projetos pedagógicos dos cursos são atualizados

permanentemente pelos NDEs, a partir dos resultados das avaliações internas (autoavaliação

institucional feita pela Comissão Própria de Avaliação [CPA] e uma pesquisa institucional respondida

semestralmente por toda comunidade acadêmica) e externas (ENADE e Avaliações in loco), de forma a

mantê-los em permanente adequação à realidade e às demandas sociais emergentes e em consonância

com o PDI, PPI, e as Diretrizes Curriculares Nacionais. As estruturas curriculares são flexíveis (sem os

pré-requisitos formais), que permitem diferentes caminhos dos alunos em seus respectivos cursos,

dando-lhes a autonomia necessária para construção da sua formação.

Além disso, as concepções curriculares permitem a constante atualização e buscam romper

com a fragmentação do saber. As atividades complementares, estimulam o conhecimento de novas

linguagens e culturas, tecnologias, empreendedorismo e inovação. Desde 2005, a UNISUAM incentiva

a pesquisa por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), destinado aos

alunos, e também financia com carga horária específica os professores pesquisadores que têm seus

projetos aprovados nos editais institucionais. Os editais são anuais e os projetos são avaliados por uma

comissão de professores, nomeada anualmente para este fim. Atualmente, existem 12 grupos de

pesquisa cadastrados no diretório de grupos do CNPq e um comitê de ética em pesquisa, constante da

Plataforma Brasil, relativo às pesquisas com seres humanos; a UNISUAM possui também quatro

periódicos científicos indexados no WebQualis. Desde 2005, 58 projetos ocorreram com fomentos das

agências governamentais, tendo produzido mais de 650 artigos publicados em periódicos revisados por

pares.

Em relação à transferência de conhecimento e tecnologia, além das jornadas acadêmicas, fóruns

e seminários, a UNISUAM organiza desde 2013, pelo Núcleo de Apoio ao Empreendedorismo (NAE), o

“Meeting Empreendedor”, em que toda a comunidade acadêmica se reúne para o desenvolvimento de

ideias e soluções inovadoras, impulsionando o ecossistema empreendedor, que é um dos pilares da

formação dos nossos alunos. No âmbito da Extensão, alicerçados na Política Nacional da Extensão

Universitária, promove-se o desenvolvimento das comunidades acadêmica e local, fundamentadas na

aplicação dos conhecimentos produzidos, na análise dos resultados e na relação recíproca entre os

diferentes setores da sociedade. Nos últimos 5 anos a Instituição apoiou 409 projetos de extensão por

meio do Programa Institucional de Bolsas de Extensão (PIBEXT), com carga horária específica para

professores e a oferta de bolsas para os alunos selecionados via edital anual e avaliados pelo comitê de

avaliação, nomeado para este fim, e são desenvolvidos em parcerias com empresas, ONGs, governo e

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lideranças sociais. Os núcleos de práticas são mais um terreno fértil para consolidação e

desenvolvimento das atividades práticas dos cursos, alinhadas à prestação de serviço à comunidade,

como o NAE, que atende ao público interno e externo por meio de consultorias e atividades dos

escritórios-modelo em diferentes áreas do conhecimento; o Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) para o

desenvolvimento das atividades práticas do curso de direito e prestação de serviços jurídico; o Núcleo

de Comunicação Hans Donner (NHD), para o desenvolvimento das atividades práticas dos cursos de

jornalismo, publicidade e marketing; a Clínica Escola Amarina Motta (CLESAM) para o desenvolvimento

das atividades práticas dos cursos e prestação de serviços na área da saúde; o Serviço de Psicologia

Aplicada (SPA) para o desenvolvimento das atividades práticas do curso e prestação de serviço de apoio

psicológico à comunidade; o Centro Cultural (CCULT), que promove e potencializa a cultura em

atividades acadêmicas transversais em todos os cursos. Por meio da Universidade Aberta à Terceira

Idade (UNATI) e do projeto UNISUAM Inclusiva, a Instituição realiza a inclusão dos idosos em processos

de formação e das pessoas com deficiência, respectivamente. Nesse ponto a UNISUAM destaca-se com

projetos reconhecidos, como o “Colega Legal”, que assiste aos deficientes visuais, com ledores e

dispositivos de tecnologia assistida; projetos específicos para os deficientes auditivos com intérpretes

de libras para todos os alunos surdos e orientação profissional especializada; e projetos para a atenção

integral aos alunos com os distúrbios neuropsiquiátricos de comprometimento da interação social e da

comunicação verbal e não-verbal e do comportamento restrito e repetitivo (autismo).

A Instituição também desenvolve programas de pós-graduação lato sensu, presencial e a distância, e

stricto sensu, de forma a atender às demandas dos egressos e do público externo e reforçar sua missão

singular de transformação do homem e do meio em que vive. Possui dois Programas de pós-graduação

stricto sensu, um mestrado acadêmico, em Ciências da Reabilitação, com proposta de doutorado em

análise pela CAPES, e um mestrado profissional, em Desenvolvimento Local. No âmbito da

internacionalização, por meio do Núcleo de Relações Internacionais (NRI), a UNISUAM promove

intercâmbios estudantis, eventos como o Zona Norte Days, de promoção de intercâmbios estudantis,

e parcerias com instituições de ensino, como Trinity College, Berry University, Universidad César Vallejo,

Universidade de Trás os Montes e Alto Douro, dentre outras

5 - IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

5.1 - Denominação do Curso

Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas

8

5.2 – Nível / Modalidade do Curso

Curso de Graduação / Licenciatura Plena

5.3 - Duração do Curso (Carga horária mínima e tempo mínimo de integralização)

Curso oferecido em 6 semestres, com o total de 3.120 horas. O aluno deverá concluir o curso em um

prazo mínimo de 6 semestres.

5.4 - Área de Conhecimento (CNPq)

Ciências Biológicas

5.5 - Titulação Oferecida pelo curso

Licenciado em Ciências Biológicas

5.6 - Regime Escolar

Semestral

5.7 - Número de Vagas Semestrais Previstas

Cinquenta vagas

5.8 - Turno de Funcionamento

Noite.

5.9 - Local de Funcionamento do Curso

Av. Paris, 72 – Bonsucesso – Rio de Janeiro – RJ (Campus de Bonsucesso)

5.10 - Número de Professores Atuando no Curso no ano de 2015.I

Docente Titulação Regime

trabalho

Graduação

Akihiko Manabe Mestre Horista Engenharia Agrônoma

9

Alessandro Licurgo Pimenta Mestre Tempo Integral Biologia

Antônio Carlos Palermo Chaves Mestre Horista Biologia

Carlos Eduardo de Araújo Nogueira Mestre Tempo Integral Comunicação Social

Daniella Rocha Reis Especialista Tempo Parcial Literatura e Língua

Portuguesa

Danielle Nascimento Rocha Mestre Horista Biomedicina

Eduardo Fonseca Pinto Doutor Horista Farmácia

Glória Elena Pereira Nunes Doutorado Horista Letras

Heloisa Maria Seelinger Pereira da Silva

Pós-Doutora Tempo Integral Psicologia

Isabel de Oliveira Nascimento Mestre Horista Geologia

Jaqueline Guimaraes Mendes Especialista Tempo Integral História e Direito

Jose Teixeira de Seixas Filho Pós-Doutor Tempo Integral Biologia

Juliana Magalhães Vital Brazil Doutora Horista Biologia

Katia Eliane Santos Avelar Doutora Tempo Integral Farmácia e Bioquímica

Lidia Alice Medeiros Doutora Tempo Parcial Ciências Sociais

Lucia Maria Ballester Gil Doutora Horista Biologia

Luciane Barreiro Lopez Vasques Doutora Tempo Integral Farmácia

Margareth de Moraes Martins da Silva

Especialista Horista Pedagogia

Maria Cristina de Oliveira Especialista Horista Pedagogia

Maria Helena Abrantes Pitta Mestre Horista História

Mário Obernan Osorio Alzate Especialista Tempo Integral Administração Pública

Michele D Avila Lopes Especialista Tempo Parcial Letras

Nívea Cristina Vieira Lemos Especialista Tempo Integral História

Noelson Magno Vianna da Silva Mestre Horista Farmácia

Patrícia Jerônimo Mestre Tempo Parcial Letras

Ronald de Mesquita Soares Rega Mestre Horista Biomedicina

Ronaldo Gomes da Silva Especialista Tempo Integral Pedagogia

Silvia Conceição Reis Pereira Mello Doutora Tempo Integral Zootecnia

Simone Carrano Lima Saude Especialista Tempo Integral Letras

Vania Ferreira da Silva Rodrigues Especialista Tempo Integral Administração de

Empresas

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Vania Maria Silva Seidel Especialista Tempo Integral Química

Viviane Almeida de Siqueira Mestre Horista Letras

5.11 - Alunos por Turma em disciplinas teóricas

Em disciplinas teóricas, em média, estão cinquenta alunos em sala de aula, podendo que esse

número chegue a oitenta, especialmente as turmas onde haja compartilhamento de disciplinas com

mais de um curso da área da Saúde, ou em disciplinas básicas do primeiro período.

5.12 - Data de Início de Funcionamento do Curso

O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Centro Universitário Augusto Motta é oriundo

da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Barra do Piraí - RJ, sendo implantado no Campus de

Bonsucesso, conforme aprovação do Conselho Federal de Educação, para iniciar seu funcionamento a

partir de 09 de outubro de 1985.

5.13 - Situação Legal do Curso

O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas é reconhecido pelo Decreto no 70.995 de 17 de

agosto de 1972, publicado no Diário Oficial da União em 18 de agosto de 1972, concedido à Faculdade

de Filosofia, Ciências e Letras de Barra do Piraí – RJ. Posteriormente, o curso foi transferido para a

Sociedade Unificada Augusto Motta – RJ, atualmente Centro Universitário Augusto Motta, sob o

parecer no644/85 do CFE, aprovado em 9 de outubro de 1985.

Em agosto de 2004, o curso recebeu a última avaliação in loco, realizada pelo MEC, sendo

credenciado por mais quatro anos, ocasião na qual recebeu conceito “B” no Projeto Pedagógico, “B”

na categoria Corpo Docente e “MB” na categoria Instalações.

5.14 - Processo de Seleção

O acesso ao Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas pode ser realizado através de exame

vestibular (tradicional ou agendado), por transferência, através de apresentação de diploma de

graduação em outro curso ou através de ingresso direto utilizando o resultado obtido no Exame

Nacional de Ensino Médio (ENEM). Os editais são aprovados pelo Conselho de Pesquisa, Ensino e

Extensão (CEPE) e obedecem ao calendário escolar também aprovado em Conselho.

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Os exames vestibulares são organizados pela Divisão de Assuntos Acadêmicos – DAA, que

publica com antecedência os editais e coloca à disposição dos interessados a inscrição gratuita via

internet. Os candidatos uma vez inscritos dirigem-se aos locais determinados e em datas previamente

estipuladas e realizam as provas que são compostas de questões objetivas de conhecimentos gerais e

específicos além de redação. Uma vez aprovado o candidato realiza sua matrícula em um dos campi da

UNISUAM e é inscrito nas disciplinas do primeiro período do curso.

Os alunos transferidos e portadores de diploma requerem sua matrícula diretamente na Divisão

de Admissão e Registro (DAR) através de documento próprio e solicitam as equivalências das disciplinas

já cursadas em outra instituição e são matriculados nas disciplinas com orientação do Coordenador do

Curso que sugere as disciplinas que deverão cursar.

Em se tratando de alunos oriundos de outros cursos da UNISUAM, as equivalências são também

realizadas pelo Coordenador do Curso que efetua as inscrições em disciplinas para o período em que

poderá ser matriculado.

12

6 - INDISSOCIABILIDADE ENSINO – PESQUISA - EXTENSÃO

Nos dias atuais, a responsabilidade do profissional das Ciências Biológicas aumenta,

proporcionalmente à grande importância da preservação do meio ambiente e do ganho com o

conhecimento científico, especialmente nas áreas ambientais e da saúde.

Uma academia que preze pela indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão está

colaborando de forma significativa com a sociedade atual. Nesse sentido, a formação generalista do

Professor-Biólogo, por si, já se encaixa nas exigências atuais, onde a interdisciplinaridade e

multidisciplinaridade fazem parte do cotidiano de cada profissional.

O construtivismo, tão abordado em diversos discursos teóricos, mostra-se ativo e indispensável,

quando vemos nossos alunos construindo conhecimento, e não apenas adquirindo de forma pronta.

Tal fato só é possível com o nascimento das necessidades cotidianas e com as soluções que produzam

conhecimento através da aplicação dos recursos teóricos na prática.

Docentes do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas desenvolvem projetos de pesquisa e

extensão, orientando alunos de graduação através do Programa Institucional de Iniciação Científica

(PIBIC/UNISUAM) e Programa Institucional de Bolsa de Extensão (PIBEXT/UNISUAM). Alunos do PIBIC

realizam atividades científicas, as quais contribuem para a formação desses discentes em pesquisa,

desenvolvimento e inovação por meio do aprendizado de técnicas e métodos científicos e tecnológicos.

Alunos do PIBEXT realizam atividades extensionistas articulando assim Ensino/Extensão.

Os projetos de pesquisa e extensão selecionados pelos Programas estão afinados com as

diretrizes institucionais, da Pós-Graduação e com as linhas de pesquisa existentes internamente. Os

alunos são selecionados por meio de avaliação do histórico escolar e desempenho acadêmico

compatível com a atividade de Pesquisa e extensão. O primeiro colocado na seleção para cada projeto

tem direito à bolsa de Iniciação Científica. De acordo com a proporção do projeto, o mesmo poderá

contar, ainda com alunos colaboradores.

No ano de 2014, o Projeto de Pesquisa intitulado "Utilização de Ração à Base de Farinha de

Frutas e Raízes Associadas a Concentrado Protéico de Minhoca para Alimentação de Organismos

Aquáticos", coordenado pelo Professor José Teixeira Seixas Filho. Já no início do ano de 2015, mais cinco

Projetos de Pesquisa e Extensão foram aprovados:

- Educação ambiental nas escolas de educação básica, coordenado pela professora Silvia Conceição

Reis Pereira Mello;

13

- Digestibilidade de dietas não tradicionais para rã-touro, coordenado pelo professor José Teixeira

de Seixas Filho;

- Dengue: vivência da comunidade da Maré, Rio de Janeiro, coordenado pela professora Kátia

Eliane Santos Avelar;

- Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável: Reciclagem e Reaproveitamento de Materiais,

coordenado pela professora Louise Calil Deterling;

- Parasitoses Intestinais em Comunidades de Bonsucesso: um Diálogo entre a Extensão e Pesquisa,

coordenado pela professora Andréa Pereira de Souza.

Além de cursos de extensão, ministrados tanto nas férias quanto durante o período letivo, tal como

“Coleta Sanguínea”, “Urianálise”, “Coprologia”, “Parasitoses Intestinais”, “Ecologia das Tartarugas

Marinhas”, cursos de pós-graduação também são oferecidos regularmente: “Análises Clínicas”,

“Especialização em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável" e "Zoologia”.

O Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM) possui ainda um Comitê de Ética em Pesquisa

(CEP-UNISUAM) que teve seu funcionamento autorizado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa

(CONEP) pela Carta nº. 341 CONEP/CNS/MS de 10 de abril de 2006, reger-se-á pelas presentes normas

aprovadas em reunião plenária. Esse Comitê tem por finalidade fazer cumprir os aspectos éticos das

normas vigentes da pesquisa em seres humanos do Conselho Nacional de Saúde, Resolução n 466/12,

Resolução nº 370/07, Resolução n 251/1997, Resolução nº 240/97, assim como quaisquer outras que

venham a ser normatizadas.

7 - ARTICULAÇÃO DO PPC COM O PPI

Fundamentação teórico-metodológica do Curso

Ensinar é uma tarefa que exige dedicação, ousadia e treinamento. Uma pesquisa realizada no

ano de 1996, com mais de cem professores de Ciências do segundo segmento do ensino fundamental

na Cidade do Rio de Janeiro, mostrou, quase na totalidade, que os profissionais consultados desejavam

melhorar a qualidade dos cursos que ministravam. Entretanto, outros indicativos da mesma pesquisa

evidenciaram, com raríssimas exceções, não haver um projeto concreto ou uma intenção planejada

para este fim. Entre quase uma dezena de argumentos levantados para esta “imobilidade”, dois aqui

merecem destaque: a incapacidade para detectar as causas reais do baixo rendimento de seus alunos

14

(em geral, considerados apáticos e incapazes de compreender a importância das Ciências Naturais nas

suas vidas) e a falta de conhecimento adequado para promover mudanças.

A situação evidenciada demonstra uma velha e conhecida assertiva de que, em Educação, existe

uma grande discordância entre o que se diz ou o que se acredita ser melhor e o que se faz. Assim, e de

modo geral, a maioria dos professores louvam métodos de renovação de ensino, mas continuam dando

aulas expositivas e destituídas de criatividade, o que torna os alunos escravos de uma metodologia

cruel, sem sentido e que faz das provas formais os únicos e falsos estímulos para que eles estudem. O

método tradicional de ensino é falho porque é direto e, como já foi comentado, dá ao professor um

papel de agente central no processo de ensino-aprendizagem. Este tipo de ensino, como tem sido

mostrado, faz com que o aluno estude para a prova e não para aprender. Ele, em geral, memoriza e por

pouco tempo.

As estratégias metodológicas utilizadas no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas estão

em concordância com as Diretrizes Curriculares do Curso de graduação em Ciências Biológicas sendo

as mesmas centradas no discente como sujeito da aprendizagem e apoiadas no docente como o

facilitador do processo ensino-aprendizagem.

Essas estratégias de ensino fomentam que o aluno tenha uma postura mais ativa frente ao

conhecimento e à sua formação, despindo o docente da centralização das ações.

O corpo docente possui ampla experiência didático-pedagógica e possui liberdade para interagir

com o conteúdo de forma autônoma, podendo experimentar diferentes caminhos para facilitar o

processo de ensino e aprendizagem. Como já explicitado, as diretrizes são perfeitamente atendidas no

que tange ao ensino de Libras, conteúdos indígenas, relações étnico-raciais, bem como a mais recente,

direitos humanos nas disciplinas institucionais, oferecidas na modalidade semipresencial tais como:

cidadania, responsabilidade social e ambiental, favorecendo assim a transversalidade, a partir da

convivência entre os alunos da biologia e os alunos de outros cursos. As atividades são desenvolvidas,

propiciando a interação e a construção de novos saberes. Tal iniciativa favorece ações interdisciplinares

acerca das questões tratadas no decorrer do processo ensino-aprendizagem.

São as metodológicas utilizadas pelo corpo docente do curso:

Aulas expositivas somadas a aulas práticas e trabalhos de campo de diversos temas abordados

na grade curricular em vigência, buscando a vivência, de forma prática, dos conteúdos teóricos

abordados em sala de aula;

Incentivo às atividades complementares e de iniciação científica em pesquisas realizadas na

UNISUAM ou em outras instituições;

15

Estímulo à escrita de artigos científicos durante a vida acadêmica do discente.

O curso fundamenta suas práxis nas metodologias ativas, que vão além de aulas expositivas

dialogadas e dinâmicas de grupo ou atividades investigativas e colaborativas em sala de aula, quanto

nos diferentes laboratórios especializados disponíveis no curso.

Integralização do PPC com o PPI

Mudanças recentes nos métodos pedagógicos estão sendo desenvolvidas, em paralelo aos

avanços das tecnologias de informação. Novas interações estão surgindo, do ponto de vista tecnológico,

da comunicação e das organizações.

A base desse contexto é a sociedade da informação, ou sociedade do conhecimento, onde as

transformações consideradas por muitos estudiosos bastante profundas, nos levam à sociedade da

aprendizagem, onde espaços de educação e de produção de conhecimento transformam-se

diariamente.

A complexidade da sociedade pós-moderna aponta para a necessidade de mudanças,

principalmente no que diz respeito aos paradigmas da educação superior no Brasil.

As transformações ocorridas na relação homem–mundo exigem mudanças nos processos de

gestão em todas as áreas. O capital intelectual passa a ser a grande matéria-prima da atualidade, tendo

em vista as mudanças sociais, políticas e econômicas ocorridas nos anos recentes.

Os projetos dos cursos da UNISUAM buscam, com respaldo na Política Pedagógica Institucional,

na LDB e nas Diretrizes Curriculares do MEC, mexer nas estruturas confortáveis dos ambientes de

aprendizagem inflexíveis de disciplinas ou créditos para a busca do processo formativo. Nesse sentido,

a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão deve promover a transformação dos espaços de

aprendizagem não apenas de uma perspectiva administrativa, ou até mesmo mercantilista, e sim à luz

do paradigma da prática reflexiva, crítica e investigativa. Não se forma um profissional reflexivo,

impondo-lhe condições de dar aula (PERRENOUD, 2001a).

Essa filosofia requer práticas inovadoras que precisam ser permanentemente reinventadas, não

basta concentrar esforços em poucos indivíduos ou áreas da organização. Uma nova cultura está sendo

estabelecida na UNISUAM, em que o “aprender a aprender” vem se tornando um princípio para todos

os atores envolvidos.

Nessa perspectiva, gestores e professores assumem a liderança do processo e suas funções são

principalmente pedagógica e social, exigindo competência técnica, política e pedagógica, e são eles que

fazem a articulação dos diferentes atores em torno do projeto pedagógico dos cursos com a proposta

16

pedagógica institucional, que visa ao desenvolvimento da cidadania na busca pela autonomia, a

inclusão social, a liberdade de aprender e ensinar, a consciência ambiental, o comportamento ético e

o respeito à diversidade ética, racial, cultural e religiosa, norteando o processo educacional e as

características sociais que acompanham a aprendizagem e a construção do conhecimento.

Entendemos os Projetos Pedagógicos dos Cursos da UNISUAM como lugares em movimento

constante, organismos vivos totalmente interligados e interdependentes, cuja capacidade de

adaptação constante gera a capacidade de repensar o futuro da Instituição e do próprio mercado.

Segundo Senge (1990), as organizações que aprendem são aquelas:

“Nas quais as pessoas expandem continuamente sua capacidade de criar os resultados que realmente

desejam, onde surgem novos e elevados padrões de raciocínio, onde a aspiração coletiva é libertada e

onde as pessoas aprendem continuamente a aprender em grupo.”

Considerando que todos os seres humanos são eternos aprendizes, Senge (op. cit.) enumerou cinco

condições básicas para essa inovação:

Domínio Pessoal - O indivíduo deve aprender a esclarecer e aprofundar continuamente seu objetivo

pessoal, a concentrar em sua energia, a desenvolver paciência e a ver a realidade de maneira objetiva,

verificando como as ações individuais afetam o mundo ao seu redor.

Modelos Mentais - Deve-se conhecer e examinar meticulosamente as idéias ou imagens

profundamente arraigadas que influenciam o modo de encarar o mundo e as atitudes pessoais,

detectando as falhas na maneira de ver o mundo.

Objetivo Comum - Consiste em buscar imagens do futuro que promovam um engajamento verdadeiro

ao invés de simples anuência.

Aprendizado em grupo - É o aprendizado que começa com o diálogo e permite que as pessoas possam

enxergar além dos limites de suas perspectivas pessoais, já que a organização só tem a capacidade de

aprender se os grupos forem capazes de aprender.

Raciocínio Sistêmico - É a disciplina que integra as outras. É a estrutura conceitual que permite ver o

todo, as inter-relações em lugar de coisas estanques ou instantâneos estáticos.

Considerando as mudanças ocorridas nas últimas décadas nas sociedades, o perfil do aluno da

UNISUAM e, consequentemente, os desafios apresentados às Instituições de Ensino Superior (IES), que

apontam para mudanças na gestão, sobretudo no que diz respeito à reestruturação dos espaços

pedagógicos, enfatizamos a importância da educação na formação do cidadão/profissional para viver

nesse novo contexto em transformação.

Não se pode esquecer que as IES são espaços privilegiados, onde se trabalha com o

17

conhecimento científico, que tradicionalmente é transmitido aos educandos; precisamos, então,

redefinir qual o seu papel na vida das pessoas. Há necessidade de se repensar as relações humanas, as

novas descobertas e teorias sobre o processo cognitivo e a percepção da grande mudança

paradigmática pela qual estamos passando. O comportamento pedagógico deve estar voltado para a

compreensão da realidade, conforme os paradigmas emergentes da sociedade atual e o perfil do nosso

aluno, ou seja, uma visão holística de todo o processo.

Assim, os PPCs têm como base política os princípios definidos no PPI:

- igualdade de condições para o acesso e permanência;

- indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão;

- interdisciplinaridade como princípio didático;

- flexibilidade na estrutura curricular;

- respeito ao pluralismo de idéias;

- gestão democrática da educação;

- resgate da cidadania, da dignidade e dos valores sociais da ética;

- compromisso com o indivíduo, com a sociedade e com o caráter humanístico;

- valorização das demandas sociais das comunidades interna e externa (visão extensionista);

- compromisso com ações que gerem desenvolvimento local;

- valorização do profissional da educação;

- garantia de padrão de qualidade;

- avaliação continuada e cumulativa;

- valorização da experiência extra-escolar.

Primando assim pela excelência no ensino, pesquisa e extensão, traduzindo a missão

institucional e articulando com a especificidade de cada área de conhecimento, os Projetos

Pedagógicos dos Cursos definem a identidade formativa e os valores referenciais para as ações

institucionais e práticas acadêmicas.

18

8 - CURRÍCULO DO CURSO

8.1 - Coerência do PPC com as Diretrizes Curriculares Nacionais

Todos os documentos oficiais do Centro Universitário Augusto Motta estão em consonância com

a LDB e as diretrizes do MEC, e dão vida à gestão institucional.

Não apenas o PPC, mas todas as diretrizes do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas,

foram elaboradas norteadas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, diretrizes do

Ministério de Educação e Cultura e Diretrizes Curriculares da Biologia (Parecer CNE/CES n° 1301/2001

e Resolução CNE/CES n°7/2002).

8.2 - Avaliação do processo de Ensino aprendizagem

A avaliação do desempenho do aluno é feita por disciplina, incidindo sobre a freqüência e o

rendimento escolar. A frequência às aulas e às demais atividades escolares é obrigatória, sendo vedada

à justificativa de faltas, salvo as exceções previstas na legislação vigente. O aluno que não obtiver, no

mínimo, 75% de frequência às aulas e às demais atividades escolares programadas será considerado

reprovado por frequência na disciplina. A verificação e registro de frequência são de responsabilidade

do professor.

O rendimento do aluno é apurado mediante execução de trabalhos, provas, testes e/ou outras

formas de verificação de aprendizagem previstas no plano de ensino da disciplina, respeitando o

calendário acadêmico. A apuração será feita, obrigatoriamente, em número mínimo de duas avaliações

e no máximo de três avaliações por período letivo, traduzidas em notas ou resultado final.

Dessa forma, o aluno será avaliado através das seguintes etapas:

a) 1ª Avaliação (A1) = primeira avaliação parcial, que vale de 0 a 10 (zero a dez) pontos, com

aproximação até a primeira casa decimal, não sendo permitido arredondamento;

b) 2ª Avaliação (A2) = segunda avaliação parcial, que vale de 0 a 10 (zero a dez) pontos, com

aproximação até a primeira casa decimal, não sendo permitido arredondamento.

c) 3ª Avaliação (A3) = terceira avaliação parcial, que vale de 0 a 10 (zero a dez) pontos, com aproximação

até a primeira casa decimal, não sendo permitido arredondamento.

O aluno que obtiver média aritmética em duas das três avaliações igual ou maior que 6,0

(desprezando a menor nota) será considerado aprovado. Constitui a média aritmética apurada entre as

duas maiores notas das três avaliações existentes.

De acordo com o sistema de avaliação vigente, não há 2ª chamada de A1, A2 ou A3. Logo, o

aluno que faltar a essas avaliações estará desprezando-as no cálculo da média.

19

Mesmo aprovado por média nas duas primeiras avaliações, o aluno poderá optar por realizar a terceira

avaliação para tentar melhorar o rendimento na sua média. A avaliação de uma disciplina curricular

pode ocorrer através de provas de múltipla escolha (máximo de 40% das questões) e dissertativa, onde

é solicitado para todos os docentes a elaboração de questões que busquem avaliar também

conhecimentos interdisciplinares. As provas também contêm questões com diferentes níveis de

dificuldade: 20 % no nível básico, 60 % no nível intermediário e 20 % no nível avançado.

A vista de avaliação ocorre em data marcada pelo professor para discutir os resultados da

avaliação (A1, A2 ou A3). A ausência do aluno na vista de avaliação implica a perda do direito de

questionamento do grau.

Qualquer aluno que, tendo comparecido à vista de avaliação (A1, A2 ou A3), julgar-se

prejudicado no grau atribuído, tem o direito de solicitar sua revisão. Para exercer esse direito, o referido

aluno deverá, ainda durante a vista de prova, entregar a avaliação original ao professor e solicitar-lhe

uma cópia, deixando-o ciente de que reivindicará revisão da avaliação em foco.

Essa solicitação deverá ser feita na Divisão de Admissão e Registro (DAR), impreterivelmente

até o décimo quinto dia corrido após a realização da avaliação objeto da revisão, e deverá conter

justificativa elaborada pelo aluno expondo claramente a relevância dos motivos que o levaram à

referida solicitação. O estudante deverá anexar a cópia da avaliação em pauta. Qualquer avaliação que

tenha sido realizada a lápis, parcial ou totalmente, poderá ter sua revisão sumariamente indeferida,

não cabendo ao aluno qualquer recurso.

Após o pedido de revisão de avaliação, o aluno deverá aguardar parecer do Coordenador, que

comunicará do resultado por escrito. O parecer deverá ser datado e assinado pelo discente, tornando-

o ciente de que, com esse ato, o processo será encerrado.

8.3 - Estrutura Curricular do Curso

A Estrutura Curricular BIO101 foi adotada à partir do primeiro semestre de 2010, conforme

discriminado abaixo, num total de 156 créditos e 3.120 horas.

1° Período

Código Disciplina Créditos

Carga Horár

ia

Maturidade Acadêmica

GBIO1001 Geopaleontologia 4 80 -

GINS1001 Metodologia do Trabalho Acadêmico e Científico 4 80 -

GINS1007 Leitura e Interpretação de Textos 4 80 -

GPSI1003 Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem 4 80 -

GSAU1001 Biologia Celular e Molecular 4 80 -

20

Total 20 400

2° Período

Código Disciplina Créditos

Carga Horár

ia

Maturidade Acadêmica

GINS1002 Raciocínio Lógico 4 80 -

GINS1008 Empreendedorismo e Cooperativismo 4 80 -

GLIC1001 Didática 4 80 -

GLIC1003 Políticas Públicas Educacionais 2 40 -

GLIC1004 Avaliação Educacional 2 40 -

GSAU1003

Histologia e Embriologia 4 80 -

Total 20 400

3° Período

Código Disciplina Créditos

Carga Horár

ia

Maturidade Acadêmica

GBIO1003 Zoologia dos Eumetazoa e dos Metazoa 4 80 Min. 30 Cred. Curs.

GBIO1004 Sistemática e Organografia Vegetal 4 80 Min. 30 Cred. Curs.

GINS1003 Cidadania 4 80 -

GLIC1005 Práticas Pedagógicas I 5 100 -

GMAT1007

Fundamentos das Ciências Exatas 4 80 -

GSAU1002

Bioquímica 4 80 -

Total 25 500

4° Período

Código Disciplina Créditos

Carga Horár

ia

Maturidade Acadêmica

GBIO1006 Genética e Evolução 4 80 -

GBIO1007 Zoologia dos Protostomados 4 80 Min. 55 Cred. Curs.

GINS1008 Anatomia e Organografia Vegetal 4 80 Min. 55 Cred. Curs.

GFTA1003 Anatomia Humana 4 80 -

GINS1004 Estudos Sócio-Antropológicos da Educação 4 80 -

GLIC1006 Práticas Pedagógicas II 5 100 -

Total 25 500

21

5° Período

Código Disciplina Créditos

Carga Horár

ia

Maturidade Acadêmica

GBIO1010 Fisiologia Humana 4 80 -

GBIO1011 Zoologia dos Deuterostomados 4 80 Min. 75 Cred. Curs.

GBIO1012 Fisiologia e Organografia Vegetal 4 80 Min. 75 Cred. Curs.

GBIO1013 Estágio Supervisionado em Ciências 11 220 Min. 75 Cred. Curs.

GINS1010 Filosofia da Educação 4 80 -

GLIC1007 Práticas Pedagógicas III 5 100 -

Total 32 640

6° Período

Código Disciplina Créditos

Carga Horár

ia

Maturidade Acadêmica

GBIO1009 Bioética 2 40 -

GINS1006 Responsabilidade Social e Ambiental 4 80 -

GPED1001

Libras 2 40 -

GBIO1015 Estágio Supervisionado em Biologia 11 220 Min. 95 Cred. Curs.

GINS1016 Seminário de Pesquisa 2 40 Min. 95 Cred. Curs.

GLIC1008 Práticas Pedagógicas IV 5 100 -

GSAU1004

Microbiologia e Imunologia 4 80 -

GSAU1006

Parasitologia 4 80 -

Total 34 680

O MEC determina que haja notória interdisciplinaridade e que as relações étnicas raciais e a

educação ambiental devam aparecer como temas transversais. Na Matriz Curricular BIO101 do Curso

de Licenciatura em Ciências Biológicas, esses temas são amplamente abordados em diferentes

disciplinas:

Etnias Raciais – Geopaleontologia (1° período), Biologia Celular e Molecular (1°período),

Histologia e Embriologia (2°período), Cidadania (3°período), Genética e Evolução

(4°período), Estudos Sócio-Antropológicos (4°período), Anatomia Humana (4° período),

Fisiologia Humana (5°período), Responsabilidade Social e Ambiental (6° período), Bioética

(6°período),

22

Educação Ambiental – Geopaleontologia (1°período), Zoologia dos Eumetazoa e Metazoa

(3°período), Sistemática e Organografia Vegetal (3°período), Zoologia dos Protosmados

(4°período), Anatomia e Organografia Vegetal (4°período), Zoologia dos Deuterostomados

(5°período), Fisiologia e Organografia Vegetal (5°período), Responsabilidade Social e

Ambiental (6°período), Microbiologia e Imunologia (6°período), Parasitologia (6°período).

8.4 - Regulamento do Estágio Supervisionado

Em um curso de Licenciatura, o aluno não pode ter em sua grade regular curricular apenas

disciplinas que privilegiem o curso de Licenciatura, particularmente de Ciências conteúdo a ser

ensinado, mas também disciplinas que preparem o aluno para a docência.

Preparar um aluno para se tornar um docente não é das tarefas mais fáceis e, também por isso,

deve ter início, em um curso de Licenciatura, já no primeiro período. Na atual estrutura, no primeiro

período a aluno iniciará sua preparação para a docência com a disciplina Psicologia do Desenvolvimento

e Aprendizagem. No segundo período, as disciplinas Didática, Políticas Públicas Educacionais e

Avaliação Educacional prosseguem com essa preparação. No terceiro período, além das Práticas

Pedagógicas I, a disciplina Fundamentos das Ciências Exatas, exclusiva do curso de Licenciatura em

Ciências Biológicas, onde o futuro docente aprende, na medida certa para um futuro professor de

Ciências e Biologia, os conteúdos de Matemática, Estatística, Física e Química. No quarto período, as

Práticas Pedagógicas II e Estudos Sócio-Antropológicos da Educação; no quinto, Filosofia da Educação,

as Práticas Pedagógicas III e o Estágio Supervisionado em Ciências. Por fim, no sexto período, as Práticas

Pedagógicas IV e o Estágio Supervisionado em Biologia.

Há uma instrumentação e uma didática específicas para ensino de Ciências e para o ensino de

Biologia, que uma disciplina de Didática Geral não poderia abordar se posta exclusivamente. Esta

exigência se mostra, quer seja pela multiplicidade e diversidade dos assuntos a serem abordados nos

dois níveis de ensino, quer seja pelas necessidades técnico-pedagógicas impostas pelo método

científico implícito das Ciências Naturais. Esta instrumentação e esta didática específica são trabalhadas

durante as disciplinas de Estágio Supervisionado I e II, tendo como base a prática de ensino de Ciências

no 5º Período e prática de ensino de Biologia, no 6º Período.

Estas disciplinas impõem aos graduandos um amplo programa de atividades que engloba: a)

análise de situações-problema que incluem ensino contextualizado e com interdisciplinaridade; b)

vivências como docente na apresentação de aulas no âmbito das turmas e disciplinas com enfoque

dirigido; c) vivências como docente nas escolas indicadas para estágio e d) concepção, montagem e

utilização de materiais de ensino que são confeccionados no Laboratório de Prática de Ensino. No final

23

de cada período o professor de estágio realiza uma culminância onde os alunos apresentam atividades

que comprovem a interação estágio/comunidade.

O estágio supervisionado é, na verdade, um dos momentos vivenciados pelos alunos dentro das

disciplinas de Estágio Supervisionado em Ciências e Estágio Supervisionado em Biologia, nos locais de

estágio (escolas particulares ou públicas), num total de 220 horas em cada disciplina (Estágio

Supervisionado em Ciências e Estágio Supervisionado em Biologia), assim distribuídas: 90 horas de

observação de aulas, 100 horas/aulas de regência de turmas observadas, sob a apreciação dos titulares

das turmas e 10 horas/aulas em conselhos de classe e/ou reuniões pedagógicas ou ainda em outras

atividades que façam parte do currículo da escola, perfazendo, ao final do curso, 400 horas/aulas. Os

alunos anda cumprirão 40 horas em sala de aula, 20 horas em Estágio Supervisionado em Ciências e

20 horas em Estágio Supervisionado em Biologia, totalizando 440 horas/aula.

O professor coordenador de estágio faz o acompanhamento das atividades de cada aluno em

sala de aula e nas escolas em que estão estagiando. Nas escolas, fazem observação das aulas dos

regentes de turma e co-participam com os regentes em atividades pré-estabelecidas no planejamento

de estágio organizado com os professores da escola.

Todas as atividades são registradas em documentos próprios que fazem parte de um relatório

apresentado ao final do curso, ao professor de Estágio Supervisionado.

Somente o documento relacionado com a escola que lhe forneceu o estágio, assinado pelo seu

Diretor e as folhas de comprovação de freqüência, onde ficam registradas as atividades realizadas nas

instituições de ensino, devem ser incorporadas à pasta do aluno a fim de comprovar a carga horária por

ele cumprida. Os Relatórios Finais de Estágio são arquivados pelo Departamento.

O instrumental é composto por documento adquirido pelo aluno na Central de Estágio da

UNISUAM intitulado “Manual de Estágio Curricular em Educação”, contendo fichas e formulários, cujas

normas específicas, apresentadas, são estabelecidas pela Instituição.

8.5 - Atividades Acadêmicas Complementares

As Atividades Complementares são práticas que fazem os alunos vivenciarem sua futura

profissão, enriquecem os programas dos cursos, fortalecem relações da escola com sua comunidade, e

são apresentadas sob múltiplas formas e de acordo com as diretrizes curriculares de cada curso, de

modo que os estudantes realizem um percentual de, no mínimo, 5% da carga horária total do currículo

pleno.

No caso das Licenciaturas, a Resolução CP/CNE n° 2/2002 do MEC estabelece o mínimo de

24

duzentas horas para o cumprimento das Atividades Complementares. Elas são desenvolvidas através

de ações educativas que se justificam: no aprimoramento da formação do aluno; através de um

trabalho que possa ampliar as perspectivas do aluno na realidade social, técnica, econômica e cultural

em que estão inseridos os contextos da área profissional escolhida.

Na prática, as Atividades Complementares traduzem-se em mecanismos de aproveitamento dos

conhecimentos adquiridos pelo estudante por meio de monitorias, estágios não curriculares, iniciação

científica, extensão, participação em eventos científicos e culturais ou em programas e cursos

oferecidos por organizações empresariais. Elas não podem apenas somar-se ao curso, mas interagir

com as demais atividades de formação desenvolvidas, tornando-se essenciais para que os estudantes

aprendam a construir o próprio conhecimento, saibam tomar decisões e respondê-las, adquiram ética

profissional, desenvolvam comportamento empreendedor, entre outras competências.

Os acompanhamentos das pesquisas são viabilizados e estimulados por meio de bolsas de

estudo pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) em convênio com a Fundação Instituto de

Pesca do estado do Rio de janeiro (FIPERJ), apresentação de trabalhos em eventos científicos na

instituição, assim como em congressos regionais, estaduais, nacionais e internacionais. Os alunos

poderão ampliar os seus conhecimentos por meio de visitas e palestras na Fundação Oswaldo Cruz

(FIOCRUZ) notadamente em Manguinhos.

Na UNISUAM, as atividades complementares são distribuídas, segundo o PDI UNISUAM 2013 –

2016 em 4 categorias:

“a) Categoria I - Atividades Fora da Unidade - Cursos, palestras, seminários, congressos, conferências,

oficinas, visitas técnicas e estágios extracurriculares, realizadas em entidades educacionais, estudantis

ou profissionais, públicas ou privadas, reconhecidas. Tais atividades devem ser adequadas à formação

complementar do aluno. Considera-se a participação do aluno na forma passiva ou ativa, ou seja, na

condição de ouvinte ou palestrante.

b) Categoria II - Atividades Dentro da Unidade - Esta categoria de Atividades Complementares abrange

assuntos de interesse geral e assuntos de interesse específico. As atividades que englobam temas de

assuntos gerais são consideradas complementares aos alunos de todos os cursos, já as que tratam de

temas específicos só são validadas para um público-alvo determinado (área de conhecimento ou curso).

c) Categoria III - Atividades de Pesquisa, Publicações e Monitoria - Esta categoria inclui pesquisas

teóricas e empíricas, direcionadas, orientadas e avaliadas por docentes; projetos aprovados e com

implementação prática; produção e publicação de trabalhos científicos desenvolvidos, individualmente

ou em grupo, sob orientação de docente e exercício da função de monitor de acordo com Programa

Institucional.

25

d) Categoria IV - Atividades Comunitárias - Este tipo de atividade inclui a participação dos alunos em

projetos de ação social, propostos, em geral, por seu próprio curso e aprovados pela Pró-Reitoria de

Pesquisa e Extensão. Para colaborar na formação acadêmica e profissional do aluno e na

conscientização do seu papel como agente de transformação social, esses projetos serão por eles

realizados, sempre com supervisão de um profissional da área. Em geral, as ações a serem

desenvolvidas nessas atividades estarão ligadas à melhoria da saúde e qualidade de vida, educação,

meio ambiente e à promoção da cultura.”

No curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Centro Universitário Augusto Motta, os alunos

deverão cumprir um total de 200 horas em Atividades Complementares.

8.6 - Integralização e Flexibilização do Curso

Os avanços tecnológicos, especialmente na área da Informática, acabam impondo uma

necessidade, cada vez mais eminente, de se atualizar nas relações pessoais ou dentro das organizações.

Levando em consideração as mudanças ocorridas na última década, as transformações no perfil

do aluno da UNISUAM são visíveis; seus anseios, suas necessidades refinaram-se e a necessidade e se

unir a teoria à prática é cada vez mais notável e exigida, desde os primeiros períodos cursados.

A estrutura curricular BIO101 mostra-se flexível, especialmente no que se refere à

interdisciplinaridade, compartilhando inúmeras disciplinas com o curso de Bacharelado em Biologia e

com os cursos da área da Saúde.

8.7 - Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

Em reunião do Colegiado do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas ficou decidido que o

trabalho de conclusão de curso, à partir da implementação da estrutura BIO101, será realizado durante

a disciplina Seminário de Pesquisa, locada no sexto período; o trabalho poderá ser feito em grupo de

até cinco alunos e deverá resultar em um artigo à ser, obrigatoriamente, publicado em uma revista

indexada ou apresentado em forma de painel para uma comissão julgadora, previamente nomeada

pelo Coordenador e composta de, no mínimo, três docentes do Curso.

8.8 - Ementa, Programa e Bibliografia das Disciplinas

Ementas, programas e bibliografias estão descritos no Anexo 1.

26

9 - POLÍTICAS DE APOIO AO DISCENTE

A UNISUAM, preocupada em conhecer ainda mais o perfil do estudante, principalmente, o

ingressante, realiza pesquisas internas para diagnosticar e traçar metas/objetivos para a melhoria no

atendimento aos discentes. Com isso, em 2014, identificou-se que a maioria dos estudantes vem de

escolas de Ensino Médio da rede pública estadual de ensino; com idade média de 28 anos,

contemplando desde aqueles que estão em uma faixa etária de 16 anos a 72 anos, como verificado. O

público constitui-se de estudantes-trabalhadores responsáveis pela composição da renda financeira e

sustento da família, que buscam o Ensino Superior como um ‘passaporte’ para o futuro, seja financeiro

e/ou profissional e, ao mesmo tempo, como um instrumento de mobilidade social.

A UNISUAM, para atender aos discentes, reconhece a importância de pensar inúmeras

alternativas e estratégias pedagógicas que precisam ser implementadas para dar condições de

superação aos obstáculos que estão relacionados à permanência do estudante nesse nível de educação.

Os registros acadêmicos da Instituição são efetuados utilizando um sistema informatizado,

denominado SAGA, desenvolvido pela área de Tecnologia da Informação da UNISUAM, em que os

alunos, por meio de sua matrícula e senha, acessam seus graus, frequência, boletim de notas, contagem

de créditos, históricos parciais, ficha financeira, boletos bancários, cronograma das aulas, pasta virtual

dos professores e calendário de provas, utilizando o Ambiente Aluno Online. Os alunos dos cursos de

graduação e pós-graduação contam também com o Aplicativo Mobile deste ambiente virtual. Esse App

disponibiliza as informações mais relevantes (Notícias, Calendário de Provas, Boletim e Horário de

aulas) com agilidade e conveniência. Com mais de 10.000 downloads, essa inovação demonstra a

preocupação institucional com o aumento da demanda móvel de seus alunos, tornando possível o

autoatendimento das informações acadêmicas. Para os alunos que não possuem acesso à Internet em

suas residências, são disponibilizados os laboratórios de informática. A renovação semestral de

matrícula e a inscrição em palestras, eventos científicos e culturais, semanas acadêmicas e cursos de

extensão também são realizados pela plataforma digital.

Entre as políticas de permanência e/ou retenção do estudante, com vistas à melhoria da

aprendizagem e atendimento pedagógico, a UNISUAM desenvolve programas, projetos e ações que

estimulam a autonomia, a participação e, principalmente, a formação acadêmica do estudante-sujeito

de seu próprio conhecimento. A Coordenação Pedagógica acompanha os docentes nas atividades

acadêmicas: na elaboração do planejamento e cronograma das aulas, na utilização de metodologias

ativas que despertem maior interesse dos estudantes pela aprendizagem, na construção do processo

avaliativo coerente com as normas institucionais e que articule os conhecimentos teóricos às práticas

profissionais vividas em situações-problema do cotidiano, para o alcance de melhores resultados por

27

parte do estudante-acadêmico da Instituição.

Concomitantemente, temos desenvolvido um trabalho específico com as disciplinas

consideradas de maior dificuldade, para que nesse acompanhamento possamos identificar condições

efetivas de melhoria na construção do conhecimento. Encontramos na instituição o Núcleo de Apoio

Psicopedagógico (NAPP), que por meio de ações didáticas com oficinas de aprendizagem, possibilita

apoio nas questões de organização dos estudos e da própria aprendizagem, como o projeto

“Aprendendo a Aprender”, que se desdobra em quatro oficinas específicas, disponibilizadas em

parceria com os docentes dos cursos: “Como me preparar para as aulas e para as avaliações”,

“Administração do Tempo”, “Como aproveitar com eficiência os estudos – Mapa Conceitual” e

“Apresentações Orais”, com acompanhamento e avaliação.

Além disso, podemos mencionar o “Projeto de Nivelamento”, que busca resgatar e/ou suprir as

lacunas deixadas pela formação anterior, com o revisitar de conteúdos importantes e necessários ao

acompanhamento dos conhecimentos no Ensino Superior.

O “Programa de Monitoria”, institucionalizado e com o envolvimento de todos os cursos, conta

com estudantes que, após processo seletivo apresentado em Edital interno, exercitam a docência entre

aqueles que têm maior dificuldade de aprendizagem nas disciplinas específicas distribuídas entre os

cursos de Graduação. Desse modo, os monitores são acompanhados por seus professores e,

semanalmente, realizam encontros presenciais; assim como podem utilizar uma ferramenta

tecnológica que contribui para a complementação desses conhecimentos (Khan Academy na forma de

aprendizagem automatizada pelo uso das ferramentas virtuais como exercícios, vídeos instrucionais e

conteúdos específicos).

No campo da inclusão social, cada vez mais a UNISUAM vem desenvolvendo programas e ações

que promovam o pertencimento, a identificação e, principalmente, a construção do conhecimento no

contexto da autonomia do estudante. O que garante o desenvolvimento contínuo do “Programa

UNISUAM Inclusiva”, que contempla projetos como “Colega Legal”, que conta com oficinas para

preparação de ledores, orientação aos professores e adequação das tecnologias assistidas. Para

atendimento aos alunos surdos, a UNISUAM disponibiliza intérpretes de Libras que são acompanhados

por uma Psicopedagoga, responsável pelo Programa. Em relação aos autistas, foi desenvolvida uma

cartilha, e atualmente o NAPP acompanha os alunos com este diagnóstico. Além disso, para os

estudantes com mobilidade reduzida, existem ações institucionais para adaptações necessárias ao

pleno acesso dos alunos.

10 - PERFIL DO EGRESSO

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O graduado no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas deve possuir uma formação básica,

sólida e ampla nas diferentes áreas da Biologia, um profissional generalista enquanto professor-biólogo

no Ensino Fundamental e Médio mas especialista dentro das Ciências Biológicas. Um profissional que

pressuponha a compreensão da estrutura, da função e da evolução dos diferentes níveis dos sistemas

biológicos, isto é, o nível celular, o nível do organismo e o nível das populações. Como profissional das

biociências, deve ter base segura em física, química matemática e estatística. Além disso deve possuir

a habilidade de ler e interpretar artigos científicos, ter conhecimento crítico da realidade e do momento

histórico em que a sociedade vive assumindo um papel de agente transformador, comprometendo-se

a auxiliar enquanto educador na formação de uma sociedade mais justa e mais fraterna.

10.1 - Competências e Habilidades

Planejar e ministrar aulas de Ciências e Biologia nos Ensinos Fundamental e Médio,

respectivamente, utilizando metodologia adequada visando a excelência no processo de ensino-

aprendizagem; contextualizar os conteúdos da Biologia com situações do cotidiano de seus alunos e a

exploração de abordagens interdisciplinares; trabalhar em equipes multidisciplinares de diferentes

níveis, com ênfase para a educação; participar de projetos de divulgação científica com critérios

metodológicos; desenvolver atividades educacionais e comunitárias em escolas e demais instituições

onde atuem professores e biólogos; manter sua prática profissional voltada para a produção contínua

de conhecimento; criticar e utilizar as tecnologias educacionais como ferramentas para aprimoramento

da ciência e da educação; analisar e selecionar materiais didáticos formais e, ou alternativos, visando a

uma melhoria de projetos pedagógicos.

10.2 - Campo de Atuação

O conjunto de atividades específicas desenvolvidas pelo professor-biólogo é abrangente e, em

função do crescente mercado de trabalho, sofre ampliações continuamente, entretanto, o magistério

é a sua principal área de atuação, atuando no Ensino Fundamental e Médio em instuições federais,

estaduais, municipais ou privadas.

10.3 - Atitude Profissional

(Extraído dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, com pequenas adaptações).

Cada ciência particular possui um código intrínseco, uma lógica interna, métodos próprios de

investigação, que se expressam nas teorias, nos modelos construídos para interpretar os fenômenos

29

que se propõe a explicar. Apropriar-se desses códigos, dos conceitos e métodos relacionados a cada

uma das ciências, compreender a relação entre ciência, tecnologia e sociedade, significa ampliar as

possibilidades de compreensão e participação efetiva nesse mundo.

O aprendizado da Biologia deve permitir a compreensão da natureza viva e dos limites dos

diferentes sistemas explicativos, a contraposição entre os mesmos e a compreensão de que a ciência

não tem respostas definitivas para tudo, sendo uma de suas características a possibilidade de ser

questionada e de se transformar. Deve permitir, ainda, a compreensão de que os modelos na ciência

servem para explicar tanto aquilo que podemos observar diretamente, como também aquilo que só

podemos inferir; que tais modelos são produtos da mente humana e não a própria natureza,

construções mentais que procuram sempre manter a realidade observada como critério de legitimação.

O conhecimento de Biologia deve subsidiar o julgamento de questões polêmicas, que dizem

respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos naturais e à utilização de tecnologias que

implicam intensa intervenção humana no ambiente, cuja avaliação deve levar em conta a dinâmica dos

ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a vida se processa.

O desenvolvimento da Genética e da Biologia Molecular, das tecnologias de manipulação do

DNA e de clonagem traz à tona aspectos éticos envolvidos na produção e aplicação do conhecimento

científico e tecnológico, chamando à reflexão sobre as relações entre a ciência, a tecnologia e a

sociedade. Conhecer a estrutura molecular da vida, os mecanismos de perpetuação, diferenciação das

espécies e diversificação intraespecífica, a importância da biodiversidade para a vida no planeta são

alguns dos elementos essenciais para um posicionamento criterioso relativo ao conjunto das

construções e intervenções humanas no mundo contemporâneo.

A decisão sobre o quê e como ensinar Biologia, seja para um professor de ensino médio, seja

para um professor engajado num programa de formação superior para Biólogos-professores, não se

deve estabelecer como uma lista de tópicos em detrimento de outra, por manutenção tradicional, ou

por inovação arbitrária, mas sim de forma a promover, no que compete à Biologia, objetivos eleitos no

perfil do profissional desejado. Dentre todos os objetivos estabelecidos, há aspectos da Biologia que

têm a ver com a construção de uma visão de mundo, outros práticos e instrumentais para a ação e,

ainda aqueles, que permitem a formação de conceitos, a avaliação, a tomada de posição cidadã.

A descrição do material genético em sua estrutura e composição, a explicação do processo da

síntese proteica, a relação entre o conjunto protéico e as características do ser vivo e a identificação e

descrição dos processos de reprodução celular são conceitos e habilidades fundamentais à

compreensão do modo como a hereditariedade acontece.

Ao lado de fornecer informações, é fundamental que o ensino de Biologia se volte ao

30

desenvolvimento de competências que permitam ao aluno lidar com as informações, compreendê-las,

elaborá-las, refutá-las quando for o caso. Enfim, compreender o mundo e nele atuar com autonomia,

fazendo uso dos conhecimentos adquiridos da Biologia e da tecnologia.

O desenvolvimento de tais competências, seria ideal, deveria ser iniciado no Ensino

Fundamental, mas não se restringe a ele. Cada um dos níveis de escolaridade deve configurar-se como

momentos particularmente propícios a esses ganhos qualitativos – e um curso de formação de

professores de Ciências e Biologia deve ter esse tipo de requisito como obrigação.

Um graduado em Biologia deve ser possuidor da compreensão de que o essencial em Biologia

vai além do domínio de conteúdos formativos. É também essencial o desenvolvimento de posturas e

valores pertinentes às relações entre os seres humanos, entre eles e o meio, entre o ser humano e o

conhecimento, contribuindo para uma educação que formará indivíduos sensíveis e solidários,

cidadãos conscientes dos processos e regularidades de mundo e da vida, capazes assim de realizar

ações práticas, de fazer julgamentos e de tomar decisões.

10.4 - Políticas de Acompanhamento do Egresso

Se uma das finalidades da Universidade é fornecer à sociedade um capital intelectual apto ao

exercício profissional, deve ter ela feedback quanto à qualidade desses profissionais que vem

formando, não somente no que diz respeito à formação técnica, mas também em relação aos aspectos

atitudinais desses profissionais. Nesse aspecto, a relação entre a Universidade e o mercado de trabalho

é condição sine qua non, destacando-se assim a figura do egresso – aquele que efetivamente concluiu

os estudos, recebeu o diploma e está apto a ingressar no mercado de trabalho – como fator de destaque

e fonte de informação à Instituição que o formou. Também importante é o fato de que os egressos em

posições-chave, seja na academia seja em outros setores de atividade, são inspirações para os alunos

novos e excelentes contatos para networking para os futuros alumni UNISUAM. Para enfrentar estes

desafios, pelo menos duas ações foram implantadas: a primeira foi sistematizar o uso da informação

disponível dos egressos, por meio de um hotsite próprio e, a partir dele, desenvolver uma base de

dados consistente para ações específicas; a segunda foi a elaboração de uma pesquisa, iniciada em

2013, feita via google docs e pelo Linkedin Institucional, que vem fornecendo informações consistentes

e confiáveis dos egressos de forma a retroalimentar os cursos de Graduação, melhorando nossas

práticas e concepções curriculares.

Essa sistematização do acompanhamento dos egressos produziu um conjunto de informações

para avaliação, planejamento e tomada de decisão sobre os cursos de Graduação da UNISUAM e a

política de formação profissional no Brasil, e também um modelo de gestão de egressos e interação

31

empresa-escola. Aos egressos, a UNISUAM também estabelece políticas de formação continuada por

meio do CLUBE PÓS, que organiza eventos, encontros de ex-alunos, palestras, seminários gratuitos e

concede descontos exclusivos para os ex-alunos da UNISUAM nos cursos de aperfeiçoamento e

extensão e nos cursos de pós-graduação lato sensu.

Além disso, nossos alunos são estimulados a participarem dos cursos de Pós-Graduação a nível

de Especialização que oferecemos ainda quando estão concluindo a graduação, sendo assim oferecida

uma formação continuada. Mesmo formados, diversos alunos continuam participando de projetos

comunitários que iniciam ainda quando estão matriculados.

11 - ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO

11.1 – Coordenação

Nome do Coordenador: Jorge França Motta

Titulação e Formação: Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ),

Mestrado em Educação pela UFRJ; Especialização em Direito Civil e Processo Civil pela UNISUAM;

Graduação em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e em Direito pelo

Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM). O coordenador do curso de Licenciatura em Ciências

Biológicas possui 24 anos de magistério superior e 23 anos de gestão acadêmica.

Carga Horária Disponível para a Função - 28 (vinte e oito) horas semanais.

Nome da Coordenadora Adjunta: Caroline da Silva Moraes

Titulação e Formação: Pós- Doutorado em Entomologia Molecular na Fundação Oswaldo Cruz

(FIOCRUZ) e Pós-Doutotrado no Exterior na Freie Universität, Berlim; Doutorado em Biologia Celular e

Molecular pela Fundação Oswaldo Cruz; Mestrado em Biologia Parasitária pela Fundação Oswaldo

Cruz; Graduação de Licenciatura em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário Augusto Motta.

Atribuições da Coordenação - O Coordenador do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas é

indicado pelo Pró-Reitor de Ensino e nomeado pelo Magnífico Reitor. Compete ao Coordenador do

Curso: cumprir e fazer cumprir as atribuições previstas no Regimento do Centro Universitário Augusto

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Motta; representar o Curso de Licenciatura em ciências Biológicas nos colegiados, associações e

organismos de classe, mediante indicação do Magnífico Reitor quando se tratar de órgão externo;

participar das reuniões dos respectivos colegiados internos do Centro Universitário Augusto Motta;

observar e fazer observar os Projetos Pedagógicos da Instituição e do Curso; relatar anualmente as

atividades desenvolvidas no curso de acordo com o Regimento do Centro Universitário Augusto Motta;

acompanhar e coordenar o desenvolvimento do curso através de sua estrutura acadêmico-

administrativa; integrar as atividades acadêmicas à vida comunitária e administrativa da Instituição,

possibilitando através de diálogo com órgãos internos e externos a realização de estágios e outras

formas de cooperação; convocar reuniões com os docentes em até o mínimo de duas por período letivo

ou sempre que se fizer necessário; propor ao Colegiado de Curso uma política de educação articulada

ao ensino, à pesquisa e à extensão, visando a produção do conhecimento em projeto próprio ou

parcerias com outros centros de educação, saúde e organismos afins; propor a contratação e a

demissão de professores de acordo com o regimento do Centro Universitário Augusto Motta, estar

articulado com o NDE e Colegiado, presidindo as reuniões semestrais e documentando as mesmas em

ata.

Carga Horária Disponível para a Função - 20 (vinte) horas semanais.

11.2 - Núcleo Docente Estruturante / NDE

Núcleo Docente Estruturante / NDE - De acordo com o que preceitua a normatização Nº 07/2010 de

02/08/2010, dos núcleos docentes dos cursos de graduação da Instituição, à seguir, o NDE do Curso de

Licenciatura em Ciências Biológicas, é demonstrado na tabela abaixo.

Composição do NDE Titulação Regime trabalho

Jorge França Motta Doutor Tempo Integral

Caroline da Silva Moraes Doutora Tempo Integral

José Teixeira de Seixas Filho Doutor Tempo Integral

Kátia Eliane Santos Avelar Doutora Tempo Integral

Silvia Conceição Reis Pereira Mello Doutora Tempo Integral

11.3 - Corpo Docente do Curso

O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas conta com 16 docentes geridos administrativa e

pedagogicamente sob o código “BIO”, sendo que 11 são graduados em Biologia, 2 em Biomedicina, 1

33

em Engenharia Agrônoma e 1 em Zootecnia, conforme a tabela abaixo.

Do total de docentes, 2/3 atuaram nos últimos 3 anos em instituições de pesquisa, gerando

produções diversas.

Docente Titulação Regime

trabalho

Graduação

Adelzon Assis de Paula Mestre Horista Medicina Veterinária

Akihiko Manabe Mestre Horista Engenharia Agrônoma

Andréa Pereira de Souza Pós-Doutora Horista Biomedicina

André Luis Peixoto Candéa Doutor Horista Biologia

André Luiz Pereira Rodrigues Mestre Horista Biologia

Antonio Carlos Palermo Chaves Mestre Horista Biologia

Bernardo Miguel de Oliveira Pascarelli

Mestre Horista Biologia

Caroline da Silva Moraes Pós-Doutora Tempo Integral Biologia

Claudio de Carvalho Piffer Mestre Horista Biologia

Danielle Nascimento Rocha Mestre Horista Biomedicina

José Teixeira de Seixas Filho Pós-Doutor Tempo Integral Biologia

Juliana Vital Brazil Doutora Horista Biologia

Leonardo Henrique Ferreira Gomes Mestre Horista Biologia

Louise Calil Deterling Doutora Tempo Parcial Biologia

Lucia Ballester Gil Doutora Horista Biologia

Silvia Conceição Reis Pereira Mello Doutora Tempo Integral Zootecnia

11.4. - Composição e funcionamento do Colegiado de Curso

O Colegiado do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas é composto por docentes

representantes das diversas principais áreas da Biologia, à saber, “área da Botânica”, “área da

Parasitologia”, “área de Microorganismos – vírus e bactérias, “área da Zoologia”, “área da Anatomia e

Fisiologia”, “área de Meio Ambiente”, “área da Célula” e “área Pedagógica”. De acordo com o que

preceitua a normatização Nº 06/2010 de 02/08/2010, dos colegiados dos cursos de graduação da

Instituição, à seguir, o Colegiado do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas é demonstrado na

tabela abaixo. Art. 1º - Todos os cursos de graduação deverão ter um Colegiado de curso, para atuar no

processo de gestão do mesmo, principalmente no processo decisório das questões relevantes para o

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desempenho do curso.

Composição do Colegiado Titulação Regime trabalho

Jorge França Motta Doutor Tempo Integral

Caroline da Silva Moraes Doutora Tempo Integral

Antonio Carlos Palermo Chaves Mestre Horista

Akihiko Manabe Mestre Horista

André Luis Peixoto Candéa Doutor Horista

André Luiz Pereira Rodrigues Mestre Horista

Bernardo Miguel de Oliveira Pascarelli Mestre Horista

Claudio de Carvalho Piffer Mestre Horista

Leonardo Henrique Ferreira Gomes Mestre Horista

Louise Calil Deterling Doutora Tempo Parcial

Lucia Ballester Gil Doutora Horista

Angelo Luiz Freitas Ramos Ingressante

Rhená Ananias Mendonça Nascimento Ingressante

Thaís Peçanha da Cunha Concluinte

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12 - INFRA-ESTRUTURA

12.1- Instalações Físicas: Infraestrutura oferecida a professores e alunos de diversos cursos

Infraestrutura Física Bonsucesso

12.2 - Gabinetes da Coordenação e professores TI e TP / Espaço de trabalho para a coordenação

Coordenação - A coordenação do curso está situada no quarto andar do prédio administrativo, com

todo o aparato necessário - computador com acesso à internet, armários, arquivos e todo o material

de papelaria necessário, para dar apoio ao corpo discente e docente. Conta ainda, em tempo integral,

com a secretaria do andar.

Sala dos professores - Com 140 m², e ambiente climatizado, oferece grandes mesas de estudo,

possibilidade de acesso à internet através de rede sem fio, bancada de computadores com acesso a

internet, sala de reunião, sala de estar com sofás e TV a cabo, escaninhos individuais e o apoio constante

dos funcionários.

O posicionamento da sala dos professores foi estrategicamente escolhido, proporcionando fácil acesso

às salas de aula, como também às coordenações de curso.

12.3 - Salas de aula

As 172 salas de aula no Campus Bonsucesso, apenas na Avenida Paris, 72, ocupam 9.693,92 m2,

algumas comportando até 100 alunos. A alocação das turmas ocorre na semana anterior ao início do

período letivo, distribuindo as salas de acordo com as necessidades de cada turma. Os alunos contam

com ambiente climatizado, quadros de fórmica e conexão via “wi-fi”.

Locais Número Área (m2)

Área de lazer

Auditório 6 826,39

Banheiros 14 237,80

Biblioteca Central 1 845,82

Biblioteca Setorial de Negócios e Ciências Jurídicas 1 256,75

Instalações Administrativas 1 1984,00

Laboratórios (em geral) 55 3109,89

Salas de Aula 172 9693,92

Salas de Coordenação 28 195,97

Salas de Docentes 2 119,34

36

12.4 - Laboratórios de Informática

Os alunos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas possuem acesso livre ao laboratório

de informática localizado na sala 002C. Nesse laboratório, os alunos podem utilizar um total de 12

computadores com acesso à internet. Além disso, eventualmente, os alunos poderão acessar o

laboratório 001C para estudos e consultas (quando o mesmo não estiver sendo utilizado em aulas).

Este último laboratório possui um total de 24 computadores com acesso à internet. O Centro

Universitário Augusto Motta, unidade Bonsucesso, oferece internet com velocidade de acesso de

96Mbps divididos em 3 circuitos de dados.

12.5 - Laboratórios Didáticos

12.5.1 - Laboratórios de Anatomia I e II

Os Laboratórios de Anatomia estão localizados no térreo e possuem espaço amplo, com

bancadas e peças anatômicas, onde os discentes podem estudar, de forma prática, os conhecimentos

obtidos em sala de aula.

12.5.2 Laboratório de Microscopia

O Laboratório de Microscopia está localizado no primeiro andar, na sala 109E, com fácil

acessibilidade para portadores de necessidades especiais, uma vez que rampas permitem o acesso

direto a esses locais. Esse laboratório possui uma ampla diversidade de equipamentos necessários para

aulas práticas nas diferentes subáreas das Ciências Biológicas, tal como: agitador magnético, autoclave,

balança analítica e semi analítica, banho histológico, banho maria, microscópio, câmera digital para

microscópio, capela de fluxo laminar, centrífuga, contador de células, contador de colônias, cuba de

coloração, destilador, estufa de cultura e micrótomo.

12.5.3 Laboratório de Biologia

O Laboratório de Biologia está localizado no primeiro andar, na sala 110E, e também possui fácil

acessibilidade para portadores de necessidades especiais. Nesse laboratório podemos encontrar

microscópios e microscópios esteroscópio, além de coleções zoológicas, caixas entomológicas e lâminas

de Histologia, Botânica, Zoologia e Parasitologia.

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Além de laboratórios citados acima, o curso de Licenciatura em ciências Biológicas pode,

eventualmente, utilizar os laboratórios de Pesquisa em Biologia e Ranicultura, Enfermagem,

Farmacotécnica, Física, Geociências, Ranicultura, Física e Química.

12.6 - Adequação dos recursos materiais específicos do curso com a proposta curricular

O material utilizado no curso é condizente com as necessidades acadêmicas do corpo docente

e do corpo discente.

Todos os laboratórios utilizados no curso, são equipados com o material necessário para o bom

aproveitamento das pesquisas e das aulas práticas.

12.7 - Condições de acesso para portadores de necessidades especiais

Os portadores de necessidades especiais não têm nenhum problema em utilizar as várias

dependências da Instituição uma vez que podem subir por escadas ou rampas que dão acesso direto

ao Auditório, Salas de aula, a todos os Laboratórios, Biblioteca bem como a sanitários e outros setores

administrativos, segundo instruções contidas na Norma Brasileira ABNT NBR 9050 de 2004.

12.8 – Biblioteca

O acervo bibliográfico utilizado pelos alunos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas,

está disponível na Biblioteca Central Prof. Augusto Motta, funcionando das 8h às 22h, de2ªa 6ª feira,

sábado das 9h às 13h. Está totalmente informatizada pelo sistema SAGA – Sistema Automatizado de

Gestão Acadêmica, desenvolvido pelo Núcleo de Informática da UNISUAM.

O acervo divide-se entre livros, folhetos, periódicos, monografias, obras de referência, fitas de

vídeo, DVDs e CD-ROMs.

O Centro Universitário Augusto Motta disponibiliza para seus alunos e professores acesso a portais de

periódicos onde discentes e docentes poderão acessar periódicos especializados, indexados, correntes

e atualizados nas áreas de Ciências Biológicas, Ciências Agrárias, Ciências Ambientais, Ciências da

Saúde, Ciências Exatas e da Terra, Ciências Humanas, Ciências Sociais e Aplicadas, Mulidisciplinar. O

acesso virtual é feito através do:

Portal de Periódicos da CAPES: através do portal virtual da CAPES, o curso de Licenciatura em

Ciências Biológicas oferece acesso de seus alunos a periódicos das seguintes subáreas das

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Ciências Biológicas. Deve-se ressaltar ainda que a base de periódicos consultada pelos nossos

discentes é a base ampliada da CAPES, em função dos Programas de Mestrado da Instituição:

Anatomia. Embriologia - 104 periódicos

Bioquímica. Biofísica - 1068 periódicos

Botânica - 488 periódicos

Citologia e Biologia Celular. Histologia - 723 periódicos

Ciências Biológicas (Geral) - 918 periódicos

Ecologia - 435 periódicos

Farmacologia. Toxicologia - 675 periódicos

Fisiologia - 324 periódicos

Genética - 704 periódicos

Imunologia - 288 periódicos

Microbiologia - 372 periódicos

Neurofisiologia. Neuropsicofarmacologia - 461 periódicos

Parasitologia - 69 periódicos

Zoologia - 588 periódicos

Portal Scielo:

Ciências Biológicas: 146 periódicos

Ciências da Saúde: 385 periódicos

Ciências Agrárias: 113 periódicos

Ciências Exatas e da Terra: 92 periódicos

Ciências Sociais e Aplicadas: 245 periódicos

Ciências Humanas: 349 periódicos

13. - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO CURSO

13.1 - Avaliação do Projeto Pedagógico

A autoavaliação de Curso é um procedimento de grande valor para todos os segmentos de uma

instituição, pois revela fidedignamente a situação do Curso para futuras avaliações in loco, bem como

para posicionar coordenador, professores e os demais segmentos que direta e indiretamente estejam

a ele ligados.

Diversos instrumentos são utilizados pela nossa Instituição para auxiliar e fundamentar a

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autoavaliação de curso.

Fiel a esses instrumentos pode-se realizar uma autoavaliação levando-se em conta diversos

olhares como, por exemplo, administrativo, financeiro, levantamento de pesquisa entre alunos,

levantamento do nível de satisfação dos professores, CPA, e do Projeto Pedagógico que vem sendo

regularmente atualizado após debates entre os Professores do Curso bem como das informações e

opiniões dos alunos coletadas através da avaliação institucional.

Outras ações para melhorar a qualidade de ensino passam pelo reaparelhamento dos

laboratórios e contratação de técnicos para que os mesmos permaneçam abertos durante todo o

horário de funcionamento institucional, garantindo aos alunos uma maior possibilidade de prática fora

do horário das aulas; aquisição de diversos livros e periódicos para ampliação do acervo do curso;

implantação e consolidação do NAPP, que minimizam as arestas apresentadas no processo de ensino-

aprendizagem; implantação das contínuas reformulações das estruturas curriculares, não só para

atender as diretrizes impostas pelo MEC, como também à expectativa e aos anseios da sociedade,

normatização e consolidação das políticas de trabalho de conclusão de curso, direcionadas às linhas de

pesquisa do curso, bem como a implantação de uma base de dados para o acervo eletrônico dos

trabalhos de conclusão elaborados pelos alunos.

A CPA também orienta uma maior articulação entre a pesquisa e a extensão, sugerindo a

intensificação da seleção de projetos de pesquisa aplicados à comunidade. Esta orientação está sendo

direcionada aos projetos de pesquisa, que a partir de então, estão utilizando os campos extensionistas

para coleta de dados dos projetos de pesquisa do curso.

O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Centro Universitário Augusto Motta vem

sendo avaliado periodicamente, atendendo as diretrizes do Sistema Nacional de avaliação do Ensino

Superior (SINAES), através de instrumento próprio no qual os docentes do Curso realizam uma avaliação

geral respondendo aos itens formulados que, ao final, apresenta uma média geral dos itens propostos

como: Organização Didático Pedagógica; Corpo Docente, Corpo Discente e Corpo Técnico-

Administrativo e Instalações Físicas. Os resultados são então levados ao conhecimento de toda a

comunidade do Curso.

Quanto à avaliação institucional, esta se constitui, conforme descrição da Coordenadora da

Avaliação Institucional de uma atividade, iniciada no primeiro semestre de 2002, que vem promovendo

o aprofundamento do auto-conhecimento da Instituição, através de uma avaliação interna do Centro

Universitário contando com a participação de todos os setores envolvidos em sua vida acadêmica,

possibilitando dessa forma, a percepção das visões de seus corpos docente, discente e de

colaboradores técnico-administrativos.

40

13.2 - Integralização da Auto-Avaliação do Curso com a Auto-Avaliação Institucional

Considerando as diretrizes Institucionais na determinação das metas, objetivos, itens de

controle e métodos de atuação no desenvolvimento do plano pedagógico, o Curso de Licenciatura em

Ciências Biológicas, vem viabilizando sua execução através de treinamentos pedagógicos, estimulo a

atualização do docente e co-participação dos mesmos na elaboração dos métodos a serem executados

na vida acadêmica.

Para o controle do processo vêm sendo criados métodos de verificação do trabalho, dos mais

relevantes, observação e estímulo ao egresso, no objetivo de manter sua atualização. A UNISUAM conta

inclusive com um sistema de avaliação interna e externa institucional. Os resultados obtidos nas

avaliações interna e externa configuram-se em um pressuposto de indicadores para melhoria da

qualidade da educação, uma vez que apuram o grau de eficiência das atividades desenvolvidas,

oportunizando o aperfeiçoamento dos aspectos positivos e a adoção de medidas de superação dos

aspectos negativos identificados.

41

14 - PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

A pesquisa é atividade indissociável do ensino, devendo ser estimulada a aplicação de seus

resultados à extensão, com vistas a orientar o desenvolvimento institucional para o enfrentamento das

questões sociais e não para um academicismo acrítico. Na UNISUAM ela visa, acima de tudo, a

produção do conhecimento científico socialmente necessário, o desenvolvimento de projetos de

inovação tecnológica e a formação de alunos imbuídos de valores éticos que, com competência técnica,

possam atuar no seu contexto social e estejam aptos a continuarem seus estudos em programas de

pós-graduação stricto sensu. Além disso, a atividade de pesquisa deve ser a expressão do modo como

a nossa comunidade acadêmica concebe o seu trabalho, em função do contexto mais amplo no qual se

insere, de maneira particular, e no qual estão inseridas as instituições de ensino superior no Brasil hoje.

A UNISUAM acredita que a formação de seus alunos não pode estar pautada por uma visão

reducionista do mercado, onde o projeto pedagógico tenha que se acomodar a interesses político-

econômicos imediatistas. Acreditando que o mercado é antes de tudo o campo social de troca e de

produção material da existência, estamos criando estratégias que aprimorem nossa atividade de

ensino, através da consolidação da indissociabilidade com a pesquisa e a extensão, contribuindo

decisivamente para a criação das condições básicas para a atuação autônoma e criativa de nossos

egressos, para sua educação continuada e para a participação de nosso corpo discente e docente nos

esforços para o crescimento científico-tecnológico do país.

Em resumo, a política de pesquisa e iniciação científica da UNISUAM está baseada, por um lado,

na busca da consolidação de uma instituição de ensino superior socialmente referenciada e

reconhecida no cenário local, nacional e internacional, e, por outro, no estímulo das áreas ou grupos

de reconhecida qualificação no meio acadêmico, que promovam a constante integração entre o ensino,

a pesquisa e a extensão.

14.1 - A Pesquisa no Curso

ORio de Janeiro é a terceira maior extensão de litoral do país, possuindo vocação natural para

atividades em aquicultura. O Estado possui uma comunidade de 65 mil trabalhadores da pesca que

sobrevivem do extrativismo, sem um aperfeiçoamento profissional que os façam aumentar renda por

meio da utilização de recursos naturais renováveis.

Uma parcela dessa comunidade encontra-se no entorno da UNISUAM, como Ramos, Olaria,

Manguinhos, Maré, Ilha do Governador. Para tanto o Laboratório de Pesquisa em Biologia do Curso de

Licenciatura em Ciências Biológicas e do Mestrado de Desenvolvimento Local, vem desde o ano de 2003

desenvolvendo pesquisas na área de aquicultura, particularmente na ranicultura cujo Estado possui

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cerca de 200 ranários em regime de aquicultura familiar que amargam grandes prejuízos pela falta de

utilização de técnicas com bases científicas e sim através de tentativas empíricas na condução deste

agronegócio.

As linhas de pesquisa desenvolvidas pelo Grupo AQUISUAM baseiam-se na utilização de estudos

nutricionais e sanitários para obter a melhoria das técnicas de criação, visando o aumento da

produtividade e a redução dos custos operacionais através de uma dieta balanceada que atinja as

necessidades nutricionais deste anuro, evitando o aparecimento de patologias, frequentemente

encontradas nos ranários comerciais ligadas a administração de alimentos que causa a desnutrição e

acarreta mortalidade em massa. O laboratório está constituído de instalações para a condução de

experimentos referentes a vida aquática do animal com módulos experimentais acoplados a sistemas

de adução de água e aeração que permitem o estado de conforto, evitando interferências de outras

variáveis a não ser a alimentação. A equipe de pesquisadores atuantes nessas linhas de pesquisas é

multidisciplinar e composta por professores do Curso de Ciências Biológicas e do Mestrado em

Desenvolvimento Local, os quais vêm desenvolvendo uma alimentação industrial com o objetivo de

atender à população infantil que necessite de alimento de boa qualidade e que burle o sistema

metabólico deficiente.

Em relação ao treinamento e aperfeiçoamento dos egressos do Curso de Ciências Biológicas, a

cada semestre é realizado um concurso de seleção do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação

Científica (PIBIC). Além disso, o setor de pesquisa recebe alunos da graduação interessados em cumprir

ali uma parte das horas de Atividades Complementares Curriculares que auxiliam no desenvolvimento

das pesquisas bem como lucram com uma iniciação científica.

Anualmente estes alunos e professores da graduação, participam de Congressos e Seminários

como co-autores dos trabalhos científicos realizados assim como nas publicações geradas pelo

laboratório.

O conjunto dos resultados dos trabalhos de pesquisa realizados vem sendo utilizados na difusão

de tecnologia para os produtores e novos empreendedores, por meio de palestras proferidas pelo

corpo docente envido nos Seminários Estaduais, encontros e dias de campo, na área deste agronegócio

dentro e fora do Estado.

As tecnologias geradas a nível experimental estão sendo observadas em meso-escala na

unidade de pesquisa em ranicultura instalada na Estação de Aqüicultura Estuarina Almirante Paulo

Moreira da Fundação Instituto de Pesca do Rio de Janeiro – FIPERJ, por força de Convênio, formando

uma gestão moderna, denominada hélice-tríplice que envolve a Universidade, o governo e os

produtores para juntos promoverem o desenvolvimento local das comunidades menos favorecidas do

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entorno da Universidade assim como de outras localidades.

16 - PERSPECTIVAS DO CURSO

À partir de uma constante revisão e, portanto, atualização do projeto pedagógico, o Curso de

Licenciatura em Ciências Biológicas, objetiva alcançar, a cada dia, a indissociabilidade entre pesquisa,

ensino e extensão.

O Colegiado do Curso está empenhado não apenas na revisão do projeto pedagógico, mas

especialmente, durante cada semestre, colocar em prática a indissociabilidade e a

multidisciplinaridade, através do fomento à pesquisa e participação ativa nos projetos de extensão.

A articulação pretendida entre o ensino, a extensão e a pesquisa não é fácil, mas quando ocorre, serve

de exemplo para outras atividades acadêmicas.

O Professor-Biólogo tem por obrigação promover a multidisciplinaridade, devido à origem dos seus

conhecimentos (multidisciplinares) que devem ser aplicados, nas diversas áreas da sociedade humana.

Com a participação de todo o corpo docente e discente, em 2015 o Curso de Licenciatura em Ciências

Biológicas ampliará sua participação nas atividades promovidas pela UNISUAM.

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17 – BIBLIOGRAFIA

AMEGAN, S. Para una pedagogia ativa y creativa. Editorial Trillar. México, 1997. BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Ensino Superior, Coordenação das Comissões de Especialistas. Diretrizes Curriculares para o Curso de Ciências Biológicas. Junho de 1999. Internet, pg. 1- 9. BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Ensino Médio – Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, 1999. BORDENAVE, J. E. D. & PEREIRA, A. M. Estratégias de ensino-aprendizagem. Edit. Vozes, 8o ed. Petrópolis – RJ – 1986. COLLICHIO, T. A. F. Miranda Azevedo e o darwinismo no Brasil. Edit. da Universidade se São Paulo. 1988. FROTA-PESSOA, O. Chamamento para Governantes e Educadores pela Educação, in A (Re) Construção da Educação no Brasil, SBPC, Documenta 3, 1995. HULL, D. Filosofia da Ciência Biológica. Zahar Editores.Rio de Janeiro. 1975. KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Zaahar editores e Edusp. Rio de Janeiro. 1978. LA RAILLE, Y., OLIVEIRA, M. K., DANTAS, H. Teorias Psicogenéticas em discussão. Summus Editorial, 10ª Edição, 1992. LIMA, L. O. Escola secundária Moderna. Petrópolis. Editora Vozes.1973. LIMA, C.P. Evolução Biológica – Controvérsias. Edit. Ática. São Paulo. 1993. MIZUKAMI, M. N. – O processo do ensino-abordagem. EPU, CNPq, 1986. ROGERS, C. R. Fredom to learn. Columbus, Ohio, Ch. E. Merril, 1969. SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. Sugestões Metodológicas – 2º segmento / 1º grau. Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, 1992. SILVA, Z. A. P. M. Educação Continuada-Caminho da Cidadania. Boletim, 1998. http://www.bauru.unesp.br/fc/boletim/educon/educonci.htm. pg. 1-3. 13/7/99. SILVA, Z. A. P. M. Educação Continuada de professores: uma exigência do século XXI. Boletim, 1998. http://www.bauru.unesp.br/fc/boletim/educon/educonci.htm. pg. 1-3. 13/7/99.

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ANEXOS