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PROJETO GEOMÉTRICO DE RODOVIAS Curso: Engenharia de Agrimensura e Cartográfica Prof. Paulo Augusto F. Borges

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PROJETO GEOMÉTRICO DE

RODOVIAS

Curso: Engenharia de Agrimensura e Cartográfica

Prof. Paulo Augusto F. Borges

As rodovias Federais constam da Lei 5.917/73 e suas

alterações, a qual estabelece o Plano Nacional de Viação –

PNV.

1.1. Definições Básicas

A administração das Rodovias Federais divide-se em:

a) Direta: Os programas de operação, manutenção,

conservação, restauração e construção são de

responsabilidade do DNIT.

(*) FONTE: DNIT (2007)

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS (*)

1. JURISDIÇÃO DAS RODOVIAS

b) Concedida:

“É aquela concedida por processo de

transferência à iniciativa privada para

exploração, cabendo à empresa vencedora da

licitação, por prazo determinado, todos os

trabalhos necessários para garantir as boas

condições da estrada além de proporcionar

serviços adequados aos seus usuários contra a

cobrança de pedágio, revertendo, ao final do

período, a rodovia ao poder concedente, em

perfeito estado de condição física operacional”.

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

1. JURISDIÇÃO DAS RODOVIAS

c) Delegada: Transferida ao Município, Estado ou

Distrito Federal através de convênio de delegação com o

DNIT.

d) Delegada para Concessão:

Nos mesmos moldes das Rodovias Concedidas, porém

é transferida para a iniciativa privada por meio do Município,

Estado ou Distrito Federal, após convênio com o Ministério dos

Transportes de acordo com a Lei 9.277/96

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

1. JURISDIÇÃO DAS RODOVIAS

1.2. Rodovias sob Jurisdição do Ministério dos

Transportes

São as Rodovias Federais inseridas no PNV (Plano

Nacional de Viação).

Rodovias Federais que estão concedidas diretamente pela UNIÃO

ficam sob a esfera de atuação da ANTT.

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

1. JURISDIÇÃO DAS RODOVIAS

1.3. Rodovias sob Jurisdição Estadual

Regime de administração direta ou contratada, controladas

pelos órgãos rodoviários estaduais,

Constam do plano de viação de cada estado, incluindo-se

aquelas construídas pelos Estados sobre a diretriz de uma

Rodovia Federal Planejada.

Reconhecimento oficial pelo DNIT: àquelas que constam do

Sistema Rodoviário Estadual de cada unidade da

Federação.

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

1. JURISDIÇÃO DAS RODOVIAS

1.4. Rodovias sob Jurisdição Municipal

São rodovias efetivamente sob jurisdição municipal,

cujos trechos estão sob regime de administração direta ou

contratada, controladas pelas Prefeituras Municipais, incluídas

aquelas construídas pelos Municípios sobre a diretriz de uma

Rodovia Federal Planejada.

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

1. JURISDIÇÃO DAS RODOVIAS

1.5. Rodovias Estadual ou Municipal Coincidente

São superpostas à trechos de rodovias Estaduais ou

Municipais construídas pelos Estados ou Municípios sobre a

diretriz de uma Rodovia Federal Planejada, porém apesar de

listados e codificados como BR’s, não se encontram sob

jurisdição federal e constituem as denominadas rodovias

coincidentes.

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

1. JURISDIÇÃO DAS RODOVIAS

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

2.1. Rodovia em Área Urbana

São os trechos de rodovias localizados

dentro do perímetro urbano das cidades ou

municípios.

2.2. Rodovia Rural

São os trechos de rodovias que

conectam áreas urbana e industrial, pontos de

geração e atração de tráfego e pontos

significativos dos segmentos modais,

atravessando área rural.

2. CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

2.3. Rodovia Vicinal

Estrada local, destinada principalmente

a dar acesso a propriedades lindeiras ou caminho

que liga povoações relativamente pequenas e

próximas.

2. CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

3.1. Planejada – PLA

Rodovias fisicamente inexistentes que constam de um

planejamento e cuja construção se acha em perspectiva.

3.2. Leito Natural – LEN

Rodovias que não atendem às normas rodoviárias de

projeto geométrico, normalmente construídas em primeira

abertura, em terreno natural, podendo eventualmente receber

revestimento primário.

3. SITUAÇÃO FÍSICA DAS RODOVIAS

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

3.3. Implantada – IMP

Construídas de acordo com as normas

rodoviárias de projeto geométrico e que se

enquadram em determinada classe estabelecida pelo

DNIT. Apresentam superfície de rolamento sem

pavimentação.

3.4. Pavimentada – PAV

Rodovias implantadas, com revestimento

superior, que apresentam sua superfície com

pavimento asfáltico, de concreto cimento ou de

alvenaria poliédrica.

3. SITUAÇÃO FÍSICA DAS RODOVIAS

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

3.5. Multi-Faixas – MTF

Rodovias pavimentadas, formadas por

duas ou mais pistas com duas ou mais faixas para

cada sentido, sem canteiro central, separadas

apenas por sinalização horizontal, acrescida ou não

de tachões.

3.6. Duplicada – DUP

Formadas por duas pistas com duas ou

mais faixas para cada sentido, separadas por

canteiro central, por separador rígido ou, muitas

vezes, contornando obstáculos.

3. SITUAÇÃO FÍSICA DAS RODOVIAS

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

3.7. Pista Tripla – TRP

Formadas por três pistas com duas ou mais

faixas para cada sentido, separadas por canteiro

central, por separador rígido ou, muitas vezes,

contornando obstáculos.

3.8. Em Obras de Implantação – EOI

Trechos de rodovia planejada ou em leito

natural em que se estejam executando serviços de

Implantação.

3. SITUAÇÃO FÍSICA DAS RODOVIAS

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

3.9. Em Obras de Pavimentação – EOP

Trechos de rodovia implantada em que se

estejam executando serviços de Pavimentação.

3.10. Em Obras de Duplicação – EOD

Trechos de rodovia pavimentada em que se

estejam executando serviços de Duplicação.

3.11. Travessia – TRV

Trechos usados para travessias de cursos

d’água ou transposição de rios em que não há ponte.

3. SITUAÇÃO FÍSICA DAS RODOVIAS

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

4.1. – Anel Rodoviário

“Trecho de rodovia destinada à circulação

de veículos na periferia das áreas urbanas, de modo

a evitar ou minimizar o tráfego no seu interior,

circundando completamente a localidade”.

4.2. – Contorno Rodoviário

“Trecho de rodovia destinada à circulação

de veículos na periferia das áreas urbanas, de modo

a evitar ou minimizar o tráfego no seu interior, sem

circundar completamente a localidade”.

4. ANEL E CONTORNO RODOVIÁRIO

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

5.1 – Construção

Em nível de implantação somente, ou implantação com

pavimentação, sendo basicamente a execução de uma obra

que tem por objetivo promover a interligação de malhas viárias

regionais e interligar sistemas modais existentes, visando

escoamento de produção agropecuária, industrial, promover o

turismo, e outros.

5. OBRAS RODOVIÁRIAS

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

5.2 – Custos de Construção

Os custos para a construção de uma rodovia são muito

variáveis, tendo em vista uma série de fatores, tais como: tipo

de solo onde será construída a obra, proximidade de materiais

de construção, facilidade de apoio logístico, fatores climáticos,

sofisticação do projeto, classe da rodovia a ser implantada,

etc.

5. OBRAS RODOVIÁRIAS

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

5.3 – Adequação de Capacidade e Melhoramentos

Conjunto de melhoramentos introduzidos em uma rodovia

existente, em área urbana ou rural, compreendendo melhorias, tais

como: alterações geométricas do traçado em planta e/ou perfil e em

seção transversal ou alargamento de plataforma e de acostamentos

ou duplicação de pista, construção e/ou ampliação de vias laterais,

implantação de faixas adicionais, construção ou modificação ou

remanejamento de interseções e acessos, incorporação ou

modificação ou reforço de obras de arte especiais passarelas para

travessia de pedestres e melhorias de drenagem.

5. OBRAS RODOVIÁRIAS

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

5.3 – Adequação de Capacidade e Melhoramentos

Tem por objetivo suprimir pontos críticos, melhorar a

funcionalidade operacional, aumentar a fluidez e a segurança de

tráfego de veículos e de pedestres. Pode incluir, portanto, etapas de

construção ou de reabilitação de estruturas.

5.3.1 – Melhoria de Traçado

Obras que objetivam modificar o traçado da pista

existente com a construção de nova pista de rolamento com

a finalidade de atender a uma solicitação técnica em um

determinado trecho de rodovia.

5. OBRAS RODOVIÁRIAS

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

5.3 – Adequação de Capacidade e Melhoramentos

5.3.2 - Duplicação

Objetivam aumentar de maneira substancial a

capacidade da pista existente com a construção de

novas faixas de rolamento e o ajuste dos esquemas de

circulação das interseções e obras de artes existentes.

São constituídas de construção de uma nova

pista e caracterizadas por uma separação física entre as

pistas, concomitantemente, pode ser prevista a restauração

da pista existente, sendo o que usualmente ocorre.

5. OBRAS RODOVIÁRIAS

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

5.3 – Adequação de Capacidade e Melhoramentos

5.3.3 – Multi Faixas

Obras que objetivam aumentar a capacidade da

pista existente com a construção de novas faixas de

rolamento e o ajuste dos esquemas de circulação das

intercessões e obras de artes existentes.

São constituídas de Construção de uma nova pista e

Restauração da pista existente, sendo caracterizadas pela

separação entre pistas de sinalização horizontal ou

sinalização horizontal com tachões.

5. OBRAS RODOVIÁRIAS

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

5.3 – Adequação de Capacidade e Melhoramentos

5.3.4 – Terceira Faixa

“O mesmo que Faixa Auxiliar de Trânsito ou Faixa

Adicional”.

Esta solução pode ser contemplada para os casos

em que a rodovia atravessa regiões montanhosas e que o

acréscimo de mais uma faixa, em um dos lados da rodovia,

proporcionará um aumento de sua capacidade, capaz de

atender a demanda de tráfego pesado existente ou prevista.

5. OBRAS RODOVIÁRIAS

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

5.3 – Adequação de Capacidade e Melhoramentos

5.3.5 – Eliminação de Segmentos Críticos

Obras que visam à eliminação de segmentos de

uma rodovia em que se verificam acidentes com muita

frequência.

Exemplo: Curva no trecho

inconfidentes – Ouro Fino

.

5. OBRAS RODOVIÁRIAS

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

Qualquer ação que mantém a rodovia em condições

satisfatórias de operação.

Pode ser preventiva ou corretiva. De maneira geral,

Manutenção Rodoviária se dá com a utilização de vários tipos de

intervenções ou por intermédio de programas de manutenção.

6. MANUTENÇÃO

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

6.1 – Obras de Restauração

“Conjunto de operações destinadas a restabelecer o

perfeito funcionamento de um bem deteriorado ou avariado, e

restabelecer na íntegra, suas características técnicas originais”.

São caracterizadas pela adição e/ou substituição total ou

parcial de camadas de revestimento, recomposição e/ou

substituição de camadas estruturais em pontos localizados, de tal

forma que a estrutura resultante restabeleça as condições

originais da rodovia como segurança e conforto para o usuário.

6. MANUTENÇÃO

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

6.2 – Obras de Reconstrução

Obras com o objetivo de reestruturar o pavimento, mais

especificamente à adição e/ou à substituição de camadas

estruturais do pavimento bem como do revestimento, de tal forma

que a estrutura resultante possa suportar a repetição das cargas

por eixo incidentes, em condições de segurança e conforto para o

usuário, durante o novo período de projeto estabelecido.

6. MANUTENÇÃO

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

6.3 – Serviços de Reciclagem

"Regeneração de Pavimento Asfáltico". Trata-se do

processo de recuperação de pavimentos com a reutilização de

material resultante da fresagem do trecho deteriorado. Entre as

vantagens deste processo, podemos citar: conservação de

agregados, ligantes e de energia, preservação do meio ambiente

e manutenção das condições geométricas existentes.

6. MANUTENÇÃO

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

6.4 – Serviços de Fresagem

(pavimento)

“Desbastamento a quente ou a

frio de superfície asfáltica, como parte de

um processo de reciclagem de pavimento

asfáltico”.

6.5 – Serviços de Reperfilagem

“Operação destinada a restaurar

ou aperfeiçoar o perfil inicial de um

pavimento”.

6. MANUTENÇÃO

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

6.6 – Serviço de Recapeamento

“Revestimento executado sobre outro já

existente, com a finalidade de restaurá-lo ou reforçá-

lo.”

6.7 – Serviços de Selagem

“Espalhamento de material adequado para

absorver ligante em excesso, corrigir fissura excessiva

ou preencher vazios superficiais excessivos.”

“Selagem de Juntas e Trincas - Enchimento das juntas

de um pavimento para melhoria de suas

características e das trincas para aumentar a vida útil.”

6. MANUTENÇÃO

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

6.8 – Obras de Conservação

“É o conjunto de operações destinadas a preservar as

características técnicas e operacionais de uma rodovia ou obra-de-arte de

acordo com sua concepção original.”

As obras de conservação podem ser:

a) Conservação Corretiva

É o conjunto de operações de conservação que tem como

objetivo reparar ou sanar um defeito e restabelecer o

funcionamento dos componentes da rodovia propiciando

conforto e segurança aos usuários.

6. MANUTENÇÃO

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

b) Conservação Periódica

“Conservação requerida em intervalos de tempo

determinados.”

c) Conservação Preventiva Periódica

Operação de conservação, realizadas periodicamente

com o objetivo de evitar o surgimento ou agravamento de

defeitos. Sua frequência depende do trânsito, topografia e

clima.

6. MANUTENÇÃO

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

d) Conservação Rotineira

“Reparos localizados de defeitos na pista ou no

acostamento com extensão inferior a 150m e manutenção

regular dos dispositivos de drenagem, dos taludes

laterais, da faixa lindeira, dos dispositivos de sinalização e

demais instalações da rodovia.”

e) Conservação de Emergência

É o conjunto de operações destinadas a corrigir defeitos

surgidos de modo repentino, ocasionando restrições ao

tráfego e ou sérios riscos aos usuários.

6. MANUTENÇÃO

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

6.9 – Serviços de Sinalização

“Conjunto de sinais destinados a

regular o trânsito”. “A sinalização rodoviária é

um dos instrumentos essenciais para a

disciplina e segurança rodoviária. É composta

da sinalização horizontal (executadas sobre o

revestimento) e sinalização vertical, formada

por placas, painéis e elementos auxiliares,

cujos dispositivos por sua presença, regulam,

advertem e orientam os seus

usuários”.(Coordenação de Sinalização/DNIT)

6. MANUTENÇÃO

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

6.10 – Operação de Rodovias

Conjunto de atividades de atendimento, fiscalização e informação

aos usuários das Rodovias Federais, bem como o gerenciamento dessas e

outras atividades também relacionadas com segurança, conforto e a fluidez

do tráfego.

Padrões de Operação: devem ser compatíveis com cada trecho

da via, considerando seus aspectos funcionais e o tráfego que nele circula

(volume e composição), o uso do solo (se a via pertence a trecho rural ou

urbano), sua situação orográfica e ainda os aspectos climáticos e sazonais

próprios de determinados trechos.

6. MANUTENÇÃO

TERMINOLOGIAS RODOVIÁRIAS

São três as categorias de operação:

Operação de Padrão 1 ou Especial;

Operação de Padrão 2;

Operação de Padrão 3.

6.11 - Obras de Recuperação de Obra

de Arte.

É a operação ou serviço que visa

restabelecer características anteriormente

presentes na obra de arte em questão.

6. MANUTENÇÃO

Uma das atribuições que o Plano Nacional de Viação

reservou ao DNER (atual DNIT) foi a de fixar critérios para a

nomenclatura das rodovias federais, com o objetivo de sistematizar

procedimentos para a designação técnica das rodovias.

As rodovias federais são designadas por uma sigla,

constituída pelo símbolo “BR” , seguido de um traço separador, e de

um número de três algarismos; o primeiro algarismo indica a

categoria da rodovia, e os dois remanescentes indicam a posição da

rodovia em relação aos limites geográficos do país e em relação a

Brasília, a capital federal.

NOMENCLATURA DAS RODOVIAS

1. INTRODUÇÃO

BR - XYY

Símbolo representativo de rodovia federal brasileira

Traço separador

Número indicativo da posição da rodovia

Número indicativo da categoria da rodovia

2. SIGLAS PARA AS RODOVIAS FEDERAIS

NOMENCLATURA DAS RODOVIAS

Para fins de nomenclatura das rodovias federais foram consideradas

5 categorias de rodovias, de acordo com as disposições gerais dos

traçados

Rodovias Radiais, abrangendo as rodovias cujos traçados

têm uma extremidade em Brasília, a capital federal, e outra extremidade noutro ponto importante do país; Ex: BR – 010: Brasília – Belém BR – 040: Brasília – Rio de Janeiro

Rodovias Longitudinais, compreendendo as rodovias

cujos traçados se desenvolvem segundo a direção geral Norte – Sul; EX: BR – 101: Touros – Rio Grande BR – 116: Fortaleza – Jaguarão BR – 135: São Luis – BH

NOMENCLATURA DAS RODOVIAS

Rodovias Diagonais, envolvendo as rodovias cujos

traçados se desenvolvem segundo as direções gerais Noroeste – Sudeste (chamadas de Rodovias Diagonais Pares) e Nordeste – Sudoeste (chamadas de Rodovias Diagonais Ímpares);

EX.P: BR – 316: Belém – Maceió BR – 356: BH – S. João da Barra EX.I: BR – 319: Manaus – Porto Velho BR – 393: Cachoeira de Itapemirim – Volta Redonda

Rodovias Transversais, compreendendo as rodovias

cujos traçados se desenvolvem segundo a direção geral Leste – Oeste;

EX: BR – 251: Ilhéus – Brasília BR – 265: Santos Corumbá BR – 267: Leopoldina – Juiz de Fora

NOMENCLATURA DAS RODOVIAS

Rodovias de Ligação, categoria que incorpora as rodovias

que não se enquadram nas categorias anteriores. EX: BR – 408: Campina Grande – Recife BR – 460: Cambuquira – São Lourenço

NOMENCLATURA DAS RODOVIAS

Em suma: o primeiro algarismo da sigla de uma rodovia federal,

conforme já citado, indica a categoria a que pertence a rodovia, de

acordo com o seguinte critério:

1º algarismo = 0 (zero) para as Rodovias Radiais;

1º algarismo = 1 para as Rodovias Longitudinais;

1º algarismo = 2 para as Rodovias Transversais;

1º algarismo = 3 para as Rodovias Diagonais;

1º algarismo = 4 para as Rodovias de Ligação.

NOMENCLATURA DAS RODOVIAS

NOMENCLATURA DAS RODOVIAS

NOMENCLATURA DAS RODOVIAS

a) para as Rodovias Radiais, o número pode variar de 10 a 90, à razão de 10

em 10, sendo estabelecido proporcionalmente ao rumo aproximado do

traçado da rodovia;

b) para as Rodovias Longitudinais, o número pode variar de 01 a 99,

crescendo de Leste para Oeste, tomando-se Brasília como referência para o

número intermediário 50;

c) para as Rodovias Transversais, o número pode variar de 01 a 99,

crescendo de Norte para o Sul, tomando-se Brasília como referência para o

número intermediário 50;

a) O número formado pelos dois últimos algarismos é estabelecido de acordo

com a posição relativa do traçado da rodovia, dentro de cada categoria

específica, permitindo uma noção aproximada da posição da rodovia em

relação ao mapa do país e em relação à capital federal, observados os

seguintes critérios:

NOMENCLATURA DAS RODOVIAS

d) para as Rodovias Diagonais Pares, o número deve ser Necessariamente par, podendo variar de 02 a 98, crescendo de Nordeste para Sudoeste, tomando-se Brasília como referência para o número intermediário 50;

e) para as Rodovias Diagonais Ímpares, o número deve ser necessariamente ímpar, podendo variar de 01 a 99, crescendo de Noroeste para Sudeste, tomando-se Brasília como referência para o

número intermediário 51;

f) para as Rodovias de Ligação, o número pode variar de 01 a 99, reservando-se a numeração inferior a 50 para as rodovias situadas ao Norte do paralelo que passa em Brasília, e a numeração superior a 50 para as rodovias situadas ao Sul do paralelo que passa em Brasília; em princípio, a numeração deve ser crescente de Norte para o Sul.

NOMENCLATURA DAS RODOVIAS

O conhecimento da sigla de uma rodovia federal permite, como já visto, que

se tenha uma noção razoavelmente aproximada da disposição do traçado da

rodovia em relação ao mapa do Brasil.

Tomando como exemplo os casos das rodovias federais BR–101 e BR–285,

que têm partes em Santa Catarina. Pode-se afirmar com base nas

designações dessas rodovias, que a BR–101 se desenvolve no sentido Norte–

Sul, junto ao limite oriental do território, próximo à linha de costa do Estado, e

que a BR–285 se desenvolve no sentido geral Leste–Oeste, na região Sul do

Estado.

NOMENCLATURA DAS RODOVIAS

3. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS RODOVIAS

(i) radiais, quando se irradiam da capital, codificadas com

numeração par, de 3 dígitos, indicando o azimute aproximado do

traçado;

(i) transversais, quando circundam a capital, com numeração

ímpar, de 3 dígitos, indicando a distância média em km do

traçado da rodovia à capital; e

(iii) de acesso, codificadas com dois números de 3 dígitos,

separados por uma barra – o primeiro, indicando o km da rodovia

de origem, à qual se entronca, e o segundo, o número dessa

mesma rodovia.

O Estado de São Paulo constituiu uma exceção, tendo adotado

(Decreto no 51.629, de 2 abr. 1969) classificação e codificação

diferenciadas, sendo as rodovias classificadas em:

NOMENCLATURA DAS RODOVIAS

3. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS RODOVIAS

Rodovias

Ferrovias

NOMENCLATURA DAS RODOVIAS

3. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS RODOVIAS

3.1. Quanto às Condições Técnicas

RODOVIAS

-ESTRADAS FEDERAIS – quando que por sua natureza interessam a todo o

país. São construídas e mantidas pelo governo federal, ou sob concessão

proporcionada pelo mesmo.

-ESTRADAS ESTADUAIS – São as que liga entre si as cidades e a capital de

um estado. São construídas e mantidas pelo governo estadual, ou sob

concessão proporcionada pelo mesmo.

-ESTRADAS MUNICIPAIS – São construídas pelo governo municipal. São de

interesse de um município ou de municípios vizinhos.

-ESTRADAS VICINAIS – São as destinadas à ligação de fazendas ou sítios

vizinhos. Podem pertencer ao poder municipal ou particular.1

NOMENCLATURA DAS RODOVIAS

3.2. Quanto ao Aspecto Político

3. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS RODOVIAS

FERROVIAS

Divididas em 7 superintendências.

-SR 1 – Superintendência Regional de Recife;

-SR 2 - Superintendência Regional de Belo Horizonte;

-SR 3 - Superintendência Regional de Juiz de Fora;

-SR 4 - Superintendência Regional de São Paulo;

-SR 5 - Superintendência Regional de Curitiba;

-SR 6 - Superintendência Regional de Porto Alegre;

-SR 7 - Superintendência de Produção de Salvador.

NOMENCLATURA DAS RODOVIAS

3.2. Quanto ao Aspecto Político

3. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS RODOVIAS

Sistema Arterial, que compreende as rodovias cuja função

principal é a de propiciar mobilidade;

Sistema Coletor, engloba as rodovias que proporcionam um

misto de funções de mobilidade e de acesso;

Sistema Local, abrangendo as rodovias cuja função principal é a

de oferecer oportunidades de acesso.

NOMENCLATURA DAS RODOVIAS

3.3. Relação entre as Funções de Mobilidade e

Acesso

3. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS RODOVIAS

NOMENCLATURA DAS RODOVIAS

PELA ATENÇÃO, PARABÉNS!!!!!

PELA PACIÊNCIA, OBRIGADO!