Projeto de Intervenção
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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
PROJETO DE INTERVENÇÃO
Adriana Calixta Gomes
Edivânio Soares de Lima
Érica da Silva Rocha
Francisco Edno Azevedo
José Claudio Rosa da Silva
Márcia Anita de Medeiros Guardião
O Alcoolismo não é vida, e sim, tira uma vida.
Patu/RN2014
1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA
O projeto que ora apresentamos, busca trabalhar o alcoolismo de uma
forma global, como uma porta de entrada para todas as drogas: licitas e ilícitas.
Com isso justifica uma realidade que é de conhecimento de todos, onde se
tem experiências de crianças e adolescentes, sendo usuários de todo e
qualquer tipo de drogas em comunidades espalhada pelo Brasil.
Para tanto, pretende-se fazer uma intervenção esclarecedora em escolas
do município, sobre presenças dos problemas relacionados ao uso de drogas.
2. PÚBLICO-ALVO
O publico alvo que pretendemos atingir com o projeto de intervenção são
crianças e adolescentes com faixa etária de 10 a 18 anos de idade, que
estejam cursando o ensino fundamental e ensino médio de escolas
públicas do Município de Patu. Englobando tanto a classe de baixa renda e
a classe media.
3. JUSTIFICATIVA
No ano de 2013, na cidade de Patu, foi realizada uma pesquisa por alguns
órgãos de defesa da criança e do adolescente para levantamento de alguns
dados para obter algumas informações para analisar a real situação de
crianças e adolescentes com o álcool e outras drogas. Foi constatado que o
álcool acaba sendo o primeiro contato e a porta de entrada para a utilização de
outras drogas.
Em virtude do crescimento do número de crianças e adolescentes em
convívio com o álcool, e após ser comprovada a sua utilização por grande parte
deles foi pensado este projeto de intervenção para melhor alertar o publico-alvo
acerca dos efeitos, perigos e malefícios que esta droga pode causar no âmbito
pessoal, familiar e social.
Os três âmbitos são de grande importância, pois o individuo é um ser
coletivo e vive em sociedade e a família tem grande influência nisso, pois o
mínimo do contato com o álcool já pode despertar interesse de consumo por
parte das crianças e adolescentes. Ao ver seus pais consumindo em casa,
muitas vezes excessivamente tem como referencia algo que pode não ser o
ideal para a sua vida. Um simples pedido do pai para o filho menor de idade ir
até uma mercearia comprar bebidas alcoólicas ou cigarro já pode aguçar esse
desejo de experimentar algo que seus pais fazem uso com tanta freqüência.
Contudo, foi perceptível as varias influencias e o que elas podem acarretar
para a vida desse jovem que esta vulnerável a estas drogas. Sendo assim, o
projeto de intervenção vem para alertar e prevenir o publico alvo e também a
todos de um modo geral no município para saber que todos de certa forma
podem sofrer com as conseqüências do uso abusivo de álcool e outras drogas.
4. OBJETIVOS
4.1 OBJETIVOS GERAL
- Conscientizar a população para os perigos que o consumo excessivo de
álcool, trás para a saúde dos indivíduos.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1- Apresentar o álcool como porta de entrada para o consumo de outras
drogas;
2- Alertar sobre as possíveis conseqüências e malefícios que cada
substância acarreta no individuo.
3- Promover uma campanha de conscientização ao publico alvo, buscando
prevenir o uso das drogas.
5. REFERENCIAL TEÓRICO
As drogas em nossa sociedade teve inicio a muito tempo e isso nem
sempre foi visto como ameaça, em virtude disso Brasil (2014)diz que isso
muitas vezes se deve aos fatos de que os efeitos, tanto sociais como
subjetivos do uso de drogas, são fortemente relacionados aos seus
contextos sociais e aos controles sociais formais e informais vigentes,,
como as leis e os costumes.
O referido projeto de intervenção foca nas crianças e adolescentes como
sendo as principais vitimas das drogas. Nesse contexto Brasil (2014) relata
que:
Durante a infância e a adolescência, somos vulneráveis a: a) doenças, já que nosso organismo ainda não adquiriu os anticorpos mais comuns; b) aos objetos no caminho por onde passamos, nos quais esbarramos o tempo todo, já que nosso corpo cresce e nem sempre temos a dimensão exata de seu tamanho e movimentos; c) aos valores sociais mais diversos, já que estamos aprendendo gradualmente a identificar as conseqüências das ações e a entender o significado das coisas; e d) à manipulação das informações, já que nossas experiências nem sempre permitem um julgamento adequado e a identificação da malicia dos outros.
Sendo assim e embasado nas demais leituras acerca da temática de
drogas, foi pensado e elaborado este projeto de intervenção.
6. METODOLOGIA
6.1 PLANEJAMENTO DAS AÇÕES
Passos para descrição
dos princípios teóricos
norteadores do projeto
Procedimentos de intervenção- ações
previstasResultados Esperados
1
1- Produzir material informativo sobre o projeto.
1. 1- Esclarecedor, fácil compreensão ao publico alvo.
2- Apresentar o trabalho para a equipe pedagógica da escola.
2-Aceitação do projeto
3- Trabalhar o projeto
em sala de aula
3-Receptividade por parte das crianças e adolescentes
2
1-Traçar estratégias para realização da campanha
1-Integração e empenho dos parceiros
2-Buscar parcerias com todas as redes de comunicação da comunidade.
2-Espera grande adesão por parte dos parceiros.
3-Divulgação com folders em redes sociais, spots, radio, escolas e igrejas
3-Atingir o maior número possível de pessoas.
7. VIABILIDADE DO PROJETO
7.1 CRONOGRAMA
Objetivos
Específicos
Procedimentos da
intervenção -
Ações
Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6
Data Prevista Início: Janeiro /2015 Fim: Junho/ 2015
1
1. Produção do
Material X
__ __ __ __ __
2. Apresentar
trabalho nas
escolas__ X __ __ __ __
3. Traçar as
estratégias para a
campanha
__ X __ __ __ __
2
1. Campanha na
rádio, redes
sociais, cartaz,
igrejas e escolas.
__ __ X X X X
2. Trabalhar o
Projeto em sala
de aula
__ __
X X
__ __
3. Dia “D” para a
culminância do
projeto
__ __ __ __ __ X
7.2 RECURSOS
Recursos Humanos Responsabilidade / Ação
a Desenvolver
Vínculo com o Projeto
Equipe ( grupo) Produzir material Integrantes do Projeto
Equipe ( grupo)
Apresentar o projeto nas
escolas Integrantes do Projeto
Equipe ( grupo) e
Parceiros
Palestras, Dinâmicas,
distribuição de material,
Programas no radio
I
ntegrantes do Projeto e
Parceiros
Recursos
Materiais
Quantidade Finalidade
Folders 3000
Informar sobre as possíveis
conseqüências e malefícios que cada
substancia trás ao ser humano.
Spot- Rádio
3
Vinhetas para divulgação na radio
comunitária.
Cartazes 100 Afixação em prédios do município
para conhecimento da população
Camisas 100 Para equipe e parceiros na realização
das atividades.
Arte ( rede social) 1 Divulgar nos blogs, facebook, twitter,
whatsapp, instagram e web.
7.3 ORÇAMENTO
Especificaçã
o do Item
Unidade Quantidade Valor Unitário Valor Parcial
Spot – Rádio 3 3 20,00 60,00
Cartazes 1 100 0,50 50,00
Folders 1 3000 0,20 60,00
Camisetas 1 100 13,00 1,300
Arte para
Rede Social 1 1 50,00 50,00
7.4 PARCEIROS
Parceiro Tipo de Contribuição Viabilidade
Secretarias de
educação, Assistência
Social e Saúde
Profissionais capacitados
(médicos, enfermeiros,
pedagogos e assistente
social)
A Participação desses
profissionais acontecerá
de acordo com a
execução das atividades
planejadas.
CRAS e CREAS Psicólogos, Pedagogo,
Assistente social e
Advogado.
Conselho Tutelar,
COMDICA e COMAD
Conselheiros
Poder Judiciário e
Ministério Público
Juiz e Promotor de Justiça
Rádio Comunitária Divulgação
REFERÊNCIAS
BRASIL, Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas. Prevenção dos Problemas relacionados ao uso de drogas: capacitação para conselheiros e lideranças comunitárias/ Ministério da Justiça, 6ª Ed. – Brasília, DF : SENAD-MJ / NUTE-UFSC, 2014
_____ Secretaria Municipal de Assistência Social. O Álcool não é vida, e sim tira uma vida. CREAS, CRAS, CONSELHO TUTELAR e COMDICA. Pesquisa Quantitativa com Crianças e Adolescentes nas Escolas da Cidade de Patu. Patu-RN. Novembro de 2013.
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