Projeto final leonardo - logística de entrega ultima versao ii

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UNIPAR - UNIVERSIDADE PARANAENSE CURSO DE ADMINISTRAÇÃO LEONARDO TOSO DUARTE ANÁLISE DA LOGÍSTICA DE ENTREGA DA EMPRESA FRIOS IMPERADOR LTDA TOLEDO 2013

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UNIPAR - UNIVERSIDADE PARANAENSE CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

LEONARDO TOSO DUARTE

ANÁLISE DA LOGÍSTICA DE ENTREGA DA EMPRESA FRIOS IMPERADOR LTDA

TOLEDO 2013

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LEONARDO TOSO DUARTE

ANÁLISE DA LOGÍSTICA DE ENTREGA DA EMPRESA FRIOS IMPERADOR LTDA

Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentando a banca examinadora do curso de Administração da Universidade Paranaense – UNIPAR, como exigência parcial para obtenção do grau de Bacharelado em Administração sob a orientação da Professora Jamila El Tugoz.

TOLEDO 2013

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

1.1 Tema 4

1.2 Problema 4

1.3 Objetivo geral 4

1.4 Objetivos específicos 4

1.5 Justificativa 4

2 ORGANIZAÇÃO EM ESTUDO 6

3 FUNDAMENTAÇÃO BIBLIOGRÁFICA 7

3.1 Conceitos de administração 7

3.2 Conceitos de logística 8

3.3 Logística de entrega ..9

3.3.1 Carregamento e acomodação de mercadorias ..9

3.3.2 Veículos e equipe de entrega 10

3.3.3 Roteirização de veículos 11

3.4 Custos de transportes 12

4 METODOLOGIA 14

4.1 Perspectiva de estudo 14

4.2 Delimitação do estudo 15

4.3 Limitação do estudo 15

REFERÊNCIAS 16

CRONOGRAMA 17

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1 INTRODUÇÃO

O presente estudo realizar-se-á na empresa Frios Imperador, distribuidora de

produtos alimentícios no atacado e no varejo, localizada na cidade de Toledo-PR.

A principal atividade da empresa é a aquisição dos produtos alimentícios

diretamente das indústrias e posterior revenda para os seus clientes. Para isso, são

desenvolvidas atividades de venda, processamento de pedidos, carregamento e

entrega das mercadorias. Procedimentos estes que se aplicam ao objeto do estudo,

qual seja, a Logística.

O estudo oferecerá a oportunidade do conhecimento e da avaliação dos

procedimentos logísticos adotados pela organização, e desta maneira contribuir para

a evolução, tanto da empresa quanto do aluno-pesquisador, com a chance de

verificar se as práticas do cotidiano encontram-se de acordo com o ideal teórico para

o desenvolvimento das atividades.

A identificação das reais necessidades logísticas da distribuidora e a

comparação com suas práticas é uma questão estratégica, e contribuirá para que a

organização possa sobreviver no mercado globalizado, cada vez mais competitivo,

tornando-a mais ágeis na prestação dos seus serviços e com maior lucratividade.

O ramo da empresa encontra-se voltado diretamente para a área da logística,

pois refere-se ao campo que mais recursos financeiros são consumidos e está

diretamente ligada ao desempenho da mesa no mercado.

O gerenciamento das atividades logísticas é de suma importância para o

controle dos custos de entrega dos produtos e garantem vantagem competitiva em

relação aos concorrentes, uma vez que o mercado globalizado exige estratégias

logísticas bem planejadas e executadas com precisão.

Para o auxílio no desenvolvimento das atividades logísticas da empresa Frios

Imperador, as teorias e os pressupostos já desenvolvidos e difundidos por autores

renomados são de grande importância, tendo em vista que evitará o desperdício de

recursos e contribuirá no desenvolvimento do gerenciamento logístico para uma

maior eficácia da organização.

Diante disso, buscar-se-á conhecer o grau da eficiência da logística da

empresa Frios Imperador e então avaliar se as práticas estão adequadas às

necessidades da empresa, apresentando sugestões para o melhoramento dos

serviços prestados e consequentemente aumento da lucratividade da mesma.

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1.1 Tema

Logística de entrega da empresa Frios Imperador Ltda.

1.2 Problema

Como é a logística de entregas da empresa Frios Imperador Ltda?

1.3 Objetivo Geral

Analisar a logística de entrega dos produtos na empresa Frios Imperador

Ltda.

1.4 Objetivos Específicos

a) Apresentar a logística de entrega da empresa Frios Imperador Ltda;

b) Descrever a frota de entrega;

c) Examinar a política de entrega da empresa;

d) Qualificar os clientes por localização geográfica e taxa de consumo;

e) Estudar ações que possam contribuir para a otimização das entregas.

1.5 Justificativa

Segundo Ballou (1993) a logística empresarial concede uma forma de prover

o nível de rentabilidade nos serviços de distribuição das mercadorias aos clientes e

consumidores da empresa, através do planejamento, organização e controle para as

atividades de movimentação, de forma que facilitem o fluxo das entregas das

mercadorias.

A logística de entrega se faz necessária devido à importância de se ter uma

otimização de rotas e uma consolidação de entregas, capaz de reduzir custos tanto

para a organização quanto para os clientes, sendo de suma importância a

implantação de uma logística de entrega eficaz e competitiva diante do mercado que

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sempre almeja diminuir os custos organizacionais aumentando o seu faturamento e

ganhando espaços mercadológicos perante seus concorrentes.

Baseados nos fatores que dificultam uma entrega ágil e com baixo custo,

torna-se necessário resolver o problema da logística, determinando o número de

veículos à disposição na empresa, a capacidade de cada um deles, os pontos de

parada de entrega para cada roteiro de um dado veículo, bem como a sequência e a

periodicidade das entregas.

Uma vez definida e implantada a logística de entrega, com a criação de uma

rede logística viável, criar-se-á uma condição desejável para fazer com que os

produtos cheguem no lugar em exatos instantes, obtendo uma maior lucratividade e

a satisfação de seus clientes e consumidores, principais objetivos da empresa.

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2 ORGANIZAÇÃO EM ESTUDO

A empresa em estudo com razão social Flores e Chaves Ltda Me, inscrita sob

o CNPJ: 13.815.715/0001-44, com o nome fantasia Frios Imperador, está localizada

na Rua General Estilac Leal, 1364, no Município de Toledo, no Estado do Paraná.

As atividades da organização deu-se início no mês de Setembro de 2011 com

a venda de produtos para o atacado e varejo no município de Toledo e região. Hoje

conta com 8 colaboradores, sendo esses 3 que realizam entregas (um desses

colaboradores encontra-se afastado devido a acidente de trabalho) e outros 5 que

realizam trabalhos administrativo e de produção. A organização conta hoje com frota

própria de veículos, sendo 2 motos e uma van para transporte de mercadorias até os

consumidores/clientes.

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3 FUNDAMENTAÇÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1 Conceitos de administração.

Segundo Chiavenato (2004), o vocábulo administração surgiu do latim,

derivado da palavra ad (direção, tendência para) e minister (subordinação ou

obediência) e tem como objetivo a realização de uma função sob a supervisão de

outra pessoa, ou seja, a realização de um serviço para outra pessoa física ou

jurídica.

Por outro lado Masiero (2007) intui que a Administração pode ser abrangida

como consistência e tendo como integração as diversas áreas da atividade humana,

aplicada às organizações, tendo como foco a permanência no mercado, sua

eficiência e sua eficácia. Já Raymundo (2006), conceitua a administração como um

conjunto unido de atividades multicientífico e multidisciplinar, ou seja, uma ciência

que se cultiva em todos os departamentos da vida antiga e moderna das

organizações.

Trazendo essa definição para o ambiente macro das organizações,

Maximiano (2009), conceitua a Administração como sucessão de tomadas de

decisões, utilizações de recursos para a realização de objetivos. Para tanto o autor

enfatiza que para se tomar decisões não basta assumir riscos sem nenhuma

orientação, mas sim tomar decisões com bases em recursos disponíveis no

momento da decisão.

Para tanto Raymundo (2006) trás como orientação que administrar é o

processo que conduz as pessoas à realização de determinados trabalhos, pois é

necessário que exista ao administrador a capacidade de influenciar pessoas a

realizar tarefas.

Concluindo os conceitos da administração, Maximiano (2004) crê que

administrar é agir, é o processo de tomadas de decisões e realizar ações que

compreende cinco etapas principais: organização, planejamento, execução,

liderança e controle.

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3.2 Conceitos de logística

Para Ballou (1993), a geração logística de juntar a totalidade das atividades

relacionadas ao fluxo de produtos e serviços para administrá-las de forma coletiva é

uma evolução natural ao pensamento administrativo. As atividades de transporte,

estoques e comunicações tiveram início antes mesmo da existência de um comércio

ativo entre regiões vizinhas. De acordo com Ching (1999), o primeiro conceito de

logística foi definido durante a Segunda Guerra Mundial, pelos militares americanos,

que tratavam de coordenar todo o processo de aquisição e fornecimento de

materiais durante a guerra.

O conceito de logística não é tratado pelos diversos estudiosos do assunto

com a mesma definição. Ballou (1993) ressalta que o campo da logística até o

momento não possui uma identificação única, sendo muitas vezes tratada por

nomes como transporte, distribuição, distribuição física, suprimento e distribuição,

administração de materiais, operações e logística.

Ching (1999) discorre que a logística refere-se ao gerenciamento do fluxo de

materiais que se inicia com a fonte de fornecimento e estende-se até o consumidor

final. Por outro lado Viana (2000) define a logística como uma operação integrada

que cuida de suprimentos e distribuição de produtos de forma racionalizada,

planejando, coordenando e executando todo o processo, visando a diminuição de

custos e o aumento da competitividade.

Já Dornier (2000) defende que logística é a gestão de fluxos entre funções de

negócio. Para o referido autor, a logística não se refere simplesmente à entrada de

matérias-primas ou ao fluxo de saída de produtos acabados, mas sim engloba uma

maior amplitude de fluxos, incluindo todas as formas de movimentos de produtos e

informações.

Os conceitos acima elencados elucidam de maneira mais resumida ou

extensa a definição apresentada por Ballou (1993), que de forma clara defini a

logística na atualidade como:

A logística empresarial trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável (BALLOU, 1993, p. 24).

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De acordo com o autor já acima citado, Dornier (2000), a essência da logística

é fornecer um serviço, independentemente dos produtos com que uma empresa

trabalhe, sejam de consumo ou industriais, a função da logística é a mesma, embora

o serviço que a logística presta seja diferente.

Para tanto, atualmente as organizações se submetem a realizar essas

mesmas atividades como uma parte essencial aos seus negócios. Os ganhos

potenciais resultantes de se rever a administração das atividades logísticas está

transformando a disciplina numa área de importância vital para uma grande

variedade de empresas.

3.3 Logística de entrega.

3.3.1 Carregamento e acomodação de mercadorias.

“Após o recebimento, a conferência e a estocagem das mercadorias pela

empresa, e diante a ocorrência dos pedidos dos clientes, faz-se necessário que os

mesmos sejam preparados, e encaminhados para as docas para então serem

carregados nos veículos de entrega”. (ALVARENGA E NOVAES, 1994, p. 156)

No entanto, antes do carregamento nos veículos de transporte é de suma

importância que os pedidos/produtos sejam acondicionados apropriadamente, de

forma que permita um transporte seguro, proporcionando uma ocupação adequada

da carroceria do veículo e ao mesmo tempo oferecendo agilidade para a realização

do carregamento e a posterior entrega nos clientes.

Alvarenga e Novaes (1994) sugerem que para um efetivo carregamento e

acomodação dos produtos, que os mesmos sejam arrumados e agrupados em

unidades maiores, com a formação de invólucros assemelhados a um

paralelepípedo.

Os referidos autores distinguem embalagem e invólucros. Enquanto a função

das embalagens é ligada ao marketing e visam chamar a atenção dos

consumidores, os invólucros referem-se a um contexto puramente logístico de

transporte, visando a melhoria do nível de serviço. Ao termo "invólucro", Ballou

(1993) prefere chamar de embalagem de proteção, cuja principal preocupação,

segundo o autor, é evitar o dano durante o transporte e manuseio do produto.

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Após a proteção e a identificação das mercadorias, as mesmas estão prontas

para serem carregadas nos veículos de entrega. O carregamento pode ser realizado

com a utilização de paleteiras ou empilhadeiras, carrinhos, etc., conforme a

necessidade da empresa, porém, Ballou (1993) ressalta que nem sempre as

mercadorias que são paletizadas nas fábricas seguem a mesma configuração ao

longo de todo o sistema de distribuição até o consumidor final, podendo serem

carregadas e acomodadas de outras formas no interior do veículo de transporte.

3.3.2 Veículos e equipe de entrega

De acordo com Ballou (1993), existem basicamente cinco diferentes modos

de transporte mais utilizados atualmente, quais sejam: o ferroviário, o rodoviário, o

hidroviário, o aeroviário e o dutoviário. A escolha por cada um deles depende da

distância, agilidade, disponibilidade e características dos produtos a serem

transportados, bem como da análise do custo e nível do serviço. Ao nível da

distribuição física urbana, o meio de transporte que mais se adéqua é o rodoviário. O

autor elucida também que o uso de caminhões é o transporte mais ideal para

trajetos de curta distância, podendo transportar produtos acabados e semi-

acabados.

Alvarenga e Novaes (1994) enfatizam que é de suma importância a

verificação da capacidade de cada veículo. Verificação essa que pode se dar em

termos de peso ou volume, ou então pelas duas unidades, em casos que a

mercadoria é acondicionada de forma igualitária, em paletes, caixas uniformes,

sacas, etc.

A respeito do dimensionamento dos veículos, os autores claramente explicam

que:

Quando o veiculo não for bem dimensionado para a distribuição dos produtos específicos da indústria ou da empresa comercial em questão, poderio ocorrer situações insatisfatórias. Por exemplo, se o veiculo estiver superdimensionado, a tendência é aumentar o número de clientes visitados por rota. Mas isso poderá estourar o tempo máximo de trabalho diário da tripulação, com efeitos negativos em termos de produtividade, relações trabalhistas, etc. Se o veiculo estiver subdimensionado, poderá haver sobras inesperadas de mercadoria no depósito, obrigando a realização de viagens extras (de custo mais elevado) ou deixando a carga para a viagem seguinte, o que prejudica o nível de serviço oferecido aos clientes. (ALVARENGA E NOVAES, 1994, p. 223)

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Ademais, segundo Alvarenga e Novaes (1994), os veículos para a distribuição

física de uma empresa deverão também, além dos pontos acima mencionados,

apresentar-se de forma agradável às exigências dos clientes, devendo para tanto

estarem limpos, bem cuidados para causar boa impressão, uma vez que, juntamente

com a equipe de entrega, os mesmos refletem a imagem da empresa.

De igual forma, a equipe de entrega deve ser treinada a se relacionar de

forma harmônica com os clientes, para garantir assim uma boa relação comercial

entre a empresa e seus clientes.

3.3.3 Roteirização de veículos

De acordo com Ballou (2001), existem muitas modificações de problemas de

distribuição e podemos reduzi-los a alguns tipos básicos. Há algumas dificuldades

de encontrar um trajeto através de uma rede na qual o ponto de início seja diferente

do ponto de destino. Existe um problema análogo quando existem diversos pontos

de origem e de destino. E há a dificuldade da roteirização quando os pontos de

origem e destino são os mesmos.

Para direcionar veículos para entrega de mercadorias, o referido autor dispõe

que o administrador depara-se com o problema de escolher a melhor rota a ser

seguida, a qual poderá ser escolhida pela mínima distância, mínimo tempo, ou por

uma combinação destes. Por vezes, segundo o autor, o problema pode ser resolvido

com o uso de técnicas matemáticas programáveis em computador. No entanto, o

mesmo sugere o método do “caminho mais curto”, que pode ser calculado tanto

manualmente quanto com o uso de computadores.

Segundo Ballou (1993), a organização que possui frota própria,

corriqueiramente encontra a dificuldade de expedir um veículo a partir de uma base

central para uma sequência de paralisações intercessoras, devendo o veículo

retornar então à base central. O problema ocorre comumente em rotas aéreas de

carga regional, operações de entregas de mercadorias, roteiros de ônibus escolar ou

mesmo no abastecimento de supermercados a partir de um depósito central.

Em resumo, o que se busca é a obtenção de uma rota em que se consiga

uma capacidade ideal de carregamento, que contemple as necessidades dos

clientes e que proporcione um menor custo efetivo.

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O roteamento dos veículos, de acordo com Ballou (1993) envolve fatores

como a determinação do número de veículos necessários e suas capacidades, os

pontos de parada em cada roteiro e a sequência de paradas dos veículos.

Segundo o citado autor, um problema típico de roteirização, ocorre quando se

fazem necessárias várias paradas e vários veículos, surgindo dessa forma um

número de roteiros muito grande, sendo necessária a utilização de princípios

operacionais para solução do problema.

Para tanto, Ballou (1993) sugere a formação de roteiros lembrando desenhos

de uma pétala de margarida, para evitar o cruzamento das rotas. Esse procedimento

cria roteiros em forma de uma gota d’água em torno da empresa (localizada na parte

central, onde se iniciam e se encerram todas as rotas), garantindo de tal modo que

nenhuma das frotas se cruze. Segundo o autor, este método tem grande eficiência e

aplicação e compete com os métodos mais sofisticados fazem uso de softwares

complexos.

3.4 Custos de Transportes

Para se obter o valor dos custos de transporte das mercadorias, se faz

necessária a soma de todas as despesas realizadas na movimentação de um

determinado produto, desde a origem até seu destino final. Sendo este um dos

maiores custos logísticos, tendo grande relevância no preço final do produto.

Segundo Ballou (2001), os custos de transportes variam caracteristicamente

entre um terço e dois terços do total dos custos logísticos, aperfeiçoar a ação com a

utilização máxima do aparelhamento e do pessoal do transporte é de grande

importância. A influência de tempo em que os alvitres (produtos) estão em circulação

influi no número dos embarques que podem ser feitos com um veículo em um dado

período de tempo e nos custos dos transportes para todos os embarques. Diminuir

os custos de transportes e melhorar o serviço ao consumidor/cliente, encontrando as

melhores rotas que um veículo pode fazer através da malha rodoviária, linhas de

ferrovias, linhas de navegação marítima ou rotas de navegação aérea, as quais irão

tornar mínimo o tempo ou a distância, é um problema habitual de decisão.

Ching (2006) corrobora que os determinados tipos de custos são habituais às

cadeias de suprimentos: custos de armazenagem, custo com manuseio e

movimentação de materiais, custos com estoques, custo com o transporte e custo

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de oportunidade. O principal fator não é somente de compreender cada custo de

forma isolada e existente dentro de cada empresa na cadeia, mas sim, o principal,

em um panorama da cadeia logística total, a visão dos custos totais logísticos e sua

otimização.

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4 METODOLOGIA

4.1 Perspectiva do estudo.

O objeto de estudo se utilizará do tipo de pesquisa exploratória e descritiva,

que de acordo com Andrade (2010, p. 109), “pesquisa é o conjunto de

procedimentos sistemáticos, baseado no raciocínio lógico, que tem por objetivo

encontrar soluções para os problemas propostos”. De acordo com a citada autora, a

pesquisa exploratória propicia maiores informações sobre o assunto, facilitando a

delimitação do tema do trabalho, bem como propicia a definição dos objetivos e a

formulação das hipóteses. Colabora também elucidando a pesquisa descritiva,

através da qual “os fatos são observados, registrados, analisados, classificados e

interpretados”.

O instrumento de coleta de dados a ser utilizado será a entrevista.

Serão também utilizadas para a pesquisa fontes primárias e secundárias.

As fontes primárias serão obtidas através de informações concedidas pela

sócia-proprietária da empresa, como o acesso aos documentos e aos bancos de

dados dos clientes e pedidos. Os dados secundários serão coletados através de

livros, artigos, internet, periódicos e outros meios que possam contribuir para com a

pesquisa.

Segundo Andrade (2010, p. 28), “entre as fontes primárias, incluem-se

também arquivos públicos e parlamentares, dados estatísticos, autobiografias,

relatos de viagens e de visitas...”. Assevera também que as “fontes primárias

englobam as obras que ainda não foram analisadas ou interpretadas e constituem o

subsídio das pesquisas”. Já no que condiz às fontes secundárias, a autora as define

da seguinte maneira: “As fontes secundárias referem-se a determinadas fontes

primárias, isto é, são constituídas pela literatura originada de determinadas fontes

primárias e constituem-se em fontes de pesquisas bibliográficas”.

A apresentação dos dados será realizada de forma descritiva, e analisados de

forma quantitativa e qualitativa.

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4.2. Delimitação do estudo.

Este estudo será desenvolvido na empresa Frios Imperador Ltda, sob o

CNPJ: 13.815.715/0001-44 e inscrição estadual: 90.468.775-83, situado na Rua

General Estilac Leal, 1364, localizada na cidade de Toledo, no Estado do Paraná.

O estudo envolverá a sócia-proprietária da empresa e os dados por ela

concedidos a respeito da logística das entregas dos produtos aos clientes e

consumidores finais.

4.3 Limitação do estudo.

Falta de tempo da gestora em repassar informações para o estudo.

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REFERÊNCIAS

ALVARENGA, Antonio Carlos; NOVAES, Antonio Galvão N. Logística Aplicada: Suprimento e distribuição física. 2.Ed. São Paulo: Pioneira, 1994.

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: Elaboração de trabalhos na graduação. 10.Ed. São Paulo: Atlas, 2010.

BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.

BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Porto Alegre: 4. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a teoria geral à administração. 7.Ed. São Paulo: Elsevier, 2004.

CHING, Hong Yuh. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada: supply chain. São Paulo: Atlas, 1999

CHING, Hong Yuh. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada – Supply Chain. 3.Ed. São Paulo: Atlas, 2006.

CHRISTOPHER, Martin. Logística, cadeia de suprimentos e estratégia competitiva. IN: ________Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: criando redes que agregam valor. 2. Ed. São Paulo: Thomson, 2007.

DORNIER, Philippe-Pierre et al. Logística e operações globais: texto e casos. São Paulo: Atlas, 2000.

MASIERO, Gilmar. Administração de empresas. São Paulo: Saraiva, 2007.

MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à administração. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

PIRES, Sílvio R. I, Introdução. IN:_____________ Gestão da cadeia de suprimentos: conceitos, estratégias, práticas e casos – Supply chain management. 1.Ed. São Paulo: Atlas, 2004.

RAYMUNDO, Paulo Roberto. O que é administração. São Paulo: Brasiliense, 2006.

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CRONOGRAMA

ATIVIDADES MESES

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Definição do Tema X

Definição de Objetivos X X

Fundamentação Bibliográfica X X

Elaboração da Metodologia X X

Entrega do Projeto X

Defesa e Qualificação do Projeto X

Revisão Bibliográfica Completa X X X

Coleta de Dados X X X

Análise dos Dados X X

Interpretação dos Resultados X X X

Sugestões e Recomendações X

Conclusões X

Entrega do Trabalho Final X

Defesa Final X

Entrega Oficial em capa dura X