PROJETO DE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM AUDITORIA E …€¦ · 1 projeto de curso de...
Transcript of PROJETO DE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM AUDITORIA E …€¦ · 1 projeto de curso de...
1
PROJETO DE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM AUDITORIA E
GESTÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE
POUSO ALEGRE-MG, 2018
ii
ESTRUTURA UNIVERSITÁRIA
Presidente Interina da Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí
Andréa Silva Adão Reis
Reitor da Universidade do Vale do Sapucaí
Prof. Dr. Antonio Carlos Aguiar Brandão
Vice-Reitor
Prof. Dr. Luis Roberto Martins Rocha
Pró-Reitora de Graduação
Prof. Dr. Antonio Mauro Vieira
Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa
Profª Dra. Andrea Silva Domingues
Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários
Prof. Antônio Homero Rocha de Toledo
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Eugenio Pacelli
Diretor Acadêmico
Prof. Ms. Rodrigo de Lima NAscimento
Vice-Diretor
Prof. Ms. Guilherme Luiz Ferrigno Pincelli
Curso de Especialização em Auditoria e Gestão de Serviços de Saúde
Coordenadora
Prof. Ma. Rosa Maria do Nascimento
SUMÁRIO
1. DESCRITORES DO CURSO – CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO ......................... 5
2. A UNIVÁS ............................................................................................................................... 6
2.1 Identificação da Instituição Mantenedora – FUVS ............................................................. 6
2.2 Identificação da Instituição Mantida.................................................................................... 6
2.2.1 Breve Histórico ....................................................................................................................... 6
2.2.2 Missão, Visão e Valores .......................................................................................................... 8
2.2.3 Objetivos Institucionais ......................................................................................................... 9
2.2.4 Políticas Institucionais de ensino, pesquisa e extensão ..................................................... 10
2.2.4.1 Políticas de Ensino ................................................................................................................ 10
2.2.4.2 Políticas de Pesquisa............................................................................................................. 11
2.2.4.3 Políticas de Extensão ............................................................................................................ 12
3. JUSTIFICATIVA DO CURSO .............................................................................................. 13
4. APRESENTAÇÃO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM AUDITORIA E GESTÃO DE
SERVIÇOS DE SAÚDE .................................................................................................................... 14
5. OBJETIVOS........................................................................................................................... 15
5.1 Objetivo Geral ...................................................................................................................... 15
5.2 Objetivos Específicos............................................................................................................ 15
6. CARACTERÍSTICAS DO CURSO ...................................................................................... 16
6.1 Natureza do Curso ............................................................................................................... 16
6.2 Base Legal ............................................................................................................................. 16
6.3 Público Alvo .......................................................................................................................... 17
6.4 Título Concedido .................................................................................................................. 17
6.5 Critérios para concessão do Título ..................................................................................... 17
6.6 Vagas ..................................................................................................................................... 18
6.7 Organização e Estruturação do Curso ............................................................................... 18
6.8 Sistema de Avaliação ............................................................................................................ 18
6.9 Áreas de Atuação .................................................................................................................. 18
6.10 Corpo Docente ...................................................................................................................... 19
7. CRITÉRIO DE INSCRIÇÃO E MATRÍCULA .................................................................... 19
7.1 Seleção ................................................................................................................................... 19
7.2 Documentos Necessários para a Inscrição ......................................................................... 19
7.3 Local da Matrícula ............................................................................................................... 20
8. METODOLOGIA .................................................................................................................. 20
9. MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO CURSO .................... 21
10. MATRIZ CURRICULAR ...................................................................................................... 22
11. COMPONENTES CURRICULARES ................................................................................... 23
11.1 Bioética e humanização assistencial.................................................................................... 23
11.2 Políticas públicas de saúde .................................................................................................. 24
11.3 Metodologia da pesquisa e seminários de projetos de pesquisa ....................................... 24
11.4 Epidemiologia e gerenciamento de resíduos ...................................................................... 25
11.5 Gestão estratégica de pessoas .............................................................................................. 26
11.6 Bioestatística ......................................................................................................................... 27
11.7 Auditoria gerencial ............................................................................................................... 27
11.8 Logística hospitalar e segurança ......................................................................................... 28
11.9 Gestão e planejamento estratégico em saúde ..................................................................... 29
11.10 Gestão da auditoria em qualidade e segurança do paciente............................................. 30
11.11 Sistema de faturamento e custos nos serviços de saúde .................................................... 30
11.12 Gestão de controle de infecção ............................................................................................ 31
11.13 Inovação tecnológica aplicada à saúde ............................................................................... 32
11.14 Arquitetura hospitalar ......................................................................................................... 33
11.15 Técnicas de informação, comunicação e psicologia........................................................... 34
11.16 Noções de ergonomia em saúde ........................................................................................... 34
11.17 Gestão de marketing em saúde ........................................................................................... 35
11.18 Saúde suplementar ............................................................................................................... 36
11.19 Aspectos jurídicos em saúde ................................................................................................ 37
11.20 Economia da saúde ............................................................................................................... 38
11.21 Metodologia e didática no ensino superior (optativa) ....................................................... 38
ANEXOS ................................................................................................................................ 40
5
1. DESCRITORES DO CURSO – CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO
DENOMINAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM AUDITORIA E GESTÃO DE
SERVIÇOS DE SAÚDE
Natureza Pós-Graduação Lato Sensu
Modalidade Presencial
Carga Horária Do Curso 432 horas sendo 392 horas obrigatórias e 40 horas optativa.
Número De Vagas Oferecido Máximo de 40 vagas e mínimo de 20 vagas
Turno de Funcionamento Quinzenais
Período de Funcionamento Aos sábados – das 8h às 12h e das 13h às 17h a cada quinze
dias
Tempo de Integralização 24 meses
Coordenador do Curso Prof. Ma. Rosa Maria Do Nascimento
Formação do Coordenador Mestrado em Enfermagem ; Especialização em Saúde
Pública; Graduação em Enfermagem.
Regime de Trabalho do
Coordenador Integral
Ato de Autorização
Fundamento Legal
Resolução CNE, Nº 1, DE 6 DE ABRIL DE 2018, que
estabelece normas para o funcionamento de cursos de pós-
graduação lato sensu em nível de especialização.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Nº 9.394/96.
Título Concedido Especialista em Auditoria e Gestão dos Serviços de Saúde.
2. A UNIVÁS
2.1 Identificação da Instituição Mantenedora – FUVS
A Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí – Fuvs – é uma instituição privada,
beneficente de assistência social, que tem como finalidade principal manter a Univás. É
administrada por um Conselho Diretor, composto por três membros efetivos e três suplentes,
escolhidos pelo Governador do Estado. São também órgãos e funções administrativos e
deliberativos da Fuvs: a Assembleia Geral, o Conselho Diretor, o Presidente e o Conselho Fiscal.
2.2 Identificação da Instituição Mantida
A Universidade do Vale do Sapucaí – Univás é uma universidade de ensino superior mantida
pela Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí - Fuvs, com personalidade jurídica própria,
sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade de Pouso Alegre-MG, sendo administrativa e
financeiramente autônoma.
A Univás é composta por duas unidades acadêmicas e pelo Hospital das Clínicas Samuel
Libânio, hospital universitário. Atende aproximadamente 3.500 alunos, distribuídos em cursos de
graduação e de pós-graduação (doutorado, mestrado acadêmico, mestrado profissional e lato
sensu). Para fornecer suporte aos acadêmicos, a Univás disponibiliza duas bibliotecas e laboratórios
de informática com acesso à internet e laboratórios dedicados às especificidades de cada curso.
2.2.1 Breve Histórico
A criação da Univás está ligada ao processo de descentralização do ensino superior,
empreendido na década de 1960, pelo Governo Federal. A política educacional do período previa a
criação de novos polos universitários pelo interior do país, com o intuito de promover o
desenvolvimento regional e a descentralização dos centros de ensino superior da época. Em
atendimento a esta diretriz, cria-se, via Lei Estadual n° 3.227, de 25 de novembro de 1964, a
Fundação Universidade do Vale do Sapucaí – Fuvs, com a incumbência de criar e gerir os futuros
cursos de formação superior na cidade de Pouso Alegre - MG.
Em 1968, a Fuvs recebe a autorização para a criação da Faculdade de Ciências Médicas Dr.
José Antônio Garcia Coutinho - Facimpa. O primeiro curso criado e mantido pela Fuvs foi o de
Medicina, que iniciou suas atividades no ano de 1969. Em 21 de janeiro de 1975, o Governador de
Minas Gerais, Rondon Pacheco, assina a escritura de doação do Hospital Regional Samuel Libânio
à Fuvs. O objetivo desta doação foi torná-lo hospital-escola da faculdade, indispensável no apoio
ao ensino. Juntamente com a Univás, o hospital-escola cresceu e ampliou sua área de atuação e
especialidades. Hoje, o Hospital das Clínicas Samuel Libânio - HCSL é classificado como Hospital
Geral de Ensino, certificado pelo Ministério da Educação e pelo Ministério da Saúde, conforme
Portaria Interministerial nº 1.014, de 23 de maio de 2012, com níveis de complexidade secundária
e terciária.
Seguindo sua vocação de indutora do desenvolvimento social e de atendimento das
necessidades de formação profissional da região Sul Mineira, a Fuvs cria no ano de 1972, a
Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Eugênio Pacelli - Fafiep, conforme Decreto nº 70.594,
estabelecendo os cursos de Pedagogia, História, Letras e Ciências Biológicas. Esta ampliação dos
cursos oferecidos visa a atender à demanda local por estas especialidades profissionais.
Em atendimento à demanda gerada pelos novos cursos, a Fuvs adquiriu, no ano de 1981,
novo prédio, com área construída de 6.000 m2 e área total de 70.000 m2, para onde estes cursos
são transferidos. Nesta unidade, passa a funcionar a pré-escola Tia Geraldina, que mais tarde viria
a se tornar o Colégio João Paulo II, transferido para sede própria no ano de 1989, e passa a atender
à demanda regional para o ensino profissionalizante, fundamental e médio. Além da aquisição da
nova unidade, a Fuvs conclui no mesmo ano, a ampliação do HCSL, inaugurando novo bloco com
cinco andares, em uma área construída de 6.226,50 m2. A construção do novo bloco eleva a área
total construída do HCSL para 11.000 m2, transformando o hospital-escola em um dos maiores do
Estado de Minas Gerais.
Seguindo sua trajetória de atendimento à população regional, a futura Universidade do Vale
do Sapucaí amplia, na década de 1990, a sua oferta de formação profissional de alta qualidade e
complexidade, implantando os cursos de Enfermagem, Psicologia, Matemática, e Educação Física.
Nesta mesma década, devido ao aumento de sua capacidade de atendimento à sociedade sul-
mineira, a Fuvs submete ao Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais o pedido de
autorização para transformar a Faculdade de Ciências Médicas Dr. José Antônio Garcia Coutinho
- Facimpa e a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Eugênio Pacelli - Fafiep em Universidade.
Em 8 de outubro de 1999, é assinado o Decreto nº 40.627, criando a Universidade de Pouso Alegre
- Unipa.
Devido ao seu caráter regional de prestação de serviços, a recém-criada Universidade de
Pouso Alegre tem seu nome equacionado para Universidade do Vale do Sapucaí - Univás (Decreto
nº 42.213 de 21/12/2001), de forma a refletir, com maior desenvoltura, sua vocação plural de
atendimento à sociedade, para além das fronteiras físicas de uma só localidade. Nesta década, novos
cursos são ofertados à comunidade: Administração de Empresas (Gestão Hospitalar, Comércio
Exterior, Gestão de Negócios), Ciências Contábeis, Publicidade e Propaganda, Educação Física
(Bacharelado), Engenharia da Produção, Administração, Farmácia, Fisioterapia, Sistema de
Informação, Superior de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial, Superior de Tecnologia em
Gestão de Recursos Humanos e Turismo, completando assim o leque de possibilidades de formação
no nível de graduação.
Reiterando o seu princípio norteador de produtora de conhecimento de qualidade e
inovador, a Univás implanta, na década de 2000, novos programas de pós-graduação em nível lato
sensu e stricto sensu, dentre eles o Mestrado em Ciências da Linguagem que, em 2013, recebe a
autorização para a criação do Doutorado em Ciências da linguagem, com nota 4 na Capes, passando
a ser denominado Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem. Nesta década, foram
ofertados ainda, outros cursos de pós-graduação stricto sensu, na modalidade interinstitucional
(Cirurgia Plástica Reparadora em parceria com a Universidade Federal de São Paulo - Unifesp), de
forma a atender às demandas locais por qualificação, tanto do corpo docente como da comunidade
regional. Em 2008, foi aprovado o primeiro Doutorado Interinstitucional - Dinter, também no
âmbito do projeto de atendimento de turma especial do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia
Plástica da Unifesp. Estes cursos, após atenderem a demanda específica, não foram continuados.
Entretanto, forneceram as bases necessárias para o estabelecimento de uma cultura voltada para os
programas de pós-graduação.
Essa experiência em gestão de programas de pós-graduação possibilitou, em 2012, a criação
do Mestrado em Educação (Acadêmico) e do Mestrado em Ciências Aplicadas à Saúde
(Profissional), ampliando assim a oferta de formação em nível de pós-graduação. Dentro desta visão
ampla de atendimento das necessidades da comunidade, de incentivo à pesquisa e disseminação do
conhecimento, a Univás propõe, neste documento, a criação de novos cursos de mestrado e
doutorado stricto sensu de forma a atender aos anseios da sociedade na qual se insere. Este
documento renova a missão da Univás de atender à comunidade, estabelecendo metas seguras de
crescimento e ampliação de sua aptidão para a oferta de educação de qualidade inovadora à
sociedade brasileira.
2.2.2 Missão, Visão e Valores
Nome Universidade do Vale do Sapucaí
Base Legal Decretos 40.627, de 8/10/1999 e 42.213, de 21/12/2001 Endereço Av. Prefeito Tuany Toledo, 470 – Bairro Fátima – Pouso Alegre,
MG Recredenciamento Portaria MEC Nº 1.139 de 12/09/2012
Missão
Contribuir para a formação de indivíduos éticos, socialmente
responsáveis e competentes, que possam ser elementos de
transformação social na construção de um mundo sempre mais
justo, livre e democrático.
Visão
A Visão da Univás é ser uma organização que se destaque pelas
suas ações em prol da vida, do ser humano e de uma sociedade
fundada em valores éticos. A Univás se projeta no futuro na busca
de uma identidade que marcará sua trajetória. Caminho que deve
ser pautado por princípios éticos de conduta e compromisso com
o desenvolvimento do país.
Valores
Os principais Valores da Univás são:
I. promover o ser humano, enquanto artífice da sociedade;
II. valorizar todos os segmentos universitários, respeitando a
individualidade e investindo na sua capacitação e
qualificação;
III. estimular a gestão democrática e assegurar o funcionamento
de órgãos colegiados deliberativos, dos quais participem
segmentos da comunidade acadêmica;
IV. assegurar a ética nas relações entre os segmentos
universitários;
V. estimular a prestação de serviços especializados à
comunidade, estabelecendo com esta uma relação de
reciprocidade;
VI. promover a disseminação de conhecimentos culturais,
científicos e técnicos, comunicando o saber por intermédio das
atividades de ensino, pesquisa e extensão;
VII. otimizar a utilização dos recursos materiais, tecnológicos,
financeiros e humanos disponíveis; e
VIII. flexibilizar os métodos e critérios, com vista às diferenças
individuais dos alunos e às peculiaridades da região.
2.2.3 Objetivos Institucionais
No exercício de sua autonomia, de acordo com os princípios legais e com o princípio da
indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, a Univás tem como principais objetivos:
I. cumprir função humanística, contribuindo para o processo de consolidação da cidadania
brasileira, mediante a primazia da pessoa humana sobre a matéria; primazia do bem comum sobre o
bem individual; primazia da justiça e da fraternidade no relacionamento entre as pessoas e da
correlação dos direitos e deveres de cada um;
II. cumprir função cultural, estimulando as diversas produções culturais, principalmente as
regionais, promovendo a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio do ensino, de publicações ou
de outras formas de comunicação;
III. cumprir função social, atendendo permanentemente a comunidade por meio de projetos e
ações integradas, estimulando propostas junto aos diversos setores da sociedade em todos os campos
e níveis do saber;
IV. cumprir função formadora e transformadora, investindo no aluno, para formar cidadãos
competentes, socialmente responsáveis e empreendedores nas diversas áreas do conhecimento, aptos
para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade
brasileira, e colaborar na sua formação contínua;
V. cumprir função renovadora, buscando o ajuste contínuo às mudanças por que passa a
sociedade, criando e reformulando cursos, adotando a flexibilidade como característica de métodos,
critérios e currículos;
VI. cumprir função científica, incentivando o trabalho de pesquisa e a investigação,
desenvolvendo o entendimento do homem e do meio em que vive e mantendo a possibilidade de
expressão de diferentes linhas de pensamento;
VII. cumprir função administrativa buscando a viabilidade financeira das atividades
exercidas, aumentando a produtividade e a competitividade com redução de custos e sem prejuízo
do nível de qualidade; e
VIII. cumprir função empreendedora, valorizando o corpo discente como polo convergente
das atividades da Univás; valorizando o corpo técnico-administrativo como apoio imprescindível;
valorizando o corpo docente como agente fundamental no desenvolvimento das ações que propiciem
o alcance dos objetivos da Univás.
2.2.4 Políticas Institucionais de ensino, pesquisa e extensão
2.2.4.1 Políticas de Ensino
O ensino na Univás realiza-se por meio dos cursos alocados nas Unidades Acadêmicas, cujas
modalidades são as seguintes:
I. sequenciais, por campos de saber, de diferentes níveis e abrangências, abertos a
candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pela Univás;
II. de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente
e tenham sido classificados em processo seletivo e ainda portadores de diplomas de ensino superior;
III. de pós-graduação, compreendendo programas de Mestrado e Doutorado, cursos de
Especialização e Aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação
e que atendam às exigências prescritas para cada curso; e
IV. de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada caso.
Os princípios que orientam as ações de ensino e que definem a Política de Ensino da Univás
são:
I. flexibilidade relativa na organização do currículo;
II. caracterização da formação acadêmica e profissional, de acordo com a inserção local,
regional e nacional da Univás;
III. liberdade na definição do perfil profissional do egresso;
IV. compreensão da necessidade da formação acadêmica continuada;
V. desenvolvimento da capacidade intelectual e profissional, autônoma e permanente do
discente;
VI. duração do curso compatível com a necessidade média de formação acadêmica e com a
redução dos índices de evasão;
VII. orientação para a transversalidade curricular, tais como saúde, ética, responsabilidade
social, cidadania, e outros;
VIII. formação de profissional generalista, no intuito de antecipar transformações sociais;
IX. inclusão de outras experiências de ensino-aprendizagem baseadas em princípios de
sintonia e sinergia com a realidade local, regional, nacional e internacional advindas de movimentos
de pesquisa que aproximem a comunidade interna das necessidades atuais emergentes das novas
populações e culturas; e
X. valorização do conhecimento inter e multidisciplinar.
2.2.4.2 Políticas de Pesquisa
Tendo como foco a produção do conhecimento, a Univás vem instituindo condições para
que a pesquisa científica possa ganhar vigor e realizar-se com rigor e responsabilidade. Nesse
sentido, são desenvolvidas ações tanto na graduação como na pós-graduação, em lato e stricto
sensu. Nos últimos anos, a pesquisa se estruturou internamente e estabeleceu relações externas
significativas para atingir esse objetivo, com resultados visíveis e com tendências a se multiplicarem
nos próximos anos.
Diante disso, foi implementada uma política geral de trabalho que leva em consideração as
seguintes ações constantes:
I. priorizar, por meio da Coordenadoria de Pesquisa, a adoção de uma política de organização
e divulgação dos mecanismos institucionais de apoio à pesquisa científica, bem como a formação
de uma cultura de institucionalização da pesquisa na Univás;
II. estimular a divulgação das pesquisas realizadas na Univás em âmbitos interno e externo;
nesta direção também se pretende incentivar a participação de alunos e professores no
desenvolvimento da pesquisa na Univás;
III. tornar a Univás mais competitiva em termos de pesquisa, participando dos programas
de agências de fomento e buscando a captação de recursos externos;
IV. aperfeiçoar a infraestrutura de laboratório de pesquisa existente na Univás;
V. estimular o empreendedorismo das pesquisas na Univás, possibilitando a criação de
infraestrutura para aumentar a capacidade de implantação, sobrevivência e de competitividade dos
projetos; e
VI. manter articulação com o Comitê de Ética em Pesquisa – CEP e Comissão de Ética em
Pesquisa Animal – Ceua, no sentido de garantir suporte ético às pesquisas realizadas pelo corpo
docente e discente.
2.2.4.3 Políticas de Extensão
O conceito assumido pelo Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades
Públicas Brasileiras – FNE entende a extensão como o processo educativo, cultural e científico que
articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre
universidade e sociedade. Tendo como horizonte essa concepção, a Univás compromete-se em
formar profissionais com alto compromisso ético, com respeito ao meio ambiente e com forte
consciência social.
Um dos pilares das ações que viabilizam a extensão como momento da prática profissional,
da consciência social e do compromisso político, é a participação do aluno em atividades
complementares ou atividades acadêmico-científico-culturais, que deve ser obrigatória para todos
os cursos, desde o primeiro semestre, se possível, e estar integrada a programas decorrentes das
Unidades Acadêmicas e à temática curricular, sendo computada para a integralização do currículo
dos discentes, além de desenvolver a capacidade de autonomia do aluno para sua carreira futura.
Sendo assim, a Univás assume a extensão como uma das dimensões da vida acadêmica,
como uma forma de vivenciar o processo ensino-aprendizagem além dos limites da sala de aula,
articulando-se às diversas organizações da sociedade, numa enriquecedora troca de conhecimentos
e experiências que favorece a visão integrada do social.
A interrelação universidade-comunidade deve ser assegurada aos docentes e discentes,
como um princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa, extensão, tornando-se processo
interdisciplinar, educativo, cultural, científico, político, que promove a interação transformadora
entre a Univás e sociedade, por ser a mola propulsora para o avanço tecnológico e de conhecimento
do país.
As ações de extensão na Univás, desenvolvidas como processo educativo, visam, sobretudo,
colaborar como parte indissociável na formação de profissionais éticos que possam contribuir na
elevação das condições de vida da comunidade local e para o progresso e desenvolvimento regional.
Essas ações se consubstanciam em forma de programas, projetos, cursos de extensão,
eventos, prestação de serviço, produções e produtos acadêmicos.
Assim, para cumprimento dos propósitos e missão, a Univás segue os seguintes princípios
gerais:
I. A ciência, a arte e a tecnologia devem alicerçar-se nas prioridades do local, da região,
do país;
II. A Univás não pode se imaginar proprietária de um saber pronto e acabado, que vai ser
oferecido à sociedade, mas, ao contrário, exatamente porque participa dessa sociedade, a Univás
deve estar sensível a seus problemas e apelos, quer através dos grupos sociais com os quais interage,
quer através das questões que surgem de suas atividades próprias de ensino, pesquisa e extensão;
III. a Univás deve estar atenta aos movimentos sociais, priorizando ações que visem à
superação das atuais condições de desigualdade e exclusão existentes no Brasil;
IV. a ação cidadã da Univás não pode prescindir da efetiva difusão dos saberes nela
produzidos, de tal forma que as populações cujos problemas tornam-se objeto da pesquisa acadêmica
sejam também consideradas sujeito desse conhecimento, tendo, portanto, pleno direito de acesso às
informações resultantes dessas pesquisas;
V. a prestação de serviços deve ser produto de interesse acadêmico, científico, filosófico,
tecnológico e artístico do ensino, pesquisa e extensão, devendo ser encarada como um trabalho
social, ou seja, como ação deliberada que se constitui a partir da realidade e sobre a realidade objetiva,
produzindo conhecimentos que visem à transformação social; e a atuação junto ao sistema de ensino
público deve constituir-se em uma das diretrizes prioritárias para o fortalecimento da educação
básica através de contribuições técnico- científicas e colaboração na construção e difusão dos valores
da cidadania.
3. JUSTIFICATIVA DO CURSO
A Auditoria em Serviços de Saúde é essencial para garantir a qualidade da assistência
prestada. A especialização em Auditoria e Gestão de Serviços de Saúde transmite uma visão geral da
melhoria de processos e da busca pela qualidade, possibilitando o alcance de resultados satisfatórios
frente a um cenário cada dia mais complexo e carente de recursos humanos capacitados para exercer
este papel.
A presença do Auditor é necessária e estabelecida por leis, principalmente onde há prestação
de serviços do SUS (Sistema Único de Saúde), seja em clínicas, consultórios, ambulatórios, unidades
de saúde, hospitais, lares de longa permanência, Home Care, farmácias comunitárias ou farmácias
em geral, seja de origem pública ou privada (Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973; Lei Nº 8.080,
de 19 de setembro de 1990; Decreto nº 7.508, de 28/06/2011; Decreto Nº 1.651, de 28 de setembro
de 1995; Decreto Estadual N° 38.546, de 05 de junho de 1998; Lei Estadual Nº 11.854, de 04 de
dezembro de 2002; Portaria Nº 113, de 4 de setembro de 1997.
Para que o profissional de saúde atue em atividades de auditoria junto à equipe
multiprofissional é necessária uma formação sólida que possa oferecer os requisitos básicos teóricos
e práticos, respeitando o código de ética de cada profissão, bem como a legislação específica para
cada um deles no que tange a atividade do profissional auditor. A atuação responsável do auditor
em instituições de saúde é de extrema importância uma vez que o mesmo é preparado para lidar com
questões burocráticas que na maioria das vezes interferem diretamente no orçamento institucional e
na qualidade do serviço oferecido ao paciente, seja na prevenção, no tratamento ou na reabilitação
do mesmo.
4. APRESENTAÇÃO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM AUDITORIA E GESTÃO DE
SERVIÇOS DE SAÚDE
A Universidade do Vale do Sapucaí (Univás), ciente do papel que a Universidade desempenha
na sociedade quanto à formação e qualificação de profissionais, pautada em sua Missão e nos
objetivos que norteiam suas atividades, oferece o Curso de Especialização em Auditoria e Gestão de
Serviços de Saúde, em nível de Pós-Graduação Lato Sensu.
Os Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu representam uma oportunidade para graduados
adquirirem embasamento teórico, prático e técnico em sua área de atuação, melhorando e ampliando
o seu perfil de atuação.
Dado o extraordinário progresso do conhecimento e os reconhecidos avanços tecnológicos, a
especialização impõe-se. Em lugar de subdividir e prolongar a graduação para atender a um número
sempre maior de especialidades, prejudicando assim a formação básica em geral, emerge a Pós-
Graduação, em nível de Especialização, como recurso imprescindível de qualificação de recursos
humanos. No campo profissional é o caminho mais viável para a correspondência da vocação
acadêmica com o efetivo exercício profissional.
Nas sociedades em desenvolvimento, as mudanças sociais, políticas e tecnológicas exigem
profissionais permanentemente atualizados e o curso de Pós-Graduação Lato-Sensu em Auditoria e
Gestão de Serviços de Saúde busca garantir a necessária revisão e aprimoramento de conhecimentos
teóricos e metodológicos.
Desta forma, a Univás procura atender, de maneira eficiente e flexível, às necessidades
educacionais e conjunturais do mercado de trabalho, oferecendo à comunidade local e regional seu
curso de Pós-Graduação Lato-Sensu, em Auditoria e Gestão de Serviços de Saúde destinado a atender
profissionais e professores que buscam, através do ensino de alto nível, oportunidades de atualização
e especialização nos setores profissional e acadêmico.
5. OBJETIVOS
5.1 Objetivo Geral
Formar profissionais especialistas na área de auditoria e gestão de serviços de saúde, com
conhecimentos e habilidades essenciais ao exercício profissional, capaz de planejar, organizar e
supervisionar o funcionamento dos setores da saúde com economia e racionalidade visando interesses
convergentes do setor privado e setor público.
5.2 Objetivos Específicos
O curso de especialização em Auditoria e Gestão de Serviços de Saúde deverá possibilitar ao
pós-graduando o desenvolvimento de competências e habilidades e garantir-lhe o domínio de
conteúdos que, articulados, configurem as seguintes características:
planejar e gerenciar o processo de desenvolvimento local e regional atento as influências
globalizantes das tendências mundiais do mercado;
atuar de modo a contemplar ações que mantenham a saúde financeira e organizacional da
empresa, com entendimento amplo da responsabilidade social que tem uma instituição de saúde;
elaborar, discutir, executar e supervisionar propostas e projetos, bem como estabelecer
estratégias de marketing para incrementação dos serviços de saúde;
ampliar conhecimento na área de gestão e auditoria de serviços de saúde, voltado para o
exercício profissional de forma racional e eficiente;
desenvolver competências e habilidades para o exercício da profissão de especialista em
gestão e auditoria, nas diversas instituições de saúde;
profissionais humanistas, com consciência crítica e reflexiva, dotado de conhecimentos,
habilidades e atitudes necessárias ao exercício profissional nesta área;
capacidade de observar os níveis graduais da gestão e auditoria, apresentando flexibilidade
intelectual e adaptabilidade contextualizada, no trato de situações diversas, presentes e emergentes,
nos vários segmentos do campo de atuação da área;
capacidade de atuar em equipes multidisciplinares e de exercer liderança;
internalização dos princípios e valores da profissão, de responsabilidade social, justiça e
ética profissional;
capacidade de compreensão da necessidade de contínuo aperfeiçoamento profissional e
desenvolvimento de autoconfiança, buscando construir novos conhecimentos através da pesquisa e
da prática;
subsídios para a elaboração de trabalhos científicos na área e consumo crítico de pesquisas.
6. CARACTERÍSTICAS DO CURSO
6.1 Natureza do Curso
A natureza do curso é de Pós-Graduação Lato-Sensu em caráter de Especialização. O projeto
obedece às condições fixadas pela Resolução CNE, Nº 1, DE 6 DE ABRIL DE 2018, que estabelece
normas para o funcionamento de cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, em nível de especialização e,
ampara-se no Art. 64 da LDB Nº. 9394/96 que prevê a formação de profissionais para atuar em
serviços de saúde públicos e privados, visando otimizar os recursos disponíveis, considerando o
avanço das novas tecnologias em saúde e seu impacto sobre a assistência.
Os cursos de especialização em nível Pós-Graduação Lato Sensu são voltados às expectativas
de aprimoramento acadêmico e profissional e com caráter de educação continuada, oferecido a
portadores de diploma de curso superior.
6.2 Base Legal
Resolução CNE, Nº 1, DE 6 DE ABRIL DE 2018, que estabelece normas para o
funcionamento de cursos de pós-graduação lato sensu em nível de especialização.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Nº 9.394/96.
Decreto Nº 9.235, de 15 de dezembro de 2017.
6.3 Público Alvo
O curso de Pós-Graduação Lato-Sensu em Auditoria e Gestão de Serviços de Saúde pretende
beneficiar profissionais da área da saúde que trabalham nos diversos ramos como, atendimentos em
consultórios, clínicas, ambulatórios, home care, hospitais, unidades de atenção básica ou qualquer
instituição que preste serviço de saúde, seja no campo da prevenção, do gratamento ou da reabilitação,
no Sistema público ou privado.
Embora o curso ofereça conhecimento amplo que pode ser utilizado em diversas áreas, atende
especialmente profissionais médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, biomédicos, farmacêuticos,
assistentes sociais, psicólogos e administradores.
O curso também é voltado para profissionais autônomos que de alguma forma trabalham com
a atividade de auditoria.
Finalmente o curso também pode ser de interesse a docentes que queiram extender seu
conhecimento para a área.
6.4 Título Concedido
O aluno que cursar todas as disciplinas e obter no mínimo 75% de frequência, e
aproveitamento mínimo de 70% dos pontos em cada disciplina, receberá o título de Especialista em
Auditoria e Gestão de Serviços de Saúde.
6.5 Critérios para concessão do Título
Somente farão jus ao Certificado de Pós-Graduação Lato Sensu aqueles estudantes que
obtiverem todos os seguintes itens:
frequência mínima de 75% da carga horária total de cada componente curricular;
aproveitamento aferido em processo avaliativo durante o cursar das disciplinas, com
obtenção mínima de 70 (setenta por cento) dos pontos em cada componente curricular;
apresentação e aprovação do Trabalho de Conclusão de Curso;
ter o Trabalho de Conclusão de Curso, protocolado na secretaria de Pós-Graduação.
Em hipótese alguma será expedido certificado na falta de algum dos itens mencionados.
Os certificados serão expedidos pela Secretaria de Pós-Graduação e registrados pelo
Departamento de Expedição e Registro de Diplomas e Certificados, devendo nele constar as
informações previstas no Regulamento do Departamento de Expedição e Registro de Diplomas e
Certificados da Univás.
6.6 Vagas
Serão oferecidas 40 (quarenta) vagas, reservando à Instituição proponente o direito de não
oferecer o curso caso não seja atingido o número mínimo de alunos.
6.7 Organização e Estruturação do Curso
O Curso de Pós-Graduação Lato-Sensu em Auditoria e Gestão de Serviços de Saúde, será
administrado em componentes curriculres de caráter teórico e prático, que procuram discutir a
lesgislação nacional sobre a realiação de auditoria, certificação e acreditação em instituições de saúde,
novas abordagens tecnológicas contemporâneas e utilizar a revisão dos conceitos já consolidados pelo
mercado para utilizar técnicas e tecnologias para auxiliar na solução de problemas de saúde
encontrados atualmente.
6.8 Sistema de Avaliação
O aproveitamento mínimo exigido é de 70% dos pontos em cada módulo, aferidos em
processos de avaliação, por meio de trabalhos individuais e em grupos, seminários e atividades em
sala de aula.
Na avaliação, a média final para que o aluno seja aprovado deve perfazer um total de 70
(sessenta) dos 100 (cem) pontos total.
6.9 Áreas de Atuação
O Curso de Pós-graduação em Auditoria e Gestão de Serviços de Saúde, em nível de
Especialização Lato Sensu prepara e qualifica profissionais para atuar nas áreas de Gestão, Auditoria
de contas, Auditoria de procedimentos, processos de trabalho e protocolos assistenciais, Sistemas de
faturamento, Controle interno, Regulação em Saúde, Consultorias, Criação de manuais, POP´s e
outros instrumentos administrativos e assistenciais, Estabelecimento de fluxos assistenciais,
Empreendedorismo entre diversas outras.
6.10 Corpo Docente
Docente Titulação
Betânia Morais Cavalcanti Rocha Mestre
Carla Aparecida Pacheco Especialista
Guilherme Luiz Ferrigno Pincelli Mestre
Jair Pinto de Assis Junior Mestre
Janine Valéria F. Tenório Mestre
Jéssica Rezende da Silva Especialista
João Batista Cunha Mestre
Jusselma de Paiva Reis Especialista
Luís Roberto Martins Rocha Doutor
Luiza Carla Fonseca Renó Gonzaga Mestre
Marcela Lima Nogueira Especialista
Paulo Roberto Maia Mestre
Priscila Alessandra Fonseca de Souza Especialista
Rafael Pereira Especialista
Régis Kersul Especialista
7. CRITÉRIO DE INSCRIÇÃO E MATRÍCULA
7.1 Seleção
A seleção será realizada por meio de análise de curriculum vitae. Os critérios estabelecidos
são: ter concluído o curso de graduação, ter disponibilidade para o cumprimento do curso e ter
formação na área de tecnologia ou computação. Também podem se inscrever os que tenham interesse
em cursar disciplinas isoladas, esses considerados alunos especiais, ou seja, vinculados às disciplinas
isoladamente, e inscritos por meio da Pro Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários.
7.2 Documentos Necessários para a Inscrição
Ficha de inscrição, devidamente preenchida, acompanhada de 2 fotos 3 x 4
2 cópias autenticadas do diploma de graduação ou documento equivalente
2 cópias do histórico escolar de graduação
1 cópia do curriculum vitae.
2 cópias dos documentos pessoais (RG, CPF, título de eleitor, com o último comprovante de
votação, certificado de reservista, certidão de nascimento ou casamento).
Observação: A Universidade do Vale do Sapucaí poderá aceitar matrícula condicionada à
apresentação posterior de alguns dos documentos citados anteriormente, devendo o candidato
complementar a documentação faltante no prazo máximo de seis (6) meses, sob pena de cancelamento
da matrícula.
7.3 Local da Matrícula
Secretaria de Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa na UNIVÁS.
Site: www.univas.edu.br
Av. Tuany Toledo, 470, Bairro Fátima, Pouso Alegre – MG Cep. 37550-000
Telefones: (35) 3449- 9245 - (035) 3449-9232
Horário: de 8h às 18 horas
8. METODOLOGIA
A matriz curricular do curso disponibiliza disciplinas atualizadas que abrange a área da saúde
tanto dos aspectos teóricos quanto nos técnicos/práticos oferecendo ao aluno formação de qualidade
frente ao mercado competitivo, tecnológico e dinâmico.
Para isso, o curso foi organizado de modo a abranger as áreas mais importantes relacionadas
com a auditoria e gestão, focando em conteúdos atuais e utilização de recursos práticos de modo
integrado, a fim de garantir a formação do especialista em Auditoria e Gestão de Serviços de Saúde.
Esta forma de organização do curso tem como objetivo atender a um maior número de
interessados na área de auditoria e gestão, aos demais profissionais de áreas afins e interessados em
melhoria profissional e imersão em novos desafios.
Cada componente curricular do curso enfoca temas específicos relacionados a Auditoria e
Gestão de Serviços de Saúde capazes de intervir de forma crítica e consciente na sua prática
profissional nas instituições em que atuam.
O conhecimento teórico e a prática fazem parte do cerne do curso, desenvolvendo-se os
conteúdos de modo integrado, aplicando conceitos e atividades práticas, sempre orientadas por um
docente do curso.
Os conteúdos serão ministrados sob a forma de aula expositiva e dialogados, seminários,
atividades práticas, uso de projetos exemplo com trabalhos e discussões em grupos, pesquisa,
trabalhos práticos, oficinas, estudos orientados e outros procedimentos didáticos peculiares a cada
área, seminários e estudo de caso, objetivando a maior participação dos alunos e troca de experiências,
além de visitas técnicas, participação de eventos, atividades em parceria com instituições
conveniadas.
O corpo docente constitui-se de professores especialistas, mestres e doutores sob a orientação
do coordenador. A designação ou escolha de docentes é feita levando em consideração a titulação de
no mínimo Pós-Graduação Lato Sensu e a experiência profissional na área específica, privilegiando
os requisitos dos componentes curriculares, a qualidade do curso e a disponibilidade dos profissionais.
A frequência às aulas teóricas e/ou práticas, seminários ou outras atividades didáticas
oficializadas e programadas constituem-se aspecto obrigatório na verificação do rendimento escolar.
A estrutura organizacional do plano curricular e o calendário proposto podem sofrer
modificações para atender à disponibilidade dos docentes, ou em função de recomendações técnicas,
porém, sem prejuízo de carga horária ou de sua estrutura básica.
O aproveitamento em cada componente curricular será avaliado por meio de apresentação de
seminários; trabalhos individuais e em grupos presenciais; pesquisas e a participação em atividades
práticas sob a orientação e acompanhamento de docentes e da coordenação do curso.
Cada componente curricular será avaliado em 100 (cem) pontos, os quais serão convertidos
pela Secretaria em notas de 0 a 10. Será considerado aprovado o aluno que, satisfeitas as demais
exigências, tiver um mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência às aulas dadas, em
cada disciplina, e 70% dos pontos em cada componente.
9. MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO CURSO
O acompanhamento e a avaliação do Curso são de responsabilidade da coordenação do curso
em conjunto com a Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa.
O coordenador acompanhará o desenvolvimento de cada componente curricular, procurando
atender às necessidades dos docentes e discentes, zelando pela execução e consolidação dos objetivos
ora propostos, buscando a integração dos componentes curriculares e primando sempre pela qualidade
do serviço prestado.
A coordenação e/ou um representante da Secretaria de Pós-Graduação estarão sempre
presentes na Instituição, à disposição do corpo docente e discente, podendo também realizar reuniões
ou estabelecer avaliações do corpo docente a fim de primar sempre pela qualidade do curso.
Ao final de cada componente curricular haverá aplicação de um instrumento de avaliação de
desempenho docente, que deverá ser respondido por todos os alunos e entregue à secretaria. Ele será
aplicado pelo próprio professor ou pela coordenação, sendo que o aluno não precisa se identificar. O
propósito deste instrumento é zelar pela manutenção e melhoria da qualidade do curso e pela
motivação dos alunos.
10. MATRIZ CURRICULAR
Componentes Curriculares Carga horária
Arquitetura Hospitalar 16
Aspectos jurídicos em saúde 16
Auditoria Gerencial 20
Bioestatística 16
Bioética e Humanização assistencial 16
Economia da saúde 16
Epidemiologia e gerenciamento de resíduos 24
Gestão de Controle de Infecção 20
Gestão de Marketing em Saúde 16
Gestão e Auditoria em Qualidade e Segurança do paciente 24
Gestão e Planejamento estratégico em Saúde 24
Gestão estratégica de pessoas 20
Inovações Tecnológicas Aplicadas à Saúde 16
Logística Hospitalar e Segurança 20
Metodologia da Pesquisa 16
Noções de Ergonomia 16
Políticas Públicas de Saúde 20
Saúde Suplementar 20
Sistema de Faturamento e Custos nos Serviços de Saúde 24
Técnica de Informação, comunicação e psicologia 16
Total 376
Disciplina optativa - Metodologia e Didática do Ensino Superior
EAD* 40
Total 416
11. COMPONENTES CURRICULARES
11.1 Bioética e humanização assistencial
Ementa: Conceitos de ética e bioética. Fundamentação de antropologia e sociologia como ferramentas
da administração hospitalar e da gestão em saúde. Códigos de Ética das profissões da saúde.
Legislação hospitalar. Modelos éticos tradicionais e sua relação com a bioética; Convívio hospitalar
e a diversidade de valores; Humanização em saúde.
Bibliografia Básica
OGUISSO, T.; ZOBOLI, E. L. C. P. (Orgs.). Ética e bioética: desafios para a enfermagem e a saúde.
Barueri: Manole, 2006.
PESSINI, L.; BARCHIFONTAINE, C. Problemas atuais de bioética. 9. ed. São Paulo: Loyola, 2010.
Bibliografia Complementar:
BRASIL. Lei n. 9.795 de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política
Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa
do Brasil, Brasília, DF, 28 abr. 1999.
_______ . Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Ambiental. Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012. Brasília, Diário Oficial [da]República
Federativa do Brasil,18 de junho de 2012, Seção 1, p. 70
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM – COREN. Legislação e Normas. [texto] Conselho
Regional de Enfermagem de Minas Gerais. Belo Horizonte: Coren- MG, 2015.
_______ . Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos
Humanos. Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012. Brasília.
_______. Ministério da Saúde. Carta dos direitos dos usuários da saúde. Brasília: Ministério da Saúde,
2006. 8 p. (Série F. Comunicação e Educação em Saúde).
GELAIN, I, Deontologia e enfermagem. 3. ed. São Paulo: EPU, 1998.
SILVA, J. V. et al. Bioética: meio ambiente, saúde e pesquisa. São Paulo: Iátria, 2006.
11.2 Políticas públicas de saúde
Ementa: O Sistema Único de Saúde (SUS). Saúde Pública no Brasil. Políticas de saúde no Brasil e
perspectivas para a saúde brasileira. Os profissionais de saúde e suas contribuições nas discussões em
saúde pública. A gestão da saúde no Brasil. Saúde, Estado e Sociedade.
Bibliografia Básica:
ALMEIDA FILHO, N.; BARRETO, M. L. Epidemiologia & saúde: fundamentos, métodos,
aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
AGUIAR, Z. N. (Org.). SUS: sistema único de saúde: antecedentes, percurso, perspectivas e desafios.
São Paulo: Martinari, 2011.
ROUQUAYROL, M. Z.; GURGEL, M. (Orgs.) Epidemiologia & saúde. 7. ed. Rio de Janeiro:
Medbook, 2013.
Bibliografia Complementar:
AYRES JRCM. Organização das ações de Atenção à Saúde: modelos e práticas. Saude Soc. 2009;18
Supl 2:11-23.
BRASIL. Ministério da Saúde – Fundação Nacional de Saúde. Auditoria no SUS: noções básicas
sobre sistema de informação. Brasília: Ed. MS, 2004.
FERRAZ, Marcos Bosi. Dilemas e escolha do sistema de saúde. 1° ed. Medbook, 2008.
SERRA, Jose. Ampliando o possível: a política de saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
TEIXEIRA MB, CASANOVA A, OLIVEIRA CCM, ENGSTROM EM BODSTEIN RCA.
Avaliação das práticas de promoção da saúde: um olhar das equipes participantes do Programa
Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica. Saude Debate. 2014;38 Nº
Espec:52-68.
11.3 Metodologia da pesquisa
Ementa: Teoria do Conhecimento. Metodologias da pesquisa: o método e a metodologia científica,
técnicas de seleção e análise de informações, instrumentos de investigação, aspectos éticos e legais
da pesquisa, a função social da pesquisa. A importância da comunicação padronizada. Métodos e
técnicas para a apresentação de trabalhos científicos.
Bibliografia Básica:
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2017
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Alínea, 2006.
POLIT, D. F.; BECK, C. T.; HUNGLER, B. P. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: avaliação
de evidências para a prática da enfermagem. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
Bibliografia Complementar:
ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
JACOBINI, M. L. P. Metodologia do trabalho científico. 4. ed. São Paulo: Alínea, 2011.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia cientifica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14. ed. São Paulo:
Hucitec, 2014
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
11.4 Epidemiologia e gerenciamento de resíduos
Ementa: Conceitos. Normas e legislação pertinente às vigilâncias sanitária e epidemiológica nos
serviços de saúde. O papel do gestor no gerenciamento dos resíduos. Roteiros de vistorias nos
hospitais e nos estabelecimentos assistenciais de saúde. A importância do gerenciamento de resíduos
aplicados á saúde. Criação, implantação e execução da separação de resíduos nos serviços de saúde.
Bibliografia Básica:
ALMEIDA FILHO, N.; BARRETO, M. L. Epidemiologia & saúde: fundamentos, métodos,
aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
MEDRONHO, R. A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2011.
ROUQUAYROL, M. Z.; GURGEL, M. (Orgs.). Epidemiologia & saúde. 7. ed. Rio de Janeiro:
Medbook, 2013.
Bibliografia Complementar:
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde.
Ministério da Saúde; Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014.
______, Ministério da Saúde. Portaria nº 1.984 de 12 de setembro de 2014. Define a lista nacional
de doenças e agravos de notificação compulsória, na forma do Anexo, a serem monitorados por meio
da estratégia de vigilância em unidades sentinelas e suas diretrizes. Brasília, DF: Ministério da Saúde,
2014.
______, Ministério da Saúde. Portaria nº 1.271 de 06 de junho de 2014. Define a Lista Nacional de
Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde
públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências.
Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014.
______,Ministério da Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica. Ministério da Saúde; Secretaria
de Vigilância em Saúde; Departamento de Vigilância Epidemiológica. 7. ed. Brasília, DF: Ministério
da Saúde, 2010. (Série A. Normas e Manuais técnicos)
______, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância
Epidemiológica. Sistema de Informação de Agravos de Notificação: normas e rotinas. 2. ed.
Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2007. (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008
11.5 Gestão estratégica de pessoas
Ementa: Estratégia organizacional e a estratégia de RH. Gestão de recursos humanos e estratégias
de gestão do conhecimento e aprendizado. Políticas de RH: Planos de Cargos e Salários, Plano de
Desenvolvimento, Sistemas de Avaliação, Políticas de remuneração variável, Plano de Sucessão nas
organizações.
Bibliografia Básica
MARRAS, Jean Pierre. Relações trabalhistas no Brasil: administração e estratégia. São Paulo:
Futura, 2001.
OLIVEIRA, P. M.; MURITIBA, S. N.; FRANÇA, A. C. L. Avaliar Resultados em Gestão de
Pessoas? Estado da Arte desta Prática nas Empresas. In: Encontro da Associação Nacional de Pós-
Graduação em Administração, 29, 2005. Anais. Brasília.
ULRICH, Dave. Recursos Humanos Estratégicos – novas perspectivas para os profissionais de RH.
São Paulo: Futura, 2000.
Bibliografia Complementar
AMBONI, Nério; ANDRADE, Rui Otávio Bernardes. Teoria Geral da Administração. Rio de
Janeiro, Elsevier, 2009.
ARAUJO, Luis César G. Gestão de pessoas. Estratégias e Integração organizacional. São Paulo,
Atlas, 2006.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de recursos humanos: fundamentos básicos. 7° ed. São
Paulo: Manole.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. O capital Humano das Organizações. 8ª ed. São
Paulo, Atlas, 2008.
SILVA, Henrique M; et al. Gestão do corpo clínico: experiência dos hospitais da Anahp. 1° ed.
Medbook, 2008.
11.6 Bioestatística
Ementa: Definição: importância. Medidas de uso na saúde. Modelos de apresentação. Estatística
analítica. Inferência e generalização com o objetivo de instrumentalizar os discentes para o trabalho
em saúde a partir das ferramentas da Bioestatística e da Epidemiologia. Conceitos matemáticos
elementares e do conhecimento dos conteúdos de estatística descritiva, distribuição de frequência,
apresentação gráfica e tabular, medidas de tendência central, medidas de dispersão, percentuais,
probabilidades, distribuição normal e binomial, teste de hipótese, técnicas de amostragem.
Bibliografia Básica:
CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2008.
PEREIRA, J. C. R. Bioestatística em outras palavras. São Paulo: EDUSP, 2010.
SCHUMACHER, M.; GELLER, M. Bioestatística passo a passo. Rio de Janeiro: Revinter, 2005.
Bibliografia complementar:
FLETCHER, R.H.; FLETCHER, W.S. & WAGNER, H.E. Epidemiologia – Bases científicas da
conduta médica. 2ª ed., Editora Artes Médicas, 1991.
MORETTIN, L. G. Estatística Básica - inferência. São Paulo: Makron Books, v. 2, 2000.
VIEIRA, S. Introdução à Bioestatística, Rio de Janeiro: Campus, 5° ed, 1988.
SILVANY Neto, AM. Bioestatística sem segredos. 1a Ed. Bahia, 2008.
PAGANO, M.; GAUVREAU. Princípios de Bioestatística. São Paulo: Thomson. 2004. 506 p.
11.7 Auditoria gerencial
Ementa: Auditoria dos processos gerenciais como um todo, auditoria contábil, auditoria financeira,
auditoria de processos, inventário, auditoria em contas-corrente, desenvolvimento de auditores
internos, implantação de políticas de controles internos, contratação de serviços terceirizados de
auditoria.
Bibliografia Básica
Ministério da Saúde – Fundação Nacional de Saúde. Auditoria no SUS: noções básicas sobre sistema
de informação. Brasília: Ed. MS, 2004.
BOYNTON, Willian C. et al. Auditoria. 1° ed. São Paulo: Atlas, 2002.
INOCENZO, Maria D. Indicadores, Auditorias e Certificações. 1° ed. Martinari, 2006.
Bibliografia Complementar
ATTIE, W. Auditoria interna. São Paulo: Atlas, 1992.
ALMEIDA, M. C. Auditoria: Um Curso Moderno e Completo. São Paulo: 5ª Ed. Atlas, 1996.
LOPES DE SA, A. Auditoria interna. São Paulo: Atlas. 1977.
MAESTA, V.P. A importância da auditoria interna nas organizações. Disponível
http://www.netlegis.com.br/indexRC.jsp?arquivo=detalhesArtigosPublicados.jsp&cod2=1271
MOTTA, A. L. C. Auditoria de Enfermagem nos Hospitais e Operadoras de Planos de Saúde.
São Paulo: Iátria. 2003.
11.8 Logística hospitalar e segurança
Ementa: Conceitos de logística. Logística como ferramenta de gestão dos serviços de saúde.
Abastecimento; guarda e distribuição. Segurança nos serviços de saúde. Planejamento, aplicação e
dimensionamento da tecnologia logística. Gestão da farmácia hospitalar e do almoxarifado.
Desenvolvimento de fornecedores. Estoques nas organizações. Gestão da logística integrada.
Indicadores do desempenho logístico nos serviços de saúde.
Bibliografia Básica
BARBIERI, José Carlos; MACHLINE, Claude. Logística hospitalar: teoria e prática. 1° ed. Saraiva,
2005.
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. Porto
Alegre: Bookman, 2006.
SIMCHI-LEVI, David. Cadeia de suprimentos: projeto e gestão: conceitos, estratégias e estudos
de caso. Porto Alegre: Bookman, 2003.
Bibliografia Complementar
BALLOU, R. Logística empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição
física. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
FIGUEIREDO, K; MORA, D. A Segmentação dos Operadores Logísticos no Mercado Brasileiro
de acordo com suas Capacitações par Oferecer Serviços. RAC-Eletrônica, Curitiba, v. 3, n. 1, p.
123-141, Jan./Abr. 2009.
MARTINS, Petrônio Garcia; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de Materiais e Recursos
Patrimoniais. 2° ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
ROGANTE. Padronização, Qualificação e Aquisição de Materiais e Equipamentos Médicos
Hospitalares. E.P.U. Editora, 2005.
ZAMCOPÉ, F.; ENSSLIN, L.; ENSSLIN, S.; DUTRA, A. Modelo para avaliar o desempenho de
operadores logísticos – um estudo de caso na indústria têxtil. Revista Gestão e Produção, São
Carlos, v. 17, n. 4, p. 693-705, 2010.
11.9 Gestão e planejamento estratégico em saúde
Ementa: Conceitos gerais de administração e planejamento. Ferramentas administrativas. Estilos e
técnicas de gestão. O hospital como empresa. A gestão dos serviços de saúde com ênfase hospitalar.
O Planejamento e execução de ações nos serviços de saúde. Planejamento Estratégico em saúde.
Bibliografia Básica
BORBA, Valdir Ribeiro. Planejamento ao Controle de Gestão Hospitalar. 1° ed. Qualitymark,
2007.
BORBA, Valdir Ribeiro; LISBOA, Teresinha Covas. Teoria geral da administração hospitalar. 1°
Qualitymark, 2006.
COUTO, Renato Camargo; GRILLO, Tânia Moreira. Hospital – Acreditação e gestão em saúde.
2° ed. Guanabara Koogan, 2007.
Bibliografia Complementar
AAKER, David A. Administração Estratégia de Mercado. 7ª Edição. Porto Alegre : Bookman,
2007.
GERBER, Michael. E. Empreender fazendo a diferença. Fundamento: São Paulo, 2004.
GONÇALVES, Ernesto Lima. Gestão Hospitalar: Administrando o hospital moderno. 1° ed.
Saraiva, 2006.
MAXIMIANO, Antonio. C. A. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução
digital. 6ª Edição. São Paulo: Atlas, 2006.
TAYRA, Sanmuya Feitosa. Gestão Estratégica na saúde. 1° ed. Iátria, 2006.
11.10 Gestão da auditoria em qualidade e segurança do paciente
Ementa: Conceitos sobre qualidade, determinação de padrões de qualidade em serviços de saúde,
certificações específicas, selo de qualidade, meio ambiente. Auditoria nos processos de qualidade,
aquisição e manutenção de padrões de qualidade vinculados aos serviços de saúde. Qualidade total
e gestão da qualidade em hospitais e serviços de saúde. Percepção da qualidade pelo cliente.
Indicadores de segurança do paciente.
Bibliografia Básica
LEÃO, Eliseth Ribeiro et al. Qualidade em saúde. 1° ed. Yendis, 2008.
MOTTA, Ana Letícia. Auditoria de Enfermagem nos hospitais e operadoras de planos de saúde.
1° ed. Iátria, 2001.
OHANLON, Tim. Auditoria da Qualidade. 1° ed. Saraiva, 2005.
Bibliografia Complementar
CARPINETTI, L. C. R. ; MIGUEL, P. A. C. ; GERÓLAMO, M. C. . Gestão da Qualidade ISO
9001:2000 - Princípios e requisitos. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2007. v. 1. 111 p. FERREIRA, J. J.
FUNDAÇÃO NACIONAL DA QUALIDADE. Compromisso com a Excelência 2008: Rede
Nacional de Excelência.São Paulo: Fundação Nacional da Qualidade, 2008.
CARVALHO, Marli Monteiro; PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade. 1° ed. São
Paulo: Campus, 2006.
IMOCENZO, Maria D. Indicadores, Auditorias e Certificações. 1° ed. Martinari, 2006.
OLIVEIRA, G. T.; MARTINS, R. A. ISO 9001 como base para a implementação do prêmio
nacional da qualidade. In: SIMPEP, 12, 2005, Bauru, SP. Anais. Bauru: UNESP, 2005.
11.11 Sistema de faturamento e custos nos serviços de saúde
Ementa: Tecnologia de faturamento dos serviços de saúde. Planilhas e técnicas de faturamento
hospitalar. Planejamento, dimensionamento e informatização do setor. Acompanhamento gerencial
de custos hospitalares e dos serviços de saúde. Custos como ferramenta de administração hospitalar.
Composição de preços dos serviços de saúde.
Bibliografia Básica
BERTO, Dalvio José; BEREKE, Rolando. Gestão de Custos e Resultados na Saúde. 1 ed. Saraiva,
2007.
TAYRA, Sanmuya Feitosa. Gestão Estratégica na saúde. 1° ed. Iátria, 2006.
COUTO, Renato Camargo; GRILLO, Tânia Moreira. Hospital – Acreditação e gestão em saúde.
2° ed. Guanabara Koogan, 2007.
Bibliografia Complementar
BATISTA, C. A. Sistema integrado: informação empresaria. São Paulo: Cortês, 2004.
CHIAVIENATO, I. Introdução à teoria da administração. 6. ed., São Paulo: Campus, 2000.
BORNIA, Antonio Cezar. Análise Gerencial de Custos: aplicação em empresas modernas. Porto
Alegre: Bookman, 2002.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2003.
OLIVEIRA, S. G. Proteção jurídica á saúde do trabalhador. 3. ed., São Paulo: LTr, 2001.
11.12 Gestão de controle de infecção
Ementa: Conceitos sobre infecção. Formação da CCIH. Formulários da CCIH. Importância do gestor
no controle de infecção. Padrões e cuidados que devem ser tomados pelos serviços de saúde visando
à prevenção e controle dos índices de infecção.
Bibliografia Básica
FOCACCIA, R. (Ed.). Veronesi tratado de infectologia. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2006.
SMELTZER, S. C. et al. Brunner & Suddarth tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 12. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENFERMEIROS DE CENTRO CIRÚRGICO, RECUPERAÇÃO
PÓS-ANESTÉSICA E CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (SOBECC). Diretrizes de
práticas em enfermagem cirúrgica e processamento de e produtos para a saúde. 7.ed.rev.atual.
São Paulo: SOBECC, 2017.
Bibliografia Complementar:
BOLICK, D. Segurança e controle da infecção hospitalar. Rio de Janeiro: Reichmann, 2000.
COUTO, R. M.; PEDROSA, T. M. G.; NOGUEIRA, J. M. Infecção hospitalar: epidemiologia e
controle. 2. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 1999.
FELDMAN, L. B. (Org.). Gestão de risco e segurança hospitalar. 2. ed. São Paulo: Martinari, 2009.
MASTROENI, M. F. M. F. Biossegurança aplicada a laboratórios e serviços de saúde. 2. ed. São
Paulo: Atheneu, 2006.
SILVA, J. V.; BARBOSA, S. R. M.; DUARTE, S. R. M. P. (Orgs.). Biossegurança no contexto da
saúde. São Paulo: Iátria, 2014.
GONÇALVES, Eduardo de Lucena. Manual de higiene hospitalar. 1° ed. Revinter, 2006.
PEREIRA, S. M.; MURACAWA, T. Infecção hospitalar. Goiânia: AB, 1994.
COUTO, Renato Camargos; GRILLO Tânia Moreira. Guia Prático de Controle de Infecção
Hospitalar. 2° ed. Guanabara Koogan, 2004.
Bibliografia Complementar
APECIH, Precauções e Isolamentos, 2012.
LIMA, Márcia Valéria Rosa. Condutas em controle de infecção hospitalar: uma abordagem
simplificada. 1° ed. Iátria, 2007.
MEDEIROS, EAS, WEY, SB, GUERRA C. Diretrizes para a prevenção e o controle de infecções
relacionadas à assistência à saúde. Comissão de Epidemiologia Hospitalar. Hospital São Paulo,
Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2005.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. GUIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, 2014,
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/27/guia-vigilancia-saudelinkado-27-11-
14.pdf 9.
PEREIRA, CR. Guia para higiene das mãos em serviços de assistência à saúde. APECIH.
Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar. São Paulo: APECIH, 2003. 4 p.
11.13 Inovação tecnológica aplicada à saúde
Ementa: Conceitos e inovações. Modernização dos serviços de saúde. Incorporação tecnológica e
inovação. Planejamento estratégico em gestão da tecnologia e da inovação tecnológica.
Informatização hospitalar. Informática aplicada à saúde.
Bibliografia Básica
FIGUEIREDO, Nebia Maria Almeida de. Tecnologia e Técnicas em Saúde: como e porque utilizá-
las no cuidado de enfermagem. 1° ed. Yendis, 2004.
GONÇALVES, Ernesto Lima. Gestão Hospitalar: Administrando o hospital moderno. 1° ed.
Saraiva, 2006.
TAYRA, Sanmuya Feitosa. Gestão Estratégica na Saúde. 1° ed. Iátria, 2006.
Bibliografia Complementar
FLEURY, A.; FLEURY, M. T. L. Aprendizagem e Inovação Organizacional. São Paulo: Atlas,
1995.
REIS, D. R. Gestão da inovação tecnológica. Barueri: Manole, 2004.
ROCHA, E. M. P.; DUFLOTH, S. C. Análise comparativa regional de indicadores de inovação
tecnológica empresarial: contribuição a partir dos dados da pesquisa industrial de inovação
tecnológica. Perspectivas em Ciência da Informação. v.14, n.1, p.192-208. 2009.
SANTOS, M. M. et al. Prospecção de tecnologias de futuro: métodos, técnicas e abordagens.
Parcerias Estratégicas / Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, n. 19, Brasília: CGEE, 2004.
SCHIER, Jordelina. Tecnologia de Educação em Saúde. 1° ed. Sulina, 2004.
11.14 Arquitetura hospitalar
Ementa: Arquitetura hospitalar como ferramenta da gestão hospitalar e da gestão de saúde. Normas
técnicas e legislação pertinente á arquitetura hospitalar e dos serviços de saúde. Projetos e análises
das viabilidades em arquitetura hospitalar. Planejamento e dimensionamento do espaço físico nos
serviços de saúde. Adequação as normas vigentes em relação a construção dos diversos setores
hospitalares e de outros estabelecimentos de assistência á saúde.
Bibliografia Básica
BUGANZA, Célio; et al. Segurança Aplicada às instalações hospitalares. 3° ed. Senac, 1998.
GOES, Ronald de. Manual prático de arquitetura hospitalar. Edgard Blucher, 2004.
TOLEDO. Luis Carlos. Feitos para Curar - Arquitetura Hospitalar e processo projetual no Brasil.
Bibliografia Complementar
ABDEH – Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar, 2006.
ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Acreditação: a busca pela qualidade nos
serviços de saúde In: Informes técnicos. Rev. Saúde Pública, 2004; 38(2): 335-6. Disponível em
http://fsp.usp.br/rsp.
BRASIL. Ministério da Saúde. Normas para projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de
saúde. Portaria no. 1884 GM/MS de 11.11.1994, Brasília, 1994.
KARMAN, JARBAS. Iniciação a arquitetura hospitalar. União Social Camiliana, Centro São
Camilo de Desenvolvimento em Administração da Saúde, São Paulo.
SIMCSIK, Tibor. Organização, sistemas e métodos – OSM. São Paulo: Futura, 2002.
11.15 Técnicas de informação, comunicação e psicologia
Ementa: Noções básicas de psicologia. A psicologia aplicada na saúde. A importância da gestão
psicológica. Gestão de conflitos. Abordagem psicológica multidisciplinar. A comunicação entre
líderes e subordinados, processo de comunicação em um ambiente hospitalar, veículos de
comunicação inerentes às Instituições de saúde, a ética na comunicação com o paciente e família,
Aspectos sobre as necessidades humanas e os padrões motivacionais. Motivação para o trabalho.
Padrões de abordagem e comportamento.
Bibliografia Básica
IZIDORO, Blikstein. Técnicas de comunicação escrita. 22° ed. Ática, 2006.
ROGERS, C. R. Grupos de encontro. São Paulo: Martins Fontes, 1978.
TIEMEY, Elizabeth. 30 minutos: para melhorar suas técnicas de comunicação. 1° ed. Clio, 2002.
Bibliografia Complementar
ARAUJO, I. S.; CARDOSO, J. M. Comunicação e saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz. 2007.
BATISTA, C. G. Observação do comportamento. In: PASQUALI, L. (Org.). Teoria e métodos de
medida em ciências do comportamento.Brasília: Inep. 1996. p. 263-303.
CAMPOS, F. C. B. (Org.). Psicologia e saúde: repensando práticas. São Paulo: Hucitec. 1992.
QUEIROZ, E. Trabalho em equipe no contexto hospitalar: uma investigação sobre os aspectos
comunicacionais envolvidos na tomada de decisão clínica em instituição de reabilitação. 218 f. Tese
(Doutorado em Psicologia) - Universidade de Brasília, Brasília. 2003.
REIS, J. C. O sorriso de Hipócrates. A integração biopsicossocial dos processos de saúde e
doença.Lisboa: Vega. 1998.
11.16 Noções de ergonomia em saúde
Ementa: Conceitos. A ergonomia aplicada nos serviços de saúde. Técnicas ergonômicas. A
ergonomia na prevenção de acidentes. A importância da ergonomia nos serviços de saúde. A
ergonomia hospitalar.
Bibliografia Básica
CAILLIET, René. Lombalgias. 3° ed. São Paulo: Manole, 1998.
GRANDJEAN, Etiene. Manual de Ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 4° ed. São Paulo:
Bookman, 1998.
TRIBASTONE, Francisco. Tratado de exercícios corretivos aplicados a reeducação motora
postural. São Paulo: Manole, 2001.
Bibliografia Complementar
COUTO, Hudson de Araujo. Ergonomia aplicada ao Trabalho: o manual técnico da maquina
humana. Belo Horizonte: ERGO, 1995.
GUÉRIN, F. et al. Compreender o trabalho para transformá-lo - A prática da ergonomia. São
Paulo: Edgard Blucher, 2001.
ITIRO, Ilda. Ergonomia, Projeto e Produção. 2° ed. São Paulo: Blucher, 2005.
MONTEIRO JC, SANTANA AMC, DUARTE MFS. Análise das posturas no trabalho para
entender a performance física do trabalhador do setor de carnes do restaurante universitário
da UFSC. In: Anais do 4o . Congresso Latino Americano de Ergonomia e 80º. Congresso Brasileiro
de Ergonomia. Florianópolis; 1997. p. 400-6. 30.
PEREIRA, ER. Fundamentos de ergonomia e fisioterapia do trabalho. Rio de Janeiro: Taba
Cultural; 2001. Cap. 3.
11.17 Gestão de marketing em saúde
Ementa: Noções de marketing em saúde. Implantação de novos produtos em saúde. Planejamento
estratégico. Ferramentas do marketing. Elaboração, estruturação e implantação de projetos de
marketing de saúde. O marketing aplicado aos serviços de saúde.
Bibliografia Básica
KUAZAQUI, Edmir; TANAKA, Luiz Carlos. Marketing e Gestão estratégica de serviços de
saúde. 1° ed. Pioneira, 2007.
NEVES, Marcos Fava. Planejamento e Gestão Estratégica de Marketing. 1° ed. Atlas, 2005.
GARCIA, Ester. Marketing na Saúde: humanismo e lucratividade. AB Editora. 2005.
Bibliografia Complementar
AMBROSIO, Vicente, SIQUEIRA, Rodrigo. Plano de Marketing passo a passo: serviços. Rio de
Janeiro: Reichmann, 2002.
CARVALHO E. Marketing aprendendo com os erros e acertos. São Paulo: Makron Books;1998.
106p.
KOTLER, Philip, KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 12° ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2006.
MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR). Manual de normas de auditoria. Brasília (DF); 1996. 36 p.
PIERANTONI CR, VARELLA TC. Classificação Brasileira de Ocupações – 2002: perspectivas para
análise do mercado de trabalho com o foco na enfermagem. Formação,Brasília (DF) 2003 set/dez;
2(6): 55-69.
.
11.18 Saúde suplementar
Ementa: Aspectos Gerais da Lei dos Planos de Saúde. Aspectos Gerais da Lei de Criação da Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Diferenças entre as Operadoras e Seguradoras de Saúde. O
Mercado de Saúde Suplementar. Histórico do Sistema e Criação da ANS. Desafios Regulatórios e do
Mercado frente às Transformações Demográficas. A regulamentação do setor de planos e seguros de
saúde no Brasil, o mercado de saúde suplementar (medicina de grupo, cooperativas, seguro-saúde e
outras modalidades de prestação de serviços); interfaces do setor de saúde suplementar com o SUS;
Coberturas populacionais do SUS e do Sistema de Saúde Suplementar. A Tomada de Decisão
baseada em Indicadores de Saúde. Compreendendo e Avaliando o Desempenho das Operadoras. O
Indicador e a Auditoria em Serviços de Saúde. O Indicador no Planejamento da Empresa. Construção
de Indicadores e Modelos de Avaliação pela ANS.
Bibliografia Básica
BRASIL, Ministério da Saúde, Agência Nacional de Saúde Suplementar. Padrão TISS – Troca de
Informações em Saúde Suplementar; p. 2-24.
SESTELO, J. A. F.; SOUZA, L. E. P. F.; BAHIA, L. Saúde suplementar no Brasil: abordagens sobre
a articulação público/privada na assistência à saúde. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 29, n. 5,
p. 851-866, Maio. 2013.
SESTELO, J. A. F.; SOUZA, L. E. P. F.; BAHIA, L. Saúde suplementar no Brasil: revisão crítica
da literatura de 2000 a 2010. Saúde debate, Rio de Janeiro, v. 38, n. 102, p. 607-623, Set. 2014.
Bibliografia Complementar
AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR (ANS). Relatórios para gestores.
Nacional. Cadastro de Beneficiários. DIDES.
ALMEIDA, C. 1998. O mercado privado de serviços de saúde no Brasil: panorama atual e
tendências da assistência médica suplementar. Ipea, Brasília.
BAHIA, L. Planos privados de saúde: luzes e sombras no debate setorial dos anos 90. Ciência &
Saúde Coletiva 6(2):329-339. Brasil 2003.
FLEURY, S., LOBATO, L. V. C. Participação, democracia e saúde. Rio de Janeiro: CEBES, 2010.
MENICUCCI, T. M. G. Público e privado na política de assistência à saúde no Brasil: atores,
processos e trajetória. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2011. MONTONE, J. Plano de saúde: passado e futuro.
Rio de Janeiro: Medbook, 2009.
11.19 Aspectos jurídicos em saúde
Ementa: A Saúde na Constituição. Responsabilidade Civil em Saúde. Reflexos jurídicos da evolução
tecnológica do setor. As diversas espécies de Operadoras de Saúde e suas repercussões jurídicas.
Flexibilização dos Contratos de Trabalho. Regulação do setor privado de prestação de serviço de
Saúde. Direito do Consumidor. Direitos Básicos do Consumidor. Judicialização da saúde.
Bibliografia Básica
AZEVEDO, Antônio Junqueira de. Novos estudos e pareceres de direito privado. São Paulo:
Saraiva, 2009.
COMPARATO, Fabio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. 8ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2013.
LISBOA, Roberto Senise. Contratos difusos e coletivos: a função social do contrato. São Paulo:
Saraiva, 2012.
Bibliografia Complementar
MARQUES, Claudia Lima. Contratos no código de defesa do consumidor. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2011.
SCAFF, Fernando de Campos. Direito à saúde no âmbito privado: Contratos de adesão, planos de
saúde e seguro-saúde. São Paulo: Saraiva, 2010.
TERRAZAS FV. O poder judiciário como voz institucional dos pobres: o caso das demandas
judiciais por medicamentos [Dissertação de Mestrado]. São Paulo: Faculdade de Direito,
Universidade de São Paulo; 2008.
VIANA ALD, FAUSTO MCR, LIMA LD. Política de saúde e equidade. São Paulo Perspect 2003;
17:58-68.
VIEIRA FS. Ações judiciais e direito à saúde: reflexão sobre a observância aos princípios do
SUS. Rev Saúde Pública 2008; 42:365-9.
11.20 Economia da saúde
Ementa: Introdução à economia da saúde. A demanda de serviços de saúde. A oferta de serviços de
saúde. O mercado de serviços de saúde. O financiamento da saúde e a alocação de recursos. Saúde e
desenvolvimento. Reformas do setor saúde: problemas e propostas. Modalidades de estudos de
avaliação econômica, apuração de custos em saúde, potencialidades, limitações e contradições da
econômica em saúde. Avaliação de impactos econômicos da judicialização da Saúde.
Bibliografia Básica
PIOLA, S. F.; VIANNA, S. M. (Org.). Economia da saúde: conceito e contribuição para a gestão da
saúde. Brasília: IPEA, 2002, caps. I, II, V, IX.
BARROS, PEDRO PITA. Economia da Saúde: conceitos e comportamentos. Editora Almedina,
2006. Cap. I
NERO, C. D. O que é Economia da saúde. In: PIOLA, SËRGIO F. e VIANNA, S. M. Economia da
Saúde Conceito e contribuições para a Gestão de Saúde. IPEA, Brasília, 2002.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, C. 1998. O mercado privado de serviços de saúde no Brasil: panorama atual e
tendências da assistência médica suplementar. Ipea, Brasília.
MENDES, A.; MARQUES, R. Sobre a economia da saúde: campos de avanço e sua contribuição
para a gestão da saúde pública no Brasil. 2004. 35p.
MENICUCCI, T. M. G. Público e privado na política de assistência à saúde no Brasil: atores,
processos e trajetória. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2011. MONTONE, J. Plano de saúde: passado e futuro.
Rio de Janeiro: Medbook, 2009.
NITA, M E; SECOLI, S R; NOBRE, M R C et al. (orgs). Avaliação de Tecnologias em Saúde:
evidência clínica, análise econômica e análise de decisão. Porto Alegre, Artmed, 2010.
VIEIRA FS. Ações judiciais e direito à saúde: reflexão sobre a observância aos princípios do
SUS. Rev Saúde Pública 2008; 42:365-9.
11.21 Metodologia e didática no ensino superior (optativa)
Ementa: Método do conhecimento X Método de ensino; Método de ensino – sob a visão da ótica
teórico-metodológico e técnico-metodológico; Método de ensino na visão da Didática Teórica e
Prática; Método de Ensino – da proposição formal à prática social; Método dialético; Escolhas de
procedimentos de ensino; dimensão política da prática pedagógica.
Bibliografia Básica
CANDAU, Vera M. (org.) Rumo a uma Nova Didática. Petrópolis: Vozes, 1988.
BIREAUD, Annie. Os Métodos Pedagógicos no Ensino Superior. Porto: Editora Porto, 1995.
BORDENAVE, Juan Diaz et al. Taxonomia de Objetivos Educacionais. Porto Alegre, Globo, 1992.
Bibliografia Complementar
JONNAERT, Philippe, Borght, Cécile Vander. Criar Condições para aprender – o modelo
Socioconstrutivista na Formação de Professores. Porto Alegre: Artmed, 2002.
PERRENOUD, Philippe. Ensinar – agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed,
2001.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
BORDENAVE, Ivan. Estratégias de Ensino e Aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 1988.
FREITAS, Lia. A Produção da Ignorância na Escola. 4° ed. São Paulo: Cortes, 1994.
ANEXOS
FICHA DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO PROFESSOR
Curso: Especialização em Auditoria e Gestão de Serviços de Saúde
Disciplina: _______________________________________________________________________
Nome do (a) professor (a): __________________________________________________________
Item avaliado Nível de desempenho docente
Ótimo Muito
Bom Bom Regular
Sem
opinião Conduziu a aula com entusiasmo?
Apresentou de forma clara a sua proposta de trabalho (objetivos,
conteúdos, metodologia de ensino e avaliação) para a disciplina?
Estabeleceu um clima favorável à ocorrência da aprendizagem?
Esteve atento às dificuldades dos alunos, animando-os a exporem
suas dúvidas?
Trabalhou as perguntas formuladas pelos alunos para que estas
fossem refletidas e discutidas pela classe?
Possibilitou ao aluno compreender a realidade na qual está inserido?
Propôs atividades variadas (individuais, grupais, de pesquisa,
debates, etc.) para os alunos?
Promoveu tarefas que exigiram diferentes habilidades intelectuais
(memória, compreensão, aplicação, crítica, etc.) do aluno?
Utilizou recursos de ensino variados para o aluno compreender o
conteúdo?
Utilizou-se de diferentes instrumentos (trabalhos, pesquisas,
seminários, auto-avaliação e avaliações em grupo) para avaliar o
aluno?
Proporcionou ao aluno condições para relacionar o conteúdo da
disciplina com as situações e problemas da realidade?
Apresentou em classe ideias recentes relacionadas com o conteúdo
da disciplina?
Trabalhou o conteúdo, enfocando diferentes pontos de vista, tais
como: tecnológico, ético e social?
Deixou clara para o aluno a utilidade do conteúdo da disciplina?
Possibilitou ao aluno relacionar o conteúdo novo com aquele que ele
já sabe?
Apresentou de forma clara a sua proposta de trabalho (objetivos,
conteúdos, metodologia de ensino e avaliação) para a disciplina?
CONSIDERO O (A) PROFESSOR (A) QUE AVALIEI:
( ) MUITO BOM ( ) BOM ( ) REGULAR ( ) PÉSSIMO
Observações: _____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________