PROJETO DE MINIMIZAÇÃO DE FILAS NO ATENDIMENTO...

61
Paula Cristina de Souza RA: 001200501648. 8º semestre PROJETO DE MINIMIZAÇÃO DE FILAS NO ATENDIMENTO AOS CLIENTES DO RESTAURANTE NUTRIN NA UNIDADE CEA ATIBAIA Bragança Paulista 2009

Transcript of PROJETO DE MINIMIZAÇÃO DE FILAS NO ATENDIMENTO...

Paula Cristina de Souza

RA: 001200501648. 8º semestre

PROJETO DE MINIMIZAÇÃO DE FILAS NO

ATENDIMENTO AOS CLIENTES DO RESTAURANTE

NUTRIN NA UNIDADE CEA ATIBAIA

Bragança Paulista

2009

Paula Cristina de Souza

RA: 001200501648. 8º semestre

PROJETO DE MINIMIZAÇÃO DE FILAS NO

ATENDIMENTO AOS CLIENTES DO RESTAURANTE

NUTRIN NA UNIDADE CEA ATIBAIA

Bragança Paulista

2009

Relatório de Estágio apresentada à disciplina Estágio Supervisionado, do curso de Administração de Empresas da Universidade São Francisco, sob orientação do Profº: Alexandre Sanches, como exigência parcial para conclusão do curso de graduação.

SOUZA, Paula Cristina de. PROJETO DE MINIMIZAÇÃO DE FILAS NO ATENDIMENTO AOS CLIENTES DO RESTAURANTE NUTRIN NA UNIDADE CEA ATIBAIA. Monografia defendida e aprovada na Universidade São Francisco em 17 de junho de 2009 pela banca examinadora constituída pelos professores Prof. Alexandre Sanches USF – Orientador Prof Ms Hugo Musetti USF – examinador Prof Edmilson Nogueira USF - examinador

Dedico este trabalho a minha irmã Patrícia que me ajudou na elaboração. E a meu cunhado Anderson que me ajudou á escolher o curso de administração, e onde ele estiver tenho certeza que estará orgulhoso de mim.

AGRADECIMENTO

Agradeço primeiramente a Deus pela minha vida e pela oportunidade. Agradeço a

minha Mãe por todo apoio e compreensão e as minhas irmãs Patrícia, Priscila e Renata e

meus cunhados: Éderson e Evandro e Anderson com quem dividi momentos de duvidas,

aflição e alegria.

A meu pai, que sempre olhou por mim, e lá do céu me dá toda proteção.

A meu namorado Adilson, por toda dedicação e companheirismo, e principalmente pela

compreensão nos momentos em que estive ausente.

Agradeço a Srta Kelly C. da Silva supervisora da unidade CEA, que confiou no meu

trabalho, me apoiou, sem a qual não teria realizado com êxito esse trabalho.

Ao meu orientador, Prof. Alexandre Sanches que acreditou em mim, no meu projeto e

mais que isso dedicou – se e se empenhou para que eu pudesse fazer deste trabalho uma

satisfação.

Não seria justa se não citasse aqui o nome de duas pessoas, Dimas e Virginia, que

compartilharam comigo a vida acadêmica, amigos de todas as horas e para sempre.

Por fim agradeço a uma pessoinha chamada João Vitor que a 4 anos faz a alegria brotar

em minha vida a cada sorriso dado.

Peço desculpas se me esqueci de alguém, por isso deixou meu sincero agradecimento a

todos que contribuíram de alguma forma para o sucesso deste trabalho.

O que for a profundeza do teu ser, assim será teu desejo.

O que for teu desejo, assim será tua vontade.

O que for tua vontade, assim serão teus atos.

O que forem teus atos, assim será teu destino.

SOUZA, Paula Cristina de. PROJETO DE MINIMIZAÇÃO DE FILAS NO ATENDIMENTO DOS CLIENTES NO RESTAURANTE NUTRIN FILIAL DE ATIBAIA, 2009. Monografia (Bacharel em administração) Curso de Administração da Universidade São Francisco, Bragança Paulista.

RESUMO A espera em filas é um incomodo que atinge a população em geral, desde a infância até a vida adulta. Este trabalho tem como objetivo principal minimizar o tempo de espera na fila do restaurante industrial da empresa Nutrin, localizada no CEA. Foi realizado um estagio na unidade, com intuito de coletar dados. Após a coleta de dados foi aplicada a teoria de filas, através da simulação no método M/M/s,com objetivo de encontrar uma solução para o problema do tempo de espera sem aumentar os custos para empresa. Palavras – chaves: TEORIA DE FILAS, MINIMIZAÇÃO DE FILAS.

SUMÁRIO

LISTA DE ILUSTRAÇÃO .............................................................................................. 08

LISTA DE SIGLAS ......................................................................................................... 09

INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 10

1. ATIVIDADE ECONOMICA DA EMPRESA .............................................................. 11

1.1 Caracterização e definição da empresa ....................................................................... 11

1.2 Origem e evolução histórica ....................................................................................... 11

1.3 Ramo de atividade ...................................................................................................... 12

1.4 Matriz e filiais ............................................................................................................ 12

1.5 Escritório de representação ........................................................................................ 13

1.6 Tipo societário ........................................................................................................... 13

1.7 Objetivos e metas ....................................................................................................... 13

2. POLÍTICA DE GESTÃO DA EMPRESA ................................................................... 15

2.1 Faturamento anual ...................................................................................................... 15

2.2 Recrutamento e seleção .............................................................................................. 15

2.3 Treinamento e desenvolvimento ................................................................................. 15

2.4 Benefícios .................................................................................................................. 16

2.5 Controle de qualidade................................................................................................. 16

2.6 Responsabilidade social ............................................................................................. 16

2.7 Terceirização .............................................................................................................. 18

3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL .......................................................................... 19

3.1 Estrutura administrativa ............................................................................................. 19

3.2 Estrutura produtiva ..................................................................................................... 19

3.3 Número de colaboradores ........................................................................................... 19

3.4 Organograma ............................................................................................................. 19

4. ANÁLISE AMBIENTE ............................................................................................... 20

4.1 Macroambiente .......................................................................................................... 20

4.1.1 Ambiente político econômico .................................................................................. 20

4.1.2 Ambiente legal ........................................................................................................ 21

4.2 Microambiente ........................................................................................................... 22

4.2.1 Clientes ................................................................................................................... 22

4.2.1.1 Tipos de cliente .................................................................................................... 22

4.2.1.2 Hábitos que influenciam a compra ........................................................................ 22

4.2.1.3 Perfil do cliente .................................................................................................... 22

4.2.1.4 Grau de satisfação do cliente ................................................................................ 22

4.2.2 Fornecedores ........................................................................................................... 23

4.2.2.1 Critério de escolha dos fornecedores..................................................................... 23

4.2.2.2 Dependência da empresa ...................................................................................... 23

4.2.3 Concorrência .......................................................................................................... 24

4.2.3.1 Participação de mercado ....................................................................................... 24

4.2.3.2 Novos concorrentes ............................................................................................. 24

4.2.3.3 Pontos fortes da concorrência ............................................................................... 25

4.2.3.4 Pontos fracos da concorrência .............................................................................. 25

4.2.4 Mercado .................................................................................................................. 25

4.2.4 1 Participação de mercado da empresa ..................................................................... 25

4.2.4.2 Característica do mercado ..................................................................................... 25

4.2.4.3 Forma de venda .................................................................................................... 28

4.2.4.4 Sazonalidade ....................................................................................................... 28

4.2.5 Produtos .................................................................................................................. 28

4.2.5.1 Benchmarking ..................................................................................................... 29

4.2.5.2 Pontos fortes e fracos do produtos ........................................................................ 30

5. POLÍTICA DE NEGÓCIO........................................................................................... 31

5.1 Sistema de informação ............................................................................................... 31

5.2 Pesquisa de mercado .................................................................................................. 31

5.3 Vendas ....................................................................................................................... 32

5.4 Serviços de manutenção ............................................................................................. 32

5.5 Serviço aos clientes (pós – venda) .............................................................................. 32

5.6 Novos produtos .......................................................................................................... 32

5.7 Comunicação de marketing ........................................................................................ 32

6. ANÁLISE CRÍTICA .................................................................................................... 33

7. MINIMIZAÇÃO DA ESPERA NA FILA .................................................................... 34

7.1 Justificativa da proposta ............................................................................................. 34

7.2 Objetivo ..................................................................................................................... 35

8. TEORIA DE FILAS ..................................................................................................... 36

8.1 Descrição do problema de filas ................................................................................... 36

8.2 Característica dos processos de filas ........................................................................... 36

8.3 Padrão de chegadas dos clientes ................................................................................ 37

8.4 Padrões de serviços .................................................................................................... 38

8.5 Disciplinas das filas ................................................................................................... 38

8.6 Estrutura do sistema ................................................................................................... 38

8.6.1 Diferentes estruturas de sistemas ............................................................................. 39

8.6.2 Medidas de efetividade de um sistema ..................................................................... 40

8.6.3 1º modelo (sistema de 1 canal e 1 fila com população infinita) ................................ 40

8.6.4 2º modelo (sistema de uma fila e diversos canais) .................................................... 43

8.6.5 3º modelo (sistema de 1 canal com população infinita) ............................................ 45

9. PROBLEMA ANÁLISADO ........................................................................................ 47

10. DESENVOLVIMENTO DA SIMULAÇÃO .............................................................. 48

11. CUSTO BENEFÍCIO ................................................................................................. 52

12. RETORNO DO INVESTIMENTO ............................................................................ 53

CONCLUSÃO ................................................................................................................. 54

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 55

LISTA DE ILUSTRAÇÃO

Gráfico 1 .......................................................................................................................... 15

Figura 1 ........................................................................................................................... 19

Gráfico 2 .......................................................................................................................... 24

Figura 2 ........................................................................................................................... 39

Figura 3 ........................................................................................................................... 39

Figura 4 ........................................................................................................................... 39

Figura 5 ........................................................................................................................... 44

Figura 6 .......................................................................................................................... 47

Figura 7 ........................................................................................................................... 49

LISTA DE SIGLAS

Abrasel- Associação Brasileira de Bares e Restaurantes

Aberc- Associação Brasileira das Empresas de Refeições coletivas

CEA- Centro Empresarial Atibaia

CIEP- Centro Integração Pública

CVS6- Código de Vigilância Sanitária para Restaurantes Industriais

ECD- Consultoria Especializada em Food Service

IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa

ISO- International Organization for Standardization

PIB- Produto Interno Bruto

INTRODUÇÃO

Aguardar em filas para ser atendido é um incomodo vivido por toda a sociedade.

Em alguns setores esse incomodo é ainda maior, e isso ocorre porque a procura pelo

serviço é maior que a capacidade de atendimento do sistema.

A espera excessiva pelo atendimento pode afetar consideravelmente a qualidade

do serviço e consequentemente diminuir a lucratividade da empresa, isso porque se o

cliente tem conhecimento do tempo que perderá esperando para ser atendimento em um

determinado estabelecimento, procurará outro que ofereça o mesmo serviço em menor

tempo.

Pensando no desconforto de esperar em filas, principalmente para fazer as

refeições, foi realizado um trabalho no restaurante industrial da empresa Nutrin,

localizado no Centro Empresarial Atibaia (CEA), com a finalidade de melhorar o

atendimento e obter maior satisfação de seus clientes. Essa unidade enfrenta diariamente

o problema de filas, e para diminuir esse tempo de espera usamos a teoria de filas, para

analisarmos as reais dificuldades do sistema, e se essa fila realmente esta causando um

impacto muito grande em seus clientes.

Nesse trabalho iremos analisar a empresa de maneira geral, apresentando sua

origem, o ramo de atividade econômica desenvolvida, produtos oferecidos, seus

principais clientes, critérios para seleção de colaboradores e fornecedores, seu controle

de qualidade, benefícios oferecidos aos funcionários, responsabilidade social da

empresa, estrutura organizacional. Faremos também a análise do ambiente, política de

negócio, concorrência e participação no mercado.

Depois de analisar a empresa faremos uma breve apresentação da teoria de filas e

aplicaremos no caso concreto, buscando solucionar o problema do tempo de espera nas

filas, levando em questão o interesse da empresa e de seus clientes.

1. ATIVIDADE ECONOMICA DA EMPRESA

1.1 Caracterização e definição da empresa

A Nutrin Sistema de Alimentação é uma empresa do segmento de Food service.

Food service que vem do inglês food = alimento e service = serviços. Esse tipo de

mercado engloba toda alimentação realizada fora de casa e a aquisição de alimentos

prontos como congelados.

É o segmento onde o alimento é processado para que, ao final da cadeia produtiva,

venha a ser consumido dentro ou fora do lar. São as refeições feitas no local de trabalho,

no local de lazer, em um hotel ou até mesmo em um hospital, ou ainda consumidas em

residências, mas preparadas em restaurantes, empresas de produtos congelados, etc.

O ramo é dividido em dois macros segmentos: o das refeições coletivas (chamado

de não comercial ou social) que atende no âmbito público e privado, a empresas,

instituições de ensino (escolas em todos os níveis), de saúde e assistência social

(hospitais, asilos e orfanatos) e outros segmentos como forças armadas, comunidades

religiosas, prisões, etc., e o comercial, composto por empresas que têm o objetivo do

lucro diretamente no comércio de alimentos processados, como bares, restaurantes

tradicionais, fast-foods, cafés, lanchonetes, hotéis e pontos de venda e serviços de

entrega em geral. (O mercado foodservice, nov. 2008).

A Nutrin atua no macro segmento de refeições coletivas a mais de 30 anos, é uma

empresa de porte médio que atende clientes em 8 estados do país.

1.2 Origem e evolução histórica

A Nutrin nasceu em 1972 na capital paulista, por Vasco F. Costa Jr, inicia as

atividades da Nutrin oferecendo refeições transportadas para as empresas de São Paulo,

essas refeições eram produzidas na cozinha industrial de um hospital na Serra da

Cantareira, nesse ano a Nutrin fechou com 8 clientes e mais de 800 ref./dia.

Em 1975 a Nutrin fecha contrato com a Shering, no inicio com refeições

transportadas e a partir de 1977 passaram a ser produzidas no local.

Em 1976 o sócio Sergio S. Campo chega definitivamente na empresa para assumir

as áreas comercial e operacional.

Em 1977, foi o ano da mudança, o objetivo era oferecer mais qualidade e um

cardápio personalizado a seus clientes, a Nutrin redireciona a empresa buscando

preparar as refeições no local e não mais transporta-las. Como muitos clientes não

tinham espaço físico e condições financeiras para adquirirem equipamentos, reduziu-se

o número de clientes. A Nutrin se reinventava.

Em 1982 a Nutrin comemora 10 anos e fecha o ano com 40 clientes.

Já em 1992 a Nutrin comemora duas décadas e também o contrato com 68

clientes.

Em 1996 a Nutrin muda sua sede de São Paulo para o interior, na cidade de

Americana considerada o pólo que mais desenvolve economicamente no estado.

Sua primeira certificação ISO 9001:2000 veio em 2000 no restaurante localizado

na Tenneco – Monroe.

A Nutrin comemora seus 30 anos de existência e o número de clientes sobe para

105.

Em 2004 a Nutrin encerra o ano com mais de 1650 colaboradores, 186 clientes e

servindo 75.000 ref./dia, além da implantação de marcas exclusivas em diversos

clientes.

Considerada uma das empresas que mais crescem no segmento de refeições

coletivas segundo a revista Exame PME (ed. Abril, nov./06), no ano de 2006.

Em 2007 a Nutrin está entre os 100 melhores fornecedores para RH e também está

entre os 5 fornecedores mais conhecidos pelo marcado – Top 5 of Mind.

Atualmente com uma carteira de 230 clientes, mais de 100.000 refeições/dia, e

mais de 2000 colaboradores, a Nutrin cresceu 187% nos últimos anos e é uma das

empresas que mais crescem no segmento de refeições coletivas.

Através de um trabalho pró-ativo comprometido com a qualidade, a Nutrin

conquistou a confiança de seus clientes nesses anos, o que a faz uma organização de

sucesso.(Linha do tempo, out. 2008).

1.3 Ramo de atividade

A empresa Nutrin atua no segmento de food service, no macro segmento de

refeições coletivas.

1.4 Matriz e filiais

Há 36 anos no mercado a Nutrin está presente em oito estados (São Paulo, Minas

Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Bahia, Mato Grosso, Goiás e Santa Catarina).

A sede esta localizada na Rua dos Diamantes, 751 Vila Biasi, Americana – SP

CEP: 13466-702.

1.5 Escritório de representação

O escritório de representação da Nutrin fica sede da empresa na cidade de

Americana interior de São Paulo.

Na sede em Americana atua os setores de qualidade, recursos humanos,

comercial, financeiro o administrativo e a diretoria. Tudo é desenvolvido na sede e

implantado nas filiais espalhadas pelos 8 estados atuante.

1.6 Tipo societário

Mazzafera (2003. p. 100) afirma que:

Limitada no qual os sócios são responsáveis pela integralização do

capital social, porém com responsabilidade limitada ao valor da

contribuição. Contudo se dos sócios não integralizar sua cota todos

terão que completar a parte que falta.

A Nutrin é uma empresa do tipo societário Limitada, cuja cotas de seus sócios não

foram divulgadas.

1.7 Objetivos e metas

A Nutrin, empresa de refeições coletivas de Americana (SP) tem planos

ambiciosos para os próximos três anos. Pretende deixar a imagem de marca regional e

conquistar o status de companhia nacional, além de triplicar seu faturamento. O objetivo

é passar dos R$ 100 milhões (US$ 51,8 milhões) obtidos em 2007 para algo entre R$

300 milhões (US$ 184 milhões) e R$ 350 milhões (US$ 214,7 milhões) em 2011. A

companhia planeja posicionar-se atrás apenas das quatro grandes empresas do setor,

GRSA, Gran Sapore, Puras e Sodexo, que estão em uma faixa de faturamento bem

superior de 700 milhões (US$ 429,5 milhões) a R$ 1,3 bilhões (US$ 797,5 milhões).

Hoje Graf calcula que a Nutrin esteja entre a sexta e a sétima colocação, em um

mercado que movimentou R$ 8,4 bilhões (US$ 4,4 bilhões) em 2007 e deve crescer

12% neste ano. Para avançar com rapidez a empresa voltou a considerar aquisições. O

setor é bastante pulverizado. Além de 100 companhias com forte atuação, há

aproximadamente 1,9 mil micros e pequenas empresas em funcionamento, segundo

dados da Associação Brasileira das Empresas de refeições coletivas (Aberc). Outra

prioridade estabelecida por Graf é a implantação de um centro de distribuição (CD),

para diminuir a vulnerabilidade diante da oscilação dos preços das matérias – primas.

Em vez de feitas em cada restaurante corporativo por um grupo de empresas diferentes.

Boa parte das entregas se concentrará no CD, o que permitira reduzir o número de

fornecedores espalhados pelo país (hoje são 600). O projeto será implantado ao longo

de seis meses em conjunto com um parceiro na área de logística. A redução de

fornecedores deve ser de 13% até o fim do ano e de 30% ao termino do processo. Este

ano estão sendo aplicados R$ 5,5 milhões (US$ 3,4 milhões) sem contar possíveis

aquisições. Graf pretende concentrar as operações no negocio principal, descartando,

em primeiro momento, a diversificação para o varejo, que a companhia estudava no

inicio do ano.

O foco esta em conquistar grandes contas corporativas, aprofundando a presença

nacional da companhia. Investimentos (Nutrin retoma plano de aquisição, out. 2008).

2 POLÍTICA DE GESTÃO DA EMPRESA

2.1 Faturamento anual

Faturamento dos últimos 3 anos da empresa.

Gráfico 1

R$

89.000.000,00

R$

94.000.000,00

R$

100.000.000,00

R$ 82.000.000,00

R$ 84.000.000,00

R$ 86.000.000,00

R$ 88.000.000,00

R$ 90.000.000,00

R$ 92.000.000,00

R$ 94.000.000,00

R$ 96.000.000,00

R$ 98.000.000,00

R$ 100.000.000,00

Faturamento

2005

Faturamento

2006

Faturamento

2007

Fonte: Nutrin Sistema de Alimentos Ltda

2.2 Recrutamento e seleção

Os funcionários de maior escalão como administradores de filiais e chefe de

cozinha passam por entrevistas em grupo, testes na área de atuação, testes motores e

entrevista individual, desenvolvido pela Psicóloga Aline Gonzaga, na sede da Nutrin.

Os funcionários da parte operacional como: cozinheiro, oficial de cozinha e oficial

de serviço passam por um teste de até 4 horas, na própria unidade. Esse teste é

desenvolvido pelo chefe de cozinha da unidade.

2.3 Treinamento e desenvolvimento

Visando a excelência dos serviços prestados pela Nutrin, ela investe em

treinamentos e desenvolvimentos de seus colaboradores durante toda sua permanência

na organização.

Para isso, a Nutrin desenvolve um plano de treinamento alinhado a estratégia da

organização. Os colaboradores passam a ter rotinas de integração, noções de higiene e

limpeza, manipulação de alimentos, utilização de EPI`s, atendimento ao cliente, entre

outros.

São realizados treinamentos na própria unidade, para profissionais como:

cozinheiro, oficial de cozinha, oficial de serviço.

Os treinamentos e desenvolvimento dos administradores e chefe de cozinha são

realizados na sede da Nutrin em Americana – SP.

2.4 Benefícios

Pensando na segurança e no bem estar de seus colaboradores, a Nutrin oferece os

seguintes benefícios:

Crédito com desconto em folha;

Convênio médico;

Convênio odontológico;

Alimentação;

Cesta básica;

Seguro de vida;

P.L.R (participação nos lucros e resultados).

2.5 Controle de qualidade

A alimentação interfere diretamente em nosso bem estar e por isso deve ser lavado

com uma seriedade muito grande.

A Nutrin é inteiramente responsável pelo alimento que é servido para seus

clientes, por isso o controle de qualidade é fundamental.

A Nutrin oferece as seus clientes o padrão de qualidade ISO 9001, garantindo

assim que o sistema de qualidade seja analisado criticamente pela direção da Nutrin a

fim de proporcionar a sua constante melhoria.

A escolha minuciosa de fornecedores de matéria - prima que garantem produtos

sempre em conformidade com os padrões exigidos pela Nutrin, a armazenagem correta,

o manuseio realizado sempre por colaboradores treinados dentro das normas de boas

praticas de manipulação.

Um dos métodos utilizado pelo controle de qualidade da Nutrin, é a coleta de

amostras. Cada unidade possui um profissional responsável por coletar amostras de todo

alimento preparado, e armazená-la em temperatura adequada por 75horas (tempo

máximo que uma bactéria pode ficar alojada no organismo). O objetivo da coleta é

verificar a qualidade do alimento caso algum cliente tenha algum problema alimentar e

alegue que os alimentos servidos estavam impróprios.

2.6 Responsabilidade social

A Nutrin tem vários projetos de responsabilidade social, pois não basta ser uma

grande empresa, é necessário ter um diferencial.

Os projetos desenvolvidos pela Nutrin são:

Sangue bom: realizado anualmente, incentiva voluntários para doação coletiva

para o banco de sangue.

Cozinha para o futuro: Realizada em 2007, é um projeto de capacitação técnica

sobre higiene alimentar, reaproveitamento de alimentos e geração de renda por meio de

receitas voltadas aos pais e alunos da escola municipal da Americana (SP).

Encanta Nutrin: Programa permanente, em Americana (SP), sede da empresa, a

Nutrin apóia o CIEP Prof. Octavio César Borghi, uma escola municipal que atende

crianças de um bairro carente da cidade. Lá é desenvolvidas varias atividades, como o

“Encanta Nutrin”, um coral com crianças do CIEP sob responsabilidade do educador

musical Rogério de Morais Barbosa.

Desperdício Zero: Programa permanente, o desperdício zero, tem como objetivo

conscientizar sobre o desperdício de comida aliado a uma doação de alimentos não

perecíveis a uma entidade carente.

Vida & Saúde: Coma melhor e Viva Melhor, Programa permanente, foi lançado

com o objetivo de conscientizar, informar e oferecer produtos aos usuários que o

ajudarão a ter uma alimentação saudável e nutritiva.

Este programa tem várias ações. A primeira delas foi o “Coma Bem e Viva

Melhor” realizada durante 6 meses, os usuários foram convidados a acompanhar seu

peso ideal com medições regulares e intensas campanha de conscientização.

O resultado foi uma redução de 33,7% das pessoas acima do peso.

Vida & Saúde: Mulheres de A a Z, programa permanente voltado para as questões

da mulher na empresa e na sociedade. Tratando de todos os assuntos como família,

trabalho, auto-estima, sexualidade etc. Esse trabalho e desenvolvido através de

palestras, seminários, vivências e materiais gráficos. O objetivo deste projeto é

informar, conscientizar e valorizar a mulher.

O programa também se preocupa com a maternidade e já produziu dois manuais:

“Manual da Pratico da Futura Mamãe” e o “Manual Pratico do Bebê”.

Vida & Saúde: Cuidando de mim, programa permanente, com dicas simples e

claras de pequenos cuidados com o corpo e a mente que podem trazer muitos benefícios

a quem o pratica.

Puro Talento: Realizado em 2005, outra atividade desenvolvida no CIEP de

Americana. Visa incentivar as crianças a acreditarem que elas têm talentos e valor e que

podem ser recompensadas pelo esforço.

Em dezembro 2005 comissão formada pelo os colaboradores da Nutrin premia 40

trabalhos de crianças que participam de oficinas de desenho, modelagem, redação,

informática, esporte etc. O prêmio foi o passaporte para o Hopi Hari.

Estação Boldrini: Realizado em 2006, Outra iniciativa foi a construção de uma

cozinha na “Estação Boldrini”, uma entidade que oferece apoio às famílias de crianças

com câncer que vão até Campinas (SP) para fazer tratamento no Hospital Boldrini.

Carta para o futuro: Programa permanente, projeto pedagógico-cultural em

parceria com o CIEP de Americana (SP) que visa a troca de correspondências entre

colaboradores e crianças carentes, para incentivar a leitura e fomentar a cidadania

através do intercambio cultural. (Compromisso social, out. 2008)

Todos esses projetos são desenvolvidos pela Nutrin, mas o trabalho não é

realizado em todas as filiais, a de Atibaia, por exemplo, não desenvolve nenhuma

atividade, só dá suporte quando a Sede de Americana solicita.

2.7 Terceirização

Todo o serviço de manutenção de equipamentos e da mobília dos restaurantes é

realizado por empresas terceirizadas.

A Nutrin contrata empresas especializadas para cada serviço de manutenção.

A contratação das empresas é realizada pela sede em Americana – SP que contrata

empresas de diversas regiões para atender todas as filiais.

3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

3.1 Estrutura administrativa

A estrutura administrativa da área observada do Centro Empresarial Atibaia

(CEA), em Atibaia, tem uma administração realizada por duas supervisoras de contrato,

Keli Cristina e Maria Priscila ambas com formação técnica e superior em Nutrição,

todas as atividades administrativas são desenvolvidas na filial e as informações passadas

para sede.

3.2 Estrutura produtiva

A estrutura produtiva do CEA, em Atibaia é composta por um chefe de cozinha,

que organiza todo processo de produção das refeições junto com os oficiais de cozinha e

a organização da unidade, atendimento, limpeza, estoque é realizada pelos oficiais de

serviços.

3.3 Número de colaboradores.

A Nutrin conta com aproximadamente 2000 colaboradores ao todo, e na filial

observada de CEA Atibaia ela atua com 39 colaboradores.

3.4 Organograma

Organograma da filial do CEA.

Figura 1

Fonte: Nutrin Sistema de Alimentação filial do CEA Atibaia.

Administração

Chefe de cozinha

Cozinheiro Junior

Estoquista

Açougueiro

Confeiteira

Oficial de cozinha

Oficial de serviços

4. ANÁLISE DO AMBIENTE

4.1 Macroambiente

Segundo Kotler e colaboradores (1997, p.47).

Macroambiente consiste em forças sociais maiores que afetam todo o

microambiente – forças demográficas, econômicas, naturais,

tecnológicas, políticas e culturais. Esses ambientes podem apresentar

oportunidades ou ameaças para as empresas.

4.1.1Ambiente político e econômico

Kotler (1998, p. 153) afirma que “este ambiente e composto de leis, órgãos

governamentais e grupos de pressão que influenciam e limitam várias organizações e

indivíduos em sociedade”, isto é, são fatores que influenciam as atividades da

organização por causa do clima político que é definido como “a possibilidade de que as

mudanças políticas, a curto e longo prazo, afetem as atividades de uma organização que

negocia em países estrangeiros” por Stoner (1995, p. 100).

Alimentamos a força de trabalho do País e sentimos grande impacto quando há

desaquecimento em setores determinados. Tivemos forte aquecimento no ano passado,

ligado à agricultura, crescimento muito grande no interior, com reformas de

restaurantes, por exemplo. Quando o mercado não vai bem, tudo isso se retrai e então

não conseguimos investir tanto quanto conseguiríamos se a economia fosse mais

estável. No início do ano estávamos muito esperançosos, mas o primeiro semestre não

foi bom. No segundo semestre melhorou um pouco, mas agora com essa nova crise

política, as empresas tendem a puxar o freio novamente.

A crise que afeta o mercado financeiro também atingirá o mercado de refeições

coletivas, que tinha um crescimento previsto para 2008 de aproximadamente 10%,

segundo cálculos da Aberc. Segundo o diretor administrativo-financeiro da Nutrin

Sistema de Alimentação, Aderbal Nogueira, que a quase 20 anos acompanha o mercado

de refeições coletivas a quase diz que a industria como o todo ficará retraída, conterá

custos e dará férias coletivas para parte de seus funcionários, consequentemente o

mercado de alimentação será afetado.

De acordo com a visão de Nogueira, se por um lado há chances de haver recessão

econômica, por outro pode haver possibilidades do Commodities alimentício cair seus

custos no mercado interno. “Se o mercado externo deixa de importar alimentos do

Brasil, os preços internamente caem, o que beneficia o setor e consequentemente, os

clientes.”

“Nogueira observa que existem estas duas possibilidades para o setor de

foodservice, mais o que ditará que fato acontecerá são os próximos eventos.” Temos

que esperar com calma e paciência para não criar um pânico desnecessário. No mundo

corporativo, o momento é de expectativa, sem grandes investimentos, controle de

despesas, revisão do planejamento financeiro e controles.”

Já experiente com o período da crise dos alimentos, que aconteceu este ano, a

Nutrin, uma das maiores empresas de refeições coletivas do País, antecipou seus passos

e se protegeu com controles com seus fornecedores, comprando commodities

alimentício para os próximos meses, o que garantiu bons preços. Além disso, Nogueira

revela que espera com cautela os próximos passos do mercado financeiro, mesmo assim,

continuará os investimentos previstos pela empresa nas áreas de gestão de pessoas e

operacional. “Não deixaremos cair qualidade, nem a motivação da equipe. O objetivo

sempre é servir bem o cliente. (A crise financeira contra o crescimento previsto pelo

setor de refeições coletivas, nov 2008).

4.1.2 Ambiente legal

Chiavenato (1999, p.79) afirma que “ambiente legal representa parte do

ambiente geral que contém os códigos legais vigentes. Envolvem as leis e regulamentos

definidos pela sociedade, bem como forma de governo predominante”.

A empresa Nutrin para funcionar adequadamente e fornecer as seus clientes

excelência em serviços e produtos precisa seguir as normas do Código de Vigilância

Sanitária para restaurantes industriais (CVS6). Todos os procedimentos descritos nesse

código devem ser seguidos, caso exista alguma irregularidade no processo o restaurante

pode ser multado e ter a proibição de trabalhar até a solução do problema. As avaliações

das condições dos restaurantes industriais são realizadas periodicamente pela vigilância

sanitária especializada na área.

4.2 Microambiente

Segundo Kotler e colaboradores (1999, p. 47).

Microambiente consiste em forças próximas à empresa que afetam sua

capacidade de servir seus clientes, a empresa, os fornecedores, os

canais de marketing, os mercados de clientes, os concorrentes e os

públicos.

4.2.1 Clientes

Os clientes da Nutrin são empresas que procuram terceirizar o serviço de

restaurante oferecido aos seus funcionários. Esses são alguns de seus clientes: Bosch,

Litens, Biolunis, ABP, Caloi, SPL, Smart, Hypercom, Net Set, MV, Graber, TWB.

4.2.1.1Tipo de cliente

Empresas de vários segmentos que terceirizam os serviços de refeições oferecidos

aos funcionários, visando assim diminuir custos, e proporcionar aos funcionários

alimentação diversificada e com qualidade.

4.2.1.2 Hábitos que influenciam a compra

O maior motivo da utilização dos serviços prestados por restaurantes de refeições

coletivas é a comodidade que eles trazem para as empresas, ou pelo custo, pois o custo

de desenvolver uma cozinha para atender os funcionários é muito mais alto que a

contratação de um restaurante especializado.

4.2.1.3 Perfil do cliente

São consumidores empresas de médio e grande porte e de diversos segmentos,

que oferecem refeições a seus funcionários na própria empresa. Esses consumidores

procuram serviços de custo baixo mais com excelência em qualidade.

4.2.1.4 Grau de satisfação dos clientes

O setor de qualidade da Nutrin em que fica localizado na sede em Americana – SP

liga para todos os clientes da Nutrin e faz uma pesquisa de satisfação dos serviços

prestados pela empresa.

Quando ocorre alguma insatisfação por parte do cliente, a administração da filial é

avisada e em cima do problema é criado um plano de ação.

Na unidade observada do CEA de Atibaia a satisfação do cliente e considerada

boa.

4.2.2 Fornecedores

Hoje a Nutrin conta com 600 fornecedores de diferentes produtos, matéria-prima,

equipamentos, utensílios entre outros.

Seus principais fornecedores são: Ericon produtos de limpeza, Melhoramentos

Papéis, Coprosul carnes e frios, Multinox para utensílios em geral, Broto legal

alimentos, Modolocamp hortifruti entre outros.

4.2.2.1 Critério de escolha dos fornecedores

Todos os fornecedores são desenvolvidos pela sede da Nutrin em Americana, e os

critérios de escolha são: a qualidade do produto oferecido, o preço e a disponibilidade

de entrega dos mesmos.

Todos os fornecedores que são cadastrados pela Nutrin passam por uma avaliação

do estabelecimento, quando o produto não é perecível a avaliação é feita sobre a

disponibilidade do produto e as condições das instalações da empresa.

No caso de produtos perecíveis como a carne, hortifruti etc, é desenvolvida uma

avaliação de conservação do alimento, condições de estocagem e condições de higiene

no manuseio desses produtos.

A equipe mantém contato permanente com os fornecedores, e refaz

periodicamente as avaliações.

4.2.2.2 Dependência da empresa

A Nutrin conta com vários fornecedores do mesmo produto, por essa razão ela

não se torna dependente de nenhum fornecedor, caso não consiga a quantidade que

precisa ou até mesmo um preço que se enquadre em seu orçamento, ela pode recorrer a

outros fornecedores cadastrados.

4.2.3 Concorrência

Costa (2003, p.86).

Nenhuma organização deve agir como se fosse a única no seu negócio

ou como se tivesse um público exclusivo. Se for pioneira, é até

possível que ela fique sozinha, durante certo período de tempo.

Entretanto, isso é só uma questão de tempo, pois é praticamente certo

que, se seu negócio ou atividade prosperar, outras empresas ou

entidades irão chegar, mais cedo ou mais tarde.

A Nutrin a mais de 30 anos no mercado de refeições coletivas sabe que a

concorrência é grande nesse mercado, hoje seus principais concorrentes são: GRSA,

Gran Sapore, Puras e Sodexo.

4.2.3.1 Participação de mercado

A Nutrin tem uma participação de 7% no mercado.

GRSA uma empresa lidera o mercado com 19% de participação, em segundo

lugar está Gran Sapore com 14% do mercado. A Sodexo empresa francesa hoje está em

terceiro lugar no mercado brasileiro com 12% e a Puras em quarto com 11%. Os 39% é

dividido entre as outras empresas do ramo.

Grafico2

19%

14%

11%12%

37%

7%GRSA

Sapore

Puras

Sodexo

Outras

Nutrin

Fonte: Nutrin Sistema de Alimentação

4.2.3.2 Novos concorrentes

O mercado de refeições coletivas é bem atrativo, por isso a entrada de novos

concorrentes é inevitável.

Já existem vários restaurantes atuando no mercado, e o crescimento significativo

de empresas de diferentes segmentos no Brasil, atrai futuros concorrentes para Nutrin,

pode ser eles: empresas de pequeno porte que se desenvolva e venha ser um concorrente

direto ou o surgimento de novas empresas oferecendo esses serviços.

4.2.3.3 Pontos fortes da concorrência

Os pontos fortes dos concorrentes é o tamanho das empresas, como são maiores

que a Nutrin muitas vezes o seu poder de negociação é maior o que o da Nutrin por isso

algumas vezes não é muito fácil competir com elas.

4.2.3.4 Pontos fracos da concorrência

Devido ao tamanho das concorrentes, existe uma dificuldade no atendimento

personalizado para o cliente. Não existe uma grande flexibilidade nos cardápios e

atendimento como a Nutrin consegue fornecer.

4.2.4 Mercado

Para Pindeyek (1999, p.799) a definição de mercado é “grupo de compradores

e vendedores que, por meio de suas interações efetivas ou potências, determinam o

preço de um conjunto de produtos”.

4.2.4.1 Participação de mercado da empresa

A Nutrin , vem crescendo a cada ano no segmento de food service, hoje com 36

anos de mercado atuando em 8 estados com 220 restaurantes e 2,2 mil colaboradores ela

tem uma participação de 7% no mercado de refeições coletivas.

4.2.4.2 Características do mercado

Como é de se imaginar, o food service envolve números gigantescos. A

cada segundo, na praça de alimentação de um shopping, escola, restaurante,

fábrica, a bordo de um avião, hotel, praia, parque ou hospital, ele consolida sua

presença e importância.

No Brasil, hoje, o food service congrega cerca de 1,2 milhão de pontos de

venda, dos mais diversos portes e gêneros, espalhados por mais de 6 mil

municípios em todo o território nacional, e é considerado o maior empregador do

País, responsável por 8% dos empregos diretos, o equivalente a quase 6 milhões

de pessoas. No que diz respeito à geração de empregos, o food service possui

características muito interessantes: além de empregar em grande escala, é o que

mais promove ascensão sócio-econômica (é muito comum o atual patrão ser um

antigo funcionário) e inclusão social, pois emprega minorias como negras e

pardas, mulheres e, especialmente, mão-de-obra pouco qualificada.

Estima-se que seja produzido mais de 100 milhões de refeições diárias,

volume que, anualmente, se somada toda a cadeia que ele movimenta, supera R$

60 bilhões em faturamento e representa 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB)

nacional. Além disso, no turismo, a atividade é responsável por 40% do PIB e

53% da mão-de-obra empregada, de acordo com a Associação Brasileira de Bares

e Restaurantes (Abrasel).

O crescimento da alimentação fora do lar é um fenômeno mundial. No

Brasil, o food service cresceu 225% nos últimos 10 anos e a projeção de

crescimento futuro é de, pelo menos 10% ao ano. Este crescimento se deve ao

processo de "terceirização do preparo do alimento". No caso de clientes

industriais, ocorre a terceirização das cozinhas, e no dos consumidores, a

diminuição no tempo de preparo de alimentos na cozinha.

Os principais fatores que contribuem para o crescimento do food service

em todo o mundo, estão em última análise, ligados à crescente urbanização

ocorrida a partir da segunda metade do século 20. Entre esses fatores, destacam-

se: o avanço da participação da mulher na população economicamente ativa nos

últimos trinta anos (no Brasil saltou de 23% para 43%), diminuindo a

disponibilidade feminina para a confecção de refeições para a família e, também,

o consequente aumento da renda familiar, que possibilita o acesso a novos

padrões de consumo; a redução do tempo gasto nas relações familiares, com cada

integrante da família tendo a sua programação social, assim como o aumento de

solteiros residindo sozinhos e a diminuição no número médio de habitantes por

residência (em torno de 3,5 pessoas em 2000); o aumento do tempo de

deslocamento nos centros urbanos, que impede que as pessoas possam ir se

alimentar em casa; o avanço das relações trabalhistas, que fornecem uma

alimentação de qualidade no ambiente de trabalho e a disseminação do vale-

refeição que permite ao trabalhador o acesso a refeições a preço subsidiado em

serviços de alimentação comercial. Até o varejo tradicional da alimentação

passou por mudanças consideráveis, com a avalanche de pratos prontos,

semiprontos e congelados nos supermercados.

Para o IBGE, a falta de tempo para o preparo da comida em casa pode ser

um dos principais fatores a incentivar o crescimento do food service. A Fundação

Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) sustenta a informação e acrescenta que

em 1971, o tempo médio de preparação das refeições era de duas horas diárias,

diminuindo apenas 15 minutos em 1997/98.

Atentos a este comportamento, vários canais vêm diversificando sua oferta.

Empresas especializadas em refeições são terceirizadas para fornecerem

alimentação aos funcionários de inúmeras companhias públicas e privadas.

Restaurantes, pizzarias e lanchonetes oferecem serviço de entrega. As padarias

passaram a oferecer desde lanches rápidos até refeições completas em bufês que

se estendem pela madrugada. Hoje, o setor da panificação contabiliza cerca de 52

mil padarias, emprega cerca de 550 mil pessoas em todo o Brasil e responde por

aproximadamente 2% do PIB nacional.

Nas lojas de conveniência dos postos de serviço, o segmento food service é o que

mais cresce com a venda de sanduíches, salgados e agregados. Nos

supermercados, as seções de rotisseria ganham mais visibilidade e novo conceito,

com refeições prontas para serem consumidas, muitas vezes em áreas com mesas

e cadeiras no próprio local. Segundo pesquisa realizada pela Assessoria e

Participações (ECD) com as principais redes de supermercados da Grande São

Paulo, a rotisseria já representa 5,7% do faturamento da loja.

Para as indústrias alimentícia, responsável por um faturamento que equivale

a aproximadamente 10% do PIB nacional, o food service, embora ainda

represente menos que o varejo e o auto serviço vem tendo taxas de crescimento

que revelam uma tendência definitiva: de 1995 a 2004, a venda de alimentos

direcionados ao food service registrou um crescimento de 191,2%, enquanto que a

obtida com o varejo e auto serviço foi praticamente a metade no mesmo período,

106,3%.

Para acompanhar a demanda e atender eficazmente às necessidades desse

mercado tão promissor e complexo, as indústrias de alimentos e bebidas

desenvolvem iniciativas que vão bem mais além das costumeiras relações

fornecedor/cliente. Criaram divisões específicas dentro da empresa e investem

cada vez mais em novos produtos que facilitem os processos na cozinha e,

também, na estrutura de atendimento, buscando o entendimento profundo das

necessidades dos distintos segmentos do food service. Para isso, contam com

equipes de campo que vive nas cozinhas, entendendo na base as necessidades e os

desejos dos profissionais da área, discutindo conceitos e esclarecendo dúvidas,

além de promover treinamento constante das equipes dos seus clientes, para que

possam atuar com a melhor base de conhecimento possível dos produtos que

colocam no mercado.

As indústrias de equipamentos, também, investiram pesado na

modernização de suas linhas e buscaram parcerias e joint ventures com indústrias

estrangeiras, para trazer para o Brasil produtos melhores, com mais tecnologia e

mais produtivos. Contam com engenheiros e arquitetos cada vez mais

categorizados para desenvolver projetos personalizados para cada necessidade e,

como na indústria alimentícia, contam com equipes de técnicos especializados

que viajam o País todo, treinando os profissionais do food service no manejo e

utilização desses equipamentos. (O mercado de food service, out, nov. 2008).

4.2.4.3 Forma de venda

As vendas são realizadas diretamente para o cliente.

O setor de vendas entra em contato com as empresas interessadas nos serviços

prestados pela Nutrin agenda uma visita e fecha contrato direto com o cliente.

4.2.4.4 Sazonalidade.

Na área observada no CEA de Atibaia o numero de refeições aproximado servidas

diariamente gira em torno de 1300, mais o volume de alimentos crus variam de acordo

com a estação do ano.

No inverno o consumo cai cerca 15% em relação ao volume servido no verão.

4.2.5 Produtos

Todas as empresas modernas sabem a importância da valorização de seus recursos

humanos. Para isto investem na qualidade de vida de seus colaboradores. Com a

alimentação não poderia ser diferente. Muitas empresas estão preocupadas em oferecer

um atendimento diferenciado, através de serviços que promovam a quebra de rotina em

seus restaurantes.

Por essa razão a Nutrin desenvolveu serviços e marcas exclusivas, que podem ser

adequadas para a necessidade de cada cliente.

Nossos produtos e serviços:

A Nutrin oferece a seus clientes o serviço de café da manhã, almoço, jantar, ceia e

Almoço vip, servido para visitantes da empresa, com cardápio diferenciado, escolhido

junto com cliente.

Além de oferecer os serviços comuns, já mencionados, a empresa oferece ainda

serviços exclusivos Nutrin, uma diversidade de sabores com toque especial.

Produtos exclusivos Nutrin:

Maissabor: O mais sabor oferece uma opção diferenciada de cardápio em dias da

semana preestabelecidos. Os pratos são finalizados na frente do cliente e o cardápio

inclui diversos pratos, como: risoto, massas, sanduíches, crepes entre outros.

O maissabor é sucesso absoluto em todos os restaurantes onde foi implantado.

Ao Ponto: O Ao Ponto oferece aos usuários uma opção nutritiva, saudável e muito

gostosa. Diversos tipos de carnes (bovina, suína, frango e peixe) são preparados e

servidas ao ponto da preferência do cliente.

Viva Light: A Nutrin coloca a qualidade de vida e bem estar de seus clientes

sempre em primeiro plano. Por isto, disponibiliza aos usuários o Viva Light, uma opção

em refeições mais leves e saudáveis, com ingredientes de baixo valor calórico.

Café Brasil: Após o almoço ou naquela escapadinha entre uma reunião e outra, os

usuários podem encontrar no Café Brasil um ambiente agradável, descontraído, onde

poderão saborear um café expresso, folheando uma revista ou batendo um papo com

colega de trabalho.

Seu Kindin: Sobremesas especiais, como doces confeitados, sorvetes e frutas.

Pit Stop: Um serviço de atendimento personalizado, onde cada cliente é atendido

em seu posto de trabalho e queiram consumir produtos de conveniência.

Express: O prato rápido Nutrin. Para quem procura uma refeição rápida, mais

balanceada e sem perder o sabor.

Os serviços/produtos oferecidos pela Nutrin são escolhidos de acordo com o que o

cliente deseja oferecer para seus funcionários.

Na área observada do CEA, de Atibaia o serviço/produtos escolhidos pelos

clientes são: Viva Light e Maissabor, serviços esses que fazem muito sucesso na filial.

(Nossas marcas, out. 2008).

4.2.5.1 Benchmarking

Segundo Kotler e colaboradores (1999. p.412).

Benchmarking é a arte de descobrir como e por que algumas

empresas apresentam um desempenho melhor do que as outras. A

empresa que adota o benchmarking visa a imitar ou aperfeiçoar as

melhores práticas das outras empresas.

Quando a empresa Nutrin começou a desenvolver suas atividades, o seu serviço

era todo elaborado em uma cozinha industrial de um hospital e entregue para seus

clientes na cidade de São Paulo. Com o crescimento da empresa veio a necessidade de

montar restaurantes nas próprias empresas para que o atendimento dos clientes fosse

melhor. Para que a Nutrin conseguisse ter sucesso com o atendimento direto ao cliente

ela observou os serviços das concorrentes e copiou as estrutura de restaurante, a forma

de servir e expor o cardápio ao cliente. Com isso a Nutrin conseguiu desenvolver um

padrão de atendimento muito próximo ao da concorrência.

4.2.5.2 Pontos fortes e fracos dos produtos.

Maissabor

Nesse serviço oferecido pela Nutrin, um ponto forte é a opção a mais que o cliente

tem em determinados dias da semana na hora de escolher o que comer.

Um ponto fraco é o fato do serviço maissabor é a dificuldade de controlar a

quantidade de saída diária, então muitas vezes acaba tendo um desperdício muito grande

de alimento não consumido.

Viva light

O ponto forte do Viva light é a opção de uma de alimentação saudável, de baixa

caloria para as pessoas que tem alguma restrição de saúde ou até mesmo que querem

perder peso.

Ponto fraco é a falta de informação sobre os pratos light, pois diversas pessoas

acabam ingerindo quantidades excessivas do alimento acreditando que por ser light não

precisa ser controlado, e por isso não conseguem atingir os resultados esperados.

Seu Kindin

Ponte forte: é uma opção a mais de sobremesa para os clientes.

Ponto fraco: O desperdício é muito grande, pois já existir sobremesas no cardápio.

Pit Stop

Ponto forte: é uma oportunidade a mais para os clientes fazerem lanches entre as

refeições.

Ponto Fraco: dependendo do tamanho da unidade fica muito caro manter esse tipo

de serviço.

5. POLÍTICA DE NEGÓCIO

5.1 Sistemas de informação

Laudon & Laudon (1999, p. 14) afirmam que:

Sistema de informação pode ser definido como um conjunto de componentes inter-relacionados, trabalhando juntos para coletar, recuperar, processar, armazenar e distribuir informação com a finalidade de facilitar o planejamento, o controle, a coordenação, a análise e o processo decisório em empresas e outras organizações.

O sistema de informação da Nutrin é todo desenvolvido para ela. Esse sistema

auxilia o faturamento, o setor de compra e controle de estoque.

Atualmente está sendo desenvolvida uma nova versão. Essa versão será integrada

com a sede através de um serviço on-line, com isso os colaboradores terão respostas

mais rápido, principalmente para o setor de compra, onde tudo é realizado pela sede. As

informações financeiras de todas as filiais chegarão mais rápido para os diretores, e

assim a tomada de decisão será mais precisa.

A implantação desse novo sistema esta sendo realizado em parte. Primeiro está

sendo testado na área de compra, em seguida será testada no financeiro e no setor

comercial.

5.2 Pesquisa de mercado.

Cobra (1997, p. 111) afirma que:

Pesquisa de mercado é um instrumento valioso para detectar oportunidades de mercado, os chamados nichos de mercado. E é útil também para estudos exploratórios para novos produtos e serviços, como também se presta inúmera finalidade como testar o impacto do esforço de marketing, com testes do tipo antes e depois, para segmentar o mercado.

A Nutrin começou em São Paulo e interior, e através de alguns clientes se

espalhou pelos demais estados.

Isso aconteceu porque o cliente que contratava os serviços da Nutrin em São

Paulo queria o mesmo na filial localizada no Rio de Janeiro, por exemplo, e para não

perder o cliente a Nutrin atendia sua exigência e se deslocava para outros estados, com

isso a Nutrin acaba fazendo uma pesquisa de mercado no novo estado para conseguir

possíveis contratações das demais empresas e assim lucrar mais na nova região de

atuação.

5.3 Vendas

A venda é feita através de contato direto com o cliente, e também com os

possíveis clientes. Essa visita é cordial, com brindes, e tem a finalidade de firmar laços

com as empresas; para Nutrin essa é a melhor estratégia de venda de um serviço de

restaurante. Essas visitas ajudam a desenvolver o serviço da Nutrin junto ao cliente, e o

essencial, venderem os serviços para novos clientes.

5.4 Serviços de manutenção

Toda Manutenção de equipamentos e das instalações da empresa é desenvolvida

por terceiros contratados pela Nutrin, de acordo com a localidade das filiais.

5.5 Serviços aos clientes (pós-venda)

Anualmente o gerente comercial realiza visitas aos clientes. A coordenação

operacional realiza visitas mensais. Essas visitas ao cliente têm o objetivo de atender as

necessidades dos clientes e verificar sua satisfação.

5.6 Novos produtos

Pensando sempre em desenvolver refeições com qualidade para seus clientes, a

Nutrin sempre procura lançar novos produtos e serviços no mercado. O novo projeto já

esta sendo desenvolvido, a Nutrin pretende incluir no cardápio pratos a base de soja, os

novos pratos já estão sendo testados e a equipe também já esta em treinamento para o

lançamento do novo produto.

5.7 Comunicação de marketing

A comunicação de marketing da Nutrin é desenvolvida através de revistas da

empresa, site da empresa, jornais e eventos.

A comunicação de marketing da Nutrin não é muito massificada, mais é bem

eficaz, pois é destinada direto para o publico alvo, os impressos, por exemplo, são

distribuídos direto ao cliente ou possível cliente.

6. ANÁLISE CRÍTICA

Na unidade observada do CEA em Atibaia, podemos observar que o espaço do

restaurante é pequeno para atender o número de clientes que possui, o que torna o

atendimento lento.

No caso em análise não é possível alterar a estrutura do prédio, por isso, outras

alternativas devem ser buscadas. Atualmente o atendimento é feito por escala, as

empresas liberam seus funcionários para o almoço em horários diferentes, com intervalo

de 15 minutos entre um grupo e outro, mas mesmo assim a formação de filas de espera

é inevitável.

Todos os clientes passam por uma catraca que registra sua chegada ao restaurante.

Na unidade observada podemos notar que após a passagem pela catraca se forma uma

fila muito grande, que vai até o balcão de atendimento, onde é servida a refeição.

Esse trabalho tem a finalidade de desenvolver um projeto que minimize o tempo

de espera dos clientes nas filas, melhorando assim o atendimento feito pelos

funcionários.

A proposta desse trabalho é utilizar a teoria de filas como forma de conhecer as

reais dificuldades enfrentadas pelos funcionários no atendimento ao cliente, e após

identificar o problema, aplicar essa mesma teoria para minimizar as filas.

7. MINIMIZAÇÃO DA ESPERA NA FILA

7.1 Justificativa da proposta

A observação do cotidiano foi um dos pontos fundamentais para que definição do

tema deste trabalho. Em inúmeros estabelecimentos as filas acabam sendo inevitáveis, e

são diversos os motivo: falha no sistema, quantidade de atendentes insuficiente para

atender os clientes de forma rápida, entre outro.

O que se sabe é que não é nada agradável esperar, e que esse tempo perdido em

filas acaba atrapalhando o desenvolvimento de outras atividades importantes. Hoje em

dia, filas é um problema em quase todos os estabelecimentos: bancos, supermercados,

hospitais, estacionamentos, etc, o que impede as pessoas de programar as atividades

diárias, pois não é possível determinar o tempo que terá que esperar por atendimento.

Se enfrentar filas é desconfortável em qualquer serviço, imagina na hora de fazer

as refeições.

Os problemas de filas que os restaurantes e outras entidades de ramo diferente

vêm enfrentando estão gerando insatisfação e desconforto para os cliente.

Nos restaurantes as filas podem se formar na hora de se servir, no sistema Self

service, ou até mesmo a espera para o pedido chegar a sua mesa. Esse tempo de espera

acaba gerando ansiedade, e interferindo na qualidade de vida das pessoas. No

estabelecimento analisado, as filas se tornam um problema ainda mais grave, pois os

clientes são funcionários em horário de almoço e a demora no atendimento pode resultar

em prejuízos para o funcionário que poderá sofrer alguma punição por atraso, e até

mesmo para empresa, que poderá ter sua produção comprometida com o atraso do

funcionário. Além dos prejuízos financeiros, essa espera poderá interferir na qualidade

de vida do funcionário, pois esse tempo perdido poderia estar sendo usado para o

descanso ou para a prática de alguma outra atividade que lhe proporcione bem estar,

como ler um capítulo de um livro, conversar com um amigo, etc.

A proposta desse trabalho é aplicar a teoria de filas no caso concreto, buscando a

solução adequada para minimizar o tempo de espera na fila, proporcionando assim

maior satisfação dos clientes.

7.2 Objetivo

O objetivo deste trabalho é usar a teoria de filas para buscar a solução do

problema enfrentado pela unidade da Nutrin instalada no CEA (Centro Empresarial de

Atibaia). A minimização das filas poderá aumentar o grau de satisfação dos clientes e

isso pode resultar em aumento de lucros para a empresa.

8. TEORIA DE FILAS

Todas as pessoas já passaram pelo aborrecimento de ter que esperar em filas.

Esperamos em filas em supermercado aguardando para pagar nossas compras, quando

vamos ao banco, em engarrafamentos, e em diversas situações.

As filas ocorrem porque a procura pelo serviço é maior que a capacidade do

sistema em atender a procura. A razão pelo quais os gerentes dos estabelecimentos e o

poder público não aumentam suas capacidade de atendimento pode ser resumida em

dois motivos: inviabilidade econômica e a limitação de espaço.

Dessa forma a Teoria de Filas tenta através de análise matemática detalhada

encontrar um ponto de equilíbrio que satisfaça o cliente e que seja viável

economicamente para o provedor do serviço. (Teoria de filas, fev 2009).

8.1 Descrição dos problemas de fila

Um problema de filas pode ser descrito como: um cliente chegando no sistema, a

espera no sistema, se não forem atendidos imediatamente, tempo de atendimento e

saindo do sistema após serem atendidos.

A teoria das filas foi desenvolvida para prover modelos que retratam previamente

um sistema que forneça serviços e que possuam demanda que variem aleatoriamente.

(Teoria de filas, fev 2009).

8.2 Características dos processos de filas

Na maioria dos casos, seis características básicas de processo de filas fornecem

uma descrição adequada de um sistema de filas:

1. padrão de chegada dos clientes;

2. padrão de serviço dos servidores;

3. disciplina de filas;

4. Estrutura do sistema;

5. número de canais de serviço;

6. número de estágio de serviço.

(Teoria de filas, fev 2009).

8.3 Padrão de chegada dos clientes

No processo de filas comuns, os processos de chegadas são estocásticos, ou seja,

desenvolvem – se no tempo na limitação de espaço conforme leis de probabilidade.

Assim, é necessário conhecer a distribuição de probabilidade, descrevendo os tempos

entre as sucessivas chegadas dos clientes (tempo de entre chegada). Também é

necessário saber se os clientes podem chegar simultaneamente (chegada batch), e se

assim, qual a distribuição de probabilidade do tamanho do batch.

A reação do cliente ao entrar no sistema também é importante, de maneira que,

um cliente pode decidir esperar sem problemas, independente do tamanho da fila, ou,

por outro lado, o cliente pode decidir não entrar no sistema caso a fila esteja muito

grande. Assim, se o cliente decidir não entrar na fila após a chegada, ele é conhecido

como decepcionado. Um cliente pode, por sua vez, entrar na fila, mais depois de um

tempo perder a paciência e desistir. No evento que existe duas ou mais linhas paralelas,

os clientes podem mudar de uma fila para outra. Estas situações são exemplos de filas

com clientes impacientes. (Teoria de filas, fev 2009).

Segundo Andrade (1998, p.129 e130)

As chegadas de cliente um sistema ocorrem, na maioria dos casos de

interesse para a administração, de forma aleatória, ou seja, o número

de clientes que chegam por unidade de tempo varia ao acaso. Torna-se

importante, dessa forma, realizar um levantamento estatístico com a

finalidade de descobrir se o processo de chegada pode ser

caracterizado por uma distribuição de probabilidades. Para que essa

caracterização possa ser feita, o processo de chegadas tem

necessariamente que estar no chamado “estado estacionário”. Isso

significa que a distribuição de probabilidades que identifica o

processo hoje será a mesma de amanhã.

Ao contrário, quando a distribuição de probabilidades de um evento

varia com o tempo, o sistema é dito n estado “não - estacionário” ou

“transitório”.

Assim, a afluência de público a uma agência bancária é um processo

estacionário, já que depende das condições normais de negócio

existente na localidade. Porém a iminência de uma greve bancária

prolongaria ou um boato de falência, por exemplo, levaria o sistema

para o estado “não – estacionário”. Já que provocaria uma corrida ao

banco. Isso significa que a distribuição de probabilidade que explica o

evento aleatório das chegadas normais seria diferente da distribuição

que explicaria as chegadas, no caso de corrida ao banco.

8.4 Padrões de serviço.

A maior parte da discussão nos padrões de chegada é valida para discussão dos padrões

de serviço. O mais importante é que uma distribuição de probabilidade é necessária para

descrever a sequência de tempos de serviços dos clientes.

O processo pode depender do número de clientes esperando pelo serviço. Um

servidor pode trabalhar mais rápido se a fila estiver aumentando, ou caso contrário,

pode se tornar confuso e ficar mais lento.

Serviços, como chegadas, podem ser estacionários ou não estacionários com

respeito ao tempo. (Teoria de filas, fev 2009).

8.5 Disciplinas das filas

Segundo Andrade (1998, p. 130)

A disciplina das filas é um conjunto de regras que determina a ordem

em que os clientes serão atendidos. Esse atendimento pode ser feito

pela ordem de chegada (primeiro a chegar é o primeiro a ser

atendido), pela ordem inversa de chegada (último a chegar é o

primeiro a ser atendido), atendimento com prioridade para certas

classes etc.

8.6 Estrutura do Sistema

Segundo Andrade (1998, p. 130):

Além das características gerais de um sistema de filas, é importante

determinar sua estrutura, que é, também, um elemento fundamental.

Os sistemas de filas podem ter estrutura muito variada, e cada caso

exige um estudo analítico diferente.

8.6.1 Diferentes estruturas de sistemas:

Sistema de uma fila e um canal (M/M/1)

Figura 2

Sistema de uma fila e 3 canais (M/M/S)

Figura 3

Sistema complexo de filas

Figura 4

... ...

Chegada de clientes

Fila de clientes

Canais de serviços

Saída

Fila de Clientes

... Chegada de clientes

Canais de

serviço

Saída

Fila de clientes

...

Chegada de

clientes

Fila de

Clientes

Canal de serviço

Saída

8.6.2 Medidas de efetividade de um sistema

Em um sistema de filas podemos determinar várias medidas de efetividade com a

finalidade de indicar seu desempenho, como por exemplo:

• percentagem do tempo em que o posto se atendimento permanece ocioso

ou ocupado;

• tempo médio que cada cliente gasta na fila de espera;

• tempo médio gasto pelo cliente no sistema , isto é , a média dos tempos

computados desde o instante de entrada até o de saída;

• número médio de clientes na fila, em uma unidade de tempo, ou, o que é

o mesmo, tamanho médio da fila;

• número médio de clientes no sistema em uma unidade de tempo;

• probabilidade de existir um número n de clientes no sistema.

8.6.3 - 1º modelo: Sistema de 1 canal e 1 fila com população infinita

Características gerais:

As equações são baseadas nas seguintes características dos processos de chegada e

de atendimento aos clientes:

• As chegadas se processam segundo uma distribuição de Poisson com

média λ chegada/ tempo;

• Os tempos de atendimento seguem a distribuição exponencial negativa

com média 1/µ (ou seja, o número de atendimentos segue a distribuição de

Poisson com média µ);

• O atendimento á fila é feito pela ordem de chegadas;

• O número de possíveis clientes é suficientemente grande para que a

população possa ser considerada infinita.

Equações do modelo

Equações básicas do sistema

a) Probabilidade de haver n clientes no sistema, ou seja, a distribuição de probabilidades

do número de clientes no sistema:

Essa é a equação básica do modelo. A partir dessa expressão, podemos calcular outras

probabilidades importantes.

b) Probabilidade de que o número de clientes no sistema seja superior a um certo valor

r:

Desenvolvendo a equação acima, encontramos:

c) Probabilidade de que o sistema esteja ocioso:

d) Probabilidade de que o sistema esteja ocupado:

que, analogicamente, designaremos fator ou taxa de ocupação

Parâmetros Relativos a Quantidade de clientes

Conhecida a distribuição de probabilidades do número de clientes no sistema

n,podemos calcular os parâmetros da fila.

e) Número Médio de clientes no Sistema (NS)

f) Número Médio de clientes na fila (NF)

Esse valor inclui filas de tamanho zero. Podemos calcular também o tamanho

médio da fila, apenas quando há fila.

g) Número Médio de clientes na fila (para fila > 0)

Parâmetro Relativos aos Tempos Gastos pelos clientes

h) Tempo Médio de Espera na fila por cliente (TF):

i) Tempo Médio Gasto no Sistema por Cliente (TS):

RELAÇÃO ENTRE TF, TS, NF E NS

Comparando as fórmulas obtida do item anterior, podemos extrair algumas

ralações entre as diversas medidas de efetividade do sistema.

Assim, podemos ver que o número médio de clientes na fila (NF) tem a seguinte

relação com o tempo médio de espera na fila (TF).

Analogamente, podemos encontrar a relação entre o número médio de clientes no

sistema e o tempo médio gasto no sistema por clientes:

Por definição, o tempo médio de espera na fila (TF) é igual ao tempo médio gasto

no sistema (TS) menos o tempo médio gasto no atendimento. Assim:

Multiplicando ambos os lados por λ e subtraindo nas formulas acima,

encontramos a relação entre o número médio de clientes na fila e o número médio de

clientes no sistema:

8.6.4 - 2º Modelo: Sistema de uma fila e diversos canais

Características Gerais:

• As chegadas se processam segundo a distribuição de Poisson, com Média

de λ chegadas por unidade de tempo.

• Os tempos e atendimento, por canal, seguem a distribuição exponencial

negativa, com média 1/µ.

• O atendimento é feito por ordem de chegada.

• O número de canais de serviços no sistema é S.

• O número de clientes é suficientemente grande para que a população

possa ser considerada infinita.

• O ritmo de serviço é µ · S.

• A condição de estabilidade do sistema é λ < µ · S.

Equação do modelo

Figura 5

a) Probabilidade de haver 0 clientes no sistema:

b) Probabilidade de haver n clientes no sistema:

c) Probabilidade de que todos os canais estejam ocupados:

d) Número médio de clientes na fila:

e) Tempo médio de espera na fila:

... Chegada de clientes

Canais de

serviço

Saída

Fila de clientes

f) Número médio de clientes no sistema:

g) Tempo médio gasto no sistema:

8.6.5 - 3º modelo: Sistema de 1 canal com população finita

Características gerais do modelo

número máximo de clientes que podem solicitar serviços é fixado.

Esse sistema é muito comum na prática. Por exemplo:

• Um almoxarifado atendendo a seções de 1 fabricante onde o número

de operários que necessitam de ferramentas e peças é obviamente finito;

• Uma equipe de manutenção com encargos de manter em operação um

certo número de máquinas;

• Um sistema caminhão – escavadeira com número finito de caminhões

para carregamento.

As características principais do modelo aqui apresentado, e que devem ser

previamente levantadas, são:

1) Taxa de chegada λ segundo a distribuição de poisson.

2) Taxa de atendimento µ segundo a distribuição exponencial negativa.

3) Número finito de clientes K.

4) Disciplina da fila: aqui será suposto o atendimento por ordem de

chegada.

Equações do modelo

a) Probabilidade de haver n clientes no sistema:

b) Número médio de clientes na fila

c) Número médio de clientes no sistema

d) Tempo médio gasto no sistema

e) Tempo médio gasto na fila

9. PROBLEMA ANÁLISADO

O Restaurante Nutrin CEA trabalha hoje com 10 clientes, e cada um deles tem

aproximadamente 300 funcionários. Para que o atendimento seja feito de maneira

ordenada foi preciso escalonar horários para o atendimento. Hoje nos horários de

almoço, jantar e ceia os clientes chegam ao restaurante em grupos de 440 pessoas, com

intervalo de 15 minutos para cada grupo.

Observando a fila que se forma percebemos que o tempo de chegada entre um

grupo e outro é pequeno, por isso acaba gerando essa fila.

A teoria de filas, através de seus modelos matemáticos servirá para auxiliar o

restaurante Nutrin a minimizar esse desconforto da espera na fila.

Para solucionar esse problema típico, o método usado será o M/M/S (sistema de 1

canal 1 fila com população infinita), onde definiremos o tempo médio ideal para

chegada dos grupos no sistema.

Através de um programa de simulação será possível compreender melhor esse

problema, e poderá encontrar o melhor tempo (intervalo) de cada grupo.

10. DESENVOLVIMENTO DA SIMULAÇÃO

Para observar como se comporta a fila com o sistema que temos hoje, é preciso

fazer simulações. Com as simulações podemos analisar se há necessidade de mais uma

contratação de funcionário para diminuição das filas, ou se o sistema ficará ocioso com

mais uma contratação.

Com esse diagnostico será possível ver o que é mais viável para empresa.

Para essa simulação o método a ser utilizado será o M/M/s.

1ª simulação: o quadro que a empresa se encontra no momento:

Taxa de chegada: 440 pessoas

Tempo de atendimento: 240 segundos

Numero de atendentes: 2 pessoas

Figura 6

Utilização do Sistema 91,67

Hoje apesar da fila, a Nutrin está utilizando aproximadamente toda sua

capacidade; o que é bom para o sistema.

P (o) Probabilidade do sistema estar ocioso: 0,0435.

A probabilidade do sistema ficar ocioso é bem baixa, menos de 10%, o que para

empresa representa lucro, pois não trabalha com ociosidade de funcionários.

Lq. Tamanho esperado da fila

O q cálculo do tamanho esperado da fila mostra que a probabilidade da fila é

menor que 10% , o que não representa uma grande anormalidade.

L, Valor esperado no sistema

Wq, Tempo esperado na fila

O tempo esperado na fila também mostra resultados bons, esta abaixo de 10%.

O tempo gasto no sistema apresenta um bom resultado.

Se tentar diminuir a fila colocando mais um atendente a fila andará mais rápido,

mas em contrapartida a probabilidade do sistema ficar ocioso é maior, o que não é

interessante para empresa.

2ª simulação: Alteração do quadro atual de atendentes Taxa de chegada: 440 pessoas

Tempo de atendimento: 240 segundos

Número de atendentes: 3 pessoas

Figura 7

Utilização do Sistema 61,11%

Se aumentar um atendente a utilização do sistema cairá de 91,67% para 61,11% o

que não apresenta um bom desempenho.

P (o) Probabilidade de o sistema estar ocioso

Com o aumento de um funcionário a probabilidade do sistema ficar ocioso será

maior, passará de 10%.

Lq Tamanho esperado da fila

L, Valor esperado no sistema.

Nq, Tempo esperado na fila.

Se aumentar um funcionário diminuirá o tempo esperado na fila de 0,02% para

0,01%.

W. Tempo esperado no sistema

Com o aumento de um funcionário o tempo esperado no sistema também

diminuirá de 0,26% para 0,005%.

A probabilidade que exista fila com 2 atendentes é de 0,87% e com 3 atendentes é

de 0,37%

Analisando as duas alternativas verifica - se que a contratação de um novo

funcionário para fazer o atendimento dos clientes pode aumentar o tempo ocioso, o que

para empresa significa prejuízo, pois terá que arcar com todos os encargos trabalhistas

sem precisar utilizar toda a capacidade de trabalho do novo colaborador. Portanto uma

alternativa mais viável para empresa Nutrin é treinar um funcionário que já faça parte de

seu quadro de contratados, para dar suporte. Se a empresa optar por essa alternativa, no

momento em que aumenta o numero de clientes na fila esse funcionário deixa sua

função principal e passa a ajudar no atendimento, e passado o movimento, volta para

sua função. Essa é a opção mais barata para empresa, pois não exige uma nova

contratação, e, além disso, não terá ociosidade.

É evidente que o tempo em fila e no sistema diminuirá na medida em que

aumentarmos o numero de atendentes, mas ao mesmo aumentara a probabilidade do

sistema ficar ocioso, por isso talvez seja mais lucrativo para a empresa manter seus

clientes esperando na fila do que ter gastos com mais uma contratação e com o tempo

ocioso dos funcionários que passara de 0,04/func. Para 0,14/func.

11. CUSTO BENEFÍCIO

Quantidade Salário Total

1 R$ 557,00 R$ 557,00

FGTS R$ 44,56

Cesta básica R$ 63,00

Assist. médica R$ 99,47

Total R$ 764,03 Fonte: Nutrin Sistema de Alimentação

Verificando as simulações e o custo com a contratação de mão de abra, é fácil

compreender que aumentar o quadro de funcionários não é uma solução viável, portanto

devemos buscar outra alternativa.

Uma das soluções pode ser deixar um funcionário já contratado pela empresa,

como suporte para o atendimento, assim nos períodos mais críticos de atendimento esse

funcionário pode auxiliar, garantindo assim um atendimento mais rápido por um custo

menor.

12. RETORNO DO INVESTIMENTO

Neste trabalho foi abordada a satisfação do cliente através da diminuição das filas,

por isso não será possível calcular o retorno do investimento.

CONCLUSÃO

Após a análise do problema de acúmulos de fila na unidade da Nutrin localizada no

CEA chegamos a conclusão que a contratação de mais um funcionário geraria custos

excessivos e aumentaria o tempo ocioso, o que não é interessante para empresa.

A teoria de filas busca uma alternativa que seja viável tanto para a empresa quanto para

a satisfação do cliente. Usando o método de simulação podemos verificar o que

aconteceria se resolvêssemos aumentar o quadro de funcionários. Os números

apresentados no método M/M/s de simulação mostra que se aumentarmos um atendente

teremos a diminuição da fila, mas consequentemente aumentará o tempo ocioso dos

funcionários. Para empresa é mais lucrativo permanecer com o número de atendente,

mesmo que haja acúmulo de fila, do que ter que arcar com aumento de encargos

trabalhistas sem necessariamente utilizar a mão de obra.

A solução encontrada para satisfazer as necessidades do cliente e manter a lucratividade

da empresa, foi o treinamento dos funcionários, dessa maneira uma pessoa contratada

para desenvolver seu trabalho na cozinha, por exemplo, poderia receber treinamento,

para que nos horários de pico, pudesse auxiliar no atendimento. Essa medida resolveria

o problema da fila sem aumentar os custos para empresa, atingindo assim o objetivo

desse trabalho, que é buscar a solução mais adequada para ambos os lados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE, Eduardo Leopoldino de. Introdução à Pesquisa Operacional. 2ª ed.

Rio da Janeiro: LTC, 1998

CAJADO, Luciano. Teoria de Filas.

Disponível em:

(http://www.decom.ufop.br/rduarte/CIC271/TeoriaFilas_Cajado.pdf): Acesso: 03 e

04 de fev. de 2009.

COBRA, Marcos. Marketing Básico. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 1997

CORREIO GOURMAND. O mercado de foodservice.

Díponivel em: (http://correiogourmand.com.br/noticias): acesso 10 de out de 2008,

04, 09 e 12 de nov. 2008

COSTA, Eliezer Arantes. Gestão Estratégica. 1ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. 5ª. Ed. São Paulo:

Makron Books, 1998

HARVEY, M. Wagner. Pesquisa Operacional. 2ª ed. Rio de Janeiro: PHP, 1985

INVESTIMENTO SP. Nutrin retoma plano de aquisição.

Disponível em:( http://investimentos.sp.gov.br/sis/lenoticia.php?id=4069&c=1):

acesso em 16 de nov. de 2008.

KOTLER, P. Administração e marketing. Análise, planejamento, implantação e

controle. São Paulo: Atlas, 1998.

KOTLER, Philip – ARMSTRONG, Gary. Princípios de marketing 7ª ed. São Paulo;

LTC, 1997

LAUDON, Kenneth C; LAUDON, Jane P. Sistemas de Informações. Rio de

Janeiro: LTC, 1999.

MAZZAFERA, Luiz Braz. Curso básico de direito empresarial. 1ª ed. Bauru, SP.

Edipro 2003.

NUTRIN EXELENCIA EM ALIMENTAÇÃO. Linha do tempo.

Disponível em: (http:www.nutrin.com.br/2009/Pagina/?IDPagina=91): acesso 04, 05,

08 e 12 de out. de 2008

NUTRIN EXELENCIA EM ALIMENTAÇÃO. Compromisso social.

Disponível em: (http:www.nutrin.com.br/2009/Pagina/?IDPagina=85): acesso 04, 05,

06 e 12 de out. de 2008

NUTRIN EXELENCIA EM ALIMENTAÇÃO. Produtos e serviços.

Disponível em: (http:www.nutrin.com.br/2009/Pagina/?IDPagina=83): acesso 05, 07,

08 e 14 de out. de 2008)

NUTRIN EXELENCIA EM ALIMENTAÇÃO.

NUTRINEWS. Crise financeira contra o crescimento previsto pelo setor de

refeições coletivas.

Disponível em:

(http://www.nutrinews.com.br/nutrinet/0/news_view_novo.asp?id=2384&secao=21):

Acesso 10 de nov. de 2008.

PINDEYEK, Robert .S; Rubienfild, Danise. Microeconomia. 5ª ed. São Paulo: Atlas,

1999

STONER, J.A.F;FREEMAN,R.E. Administração. 5ª ed. Rio de Janeiro. LTC, 1995