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PROJETO

POLÍTICO

PEDAGÓGICO

MOREIRA SALES

2017

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ÍNDICE

1 – APRESENTAÇÃO 6 2 – ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA 8 2.1 – Quadro geral dos recursos humanos 9 2.2 – Caracterização do funcionamento e organização do espaço físico 9 2.2.1 – Gestão de tempo 9 2.2.2 – Gestão de espaço 10 2.2.3 – Gestão de recursos 13 2.2.4 – Alunos por turma 2017 – Regular 6º a 9º ano 13 3 – OBJETIVOS GERAIS 15 3.1 – Princípios Legais 16 4 – MARCOS SITUACIONAL 17 4.1 – Descrição das realidades e análise crítica das contradições e conflitos presentes na realidade e suas relações com a prática educativa

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4.2 – O perfil da comunidade escolar 21 4.3 – Gestão Escolar 23 4.3.1 – Conselho Escolar 25 4.3.2 – APMF 25 4.3.3 – Grêmio Estudantil 26 4.3.4 – Conselho de Classe 27 4.4– Ensino Aprendizagem 28 4.5– Educação Especializada 29 4.6– Articulação entre etapas de ensino 29 4.7 – Articulação entre profissionais da educação 30 4.8 – Articulação entre a instituição de ensino com os pais ou responsáveis 30 4.9 – A formação continuada para profissionais 31 4.10 – Acompanhamento e realização da Hora Atividade 31 4.11 – Organização de tempo e espaço 32 4.12 – Índice de aproveitamento escolar indicadores internos e externos 33 4.13 – Relação profissionais da educação e docentes 34 4.14 – Critérios de organização das turmas 35 4.15 – Diagnóstico das atividades complementares em contraturno 36 4.16– O desafio dos educadores em aliar tecnologia e educação 36 4.17 –Análise crítica dos problemas e conflitos da escola 38 5 – MARCO CONCEITUAL 39 5.1 – Concepção geral 39 5.2 – Concepção de infância 42 5.3 – Concepção de adolescente 45 5.4 – Concepção de juventude 46 5.5 – Concepção de adulto 48 5.6 – Concepção de idoso 48 5.7 – Concepção de mundo 49 5.8 – Concepção de cidadania 50 5.9 – Concepção de formação humana integral cultural 50 5.10 – Concepção de trabalho 51

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5.11 – Concepção de gestão escolar 52 5.12 – Concepção de currículo 52 5.13 – Concepção de cuidar e educar 53 5.14 – Concepção de alfabetização e letramento 54 5.15 – Concepção de tecnologia 56 5.16 – Concepções de avaliação 58 5.17 – Concepção de tempo e espaço pedagógico 60 5.18 – Concepção de formação continuada 60 5.19 – Concepção de educação inclusiva e diversidade 61 6 – MARCO OPERACIONAL 62 6.1 – Avaliação 69 6.2 – Recuperação de estudos / concomitante 72 6.3 – Currículo / conteúdos 73 6.4 – Atividades complementares 75 6.5 – Programa brigada escolar – Defesa Civil da escola 75 6.6 – Ações Articuladas à Proposta da Brigada Escolar com orientação da Equipe Pedagógica e Direção

77

6.7 – Desafios tecnológicos 78 6.8 – Sala de recurso multifuncional Tipo I 79 6.9 – Atividades complementares 80 6.10 – Grêmio estudantil 82 6.11 – APMF e Conselho Escolar 83 6.12 – Autonomia 85 6.13 – Flexibilidade 85 6.14 – Do comprometimento 87 6.15 – Organização interna da escola 87 6.16 – Matriz Curricular – Manhã/tarde 88 6.17 – Proposta Pedagógica Curricular 89 6.18 – Relação entre aspectos administrativos e pedagógicos 90 6.19 – Avaliação/Recuperação/Pré conselho/Conselho de classe/avaliação 91 6.20 – Pré Conselho e Pós Conselho 91 6.21 – Conselho de Classe 93 6.22 – Intervenções Pedagógicas 94 6.23 – Calendário Escolar 96 6.24 – Projetos executados no âmbito escolar 97 6.25 – Metas conclusivas 98 7– Avaliação do Projeto Político Pedagógico 100 8 - Estágio 101 9– Equipe Pedagógica e Administrativa 2017 102 10 - ANEXOS 89

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1 – APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Moreira Salles - Ensino

Fundamental é o documento resultante do trabalho e do debate em conjunto com

todos os educadores, funcionários, equipe administrativa/pedagógica e Associação

de Pais Mestres e Funcionários, e Grêmio Estudantil que traduz as expectativas do

grupo e registra em suas propostas, possibilidades inovadoras no processo

educativo.

O presente Projeto Político Pedagógico vem passando por reformulações e

implementações com novas metas e projetos específicos em cada área do

conhecimento, reexaminando e reavaliando atitudes, avanços, propostas, ações e

perspectivas, sempre visando propiciar ao educando sua permanência na escola

com sucesso.

Assim, toda atividade proposta no Projeto Político Pedagógico estará aberta

para a revisão e disponível ao exercício de uma gestão fortemente comprometida

não só com a democratização do acesso à Educação, mas também com a qualidade

da Educação, na busca da formação do verdadeiro cidadão.

Para tanto, todas essas atividades propostas, concretizar-se-ão a partir de um

amplo trabalho desenvolvido em parceria com a própria comunidade escolar e com

entidades públicas (municipal, estadual, federal), especialmente com a SEED., que

tem subsidiado as ações necessárias para a realização deste Projeto Político

Pedagógico seja através de capacitações, reflexões e apontamentos necessários

para o suporte da elaboração e execução do mesmo, de acordo com os interesses

da nossa comunidade escolar e das necessidades contextuais da realidade

educacional, como:

- A retomada da discussão coletiva do currículo, valorizando e resgatando o

conhecimento científico;

- O compromisso com a redução das desigualdades sociais;

- A articulação das propostas educacionais de acordo com nossa realidade

econômica social, política e cultural;

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- A retomada da compreensão dos profissionais da educação como sujeitos

epistêmicos que pensam, criam, produzem e trabalham com o conhecimento;

- O atendimento às diferenças e à diversidade cultural;

- A inserção dos excluídos historicamente;

- A preparação para o exercício da cidadania.

O presente Projeto Político Pedagógico se alicerça na Pedagogia da

Autonomia do Mestre Paulo Freire que se constitui a partir dos seguintes

pressupostos teóricos:

1 – Ensinar não é transferir conhecimento.

Ensinar exige:

1.1 - Consciência do inacabamento

1.2 - Reconhecimento do ser condicionado

1.3 - Respeito à autonomia do ser do educando

1.4 - Bom senso

1.5 - Humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos Educadores

1.6 - Apreensão da realidade

1.7 - Alegria e esperança

1.8 - A convicção de que a mudança é possível

1.9 - Curiosidade.

ESCOLA ESTADUAL MOREIRA SALLES-ENSINO FUNDAMENTAL

Código 00012

ENDEREÇO: Av. João Adamo, 605 – CEP: 87370-000

TELEFONE/FAX: (44) 3532-1518

MUNICÍPIO: Moreira Sales – Paraná

Código:1620

NRE: Goioerê

Código:013

OFERTA: Ensino Fundamental (6º ao 9º Ano)

Número de alunos: 597

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TURNOS Matutino – Horário: 07h40 às 12h

Vespertino – Horário: 12h50 às 17h10

TURMAS

Período Matutino 11 turmas (Regular)

01 Sala de Recurso Multifuncional Tipo I

Período

Vespertino

10 turmas (Regular)

01 Sala de Recurso Multifuncional Tipo I

02 Salas de Projeto de Treinamento - AETEs

DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA: Secretaria de Estado da Educação

2 – ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA

A Escola Estadual Moreira Salles - Ensino Fundamental, está localizada à Av.

João Adamo, nº 605 - Centro, Moreira Sales – Paraná, distante aproximadamente 20

km do NRE de Goioerê, foi criada em 29 de fevereiro de 1964 pelo Decreto

14.197/64. Através do Decreto 18.020 de Maio de 1965 recebeu a denominação de

“Ginásio Estadual João Theotônio Moreira Salles Netto”, em homenagem a João

Theotônio Moreira Salles, fundador da cidade.

Em agosto de 1971, o referido Estabelecimento passou a funcionar em novo

prédio, localizado na Avenida Maceió, nº 408, prédio anteriormente ocupado pelo

grupo Escolar João Theotônio Moreira Salles.

Atendendo o que preconiza a Resolução nº 1969 que aprova a reorganização

das Escolas de 1º e 2º graus, criou-se o Complexo escolar “João Theotônio Moreira

Salles Netto para Escola Estadual Moreira Salles - Ensino de Primeiro Grau, de

acordo com o Decreto nº 4.561 de 18/01/78 – DOE. nº 224 de 20/01/78.

Com a Resolução nº 2.064/83 de 06 de junho de 1983, a Escola Moreira

Salles – Ensino de Primeiro Grau passou a denominar-se Escola Estadual Moreira

Salles - Ensino de Primeiro Grau. O Curso, bem como o Estabelecimento foi

reconhecido através da Resolução nº 2971 de 11/12/81 – DOE de 12/01/82.

Considerando a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 a Deliberação nº 003/98

– CEE e a Resolução nº 3120/98 – que reformulam as normas relativas à

nomenclatura dos estabelecimentos de ensino de educação Básica, publicada no

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DOE nº 5332 de 11/09/98, determina que a partir desta data, a escola passou a

denominar-se “Escola Estadual Moreira Salles - Ensino Fundamental”.

Teve seu reconhecimento renovado em 12/02/02, pela Resolução nº 4826/02

da Secretaria de Estado da Educação, com validade até o ano letivo de 2.007.

No ano de 2017, a Escola Estadual Moreira Salles conta com52 funcionários

distribuídos conforme o quadro geral de recursos humanos.

2.1 - Quadro geral dos recursos humanos

FUNÇÃO TOTAL

DIREÇÃO 1

EQUIPE PEDAGÓGICA 4

CORPO DOCENTE 33

AGENTE EDUCACIONAL I 7

AGENTE EDUCACIONAL II 7

- Agente Educacional I: Uma demanda em número inadequado, preparados

gradativos para a função através de formação continuada. Todos são contratados

através do concurso público. A maioria dos funcionários tem graduação concluída,

são comprometidos com a educação, que atuam como verdadeiros educadores no

ambiente escolar.

- Agente Educacional II: Temos um número razoavelmente suficiente,

atendendo a demanda, contratados através de concurso público e que vem

participando da formação continuada recebendo cursos de capacitação para as

diversas funções que exercem. (secretaria, biblioteca, etc.)

2.2 – Caracterização do funcionamento e organização do espaço físico

2.2.1 - Gestão de tempo

A Escola Moreira Salles conta, no ano letivo de 2017, conta com 605alunos

matriculados nos períodos da manhã, 7:40 h às 12:00 h, período da tarde, 12:50h às

17:10h, distribuídos de 6º ao 9º Ano, sendo 11 turmas no período matutino, 10

turmas de ensino regular no período vespertino e, conta ainda com uma 01 Sala de

Recursos Multifuncional Tipo I no período matutino, 01 Sala de Recurso

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Multifuncional Tipo I no período vespertino, 02 projetos Aula Especializada de

Treinamento Esportivo (atletismo e futsal).

A forma de distribuição no que se refere a horário, turnos e séries vêm

atender indistintamente a comunidade escolar considerando que o período da

manhã atende a maioria, alunos da zona urbana, o da tarde, principalmente aos da

zona rural, devido às condições do transporte escolar.

O critério de distribuição dos alunos nas turmas é a idade, existindo a

flexibilidade para atender a demanda de alunos inclusos.

A fim de promover a aprendizagem significativa, são ofertados igualmente

todos os recursos que a escola dispõe, mas a condição do processo é direcionada

de acordo com o interesse de cada alunado, embora todos conduzam ao exercício

da cidadania.

O Calendário Escolar é o enviado pela Secretaria de Estado de Educação,

com os ajustes (recessos, feriados, conselhos de classe e reuniões pedagógicas)

feitos pela escola e aprovados pelo Núcleo Regional de Educação de Goioerê.

2.2.2 - Gestão de espaço

A escola é o espaço onde os educandos passam grande parte de seu tempo,

logo, deve ser um lugar acolhedor que propicie o acréscimo de conhecimento e

convivência prazerosa. A Escola Estadual Moreira Salles, funciona com o sistema de

salas ambientes, para as quais dispunha de 14 espaços específicos para as

determinadas disciplinas, todas equipadas com TV Pendrive, armários, materiais

distintos à cada disciplina, seis já conta com internet para uso do professor e do

aluno durante as aulas, visando o enriquecimento do aprendizado, facilitando a vida

dos mesmos.

O laboratório de Ciências também foi ativado, sendo montado e equipado

novamente pelos professores da área, juntamente com auxílio de funcionários, que

deixou – o em condições de uso para melhor atendimento aos alunos.

Esta Instituição conta com salas individuais para orientação, direção,

secretaria e atendimento pedagógico individualizado; um pátio coberto, dois

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sanitários masculinos e dois femininos; um sanitário para professores e duas

quadras esportivas, sendo apenas uma coberta e uma sala de professores onde os

mesmos realizam suas horas-atividades.

A escola conta com uma sala ambiente destinada por escolha da comunidade

escolar e aprovada pelo Técnico da Secretaria Estadual Educação (SEED) para

instalação dos computadores do Programa Paraná Digital. A escola conta também

com o Programa PROINFO do MEC.

A escola possui uma biblioteca equipada com materiais para pesquisa, um

acervo de mais de cinco mil livros, jornais, revistas,que são colocados à disposição

da comunidade escolar, constituindo assim um espaço pedagógico bastante

enriquecedor. Sob a responsabilidade de um Agente Educacional II, 40 horas,

designados pela direção e um professor readaptado, 20 horas. A biblioteca funciona

nos dois períodos e tem seu regulamento próprio onde estão explicitados sua

organização, funcionamento e atribuições do responsável.

A biblioteca deste estabelecimento de Ensino, denominada como: Maria de

Fátima Catarino Osanan é organizada para se integrar com as salas de aulas no

desenvolvimento do currículo escolar. Tem como objetivo despertar a criança para a

leitura desenvolvendo-lhe o prazer de ler, podendo servir, também, como suporte

para a comunidade em suas necessidades de informações.

A Escola ainda conta com:

A) - Equipamentos de Laboratório de Ciências

QUANT.

ESPECIFICAÇÃO DO BEM

06 - Multímetros digitais com visor de cristal líquido;

01 - Fonte de alimentação com entrada de 127 VCA;

06 - Conjuntos de cabos 1,00 mm – VERMELHOS;

06 - Conjuntos de cabos 1,00 mm – PRETOS;

01 - Conjunto de fusíveis com corpo de vidro;

01 - Conjunto de resistores;

01 - Conjunto de leds5 mm tensão3V/20 mA;

01 - Conjunto de capacitores eletrolíticos

06 - Protoboard com 830 furos interligados;

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10 - Suportes de pilhas tipo canoa de plástico;

02 - Conjuntos de alicates em aço temperado;

01 - Jogo de chaves tipo relojoeiro;

01 - Ferro de solda para comp. Eletrônocos 30 watts;

06 - Trenas tipo fita de aço temperado de 5 m;

02 - Solda pronta de estanho com 500 gramas;

01 - Fio de cobre flexível 2,00 mm;

06 - Canetas com ponta a laser na cor vermelha;

06 - Dinamômetro Escala Grad. 0A 1

06 - Cronômetro Digital

05 - Suporte Tripé de Metal

06 - Conj. Molas Metálicas

04 - Conj. Massas Aferidas C/06 Peças

06 - Ima em Forma de Anel Ferrite

01 - Termômetro Digital Portatil

05 - Calorímetro

06 - Termômetro 10 A 110º

01 - Termômetro de máxima e mínima

06 - Dinamômetro C/Escala Grad. 0 a 1

28 - Tubo de Ensaio

05 - Funil de Separação

10 - Pipetas

09 - Bastão de Vidro

07 - Copo de Becker

07 - Termômetro Ref. MM 5202

04 - Pranchas com suporte

08 - Pegadores de Metal

06 - Bateria para Multímetro

01 - Microscópio MF 01 – Cód. 29928

01 - Microscópio Nº 951265/SEE 48455

01 - Mini Microscópio – Embalagem de Madeira

01 - Microscópio Nº Patrimônio 41131 (APM)

01 - Microscópio SEED 49460

01 - Barômetro – (Pequeno)

02 - Lupa Manual – Média

01 - Balança Nº 70727 – Armação de Madeira e Vidro

01 - Fonte de Alimentação Estabilizada – Ref. 6028

01 - Aparelho do Corpo Humano – Peças Soltas

01 - Esqueleto Humano (Ossada)

01 - Fonte de Alimentação

10 - Lupa Manual

01 - Bússola para Mapa

01 - Microscópio Biológico

01 - Câmera CCD – Color

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01 - EstereomicroscópioTrinocular

01 - Modelo Célula Eucarionte

01 - Planetário

01 - Prancha Laminada

01 - Lâmina Permanente Microscopia

01 - Estante

01 - Armário de Aço

20 - Banquetas Alta/412-de 25MM/Fórmica R2 Est. 7/8x1,50 Verde

B) Recursos Físicos

01 Diretoria

01 Secretaria

01 Sala de Professores

01 Sala de Hora Atividade

01 Cozinha

01 Sala de Multiuso

01 Depósito de Alimentos

01 Sala de Laboratório de Ciências

02 Quadra de Esportes (sendo 01 coberta)

02 Pátio Coberto

01 Refeitório

06 Sanitários

01 Sala de Atendimento Pedagógico Individualizado (Comunidade escolar)

01 Sala para organização pedagógica.

01 Cantina

01 Almoxarifado

15 Espaços destinados a sala de aula.

As instalações físicas e o mobiliário dos quais a escola dispõe tornam-na

acolhedora, são bem cuidados, para isso procura-se desenvolver em cada cidadão

asensibilizaçãopara preservação do que foi adquirido com trabalho e participação e

que o patrimônio é público, mas de uso individual. Tudo isso vem contribuir para o

desenvolvimento do processo pedagógico.

2.2.3 - Gestão de recursos

A instituição da administração colegiada, ao requerer a participação de toda a

comunidade escolar nas decisões do processo educativo, democratiza as relações

que se desenvolvem na escola, contribuindo para o aperfeiçoamento de sua ação

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administrativa e pedagógica. Logo, se o colegiado é entendido como instância de

análise e decisão de questões relativas ao processo educacional, torna-se evidente

que ao mesmo competem as deliberações a respeito da proposta educativa a ser

conduzida pela escola.

Democracia e transparência são palavras chaves na gestão de recursos da

Escola Estadual Moreira Salles - Ensino Fundamental. Os mecanismos

institucionalizados como APMF. (Associação de Pais Mestres e Funcionários) e

Conselho Escolar são formados por pessoas da comunidade, professores, pais,

alunos e funcionários que participam e contribuem nas atividades propostas,

coordenando e acompanhando o emprego dos recursos recebidos e adquiridos pela

escola.

A aplicação dos recursos é feita de acordo com as necessidades da escola,

sendo discutido com o coletivo da escola, que venham a contribuir para a promoção

da aprendizagem sem desperdício.

O trabalho transparente também tem propiciado uma maior integração entre

escola, pais e comunidade, pois todos tomam conhecimento e participam do trabalho

e das conquistas obtidas pela escola.

A Gestão Escolar é formada por vários segmentos tais como APMF

(composta por pais, mestres e funcionários), Conselho Escolar (formado por um

representante de cada setor: diretor, pedagogo, professor, agentes I e II, pais e

representante da comunidade), Grêmio Estudantil (constituído por vários

representantes dos estudantes, um agente II e um pedagogo). Internamente ainda

contamos com os Líderes (alunos representantes das turmas) e Professores Tutores

(representantes dos docentes da turma). Toda essa demanda trabalha em

conjuntura nas tomadas de decisões, fazendo valer a gestão democrática, com

principal foco que é a qualidade na educação.

Este quadro apresenta alguns desafios:

• Domínio e interesse dos profissionais da escola para acessar as

informações disponibilizadas;

• Manter participação efetiva de alguns membros nas reuniões;

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• Participação da família e ou responsável na escola e participação ativa do

aluno nas atividades no âmbito escolar;

• Despertar interesse da comunidade escolar referente à participação

quando convidados.

2.2.4 - ALUNOS POR TURMA 2017 - REGULAR 6º a 9º ANO

TURNO TURMA QUANTIDADE

MATUTINO

6º A 34

6º B 30

6 C 26

7º A 32

7º B 33

7º C 26

8º A 33

8º B 30

8º C 23

9º A 35

9º B 31

VESPERTINO

6º D 29

6º E 23

6 F 16

7º D 27

7º E 24

7º F 19

8º D 33

8º E 31

9º C 32

9º B 30

TOTAL MATRICULADO 597

3 – OBJETIVOS GERAIS

Este projeto fundamenta toda a concepção de educação que irá embasar as

ações da Instituição de Ensino, apontando o trabalho a ser desenvolvido no interior

do mesmo e permitindo a todos o acesso ao saber, direcionados pelos seguintes

princípios e objetivos:

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ESCOLA ESTADUAL MOREIRA SALLES - EF Avenida João Adamo, nº 605- CEP: 87370-0000

Tel/Fax (44) 3532-1518 - e-mail: [email protected]

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16

3.1 – Princípios legais

- Lei LDB 9394/96

Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e do seu

sistema de ensino, terão a incumbência de:

I – elaborar e executar sua proposta pedagógica;

II – administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;

III – assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;

IV – velar pelo cumprimento do Plano de Trabalho de cada docente;

V – prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;

VI – articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de

Integração da sociedade com a escola:

VII – informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento

Dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.

Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento

de ensino;

II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do

estabelecimento de ensino;

III – zelar pela aprendizagem dos alunos;

IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

V – ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar

integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao

desenvolvimento profissional;

VI – colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a

comunidade;

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Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do

ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e

conforme os seguintes princípios:

I – Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico

da escola;

II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou

equivalentes.

4 – MARCO SITUACIONAL

4.1. – Descrição das realidades e análise crítica das contradições e conflitos

presentes na realidade e suas relações com a prática educativa

Estamos vivendo num momento em que a crise de valores perpassa por toda

a sociedade. A globalização econômica, o neoliberalismo, a inversão de valores, o

individualismo bem como a crise na instituição familiar em suas relações, primeira

fonte de transmissão de valores tem provocado cada vez mais o assistencialismo no

interior da escola que consequentemente traz resultados negativos no processo de

ensino e aprendizagem. Assim sendo, fica clara novamente a necessidade de

“transformar as estruturas, os corações e as mentes em favor de todos e não de um

pouco” (Garden 1983 p.74). Cada vez mais temos de enfrentar o embate ideológico:

O que queremos? O que defendemos? Quais os pressupostos de nossas práticas?

Que visão de pessoa humana e de sociedade assumimos?

A conjuntura social influencia fortemente o âmbito educacional revelando uma

crise de sentido e entendimento em relação à escola. Assim, não há clareza a

respeito do papel da escola hoje na sociedade. Estamos vivendo, sobretudo uma

nova década, uma crise geral, de sentidos tanto mundial quanto nacional, tanto

institucional quanto pessoal, tanto ideológica como sócio político-cultural.

Na escola essa crise se manifesta de muitas formas, mas com certeza uma

das mais difíceis de enfrentar é a absoluta falta de sentido para o estudo por parte

de alguns alunos. A pergunta “estudar para que? ”, não é relevante mais em sala de

aula, pois está sendo substituída por novos valores, como a obrigatoriedade de

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permanecer na escola tendo em vista o benefício sócio-econômico (Ex: bolsa

família, fornecido peloGoverno Federal). O estudo para esses alunos e família, não é

visto como chance de ascensão social, dominando a desmotivação e o comodismo.

Por muito tempo, os professores sofreram e sofrem com a citada pergunta, os

alunos não viam ou vêem sentido no que estavam e estão fazendo, mas tinha em

mente a perspectiva de uma recompensa posterior (*Sofro agora, mas depois terei

um bom emprego, serei alguém na vida*). Esse foi o “projeto educativo” de milhares

de educadores. A escola ficou protegida das suas contradições internas por um

longo período em função de sua relação de “parceria” com o mercado de trabalho.

Hoje, os alunos, de um modo geral, continuam não vendo sentido nas práticas de

sala de aula, de alguns professores, perante o avanço tecnológico, porém não

vislumbram mais um futuro promissor perante o mercado de trabalho. O professor

que baseava sua autoridade nesse mito está perdido. E muitas vezes, alguns

professores não têm conseguido articular outro sentido para o conhecimento, para a

escola, para o estudo. Estamos, portanto, diante de um problema, que não é em

absoluto novo, mas tem de ser trabalhado e enfrentado junto à comunidade escolar,

na relação escola-comunidade, e vice-versa.

Entendemos que a questão do sentido do trabalho pedagógico é a

contradição nuclear hoje na educação. Se o professor não acredita, se não vê o

sentido do que faz, se diante daquela pergunta do aluno; “Professor, estudar para

quê? ”não consegue dar uma resposta minimamente satisfatória, se o próprio

professor não sabe o que esta fazendo ali, todo o resto, toda à elucubração sobre o

ensino fica comprometida. Há, pois, necessidade de o próprio professor resgatar o

sentido do trabalho, pensar seriamente sobre a sua prática – “O que é que estou

fazendo aqui?” “A serviço de que é de quem?” “Eu acredito no que faço?” E ter

coragem de tomar uma posição.

Urge resgatar o sentido da escola. Que perspectiva apresentar aos alunos?

Estudar para quê? “Ser alguém na vida! ” “Garantir o seu! ”, ou ajudar a transformar

a realidade? O mundo está para ser reinventado! Isso deve nos remeter a solicitar o

melhor de cada um e de todos nós: usar o conhecimento, a imaginação, a intuição, a

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criatividade para encontrarmos alternativas. É um tremendo desafio colocado ao

homem de nosso tempo.

Se o educando consegue descobrir o desejo de aprender, os prazeres da vida

intelectual se começam a adentrar a questão do conhecimento, no domínio que

pode ter das coisas, na possibilidade de construir outro universo, de fazer-se e não

apenas deixar-se pelas forças da sociedade, passa a ser um sujeito mais realizado,

que passa da heteronímia para a autonomia.

O professor é, por excelência, o articulador do sentido através do trabalho

pedagógico com o conhecimento, ajuda as novas gerações a atribuírem sentido ao

mundo em que vivem caso perca o sentido do seu próprio trabalho, perde o eixo de

referência do ensino. Hoje, diante do clima de perplexidade do mundo, as pessoas

estão procurando ansiosamente sentido para as coisas. O professor tem uma

riqueza em mãos que é o conhecimento, pois é através dele que podemos ajudar as

pessoas a se localizarem e a entenderem as relações que estabelecem e a que

estão submetidas, atribuir sentido e abrir perspectivas de intervenção. É, portanto, o

tempo por excelência do autêntico conhecimento do verdadeiro mestre entrar em

ação na perspectiva de resgatar no aluno o desejo de aprender e de desenvolver-se

intelectualmente.

Diante da realidade da escola nos dias atuais conclui-se que temos:

Uma Sociedade: Injusta, excludente, opressora, com famílias

desestruturadas e valores invertidos, porém com uma significativa parcela de pais

conscientes, participativos e colaboradores com a escola.

Uma Escola: Muitas vezes Reprodutora da ordem social vigente,

fragmentada, opressora, manipuladora, excludente, precária, assistencialista e de

estrutura física com algumas inadequações. Entretanto, preocupada em educar sob

a inspiração da ética, transmitindo valores morais, criando condições para que as

diferentes identidades se constituam pelo desenvolvimento da sensibilidade e pelo

reconhecimento do direito a igualdade, para que haja a inclusão e a prática da

cidadania, o direito a equidade, a educação de qualidade para todos.

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E também alguns, Alunos: Desmotivados, excluídos, vulneráveis,

heterogêneos, inclusive em seus valores e interesses, sem perspectivas (sonhos e

esperanças). Uma grande maioria confiante na educação como possibilidade de

mobilidade e ascensão social, destacando-se inclusive em atividades propostas via

projetos escolares estaduais e até federais.

Diante de todo esse contexto, são muitas as fragilidades presentes no

cotidiano escolar:

• Despertar interesse pelas questões sócio-educacionais nos

pais/responsáveis e alunos;

• Manter a frequência dos alunos com qualidade de ensino;

• Elaborar estratégias de ensino que comtemplem a necessidade de todos

os alunos;

• Rotatividade de professores gerados pelas licenças médicas e licenças

especiais, tendo professores substitutos e temporários;

• Distorção idade/ano gerada por vários fatores, tais como: gravidez na

adolescência, uso de entorpecentes, prostituição, desinteresse etc.;

• Falta de especialistas (psicólogos, assistente social etc);

• Dificuldade em atender individualmente o aluno com dificuldade de

aprendizagem, devido ao número excessivo de alunos por sala;

• Comprometimento dos alunos com o processo ensino aprendizagem;

• Converter a centralidade da concepção da avaliação classificatória

homogênea em processual heterogênea;

• Atender a diversidade de ritmos de aprendizagem, bem como a retomada

dos conteúdos para oportunizar a todos o acesso à aprendizagem;

• Dificuldade em diagnosticar as especificidades dos alunos devido às

atitudes comportamentais que muitos apresentam;

• Lidar com a inclusão (pedagogicamente) como um fato e um direito

constitucional adquirido pelo aluno;

• Dificuldades dos alunos em respeitar as diferenças culturais, físicas e

cognitivas;

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• Evasão (mesmo diante de todo o trabalho realizado, porém não é

satisfatório, pois há pouca participação das famíllias).

A escola tem como superar essas fragilidades se contar com um bom

planejamento articulado pela gestão democrática, onde seus pares possam se

mobilizar com reflexões acerca das mesmas, na busca de possíveis soluções. A

escola tem como potencialidades:

• Utilizar recursos pedagógicos e tecnológicos;

• Planejamento do trabalho pedagógico a partir das dificuldades dos alunos;

• Articulação entre os componentes curriculares;

• Envolver os alunos nos projetos desenvolvidos pela escola;

• Aproximar as famílias no contexto escolar;

• Articular a participação de todos os interessados na educação, pais,

funcionários, alunos, comunidade escolar, trazendo-os para a participação

ativa;

• Concretizar a gestão democrática na escola;

• Valorizar os talentos dos alunos;

• Usar metodologias diferenciadas para atender a necessidades de

aprendizagem dos alunos, principalmente os inclusos;

• Trabalhar vinculado com a Rede de Proteção;

• Respeitar o tempo e limite de aprendizagem de cada aluno;

• Articular assuntos de interesses dos alunos e pais por meio de palestras;

4.2 - Perfil da comunidade escolar

Atendemos alunos de Ensino Fundamental tanto da faixa etária de idade

escolar adequada, quanto aluno com a idade mais avançada que trabalham no

período noturno. A escolatambém atende uma demanda de crianças com

necessidades educacionais especiais, com deficiência intelectual e transtornos

funcionais específicos, inclusas com as demais. Nossa escola funciona nos

doisperíodos: manhã e tarde atendendo as faixas etárias que necessitam estudar e

trabalhar.

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A grande maioria de nosso alunado apresenta uma condição sócia econômica

de baixo poder aquisitivo, sendo filhos de diaristas, trabalhadores do campo,

empregadas domésticas, vendedoras autônomas, costureiras, enfim, são oriundos

de famílias de baixa renda, sendo aproximadamente 20% desse alunado advindo do

campo, o que implica na necessidade de realização do assistencialismo escolar e

problemas educacionais de origem familiar, cultural, sócio-econômico, e até de

saúde, existe um pequeno número de alunos que vivem em situação de risco

(vulnerável), o que acaba interferindo no rendimento e no aproveitamento escolar.

Alguns, entretanto vivenciam uma infância e uma adolescência repleta de amor, de

cuidado, de atenção e de incentivo de suas famílias.

Apesar de buscarmos preparar o aluno para a vida, num processo educativo

dialético, numa construção coletiva do conhecimento, na medida do possível,

percebemos que muitos de nossos alunos trabalham (alguns vendem

sorvete,ajudam seus pais nos afazeres domésticos), outros estão matriculados nos

programas assistenciais com: PET (Programa de Erradicação do Trabalho

Infantil),Bolsa Escola, Pro Jovem, AETEs, etc., porém não tem muita expectativa

para conseguirem trabalho, uma vez que a escola localiza-se numa região agrícola,

num município pequeno, desprovido de indústrias, e no Brasil, que apresenta um

mundo de trabalho em colapso. Eles já sabem que muitos ao se tornarem adultos

terão que ir para os centros maiores em busca de trabalho para a sobrevivência.

Existe na escola um grande apoio, participação e incentivo da comunidade

em geral, do Conselho Escolar, da APMF e Grêmio Estudantil. Porém, a maioria de

pais dos alunos que mais precisam do apoio, da participação dos mesmos em sua

vida escolar, não participam, demonstrando uma falta de compromisso com a

educação de seus próprios filhos.

Apesar desse paradoxo nosso aluno tem se destacado em Jogos Regionais e

do Paraná, Concurso Agrinho (oferecido pelo SENAR), OBMEP (Olimpíada

Brasileira de Matemática das Escolas Públicas) premiação nos simulados

promovidos pelas escolas particulares regionais e em eventos similares.

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Acreditamos ainda que para garantir a educação aos alunos com eficiência

em nossas escolas, é fundamental que os professores se sintam apoiados e

subsidiados tecnicamente e pedagogicamente na tarefa de integrar esses alunos no

cotidiano da sala de aula, julgamos ainda ser fundamental que o professor reflita

sobre seu papel de educador e sua prática pedagógica, para melhor desempenhar

sua função docente.

4.3 - Gestão Escolar

A Gestão Escolar tem como principal objetivo articular todos os segmentos da

instituição de ensino, tomando como base atitudes e ações que visam um bom

desempenho do processo ali estabelecido. É a gestão que irá movimentar as demais

partes inseridas no contexto escolar. Essa mobilização conta com a participação

ativa de todos os segmentos formados dentro da escola, denominada Instâncias

Colegiadas, que são: APMF, Conselho Escolar, Conselho de Classe e Grêmio

Estudantil.

É através da Gestão Democrática que a escola toma o rumo para expressar

um projeto social. Esse projeto é alimentado pelos condicionantes políticos,

econômicos e sociais que permeiam toda a participação. Com isso, a escola

caminha para uma intencionalidade coletiva e social.

Entretanto, a escola pública não é um órgão isolado, ela depende das

políticas de gestão pública. Portanto, sua autonomia é limitada por todas as

condições reais que permeiam a comunidade escolar.

Com isso, só existirá a democratização de gestão no momento em que todo o

coletivo da escola se conscientizar do processo democrático e se tornar um

participante ativo em relação a este, visto que a escola pública é destinada ao

público nela envolvida.

Apesar de vivermos em uma sociedade capitalista, o discurso oficial é que a

perspectiva é de uma sociedade democrática com direitos à participação e

autonomia.

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Com muitas lutas dos movimentos pela educação já se obteve várias

conquistas, mas, no entanto, a autonomia da escola ainda não está dada, pois esta

é um processo que está em constante construção.

É importante que a escola tenha clareza em seus objetivos e que estes

sejam almejados pelos grupos que a pertencem para que os interesses não sejam

desviados, uma vez que a escola está inserida em uma organização

econômico/capitalista com interesses distintos, inclusive às políticas de governo.

A função da escola tem sido influenciada historicamente pela organização

social, em consequência disso deve-se haver uma contínua reflexão sobre o papel

da escola na formação do homem emancipado, da formação para a cidadania e a

participação democrática.E, para que a democracia se efetive nas escolas é

necessário que sejam analisados os aspectos históricos, sociais, políticos e

econômicos.

Pautada nos princípios da gestão democrática a escola oportuniza ao

grupo a qual pertence: discutir, planejar, solucionar problemas, acompanhar e avaliar

o conjunto de ações voltadas ao desenvolvimento da própria escola. Essa

participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar é viabilizada

pelo diálogo, que coletivamente constroem processos de tomadas de decisões,

garantindo à mesma um melhor funcionamento.

A participação por meio das instâncias colegiadas, oportunizou a todos os

envolvidos na instituição escolar, a transparência nas decisões e legitimidade na

participação da construção de instrumentos da própria gestão democrática. A partir

disso fica claro que a Gestão Democrática possibilita uma participação efetiva com

perspectivas afins.

Entendemos também que “a Liberdade e a autonomia constituem a

própria natureza do ato pedagógico”, a necessidade da discussão contínua e

coletiva da prática pedagógica, da intervenção constante do professor no processo

de ensino e aprendizagem e da execução da formação continuada dos profissionais

da educação, em especial dos professores, irá subsidiar a dinâmica daprática

docente, através de capacitação descentralizada e de grupos de estudos.

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4.3.1 - Conselho escolar

O Conselho Escolar é o órgão máximo para tomada de decisões realizadas

no interior da escola, tendo função deliberativa, consultiva e fiscalizadora. É formado

pela representação de todos os seguimentos que compõem a comunidade escolar,

como: alunos, professores, pais ou responsáveis, funcionários, pedagogos, diretores

e comunidade externa. Seu objetivo é auxiliar na gestão escolar a partir da

discussão de temas que direcionam as ações da instituição de ensino. É

fundamental a participação de todos os seguimentos no Conselho Escolar. Essa

participação é que tornará democrática a gestão da escola pública, fortalecendo e

ampliando a participação de todos os envolvidos no bom funcionamento da escola,

contribuindo tanto na organização e aplicação dos recursos como também na

organização dos planos, metas e projetos escolares garantindo assim, uma gestão

democrática do ensino atendendo as necessidades de sua comunidade e

contribuindo para a formação efetiva do estudante como cidadão.

4.3.2 - APMF

A Associação de pais, mestres, funcionários (APMF) é um órgão de

representação dos pais e profissionaisda instituição, não tendo caráter político

partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos.

É constituído por prazo indeterminado e seus integrantes não são

remunerados. Esta integração entre pais, professores e comunidade, prima também

pela busca de soluções equilibradas para os problemas coletivos do cotidiano

escolar, dando suporte à direção e à equipe, visando o bem-estar e a formação

integral dos alunos.

É uma instância colegiada que ajuda a manter a qualidade da educação

através da integração dos seus membros que engajados em um único objetivo

estabelece meios para a melhoria na educação, acompanhando sempre em caráter

decisório as resoluções dos problemas de ordem administrativa e pedagógica que

possam interferir no bom funcionamento da escola.

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É de suma importância que pais, professores, funcionários e equipe diretiva,

que compõem a diretoria da APMF, tenham consciência de que toda e qualquer

decisão tomada em reunião por este colegiado deverá ser amplamente debatida,

sejam questões de ordem pedagógica ou administrativa, pois essas decisões terão

um papel fundamental na efetivação do processo de ensino e aprendizagem dos

nossos estudantes.

4.3.3 - Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil Monteiro Lobato é a instância máxima de representação

dos estudantes da Escola Estadual Moreira Salles - Ensino Fundamental, regido por

Estatuto próprio aprovado em Assembléia Geral. O Grêmio Estudantil Monteiro

Lobato tem por objetivo representar o corpo discente defendendo os interesses

individuais e coletivos do mesmo, incentivar a cultura literária, artística e desportiva

de seus membros, promovendo a cooperação entre administradores, funcionários,

professores e alunos no trabalho escolar, buscando seu aprimoramento.

Esta instância permite que os alunos criem, discutam e fortaleçam inúmeras

possibilidades de ação no ambiente escolar. Consolidando-se também em um

importante espaço de aprendizagem, cidadania, convivência, responsabilidade e de

lutas por direitos. Seu maior objetivo é unir e movimentar os estudantes para

discussão de seus direitos e deveres, debatendo assuntos diversos sobre a escola.

As atividades do Grêmio Estudantil representam para muitos jovens os

primeiros passos na vida social, cultural e política. Assim sendo, os grêmios

contribuem decisivamente para a formação e o enriquecimento educacional de

grande parte de nossos jovens e adolescentes. O Grêmio Estudantil na escola é

importante porque leva os alunos ao conhecimento da problemática que envolve o

meio escolar, fazendo com que os mesmos interajam e dêem a sua parcela de

contribuição para o enriquecimento educacional, podendo exercer papel importante

nas tomadas de decisões da escola.

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4.3.4 - Conselho de Classe

Conselho de Classe é uma discussão coletiva onde são apontadas as

dificuldades dos alunos, professores e instituição de ensino. É um órgão colegiado

de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didáticos-pedagógicos,

fundamentado no Projeto Político Pedagógico da escola e no Regimento Escolar. É

o momento em que os professores, equipe pedagógica e direção se reúnem para

discutir, avaliar as ações educacionais e indicar alternativas que busquem garantir a

efetivação do processo de ensino e aprendizagem dos estudantes.

O Conselho de Classe pode ser organizado em três momentos:

Pré-conselho: levantamento de dados do processo de ensino e

disponibilização aos integrantes para a análise do desenvolvimento dos estudantes,

das observações dos encaminhamentos-metodológicos realizados de forma a

otimizar as discussões no Conselho de Classe. Funciona como um espaço de

diagnóstico no qual um aluno representante da turma deve participar para ajudar na

análise diagnóstica.

Conselho de Classe: momento em que todos os envolvidos no processo se

posicionam frente ao diagnóstico e definem em conjunto as proposições que

favoreçam a efetivação das aprendizagens dos alunos

Pós-conselho: Momento em que as ações previstas no Conselho de Classe

são realmente efetivadas.

4.4 - Ensino Aprendizagem

Ensino aprendizagem é um processo constituído pela interação de múltiplos

componentes e pela relação que se dá entre eles. É um processo complexo, pois

envolve inúmeros fatores que interfere direta ou indiretamente nele. É um movimento

que leva a pensar e repensar a prática educativa.

A prática do processo ensino aprendizagem está intimamente ligada ao

processo individual do aluno, que trás consigo uma gama de experiências já vividas.

O desafio da educação é estreitar essa relação de conhecimentos, fazendo com que

ele avance significativamente.

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Os desafios são muitos para se concretizar as ações, pois se trata de

individualidades. Portanto, é necessário pensar em planejamentos diferenciados que

atendam as peculiaridades do estudante.

Existe um envolvimento sério em toda a equipe que compõe a instituição

escolar. Há necessidade de refletir, analisar, buscar parcerias com toda a equipe

gestora, e até com profissionais de outras áreas, tais como: psicólogos,

psiquiátricos, assistente social, promotoria etc. para a efetivação do processo ensino

aprendizagem.

Planejar e replanejar a prática educativa é ponto fundamental também para o

sucesso deste.

4.5 - Educação Especializada

A escola tem por direito e dever atender a demanda do Atendimento

Educacional Especializado.

A Secretaria de Estado da Educação conta com um departamento que visa

desenvolver as políticas públicas voltadas ao atendimento dos estudantes com

necessidades educativas especiais, transtornos globais do desenvolvimento, altas

habilidades/superdotação e transtornos funcionais específicos, por meio do

Atendimento Educacional Especializado ofertado no turno e contraturno da rede

pública estadual de ensino; da escolarização nas escolas especializadas estaduais e

conveniadas; do atendimento educacional da surdo cegueira; do Serviço de

Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (SAREH) no atendimento escolar a

estudantes que estão internados na rede hospitalar, ou afastados da escola por

tratamento de saúde e, do convênio de cooperação técnica e financeira firmado com

as entidades mantenedoras das escolas especializadas e centros de atendimento

educacional especializados.

A Escola Estadual Moreira Salles – Ensino Fundamental, conta hoje com

alguns desses atendimentos: necessidades educativas especiais, transtornos

globais do desenvolvimento, transtornos funcionais específicos na Sala de Recurso

Multifuncional Tipo I (SRMTI) e atendimento domiciliar (SAREH).

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ESCOLA ESTADUAL MOREIRA SALLES - EF Avenida João Adamo, nº 605- CEP: 87370-0000

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29

Existem no momento, duas Salas de Recursos Multifuncionais Tipo I (uma em

cada período) para atender os alunos com necessidades na aprendizagem. Esses

alunos frequentam em contraturno seguindo um cronograma que facilita a

participação dos mesmos, com o objetivo de melhorar sua aprendizagem.

Está tendo também, atendimento domiciliar a um aluno que se encontra

afastado para tratamento médico, (mediante atestado). Três professores se

deslocam até sua residência para ministrar as aulas, de acordo com a Instrução nº.

09/2017 – SUED/SEED.

Esse atendimento, ofertado pelo Estado tem contribuído significativamente

com a aprendizagem dos alunos que se encontram neste quadro. Porém, existem

grandes desafios que enfrentamos para concretizar as ações, pois encontramos

resistências por parte dos alunos e pais em receber esse atendimento, a questão da

frequência assídua, entre outras.

4.6 - Articulação entre etapas de ensino

A Escola Estadual Moreira Salles – E.F., conta somente com uma modalidade

de ensino, (fundamental - anos finais), portanto não existe essa articulação dentro

da própria escola. Porém, sentimos uma grande necessidade dessa articulação com

o ensino fundamental - anos iniciais, pois sabemos que essa interação para discutir

assuntos relacionados aos conteúdos e objetivos propostos em cada etapa é de

suma importância, para efetivar o processo ensino aprendizagem.

Essa questão é uma das metas almejada pela escola, que junto ao Núcleo

Regional de Educação, estamos pleiteando.

4.7 - Articulação entre os profissionais da educação

O momento atual exige da escola cada vez mais uma interação entre seus

pares. Essas relações interpessoais se tornam cada vez mais necessárias dentro do

ambiente escolar, visto que os desafios na educação aumentam muito, exigindo

discussões e atuação de todos que estão inseridos nela.

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A equipe gestora sente-se na responsabilidade de articular momentos de

discussões positivas na busca de possíveis alternativas para os problemas

encontrados no âmbito escolar em seu dia a dia. Esses momentos são valiosos, pois

permitem a reflexão sobre o papel de cada um dos integrantes dentro da instituição,

firmando compromisso com a função que lhes cabe.

Hoje podemos contar também com formação continuada a todos os

trabalhadores da educação, que permite discutir em grupos assuntos relacionados

ao trabalho de cada um, visando melhorar cada vez mais o desempenho

profissional.

4.8 - Articulação entre a instituição de ensino com pais ou responsáveis

A busca de parceria com os pais ou responsáveis dos alunos, na escola, tem

sido um dos pontos fundamentais para se efetivar o processo ensino aprendizagem.

Nos dias atuais, com tantas mudanças na educação, a escola deve articular

ações, estreitando cada vez mais os laços entre os pais ou responsáveis, pois,

conhecer a família do aluno é conhecer o aluno, facilitando a compreensão de suas

atitudes negativas que prejudicam a aprendizagem do mesmo.

São muitas situações inusitadas que acontecem no ambiente escolar,

especificamente dentro da sala de aula. Diante disso, pais e educadores são

parceiros na construção de uma educação de qualidade.

Sendo assim, o processo educativo somente nas mãos dos educadores é

insuficiente para alcançar o sucesso. Uma educação só se completa, quando há

essa interação com a família.

Mobilizar e propiciar momentos de encontro com os pais e responsáveis é de

responsabilidade de toda a equipe da escola. Essa articulação deve ser feita

sempre, com reuniões, conversas particulares, eventos (gincanas e jogos entre os

pais, palestras etc.). Porém enfrentamos grandes desafios; a resistência da

participação ativa dos pais, a falta de compromisso com os filhos, a falta de tempo

destes, devido a horários de trabalho etc. É um trabalho que requer muita

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persistência, mas se faz necessário para a efetivação do processo educativo com

qualidade.

4.9- A formação continuada para profissionais

A Secretaria do Estado da Educação (SEED) tem ofertado formação

continuada para todos os Professores, Agentes Educacionais I e II, representantes

de pais (Presidente da APMF) e representantes dos alunos (Presidente do Grêmio

Estudantil) no decorrer de cada ano letivo. Momentos importantíssimos que leva

todo o coletivo da escola a refletir e planejar ações mediantes as fragilidades

encontradas no cotidiano escolar, com o intuito de alcançar uma educação de

melhor qualidade.

Os profissionais da educação têm se interessado em participar ativamente

das formações: Semana Pedagógica, Formação em Ação, PDE, Equipe

Multidisciplinar, GTR, Conectados 2.0, cursos ofertados pelo SENAR, entre outros.

Porém, sabemos que alguns destes têm vagas limitadas, não atingindo a todos.

Todos os Agentes Educacionais I e II participaram e concluíram o

Profuncionário.

Nas reuniões pedagógicas, a escola sempre proporciona discussões de

temas relevantes, que venham ao encontro das necessidades do momento,

incentivado a todos a participarem.

4.10 - Acompanhamento e realização da Hora Atividade

A Hora Atividade fica determinada nesta Instituição de Ensino de acordo com

a Lei Federal nº 11.738/2008 e a Instrução nº. 006/2017. De acordo com o citado, a

Hora Atividade tem sido organizada dentro das possibilidades da escola, para que

haja encontro da maioria dos professores da mesma disciplina, para troca de

experiências e planejamento de aulas, de forma que venha contribuir com a melhoria

do ensino aprendizagem, sendo assim também, o professor terá um espaço semanal

para eventualidades tais como: reuniões pedagógicas, formação continuada,

atendimento aos pais etc.

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Entretanto, sabemos que ainda encontramos muitas dificuldades em manter

esse horário, devido às flexibilizações que tem que se fazer para atender a demanda

da escola e do professor que tem aula em outras escolas. A hora atividade é

acompanhada, sempre que possível pelo pedagogo, aproveitando o momento para

discutir e refletir sobre o processo ensino aprendizagem e suas implicações.

4.11 - Organização dos tempos e espaços pedagógicos

A educação tem sofrido grandes alterações com as mudanças nas estruturas

econômicas, políticas e sociais, decorrente da globalização que se instalou. Com as

mudanças houve a necessidade da educação tomar novos rumos, repensar novas

metodologias, adaptando e organizando o tempo e espaço para a aprendizagem.

A Escola Estadual Moreira Salles – E.F. tem se organizado da melhor

maneira possível, sempre pensando em atender cada vez melhor, almejando um

ensino de qualidade.

As salas de aulas são denominadas, “sala ambientes”, organizadas por

disciplinas, onde o professor pode contar com o material didático à sua disposição,

sem a necessidade de estar se locomovendo no intervalo de uma aula para outra.

Assim sendo, são os alunos quem fazem o rodízio, seguindo uma ordem e

regulamento, orientados pelos professores e equipe pedagógica.

A biblioteca é organizada com regulamento e horários para atender a

demanda da escola.

Contamos também com uma sala de hora atividade, equipada com recursos

mídios-didáticos, onde o professor prepara suas aulas e se encontram por

disciplinas para discutir questões pedagógicas.

Os laboratórios tanto de informática, quanto de Ciências são organizados com

cronogramas para que todos tenham acesso com sucesso.

A Equipe Pedagógica é composta por dois pedagogos por período, e o

trabalho é realizado em conjunto, buscando articular as atividades docentes com os

documentos norteadores da escola, o acompanhamento do processo de ensino

aprendizagem, o atendimento aos pais e orientação aos docentes.

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A escola conta também com o trabalho do Grêmio Estudantil que,

acompanhado por um pedagogo e um agente educacional I, realizam reflexões

sobre as necessidades referentes ao processo de ensino aprendizagem,

contribuindo para o bom andamento da mesma.

Cada turma conta com um professor tutor (representante dos demais) e um

aluno líder (representante dos demais), escolhido de forma democrática pelos seus

parceiros. Estes também são colaboradores em todas as organizações que são

possíveis, para o bom e melhor andamento da escola, com foco na melhoria do

processo ensino aprendizagem.

A escola possui som ambiente que é usado para sinalizar o início e término

de cada aula, dar recados e outros.

A Equipe de Agente Educacional II, também é organizada de acordo com a

necessidade da escola, atendendo as demandas da secretaria, biblioteca, recursos

financeiros e merenda.

O Agente Educacional I dá atendimento à toda limpeza e organização desde

os ambientes internos até os externos, dividindo se em duas equipes, uma

responsável pela limpeza, outra pela merenda escolar.

4.12 - Índice de aproveitamento escolar (indicadores internos e externos)

O Governo Federal, no ano de 2007 divulgou o Plano de Desenvolvimento da

Educação (PDE), neste pacote de medidas, surgiu o IDEB, Índice de

Desenvolvimento da Educação Básica como um novo modelo de indicador da

qualidade educacional, com intuito de colher dados qualitativos e quantitativos, e,

diante dos resultados estabelecerem metas para a melhoria do ensino.

O resultado do IDEB é oriundo de informações obtidas no Censo Escolar

(aprovação/reprovação, evasão escolar e outros) e nos resultados da Prova Brasil.

A Escola Estadual Moreira Salles – E.F., atingiu o índice 3,9 no IDEB no ano

de 2009, no ano de 2011 obteve-se uma média de 3,6, no ano de 2013 o resultado

atingiu 3.4. Percebe-se que houve uma queda nos resultados do IDEB.

No ano de 2015 o índice passou para 3.9.

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A Equipe de Ensino do Núcleo Regional de Educação (NRE) de Goioerê,

juntamente com os educadores têm proporcionado momentos de reflexão e análise

dos dados, objetivando a melhoria na qualidade do ensino, visando melhores

resultados no IDEB.

O coletivo da Escola, também, está buscando incansavelmente desenvolver

ações que visem à retomada de um índice maior do IDEB, tais como:

• Envolvimento de toda comunidade escolar (equipe pedagógica e

administrativa, professores, pais e alunos);

• Momentos para discussões com os professores das diferentes disciplinas,

objetivando o esforço e contribuição (atividades interdisciplinares, com

foco em leitura e interpretação);

• Sensibilização aos alunos quanto ao compromisso de realizar a Prova

Brasil, almejando o sucesso;

• Retomada dos conteúdos;

• Uso das questões/simulados da Prova Brasil nas atividades do dia a dia;

• Realização constante de simulados para que o aluno se familiarize com a

estrutura e abordagem da prova.

Estatística – Resultados Finais por ano (total geral %)

ANO APROVAÇÃO REPROVAÇÃO ABANDONO

2012 82,62 10,58 6,80

2013 74,38 13,95 8,46

2014 77,60 14,06 11,56

2015 80,41 15,88 3,72

2016 84,06 14,43 1,51

4.13 - Relação profissionais da educação e discentes

As relações humanas dentro do ambiente escolar é ponto fundamental. Todos

os educadores deverão ter ciência disso, que o bom relacionamento é a base para

conquistas e sucesso na educação.

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A escola não é a detentora do saber, impondo os valores. É necessário que

ela permita a liberdade de expressar opiniões, possibilitando aos estudantes

debates, questionamentos de seus próprios pensamentos.

Diante disso, os educadores devem manter diálogos, levando os alunos a

uma reflexão crítica e comprometida para a construção de novos conhecimentos,

mantendo a liberdade de expressão.

Essa relação se torna extremamente importante para ambos (educadores e

alunos) para a construção de conhecimentos e valores com eficácia.

Sabemos que a escola é dotada de vários tipos de personalidades, mas é

imprescindível administrar estas fazendo uso do diálogo, para que os conflitos sejam

mediados da melhor forma possível, estabelecendo um equilíbrio entre as

personalidades existentes.

É proposta da Escola Estadual Moreira Salles E.F. lidar com essa situação de

forma objetiva, propiciando momentos de discussões e reflexões em reuniões

administrativas e pedagógicas, formações continuadas e quando se fizer necessário,

fomentando a questão do respeito às opiniões, assegurando um equilíbrio em todas

as questões elencadas, almejando o sucesso na convivência para o sucesso na

educação.

4.14 - Critérios de organização das turmas

As turmas são distribuídas e organizadas por turnos segundo a possibilidade

de atendimento ao alunado. A maioria dos alunos da zona rural estuda no período

vespertino que é o período em que os ônibus municipais realizam o transporte

escolar. Os alunos da zona urbana estudam no período matutino e vespertino, de

acordo com as vagas existentes. O critério de ensalamento é feito por faixa etária

com atendimento prioritário aos alunos inclusos.

Será feito mudança de turma e turno para atendimento aos alunos que

necessitem de estratégias pedagógicas para otimização da aprendizagem, conforme

descrito no Plano de Ação da Escola (em anexo).

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Os professores escolhem as turmas com as quais trabalharão de acordo com

sua classificação em concurso, cabendo ao mesmo, a preferência de escolha,

sempre que possível.

4.15 - Diagnóstico das atividades complementares em contraturno No momento a escola conta com duas Salas de Recursos Multifuncionais Tipo

I (uma em cada período) para atender os alunos com necessidades na

aprendizagem. Esses alunos freqüentam em contraturno seguindo um cronograma

que facilita a participação dos mesmos, com o objetivo de melhorar sua

aprendizagem.

Com o objetivo de construir processos educativos, envolvendo diferentes

áreas, garantido aos sujeitos seus direitos, com diferentes dinâmicas de cultura e de

relações sociais, em cumprimento do art. 34 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de

1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), que determina a

progressiva ampliação do período de permanência na escola dando atendimento

aos alunos que ficam na rua em contraturno, enquanto os pais trabalham.

Hoje, a escola conta com Atividades Complementares em Contraturno– Aula

Especializada de Treinamento Esportivo, AETEs,sendo este composto pelos

Projetos: Atletismo eVoleibol, oportunizando aos alunos um espaço maior de tempo

na escola, tendo como objetivo acolher esses em contraturno, pois são alunos que

ficam um período ocioso sem acompanhamento de seus responsáveis.

4.16 - O Desafio dos educadores em aliar tecnologia e educação

A tecnologia está cada vez mais inserida em nosso cotidiano, tanto em casa

quanto na escola. Portanto, nada mais natural, que incluir estes elementos na

educação, trazendo estes conhecimentos como um aliado ao trabalho pedagógico

expandindo conhecimento em sala de aula. Nem todas as escolas podem

acompanhar a velocidade com que a tecnologia vem avançando.

Renovar os equipamentos constantemente, disponibilizar o acesso à Internet

banda larga e ter profissionais especializados para a manutenção e

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operacionalização das redes exige investimento contínuo por parte dos gestores que

muitas vezes se encontram impossibilitados de desempenhar tais ações.

Por mais que as redes sociais e os recursos de interação tenham um papel

fundamental para promover conhecimentos e fomentar debates, é necessária muita

consciência e força de vontade por parte dos alunos para se chegar a resultados

positivos. É possível perceber que muitas vezes os smartphones e tablets são

apenas uma fonte de distração para os alunos se apresentando de forma negativa

no processo de aprendizagem dos mesmos.

Os jovens se distraem com muita facilidade e isso pode tornar a rotina da sala

de aula muito estressante. Desta forma, cabe ao educador usar esses recursos ao

seu favor para tornar a aula motivadora e manter o foco, o que não é uma tarefa

fácil. Usar aplicativos que fornecem respostas rápidas ao invés de aprender

determinado exercício em profundidade é um exemplo de como a tecnologia, se mal

utilizada, presta um desserviço à educação.

O aprendizado depende diretamente da motivação – utilizar aplicativos sem

qualquer critério pedagógico pode não surtir o efeito desejado aos nossos jovens e

adolescentes no atual contexto em que vivemos.

O que de fato se nota é que ainda não conseguimos desenvolver de forma

massiva metodologias para que os professores possam fazer uso dessa ampla

gama de tecnologias da informação e comunicação, que poderiam ser úteis no

ambiente educacional.

No momento a Secretaria de Estado da Educação está ofertando aos

educadores da rede pública de ensino a formação continuada com tema

“Conectados 2.0”, visto que o mesmo surgiu para atender uma das metas do plano

do governo do Estado do Paraná, parte do programa Minha Escola Tem Ação

(META) e também, visto que diante de uma pesquisa realizada pelo Edutec que

demonstrou uma das fragilidades que ainda permanece por parte dos professores

em fazer uso das ferramentas tecnológicas. Este está atendendo uma demanda

significativa de educadores, que por meio dele poderão se aperfeiçoar ainda mais,

levando para dentro da sala de aula novas metodologias.

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4.17 – Análise crítica dos problemas e conflitos da escola

A instituição escolar, de modo geral, tem enfrentado muitos conflitos e tem

sentido dificuldade para mediá-los, causando angústias e insatisfação nos

profissionais que nela atuam, dificultando a relação de convivência, vindo a

prejudicar todo o andamento das questões educacionais.

Segundo Aquino (1996), “há muito tempo, os conflitos deixaram de ser um

evento esporádico e particular no cotidiano das escolas brasileiras para se tornarem,

talvez, um dos maiores obstáculos pedagógicos dos dias atuais”.

A convivência harmoniosa no ambiente escolar entre os sujeitos envolvidos é

ponto fundamental para a promoção da aprendizagem. Um dos principais objetivos

da escola é assegurar um ambiente que promova o bem-estar de todos e a

formação integral do aluno. Portanto, a questão do bom convívio é imprescindível

para se efetivar essas questões com qualidade. Esta necessidade está sendo

questionada cada vez mais.

A Lei Federal nº 9.394 de 20/12/1996, entende-se que o processo de

formação de profissionais para a Educação Básica tem como finalidade a

preparação destes para o atendimento “dos objetivos dos diferentes níveis e

modalidades de ensino” e “às características de cada fase do desenvolvimento do

educando”, fundamentado na associação entre teorias e práticas (art. 61).

Diante disso, fica claro que o profissional da educação deve buscar nas

formações ofertadas, as melhores formas de atuação dentro do ambiente escolar.

A Secretaria do Estado da Educação (SEED) tem ofertado formação

continuada para todos os Professores, Agentes Educacionais I e II, representantes

de pais (Presidente da APMF) e representantes dos alunos (Presidente do Grêmio

Estudantil) no decorrer de cada ano letivo. Momentos importantíssimos que leva

todo o coletivo da escola a refletir e planejar ações mediantes as fragilidades

encontradas no cotidiano escolar, com o intuito de alcançar uma educação de

melhor qualidade.

A escola com o intuito de minimizar os conflitos, também tem buscado

alternativas sendo mediadora destes, procurando proporcionar aos envolvidos no

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ambiente educativo, a compreensão, a tolerância, o diálogo entre outros. Isso

acontece em formações, reuniões pedagógicas, conversas em pequenos grupos e

conversas individuais etc.

5 - MARCO CONCEITUAL

5.1 - Concepção geral

Nossos projetos e ações têm como objetivo primeiro criar possibilidades para

a produção do saber no qual o educador, norteando-se por este saber, deve reforçar

a capacidade crítica do educando auxiliando-o a tornar-se criador, investigador,

rigorosamente curioso, humilde e persistente no processo de aprendizagem. Ensinar

exige respeito aos saberes do educando. O facilitador, segundo sugestão de Paulo

Freire, deve discutir com os alunos a realidade concreta a que se deve associar a

disciplina, estabelecendo uma familiaridade entre os saberes curriculares

fundamentais e a experiência social de cada um dos aprendizes. Como cita o autor,

a esta prática docente crítica, implicante do pensar certo envolve movimento

dinâmico, dialético, entre o fazer e o pensar sobre o fazer.

Quando há uma tomada de consciência sobre os fatos que envolvem a

prática sendo cada educador um ser critico, autônomo de seus próprios atos,

pesquisador, que respeita os saberes prévios do educando, ético e moral, onde suas

palavras e ações servem como testemunho, que não dá lugar para sentimentos

discriminatórios, mas que assume a si próprio com seus acertos e seus erros, têm-

se a certeza de que tal professor está andando e, pensando e ensinando a pensar

certo.

O educador deve ter em mente o fato de que o ser humano é um ser

inacabado. O bom senso é outro fator que deve permear a prática docente, tendo

respeito à autonomia, a dignidade e a identidade do educando, o educador pleno do

conhecimento que rege o bom senso, exercem em sala de aula a autoridade a ele

concedida, porém sem o autoritarismo.

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Ensinar exige também humildade e determinação em favor da luta pela

classe, tornando-se arte integrante da prática ensino – aprendizagem. Deve-se ter

em mente que o educador, por ser um formador de pensadores, pode influenciar a

favor de mudanças na forma de tratamento aos próprios educadores. As crianças de

hoje serão os futuros políticos, donos de escolas, diretores, gestores de amanhã e

se estes forem conscientes e agirem com ética e moral, por terem sidos

conscientizados por seus professores, serão mais zelosos com os benefícios

voltados para a educação. O perfil alegre, animador, flexível, lutador e cheio de

esperanças, seres convictos de mudança é o que os educadores devem ser.

Assim, a escola deve adotar uma prática educativa que leve em conta os

aspectos sociais, políticos e culturais, mas que contraditoriamente, existe nela um

espaço que aponta a possibilidade de transformação social, e que, a educação

possibilita a compreensão da realidade histórico-social e explicita o papel do sujeito

construtor, transformador dessa mesma realidade.

Num país com imensas desigualdades e contradições, a educação se

apresenta como um fator de esperança e transformação para a sociedade, não

apenas permitindo o acesso ao conhecimento, à participação, mas propiciando

condições para que o indivíduo construa sua cidadania através da curiosidade que o

levará à investigação.

Falar de cidadania é falar de igualdade de oportunidade entre as pessoas, da

consciência de que é possível transformar e conviver com as diferenças e que o

bem-estar individual passa pelo bem-estar coletivo, devendo a instituição escolar

exercer o importante papel político e social cumprindo com seu objetivo fundamental

de instrumentalizar os educandos com os requisitos indispensáveis à participação na

sociedade moderna. Assim, se preenchem algumas das condições para que os

educandos do Ensino Fundamental da Escola Estadual Moreira Salles possam

usufruir dos bens produzidos pela sociedade, conquistar seus direitos sociais e

políticos, e gerar as condições mínimas necessárias ao seu progresso material,

intelectual e cultural.

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Sendo o homem sujeito de sua própria história, toda ação educativa deve

promover o próprio indivíduo e não ser instrumento de ajuste deste à sociedade.

O homem é um ser que possui raízes espaço-temporais, é um ser situado no,

e com o mundo, e é por isso, que o primeiro momento de um planejamento deve ser

o diagnóstico. Se o educador ao planejar não buscar conhecer o contexto e as

pessoas – alvo de seu trabalho; o que pensam, onde vivem, o que desejam e do que

precisam; corre o risco de não atender os desejos e necessidades dos mesmos. É

necessário que a escola tenha identidade como instituição de educação

fundamental, e que essa entidade seja diversificada em função das características

do alunado como cita Paulo Freire “Experimentar com intensidade a dialética entre a

leitura do mundo e a leitura da palavra”.

É importante reconhecer a contextualização para tornar a aprendizagem

significativa ao associá-la com experiências da vida cotidiana.

O Ensino Fundamental não inicia a aprendizagem escolar partindo do zero,

mas com uma bagagem formada por conceitos adquiridos de modo espontâneo, em

geral mais carregados de afetos e valores por resultarem de experiências pessoais,

é uma parte relevante da experiência espontânea, é feita de interação com os

outros, de influência dos meios de comunicação de convivência social.

Além da contextualização, outro princípio pedagógico necessário para a

prática educacional é a interdisciplinaridade que é entendida como diálogo entre

conhecimentos, ou seja, analisar o mesmo objeto sobre diferentes perspectivas.

O trabalho interdisciplinar pode vir a explicar, compreender, intervir, mudar,

prever algo que desafia uma disciplina isolada.

Queremos que nossos educandos enxerguem no educador um exemplo a ser

seguido, um amigo com quem possam contar e não uma autoridade acima do bem e

do mal.

Almeja-se formar cidadãos críticos, participativos responsáveis, ativos,

sonhadores, esperançosos.

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Idealiza-se uma sociedade justa, realmente democrática e igualitária, que

respeite os direitos humanos, em que haja realmente a justiça para todos,

independentes da classe social.

Uma escola transformadora, autônoma, emancipadora, libertadora, inclusiva,

cooperativa, com estrutura física e humana adequada e qualificada para atender

suas reais necessidades de produzir uma educação de qualidade.

Prioriza-se uma educação que privilegie o conhecimento, que forme o cidadão

para atuar na vida, enfrentando os desafios, solucionando-os com competência no

qual o mesmo desenvolva o senso crítico para exercer a sua cidadania.

5.2 – Concepção de Infância

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990) é considerada criança

a pessoa até 12 anos incompletos.

Esta palavra infância vem do latim, que significa “infatia”, que representa uma

fase da vida, atribuída aos primeiros anos de vida, é uma idade representada pela

razão. Percebe-se que nesta fase que a idade cronológica não é suficiente para

caracterizar a infância.

Khulmann Jr. aponta que:

Infância tem um significado genérico e, como qualquer outra fase da vida, esse significado é função das transformações sociais: toda sociedade tem seus sistemas de classes de idade e a cada uma delas é associado um sistema de status e de papel. (KHUMANN JR,1998, p. 16).

Hoje, a infância é caracterizada pelo tempo histórico e pelas condições

socioculturais, não analisando todas as crianças e todas as infâncias com o

mesmo referencial. Portanto, a concepção de infância depende do tempo e dos

diferentes contextos sociais, econômicos e geográficos.

Para Ariès (1978), a infância do século XIX é marcada por uma etapa

singular, diferenciada dos outros ciclos, tendo como ponto importante para a

construção da adolescência.

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Com as transformações humanas provocadas pela Revolução Industrial, o

trabalho infantil passa a ser proibido e a educação ganha destaque, sendo

obrigatório em co-partida com as responsabilizações do Estado.

Com as transformações sociais, econômicas e políticas, a ampliação do

tempo de ensino se torna obrigatório. Esta obrigatoriedade se torna evidente desde

a implantação da LDB nº 4024/61, que com as mudanças nas leis vem se ampliando

cada vez mais. Atualmente a LDB nº 9394/96 determina a possibilidade de ampliar o

Ensino Fundamental de oito anos para nove anos de escolarização, criando uma lei

específica, nº 11.114/05 que altera o artigo 6º da LDB 9390/96, tornando obrigatória

a matrícula da criança aos seis anos de idade no Ensino Fundamental. Enquanto

esta lei modifica a idade do ingresso neste nível de ensino, a lei nº 11.270/06

determina a duração do Ensino Fundamental, ampliando-o para nove anos, com

obrigatoriedade da matrícula aos seis anos.

Diante da responsabilidade que a lei determina sobre as mudanças no

Ensino Fundamental, não só meramente administrativa, mas urge a necessidade de

dirigir a atenção ao processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança

entendendo e fazendo a análise de suas características etárias, sociais, psicológicas

e cognitivas.

Pensando numa implementação qualitativa do Ensino Fundamental de nove

anos é de suma importância compreender o conceito de infância e adolescência que

contribuirá na reflexão e análise do contexto social em que a criança e o adolescente

estão inseridos, tendo como influência em seu processo de desenvolvimento os

fatores econômicos, culturais e sociais.

De acordo com as leis; Constituição Federal de 1988, o Estatuto da Criança

e do Adolescente e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, passam a ter

um entendimento diferenciado para com a criança. Essa concepção permite ver a

criança com significados distintos a ela. Segundo o historiador Ariès (1991), até o fim

da Idade Média não era atribuído à criança uma especialidade com características

próprias de infância na vida humana. Após iniciar o processo de mudança, esta fase

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da criança passa a ser vista como uma fase de fragilidade e ingenuidade, exigindo

uma atenção especial dos adultos.

Com uma visão ótica diferenciada da concepção sobre a infância, o

processo educacional também passa por algumas reformas, tendo como maior

marco no período do capitalismo industrial, no século XIX.

Pode-se dizer que a infância é construída historicamente, pois ela é

determinada pelos fatores sociais, que dentro deste aspecto serão considerados a

influência política, econômica, social, histórico e cultural. Portanto, é relevante

salientar que no contexto das práxis pedagógicas há um envolvimento de opiniões e

desejos trazido pela criança de acordo com seu convívio nos grupos sociais e classe

social ao qual está inserido.

Sendo assim, a estrutura socioeconômica da família é ponto determinante

para conceituar a infância. Com isso não há uma concepção de infância

homogênea, uma vez que cada família é oriunda de processos desiguais de

socialização. Neste sentido, a escola tem como papel fundamental em considerar e

respeitar a singularidade da infância, sistematizando os conteúdos de acordo com os

diferentes conhecimentos trazidos pelas crianças do meio em que vivem.

Vygostsky (2007) enfatiza que nós nos tornamos humanos através da

interação com outros seres humanos. Portanto, o desenvolvimento da criança tem

influência do contexto cultural a qual pertence. Dessa forma, é importante que a

escola compreenda seu contexto social de forma que venha possibilitar à mesma a

apropriação dos conteúdos organizados no currículo escolar. Isso significa que se a

criança vem de uma convivência letrada, espera-se que suas condições são

favoráveis para apropriar desse conhecimento.

É função da escola articular um trabalho, respeitando e compreendendo a

infância historicamente situada. A reflexão e as discussões entre os profissionais são

de suma importância para compreender essa realidade.

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5.3 - Concepção deAdolescência

Com relação à adolescência a palavra vem do latim “adolesço”, que significa

crescer. É uma fase cheia de questionamentos e instabilidades, que se caracteriza

por uma intensa busca de si mesmo e da própria identidade.

Segundo a psicologia, a adolescência é parte natural da vida de todo ser

humano. No momento que este deixa a infância, ele passa por uma fase

denominada adolescência. Portanto, adolescência é a fase intermediária entre a vida

de infância e adulta. Nessa fase ocorrem vários processos de mudanças que

atingem desde o físico até o psicológico.

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA- (1990) em

seu Art. 2º considera que o adolescente está entre os 12 até os 18 anos de idade.

O pensamento do adolescente se difere do pensamento da criança, pela

caracterização da lógica, enquanto a criança, usa de operações concretas, o

adolescente vai além, com manifestações formais.

Para Piaget (1976), este pensamento explica-se pela maturação encontrada

no adolescente. Nessa fase da vida, este já consegue ampliar seu âmbito conceitual,

estabelecendo coordenações entre os objetos, começa a incluir o hipotético, o futuro

e o remoto. Isso se dá, porque o adolescente começa a assumir papéis de adultos.

Para o autor, o adolescente tem a necessidade de construir teorias novas

sobre as concepções já adquiridas no meio social, procurando ampliar estas,

buscando cada vez mais o sucesso sobre as mesmas.

Assim sendo, o adolescente amplia cada vez mais seu ciclo de

relacionamento e aprendizagem, almejando uma inserção cada vez maior na

sociedade.

Piaget ainda salienta que, é de suma importância o desenvolvimento cognitivo

e afetivo durante a adolescência, pois são estes que permitirão a compreensão dos

aspectos comportamentais do adolescente. Na perspectiva do autor, o

desenvolvimento intelectual e afetivo são pontos relevantes para a aquisição das

operações formais, nesta fase da vida.

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É uma fase que requer muito esforço por parte do sujeito, pois existe

confronto de ideias e opiniões com os adultos, gerando muitas vezes desiquilíbrios e

conflitos. É um movimento dialético e crescente de reformulações e adaptações das

operações formais.

5.4 - Concepção de juventude

Adolescência e juventude são conceitosatrelados. Juventude é o período de

transição entre a infância e a vida adulta, período que ocorre normalmente entre os

15 a 25 anos.

Esta fase da vida é marcada por uma das mais importantes na vida do ser

humano. É uma etapa que define a pessoa, seus projetos, seus interesses e suas

relações com o mundo ao seu redor. Portanto, é o momento em que a pessoa

começa a estabelecer sua própria identidade, formação que irá acompanhá-lo

praticamente por toda a vida, através das projeções, expectativas e sonhos para

uma vida futura.

A juventude também é uma tomada de consciênciada necessidade de tornar

independente da família, é a entrada no mundo da sociedade em que vive. É um

período que requer muito equilíbrio entre as relações familiares e as sociais.Porém,

é uma fase brilhante, pois é nela que o jovem começa a se posicionar diante de

certos fatos e, finalmente, a aquisição de certos níveis de maturidade emocional,

intelectual e social.

Apesar de ser considerada uma fase natural da vida, a adolescência requer

muitos estudos, pois é uma fase muito delicada. É nesta etapa da vida que o

indivíduo está à busca de sua identidade própria. Entre tantas outras características

está a separação progressiva dos pais e também as flutuações de humor e estado

de ânimo. Portanto, é comum ouvir dizer que isso é coisa da adolescência, pois

assim é visto como um processo natural e universal, inerente ao desenvolvimento

humano.

Por ser uma fase carregada de conflitos, vários estudos foram necessários a

fim de superar a visão naturalizante.

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Apesar de se ter vários esclarecimentos sobre esta fase da vida, ainda há

uma grande necessidade de se estudar e refletir ainda mais sobre o assunto, pois

para a sociedade o adolescente ainda é visto com muita desconfiança e veem suas

atitudes como imaturas. Portanto, para superar essa perspectiva é importante lançar

um novo olhar para esta passagem da vida. Com uma concepção positiva desta fase

da vida, será possível a construção de políticas sociais que venham atender o grupo.

Pode se dizer que enquanto a adolescência for vista como simplesmente fase

naturalizante, estes terão dificuldades de serem inseridos na sociedade como

parceiros fortes, criativos, cheios de projetos para o futuro. Portanto, a concepção de

que a adolescência é apenas uma fase natural da vida, deve ser superada. Esta

deve fazer parte da construção histórica da vida humana, tendo como relevância o

período de desenvolvimento do ser humano.

Vigotsky (1998), pontua que, a principal evidencia recai sobre a preocupação

decorrente da tentativa de separar o intelecto e a emoção. Para ele, é necessário

que ambos caminhem juntos para que seja possível conduzir os estudos das

questões psicológicas do ser humano. No dizer de Vigotsky (1998), a unificação das

abordagens afetivas e cognitivas nas principais discussões de tendências pós-

modernas, vislumbrando a figura do jovem que, muitas vezes, não se encontra em

condições de fazer tal distinção.

No dizer do autor, fica evidente que o processo de formação do ser humano

está interligado entre emocional e intelectual, as condições do meio em que vive é

que favorecerá o desenvolvimento integral do mesmo.

Dentro do processo do desenvolvimento cognitivo ou intelectual, encontra-se

na Teoria de Piaget a principal referência, indicando a juventude como resultado de

profundas mudanças qualitativas do pensamento, sem esquecer que as

transformações afetivas e sociais se interagem devidamente. Segundo Piaget

(1976), a incidência do meio social no jovem vai depender da sua maturidade para

que seja capaz de assimilar as contribuições da sociedade. Piaget adverte, ainda,

que o jovem ao realizar o processo de desenvolvimento cognitivo, ou seja, o

pensamento considera não só o que é o fato em si, mas, também, o que deveria ser.

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É importante salientar que o processo de desenvolvimento humano está

marcado pelas condições sociais e educacionais, nas quais se encontram. Sendo

assim, fica claro que a adolescência é marcada pela situação histórica, social e

educacional. A sociedade, principalmente a escola, exerce fortíssima influência

sobre as referências comportamentais da juventude.

5.5 - Concepção de adulto

No que diz respeito ao conceito de adulto, podemos primeiramente enunciar

que não há possiblidades de afirmarmos que o ser humano adulto pronto e acabado

com suficiência maturidade, autonomia, cooperação, pensamento lógico.

Pierre Furter define em sua obra “Reflexão e Educação”, que o ser humano é

inacabado, tanto a criança, o adolescente, o jovem e o adulto são seres incompletos,

isso é considerando as etapas da vida, desde o nascimento até a morte.

Furter (1978) salienta que é através da educação que o homem busca se

aperfeiçoar e é através dessa busca que se depara com inúmeras modificações

perdurando por toda a vida, até a morte, independente de sua idade cronológica a

aprendizagem é contínua.

Na idéia do autor, o ser humano busca seu equilíbrio, vencendo seus limites e

limitações através da aprendizagem, captando experiências e modificando seu

futuro.

Dessa forma pode-se dizer que o ser humano, apresenta fases de

desenvolvimento, seja ela qual for, a aprendizagem é predominante em qualquer

uma delas.

5.6 - Concepção de idoso

A expectativa de vida dos brasileiros tem aumentado significativamente,

fazendo com que políticas públicas fossem desenvolvidas para atender essa

clientela. A implementação dessas políticas públicas veio para garantir o direito ao

idoso a uma série de benefícios.

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A política Nacional do idoso (Lei 8842/1994) tem como objetivo

assegurar a pessoa idosa seus direitos sociais, criando condições para promover

autonomia, integração e participação efetiva na sociedade.

No dia primeiro de outubro de cada ano, comemora se o dia do idoso,

data essa que foi marcado pela criação do Estatuto do Idoso pela Lei Federal

10.741/2003, que garante todos os direitos àquele cidadão que tem 60 anos ou

mais.

Este Estatuto contém 118 Artigos que garante os direitos fundamentais

das pessoas idosos, sendo: física e mental, social e moral, tendo acesso à liberdade

com dignidade.

Neste sentido a Escola buscará por meio do trabalhopedagógico realizar

reflexões em sala de aula, proporcionando discussões sobre a importância e

valorização do idoso, fazendo valer seus direitos, zelando por uma melhor

convivência familiar e social.

5.7 - Concepção de mundo

No dizer de Gramsci (2010), não tem como falar de mundo sem falar de

homem-massa ou homens-coletivos, pois é o homem que faz parte dessa história,

definindo a concepção de mundo.

O pensar e o agir do homem é que dá forma à realidade do mundo. É um

movimento que alimenta a criação de uma nova cultura, através da socialização

daquela já posta, evidenciando novas descobertas. Nesse sentido, Freire aponta: “O

homem é criador de sua história e cultura, é ele quem vai estabelecer relações entre

subjetividade individual e realidade objetiva” (FREIRE, 2003, p. 37)..

Portanto, a leitura de mundo será feita a partir da socialização dessas duas

dimensões da natureza humana.

O mundo está em constantes evoluções, há portanto necessidade que a

Escola analise juntamente os alunos e toda comunidade escolar o processo de

mudança social, política, cultural e tecnológica, minimizando os impactos desta

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realidade na vida dos educandos, bem como de seus familiares.Para Freire aponta

que esta só pode ocorrer através de esforço educativo objetivado nesse sentido.

5.8 - Concepção de cidadania

A Constituição Federal de 1988 que em seu artigo Art. 5º evidencia que:

“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se

aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à

vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”. (Constituição Federal,

1988, p. 85).

Considerando esses apontamentos, pode-se dizer que a promulgação da

Constituição ampliou a gama dos direitos e as classes por eles atingidas. Direitos

como à liberdade, moradia, respeitado as diferenças, direito ao trabalho, tornaram-se

sagrados e não podem ser tirados do povo.

Portanto, cidadania é o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e

sociais estabelecidos na Constituição de um país. Para se obter uma sociedade

equilibrada e justa, os direitos e deveres de um cidadão devem estar interligados e

serem respeitados e cumpridos por seus pares.

Diante do exposto a Escola Estadual Moreira Salles desenvolve atividades

constantes sobre a importância do comportamento ético, do respeito ao próximo

para melhor convíviona família, escola e sociedade.

5.9 - Concepção de formação humana integral cultural

Falar de formação humana é falar do desenvolvimento do corpo (matéria) e

espírito do homem.

Marx (1970, Apud Tonet, 2016) e outros pensadores defendem a ideia de que

a formação humana está na articulação entre espírito e matéria, entre subjetividade

e objetividade, entre a interioridade e a exterioridade no ser social.

Ele coloca que ambas têm uma relação recíproca, que essa reciprocidade

resulta numa realidade social. Portanto, a formação humana é um processo histórico

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socialmente datada, isto é, a formação humana se dá em um processo contínuo e

inacabado.

Sabemos que a educação é uma poderosa arma para essa formação, sendo

ela uma educação participativa, crítica com capacidade de fazer pensar e agir, e de

ter autonomia moral.

Portanto, é neste sentido que a Escola Estadual Moreira Salles tem realizado

seu trabalho, procurando contribuir com autenticidade na formação humana, porém,

sabendo que o meio é o ponto determinante desta. É imprescindível que esta

educação seja de qualidade e que possa contribuir verdadeiramente com a

formação integral do homem, com o objetivo de formar cidadãos comprometidos.

A escola tem proporcionado vários momentos oportunizando a todos

atividades que contribuam para o efetivo desenvolvimento do homem como um todo.

5.10 - Concepção de trabalho

Do ponto de vista marxista o ser humano se destaca dos demais seres vivos

pelo trabalho, é nele que o homem se detém de toda riqueza e bem material. É “o

carecimento material, enquanto motor do processo de reprodução individual ou

social” que “põe efetivamente em movimento o complexo do trabalho”. (LUKÁCS,

1978, p. 5).

No dizer do autor a necessidade de sobrevivência faz com que o homem

busque supri-las através do trabalho. Nesse sentido, Marx ressalta que o trabalho é

algo imprescindível na vida humano, é através dele que o homem cria e recria, pois

este é dotado de um potencial capaz de ser livre e ao mesmo tempo universal ao

efetivar se num patamar histórico.

Diante disso, a escola tem papel fundamental de promover uma formação de

qualidade para que o indivíduo possa estar preparado para compreender a dinâmica

do mundo do trabalho, refletindo criticamente sobre a conjuntura social que o

influencia.

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É com este objetivo que a Escola Estadual Moreira Salles tem realizado seu

trabalho pedagógico, buscando sempre atender as necessidades dos estudantes,

considerando para isso a sociedade em que estão inseridos.

5.11 - Concepção de gestão escolar

A gestão escolar é entendida como parte integrante da instituição escolar,

visando a organização dos recursos disponíveis na mesma, sejam eles financeiros,

humanos, materiais, intelectuais, tanto no interior quanto exterior dela, bem como

suas normas, diretrizes, ações e planejamentos, tendo como principais envolvidos os

elementos fundamentais que compõem a escola: professores, funcionários, alunos,

pais, e comunidade em geral.

A gestão escolar tem como principal objetivo garantir condições relevantes a

um ensino de qualidade a todos aqueles que dela usufrui. Diante disso, a gestão

escolar vai muito além de administrar recursos humanos e financeiros, abrange,

pois, “intencionalidade, definição das metas educacionais e posicionamento frente

aos objetivos educacionais, sociais e políticos”. (SCHNECKENBERG, 2007, p. 9)

Sendo assim, a gestão escolar tem relação íntima com as finalidades da

educação posta na sociedade, ou seja, busca efetivar a ordem vigente, tendo como

ponto relevante à transformação social.

A Escola Estadual Moreira Salles, tem garantido uma gestão democrática por

meio de diálogos constantes com toda a comunidade escolar, (Pais, Professores,

Funcionários e Alunos), numa gestão participativa na qual todos fazem parte das

tomadas de decisões que venham contribuir significativamente com o bom

andamento dos trabalhos realizados, tanto administrativo, quanto pedagógico.

5.12 - Concepção de currículo

Numa perspectiva pedagógica, podemos definir currículo como um conjunto

de disciplinas e atividades estruturadas, servindo de base para que se alcance

metas num planejamento educativo.

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Para a elaboração de um currículo, é importante levar em consideração a

reflexão dos objetivos a serem alcançados. “Como e para que ensinar” são pontos

relevantes no momento da construção do mesmo.

Conforme Garcia (1995, p. 42), a origem do termo currículo é proveniente do

latim curriculum, que significa “trajeto a ser percorrido”

Para Coll, o currículo é um documento que declara princípios que podem ser

traduzidos à prática pedagógica. Nas palavras do autor:

[...] o currículo é um elo entre a declaração de princípios gerais e sua tradução operacional, entre a teoria educacional e a prática pedagógica, entre o planejamento e a ação, entre o que é prescrito e o que realmente sucede nas salas de aula. (COLL, 1998, p. 33-34).

Pautada por essas conceituações de currículo, essa instituição de ensino

compreende a importância deste como um instrumento que orienta a prática

pedagógica do professor, fornecendo subsídios para se pensar a formação do aluno

bem como os direcionamentos do conhecimento histórico e socialmente construído.

5.13 - Concepção de Cuidar e educar

Cuidar e educar são ações interligadas entre si. Não tem como caracterizá-las

separadamente.

O educar é proporcionar à criança oportunidades de desenvolver suas

capacidades e habilidades. O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil

nos diz que:

Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal e de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural (BRASIL, 1998, p. 23).

O ato de educar requer organização de tempo e espaço, proporcionando

formas variadas para o desenvolvimento da criança. O ambiente deve ser acolhedor,

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fazendo com que a mesma tenha liberdade de expressão e aos poucos vá

construindo sua aprendizagem de forma significativa.

O cuidar não se restringe ao corpo físico, mas sim a uma dimensão mais

ampla que proporciona ao estudante desenvolvimento integral.

É através do apoio, incentivo por parte do educador que a criança vai se

estruturando. Assim, é função do educador equilibrar esses dois processos, educar e

ensinar. O ensino está ligado à socialização do conhecimento científico e histórico,

enquanto o cuidar está intimamente ligado nos anos finais às providências que a

equipe escolar tem para que a aprendizagem desses alunos seja “cuidada”, para

que se priorize a qualidade dessa aprendizagem, seja no que se refere à

organização dos espaços, dos horários, das estratégias metodológicas, no

planejamento. São eles os determinantes fundamentais para formação do indivíduo.

5.14 - Concepção de Alfabetização e Letramento

Considerando a influência que a linguagem exerce sobre as organizações

sociais, ocorre também a necessidade de refletir sobre as práticas de ensino que

objetivam a alfabetização e letramento. Assim, é importante ressaltar que a

alfabetização e o letramento caminham juntos embora nem todo sujeito letrado

precisa, necessariamente, ser alfabetizado.

Kleiman, apoiada nos estudos de Scribner e Cole, define o letramento como:

[...] um conjunto de práticas sociais que usam a escrita, enquanto sistema simbólico eenquanto tecnologia, em contextos específicos. As práticas específicas da escola, que fornecem o parâmetro de prática social segundo a qual o letramento era definido, e a qual os sujeitos eram classificados ao longo da dicotomia alfabetizado ou não alfabetizado, passam a ser, em função dessa definição, apenas um tipo de prática – de fato, dominante – que desenvolve alguns tipos de habilidades mas não outros, e que determina uma forma de utilizar o conhecimento sobre a escrita. (KLEIMAN, 1995,p. 19).

Diante das conceituações de Kleiman (1995) apontadas acima, podemos

nos valer também das colaborações de Soares, no que diz respeito à considerar a

influência que a alfabetização e o letramento exercem sobre o desenvolvimento

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humano e para além disso auxilia-nos a refletir sobre a organização do

conhecimento nas instituições de ensino:

Alfabetização é o processo pelo qual se adquire o domínio de um código e das habilidades de utilizá-lo para ler e escrever, ou seja: o domínio da tecnologia – do conjunto de técnicas – para exercer a arte e ciência da escrita. Ao exercício efetivo e competente da tecnologia da escrita denomina-se letramento que implica habilidades várias, tais como: capacidade de ler ou escrever para atingir diferentes objetivos. (RIBEIRO, 2003, p. 91).

Ao longo do tempo a humanidade tem aperfeiçoado a tecnologia do sistema

da escrita: desde os desenhos e símbolos usados no início até os dias atuais com a

impressionante descoberta dos símbolos gráficos, representando os sons daquilo

que se fala, formando assim o sistema alfabético. Este avanço na tecnologia da

escrita perpassou por várias etapas tais como o uso da escrita em tabletes de barro,

em pedra, em papiro, em pergaminho, em papeis, também usando como

instrumento de escrita, estiletes, pincéis, lápis e caneta.

Sendo assim, alfabetização é o processo pelo qual o indivíduo passa a

adquirir uma tecnologia, a escrita alfabética e as habilidades de utilizá–la para ler e

escrever. Para dominar essa tecnologia é necessário conhecimento e destrezas

variadas tais como: compreender o funcionamento do alfabeto, fazer relação da letra

com o som e dominar seu traçado, fazendo o uso de instrumentos variados.

Portanto, alfabetização é o domínio do sistema alfabético e ortográfico de

escrita e o emprego das mesmas.

Para a terminologia letramento não basta saber fazer o uso da tecnologia da

escrita, mas sim é necessário o desenvolvimento de competências para o uso da

leitura e da escrita nas práticas sociais a qual pertence. Isto significa que o indivíduo

deve se apropriar das habilidades, fazendo uso da escrita e da leitura em diferentes

formas, suportes e objetivos. Que seu conhecimento, quanto ao ler e escrever,

venha proporcionar diferentes funções tais como: informar ou informa-se, interagir,

imergir no imaginário, para seduzir e induzir, para divertir-se, orientar-se, etc.

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Um indivíduo letrado e alfabetizado precisa atender as necessidades e

requisitos da leitura e da escrita de forma que possa alcançar o desenvolvimento

necessário a propulsão de seu aprendizado. Dessa forma ambos caminham juntos.

A alfabetização e o letramento devem fazer parte de um mesmo contexto,

pois são os dois que irão permitir que o indivíduo alcance o sucesso na

aprendizagem da língua escrita, falada e contextualizada. Portanto, a união dos dois

são pontos fundamentais no processo ensino aprendizagem.

Sendo assim, alfabetizar e letrar são duas ações distintas, porém caminham

juntas, o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja, ensinar a ler e a escrever tendo

como foco o contexto social na qual o indivíduo está inserido.

5.15 - Concepção deTecnologia

Podemos dizer que tecnologia é um conjunto de saberes tanto práticos,

quanto técnicos, que possibilita ao homem modificar sua vida natural para uma vida

mais cômoda.

A tecnologia não é algo novo para o homem. Desde que surgiu o planeta

Terra, o homemteve necessidade de se manter e evoluir, com isso já foram surgindo

as descobertas para atendê-las. A busca constante de suprir suas necessidades faz

com que cada vez mais, o ser humano crie novas possibilidades, melhorando suas

condições de vida de forma prática e rápida.

A internet é considerada uma das mais novas tecnologias que chegou e

tomou conta de todo o espaço. Pode se dizer que hoje ninguém consegue viver sem

ela, tudo está ligado a este sistema que permite facilitar os afazeres da vida.

Com o avanço acelerado da tecnologia, existe um grande desafio para

acompanhá-la, isso faz com que a busca constante de aperfeiçoamento

sejafundamental para nos colocarmos cada vez mais em sintonia com as novas

descobertas.

Algumas legislações direcionam apontamentos com relação aos objetivos da

educação e a influência para a formação integral do sujeito. A Constituição da

República Federativa do Brasil (1988), em seu artigo 205, apresenta três objetivos

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para a educação: o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício

da cidadania e sua qualificação para o trabalho. A Carta Magna define o caráter

educativo da tecnologia e de alguns dos meios de comunicação nos artigos 218 e

221, respectivamente. Somado a isso, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (LDBEN 1996) deixa claro que a prática docente deve ser de qualidade,

pois é por meio dela que se estabelece estratégias de aprendizagem que melhor

contribuirão com a aprendizagem dos alunos, principalmente para aqueles de menor

rendimento.

Para Freire (1996, p. 64), “o homem é um ser inacabado, o que o insere num

permanente movimento de busca e de contínua formação”. Assim, a formação deve

procurar aprimorar a criticidade do sujeito e a certeza da mutabilidade do mundo e

de si mesmo, posicionando frente à essas mudanças com postura crítica e reflexiva.

Assim sendo, o professor tem como responsabilidade criar mecanismos e

ambientes desafiadores ao educando, oferecendo metodologias diversificadas

dotadas de recursos no processo ensino-aprendizagem, e podemos repensar o uso

das tecnologias frente às novas necessidades dos estudantes, como instrumento

dinamizador do ensino.

Nesse sentido, a escola tem compromisso de assumir junto aos educadores a

formação integral dos alunos, articulando momentos para discussão da prática

educativa, proporcionando aos mesmos formações e equipamentos adequados, com

o intuito de aprimorar essa prática docente em busca de uma educação de

qualidade.

Moran (2007, p. 90), sobre tecnologia e educação, sustenta que “as

tecnologias são meio, apoio, mas, com o avanço das redes, da comunicação em

tempo real e dos portais de pesquisa, transformam-se em instrumentos

fundamentais para a mudança na educação”. O autor coloca em suas palavras a

importância e a necessidade de se fazer uso das tecnologias no processo de

aprendizagem. Portanto, o domínio técnico pedagógico é fundamental, e isso requer

uma formação contínua e não pontuais.

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É importante destacar que, modernizar a sala de aula não é sinônimo de

modernizar o ensino. A simples introdução da tecnologia não muda a metodologia. A

tecnologia por si só não constrói nada, é uma ferramenta indispensável no processo

ensino aprendizagem, mas vale salientar que quem faz a diferença é o professor e o

aluno, fazendo bom uso das mesmas.

Diante das colocações acima, fica claro que tanto os educadores, quanto os

estudantes, devem se preparar para fazer uso adequado dastecnologias no

processo de ensino-aprendizagem.

As instituições têm feito muito investimento tanto material quanto humano

(formação) criando condições para que a tecnologia faça parte integrante do

processo de ensino.

Em nossa Instituição cada vez mais, tem feito uso das tecnologias no

processo ensino aprendizagem, os professoresutilizam destes recursos em suas

metodologias, a exemplo: TV Pendrive, Multimídia, Computadores com acesso a

internet, Impressoras, e outros, para melhor desenvolver os conteúdos propostos em

cada discisplina/aula, na busca de um ensino de excelência.

5.16 - Concepções de avaliação

A avaliação compõe-se como um conjunto de ações com a finalidade de obter

dados sobre como o aluno aprende, de que maneira e em quais circunstâncias se

processa o aprendizado. O papel da avaliação no processo educativo não é a

classificação nem a retenção de alunos, mas a constatação do nível de

compreensão e assimilação, das dificuldades bem como os fatores que as

determinam visando medidas e ações corretivas.

A avaliação escolar tem sentido na medida em que apresenta critérios claros

e adequados a cada situação, contribuindo para que o educando construa

conhecimentose os coloque em prática. Para isso, precisa acontecer num contexto

em que haja reflexão, ser utilizada de forma contínua, diagnóstica, cumulativa e

formativa num processo dinâmico na construção do conhecimento.

No entender de Vasconcellos (1994, p 43):

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Avaliação é um processo abrangente da existência humana, que implica uma reflexão crítica sobre a prática, no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão sobre o que fazer para superar os obstáculos.

No dizer do autor a avaliação está presente na vida cotidiana do ser humano.

Isso significa que tudo o que se faz concomitante e consequentemente acaba sendo

avaliado.

No processo educacional não é diferente, ela está presente neste contexto de

forma muito explícita, principalmente no ensino/aprendizagem. É ela um dos

recursos mais importantes desse processo. Pois, a partir da avaliação é que vamos

tomar novos rumos nas ações pedagógicas, caso não tenha alcançado o objetivo

proposto

Para Vieira,2010 apudLuckesi: "A avaliação só nos propiciará condições para

a obtenção de uma melhor qualidade de vida se estiver assentada sobre a

disposição para acolher, pois é a partir daí que podemos construir qualquer coisa

que seja”.1

Desta forma oprofessor tem que estar disposto a transformar a realidade do

seu aluno, aceitando-a, assim sendo oportunizará a construção de uma nova

realidade.

Ainda segundo Vieira, 2010 apud Luckesi: "Dados essenciais são aqueles que

estão definidos nos planejamentos de ensino, a partir de uma teoria pedagógica, e

que foram traduzidos em práticas educativas nas aulas”.

Portanto, os objetivos a serem alcançados devem estar bem definidos no

planejamento e os recursos didáticos utilizados atenderem a realidade do aluno

afim de obter sucesso almejado.

Para efetivação da prática avaliativa esta instituição faz-se constantes

reflexões a cerca do processo de avaliação, considerando a importância da

1Disponível em:

http://www.artmed.com.br/patioonline/patio.htm?PHPSESSID=47c842e39090dec902020db0

9b210123

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retomada dos conteúdos bem como, as metodologias e técnicas utilizadas pelos

professores e suas implicações no processo ensino / aprendizagem.

5.17 - Concepção de tempo e espaço pedagógico

Organizar o tempo e espaço pedagógico na escola é ponto fundamental para

se obter bons resultados. São estes um dos pontos determinantes de um processo

de ensino eficaz.

Toda demanda educativa requer muita reflexão acerca dos seus objetivos. O

tempo e espaço está intrinsicamente ligado a este, proporcionando tomar novos

rumos sempre que necessário.

Além disso, é importante ressaltar que o sucesso na aprendizagem se dá

diante de uma boa organização, respeitando o tempo necessário para cada

situação, proporcionando um espaço adequado para tais também.

Ernaldina (2009, p. 40) em seu artigo diz que:

A organização pedagógica do tempo na sala de aula requer do professor o desenvolvimento de planejamento, coordenação, controle, envolvendo a manipulação do espaço físico, de recursos didáticos pedagógicos, de coerções verbais e disciplinares visando a realização do seu trabalho. Esses esforços convergem no sentido de atingir a aprendizagem do aluno, tendo para isso que desenvolver atividades dentro e fora da escola. O espaço fora de sala de aula pode ser realizado com a presença do professor, para exploração dos conteúdos curriculares ou sem a presença dele, como por exemplo, a realização das lições de casa. Esse conjunto de atividades pode demonstrar, de certa forma, a complexidade presente na organização do tempo pedagógico, em constante conflito e coexistência com o tempo da escola e o tempo curricular.

Diante disso, a escola, o professor, quando vai elaborar o planejamento, seja

ele pedagógico e administrativo, devem levar em consideração toda a organização

que envolve o processo educativo.

5.18 - Concepção de formação continuada

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Formação continuada é um processo contínuo que o ser humano deve buscar

constantemente com o intuito de cada vez mais se aperfeiçoar em sua profissão. Ela

é o caminho de diversas possibilidades que enriquece o trabalho do indivíduo.

Os profissionais da educação estão diretamente ligados ao processo de

aprendizagem, portanto, requer ainda mais uma formação continuada por razões

ideológicas, políticas e sociais, que sofrem constantes mudanças.

Oliveira (2008), coloca em seu artigo que:

É necessário que o docente esteja em constante processo de formação, buscando sempre se qualificar, pois com uma formação continuada ele poderá melhorar sua prática docente e seu conhecimento profissional, levando em consideração a sua trajetória pessoal, pois a trajetória profissional do educador só terá sentido se relacionada a sua vida pessoal, individual e na interação com o coletivo.

Diante disso, para se alcançar sucesso mediante a formação dos

profissionais, é relevante considerar as necessidades e expectativas dos mesmos no

sentido de melhorar sua prática, enfrentado os desafios encontrados no dia a dia.

O Estado tem avançado significativamente nesta questão, pois tem ofertado

inúmeras oportunidades de formação aos profissionais da educação, priorizando

assuntos que levem a refletir suas ações no cotidiano escolar.

5.19 - Concepção de educação inclusiva e diversidade

A inclusão no contexto escolar tem provocado nos educadores reflexões

profundas principalmente quando é lançado um olhar diferente para a demanda de

diversidade que se encontra nele.

Diante da lei que assegura o direito à educação para todos é relevante

discutir e levar em consideração o assunto da inclusão, não apenas incluindo

fisicamente, mas com direito ao acesso e ao sucesso.

Neste sentido, Mantoan (2003, Apud Costa e Gonçalves Junior, p.5) sublinha

a importância da inclusão na escola:

A escola, para muitos alunos, é o único espaço de acesso aos conhecimentos. É o lugar que vai proporcionar-lhes condições de se

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desenvolverem e de se tornarem cidadãos, alguém com uma identidade sócio-cultural que lhes conferirá oportunidades de ser e de viver dignamente.

A autora coloca com clareza a real necessidade da inclusão. Sabemos que

isto não é a realidade que se encontra no âmbito escolar. Ela ainda trabalha em

função da minoria, sem condições no âmbito pedagógico e sem saber lidar com a

gama de diversidade que se encontra dentro dela.

As escolas inclusivas são escolas para todos, implicando num sistema educacional que reconheça e atenda às diferenças individuais, respeitando as necessidades de qualquer dos alunos (EDLER CARVALHO, 2004, p.26).

Uma educação de qualidade que atenda às necessidades de todos requer

muito mais que a formação aos educadores, mas também a implementação de

políticas públicas que promovam condições adequadas ao ensino, por meio de

programas, demanda de profissionais e também capacitação em serviço. Sabemos

que não basta oferecer espaço físico adequado, atendendo apenas pessoas com

deficiências, mas sim condições pedagógicas que contribuam com uma

aprendizagem de qualidade.

6 - MARCO OPERACIONAL

A Escola Estadual Moreira Salles – Ensino Fundamental tem como fruto de

todo um trabalho realizado em equipe por meio de formações, encontros e reuniões,

as ações que buscam contribuir para minimizar as fragilidades nas áreas:

Pedagógica, Administrativa e Político/Social. Destaca-se:

• Reuniões especificas no final de cada bimestre com os professores da

turma, pedagogo e o professor especialista, para definir prioridades e

objetivos para cada aluno;

• Acompanhamento do pedagogo fazendo articulação entre o professor do

ensino regular e o professor especialista;

• Motivação constante da Equipe Pedagógica aos professores, para

utilizarem a tecnologia como ferramenta e instrumento pedagógico;

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• Contemplar a proposta do projeto PDE no PTD do professor;

• Buscar recursos para melhorar conexão internet para uso adequado da

informática;

• Buscar um trabalho conjunto colaborativo, com prioridade para a interação

entre professores e Pedagogos, enfatizando os trabalhos coletivos e o

compromisso com a integridade das ações pedagógicas, ciente de que a

Hora Atividade é espaço de produção, formação e planejamento docente;

• Sensibilizar os alunos sobre a necessidade de ordem e disciplina para o

desenvolvimento do processo de ensino/aprendizagem em todos os

ambientes da escola por meio do diálogo entre o coletivo escolar,

conhecimento da realidade do aluno, parceria com a rede de Proteção

para a realização de eventos que promovam a melhoria do processo

ensino/aprendizagem.

• Brincadeiras monitoradas pelo Grêmio Estudantil durante o intervalo;

• Efetivar cada vez mais as ações já realizadas na escola, buscando novas

parcerias para promover mostra de trabalhos, gincanas, teatros e danças.

• Trabalho da Equipe Pedagógica com o Regimento Escolar em todas as

turmas.

• Realização de reuniões com palestras e debates em parcerias com as

instâncias colegiadas (APMF/Grêmio Estudantil/Conselho Escolar) e Rede

de Proteção à Criança e ao Adolescente.

• Trazer para o debate pedagógico, de forma interdisciplinar metodologias

diferenciadas, ciclo de palestras, envolvimento dos pais,

• Encaminhamento para Sala de Recursos após laudo médico

especializadoe avaliação psicoeducacional no contexto escolar;

• Reclassificação do aluno com defasagem idade/ano, observando os

apontamentos contidos na Instrução 08/2017.

• Incentivo ao aluno na realização das atividades propostas para que não

ocorra desistência.

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• Encaminhar à Rede de Proteção os casos que precisam de

acompanhamento e outros direcionamentos;

• Visita domiciliar aos alunos faltosos e evadidos.

• Orientação aos pais sobre diversos assuntos, conforme as necessidades

do processo educativo.

• Encaminhamento aos especialistas conforme a necessidade.

• Organizar palestras sobre variados assuntos que venham atender a

necessidade do momento.

• Abordar os desafios socioeducacionais por meio de vídeos, textos, relatos

e depoimentos, com ênfase sobre as temáticas: drogas, doenças

sexualmente transmissíveis, mutilação, violência sexual, gravidez etc.

• Atendimento individual com retomada de conteúdos através de pesquisa,

oralidade e trabalhos escritos.

• Continuar aperfeiçoando e fazendo análise dos resultados da

aprendizagem na relação com o desempenho da turma, com a

organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico.

• Replanejar considerando o grau de dificuldade relacionado ao conteúdo e

a turma;

• Avaliar de forma diferenciada respeitando as individualidades do aluno e

seu ritmo de aprendizagem;

• Diálogo constante articulado pela Equipe Gestora com os professores,

visitas às salas de aula, revisão de planejamento e acompanhamento das

atividades e avaliações;

• Retomadas de conteúdos visando à recuperação de estudos;

• Sugestões de alternativas pedagógicas discutidas em Conselho de

Classe, realizando as intervenções pedagógicas;

• Discutir o processo de avaliação em Reuniões Pedagógicas, Formação

Continuada, Hora Atividade e outros, visto que esta é considerada como

parte do processo de ensino e aprendizagem, buscando implementar

mudanças de paradigma, da visão classificatória para a visão processual;

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• Lançar um olhar diferenciado e minucioso na correção de cada avaliação;

• Estabelecer sistema de monitoria em sala de aula, em que os alunos com

dificuldades de aprendizagem além da mediação do professor, poderão

ser auxiliados pelos colegas de sala, constituindo-se como uma estratégia

metodológica do professor que preza pela interação, apoio e trabalho

colaborativo entre os alunos;

• Estabelecer sistema diferenciado do conteúdo trabalhado de acordo com o

ritmo de aprendizagem do aluno, para possibilitar a aprendizagem;

• Planejar de acordo com a realidade de cada ano e turma, considerando as

suas individualidades;

• Oportunizar aos alunos vulneráveis e em risco, atividades que favoreçam

seu processo de aprendizagem (projetos e programas ofertados pela

instituição);

• Diálogo constante com os pais, incentivando-os e orientando-os quanto a

responsabilidade e o compromisso de manter seu filho na escola e a

importância da aprendizagem, acompanhando sempre;

• Orientação da Equipe Pedagógica acerca dos documentos norteadores da

instituição, tais como o PPP, a PPC e o PTD aos professores durante a

Hora Atividade;

• Revisão do Plano de Trabalho Docente, adequando-o ao número de aulas

da disciplina, de acordo com o conteúdo estruturante e conteúdos básicos;

• Promover adequação dos conteúdos conforme as necessidades dos

alunos aliando Plano de Trabalho Docente, Livro Didático e prática social;

• Elaborar metodologias e estratégias diferenciadas de acordo com os

recursos disponíveis;

• Oportunizar a participação da comunidade escolar nas reuniões das

Instâncias Colegiadas por meio das redes sociais (facebook/site da

escola). Criação de grupos no WhatsApppor turma;

• Diálogo entre a Equipe Pedagógica e a família, com o intuito de criar uma

cultura de acompanhamento da vida escolar do estudante;

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• Reuniões de pais com a presença de profissionais, abordando assuntos

de relevância para o sucesso do processo educacional;

• Gincana de pais realizada no final do semestre, para estreitar os laços

entre a família e a escola;

• Buscar estratégias que desperte nos alunos o interesse e

comprometimento com as atividades desenvolvidas em sala de aula e fora

dela, valorizando assim, o conhecimento adquirido;

• Promover divulgação do trabalho nas reuniões de pais e professores no

final de cada trimestre e quando se fizer necessáriopara ofortalecimento

do Conselho Escolar como órgão máximo de gestão da escola de modo a

não centralizar as decisões;

• Reuniões periódicas com a equipe diretiva e os membros das Instâncias

Colegiadas da escola motivando os para o comprometimento cada vez

mais;

• Incentivar os alunos a participarem das avaliações (OBMEP, Prova Brasil,

SAEP e outros) com compromisso de se obter sucesso;

• Discutir e refletir com os educadores, pais, alunos os resultados do Índice

de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), com propósito de buscar

melhorar o índice da escola;

• Buscar apoio pedagógico especializado para atender as necessidades e

especificidades dos discentes, junto à coordenação de disciplinas da área

de ensino do Núcleo Regional de Educação;

• Incentivar todos os educadores quanto à participação de formação

continuada, PDE, PDE/GTR, e demais cursos de aperfeiçoamento;

• Formação por meio de palestras aos profissionais da escola para melhor

desempenho ao trabalho e atendimento à comunidade escolar;

• Replanejamento das atividades escolares e trabalho docente, sempre que

for diagnosticado falhas durante o processo ensino aprendizagem;

• Reunião para os pais, alunos, professores, equipe pedagógica e direção,

de 6º ano, no primeiro bimestre, decorrido 30 dias letivos, para juntos

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avaliarem a adaptação dos mesmos à escola, (apresentação do

diagnóstico de cada turma) orientando os pais da necessidade de

acompanhamento da família nessa fase;

• Discussão do regulamento interno do aluno com pais e alunos no início de

cada ano letivo e sempre que se fazer necessário;

• Informar aos pais e alunos como ocorre este processo, conforme o

Regimento Escolar, (quanto à avaliação, recuperação de estudos, direitos

e deveres);

• Orientação e acompanhamento pedagógico à retomada de conteúdos,

principalmente, para os alunos com baixo desempenho na aprendizagem

e faltosos, realizando a recuperação dos conteúdos de acordo com a

legislação vigente (Regimento Escolar);

• Acompanhamento pedagógico aos projetos desenvolvidos no âmbito

escolar;

• Debate pedagógico, de forma interdisciplinar, em busca de metodologias

diferenciadas para atender o aluno com dificuldades na aprendizagem;

• Valorização dos talentos apresentados pelos alunos;

• Trabalho de conscientização aos alunos de menor rendimento dentro do

processo ensino-aprendizagem da necessidade de maior compromisso e

esforço na realização das atividades propostas, tarefas, organização do

material escolar, falta às aulas, entre outros;

• Conversas com pais e alunos no inicio do ano, para aqueles que foram

aprovados pelo Conselho de Classe no ano anterior, orientando-os sobre

a dedicação e o compromisso com as atividades escolares, almejando

melhor sucesso;

• Discussão de estratégias e intervenções pedagógicas no Conselho de

Classe com o intuito de melhorar o ensino aprendizagem;

• Palestras direcionadas aos professores referente às necessidades

especiais dos alunos inclusos, com a coordenação de Educação Especial

do NRE e professor do Ensino Especializado;

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• Sensibilizar os alunos quanto à acolhida dos alunos com necessidades

especiais de aprendizagem, respeitando seus limites;

• Encaminhamento dos alunos que necessitarem, para Sala de Recursos

Multifuncional Tipo I realizando acompanhamento do desenvolvimento

integral do aluno, com a participação do professor desta sala, nos

conselhos de classe de cada trimestre;

• Atendimento pedagógico diferenciado para os alunos com necessidades

educativas especiais;

• Trabalho de orientação sobre limites, respeito, compromisso, perspectiva

de futuro, entre outros, através de reuniões e palestras, convocação dos

pais quando necessário;

• Remanejamento de turma e turno para atendimento aos alunos que

necessitem de estratégias pedagógicas para otimização da aprendizagem;

• Minuto de reflexão proporcionada pelo Grêmio Estudantil, logo após o

sinal de entrada para primeira aula semanalmente;

• Promover um trabalho permanente na comunidade escolar e em sala de

aula, dentro de todas as disciplinas quanto ao respeito à diversidade

cultural e religiosa, fazendo com que todos se respeitem sem distinção de

raça, cor, religião, bullying;

• Grupo de estudo discutindo as necessidades contidas no ambiente

escolar, com posteriores ações para que venham minimizá-las;

• Aplicação de atividades planejadas no grupo da Equipe Multidisciplinar;

• Pré-Conselho junto aos líderes de turma, a partir do segundo bimestre;

• Reunião (Conselho de Classe) com o corpo docente, equipe pedagógica,

direção, representante de turma e secretário para juntos diagnosticar e/ou

buscar possíveis soluções para as dificuldades e/ou problemas referente à

cada turma;

• Criar condições para o desenvolvimento de um autoconceito positivo nos

educandos, de autoestima, através da valorização de sua

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produçãocontínua em sala de aula, do bom relacionamento entre

aluno/professor, do incentivo constante;

• Levar o aluno a adquirir método de pensamento, conhecimento, pesquisa,

investigação, através de metodologia de trabalho docente que priorize o

raciocínio e o interesse pelo conhecimento;

• Favorecer o desenvolvimento de instrumentos de participação na

sociedade, através da construção do conhecimento, de forma significativa,

crítica, criativa e duradoura, e, do trabalho com conceitos fundamentais

para a leitura e intervenção no mundo, através da participação em

simulados, olimpíadas, gincanas culturais, desportivas, concursos de

redação, projetos extra-curriculares;

• Promover aos alunos oriundos e trabalhadores do campo, uma educação

articuladora, valorizando o espaço e cultura em que vivem.

6.1 – Avaliação

A avaliação do aproveitamento escolar promovida e realizada pelo corpo

docente da Escola Estadual Moreira Salles-Ensino Fundamental, constitui-se de

forma que auxilie o aluno no processo de aprendizagem significativa e não de forma

somente voltada para a promoção.

A LDBEN Lei nº 9394/96, determina em seu art. 24, inciso V, alínea “a” que, a

verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: “avaliação

contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de

eventuais provas finais”.

Corroborando com esse apontamento legal a Deliberação nº 007/99 do

Conselho Estadual de Educação que assim dispõe:

Art. 1º A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu própriotrabalho, com finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.

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§ 1º - A avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem. § 2º - A avaliação deve proporcionar dados que permitam ao estabelecimento de ensino promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e métodos de ensino. § 3º - A avaliação deve possibilitar novas alternativas para o planejamento do estabelecimento de ensino e do sistema de ensino como um todo.

Assim, seguindo a legislação nacional vigente, bem como as normas gerais

para Avaliação do Aproveitamento Escolar do Sistema Estadual de Ensino, a

avaliação da Escola Estadual Moreira Salles:

• Incidirá sobre o desempenho do aluno em diferentes situações de

aprendizagem;

• Utilizará técnicas e instrumentos diversificados como provas escritas,

objetivas e subjetivas, debates, seminários, trabalhos de pesquisa, desde

que orientados e ou acompanhados pelo professor, participação do aluno

na realização de atividades propostas com a correção do professor,

trabalhos individuais e coletivos;

• Considerará o desempenho do aluno de acordo com suas habilidades,

aptidões, diferenças individuais, sócio econômico-culturais, sua

capacidade individual, e participação efetiva nas atividades propostas;

• Preponderará os aspectos qualitativos da aprendizagem;

• Considerará a interdisciplinariedade e a multidisciplinaridade dos

conteúdos;

• Será contínua, pois obedecerá a ordenação e à seqüência do ensino e da

aprendizagem, bem como à orientação do currículo;

• Será permanente, pois, serão considerados os resultados obtidos durante

o período letivo, num processo contínuo cujo resultado final venha a

incorporá-lo, expressando a totalidade do aproveitamento escolar,

tornando na sua melhor forma;

• Será cumulativa, pois os resultados obtidos durante todo o período letivo é

que serão preponderantes para a promoção;

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• Serão registradas no registro online do professor para assegurar a

regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno;

• Servirá para o professor rever criticamente e reorientar sua atuação,

repensar sua metodologia, a qualidade das relações interpessoais e

afetivas entre professor e aluno, que devem presidir a ação educativa;

• Ofertará aos alunos no mínimo duas oportunidades de aferição por

trimestre, sendo as mesmas de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero) pontos,

(média aritmética).

O resultado parcial da avaliação será apresentado trimestralmente e ao

término do período letivo será calculada somando-se os resultados trimestrais

utilizando a seguinte fórmula:

1º trim+ 2º trim. + 3º trim = 6,0

3

Para promoção do aluno, o mínimo exigido por disciplina será 6,0 (seis

vírgula zero). As notas serão expressas numa graduação numa escala de 0 (zero) a

10,0 (dez vírgula zero). Também é exigida a freqüência mínima de 75% do total de

horas letivas para a aprovação.

Quanto à regra de cálculo para a composição da média do período avaliativo

(trimestral), será observada a decisão coletiva dos segmentos da comunidade

escolar, devidamente registrada na ata anual, discussão que deverá ser efetuada no

início dos trabalhos letivos, preferencialmente durante a Semana Pedagógica. A Ata

consta em anexo.

A avaliação é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados de aprendizagem dos alunos, bem como

diagnostica seus resultados.

A avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor tomar

decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem,

proporcionando dados que permitam a Instituição promover a reformulação de

Currículo com adequação dos conteúdos e métodos de ensino, deve também,

possibilitar novas alternativas para o planejamento deste Estabelecimento de Ensino

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e do Sistema Educacional, ou seja, servirá para subsidiar a tomada de decisões em

relação à continuidade do trabalho pedagógico e não para decidir quem será

excluído do processo.

6.2 -Recuperação de estudos/concomitante

A Instrução nº 015/2017 – SUED/SEED do Conselho Estadual de Educação,

as normas gerais para a Recuperação de estudos, entre outros estabelecem que a

recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo

de ensino-aprendizagem, realizada ao longo do período trimestral, assegurando

ao(a) estudante, novas oportunidades de aprendizagem dos conteúdos não

aprendidos, ficando vedado a aplicação de novo instrumento de reavaliação sem a

retomada dos conteúdos.

Alguns aspectos merecem ser destacados, com base na Instrução nº

15/2017:

A recuperação deve ser entendida como um dos aspectos do processo ensino

aprendizagem pelo qual o (a) professor (a) reorganizará sua metodologia em função

das dificuldades dos (as) estudantes, de forma a oportunizar a todos (as) a

apropriação efetiva dos conteúdos.

A recuperação de estudos, bem como a sua oferta é direito de todos (as) os

(as) estudantes, independente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos,

sendo sua oferta obrigatória.

É vedada oportunizar um único momento de recuperação de estudos ao longo

do período de avaliação trimestral, considerando que o processo visa recuperar

100% (cem por cento), ou seja, a totalidade dos conteúdos trabalhados.

Caso o (a) estudante tenha obtido, no processo de recuperação, um valor

acima daquele anteriormente atribuído, a nota deverá ser substitutiva, uma vez que

o valor expressa o melhor momento do (a) estudante em relação à aprendizagem

dos conteúdos.

A proposta de recuperação de estudos deverá indicar os conteúdos da

disciplina em que o aproveitamento do (a) estudante foi considerado insatisfatório,

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por meios de procedimentos didático-metodológicos diversificados, utilizando-se de

novos instrumentos avaliativos com a finalidade de atender aos critérios de

aprendizagem de cada conteúdo.

Os resultados da recuperação quando apresentarem melhor desenvolvimento

do estudante deverão ser substitutivos, uma vez que se deve considerar o melhor

momento da aprendizagem do aluno. Assim, a proposta de recuperação se constitui

em mais de um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória a sua

anotação no livro registro de classe online, tomado na sua melhor forma.

6.3 - Currículo / Conteúdos

As Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica estão

fundamentadas nas concepções psicológicas, humanistas e sociais que pressupõe

os aspectos intelectuais, físicos, emocionais do aluno mostrando que o importante

do currículo é a experiência, a recriação da cultura em termos de vivência no

desenvolvimento da vida do indivíduo. Leva em conta que a metodologia e a

experiência estão ligadas indissoluvelmente ao conceito de currículo no qual a

preocupação é centrada na organização das atividades, com base nas experiências,

interesses individuais dos alunos.

Nas Diretrizes Curriculares Estaduais a concepção de conhecimento

considera suas dimensões científica, filosófica e artística, enfatizando-se a

importância de todas as disciplinas, possibilitando um trabalho pedagógico que

aponte na direção da totalidade do conhecimento e sua relação com o cotidiano.

O plano curricular contém a filosofia e as diretrizes da proposta pedagógica

definida pela Secretaria de Estado da Educação, de acordo com a oferta

educacional que garante sua flexibilidade e poderá ser alterado sempre que se fizer

necessário.

O Currículo da Escola Estadual Moreira Salles – Ensino Fundamental está

organizado por ano, com base na idade, na competência e na valorização da

diversidade cultural, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse

do processo de aprendizagem assim o recomendar.

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O Currículo do Ensino Fundamental, de 6º ao 9º ano tem uma base nacional

comum que abrangerá obrigatoriamente o estudo da Língua Portuguesa, da

Matemática, do Conhecimento do Mundo Físico, Natural e da Realidade Social e

Política, especialmente a do Brasil e na parte diversificada será incluído para as

quatro séries o Ensino de Inglês como Língua Estrangeira Moderna.

O Ensino de Arte consistirá em componente curricular obrigatório, de forma a

promover o desenvolvimento cultural dos alunos.

A Educação Física é componente curricular da Educação Básica – Base

Nacional Comum.

O Ensino Religioso é, de oferta obrigatória para a Instituição, incluso no

Núcleo Comum da 6º e 7º ano, porém, facultativo para o aluno.

Nesta estrutura curricular serão trabalhados conteúdos e conhecimentos que

enfatizem essas diretrizes e que formem indivíduos aptos para a integração à

sociedade, bem como para o mundo do trabalho, flexíveis e prontos a aprender e

reaprender conforme exige o contexto de mundo atual.

Dentre esses conteúdos destacamos alguns conteúdos obrigatórios que se

deve trabalhar, além daqueles específicos e temáticos de cada disciplina.

• História do Paraná – Lei Nº 13381/01;

• História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena – Lei Nº 11645/08;

• Educação Ambiental – L.F Nº 9795/99, DEC. Nº 4201/02;

• Música – Lei Nº 11.769/08;

• Prevenção ao uso indevido de drogas;

• Sexualidade Humana;

• Educação Fiscal DEC. Nº 1143/99, Portaria Nº 413/02;

• Educação Tributária – DEC. Nº 1143/02;

• Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;

• Direitos da Criança e do Adolescente – L.F. Nº 11525/07; além daqueles

específicos e temáticos de cada disciplina.

• Estatuto do Idoso – Lei nº 10.741/2003.

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6.4 - Atividades Complementares

As Atividades Complementares – AETEs – Aula Especializada de

Treinamento Esportivo, vem ampliar tempos, espaços e oportunidades educativas

para os estudantes da rede estadual de ensino que tem como objetivo proporcionar

aos sujeitos envolvidos um maior contato com os conhecimentos sociais e culturais

existentes tanto na escola, quanto no espaço em que ela está situada.

É um Programa em que as atividades estão integradas ao Currículo Escolar

visando ampliar a aprendizagem, procurando proporcionar uma melhor formação ao

aluno, exercitando a vivência democrática na escola, por meio de atividades

educativas, lúdicas e recreativas da escola. A demanda é para atender os alunos

que se encontram em situação de vulnerabilidade social, conforme apresenta no

contexto descrito no Projeto Político Pedagógico da instituição e segundo as

informações contidas no baixo IDEB.

A Resolução nº 1.690/2011 e a Instrução nº 004/2011 é que normatiza o

Projeto das Atividades Complementares em Contraturno

A Escola Estadual Moreira Salles – Ensino Fundamental, no momento conta

com dois projetos, (AULA ESPECIALIZADA DE TREINAMENTO ESPORTIVO),

sendo este composto pelos Projetos: Atletismo e Voleibol.

6.5 - Programa brigada escolar – Defesa civil da escola

De acordo com Instrução nº 024/2012 – SEED/SUED que normatiza o

Programa Brigada Escolar/Defesa Civil na Escola, a Superintendente da Educação,

no uso de suas atribuições e considerando:

• Os desígnios constitucionais do direito da educação e proteção;

• O Decreto Federal nº 7257/2010, que regulamenta a Medida Provisória nº 494

de 2 de julho de 2010, para dispor sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil –

SINDEC, sobre o reconhecimento da situação de emergência e estado de

calamidade pública;

• A Lei nº 9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases Nacional;

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• A Lei nº 8069/90, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente;

• O Decreto Estadual nº 4837/2012, que aprova o Programa Brigadas

Escolares/Defesa Civil na Escola;

• Deliberação 02/2010 do CEE/CEB, que normatiza os atos regulatórios das

instituições de Ensino;

Algumas necessidades também devem ser consideradas, tais como:

• A importância na instituição de uma Brigada de emergência nas instituições

de ensino da rede estadual para o enfrentamento ordenado de situações de

risco por meio de treinamento de alunos, professores e funcionários;

• A necessidade de regularização das situações da rede estadual de ensino,

compatibilizando-as às normas de segurança contra incêndio e pânico do

Corpo de Bombeiros;

• A necessidade de planejamento gradual das intervenções físicas nas escolas

frente ao elevado investimento previsto para atendimento das normas de

segurança contra incêndio e pânico, do Corpo de Bombeiros;

• A permanência de oferta dos meios para controle de incêndio e a facilitação

de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros, resolve;

A Secretaria de Estado da Educação, juntamente com a Defesa Civil

Estadual e o Corpo de Bombeiros Militar, implementam a Brigada Escolar, como

medida preventiva, visando a segurança da comunidade escolar e a renovação

dos Atos Regulatórios das instituições da rede estadual de ensino.

Para efetivação do Programa será feito a capacitação, as pessoas

responsáveis pelos mesmos terão formação de atendimento às medidas básicas

de segurança contra incêndio, pânico e desastres naturais.

A Brigada Escolar é formada por um grupo de cinco servidores da

instituição que atuará em situações emergenciais, tendo também como uma de

suas funções a implementação do Plano de Abandono na escola, utilizando de

exercícios simulados, no mínimo um por semestre de cada ano letivo, de acordo

com o registro em calendário escolar.

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Todo trabalho deverá ser acompanhado pelo diretor da escola, que

possibilitará o cumprimento do Plano das Brigadas Escolares como processo

orientador de proteção, oportunizando a todos a formação integral, bem como

promover reuniões trimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para

discussão de assuntos referentes à segurança da instituição de ensino, com

registro em ata específica do Programa.

Também, é função da direção da escola, apresentar anualmente

relatório circunstanciado referente á realização de no mínimo dois simulados de

abandono da edificação.

Deverá ser implantada na instituição de ensino, medidas básicas de

segurança contra incêndio, cabendo ao diretor fiscalizar a operacionalidade

desta, e informar ao NRE imediatamente, qualquer alteração ocorrida.

INTEGRANTES DO PLANO DE ABANDONO

NOME FUNÇÃO

Chefes de Equipe DeraniPizzico Ferreira

Sineide Aparecida Vilas Boas Sanches

Telefonista Erodice Aleixo Lourenço

Responsáveis pela manutenção Carlos Antonio Fuentes

José Alves de Souza

Responsável pelo corredor Claudenice Aparecida MaroneziIranzo

Responsáveis pelo ponto de encontro Célia José de Souza

DeraniPizzico Ferreira

Simoni Martins Vicente

Sineide Aparecida Vilas Boas Sanches

Sueli Aparecida de Lima

Responsável pelo prédio do meio Tereza dos Santos Sanchez

Auxiliar prédio antigo Fátima Aparecida de Jesus Santos

Auxiliares prédio novo Aparecida Marques

Gedalva Maria da Silva Ferrante

Auxiliar verificação das salas Celina Maria Leite de Souza

Auxiliar mini prédio Claudia Rosa Pais Vilas Boas

6.6 Ações articuladas à Proposta da Brigada Escolar com orientação da Equipe

Pedagógica e Direção:

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• Registrar no calendário as datas em que serão realizados os exercícios do

Plano de Abandono na instituição escolar;

• Realizar trabalho de identificação de riscos no prédio e nas condutas

rotineiras da escola;

• Implementar o Plano de Abandono com professores, alunos e funcionários,

através de exercício de simulação;

• Revisar periodicamente o Plano de Abandono, junto aos componentes da

Brigada;

• Aprimorar o Plano de Abandono com mudanças necessárias ao bom

funcionamento do mesmo;

• Participar das formações para a brigada escolar, na modalidade de Ensino a

Distância e também presencial;

6.7 - Desafios tecnológicos

Adaptar-se aos avanços tecnológicos sempre foi um desafio para os

educadores, mas também tem sido uma grande oportunidade de inovação e

reorganização aos métodos de ensino e aprendizagem.

Esse contexto proporcionou à escola uma inovação, universalizando o

conhecimento e a informação.

À medida que as TDIC (Tecnologias Digitais da Informação e da

Comunicação) foram ganhando espaço no ambiente escolar,

professores/educadores se viram diante de um desafio, em busca de inovar suas

práticas com ações concretas. Diante dessa necessidade foram em busca de

aperfeiçoamento com o intuito de utilizar as diversas maneiras de ensino, fazendo

uso das tecnologias.

Várias formações foram e ainda estão sendo ofertadas com o objetivo de

inserir o educador cada vez mais no mundo tecnológico.

A SEED (Secretaria Estadual de Educação) tem viabilizado muitas

oportunidades de formação e tem disponibilizado muitos recursos tecnológicos a fim

de atender a demanda da escola.

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Hoje a escola conta com o laboratório de informática PROINFO e

PARANÁ DIGITAL e as salas de aulas equipadas com TV Multimídias, Registro de

classe online (RCO), entre outros.

No momento também, a SEED está ofertando o PROJETO

CONECTADOS 2.0, sendo este mais uma oportunidade de formação para os

educadores. E, além do aperfeiçoamento, a escola terá a oportunidade de adquirir

equipamentos que venham suprir as necessidades da mesma.

Percebe-se que os professores/educadores estão cada vez mais

empenhados em fazer o uso das mídias na educação. Portanto, a apropriação da

Cultura Digital na prática pedagógica se faz presente sempre.

6.8 -Sala de Recurso Multifuncional Tipo I:

As Salas de Recurso Multifuncional Tipo I (SRMTI) na Educação Básica é um

Atendimento Educacional Especializado que tem por objetivo complementar a

escolarização dos estudantes que apresentam deficiência intelectual (DI), deficiência

física neuromotora (DFN), transtornos globais do desenvolvimento (TGD) e

transtornos funcionais específicos (TFE), devidamente matriculados na Rede Pública

de Ensino.

O trabalho pedagógico da SRMTI deve ser articulado com a proposta

pedagógica da escola e é realizado o atendimento por meio de cronograma, em

grupo e/ou individual, conforme as especificidades e necessidades de aprendizagem

do estudante, no período contrário da matrícula do ensino comum.

Todos os estudantes que se apresentam nesse quadro devem ser informados

ao SERE o quadro em que está inserido (TGD, DFN, TFE e DI).

Para o bom funcionamento da SRMTI e trazer bons resultados ao processo

ensino/aprendizagem são definidas algumas ações

• Sensibilização dos pais e dos alunos sobre a participação na Sala de

Recursos para o progresso do ensino-aprendizagem, através de reunião e

convocação, quando necessário;

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• Refletir junto ao corpo docente, sobre o atendimento em sala de aula ao

aluno atendido na Sala de Recursos Multifuncional, respeitando seu limite

de aprendizagem, com acompanhamento da Equipe Pedagógico e

Direção, interagindo entre os envolvidos;

• Avaliação pedagógica e psicológica para encaminhamento do aluno para

atendimento educacional especializado;

• Busca de parceria com a saúde para atender as necessidades dos alunos

que por ventura aparecerão tanto no decorrer, quanto no período de

avaliação dos mesmos;

• Trabalho de parceria entre professor da sala de recurso com o professor

do ensino regular (nos conselhos de classes ou em outros momentos),

para avaliar os avanços e as possíveis intervenções a serem realizadas,

visando um melhor desenvolvimento do aluno;

• Reunião com os pais para informá-los a maneira como tem sido

trabalhado com o aluno que necessita deste recurso;

• Apoio e articulação por parte da Equipe Pedagógica aos Professores do

ensino comum e atendimento especializado no que se refere à

organização do processo de ensino aprendizagem, registros,

documentações e Formação Continuada;

• Assessorar os professores do ensino regular quanto aos procedimentos

pedagógicos no dia a dia em sala de aula aos alunos inseridos nesta;

• Documentar através de relatórios individuais todo o processo

pedagógico/educativo dos estudantes;

• Elaborar o Plano de Atendimento Individualizado seguindo orientações

para este atendimento;

6.9 - Atividades Complementares

A Instrução Normativa nº 03/2017 SUED/SEED tem por finalidade organizar o

funcionamento dos programas que compõem a Educação Integral em Turno

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Complementar, ofertados nas instituições de ensino da Educação Básica da rede

Estadual do Paraná, mantidas pelo Governo do Estado do Paraná.

A Escola Estadual Moreira Salles E.F. está sendo comtemplada com dois

projetos de jornada complementar de 4 horas-aula semanais: compreendendo

quatro horas-aula, distribuídas em dois dias da semana, de segunda-feira à sexta-

feira denominada Programa Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo–AETE.

Este está sendo composto pelos Projetos: Atletismo e Voleibol com quatro

aulas semanais em cada modalidade, com funcionamento em todas as segundas-

feiras e quartas-feiras;

Esse trabalho pedagógico tem como ação:

• Acompanhamento constante dos Docentes, Equipe Pedagógica e Direção

aos alunos que participam dos projetos em contraturno;

• Salientar nas reuniões com os pais a importância do seu filho participar

assiduamente das atividades desenvolvidas com os alunos nos projetos

que participam;

• Pais, professores dos projetos, docentes de sala de aula, equipe

pedagógica e direção estar em constante comunicação sobre a

participação e desempenho dos alunos que participam das atividades em

contraturno;

• Incentivo aos professores do projeto à participação de capacitações para

melhor desenvolvimento no trabalho pedagógico;

• Reunião com os pais para sensibilizá-los da grande importância que este

apoio tem aos alunos que frequentam e do compromisso que devem

assumir para que haja assiduidade dos mesmos;

• Elaborar o a Proposta Curricular e o Plano de Trabalho Docente específico

para todas as atividades, atendendo as exigências que regem as

instruções;

• Elaborar relatórios de todo trabalho desenvolvido, ao final de cada

semestre, e disponibilizá-lo na plataforma dos projetos;

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ESCOLA ESTADUAL MOREIRA SALLES - EF Avenida João Adamo, nº 605- CEP: 87370-0000

Tel/Fax (44) 3532-1518 - e-mail: [email protected]

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82

• A escola também deve apresentar relatórios ao NRE e SEED sobre o

desenvolvimento dos projetos e programas, elencando os desafios e

necessidades desuperação dos mesmos, bem como a contribuição aos

participantes no sucesso de sua aprendizagem;

Ressalta-se as seguintes ações como iniciativa da instituição:

• Seleção dos alunos que irão participar do projeto, de acordo com a

Instrução Normativa nº 03/2017 SUED/SEED);

• Reunião com os pais dos alunos apontados para participarem do projeto, a

fim de sensibilizá-los quanto à importância deste, no desenvolvimento do

educando;

• Acompanhamento da Equipe Pedagógica e Direção da escola, com

constantes visitas a fim de manter um elo entre o professor do projeto com

os professores regentes e família, com o intuito de avaliar o progresso de

cada participante;

• Proporcionar ambiente adequado para a realização das aulas;

• Disponibilizar materiais que possam atender a necessidade do trabalho

desenvolvido.

6.10 - Grêmio Estudantil:

O Grêmio Estudantil é uma instância colegiada que representa os estudantes

da escola, com um objetivo maior em unir e movimentar os estudantes para

discussão de seus direitos e deveres.

A constituição desta instância, segue normas e orientações oriundas de seu

estatuto próprio.

Destacamos aqui algumas ações que são realizadas com o Grêmio

Estudantil:

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• Tendo em vista a falta de maturidade dos integrantes, devido à faixa etária

a que pertencem,são promovidas formações de liderança para os

integrantes da diretoria;

• Maiores informações de suas reais funções, envolvendo-os nos

acontecimentos cotidianos da escola, como: Semana da Pátria, Jogos

Inter-Classes, Reuniões Pedagógicas, Datas Comemorativas, ajuda na

conservação do material escolar, dos equipamentos e móveis da escola,

etc;

• Abertura para colaborar na parte pedagógica;

• Prática de atividades recreativas durante o intervalo, com o intuito de

minimizar os conflitos existentes neste período;

• Campanhas de agasalhos e outros para suprir as reais necessidades de

nossos alunos;

• Acompanhamento de um pedagogo e de um agente educacional II aos

alunos gremistas nas tarefas que lhes são incumbidas;

• Participação em projetos (reciclagem, valores etc.) desenvolvidos pela

escola;

• Prática de reflexão de valores, elaborado pelos próprios integrantes do

Grêmio com supervisão do Agente I e Pedagogo.

6.11 - APMF e Conselho Escolar:

Temos essas instâncias como grandes aliados na escola para a efetivação de

todo um trabalho educativo que almeja sucesso e qualidade.

Quanto maior o envolvimento dos membros que representam os pais nas

reuniões pedagógicas, a eventos e situações decisórias junto à direção e equipe

pedagógica melhor e mais fácil será a mobilização de ações para alcançar os

objetivos propostos.

É nessa tentativa que formulamos o presente Projeto Político Pedagógico,

que contém um marco operacional que contempla e objetiva para a nossa escola,

nesse momento, os seguintes:

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• Ser espaço de criação da identidade do educando, atendendo ao

princípio do respeito à autonomia do ser do educando e valorizando a

diversidade cultural, promovendo atividades culturais diversas;

• Ser espaço de socialização e de criação de laços comunitários,

atendendo aos princípios da consciência do inacabamento e do

reconhecimento do ser condicionado, oportunizando momentos de

convivência e troca de experiências, através de eventos culturais e

esportivos.

Assim sendo, faz-se necessário que sejam destacados alguns objetivos

destas instâncias:

• Fortalecer o grupo do Conselho Escolar, envolvendo-os

participativamente, destacando que este é o órgão máximo de gestão

da escola;

• Motivar os membros do Conselho Escolar para o exercício e

comprometimento de cada um;

Com a atuação do Conselho escolar, a escola se sente fortalecida diante do

trabalho que lhe cabe, ajudando a formar um aluno com capacidade de refletir,

compreender o mundo que o cerca, tomar decisões, desenvolver valores, ser

solidário, crítico, comprometido com a transformação, julgar e intervir na realidade. A

libertação e a aprendizagem são atos eminentemente coletivos. Para tanto, o

trabalho de todos os envolvidos nesta causa, deve ter tais comprometimentos em

sua prática articulando todas as instâncias.

A contribuição específica encontrada nesse processo de formar o sujeito,

ocorre pela mediação de todos os responsáveis, num contexto comunitário. E para

tanto, temos que nos preocupar com o acesso, a permanência e o crescimento da

consciência das classes dominadas através da escola, articulada a outras frentes de

luta, através dos trabalhos com conteúdos, enfoques e metodologias voltadas para

essa mediação, inseridas nesse contexto crítico.

Analisando e refletindo sobre nossas metas, entendemos que para o

educando, apropriar-se efetivamente de conhecimentos e de práticas humanas

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articuladas a esses conhecimentos, significa, pois, um processo de humanização. A

questão da construção do conhecimento, por sua vez, não esgota a tarefa da escola.

Não basta conhecer, tem de criar, fazer, enfim, há que transformar. Conhecer então,

para quê? Para poder compreender o mundo em que se vive, para poder usufruir

dele, mas sobretudo, para poder transformá-lo! Isso implica tanto o professor se

compreender como sujeito de transformação, como ter clareza de que está

participando da formação dos novos sujeitos em transformação. Professor tem que

acreditar na viabilidade da transformação da realidade, pois quem não acredita

nessa viabilidade, não deveria exercer o magistério, pois ser professor é

essencialmente ter fé e esperança na possibilidade de mudança.

Outra meta é a prática cotidiana em nossa escola, dos princípios da:

6.12 - Autonomia:

Administrativa – para elaborar e gerir seus planos, programas, projetos-

constituição de Conselhos Escolares.

Jurídica - para elaborar suas próprias normas e orientações escolares:

matrículas, transferências, admissão de professores, concessão de graus, mesmo

ligada à legislação de órgãos centrais.

Financeira – para administrar recursos a ela destinadas pelo Poder Público,

atendendo as orientações da mantenedora e administrar outras fontes de receitas

com fins específicos–APMF.

Pedagógica – que abrange os seguintes aspectos: poder decisório referente à

melhoria do ensino-aprendizagem, adoção de critérios próprios de organização da

vida escolar e de pessoal docente.

6.13 - Flexibilidade

A Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996 conhecida como a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) estabelece, no art. 4º, inciso III,

como dever do Estado garantir atendimento educacional especializado gratuito aos

educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de

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ensino e, ainda, dedica o Capítulo V, que compreende os artigos 58 a 60 para

estabelecer como deve ser a educação especial.

Vale destacar o que diz o Art, 59: “Os sistemas de ensino assegurarão aos

educandos com necessidades educacionais especiais: I – currículos, métodos,

técnicas, recursos educacionais e organização específicos, para atender às suas

necessidades” (BRASIL, 1996).

Diante do que a lei coloca fica assegurado a todos os alunos o direito de

igualdades e oportunidades de aprendizagem. Eles precisam encontrar ambientes e

condições adequadas para o bom desenvolvimento do processo ensino

aprendizagem.

Para falar sobre as flexibilizações/ adaptações/ adequações necessárias e

possíveis, mencionamos as palavras de Beyer, (Apud Esther p. 17):

O desafio é construir e pôr em prática no ambiente escolar uma pedagogia que consiga ser comum e válida para todos os alunos da classe escolar, porém capaz de atender os alunos cujas situações pessoais e características de aprendizagem requeiram uma pedagogia diferenciada. Tudo isto sem demarcações, preconceitos ou atitudes nutridoras dos indesejados estigmas. (2006, p. 7).

Portanto, identificar a necessidade do aluno e realizar flexibilizações

adequadas para atendê-las é o ponto de partida para se efetivar o processo ensino

aprendizagem.

Podemos considerar tais ações sobre Adaptação e Flexibilização Curricular:

• Priorizar objetivos significativos e com clareza;

• Organizar e modificar sempre que necessário os objetivos pedagógicos de

modo que atenda a necessidade do aluno, respeitando os diferentes limites de

aprendizagem;

• Adaptar métodos de ensino, buscando estratégias que melhor atenda a

peculiaridade de cada aluno, com objetivo de efetivar a aprendizagem com

sucesso;

• Fazer uso de materiais pedagógicos propiciando a aprendizagem de

conceitos;

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• Respeitar o tempo de cada aluno para apropriação do conhecimento;

• Aproveitar o conhecimento prévio do aluno para a interação com os conteúdos

científicos;

• Utilizar de vários instrumentos avaliativos a fim de aferir a aprendizagem;

• Oportunizar ao aluno diferentes procedimentos de avaliação, considerando

todas as expressões do aluno;

• Levar em conta um tempo diferente para cada aluno na realização das

avaliações;

• Fazer uso de vários tipos de avaliações (objetiva, subjetiva, entre outras);

6.14 -Do Comprometimento:

A competência primordial da escola: educar, ensinar e aprender;

• A dinamização dos conteúdos curriculares de maneira a provocar a

participação do aluno;

• A luta pela valorização dos profissionais da educação e melhores condições

de trabalho;

• A valorização das experiências e dos diferentes saberes dos educandos;

• A plena atuação das instâncias colegiadas na escola: Grêmio Estudantil,

Conselho Escolar, APMF. e Conselho de Classe;

• A definição da política global da escola, elaborada com a participação de

todos os segmentos da mesma;

• A participação da escola na definição das políticas públicas, da educação.

6.15 – Organização Interna da Escola

Nosso tempo escolar está organizado em anos finais do ensino fundamental,

do 6º ao 9º ano funcionando em dois períodos: matutino, vespertino.

Após análise realizada pela direção, equipe pedagógica e pelo corpo docente, dos

três modelos de Matrizes Curriculares enviadas pela SEED, a maioria optou pela

Matriz Curricular anexada no final deste tópico.

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Temos ainda como meta, a realização de alguns projetos multidisciplinares e

interdisciplinares em anexo.

A avaliação da aprendizagem que já é realizada continuamente e aferida

trimestralmente, é registrada em notas e são analisados os resultados obtidos para a

realização das intervenções pedagógicas necessárias, tais como a Recuperação de

Estudos concomitante, encaminhamento aos projetos e Sala de Recursos, se

preciso for. Quando o professor regente detecta distúrbios de aprendizagem, em

determinados alunos, os mesmos passam por um processo de avaliação realizado

pela professora da sala da sala de recurso, do ensino regular, equipe pedagógica e

psicólogo/psiquiatra, e, confirmada a necessidade, passam a freqüentar a sala de

Recursos Multifuncional Tipo I, que funciona no período da manhã e da tarde, onde

são atendidos em contraturno conforme cronograma em anexo.

Até o final do ano letivo de 2007,essa Instituiçãocontava ainda com o sistema

de progressão parcial, porém com a reformulação do regimento escolar, esse

sistema deixou de existir por opção da maioria, todavia, os alunos recebidos pela

escola (transferências recebidas) com dependência em até três disciplinas serão

atendidos mediante plano especial de estudos, conforme Regimento Escolar.

Os resultados obtidos pelos alunos a cada trimestre são discutidos e

analisados pela escola em reuniões com os pais, promovendo assim, a articulação

escola-família-comunidade, a qual também ocorre através da realização de

palestras, com profissionais especializados como psicólogos, nutricionistas, médicos

e advogados, festividades e atividades lúdicas e desportivas. Esses procedimentos

que já utilizados se constituirão como metas.

6.16 - Matriz Curricular – Manhã/Tarde

As reuniões para análise das instruções, discussões e decisões a respeito da

matriz curricular são realizadas mediante convocação pela direção e equipe

pedagógica aos professores da Instituição e representantes das instâncias

colegiadas quando a SEED/SUED solicita alterações nas matrizes curriculares ou

quando a necessidade partir da própria comunidade, desde que respeitada a

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legislação vigente e observância de todos os trâmites (processo) para essa

solicitação.

Nº Nome da Disciplina (Código

SAE)

Composição

Curricular

Carga Horária

Semanal das

Seriações

Grupo

Disciplina

O

(*)

6 7 8 9

1 ARTE (704) BNC 2 2 2 2

S

2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 3 3

S

3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 2

S

4 GEOGRAFIA (401) BNC 2 3 3 3

S

5 HISTORIA (501) BNC 3 2 3 3

S

6 LINGUA PORTUGUESA

(106)

BNC 5 5 5 5

S

7 MATEMATICA (201) BNC 5 5 5 5

S

8 ENSINO RELIGIOSO (7502) BNC 1 1 0 0

S

9 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 2

S

Total C.H.

Semanal

25 25 25 25

6.17 - Proposta Pedagógica Curricular

A Proposta Pedagógica Curricular da Escola Estadual Moreira Salles– Ensino

Fundamental,contempla a apresentação, justificativa, objetivos, conteúdos

estruturantes e básicos, metodologia, critérios e instrumentos de avaliação pensados

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conforme os apontamentos da Diretrizes Curriculares Estaduais e o Caderno de

Expectativas de aprendizagem de cada ano escolar para cada disciplina do

currículo,podendoser alterada sempre que se fizer necessário, considerando os

apontamentos coletivos, documentos norteadores da mantenedora e as

necessidades da comunidade escolar.

O Currículo desta Instituição está organizado por ano, com base na idade, na

competência e na valorização da diversidade cultural, porém sempre que necessário

ele será adequado às necessidades do processo de ensino e aprendizagem

visando a qualidade do mesmo. As Propostas Curriculares de todas as

disciplinas encontram-se em anexo a este documento.

6.18 – Relações Entre Aspectos Administrativos E Pedagógicos

A fim de compreender melhor a estrutura da escola, apresentamos o

Organograma do Estabelecimento:

CONSELHO

ESCOLAR E

APMF

DIREÇÃO

EQUIPE ADMINISTRATIVA EQUIPE

PEDAGÓGICA

SECRETARIA

AGENTES

EDUCACIONAIS II

AGENTES

EDUCACIONAIS I

PROFESSOR

PEDAGOGO

CORPO

DOCENTE

O sucesso do processo ensino aprendizagem depende do convívio produtivo

e cooperativo de seus membros. Dessa forma em nossas relações cotidianas

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consideramos fundamentais as práticas, pedagógicas e administrativas que se

possa dialogar, pedir ajuda, aproveitar, criticar, explicar um ponto de vista, coordenar

ações para obter sucesso em uma tarefa conjunta.

Somos sabedores de que trabalhar em grupo de maneira cooperativa é

sempre uma tarefa difícil, por isso procuramos criar um clima favorável que favoreça

o aprendizado, o respeito por parte do grupo, assegurando a participação de todos.

A comunicação propiciada nas atividades em grupo leva nossos alunos a perceber a

necessidade de dialogar, resolver mal-entendidos, ressaltar diferenças e

semelhanças, explicar e exemplificar apropriando-se de conhecimentos e da prática

da arte de dialogar e da união que se faz necessária também entre os aspectos

pedagógicos e administrativos como um todo, para o sucesso do processo ensino-

aprendizagem.

6.19 – Avaliação/Recuperação/Pré-Conselho/Conselho De Classe/ Avaliação

Temos uma avaliação da aprendizagem diagnóstica, mediadora, formativa,

contínua, permanente e cumulativa, que sirva como ponto de partida para retomada

do processo de ensino aprendizagem, a partir dos resultados aferidos em seus

aspectos cognitivos, psicomotores e afetivos. Utilizando para esta avaliação

instrumentos diversificados, valorizando a participação do aluno, avaliando o que

realmente é importante para ele, tornando claro para o mesmo, o que está sendo

cobrado e qual o seu objetivo, proporcionando ao educando a

RecuperaçãoConcomitante, conforme estabelecido no Regimento Escolar.

6.20 – Pré e Pós Conselho

Antes do Conselho de Classe propriamente dito, propõe-se um Pré Conselho

utilizando um tempo maior, para a investigação e análise dos problemas que

interferem no processo pedagógico, com maior possibilidade de análise dos

resultados de aprendizagem. O Pré Conselho possibilita um levantamento

antecipado de problemas a serem solucionados, maior interferência dos pedagogos

e direção, maior espontaneidade do professor nos relatos, além de uma coleta

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antecipada de sugestões para o alcance de resultados. Propicia o tempo necessário

para os pedagogos relatarem as causas sociais dos problemas evidenciados; a

obtenção de informações antecipadas aos pedagogos, para as possíveis mediações

junto ao aluno a fim de minimizar os problemas de aprendizagem diagnosticado.

O Pré Conselho é realizado com datas previstas em calendário.com a

participação da direção, equipe pedagógica, representante de alunos e secretário,

com finalidade de:

• Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho

do professor na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pelo plano

curricular;

• Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como

diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor;

• Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da

turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;

• Levantar intervenções junto à toda equipe presente, para possíveis soluções dos

problemas encontrados;

O Pré-Conselho analisará em um primeiro momento:

• O perfil da turma;

• As dificuldades coletivas e individuaisdos alunos – questões sociais;

• Sucessos e insucessos percebidos no processo pedagógico;

• Metodologia utilizada e seus resultados;

• Instrumentos utilizados na avaliação;

• Dificuldades encontradas pelo professor;

• Atividades realizadas para solucionar os problemas;

• Coleta de informações a serem analisadas e refletidas coletivamente no

Conselho de Classe;

• Coleta de sugestões para resolução dos problemas ou melhoria da

aprendizagem;

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Num segundo momento, pedagogos e diretor farão a tabulação e análise

dos dados obtidos – sucessos e insucessos e confecção do material de apoio

para o Conselho de Classe (gráficos, transparências, cartazes, etc.)

Num terceiro momento (Pós Conselho) será o trabalho das pedagogas com

os alunos em sala de aula que consistirá em análise e debate sobre os problemas e

necessidades de Conselho de Classe: questão conceitual e função do Conselho de

Classe; avaliação do processo pedagógico: dificuldades encontradas pelos alunos,

reclamações, sucessos, insucessos, sugestões, depoimentos, elogios, solicitações.

6.21 - Conselho de Classe

O Conselho de Classe é o momento e o espaço de uma avaliação diagnóstica da

ação-pedagógica-educativa, não devendo se ater a notas ou problemas de

determinados alunos.

É uma forma de avaliação de controle da realização da proposta

pedagógica. É um espaço de avaliação do professor e dos serviços pedagógicos

sobre seu próprio trabalho e busca conjunta de alternativas de ação que levem a

consecução dos objetivos propostos. É um órgão colegiado de natureza consultiva

em assuntos didático pedagógico, com atuação restrita a cada classe do

Estabelecimento de Ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino

aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada

caso.

O Conselho de Classe será constituído pelo Diretor, professor pedagogos e

secretário, por todos os professores que atuam numa mesma classe e por um aluno

representante da turma.

A presidência do Conselho de Classe está a cargo do diretor que, em sua

falta ou impedimento, será substituído pelo Professor Pedagogo.

Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada trimestre em datas

previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato

relevante assim o exigir.

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A convocação para as reuniões será feita através de edital, com

antecedência de 48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os

membros convocados, ficando os faltosos passíveis de desconto nos vencimentos.

Podendo ser realizado a qualquer momento, dependendo da necessidade, o

Conselho de Classe tem por atribuições:

• A auto avaliação dos professores sobre o processo pedagógico;

• A apresentação do relato constituído pelas pedagogas, com os dados colhidos

no Pré-Conselho;

• A reflexão coletiva sobre o relato-problemas evidenciados no Pré Conselho ou

fora dele;

• A reflexão sobre o aluno, sua totalidade questões sociais;

• Apresentação das sugestões de soluções, para os problemas evidenciados no

Pré-Conselho;

• A combinação coletiva das ações a serem colocadas em prática;

• Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino aprendizagem,

respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica;

• Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento

metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar;

• Propor medidas para melhoria do aproveitamento escolar, integração e

relacionamento dos alunos na classe;

• Estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância com o

plano curricular do estabelecimento de ensino;

• Discutir metodologias diferenciadas para atender as necessidades de

aprendizagem dos alunos;

• Colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de

adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;

• Será efetuado o registro pelo secretário da escola (ata) do Conselho de Classe e

assinado por todos, com os propósitos de mudanças.

6.22 – Intervenções Pedagógicas

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As intervenções pedagógicas que asseguram a aprendizagem e a

apropriação dos conteúdos trabalhados, como a Sala de Recursos Multifuncional

Tipo I, mantidas pela SEED, dentre outras, se constituirão em mais instrumentos no

processo ensino-aprendizagem.

O trabalho educativo deve incorporar novas metodologias aos

comportamentos culturalmente cristalizados e assim promover mudanças

significativas no processo educacional, tais alternativas podem ser muito criativas,

pouco dispendiosas e na escola são discutidas, implementadas a fim de

complemento para as aulas, mas por outro lado as mudanças exigem espaço para o

diálogo, e conseqüentemente novas práticas.

A LDBEN deixa claro que é necessário trabalhar com diferentes áreas do

conhecimento contemplando a formação plena dos educandos.

A educação deve ser entendida como meio que possibilita transformar o

homem anônimo, naquele que sabe e que quer escolher, que é sujeito participante

de sua reflexão, da reflexão do mundo e da sua própria história, assumindo a

responsabilidade dos seus atos e das mudanças que fizer acontecer. O processo

educativo deve permitir a modificação da realidade alterando o seu rumo,

provocando as rupturas necessárias e aglutinando as forças que garantem a

sustentação do espaço onde o novo seja buscado, construído e refletido.

Para que este processo se efetive, faremos quando adequado e necessário

intervenções pedagógicas que venham assegurar a aprendizagem e a apropriação

dos conteúdos trabalhados, como:

- Reuniões com pais, APMF, professores e funcionários, Conselho Escolar e

Conselho Tutelar;

- Participação da comunidade nas diversidades escolares;

- Discussão sobre as dificuldades encontradas no processo ensino-aprendizagem a

fim de buscar soluções;

- Orientação pedagógica e atendimento aos alunos com atestado médico ou

impossibilitados de estar presentes em sala de aula, por motivos diversos;

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- Orientação pedagógica aos professores no desempenho de novas metodologias e

ao uso de instrumentos diversificados de avaliação, dentro do processo ensino-

aprendizagem (Regimento Escolar);

- Elaboração e execução de projetos diversos;

- Promoção da participação dos alunos em projetos escolares, regionais, estaduais e

federais.

- Elaboração e execução de projetos, sejam eles dos docentes, da escola, da SEED,

ou de âmbito federal. Sobre essa última, consideramos de grande importância todos

os projetos desenvolvidos pelos professores em suas disciplinas, incluídos e ou

citados em suas metodologias ou escrito separadamente e anexados a esse

documento, como os da escola, tanto da área administrativa e pedagógica como os

interdisciplinares que seguem abaixo relacionados e ou anexados.

6.23 - Calendário Escolar

O calendário escolar é elaborado conforme legislação vigente, fundamentado

na legislação educacional, partindo dos princípios emanados pela Lei n°9394/1996 -

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Para entrar em vigor, a proposta de Calendário Escolar das instituições de

ensino das redes públicas estadual e municipal, das conveniadas e das mantidas

pela iniciativa privada, deverá ser aprovada e homologada pelo Núcleo Regional de

Educação ao qual a instituição de ensino esteja jurisdicionada.

As instituições de ensino mantidas pela iniciativa privada, desde que atendida

a legislação educacional em vigor, terão autonomia para definir os dias letivos e

outros eventos educacionais nos seus Calendários Escolares.

Após aprovado e homologado pelo Núcleo Regional de Educação, somente

poderá sofrer alterações em casos excepcionais e mediante apresentação de nova

proposta, em tempo hábil, mediante ofício acompanhado de justificativa, onde

constem as datas a serem alteradas e as previstas para o cumprimento da exigência

legal.

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A nova proposta somente poderá ser implementada pela instituição

requerente após a aprovação do respectivo Núcleo Regional de Educação.

O calendário escolar deste ano letivo se encontra em anexo.

6.24 - Projetos executados no âmbito escolar:

Federal

-Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa

- OBMEP - Olimpíada Brasileira de Matemática - Matemática

- OBA - Olimpíada Brasileira de Astronomia - Ciências

- Prova Brasil.

Estadual

- Agrinho – Português e disciplinas diversas, conforme o tema.

- Meio Ambiente – Geografia e Ciências

- Controle e Prevenção ao uso de Drogas e violência– Em todas as disciplinas,

porém com maior ênfase as disciplinas de Ciências e Ed. Física.

- Projeto Esporte na Escola (AETEs) – Educação Física;

- Projetos PDEs

- Trabalho em Rede;

Regional

- Concurso Leitor do Ano

Escolar

- Projeto de Leitura: “O melhor Leitor do Ano”

- Oficinas “Consciência Negra”

- Festival de danças

- Gincana de pais;

- Mostra do Conhecimento.

-Trabalho sobre ”Valores éticos e morais”, desenvolvidos por disciplina

mensalmente;

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6.25 – Metas Conclusivas

Temos ainda como metas conclusivas a busca da compreensão de que é

preciso apontar para a possibilidade da escola como elemento de mudança das

reações sociais. De tal forma que se possa voltar a ter esperança de um futuro

melhor; ou será que a escola nada pode, diante de um destino previamente traçados

para o aluno e para a humanidade? É óbvio que não, da forma ingênua como no

passado, quando se acreditava numa escola redentora da humanidade,

desvinculada do resto da sociedade.

Em todos os processos pedagógicos precisamos levar em conta a dialética de

continuidade-ruptura, qual seja lembrada, que o novo se faz a partir do velho, e que

durante algum tempo, os dois vão conviver, só que tensamente, visto o compromisso

com a superação. Assim, de imediato, não podemos abrir mão das tarefas que estão

colocadas (ex. curso técnico, vestibular, o mercado de trabalho, etc.) trata-se do

apoio à continuidade. Todavia não podemos também deixar de lutar para que o novo

possa emergir a partir da forma de novas relações entre os homens, o que vai nos

levar a realizar as tarefas postas de forma única e inovadora, esse é o pólo da

ruptura. Administrar essa tensão não é absolutamente fácil, embora imprescindível.

Precisamos ter a coragem e a ousadia necessária no sentido de nos abrirmos a

todas as possíveis mudanças (não só do ponto de vista epistemológico, mas

sobretudo sócio-político-econômico-social), apontando para o novo e assumindo um

caminhar ainda que inicialmente com passos pequenos, em sua direção.

Temos a esperança de que as nossas palavras, corroboradas e impregnadas

pela verdade impressa em nossas ações, possam colaborar para a discussão, para

o debate e para a reflexão em torno dessa educação efetiva e eficaz. Uma educação

que privilegia a criação de gerações mais capacitadas, tanto para contribuir para o

desenvolvimento e o progresso da ciência, quanto para desfrutar todos os seus

benefícios. Uma educação que oriente e funcione como a bússola que desvenda as

infinitas maneiras de navegar com sucesso pelos mares da vida.

6.25 Programa de Combate ao Abandono Escolar

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No que diz respeito ao acompanhamento pedagógico da frequência e

infrequência e suas implicações para o processo de ensino aprendizagem a

Secretaria de Estado da Educação do Paraná orienta por meio do Programa de

Combate ao Abandono Escolar para que a Equipe Pedagógica e Direção sejam

informadas pelos docentes quando ocorrer 5 faltas consecutivas ou 7 alternadas.

Nesse sentido, o programa constitui-se em um acompanhamento diário e planejado

da frequência do estudante, como forma de garantir-lhe acesso, permanência e

sucesso.

Nesta instituição de ensino o Programa é desenvolvido com rigor, sendo que

todas as intervenções são realizadas numa parceria entre Equipe Pedagógica e

Direção, e, sempre que necessário a Rede de Proteção é comunicada, a fim de

encaminhar os casos de alunos infrequentes, cujo contato com famílias não surtiu

resultado ou, ainda, não foi possível.

6.26 Projeto Conectados 2.0

Este Projeto busca ampliar a discussão sobre o uso das tecnologias na

educação, e essa pretensão além de estar elencada no Plano de Metas do Governo

Estadual bem como no Programa Minha Escola tem Ação, resulta dos apontamentos

das próprias instituições de ensino quando ocorreu o preenchimento de um

questionário intitulado – Guia Edutec.

Assim, considera-se a importância do investimento em materiais e novas

tecnologias que dinamizem o ensino, mas sobretudo, da capacitação de

profissionais e sua instrumentalização para que seja possível articular os recursos

aos conteúdos científicos.

Consideramos a importância desse Projeto no sentido de que propicia a

reflexão por parte do docente sobre a necessidade de repensar os

encaminhamentos metodológicos em face da nova conjuntura social e das formas

como os estudantes expressam-se como sujeitos no mundo, aprendem, refletem

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sobre as questões sociais e administram a gama de informações veiculadas pelas

diferentes tecnologias.

7 -Avaliação do Projeto Político Pedagógico

Construir um Projeto Político Pedagógico significa repensar, refletir e

incorporar novas idéias e formas democráticas à prática educativa numa perspectiva

emancipatória e transformadora da educação, exigindo compromisso político

pedagógico de todos os profissionais envolvidos no processo educativo.

Para a construção do Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Moreira

Salles-Ensino Fundamental, reuniu os professores e funcionários destainstituição,

utilizando os espaços proporcionados pela Secretaria de Estado da Educação, pelo

Núcleo Regional de Educação e pela própria escola, tais como: semana pedagógica,

encontros para análise das Diretrizes Curriculares Estaduais, Proposta Pedagógica e

Plano de Trabalho Docente, reuniões pedagógicas, grupos de estudos, horas

atividades, pesquisas e consultas junto à comunidade, aprofundaram seus estudos,

debateram e refletiram criticamente. Esse processo configurou-se em um texto que

representa os limites e as possibilidades de nossa escola, constituindo a referência

para a organização do trabalho pedagógico escolar, expressando a sua

intencionalidade político pedagógica de educação e de sociedade, uma educação

emancipatória que assegure uma aprendizagem de qualidade para todos.

O Projeto Político Pedagógico foi reelaborado conforme a Instrução nº

003/2015, será avaliado pelo Conselho Escolar. Para que o mesmo possa ser

aprovado, será exposto, lido e estudado pelos membros do Conselho, em reunião

convocada para esse fim. Após a aprovação, assinarão a ata específica; será

avaliado semestralmente, pela equipe pedagógica e administrativa e corpo docente,

por ocasião das capacitações e replanejamentos e, continuamente por toda a

comunidade escolar, podendo ser realimentado sempre que se fizer necessário.

O presente Projeto Político Pedagógico será acompanhado e avaliado pela

APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) da escola, Conselho Escolar,

Grêmio Estudantil.

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O Projeto Político Pedagógico não acaba aqui. O mesmo constará de anexos

tais como: Proposta Curricular, Plano de Ação da Escola, Projetos Interdisciplinares,

Projetos Especiais, da Direção e da Equipe Pedagógica, que serão revistos,

reconstruídos ou reformulados, sempre que necessário, pois a Educação deve ser

um processo flexível, dinâmico e contínuo, nunca acabado.

8 - Estágio Estágio é um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente

de trabalho, concebido como procedimento didático-pedagógico e como ato

educativo intencional, que visa o desenvolvimento integral do estudante, além de

prepará-lo para o mundo do trabalho.

Conforme a Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, poderão ser

estagiários estudantes com a idade mínima de 16 anos, sendo que o estágio poderá

ser obrigatório e não-obrigatório, conforme a caracterização do atendimento da

instituição de ensino.

Neste sentido, a Escola Estadual Moreira Salles por ofertar o Ensino

Fundamental Anos Finais irá oferecer o estágio não-obrigatório como atividade

opcional ao estudante, que serão consideradas como parte do currículo

contemplado no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento escolar.

Estágio não-obrigatório não interfere na aprovação/reprovação do aluno e não

é computado como componente curricular. O estágio e a carga- horária deverão ser

registrados no Histórico Escolar do aluno ou no relatório de acompanhamento,

quando se tratar de estudante da Educação especial.

Não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, tendo como objetivo

contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades relacionadas

ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo, conforme

Instrução nº 028/2010 – SUED/SEED.

9 -Equipe Pedagógica e Administrativa – 2017

Diretora: Tereza Sanchez Benette

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Secretária: Fátima de Jesus Santos

Equipe Pedagógica:

Célia José de Souza

Claudenice Aparecida MaroneziIranzo

Simoni Martins Vicente

Sineide Aparecida Vilas Boas Sanches

Moreira Sales, Pr./2017.

10 – ANEXOS

Anexo 1 - Calendário Escolar

Anexo 2 - Plano de Ação da Escola

Anexo 3 - Proposta Curricular

Anexo 4 - Plano de Ação da Direção Escolar

Anexo 5 - Plano de Ação da Equipe Pedagógica

Anexo 6 - Plano de Abandono da Brigada Escolar

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ANEXO 1

CALENDÁRIO

ESCOLAR

2017

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ANEXO 2

PLANO DE AÇÃO

DA ESCOLA

2017

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DIMENSÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA

REFLEXÃO DESAFIOS PÚBLICO

ALVO

AÇÕES

A SEREM REALIZADAS

CRONOGRAMA

RESPONSÁVEL

As informações

pertinentes à escola

são disponibilizadasa

toda a comunidade

escolar?

Domínio e

interesse dos

profissionais da

escola para

acessar as

informações

disponibilizadas.

Toda

comunidade

escolar.

Continuar estimulando todo coletivo escolar à acessar

as informações disponibilizadas através das redes

sociais e quadro de recados na sala dos professores.

Durante todo ano letivo,

com revisão caso

necessário.

Direção e Equipe

Pedagógica.

Há participação

atuante das

instâncias colegiadas

na escola

Manter

participação

efetiva de alguns

membros nas

reuniões.

Instâncias

Colegiadas e

todo coletivo da

escola.

Promover o fortalecimento do Conselho Escolar como

órgão máximo de gestão da escola de modo a não

centralizar as decisões. Reuniões periódicas com a

equipe diretiva e os membros das Instâncias

Colegiadas da escola. Motivar para o comprometimento

de cada membro.

Sempre que se fizer

necessário.

Direção e Equipe

Pedagógica.

Estudantes, pais,

mães ou

responsáveis legais

participam ativamente

da escola?

Participação da

família e ou

responsável na

escola e

participação ativa

do aluno nas

atividades no

âmbito escolar.

Alunos, pais e

todo coletivo

escolar.

Diálogoentre a Equipe Pedagógica e a família, com o

intuito de criar uma cultura de acompanhamento da

vida escolar do estudante. Reuniões de paiscom a

presença de profissionais, abordando assuntos de

relevância para o sucesso do processo educacional.

Gincana de pais realizada no final de cada semestre,

para estreitar os laços entre a família e a escola.

Campeonato de futebol envolvendo responsáveis e

alunos. Buscar estratégias que desperte nos alunos o

Durante todo ano letivo. Toda Comunidade

escolar.

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interesse e comprometimento com as atividades

desenvolvidas em sala de aula e fora dela, valorizando

assim, o conhecimento adquirido.

A comunidade escolar

participa da definição

da utilização dos

recursos financeiros

destinados á escola?

Despertar

interesse da

comunidade

escolar referente a

participação

quando

convidados.

Comunidade

escolar

Oportunizar a participação da comunidade escolar nas

reuniões das Instâncias Colegiadas por meio das redes

sociais (facebook/site da escola). Criação de grupos no

WhatsApppor ano.

Sempre que se fizer

necessário.

Diretor, Equipe

Pedagógica e

Administrativa,

alunos, pais e/ou

responsável.

DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA

REFLEXÃO DESAFIOS PÚBLICO

ALVO

AÇÕES

A SEREM REALIZADAS

CRONOGRAMA

RESPONSÁVEL

A Proposta pedagógica

curricular (PPC) édefinida e

conhecida por todos?

Rotatividade dos

professores gerados

pelas licenças

médicas e licenças

especiais.

Professores

substitutos e

temporários.

Orientação da Equipe Pedagógica no repasse do

PPC aos professores durante a Hora Atividade.

Durante o ano letivo,

sempre que

necessário.

Professores e

Pedagogos

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Os docentes elaboram e

cumprem oque está previsto no

PTD?

O número de aulas

por disciplina não é

suficiente para

cumprir na íntegra o

PTD.

Corpo

docente da

escola.

Revisão do PTD, adequando-o ao número de

aulas da disciplina, acordado com o conteúdo

estruturante e conteúdos básicos.

No início do Ano Letivo,

se necessário, revisar

durante o ano.

Professores e

equipe

pedagógica.

Há contextualização dos

conteúdos disciplinares?

Dificuldade em

adequar conteúdos à

realidade da clientela

escolar.

Corpo

discente.

Promover adequação dos conteúdos aliando PTD,

LD e prática social.

Durante o ano letivo,

planejando e

replanejando

continuamente.

Professores e

Equipe

Pedagógica.

Há variedades de estratégias

erecursos de ensino-

aprendizagem utilizados pelos

docentes?

Elaborar estratégias

de ensino-

aprendizagem com o

mínimo de recursos

disponíveis no

ambiente escolar.

Corpo

docente da

escola.

Elaborar metodologias e estratégias diferenciadas

de acordo com os recursos disponíveis.

Durante o ano

letivo.

Coletivo da escola.

Há atendimento Educacional

Especializado/AEE

Manter a frequência

do aluno.

Pais,

Alunos,

Professor e

Equipe

Pedagógica.

Diálogo constante com os pais, incentivando-os e

orientando quanto aresponsabilidade e o

compromisso de manter seu filho na escola e a

importância da aprendizagem.

Durante ano letivo ou

quando houver

necessidade.

Coletivo da escola.

As questões socio-

educacionais são consideradas Conscientizar

professores, pais e

Professores,

equipe

Planejar de acordo com a realidade de cada ano

turma, considerando as suas individualidades.

Durante o ano letivo e

sempre que

Todo o coletivo da

escola.

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nas práticas pedagógicas? alunos, despertando

interesse pelas

questões socio-

educacionais

abordadas.

pedagógica,

família e

alunos.

Oportunizar aos alunos vulneráveis, atividades que

favoreçam seu processo de aprendizagem.

Acionar a Rede de proteção ao menor sempre que

necessário.

necessário.

Há um planejamento da equipe

pedagógica acerca da

conclusão do nível de ensino

para o estudante da EJA?

Não se aplica.

DIMENSÃO : AVALIAÇÃO

REFLEXÃO DESAFIOS PÚBLICO ALVO AÇÕES A SEREM REALIZADAS CRONOGRAMA RESPONSÁVEL

É realizado o

acompanhamento periódico

e contínuodo processo de

aprendizagem dos alunos e

promovida a recuperação

paralela, se necessária,

pelos docentes ?

Converter a centralidade da

concepção classificatória,

homogenia da avaliação em

processual, heterogenia e que

todos os envolvidos no

processo de ensino

aprendizagem tomem a

avaliação como parte desse

processo; o elevado número

de alunos; o ritmo de

Professores, alunos e

equipe pedagógica.

Formar grupos de estudos para

discussão da avaliação como parte do

processo de ensino e aprendizagem,

buscando implementar mudanças de

paradigma, da visão classificatória para a

visão processual; lançar um olhar

diferenciado e minucioso na correção de

cada avaliação; estabelecer sistema de

monitoria em sala de aula, quando os

alunos com dificuldades de

Reuniões de grupo,

de acordo com hora

atividade do

professor e sempre

que possível,

durante o ano letivo.

Comunidade

Escolar.

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aprendizagem de cada um

dificulta a retomada dos

conteúdos para nova

avaliação. Dificuldade em

detectar as especificidades

dos alunos devido ao número

de alunos e suas atitudes

comportamentais.

aprendizagem são assistidos não apenas

pelo professor, mas também pelos

colegas de sala ja que dominam o

conteúdo; estabelecer sistema

diferenciado do conteúdo trabalhado de

acordo com o ritmo de aprendizagem do

aluno, para possibilitar a aprendizagem

de todos.

Há diversificação dos

instrumentos de avaliação

dos alunos, considerando

as especificidades e

metodologias utilizadas

pelos docentes?

Estudantes não se percebem

como protagonistas de seu

rendimento nas avaliações /

processo ensino

aprendizagem.

Professores, alunos e

pais.

Promover reuniões periódicas entre

professores,equipe pedagógica, para

discutir a avaliação como processo

dentro da especificidade de cada

disciplina, tendo como ponto de partida o

PPP, Proposta Pedagógica e o

Regimento. Garantir a realização do pré

conselho com a mediação da equipe

pedagógica e com retorno individual aos

professores da turma quanto á

adequação, se necessário da sua prática

pedagógica. Promover reuniões de

conselho de classe participativo com a

presença dos representantes de turma.

Realizar pós conselho participativo com

mediação da equipe pedagógica, alunos

mediante a presença dos pais e ou

responsáveis legal.

Durante todo ano

letivo, com revisão

caso necessário.

Equipe diretiva e

pedagógica.

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99

São utilizados os

indicadores oficiais de

avaliação das escolas e

redes de ensino para

(re)planejamento da prática

pedagógica?

Considerar efetivamente o

baixo índice de aprendizagem

do aluno e repensar a prática

pedagógica no contexto da

sala de aula a partir dos

mesmos.

Professores e

pedagogos.

Continuar aperfeiçoando e fazendo

análise dos resultados da aprendizagem

na relação com o desempenho da turma,

com a organização dos conteúdos e o

encaminhamento metodológico.

Replanejar considerando o grau de

dificuldade relacionado ao conteúdo e a

turma. Avaliar de forma diferenciada

respeitando as individualidades do aluno

e seu ritmo de aprendizagem.

Durante o ano

letivo, com revisão

caso necessário.

Equipe

pedagógica,

professores,

alunos e pais e ou

responsáveis.

Há formas de avaliação da

atuação dos profissionais da

escola?

Dificuldade de

acompanhamento pedagógico

relacionado a atuação dos

profissionais,em função da

sobre carga atribuída ao

pedagogo.

Professores e

funcionários.

Diálogo constante com os professores,

visitaa sala de aula, revisão de

planejamento e acompanhamento das

atividades e avaliações,por meios de

retomadas de conteúdos visando a

recuperação paralela. Sugestões de

alternativas pedagógicas discutidas em

Conselho de Classe.

Durante ano letivo,

com revisão quando

necessário.

Equipe diretiva e

pedagógica.

Há inserção dos alunos no

mundo do trabalho? (para

os colégios com Educação

profissional)

Não se aplica.

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100

DIMENSÃO: ACESSO, PERMANENCIA E SUCESSO

REFLEXÃO DESAFIOS

PÚBLICO

ALVO

AÇÕES A SEREM REALIZADAS

CRONOGRAMA

RESPONSÁVEL

Há abandono da escola

pelos alunos? O

documento Caderno do

Programa Combate ao

Abandono Escolar é

conhecido e suas

orientações e são

efetivadas?

Distorção idade série;

Desestrutura familiar; causas

sociais, uso de droga,

álcool,prostituição e gravidez

na adolescência, tendo como

consequência o desinteresse

pela aprendizagem.

Alunos. Encaminhar a rede de proteção; visita

domiciliar. Orientação aos pais,

encaminhamento aos especialistas

conforme a necessidade, organizar

palestras, ministrar aulas com vídeos,

textos, relatos e depoimentos sobre os

assuntos.

Quando detectar a

falta de frequência

e sempre que

necessário.

Toda comunidade

escolar.

Há formas de

acolhimento e de

recuperação de

conteúdos para os

alunos que retornam do

abandono?

Falta de profissionais

especializados (psicólogos e

assistentes sociais etc.), falta

de comprometimento dos

alunos, dificuldade do

atendimento individual.

Professor,

alunos e

Equipe

Pedagógica.

Atendimento individual com retomada de

conteúdos através de pesquisa, oralidade e

trabalhos escritos.

Sempre que for

necessário.

Pedagogo,

professores e

profissionais

especializados

(psicólogos

,assistente social)

A escola tem formas de

atender aos alunos com

defasagem de

aprendizagem?

Atender o aluno de forma

individual sempre que possível.

Professores,

alunos e equipe

pedagógica.

Encaminhamento sala de recurso após

laudo médico especializado. Reclassificação

do aluno com defasagem idade/série.

Incentivo ao aluno na realização das

Sempre que

necessário.

Toda comunidade

escolar.

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101

atividades propostas para que não ocorra

desistência.

A escola com educação

profissionalpossui

parcerias para estágios?

Não se aplica

A escola propõe formas

de melhorar a qualidade

de ensinoe a taxa de

aprovação?

Enfrentamento das dificuldades

de aprendizagem dos alunos,

motivada pela falta de interesse

e perspectiva quanto ao seu

futuro.

Alunos,

professores,

direção e

equipe

pedagógica.

Trazer para o debate pedagógico, de forma

interdisciplinar metodologias diferenciadas,

ciclo de palestras, envolvimento dos pais,

provas de reclassificação,remanejamento de

alunos de sala para melhor adequação.

Durante ano letivo Toda comunidade

escolar.

DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO

REFLEXÃO DESAFIOS PÚBLICO ALVO AÇÕES A SEREM REALIZADAS

CRONOGRA

MA

(QUANDO

FAZER)

RESPONSÁVEL

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102

O ambiente da escola

écooperativo e solidário?

Retomada do atendimento

pedagógico aos professores,

priorizando o fazer pedagógico,

visto que o trabalho

pedagógico, atualmente,está

voltado diretamente para os

problemas socio-indisciplinares

que ocorrem na escola.

Todo coletivo da

escola.

Cronograma de atendimento ao trabalho

pedagógico e atendimento aos orgãos

competentes para resolução dos problemas

surgidos.

Sempre que se

fizer

necessário.

Equipe

pedagógica.

Há comprometimento

entre professores, alunos

e pais?

Participação dos pais no

processo de

ensino/aprendizagem, já que a

escola disponibiliza diferentes

formas para que os pais se

interem deste processo, tais

como comunicados gerais via

redes sociais, telefonemas e

escrita; bem como Equipe

Pedagógica e Direção

disponíveis ao atendimento aos

pais.

Pais.

Realização de reuniões com palestras e

debates com parcerias com as instâncias

colegiadas (APMF/Grêmio

Estudantil/Conselho Escolar), Rede de

proteção à criança e ao adolescente.

Durante o ano

letivo.

Direção e Equipe

Pedagógica.

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Há respeito entre todos

na escola?

Falta de comprometimento por

parte de alguns alunos e

responsáveis em cumprir o

Regimento Escolar.

Alunos e

responsáveis.

Aula de conscientização realizada por cada

professor em sala de aula ao mesmo tempo.

Minuto de reflexão proporcionado pelo

Grêmio Estudantil após a meditação de

início de período. Retomada do Projeto de

Valores, trabalhado por disciplina

mensalmente. Trabalho da Equipe

Pedagógica com o Regimento Escolar.

Durante todo

ano letivo.

Toda comunidade

escolar.

Há discriminação ou

preconceito evidenciado

na escola?

Discriminação e preconceito

racial, social e de gênero.

Toda comunidade

escolar

Valorização constante do ser humano por

meio do Projeto de valores, visando

ensinamentos e resgate de valores morais e

éticos, combate ao bulling e discriminação

de diversas faces. Continuidade das ações

já realizadas na escola , buscando novas

parcerias para promover mostra de

trabalhos, gincanas, teatros e danças.

Durante o ano

letivo.

Toda comunidade

escolar.

A disciplina existente no Muito tempo disponibilizado ao Toda comunidade Conscientização dos alunos sobre a Durante todo o Toda comunidade

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espaço escolar permite a

atençãonecessária aos

processo de ensino e

aprendizagem?

controle da indisciplina. escolar necessidade de ordem e disciplina para o

desenvolvimento do processo de

ensino/aprendizagem em todos o ambiente

escolar por meio do diálogo entre o coletivo

escolar, conhecimento da realidade do

aluno, parceria com a rede de Proteção para

a realização de eventos que promovam a

melhoria do processo ensino/aprendizagem.

Brincadeiras monitoradas pelo Grêmio

Estudantil durante o intervalo.

ano. escolar.

DIMENSÃO: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES E AGENTES I E II)

REFLEXÂO DESAFIOS PÚBLICO ALVO

AÇÕES

(O QUE FAZER)

CRONO-

GRAMA

(QUANDO FAZER)

RESPONSÁVEL

Todos os profissionais da

escola participam da

Semana Pedagógica?

Não se aplica.

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Todos os profissionais da

escola participam do

Formação em Ação?

Não se aplica.

A hora atividade é utilizada

para cumprir seus

objetivos, segundo a

legislação?

Conservação eatualização

constante dos recursos

didáticos possibilitando ao

professor preparar melhor

suas aulas, assim

desenvolver a capacidade

de aprendizagem

significativa dos alunos

minimizando as dificuldades

no processo de Ensino

aprendizagem.

Professores e

Pedagogos.

Buscar um trabalho conjunto

colaborativo; Interação entre

professores e

Pedagogos,priorizando os

trabalhos coletivos e o

compromisso com a integridade

das ações pedagógicas,ciente

de que a Hora Atividade é

espaço de produção, formação

e planejamento docente.

Durante ano todo. Coletivo da escola.

Há equipe multidisciplinar

atuante na escola? Número restrito de vagas.

Direção;

Professores;

Agentes I e II;

Instâncias

colegiadas.

Requerer junto ao

orgãocompetenteampliação do

número de vagas.

Semestral Seed.

Os estudos de Formação

do professor PDErevertem

Os projetos são

parcialmente aplicados por

Professores e

alunos.

Contemplara proposta do

projeto PDE no PTD do Sempre que necessário. Coletivo da escola.

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106

em ações relevantes para

a escola?

falta dedisponibilidade de

carga horária do professor

dependendo do trabalho a

ser desenvolvido.

professor. Melhorar conexão

internet para uso adequado do

laboratório de informática.

Os materiais disponíveis

no portal da SEED são

utilizados no formação dos

professores?

Efetiva universalização do

acesso e a possibilidade de

por em uso o conhecimento

disponível no portal.

Professores.

Motivação constanteda equipe

pedagogica aos professores,

para lembrarem e utilizarem a

ferramenta como instrumento

pedagógico.

Durante todo ano letivo. Equipe pedagógica e

professores.

Aceitar a inclusão como

um fato e um direito

constitucional adquirido

pelo aluno. Reconhecer

que o aluno é vítima e não

culpado da situação a qual

está inserido.

Professores , alunos e

equipe pedagógica.

Reuniões

especificas no final

de cada bimestre

com os

professores da

turma, pedagogo e

o professor

especialista, para

definir prioridades

e objetivos para

cada aluno.

Acompanhamento

do pedagogo

como elo entre

professor ensino

Durante todo ano letivo, com

revisão caso necessário. Todo coletivo da escola.

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107

regular e professor

especialista.

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105

ANEXO 3

PROPOSTA

PEDAGÓGICA

CURRICULAR

Observação: Encadernação à parte.

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106

ANEXO 4

PLANO DE AÇÃO

DA

DIREÇÃO

DA ESCOLA

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107

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GOIOERÊ

ESCOLA ESTADUAL MOREIRA SALLES – ENSINO FUNDAMENTAL

TEREZA SANCHEZ BENETTE

PLANO DE AÇÃO NA GESTÃO DA ESCOLA

2016 à 2020

MOREIRA SALES- PR

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108

2015 SUMÁRIO

1.IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR.................................................. 3

2.CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR.................................... 3

2.1 . ASPÉCTOD HISTÓRICOS DA ESCOLA................................................... 3

2.2 . APRESENTAÇÃO DA ESCOLA- PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS.......4

2.3 . RECURSOS FÍSICOS, PEDAGÓGICOS, EQUIPAMENTOS, MATERIAIS

PEDAGÓGICOS E ADMINISTRATIVOS......................................................4

2.3.1- RECURSOS FÍSICOS..............................................................................5

2.3.2- RECURSOS PEDAGÓGICOS.................................................................6

2.4- RECURSOS HUMANOS.............................................................................6

2.5- LINHAS BÁSICAS D PROJETO POLÍTICO DA ESCOLA........................7

2.6- INDICADORES............................................................................................9

2.6.1- QUADRO DEMONSTRATIVO DAS AÇÕES NECESSÁRIAS PARA A

ESCOLA 2016 – 2020........................................................................................9

2.6.2- QUADRO DE METAS PARA OTIMIZAR O PROCESSO EDUCATIVO

NA GESTÃO 2016/2020................................................................................... 16

3.REFERÊNCIAS............................................................................................. 17

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109

1. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR ESCOLA ESTADUAL MOREIRA SALLES-E.F-II MUNICÍPIO: MOREIRAS SALES- CEP: 87370000-FONE/FAX44)3532-35321518 ENDEREÇO: AVENIDA JOÃO ADAMO, 605- CENTRO. Site da escola: wwwmslmoreirasalles.seed.gov.br e-mail: [email protected] NRE: Goioerê Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná Ato de Criação da Escola 29 de fevereiro de 1964 pelo Decreto 14.197/64. Distância da Escola ao NRE: 20 Km/localidade: Urbana Modalidade de ensino: Ensino Fundamental (6º ao 9º anos); Sala de Recurso Multifuncional tipo I (manhã e tarde); Projetos de atividades complementares. 1.1- EQUIPE DE GESTÃO

Diretora: Tereza Sanchez Benette

Formação: Licenciatura Plena em Pedagogia

Pós- Graduação (latusensu) Metodologia do Ensino e Educação

Especial

Formação 2. PDE

2- CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

2.1- ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA

A Escola Estadual Moreira Salles- Ensino Fundamental, está localizada

à Avenida João Adamo, 605- Centro- Moreira Sales- Paraná, distante

aproximadamente 20 Km do NRE de Goioerê, foi criada em 29 de fevereiro de

um mil novecentos e sessenta e quatro pelo decreto 14.197/64. Através do

decreto 18020 de maio de 1965, recebeu a denominação de “Ginásio Estadual

João Theotônio Moreira Sales Netto”, em homenagem a João Theotônio

Moreira Salles, fundador da cidade.

Em agosto de 1971, o referido estabelecimento passou a funcionar em

novo prédio, localizado na Avenida Maceió, nº 408, prédio anteriormente

ocupado pelo Grupo Escolar João Theotônio Moreira Salles.

Atendendo o que preconiza a resolução nº 1969 que aprova a

reorganização das escolas de 1º e 2º graus, criou-se o Complexo escolar “João

Theotônio Moreira Sales Netto para Escola Estadual Moreira Sales- Ensino de

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110

1º grau, de acordo com o Decreto nº4.561 de 18/01/78 –DOE. Nº 224 de

20/01/78.

Com a Resolução nº2064/83 de 06 de junho de 1983, a Escola Estadual

Moreira Salles- Ensino de Primeiro grau passou a denominar-se Escola

Estadual Moreira Salles- Ensino de Primeiro grau. O curso, bem como o

estabelecimento foi reconhecido através da Resolução nº 2971 de 11/12/81-

DOE de 12/01/82.

Considerando a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96, a Deliberação nº

003/98 – CEE e a Resolução nº 3120/98 – que reformulam as normas relativas

à nomenclatura dos estabelecimentos de Ensino de Educação Básica,

publicada no DOE nº5332 de 11/09/98, determina que a partir desta data, a

escola passou a denominar-se “Escola Estadual Moreira Salles – Ensino

Fundamental”.

Teve seu reconhecimento renovado em 12/02/02, pela Resoluçãonº

4826/02 da Secretaria de Estado de Educação, com validade até o ano letivo

de 2007.

2.2-APRESENTAÇÃO DA ESCOLA – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS.

A Escola Estadual Moreira Salles – Ensino Fundamental, está localizada

à Avenida João Adamo, 605 – Centro, Moreira Sales – Paraná, CEP: 87370-

000, fone/fax: (44)35321518, E-mail: [email protected], NRE de

Goioerê. A Escola Estadual Moreira Salles Atende alunos do Ensino

Fundamental – séries finais, modalidade presencial. No ano letivo de 2015

atende um contingente de592alunos ao todo matriculados nos dois turnos de

funcionamento da escola. Período da manhã 7h40 às 12h00, (11) turmas;

período da tarde (09) turmas, distribuídos entre os 6º e 9º anos. A Escola conta

ainda com (1) Sala de Recurso Multifuncional tipo I, com duas turmas em

atendimento, uma no período da manhã e outra no período da tarde. Tem

ainda (1) turma de Projeto de atividades Complementares no período da tarde.

A forma de distribuição no que se refere a horário, turnos e séries atende

indistintamente a comunidade escolar considerando que o período da manhã,

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111

recebe alunos da zona urbana; no período da tarde, recebe principalmente

alunos da zona rural de acordo com a oferta de transporte escolar.

A Escola é o espaço onde os educandos passam grande parte do seu

tempo, logo deve ser um lugar acolhedor que propicie o acréscimo de

conhecimento e a convivência prazerosa. Quarenta e sete anos de sua criação,

a Escola Estadual Moreira Salles conta com 64 funcionários para atendimento

aos seus alunos, distribuídos conforme o quadro geral de recursos humanos.

2.3.RECURSOS FÍSICOS, PEDAGÓGICOS, EQUIPAMENTOS,

MATERIAISPEDAGÓGICOS E ADMINISTRATIVOS

2.3.1- Recursos Físicos:

01-Sala de diretoria

01-Secretaria

01-Sala de Professores

01-Cozinha

01-Depósito de Alimentos

01-Laboratório de Ciências

02-Quadras de Esportes (sendo uma coberta).

02-Pátios cobertos

01-Refeitório

06-Sanitários

01-Sala de atendimento Pedagógico individualizado

01-Sala para organização pedagógica

01-Cantina

01-Sala de mecanografia

01-Almoxarifado

12- Salas de aula.

2.3.2- Recursos Pedagógicos

2.3.2.1- Equipamentos de laboratório

01- Luneta

01-Microscópio esteroscópio

02- Microscópio binocular

01-Binóculo

01-Microscópio olimpos CBA micromunal

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01-Microscópio esteroscópiomicromunal

2.3.2.2 Equipamentos da Sala Multifuncional

02- Computadores

02-Impressoras

02-Notebook

Vários jogos didáticos lúdicos.

2.4-RECURSOS HUMANOS

PROFISSIONAIS LOTADOS NO ESTABELECIMENTO

Equipe Pedagógica 03

Professores 46

Agentes Educacionais I 07

Agentes Educacionais II 08

2.5-LINHAS BÁSICAS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA

Avaliando que a educação é uma atividade necessária ao funcionamento

e desenvolvimento da sociedade, compete a ela possibilitar aos sujeitos os

conhecimentos que os tornem competentes para agir no meio social, em prol

das necessidades econômicas, políticas e sociais da coletividade. Neste

sentido, faz-se necessário um conhecimento concreto da realidade sobre o

processo de mudança da natureza, da sociedade e do homem, e, assim,

entender em que consiste o conhecimento humano, sua natureza, a educação

e seu papel social. Conforme Saviani, “é preciso compreender a realidade

enquanto processo em movimento, enquanto um processo contraditório e

dialético em que o todo não se explica fora das partes e as partes não se

compreendem fora do todo; portanto, é preciso agir sobre o todo agindo

simultaneamente sobre as diferentes partes” (SAVIANI,1991, p. 55).

Para isso, a educação deve ser apreendida como ferramenta

emancipadora adequada para tornar o homem um ser intelectualmente

autônomo, sujeito de suas ações. O procedimento Educativo, sob o ponto de

vista de escola pública precisa estar voltado aos interesses da população e

para tanto se faz necessário tomadas de decisões como resultados de

discussões coletivas, onde todos decidem e não apenas seguem o que é

decidido por u m pequeno grupo.

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113

Vivemos no momento, uma gestão democrática quando a discussão e a

construção coletiva fazem parte do cotidiano da escola. Neste momento, diante

dos desafios, faz-se necessário fortalecer esta gestão com a proposição de um

planejamento estratégico de incentivo a participação de todas as instâncias

colegiadas e comunidade local para o enfrentamento dos problemas, buscando

intervenções que viabilizem o trabalho diferenciado para atender a diversidade.

Este projeto fundamenta toda a concepção de educação que irá

embasar as ações do estabelecimento de ensino, apontando o trabalho a ser

desenvolvido no interior do mesmo e garantindo a todos o acesso ao saber

sistematizado.

Essa prática educativa pressupõe uma concepção de sociedade

democrática, justae igualitária; do homem/cidadão crítico, participativo,

responsável,criativo, transformador, da educação /escola transformadora,

autônoma e emancipadora de mundo com qualidade para todos; do

conhecimento aplicado à educação, que é sustentada por uma concepção

dialética, em que o ensino-aprendizagem ocorre de forma em que o professor e

aluno aprendem juntos, numa relação dinâmica, na qual a prática orientada

pela teoria reorienta essa teoria, num processo de constante aperfeiçoamento.

A avaliação do aproveitamento escolar promovida e realizada pelo corpo

docente se caracteriza como uma prática pedagógica contínua, cumulativa e

processual realizada em função de conteúdos e instrumentos diversificados

coerente com as concepções e finalidades educativas expressas no Projeto

Político Pedagógico da escola, sendo intrínseca ao processo de ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do

conhecimento pelo aluno considerando as características individuais do mesmo

preponderando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

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114

2.6-INDICADORES 2.6.1 - QUADRO DEMONSTRATIVO DAS AÇÕES NECESSÁRIAS PARA A ESCOLA 2016 - 2020

INDICADORES PROBLEMA

DESAFIO

AÇÕES

O QUE FAZER

RECURSOS/

COM QUE

FAZER

CRONOGRAM

A

QUANDO?

ENVOLVIDOS METAS

Gestão

Escolar

Democrática

1-Dificuldade de

dinamizar as

informações

com a

comunidade

escolar;

2-Alternância de

horário de

trabalho;

3-Fragilidade no

atendimento das

redes sociais;

4-

Faltaparticipaçã

o dos pais na

escola;

Dificuldade de

1-Mural específicos para

recados;

2- informar e reforçar as

informações em cada

período e repasse de

informações por e-mail;

3 - Buscar parceria e apoio

aos projetos;

4 - Buscar parcerias com as

Universidades para

viabilizar palestras de

acordo com as

necessidades da escola.

5 - Assegurar os princípios

da gestão democrática

sensibilizando pais e alunos

sobre a importância da

1-Quadro de

avisos;

2- recados

verbais

3-Leituras

diárias de e-

mail;

4-Recursos

humanos,

computador

e internet;

Montar

projetos com

solicitação de

recursos.

5-Montar

projetos com

1.Cotidianament

e

2 -

Bimestralmente

- Direção,

Equipe

Administrativa

e Pedagógica

- Equipe

diretiva e

pedagógica,

agentes

educacionais,

pais e alunos.

1 - Fazer com que

todos os envolvidos

tenham conhecimento

dos acontecimentos e

programação da

escola.

2-Maior participação

dos pais na escola;

Participação dos

alunos nas ações

pedagógicas para a

melhoria do ensino e

aprendizagem;

Efetivar a participação

da comunidade

escolar nas instâncias

colegiadas (APMF,

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115

compartilhament

o do poder.

participação nas tomadas

de decisão para minimizar

os problemas de

aprendizagem.

solicitação de

recursos.

Grêmio Estudantil e

Conselho Escolar),

nas decisões da

escola.

Gestão da

prática

pedagógica

1-Dificuldade de

aprendizagem;

2-Indisciplina e

falta de interesse

dos alunos.

3-Falta de

participação dos

pais;

4- Desestrutura

familiar e

desmotivação.

1-Projeto de valorização

do conhecimento e da

aprendizagem.

2- Reunião com as

famílias para fortalecer a

integração família e

escola.

3- Reuniões de

colegiados para discutir o

comportamento e

aprendizagem dos

alunos.

4- Dinamizar gincanas e

jogos para os pais e

alunos.

5.Assegurar a

1-Buscar

ajuda junto

às Redes

Sociais;

2- Promover

projetos de

feira de

ciências;

Encaminham

ento e

avaliação do

aluno para

Sala de

Recurso;

3-

Valorização

1-Até ser suprida

a demanda;

2-Primeiro

Bimestre;

3.Durante todo o

ano letivo

mediante as

necessidades da

escola.

1.Equipe

Administriva e

Pedagógica;

2.Equipe

administrativa,

pedagógica e

pais dos alunos;

3.Toda

comunidade

escolar e

membros da

rede de apoio.

1Fazer uso dos

recursos

tecnológicos para

melhorar a

aprendizagem;

2.Atingir todos os

objetivos de

aprendizagem

traçados;

3.Minimizar os

problemas de

indisciplinas para a

efetivação da

aprendizagem;

4.Reestruturação

do Conselho de

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116

continuidade dos

Projetos PDE dos

professores e

pedagogos.

do aluno

como ser

humano,

promovendo

ações que

contribuam

para

minimizar os

problemas de

aprendizage

m.

Classe.

AVALIAÇÃO 1.Não há

estabelecido a

avaliação nas três

dimensões:

diagnóstica,

formativa, e

somativa;

2.Os colegiados

não participa da

definição e

1.Organizar

planejamentos para as

três dimensões;

2.Sensibilizar os alunos

sobre a importância da

auto-avaliação para seu

sucesso na

aprendizagem.

1.Humanos,

papel sulfite,

recursos

tecnológicos

etc.

1. No primeiro

bimestre;

2. No início do

ano letivo;

3.

Bimestralmente.

1.Equipe

pedagógica,

professores e

alunos;

Direção, equipe

pedagógica,

representantes

da comunidade,

professores e

alunos;

1.Fazer uso das

três dimensões de

avaliação;

2.Que todos os

integrantes das

instâncias

colegiadas

consigam entender

que a avaliação é

um instrumento de

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117

organização dos

meios de

avaliação;

3.Os alunos

poucas vezes são

incentivados a

fazer auto-

avaliação.

2.Equipe

pedagógica,

professores e

alunos.

ensino e

aprendizagem;

3. Que os alunos

possam entender

que a auto-

avaliação faz parte

do processo do

ensino e

aprendizagem,

tendo uma

contribuição

significativa na

mesma.

Acessoperman

ência e

sucesso na

escola.

1.Auto índice de

evasão e

reprovação;

2.Falta de

motivação por

parte dos alunos;

3.Necessidade de

trabalhar para

1.Sensibilizar alunos e

pais para que possam se

comprimeter em

participar de todas as

oportunidades

educativas ofertadas

pela escola;

2. Palestras de

1. Humanos,

físicos e

recursos

tecnológicos;

1.Durante o ano

letivo;

2. Sempre que

se fizer

necessário.

3. No primeiro

bimestre do ano

letivo

1.Direção, equipe

pedagógica,

professores, pais e

membros do

Conselho Tutelar;

2.Direção, equipe

pedagógica, pais,

integrantes das

1.Sensibilizar os

interessados para

participarem dos

projetos

pedagógicos,

visando a melhoria

na aprendizagem;

2. Diminuir os

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118

ajudar os pais na

sobrevivência.

4.Desestrutura

familiar e diversas

causas sociais e

psicológicas(uso

de drogas).

valorização do

conhecimento; projetos

de apoio a

aprendizagem; trabalho

em parceria com as

redes.

3. Reunião colegiado

para debater assuntos

relacionados a

indisciplina e

comportamento do aluno.

4.Promover Feira de

Ciências na escola para

melhorar a

aprendizagem;

5.Conscientização em

sala de aula sobre

valores e éticas.

4.No segundo

bimestre.

5.Bimestralment

e.

instâncias

colegiadas e redes

sociais;

3.Direção, Equipe

pedagógica,

professores,

funcionários, pais e

alunos;

4. Professores de

Ciências com o

auxílio dos demais

professores de

forma

interdisciplinar.;

5. Direção e equipe

pedagógica.

índices de evasão

e reprovação.

Ambiente

Educativo

1.Divergências de

valores

2. Falta de respeito

1. fomentar a prática diária

da comunidade escolar

sobre os princípios de

1-Visita aos

setores para

ouvir as

Durante o

ano letivo.

Direção. Equipe

pedagógica,

professores,

Promover um

ambiente alegre e

prazeroso no qual

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119

e solidariedade

entre seus pares.

cooperação e solidariedade

no ambiente escolar.

2.Estabelecer condições

adequadas para um

ambiente alegre e

prazeroso.

pessoas, bem

como suas

angustias e

necessidades.

2.Mensagens

e vídeos de

reflexão para

sensibilização

sobre os

valores

humanos.

agentes

educacionais I e

II e Grêmio

Estudantil.

as pessoas sintam

motivação para

trabalhar.

Formação e

condições de

trabalho no

interior da

escola.

1.Trabalho em

mais de uma

escola.

2.Dificuldade de

aprendizagem.

3.Indisciplina na

sala de aula.

1.Acompanhamento aos

professores nas horas

atividades para estudar e

discutir possibilidades de

intervenções para a

efetivação do processo de

ensino e aprendizagem.

2.Reunião por série/ano

para promover a

interdisciplinariedade.

1.Textos e

vídeos.

2.Reuniões

bimestrais

para

organização

do trabalho

interdisciplinar.

Diariamente

de acordo

com as

necessidade

s e horas

atividades

dos

professores.

2.Bimestralm

ente.

1.Direção,

Equipe

Pedagógica

Professores e

Funcionários.

1.Melhoria no

processo de ensino

e aprendizagem.

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120

3.Trabalho de

conscientização em sala de

aula no qual os alunos

tenham liberdade em expor

suas opiniões sobre a

escola.

Ambiente físico

escolar.

1.Lixo no pátio e na

sala de aula.

2.Falta de uma

sala exclusiva para

o uso de

multimídia.

1.Conscientização constante

sobre a importância do

cuidado com o ambiente

escolar.

2.Definir uma sala para uso

de multimídia.

1.Recursos

humanos.

2.Utilizar uma

sala ociosa e

adaptá-la para

trabalhar com

vídeos e

multimídias.

1.Durante o

ano letivo.

2.No início do

ano letivo.

Direção, equipe

pedagógica,

professores e

funcionários.

1.Manter a higiene

no ambiente escolar.

2.Facilitar o acesso

do professor aos

recursos

tecnológicos para a

melhoria do

processo de ensino

aprendizagem.

2.6.2. QUADRO DE METAS PARA OTIMIZAR O PROCESSO EDUCATIVO NA GESTÃO 2016-2020

Prioridades Objetivos Ações Período Público Alvo Recursos Responsáveis

pela ação.

Resultados

esperados.

Melhorar os índices

em relação a

avaliação externa

bem como os

Envolver a

comunidade

de modo a

melhorar os

Socialização dos

resultados das

avaliações

externas;

Durante o ano

letivo.

Alunos,

Professores,

Equipe

pedagógica,

Humanos:

comunidade

escolar;

Materiais:

Alunos, famílias,

professores,

agentes

educacionais,

Melhoria dos

índices de

aprovação e

evasão escolar,

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121

índices de

reprovação e

evasão.

resultados das

avaliações.

Aplicar o

currículo com

compromisso.

Promover a

permanência o

aluno na

escola com

resultados

satisfatórios.

Envolvimento

permanente entre

equipe pedagógica

e professores na

análise das PPCs

e PTDs;

Envolvimento da

Rede de Proteção

Social;

Reestruturação do

Conselho de

Classe.

direção e

demais

funcionários

envolvidos no

processo

educativo.

Referencial

teórico para

subsidiar o

trabalho;

materiais

didáticos;

Recursos

tecnológicos e

laboratórios

existentes na

escola.

equipe

pedagógica e

direção.

assim como os

resultados das

avaliações

externas.

Efetivação da

gestão democrática.

Fortalecer as

Instâncias

colegiadasbem

como a sua

participação.

Reuniões

periódicas para

esclarecimento das

funções das

instâncias;

Reunião de

membros dos

Conselhos e APMF

com seus pares

para discussão de

assuntos em pauta

na escola.

Durante o ano

letivo

Instâncias

colegiadas.

Humanos:

Comunidade

escolar;

Materiais:

Referencial

teórico para

subsidiar a

pratica.

Alunos, famílias,

professores,

agentes

educacionais,

equipe

pedagógica e

direção.

Participação

efetiva de todos

os envolvidos no

processo de

ensino e

aprendizagem.

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122

Avaliação

institucional

Analisar as

fragilidades e

os avanços

alcançados

nas ações

efetivadas na

escola e os

retrocessos de

modo a traçar

novas

direções.

Reuniões

periódicas com os

profissionais para

avaliar por meio de

formulários

específicos.

Trimestral Profissionais da

educação.

Desenvolver

formulário de

acordo com as

necessidades a

serem

avaliadas.

Direção, Equipe

pedagógica e

professores.

Visão expandida

do processo com

os resultados,

replanejamento

das ações.

Valorização dos

profissionais da

educação.

Reconhecer em

cada

profissional o

seu valor

enquanto

educador.

Palestras e cursos

que envolvam e

integrem

professores e

agentes

educacionais.

Semestral. Profissionais da

educação.

Financeiros:

SEED e APMF.

Humanos:

Palestrantes.

Materiais:

subsídios para

referenciais

teóricos.

Direção, equipe e

coordenações.

Envolvimento

pessoal de todos

os educadores da

escola.

Contribuir para

aumentar o IDEB da

escola que vem

decrescendo, de

acordo com os

Trabalho

intenso para a

melhoria da

aprendizagem

na escola.

Formação

continuada (por

meio da SEED.

Capacitações,

grupos de estudos

2016-2020 Educandos,

Professores,

equipe

pedagógica,

Direção.

Programa de

formação e

capacitação da

SEED e outros

para preparar o

SEED, direção.

Equipe

Pedagógica e

Professores.

Projeção para

2020 do novo

calculo do IDEB:

4.5 a 5.0.

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123

números a seguir:

2011 3,9

2012 3,6

2013 3,4

2014 3.4

etc.). dos

profissionais da

educação;

Participação efetiva

nas ações do

Programa de Ações

descentralizadas.

Sala multifuncional

e nos Projetos de

Atividades

Complementares.

professor para

melhor

desempenho no

processo de

ensino;

Motivar o aluno

para a

participação

efetiva,

comprometida e

otimizada no

processo de

aprendizagem.

TEREZA SANCHEZ BENETTE DIREÇÃO

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3. REFERÊNCIAS BEGOT, M.G.S., NASCIMENTO, Gestão Escolar: Numa perspectiva democrática.

Disponivel em:

http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/monografias/gestão_escolar_numa_perspectiva_de

mocrática.pdf.Acesso:23/10/14.

FERNANDES, Marcia. Gestão Escolar Democrática: Uma Proposta Que Envolve a

Integração da Comunidade. Disponível em:

http://forum.ulbratorres.com.br/2009/mesa_texto/MESA%2015%20B.pdf. Acesso:

23/10/14.

INSTRUÇÃO Nº 024/2012 – SEED/SUED – Programa Brigada Escolar – Defesa

Civil na Escola.

RESOLUÇÃO nº 34 DE 06 DE SETEMBRO DE 2013–PROGRAMA MAIS

EDUCAAÇAO–Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.

RESOLUÇÃO Nº 5390/2014 – GS/SEED – Regulamenta o Processo de Consulta à

Comunidade Escolar para designação de Diretores e Diretores Auxiliares das

Instituições de Ensino da Rede Estadual de Educação Básica do Paraná.

SILVA, Jair Militão. A autonomia da Escola Pública, e o Projeto Político Pedagógico

da escola: uma construção coletiva.

Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/2366/a-gestão-

educacional-ea-Bldb. Acesso: 23/10/14.

PARANÁ,Cinfop. Gestão da escola pública: gestão da avaliação da educação

escolar. Curitiba, 2005.

P.P.P. (Projeto Político Pedagógico). Da Escola Estadual Moreira Salles -E.F.II.

Regimento Escolar da Escola Estadual Moreira Salles- EFII.

P.P.C. (Proposta Pedagógica Curricular) da Escola Estadual Moreira Salles EFII.

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ANEXO 5

PLANO DE AÇÃO

DA

EQUIPE

PEDAGÓGICA

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A Escola Estadual Moreira Salles - Ensino Fundamental, no ano de 2017

conta com uma demanda de 80 horas destinadas à Equipe Pedagógica,

sendocomposta pelas seguintes professoras pedagogas:

- Claudenice Aparecida MaroneziIranzo (20 horas no período da manhã);

- Sineide Aparecida Vilas Boas Sanches (20 horas no período da tarde);

- Simoni Martins Vicente (20 horas no período da manhã);

- Célia José de Souza (20 horas no período da tarde).

A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação,

implantação e implementação, neste Estabelecimento de Ensino, das

diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

JUSTIFICATIVA

Em uma gestão democrática e participativa, a função do pedagogo é

importante, e dele depende a qualidade da educação. Se o pedagogo exercer a sua

profissão com profissionalismo e com comprometimento político pedagógico,

certamente atingirá o seu objetivo. É através da educação que um povo pode fazer a

sua transformação social, e, a escola, por sua vez é um dos principais instrumentos

para isso.

O pedagogo é o elemento articulador do processo pedagógico dentro de um

estabelecimento de ensino. É grande a sua carga de responsabilidade na escola; e

depende da sua atuação o alcance dos objetivos educacionais estabelecidos. Ele é

um dos responsáveis pela qualidade da educação na qual atua, conduzindo as

atividades no sentido do desenvolvimento do processo educativo que contribui para

a formação humana.

O trabalho da Equipe Pedagógica consiste em articular todo o processo

educativo da escola, à concepção de gestão democrática e educação de qualidade

para todos, além de, juntamente com a direção, organizar as condições necessárias

ao trabalho pedagógico escolar: prática docente e discente.

A Equipe Pedagógica é constituída por pedagogos que desempenham as

funções de Orientador Educacional e de Supervisor, setores esses, que funcionam

dentro da instituição de ensino, prestando apoio aos professores, alunos, pais,

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funcionários, direção e comunidade escolar. O Orientador Educacional envolve-se

com os alunos, realizando mediações entre professores-alunos e pais para que

problemas relacionados à aprendizagem, a determinados comportamentos, à

inclusão de alunos portadores de necessidades especiais, possam ser mediados de

maneira efetiva e qualitativa. O orientador deve ser agente participativo na

construção do projeto Político Pedagógico da escola, visando ao desenvolvimento

dos alunos de acordo com a realidade a que pertencem. Salienta-se ainda como

papéis da Orientação Educacional: “mediação (escola/sociedade); articulação

(professor/aluno); Ações/Aluno= conhecimento de si e de sua realidade; construção

de sua subjetividade”. Quanto ao trabalho da supervisão escolar visa, em última

análise, ao educando, mas, de forma indireta, através do professor. Quanto melhor

trabalhar o professor melhores serão os resultados do processo ensino-

aprendizagem. Assim, a supervisão escolar tem a incumbência de coordenar as

atividades pedagógicas da escola, bem como de aperfeiçoá-las em sentido

constante, buscando melhor formar o educando, e de forma adequada, em função

de uma realidade cultural e mesológica (relação entre os seres e o meio ambiente).

O Pedagogo deve atuar como articulador, atuando em sintonia com os profissionais

envolvidos na elaboração do projeto político pedagógico da escola para que esse

trabalho seja fruto de uma construção coletiva. Dentro dessa organização do

trabalho pedagógico, entram as discussões sobre a proposta curricular da escola, do

regimento escolar, do planejamento de aulas e de ensino, além do plano de ação da

escola e do pedagogo. O Supervisor acompanha o processo de avaliação de

aprendizagem, coordena reuniões pedagógicas e de resultados, a organização dos

conselhos de classes e a participação da comunidade no Conselho Escolar.

O Pedagogocomprometido com a melhoria da educação, proporciona

momentos de reflexão do fazer na escola e realiza o acompanhamento sistemático

do trabalho do corpo docente, para ter a visão do todo e interferir de modo a auxiliar

o desenvolvimento do trabalho na escola, especialmente o de sala de aula,

mobilizando a comunidade para que de forma coletiva atinjam os objetivos propostos

no P.P.P., enfim, o foco principal da ação supervisora no cotidiano escolar, centra-se

principalmente na sensibilidade, na capacidade de percepção do todo, no diálogo e

trabalho coletivo, na constante busca do aprisionamento do processo educativo. O

Supervisor deve ser parceiro do grupo, devendo seu trabalho envolver a todos.

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Na prática cotidiana, as funções de Orientador e Supervisor são executadas

por ambos os pedagogos dos diferentes períodos escolar, que se organizam

dividindo as tarefas e se ajudando mutuamente, pois a prática e a natureza do seu

trabalho fazem com que as atribuições sejam interligadas não podendo serem

separadas rigorosamente no cotidiano escolar pelos pedagogos, pois para o bom

desempenho do trabalho necessário se faz que haja cooperação, visto que o fim

último é a qualidade da educação. Muito embora a supervisão escolar atua mais

junto aos professores e a orientação educativa mais junto aos educandos. A

Supervisão tentando ajustar a escola ao educando e a Orientação Educativa

tentando ajustar o educando à escola.

- Objetivos

- Organizar ações para concretizar as propostas coletivas emergentes do exercício

coletivo de práxis.

- Promover a organização do trabalho pedagógico em seus aspectos administrativos

e didáticos – pedagógico, possibilitando intervenções profissionais críticas e

conscientes.

- Atender do melhor modo possível o aluno da classe popular, objetivando sempre a

educação pública gratuita de qualidade para que se garanta o direito de todos à

educação.

- Oportunizar na escola momentos de reflexão, para que juntos os educadores

possam trocar experiências, rever o que for feito e juntos encontrarem alternativas

de ação.

- Criar estratégias que permitam detectar o tipo de vínculo que se estabelece nas

relações educador – educando e também entre os próprios educandos.

- Organizar, supervisionar e avaliar o processo ensino – aprendizagem, de forma a

transformar a prática mecânica, alienada e técnica, em práxis educativa,

comprometida social e politicamente.

- Coordenar o processo curricular e a permanente reconstrução do currículo numa

dimensão interdisciplinar priorizando a relação de transmissão e a de produção de

conhecimento.

- Fazer com que os professores estejam conscientes do conceito de educação, seus

fins e objetivos, bem como estejam cientes dos procedimentos didáticos

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pedagógicos que possam conduzir à efetivação dos mesmos no comportamento de

seus alunos através de suas disciplinas.

- Detectar e estimular características positivas dos componentes do corpo docente,

estimulando a ação deste, para fazerem o mesmo com relação aos alunos.

- Assistir os professores e, com ênfase os que se iniciaram no estabelecimento.

- Apreciar o funcionamento da escola em todos os seus aspectos, a fim de serem

pesquisadas formas de ação que a tornem cada vez mais útil ao aluno e à

comunidade.

- Mediar processos administrativos e pedagógicos, quer na gestão, supervisão, ou

orientação.

- Acompanhar e avaliar o Projeto Político Pedagógico da unidade escolar

estabelecendo e articulando as vinculações da escola com a comunidade e

sociedade.

- Empenhar-se na busca de respostas à construção de práticas educativas

inovadoras que cumpram seu papel social na humanização dos cidadãos.

- Coordenar e elaborar, juntamente com a Equipe da Área de Ensino do N.R.E., de

acordo com as Diretrizes da Secretaria da Educação, o projeto de formação

continuada dos profissionais da escola para o aprimoramento teórico –

metodológico, na forma de troca de experiências, estudos sistemáticos e reuniões

por disciplinas, desenvolvendo assim também o seu processo continuo pessoal e

profissional de fundamentação teórica.

- Promover debates com os profissionais da escola e com os educandos para que os

mesmos se pronunciem e exprimam suas opiniões para o estabelecimento de regras

comuns.

- Metodologia

Considerando que o professor é condição necessária e indispensável para o

processo ensino – aprendizagem, a Equipe Pedagógica atuará de forma ativa e

participativa, interagindo com o mesmo no processo ensino – aprendizagem, de

acordo com as Diretrizes Curriculares do estado do Paraná, em consonância com as

orientações do N.R.E. executando as ações de sua competência necessária para a

efetivação da Proposta Pedagógica e alcance das metas estabelecidas no Projeto

Político Pedagógico.

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O encaminhamento metodológico da Equipe Pedagógica se dará através das

ações elencadas a seguir:

- Acompanhamento à elaboração do planejamento didático – pedagógico de forma a

garantir a unidade e efetiva participação do corpo docente.

- Acompanhamento à execução do planejamento em cada período letivo, avaliando

o seu rendimento, detectando as suas falhas e meio para possíveis superações.

- Assistência à todas as atividades ligadas à execução do plano didático, inclusive

projetos, e assessorar o corpo docente e a direção da escola no tocante às metas

fixadas.

- Divulgação, incentivo E acompanhamento aos Projetos dos Docentes da Escola,

da SEED ou de âmbito Federal.

- Reuniões, entrevistas E discussões que se fizerem necessárias para o bom

andamento dos trabalhos.

- Acompanhamento e assessoramento ao professor na seleção de procedimentos de

avaliação do rendimento da aprendizagem adequando-se aos objetivos

educacionais previstos no P.P.P.

- Organização e coordenação dos conselhos de classe de forma a garantir um

processo coletivo de reflexão – ação sobre o trabalho pedagógico.

- Elaboração de estratégias para a superação de todas as formas de discriminação,

preconceito e exclusão social e de compromisso ético e político com todas as

categorias e classes sociais.

- Orientação ao cumprimento dos preceitos constitucionais, da legislação

educacional em vigor e do estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos

da prática educativa.

- Promoção de um clima de bom relacionamento humano, de cooperação, simpatia,

empatia e entendimento entre direção, professores, alunos e demais funcionários,

bem como à comunidade, ampliando espaço de participação da comunidade nas

decisões pedagógicas da escola.

- Participação efetiva e posicional no Conselho Escolar, subsidiando teórica e

metodologicamente as reflexões e decisões sobre o trabalho pedagógico escolar.

- Incentivo e à participação dos alunos nos diversos momentos e órgãos colegiados

da escola, criando mecanismo de abertura para que isso ocorra realmente.

- Elaboração de projeto e atividades de formação continuada aos profissionais.

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- Pesquisar e fornecer subsídios teórico metodológicos para o estudo e atender

necessidades do trabalho pedagógico.

- Reuniões de estudos para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao

trabalho pedagógico da escola.

- Coordenação de empréstimos e aquisição de materiais e equipamentos de uso

didático – pedagógicos.

- Incentivo e assessoramento ao professor na seleção de recursos didáticos para o

ensino e aprendizagem dos conteúdos escolares.

- Participação na organização e atualização do acervo de livros e periódicos da

biblioteca da escola.

- Organização juntamente com Secretaria e Direção, turmas, calendário letivo,

distribuição das aulas e disciplinas, horário semanal de aulas, disciplinas e recreio.

- Zelo pelo cumprimento do Calendário Escolar.

- Planejamento e organização de espaços e tempo da escola para projetos de

recuperação de estudos (salas de apoio e recurso).

- Acompanhamento à hora atividade do professor para estudo, planejamento e

reflexão do processo de ensino – aprendizagem.

- Planejamento e organização de atividades culturais.

- Desenvolvimento de projetos de Orientação Sexual com alunos de 5ª série,

promovendo palestras às demais séries.

- Planejamento em conjunto com o coletivo da escola das intervenções aos

problemas levantados em Conselho de Classe.

- Organização e coordenação de Conselhos de Classe de forma a garantir um

processo coletivo de ação, reflexão sobre o trabalho pedagógico.

- Levantamento e informação ao coletivo de profissionais da escola e da

comunidade os dados de aproveitamento escolar.

- Acompanhamento e assessoramento ao professor na seleção de procedimentos de

avaliação do rendimento da aprendizagem adequando–os aos objetivos

educacionais previstos no P.P.P.

- Elaboração de estratégias para a superação de todas as formas de discriminação,

preconceito e exclusão social e de compromisso ético e político com todas as

categorias e classes sociais.

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-Cumprimento dos preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o

Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática educativa.

- Reciclagem constantemente, através de estudo e pesquisa sobre os fatores psico-

sociais, pedagógicos determinantes da indisciplina.

- Contribuição para a construção de uma proposta pedagógica bem definida e

promoção de uma formação permanente e em serviço dos professores, voltada para

a reflexão, análise e resolução de problemas como indisciplina, violência, dificuldade

de aprendizagem dos alunos, metodologias de ensino, política de inclusão, etc.

- Orientação e auxílio ao professor para que mantenha os alunos sempre ocupados

com atividades que lhes interessantes e que exijam concentração, organizando

atividades pedagógicas diversificadas para os alunos mais rápidos evitando assim a

indisciplina, situando seu trabalho nas condições reais.

- Definição em conjunto com os professores e alunos o conjunto de regras

(regulamento) que esclarecem aos alunos que atitudes devem evitar em sala de aula

e na escola, bem como as ações (sanções) que serão tomadas mediante a

indisciplina.

- Diálogo com os alunos, conscientizando-os que é preciso aprender a se comportar

e reconhecerem que há momentos em que são necessários concentração e esforço

para que haja aprendizagem.

- Avaliação

A avaliação será realizada de forma contínua em conjunto com todo o corpo

docente e administrativo da escola, através da análise dos resultados obtidos, com a

reformulação dos objetivos e estratégias que não obtiveram o êxito almejado, em

cada ação proposta e desenvolvida no decorrer do ano letivo.

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ANEXO 6

PLANO DE

ABANDONO DA

BRIGADA ESCOLAR

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ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO ESCOLAR PARA A APROVAÇÃO

DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Aos 15 (quinze) dias do mês de dezembro do ano de 2017, realizou-se nas

dependências da Escola Estadual Moreira Salles-Ensino Fundamental uma reunião

com os membros do Conselho Escolar. A reunião foi presidida pela diretora da

escola, senhora Tereza dos Santos Sanchez que esclareceu a importância do

Projeto Político Pedagógico para a prática cotidiana de todos que estão envolvidos

no processo educativo, ressaltando que o mesmo deve ser o guia norteador de

todas as atividades da escola. A diretora explicou que o texto do Projeto Político

Pedagógico sintetiza o processo vivido e refletido pelo coletivo escolar, relatando os

passos realizados para sua construção, contemplando os valores, crenças e

características da comunidade em que a escola está inserida, delineando seu

processo de ensino e aprendizagem. O Projeto Político Pedagógico foi apresentando

para que todos os membros o apreciassem, analisassem e questionassem dando

sugestões para melhoria do referido documento. Após analisado, foi unânime a

aprovação do mesmo. Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente ata que

será assinada por todos os presentes.

- Tereza dos Santos Sanchez _______________________________________

- Simoni Martins Vicente ___________________________________________

-Vera Lucia de Souza______________________________________________

-Claudia Rosa Pais Vilas Boas_______________________________________

-Zilda dos Santos Macedo_____________________________

-Lueli Aparecida de Oliveira________________________________

-Sueli Aparecida Morabito Leite Lessa_________________________________

-Tereza do Santos___________________________________

-Karina Fatima Lino de Souza____________________

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acessado em 16/11/2017