PROJETO DE CURSO -...

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE UNIDADE ACADÊMICA ESPECIALIZADA EM MÚSICA CURSO DE BACHARELADO EM MÚSICA PROJETO DE CURSO Outubro - 2006

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE UNIDADE ACADÊMICA ESPECIALIZADA EM MÚSICA

CURSO DE BACHARELADO EM MÚSICA

PROJETO DE CURSO

Outubro - 2006

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U IVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRA DE DO ORTE

REITOR José Ivonildo do Rego

VICE-REITOR Nilsen Carvalho F. de Oliveira Filho

ESCOLA DE MÚSICA

DIRETOR Airton Fernandes Guimarães Filho

VICE-DIRETOR Antônio Guilherme Cardoso Rodrigues COORDENADORA DO CURSO DE BACHARELADO E LICENCIATURA Ms. Maria Nazaré Rocha de Almeida DADOS GERAIS DA I STITUIÇÃO UFR CNPJ: 24.365.710/0001-83 ENDEREÇO: Av. Senador Salgado Filho, 3000 COMPLEMENTO: Campus Universitário UF: RN MUNICÍPIO: Natal CEP: 59078-970 FAX.TEL.: (84)3215-3131 E-mail: [email protected] SITE INSTITUCIONAL: www.ufrn.br ESCOLA DE MÚSICA CNPJ: 24.365.710/0007-79 ENDEREÇO: Av. Passeio dos Girassóis S/N COMPLEMENTO: Campus Universitário UF: RN MUNICÍPIO: Natal CEP: 59078-190 FAX. TEL: (84)3215-3605 e-mail:www.musica.ufrn.com.br SITE INSTITUCIONAL: www.musica. ufrn.br.

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COMISSÃO DESIG ADA PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM MÚSICA:

Prof. Ms.André Luiz Muniz Oliveira Profª. Ms. Maria Clara de Almeida Gonzaga

Prof. Ms. Zilmar Rodrigues de Souza

DOCENTES COLABORADORES NA ELABORAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM MÚSICA

Profª Ms. Maria Nazaré Rocha de Almeida Prof. Ms. Danilo César Guanais de Oliveira

Prof. Franklin Roosevelt Silva Muniz

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SUMÁRIO 1. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM MÚSICA DA UFR .................. 6

1.1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................................................... 6

2. HISTÓRICO DA ESCOLA DE MÚSICA ....................................................................................................................... 7

3. HISTÓRICO DO CURSO DE BACHARELADO EM MÚSICA .................................................................................. 8

4. DIAG ÓSTICO DO CURSO............................................................................................................................................ 9

4.1 DADOS COLETADOS DO RELATÓRIO DE RECONHECIMENTO DO CBM .............................................................................. 9 4.2 DADOS COLETADOS DO RELATÓRIO DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS

– PAIUB/UFRN .................................................................................................................................................................. 10

5. REFORMULAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO:............................................................................ 12

6. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................................................. 13

6.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA OFERTA DO CURSO EM RELAÇÃO ÀS SUAS INSERÇÕES INSTITUCIONAL, POLÍTICA, GEOGRÁFICA E SOCIAL. ............................................................................................................................................................................. 13 6.2 RESULTADOS DE ESTUDOS DE DEMANDAS .................................................................................................................... 14

7. OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................................................................................... 15

7.1 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................................................................... 15 7.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................................................................................ 15

8. PERFIL DO FORMA DO .............................................................................................................................................. 16

9. COMPETÊ CIAS E HABILIDADES ........................................................................................................................... 16

10. ESTRUTURA CURRICULAR...................................................................................................................................... 17

10.1. DISCIPLINAS POR ÁREAS DE CONHECIMENTO ............................................................................................................. 17 10.2 QUADRO DE ATIVIDADES ............................................................................................................................................. 20

11. DURAÇÃO DO CURSO ................................................................................................................................................ 20

12. LÓGICA CURRICULAR .............................................................................................................................................. 20

13. DISTRIBUIÇÃO MÉDIA DE CRÉDITOS POR SEMESTRE .................................................................................. 21

14. SIMULAÇÃO DE ITI ERÁRIO CURRICULAR ..................................................................................................... 21

14.1 SIMULAÇÃO I: PERFIL COM PREDOMINÂNCIA EM PERFORMANCE ................................................................................ 21 14.2 SIMULAÇÃO II: PERFIL COM PREDOMINÂNCIA EM MUSICOLOGIA ................................................................................ 23

15. QUADRO DE EQUIVALÊ CIA .................................................................................................................................. 25

15.1 QUADRO DE EQUIVALÊNCIA I ...................................................................................................................................... 25 15.2 QUADRO DE EQUIVALÊNCIA II ..................................................................................................................................... 26

16. METODOLOGIA ........................................................................................................................................................... 27

17. FORMAS DE REALIZAÇÃO DA I TERDISCIPLI ARIDADE ........................................................................... 29

18. MODOS DE I TEGRAÇÃO E TRE TEORIA E PRÁTICA .................................................................................. 31

19. AVALIAÇÃO ................................................................................................................................................................. 31

19.1. FORMAS DE AVALIAÇÃO ............................................................................................................................................. 31 19.2 A AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO .................................................................................................... 32 19.3 A AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM ........................................................................................... 33 19.4 A AVALIAÇÃO DISCENTE ............................................................................................................................................. 35

20. PRÉ-REQUISITOS PARA I GRESSO ....................................................................................................................... 36

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21. COMPOSIÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEME TARES................................................................................... 36

22. I CE TIVO À PESQUISA COMO I STRUME TO PARA A I ICIAÇÃO CIE TÍFICA .............................. 37

23. RESULTADOS ESPERADOS ...................................................................................................................................... 38

24. SUPORTE PARA FU CIO AME TO DO CURSO ................................................................................................ 38

24.1 CORPO DOCENTE E RECURSOS HUMANOS ................................................................................................................... 38 24.2 CORPO DOCENTE ......................................................................................................................................................... 38 24.3 TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS ...................................................................................................................................... 39 24.4 DISTRIBUIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO EXISTENTE ............................................................................................................... 39 24.5 RELAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS ............................................................................................................................. 39 24.6 RELAÇÃO DOS INSTRUMENTOS MUSICAIS ..................................................................................................................... 40 24.7 INFRA-ESTRUTURA DE INFORMÁTICA E ESTÚDIO DE GRAVAÇÃO ................................................................................ 40 24.8 LABORATÓRIOS DE SUPORTE ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS ........................................................................................ 42 24.9 BIBLIOTECA ................................................................................................................................................................. 42

24.9.1 Recursos Humanos .............................................................................................................................................. 43 24.9.2 Recursos Materiais .............................................................................................................................................. 43 24.9.3 Equipamentos ...................................................................................................................................................... 44 24.9.4 Espaço Físico ...................................................................................................................................................... 44 24.9.5 Acervo .................................................................................................................................................................. 44

REFERÊ CIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................................................ 45

A EXOS .................................................................................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

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1. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM MÚSICA DA UFR

1.1 Apresentação

O Projeto Político Pedagógico do Curso de Bacharelado em Música, foi estruturado com vistas

ao processo de recredenciamento do curso conforme recomendações e sugestões das novas Diretrizes

Curriculares estabelecidas pelo Ministério da Educação de 08 de março de 2004 e do Decreto n.º 5.773

de 09 de maio de 2006. Desde sua implementação o Curso de Bacharelado em Música (CBM) tem

perseguido a meta de formar músicos de excelência, suprindo a carência de quadro pessoal de grupos

instrumentais diversos, corais e demais espaços profissionais reservados à prática musical.

Este documento apresenta um breve histórico da Escola de Música da Universidade Federal do

Rio Grande do Norte (EMUFRN) desde a sua criação como Unidade Suplementar até os dias de hoje

como Unidade Acadêmica Especializada em Música, trazendo suas especificidades, desafios e

realizações. Neste documento consta ainda um histórico do Curso de Bacharelado com dados da sua

implementação no ano de 1996 e reconhecimento pelo MEC em 2002.

O Projeto Político Pedagógico traz informações do relatório para o credenciamento do curso no

ano de 2002 e os dados da Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras – PAIUB/UFRN do

ano de 2003, considerados de fundamental importância para o crescimento e melhoria do curso. Outros

itens descritos neste documento são os objetivos geral e específicos que trazem o direcionamento para

o desempenho de docentes e discentes no decorrer do processo de ensino e aprendizagem. O traço ou

perfil do formando também é encontrado aqui em consonância com as competências e habilidades,

assim como sua metodologia voltada para um saber contextualizado através da interdisciplinaridade e

da interação entre teoria e prática; a estrutura curricular a partir da reformulação; os tipos e as formas

de avaliação do curso; a maneira como é feita a integração entre teoria e prática; a composição das

atividades complementares; os pré-requisitos para o ingresso; os resultados esperados e o suporte para

o funcionamento do curso.

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2. HISTÓRICO DA ESCOLA DE MÚSICA

Para compreendermos a atual configuração organizacional da EMUFRN é preciso que se

considere seu percurso histórico no âmbito da UFRN, desde sua outrora condição de Unidade

Suplementar, com atuação exclusiva nas atividades de extensão, até sua condição de hoje como

Unidade Acadêmica Especializada em Música.

Pelo estatuto da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no ano de 1962 a EMUFRN

se configurava como Unidade Suplementar, ou seja, uma unidade cuja principal característica era não

comportar no seu quadro de pessoal docente, professores da carreira de 3º grau. Por conseguinte, os

professores contratados obtiveram o seu ingresso na carreira de 1º e 2º graus. Outra característica

importante da EMUFRN, na época, reside no fato de que uma unidade suplementar configura-se como

sendo, exclusivamente, de suporte ao ensino, não sendo prerrogativa legal da mesma o oferecimento de

cursos de graduação ou de pós-graduação. Desse modo, a EMUFRN estava configurada como órgão

eminentemente extensionista, devendo focar as suas ações diretamente no atendimento à comunidade

através do ensino de extensão e da produção de eventos musicais.

Durante as três primeiras décadas de sua atuação, a EMUFRN movimentou a cultura musical

no estado: promoveu seminários, recitais, festivais, encontros de bandas, ciclos de conferências e

apresentações de professores e alunos. Sendo, portanto, de fundamental importância para o

desenvolvimento do cenário musical na cidade. A criação da EMUFRN teve um significado marcante,

pois antes de 1962, Natal só dispunha de um palco para espetáculos musicais, o do Teatro Carlos

Gomes, atual Alberto Maranhão. A atuação da EMUFRN na promoção de eventos, recitais, audições e

concertos de forma sistemática, tornou mais acessível a música a um número maior de pessoas. Assim,

a Escola nesse contexto histórico, entra em consonância com os objetivos da sua criação, cumprindo

satisfatoriamente sua função enquanto unidade de extensão na Universidade.

As atividades desenvolvidas na EMUFRN, de acordo com o art. 3º do Regimento Interno da

Escola de Música, anexo à Resolução 69/82-CONSUNI de 15/07/82, eram atividades curriculares e

extracurriculares com a seguinte estruturação: Curso de Iniciação Artística, Curso Preparatório, Curso

Médio e Curso Final.

Até o ano de 1996, a EMUFRN centrava suas atividades na oferta de cursos livres e na

promoção de eventos, abertos à comunidade, estando, portanto, adequada à natureza extensionista,

característica de uma unidade suplementar.

A construção de um prédio próprio e dentro dos limites do Campus Universitário possibilitou

à Escola de Música a realização de um antigo projeto, a criação do curso superior em música. Assim, o

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viés a ser percorrido pela EMUFRN parecia ser a mudança de Unidade Suplementar para

Departamento Acadêmico.

Entretanto, no ano de 1998, o então Ministério da Educação e Cultura - MEC, através da

portaria 173-SEMTEC, autorizou o funcionamento do Curso Técnico em Música a ser ministrado pela

EMUFRN, de acordo com o processo n.º 2307700005069/97-13-UFRN. Desse modo a EMUFRN

além de perder as características de Unidade Suplementar, não se adequava ao modelo departamental

da UFRN, pois possuía agora a Educação Profissional de nível técnico, o que a colocava como Escola

Técnica em Música.

A EMUFRN transformava-se num complexo educacional contendo várias modalidades de

ensino com características singulares. Fazia-se necessário, assim, uma estrutura organizacional que

comportasse e atendesse as múltiplas atividades desenvolvidas pela EMUFRN, que considerasse do

ensino infantil ao ensino de graduação.

Em 21 de maio de 2002, conforme a resolução n.º 002/2002-CONSUNI, a UFRN reconheceu

a Escola de Música como Unidade Acadêmica Especializada, com a finalidade de formar músicos de

excelência.

3. HISTÓRICO DO CURSO DE BACHARELADO EM MÚSICA

O histórico do CBM está estreitamente ligado à própria história da Escola de Música da UFRN.

A Escola de Música, criada pela Sociedade de Cultura Musical do Rio Grande do Norte e incorporada

à UFRN pela Resolução n.º 17/62-U, de 04 de outubro de 1962, foi integrada ao Instituto de Letras e

Artes pelo Decreto n.º 62.091, de 03 de janeiro de 1968 e passou a ser órgão do Centro de Ciências

Humanas, Letras e Artes na forma do Artigo 17, “b”, do Decreto n.º 74.211, de 24 de junho de 1974.

Até o ano de 1996, a Escola de Música caracterizou-se pela exclusiva atividade extensionista, através

do oferecimento de cursos livres, abertos à comunidade. Em 21 de maio de 2002, conforme a resolução

n.º 002/2002-CONSUNI, a UFRN reconheceu a Escola de Música como Unidade Acadêmica

Especializada, ganhando status de Centro Acadêmico e passando a ter voz e voto nos colegiados

superiores da Universidade.

No ano de 1996, decorrente do processo de n.º 23077.006263/96, referente ao Anteprojeto de

Criação do CBM, a Resolução 040/96-CONSEPE, de 07 de maio de 1996, emitiu parecer favorável à

criação do Curso de Bacharelado em Música da UFRN; e a Resolução 003/96-CONSUNI, de 10 de

maio de 1996, autoriza o funcionamento do curso. A implementação do Curso de Bacharelado em

Música significou uma expansão qualitativa das atividades da Escola de Música, pois otimizou o uso

de suas instalações físicas e do seu corpo docente apto a lecionar neste nível de ensino, sem demandar

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alocação de recursos para a sua implantação. No ano de 2001, o Curso foi reconhecido pelo MEC,

recebendo conceito “B” no cômputo geral da sua avaliação.

4. DIAG ÓSTICO DO CURSO

O diagnóstico toma como principal referência o relatório de reconhecimento do CBM realizado

em junho de 2001 e as questões identificadas pelos grupos nas oficinas da auto-avaliação da Unidade

Acadêmica Especializada em Música da UFRN em 15/07/2003 sob a coordenação da equipe do então

Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras – PAIUB/UFRN.

4.1 Dados coletados do Relatório de Reconhecimento do CBM

O relatório do MEC apontou como pontos fortes: a política de qualificação, o currículo, as

instalações, a relação regime de trabalho/carga horária destinada ao Curso e o excelente

relacionamento entre os docentes e discentes, entre outros. De um modo geral a auditoria considerou

que o Curso preenchia as expectativas de credenciamento em um nível muito bom. Acentuou-se ainda:

o excelente nível da produção artística dos grupos musicais (orquestra, coro, banda sinfônica, big band,

grupos de câmara); a política para qualificação do corpo docente e o engajamento do mesmo para

integrar ensino, pesquisa e extensão; as excelentes instalações e a utilização das ferramentas de

informática disponíveis.

Foram considerados como pontos fracos os seguintes itens: 1) o acervo da biblioteca – além de

não estar catalogado, o empréstimo domiciliar não era possível devido ao restrito número de

exemplares; 2) ausência de mecanismos de avaliação interna (docentes e discentes) ou externa; 3)

baixo envolvimento de alunos em projetos de pesquisa; e 4) alto índice de evasão. É importante notar

que a titulação do coordenador (graduado) foi um dos itens que contribuiu para que o Curso obtivesse

o conceito B.

Embora considerados como pontos fracos, itens relacionados à infra-estrutura como

equipamentos e biblioteca, foram considerados portadores de potencial e tendência à melhoras

significativas, tendo em vista a política de investimento adotada naquele momento pela EMUFRN,

com perspectiva em curto prazo de aquisição de materiais e automatização da base de dados do acervo

da biblioteca. De fato, houve investimento expressivo nesse setor.

A comissão avaliadora responsável pela auditoria deixou encaminhadas as seguintes sugestões:

a) suprir ausência de espaço de descanso para os alunos; b) suprir ausência de escaninhos; c) manter a

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preocupação de compor bancas da seleção do vestibular com especialistas nas habilitações dos

candidatos.

Tais itens receberam atenção da seguinte maneira: a) disponibilização de mesas e cadeiras ao ar

livre em espaço antes ocioso; b) reserva de espaço nos armários da EM para serem utilizados como

guarda-volumes para os alunos; c) conscientização dos professores quanto à escolha das bancas – a

escolha do coordenador do processo de seleção ao vestibular cabe à Comissão Permanente do

Vestibular da UFRN, cujas ações não se relacionam diretamente com a administração da EMUFRN.

No que diz respeito às novas projeções de crescimento institucional, é imprescindível destacar

o significativo processo de transformação ocorrido com a EMUFRN nos últimos anos nas atividades

de ensino, pesquisa e extensão. Uma das grandes mudanças deu-se com a qualificação do corpo

docente. A EMUFRN conta hoje com 01 doutor, 24 mestres, 02 especialistas e 10 graduados. No

momento, 05 professores estão em processo de qualificação para doutorado. O status de Unidade

Acadêmica comporta no âmbito da EMUFRN várias modalidades de ensino, com docentes lotados na

instituição, com planos de carreira distintos (1º e 2º graus1 e Magistério Superior) na provisão de toda

demanda dos cursos da EMUFRN. Portanto, considera-se aqui um único corpo docente para

suprimento de todas as demandas de ensino e o fato da EMUFRN contar com apenas 03 professores da

carreira do Magistério Superior não é, de modo algum, entrave ao bom atendimento das demandas

acadêmicas.

4.2 Dados coletados do Relatório do Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras – PAIUB/UFR

Segundo os dados colhidos pelo PAIUB, o grupo de docentes que participou das oficinas fez as

seguintes considerações:

1) flexibilização curricular: apesar de constar no currículo, não há mecanismos que possibilitem sua prática;

2) necessidade de melhoria na qualidade da habilitação de “Canto”, pois não há disciplina em ópera (fluxo para o aluno de canto);

3) o processo de avaliação precisa ser mais discutido;

4) o aluno começa a trabalhar mais cedo, gerando a falta de tempo para estudar;

5) falta projetos de iniciação científica;

6) falta planejamento conjunto dos professores;

7) existe equipe de orientadores, mas só na época de matrícula.

1 Ensino fundamental e médio

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Com relação a essas questões, a EMUFRN empreendeu as seguintes ações:

1) disponibilização de formulários para que sejam registradas, semestre a semestre, as variadas disciplinas que forem do desejo ou da necessidade dos alunos;

2) incentivo à criação de um Projeto de Extensão, como a montagem da ópera “Dido e Enéas”, de Henry Purcell, além de trechos de várias outras óperas, e hoje está sendo criada a disciplina laboratório de ópera I e II;

3) unificação do processo de avaliação da área de Exercícios Públicos e Recitais após discussão e votação no colegiado de curso (nas demais disciplinas, o processo de avaliação é observado segundo cada Plano de Curso, a cada semestre);

4) destinação de um incentivo aos alunos que integram os grupos registrados na Pró-Reitoria de Extensão, em forma de auxílio transporte e/ou alimentação, pois por meio dessa ação e das bolsas de ensino, trabalho e pesquisa, muitos alunos podem se dedicar melhor ao Curso, sem que tenham que partir antecipadamente para o mercado de trabalho;

5) incentivo a participação de alunos em projetos de iniciação científica pela EMUFRN;

6) o planejamento conjunto dos professores tem sido instigado a partir de projetos que envolvem várias disciplinas;

7) a equipe de orientadores passou a se responsabilizar pela orientação direta e individual de cada aluno durante todo o Curso. Cada orientador acompanha a turma de ingresso de cada ano.

A avaliação feita pelos alunos trouxe a tona algumas lacunas sentidas por eles no curso e essas

críticas levaram a EMUFRN a procurar solucionar o que era possível de imediato, porém outras como,

por exemplo, a criação de disciplinas, renomeação de outras e criação de laboratórios estão sendo

solucionadas agora com a oportunidade da reformulação do curso.

Na ocasião os alunos mostraram desconhecimento quanto ao perfil e objetivos do curso e para

fazer esses esclarecimentos o Coordenador vem promovendo palestras ou reuniões com o objetivo de

orientar os alunos ingressantes sobre o perfil, os objetivos do curso e ainda sobre o funcionamento da

UFRN; também foi detectada, na ocasião, a falta de conscientização dos discentes em relação à

conhecimento teórico, que é imprescindível para os músicos instrumentistas e cantores; os orientadores

tem procurado conscientizá-los dos benefícios do aprofundamento teórico na atuação do músico e a

visão de futura atividade em pesquisa também tem ajudado no incentivo à dedicação desses alunos que

chegaram ao curso sem a devida consciência da importância dos aspectos teóricos e musicológicos

para a sua atividade profissional;

Um aspecto ainda apontado pelos alunos foi a formação voltada somente para a música erudita

sem incentivo a vivência da Música Popular Brasileira MPB. Para preencher essa lacuna o Núcleo de

MPB que antes era uma disciplina do Curso Técnico, passou a ser também um projeto de extensão e

com isso, os alunos do bacharelado têm a oportunidade de participar ativamente do núcleo; outra

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crítica feita foi a inexistência de disciplinas com vivência de ópera para os alunos de canto e essas

disciplinas estão sendo criadas agora dentro desta reformulação; a criação de atividades de Laboratório

dentro das disciplinas de instrumento e canto, bem como a implantação de disciplinas com o nome

genérico de “Tópicos Especiais” nas diversas áreas para suprir uma possível lacuna em determinado

conteúdo, expressa pelos alunos também estão sendo criadas.

O baixo número de créditos de algumas disciplinas teóricas também era sentido pelos alunos

que precisavam cursar muitas disciplinas para atingir a quantidade necessária de carga horária

semestral. Tal situação foi solucionada a partir da criação do Curso de Licenciatura no ano de 2005,

sem alteração dos conteúdos das mesmas;

A implantação da avaliação do docente pelo discente também passou a ser prioritária, dada a

importância ressaltada pelos alunos, pois visa apoiar as atividades acadêmicas e ajudar aos professores

a reverem seus procedimentos didáticos-metodológicos.

Os alunos apontaram como falha de gestão o fato do curso ser matutino e oferecer disciplinas

nos períodos da manhã e da tarde. A partir de discussões no colegiado viu-se que devido a grande

demanda de disciplinas o curso deveria funcionar oficialmente nos turnos manhã e tarde; hoje os

alunos contam com o serviço da biblioteca, xérox e da secretaria funcionando nos turnos manhã, tarde

e noite. Ainda nesta avaliação, foram apontados pontos fortes abrangendo os itens ensino, gestão e

infra-estrutura. No ensino pudemos observar: a formação de músicos de excelência, a abrangência de

várias vertentes da área musical, professores qualificados, monitoria e bolsas, bons professores e

facilidade de acesso a repertórios significativos. No item gestão foram destacados: bons exemplares na

biblioteca, estrutura curricular boa, professores receptivos. Quanto à infra-estrutura foi considerada

favorável em alguns aspectos, existência de laboratório de computação, ambiente agradável e limpo.

5. REFORMULAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO:

A atual reformulação do CBM está sendo feita levando-se em conta, não só as novas demandas

acadêmicas, mas buscando também se adequar às novas perspectivas do músico em formação, a partir

das duas avaliações realizadas na instituição e ainda, com base nas Diretrizes Nacionais para os cursos

de graduação em música de 08 de maio de 2006.

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6. JUSTIFICATIVA

6.1 Contextualização da oferta do Curso em relação às suas inserções institucional, política, geográfica e social.

A música está indiscutivelmente presente na vida da sociedade moderna em um grau nunca

antes imaginado. Revela-se como uma possibilidade para a expressão de sentido que outras formas, por

exemplo, a linguagem verbal, não é capaz de exercer. Neste aspecto está o seu enorme fascínio, bem

como sua inesgotabilidade como meio para a manifestação da cultura de um povo.

É preciso ter claro que a música que ouvimos, seja no teatro, cinema, rádio ou televisão, seja

nos eventos culturais, manifestação pública, política, esportiva, seja ainda em apresentações

profissionais, empresariais ou no âmbito da religião e mesmo nos atos de cunho cívico através de hinos

pátrios, é sempre composta e executada por alguém. É impossível pensar dissociadamente o homem de

atividades em que exista música, já que a música está intensamente presente no cotidiano da sociedade

moderna, sob várias formas, no que encorre uma pressão de demanda por profissionais bem preparados

e que estejam sintonizados com a intensa evolução tecnológica verificada no campo musical. A

proposta de um Curso de Bacharelado em música não só vem ao encontro dessa necessidade

mercadológica, como também procura suprir a demanda de bandas, corais, conjuntos instrumentais

diversos, orquestras, bem como futuros musicólogos, professores e pesquisadores do universo musical.

O curso superior de música é um empenho orientado para a formação ou a modificação da

conduta do músico, e que não se limita à mera acrobacia de músculos e dedos. Mas nesse empenho

vigora também o desempenho enquanto forma de integrar o saber à realidade nacional, regional e local.

Daí o papel fundamental da Universidade em dinamizar a cultura musical da comunidade em que se

insere, na medida em que se torna condição de possibilidade para a formação de músicos de

excelência, não só para a atividade concertística, como também para a atividade acadêmica, cumprindo

assim, seu papel na indissociabilidade entre ensino, produção de conhecimento e pesquisa.

No Rio Grande do Norte, a Escola de Música da UFRN (EMUFRN) se insere nesse contexto

como pioneira na formação de músicos profissionais, uma vez que possui uma tradição de ensino

voltada para o mercado musical há mais de 40 anos, tornando-se ponto de referência para o ensino da

música no Estado.

A EMUFRN tem cumprido função essencial na formação de músicos no estado do Rio Grande

do Norte, especificamente na cidade de Natal. Diante das ótimas condições físicas e recursos humanos,

a EMUFRN encontra-se, desde a implantação do Curso de Bacharelado, engajada na formação técnico-

artística especializada, suprindo desde então, uma deficiência deixada pela ausência de uma formação

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profissional acadêmica no Estado.

A implantação do Curso de Bacharelado em Música fortaleceu as muitas iniciativas no setor,

atendendo assim às solicitações de um mercado de trabalho existente e emergente que se amplia e se

diversifica constantemente.

6.2 Resultados de Estudos de Demandas Há diversidade nos campos de trabalho e no desempenho de funções do músico. O

instrumentista pode atuar como solista, acompanhante ou membro de uma orquestra ou grupo musical.

O músico com formação em canto trabalha como solista ou integra um coro, interpreta obras, unindo

expressão, voz e movimento. O músico exerce, em geral, atividades ligadas ao teatro, ópera, corais,

grupos folclóricos, grupos de música popular, orquestras populares e eruditas, mas também pode

realizar trabalhos de cópia, transposição, editoração e restauração de partituras, além de novas

composições.

Nos últimos anos, o mercado de trabalho vem demonstrando grande reação nessa área, devido

ao surgimento da indústria de entretenimento e à competitividade de uma economia globalizada,

originando novas configurações da música na sociedade, novos conceitos e consumos. Dessas

tendências decorrem novas perspectivas e, dependendo da qualificação profissional, o músico pode

atuar em orquestras, estúdios de gravação, rádio, televisão, casas noturnas e demais empresas que

contratem tais serviços.

Com o objetivo de subsidiar as ofertas de novos cursos e identificar novas demandas

profissionais foi realizada pela EMUFRN uma pesquisa, tendo como cenário a cidade de Natal-RN2.

Verificou-se que a cidade dispunha de um mercado formal e regular (orquestras, bandas de música,

corais, grupos regionais de choro, estúdios de gravação e similares) e um mercado informal (casas

noturnas, shows, bailes etc.).

Apontam-se ainda como espaços e possibilidades de atuação no mundo do trabalho: recitais,

concertos, shows e similares; eventos de promoção turística: congressos, seminários, feiras e similares;

2 Pesquisa realizada no 1º semestre de 1999, pelo professor da EMUFRN João Barreto de Medeiros Filho, com o intuito de recolher informações para a reforma do Curso Técnico em Música, com vistas a atender à lei 9.394/1996. A pesquisa teve como objetivo identificar espaços que tinham a música como objeto para o exercício da profissão. As informações foram coletadas mediante entrevistas semi-estruturadas ( ao total de vinte ), realizadas com instrumentistas, regentes e compositores, atuantes na cidade de Natal-RN. Apesar de já se terem passado quase sete anos, pesquisas recentes, como a publicação Cadeia Produtiva da Economia da Música, um estudo sobre a produção da música no Brasil, realizado pelo SEBRAE – RJ, Itaú Cultural e outros patrocinadores, reforça com ênfase a existência desses espaços de atuação profissional.

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formação de projetos na área musical para empresas e indústrias: oficinas, seminários, formações de

grupos e corais, apresentações e eventos de cunho social, festas, batizados, aniversários, casamentos,

formaturas e similares; eventos de cunho artístico-cultural: vernissage, lançamento de livros e

similares, estúdios de gravação (engenharia de som, execução instrumental ou vocal; edição de áudio;

arranjo e direção musical); criação de material promocional (jingles) e/ou artístico (trilhas sonoras para

TV, vídeo, DVD, CD-ROM, teatro, balé e cinema), edição e editoração gráfica ou eletrônica de

partituras, atuação como sonoplasta, copista, co-repetidor, regente, ensaiador, técnico vocal.

Dada a situação de incremento cultural, visível no crescimento do número de espaços culturais

disponíveis no estado3, todas essas possibilidades de inserção no mundo do trabalho tendem a crescer

proporcionalmente.

7. OBJETIVOS DO CURSO

7.1 Objetivo Geral

O Curso de Bacharelado em Música pretende formar músicos de excelência, capazes de operar

o saber técnico como requisito fundamental para sua integração nos saberes musicais, ultrapassando os

limites médios da execução, na medida em que une teoria e prática, dinamizando a cultura musical

local, regional e nacional por meio da realização de atividades concertísticas e acadêmicas. Espera-se

além da formação técnico-musical, predispor o aluno à atividade de pesquisa.

7.2 Objetivos Específicos

Formar músicos capazes de operar o saber técnico como requisito fundamental para sua

integração no saber musical; iniciar os estudantes na atividade de pesquisa musical; suprir a carência

de quadro pessoal de grupos instrumentais variados, corais profissionais e amadores, bem como sua

preparação técnica; valorizar a cultura musical da região através da sua divulgação, registro e

utilização.

3 Como exemplos, citamos a inauguração de mais de uma dezena de casas de Cultura no interior do estado, do Teatro Dix-Huit Rosado em Mossoró, do Teatro Hianto de Almeida, em Macau, do Centro Cultural de Caicó, da Casa da Ribeira e do Teatro de Cultura Popular, em Natal, sem contar as diversas casas noturnas e hotéis recém-inaugurados, que têm espaços para apresentação de músicos.

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8. PERFIL DO FORMA DO

O perfil requerido para o Bacharel em Música é o do músico, na mais ampla acepção da

palavra: aquele que é sábio, douto ou perito na arte da música. Em outras palavras, o do profissional

apto a exercer sua condição de músico, capaz de articular o conhecimento musical nas suas diversas

áreas de abrangência, aproveitando o melhor de suas potencialidades. Isto significa que ele estará não

somente credenciado a desempenhar a carreira concertística e acadêmica, como também preparado

para incursões mais específicas e detalhadas em nível de pós-graduação.

Procurando adequar-se às mudanças ocorridas na área musical, sobretudo na retomada de uma

visão não compartimentada do saber, o CBM investe na formação de um profissional que seja capaz de

detectar, propor e vencer desafios, interagindo no cenário das perspectivas de mudanças e inovações.

O Curso de Bacharelado em Música pretende formar um profissional consciente e crítico de seu

papel social e político, capaz de enfrentar os desafios da sociedade contemporânea nas atividades

artísticas e culturais; de interagir nas novas redes de informação, com a fundamentação teórica refletida

na sua prática musical; de assumir uma postura investigatória, reflexiva e criativa diante de suas

atividades; de produzir conhecimento; preparado para a atividade musical; com possibilidades de atuar

em um campo de trabalho com características múltiplas.

9. COMPETÊ CIAS E HABILIDADES

As competências e habilidades desejadas para o perfil do egresso do Curso de Bacharelado em

Música, contemplam o desenvolvimento humano nas dimensões artísticas, culturais, sociais, científicas

e tecnológicas, destacando-se o desenvolvimento de competências artísticas, científicas e profissionais,

envolvendo o pensamento reflexivo. Entende-se por competência profissional a capacidade de

mobilizar, articular e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades necessários para o

desempenho eficiente requerido pela natureza do trabalho. Para o músico, são elas:

1) identificar e aplicar, articuladamente, os componentes básicos da linguagem sonora; incorporar à prática musical o conhecimento das transformações e rupturas conceituais que historicamente se processaram na área;

2) utilizar, de modo crítico, quando necessário, novas tecnologias na interpretação artística, bem como, métodos, técnicas, recursos e equipamentos específicos à prática musical;

3) conceber, organizar e interpretar roteiros e instruções para a realização de projetos artístico-musicais;

4) demonstrar capacidade de abstração e de raciocínio lógico;

5) demonstrar disposição no aprender a aprender com autonomia;

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6) ser capaz de integrar estudos e pesquisas científicas na área musical;

7) compreender o fazer artístico fundamentado no conhecimento técnico e estético, resultando numa prática consciente e conseqüente; reinventar processos, formas, técnicas, materiais e valores estéticos na concepção, produção e interpretação musical, envolvendo o pensamento reflexivo e crítico;

8) fazer uso adequado de métodos, técnicas de pesquisa científica e tecnológica em música;

9) identificar as características dos diversos gêneros de produção artístico-musical;

10) intervir na sociedade de acordo com suas manifestações culturais, demonstrando sensibilidade e criação artísticas e excelência prática;

11) utilizar a pesquisa científica e tecnológica em música, visando à criação, compreensão e difusão da cultura e seu desenvolvimento; atuar, de forma significativa, nas manifestações musicais, instituídas ou emergentes;

12) atuar nos diferenciados espaços culturais e, especialmente, em articulação com instituição de ensino específico de Música; estimular criações musicais e sua divulgação como manifestação do potencial artístico.

10. ESTRUTURA CURRICULAR

10.1. Disciplinas por Áreas de Conhecimento

1. Habilitação

Habilitação Código Disciplinas Créditos C/H Canto MUS0101 Canto 1 4 60 MUS0102 Canto 2 4 60 MUS0103 Canto 3 4 60 MUS0104 Canto 4 4 60 MUS0105 Canto 5 4 60 MUS0106 Canto 6 4 60 MUS0107 Canto 7 4 60 MUS0108 Canto 8 4 60 Instrumento MUS0151 Instrumento 1 4 60 MUS0152 Instrumento 2 4 60 MUS0153 Instrumento 3 4 60 MUS0154 Instrumento 4 4 60 MUS0155 Instrumento 5 4 60 MUS0156 Instrumento 6 4 60 MUS0157 Instrumento 7 4 60 MUS0158 Instrumento 8 4 60 Total por Habilitação 32 480

* As disciplina de Educação Física são complementares para todas as habilitações, porém os créditos não são computados nesta área.

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2. Performance (30 disciplinas)

Código Disciplina Créditos C/H Música de Câmara 1 04 60 Música de Câmara 2 04 60 Música de Câmara 3 04 60 Música de Câmara 4 04 60 MUS2205 Canto Coral 04 60 MUS0206 Improvisação 1 02 30 MUS0207 Improvisação 2 02 30 MUS0208 Fisiologia da Voz 02 30 Dicção Lírica 1 02 30 Dicção Lírica 2 02 30 Dicção Lírica 3 02 30 Laboratório de Ópera 1 04 60 Laboratório de Ópera 2 04 60 Tópicos Especiais em Performance 1 02 30 Tópicos Especiais em Performance 2 02 30 ART023 Expressão Corporal e Vocal 1 04 60 ART024 Expressão Corporal e Vocal 2 04 60 ART025 Expressão Corporal e Vocal 3 04 60 MUS2210 Canto Complementar 1 02 30 MUS2211 Canto Complementar 2 02 30 MUS2231 Instrumento Complementar 1 02 30 MUS2232 Instrumento Complementar 2 02 30 ART0043 Regência 1 04 60 ART0044 Regência 2 06 90 Total de Créditos Oferecidos 74 1110 Total Créditos Obrigatórios 35 525

Para efeito de cômputo dos créditos serão considerados até 03 disciplinas de instrumento complementar.

3.Teoria da Música (22 disciplinas)

Código Disciplina Créditos C/H MUS0301 Harmonia 1 04 60 MUS0302 Harmonia 2 04 60 MUS0303 Harmonia 3 04 60 MUS0304 Harmonia 4 04 60 MUS0305 Harmonia 5 02 30 MUS0306 Harmonia 6 02 30 MUS2311 Análise Musical 1 04 60 MUS2312 Análise Musical 2 04 60 MUS0313 Análise Musical 3 04 60 MUS0314 Análise Musical 4 04 60 MUS0315 Tópicos Especiais em Análise Musical 1 04 60 MUS0316 Tópicos Especiais em Análise Musical 2 04 60 Contraponto 1 04 60 Contraponto 2 04 60 MUS2321 Percepção Musical 1 04 60 MUS2322 Percepção Musical 2 04 60 MUS2323 Percepção Musical 3 04 60

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MUS2324 Percepção Musical 4 04 60 Tópicos Especiais em Percepção 02 30 MUS2331 Música e Computação 1 04 60 MUS2332 Música e Computação 2 04 60 MUS0341 Oficina de Composição 1 04 60 MUS0342 Oficina de Composição 2 04 60 Total de Créditos Oferecidos 86 1290 Total Créditos Obrigatórios 49 735

4. Musicologia (25 disciplinas)

Código Disciplina Créditos C/H MUS2401 História da Música 04 60 MUS2402 Seminário em História da Música 1 04 60 MUS2403 Seminário em História da Música 2 04 60 MUS2404 Seminário em História da Música 3 04 60 MUS2405 Seminário em História da Música 4 04 60 MUS2406 Seminário em História da Música 5 04 60 MUS0407 Música Brasileira 1 02 30 MUS0408 Música Brasileira 2 02 30 MUS0409 Música Popular Brasileira 1 02 30 MUS0410 Música Popular Brasileira 2 02 30 MUS2411 Filosofia da Música 1 04 60 MUS2412 Filosofia da Música 2 04 60 MUS0413 Seminário em Musicologia 1 02 30 MUS0414 Seminário em Musicologia 2 02 30 MUS0420 História e Literatura Vocal 1 02 30 MUS0421 História e Literatura Vocal 2 02 30 História e Literatura do Instrumento 1 02 30 História e Literatura do Instrumento 2 02 30 MUS3030 Folclore Musical 04 60 Total de Créditos Oferecidos 56 840 Total Créditos Obrigatórios 25 375

Para efeito de cômputo dos créditos não serão consideradas as disciplinas de História e Literatura do instrumento diferentes da habilitação do aluno.

5. Metodologia e Projetos em Música (03 disciplinas)

Código Disciplina Créditos C/H MUS500 Metodologia da Pesquisa em Música 02 30 MUS501 Projetos em Música 02 30 Total de Créditos Oferecidos 04 60 Total Créditos Obrigatórios 04 60

6. Exercícios Públicos e Recitais (07 disciplinas)

Código Disciplina Créditos C/H MUS601 Exercício Público 1 05 75 MUS602 Exercício Público 2 05 75 MUS603 Exercício Público 3 05 75

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MUS604 Exercício Público 4 05 75 MUS610 Recital Solo 05 225 MUS611 Recital de Música de Câmara 05 225 MUS612 Recital de Graduação 05 225 Total de Créditos Oferecidos 35 975 Total Créditos Obrigatórios 35 975

10.2 Quadro de Atividades

Código Atividades C/H Prática de Conjunto 1 60 Prática de Conjunto 2 60 Atividade de Ensino 1 90 Atividade de Ensino 2 90 Total de Carga Horária Oferecida 300 Total Máximo de Carga Horária 200

11. DURAÇÃO DO CURSO

O Curso de Bacharelado em Música oferece duas Habilitações: Instrumento e Canto, com

duração ideal prevista para 04 anos, com limite mínimo de 03 e máximo de 06 anos para integralização

dos créditos.

12. LÓGICA CURRICULAR

São 06 áreas de conhecimento, cada uma com um número específico de créditos a serem

cumpridos. Essa estrutura está condizente com as Diretrizes Curriculares 3acionais para os Cursos de

Graduação em Música, aprovadas mediante o Parecer CNE/CES 0195/2003, homologado em 05 de

agosto de 2003. Serão oferecidos 257 créditos, sendo 180 obrigatórios, num aproveitamento médio de

cerca de 70% do currículo oferecido conforme demonstração abaixo:

Área Créd.

Oferecidos Créd.

Obrigatórios C/H Total Obrigatória

01. Habilitação 32 32 480 02. Performance 74 35 525 03. Teoria da Música 86 49 735 04. Musicologia 56 25 375 05. Metodologia e Projetos em Música 04 04 60 Total Obrigatório em Disciplinas 145 2175 06. Recitais e Exercícios Públicos (Estágio e lab) 35 35 975 Total 275 180 3150 Total 32 32 480

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Tendo em vista a estruturação de um corpo curricular flexível, as únicas disciplinas

obrigatórias, são justamente as da área de Habilitação, além da área de Exercícios Públicos e Recitais.

Essa obrigatoriedade diz respeito à preparação técnica e estilística de repertório e a produção de

espetáculo musical específico, que são as atividades fundamentais na vida profissional do músico.

Nas demais áreas, o aluno tem que cumprir determinado número de créditos obrigatórios dentre

os oferecidos, podendo escolher as disciplinas que mais se adaptam ao seu perfil pessoal. Essa escolha

individual é feita juntamente com os orientadores acadêmicos e proporciona um diferencial para cada

profissional, embora todos tenham tido acesso a um conjunto mínimo necessário de conhecimentos nas

diversas áreas.

13. DISTRIBUIÇÃO MÉDIA DE CRÉDITOS POR SEMESTRE

Áreas Créd. Obrig. Média/Sem. 01 - Habilitação 32 4,0 02 - Performance 35 4,4 03 – Teoria da Música 49 6,2 04 - Musicologia 25 3,2 05 - Metodologia e Projetos em Música 04 0,5 06 - Exercícios e Recitais 35 3,2 Total 180 21,5

14. SIMULAÇÃO DE ITI ERÁRIO CURRICULAR

Como o curso possui um currículo flexível, isto é, que considera a possibilidade de escolha do

itinerário curricular pelo próprio aluno, sob orientação acadêmica, serão apresentadas duas simulações.

Na primeira, o perfil se adapta mais a alunos com projetos predominantemente na área de performance.

A segunda simulação, predominantemente teórica, se aplica mais a alunos com maior interesse na

investigação, pesquisa e reflexão musicológica.

14.1 Simulação I: Perfil com Predominância em Performance UFRN Centro: UAEM Curso: Música-Bacharelado Código: Habilitação: Instrumento Código: Currículo:

Créditos Carga Horária Duração do Curso Visto do Coordenador Aula: 36 Aula: 540 (em semestres) Lab.: 20 Lab.: 300

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Est.: 15 Est.: 675 Mínimo Máximo Ideal Total: 180 Total: 3150 08 10 08

IVELAME TO (ESTRUTURA CURRICULAR)

1º SEMESTRE Código DISCIPLINA/ATIVIDADE Obr CR CH Requisito Co/Pré

MUS0151 Instrumento 1 x 04 60

ART023 Expressão Corporal e Vocal 1 04 60

MUS0301 Harmonia 1 04 60

MUS2311 Análise Musical 1 04 60

MUS2321 Percepção Musical 1 04 60

MUS2401 História da Música 04 60

MUS601 Exercício Público 1 x 05 75

2º SEMESTRE Código DISCIPLINA/ATIVIDADE OBR CR CH Requisito Co/Pré

MUS0152 Instrumento 2 X 04 60 MUS0151

ART024 Expressão Corporal e Vocal 2 04 60 ART023

MUS0302 Harmonia 2 04 60 MUS0301

MUS2312 Análise Musical 2 04 60 MUS2311

MUS2322 Percepção Musical 2 04 60 MUS2321

MUS2402 Seminário em História da Música 1 04 60 MUS2401

MUS0500 Metodologia da Pesquisa em Música 02 30

MUS0602 Exercício Público 2 X 05 75

3º SEMESTRE

Código DISCIPLINA/ATIVIDADE OBR CR CH Requisito Co/Pré MUS0153 Instrumento 3 X 04 60 MUS0152

ART025 Expressão Corporal e Vocal 3 04 60 ART024

Música de Câmara 1 02 30

MUS0303 Harmonia 3 04 60 MUS0302

MUS0313 Análise Musical 3 04 60 MUS2312

MUS2323 Percepção Musical 3 04 60 MUS2322

MUS2403 Seminário em História da Música 2 04 60 MUS2401

MUS0409 Música Popular Brasileira 1 02 30

MUS0603 Exercício Público 3 X 05 75

4º SEMESTRE

Código DISCIPLINA/ATIVIDADE OBR CR CH Requisito Co/Pré MUS0154 Instrumento 4 X 04 60 MUS0153

Música de Câmara 2 04 60

MUS2210 Canto Complementar 1 02 30

MUS0304 Harmonia 4 04 60 MUS0303

MUS0314 Análise Musical 4 04 60 MUS0313

MUS2324 Percepção Musical 4 04 60 MUS2323

MUS2404 Seminário em História da Música 3 04 60 MUS2401

Recital Solo X 05 225 MUS0601

MUS0602

MUS0603

5º SEMESTRE

Código DISCIPLINA/ATIVIDADE OBR CR CH Requisito Co/Pré

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MUS0155 Instrumento 5 X 04 60 MUS0154

Música de Câmara 3 04 60

MUS2211 Canto Complementar 2 02 30 MUS2210

MUS0431 História e Literatura do Instrumento 1 X 02 30

MUS0604 Exercício Público 4 X 05 75

6º SEMESTRE

Código DISCIPLINA/ATIVIDADE OBR CR CH Requisito Co/Pré MUS0156 Instrumento 6 X 04 60 MUS0155

Música de Câmara 4 04 60

ART043 Regência 1 04 60

MUS0432 História e Literatura do Instrumento 2 X 02 30

MUS0501 Projetos em Música 1 02 30

Recital de Câmara X 05 225 MUS0601

MUS0602

MUS0603

7º SEMESTRE

Código DISCIPLINA/ATIVIDADE OBR CR CH Requisito Co/Pré MUS0157 Instrumento 7 X 04 60 MUS0156

MUS0208 Práticas de Interpretação 1 02 30

MUS2331 Música e Computação 1 04 60

MUS2411 Filosofia da Música 1 04 60

MUS0500 Metodologia da Pesquisa em Música 02 30

8º SEMESTRE

Código DISCIPLINA/ATIVIDADE OBR CR CH Requisito Co/Pré MUS0158 Instrumento 8 X 04 60 MUS0157

MUS0209 Práticas de Interpretação 02 30

MUS0612 Recital de Graduação X 05 225 MUS0604,

MUS

MUS

OBS.: Serão exigidos 109 créditos em disciplinas complementares, num total de 1770 horas. 14.2 Simulação II: Perfil com Predominância em Musicologia UFRN Centro: UAEM Curso: Música-Bacharelado Código: Habilitação: Instrumento Código: Currículo:

Créditos Carga Horária Duração do Curso Visto do Coordenador

Aula: 36 Aula: 540 (em semestres) Lab.: 20 Lab.: 300 Est.: 15 Est.: 675 Mínimo Máximo Ideal Total: 180 Total: 3150 08 10 08

IVELAME TO (ESTRUTURA CURRICULAR)

1º SEMESTRE Código DISCIPLINA/ATIVIDADE Obr CR CH Requisito Co/Pré MUS0151 Instrumento 1 X 04 60 MUS2205 Canto Coral 04 60

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MUS0301 Harmonia 1 04 60 MUS2311 Análise Musical 1 04 60 MUS2321 Percepção Musical 1 04 60 MUS2401 História da Música 04 60 MUS601 Exercício Público 1 X 05 75

2º SEMESTRE Código DISCIPLINA/ATIVIDADE OBR CR CH Requisito Co/Pré

MUS0152 Instrumento 2 X 04 60 MUS0151

MUS0206 Improvisação 1 02 30

MUS0302 Harmonia 2 04 60 MUS0301

MUS2312 Análise Musical 2 04 60 MUS2311

MUS2322 Percepção Musical 2 04 60 MUS2321

MUS2402 Seminário em História da Música 1 04 60 MUS2401

MUS0500 Metodologia da Pesquisa em Música 02 30

MUS0602 Exercício Público 2 X 05 75

3º SEMESTRE

Código DISCIPLINA/ATIVIDADE OBR CR CH Requisito Co/Pré MUS0153 Instrumento 3 X 04 60 MUS0152

Música de Câmara 1 02 30

MUS0207 Improvisação 2 02 30

MUS0303 Harmonia 3 04 60 MUS0302

MUS0313 Análise Musical 3 04 60 MUS2312

MUS2323 Percepção Musical 3 04 60 MUS2322

MUS2403 Seminário em História da Música 2 04 60 MUS2401

MUS0409 Música Popular Brasileira 1 02 30

MUS0603 Exercício Público 3 X 05 75

4º SEMESTRE

Código DISCIPLINA/ATIVIDADE OBR CR CH Requisito Co/Pré MUS0154 Instrumento 4 X 04 60 MUS0153

Música de Câmara 2 04 60

MUS2231 Instrumento Complementar 1 02 30

MUS0304 Harmonia 4 04 60 MUS0303

MUS0314 Análise Musical 4 04 60 MUS0313

MUS2324 Percepção Musical 4 04 60 MUS2323

MUS2404 Seminário em História da Música 3 04 60 MUS2401

MUS0610 Recital Solo X 05 225 MUS0601

MUS0602

MUS0603

5º SEMESTRE

Código DISCIPLINA/ATIVIDADE OBR CR CH Requisito Co/Pré MUS0155 Instrumento 5 X 04 60 MUS0154

Música de Câmara 3 04 60

MUS2232 Instrumento Complementar 2 02 30 MUS2231

MUS2405 Seminário em História da Música 4 04 60 MUS2401

MUS0431 História e Literatura do Instrumento 1 X 02 30

MUS0604 Exercício Público 4 X 05 75

6º SEMESTRE Código DISCIPLINA/ATIVIDADE OBR CR CH Requisito Co/Pré

MUS0156 Instrumento 6 X 04 60 MUS0155

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Música de Câmara 4 04 60

ART043 Regência 1 04 60

MUS0432 História e Literatura do Instrumento 2 X 02 30

MUS0501 Projetos em Música 1 02 30

MUS Recital de Câmara X 05 225 MUS0601MUS

0602 MUS0603

MUS0202

7º SEMESTRE

Código DISCIPLINA/ATIVIDADE OBR CR CH Requisito Co/Pré MUS0157 Instrumento 7 X 04 60 MUS0156

ART044 Regência 2 06 90 ART043

MUS2331 Música e Computação 1 04 60

8º SEMESTRE

Código DISCIPLINA/ATIVIDADE OBR CR CH Requisito Co/Pré MUS0158 Instrumento 8 X 04 60 MUS0157

MUS Recital de Graduação X 05 225 MUS0604,

MUS

MUS

OBS: Serão exigidos 109 créditos em disciplinas complementares, num total de 1770 horas.

15. QUADRO DE EQUIVALÊ CIA

15.1 Quadro de Equivalência I UFRN Centro: Unidade Acadêmica Especializada em Música

Curso: Música

Turno: ( )M ( )T ( )N ( X )MT ( )MN ( )TN ( )MTN

Cidade:Natal

Modalidade: ( X )Bacharelado ( )Licenciatura ( )Formação ( )Tecnólogo

Habilitação: Instrumento ou Canto

Currículo:

QUADRO DE EQUIVALÊNCIA I Disciplinas do currículo vigente: Disciplinas do currículo proposto:

Cód. Denominação CR. Cód. Denominação CR. MUS0201 Prática de Conjunto 1 04 Música de Câmara 1 04

MUS0202 Prática de Conjunto 2 04 Música de Câmara 2 04

MUS0203 Prática de Conjunto 3 04 Música de Câmara 3 04

MUS0204 Prática de Conjunto 4 04 Música de Câmara 4 04

MUS0205 Canto Coral 02 MUS2205 Canto Coral 04

MUS0209 Fisiologia da Voz 2 02 Dicção Lírica 1 02

MUS0210 Canto Complementar 1 01 MUS2210 Canto Complementar 1 02

MUS0211 Canto Complementar 2 01 MUS2211 Canto Complementar 2 02

MUS0231 Instrumento Complementar 1 01 MUS2231 Instrumento Complementar 1 02

MUS0232 Instrumento Complementar 2 01 MUS2232 Instrumento Complementar 2 02

MUS0311 Análise Musical 1 02 MUS2311 Análise Musical 1 04

MUS0312 Análise Musical 2 02 MUS2312 Análise Musical 2 04

MUS0321 Percepção Musical 1 03 MUS2321 Percepção Musical 1 04

MUS0322 Percepção Musical 2 03 MUS2322 Percepção Musical 2 04

MUS0323 Percepção Musical 3 03 MUS2323 Percepção Musical 3 04

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MUS0324 Percepção Musical 4 03 MUS2324 Percepção Musical 4 04

MUS0331 Música e Computação 1 02 MUS2331 Música e Computação 1 04

MUS0332 Música e Computação 2 02 MUS2332 Música e Computação 2 04

MUS0401 História da Música 02 MUS2401 História da Música 04

MUS0402 Semin. em Hist. da Música 1 02 MUS2402 Semin. em Hist. da Música 1 04

MUS0403 Semin. em Hist. da Música 2 02 MUS2403 Semin. em Hist. da Música 2 04

MUS0404 Semin. em Hist. da Música 3 02 MUS2404 Semin. em Hist. da Música 3 04

MUS0405 Semin. em Hist. da Música 4 02 MUS2405 Semin. em Hist. da Música 4 04

MUS0406 Semin. em Hist. da Música 5 02 MUS2406 Semin. em Hist. da Música 5 04

MUS0411 Filosofia da Música 1 02 MUS2411 Filosofia da Música 1 04

MUS0412 Filosofia da Música 2 02 MUS2412 Filosofia da Música 2 04

ART006 Folclore Brasileiro 04 MUS3030 Folclore Musical 04

15.2 Quadro de Equivalência II UFRN Centro: Unidade Acadêmica Especializada em Música

Curso: Música

Turno: ( )M ( )T ( )N ( X )MT ( )MN ( )TN ( )MTN

Cidade: Natal

Modalidade: ( X )Bacharelado ( )Licenciatura ( )Formação ( )Tecnólogo

Habilitação: Instrumento ou Canto

Currículo:

QUADRO DE EQUIVALÊNCIA II Disciplinas do currículo proposto: Disciplinas do currículo vigente:

Cód. Denominação CR. Cód. Denominação CR. Música de Câmara 1 04 MUS0201 Prática de Conjunto 1 04

Música de Câmara 2 04 MUS0202 Prática de Conjunto 2 04

Música de Câmara 3 04 MUS0203 Prática de Conjunto 3 04

Música de Câmara 4 04 MUS0204 Prática de Conjunto 4 04

MUS2205 Canto Coral 04 MUS0205 Canto Coral 02

Dicção Lírica 1 02 MUS0209 Fisiologia da Voz 2 02

MUS2210 Canto Complementar 1 02 MUS0210 Canto Complementar 1 01

MUS2211 Canto Complementar 2 02 MUS0211 Canto Complementar 2 01

MUS2231 Instrumento Complementar 1 02 MUS0231 Instrumento Complementar 1 01

MUS2232 Instrumento Complementar 2 02 MUS0232 Instrumento Complementar 2 01

MUS2311 Análise Musical 1 04 MUS0311 Análise Musical 1 02

MUS2312 Análise Musical 2 04 MUS0312 Análise Musical 2 02

MUS2321 Percepção Musical 1 04 MUS0321 Percepção Musical 1 03

MUS2322 Percepção Musical 2 04 MUS0322 Percepção Musical 2 03

MUS2323 Percepção Musical 3 04 MUS0323 Percepção Musical 3 03

MUS2324 Percepção Musical 4 04 MUS0324 Percepção Musical 4 03

MUS2331 Música e Computação 1 04 MUS0331 Música e Computação 1 02

MUS2332 Música e Computação 2 04 MUS0332 Música e Computação 2 02

MUS2401 História da Música 04 MUS0401 História da Música 02

MUS2402 Semin. em Hist. da Música 1 04 MUS0402 Semin. em Hist. da Música 1 02

MUS2403 Semin. em Hist. da Música 2 04 MUS0403 Semin. em Hist. da Música 2 02

MUS2404 Semin. em Hist. da Música 3 04 MUS0404 Semin. em Hist. da Música 3 02

MUS2405 Semin. em Hist. da Música 4 04 MUS0405 Semin. em Hist. da Música 4 02

MUS2406 Semin. em Hist. da Música 5 04 MUS0406 Semin. em Hist. da Música 5 02

MUS2411 Filosofia da Música 1 04 MUS0411 Filosofia da Música 1 02

MUS2412 Filosofia da Música 2 04 MUS0412 Filosofia da Música 2 02

MUS3030 Folclore Musical 04 ART006 Folclore Brasileiro 04

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16. METODOLOGIA

O Curso de Bacharelado em Música permite, devido a sua estrutura, uma formação ao mesmo

tempo ampla e específica. Ampla, pois abrange o saber musical de forma compreensiva e orgânica,

permitindo a flexibilização dos conteúdos na medida em que a cultura musical revela novas incursões,

seja de ordem técnica, interpretativa, estrutural e composicional. Específica, porque busca possibilitar

o desenvolvimento das potencialidades de cada aluno no seu percurso acadêmico.

Para possibilitar o equilíbrio entre a abrangência de conhecimento musical, os conteúdos estão

organizados em seis áreas: Habilitação, Performance, Teoria da Música, Musicologia, Metodologia e

Projetos em Música, e Recitais e Exercícios Públicos.

As disciplinas das áreas de Instrumento e Canto, Recitais e Exercícios Públicos, bem como

História e Literatura do Instrumento e História e Literatura do Canto, da área de Musicologia são

obrigatórias. Nas demais áreas, há uma flexibilidade que possibilita um melhor aproveitamento das

qualidades inerentes da cada aluno, sem deixar de priorizar os conteúdos básicos de cada área de

concentração do conhecimento musical.

Habilitação: oferece base técnica e formação de repertório ao cantor ou instrumentista

(disciplinas de Instrumento: piano, violão, flauta, saxofone, trompete, trombone, violoncelo,

contrabaixo acústico, violino, viola, oboé, percussão e canto).

Performance: oferece suporte para a prática interpretativa, ultrapassando as fronteiras do

círculo específico do cantor ou instrumentista, já que os coloca em contato com outras esferas da

prática vocal, instrumental e até mesmo teatral (Expressão Corporal e Vocal).

Teoria da Música: oferece base teórica à formação do cantor ou instrumentista e apresenta-se

como uma das áreas mais rígidas em termos de exigência de pré-requisito, já que os processos de

aprendizagem dos conhecimentos de harmonia e análise, assim como o treinamento auditivo de

percepção musical necessitam de uma ordem contínua. Os conhecimentos de computação na área de

música (Música e Computação) e a introdução à arte composicional (Oficina de Composição) vêm

somar-se ao suporte teórico necessário ao músico profissional.

Musicologia: oferece uma introdução à musicologia histórica, compreendendo as disciplinas

relativas à história da música, história dos instrumentos e sua produção literária através dos tempos,

abrangendo também a música popular (Música Popular Brasileira), o folclore (Folclore Musical) e a

filosofia (Filosofia da Música), em caráter introdutório.

Metodologia da Pesquisa e Projetos em Música: introduz o conceito de pesquisa científica

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como subsídio para a montagem de futuros projetos de pesquisa em música e inicia o estudante na área

de produção de espetáculos cursos e eventos, estimulando-o a desenvolver projetos culturais, assim

como a descobrir os caminhos que possam viabilizá-los.

Recitais e Exercícios Públicos: orienta o aluno à conduta profissional solista e camerista sob

os pontos de vista postural, psicológico e ético que envolve as relações entre intérprete e público.

As disciplinas da área intitulada Habilitação diferenciam o Curso de Instrumento do Curso de

Canto, além das disciplinas da área de Performance (Canto complementar para Habilitação em

Instrumento e Fisiologia da Voz, Dicção Lírica 1, 2 e 3, e ainda, Laboratório de Ópera, para a

Habilitação em Canto) e as disciplinas de História e Literatura do Instrumento e História e Literatura

Vocal, da área de Musicologia.

Ressalta-se ainda, que as disciplinas de Instrumento e Canto possuem 4 créditos: sendo 2 de

laboratório desenvolvidos em sistema de Master Class com conteúdo previamente especificado no

Plano de Curso e 2 créditos de atendimento individualizado, o que é imprescindível para o

aprimoramento técnico e estilístico do aluno.

Para que a formação desse profissional da música se concretize, esta Proposta Pedagógica

idealiza viabilizar uma educação libertadora, crítica, integral, inovadora, que possibilite ao egresso

intervir na sociedade de acordo com suas manifestações culturais, demonstrando sensibilidade e

criação artísticas e excelência prática; flexível, abrangente, essencial, atualizada e prática, que seja um

meio para a consecução de determinados fins, que capacite o indivíduo para atuar de maneira

significativa, nas manifestações musicais, instituídas ou emergentes; uma metodologia criativa,

dinâmica, coerente, desafiadora, que induza o aluno a pesquisar, a conhecer por si mesmo, a aprender a

aprender e a aprender a conviver.

A perspectiva de um saber contextualizado rejeita a fragmentação do conhecimento disciplinar,

para se adotar uma concepção curricular baseada na interdisciplinaridade. Essa realidade exige que se

formem estudantes de modo a capacitá-los para a aquisição e o desenvolvimento permanente do

conhecimento.

Como a EMUFRN operacionaliza no seu cotidiano escolar a interdisciplinaridade? Eis aí um

dos grandes desafios posto às instituições musicais. A implementação da prática da

interdisciplinaridade no seio acadêmico apresenta desafios, sobretudo para um sistema que já em sua

estrutura administrativa é dividido por departamentos acadêmicos, com áreas e subáreas de saberes que

às vezes não permitem qualquer diálogo.

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A EMUFRN tenta romper no momento com as amarras disciplinares, tendo em vista que

algumas experiências já estão disponíveis para o aluno ao ingressar no CBM. A esse respeito, grupos

como o Madrigal, Jerimum Jazz, Orquestra Sinfônica e outros que envolvam a participação de

professores ou alunos do curso serão computadas como atividades dentro das disciplinas de Prática de

Conjunto 1 a 4. Além disso, experiências realizadas no Curso Básico, Iniciação Artística,

Musicalização e Cursos de Extensão são exemplos de oportunidades que permitem uma aprendizagem

contextualizada, interdisciplinar, além de servirem como simulação de espaços profissionais. Ainda

poderá ser contabilizada como atividade a participação dos alunos em trabalhos desenvolvidos fora da

EMUFRN, desde que sejam reconhecidos pelo colegiado.

17. FORMAS DE REALIZAÇÃO DA I TERDISCIPLI ARIDADE

Os conceitos e conteúdos das disciplinas ensinados na escola devem estar voltados para o

desenvolvimento de competências – saber fazer. Sem essa preocupação, o aprendizado transforma-se

em algo efêmero e descartável. Em outros tempos, a função principal da escola era informar; hoje, com

excesso de informação disponível e de fácil acesso, necessitamos de mentes que possam utilizar e

aplicar bem o conhecimento que têm ao seu alcance. Assim sendo, é essencial e prioritário que a escola

promova a construção de competências que permitam aos alunos acompanhar as transformações,

conviver com o incerto, o imprevisível e o diferente, com a conseqüente participação ativa e crítica no

processo de transformação social.

A interdisciplinaridade, assim como o ensino contextualizado, podem parecer princípios

inaugurados pela reforma atual (Lei Darcy Ribeiro nº. 9.394), mas já era referenciado no início do

século XX pelo professor norte-americano John Dewey (1859-1952), para quem a educação não só

devia adequar-se ao mundo em que se verifica como também seria fator de progresso desse mundo.

Acrescenta ainda, que a educação é o método fundamental do progresso e da ação social, e que o

professor ao ensinar não só educa indivíduos, mas contribui para a vida social. Tais afirmações

entraram em conflito com o até então sistema de ensino tradicional, que enxergava a prática

pedagógica como a transmissão de conhecimentos disciplinares (já prontos e acabados) a alunos que

não os detinham. Essa concepção de ensino, baseada apenas na transmissão de conteúdos e sem

nenhuma garantia de diálogo interdisciplinar, contribui para a fragmentação e a especialização do

conhecimento, e não para a apreensão do entorno social em sua totalidade. O conhecimento

especializado, nesse sentido, torna-se uma forma particular de abstração que, ao extrair o objeto de seu

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contexto, põe em risco a relação com o todo.

Alguns estudiosos do assunto sustentam que se adote a interdisciplinaridade nos semestres

finais do curso, partindo do pressuposto que, no contexto disciplinar é fundamental que o estudante

tenha domínio das várias disciplinas que vai lidar. Nesse sentido, a operacionalização de propostas

interdisciplinares pode dar-se mediante a utilização de projetos (objetos/problemas).

A EMUFRN também tem incentivado a participação dos docentes e alunos em projetos

interdisciplinares e intradisciplinares, com o objetivo de construir bens culturais permanentes

(partituras, espetáculos, remasterizações, sites na Internet, etc.) com base nas atividades desenvolvidas

normalmente em sala de aula e laboratórios. Esses projetos são sazonais e rotativos, funcionando de

acordo com o número de alunos inscritos em cada disciplina a cada semestre. Podemos tomar como

exemplos os projetos aqui listados: Projeto Felinto Lúcio: autor de música para banda no Seridó norte-

rio-grandense, cujas partituras manuscritas foram editadas pelos alunos; Projeto Waldemar de

Almeida: os alunos, no período de um mês (20 horas/aula), puderam desenvolver a prática na

construção de Sites da Web, bem como todo o processo de gravação, retirada de ruído, remasterização

e conversão de músicas do pianista compositor para arquivos no formato MP3, bastante difundido

atualmente na Internet. As músicas foram retiradas do disco "Projeto Memória - 5 / UFRN",

interpretadas por Marluze Romano; Projeto Repertório básico: criação de músicas curtas para

instrumento solo, destinada ao Curso Básico da EMUFRN, com acompanhamento de piano ou violão,

compostas por alunos da disciplina de Oficina de composição I; Projeto Primeiro mês de aula: criação

de acompanhamento em CD (Play Back) para os primeiros passos do aluno iniciante (vários

instrumentos); Projeto Feitiço da Vila: construção de um musical baseado na vida e obra do

compositor Noel Rosa, com a participação integral de músicos e cantores do corpo discente da

EMUFRN, envolvendo o trabalho desenvolvido nas seguintes disciplinas, segundo a perspectiva

apresentada: disciplinas de instrumento e canto; prática de conjunto; análise musical: análise da obra

de Noel Rosa; MPB: contextualização da obra e criação do roteiro; Música Brasileira; Música e

Computação.

Nessa perspectiva metodológica têm-se ainda projetos ligados ao Núcleo de MPB, que

resultaram na montagem de espetáculos e temporadas de recitais, como: Saltimbancos, Ópera do

Malandro, Terças Musicais e Quintas Musicais.

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18. MODOS DE I TEGRAÇÃO E TRE TEORIA E PRÁTICA

Na perspectiva tradicional do ensino de música, o aluno limitava-se a reproduzir o que lhe era

repassado. A “teoria musical” era tida como sinônimo de “adestramento à escrita musical”,

comprometendo-se menos com a produção do saber e mais com a reprodução. A relação teoria/prática,

inerente ao processo do conhecimento, exige reflexão que não se coaduna com uma prática de ensino

centralizada na transmissão e reprodução do saber. O CBM tem envidado esforços visando à

integração entre esses dois momentos do processo de ensino-aprendizagem. De modo geral, o

aproveitamento das atividades promovidas nas disciplinas vistas como eminentemente teóricas (como

História da Música, Análise Musical e Percepção Musical) são momentos onde o aluno poderá pensar

de forma contextualizada, aproveitando também o repertório estudado nas disciplinas de Instrumento e

Canto.

Nas aulas de Percepção Musical faz-se uso dos instrumentos, além da voz, de cada aluno, para

enriquecimento dos exercícios de percepção, bem como a apresentação pública do que foi trabalhado

em sala de aula constituindo parte da ligação entre teoria e prática nessa disciplina.

Em Projetos em Música, outra disciplina do CBM, há o incentivo a projetos direcionados às

próprias apresentações públicas, cursos e eventos da área a serem realizados pelos alunos, no que diz

respeito a planejamento, produção, captação de recursos e outros aspectos que sejam requisitos para

projetos profissionais no âmbito musical. O mesmo ocorre na Oficina de Composição: as habilidades e

competências trabalhadas nessa disciplina são realizadas de forma prática em apresentações públicas,

através da combinação desta atividade com os grupos musicais e alunos de instrumento e canto.

Desse modo, a integração do músico no saber musical está expressa de forma categórica na

própria definição de músico enquanto sábio, douto, perito na arte da música; um processo dinâmico de

teoria e prática.

19. AVALIAÇÃO

19.1. Formas de Avaliação

A avaliação do processo de ensino-aprendizagem deve ter como parâmetros os princípios da

proposta curricular, a função social, os objetivos do curso, os objetivos das áreas de conhecimento e as

respectivas competências gerais e específicas. A avaliação deve ser encarada como uma forma de

diagnosticar e de verificar, em que medida os objetivos propostos, para o processo ensino-

aprendizagem, estão sendo atingidos, observando-se o equilíbrio entre os aspectos quantitativos e

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qualitativos. A perspectiva é que o aluno seja orientado a mobilizar recursos cognitivos, colocando em

sinergia o que sabe, ao resolver situações similares às que caracterizam o cotidiano profissional do

músico. Portanto, a avaliação assume, nessa proposta pedagógica, uma dimensão orientadora, dando-se

por meio de um processo contínuo e sistemático. Nesta proposta estão previstos três tipos de avaliação:

a do projeto pedagógico, a avaliação de ensino-apredizagem e a avaliação do docente pelo discente.

19.2 A Avaliação do Projeto Político-Pedagógico A avaliação deste Projeto Pedagógico deve ser parte integrante do processo de formação,

considerando os objetivos propostos e identificando as mudanças de percurso eventualmente

necessárias através da realização de fóruns abertos, envolvendo o colegiado de curso e as câmaras de

ensino, pesquisa e extensão; avaliação do desempenho acadêmico semestral por meios de questionários

de avaliação e auto-avaliação para professores e alunos com o apoio do centro acadêmico; ampla

divulgação dos resultados dos processos avaliativos através de fóruns, relatórios de produção docente,

além de outros mecanismos, com periodicidade semestral ou, no máximo, anual, por parte da

coordenação do curso, colegiado e outros conselhos; utilizando os dados da avaliação dos docentes

pelos discentes, buscando subsídios para a reflexão; realização de reuniões pedagógicas com o objetivo

de socializar experiências novas, discutir problemas pertinentes à avaliação e somar esforços para o

enfrentamento aos desafios do ensino superior na área musical.

Nesse sentido, destaca-se a realização de algumas medidas tais como: desenvolvimento de uma

política de qualificação do corpo docente em consonância com as tendências internacionais na área

musical; capacitação didático-pedagógica no início de cada semestre letivo, através de cursos,

seminários pedagógicos e outras atividades similares; realização de intercâmbios com outras

instituições de ensino superior e com sistemas educacionais para o desenvolvimento de políticas de

integração entre as universidades e a sociedade, incentivando a vivência de práticas inovadoras e

criativas para avaliar a aprendizagem dos alunos, tomando por base o desenvolvimento de

competências e habilidades básicas para sua formação.

Especificamente, no que tange a propostas de novos desenhos e alterações curriculares, a

avaliação do currículo será feita através de seminários com os professores e alunos do curso a fim de

verificar a necessidade ou não de um redirecionamento didático-pedagógico para a conclusão do plano

curricular proposto (ementas, disciplinas e estrutura curricular em geral). Essa avaliação se dará de

modo periódico a cada dois anos e a cada colação de grau, com a turma concluinte. Essa avaliação

deverá obedecer os seguintes critérios: aproveitamento geral verificado dos alunos; aproveitamento das

potencialidades dos alunos e flexibilidade do currículo; abrangência do currículo; possibilidades e

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formas de organização do plano de estudos; práticas didático-pedagógicas; necessidades de ampliação

no oferecimento de outras habilitações; cancelamento do oferecimento de habilitações.

As propostas para modificação da estrutura curricular do curso em geral deverão ser

encaminhadas ao colegiado do curso.

19.3 A Avaliação do Processo de Ensino Aprendizagem

Quanto à avaliação do processo de ensino e aprendizagem, esta se dará conforme as resoluções

instituídas pela UFRN. A avaliação da aprendizagem deve ser entendida como um meio para

verificação dos níveis de assimilação dos conteúdos, da formação de atitudes e do desenvolvimento de

habilidades. Nesse sentido, a avaliação assume um caráter: a) diagnosticador, quando se tem a

necessidade de classificar ou selecionar alguém; b) formativo, realizada ao longo do processo

ensejando maior eficiência do trabalho realizado e c) somativo, realizado em determinados períodos

(fim do semestre ou final do ano). Essas três formas de avaliação devem estar intimamente vinculadas,

para garantir a eficiência do sistema de avaliação e a eficácia do processo de ensino-aprendizagem,

eliminando assim o caráter excludente e simplesmente mensurador, comumente legado ao processo

avaliativo.

Falando sobre o processo de avaliação, Hoffmann (2000, p. 77) aponta cinco mitos presentes no

âmbito da prática avaliativa nas instituições universitárias:

I. a eficiência de um curso reside no grau de reprovação discente;

II. a aferição da aprendizagem discente possui como único instrumento o sistema de distribuição e cálculos de medidas;

III. a adoção de provas finais e objetivas como possibilidade mais eficaz na verificação do domínio do conhecimento;

IV. a intolerância ao erro, e;

V. a busca por um rigor científico moldado às exigências de um sistema pré-fixado e inflexível.

Com base nessa visão, a avaliação é encarada como “um mal necessário”, “uma exigência do

sistema que se cumpre rigorosamente”.

Tais mitos só podem ser desconstruídos através de uma mudança na prática avaliativa onde se

permita renunciar aos modelos metodológicos pré-determinados sem reflexões anteriores, buscando

alternativas próprias e peculiares à natureza de cada atividade e situação que, inclusive, possam ter

uma visão construtiva e criativa do erro, fazendo da escola um espaço de trabalho com incertezas mais

do que de busca obsessiva de acertos. É nesse sentido que a prática avaliativa, enquanto instrumento de

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medição, não se refere apenas a um momento, mas a todo o processo de ensino-aprendizagem. A

avaliação deve conceber o aluno como sujeito ativo e participante do processo educativo “no sentido

de favorecer-lhe a tomada de consciência sobre suas conquistas e dificuldades e de apontar-lhe

alternativas possíveis de evolução da disciplina e na vida profissional” (HOFFMANN, 2000, p. 82).

Paulo Freire refere-se a duas posturas presentes nos processos pedagógicos: a domesticação e a

humanização do educando (FREIRE, 2006). Domesticar é sinônimo de enquadrar o sujeito no modelo

social vigente, numa visão conservadora. Humanizar tem um compromisso com um processo de busca

dos meios e possibilidades para que o indivíduo seja agente transformador do meio social. Essas duas

posturas pedagógicas impõem abordagens metodológicas diferenciadas da avaliação da aprendizagem.

Nessa proposta será adotada a segunda abordagem, uma vez que concordamos que a avaliação

deve ocorrer sempre numa dinâmica da ação-reflexão-ação, na qual os aspectos qualitativos suplantam

os quantitativos. Hoffmann (1999, p. 38-40) esclarece que qualitativo aqui não é sinônimo de atitudinal

ou afetividade, mas implica em descrever “o nível de compreensão do aluno em relação a uma

determinada área de conhecimento”, algo difícil de ser expresso através do uso de questões do tipo

certo/errado. Nessa perspectiva, a mediação do professor dá-se a partir da sua intervenção durante o

processo com base em questões do tipo: como o aluno aprende? Por que não aprende? O que não

aprende? O que aprende? As respostas a essas perguntas virão em forma de alternativas metodológicas,

possibilitando a continuidade do processo de aprendizagem. Nesse sentido, os professores tornam-se

responsáveis por uma busca constante que objetiva dar conta da complexidade do processo.

No caso específico do CBM, os diferentes métodos e instrumentos de avaliação devem garantir

a reflexão e o redimensionamento do processo de ensino aprendizagem, o desenvolvimento e a

flexibilização do currículo, o aproveitamento de competências e estudos anteriores, correção de rumos,

a sólida formação do bacharelando em música, observando os princípios de inovação, coerência com a

prática normativa e avaliativa da UFRN e a natureza do projeto pedagógico da EMUFRN, de modo a

contribuir para a formação de profissionais competentes, críticos, éticos e motivados com a escolha em

tornar-se um profissional da música.

Uma das particularidades da área musical, enquanto campo de conhecimento se concentra no

modo de avaliação das práticas interpretativas (instrumento, canto, regência), sobretudo por lidar com

aspetos da criatividade individual, o que dá margens muitas vezes para o uso de critérios subjetivos no

âmbito da prática avaliativa. O mesmo se dá com as disciplinas que lidam com a inventividade

artístico-musical como harmonia, arranjos e composição.

A busca por um rigor metodológico da avaliação do processo de ensino e aprendizagem aponta

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para dois aspectos: 1) reconhecer que não só o aluno é passível de avaliação, mas todos os envolvidos

nesse processo; 2) defender que é fundamental sempre definir claramente o que vai ser avaliado

(objeto) e como será avaliado (critérios). Para tanto, a EMUFRN já vem realizando uma prática de

avaliação sistematizada adotando os seguintes critérios: auto avaliação: análise da própria habilidade

de performance pelo estudante; avaliação da performance: o professor diagnostica e analisa a

performance musical do estudante objetivando uma orientação educacional; avaliação formativa:

avaliações realizadas durante o curso das aulas com a finalidade de promover a melhoria da

aprendizagem; avaliação somativa: avaliação feita no final de um período de ensino para verificar a

efetividade de uma parte ou de um programa educacional.

19.4 A Avaliação discente

A avaliação discente é feita pelos alunos, os quais são convidados a responder a um

questionário sobre cada disciplina cursada no semestre, tecendo, à sua vontade, considerações

específicas e sugestões a respeito de cada uma delas. Essa avaliação é realizada ao final de cada

semestre. A coordenação dessa atividade está a cargo do Centro Acadêmico, responsável pela coleta e

computação estatística dos dados, e sua aplicação conta com a participação da equipe de orientadores

acadêmicos, sendo o resultado final apresentado pela Coordenação do Curso.

Os instrumentos de avaliação utilizados na EMUFRN são: prova objetiva: série de perguntas

diretas, para respostas curtas, com apenas uma solução possível; prova dissertativa: série de perguntas

que exijam capacidade de estabelecer relações, resumir, analisar e julgar; seminário: exposição oral

para um público leigo, utilizando a fala e materiais de apoio adequados ao assunto; trabalho em

grupo: atividades de natureza diversa (escrita, oral, gráfica, corporal etc) realizadas coletivamente;

relatório individual: texto produzido pelo aluno depois de atividades práticas ou projetos temáticos;

debate: discussão em que os alunos expõem seus pontos de vista a respeito de assunto polêmico;

banca de qualificação: momento em que uma comissão de três professores, minimamente,

pertencentes a sub-áreas distintas, encontra-se e escuta o repertório que será executado nos exercícios

públicos e recitais. Ao final, cada membro de forma escrita e oral tece comentários sobre a

performance; exercícios públicos: apresentação pública de cinco minutos, cujo exercício subsidia a

formação do repertório que será executado nos recitais; recitais e concertos: momento de grande

importância na vida do músico, quando apresenta à sociedade o resultado de seus estudos técnicos e

estilísticos. Além disso, estimula-se, aí, a comunicabilidade artística, visando o ouvinte como objetivo

final dos esforços empreendidos.

É sabido que a avaliação nem sempre é uma medida, como lembra Tourinho (2001) citando

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Swanwick (1999, p. 69-70), ao transmitir uma informação, o professor espera que o estudante assimile

e automaticamente responda, expressando a atitude desejada.

É preciso destacar que não se observa um procedimento consensual e uniforme em torno da

prática avaliativa na instituição. Nota-se que tal prática ainda é plural no corpo docente, variando de

acordo com as experiências e convicções de cada um. Mas tem-se uma idéia comum e em discussão: a

de que o ato de avaliar ultrapassa o ato de mensurar por meio de uma nota técnicas, repertórios,

performances. Tem-se a consciência de uma avaliação orientadora, que dê conta de estratégias para

correção e busca de novos rumos.

20. PRÉ-REQUISITOS PARA I GRESSO

Para ingressar no curso o aluno deverá se submeter a um exame vestibular – área humanística

II, sendo a prova específica dividida em 2 etapas: prova prática: execução vocal ou instrumental; prova

dissertativa: conhecimentos específicos de música.

21. COMPOSIÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEME TARES

As atividades complementares são aquelas capazes de exercitar as habilidades e competências

vivenciadas pelo aluno, seja no âmbito universitário ou fora dele. No âmbito escolar, são opções para o

aluno as atividades de Prática de Conjunto 1 e 2, e tendo a EMUFRN uma forte atuação extensionista,

mostra-se também um amplo campo para o exercício dessas atividades. A vivência fora da EMUFRN

será regulamentada pelo Colegiado do Curso. deverão ser contabilizadas para o aluno como atividades

complementares o máximo de 90 horas.

Projetos de extensão permanentes na EMUFRN:

Curso Básico: funciona principalmente como atividade de extensão que atende à comunidade

externa, ou seja, público infantil e adulto interessado na formação básica em música - prática

(instrumento ou canto) e teórica (estruturação musical e percepção musical). Os estudantes de

graduação candidatam-se a bolsas de ensino para atuar em sala de aula sob a supervisão de professor

orientador do quadro permanente da EMUFRN.

Grupos Musicais: a Escola de Música tem garantido espaço permanente para a atuação dos

variados Grupos Musicais, que se apresentam dentro e fora da unidade, sendo considerados para a

prática de conjunto acima mencionado. Além dos dois auditórios, o saguão de entrada, a cantina e as

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salas munidas de piano de cauda constituem palco para os músicos, estudantes e professores,

convidados e contratados. Os Grupos Musicais também se apresentam para a comunidade externa em

cerimônias, eventos, projetos culturais. Assumem caráter de laboratório tanto de ensino quanto de

extensão e servem como base para o desenvolvimento de pesquisa. Podemos destacar a atuação intensa

de grupos como o Madrigal da UFRN, o Núcleo de MPB da UFRN, a Camerata dell’Art, a Jerimum

Jazz Band, entre outros.

Base de Pesquisa: criada em 8 de julho de 2006, a Base de Pesquisa em Música servirá de

importante incentivo e estrutura para as pesquisas de docentes e discentes. As linhas de pesquisas

atualmente em desenvolvimento são: a) etnomusicologia; b) educação musical; c) música e tecnologia;

e d) performance.

Projetos de Cursos e Eventos: servem como estímulo ao estudante, oferecendo-lhe a

oportunidade de ter contato com professores e músicos convidados, que trazem experiências

decorrentes de suas atividades como especialistas em áreas específicas da Música.

Convênios: mesmo não estando previsto no currículo atividades de estágio, órgãos como a

Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte e instituições similares recebem temporariamente alunos

do Curso de Bacharelado em Música da UFRN, lhes proporcionando uma importante experiência para

futuras atuações profissionais.

22. I CE TIVO À PESQUISA COMO I STRUME TO PARA A I ICIAÇÃO

CIE TÍFICA

Quanto à pesquisa, a EMUFRN ainda apresenta uma produção incipiente. No entanto, não

podemos deixar de levar em conta a produção científica proporcionada pela qualificação docente. No

ano de 2002, foram produzidas na unidade 1 monografia e 14 dissertações, estas últimas por ocasião do

Projeto de Mestrado Interinstitucional UFRN/UNICAMP, estimulando também o interesse do aluno

para a pesquisa. Além disso, não se pode deixar de lado o fato de que, nos últimos 5 anos, docentes

indexaram regularmente artigos e trabalhos em encontros nacionais e internacionais de pesquisa. Esses

fatos têm gerado expectativas para a implementação de bases de pesquisa na área musical.

Em 8 de julho deste ano, foi aprovado o processo que cria a primeira base de pesquisa da

EMUFRN com as seguintes linhas: Etnomusicologia, Música e Educação, Música e Tecnologia,

Composição e Análise-musical, Performance. Isso só foi possível porque já havia na instituição

iniciativas individuais que fomentavam a iniciação a pesquisa. É o caso dos projetos de iniciação

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científica em andamento e a produção de anteprojetos de pesquisa realizados como estratégia

pedagógica nas disciplinas de Metodologia da Pesquisa em Música, Análise Musical e Folclore

Musical.

23. RESULTADOS ESPERADOS

O Projeto Pedagógico do CBM pretende unir os esforços dos corpos docente, discente e

administrativo, a fim de atingir, da melhor maneira possível, os objetivos do Curso, propiciando a

melhoria do ensino; promovendo a interdisciplinaridade; integrando professores e alunos por meio da

Orientação Acadêmica; articulando ensino, atividades de pesquisa e extensão mediante o

funcionamento interativo das atividades complementares; rompendo com a visão fragmentada do

saber; realizando a avaliação do ensino-aprendizagem como um processo de superação das

fragilidades, consciente de que este é um trabalho que se constrói em grupo, passo a passo, na

constante revisão de conceitos e procedimentos.

24. SUPORTE PARA FU CIO AME TO DO CURSO

24.1 Corpo Docente e Recursos Humanos

A Escola de Música dispõe de um quadro funcional de 14 servidores, entre secretárias, técnicos

administrativos, recepcionista, operador de xerox, almoxarifado, bibliotecário e limpeza. Conta

atualmente 15 bolsistas, 37 professores efetivos e 6 substitutos. Porém, este número está abaixo das

necessidades apresentadas pelo curso, visto que se conta hoje com 6 professores substitutos e com

professores efetivos com carga horária extremamente elevada.

24.2 Corpo Docente Quadro Docente da Escola de Música da UFR

Titulação Docentes

Graduação 10

Especialização 2

Mestrado 24

Doutorado 1

TOTAL 37

Grau Em qualificação

Especialização 2

Mestrado -

Doutorado 5

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TOTAL 7

24.3 Técnicos administrativos

Atividade N.º Secretaria Administrativa 2 Secretaria Acadêmica 3 Apoio a Grupos Musicais 1 Reprografia e Apoio Pedagógico 2 Serviços Gerais 4 TOTAL 12

A infra-estrutura física da Escola de Música da UFRN conta com uma Área de 4.797 metros

quadrados, distribuídos de acordo com a tabela 4.

24.4 Distribuição do espaço físico existente Descrição Quant.

Biblioteca Setorial 01

Auditório com capacidade para 250 lugares 01

Mini-auditório com capacidade para 70 lugares 01

Cabines para aulas individuais 20

Salas para aulas coletivas e ensaios de grupos instrumentais variados 26

Laboratório de Música e Computação 01

Salas do setor administrativo 07

Copa 01

Cantina 01

Sala de apoio aos grupos instrumentais 01

Sala para o Centro Acadêmico 01

Sala para almoxarifado 02

Sala de apoio pedagógico e reprografia 01

Toaletes 11

A Escola de Música está equipada com aparelhagem de apoio pedagógico como aparelhos de

som, televisores, vídeo cassete e retro-projetor. Além de todo mobiliário, a escola conta com os

seguintes recursos materiais:

24.5 Relação de recursos materiais Descrição Quant. Linhas telefônicas 08 Aparelho de fax 02 Máquinas de Xerox 01 Aparelhos de som 08 Retroprojetor 05

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Notebook 01 Datashow 01 Televisores 03 Vídeo cassete 03 Aparelhos DVD 01

24.6 Relação dos instrumentos musicais Descrição Quant. Violinos 20 Violas 04 Violoncelos 07 Contrabaixos 03 Violões 11 Pianos eletrônicos 08 Contrabaixo elétrico 01 Guitarras elétricas 02 Flautas transversais 04 Oboés 03 Clarinetes 02 Saxofone soprano 01 Saxofones altos 03 Saxofones tenores 04 Saxofone barítono 01 Clarone 01 Trompetes 06 Tuba 01 Trompa 01 Teclados eletrônicos 08 Pianos de cauda 04 Pianos de armário 18 Tímpanos 02 Cravos 02 Trombone Baixo 01 Xilofone 01 Teclado Alesis 01

24.7 Infra-Estrutura de Informática e Estúdio de Gravação

Espaço Físico Quant. Descrição

Servidor Internet

1 Pc Athlon 1ghz 128 40 Linux

1 Switch 3com 1000

1 Hub 3com - 12 Portas

Direção

1 Pc Amd K6-2 475mhz 64 20 Win98

1 Notebook Pentium III 800mhz 128 20 Winme Dvd-Rom 1 Impres. Epson Stylus Color 480

1 Datashow

1 Zipdrive Iomega 100mb

Eventos 1 Pc Pentium III 650 96 9 Win98 1 Impres. Xerox - Docuprint P8e

1 Scanner Tce - 440

Secretaria Administrativa

1 Amd K6-II 475 64 9 Winme

1 Impres. Epson Stylus Color 800

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Secretaria Acadêmica 2 Pc´S Amd Duron 900mhz 64 20 Winme 1 Impressora Epson Laser Epl-5800

1 Impres. Hp 820cxi

Coordenações de Cursos

1 Pc Pentium III 650mhz 64 4 Win98

1 Pc Amd Duron 700mhz 128 18 Win98

1 Impressora Hp 820cxi 1 Impres. Epson Laser Epl-5800 1 Iimpres. Matricial Epson Lq-2070

1 Chaveador de Impressora Leadership

Sala Professores 1 Pc Pentium III 650mhz 64 9 Win98 1 Impres. Epson Stylus Color 480

Sala dos Grupos 1 Pc Athlon 1ghz 128 20 Win98

Servidor Banco Dados 1 Pc Athlon 1.2ghz 512 40 Winnt 1 Impres. Epson Stylus Color 480

Laboratório de Música e Computação

1 Pc Pentium II 350mhz 128 6 Win98 Lamuco1

1 Pc Amd K6-II 300mhz 64 2,4 Win98 Lamuco2

1 Pc Amd K6-II 300mhz 32 4 Win98 Lamuco3

1 Pc Amd K6-II 300mhz 32 4 Win98 Lamuco4

1 Pc Amd K6-II 333mhz 64 4 Win98 Lamuco5

1 Pc Amd K6-II 360mhz 64 6 Win98 Lamuco6

1 Pc Amd K6-II 450mhz 64 2,4 Win98 Lamuco7

1 Pc Amd K6-II 450mhz 64 4 Win98 Lamuco8

1 Pentium Mmx 233mhz 64 9 Win98 Lamuco9

1 Pentium Mmx 200mhz 64 6 Win98 Lamuco10

1 Pc Amd K6-II 450 64 4 Win98

1 Pc Pentium III 650 128 20 Win98

1 Scanner Tce - 440

1 Impres. Epson Stylus Color 777 I

1 Hub 3com - 12 Portas

Estúdio de Gravação

1 Pc Athlon 1ghz 128 20 Winme

1 Impressora Hp 600

1 Hub Encore 8 Portas

1 Teclado Alesis Qs 8.1

1 Teclado Roland Jv-90 1 Amplificador Mackie M 1400I

1 Adat Alesis Xt20

1 Mixer Mackie 1604 Vlz-Pro

1 Processador Lexicon Mpx1

1 Compressor Behringer Mdx 2200

2 Monitores De Referência Yamaha - Ns10

2 Microfones Akg C414 1 Gravador De Cd Philips Cdr-570

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24.8 Laboratórios de Suporte às Atividades Acadêmicas

O Laboratório de Música e Computação – LAMUCO, é utilizado para ministrar as disciplinas

“Música e Computação” e “Percepção Musical” Elaboração e Edição de Partituras e “Edição de

Áudio”. Os alunos das disciplinas de “Percepção Musical” utilizam o laboratório para treinamento

com o auxílio do software EarMaster. Através de servidor próprio os alunos ainda podem acessar seus

correios eletrônicos bem como se comunicar com toda comunidade acadêmica. O LAMUCO está

aberto no horário de expediente normal da Escola de Música, perfazendo um total de 40horas

semanais. Outro laboratório de grande importância é sala de Piano Coletivo: Serve de apoio as

disciplinas de piano complementar e está equipado com cinco Clavinovas da YAMAHA.

24.9 Biblioteca

A Biblioteca setorial Pe. Jaime Diniz, especializada em música, integrante do Sistema de

Bibliotecas da UFRN (SISB) coordenada pela Biblioteca Central “Zila Mamede” e está subordinada

administrativamente à Direção da EMUFRN e tecnicamente à Biblioteca Central da UFRN, “Zila

Mamede”.

Tem como objetivo reunir, organizar e disseminar a informação, assim como atender às

diversas demandas dos usuários, de maneira dinâmica e eficiente. Seu acervo é composto por livros,

teses, partituras, periódicos, CD´s, DVD´s, LD´s, vídeos, vinis, fitas k-7 e fitas magnéticas.

Oferece serviços de consulta local, empréstimo (para reprografia), empréstimo domiciliar

(livros com mais de um exemplar), atendimento e orientação aos usuários quanto à utilização do

acervo, normalização de trabalhos técnico-científicos, levantamento bibliográfico, serviços de alerta

(informes da biblioteca), serviço de áudio e vídeo, acesso à Internet e dentro em breve será

disponibilizado mais um serviço com a sala de vídeo, a qual possibilitará aos professores uma

explanação ilustrativa como auxílio às suas disciplinas com a projeção de vídeos, LD´S E DVD´S.

Todos os computadores são conectados em rede, via Servidor da UFRN, possibilitando abertura de

contas particulares para armazenamento de arquivos e acesso às pesquisas via Internet.

O funcionamento da biblioteca é de 2ª à 6ª, das 07 e 30h às 22h ininterruptamente. As

atividades técnicas são desempenhadas com o auxílio de bolsistas da área de música e de

biblioteconomia, esses bolsistas recebem treinamento adequado para atuar no setor.

O acervo encontra-se parcialmente informatizado através do sistema ALEPH; Optou-se por

iniciar a informatização pelo acervo de livros e partituras por terem a maior demanda. Já se encontra

inserido na base, devidamente catalogados, classificados e indexados 70% dos livros e 20% das

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partituras. Os outros acervos foram apenas registrados, ainda não receberam tratamento técnico

devido à prioridade para os livros e partituras; a busca é feita através de listagens, recurso pelo qual

se torna difícil a recuperação da informação.

O Sistema ALEPH foi adquirido pela EMUFRN em 2001 com o objetivo de dinamizar os

serviços da Biblioteca através de recursos tecnológicos atuais de automação bibliográfica,

obedecendo aos padrões do Sistema de Bibliotecas da UFRN, permitindo a interligação entre todas

as bibliotecas setoriais e a Biblioteca Central, além de facilitar e agilizar a consulta às fontes de

informações. Vale salientar que a Biblioteca da EMUFRN foi a primeira biblioteca setorial a

adquirir o sistema.

O processo de busca do acervo que já se encontra na base é feito através do catálogo on-line,

com opções de pesquisa por autor ou compositor, título ou assunto.

A aquisição da maior parte do acervo é feita através de compra. Havendo também um

número bastante expressivo de doações, principalmente no que diz respeito a vinis e cd´s e

periódicos.

Atualmente a Biblioteca da Escola de Música Pe. Jaime Diniz é reconhecida como uma das

bibliotecas na área de música mais ricas em material bibliográfico, não em termos de quantidade, mas

em qualidade, e apesar da variedade do acervo, disponível num pequeno espaço, está sendo bem

estruturada, isso dito por diverso usuários de todo o Brasil que por aqui passaram nos eventos

oferecidos pela EMUFRN.

24.9.1 Recursos Humanos

Bibliotecários Outros Técnicos Auxiliares Bolsistas 01 02 01 07

24.9.2 Recursos Materiais

Descrição Quantidade Estante de Aço 17 Estante Expositora 01 Carrinho Estante 01 Módulo para Vinil 16 Armário Cd/Vídeo 02 Armário Proc. Técnicos 02 Mesa de leitura 03 Mesa de trabalho 04 Arquivo de Aço 02 Rack para Tv 29’,Vídeo, Ld e Dvd 01

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24.9.3 Equipamentos

Descrição Quantidade Computador 04 Impressora 01 TV ( 29’ e 20’ ) 01 Som 3/1 para Vinil e K-7 02 Som Microsystem para Cd e K-7 01 Aparelho de Vídeo Cassete 01 Aparelho de LD 01 Aparelho de DVD* 01 Linha Telefônica 01 Condicionador de Ar 03

24.9.4 Espaço Físico

Salão 1 Salão 2 Salão 3 Salão 4 Sala de Processamento Técnico.

Partituras, Vinis, Computadores, Cd’s, Tv, aparelhos de som para Vinil e Cds.

Livros, Periódicos e Vídeos.

Sala de Vídeo.

5,17 x 4,68 (24,19m2) 5,17 x 7,00 (36,19m2) 5,17 x 6,90 (35,67m2) 5,17 x 4,00(20,68m2)

24.9.5 Acervo

Livros 1.439 Teses 31 Periódicos 45 Títulos Partituras 2.125 Partituras (Cd-Rom) 33 Vinis 1.570 Ld’s 128 Dvd’s 09 Cd’s 320 Vídeos 63 Fitas K-7 186 Fitas Magnéticas 503

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