Projeto da Educação Inclusiva

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Fundação Karis - Colégio Bereiano CNPJ: 70.302.260/0001-05 Av. Hermes da Fonseca, 1582 - Tirol - Natal - RN - 59020-650 Fone: (84) 3211-6018 - Fax: (84) 3211-6018 - Site: www.bereiano.com.br PROJETO INTERDISCIPLINAR DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 1 TEMA “A Informação é a Chave para a Inclusão” 2 OBJETIVOS 2.1 GERAL Abrir espaço para que a cooperação, o diálogo, a solidariedade, a criatividade e o espírito crítico sejam exercitados na escola, por professores, administradores, funcionários e alunos, para o exercício da verdadeira cidadania. 2.2 ESPECÍFICOS Lutar por uma escola inclusiva, rompendo barreiras já construídas em relação às pessoas com deficiência, garantindo igualdade de direitos para todos. Promover atividades junto aos professores, viabilizando a formação em serviço, assegurando-lhes a informação de que necessitam para trabalhar com os alunos com necessidades educativas especiais.

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Projeto da Educação Inclusiva. Profa. Ariadna.

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Fundação Karis - Colégio BereianoCNPJ: 70.302.260/0001-05

Av. Hermes da Fonseca, 1582 - Tirol - Natal - RN - 59020-650Fone: (84) 3211-6018 - Fax: (84) 3211-6018 - Site: www.bereiano.com.br E-mail: [email protected] - Blog: bereianobereiano.blogspot.com

PROJETO INTERDISCIPLINAR DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

1 TEMA

“A Informação é a Chave para a Inclusão”

2 OBJETIVOS

2.1 GERAL

Abrir espaço para que a cooperação, o diálogo, a solidariedade, a criatividade e o

espírito crítico sejam exercitados na escola, por professores, administradores,

funcionários e alunos, para o exercício da verdadeira cidadania.

2.2 ESPECÍFICOS

Lutar por uma escola inclusiva, rompendo barreiras já construídas em relação às

pessoas com deficiência, garantindo igualdade de direitos para todos.

Promover atividades junto aos professores, viabilizando a formação em serviço,

assegurando-lhes a informação de que necessitam para trabalhar com os alunos

com necessidades educativas especiais.

Possibilitar ao aluno o reconhecimento e a valorização da diversidade, vivenciando

situações diferentes de construir conhecimentos e conviver com novas formas de

comunicação.

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3 JUSTIFICATIVA

Incluir alunos com deficiência na escola é, atualmente, um dos maiores desafios

educacionais. Neste propósito, faz-se necessário que a escola crie oportunidades e

também viabilize à comunidade escolar, mais especificamente para os professores,

romper com as barreiras da sala de aula regular.

Nesse processo de Inclusão educacional muitas barreiras já foram derrubadas. O

fato de o aluno estar em sala de aula é a principal delas. Mas é importante ressaltar que

estar na escola não significa que esse aluno foi incluído. Faz-se necessário que ele

participe do processo educacional e que seja aceito por todos como alguém que, apesar

das limitações, aprende. Por isso, a participação desse aluno nas atividades escolares

deve ser estimulada, oferecendo-se os recursos necessários para que ele se sinta capaz

de dar respostas significativas. A preocupação com a aprendizagem desse “aluno

especial” deve ser alvo de discussão, como a de qualquer outro aluno da escola, tendo

em vista que a pessoa com deficiência estará, como os demais, aprendendo a

desenvolver suas potencialidades.

Em contrapartida, precisamos identificar o que mais tem sido impedimento para

que esses “alunos especiais” adquiram os conhecimentos acadêmicos. Será que a escola

é de fato inclusiva? O prédio possui acessibilidade? O currículo está adequado? A forma

de ensinar está condizente com a necessidade apresentada? Essas são algumas

barreiras físicas e espaciais, mas é importante pontuar que o grande impasse se encontra

nas barreiras atitudinais. As barreiras que estão nas mentes das pessoas são as mais

difíceis de derrubar.

É nesse contexto que surge o projeto “A Informação é a Chave para a Inclusão”,

com o objetivo de quebrar, ou pelo menos amenizar, essas barreiras que se levantam, em

sua maioria, pela desinformação. O processo de inclusão é um processo de aprendizado.

Conviver com o “diferente” abre espaço para que as barreiras atitudinais sejam

quebradas. A comunidade escolar (alunos, funcionários, professores, pais) se sente

comprometida com o processo inclusivo e trabalham de forma integrada, desmistificando

opiniões e colocando em prática os princípios que ora se encontram fossilizados.

É claro que ainda há um longo caminho a ser percorrido em prol da inclusão das

pessoas com deficiência nas escolas, mas ao darmos o primeiro passo tudo se torna mais

viável e executável. Os professores são peças fundamentais nesse processo de

transformação; daí a necessidade de serem pesquisadores e executores daquilo em que

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acreditam. “Ensinar para transformar Vidas” precisa ser real na vida de uma escola que se

propõe a ensinar princípios eternos.

Em contrapartida, a educação é uma tarefa muito importante para ser executada

só por professores. Todos devem fazer parte desse processo, desempenhando cada um

o seu papel. Os pais devem se sentir parceiros nesse desafio, até por que os pais que

têm filhos com necessidades especiais não recebem treinamento para serem pais

especiais. Aprendem fazendo, pelo simples fato de precisarem fazer. Os demais pais da

escola têm muito a aprender com eles.

O Colégio Bereiano é uma escola inclusiva por princípio, mas tem consciência de

que trabalhar com a inclusão é uma tarefa desafiadora, tendo em vista ter que trabalhar

com os pensamentos e sentimentos das pessoas. Tenta fazer o que precisa, com os

recursos que dispõe. Olhar para o aluno e não para a deficiência é a receita mais

eficiente; as demais barreiras vão sendo derrubadas com a disposição de fazer e a

sensibilização através da informação. É esta a principal proposta deste projeto.

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4 METODOLOGIA

Diz um velho adágio popular que “Querer é Poder”. Acrescento a isto que o

“querer” cabe ao homem carnal e o “poder” é executado pelo homem espiritual. Quando

se trata de incluir pessoas com deficiência na sociedade, independentemente de se

configurar em inclusão escolar, esse poder, de fato, é divino. Quebrar barreiras atitudinais

é algo que o ser humano não quebra por méritos próprios. São mistérios que vão além do

conhecimento e vontade humana.

Este projeto visa informar, mas principalmente (re)formar conceitos. Daí pensar em

vários mini-projetos, que têm como finalidade atingir o maior número de pessoas

possíveis dentro do contexto escolar. A proposta é de que seja executado no período

entre 18 de julho a 18 de agosto (1 mês), configurando-se, assim, como mais uma

proposta, e não a última, de tornar real o processo de inclusão na escola.

Atividades:

# Mural Interativo – “A Informação é a Chave para a Inclusão”: Se a ideia é informar

para incluir, o mural interativo tem como alvo não só os alunos e funcionários da escola,

mas também os pais, igreja local e possíveis visitantes. Consiste em fazer exposições

sobre informações básicas e legais sobre as Políticas Públicas para a Educação Especial,

como também informações sobre os avanços e entraves sobre as várias deficiências. A

proposta é que essas informações sejam mudadas a cada semana, no período já

determinado acima.

# Filmes que informam e sensibilizam – “A Minha História é Real.” – Aquilo que é

verdadeiro tende a causar mais impacto. A proposta deste mini-projeto também se

configurará em 4 semanas (4 histórias reais). Através de filmes, dar a oportunidade para

toda a comunidade escolar, principalmente para os pais que têm filhos com deficiência na

escola, para aprender, através do visual, sobre as dificuldades enfrentadas pelo

deficiente. Esta proposta tem como objetivo principal fazer com que as pessoas se

percebam na pele daquele que enfrenta as limitações inerentes à deficiência.

# Um Intervalo levado a sério – “Diferente, mas não Impotente!” – Mostrar que o

Deficiente é capaz é a ideia deste circuito. A pretensão é estender o intervalo em 10

minutos, para que alguns “convidados deficientes” possam mostrar as suas habilidades

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artísticas. Para se quebrar barreiras faz-se necessário usar ferramentas convincentes. Ao

se depararem com “um deficiente” executando tarefas que aos “olhos normais” parecem

impossíveis, causará, no mínimo, uma mudança de (pré)conceito.

Exemplos: Um surdo que canta, um cego que toca teclado, um autista que representa e

um cadeirante que dança (são algumas propostas).

Esta atividade deverá ser executada na Semana Oficial de Inclusão na escola (13 a 17 de

agosto).

# Uma aula diferente – “Mãos que falam”. Em parceria com o Governo do Estado, levar

para a sala de aula alguns instrutores de Libras, para trabalhar com os alunos e

professores noções básicas da língua de sinais, tipo alfabeto, saudações e necessidades

diárias.

# Professor, você é peça fundamental neste projeto! – “Sou um Professor Inclusivo;

Faço a minha parte”. A proposta é que os professores levem para as salas de aula

textos, vídeos, documentários, testemunhos ou qualquer outra ação que envolva, direta

ou indiretamente, a inclusão.

# Culminância no VI Encontro de Amigos Especiais (Marinha) – “Sou como você:

Diferente!”. Incentivar a presença de todos os funcionários, alunos e familiares no evento

promovido pela Marinha do Brasil, no qual o Bereiano estará envolvido em uma

apresentação. Dramatização do poema de Mário Quintana, “Deficiências”, com

coreografia de uma música.

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5 RECURSOS NECESSÁRIOS

1) Mural Interativo:

Espaço apropriado (mural), cartolinas, impressões, cópias e outros materiais afins.

2) Filmes:

Espaço (auditório), funcionário(a) para ajudar com a pipoca e o suco/refri.

3) Intervalo:

Espaço físico, som e afins, outro recurso de acordo com a apresentação (nada que

não tenha na escola).

4) Mãos que falam:

A sala de aula, 1 aula planejada em cada turma, possíveis materiais (cópias) para

os alunos.

5) Professor inclusivo:

A cargo de cada professor (textos, entrevistas, documentários, seminários etc).

“Deus não escolhe os capacitados;Ele capacita os escolhidos”.