Projeto de Sistemas Eletroeletrônicos Industriais · No dimensionamento de fusíveis, ... Motor de...
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Curso de Formação Profissional Técnico em
Eletroeletrônica – Módulo II
Senai Arcos-MG
CFP Eliezer Vitorino Costa
Raphael Roberto Ribeiro Silva
Técnico em eletroeletrônica pelo INPA – Arcos
Estudante de Engenharia Elétrica do IFMG - Formiga
Projeto de Sistemas
Eletroeletrônicos Industriais
Conteúdo Programático
Ferramentas de controle do desenvolvimento e execução do projeto:
• Identificação dos pontos críticos; controle de prazos
Dimensionamento do sistema de acionamento de motores elétricos de
indução (contatoras, relés, disjuntores e circuitos auxiliares):
• Partida direta; Partida estrela-triângulo; Partida compensada; Partida Soft
start; Inversor de frequência.
Dimensionamento do Circuitos de Alimentação e Distribuição do CCM:
• Critérios para o dimensionamento de condutores (seção mínima do
condutor fase, capacidade de condução de corrente e limite da queda de
tensão); critério para o dimensionamento da seção mínima do condutor de
proteção previsto na NBR 5410
Conteúdo Programático
Dimensionamento dos dispositivos de proteção do Circuitos de
Alimentação e Distribuição do CCM:
• Disjuntores termomagnético e/ou fusíveis
Dimensionamento do transformador de entrada
Dimensionamento do banco de capacitores
Projeto de integração de sistemas eletropneumática e eletro-hidráulica,
utilizando métodos de:
• Intuitivo; da minimização de contatos ou sequência mínima; da
maximização de contatos ou cadeia estacionária.
Conteúdo Programático
Projeto automatizado em sistemas industriais, utilizando controlador
lógico programável e inversor de frequência
Validação:
• Utilização de procedimentos de testes; Utilização de instrumentos de
medição; Utilização de EPI’s; Registrando os dados do comissionamento;
Análise crítica dos resultados; Adequação do projeto com base nos
resultados obtidos.
Forma de Avaliação
20 pontos para participação, comportamento, disciplina, cumprimento de
regras, etc.
60 pontos para avaliações individuais.
1ª Prova – 05/04
2ª Prova – 20/04
20 pontos para exercícios práticos em sala, individuais ou em grupo.
Tipos de Acionamentos de Motores
1 – Partida Direta
Tipos de Acionamentos de Motores
2 – Estrela-Triângulo
Tipos de Acionamentos de Motores
3 – Motor Dahlander
Tipos de Acionamentos de Motores
4 – Chave Compensadora
Tipos de Acionamentos de Motores
5 – Partida Série-Paralelo
Tipos de Acionamentos de Motores
6 – Partida Soft Starter
Tipos de Acionamentos de Motores
7 – Partida com Inversor de Frequência
Projeto de Sistemas Eletroeletrônicos
Quais os componentes comuns a todos os tipos de partida de motores de
indução trifásico?
Contator
São chaves eletromagnéticas destinadas a ligar ou desligar cargas
elétricas (tipo lâmpadas, motores, válvulas, entre outras cargas).
Uma grande vantagem desse dispositivo é permitir o acionamento a
distancia por comando remoto.
O contator é dividido em duas partes, contatos principais ou de potencia e
contatos auxiliares.
Contator
Contatos de Potência: É utilizado para comandar cargas do circuito principal
também conhecido por circuitos de potencia, tais como motores, resistências
de fornos, entre outros.
Contatos Auxiliares: Os contatos auxiliares ou de comando, são aqueles
usados para ligar e desligar circuitos de baixa potencia, pois tem capacidade
de corrente da ordem de no máximo 10 A. São utilizados, também, para fazer a
logica de comando, acionando bobinas dos contatores de potencia, lâmpadas
do painel e solenoides (bobinas) de válvulas.
Dimensionamento de um Contator
Para se dimensionar um contator utilizamos a seguinte fórmula:
𝑘1 → 𝐼𝑁𝐾 ≥ 1,15 𝑥 𝐼𝑁𝑀
Sendo,
𝐼𝑁𝐾 - Corrente Nominal do Contator K1;
𝐼𝑁𝑀 - Corrente Nominal do Motor.
Dimensionamento de um Contator
CATEGORIAS APLICAÇÃO
AC1Manobras leves, cargas poucas indutivas (aquecedores, lâmpadasincandescentes, fluorescentes, etc.)
AC2Manobras leves, manobras de motores (bombas, guinchos e compressores);desligamento em regime.
AC3Serviço normal de manobras de motores com rotor de gaiolas (bombas,ventiladores e compressores) desligamento em regime.
AC4Manobras pesadas, acionamento de motores em plena carga (ponte rolantes,tornos, etc.). Comando intermitente (pulsatório) reversão em plena marcha eparadas por contra correntes.
Dimensionamento de um Contator
Dimensionamento de um ContatorPara alguns tipos de partidas específicos temos os seguintes passos para
dimensionamento:
Chave de partida direta
Contator principal = fator de serviço(f.s) x corrente nominal do motor(in).
Chave de partida estrela triângulo
Contator k1 e k2 = 0,58 x corrente nominal do motor(in).
Contator k3 = 0,33 x corrente nominal do motor (in).
Chave de partida compensadora
Contator k1 =corrente nominal do motor (in).
Contator k2 = 0,64 x corrente nominal do motor (in).
Contator k3 = 0,23 x corrente nominal do motor (in).
Exercícios
1 – Dada a placa do motor elétrico abaixo, dimensione os contatores para os
seguintes tipos de partidas:
a) Partida direta.
b) Partida Estrela-Triângulo.
c) Chave Compensadora.
2 – Dimensione um contator para
um motor com corrente nominal
igual a 3,4 A.
Relé
O relé é um dispositivo utilizado para a proteção de circuitos em relação a
sobrecarga, e diferentemente em relação aos fusíveis, que atuam uma única
vez (queima do filamento), os relés atuam diversas vezes durante a sua vida
útil, ou seja, eles atuam e não tem a necessidade de serem substituídos.
Os relés utilizados comumente como dispositivos de segurança podem ser
do tipo eletromagnéticos e Térmico.
Relé Eletromagnético
Nos Relés Eletromagnéticos a atuação do dispositivo baseia-se na ação
eletromagnética provocada pela circulação da corrente elétrica numa bobina.
Os tipos de relés mais comuns são:
• relé de mínima tensão
• relé de máxima corrente.
Relé Eletromagnético
• Os relés de mínima tensão monitoram a tensão mínima admissível (limiar
mínimo de tensão), são regulados aproximadamente em 80% do valor
nominal da tensão. Quando a tensão for inferior a este limiar o relé atua e
interrompe o circuito de alimentação.
• O relé de máxima corrente é utilizado para monitorar a circulação de
corrente e quando ocorre o aumento de corrente acima do valor
determinado o relé atua e interrompe o circuito de alimentação.
Relé Térmico
Os relés térmicos tem como princípio de atuação a deformação de um
bimetal. O bimetal é formado por duas lâminas de metais diferentes
(normalmente ferro e níquel) cujo coeficiente de dilatação são diferentes, e
com o aumento da temperatura provocado pelo aumento da circulação de
corrente pelo bimetal este se deforma.
Relé Térmico
Normalmente os contatos do relé térmico não estão ligados diretamente ao
motor, mas sim à bobina de comando de contato de acionamento.
O relé térmico possui um ajuste para sua atuação. Portanto, "dimensionar"
o relê térmico, na realidade, significa determinar seu tipo e seu ponto ideal de
ajuste em função da carga.
Dimensionamento do Relé Térmico
A corrente de ajuste é dada pelo produto do fator de serviço do motor
pela corrente nominal.
l ajuste = FS x In
Exercícios
1 – Dimensione o relé térmico de acordo com as placas de motores abaixo:
a) b)
c)
Exercícios2 – Para ambientes em que a temperatura é superior a 40ºC, deve-se
acrescentar 0,1 ao valor de Fs. Dimensione o relé térmico de acordo com as
placas de motores abaixo para ambientes com temperatura acima de 40ºC:
a) b)
c)
Disjuntor Motor
O disjuntor motor é um dispositivo desenvolvido para a proteção de
motores, podem ser construídos apenas para a proteção de curto-circuito
(magnéticos) ou termomagnético (curto-circuito e sobrecarga) . Possui ajuste
na proteção de sobrecarga (térmico), este ajuste do térmico possibilita uma
melhor atuação no caso de sobrecarga em relação a disjuntores com o térmico
fixos.
Disjuntor Motor
Ao contrário dos fusíveis, apresentam atuação multipolar, evitando a
operação desequilibrada nos equipamentos trifásicos, como no caso do fusível,
de ocorrer a queima de um únicos elemento.
Oferecem larga margem de escolha de correntes nominais, e em muitos
casos podem admitir ajustes nos disparadores.
Operação repetitiva, isto é, podem ser religados após terem atuado, sem
necessidade de substituição. Em alguns casos, permite comando à distância.
Apresentam dois níveis de proteção:
• Contra sobre correntes pequenas e moderadas.
• Contra correntes de curto-circuito
Dimensionamento do Disjuntor Motor
O disjuntor motor deve ser dimensionado de acordo com a corrente
nominal do motor
Fusíveis
Classe Funcional dos Fusíveis - A IEC utiliza a montagem com 2 letras,
sendo que a primeira letra, denomina a "Faixa de Interrupção" , ou seja, que
tipo de sobrecorrente o fusível irá atuar, que são elas:
• g - Atuação para sobrecarga e curto, fusíveis de capacidade de interrupção
em toda faixa;
• a - Atuação apenas para curto-circuito, fusíveis de capacidade de
interrupção em faixa parcial.
Fusíveis
A segunda letra, denomina a "Categoria de Utilização", ou seja, que tipo de
equipamento o fusível irá proteger, que são elas:
• L/G Cabos e Linhas/Proteção de uso geral
• M Equipamentos de manobra
• R Semicondutores
• B Instalações de minas
• Tr Transformadores
Os principais fusíveis utilizados no mercado são:
• gL/gG- Fusível para proteção de cabos e uso geral (Atuação para
sobrecarga e curto)
• aM - Fusível para proteção de motores
• aR -Fusível para proteção de semicondutores
Fusíveis
Classificação dos Fusíveis quanto a velocidade de atuação:
• Ultra – Rápidos (Ultra-Fast acting) - Utilizados para a proteção de circuitos
eletroeletrônicos, principalmente para a proteção de componentes
semicondutores onde pequenas variações de corrente em curtíssimo
espaço de tempo fazem o fusível atuar.
• Rápidos (fast acting) - Também utilizados para a proteção de circuitos com
semicondutores e sua atuação é rápida suficiente para limitar o aumento da
corrente num curto intervalo de tempo.
• Normal (normal acting) - A atuação do fusível é mediana, tem como objetivo
de proteção de circuito eletroeletrônico e circuito elétrico, utilizado de forma
mais geral onde a proteção do circuito não necessite um tempo muito curto
de atuação. Utilizado normalmente em circuitos com baixa indutância.
• Retardado (time-delay acting) - São fusíveis de atuação lenta. Utilizados
para a proteção de circuitos elétricos, e tem como principal objetivo a
proteção de circuitos com cargas indutivas (ex. motor) . Esta característica
permite que o fusível não atue no pico de corrente provocado pela partida
do motor.
Fusíveis
Fusíveis
Para os acionamentos de motores principalmente utilizamos os fusíveis
tipos D e NH. É recomendável utilizar fusíveis do tipo D para até 63A e acima
deste valor, fusíveis NH por questões econômicas.
• Fusível Tipo D – Os fusíveis tipo D (Diazed) podem ser de ação rápida ou
retardada, são construídos para valores de no máximo 200 A. A capacidade
de ruptura é de 70kA com uma tensão de 500V.
Fusíveis
• Fusível Tipo NH - Podem ser de ação rápida ou retardado, sua construção
permite valores padronizados de corrente que variam de 6 a 1000 e sua
capacidade de ruptura é sempre superior a 70kA com uma tensão máxima
de 500V
Valores padrões de corrente nominais dos fusíveis:
• Tipo D – 2, 4, 6, 10, 16, 20, 25, 35, 50 e 63.
• Tipo NH – 6, 10, 16, 20, 25, 35, 50, 63, 80, 100, 125, 160, 200, 224, 250,
315, 355, 400, 500, 630, 800, 1000 e 1250.
Dimensionamento de Fusíveis
No dimensionamento de fusíveis, recomenda-se que sejam observados, no
mínimo, os seguintes pontos:
• 1º Critério de escolha do Fusível - Devem suportar o pico de corrente (Ip)
dos motores durante o tempo de partida (TP) sem se fundir. Com o valor de
Ip e TP determina-se pelas curvas características dos fusíveis fornecidas
pelos fabricantes o valor necessário do fusível, 1o critério.
• 2º Critério de escolha do Fusível – devem ser especificados com uma
corrente superior a 20% acima do valor nominal da corrente (In) do circuito
que irá proteger. Este procedimento preserva o fusível do envelhecimento
prematuro, mantendo a vida útil do fusível.
𝐼𝐹 = 1,2𝑥𝐼𝑛
Dimensionamento de Fusíveis
• 3º Critério de escolha do Fusível– devem proteger também os dispositivos
de acionamento (contatores e relés térmicos) evitando assim a queima
destes. Para isso verifica-se o valor máximo do fusível admissível na tabela
dos contatores e relés.
• IFmax é lido nas tabelas fornecidas pelos fabricantes
Exercícios
1 - Dimensionar o fusível, o relé térmico e o(s) contator(es) para os seguintes
dados de motores:
a) Motor de 3CV, alimentação trifásica 220V e partida direta.
b) Motor de 5 CV, alimentação trifásica 220V e partida estrela-triângulo.
c) Motor de 10CV, alimentação trifásica 220V e partida com compensadora
65%.
d) Motor de 1,5CV alimentação trifásica 380V e partida direta.
e) Motor de 7,5CV alimentação trifásica 380V e partida estrela-triângulo.
f) Motor de 15CV, alimentação trifásica 380V e partida compensadora 85%.
g) Motor de 50CV, alimentação trifásica 220V e partida compensadora 80%.
h) Motor de 75CV, alimentação trifásica 380V partida compensadora 65%.
Relé Temporizador
Os Relés Temporizadores são dispositivos utilizados durante o processo
do acionamento das partidas de motores. Sua utilização é bastante diversa e
depende da aplicação desejada. Os relés temporizadores mais utilizados são o
de retardo na energização (RE), o retardo de desenergização (RD), estrela-
triângulo (Ү→Δ) e os relés cíclicos.
Relé Temporizador
Relé Inteligente
O relé de proteção eletrônico que permite ampliar as funções de proteção
do motor, evitando assim o seu desgaste prematuro e consequentemente a
necessidade de troca do mesmo, o que provocaria custo adicional com a
aquisição de um novo motor assim como a perda econômica pela parada do
processo produtivo para realizar a troca do mesmo.
Atualmente os relés eletrônicos de proteção de motores são conhecidos
como relé inteligentes, isto por causa da incorporação de redes de
comunicação, possibilitando o comando remoto das partidas de motores além
de possibilitar o completo gerenciamento do mesmo. Esta é a grande
vantagem do relé inteligente, possibilitar o gerenciamento de todos os aspectos
ligados ao motor, incluindo o diagnóstico rápido da falha diretamente da mesa
de operações do processo industrial.
Relé Inteligente
Uma vez solucionado o problema com paradas súbitas, a preocupação
está direcionada para o tempo de parada para manutenção preventiva, pois
cada hora em manutenção é uma hora sem produção. Por isso, além do
diagnóstico remoto através de redes de comunicação, os relés inteligentes em
geral possibilitam diagnóstico local através de IHM (interface homem máquina),
possibilitando rápida resolução da falha (alguns fabricantes já disponibilizam
IHM em português).
Outra grande vantagem que o relé inteligente pode oferecer é o
gerenciamento de energia da planta industrial, com base nas informações
mensuradas através de módulos opcionais, com isso será possível obter um
mapeamento energético completo dos motores instalados no processo
industrial. Com esta informação será simples criar o fluxo energético da planta,
monitorar a disponibilidade dos barramentos e cabos, rastrear perdas e
promover ações de redução de consumo, assim como detectar qualquer
alteração na performance dos motores.
Relé Inteligente
Sinalizadores Visuais e Sonoros
São componentes utilizados para indicar o estado em que se encontra um
painel de comando ou processo automatizado. As informações mais comuns
fornecidas através destes dispositivos são : ligado, desligado, falha e
emergência. Podem ser do Tipo Sonoro e/ou Visual.
Simbologia de Comandos
Dimensionamento de Condutores Elétricos
O dimensionamento de um condutor deve ser precedido de uma análise
detalhada das condições de sua instalação e da carga a ser suprida;
Um condutor mal dimensionado, além de implicar a operação inadequada
da carga, representa um elevado risco de incêndio para o patrimônio,
principalmente quando está associado a um projeto deficiente.
Para que um condutor esteja adequadamente dimensionado é necessário
projetar os elementos de proteção a ele associados de maneira que as
sobrecargas e sobrecorrentes do sistema não afetem a sua isolação.
Dimensionamento de Condutores Elétricos
Dimensionamento de Condutores Elétricos
Critérios para a Divisão de Circuitos (NBR 5410:2004)
I. Divisão dos circuitos de acordo com as necessidades, de forma a
satisfazer:
i. Segurança: Evitar qualquer perigo e limitar as consequências de
uma falta a uma área restrita; evitar o risco de realimentação
inadvertida através de outro circuito.
ii. Conservação de Energia: Evitar os inconvenientes que possam
resultar de um circuito único, tal como um só circuito de
iluminação; facilitar o controle do nível de iluminamento.
iii. Funcionais: Circuitos individuais para tomadas e iluminação;
circuitos individuais para diferentes ambientes, circuitos individuais
para motores e outros equipamentos.
iv. Produção: Circuitos individuais para diferentes setores de
produção (tipo de indústria).
v. Manutenção: Facilitar as verificações e os ensaios.
Dimensionamento de Condutores Elétricos
II. Circuitos específicos para determinadas partes da instalação.
III. Criar condições nos quadros de comandos e condutos para futuras
ampliações.
IV. Distribuir de forma equilibrada as cargas monofásicas e bifásicas entre as
fases.
A seção mínima dos condutores elétricos de fase deve satisfazer,
simultaneamente, aos três critérios seguintes:
1. Capacidade de condução de corrente.
2. Limites de queda de tensão.
3. Capacidade de condução de corrente de curto-circuito por tempo limitado.
Dimensionamento de Condutores Elétricos
1. Critério de capacidade de condução de corrente (iluminação, tomada e
cargas gerais).
Dimensionamento de Condutores Elétricos
1. Critério de capacidade de condução de corrente.
Motores
Capacitores
Dimensionamento de Condutores Elétricos
1. Critério de capacidade de condução de corrente.
Exercícios
1. Determinar a seção dos condutores isolados em PVC que alimentam um
CCM que alimenta três motores de 40 cv e quatro motores de 15 cv, todos
de IV polos ligados em tensão de 380V e com fatores de serviço unitários.
Adotar condutores em eletroduto circular contido em canaleta ventilada
embutida no piso.
2. Determinar a seção dos condutores isolados em PVC que alimentam um
CCM que alimenta dois motores de 40 cv e três motores de 50 cv, todos de
II polos ligados em tensão de 220V. Os motores são da marca WEG
trifásico gaiola de esquilo. Adotar condutores em eletroduto circular contido
em canaleta ventilada embutida no piso.
3. Determinar a seção dos condutores instalados em eletroduto aparente
isolados em PVC para instalar um banco de capacitores com potência de
50 kVAr, 380 V e 60 Hz.
Dimensionamento de Condutores Elétricos
2. Critérios dos limites de queda de tensão.
Exercícios
1. Calcular a seção do condutor que liga um QGF ao CCM, sabendo‐se que a
carga é composta por dez motores de 10 cv, IV polos, 380V, fator de
serviço unitário, e o comprimento do circuito é de 150 m. Adotar o condutor
unipolar isolado em PVC, instalado no interior de canaleta não ventilada,
admitindo uma queda de tensão máxima de 5%.
Dimensionamento de Condutores Elétricos
3. Critério da capacidade da corrente de curto-circuito.
Dimensionamento de Condutores Elétricos
O condutor neutro deve possuir a mesma seção que os condutores fase
nos seguintes casos:
1. Circuitos monofásicos;
2. Circuitos bifásicos com neutro (2 fases + neutro), quando a taxa de 3ª
harmônica e seus múltiplos não for superior a 33%.
3. Circuitos trifásicos com neutro, quando a taxa de 3ª harmônica e seus
múltiplos não for superior a 33%.
Conforme a NBR‐5410, apenas nos circuitos trifásicos é admitida a
redução do condutor neutro. Tal procedimento deve atender, simultaneamente,
as três condições seguintes:
1. O circuito for presumivelmente equilibrado, em serviço normal.
2. A corrente das fases não contiver uma taxa de 3ª harmônica e seus
múltiplos superior a 15%.
3. O condutor neutro for protegido contra sobrecorrentes.
Dimensionamento de Condutores Elétricos
O condutor de proteção deve atender as seguintes especificações:
CCM – Centro de Controle de Motores
CCM’s são painéis completos (montados) que acomodam equipamentos
para Proteção, Seccionamento e Manobra de Cargas. Tem uma função
específica nos sistemas de distribuição de energia elétrica em unidades
comerciais e industriais. São os painéis onde estão conectados os cabos
provenientes das cargas. Apesar de aproximadamente 85 % das cargas
industriais serem motores (motivo do nome “Centro de Controle de Motores”), o
termo “cargas” é abrangente, podendo significar qualquer equipamento que
consuma energia elétrica, como estufas, resistores, etc. A utilização dos CCM´s
é destinada a instalações industriais em que apresentam:
• Grande número de cargas que devam ser comandados;
• Deva ser assegurada máxima continuidade de operação;
• For necessário o acesso de pessoal não qualificado;
• For exigido alto nível de segurança para os operadores e pessoas de
manutenção.
CCM – Centro de Controle de Motores
Dependendo do grau de separação interno encontrado em um CCM, o
mesmo pode receber diferentes denominações físico/comerciais.
1. CCM não compartimentado: apresenta uma placa de montagem única,
onde os conjuntos de proteção e manobra de cada carga individual estão
montados todos juntos nesta mesma placa.
CCM – Centro de Controle de Motores
2. CCM COMPARTIMENTADO: é aquele onde os equipamentos de proteção,
e manobra de cada carga estão montados em compartimentos separados
dentro do painel. Este CCM pode ser fixo ou extraível.
a) CCM extraível: dentro de cada compartimento é montada uma gaveta
que pode ser removida do painel sem o auxílio de ferramenta. Os
equipamentos para proteção e manobra da partida são montados
dentro das gavetas, minimizando os tempos de parada pois pode-se
substituir as gavetas rapidamente.
b) CCM fixo: dentro de cada compartimento é montada uma placa de
montagem fixa não removível onde são alocados os equipamentos
para proteção e manobra da partida.
CCM – Centro de Controle de Motores
a) CCM extraível
CCM – Centro de Controle de Motores
b) CCM fixo
CCM Inteligente
Atualmente, é comum na utilização para acionamentos de motores de:
inversores de freqüência, reguladores de potência, sistemas de partida,
controladores programáveis, que comandam uma série de parâmetros,
sensores ou medidores digitais de grandezas elétricas que podem ser
conectados em alguns tipos de rede de comunicação. A estes CCM´s, damos o
nome de CCM´s inteligentes. Com a utilização dos CCM´s inteligentes é
possível receber antecipadamente um alarme de problemas potenciais,
eliminar desligamentos desnecessários, isolar falhas de modo a reduzir o
tempo de parada e distribuir ou equalizar as cargas enquanto o problema está
sendo solucionado, além de poder reduzir os trabalhos de fiação,
necessidades de espaço e tempo de instalação.
O CCM pode ser implementado para receber equipamentos com
comunicação em rede dentro das gavetas, possibilitando que o comando e
sinalização das partidas sejam conectados ao sistema de controle através de
redes de comunicação industrial.
Transformadores
Os transformadores são maquinas elétricas estáticas a aumentar ou
reduzir valores de tensão e de corrente de um sistema elétrico, transmitindo a
energia elétrica de um circuito a outro.
Em transmissão e distribuição de energia, os transformadores são
essenciais, sendo que sua aplicação se estende aos pequenos, médios e
grandes consumidores.
Se as grandezas elétricas, tensão, corrente e potencia, são alteradas
diretamente pelos transformadores, é importante que você saiba como e onde
isso ocorre internamente, e quais suas partes principais, que são três:
• Enrolamento primário: responsável pela entrada de energia e pela
produção do campo magnético de indução;
Transformadores
• Núcleo: estrutura mecânica, formada de chapas de ferro com grande
permeabilidade magnética com capacidade de conduzir linhas magnéticas.
A finalidade desse componente é criar um caminho para o campo
magnético reduzindo ao máximo as perdas das linhas de transmissão.
• Enrolamento secundário: responsável por fornecer ao consumidor de
energia as características nominais para seu funcionamento.
Transformadores
Transformadores
Relação de Transformação – RT
A relação de transformação RT é a proporção entre as características do
enrolamento primário e as do enrolamento secundário.
Para definir essa porporção, devemos conhecer a relação espira/volt e o
numero de espiras necessários para induzir um volt. Essas espiras são
calculadas no enrolamento primário, de acordo com a tensão de alimentação.
Já a relação do enrolamento da bobina do secundário é calculada, de acordo
com a tensão a ser fornecida para a carga ou sistema elétrico.
𝑈𝑝
𝑁𝑝=𝑈𝑠
𝑁𝑠Np – Numero de espiras do enrolamento primario;
Ns – Numero de espiras do enrolamento secundário;
Up – Tensão do primário;
Us – Tensão do secundário;
Exercícios
1 – Sabendo que temos uma tensão de entrada de 127 V, com 500 espiras no
enrolamento primário. Defina o numero de espiras no secundário para os
seguintes valores de tensões:
a) 5 V;
b) 10 V;
c) 15 V;
d) 24 V;
e) 220 V.
2 - Sabendo que temos uma tensão de entrada de 220 V, com 200 espiras no
enrolamento primário. Defina a tensão no secundário para os seguintes valores
de espiras:
a) 1000 espiras;
b) 2000 espiras;
c) 500 espiras;
Transformadores
A identificação da relação de transformação nos transformadores é feita
verificando-se quantas vezes um enrolamento é maior que o outro.
A aplicação do transformador é que define a RT e, a partir dessa relação,
sabemos se um transformador será abaixador, se a tensão do primário é maior
que a tensão do secundário, elevador, se a tensão do secundário é maior que
a tensão do primário ou do isolador, se as tensões tem o mesmo valor.
Transformadores
Tipos de Transformadores
Os transformadores são classificados quanto a sua finalidade de aplicação,
seja para medir algumas das grandezas elétricas ou para alterar seus valores e
transferir para outro circuito.
Quando desejamos medir as grandezas elétricas, como tensão e corrente,
em sistemas de medição, em circuitos que operam em um patamar muito
elevado para a aplicação direta dos instrumentos específicos, como
voltímetros, amperímetros e wattímetros, são utilizados os transformadores de
potencial, conhecido como TP, e os transformadores de corrente, conhecidos
como TC.
Transformadores
Quando a finalidade é alterar a tensão e a corrente e manter a potencia
estável de um circuito para outro, com o objetivo de alimentar uma única carga,
ou potencia, dividido em três modelos:
1. Transformador Industrial.
2. Transformador de Força.
3. Transformador de distribuição.
Transformadores
Transformador de Potencial – TP
O TP é utilizado para medições de tensão elétrica, quando o valor dessa
tensão esta em patamares elevados, gerando riscos a segurança do operador
do sistema ou ao próprio equipamento de medição. Os próprios instrumentos
são instalados com relação a esses valores elevados, não permitindo a
medição direta em tensões na ordem de 13,8 KV. Nesse caso, utiliza-se um TP.
São transformadores abaixadores com uma relação de transformação muito
alta, reduzindo o valor da tensão do secundário a um nível seguro.
Transformadores
Transformador de Corrente – TC
Os TC’s tem a mesma finalidade dos TPs: reduzir grandezas elétricas a
níveis seguros de operação, com a diferença de que o TC faz a redução com a
corrente.
Esses transformadores são utilizados em sistemas de medições. Por meio
de uma amostragem da corrente no primário, é possível identificar o real valor
dessa corrente.
Sua construção é basicamente de um enrolamento de poucas, ou
nenhuma espira no enrolamento primário, dependendo do modelo do TC.
Transformadores
TC Tipo Barra
O enrolamento do secundário é montado sobre uma barra de cobre. O
campo magnético formado pela alta corrente que circula nessa barra, indicada
como corrente do primário, induz no enrolamento do secundário as novas
características do circuito secundário, de acordo com a relação de
transformação.
Transformadores
A instalação desse transformador é realizada por meio da fixação da barra
fixa, utilizando os parafusos de fixação dos terminais P1 e P2, diretamente no
barramento do circuito em que desejamos medir a sua corrente.
O campo magnético criado por essa corrente induz na bobina secundária
uma nova tensão e uma nova corrente nos terminais S1 e S2, proporcional a
sua relação de transformação. Esses novos valores de corrente e de tensão
nos permite saber o valor da corrente que passa pelo barramento. Nos
terminais S1 e S2, é ligado o instrumento que mostrara o valor dessa corrente.
Transformadores
TC Tipo Janela
O funcionamento deste TC é semelhante ao tipo barra. Ele possibilita a
instalação diretamente nos condutores por meio de sua abertura, chamada de
janela. Os condutores são inseridos nessas janelas, permitindo uma maior
flexibilidade de instalação. Não é necessário a fixação dos terminais do
barramento. Quando instalados, esses condutores se constituem como circuito
primário do transformador.
Transformadores
Todo equipamento ou aparelho utilizado em sistemas de medição, seja de
grandeza elétrica ou não, tem uma característica de fabrica que é indicada em
sua relação de dados. A tabela a seguir mostra as características técnicas dos
TCs.
TRANSFORMADORES DE CORRENTE TIPO JANELA
Corrente Nominal Primária (A)
Corrente Secundário
Classe de exatidão (%)
Carga Nominal (VA)
60 1 3 2,5
100 1 1,2 2,5
200 1 0,6 5
Transformadores
Transformadores
Transformadores de Energia
Os transformadores de energia também são conhecidos como
transformadores de potencia. São equipamentos destinados a elevar ou a
abaixar valores de tensão e corrente de um circuito para o outro, mantendo as
potencias do circuito primário e do circuito secundário praticamente iguais. São
considerados transformadores sem perdas ou ideal. São ainda responsáveis
pela maioria das aplicações que utilizam transformadores em sistemas
elétricos, quando necessitamos de circuitos alimentadores com características
diferentes das características das cargas.
As finalidades de uso desse transformador , que pode ser do tipo força, de
distribuição ou individual se dão em cada um de seus usos, peculiaridades que
tornam algumas características , como potencia de transmissão, mais
importantes em um tipo do que em outro.
Transformadores
Transformadores de Força
Os transformadores de força são utilizados na geração e na transmissão
de energia elétrica. São considerados transformadores de grande porte e
aplicados em áreas abertas junto as usinas hidroelétricas ou termoelétricas.
Esses transformadores são responsáveis por elevar a tensão produzida a
um patamar que seja possível transportar essa energia a longas distancias,
evitando um aumento das perdas e nos custos que ocorrem com essa
operação.
Com o aumento dos comprimentos dos cabos condutores, a resistência
elétrica também aumenta, dando-lhes a condição de consumidores dessa
energia. Essa condição de consumidor faz com que a energia total produzida
não seja transmitida ao seu destino final. Se a tensão de transmissão é
elevada a um valor muito alto, a energia perdida nos cabos se torna irrelevante
ao sistema elétrico.
Transformadores
A corrente de transmissão tende a ser baixa, pois quanto maior a tensão
menor a corrente e vice-versa. A potencia gerada deverá ser transmitida de
forma estável ate o seu ponto final.
Já a seção dos cabos é diretamente proporcional a corrente. Quanto maior
a tensão menor será a corrente, consequentemente, menor será o diâmetro
dos cabos de transmissão.
Os transformadores de força são elevadores, partindo de 2200 V podendo
chegar ate a 750 KV dependendo da distancia, quando transmitem a energia e
abaixadores, reduzindo de 750 KV podendo chegar ate 13,8 KV, quando as
recebem próximas do local de distribuição.
Transformadores
Transformadores de Força
Transformadores
Transformadores de Distribuição
Transformadores de distribuição são aqueles responsáveis pela
distribuição da energia ao consumidor final como industrias, comércios,
hospitais e residências.
Seu funcionamento é igual ao transformador de força. Ele possui um porte
menor, mas são em grandes quantidades, espalhados por toda a cidade,
pendurados em postes ou nos pátios de distribuição.
São instalados após os transformadores de força e sua função é abaixar a
tensão a um valor compatível com as necessidades dos consumidores.
Transformadores
Transformadores de Distribuição
Transformadores
Transformadores Industriais (Estabilizadores)
Os transformadores industriais são ligados diretamente as cargas
consumidoras. Podem ser de pequeno, médio e grande porte, podendo chegar
a valores de ate 500 KVA de potencia. Tem o mesmo principio de
funcionamento dos transformadores de força e distribuição.
Sua utilização ocorre quando necessitamos adequar a alimentação da
carga ou sistema a rede de alimentação do local onde será instalada essa
carga. Esses transformadores podem ser utilizados também como isoladores
de circuitos. Essa aplicação é realizada quando desejamos mante um circuito
isolado fisicamente e estabelecer apenas uma ligação magnética com a rede
de alimentação que alimenta outras cargas simultaneamente.
Transformadores
Transformadores Industriais (Estabilizadores)
Ligação de Transformadores
Os transformadores são construídos para operar em sistema de
alimentação trifásico, bifásico e monofásico. Grandes consumidores de energia
utilizam o sistema trifásico. As ligações desses transformadores, quando
instalados em uma dessas redes, devem ser compatíveis com as
características especificadas pelos dois circuitos, pela rede de alimentação e
pela entrada do transformador.
Os transformadores trifásicos são construídos utilizando se três grupos de
bobinas que permitem as ligações triangulo e estrela, nos enrolamentos
primário e secundário. Essa combinação de ligações proporciona varias
opções na rede de alimentação e na tensão fornecida pelo secundário. A
escolha da melhor opção será definida no local da instalação, junto com a
carga instalada.
Ligação de Transformadores
Taps de Transformador
Os Taps permitem variarmos a relação entre as espiras da bobina do
transformador, isso possibilita outras opções de tensões de alimentação ou de
saída, por meio de derivações em suas bobinas. Como a relação entre o
numero de espiras e a tensão é diretamente proporcional, taps com mais
espiras proporcionam maiores tensões.
Potência do Transformador
Para especificar um transformador, é necessário conhecer a potencia que
será solicitada em seu secundário para manter a carga com suas
características nominais. A incompatibilidade entre as potencias, da carga e do
transformador, provocara mau funcionamento em todo o sistema elétrico.
Ela é fornecida em VA, que representa a potencia aparente do sistema.
Seu valor é disponibilizado na saída do enrolamento secundário.
Na relação entre o primario e o secundário ocorrem perdas que ocorrem
em dois momentos que são chamados de perda no cobre, que são resistências
ôhmicas dos condutores utilizados nos enrolamentos e perdas no ferro são os
fenômenos físicos da indução que acontecem no núcleo do transformador.
Potência do Transformador
Pela formula a seguir, especificamos o rendimento na relação entre o
primário e o secundário:
η =𝑃𝑆𝑃𝑃
Onde:
η – rendimento do transformador em %.
𝑃𝑆 - potencia do secundário.
𝑃𝑃 - potencia do primário.
Exercícios
1 – Calcule a potencia do enrolamento secundário de um transformador para
os seguintes valores de rendimento e potencia do primário:
a) 85% e 300 KVA.
b) 90% e 300 KVA.
c) 95% e 1000 KVA.
d) 79% e 100 KVA.
e) 79% e 200 KVA.
Índice de Proteção
O índice de proteção aplicado nos transformadores, principalmente os de
força e de distribuição, representam um dado importante para esses
equipamentos que funcionam com tensões elevadas e grandes potencias. Eles
geram riscos de acidentes de elevadas proporções.
Uma grande parte deles é isolada a óleo. Suas bobinas são imersas em
um óleo mineral ou vegetal biodegradável, especial para essa aplicação. A
função desse óleo não é apenas funcionar como isolante elétrico dos
enrolamentos em relação a estrutura metálica, mas também manter a
temperatura das suas bobinas em níveis estabelecidos pelas classes de
isolamento dos componentes da sua construção. Além disso, para evitar
vazamento do óleo, sua estrutura é selada, não permitindo nenhum acesso de
umidade ou de objetos em seu interior.
Índice de Proteção
Outro tipo de transformador de grande porte é o transformador a seco. Ele
possui IP que varia de 00 a 55, dependendo do local de instalação. Esse
modelo depende do ar natural para sua refrigeração e essa característica limita
a potencia de alguns modelos.
Sensores e Atuadores
Sensores são considerados dispositivos sensíveis a alguma condição, ou
seja, é um dispositivo sensível a fenômenos físicos, tais como temperatura,
pressão vazão, luz, umidade, calor, corrente elétrica, entre outros.
O sensor utiliza essa sensibilidade para eviar sinais elétricos a
controladores e ou dispositivos de medição.
Atuador é um dispositivo que atua sobre algo, ou seja, que faz determinada
força. Os atuadores são dispositivos que exercem certa quantidade de força
determinada por um sistema de controle. Os atuadores podem ser de diversos
tipos como magnéticos, hidráulicos, pneumáticos e elétricos.
Sensores de Proximidade
Os sensores de proximidade, assim como as chaves fim de curso, são
elementos emissores de sinais elétricos os quais são posicionados no decorrer
do percurso de cabeçotes móveis de máquinas e equipamentos industriais,
bem como das haste de cilindros hidráulicos e ou pneumáticos. O acionamento
dos sensores, entretanto, não dependem de contato físico com as partes
móveis dos equipamentos, basta apenas que estas partes aproximem-se dos
sensores a uma distância que varia de acordo com o tipo de sensor utilizado.
Existem no mercado diversos tipos de sensores de proximidade os quais
devem ser selecionados de acordo com o tipo de aplicação e do material a ser
detectado. Os mais empregados na automação de máquinas e equipamentos
industriais são os sensores capacitivos, indutivos, ópticos, magnéticos e ultra-
sônicos, além dos sensores de pressão, volume e temperatura, muito utilizados
na indústria de processos.
Sensores de Proximidade
Basicamente, os sensores de proximidade apresentam as mesmas
características de funcionamento. Possuem dois cabos de alimentação elétrica,
sendo um positivo e outro negativo, e um cabo de saída de sinal. Estando
energizados e ao se aproximarem do material a ser detectado, os sensores
emitem um sinal de saída que, devido principalmente à baixa corrente desse
sinal, não podem ser utilizados para energizar diretamente bobinas de
solenoides ou outros componentes elétricos que exigem maior potência.
Diante dessa característica comum da maior parte dos sensores de
proximidade, é necessária a utilização de relés auxiliares com o objetivo de
amplificar o sinal de saída dos sensores, garantindo a correta aplicação do
sinal e a integridade do equipamento.
Sensor Capacitivo
Os sensores de proximidade capacitivos registram a presença de qualquer
tipo de material. A distância de detecção varia de 0 a 20 mm, dependendo da
massa do material a ser detectado e das características determinadas pelo
fabricante.
Sensor Indutivo
Os sensores de proximidade indutivos são capazes de detectar apenas
materiais metálicos, a uma distância que oscila de 0 a 20 mm, dependendo
também do tamanho do material a ser detectado e das características
especificadas pelos diferentes fabricantes.
Sensor Óptico por Barreira Fotoelétrica
Os sensores de proximidade ópticos detectam a aproximação de qualquer
tipo de objeto, desde que este não seja transparente. A distância de detecção
varia de 0 a 100 mm, dependendo da luminosidade do ambiente.
Normalmente, os sensores ópticos por barreira fotoelétrica são construídos em
dois corpos distintos, sendo um emissor de luz e outro receptor. Quando um
objeto se coloca entre os dois, interrompendo a propagação da luz entre eles,
um sinal de saída é então enviado ao circuito elétrico de comando
Sensor Óptico Reflexivo
Outro tipo de sensor de proximidade óptico, muito usado na automação
industrial, é o do tipo reflexivo no qual emissor e receptor de luz são montados
num único corpo, o que reduz espaço e facilita sua montagem entre as partes
móveis dos equipamentos industriais. A distância de detecção é entretanto
menor, considerando-se que a luz transmitida pelo emissor deve refletir no
material a ser detectado e penetrar no receptor o qual emitirá o sinal elétrico de
saída.
Sensor Magnético
Os sensores de proximidade magnéticos, como o próprio nome sugere,
detectam apenas a presença de materiais metálicos e magnéticos, como no
caso dos imãs permanentes. São utilizados com maior frequência em
máquinas e equipamentos pneumáticos e são montados diretamente sobre as
camisas dos cilindros dotados de êmbolos magnéticos. Toda vez que o êmbolo
magnético de um cilindro se movimenta, ao passar pela região da camisa onde
externamente está posicionado um sensor magnético, este é sensibilizado e
emite um sinal ao circuito elétrico de comando
Pressostato
Os pressostatos, também conhecidos como sensores de pressão, são
chaves elétricas acionadas por um piloto hidráulico ou pneumático. Os
pressostatos são montados em linhas de pressão hidráulica e ou pneumática e
registram tanto o acréscimo como a queda de pressão nessas linhas,
invertendo seus contatos toda vez em que a pressão do óleo ou do ar
comprimido ultrapassar o valor ajustado na mola de reposição
Elementos de Processamento de Sinais
Os componentes de processamento de sinais elétricos são aqueles que
analisam as informações emitidas ao circuito pelos elementos de entrada,
combinando-as entre si para que o comando elétrico apresente o
comportamento final desejado, diante dessas informações. Entre os elementos
de processamento de sinais podemos citar os relés auxiliares, os contatores de
potência, os relés temporizadores e os contadores, entre outros, todos
destinados a combinar os sinais para energização ou desenergização dos
elementos de saída.
Elementos de Saída de Sinais
Os componentes de saída de sinais elétricos são aqueles que recebem as
ordens processadas e enviadas pelo comando elétrico e, a partir delas,
realizam o trabalho final esperado do circuito. Entre os muitos elementos de
saída de sinais disponíveis no mercado, os que nos interessa mais diretamente
são os indicadores luminosos e sonoros, bem como os solenoides aplicados
no acionamento eletromagnético de válvulas hidráulicas e pneumáticas.
Elementos de Saída de Sinais
Indicadores Luminosos
Os indicadores luminosos são lâmpadas incandescentes ou LEDs,
utilizadas na sinalização visual de eventos ocorridos ou prestes a ocorrer. São
empregados, geralmente, em locais de boa visibilidade que facilitem a
visualização do sinalizador.
Elementos de Saída de Sinais
Indicadores Sonoros
Os indicadores sonoros são campainhas, sirenes, cigarras ou buzinas,
empregados na sinalização acústica de eventos ocorridos ou prestes a ocorrer.
Ao contrário dos indicadores luminosos, os sonoros são utilizados,
principalmente, em locais de pouca visibilidade onde um sinalizador luminoso
seria pouco eficaz
Elementos de Saída de Sinais
Solenoides
Os solenoides são bobinas eletromagnéticas que, quando energizadas,
geram um campo magnético capaz de atrair elementos com características
ferrosas, comportando-se como um imã permanente.
Elementos de Saída de Sinais
Numa eletroválvula, hidráulica ou pneumática, a bobina do solenoide é
enrolada em torno de um magneto fixo, preso à carcaça da válvula, enquanto
que o magneto móvel é fixado diretamente na extremidade do carretel da
válvula. Quando uma corrente elétrica percorre a bobina, um campo magnético
é gerado e atrai os magnetos, o que empurra o carretel da válvula na direção
oposta a do solenoide que foi energizado. Dessa forma, é possível mudar a
posição do carretel no interior da válvula, por meio de um pulso elétrico.
Elementos de Saída de Sinais
Em eletroválvulas pneumáticas de pequeno porte, do tipo assento, o
êmbolo da válvula é o próprio magneto móvel do solenoide. Quando o campo
magnético é gerado, em consequência da energização da bobina, o êmbolo da
válvula é atraído, abrindo ou fechando diretamente as passagens do ar
comprimido no interior da carcaça da válvula.
Força e Pressão
Força é qualquer causa que tende a produzir movimento. Pressão é um
obstáculo ao fluxo.
𝐹 = 𝑃𝑥𝐴
F – Força (N)
P – Pressão
A – Área (m²)
Válvulas
Os comandos pneumáticos consistem de elementos de sinal, elementos de
comando e elementos de trabalho. Os elementos de sinal e de comando
influenciam o processo do trabalho, razão pela qual serão denominados
“válvulas’.
As válvulas são aparelhos de comando ou de regulagem de partida,
parada e direção. Elas comandam também a pressão ou a vazão do meio de
pressão armazenada em um reservatório ou movimentada por uma
hidrobomba.
As válvulas, segundo as suas funções, serão subdivididas em cinco
grupos:
• Válvulas direcionais;
• Válvulas de dupla ação;
• Válvulas de pressão;
• Válvulas de fluxo (vazão);
• Válvulas de fechamento.
Válvulas
Válvulas
Válvulas
Válvulas
Válvulas
Válvulas
Válvulas
Válvulas
Válvulas
Válvulas
Válvulas
Válvulas
Válvulas Direcionais
São válvulas que interferem na trajetória do fluxo do ar, desviando-o para
onde for mais conveniente em um determinado momento por ação de um
acionamento externo.
Têm por função orientar a direção que o fluxo de ar deve seguir, a fim de
realizar um trabalho proposto. Para um conhecimento perfeito de uma válvula
direcional, deve-se levar em conta os seguintes dados:
• Posição Inicial
• Número de Posições
• Número de Vias
• Tipo de Acionamento (Comando)
• Tipo de Retorno
• Vazão
Válvulas Direcionais
As válvulas direcionais são sempre representadas por um retângulo. Este
retângulo é dividido em quadrados. O número de quadrados representados na
simbologia é igual ao número de posições da válvula, representando a
quantidade de movimentos que executa através de acionamentos.
Número de posições é a quantidade de manobras distintas que uma
válvulas direcional pode executar ou permanecer sob a ação de seu
acionamento. Nestas condições, a torneira, que é uma válvula, tem duas
posições: ora permite passagem de água, ora não permite.
O número de vias é o número de conexões de trabalho que a válvula
possui. São consideradas como vias a conexão de entrada de pressão,
conexões de utilização e as de escape. Para fácil compreensão do número de
vias de uma válvula de controle direcional podemos também considerar que:
Válvulas Direcionais
Válvulas de Bloqueio
Válvulas de bloqueio são elementos que em geral bloqueiam a passagem
de ar em um sentido, permitindo a passagem livre no sentido oposto. A pressão
no lado do bloqueio atua sobre o elemento vedante, permitindo assim, a
vedação perfeita da válvula.
Válvulas de Retenção
Válvulas de retenção impedem completamente a passagem do ar em uma
direção, permitindo que o ar passe praticamente livre com a mínima queda de
pressão na direção oposta. O fechamento pode ser efetuado através de cone,
esfera, membrana ou placa.
Válvulas Alternadora
Esta válvula possui duas entradas X e Y e uma saída A. Quando o ar
comprimido entra em X, a esfera bloqueia a entrada Y e o ar circula de X para
A. Em sentido contrario quando o ar circula de Y para A, a entrada X fica
bloqueada. Quando um lado de um cilindro ou de uma válvula entra em
exaustão, a esfera permanece na posição em que se encontrava antes do
retorno do ar.
Válvulas de Simultaneidade
Esta válvula possui duas entradas X e Y e uma saída A. O ar comprimido
pode passar somente quando houver pressão em ambas as entradas. Um sinal
de entrada em X ou Y impede o fluxo para A em virtude do desequilíbrio das
forças que atuam sobre a peça móvel. Quando existe uma diferença de tempo
das pressões, a última é a que chega na saída A. Se os sinais de entrada são
de pressões diferentes, a maior bloqueia um lado da válvula e a pressão menor
chega até a saída A. Esta válvula é também chamada de elemento E.
Válvulas de Escape Rápido
Estas válvulas são usadas para aumentar a velocidade dos êmbolos dos
cilindros. Tempos de retorno elevados, especialmente em cilindros de ação
simples podem ser eliminados dessa forma.
A válvula é dotada de uma conexão de pressão P, uma conexão de escape
R bloqueado e uma saída A.
Quando se aplica pressão em P, a junta desloca-se contra o assento e
veda o escape R. O ar circula até a saída A. Quando a pressão em P deixa de
existir, o ar que agora retorna pela conexão A, movimenta a junta contra a
conexão P provocando seu bloqueio. Desta forma o ar pode escapar por R
rapidamente para a atmosfera. Evita-se com isso, que o ar de escape seja
obrigado a passar por uma canalização longa e de diâmetro pequeno até a
válvula de comando. O mais recomendável é colocar o escape rápido
diretamente no cilindro ou então o mais próximo possível do mesmo.
Válvulas de Escape Rápido
Circuitos Eletro-Pneumáticos
Os circuitos eletropneumáticos são esquemas de comando e acionamento
que representam os componentes pneumáticos e elétricos empregados em
máquinas e equipamento industriais, bem como a interação entre esses
elementos para se conseguir o funcionamento desejado e os movimentos
exigidos do sistema mecânico. Enquanto o circuito pneumático representa o
acionamento das partes mecânicas, o circuito elétrico representa a sequência
de comando dos componentes pneumáticos para que as partes móveis da
máquina ou equipamento apresentem os movimentos finais desejados.
Basicamente, existem três métodos de construção de circuitos
eletropneumáticos:
• Intuitivo;
• minimização de contatos ou sequência mínima;
• maximização de contatos ou cadeia estacionária.
Método Intuitivo
Na técnica de elaboração de circuitos eletropneumáticos pelo método
intuitivo utiliza-se o mecanismo do pensamento e do raciocínio humano na
busca da solução de uma situação-problema apresentada. Dessa forma, pode-
se obter diferentes soluções para um mesmo problema em questão,
característica principal do método intuitivo.
Exemplo: Ao acionarmos um botão de comando, a haste de um cilindro de
ação simples com retorno por mola deve avançar. Enquanto mantivermos o
botão acionado, a haste deverá permanecer avançada. Ao soltarmos o botão, o
cilindro deve retornar a sua posição inicial.
Método IntuitivoPara solução desta situação problema, o circuito
pneumático apresenta um cilindro de ação simples com
retorno por mola e uma válvula direcional de 3/2 vias,
normal fechada, acionada eletricamente por solenoide e
reposicionada por mola. O circuito elétrico de comando
utiliza o contato normalmente aberto de um botão de
comando pulsador.
Acionando-se o botão pulsador S1, seu contato
normalmente aberto fecha e energiza a bobina do
solenoide Y1 da válvula direcional. Com o solenoide Y1
ligado, o carretel da válvula direcional é acionado para a
direita, abrindo a passagem do ar comprimido do pórtico
1 para o 2 e bloqueando a descarga para a atmosfera 3.
Dessa forma, o ar comprimido é dirigido para a câmara
traseira do cilindro, fazendo com que sua haste avance
comprimindo a mola. Enquanto o botão de comando S1
for mantido acionado, o solenoide Y1 permanece ligado e
a haste do cilindro avançada.
Método IntuitivoSoltando-se o botão pulsador S1, seu contato que
havia fechado abre automaticamente e interrompe a
passagem da corrente elétrica, desligando a bobina do
solenoide Y1. Quando o solenoide Y1 é desativado, a
mola da válvula direcional empurra o carretel para a
esquerda, bloqueando o pórtico 1 e interligando os
pórticos 2 e 3. Dessa forma, o ar comprimido acumulado
na câmara traseira do cilindro escapa para a atmosfera e
a mola do cilindro retorna a haste para a sua posição
inicial.
Método da Minimização de Contatos
O método de minimização de contatos, também conhecido como método
cascata ou de sequência mínima, reduz consideravelmente o número de relés
auxiliares utilizados no comando elétrico. É aplicado, principalmente, em
circuitos sequenciais eletro-hidráulicos acionados por válvulas direcionais de
duplo solenoide com retenção que, por não possuírem mola de reposição,
apresentam a característica de memorizar o último acionamento efetuado.
Este método consiste em subdividir o comando elétrico em setores, os
quais serão energizados um de cada vez, evitando possíveis sobreposições de
sinais elétricos que ocorrem, principalmente, quando a sequência de
movimentos dos cilindros é indireta.
Método da Minimização de Contatos
Exemplo: comando de uma fresadora.
1º passo: desenhar o diagrama “trajeto-passo”.
2º passo: reconhecimento da situação na qual os sinais se sobrepõem pela
resolução intuitiva, desenhando o esquema pneumático e elétrico.
Método da Minimização de Contatos
Exemplo: comando de uma fresadora.
1º passo: desenhar o diagrama “trajeto-passo”.
2º passo: reconhecimento da situação na qual os sinais se sobrepõem pela
resolução intuitiva, desenhando o esquema pneumático e elétrico.
Método da Minimização de Contatos
3º passo: dividir ou classificar a sequência de movimentos em grupos. O
desligamento de sinal se processa após o último movimento do grupo e assim
sucessivamente para os demais grupos. O número de grupos representa o
número de linhas auxiliares de corrente que serão energizadas e
desenergizadas uma a uma (em forma de cascata), eliminando os sinais
indesejáveis, através de relés com circuito de autor retenção. O número de
relés para comutação de linhas auxiliares é sempre igual ao número de linhas
auxiliares menos um (1)
Método da Minimização de Contatos
4º passo: desenhar o circuito pneumático, identificar e representar a posição
das chaves m de curso ou sensores e o acionamento das válvulas
(solenoides).
Método da Minimização de Contatos
5º passo: desenhar a parte elétrica, com o circuito de comando (relés
comutadores de linhas) e o circuito principal, em que aparecerão as linhas
auxiliares que são energizadas pelos contatos dos relés comutadores de
linhas.
Método da Maxização de Contatos
O método apresentado nesta seção, maximização de contatos, pode ser
aplicado com segurança em todo circuito sequencial eletro-hidropneumático.
Este método não apresenta a característica de reduzir o número de relés
auxiliares utilizados no comando elétrico, em compensação, pode ser aplicado
com segurança em todo circuito sequencial eletro-hidropneumático, não
importando o tipo de acionamento das válvulas direcionais. A grande vantagem
que o comando cadeia estacionária leva sobre os demais métodos de
construção de circuitos elétricos é a total segurança na emissão dos sinais
enviados pelos componentes de entrada, tais como botoeiras, chaves fim de
curso e sensores de proximidade. Isso significa que o movimento seguinte de
uma sequência só ocorre depois da confirmação do movimento anterior.
Referências Bibliográficas
BASOTTI. Márcio Rogério. Eletricidade: Instalações Industriais. SENAI –
RS, 2002.
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI –
Eletricista de Manutenção – Comandos Elétricos – BH – 1998.
NATALE, Ferdinando. Automação Industrial. 4ª Edição. São Paulo. Ed.
Érica. 2002.
SENAI. MG. Automação – PLC
GEORGINI, Marcelo. Automação Aplicada – Descrição e Implementação
de Sistemas Sequenciais com PLCs. 3ª Edição. São Paulo. Ed. Érica.
2002.