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Mestrado Profissional em Ensino de Física – UFPI - 2014

Projeto do Curso de Mestrado Profissional em Ensino de Física

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Mestrado Profissional em Ensino de Física – UFPI - 2014

José Arimatéia Dantas LopesREITOR DA UFPI

Helder Nunes da Cunha PRÓ-REITOR DE PÓS-GRADUAÇÃO

COMISSÃO DE ELABORAÇÃO/SISTEMATIZAÇÃO

Cláudia Adriana de Sousa MeloFrancisco Ferreira Barbosa Filho

Renato Germano Reis Nunes

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Mestrado Profissional em Ensino de Física – UFPI - 2014

1. APRESENTAÇÃO

O Projeto do Curso de Mestrado Profissional em Ensino de Física da Universidade Federal do Piauí (UFPI) é resultante da proposta apresentada por parte do grupo de professores de Física atuantes no Campus Ministro Petrônio Portella ao Programa Nacional de Mestrado Profissional em Ensino de Física (MNPEF), voltado a professores da Educação Básica e Superior com ênfase em nos conteúdos específicos, estratégias e técnicas do ensino de Física.

Esse Programa é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Física (SBF) que tem como objetivo capacitar em nível de mestrado uma fração muito grande de professores da Educação Básica quanto ao domínio de conteúdos de Física e de técnicas atuais de ensino para aplicação em sala de aula.

A abrangência desse Programa objetiva ser nacional, presente em todas as regiões do País, sejam elas localizadas em capitais ou estejam afastadas dos grandes centros urbanos. Nessa perspectiva, fica clara a necessidade da colaboração de recursos humanos com formação adequada localizados em diferentes Institutos de Ensino Superior (IES). Para tanto, o Programa está organizado em Polos Regionais, hospedados por alguma IES, onde ocorrerão as orientações dos trabalhos de conclusão de curso e serão ministradas as disciplinas do currículo.

Os Polos Regionais serão constituídos por docentes dessas instituições e docentes convidados de outras IFES, devidamente credenciadas. Cada polo contará com um Coordenador local, que deverá gerenciá-lo implementando as ações decididas pelo Conselho de Pós-Graduação do MNPEF, prestar contas e solicitar recursos tanto junto às agências de fomento e à direção da sua IES quanto junto ao Conselho de Pós-Graduação.

As atividades serão principalmente presenciais e poderão estar estruturadas de forma a possibilitar que alunos provenientes de localidades próximas possam continuar a ministrar suas aulas. Prevê-se que o MNPEF deva ser cumprido em 24 meses, durante os quais os participantes cursarão sete disciplinas de pós-graduação e produzirão uma Dissertação de Mestrado sob a orientação de um professor cadastrado no programa. O MNPEF será gerido no Polo por um Coordenador, assessorado pelo corpo docente desse polo. Nacionalmente o Programa será gerido pelo Conselho de Pós-Graduação e pela Comissão de Pós-Graduação Nacional, as quais centralizarão as decisões estratégicas e acadêmicas, respectivamente. Nesse contexto, este Projeto contempla a organização estrutural e a normatização do funcionamento do Mestrado Profissional em Ensino de Física na Universidade Federal do Piauí, como polo integrante do Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física.

2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

NOME DO CURSO: Mestrado Profissional em Ensino de Física.

Atende à Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional, Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e a Resolução Nº 189/07 do CEPEX – UFPI.

ÁREA: Ensino de Física.

FORMA DE OFERTA: Presencial.

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3. JUSTIFICATIVA

O município de Teresina/PI possui três cursos de Licenciatura em Física, em Instituições de Ensino Superior Públicas. Anualmente a UFPI gradua cerca de 25 professores de Física. Os dados do Censo dos Profissionais do Magistério da Educação Básica 2003, disponíveis no sítio do INEP, mostram que o Piauí possui 426 professores da rede pública com Licenciatura em Física. Tal número justifica a implantação de um curso Mestrado Profissionalizante em Ensino de Física, além da grande necessidade de pesquisas na área de Ensino de Física, adequadas a nossa realidade. Neste contexto, apresentamos o polo da UFPI como um marco norteador da pesquisa em Ensino de Física em nossa região.

3.1. Linhas de pesquisa e/ou desenvolvimento de materiais instrucionaisNossa Instituição oferta curso de Licenciatura em Física com 100 vagas anuais, apesar da

evasão, temos um número de egressos elevados, além dos cursos da Universidade Estadual do Piauí e Instituto de Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, sendo assim, de grande importância um programa de Mestrado na área de Ensino no estado do Piauí. Dessa forma, nosso polo propõe oferecer inicialmente três linhas de pesquisa, que estão em acordo com a demanda e disponibilidade de docentes, sendo descritas a seguir:

L1 – Recursos Didáticos para o Ensino de FísicaEstudo das influências no processo de ensino-aprendizagem e da linguagem de diferentes meios, tais como: experimentos didáticos, atividades áudio visuais, simulações computacionais, etc, no estudo de fenômenos físicos.

L2 – Formação de ProfessoresEstudos sobre programas de aperfeiçoamento de professores, formação continuada ou inicial e avaliação de práticas pedagógicas.

L3 – Divulgação CientíficaInvestigação sobre meios e espaços de divulgação científica, análise de materiais, propostas e de sua inserção no ensino escolar.

3.2. Localização do polo:O fator geográfico do polo da UFPI/Teresina, é um dos nossos pontos fortes, pois o estado

do Piauí está localizado entre as regiões Meio-Norte e o Sertão, das chamadas sub-regiões do Nordeste, podendo trabalhar com profissionais dessas sub-regiões e cidades da região norte, visto que nossa cidade já é um polo saúde interligando toda essa região.

Figura 1- Localização geográfica do estado do Piauí dentro da Região Nordeste.

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Abaixo listamos as cidades mais populosas do Meio-Norte e Sertão próximas à UFPI/PI, baseado nas informações do IBGE/2012.

Tabela 1 – Lista de cidades mais populosas em torno da cidade de Teresina – Piauí. CIDADE ESTADO POPULAÇÃO

TERESINA PIAUÍ 836.475

ALTOS PIAUÍ 39.522

BACABAL MARANHÃO 101.851

BARRAS PIAUÍ 45.786

CAMPO MAIOR PIAUÍ 45.827

CAXIAS MARANHÃO 159.396

CHAPADINHA MARANHÃO 76.217

CODÓ MARANHÃO 119.641

CRATEÚS CEARÁ 74.103

FLORIANO PIAUÍ 58.586

JOSÉ FREITAS PIAUÍ 38.005

OEIRAS PIAUÍ 36.195

PARNAÍBA PIAUÍ 148.832

PEDRO II PIAUÍ 37.968

PIRIPIRI PIAUÍ 62.542

TIANGUÁ CEARÁ 72.110

TIMON MARANHÃO 161.721

UNIÃO PIAUÍ 43.403

VIÇOSA CEARÁ 57.719

Assim, vemos que existe uma grande demanda de professores nesses municípios, os quais poderão participar do mestrado profissional em Física. Na figura abaixo, marcamos alguns lugares que possuem o curso de licenciatura em física nas proximidades da UFPI/Teresina. Nessa figura estão inclusos os cursos presenciais, EaD e PARFOR de universidades federais, estaduais e institutos federais.

Figura 2 - Os marcadores em verde (do tipo balão) são os lugares onde existe o curso de licenciatura em Física e os marcadores em vermelho (tipo alfinete) são os atuais polos da região Nordeste.

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Atualmente o curso de Licenciatura em Física da UFPI participa de um subprojeto na área de Física no chamado Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID. Contamos com 60 bolsas para estudantes, 7 bolsas para supervisor (que são professores de Física da rede pública de ensino) e 4 coordenadores de área (que são professores do Dep. de Física/UFPI). Um dos objetivos desse programa é valorizar a carreira do magistério e incentivar os licenciandos à realizarem pesquisas na área de ensino de Física. Registramos, também, que o PIBID/UFPI, desde 2011, é o maior PIBID do Brasil, isto é, contamos com o maior número de bolsas por IES do Brasil, o que reflete o atual comprometimento dos participantes do programa.

4. OBJETIVO

Proporcionar formação em nível de mestrado à profissionais graduados em Física ou áreas afins, atuantes na Educação Básica ou Superior, ampliando e aplicando os saberes teóricos, experimentais e computacionais específicos ao ensino de Física na educação básica.

5. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

Os alunos do MNPEF serão selecionados através de avaliação escrita, entrevista e análise de currículo, elaborada e corrigida pela Comissão de Pós-Graduação do MNPEF, em processos seletivos abertos e tornados públicos mediante edital de seleção, previamente aprovado pela Comissão de Pós-Graduação, a ser publicado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias do início do prazo de inscrições.

6. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO

O MNPEF visa formar o professor conhecedor de métodos analíticos, experimentais e computacionais em Física para aplicá-los na educação básica, tendo como perfil:

• pesquisar, construir e difundir conhecimentos no ensino da Física na educação básica;• conhecer e aplicar diferentes técnicas experimentais e tecnologias de informação em

sala de aula;• produzir objetos de ensino e aprendizagem para o ensino de Física.

7. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

7.1. ORGÃOS NACIONAIS

O Conselho de Pós-Graduação é o órgão colegiado máximo do Programa, com funções deliberativa e consultiva, tendo como Presidente o Coordenador em exercício da Comissão de Pós-Graduação. Esse Conselho é responsável pela seleção dos docentes e dos discentes que irão participar do Curso, pelo credenciamento dos polos e pela homologação de bancas examinadoras e de resultados finais. Trata-se de um órgão de decisões estratégicas cujos membros são oriundos dos diferentes polos. Assim, considera-se que o Conselho deve contar com 9 membros, com mandatos de 2 anos com uma possível recondução, escolhidos da seguinte maneira:

• Coordenador em exercício da Comissão de Pós-Graduação do MNPEF, que preside o Conselho;

• 4 (quatro) Representantes Docentes escolhidos pelos docentes do MNPEF, em votação eletrônica, organizada pelo Conselho de Pós-Graduação;

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• 3 (três) Representantes da SBF indicados pelo Conselho da SBF, não necessariamente pertencentes ao quadro de docentes do MNPEF;

• 1 (um) Representante discente, escolhidos pelos discentes do MNPEF, em votação eletrônica, organizada pelo Conselho de Pós-Graduação;

A Diretoria da SBF apontará um Conselho de Pós- Graduação Pró-Tempore, que ficará responsável pela organização das eleições para o primeiro Conselho de Pós-Graduação, não havendo necessidade de todos os docentes que farão parte desse Conselho sejam do quadro docente do MNPEF. Vale salientar que não há representação discente nesse Conselho. Inicialmente, o Conselho deverá formular e publicar chamadas para o cadastramento formal de Polos Regionais e organizar as eleições dos representantes docentes e discentes. A Comissão de Pós Graduação é o órgão responsável pela implementação das decisões do Conselho, podendo sugerir ações, e é responsável pelo conteúdo programático das disciplinas, suas avaliações e acompanhamentos. Deve coordenar as atividades normais do Mestrado, como lançar editais, credenciar e periodicamente avaliar os polos do mestrado, credenciar e avaliar docentes e orientadores, aprovar bancas e programas de disciplinas, etc. Faz parte também de suas atribuições a solicitação de recursos junto às agências de fomento e a organização da prestação de contas e dos relatórios de atividades junto ao Conselho de Pós-Graduação e, sempre que procedente, às agências de fomento, às IES que abrigam os polos e à SBF.

A Comissão é formada por 8 (oito) membros docentes, todos credenciados do MNPEF, sendo um deles seu coordenador e outro, coordenador substituto, além de 1 (um) representante discente. Os membros são eleitos pelos docentes do curso, em votação eletrônica organizada pelo Conselho de Pós-Graduação, com o Coordenador e Coordenador Substituto especificamente escolhido como tal. Os mandados são todos de 2 anos. O Coordenador em exercício tem a responsabilidade de presidir a Comissão e o Conselho de Pós-Graduação sendo, portanto, membro nato do Conselho.

7.2. ORGÃOS LOCAIS

A coordenação do polo da UFPI é a instância local responsável pela gestão do MNPEF na UFPI. É também a instância de articulação entre a CPG e o Conselho de Pós-Graduação Nacional. Para isso, objetiva ampliar as possibilidades da gestão do programa por meio da composição de um colegiado local que contará com a participação dos sujeitos envolvidos com o desdobramento do Curso.

8. CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

O Polo da UFPI constitui-se de um grupo de professores Doutores em Física, Ensino de Física ou áreas correlatas, todos aprovados pelo Conselho de Pós-Graduação do Programa de Mestrado Profissional em Física, que se compromete a:

1. Oferecer, durante o período do programa e segundo as regras e condições estipuladas pela Comissão de Pós-Graduação, as seis disciplinas obrigatórias e, no mínimo, duas disciplinas das optativas constantes da estrutura curricular do curso;

2. Garantir a orientação da Dissertação de Mestrado.

Nessa perspectiva, a UFPI, por meio da Reitoria e do Campus Ministro Petrônio Portella, oferecerá infraestrutura adequada (salas de aula, laboratórios, bibliotecas, serviços de informática) ao funcionamento do polo.

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8.1. CORPO DOCENTE PERMANENTE

O corpo docente será constituído inicialmente, por professores doutores do quadro efetivo do Campus Ministro Petrônio Portella da UFPI e uma professora colaboradora da UESPI, sendos 10 (dez) deles membros efetivos do programa e um trabalhando como membro colaborador.

Nome: Renato Germano Reis Nunes (coordenador)Título: Doutorado em Ciências: área Física; Instituto de Física – USP; em 2011.CPF: 713.997.632-53.(CV – Lattes) http://lattes.cnpq.br/4662907821707953Área de Pesquisa: Física Estatística e Termodinâmica.

Nome: Cláudia Adriana de Sousa Melo (vice coordenadora)Título: Doutorado em Ciências: área Física Aplicada; Instituto de Física de São Carlos – USP; em 2003.CPF: 474.427.783-72.(CV – Lattes) http://lattes.cnpq.br/2414137466102702Área de Pesquisa: Fotobiologia. Biofísica. Física da Matéria Condensada.

Nome: José Pimentel de Lima Título: Doutorado em Física; Universidade Federal do Ceará; em 1997.CPF: 078.700.603-30.(CV – Lattes) http://lattes.cnpq.br/1783143210233028Área de Pesquisa: Física da Matéria Condensada/Especialidade: Materiais Magnéticos e Propriedades Magnéticas, Física Estatística e Termodinâmica.

Nome: Célio Aécio Medeiros BorgesTítulo: Doutorado em Física; Instituto de Física de São Carlos – USP; em 2005.CPF: 374.181.144-00.(CV – Lattes) http://lattes.cnpq.br/1804314706053099Área de Pesquisa: Grande área: Ciências Exatas e da Terra/Área: Física/Subárea: Física da Matéria Condensada/Especialidade: Prop. Óticas e Espectrosc. da Mat. Condens; Inter. da Mat. com Rad. e Part..

Nome: Francisco Ferreira Barbosa Filho Título: Doutorado em Física; Universidade de São Paulo; em 1996.CPF: 911.707.967-53.(CV – Lattes) http://lattes.cnpq.br/2664045440231962Área de Pesquisa: Grande área: Ciências Exatas e da Terra/Área: Física/Subárea: Física da Matéria Condensada/Especialidade: Equação de Estado, Equilíbrio de Fases e Transições de Fase; Materiais Magnéticos e Propriedades Magnéticas; Dinâmica dos Fluídos.

Nome: Paulo Henrique Ribeiro BarbosaTítulo: Doutorado em Física; Universidade Federal do Pernambuco; em 2000.CPF: 348.060.083-20.(CV – Lattes) http://lattes.cnpq.br/1903813727934214Área de Pesquisa: Grande área: Ciências Exatas e da Terra / Área: Física / Subárea: Física da Matéria Condensada/Especialidade: Equação de Estado, Equilíbrio de Fases e Transições de Fase;

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Materiais Magnéticos e Propriedades Magnéticas.

Nome: Ildemir Ferreira dos SantosTítulo: Doutorado em Física da Matéria Condensada; Universidade Federal de Alagoas em 2009CPF: 971.360.773-20.(CV – Lattes) http://lattes.cnpq.br/9442766831996602 Área de Pesquisa: Grande área: Ciências Exatas e da Terra / Área: Física / Subárea: Física da Matéria Condensada/Especialidade: Estados Eletrônicos e Sistemas Desordenados.

Nome: Maria do Socorro Leal LopesTítulo: Doutorado em Educação; Universidade Federal de Rio Grande do Norte; em 2011.CPF: 066.902.893-20.(CV – Lattes) http://lattes.cnpq.br/8032423999957578Área de Pesquisa: Grande área: Ciências Humanas / Área: Educação / Subárea: Formação de Professores, Métodos e Técnicas de Ensino, Currículo, Avaliação da Aprendizagem.

Nome: Hilda Mara Lopes AraujoTítulo: Doutorado em Educação; Universidade Federal de Rio Grande do Norte; em 2011.CPF: 227.886.893-49.(CV – Lattes) http://lattes.cnpq.br/2683252173503876 Área de Pesquisa: Grande área: Ciências Humanas / Área: Educação / Subárea: Formação de Professores e Currículo.

Nome: Valdemiro da Paz BritoTítulo: Doutorado em Fisica Nuclear Teórica; Universidade Federal de Pernambuco, em 1990.CPF: 029.969.103-97.(CV – Lattes) http://lattes.cnpq.br/6124674352996857Área de Pesquisa: Grande área: Ciências Exatas e da Terra / Área: Física / Subárea: Física da Matéria Condensada

8.2. CORPO DOCENTE COLABORADOR

Nome: Edina Maria de Sousa LuzTítulo: Doutorado em Física; Universidade Federal do Ceará; em 1999.CPF: 354.206.503-04.(CV – Lattes) http://lattes.cnpq.br/9497524482085287Área de Pesquisa: Física da Matéria Condensada/Especialidade: Materiais Magnéticos e Propriedades Magnéticas.

8.3. CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

O corpo técnico-administrativo será constituído por um servidor do quadro efetivo da UFPI que desempenhará suas atividades na Secretaria do Programa deste Mestrado Profissional.

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9. INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO

Para a conclusão do curso do MNPEF, o candidato deverá:

1. Ser aprovado em um total de 32 créditos em disciplinas, ou seja, em todas as disciplinas do módulo obrigatório, uma disciplina do módulo ensino e uma disciplina do módulo experimental/computacional.

2. Produzir uma Dissertação de Mestrado, cujo objeto de estudo envolva o ensino da física nas suas dimensões teórico-práticas, tendo como campo de aplicação a sala de aula da Educação Básica.

3. Participar em atividades e eventos de cunho acadêmico-científico-culturais.

10. ESTRUTURA CURRRICULAR

A estrutura curricular deste Curso corresponde aos componentes curriculares necessários e obrigatórios, de acordo com a CAPES, para um Mestrado Profissional. Cinquenta por cento (50%) das disciplinas do Curso serão relativas a conteúdos específicos de Física.

Com este formato, a estrutura curricular deste Curso está organizada como se segue:

10.1. DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS Módulo ObrigatórioTermodinâmica e Mecânica Estatística (4 créditos, 60h)Eletromagnetismo (4 créditos, 60h)Mecânica Quântica (4 créditos, 60h)Física Contemporânea (4 créditos, 60h)Marcos no desenvolvimento da Física (2 créditos, 30h)Fundamentos Teóricos em Ensino e Aprendizagem (2 créditos, 30h)Estágio Supervisionado (4 créditos, 60h)

10.2. DISCIPLINAS OPTATIVAS

O aluno deverá cursar, necessariamente, uma disciplina do Módulo Experimental/Computacional e uma disciplina do Módulo Ensino. Módulo Experimental/Computacional

Atividades Experimentais para o Ensino Fundamental e Médio. (4 créditos, 60h)Atividades Computacionais para o Ensino Fundamental e Médio. (4 créditos, 60h)

Módulo Ensino

Processos e Sequências de Ensino e Aprendizagem em Física no Ensino Médio (4 créditos, 60h)Física no Ensino Fundamental em uma perspectiva multidisciplinar (4 créditos, 60h)

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10.3. DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

Consistirá na produção de um objeto educacional que envolva o ensino da Física e seja aplicável em sala de aula. A Dissertação de Mestrado, independentemente do tipo de objeto educacional produzido, esta deverá ser submetido à defesa pública e avaliada por banca examinadora previamente aprovada pela CPG-MNPEF.

11. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A verificação do rendimento acadêmico, a critério de cada PPG, será feita será feita por disciplina, abrangendo sempre os aspectos de assiduidade e eficiência, ambos eliminatórios por si mesmos.

- A critério do professor, a avaliação da eficiência far-se-á por um ou por mais dos seguintes meios de aferição: provas, exames, trabalhos, projetos;

- A verificação de que trata este artigo será expressa, em resultado final, por meio de notas na escala de 0 (zero) a 10 (dez) com, no máximo, uma casa decimal. Os professores responsáveis pelas disciplinas deverão apresentar as conclusões sobre o desempenho do pós-graduando utilizando os seguintes códigos:

A – Conceito Ótimo (9,1 – 10,0)B – Conceito Bom (8,1 – 9,0)C – Conceito Regular (7,0 – 8,0)D – Conceito Insatisfatório (< 7,0)FF – Falta de Frequência

- Considerar-se-á aprovado o aluno que obtiver nota mínima 7,0 (sete) e frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento);

Será desligado do Mestrado Profissional em Ensino de Física o aluno que:

• for reprovado por duas vezes em uma mesma disciplina ou três vezes em disciplinas diferentes;

• não efetuar ou renovar a sua matrícula conforme o calendário acadêmico.

12. INFRAESTRUTURA

Abaixo listamos a infraestrutura que o Departamento de Física/UFPI possui a fim de acomodar o Mestrado Profissional em Física:

- um prédio de aproximadamente 54 m2, localizado no CCN/UFPI, onde irá funcionar a secretaria, a coordenação do mestrado e mais duas salas para os alunos do mestrado;- contamos com salas individuais para todos os professores, pois assim os mesmos podem atender aos alunos do mestrado com mais concentração e privacidade;- duas salas destinadas exclusivamente para os estudantes de mestrado profissional; - dois auditórios com capacidades de 80 e 144 lugares, respectivamente (figuras abaixo).

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Figura 3 - Auditórios disponíveis no Departamento de Física da UFPI.

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Dois Espaços Universitários Integrados com 10 salas de aula cada, todas equipadas com datashow.- Contamos também, no Departamento de Física, com uma sala exclusiva para as aulas do mestrado.- Uma biblioteca central e uma setorial (figuras abaixo) a qual atende aos cursos de Física, Química, Biologia e Matemática.

Figura 4 – Biblioteca setorial do Centro de Ciências da Natureza/UFPI.

O Departamento de Física dispõe de uma estrutura de salas destinadas exclusivamente para o funcionamento de laboratórios temáticos de ensino climatizados e bem equipados conforme detalhamento a seguir.

i) Laboratórios temáticos de prática experimentaisOs quatro laboratórios de ensino (figura abaixo) são distribuídos por tema (a) mecânica, (b) termologia, (c) eletricidade e magnetismo e (d) óptica e física moderna. Cada laboratório possui uma área média de 80 m2 é composto de 6 bancadas e têm capacidade para até 25 estudantes cada sala.

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Figura 5 - laboratórios de ensino do Dep. De Física.

Todos os laboratórios de possuem equipamentos modernos para práticas e experimentos diversos nas áreas de física básica adquiridos recentemente de fabricantes tais como VERNIER, PASCO, HYPERLAB e PHYWE.

ii) Laboratório de InformáticaÉ um laboratório de ensino e também de pesquisa destinado somente aos alunos da Física. Possui computadores de excelente desempenho da marca HP e comportam 30 estudantes com máquinas individuais com acesso à Internet, periódicos diversos e biblioteca online para consulta do acervo.

Figura 6 – Laboratório de informática da Física.

iii) Laboratórios de Iniciação Científica (LIC)A iniciação científica representa uma etapa de relevância no departamento e os alunos vinculados à pesquisa dispõem de dois laboratórios (LIC) exclusivos para este propósito composto por 10 computadores de excelente configuração.

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Figura 7 – Laboratórios de Iniciação Científica.

iv) Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores (LIFE)O LIFE é um laboratório multiusuário com capacidade para até 35 alunos onde atividades voltadas para a prática docente são desenvolvidas. É composto por multimídias tais como datashow, televisão de 50 polegadas com conexão a Internet, quadro inteligente interativo, 12 computadores, impressora a laser de porte médio, sistema de som, kits educacionais, livros de física, química, matemática e biologia, ou seja, toda a infraestrutura que possibilita o desenvolvimento de novas práticas ou técnicas no ensino de física.

Figura 8 – Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores - LIFE.

13. CRIAÇÃO DE EVENTOS

- Organização de ciclos de seminários sobre temas relacionados às pesquisas desenvolvidas no mestrado profissional.- Criação do “Workshop sobre Pesquisa em Ensino de Física”, com a apresentação dos trabalhos desenvolvidos no mestrado profissional em Física da UFPI.

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Proposta de atividades para a primeira turma do Polo

I. Identificação do Polo:

Instituição(ões) Nome(s) Universidade Federal do PiauíSigla(s) UFPICampus(s) Ministro Petrônio Portella

PoloInstituição sede UFPIEndereçoCompleto Av. Universitário sn, CEP: 64049-550, Ininga, Teresina – PI.

Coordenador do Polo Nome: Renato Germano Reis NunesEndereço eletrônico: [email protected]: (86) 99172699

Secretária: Nome: João VidalEndereço eletrônico: [email protected]: (86) 3215-5833

Página do curso: URL: www.ufpi.br/mnpefufpi

Previsão do número de vagas: 10 (dez).

Número de docentes permanentes: 10 (dez).

Número de docentes colaboradores: 1 (um).

Dia(s) da semana com aulas presenciais da 1ª turma: Sexta-feira e sábado.

Horário das aulas presenciais do primeiro semestre:Sexta-feira: das 8:00h às 10:00h e das 10:00h às 12:00h (disciplina).Sábado: das 8:00h às 10:00h e das 10:00h às 12:00h (disciplina).Sexta-feira: das 14:00h às 16:00h (orientação).Sexta-feira: das 16:00h às 18:00h (seminários).Data inicial e final do 1º período intensivo: início em 12/09/2014; término em 22/01/2014.

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II. Corpo docentePreencher as colunas com i) o nome completo; ii) titulação de mais alto grau (Dr – doutor: Me – Mestre; Esp - Especialização); iii) Ano da titulação; iv) Área de Titulação mais alta (Física, Ensino de Física, Educação,...); v) Formação de graduação: curso (Bach-Bacharelado; Lic – Licenciatura); vi) Categoria docente no Polo (P – Permanente; C- colaborador; V -visitante); vii) Atuação prevista (M – ministrante de disciplina; O – Orientador: MO- ministrante e orientador)

Nome Titulação Ano Área de Titulação

Graduação Categoria Atuação

1. Renato Germano Reis Nunes Dr 2011 Física Lic P MO2. Cláudia Adriana de Sousa Melo Dr 2003 Física Lic P MO3. José Pimentel de Lima Dr 1997 Física Lic P MO4. Célio Aécio Medeiros Borges Dr 2005 Física Lic P MO5. Francisco Ferreira Barbosa Filho Dr 1996 Física Lic P MO6. Paulo Henrique Ribeiro Barbosa Dr 2000 Física Bach P MO7. Ildemir Ferreira dos Santos Dr 2009 Física Bach P MO8. Maria do Socorro Leal Lopes Dr 2011 Educação Lic P MO9. Hilda Mara Lopes Araujo Dr 2011 Educação Lic P MO10. Valdemiro da Paz Brito Dr 1996 Física Lic P MO11. Edina Maria de Sousa Luz Dr 1999 Física Lic C MO

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II. Corpo docente

Nome CPF Link para o curriculum Lattes1. Renato Germano Reis Nunes 713.997.632-53 http://lattes.cnpq.br/46629078217079532. Cláudia Adriana de Sousa Melo 474.427.783-72 http://lattes.cnpq.br/24141374661027023. José Pimentel de Lima 078.700.603-30 http://lattes.cnpq.br/17831432102330284. Célio Aécio Medeiros Borges 374.181.144-00 http://lattes.cnpq.br/18043147060530995. Francisco Ferreira Barbosa Filho 911.707.967-53 http://lattes.cnpq.br/26640454402319626. Paulo Henrique Ribeiro Barbosa 348.060.083-20 http://lattes.cnpq.br/19038137279342147. Ildemir Ferreira dos Santos 971.360.773-20 http://lattes.cnpq.br/94427668319966028. Maria do Socorro Leal Lopes 066.902.893-20 http://lattes.cnpq.br/80324239999575789. Hilda Mara Lopes Araujo 227.886.893-49 http://lattes.cnpq.br/268325217350387610. Valdemiro da Paz Brito 029.969.103-97 http://lattes.cnpq.br/612467435299685711. Edina Maria de Sousa Luz 354.206.503-04 http://lattes.cnpq.br/9497524482085287

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III. Disciplinas

Nome da Disciplina Carga horária

semanal

Ementa

Eletromagnetismo 4 Leis do eletromagnetismo. Campo elétrico e campo magnético. Força de Lorenz. Equações de Maxwell. A luz como solução das equações de Maxwell. Eletromagnetismo e relatividade restrita.

Biofísica 4 Biofísica Celular e Molecular. Biomecânica e Elasticidade. Dinâmica de Fluidos. Ondas Mecânicas e Bioacústica. Bioeletrogênese e Biofísica da Contração Muscular. Biomagnetismo. Biofísica da Visão. Biofísica de Radiações e Radiobiologia. Radiação solar e seu efeito no meio ambiente.

Marcos no desenvolvimento da Física

20 (intensivo)

Aspectos da História e Epistemologia da Física: A Física como construção humana. Indutivismo, falsacionismo, paradigmas, tradições de pesquisa, populações conceituais, formação do espírito científico, modelos e teorias, realismo e instrumentalismo, dimensões da atividade científica (teoria, experimentação, simulação e instrumentação). Os tópicos devem ser abordados à luz dos principais marcos da história da Física.

Mecânica Quântica 4 Fundamentos conceituais e formais da Mecânica Quântica. Princípio da superposição. Estados e observáveis. Medição. Sistemas com variáveis bivalentes. Emaranhamento, descoerência e informação quântica. Aplicações.

Termodinâmica e Mecânica Estatística

4 Fundamentos de termodinâmica.As leis da termodinâmica.Máquinas térmicas. Entropia. Espaço de fases. Ensembles micro-canônico, canônico e grand-canônico. Equilíbrio termodinâmico. Gases ideais. A terceira lei da termodinâmica e a mecânica quântica. Calor específico. O sólido de Einstein.

Atividades Computacionais para o Ensino Médio e Fundamental

4 Modelagem e simulação computacionais de eventos físicos. Aquisição e análise de dados em experimentos didáticos. Disponibilização e uso de materiais didáticos na rede. Estratégias de uso de recursos computacionais no Ensino de Física.

Atividades Experimentais para o Ensino Médio e Fundamental

4 Estruturas conceituais, metodológicas e de interação entre a teoria e prática dos experimentos. Critérios para escolha e preparação de atividades experimentais. Ensino-Aprendizagem: Objetivos das atividades experimentais. Aprendizagem de conceitos, atitudes, habilidades do processo de experimentação e investigação

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científica. Experiências demonstrativas, didáticas, estruturadas e não-estruturadas. Administração: Segurança na execução da atividade experimental em sala de aula e em laboratório. Experimentação, coleta e análise de dados através de interfaces de hardware e recursos de software. Avaliação: Perspectivas e diretrizes.

Processos e Sequências de Ensino e Aprendizagem em Física no Ensino Médio

4 Esta disciplina deverá ter um caráter aplicado, ou seja, seu foco será diretamente a sala de aulas, termos do processo ensino-aprendizagem. Por exemplo, a preparação de um tutorial a partir da identificação de dificuldades dos alunos na aprendizagem de um determinado tópico de Física Clássica ou Moderna e Contemporânea. A construção de uma sequência de ensino-aprendizagem (TLS – Teaching Learning Sequence). A elaboração de uma unidade de Ensino Potencialmente Significativa (UEPS).

Física no Ensino Fundamental em uma perspectiva multidisciplinar

4 Luz como o que pode ser visto. Som como que pode ser ouvido. Fenômenos elétricos e magnéticos relacionados com a Terra e o ambiente. Átomo como componente dos objetos. Calor em seres vivos e no ambiente; fenômenos térmicos. Transformações de energia. O que é a vida. Ciclos: carbono e hídrico. Compreensão humana do Universo: aspectos básicos de astronomia e cosmologia. Novas tecnologias: telecomunicações, biotecnologia, nanotecnologia, microprocessadores.

Fundamentos Teóricos em Ensino e Aprendizagem

20 (intensivo)

Noções básicas de teorias de aprendizagem e ensino como sistema de referência para análise de questões relativas ao ensino da Física nos níveis médio e fundamental. Primeiras teorias behavioristas (Watson, Guthrie e Thorndike). O behaviorismo de Skinner. O neo-behaviorismo de Gagné. O cognitivismo de Piaget, Bruner, Vigotsky, Ausbel e Kelly. O humanismo de Rogers e Novak. A teoria dos modelos mentais de Johnson-Laird. A teoria dos campos conceituais de Vergnaud. As pedagogias de Freire.

Estágio Supervisionado 4 Trata-se, na prática, de um acompanhamento do processo de implementação de estratégia didática que deve gerar o produto educacional do MNPEF. Esse acompanhamento deverá conter observações feitas pelo orientador durante uma ou mais etapas da referida implementação. A rigor, não é uma disciplina mas que para a grade curricular é equivalente a uma disciplina obrigatória de quatro créditos.

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IV. Grade curricular da primeira turma

OBS: serão ofertados duas disciplinas optativas no terceiro período as quais serão escolhidas através de consulta prévia aos alunos do segundo período.

Período Disciplina Docente responsável1º período Eletromagnetismo Renato Germano Reis Nunes1º período Biofísica Cláudia Adriana de Sousa Melo1º intensivo Marcos no desenvolvimento da Física Francisco Ferreira Barbosa Filho2º período Mecânica Quântica Paulo Henrique Ribeiro Barbosa2º período Termodinâmica e Mecânica Estatística Ildemir Ferreira dos Santos3º período Atividades Experimentais para o Ensino Médio e

Fundamental.Célio Aécio Medeiros Borges

3º período Atividades Computacionais para o Ensino Médio e Fundamental.

Francisco Ferreira Barbosa Filho

3º período Processos e Sequências de Ensino e Aprendizagem em Física no Ensino Médio.

Edina Maria de Sousa Luz

3º período Física no Ensino Fundamental em uma perspectiva multidisciplinar

Cláudia Adriana de Sousa Melo

2º intensivo Fundamentos Teóricos em Ensino e Aprendizagem Hilda Mara Lopes Araujo4º período Estágio Supervisionado Maria do Socorro Leal Lopes

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VII. Planos de Ensino

Seguem abaixo todos os planos de ensino de todas as disciplinas a serem oferecidas para primeira turma de 2014.

Título da Disciplina: Marcos no Desenvolvimento da FísicaNome do Professor responsável: Francisco Ferreira Barbosa FilhoCarga horária total: 30 horasNúmero de créditos: 2Caráter: Obrigatória

Ementa: Aspectos da História e Epistemologia da Física: A Física como construção humana. Indutivismo, falsacionismo, paradigmas, tradições de pesquisa, populações conceituais, formação do espírito científico, modelos e teorias, realismo e instrumentalismo, dimensões da atividade científica (teoria, experimentação, simulação e instrumentação). Os tópicos devem ser abordados à luz dos principais marcos da história da Física.

Objetivos gerais e específicos:Gerais:Oportunizar aos estudantes o desenvolvimento de uma reflexão crítica sobre a ciência, com ênfase em Física, procurando estabelecer articulações com o contexto histórico e filosófico do seu desenvolvimento.

Específicos:1) Construir uma visão ampla e contextualizada dos marcos de desenvolvimento da Física mediante a proposta de atividades e temas selecionados.2) Desenvolver reflexões críticas a respeito do desenvolvimento da Física de forma a levar o estudante a criar instrumentos para auxiliá-lo em sua atuação profissional, desenvolvendo estratégia alternativas de ensino.

Conteúdo programáticoUnidade I: Grandes marcos da história da Física desde a antiguidadeUnidade II: Principais escolas epistemológicas e suas contribuições para o

ensino de Física.Unidade III: A Física como construção humana: paradigmas, modelos e teorias.Unidade IV: História e Fundamentos Epistemológicos da ciência para a

Pesquisa em Ensino de Física.

Estratégias de ensinoO curso será conduzido através de aulas expositivas, e também com a realização de discussões de textos e artigos previamente selecionados e de seminários envolvendo temas livres propostos pelo estudante.

Sistema de avaliação

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A nota final será composta: (a) pela apresentação do seminário, (b) pela elaboração de texto de pesquisa sobre um tema pertinente ao curso e apresentado em formato de artigo e (c) pela participação nas atividades de classe e extraclasse. Havendo necessidade, o aluno será submetido a exame de recuperação.

BibliografiaBásica:Chalmers, A. F., O que é a ciência, afinal?, Brasiliense, 1983.

Cohen, I. B., O Nascimento de uma nova Física, Gradiva, 1988.

Crombie, A. C., Augustine to Galileo: The History of Science, AD 400-1650, Harvard University Press, 1953.

Freire Jr. O.; Pessoa Jr. O. e Bromberg, J. Teoria quântica: estudos históricos e implicações culturais, EDUEPB e Livraria da Física.

Kragh, H. Quantum Generations: a history of physics in the twentieth century, Princeton University Press, 1999.

Lenoir, T. Instituindo a ciência: A produção cultural das disciplinas científicas, Editora Unisinos, 2003.

Matthews, M., História, Filosofia e Ensino de Ciências: A Tendência Atual de Reaproximação, Cad. Cat. Ens. Fis., V12, n. 3, p.164, 1995

Moreira, M. A. e Massoni, N., Epistemologias do século XX, Pedagógica Universitária, 2011.

Muller, I., A History of Themodynamics: the doctrine of energy and entropy, Springer, 2007.

Paty, M., A física do século XX, Ideias e Letras, 2009.

Whittaker, E., A History of the Theories of Aether and Eletricity, Dover, 1974.

Artigos nas revistas: RBEF, CBEF, Scientia Studiae, Cadernos de História e Filosofia das Ciências, entre outras.

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Título da Disciplina: Termodinâmica e Mecânica EstatísticaNome do Professor responsável: Ildemir Ferreira dos SantosCarga horária total: 60 horasNúmero de créditos: 4Caráter: obrigatória

Ementa: Fundamentos de termodinâmica. As leis da termodinâmica. Máquinas térmicas. Entropia. Espaço de fases. Ensembles micro-canônico, canônico e gran-canônico. Equilíbrio termodinâmica. Gases ideais. Terceira lei da termodinâmica e a mecânica quântica. Calor específico. O sólido de Einstein.

Objetivos gerais e específicos:Gerais:Fornecer as condições para que os alunos possam compreender a física que permeia não apenas os aspectos da sua vida cotidiana, mas também, a física que acompanha grandes descobertas e invenções tecnológicas no mundo moderno. Unir os aspectos teóricos e práticos, para que os alunos possam não apenas resolver diversos problemas de cunho didático, mas também sejam capazes de transmitir tal conhecimento com clareza, no exercício de suas atividades docentes. Específicos:Fazer com que o aluno compreenda as transformações de energia e sua aplicabilidade. Possibilitar ao aluno um entendimento dos princípios da mecânica estatística e sua grande importância tanto em sistemas clássicos como quânticos. Fazer com que o aluno desenvolva habilidades na resolução de problemas didáticos, fazendo-o capaz de ter uma visão ampla e crítica do conteúdo.

Conteúdo programáticoUnidade I: Fundamentos da termodinâmica

Primeira lei da termodinâmicaSegunda lei da termodinâmicaEntropia

Máquinas térmicasTeoria cinética dos gasesDistribuição de Maxwell para velocidades

Unidade II: Equilíbrio termodinâmicoPotenciais termodinâmicosAs funções de Helmholtz e GibbsAs relações de MaxwellTerceira lei da termodinâmica

Unidade III: Espaço de fasePostulado fundamental da mecânica estatística

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Ensemble micro-canônico Ensemble canônicoEnsemble grand-canônicoGás ideal nos ensembles micro-canônico, canônico e grand-canônico

Unidade IV: Terceira lei da termodinâmica e a mecânica quânticaCalor específicoradiação de corpo negroO sólido de Einstein

Estratégias de ensinoO conteúdo será ministrado com aulas expositivas. Sempre que possível serão usados recursos tecnológicos e experimentais. Nos recursos tecnológicos podemos usar projetores, vídeos, programas computacionais livres de linguagem simples com uma série de animações, ambiente virtual de interação entre os alunos e professor entre outros. Entre os recursos experimentais estão experiências com materiais de baixo custo, onde os alunos aprenderão várias experiências para enriquecer seu conhecimento e suas aulas. Estes recursos tornarão as aulas ainda mais atrativas e possibilitará ao aluno um aprendizado bem mais consistente. A cada capítulo de unidade será trabalhada uma série de questões para fixar o conteúdo visto. Parte das listas serão feitas em aulas de exercícios.

Sistema de avaliaçãoOs alunos serão avaliados no decorrer do curso através das atividades desenvolvidas, as quais serão atribuídas notas de zero a dez para cada uma, e no final do semestre será realizada uma prova final que abrangerá todas as unidades. O conceito final será a média aritmética de todas as avaliações.

BibliografiaBásica:- Sears, Francis W.; Salinger, Gerhard L. -Termodinâmica, Teoria Cinética e Termodinâmica Estatística - Terceira edição - Guanabara Dois - 1979 - Rio de Janeiro – RJ- Nussenzveig, H. M. Curso de FísicaBásica – Fluidos, oscilações e ondas, calor. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.-Feynman, R. Noções de Física de Feynman. V.1 Mecânica, Radiação e calor. Porto Alegre: Bookman, 2008.- Callen, Hebert B..Thermodynamics and an Introduction to Thermosthatics. [S.l.]: JohnWiley& Sons, 1985.- SALINAS, S.R. Introdução à Física Estatísitca. São Paulo EDUSP. 1997.

Complementar:-F. Reif, Fundamentals of Statistical and Thermal Physics (international edition). McGraw-Hill, 1985.-W. Greiner, L. Neise & H. Stöcker, Thermodynamics and Statistical Mechanics.

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Springer-Verlag, 1995.-Perrot, Pierre. A to Z of Thermodynamics. [S.l.]: Oxford University Press, 1998. ISBN 0-19-856552-6.-Van Ness, H.C.. Understanding Thermodynamics. [S.l.]: Dover Publications, Inc., 1969. ISBN 0-486-63277-6.

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Título da Disciplina: Fundamentos Teóricos em Ensino e AprendizagemNome do Professor responsável: Hilda Mara Lopes AraujoCarga horária total: 60 horasNúmero de créditos: 4Caráter: obrigatória

Ementa: Noções básicas de teorias de aprendizagem e ensino como sistema de referência para análise de questões relativas ao ensino da Física nos níveis médio e fundamental. Primeiras teorias behavioristas (Watson, Guthrie e Thorndike). O behaviorismo de Skinner. O neo-behaviorismo de Gagné. O cognitivismo de Piaget, Bruner, Vigotsky, Ausbel e Kelly. O humanismo de Rogers e Novak. A teoria dos modelos mentais de Johnson-Laird. A teoria dos campos conceituais de Vergnaud. As pedagogias de Freire.

Objetivos gerais e específicos:Gerais:Familiarizar os discentes com as principais teorias da aprendizagem e ao ensino. Ajudá-los na construção de um sistema de referência teórico para sua ação docente.

Específicos:- desenvolver embasamento teórico para se criar estratégias inovadoras de ensino/aprendizagem;- refletir sobre a prática e sistematizar a reflexão elaborando relatório das atividades desenvolvidas;- aprimorar a compreensão dos alunos sobre o desenvolvimento das principais teorias pedagógicas.

Conteúdo programáticoUnidade I: Primeiras teorias behavoristas (Watson, Guthrie e Thorndike).

O behaviorismo de Skinner.

Unidade II: O neo-behaviorismo de Gagné. O cognitivismo de Piaget, Bruner, Vygotsky Ausubel e Kelly.

Unidade III O humanismo de Rogers e Novak. A teoria dos modelos mentais de Johnson-Laird.

A teoria dos campos conceituais de Vergnaud.

Estratégias de ensinoAulas expositivas sobre as várias teorias. Estudos dirigidos, em pequenos grupos, referentes a temas pertinentes à disciplina. Os alunos serão estimulados a realizar apresentações, discussões e construção de mapas conceituais de tópicos pré-selecionados.

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Sistema de avaliaçãoParticipação em aula e elaboração de pelos menos três provas (uma para cada unidade) dissertativas sobre as teorias abordadas na disciplina e suas implicações para o ensino de Física com consulta a materiais aprovados pelo professor.

BibliografiaBásica:1) Moreira, M. A. (2011). Teorias de aprendizagem. 2a ed. São Paulo. Editora Pedagógica e Universitária.2) Freire, P. (2007). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 36a ed. São Paulo: Paz e Terra.3) Vygotsky, L.S. (1987). Pensamento e linguagem. 1a ed. Brasileira. São Paulo: Martins Fontes.4) Vergnaud, G. (1993). A teoria dos campos conceituais. In Nasser, L. (Ed.) 1o Seminário Internacional de Educação Matemática do Rio de Janeiro. pp. 1-26.

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Título da Disciplina: Estágio SupervisionadoNome do Professor responsável: Maria do Socorro Leal LopesCarga horária total: 60 horasNúmero de créditos: 4Caráter: obrigatória

Ementa: Esta disciplina consta como obrigatória nas diretrizes da CAPES para o Mestrado Profissional em Ensino.Trata-se, na prática, de um acompanhamento do processo de implementação de estratégia didática que deve gerar o produto educacional do MNPEF. Esse acompanhamento deverá conter observações feitas pelo orientador durante uma ou mais etapas da referida implementação. A rigor, não é uma disciplina mas que para a grade curricular é equivalente a uma disciplina obrigatória de quatro créditos.

Objetivos gerais e específicos:Gerais:Consolidar as habilidades e os conhecimentos adquiridos pelo aluno nas diversas disciplinas do curso através do contato direto com os problemas do dia a dia das escolas e também aprimorar o conhecimento técnico, científico.Específicos:- buscar propostas alternativas para a prática educativa nas escolas do ensino básico;- desenvolver estratégias inovadoras de ensino/aprendizagem;- refletir sobre a prática e sistematizar a reflexão elaborando relatório das atividades desenvolvidas.

Conteúdo programáticoO conteúdo programático será de acordo com o tema da dissertação do discente.

Estratégias de ensinoSerão desenvolvidas atividades de observação, participação, investigação, reflexão, descrição,registro, ação e socialização na sala de aula.

Sistema de avaliaçãoA avaliação do aluno será realizada no decorrer do semestre e serão considerados os seguintes aspectos:- discussão e crítica das leituras realizadas;- autonomia na exposição de ideias dos autores lidos e das próprias;- produção teórico-prática;- planos de aula/relatório de regência;- relatório final.

BibliografiaPIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004. (Coleção docência em formação. Série saberes pedagógicos).

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LIMA, Maria Socorro Lucena... [et al]. A hora da prática: reflexões sobre o estágio supervisionado e a ação docente. 4. ed., Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2004.

PICONEZ, Stela C. Bertholo (Coord.). A prática de ensino e o estágio supervisionado. 5. ed. Campinas Papirus, 2000. (Coleção magistério: formação e trabalho pedagógico).

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Título da Disciplina: Processos e Sequências de Ensino e Aprendizagem em Física no Ensino Médio.Nome do Professor responsável: Edina Maria de Sousa LuzCarga horária total: 60 horasNúmero de créditos: 4Caráter: optativa

Ementa: Esta disciplina deverá ter um caráter aplicado, ou seja, seu foco será diretamente a sala de aulas, termos do processo ensino-aprendizagem. Por exemplo, a preparação de um tutorial a partir da identificação de dificuldades dos alunos na aprendizagem de um determinado tópico de Física Clássica ou Moderna e Contemporânea. A construção de uma sequência de ensino-aprendizagem (TLS – Teaching Learning Sequence). A elaboração de uma Unidade de Ensino Potencialmente Significativa (UEPS).

Objetivos gerais e específicos:Gerais:Desenvolver sequências de ensino potencialmente facilitadoras da aprendizagem significativa de tópicos específicos de conhecimento de Física do Ensino Médio.Específicos:- apresentar alguns aspectos relativos ao planejamento das disciplinas;- desenvolver práticas pedagógicas que privilegiam metodologias ativas centradas no sujeito que aprende, com base em ações desencadeadas por desafios, problemas e projetos;

- conhecer as etapas do planejamento de uma disciplina;

- refletir sobre a importância e os objetivos de se ensinar Física no Ensino Médio.

Conteúdo programáticoUnidade I: Estudo da habilidade para Comunicação científica.

Alfabetização científica;

Ciclo da experiência.

Estratégias de ensinoSerão realizados estudos dirigidos, em pequenos grupos, referentes a temas pertinentes à disciplina. Os alunos serão estimulados a realizar apresentações, discussões e construção de mapas conceituais de tópicos pré-selecionados. Serão utilizados recursos, sempre que possível, experimentais e das tecnologias de informação e comunicação como meios para auxiliar a aprendizagem dos alunos a fim de torná-la mais sólida e consistente.

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Sistema de avaliaçãoOs alunos serão avaliados no decorrer do curso através dos projetos desenvolvidos, as quais serão atribuídas notas de zero a dez para cada uma, e no final do semestre será realizada uma prova final que abrangerá toda a ementa. O conceito final será a média aritmética de todas as avaliações.

BibliografiaArtigos recentes publicados em revistas de ensino de física, particularmente,Revista Brasileira de Ensino de Física (RBEF), no Caderno Brasileiro de Ensino de Física e no American Journal of Physics.

DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M. Ensino de Ciências: Fundamento e Métodos. São Paulo: Cortez, 2002

CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (org). Ensino de Ciências: Unindo a Pesquisa e a Prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.

LIJNSE, P and KLAASSEN, K. Didactical structures as an outcome of research on teaching learning sequences?;. International Journal of Science Education (2004) vol. 26 (5) pp. 537-554.

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Título da Disciplina: BiofísicaNome do Professor responsável: Cláudia Adriana de Sousa MeloCarga horária total: 60 horasNúmero de créditos: 4Caráter: obrigatória

Ementa: Biofísica Celular e Molecular. Biomecânica e Elasticidade. Dinâmica de Fluidos. Ondas Mecânicas e Bioacústica. Bioeletrogênese e Biofísica da Contração Muscular. Biomagnetismo. Biofísica da Visão. Biofísica de Radiações e Radiobiologia. Radiação solar e seu efeito no meio ambiente.

Objetivos gerais e específicos:Gerais:Relacionar os conceitos estudados no curso de física com suas aplicações nas áreas biológicas e saúde, de maneira compatível para um professor.Específicos:Apresentar uma postura crítica frente as aplicações das teorias estudadas;Conhecer conteúdos de biofísica molecular;Estabelecer relações entre os conceitos de mecânica e os movimentos dos seres vivos;Conhecer a influencia do campo Geomagnético em sistemas biológicos;Relacionar o conceito de óptica e a visão dos seres vivos;Propiciar aos discentes discussões sobre as diferentes fontes de radiação e suas aplicações;Promover o entendimento das implicações da radiação solar no meio ambiente.

Conteúdo programáticoUnidade I: - Biofísica Celular e Molecular.

- Biomecânica e Elasticidade. - Dinâmica de Fluidos.

Unidade II: - Ondas Mecânicas e Bioacústica.- Biofísica da Visão.

Unidade III: - Bioeletrogênese e Biofísica da Contração Muscular.- Biomagnetismo.

Unidade IV: - Biofísica de Radiações e Radiobiologia.- Radiação solar e suas implicações no meio ambiente.

Estratégias de ensinoAs aulas serão distribuídas da seguinte forma: aulas expositivas cumprirão o papel de apresentar os principais conceitos de Biofísica e relacioná-los com os conteúdos da educação básica, no decorrer dessas aulas o professor provocará os alunos a discutirem as principais consequências das mesmas e como poderemos realizar a transposição didática para o ensino básico; aulas destinadas somente à resolução de problemas na forma de exercícios e criação de novas situações problemas contextualizada com a realidade dos discentes; e aulas onde serão realizados estudos dirigidos, em pequenos grupos, referentes a temas pertinentes à disciplina.

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Mestrado Profissional em Ensino de Física – UFPI - 2014

Os alunos serão estimulados a realizar apresentações, discussões e construção de mapas conceituais de tópicos pré-selecionados. Serão utilizados recursos, sempre que possível, experimentais e das tecnologias de informação e comunicação como meios para auxiliar a aprendizagem dos alunos a fim de torná-la mais sólida e consistente.

Sistema de avaliaçãoOs alunos serão avaliados no decorrer do curso através das atividades desenvolvidas, as quais serão atribuídas notas de zero a dez para cada uma, e no final do semestre será realizada uma prova final que abrangerá todas as unidades. O conceito final será a média aritmética de todas as avaliações.

BibliografiaBásica:- Mourão Júnior, C. A. e Abramov, D. M. Curso de Biofísica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. - Heneide, I. F., Biofísica Básica, Atheneu, São Paulo (1996).- Cromer, A.H. Physics for the Life Science; McGraw-Hill; USA; 1977.- Chung, K. C. Introdução à física nuclear, Rio de Janeiro: EdUERJ, 2001.

Complementar:- HEWITT, P. G. Conceptual physics - Nona edição. São Francisco: Addison-Wesley, 1992. Trad. Port.: Física Conceitual, Porto Alegre: ARTMED, 2002.- Parkinson, W. D. Introduction to Geomagnetism, Elsevier, 1983.- Hobbie, R.K. Intermediate Physics for medicine and Biology; Jonh Wiley & Sons; USA; 1978.- Marques, G. C. Física: tendências e perspectivas, São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005.- Okuno, E. Caldas, I. Chow, C. Física para Ciencias Biológicas e Biomédicas. Harper & Row do Brasil, São Paulo, 1982.

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Título da Disciplina: Física no Ensino Fundamental em uma perspectiva multidisciplinarNome do Professor responsável: Cláudia Adriana de Sousa MeloCarga horária total: 60 horasNúmero de créditos: 4Caráter: optativa

Ementa: Luz como o que pode ser visto. Som como que pode ser ouvido. Fenômenos elétricos e magnéticos relacionados com a Terra e o ambiente. Átomo como componente dos objetos. Calor em seres vivos e no ambiente; fenômenos térmicos. Transformações de energia. O que é a vida. Ciclos: carbono e hídrico. Compreensão humana do Universo: aspectos básicos de astronomia e cosmologia. Novas tecnologias: telecomunicações, biotecnologia, nanotecnologia, microprocessadores.

Objetivos gerais e específicos:Gerais:Relacionar transposição os conceitos estudados no curso de física para o ensino fundamental.Específicos:Apresentar uma postura crítica frente as aplicações das teorias estudadas;Aplicar o conhecimento de ondas explicar fenômenos relacionados com a luz e som;Utilizar uma linguagem adequada para o ensino fundamental, ao descrever os fenômenos eletromagnéticos;Descrever a estrutura da matéria, em uma linguagem direcionada para o ensino fundamental;Usar conceitos de trocas de energia para explicar fenômenos térmicos;Familiarizar os discentes com os fenômenos astronômicos e cosmológicos básicos;Relacionar o conhecimento das teorias físicas com as novas tecnologias.

Conteúdo programáticoUnidade I: - Luz como o que pode ser visto.

- Som como que pode ser ouvido.- Fenômenos elétricos e magnéticos relacionados com a Terra e o

ambiente.Unidade II: - Átomo como componente dos objetos.

-Calor em seres vivos e no ambiente; fenômenos térmicos. -Transformações de energia.

Unidade III: - O que é a vida. Ciclos: carbono e hídrico.- Compreensão humana do Universo: aspectos básicos de astronomia e cosmologia.

Unidade IV: -Novas tecnologias: telecomunicações, biotecnologia, nanotecnologia, microprocessadores.

Estratégias de ensino

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As aulas serão distribuídas da seguinte forma: aulas expositivas cumprirão o papel de apresentar os principais conceitos da física e relacioná-los com o meio ambiente, no decorrer dessas aulas o professor provocará os alunos a discutirem as principais consequências das mesmas e como poderemos realizar a transposição didática para o ensino básico; aulas destinadas somente à resolução de problemas na forma de exercícios e criação de novas situações problemas contextualizada com a realidade dos discentes; e aulas onde serão realizados estudos dirigidos, em pequenos grupos, referentes a temas pertinentes à disciplina. Os alunos serão estimulados a realizar apresentações, discussões e construção de mapas conceituais de tópicos pré-selecionados. Serão utilizados recursos, sempre que possível, experimentais e das tecnologias de informação e comunicação como meios para auxiliar a aprendizagem dos alunos a fim de torná-la mais sólida e consistente.

Sistema de avaliaçãoOs alunos serão avaliados no decorrer do curso através das atividades desenvolvidas, as quais serão atribuídas notas de zero a dez para cada uma, e no final do semestre será realizada uma prova final que abrangerá todas as unidades. O conceito final será a média aritmética de todas as avaliações.

Bibliografia1) Born, M. Mr Einstein’s theory of relativity. New York: Dover, 1965. 2) Chavannes, I. Aulas de Marie Curie. São Paulo: Edusp, 2007. 3) Feynmann, R. Easy & not-so-easy pieces. London: Folio Society, 2009. 4) Gamow, G. O incrível mundo da física moderna. São Paulo: Ibrasa, 1980. 5) Hawking, S.W. Uma breve história do tempo. Rio de Janeiro: Rocco, 1988. 6) Houghton, J. The physics of atmospheres. Cambridge: Cambridge University Press, 2002. 7) Margulis, L. O planeta simbiótico. São Paulo: Rocco, 2001. 8) Meneses, L.C. A matéria, uma aventura no espírito. São Paulo: Livraria da Física, 2005. 9) Nicolis, G. and Prigogine I. Exploring complexity. New York: W.H. Freeman, 1989. 10) Okuno, E., Caldas, I.L. e Chow, C. Física para ciências biológicas e biomédicas. São Paulo: Harbra, 1986. 11) Pires, A.S.T. Evolução das ideias da física. São Paulo: Livraria da Física, 2011. 12) Piza, .f.r.t. Schrödinger & Heisenberg, a física além do senso comum. São Paulo: Odysseus, 2003 13) Sánchez Ron, J.M. El siglo de La ciência. Madrid: Santillana de ediciones, 2000.

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Título da Disciplina: Atividades Computacionais para o Ensino Médio e FundamentalNome do Professor responsável: Francisco Ferreira Barbosa FilhoCarga horária total: 60 horasNúmero de créditos: 4Caráter: Optativa

Ementa: Modelagem e simulação de eventos físicos. Aquisição e análise de dados em experimentos didáticos. Disponibilização e uso de materiais didáticos na rede. Estratégias de uso de recursos computacionais no ensino de Física.

Objetivos gerais e específicos:Geral:Familiarizar o estudante/professor de Física com recursos da tecnologia de informação no ensino de Física, contribuindo para uma visão crítica das práticas pedagógicas na sala de aula de Física de ensino médio.

Específicos:(a) Ensejar oportunidade ao estudante/professor em adquirir familiaridade com recursos no campo de modelagem e simulação computacional de eventos físicos em nível de ensino médio.(b) Levar o estudante/professor adquirir habilidades na montagem de experimentos que façam uso de interfaces para a aquisição e análise de dados visando a aprendizagem de conceitos, leis de princípios físicos em nível de ensino médio;(c) Adquirir habilidades e visão crítica sobre os recursos que a rede oferece para a disponibilização e uso de materiais didáticos.

Conteúdo programáticoUnidade I: Modelagem e simulação de eventos físicosUnidade II: Aquisição e análise de dados em experimentos didáticosUnidade III: Disponibilização e uso de materiais didáticos na redeUnidade IV: Estratégias de uso de recursos computacionais no ensino de Física

Estratégias de ensinoA disciplina será ministrada através de aulas teóricas e aulas práticas. A parte teórica constará de aulas expositivas, atividades e discussões em grupo e seminários ministrados pelos discentes. As aulas práticas serão realizadas no laboratório de informática onde há a disponibilidade de computadores e nos laboratórios de ensino onde há a disponibilidade de equipamentos que permitem o desenvolvimento de atividades envolvendo aquisição de dados. Os trabalhos serão desenvolvidos em grupos pequenos, possivelmente em duplas. Será incentivado o uso de rede para a comunicação entre o professor e estudantes/professores, bem como entre os estudantes/professores.

Sistema de avaliação

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A avaliação será baseada no desempenho apresentado pelos estudantes nas atividades propostas que constarão (a) no desenvolvimento de simulações e modelagens computacionais em grupo ou individualmente em sala de aula; (b) na execução e montagem de aparatos visando a aquisição de dados e seu uso no ensino de física; (c) execução de propostas visando o uso de mídias aplicadas ao ensino de física. O conceito final será formado da avaliação obtida nestes três itens. Avaliações com a finalidade de recuperação, quando necessárias, serão oferecidas como atividades extras ao longo e ao final da disciplina.

BibliografiaBásica:ANGOTTI, J. A. P., DE BASTOS F. P., SOUSA, C. A. As Mídias e suas Possibilidades: desafios para o novo educador. Tópicos de Ciência e Tecnologia Contemporâneas. Disponível em: http://www.ced.ufsc.br/men5185. Acesso em 20 de Maio de 2012.

CAVALCANTE, M. A. ; BONIZZIA, A. ; GOMES, L.P.C. . O ensino e aprendizagem de física no Século XXI: sistemas de aquisição de dados nas escolas brasileiras, uma possibilidade real. Revista Brasileira de Ensino de Física (Impresso) , v. 31, p. 4501-1-4501-6, 2009

DAVIS, B. H. & RESTA, V. K. Online collaboration: supporting novice teachers as researchers. Journal of Technology and Teacher Education. Vol.10, Spring 2002. Disponível em: http://www.questia.com/googleScholar.qst?docId=5002470073. Acesso em 20 de Maio de2012

DONELES, P. F. T.; ARAUJO, I. S.; VEIT, E. A. . Integração entre atividades computacionais e experimentais como recurso instrucional no ensino de eletromagnetismo em física geral. Ciência e Educação (UNESP. Impresso), v. 18, p. 99-122, 2012.GIORDAN, M. A internet vai à escola: domínio e apropriação de ferramentas culturais. Educação e Pesquisa, São Paulo, 31, 1, p.57-78, 2005.HAAG, R.; ARAUJO, I. S..VEIT, E. A. . Por que e como introduzir aquisição automática de dados no laboratório didático de Física?. Física na Escola, São Paulo, v. 6, n.1, p. 89-94, 2005.MEDEIROS, A. & DE MEDEIROS, C. F. Possibilidades e limitações das simulações computacionais no Ensino de Física. Revista Brasileira de Ensino de Física. Vol. 24, n. 2, Junho,2002.MERCADO,L. P. L. Estratégias didáticas utilizando internet. In: MERCADO, L.P. L. (Org.). Experiências com tecnologias de informação e comunicação na educação. Maceió: EDUFAL, 2006.FIOLHAIS, C. & TRINDADE, J. Física no Computador: o computador como uma Ferramenta no ensino e na aprendizagem das ciências físicas. Revista Brasileira de Ensino de Física. Vol.25,n.3,Setembro,2003.MORIMOTO C. E. Linux, Entendendo o Sistema, Editora GDH Press e Sul editores, 2006.PÓVOA, M. Anatomia da internet: investigações estratégicas sobre o universo

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digital. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2000.

Referências diversas constantes no Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Vol. Especial, n.1 e n.2 , outubro de 2002

Complementar:-H. Gould, J. Tobochnik, W. Christian, Introduction to Computer Simulation Methods: Applications to Physical Systems (Addison-Wesley, 2006).-W. Christian, M. Belloni, Physlet Physics (Prentice Hall, 2003)W.N. Hubin, A course in computer-based data acquisition, American Journal of Physics 70 (2002) 80-85-C.A. Kocher, A laboratory course in computer interfacing and instrumentation, American Journal of Physics 60 (1992) 246-251

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Título da Disciplina: EletromagnetismoNome do Professor responsável: Renato Germano Reis NunesCarga horária total: 60 horasNúmero de créditos: 4Caráter: obrigatória

Ementa: Leis do eletromagnetismo. Campo elétrico e campo magnético. Força de Lorenz. Equaçõesde Maxwell. A luz como solução das equações de Maxwell. Eletromagnetismo e relatividaderestrita.

Objetivos gerais e específicos:Gerais:Enfatizar a intuição física e a habilidade para resolver certos problemas de natureza conceituais e práticos ou tecnológicos do dia a dia, de maneira compatível para um professor do ensino básico.Específicos:Possibilitar ao aluno adquirir conhecimentos teóricos, fundamentados nos princípios da Física Clássica, tornando-o apto a solucionar questões relacionadas aos temas abordados e a apresentar uma postura crítica frente aos questionamentos científicos. Dominar as equações matemáticas que expressam as leis e princípios básicos do Eletromagnetismo, aplicando-as a situações modelo expostas na forma de problemas didáticos.

Conteúdo programáticoUnidade I: Carga elétrica.

Condutores e isolantes.A lei de Coulomb.Princípio de superposição.O Campo Elétrico.Cálculo do campo.As linhas de campo elétrico.Fluxo e a lei de Gauss.

Unidade II: O potencial coulombiano.Dipolos elétricos.Potencial de condutores.Energia eletrostática.Definição de capacitânciaAssociação de capacitores.Dielétricos.

Unidade III: Corrente Elétrica.Conservação da carga e equação da continuidade.Lei de Ohm e condutividade.

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O efeito Joule.Força eletromotriz.Definição de campo magnético.Força magnética agindo sobre uma corrente elétrica.Torque sobre uma espira de corrente em um campo magnético uniforme.Movimento de uma partícula carregada em um campo magnético uniforme.Fluxo Magnético.

Unidade IV: A lei de Biot-Savart.A lei de Ampère.A lei da indução de Faraday.A lei de Lenz.fem induzida e campos elétricos.Origem relativística do magnetismo.Relatividade restrita.

Estratégias de ensinoSerão realizadas algumas aulas expositivas a fim de apresentar os principais conceitos e leis do eletromagnetismo clássico, no decorrer dessas aulas o professor provocará os alunos a discutirem as principais consequências das mesmas e como poderemos realizar a transposição didática para o ensino básico. Desta forma, tornaremos o processo de ensino-aprendizado do curso mais dinâmico, construtivista, centrado no aluno e tentando, ao máximo, aplicar o método da chamada “Aprendizagem Significativa” em sala de aula, nas leituras e discussões coletivas. Algumas aulas serão destinadas somente à resolução de problemas na forma de exercícios, em outras serão realizados estudos dirigidos, em pequenos grupos, referentes a temas pertinentes à disciplina. Os alunos serão estimulados a realizar apresentações, discussões e construção de mapas conceituais de tópicos pré-selecionados. Serão utilizados recursos, sempre que possível, experimentais e das tecnologias de informação e comunicação como meios para auxiliar a aprendizagem dos alunos a fim de torná-la mais sólida e consistente.

Sistema de avaliaçãoOs alunos serão avaliados no decorrer do curso através das atividades desenvolvidas, as quais serão atribuídas notas de zero a dez para cada uma, e no final do semestre será realizada uma prova final que abrangerá todas as unidades. O conceito final será a média aritmética de todas as avaliações.

BibliografiaBásica:- Feynman, R. P., Lições de Física de Feynman. Porto Alegre: Bookman, 2008.- Nussenzveig, H. M., Curso de Física Básica – Eletromagnetismo. São Paulo: Edgard Blucher, 1997.- Nussenzveig, H. M., Curso de Física Básica – Ótica, relatividade, física quântica.

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São Paulo: Edgard Blucher, 1998.- Purcell, E. M., Curso de Berkeley: Eletricidade e Magnetismo, São Paulo: Edgard Blucher,1973.

Complementar:- M.N. Rocha, T.G. Fujimoto, R.S. Azevedo e M. Muramatsu, “O azul do céu e o vermelho do pôr-do-sol”, Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 32, n. 3, 3501 (2010).- J. F. M. Rocha, “O conceito de “campo” em sala de aula - uma abordagem histórico-conceitual”, Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 31, n. 1, 1604 (2009).- J. A. Redinz, “Linhas de Transmissão e Choques Elétricos em um Passarinho”, Revista Brasileira de Ensino de Física vol. 20, no. 4, 339 (1998).- M. A. Cavalcante, C. R. C. Tavolaro e E. Molisani, Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 33, n. 4, 4503 (2011).- M. Knobel, “Aplicações do magnetismo”, Revista Ciência Hoje, v. 36, n. 215 (2005).- Jackson, J. D., Classical Electrodynamics (3rd ed.) Wiley, 1998.

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Título da Disciplina: Atividades Experimentais para o Ensino Médio e FundamentalNome do(a) Professor(a) responsável: CÉLIO AÉCIO MEDEIROS BORGESCarga horária total: 60 hNúmero de créditos: 4Caráter: optativa

Ementa: Estruturas conceituais, metodológicas e de interação entre a teoria e prática dos experimentos. Critérios para escolha e preparação de atividades experimentais. Ensino-Aprendizagem: Objetivos das atividades experimentais. Aprendizagem de conceitos, atitudes, habilidades do processo de experimentação e investigação científica. Experiências demonstrativas, didáticas, estruturadas e não-estruturadas. Administração: Segurança na execução da atividade experimental em sala de aula e em laboratório. Experimentação, coleta e análise de dados através de interfaces de hardware e recursos de software. Avaliação: Perspectivas e diretrizes.

Objetivos gerais e específicos:Gerais: Implementar sua capacidade de avaliar os experimentos mais significativos para a execução; Adquira traquejo necessário para avaliar, na execução do experimento, a correlação entre as gradezas envolvidas e sua coerência na coleta e análise de dados;Específicos: Montar estruturas experimentais; Avaliar quais parâmetros precisão variar, obtendo a correlação entre elas. Propor hipóteses e definir modelos a partir da análise experimental.

Conteúdo programáticoEstudo estático de molas; aceleração gravitacional; movimento de pêndulo; Dilatação térmica; transmissão de calor; Dispersão da luz; Lei fotométrica da distância; Fenômenos de interferômetros.

Estratégias de ensinoA disciplina será desenvolvida em três momentos. Em um primeiro momento a estratégia de ensino adotada leva em conta uma discussão prévia dos temas abordados, tendo como referência a ementa, por grupos e em seguida entre os grupos (em formato de seminário expor brevemente a proposta de trabalho - abordagem do problema experimento). Em um segundo momento, os alunos deverão executar os experimentos e análise de dados. Por último, os resultados deverão ser apresentados aos grupos em formato de seminário, usando como recurso didático mapa conceituais de tema abordado e tecnológico projetores.

Sistema de avaliaçãoA sistemática de avaliação considera três aspectos, a considerar, (I) desempenho do seminário 1 (S1), (II) desempenho do seminário 2 (S2). Neste momento, os alunos terão a oportunidade fazer uma reflexão sobre a prática docente dos apresentadores, possibilitando uma auto-reflexão e posterior planejamento de suas

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apresentações. Finalizando a terceira etapa da avaliação com uma prova escrita (PE), que deverá ter o assunto de todos os temas abordados nos seminários. Somando-se conforme segue:

onde S1, S2 e PE são as notas do seminário 1, seminário 2 e da prova escrita, respectivamente.

BibliografiaBásica1. PEDUZZI, L.O. & PEDUZZI, S. (1998) Edições Especiais do Caderno Brasileiro de Ensino de Física: Atividades Experimentais no Ensino de Física.2. MOREIRA, M.A. & LEVANDOWISKI (1985) Diferentes Abordagem ao Ensino de Laboratório. Porto Alegre: Editora da UFRGS.3. KLEIN, H. A. (1988) The Science of Measurement. New York: Dover Publication.Suplementar1.ELENE, O. A. M. & VANIN, V.R. (1981) Tratamento Estatístico de Dados em Física Experimental. São Paulo: Edgard Bluche.2. INHELDER, B. & PIAGET, J. (1976) Da Lógica da Criança à Lógica do Adolescente. São Paulo: Livraria Pioneira Editora.3.. GASPAR, A. ; MONTEIRO, I. C. de C.MONTEIRO, M. A. Alvarenga. Um estudo sobre as atividades experimentais de demonstração em sala de aula: proposta de uma fundamentação teórica. Enseñanza de las Ciencias, Granada, v. extra, 2005.

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NF=S1+S2+PE

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ANEXO A – REGIMENTO DO MESTRADO NACIONAL PROFISSIONAL EM ENSINO DE FÍSICA – MNPEF

I - DOS OBJETIVOS

Art. 1º - O Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física – MNPEF – é uma ação da Sociedade Brasileira de Física (SBF) congrega Polos em diferentes Instituições de Ensino Superior (IES) do País, os quais oferecem o Curso de Mestrado Nacional Profissional em Física. Este mestrado nacional constitui um sistema de formação intelectual e de desenvolvimento de técnicas na área de Ensino de Física que visa habilitar ao exercício altamente qualificado de funções envolvendo ensino de Física no Ensino Básico.

Art. 2º - O Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física objetiva a melhoria da qualificação profissional de professores de Física em exercício na educação básica visando tanto o desempenho do professor em sala de aula como no desenvolvimento de técnicas e produtos de aprendizagem de Física.

II – DOS POLOS

Art. 3º – Os Polos do MNPEF estarão localizados em diferentes instituições de ensino superior do País, em institutos, centros ou departamentos de Física ou áreas afins.

Art. 4º – Os Polos do Mestrado Nacional deverão congregar 4 ou mais doutores em Física ou Ensino de Física que têm produção científica continuada e relevante, aprovada pela Comissão de Pós-Graduação do MNPEF, oferecer no mínimo 32 créditos por ano em disciplinas do Mestrado Nacional e disponibilizar professores orientadores para todos os alunos regularmente matriculados no MNPEF naquele Polo.

Art 5º – Um Polo pode ser formado por uma ou mais instituição de ensino superior, a critério da Comissão de Pós-Graduação do MNPEF.

II – DOS DOCENTES

Art. 6º - Os docentes do Mestrado Nacional, localizados nos diferentes Polos terão as atribuições de realizar pesquisas, orientar alunos e ministrar disciplinas.

Art. 7º - Os docentes deverão ter o título de Doutor ou equivalente, dedicar-se à pesquisa, ter produção científica continuada e relevante e ser aprovados pela Comissão de Pós-Graduação do MNPEF.

Parágrafo único – O notório saber, reconhecido por universidade com curso de doutorado na área, poderá suprir a exigência de doutorado para os fins de credenciamento como docente, conforme decisão do Conselho de Pós-Graduação do MNPEF.

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Art. 8º - Os docentes serão classificados em Docentes Permanentes, Docentes Visitantes e Docentes Colaboradores, conforme definido nos parágrafos seguintes:

Parágrafo 1º – Integra a categoria de Docentes Permanentes os docentes assim enquadrados pelo MNPEF e que atendam a todos os seguintes pré-requisitos:

I – desenvolvam atividades de ensino regularmente na Graduação e na Pós-Graduação deste MNPEF;II – participem de projeto de pesquisa do Mestrado Nacional, com produção regular expressa por meio de publicações;III – orientem regularmente alunos do MNPEF;IV – tenham vínculo funcional com a instituição que abriga algum Polo deste Mestrado Nacional ou, em caráter excepcional, tenham firmado com a instituição termo de compromisso de participação como docente de MNPEF, na condição de Colaborador Convidado segundo a legislação vigente;V – mantenham regime de dedicação integral à alguma instituição que abriga um Polo do MNPEF – caracterizada pela prestação de quarenta horas semanais de trabalho.

Parágrafo 2º – Integram a categoria de Docentes Visitantes os docentes ou pesquisadores com vínculo funcional com outras instituições que sejam liberados das atividades correspondentes a tal vínculo para colaborarem, por um período contínuo de tempo e em regime de dedicação integral, em projeto de pesquisa e/ou atividades de ensino no Mestrado Nacional, permitindo-se que atuem como orientadores. I – Enquadram-se como Visitantes os docentes que atendam ao estabelecido no caput deste artigo e tenham sua atuação no Mestrado Nacional viabilizada por contrato de trabalho por tempo determinado com a instituição ou por bolsa concedida, para esse fim, por essa instituição ou por agência de fomento.

Parágrafo 3º – Integra a categoria de Docentes Colaboradores os demais membros do corpo docente do Mestrado Nacional que não atendam a todos os requisitos para serem classificados como Docentes Permanentes ou Visitantes, mas participem de forma sistemática do desenvolvimento de projetos de pesquisa ou atividades de ensino e/ou da orientação de estudantes, independentemente do fato de possuírem ou não vínculo com a instituição que abriga o Polo do MNPEF.

Parágrafo 4º – O enquadramento dos docentes nas categorias de Docente Permanente, Docente Visitante ou Docente Colaborador deverá ser submetido pelo Polo Regional à apreciação da Comissão de Pós-Graduação do MNPEF.

Art. 9º – O credenciamento de Docente Permanente, Docente Colaborador ou Docente Visitante terá validade de até 5 (cinco) anos, podendo ser renovado mediante proposta da Comissão de Pós-Graduação do MNPEF.

Art. 10º – O aluno do Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física terá um orientador, indicado dentre os docentes do Mestrado Nacional, que constará de uma relação organizada anualmente pela Comissão de Pós-Graduação do MNPEF.

Parágrafo 1º – O orientador indicado deverá manifestar prévia e formalmente a sua

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concordância.

Parágrafo 2º – A critério da Comissão de Pós-Graduação do MNPEF poderá ser designado um co-orientador para o mesmo aluno.

Art. 11º – Compete ao orientador orientar o pós-graduando na organização e execução de seu plano de estudo e pesquisa.

Art. 12º – O orientador poderá desistir da orientação de um estudante em qualquer época, justificando-se por escrito à Comissão de Pós-Graduação do MNPEF.

Parágrafo 1º – No caso de afastamento temporário o orientador deverá ser substituído por outro de sua indicação, com a concordância do orientando e aprovação da Comissão de Pós-Graduação do MNPEF.

Parágrafo 2º – Em caso de desistência da orientação por parte do orientador cabe ao Mestrado Nacional envidar todos os esforços necessários para que o orientando complete seu Mestrado Nacional de pós-graduação.

III – DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 13º – O Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física será coordenado por um Conselho de Pós-Graduação, por uma Comissão de Pós-Graduação, por um Coordenador e por um Coordenador Substituto, de acordo com as competências estabelecidas neste Regimento.

Parágrafo único – A administração do MNPEF articular-se-á com os Departamentos ou Centros correspondentes aos Polos onde estão hospedados para a organização das atividades de ensino, pesquisa e orientação.

Art. 14º – O Conselho de Pós-Graduação do MNPEF será constituído pelo Presidente do Conselho, que é o Coordenador da Comissão de Pós Graduação em exercício, além de outros membros da seguinte forma: 4 (quatro) Docentes escolhidos pelos docentes do MNPEF, em votação eletrônica, organizada pelo Conselho de Pós-Graduação; 3 (três) Representantes indicados pelo Conselho da SBF, não necessariamente pertencentes ao quadro de docentes do MNPEF; 1 (um) Representante discente, escolhidos pelos discentes do MNPEF, em votação eletrônica, organizada pelo Conselho de Pós-Graduação.

Art. 15º – Compete ao Conselho de Pós-Graduação:I – elaborar o Regimento do Mestrado Nacional e suas respectivas alterações, para posterior homologação pelo Conselho da Sociedade Brasileira de Física;II – estabelecer as diretrizes gerais do Mestrado Nacional;III – pronunciar-se, sempre que convocado, sobre matéria de interesse da Pós-Graduação;IV – julgar os recursos interpostos de decisões do Coordenador e da Comissão de Pós-Graduação;

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V – deliberar sobre o descredenciamento de docentes do Mestrado Nacional;VI – eleger a Comissão de Bolsas nos termos da legislação em vigor e do Regimento do Mestrado Nacional;VII – aprovar, por proposta da Comissão de Pós-Graduação, o perfil dos professores orientadores.

Art. 16º – O Conselho de Pós-Graduação reunir-se-á sempre que convocado pelo Coordenador da Comissão de Pós Graduação do Mestrado Nacional ou por solicitação de 1/3 (um terço) dos seus membros, e deliberará por maioria simples, presente a maioria absoluta dos seus membros.

Art. 17º – A Comissão de Pós-Graduação será constituída por 8 (oito) membros docentes, todos credenciados como tal no MNPEF, sendo um deles seu Coordenador e outro Coordenador Substituto, além de 1 (um) representante discente. Os membros docentes são eleitos pelos docentes do curso e o discente, pelos alunos regularmente matriculados no curso, em votação eletrônica organizada pelo Conselho de Pós-Graduação, com o Coordenador e Coordenador Substituto especificamente escolhido como tal.

Parágrafo 1º – Os membros da Comissão de Pós-Graduação terão mandato de 2 (dois) anos, salvo o dos representantes do corpo discente que será de 1 (um) ano, permitida, em ambos os casos, uma recondução.

Parágrafo 2º – O quorum para tomada de decisões pela Comissão de Pós-Graduação é constituído pela maioria simples de seus membros, tendo o Coordenador, e na sua ausência o Coordenador Substituto, voto de qualidade, além do voto comum.

Art. 18º – Compete à Comissão de Pós-Graduação:I – assessorar o Coordenador em tudo o que for necessário para o bom funcionamento do Mestrado Nacional, do ponto de vista didático, científico e administrativo;II – propor modificações no Regimento ao Conselho de Pós-Graduação;III – aprovar os planos de estudo e pesquisa dos pós-graduandos, nos termos do Regimento do Mestrado Nacional;IV – aprovar o encaminhamento das Dissertações para as Bancas Examinadoras;V – designar os componentes das Bancas Examinadoras das Dissertações, ouvido o orientador;VI – propor docentes para credenciamento pela Conselho de Pós-Graduação;VII – propor o perfil dos docentes de Pós-Graduação, com exigências mínimas de produção, orientação e atividades de ensino;VIII – aprovar o elenco de disciplinas e suas respectivas ementas e cargas horárias;IX – atribuir créditos por atividades realizadas que sejam compatíveis com a área de conhecimento e os objetivos do Mestrado Nacional;X – aprovar o orçamento do Mestrado Nacional;XI – homologar Dissertações;XII – estabelecer, em consonância com os Departamentos envolvidos, a distribuição das atividades didáticas do Mestrado Nacional;XIII – avaliar o Mestrado Nacional, periódica e sistematicamente, em consonância com o Conselho de Pós-Graduação;XIV – propor ao Conselho de Pós-Graduação o descredenciamento de docentes;

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XV – deliberar sobre processos de transferência e seleção de alunos, aproveitamento e revalidação de créditos obtidos em outros cursos de pós-graduação stricto sensu, dispensa de disciplinas, trancamento de matrícula, readmissão e assuntos correlatos.XVI – propor às instituições que abrigam os diversos Polos ações relacionadas ao ensino de pós-graduação.XVII – Realizar encontro anual dos participantes do MNPEF.XVIII – Organizar e executar o credenciamento de Polos Regionais, chamados por edital público.XIX- Coordenar processo trienal de avaliação dos Polos Regionais, com base em relatório de desempenho para fins de renovação de seu credenciamento.XX – Elaborar relatório anual de gestão para apresentação ao Conselho de Pós-Graduação e ao Conselho da SBF.

Art. 19º – A Comissão de Pós-Graduação terá um Coordenador, com funções executivas além de presidir o Conselho de Pós-Graduação, com voto de qualidade, além do voto comum.

Parágrafo 2º – O Coordenador será substituído em todos os seus impedimentos pelo Coordenador Substituto.

Art. 20º – Caberá ao Coordenador da Comissão de Pós Graduação:I – dirigir e coordenar todas as atividades do Mestrado Nacional sob sua responsabilidade;II – elaborar o projeto de orçamento do Mestrado Nacional segundo diretrizes e normas dos órgãos superiores da Universidade;III – praticar atos de sua competência ou competência superior mediante delegação;IV – representar o Mestrado Nacional interna e externamente à Sociedade Brasileira de Física e junto às instituições que abrigam os Polos do MNPEF nas situações que digam respeito a suas competências;V – participar da eleição de representantes para o Conselho de Pós-Graduação;VI – articular-se com as instituições que abrigam os Polos para acompanhamento, execução e avaliação das atividades do Mestrado Nacional;VII - enviar Relatório Anual de atividades para o Conselho da Sociedade Brasileira de Física.

Art. 21º – A Comissão de Bolsas do Mestrado Nacional será composta por cinco membros: pelo Coordenador da Comissão de Pós-Graduação do Mestrado Nacional, por três representantes dos docentes indicados pelo Conselho de Pós-Graduação e um representante discentes, eleito por seus pares, com mandatos de um ano, permitindo-se uma recondução.

Art. 22º – Caberá à Comissão de Bolsas do Mestrado Nacional:I – Elaborar e publicar editais de chamada para as provas de ingresso no mestrado.II - Elaborar e corrigir as provas de conteúdo para ingresso no mestrado, bem com disponibilizá-las para que os diferentes Polos apliquem-nas.III - Examinar as solicitações dos candidatos e propor a distribuição de bolsas de estudos, tomando por base o resultado das provas de ingresso, mas também mediante critérios definidos pela Comissão de Pós-Graduação, que priorizem o mérito acadêmico;IV – Sugerir, para decisão da Comissão de Pós-Graduação, sobre substituição de

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bolsistas.

Art. 23º – O Mestrado Nacional de Pós-Graduação terá uma Secretaria, à qual compete:a) manter atualizados os assentamentos relativos a estudantes do Mestrado Nacional; b) receber e processar os pedidos de matrícula; c) processar e informar os requerimentos de estudantes matriculados; d) distribuir e arquivar os documentos relativos às atividades didáticas e administrativas do Mestrado Nacional; e) preparar e encaminhar os processos de solicitação e expedição de diplomas; f) manter atualizada a coleção de leis, decretos, portarias, circulares e resoluções que regulamentam o Mestrado Nacional; g) realizar outros serviços de secretaria pertinentes ao Mestrado Nacional.

IV – DO PROCESSO SELETIVO

Art. 24º – A admissão de candidatos ao Mestrado Nacional estará condicionada à capacidade de orientação em cada Polo, comprovada através da existência de orientadores disponíveis.

Art. 25º – Os estudantes do MNPEF serão selecionados e classificados para fins de distribuição de bolsas, pela Comissão de Bolsas, com base no desempenho na prova de ingresso, no histórico escolar de graduação do candidato, no curriculum vitae, no desempenho em disciplinas já cursadas no Mestrado Nacional, quando for o caso e, a critério da Comissão de Pós-Graduação, em uma entrevista.

Parágrafo único – A prova de ingresso será elaborada pela Comissão de Bolsas, sobre conteúdo pertinente ao MNPEF, e deverá ser avaliada e aprovada pela Comissão de Pós-Graduação, sendo aplicada pelos docentes do MNPEF nas localidades onde há Polos do Mestrado Nacional.

Art. 26º – Os processos seletivos serão abertos e tornados públicos mediante edital de seleção, previamente aprovado pela Comissão de Pós-Graduação, a ser publicado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias do início do prazo de inscrições.

V– DO REGIME DIDÁTICO

Art. 27º – O estudante deverá renovar matrícula a cada período letivo, com a ciência do orientador ou da Comissão de Bolsas.

Parágrafo 1° – O estudante que for reprovado duas vezes em uma mesma disciplina ou três vezes em disciplinas distintas terá sua inscrição reavaliada pela Comissão de Pós-Graduação, podendo, a critério da mesma, ser desligado definitivamente do Mestrado Nacional por desempenho insuficiente, ouvido o orientador.

Parágrafo 2° – A readmissão de alunos no caso de perda de matrícula, caracterizando abandono, ficará a critério da Comissão de Pós-Graduação.

Parágrafo 3° – O abandono por dois períodos letivos regulares consecutivos, ou por três períodos intercalados, acarretará desligamento definitivo do aluno, sem direito à readmissão.

Parágrafo 4° – Os processos de trancamento de matrícula e readmissão de aluno serão

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avaliados pela Comissão de Pós-Graduação.

Art. 28º – Para a obtenção do grau de Mestre Profissional é necessária aprovação de Dissertação de Mestrado, que deve resultar de um trabalho de pesquisa profissional, aplicada, descrevendo o desenvolvimento e avaliação de processos ou produtos de natureza educacional em Física.

Art. 29º – A integralização dos estudos necessários ao Mestrado Profissional será expressa em unidades de crédito.

Parágrafo 1° – A cada crédito corresponderão 15 horas-aula.

Parágrafo 2° – Não serão atribuídos créditos às atividades desenvolvidas na elaboração da Dissertação de Mestrado.

Parágrafo 3° – Serão atribuídos dois créditos por atividade didática supervisionada, objetivando a formação docente qualificada para o ensino de Física.

Art. 30º – Os alunos que tiverem sido desligados do Mestrado Nacional, ou por terem excedido o prazo máximo ou por solicitação própria, aceita pela Comissão de Pós-Graduação, terão seus créditos já obtidos válidos por um período de três anos, contados a partir do desligamento.

Art. 31º – A Comissão de Pós-Graduação decidirá sobre o aproveitamento e revalidação de créditos obtidos em outros cursos de pós-graduação strictu sensu de natureza afim.

Art. 32º – Os professores responsáveis pelas disciplinas deverão apresentar as conclusões sobre o desempenho do pós-graduando utilizando os seguintes códigos: A – Conceito Ótimo B – Conceito Bom C – Conceito Regular D – Conceito Insatisfatório FF – Falta de Freqüência

Parágrafo único – Fará jus ao número de créditos atribuído a uma disciplina o aluno que nela obtiver, no mínimo, o conceito final C.

Art. 33º – O Curso de Mestrado Profissional Nacional em Ensino de Física exigirá um mínimo de 32 (trinta e dois) créditos, dos quais 24 (vinte e quatro) em disciplinas obrigatórias, definidas pela Comissão de Pós-Graduação, 4 (quatro) em atividade didática supervisionada e 4 (quatro) em disciplinas opcionais.

Art. 34º – A duração do Curso de Mestrado do MNPEF será de 4 (quatro) semestres, podendo a Comissão de Pós-Graduação estendê-los até o máximo de 6 (seis) semestres por solicitação, devidamente justificada, do orientador.

Art. 35º – Todo estudante do Mestrado do MNPEF deverá ter um plano de trabalho aprovado pela Comissão de Pós-Graduação até um ano após seu ingresso no Curso.

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VI – DAS BANCAS EXAMINADORAS

Art. 36º – A Banca Examinadora da Dissertação de Mestrado será constituída de, no mínimo 3 (três) doutores, sendo pelo menos um deles externo ao Polo no qual foi realizada a dissertação.

Parágrafo 1° – A conclusão do Mestrado será formalizada em ato público, sem obrigatoriedade da presença de todos os membros da Banca Examinadora, no qual o candidato ministrará seminário sobre a Dissertação, sendo, então, dado conhecimento dos pareceres dos examinadores sobre a Dissertação de Mestrado.

Parágrafo 2° – Além dos membros referidos, o orientador presidirá a Banca Examinadora, sem direito a julgamento da Dissertação de Mestrado.

Parágrafo 3° – No caso da impossibilidade da presença do orientador, a Comissão de Pós-Graduação deverá nomear docente do Mestrado Nacional para presidir a banca Examinadora.

Parágrafo 4° – O julgamento da Dissertação de Mestrado, podendo incluir entrevista individual com o candidato, deverá ser expresso pelos membros da Banca Examinadora através de parecer escrito encaminhado à Comissão de Pós-Graduação em tempo hábil.

Art. 37º – A Dissertação de Mestrado será considerada aprovada ou reprovada segundo a avaliação da maioria dos membros da Banca Examinadora.

Parágrafo 1° – A aprovação ou reprovação deverá ser baseado em parecer individual dado pelos membros da Banca Examinadora.

Parágrafo 2° – Cada membro da Banca Examinadora atribuirá o conceito de A a D, sendo considerada aprovada a Dissertação de Mestrado que obtiver conceito final igual ou superior a C, conforme códigos definidos no Art. 32 deste Regimento.

Parágrafo 3° – Poderá ser concedido voto de louvor à Dissertação de Mestrado que, a juízo unânime da Banca Examinadora, constituir-se em trabalho excepcional.

Art. 38º – A Comissão de Pós-Graduação apreciará o resultado do julgamento da Dissertação de Mestrado e, em caso de aprovação sem restrições, enviará a documentação pertinente aos órgãos superiores competentes para homologação.

Parágrafo único – Caso a Banca Examinadora tenha aprovado a Dissertação de Mestrado com sugestões de modificações, a documentação somente será encaminhada para homologação após feitas as modificações propostas, sob responsabilidade do orientador.

VII – DO DIPLOMA

Art. 39º – Os diplomas do MNPEF e serão assinados pelo(a) Reitor(a), pelo(a) Diretor(a) do Instituto ou Centro da Instituição que abriga o Polo do MNPEF onde foi realizada a dissertação.

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Art. 40º – Nos diplomas do MNPEF constará Mestre em Ensino de Física.

VIII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 41º – Casos omissos ou duvidosos serão resolvidos pela Comissão de Pós-Graduação ou pelo Conselho de Pós-Graduação, conforme a instância pertinente.

Art. 42º – Casos de plágio comprovado, cometidos em dissertações ou outras produções intelectuais de estudantes dos Cursos do Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física, na forma impressa ou eletrônica, envolvendo o nome do Mestrado Nacional, deverão ser examinados pela Comissão de Pós-Graduação do MNPEF podendo esta, ouvido o orientador, decidir pela exclusão dos alunos responsáveis.

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ANEXO B: REGIMENTO INTERNO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZACampus Ministro Petrônio Portella

Bairro Ininga – CEP: 64049-550 – Teresina – PIwww.ufpi.br/mnpefufpi

MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE FÍSICA

REGIMENTO INTERNO

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TERESINA – PI2014

CAPÍTULO I: DA NATUREZA E OBJETIVOS

Artigo 1º – O Programa de Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física — MNPEF (ProFis) é um programa nacional de caráter profissionalizante voltado a professores de ensino médio e fundamental com vistas a melhorias para o ensino de física no país. É uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Física (SBF) e será por ela coordenado.

Parágrafo Único – Na Universidade Federal do Piauí (UFPI), o MNPEF está vinculado ao Centro de Ciências da Natureza (CCN), pautado pelo presente Regimento, pelos dispositivos do Estatuto e do Regimento Geral da Universidade Federal do Piauí e pelo Regimento Nacional do Programa.

Artigo 2º – Proporcionar formação em nível de mestrado à profissionais graduados em Física ou áreas afins, atuantes na Educação Básica ou Superior, ampliando e aplicando os saberes teóricos, experimentais e computacionais específicos ao ensino de Física na educação básica.

Artigo 3º – Na condição de instituição associada ao MNPEF compete à UFPI:a) efetivar a matrícula institucional e curricular dos candidatos selecionados para cursar o MNPEF na UFPI, conforme calendário acadêmico nacional;b) fornecer infraestrutura física para a execução do Programa;c) emitir o Diploma de Mestre em Ensino de Física uma vez cumprido todos os requisitos para conclusão desse curso, aos discentes regularmente matriculados no MNPEF/UFPI.

CAPÍTULO II

SEÇÃO 1: DA ESTRUTURA DO MNPEF/UFPI

Artigo 4º – O MNPEF na UFPI obedecerá aos seguintes requisitos:I – duração mínima de 12 (doze) meses e máxima de 30 (trinta) meses;III – obrigatoriedade da apresentação e defesa orais de Dissertação.

Artigo 5º – O Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física será coordenado por um Conselho de Pós-Graduação, por uma Comissão de Pós-Graduação, por um Coordenador, por um Coordenador Substituto e pelo Colegiado do curso.

Parágrafo Único – A composição e as atribuições do Conselho de Pós-Graduação, da Comissão de Pós-Graduação, do Coordenador e do Coordenador Substituto estão determinados no Regimento Nacional do MNPEF.

Artigo 6º – O Colegiado do MNPEF/UFPI é responsável por assegurar a organização e o funcionamento do Programa na UFPI, tendo as seguintes atribuições:a) coordenar a organização e execução de todas as ações e atividades do MNPEF na UFPI;b) representar na pessoa do Coordenador, o MNPEF juntos aos órgãos da UFPI;c) propor o credenciamento e o descredenciamento de membros do corpo docente do MNPEF na UFPI;

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d) coordenar a aplicação na UFPI dos Exames Nacionais de Acesso;e) propor, a cada período, a programação acadêmica e a distribuição de carga didática entre os membros do corpo docente da UFPI;f) organizar atividades complementares, tais como palestras e oficinas;g) elaborar relatórios anuais de atividades para compor o relatório Coleta CAPES.

Parágrafo 1º – O Colegiado do MNPEF/UFPI é composta pelo Coordenador, pelo Subcoordenador, por representante docente do programa e por um representante discente do programa, sendo todos eleitos pelos seus pares.

Parágrafo 2º – O Coordenador, o Subcoordenador e o representante docente serão eleitos pelos docentes do programa, o representante discente será eleito pelos discentes do programa, todos para um mandato de 01 (um) ano, permitindo uma única recondução, por igual período.

Artigo 7º – São atribuições do Coordenador:a) presidir as reuniões do colegiado do Programa;b)propor aos órgãos competentes providências para a melhoria do ensino e das atividades pertinentes ao Programa;c) encaminhar à PRPG, a fim de que sejam analisadas pela Coordenadoria Geral de Pós-Graduação (CGPG) e encaminhar ao CEPEX, as propostas de modificação no Regimento Interno, após aprovação pelo Colegiado do Programa;d) exercer o voto de qualidade nas reuniões do Colegiado;e) exercer as demais atribuições que se incluam, implicitamente ou explicitamente, no âmbito de sua competência.

Parágrafo Único – No impedimento do Coordenador, o Subcoordenador assumirá suas atribuições legais.

SEÇÃO 2: DO CORPO DOCENTE E DA ORIENTAÇÃO

Artigo 8º – Os professores que compõem o corpo docente do MNPEF/UFPI devem possuir o grau de Doutor.

Parágrafo Único – O credenciamento de Docente Permanente, Docente Colaborador ou DocenteVisitante terá validade de até 5 (cinco) anos, podendo ser renovado mediante propostada Comissão de Pós-Graduação do MNPEF.

Artigo 9º – O credenciamento e descredenciamento dos docentes locais na UFPI dar-se-ão:a) por solicitação do Colegiado d MNPEF/UFPI homologada pela Comissão de Pós-Graduação do MNPEF.b) por iniciativa da Comissão de Pós-Graduação do MNPEF.

Artigo 10º – Todo aluno admitido no MNPEF/UFPI terá, a partir de sua admissão, a orientação de um professor de corpo docente local vinculado ao programa.

Parágrafo Único - Compete ao orientador:a) aconselhar o orientando na escolha do seu projeto de dissertação de mestrado;

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b) orientar o aluno em todas as fases da elaboração de sua dissertação;c) acompanhar e avaliar continuamente o desempenho do orientando, comunicando formalmente ao Colegiado do MNPEF/UFPI sobre ocorrências relevantes durante o curso até a entrega da versão definitiva da dissertação;

Artigo 11º – Visando completar a orientação do aluno poderá existir o Coorientador de dissertação, que se submeterá às mesmas exigências que o Orientador

Artigo 12º - A Banca Examinadora da Dissertação de Mestrado será constituída de, no mínimo 3 (três) doutores, sendo pelo menos um deles externo ao Polo no qual foi realizada a dissertação.

Parágrafo 1° – A conclusão do Mestrado será formalizada em ato público, sem obrigatoriedade da presença de todos os membros da Banca Examinadora, no qual o candidato ministrará seminário sobre a Dissertação, sendo, então, dado conhecimento dos pareceres dos examinadores sobre a Dissertação de Mestrado.

Parágrafo 2° – Além dos membros referidos, o orientador presidirá a Banca Examinadora, sem direito a julgamento da Dissertação de Mestrado.

Parágrafo 3° – No caso da impossibilidade da presença do orientador, a Comissão de Pós-Graduação deverá nomear docente do Mestrado Nacional para presidir a banca Examinadora.

Parágrafo 4° – O julgamento da Dissertação de Mestrado, podendo incluir entrevista individual com o candidato, deverá ser expresso pelos membros da Banca Examinadora através de parecer escrito encaminhado à Comissão de Pós-Graduação em tempo hábil.

Artigo 13º - O orientador poderá desistir da orientação de um estudante em qualquer época, justificando-se por escrito à Comissão de Pós-Graduação do MNPEF.

Parágrafo 1º – No caso de afastamento temporário o orientador deverá ser substituído por outro de sua indicação, com a concordância do orientando e aprovação da Comissão de Pós-Graduação do MNPEF.

Parágrafo 2º – Em caso de desistência da orientação por parte do orientador cabe ao Mestrado Nacional envidar todos os esforços necessários para que o orientando complete seu Mestrado Nacional de pós-graduação.

SEÇÃO 3: DO CORPO DISCENTE

Artigo 14º – O corpo discente será constituído por alunos regulares e especiais.

Parágrafo Único – Aluno regular é aquele que foi classificado no Exame Nacional de Acesso referente ao ano da matrícula e está regularmente matriculado no Programa.

Artigo 15° - Graduados não inscritos em Programa, poderão matricular-se em disciplina do Programa de Pós-Graduação em Física na condição de aluno especial, desde que, classificados no Exame Nacional de Acesso referente ao ano da inscrição e após oferta de

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disciplinas para alunos regulares, ainda existam vagas disponíveis e desde que o requerimento seja aprovado pelo Colegiado do Programa.

Parágrafo 1° – Será permitido até no máximo 12 (doze) créditos por aluno especial a cada 2 (dois) anos.

Parágrafo 2° – Serão oferecidas até 5 (cinco) vagas para alunos especiais por disciplina do programa.

Parágrafo 3° – Os alunos especiais serão tratados igualmente aos alunos regulares no tocante a avaliação.

Parágrafo 4° – A condição de aluno especial não garantirá a permanência no programa, devendo o interessado submeter-se ao processo seletivo para ingresso como aluno regular. Nesta condição, os créditos obtidos como aluno especial poderão ser convalidados para a integralização dos créditos exigidos pelo Programa.

Parágrafo 5° – O prazo máximo para convalidação dos créditos obtidos como aluno especial será de 03 (três) anos após a sua conclusão.

Artigo 16º – Constituem direitos e deveres dos membros do corpo discente:a) recorrer de decisões dos organismos executivos e deliberativos, obedecidas às várias instâncias de decisões e os prazos estabelecidos;b) zelar pelo patrimônio da UFPI destinado ao uso comum e às atividades acadêmicas do Programa;c) cumprir as normas institucionais em vigor.

CAPÍTULO III: DA SELEÇÃO E BOLSAS DE ESTUDOS

Artigo 17º – A admissão de discentes no MNPEF e a distribuição de bolsas de estudos dar-se-ão por meio do Exame Nacional de Acesso.

Parágrafo 1º – O Exame Nacional de Acesso consiste de uma prova nacional escrita, realizada pelo menos uma vez por ano, ao mesmo tempo, nos polos e uma prova de defesa de memorial.

Parágrafo 2º – As normas de realização de Exame Nacional de Acesso, incluindo os requisitos para a inscrição, os horários e locais de aplicação do exame, o número de vagas em cada polo e os critérios de correção são definidos por Edital elaborado pela Comissão de Bolsas.

Parágrafo 2º – A seleção dos discentes aprovados e a distribuição de bolsas de estudos, em consonância com os requisitos determinados pelas agências de fomento, dão-se pela classificação dos candidatos no Exame Nacional de Acesso.

Artigo 18º – A manutenção da bolsa de estudos pelo discente está condicionada à matrícula em cada período letivo, em todas as disciplinas e demais atividades previstas na Matriz Curricular do MNPEF/UFPI exceto em circunstâncias excepcionais a critério da Comissão de

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Pós-Graduação.

Parágrafo Único – A bolsa de estudos será cancelada em caso de:a) duas reprovações, sejam estas na mesma disciplina ou em disciplinas distintas;b) uma reprovação por frequência;c) quaisquer outras circunstâncias previstas nas normas da Pós-Graduação da UFPI.

CAPÍTULO IV: DA MATRÍCULA NO MNPEF/UFPI

Artigo 17º – O candidato selecionado, para ingressar no MNPEF/UFPI, deverá efetuar suas matrículas institucionais e curricular dentro dos prazos fixados no calendário acadêmico.

Parágrafo 1º – Os candidatos selecionados deverão, no ato da matrícula institucional, apresentar os documentos exigidos pela PRPG.

Parágrafo 2º – O aluno matriculado receberá um número de matrícula que o identificará com aluno regular de Universidade Federal do Piauí.

Parágrafo 3º – A não efetivação da matrícula no prazo fixado implicará na desistência do candidato em matricular-se no Programa, perdendo todos os direitos adquiridos pela aprovação no processo seletivo.

Artigo 18º – A matrícula curricular, realizada pelo discente junto ao Colegiado do MNPEF/UFPI deverá ser renovada a cada semestre em data fixada no calendário acadêmico.

CAPÍTULO V: DO CANCELAMENTO DE MATRÍCULA E DO TRANCAMENTO DO CURSO

Artigo 19º – Será permitido ao aluno, em cada período letivo, cancelar matrícula em uma única disciplina ou substituir disciplina por outra, obedecendo ao calendário letivo e à disponibilidade de oferta de disciplina do MNPEF, à vista de parecer favorável do orientador e do Colegiado do MNPEF/UFPI.

Parágrafo 1º – O cancelamento só poderá ser feito uma única vez na mesma disciplina, exceto por motivo de doença, devidamente comprovado pela Perícia Médica da Universidade Federal do Piauí.

Parágrafo 2º – A solicitação da cancelamento de matrícula constará de requerimento do discente ao Colegiado do MNPEF/UFPI, com as devidas justificativas e equiescência do orientador.

Artigo 20º – Será permitido ao aluno, por motivo de doença, devidamente comprovado pela Perícia Médica da Universidade Federal do Piauí, o trancamento do curso por um período máximo de 12 (doze) meses, não sendo o período de trancamento computado para o efeito do que preceitua o inciso I do Artigo 4º, deste regimento.

Parágrafo Único – A solicitação de trancamento do curso constará de requerimento do aluno ao Colegiado do MNPEF/UFPI, com as devidas justificativas e aquiescência do orientador.

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Mestrado Profissional em Ensino de Física – UFPI - 2014

CAPÍTULO VI: DO EXAME DE PROFICIÊNCIA DE LEITURA EM LINGUA ESTRANGEIRA

Artigo 21º – A realização do Exame de Proficiência em Leitura em Lingua Estrangeira seguirá a norma vigente que regulamenta a Pós-Graduação Stricto Sensu, na Universidade Federal do Piauí.

Parágrafo Único – Ao Exame de Exame de Proficiência em Leitura em Lingua Estrangeira de cada discente será atribuído o grau de Aprovado ou Reprovado. O resultado do Exame de Proficiência em Leitura em Lingua Estrangeira constará no histórico acadêmico do discente.

CAPÍTULO VII: DAS ATIVIDADES CURRICULARES, DO RENDIMENTO ACADÊMICO E DO DESLIGAMENTO DO PROGRAMA

Artigo 22º – A matriz curricular nacional é elaborada pela Comissão de Pós-Graduação do Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física.

Artigo 23º – A verificação do rendimento acadêmico, será feita será feita por disciplina, abrangendo sempre os aspectos de assiduidade e eficiência, ambos eliminatórios por si mesmos.

Parágrafo 1º – A critério do professor, a avaliação da eficiência far-se-á por um ou por mais dos seguintes meios de aferição: provas, exames, trabalhos, projetos;

Parágrafo 2º – A verificação de que trata este artigo será expressa, em resultado final, por meio de notas na escala de 0 (zero) a 10 (dez) com, no máximo, uma casa decimal. Os professores responsáveis pelas disciplinas deverão apresentar as conclusões sobre o desempenho do pós-graduando utilizando os seguintes códigos:

A – Conceito Ótimo (9,1 – 10,0)B – Conceito Bom (8,1 – 9,0)C – Conceito Regular (7,0 – 8,0)D – Conceito Insatisfatório (< 7,0)FF – Falta de Frequência

Parágrafo 3º – Considerar-se-á aprovado o aluno que obtiver nota mínima 7,0 (sete) e frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento);

Parágrafo 4º – As atividades de dissertação e de tese poderão ser desenvolvidas por mais de umperíodo letivo, devendo o aluno renovar a matrícula a cada período letivo.

Artigo 24º – Será desligado do Programa o discente que: a) apresentar requerimento ao Colegiado do MNPEF/UFPI solicitando o desligamento;b) for reprovado por duas vezes em uma mesma disciplina;

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c) for reprovado, uma vez, em duas disciplinas;d) exceder o prazo de 30 (trinta) meses de permanência no programa.

CAPÍTULO VIII: DA DEFESA DA DISSERTAÇÃO

Artigo 25º – A solicitação de defesa de dissertação deverá ser feita pelo orientador ao Colegiado do MNPEF/UFPI, após o orientando ter integralizado os créditos obrigatórios e optativos.

Parágrafo 1º – Na solicitação deve constar sugestões da composição da Banca Examinadora de Dissertação, que será composta por 03 (três) membros titulares, incluindo o orientador, e 01 (um) suplente, sendo pelo menos um deles externo ao Polo no qual foi realizada a dissertação.

Parágrafo 2º – Após a aprovação da composição da banca examinadora, o Colegiado do MNPEF/UFPI divulgará, com antecedência miníma de 07 (sete) dias, local, dia e horário da defesa. A realização da defesa será aberta ao público.

Parágrafo 3º – Os membros da banca examinadora deverão atribuir ao mestrando uma das seguintes: Aprovado ou Reprovado. Será considerado aprovado, na defesa de dissertação, o candidato que obtiver aprovação da maioria da banca examinadora.

Artigo 26º – A Comissão de Pós-Graduação apreciará o resultado do julgamento da Dissertação de Mestrado e, em caso de aprovação sem restrições, enviará a documentação pertinente aos órgãos superiores competentes para homologação.

Parágrafo Único – Caso a Banca Examinadora tenha aprovado a Dissertação de Mestrado com sugestões de modificações, a documentação somente será encaminhada para homologação após feitas as modificações propostas, sob responsabilidade do orientador.

Artigo 27º – Deverão ser entregues ao Colegiado do MNPEF/UFPI, 04 (quatro) exemplares impressos da versão final da dissertação e uma versão em meio eletrônico.

Parágrafo 1º – A redação da dissertação deverá obedecer às normas estabelecidas pelo Colegiado do MNPEF/UFPI.

Parágrafo 2º – Nos casos em que sejam sugeridas modificações na dissertação, pelo membros da banca examinadora, o discente deverá efetuar as mudanças dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos. As modificações procedidas pelo aluno na dissertação deverão passar pela aprovação do orientador.

CAPÍTULO IX: DA OBTENÇÃO DO GRAU E DA EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA

Artigo 28º – Para conclusão do MNPEF/UFPI, e obtenção do respectivo grau de Mestre, o discente deve:a) ter integralizado os créditos obrigatórios e optativos, no prazo máximo de 30 (trinta) meses;b) ter sido aprovado na apresentação e defesa oral da dissertação;c) ter enviado a versão final de sua dissertação ao Colegiado do MNPEF/UFPI;

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d) satisfazer todos os requisitos da UFPI para a emissão do diploma.

Parágrafo Único – Qualquer documentação comprobatória de conclusão do mestrado será emitida pelo Colegiado do MNPEF/UFPI somente após a entrega dos exemplares da versão final da dissertação.

Artigo 29º – A UFPI outorgará os títulos a que façam jus e expedirá os correspondentes diplomas para os pós graduandos que tenham cumprido os dispositivos contidos no Artigo 29, deste regimento.

Parágrafo 1º – Os diplomas a que se refere este artigo serão assinados, em cada caso pelo Pró- Reitor de Pós-Graduação e pelo Reitor.

Parágrafo 2º – O Coordenador encaminhará à Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) ofício solicitando a expedição dos diplomas de que trata o caput deste artigo, instruído com os seguintes documentos:a) declaração de entrega das cópias da versão final da Dissertação;b) nada consta da Biblioteca Central da UFPI;c) histórico Escolar do Mestrado;d) cópia do Diploma e do Histórico Escolar da Graduação;e) cópia do RG e do CPF;f) cópia da Ata da defesa de dissertação;g) cópia eletrônica da versão final da Dissertação.

CAPÍTULO X: DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 30º – Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos, preliminarmente, pelo Colegiado do MNPEF/UFPI cabendo recursos às instâncias superiores da UFPI e/ou a Comissão de Pós-Graduação do MNPEF.

Artigo 31º – O presente regimento entrará em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPEX) da UFPI.

Teresina, 01 de julho de 2014.

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ANEXO C – CARTA DE APROVAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE FÍSICA

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