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Projeto Pedagógico de Curso 1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE NUTRIÇÃO 2018

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Projeto Pedagógico de Curso

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PROJETO PEDAGÓGICO DO

CURSO DE NUTRIÇÃO

2018

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Reitor Jardelino Menegat Pró-Reitor Acadêmico Daniel Rey de Carvalho Pró-Reitor de Administração Dilnei Giseli Lorenzi Diretora da Escola de Saúde e Medicina Cristine Savi Fontanive Coordenadora do Curso de Nutrição Caroline Olimpio Romeiro de Meneses Núcleo Docente Estruturante do Curso de Nutrição Cristine Savi Fontanive Fabiani Lage Rodrigues Beal Iama Marta de Araújo Soares Maria Fernanda Castioni Gomes de Souza Guilherme Falcão Mendes

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Série UCB Legislação e Normas UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA ESCOLA DE SAÚDE E MEDICINA Normalização Gerente Sistema de Bibliotecas Leila Barros Cardoso Oliveira Elaboração

Coordenadora Geral Acadêmica

Sandra Mara Bessa Ferreira

Coordenadora Geral de Planejamento e Avaliação Denise Maria dos Santos Paulinelli Raposo Assessoras da Coordenação Geral Acadêmica Ana Paula Costa e Silva Chris Alves Cynthia Vieira Rodrigues Jussara Mendonça de Oliveira Seidel Mércia Helena Sacramento Yara Dias Fortuna Equipe Editorial Revisão Projeto Gráfico e Capa Gerência de Relacionamento e Comunicação Sette Graal Universidade Católica de Brasília – EPCT QS 7 Lote 1 – Águas Claras, DF - CEP: 71966-700

(61) 3356-9000 www.ucb.br

Ficha elaborada pelo Sistema de Bibliotecas da Universidade Católica de Brasília (SIBI/UCB)

Solicitar à Biblioteca após a aprovação no Consepe

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SUMÁRIO

1. INFORMAÇÕES GERAIS DO CURSO 6

1.1 Contextualização da Região, da Universidade e do Curso. 6

1.1.1 Contexto Regional 6

1.1.1.1 Área de Influência 6

1.1.1.2 Áreas de Atuação Acadêmica da IES 7

1.1.2 Contexto Institucional 7

1.1.2.1 A Mantenedora 7

1.1.2.2 A Universidade Católica de Brasília 8

1.1.2.3 Missão 11

1.1.2.4 Princípios institucionais 11

1.1.2.5 Valores institucionais 13

1.1.2.6 Visão de futuro 13

1.1.3 Contexto do Curso 14

Missão do curso 14

Breve histórico do curso 14

2. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO 15

2.1 Concepção do Curso 16

2.1.1 Coerência do Curso com as Diretrizes Curriculares Nacionais 16

2.1.2 Articulação do Curso com as Políticas Institucionais 17

2.1.3 Objetivos do Curso 18

Objetivo Geral 18

Objetivos Específicos 18

2.1.4 Competências e Habilidades 19

2.1.5 Perfil do Egresso do Curso 21

2.1.6 Diferenciais competitivos do Curso 21

2.2.1 Matriz Curricular 24

2.2.2 Ementário e bibliografia 26

2.2.3 Atividades Complementares 53

2.2.4 Estágio curricular e atividades práticas 57

2.2.5 Trabalho de Conclusão de Curso 62

2.2.6 Estágio não obrigatório e monitoria 63

2.3 Proposta Pedagógica 64

2.3.1 Metodologia de Ensino 64

2.3.1.1 Desenvolvimento do Processo de Ensino e de Aprendizagem 67

2.3.1.2 Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no Processo de Ensino e de Aprendizagem 68

2.3.1.3 Coerência do Currículo com a Proposta Pedagógica 69

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2.3.1.5 Adequação dos conteúdos curriculares à Política Nacional de Educação Ambiental 71

2.4 METODOLOGIA DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA 72

2.5 ATIVIDADES DE EXTENSÃO RELACIONADAS AO ENSINO 73

2.6 ATIVIDADES DE PESQUISA RELACIONADAS AO ENSINO 75

2.7 SISTEMA DE AVALIAÇÃO 78

2.7.1 Autoavaliação institucional e do curso 78

2.7.2 Avaliação da Aprendizagem 79

3. CORPO SOCIAL 81

3.3 CORPO DISCENTE 81

3.3.1 Formas de Acesso 81

3.3.2 Apoio e atenção ao discente 81

3.3.3 Acompanhamento de Egressos 82

3.1.4 Registro acadêmico 84

3.1.5 Políticas de inclusão e de acessibilidade 84

3.2 CORPO DOCENTE 88

3.2.1 Perfil docente 88

3.2.2 Formação continuada docente 89

3.3 GESTÃO DA ESCOLA E DO CURSO 89

3.3.1 Direção da Escola 89

3.3.2 Coordenação do Curso 90

3.3.3 Colegiado do Curso 91

3.3.4 Núcleo Docente Estruturante 91

3.3.5 Corpo técnico e administrativo 92

4. INFRAESTRUTURA 93

4.1 Instalações Gerais 93

4.1.1 Recursos audiovisuais e multimídia 93

4.1.2 Espaços físicos utilizados para o desenvolvimento do curso 94

4.2 Sistema de Bibliotecas 95

4.3 Laboratórios Formação Geral 97

4.4 Laboratórios de Formação Específica 98

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 102

ANEXOS 104

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1. INFORMAÇÕES GERAIS DO CURSO

Denominação do Curso: Bacharelado em Nutrição

Modalidade: Educação presencial

Regime de matrícula: Semestral

Tempo de integralização 4 anos (no mínimo 8 semestres e no máximo 10)

Carga Horária Total

DISC. ES AC PP TCC TOTAL

2480 640 80 80 3200

Situação Legal do Curso Autorização: Reconhecimento/Renovação:

Documento Resolução CONSUN/UCB Portaria SERES/MEC

N. Documento 27/97 136

Data Documento 05/12/1997 01/03/2018

Data da Publicação 05/12/1997 02/03/2018

1.1 Contextualização da Região, da Universidade e do Curso.

1.1.1 Contexto Regional O surgimento da Universidade Católica de Brasília (UCB) está atrelado à história de

Brasília, uma cidade que nasce com a vocação para a administração pública federal. Assim, é preciso considerar em seu projeto pedagógico, as contradições do sistema político e econômico específicos dessa realidade e, também, a demanda por uma formação acadêmica, profissional e ética.

Nesse sentido, a UCB se coloca no mercado como uma instituição confessional-filantrópica que prima pela formação de qualidade, desenvolvendo suas atividades de forma indissociável entre Pesquisa, Ensino e Extensão, considerando a necessidade da região por profissionais altamente qualificados no setor terciário e na administração pública.

1.1.1.1 Área de Influência

A UCB é a única Universidade privada do Distrito Federal-DF. Tem estudantes matriculados em cursos de Graduação e Pós-Graduação Lato e Stricto Sensu, nas modalidades presencial e à distância. Dispõe de mais de 600 mil m2 de área e conta com infraestrutura que privilegia o atendimento às demandas dos cursos/programas por ela oferecidos, que vão desde salas de aula equipadas com acesso à internet, recursos multimídia e laboratórios de ponta.

O avanço da modalidade de Educação a Distância veio atender às novas exigências sociais de formação. A UCB dispõe de Polos de Educação a Distância (PEAD), distribuídos em vários locais do território nacional e no exterior – Angola, EUA e Japão – que contam com toda a infraestrutura necessária para a realização dos encontros presenciais que ocorrem durante os semestres. Os polos são viabilizados por uma aliança estratégica entre instituições de ensino e a UCB, caracterizando-se como uma grande rede de Educação a Distância e como uma ação com vistas à democratização do acesso ao Ensino Superior.

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1.1.1.2 Áreas de Atuação Acadêmica da IES

A UCB atua em diferentes áreas, distribuídas nas seguintes Escolas, a saber:

❖ I - Escola de Educação, Tecnologia e Comunicação; ❖ II - Escola de Exatas, Arquitetura e Meio Ambiente. ❖ III - Escola de Gestão e Negócios; ❖ IV - Escola de Humanidades e Direito; ❖ V - Escola de Saúde e Medicina.

As Escolas são órgãos de administração intermediária, que atuam no plano tático e que têm atribuições de dirigir e executar as atividades de ensino, pesquisa e extensão, incluindo as atividades de educação continuada, no âmbito de sua competência. Têm a responsabilidade de executar o planejamento acadêmico-pedagógico e dar suporte ao desenvolvimento das atividades gerais da Universidade. A gestão das Escolas e Cursos estão devidamente detalhadas no item 3, “Corpo Social”, deste documento.

1.1.2 Contexto Institucional

1.1.2.1 A Mantenedora

A UNIÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO CATÓLICA (UBEC) é uma associação civil, confessional, de direito privado, de caráter assistencial, educacional e filantrópico e sem fins econômicos, comunitária e reconhecida como de utilidade pública. Inscrita no CNPJ/MF sob o nº 00.331.801/0001-30, fundada em 08 de agosto de 1972, na Cidade de Brasília-DF, registrada no Cartório do 1º Ofício do Registro Civil de Títulos e Documentos e Pessoas Jurídicas de Brasília-DF, sob nº de ordem 1.132, no Livro A-6, datado de 12 de agosto de 1972, com sede à Avenida Dom Bosco, nº 2.139, Silvânia-GO e, com Escritório Executivo no SMPW Quadra 05, Conjunto 13, Lote 08 – Núcleo Bandeirante-DF.

Mantenedora:

União Brasileira de Educação Católica - UBEC

End.: SMPW Quadra 05 Conjunto 13 (Escritório executivo) n.: Lote 08

Bairro: Park Way Cidade: Brasília CEP: UF:

DF

Fone: (61) 3383-9000 Fax: (61) 3383-9030

Site: http://www.catolica.edu.br/ubec/

Constituída como Associação Civil, religiosa de direito privado e de caráter assistencial, educacional e filantrópica, a UBEC é formada pela união de cinco Províncias Religiosas e uma

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Diocese: a Província Lassalista de Porto Alegre – Irmãos Lassalistas; a Província São José da Congregação dos Sagrados Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo – Padres e Irmãos Estigmatinos; a Província Marista do Centro Norte do Brasil – Irmãos Maristas; a Inspetoria São João Bosco – Salesianos de Dom Bosco; a Inspetoria Madre Mazzarello – Irmãs Salesianas; a Diocese de Itabira/Coronel Fabriciano.

A diretoria da UBEC adota o modelo de Governança Corporativa (aprovado pela Assembleia Geral nº 84, de 17/18 de novembro de 2009), na intenção de aumentar a eficiência e eficácia no trato das ações desenvolvidas em todas as instâncias da UBEC.

Atualmente, além da UCB, a UBEC mantém: o Centro Educacional Católica de Brasília (CECB), o Centro Educacional Católica do Leste de Minas Gerais (CECMG), o Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (UNILESTE), o Colégio Padre de Man (CPM), em Minas Gerais, a Faculdade Católica do Tocantins (FACTO) e a Faculdade Imaculada Conceição do Recife (FICR).

As linhas de ação, abaixo especificadas, indicam as formas de ser e de atuar da UBEC em sua missão evangelizadora e educativa:

● manter estabelecimentos de Ensino, em todos os níveis e modalidades;

● criar, manter e desenvolver atividades, para assegurar sua sustentabilidade e

qualificação de seus serviços;

● promover ações assistenciais e de prestação de serviços;

● manter/gerir obras sociais, centros de saúde e hospitalares, centros de

formação, centros culturais, meios de comunicação social, editoração, projetos

esportivos e outros, que se enquadrem em seus Princípios Fundantes e suas

Finalidades e sua Missão;

● desenvolver projetos que visem à proteção do meio-ambiente;

● criar, manter e promover ações conjuntas em obras e instituições que atuem

no âmbito da educação, do ensino, da pesquisa, da saúde e da assistência

social, bem como do meio ambiente, dos meios de comunicação e das

emissoras de rádio e de televisão.

1.1.2.2 A Universidade Católica de Brasília

A Universidade Católica de Brasília (UCB), mantida pela União Brasileira de Educação Católica (UBEC), é regida pela legislação pertinente em vigor, pelos Estatutos da Mantenedora, no que couber, por seu Estatuto, pelo Regimento Geral e por atos normativos internos.

A UCB possui dois campi em Brasília, situados na QS 07 Lote 01 EPCT, Águas Claras - CEP: 71966-700 - Taguatinga/DF - Telefone: (61) 3356-9000 (campus I) e na SGAN 916, Módulo B, Avenida W5 - CEP: 70790-160 - Brasília/DF – Telefone: (61) 3448-7134 (campus II). A UCB também se utiliza da infraestrutura de uma Unidade na Asa Sul – SHIGS 702, Conjunto 2, Bloco A - CEP: 70330-710 - Brasília/DF – Telefone: (61) 3226-8210.

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Mantida: Universidade Católica de Brasília – UCB

End.: QS 07 – Lote 1 – EPCT

Bairro: Águas Claras Cidade: Taguatinga CEP: 71966-700 UF: DF

Fone: (61)3356 9000

Site: http://www.ucb.br

A UCB goza de autonomia didático-científica, administrativa e disciplinar, dentro dos limites fixados pela legislação federal e por seu Estatuto, adotando o seguinte modelo organizacional:

Figura 1 – Organograma Institucional.

Toda a gestão da UCB, conforme apresentada no organograma acima, orientando-se pelos princípios cristãos, pauta sua atuação no respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana e tem como finalidades: formar cidadãos e profissionais conscientes e competentes; promover a educação cristã pelo diálogo entre razão e fé, integrando os diversos ramos do saber, tendo como compromisso a busca da verdade; incentivar o exercício da justiça, o fortalecimento da sociedade humana, a compreensão e promoção dos direitos e deveres da pessoa; promover a evangelização da cultura; desenvolver ensino de qualidade; promover a pesquisa científica, tecnológica, filosófica, teológica e cultural em geral, bem como as atividades de educação continuada; desenvolver atividades de extensão, colocando à disposição da comunidade os resultados das atividades de ensino e pesquisa, mediante cursos e serviços especiais; colaborar com entidades públicas e privadas na busca de um modelo integrado de desenvolvimento, fundado no respeito e na assimilação dos valores culturais,

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sem perder de vista a formação da consciência crítica para o exercício da cidadania, bem como o caráter universal do saber.

A história da UCB está ligada à própria organização da UBEC, em 1972, graças à iniciativa de diretores de Colégios Religiosos de Brasília, sob a liderança do Padre José Teixeira da Costa Nazareth. Em um primeiro momento, foi criada a instituição responsável por manter a futura Universidade Católica de Brasília, a União Brasiliense de Educação e Cultura. Logo em seguida, foi criada a Faculdade Católica de Ciências Humanas (FCCH), em 1974, como primeira unidade de ensino.

O registro em cartório da Ata da Assembleia, Estatuto e Posse da 1ª Diretoria, realizado no dia 12 de agosto de 1972, oficializou o grupo de Diretores de Escolas Católicas de Brasília na fundação da UBEC - sociedade civil de direito privado e objetivos educacionais, assistenciais, filantrópicos e sem fins lucrativos -, cujo principal objetivo foi criar, na cidade de Brasília, uma Universidade Católica. Eram cerca de dez congregações, todas com mais de 100 anos de experiência internacional em Educação.

Daquelas instituições iniciais, permaneceram seis associadas à frente da UBEC, como dito acima. A primeira unidade, a Faculdade Católica de Ciências Humanas (FCCH), foi sediada provisoriamente no Plano Piloto de Brasília, tendo início em 12 de março de 1974, com os cursos de Economia e Administração de Empresas, que funcionaram no Colégio Sagrado Coração de Maria, e com o curso de Pedagogia, cujas aulas ocorreram no Colégio Marista, na região administrativa de Taguatinga. Nos anos de 1980, duas outras Faculdades: a Faculdade Católica de Tecnologia e a Faculdade de Educação reuniram-se à FCCH. Nessa época, alteraram-se Estatutos e Regimentos, em razão da nova realidade conjuntural, permitindo uma estrutura de ensino coerente e adequada à sua própria expansão, sendo então instaladas as Faculdades Integradas da Católica de Brasília (FICB).

Os cursos na área de Educação, de capacitação dos docentes da Secretaria de Educação do DF e a Graduação na área de Ciência e Tecnologia foram priorizados, levando-se em conta o conhecimento, experiências históricas e proposições das FICB nessa área. A criação da Faculdade Católica de Tecnologia, reunindo os cursos de Ciências (Matemática, Física, Química e Biologia) e o Curso Superior de Tecnologia em Processamento de Dados, mostrava a expansão gradativa e segura da Católica. Em março de 1985, o campus, posteriormente denominado campus I, em Taguatinga, foi inaugurado com o primeiro prédio, hoje denominado São João Batista de La Salle. Em 1987, a Instituição oferecia cursos de Graduação tais como o de Ciências Biológicas, Ciência da Computação, Engenharia de Software, Filosofia, Física, Letras, Matemática e Química, com opções em licenciatura e bacharelado, além dos cursos de especialização e mestrado da Pós-Graduação.

O desenvolvimento das FICB confirmava as possibilidades dos trabalhos acadêmicos consolidando os objetivos, diretrizes de ação e metas na elaboração do projeto para o reconhecimento das FICB como Universidade. Uma das ações necessárias para isso foi a implantação do Curso de Mestrado em Educação, cujas atividades começaram em 1994.

De acordo com a Portaria nº 1.827, de 28 de dezembro de 1994, a Católica foi reconhecida pelo Ministério da Educação e do Desporto como Universidade Católica de Brasília (UCB) e, no dia 23 de março de 1995, foi oficialmente instalada em seu campus I, em Taguatinga. Na ocasião, o Chanceler, Irmão Gentil Paganotto, teve a atribuição de nomear o Reitor, Padre Décio Batista Teixeira e entregar a Universidade à comunidade. Durante a gestão do Padre Décio, a UCB contava com 377 professores, 6.990 estudantes e 488 funcionários administrativos. Esse considerável corpo acadêmico ajudou o Reitor a superar as inúmeras dificuldades no processo de organização da Universidade.

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Esse momento marca o início das edificações que hoje totalizam 112.460 m² de área construída nos campi da UCB, com prédios modernos e funcionais. De março de 1995 até 1998 existiam na UCB 20 cursos de Graduação e 24 cursos de Pós-Graduação lato sensu (destes, 04 cursos na modalidade a distância), além de 03 cursos de Pós-Graduação stricto sensu. Acompanhando esta linha de planejamentos bem estruturados, viu-se que, para consolidação da Pós-Graduação stricto sensu, a instalação de uma sede própria para este segmento era imprescindível, sendo então realizada essa instalação no Plano Piloto de Brasília, em 1998, no campus II, acompanhada da implantação de outros cursos de mestrado, como: Economia (1998), Gestão do Conhecimento e da Tecnologia da Informação (1998), Psicologia (1999), Educação Física (1999), Planejamento e Gestão Ambiental (2000), Ciências Genômicas e Biotecnologia (2000), Direito (2003), Gerontologia (2005). A expansão do stricto sensu se fortaleceu com a criação dos cursos de doutorado em Ciências Genômicas e Biotecnologia (2003).

1.1.2.3 Missão

Atuar solidária e efetivamente para o desenvolvimento integral da pessoa humana e da sociedade, por meio da geração e comunhão do saber, comprometida com a qualidade e os valores éticos e cristãos, na busca da verdade.

1.1.2.4 Princípios institucionais

A Universidade Católica de Brasília faz parte da rede brasileira e mundial de Instituições de Educação Católica e traz em si a marca do compromisso em promover processos educativos que contribuam para a construção da dignidade da vida. Nesse sentido, professa e se compromete, diante da comunidade humana, a seguir os seguintes princípios fundantes:

● o sentido cristão da existência humana, a valorização da vida em todas as suas

formas, o respeito à dignidade da pessoa humana e à liberdade pessoal, a

busca da verdade e do transcendente e o relacionamento da pessoa humana

consigo mesma, com os outros, com o mundo e com Deus;

● o confronto, no diálogo entre a fé e a cultura, de critérios e itinerários culturais

e religiosos diferentes;

● a competência no Ensino, em todos os seus níveis e modalidades;

● a construção da comunidade, pelo testemunho solidário do convívio fraterno e

da corresponsabilidade;

● a formação da consciência e do agir cristãos no âmbito social, para a

consolidação da cidadania e a construção de uma sociedade mais justa e

fraterna;

● a busca constante da eficiência e da eficácia na gestão acadêmica,

administrativa e financeira, de acordo com o modelo de Governança

Corporativa, assumido pela UBEC;

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● a formação da consciência em relação ao meio ambiente e ao

desenvolvimento sustentável.

São princípios que acompanham todo o fazer educativo da UCB, a saber:

➢ Pastoralidade

A UCB é uma instituição de ensino, pesquisa e extensão, conforme a natureza de uma Universidade, mas é também uma comunidade educativa confessional. Assim, tem sua referência numa experiência de fé, por meio da qual busca ser fermento evangélico no mundo social. Daí a importância de compreender a pastoralidade como o primeiro princípio estruturante da instituição.

➢ Extensionalidade

O princípio da extensionalidade, sob essa ótica, é valor epistemológico, ético e político buscado pela Instituição no seu processo educativo. Esse valor perpassa, transversalmente, todas as atividades de ensino-aprendizagem, visando oferecer condições para a geração de competências científicas, profissionais e humanas no mundo do trabalho e em todos os espaços onde a vida pode acontecer.

➢ Sustentabilidade

Entre os diversos segmentos que compõem a sociedade, estão as instituições de educação superior, colaboradoras importantes por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, na construção de um conhecimento compatível com a sustentabilidade do desenvolvimento, bem como com a equidade, o equilíbrio e a conservação do planeta e da humanidade. A sustentabilidade tornar-se um princípio da instituição à medida que pautar o seu processo de ensino e de aprendizagem, considerando, dentre outros, o aspecto ecológico, econômico, ecumênico, educacional e ético.

➢ Indissociabilidade

As atividades do ensino, da pesquisa e da extensão são tempos, espaços e processos de aprendizagem, em vista da formação do educando e da transformação social. Para tanto, a Universidade precisa constituir-se, cada vez mais, numa comunidade de aprendizes onde se desenvolvem os talentos, as competências e as habilidades necessárias para a formação pessoal, profissional e social. A atitude aprendente é, portanto, o elemento integrador das diversas formas de produção e comunicação do conhecimento.

A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão é, acima de tudo, um princípio pedagógico e político que deve permear todas as ações que são realizadas na Universidade. Assim, em cada ação realizada deve estar presente: o princípio do ensino como processo de autonomia na aprendizagem; o princípio da pesquisa como processo de autonomia da investigação científica; o princípio da extensão como autonomia na ética e na relevância social do conhecimento. Para a UCB, é o “mesmo ator, na mesma atividade” que promove a indissociabilidade.

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1.1.2.5 Valores institucionais

Para o cumprimento dos valores institucionais a UCB empenha suas forças com foco em valores indispensáveis e necessários à sociedade, alinhados à visibilidade pública da Igreja Católica, quais sejam:

✓ Ser testemunho da Igreja na sociedade. ✓ Ser espaço dinâmico de encontro e tensão entre experiência de fé e saber

científico, em contínua busca de sentido. ✓ Cumprir sua responsabilidade sociopolítica conforme as orientações da Igreja. ✓ Pronunciar-se com competência sobre questões político-econômico-sociais, tendo

presentes princípios ético-religiosos. ✓ Prestar serviços à Igreja e à Sociedade. ✓ Como comunidade educativa católica:

● atender a todos os estudantes, sejam quais forem suas convicções; ● ser, para todos, lugar de experiência religiosa; de estímulo à busca do transcendente; de apresentação da proposta cristã sem proselitismo; ● proporcionar aos estudantes um ambiente favorável para o cultivo de sua identidade e a formação de lideranças cristãs, sendo um lugar de síntese entre fé e razão, sempre em espírito ecumênico, no sentido mais amplo do termo.

✓ Como Universidade: ● testemunhar e construir comunhão e fraternidade na comunidade acadêmica e estendê-las à comunidade local; ● ter presentes, em suas opções, as necessidades das classes populares; ● respeitar a diferença e propiciar o crescimento dos integrantes da comunidade acadêmica; ● oferecer, à sociedade e à Igreja, profissionais com fundamentada formação ética, cultural, tecnológica e científica.

1.1.2.6 Visão de futuro

Em 2020, no seu Jubileu de Prata, a Universidade Católica de Brasília será uma instituição de referência no ensino, na pesquisa e na extensão, indissociáveis e comprometidos com o desenvolvimento sustentável e a justiça social.

Para a consecução dessa visão de futuro, a UCB desenhou objetivos estratégicos com base nas perspectivas de crescimento e na consolidação desta Universidade como referencial de qualidade no Ensino Superior, dentro do cenário local, regional e nacional, bem como pelas diretrizes de sua mantenedora.

A UCB estabeleceu alguns projetos como balizadores e prioritários para o seu desenvolvimento, bem como a sua correlação entre futuras metas e ações. Esse processo contará com uma avaliação permanente e ajustável, em função de um conjunto de fatores internos e externos inter-relacionados.

Os projetos têm por finalidade apresentar os principais elementos que compõem o processo de revitalização do modelo de gestão da Universidade Católica de Brasília e estabelecer os pilares do planejamento estratégico, visando ao desenvolvimento do Projeto de Universidade.

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1.1.3 Contexto do Curso Missão do curso

O Curso de Nutrição da UCB tem a missão de promover a educação por meio da pesquisa e da extensão, bem como socialização do conhecimento, integrando a teoria à prática. Busca um processo participativo, contínuo e sistemático de avaliação de ensino-aprendizagem, com o objetivo de atender às demandas acadêmicas por meio de mecanismos compartilhados de ensino.

As atividades de extensão são articuladas ao projeto pedagógico com a participação efetiva da sociedade, na busca pelo aperfeiçoamento e pela qualificação dos estudantes. Essas ações auxiliam na promoção do desenvolvimento humano, melhorando a qualidade de vida das comunidades atendidas e formando um cidadão ético e consciente do seu papel de agente transformador.

O incentivo à pesquisa é um instrumento importante e estratégico para a elevação da qualidade acadêmica do Curso. Os projetos desenvolvidos respondem aos novos desafios decorrentes das diversas demandas sociais, as quais têm exigido a superação de uma ciência parcial e fragmentária no sentido de um novo paradigma, onde o conhecimento se estabelece de forma integrada e global.

Breve histórico do curso Nos meses de novembro e dezembro de 1997, os Conselhos Superiores da

Universidade Católica de Brasília (Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão – CONSEPE e Conselho Universitário – CONSUN) discutiram e aprovaram o projeto de implantação do Curso de Graduação em Nutrição. Sua autorização se deu pela Resolução n° 27/97, de 05 de dezembro de 1997, do CONSUN, sendo implantado no primeiro semestre de 1998, tendo sido reconhecido pela Portaria MEC nº 411, de 08 de fevereiro de 2002 (D.O.U. de 13 de fevereiro de 2002). O Curso de Bacharelado em Nutrição da UCB foi implementado, inicialmente, com 3.300 horas, nos turnos matutino e vespertino, sendo oferecidas 90 vagas semestrais, igualmente distribuídas nos dois turnos. O período de integralização foi de oito semestres no mínimo e doze semestres no máximo.

O seu reconhecimento foi renovado pelo MEC por meio da Portaria Ministerial nº 3.110, publicada no D.O.U. de 12 de setembro de 2005, com currículo de 3.480 horas (com ampliação de horas de estágios), permanecendo dois turnos (matutino e vespertino), com o aumento da oferta de vagas semestrais para 135, das quais 45 vagas no matutino e 90 vagas no vespertino. Por intermédio da Resolução CONSEPE nº 09/2005, de 30 de março de 2005, foi extinto o vestibular para o turno vespertino, e criado o turno noturno. Os turnos de funcionamento do Curso à ocasião permaneceram matutino, vespertino (sem ingressos) e noturno, sendo oferecidas 45 vagas para o período matutino e 45 vagas para o noturno.

Visando a inovação e o aperfeiçoamento do projeto pedagógico do curso - PPC, frente às novas demandas de mercado, observou-se a necessidade de adequar a matriz curricular, com modificações na estrutura de pré-requisitos e dos estágios supervisionados obrigatórios, respeitando a proposta de interdisciplinaridade do PPI da UCB, em consonância com as diretrizes curriculares (CNS/CES nº 5/2001). Sendo assim, em outubro de 2007, foram encaminhados à Câmara de Graduação, análise e parecer para a reestruturação do projeto pedagógico e da matriz curricular, sendo aprovados pelo CONSEPE por meio de Resolução nº 84/2007, de 22 de novembro de 2007.

Em 2010, objetivando a ampliação de horas práticas, uma nova grade curricular foi submetida à aprovação do CONSEPE e do CONSUN. Esta matriz curricular comportava 53 componentes obrigatórios e 01 optativo, resultando em 3.150 horas de atividades teórico-

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práticas e atividades complementares, totalizando 3.300 horas, permanecendo a estrutura em sistema de créditos integralizados com período mínimo de oito semestres.

Atualmente o Curso de Nutrição se encontra estruturado, em três eixos, distribuídos em oito semestres, com carga horária total de 3.200 horas, sendo: 640 horas de estágios obrigatórios; 80 horas de atividades complementares e trabalho de conclusão de curso - TCC.

As horas de estágios obrigatórios estão divididas equitativamente em quatro áreas de atuação do nutricionista descritas na Resolução no 600/2018 do Conselho Federal de Nutricionistas: 1) Nutrição Clínica; 2) Nutrição em Saúde Coletiva; 3) Nutrição em Alimentação Coletiva; e 4) Nutrição em Esportes e Exercício Físico.

2. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

Os cursos e programas da Universidade Católica de Brasília organizam-se em Escolas cuja denominação decorre da capacidade instalada e de decisão administrativa da Reitoria. O Curso de Nutrição integra a Escola de Saúde e Medicina, juntamente com os cursos de graduação em Medicina, Biomedicina, Enfermagem, Educação Física, Farmácia, Fisioterapia, Odontologia e Psicologia; e Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu de Mestrado e Doutorado em Educação Física, Psicologia e Ciências Genômicas e Biotecnologia. Cada Curso ou Programa que compõe a Escola de Saúde e Medicina possui um Coordenador. Esta, por sua vez, conta com um Diretor, que faz a intermediação entre os Cursos e Programas, as Pró-Reitorias e Reitoria da Instituição. A Escola de Saúde e Medicina tem seu próprio Colegiado, no qual são discutidos assuntos de interesse da área com o objetivo de integrar ações balizadas pela missão da instituição.

A Escola de Saúde e Medicina, consonante com os princípios da Universidade, delineia seu projeto de desenvolvimento tendo como base o objetivo primordial de oferecer um ensino de qualidade, articulado com o desenvolvimento da tríade universitária ensino, pesquisa e extensão, colocando-o a serviço da comunidade.

Esta Escola foi concebida com a responsabilidade coletiva de atenção à saúde comunitária, à formação integral dos seus estudantes e o compromisso com a qualidade científica e profissional de seus egressos. Isso se reflete em um processo permanente de integração horizontal e vertical dos cursos, compatível com a natureza, as exigências, as diretrizes curriculares e as especificidades de cada curso.

As políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão, atualmente em vigor na UCB, estão implementadas no Curso de Nutrição onde atividades de extensão são articuladas ao projeto pedagógico com a participação efetiva da sociedade, na busca pelo aperfeiçoamento e pela qualificação dos estudantes. Essas ações auxiliam na promoção do desenvolvimento humano, melhorando a qualidade de vida das comunidades atendidas. Além disso, o incentivo à pesquisa é um instrumento importante e estratégico para a elevação da qualidade acadêmica do Curso.

A estrutura curricular atende aos aspectos da formação generalista, humanista e crítica, pautados na reflexão sobre a realidade econômica, política, social e cultural do país, respeitando as políticas de educação ambiental, de educação em direitos humanos e de educação das relações étnico-raciais. A proposta curricular é coerente com as Diretrizes Curriculares Nacionais - DCNs e orienta a formação de profissionais aptos a realizarem seus serviços respeitando os princípios da ética e da bioética, consciente do seu papel de agente transformador da sociedade.

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2.1 Concepção do Curso

2.1.1 Coerência do Curso com as Diretrizes Curriculares Nacionais

O Curso de Nutrição da UCB foi estruturado tendo como base as DCNs. Desta forma, os eixos de formação do estudante são os mesmos preconizados pelas Diretrizes, quais sejam:

Competências Gerais:

● Atenção à saúde

● Tomada de decisões

● Comunicação

● Liderança

● Administração e gerenciamento

● Educação permanente

A matriz curricular foi construída com base nos três eixos obrigatórios segundo as DCNs:

a) Nutrição Clínica;

b) Nutrição Social; e

c) Nutrição em Unidades de Alimentação e Nutrição.

A matriz do Curso aborda os conteúdos essenciais para o processo saúde-doença do cidadão, da família e da comunidade, integrado à realidade epidemiológica e profissional, proporcionando a integralidade das ações do cuidar em Nutrição. Na formação do nutricionista da UCB as necessidades sociais da saúde são enfatizadas sob a ótica do Sistema Único de Saúde - SUS. Os conteúdos contemplam:

1. Ciências Biológicas e da Saúde – incluem-se os conteúdos (teóricos e práticos) de bases moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos;

2. Ciências Sociais, Humanas e Econômicas – inclui-se a compreensão dos

determinantes sociais, culturais, econômicos, comportamentais, psicológicos, ecológicos,

éticos e legais, a comunicação nos níveis individual e coletivo, do processo saúde-doença;

3. Ciências da Alimentação e Nutrição - neste tópico de estudo, incluem-se:

a) compreensão e domínio de nutrição humana, da dietética e de terapia nutricional –

capacidade de identificar as principais patologias de interesse da nutrição, de realizar

avaliação nutricional, de indicar o planejamento dietético adequado para indivíduos e

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Projeto Pedagógico de Curso

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coletividades, considerando a visão ética, psicológica e humanística da relação

nutricionista-paciente/ cliente;

b) conhecimento dos processos fisiológicos e nutricionais dos seres humanos – gestação,

nascimento, crescimento e desenvolvimento, envelhecimento, atividades físicas e

desportivas, relacionando o meio econômico, social e ambiental; e

c) abordagem da nutrição no processo saúde-doença, considerando a influência sócio-

cultural e econômica que determina a disponibilidade, consumo, conservação e

utilização biológica dos alimentos pelo indivíduo e pela população.

4. Ciências dos Alimentos - incluem-se os conteúdos sobre a composição química,

propriedades e transformações dos alimentos, higiene, vigilância sanitária e controle de

qualidade dos alimentos.

2.1.2 Articulação do Curso com as Políticas Institucionais

O Curso de Nutrição da UCB articula-se com vários programas e projetos institucionais, que fazem parte da política proposta para esta Instituição de Ensino Superior - IES. Pode-se citar:

- Programa de Monitoria da UCB, que visa despertar no estudante o interesse pela carreira docente e pela pesquisa, oferecendo a oportunidade de inserção destes nas diversas atividades dos cursos de graduação. As atividades de monitoria são incluídas no currículo de graduação como Atividades Complementares.

- Pesquisa: Os estudantes são inseridos em projetos de pesquisa e de iniciação científica - IC, com apoio docente e parcerias com outros cursos da Escola de Saúde e Medicina, além dos Programas de Pós-Graduação da IES. O Curso conta com o Núcleo de Pesquisas em Nutrição - NUPEN para a ampliação de estudos e desenvolvimento do conhecimento científico.

- Extensão: O Curso articula ações de educação nutricional à comunidade interna e externa, através do Programa Alimentação Saudável - PAS, além de atendimento nutricional na Clínica Escola de Nutrição - CENUT. Os estudantes do Curso também têm participado ativamente das equipes da UCB no Projeto Rondon.

- Pós-graduação: Os Cursos de Pós-Graduação destinam-se à formação de recursos humanos qualificados ao ensino e à pesquisa em saúde. Os maiores vínculos do curso de Nutrição são com os cursos de Pós-Graduação nas áreas de Biotecnologia, Educação Física e Gerontologia. Os estudantes dos programas de Mestrado e Doutorado dos Cursos de Pós-Graduação participam do ensino de graduação, em diversas componentes curriculares e de forma variável.

- Intercâmbios Internacionais: A UCB, por meio da Assessoria de Relações Interinstitucionais – ARI facilita o processo de intercâmbio internacional e disponibiliza aos estudantes regularmente matriculados, a possibilidade de participar dos Programas de Mobilidade Acadêmica.

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Para enfrentar os desafios atuais, o curso de Nutrição da UCB faz opção por uma perspectiva integradora, formadora da pessoa em suas diversas dimensões. A consolidação dessa perspectiva tem como base a utilização da interdependência dos diferentes elementos que se busca integrar. Nesse sentido, ensino, pesquisa e extensão resultam indissociáveis, não apenas por um preceito legal, mas por uma opção pedagógica. A concepção que orienta e define a organização didático pedagógica da UCB busca atender aos princípios estruturantes institucionais: pastoralidade, extensionalidade, sustentabilidade e indissociabilidade, e tem como diretrizes: a centralidade na aprendizagem do estudante, traduzida especialmente no protagonismo discente; a preocupação com a formação básica; a interdisciplinaridade; e a flexibilidade curricular. Desta forma, busca seguir seus princípios e valores, ao mesmo tempo que busca a excelência acadêmica na formação integral do estudante. Esses são os princípios estruturantes da UCB e estão descritos no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) bem como no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) que dialogam entre si e são diretrizes para as ações da Escola de Saúde e Medicina, e consequentemente para o Curso de Nutrição.

2.1.3 Objetivos do Curso

Os objetivos do Curso de Nutrição da UCB foram construídos considerando as DCNs e os preceitos estabelecidos pelo Conselho Federal de Nutricionistas - CFN para os cursos de graduação em Nutrição.

Objetivo Geral

Preparar o estudante com formação generalista, humanista e crítica, com competência para atuar em todas as áreas do exercício profissional estabelecidas pelo CFN desenvolvendo atividades de assistência técnico-científica em que a alimentação e a nutrição se apresentem fundamentais para a promoção e recuperação da saúde e, para a prevenção de doenças de indivíduos e/ou grupos populacionais.

Objetivos Específicos

● Formar profissional apto a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e

reabilitação da saúde individual e coletiva;

● Desenvolver, no estudante, o domínio da comunicação verbal e não verbal, garantindo

acessibilidade e confidencialidade das informações;

● Promover o trabalho em equipes interdisciplinares, com compromisso,

responsabilidade, empatia, habilidade e atitudes proativas, pensando no bem-estar do

homem como um ser biopsicosocial e espiritual e na integralidade da atenção à saúde;

● Capacitar o discente na produção de novos saberes;

● Estimular o aprender continuamente, na formação e prática profissional: aprender a

aprender, com compromisso e responsabilidade social;

● Contribuir para a melhoria da qualidade de vida da sociedade;

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● Estabelecer a compreensão global do homem, do alimento e da relação

homem/alimento/meio ambiente.

2.1.4 Competências e Habilidades

A preocupação da educação deve se voltar para o desenvolvimento de cidadãos críticos, conscientes e que saibam lidar com a enorme gama de conhecimento disponível, interagindo com ele por meio das possibilidades advindas do constante avanço tecnológico, sem se descuidar de valores imprescindíveis como criatividade, coerência, comprometimento, empatia e transparência, os quais devem fazer parte do comportamento de todos aqueles que compõem a comunidade acadêmica da UCB.

Dessa forma, todo o processo de aprendizagem se dá por meio do relacionamento dos diversos atores sociais que se manifesta nas bases de uma educação voltada para o desenvolvimento de capacidades cognitivas e socioemocionais de comunicação, interação, colaboratividade e boa relação interpessoal; a solução de problemas; a aprendizagem; o autodesenvolvimento e a autonomia; a agilidade mental e a reflexão, os quais perpassam as competências e habilidades a serem desenvolvidas no Curso.

As competências e habilidades do estudante de Nutrição da UCB, abaixo listadas, estão estruturadas de acordo com as DCNs, com as necessidades e especificidades regionais, bem como com as demandas do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes – ENADE. São elas:

Competências Gerais:

● Atenção à Saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto a nível individual como coletivo;

● Tomada de Decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir habilidades para avaliar, sistematizar e decidir a conduta mais apropriada;

● Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve relação verbal, não verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação;

● Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;

● Administração e Gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e

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materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde;

● Educação Permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, não apenas transmitindo conhecimentos, mas proporcionando condições para que haja beneficio mútuo entre os estudantes e os profissionais dos serviços.

Competências e Habilidades Específicas:

● Aplicar conhecimentos sobre composição, propriedades e transformações dos alimentos e seu aproveitamento pelo organismo humano, na atenção dietética.

● Contribuir para a promoção, a manutenção e/ou a recuperação do estado nutricional de indivíduos e grupos populacionais.

● Desenvolver e aplicar métodos e técnicas de ensino em sua área de atuação.

● Atuar em políticas e programas de educação, segurança e vigilância nutricional, alimentar e sanitária visando a promoção da saúde em âmbito local, regional e nacional.

● Formular e executar programas de educação nutricional; de vigilância nutricional, alimentar e sanitária.

● Participar de equipes multiprofissionais de saúde e de terapia nutricional.

● Avaliar, diagnosticar e acompanhar o estado nutricional; planejar, prescrever, analisar, supervisionar e avaliar dietas e suplementos dietéticos para indivíduos sadios e enfermos.

● Planejar, gerenciar e avaliar unidades de alimentação e nutrição, visando a manutenção e ou melhoria das condições de saúde de coletividades sadias e enfermas.

● Realizar diagnósticos e intervenções na área de alimentação e nutrição considerando a influência sócio-cultural e econômica que determina a disponibilidade, consumo e utilização biológica dos alimentos pelo indivíduo e pela população.

● Planejar, coordenar, supervisionar, implementar, executar e avaliar atividades na área de alimentação e Nutrição e de saúde, em equipes multiprofissionais.

● Reconhecer a saúde como direito, promover e colaborar para a garantia da integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema.

● Desenvolver atividades de auditoria, assessoria, consultoria na área de alimentação e Nutrição.

● Atuar em marketing em alimentação e Nutrição.

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● Exercer controle de qualidade dos alimentos em sua área de competência.

● Desenvolver e avaliar novas fórmulas ou produtos alimentares visando sua utilização na alimentação humana.

● Integrar grupos de pesquisa na área de alimentação e Nutrição.

● Investigar e aplicar conhecimentos com visão holística do ser humano integrando equipes multiprofissionais.

2.1.5 Perfil do Egresso do Curso

O perfil do egresso em Nutrição da UCB atende às determinações da Portaria INEP 223, de 13/07/2010, estando o profissional apto em desenvolver ações de promoção, manutenção e recuperação da saúde, em nível individual e coletivo. O nutricionista formado pela UCB é capaz de elaborar condutas baseando-se na análise da realidade e em evidências científicas; ter domínio de técnicas e tecnologias de comunicação; ser capaz de assumir funções de liderança e gestão e de desenvolver ações empreendedoras; estando comprometido com sua formação continuada e com a disseminação do conhecimento, bem como atua de forma integrada e ética em prol do bem-estar da comunidade.

O Curso de Nutrição se propõe formar profissionais com percepção crítica e reflexiva, capacitados para atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico, intelectual e humano, atingindo patamares de sustentação social, científica e cultural capazes de melhorar a qualidade de vida do cidadão de maneira integrada e globalizada.

O egresso deve estar apto a desenvolver ações, com excelência profissional, respeitando os princípios da ética e da bioética, em todas as áreas de conhecimento e competências profissionais, buscando a constante ampliação de saberes, com visão crítica, atualização e aperfeiçoamentos contínuos na Ciência da Nutrição.

2.1.6 Diferenciais competitivos do Curso

Os diferenciais competitivos dos cursos da UCB estão fundamentados no discente como protagonista do processo de ensino-aprendizagem; no docente como agente facilitador e mediador deste processo; no saber fundamentado na pesquisa e na articulação entre ensino, pesquisa e extensão.

O Curso de Nutrição agrega, ao seu quadro docente, profissionais com competência para atuarem como supervisores de projetos de pesquisa e de extensão. Atualmente existem vários projetos dentro do curso dos quais podemos citar o PAS, os Projetos de Pesquisa de caráter interdisciplinar e Projetos da CENUT.

A matriz curricular dispõe além dos eixos norteadores e principais para a formação do nutricionista, de componentes curriculares inovadores e que atendem a demanda de mercado

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como: Nutrição Clínica Funcional; Nutrigenética e Nutrigenômica, Nutrição Aplicada ao Exercício Físico; Gastronomia Aplicada aos Ciclos da Vida; e Tecnologia de Alimentos.

Os estudantes são inseridos em Projetos de Pesquisa e de iniciação científica (IC) com o apoio docente e parcerias com outros cursos da Escola de Saúde e Medicina, além dos Programas de Pós-Graduação da UCB. O Curso conta com o NUPEN para a ampliação de estudos e desenvolvimento do conhecimento científico.

O Projeto de pesquisa interdisciplinar tem a participação de outros cursos da Escola de Saúde e Medicina e intitula-se “Impacto das intervenções interdisciplinares em pacientes com Síndrome Metabólica - SM atendidos pelos serviços oferecidos por uma Instituição de Ensino Superior do Distrito Federal.”

A abordagem interdisciplinar no acompanhamento de pacientes portadores de SM contribui para a promoção da saúde e impacta positivamente na qualidade de vida da comunidade atendida.

Com isso, pretende-se investigar o impacto de ações interdisciplinares na melhoria dos fatores de risco e complicações de portadores da SM. Este Projeto poderá criar subsídios para estimar a eficiência de atendimentos integrados e que pretendem promover alterações positivas na saúde da população brasiliense, especialmente àquela atendida nos programas da UCB, além disso, oportuniza aos estudantes um intercâmbio de conhecimentos e ações nas diversas áreas da saúde.

O Projeto de pesquisa específico do Curso de Nutrição é voltado para a produção científica com base em dados levantados na CENUT e em instituições conveniadas. Apresenta participação dos docentes e discentes do Curso e atualmente está relacionado ao estudo retrospectivo e observacional de dados de prontuários, promovendo um ambiente propício para o desenvolvimento de TCCs.

O Curso de Nutrição articula ações de educação nutricional à comunidade interna e externa, através do PAS, além de atendimento nutricional na CENUT. Os estudantes do curso também têm participado ativamente das equipes da UCB no Projeto Rondon.

Nos estágios supervisionados os estudantes realizam atendimentos nutricionais ambulatoriais na CENUT, localizada no Campus I da UCB – Bloco M -Sala 121. O espaço dispõe de sete ambulatórios onde são assistidos indivíduos saudáveis ou enfermos nos diferentes ciclos da vida e situações especiais: gestantes, crianças, adolescentes, adultos, idosos e atletas.

A interdisciplinaridade é estimulada e desenvolvida ao longo de toda formação acadêmica, em especial em eventos como a Feira de Nutrição; o Simpósio de Nutrição Integrada e o PAS.

A inserção dos estudantes no PAS ocorre ao longo de todo o Curso. Neste Projeto realizam atividades práticas de educação alimentar e nutricional e orientações e intervenções em comunidades interna e externa à UCB, tais como: Feiras de alimentação saudável; avaliações nutricionais; oficinas práticas; exposições de caráter científico; palestras; peças teatrais e cursos; entre outras atividades. A Coordenação do PAS é atribuída a um dos professores/nutricionista do Curso.

O Curso de Nutrição da UCB conta com um projeto interdisciplinar chamado Projeto Nutrição Integrada – PNI (roteiro em anexo). Este Projeto é uma atividade avaliativa e envolve todos os componentes curriculares dos 5º e 6º semestres do Curso. O PNI tem como objetivo

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estimular a pesquisa, bem como promover uma visão mais ampla da Ciência da Nutrição e tem como resultado uma produção científica coletiva e inédita tendo como foco ações em saúde, com ênfase em questões biopsicossociais. Os trabalhos são realizados em grupos e apresentados em forma de seminário aberto ao público, em data(s) pré-estabelecida(s) no cronograma de atividades/planos de ensino dos componentes curriculares participantes. Ao final, os estudantes são avaliados por uma banca de professores, segundo critérios pré-determinados em colegiado que contemplam desde soluções tangíveis aos problemas apresentados até à criatividade e originalidade na resolução dos problemas.

Para o desenvolvimento do PNI no início do 5º semestre os discentes recebem um grupo de risco a ser estudado, bem como toda orientação para realização do trabalho a ser apresentado no final do semestre letivo. Dentre as atividades a serem desenvolvidas nos locais escolhidos pelos discentes juntamente com os professores tutores, estão o diagnóstico nutricional com suas justificativas, os objetivos e metas nutricionais de intervenção, a prescrição dietética com suplementação, caso seja necessária, a dieta calculada para os macronutrientes, fibras, água, vitaminas e minerais relevantes para o público alvo e as orientações nutricionais pertinentes. Haverá ainda: Elaboração de material de educação alimentar e nutricional para ser entregue aos pacientes atendidos; apresentação das 03 (três) Fichas técnicas das Preparações (FTP) incluídas no plano alimentar proposto e disponibilização das preparações sugeridas para degustação da banca examinadora.

O PNI do 6º semestre tem como objetivos principais as produções de um artigo científico e de um vídeo documentário, segundo a problemática apresentada para cada grupo, no início do semestre.

No sétimo e oitavo semestres é realizado a Avaliação do Curso de Nutrição - AVANUT em duas etapas distintas, sendo a primeira no início e a segunda no final do semestre letivo. A AVANUT contempla todo o conteúdo abordado durante o Curso, no formato de testes semelhantes ao ENADE. O objetivo principal da AVANUT é estimular o estudante à continuidade e aprimoramento de conteúdos relevantes à sua formação profissional, mesmo quando em vias de conclusão do Curso.

2.2 Organização Curricular

Na organização dos componentes curriculares por semestre são considerados os seguintes parâmetros:

I - quantidade mínima de 4 créditos; II - quantidade de créditos dos componentes curriculares deve obedecer a múltiplos de 4; III- cada crédito equivale à 20 horas, a exceção de atividades práticas autorizadas pela Pró-Reitoria Acadêmica; IV - carga horária mínima dos componentes curriculares de 80 horas; V - número mínimo de encontros semanais no semestre de 20 semanas.

Os componentes curriculares são organizados de acordo com as seguintes categorias:

I - Teórica – com 75% de Atividade Teórica e 25% de Atividade Supervisionada; II - Teórico-Prática – com 25% de Atividade teórica, 50% de Atividade prática com professor e 25% de Atividade supervisionada;

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III - Teórico-Prático-Profissional I – com 18,75% de Atividade Teórica, 18,75% de Atividade Prática com professor e 62,5% Atividade Prática sem professor; IV - Teórico-Prático-Profissional II – com 9,375% de Atividade Teórica, 9,375% de Atividade Prática com professor e 81,25% Atividade prática sem professor; V - Estágio sem Preceptor I – com 37,5% a 9,375% de Atividade prática com professor e 62,5% a 90,625% de Atividade prática sem professor; VI - Estágio sem Preceptor II – com 18,75% a 9,375% de Atividade prática com professor e 81,25% a 90,625% Atividade prática sem professor; VII - Estágio com Preceptor – 100% de Atividade Prática com professor; VIII - TCC – 100% de Atividade Prática com professor.

As Atividades Supervisionadas configuram-se como atividades realizadas pelos estudantes fora de sala de aula, sob a supervisão do professor, com registro obrigatório no Ambiente Virtual de Aprendizagem, pelo estudante e, no Plano de Ensino, pelo professor (atividades propostas, critérios de avaliação e prazos de entrega) para as categorias Teóricas e Teórico-Prática.

As categorias Teórico-prático-profissional I e II não possuem atividades supervisionadas, e sim, Atividades Práticas cujo detalhamento deve estar no Plano de Ensino e o acompanhamento também deve ser registrado no Ambiente Virtual de Aprendizagem.

Os componentes curriculares somam 3.200 horas, que correspondem a 156 créditos. São 2960 horas de componentes obrigatórios e 160 horas de componentes optativos. Além disso, os estudantes deverão realizar 80 horas de Atividades Complementares a serem somadas ao total de horas no curso, perfazendo total de 3200 horas. O número de semestres para integralização é de no mínimo 8 (oito) e no máximo 10 (dez).

2.2.1 Matriz Curricular

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2.2.2 Ementário e bibliografia

1º Semestre

INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO SUPERIOR

Ementa: O estudante e o contexto acadêmico. Dimensão cultural, social, política, econômica da Educação superior. Ambientes de aprendizagem. Ensino, Pesquisa e Extensão: vivência universitária e sentidos da formação acadêmica. Introdução à produção acadêmica.

Bibliografia básica KOCH, Ingedore V; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender o sentido do texto. São Paulo, SP: Contexto, 2006.

MEDEIROS, J. B. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. 11. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2009.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Universidade Católica de Brasília Virtual. Núcleo de Formação Geral. Introdução à Educação Superior. Brasília, DF: Universidade Católica de Brasília, 2014. Disponível em: <http://moodle2.catolicavirtual.br/course/view.php?id=21853>. Acesso em: 24 set. 2016.

Bibliografia complementar

GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar.27. ed. Rio de Janeiro, RJ: Editora FGV, 2010. SANTOS, Boaventura de Sousa. A Universidade no Século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da Universidade. 2. ed. São Paulo, SP: Cortez, 2005. [E-book]. Disponível em: <http://www.ces.uc.pt/bss/documentos/auniversidadedosecXXI.pdf>. Acesso em: 24 set. 2015. SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 6.ed. São Paulo, SP: Record, 2001. SEVERINO, Joaquim Antônio. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo, SP: Cortez, 2007.

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Projeto Pedagógico de Curso

27

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Sistemas de Bibliotecas. Manual para apresentação dos trabalhos acadêmicos da Universidade Católica de Brasília. 9. ed. Brasília, DF: Universidade Católica de Brasília, 2016. Disponível em: <http://www.biblioteca.ucb.br/arquivos/manual_apresentacao_trabalhos_2016_9ed.pdf>. Acesso em: 29 mar. 2016.

PRÁTICAS PROFISSIONAIS EM NUTRIÇÃO

Ementa: Conceitos básicos da Ciência da Nutrição. Histórico e aspectos legais da profissão e dos programas de Nutrição. Código de ética do Nutricionista. Áreas de atuação e mercado de trabalho. Acompanhamento das atividades de nutricionistas em diferentes áreas de atuação.

Bibliografia básica

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 156p.

DUTRA-DE-OLIVEIRA, J.E.; MARCHINI, J.S. Ciências nutricionais. São Paulo: Sarvier, 2008. 784 p.

MAHAN, L. K.; ESCOTT-STRUMP, S. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 12. ed. São Paulo, SP: Rocca, 2010. xxvi, 1351 p.

Bibliografia complementar

ARAÚJO, W.M.C. (Coord). Alquimia dos alimentos. 3 ed., rev. e atual. Brasília, DF: Editora Senac, 2014. 310 p.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Marco de referência de educação alimentar e nutricional para as políticas públicas. – Brasília, DF: MDS; Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, 2012. 67p. Disponível em: http://www.ideiasnamesa.unb.br/files/marco_EAN_visualizacao.pdf. Acesso em 15 maio 2016.

FRANCO, G. Tabela de composição química dos alimentos. 9. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2004. 307 p.

MELO, E.A. (Coord.) BRASIL Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Alimentos regionais brasileiros. 2. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2015. Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/livro_alimentos_regionais_brasileiros. Acesso em: 13.maio.2016

UNIVERSIDADE DE CAMPINAS. Núcleo de Pesquisas em Alimentação. Tabela brasileira de composição de alimentos – TACO. 4. ed. Campinas, SP: NEPA/UNICAMP, 2011. iv. 161 p. Disponível em: http://www.unicamp.br/nepa/taco/contar/taco_4_edicao_ampliada_e_revisada. Acesso em 15 maio 2016.

DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO E TECIDOS

Ementa: Fundamentos de Microscopia, Citologia, Embriologia (Gametogênese; Fecundação e Formação de Folhetos) e Histologia.

Bibliografia básica

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Projeto Pedagógico de Curso

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JUNQUEIRA, L.C. Biologia celular e molecular. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. MOORE, K.L.; PERSAUD, T.V.N. Embriologia Básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

Bibliografia complementar

DE ROBERTIS, E.M.F.; HIB, J. Bases da biologia celular e molecular. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. EYNARD, A.R.; VALENTICH, M.A.; ROVASIO, R.A. Histologia e Embriologia Humanas: Bases Celulares e Moleculares. Porto Alegre: Grupo A, 2011. GLEREAN, A.; SIMÕES, M.J. Fundamentos de histologia. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2013. ROSS, M.H. Histologia texto e atlas: em correlação com biologia celular e molecular. 6. ed. Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2012. SOBOTTA, J, WELSCH, U. Sobotta – Atlas de Histologia, Citologia e Anatomia Microscópica 7ª ed. Guanabara-Koogan: Rio de Janeiro, 2007.

INTEGRAÇÃO MORFOFUNCIONAL DO CORPO HUMANO

Ementa: Integração entre a morfologia e fisiologia dos sistemas que compõem o organismo humano.

Bibliografia básica TORTORA, Gerard J. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2016. GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. NETTER, F. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

Bibliografia complementar

LEVY, M. N.; STANTON, B. A.; KOEPPEN, B. M. Berne & Levy Fundamentos de fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana. 5. Porto Alegre ArtMed 2010. SOBOTTA, J.; WELSCH, U. Atlas de histologia, citologia e anatomia microscópica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007. TORTORA, G.; DERRICKSON, B. Corpo humano fundamentos de anatomia e fisiologia. 8. ed. Porto Alegre: Grupo A, 2012. MARIEB, E.N. Anatomia e fisiologia. 3 ed. Porto Alegre, Artmed, 2009.

SAÚDE COLETIVA

Ementa: O processo saúde-doença-cuidado, da população em geral e de grupos sociais específicos, baseado na análise epidemiológica e estatística, visando à atenção integral da saúde, com ênfase na equipe multidisciplinar e no Sistema Único de Saúde (SUS). A humanização, promoção, prevenção, comunicação, regulação e vigilância como estratégias de atenção em saúde.

Bibliografia básica CAMPOS, G. W. S. et al. (Org.). Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo, SP: Hucitec; 2009. PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. ROUQUAYROL, M.Z. Epidemiologia e saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003.

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Projeto Pedagógico de Curso

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Bibliografia complementar

FALEIROS, V. P. A construção do SUS: histórias da reforma sanitária e do processo participativo. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. LUNA, R. L.; SABRÁ, A. Medicina de família: saúde do adulto e do idoso. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. CURY, C. G. Epidemiologia aplicada ao Sistema Único de Saúde / Programa de Saúde da Família. Belo Horizonte: Coopmed Editora Médica, 2005. STRAUB, R. O. Psicologia da saúde uma abordagem biopsicossocial. 3. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2014. MATTA, G. C., PONTES, A. L. M. (orgs.). Políticas de saúde: organização e operacionalização do Sistema Único de Saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007.

2º Semestre

INICIAÇÃO À PESQUISA CIENTÍFICA

Ementa: Aspectos filosóficos e históricos da ciência: a formação do pensamento científico. Fundamentos da pesquisa científica: ciência e método. Elaboração de trabalhos acadêmicos: normatizações e autoria. Planejamento da Pesquisa.

Bibliografia básica

FOUREZ, Gérard. A construção das ciências: introdução à Filosofia e à Ética das ciências. São Paulo: Unesp, 1995. 319 p.

HÜHNE, Leda M. (org.) 7. ed. Metodologia Científica. Caderno de textos e técnicas. Rio de Janeiro: Ed. Agir, 2000.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.

Bibliografia complementar

ANDERY, Maria Amália et al. Para compreender a ciência. Uma perspectiva histórica. 6. ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 2007.

BARROS, Aldil J. da S.; LEHFELD, Neide A. de S. Fundamentos de Metodologia científica. 3. ed. (Biblioteca virtual 3.0)

KUN, Thomas. A Estrutura da Revolução Científica. São Paulo. Perspectiva, 1996.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Ciência, Pesquisa e Autoria. Disponível em: < http://moodle2.catolicavirtual.br/course/view.php?id=21853> acesso com Login e senha.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Manual para apresentação dos trabalhos acadêmicos da Universidade Católica de Brasília. Brasília. 8. ed. 2015. Disponível em: www.biblioteca.ucb.br/arquivos/manual_apresentacao_trabalhos_2015_8ed.pdf>

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Projeto Pedagógico de Curso

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BIOLOGIA MOLECULAR

Ementa: As macromoléculas e suas interações bioquímicas e celulares no controle das atividades e das características dos organismos. O uso da biologia molecular como ferramenta no diagnóstico, pesquisa e terapia.

Bibliografia básica

JUNQUEIRA, L.C. Biologia celular e molecular. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.

LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 5. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2011.

DEVLIN, T. M. (Coord.). Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo, SP: Edgard Blücher, 2011.

Bibliografia complementar

DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J. Bases da biologia celular e molecular. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

ROSS, M. H. Histologia texto e atlas: em correlação com biologia celular e molecular. 6. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2012.

BAYNES, J. W.; DOMINICZAK, M. H. Bioquímica médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

BERG, J. M. Bioquímica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

VOET, D.; VOET, J. G. Bioquímica. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

MECANISMOS DE LESÃO E REPARO

Ementa: Mecanismos de resposta imunopatológica às situações de agressão ao organismo. Principais características biológicas, morfológicas e patogênicas de bactérias, vírus, fungos, helmintos, protozoários e artrópodes.

Bibliografia básica

ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. Imunologia celular e molecular. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

BRASILEIRO F.; BOGLIOLO G. Patologia geral. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

TORTORA, G. L.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

Bibliografia complementar

REY, L. Bases da parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

FERREIRA, A.W.; LAGO, S. Diagnóstico laboratorial das principais doenças infecciosas e autoimunes: correlações clínico-laboratoriais. 3. ed.-Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

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Projeto Pedagógico de Curso

31

ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H. Imunologia básica: funções e distúrbios do sistema imunológico. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.

KUMAR, V. et al. Robbins patologia básica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

NUTRIÇÃO E METABOLISMO

Ementa: Digestão, absorção, biodisponibilidade de macronutrientes, micronutrientes e compostos bioativos. Regulação hormonal e integração metabólica em situações fisiológicas como jejum e pós prandial. Equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-básico.

Bibliografia básica

COZZOLINO, S.M. F.; COMINETTI, C. (Coord.). Bases bioquímicas e fisiológicas da nutrição nas diferentes fases da vida, na saúde e na doença. São Paulo Manole, 2013. [E-book].

COZZOLINO, S.M.F. Biodisponibilidade de nutrientes. 5. ed., atual. e ampl. Barueri, SP: Manole, 2016. 1430 p.

GROPPER, S.S.; SMITH, J.L.; GROFF, J. L. Nutrição avançada e metabolismo humano. Tradução da 5. ed. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2012. 612 p.

Bibliografia complementar

DEVLIN, T.M. Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo, SP: Edgard Blücher, 2011. 1252 p.

GIBNEY, M.J.; MACDONALD, I.A; ROCHE, H.M.; HENNEMANN, T.L.A.(Trad.). Nutrição & metabolismo. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2006. 351 p.

LEHNINGER, A.L.; NELSON, D.L.; COX, M.M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2014. 1298 p.

MAHAN, L. K.; ESCOTT-STRUMP, S. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 12. ed. São Paulo, SP: Rocca, 2010. xxvi, 1351 p.

SHILS, M.E.; FAVANO, A.(Ed.) (Trad.). Tratado de nutrição moderna na saúde e na doença. 9. ed. São Paulo, SP: Monole, 2003. 1026p.

3º semestre

ÉTICA E SOCIEDADE

Ementa: Os fundamentos filosóficos da ética. Moral, ética e lei. Desenvolvimento da Ética na cultura ocidental. Problemas éticos contemporâneos. Cultura e sociedade. Instituições, socialização e estrutura social. Temas e tendências contemporâneos.

Bibliografia básica

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Projeto Pedagógico de Curso

32

PEGORAGO, Olinto. Ética dos maiores mestres através da história. 4. ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 2010.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Universidade Católica de Brasília Virtual. Núcleo de Formação Geral. Filosofia e Ética. Brasília, DF: Universidade Católica de Brasília, 2014. Disponível em: < http://moodle2.catolicavirtual.br/course/view.php?id=21853>. Acesso em: 24 set. 2015.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Universidade Católica de Brasília Virtual. Núcleo de Formação Geral. Antropologia e Religião. Brasília, DF: Universidade Católica de Brasília, 2014. Disponível em: <http://moodle2.catolicavirtual.br/course/view.php?id=21853>. Acesso em:24 set. 2015.

Bibliografia complementar

MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: Zahar, 2009.

SUNG, Jung Mo; SILVA, Josué Cândido. Conversando sobre Ética e sociedade. 16. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 7. ed. São Paulo, SP: Companhia de Letras, 1995.

TORRES, João Carlos Brum. Org. Manual de Ética. Questões de Ética Teórica e Prática. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Universidade Católica de Brasília Virtual. Núcleo de Formação Geral. Ética. Brasília, DF: Universidade Católica de Brasília, 2014. Disponível em: https://ubec.blackboard.com/webapps/blackboard/content/listContentEditable.jsp?content_id=_111 031_1&course_id=_20639_1. Acesso em: 24 set. 2017

PRÁTICAS EM SAÚDE COLETIVA

Ementa: Construção e execução de projeto de intervenção em saúde coletiva em comunidades, visando o desenvolvimento de atividades de integração ensino-pesquisa-comunidade, tendo-se como base os princípios e as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e perfil epidemiológico.

Bibliografia básica

CAMPOS, G. W. S. et al. (Org.). Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo, SP: Hucitec; 2009.

RABELLO, L. S. Promoção da saúde: a construção social de um conceito em perspectiva comparada. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2010.

BELSKY, J. Desenvolvimento humano: experienciando o ciclo da vida. Porto Alegre: Artmed, 2010.

Bibliografia complementar

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Projeto Pedagógico de Curso

33

HARTZ, Z. M. A.; SILVA, L. M. V. (Org.). Avaliação em saúde: dos modelos teóricos à prática na avaliação de programas e sistemas de saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005.

FALEIROS, V P. A construção do SUS: histórias da reforma sanitária e do processo participativo. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

MINAYO, M. C. S; COIMBRA JUNIOR, C. E. A. (Org.). Antropologia, saúde e envelhecimento. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2002.

LUNA, R. L.; SABRÁ, A. Medicina de família: saúde do adulto e do idoso. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

CRESPIN, J.; REATO, L. F. N. Hebiatria: medicina da adolescência. São Paulo: Roca, 2007.

NUTRIÇÃO HUMANA

Ementa: Proporção entre nutrientes e densidade energética nos grupos alimentares. Índice e carga glicêmica. Alimentos-fonte. Guia alimentar para a população brasileira. Inquéritos alimentares. Gasto energético total e necessidade energética. Porções de alimentos e lista de substituição. Avaliação da ingestão alimentar – Dietary reference intakes - DRI. Planejamento nutricional com elaboração de dietas para indivíduos saudáveis. Softwares de nutrição.

Bibliografia básica

COZZOLINO, S.M.F. Biodisponibilidade de nutrientes. 5. ed., atual. e ampl. Barueri, SP: Manole, 2016. 1430 p.

COZZOLINO, S.M.F.; COMINETTI, C. (Coord.). Bases bioquímicas e fisiológicas da nutrição: nas diferentes fases da vida, na saúde e na doença. Barueri, SP: Manole, 2013. 1257 p.

SILVA, S.M.C.S. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. 2.ed. Rio de Janeiro: Roca, 2011. [E-book].

Bibliografia complementar

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 156p.

FISBERG, R.M. Inquéritos alimentares: métodos e bases científicos. Barueri, SP: Manole, 2005. xiii, 334 p.

GROPPER, S.S.; SMITH, J.L.; GROFF, J.L. Nutrição avançada e metabolismo humano. Tradução da 5ª. ed. São Paulo, SP: Cengage Learning, c2012. xvii, 612 p.

MAHAN, L. K.; ESCOTT-STRUMP, S. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 12. ed. São Paulo, SP: Rocca, 2010. xxvi, 1351 p.

UNIVERSIDADE DE CAMPINAS. Núcleo de Pesquisas em Alimentação. Tabela brasileira de composição de alimentos – TACO. 4. ed. Campinas, SP: NEPA/UNICAMP, 2011. iv. 161 p. Disponível em:

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Projeto Pedagógico de Curso

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http://www.unicamp.br/nepa/taco/contar/taco_4_edicao_ampliada_e_revisada. Acesso em 15 maio 2016.

MICROBIOLOGIA, HIGIENE E TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS

Ementa: Fatores intrínsecos e extrínsecos no desenvolvimento microbiano dos alimentos. Higiene dos alimentos e doenças transmitidas por alimentos. Sistemas de prevenção e controle - Boas Práticas de Fabricação, Procedimentos operacionais padronizados-POP e Análise de perigos e pontos críticos de controle-APPCC. Legislação sanitária dos alimentos. Princípios e métodos envolvidos na tecnologia de alimentos.

Bibliografia básica

EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. São Paulo: Atheneu, 2013.

ENEO, A. da SILVA Jr. Manual de Controle Higiênico-Sanitário em Alimentos, 8a Ed. Livraria Varela, 2014

HOBBS, B. C. & ROBERTS D. Toxinfecção e Controle Higiênico Sanitário de Alimentos. 11ª ed. Livraria Varela, 2012.

Bibliografia complementar

FELLOWS, P.J. Tecnologia do Processamento de Alimentos. 2. Ed. Artmed, 2006.

SILVA, Neusely da. Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos. 3. ed. São Paulo, SP: Varela, 2007.

CECCHI, Heloisa Máscia. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. 2. ed. Campinas, SP: Universidade Estadual de Campinas, 2003.

ORDOÑEZ, J.A. Tecnologia de Alimentos, Vol. 1. Componentes dos Alimentos e Processos. Ed Porto Alegre: Artmed, 2005.

ANDRADE, Édira Castello Branco de. Análise de alimentos: uma visão química da nutrição. 2. ed. São Paulo, SP: Livraria Varela, 2009.

EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL

Ementa: Aspectos biopsicossociais da alimentação, dimensão simbólica do alimento, identidade cultural e relações étnico-raciais dos hábitos alimentares. Planejamento, organização, execução e avaliação de projetos para a promoção da saúde. Práticas em educação alimentar e nutricional.

Bibliografia básica

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para população brasileira. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014.

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Projeto Pedagógico de Curso

35

GALISA, M.S. Educação alimentar e nutricional da teoria à prática. Rio de Janeiro: Roca, 2014. [E-book].

LINDEN, S. Educação nutricional: algumas ferramentas de ensino. São Paulo, SP: Varela, 2005. 153 p.

Bibliografia complementar

CASCUDO, Luís da Câmara. História da Alimentação no Brasil. 4ª. Ed. São Paulo. Global. 2014.892p.

Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Marco de referência de educação alimentar e nutricional para as políticas públicas. – Brasília, DF: MDS; Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, 2012. 67p. Disponível em: http://www.ideiasnamesa.unb.br/files/marco_EAN_visualizacao.pdf. Acesso em 15 maio 2016.

GOUVEIA, E.L. C. Nutrição: saúde e comunidade. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, c1999. 247 p.

FAGIOLI, D.; NASSER, L.A. Educação nutricional na infância e adolescência: planejamento, intervenção, avaliação e dinâmicas. São Paulo, SP: RCN, 2006. 241 p

MELO, E.A. (Coord.) BRASIL Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Alimentos regionais brasileiros. 2. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2015. Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/livro_alimentos_regionais_brasileiros. Acesso em: 13.maio.2016

4º Semestre

EMPREENDEDORISMO

Ementa: Natureza e importância do empreendedorismo. Criatividade, inovação e gestão. Habilidades e atitudes empreendedoras. Formação e atuação profissional diferenciada. Papel do empreendedorismo e responsabilidade social. Práticas empreendedoras e inovadoras.

Bibliografia básica

CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. 2. ed. São Paulo, SP: Saraiva, 2007.

DRUCKER, P. F. Inovação e Espírito Empreendedor: prática e princípios. 6. ed. São Paulo, SP: Cengage, 2008.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Universidade Católica de Brasília Virtual. Núcleo de Formação Geral. Empreendedorismo. Brasília, DF: Universidade Católica de Brasília, 2014. Disponível em: <http://moodle2.catolicavirtual.br/course/view.php?id=21853 >. Acesso em: 24 set. 2015.

Bibliografia complementar

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Projeto Pedagógico de Curso

36

PEARSON EDUCATION DO BRASIL. Criatividade e inovação. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2011. [E-book].

PESCE, B. A menina do vale: como o empreendedorismo pode mudar sua vida. [S.I: s.n], 2014. [E-book]. Disponível em: <http://www.fanap.br/Documentos/AMeninadoVale-BelPesce.pdf>. Acesso em: 4 fev. 2016.

SCHNEIDER, E. I.; CASTELO BRANCO, H. J. A caminhada empreendedora: a jornada de transformação de sonhos em realidade. Curitiba, PR: Editora IBPEX, 2012.

SERTEK, Paulo. Empreendedorismo. Curitiba, PR: InterSaberes, 2012. 2MB; PDF. [E-book].

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Universidade Católica de Brasília Virtual. Competências Conversacionais. Brasília, DF: Universidade Católica de Brasília, [s.d.]. Disponível em: <http://moodle2.catolicavirtual.br/course/view.php?id=23972 >. Acesso em: 24 set. 2015.

GENÉTICA E BIOTECNOLOGIA

Ementa: Princípios da genética básica e molecular no estudo da variabilidade genômica e sua aplicação na saúde humana. A biotecnologia como estratégia tecnológica no diagnóstico, pesquisa e terapia.

Bibliografia básica

NUSSBAUM R. L.; McINNES R. R.; WILLARD H. F. Thompson & Thompson genética médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

SNUSTAD, D. P.; SIMMONS, M. J. Fundamentos de genética. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

PASTERNAK, J. J. Uma introdução à genética molecular humana: mecanismos das doenças hereditárias. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

Bibliografia complementar

BRUNO, A. N. Biotecnologia I: Princípios e Métodos - Série Tekne. Porto Alegre: Grupo A, 2014.

PIMENTEL, M.M.G.; GALLO, C.V.M.; SANTOS-REBOUÇAS, C.B. Genética Essencial. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2013.

GRIFFITHS, A. J. F. et al. Introdução à genética. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.

BORGES-OSÓRIO, M. R. L.; ROBINSON, W. M. Genética Humana 3. ed. Porto Alegre: Grupo A, 2013.

BROWN, T. A. Genética um enfoque molecular. 3. ed. Rio de Janeiro Guanabara Koogan, 2009.

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL

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Projeto Pedagógico de Curso

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Ementa: Fatores determinantes do estado nutricional. Estudo dos indicadores diretos e indiretos do estado nutricional. Semiologia nutricional. Solicitação e interpretação de exames bioquímicos para a prescrição nutricional. Avaliação nutricional de coletividades. Avaliação nutricional nos ciclos da vida

Bibliografia básica

DUARTE, A.C.G. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo, SP: Atheneu, 2007. 607 p.

HEYWARD, V.H.; STOLARCZYK, L.M. Avaliação da composição corporal aplicada. São Paulo, SP: Manole, 2000. 242 p.

VITOLO, M.R. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro, RJ: Rubio, 2a ed., 2014. 576p.

Bibliografia complementar

CALIXTO-LIMA, L.; REIS, N. T. (Coord.). Interpretação de exames laboratoriais aplicados à nutrição clínica. Rio de Janeiro, RJ: Rubio, 2012. 490 p.

DUARTE, A.C. G. Semiologia imunológica nutricional. Rio de Janeiro: Axcel Books do Brasil Editora Ltda, 2003. xviii, 255 p.

MAHAN, L. K. ; ESCOTT-STRUMP, S. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 12. ed. São Paulo, SP: Rocca, 2010. xxvi, 1351 p.

NACIF, M.A. L; VIEBIG, R.F. Avaliação antropométrica nos ciclos da vida: uma visão prática. São Paulo, SP: Metha, 2008. 137 p.

VITOLO, M.R. Nutrição: da gestação à adolescência. Rio de Janeiro, RJ: Reichmann e Affonso Editores, c2003. 322 p.

NUTRIÇÃO NOS CICLOS DA VIDA

Ementa: Fisiologia da gestação e lactação. Nutrição no desenvolvimento fetal. Aleitamento materno e artificial. Alimentação e nutrição no primeiro ano de vida, pré-escolares e escolares. Comportamento alimentar e transtornos alimentares na adolescência. Expectativa e qualidade de vida no processo de envelhecimento e suas modificações orgânicas e fisiológicas. Necessidades e recomendações nutricionais nos ciclos da vida. Acompanhamento de atendimento ambulatorial.

Bibliografia básica

VITOLO, M.R. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro, RJ: Rubio, 2. ed., 2014. 576p.

COZZOLINO, S.M.F.; COMINETTI, C. (Coord.). Bases bioquímicas e fisiológicas da nutrição: nas diferentes fases da vida, na saúde e na doença. Barueri, SP: Manole, 2013. 1257p.

FRANK, A. A.; SOARES, E. A. Nutrição no envelhecer. São Paulo, SP: Atheneu, 2004. 300 p.

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Projeto Pedagógico de Curso

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Bibliografia complementar

ACCIOLY, E.; SAUNDERS, C.; LACERDA, E.M.A. Nutrição em obstetrícia e pediatria. 2. ed. rev. atual. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, c2009. 651 p.

MAHAN, L. K.; ESCOTT-STRUMP, S. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 12. ed. São Paulo, SP: Rocca, 2010. xxvi, 1351 p.

SILVA, S.M.C.S. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. 2. Rio de Janeiro:Roca, 2011. [E-book].

SHILS, M.E. (Coord.). Nutrição moderna na saúde e na doença. 10. ed. Barueri, SP: Manole, 2009. xxix, 2222 p.

WEFFORT. V. R. S.; LAMONIER. J. A. Nutrição em pediatria: da neonatologia à adolescência. São Paulo: Manole, 2009. 600 P. [E-book].

TÉCNICA DIETÉTICA I

Ementa: Composição química de alimentos de acordo com os grupos alimentares e interpretação da informação nutricional em rótulos. Análise das transformações físico-químicas e sensoriais no processamento dos alimentos e técnicas de preservação da qualidade nutricional. Ficha técnica de preparo. Indicadores de rendimento nos processos de pré-preparo e preparo. Determinação de per capitas e porções.

Bibliografia básica

ARAÚJO, W.M.C. (Coord). Alquimia dos alimentos. 3. ed., rev. e atual. Brasília, DF: Editora Senac, 2014. 310 p.

ORNELLAS, L.H. Técnica dietética: seleção e preparo de alimentos. 8. ed., rev. e ampl. São Paulo, SP: Atheneu, 2007. 276p.

SALINAS, R.D.; MURAD, F. (Trad.). Alimento e nutrição: introdução à bromatologia. 3. ed. Porto Alegre, RS: Grupo A Educação S/A, 2002. 278p.

Bibliografia complementar

DOMENE, S.M.A. Técnica dietética: teoria e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. [E-book].

FRANCO, G. Tabela de composição química dos alimentos. 9. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2004. 307p.

PACHECO, M. Tabela de equivalentes, medidas caseiras e composição química dos alimentos. 2 ed. Rio de Janeiro, RJ: Rubio. 2011. 669p.

PHILIPPI, S.T. Tabela de composição de alimentos suporte para decisão nutricional. 3. ed. São Paulo: Manole. 2012. [E-book].

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Projeto Pedagógico de Curso

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UNIVERSIDADE DE CAMPINAS. Núcleo de Pesquisas em Alimentação. Tabela brasileira de composição de alimentos – TACO. 4. ed. Campinas, SP: NEPA/UNICAMP, 2011. iv. 161 p.

Disponível em: http://www.cfn.org.br/wpcontent/uploads/2017/03/taco_4_edicao_ampliada_e_revisada.pdf Acesso em 12 março 2018.

5º semestre

FISIOPATOLOGIA E DIETOTERAPIA I

Ementa: Normatização de prontuário. Equipe multiprofissional de terapia nutricional-EMTN. Terapia nutricional oral, enteral e parenteral. Nutrição enteral domiciliar artesanal. Aspectos fisiopatológicos das doenças e influência no estado nutricional. Avaliação nutricional de pacientes hospitalizados. Dietoterapia nos distúrbios nutricionais: desnutrição e obesidade. Dietoterapia nas doenças crônicas não transmissíveis (Doenças Cardiovasculares, Diabetes Mellitus, HAS) e Pneumopatias.

Bibliografia básica

GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. (Coord.). Goldman Cecil Medicina. 24. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2014. 2 v. 3264 p.

MILLER, O; GONÇALVES, R.R. Laboratório para o clínico. 8. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 1999. xi, 607 p.

SILVA, S.M.C.S. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. 2. Ed. Rio de Janeiro:Roca, 2011. [E-book].

Bibliografia complementar

CALIXTO-LIMA, L.; R., N.T. (Coord.). Interpretação de exames laboratoriais aplicados à nutrição clínica. Rio de Janeiro, RJ: Rubio, 2012. 490 p.

DUARTE, A.C.G. Semiologia imunológica nutricional. Rio de Janeiro: Axcel Books do Brasil Editora Ltda, 2003. xviii, 255 p.

MAHAN, L. K.; ESCOTT-STRUMP, S. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 12. ed. São Paulo, SP: Rocca, 2010. xxvi, 1351 p.

CARDOSO, S. P.; Martins, C. Interação Droga Nutriente. Nutroclínica, 2002. 212p.

VITOLO, M.R. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro, RJ: Rubio, 2. ed., 2014. 576 p.

NUTRIÇÃO APLICADA AO EXERCÍCIO FÍSICO

Ementa: Bioquímica e fisiologia do exercício. Metabolismo de nutrientes e sistemas energéticos nas práticas físicas. Avaliação nutricional de atletas e esportistas. Planejamento

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Projeto Pedagógico de Curso

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alimentar e nutricional em diferentes fases do treinamento, competição e recuperação. Ciclos de treinamento. Recursos ergogênicos nutricionais. Exames laboratoriais e dopping esportivo.

Bibliografia básica

KLEINER, S.; GREENWOOD-ROBINSON, M. Nutrição para o treinamento de força. 3. ed. São Paulo, SP: Manole, 2009. viii, 368 p.

MCARDLE, W.D. Fisiologia do exercício: nutrição, energia e desempenho humano. 7. Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2011. [E-book].

PASCHOAL, V.; NAVES, A. Tratado de nutrição esportiva funcional. São Paulo, SP: Roca, c2014. xx, 730 p.

Bibliografia complementar

BIESEK, S.; ALVES, L.A.; GUERRA, I.(Coord.). Estratégias de nutrição e suplementação no esporte. 2. ed, rev. e ampl. Barueri, SP: Manole, c2010. x, 516 p.

HIRSCHBRUCH, M.D. (Coord.). Nutrição esportiva: uma visão prática. 3. ed. Barueri, SP: Manole, c2014. xiv, 430 p.

LANCHA JUNIOR, A.H.; CAMPOS-FERRAZ, P.L.; ROGERI, P.S. Suplementação nutricional no esporte. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2014. xx, 289 p.

LANCHA JUNIOR, A.H.; PEREIRA-LANCHA, L.O.(Coord.). Nutrição e metabolismo: aplicados à atividade motora. São Paulo, SP: Atheneu, 2012. 236 p.

MCARDLE, W.D.; KATCH, F.I.; KATCH, V.L. Nutrição para o esporte e o exercício. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, c2011. xxix, 565 p.

TÉCNICA DIETÉTICA II

Ementa: Técnicas dietéticas aplicadas aos hábitos socioculturais e étnicos. Aproveitamento integral de alimentos. Preparações alimentícias para fins especiais com elaboração de fichas técnicas de preparo. Formulário de aquisição de alimentos com análise de indicadores técnicos, custos e composição nutricional. Empreendedorismo em Nutrição.

Bibliografia básica

ARAÚJO, W.M.C. (Coord). Alquimia dos alimentos. 3. ed., rev. e atual. Brasília, DF: Editora Senac, 2014. 310 p.

ORNELLAS, L.H. Técnica dietética: seleção e preparo de alimentos. 8. ed., rev. e ampl. São Paulo, SP: Atheneu, 2007. 276p.

TEICHMANN, I.M. Cardápios: técnicas e criatividade. 6. ed. Caixias do Sul, RS: EDUCS, 2007. 151 p. (Hotelaria.)

Bibliografia complementar

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Projeto Pedagógico de Curso

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ARAÚJO, M. O.D.; GUERRA, T. M.M. Alimentos “per capita”. 2. ed. Natal: Editora Universitária, 1995. 271 p.

MENDONÇA, R.T. Cardápios: técnicas e planejamento. Rio de Janeiro, RJ: Rubio, c2014. 322 p.

PINHEIRO, A.B.V. Tabela para avaliação de consumo alimentar em medidas caseiras. 5. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2004. 131 p.

SILVA, S.M.C.S. Cardápio guia prático para a elaboração. 3. ed. Rio de Janeiro: Roca, 2014. [E-book].

UNIVERSIDADE DE CAMPINAS. Núcleo de Pesquisas em Alimentação. Tabela brasileira de composição de alimentos – TACO. 4. ed. Campinas, SP: NEPA/UNICAMP, 2011. iv. 161 p. Disponível em: http://www.unicamp.br/nepa/taco/contar/taco_4_edicao_ampliada_e_revisada. Acesso em 15 maio 2016.

6º Semestre

FISIOPATOLOGIA E DIETOTERAPIA II

Ementa: Terapia nutricional em Home Care, reabilitação e nos distúrbios neurológicos. Dietoterapia das enfermidades do sistema digestório e anexos, das nefropatias, das neoplasias, da AIDS, da cirurgia, do trauma e sepse e dos transtornos alimentares. Terapia Nutricional em Pediatria.

Bibliografia básica

GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. (Coord.). Goldman Cecil Medicina. 24. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2014. 2 v. 3264 p.

MARTINS, C.; SAEKI, S.L. Interação fármaco x nutrientes. 3. ed. Curitiba, PR: Nutroclínica, 2013. 238 p.

SILVA, S.M.C.S. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. 2. ed. Rio de Janeiro: Roca, 2011. [E-book].

Bibliografia complementar

ANCONA LOPEZ, F.; SIGULEM, D.M.; TADDEI, J.A.A.C. Fundamentos da terapia nutricional em pediatria. São Paulo, SP: Sarvier, 2002. 277p.

SHILS, M.E. (Coord.). Nutrição moderna na saúde e na doença. 10. ed. Barueri, SP: Manole, 2009. xxix, 2222 p.

SOBOTKA, L. (Coord.). Bases da nutrição clínica. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ: Rubio, 2008. 438 p.

VITOLO, M. R. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro, RJ: Rubio, 2a ed., 2014. 576 p.

WAITZBERG, D.L.; DIAS, M.C.G. (Coord). Guia básico de terapia nutricional: manual de boas práticas. 2. ed. São Paulo, SP: Atheneu, c2007. 196 p.

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Projeto Pedagógico de Curso

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ADMINISTRAÇÃO DE UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

Ementa: Princípios de administração aplicados em unidades de alimentação e nutrição-UAN. Modelos de gestão e tendências. Estrutura organizacional. Caracterização da UAN. Recursos humanos. Planejamento físico e funcional de Unidades de Alimentação e Nutrição-UAN e lactários. Equipamentos. Dimensionamento de área. Sistemas de controle e garantia de qualidade em UAN. Trabalho diagnóstico com aplicação de check list. Construção de manual de boas práticas. Legislação aplicada. Oficinas práticas. Planejamento de cardápios e sustentabilidade na cadeia do processo produtivo.

Bibliografia básica

ABREU, E.S.; SPINELLI, M.G.N.; PINTO, A.M.S. Gestão de unidades de alimentação e nutrição: um modo de fazer. 2. ed., rev e ampl. São Paulo, SP: Metha, 2007. 318 p.

CHIAVENATO, I. Administração de recursos humanos fundamentos básicos. 7. São Paulo: Manole, 2015. [E-book].

TEIXEIRA, S.M.F.G. Administração aplicada às unidades de alimentação e nutrição. São Paulo, SP: Atheneu, 2010. 219 p.

Bibliografia complementar

ARRUDA, G.A. Manual de boas práticas. 3. Ed. São Paulo, SP: Ponto Crítico, 2002.

Manual ABERC de práticas de elaboração de serviço de refeições para coletividades 2015. 11. ed. São Paulo, SP: ABERC, 2015. 274 p.

SANTOS JUNIOR, Clever Jucene dos. Manual de segurança alimentar: boas práticas para os serviços de alimentação. Rio de Janeiro, RJ: Rubio, 2008. 214 p.

STANGARLIN, L.; SERAFIN, A.L.S.; MEDEIROS, L.B.; SACOL, A.L.F. Instrumentos para diagnóstico das boas práticas de manipulação em serviços de alimentação. 1. ed. São Paulo, SP: Rubio, 2014. 207p.

VAZ, C.S. Alimentação de coletividade: uma abordagem gerencial manual prático do gestor de serviços de refeições coletivas. 2. ed Brasília, DF, [s.n.], 2003. 206 p.

NUTRIÇÃO EM SAÚDE COLETIVA

Ementa: Políticas e programas de alimentação, nutrição e sustentabilidade. Situação nutricional e cultura alimentar da população brasileira, de grupos populacionais, locais, regionais e étnico raciais, inclusive, indígenas e quilombolas. Perfil nutricional como fator de promoção à saúde e bem estar social, econômico e cultural da coletividade. Inserção do nutricionista na atenção integral à saúde. Vigilância Alimentar e Nutricional. Projetos de intervenção na Atenção Básica.

Bibliografia básica

CARDOSO, M.A. Nutrição e saúde coletiva. 1. ed. São Paulo, SP: Editora Atheneu, 2014. 364 p.

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Projeto Pedagógico de Curso

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MALUF, R.S. Segurança alimentar e nutricional. 3. ed. Editora Vozes, 2011. 176 p. TADDEI, J.A.; LANG, R.M.F.; SILVA, G.L.; TOLONI, M.H.A. Nutrição em Saúde Pública. 1. ed. Editora Rubio, 2011. 664 p

Bibliografia complementar

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para população brasileira. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014. 152p.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Marco de referência de educação alimentar e nutricional para as políticas públicas. – Brasília, DF: MDS; Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, 2012. 67p. Disponível em: http://www.ideiasnamesa.unb.br/files/marco_EAN_visualizacao.pdf. Acesso em 15 maio 2016.

RABELLO, L.S. Promoção da saúde: a construção social de um conceito em perspectiva comparada. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2010. 226p.

TEIXEIRA, C. (Coord.) Planejamento em saúde: conceitos, métodos e experiências. Salvador:BA. EDUFBA, 2013. 160p.

TORRES, Elizabeth A.F.S.; MACHADO, Flávia Mori Sarti. Alimentos em questão. São Paulo, SP: Ponto Crítico, 2006. 184 p.

7º semestre

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

Ementa: Planejamento, administração e operacionalização dos serviços de alimentação sob o ponto de vista institucional, comercial ou empresarial. Elaboração de cardápios e fichas técnicas de preparo. Implementação de programas de treinamento para manipuladores de alimentos. Educação nutricional para clientes internos e externos. Sustentabilidade em unidades de alimentação e nutrição.

Bibliografia básica

ABREU, E.S.; SPINELLI, M.G.N.; PINTO, A.M.S. Gestão de unidades de alimentação e nutrição: um modo de fazer. 2. ed., rev e ampl. São Paulo, SP: Metha, 2007. 318 p.

CHIAVENATO, I. Administração de recursos humanos fundamentos básicos. 7. São Paulo: Manole, 2015. [E-book].

TEIXEIRA, S.M.F.G. Administração aplicada às unidades de alimentação e nutrição. São Paulo, SP: Atheneu, 2010. 219 p.

Bibliografia complementar

ARRUDA, G.A. Manual de boas práticas. 3. Ed. São Paulo, SP: Ponto Crítico, 2002.

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Projeto Pedagógico de Curso

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Manual ABERC de práticas de elaboração de serviço de refeições para coletividades 2015. 11. ed. São Paulo, SP: ABERC, 2015. 274 p.

SANTOS JUNIOR, Clever Jucene dos. Manual de segurança alimentar: boas práticas para os serviços de alimentação. Rio de Janeiro, RJ: Rubio, 2008. 214 p.

STANGARLIN, L.; SERAFIN, A.L.S.; MEDEIROS, L.B.; SACOL, A.L.F. Instrumentos para diagnóstico das boas práticas de manipulação em serviços de alimentação. 1. ed. São Paulo, SP: Rubio, 2014. 207p.

VAZ, C.S. Alimentação de coletividade: uma abordagem gerencial manual prático do gestor de serviços de refeições coletivas. 2. ed Brasília, DF, [s.n.], 2003. 206 p.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO APLICADA AO EXERCÍCIO FÍSICO

Ementa: Acompanhamento ambulatorial de atletas e esportistas. Planejamento alimentar e nutricional para treinamento, competição e recuperação. Recursos ergogênicos nutricionais. Análise da Composição corporal.

Bibliografia básica

KLEINER, S.; GREENWOOD-ROBINSON, M. Nutrição para o treinamento de força. 3. ed. São Paulo, SP: Manole, 2009. viii, 368 p.

MCARDLE, W.D. Fisiologia do exercício: nutrição, energia e desempenho humano. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. [E-book].

PASCHOAL, V.; NAVES, A. Tratado de nutrição esportiva funcional. São Paulo, SP: Roca, c2014. xx, 730 p.

Bibliografia complementar

BIESEK, S.; ALVES, L.A.; GUERRA, I. (Coord.). Estratégias de nutrição e suplementação no esporte. 2. ed., rev. e ampl. Barueri, SP: Manole, c2010. x, 516 p. [E-book].

HIRSCHBRUCH, M.D. (Coord.). Nutrição esportiva: uma visão prática. 3. ed. Barueri, SP: Manole, c2014. xiv, 430 p.

LANCHA JUNIOR, A.H.; CAMPOS-FERRAZ, P.L.; ROGERI, P.S. Suplementação nutricional no esporte. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2014. xx, 289 p.

LANCHA JUNIOR, A.H.; PEREIRA-LANCHA, L.O. (Coord.). Nutrição e metabolismo: aplicados à atividade motora. São Paulo, SP: Atheneu, 2012. 236 p.

MCARDLE, W.D.; KATCH, F.I.; KATCH, V.L. Nutrição para o esporte e o exercício. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, c2011. xxix, 565 p. [E-book].

8º Semestre

ESTÁGIO SUPERVISIONADO - NUTRIÇÃO EM SAÚDE COLETIVA

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Projeto Pedagógico de Curso

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Ementa: Práticas relacionadas à universalização da saúde, tendo como eixo estruturante as ações de nutrição integradas às diretrizes do sistema único de saúde-SUS e garantia do direito humano à alimentação adequada. Treinamento em serviço segundo o Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional. Atendimento ambulatorial com avaliação global, elaboração de dietas, acompanhamento da adesão ao plano alimentar. Orientações nutricionais para as diferentes enfermidades e grupos étnicos como indígenas e quilombolas

Bibliografia básica

CARDOSO, M.A. Nutrição e Saúde Coletiva. 1. ed. São Paulo, SP: Editora Atheneu, 2014. 364p.

MALUF, R.S. Segurança Alimentar e Nutricional. 3. ed. Editora Vozes, 2011. 176 p.

TADDEI, J.A.; LANG, R.M.F.; SILVA, G.L.; TOLONI, M.H.A. Nutrição em saúde pública. 1. ed. Editora Rubio, 2011. 664 P.

Bibliografia complementar

BELSKY, J. Desenvolvimento Humano: experienciando o ciclo da vida. Porto Alegre: Artmed, 2010. 607p.

BRASIL Ministério da Saúde Secretaria de Assistência à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para população brasileira. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014. 152p.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Marco de referência de educação alimentar e nutricional para as políticas públicas. – Brasília, DF: MDS; Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, 2012. 67p. Disponível em: http://www.ideiasnamesa.unb.br/files/marco_EAN_visualizacao.pdf. Acesso em 15 maio 2016.

CAMPOS, G.W.S. (Coord.). Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo, SP: Hucitec; 2012. 968p.

RABELLO, L.S. Promoção da saúde: a construção social de um conceito em perspectiva comparada. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2010. 226p.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA – HOSPITALAR

Ementa: Prescrição nutricional hospitalar individualizada, avaliação global, elaboração de dietas, avaliação da aceitação e da evolução da dieta pelo paciente. Orientações nutricionais para as diferentes enfermidades e grupos como indígenas, quilombolas e minorias em geral.

Bibliografia básica

GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. (Coord.). Goldman Cecil Medicina. 24. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2014. 2 v. 3264 p.

MARTINS, C.; SAEKI, S.L. Interação fármaco x nutrientes. 3. ed., Curitiba, PR: Nutroclínica, 2013. 238 p.

SILVA, S.C.S. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. 2. ed. Rio de Janeiro:Roca, 2011. [E-book].

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Projeto Pedagógico de Curso

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Bibliografia complementar

ANCONA LOPEZ, F.; SIGULEM, D.M.; TADDEI, J.A.A.C. Fundamentos da terapia nutricional em pediatria. São Paulo, SP: Sarvier, 2002. 277p.

CALIXTO-LIMA, L.; REIS, N.T. (Coord.). Interpretação de exames laboratoriais aplicados à nutrição clínica. Rio de Janeiro, RJ: Rubio, 2012. 490 p.

CARDOSO, S. P.; MARTINS, C. Interação Droga Nutriente. Nutroclínica, 2002. 212p.

DUARTE, A.C.G. Semiologia imunológica nutricional. Rio de Janeiro: Axcel Books do Brasil Editora Ltda, 2003. xviii, 255 p.

SHILS, M.E. (Coord.). Nutrição moderna na saúde e na doença. 10. ed. Barueri, SP: Manole, 2009. xxix, 2222 p.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Ementa: Trabalho acadêmico: normas e regulamentação específica do curso. Sistematização do conhecimento como resultado do processo investigativo. Apresentação de resultados em produções acadêmico-científicas.

Bibliografia básica

FARIAS FILHO, M. C. Planejamento da pesquisa científica. São Paulo: Atlas, 2015. [E-book].

MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 11. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2014. xii, 331 p.

MINAYO, M.C.S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 12. ed. São Paulo, SP: Hucitec, 2010. 407 p.

Bibliografia complementar

BELL, J. Projeto de pesquisa: guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e ciências sociais. 4. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2008. 224 p.

CARVALHO, M.C.R. (Coord.). Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos da Universidade Católica de Brasília. 9. ed. Brasília, DF: Universidade Católica de Brasília, 2016. Disponível em: <http://biblioteca.ucb.br/arquivos/manual_apresentacao_trabalhos_2016_9ed.pdf>. Acesso em: 15 abr. 2016.

GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2012. [E-book].

MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Técnicas de pesquisa. 7. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2012. xiii, 277 p.

PEREIRA, M.G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro, RJ: GEN: Guanabara Koogan, 2015. xviii, 596 p.

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Optativas

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS

Ementa: A história da educação dos surdos. Aspectos fonológicos, morfológicos e sintáticos da Língua Brasileira de Sinais. A relação entre LIBRAS e a Língua Portuguesa. Processos de significação e subjetivação. O ensino-aprendizagem em LIBRAS. A língua visuo-gesto-espacial e suas implicações em produções escritas.

Bibliografia básica

GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa? São Paulo, SP: Parábola Editorial, 2009.

QUADROS, Ronice Müller de. KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de Sinais Brasileira. Porto Alegre, RS: Artmed, 2004.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Universidade Católica de Brasília Virtual. Núcleo de Formação Básica das Licenciaturas. Libras. Brasília, DF: Universidade Católica de Brasília, 2016.

Bibliografia complementar

GESSER, Audrei. O ouvinte e a surdez: sobre ensinar e aprender a libras. São Paulo, SP: Parábola Editorial, 2012.

GUARINELLO, Ana Cristina. O papel do outro na escrita de sujeitos surdos. São Paulo, SP: Plexus, 2007.

LIMA-SALES, Heloisa Maria Moreira Lima (Org.). Bilinguismo dos surdos: questões linguísticas e educacionais. Brasília, DF: Cânone Editorial, 2007.

LODI, Ana Claudia Balieiro et al. Letramento e minorias. Porto Alegre, RS: Mediação, 2002.

STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis, SC: Editora da UFSC, 2008.

INGLÊS INSTRUMENTAL

Ementa: Estratégias de leitura. Estudo das estruturas básicas da língua inglesa: tempos verbais; verbos de modalização; referência pronominal; voz passiva; estrutura nominal. Processo de formação de palavras. Leitura e interpretação de textos acadêmicos de diversas áreas em inglês. Estudos sobre as formas de desenvolvimento do parágrafo e das diferentes organizações textuais.

Bibliografia básica

HOUAISS, Antônio. Webster’s Dicionário Inglês-Português Atualizado. Record, 1998.

MURPHY, Raymond; SMALZER, William R. Grammar in use intermediate: self-study reference and practice for students of English: with answers. 2. ed. New York, NY: Cambridge Press, 2009.

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Universidade Católica de Brasília Virtual. Inglês Instrumental. Brasília, DF: Universidade Católica de Brasília, 2016.

Bibliografia complementar

MACMILLAN ELT. MacMillan English Dictionary for Advanced Learners with CD-Rom. MacMillan ELT, 2002.

MUNHOZ, Rosângela. Inglês Instrumental: Estratégias de Leitura. Módulos I e II. São Paulo, SP: Textonovo, 2001.

OLIVEIRA, Sara Rejiane de F. Estratégias de Leitura para Inglês Instrumental. Ed. UnB, 1994.

SWAN, Michael. Practical English Usage. Oxford University Press, England, 2005.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Universidade Católica de Brasília Virtual. Inglês Instrumental volumes I e II. Brasília, DF: Universidade Católica de Brasília, 2009.

NUTRIÇÃO CLÍNICA FUNCIONAL

Ementa: Fundamentos da nutrição clínica funcional e fitoterapia. Rastreamento e interrelação metabólica com ênfase no equilíbrio dos sistemas orgânicos. Legislação de alimentos com alegação de propriedades funcionais. Bases científicas e prescrição fitoterápica. Aplicação da nutrição em benefício da estética. Questões éticas e legais.

Bibliografia básica

COZZOLINO, S.M.F. Biodisponibilidade de nutrientes. 5. ed., atual. e ampl. Barueri, SP: Manole, 2016. 1430 p.

PASCHOAL, V.; NAVES, A.; FONSECA, A.B.B.L. Nutrição clínica funcional: dos princípios à prática clínica. 2. ed. rev. São Paulo, SP: VP Editora, 2014. 325 p.

SILVA, S. M. C. S. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. 2. Rio de Janeiro Roca 2011. [E-book].

Bibliografia complementar

GIBNEY, M.J.; MACDONALD, I.A; ROCHE, H.M.; HENNEMANN, T.L.A.(Trad.). Nutrição & metabolismo. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2006. 351 p.

GROPPER, S.S.; SMITH, J.L.; GROFF, J.L. Nutrição avançada e metabolismo humano. Tradução da 5. ed. americana. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2012. 612 p.

OLSZEWER, E. Manual de avaliação clínica e funcional com aplicabilidade ortomolecular: interação terapêutica nutricional. 2. ed. São Paulo, SP: Ícone Editora, 2008. 172 p.

SHILS, M.E.; FAVANO, A.(Ed.) (Trad.). Tratado de nutrição moderna na saúde e na doença. 9. ed. São Paulo, SP: Monole, 2003. 1026p.

PUJOL, A.P. Nutrição aplicada à estética. Rio de Janeiro, RJ: Rubio, 2012. 424p

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GASTRONOMIA APLICADA AOS CICLOS DA VIDA

Ementa: Gastronomia Saudável e Gastronomia Hospitalar. Elaboração de receitas com análise crítica de sua composição nutricional, com foco e aplicação integrada aos princípios da alimentação saudável e nos diferentes ciclos da vida. Gastronomia Alternativa e funcional.

Bibliografia básica

ARAÚJO, W.M.C. (Coord). Alquimia dos alimentos. 3. ed., rev. e atual. Brasília, DF: Editora Senac, 2014. 310 p.

KÖVESI, B. 400 g: técnicas de cozinha. São Paulo, SP: Companhia Editora Nacional, 2014. 568 p.

VITOLO, M.R. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro, RJ: Rubio, 2. ed., 2014. 576 p.

Bibliografia complementar

BRILLAT-SAVARIN. A fisiologia do gosto. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 2009. 379 p.

FLANDRIN, J.L.; MONTANARI, M. História da alimentação. São Paulo: Estação Liberdade, 1998. 855 p.

MELO, E.A. (Coord.) BRASIL Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Alimentos regionais brasileiros. 2. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2015. Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/livro_alimentos_regionais_brasileiros. Acesso em: 13.maio.2016

ORNELLAS, L.H. Técnica dietética: seleção e preparo de alimentos. 8. ed., rev. e ampl. São Paulo, SP: Atheneu, 2007. 276p.

UNIVERSIDADE DE CAMPINAS. Núcleo de Pesquisas em Alimentação. Tabela brasileira de composição de alimentos – TACO. 4. ed. Campinas, SP: NEPA/UNICAMP, 2011. iv. 161 p. Disponível em: http://www.unicamp.br/nepa/taco/contar/taco_4_edicao_ampliada_e_revisada. Acesso em 15 maio 2016.

TÓPICOS AVANÇADOS EM NUTRIÇÃO

Ementa: Seminários baseados em leitura e análise de trabalhos científicos, relacionados à área de nutrição. Revisão bibliográfica, técnicas de dinâmica de grupos e projetos de pesquisa.

Bibliografia básica

CUPPARI, L.(Coord.). Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2005. 406 p. (Guias de medicina ambulatorial e hospitalar)

DUARTE,A.C.CASTELLANI, F.R. Semiologia nutricional. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2002. 115 p.

SILVA, S.M.C.Seabra. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. 2. ed. Rio de Janeiro: Roca, 2011. [E-book].

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Bibliografia complementar

KAC, G.; SICHIERI, R.; GIGANTE, D.P. (Coord.). Epidemiologia nutricional. Rio de Janeiro, RJ: Fiocruz: Atheneu, c2007.

MAHAN, L.K.; ESCOTT-STRUMP, S. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 12. ed. São Paulo, SP: Rocca, 2010. xxvi, 1351 p.

MOREIRA, E.A.M.; CHIARELLO, P.G.(Coord.). Atenção nutricional: abordagem dietoterápica em adultos. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2008. xxix, 330 p.

VITOLO, M.R. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro, RJ: Rubio, 2. ed., 2014. 576p.

SHILS, M.E. (Coord.). Nutrição moderna na saúde e na doença. 10. ed. Barueri, SP: Manole, 2009. xxix, 2222 p.

NUTRIGENÔMICA E NUTRIGENÉTICA

Ementa: Variabilidade genômica em indivíduos e populações. Variabilidade genética e dos alimentos - nutrigenética. Alimentos na expressão de genes - nutrigenômica. Conceitos básicos de epigenética. Alimentos e modificações na cromatina. Alimentos e a transmissão epigenética transgeracional gamética. Aplicação prática . Questões éticas e legais.

Bibliografia básica

GRIFFITHS, A.J. F. Introdução à genética. 10. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2015. xix, 710 p.

THOMPSON, M.W.; MCINNES, R.R.; WILLARD, H.F.; NUSSBAUM, R.L. (Coord.). Thompson & Thompson genética médica. 7. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2008. xii, 525 p.

ZAHA, A.; FERREIRA, H.B.; PASSAGLIA, L. (Coord.). Biologia molecular básica. 5. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, c2014. xii, 403 p.

Bibliografia complementar

DEVLIN, T.M. Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo, SP: Edgard Blücher, 2011. 1252 p.

GROPPER, S.S.; SMITH, J.L.; GROFF, J.L. Nutrição avançada e metabolismo humano. Tradução da 5. ed. americana. São Paulo, SP: Cengage Learning, c2012. xvii, 612 p

LEHNINGER, A.L.; NELSON, D.L.; COX, M.M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2014. 1298 p.

OLSZEWER, E. Manual de avaliação clínica e funcional com aplicabilidade ortomolecular: interação terapêutica nutricional. 2. ed. São Paulo, SP: Ícone Editora, 2008. 172 p.

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SCHAFER, G.B. Genética médica uma abordagem integrada. Porto Alegre AMGH 2015 1 recurso online

PSICOLOGIA DA SAÚDE

Ementa: Noções básicas dos aspectos teóricos e metodológicos da Psicologia aplicada ao contexto da saúde. Variáveis dos processos de saúde e doença. Intervenções interdisciplinares na promoção, prevenção e reabilitação em saúde. Atuação nos diversos contextos: funcionamentos e dinâmicas das instituições e serviços de saúde.

Bibliografia básica

SIMONETTI. A. Manual de Psicologia Hospitalar: O mapa da doença. São Paulo, SP: Casa do Psicólogo, 2004.

SPINK, M.J.P. A Psicologia em diálogo com o SUS. São Paulo, SP: Casa do Psicólogo, 2007.

STRAUB, R.O. Psicologia da Saúde: uma abordagem biopsicossocial. 3ª ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2014.

Bibliografia Complementar

ANGERAMI-CAMON, V. A. (Org.). Psicologia da saúde: Um novo significado para a prática clínica. São Paulo, SP: Thomson, 2002.

BAPTISTA, M. N. Psicologia hospitalar teoria, aplicações e casos clínicos. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2009 (recurso online).

DE MARCO, M.A. (Coord.). A face humana da medicina: do modelo biomédico ao modelo biopsicossocial. 2. ed. São Paulo, SP: Casa do Psicólogo, 2010.

PORTNOI, A.G. A psicologia da dor. Rio de Janeiro, RJ: Roca, 2014.

RODRIGUES, O.M.P.R.; NEME, C.M.B. (Coord.). Psicologia da saúde: perspectivas interdisciplinares. São Carlos, SP: Rima, 2003.

EDUCAÇÃO EM SAÚDE

Ementa: A prática da educação para a saúde. Profissional frente ao processo de trabalho educativo. Correntes pedagógicas e suas aplicações na saúde e na enfermagem. Planejamento como instrumento da ação educativa na saúde. Recursos audiovisuais no processo ensino–aprendizagem. Práticas pedagógicas na perspectiva da promoção da saúde. Proposição de ações educativas articulando ensino-serviço-comunidade.

Bibliografia básica

ALESSI, N. P.; GATTÁS, M. L. B. (Coord.). Práticas interdisciplinares na área da saúde. Ribeirão Preto: Holos, 2007.

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PRADO, C.; LEITE, M. M. J.; PERES, H. C. Educação em Saúde: desafios para uma prática inovadora. São Caetano do Sul: Difusão Editora. 2010.

SILVA, G. T. R.; ESPOSITO, V. H. C. Educação e Saúde: cenários de pesquisa e intervenção. São Paulo: Martinari Pedagogia. 2011.

Bibliografia complementar

GAZZINELLI, M. F.; REIS, D. C.; MARQUES, R. C. Educação em Saúde: teoria método e imaginação. Belo Horizonte: UFMG, 2006.

LEITE, M. M. J.; PRADO, C.; PERES, H. H. C. Educação em saúde: desafios para uma prática inovadora. São Caetano do Sul: Difusão Editora, 2010.

MEDEIROS, R. M.; STEDILE, N. L. R.; CLAUS, S. M. Construção de competências em enfermagem. Caxias do Sul: EDUCS, 2001.

MIRANDA, S. M. R. C.; MALAGUTTI, W. Educação em Saúde. São Paulo: Phorte Editora, 2010.

VIANA, A. L. D.; PIERANTONI, C. R. Educação e Saúde. São Paulo: Hucitec, 2010.

FISIOLOGIA E BIODINÂMICA DO EXERCÍCIO FÍSICO

Ementa: Compreensão da morfologia e fisiologia do organismo humano durante e após o exercício físico.

Bibliografia básica

BEHNKE, Robert S. Anatomia do movimento. 3. Porto Alegre ArtMed 2015

MCARDLE, William D. Fisiologia do exercício nutrição, energia e desempenho humano. 8. Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2016

WILMORE, Jack H; COSTILL, David L. Fisiologia do esporte e do exercício. 2. ed. São Paulo, SP: Manole, 2001.

Bibliografia complementar

DIMON JUNIOR, Theodore. Anatomia do corpo em movimento ossos, músculos e articulações. 2. São Paulo Manole 2010

KENNEY, W. Larry; COSTILL, David L; WILMORE, Jack H. Fisiologia do esporte e do exercício. 5. ed. São Paulo, SP: Manole, 2013

KRAEMER, William J. Fisiologia do exercício teoria e prática. 2. Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2016

NETTER, F. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

PITHON-CURI, Tania Cristina. Fisiologia do exercício. Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2013.

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FARMACOLOGIA

Ementa: Introdução a Farmacologia. Farmacodinâmica e alvos terapêuticos. Farmacocinética no processo saúde e doença e sua relação com as vias de administração e formas farmacêuticas. Correlações fisiopatológicas da farmacoterapia nas principais patologias.

Bibliografia básica

BRUNTON, L.L. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 12. ed. Rio de Janeiro: Mc Graw-Hill, 2012.

BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo patologia geral. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

GOLAN, D.E. Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

Bibliografia complementar

BRUNTON, L. L. et al. Goodman & Gilman: Manual de Farmacologia e Terapêutica: O Manual Portável do Melhor Livro-Texto de Farmacologia do Mundo. Porto Alegre: Grupo A, 2014.

CAMARGO, J. L. V.; OLIVEIRA, D. E. Patologia geral: abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

RANG, H. P.; DALE, M. M. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

HANSEL, D. E.; DINTZIS, R. Z. Fundamentos de patologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

TOZER, T. N.; ROWLAND, M. Introdução à farmacocinética e farmacodinâmica: as bases quantitativas da terapia farmacológica. Porto Alegre: Grupo A Educação S/A, 2009.

2.2.3 Atividades Complementares

As Atividades Complementares têm como objetivo enriquecer o processo formativo do estudante, por meio da diversificação de experiências, dentro e fora do ambiente universitário. Além disso, evocar os acadêmicos para as linhas de ação da UCB por meio do ambiente educativo que estimule atitudes de confiança, liberdade interior, alegria, bem como, a capacidade de construir o futuro que almeja. Visa também integrar o desenvolvimento regional, nacional e internacional, atuando como agente transformador.

Consideram-se como Atividades Complementares aquelas que tenham cunho acadêmico e que propiciem ao estudante as condições para o desenvolvimento de competências que contribuam para o aprimoramento da formação básica e específica do futuro profissional, bem como a integração com a sociedade e a capacidade de desenvolver ações sociais.

Propicia o aproveitamento de conhecimentos, adquiridos pelo estudante, por intermédio de estudos e práticas independentes, presenciais ou a distância, como: viagens de

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estudo, oficinas, monitorias e estágios não obrigatórios; programas de iniciação científica; programas de extensão; estudos complementares e cursos realizados em outras áreas afins, congressos, simpósios, ações sociais, publicações e apresentação de trabalhos.

No curso de Nutrição, as Atividades Complementares deverão compor um mínimo de 80 horas, o que permite que o estudante siga um planejamento determinado a partir de seus próprios interesses.

Essas atividades constituem-se parte integrante do currículo, sendo, portanto, obrigatórias e devendo ser realizadas ao longo do curso, contabilizadas a partir do primeiro semestre da Graduação e validadas mediante pedido comprovado do estudante à Coordenação do Curso.

Os critérios e a forma de integralização de componentes curriculares específicos para conclusão de cada Curso estão normatizados no Regulamento Geral da Graduação.

As atividades estão classificadas em categorias, devendo a carga horária ser distribuída em pelo menos duas das categorias especificadas conforme segue:

I - Atividades de apoio ao ensino: exercícios de monitoria, representação de turma e projetos especiais;

II - Atividades de pesquisa: participação em projeto de Iniciação Científica e participação em grupo de estudo de aprofundamento de temática específica, orientado e acompanhado por docente;

III - Atividades de extensão: participação em atividades, cursos ou projetos de extensão na UCB ou em outras instituições, realização de estágio não obrigatório e participação em Empresa Júnior;

IV - Eventos e cursos: participação em congressos, seminários, semanas temáticas, semana universitária, palestras, conferências, oficinas, cursos de atualização e eventos culturais; aprovação em disciplinas eletivas, escolhidas dentre as disciplinas oferecidas nos diversos cursos;

V - Publicações e apresentação de trabalhos: apresentação oral de trabalhos, mostras e condução de oficinas, bem como publicações impressas e virtuais.

O estudante deverá apresentar certificação específica, junto à Coordenação do Curso, para fazer jus ao lançamento da carga-horária em seu histórico acadêmico.

A Coordenação do Curso corrobora para que o discente consiga parte de suas horas complementares no próprio ambiente acadêmico e para isso, promove eventos de cunho científico, além de garantir a inserção do estudante em projetos de extensão diversos e ações de caráter voluntário, dentro e fora da IES.

A Aula Magna do Curso de Nutrição acontece duas vezes ao ano, como forma de acolhida aos calouros e que se estende aos demais estudantes do curso como um momento de networking entre os estudantes e profissionais da Nutrição. Caracteriza-se por ser um evento de atualização científica na área de Nutrição. À ocasião são apresentados a estrutura do Curso de Nutrição, o corpo docente e os diferenciais em relação ao ensino, à pesquisa e à extensão, objetivando que o recém ingresso deseje se inserir, o mais precocemente, em projetos e atividades que consolidam sua formação profissional. Este evento pode ser computado como atividade complementar.

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O Curso de Nutrição realiza seu Congresso anualmente, dentro do Congresso da Escola de Saúde e Medicina cujo enfoque é a interdisciplinaridade das áreas da saúde. Esta atividade consiste em ciclo de palestras, mesas-redondas, oficinas, workshops e exposições de trabalhos científicos em forma de pôster e apresentação oral. Os discentes participam ativamente de todo o processo, do planejamento à conclusão, inclusive quanto à escolha de temas a serem abordados; confecção de materiais; inscrição de participantes; recepção de palestrantes e convidados. Para que a carga horária seja computada e o certificado de participação emitido, o estudante deverá ter sido credenciado e ter o registro diário da sua presença. Num evento como o Congresso de Nutrição, os estudantes podem computar as atividades complementares em até três categorias: 1. Organização de eventos; 2. Apresentação de trabalhos científicos e ; 3. Participação em evento científico como ouvinte.

Além do Congresso da Escola de Saúde e Medicina, a Escola de Saúde e Medicina também promove anualmente um pré-congresso que tem como característica principal a apresentação de trabalhos científicos pelos estudantes dos cursos da Escola de Saúde e Medicina.

O curso de Nutrição também promove, em parceria a outras instituições e em apoio às Ligas acadêmicas, eventos como Fóruns, Seminários e Simpósios.

Em relação aos Projetos de Extensão oferecidos aos estudantes do curso de Nutrição há o Projeto Alimentação Saudável - PAS. Esse projeto apresenta atividades que visam qualificar o estudante, sob orientação docente a atuar como nutricionista e desenvolver competências e habilidades nas diversas áreas de atuação, também figura como uma possibilidade de cômputo de horas. Os atendimentos nutricionais desenvolvidos para a comunidade e as atividades de educação nutricional propiciam um ambiente saudável, de manutenção e de prevenção de doenças associadas à alimentação. Oferecem orientações alimentares e nutricionais, individuais e coletivas, que favorecem a promoção da saúde, tratamento e/ou cura de doenças, promovendo assim, a melhoria da qualidade de vida de populações, formando multiplicadores sobre “Alimentação Saudável”.

Outra oportunidade para o incremento de horas é a participação no Projeto Rondon. Este projeto, de âmbito nacional, contribui para o desenvolvimento de comunidades, de forma sustentável, na construção e promoção da cidadania à partir de ações que geram benefícios permanentes. Desta forma, consolida no estudante universitário e futuro nutricionista o sentido de responsabilidade social e coletiva, em prol do desenvolvimento e da defesa dos interesses do país proporcionando-lhe o conhecimento da realidade brasileira.

As dimensões do ensino e do aprendizado envolve a extensão do conteúdo visto em sala de aula, o que já é feito com métodos ativos de ensino. Neste sentido, as monitorias específicas, vinculadas aos diferentes componentes curriculares, bem como a monitoria voluntária na CENUT oportunizam, ao discente, a ampliação e socialização de saberes com impacto positivo nos indivíduos e comunidades assistidas. Ademais, o estudante pode usar as horas de monitoria, desde que devidamente acompanhadas e registradas por um docente responsável, junto à Coordenação do Curso, como horas complementares.

A participação discente em projetos de pesquisa seja na IC ou no NUPEN, além de favorecer à capacitação cientifica, estimular publicações e divulgar a produção cientifica permite, ao estudante, acrescentar horas como atividades complementares.

Convites para ações internas e externas à UCB, no intuito de disseminar saberes sobre alimentação saudável, são constantes. Assim, o Curso de Nutrição contribui, com a participação voluntária de docentes e discentes, em feira de profissões em escolas; exposição

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de trabalhos científicos em congressos externos à UCB; avaliação nutricional para diferentes públicos; cursos e oficinas de preparo de alimentos; capacitação de colaboradores em boas práticas de fabricação de alimentos e entrevistas em meios de comunicação, dentre outros. Estas atividades, extra aos cronogramas de dos componentes curriculares do Curso, são computadas como horas para os estudantes participantes.

Ao final de cada semestre acontecem as Jornadas de Exposição dos trabalhos de conclusão do curso (TCC), em que todos os estudantes do oitavo semestre apresentam seus trabalhos no formato de pôster avaliados por uma banca de professores, simulando a apresentação em congresso.

Atividades de representação de turma, representação estudantil, monitoria, grupos de estudo, ligas acadêmicas e empresa júnior também caracterizam atividades complementares à formação do estudante.

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação, as atividades complementares deverão ser desenvolvidas durante todo o curso e as instituições de Ensino Superior deverão criar mecanismos de aproveitamento de conhecimentos adquiridos pelo estudante, através de estudos e práticas independentes presenciais e/ou à distância.

Podem ser reconhecidas as seguintes atividades, desde que sejam na área de conhecimento específica do Curso e/ou em áreas correlatas:

Categorias

O estudante deverá apresentar no mínimo duas Categorias, das cinco apresentadas, para complementação das horas.

Carga horária máxima.

(Caso seja especificada uma carga horária diferente no

certificado poderá ser utilizada).

1) Atividades de apoio ao ensino: exercícios de monitoria, representação de turma e projetos especiais

Monitorias Carga Horária total da monitoria*

Atividades de representação discente 30 horas

Projetos Especiais 60 horas

2) Atividades de pesquisa: participação em projeto de Iniciação Científica e participação em grupo de estudo de aprofundamento de temática específica, orientado e acompanhado por docente.

Programas de Iniciação Científica 60 horas

Atividades em Grupos de Estudos 60 horas

3) Atividades de extensão: participação em atividades, cursos ou projetos de extensão na UCB ou em outras instituições, realização de estágio não obrigatório e participação em Empresa Junior.

Programas de Extensão 60 horas

Estágios não obrigatórios/Participação em Empresa Júnior 100 horas

Trabalho Voluntário em uma Ação Social 10 horas de atividades por evento

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Trabalho Voluntário continuado 60 horas

4) Eventos e cursos: participação em congressos, seminários, semanas temáticas, semana universitária, palestras, conferências, oficinas, cursos de atualização e eventos culturais; aprovação em disciplinas eletivas, escolhidas dentre as disciplinas oferecidas nos diversos cursos.

Congressos/ Seminários 10 horas de atividades por evento

Semanas Temáticas/ Semanas Universitárias 5 horas de atividades por evento

Palestras/ Conferências/ Oficinas/Fóruns 5 horas de atividades por evento

Minicursos/Cursos 5 horas de atividades por evento

Aprovação em Disciplinas Eletivas e/ou extracurriculares. Carga Horária total da disciplina*

Organização de Eventos acadêmicos na Área

1 dia de evento – 10 horas

2 até 4 dias de evento – 20 horas

5 ou mais dias de evento – 40 horas

5) Publicações e apresentação de trabalhos: apresentação oral de trabalhos, mostras e condução de oficinas, bem como publicações impressas e virtuais.

Apresentação oral de trabalhos científicos 10 horas de atividades por trabalho

Condução de Oficinas 10 horas de atividades por oficina

Publicações de artigos científicos (impressos e virtuais) 45 horas

*No máximo duas monitorias/disciplinas eletivas

Obs.: O estudante deverá apresentar no mínimo duas Categorias para complementação das horas.

2.2.4 Estágio curricular e atividades práticas

O curso de Nutrição conta com o componente curricular “Práticas Profissionais em Nutrição”, que acontece no primeiro semestre. A proposta dos componentes curriculares nomeados como Prática Profissional convida os discentes a enfrentarem desafios reais do mercado de trabalho e colocarem em prática o que aprendem em sala de aula. O objetivo é propiciar desafios práticos à sua formação. Trata-se de uma oportunidade em ter o primeiro contato com o mercado de trabalho e simular em ambiente controlado e com acompanhamento docente, às exigências da vida profissional, com as dificuldades e desafios inerentes ao processo de migração da teoria acadêmica à prática profissional.

O componente curricular Prática Profissional conta com o apoio do professor para: a) prestar orientação sobre o trabalho a ser efetuado e acompanhar os trabalhos individuais ou as equipes de trabalho; b) avaliar e dar feedback aos estudantes ou às equipes de trabalho; c) articular os conteúdos discutidos no semestre; d) acompanhar e democratizar as inovações

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surgidas na área; e) realizar fóruns de discussões, visando a discussão do trabalho interdisciplinar e apresentação do produto final.

Para que todos os estudantes participem de atividades práticas de extensão, a Escola de Saúde e Medicina incluiu nos currículos dos cursos de graduação da Escola o componente curricular “Práticas em Saúde Coletiva”, que tem um caráter eminentemente extensionista. O Curso de Nutrição proporciona ao estudante atividades práticas com foco nas suas especificidades, descritas a seguir.

A obrigatoriedade dos estágios corresponde ao alinhamento com a proposta da UCB com documentos nacionais para a educação. Os Estágios Obrigatórios organizam-se em 02 (dois) semestres, 7º e 8º semestres, com um total de 32 créditos (640 horas), respeitando ao disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para os Cursos de Graduação em Nutrição.

A carga horária do estágio curricular, 640 horas, com atividades exclusivamente práticas, é distribuída equitativamente em quatro áreas de atuação: Nutrição Clínica, Nutrição em Saúde Coletiva, Nutrição em Unidades de Alimentação e Nutrição aplicada ao exercício físico.

O Estágio Supervisionado em Nutrição em Saúde Coletiva é desenvolvido sob a supervisão de um professor (Doutor ou Mestre), nutricionista e docente da UCB.

A saúde coletiva consiste em um campo interdisciplinar em que as necessidades sociais em saúde são o seu objeto de estudo. O objetivo do estágio em Nutrição em Saúde Coletiva é a formação do profissional que tenha sua atenção voltada para a coletividade baseando-se em pesquisas que esclareçam o perfil de saúde da comunidade de sua área de abrangência. A partir destes resultados, os estudantes têm subsídios para planejar, coordenar, executar e avaliar ações que promovam a prevenção de saúde em diferentes níveis ,tais como: avaliação nutricional da comunidade, orientação alimentar individual e grupal, educação nutricional para coletividades, inquéritos alimentares, implantação e avaliação permanente do SISVAN (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional) da localidade, avaliação de crianças da rede pública de ensino, treinamento de cantineiras, implantação de cantinas saudáveis nas escolas, cálculo do valor nutricional oferecido pela merenda escolar, orientações aos pais.

Entre as ações realizadas pelos estudantes estão:

- Compreender a atuação do Nutricionista na prática de Nutrição Social;

- Elaborar levantamento epidemiológico na comunidade atendida;

- Proceder à avaliação nutricional da clientela atendida nos centros de saúde;

- Manter ou recuperar o estado nutricional dos pacientes atendidos;

- Prescrever dietas individualizadas aos pacientes atendidos no ambulatório;

- Planejar e executar treinamentos sobre avaliação antropométrica;

- Ministrar palestras educativas para os diferentes grupos atendidos nos centros de saúde e outras instituições públicas;

- Elaborar relatório estatístico com críticas e sugestões;

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- Diagnosticar o Perfil Epidemiológico da Comunidade em que está localizado o Centro de Saúde;

- Realizar de relatórios estatísticos, avaliações nutricionais, atendimentos ambulatoriais e dietas Individualizadas;

- Planejar e implementar Campanha de Educação Alimentar e Nutricional;

- Apresentar propostas tangíveis para as soluções em saúde e Nutrição considerando o estudo de caso de paciente atendido no Centro de Saúde;

- Participar de Feiras de Saúde promovidas por entidades públicas e privadas do Distrito Federal; e

- Pesquisar artigos científicos relacionados às patologias mais comuns da Unidade de Saúde.

O Estágio Supervisionado em Unidades de Alimentação e Nutrição é desenvolvido sob a supervisão de um professor orientador (Doutor ou Mestre), Docente da UCB.

A gestão de Unidades de Alimentação e Nutrição consiste em um campo interdisciplinar. Este estágio promove o acompanhamento de atividades de planejamento, administração e operacionalização dos serviços de alimentação sob o ponto de vista institucional, comercial ou empresarial.

Os objetivos principais do componente curricular Estágio Supervisionado em Unidades de Alimentação e Nutrição são o aprimoramento dos conhecimentos teóricos e práticos vivenciados no universo acadêmico; a qualificação do estudante a atuar como nutricionista, na produção, planejamento, gerência e supervisão de UANs e áreas afins, amparados em princípios éticos e legais; o desenvolvimento de habilidades para tomadas de decisões com condutas apropriadas ao enfrentamento das questões cotidianas em UANs, incluindo a comunicação verbal e não verbal no trato com colaboradores, comensais e empresa, além de fornecer subsídios, ao formando, para o ingresso no mercado de trabalho.

Entre as ações desenvolvidas pelos estudantes estão:

- Aplicar check-list para diagnóstico de pontos críticos com relação às contaminações e desperdícios;

- Diagnosticar inconformidades estruturais, segundo legislação específica;

- Desenvolver planos de ação para inconformidades encontradas (estruturais e processuais);

- Supervisionar a cadeia produtiva de refeições (planejamento, pedido de gêneros, contato com fornecedores, recepção de matéria-prima, armazenamento, pré-preparo, preparo e distribuição);

- Planejar e implementar cardápios de acordo com a clientela assistida pela UAN, respeitando as especificidades e os recursos financeiros disponíveis;

- Desenvolver fichas técnicas de preparo (FTP);

- Incrementar o receituário padrão da UAN com sugestão de novas preparações;

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- Auxiliar a rotina burocrática do nutricionista em UAN (preencher planilhas; controlar ponto de colaboradores; elaborar mapas e formulários diversos);

- Promover Campanha de Educação Nutricional;

- Construir e/ou revisar Manual de Boas Práticas de Fabricação (MBP);

- Elaborar, organizar e apresentar relatório do estágio.

O Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica Hospitalar é desenvolvido sob a supervisão de um professor orientador (Doutor ou Mestre), Docente da UCB.

A nutrição clínica hospitalar visa o acompanhamento individualizado, em unidades hospitalares (UH) utilizando como ferramentas a avaliação global, a elaboração de dietas, o acompanhamento da aceitação e a evolução do paciente. Possibilita, também, orientações nutricionais para as diferentes enfermidades e grupos como indígenas, quilombolas e minorias em geral.

O Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica Hospitalar tem o objetivo de proporcionar ao estudante o contato com a área clínica, em hospitais, conduzindo-o à aplicação prática dos conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso.

Entre as ações desenvolvidas pelos estudantes estão:

- Realizar avaliação nutricional completa;

- Prescrever dietas individualizadas que forneçam os nutrientes necessários para pacientes internados nas diversas clínicas da Unidade Hospitalar;

- Analisar a composição química das dietas prescritas;

- Acompanhar a evolução clínico-nutricional, incluindo controle da ingestão de alimentos pelos pacientes internados;

- Fazer orientação nutricional, visando à alta hospitalar do paciente;

- Acompanhar as atividades desenvolvidas no lactário e/ou laboratório de Nutrição Enteral.

- Participar das discussões científicas semanais, com entrega e apresentação de caso clínico;

- Elaborar um estudo de caso clínico final, em grupo, que será desenvolvido ao longo do semestre.

O Estágio Supervisionado em Nutrição aplicada ao exercício físico ocorre por meio de atendimento ambulatorial para praticantes de exercícios físicos e atletas voltado à prescrição nutricional para grupos especiais, com alta demanda metabólica, favorecendo assim, adaptações fisiológicas induzidas pelo treinamento físico. Nesse contexto são colocados em prática métodos para determinação do gasto energético, medidas antropométricas e avaliação da composição corporal. Como produto final a prescrição nutricional para diferentes modalidades esportivas, e o entendimento do papel da suplementação nutricional nesse contexto.

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O estágio supervisionado capacita o estudante a aplicar os conhecimentos teórico-práticos, adquiridos no curso na rotina diária da atenção nutricional aos praticantes de exercícios físicos e aos atletas, sobre a supervisão de um professor da Universidade. O estágio também habilita o estudante a atuar em equipes multiprofissionais, de forma prática, nas atividades que concernem ao nutricionista na área de nutrição esportiva.

O objetivo do estágio é o de proporcionar ao estudante o contato com a atenção nutricional aplicada aos exercícios físicos e esportes, conduzindo-o à aplicação prática dos conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso.

Ao final do estágio o estudante deverá estar apto a:

- Integrar as áreas da Nutrição na vivência dos exercícios físicos e esportes;

- Participar de abordagens nutricionais integradas às demais áreas da saúde para melhor entendimento da atuação do nutricionista;

- Prescrever dieta individualizada de acordo com as necessidades nutricionais do paciente e suas características de vida.

Os estágios podem ser realizados em diferentes locais a depender da disponibilidade e oferta de vagas. Para tanto, convênios e termos de compromisso são firmados entre a UCB e os locais de estágio pretendidos. Estes convênios e termos pressupõem direitos e deveres de parte à parte, sempre objetivando a melhoria da formação profissional. Na celebração desses convênios é explicitado um termo de compromisso entre o estudante e a instituição onde será desenvolvido o estágio.

Cada ciclo possui um professor coordenador, responsável por primar pela consecução e otimização do processo ensino/aprendizagem, em consonância com as normas estabelecidas no Manual do Estagiário do Curso de Nutrição.

As atividades do estagiário são discriminadas nos Planos de Ensino de cada componente curricular e são supervisionadas pelo corpo docente do Curso com o apoio de nutricionistas preceptores das entidades concedentes.

Os mecanismos de acompanhamento dos estágios são formalizados pelo Termo de Compromisso de Estágio Obrigatório (TCEO), regido pela Lei nº 11.788, de 25/09/2008 e, no que couber pela Lei nº 9.394, de 20/12/1996 e pelas Normas Internas da UCB.

O estagiário de Nutrição cumpre 160 horas de atividades presenciais em cada área de estágio, em jornada semanal e horários definidos entre as entidades parceiras e a UCB. Para tanto, a UCB contrata um Seguro Contra Acidentes Pessoais, em favor do estagiário.

Cabe ao estagiário o cumprimento de normas internas da empresa concedente, e terá permissão para o acesso às instalações e aos recursos por ela oferecidos, quando previstos no Plano de Estágio/UCB, com a anuência da direção.

A realização do estágio não estabelece vínculo empregatício de qualquer natureza entre o estagiário e a concedente, na forma da legislação vigente e o estágio poderá ser cancelado: I) por solicitação de qualquer das partes; II) pela interrupção do curso; III) pelo descumprimento de quaisquer das normas estabelecidas para a realização do estágio; IV) pelo não comparecimento injustificado no período previsto para o estágio; e V) por demonstrar comportamento social incompatível com as normas internas da concedente.

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Os mecanismos de acompanhamento do estagiário incluem: Documentação Pessoal e Termo de Compromisso da Instituição Conveniada, assinado pelo estudante e Direção do Curso; Folha de Frequência dos estagiários; Folha de Ponto dos Professores Supervisores; Visitas dos Professores Supervisores aos locais de Estágio; Reunião dos Professores e Preceptores no início e final do Estágio; Ficha de Avaliação do Preceptor; Reunião de Apresentação do Relatório Final de cada Área de Estágio.

Caso o discente esteja realizando estágio não obrigatório no mesmo semestre em que está matriculado no componente curricular específico, é possível a solicitação de aproveitamento de estágio. Sendo assim, haverá a formalização do aproveitamento mediante o preenchimento, entre partes (UCB e empresa parceira/concedente) do Termo de Aceite. O estudante deverá ter a supervisão constante de um nutricionista e preencherá o Termo de Responsabilidade que visa assegurar o cumprimento das atividades acadêmicas sem comprometimento da rotina instituída pela concedente. O processo avaliativo, nesta modalidade de estágio, segue as regras gerais do Plano de Ensino do componente curricular, incluindo cronograma de atividades e datas para entregas e apresentações de trabalhos.

Todos os componentes curriculares do Curso possuem ao menos 25% da carga horária total destinada às atividades supervisionadas, tendo registro obrigatório nos Planos de Ensino e no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA, segundo critérios da IES.

2.2.5 Trabalho de Conclusão de Curso

Para conclusão do Curso de Graduação em Nutrição o estudante deverá elaborar um trabalho sob orientação docente. Poderá ser considerado como Trabalho de Conclusão de Curso uma produção cientifica, cultural, artistica e tecnologica: livros, capitulos de livros, material didático institucional, artigos em periodicos especializados, textos completos em anais de eventos cientificos, resumos publicados em anais de eventos internacionais, propriedade intelectual depositada ou registrada, produções culturais, artisticas, técnicas e inovações tecnologicas relevantes. Publicações nacionais sem Qualis e regionais também devem ser consideradas como produção, considerando sua abrangência. Para que um trabalho seja considerado apto para aproveitamento como TCC deve passar por avaliação de banca composta por professores do Curso de Nutrição que deverá aprová-lo.

O Curso de Nutrição estimula a curiosidade e o espírito questionador discente, imprescindíveis para o desenvolvimento da ciência, desde o primeiro semestre da graduação. Assim, a partir do 5º semestre, com o Projeto Nutrição Integrada - PNI, de caráter interdisciplinar, há o aprimoramento de pesquisa em Nutrição em todas as áreas. As pesquisas desenvolvidas geram uma produção escrita cujos conteúdos são apresentados no Simpósio de Nutrição Integrada e submetidos à apreciação de uma banca examinadora composta por docentes do Curso, nos moldes da apresentação final do TCC.

A construção de saberes, tendo o estudante como protagonista do seu processo de aprendizagem, característica das metodologias ativas aplicadas em todos os componentes da matriz curricular, estimula o estudante ao hábito da leitura e à produção de literatura científica. Ademais, fazem parte da formação geral do estudante da IES, componentes curriculares cuja ênfase é a produção científica, dentre os quais, Introdução à Educação Superior e Iniciação à Pesquisa Científica.

O estudante de Nutrição, matriculado no componente curricular “Trabalho de Conclusão de Curso” – TCC, conta com um professor orientador, segundo a linha de pesquisa

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de interesse mútuo (discente e docente) para a produção de um artigo científico (caso o estudante não tenha realizado nenhuma produção científica de outra natureza ao longo do Curso, sob supervisão docente). A partir das normas regulamentadoras para execução, consoante o “Manual de Orientação para os Trabalhos de Conclusão de Curso” elabora, em duplas, um artigo científico que será submetido a uma banca examinadora (escrita e oral), responsável pela menção. Esta banca é constituída por, no mínimo, 02 (dois) membros, especialistas no tema, além do orientador do trabalho. Após a submissão e aprovação do artigo à banca o estudante produz um banner, apresenta em um evento aberto organizado pelo Curso, a Jornada de Apresentação de Trabalhos de Conclusão de Curso. Os estudantes também são estimulados à submissão de trabalhos em outros eventos científicos.

O artigo científico, caso seja a opção de produção científica do estudante, produto final do TCC, é encaminhado para o Repositório Institucional da Biblioteca da UCB. Os estudantes são incentivados ao preenchimento do termo de autorização para que o trabalho fique acessível aos usuários do Sistema de Bibliotecas da UCB.

As linhas de pesquisa do Curso de Nutrição são: Saúde Coletiva; Ciclos da vida; Nutrição funcional; Nutrição aplicada ao exercício físico; Nutrição nas doenças crônicas não transmissíveis; diferentes padrões alimentares; Nutrição e estética; Metabolismo; Fitoterapia; composição química e tecnologia dos alimentos; Gestão na produção de alimentos; Terapia Nutricional e Nutrição Clínica.

O TCC do Curso de Nutrição possui um supervisor, com título de doutor, que tem como atribuições manter atualizado o Manual de Orientação para os Trabalhos de Conclusão de Curso; submeter o Manual à apreciação e aprovação das regras pelo NDE; informar e apresentar aos estudantes, no início do semestre letivo, as normas e prazos para elaboração do TCC, bem como as linhas de pesquisa de cada orientador; direcionar o estudante, segundo a regulamentação institucional, ao professor que tenha o melhor perfil para a orientação do tema de desenvolvimento do trabalho; verificar se as intenções de trabalhos são compatíveis com a proposta pedagógica do curso; orientar discentes e docentes sobre os critérios de submissão de projetos ao Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP), caso necessário; cobrar providências quanto às assinaturas dos termos de aceite e compromisso por parte dos envolvidos (discentes e docentes); mediar o relacionamento discente-docente; acompanhar o andamento das atividades de cada grupo de estudantes, junto a cada orientador; garantir o preenchimento das atas das bancas de todos os trabalhos; cobrar a entrega dos trabalhos em versão definitiva para arquivamento; supervisionar cada trabalho para garantir que a formatação fique de acordo com as normas da UCB; manter atualizados o controle de frequência e conteúdos programáticos do componente curricular; lançar as notas finais, fechar turmas, emitir e assinar relatórios institucionais ao final de cada período letivo, de acordo com o calendário acadêmico.

O Manual de Orientação para TCC é, periodicamente, revisado pelo professor supervisor de TCC e pelo NDE do Curso, para adequações e atualizações, respeitando à legislação vigente e às normas internas da IES.

2.2.6 Estágio não obrigatório e monitoria

O estágio não obrigatório é desenvolvido pelo estudante como atividade opcional, visando ao aperfeiçoamento profissional na área de conhecimento de seu curso. Considerada atividade riquíssima sob a perspectiva de agregar conhecimento prático ao conteúdo

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trabalhado em sala de aula, contribuindo efetivamente para a formação profissional do estudante para o mercado de trabalho. É normatizado nas instituições cedentes pela Lei nº 11.788, de 25/09/2008 que, em seu Art. 2º estabelece que:

Art. 2º. O estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso. § 1º Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. § 2 º Estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.

A UCB conta com o Projeto de Estágio e Empregabilidade (PROJEM) que busca ajudar o estudante na escolha de estágios não obrigatórios condizentes com seus interesses de aprofundamento e prática profissionais. Nesse sentido, estabelece parcerias com empresas públicas e privadas, bem como com agentes de integração entre as IES e o mercado de trabalho. As vagas de estágios e empregos são divulgadas no Graduação OnLine (GOL) e em avisos nos murais da Universidade. No curso, os estudantes são incentivados a realizar estágios não obrigatórios a partir do 2º semestre.

Dentre suas atividades práticas, o curso conta com o Programa de Monitoria, instituído pela Portaria nº127/99, em conformidade com o proposto na LDBEN, Lei nº 9394/96 em que se prevê:

Os discentes da educação superior poderão ser aproveitados nas tarefas de ensino e pesquisa pelas respectivas instituições, exercendo funções de monitoria, de acordo com seu rendimento e seu plano de estudos (LDB, 1996).

As atividades de monitoria foram estabelecidas e aprovadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) nas Normas e Procedimentos Acadêmicos, para os Cursos de Graduação, e consubstanciadas na Resolução 65/2007, regulamentando, norteando e assegurando as bases de execução do Programa de Monitoria, reafirmando ainda sua relevância como espaço efetivo de ensino e de aprendizagem.

2.3 Proposta Pedagógica

2.3.1 Metodologia de Ensino

Os pressupostos que orientam o processo de ensino e de aprendizagem da Escola de Saúde e Medicina consideram os estudantes como sujeitos do processo de construção e reconstrução do conhecimento. O desenvolvimento das potencialidades do estudante deve ser mediado e estimulado pelos professores, visando à apropriação do conhecimento, numa prática pedagógica indissociável entre ensino, pesquisa e extensão.

Neste sentido, há um compromisso com a dimensão humana, científica, ética, técnica e social da formação dos estudantes, desde a perspectiva de desenvolvimento de competências e habilidades, organização e planejamento da estrutura curricular, programação das atividades didáticas e da avaliação do processo de ensino e de aprendizagem.

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A concepção pedagógica fundamenta-se: no espírito crítico; na valorização de atitudes e estratégias problematizadoras; na inovação; na inserção do estudante na realidade local e no seu papel como protagonista do processo de ensino e de aprendizagem, que se dará em diferentes cenários, incluindo aqueles mediados pelas novas tecnologias educacionais e práticas metodológicas inovadoras.

Os componentes curriculares do Núcleo de Formação Básica da Escola de Saúde e Medicina baseiam-se em formas de desenvolver o processo do aprender, utilizando experiências reais ou simuladas, fazendo com que os estudantes desenvolvam a criatividade, o senso crítico e apliquem as suas vivências no processo de ensino-aprendizagem. Entre as principais ferramentas empregadas pelo corpo docente, destacam-se a aprendizagem baseada em problemas e a aprendizagem ativa baseada em grupos, de forma que os conteúdos sejam contemplados de modo integrado e visando o desenvolvimento de competências e habilidades. Os componentes curriculares estão estruturados em um eixo propedêutico, a saber:

Desenvolvimento Embrionário e Tecidos: aborda os conteúdos de Embriologia, Citologia e Histologia. Os sistemas do corpo humano são abordados de maneira integrada, sob o ponto de vista estrutural e funcional, compreendendo o processo de desenvolvimento embrionário, identificando e compreendendo a diversidade histológica das células e tecidos. Nesse componente curricular, o estudante conhece o desenvolvimento humano do ponto de vista morfológico e funcional, desde a origem embriológica, a caracterização histológica, o estudo morfológico e das anomalias congênitas de cada um dos sistemas do corpo humano.

Integração Morfofuncional do Corpo Humano: contempla conteúdos de Anatomia e Fisiologia. Os sistemas do corpo humano são abordados de maneira integrada, sob o ponto de vista estrutural e funcional, compreendendo a estrutura do corpo humano, as funções desempenhadas diariamente e o modo de funcionamento a fim de manter a homeostase.

Biologia Molecular: compreende os conteúdos de Bioquímica e Biologia Molecular. Nesse componente curricular, o estudante compreende as biomoléculas orgânicas e inorgânicas, assim como enzimas e coenzimas envolvidas nas complexas vias bioquímicas e metabólicas de maneira integrada. Adquire habilidade nas técnicas de bioquímica e biologia molecular associando as suas aplicabilidades. Contemplando os mecanismos de transdução de sinais, comunicação e tipos de transporte importantes na homeostase celular.

Mecanismos de Lesão e Reparo: contempla conteúdos de Parasitologia, Imunologia, Patologia e Microbiologia. O objetivo é que o estudante compreenda, de forma integrada, os principais mecanismos e causas de lesões celulares assim como a resposta às agressões, invasões de micro-organismos e outras situações patológicas. O estudante também conhece os vários grupos parasitológicos e microbianos de interesse médico-sanitário, além da patogenia, diagnóstico, profilaxia e tratamento. A metodologia ativa utilizada apoia-se nas ferramentas pedagógicas, tais como, discussões de casos clínicos e problematização, atividades práticas em laboratório, articulando, portanto, os eixos propedêutico e específico.

Genética e Biotecnologia: contempla a base genética, a variabilidade dos genomas e fenotípicas, suas aplicações na saúde humana e as aplicações da biotecnologia para a saúde. Nesse componente curricular, o estudante compreende a transmissão medeliana dos fenótipos, a introdução à citogenética e os fenótipos poligênicos, assim como os critérios para aconselhamento genético. O histórico e a definição de biotecnologia também são abordados, além do conhecimento envolvendo a engenharia genética, tecnológica e técnicas de diagnóstico molecular, levando em consideração os aspectos éticos e legais em biotecnologia.

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No âmbito interdisciplinar, a Saúde Coletiva é objeto de estudo que envolve as necessidades sociais de saúde, representando um papel central na defesa da vida e da saúde enquanto direito coletivo indispensável à construção da cidadania. Sua estratégia de ação está embasada no contexto da epidemiologia, nas políticas públicas de saúde, no planejamento e na gestão de serviços, na promoção da saúde e prevenção de doenças. No cenário do século XXI, verificam-se mudanças significativas na estrutura social, tais como a transição demográfica, afetada diretamente pelo envelhecimento populacional, e a transição epidemiológica, influenciada pelos modelos de atenção à saúde, estilos de vida, dentre outros. Além disso, o Sistema Único de Saúde (SUS), pautado em princípios constitucionais, orienta grande parte da formação do profissional de saúde brasileiro e norteia as transformações sociais em saúde.

Os componentes curriculares “Saúde Coletiva” e “Práticas em Saúde Coletiva” propiciam modificação das práticas no desenvolvimento de competências socioemocionais em saúde e a gênese de sujeitos críticos, reflexivos, humanistas, cidadãos e éticos, capazes de tomar decisões adequadas ao perfil epidemiológico da população. A Saúde Coletiva apresenta aos estudantes as diferentes realidades de saúde brasileiras, bem como o próprio SUS como elemento formador. Amplia também os conhecimentos da epidemiologia, da vigilância em saúde, e do planejamento e gestão em saúde. Em etapa subsequente, a Práticas em Saúde Coletiva consolida os pilares desse campo do saber, por meio da execução de um projeto educativo-preventivo em equipe. Estes componentes curriculares envolvem atividades de campo em diferentes cenários de práticas, com vivência em comunidades e partilha de saberes e experiências científicas e populares em saúde, que contribuem com a formação destes profissionais, em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para o curso de Nutrição.

Nos componentes curriculares do Núcleo de Formação Básica da Escola de Saúde e Medicina os conteúdos, além de integrados, são trabalhados por temas que remetam à importância da pesquisa científica, além da relevância social. Desta forma, a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão está presente em cada encontro, na formação básica dos estudantes. O desenvolvimento dos conteúdos de cada tema está atrelado a objetivos específicos e é trabalhado por meio de metodologias ativas, juntamente com tecnologias acessíveis. Espera-se, desse modo, formar profissionais competentes e cientes de suas responsabilidades profissionais e sociais.

O Curso o de Nutrição da UCB prima pela formação de um profissional generalista, sensível e comprometido com a melhoria da sociedade e da humanidade. A interdisciplinaridade e a transversalidade são trabalhadas ao longo de todo o Curso e desde o primeiro semestre. No componente curricular Introdução à Nutrição e Deontologia, o estudante, recém ingresso, já é inserido à reflexão de conceitos éticos-políticos-sociais que fazem parte dos problemas do país.

O Congresso de Nutrição; a Feira de Nutrição; o Projeto Nutrição Integrada - PNI; o Seminário de Nutrição Integrada; o Projeto Alimentação Saudável - PAS; as diversas atividades de extensão realizadas pelo eixo da Saúde Coletiva e a Clínica Escola de Nutrição - CENUT são alguns dos exemplos de interdisciplinaridade e transversalidade vivenciados pelos discentes durante a formação acadêmica.

Metodologias ativas são utilizadas por todos os docentes do Curso em, no mínimo, 25% da carga horária total destinada a cada componente curricular; deste modo, o estudante assume o papel de protagonista no seu processo de aprendizagem.

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2.3.1.1 Desenvolvimento do Processo de Ensino e de Aprendizagem

A integração dos saberes, a centralidade na aprendizagem, a pesquisa como eixo da estruturação curricular, a extensão como partícipe do processo de construção do conhecimento e do compromisso social e a avaliação como reflexão do ensinar e do aprender são os pontos norteadores da concepção didático-pedagógica da UCB, que se assenta no tripé ensino, pesquisa e extensão.

Os fundamentos das Metodologias Ativas são elementos importantes da filosofia educacional da UCB e figuram há muito tempo em seus documentos institucionais. Tais fundamentos consideram o estudante protagonista no processo de aprendizagem, no ensino, na pesquisa e na extensão, com foco simultâneo no “conteúdo do sujeito” e no “conteúdo da matéria”. Propõe-se, assim, uma prática educativa calcada na cooperação, interatividade, olhar crítico, reflexivo e criativo, comprometido com a pesquisa orientada para o desenvolvimento sustentável, por meio do uso integrado e reciprocamente qualificador das modalidades presenciais e a distância, com ênfase na utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC).

Pretende-se fazer com que o estudante compreenda sua responsabilidade pela aprendizagem no processo de ensino organizado pelo professor. Dentre as Metodologias Ativas e estratégias de ensino utilizadas na Universidade destacam-se: Metodologia da Problematização; Aprendizagem Baseada em Problemas; Estudo de Caso; Pesquisa; Pesquisa-Ação; Projeto de Intervenção; Seminário; Saída de Campo.

Do total da carga horária dos componentes curriculares presenciais serão propostas atividades pelos docentes aos estudantes no formato de supervisão. Ou seja, das aulas teóricas ou práticas, por turno de aula, parte destinará à realização de atividades práticas pelos estudantes sob a supervisão dos professores com registro obrigatório pelo professor no Plano de Ensino (atividades, critérios de avaliação e prazos de entrega) e pelo estudante no Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA.

Essa iniciativa traz inúmeras vantagens. Dentre elas, possibilita:

1) o melhor aproveitamento do tempo em sala de aula;

2) a proposição de atividades práticas que conduzem à melhoria na formação dos estudantes, favorecendo a aplicação de metodologias ativas;

3) a construção de um portfólio de atividades realizadas no semestre e organizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem, propiciando a ampliação do uso das TIC.

O fundamental dessa proposta é a percepção de que se trata de uma metodologia que valoriza a autonomia e a proatividade do estudante, em sua relação com o conhecimento, com a mediação do professor que orienta e acompanha as atividades. Dentre as atividades que podem ser realizadas nessa hora-aula, citam-se: fóruns, wikis, produção de textos (resumos, resenhas, relatórios, entre outros), vídeos, experimentos em laboratórios, visitas técnicas, observação guiada, pesquisas, organização e participação de eventos, além de produtos específicos de cada uma das áreas de conhecimento dos cursos.

Por meio de ferramentas da tecnologia da informação é possível explorar e potencializar a autonomia e proatividade dos estudantes. Com uso de pasta compartilhada

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com conteúdo do componente curricular e estudos dirigidos via formulários online, o estudante tem condições de estudar e testar previamente a aula, o seu domínio sobre o conteúdo. E em sala de aula o professor assume o papel de tutor, numa condição ativa de ensino e aprendizagem. As mesmas ferramentas de compartilhamento de dados tornam possível a construção e acompanhamento de TCCs, onde o professor orientador, mesmo de forma remota, tem condições nortear os estudantes sobre a produção científica. Essas tecnologias da informação em plataforma online são utilizados em sala de aula, na Clínica Escola, nos seminários, nos eventos, promovendo maior alcance das informações e do processo educacional. Um exemplo é a adoção do método 300, que permite o estudante perceber seu rendimento no componente curricular por meio de um simulado de prova com correção automatizada. No mesmo dia o discente sabe da sua nota e a correção das questões da prova. Os estudantes que forem bem sucedidos no simulado (nota >=7,0) passam a desempenhar papel de monitor no componente curricular auxiliando os estudantes que tiveram nota inferior. Na prova de recuperação, se o discente que superar nota >=7,0, o monitor é bonificado com 1,0 ponto na nota de sua prova. Essa metodologia ativa de ensino só é possível em virtude da automatização da correção de prova, que agiliza esse processo de registro e fechamento da menção.

2.3.1.2 Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no Processo de Ensino e de Aprendizagem

Nas primeiras décadas do século XXI, tem sido emblemática a utilização das TIC em processos de ensino e de aprendizagem. O surgimento de novas possibilidades de produção de conhecimento estimula nova postura de professores e estudantes frente à utilização de tecnologias, acarretando mudanças significativas nos processos educacionais. Para tanto, é necessário incentivar os estudantes a aprender a aprender, avançando e compreendendo a importância da sua participação no processo de aula-pesquisa-intervenção e na utilização das tecnologias como suporte à aprendizagem. As aulas, nessa perspectiva, se transformam em processos contínuos de pesquisa e de comunicação, nos quais se dá a construção do conhecimento em um equilíbrio dinâmico entre o individual e o grupal, entre o professor-mediador e estudantes-participantes-ativos.

A tecnologia da informação modifica o ambiente de aprendizagem e essa alteração deve estender-se à Universidade. O ambiente tecnológico, caracterizado pela abundância de fontes de informação, é um espaço privilegiado de pesquisa, tornando a informação impressa rapidamente desatualizada. Nesse contexto, o papel do professor é o de facilitador do processo de aprendizagem, devendo desenvolver habilidades para que o estudante aprenda a aprender e seja capaz de gerenciar o volume de informações disponíveis, avaliando sua qualidade. Isso requer foco e desenvolvimento de habilidades básicas de leitura, interpretação, escrita e cálculo, adaptados às novas tecnologias e ao ciberespaço.

Cabe ao professor adotar abordagens diferenciadas, que não se limitem à exposição teórica, adotando estratégias que façam os estudantes passarem do status de consumidores para produtores de conhecimento, o que exige a habilidade de: aprender em situações dinâmicas; gerenciar grande quantidade de informação; encontrar significado por meio da produção de sentido, em mensagens diversas e numerosas, que geralmente não se acham organizadas previamente em textos publicados; construir um entendimento próprio a partir de informação incompatível e inconsistente.

Diante de tantas habilidades propostas, vislumbramos uma educação cada vez mais voltada para a pesquisa, para processos abertos de gerenciamento e soluções de problemas

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educacionais no qual o grupo cooperativo cumpre um papel central e a autonomia e a autoria dos estudantes sejam a principal meta na aprendizagem a ser alcançada.

2.3.1.3 Coerência do Currículo com a Proposta Pedagógica

A matriz curricular é estruturada, em todos os cursos de Graduação da UCB, por meio da oferta de componentes curriculares: do Núcleo de Formação Geral; do Núcleo de Formação Básica das Licenciaturas; do Núcleo de Formação Básica dos Cursos Superiores de Tecnologia e do Núcleo de Formação Básica das Escolas, conforme se descreve a seguir:

● Núcleo de Formação Geral (NFG) – Contribui para a formação humanística

dos estudantes da UCB, na perspectiva da indissociabilidade entre ensino,

pesquisa e extensão, consolidando o pleno desenvolvimento do educando,

referente a uma análise crítica e reflexiva, inovadora e criativa, de atitudes e

valores para a cidadania, com atenção às dimensões éticas, políticas e sociais.

● Núcleo de Formação Básica das Licenciaturas (NFBL) – Garante que o eixo de

formação comum contemple plenamente o perfil desenhado para o egresso.

● Núcleo de Formação Básica dos Cursos Superiores Tecnológicos (NFBCSTs) –

Promove uma formação voltada para a empregabilidade e para o

desenvolvimento de carreiras sólidas, por meio de um ambiente dinâmico e

permanente sintonia com o mercado.

● Núcleo de Formação Básica das Escolas (NFBE) – Contribui para a formação

profissional do estudante a partir da identidade da Escola.

A oferta dos componentes curriculares do Núcleo de Formação Geral acontecerá da seguinte forma:

● Bacharelados - 4 (cada um com 4 créditos/80 horas):

Componente curricular Modalidade Período

Introdução à Educação Superior Virtual 1º

Iniciação à pesquisa científica Virtual 2º

Humanidade, Sociedade e Ética Virtual 3º

Empreendedorismo Virtual 4º

Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS (Optativa)

Presencial ou Virtual Distinto para cada curso.

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Todos os componentes curriculares do Núcleo de Formação Geral serão ofertados obrigatoriamente, para os cursos reconhecidos, na modalidade a distância.

A oferta dos componentes curriculares do Núcleo de Formação Básica da Escola de Saúde e Medicina acontecerá da seguinte forma:

Componente curricular Modalidade Período

Desenvolvimento embrionário e Tecidos Presencial 1º

Integração Morfofuncional do Corpo Humano

Presencial 1º

Saúde Coletiva Virtual 1º

Biologia Molecular Presencial 2º

Mecanismos de Lesão e Reparo Presencial 2º

Práticas em saúde Coletiva Presencial 3º

Além dos estágios curriculares, o Curso de Nutrição desenvolve atividades práticas de forma integrada com a teoria nos componentes curriculares, desde o primeiro semestre, dentro da proposta de inovação nas atividades pedagógicas, com a incorporação de metodologias ativas de ensino e aprendizagem centradas no estudante como sujeito ativo e no docente como mediador dos processos de aprendizagem.

O currículo do curso de Nutrição foi construído fundamentado no princípio do estudante como protagonista no processo de ensino e de aprendizagem e tem a busca do conhecimento como determinante principal de sua formação. Nesta perspectiva do desenvolvimento da autonomia discente serão utilizadas estratégias de metodologias ativas no desenvolvimento dos diversos componentes curriculares para a formação do estudante, observando-se a necessidade de formação geral; formação básica profissional e formação específica.

Nos 5º e 6º semestre do curso são realizadas atividades interdisciplinares entre os componentes curriculares desses períodos que formam o Projeto de Nutrição Integrada – PNI. Nesse projeto os estudantes são os protagonistas das ações de aprendizagem com atividades de extensão sob supervisão de um professor tutor. Esse projeto atende às questões vinculadas à educação das relações étnico-raciais e à educação dos Direitos Humanos.

2.3.1.4 Adequação dos conteúdos curriculares à Educação das Relações Étnico-Raciais e à Educação dos Direitos Humanos

A Resolução CNE/MEC nº 1, de 17 de junho de 2004, institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. E a Resolução CNE/CP n° 1, de 30 de maio de 2012, institui as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos (EDH).

As observações, recomendações e definições presentes nessas Resoluções, bem como no Parecer CNE/CP nº 03, de 10 de março de 2004 devem orientar as definições curriculares e as políticas institucionais no que tange à Educação das Relações Étnico-raciais e ao Ensino de

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História e Cultura Afro-brasileira e Africana, bem como as políticas para a Educação dos Direitos Humanos. Neste sentido, institui a obrigatoriedade da inclusão de conteúdos relacionados ao tratamento destas questões, tendo como meta promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes na sociedade brasileira, marcadamente multicultural e pluriétnica, buscando relações étnico-sociais positivas para a construção de uma sociedade democrática, justa e igualitária.

A educação das Relações Étnico-raciais, segundo a Resolução CNE/MEC nº 1/2004 (art. 2º, §1), tem por objetivo “a divulgação e produção de conhecimentos, bem como de posturas e valores que eduquem cidadãos quanto à pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que garantam, a todos, respeito aos direitos legais e valorização de identidade, na busca da consolidação da democracia brasileira”. Já o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana tem por objetivo “o reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros, bem como a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias e asiáticas” (Resolução CNE/MEC nº01/2004, art. 2º §2º).

E é pela educação para o atendimento aos Direitos Humanos que alcançaremos uma sociedade melhor e mais justa. A propria Resolução CNE/CP n° 1/2012 afirma que “a Educação em Direitos Humanos emerge como uma forte necessidade capaz de reposicionar os compromissos nacionais com a formação de sujeitos de direitos e de responsabilidades.”. Reafirma ainda que tal educação “poderá influenciar a construção e a consolidação da democracia como um processo para o fortalecimento de comunidades e grupos tradicionalmente excluidos dos seus direitos.”. Toda a compreensão da EDH se fundamenta nos seguintes princípios: dignidade humana; igualdade de direitos; reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades; laicidade do Estado; democracia na educação; transversalidade, vivência e globalidade; sustentabilidade socioambiental.

Cabe ressaltar que os princípios que orientam a Resolução CNE/CP nº02/2012 (que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental) e a Resolução CNE/CP nº 01/2012 (que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação em Direitos Humanos) são princípios norteadores da educação preconizada pela UCB, assumidos em sua missão. Dessa forma, as questões relacionadas à formação de uma consciência cidadã, marcada pelo respeito à diversidade, pela defesa dos direitos civis, políticos, sociais, ambientais, econômicos e culturais, na construção de uma sociedade justa e equânime, representam o projeto de formação desta Universidade, encontrando-se presentes em suas políticas institucionais. Assim, os conteúdos que suportam esta proposta formativa são trabalhados de forma mais abrangente, em componentes curriculares de formação humanistica geral, como “Introdução à Educação Superior”, “Iniciação à Pesquisa Cientifica”, “Ética e Sociedade” e “Empreendedorismo”. Ademais, esses conteúdos são contemplados de maneira transversal por meio da oferta de palestras, mesas-redondas, encontros e eventos culturais ao longo dos semestres.

2.3.1.5 Adequação dos conteúdos curriculares à Política Nacional de Educação Ambiental

O Decreto nº 4.281/2002, que regulamenta a Lei nº 9.795/1999 (Política Nacional de Educação) e a Resolução CNE/CP nº02, de 15 de junho de 2012 (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental), compõe o marco legal específico que orienta a atuação da UCB em relação à Educação Ambiental.

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Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental (Resolução CNE/CP nº02/2012, art. 3º), a Educação Ambiental “visa à construção de conhecimentos, ao desenvolvimento de habilidades, atitudes e valores sociais, ao cuidado com a comunidade de vida, a justiça e a equidade socioambiental, e a proteção do meio ambiente natural e construido” e não deve ser implantada como disciplina ou componente curricular especifico (art. 8º).

Da mesma forma que a Universidade aborda as questões da Educação das Relações Étnico-Raciais, do Ensino da História e da Cultura Afro-Brasileira e Africana e da Educação em Direitos Humanos, as questões e conteúdos relacionados à Educação Ambiental também são tratados de forma transversal e nos componentes curriculares do Núcleo de Formação Geral, citados anteriormente. Por fim, cabe destacar que a Educação Ambiental, em especial seu aspecto de sustentabilidade, é contemplada na missão da UCB, orientando a gestão da Universidade e sua atuação por meio dos programas e projetos de pesquisa e extensão.

A questão ambiental e de sustentabilidade se faz presente em todos os componentes curriculares do Curso de Nutrição desde o início do curso. Desde 2010 o Curso tem parceria com o programa Mesa Brasil do SESC-DF e realiza na Universidade o Fórum de Sustentabilidade, tratando sempre da questão ambiental e sua associação com a saúde da sociedade.

2.4 METODOLOGIA DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

A Educação a Distância (EAD) propicia novas formas e oportunidades de aprendizagem, cria espaços virtuais de interação e reorganiza de maneira flexível as dimensões espaciais e temporais dos processos educacionais. Na estratégia da formação, EAD é uma oportunidade de reinvenção da prática pedagógica, de experiência promotora de mais autonomia por parte dos estudantes, de acesso às novas mídias e de um redimensionamento do papel dos professores e estudantes.

Neste contexto, a UCB entende ser ponto importante para a formação de seus egressos a oferta de componentes na modalidade a distância, como forma de melhor prepará-los para as exigências do mercado de trabalho, que também tem se apropriado das tecnologias de comunicação e informação em suas atividades e ações.

Dessa maneira, na matriz do curso são ofertados os componentes curriculares institucionais de Formação Geral, quais sejam Introdução à Educação Superior, Iniciação à Pesquisa Científica, Ética e Sociedade e Empreendedorismo, além de componentes curriculares do Núcleo de Formação Básica da Escola, como Saúde Coletiva, totalizando 15% da carga horária do curso, respeitando-se, assim, o limite máximo de 20% de oferta de componentes curriculares nessa modalidade, conforme possibilita o Ministério da Educação por meio da Portaria nº 4.059 de 10 de dezembro de 2004.

O modelo de educação a distância adotado tem por princípios a elaboração de conteúdos exclusivos e a interação efetiva e presente dos docentes, aliados a um ambiente virtual de aprendizagem altamente interativo e encontros presenciais periódicos, o que expressa o diferencial de qualidade educativa da UCB.

A comunicação e a interação dos professores com os estudantes e dos estudantes entre si são constantes ao longo do curso e acontecem de forma síncrona e assíncrona, mediadas pelas ferramentas disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem. Os momentos

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interativos caracterizam-se por atividades que favoreçam a aprendizagem, a troca de experiências e de informações entre os estudantes e entre estes e os professores.

Cada docente é responsável pela gestão de seu componente curricular (entendida no ambiente virtual como uma Unidade de Estudo - UE) da sua área de conhecimento e possui as seguintes atribuições: divulgar o plano de ensino; criar condições de aprendizagem por meio da promoção de discussões relacionadas ao conteúdo, da proposição de questões e situações-problema e da ampliação dos temas apresentados no material didático; acompanhar o processo de organização dos estudos pessoais e coletivos; responder às solicitações dos estudantes; instigar a participação dos estudantes nos espaços de interação; mediar discussões nos ambientes de interação; incentivar e mediar o trabalho cooperativo entre os estudantes; intermediar, quando necessário, as relações entre os estudantes e a Assessoria(s) e/ou Coordenação do curso; avaliar os estudantes; promover estratégias e atividades de recuperação; orientar trabalhos e projetos de pesquisas. Cabe ainda ao professor conduzir as atividades presenciais estabelecidas para o seu componente curricular no plano de ensino.

2.5 ATIVIDADES DE EXTENSÃO RELACIONADAS AO ENSINO

A UCB, atenta ao Art. 207 da Constituição (1988), atua com base na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. A extensão é definida como um processo educativo interdisciplinar de caráter científico, cultural e social cujo objetivo é promover a interação entre a Universidade e a sociedade com a participação da comunidade acadêmica. Tem como foco aumentar o protagonismo estudantil e a dimensão acadêmica que impacte na formação do estudante.

As atividades extensionistas na UCB possuem diferentes modalidades:

1. Projetos: conjunto de ações de caráter comunitário, educativo, cultural, científico e tecnológico, com objetivo bem definido e prazo determinado. O prazo é definido de acordo com o tempo necessário para alcançar os objetivos da proposta. Tem característica multidisciplinar, ajustados às linhas de pesquisa institucionais.

2. Programas: conjunto articulado de atividades de caráter orgânico-institucional, vinculados a normas, leis, recomendações ou diretrizes e orientadas a um objetivo comum. São ações de médio ou longo prazo, de caráter multidisciplinar, ajustadas às linhas de pesquisas institucionais.

3. Prestação de serviços: está relacionada à realização das práticas obrigatórias dos cursos ou programas. A prestação de serviços deve ser produto de interesse acadêmico e científico, sendo encarada como um trabalho social. Configura-se como tarefa profissional fundamentada em habilidades e competências inerentes a cada profissão, tais como: atendimento jurídico, à saúde humana, ao público nas áreas de educação, ciências e tecnologia ou ainda para exames e laudos técnicos, além de prestação de serviços eventuais como assessorias, consultorias e curadoria.

4. Eventos: ações pedagógicas de caráter teórico ou prático, planejadas e organizadas de modo sistemático, com carga horária de 4 a 180 horas. São organizadas na forma de apresentação pública, livre ou para clientela específica, objetivando a difusão de conhecimento. Tais atividades podem ocorrer no âmbito das Escolas, com a participação dos cursos que a compõem ou somente no âmbito dos cursos. Podem ser: palestras, cursos, workshops, seminários, congressos, exposições, espetáculos, festivais.

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5. Ligas acadêmicas: associações civis e científicas livres, de duração indeterminada, sem fins lucrativos, que visam complementar a formação acadêmica em uma área específica da saúde, por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão. Nelas, são desenvolvidas atividades extraclasses com ações voltadas para a promoção da saúde, da educação e da pesquisa, contribuindo para o desenvolvimento científico e o aprimoramento do futuro profissional.

6. Ações extensionistas: atividades sazonais desenvolvidas no âmbito do curso, envolvendo pelo menos três componentes curriculares. As atividades extensionistas estão sustentadas nas seguintes linhas de atuação:

✓ Sustentabilidade ambiental: consiste em ações que objetivam a manutenção das funções e dos componentes dos ecossistemas para assegurar que continuem factíveis, capazes de se autorreproduzir e adaptarem-se às alterações, mantendo assim a variedade biológica.

✓ Sustentabilidade econômica: ações que pretendem realizar práticas econômicas, financeiras e administrativas que visam ao desenvolvimento econômico de um país ou empresa, preservando o meio ambiente e garantindo a manutenção dos recursos naturais para as futuras gerações.

✓ Justiça social e direitos humanos: ações que visam à manutenção do direito à vida, a privacidade, a igualdade, a liberdade, além de outros, conhecidos como direitos fundamentais, que podem ser divididos entre direitos individuais, coletivos, difusos e de grupos. Seu foco está na construção moral e política baseada na igualdade de direitos e na solidariedade coletiva.

✓ Humanização da saúde: ações integradas que visavam mudar substancialmente o padrão de assistência à saúde, com o objetivo de provocar mudanças progressivas, sólidas e permanentes na cultura de atendimento à saúde, em benefício tanto dos usuários-clientes quanto dos profissionais.

✓ Educação e tecnologia: ações que visam causar mudanças no processo de ensino buscando novas soluções para tornar o aprendizado mais significativo, prático, fácil, interativo e até mesmo divertido para as pessoas.

O Projeto Alimentação Saudável (PAS) faz parte das atividades de extensão do Curso de Nutrição da UCB, cujo objetivo é a promoção da prática da alimentação saudável visando à melhoria da qualidade de vida da sociedade. Os princípios fundamentais do PAS são as ações de educação alimentar e nutricional (EAN), norteadas pelo Guia Alimentar para a População Brasileira (2014) e pelo Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para Políticas Públicas (2012); com ênfase em: a) abordagem do sistema alimentar, na sua integralidade; b) a comida e o alimento como referências (culinária e práticas gastronômicas como ações emancipatórias); c) valorização da cultura alimentar local, saberes e práticas populares; d) promoção do autocuidado e autonomia ao alimentar-se; e) execução de ações que despertem no sujeito a autocrítica sobre a influência do meio nas suas escolhas alimentares e percepções sobre alimentação; f) desconstrução da influência midiática nos comportamentos alimentares; g) planejamento, avaliação e monitoramento das ações. A metodologia empregada, para atingir os objetivos propostos, considera as necessidades e possibilidades do público alvo, respeitando a idade, o gênero e os aspectos socioeconômicos: palestras; oficinas gastronômicas; teatro de fantoches; dinâmicas de grupo; distribuição de material educativo (folders, cartilhas, etc...); mini cursos para manipuladores de alimentos e construção de hortas, dentre outros.

O Curso de Nutrição possui a CENUT que está em um ambiente de aprendizagem multifuncional que atende aos componentes curriculares de Nutrição Humana; Avaliação Nutricional; Terapia Nutricional; Nutrição aplicada ao Exercício Físico; Nutrição nos Ciclos da vida I e II; Fisiopatologia e Dietoterapia I e II; Nutrição em Saúde Coletiva; Práticas Avançadas em Atividade Física e Estágios Supervisionados em Nutrição Coletiva e Nutrição Clínica

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Ambulatorial. Além de ser um espaço para atividades práticas dos componentes curriculares supracitados é uma clínica voltada à prestação de serviços à comunidade interna e externa à UCB, por meio de atendimentos individualizados e coletivos. Os usuários agendam as consultas, por telefone ou pessoalmente, e após se submeterem a uma triagem são encaminhados para a área, segundo especificidade do caso. No CENUT são realizadas avaliações do estado nutricional de crianças, adultos, gestantes, nutrizes e idosos, além de praticantes de exercícios físicos, dentre outras atividades.

Os componentes curriculares de Educação Alimentar e Nutricional; Nutrição nos Ciclos da Vida; Nutrição aplicada ao exercício físico, Nutrição em Saúde Coletiva; bem como os estágios supervisionados realizam eventos e ações extensionistas, de caráter multidisciplinar e transdisciplinar, voltadas a diversos públicos, distintas demandas e espaços: restaurantes; hotéis; shoppings; parques; Organizações Não Governamentais (ONGs); empresas públicas, privadas e de capital misto; ginásios, dentre outros. As atividades de educação em Nutrição são planejadas, utilizando-se de métodos instrucionais adequados à clientela e ao espaço físico disponível para a realização das ações.

O projeto Centro de Convivência do Idoso (CCI) constitui um espaço que, conjuntamente com o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, promove um ambiente para a solidificação de conhecimentos nas diferentes áreas da saúde, bem como proporciona experiências salutares para as pessoas idosas.

Em virtude do desenvolvimento da ciência e da tecnologia, cujas descobertas proporcionaram aumento da expectativa de vida, a população tem envelhecido rapidamente. Neste sentido, torna-se necessário haver uma atuação mediante estudos interdisciplinares, que são realizados pelos diferentes cursos de graduação e pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Gerontologia que compõem a Escola de Saúde e Medicina, visando trabalhar os aspectos relativos ao envelhecimento e preparar os profissionais de saúde para atuação junto à população idosa, em cada área específica. Nesta perspectiva, a Escola de Saúde e Medicina oferece atividades diversas para cerca de 300 idosos semestralmente, proporcionando a convivência e a troca de experiências entre eles e a comunidade acadêmica, além de orientações e atendimentos voltados para a saúde, buscando o envelhecimento ativo.

O curso de Nutrição desenvolve atividades com o CCI que envolvem os estudantes do Estágio Supervisionado: Nutrição em Saúde Coletiva; do Projeto Alimentação Saudável e do componente curricular Nutrição nos Ciclos da Vida. As ações desenvolvidas são: atendimentos individualizados com avaliação nutricional; diagnóstico nutricional; conduta nutricional individualizada e plano alimentar; oficinas práticas; oficinas culinárias de alimentação saudável; palestras interativas e atividades de Educação Alimentar e Nutricional.

2.6 ATIVIDADES DE PESQUISA RELACIONADAS AO ENSINO

A Universidade considera a iniciação científica como fundamento da formação do estudante desde o início da Graduação. Essa preocupação se concretiza na oferta do componente curricular Iniciação à Pesquisa Científica, em que o estudante tem contato com as principais questões referentes à fundamentação conceitual da ciência, especialmente aquelas relacionadas aos aspectos filosóficos e históricos. Contribui ainda para a elaboração de trabalhos acadêmicos, utilizando as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e ampliando os conteúdos estudados no componente curricular Introdução à Educação Superior (IES), que salienta a relevância da pesquisa científica para a formação acadêmica e profissional.

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É importante ressaltar que estreitar o contato do estudante da Graduação com a pesquisa passa pelo hábito da leitura, por meio da qual aprofunda os conhecimentos adquiridos, familiarizando-se com o vocabulário técnico das obras especializadas. O contato com os textos científicos contribui para o desenvolvimento das competências comunicativas e a necessidade de compartilhar conhecimento. Para tanto, a UCB conta com oficinas de formação do estudante para pesquisa em Banco de Dados e uso adequado das normas na apresentação de trabalhos.

Para além das atividades de iniciação à pesquisa integradas às atividades de ensino, realizadas a partir de pesquisas exploratórias, trabalhos de conclusão de curso, pesquisas de campo e bibliográficas, a UCB também apoia o surgimento de novos talentos em todas as áreas do conhecimento, por meio de programas de iniciação científica. O fomento à pesquisa se dá por meio de editais internos; editais externos e apoio à participação de pesquisadores em eventos científicos na Graduação e Pós-Graduação.

Dentre os objetivos institucionais para a oferta dessas atividades está o de contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa, incentivando a participação discente ativa em projetos de pesquisa com qualidade acadêmica, mérito científico e orientação adequada, individual e continuada.

Na Graduação, a inserção dos estudantes em atividades de pesquisa e inovação se faz por meio de bolsas de Iniciação Científica (IC), bolsas de Iniciação Tecnológica e Inovação (ITI) e por meio da vinculação dos projetos de conclusão de curso aos projetos de pesquisa institucionais.

O Programa de Iniciação Científica concede bolsas em três modalidades:

1. Programa Interno (PIC/UCB): utiliza recursos financeiros próprios e engloba estudantes voluntários. Nesse caso, as bolsas são distribuídas em forma de cotas e seguem critérios estabelecidos em editais específicos.

2. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC – CNPq/UCB): com fomento do Governo Federal, as bolsas institucionais do PIBIC são distribuídas anualmente sob a forma de cotas, a partir dos critérios estabelecidos em editais anuais, que consideram os méritos técnicos e científicos da proposta.

3. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI/CNPq/UCB): voltado à formação e ao engajamento de estudantes de Graduação em atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação.

A UCB possui pesquisadores aptos a atender a editais externos de financiamento à Ciência e Tecnologia, com reconhecimento local, regional, nacional e internacional. A instituição viabiliza as pesquisas por meio de sua infraestrutura laboratorial, alocação de horas para as atividades, bem como recursos para custeio e investimento. O apoio é oferecido tanto para projetos aprovados por agências de fomento (CNPq, FINEP, CAPES, Fundações de Amparo à Pesquisa, organismos internacionais e outros) como para atividades inovadoras ou projetos desenvolvidos em conjunto com empresas privadas.

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Possui também um programa próprio de apoio à participação de seus pesquisadores em eventos científicos que contribuam para a divulgação dos resultados de projetos de pesquisa.

A UCB participa da organização e da realização dos Congressos de Iniciação Científica do Distrito Federal disponibilizando logística, infraestrutura e o apoio técnico de seu núcleo de eventos, em um esforço conjunto com as outras instituições do DF que possuem Programa de Iniciação Científica PIBIC/CNPq.

Durante estes eventos, pesquisadores de instituições externas ao DF avaliam os trabalhos dos estudantes, como parte do processo de avaliação do Programa PIBIC. Desde 2009, os melhores trabalhos de cada sessão são premiados com a concessão de certificados aos estudantes e seus orientadores. Além dos Congressos anuais de IC do DF, cuja participação é obrigatória, muitos trabalhos desenvolvidos por estudantes da UCB são encaminhados e aceitos para apresentação em congressos locais, nacionais e internacionais.

A UCB conta com diversos programas de Pós-Graduação stricto sensu que oferecem oportunidades de pesquisa para os estudantes desta IES e egressos de outras IES.

A Escola de Saúde e Medicina possui as seguintes linhas de pesquisa:

1. Saúde e doença nos ciclos da vida; 2. Políticas públicas, educação em saúde e saúde da família; 3. Ciências genômicas, genética molecular e de populações e biotecnologia molecular; 4. Exercício físico, saúde e desempenho humano; 5. Longevidade e qualidade de vida; e 6. Saúde, cultura e desenvolvimento humano.

A pesquisa científica permeia todas as atividades do Curso de Nutrição sendo estimulada e enfatizada pelos docentes voltadas a temas de interesses da sociedade, relacionados à Ciência da Nutrição. Os estudantes podem se inserir no Programa de Iniciação Científica - IC, instituído pela Portaria no 128/99 da UCB e/ou estudantes elaborando seus Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC.

A iniciação científica abarca discentes de diferentes semestres que, junto aos docentes do Curso, participam como bolsistas ou voluntários, em estudos de Nutrição nos programas de pós graduação Strictu Sensu, Doutorado e Pós Doutorado na UCB ou instituições parceiras.

O Núcleo de Pesquisa e estudos em Nutrição (NUPEN) vincula-se à Coordenação do Curso de Nutrição e tem como principal objetivo estimular e apoiar produções cientificas dos corpos docente e discente. A supervisão do NUPEN é realizada por um nutricionista, professor do Curso que possua, no mínimo, o título de Mestre. O professor supervisor é responsável por atualizar e fazer cumprir as normas de elaboração de trabalhos científicos, segundo manuais da UCB; emitir pareceres em atividades de pesquisa do Curso; representar o NUPEN perante autoridades e entidades de desenvolvimento científico; buscar recursos que permitam a execução de atividades do núcleo junto à UCB e órgãos externos.

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2.7 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

2.7.1 Autoavaliação institucional e do curso

Os cursos da UCB são submetidos à autoavaliação desde os anos de 1990. Ao longo de todo esse tempo, a Universidade vem desenvolvendo melhorias no processo e cuidando da relação com a comunidade, para que melhor subsidie suas decisões estratégicas.

Com a lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), publicada em 2004, as Comissões Próprias de Avaliação (CPA) passaram a ser uma determinação e a UCB reestruturou o processo instituindo sua CPA de acordo com as determinações da regulação.

A CPA, constituída pela Portaria/Reitor UCB 154/04 de 27 de maio de 2004, é formada por 3 representantes do corpo docente, 2 do corpo discente, 3 do corpo técnico-administrativo e 2 da sociedade civil organizada, sendo coordenada por um docente.

A CPA estruturou instrumentos de autoavaliação para que fossem aplicados semestralmente. Os instrumentos avaliam: os serviços terceirizados; a estrutura de apoio ao ensino (englobando infraestrutura e biblioteca) e o ensino/aprendizagem, utilizando-se de 2 modelos, um para o docente e outro para o discente. Os instrumentos vêm sendo melhorados ao longo do tempo e do desenvolvimento dos trabalhos, com reuniões da CPA e outros eventos relativos.

Nos últimos dois anos, os instrumentos são aplicados de acordo com a descrição e periodicidade abaixo:

● Instrumentos “Terceirizados” e “Apoio ao Ensino”: anualmente. ● Instrumento “Ensino/Aprendizagem”: semestralmente.

Os períodos de aplicação são amplamente divulgados para a comunidade acadêmica, visando à participação de todos.

Outra avaliação institucional de grande importância para os cursos de Graduação é o Sistema Interno de Avaliação do Estudante (SIAE), que tem como objetivo avaliar o desempenho do estudante em formação nos Cursos de Graduação (Licenciaturas, Bacharelados e Tecnológicos). O SIAE está ancorado na proposta geral do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), art. 5° da lei n°10.861 de 14/04/2004, qual seja a de avaliar o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares, bem como as habilidades e competências para a atualização permanente e os conhecimentos sobre a realidade brasileira, mundial e sobre outras áreas do conhecimento (Portaria nº 211, art. 1º. de 22/06/2012).

Com o intuito de alcançar o melhor acompanhamento dos estudantes, o SIAE se fundamenta na proposta de uma avaliação interna, diagnóstica e integrada ao processo de ensino e de aprendizagem, numa perspectiva projetiva. É um instrumento direcionado à avaliação do desenvolvimento das competências dos estudantes em suas áreas específicas de formação, por meio da aplicação do exame para aqueles que já possuem 50% ou mais de carga horária concluída. Os resultados possibilitam a revisão da formação dos estudantes em um movimento permanente de melhoria do processo educativo.

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Os cursos participam do Sistema Interno de Avaliação do Estudante (SIAE) conforme o calendário do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Como regra geral, essa avaliação deve ser priorizada em relação a outras formas de avaliação realizadas por iniciativa dos cursos.

A análise da participação dos estudantes na prova SIAE gera relatórios, entregues às Coordenações de Curso, com resultados do desempenho dos estudantes. Esses resultados servem de apoio à gestão e visam à implementação de ações para a melhoria do processo de ensino e de aprendizagem.

O último SIAE realizado pelo Curso de Nutrição foi no ano de 2015, e em 2018 realizará uma nova avaliação. No SIAE de 2015, foram selecionados 80 estudantes para realizarem a avaliação, e compareceram 80% dos estudantes selecionados. O tempo médio de realização da prova foi de 1 hora e trinta minutos, e a nota máxima foi de 7,25 pontos. As questões com maior índice de acerto abordavam Técnica dietética; Fortificação de alimentos e suplementação nutricional; Bioquímica nutricional e; Composição e bioquímica de alimentos; além de Tecnologia e análise sensorial de alimentos. As demais questões com menor índice de acertos serviram para pautar um novo plano estratégico com o objetivo de melhorar o processo de ensino-aprendizagem. Como já descrito, a proposta de uma avaliação interna, diagnóstica e integrada ao processo de ensino e de aprendizagem contribuiu para que houvesse uma projeção de melhorias no desenvolvimento das competências dos estudantes de Nutrição da UCB.

Ademais, os cursos são recorrentemente avaliados externamente, conforme prevê o SINAES. Os resultados obtidos são, sem dúvida, balizadores para melhorias nos cursos a partir das reflexões que geram. Em 2016, o Curso de Nutrição foi avaliado e recebeu nota referente ao conceito preliminar do curso (CPC) equivalente a 3.

2.7.2 Avaliação da Aprendizagem

Para a Escola de Saúde e Medicina, do ponto de vista pedagógico, cada estudante traz consigo conhecimentos prévios, concepções e percepções que devem ser consideradas no processo de aprendizagem, a qual não pode ser vista como um produto, mas um processo que requer e estimula competências, como as de refletir, analisar, interpretar, comparar, criar, argumentar, concluir, processar, questionar, solucionar. Nesse sentido, a avaliação deve ser aplicada como prática de retorno, de revisão de conteúdos, de visualização do erro no processo, momento especial de retomada do aprendizado e de redirecionamento da atuação de professores e estudantes.

Ao longo do curso, os mecanismos de avaliação, em coerência com as metodologias ativas utilizadas ao longo dos componentes curriculares, são dispostos na forma de avaliações teóricas e práticas, estudos de casos clínicos interdisciplinares, seminários, mesas redondas, relatórios, oficinas de preparação para seminários entre outras modalidades de avaliação. A participação do estudante nas atividades também é considerada no momento da construção do seu conceito final. Além da avaliação de conteúdos específicos a cada semestre, a integração entre estes também é avaliada, visando à valorização de uma visão crítica do conhecimento.

Dessa forma, a avaliação da aprendizagem do estudante se constituirá de testes, avaliações escritas individuais teóricas ou práticas, seminários, trabalhos, projetos, desenvolvimento de produtos e outros meios que possibilitem a verificação de seu progresso

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ao longo de cada componente curricular. Todos os resultados parciais serão comunicados aos estudantes por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), obedecendo ao prazo máximo de até 15 dias após sua realização para que possa acompanhar seu próprio progresso ao longo do semestre.

A nota mínima para aprovação será 7,0, associada ao requisito mínimo de 75% de frequência do estudante, resguardadas as especificidades de componentes curriculares que podem ampliar tais exigências, como TCC e Estágios Supervisionados. A avaliação será descrita em notas de 0 a 10, fracionada em múltiplos de 0,1. Serão realizadas, no mínimo, duas avaliações diferentes ao longo do semestre, sendo uma delas avaliação individual. O peso das avaliações individuais deve representar o mínimo de 60% da nota de cada componente curricular.

O processo de recuperação no curso de Nutrição ocorre ao longo do semestre com avaliações teóricas e práticas de acordo com o componente curricular. O estudante que por quaisquer motivos não conseguir em algum momento acompanhar as atividades propostas, consegue com o apoio docente e de outros estudantes, por meio de utilização de metodologias de resgate ativo, se recuperar ao longo do processo de aprendizagem do semestre letivo. Os planos de ensino de cada componente curricular descrevem os processos pelos quais o estudante terá a oportunidade de se recuperar, atingindo nota mínima para aprovação igual ou superior a 7,0.

No caso de componentes curriculares ofertados na modalidade a distância, a avaliação de aprendizagem sustenta-se assim na proposta de estudo autônomo, estimulando a construção do próprio conhecimento, e formaliza-se, conforme definição nos Planos de Ensino, nos seguintes instrumentos:

− atividades propostas (individuais ou em grupo);

− interações professor-estudante e estudante-estudante nos fóruns e demais atividades desenvolvidas no AVA;

− provas e atividades práticas e de laboratórios presenciais.

Cabe ressaltar que o Decreto nº 5.622, de dezembro de 2005, em seu artigo 4º, inciso II, parágrafo 2º, determina que “os resultados dos exames presenciais deverão prevalecer sobre os demais resultados obtidos em quaisquer outras formas de avaliação a distância”. Assim, as avaliações e/ou atividades práticas e de laboratório realizadas presencialmente corresponderão sempre a um valor maior na escala de distribuição de notas das unidades de ensino, sobre os demais tipos de atividades programadas desenvolvidas no AVA.

No sétimo e oitavo semestres do curso de Nutrição é realizado o AVANUT - Avaliação do Curso de Nutrição - em duas etapas, no início e ao final dos respectivos semestres. O AVANUT contempla todo o conteúdo aprendido durante o curso no formato de testes com estética e conteúdo semelhantes ao ENADE, e tem como objetivo estimular o estudante a aprimorar os estudos e permitir ao corpo docente diagnosticar as maiores dificuldades no processo de ensino-aprendizagem para aperfeiçoamento e monitoramento das atividades pedagógicas. Desse modo, o AVANUT e o SIAE se complementam, visto que este último inclui todos os estudantes que tenham completado pelo menos 50% da carga horária do curso, porém o SIAE é realizado com uma periodicidade trienal. Como o AVANUT acontece a cada semestre, o acompanhamento pelo corpo docente se dá de forma contínua.

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3. CORPO SOCIAL

3.3 CORPO DISCENTE

3.3.1 Formas de Acesso

O ingresso ao Curso, conforme consta nas Normas e Procedimentos Acadêmicos e nos Editais dos processos seletivos, poderá ocorrer por diversas formas a saber:

− processo seletivo para acesso ao Ensino Superior: vestibular ou nota do ENEM; − Programa Universidade para Todos (ProUni, Lei nº 11.096, 13 de janeiro de 2005); − transferência; − transferência ex-officio; − portador de Diploma de Pós-Graduação ou Sequencial.

3.3.2 Apoio e atenção ao discente

A UCB disponibiliza para a comunidade acadêmica inúmeros serviços que visam dar apoio e atenção ao discente de maneira a viabilizar uma vida acadêmica tranquila, cujo foco seja de fato a formação integral desse estudante. Dentre os serviços ofertados ao estudante, destacam-se:

− Serviço de Orientação e Acompanhamento Psicopedagógico (SOAPPE), que contribui para a promoção da qualidade de vida dos estudantes e funcionários, em seus aspectos pedagógicos e psicológicos implicados no desempenho acadêmico e profissional. Presta atendimento psicológico individual e em grupo, orientação pedagógica individual e em grupo, reorientação profissional; oficinas pedagógicas e rodas terapêuticas, dentre outras ações pontuais de cunho psicológico e/ou pedagógico.

− Serviço de Orientação Inclusiva (SOI), que visa à garantia da qualidade de ensino acadêmico, com atenção especial na acessibilidade de estudantes e colaboradores em situação de deficiência que tem como parte do seu cotidiano o ambiente universitário.

− Ouvidoria, que é uma instância de constante diálogo com a comunidade acadêmica, recebendo e encaminhando para soluções as manifestações desta. Cabe ao Ouvidor administrar com independência, imparcialidade e autonomia toda a demanda do setor, dialogando constantemente com os demais gestores, tanto da área acadêmica quanto da administrativa e outros agentes externos na busca de respostas e soluções às questões que lhe são formuladas.

A própria concepção pedagógica dos cursos contribui para que o estudante receba toda a atenção de que necessita logo ao chegar à Universidade. O componente curricular Introdução à Educação Superior traz em sua gênese a proposta de que o estudante será acolhido em um contexto diferenciado de estudo, que é o Ensino Superior e, dessa forma, terá uma visão do que é Universidade e condições de compreender os sentidos da formação acadêmica, ambientando no espaço da Universidade e conhecendo as melhores práticas de comunicação no meio acadêmico.

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O estudante é, ainda, estimulado a participar de eventos internos e externos e de projetos de pesquisa e/ou extensão que irão compor sua formação acadêmica como componente curricular, tendo carga horária reconhecida para a integralização de seu curso. Eventos e atividades acadêmicas de relevância são divulgados pelos cursos a seus estudantes, bem como as possibilidades de intercâmbio.

No que tange ao processo de intercâmbio, os cursos contam com o apoio da Assessoria de Relações Internacionais, que tem como missão estimular o processo de internacionalização da Universidade Católica de Brasília. O estudante participante de tais programas é beneficiado com a isenção de taxas escolares durante sua permanência no exterior. Outro instrumento de estímulo para a participação dos estudantes em ações de mobilidade internacional é através da oferta de bolsas de estudo em parceria com instituições conveniadas à UCB.

É também uma importante ação de apoio às atividades acadêmicas a participação dos estudantes nos Centros e Diretórios Acadêmicos. Na UCB, o Programa de Relações Estudantis – Prelest é responsável pelo suporte às ações de mobilização e representação estudantil.

Todos os cursos de Graduação da UCB elegem representantes de turma, buscando promover a escuta ativa dos seus estudantes. A representação de turma é exercida, única e exclusivamente, em ambientes acadêmicos da UCB. A UCB destaca de modo específico, as seguintes contribuições da função de representante de turma:

I - permitir a participação do corpo discente, de maneira mais intensa, no processo acadêmico;

II - viabilizar a representação dos estudantes junto à Coordenação de Curso, à direção da Escola e aos outros setores da UCB, por delegação do coordenador;

III - ampliar e facilitar a comunicação entre o corpo discente e os docentes, coordenação e direção.

Os critérios para a eleição dos representantes de turma estão estabelecidos do Regulamento Geral da Graduação.

3.3.3 Acompanhamento de Egressos

O acompanhamento de egressos da Universidade Católica de Brasília segue os princípios de relacionamento continuado e de parceria pedagógica estratégica.

O princípio de relacionamento continuado (PRC) refere-se ao postulado de que o acompanhamento dos egressos é apenas uma das etapas de um processo ou sistema de relacionamentos da Instituição. Esse processo ou sistema inicia-se ainda antes da entrada do estudante na UCB, através da assistência aos potenciais pré-ingressos e os serviços oferecidos aos estudantes das instituições de ensino médio pelo Programa de Orientação Profissional (POP-UCB), em parceria com as direções das Escolas e as coordenações dos Cursos. A segunda etapa dá-se quando da passagem do estudante pela instituição. A terceira consiste na oferta de serviço de apoio dado especificamente aos estudantes concluintes da Graduação, sob a responsabilidade dos Cursos e atendendo às especificidades de cada um deles. Por fim, a última etapa do processo de relacionamento continuado consiste no acompanhamento dos egressos, por meio da manutenção de vínculo entre esses e a Universidade.

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O princípio de Parceria Pedagógica Estratégica (PPE) é referente ao postulado de que o protagonismo do estudante (preconizado pelos fundamentos das metodologias ativas) não é interrompido ou finalizado com a cerimônia de colação de grau. Na Universidade Católica de Brasília, os egressos são concebidos e tratados como um rico cabedal de conhecimentos sobre a Universidade e seus cursos, sobre o mercado de trabalho e as demandas da sociedade e sobre os diferentes setores da economia nos quais os egressos estão diretamente inseridos e atuando.

Pelas razões acima, o capital de conhecimento dos egressos é tido na UCB como insumo fundamental para retroalimentar o seu sistema de ensino e de aprendizagem e para o repensar de suas práticas didático-pedagógicas, de pesquisa e de extensão. Desse modo, os egressos são vistos não como “ex-estudantes”. Ao contrário, para muito além disso, são tidos como “parceiros” privilegiados da Instituição, a qual beneficiam e por meio da qual são beneficiados.

Os egressos do Curso de Nutrição são convidados para o Encontro Anual de Egressos que acontece durante o Congresso de Nutrição, que está inserido no Congresso da Escola de Saúde e Medicina. Além disso, a coordenação do Curso mantém contato permanente com os egressos para parcerias em estágios supervisionados fora da UCB, ou estágios extracurriculares, parcerias em eventos científicos, entre outros.

3.1.3.1 Da Operacionalização do Acompanhamento

A operacionalização da política de acompanhamento de egressos dos cursos de Graduação da UCB se dá por meio de quatro canais ou ferramentas:

a. Mapa do Perfil dos Egressos e Concluintes

O mapeamento é feito no âmbito do Curso, anual ou semestralmente. Mediante o envio de questionário de survey, o mapeamento permite traçar o perfil dos egressos, dos concluintes e, não menos importante, possibilita a comparação desses dois perfis.

O questionário enviado aos egressos coleta e dá tratamentos metodológicos estatísticos e analíticos a dados relativos aos seguintes fatores: empregabilidade, empreendedorismo, envolvimento em educação continuada, faixas salariais e de renda, áreas específicas de atuação, nível de contentamento com a profissão escolhida, nível de satisfação com a eficácia e eficiência da formação recebida na UCB e com o exercício da profissão, avaliação da adequação da Matriz Curricular do Curso às demandas do sociedade e do mercado, dentre outros.

O questionário enviado aos concluintes, por sua vez, coleta e dá tratamento a dados concernentes às expectativas e estratégias de entrada no mercado, tanto empregatícias quanto empreendedoras; à área específica em que o concluinte pretende vir a atuar; às expectativas de faixa salarial ou de renda; ao planejamento de educação continuada, dentre outros.

b. Agremiação de Egressos e Concluintes

A Agremiação de Egressos e Concluintes dá-se no âmbito do Curso. A agremiação tem estatuto próprio. Cada agremiação tem por objetivo principal congregar estudantes concluintes, egressos e apoiadores do Curso.

c. Código de Honra do Egresso

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O Código de Honra do Egresso é desenvolvido no âmbito da Universidade e é retirado, com pequenas adaptações, de seu PPI. O principal objetivo do Código é reforçar o vínculo do egresso com os valores éticos a ele preconizados durante seu período de Graduação na Universidade.

d. Encontro Anual de Egressos e Concluintes

O Encontro Anual de Egressos dá-se no âmbito do Curso, em parceria com a Agremiação de Egressos e Concluintes, sendo de caráter pedagógico e consultivo.

3.1.4 Registro acadêmico

A comunidade acadêmica, para acesso aos registros acadêmicos, está organizada em grupos/perfis, identificados por código de acesso único (RA/ID).

Os estudantes possuem acesso exclusivamente via Portal do Estudante, para informações relativas à sua Vida Acadêmica (Histórico Escolar, Declarações, Renovação de Matrícula, Dados Cadastrais etc.). Fisicamente, a documentação do estudante está arquivada em pastas suspensas, ordenadas cronologicamente pelo “Registro Acadêmico do Estudante” (RAA) regularmente matriculado ou ainda vinculado ao Curso. A Documentação dos Estudantes Formados, Desligados e ou Cancelados, estão armazenadas em envelopes numerados e caixas do tipo “Box”. O acesso a este acervo é restrito.

Os professores contam com os recursos do Portal Institucional para o relacionamento com as suas turmas durante o período letivo. Pelo Portal é possível registrar a frequência, lançar os resultados finais, entrar em contato com a turma e enviar material de apoio ao ensino.

Os gestores (Diretores/Coordenadores) acessam o sistema e possuem permissões para consulta à Base podendo participar do Processo de Renovação de Matrícula, realizando inclusão/exclusão de componentes curriculares.

Funcionários administrativos lotados nas direções de cursos ou áreas estratégicas da Instituição também têm acesso às ferramentas, conforme perfil, para consulta de dados acadêmicos ou financeiros.

3.1.5 Políticas de inclusão e de acessibilidade

Segundo a legislação brasileira, o termo acessibilidade é definido como “possibilidade e condição de alcance para utilização, como segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por pessoa com deficiência” (BRASIL, 1994).

A partir dessa definição, pode-se considerar que um espaço construído, quando acessível a todos, é capaz de oferecer oportunidades igualitárias a seus usuários. Sabe-se que a dificuldade de acesso não se restringe apenas aos usuários de cadeira de rodas, pessoas com deficiência auditiva, visual ou intelectual, mas também àqueles que possuem mobilidade reduzida temporária, gerada por fatores como idade, gravidez e lactantes.

Semestralmente, o Serviço de Orientação Inclusiva (SOI) verifica a condição de acessibilidade dos espaços de uso e passagens de áreas livres dos campi da UCB, seguindo

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orientações das normas de acessibilidade NBR 90/50. Isso contribui para que os setores específicos da Prefeitura do Campus façam a manutenção adequada das rotas de passagens da pessoa com deficiência física, por exemplo, ou para a verificação e ajuste de qualquer barreira nas edificações e mobiliário.

A Universidade Católica de Brasília atende aos critérios de acessibilidade especificados na Portaria Federal Nº 3.284/2003 e do Decreto 6581/08 possibilitando ao estudante, colaborador e público com deficiência, autonomia nos espaços de aprendizagem, de atendimento ao público e nas demais áreas do espaço acadêmico.

Em atendimento a essa demanda por inclusão e permanência de seus estudantes na educação superior, a UCB oferece inúmeras ações, criando as condições para que todos usufruam em plenitude de todas as oportunidades de aprendizagem e formação. Os “Referenciais de Acessibilidade para a Educação Superior e a avaliação in loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior” (BRASIL, 2013, p. 36-39) apresentam um quadro síntese com o espectro de acessibilidade, sua definição e prática/exemplos relacionados às IES, o qual reproduzimos abaixo, indicando as ações realizadas institucionalmente para atender aos requisitos legais previstos no documento em epígrafe:

Quadro 2 – Ações Institucionais de Acessibilidade.

Espectro de Acessibilidade

Definição Ações empreendidas

Acessibilidade atitudinal

Refere-se à percepção do outro sem preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações. Todos os demais tipos de acessibilidade estão relacionados a essa, pois é a atitude da pessoa que impulsiona a remoção de barreiras.

A UCB investe constantemente em sua infraestrutura para o atendimento aos estudantes com necessidades específicas, em campanhas que tratam da diversidade, em programas e projetos de extensão que atendam à comunidade interna e externa, promovendo, dessa forma, uma convivência saudável e respeitosa entre seus diversos atores sociais. Atende à legislação no que diz respeito à contratação de profissionais com deficiência. Há uma evidente preocupação institucional no cuidado com a formação de valores em seus estudantes. O cuidado e o acolhimento com vistas à inclusão antecedem à chegada do estudante à instituição que recebe tratamento diferenciado desde o processo seletivo seja na oferta de ambiente adequado, no acompanhamento profissional quando da realização da prova, nos recursos físicos para acesso à avaliação até a correção das provas. Toda a comunicação com a sociedade, por meio de seu portal, oferece condições de acessibilidade visual. Em todas as palestras abertas ao público interno e externo contam com intérprete de

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LIBRAS e acessibilidade física em seus ambientes.

Acessibilidade arquitetônica

Eliminação das barreiras ambientais físicas nas residências, nos edifícios, nos espaços e equipamentos urbanos.

O espaço físico da UCB foi projetado para atender a diferentes necessidades de sua comunidade acadêmica, contando com: - rampas de acesso em vários pontos da área externa da Universidade e na área interna aos edifícios, rampas ou elevadores, possibilitando a circulação; - vagas nos estacionamentos próximas às rampas e porta de acesso aos blocos, que permitem o embarque e desembarque de pessoas em condição de mobilidade reduzida; - adaptações existentes dos banheiros estão de acordo com as exigências arquitetônicas de acessibilidade. Há adaptações nas bancadas (lavabos), algumas portas são de estilo sanfonadas (PVC), o que permite o acesso de cadeiras de rodas; as barras de apoio encontram-se fixadas à parede; o vaso sanitário é de modelo comum com altura adaptada; e há espaço condizente para locomoção das cadeiras de rodas; - existem bebedouros adaptados na área de circulação interna e telefones públicos em todos os blocos e uma unidade de telefone público próprio para deficientes auditivos (TDD); - há também mobiliário adaptado nas salas de aula.

Acessibilidade pedagógica

Ausência de barreiras nas metodologias e técnicas de estudo. Está relacionada diretamente à concepção subjacente à atuação docente: a forma como os professores concebem conhecimento, aprendizagem, avaliação e inclusão educacional irá determinar, ou não, a remoção das barreiras pedagógicas.

Os estudantes da UCB com deficiências são encaminhados assim que chegam ao Serviço de Orientação Inclusiva, contando com tratamento acolhedor e especializado, como: acesso a Softwares que facilitam o acesso à informação; intérpretes de LIBRAS; ledores e transcritores; entre tantos outros. Os professores e coordenadores de curso são orientados sobre o atendimento a ser dado ao estudante de maneira a criar uma rede de atendimento de qualidade que contribua efetivamente para a sua aprendizagem. O projeto SOI desenvolveu material informativo que relata aspectos relevantes sobre o estudante com surdez, suas relações com o professor e

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o apoio da intérprete de Libras no ambiente de ensino e de aprendizagem. Com isso, pretende-se ampliar os conhecimentos do docente e evitar que este venha a prejudicar o desenvolvimento do estudante com o componente curricular e o curso.

Acessibilidade Programática

Eliminação de barreiras presentes nas políticas públicas (leis, decretos, portarias, normas, regulamentos, entre outros).

A UCB promove processos de sensibilização como a inclusão componentes curriculares específicos institucionais para a formação dos estudantes, como: LIBRAS; Ética; Humanidade e Sociedade; Bioética, entre outros, os quais tratam do respeito à diversidade, às relações étnico-raciais e de gênero etc. Ademais, promove recorrentemente eventos de conscientização e informação sobre as temáticas da inclusão e os direitos que vão sendo paulatinamente agregados a essa população. Cuida especialmente dos estudantes que chegam com dificuldades advindas da formação precária que trazem da educação básica ao ofertar como mecanismos de nivelamento, componentes curriculares básicos como: Introdução à Educação Superior; Tópicos de Matemática, entre outros. Oferece ainda cursos de extensão em LIBRAS, Formação de Lideranças, Comunicação oral, entre outros.

Acessibilidade nas comunicações

É a acessibilidade que elimina barreiras na comunicação interpessoal (face a face, língua de sinais), escrita (jornal, revista, livro, carta, apostila etc., incluindo textos em braile, uso do computador portátil) e virtual (acessibilidade digital).

A UCB conta com a presença de intérpretes e ledores na sala de aula em consonância com a Lei de Libras – e Decreto de Acessibilidade. Investe na acessibilidade às formas digitais de comunicação com a comunidade interna e externa.

Acessibilidade digital

Direito de eliminação de barreiras na disponibilidade de comunicação, de acesso físico, de equipamentos e programas adequados, de conteúdo e apresentação da informação em formatos alternativos.

A UCB promove todas as condições para que os recursos digitais para facilitar a aprendizagem do estudante sejam disponibilizados de forma fácil e rápida. No portal da UCB, evidenciam-se as condições de acessibilidade visual, como aumento de fonte, alteração de cor. Os estudantes também recebem suporte técnico para utilização plena dos recursos digitais no AVA, os quais são adaptados de acordo com a necessidade e realidade do estudante.

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Para os estudantes com deficiência visual, os recursos oferecidos são: scanner acoplado ao computador, réguas de leitura, kit de escrita Braille com prancheta, reglete, punção e folhas Braille; digitalização de textos; ledor e transcritor; impressão em Braille em parceria com a Biblioteca Braille de Taguatinga – Dorina Nowill. Está ainda disponível, no Sistema de Biblioteca da UCB, o total geral de 203 exemplares em Braille (coleções de livros, periódicos e folhetos). Em audiolivros, são 144 gerais de títulos e 198 exemplares.

Como se pode constatar, a UCB, em conformidade com os “Referenciais de

Acessibilidade para a Educação Superior e a avaliação in loco do Sistema Nacional de Avaliação

da Educação Superior” (2013, p. 5) contribui efetivamente para “materializar os principios da

inclusão educacional que implicam assegurar não só o acesso, mas condições plenas de

participação e aprendizagem a todos os estudantes”.

3.2 CORPO DOCENTE

3.2.1 Perfil docente

O corpo docente do Curso de Nutrição é formado por especialistas, mestres e doutores, em regime de trabalho de tempo parcial, integral ou horista, experientes no magistério superior. A proposta institucional de formação integral da pessoa humana reveste o papel do docente de fundamental importância. Assim, espera-se um perfil de educador que expresse os seguintes compromissos:

− conhecer e tomar para si o Projeto Pedagógico do Curso, de modo que sua

práxis docente esteja articulada com todo o processo de formação e objetivos

do curso, assim como com os diferentes atores envolvidos;

− estender a sua ação docente para além da sala de aula, compreendendo que

as atividades de pesquisa e extensão são também espaços de aprendizagem

interdependentes, que existem diferentes formas de aprender e que a

perspectiva esperada é a de foco na aprendizagem, e não na transmissão ou

na instrução;

− valorizar e apropriar-se de estratégias formativas bem-sucedidas, com o foco

no processo de aprendizagem, e não na instrução, pesquisando a própria

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atividade docente e, a partir disso, desenvolver e validar diferentes estratégias

formativas;

− manter relações construtivas e éticas com os estudantes de modo a promover

autonomia, comprometimento e desenvolvimento de estratégias efetivas de

estudo e aprendizagem;

− utilizar metodologias de ensino e avaliação coerentes com a proposta de

formação integral da pessoa, de modo que estes processos contemplem

habilidades teóricas, técnicas e de cidadania;

− dispor-se e comprometer-se com a produção de conhecimento e com a

preparação das novas gerações;

− dominar e desenvolver as competências pretendidas para o perfil dos

egressos.

O perfil docente descrito confere homogeneidade e identidade à Escola de Saúde e Medicina, mantendo-se coerente com o perfil do educador descrito no PPI. Homogeneidade, contudo, não implica ausência de diversidade. Nesse sentido, o corpo docente deve constituir-se de profissionais de formação acadêmica consistente, com diferentes níveis de titulação e experiências profissionais acadêmicas e não acadêmicas. Essas características podem garantir formação de alto nível e generalista. Além disso, a perspectiva de diversidade propicia melhor adequação da formação docente às diferentes atividades de ensino, pesquisa e extensão.

3.2.2 Formação continuada docente

A Universidade, atenta aos universos culturais dos estudantes que chegam à Universidade, busca detectar práticas pedagógicas favorecedoras da expressão desses universos estimulando a formação docente voltada à valorização da pluralidade cultural. Para tanto, estimula a formação continuada dos docentes visando a mudanças em cognições (posturas) e práticas (formas de agir). Essa formação pode ser realizada a partir de palestras, oficinas, workshops, cursos, entre outros.

3.3 GESTÃO DA ESCOLA E DO CURSO

3.3.1 Direção da Escola

A UCB atua em diferentes áreas, distribuídas nas seguintes Escolas:

❖ Escola de Educação, Tecnologia e Comunicação;

❖ Escola de Exatas, Arquitetura e Meio Ambiente.

❖ Escola de Gestão e Negócios;

❖ Escola de Humanidades e Direito;

❖ Escola de Saúde e Medicina.

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As Escolas têm como objetivos principais: a) fortalecer a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, em consonância com a missão da Universidade, integrando a comunidade universitária e fomentando a inovação e o empreendedorismo; b) harmonizar os recursos humanos, materiais e financeiros, com uma gestão voltada para a qualidade, a eficiência e a eficácia no uso dos recursos, visando à sustentabilidade institucional; c) dar suporte no planejamento estratégico e tático das atividades universitárias no seu âmbito acadêmico e administrativo.

Cada Escola tem um diretor como responsável geral, um coordenador do Núcleo de Formação Básica da Escola e coordenadores de curso de Graduação ou programas de Pós-Graduação que atuarão em consonância aos propósitos pedagógicos definidos junto à reitoria.

As Escolas são compostas pelas áreas: Cursos de Graduação e de Pós-Graduação (Stricto Sensu e Lato Sensu), Programas e Projetos e Núcleo de Formação Básica e Específica.

Conta com uma estrutura de apoio composta pelas seguintes unidades: Atividade Pedagógica, Espaços de Aprendizagem, Atividade Administrativa e Atendimento Estudantil.

O Curso de Nutrição pertence à Escola de Saúde e Medicina. A Escola de Saúde e Medicina é composta por nove cursos de graduação: Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, Odontologia e Psicologia; cinco cursos de especialização Lato Sensu: Fisioterapia Traumato-Ortopédica e Desportiva, com Ênfase em Terapia Manual, Fisioterapia em terapia intensiva, Medicina Genômica, Nutrição Funcional com Práticas Gastronômicas, Treinamento Físico Aplicado à Saúde e ao Alto Rendimento; e quatro programas stricto sensu de Mestrado e Doutorado: em Ciências Genômicas e Biotecnologia, Educação Física, Gerontologia e Psicologia.

A gestão imediata da Escola de Saúde compete, de forma compartilhada, ao Diretor, ao Coordenador do Núcleo de Formação Básico da Escola, ao Coordenador de Extensão e aos Coordenadores e Assessores dos Cursos de Graduação e Pós-graduação.

Com vistas a alcançar seus objetivos, a Escola de Saúde e Medicina busca desenvolver suas atividades de forma interdisciplinar, promovendo a cooperação entre todas as áreas dos cursos da Escola, com o seu envolvimento em projetos de ensino, pesquisa e extensão, de modo a favorecer a formação de uma consciência dos estudantes quanto à importância do atendimento global e complementar aos beneficiários dos serviços de saúde.

3.3.2 Coordenação do Curso

O delineamento atual do PPI da UCB conduz a um perfil de gestor que, para além de acompanhar, possa atuar de modo crítico e proativo na condução do grupo de pessoas, no processo de formação e na busca de soluções para os desafios que se apresentam. A gestão dos cursos é realizada pelo coordenador do curso com apoio de assessores pedagógicos cujas atribuições estão descritas no Regulamento Geral da Graduação.

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3.3.3 Colegiado do Curso

O Colegiado do Curso de Nutrição corresponde a um fórum que tem por finalidade promover a racionalização e a otimização dos procedimentos pedagógicos e administrativos, por meio da discussão e deliberação sobre assuntos referentes ao cumprimento da missão, visão de futuro e valores da UCB, bem como do cumprimento das propostas constantes no PPC. O colegiado é formado por docentes que atuam no curso, independente de sua titulação, formação ou dedicação; e por representantes do corpo discente e técnico-administrativo. A constituição do colegiado e seu funcionamento encontram-se descritos no Regulamento Geral da Graduação.

3.3.4 Núcleo Docente Estruturante

O NDE de um curso de Graduação constitui-se de um grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do Curso. (Resolução CONAES n. 01/2010, art.1).

Os critérios para a constituição do NDE, seu papel, função e atuação estão descritos na Resolução CONSEPE 053/2016:

[...] Art. 3º. O NDE deve ser constituído por 05 (cinco) professores pertencentes ao corpo docente do curso, que exerçam liderança acadêmica percebida na produção de conhecimentos na área, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição, e que atuem sobre o desenvolvimento do curso. §1º: O Coordenador do Curso deve, obrigatoriamente, ser um dos integrantes do NDE. §2º: Os demais membros devem ser escolhidos de forma a privilegiar a representatividade das áreas dos cursos e sua assessoria. Art. 4º. Quando houver alterações, a Coordenação de Curso deve enviar à Direção da Escola a qual o curso está vinculado, o quadro atualizado contendo identificação do Colegiado de Curso (anexo I) e do Núcleo Docente Estruturante (anexo II). Parágrafo único: Após a validação da Direção da Escola, os quadros devem ser encaminhados à Pró-Reitoria Acadêmica para homologação. Art. 5º. São critérios para a constituição do NDE: I. ter pelo menos 5 (cinco) de seus membros com titulação acadêmica obtida em programas de Pós-Graduação stricto sensu e, destes, pelo menos 3 (três) com titulação de doutor; II. ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo menos 3 (três) em tempo integral. Parágrafo único: Para composição do NDE é importante considerar o tempo de experiência docente no curso, o envolvimento do docente com a implementação do PPC e, no caso dos Cursos Superiores de Tecnologia, considerar ainda a experiência profissional fora da docência, na área de formação. Art. 6º. O NDE se constitui como um órgão representativo de caráter deliberativo no que se refere aos aspectos acadêmicos do curso. Art. 7º. Cada reunião do NDE deve ser registrada em ata. Parágrafo único: A função de Secretário do NDE será exercida por um de seus membros ou de forma ad hoc pelo Analista de Planejamento Educacional, quando o curso contar com este profissional. Art. 8º. São atribuições do NDE: I. Cuidar da qualidade pedagógica do curso por meio:

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a) da análise dos Instrumentos de Avaliação interna e externa; b) do apoio aos processos de avaliação institucionais; c) do acompanhamento, da sensibilização e da mobilização dos estudantes para o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE); d) da análise das avaliações realizadas e, consequente, elaboração de relatório e plano de ação que deve ser encaminhado à Comissão Própria de Avaliação CPA; e) do acompanhamento e da discussão de estratégias de atenção e orientação da aprendizagem de estudantes com dificuldades de aprendizagem e/ou com deficiências que necessitem de adaptação curricular; f) do acompanhamento e intervenção nos processos relacionados à evasão e repetência; g) da discussão e revisão periódica da proposta formativa do curso e de seu PPC; h) de outros procedimentos que se reconheça necessário. II. Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; III. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; IV. Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da Pós-Graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; V. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Pós-Graduação. Art. 11. O curso que apresenta em sua proposta formativa mais de uma habilitação deve constituir NDE para cada habilitação. Art. 12. O curso que apresenta em sua proposta formativa mais de uma modalidade – presencial e a distância – deve constituir um único NDE.”

3.3.5 Corpo técnico e

administrativo

Entende-se que o corpo técnico e administrativo da UCB é parte integrante e fundamental na consolidação dos objetivos do Projeto Pedagógico dos Cursos da UCB. Assim, o perfil desse funcionário relaciona-se com:

− criação de uma responsabilidade coletiva, partilhada com todos os atores do processo de formação, por meio da colaboração;

− compromisso com o desenvolvimento profissional para o bom desempenho das suas atividades na UCB;

− compromisso com a sustentabilidade e conservação do patrimônio da UCB e dos recursos físicos sob sua responsabilidade;

− cuidado no trato e encaminhamento dos processos e trâmites documentais, fornecendo e divulgando informações pertinentes, com respeito ao sigilo e privacidade exigidos.

A UCB oferece regularmente cursos que visam à contínua formação de seus funcionários.

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4. INFRAESTRUTURA

4.1 Instalações Gerais

A instituição reconhece que a aprendizagem acontece em diferentes espaços acadêmicos e extrapola o ambiente da sala de aula tradicional. Entretanto, não há como negar que, na atualidade, a sala de aula ainda se revela um espaço privilegiado para o desenvolvimento do processo de aprendizagem. Para atender a comunidade universitária, a sala de aula dos tempos modernos precisa incorporar elementos de conforto ambiental e de modernização, a exemplo de equipamentos e ferramentas tecnológicas tais como recursos audiovisuais, internet, entre outros. Esses elementos viabilizam a utilização de novas metodologias de ensino e imprimem uma nova dinâmica às aulas, motivam estudantes e professores e elevam a qualidade do ensino.

A integração entre ensino, pesquisa e extensão, também demanda laboratórios bem equipados que respondam à pluralidade e às especificidades dos cursos oferecidos pela instituição no âmbito da Graduação e da Pós-Graduação, bem como a implantação de ações de inovação técnico-científica.

A Universidade, a partir de uma perspectiva de crescimento e atualização constantes, exige um contínuo redimensionamento da sua estrutura física, particularmente dos espaços de aprendizagem, de investigação e de cultura. Nesse sentido, a reorganização e a ampliação de espaços obedecem necessariamente a um projeto arquitetônico institucional, respeitando as diretrizes de mobilidade e acessibilidade, a harmonia das suas edificações, a criação de espaços acolhedores, as finalidades acadêmicas, e de conservação. Entre as inovações presentes, destacamos as salas de aula inovativas.

4.1.1 Recursos audiovisuais e multimídia

A Universidade dispõe de equipamentos audiovisuais tais como projetores, tela interativa, máquina fotográfica, filmadora, videocassete, DVD e equipamentos de som para atender a demanda de professores e estudantes da instituição.

Tabela 1 – Recursos audiovisuais e multimídia.

TIPO DE EQUIPAMENTO QUANTIDADE

Televisor 3

Videocassete 1

Projetor multimídia 284

Filmadora 2

DVD Player/Blu-ray 4

Sistema de som Portátil 3

Caixa amplificada acústica 6

Câmera digital 2

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4.1.2 Espaços físicos utilizados para o desenvolvimento do curso

A Universidade Católica de Brasília conta com ampla estrutura física. Neste contexto, o curso dispõe de salas de aula com microcomputadores ligados à internet, recursos multimídia como data show e caixas de som, além de quadro branco.

Os estudantes também contam com auditórios nos quais são realizadas atividades dod componentes curriculares e eventos científicos, que vão desde palestras com profissionais convidados externos à instituição a eventos científicos, amplamente incentivados pela instituição.

Além destes, o curso usufrui dos seguintes espaços:

● SALA DE PROFESSORES E SALA DE REUNIÕES

A Universidade Católica de Brasília dispõe, em seu campus I, de cinco salas de professores, uma em cada um dos seguintes blocos: Prédio São João Batista de La Salle – Bloco Central (sala B108); Prédio São Gaspar Bertoni – Bloco M (sala M112); Prédio São Marcelino Champagnat – Bloco K (sala K241); Prédio São João Bosco – Bloco G (sala G102); Prédio Ciências da Saúde – Bloco S (sala S212). Em todas as salas de professores, existem gabinetes de trabalho para uso coletivo dos professores, com computadores e recursos de software e internet, além de espaços propícios a pequenas reuniões. Atendem adequadamente aos requisitos de limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação, acessibilidade, instalações sanitárias e comodidades necessárias às atividades desenvolvidas.

● GABINETES DE TRABALHO PARA DOCENTES

Em todas as salas de professores existem gabinetes de trabalho para uso coletivo dos professores, com computadores e recursos de software e internet.

● ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS.

A Universidade Católica de Brasília possui instalações compatíveis com sua estrutura organizacional e necessidade administrativa. A Escola de Saúde e Medicina está localizada na sala 211, do Bloco S, campus I. Sua área total é de 265 m2 , utilizados pelo diretor, colaboradores administrativos, coordenadores, assessores e docentes para as atividades administrativas da Escola. Além disso, a Escola conta com um anexo, com área de 31m2, utilizado como Sala de Reuniões e que também funciona como Arquivo Geral da Escola de Saúde e Medicina.

As instalações da Escola de Saúde e Medicina são adequadas ao pleno desenvolvimento das atividades administrativas e acadêmicas. Apresenta uma ampla área de recepção, com cadeiras, mesas, armários e computadores individuais para a realização de atendimento ao corpo discente e docente. A equipe administrativa é constituída por seis auxiliares, sendo cinco para atendimento à graduação e pós-graduação e um para as atividade de extensão universitária; dois assistentes; sete analistas de suporte acadêmico-administrativo, sendo dois analistas destinados ao atendimento da Pós-Graduação. Além disso, no mesmo espaço, estão localizadas a Direção, as Coordenações dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação, as Coordenações de Extensão e o Núcleo de Formação Básica da Escola de Saúde e Medicina. Também existe uma área para os assessores dos cursos de graduação e

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programas de pós-graduação. Dispõe ainda de dois sanitários, um feminino e outro masculino, uma copa e um toucador.

Todas as salas dos Coordenadores de Cursos e Programas estão devidamente equipadas com mesa, cadeiras, armário e computador, com acesso a um pool de impressoras. No espaço é possível a realização de atendimentos individualizados ou em grupos com privacidade.

O formato arquitetônico e organizacional possibilita a agilidade dos processos acadêmico-administrativos, a padronização dos processos e do atendimento discente; a integração de ações de ensino, pesquisa e extensão, bem como a melhor comunicação entre os coordenadores de cursos e programas.

● SALAS DE AULA

A UCB dispõe atualmente de 171 salas de aula, equipadas com projetor, equipamento de som, computador com monitor e acesso à internet, 05 destas salas possuem projetor com tela interativa, todas possuem mesas em L para os professores, cadeiras estofadas e sistema de ventilação ou ar-condicionado. A quantidade de salas atende a demanda de oferta dos componentes curriculares.

● SALAS INOVATIVAS Referência de utilização nas melhores universidades do mundo, a sala inovativa é sinônimo de modernização do ensino em sala de aula. Com uma nova proposta de aprendizagem e uma resposta à mudança de paradigma em que vivemos no mundo, na tecnologia e em especial, na educação, as Salas possuem um papel fundamental: serem um elo facilitador aos estudantes, como um modelo inovador de ensino.

SALAS GOOGLE

Resultado da parceria da UCB com a Google, as salas Google são espaços de aprendizagem diferenciados, estruturados para fomentar a criatividade, a aprendizagem colaborativa e o uso de ferramentas de tecnologia. Neste sentido, além de permitir várias configurações de ambiente, que possibilitam a utilização de estratégias e metodologias dinâmicas com foco na aprendizagem ativa e colaborativa, também disponibiliza chromebooks para uso individual dos estudantes.

4.2 Sistema de Bibliotecas

Desde que foi instituído, o Sistema de Bibliotecas (SIBI) tem disponibilizado mecanismos de apoio ao processo pedagógico, implantado ferramentas utilizadas nas melhores bibliotecas universitárias do Brasil e Exterior, visando fornecer aos seus usuários subsídios para embasamento de suas pesquisas e produção acadêmico-científica. O SIBI também é responsável por reunir, organizar e preservar o conhecimento produzido pela comunidade universitária, e também incentiva a disseminação e o acesso aberto à produção da UCB.

O SIBI participa de redes de cooperação com instituições que produzem e/ou oferecem acesso à informação especializada, para atender melhor a necessidade do seu público. Entre seus principais parceiros estão: CAPES; CBBU; IBICT; OPAS/BIREME; ReBAP e Rede Pergamum.

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A Biblioteca Central localizada no Campus I, em Taguatinga, ocupa uma área de 4.197m², distribuídos em andar térreo e pavimento superior e a Biblioteca de Pós-Graduação, localizada no Campus II, Asa Norte, ocupa uma área de 357,41m². Para melhor atender seus usuários, a biblioteca conta com os seguintes espaços:

✓ Sala multimeios: com capacidade para 45 pessoas, está disponível para a

realização de treinamentos, eventos do Sistema de Bibliotecas ou da UCB e

projeção de vídeos. Sua estrutura é composta por: TV LCD 42 polegadas;

Aparelho de DVD; Vídeo cassete; Projetor multimídia; 8 computadores com

acesso à internet.

✓ Sala e.e.cummings: disponível para apresentações, reuniões, treinamentos,

entre outros.

✓ Cabine de estudo em grupo: a utilização das cabines para estudo em grupo

atende, exclusivamente, a comunidade acadêmica da UCB. A Biblioteca Central

possui 25 (vinte e cinco) unidades com capacidade para quatro pessoas, e a

Biblioteca da Pós-Graduação, 3 (três) unidades.

✓ Espaço de estudo coletivo: estes espaços dispõem de inúmeras mesas e

também algumas baias, que são utilizadas pela comunidade acadêmica para

estudos e/ou realização de trabalhos.

✓ Salas docentes: espaço destinado para uso exclusivo dos docentes, mediante

agendamento.

✓ Esquina da ciência: é um espaço Americano criado para divulgar e promover

as ciências. Única no Brasil, ela é aberta a qualquer pessoa que tenha interesse

em obter mais informações sobre: meio ambiente, tecnologia, internet, saúde,

entre outros, com foco nos estudos e pesquisas realizadas em parceria dos

Estados Unidos com o Brasil.

✓ Espaço para exposições.

O acervo do Sistema de Bibliotecas (SIBI) é composto por, aproximadamente 300 mil volumes diversificados. São eles: livros, teses e dissertações, folhetos, DVDs, fitas VHS, CD-ROMS, jornais e revistas técnico-científicas impressas (mais de 1900 títulos). O SIBI, por meio do Repositório Institucional e o Portal de Revistas Eletrônicas reuni, organiza, preserva e dissemina o conhecimento gerado pela comunidade acadêmica; promovendo a acessibilidade e visibilidades a esses conteúdos.

Um dos diferenciais do SIBI é oferecer à comunidade acadêmica da UCB acesso ao Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES/MEC), que dispõe de mais de 37 mil publicações periódicas internacionais e nacionais e às mais renomadas publicações de resumos, cobrindo todas as áreas do conhecimento. Inclui também uma seleção de importantes fontes de informação científica e tecnológica de acesso gratuito na web.

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4.3 Laboratórios Formação Geral

A Seção de Laboratórios de Informática – SLAB oferece aos estudantes e professores os recursos de informática necessários para o desenvolvimento da formação acadêmica disponibilizando uma estrutura de 27 (vinte e sete) Laboratórios de Informática, instalados nos campi I, II e Unidade Dom Bosco. Dentre estes, 07 (sete) são salas públicas, que têm por finalidade:

● apoiar a condução dos componentes curriculares de todos os cursos da UCB

que necessitam pedagogicamente de recursos computacionais;

● oferecer suporte para treinamentos e capacitação de Docentes e Discentes;

● disponibilizar aos usuários os recursos necessários às suas atividades

extraclasse para a elaboração e impressão de monografias, trabalhos

acadêmicos e pesquisas na Internet.

Das 07 salas públicas, uma é preparada e equipada exclusivamente para os estudantes dos cursos de Tecnologia de Informação que encontram neste espaço todas as características e softwares específicos do seu curso.

Os outros 20 (vinte) laboratórios distribuídos entre os campi I, II e Asa Sul(Unidade Dom Bosco) são destinados ao desenvolvimento das aulas, utilizados pelos mais diversos cursos, conforme descrição a seguir:

Tabela 2 – Laboratórios de Informática.

Legenda:

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FG/B – Laboratórios para a Formação Geral/Básica – assinale com X. FP/E – Laboratórios para a Formação Profissionalizante/específica – assinale com X. PP/PSC - Laboratórios para a Prática Profissional e Prestação de Serviços à Comunidade – assinale com X.

4.4 Laboratórios de Formação Específica

Com o intuito de favorecer o ambiente universitário de diálogo e convívio entre futuros profissionais, a UCB oferta componentes curriculares comuns aos cursos da Escola de Saúde e Medicina, entendendo que este é um caminho importante para a formação do egresso, uma vez que estimula a atuação interdisciplinar e multiprofissional, preconizadas pelas diretrizes curriculares nacionais. Os espaços de aprendizagem comuns aos cursos são os laboratórios de anatomia, biologia celular, biologia molecular, histologia, imunologia, microbiologia, microscopia, parasitologia, patologia e química. Todos estes ambientes são bem equipados e atendem às particularidades de cada área do conhecimento do Núcleo de Formação Básica da Escola de Saúde e Medicina, nos quais são desenvolvidas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Ademais, o suporte técnico às atividades práticas nestes espaços é realizado por profissionais habilitados.

Os laboratórios são coordenados por uma área específica da Universidade, que gerencia administrativamente estes espaços de aprendizagem, visando à aquisição de equipamentos e reagentes necessários ao funcionamento adequado das aulas práticas dos componentes curriculares atendidos, bem como o acompanhamento dos profissionais que desempenham atividades de suporte técnico. Cabe destacar ainda que, nos laboratórios nos quais a Agência Nacional de Vigilância Sanitária solicita um colaborador responsável técnico, esta exigência é obedecida.

LABORATÓRIOS DE ANATOMIA HUMANA

Os laboratórios de Anatomia Humana atendem estudantes dos componentes curriculares: Integração Morfofuncional do Corpo Humano I e Integração Morfofuncional do Corpo Humano II, além de atividades extraclasse. Estes espaços apresentam um acervo adequado de peças humanas bem como um excelente acervo de peças sintéticas do corpo humano. As aulas acontecem em turmas de no máximo 25 estudantes, nas quais as peças anatômicas são expostas em bancadas adequadas e grupos de estudantes se revezam para observar as principais estruturas do corpo humano, com a orientação do professor.

LABORATÓRIO DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR

O laboratório de Biologia Celular e Molecular, além de ser utilizado para o desenvolvimento de projetos de pesquisa, está adequadamente equipado para atender aulas práticas dos componentes curriculares: Biologia Celular e Molecular I, Biologia Celular e Molecular II, Genética e Biotecnologia, Mecanismos de Lesão e Reparo I e Mecanismos de Lesão e Reparo II. Os equipamentos deste laboratório possibilitam a espectrofotometria, cultura e transformação bacteriana, extração, purificação e caracterização de proteínas, extração de DNA e proteínas e amplificação de regiões específicas de DNA de diferentes genomas via reação em cadeia da polimerase (PCR), testes sorológicos, dentre outros. Nestes espaços as aulas acontecem em turmas de no máximo 25 estudantes, nos quais grupos de até cinco estudantes realizam as atividades práticas, com orientação do docente.

LABORATÓRIOS DE MICROSCOPIA

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Os laboratórios de Microscopia compreendem o laboratório de Histologia e Embriologia, laboratório Multidisciplinar e laboratório de Histopatologia. Nestes ambientes são desenvolvidas as aulas práticas dos componentes curriculares: Integração Morfofuncional do Corpo Humano I, Integração Morfofuncional do Corpo Humano II, Mecanismos de Lesão e Reparo I e Mecanismos de Lesão e Reparo II visto que estes componentes curriculares contemplam conteúdos de histologia, embriologia e patologia. Nestes espaços, as aulas acontecem com turmas de no máximo 25 estudantes e estão equipados com microscópios para uso individual, sistema de captação de imagem microscópica, laminário histológico e histopatológico. Além disso, para o estudo anatomopatológico, os laboratórios de microscopia e histopatologia disponibilizam peças anatômicas com processos patológicos, alguns dos quais são raros, representando, portanto uma oportunidade de aprendizado.

LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA E HIGIENE DOS ALIMENTOS

No laboratório de Microbiologia e Higiene de Alimentos acontecem as atividades práticas do componente curricular Mecanismos de Lesão e Reparo II, a qual contempla o conteúdo de microbiologia. Nestes espaços as aulas ocorrem com turmas de no máximo 25 estudantes, nos quais grupos de até cinco estudantes realizam as atividades práticas, com orientação do professor. Durante as aulas práticas, os estudantes aprendem sobre as principais características relacionadas à classificação dos microrganismos, fatores relacionados ao crescimento microbiano, dentre outros.

LABORATÓRIOS DE QUÍMICA

Nos laboratórios de química da UCB são desenvolvidas as atividades práticas dos componentes curriculares: Biologia Celular e Molecular I e Biologia Celular e Molecular II. Este espaço está adequadamente equipado para a realização de práticas de Bioquímica, realizada nesses componentes curriculares. Nestes espaços as aulas acontecem em turmas de no máximo 25 estudantes, nos quais grupos de até cinco estudantes realizam as atividades práticas, com a orientação docente.

LABORATÓRIOS DE PARASITOLOGIA E MICROBIOLOGIA

No laboratório de Parasitologia e Microbiologia acontecem aulas práticas dos componentes curriculares Mecanismos de Lesão e Reparo, Bacteriologia, Micologia e Parasitologia Clínicas e Estágios Supervisionados. Estes ambientes apresentam microscópios binoculares, lupas estereoscópicas binoculares, lâminas parasitológicas e microbiológicas permanentes, além de equipamentos e materiais adequados ao preparo de lâminas de exames diretos e cultivo de microrganismos. Durante as aulas práticas, são realizados estudos de identificação e diagnóstico microbiológico. As aulas acontecem com turmas de no máximo 25 estudantes com o uso de um microscópio para cada dois estudantes. Além das atividades de ensino, nestes laboratórios ocorrem também atividades extensionistas de atendimento à comunidade nos componentes curriculares específicos do curso.

LABORATÓRIO DE TÉCNICA DIETÉTICA (LTD)

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Neste espaço ocorrem aulas em que o estudante visualiza as transformações físicas e químicas dos alimentos mediante processos de pré-preparo e preparo, além de reflexão sobre as alterações nutricionais e sensoriais nos alimentos, análise sensorial de alimentos e preparações, execução das boas práticas de fabricação de alimentos, cálculo de valor nutricional, rendimento e custo das preparações, controle de qualidade, elaboração de cardápios, gestão de dietas modificadas e especiais e, por fim, possibilita a escolha das técnicas adequadas, e distribuição do alimento. O LTD também é espaço para atividades de extensão e pesquisa dentro da UCB, atendendo ao projeto de extensão do Curso (PAS) e Projeto integrador do curso PNI.

A ocupação máxima é de 25 estudantes por aula, pois dessa forma é possível que o professor acompanhe os grupos de trabalho e consiga ao final de cada aula realizar discussão e reflexão sobre as técnicas dietéticas e modificações físico-químicas e nutricionais dos alimentos. Por segurança não é recomendado que a aula prática tenha mais do que esse número de estudantes.

CLÍNICA ESCOLA DE NUTRIÇÃO

A Clínica Escola de Nutrição é situada na sala M-121 do Campus I da UCB. A clínica contempla 07 (sete) ambulatórios onde cada um é equipado com computadores, softwares de Nutrição, balanças, estadiômetros, adipômetros, fitas métricas, bioimpedância, entre outros materiais e mobiliários necessários para o adequado atendimento dos pacientes. Apresenta sala de espera para os pacientes e recepção.

LABORATÓRIOs Específico LOCALIZAÇÃO ÁREA (M2)

Capacidade

FG/B FP/E PP/PSC

Laboratório de anatomia X X M317 70 25

Laboratório de anatomia x x M318 64 25

Laboratório de anatomia X X M320 61 25

Laboratório de Biologia Celular e Molecular

X X M326/M327 123 25

Laboratório de Microscopia X X M312 61 25

Laboratório de Microbiologia e Higiene dos alimentos

X X M123/M124 158 25

Laboratório de Química X X M301 97 25

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Laboratório de Parasitologia e Microbiologia

x x M122 79 25

Laboratório de Técnica Dietética x x D007 101 25

Clínica Escola de Nutrição x x M121 135 25

Legenda:

FG/B – Laboratórios para a Formação Geral/Básica – assinale com X.

FP/E – Laboratórios para a Formação Profissionalizante/específica – assinale com X.

PP/PSC - Laboratórios para a Prática Profissional e Prestação de Serviços à Comunidade – assinale com X.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. MEC. Referenciais de Acessibilidade para a Educação Superior e a avaliação in loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. 2013. Disponível em: <http://www.ampesc.org.br/_arquivos/download/1382550379.pdf>. Acesso em: 13 de ago. 2015.

________. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Resolução CNE/CP nº 1, de30 de maio de 2012. Disponível em: http://www.sdh.gov.br/assuntos /direito-para-todos/pdf/ParecerhomologadoDiretrizesNacionaisEDH.pdf. Acesso em: 13 de ago. 2015.

________. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Resolução CNE/CP nº 1, de 17 de junho de 2004. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf. Acesso em: 13 de ago. 2015.

________. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Resolução CNE/CP nº 2 de 15 de junho de 2012. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=10988-rcp002-12-pdf&category_slug=maio-2012-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 13 de ago. 2015.

BRASIL. INEP/MEC. Censo Escolar da Educação Básica 2013 Resumo Técnico. 2014. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_basica/censo_escolar/resumos_tecnicos/resumo_tecnico_censo_educacao_basica_2013.pdf>. Acesso em: 09 set. 2015. ______. Resumo Técnico Censo da Educação Superior de 2012. Julho de 2014. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/superior/censo/2012/resumo_tecnico_censo_educacao_superior_2012.pdf>. Acesso em: 09 set. 2015. DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Educação. Indicadores de acesso e participação 2014: rede pública estadual DF. 2014. Disponível em: <http://www.cre.se.df.gov.br/ascom/documentos/suplav/lei4850_dados_indicadores_educacionais/ii_c_taxa_escolarizacao_totaldf_2014.pdf>. Acesso em: 09 set. 2015. IBGE. Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira 2013. 2013. Disponível em: < http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv66777.pdf>. Acesso em: 12 set. 2015.

MAGALHÃES, Maria Carmem Côrtes. Síntese Histórica UCB - 39 Anos de Educação Superior, 18 Anos de Universidade. Página UCB, Out, 2013.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Carta de Princípios da Universidade CatólicadeBrasília.Brasília:UCB,1998. 15p.

_________. Estatuto. Série UCB Legislação e Normas. Brasília, DF. 2010. Disponível em<http://portal.ucb.br/docs/estatuto2010.pdf>. Acesso em: 03 fev. 2014.

_________. A COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA. Portaria UCB nº 154 de 27/05/2004. BRASÍLIA, 2010.

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Projeto Pedagógico de Curso

103

_________. INDISSOCIABILIDADE ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO. Resolução CONSEPE, 63/2009. BRASÍLIA: UCB, 2009.

_________. NORMAS E PROCEDIMENTOS ACADÊMICOS PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO. BRASÍLIA: UCB, 2007.

_________. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE. Parecer CONSEPE n.º 91de 24 de agosto de 2010. BRASÍLIA, 2010.

________. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL. BRASÍLIA: UCB, 2008.

________. PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL. BRASÍLIA: UCB, 2013.

________. Regimento Interno da UCB. Brasília, DF. 2010. Disponívelem:<http://www.ucb.br/textos/2/1358/UniversidadeCatolicaDeBrasilia/?slT=1>. Acesso em: 03fev. 2014.

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Projeto Pedagógico de Curso

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ANEXOS

- Roteiro do Projeto de Nutrição Integrada - PNI

- Manual do Estágio Supervisionado em Unidades de Alimentação e Nutrição

- Manual do Estágio Supervisionado em Nutrição Aplicada ao Exercício Físico

- Manual do Estágio Supervisionado em Nutrição em Saúde Coletiva

- Manual do Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica

- Manual para elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso - Nutrição

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Projeto Pedagógico de Curso

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PROJETO NUTRIÇÃO INTEGRADA (PNI) – 5º semestre

DETALHAMENTO DO PNI

O PNI é um Projeto do Curso de Nutrição da UCB que visa integrar as disciplinas ministradas durante o 5º semestre do Curso, promovendo uma visão mais ampla da Ciência da Nutrição no contexto da saúde e da qualidade de vida.

OBJETIVO GERAL:

Integrar as disciplinas ministradas no curso de Nutrição da UCB em um contexto que promova uma visão da Nutrição mais ampla e próxima das adversidades da vida no cotidiano;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Introduzir o conceito de interdisciplinaridade e promover essa experiência na prática acadêmica;

Estimular o trabalho em conjunto entre os colegas dos demais semestres do curso de Nutrição;

Aprimorar o olhar do futuro profissional de saúde sobre questões biopsicossociais presentes nos vários campos de atuação do nutricionista, e propor soluções em saúde e nutrição de forma criativa e tangível;

Proporcionar a inserção do estudante em um contexto de vulnerabilidade social e de saúde reais para que o mesmo possa realizar o diagnóstico e planejamento de ações aplicando os conceitos da ciência da nutrição.

METODOLOGIA: Seleção do grupo

No início do semestre serão entregues aos estudantes os temas e contextos de vulnerabilidade que serão alvo de elaboração do trabalho em grupo de estudantes. Os grupos serão formados de forma aleatória e randomizada, e posteriormente, a formação dos mesmos será informada aos estudantes.

Um estudante deve ser indicado como “líder do grupo”, cuja característica é estar matriculado em todas as disciplinas no semestre vigente. Cada grupo terá um professor tutor responsável por orientar o grupo e verificar o desenvolvimento das tarefas propostas para que ao final do semestre o objetivo da atividade seja alcançado com êxito.

Para tanto, no início do semestre letivo, serão distribuídos temas e contextos de vulnerabilidade entre grupos de trabalho que abordarão temas relacionados às disciplinas de:

1. Fisiopatologia e Dietoterapia I;

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Projeto Pedagógico de Curso

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2. Técnica dietética II; 3. Nutrição aplicada ao exercício físico.

As atividades se desenvolverão ao longo do semestre e os resultados dos trabalhos serão apresentados em forma de seminário, em evento aberto à comunidade acadêmica. As regras e orientações detalhadas serão entregues junto aos temas objetos de estudo e a nota derivada comporá 30% da nota final, em todas as disciplinas participantes.

A participação de todos os estudantes matriculados em pelo menos uma das disciplinas do 5º semestre do Curso de Nutrição é obrigatória. Caso o estudante matricule-se em disciplinas do 5º semestre em momentos diferentes, deverá participar novamente o PNI, já que este projeto comporá 30% da nota de cada disciplina.

O Evento para as apresentações do PIN será realizado nos dias definidos em cronograma/ plano de ensino, no período matutino, com início 8h. Será aberto à comunidade interna e externa. Os participantes inseridos no PNI receberão certificado de apresentação de Trabalho.

A avaliação do PNI se dará por meio da apresentação oral do trabalho (o making off das ações realizadas no local escolhido deverá ser apresentado por meio de vídeos curtos ou registro fotográfico) e pela entrega de forma impressa das fichas técnicas de preparação (FTP) das receitas, slides impressos (1 ou mais por página), material produzido (para ações de educação nutricional), pela degustação das preparações (tamanho das porções reduzidas, apenas para degustação) e pela avaliação individual do professor tutor ao longo do semestre. A banca será composta por todos os professores do 5º semestre (6 docentes).

O estudante que não participar efetivamente nas atividades desenvolvidas pelo seu grupo de trabalho será desligado do Projeto e não poderá realizar a apresentação final, tendo consequente anulação da nota.

Itens que serão avaliados no trabalho (devem fazer parte da apresentação oral):

1. Perfil nutricional e epidemiológico do grupo avaliado; 2. Definição da principal problemática do grupo; 3. Revisão bibliográfica (breve) com dados epidemiológicos, etiologia,

fisiopatologia e objetivo da intervenção nutricional (relacionados a principal problemática definida anteriormente);

4. Diagnóstico nutricional do grupo avaliado; 5. Blocos de ações esperados:

a. Saúde Coletiva (políticas, programas ou leis relacionadas ao quadro encontrado); b. Nutrição na terceira idade OU Nutrição materno-infantil e adolescência (aspectos nutricionais relevantes); c. Dietoterapia e Nutrição Funcional (aspectos dietoterápicos e funcionais relacionados a problemática encontrada); d. Educação Nutricional (atividades realizadas com registro fotográfico ou vídeos curtos – making off) – no item de Educação Nutricional é preciso trazer o material utilizado nas ações para ser avaliado no dia da apresentação; e. Técnica dietética (seleção de 3 receitas, FTP e degustação); f. “Qual a sua marca?” – aqui o grupo deve descrever qual a maior contribuição deixou para o grupo avaliado / instituição.

6. Apresentação das 03 Fichas técnicas das Preparações (FTP): a. Observar os objetivos de Técnica Dietética;

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Projeto Pedagógico de Curso

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b. As escolhas alimentares devem ser adequadas nutricionalmente para o caso clínico em questão: c. as preparações não podem ser de sucos, chás ou similares; d. as FTP devem seguir o modelo padrão de Técnica Dietética I e II e. Serão avaliados: adequação nutricional, cálculos, palatabilidade, aceitação, apresentação e organização; f. Apresentação das preparações na data da apresentação.

*Obs: os estudantes devem sempre que possível trazer estudos recentes e relevantes para justificar suas condutas. Regras para apresentação oral:

1. Tempo de apresentação: 15 minutos; 2. Tempo para discussão dos casos pela banca e pelos estudantes ouvintes: 10

minutos 3. Todos os integrantes devem OBRIGATORIAMENTE apresentar; 4. Ordem de apresentação dentro do grupo será sorteio, ou seja, o estudante só

saberá a parte do trabalho que apresentará no momento da apresentação; 5. A ordem de apresentação dos grupos será realizada na data da apresentação

por sorteio, após a apresentação de cada grupo o próximo será sorteado; 6. Caso o estudante não esteja presente na apresentação do seu grupo não

receberá nota de apresentação; 7. As 3 (três) preparações escolhidas pelo grupo para elaboração da FTP serão

degustadas pela banca examinadora composta pelos 6 professores do 5º semestre do Curso de Nutrição. As porções para degustação devem ser de volume reduzido, diferente da porção do paciente estipulada na FTP.

8. O início das apresentações será às 8 horas; 9. Todos os estudantes envolvidos devem assistir as apresentações dos outros

grupos (haverá lista de frequência no início e final das apresentações); e 10. Após as apresentações (no mesmo dia, impreterivelmente), todos os

estudantes envolvidos avaliarão os componentes do próprio grupo por meio eletrônico, que será divulgado na data das apresentações, está avaliação também será realizada no meio do semestre.

Na data da apresentação TODOS os grupos deverão chegar 7h30 no auditório com as apresentações no pen drive, os arquivos deverão ser transferidos para área de trabalho do computador do auditório. Após esta etapa será realizado o sorteio para determinar qual será o primeiro grupo a apresentar, ao término do primeiro grupo será sorteado o segundo e assim será feito até o último grupo. Entregar impresso para a banca de professores (faz parte da avaliação): Cada grupo deverá entregar duas cópias dos documentos abaixo para banca examinadora, organizados em uma pasta ou encadernados.

1. FTP das preparações elaboradas (3 FTPs); 2. Material de Educação Nutricional para paciente; e 3. Slides impressos para acompanhamento dos professores.

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Projeto Pedagógico de Curso

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PROJETO NUTRIÇÃO INTEGRADA (PNI)

DETALHAMENTO DO PNI – 6º Semestre

O PNI é um Projeto do Curso de Nutrição da UCB que visa integrar as disciplinas ministradas durante o 6º semestre do Curso, promovendo uma visão mais ampla da Ciência da Nutrição no contexto da saúde e da qualidade de vida.

OBJETIVO GERAL:

Integrar as disciplinas ministradas no curso de Nutrição da UCB em um contexto que promova uma visão da Nutrição mais ampla e próxima às adversidades da vida no cotidiano;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Introduzir o conceito de interdisciplinaridade e promover essa experiência na prática acadêmica;

Estimular o trabalho em conjunto entre os colegas dos demais semestres do curso de Nutrição;

Aprimorar o olhar do futuro profissional de saúde sobre questões biopsicossociais presentes nos vários campos de atuação do nutricionista, e propor soluções em saúde e nutrição de forma criativa e tangível.

METODOLOGIA: Seleção do grupo

No início do semestre serão entregues aos estudantes os temas que serão alvo de elaboração do trabalho em grupo de aproximadamente 6 estudantes (mínimo 5, máximo 6 estudantes). Os grupos serão formados por afinidade, e os próprios estudantes irão escolher seus grupos. Cada grupo terá o prazo de 7 dias para informar à coordenação qual a formação de cada grupo, via email: [email protected]. Deve ser indicado um estudante como líder do grupo, cuja característica é estar matriculado em todas as disciplinas no semestre vigente. Cada grupo terá um professor tutor responsável por orientar o grupo e verificar o desenvolvimento das tarefas propostas para que ao final do semestre o objetivo da atividade seja alcançado com êxito.

O PNI 6 será apresentado no auditório, em forma de vídeo aula ou documentário, que atenda a um público alvo de profissionais da área de Nutrição, em evento aberto à comunidade acadêmica. Para tanto, o referencial teórico deverá ser baseada em literatura científica.

A abordagem da proposta estará relacionada às disciplinas de 6º semestre, quais sejam:

1. Fisiopatologia e Dietoterapia II;

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2. Administração de Unidades de Alimentação e Nutrição; 3. Nutrição em Saúde Coletiva.

Os estudantes deverão utilizar, também, conhecimentos adquiridos nos componentes

curriculares ao longo de todo o Curso (semestres anteriores); ou seja, não estão limitados aos conteúdos das disciplinas do semestre em vigor.

As regras e orientações detalhadas serão entregues junto aos temas objetos de estudo e a nota derivada comporá 30% da nota final, em todas as disciplinas supracitadas.

A participação é obrigatória para todos os estudantes matriculados em pelo menos uma das disciplinas do 6º semestre do Curso de Nutrição. Mesmo já tendo realizado o PNI em outro momento, sempre que vinculado a uma ou mais disciplinas do 6º semestre, deverá participar novamente do Projeto. Os estudantes que farão o PNI receberão certificado de apresentação de Trabalho.

O estudante que não participar efetivamente nas atividades desenvolvidas pelo seu grupo de trabalho será desligado do Projeto e não poderá realizar a apresentação final, tendo consequente anulação da nota.

Cada grupo deverá produzir:

1. Trabalho escrito em forma de artigo científico (segundo modelo proposto no site da biblioteca da UCB) – o mesmo deverá ser entregue 1 semana antes da apresentação; e

2. Um documentário referente ao tema proposto, dentro do documentário poderá ter uma vídeo aula explicativa, caso seja necessária para esclarecer o tema, mas não poderá ser exclusivamente uma vídeo aula.

Como encontrar o Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos/Artigos Científicos:

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Projeto Pedagógico de Curso

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NO DIA DA APRESENTAÇÃO Na data da apresentação TODOS os grupos deverão chegar 7h30 no auditório com as apresentações no pen drive, os arquivos deverão ser transferidos para área de trabalho do computador do auditório. Após esta etapa será realizado o sorteio para determinar qual será o primeiro grupo a apresentar, ao término do primeiro grupo será sorteado o segundo e assim será feito até o último grupo. Cada Grupo deverá entregar impresso, com capa, duas cópias do artigo científico produzido para banca examinadora, composta pelos professores do 6º semestre (5 professores). Itens que serão avaliados no material áudio visual (devem fazer parte do material áudio/visual produzido- vídeo aula ou documentário):

1. Coerência das respostas aos questionamentos sugeridos;

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Projeto Pedagógico de Curso

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2. Aprofundamento da temática; 3. Literatura científica; 4. Recursos audiovisuais; 5. Tempo (de 5 até 10 minutos); 6. Postura ética.

*Obs: os estudantes devem sempre que possível trazer estudos recentes e relevantes para justificar suas afirmações e recomendações. Regras para apresentação oral do material produzido:

1. Tempo de apresentação da vídeo aula ou documentário: de 5 até 10 minutos; 2. Tempo para discussão dos casos pela banca e pelos estudantes ouvintes: 15

minutos 3. Todos os integrantes devem OBRIGATORIAMENTE devem estar presentes para

responder os questionamentos da banca; 4. Ordem de apresentação dentro do grupo será sorteio, ou seja, o estudante só

saberá a parte do trabalho que apresentará no momento da apresentação; 5. A ordem de apresentação dos grupos será realizada na data da apresentação

por sorteio, após a apresentação de cada grupo o próximo será sorteado; 6. Caso o estudante não esteja presente na apresentação do seu grupo não

receberá nota de apresentação; 7. O início das apresentações será 8 horas; 8. Todos os estudantes envolvidos devem assistir às apresentações dos outros

grupos; e 9. Após as apresentações (no mesmo dia, impreterivelmente), todos os

estudantes envolvidos avaliarão os componentes do próprio grupo por meio eletrônico, que será divulgado na data das apresentações.

METODOLOGIA:

Cada grupo deverá enviar, obrigatoriamente, ao e-mail da coordenação: [email protected] até às 24h do dia XX/XX, o vídeo produzido. O artigo científico produzido deve ser entregue dia 21/05 para o professor tutor.

No envio do E-mail cada grupo deve nomear seu arquivo com número do grupo e tema estudado. Ex: Grupo.01. Nome do tema Avaliação do seminário do PNI Os itens avaliados para compor a nota do PNI serão:

Apresentação oral e visual (documentário ou vídeo aula); Qualidade visual; Qualidade acústica; Conteúdo; Participação de todos os integrantes do grupo (todos devem aparecer nas

imagens); e Originalidade.

Cumprimento do prazo para o entrega do artigo científico; Resposta às arguições da banca examinadora; e Artigo científico.

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Projeto Pedagógico de Curso

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O peso da avaliação na nota do semestre A nota derivada do PNI deverá ser considerada por todas as disciplinas no projeto, logo o plano de ensino deve considerar a pontuação de 3,0 (30%) na nota final do semestre. A nota será composta por: Detalhamento sobre a pontuação:

25% referente ao artigo científico produzido; 40% sobre os quesitos técnicos de uma apresentação acadêmica, como domínio sobre

o conteúdo, relevância da bibliografia utilizada, capacidade de argumentação, e quesitos técnicos de disciplinas específicas (artigo científico);

25% sobre a pontuação individual do TUTOR observação dos encontros realizados ao longo do semestre (referente à participação individual de cada estudante no seu grupo).

10% sobre a avaliação individual (da auto avaliação dos estudantes entre os integrantes do grupo, no meio e no final do semestre).

RESULTADOS ESPERADOS: O colegiado de Nutrição espera que a experiência promovida pelo PNI possa trazer maior maturidade e senso de profissionalismo entre os discentes participantes do projeto, devolvendo à sociedade profissionais mais comprometidos com a sua responsabilidade sobre a saúde humana e os valores éticos exigidos nesse processo.

Regras para estudantes matriculados em disciplinas do 5º e 6º semestres do Curso de Nutrição no mesmo período:

O estudante realizará apenas um PNI por semestre, a nota do PNI será atribuída para todas as disciplinas do 5º e 6º semestres que o estudante estiver matriculado naquele período do ano.

A escolha do PNI que o estudante realizará (5º ou do 6º semestre) obedecerá os seguintes critérios:

Número de créditos de cada semestre – o semestre que o estudante tiver o maior número de créditos será o escolhido;

Em casos onde exista o mesmo número de créditos para 5º e 6º semestres o estudante

realizará o PNI no semestre que estiver matriculado oficialmente. Salienta-se que o estudante poderá realizar o PNI diversas vezes ao longo do Curso, porém não precisará realizar 2 (dois) PNI’s ao mesmo tempo.

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Projeto Pedagógico de Curso

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ESCOLA DE SAÚDE E MEDICINA CURSO DE NUTRIÇÃO

Manual de Orientação

Estágio em Unidades de

Alimentação e Nutrição

Taguatinga – DF

Abril de 2018

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Projeto Pedagógico de Curso

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REITOR

Prof. Dr. Ir. Jardelino Menegat

PRÓ-REITOR ACADÊMICO

Prof. Dr. Daniel Rey de Carvalho

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO

Prof. Dr. Dilnei Lorenzi

CHEFE DE GABINETE DA REITORIA

Prof. MSc. Creomar Lima Carvalho de Souza

DIRETORA DA ESCOLA DE SAUDE E MEDICINA

Profª MSc. Cristine Savi Fontanive

COORDENADORA DO CURSO DE NUTRIÇÃO

PROFA. M.SC. CAROLINE OLÍMPIO ROMEIRO DE MENESES

COORDENADORA DO ESTÁGIO EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Profa. MSc. Iama Marta de Araujo Soares

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Projeto Pedagógico de Curso

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SUMÁRIO

1. Apresentação .............................................................................................. 4

2. Estágio Curricular no Curso de Nutrição

Conceito ............................................................................................... 4

Objetivos .............................................................................................. 5

3. Normas para o Estágio Unidades de Alimentação e Nutrição ...............

3.1 – Atribuições do coordenador de estágio ...................................

3.2 – Atribuições do professor/supervisor............................................

3.3 – Atribuições do estagiário.................................

4. Regulamento do estágio supervisionado e Disposições Gerais

4.1.Condições dos estagiários para realização do estágio supervisionado

4.2 Procedimentos para acompanhamento e avaliação

4.3 Apreciação do trabalho final de estágio

4.3.1.Trabalho Escrito

4.3.2. Seminário público/apresentação oral

4.4 Alunos na modalidade aproveitamento de estágio

5. Disposições Finais......................................................................................

6 – Anexos.......................................................................................................

Anexo I – Termo de responsabilidade ........................................

Anexo II – Termo de aceite..............

Anexo III – Ficha de avaliação do preceptor

Anexo IV - Modelo de relatório

Anexo V – Ficha de avaliação para apresentação oral de trabalho final

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Projeto Pedagógico de Curso

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1. APRESENTAÇÃO

Este manual tem por objetivo regulamentar o Estágio em Unidades de

Alimentação e Nutrição (UANs), da Universidade Católica de Brasília (UCB) e contém

a sistemática de procedimentos que envolve esta atividade. A prática profissional do

Bacharel em Nutrição, além dos créditos teóricos obrigatórios, requer a sua

capacitação para atuar como gestores em UANs. Sendo assim, no último semestre, é

obrigatório ao estudante cursar o estágio nesta área de atuação específica, visando

aprimorar suas habilidades no desempenho profissional, bem como a integração

Universidade/Empresa/Comunidade.

2. ESTÁGIO CURRICULAR NO CURSO DE NUTRIÇÃO

Conceito

O estágio supervisionado curricular é um momento primordial na

graduação, permitindo ao estudante o contato com a profissão de nutricionista, além

de inseri-lo em situações práticas de ordem técnica, científica e sócio cultural fazendo,

desta forma, a integração da aprendizagem teórica com o contexto profissional, em

consonância com o Projeto Pedagógico do Curso (PPC).

Os estágios obrigatórios do Curso de Nutrição da UCB encontram-se

estruturados nos dois últimos semestres, com um total de 32 créditos, que

compreendem 640 horas. A aprendizagem teórico-prática e a atuação assistida

durante o estágio integram o ensino, a pesquisa e a extensão. São formados por

quatro ciclos denominados: Estágio Supervisionado em Nutrição em Saúde Coletiva,

em Nutrição Aplicada ao Exercício Físico (NAEF), em Unidades de Alimentação e

Nutrição, em Nutrição Clínica e em Nutrição Clínica Funcional.

Objetivos

O componente curricular Estágio em Unidades de Alimentação e Nutrição

tem como objetivos principais: a) aprimorar os conhecimentos teóricos e práticos

vivenciados no universo acadêmico; b) qualificar o estudante a atuar como

nutricionista, na produção, planejamento, gerência e supervisão de UANs e áreas

afins, amparados em princípios éticos e legais; c) desenvolver habilidades para

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Projeto Pedagógico de Curso

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tomadas de decisões com condutas apropriadas ao enfrentamento das questões

cotidianas em UANs; d) desenvolver a comunicação verbal e não verbal no trato com

colaboradores, comensais e empresa; e) fornecer subsídios, ao formando, para o

ingresso no mercado de trabalho.

3. NORMAS PARA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO DE UNIDADES

DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

A Gestão de UANs consiste em um campo interdisciplinar, promovendo a

integração do estudante com a administração de negócios, projetos empreendedores

na área, segurança alimentar e campanhas educativas para a promoção de

alimentação saudável e melhor qualidade de vida para a coletividade assistida.

O Estágio em UANs é desenvolvido em 150 horas, sob a supervisão de um

docente da UCB e de um preceptor de estágio, nutricionista responsável pela entidade

conveniada.

3.1. Atribuições do coordenador de estágio

O coordenador de estágio é designado pela Coordenação do Curso de

Nutrição e tem a responsabilidade de contatar empresas para estabelecer parcerias

com a UCB. É papel do coordenador, convocar reunião com estudantes e professores

supervisores; elaborar e apresentar o Plano de Ensino do componente curricular;

organizar as apresentações, incluindo providências quanto à: reserva de sala,

divulgação de data e horários para estagiários, preceptores e professores

supervisores; providenciar termos de compromisso e de responsabilidade entre as

partes; fazer a distribuição de vagas, entre os estudantes, de acordo com a demanda

dos locais; estabelecer feedback, sobre as atividades inerentes ao estágio, com os

nutricionistas preceptores; providenciar documentos para cumprimento de atividades;

participar do processo de avaliação dos estagiários; manter este Manual atualizado;

zelar pelos prazos e normas estabelecidos pela Instituição de Ensino Superior (IES).

Ao final do semestre letivo, o Coordenador deverá solicitar, junto à

Coordenação do Curso, a confecção das declarações de preceptoria de estágio para

os nutricionistas preceptores/empresas parceiras e providenciar a entrega.

3.2 Atribuições do professor/supervisor de estágio:

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Projeto Pedagógico de Curso

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Caberá ao professor supervisor: executar o plano de ensino do estágio;

orientar, supervisionar e avaliar as atividades dos estudantes, no cumprimento às

habilidades requeridas para a prática do estágio supervisionado, segundo

possiblidades do local de estágio; estar devidamente paramentado, em cumprimento

às regras para visitantes em UANs; identificar-se com o crachá de professor junto à

entidade parceira; estabelecer comunicação com os nutricionistas preceptores, para

tomada de decisões; dar feedback das atividades dos estagiários ao coordenador;

cobrar e registrar a frequência dos estudantes nas atividades de estágio; cumprir o

cronograma apresentado no Plano de Ensino; comunicar quaisquer alterações na

condição dos estagiários ao coordenador de estágio; comparecer às reuniões

convocadas a respeito de estágios supervisionados; preencher atas e diários de

classe sob sua responsabilidade; incentivar o bom desempenho dos acadêmicos;

portar-se de maneira ética no exercício de suas atribuições; conscientizar os

acadêmicos quanto às condutas adequadas no trato com colegas/estudantes,

colaboradores, nutricionistas preceptores, gestores e clientes; orientar estudantes

quanto à paramentação e às atitudes de prevenção a acidentes; zelar e colaborar pela

manutenção e aperfeiçoamento do campo de estágio; sugerir adequações para a

otimização e atualização deste Manual.

3.3 Atribuições estudante do estágio:

-Conhecer e cumprir as normas contidas neste Manual;

-Comparecer às reuniões solicitadas pela Coordenação de Estágio;

-Providenciar documentos para o início das atividades in loco, segundo

recomendações da IES e da entidade conveniada.

-Em situações onde ocorrer a modalidade “aproveitamento de estágio”,

preencher os Termos de Responsabilidade e de Aceite, em 03 vias (anexos I e II),

providenciando as assinaturas junto à entidade parceira. Entregar a documentação,

devidamente preenchida e assinada entre as partes, ao coordenador do estágio para

deliberação;

-Providenciar paramentação de acordo com as normas estabelecidas pela

legislação para atividades em UANs;

-Respeitar as orientações do professor supervisor e do nutricionista

preceptor no tocante às especificidades de cada UAN/campo de estágio;

-Ser pontual e assíduo, conforme datas limites de início e fim de estágio;

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Projeto Pedagógico de Curso

119

-Registrar horários de entrada e saída da UAN, sob supervisão do

nutricionista preceptor;

-Comunicar quaisquer intercorrências que comprometam as atividades de

estágio, ao professor supervisor e ao nutricionista preceptor da UAN;

-Apresentar justificativa para atrasos ou faltas, ao professor supervisor e

ao nutricionista preceptor da UAN;

-Cumprir as atribuições do estagiário de Nutrição solicitadas pelo

nutricionista preceptor, bem como estabelecidas no plano de ensino da disciplina;

-Esmerar-se no cumprimento das atividades de estágio colaborando para a

manutenção do vínculo IES/Empresa Conveniada;

-Colaborar para a manutenção da segurança higiênico sanitária da UAN;

-Manter sigilo em relação às informações de caráter restrito da UAN,

exceto quando autorizados;

-Entregar impresso, para o nutricionista preceptor e para o professor

supervisor, relatório das atividades desenvolvidas, segundo modelos propostos pela

coordenação de estágio;

-Comparecer, na data e local estabelecidos pela coordenação de estágio,

à UCB, para a apresentação oral dos trabalhos.

4. Regulamento do estágio supervisionado e Disposições Gerais

4.1 Condições dos estagiários para realização do estágio supervisionado:

-Estar regularmente matriculado no semestre correspondente ao estágio e

ter cumprido o número de créditos e componentes curriculares que figuram como pré

requisitos segundo o Projeto Pedagógico do Curso (PPC);

-Comparecer às reuniões e treinamentos sugeridos pela coordenação de

estágio;

-Ter providenciado os documentos e paramentação necessários ao início

das atividades, conforme as normas deste Manual.

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Projeto Pedagógico de Curso

120

-Apresentar-se à UAN conveniada, nos horários estipulados para o

cumprimento das atividades da disciplina, devidamente paramentado, segundo a

legislação para UANs (calça comprida; jaleco branco de mangas longas; proteção para

cabelos e sapatos baixos e fechados, preferencialmente antiderrapantes). É vetado o

uso de adornos, aparelhos celulares, unhas pintadas, barba e bigode, bolsas e

acessórios em geral, quando no uso das atribuições de estagiário dentro da UAN.

-Encontrar-se apto, fisicamente, para o emprego das atribuições de

estagiários. À estagiária gestante/lactante será garantido atendimento diferenciado,

obedecendo aos critérios estabelecidos na legislação específica, de forma que a

mesma possa cumprir as atividades práticas referentes ao estágio, dentro da carga

horária estabelecida e em horário acordado entre entidade parceira e coordenação de

estágio.

4.2 Procedimentos para acompanhamento e avaliação

-A menção final será calculada pela média dos conceitos do preceptor e

professores da disciplina, estabelecidos critérios de pontualidade, assiduidade, postura

profissional, desenvoltura, criatividade, relatório escrito, seminário público e demais

atividades acadêmicas relacionadas à disciplina (Ficha Avaliativa – anexo III).

-A aprovação do curso está vinculada aos critérios estabelecidos pela IES;

-O não cumprimento dos prazos e das atividades propostas, incluindo a

apresentação final/oral de implicará na reprovação do estudante, salvo em

concordância entre coordenação de estágio, docente supervisor e nutricionista

preceptor;

-Condutas éticas inadequadas, que comprometam o bom relacionamento

entre as partes, serão avaliadas entre nutricionista preceptor, docente supervisor e

coordenador de estágio e poderão interferir na menção final do estagiário com

possível reprovação;

-A divulgação das notas das turmas de estágio obedecerá ao calendário

acadêmico da UCB.

4.3 Apreciação do trabalho final de estágio

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Projeto Pedagógico de Curso

121

O trabalho final de estágio será desenvolvido em duas partes: escrita e

oral.

4.3.1.Trabalho Escrito

A versão impressa, cujo roteiro encontra-se no anexo IV deste Manual,

deverá ser entregue no prazo preestabelecido no plano de ensino, em 02 (duas) vias,

sendo 01 (uma) para ao professor supervisor e outra para o nutricionista preceptor.

O professor supervisor avaliará previamente o relatório escrito podendo

sugerir adequações, antes da entrega da versão final à UAN.

4.3.2. Seminário público/apresentação oral

A apresentação oral será realizada na forma de seminário público, sob a

supervisão do professor supervisor e do coordenador de estágio.

Para a apresentação oral serão avaliados: pontualidade; domínio do

conteúdo; postura ética; fluência e organização da apresentação; resposta às

argüições dos professores supervisores e coordenador de estágio.

O modelo de fica avaliativa para esta etapa encontra-se no anexo V.

4.4 Alunos na modalidade aproveitamento de estágio

Trata-se de um recurso o qual o estudante poderá utilizar, se assim

desejar, quando durante as datas limites de início e término do estágio em UAN estiver

desenvolvendo estágio extracurricular nesta área de atuação específica. Para tanto

deverá estar matriculado no Estágio em UANs e vinculado a uma empresa cuja

preceptoria in loco seja de um profissional nutricionista.

O recurso de “Aproveitamento de Estágio” não exclui o estudante do

comparecimento aos encontros presenciais, quando solicitado, bem como do

cumprimento de atividades inerentes ao conteúdo programático proposto no

cronograma de atividades do componente curricular.

O estagiário deverá, sob a supervisão de seu professor/orientador,

desenvolver trabalho final escrito, bem como a exposição oral em seminário público

conforme horários e datas estabelecidos pela coordenação de estágio e regras

dispostas neste Manual tal qual demais estudantes matriculados na disciplina.

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Projeto Pedagógico de Curso

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5. DISPOSIÇÕES FINAIS

Em caso de reprovação o estudante deverá matricular-se, novamente, na

disciplina e cumprir todas as atividades propostas no cronograma de atividades, bem

como as normas do estágio, segundo os critérios avaliativos dispostos no Plano de

Ensino e neste Manual.

(ANEXO I)

Termo de Responsabilidade

Pelo presente instrumento eu, ______________________________________,

matriculado no Estágio Supervisionado em Unidades de Alimentação e Nutrição, declaro que

iniciarei as atividades de estágio no dia _________, nesta empresa (nome da Empresa), sito à

(endereço da Empresa), com previsão de termino para ______________.

Estarei sob supervisão do corpo docente do Curso de Nutrição da UCB, no

cumprimento do cronograma proposto no Plano de Ensino da disciplina, e terei que

comparecer à Universidade Católica de Brasília (UCB), em data a combinar, para apresentar as

atividades desenvolvidas aos professores/supervisores e coordenação do estágio na área.

Tenho ciência de que serei avaliado pelo nutricionista/supervisor da Unidade de

Alimentação e Nutrição, mediante os requisitos estabelecidos pelo Curso de Nutrição, sendo a

minha aprovação vinculada à menção final (média da nota do supervisor da empresa e dos

professores da disciplina), igual ou superior a 7,0 (sete), e assiduidade mínima de 75% da carga

horária do estágio.

A apresentação oral dos trabalhos realizados no período estipulado pela

Coordenação de Estágio caracterizará o término do vínculo professor orientador/aluno, sendo

facultado à empresa parceira a manutenção ou não do meu estágio em caráter “ extra-

curricular “._____________,_________ de ________________ de _________.

______________________________ _______________________________

Assinatura do Estudante Coordenador do Curso de Nutrição

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Projeto Pedagógico de Curso

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(ANEXO II)

Termo de Aceite

Pelo presente instrumento, eu, nutricionista _____________________________, devidamente inscrito no Órgão de Classe (CRN) sob o número______________, me comprometo a supervisionar as atividades curriculares propostas pela disciplina Estágio em Unidades de Alimentação e Nutrição, como parte dos requisitos para a obtenção do grau de Bacharel em Nutrição. Para tanto, aceito orientar o aluno______________________________, (matrícula ____________), no exercício cotidiano de suas atribuições como estagiário e, ao final do semestre, avaliar o estudante segundo os critérios e prazos da disciplina (documento em anexo). Declaro ainda, estar ciente de que esta supervisão é voluntária, sem qualquer remuneração ou vínculo empregatício com a Universidade Católica de Brasília.

Ao término dos prazos estabelecidos pelo cronograma do Curso de Nutrição/disciplina, o estágio poderá prosseguir de forma extra-curricular, se a Empresa assim o desejar, e como reconhecimento pelos préstimos, a Coordenação de Estágio emitirá um certificado de participação/supervisão de estágios na referida área de atuação.

____________,_________ de ________________ de _________.

___________________________________

_______________________________ Assinatura do Nutricionista/Preceptor

Coordenador do Estágio

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Projeto Pedagógico de Curso

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(ANEXO III)

Avaliação do Estágio Supervisionado

PRECEPTOR

Prezado colega, esta é a ficha de avaliação do estagiário. Apreciaríamos muito receber um parecer sobre o nosso estudante de modo que possamos avaliá-lo e como está sendo dirigido o nosso curso.

ESTAGIÁRIO:

CURSO: Nutrição

EMPRESA:

PERÍODO DO ESTÁGIO:____/____/____ a ____/____/____.

PRECEPTOR LOCAL:

PROFESSOR/SUPERVISOR:

Atribuir uma nota de “zero” a “dez” para cada aspecto avaliado:

ASPECTOS AVALIADOS Nota (0,0 a 10,0)

Assiduidade e pontualidade

Interesse pela aprendizagem

Qualidade das atividades realizadas

Criatividade

Relacionamento pessoal

Média

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(ANEXO IV)

(CAPA DE RELATÓRIO – MODELO)

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

Nome do estagiário (em negrito)

Taguatinga – DF

mês de 20___

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Projeto Pedagógico de Curso

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(CONTRA CAPA DE RELATORIO – MODELO)

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

Nome do estagiário (em negrito)

Prof. Titulação e Nome (orientador)

Demais professores Nutricionista do local (preceptor)

Taguatinga – DF

mês de 20____

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Projeto Pedagógico de Curso

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CURSO: Nutrição

DISCIPLINA: Estágio em Unidades de Alimentação e Nutricao

PERÍODO MINISTRADO: 8º Semestre

SEMESTRE/ANO:

PROFESSORES:

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO

1. Apresentação 2. Introdução (papel do nutricionista em Unidades de Alimentação e Nutrição)

Objetivo Geral (reprodução do descrito no plano de ensino) Objetivos específicos (reprodução do descrito no plano de ensino)

3. Caracterização da empresa (identificação, número de refeições, padrão dos cardápios, histórico...) Quadro de funcionários (como são feitos recrutamento e seleção? Qual a periodicidade dos treinamentos?)

Rotina do nutricionista da UAN

Aspectos físicos (piso, paredes, ventilação, iluminação...)

Equipamentos (breve introdução sobre equipamentos e elaboração de quadro com os equipamentos da UAN, número de equipamentos por setor e capacidade dos mesmos).

Planejamento de cardápios e compras (como é feito? Qual a periodicidade da entrada de gêneros?)

Recepção e estocagem de gêneros (procedimentos para a recepção e estocagem)

Controle de estoque (como são liberados os insumos? Como é feito o controle?)

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Projeto Pedagógico de Curso

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Fator de correção de preparações (importância da pesquisa e relato se existe este procedimento na UAN)

Pré-preparo (vegetais; carnes; sobremesas...)

Cocção (processos de cocção)

Distribuição

Controle de sobras e restos

Destino do lixo (como é a coleta? Existe câmara específica? Existe procedimento escrito para a retirada de produtos impróprios para consumo?)

4. Atividades realizadas (rotina do estagiário + atividades extras) Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (descrever um fluxo)

Proposta de cardápio para 05 (cinco) dias, de acordo com o padrão da UAN – com ficha técnica para macro-nutrientes, modo de preparo e custo das preparações. Importante!!! Utilizar quantidades per capita.

5. Campanha de Educação Nutricional (Nome da campanha, justificativa da escolha do tema, metodologia, breve revisão da literatura). A campanha constará no apêndice.

6. Conclusão do estágio

7. Bibliografia

APÊNDICES

ORIENTAÇÕES GERAIS:

Fonte: Times New Roman 12

Espaçamento: 1,5

Número máximo de páginas: 20 (sem anexos e apêndices)

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Projeto Pedagógico de Curso

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CURSO: Nutrição

DISCIPLINA: Estágio em Unidades de Alimentação e Nutricao

PERÍODO MINISTRADO: 8º Semestre

SEMESTRE/ANO:

PROFESSORES:

(APROVEITAMENTO)

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO – APROVEITAMENTO

1. Apresentação do trabalho (justificativa)

2. Objetivos (inserir os objetivos que estão no Plano de Ensino da Disciplina)

3. Apresentação da Empresa (Nome; razão social; natureza da atividade/tipos de

serviços oferecidos; horário de funcionamento; endereço e nome do responsável

técnico) – breve histórico

4. Organograma da Empresa

5. Quadro de funcionários – fazer breve introdução sobre recursos humanos em

UANs (anexar um quadro estipulando número de funcionários por função).

6. Atividades desenvolvidas pelo estagiário (rotina)

7. Programa de treinamento – objetivos e justificativa para o tema abordado

(colocar o treinamento em anexo)

8. Desenvolvimento de projeto específico (ex.avaliação nutricional de

funcionários; confecção de fichas técnicas e receituário padrão).

9. Sugestão de cardápio que atenda ao perfil da clientela (01 semana) – fazer breve

introdução do exercício profissional do nutricionista na confecção e supervisão

de cardápios (anexar cardápio proposto)

10. Conclusão do estágio

ORIENTAÇÕES GERAIS:

Fonte: Times New Roman 12

Espaçamento: 1,5

Número máximo de páginas: 20 (sem anexos e apêndices)

Capa e contra capa segundo modelo disponibilizado pela Coordenação de Estagio

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(ANEXO V)

FICHA DE AVALIAÇÃO

Apresentação oral

NOME DO ESTAGIÁRIO:

PROFESSOR/AVALIADOR:

DATA DA APRESENTAÇÃO:

Atribuir uma nota de “zero” a “dez” para cada aspecto avaliado:

ASPECTOS AVALIADOS Nota (0,0 a 10,0)

Pontualidade

Domínio de conteúdo

Fluência e organização

Postura ética

Resposta às arguições do (s) professor (es)

Média

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Projeto Pedagógico de Curso

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ESCOLA DE SAÚDE E MEDICINA CURSO DE NUTRIÇÃO

Estágio Supervisionado

em Nutrição Aplicada ao

Exercício Físico

Taguatinga – DF

Abril de 2018

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Projeto Pedagógico de Curso

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REITOR

Prof. Dr. Ir. Jardelino Menegat

PRÓ-REITOR ACADÊMICO

Prof. Dr. Daniel Rey de Carvalho

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO

Prof. Dr. Dilnei Lorenzi

CHEFE DE GABINETE DA REITORIA

Prof. MSc. Creomar Lima Carvalho de Souza

DIRETORA DA ESCOLA DE SAUDE E MEDICINA

Profª MSc. Cristine Savi Fontanive

COORDENADORA DO CURSO DE NUTRIÇÃO

PROFA. M.SC. CAROLINE OLÍMPIO ROMEIRO DE MENESES

COORDENADOR E SUPERVISIOR DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM

NUTRIÇÃO APLICADA À ATIVIDADE FÍSICA Prof. M.Sc. Guilherme Falcão Mendes

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Projeto Pedagógico de Curso

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SUMÁRIO

1. Apresentação..................................................................................................4

2. Estágio Curricular de Nutrição Aplicada à Atividade Física no curso de Nutrição

Conceito..............................................................................................................4

Objetivos.............................................................................................................5

3. Normas para o Estágio Supervisionado em Nutrição Aplicada ao Exercício

Físico..................................................................................................................5

Apresentação...........................................................................................5

3.1 – Atribuições do Supervisor do Estágio ............................................5

3.2 – Atribuições do Coordenador de Estágio..........................................6

3.3 – Atribuições do Aluno de Estágio.....................................................6

4 . Regulamento do Estágio Supervisionado

Disposições Gerais .................................................................................7

4.1 Ementa...............................................................................................7

4.2. Critérios de Avaliação.......................................................................8

Anexos....................................................................................................................10

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Projeto Pedagógico de Curso

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1. APRESENTAÇÃO

Este manual tem por objetivo regulamentar o Estágio Supervisionado de

Nutrição Aplicada ao Exercício Físico da Universidade Católica de Brasília. O estágio

supervisionado curricular obrigatório é um momento primordial na graduação,

permitindo ao aluno o contato mais de perto com a profissão que escolheu, além de

inseri-lo em situações práticas de ordem técnica, científica, sociocultural, além de fazer

integração da aprendizagem teórica com o contexto profissional.

Ao campo de estágio, essa prática oferece a possibilidade de acolher pessoas

com novas técnicas e ideias, assim como a integração entre a universidade, empresa

e comunidade.

Este manual tem por objetivo apoiar a realização do estágio. Contém a

sistemática de procedimentos que envolvem a atividade como um todo. Ademais

esclarece o papel de cada um no processo, à luz das diretrizes internas e da

legislação.

A prática profissional do profissional nutricionista, além dos créditos teóricos

obrigatórios requer a sua capacitação para atuar em academias, clubes e consultórios,

desde a sua concepção até a execução da parte prática.

2. ESTÁGIO CURRICULAR NO CURSO DE NUTRIÇÃO

Conceito

O estágio supervisionado curricular é o conjunto das atividades de

aprendizagem profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação

em situação real de vida e trabalho de seu meio, sob a responsabilidade e

coordenação da instituição de ensino.

O estágio de Nutrição Aplicada ao Exercício Físico, como procedimento

didático-pedagógico, é atividade de competência da instituição de ensino, oferecendo

oportunidades em nível de campos de estágio, além de colaborar no processo

educativo.

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Projeto Pedagógico de Curso

135

No âmbito desta instituição de ensino, é chamado estágio supervisionado

curricular o previsto nas grades curriculares de cada curso, como disciplina obrigatória

para a obtenção do grau acadêmico.

O estágio em Nutrição Aplicada ao Exercício Físico da UCB deverá ser

realizado no sétimo semestre. Esta disciplina visa trabalhar ao estudante a parte

prática da disciplina Nutrição Aplicada ao Exercício Físico. Portanto, todo estudante do

curso de Nutrição da UCB terá que cursar o estágio de Nutrição Aplicada ao Exercício

Físico (8 créditos, 160 horas).

Objetivos

A disciplina Estágio Supervisionado em Nutrição Aplicada ao Exercício Físico tem

como objetivos principais:

1. Desenvolvimento de competências e habilidades do Bacharel na aplicação dos

conhecimentos adquiridos durante sua formação acadêmica, traduzindo-os de

forma concreta na execução de um projeto específico de sua área.

2. Contribuir para a capacitação do formando para o ingresso no mercado de

trabalho.

3. Integrar as áreas da Nutrição com ênfase na atividade física e no esporte.

4. Participar de abordagens nutricionais integradas às demais áreas da saúde

para melhor entendimento da atuação do nutricionista.

3. NORMAS PARA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO APLICADA AO

EXERCÍCIO FÍSICO

O Estágio Supervisionado em Nutrição Aplicada ao Exercício Físico será

desenvolvido sob a coordenação e supervisão de um professor, docente da UCB.

3.1 – Atribuições do Supervisor

O professor deverá supervisionar o seu aluno ao longo de todo o semestre e se

responsabilizar pelo cumprimento dos prazos e normas estabelecidos no Manual do

Estágio ou pela Coordenação de Estágio, inclusive, esclarecendo os pontos principais

contidos no Manual.

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Projeto Pedagógico de Curso

136

O supervisor deverá: supervisionar o estudante no atendimento dos atletas na

Clínica Escola da Nutrição – CENUT da UCB além de sanar as dúvidas e corrigir as

dietas que deverão ser elaboradas por esses estudantes.

3.2 – Atribuições do coordenador de Estágio Supervisionado em Nutrição

Aplicada ao Exercício Físico

O Estágio Supervisionado em Nutrição Aplicada ao Exercício Físico terá um

coordenador que será designado pelo Diretor do Curso e terá a responsabilidade de

zelar pelo cumprimento e aperfeiçoamento das presentes normas.

O coordenador do estágio deverá também acompanhar cada uma das etapas

do trabalho junto aos alunos e supervisores por meio de reuniões e recebimento de

documentos de atividades realizadas.

É tarefa do coordenador fazer convênios e parcerias com outras instituições

para a melhoria do estágio.

3.3 – Atribuições do Estudante de Estágio

O estudante deverá no cumprimento de deveres no transcurso do

estágio supervisionado estar com uniforme adequado, ter pontualidade,

assiduidade, iniciativa e senso crítico;

Na capacidade profissional este estudante deve ter habilidade de

aplicação prática dos conhecimentos teóricos, e também do instrumental

necessário para realização do atendimento prestado. Além disso, postura

profissional e ética (habilidade de relacionarem-se com os colegas, pacientes e

docentes);

O estudante ainda, no decorrer do estágio, deve ter as seguintes

condutas:

- aplicação dos protocolos clínicos diariamente;

- avaliações nutricionais e antropométricas todo vez que se fizer necessário;

- elaborar prescrições dietéticas fazendo adequação das prescrições às

necessidades clínico-nutricionais e antropométricas dos pacientes,

fármacos/suplementos nutricionais já em usos - se ocorrer -, bem como dos

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Projeto Pedagógico de Curso

137

exercícios físicos/esportes praticados, fase do treinamento que está inserido,

condições culturais, socioeconômicas e de hábitos alimentares;

- elaborar um plano alimentar aplicado ao exercício físico e ao esporte de alto

rendimento com descrição das metas a serem alcançadas pelo paciente com

base nos objetivos imediatos, de médio e longo prazo desejado;

- trabalhar intervenções por meio de suplementação nutricional/recursos

ergogênicos;

- ofertar uma lista de substituições considerando tanto os alimentos, e também de

suplementos nutricionais, constantes na prescrição básica;

- ofertar prescrições para situações específicas com orientações para o atleta

quando em situações de pré-competição, competição e pós-competição. Em

especial, a utilização de suplementos para manutenção do equilíbrio do estado

geral de saúde do indivíduo durante situações competitivas de grande impacto

fisiológico;

- ter coerência assistencial através da capacidade de articular o atendimento

prestado (primeiras consultas, reavaliações periódicas e prescrições) em torno

plano alimentar aplicado ao exercício físico e ao esporte de alto rendimento

traçado a partir do primeiro contato com o paciente;

4 – REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO

APLICADA AO EXERCÍCIO FÍSICO

4.1 - Ementa

160 horas/8 créditos - Obrigatória /7o Semestre.

Acompanhamento ambulatorial de atletas e esportistas. Planejamento

alimentar e nutricional para treinamento, competição e recuperação. Recursos

ergogênicos nutricionais. Análise da Composição corporal.

Pré-requisito: Nutrição Aplicada à Atividade Física e Ética e Legislação Profissional

4.2 Critérios de Avaliação:

O estudante será avaliado através da Apresentação do Estudo de caso Final (AC)

e da sua participação e dedicação na Rotina de Estágio (RE)

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Projeto Pedagógico de Curso

138

Apresentação do Estudo de Caso Final (AC):

Uma dupla de estagiários (previamente definida desde o início das atividades

curriculares) produzirá um trabalho final que terá como objeto central: a

descrição de um caso clínico-nutricional aplicado ao exercício físico e ao

esporte de alto rendimento, por meio do acompanhamento de um mesmo

paciente no transcurso do semestre letivo. E fará uma exposição oral, com

apoio de recursos audiovisuais, do mesmo teor e conteúdo do material teórico

elaborado (que deverá ser entregue ao docente supervisor sete dias antes da

apresentação). Pontuação máxima: 5,0 pontos.

Rotina de Estágio (RE):

- Cumprimento de deveres no transcurso do estágio supervisionado (utilização de

uniforme adequado, pontualidade, assiduidade, iniciativa e senso crítico);

- Capacidade profissional (habilidade de aplicação prática dos conhecimentos

teóricos, e também do instrumental necessário para realização do atendimento

prestado);

- Postura profissional e ética (habilidade de relacionarem-se com os colegas,

pacientes e docentes) e;

- Condutas adotadas:

- aplicação dos protocolos clínicos;

- avaliações nutricionais e antropométricas;

- prescrições dietéticas: adequação das prescrições às necessidades clínico-

nutricionais e antropométricas dos pacientes, fármaco/suplemento nutricional

em uso - se ocorrer -, bem como dos exercícios físicos/esportes praticados,

fase do treinamento que está inserido, condições culturais, socioeconômicas e

de hábitos alimentares;

- plano alimentar aplicado ao exercício físico e ao esporte de alto rendimento:

descrição das metas a serem alcançadas pelo paciente com base nos objetivos

imediatos, de médio e longo prazo desejado;

- intervenções por meio de suplementação nutricional/recursos ergogênicos;

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Projeto Pedagógico de Curso

139

- oferta de lista de substituições considerando tanto os alimentos, e também os

suplementos nutricionais, constantes na prescrição básica;

- qualidade das informações contidas nas fichas de evolução;

- oferta de prescrições para situações específicas: orientações para o atleta

quando em situações de pré-competição, competição e pós-competição. Em

especial, a utilização de suplementos para manutenção do equilíbrio do estado

geral de saúde do indivíduo durante situações competitivas de grande impacto

biofisiológico;

- coerência assistencial: capacidade de articular o atendimento prestado

(primeiras consultas, reavaliações totais – que poderão ocorrer mensal,

bimensal e trimestralmente -, prescrições) em torno do Planejamento

Nutricional Aplicado ao Exercício Físico e ao Esporte de Alto Rendimento

traçado a partir do primeiro contato com o paciente;

- adequação dos objetivos esperados X alcançados.

Pontuação máxima: 5,0 pontos.

A média final será a soma de AC +RE

Média Final = AC + RE

A aprovação na disciplina está vinculada à obtenção de média final igual ou superior a

7,0 pontos, conforme as normas vigentes nesta Instituição de Ensino.

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Projeto Pedagógico de Curso

140

5 – ANEXOS

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA

COORDENAÇÃO DO ESTÁGIO DE NUTRIÇÃO APLICADA AO EXERCÍCIO FÍSICO

ANEXO 1

FICHA DE INSCRIÇÃO NO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

1. DADOS PESSOAIS DO (A) ALUNO (A):

Nome:_________________________________________________________

Matricula_______________________________________________________

R.G.:___________________________________CPF:____________________

End.residencial:Rua/Av____________________________________________

____________________________Bairro:_____________________________

Nº_______CEP:______________Fone:____________Celular:____________

Cidade:_____________________________________________Est.:________

E-mail:_________________________________________________________

Brasília , _____ de _________________ de _______.

______________________________________________

Assinatura do(a) Estagiário(a)

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Projeto Pedagógico de Curso

141

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA

COORDENAÇÃO DO ESTÁGIO DE NUTRIÇÃO APLICADA AO EXERCÍCIO FÍSICO

ANEXO 2

CONTROLE DE FREQUÊNCIA

Registro de Atividade e Frequência do Aluno de Estágio

Identificação do estagiário

Nome:

Matrícula: Semestre letivo:

Orientador :

DATA ATIVIDADE DESENVOLVIDA NÚMERO

HORAS

Total de Horas:

OBSERVAÇÕES ORIENTADOR:

ASSINATURAS

Orientador: Aluno:

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Projeto Pedagógico de Curso

142

ESCOLA DE SAÚDE E MEDICINA CURSO DE NUTRIÇÃO

Manual de Orientação

Estágio Supervisionado -

Nutrição em Saúde

Coletiva

Taguatinga – DF

Abril de 2018

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Projeto Pedagógico de Curso

143

REITOR

Prof. Dr. Ir. Jardelino Menegat

PRÓ-REITOR ACADÊMICO

Prof. Dr. Daniel Rey de Carvalho

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO

Prof. Dr. Dilnei Lorenzi

CHEFE DE GABINETE DA REITORIA

Prof. MSc. Creomar Lima Carvalho de Souza

DIRETORA DA ESCOLA DE SAUDE E MEDICINA

Profª MSc. Cristine Savi Fontanive

COORDENADORA DO CURSO DE NUTRIÇÃO

PROFA. M.SC. CAROLINE OLÍMPIO ROMEIRO DE MENESES

COORDENADORA DO ESTÁGIO EM SAÚDE COLETIVA Prof. Msc. Maria Fernanda Castioni Gomes de Souza

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Projeto Pedagógico de Curso

144

SUMÁRIO

1. Apresentação..................................................................................................4

2. Estágio Curricular de Nutrição e Saúde Coletiva no curso de Nutrição

Conceito..................................................................................................4

Objetivos.................................................................................................5

3. Normas para o Estágio Supervisionado em Nutrição e Saúde

Coletiva..............................................................................................................5

Apresentação.........................................................................................5

3.1 Ações a serem realizadas pelos estudantes...............................6

3.2 – Atribuições do Coordenador de Estágio...................................6

3.3 – Obrigações do professor /preceptor do estágio.........................7

3.4 – Atribuições do Aluno de Estágio................................................8

4 . Regulamento do Estágio Supervisionado

Disposições Gerais ................................................................................9

4.1 Procedimentos para acompanhamento e avaliação..................9

5. Regras Gerais para a Execução do

Estágio.............................................11

Anexos............................................................................................

.................13

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Projeto Pedagógico de Curso

145

1. APRESENTAÇÃO

Este manual tem por objetivo regulamentar o Estágio Supervisionado de

Nutrição em Saúde Coletiva da Universidade Católica de Brasília. O estágio

supervisionado curricular obrigatório é um momento primordial na graduação,

permitindo ao aluno o contato mais de perto com a profissão que escolheu, além de

inseri-lo em situações práticas de ordem técnica, científica e sócio cultural, além de

fazer integração da aprendizagem teórica com o contexto profissional. Ao campo de

estágio, essa prática oferece a possibilidade de acolher pessoas com novas técnicas e

ideias, assim como a integração Universidade/Empresa/Comunidade. À instituição de

ensino, entre outros, serve como parâmetro de avaliação do currículo ministrado.

Este Manual tem por objetivo apoiar a realização do estágio. Contém a

sistemática de procedimentos que envolvem a atividade como um todo. Ademais

esclarece o papel de cada um no processo, à luz das diretrizes internas e da

legislação federal.

A prática profissional do profissional nutricionista, além dos créditos teóricos

obrigatórios requer a sua capacitação para atuar em projetos de natureza coletiva e

populacional, desde a sua concepção até a execução da parte prática.

2. ESTÁGIO CURRICULAR DE NUTRIÇÃO EM SAÚDE COLETIVA NO CURSO DE

NUTRIÇÃO

Conceito

O estágio supervisionado curricular é o conjunto das atividades de

aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela

participação em situação real de vida e trabalho de seu meio, sob a responsabilidade e

coordenação da instituição de ensino.

O estágio de Nutrição em Saúde Coletiva, como procedimento didático -

pedagógico, é atividade de competência da instituição de ensino, oferecendo

oportunidades em nível de campos de estágio, além de colaborar no processo

educativo.

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Projeto Pedagógico de Curso

146

No âmbito desta instituição de ensino, é chamado estágio supervisionado

curricular o previsto nas grades curriculares de cada curso, como disciplina

obrigatória para a obtenção do grau acadêmico.

Objetivos

A disciplina Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva tem dois objetivos principais:

➢ Favorecer o desenvolvimento das habilidades profissionais necessárias ao

Bacharel em Nutrição;

➢ Aprimorar os conhecimentos teóricos e práticos em qualquer um dos

seguimentos da área de Nutrição;

➢ Aplicar o aprendizado teórico adquirido durante a formação acadêmica, por meio da realização de atividades práticas pertinentes à atuação do nutricionista na área de Saúde Coletiva

➢ Propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem vivenciados no

universo acadêmico;

➢ Estimular a capacidade de análise e criatividade dentro de seu campo de

atuação, tendo em vista a adequação às exigências do mercado de trabalho.

➢ Contribuir para a capacitação do formando para o ingresso no mercado de

trabalho.

➢ Integrar as áreas da nutrição na vivência da saúde coletiva

➢ Realizar atendimento à população nas diversas fases do curso da vida

➢ Reconhecer o processo de transição alimentar e nutricional e reconhecer seus

indícios em estudos populacionais brasileiros;

➢ Identificar as questões relacionadas com distúrbios nutricionais específicos;

➢ Reconhecer a participação da Nutrição na epidemiologia das doenças crônicas

não transmissíveis;

➢ Discutir criticamente ações necessárias à promoção de hábitos alimentares

saudáveis, principalmente em grupos populacionais específicos;

3. NORMAS PARA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO E SAÚDE

COLETIVA

Apresentação

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Projeto Pedagógico de Curso

147

O Estágio Supervisionado em saúde coletiva será desenvolvido sob a

supervisão de um professor orientador (Doutor ou Mestre), Docente da UCB e tem 160

horas de carga horária.

O estágio de saúde coletiva é realizado em duas etapas; uma delas na Clínica

Escola de Nutrição nas dependências da universidade e a outra em instituição parceira

que tenha caráter de assistência social coletiva e que possua um nutricionista

preceptor em tempo integral enquanto houver a permanência do estagiário.

A saúde coletiva consiste em um campo interdisciplinar em que as

necessidades sociais em saúde é o seu objeto de estudo. Nessa área de estágio o

estudante deverá estar apto a desenvolver ações no campo da saúde coletiva.

O objetivo do estágio em Nutrição em Saúde Pública é a formação do

profissional nutricionista que tenha sua atenção voltada para a coletividade baseando-

se em pesquisas que esclareçam o perfil de saúde da comunidade de sua área de

abrangência. A partir destes resultados, os alunos têm subsídios para planejar,

coordenar, executar e avaliar ações que promovam a prevenção de saúde em

diferentes níveis, tais como: avaliação nutricional da comunidade, orientação alimentar

individual e grupal, educação nutricional para coletividades, inquéritos alimentares,

implantação e avaliação permanente do SISVAN (Sistema de Vigilância Alimentar e

Nutricional) da localidade, avaliação de crianças da rede pública de ensino,

treinamento de cantineiras, implantação de cantinas saudáveis nas escolas, cálculo do

valor nutricional oferecido pela merenda escolar, orientações aos pais, horta na

escola, entre outros.

3.1 Ações a serem realizadas pelos estudantes:

➢ Compreender a atuação do Nutricionista na prática de Nutrição Social.

➢ Elaborar levantamento epidemiológico na comunidade atendida.

➢ Proceder à avaliação nutricional da clientela atendida nos centros de saúde.

➢ Manter ou recuperar o estado nutricional dos pacientes atendidos.

➢ Prescrever dietas individualizadas aos pacientes atendidos no ambulatório.

➢ Planejar e executar treinamentos sobre avaliação antropométrica.

➢ Ministrar palestras educativas para os diferentes grupos atendidos nos centros

de saúde e outras instituições públicas e particulares parceiras do estágio.

➢ Elaborar relatório estatístico com críticas e sugestões.

➢ Diagnóstico Epidemiológico da Comunidade em que está sendo atendida pelos

alunos e profissionais responsáveis pelo estágio.

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Projeto Pedagógico de Curso

148

➢ Realização de relatórios estatísticos, avaliações nutricionais, atendimentos

ambulatoriais e dietas Individualizadas.

➢ Realização de Educação Nutricional e Elaboração de Material Educativo.

➢ Estudo de caso de Pacientes atendidos nos diversos setores de realização do

estágio.

➢ Participação em Feiras de Saúde promovidas pela SES/DF e demais

solicitações.

➢ Outras ações de acordo com as necessidades locais.

➢ Elaboração de Relatório Final.

3.2 – Atribuições do coordenador de estágio

Para coordenar o trabalho dos preceptores ter-se-á um coordenador de

estágio. Suas funções serão:

➢ Responsabilidade pelo planejamento, controle e avaliação dos Estágios.

➢ Responsabilidade pelo feed-back, sobre as disciplinas de conhecimento

referidas nas atividades práticas de Estágios, à respectiva Coordenação do

Curso.

➢ Favorecer a troca de informações entre os preceptores de estágio em relação

aos respectivos grupos de estudantes.

➢ Assegura-se, em conjunto com preceptores de estágio, averiguar e certificar as

condições referidas (matrícula, freqüência, pré-requisitos) dos estudantes para

o cumprimento dos Estágios Curriculares.

➢ Orientar o Corpo Docente e Discente sobre o planejamento e a estruturação

dos estágios.

➢ Promover reuniões de planejamento e avaliação.

➢ Informar, à Coordenação do Curso, a programação semestral dos estágios,

bem como a carga horária desenvolvida pelos preceptores acadêmicos.

3.3 Obrigações do professor /preceptor do estágio:

Caberá ao preceptor acadêmico:

➢ Executar o plano de ensino do estágio;

➢ Supervisionar o local dos estudantes;

➢ Estar devidamente uniformizado segundo padrões estabelecidos e com o

crachá de professor,

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Projeto Pedagógico de Curso

149

➢ Realizar o “feed-back” das atividades e/ou procedimentos desenvolvidos pelos

estudantes junto aos clientes, pacientes e/ou parceiros;

➢ Analisar as atividades desenvolvidas, pelos estudantes, de forma contínua,

orientando-os quando necessário e exigindo as habilidades requeridas para a

prática do estágio supervisionado;

➢ Controlar e registrar a frequência (assiduidade/praticidade) dos estudantes nas

atividades de estágio;

➢ Cumprir rigorosamente o cronograma apresentado pela Coordenação de

Estágio;

➢ Comunicar quaisquer alterações na condição dos estudantes estagiários ao

Coordenador de Estágio;

➢ Realizar a avaliação final dos estudantes estagiários e das atividades

desenvolvidas;

➢ Comparecer às reuniões convocadas a respeito de estágios supervisionados;

➢ Preencher atas e diários de classe dos estágios supervisionados;

➢ Incentivar o bom desempenho dos acadêmicos, bem como contribuir para sua

melhor qualificação, segundo os objetivos propostos;

➢ Colaborar para manter um ambiente agradável e ético, com equipes

multiprofissionais e demais funcionários dos locais de estágios de cada

Instituição;

➢ Conscientizar os acadêmicos quanto à prevenção de acidentes;

➢ Zelar e colaborar pela manutenção e aperfeiçoamento do campo de estágio.

3.4 – Atribuições do Estudante de Estágio

➢ Conhecer e cumprir as normas contidas no Manual de Estágio Supervisionado

do Curso;

➢ Cumprir as orientações do Supervisor e Coordenador no tocante às exigências

das Instituições – Campos de Estágio;

➢ Cumprir o horário e a frequência estabelecidos pelo Curso e Instituições –

Campos de Estágio;

➢ Usar uniforme condizente com o campo de estágio;

➢ Entregar e apresentar na data prevista no cronograma, o relatório das

atividades desenvolvidas durante o período em cada campo de estágio;

➢ Manter uma postura ética no local de estágio, respeitando as normas e

regulamentos da instituição – Campo de Estágio, contribuindo para a

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Projeto Pedagógico de Curso

150

manutenção da harmonia e cordialidade entre a Universidade Católica e as

Instituições conveniadas;

➢ Manter atualizados os conhecimentos técnicos da área em atuação para

agilizar e otimizar o desenvolvimento das atividades do estágio.

➢ Respeitar e manter sigilo em relação às informações de caráter restrito da

instituição, exceto quando expressamente autorizados.

➢ Repeitar os prazos e datas comprometidas com os pacientes e indivíduos que

por ventura sejam atendidos durante o estágio.

➢ Cumprir o termo de compromisso de estágio, assinado no início do estágio

4. REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Disposições Gerais

Condições dos estagiários para realização do estágio Supervisionado:

➢ Estar matriculado no semestre correspondente do estágio e já ter cumprido

todas as disciplinas que são pré requisito para o estágio de saúde coletiva.

➢ Preencher a ficha de inscrição (ANEXO 1)

➢ Assinar o termo de compromisso de Estágio

➢ Caso seja necessário um período de afastamento do aluno para cumprimento

do estágio, sem prejuízo das atividades escolares na disciplina, ficará

condicionado às normas institucionais regimentais relativas à frequência às

atividades escolares.

➢ A frequência no estágio é integral (100%) e registrada em documento próprio

(ANEXO 2). O estagiário não terá abono de faltas. Qualquer intercorrência

deverá ser previamente discutida com o professor e coordenador do estágio.

➢ Será garantida à estagiária gestante/lactante atendimento especial,

obedecendo aos critérios estabelecidos na legislação específica, de forma que

a mesma possa cumprir as atividades práticas referentes ao Estágio, dentro da

carga horária estabelecida e em horário acordado entre o Supervisor,

coordenador de Estágio, Estagiária e a Coordenação do Curso de Nutrição.

➢ O uniforme adotado nos campos de estágio atenderá as exigências de cada

local. Sendo compostos basicamente por roupa branca completa, Jaleco

branco e sapatos fechados brancos.

➢ O prazo de entrega do Trabalho de Conclusão do Estágio será

impreterivelmente de acordo com o cronograma do Estágio.

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Projeto Pedagógico de Curso

151

➢ A avaliação do Rendimento Escolar dos Estágios será realizada pela

apreciação dos aspectos humanos, éticos e profissionais desenvolvidos pelo

estagiário; pela verificação das atividades desempenhadas e apresentação do

Trabalho de Conclusão do Estágio .

➢ Afastamento para congressos, cursos, seminários e similares poderá ser

permitido, mediante o parecer favorável do Supervisor e o aceite, por parte do

estagiário, da reposição da carga horária.

➢ A vaga para estágio será oferecida pela Coordenação dos Cursos.

➢ Os grupos de alunos para implementação do estágio serão constituídos pelos

professores e coordenador de estágio.

➢ A divulgação das notas das turmas de estágio obedece ao calendário

acadêmico da UCB.

4.1 Procedimentos para acompanhamento e avaliação

O aluno, durante o estágio, estará sob a supervisão do docente e deve

integrar-se às atividades da instituição em que se encontrar estagiando. Ao final do

estágio, o aluno deverá apresentar um relatório sobre sua vivência em campo que

será encaminhado ao coordenador de estágio.

O aluno estará vinculado a um professor-supervisor do curso de Nutrição da

UCB, por meio de um sistema de tutoria. Toda e qualquer atividade referente ao

estágio deve ser a ele comunicada. Cabe ao aluno agendar com o supervisor reuniões

semanais de orientação. Em hipótese alguma esta responsabilidade será conferida ao

professor, que tem a responsabilidade de realizar as supervisões periodicamente no

caso das atividades realizadas fora das dependências da universidade. Ademais, são

competências do professor-supervisor prestar toda assistência ao estagiário, incluindo

a necessária supervisão para a elaboração dos trabalhos determinados, bem como

realizar a avaliação do aluno.

Na Instituição Receptora o aluno contará com a presença de um preceptor de

Estágio, a quem é diretamente subordinado, devendo acatar suas orientações. São

competências do Preceptor a orientação, acompanhamento e a organização das

atividades práticas do estagiário, bem como a oferta dos meios necessários à

realização dos trabalhos no campo de estágio externo

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Projeto Pedagógico de Curso

152

O estágio interno vivenciado na Clínica Escola de Nutrição (CENUT) terá

pontuação final de 5,0 pontos acrescidos de mais 5,0 do estágio externo em Nutrição

em Saúde Coletiva.

Quadro 1: Composição da Nota

Estágio ambulatorial CENUT

Anexo 3 - Ficha de avaliação de

perfil (Nota 1)

Valor 5,0 pontos

Anexo 4 Ficha de avaliação de desempenho (Nota 2) Valor 5,0 pontos

Anexo 5 Ficha de avaliação de trabalhos escritos e orais.

(Nota 3)

Valor 5,0 pontos

Composição da nota CENUT : (nota 1+ nota 2+ nota 3)/3

Estágio externo

Nota

preceptora

estágio

Composição da nota: rotina, pontualidade,

habilidades, conhecimentos, atitudes, ética e

comprometimento)

(Nota 1)

Valor 2,0 pontos

Nota da

apresentaçã

o parcial

Avaliado pelo professor supervisor do estágio (Nota

2)

Valor 1,0 ponto

Nota do

trabalho final

Avaliado pelo professor supervisor do estágio (Nota

3)

Valor 2,0 pontos

Composição da nota estágio externo = nota 1+ nota 2+ nota 3

Nota final do estágio de Saúde Coletiva

NOTA DO CENUT + NOTA DO ESTÁGIO EXTERNO

Menção final < 7,0 o aluno estará automaticamente reprovado.

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Projeto Pedagógico de Curso

153

A rotina desenvolvida semanalmente deverá ser descrita semanalmente.

Todos os alunos deverão entregar um relatório semanal das atividades desenvolvidas

na semana anterior. Este relatório deverá ser feito manuscrito em papel almaço. Cada

aluno deverá entregar ao final do estágio 8 relatórios. Não será recebido nada por e-

mail. Todos devem entregar pessoalmente os relatórios para o professor durante as

apresentações parciais. Os relatórios deverão ser vistos e assinados pelos

preceptores. Não haverá prorrogação para entrega. Há não entrega acarretará

penalização de 0,5 pontos por relatório não entregue.

- Apresentação parcial – O objetivo é aprimorar a conduta de trabalho nos

ambientes de estágio, corrigir os procedimentos de abordagem e coleta de

informações ao longo do estágio, melhorando a qualidade do trabalho final.

-Trabalho final – O trabalho final pode ser em formato de artigo original com

dados coletados no local de estágio, ou portfólio contendo apresentação das ações

promovidas no ambiente de estágio; tais como fotos, vídeos, prints de blogs, fanpage,

folder, banner, pôster e outros meios de comunicação. Para ambos os tipos de

trabalho final devem obedecer às regras de formatação, citação e referência da ABNT.

A avaliação de desempenho do estagiário, a ser realizada pelo supervisor, será

conforme o preconizado neste Manual (ANEXO 3,4 e 5), considerando os aspectos

aplicação de conteúdo, habilidades e atitudes, no desempenho do programa, de

acordo com o previsto no Regimento da UCB. A avaliação do aluno pelo Supervisor

em cada estágio será contínua e se fundamentará:

Na observação dos aspectos humanos, éticos e profissionais desenvolvidos

pelo estagiário, obedecendo aos seguintes critérios.

● Frequência integral ao estágio;

● Agilidade e interesse no desenvolvimento e execução das

atividades propostas; organização, iniciativa e criatividade

no desenvolvimento das atividades;

● Capacidade de estabelecer comunicação efetiva com os

demais profissionais que atuam no local de estágio;

● Postura ética e profissional frente às diversas situações e

atividades desenvolvidas.

Na apreciação das atividades desempenhadas pelo estagiário, envolvendo:

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Projeto Pedagógico de Curso

154

● Capacidade de relacionar teoria-prática;

● Domínio do conteúdo teórico solicitado para a execução

das atividades;

● Argumentação lógica frente à estratégia de solução

adotada;

● Cumprimento de todas as atividades dentro do prazo

estabelecido.

A apresentação Oral do Trabalho de Conclusão do Estágio será feita mediante

discussão das experiências vividas, direcionadas pelo Supervisor nos locais de

estágio, considerando-se:

● Segurança na exposição;

● Capacidade de síntese e extrapolação;

● Capacidade de argumentação lógica;

● Senso crítico;

● Capacidade de contextualização;

● Domínio do conteúdo teórico;

● Criatividade na apresentação;

● Cumprimento do prazo estabelecido.

● No trabalho final se for identificado plágio será motivo de

reprovação do estágio.

● Não serão aceitos trabalhos com títulos feitos

anteriormente nas unidades por outros estagiários. Não

serão aceitos trabalhos de revisão.

Na apreciação do trabalho escrito (Trabalho de Conclusão do Estágio) roteiro

em anexo, serão considerados os seguintes critérios:

● Veracidade das informações;

● Organização;

● Conteúdo atualizado e abrangente;

● Clareza;

● Objetividade;

● Precisão gramatical

Regras Gerais para a Execução do Estágio

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Projeto Pedagógico de Curso

155

● O estagiário deverá apresentar-se no local de estágio

adequadamente, respeitando horário e normas do

estabelecimento;

● Cuidar de sua postura e atitudes.

● Estar bem informado sobre a atualidade.

● Demonstrar interesse e vontade de aprender.

● Procurar adquirir boa fluência verbal para articular as

idéias de forma clara e precisa.

4.1.1 Das faltas:

O aluno deverá cumprir integralmente (100%) da carga horária a ele

designada. Faltas deverão ser justificadas e repostas de acordo com o

planejamento do professor supervisor. Os casos de licença médica e licença

maternidade seguirão as normas da Faculdade. Diariamente o aluno assinará o

horário de entrada e saída, sendo que o preceptor deverá dar seu visto

semanal a frequência do aluno. A ausência deste visto invalidará o registro de

frequência da semana.

As ausências por motivo de força maior devem ser justificadas por

escrito, a fim de evitar também a penalização na nota corresponde á avaliação

do professor em relação á assiduidade. Caso o aluno precise faltar durante o

estágio, deve imediatamente comunicar tanto o professor-supervisor quanto o

preceptor, a fim de que não seja penalizado no item responsabilidade.

4.1.2 Observações importantes:

● Os supervisores dos locais de estágio

somente irão disponibilizar as avaliações de atitude,

habilidades e destrezas após a entrega de todos os

trabalhos realizados na unidade, pelo estagiário.

● O estagiário obrigar-se-á a cumprir as

condições fixadas para o estágio, bem como as normas de

trabalho estabelecidas para os funcionários da empresa

especialmente aquelas que resguardam o sigilo e as

informações a que tenha acesso, em decorrência do

estágio.

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Projeto Pedagógico de Curso

156

● Em caso de recesso, o aluno seguirá o

calendário do local de estágio.

● O aluno será supervisionado exclusivamente

pelo Nutricionista Responsável Técnico do local de

estágio.

● Qualquer inobservância às normas internas

de procedimento do local de estágio acarretará em

reprovação imediata do aluno, independente das notas

previamente obtidas.

● Dada a natureza do Curso, a carga horária do

estágio deverá ser cumprida em situações reais de vida e

de trabalho obedecendo alguns aspectos como

pontualidade e assiduidade, iniciativa e criatividade no

desenvolvimento das atividades do estágio, capacidade de

auto-avaliação e disposição para mudanças, postura ética

e profissional.

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Projeto Pedagógico de Curso

157

ANEXOS

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Projeto Pedagógico de Curso

158

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA

COORDENAÇÃO DO ESTÁGIO DE NUTRIÇÃO E SAÚDE COLETIVA

ANEXO 1

FICHA DE INSCRIÇÃO NO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

1. DADOS PESSOAIS DO (A) ALUNO (A):

Nome:___________________________________________________________________

Matrícula ________________________________________________________________

R.G.:___________________________________CPF:_____________________________

End.residencial:Rua/Av_____________________________________________________

____________________________Bairro:_______________________________________Nº_______CEP:_____________________Fone:_____________ Celular:______________

Cidade:______________________________________________________Est.:_________

E-mail:___________________________________________________________________

Brasília , _____ de _________________ de _______.

______________________________________________

Assinatura do(a) Estagiário(a)

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Projeto Pedagógico de Curso

159

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA

COORDENAÇÃO DO ESTÁGIO DE NUTRIÇÃO E SAÚDE COLETIVA

ANEXO 2

CONTROLE DE FREQUÊNCIA

Nome do estagiário:______________________________________ Período do estágio: de ___/ ___/____ até ___/___/____

Data Horário Assinatura do estagiário

Assinatura do Professor Entrada Saída

Total Numero de presenças

Número de faltas

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Projeto Pedagógico de Curso

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA

COORDENAÇÃO DO ESTÁGIO DE NUTRIÇÃO E SAÚDE COLETIVA

ANEXO 3

FICHA DE AVALIAÇÃO DE PERFIL

NOTA 1 – UTILIZADO NO CENUT

NOME DO ALUNO

ASPECTOS HUMANOS, ÉTICOS E PROFISSIONAIS

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PONTOS

POSSÍVEIS ATINGIDOS

1. Apresentação pessoal 0,5

2. Relacionamento Interpessoal 0,5

3. Iniciativa 0,5

4. Criatividade 0,5

5. Capacidade de aceitar sugestões 0,5

6. Espírito de cooperação 0,5

7. Senso de responsablidade 0,5

8. Interesse pelo trabalho 0,5

9. Pontualidade 0,5

10. Ética profissional 0,5

TOTAL 5,0

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Projeto Pedagógico de Curso

161

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA

COORDENAÇÃO DO ESTÁGIO DE NUTRIÇÃO E SAÚDE COLETIVA

ANEXO 4

FICHA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

NOTA 2 –UTILIZADO NO CENUT

NOME DO ALUNO

QUALIDADE DAS ATIVIDADES DESEMPENHADAS

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PONTOS

POSSÍVEIS ATINGIDOS

Familiaridade com o conteúdo/ adequação e

dosagem do mesmo

1,0

Desenvoltura/ segurança no modo de expressar-se 1,0

Clareza na exposição de idéias/ adequação e

correção da linguagem

0,5

Habilidade na abordagem da clientela e no

manuseio dos instrumentos

1,0

Raciocínio clínico e diagnóstico e/ ou análise lógica

seqüencial

0,5

Conduta terapêutica e/ ou aferição dos resultados 1,0

TOTAL 5,0

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Projeto Pedagógico de Curso

162

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA

COORDENAÇÃO DO ESTÁGIO DE NUTRIÇÃO E SAÚDE COLETIVA

ANEXO 5

FICHA DE AVALIAÇÃO DE TRABALHOS ESCRITOS E ORAIS

NOTA 3 - UTILIZADO NO CENUT

NOME DO ALUNO

TRABALHOS ESCRITOS – DIETAS E MATERIAIS CONFECCIONADOS

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PONTOS

POSSÍVEIS ATINGIDOS

Incentivação, sensibilização para o conteúdo a ser

apresentado

0,5

Domínio do conteúdo: dosagem e adequação do

mesmo

1,0

Adequação dos recursos didáticos 0,5

Coerência dos objetivos aos conteúdos 0,5

Objetividade, clareza, segurança e desenvoltura no

modo de expressar-se

0,5

Cumprimento do roteiro estabelecido/ adequação

do tempo

0,5

Organização, lógica e seqüência/ coerência

lingüística

0,75

Abrangência do conteúdo/ Fundamentação teórica 0,75

TOTAL 5,0

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Projeto Pedagógico de Curso

163

ANEXOS DO ESTÁGIO EXTERNO

ANEXO 6

Roteiro para elaboração do trabalho escrito, encadernado em espiral, com todas

as páginas assinadas e carimbadas pelos preceptores:

1. Introdução

- Buscar bibliografia sobre o estudo.

- Entre 1 e 2 páginas

2. Objetivos

- Geral

- Específicos

3. Metodologia

4. Resultados e Discussão

- A apresentação dos resultados deve ser em formato de tabelas e/ ou figuras.

- Discutir e criticar os resultados encontrados nas ações executadas.

- Discutir resultados de acordo com registros anteriores existentes na unidade e/

ou com a bibliografia existente fazendo críticas e sugestões.

5. Conclusões

6. Referências Bibliográficas

7. Anexos: Materiais utilizados no trabalho que não são de sua autoria;

Apêndice: Materiais utilizados no trabalho que são de sua autoria

A formatação deve seguir os seguintes padrões ABNT:

Fonte da Letra – Times New Roman

Tamanho da Letra – 12

Espaço entre linhas – 1,5

Tamanho do papel – A4

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Projeto Pedagógico de Curso

164

Encadernação – Tipo espiral

Margens – Esquerda – 3,0 cm

Direita – 2,5cm (Justificado)

Superior – 3,0cm

Inferior – 3,5cm

O tamanho máximo do trabalho (sem os anexos) é de 12 páginas e o mínimo é de

dez.

Paginação – Inferior centralizada

Citações bibliográficas no texto, referências bibliográficas e citações de outros autores,

colocar de acordo com ABNT.

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Projeto Pedagógico de Curso

165

ANEXO II

INSTRUÇÃO PARA O RELATÓRIO SEMANAL

● 1 folha de papel almaço – apenas, visto, carimbado e assinado pelo preceptor; ● Este relatório deverá ser feito manuscrito; ● O texto deve ter um desenvolvimento lógico em forma de redação – Com

introdução, desenvolvimento, conclusão dos trabalhos desenvolvidos;

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Projeto Pedagógico de Curso

166

ANEXO III

FICHA DE AVALIÇÃO DE DESEMPENHO DO ESTAGIÁRIO

Professor da disciplina: Guilherme Falcão Mendes

Nome do estagiário: _____________________________________________________

Nome do(a) nutricionista: ________________________________________________

Local de estágio: ______________________________________________

Data da avaliação: ____/____/____

Esta ficha é referente à avaliação do estagiário do curso de Nutrição da UCB, que sua instituição está recebendo. Solicitamos um parecer sobre o nosso aluno de modo que possamos avaliar como está sendo dirigido o ensino do nosso curso. Solicitamos que todos os itens sejam preenchidos de maneira uniforme e fidedigna no sentido de que possamos obter uma boa definição do desempenho do aluno, considerando que esta avaliação representa parte da nota do estágio na área de nutrição social.

Período/Atividade Parcial * Final Média

1. Responsabilidade

2. Confecção de tarefas dentro do prazo

3. Domínio do conteúdo teórico

4. Interação com preceptores

5. Interação com funcionários

6. Interação com clientes

7. Iniciativa

8. Pontualidade

9. Postura ética

10. Assiduidade

11. Envolvimento com as atividades

12. Execução de rotinas da unidade

DATA

OBS.: 1- Notas de 0 à 10 2- Número de faltas:

3- Uso correto do uniforme

MÉDIA FINAL:_____

* A nota parcial deve ser dada quando 50% da carga horária de estágio for atingida, como forma de feedback ao aluno.

Observações:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

_________________________________________

Assinatura e carimbo (obrigatório) do Preceptor

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Projeto Pedagógico de Curso

167

ANEXO III

Lista de Frequência: Estágio Supervisionado em Nutrição em Saúde Coletiva

Nutricionista preceptora: __________________________________________________ Professor da disciplina: Guilherme Falcão Mendes Período: 1º semestre/2017 Período: ____/____/____ a ____ /____/____ Local de estágio: ____________________ Aluno(a): ___________________________________________________CPD: ____

Dia Data Entrada Saída

Hora Rubrica da preceptora Hora Rubrica da preceptora

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

10.

11.

12.

13.

14.

15.

16.

17.

18.

19.

20.

21.

22.

23.

24.

25.

26.

27.

28.

29.

30.

_____________________________________________ Assinatura da Nutricionista responsável/CRN (carimbo)

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Projeto Pedagógico de Curso

168

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA PRÓ-REITORIA ACADÊMICA

COORDENAÇÃO DO CURSO DE NUTRIÇÃO Prezados Senhores,

Apresentamos o (a) aluno

(a)___________________________________________________________________

______________________________________________matrícula________________

__ devidamente apto a prestar o Estágio Supervisionado (curricular) em Nutrição nesta

conceituada empresa, no período de ____________ a ____________.

Agradecemos a atenção dispensada e colocamo-nos a disposição para quaisquer

esclarecimentos.

Atenciosamente,

______________________________________________________

Professor – Supervisor de Estágio – Nutrição em Saúde Coletiva

___________________________________________

Caroline Romeiro

Coordenadora – NUTRIÇÃO/UCB

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Projeto Pedagógico de Curso

169

ESCOLA DE SAÚDE E MEDICINA CURSO DE NUTRIÇÃO

Manual de Orientação

Estágio Supervisionado

em Nutrição Clínica

Taguatinga – DF

Abril de 2018

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Projeto Pedagógico de Curso

170

REITOR

Prof. Dr. Ir. Jardelino Menegat

PRÓ-REITOR ACADÊMICO

Prof. Dr. Daniel Rey de Carvalho

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO

Prof. Dr. Dilnei Lorenzi

CHEFE DE GABINETE DA REITORIA

Prof. MSc. Creomar Lima Carvalho de Souza

DIRETORA DA ESCOLA DE SAUDE E MEDICINA

Profª MSc. Cristine Savi Fontanive

COORDENADORA DO CURSO DE NUTRIÇÃO

Profa. M.Sc. Caroline Olímpio Romeiro de Meneses

COORDENADOR DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA

Prof. Esp. Flávio Teixeira Vieira

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Projeto Pedagógico de Curso

171

SUMÁRIO

1. Apresentação ..............................................................................................

4

2. Estágio Curricular no Curso de Nutrição

Conceito ...............................................................................................

4

Objetivo ..............................................................................................

5

3. Normas para o Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica ................ 5

3.1 – Atribuições do Professor Supervisor .........................................

5

3.2 – Atribuições do Coordenador de Estágio ................................... 6

3.3 – Atribuições do Estagiário ............................................................

7

3.4 – Instituições ..................................................................................

7

4 - Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica

4.1 – Ementa.........................................................................................

7

4. 2 –Disposições Gerais .....................................................................

8

4.2.1 - Alunos Matriculados..................................................................

8

Avaliação.....................................................................................8

Critérios de Avaliação................................................................

8

4.2.2 – Alunos em Proficiência em Estágio Supervisionado...............

9

Avaliação....................................................................................

10

5. Normas para elaboração do Estudo de Caso Clínico Final e Relatório Final

5.1- Estrutura...........................................................................................10

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Projeto Pedagógico de Curso

172

5.2 – Instruções para elaboração...........................................................12

6 - Disposições Finais......................................................................................

20

Avaliação e condição de aprovação......................................................20

7 – Anexos.......................................................................................................

21

Anexo 1 – Modelo de controle de frequência ........................................21

Anexo 2 - Modelo de registro diário das atividades realizadas..............22

1. APRESENTAÇÃO

Este Manual tem por objetivo regulamentar o Estágio Supervisionado em

Nutrição Clínica do Curso de Nutrição da Universidade Católica de Brasília. A

prática profissional do Bacharel em Nutrição, além dos créditos teóricos

obrigatórios, requer a sua capacitação para atuar em unidades de saúde

(atendimento secundário e terciário), dentre outras áreas. Sendo assim, no

último semestre, é obrigatório ao estudante cursar o Estágio Supervisionado

em Nutrição Clínica que visa aprimorar suas habilidades no desempenho

profissional desta área específica.

2. ESTÁGIO CURRICULAR NO CURSO DE NUTRIÇÃO

Conceito

O Estágio é um ato educativo supervisionado, desenvolvido no ambiente

de trabalho e que visa o aprendizado de competências próprias da atividade

profissional. Neste sentido, as atividades a serem desenvolvidas no Estágio

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Projeto Pedagógico de Curso

173

devem estar de acordo com o Projeto Pedagógico do Curso e com a sua

proposta formativa.

O Estágio pode ser obrigatório – quando se caracteriza como

componente curricular, sendo sua carga horária requisito para integralização do

currículo e obtenção do diploma – ou não obrigatório – quando desenvolvido

como atividade opcional.

O Estágio obrigatório é o elo entre a aprendizagem teórico-prática e a

atuação assistida no exercício da profissão, sendo de grande relevância para a

formação do Nutricionista. Dessa forma, as atividades desenvolvidas nas áreas

de estágio recebem sua fundamentação teórica sistematizada em atividades

teórico-práticas que integram ensino, pesquisa e extensão.

Um dos desafios da UCB, por meio da concretização do seu Projeto

Pedagógico Institucional é transpor a centralidade da sala de aula para outras

formas de atuação pedagógica. Nesse sentido, a implantação dos Estágios, tal

qual delineado no Projeto Pedagógico do Curso, corresponde a um

alinhamento com a proposta da instituição e documentos nacionais para a

educação.

Os Estágios obrigatórios do Curso de Nutrição encontram-se

estruturados nos dois últimos semestres, com um total de 32 créditos, que

correspondem a 640 horas, respeitando as Diretrizes Curriculares do Curso de

Graduação em Nutrição.

São formados por quatro ciclos denominados: Estágio Supervisionado

em Nutrição em Saúde Coletiva, em Nutrição Aplicada ao Exercício Físico

(NAEF), em Administração de Unidades de Alimentação e Nutrição (AUAN) e

em Nutrição Clínica.

A Coordenação de Estágio é composta por um Professor Coordenador

para cada área de atuação, cabendo ao mesmo primar pela consolidação do

estágio nas unidades conveniadas e pela otimização do processo

ensino/aprendizagem. Para cada área de estágio há Professores Supervisores,

cujo número depende do número de turmas formadas.

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Projeto Pedagógico de Curso

174

Objetivo

A disciplina Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica tem o objetivo

de proporcionar ao estudante o contato com a área clínica conduzindo-o à

aplicação prática dos conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso.

3. NORMAS PARA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO

CLÍNICA

O Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica será desenvolvido sob a

supervisão de um professor, docente da UCB e de um preceptor de estágio,

nutricionista, da Unidade Hospitalar (UH) conveniada. Há ainda a figura do

Coordenador do Estágio.

3.1. Atribuições do Professor Supervisor

O Professor Supervisor do Estágio em Nutrição Clínica deverá

acompanhar e orientar os estudantes ao longo de todo o período do estágio e

se responsabilizar pelo cumprimento das atividades, prazos e normas

estabelecidos neste Manual ou pela Coordenação de Estágio. O Professor

Supervisor deverá, ainda, corrigir todas as atividades realizadas pelos

estudantes antes da sua apresentação ao Preceptor de Estágio, indicando,

sempre que necessário, referências bibliográficas para aprofundamento de

temas específicos.

É papel do Professor Supervisor encaminhar semanalmente à

Coordenação de Estágio um breve relato sobre o desempenho dos estagiários,

principais atividades realizadas nas diferentes clínicas de atendimento,

dificuldades encontradas, além de atestar as faltas e o não cumprimento de

deveres por parte do estagiário, conforme estabelecido no Plano de Ensino da

disciplina, dentre outras informações que achar relevantes.

Cabe, ainda, ao Professor Supervisor realizar com periodicidade

semanal as Discussões Científicas para estudos de Casos Clínicos.

Recomenda-se que o Professor Supervisor tenha currículo com

experiência comprovada em Nutrição Clínica ou área afim.

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Projeto Pedagógico de Curso

175

3.2. Atribuições do Coordenador de Estágio

O Coordenador de Estágio será designado pelo Coordenador do Curso

de Nutrição e terá a responsabilidade de estruturar as atividades do Estágio

nas UH’s conveniadas.

É papel do Coordenador do estágio convocar reunião com estudantes e

Professores Supervisores para apresentar o Plano de Ensino da disciplina,

fornecer termos de compromisso e responsabilidade para assinaturas e os

crachás de identificação do estagiário, bem como zelar pelo cumprimento das

atividades, prazos e normas estabelecidos e pela atualização deste Manual.

O Coordenador de Estágio também deverá acompanhar as atividades do

Estágio junto aos alunos e Professores Supervisores in loco ou por meio de

reuniões e documentos recebidos.

É responsabilidade do Coordenador de Estágio organizar as

apresentações e avaliar os trabalhos finais do Estágio. A organização inclui a

reserva da sala, divulgação da data e horários e convite aos Professores

Supervisores, Preceptores de Estágio e comunidade acadêmica para participar

desta etapa.

Ao final do semestre letivo, o Coordenador deverá encaminhar à Direção

do Curso de Nutrição a solicitação para confecção das declarações de

preceptoria de estágio e providenciar a sua entrega.

3.3. Atribuições do Estagiário

O estagiário deverá demonstrar interesse em cursar a disciplina do

Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica no período de pré-matrícula do

semestre que precederá sua inserção no estágio, bem como fornecer a

documentação necessária ao Coordenador de Estágio para que a UCB possa

realizar o convênio do estagiário com a instituição conveniada.

Atribuições práticas no cenário do estágio: realizar avaliação nutricional

completa; prescrição de dietas individualizadas que forneçam os nutrientes

necessários para pacientes internados nas diversas clínicas da Unidade

Hospitalar; análise da composição química das dietas prescritas;

acompanhamento da evolução clínico-nutricional, incluindo controle da

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Projeto Pedagógico de Curso

176

ingestão de alimentos pelos pacientes internados; orientação nutricional,

visando a alta hospitalar do paciente; acompanhamento das atividades

desenvolvidas no Lactário e/ou Laboratório de Nutrição Enteral.

Deverá participar das discussões científicas semanais, com entrega e

apresentação de caso clínico, além de elaborar um estudo de caso clínico final,

em grupo, que será desenvolvido ao longo do semestre.

O estagiário deve ainda assinar o termo de responsabilidade para uso

do crachá, termo de responsabilidade para uso dos instrumentos de avaliação

nutricional fornecidos pela UCB e preencher, junto ao preceptor do cenário,

relatório de atividades executadas diárias e relatório de presença.

3.4 - Instituições

O Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica poderá ser realizado em

UHs, desde que sejam cumpridas as normas supracitadas para orientação

externa.

4 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA

4.1 - Ementa

Disciplina Obrigatória / 8o Semestre.

Prescrição nutricional hospitalar individualizada, avaliação global, elaboração de dietas, avaliação da aceitação e da evolução da dieta pelo paciente. Orientações nutricionais para as diferentes enfermidades e grupos como indígenas, quilombolas e minorias em geral.

4. 2 –Disposições Gerais

Para aprovação no Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica o

estudante deverá participar das discussões científicas semanais, com

confecção e apresentação de relatórios, além de elaborar, em grupo, um

estudo de caso clínico final ao longo do semestre.

O estudante poderá efetuar matrícula na disciplina ou entrar com

processo de pedido de proficiência quando comprovar, seis meses ou mais, de

experiência na área de interesse.

4.2.1 - ESTUDANTES MATRICULADOS

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Projeto Pedagógico de Curso

177

Avaliação

A avaliação de desempenho dos estagiários nas UHs corresponde à

60% da nota final, 20% é referente à apresentação e entrega do estudo de

caso clínico final, 10% da participação e entrega dos relatórios das discussões

científicas semanais e 10% da realização de 2 avaliações multidisciplinares em

nutrição (AVANUT).

Critérios de Avaliação:

O desempenho dos estagiários nas UHs é subdivido assim:

- ITEM I (20%): Cumprimento de deveres (pontualidade, assiduidade,

iniciativa e senso crítico, além da utilização de uniforme adequado).

- ITEM II (30%): Capacidade profissional (habilidade de aplicação prática

dos conhecimentos teóricos) e atividade científica (avaliação, conduta e

orientação nutricionais, além de visitas multidisciplinares).

- ITEM III (10%): Postura profissional e ética (será avaliada a habilidade

de relacionar-se com profissionais nutricionistas, outros profissionais da saúde,

funcionários do hospital e pacientes).

As Discussões Científicas (DC) correspondem a 10% da nota final e é

mediante a entrega e apresentação dos casos clínicos semanais.

A apresentação e entrega do Estudo de Caso Clínico Final (ECCF)

corresponde a 20% da nota final, mediante entrega do Relatório Final na última

semana de estágio. O ECCF é realizado em grupo e o Relatório Final deve

conter as folhas de frequência de todos os componentes do grupo e a

estatística de todas as atividades realizadas pelo grupo, conforme modelo

padronizado, por meio do qual o professor avaliará o processo de construção

da aprendizagem dos estudantes.

A AVANUT é componente curricular obrigatório aos estudantes do

sétimo e oitavo semestres do curso de nutrição da UCB. O AVANUT tem como

objetivo o acompanhamento do processo de aprendizagem e do desempenho

acadêmico dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos

nas diretrizes curriculares do curso de Nutrição. Essa avaliação compreende

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Projeto Pedagógico de Curso

178

10% da nota de todos os estágios em que o estudante estiver matriculado no

período letivo vigente. Serão realizadas duas avaliações, uma no início do

semestre letivo (5%) e outra ao final do semestre (5%). Os conteúdos serão

distribuídos em: Conhecimentos gerais, Nutrição clínica, Nutrição esportiva,

Nutrição funcional, Técnica dietética, Gestão de Unidades de Alimentação e

Nutrição, Saúde Coletiva e Ética e legislação profissional.

A Média Final será então calculada da seguinte forma:

(ITEM I x 0,2) + (ITEM II x 0,3) + (ITEM III x 0,1) + (DC x 0,1) + (ECCF x 0,2) + (AVANUT x 0,1)

4.2.2 – ESTUDANTES EM PROFICIÊNCIA EM ESTÁGIO

SUPERVISIONADO

Trata-se de um recurso do qual o estudante poderá lançar mão, desde

que apresente experiência comprovada de pelo menos seis meses de estágio,

na área de Nutrição Clínica, para aproveitamento da parte prática do Estágio

Supervisionado em Nutrição Clínica, não excluindo a sua participação nas DCs

e elaboração e apresentação do ECCF.

Após dar entrada ao processo, o estudante será contatado pela

Coordenação do Estágio e receberá cópia do Manual e da documentação que

deve ser assinada e entregue nos prazos estabelecidos. O estudante será

informado a respeito dos elementos a serem avaliados para obtenção dos

créditos da disciplina.

Avaliação

O estudante poderá obter até 60% de aproveitamento da nota da

disciplina, parte prática, de acordo com a avaliação do supervisor do estágio no

local prévio de realização.

A avaliação das DCs e do ECCF seguem as mesmas normas para os

estudantes matriculados, sendo a média final calculada da mesma forma.

5. NORMAS PARA ELABORAÇÂO DO ESTUDO DE CASO CLÍNICO

FINAL E RELATÓRIO FINAL

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Projeto Pedagógico de Curso

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5.1 Estrutura

CAPA

- Nome da Instituição de Ensino (Universidade Católica de Brasília) e da

Unidade Hospitalar onde o estágio foi realizado (Hospital Regional de

Taguatinga – HRT ou Instituto de Cardiologia do Distrito Federal – ICDF)

- Nomes dos autores e professores

- Local e data da entrega

PARTE A

Título

Introdução

Estudo teórico da(s) doença(s)

PARTE B

Identificação do paciente

Dados do prontuário

Avaliação Nutricional:

História Clínica

Exame Físico

História Dietética

Antropometria

Avaliação Bioquímica e Imunológica

Efeitos adversos e interação entre drogas, nutrientes e estado clínico-

nutricional

Diagnóstico nutricional

Conduta dietoterápica:

Cálculo das necessidades energéticas

Cálculo das necessidades nutricionais de macro e micronutrientes da

dieta

Características da dieta

Prescrição dietoterápica

Cálculo/Análise da dieta

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Projeto Pedagógico de Curso

180

PARTE C – REAVALIAÇÃO NUTRICIONAL

Avaliação Nutricional:

História Clínica

Exame Físico

História Dietética

Antropometria

Avaliação Bioquímica e Imunológica

Efeitos adversos e interação entre drogas, nutrientes e estado clínico-

nutricional

Diagnóstico nutricional

Conduta dietoterápica:

Cálculo das necessidades energéticas

Cálculo das necessidades nutricionais de macro e micronutrientes da

dieta

Características da dieta

Prescrição dietoterápica

Cálculo/Análise da dieta

Exemplo de esquema dietoterápico de alta hospitalar com lista de substituições

específicas para o caso

Orientações gerais e específicas

Avaliação crítica do caso

Referências bibliográficas

ANEXOS – RELATÓRIO FINAL

- Controles de frequência (anexo 1)

- Registro unificado, de TODOS os componentes do grupo, das atividades

diárias realizadas na Unidade Hospitalar (anexo 2)

5.2 Instruções para elaboração

PARTE A

Título:

✓ Nome do estudo em questão (nome da (s) doença(s) que o paciente

estudado apresenta).

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Projeto Pedagógico de Curso

181

Introdução:

✓ Discorrer sobre o motivo da escolha e objetivos do trabalho;

✓ Localização do paciente (hospital, clínica, enfermaria e leito).

Estudo Teórico da (s) Doença(s):

✓ Descrição fisiopatológica da doença, além de aspectos

epidemiológicos, principais manifestações e tratamento, com os

objetivos da terapêutica medicamentosa e dietética;

✓ Referências teóricas: livros tradicionalmente utilizados para esta

finalidade, além de periódicos especializados no assunto em questão.

PARTE B

Identificação do Paciente:

✓ Iniciais do nome, sexo, idade, nacionalidade, naturalidade, procedência,

residência, estado civil, profissão, ocupação, grau de instrução.

Dados do Prontuário:

✓ Registro da data em que a história foi colhida e a data em que teve

acesso ao prontuário. As dúvidas sobre a história devem ser sanadas junto ao

responsável pelo registro e/ou junto ao (s) médico(s) responsável(eis) pelo

paciente.

Avaliação Nutricional

1. História Clínica:

✓ Considerar dados do prontuário.

✓ Data de Internação (D.I.).

✓ Queixa Principal (Q.P.) – motivo (s) que levaram o paciente ao

médico/hospital; deverá estar entre aspas, exatamente como dito pelo

paciente.

✓ História da Doença Atual (H.D.A.) – quando surgiram os problemas

atuais, suas principais manifestações, exames realizados para conclusão do

diagnóstico e/ou hipótese diagnóstica, tratamento recebido, evolução desde

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Projeto Pedagógico de Curso

182

quando surgiram os primeiros sintomas até a data da avaliação, etc. Devem ser

destacadas as informações que tenham relação com o estado nutricional do

paciente, tais como alteração do apetite (hiporexia ou anorexia) ou apetite

preservado, SGI (disfagia, náuseas, vômitos, diarreia, etc.), aceitação da dieta

hospitalar ofertada (em percentual), alteração de peso e capacidade funcional.

✓ Hipótese Diagnóstica (H.D) / Diagnóstico clínico.

✓ História Patológica Pregressa (H.P.P.) – doenças e/ou cirurgias

anteriores e deficiência (s) física(s).

✓ História Familiar (H.F.) – condições de saúde, idade dos pais, irmãos e

filhos, tios e primos. Se falecidos, idade em que faleceram e causa da morte.

Indagar sobre doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), tais como:

diabetes mellitus, doenças cardiovasculares, alergias, psicoses, várias

condições neurológicas, além de observação de doenças de caráter endêmico,

genético e etc.

✓ História Social e Ambiental (H.S.A.) – condições de moradia (casa de

alvenaria, saneamento básico, luz elétrica), eletrodomésticos básicos para o

preparo e conservação dos alimentos (geladeira, fogão e liquidificador),

quantos familiares moram junto ao paciente, quantos contribuem para a renda,

qual o valor médio de renda da família ou per capita. Hábitos de vida (atividade

física, tabagismo (se o paciente for ex-tabagista, questionar por quanto tempo

fumou e a quantidade/dia), etilismo (se o paciente for ex-etilista, questionar por

quanto tempo consumiu bebidas alcoólicas, tipo: destilada e/ou fermentada e a

quantidade/dia), condições sócio-econômicas e culturais, uso de medicamentos

domiciliares (dose, frequência e há quanto tempo); se participa de programa de

governo (bolsa família, pão e leite, etc.); no caso do paciente ser criança,

investigar vacinação.

✓ Analisar criticamente os dados pertinentes à história clínica: HDA

(alteração de peso, ingestão, funcionamento do TGI, capacidade

funcional, estresse metabólico conforme patologia de base), HPP, HF,

HSA.

2. Exame Físico:

✓ Exame clínico médico (coleta de dados do prontuário; é o exame físico

descrito pelo médico, relevantes à nutrição).

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Projeto Pedagógico de Curso

183

✓ Revisão de sistemas (interrogatório):

- Boca: mastigação, deglutição, estado de conservação dos dentes, aftas,

ulcerações;

- Esôfago: disfagia (sólidos/líquidos), odinofagia (sólidos/líquidos), pirose;

- Estômago: dispepsia, aerofagia, plenitude, epigastralgia, náuseas, vômitos

(característica/frequência);

- Intestinos: frequência, nº de evacuações, consistência das fezes. Odor,

coloração, dor ou desconforto na evacuação, funcionamento intestinal

(normal/constipado/diarreia);

- Rins: volumes nas 24 horas

(normal/oligúria/anúria/hematúria/poliúria/polaciúria/nictúria), coloração

(normal/anormal/concentrada), odor (normal/suigeneris).

✓ Ectoscopia: Levar em consideração as regiões corporais de reserva de

tecido adiposo subcutâneo e muscular, além de sinais clínicos de carências

nutricionais específicas:

- Cor (uniforme, normocorado);

- Pele (hidratada, ressecada, presença de manchas, petéquias);

- Cabelo (hidratado, firmes, com queda);

- Olhos (conjuntiva normocorada, fissuras nos epicantos, movimento ocular

preservado, região periorbitária com preservação ou depleção, qual tecido;

sugere preservação ou depleção? esclera brilhante);

- Unhas (lisas, rugosas, firmes, com descamação, quebradiças, com manchas

brancas);

- Boca (língua: papilas gustativas preservadas, normocorada; gengivas:

normocoradas, presença de aftas ou ulcerações, sangramento; dentes:

presença e estado de conservação, uso de prótese parcial ou total);

- Bochecha: bola gordurosa de Bichart preservada ou com depleção (sugere

preservação/ depleção ou excesso/grau de depleção, qual tecido);

- Têmporas: inspecionar a região, se reta ou plana, se com depressão (sugere

preservação ou depleção/grau de depleção, qual tecido);

- Clavícula: não proeminente, proeminente, região supra e infra-claviculares

com preservação ou depleção (sugere preservação ou depleção/grau de

depleção, qual tecido);

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Projeto Pedagógico de Curso

184

- Ombro: arredondado, quadrado, processo acromial visível (sugere

preservação ou depleção/grau de depleção/ qual tecido);

- Tórax: costelas não visíveis, músculos intercostais preservados ou com

depleção (sugere preservação ou depleção/grau de depleção/ qual tecido);

- Quadríceps: investigar tônus muscular, se preservado (sugere preservação ou

redução do tônus /grau de depleção/ qual tecido);

- Abdômen: plano, globoso, escavado (sugere preservação ou depleção/grau

de depleção/ qual tecido), cirúrgico, ascítico, distendido;

- MMII: região ao redor do joelho (sugere preservação ou depleção/grau de

depleção/ qual tecido); região interna da coxa (sugere preservação ou

depleção/grau de depleção/ qual tecido); investigar presença de edema.

- Panturrilha: investigar tônus muscular, preservado (sugere preservação ou

redução do tônus/grau de depleção/ qual tecido);

- Pregas (apalpação): inspecionar dobras cutâneas, preservadas ou flácidas

(sugere preservação ou depleção/grau de depleção/ qual tecido);

- Temperatura: se febril ou afebril ao toque;

- Paciente emagrecido: sim ou não;

- Apresentar conclusão.

3. História Dietética:

✓ Descrição quantitativa e qualitativa do padrão de consumo de alimentos:

- Antes da internação, antes da doença por seus sintomas ou sinais:

interrogar o paciente sobre ingestão hídrica, consumo de alimentos

industrializados, açúcar livre, óleo de cocção, frituras, alimentos fontes de

gordura saturada, sal, local das refeições (fast food, self service, residência);

utilizar o questionário de frequência de consumo alimentar semi-quantitativo

para determinar o padrão alimentar domiciliar; comparar com um guia alimentar

(de acordo com os grupos alimentares) para análise dos dados, de acordo com

as necessidades (GET) do paciente;

✓ Apresentar conclusão baseada na

adequação dos alimentos construtores, reguladores e energéticos, observar

também a questão da monotonia alimentar dentro de um mesmo grupo de

alimentos.

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Projeto Pedagógico de Curso

185

- Durante a internação: Utilizar o inquérito recordatório de 24h para avaliar a

ingestão intra-hospitalar; proceder à análise química conforme dados

levantados e comparar com as necessidades nutricionais de macro e

micronutrientes para análise crítica, realizar adequação percentual de acordo

com as necessidades para sexo e idade, além da adequação energética (VET

x GET).

✓ Analisar criticamente as informações, incluindo parecer pessoal sobre

sua fidelidade e condições do paciente (ou informante) no momento da

entrevista;

✓ Apresentar conclusão.

4. Antropometria:

✓ Considerar as variações metodológicas

para crianças, adolescentes, adultos e idosos; a presença de edema

constitui fator limitante para a utilização dos dados.

✓ Citar as referências utilizadas para

classificação do estado nutricional pelos diferentes indicadores utilizados:

- Peso atual, usual, ideal, % PI, %PU, %PPR;

- Estatura/comprimento;

- Índice de Massa Corporal (IMC);

- PCT, CMB, CB;

- Outro (s) parâmetro(s) que se adequarem ao caso.

✓ Apresentar conclusão, incluindo se as

regiões corporais de reserva de tecido adiposo subcutâneo e muscular estão

preservadas ou com depleção; neste item, não dar diagnóstico nutricional.

5. Avaliação Bioquímica e Imunológica:

✓ Considerar, de maneira diferenciada, os

indicadores específicos do estado nutricional e os indicadores

complementares (data da coleta do material, dos resultados e a data em

que foram acessados); analisar criteriosamente o motivo dos indicadores

estarem alterados ou não.

✓ Apresentar conclusão.

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Projeto Pedagógico de Curso

186

6. Efeitos adversos e interação entre Drogas, Nutrientes e Estado

Clínico-Nutricional:

✓ Citar os medicamentos em uso pelo

paciente e fazer levantamento das especificidades de cada um, destacando

os aspectos relevantes sob o ponto de vista nutricional (efeito colateral e

interações), somente aqueles que o paciente estiver apresentando ou a

necessidade de monitoramento pelo uso contínuo.

✓ Apresentar conclusão.

Diagnóstico Nutricional:

✓ Compilação da interpretação crítica dos

parâmetros analisados anteriormente, com discussão pertinente à

compreensão dos resultados; não apresentar justificativa para o diagnóstico

nutricional.

Conduta Dietoterápica:

1. Cálculo do Dispêndio Energético: Citar o método e peso utilizados.

2. Cálculo das Necessidades Nutricionais de Macro e Micronutrientes da

Dieta: Citar a referência utilizada para as recomendações apresentadas.

3. Características da Dieta: Via de acesso, consistência, fracionamento,

recomendação hídrica. Se a dieta for por sonda, citar localização,

fórmula industrializada, fracionamento por horário, volume total.

4. Prescrição Dietoterápica: Descrever prescrição indispensável acerca da

conduta implementada; deverá ser completa (via de acesso,

consistência, fracionamento, VCT (Kcal/kg/P); distribuição dos

macronutrientes (em percentual/em gramatura total - g/kg/P, priorizar

qual tipo de CHO, fibras solúveis e insolúveis em gramas; priorizar qual

tipo de PTN; ácidos graxos saturados, mono e poliinsaturados (atentar

para o somatório, tem que dar o total em percentual dos lipídeos totais

da dieta), classificação dos macronutrientes (normo, hipo ou hiper);

distribuição dos micronutrientes e adequação em percentual (de acordo

com sexo e idade, relevantes para o paciente); o restante das vitaminas

e minerais de acordo com as DRI’s

(Exemplificar se usaram RDA, AI, UL ou alguma recomendação de

consenso/diretriz específica) para sexo e idade; relação de Kcal não

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Projeto Pedagógico de Curso

187

proteica/g N; recomendação hídrica. Se a dieta for por sonda, deverá

conter também as características da fórmula industrializada, se for isenta

de lactose, sacarose e glúten, ou acrescida de mix de fibras (citar quais

fibras), tipo de PTN, CHO e LIP. No caso de NPT, proceder da mesma

forma da enteral.

Cálculo/Análise da Dieta:

✓ Em função do que foi prescrito,

descrever quantitativamente os macro e micronutrientes dos alimentos

identificados para compor o esquema dietético, confirmando com os

cálculos propostos anteriormente.

PARTE C – Reavaliação Nutricional (deverá ser realizada em, no mínimo,

sete dias e conter os seguintes itens abaixo):

1. Evolução clínico-nutricional: Relatar se houve melhora dos sinais e

sintomas apresentados pelo paciente; relatar sobre o apetite e ingestão

alimentar; manutenção, ganho ou perda ponderal; função intestinal e renal;

capacidade funcional.

Para os itens abaixo, proceder conforme a 1ª avaliação:

2. Exame físico (exame clínico médico, revisão dos sistemas, ectoscopia,

conclusão).

3. História Alimentar: Realizar somente o recordatório 24h hospitalar (fazer

conclusão dos dados obtidos).

4. Antropometria (fazer conclusão dos dados obtidos).

5. Avaliação Bioquímica e Imunológica (fazer conclusão dos dados

obtidos).

6. Efeitos adversos e interação entre Drogas, Nutrientes e Estado Clínico-

Nutricional (fazer conclusão dos dados obtidos).

7. Diagnóstico Nutricional

8. Conduta Dietoterápica:

✓ Cálculo do Dispêndio Energético

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Projeto Pedagógico de Curso

188

✓ Cálculo das Necessidades Nutricionais de Macro e Micronutrientes da

Dieta

✓ Características da Dieta

✓ Prescrição Dietoterápica

9. Prescrição, Esquema Dietoterápico e cálculo da dieta de Alta Hospitalar

com Lista de Substituições (específica para o paciente).

10. Orientações Gerais e Específicas: Descrever os procedimentos a serem

orientados ao paciente (mastigação, ingestão hídrica, alimentos

permitidos ou restritos...) para alta hospitalar.

11. Análise Crítica do Caso

12. Referências Bibliográficas:

✓ Seguir as normas da ABNT.

Estudo de Caso Clínico Final: 3,0 pontos (Apresentação Oral + Entrega do

Relatório Final)

Observação: No dia da apresentação oral, o grupo deverá entregar uma cópia

dos slides da apresentação oral em power point, além de uma cópia do

trabalho escrito, contendo ainda os CÁLCULOS abaixo:

1-Recordatório 24h hospitalar (PARTE B e PARTE C);

2-Dieta hospitalar prescrita (PARTE B e PARTE C);

3-Dieta de alta hospitalar (com esquema dietético ou plano alimentar e lista de

substituições específica).

6 - DISPOSIÇÕES FINAIS

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Projeto Pedagógico de Curso

189

Todo estudante do curso de Nutrição da UCB terá obrigatoriamente que

cursar a disciplina do Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica.

Para estudantes com experiência prática comprovada poderá ser

solicitada a proficiência no Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica, não o

excluindo do componente teórico-prático da disciplina, DCs e ECCF.

Avaliação e condição de aprovação

A aprovação na disciplina está vinculada à presença em pelo menos

75% dos dias de estágio e à obtenção de média final igual ou superior a 7,0

pontos, conforme as normas vigentes nesta Instituição de Ensino.

Caso o estagiário não atinja a média final necessária, realizará uma

prova oral, incluindo todos os conteúdos vistos ao longo do estágio e a nova

média final calculada da seguinte forma:

Nova Média Final = (Média Final + Nota da Prova Oral) /2

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Projeto Pedagógico de Curso

190

7 - ANEXOS

ANEXO 1– MODELO DE CONTROLE DE FREQUÊNCIA

ANEXO 2- MODELO DE REGISTRO DIÁRIO DAS ATIVIDADES

REALIZADAS

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Projeto Pedagógico de Curso

191

Universidade Católica de Brasília

Curso de Graduação em Nutrição

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO -

NUTRIÇÃO

Regras para elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC

O TCC do Curso de Nutrição deverá ser escrito em formato de artigo,

segundo decisão em colegiado.

Cada orientador receberá 1 hora/aula por semana para orientar duas

duplas.

Após a distribuição dos estudantes, considerando-se o “Índice Vida”.

Será avisado ao estudante para que procure o orientador com o

documento de aceite/cronograma de atividades em mãos, para a definição

do tema a ser trabalhado, bem como preenchimento e assinatura do termo

de aceite.

Obs. 1- É Imprescindível que o orientador assine o Termo de Aceite e

que em todos os encontros preencha o cronograma com muito rigor. Caso o

orientador tenha algum problema com o estudante, favor entrar, o mais

rapidamente possível, em contato com o coordenador.

Obs. 2- Ao final do semestre, quando o estudante for entregar o

trabalho final, em CD gravado no formato de pdf, com a capa conforme

descrito no manual de trabalhos científicos da UCB devidamente identificada,

na coordenação do curso, o orientador deverá lembrá-lo de entregar

também o documento do CRONOGRAMA/ACEITE devidamente preenchido

para que o coordenador possa guardar esse documento assinado tanto pelo

orientador, quanto pelo orientando.

Obs. 3 - Sequência do trabalho escrito: Vide site da biblioteca – capítulo

de trabalhos científicos.

Obs. 4- A documento para avaliações oral e escrita e do Banner dos

estudantes e o cronograma serão enviados aos estudantes pela plataforma e

esse material deverá ser preenchido pelo orientador durante o semestre.

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Projeto Pedagógico de Curso

192

Obs. 5- Data de apresentações dos TCCs em formato de Banner ou ppt

serão divulgados ao final do semestre, bem como o local das apresentações.

Cabe ao orientador também decidir se o estudante apresentará seu trabalho

em algum outro evento/Congresso que não os da UCB.

Obs.6- O Estudante que não procurar o orientador automaticamente

reprovado por faltas quando essas ultrapassarem os 25% permitido para

reprovação

Da composição da banca examinadora

A banca examinadora oral será composta por, pelo menos, 02

membros (01 professor da banca escrita e o orientador), com 20 minutos de

apresentação para cada estudante e 10 minutos para cada membro da

banca fazer suas colocações (total ± 40 minutos para cada estudante). As

apresentações orais serão em formatos de Banners em eventos a serem

acordados entre estudantes e orientador.

As etapas do trabalho seguirão o cronograma estabelecido pela

coordenação com a anuência do colegiado da Nutrição e deverão ser

observadas as seguintes recomendações:

-Entrega do trabalho escrito à banca examinadora com, no mínimo, 01 (uma)

semana de antecedência à apresentação oral.

-A apresentação oral deverá ser agendada pelo professor, segundo

disponibilidade de horário dos estudantes e da banca oral.

- O Banner será avaliado por um professor no dia da exposição.

- Após a apresentação oral o estudante terá o prazo, máximo, de 01 (uma)

semana para a entrega do CD, com o trabalho em PDF, sendo condicionada a

aprovação e divulgação do resultado final, à entrega do TCC corrigido dentro

do referido prazo.

- Os temas/títulos e nomes dos componentes das bancas deverão ser

repassados, pelos orientadores, à coordenação de TCC para divulgação junto

à Secretaria do Curso segundo cronograma.

Nota do final do TCC

Trabalho escrito – 50% da nota final

Apresentação oral – 30% da nota final

Apresentação do Banner – 10% da nota final – O BANNER SERÁ

AVALIADO POR UM PROFESSOR, QUE NÃO O ORIENTADOR, NO DIA DA

EXPOSIÇÃO.

Nota do orientador de acordo com execução de tarefas – 10% da nota final

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Projeto Pedagógico de Curso

193

Importante!

- Trabalhos que necessitem de visitas técnicas deverão ser agendados, nas

entidades parceiras, e o estudante se apresentará à instituição no horário e

datas combinados munido de Carta de Apresentação (modelo proposto pela

Coordenação de TCC).

- Trabalhos que necessitem de procedimentos invasivos, bem como qualquer

trabalho a ser desenvolvido com humanos ou animais (artigos originais)

deverão ser submetidos ao Comitê de Ética da UCB (conversar com o

orientador sobre a viabilidade de execução para providências);

- As datas das reuniões do CEP (Comitê de Ética e Pesquisa da UCB) estão no

calendário da UCB, e acontece geralmente na segunda semana do mês.

- Apresentar Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para aqueles que

necessitarem;

- Quando houver necessidade de protocolos; - atentar para a utilização de

materiais validados e/ou para a necessidade de construírem um instrumento

utilizando de regras específicas, tais como, estudo piloto (registrando etapas

na metodologia).

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Projeto Pedagógico de Curso

194

Universidade Católica de Brasília

Curso de Graduação em Nutrição

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

1) Termo de aceite:

Declaro para os devidos fins que aceito o estudante abaixo como orientando no

período supracitado.

a) Nome do Professor orientador e assinatura:

_____________________________________________________________________________________

___________

b) Nome do Orientando, matrícula e assinatura:

_____________________________________________________________________________________

___________

2) Tema:

a) Provisório

_____________________________________________________________________________________

___________

b) Final

_____________________________________________________________________________________

___________

3) Organograma de atividades:

Atividade a ser

desenvolvida

Data prevista

para entrega

Anuência do

orientador

Assinatura

estudante

Observações

Reunião com

coordenação e

definição do

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Projeto Pedagógico de Curso

195

orientador

Primeiro encontro:

definição do Tema

e tipo de trabalho

OBS – PRAZO

MÄXIMO PARA

PROCURAR

ORIENTADOR, após

essa data,

reprovação por

falta

Segundo

encontro: trazer

material da

literatura sobre

tema para

seleção, discussão

e definição final

do tema/tipo de

estudo

Terceiro encontro:

Introdução pronta

Quarto encontro:

mostrar introdução

arrumada, trazer

materiais e

métodos, bem

como início da

revisão de

literatura para

correção do

orientador

Quinto encontro:

entrega da

continuação dos

resultados,

discussão sobre

resultados e iniciar

discussão

Sexto encontro:

entrega da

discussão pronta

para correção do

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Projeto Pedagógico de Curso

196

orientador

Sétimo encontro:

entrega da

conclusão e

referências

bibliográficas

prontas, para

correção final do

orientador

Oitavo encontro:

entrega do

trabalho final

pronto para o

orientador fazer a

última revisão e

definição de

data/banca

Entrega do

trabalho final ao

orientando

Entrega do

trabalho à banca

e entrega do

banner sem

impressão

Apresentações do

Banner

Apresentação do

Banner

Entrega dos TCCs

finais à direção do

Curso e do

cronograma ao

Coordenador

(Profa. Fabiani

Beal). A cada dia

de atraso na

entrega do TCC e

cronograma, será

retirado 0,5 ponto

da nota final.

Entrega resultados

finais TCCs

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Projeto Pedagógico de Curso

197

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Curso de Graduação em Nutrição

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

FICHA DE AVALIAÇÃO DO BANNER

TÍTULO DO TCC:

Orientador:

Aluno(a):

Avalie conforme a legenda:

E – Excelente – 9,0 a 10,0

B – Bom – 7,0 a 8,9

R - Regular 5,0 a 6,9

I - Insuficiente – abaixo de 5,0

Apresentação

– Domínio da apresentação/ tema

– Sequência lógica na apresentação do Banner

– Clareza e postura na apresentação

– Consistência nas respostas às questões da banca

Observações Gerais:

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Projeto Pedagógico de Curso

198

– Dados importantes selecionados para o Banner

– Estética do Banner

Observações:

E-mail:

Nome do Avaliador:

Assinatura:

Data------/------/------

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Projeto Pedagógico de Curso

199

Universidade Católica de Brasília

Curso de Graduação em Nutrição

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

FICHA DE AVALIAÇÃO DO TCC

TÍTULO DO TCC:

Orientador:

Aluno(a):

Avalie conforme a legenda:

E – Excelente – 9,0 a 10,0

B – Bom – 7,0 a 8,9

R - Regular 5,0 a 6,9

I - Insuficiente – abaixo de 5,0

Apresentação

– Domínio da apresentação/ tema

– Sequência lógica na apresentação do TCC

– Clareza e postura na apresentação

– Consistência nas respostas às questões da apresentação

– Dados importantes selecionados para a apresentação

– Estética da apresentação

Observações:

E-mail:

Nome do Avaliador:

Assinatura:

Data------/------/------

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Projeto Pedagógico de Curso

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Curso de Graduação em Nutrição

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

FICHA DE AVALIAÇÃO DO TCC

Título do trabalho:

Professor(a) orientador(a):

Aluno(a):

Avaliador(a):

Avalie conforme a legenda:

E – Excelente – 9,0 a 10,0

B – Bom – 7,0 a 8,9

R - Regular 5,0 a 6,9

I - Insuficiente – abaixo de 5,0

Estrutura

Introdução:

1. [ ] O tema do estudo está bem descrito e contextualizado e tem relação

com o objetivo do trabalho.

2. [ ] A pesquisa está bem justificada e está explícita a sua relevância

3. [ ] Os objetivos do trabalho estão claros.

4. [ ] As abreviaturas e termos especializados estão bem definidos.

Metodologia:

5. [ ] A metodologia da pesquisa é adequada para atingir aos objetivos

propostos.

6. [ ] Os métodos são descritos de forma clara, completa e sucinta.

7. [ ] A seleção e critérios de amostragem estão descritos de forma

adequada.

8. [ ] As perdas amostrais estão descritas.

9. [ ] Foi realizada pesquisa piloto.

10. [ ] O processo de coleta de dados e os instrumentos utilizados são descritos

com clareza.

11. [ ] A análise estatística é apropriada e bem descrita,

Resultados:

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Projeto Pedagógico de Curso

201

12. [ ] A apresentação dos resultados é clara.

13. [ ] Os principais resultados são ressaltados sem interpretações e

comparações.

14. [ ] As tabelas e/ou figuras contêm informações úteis.

15. [ ] As tabelas e/ou figuras estão dispostas adequadamente.

16. [ ] As tabelas e/ou figuras são auto-explicativas.

17. [ ] Os dados não estão duplicados em gráficos, tabelas e texto.

Discussão e conclusão:

18. [ ] Apresenta e discute os pontos de convergência e de divergência em

relação a outros autores.

19. [ ] A discussão não se limita a trabalhos e autores nacionais.

20. [ ] Menciona possíveis generalizações ou limitações.

21. [ ] As interpretações do autor são pertinentes, mostrando conhecimento

em relação ao tema estudado.

22. [ ] As conclusões são claras.

23. [ ] As conclusões respondem aos objetivos do estudo.

Redação

24. [ ] A linguagem é técnica.

25. [ ] O autor evita frases inúteis, prolixas, repetitivas.

26. [ ] Linguagem (gramática e ortografia) é correta.

Título do trabalho

27. [ ] Claro e resumido.

28. [ ] Reflete o conteúdo do trabalho.

Resumo

29. [ ] Indica os objetivos principais do estudo.

30. [ ] Descreve a metodologia utilizada.

31. [ ] Apresenta os resultados mais importantes.

32. [ ] Conclusões são provenientes exclusivamente do estudo.

Referências

33. [ ] Estão todas indicadas

34. [ ] São adequadas e atualizadas para o tema.

35. [ ] São provenientes de periódicos indexados.

36. [ ] Não se limita a livros texto.

37. [ ] Não se limita a periódicos nacionais.

38. [ ] Estão de acordo com as normas do TCC.

AVALIÇÃO DO TRABALHO – PARTE ESCRITA

A Maior quantidade de itens marcados de acordo com a tabela de avaliação por

tópicos deverá ser a menção final do estudante, cabendo ao avaliador (es) da banca

darem a nota final dentro da menção dada ao trabalho = ___________

Pontuação:

Ao final

Page 202: PROJETO EDAGÓGICO DO CURSO DE NUTRIÇÃO€¦ · Projeto Pedagógico de Curso 6 1. INFORMAÇÕES GERAIS DO CURSO Denominação do Curso: Bacharelado em Nutrição Modalidade: Educação

Projeto Pedagógico de Curso

202

* O estudante não tem necessidade de mexer no trabalho, aprovado com êxito.

** O estudante deve reavaliar os itens pendentes e reapresentar versão escrita à

banca avaliadora.

*** Estudante reprovado sem possibilidade de reapresentação do trabalho.

Parte II - Comentários do Revisor ao Autor

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