Projeto Educativo - epadrc.pt · 6.2.2. Prova de aptidão profissional e prova de avaliação...
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EPADRC 1
Projeto Educativo
Índice
Introdução ........................................................................................................................... 3
A. Diagnóstico estratégico ................................................................................................. 3
1. Identidade e cultura ........................................................................................................ 3
2. Caracterização do meio .................................................................................................. 4
2.1 Aspetos geográficos ................................................................................................... 4
2.2 Aspetos demográficos ............................................................................................... 4
2.3 Aspetos económicos .................................................................................................. 5
2.4 Aspetos sociais ........................................................................................................... 5
3. Caracterização da comunidade educativa ...................................................................... 6
3.1 Pessoal docente ......................................................................................................... 6
3.2 Pessoal não docente .................................................................................................. 6
3.3 Alunos e encarregados educação .............................................................................. 7
4. Caracterização dos recursos físicos ................................................................................ 7
4.1 Centro Escola ............................................................................................................. 8
4.2 Centro de exploração agropecuária .......................................................................... 8
5. Recursos financeiros ....................................................................................................... 9
6. Funcionamento global da escola .................................................................................. 10
6.1 Gestão escolar ......................................................................................................... 10
6.1.1 Horário de funcionamento ................................................................................... 10
6.1.2. Critérios para a constituição de turmas .............................................................. 10
6.1.3. Critérios para a elaboração de horários .............................................................. 10
6.1.4. Critérios para a distribuição de serviço docente ................................................. 11
6.2. Organização curricular ............................................................................................ 11
6.2.1. Formação em contexto de trabalho .................................................................... 11
6.2.2. Prova de aptidão profissional e prova de avaliação final .................................... 11
6.3 Estruturas de Coordenação pedagógica, educativa e administrativa ..................... 12
6.4. Recursos educativos................................................................................................... 12
6.4.1. Biblioteca ............................................................................................................. 12
6.4.2. Sala de Estudo...................................................................................................... 12
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7. Redes, parcerias e protocolos ....................................................................................... 13
8. Matriz Swot ................................................................................................................... 13
B. Visão e Missão .............................................................................................................. 15
1. Missão ........................................................................................................................... 15
2. Visão .............................................................................................................................. 16
3. Objetivos e metas ......................................................................................................... 16
3.1- Objetivos Centrais .................................................................................................. 17
4. Concretização ................................................................................................................ 17
4.1 Medidas de promoção do sucesso escolar .............................................................. 17
4.2 Processos de monitorização .................................................................................... 17
4.3 Inserção profissional dos alunos ............................................................................. 17
5. Participação das empresas na vida da escola ............................................................... 18
6. Áreas e modalidades de qualificação ........................................................................... 19
7. Monitorização e avaliação do projeto educativo ......................................................... 19
8. Estratégia de comunicação e divulgação ...................................................................... 20
8.1 Comunicação interna ............................................................................................... 20
8.2 Comunicação externa .............................................................................................. 20
C. Disposições finais ......................................................................................................... 20
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Introdução
O presente projeto educativo de escola 2016/2019 atualiza o anterior, propondo
colmatar os pontos fracos e constrangimentos assinalados e reforçando os pontos fortes
no sentido de proporcionar não só uma educação de qualidade, mas também uma
(con)vivência extremamente positiva entre toda a comunidade escolar, contribuindo
para o crescimento pessoal e social de todos os que direta ou indiretamente estão
envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.
Ao longo dos anos temos vindo a constatar o aumento de comportamentos
menos assertivos no seio da comunidade escolar, espelho das vivências e tensões
vigentes na vida social e familiar dos alunos que resultam na falta de autoestima,
autoconfiança e autoconceito, manifestando estes uma grande dificuldade no respeito
por si e pelo outro.
Assim, através da missão Uma Escola de Todos, para Todos, delineamos
estratégias de formação e construção de cidadãos de sucesso, íntegros, capazes de viver
de acordo com as regras de cidadania, pautadas pelos valores cívicos e morais o que
leva a que, não só os nossos alunos, mas também toda a comunidade escolar se unam
para o desenvolvimento da autonomia, da solidariedade e do sucesso de e para todos.
A. Diagnóstico estratégico
1. Identidade e cultura
Os monges cistercienses, profundos conhecedores das “coisas da Terra” a quem
El Rei doou os coutos, transmitiram, com a sua imensa obra de desbravamento e cultivo,
um valioso legado de conhecimentos técnicos e avanços tecnológicos passados de
geração em geração. Alcobaça é, portanto, o núcleo de uma vasta região de grandes
tradições hortofrutícolas que devemos preservar.
A Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Cister/Alcobaça
(EPADRC) foi criada com o objetivo de dinamizar a nossa agricultura, encetando uma
experiência pedagógica, ativa e inovadora, que visa a preparação de técnicos de nível
médio, habilitados para a gestão de explorações agropecuárias.
Fundada inicialmente com o nome de Escola Profissional de Agricultura de Cister
(EPACIS), ao abrigo do decreto-lei n.º 26/89 de 21 de janeiro e com base num contrato -
programa assinado em 31 de janeiro de 1990, esta escola foi fruto das sinergias do
Gabinete de Educação Tecnológica, Artística e Profissional (GETAP) e das entidades
locais, tendo como promotores a Câmara Municipal de Alcobaça, a Cooperativa Agrícola
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de Alcobaça, a Cooperativa Agrícola de Criadores dos Gado da Benedita e a Escola
Secundária N.º 1 de Alcobaça. Escola de natureza pública, dotada de autonomia
administrativa, financeira e pedagógica, inicia as atividades escolares em 13 de
setembro de 1990, com a lecionação de cursos de formação agrária, integrando, assim,
o grupo precursor de escolas profissionais do país.
A EPACIS tinha como ambição inovar e contribuir para a prosperidade regional,
mas também carregava a responsabilidade de ser herdeira de um espaço com forte
tradição de formação agrícola, de que se destaca a Escola Agrícola Feminina (1918), a
Escola Agrícola Vieira Natividade (anos 50) e, posteriormente, os cursos de podadores
em fruteiras.
Posteriormente, através da Portaria nº 275/2000 de 22 de maio, é transformada
em escola pública e integra-se na rede de estabelecimentos de ensino oficial do
Ministério da Educação. A partir desta data, passa a designar-se Escola Profissional de
Agricultura e Desenvolvimento Rural de Cister/Alcobaça (EPADRC) e rege-se pelo regime
de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos de educação e
ensino, aprovado pelo Decreto-Lei nº 115-A/98, de 4 de maio, com as alterações
introduzidas pela Lei nº 24/99 de 22 de abril.
O determinante possessivo “nossa” adquire um significado especial numa escola
como a EPADRC. Procuramos edificar uma “escola-casa”, na qual o sentido de pertença,
alimentado pela partilha de experiências e desafios, favoreça o pleno desenvolvimento
das capacidades e construção harmoniosa das personalidades, numa perspetiva de
cidadania e, por isso, numa abertura permanente e solidária ao meio.
2. Caracterização do meio
2.1 Aspetos geográficos
O concelho de Alcobaça pertence ao distrito de Leiria e localiza-se na região do
centro (NUT II) e oeste (NUT III). Situado no vale dos rios Alcoa e Baça e nas
proximidades da Serra dos Candeeiros, é limitado a norte pelo concelho da Marinha
Grande, a sul pelo concelho de Caldas da Rainha, a sudeste por Rio Maior, do distrito de
Santarém, a este por Porto de Mós e Rio Maior, do distrito de Santarém, e a oeste
estende-se até ao Oceano Atlântico.
No total abrange uma área de cerca de 408 km2, sendo a superfície agrícola
utilizada de 7327 ha. O concelho é constituído por 13 freguesias: União de Freguesias de
Alcobaça e Vestiaria, Alfeizerão, Bárrio, Benedita, Cela, Évora de Alcobaça, União de
Freguesias de Pataias e Martingança, Maiorga, São Martinho do Porto, Aljubarrota,
Turquel, Vimeiro e União de Freguesias de Coz, Alpedriz e Montes.
2.2 Aspetos demográficos
O concelho de Alcobaça situa-se na NUT do Oeste, que conta com uma
população residente de cerca de 363 mil indivíduos (segundo os dados do Censos 2011).
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No contexto desta delimitação geográfica, Alcobaça é o segundo concelho mais
populoso da região oeste, com uma densidade populacional média de 136,8 hab/km2, e
uma população residente de 56.693 habitantes.
O concelho apresenta cinco núcleos populacionais principais – Alcobaça,
Benedita, Évora de Alcobaça, Pataias e Turquel com uma população residente entre os
4.000 e os 8.000 habitantes.
2.3 Aspetos económicos
O desenvolvimento económico no concelho de Alcobaça caracteriza-se pela sua
diversidade. Durante séculos, a ação colonizadora dos monges cistercienses, ao criarem
uma região agrícola rica em práticas inovadoras, fez com que a agricultura se
desenvolvesse de forma a constituir a base da economia desta zona. Atualmente, o
setor primário continua a ser predominante, com especial incidência sobre a produção
animal e frutícola de maçã, pera e pêssego.
A criação de grandes cooperativas frutícolas e o desenvolvimento de projetos
conjuntos entre produtores, como é exemplo a criação da marca "Maçã de Alcobaça",
são fatores que revelam um forte investimento neste setor e a adoção de medidas para
fazer face à concorrência que adveio com a abertura das fronteiras europeias.
A vitivinicultura é também uma das atividades principais. O concelho faz parte da
região demarcada do Vinho de Alcobaça.
De referir ainda que Alcobaça é o maior produtor nacional de suínos e
compostos de animais. Recentemente, assiste-se à revitalização da criação e
preservação do Porco Malhado de Alcobaça, raça autóctone, de elevado interesse
económico e fortemente relacionado com as tradições agrícolas e culturais desta região.
Para além de um predomínio do setor primário, o setor secundário também se
encontra bastante desenvolvido, sendo Alcobaça o segundo concelho mais
industrializado do distrito de Leiria. Na sede de concelho e freguesias limítrofes, as
atividades económicas predominantes do setor secundário são indústrias de cerâmica,
nomeadamente as porcelanas, faianças e olaria de barro e indústrias de vidro, cujo
expoente máximo são os cristais Atlantis.
Quanto ao setor terciário, este está relacionado com o turismo cultural e
balnear.
2.4 Aspetos sociais
O contexto social onde a escola se insere é acentuadamente heterogéneo e
diferenciado. Num distrito que se estende desde uma zona costeira, litoral, a uma zona
interior, marcada por uma paisagem tipicamente serrana, passando por zonas históricas
de património mundial, é fácil entender as diferenças sociológicas existentes nos seus
núcleos populacionais.
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3. Caracterização da comunidade educativa
3.1 Pessoal docente
O corpo docente que leciona as componentes sociocultural e científica é
constituído por professores profissionalizados. As componentes técnica e prática são
asseguradas por formadores das área das ciências agrárias, da restauração e da
educação de infância.
Dados do ano letivo 2015/2016:
Professores do
Quadro de
Escola
Professores de
Quadro de
Zona
Pedagógica
Professores
contratados
Técnicos
especializados
Total de
professores
em funções
20
2 2 17 41
Tempo de
serviço
até 10 anos
10 a 20 anos 20 a 30 anos + de 30 anos
18
7 14 2
3.2 Pessoal não docente
A par dos professores, um grupo de pessoal não docente garante o
funcionamento da escola – assistentes técnicos e assistentes operacionais. Os primeiros
desempenham funções de secretaria e os segundos zelam pela limpeza e manutenção
da escola.
Dados do ano letivo 2015/2016:
Assistentes
operacionais
Assistentes
técnicos
Chefes dos serviços de
administração escolar Total
14
7 0 21
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3.3 Alunos e encarregados educação
A população estudantil, que provém de todo o distrito de Leiria, é bastante
diversificada, com alguma disparidade ao nível do contexto socioeconómico.
Os alunos provêm, sobretudo, de um estrato socioeconómico baixo em que os
pais detêm, maioritariamente, o ensino básico e se ocupam, predominantemente, de
funções pouco qualificadas, como operários, artífices, agricultores e outras funções dos
setores secundário e terciário.
A atual crise no setor empresarial da região, com o aumento acentuado do nível
de desemprego, a somar ao baixo nível de escolarização da família, característica de
zonas de grande ruralidade, transporta diariamente para a escola, e com uma tendência
crescente, problemas de cariz económico, social e disciplinar, refletindo-se esta situação
no desempenho escolar dos alunos
A comunidade escolar é constituída por cerca de 250 alunos, número que se tem
mantido constante ao longo dos últimos anos, contrariando a tendência nacional.
4. Caracterização dos recursos físicos
A EPADRC situa-se na periferia da área urbana da cidade de Alcobaça, numa
quinta antigamente designada por Posto Agrário, com cerca de 35 hectares, de onde se
avista o Mosteiro e toda a cidade envolvente. Terrenos de textura argilosa, levemente
corrigida pelo maciço calcário da região, exposição a norte e abundância de água,
caracterizam o centro de exploração agropecuária onde é lecionada a componente
prática da formação agrária.
No centro destes terrenos encontram-se os vários edifícios do centro escola que
acolhem as salas de aula, bem como todas as infraestruturas comuns inerentes ao
funcionamento de uma escola.
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4.1 Centro Escola
Centro escola
Blo
co A
Gabinete da Direção
Gabinete dos Serviços
Administrativos
Reprografia
Laboratório
2 Salas de Informática
Sala de Docentes
Biblioteca Escolar
1 Sala de Aula (sala 3)
Casa de Banho
Blo
co B
Bar
Cozinha de aplicação
Gabinete de Informática
Sala de Bar
Lavandaria
7 Salas de Aulas numeradas de 8 a
14
Balneários
Casa de Banho
Blo
co C
1 Sala adaptada ao exercício de
educação física;
4 Salas de Aulas numeradas de 15 a
18
1 Sala específica para Mecanização
Agrícola
2 Arrecadações
Casa de Banho
Blo
co D
4 Salas de Aulas numeradas de 19 a
22
Arrecadações
4 Gabinetes de trabalho
1 Cozinha
Gabinetes de arrumação e arquivo Exte
rio
r
4 Contentores numerados de 4 a 7
Parque de estacionamento
4.2 Centro de exploração agropecuária
O Centro de exploração agropecuária está organizado por setores geridos pelo
conselho técnico de ciências agrárias. Os setores mais importantes são:
Setor vitivinícola
Este setor dispõe de 3 hectares de vinha para vinificação. Conta
também com uma adega remodelada no ano letivo 2015/2016,
que permite a produção própria de vinho.
Setor de
Produção
Vegetal
É constituído pelos seguintes subsetores:
Hortofloricultura – Dispõe de 4 estufas, 3 com 400m2
destinadas a culturas hortícolas e uma com 100m2 destinada à
floricultura, e terrenos envolventes para culturas de ar livre.
Fruticultura – Composto por cerca de 2 hectares de macieiras
e 3,5 hectares de pereiras, promove ensaios realizados no
âmbito da proteção e luta integrada, dos sistemas de
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condução, compassos e variedades, sobretudo num pomar de
Casanova de Alcobaça.
Culturas arvenses – com cerca de 5 hectares, permite
estabelecer culturas de inverno como, por exemplo, forragens
e cereais e, na primavera, a cultura do milho.
Setor de
Mecanização
É constituído por um hangar equipado com máquinas, alfaias e
outros equipamentos. Perto destas instalações, a escola dispõe de
um museu agrícola, aberto ao público, onde é possível encontrar
máquinas, alfaias e utensílios bastante antigos e com grande
interesse histórico.
Setor de
Pecuária
É constituído por uma exploração em ciclo fechado para suínos,
com um sistema de produção intensivo, encontrando-se legalizada
pelos serviços competentes e adaptada às regras de bem-estar
animal.
Atualmente produtora da raça autóctone suína Malhado de
Alcobaça, a EPADRC possui na sua exploração suinícola um núcleo
de animais em reprodução, constituído por cerca de 40
reprodutoras e 2 machos, sendo este o maior efetivo existente da
raça Malhado de Alcobaça em Portugal e no Mundo.
Possui ainda um ovil e respetiva pastagem vedada, uma cavalariça
e estruturas de apoio (um picadeiro coberto e um descoberto, sala
de arreios / lavagens, parque das éguas, armazém de palhas, etc.).
Setor Florestal É constituído por uma mata antiga e por uma mata nova num total
de 2,5 hectares.
Outras
infraestruturas
de apoio
Armazéns para lubrificantes, adubos, fitofármacos, ferramentas,
etc.
5. Recursos financeiros
Com exceção de parte dos vencimentos que ainda são assegurados pelo IGEF, os
cursos existentes na escola são financiados pelo POCH e, portanto, anualmente são
elaboradas candidaturas de acordo com as instruções recebidas.
Para além destas fontes de financiamento, a escola, por possuir uma exploração
agropecuária, também gera algumas receitas privativas que algum tempo após o seu
envio para o Tesouro, podem ser requisitadas para fazer face a algumas despesas.
O conselho geral define anualmente as linhas orientadoras para a elaboração do
orçamento e aprova o relatório de contas de gerência do exercício anterior. O conselho
administrativo, constituído pelo diretor, subdiretora e chefe de serviços de
administração escolar aprova o projeto de orçamento anual da escola, em
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conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral; elabora o
relatório de contas de gerência; autoriza a realização de despesas e o respetivo
pagamento; fiscaliza a cobrança de receitas; verifica a legalidade da gestão financeira da
escola e zela pela atualização do cadastro patrimonial da escola.
6. Funcionamento global da escola
6.1 Gestão escolar
6.1.1 Horário de funcionamento
O horário de funcionamento da escola, das 8:00 e às 19:00 horas, está adequado
às necessidades de toda a comunidade escolar, podendo ser alterado caso se justifique.
O período letivo decorre das 8:30 às 18:20, não havendo um sinal sonoro que o indique.
Tal é justificado com objetivo de dotar os alunos de responsabilidade e autonomia,
gerindo assertivamente as pausas não letivas.
Considerando que os planos de estudo estão organizados em horas e não em
tempos letivos de 45 ou 50 minutos, como acontece em outras ofertas formativas, a
escola optou por estruturar as aulas em blocos de 60 minutos. Esta também é a
realidade que os nossos alunos irão encontrar no mercado de trabalho.
O funcionamento das aulas práticas em turnos justifica o facto de em alguns dias
o horário do aluno atingir as 8 horas diárias contrariando as 7 estipuladas por lei. Esta
situação é comunicada a todos os encarregados de educação que têm compreendido e
aceite esta realidade.
6.1.2. Critérios para a constituição de turmas
Seguem-se os normativos legais que regulamentam os cursos CEF e os
Profissionais, nomeadamente, no que respeita à habilitação de acesso a estes cursos, à
idade e às escolhas manifestadas.
6.1.3. Critérios para a elaboração de horários
Na organização dos horários das turmas são tidas em conta as determinações
legais, as orientações superiores, os condicionalismos e horários das atividades práticas
na exploração agropecuária, nas salas de bar, na cozinha, nas salas de informática e
ainda a distribuição equilibrada das cargas horárias ao longo da semana. Além disso,
sempre que possível as aulas teóricas decorrem no período da manhã e as práticas no
período da tarde, para potenciar a atenção e concentração dos alunos que
naturalmente estão mais predispostos para a componente técnica do curso em
qualquer momento do dia.
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6.1.4. Critérios para a distribuição de serviço docente
A elaboração dos horários dos docentes é assegurada pela direção da escola e
tem em conta a legislação em vigor, as propostas das componentes de formação, o
perfil dos docentes e das turmas e a continuidade pedagógica, nos casos aplicáveis.
6.2. Organização curricular
Os cursos profissionais seguem os planos de estudo aprovados por lei. As
disciplinas assentam numa estrutura modular e estão distribuídas por três componentes
de formação (sociocultural, científica e técnica).
A formação da componente técnica é desenvolvida em ligação com as empresas
onde os alunos realizam a formação em contexto de trabalho (FCT).
É obrigatória a realização de uma prova de aptidão profissional (PAP) para
conclusão do curso, a qual faz parte integrante da avaliação e deve comprovar saberes e
competências desenvolvidas ao longo da formação.
Os cursos de educação e formação de jovens regem-se por princípios curriculares
muito próximos dos do ensino profissional. Nestes cursos, as disciplinas estão
distribuídas por quatro componentes de formação (sociocultural, científica, tecnológica
e prática) e a prova de aptidão profissional assume a designação de prova de avaliação
final (PAF).
As planificações de cada disciplina são elaboradas em reunião de componente e
adaptadas em reuniões de conselho de curso e de turma, de acordo com a
especificidade dos diferentes cursos e turmas.
6.2.1. Formação em contexto de trabalho
A formação em contexto de trabalho é estruturada num plano individual de
formação ou roteiro de atividades a desenvolver em contexto de trabalho. Assume a
forma de estágio e visa a aquisição e o desenvolvimento de competências técnicas,
relacionais, organizacionais e de gestão de carreira relevantes para a qualificação
profissional a adquirir, para a inserção no mundo do trabalho e para a formação ao
longo da vida.
6.2.2. Prova de aptidão profissional e prova de avaliação final
Estas provas consistem na apresentação e defesa, perante um júri, de um
projeto, consubstanciado num produto material ou intelectual, numa intervenção ou
numa atuação, consoante a natureza dos cursos, bem como no respetivo relatório final
de realização e apreciação crítica, demonstrativo de saberes e competências
profissionais adquiridos ao longo da formação e estruturante do futuro profissional do
jovem.
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6.3 Estruturas de Coordenação pedagógica, educativa e administrativa
As estruturas de coordenação educativa encontram-se organizadas como
estipulado no Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho:
6.4. Recursos educativos
6.4.1. Biblioteca
A Biblioteca da EPADRC encontra-se integrada na Rede de Bibliotecas Escolares.
O financiamento do mobiliário e equipamentos ficará a cargo da Rede de Bibliotecas
Escolares e a catalogação do fundo documental está a ser feita no programa BiblioNet,
que gerirá toda a atividade da biblioteca. Todos os alunos podem ter o cartão único de
utilizador.
6.4.2. Sala de Estudo
A sala de estudo é um local onde se pode estudar e aprender a estudar, com
disponibilização de recursos humanos e diversos, que se destinam a todos os alunos da
escola. Funciona de segunda a sexta-feira, com professores de diversas áreas
disciplinares, conforme horário afixado e divulgado.
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7. Redes, parcerias e protocolos
Desde a sua criação que a escola estabelece excelentes relações tanto com a
autarquia, como com as principais instituições/empresas locais.
No âmbito dos vários protocolos firmados ao longo dos anos, as várias
instituições/empresas colaboram estreitamente com a escola na definição de
estratégias e objetivos, sobretudo os relacionados com os projetos da prova de aptidão
profissional e formação em contexto de trabalho. A cooperação passa ainda pela
participação ativa tanto da escola como das empresas nos vários eventos realizados
pelos parceiros ao longo do ano, nomeadamente, visitas de estudo, campos de ensaio,
workshops, palestras e encontros.
Uma das formas de combate ao insucesso escolar e ao abandono injustificado
passa por uma estreita colaboração com a CPCJ, delimitando estratégias integradoras
que permitem o sucesso do aluno.
A escola integra ainda o Centro de Formação da Associação de Escolas dos
Concelhos de Alcobaça/ Nazaré e a rede de Bibliotecas Escolares.
8. Matriz Swot
A consulta feita a toda comunidade educativa no ano letivo 2013-2014, assim
como a recolha de informação por estrutura e a análise das taxas de sucesso, incluídas
no relatório elaborado pela equipa do observatório de autoavaliação permitiram a
seguinte análise:
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Projeto Educativo
Ameaças Oportunidades Fa
tore
s ex
tern
os
à o
rgan
izaç
ão
. Incertezas na política educativa;
. Aumento da carga horária dos
docentes;
. Decréscimo da taxa de natalidade;
. Conjuntura socioeconómica
desfavorável;
. Baixas habilitações dos encarregados
de educação;
. Reduzida participação da comunidade;
. Reduzida participação dos
encarregados de educação.
. Corpo docente estável;
. Disponibilidade dos DT/OET no
atendimento aos encarregados de
educação;
. Plano anual de atividades muito
abrangente;
. Estratégias diversificadas de apoio
às aprendizagens dos alunos;
. Aproveitamento dos recursos
naturais e culturais para a
dinamização didática e
implementação de projetos;
. Reforço de parcerias/protocolos
com instituições e empresas
concelhias;
. O sucesso do curso profissional de
técnico de produção agrária com
impacto na plena taxa de
empregabilidade dos alunos;
. Forte coesão social e sentimento de
pertença e identidade;
. Capacidade profissional docente.
Fato
res
inte
rno
s à
org
aniz
ação
Pontos fortes Pontos fracos
. O método de ensino dos professores;
. A diferenciação pedagógica, criando
condições de aprendizagem para todos
os alunos;
. A comunicação entre professor e
encarregado de educação;
. A competente atuação da
comunidade educativa na resolução de
conflitos e problemas de indisciplina;
. O trabalho colaborativo entre os
docentes, promotor de partilha e
desenvolvimento de instrumentos e
práticas pedagógicas;
. O forte sentimento de pertença dos
alunos e o clima de tranquilidade
propiciador de um bom ambiente
educativo;
. Indisciplina;
. Falta de atenção/concentração;
. Falta de assiduidade e falta de
interesse;
. Não cumprimento dos deveres
estipulados no regulamento interno;
. Falta de uma cidadania
responsável;
. Falta de reconhecimento da
importância da escola e desrespeito
pelas instalações escolares;
. O consumo de tabaco e de drogas;
. A ausência de um gabinete de
orientação e psicologia;
. Falta de áreas cobertas para o
convívio entre alunos;
. As deficientes instalações para a
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Projeto Educativo
. Gestão democrática e aberta da
escola, utilizando sempre uma
dinâmica de debate e partilha de
problemas entre os seus órgãos,
estruturas e agentes;
. A participação em múltiplos concursos
e projetos, promotora da imagem e da
abertura da escola à comunidade,
estimuladora das aprendizagens e da
integração profissional;
. Dinamização e rentabilização dos
espaços da escola;
. Integração na Rede de Bibliotecas
Escolares;
. Boa relação entre todos os elementos
da comunidade educativa;
. Medidas escolares de combate ao
insucesso.
prática de educação física;
. A falta de segurança nas instalações
escolares;
. A existência de bullying / agressões
e roubos entre alunos;
. A baixa autoestima dos alunos;
. O deficiente controlo de entradas e
saídas de alunos e de pessoas
externas;
. A falta de policiamento nas zonas
envolventes da escola.
. O descontentamento relativo às
refeições (pouca quantidade e de
fraca qualidade).
B - Visão e Missão
A EPADRC continua o trabalho de aprofundamento da sua autonomia e
realização duma prática educativa própria, no respeito pela legislação em vigor, mas
com ideias criativas que permitam manter o reconhecimento do mérito e dos altos
índices de empregabilidade dos seus ex-alunos.
1. Missão
A Escola assume como missão ser Uma Escola de Todos, para Todos, que vai ao
encontro da comunidade escolar. Uma escola de referência pela qualidade da formação
profissional ministrada, favorecendo a inserção socioprofissional de jovens através
duma preparação adequada e de qualidade para um exercício profissional qualificado.
Assume, igualmente, como missão a formação de cidadãos autónomos, críticos,
solidários, responsáveis, empreendedores e possuidores das competências e
capacidades necessárias a um bom desempenho pessoal, social e profissional.
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2. Visão
A EPADRC procura formar jovens, proporcionando-lhes uma formação
qualificante e “know-how” efetivo que lhes permita integrar o mundo do trabalho com
sucesso, capazes de contribuir para o desenvolvimento da sociedade em que vivemos,
em particular da região onde estamos inseridos.
Assim, o propósito da organização e a justificação da nossa existência passa por
nos afirmarmos como uma instituição com os seguintes princípios matriciais e valores:
Prestar um serviço público de educação e formação de qualidade para todos e
para cada um;
Proporcionar uma vida escolar intelectualmente mais estimulante e centrada no
aluno e na sua aprendizagem;
Diversificar a oferta formativa;
Valorizar as instituições locais e regionais como parceiras educativas;
Estimular a participação dos alunos em eventos e atividades que possibilitem o
seu desenvolvimento pessoal, social e profissional;
Garantir a igualdade de tratamento, anulando qualquer tipo de discriminação;
Promover o diálogo e o respeito mútuo, fomentando uma convivência
sustentável;
Privilegiar projetos e atividades que favoreçam a preservação dos recursos
naturais, a ação solidária, os estilos de vida saudáveis, a interculturalidade, no
sentido de um exercício de cidadania comprometido e responsável.
3. Objetivos e metas
As metas e objetivos gerais decorrentes da pergunta "que escola queremos
construir?" devem ser abrangentes, diversificados e estruturantes. Nesse sentido, este
projeto pretende contribuir para dar continuidade à construção de uma escola criativa,
capaz de potenciar os seus recursos (espaços, materiais e intervenientes); de interagir
com a sua comunidade e de inovar as suas práticas e conteúdos; de fazer a ponte entre
a vida escolar e a inserção na vida profissional.
Assim, a EPADRC deverá constituir-se como um espaço privilegiado de
construção e de partilha entre as várias dimensões da formação dos alunos – o “saber
ser”, o “saber estar” e o “saber fazer” – pelo que é urgente definir uma estratégia de
intervenção estruturada e consistente que valorize as dimensões atrás enunciadas na
formação dos jovens, enquanto cidadãos na luta contra o insucesso escolar e na
preparação para a vida ativa.
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3.1- Objetivos Centrais
a) Promover o sucesso e a qualidade do processo educativo;
b) Desenvolver a formação integral dos alunos;
c) Envolver os encarregados de educação na vida escolar dos seus educandos;
d) Melhorar o funcionamento da organização;
e) Promover a formação contínua do pessoal docente e não docente.
Para a operacionalização destes objetivos remete-se para o Plano de Ação que
segue em anexo.
4. Concretização
4.1 Medidas de promoção do sucesso escolar
Para que todos os alunos tenham acesso a condições equitativas no processo de
ensino-aprendizagem, a escola está munida de mecanismos que auxiliam os alunos na
consecução dos objetivos de aprendizagem dos módulos de cada disciplina e, também
de recuperação, para que os alunos concretizem de forma positiva o ciclo de formação.
4.2 Processos de monitorização
De modo a promover a melhoria da qualidade do sistema de ensino-
aprendizagem, da organização e dos níveis de eficiência e eficácia, a equipa do
observatório de autoavaliação desenvolve mecanismos para identificar pontos fortes e
fracos da organização, visando a sua potenciação e correção.
4.3 Inserção profissional dos alunos
Um dos fatores diferenciadores é a valorização da participação dos alunos em
eventos e atividades que possibilitem o seu desenvolvimento pessoal, social e
profissional.
Para além das atividades práticas realizadas no âmbito dos vários módulos, da
formação em contexto de trabalho, da prova de aptidão profissional e da prova de
avaliação final, a escola privilegia e estimula projetos e atividades próximas da realidade
laboral de cada uma das áreas lecionadas, de modo a favorecer e facilitar a inserção
profissional dos alunos. Os alunos são incentivados a realizar estágios extracurriculares.
Mais especificamente, nos cursos da área agrícola, a escola tem a preocupação
de dotar os alunos de competências úteis para a vida profissional. Nesse sentido, a
escola proporciona a obtenção da carta de tratorista, assim como da carta de aplicador
de fitofármacos.
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5. Participação das empresas na vida da escola
Parte da experiência e inovação que caracterizam a EPADRC resultam da
dinâmica desenvolvida com as entidades locais, pois só assim é possível atingir níveis de
empregabilidade tão elevados. Para além do acompanhamento personalizado aos
alunos na inserção no mercado de trabalho, existe um contacto constante com o tecido
empresarial da região de modo a potencializar a realização das formações em contexto
de trabalho que incorporam os planos de estudos. Existe uma preocupação na inserção
dos alunos em entidades locais, pois um dos desígnios da escola é formar recursos
humanos capacitados que contribuam para o desenvolvimento da região.
As empresas e instituições contribuem para a realização de sessões técnicas
sobre os mais variados temas, introduzindo assim a realidade do mercado de trabalho
no contexto de formação em sala de aula.
Da forte parceria entre a escola e as entidades locais, surge a feira agrícola da
EPADRC, que pretende ser um evento congregador das várias atividades agrícolas
desenvolvidas na região de Alcobaça. Este evento decorre nas instalações da escola no
final do mês de maio, com carácter anual, em simultâneo com o Dia Aberto EPADRC. São
três dias em que a escola está aberta à comunidade e, do ponto vista pedagógico,
permite aos alunos o contacto com as entidades do setor e o conhecimento da evolução
e inovações técnicas. Dando maior relevo às áreas da fruticultura e suinicultura, este
evento potencia a participação de várias empresas e instituições regionais que operam
neste setor. Paralelamente, decorre uma mostra dos produtos agroalimentares mais
representativos da região.
A EPADRC mantém também parcerias e intercâmbios com entidades locais,
como, por exemplo, o centro de saúde de Alcobaça, A Cooperativa Agrícola de Alcobaça,
a Universidade Sénior, e naturalmente a Câmara Municipal de Alcobaça,
nomeadamente através das atividades no Museu do Vinho de Alcobaça e da parceria no
Projeto de Educação para a Saúde, dinamizado com o apoio dos técnicos do Centro de
Atendimento ao Jovem. Como membro ativo da comunidade onde está inserida, a
escola procura sempre participar nas atividades relevantes que lhe são propostas por
todas as entidades locais.
Para debater e desenvolver sinergias no ensino profissional agrícola, a EPADRC é,
desde o seu início, associada da Associação Portuguesa de Escolas Profissionais Agrícolas
(APEPA), com a qual colabora na apresentação à tutela de propostas, no sentido de
elevar os padrões de qualidade da formação agrícola nacional.
Através da APEPA foi possível unir as escolas numa só voz e fazer chegar mais
longe o ensino profissional agrícola, bem como unir as comunidades escolares das
escolas associadas através dos seus encontros nacionais.
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6. Áreas e modalidades de qualificação
O envolvimento de entidades locais no processo negocial que esteve na base da
criação da escola teve, como efeito imediato, a abertura e adaptação da escola ao meio,
afastando-se, assim, do modelo de gestão centralizado e padronizado que se verifica no
sistema educativo convencional.
A EPADRC assume-se como um espaço privilegiado onde os jovens que procuram
um ensino mais prático, mais técnico e mais ligado ao mundo empresarial, podem obter
uma aprendizagem de qualidade e uma formação sólida que os auxilie no seu projeto de
vida.
A definição das áreas de formação e dos cursos a desenvolver está intimamente
relacionada com as necessidades de trabalho locais e regionais e a empregabilidade dos
cursos; a experiência anterior, os recursos físicos e a identidade da escola; a redução do
abandono escolar e a inclusão de todos na escolaridade obrigatória; o parecer do
conselho pedagógico, da direção e do conselho geral, bem como a oferta da rede
escolar e a autorização ou o financiamento para a abertura de novas turmas.
Numa zona com forte tradição e inovação nos setores da agricultura e da
pecuária, localizada numa quinta de 35ha, a escola dá prioridade à lecionação de cursos
da área da produção agropecuária, formando quadros intermédios, que respondam às
necessidades da região. Por outro lado, a restauração tem assumido um papel relevante
no desenvolvimento turístico da região e, consequentemente, verifica-se o aumento da
procura de profissionais da área. Nesse sentido, a escola oferece também cursos nas
áreas de cozinha e pastelaria e de restaurante e bar.
As áreas selecionadas para os Cursos de Educação e Formação de Jovens
promovem ainda a continuidade do percurso educativo e formativo, permitindo aos
seus alunos progredir para Cursos Profissionais da mesma área de formação.
7. Monitorização e avaliação do projeto educativo
A avaliação do projeto educativo deve ser permanente, de modo a permitir o
reconhecimento de dificuldades e inoperância de atividades e estratégias. Tendo em
conta a análise do relatório anual da equipa do observatório de autoavaliação, o projeto
poderá sofrer alterações e reformulações.
O Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de abril, no seu art.º 13º, n.º 1, alínea c),
estabelece como sendo competência do conselho geral de escola “aprovar o projeto
educativo da escola e acompanhar e avaliar a sua execução”.
Para que esta avaliação seja eficaz, deve o conselho geral promover, no final de
cada ano letivo, a elaboração de um relatório que, sob a forma de balanço da atividade
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da comunidade educativa, aponte estratégias de reformulação das atividades para a
melhoria das práticas. Ao conselho geral compete, assim, um papel de verificação mas
também de regulação do desempenho de todos os intervenientes no projeto,
ponderando a cada momento, a eventual alteração das circunstâncias ou realidades que
estiveram subjacentes à sua elaboração.
8. Estratégia de comunicação e divulgação
8.1 Comunicação interna
Para a divulgação do projeto educativo e dos demais documentos estruturantes
são utilizados os meios julgados mais adequados:
- Publicação na página web da escola;
- Colocação de um exemplar para consulta na sala de professores, na biblioteca e
no ambiente de trabalho dos computadores;
- Divulgação junto dos alunos e dos encarregados de educação, em reunião com
o DT/OET no início de cada ano letivo;
- Placard de divulgação na sala de professores.
8.2 Comunicação externa
Anualmente, é elaborado um plano de divulgação com o objetivo de divulgar os
percursos formativos que a escola oferece e apoiar os jovens e as suas famílias numa
tomada de decisão consciente e eficaz para o futuro. Este plano contempla atividades
de comunicação, divulgação e promoção da escola no exterior, nomeadamente:
- Disponibilização dos documentos estruturantes na página web da escola;
- Organização, dinamização e participação em eventos públicos;
- Distribuição de brochuras, folhetos e cartazes;
- Atualização permanente da página de Facebook da escola;
- Publicação do jornal escolar;
- Suplementos no jornal da região.
C. Disposições finais
Por sermos uma escola profissional em que toda a comunidade trabalha para o
objetivo comum de formação pessoal, social e profissional dos alunos, apostamos numa
equipa unida e coesa que seja um prolongamento da família, capaz de proporcionar um
ambiente seguro e propício à partilha, à resolução de conflitos e à participação
democrática.
O projeto educativo foi elaborado com base na legislação em vigor, sendo
aprovado para um horizonte temporal de 3 anos, 2016 a 2019, e aberto à sua
reformulação, revisão e otimização, sempre que seja necessário.