Projeto Curricular de Escola

Externato de Santa Joana

2014-2017

1

1 - QUEM SOMOS 3

2 – O QUE PRETENDEMOS 4

3 – ESTRATÉGIAS PREVISTAS 5

4 – O QUE QUEREMOS MUDAR 6

5 – COMO VAMOS FAZER? 7

5.1 - Áreas a intervir para melhorar 7

5.2 – Metas curriculares 7

6 – ENQUADRAMENTO TEÓRICO DO PROJETO CURRICULAR 8

6.1 – Estrutura e Organização do Currículo 8

7 – OFERTA CURRICULAR 11

7.1 – CRECHE 11

7.2 – PRÉ – ESCOLAR 22

7.3 – 1.º CICLO 36

7. 4 - 2º e 3.º CICLOS 44

8 – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A NÍVEL DE ESCOLA 55

9 – AVALIAÇÃO SUMATIVA FINAL 58

10 – ARTICULAÇÃO CURRICULAR 59

11 - ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES 59

Educação para a Cidadania 59

Apoio ao Estudo 62

12 – ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR 64

12.1 – Tecnologias de Informação e Comunicação 64

12.2 – Inglês 65

12.3 – Desporto Escolar 68

12.4 - Clube de Teatro 69

12.5 - Clube de Alemão 70

2

13 - ATIVIDADES EXTRACURRICULARES 71

13.1 – Ballet 71

13.2 – Karaté 73

13.3 - Educação Musical - Iniciação à Prática do Piano e da Guitarra 73

14 – PLANO PRÓPRIO DE TURMA 74

15 – RELACIONAMENTO ESCOLA/FAMÍLIA 75

17 – CONCLUSÃO 77

3

PROJETO CURRICULAR DE ESCOLA

1 - QUEM SOMOS

O Externato de Santa Joana situa-se em Ermesinde. A sua existência remonta ao ano

de 1934, mas só em 1973 passou a ser oficialmente reconhecido pelo Ministério de

Educação. É um Estabelecimento de Ensino Particular com um Projeto Educativo

próprio e cuja finalidade é educar.

Através de um processo educativo dinâmico e atual “visa ajudar o aluno a realizar-se

como pessoa, respondendo aos desafios da sua vocação humana e cristã”. Distingue-se

não só pela qualidade de ensino que aí é ministrado, mas, sobretudo, pelos valores

humanos e cristãos veiculados, os quais marcam todos os elementos que constituem a

sua Comunidade Educativa.

É uma Escola Confessional, que assume essa sua particularidade e a torna presente no

seu quotidiano.

Nela funcionam diferentes níveis de ensino: pré-escolar, 1.º ciclo, 2. º ciclo e 3.º ciclo

do Ensino Básico.

Sendo um Estabelecimento de Ensino Particular, mas com paralelismo pedagógico,

cumpre os planos curriculares nacionais definidos pelo Ministério da Educação para os

diferentes níveis de ensino. Confere-lhes, como Escola Confessional de orientação

católica, um cunho próprio, que se manifesta num percurso orientado no sentido de

valores considerados de primordial importância, os valores da cidadania, a

responsabilidade, o respeito pelos outros, a solidariedade, a paz, a tolerância, a

compreensão, a criatividade... Esforça-se por fazer transparecer os valores evangélicos,

incutidos através da cultura, do ensino religioso e do testemunho de simplicidade, de

abertura, de alegria e de hospitalidade, em clima fraterno, e no espírito das Bem-

Aventuranças, carisma dos seus Fundadores da Congregação das Irmãs Franciscanas

Hospitaleiras da Imaculada Conceição. Neste sentido, constituem frequência

obrigatória as aulas de EMR Católica.

Como Escola Católica, respeita as diferenças religiosas, culturais e pessoais, evitando a

discriminação e a exclusão. Adota como pedagogia o amor, o acolhimento e a alegria.

Promove a plena coerência do saber, dos valores e das atitudes com a Fé.

4

A sua missão é proporcionar aos seus alunos um ensino de qualidade, alicerçado em

princípios culturais, éticos, morais e religiosos, contribuindo para a sua formação

integral.

O Colégio fundamenta a sua ação educativa em princípios pedagógicos que

desenvolvem competências de interdisciplinaridade, autonomia e gestão dos próprios

conhecimentos, contextualização e aplicação de conteúdos, colaboração e entreajuda.

Prevê, ainda, a formação de indivíduos cultos, equilibrados, conscientes do seu papel

no futuro da sociedade. Para isso, procura fomentar um clima ético e saudável, no qual

a ordem, a disciplina e o respeito são peças fundamentais para o desabrochar de

atitudes positivas no comportamento de cada educando.

Este Projeto Curricular de Escola é direcionado não só ao trabalho a realizar com os

alunos, mas a todo o pessoal que intervém em toda e qualquer ação educativa:

Professores, Pais, Auxiliares de Educação e Comunidade Religiosa.

2 – O QUE PRETENDEMOS

Com a implementação da reorganização curricular do Ensino Básico, consagrada no

Decreto-lei n.º6/2001, de 18 de janeiro, e do Decreto-Lei n.º 91/2013 de 10 de julho, o

último Decreto-Lei referente à gestão flexível do currículo, compete às Escolas, no

quadro da autonomia que lhes é conferida, uma nova função que passa pelo

questionar da função que ao nível do currículo, lhes é atribuída, e exige-se-lhes que

olhem para o currículo, não como um texto fixo e a cumprir de forma sagrada e

uniforme, mas antes como um texto aberto que é preciso encher de significado e de

sentido em função das necessidades e desafios que o contexto da escola coloca aos

seus professores, enquanto profissionais de uma educação de qualidade e, portanto,

promotora de um sucesso real para todos os alunos (cf. Alonso, 2001:28).

Propomo-nos construir no Projeto Curricular de Escola, um instrumento facilitador da

organização de mudanças que propiciem a aprendizagem, para que possamos atingir

os objetivos a que nos propomos e que se centram na promoção de uma educação

integral. Desta forma, e parafraseando o que Maria do Céu Roldão (1999:44) define

como Projeto Curricular, propomo-nos, de forma singular e no contexto em que

5

estamos inseridos, reconstruir o Currículo Nacional, definindo como principais

objetivos:

o Promover a qualidade de Ensino e de aprendizagem;

o Identificar conteúdos adaptados às necessidades e interesses dos alunos de

acordo com as determinações do Currículo Nacional e o contexto do Colégio;

o Facilitar a articulação vertical dos conteúdos de Aprendizagem;

o Promover atitudes e comportamentos facilitadores da integração dos alunos

no Colégio, na família e no meio social em que vivem;

o Identificar e utilizar os recursos do meio como apoio educativo;

o Aproveitar todas as situações, acontecimentos e atividades da Escola e da

Autarquia para formar para a Cidadania;

o Apoiar e planificar atividades letivas e não letivas;

o Organizar atividades de apoio para os alunos com insucesso escolar;

o Promover o diálogo e o contacto com todos os elementos da Comunidade

Educativa;

o Envolver os alunos em todo o processo educativo pela corresponsabilidade e

pela consciência de que eles são os protagonistas da sua aprendizagem e

educação;

o Incrementar no aluno o desejo de conhecer, de aprender a pensar de forma

crítica, o gosto de viver, conviver, partilhar e cooperar com os outros;

o Incentivar para o diálogo na sinceridade e no respeito, valorizando o pensar e

o sentir próprio e o dos outros;

o Motivar para a prática de valores dentro e fora da aula, como: a Paz, o

Respeito, a Liberdade, o Amor, a Verdade, a Fraternidade e Hospitalidade.

3 – ESTRATÉGIAS PREVISTAS

Apontamos algumas estratégias para a concretização de uma mais eficaz ação

educativa:

o Desenvolvimento de atividades para professores e funcionários, que visem

valorizar e fortalecer o trabalho em equipa e os princípios básicos que pautam

6

a ação do Colégio, assim como salientar a importância de um convívio sadio e

construtivo de boas relações, entre os membros do Colégio;

o Desenvolvimento de um bom relacionamento interpessoal e de um bom

trabalho em equipa, a partir do gosto e dedicação profissional;

o Integração de entrevistas na admissão de profissionais e alunos, para

clarificação das motivações que presidem à escolha de uma Escola Católica;

o Disponibilidade, da parte do Professor, para atender, pessoalmente, cada

aluno ou encarregado de educação;

o Atualização permanente dos professores para oferecer aos alunos um

programa de ensino dinâmico e atual;

o Realização de reuniões pedagógicas para a partilha de sugestões,

apresentação de iniciativas, discussões de temas atuais e de interesse para a

escola e para o trabalho pedagógico a realizar;

o Promoção de uma relação de cordialidade exigente com os Encarregados de

Educação, a fim de os interpelar à colaboração no cumprimento e execução

dos princípios pedagógicos do Colégio, no sentido de uma completa formação

dos seus filhos;

o Desenvolvimento de um processo de formação pessoal e coletiva que vise a

prática de valores, entre os vários setores do Colégio e que influencie o

desenvolvimento cultural do mesmo, assim como a qualidade de vida

profissional de todos os seus membros.

4 – O QUE QUEREMOS MUDAR

Foram identificados alguns problemas no nosso Colégio:

1. Algum insucesso escolar motivado pela falta de bases dos alunos, sobretudo

daqueles que vêm de outras escolas, particularmente nas disciplinas de

Português e Matemática;

2. Falta de aplicação e métodos de estudo, por parte de alguns alunos, o que

conduz ao insucesso escolar;

7

3. Existência de algumas atitudes de violência entre alunos, nos momentos de

recreio, motivados por uma certa agressividade e falta de respeito mútuo;

4. Falta de corresponsabilidade de alguns Encarregados de Educação na sua

colaboração com o Colégio, relativamente ao trabalho a desenvolver junto dos

seus educandos.

5 – COMO VAMOS FAZER?

5.1 - Áreas a intervir para melhorar

o Relações interpessoais;

o Formação cultural/académica, cívica e moral dos alunos;

o Qualidade profissional dos professores e auxiliares de educação;

o Equipamento de espaços físicos e pedagógicos;

o Inter-relação Escola/Família/Meio;

o Formação de professores para a sua missão de formar e educar.

5.2 – Metas curriculares

Uma tendência curricular internacional, marcante desde o início do presente

século, é a explicitação e especificação, por parte de cada país, dos

conhecimentos que os alunos devem alcançar e das capacidades que devem

desenvolver em cada disciplina. A especificação destas duas componentes –

conhecimentos e capacidades – tem adotado a designação de standards, ou, no

caso de Portugal, de metas, antes designadas por “metas de aprendizagem” e

agora designadas por “metas curriculares”.

Trata-se de documentos relativos aos diversos níveis de escolaridade, mas com

anualização das aquisições pretendidas.

As metas curriculares constituem, pois, a par dos programas disciplinares, os

documentos orientadores do ensino e da avaliação, sendo que os segundos

enquadram a aprendizagem, enquanto as primeiras a concretizam.

in Texto de Enquadramento das Metas Curriculares

8

6 – ENQUADRAMENTO TEÓRICO DO PROJETO CURRICULAR

Entendendo inovação como mudança das práticas, com esta reflexão vamos tentar dar

resposta à seguinte questão: “Como pode o professor, consumidor do currículo,

tornar-se professor construtor do currículo?”

O termo currículo é entendido ou em sentido restrito ou em sentido lato. Em sentido

restrito, o currículo é constituído pelo conjunto de atividades letivas, ficando fora dele

todas as atividades não letivas ainda que, reconhecidamente, de grande interesse

educativo. Em sentido lato, “currículo“ coincide com o conjunto de atividades (letivas e

não letivas) programadas pela escola, de caráter obrigatório, facultativo ou livre.

O entendimento que temos de currículo, para o Projeto Curricular de Escola, é o que

corresponde ao sentido lato.

Por desenvolvimento curricular entende-se um processo que abarca tudo o que se

decide, desde os pressupostos até ao que se passa na sala de aula.

De acordo com Ribeiro C. (1993), “o desenvolvimento curricular define-se como um

processo dinâmico e contínuo que engloba diferentes fases, desde a justificação do

curriculum até à sua avaliação e passando, necessariamente, pelos momentos de

conceção, elaboração e implementação”.

Por isso, é tão importante a ideia de currículo sob o ponto de vista prático, já que há

uma grande diferença entre o professor que atua na aula, sabendo justificar as suas

opções metodológicas, sabendo qual é o seu contributo para o desenvolvimento global

do aluno, face ao seu progresso no conjunto das matérias, e aquele outro, que

simplesmente cumpre o seu programa.

6.1 – Estrutura e Organização do Currículo

O currículo, aberto e flexível, é formado por um conjunto integrado de disciplinas de

igual categoria.

Sendo a sociedade em que vivemos profundamente heterogénea e diferenciada, a

escola não foge a essa realidade.

Não podendo desligar-se a questão social da questão política e da forma de organizar e

gerir a sociedade, é fundamental a criação de condições político-institucionais que

possibilitem o direito e o respeito pela diferença.

9

Na metade do século XX dá-se um fenómeno educacional de grande repercussão: o

alargamento da escolaridade obrigatória e o aparecimento da “escola de massas”.

Nesta, há que ter em conta diferentes heterogeneidades:

o a heterogeneidade discente, já que o universo dos alunos das nossas escolas é

biológica, psicológica e sociologicamente diversificado;

o a heterogeneidade docente, porque os professores, para além da grande

diversidade de habilitações académicas, apresentam diferentes tipos de

formação profissional;

o a heterogeneidade sociocultural da escola, que é marcada pelo contexto

geográfico, físico e institucional em que se desenvolve;

o a heterogeneidade de contextos político-administrativos, que dependendo de

quem formula o currículo e com que finalidade, nos conduz a tipos diferentes

de escola.

A Escola será comunidade educativa: aberta à participação da comunidade alargada de

pais, professores, alunos, funcionários, representantes dos interesses sociais e

culturais locais; dotada de autonomia pedagógica e administrativa; capaz de elaborar,

gerir e concretizar um Projeto Educativo próprio, no respeito pelos valores culturais e

éticos da comunidade que serve, aquela que poderá dar resposta aos desafios que o

século XXI apresenta.

O professor deverá ser Professor Reflexivo/ Professor Construtor do Currículo.

A autonomia curricular terá interpretações diversas dependendo dos processos e das

práticas de um dado modelo organizacional. “...É fundamental que as Escolas saibam e

possam decidir. Tomar decisões significa estar informado, estar formado, ter

capacidade técnica, capacidade científica, poder analisar, corrigir, reformar e

melhorar...” (Azevedo, J.).

As diversas contribuições da investigação sobre o pensamento e tomada de decisão

dos professores, em busca de um melhor conhecimento da profissão docente,

permitem confirmar a existência de um novo modelo de professores em que os

processos de pensamento se constroem, na prática, de uma forma interrogativa e

reflexiva, ao tratar de resolver problemas concretos, ao compreender os fundamentos

10

da ação e, ao justificar as suas decisões. Neste modelo, o professor, considerado como

um profissional, tem de:

o Ser entendido como possuidor de uma base de conhecimento

suficientemente ampla para desempenhar a sua função em permanente

construção;

o Ser capaz de gerar conhecimento a partir da sua prática e de procurar

recursos necessários para a melhorar;

o Ser capaz de gerir a sua autonomia;

o Ser capaz de contextualizar a prática docente do seu território educativo;

o Cooperar com outros profissionais;

o Possuir um código de ética;

o Ter mecanismos de autocrítica.

Não é, portanto, suficiente na formação de professores, dotá-los de habilidades e

destrezas. É necessário capacitá-los para analisar o que fazem, examinando as causas e

consequências da sua ação, de forma a convertê-los em agentes da sua própria

formação. Assim, será capaz de entender a prática como aplicação de conhecimentos

ou como construção de conhecimento.

A participação dos professores no desenvolvimento curricular é considerada como um

meio para o crescimento da autonomia profissional.

Neste contexto, mais importante que possuir muitos conhecimentos sobre o currículo,

será a “prática” do currículo.

Contudo, a reflexão aportada no currículo, não pode ser exclusivamente individual, já

que este é tarefa de toda a escola e de cada escola, pelo que exige uma reflexão em

equipa.

Nesta perspetiva construtiva será, então, pertinente debruçarmo-nos sobre o

pensamento de John Dewey. Este autor defende que um dos grandes objetivos da

educação é formar indivíduos que sejam sensíveis e ativos em relação à sociedade, e

que os temas” académicos” devem conter em si valores práticos ou utilitários.

Segundo ele, a vida na escola deverá oferecer oportunidades para que a criança atue

moralmente e a julgar o seu próprio comportamento, em termos de ideias sociais

como a cooperação e a participação. Para este autor, o objetivo de um currículo não

deve ser a simples aquisição de conteúdos. Defende que um novo objetivo deverá ser

11

a organização dos conteúdos, de forma a tornarem-se uma ferramenta para a

compreensão e experiência ordenada inteligentemente. A educação é um processo de

vida e não uma preparação para a vida. A escola deve representar a vida real e vital

para a criança como a que ela vive em casa, na rua, no recreio. Assim, o professor deve

empenhar-se, não simplesmente no treino do indivíduo, mas na formação da sua

própria vida social.

7 – OFERTA CURRICULAR

O Colégio oferece os seguintes níveis de Ensino: Creche, Pré-Escolar, 1.º, 2.º e 3.º

Ciclos do Ensino Básico, com Paralelismo Pedagógico em todos os graus de ensino.

Os alunos do Pré-Escolar são abrangidos pelo Contrato de Desenvolvimento; os alunos

do 1.º e 2.º Ciclos pelo Contrato Simples. Os alunos da Creche e do 3.º Ciclo não têm

sido abrangidos por qualquer tipo de Contrato.

O Currículo desenvolvido no Colégio é o Currículo Nacional do Ministério da Educação.

Além das áreas curriculares de caráter obrigatório, os alunos usufruem de atividades

de Enriquecimento Curricular e Atividades Extracurriculares.

Como Escola Católica, o Colégio escolheu como Tema Geral dos seus Projeto Educativo

e Projeto Curricular de Escola o tema para os próximos três letivos “Felizes os que

constroem a Vida na Verdade e no Bem”, a partir do qual cada ciclo escolheu o

subtema a trabalhar a nível da EMRC e numa dimensão inter e multidisciplinar.

Nas páginas seguintes, iremos apresentar os Projetos curriculares dos diferentes ciclos.

Apesar de nos assumirmos como escola integrada, os Projetos têm a especificidade

própria de cada Ciclo.

7.1 – CRECHE

Subtema: “Educar para o Ser com Arte e através da Arte”.

Vários autores de destaque na área da pedagogia e educação têm vindo a refletir

sobre a importância do binómio arte/educação, merecendo que nos debrucemos

sobre esta questão.

12

Numa sociedade onde se operam mudanças rápidas e complexas e em que os

contextos sociais, políticos, artísticos e educativos se modificam, a educação surge

como um meio que permite desenvolver competências para enfrentar esses desafios.

Assim propomo-nos desenvolver um projeto ligando a Educação à Arte e a Arte à

Educação, surgindo o projeto “Educar para o Ser com Arte e através da Arte”. Como

as crianças são naturalmente criativas, cabe-nos a nós profissionais de Educação

proporcionar-lhes situações que as ajudem a construir os seus saberes, que lhes

garantam um desenvolvimento completo e harmonioso e uma participação na vida

cultural e artística. Só assim serão capazes de acompanhar uma sociedade em

constante transformação, pois a cultura e a arte são componentes essenciais para o

desenvolvimento global, nomeadamente da sensibilidade estética, da área cognitiva,

emocional, social e cultural.

Enquadramento teórico e justificação/fundamentação

A integração das teorias da psicologia, da sociologia e as correntes pedagógicas,

fornecem-nos informações sobre o modo como as crianças agem, pensam, aprendem,

como comunicam e se expressam, e o modo como devem ser criadas as condições

necessárias para essas manifestações. Um largo número de investigadores defende

que as práticas educativas na educação pré-escolar devem orientar-se para a criação

de espaços/tempos de desafios educativos, onde a criança possa desenvolver o seu

potencial em toda a sua dimensão, porque os anos que antecedem as aprendizagens

formais são cruciais para todo o desenvolvimento posterior, particularmente para o

desenvolvimento cognitivo e da criatividade da criança (Ferreira, 2004).

Diversos autores têm manifestado a importância e o valor dos domínios

expressivos/artísticos, no desenvolvimento das capacidades cognitivas e sociais das

crianças, afirmando que desde muito cedo se devem promover práticas pedagógicas

com enfoque nas expressões artísticas, onde as várias linguagens expressivas sejam

desenvolvidas.

É, por tal motivo, importante oferecer às crianças na creche um espaço de

prolongamento da família, na continuidade de cuidados e de estímulos, e

principalmente na manutenção de laços afetivos e sensoriais, considerando todas as

13

ocasiões possíveis de descoberta, experimentação e criação nos domínios artístico e

cultural, como motores de desenvolvimento.

Tendo em conta a nossa pretensão de “Educar com Arte e através da Arte”, temos

como propósito utilizar a arte enquanto segmento e recurso educativo, que visa

sobretudo a construção do saber, formando assim cidadãos criativos, críticos, com

iniciativa, autónomos e com liberdade de pensamento e ação.

Através de uma educação de qualidade iremos promover a consciência e o

conhecimento das práticas culturais e das formas de arte que irão fortalecer e

enriquecer as identidades e valores pessoais e coletivos, promovendo deste modo a

diversidade cultural.

A Educação artística vem, assim, reforçar a consciência cultural (que hoje em dia está

um pouco esquecida), promovendo as práticas culturais e constituindo deste modo um

meio pelo qual o conhecimento, os valores culturais e a apreciação da arte e da cultura

irão ser transmitidos de geração em geração.

Deste modo, será legítimo dizer “ a arte é uma linguagem universal, logo desempenha

um papel importante em todo o tipo de ensino; por outro lado, é um meio pelo qual se

desenvolve a compreensão pelos povos.” (in Internacional Society for education

through art – 1954)

A Lei Quadro da Educação Pré-Escolar( lei nº 5/97, de 10 de Fevereiro) refere que um

dos objetivos da educação pré-escolar é desenvolver a expressão e a comunicação,

através de linguagens múltiplas como meios de relação, de informação, de

sensibilização estética e de compreensão do mundo. Igualmente, o documento

referenciador nacional do ensino pré-escolar, as Orientações Curriculares para a

Educação Pré-Escolar (ME, 1997) menciona, que na área da Expressão e Comunicação,

onde se engloba o o domínio das expressões, se devem intencionalizar ações que

permitam fornecer suportes para a ampliação da imaginação criadora como procura e

descoberta de soluções e exploração de novos mundos. E também da Educação

estética, que está presente no contato com diferentes formas de expressão artística

que serão meios de Educação da sensibilidade. O contacto com o meio envolvente

com a Natureza e a cultura permitirão às crianças apreciar a beleza em diferentes

contextos e situações. (ME 1997, p. 55 e 56)

14

Mais recentemente, a criação pelo Ministério da Educação (ME, 2010) das Metas de

Aprendizagem, abre caminho para que se estruture a sistematização da prática

educativa no domínio das expressões artísticas, por forma a originar uma

intencionalidade que promova a aprendizagem e desenvolvimento das crianças neste

domínio.

Assim, e de acordo com os documentos atrás citados, dentro das expressões artísticas

iremos, ao longo do ano implementar metodologias e estratégias diversificadas para

que o nosso projeto seja trabalhado com qualidade e as crianças estejam envolvidas

de forma positiva e interessada, adquirindo competências fulcrais que lhes permitam

viver numa sociedade em constante transformação.

Objetivos gerais:

o Desenvolver a Expressão e a Comunicação através de linguagens múltiplas,

como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de

compreensão do mundo.

o Sensibilizar as famílias para o papel da arte na formação das crianças e para a

sua relação com outras áreas do saber.

o Promover o conhecimento sobre o património cultural e artístico português

através de situações de aprendizagem interativa.

Objetivos Específicos

o Identificar e expressar as suas necessidades básicas de saúde e bem-estar, de

jogo e de relação e resolver autonomamente algumas delas mediante

estratégias e atitudes básicas de cuidado, alimentação e higiene.

Formar uma imagem ajustada e positiva de si mesmo, identificando as

suas características e qualidades pessoais;

Identificar os próprios sentimentos, emoções e necessidades e

comunicar aos outros;

Prosseguir na aquisição de hábitos, valores e atitudes relacionados com

o bem-estar e a segurança pessoal, a higiene e o fortalecimento da

saúde;

Progredir até ao completo controlo dos esfíncteres.

15

o Descobrir, conhecer e controlar progressivamente seu próprio corpo, seus

elementos básicos e suas características, valorizando suas possibilidades e

limitações para atuar de forma cada vez mais autónoma nas atividades

habituais.

Conhecer e diferenciar as partes segmentárias do corpo;

Identificar progressivamente suas possibilidades e limitações,

valorizando-as adequadamente para atuar de acordo com elas;

Identificar-se com as pessoas do seu mesmo sexo;

Descobrir e atualizar as próprias possibilidades motoras, sensitivas e

expressivas, adequadas às diversas atividades que empreende na sua

vida quotidiana;

Aplicar a coordenação óculo-manual necessária para manejar objetos

com um grau de precisão cada vez maior.

o Relacionar-se com os adultos e outras crianças, percebendo e aceitando as

diferentes emoções que se lhe dirigem, expressando as suas e desenvolvendo

atitudes de interesse e ajuda.

Mostrar uma atitude de respeito rumo às características e qualidades

das outras pessoas valorizando-as evitando atitudes de discriminação

em relação com o sexo oposto;

Participar nos diversos grupos com quem se relacionam no decurso das

diversas atividades;

Conhecer as normas e os modos de comportamento social dos grupos

para estabelecer vínculos de inter-relação.

o Observar e explorar ativamente o seu ambiente imediato e os elementos que

o configuram e com a ajuda do adulto ir elaborando a sua perceção desse

ambiente, atribuindo-lhe algum significado.

Orientar-se e atuar autonomamente nos espaços quotidianos.

Estabelecer relações entre a própria atuação e as consequências que

dela derivam.

Avaliar a importância do meio natural, manifestando respeito e

valorização do mesmo.

16

o Regular progressivamente o seu comportamento nas propostas de jogo,

rotinas e outras atividades que o adulto apresenta.

Atuar, progressivamente, de acordo com as normas de comportamento

habituais.

Adequar o seu próprio comportamento aos pedidos das outras crianças

e adultos.

o Coordenar sua ação com as ações dos outros, descobrindo pouco a pouco que

os outros têm sua própria identidade, seus pertences.

Aceitar os outros como colegas de jogo e atividades;

Compartilhar jogos e matérias da sala com os colegas;

Cooperar na hora de recolher os jogos.

o Compreender as mensagens orais aprendendo progressivamente a regular o

seu comportamento em função deles.

Cumprir ordens simples.

o Comunicar com os outros utilizando a linguagem oral e corporal.

Comunicar através da linguagem oral e a construção de frases com o

sentido completo.

Começar a valorizar a linguagem oral como forma de comunicação,

assim como a linguagem gestual e corporal.

o Descobrir diferentes formas de comunicação e representação utilizando suas

técnicas e recursos mais básicos.

Utilizar técnicas e recursos básicos das distintas formas de expressão

(musical, corporal, plástica, … ) .

Representar objetos e ações da vida diária no jogo simbólico e as

diferentes linguagens de comunicação e representação.

Utilizar, a um nível ajustado, as possibilidades da forma da

representação matemática para descobrir alguns objetos.

Atividades a desenvolver em articulação com o Pré-escolar

1.º Período

17

o Dia Internacional da Paz – construção da pomba da paz com interação com os

alunos do 3.º ciclo – construção de frases alusivas à Paz - 22 de setembro.

o Contadora de Histórias – A Ovelha que fazia Muu…” - 30 de setembro

o Dia Mundial da Música – workshop - 1 de outubro

o Dia de S. Francisco – Celebração - 3 de outubro

o Dia da Alimentação – 16 de outubro – construção artística com frutos

o Magusto no colégio – 11 de novembro

o Dia Internacional dos Direitos da Criança – 20 de novembro

o Dia da Imaculada Conceição – Celebração – 5 dezembro

o Decoração das salas com enfeites de Natal

o Realização da Prenda de Natal

o Mensagem de Natal – 6 de dezembro, 14h30 (Fórum de Ermesinde)

2.º Período

o História “Os três Reis Magos” e cantar os Reis à comunidade escolar – 6 de

janeiro

o Dia Mundial do Mágico – “momento de Magia” - 30 de Janeiro

o “Coisas de bichos” – Escritor Fernando Mendonça - fevereiro

o Teatro na escola

o Cortejo de Carnaval – 13 de fevereiro

o Celebração do Dia do Pai – 19 de março

o Realização da prenda da Páscoa

3.º Período

o Dia Mundial da Dança – “O rancho vem à escola” - 29 de abril

o Elaboração da prenda do Dia da Mãe

o Comemoração do Dia da Mãe – 4 de maio

o Dia de Santa Joana – Celebração – 12 de maio

o Dia Internacional da Família – “ Os avós vêm à escola” - 15 de maio

o Dia Mundial da Criança – 1 de junho

18

o Passeio final de Ano – Zoo da Maia

o Celebração das Festas Joaninas – junho

o Festa Final de Ano

o Praia

Desenvolvimento e Avaliação do Projeto

Este projeto será realizado nas salas do 1 ano e 2 anos.

A perspetiva da avaliação tem uma função essencialmente formativa, e não

classificadora ou seletiva, e define-se como um processo contínuo de apreciação do

progresso da criança ao longo do seu percurso escolar. Será feita uma avaliação

trimestral, para análise dos trabalhos desenvolvidos que poderá reorientar atividades

previstas de modo a que esta intervenção junto das crianças seja feita de forma

aprazível e lúdica, podendo ser o ponto de partida para fazer algumas alterações de

comportamento. Desta forma, inicia-se um caminho que se faz caminhando.

Objetivos da creche

Segundo a portaria n.º262/2011 de 31 de agosto, são objetivos da creche:

a) Facilitar a conciliação da vida familiar e profissional do agregado familiar;

b) Colaborar com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em

todo o processo evolutivo da criança;

c) Assegurar um atendimento individual e personalizado em função das

necessidades específicas de cada criança;

d)Prevenir e despistar precocemente qualquer inadaptação, deficiência ou

situação de risco, assegurando o encaminhamento mais adequado;

e)Proporcionar condições para o desenvolvimento integral da criança ,num

ambiente de segurança física e afetiva;

f)Promover a articulação com outros serviços existentes na comunidade.

19

2- A prossecução dos objetivos enunciados far-se-á de acordo com conteúdos,

métodos e técnicas apropriadas, tendo em conta a articulação com o meio

familiar.

Áreas curriculares

As atividades de aprendizagem que as crianças das salas de 1 ano e 2 anos adquirem,

giram em torno das três principais áreas do currículo (formação pessoal e social,

conhecimento do mundo e expressão e comunicação) e dos correspondentes blocos

em que se agrupam os diferentes conteúdos. É, ainda, contemplada a Área do

Despertar Religioso.

Área de formação pessoal e social

Esta área refere-se ao conhecimento de si mesmo, à formação da própria

identidade e ao

desenvolvimento da autonomia.

- O corpo e a própria imagem (partes do corpo, os sentidos, expressão dos

sentimentos)

- Atividades e a vida quotidiana (hábitos de respeito no relacionamento e na

convivência com os outros.

- Cuidar de si próprio (hábitos de higiene e bem estar pessoal)

- Os primeiros grupos sociais (membros da família e a escola)

Área do conhecimento do mundo.

Esta área refere-se aos elementos, espaços, condições, situações e relações que

fazem parte do contexto em que vive a criança e que incidem no seu

desenvolvimento e divide-se nos seguintes blocos:

- A vida em sociedade;

- Objetos presentes no ambiente e sua utilização;

- Animais e plantas.

Área da expressão e comunicação.

20

Esta área contempla a linguagem oral e a abordagem à escrita, a expressão

plástica, a expressão musical, a expressão motora e o domínio da matemática:

- Canções, contos, poemas,etc;

- Imitação e realização de traços livres e direccionados;

- Manipulação de revistas e livros de contos;

- Expressão motora;

- Expressão musical;

- Expressão plástica;

- Domínio da matemática.

Expressão Musical

A Expressão Musical mostra-se importante a partir dos 2 anos de idade, na medida em

que valoriza a necessidade da criança organizar as suas perceções auditivas, contribui

para cultivar a sensibilidade e imaginação e possibilita o desenvolvimento da

expressão e da criatividade.

A música na idade pré-escolar representa os fundamentos sobre os quais se irá

construir uma futura aprendizagem musical. Estas experiências devem ser integradas

numa rotina diária, desenvolvendo atitudes relacionadas com criação e partilha da

música.

É criado um ambiente que estimula o desenvolvimento da capacidade musical da

criança e facilita o seu envolvimento com o material e as atividades propostas,

questionando e fazendo sugestões que estimulam a criança a pensar e a prosseguir a

sua exploração.

A expressão musical assenta num trabalho de exploração de sons e ritmos, que a

criança produz e explora espontaneamente e que vai aprendendo a identificar e a

produzir, com base num trabalho sobre os diversos aspetos que caracterizam os sons:

intensidade, altura, timbre, duração, chegando depois à audição interior, ou seja, a

capacidade de reproduzir mentalmente fragmentos sonoros. Neste sentido, são

utilizados diversos instrumentos musicais, como xilofone, viola, cavaquinho, piano,

entre outros.

21

Saber fazer silêncio para poder escutar o que nos rodeia faz parte da educação

musical, o que potencia nas crianças a capacidade de saber estar num contexto de sala

de aula, numa fase posterior do seu percurso escolar, onde lhe é exigido um maior

poder de concentração/atenção.

A expressão musical desenvolve-se em torno de cinco eixos fundamentais: escutar,

cantar, dançar, tocar e criar.

Área de Formação Cristã

Pretendemos abordar a Área de Formação Cristã, uma vez que estamos inseridos num

colégio católico, onde os valores e o despertar religioso constituem princípios

orientadores.

“Nesta etapa o mais importante é ajudar a criança para que ela estabeleça: relação

consigo; relação com os outros; relação com Deus.

Relação consigo

- Ajudar a criança a descobrir que ela não é só um corpo exterior, há algo que existe

nela e que ela não vê – ajudar o nascimento do mistério pessoal.

- Fazer descobrir o para além da matéria. Ajudá-la a dar atenção aos seus

pensamentos. Saborear o estar calmo, o sossego e o silêncio (não impor, mas propor).

- Ajudá-la a mandar, a ter domínio no seu corpo para que um dia seja um adulto com

capacidade de domínio dos seus próprios instintos. Ajudá-la a ter cuidados com o seu

corpo.

- Educá-la para que ela dê sentido ao esforço. Através do esforço nós tornamo-nos

diferentes, somos capazes de dar... Pelo esforço libertamos em nós energias novas que

desconhecíamos, energias espirituais.

- Ajudá-la a fazer a descoberta dos seus próprios limites, para que caia na conta que

precisamos uns dos outros.

- Levá-la a refletir antes de agir, porque só assim procedendo damos densidade à nossa

vida de seres humanos.

22

Relação com os outros

- Fazer a educação da proximidade.

- Fazer a educação da generosidade, do amor que sabe partilhar e que sabe acima de

tudo perdoar.

-Fazer a educação da gratuidade é levar a criança a saborear o dar-se.

-Fazer a educação da solidariedade. Levá-la a fazer experiências de se sentir

responsável pelos outros.” (Maria Emília Nabuco)

Plano de Formação/Informação

Ao longo de todo o ano serão feitos esforços para realizar algumas formações para os

pais, indo ao encontro do que estes manifestarão nas entrevistas individuais no início

do ano letivo. Assim, alguns dos temas de ações a desenvolver serão:

o Prevenção de acidentes;

o Educação Parental;

o Noções de desenvolvimento infantil;

o Educar pela emoção.

Assim que haja alguma informação sobre os mesmos, a Educadora informará os pais

sobre a hora e local onde irão decorrer, consoante o número de pais.

7.2 – PRÉ – ESCOLAR

Subtema: “Educar para o Ser com Arte e através da Arte”

Vários autores de destaque na área da pedagogia e educação têm vindo a refletir

sobre a importância do binómio arte/educação, merecendo que nos debrucemos

sobre esta questão.

Numa sociedade onde se operam mudanças rápidas e complexas e em que os

contextos sociais, políticos, artísticos e educativos se modificam, a educação surge

como um meio que permite desenvolver competências para enfrentar esses desafios.

23

Assim propomo-nos desenvolver um projeto ligando a Educação à Arte e a Arte à

Educação, surgindo o projeto “Educar para o Ser com Arte e através da Arte”. Como

as crianças são naturalmente criativas, cabe-nos a nós profissionais de Educação

proporcionar-lhes situações que as ajudem a construir os seus saberes, que lhes

garantam um desenvolvimento completo e harmonioso e uma participação na vida

cultural e artística. Só assim serão capazes de acompanhar uma sociedade em

constante transformação, pois a cultura e a arte são componentes essenciais para o

desenvolvimento global, nomeadamente da sensibilidade estética, da área cognitiva,

emocional, social e cultural.

Enquadramento teórico e justificação/fundamentação

A integração das teorias da psicologia, da sociologia e as correntes pedagógicas,

fornecem-nos informações sobre o modo como as crianças agem, pensam, aprendem,

como comunicam e se expressam, e o modo como devem ser criadas as condições

necessárias para essas manifestações. Um largo número de investigadores defende

que as práticas educativas na educação pré-escolar devem orientar-se para a criação

de espaços/tempos de desafios educativos, onde a criança possa desenvolver o seu

potencial em toda a sua dimensão, porque os anos que antecedem as aprendizagens

formais são cruciais para todo o desenvolvimento posterior, particularmente para o

desenvolvimento cognitivo e da criatividade da criança ( Ferreira, 2004).

Diversos autores têm manifestado a importância e o valor dos domínios

expressivos/artísticos, no desenvolvimento das capacidades cognitivas e sociais das

crianças, afirmando que desde muito cedo se devem promover práticas pedagógicas

com enfoque nas expressões artísticas, onde as várias linguagens expressivas sejam

desenvolvidas.

É, por tal motivo, importante oferecer às crianças todas as ocasiões possíveis de

descoberta, experimentação e criação nos domínios artístico e cultural, considerando-

as como motores de desenvolvimento.

Tendo em conta a nossa pretensão de “Educar com Arte e através da Arte”, temos

como propósito utilizar a arte enquanto segmento e recurso educativo, que visa

sobretudo a construção do saber, formando assim cidadãos criativos, críticos, com

iniciativa, autónomos e com liberdade de pensamento e ação.

24

Através de uma educação de qualidade iremos promover a consciência e o

conhecimento das práticas culturais e das formas de arte que irão fortalecer e

enriquecer as identidades e valores pessoais e coletivos, promovendo deste modo a

diversidade cultural.

A Educação artística vem assim reforçar a consciência cultural (que hoje em dia está

um pouco esquecida), promovendo as práticas culturais e constituindo, deste modo,

um meio pelo qual o conhecimento, os valores culturais e a apreciação da arte e da

cultura irão ser transmitidos de geração em geração.

Assim, será legítimo dizer que “a arte é uma linguagem universal, logo desempenha

um papel importante em todo o tipo de ensino; por outro lado, é um meio pelo qual se

desenvolve a compreensão pelos povos.” (in Internacional Society for education

through art – 1954)

A Lei Quadro da Educação Pré-Escolar( lei nº 5/97, de 10 de Fevereiro) refere que um

dos objetivos da educação pré-escolar é desenvolver a expressão e a comunicação,

através de linguagens múltiplas como meios de relação, de informação, de

sensibilização estética e de compreensão do mundo.

Igualmente, o documento referenciador nacional do ensino pré-escolar, as

Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (ME, 1997) menciona, que na

área da Expressão e Comunicação, onde se engloba o o domínio das expressões, se

devem intencionalizar ações que permitam fornecer suportes para a ampliação da

imaginação criadora como procura e descoberta de soluções e exploração de novos

mundos. E também da Educação estética, que está presente no contacto com

diferentes formas de expressão artística que serão meios de Educação da

sensibilidade. O contacto com o meio envolvente, com a Natureza e a cultura

permitirão às crianças apreciar a beleza em diferentes contextos e situações. (ME

1997, p. 55 e 56)

Mais recentemente, a criação pelo Ministério da Educação (ME, 2010) das Metas de

Aprendizagem, abre caminho para que se estruture a sistematização da prática

educativa no domínio das expressões artísticas, por forma a originar uma

intencionalidade que promova a aprendizagem e desenvolvimento das crianças neste

domínio.

25

Assim, e de acordo com os documentos supracitados, dentro das expressões artísticas

iremos, ao longo do ano implementar metodologias e estratégias diversificadas para

que o nosso projeto seja trabalhado com qualidade e as crianças estejam envolvidas

de forma positiva e interessada adquirindo competências fulcrais que lhes permitam

viver numa sociedade em constante transformação.

Objetivos gerais:

o Desenvolver a Expressão e a Comunicação através de linguagens múltiplas,

como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de

compreensão do mundo.

o Sensibilizar as famílias para o papel da arte na formação das crianças e para a

sua relação com outras áreas do saber.

o Promover o conhecimento sobre o património cultural e artístico português

através de situações de aprendizagem interativa.

Objetivos específicos:

o Fomentar e criar na sala de aula, áreas relacionadas com a comunicação e as

expressões artísticas (música, dança, pintura, escultura, teatro, leitura,

cinema…);

o Desenvolver nas crianças atitudes de autoestima, solidariedade,

democraticidade e respeito pelos outros;

o Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies

para ampliar as suas possibilidades de expressão e comunicação;

o Produzir trabalhos de arte, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da

modelagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e

o respeito pelo processo de produção e criação;

o Observar, apreciar e fazer a releitura das produções artísticas de artistas

variados;

o Contextualizar algumas obras, conhecendo sobre a vida dos artistas, sua

época e local onde viveram;

o Favorecer e promover o desenvolvimento de práticas artísticas, através das

novas tecnologias (TIC) e da comunicação.

26

Atividades a desenvolver

1.º Período

o Dia Internacional da Paz – construção da pomba da paz com interação com os

alunos do 3ª ciclo – construção de frases alusivas à Paz - 22 de setembro;

o Contadora de Histórias – A Ovelha que fazia Muu…” - 30 de setembro;

o Dia Mundial da Música – Workshop - 1 de outubro;

o Dia de S. Francisco – Celebração - 3 de outubro;

o Dia da Alimentação – Construção artística com frutos - 16 de outubro;

o Magusto no Colégio – 11 de novembro;

o Dia Internacional dos Direitos da Criança – 20 de novembro;

o Dia Mundial da Televisão – (visita de estudo a um estúdio de televisão) - 21 de

novembro;

o Dia da Imaculada Conceição – Celebração – 5 dezembro;

o Decoração das salas com enfeites de Natal;

o Elaboração da Prenda de Natal;

o Mensagem de Natal – 6 de dezembro, 14h30 (Fórum de Ermesinde).

2.º Período

o História “Os três Reis Magos” e cantar os Reis à comunidade escolar – 6 de

janeiro;

o Dia Mundial do Mágico – “Momento de Magia” - 30 de janeiro;

o “Coisas de bichos” – Escritor Fernando Mendonça – fevereiro;

o Teatro na escola;

o Cortejo de Carnaval – 13 de fevereiro;

o Visita de estudo: Cooperativa Artística Árvore (Porto) – março;

o Celebração do Dia do Pai – 19 de março;

o Elaboração da prenda da Páscoa.

27

3º Período

o Dia Mundial da Dança – “O rancho vem à escola” - 29 de abril;

o Elaboração da prenda do Dia da Mãe;

o Comemoração do Dia da Mãe – 4 de maio;

o Dia de Santa Joana – Celebração – 12 de maio;

o Dia Internacional da Família – “ Os avós vêm à escola” - 15 de maio;

o Dia Mundial dos Museus – visita a um museu – Museu dos Bugios ou museu

da Lousa -18 de maio;

o Dia Mundial da Criança – 1 de junho

o Festa de Finalistas – 9 de junho

o Passeio final de Ano –Barcelos (Olaria)

o Celebração das Festas Joaninas – junho;

o Festa Final de Ano;

o Praia.

Desenvolvimento e Avaliação do Projeto

Este projeto será realizado por todas as salas do Pré-Escolar.

A perspetiva da avaliação tem uma função essencialmente formativa, e não

classificadora ou seletiva, e define-se como um processo contínuo de apreciação do

progresso da criança ao longo do seu percurso na educação pré-escolar.

Será feita uma avaliação trimestral, para análise dos trabalhos desenvolvidos que

poderá reorientar atividades previstas de modo a que esta intervenção junto das

crianças seja feita de forma aprazível e lúdica, podendo ser o ponto de partida para

fazer algumas alterações de comportamento.

Desta forma inicia-se um caminho que se faz caminhando.

Plano de Ação

Legislação

28

Segundo a Lei de Bases do Sistema Educativo Português, (Secção I – artigo 5º,

Educação Pré-escolar)

1 – São objetivos da Educação Pré-escolar:

a) Estimular as capacidades de cada criança e favorecer a sua formação e o

desenvolvimento equilibrado de todas as suas potencialidades;

b) Contribuir para a estabilidade e segurança afetivas da criança;

c) Favorecer a observação e a compreensão do meio natural e humano para melhor

integração e participação da criança;

d) Desenvolver a formação moral da criança e o sentido da responsabilidade,

associado ao da liberdade;

e) Fomentar a integração da criança em grupos sociais diversos, complementares da

família, tendo em vista o desenvolvimento da sociabilidade;

f) Desenvolver as capacidades de expressão e comunicação da criança, assim como a

imaginação criativa, e estimular a atividade lúdica;

g) Incutir hábitos de higiene e de defesa da saúde pessoal e coletiva;

h) Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades e promover

a melhor orientação e encaminhamento da criança.

2 – A prossecução dos objetivos enunciados far-se-á de acordo com conteúdos,

métodos e técnicas apropriadas, tendo em conta a articulação com o meio familiar.

Orientações Curriculares

Considera-se a terminologia “Área de Conteúdo” utilizada nas orientações curriculares

para a Educação Pré-Escolar como âmbitos de saber que incluem diversas

aprendizagens que não são apenas meros conhecimentos mas também valores e

atitudes de saber/fazer. As áreas de conteúdo constituem as referências gerais a

considerar na avaliação e planeamento das atividades de aprendizagem no Pré-

Escolar. Distinguem-se três Áreas de Conteúdo: Área de Formação Pessoal e Social,

Área de Expressão e Comunicação (Domínio da Matemática, Domínio da Linguagem e

Abordagem à Escrita, Expressão Motora, Expressão Dramática, Expressão Plástica,

Expressão Musical), Área do Conhecimento do Mundo.

29

Área de Formação Pessoal e Social

A Formação Pessoal e Social é considerada uma área transversal, uma vez que todas as

orientações curriculares deverão contribuir para promover nos alunos atitudes e

valores que lhes permitam tornarem-se cidadãos solidários, conscientes e sensatos. A

Educação para a Cidadania, o respeito pela diferença e o desenvolvimento da

identidade são igualmente contemplados nos princípios orientadores da área de

Formação Pessoal e Social do Pré-Escolar. Deste modo, a Educação Pré-Escolar deve

ter em vista a inserção da criança na sociedade como ser autónomo, livre e solidário.

Consideram-se objetivos desta área:

o Descobrir, conhecer e controlar progressivamente o próprio corpo, formando

uma imagem positiva de si mesmo, valorizando a sua identidade sexual, as

suas capacidades e limitações de ação e expressão, adquirindo hábitos básicos

de saúde e de bem-estar.

o Atuar de forma cada vez mais autónoma nas suas atividades habituais,

adquirindo progressivamente segurança afetiva e emocional, desenvolvendo

as suas capacidades de iniciativa e confiança em si mesmo.

o Utilizar a linguagem verbal de forma ajustada às diferentes situações de

comunicação habitual, para compreender e ser compreendido pelos outros,

expressar as suas ideias, sentimentos, experiências e desejos.

o Enriquecer e diversificar as suas possibilidades expressivas mediante a

utilização dos recursos e meios ao seu alcance, assim como apreciar

diferentes manifestações artísticas próprias da sua idade.

o Participar nos diferentes grupos com quem se relaciona no decurso das

diversas atividades, tomando progressivamente em consideração os outros.

o Conhecer e vivenciar as normas e modos de comportamento social dos

grupos a que pertence, de forma a estabelecer vínculos afetivos e

30

equilibrados da relação interpessoal, identificando a diversidade de relações

que mantém com os outros.

o Saber orientar-se e atuar autonomamente nos espaços quotidianos, sabendo

utilizar adequadamente os termos básicos relativos à organização do tempo e

espaço em relação às suas experiências periódicas habituais.

Área de Expressão e Comunicação

A Área de Expressão e Comunicação engloba aprendizagens relacionadas com o

desenvolvimento psicomotor e simbólico e compreende três domínios:

O domínio da Matemática, o domínio da Linguagem e Abordagem à Escrita e o

domínio das Expressões com diversas vertentes: Expressão Motora, Expressão Plástica,

Expressão Musical e Expressão Dramática.

Domínio da Matemática:

o Manipular objetos, aprendendo a diversidade das formas e as características

dos objetos - seriar, classificar, agrupar de acordo com uma ou várias

propriedades: tamanhos, formas, cores ou outros atributos.

o Desenvolver noções de quantidade: grandeza, peso, de propriedades e

relações entre objetos – agrupamentos tendo em conta semelhanças e

diferenças.

o Observar e tomar consciência do tempo – calendários, relógios, ampulhetas,

etc.

o Vivenciar e experimentar situações de deslocação no espaço, do próprio

corpo e de objetos, verbalizando as ações através da representação gestual

ou gráfica.

o Tomar contacto, de forma lúdica, com medidas de capacidade (brincadeiras

com água etc.).

o Tomar contacto, de forma lúdica, com medições (altura dos meninos, etc.).

o Desenvolver o conceito numérico.

31

Domínio da Linguagem e Abordagem à Escrita:

o Desenvolver a capacidade de comunicação oral expressiva.

o Desenvolver a complexidade da construção frásica.

o Contactar com códigos simbólicos: pictográficos da vida corrente e criação de

símbolos próprios de identificação.

o Contacto com diversos tipos de textos escritos (informativos, jornal, livros,

etc.).

o Desenvolver formas de interpretação como forma de “leitura” (gravuras,

banda desenhada, fotografia, etc.).

o Desenvolver a apropriação da especificidade do código escrito, contactando

de forma lúdica com letras, números, palavras, frases etc..

o Reproduzir e inventar histórias.

o Desenvolver a capacidade de escutar e saber intervir a seu tempo.

o Aprender rimas, lengalengas, trava-línguas, poesias, adivinhas, canções.

o Contactar com as novas tecnologias da informação e comunicação,

desenvolvendo a atitude crítica – educação para os media – introdução ao

código informático – visionamento de vídeos.

o Desenvolver o gosto e o interesse pelo livro e pela palavra escrita.

Inglês – Sala dos 5 anos

A Língua Inglesa é atualmente a língua de comunicação internacional por

excelência, e a antecipação da sua aprendizagem para o ensino pré-escolar é, à luz

de várias teorias de aprendizagem, o caminho a seguir. Está provado que as

crianças que começam uma Língua Estrangeira (LE), em particular o Inglês, mais

cedo têm uma visão cultural mais abrangente do que as crianças monolingues e

que a aprendizagem dessa mesma língua contribui significativamente para o

desenvolvimento das suas capacidades cognitivas.

As crianças desta faixa etária apresentam um elevado grau de motivação e uma

grande vontade de comunicar, fruto da sua curiosidade natural mas também do

seu desejo de aprender. No entanto, uma vez que estamos perante um grupo

etário cujo nível de atenção é limitado e extremamente variável, propõe-se que os

32

momentos de aprendizagem do Inglês decorram, predominantemente, com base

em atividades lúdicas.

Um dos objetivos fundamentais é fazer com que a criança esteja à vontade, que

crie gosto pela língua inglesa, desenvolvendo paralelamente uma educação para a

comunicação. Assim sendo, o ensino do Inglês no Pré-Escolar assenta numa tónica

exclusivamente oral, de forma a despertar os sentidos de compreensão e

expressão dos educandos.

As aulas de Língua Inglesa para crianças que frequentam o ensino pré-escolar

devem ser invariavelmente lúdicas. Nesta fase, o ensino do inglês não tem como

objetivo perseguir a perfeição, mas sim estimular a criança a expressar-se na língua

em estudo.

Um dos principais fatores a trabalhar é o vocabulário. Este será lecionado, sempre

que possível, através do uso de objetos autênticos, de jogos, de imagens

apelativas, de músicas e de vídeos.

Os conteúdos são apresentados de forma interessante e significativa, promovendo

uma relação positiva com a iniciação à língua inglesa, sustentada por uma dinâmica

interativa a nível do agir e do comunicar. A criação de condições para que os

educandos se impliquem na execução de determinadas tarefas favorecerá a

emergência de necessidades e de atos comunicativos e o uso de diversas

linguagens. O uso da língua permitir-lhes-á agir e a ação estimulará os

desempenhos verbais.

Os usos de língua a privilegiar nesta fase de iniciação passam, essencialmente, pela

audição e reprodução de rimas, canções, poemas, etc.; compreensão de

acontecimentos principais de uma história transmitida em registo áudio ou

audiovisual; participação em jogos de expressão dramática e compreensão de

instruções simples.

Domínio das Expressões, vertente da Expressão Motora:

o Desenvolver e vivenciar formas de utilizar e sentir o corpo – trepar, correr e

outras formas de locomoção, bem como deslizar, baloiçar, rodopiar etc.

33

o Desenvolver a expressão motora global utilizando materiais e espaços

próprios apetrechados para a prática da atividade (ginásios, aparelhos,

material de ginástica etc.).

o Conhecer, interiorizar e vivenciar o esquema corporal.

o Favorecer uma adequada lateralização.

o Desenvolver a coordenação e dinâmica geral.

o Adquirir uma correta perceção e estruturação espacial.

o Desenvolver a motricidade fina relacionando-se com a utilização dos

diferentes segmentos corporais – manipulando os diversos objetos do seu

quotidiano.

o Adquirir uma adequada organização e estruturação temporal.

Domínio das Expressões, vertente da Expressão Dramática:

o Vivenciar situações de jogo simbólico através do corpo como forma de

representar e de se apropriar de situações sociais.

o Desenvolver a atividade dramática, descobrindo formas de representar

através do corpo (mímica, representação de papéis, etc.).

o Desenvolver atividades na área da expressão dramática utilizando vários

recursos e materiais (fantoches, sombras chinesas, adereços, máscaras, etc.).

Domínio das Expressões, vertente da Expressão Plástica:

o Desenvolver formas de expressão: pintura, desenho, digitinta, rasgagem,

modelagem, corte e colagem, diversificando as técnicas e os materiais

potencializando a criatividade e a imaginação.

o Desenvolver o espírito critico e a sensibilidade estética, observando e falando

sobre as suas produções e as dos outros.

o Tomar contacto com diferentes formas de manifestação artística, conhecendo

obras de pintores, escultores etc.

o Conhecer e identificar as cores, dominando as cores básicas para formar

outras.

34

Domínio das Expressões, vertente da Expressão Musical:

A Expressão Musical dá continuidade ao projeto iniciado na Creche (sala dos 2 anos),

adaptando os objetivos ao nível etário das crianças, nomeadamente:

o Explorar sons e ritmos.

o Identificar e produzir sons: intensidade, altura, timbre, duração.

o Desenvolver a capacidade de reproduzir mentalmente fragmentos sonoros.

o Identificar e produzir sons da natureza e da vida corrente.

o Utilizar alguns instrumentos musicais.

o Desenvolver o gosto por cantar enriquecendo a produção de diferentes

formas de ritmo.

o Usar a dança como forma de ritmo produzido pelo corpo.

o Desenvolver a sensibilidade estética no domínio musical, ouvindo vários tipos

de sons e músicas

Área do Conhecimento do Mundo

A Área de Conhecimento do Mundo assenta na curiosidade natural da criança e no seu

desejo de saber e compreender e saber porquê. Esta área de conhecimento está

relacionada com o “estudo do meio” proposto pelo programa do 1.º ciclo cujas

temáticas – descoberta de si mesmo, dos outros e das instituições, do ambiente, das

inter-relações entre espaços, de materiais e objetos, constituem também referências

para a Educação Pré-Escolar, sensibilizando as crianças para diferentes aspetos

socioculturais, como, por exemplo, a família, a casa, a escola, a comunidade e as

profissões e aspetos biológicos como, por exemplo, as partes do corpo humano,

higiene e saúde, alimentação, plantas e animais.

Consideram-se objetivos desta área:

o Conhecer o meio envolvente onde se desenvolve a sua vida quotidiana.

35

o Observar os espaços habituais onde vive e compreender a organização do

tempo e do espaço, de forma a poder ser autónoma nesses mesmos espaços.

o Observar as mudanças e transformações do meio ambiente, identificando

alguns dos factos que influem sobre elas.

o Observar e compreender as necessidades e cuidados de plantas e animais – os

seres vivos.

o Adquirir hábitos de ordem, limpeza e conservação do meio ambiente.

o Tomar consciência dos perigos presentes no meio ambiente, adquirindo

comportamentos que visem a prevenção de acidentes.

o Promover uma atitude crítica e participativa na observação e experimentação

de algumas experiências vividas pela criança, valorizando desse modo uma

atitude cientifica.

Área do Despertar Religioso

Para além destas três áreas de conteúdo pretendemos ainda abordar a Área de

Formação Cristã, uma vez que estamos inseridos num colégio católico, onde os valores

e o despertar religioso constituem princípios orientadores.

“Nesta etapa o mais importante é ajudar a criança para que ela estabeleça: relação

consigo; relação com os outros; relação com Deus.

Relação consigo

- Ajudar a criança a descobrir que ela não é só um corpo exterior, há algo que existe

nela e que ela não vê – ajudar o nascimento do mistério pessoal.

- Fazer descobrir o para além da matéria. Ajudá-la a dar atenção aos seus

pensamentos. Saborear o estar calmo, o sossego e o silêncio (não impor, mas propor).

- Ajudá-la a mandar, a ter domínio no seu corpo para que um dia seja um adulto com

capacidade de domínio dos seus próprios instintos. Ajudá-la a ter cuidados com o seu

corpo.

- Educá-la para que ela dê sentido ao esforço. Através do esforço nós tornamo-nos

diferentes, somos capazes de dar... Pelo esforço libertamos em nós energias novas que

desconhecíamos, energias espirituais.

36

- Ajudá-la a fazer a descoberta dos seus próprios limites, para que caia na conta que

precisamos uns dos outros.

- Levá-la a refletir antes de agir, porque só assim procedendo damos densidade à nossa

vida de seres humanos.

Relação com os outros

- Fazer a educação da proximidade.

- Fazer a educação da generosidade, do amor que sabe partilhar e que sabe acima de

tudo perdoar.

- Fazer a educação da gratuidade é levar a criança a saborear o dar-se.

- Fazer a educação da solidariedade. Levá-la a fazer experiências de se sentir

responsável pelos outros.

Relação com Deus

- Dos 3 aos 6 anos para além de falar de Deus à criança, devemos levá-la a fazer a

experiência de falar com Deus, seu Pai. Levá-la a conhecer Deus, não explicado, mas

levá-la à contemplação pela relação que com Ele vai estabelecendo. Levá-la a atitudes

de admiração.

- Deus torna-se presente na vida das crianças através de experiências:

- Deus faz - cria, age na criação.

- Deus fala - em nós, na nossa consciência.

- Deus vem - nos acontecimentos, especialmente, no Natal.

- Deus está vivo - nas pessoas, nos acontecimentos, na história.” (Maria Emília

Nabuco)

7.3 – 1.º CICLO

Subtema: “A Felicidade é um bem que se multiplica ao ser partilhado”

O objetivo principal deste projeto é ajudar as crianças a compreenderem que é de

grande importância sabermos identificar o que é certo e o que é errado, pois a

felicidade estará presente nas nossas vidas se praticarmos boas ações.

Segundo diversos pedagogos, a felicidade da criança deveria ser um dos principais

objetivos de educação da mesma, que se inicia em casa e continua na escola. Neste

37

contexto, pretendemos, para além da felicidade das crianças, zelar pelo futuro da

sociedade e pela construção de um mundo melhor.

A implementação deste projeto visa:

o Realizar atividades que promovam a felicidade, a pureza, o bem-estar, a

humildade;

o Proporcionar aos alunos atividades através das quais possam vivenciar

experiências onde se evidencia o sentido da alegria, paz, união, amor e

partilha;

o Ajudar os outros a serem felizes através da participação em campanhas de

solidariedade;

o Perceber que o respeito pela diferença é um caminho que conduz à felicidade;

o Descobrir que a prática de valores ajudam a construir uma sociedade mais

feliz;

o Dar o exemplo de que podem ser alunos de sucesso através do trabalho,

esforço, empenho e humildade, de forma lúdica e responsável.

Organização Curricular do 1.º ciclo

ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES

Português

Matemática

Estudo do Meio

Expressões Artísticas e Físico-Motoras

Apoio ao Estudo

Educação Moral e Religiosa Católica

ÁREAS CURRICULARES NÃO-DISCIPLINARES

Educação para a Cidadania

ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO

Inglês

Informática

ATIVIDADES EXTRACURRICULARES

38

Ballet

Karaté

Ginástica acrobática;

Piano

Guitarra clássica

39

Programação Anual de Atividades 2014/2015

A partir do subtema do 1.º ciclo, vão ser desenvolvidas diversas atividades, tais como:

o Participar em campanhas de solidariedade promovendo a felicidade e o

espírito de partilha;

o Elaborar cartazes alusivos ao tema;

o Enfeitar o placard da sala tendo em vista o tema;

o Promover debates e trabalhos de grupo;

o Pesquisar e elaborar textos alusivos ao tema;

o Elaborar PowerPoints alusivos ao tema;

o Dinamizar a época natalícia e pascal através de mensagens escritas sobre a

partilha da felicidade, num placard para toda a comunidade educativa;

Atividades a desenvolver ao Longo do ano

o Participação no Projeto Ler +;

o Participação em diversos projetos /atividades promovidas por outras

instituições;

o Celebração do Dia de São Francisco;

o Comemoração do Dia de São Martinho;

o Campanha de Natal a favor dos mais carenciados;

o Celebração – Comemoração da Imaculada Conceição;

o Festa de Natal;

o Campanha dos Leprosos com a recolha de fundos para a Fundação Amigos de

Raoul Follereau;

o Desfile de Carnaval;

o Celebração Pascal;

o Celebração do Mês de Maio;

o Celebração de Santa Joana, Padroeira do Colégio;

o Festa de finalistas e entrega de diplomas do 4.º ano;

o Visitas de Estudo;

o Passeio escolar de final do ano;

o Sarau (festa de encerramento do ano letivo).

Calendário Mensal das Atividades 2014/2015

Data Atividades Objetivos Intervenientes

SETEMBRO

Receção das crianças/alunos:

- Acolhimento geral e apresentação

dos espaços aos novos alunos;

- Atividades lúdicas;

Promover a socialização;

Promover a integração dos

novos alunos;

Proporcionar o conhecimento

do espaço;

Toda a

comunidade

educativa

OUTUBRO

04/10/14

- Comemoração do dia de São

Francisco.

Conhecer e valorizar a vida

de São Francisco como um

caminho para a felicidade;

Professoras e

alunos

NOVEMBRO

9/11/14

Comemoração do dia de São

Martinho, na ribeira do Porto.

Conhecer a parte histórica do

Porto e suas tradições locais;

Desenvolver e promover o

gosto pelo património da sua

cidade;

Sensibilizar para o uso dos

transportes públicos;

Professores e

alunos.

DEZEMBRO

06/12/14

08/12/14

De 08/12/14

até 12/12/14

Festa de Natal no Fórum de

Ermesinde

Celebração da Imaculada Conceição

Semana aberta a toda a família e

comunidade escolar

Incentivar o espírito

Natalício;

Reconhecer a importância da

preservação cultural e

artística;

Dinamizar a relação escola

/família/ comunidade;

Conhecer o significado de

datas importantes na vida

católica.

Escrita de mensagens sobre a

Alunos

Alunos e

professores

Alunos do 1.º

ciclo e pais

41

felicidade a fim de levar à

compreensão que a felicidade

está nas coisas simples.

JANEIRO

05/01/15

(a definir)

Cantar dos Reis:

- Apresentação de canções nas salas

do 2.º e 3.º ciclos;

- Elaboração de coroas;

Visita ao Castelo de Guimarães e

Paço dos Duques;

Reviver tradições;

Sensibilizar a comunidade

escolar;

Promover a socialização;

Conhecer o património

cultural do país;

Alunos do 1.º

ciclo

Alunos e

professores

FEVEREIRO

13/02/15

Desfile de Carnaval

Incentivar a imaginação dos

alunos;

Incentivar o comportamento

adequado em diferentes

contextos sociais.

Alunos do 1.º,

2.º e 3.º ciclo

MARÇO

19/03/15

20/03/15

(a definir)

Dia da Pai – realização de um

trabalho alusivo ao tema;

Dia da Árvore

- Recolha e organização de árvores

feitas com material reciclado;

Visita de estudo à fábrica do

chocolate e ao Centro de Ciência

Viva – Vila do Conde

Fomentar o conceito de

família;

Sensibilizar os alunos para a

preservação do meio

ambiente;

Estimular a cooperação

escola/família;

Promover momentos de

partilha entre pais e filhos;

Conhecer as diversas etapas

desde a matéria-prima ao

Alunos do 1.º

Ciclo

Alunos do 1.º

ciclo e pais

Alunos e

professores

42

produto acabado, do fabrico

do chocolate;

Contacto com o laboratório e

realização de experiências;

ABRIL

(a definir)

Celebração Pascal

Reviver as tradições e valores

Pascais;

Alunos do 1.º,

2.º e 3.º ciclo e

professores

MAIO

01/05/15

13/05/15

30/05/15

Dia da Mãe – realização de um

trabalho alusivo ao tema

Celebração do dia de Santa Joana

Encerramento do mês de Maria:

-realização de uma procissão.

Fomentar o conceito de

família;

Reforçar o conceito de

família e o sentido de união.

Relembrar o carisma de

Santa Joana.

Homenagear Maria

como exemplo de mãe.

Alunos e

professores

Todos os

alunos e

professores

JUNHO

01/06/15

(Data a

marcar)

5/06/15

Dia Mundial da Criança

Festa de finalistas e de final de ano:

- Festa de encerramento.

Passeio de final de ano:

-1.º e 2.º anos Quinta Pedagógica do

Seixo, no Marco de Canaveses;

- 3.º e 4.º anos (a definir)

Reconhecer os direitos e

deveres da criança;

Fomentar o convívio entre a

comunidade educativa.

Alunos do 1.º

ciclo

Todos os

alunos

Alunos do

1.ºciclo e

professores

43

Horário Escolar – 1.º Ciclo

09:00 – 10:30 1.º Bloco

10:30 – 11:00 Intervalo

11:00 – 12:00 2.º Bloco

12:00 – 14:00 Almoço

14:00 – 15:30 Meio Bloco

15:30 – 15:45 Intervalo

15:45 – 16:30 Alternando atividades curriculares com atividades de

complemento curricular, conforme o horário.

Calendário Escolar

Períodos Início Termo

1.º 12 setembro 2014 19 de dezembro 2014

2.º 6 janeiro 2015 20 de março 2015

3.º 7 de abril 2015 12 de junho 2015

Interrupções

DATA

1.º De 20 de dezembro 2014 a 5 de janeiro 2015

2.º De 16 a 18 fevereiro de 2015

3.º De 21 de março a 6 abril 2015

44

Atendimento aos Encarregados de Educação

De acordo com a legislação em vigor, cada professor receberá os Encarregados de

Educação dos seus alunos nos horários e dias a estipular, devendo os senhores

Encarregados de Educação prevenir por escrito os respetivos professores com a

necessária antecedência.

7. 4 - 2º e 3.º CICLOS

Subtema: “Felizes na construção da Verdade e do Bem”.

Para tornar este tema mais objetivo e concreto, os docentes e os alunos vão

desenvolvê--lo nas seguintes vertentes:

o Educar para a Verdade, para o Belo e para o Bem;

o Mobilizar a Escola em todas as áreas da vida humana e do saber;

o Credibilizar o nosso comportamento na Verdade que anunciamos;

o Saber viver em Liberdade respeitando o Bem Comum;

o Dizer a todos que são responsáveis por criar e transmitir a felicidade aos

outros;

o Compreender que o estado de bom humor é um estado de boa

aprendizagem;

o Dar feedbacks autênticos (no momento justo, de forma relevante e

focalizados na melhoria);

o Criar ambiente educativo: tranquilo, de confiança, equilibrado, bonito,

arrumado, alegre e de proximidade;

o Transmitir a importância que os alunos têm para nós;

o Encontrar a perfeição no valor da Verdade;

o Desejar o Bem do outro e procurar a sua realização plena;

o Construir a unidade entre todos nos valores da Verdade e do Bem;

o Manifestar um amor verdadeiro para com o próximo;

o Fomentar a Felicidade na escola e na família;

o Participar na vida cívica de forma crítica e responsável;

45

o Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que

utilizam ou aludem a valores cristãos;

o Mobilizar princípios e valores cristãos para a orientação do comportamento

em situações vitais do quotidiano;

o Reconhecer as implicações da vivência da Fé nas práticas de vida quotidiana;

o Acolher o outro com respeito e tolerância;

o Partir do princípio que todos os alunos podem ter grandes sucessos;

o Identificar as várias formas de praticar o Bem;

o Incentivar à solidariedade a exemplo da Mãe Clara e de Francisco de Assis;

o Procurar ser autónomo e responsável, pondo em prática os valores humanos

e cristãos;

o Promover valores de tolerância, solidariedade e respeito pela diferença;

o Crescer na cidadania;

o Enumerar e solucionar problemas da vida quotidiana, tendo por base o saber

ouvir e falar;

o Fomentar o crescimento integral e harmonioso da pessoa humana segundo a

estatura de Jesus Cristo.

Estratégias/Atividades:

De forma a desenvolver os objetivos acima referidos e concretizar os projetos das

turmas, foram definidas estratégias/atividades a realizar, nas aulas:

o Desenvolver trabalhos de pesquisa;

o Promover atividades do Plano Nacional de Leitura;

o Incentivar a participação na Página do colégio na Internet;

o Realizar trabalhos em suporte digital: (Notebook, PowerPoint e Windows

Movie Maker);

o Produzir textos (poesia, prosa, conto...);

o Promover campanhas de solidariedade;

o Expor trabalhos realizados;

o Participar em diversos projetos;

o Criar uma rotina em que os alunos apresentam um texto, uma canção, uma

imagem sobre a felicidade e a alegria;

46

o Ter no placard da sala elementos com momentos felizes (fotos) ou

frases/pequenos textos sobre a felicidade;

o Recolher no dia a dia expressões e frases que motivem a alegria;

o Estar atento a quem mostra sinais que não está bem;

o Conhecer os interesses dos alunos e ir ao encontro dos mesmos;

o Promover encontros de reflexão e aprofundamento dos valores humanos e

cristãos;

o Participar em atividades promovidas pela Congregação, pela Igreja Diocesana,

Secretariado Nacional da Educação Cristã e outras instituições.

Articulação de Saberes

o Refletir sobre os ciclos da vida (ciências);

o Procurar momentos felizes na nossa História (história);

o Rever os personagens dos problemas – que sejam alegres, positivos…

(matemática);

o Escolher textos com mensagens positivas (português e línguas);

o Fazer uso de cores vivas (educação visual);

o …

Fundamentação:

“Ser feliz é o objetivo último de todas as pessoas. A felicidade existe, é observável no

ser humano e é para ela que todos tendemos. É a primeira inclinação primária do

homem e para a qual se dirigem todos os seus esforços, mesmo nas situações mais

difíceis e complexas. Ser feliz (diferentemente de estar contente) é uma condição

duradoura, não um estado momentâneo.”

“A escola feliz é um lugar para onde queremos ir e regressar, onde queremos estar,

onde nos sentimos bem, onde aprendemos, onde encontramos amigos e com quem

podemos conta. Um ambiente escolar seguro, acolhedor, afetivo e estimulante pode

proporcionar múltiplas possibilidades de intervenção e benefícios inexcedíveis.

Promover a curiosidade, o amor, pela aprendizagem, a capacidade de liderança, a

justiça, a generosidade e o sentido de humor é um grande desígnio educativo que

corresponde com o desejo de felicidade.”

47

“A Vida é uma peça de teatro que não permite ensaios… Por isso, cante, ria, dance,

chore e viva intensamente cada momento da sua vida… Antes que a cortina se feche

e a peça termine… sem aplausos!” (Charles Chaplin).

Calendário de Atividades 2014/2015

1.º Período

Data Atividade Disciplinas Ano

Ao longo do

ano

Participação na Página Oficial do

Colégio

Todas 2.º e 3.º

Ciclos

Ao longo do

ano

Jogos Inter-Turmas Ed. Física 2.º e 3.º

Ciclos

setembro Abertura solene do Ano Letivo Todas 2.º e 3.º

Ciclos

setembro Reunião de Pais 2.º e 3.º

Ciclos

29 de

setembro

Dia Europeu das Línguas Inglês, Espenhol

e Francês

3.º Ciclo

3 de outubro Celebração do dia de S. Francisco EMRC 2.º e 3.º

Ciclos

12 de

outubro

Dia de la Hispanidad

Espanhol 3º Ciclo

14 a 18 de

outubro

Semana das Missões EMRC 2.º e 3.º

Ciclos

31 de

outubro

Halloween Inglês 2.º e 3.º

Ciclos

48

novembro Exposição sobre os Romanos / Jogo

Harpastum

História; Ed.

Física; Português

5.º ano

novembro Ação de Formação Comunidade

Educativa

novembro Comemoração do Dia de S.

Martinho- Magusto

Todas 2.º e 3.º

Ciclos

nov. e dez. Formação de Alunos - Árbitros Desporto Escolar 2.º e 3.º

Ciclos

6 de

dezembro

Celebração do Dia da Imaculada

Conceição

EMRC 2.º e 3.º

Ciclos

dezembro Christmas Inglês 2.º e 3.º

Ciclos

dezembro Animação da quadra natalícia

Espanhol 3º Ciclo

dezembro Campanha de Solidariedade Natalícia EMRC 2.º e 3.º

Ciclos

dezembro Decoração natalícia do Colégio Todas 2.º e 3.º

Ciclos

4 de

dezembro

Mensagem de Natal Todas 2.º e 3.º

Ciclos

2.º Período

Data Atividade Disciplinas Ano

Ao longo do período

As Olimpíadas Educação Física 2.º e 3.º Ciclos

6 de janeiro Celebração do Dia de Reyes Espanhol

3º Ciclo

49

27 a 31 de janeiro

Campanha a favor dos Leprosos EMRC 2.º e 3.º Ciclos

23 de janeiro Auto da Barca do Inferno Português 9.º ano

28 de fevereiro

Carnaval Todas 2.º e 3.º Ciclos

13 de fevereiro

Valentine’s Day Inglês 2.º e 3.º Ciclos

14 de fevereiro

San Valentin Espanhol 3º Ciclo

20 de fevereiro

Pancake Day Inglês 2.º e 3.º Ciclos

Dia da Reflexão EMRC 6.º e 7.º

ano

Celebração Pascal EMRC 2.º e 3.º Ciclos

Semana Santa Espanhol 3º Ciclo

17 de março St. Patrick’s Day Inglês 2.º e 3.º Ciclos

4 de março From Oporto Inglês

e

Educação Física

Comunidade

Educativa

3.º Período

Data Atividade Disciplinas Ano

abril Corrida Solidária Ed. Física Pré-Escolar,

1º, 2.º e 3.º

Ciclos

50

abril Exposição de Modelos de Vulcões

Ciências Naturais 7.º ano

abril Exposição dos Herbários

Ciências Naturais 5.º ano

abril Exposição de trabalhos sobre

Problemas Sociais

Ciências Naturais 6.º ano

abril Exposição alusiva à Revolução do 25

de Abril

História 6.º ano

abril

Dia do Livro Espanhol 3º Ciclo

17 a 19 de

abril

Easter Bonnet Inglês 2.º Ciclo

9 de maio Dia da Europa

Espanhol 3º Ciclo

12 de maio Celebração da Padroeira do Colégio Todas 2.º e 3.º

Ciclos

30 de maio Encerramento do Mês de Maio Todas 2.º e 3.º

Ciclos

maio Passeio de Final de Ano Todas 2.º e 3.º

Ciclos

junho Bênção das Pastas

Todas 6.º ano

junho Festa de Final de Ano Todas 2.º e 3.º

Ciclos

51

Organização e gestão curricular

A distribuição da carga letiva por cada disciplina, por ano e no 2º ciclo é a seguinte:

COMPONENTES DO CURRICULO CARGA SEMANAL (X 90M)

ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES 5º ANO 6º ANO TOTAL CICLO

LÍNGUAS E ESTUDOS SOCIAIS:

Português

Inglês

História e Geografia de Portugal

3

1,5

1,5

3

1,5

1,5

TOTAL 6 6 12

MATEMÁTICA E CIÊNCIAS

Matemática

Ciências Naturais

3

1,5

3

1,5

TOTAL 4,5 4,5 9

EDUCAÇÃO ARTÍSTICA E TECNOLÓGICA

Educação Visual

Educação Tecnológica

Educação Musical

1

1

1

1

1

1

TOTAL 3 3 6

Educação Física

Educação Moral Religiosa Católica

1,5

1

1,5

1

TOTAL 2,5 2,5 5

COMPONENTE CURRICULAR

COMPLEMENTAR

Educação para a Cidadania 0,5 0,5

Apoio ao Estudo (a) 2,5 2,5

TOTAL 3 3 3

TOTAL 16,5 16,5 33

(a) Oferta obrigatória para a Escola, de frequência facultativa para os alunos, sendo obrigatória por indicação do Conselho

de Turma e obtido o acordo dos Encarregados de Educação, nos termos do artigo 13.º do DL n.º 139/2012 de 5 de

julho.

52

A distribuição da carga letiva por cada disciplina, por ano e no 3.º ciclo é a seguinte:

COMPONENTES DO CURRICULO CARGA SEMANAL (X 90M)

ÁREAS CURRICULARES

DISCIPLINARES

7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano TOTAL

CICLO

LÍNGUAS E ESTUDOS SOCIAIS:

Português

Inglês

Língua Estrangeira II

História

Geografia

2,5

1,5

1,5

1,5

1

2,5

1,5

1,5

1,5

1

2,5

1,5

1,5

1,5

1,5

TOTAL 8 8 8,5 24,5

MATEMÁTICA E CIÊNCIAS

Matemática

Ciências Naturais

Físico-Química

2,5

1,5

1,5

2,5

1,5

1,5

2,5

1,5

1,5

TOTAL 5,5 5,5 5,5 16,5

EDUCAÇÃO ARTÍSTICA E

TECNOLÓGICA

Educação Visual

Música

TIC

1

0,5

0,5

1

0,5

0,5

1,5

TOTAL 2 2 1,5 5,5

Educação Física

Educação Moral Religiosa Católica

1,5

0,5

1,5

0,5

1,5

0,5

TOTAL 2 2 2 6

TOTAL 17,5 17,5 17,5 52,5

53

Na elaboração dos horários são tidas em consideração as recomendações do

Ministério, no que se refere à distribuição semanal da carga horária e de tempo útil de

aula, ou seja, os horários foram organizados em blocos, contemplando em geral aulas

de 90m. As turmas têm no turno principal, dois blocos.

A Componente Curricular Complementar apenas existe no 2.º ciclo, sendo a sua

distribuição da semanal a seguinte: Educação para a Cidadania - meio bloco; Apoio ao

Estudo – dois blocos e meio (de frequência facultativa para os alunos, sendo

obrigatória por indicação do Conselho de Turma e obtido o acordo dos Encarregados

de Educação).

A orientação da Educação para a Cidadania está a cargo do Diretor de Turma,

coordenando os projetos, atividades, acompanhando os alunos em tudo aquilo que é

sugerido e decidido pelo Conselho de Turma, dentro do Plano de Trabalho da Turma.

As disciplinas que implicam mudança de instalações e/ou preparação prévia foram

preferencialmente colocadas no 1.º bloco da manhã ou imediatamente a seguir a um

intervalo, para permitir o equipamento atempado dos alunos.

Além destas áreas curriculares de caráter obrigatório, os alunos podem ainda usufruir

de atividades de complemento curricular (através de uma inscrição), a funcionar em

horário e local previamente divulgado aos alunos (ver atividades de complemento

curricular) no Regulamento Interno.

O 2.º Ciclo, no nosso Colégio, é formado por três turmas, uma de 5.º ano e duas de 6.º

ano e o 3.º Ciclo por três turmas, uma turma de 7.º ano, uma de 8.º ano e uma de 9.º

ano.

54

ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DOS TEMPOS LETIVOS

09.00 – 09.45

09.45 – 10.30

1º BLOCO

10.30 – 11.00

INTERVALO

11.00 – 11.45

11.45 – 12.30

2º BLOCO

12.30 – 14.00

ALMOÇO

14.00 – 14.45

14.45 – 15.30

3º BLOCO

15.30 – 15.45

INTERVALO

15.45 – 16.30

16.30 – 17.15

4º BLOCO

CALENDÁRIO ESCOLAR 2014/ 2015

Início Fim

1.º Período 12 de setembro 16 de dezembro

2.º Período 5 de janeiro 20 de março

3.º Período 7 de abril 5 de junho (9.º ano)

12 de junho (5.º, 6.º , 7.º e

55

8.º anos)

8 – Critérios de avaliação a nível de Escola

A avaliação é uma prática fundamental do processo educativo. Esta rege-se por

orientações ministeriais (decretos, despachos...) e/ou orientações internas.

Para o desenvolvimento das várias competências, aquisição e interiorização dos

conteúdos disciplinares, deve-se desenvolver, nos alunos, métodos e hábitos de

trabalho, autonomia e espírito crítico, o respeito por si e pelos outros, a cooperação e

a responsabilidade, sentido estético e ético. Isto significa que a Escola se deve

preocupar por fomentar, nos alunos, não só a vertente cognitiva, mas também as

atitudes e valores. Os professores dos 1.º, 2º e 3.º ciclos, em sucessivas reuniões,

concretizaram estas diretrizes de acordo com a especificidade da sua área/disciplina,

elaborando os Critérios de Avaliação a Nível de Escola, que foram aprovados em

Conselho Pedagógico, conforme a tabela que se segue:

Critérios de Avaliação

A avaliação dos alunos baseia-se nos domínios do Saber/Saber Fazer e do Saber

Ser/Saber Estar. A avaliação deve incidir sobre os conhecimentos adquiridos e as

capacidades desenvolvidas e, ainda, sobre as atitudes e valores demonstrados.

Domínios e instrumentos de avaliação Ponderação

O domínio do Saber/Saber Fazer reflete os resultados obtidos pelo

aluno a partir de instrumentos, tais como:

Fichas de avaliação; Comunicações (orais, escritas, gráficas, plástica e dramática); Trabalhos de diversas tipologias (grupo e individual); Trabalho experimental; Desempenho psicomotor.

70% Máximo 50%

Mínimo 20%

56

Critérios de Classificação

No ensino básico a avaliação assenta no perfil de competências gerais/ capacidades

desenvolvidas e no grau de desempenho face às metas de aprendizagem definidas

no currículo nacional do ensino básico.

1. As fichas de avaliação e os demais instrumentos de avaliação devem conter a

classificação qualitativa atribuída, tendo como referência a seguinte tabela de

equiparação:

Cada departamento curricular/grupo disciplinar/ciclo definirá, de

acordo com a sua especificidade, os subparâmetros e a respetiva

ponderação. A correção da língua portuguesa é considerada pelas

diversas disciplinas (transversalidade do Português).

O domínio do Saber Ser/Saber Estar reflete os resultados obtidos pelo

aluno a partir da observação dos seus comportamentos e atitudes nos

seguintes parâmetros:

Cumprimento das regras de conduta (constantes do Projeto Educativo, Regulamente Interno e Estatuto do Aluno e Ética Escolar);

Empenho (autonomia, cooperação, organização); Relacionamento interpessoal.

30% 15%

7%

8%

Avaliação Quantitativa Avaliação Qualitativa

Nível

(4.º ano, 2.º e 3.º

ciclos)

0% - 19% Fraco 1

20% - 44% Não Satisfaz 2

45% - 49% Não Satisfaz Mais 2

50% - 54% Satisfaz Pouco 3

55% - 69% Satisfaz 3

70% - 74% Satisfaz Mais 4

75% - 89% Satisfaz Bem 4

90% - 100% Satisfaz Muito Bem 5

57

2. A avaliação sumativa das disciplinas de Português e Matemática no 4.º ano e

nos 2.º e 3.º ciclos, no final do período, expressa-se numa escala de 1 a 5. Nos

1.º, 2.º e 3.º anos e no 4.º ano nas restantes áreas a avaliação expressa-se de

forma descritiva e qualitativa.

Critérios de Classificação por período

Em cada período, a classificação a considerar no domínio do Saber/Saber Fazer é a que

resulta das classificações obtidas pelo aluno neste domínio desde o início do ano

letivo.

A classificação a considerar no domínio do Saber Ser/Saber Estar é a que resulta das

classificações obtidas pelo aluno neste domínio desde o início do ano letivo.

Na avaliação final de ano, a classificação atribuída resulta da ponderação dos domínios

Saber/Saber Fazer e Saber Ser/Saber Estar obtidas pelo aluno cumulativamente desde

o início do ano letivo.

Critérios de Classificação de Educação para a Cidadania (2.º Ciclo)

A Educação para a Cidadania é uma oferta complementar que contempla duas

componentes: a componente presencial e a componente transversal. Na componente

presencial avalia-se o desempenho nas sessões, nomeadamente, o espírito crítico e a

responsabilidade. Na componente transversal avaliam-se três itens, a saber: número

de ocorrências (recados de comportamento na caderneta, e ocorrências registadas em

modelo próprio); envolvimento nas atividades da escola (nas quais se incluem os

projetos de complemento curricular); relacionamento com a comunidade educativa.

No final de período é atribuída uma menção qualitativa resultante da prestação do

aluno nesse período, de acordo com a seguinte escala: Satisfaz Bem (SB), Satisfaz (S) e

Não Satisfaz (NS).

Componente Presencial

(15%)

Componente Transversal

(85%)

Espírito crítico e

responsabilidade

Ocorrências (45%) Envolvimento nas

atividades da

escola (20%)

Relacionamento

com a comunidade

educativa (20%)

Recados de

comportamento

na caderneta

Ocorrências em

modelo próprio

58

9 – AVALIAÇÃO SUMATIVA FINAL

Nos 5.º, 7.º e 8.º anos de escolaridade, deve ficar retido o aluno com quatro ou mais

níveis inferiores a três, ou com três níveis inferiores a três, desde que inclua

cumulativamente Português e Matemática, e desde que se preveja difícil o

desenvolvimento das competências essenciais até ao final do ciclo. Contudo, a decisão

de progressão, devidamente fundamentada, pode ser tomada por maioria dos

professores que integram o Conselho de turma.

No final de cada um dos ciclos do ensino básico e após os resultados da avaliação

externa, o aluno não progride e obtém a menção de Não Aprovado, se estiver numa

das seguintes condições:

o Tenha obtido classificação inferior a três nas disciplinas de Português e

Matemática;

o Tenha obtido classificação inferior a três em três disciplinas desde que não

integrem cumulativamente as disciplinas de Português e Matemática.

No final de cada ano, compete ao Conselho Pedagógico ratificar, após análise de cada

caso, a decisão sobre a progressão ou retenção dos alunos.

Os Encarregados de Educação, enquanto intervenientes regulares do Processo de

Avaliação, são chamados a participar na análise e nas decisões produzidas, podendo

recorrer, no caso de não concordância com a decisão de uma segunda retenção.

Na pauta e nas fichas de avaliação de final de ano regista-se aluno a aluno:

Transitou / Não Transitou (5.º, 7.º e 8.º ano)

Aprovado/ Não Aprovado (4.º, 6.º ano e 9.º ano)

A evolução do processo educativo dos alunos no ensino básico assume uma lógica de

ciclo, progredindo ao ciclo imediato o aluno que tenha desenvolvido as aprendizagens

determinadas pelos normativos legais para esse ciclo.

Nos anos não terminais de ciclo, a decisão de retenção não deve ser tomada pelo

simples facto de o aluno não ter realizado as aprendizagens essenciais previstas para o

59

ano que frequenta, mas apenas quando o atraso é tal que não é possível, mesmo com

recurso a eventuais medidas de apoio educativo, a realização das mesmas até final do

ciclo de estudos.

10 – ARTICULAÇÃO CURRICULAR

A articulação curricular far-se-á da seguinte forma:

Entre as disciplinas do 1.º ciclo:

o Por áreas temáticas, fazendo coincidir o calendário de conteúdos, de forma a

que estes sejam trabalhados simultaneamente nas várias perspetivas;

o Por interdisciplinaridade.

Entre as disciplinas do 2.º ciclo:

o Por áreas temáticas, para que os vários professores trabalhem,

simultaneamente, conteúdos interligados, abordando-os nas suas várias

perspetivas;

o Por interdisciplinaridade;

o Entre os 1.º, 2.º e 3.º ciclos;

o Far-se-á através de um trabalho conjunto, entre Professores dos 1.º, 2.º e 3.º

ciclos, em ordem a uma maior colaboração e complementaridade, a fim de

conseguir uma mais perfeita sequencialidade, continuidade e assimilação ao

longo de todo o percurso escolar.

11 - Áreas curriculares não disciplinares

Educação para a Cidadania

É um espaço privilegiado para o desenvolvimento da educação para a cidadania, de

diálogo e reflexão sobre experiências vividas e preocupações sentidas pelos alunos,

assim como sobre temas relevantes da comunidade e da sociedade. O seu objetivo

central é o de contribuir para a construção da identidade e o desenvolvimento da

consciência cívica dos alunos. É também um espaço de reforço e de concretização do

tema do Projeto Curricular de Escola.

60

Visando o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos como elemento

fundamental no processo de formação de cidadãos responsáveis, críticos, ativos e

intervenientes, a atividade a desenvolver neste domínio contará com o apoio de um

tempo semanal para sessões de informação e de debate que, entre outros, pode

assumir o formato de assembleia de turma.

A área curricular não disciplinar de Educação para a Cidadania é apenas contemplada

nos currículos dos 1.º e 2.º ciclos.

Finalidades

o Desenvolver competências necessárias ao exercício da cidadania;

o Desenvolver nos alunos atitudes de autoestima, respeito mútuo e regras de

convivência que conduzam à formação de cidadãos tolerantes, autónomos,

participativos e civicamente responsáveis;

o Promover valores de tolerância, solidariedade e respeito pelos outros;

o Estimular a participação ativa dos alunos na escola e na sociedade;

o Proporcionar aos alunos momentos de reflexão sobre a vida da escola e os

princípios democráticos que regem o seu funcionamento.

Pressupostos

o Todos os momentos são propícios à reflexão sobre a educação para a

cidadania, nas aulas e fora delas, na participação da organização da vida

escolar, nos estudos, nas atividades desportivas, nos tempos livres, no

convívio e nas regras que o orientam;

o A cidadania exerce-se na participação, cooperação, tomada de decisão e

expressão de opinião com liberdade e responsabilidade;

o Nesta área devem ser promovidas situações de aprendizagem que integrem

dimensões da vida individual e coletiva, bem como conhecimentos

fundamentais para compreender a sociedade e as suas instituições;

o Aquisição de competências para a construção de um projeto de vida saudável

nas vertentes física, psíquica e social.

61

Princípios orientadores

Esta componente curricular não é da exclusiva responsabilidade de um professor ou de

uma disciplina, mas sim de todas as disciplinas e áreas do currículo, visto abarcar todos

os saberes e abranger todas as situações vividas na escola.

De modo a favorecer o desenvolvimento desta área, existe um tempo semanal no

horário dos alunos e do Diretor de Turma, destinado à informação, sistematização e

aprofundamento de diversos assuntos pertinentes na dinâmica escolar.

Na sua vertente de apoio de um tempo semanal, deve:

o ser planificada pelo Diretor de Turma, tendo em conta o Projeto Educativo, o

Projeto Curricular de Escola e o Plano de Trabalho de Turma;

o ser um espaço privilegiado para a discussão e construção de regras/normas de

conduta adequadas;

o constituir também um espaço de diálogo e reflexão sobre assuntos específicos

apresentados pelos alunos.

Avaliação

A avaliação desta área curricular não disciplinar caracteriza-se por ser descritiva,

baseada na autorreflexão, no conhecimento que o aluno tem de si próprio e da sua

evolução. Este tipo de reflexão deve ser orientado pelo Diretor de Turma, podendo o

mesmo recolher contributos dos professores das áreas disciplinares/disciplinas, no

sentido de validar a evolução dos alunos. Compete ao Conselho de Turma proceder à

avaliação sumativa mediante proposta do professor que leciona a área de Educação

para a Cidadania.

Esta componente curricular deve ser desenvolvida em articulação com as áreas

disciplinares, incluindo uma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias da

informação e da comunicação e constar explicitamente do Plano de Trabalho de

Turma.

Todas as disciplinas têm um papel importante a desempenhar na formação integral do

aluno, contribuindo, pois, para que ele atinja as competências previstas.

62

Apoio ao Estudo

É uma área que visa essencialmente promover a apropriação, pelos alunos, de

métodos de estudo, de trabalho e de organização, assim como o desenvolvimento de

atitudes e capacidades que favoreçam uma crescente autonomia na realização das

suas próprias aprendizagens.

Ao introduzir uma área de formação pessoal e social onde pontificam áreas

curriculares não disciplinares, a reorganização curricular foi de encontro aos princípios

constitucionais de formação de cidadãos autónomos e críticos. Foi a necessidade de se

ensinar os alunos a aprender a aprender, a necessidade de se organizarem contextos

educativos interessados em estimular aprendizagens, não só em função da qualidade

das respostas dos alunos como também em função da qualidade dos processos, que

subjazem à construção dessas mesmas respostas.

O Apoio ao Estudo nasce assim como área curricular eminentemente transversal onde

o aprender a aprender é objetivo estruturante. Digamos que o AE não é uma sala de

estudo, mas também pode ser, não é “as explicações” mas também pode ser – o que é

uma sala de estudo de consciencialização da vontade, de desafio consigo próprio e

com os outros, é um local de recolha de informação e de pesquisa, é um local de

aprendizagem de técnicas e métodos de ensino. Se as técnicas e métodos forem

significantes então teremos um espaço cujos limites dificilmente se podem balizar.

Finalidades

o Ajudar o aluno na identificação e análise de estratégias de estudo em função

das suas características individuais;

o Desenvolver competências de consulta e utilização de diversas fontes de

informação;

o Estimular no aluno a capacidade de reconhecer as suas motivações e

interesses e de concretizá-las em atividades;

o Orientar os alunos na autoavaliação relativamente à eficácia das estratégias

de estudo.

63

Pressupostos

o Desenvolvimento de atividades de planificação do tempo de estudo,

competências de leitura e de escrita, resolução de problemas, domínio de

técnicas específicas, elaboração de apontamentos, preparação para testes,

implementação de atividades destinadas a desenvolver outras estratégicas de

aprendizagem.

o Assunção do professor como observador do aluno e mediador entre os outros

professores da turma e os alunos.

o Promoção junto do aluno da capacidade de definir objetivos pessoais de

aprendizagem, levando-o a um melhor conhecimento de si próprio.

o Desenvolvimento de estratégias de estudo que possibilitem a aquisição de um

conjunto de ferramentas de aprendizagem.

o Adequação das práticas às necessidades dos alunos de forma a superar

dificuldades de aprendizagem ou possibilitar atividades de enriquecimento.

Princípios orientadores

o Deve atender às reais necessidades dos alunos diagnosticadas em Conselho

de Turma;

o Deve proporcionar o desenvolvimento de capacidades que favoreçam

autonomia na realização de aprendizagens;

o Deve desenvolver competências de relacionamento interpessoal e de grupo;

o Deve proporcionar acompanhamento em todas as áreas curriculares

disciplinares;

o As metodologias a utilizar devem ser diversificadas, nomeadamente:

Resolução de alguns trabalhos suplementares;

Elaboração de síntese e organização de trabalhos;

Utilização das tecnologias de informação e comunicação;

Consulta de dicionários, software educativo e/ou artigos de interesse.

Intervenientes

Esta área curricular é discutida, planificada e gerida em Conselho de Turma. Será

desejável que os professores a lecionar esta área curricular não disciplinar sejam

preferencialmente de áreas disciplinares diferentes.

64

Avaliação

A avaliação desta área caracteriza-se por ser essencialmente descritiva no final dos

períodos letivos, tendo como referência a evolução do aluno a partir da situação

diagnosticada e utiliza elementos provenientes das diversas disciplinas e áreas

curriculares. Trata-se de um processo que envolve a auto e heteroavaliação, de acordo

com instrumentos concebidos pela escola e em diálogo com os alunos.

12 – ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

A componente do currículo designada por Atividades de Enriquecimento é definida

pelo Decreto-Lei nº.6/2001, Artigo 9º e prevista no desenho curricular estabelecida

para o 1.º, 2.º e 3.º ciclos. Possui caráter facultativo e integra-se no Projeto Curricular

de Escola.

Os projetos apresentados neste âmbito são diversos em termos de áreas de actuação e

de atividades a desenvolver pelos alunos incidindo nos domínios artístico, cultural,

científico e tecnológico e de ligação da Escola como meio.

Pretendemos com estas atividades contribuir para uma maior formação pessoal e

social dos alunos, diversificar metodologias e estratégicas de ensino-aprendizagem,

assumindo uma vertente lúdica e proporcionando aos alunos a vivência de situações

múltiplas e enriquecedoras.

12.1 – Tecnologias de Informação e Comunicação

As Tecnologias de Informação e Comunicação surgem atualmente como elemento de

conceção e suporte de comunicação de tarefas que vão desde o simples arquivo de

dados de utilização de programas até ao correio electrónico e possibilidades de

trabalho à distância. O ensino de noções básicas de utilização das Tecnologias de

Informação e Comunicação (T.I.C.) pretende munir os alunos de ferramentas básicas

para a aquisição de competências, quer nas áreas curriculares disciplinares, quer não

disciplinares, bem como noutros projetos e atividades que venham a desenvolver, e

contribuir também para os tornar mais autónomos e participativos, uma vez que

65

respeita o ritmo e os tempos de aprendizagem individual. É também um meio

diversificado para favorecer o desenvolvimento de competências, numa perspetiva

transversal e de formação do indivíduo ao longo da vida.

Tem por objetivo a sensibilização dos alunos para a importância das Tecnologias da

Informação e Comunicação, a familiarização e a utilização dos meios informáticos

como ferramenta suporte.

A utilização das Tecnologias de Informação e de Comunicação assume, em todos os

ciclos, uma natureza transversal, orientado simultaneamente para a formação básica

dos alunos e para o apoio a todas as áreas e disciplinas do currículo, nas quais deve ter

expressão.

Com as tecnologias pretende-se dar aos alunos uma formação básica nesta área e

contribuir de um modo fundamental para a garantia do princípio de democraticidade

no acesso às novas Tecnologias de Informação e Comunicação, tirando partido da

revolução profunda no mundo da comunicação operada pela digitalização da

informação, pelo aparecimento do multimédia e pela difusão das redes telemáticas.

Simultaneamente, estas áreas poderão funcionar como outro espaço privilegiado para

o desenvolvimento de trabalhos com estas tecnologias, dando apoio às restantes áreas

e disciplinas do currículo.

12.2 – Inglês

O Externato de Santa Joana tem oferecido o Inglês como disciplina de complemento

curricular, desde Setembro de 2004 – com aproximadamente 200 alunos a

frequentarem aulas dos 1.º até ao 4.º anos de escolaridade do Ensino Básico.

Esta atividade tem lugar após o término das aulas curriculares, das 15:45 até às 17:15.

Cada turma tem duas sessões de 45 minutos por semana, permitindo um total de

aproximadamente 50 horas por ano. Todas as crianças frequentam as aulas.

O nosso programa de aprendizagem de línguas corresponde aos interesses dos alunos,

apela às suas emoções, estimula o seu envolvimento ativo, a sua imaginação e

criatividade. Os temas definidos são provenientes do mundo da criança, do Currículo

Nacional do Ensino Básico e incluem, também, informação cultural sobre os países de

expressão inglesa.

66

INGLÊS NOS 1.º E 2.º ANOS

OBJETIVOS:

Define-se como grande objetivo do Inglês nos dois primeiros anos de aprendizagem a

educação para a comunicação, tendo como princípios orientadores:

o O respeito pelos interesses dos alunos;

o A promoção do seu desenvolvimento global;

o O desenvolvimento de uma relação positiva com a aprendizagem da língua;

o O uso da língua para fins de comunicação;

o O desenvolvimento de estratégias gerais de aprendizagem e de aprendizagem

das línguas.

TEMAS:

Saudações; Números; Formas; Cores; Animais; Tamanhos; Mobília; Partes do corpo;

Meios de transporte; Sentidos; Alfabeto; Escola; Família; Aniversários; Alimentos;

Roupas; Tempo.

AVALIAÇÃO:

Entende-se que, desde o início, o professor deve fomentar elementos de auto/

heteroavaliação e reflexão sobre o trabalho realizado nas aulas. Sendo assim, no final

de cada unidade, os alunos realizam uma ficha de autoavaliação onde se pretende que

reflitam sobre a sua aprendizagem. Esta autoavaliação faz parte de um procedimento

completo de avaliação que inclui a avaliação contínua do professor.

INGLÊS NOS 3.º E 4.º ANOS

OBJETIVOS:

Com base nas Orientações Programáticas publicadas pelo Ministério da Educação, o

programa de Inglês nos 3.º e 4.º anos inclui metodologia apropriada que inclui canções

e rimas, jogos e movimento e uso de histórias, assim como metodologias como o Total

Physical Response e o Task-Based Learning.

67

Propõe-se que a operacionalização curricular dê ênfase à audição e à oralidade, no

entanto, a leitura e a escrita desempenham um papel de apoio crítico, devido à

compreensão das crianças em escrever na sua Língua Materna e, pelo facto, de elas já

utilizarem estas estratégias para auxiliar a sua aprendizagem. Os objetivos são:

o Exercitar a descoberta do significado global de um texto oral;

o Usar linguagem para comunicar algo com significado real;

o Reconhecer o sistema fonético da Língua Inglesa;

o Compreender e reagir a questões simples e questões pessoais;

o Compreender informação e relacioná-lo consigo próprio e com o ambiente

envolvente da família e da escola;

o Fazer e responder a perguntas pessoais simples;

o Construir frases curtas;

o Cantar canções;

o Utilizar expressões rotineiras para interagir com outros;

o Transferir competências cognitivas da Língua Materna para a Língua Inglesa;

o Tomar consciência do processo de auto avaliação;

o Desenvolver a cooperação entre colegas;

o Desenvolver uma atitude face a uma língua estrangeira;

o Confrontar os costumes e a cultura Inglesa com a dos próprios alunos.

TEMAS:

Números; Cores; Objetos da sala de aula; Família; Animais de estimação; Corpo;

Aniversários; Tempo; Alimentação; Transportes; Vestuário; Desportos; Festividades/

Celebrações.

AVALIAÇÃO:

A avaliação está incluída no nosso programa, seguindo as indicações das Orientações

Programáticas. A avaliação é formativa, utilizando instrumentos diversificados e

adequados aos desempenhos estabelecidos previamente enquanto ouvinte, falante,

leitor e para a escrita. Inclui observações, autoavaliação e verificação dos dossiers dos

alunos.

68

12.3 – Desporto Escolar

Objetivos e Benefícios:

A prática desportiva nas escolas, nomeadamente o Desporto Escolar, constitui um

importante instrumento de combate ao insucesso escolar e de melhoria da qualidade

do ensino e da aprendizagem.

Complementarmente, o Desporto Escolar promove estilos de vida ativos e saudáveis

que contribuem para a formação equilibrada dos alunos, promovendo e divulgando o

desporto e a sua prática entre as crianças.

Atividades internas:

Atividades Objetivos Alunos Alvo Calendarização

Mega Km - Fomentar o espírito

desportivo;

- Criação de hábitos activos

e saudáveis;

- Divulgação do Atletismo;

- Alunos do 2.º

Ciclo do Ensino

Básico;

Outubro

Formação de

Alunos-Árbitros

- Promover a divulgação das

regras/ modalidade;

- Promover o gosto pela

arbitragem;

- Alunos do 2.º e

3.º Ciclo do

Ensino Básico;

Novembro

Jogos

Tradicionais e

Populares

- Divulgar e promover os

jogos tradicionais e

populares;

- Fomentar o espírito

desportivo e as relações

interpessoais;

- Alunos do 2.º

Ciclo do Ensino

Básico;

2.º Período

Orientação - Divulgar e promover a

prática da modalidade;

- Fomentar o espírito

desportivo e as relações

interpessoais;

- Alunos do 2.º

Ciclo do Ensino

Básico;

2.º Período

69

Inter-turmas de

Futsal

- Divulgar e promover a

prática da modalidade;

- Fomentar o espírito

desportivo e as relações

interpessoais;

- Alunos do 2.º e

3.º Ciclo do

Ensino Básico;

3.º Período

Dia da Ed. Física

e

desporto/modal

idades

- Fomentar o espírito

desportivo;

- Criação de hábitos

desportivos;

- Divulgação de algumas

Atividades desportivas;

- Alunos do 2.º e

3.º Ciclo do

Ensino Básico;

3.º Período

Atividade Externa:

Equipa de Futsal Masculina

Para além das atividades mencionadas, o Desporto Escolar terá duas horas semanais

para atividades/ treinos, que irá envolver os alunos dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino

Básico, com inscrição prévia no Desporto Escolar.

12.4 - Clube de Teatro

O Clube de Teatro apresenta-se na escola como um espaço lúdico e de aprendizagem

extracurricular, que poderá contribuir para a realização pessoal e social, quer dos

alunos envolvidos neste projeto, quer da comunidade educativa em geral.

Esta iniciativa, pela diversidade de competências abrangidas, propõe-se

fundamentalmente construir um trabalho de equipa, entre discentes e docentes de

várias áreas curriculares, no intuito de interiorizar e promover valores artísticos,

literários e culturais, em geral. Neste sentido, a criação dramática funciona como um

projeto integrador, entre as várias áreas do saber, garantindo a articulação de

linguagens diversas e permitindo que a escola se afirme cada vez mais como uma

entidade promotora da cultura.

70

Objetivos

Os objetivos específicos do Clube de Teatro são:

o Desenvolver competências no domínio da Língua Portuguesa.

o Adquirir técnicas de expressão corporal e oral.

o Dominar diferentes formas de linguagem.

o Desenvolver a capacidade de memorização.

o Criar à-vontade e saber comunicar com o público.

o Promover a aquisição de competências no âmbito da cidadania.

o Estimular os alunos de forma a contribuir para o desenvolvimento de

competências pessoais, designadamente a autonomia, o saber ser e o saber

estar.

12.5 - Clube de Alemão

Destinatários:

Alunos do 2.º Ciclo/ 3.º Ciclo sem qualquer conhecimento da língua.

Objetivos/ Competências

o Promover a cultura alemã

o Sensibilizar os alunos para a aprendizagem da língua alemã

o Iniciar o estudo da língua alemã

Conteúdos

Temas: formas de cumprimento e de despedida, números, dados pessoais (nome,

idade, morada, profissão), hobbies, países, nacionalidade, família, casa, rotina diária.

Gramática: pronomes pessoais e possessivos, conjugação verbal (Präsens)

71

13 - ATIVIDADES EXTRACURRICULARES

Os alunos podem ainda usufruir de atividades extracurriculare, Ballet e Karaté,

mediante uma inscrição anual,que funcionam em horário extra aulas.

13.1 – Ballet

As atividades motrizes e criativas que realizamos com crianças contribuem

grandemente para o desenvolvimento precoce da inteligência. Por isso, toda uma série

de atividades estão desenvolvidas para lhes oferecer a oportunidade de aprender a

controlar os seus reflexos, adquirir um esquema físico e mental do corpo, coordenar os

seus eixos corporais e dominar o próprio equilíbrio.

Para além disso, podem ainda desenvolver as suas aptidões teatrais dramatizando

historias, expressar as suas emoções e sobretudo experimentar a união da música com

o movimento de uma forma planificada e satisfatória.

O Ballet e a Dança como complemento na educação das crianças:

A Dança contribui para uma autodisciplina da criança pois é uma atividade que requer

muito rigor, concentração e força de vontade. É uma modalidade que visa trabalhar o

corpo através de um esforço da vontade e portanto da mente.

A experiência mostra que as crianças gostam da prática da atividade balética e

conseguem facilmente atingir esse objetivo, enquanto se divertem. Assim, aprendem a

ultrapassar as suas próprias limitações. É, portanto, fundamental reconhecer o valor

da dança como complemento na educação das crianças.

Surge como um projeto que propõe às crianças um contacto vivo com a Dança Criativa

e com Dança Clássica (Ballet). Ela pretende ser um meio para ajudar a desenvolver as

suas capacidades artísticas, psicomotoras a sociais de uma forma lúdica.

Visa despertar a sensibilidade, a experiência e o sentido estético, desenvolver a

criatividade, a musicalidade, a sociabilidade e o sentido crítico das crianças, tendo

como objetivo final a originalidade na execução e na análise do movimento.

OBJETIVOS SOCIAIS

o Obter integração e sentido de responsabilidade em grupo;

72

o Facilitar a socialização e transformar atividades de conduta negativa, em

outras socialmente positivas;

o Conseguir que o aluno se sinta útil e ganhe reconhecimento pelo esforço que

realiza.

OBJETIVOS PEDAGÓGICOS

Incremento e desenvolvimento cultural, mediante a educação artística e estética.

OBJETIVOS ARTÍSTICOS

o Aprendizagem da técnica do Ballet, com o qual se obtêm estética e harmonia

do movimento, desfrutando as diferentes manifestações artísticas.

o Incorporar as características das personagens, assumindo papéis específicos

que permitam expressar-se de forma diferente e mais enriquecedora.

OBJETIVOS GERAIS

o Conseguir equilíbrio psíquico e educação social.

o Melhorar fisicamente e criar habilidades motrizes e artísticas.

o Corrigir posturas, coordenação muscular flexibilidade, salto, equilíbrio etc.

o Possibilitar autoestima e auto-realização.

o Criar segurança em si e nas suas possibilidades.

o Desenvolver autodisciplina e autocontrolo.

o Desenvolver relações interpessoais adequadas.

o Fortalecer laços familiares.

o Proporcionar gostos e apreciações artísticas.

o Eliminar condutas sociais negativas, transformando-as em positivas.

o Completar a educação integral e aumentar o horizonte cultural.

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

o Espetáculos de Bailado no final dos anos letivos.

o Espetáculos de Bailado no Natal.

o Participação na Festa Sarau de Final de ano letivo.

73

13.2 – Karaté

O Karaté é uma atividade extracurricular que permite aos alunos:

o Um excelente exercício físico;

o A descoberta e o domínio de interminável número de movimentos e

trajetórias de braços e pernas, executados à direita e à esquerda e em

múltiplas direcções;

o Desenvolve a exata noção da distância e alcance de movimentos;

o Dá ao aluno uma noção diferente de disciplina, não a que lhe é imposta, mas

sim a que ele reconhece e admira;

o Põe à disposição do aluno processos para ultrapassar medos e/ou outros

sentimentos de inferioridade;

o Ensina o respeito pelos mais fracos e a segurança que lhe permite defendê-los

e defender-se a si próprio;

o Favorece o crescimento uniforme e harmonioso.

Com esta atividade o aluno adquire atitudes de:

o Autoconfiança

o Autoestima

o Personalidade expedita

o Saber ser e saber estar

o Domínio de si mesmo

o Respeito pelos outros

o Autocontrolo

o Coordenação óculomotora

13.3 - Educação Musical - Iniciação à Prática do Piano e da Guitarra

A Educação Musical desempenha um papel importante na vida ativa de toda a Criança,

uma vez que ao mesmo tempo ela desenvolve a sua criatividade, promove a

autodisciplina e desperta a consciência rítmica e estética.

A Música também cria um terreno favorável para a imaginação, despertando as

faculdades criadoras de cada um.

"A vida sem música seria um erro". (Wagner)

74

14 – PROGRAMA PRÓPRIO DE TURMA

Definidas as opções globais de escola (quer através da carga curricular atribuída a cada

disciplina, quer através dos caminhos apontados nas áreas de Oferta Complementar),

o Conselho de Turma, analisadas as diferentes realidades aí existentes, procura

estabelecer os caminhos a percorrer para o desenvolvimento das aprendizagens e

competências definidas para cada área curricular e disciplinar, em articulação com o

perfil terminal do aluno do Ensino Básico e com o Projeto Educativo da Escola.

Tem como referente o Projeto Curricular de Escola, deve ser definido de modo a

corresponder às particularidades de cada turma e a permitir a articulação horizontal e

vertical das aprendizagens. Só a nível do Conselho de Turma se pode respeitar os

alunos concretos e articular a ação dos diferentes professores da turma, com vista a

ultrapassar a simples acumulação de conhecimentos, privilegiando a integração e a

interdisciplinaridade dos saberes.

A concretização deste Plano exige a adequação e a diferenciação pedagógica segundo

o perfil da turma, que só se realizará eficazmente se o Conselho de Turma proceder à

caracterização da turma e à avaliação das aprendizagens adquiridas.

Dado que concretiza o Currículo Nacional e o Projeto Curricular de Escola, adequando-

se ao contexto da turma, é conveniente que este documento contemple o

desenvolvimento dos seguintes aspetos:

1. Introdução

2. A Turma

2.1. Lista

2.2. Fotografias

2.3. Horários

3. Caracterização da Turma

3.1. Caracterização global (inicial)

3.2. Caracterização individual (inicial)

4. Estratégias globais/ Critérios de uniformização de atuação

4.1. Regras da sala de aula

4.2. Planta da sala de aula

75

4.3. Critérios de atuação

5. Constituição do Conselho de Turma

6. Critérios de avaliação de Escola/ Áreas Disciplinares

6.1. Modalidades de avaliação das aprendizagens

6.2. Mecanismos para a avaliação das aprendizagens

7. Encarregados de Educação

7.1. Lista de contactos

7.2. Contactos com os Encarregados de Educação

8. Análise do aproveitamento e comportamento da turma

9. Caracterização global (final)

10. Avaliação – Pautas

11. Avaliação do Programa Próprio de Turma

15 – RELACIONAMENTO ESCOLA/FAMÍLIA

O relacionamento entre a Escola e Família efetuar-se-á através da caderneta escolar

do aluno, através dos contactos dos Encarregados de Educação com os Diretores de

Turma, através das reuniões de Pais/Professores, para que aqueles se informem do

comportamento, progressão e dificuldades dos seus educandos, através de cartas e

circulares e ainda da participação dos Pais e Encarregados de Educação nas festas,

celebrações, campanhas e outras atividades do Colégio.

Os Diretores de Turma, Professores Titulares e Educadoras atendem os Encarregados

de Educação, em hora pré-estabelecida.

16 – AVALIAÇÃO

Para os 1.º, 2.º e 3.º ciclos, está implementada a nova gestão curricular de acordo com

o decreto-lei n.º 139/2012, de 5 de julho e o despacho normativo n.º 24-A/2012, de 6

de dezembro, onde são estabelecidos os princípios da avaliação e certificação dos

conhecimentos e capacidades desenvolvidos pelos alunos, aplicáveis às diversas

ofertas curriculares do ensino básico.

76

Tendo a avaliação como função principal ajudar a promover e / ou a melhorar a

formação dos alunos, valorizando os processos de autoavaliação, dada a sua natureza

essencialmente formativa, esta deve assumir um caráter positivo, sistemático e

contínuo nas diversas áreas curriculares disciplinares e não disciplinares e respeitar a

consistência entre os processos de avaliação, as aprendizagens e as competências

pretendidas, repercutindo a forma como a aprendizagem se processou.

A avaliação deve:

o Centrar-se na evolução do percurso escolar efetuado pelo aluno;

o Privilegiar o desenvolvimento global e progressivo dos alunos;

o Valorizar a lógica de progressão do ciclo;

o Privilegiar a avaliação formativa;

o Promover e basear-se na auto e heteroavaliação que permitam descrever o

processo de aprendizagem dos alunos;

o Valorizar princípios e valores (respeito pelos outros e pelo saber, pelo

património natural e cultural, etc);

o Concretizar-se em informações que salientem

aspetos apreciados positivamente,

aspetos a aperfeiçoar,

orientações práticas para a superação de dificuldades;

o Permitir aos alunos a tomada de consciência do modo como realizaram o

trabalho, das suas potencialidades e dos esforços a desenvolver no sentido no

sentido de promover as correções necessárias;

o Promover e facilitar a formação dos alunos.

No sentido de operacionalizar estes princípios é necessário:

o Gerir recursos pedagógico-didáticos para uma recuperação eficaz;

o Estabelecer uma constante relação entre os esforços desenvolvidos pelos

alunos e as aquisições realizadas;

o Utilizar modos e instrumentos de avaliação adequados à diversidade de

aprendizagens;

o Prestar atenção à evolução do aluno ao longo do ensino básico;

o Trabalhar com os alunos em avaliação formativa de forma consistente;

77

o Utilizar diferentes modos e instrumentos de avaliação, (desde a observação

informal do desempenho dos alunos, até à aplicação de uma avaliação

sumativa formal);

o Ter em conta não só os conteúdos que foram objeto de aprendizagem, mas

também os diferentes modos como foram aprendidos;

o Evidenciar os aspetos em que as aprendizagens precisam de ser melhoradas,

apontando modos de superar as dificuldades;

o Dar a conhecer aos alunos os aspetos que serão objeto de observação bem

como os critérios a ter em conta na avaliação.

A avaliação será sumativa no final de cada período, de cada ano letivo e de cada ciclo,

expressando-se numa classificação numa escala de cinco níveis (1 a 5) nas diversas

disciplinas e de forma descritiva na Educação para a Cidadania, conduzindo a uma

atribuição de uma menção qualitativa (Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem).

17 – CONCLUSÃO

No final do ano letivo, far-se-á a avaliação do presente Projeto Curricular de Escola,

para se verificar a validade ou não das opções feitas e se poder proceder às alterações

que vierem a revelar-se necessárias, de acordo com a legislação que vai surgindo. No

entanto, no essencial, este Projeto Curricular de Escola foi delineado para vigorar de

2014 a 2017.

78

NOTA: O presente documento manter-se-á em vigor durante o próximo trénio 2014-

-2017. No entanto, as atividades propostas por cada ciclo de ensino serão anexadas no

início de cada ano letivo a este Projeto.