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P.E. 2012 2015 Agrupamento de Escolas de Coruche PROJETO EDUCATIVO 2012 2015 (Aprovado em Conselho Geral de 12 de julho) Maio 2012

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Agrupamento de Escolas de Coruche

PROJETO EDUCATIVO

2012 ��� 2015

(Aprovado em Conselho Geral de 12 de julho)

Maio 2012

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Índice

Preâmbulo ............................................................................................................................. 1

Missão e Visão Estratégica ................................................................................................... 4

Princípios Orientadores ........................................................................................................ 8

1. Quem Somos? ................................................................................................................... 9

1.1. Bilhete De Identidade ................................................................................................... 9

1. 2. Álbum De Recordações................................................................................................. 9

1. 3. Auto-Retrato ............................................................................................................... 13

1. 3.1. A identidade do agrupamento em 15 traços fundamentais .................................. 13

1.3.2. O Agrupamento em números .................................................................................. 15

2. Onde estamos ................................................................................................................. 54

2.1. Caracterização geográfica, demográfica e económica do concelho de Coruche ...... 54

3. Organograma das Opções Estratégicas do Projeto Educativo ...................................... 57

3.1. Os Problemas do nosso Agrupamento ....................................................................... 58

4. Para onde vamos? .......................................................................................................... 59

4.1. Metas para o triénio 2012/13-2014/15 ...................................................................... 59

4.2. Áreas de Intervenção................................................................................................... 63

5. Ações para a melhoria das aprendizagens, no âmbito do projeto TEIP “ Rumos de

Mudanças” .......................................................................................................................... 78

6.Divulgação, avaliação e revisão do Projeto Educativo ................................................... 81

6.1. Como divulgamos o Projeto ........................................................................................ 81

6.2.Como avaliamos os resultados .................................................................................... 81

6.2.1.Formas e momentos de avaliação ............................................................................ 81

6.2.2 Instrumentos de avaliação ........................................................................................ 84

6.2.3.Prestação de contas .................................................................................................. 87

7. Conclusão ........................................................................................................................ 88

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Índice de Quadros

Quadro 1 - Princípios Orientadores ............................................................................................. 8

Quadro 2 - Alunos subsidiados................................................................................................... 16

Quadro 3 - Distribuição dos alunos por ciclos/cursos ............................................................... 16

Quadro 4 - Nº de adultos no CNO .............................................................................................. 17

Quadro 5 - Distribuição do Pessoal Docente por Grupo de Recrutamento.............................. 17

Quadro 6 - Distribuição do Pessoal Não Docente por Categoria (MEC) ................................... 18

Quadro 7 - Distribuição do Pessoal Não Docente por Categoria (CMC) ................................... 18

Quadro 8 - Os 4 Eixos TEIP .......................................................................................................... 22

Quadro 9 - Transição 1º ano ....................................................................................................... 23

Quadro 10 - Transição 2º ano ..................................................................................................... 23

Quadro 11 - Transição 3º ano ..................................................................................................... 24

Quadro 12 - Transição 4º ano ..................................................................................................... 24

Quadro 13 - % de insucesso das Provas de Aferição 4º ano ..................................................... 25

Quadro 14 - % Qualidade do sucesso das Provas de Aferição 4º ano ...................................... 25

Quadro 15 - Transição 5º ano ..................................................................................................... 26

Quadro 16 - Transição 6º ano ..................................................................................................... 26

Quadro 17 - % de insucesso das Provas de Aferição 6ºano ...................................................... 27

Quadro 18 - % da Qualidade do sucesso das Provas de Aferição 6ºano .................................. 27

Quadro 19 - Transição 7ºano ..................................................................................................... 28

Quadro 20 - Transição 8ºano ..................................................................................................... 28

Quadro 21 - Transição 9ºano ..................................................................................................... 29

Quadro 22 - % insucesso exames 9º ano ................................................................................... 29

Quadro 23 - % qualidade do sucesso exames 9º ano ................................................................ 30

Quadro 24 - Transição 10ºano ................................................................................................... 30

Quadro 25 - Transição 11ºano ................................................................................................... 31

Quadro 26 - Resultados de exames Biologia e Geologia 11ºano- 1ªFase ................................. 31

Quadro 27 - Resultados de exames Economia A 11ºano- 1ªFase ............................................. 32

Quadro 28 - Resultados de exames Física e Química A 11ºano- 1ªFase................................... 32

Quadro 29 - Resultados de exames Geografia A 11ºano- 1ªFase ............................................. 33

Quadro 30 - Resultados de exames MACS 11ºano- 1ªFase....................................................... 33

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Quadro 31 - Diferença Classificação média exame / Classificação média da escola11ºano -

1ªFase .......................................................................................................................................... 34

Quadro 32 - Diferença CIF/CE 11ºano- 1ªFase .......................................................................... 34

Quadro 33 - Resultados de exames Biologia e Geologia 11ºano- 2ªFase ................................. 35

Quadro 34 - Resultados de exames Economia A 11ºano- 2ªFase ............................................. 35

Quadro 35 - Resultados de exames Física e Química A 11ºano- 2ªFase ................................... 36

Quadro 36 - Resultados de exames Geografia A11ºano- 2ªFase .............................................. 36

Quadro 37 - Resultados de exames MACS 11ºano- 2ªFase....................................................... 37

Quadro 38 - Diferença CIF/CE 11ºano- 2ªFase .......................................................................... 37

Quadro 39 - Diferença CIF Média Escola/Classificação Exame média Escola 11ºano- 2ªFase . 38

Quadro 40 - Conclusão 12ºano .................................................................................................. 38

Quadro 41 - Resultados de exames História A 12ºano- 1ªFase ................................................ 39

Quadro 42 - Resultados de exames Matemática A 12ºano- 1ªFase ......................................... 39

Quadro 43 - Resultados de exames Português 12ºano- 1ªFase ................................................ 40

Quadro 44 - Diferença CIF Média Escola / Classificação Exame média Nacional 12ºano -

1ªFase .......................................................................................................................................... 40

Quadro 45 - Diferença CIF Média Escola/Classificação Exame média Escola 12ºano- 1ªFase . 41

Quadro 46 - Resultados de exames História A 12ºano- 2ªFase ................................................ 41

Quadro 47 - Resultados de exames Matemática A 12ºano- 2ªFase ......................................... 42

Quadro 48 - Resultados de exames Português 12ºano- 2ªFase ................................................ 42

Quadro 49 - Diferença CIF Média Escola / Classificação Exame média Nacional 12ºano -

2ªFase .......................................................................................................................................... 43

Quadro 50 - Diferença CIF Média Escola/Classificação Exame média Escola 12ºano- 2ªFase . 43

Quadro 51 - Taxas de Abandono aos 14, 15 e 16 anos de idade .............................................. 44

Quadro 52 - Número Total de Ocorrências Disciplinares .......................................................... 44

Quadro 53 - Número Total de Alunos Envolvidos em Ocorrências Disciplinares ..................... 45

Quadro 54 - Número Total de Alunos Alvo de Medidas Disciplinares Corretivas .................... 45

Quadro 55 - Número Total de Alunos Alvo de Medidas Disciplinares Sancionatórias ............ 46

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Índice de Figuras

Figura 1 - Escolas/jardins do Agrupamento ............................................................................... 21

Figura 2 - Mapa do concelho de Coruche.................................................................................. 54

Figura 3 - Ciclo de Deming .......................................................................................................... 83

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Siglário

AEC/AECS - Atividades de Enriquecimento Curricular

BE- Biblioteca Escolar

CAF - Estrutura Comum de Avaliação (Common Assessment Framework )

CAFAP - Centro de Apoio Familiar e Acompanhamento Parental

CCECON - Curso Científico-Humanístico de Ciências Socioeconómicas

CCHUMAN - Curso Científico-Humanístico de Línguas e Humanidades

CCTECN - Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias

CD - Conselho de Docentes

CDT - Conselho de Diretores de Turma

CE - Classificação de Exame

CEF - Cursos de Educação e Formação

CFD - Classificação Final da Disciplina

CG - Conselho Geral

CIF - Classificação Interna Final

CMC – Câmara Municipal de Coruche

CNL - Componente Não Letiva

CNO - Centro Novas Oportunidades

CONT - Contratado

CP - Conselho Pedagógico

CPCJ - Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Risco

CPIGEST - Curso Profissional de Técnico de Informática de Gestão

CPTAGD - Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva

CRIAL - Centro de Recuperação Infantil de Almeirim

CT - Conselho de Turma

DEP - Departamento

EBIJI - Escola Básica e Jardim de Infância

EFA - Educação e Certificação de Adultos

GAAF - Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família

GR - Grupo de Recrutamento

GNR - Guarda Nacional Republicana

IAC - Instituto de Apoio à Criança

IP - Intervenção Precoce

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NEE - Necessidades Educativas Especiais

NLI/RSI - Núcleo Local de Inserção / Rendimento Social de Inserção

NRE - Núcleo de Referenciação e Encaminhamento

PAA - Plano Anual de Atividades

PCA - Projeto Curricular Alternativo

PDCA - Plan( Planear), Do ( Fazer), Check( Avaliar), Act ( Agir)

PE/PEA - Projeto Educativo

PEI - Plano Educativo Individual

PIT - Plano Individual de Trabalho

PNL - Plano Nacional de Leitura

QE - Quadro de Escola

QZ - Quadro de Zona

RBE - Rede de Bibliotecas Escolares

RI - Regulamento Interno

RVCC - Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências

SEAE - Serviços Educativos de Apoio Especializado

SPO - Serviços de Psicologia e Orientação

TE - Trabalho de Estabelecimento

TEIP - Território Educativo de Intervenção Prioritária

TIC - Tecnologias da Informação e da Comunicação

UCC -Unidade de Cuidados na Comunidade

1ºCEB - 1º Ciclo do Ensino Básico

2ºCEB - 2º Ciclo do Ensino Básico

3ºCEB - 3º Ciclo do Ensino Básico

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Preâmbulo

O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Coruche, agrupamento que

agrega, desde agosto de 2010, todas as escolas e Jardins de Infância do concelho, com sede na

Escola Secundária c/ 3 CEB de Coruche é o resultado de um processo de reflexão crítica que

envolveu toda a comunidade educativa. O seu ponto de partida foram os Projetos Educativos

das anteriores unidades que agora integram o agrupamento, os relatórios da avaliação externa

do Agrupamento Vertical Educor e da Escola Secundária com 3º CEB de Coruche, bem como o

relatório da recente avaliação interna do agrupamento. Quer isto dizer que este novo

documento, que agora se prepara para ser o guia do nosso agrupamento, constitui uma

“requalificação” dos documentos anteriores, em que os alicerces, que no essencial se mantêm

inalterados, são completados com o redimensionamento estratégico que resulta da introdução

de novos desafios que a escola a si mesma coloca como metas a atingir no próximo triénio. O

Projeto Educativo continuará a ser um documento dinâmico e atualizável, acompanhando as

convulsões próprias de uma sociedade que procura, com frenesim, um trilho, rumo a um

patamar evoluído de desenvolvimento, que possa ser, simultaneamente, equilibrado,

harmonioso e, necessariamente, sustentável.

Espera-se, agora, que os diferentes atores desta aventura que é dinamizar uma Escola,

tão grande como o nosso concelho, no dia-a-dia assumam estes novos desafios como uma

oportunidade para melhorarmos cada vez mais o ensino e as aprendizagens que o

Agrupamento de Escolas de Coruche proporciona a todos os que por ela passam, no seu

trajeto de vida( muitos deles desde a educação pré-escolar ao ensino secundário).

Parafraseando: é altura de não pensarmos apenas no que a Escola pode fazer por nós;

perguntemo-nos, também, o que podemos nós fazer pela Nossa Escola; contribuindo para o

reforço da coesão organizacional e funcional.

O Projeto Educativo do Agrupamento de Coruche pretende apresentar-se como um

instrumento estruturante, com um largo espetro de atuação, envolvendo os diferentes níveis

de ensino, pré-escolar e 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico e ensino secundário ministrados nos

diversos estabelecimentos de ensino que compõem o agrupamento de escolas, no quadro da

função educativa deste agrupamento no concelho de Coruche. Com efeito, as caraterísticas e a

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especificidade de cada escola/ jardim de infância e, por conseguinte, do agrupamento de

escolas refletem-se no seu Projeto Educativo, sendo a expressão da sua identidade e o seu

elemento aglutinador.

O fracasso ou sucesso de todo o sistema educativo depende fundamentalmente da

qualidade de desempenho dos seus intervenientes. É, portanto, fundamental organizar a

comunidade educativa com o objetivo principal de alcançar o sucesso do ensino, elevando-o a

altos padrões de excelência.

Desta forma, apela-se ao caráter flexível das organizações escolares com enfoque na

capacidade de adaptação a novas realidades, resultantes do pulsante desenvolvimento

imposto pela modernização.

É neste sentido de adaptação à mudança, às novas realidade educativas, inovação e

criatividade que desejamos que o Agrupamento de Escolas de Coruche se posicione e é

também neste mesmo sentido que é criado este Projeto Educativo.

A motivação deste trabalho é, em primeiro lugar e por excelência, o desenvolvimento

sociocultural do aluno. São dirigidas, essencialmente, aos alunos as propostas, projetos e

ações constantes neste documento.

Não esqueçamos que, subjacentes ao facto de colocar o aluno no centro das nossas

preocupações, não podemos deixar de vincular a prática pedagógica à diferenciação da

aprendizagem. Esta, por sua vez, está, diretamente, vocacionada para a promoção da

qualidade educativa e pressupõe a criação de uma rede territorialmente equilibrada e

eficiente de recursos educativos, sociais e pedagógicos para apoio às escolas e professores.

Neste contexto, deve ser valorizada uma forte integração entre professores, alunos,

funcionários e comunidade em geral, num jogo construtivo de ideias e na busca de soluções

úteis para a escola.

Não descuremos também o facto da organização educativa ser concebida como um

conjunto de elementos estruturados que visam certos fins determinados pela sociedade.

Neste sentido, procuramos estabelecer uma perspetiva sistémica da escola que, embora

possua alguma autonomia, é componente de um todo mais vasto. É, assim, desejável envolver

a escola em práticas de cidadania, exercendo a sua autonomia num ambiente determinado por

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normas, regras, direitos e deveres. Desta forma, a educação para a cidadania potenciará a

formação de jovens com uma sólida formação cívica e pessoal.

O que importa, acima de tudo, é que as nossas escolas sejam capazes de contribuir

para a formação de pessoas livres, autónomas, criativas e empreendedoras, cultas,

responsáveis e que disponham de um quadro cívico de referência que as leve a serem

exigentes consigo mesmas e com os outros, e, sobretudo, interessadas em se valorizarem e em

contribuírem para a construção de uma sociedade mais próspera, mais justa, mais aberta e

mais responsável.

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Missão e Visão Estratégica

Os Nossos Valores

IDENTIDADE: Pretendemos uma identidade de escola forte, que conquiste decisivamente o

seu espaço ao nível regional, que afirme as suas especificidades curriculares, que aposte cada

vez mais na oferta diversificada de percursos educativos, uma escola, ainda, que procure

sempre e cada vez mais uma afirmação nacional, através da divulgação das suas boas práticas,

do mérito dos que nela trabalham ou estudam, por um lado, mas também, por outro lado, que

rompa isolacionismos, partindo à procura de parcerias ou integrando projetos e redes, sempre

enriquecedores, num espaço europeu que esbate cada vez mais as fronteiras de nações

fechadas em si mesmas;

QUALIDADE: Valorizamos os nossos clientes (alunos), promovendo a cultura de excelência nas

aprendizagens, em primeiro lugar, mas também qualidade das relações humanas, qualidade da

gestão executiva, administrativa e pedagógica, qualidade ainda dos espaços e equipamentos,

que permitam encontrar no dia-a-dia escolar respostas adequadas à satisfação das

necessidades pedagógicas ou a fruição do conforto e bem-estar que transformam a escola na

nossa casa comum; uma escola de qualidade, sustentada numa avaliação sistémica,

sistemática e rigorosa da sua ação, norteadora das suas opções futuras;

AUTONOMIA: Assumimos como opção estratégica, autonomia dos aprendentes antes do mais,

desenvolvendo-lhes as competências que os habilitam a transferir saberes e a “saber tornar-

se”, num mundo em que os conhecimentos de hoje são obsoletos amanhã. Autonomia ainda,

na exploração dos corredores de liberdade que o enquadramento legal permite,

nomeadamente, ao nível financeiro, potenciando a exploração criativa de recursos que

permitam gerar fundos próprios, que alimentem opções impossíveis de concretizar com os

orçamentos oficiais;

INOVAÇÃO: Pretendemos que a inovação seja, definitivamente assumida como um desafio

para ganhar o futuro;

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PARTICIPAÇÃO: Queremos que seja entendida não apenas como direito, mas também como

dever de alunos, professores, pais e funcionários; participação é também intervenção e

interação do meio e com o meio – agentes económicos e culturais, autarquias, cidadãos;

CIDADANIA: Temos como objetivo criar um espaço de aprendizagem de liberdade e

responsabilidade, de espírito crítico, de respeito pelo outro, de tolerância, de aceitação da

diferença, de respeito pelo ambiente, de intervenção, de solidariedade.

Em suma: IDENTIDADE, QUALIDADE, AUTONOMIA, INOVAÇÃO, PARTICIPAÇÃO, CIDADANIA –

são estes os desafios de uma escola que se quer que funcione como um MOVIMENTO de

vontades, no prosseguimento de objetivos nobres comuns.

Visão Estratégica

Rumo à excelência, os valores agora enunciados ocuparão as nossas intenções, enquanto

organização no futuro a curto, médio e longo prazo. Este Agrupamento fará um esforço para a

MODERNIZAÇÃO, entendido no seu sentido amplo, criando “ UMA ESCOLA PÚBLICA, NOSSA E

DE QUALIDADE”, capaz de formar cidadãos no século XXI, quer ao nível dos conhecimentos

quer ao nível dos princípios e valores. O Agrupamento adota, assim, a agenda do Mundo.

Missão do Agrupamento

APRENDER INOVAR PARTILHAR

Perante as exigências da sociedade atual, torna-se necessário criar na comunidade educativa

uma consciência de mudança que acompanhe os novos desafios da Educação. A Escola é o

lugar privilegiado para promover essa alteração de atitudes, desenvolvendo capacidades e

competências, promovendo a comunicação entre todos e lutando por valores de humanismo e

solidariedade, sempre com vista a acompanhar o avanço dos tempos e das mentalidades. A

Escola tem, pois, de caminhar para a excelência. Tem de avançar pela via do trabalho, da

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responsabilidade, da criatividade, do pensar, do fazer, do aprender a comunicar, a partilhar e a

trocar ideias. A Escola tem de “trabalhar” para o sentido do saber e do amor pelo saber.

Para levar a cabo esta missão, o Agrupamento de Escolas de Coruche tem de seguir estratégias

bem definidas que passam, essencialmente, por criar condições para que os Alunos aprendam

com qualidade, os Professores ensinem com qualidade e os restantes elementos cooperem

com qualidade. Assim, é preciso que a Escola esteja bem equipada, bem organizada, que os

seus Professores se sintam motivados para ensinar, que os seus Alunos se sintam motivados

para aprender, que ambos estabeleçam uma boa relação afetiva, essencial a um clima propício

à aprendizagem, que os Encarregados de Educação se sintam motivados para colaborar na

educação dos seus filhos, que os restantes agentes educativos sintam a importância do seu

papel na educação dos alunos.

Orientação estratégica do projeto TEIP 2

O projeto TEIP “Rumos de Mudança “ surge como resultado de um caminho efetuado ao longo

de vários anos, num percurso de mudança, caracterizado por esforços de motivação e

mobilização da comunidade educativa, para a obtenção de objetivos comuns, numa perspetiva

de constante melhoria e abertura à inovação.

O projeto TEIP “Rumos de Mudança” pretende ser um instrumento de intervenção pela

inovação, articulando-se com o projeto Educativo do Agrupamento. Sendo um projeto de

intervenção global, apresenta ações enquadradas em eixos e centradas em escolas – alvo,

consideradas prioritárias, tendo em conta os problemas diagnosticados ao nível da

comunidade, dos alunos e da gestão e organização escolar.

Pretende-se, assim, fazer uma caminha rumo ao sucesso, e à qualidade do mesmo,

aproveitando a mais valia de sermos um território educativo de intervenção prioritária,

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE

CORUCHE

MOVIMENTO

Confluência de Sinergias

EIXO 4

MONITORIZAÇÃO

E

AVALIAÇÃO

Auto-Avaliação

Supervisão Pedagógica

EIXO 3

RELAÇÃO ESCOLA

- FAMÍLIA

COMUNIDADE

Envolvimento de todos

os parceiros

Participação ativa

EIXO 2

PREVENÇÃO DO

ABANDONO,

ABSENTISMO E

INDISCIPLINA

Integração Social

Cidadania

Desenvolvimento.

Pessoal- Rigor

Disciplinar:

pessoal/social

EIXO 1

APOIO À

MELHORIA

DAS

APRENDIZAGENS

Qualidade/Excelência –

Valorização nas

disciplinas Nucleares

(Matemática e Línguas)

Diversificação da Oferta

OBJECTIVOS / PRINCÍPIOS

EDUCATIVOS COM BASE

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Princípios Orientadores

Ad

min

istr

ação

das

Esc

ola

s

Democraticidade e participação de todos os intervenientes no processo educativo, de modo

adequado às caraterísticas específicas dos vários níveis de educação e de ensino;

Primado de critérios de natureza pedagógica e científica sobre critérios de natureza administrativa;

Representatividade d o s órgãos de administração e gestão da escola, garantida pela eleição

democrática de representantes da comunidade educativa;

Responsabilização do Estado e dos diversos intervenientes no processo educativo;

Estabilidade e eficiência da gestão escolar, garantindo a existência de mecanismos de

comunicação e informação;

Transparência dos atos de administração e gestão;

Des

envo

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da

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ton

om

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a Es

cola

A integração comunitária, através da qual a escola se insere numa realidade concreta, com

caraterísticas e recursos específicos; A iniciativa dos membros da comunidade educativa, na dupla perspetiva de satisfação dos objetivos do sistema educativo e da realidade social e cultural em que cada escola se insere;

A diversidade e a flexibilidade de soluções suscetíveis de legitimarem opções organizativas diferenciadas em função do grau de desenvolvimento das realidades escolares;

O gradualismo no processo de transferência de competências da administração

educativa para a escola;

A qualidade do serviço público de educação prestado;

A sustentabilidade dos processos de desenvolvimento da autonomia da escola,

elaboração de regimentos dos vários órgãos e estruturas do Agrupamento;

A equidade, visando a concretização da igualdade de oportunidades;

Estabelecimento de parcerias com estruturas do poder autárquico, entidades e

instituições ligadas à educação, emprego e saúde.

Quadro 1- Princípios Orientadores

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PARTE I

1. Quem Somos?

1.1. Bilhete De Identidade

Agrupamento de Escolas de Coruche Escola sede: Escola Secundária c/ 3 CEB de Coruche Avenida Cap. Salgueiro Maia 2100-042 Coruche Telefone: 243 617 553 | Fax: 243 617 868 Telemóvel: 927 701 600 | 927 701 622 | 927 701 612 E-mail: [email protected]

1.2. Álbum De Recordações

Da História …

O Agrupamento de Escolas de Coruche, muito recente, foi constituído a 2 de Agosto de 2010 e

teve como suporte legal a resolução do Conselho de Ministros nº44/2010, de 13/6 que

estabeleceu orientações para o reordenamento da rede escolar, com vista a garantir três

objetivos. Em primeiro lugar, adaptar a rede escolar ao objetivo de uma escolaridade de 12

anos para todos os alunos. Em segundo lugar, adequar a dimensão e as condições das escolas

à promoção do sucesso escolar e ao combate ao abandono. E, finalmente, em terceiro lugar,

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promover a racionalização dos agrupamentos de escolas, de modo a favorecer o

desenvolvimento de um projeto educativo comum, articulando níveis e ciclos de ensino

distintos. Assim, foram agregadas todas as escolas do concelho de Coruche: Escola Secundária

com 3º CEB de Coruche, escola sede do Agrupamento, Agrupamento de Escolas Educor e a

EBIJI do Couço nesta grande Escola “do tamanho do concelho”.

A Escola Secundária com 3º CEB de Coruche, escola sede

A Escola Secundária com 3º CEB de Coruche teve a sua origem na Secção de Coruche da Escola

Comercial e Industrial de Santarém, no ano letivo de 1971/1972. A abertura deste novo

estabelecimento de ensino foi acolhida com grande entusiasmo pela população do concelho,

pois constituía uma oportunidade para a democratização do acesso a níveis de escolaridade

até aí impensáveis para a maioria dos jovens.

As suas primeiras instalações foram no edifício que albergou o antigo Externato de Santo

António, que era destinado ao ensino liceal, propriedade do cavaleiro tauromáquico António

Luís Lopes e que o Ministério da Educação arrendou para a criação da nova escola.

O primeiro dia de aulas foi a 15 de Novembro de 1971, tendo a escola começado com a

lecionação do Curso Geral de Administração e Comércio, do Curso Geral de Eletromecânica e

do Curso Geral de Formação Feminina.

No ano letivo de 1973-1974, e na sequência da implementação da Reforma do Ministro da

Educação Nacional, Prof. José Veiga Simão, este estabelecimento passou a integrar o Curso

Geral dos Liceus, tendo por isso adotado a designação de Escola Secundária de Coruche, que

todavia apenas foi oficializada no pós-25 de Abril, pelo Decreto-Lei n.º 260-B/75, de 26 de

Maio.

No ano escolar de 1975/1976 outro passo importante foi dado: a abertura do curso

complementar dos liceus que permitiu aos jovens do concelho de Coruche estudar na sua terra

até à entrada no ensino superior. Os novos alunos estrearam as salas pré-fabricadas

construídas em Santo Antonino, onde se fixou também o conselho diretivo da escola,

mantendo-se no Bairro Alegre os cursos técnicos.

Com a unificação do ensino, a partir do ano letivo de 1976/1977 as aulas passaram a dividir-se

entre os dois locais. Foi o tempo das correrias de alunos e até professores por um íngreme

atalho que aproximava os dois polos, caso único no país, das quais se guardam pitorescas

histórias.

Agrupam

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rojeto

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99995555

Como esta situação não podia perdurar por muito tempo e o número de alunos foi

aumentando, cedo se desenvolveram esforços para encontrar um novo espaço para a Escola

Secundária. A escolha viria a recair num terreno situado também em Santo Antonino, a

escassas centenas de metros dos pré-fabricados, pertencente na sua maior parte à Quinta de

São Martinho e em menor extensão à Horta da Parada, num total de 32 332 m². Foi neste

lugar, elevado e aprazível, sobranceiro à lezíria na sua cota mais alta, que em 1986 abriram os

primeiros quatro blocos do atual perímetro escolar.

O Agrupamento de Escolas Educor

A 20 de Setembro de 1996, foi instalada a Escola Básica do 2º e 3º ciclos em Coruche, dando

resposta à necessidade de alargar as estruturas para acolher a população escolar, cuja

escolaridade obrigatória era já de 9 anos. Concebida para acolher 24 turmas, nos seus 4

blocos, iniciou naquele ano as atividades letivas com turmas do 5º e 6º anos de escolaridade e

uma população escolar de cerca de 320 alunos, sendo o 7º, 8º e 9º ano incluídos gradualmente

nos anos letivos seguintes. A Escola Básica 2,3 Dr. Armando Lizardo viria a ganhar uma nova

identidade em 1998, passando então a vincular o seu nome a um ilustre com nome na terra

que tinha legado o seu espólio literário à Biblioteca Municipal, o Dr. Armando Lizardo, nome

do Patrono que veio a ser adotado por iniciativa e proposta do Grupo de História, ficando

assim designada a partir dessa altura por Escola Básica do 2º e 3º ciclos, Dr. Armando Lizardo.

Em Abril de 2001 foi aprovada a proposta de constituição do 1º Agrupamento Vertical de

Escolas, denominado Educor, integrando as seguintes escolas: Escola Básica do 2º e 3º ciclo,

Dr. Armando Lizardo, EB1 do Biscainho, EB1 de Foros da Branca, EB1 dos Pelados, EB1 da

Arriça, EB1 Gaspar Alves, EB1da Lamarosa, EB1 Azerveira, EB1 do Zebrinho, EB1do Feixe, EB1

de Santana do Mato, EB1 de Carapuções, EB1 de Brejoeira, JI de Biscainho, JI de Branca, JI de

Santana do Mato e JI da Lamarosa.

O Agrupamento de Escolas, então constituído, abrangia os estabelecimentos de ensino do pré-

escolar e do 1º ciclo sedeados nas freguesias da Branca, Biscainho, Lamarosa e Santana do

Mato.

Em Maio de 2004 o Agrupamento alargou-se, sob a mesma designação de Agrupamento de

Escolas Educor, passando a integrar além das anteriores, a EB1 da Erra, EB1 da Fajarda, EB1

Vale Cavalos, EB1 Coruche nº 1 e Coruche nº 2, EB1 Vale Mansos e EB1 Valverde, EB1

Azervadinha 1 e EB1 Azervadinha 2, EB1 Foros do Rebocho, os JI de Erra, Fajarda, Vale Cavalos,

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Vale Mansos, Foros de Coruche, Santo Antonino, Coruche nº 1, EB1 Malhada Alta e EB1

Olheiros.

Com a reestruturação da Rede Escolar encerrariam entretanto no Concelho 7 escolas do 1º

ciclo.

A sede desse Agrupamento foi até Julho de 2010 a EB do 2º e 3º ciclos, Dr. Armando Lizardo,

Agrupamento que integrou até essa data todos os estabelecimentos de ensino JI e EB1 de 7

das 8 Freguesias do Concelho de Coruche, bem como a EB 2, 3 Dr. Armando Lizardo

A Escola Básica Integrada/Jardim de Infância do Couço

Desde 1976 que a população da freguesia do Couço pugnou pela construção de uma E.B.1.2.3.

Com a implementação da reorganização da rede escolar constituindo-se Agrupamentos de

Escolas, previstos no Regime de Autonomia, Administração e Gestão dos Estabelecimentos de

Educação, instituído pelo Decreto-Lei nº 115-A/98, de 4 de Abril e alterado pela Lei nº 24/99,

de 22 de Abril, nasceu uma Comissão para a construção da E.B. 1,2,3.

A 7 de Outubro de 1999, foi realizada uma apreciação conjunta, do projeto da Escola E.B.1,2,3

do Couço, com a Junta de Freguesia e Câmara Municipal de Coruche. Descritas no Boletim

Informativo da Junta de Freguesia, ficou definido que a E.B. 1,2,3 do Couço incluiria para além

do edifício escolar, um recinto de jogos ao ar livre e um pavilhão desportivo com bancadas

para 150 pessoas; a obra iria a concurso público em Janeiro do ano 2000;a construção iniciar-

se-ia no mês de Maio do ano 2000;os trabalhos de construção decorreriam durante 14 meses a

inauguração aconteceria no início do ano letivo 2001/2002.

Após uma primeira reunião em 20 de Março de 2002, com elementos do Centro de Área

Educativa de Lezíria e Médio Tejo, deu-se início à constituição da proposta para Agrupamento

de Escolas, tendo sido criado um grupo de trabalho para elaboração da mesma. Esta proposta,

denominada Agrupamento de Escolas Sorraia Nascente, foi entregue no dia 19 de Abril de

2002 à Senhora Coordenadora do Centro de Área Educativa de Lezíria e Médio Tejo,

juntamente com o parecer da Câmara Municipal de Coruche, referido no Ofício nº 3537, de 18

de Abril de 2002.

Com a construção de um novo estabelecimento de ensino elencaram-se as finalidades visadas

com a constituição deste Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância referido no Artigo n.º 2

do Decreto Regulamentar nº 12/2000, de 29 de Agosto e com as aspirações de toda a

comunidade da vila do Couço.

Agrupam

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Após a análise de dados e factos referentes à localização geográfica e ao rácio dos alunos

definiu-se que, como não havia escolas agrupadas passaria a ser uma escola singular, sendo

administrada e gerida como Agrupamento, passando, assim, a designar-se por Escola Básica

Integrada com Jardim de Infância do Couço.

Esta Escola está em funcionamento desde o ano letivo 2002/2003 e surgiu da necessidade dos

jovens do Couço poderem prosseguir os seus estudos até ao 9º ano de escolaridade, na sua

localidade.

A Escola Básica Integrada/Jardim-de-infância do Couço aglutinou todas as Escolas do 1º Ciclo e

Jardins de Infância existentes na Freguesia do Couço. Nela são lecionados todos os anos de

escolaridade, desde o Pré-Escolar até ao 3º Ciclo.

Em síntese, dando cumprimento à resolução do Conselho de Ministros nº44/2010, de 13/6,

após um primeiro ano de instalação do Agrupamento de Escolas de Coruche por uma

Comissão Administrativa Provisória, com funções bem definidas, cabe-nos, agora, após o

diagnóstico já feito pela equipa de autoavaliação do agrupamento, e com base nos

documentos estruturantes já referidos, traçar, neste documento, o caminho que pretendemos

seguir rumo à excelência.

1.3. Auto-Retrato

1.3.1. A identidade do agrupamento em 15 traços fundamentais

A análise retrospetiva de quarenta anos de história, no caso da escola sede de agrupamento,

permite caracterizar-nos como uma escola com uma identidade forte, que conquistou o seu

espaço próprio ao nível local e regional, que afirma as suas especificidades curriculares e que

alia a tradição de uma cultura de exigência, de responsabilidade e de qualidade de ensino à

aposta na modernidade, na diversidade dos percursos educativos e no desenvolvimento de um

ideário humanista que valoriza a autonomia, a solidariedade, o respeito pela diferença, as

preocupações com o ambiente e a inovação tecnológica, em suma, uma escola que potencia a

educação para uma cidadania plena.

São estes princípios, que assentam num conjunto de traços, que constituem os pilares que

caracterizam a identidade, a tradição, e a cultura desta instituição e que pretendemos ver

agora alargados a esta grande escola:

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1. Um Agrupamento que recusa o elitismo, apostando em percursos escolares diversificados,

no sentido de permitir aos seus alunos trajetórias que se enquadrem nos seus projetos de

vida;

2. Um Agrupamento que aposta na qualidade do ensino que ministra, mas que não confunde

qualidade com seleção desenfreada, inovando em áreas pedagógicas compensatórias, que

permitam atender às necessidades dos alunos com dificuldades;

3. Um Agrupamento que se afirma pela defesa da língua, arte e cultura portuguesas, onde

aprender, aprender a aprender e aprender a viver juntos, são desafios educativos que

acentuam o seu carácter humanista;

4. Um Agrupamento que tem apostado e valorizado o ensino noturno como garante de uma

nova oportunidade para aqueles que, por razões várias, não puderem seguir o percurso

regular diurno;

5. Um Agrupamento que aposta e valoriza a solidariedade, o respeito pela diversidade, o

exercício de uma cidadania plena, participativa e comprometida com a defesa e preservação

dos patrimónios cultural, ambiental e arquitetónico;

6. Um Agrupamento escola que valoriza e promove as novas tecnologias;

7. Um Agrupamento que aposta na cultura científica e na sua divulgação, desenvolvendo

projetos no âmbito das Ciências Experimentais e Tecnológicas;

8. Um Agrupamento que se organiza e reflete em torno da promoção vocacional e de vida dos

seus alunos;

9. Um Agrupamento que procura enriquecer os percursos formativos dos seus jovens através

da oferta de formações de complemento curricular;

10. Um Agrupamento que procura romper os seus próprios muros através de um programa de

visitas de estudo no âmbito nacional e, também, no âmbito internacional, através de

participação em projetos de índole internacional;

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11. Um Agrupamento para quem a saúde mental e física dos alunos é uma preocupação

constante, através de programas de Educação para a Saúde e de Desporto Escolar;

12. Um Agrupamento que procura promover o contacto cada vez mais estreito com as famílias

e encarregados de educação dos seus alunos, através de iniciativas que visam promover o seu

sucesso educativo, bem-estar e crescimento equilibrado;

13. Um Agrupamento que procura aprofundar parcerias com o mundo do trabalho, que

coloca os seus alunos em estágios diversificados;

14. Um Agrupamento que, no âmbito da escola a tempo inteiro, dá resposta às famílias,

através de Atividades de Enriquecimento Curricular e da Componente de Apoio às Famílias;

15. Finalmente, um Agrupamento que assumiu, de há uns anos a esta parte, através da criação

da equipa de Autoavaliação/CAF, primeiro na Escola Secundária de Coruche e agora em todo o

Agrupamento, uma cultura de avaliação como elemento central de toda a sua ação,

indissociável da qualidade que procura promover em todos os domínios da sua atividade.

1.3.2. O Agrupamento em números1

Se é verdade que conhecer uma escola pelo nome que tem é saber o que nela se faz e o que se

pode fazer, não é menos certo que a sua identidade se constrói através das práticas daqueles

que nela habitam. Assim, julgamos que caraterizar a escola é também saber quem nela

trabalha e quem nela aprende, ainda que trabalhar seja sempre aprender e aprender não se

faça sem trabalho.

Caraterização da população discente

A análise das informações biográficas dos alunos revela que as suas famílias se inserem,

maioritariamente (68,9%), em categorias do setor terciário, quer sejam trabalhadores por

conta própria, quer por conta de outrem. No que se refere às habilitações académicas dos

Pais, a maioria tem o ensino secundário (31,3%) o segundo grupo tem uma licenciatura

(22,9%) não vai além do 3º ciclo do ensino básico (14,2%), seguidos, por aqueles que têm o 1 Dados de janeiro de 2012

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16161616

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2ºciclo (13,7%). Mais de três quartos das famílias (80%) têm computador e possui Internet em

casa, aspetos que revelam claramente que uma percentagem significativa da população

escolar (20%) carece de apoios que possam colmatar esta lacuna e que podem ajudar a

caraterizar estes estratos socioculturais.

O conhecimento do nível socioeconómico dos alunos habilita-nos a tomar medidas de apoio

compensatório mais ajustadas às suas necessidades, cerca de 43% dos alunos recebem

medidas de apoio social escolar. Saliente-se o significativo aumento de alunos apoiados desde

2009/10 nas várias escolas do Agrupamento. No ano letivo 2011/ 2012, o número total de

alunos apoiados é de 944, dos quais 176 no ensino Pré-escolar, 288 no 1º ciclo, 199 no 2º ciclo,

187 no 3º ciclo e 96 no Ensino Secundário.

Pré-Escolar 1ºCiclo 2ºCiclo 3ºCiclo E. Secundário

Escalão A Escalão B Escalão A Escalão B Escalão A Escalão B Escalão A Escalão B Escalão A Escalão B

104 72 168 118 117 82 105 82 44 52

Quadro 2- Alunos subsidiados

A distribuição dos alunos pelos diversos níveis de ensino/ cursos é a seguinte:

Ano Escolaridade

Cursos Nº Turmas

Nº Alunos

Subtotal Total

Regular INO Turm. Nº Al.

3-4-5 anos Pré 16 298 18 298

2272

1º 1 CEB

39

169

39 709 2º 1 CEB 189 3º 1 CEB 151 4º 1 CEB 179 5º 2 CEB 9 200

18 401 6º 2 CEB 9 201 7º 3 CEB 9 188

23 496 8º 3 CEB 7 163 9º 3 CEB 6 133

CEF 1 12

10º

CC TECN 3 59

7 128 CL 1 24 CS ECON 1 18 CPT IGEST 1 14

CPTAGD 1 13

11º CC TECN 3 88

4 113 CL 1 25

12º

CC TECN 3 63

6 117 CL 1 25 CS ECON 1 10 CPT I GEST 1 19

EFA 1 10 1 10

Quadro 3- Distribuição dos alunos por ciclos/cursos em 2011/12

Agrupam

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17171717

99995555

O Agrupamento tem um Centro Novas Oportunidades (CNO) que dá resposta às diferentes

solicitações da população, no âmbito do reconhecimento e validação de competências. No

Centro trabalha uma equipa constituída por um Diretor, um Coordenador Pedagógico, um

Técnico de Diagnóstico e Encaminhamento, três Profissionais RVC, nove formadores e um

Assistente Técnico. Em relação aos Adultos envolvidos no processo:

INSC DIAG ENC ENC RVC

EM REC

CERT TRANSF SUSP EM

ACOLH DES

36 57 230 21 199 363 60 73 13 257

Quadro 4- Nº de adultos no CNO

Caracterização do corpo docente

O corpo docente, nesta data, é constituído por 270 professores em exercício, conforme quadro

seguinte:

DEP. GR QE/QA/QZ CONTR TOTAL GR TOTAL

DEP TOTAL

ESCOLA

MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

230 MAT/CN 8 2 10

54

219

500 MAT 8 5 13

510 FQ 5 4 9

520 BG 5 2 7

550 INF 4 2 6

560 AP 9 0 9

LINGUAS

210 P/F 1 0 1

32

220 P/I 4 4 8

300 P/F 14 0 14

320 P/F 0 2 2

330 I 7 0 7

EXPRESSÕES

240 EVT 5 4 9

40

250 EM 1 1 2

260 EF 3 1 4

530 ET 2 1 3

600 AV 4 0 4

620 EF 6 3 9

910 EE 3 6 9

SOCIAIS E HUMANAS

200 HGP/P 5 1 6

22

290 EMRC 2 1 3

400 HIST 3 2 5

410 FIL 2 1 3

420 GEO 1 3 4

430 ECON 1 0 1

EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

100 21 3 24 24

1ºCICLO 110 44 3 47 47

Quadro 5-Distribuição do Pessoal Docente por Grupo de Recrutamento em 2011/12

Agrupam

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Educativo

2012/15

18181818

99995555

No que diz respeito à distribuição do corpo docente por sexos, a maioria (65%) é do sexo

feminino. A esmagadora maioria dos professores é profissionalizada e detém como habilitação

o grau de licenciatura. A média de tempo de serviço ronda os 23/24 anos, dados que indiciam

uma larga experiência de lecionação e estabilidade do corpo docente. A parcela de docentes

com idade entre os 41 e os 50 anos é de 39,6%, com idade superior a 50 anos situa-se nos

34,7%, seguida pela parcela dos que têm entre 36 e 40 anos (14%), traduzindo-se estes factos

em acréscimo de experiência.

Caracterização do corpo não docente Relativamente ao pessoal não docente: Do Ministério da Educação e Ciência

CATEGORIA RFP RCIT CTC TOTAL

CATEGORIA TOTAL ESCOLA SECUNDÁRIA

AT 9 - - 9

33 AO 9 11 - 20

TS 1 - 3 4

Quadro 6- Distribuição do Pessoal Não Docente por Categoria (MEC)

Tutelados pela Câmara Municipal de Coruche

CATEGORIA Assistentes Técnicos Assistentes Operacionais TOTAL

10 92 102

Quadro 7- Distribuição do Pessoal Não Docente por Categoria (CMC)

A maioria do pessoal não docente tem idades compreendidas entre os 40 e os 50 anos de

idade. O tempo de serviço da maioria está compreendido entre os 11 e os 15 anos de serviço

(32,4%), situando-se uma parte significativa entre os 16 e os 20 anos de serviço (16,2%), sendo

igual a percentagem de não docentes com tempo de serviço superior a 25 anos, premissas

importantes param a condução dos jovens. O pessoal não docente é maioritariamente

feminino (87%).

Agrupam

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Educativo

2012/15

19191919

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Caraterização dos recursos físicos

O parque escolar está razoavelmente conservado. As escolas do 1º ciclo e jardins de infância

têm vindo a sofrer algumas intervenções, no sentido de melhorar as condições dos espaços.

Foi inaugurado no início do ano letivo 2011/2012 um centro escolar, a Escola Básica de

Coruche, que comporta 20 turmas de 1º ciclo e 4 grupos de crianças do pré-escolar. É um

espaço aprazível, com espaços exteriores amplos e arejados, com ginásio e com salas

equipadas com toda a tecnologia necessária ao desenvolvimento das aprendizagens. Este

espaço, de “paredes meias” com a EB 2,3 Dr. Armando Lizardo, permite que um número

considerável de crianças do concelho se vá familiarizando desde muito cedo com os espaço

onde vai continuar as suas aprendizagens.

Estão em fase de obra, com acabamento previsto para o final do ano letivo, dois núcleos

escolares, o da Lamarosa e o de Fajarda, que vão permitir que as crianças destas freguesias, no

próximo ano letivo, possam, numa nova escola, bem equipada, na ótica de integração do pré-

escolar ao 1º ciclo, fazer melhores e mais consistentes aprendizagens.Com a inauguração do

núcleo da Lamarosa extinguir-se-á a Escola Básica do 1º ciclo de Azerveira, podendo as

crianças desta localidade ter, então, uma maior socialização, no novo núcleo.

As escolas EBIJI do Couço, EB 2,3 Dr. Armando Lizardo e a Escola Secundária de Coruche estão

bem equipadas do ponto de vista tecnológico, com acesso à Internet, têm salas de aula

normais, salas específicas, laboratórios bem equipados. São espaços agradáveis, com amplos

terrenos circundantes, em alguns dos quais se fazem hortas pedagógicas, projetos que têm

tido a adesão de muitos alunos. Na EB 2,3 Dr. Armando Lizardo existem Oficinas Pedagógicas

que permitem o desenvolvimento mais completo de um número considerável de alunos com

necessidades educativas especiais. A Escola Secundária de Coruche tem um pavilhão

polidesportivo recente, que possibilita que os alunos possam, agora, ter a prática desportiva

completa.

O Agrupamento tem quatro bibliotecas escolares razoavelmente equipadas, que fazem parte

da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), no entanto, na sequência da publicação da portaria nº

558/2010, de 22 de julho, que produz alterações à portaria nº 756/2009, de 14 de julho, temos

apenas três professores bibliotecários no Agrupamento, coordenados por uma das professoras

bibliotecárias, que começaram, agora, a deslocar-se também à EBIJI do Couço, por forma a que

aqueles alunos possam usufruir, de igual modo, de um espaço devidamente equipado e com

um excelente acervo documental.

Agrupam

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Educativo

2012/15

20202020

99995555

Escola Básica de Coruche EB1 F. Pelados EB1 Branca EB1 Azerveira

EB1 Biscainho EB1 Azervadinha 2 EB1 Erra EB1 Fajarda

EB1 Lamarosa EB1 Rebocho EB1 Santana do Mato

JI do Biscainho JI da Branca JI da Erra JI da Lamarosa

JI de Santana do Mato JI de Santo Antonino JI de Fajarda

ESCOLAS BÁSICAS DO 1º CICLO

JARDINS DE INFÂNCIA

Agrupam

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2012/15

21212121

99995555

Escola Sede de Agrupamento

Figura 1- Escolas/jardins do Agrupamento

Recursos Pedagógicos Existentes

O Agrupamento tem apostado e continuará a apostar na dinamização de Clubes, Projetos e de

orgânicas que promovam a integração e a motivação dos alunos.

E.B.I.J.I. DO

COUÇO

E.B.2,3 DR. ARMANDO

LIZARDO

ESCOLA SECUNDÁRIA DE

CORUCHE

Agrupam

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Educativo

2012/15

22222222

99995555

Quadro 8- Os 4 Eixos TEIP

Para além das iniciativas em curso, tem sido preocupação do Agrupamento a inclusão no Plano

Anual de Atividades de propostas de trabalho diversificadas, por forma a criar nos alunos o

sentimento de pertença a esta comunidade educativa e o gosto pelas aprendizagens.

Sentimos, no entanto, a manifesta necessidade de envolver toda comunidade educativa nas

Ações TEIP, o que tem vindo a ser feito de forma gradual, mas que necessita, ainda, de uma

melhoria.

Resultados Escolares

De uma forma detalhada, apresentam-se os resultados do agora Agrupamento de Escolas de

Coruche, com base nos resultados das diferentes unidades de ensino que o integram, desde

agosto de 2010.

Eixo 1 - Apoio à melhoria das aprendizgens

•Apoio no combate ao insucesso a Matemática, Inglês e Língua Portuguesa

•Salas de vidro

•Turma aberta 1.º CEB

•Apoio a Língua Portuguesa ne a Matemática no 1º CEB

•Organização do PAA

•Visitas de estudo, de âmbito nacional e internacional

•Plano Nacional de Leitura

•Plano da Matemática

•Fator + sucesso

•Projetos Comenius (candidadturas em fase de análise)

Eixo 2 - Prevenção do abandono, absentismo e

indisciplina

•Obervatório da Vida na Escola

•NRE

•SPO

•GAAF

•Dinamização de atividades de desporto e de artes

•Comissão Disciplinar

•Gabinete do aluno

•Animação de pátios

•Férias escolares

Eixo 3 - Relação escola-família-comunidade

•Atividades com e para a comunidade

•Articulação entre os diretores de turma e as famílias

•Mediação escolar

•Ações de sensibilização com as Famílias

Eixo 4 - Monitorização e autoavaliação

•Equipa de Autoavaliação

•Equipa da monitorização e avaliação TEIP

•Reestruturação dos instrumentos/ critérios de monitorização/ avaliação

Agrupam

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Educativo

2012/15

23232323

99995555

1º Ano

Quadro 9- Transição 1º ano

2º Ano

Quadro 10- Transição 2º ano

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011

92

,3%

10

0,0

%

10

0,0

%

98

,8%

97

,2%

7,7%

0,0% 0,0% 1,2% 2,8%

% Alunos que transitaram - 1 ano

Transitou

Não Transitou

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011

84

,9%

81

,7% 9

0,7

%

86

,4%

86

,9%

15,1%18,3%

9,3%13,6% 13,1%

% Alunos que transitaram - 2 ano

Transitou

Não Transitou

Agrupam

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Educativo

2012/15

24242424

99995555

3º Ano

Quadro 11-Transição 3º ano

4º Ano

Quadro 12-Transição 4º ano

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011

89

,7%

92

,6%

97

,5%

95

,2%

97

,3%

10,3%7,4%

2,5% 4,8% 2,7%

% Alunos que transitaram - 3 ano

Transitou

Não Transitou

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011

97

,1%

92

,4%

95

,7%

10

0,0

%

97

,0%

2,9%7,6%

4,3%0,0%

3,0%

% Alunos que transitaram - 4 ano

Transitou

Não Transitou

Agrupam

ento de Esco

las de C

oruche �� �� P

rojeto

Educativo

2012/15

25252525

99995555

Quadro 13- % de insucesso das Provas de Aferição 4º ano

Quadro 14- % Qualidade do sucesso das Provas de Aferição 4º ano

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

LPT MAT LPT MAT LPT MAT LPT MAT

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011

5% 8

%

11

%

16

%

10

%

9%

24

%

29

%

Taxa % de insucesso por disciplina em Prova Aferição - 4 ano

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

LPT MAT LPT MAT LPT MAT LPT MAT

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011

44

% 49

%

48

%

43

% 46

%

44

%

45

% 52

%

Taxa % de níveis A+B por disciplina em Prova Aferição - 4 ano

Agrupam

ento de Esco

las de C

oruche �� �� P

rojeto

Educativo

2012/15

26262626

99995555

5º Ano

Quadro 15- Transição 5º ano

6º Ano

Quadro 16- Transição 6º ano

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011

94

,6%

95

,1%

88

,2%

85

,6%

5,4% 4,9%

11,8%14,4%

% Alunos que transitaram - 5 ano

Transitou

Não Transitou

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011

96

,8%

93

,6%

90

,2%

88

,8%

3,2% 6,4%9,8% 11,2%

% Alunos que transitaram - 6 ano

Transitou

Não Transitou

Agrupam

ento de Esco

las de C

oruche �� �� P

rojeto

Educativo

2012/15

27272727

99995555

Quadro 17- % de insucesso das Provas de Aferição 6ºano

Quadro 18- % da Qualidade do sucesso das Provas de Aferição 6ºano

0%

10%

20%

30%

40%

50%

LPT MAT LPT MAT LPT MAT LPT MAT

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011

2%

19

%

4%

20

%

7%

27

%

17

%

41

%

Taxa % de insucesso por disciplina em Prova Aferição - 6 ano

0%

10%

20%

30%

40%

50%

LPT MAT LPT MAT LPT MAT LPT MAT

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011

40

%

36

%

45

%

30

%

34

%

26

%

43

%

30

%

Taxa % de Níveis A+B por disciplina em Prova Aferição - 6 ano

Agrupam

ento de Esco

las de C

oruche �� �� P

rojeto

Educativo

2012/15

28282828

99995555

7º Ano

Quadro 19- Transição 7ºano

8º Ano

Quadro 20- Transição 8ºano

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011

93

,3%

85

,5%

90

,5%

82

,5%

6,7%

14,5%9,5%

17,5%

% Alunos que transitaram - 7 ano

Transitou

Não Transitou

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011

98

,0%

93

,6%

90

,4%

85

,5%

2,0%6,4%

9,6%14,5%

% Alunos que transitaram - 8 ano

Transitou

Não Transitou

Agrupam

ento de Esco

las de C

oruche �� �� P

rojeto

Educativo

2012/15

29292929

99995555

9º Ano

Quadro 21- Transição 9ºano

Quadro 22- % insucesso exames 9º ano

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011

95

,1%

96

,5%

87

,7%

86

,9%

4,9% 3,5%

12,3% 13,1%

% Alunos que transitaram - 9 ano

Transitou

Não Transitou

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

LPT MAT LPT MAT LPT MAT LPT MAT

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011

22

%

44

%

16

%

24

%

16

%

37

%

34

%

55

%

Taxa % de insucesso por disciplina em Exame nacional - 9 ano

Agrupam

ento de Esco

las de C

oruche �� �� P

rojeto

Educativo

2012/15

30303030

99995555

Quadro 23- % qualidade do sucesso exames 9º ano

10º Ano

Quadro 24- Transição 10ºano

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

LPT MAT LPT MAT LPT MAT LPT MAT

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011

25

%

23

%

32

%

41

%

28

% 31

%

32

%

24

%

Taxa % de Níveis 5+4 por disciplina em Exame nacional - 9º ano

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011

97

,7%

87

,7%

88

,4% 92

,5%

75

,7%

2,3%

12,3% 11,6%7,5%

24,3%

% Alunos que transitaram - 10º ano

Transitou

Não Transitou

Agrupam

ento de Esco

las de C

oruche �� �� P

rojeto

Educativo

2012/15

31313131

99995555

11º Ano

Quadro 25- Transição 11ºano

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011

92

,8%

98

,9%

88

,3%

89

,3%

92

,3%

7,2%1,1%

11,7% 10,7% 7,7%

% Alunos que transitaram - 11º ano

Transitou

Não Transitou

81

91

-10

52

99105

-6

40

8795

-8

46

83

98

-15

44

102110

-8

34

-40

-20

0

20

40

60

80

100

120

140

Média CE Escola Média CE Nacional Diferença CE Esc - CENac

Diferença CIF-CE Esc

Po

nto

s

Prova de Biologia e Geologia - 1.º Fase

2006/2007

2007/2008

2008/2009

2009/2010

2010/2011

Quadro 26- Resultados de exames Biologia e Geologia 11ºano- 1ªFase

Agrupam

ento de Esco

las de C

oruche �� �� P

rojeto

Educativo

2012/15

32323232

99995555

Quadro 27- Resultados de exames Economia A 11ºano- 1ªFase

Quadro 28- Resultados de exames Física e Química A 11ºano- 1ªFase

98 101

-3

42

116 117

-1

46

107

123

-16

23

129120

9 8

-40

-20

0

20

40

60

80

100

120

140

160

Média CE Escola Média CE Nacional Diferença CE Esc - CENac

Diferença CIF-CE Esc

Po

nto

sProva de Economia A - 1.º Fase

2006/2007

2007/2008

2008/2009

2010/2011

8072

8

58

126

93

3324

65

84

-19

5967

85

-18

50

103 105

-2

26

-40

-20

0

20

40

60

80

100

120

140

Média CE Escola Média CE Nacional Diferença CE Esc - CENac

Diferença CIF-CE Esc

Po

nto

s

Prova de Física e Química A - 1.º Fase

2006/2007

2007/2008

2008/2009

2009/2010

2010/2011

Agrupam

ento de Esco

las de C

oruche �� �� P

rojeto

Educativo

2012/15

33333333

99995555

Quadro 29- Resultados de exames Geografia A 11ºano- 1ªFase

Quadro 30- Resultados de exames MACS 11ºano- 1ªFase

106 109

-3

14

113 112

1

36

99

111

-12

42

117110

7

20

118113

513

-40

-20

0

20

40

60

80

100

120

140

Média CE Escola Média CE Nacional Diferença CE Esc - CENac

Diferença CIF-CE Esc

Po

nto

sProva de Geografia A - 1.º Fase

2006/2007

2007/2008

2008/2009

2009/2010

2010/2011

124115

9 12

83

96

-13

49

89

108

-19

37

92 95

-3

43

123

113

10

29

-40

-20

0

20

40

60

80

100

120

140

Média CE Escola Média CE Nacional Diferença CE Esc - CENac

Diferença CIF-CE Esc

Po

nto

s

Prova de MACS - 1.º Fase

2006/2007

2007/2008

2008/2009

2009/2010

2010/2011

Agrupam

ento de Esco

las de C

oruche �� �� P

rojeto

Educativo

2012/15

34343434

99995555

Quadro 31- Diferença Classificação média exame/ Classificação média da escola11ºano- 1ªFase

Quadro 32- Diferença CIF/CE 11ºano- 1ªFase

-10

23

-3

8

-3

9

-6-1

33

1

-13-8

75

-16-19

-12-19

58

-15-18

7

-3-8 -8

9

-2

510

31

-40

-20

0

20

40

60

80

100

Biologia e GeologiaA

Geom. Descritiva A Economia A Física e Química A Geografia A MACS Língua Portuguesa

Diferença Class. Exame média Escola - Class. Exame média Nacional - 1.ª Fase

2006/2007

2007/2008

2008/2009

2009/2010

2010/2011

52

41 42

58

14 12

4046

24

36

4946

-9

23

59

4237

-57

4450

20

43

34 33

8

26

13

29

0

-80

-60

-40

-20

0

20

40

60

80

Biologia e GeologiaA

Geom. Descritiva A Economia A Física e Química A Geografia A MACS Língua Portuguesa

Diferença CIF médio Escola - Class. Exame média Escola - 1.ª Fase

2006/2007

2007/2008

2008/2009

2009/2010

2010/2011

Agrupam

ento de Esco

las de C

oruche �� �� P

rojeto

Educativo

2012/15

35353535

99995555

Quadro 33- Resultados de exames Biologia e Geologia 11ºano- 2ªFase

Quadro 34- Resultados de exames Economia A 11ºano- 2ªFase

74

90

-16

54

109114

-5

34

64

88

-24

61

81

98

-17

50

105 107

-2

31

-40

-20

0

20

40

60

80

100

120

140

Média CE Escola Média CE Nacional Diferença CE Esc - CENac

Diferença CIF-CE Esc

Po

nto

s

Prova de Biologia e Geologia - 2.º Fase

2006/2007

2007/2008

2008/2009

2009/2010

2010/2011

143

101

42

2

148

121

2722

116 114

2

26

145

126

19

-10

-40

-20

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

Média CE Escola Média CE Nacional Diferença CE Esc - CENac

Diferença CIF-CE Esc

Po

nto

s

Prova de Economia A - 2.º Fase

2006/2007

2007/2008

2008/2009

2010/2011

Agrupam

ento de Esco

las de C

oruche �� �� P

rojeto

Educativo

2012/15

36363636

99995555

Quadro 35- Resultados de exames Física e Química A 11ºano- 2ªFase

Quadro 36- Resultados de exames Geografia A11ºano- 2ªFase

95 92

3

41

116

93

23

37

77 80

-3

51

8290

-8

44

9589

6

34

-40

-20

0

20

40

60

80

100

120

140

Média CE Escola Média CE Nacional Diferença CE Esc - CENac

Diferença CIF-CE Esc

Po

nto

s

Prova de Física e Química A - 2.º Fase

2006/2007

2007/2008

2008/2009

2009/2010

2010/2011

100 105

-5

10

143

100

43

27

115 111

4

25

126

113

13

-26

-60

-40

-20

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

Média CE Escola Média CE Nacional Diferença CE Esc - CENac

Diferença CIF-CE Esc

Po

nto

s

Geografia A - 2.º Fase

2006/2007

2007/2008

2008/2009

2010/2011

Agrupam

ento de Esco

las de C

oruche �� �� P

rojeto

Educativo

2012/15

37373737

99995555

Quadro 37- Resultados de exames MACS 11ºano- 2ªFase

Quadro 38- Diferença CIF/CE 11ºano- 2ªFase

64

88

-24

61

81

98

-17

50

105 107

-2

31

109114

-5

34

7179

-8

69

-60

-40

-20

0

20

40

60

80

100

120

140

160

Média CE Escola Média CE Nacional Diferença CE Esc - CENac

Diferença CIF-CE Esc

Po

nto

s

Prova de MACS - 2.º Fase

2006/2007

2007/2008

2008/2009

2009/2010

2010/2011

-16

90

42

3

-5

-24

-5

0

2723

43

-17-24

80

2

-3

4

-2

-17

-8-5

-2

6

19

613

-8

-40

-20

0

20

40

60

80

100

Biologia e Geologia A Geom. Descritiva A Economia A Física e Química A Geografia A MACS

Diferença Class. Exame média Escola - Class. Exame média Nacional - 2.ª Fase

2006/2007

2007/2008

2008/2009

2009/2010

2010/2011

Agrupam

ento de Esco

las de C

oruche �� �� P

rojeto

Educativo

2012/15

38383838

99995555

Quadro 39- Diferença CIF Média Escola/Classificação Exame média Escola 11ºano- 2ªFase

12º Ano

Quadro 40- Conclusão 12ºano

54

3 2

41

10

61

34

0

22

37

27

50

61

35

26

51

2531

5044

3431

34

-10

34

-26

69

-40

-20

0

20

40

60

80

Biologia e Geologia A Geom. Descritiva A Economia A Física e Química A Geografia A MACS

Diferença CIF média Escola - Class. Exame média Escola - 2.ª Fase

2006/2007

2007/2008

2008/2009

2009/2010

2010/2011

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011

76

,3%

71

,7%

76

,0%

69

,5%

60

,9%

23

,7%

28

,3%

24

,0%

30

,5% 3

9,1

%

% Alunos que concluiram o ensino secundário - 12 ºano

Concluiu

Não Concluiu

Agrupam

ento de Esco

las de C

oruche �� �� P

rojeto

Educativo

2012/15

39393939

99995555

Quadro 41- Resultados de exames História A 12ºano- 1ªFase

Quadro 42- Resultados de exames Matemática A 12ºano- 1ªFase

60

89

-29

83

72

105

-33

50

114 115

-1

7

91

119

-28

34

88

105

-17

47

-60

-40

-20

0

20

40

60

80

100

120

140

Média CE Escola Média CE Nacional Diferença CE Esc - CENac

Diferença CIF-CE Esc

Po

nto

sProva de História A - 1.º Fase

2006/2007

2007/2008

2008/2009

2009/2010

2010/2011

10294

8

26

134125

92

105100

5

24

114122

-8

17

89

106

-17

40

-40

-20

0

20

40

60

80

100

120

140

160

Média CE Escola Média CE Nacional Diferença CE Esc - CENac

Diferença CIF-CE Esc

Po

nto

s

Prova de Matemática A - 1.º Fase

2006/2007

2007/2008

2008/2009

2009/2010

2010/2011

Agrupam

ento de Esco

las de C

oruche �� �� P

rojeto

Educativo

2012/15

40404040

99995555

Quadro 43- Resultados de exames Português 12ºano- 1ªFase

Quadro 44-Diferença CIF Média Escola/Classificação Exame média Nacional 12ºano- 1ªFase

97

108

-11

43

96 97

-1

36

111 111

0

23

119110

915

98 96

2

30

-40

-20

0

20

40

60

80

100

120

140

Média CE Escola Média CE Nacional Diferença CE Esc - CENac

Diferença CIF-CE Esc

Po

nto

sProva de Português - 1.º Fase

2006/2007

2007/2008

2008/2009

2009/2010

2010/2011

-29

8

-11

-33

9

-1-1

5

0

-28

-8

9

-17 -17

2

-40

-35

-30

-25

-20

-15

-10

-5

0

5

10

15

História A Matemática A Português

Diferença Class. Exame média Escola - Class. Exame média Nacional - 1.ª Fase

2006/2007

2007/2008

2008/2009

2009/2010

2010/2011

Agrupam

ento de Esco

las de C

oruche �� �� P

rojeto

Educativo

2012/15

41414141

99995555

Quadro 45- Diferença CIF Média Escola/Classificação Exame média Escola 12ºano- 1ªFase

83

26

43

50

2

36

7

24 23

34

1715

47

40

30

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

História A Matemática A Português

Diferença CIF média Escola - Class. Exame média Escola - 1.ª Fase

2006/2007

2007/2008

2008/2009

2009/2010

2010/2011

52

89

-37

79

64

91

-27

55

85

111

-26

18

111120

-9

19

74

92

-18

54

-60

-40

-20

0

20

40

60

80

100

120

140

Média CE Escola Média CE Nacional Diferença CE Esc - CENac

Diferença CIF-CE Esc

Po

nto

s

Prova de História A - 2.º Fase

2006/2007

2007/2008

2008/2009

2009/2010

2010/2011

Quadro 46- Resultados de exames História A 12ºano- 2ªFase

Agrupam

ento de Esco

las de C

oruche �� �� P

rojeto

Educativo

2012/15

42424242

99995555

122

93

29

1

9589

6

16

86 88

-2

28

72

98

-26

41

73

91

-18

43

-40

-20

0

20

40

60

80

100

120

140

Média CE Escola Média CE Nacional Diferença CE Esc - CENac

Diferença CIF-CE Esc

Po

nto

s

Prova de Matemática A - 2.º Fase

2006/2007

2007/2008

2008/2009

2009/2010

2010/2011

126

104

22

11

121114

7 4

87 89

-2

35

99 101

-2

31

108100

8

18

-20

0

20

40

60

80

100

120

140

Média CE Escola Média CE Nacional Diferença CE Esc - CENac

Diferença CIF-CE Esc

Po

nto

s

Prova de Português - 2.º Fase

2006/2007

2007/2008

2008/2009

2009/2010

2010/2011

Quadro 47- Resultados de exames Matemática A 12ºano- 2ªFase

Quadro 48- Resultados de exames Português 12ºano- 2ªFase

Agrupam

ento de Esco

las de C

oruche �� �� P

rojeto

Educativo

2012/15

43434343

99995555

Quadro 49- Diferença CIF Média Escola/Classificação Exame média Nacional 12ºano- 2ªFase

Quadro 50- Diferença CIF Média Escola/Classificação Exame média Escola 12ºano- 2ªFase

-37

29

22

-27

6 7

-26

-2 -2

-9

-26

-2

-18 -18

8

-50

-40

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

História A Matemática A Português

Diferença Class. Exame média Escola - Class. Exame média Nacional - 2ª Fase

2006/2007

2007/2008

2008/2009

2009/2010

2010/2011

79

1

11

55

16

4

18

28

35

19

41

31

54

43

18

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

História A Matemática A Português

Diferença CIF média Escola - Class. Exame média Escola - 2.ª Fase

2006/2007

2007/2008

2008/2009

2009/2010

2010/2011

Agrupam

ento de Esco

las de C

oruche �� �� P

rojeto

Educativo

2012/15

44444444

99995555

Quadro 51- Taxas de Abandono aos 14, 15 e 16 anos de idade

Quadro 52- Número Total de Ocorrências Disciplinares

5,0%

13,9%

7,4%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

14,0%

16,0%

Taxa Abandono 14 Taxa Abandono 15 Taxa Abandono 16

Taxas de Abandono

2010/2011

0%

45%

49%

6%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Sec.

N.º Total de Ocorrências Disciplinares

2011/2012

Agrupam

ento de Esco

las de C

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rojeto

Educativo

2012/15

45454545

99995555

Quadro 53- Número Total de Alunos Envolvidos em Ocorrências Disciplinares

Quadro 54- Número Total de Alunos Alvo de Medidas Disciplinares Corretivas

0%

32%

57%

11%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Sec.

N.º Total de Alunos Envolvidos em Ocorrências Disciplinares

2011/2012

0%

67%

30%

2%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Sec.

N.º Total de Alunos Alvo de Medidas Disciplinares Corretivas

2011/2012

Agrupam

ento de Esco

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Educativo

2012/15

46464646

99995555

Quadro 55- Número Total de Alunos Alvo de Medidas Disciplinares Sancionatórias

0%

41%

59%

0%0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Sec.

N.º Total de Alunos Alvo de Medidas Disciplinares Sancionatórias

2011/2012

Agrupam

ento de Esco

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rojeto

Educativo

2012/15

47474747

99995555

Parceiros e tipo de parcerias

Estão estabelecidos protocolos e parcerias com vários organismos/ instituições que apoiam o

Agrupamento de Escolas de Coruche no seu quotidiano.

Ao longo do próximo triénio, pretendemos aprofundar laços de trabalho com os parceiros e

desenvolver novas parcerias, em função das reais necessidades do Agrupamento e do Meio em

que está inserido e para o qual se impõe como resposta, no campo da educação.

���� Câmara Municipal de Coruche (CMC)

O Município de Coruche é o nosso parceiro mais privilegiado. Nos últimos anos, a parceria com

a CMC tem vindo a intensificar-se, não apenas no domínio da logística (gestão dos espaços e

equipamentos dos jardins, escolas do 1º ciclo e EB2,3 Dr. Armando Lizardo e EBIJI do Couço),

mas também na gestão dos recursos humanos (a grande maioria dos Assistentes Operacionais

e Técnicos das escolas e jardins do Concelho é tutelada pela Autarquia), como na melhoria das

relações pedagógicas, que permitem o desenvolvimento do projeto educativo do Município

articulado com o Plano Anual de Atividades do Agrupamento. Ao nível das Atividades de

Desenvolvimento Curricular (AEC), já se denotam melhorias significativas, no entanto, ainda há

um caminho a percorrer. As sinergias que tanto a direção do Agrupamento como a CMC têm

vindo a promover para colocar a escola e a educação no centro do debate político, mostram-

nos pequenas vitórias, que são o orgulho de ambas as partes. A construção do novo Centro

Escolar, inaugurado em 2011/2012 e a criação de dois novos núcleos escolares, a inaugurar em

2012/13, bem como a aposta no desenvolvimento do Projeto “ O Museu convida…”, entre

outros, mostram-nos a preocupação da autarquia em dar lugar de destaque à educação.

Outros Parceiros

���� Associações de Pais e Encarregados de Educação

Existem no Agrupamento três Associações: a Associação de Pais e Encarregados do Biscainho(

do Pré escolar e 1º ciclo), a Associação de Pais e Encarregados de Educação de Coruche (do Pré

escolar ao 2º Ciclo) e Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundária de

Coruche (alunos do 3º Ciclo e Ensino Secundário).

Agrupam

ento de Esco

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rojeto

Educativo

2012/15

48484848

99995555

Estas associações têm dado um contributo fundamental para uma escola de Qualidade,

participando ativamente nos órgãos em que têm assento, reunindo periodicamente com a

direção, para darem os seus contributos e intervindo nos documentos orientadores do

Agrupamento: Regulamento Interno, Plano Anual de Atividades e Projeto Educativo.

���� Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental (CAFAP)

O CAFAP é um serviço privilegiado de apoio a crianças e jovens em situações de risco e

respetivas famílias. O principal objetivo passa por avaliar e prevenir situações de risco social

reforçando as competências pessoais dos intervenientes no sistema familiar. Fundamentando-

se cada vez mais como uma resposta específica de avaliação e intervenção em situações de

risco e perigo para as crianças e jovens, tem como objetivo prevenir a sua retirada do sistema

familiar, estando o enfoque da intervenção na família e não no indivíduo.

O trabalho de parceria com o GAAF assenta na articulação permanente de situações e

encaminhamentos de referenciações no âmbito do Núcleo de Referenciação e

Encaminhamento, na promoção de programas de competências parentais e na promoção de

programa de competências pessoais e sociais.

���� Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI) Equipa Local de Intervenção

(ELI) de Coruche e Salvaterra de Magos

O Projeto de Intervenção Precoce faz acompanhamento a crianças dos 0 aos 6 anos de idade

que apresentem: atraso de desenvolvimento, associado ou não a deficiência; risco biológico,

devido a problemas pré, peri ou pós-natais; risco ambiental, que limite a criança de tirar

partido de experiências importantes de aprendizagem e que cause um entrave ao seu bem-

estar físico, psicológico e social.

Pela complexidade das problemáticas a intervir e das suas consequências relativamente ao

desenvolvimento global das crianças e dinâmica familiar, é uma resposta social que exige uma

intervenção multidisciplinar e integrada de técnicos de várias áreas, nomeadamente, da

educação, da saúde e da ação social.

O trabalho de parceria com a IP assenta na articulação permanente de situações e

encaminhamentos de referenciações no âmbito do Núcleo de Referenciação e

Encaminhamento. O Agrupamento é um agrupamento de referência de Intervenção Precoce.

Agrupam

ento de Esco

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rojeto

Educativo

2012/15

49494949

99995555

���� Equipa Multidisciplinar do NLI /RSI

A Equipa Multidisciplinar do RSI efetua acompanhamento mais próximo e regular a agregados

familiares beneficiários de Rendimento Social de Inserção. Realça-se que o Programa de

Inserção do NLI/ RSI, corresponde a um conjunto articulado e coerente de ações faseadas no

tempo, estabelecido de acordo com as características e condições do agregado familiar

beneficiário, que tem como objetivo promover a criação de condições necessárias à gradual

autonomia económica e social das famílias.

O trabalho de parceria assenta na articulação permanente de situações e encaminhamentos

de referenciações no âmbito do Núcleo de Referenciação e Encaminhamento.

���� UCC de Coruche – Ponte para a Saúde

A UCC tem por missão contribuir para a melhoria do estado de saúde da população da sua área

geográfica de intervenção, visando a obtenção de ganhos em saúde concorrendo, assim e de

um modo direto, para o cumprimento da missão do ACES em que se integra.

A UCC presta cuidados de saúde e apoio psicológico e social de âmbito domiciliário e

comunitário, especialmente às pessoas, famílias e grupos mais vulneráveis, em situação de

maior risco ou dependência física e funcional ou doença que requeira acompanhamento

próximo, e atua ainda na educação para a saúde, na integração em redes de apoio à família e

na implementação de unidades móveis de intervenção, garantindo a continuidade e qualidade

dos cuidados prestados.

O trabalho de parceria baseia-se na articulação permanente de situações e encaminhamentos

de referenciações no âmbito do Núcleo de Referenciação e Encaminhamento.

A UCC intervém na área geodemográfica do concelho de Coruche

A UCC desenvolve a sua atividade em cooperação estreita com as instituições do Concelho de

Coruche.

A UCC tem por missão contribuir para a melhoria do estado de saúde da população do

concelho de Coruche, visando a obtenção de ganhos em saúde, através de intervenção de cariz

comunitário de uma equipa multidisciplinar, que acuta em parceria com as entidades do

concelho, concorrendo assim, de um modo direto, para o cumprimento da missão do ACES da

Lezíria II.

Agrupam

ento de Esco

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rojeto

Educativo

2012/15

50505050

99995555

A UCC pretende oferecendo respostas integradas e diferenciadas a população do concelho de

Coruche, promovendo um nível de saúde cada vez maior, garantindo a sua proteção sempre

que esta esteja posta em causa e o acompanhando as pessoas/ famílias em situação de

dependência, numa perspetiva de proximidade.

A UCC integra a equipa de Saúde Escolar a qual é responsável pela execução do Programa

Nacional de Saúde Escolar, nomeadamente no que diz respeito à Higiene Oral – Distribuição de

Flúor e distribuição de cheques dentistas nos anos chave e incentivar a escovagem dos dentes

nas escolas do pré-escolar e 1º ciclo; na articulação de situações de saúde com as equipas de

saúde e em sessões de educação para a saúde sobre vários temas relacionadas com a saúde, a

alunos, pais e funcionários.

���� GNR – Escola Segura

O Programa Escola Segura é assegurado por agentes policiais devidamente treinados e

preparados para este tipo de ação, bem como por viaturas exclusivamente dedicadas à

vigilância e proteção da população escolar.

As escolas abrangidas pelo Programa Escola Segura beneficiam de uma vigilância reforçada e

de uma relação direta com os agentes policiais responsáveis pelo seu policiamento, que se

dedicam exclusivamente à vigilância e proteção da população escolar.

Este Programa tem vindo a promover pró-ativamente junto da comunidade escolar ações e

iniciativas que visam sensibilizar as escolas e os pais para a necessidade de educação para a

segurança e para o respeito e confiança no serviço desenvolvido pelas forças de segurança.

Este parceiro desenvolve as seguintes atividades:

• Vigilância das escolas e das áreas envolventes;

• Policiamento dos percursos habituais de acesso às escolas;

• Ações de sensibilização junto dos alunos para as questões da segurança;

• Prevenção em situações de risco.

���� Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ)

A Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) é uma instituição oficial não judiciária

com autonomia funcional que visa promover os direitos da criança e do jovem e revenir ou pôr

Agrupam

ento de Esco

las de C

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rojeto

Educativo

2012/15

51515151

99995555

termo a situações suscetíveis de afetar a sua segurança, saúde, formação, educação ou

desenvolvimento integral. Sendo um parceiro, social, local importante de prevenção e atuação

em situações de risco.

���� Centro Social Paroquial Nossa Senhora da Conceição da Branca

O Centro Social e Paroquial Nossa Senhora da Conceição da Branca, através do seu Centro de

Dia, tem promovido desde 20/5/2005, com o Jardim de Infância da Branca, o Projeto “No

Outro Lado da Rua”. Este projeto intergeracional enquadra-se numa perspetiva de partilha e

divulgação do nosso património cultural lúdico, no que aos brinquedos populares tradicionais

diz respeito. Nos últimos anos este projeto tem abrangido outras vertentes, nomeadamente

ao nível da preservação do ambiente e da sustentabilidade, através dos Projetos “De mãos

dadas com a Terra…No Outro Lado da Rua” e no Projeto “Forests for All, All for Forests( cujo

promotor é a associação ASPEA e um dos parceiros o Projeto Grundvig).

Desta divulgação e partilha surgiu uma exposição permanente, denominada “Brinquedos dos

Avozinhos da Branca”, que se encontra numa sala da Junta de Freguesia, que já recebeu a

visita de outros estabelecimentos de ensino, de Centros de Dia e dos nossos mediadores

escolares do GAAF (em formação prática). As estratégias lúdicas adquiridas são utilizadas pelos

mediadores em contexto de pátio, na atividade de animação.

���� Instituto de Apoio à Criança (IAC)

O Instituto de Apoio à Criança é uma instituição privada da solidariedade social, que tem por

objetivo principal contribuir para o desenvolvimento integral da criança na defesa e promoção

dos seus direitos, como total sujeito de direitos, quer seja na área da saúde, educação,

segurança social ou nos seus tempos livres. Desde a sua criação a 14 de Março de 1983, é

formada por um grupo de pessoas de diferentes áreas profissionais, como médicos,

magistrados, professores, psicólogos, juristas, sociólogos, técnicos de serviço social,

educadores. Colabora com o Agrupamento em várias vertentes : cedência do perito externo do

projeto Teip “Rumos de Mudança “; a equipa do projeto Rua nas intervenções em bairro ;o

IAC/Mediação escolar com acompanhamento jurídico e na metodologia do Gabinete de Apoio

ao Aluno e à Família.

Agrupam

ento de Esco

las de C

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rojeto

Educativo

2012/15

52525252

99995555

���� Instituto Politécnico de Santarém

O IPS é uma instituição de ensino superior politécnico público, ao serviço da sociedade,

empenhada na qualificação de alto nível dos cidadãos, destinada à produção e difusão do

conhecimento, criação, transmissão e difusão do saber de natureza profissional, da cultura, da

ciência, da tecnologia, das artes, da investigação orientada e do desenvolvimento

experimental, relevando a centralidade no estudante e na comunidade envolvente, num

quadro de referência internacional.

O IPS é reconhecido como pólo de desenvolvimento e uma referência na formação, na cultura

e na investigação desenvolvidas na região ,promove a cooperação institucional bem como a

mobilidade efetiva de todos os seus agentes, tanto a nível nacional como internacional,

designadamente no espaço europeu de ensino superior e na comunidade de países de língua

portuguesa.

Participa em atividades de ligação à sociedade, designadamente de difusão e transferência de

conhecimentos, assim como de valorização económica do conhecimento científico, e assegura

as condições para que todos os cidadãos devidamente habilitados possam ter acesso ao ensino

superior e à aprendizagem ao longo da vida.

Esta instituição tem um protocolo, com o nosso Agrupamento, no âmbito das TIC, além de

prestar apoio ao desenvolvimento de projetos.

���� Centro de Recuperação Infantil de Almeirim( CRIAL)

O Centro de Recuperação Infantil de Almeirim é uma Instituição Particular de Solidariedade

Social que surgiu em 1978 por iniciativa de um grupo de pais e técnicos que tomaram

consciência da inexistência, a nível local, de respostas para crianças e jovens com

problemas/deficiências.

A Instituição desenvolve:

Acções/Intervenções de prevenção, apoio, reabilitação e reparação de danos a pessoas

portadoras de deficiência intelectual ou em risco de a adquirir

Respostas integradas e diferenciadas, apoios técnicos especializados e terapêuticas

sustentadas.

Este Centro ,presta apoio técnico a alunos com necessidades educativas especiais de caracter

permanente da Escola EBIJI do Couço.

Agrupam

ento de Esco

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Educativo

2012/15

53535353

99995555

���� Cáritas Paroquial de Coruche

A Cáritas Paroquial de Coruche é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS)

Desde a sua fundação, em 1986, tem procurado conhecer a realidade social de Coruche e dar

resposta às necessidades sociais que surgem no concelho, contribuindo para o processo de

mudança e combate à pobreza e exclusão social.

De forma a responder à missão a que se propôs, desenvolveu ao longo dos seus 24 anos de

existência vários Projetos, cujo financiamento provém essencialmente dos Protocolos de

Cooperação que estabelece com a Segurança Social e de donativos de particulares.

Dos Projetos em funcionamento salientam-se: Centro de Ocupação de Tempos Livres

(ATL/COJ), Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental (CAFAP), Equipa

Multidisciplinar de Rendimento Social de Inserção (RSI), Atos 2000 (Atualmente denominado

Projeto ELOS). Salienta-se ainda a colaboração com o Banco Alimentar e o Programa Alimentar

da Segurança Social, sendo também a Entidade de Referência em Coruche do Complemento

Solidário para Idosos (CSI).

Agrupam

ento de Esco

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rojeto

Educativo

2012/15

54545454

99995555

2. Onde estamos

2.1. Caracterização geográfica, demográfica e económica do concelho

de Coruche2

Figura 2- Mapa do concelho de Coruche

Do Meio…

O agora Agrupamento de Escolas de Coruche serve, não só a população da Vila de Coruche,

mas todo o Concelho. Importa, portanto, caracterizar o concelho em algumas áreas

fundamentais, que se repercutem na vida da Escola.

O concelho de Coruche é composto por 8 freguesias (Biscainho, Branca, Coruche, Couço, Erra,

Fajarda, S. José da Lamarosa e Santana do Mato), sendo limitado pelos concelhos de Almeirim,

2 In Carta Educativa do Concelho

Agrupam

ento de Esco

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oruche �� �� P

rojeto

Educativo

2012/15

55555555

99995555

Chamusca, Salvaterra de Magos, Benavente, Ponte de Sôr, Mora, Arraiolos, Montemor-o-Novo

e Montijo.

Concelho com 1117 Km2 a maior parte são terras de charneca com algumas aptidões florestais

(sobreiros e eucaliptos).

Da Demografia…

Ao longo da segunda metade do século XX, o concelho de Coruche viu os seus quantitativos

populacionais diminuírem, uma vez que a sua população passou de 26136 habitantes, em

1950, para 21332 habitantes em 2001 e 19944 em 2011. O seu peso demográfico no

Continente é bastante baixo (0,2%). É um concelho que nas duas últimas décadas apresentou

uma quebra populacional acentuada de cerca de 5 mil habitantes.

Constata-se, de acordo com os dados do CENSOS 2011, que a percentagem de jovens com

menos de 15 anos teve um ligeiro aumento (11,9%), no entanto, também aumentou o número

de idosos com mais de 65 anos (29,6%), valor que ultrapassa os valores médios nacionais e

regionais.

Uma outra componente relevante para caracterização dos recursos humanos prende-se com

os níveis de qualificação. Apesar do aumento da percentagem de população com o ensino

médio e superior, a percentagem de população com baixos níveis de instrução contínua muito

elevada (taxa de analfabetismo no concelho é de cerca de 27%, valor superior à média

nacional).

Cerca de 80% da população do concelho reside em pequenos aglomerados com menos de 2

mil habitantes, tendo a vila de Coruche cerca de 3 mil.

A estrutura de povoamento é bastante dispersa o que coloca problemas acrescidos na

articulação entre o ordenamento do território e o dimensionamento dos equipamentos.

Da Atividade Económica e Emprego…

As terras de charneca com algumas aptidões florestais (sobreiros e eucaliptos) predominam.

As chamadas “terras de campo" constituem-se como uma área plana inundável de grande

vocação agrícola resultante da ação modeladora do rio Sorraia.

Agrupam

ento de Esco

las de C

oruche �� �� P

rojeto

Educativo

2012/15

56565656

99995555

Na atividade económica, o peso da agricultura, da criação de gado e da silvicultura (principal

concelho produtor de cortiça do País) ainda se faz sentir. No entanto, a industrialização e a

terciarização da estrutura económica tem vindo, gradualmente, a ser dinamizada.

O desemprego continua com taxas na ordem dos 12%, com tendência para subir, tal como a

média regional. Os ativos desempregados são oriundos de um setor agrícola em crise, que

procuram emprego nos setores secundário e terciário.

O setor industrial cresceu um pouco, confirmando a vocação do concelho para a indústria

agroalimentar.

Agrupam

ento de Esco

las de C

oruche �� �� P

rojeto

Educativo

2012/15

57575757

99995555

3. Organograma das Opções Estratégicas do Projeto

Educativo

Eixo 1: Apoio à melhoria das aprendizagens

Eixo 2: Prevenção do abandono, absentismo e indiscplina

Eixo 3: Relação escola-famílias-comunidade

Eixo 4: Monitorização e autoavaliação

Agrupam

ento de Esco

las de C

oruche �� �� P

rojeto

Educativo

2012/15

58585858

99995555

3.1. Os Problemas do nosso Agrupamento

Atendendo aos principais eixos de intervenção do Projeto Educativo TEIP II, que a seguir se

enunciam, optou-se por distribuir os grandes problemas diagnosticados por esses eixos, por

forma a facilitar as ações.

Eixo

s d

e In

terv

en

ção

Eixo

1

Ap

oio

à m

elh

ori

a d

as a

pre

nd

izag

en

s

Problemas articulatórios ao nível da língua e da fala no pré-escolar e no 1º ciclo

Resultados das provas de aferição de 4º e 6º anos inferiores à média nacional

Taxas de insucesso elevadas a Matemática e Inglês nos 2º e 3º ciclos e a Matemática A e História A no ensino secundário

Discrepância CIF/CE no 3º Ciclo

Discrepância CIF/CE em Física e Química A, Biologia e Geologia e História A, superiores a 3 valores

Taxa de retenção no 1º ciclo, 2º ano, superior a 13%

Taxa de retenção no 2º ciclo, 5ºano, superior a 11%

Taxa de retenção no 3ºciclo, 7º ano, superior a 17%

Elevado nº de alunos com poucos hábitos de estudo

Percentagem elevada de alunos com Necessidades Educativas Especiais de caráter permanente

Percentagem elevada de alunos com dificuldades de aprendizagem temporárias no ensino básico

Escassa articulação curricular entre ciclos

Deficiente articulação interdepartamental

Eixo

2

Pre

ven

ção

do

aban

do

no

,

abse

nti

sm

o e

Absentismo/abandono escolar superior a 0%

Aumento de nº de ocorrências/ procedimentos disciplinares

Desvalorização de regras de convivência social

Eixo

3

Re

laçã

o e

sco

la-

fam

ílias

-

com

un

idad

e

Pouco o envolvimento dos Encarregados de Educação/Pais na vida escolar dos seus educandos

Aumento do nº de famílias carenciadas/ pouco estruturadas

Elevada % de alunos de etnia cigana

Baixas expetativas dos alunos/ pais, relativamente à escola

Escassa articulação escola/ família/alunos, relativamente à avaliação

Problemas de Comunicação entre escola/ família/ comunidade

Eixo

4

Mo

nit

ori

zaçã

o

e

auto

aval

iaçã

o

Criação de planos de melhoria, considerando indicadores de qualidade, com base no ciclo de Deming ( PDCA)

Agrupam

ento de Esco

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rojeto

Educativo

2012/15

59595959

99995555

4. Para onde vamos?

4.1. Metas para o triénio 2012/13-2014/15

OBJETIVOS E METAS DO PROJETO EDUCATIVO E DO PLANO

ANUAL DE ACTIVIDADES

PERÍODO DA

INTERVENÇÃO INDICADORES DE MEDIDA

CU

RTO

E L

ON

GO

PR

AZO

Garantir que a taxa global de alunos que ingressam no 1º

ciclo com a totalidade das competências adquiridas seja ≥75

% para os alunos com 3 anos de frequência de JI e

assiduidade regular

Melhoria a atingir no

final do triénio

Resultado da avaliação no final do 1º

Período

Garantir o progresso das aprendizagens dos alunos do Pré-

escolar

A partir do ano 1

Melhoria a atingir no

final do triénio

Diferencial entre as competências

diagnosticadas no ano de entrada e

no ano de saída do Pré-escolar

Taxa global de sucesso dos alunos de 1º, 2º e 3º Ciclos ≥90

% em cada ciclo e ano letivo

No final do triénio

92% 1º CEB

93% 2º e 3º CEB

Resultado da avaliação final dos

alunos de 1º, 2º e 3º Ciclos por ano

de escolaridade

Taxa global de sucesso dos alunos do ensino secundário ≥69

% em cada ano letivo

No final do triénio

10º- ≥75 %

11º-≥89 %

12º-≥69 %

Resultado da avaliação final dos

alunos no ensino secundário

Diminuir o abandono escolar até 0% Melhoria gradual ao

longo do triénio

Resultado final da assiduidade dos

alunos

Diminuir a taxa de absentismo em 3% Melhoria gradual ao

longo do triénio

Resultado final da assiduidade dos

alunos

Garantir a qualidade dos resultados das Provas Aferidas de

4º Ano:

L.P. – A+B ≥ 50 %

Matemática - A+B ≥ 45%

Melhoria gradual ao

longo do triénio

Resultados da Avaliação Aferida no

final do ano letivo

Garantir a qualidade dos resultados dos Exames de 6º Ano:

L.P. – Níveis 5 e 4 ≥ 50 %

Matemática – Níveis 5 e 4 ≥40%

Melhoria gradual ao

longo do triénio

Resultados da Avaliação Externa no

final do ano letivo

Agrupam

ento de Esco

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rojeto

Educativo

2012/15

60606060

99995555

OBJETIVOS E METAS DO PROJETO EDUCATIVO E DO PLANO

ANUAL DE ACTIVIDADES

PERÍODO DA

INTERVENÇÃO INDICADORES DE MEDIDA

Garantir o sucesso global nas Provas Aferidas do 4º ano:

L.P. ≥ 80 %

Matemática ≥75%

Melhoria gradual ao

longo do triénio

Resultados da Avaliação Aferida

no final do ano letivo

Garantir o sucesso global nas Provas de Exame de 6º ano:

L.P. ≥ 80 %

Matemática ≥75%

Melhoria gradual ao

longo do triénio

Resultados da Avaliação Externa no

final do ano letivo

Melhorar a taxa de transição dos alunos em todas as áreas

do currículo:

1ºCiclo ≥75 %

2º Ciclo ≥75 %

3º Ciclo ≥ 70%

Ensino Secundário ≥75 %

Melhoria gradual a

atingir no ano 3

Resultados da avaliação interna no

final do ano letivo

Garantir que a taxa global de sucesso dos alunos que

ingressam no 5º ano é ≥ 90%

Melhoria gradual a

atingir no ano 3

Resultados da avaliação sumativa

interna no final do 1º período

Garantir que a taxa global de sucesso dos alunos que

ingressam no 7º ano é ≥ 85%

Melhoria gradual a

atingir no ano 3

Resultados da avaliação sumativa

interna no final do 1º período

Garantir que a taxa global de sucesso dos alunos que

ingressam no 10º ano é ≥ 75%

Melhoria gradual a

atingir no ano 3

Resultados da avaliação sumativa

interna no final do 1º período

Garantir a classificação dos exames do 6º ano, com as taxas

de sucesso em:

L.P. ≥ 80%

Matemática ≥ 50%

A adquirir no ano 1

Resultado final da avaliação dos

Exames do 6º Ano

Comparação dos resultados internos

e externos

Discrepância CIF/ CE até 1 nível no

ensino básico

Garantir a classificação dos exames do 9º ano, com as taxas

de sucesso em:

L.P. ≥ 80%

Matemática ≥ 50%

A adquirir no ano 1

Resultado final da avaliação dos

Exames do 9º Ano

Comparação dos resultados internos

e externos

Discrepância CIF/ CE até 1 nível no

ensino básico

Garantir a classificação dos exames do 11º ano, com taxas

de sucesso iguais ou superiores à média nacional

Melhoria gradual a

atingir no ano 3

Resultado final da avaliação externa

de 11º ano

Garantir a classificação dos exames do 12º ano, com taxas

de sucesso iguais ou superiores à média nacional

Melhoria gradual a

atingir no ano 3

Resultado final da avaliação externa

de 12º ano

Agrupam

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Educativo

2012/15

61616161

99995555

OBJETIVOS E METAS DO PROJETO EDUCATIVO E DO PLANO

ANUAL DE ACTIVIDADES

PERÍODO DA

INTERVENÇÃO INDICADORES DE MEDIDA

Promover a inclusão, aumentando o nº de participações

dos alunos com NEE, nas atividades da turma, até 75%

Melhoria gradual a

atingir no ano 3

Registo de participações do aluno

nas atividades da turma

Aumentar as taxas de formação de adultos, no âmbito da

aprendizagem ao longo da vida

Ao longo do triénio Nº de adultos certificados

Garantir uma taxa de utilização das Bibliotecas ≥ a 70 %

dos alunos

A partir do ano 1

Registos da frequência da BE

Garantir a circulação mensal do baú dos livros nas

diferentes escolas/ jardins do concelho

A partir do ano 1 Registos de leitura/ utilização dos

livros

Aumentar a oferta de atividades de enriquecimento

curricular do 2º e 3º ciclos

Ao longo do triénio Número de atividades oferecidas

Aumentar/ consolidar o número de parcerias do

agrupamento

Ao longo do triénio Número de parcerias

Incentivar a participação dos pais e representantes dos

mesmos nas reuniões em todos os níveis de ensino

Ao longo do triénio Taxa de presenças nas reuniões

Reunir trimestralmente com as Associações de Pais

Em cada ano Número de reuniões realizadas

Reunir trimestralmente com os representantes de pais por

ciclo de ensino

Em cada ano Número de reuniões realizadas

Reunir trimestralmente com a Associação (as

Associações/de Estudantes)

Em cada ano Número de reuniões realizadas

Reunir trimestralmente com os alunos representantes das

turmas

Em cada ano Número de reuniões realizadas

Diminuir o número de ordem de saídas de sala de aula até

um máximo de 200, abrangendo todos os ciclos

Ao longo do triénio Número de ocorrências participadas

Diminuir o número de ocorrências disciplinares nos espaços

exteriores até um máximo de 20, abrangendo todos os

ciclos

Ao longo do triénio Número de ocorrências participadas

Diminuir o número de procedimentos disciplinares até um

máximo de 20, abrangendo todos os ciclos

Ao longo do triénio Número de procedimentos

Agrupam

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Educativo

2012/15

62626262

99995555

OBJETIVOS E METAS DO PROJETO EDUCATIVO E DO PLANO

ANUAL DE ACTIVIDADES

PERÍODO DA

INTERVENÇÃO INDICADORES DE MEDIDA

Manter a prática avaliação interna/ autoavaliação no

Agrupamento

Em cada ano

Relatórios das monitorizações TEIP/

avaliações finais

Relatório anual de autoavaliação

com base naos critérios da CAF

Plano de Melhoria anual/ avaliação

do mesmo

Na definição das metas para os resultados escolares, houve necessidade de ter em conta os

efeitos adversos que poderão resultar da alteração do enquadramento legal no que respeita às

Necessidades Educativas Especiais. O Decreto-Lei nº3/2008, de 7/01, assegura apenas o

atendimento aos alunos com NEE de carácter permanente, pelo que as dificuldades específicas

de aprendizagem ficaram abrangidas pelos Despachos Normativos nº 50/2005, nº 1/2006 e

pelo Despacho Conjunto nº 453/2004, ao nível do ensino básico.

Agrupam

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rojeto

Educativo

2012/15

63636363

99995555

4.2. Áreas de Intervenção

Área A Ensino e Aprendizagem

Objetivo 1 Promover o sucesso educativo

Estr

até

gias

• Valorização da L. Portuguesa como área transversal do currículo.

• Manutenção do observatório para o sucesso escolar (analisar os fatores que impedem a aprendizagem).

• Organização de formas de Apoio Pedagógico diversificadas (individuais e em grupo).

• Orientação da ação educativa para a melhoria de resultados.

• Aplicação do Plano de Ação da Matemática em todos os Anos de escolaridade do 2º e 3º ciclos, se o mesmo se mantiver.

• Regulação do processo de ensino aprendizagem pela realização de momentos de avaliação aferida interna em todos os anos de escolaridade.

• Fomento de hábitos de leitura – (RBE e Plano Nacional de Leitura) através da obrigatoriedade da leitura de, pelo menos, um livro por trimestre e elaboração de uma ficha de leitura a apresentar ao grupo turma.

• Respeitar as metas definidas pelo Plano Nacional de Leitura.

• Promoção da literacia nas diferentes áreas do saber.

• Generalização das TIC no processo de ensino aprendizagem.

• Implementação de atividades de enriquecimento curricular no 1º, 2º e 3º ciclo, nas áreas do TIC, língua inglesa, áreas de expressão e Desporto Escolar.

• Elaboração dos PEI, numa articulação SEAED/SPO com os educadores/ professores titulares/ Conselhos de Turma.

• Intervenção no processo de ensino/aprendizagem nas áreas de línguas estrangeiras.

• Participação dos Encarregados Educação / família no processo educativo dos alunos.

• Formação e treino dos alunos dos 1º e 2º ciclos em técnicas de estudo: - no 1º ciclo, os alunos deverão levar para casa os manuais, sempre que os docentes entendam necessário, de forma a possibilitar que os encarregados de educação os possam apoiar. -os docentes deverão sugerir estratégias de estudo, no sentido de serem treinadas técnicas, para que os alunos se sintam orientados no sentido de ser promovida a autonomia no estudo.

• Adoção preferencial do horário da componente letiva do 1º ciclo: 9:00-10.30; 10:30-11(intervalo); 11:00-13:00; 13:00-14:00(almoço) 14:00-15:00, sendo as exceções raras e devidamente fundamentadas.

Agrupam

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Educativo

2012/15

64646464

99995555

Área A Ensino e Aprendizagem

Objetivo 2 Diversificar a oferta educativa numa lógica de inclusão

Estr

até

gias

• Diversificação da oferta educativas numa lógica de inclusão ( escola de oportunidades), respeitando as preferências dos alunos , em intima articulação entre os Departamentos Curriculares, os SPO, a Educação Especial, o Conselho Pedagógico, a Direção e a Comunidade envolvente.

• Manutenção das turmas de PCA, CEF, Oficinas Pedagógicas - Ensino Especial, numa ótica de inclusão.

• Criação de Cursos Profissionais que respondam às necessidades empresariais e às vontades dos alunos/ famílias.

• Continuação da oferta de aprendizagens ao longo da vida ( RVCC, EFA, Formações Modulares…)

• Articulação com o tecido empresarial da região, no sentido de promover a integração dos jovens que pretendam ingressar no mundo do trabalho.

• Articulação do SPO com os serviços de saúde e outras entidades exteriores à escola no sentido de elaborar os PEIs/ PITs e integrar os jovens com NEE de carácter permanente na vida ativa.

• Afirmação de uma identidade de escola com a oferta de disciplinas, no ensino secundário, que estejam integradas e consolidadas na cultura de escola.

• Oferta de cursos livres de línguas ( Espanhol, Francês, Inglês e Alemão, se possível, em atividade extracurricular, com admissão por níveis, no ensino secundário).

• Formação em áreas transdisciplinares com relevância para a escola.

• Criação de clubes e dinamização de atividades culturais e artísticas que contribuam para a formação global dos alunos.

Agrupam

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Educativo

2012/15

65656565

99995555

Área B Prática Pedagógica

Objetivo 1 Melhorar a qualidade do ensino

Estr

até

gias

• Institucionalização do trabalho colaborativo.

• Supervisão pedagógica e trabalho colaborativo entre os docentes (quer entre pares, quer pelo Coordenador de Departamento/ Disciplina, quer pelos diversos Coordenadores de ano do 1º ciclo)

• Gestão curricular, através da articulação entre docentes dos diferentes níveis de ensino.

• Utilização de metodologias diversificadas adequadas às situações de aprendizagem.

• Desenvolvimento de estratégias diversificadas e adequadas, conducentes ao sucesso educativo.

• Promoção de uma qualidade do ensino e das aprendizagens, fomentando uma cultura de exigência e de responsabilidade.

• Benchmarking de práticas pedagógicas com instituições de referência a nível nacional.

• Desenvolvimento de um processo de avaliação diversificado e sistemático.

• Realização de conselhos de turma / conselho de docentes, com frequência ajustada às necessidades dos grupos turma.

• Adequação do processo de ensino/aprendizagem (Projeto Curricular de Turma).

• Monitorização das práticas de apoio pedagógico acrescido.

• Promoção da formação dos docentes de acordo com as necessidades do Agrupamento.

• Rentabilização dos recursos e equipamentos existentes.

• Aplicação de uma dimensão formativa na avaliação dos alunos.

Objetivo 2 Garantir a aplicação de uma dimensão curricular no processo ensino aprendizagem

Estr

até

gias

• Gestão dos currículos nas diferentes amplitudes.

• Adequação dos currículos às necessidades educativas.

Objetivo 3 Promover a inclusão educativa e social dos alunos

Estr

até

gias

• Promoção da diferenciação pedagógica como instrumento de inclusão.

• Articulação com projetos e instituições de vertente social.

• Articulação entre os SPO, Serviços Especializados, o Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família - GAAF e os Diretores de Turma e/ou professores.

Agrupam

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Educativo

2012/15

66666666

99995555

Área C Educação Cultural, Desportiva e Artística

Objetivo 1 Contribuir para o desenvolvimento cultural, desportivo e da expressão artística dos alunos e da comunidade

Estr

até

gias

• Gestão do currículo de forma a contemplar abordagens que contribuam para o desenvolvimento cultural dos alunos e da comunidade.

• Utilização da Educação Musical e Desportiva, sempre que possível, com o objetivo de fomentar a disciplina, o trabalho e o espírito de grupo.

• Cooperação com órgãos de comunicação social.

• Criação e ou participação em projetos de âmbito cultural, desportivo e de expressão artística nacionais ou internacionais.

• Relacionamento com personalidades, no âmbito da promoção do valor cultural.

• Realização de momentos de intervenção cultural, desportiva e de expressão artística (projetos, concursos, visitas de estudo, semanas culturais, comemorações, exposições, …).

• Dinamização de uma cultura desportiva e de atividade física.

• Contacto com parceiros estrangeiros, dentro e fora da União Europeia, no sentido de tornarmos os nossos alunos cidadãos do mundo.

Objetivo 2 Reconhecer e valorizar o mérito e o sucesso dos alunos

Estr

até

gias

• Divulgação dos trabalhos dos alunos.

• Instituição de prémios para o resultado do trabalho dos alunos em dimensões: académica, cultural, artística, desportiva, cívica e outras: Quadros de “Mérito Académico, Pessoal e Social e Desportivo”

Agrupam

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rojeto

Educativo

2012/15

67676767

99995555

Área D Educação para os Valores e Cidadania

Objetivo 1 Desenvolver a educação no âmbito dos valores universais e da cidadania

Estr

até

gias

• Dinamização de projetos, promotores de valores e cidadania ( educação para a saúde, a solidariedade, educação ambiental, a multiculturalidade, o património, os direitos humanos), nas áreas curriculares disciplinares e também através de clubes .

• Participação dos Encarregados de Educação em jornadas culturais/ semanas temáticas, (…) criando-se as condições para o aproveitamento da sua disponibilidade na partilha de saberes e realidades profissionais.

• Criação de um documento, em suporte digital, a distribuir aos alunos e encarregados de educação, no início do ano letivo, com o objetivo de divulgar as linhas orientadoras do Projeto Educativo e Curricular e do Regulamento Interno.

• Marcação de um segmento de 45 minutos no horário semanal do Diretor de Turma (2º, 3º ciclo e ensino secundário), compatível com o horário dos alunos, que permita o seu atendimento individual.

• Aplicação do Regulamento Interno.

• Adoção de comportamentos conducentes à preservação dos valores e do exercício da cidadania.

Objetivo 2 Promover uma cultura de segurança

Estr

até

gias

• Aplicação de projetos, promotores de valores e cidadania no âmbito da segurança das pessoas e bens, segurança ambiental, …).

• Divulgação de normas e regulamentos de Segurança.

• Realização de exercícios e simulacros tendo em vista a resposta a possíveis catástrofes.

Objetivo 3 Reforçar a identidade do Agrupamento

Estr

até

gias

• Institucionalização do Dia do Diploma, para entrega dos prémios de mérito de excelência.

• Institucionalização do “Jantar de Fim d’Ano” entre todos os profissionais do agrupamento.

• Criação de um Clube de antigos alunos das escolas de Coruche.

• Celebrações de datas marcantes da vida escolar e do calendário de atividades sociais.

• Organização de atividades lúdicas que façam agir/ interagir os vários atores (passeios culturais, torneios e outros).

• Realização de eventos que promovam a participação dos Encarregados de Educação e da comunidade.

Agrupam

ento de Esco

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rojeto

Educativo

2012/15

68686868

99995555

Área D Educação para os Valores e Cidadania

Objetivo 4 Desenvolver na comunidade educativa a capacidade de contribuir ativamente na promoção de estilos de vida saudável

Estr

até

gias

• Dinamização do projeto de Educação sexual.

• Partilha de conselhos sobre alimentação saudável com os Encarregados de Educação.

• Promoção o consumo de frutos secos, água e fruta.

• Organização de workshops sobre preparação de refeições saudáveis.

• Introdução de maior variedade de alimentos saudáveis nas refeições servidas nos refeitórios.

• Introdução, nos bufetes, de diferentes tipos de pão, sandes com legumes, saladas e alimentos com menor teor lipídico e calórico.

• Organização de atividades desportivas para toda a comunidade educativa.

• Realização de concursos de ementas/ de sopas….

• Comemoração de datas temáticas.

• Implementação de projetos e participação em programas de prevenção do tabagismo, do alcoolismo e dos consumos de SPA.

• Realização de oficinas sobre igualdade de género, bullying….

• Organização e dinamização de um espaço de reflexão e debate com pais e encarregados de educação.

Objetivo 5 Implementar/ dinamizar o gabinete da saúde

Estr

até

gias

• Criação de uma equipa que possa garantir o funcionamento diário do gabinete de modo a assegurar que 100% dos alunos que necessitem ou solicitem acompanhamento individual obtenham resposta do gabinete ou sejam encaminhados pelas estruturas competentes (Centro de Saúde, Gabinete de Apoio à Família ou Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco).

• Criação de parcerias com instituições da comunidade capazes de fazer uma rede de apoio aos alunos, e integrar pais e alunos.

• Criação de hábitos de monitorização de parâmetros indicadores do estado de saúde (tensão arterial, temperatura corporal, peso)

• Promoção o conhecimento e o aconselhamento de atitudes adequadas à promoção da saúde, entre os pares.

• Promoção da Semana da saúde.

Agrupam

ento de Esco

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rojeto

Educativo

2012/15

69696969

99995555

Área E Ambiente Educativo

Objetivo 1 Promover o relacionamento institucional em todo o Agrupamento

Estr

até

gias

• Promoção e divulgação das normas e regulamentos em funcionamento no interior do Agrupamento.

• Melhoria da articulação entre os órgãos de gestão e as estruturas e entre estes e a comunidade educativa.

• Promoção de reuniões periódicas com as Associações de Pais, Representantes dos Encarregados de Educação, Associações de Estudantes.

• Promoção de reuniões periódicas com o Pessoal não docente.

Objetivo 2 Incrementar as relações de convivência com a comunidade educativa

Estr

até

gias

• Estabelecimento/ melhoria de parcerias e protocolos de colaboração com outras instituições locais e/ou nacionais.

• Promoção de reuniões periódicas com as Autarquias.

• Divulgação das atividades do Agrupamento no site do Agrupamento, no Boletim do Município e nos órgãos de comunicação local e regional.

• Divulgação dos trabalhos dos alunos.

• Implementação de dinâmicas relacionais e de funcionamento conducentes à integração e ao sucesso educativo.

• Continuação da aposta em visitas de estudo de aprofundamento de conteúdos curriculares, de âmbito local, regional, internacional.

• Promoção de atividades abertas à comunidade (cinema, teatro, música…)

• Organização de debates e conferências abertas à comunidade.

• Promoção da oferta de estágios curriculares.

• Cedência de instalações, dentro do possível, a instituições (formação, atividades desportivas e socioculturais)

Agrupam

ento de Esco

las de C

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rojeto

Educativo

2012/15

70707070

99995555

Área E Ambiente Educativo

Objetivo 3 Promover a participação dos encarregados de educação no acompanhamento do processo de ensino/aprendizagem.

Estr

até

gias

• Definição de momentos que tragam as famílias à escola, realizando reuniões periódicas com os pais e encarregados de educação.

• Promoção de formas de relacionamento com os Encarregados de Educação e/ ou famílias.

• Criação de situações de aprendizagem conjuntas que envolvam o docente, o aluno e a família.

• Ações de sensibilização para encarregados de educação.

Objetivo 4 Sensibilizar os alunos para uma maior envolvência na vida da escola

Estr

até

gias

• Implementação de Assembleias de alunos, tendo em vista o tratamento de assuntos específicos.

• Maior responsabilização dos Delegados e Subdelegados das turmas, promovendo reuniões com a Diretora.

• Promoção, junto dos alunos, de formas de bem-estar e preservação dos espaços escolares.

• Promoção de atividades de acolhimento/integração.

Objetivo 5 Implementar a autoavaliação no Agrupamento

Estr

até

gias

• Continuação da prática da avaliação interna, através do observatório da vida do Agrupamento.

• Definição de planos de melhoria com base nos resultados.

• Aplicação de questionários, no âmbito do processo de autoavaliação, e no âmbito dos critérios da CAF e ainda de índole qualitativa, para monitorizar os planos de melhoria.

Objetivo 6 Divulgar boas práticas

Agrupam

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Educativo

2012/15

71717171

99995555

Área E Ambiente Educativo Es

trat

égi

as

• Desenvolvimento de atividades/ações de formação temáticas relevantes, dentro das atribuições do SPO.

• Continuação da aposta de divulgação de projetos à comunidade escolar.

• Atualização permanente da página web do Agrupamento e do portal GIAE da Escola Secundária de Coruche, como forma de divulgação, junto da comunidade educativa, de boas práticas.

• Continuação da divulgação das práticas, no jornal on-line “Pontes de Ligação”, para divulgação das iniciativas da comunidade escolar.

• Promoção de encontros, entre pares, para divulgação de boas práticas

Objetivo 7 Melhorar a comunicação interna e externa

Estr

até

gias

• Adoção de estratégias e canais de comunicação interna e externa que promovam a simplificação e a eficácia da comunicação.

• Redução da utilização de suporte de papel, com recurso ao email.

• Criação de um espaço na rádio local para divulgação de atividades do Agrupamento.

• Criação de um espaço no Boletim Municipal para divulgação das atividades do Agrupamento.

Área F Prevenção da Indisciplina

Objetivo 1 Tomar medidas que assegurem a diminuição da indisciplina nas escolas do Agrupamento

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• Cumprimento do Regulamento Interno.

• Corresponsabilização dos Encarregados de Educação pelos atos de indisciplina cometidos pelos seus educandos.

• Definição rigorosa das regras de comportamento dentro e fora da sala de aula.

• Promoção de atividades lúdico-pedagógicas (animação de pátios) junto dos alunos para evitar conflitos nos recreios.

• Dinamização da mediação escolar, no âmbito da negociação.

• Sensibilização e responsabilização dos Assistentes Operacionais para controlo/vigilância e animação do espaço de recreio.

• Aplicação de sanções disciplinares para atos de indisciplina.

• Manutenção do Gabinete de Apoio ao Aluno.

• Ações de sensibilização junto das famílias de alunos sinalizados.

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Área G Prevenção do Absentismo e Abandono

Objetivo 1 Tomar medidas que assegurem a diminuição do absentismo/ abandono nas escolas do Agrupamento

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até

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• Cumprimento do Regulamento Interno.

• Corresponsabilização dos Encarregados de Educação pela assiduidade dos seus educandos.

• Cumprimento de PIT, na situação de assiduidade injustificada.

• Sensibilização e responsabilização dos Assistentes Operacionais para controlo e vigilância do espaço exterior de forma a evitar que os alunos fiquem nesse espaço, não entrando na sala de aula.

• Envolvimento dos Diretores de Turma e do GAAF na articulação com as famílias, no sentido de prevenir o absentismo e abandono.

• Envolvimento dos parceiros sociais na tomada de medidas em situação de assiduidade irregular e/ ou abandono.

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Educativo

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Área H Constituição de turmas, distribuição de serviço docente e elaboração de horários

Objetivo 1 Assegurar que na elaboração de horários dos alunos do pré-escolar ao ensino secundário

bem como na constituição de turmas estão garantidos os critérios de natureza pedagógica

Estr

até

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Distribuição do serviço docente( linhas orientadoras)

• A distribuição de serviço letivo e não letivo é da competência da Diretora, com respeito pelos critérios de natureza pedagógica e das disposições legais em vigor.

• Aos Coordenadores de Estabelecimento não deverá ser atribuído o cargo de Coordenador de Departamento.

• A atribuição das horas de Apoio ao Estudo, no âmbito das AECs, seguirá o critério da atribuição de dois blocos de 45 minutos semanais ao professor titular.

• No âmbito do Trabalho de Estabelecimento (TE), os professores titulares farão 30 minutos semanais de supervisão pedagógica.

• O critério da continuidade de serviço deve ser privilegiado, ponderando situações em que se tenha verificado elevado absentismo do professor, elevada taxa de abandono por parte dos alunos, ou outras situações que justifiquem outra decisão, devidamente fundamentadas.

• Constituir, sempre que possível, equipas pedagógicas, formadas por grupos de professores das várias áreas disciplinares, a quem serão atribuídas as mesmas turmas, ao longo de cada ciclo de ensino. Esta orientação visa um maior acompanhamento dos alunos ao longo do seu percurso escolar e o desenvolvimento de um trabalho cooperativo ao nível dos conselhos de turma.

• Assegurar, prioritariamente, a distribuição das turmas de 12º e 11º anos e das disciplinas sujeitas a exame nacional por professores do quadro do agrupamento.

• Apontar para um equilíbrio ao nível dos níveis curriculares atribuídos a cada professor, devendo o coordenador de departamento gerir consensualmente as situações específicas.

• No segundo ciclo, distribuir, sempre que possível, o serviço letivo por áreas disciplinares.

• Assegurar, sempre que possível, que a lecionação de cada disciplina/nível/ área disciplinar seja feita por equipas de, pelo menos, dois professores.

• Evitar a concentração de turmas de um determinado curso num só horário.

• Evitar horários exclusivamente noturnos, com exceção dos grupos de recrutamento potencialmente carenciados de horas letivas diurnas.

• Atribuir as turmas mais problemáticas a professores mais experientes, constituindo, sempre que possível, equipas pedagógicas que acompanhem os alunos ao longo de todo o ciclo de ensino.

• Os tempos atribuídos para Atividades de Complemento e Enriquecimento Curricular dos professores deverão ser, preferencialmente, destinadas ao apoio dos alunos (aulas de recuperação, assessorias pedagógicas, apoio, sala de estudo, entre outras dinâmicas consideradas importantes para o sucesso dos alunos).

• Garantir as tardes de quarta-feira sem apoio ao estudo para todos os docentes , destinadas a reuniões, sempre que sejam necessárias.

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Educativo

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Área H Constituição de turmas, distribuição de serviço docente e elaboração de horários

Objetivo 1 Assegurar que na elaboração de horários dos alunos do pré-escolar ao ensino secundário

bem como na constituição de turmas estão garantidos os critérios de natureza pedagógica

Estr

até

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Atribuição de direção de turma

• Manter, sempre que possível, a mesma direção de turma ao longo de um ciclo de estudos, desde que não existam motivos de ordem legal ou pedagógica que o impeçam ou desaconselhem.

• Atribuir aos diretores de turma, sempre que possível, um bloco de complemento ao exercício do cargo, integrado no horário docente e, sempre que possível, compatível com o horário da turma, para atendimento dos alunos e para o desenvolvimento de atividades neste âmbito.

• Atribuir a direção de turma preferencialmente, a docentes do quadro e com perfil adequado ao cargo.

Atribuição dos apoios educativos

• No 1º ciclo, o apoio ao estudo deverá funcionar por grupos de nível, em função das necessidades de cada grupo, constituindo-se salas de estudo, em função das caraterísticas do grupo.

• Os docentes de 1º ciclo deverão articular as estratégias/metodologias a desenvolver com os alunos, tendo em conta as várias realidades.

• Nem sempre o docente titular será o docente do apoio ao estudo, pois há a rotação de alunos, tendo em conta a especificidade das aprendizagens a realizar.

• Em escolas com apenas dois lugares, propõe-se que os alunos com apoio ao estudo sejam separados, cabendo a um docente o apoio na Matemática e a outro no Português

Elaboração de horários

• Na elaboração de horários deve atender-se a critérios de natureza legal e de natureza pedagógica.

• No 1ºciclo, todas as turmas deverão ter apoio ao estudo num bloco de 90’ semanais, com todas as turmas à mesma hora/ por estabelecimento de ensino para que se possa aplicar o previsto no Despacho normativo 13-A/2012.

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Educativo

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Área H Constituição de turmas, distribuição de serviço docente e elaboração de horários

Objetivo 1 Assegurar que na elaboração de horários dos alunos do pré-escolar ao ensino secundário

bem como na constituição de turmas estão garantidos os critérios de natureza pedagógica

Estr

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Horários de turmas / alunos

• Sempre que as atividades escolares decorram nos períodos da manhã e da tarde, o intervalo do almoço não poderá ser inferior a 60 minutos.

• Os horários deverão ter uma distribuição letiva equilibrada para que não existam dias muito sobrecarregados.

• Nos dias em que exista um maior número de aulas, os horários deverão ter uma distribuição em que se integrem disciplinas de caráter teórico e outras de caráter prático.

• As disciplinas de Português e Matemática, no 2º e 3º ciclo do ensino básico e no ensino secundário deverão ser marcadas no horário, preferencialmente, no período da manhã.

Horários dos professores

• Não haverá aulas, nos 2º, 3º ciclo do ensino básico e ensino secundário, no último bloco do período da tarde de 3ª feira, sempre que possível, para que possam realizar-se reuniões (CG, CD, CDT, CT, CP, etc.)

• A escola deverá ter uma ocupação homogénea, sendo as atividades letivas distribuídas de forma equitativa pelos períodos e dias da semana.

• Os horários têm como limite o primeiro tempo de 2ª feira e o último de 6ª feira.

• Nos 2º, 3º ciclo e ensino secundário, o horário dos docentes não deverá ultrapassar os 4 blocos diários, não podendo, em caso algum, ultrapassar os 3 blocos letivos consecutivos. Deverá, ainda, existir um intervalo mínimo de 60 minutos entre o fim do turno da manhã e o início do turno da tarde.

• Os blocos destinados à CNL e ao exercício de cargos de nomeação e eleição devem constar, na íntegra, do horário do professor.

• Os professores com dificuldades de locomoção lecionarão em sala adequada à sua situação específica.

Considerações finais

• Os pedidos de alteração de horários que surjam após a conclusão dos mesmos só terão deferimento, se possível, após reunidos os consensos necessários.

• O coordenador de departamento e o coordenador de conselho de disciplina sempre que solicitados, têm acesso à comissão de horários, para eventuais esclarecimentos.

Agrupam

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Educativo

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Área I Atividades de complemento/ enriquecimento curricular

Objetivo 1 Desenvolver projetos e clubes que mobilizem a comunidade educativa da escola

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• Criar projetos de enriquecimento curricular que vão ao encontro das necessidades e motivações dos alunos.

• Apoiar projetos que valorizem o desenvolvimento de um espírito crítico e de intervenção na comunidade.

• Desenvolver um documento orientador anual referente aos projetos e clubes desenvolvidos pelo agrupamento.

• Incentivar a participação de alunos em projetos e clubes.

• Rentabilizar espaços nos diferentes estabelecimentos do agrupamento para atividades de complemento curricular.

• Promover a divulgação dos projetos e clubes em que o agrupamento está envolvido, nomeadamente através da página da Internet.

Objetivo 2 Atividades de Enriquecimento Curricular (1º ciclo)

Estr

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• Desenvolver, nas escolas do 1º ciclo, atividades de enriquecimento curricular, promovidas pela autarquia de Coruche e pelo agrupamento nos termos do Despacho que regulamenta as mesmas.

• As atividades de enriquecimento curricular são: Inglês, Atividade Física Desportiva, Música, A Brincar Aprendo.

• Ainda como atividade de enriquecimento curricular é desenvolvida a atividade de Apoio ao Estudo, cujos professores são os docentes titulares de turma ou outro docente do 1º ciclo.

• Apostar na seleção de professores com formação específica e pedagógica. Recorrer, sempre que possível, a professores do agrupamento com horários incompletos.

• Utilizar os equipamentos existentes, privilegiando atividades fora da sala de aula, nomeadamente os equipamentos desportivos existentes.

• Criar uma atividade para apoio pedagógico acrescido a língua portuguesa e a matemática, nas AEC .

• Articular as AEC de forma a que o apoio ao estudo seja reestruturado, nomeadamente:

• Seja direcionado apenas para os alunos com maiores dificuldades;

• Decorra imediatamente após a atividade letiva, em 2 blocos de 45 minutos lecionados no mesmo dia.

• Utilizar 30 minutos semanais para fazer a articulação com os docentes das AEC, de forma rotativa.

• Garantir a funcionalidade das turmas organizadas para desenvolver as AEC, constituindo grupos de alunos em nº nunca superior a 25.

• Envolvimento da autarquia no sentido de assegurar técnicos para apoio psicológico e outras terapias (fala e ocupacionais) a alunos no 1º CEB.

Objetivo 3 Atividades de Animação e de Apoio à Família (Pré-Escolar)

Estr

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• No âmbito do prolongamento do horário dos estabelecimentos de Educação Pré-escolar e tendo a autarquia de Coruche como entidade promotora, desenvolvem-se nos Jardins de Infância do agrupamento Atividades de Animação e de Apoio à Família.

• Estas atividades desenvolvem-se nos jardins em que haja, pelo menos, oito crianças inscritas.

• Estas atividades têm como objetivo primordial a brincadeira espontânea da criança, o prazer de estar e conviver assim como a sua segurança, bem estar e a necessidade de quebrar a rotina das atividades curriculares e promover o desenvolvimento integral da criança, permitindo-lhes contactar com diferentes áreas artísticas.

Agrupam

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Educativo

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Área J Formação

Objetivo 1 Promover a qualificação dos recursos humanos com base no recurso a entidades de formação

Estr

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• Otimizar a inovação através da formação contínua centrada no agrupamento.

• Fazer o levantamento das necessidades internas de desenvolvimento profissional, procurando a concretização plena das ações de melhoria.

• Organizar um plano de formação para pessoal docente e não docente, com base num levantamento de necessidades a efetuar anualmente.

• Utilizar as competências dos recursos humanos de que o agrupamento pode dispor para a realização da formação orientada e consequente concretização do Projeto Educativo do Agrupamento.

• Implementar Planos de Ação na área da Matemática nos vários ciclos de ensino.

• Implementar o Novo Programa de Português do Ensino Básico.

• Implementar o Plano Nacional de Leitura - Pré-escolar, 1º,2º e 3ºCiclos.

• Realizar Oficinas de Formação nas Tecnologias de Informação e Comunicação.

• Realizar Oficinas de Formação na Área da Matemática e do Português.

• Organizar de Ações de Formação na área da mediação/gestão de conflitos, por técnicos especializados na área da psicologia educacional.

• Dinamizar círculos de estudo em gestão e avaliação de escolas.

• Promover parcerias e contratos-programa entre o agrupamento e outras instituições de ensino e de formação.

• Promover a troca de experiências e de saberes entre estabelecimentos de ensino e de formação.

• Divulgar as ações de formação disponíveis.

• Promover a participação dos elementos do agrupamento em ações de formação certificadas e em seminários, congressos, colóquios e encontros.

• Incentivar a participação em ações de formação que consolidem um quadro de pessoal (docente e não docente) com competências especializadas, designadamente na vertente da avaliação de desempenho.

• Incentivar a frequência de ações de formação no âmbito das TIC.

• Promover a flexibilização da componente não letiva do docente para efeitos de formação.

Objetivo 2 Desenvolver e consolidar a oferta interna de formação

Estr

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• Elaborar Planos Anuais de Formação para cada um dos setores dos estabelecimentos do agrupamento (docentes, assistentes operacionais e técnicos, entre outros).

• Criar um quadro qualificado de formadores internos.

• Promover a participação dos diversos elementos dos estabelecimentos do agrupamento (docentes, assistentes operacionais e técnicos) em ações de formação interna.

• Aumentar o número de ações e de formandos internos.

• Incentivar a implementação de ações de formação no âmbito das TIC (vertentes pedagógica, científica, técnica e administrativa da escola).

• Desenvolver ações de divulgação e sessões de esclarecimento sobre ações de formação a desenvolver.

• Promover a realização de palestras/ pequenos seminários que contribuam para a qualificação do pessoal docente e não docente do agrupamento.

Agrupam

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Educativo

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5. Ações para a melhoria das aprendizagens, no âmbito do

projeto TEIP “ Rumos de Mudanças”

Em desenvolvimento:

Salas de Vidro

Desenvolvimento de atividades de pré- escolar, ao ar livre, em contexto de bairro, tendo como

público alvo as crianças, entre os três e cinco anos que não frequentam o Jardim de Infância.

Como é uma atividade de ar livre permite, também, a presença dos adultos e ou familiares que

observam e participam nas atividades em desenvolvimento.

Ano 0

Desenvolvimento de competências ao nível da Educação Pré-escolar para alunos que

ingressaram no 1.ºano do 1.º ciclo sem terem adquirido as competências do pré-escolar, dado

que não frequentaram o Jardim de Infância. Face ao diagnóstico realizado, no início do ano

letivo, pelas docentes titulares das várias turmas do 1.ºano,são criados, dentro das turmas alvo

da ação, subgrupos de alunos com perfis de aprendizagem diferenciados.

Turma Aberta

Dar continuidade à criação Turma Aberta, onde são incluídos alunos do 2.ºano, ano de

matrícula, pertencentes às diferentes turmas da Escola Básica, que apresentam dificuldades ao

nível da aprendizagem da Língua Portuguesa e Matemática, necessitando de um apoio mais

individualizado. A turma funciona com grupos de alunos, constituídos conforme as dificuldades

apresentadas nas disciplinas atrás mencionadas, que saem das suas turmas de origem,

diariamente em períodos alternados, para um espaço alternativo, com um professor colocado,

a tempo inteiro, para esse efeito.

Agrupam

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Educativo

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Apoio a Língua Portuguesa e Matemática em itinerância no 1º CEB

Apoio e acompanhamento dos alunos do 1.ºciclo, essencialmente do 2.ºano de escolaridade,

ano de matrícula, que, face ao diagnóstico elaborado pelas docentes titulares das diferentes

turmas das escolas que compõem o Agrupamento, apresentam dificuldades de aprendizagem

ao nível da Língua Portuguesa e da Matemática. O que implica a criação de subgrupos, dentro

das diferentes turmas alvo da ação, com perfis de aprendizagem diferenciados.

A desenvolver:

Turmas “Fator + Sucesso”

De forma breve, a operacionalização das Turmas “Fator +Sucesso”, nos anos de escolaridade

indicados, prevê que as turmas criadas integrem alunos que à partida necessitam de apoio,

nas disciplinas em questão, para atingirem os resultados esperados no ano/ciclo que

frequentam. Os alunos destas turmas usufruem de grupos de apoio temporário “Fator +

Sucesso”, nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Inglês no mesmo tempo letivo

que as turmas de origem, possibilitando a movimentação dos alunos conforme a sua

evolução, promovendo uma resposta organizacional económica e flexível, utilizando os

recursos existentes sem causar sobrecarga nos tempos letivos dos alunos.

A dinâmica pedagógica associada a esta estratégia responde às dificuldades identificadas

junto dos docentes em dar resposta ao amplo espetro de dificuldades que uma turma pode

originar, dada a diversidade de ritmos de aprendizagem que os alunos apresentam.

Pretende-se, ainda, com estes grupos “Fator +Sucesso” que os alunos possam desenvolver

aprendizagens fundamentais (quer os alunos com mais capacidades, quer os alunos que

apresentam maiores dificuldades de aprendizagem), saindo ciclicamente e de forma rotativa

da sala de aula, nos horário da turma, para poderem, em grupo mais restrito, e com o auxílio

de outro docente, adquirir e/ ou desenvolver conhecimentos fundamentais, potenciando o

sucesso e a qualidade do mesmo.

Agrupam

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Estes grupos são organizados em função das dificuldades identificadas e/ ou necessidade de

desenvolvimento, com base em referenciais internos, definidos em sede de conselho de

disciplina e com base no currículo nacional, havendo movimentação dos alunos entre grupos

conforme a evolução das suas aprendizagens.

As turmas “Fator +Sucesso” possibilitarão o apoio mais individualizado a alunos que

apresentam diferentes ritmos/ níveis de aprendizagem, sem aumentar a carga letiva, nos

seguintes anos e disciplinas: Língua Portuguesa (6.ºe 7.ºanos); Matemática (5.º,6.ºe 7.º anos);

Inglês (6.ºe 7.º anos).

Agrupam

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6. Divulgação, avaliação e revisão do Projeto Educativo

6.1. Como divulgamos o Projeto

O Projeto Educativo é um instrumento fulcral de afirmação da sua identidade. A

implementação desse mesmo Projeto é um espaço constante de exercício da autonomia

individual e coletiva de todos os que participam na transformação do Projeto formal e ideal em

projeto real.

Neste contexto, a divulgação do Projeto Educativo assume particular importância, se

queremos que constitua um instrumento que estimule a participação de todos os atores da

escola e divulgue o seu ideário, os seus princípios educativos e opções estratégicas.

Assim a divulgação deste documento será feita:

- A todos os professores e pessoal não docente via suporte digital.

- Aos alunos e encarregados de educação, através das estruturas que os representam via

suporte digital, numa primeira fase.

- Aos elementos da comunidade educativa (autarquia, associações empresariais, instituições

culturais) através do envio de um exemplar em suporte digital.

- O documento será também divulgado via página do Agrupamento escola sede, com a

subscrição do mesmo pelos alunos e encarregados de educação no início de cada ano letivo.

6.2. Como avaliamos os resultados

6.2.1. Formas e momentos de avaliação

Sendo um documento estruturante da ação da escola, o Projeto Educativo é, no entanto, de

igual forma, um projeto dinâmico, sujeito a revisões anuais durante a sua vigência, que

poderão ditar correções de prioridades ou de percursos.

Para essas revisões anuais, contribuirão os dados de uma avaliação anual de execução do

projeto, desenhada e coordenada pela Equipa de Autoavaliação da Escola, em articulação com

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a equipa do Plano Anual de Atividades, e o Conselho Pedagógico, no sentido de verificar o grau

de consecução das metas e elaborar um plano de melhoria para o ano seguinte. A avaliação do

Projeto Educativo será concretizada no contexto da avaliação interna do Agrupamento,

promovendo a autoavaliação baseada no diagnóstico do desempenho de uma organização,

numa perspetiva de melhoria contínua.

Desta equipa com representação de docentes, alunos, encarregados de educação e assistentes

espera-se a adoção de olhares variados e perspetivas complementares, de forma a tornar a

avaliação interna numa prática interiorizada e produtiva. A essa equipa caberá a construção de

instrumentos de verificação diversos (questionários, relatórios e registos de opinião,

tratamento quantitativo e qualitativo de dados), de modelo pragmático, simples e preciso,

desencadeando procedimentos ágeis e constantes, de uso habitual e periódico, que permitam

às estruturas próprias valorizar as boas práticas e corrigir outras menos boas, através da

elaboração de planos de melhoria. Outra das tarefas será a de coligir os dados para verificação

dos objetivos operacionais definidos e divulgá-los periodicamente. Com base na interpretação

desses dados, deverá fazer recomendações e apresentar os resultados à comunidade escolar.

A divulgação dos dados recolhidos através da monitorização e da avaliação será feita nas

estruturas próprias, num primeiro momento e, posteriormente, apresentada à comunidade

através da página Web do Agrupamento.

Como o Projeto Educativo assenta em parâmetros de eficácia, coerência, pertinência,

prestação de contas e divulgação das boas práticas, só é possível verificar que este obedece a

esses parâmetros através de uma avaliação realizada anualmente numa vertente qualitativa e

quantitativa.

A avaliação quantitativa focar-se-á na análise e reflexão quanto:

1) à eficácia dos planos de ação ou projetos e das medidas implementadas;

2) às limitações materiais, orçamentais e organizacionais;

3) à realização de um balanço anual, com base no grau de consecução dos objetivos

previstos no Projeto Curricular do Agrupamento, nos Projetos Curriculares de Turma e

no Plano Anual de Atividades.

A avaliação qualitativa será operacionalizada através da recolha e reflexão crítica acerca das

informações referidas em diferentes documentos. Os diferentes atores deverão ser

consultados e, através dos órgãos próprios, dar a conhecer essa mesma reflexão.

Para uma efetiva avaliação/ monitorização, vamos seguir o ciclo de Shewart ou ciclo de

Deming, cujo enfoque está na melhoria contínua. Este ciclo tem por princípio tornar mais

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claros e ágeis os processos envolvidos na execução da gestão, dividindo-a em quatro passos

fundamentais (Planeamento / Execução/Verificação e Ação):

Figura 3- Ciclo de Deming

Agrupam

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Educativo

2012/15

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6.2.2. Instrumentos de avaliação

Áreas de

intervenção Instrumentos de avaliação: quantitativa e qualitativa Momento de

avaliação

Ensino e

Aprendizagem

Tratamento estatístico de dados sobre:

• avaliação por período a partir das pautas

• taxa de sucesso por disciplina e comparação com os períodos anteriores

• alunos com todos os níveis/ classificações positivas

• alunos do 1º ciclo com níveis D e E e dos 2º e 3º ciclos com níveis 1 e 2

• Insucesso a Língua Portuguesa/ Português e Matemática

• alunos do ensino básico sujeitos a Planos de Recuperação

• alunos do ensino básico sujeitos a Planos de Desenvolvimento

• alunos do ensino secundário com classificações inferiores a 10 na Formação Geral e Formação Específica

• insucesso nas disciplinas de formação específica no 10º ano para reorientação vocacional

• média por turma, por disciplina e por ano de escolaridade, em comparação com os períodos anteriores e, no 1º período, em comparação com o 3º período do ano anterior

• níveis/classificações máximas por disciplina

• alunos dos cursos profissionais com módulos em atraso

• análise das atas das reuniões com os Pais/EE

• análise das atas de conselho de turma

• transição por ano de escolaridade, a partir das pautas de avaliação final

• abandono por ano de escolaridade, a partir dos registos de anulação de matrícula

• aprovação, a partir das pautas dos exames nacionais

• conclusão, , a partir das pautas dos exames nacionais

• análise comparativa dos resultados dos exames com os resultados distritais e nacionais

• análise comparativa dos resultados dos exames e dos testes intermédios com os resultados nacionais

• classificação obtida nos testes intermédios

• análise dos resultados dos testes intermédios por turma/ ano de escolaridade - comparação com o relatório final

• taxa de qualidade do sucesso no ensino básico e secundário

• assiduidade dos alunos

• apoios e complementos educativos

• análise dos relatórios das visitas de estudo/ atividades de desenvolvimento e complemento curricular

• análise do projetos curriculares de turma

• análise dos relatórios do cumprimento do Plano Anual de Atividades: intermédio e final.

• avaliação das atividades de ocupação plena dos tempos escolares dos alunos

• análise dos relatórios críticos periódicos e finais das estruturas intermédias de gestão: coordenadores de diretores de turma, coordenadores de departamento e coordenadores de conselho de disciplina

• análise dos relatórios críticos de atividades dos diferentes projetos

No final de cada

período e no final

do ano letivo

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Áreas de

intervenção Instrumentos de avaliação: quantitativa e qualitativa Momento de

avaliação

Prática

Pedagógica

Levantamento de dados, a partir as atas de conselho de departamento/ de conselho de disciplina/ de grupo de trabalho por ano de escolaridade, relativos a:

• metodologias desenvolvidas

• trabalho colaborativo

• cumprimento das planificações

• avaliação do trabalho de equipa/ conselho de disciplina/ conselho de departamento

• mecanismos de supervisão pedagógica ( ao nível da construção de instrumentos de avaliação/ partilha de experiências/ colaboração na concretização das planificações)

• mecanismos de articulação curricular vertical e horizontal

• Inquéritos por questionário:

• aos docentes

• aos alunos

No final do ano

letivo

Educação

Cultural,

Desportiva e

Artística e

Educação para

os valores da

cidadania

Levantamento de dados, a partir dos relatórios de avaliação de:

• projetos desenvolvidos, nas áreas referidas

• Diretores de turmas sobre o trabalho desenvolvido com os

alunos ao longo do ano letivo

Aplicação de inquéritos por questionários à comunidade educativa sobre

apropriação das linhas orientadoras do PEA e do RI

No final do ano

letivo

Ambiente

educativo

Tratamento estatístico de:

• nº de Pais e EE que participam na reuniões com Educadores/ Professores Titulares e de CT

• nºde Pais e EE que reúne com a direção

• nº de reuniões com Pessoal não docente

• nº de reuniões com alunos e grau de participação

• nº de ações desenvolvidas com a participação dos Pais e EE

Levantamento de dados sobre:

• a divulgação de boas práticas na página do Agrupamento

• adesão da comunidade educativa ao jornal ”Pontes de Ligação”

• nº de emails trocados entre Dts/Pais e EE e Direção/ Pais e EE

Aplicação de inquéritos por questionários sobre a comunicação interna e externa

No final do ano

letivo

Agrupam

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Educativo

2012/15

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Áreas de

intervenção Instrumentos de avaliação: quantitativa e qualitativa Momento de

avaliação

Prevenção da

indisciplina

Tratamento estatístico de:

• nº de ocorrências disciplinares

• nº de procedimentos disciplinares

• nº de ações de mediação de conflitos

• nº de ações de animação de recreios/pátios

• nº de alunos que foi mandado sair da sala com medida cautelar a cumprir no GAA ou na BE

• nº de ações desenvolvidas junto das famílias de alunos sinalizados

No final do ano

letivo

Prevenção do

absentismo e

abandono

Tratamento estatístico de:

• nº de PIT aplicados

• nº de anulações de matrícula

Análise dos relatórios de DTs/ GAAF sobre medidas adotadas para prevenir o absentismo e abandono

No final do ano

letivo

Constituição de

turmas,

distribuição de

serviço docente

e elaboração de

horários

Análise das atas de Conselho de Turma/ Conselho de Diretores de Turma Análise das atas de conselho de disciplina/ departamento sobre a distribuição de serviço docente Aplicação de inquéritos por questionários a alunos/ docentes sobre horários Análise dos relatórios de apoio educativo e dos relatórios dos SPO

No final do ano

letivo

Atividades de

complemento/

enriquecimento

curricular

Análise dos relatórios de avaliação das atividades propostas no PAA

No final de cada

período e do ano

letivo

Formação de

pessoal

docente e não

docente

Análise da resposta dada às necessidades de formação sentidas por

docentes e não docentes e inscritas no PAA, com base nas metas do PEA

No final do ano

letivo

Agrupam

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6.2.3. Prestação de contas

O Conselho Pedagógico responsabiliza-se pela implementação e avaliação do Projeto

Educativo, com o apoio e a intervenção da equipa de autoavaliação.

A Diretora apresenta o relatório anual de avaliação e o plano de melhoria ao Conselho Geral,

que acompanha e avalia a execução.

Toda a comunidade educativa terá acesso ao relatório através da página Web do

Agrupamento.

Agrupam

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7. Conclusão

Para cumprir as metas e finalidades atrás enunciadas, o Agrupamento de Escolas de Coruche

propõe a continuação de uma cultura que, assumindo os valores definidos e aceites pela

maioria dos membros desta comunidade educativa, permita que todos sintamos a “nossa

escola” como uma “ESCOLA PÚBLICA, NOSSA E DE QUALIDADE”.

Em suma:

“A escola só pode aprender se os seus atores aprenderem, mostrarem avidez pela inovação,

não no sentido de fazer diferente por fazer diferente, mas numa atitude criativa, de risco, numa

aprendizagem para a existência, para a valorização do outro como pessoa, para o encontro de

pessoas, enfim, para a realização dos humanos.”

(in Projeto de Intervenção da Diretora)