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1 Preâmbulo CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROJECTO PEDAGÓGICO A Instituição, assumindo-se como espaço privilegiado de EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA, desenvolverá a sua prática no sentido da FORMAÇÃO INTEGRAL DO SER HUMANO e adoptará estratégias que permitam: Promover o sucesso escolar de todos, através de medidas que diluam as desigualdades económicas e sociais e as dificuldades específicas de aprendizagem (medidas do regime educativo especial; apoio dos serviços especializados de apoio educativo); Contribuir para a protecção do meio ambiente e para a preservação do património cultural local; Proporcionar às crianças experiências que favoreçam o seu desenvolvimento sócio afetivo, criando nelas atitudes positivas e hábitos de vida saudável; Desenvolver atitudes de solidariedade e respeito mútuo e estabelecer regras de convivência que contribuam para a sua educação cívica como cidadãos responsáveis e intervenientes; Proporcionar às crianças a aquisição dos conhecimentos básicos / competências essenciais que lhes permitam o prosseguimento de estudos; Contribuir para a melhoria da qualidade de vida escolar, nomeadamente através da humanização e da gestão funcional dos espaços; Contribuir para a valorização do papel da Instituição no meio a que pertence, recorrendo ao estabelecimento de parcerias com diferentes entidades (Junta de freguesia de S. Mamede, escolas/agrupamentos da cidade, Fundação Eugénio de Almeida, Universidade de Évora, Biblioteca Pública de Évora); Promover actividades de articulação entre o pré-escolar, a família e a comunidade; Jardim de Infância Projecto Pedagógico Ano Lectivo 2017/2018 Educadora: Mª Gabriela A. M. Ceríaco Sala:

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Preâmbulo CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROJECTO PEDAGÓGICO

A Instituição, assumindo-se como espaço privilegiado de EDUCAÇÃO PARA A

CIDADANIA, desenvolverá a sua prática no sentido da FORMAÇÃO INTEGRAL DO SER

HUMANO e adoptará estratégias que permitam:

Promover o sucesso escolar de todos, através de medidas que diluam as

desigualdades económicas e sociais e as dificuldades específicas de aprendizagem

(medidas do regime educativo especial; apoio dos serviços especializados de apoio

educativo);

Contribuir para a protecção do meio ambiente e para a preservação do património

cultural local;

Proporcionar às crianças experiências que favoreçam o seu desenvolvimento sócio

afetivo, criando nelas atitudes positivas e hábitos de vida saudável;

Desenvolver atitudes de solidariedade e respeito mútuo e estabelecer regras de

convivência que contribuam para a sua educação cívica como cidadãos

responsáveis e intervenientes;

Proporcionar às crianças a aquisição dos conhecimentos básicos / competências

essenciais que lhes permitam o prosseguimento de estudos;

Contribuir para a melhoria da qualidade de vida escolar, nomeadamente através da

humanização e da gestão funcional dos espaços;

Contribuir para a valorização do papel da Instituição no meio a que pertence,

recorrendo ao estabelecimento de parcerias com diferentes entidades (Junta de

freguesia de S. Mamede, escolas/agrupamentos da cidade, Fundação Eugénio de

Almeida, Universidade de Évora, Biblioteca Pública de Évora);

Promover actividades de articulação entre o pré-escolar, a família e a comunidade;

Jardim de Infância

Projecto Pedagógico

Ano Lectivo 2017/2018 Educadora: Mª Gabriela A. M. Ceríaco

Sala:

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Desenvolver a escola digital.

2. Caracterização do grupo

O grupo da sala das Borboletas é um grupo de pré-escolar que comporta 25 crianças na

sua lotação máxima. No entanto é constituído por dezassete crianças apenas, neste

inicio de ano, sendo quatro meninas e treze os meninos. Embora se trate de um grupo

heterogéneo, acolhe crianças dos 4 aos 6 anos, embora estejamos receptivos a novas

entradas que completem o grupo, podendo estas ser da faixa etária dos 3 anos . As

restantes crianças do grupo têm idades muito próximas, já estando com 5 anos embora

uns muito recentes e outros nem tanto, havendo já uma delas a completar os 6 anos para

o mês de Outubro. Para Março de 2018, iniciam os aniversários relativos às crianças de

5 anos que perfazem então os 6 anos e irão ingressar no ensino básico para o próximo

ano lectivo. Contudo, e como nem todas as crianças completam a idade de 6 anos até

Setembro, algumas crianças ficarão retidas ou ficarão condicionadas ao número de

vagas existentes, caso seja esse o desejo dos pais.

A maioria do grupo já está comigo desde o ano lectivo de 2015/16, tendo entrado em

2016/17 apenas novos no grupo 3 destas crianças, mas que se encontram perfeitamente

integradas desde então.

É um grupo divertido mas, como tenho referido , um pouco turbulento e pouco tolerante.

Embora o seu comportamento tenha sofrido alterações desde o primeiro ano, este é um

grupo que só está bem se estiver sempre a receber informação e com necessidades de

atenção constante da parte do adulto. A agressividade relativamente aos colegas,

embora esteja a diminuir na sua forma física, por vezes é exercida psicologicamente,

embora saibam que não o devem fazer, sendo estas atitudes entre pares exercidas de

forma dissimulada e, por vezes, escondida do adulto. O facto de poderem referir ao par

que não gostam da sua companhia ou que não vão ser mais seu amigo, leva a atitudes

de isolamento, tristeza e revolta mesmo. Temos estado a trabalhar no sentido de

poderem entender que a luta e as palavras ferem de igual forma. Contudo estes

comportamentos surgem entre as crianças que mais se gostam e que mais se procuram

nas brincadeiras e jogos.

Ao nível de desenvolvimento notam-se algumas diferenças no grupo embora a idade não

seja um factor importante aqui. O factor mais influenciador para que estas diferenças se

estabeleçam são a falta de atenção nas actividades e a pouca maturidade de algumas

crianças .Contudo, desde que as actividades sejam do se interesse e variadas, o grupo

mantêm-se interessado e vai evoluindo. Os casos que noto com mais dificuldade, temos

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trabalhado mais individualmente e forma a captar mais a sua atenção e concentração.

Avaliando agora o grupo, sinto que teria sido importante integrar crianças mais jovens no

grupo, uma vez que a sua responsabilidade teria sido acrescida em relação aos mais

jovens. No entanto nada está perdido visto que estamos no começo do ano e ainda

podem surgir mais crianças de 3 anos.

Os seus interesses este ano focam-se mais na área das ciências e descobertas

pessoais. Os materiais terão de ser reestruturados procurando resultados mais

apelativos e que despertem mais o seu interesse para que não percam a motivação.

Noto relativamente ao discurso oral que há ainda crianças com dificuldades de

articulação embora por falta de maturidade apenas, e com dificuldades ainda nas

exposições em grupo e argumentação. Será aqui que nos vamos focar mais este ano.

3. Organização do tempo (Rotinas diárias, Semanais)

Os tempos, na sala das Borboletas, foram delineados segundo o trabalho que

considero importante realizar com as crianças. Assim, existe uma rotina pedagógica

intencionalmente organizada e que é do conhecimento das crianças o que as leva a

saberem o que podem ou tem de fazer em determinado momento do dia ou da

semana , tendo , mesmo assim liberdade para propor modificações .

As rotinas de alimentação e higiene, que ajudam a organizar os tempos de trabalho

e, ao mesmo tempo dão resposta às necessidades de autonomia das crianças são,

as de alimentação, a meio da manhã ( 10 horas sensivelmente), ao final da manhã

( 12 horas) e a meio da tarde( 15.30), e as de higiene que antecipam as rotinas de

alimentação .

As rotinas de trabalho de grupo, marcação de data, tempo, presenças e escolha de

actividades a realizar, bem como a leitura dos quadros, ajudam as crianças a irem

interiorizando conceitos de tempo, responsabilidade e leitura de tabelas de uma e

duas entradas, dia após dia, estando sempre uma criança escalada para o fazer

com a ajuda do adulto ou do grupo . As brincadeiras livres, importantes para a

criança desenvolver a sua expressão dramática, linguagem e relação com o outro,

também tem um espaço todos os dias e onde podem criar, explorar e brincar, bem

como as actividades orientadas e de grupo que variam diariamente, onde se

trabalham os projectos, as actividades das restantes áreas de expressões e

conhecimento do mundo.

Este ano pensamos em retirar a hora de repouso das crianças visto estarem mais

crescidas. Contudo algumas crianças ainda têm esta necessidade e não

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conseguem manter-se acordadas depois do almoço necessitando repousar uma

hora e meia pelo menos, sendo o caso do Dinis e do João Maria que já referi

anteriormente. Esta é realizada numa sala que está estruturada para o efeito ao

que a antecipa a rotina de higiene. As crianças que integram o repouso vão para a

rotina de higiene perto da 12.30 horas, sendo o seu repouso das 13.30 às 14.30,

hora a que são despertadas para nova rotina de higiene seguida do lanche.

As crianças que não repousam, embora realizem a sua rotina de higiene, fazem

também a higiene oral neste período e, seguem para a sala onde dão continuidade

às actividades planeadas até á hora de lanche, pelas 15.30.

As atividades motoras livres e ao ar livre, sempre que o tempo as permite têm

lugar depois do almoço e depois do lanche. Quanto ao movimento orientado e

desenvolvido no espaço da sala, visto esta ter de ser um pouco adaptada para

circuitos e jogos, apenas o podemos desenvolver às quintas-feiras durante a

manhã. Aqui, é feito um aquecimento de todo o corpo com jogos, imitações de

andar de animais, diversidade de formas de andar, correr e saltar, aquecimento de

articulações … Depois dos músculos bem quentinhos, fazemos ou percursos

gímnicos ou corridas de equipas com obstáculos, corridas de sacos, estafetas, ou

jogos tradicionais, exploração de arcos, ou ginástica rítmica com música, utilizando

todo o material disponível para estas actividades que se encontra numa sala de

apoio perto da sala. Este material é recolhido antes das actividades para que, logo

depois do lanche da manhã possamos iniciar a actividade até à hora de almoço.

Esta manhã termina com um retorno à calma, quase sempre com jogos de atenção

e uma canção calma e relaxamento muscular.

Há ainda jogos ou danças que podemos desenvolver na sala que não têm dia

marcado por não necessitarmos de tanto espaço para as realizar.

Assim, as manhãs começam com uma actividade calma de linguagem ou

actividades como exploração de canções, contos, novidades, jogos de matemática

recorrendo ao apoio de blocos lógicos, ficheiros de imagens, sons e fantoches são

recursos de que me sirvo para manter as crianças interessadas na actividade não

se dispersando com a chegada mais tardia de uma ou outro elemento à sala.

Enquanto estas actividades decorrem, sensivelmente com a duração de uma hora,

a auxiliar da sala chega e prepara a fruta em pratos individuais para o lanche da

manhã , que decorre perto das 10 horas. É nesta altura e antecedendo o referido

lanche que são distribuídas as tarefas pelo grupo apenas à segunda-feira, visto que

os responsáveis o são por uma semana consecutiva. Depois do lanche tomado e

de se realizar uma outra rotina de higiene, as crianças, segundo a escolha de

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actividades feita pela manhã, vão ocupando as áreas escolhidas até perfazer o

número de crianças que cada área comporta. Como as escolhas são para o dia,

caso não possa realizar a actividade de manhã, a criança opta pela segunda

escolha e noutro momento irá integrar a primeira actividade escolhida. Sempre que

a actividade é concluída é realizado um círculo em volta da cruz que nesse dia se

desenhou. Digo no dia pois para cada dia há uma cor diferente, sendo o mapa só

apagado á segunda-feira depois de retiradas as informações que este nos fornece

acerca da criança e das suas escolhas e realizações.

Assim, as crianças vão rodando pelas áreas e actividades abertas não se cingindo

sempre ao mesmo espaço ou actividade.

Depois do lanche da tarde é realizada a rotina de higiene e a higiene oral das

crianças que repousaram; o restante tempo é preenchido com jogos de mesa ou

biblioteca onde são lidos textos em pequenos grupos ou até mesmo a continuidade

de actividades ou projectos que possamos estar a desenvolver. As tarefas, que

ainda não foram cumpridas, são neste tempo realizadas, tais como o regar das

plantas. No caso das crianças que saem mais tarde, estas podem escolher uma

área para desenvolverem a sua brincadeira ou actividade, pois tem tempo para

arrumar no final, como é rotina e regra na sala.

À terça-feira, é dia de ir à actividade de natação com a maioria do grupo, embora

esta actividade seja já desenvolvida depois do horário lectivo; as duas crianças que

não frequentam ficam com a colega da outra sala de pré-escolar até os pais

chegarem. À quarta-feira, o final da manhã termina com a actividade de

enriquecimento curricular, catequese, onde todos os presentes participam ( das

11.30 ás 12)

À sexta-feira, terminada a semana, há que trabalhar com vista a terminar os

trabalhos que ficaram pendentes, dar andamento a trabalhos de projecto, e no final

da manhã trabalhar a música com jogos de identificação de sons, batimentos,

aprendizagem de canções. É feita também a avaliação da semana com as crianças

e projectadas as actividades que gostariam de ver desenvolvidas na semana

seguinte.

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4. Organização do espaço (áreas, objectivos e necessidades)

O espaço da sala das Borboletas está organizado em duas salas ligadas entre si por um

arco. Cada uma delas tem espaços organizados que permitem desenvolver actividades

distintas ou espaços polivalentes que mais à frente terei oportunidade de desenvolver.

As áreas são organizadas segundo as actividades livres ou de grupo que poderão nelas

ter lugar, privilegiando a luminosidade em áreas de aplicação visual, apesar de toda a

sala ter uma boa luz natural. Quanto à climatização, esta está equipada com dois

aparelhos de ar condicionado que proporcionam um ambiente climatizado, acolhedor e

muito agradável.

Vou começar por explicar a sala das áreas específicas, onde se desenvolvem os jogos

de faz de conta e fantoches, as ciências, garagem, e oficina do lixo. Esta sala tem o

espaço mais delineado este ano para que as brincadeiras se demarquem mais nesse

espaço, dando alguma noção de espaço e organização ás crianças.

Área da Casa

Esta área tem três espaços distintos que se complementam: o quarto, as trapalhadas e

a cozinha.

O espaço do quarto é composto por uma cama de tamanho de criança, visto também

elas desenvolverem o papel de filhos no jogo. Esta está equipada de lençóis, colcha e

almofadas que permitem à criança poder fazer e desmanchar a cama aprendendo,

assim, a realizar uma das tarefas do dia-a-dia que é, também, desenvolvida no seu

próprio quarto.

O parque das bonecas, onde no final da brincadeira estas ficam arrumadas e a roupa das

bonecas que se encontra dentro de uma boneca de parede feita para esse fim com

bolsas onde se guardam as roupas para as bonecas .

A ligar este espaço com as trapalhadas, encontra-se um toucador onde guardamos os

potes que são os cremes faz de conta e as escovas e ganchos para realizar os

penteados. Este possui um espelho pequeno mas que dá algum apoio à área das

trapalhadas, que passo a descrever.

As trapalhadas, onde existe uma estante com cestinhos de colares pulseiras e vários

tipos de óculos, e nas restantes prateleiras vários tipos de chapéus e sapatos. Existe

ainda um esticador na parede com suportes com diversas malas e um expositor com

roupas diversas, devidamente organizadas e fáceis de retirar e arrumar. Tem ainda uma

caixa com cachecóis e cabeleiras criadas por nós e com as crianças, que ajudam nos

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disfarces. Estes materiais ajudam a criança a criar as personagens que quer desenvolver

nas suas brincadeiras de faz-de-conta. O espelho, que já existe neste espaço, é de

estrema importância visto que ajuda a criança a ter consciência da sua imagem e do

esquema corporal. As falas e as expressões a utilizar são, por vezes, testadas ao

espelho e só assim a criança tem consciência da sua transformação.

Finalmente a cozinha, onde temos um módulo que contém de forma estanque, um fogão

com placa e forno, frigorífico, micro-ondas, máquina de lavar loiça, armário e lavatório;

uma estante onde se arrumam os pratos, panelas, copos, talheres e chávenas. Esta

estante está toda sombreada com as peças que dela fazem parte, para que possa ser

um exercício de correspondências, a arrumação do material, no final da brincadeira.

Existe ainda uma mesa e quatro bancos, uma tábua de passar com ferro de engomar e a

cadeira de refeição dos bebés. O estojo de limpeza com balde, esfregona, vassoura e pá

também está na cozinha mas só para as brincadeiras. Estas são peças que podem

complementar a brincadeira com as bonecas.

Este espaço permite à criança desenvolver os trabalhos domésticos que vê o progenitor

desenvolver em sua casa, aprender a colocar a mesa e arrumar.

Quando explorarmos esta área, lembramos, as crianças, dos lugares de arrumação de

todos os materiais para que, no final da brincadeira, tudo fique preparado para começar a

brincar de novo. Como não sabemos quem vai depois brincar nem como, deixamos tudo

como encontramos para que, quem vem depois, possa saber onde estão todas as peças.

A Loja, está um pouco distante propositadamente. Isto porque a criança tem de sair para

realizar as compras. Ali, com uma banca de venda temos a registadora, um telefone e a

balança para realizar as pesagens dos alimentos. Caixas de fruta pequenas comportam

legumes, frutas e vegetais, e uma estante atrás desta tem algumas embalagens trazidas

pelas crianças, e caixas de ovos, hambúrgueres, pizas, pão e bolos em plástico que

ajudam a seleccionar os alimentos. A Loja tem também um carrinho de compras e um

cesto para realizar e transportar os bens adquiridos ao vendedor. Chamamos-lhe loja,

pois já damos uma polivalência ao espaço criando outros pontos de venda como loja de

roupa, sapataria, chapelaria, livraria…desde que os materiais sejam devidamente

estruturados no espaço no inicio da brincadeira. Esta polivalência dos espaços deu á

criança uma oportunidade de criar novas brincadeiras, dando mais espaço para

desenvolver a sua imaginação durante as brincadeiras.

Nesta sala ainda podemos encontrar mais três áreas independentes das já referidas:

a área das ciências e a área dos fantoches e a oficina do lixo.

Área das Ciências

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Nesta área podem encontrar um espaço para realização de observações e experiências

com diversos materiais que aqui podem ser explorados. Numa das estantes arquivamos

caixas de observação devidamente etiquetadas, os instrumentos de trabalho,

microscópios, lupas, pinças, vasos, recipientes para água, regador, imanes, balões,

espremedor de citrinos, copos de medição de líquidos, pequenas caixas com reagentes

como vinagre, bicarbonato de sódio, azeite, óleo, sal, açúcar, terra, algodão, algumas

sementes, balança, o vulcão, conta gotas, caixas de observação de animais que as

crianças trouxeram para a sala, como a borboleta, entre outros. Todo esse material

encontra-se ao alcance das crianças, para que possam ser elas a descobrir e manusear

livremente.

Esta área tem ainda uma mesa com três banquinhos para facilitar o manuseamento dos

materiais. As experiencias realizadas em grande grupo, são depois exploradas

individualmente pelas crianças neste espaço

Área dos fantoches

Nesta área existe um expositor onde se encontram os fantoches e os dedoches, para

que, as crianças, os possam retirar sempre que assim o desejem para brincar. Os

fantoches estão devidamente organizados e pendurados com molas de plástico

incorporadas em três esticador preso na parede e os dedoches, bem como a quinta no

Sapo das bolsas pendurado também na parede e ao acesso fácil das crianças.

O Teatro de Fantoches foi construído com as crianças mas por estar muito danificado foi

deitado para o lixo visto já não ter forma de se poder recuperar. Vamos assim, criar um

novo teatro de fantoches agora com três tábuas de contraplacado que nos arranjaram e

este será depois decorado com as crianças num projecto ainda a ser desenvolvido.

Área da Garagem

Nesta área existe um tapete para maior conforto das crianças e proteção do chão, visto

ser de parquet e as peças de construção poderem danifica-lo. Os materiais estão

dispostos numa estante que serve para guardar os carrinhos camionetas helicópteros,

comboios… tem ainda quatro caixas plásticas onde se encontram os jogos de madeira

para construção, os animais e outra com bonecos variados para complementar as

brincadeiras.

Oficina do Lixo – Tendo em conta o gosto e a necessidade que o João tem em

descobrir o que se encontra dentro dos objectos electrónicos, criamos um espaço na sala

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que chamamos oficina do lixo. Este espaço foi equipado com uma estante, uma caixa

para guardar objectos avariados e sem recuperação duas mesas de trabalho e um

pequeno conjunto de ferramentas para possibilitar desmontar os aparelhos avariados e

descobrir o que tem lá dentro. Já dispomos de dois rádios de automóvel, um teclado e

uma torradeira. Todos estes materiais foram trazidos pelas crianças a fim de poderem

ser descobertos neste espaço. Até agora não tem sido só o João a usufruir do espaço e

as crianças tem cumprido as regras de segurança estabelecidas no inicio quando

criamos o espaço em grupo. Todos os materiais podem ser desmontados desde que

sejam montados de seguida e todas as ferramentas deverão ser utilizadas com cuidado.

A condição para que o espaço funcione foi acordada com o grupo logo no primeiro dia:

“Se alguém se magoar, pouco que seja, o espaço acaba na mesma hora. “

Passo agora a falar da sala por onde se realiza a entrada da sala das borboletas. Este é

um espaço mais polivalente, onde também existem áreas, embora mais direccionadas

para a expressão plástica, escrita e leitura, computadores e jogos.

É composta por quatro conjuntos de mesas onde se realizam trabalhos das referidas

áreas. Tem ainda uma estante dupla em que, um dos lados guarda o material de apoio a

desenho e escrita, como lápis, canetas, borrachas, folhas de vários tamanhos, as capas

dos livros de fichas individuais de cada criança e uma prateleira onde estão organizados

os instrumentos musicais. Do outro lado guardam-se os livros da nossa biblioteca de

sala. Existem ainda duas estantes de jogos de mesa (jogos de leitura e escrita, jogos de

noções matemáticas, enfiamentos, construção, puzzles e outros). Esta estante está

estável e mantém os materiais ao alcance das crianças, o que permite à criança o seu

manuseamento sempre que necessário, sem que necessite do apoio do adulto,

favorecendo, assim, a sua autonomia. As gavetas estão etiquetadas com vista ao

trabalho, em função da arrumação destes pela criança e melhor acesso na sua procura.

A criança vai, assim, trabalhar noções matemáticas fazendo a correspondência do jogo

ao espaço a que foi destinado e criar uma referência deste para si. Assim, sempre que o

desejar, basta “ler” a imagem que saberá onde o encontrar. E está a trabalhar linguagem

pictográfica.

Nas paredes existe um mapa de presenças para além de outros que vou referir mais

adiante. Aqui trabalham-se a passagem do tempo mensal, a contagem de elementos

presentes e ausentes no grupo a cada dia, a leitura de tabela de duas entradas, o

número de semanas e os dias que tem cada mês. A identificação das crianças agora é

feita apenas pelo seu nome escrito, uma vez que já quase todas o conhecem. Sempre

que o mês muda, os fins-de-semana são marcados para facilitar o seu preenchimento

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pelas crianças. No final de cada preenchimento diário com o grupo, são contadas as

presenças e ausências e escrito o numero mo mapa.

Não é só esta tabela que faz parte desta sala. A tabela das tarefas, da meteorologia, a

que chamamos mapa do tempo, também estão contempladas e são igualmente

trabalhadas diariamente e em grupo. Assim, o tempo está inserido numa tabela de uma

única entrada. Esta tabela é a que é começada a preencher pelas crianças mais jovens.

Só depois de trabalharem bem a sua leitura passam a fazer a leitura da tabela de duas

entradas.

Aqui, também são trabalhadas as semanas de forma individual e os dias da semana, não

por números mas por nomes, complementando, assim a aprendizagem de outros mapas

da sala que passo também a explicar.

O quadro da data, também preenchido diariamente com as crianças, é composto pelo dia

da semana, onde consta o dia de ontem, hoje e o dia de amanhã, para que se habituem

à sequência dos dias da semana e entendam a passagem do tempo; o número do dia do

mês, que os ajuda na sequência numérica e a fazer a correspondência com a tabela das

presenças, dividido em unidades e dezenas; o nome do mês e a sua correspondência na

forma numérica, e posteriormente, o ano em que estamos e a estação do ano ilustrada,

para que também adquiram noções de tempo e as reconheçam na sua sequência.

O quadro das tarefas, é outro dos que trabalhamos diariamente, mas alteramos apenas

semanalmente. Organizado para uma semana, fazem-lhe corresponder algumas das

tarefas a desenvolver, tais como: marcação do tempo, ajudar a colocar as frutas e a

água, regar as flores, responsáveis pela supervisão das torneiras do WC e luz, duas

crianças a ajudar no almoço, e duas crianças para o lugar da frente do comboio. Estas

actividades contribuem para responsabilizar a criança pela actividade nessa semana. Á

segunda-feira de manhã e em grupo, as crianças escolhem uma tarefa diferente para

executarem essa semana. Temos assim um talego, onde guardo duas etiquetas de cada

criança e, à sorte, tiro uma etiqueta de uma criança que irá escolher a sua tarefa. A

criança sente-se útil e começa a sentir como é importante ter responsabilidade e cumpri-

la. Por ultimo, o mapa de actividades que implantamos este ano lectivo, constituído pelas

crianças do grupo e vinte actividades diferentes reunindo todas as possibilidades a

realizar na sala desde que individualmente ou pequeno grupo.

Ainda nesta sala, vai encontrar-se expostos a sequência das estações do ano com os

meses em correspondência. Sempre que o mês ou a estação do ano se altera é a este

quadro que vamos colar o que estávamos a utilizar e retiramos a estação ou o mês que

entra. A visualização do ano é importante para a criança e assim vai, também aqui

aperceber-se do passar do tempo e do ciclo que estes perfazem.

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Para corresponder aos dias da forma numérica, temos ainda a tabela numérica, onde a

abelhinha percorre os dias à medida que estes vão passando. Aqui e só com os 31 dias

que o mês poderá ter, podemos marcar datas importantes, contar os dias que faltam para

o final do mês, ver quantos dias já decorreram, conseguindo, a criança, ter uma

visualização dos dias. Estes estão organizados por dezenas para que se apercebam

também das “famílias” numéricas e por pares e ímpares.

O Quadro de aniversários, apesar de servir para lembrar quando cada elemento do grupo

faz mais um ano, tem uma função especial para o grupo, visto que está feito de forma a

trabalhar conjuntos, contagem de elementos de conjunto, cardinais e a passagem do

tempo na vida da criança. Aqui, as crianças estão dispostas por idades havendo um

conjunto de cada faixa etária, onde sempre que uma das crianças (elemento do conjunto)

faz aniversário, altera um dos cardinais de dois dos conjuntos existentes, aquele de onde

sai e o conjunto novo que integra.

Área da Biblioteca

Esta área é composta por uma estante, que já referi, onde estão os livros todos da sala.

Presentemente, já os organizamos por livros de consulta e pesquisa e livros de histórias.

Perto da estante e junto a uma janela de onde podemos obter muita luz natural, está uma

mesa com duas cadeiras que possibilita á criança estar mais retirada do restante trabalho

e adquirir maior concentração ao manusear o livro que pretende. Encontram-se ainda

junto da parede algumas almofadas que permitem à criança repouso se o pretender,

algum isolamento ou apenas ver um livro se a mesa estiver ocupada. Estas almofadas

servem no inicio da manhã para a reunião de grande grupo, uma vez que criamos um

espaço perto dos mapas com as almofadas a fim de criar uma roda confortável onde

todos podemos trabalhar e conversar.

Neste espaço existe ainda uma tabela que iniciamos no ano lectivo passado com a altura

das crianças mas que ainda não retomamos este ano.

Área da Pintura e plástica

Esta área é composta por uma bancada de tintas, onde guardamos os recipientes destas

bem como os potes das tintas que estão a ser utilizadas pela criança. Não há perigo de

derrames, porque estas estão encaixadas na bancada e possuem ainda uma tampa anti-

derrame que permite também, à criança, ter uma área para escorrer os pincéis sem que

escorra para fora do copo. Temos sempre o alguidar e o pano de limpeza humedecido

em água junto da bancada, para que seja a criança a ter a autonomia de limpar uma

pinga de tinta, por exemplo, caso algo aconteça durante a actividade. Esta é

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acompanhada por um ponto de água para que a criança possa limpar-se quando termina

o seu trabalho e de um expositor de aventais plásticos que são usados nos trabalhos de

pintura, colagem e modelagem. O placard, forrado a plástico hospitalar colorido, permite

à criança ser ela a colocar as suas folhas de trabalho e a pintar sem sujar a parede.

Assim, delimitando o espaço de utilização, a criança percebe que não será qualquer

parede que está disponível para a actividade de pintura, mas só aquela em que está o

painel das pingas de tinta.

Temos junto da área ainda um armário de parede que guarda todos os materiais do

educador, bem como os processos individuais de cada criança e que não deverão ser

usados pela criança sem o conhecimento deste, uma vez que estão fechados com

chave. Junto deste encontra-se uma pequena estante com os copos da água das

crianças devidamente etiquetados e a água engarrafada e na prateleira inferior a fruta

que vão trazendo para comerem pela manhã e o cesto dos chapéus.

A estante dos materiais diversos para realização de trabalhos plásticos encontra-se junto

da parede com módulos de gavetinhas onde guardamos todo o tipo de materiais folhas,

retalhos de cartolinas, retalhos de goma eva, brilhantes, estrelas, bolas, placas de fimo,

cola de gliters, cheniles…….a alguns materiais recicláveis (pacotes de leite caixas e

garrafas plásticas) e de origem natural (folhas, paus, pedrinhas, …) que podem

proporcionar inúmeras aprendizagens e incentivar a criatividade da criança contribuindo

assim para o seu desenvolvimento artístico bem como para uma consciencialização

ecológica. A colaboração das famílias para a recolha de alguns destes materiais é

fundamental, uma vez que, para alguns trabalhos, devido ao número de crianças,

necessitamos de várias embalagens iguais. As crianças muitas vezes gostam de realizar

trabalhos que vêm outros realizar, principalmente se são trabalhos realizados pelas

crianças mais velhas do grupo.

Existe ainda uma estante com gavetas onde se guarda os materiais de modelagem e

recorte, bem como uma variedade de revistas e jornais, acondicionado em gavetas

plásticas e de fácil acesso á criança.

Para terminar, ao fundo da sala existe um expositor de trabalhos onde as crianças

podem ser elas a expor os seus produtos e um armário de compartimentos para

armazenar capas e os trabalhos do mês que não estão em exposição.

Área do Computador

Esta área é composta por dois computadores, já com alguns anos, mas que vai dando

resposta aos programas didácticos que temos na sala, de leitura e escrita, de noções

matemáticas e jogos de atenção/concentração, como é o caso do que vemos na imagem.

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Estão colocados numa secretária que comporta um móvel de gavetas onde guardamos

os jogos a utilizar no computador, material para cópia escrita, como colecções de fichas

com imagem/palavra, jogos de rimas, o alfabeto com imagens, fichas numéricas,

números e fichas de grandezas para ordenar, jogos de pares e de correspondências,

contrários… devidamente plastificadas para maior durabilidade e que são de minha

propriedade, mas que ajudam a criança, de forma lúdica, a poder ir interiorizando,

autonomamente, noções matemáticas e de escrita através do jogo, enquanto trabalho

com outro pequeno grupo de crianças.

Na sala existe ainda uma caixa com materiais diversos como cartolinas, folhas de papel

de lustro, crepe, seda, goma eva , cartão, entre outros, e um conjunto de 24 gavetas

que , devidamente etiquetadas, guardam os bens de cada criança bem como as roupas

de mudança que tem no colégio para o caso de algum descuido. Nas paredes temos

ainda dois expositores de trabalhos das crianças e um expositor de documentos

necessários para o funcionamento e organização do grupo, nomeadamente referente aos

contributos dos pais com a água mineral, fruta para o lanche da manhã e toalhitas, bem

como os documentos da instituição como mapa de presenças e funções dos funcionários

da sala.

Relativamente às refeições, estas são tomadas no refeitório da instituição conjuntamente

com a sala dos sapinhos, igualmente da valência de jardim-de-infância. Neste espaço

são trabalhadas regras de conduta durante a refeição que o grupo tanto necessita.

Existe ainda uma despensa fora do espaço da sala mas que pertence a esta onde

guardamos diversos materiais que podem ser-nos úteis quer moldes, tecidos, bolas,

jogos ….

E numa sala ao lado, como já tinha referido quando falei das sessões de movimento,

onde estão organizados muitos dos materiais que nos servem de suporte para o

desenvolvimento destas actividades, tais como colchões de ginástica finos e de grande

espessura, andas, bolas, ascos de diversos tamanhos, meios arcos e pinos para o

desenvolvimento de percursos, saltos em altura, jogos de coordenação óculo manual,

figuras geométricas em placas de varias cores, bancos suecos para saltos e treino de

equilíbrio, percursos tácteis para andar ou contornar, varas de fixação para balizas e

salto em altura, sacos para corridas e outros materiais para jogos.

Os tempos de recreio, são quatro espaços distintos que determinamos terem utilizações

diferentes. Assim o espaço exterior que fica mais perto da entrada da instituição,

comporta um espaço destinado ao desenvolvimento de jogos tradicionais como o jogo do

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avião, malha, corda, lencinho… É um espaço que, no Verão, se destina também às

brincadeiras com água tendo as piscinas infantis insufláveis e outros jogos que trazemos

para o exterior. É também aproveitado para a realização de actividades ao ar livre de

expressão plástica, quando assim o tempo o permite. É um espaço utilizado por todas as

salas. Este ano que passou, desenvolvemos um novo espaço no saguão do colégio onde

estão colocadas as caixas de areia.

O espaço exterior, que está no piso inferior da instituição, embora um espaço grande e

dividido em duas partes, é utilizado mais para as brincadeiras com os triciclos, no espaço

maior e no mais pequeno, este já forrado a borracha, utilizado para as brincadeiras com

os balancés e jogos com o escorrega e túneis que ali se encontram.

Falta-me referir as instalações sanitárias que são utilizadas pelo grupo. Localizam-se

num corredor de acesso à sala, não sendo de passagem, torna-se pouco funcional

devido ao facto de ser estreita para comportar sanitas dos dois lados, principalmente

quando as sanitas pequenas têm sanitas de tamanho normal em frente. Digo isto porque

a passagem das crianças é feita com dificuldade e, a meu ver libertar-se-ia espaço se

estas fossem todas pequenas.

E - Definição do Projecto Pedagógico

1. Metodologia A metodologia com que trabalho não segue nenhum modelo específico, pois na minha

opinião, julgo que todos eles têm formas de trabalhar que são positivas e outras que não

o são tanto.

Assim, e nunca esquecendo o prazer lúdico das crianças, e depois de analisar as

necessidades das crianças e os padrões de desenvolvimento que devem alcançar, traço

alguns projectos de trabalho relacionados com as aprendizagens que julgo importantes

para a criança vivenciar de modo a despertar a curiosidade da criança para o tema.

Procuro que as crianças tenham a primeira palavra, pois é mais fácil de poder ter

interesse em trabalha-lo e as possibilidades de o interiorizar são mais viáveis. A partir do

interesse criado, da curiosidade da criança por explorar ou querer compreender algo,

que progressivamente nos levará ao desenvolvimento de determinado projecto e onde

todas as áreas de desenvolvimento possam estar contempladas.

A pesquisa e as observações são muito importantes visto que leva a criança a

descobrir, por ela, o que lhe queremos transmitir e a visualização ajuda à sua

interiorização. O brincar, de extrema importância para a criança, leva-a a apropriar-se de

conceitos que vai interiorizando quer no jogo quer mesmo na arrumação do mesmo,

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apropriando-se de noções, por exemplo, matemáticas, tais como a correspondência,

seriação, divisão, cardinal, conjunto…e outras relativas às demais áreas como de língua,

ciências, plástica …

(…)brincar é a atividade natural da iniciativa da criança que revela a sua forma holística de

aprender. Importa, porém, diferenciar uma visão redutora de brincar, como forma de a criança estar

ocupada ou entretida, de uma perspetiva de brincar como atividade rica e estimulante que promove o

desenvolvimento e a aprendizagem e se caracteriza pelo elevado envolvimento da criança,

demonstrado através de sinais como prazer, concentração, persistência e empenhamento. (… )ao

brincar, a criança exprime a sua personalidade e singularidade, desenvolve curiosidade e

criatividade, estabelece relações entre aprendizagens, melhora as suas capacidades relacionais e de

iniciativa e assume responsabilidades(…) In Orientações Curriculares para a Educação Pré - escolar

O facto de trabalhar com grupos heterogéneos ajuda muito pois, para as crianças mais

novas temos sempre um exemplo acima do nível de desenvolvimento em que se

encontram que as pode estimular a evoluir mais rapidamente no grupo. Apesar das

crianças estarem, este ano, num grupo com idades muito próximas, estão em níveis de

desenvolvimento diferentes o que permite que esta prática se vá exercendo de igual

modo, proporcionando, assim múltiplas ocasiões de aprendizagem entre elas.

A criança estar envolvida em todos os trabalhos da sala, tais como arrumação, limpeza

do que suja, reparação de algo que estraga, …faz com que, para além de ser útil, vá

aplicando aprendizagens que já realizou ou se encontra a adquirir e faz de todos um

grupo único, onde quer crianças quer adultos trabalham para um só objectivo: Aprender

de forma saudável, interactiva e divertida num clima de afectividade, seguro e

harmonioso, ajudando - nos mutuamente.

As tabelas de uma e duas entradas e as rotinas tão características do Movimento da

Escola Moderna, bem como os momentos de avaliação, ajudam na organização do

grupo e na tomada de consciência do que está a correr menos bem.

A prática das aprendizagens realizadas na formação do modelo de qualidade DQP,

para que possamos ter com a criança mais respostas relativamente à nossa prática

também é realizada. Assim e a partir da observação da criança vamos tentar ajustar o

trabalho realizado segundo o grau de envolvimento da criança nas actividades, pois só

assim aprende e tem resultados de qualidade nas aprendizagens que realiza. Uma

criança com baixo nível de envolvimento nas actividades está presente apenas não

realizando aprendizagens. Contudo não é esse o objectivo do pré-escolar. A avaliação é

feita em grupo e semanalmente, onde a criança expõe perante todos o que gostou de

realizar, o que está a realizar e o que não gostou que acontecesse, para que

consigamos alterar quer práticas quer comportamentos. Por outro lado, é uma forma das

crianças lembrarem aprendizagens realizadas e as partilharem com os seus pares .

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A avaliação por parte do educador, é realizada de forma contextualizada e visando a

aprendizagem da criança, resultando da analise dos produtos da criança, seus

comportamentos e intervenções, registando a evolução das suas aprendizagens durante

o período do ano lectivo, tendo um período inicial resultante da observação da criança

em vários momentos e das suas produções, que registo neste documento, uma outra em

final de Janeiro e uma final em Junho, que integram o processo da criança.

(…)A avaliação na educação pré-escolar é reinvestida na ação educativa, sendo uma avaliação para

a aprendizagem e não da aprendizagem. É, assim, uma avaliação formativa por vezes também

designada como “formadora”, pois refere-se a uma construção participada de sentido, que é,

simultaneamente, uma estratégia de formação das crianças, do/a educador/a e, ainda, de outros

intervenientes no processo educativo.

Esta perspetiva de avaliação contextualizada (baseada em registos de observação e recolha de

documentos situados no contexto), significativa e realizada ao longo do tempo, em situações reais (…) In Orientações Curriculares para a Educação Pré- escolar

Também direcciono a minha prática para o trabalho de projecto com as crianças. O trabalho de projecto, sendo um caminho para a autonomia e participação da criança, faz com que esta se torne num sujeito activo nas suas aprendizagens, uma vez que, é dela que surge o interesse, a motivação, a curiosidade sobre algo e só a partir daí se cria toda a problemática acerca de um determinado assunto que vai ser, por ela e com ela, pesquisado até dar resposta aos interesses e curiosidades, realizando assim as suas aprendizagens. .

“(…)uma metodologia assumida em grupo que pressupõe uma grande implicação de todos os

participantes, envolvendo trabalho de pesquisa no terreno, tempos de planificação e intervenção com a

finalidade de responder aos problemas encontrados” (Leite, Malpique e Santos, 1989:140).

1.1 Enquadramento no Projecto Educativo

(…)O Projecto “Cuidar da Natureza, a nossa Casa Comum” enquadra-se e é resultado do desafio

lançado pelo Papa Francisco na sua encíclica “Laudato Sí” (Sigla LS), de 24 de Maio de 2015. (…) In Projecto educativo 2016/2019 “ Cuidar da Natureza a nossa casa comum”

Objectivos que se enquadram mais com o trabalho a realizar durante os três anos de vigência do projecto educativo são: - Promover a consciência ecológica e ambiental: flora e fauna de diversos ecossistemas, reflexão e

adopção de estratégias de preservação e perseveração das espécies animais e vegetais, hábitos de

separação de resíduos e poupança de recursos;

- Promover o desenvolvimento de competências que permitam escolhas e tomadas de decisões

assertivas;

- Promover uma reflexão crítica, principalmente por parte dos utentes mais jovens, acerca dos seus

comportamentos na área da Sustentabilidade;

- Encorajar acções para a Educação Ambiental e para a Cidadania;

- Reconhecer o trabalho desenvolvido pela OSJO em benefício do Ambiente;

in Projecto educativo 2016/2019 “ Cuidar da Natureza a nossa casa comum”

Estes objectivos serão desenvolvidos mediante os trabalhos de projecto realizado com as crianças na sala, bem como no seu dia a dia através de práticas implementadas com o grupo , tais como : - Tarefa de supervisão de torneiras( Campanha pinga-pinga) e luzes desnecessariamente ligadas( Campanha desliga o botão);

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- Reciclagem de materiais na elaboração de trabalhos ; - Temas abordados na reflexão de filmes e situações pontuais vividas pela criança; - Recolha de materiais para reciclagem, quer na sala quer junto das famílias; - Envolvência das crianças e famílias em projectos que levem á sensibilização da protecção animal e respeito pela natureza ; - Conhecimento da diversidade animal e vegetal - Reflectir com as crianças sobre os problemas do planeta - Dar oportunidade à criança de realizar escolhas ponderando as consequências que dos seus comportamentos possam resultar quer para si quer para o outro (…) Educar para a sustentabilidade é, acima de tudo, um acto de cuidado e de amor, e é com estes

poderosos ingredientes que o trabalho educativo na nossa Instituição, junto da comunidade, nas

localidades onde estamos inseridos, no nosso país e planeta poderá, de facto, fazer a diferença. Insistir

na poupança de recursos naturais, na protecção das espécies vegetais e animais e noutros hábitos

abrangentes que contribuem para educar cidadãos conscientes é tarefa de todos!(…)

in Projecto educativo 2016/2019 “ Cuidar da Natureza a nossa casa comum”

O desafio para uma tomada de consciência e alteração de atitudes quer dos adultos técnicos quer das famílias irão permitir à criança desenvolver-se com conceitos mais saudáveis e consequentemente visando nela um cidadão mais consciente.

2. Definição dos Objectivos Operacionais

Os objectivos que delineei para este ano, tendem em criar na criança uma

participação mais activa no processo de aprendizagem criando-lhe mais autonomia e

consciência como aprendente, através do poder de argumentação e exposição de

ideias que vai adquirindo, melhorando as regras de convivência em grupo bem como

o vocabulário e articulação, fazendo a correcção de algumas lacunas ainda

existentes, principalmente nas crianças que se encontram no ultimo ano de pré-

escolar. A preparação para o ensino básico deve, este ano, começar a ter mais

relevância para a maioria do grupo de crianças com que me encontro, visto algumas

delas ainda apresentarem algumas dificuldades em domínios como o da leitura e

escrita e o da matemática, o que devo ter em conta durante todo o ano .

Apesar de ter como objectivos principais os que irei referir mais á frente, todo o

trabalho irá assentar nas novas orientações curriculares para o ensino pré-escolar,

adaptando, assim, as actividades ao desenvolvimento de cada criança, indo

gradualmente aumentando o grau de exigência consoante as suas aquisições e

conquistas.

Haverá, no entanto, trabalhos que serão levados em conta como as épocas festivas

habituais e que fazem parte da organização do nosso ano, as quais mencionarei no

plano .

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OBJECTIVOS OPERACIONAIS

Área de formação pessoal e social

- Conhecer e aceitar as suas características

pessoais e a sua identidade social e cultural,

situando-as em relação às de outros;

- Reconhecer e valorizar laços de pertença

social e cultural;

- Saber cuidar de si e responsabilizar-se pela

sua segurança e bem-estar;

- Ir adquirindo a capacidade de fazer

escolhas, tomar decisões e assumir

responsabilidades, tendo em conta o seu

bem-estar e o dos outros;

- Ser capaz de ensaiar deferentes estratégias

para resolver as dificuldades e os problemas

que se lhe colocam;

- Ser capaz de participar nas decisões sobre o seu processo de aprendizagem;

INDICADORES DE AVALIAÇÃO

- Sabe justificar as suas opiniões, respeitar

as opiniões dos outros , ser participativo;

-Gosta de mostrar e falar do que faz, consegue explicar como fez e o que descobriu; - Experimenta atividades novas, propor

ideias e fala em grupo, contribui para o

processo de aprendizagem;

- Identifica e valoriza traços da sua cultura familiar, compreendendo o que tem de comum e de diferente e que as culturas;

- Lava as mãos antes e depois das

refeições; lava as mãos antes e depois das

rotinas de higiene e das actividades que

realiza de culinária, plástica e ciências

principalmente.

- Escolhe as actividades que pretende

realizar, marcando-as no mapa de

actividades, assinala sempre quando as

realiza e vai adquirindo progressivamente

maior autonomia na selecção dos recursos

disponíveis para a realização dos seus

trabalhos sem que esteja a pedir a

intervenção de outros;

- Tenta resolver os seus problemas e

conflitos sem a intervenção do adulto,

procurando, através do diálogo ou da

experimentação uma solução

- Encarrega-se das tarefas que se

comprometeu realizar, executando-as de

forma cada vez mais autónoma e sem ter

de ser relembrado que as tem de realizar

- Manifesta curiosidade pelo mundo que a

rodeia, formulando questões sobre o que

observa;

- Revela interesse e gosto por aprender, aplicando as novas aprendizagens que vai realizando; - Expressa as suas opiniões, preferências e dá a sua opinião em grupo; - Dá ideias e procura soluções para resolução de problemas em grande e pequeno grupo;

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OBJECTIVOS OPERACIONAIS

(continuação)

- Desenvolver o respeito pelo outro e pelas suas opiniões, numa atitude de partilha e de responsabilidade social;

- Conhecer e valorizar manifestações do

património natural e cultural, reconhecendo a

necessidade da sua preservação;

Área da expressão e comunicação:

Domínio da Educação Física

- Cooperar em situações de jogo, seguindo

orientações e regras

INDICADORES DE AVALIAÇÃO - Consegue comunicar o que aprendeu e

explicar os passos que teve de dar para

chegar a essa aprendizagem

- Avalia, apreciando criticamente, os seus

comportamentos, acções e trabalhos, bem

como os dos colegas, dando sugestões

para melhorar;

- É progressivamente capaz de resolver situações de conflito de forma autónoma, através do diálogo; - Perante opiniões diferentes da sua, escuta

e argumenta, procurando chegar a

resoluções ou conclusões negociadas;

- Demonstra comportamentos de apoio e entreajuda, por iniciativa própria ou quando solicitado; - Reconhece a importância do património natural, identifica algumas das ameaças à sua conservação e adopta práticas “amigas” do ambiente; - Respeita e cuida - Conhece manifestações do património artístico cultural e paisagístico, manifestando interesse e preocupando-se com a sua preservação; - Desenvolve um sentido estético perante manifestações artísticas de diferentes tempos e culturas; - É capaz de compreender e esquematizar as regras dos jogos; - Apropria – se da diversidade de possibilidades motoras, criando ou imaginando outras, propondo-as ao grupo; - Consegue inventar jogos e desenvolver outros que já aprendeu de forma espontânea

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OBJECTIVOS OPERACIONAIS

Domínio da Educação Artística

Subdomínio Artes Visuais

- Reconhecer e mobilizar elementos da

comunicação visual, tanto na produção e

apreciação das suas produções, como em

imagens que observa

- Apreciar diferentes manifestações de artes

visuais, a partir da observação de várias

modalidades expressivas, expressando a sua

opinião e realizando uma leitura critica

Subdomínio do jogo dramático/

teatro

- Utilizar e recrear o espaço e os objectos,

atribuindo-lhes significados múltiplos em

actividades de jogo dramático, situações

imaginárias e de recriação de experiencias do

quotidiano, individualmente ou em pequenos

grupos;

- Inventar e representar personagens e

situações, por iniciativa própria ou a partir de

uma proposta diversificando as formas de

concretização do jogo;

- Apreciar diferentes manifestações de arte

dramática, a partir da observação de várias

modalidades teatrais, ao vivo ou em suporte

digital, verbalizando a sua opinião critica

acerca do que observou;

Subdomínio da música

- Elaborar improvisações tendo em conta

diferentes estímulos e intenções, utilizando

diversos recursos sonoros

INDICADORES DE AVALIAÇÃO

- Introduz, nas suas produções plásticas,

elementos visuais (cores, formas, texturas,

etc.) de modo espontâneo ou intencional,

para representar temáticas, ilustrar

histórias, etc;

- Experimenta novos materiais, e reproduz

cenas estando atento a pormenores

-Emite opiniões sobre os seus trabalhos, os

das outras crianças e sobre diferentes

manifestações de artes visuais com que

contacta, indicando algumas razões dessa

apreciação;

- Dialoga sobre as diferentes imagens e/ou

objectos que aprecia/contacta em diferentes

contextos ;

- Envolve-se em situações de jogo dramático cada vez mais complexas (caracterização de papéis, desenrolar da acção, interacções verbais e não verbais, tempo de duração).

- Expõe, discute ideias e propõe soluções

para desafios criativos, em jogos

dramáticos e representações dramáticas.

- Recria outras brincadeiras a partir dos

materiais que tem disponíveis nos espaços ;

- Interessar-se pelo teatro e comenta os

espectáculos a que assiste, utilizando

progressivamente conceitos e vocabulário

da linguagem teatral;

- Inventa ambientes sonoros a partir de rimas, canções, e sequências de movimento, seleccionando e organizando fontes sonoras diversificadas; - Melhora relativamente ao canto de canções tendo o controlo progressivo da melodia, da estrutura rítmica (pulsação e acentuação) e da respiração.

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OBJECTIVOS OPERACIONAIS

- Valorizar a música como factor de

identidade social e cultural

Subdomínio da dança

- Expressar através da dança , sentimentos e

emoções em diferentes situações ;

- Reflectir sobre os movimentos rítmicos e as

coreografias que experimenta ou observa ;

- Apreciar diferentes manifestações

coreográficas usando linguagem específica e

adequada;

Domínio da linguagem oral e

abordagem à escrita

- Usar a linguagem oral em contexto, conseguindo comunicar eficazmente de modo adequado a situação quer relativamente à sua produção quer em relação à funcionalidade; - Tomar consciência fonológica gradualmente

INDICADORES DE AVALIAÇÃO

- Comenta a música que ouve ou que interpreta manifestando as suas opiniões e utilizando vocabulário adequado. -Improvisa com instrumentos musicais algumas melodias - Tem prazer de se expressar de forma rítmica através do corpo; - Interpreta pequenas sequências de movimento dançado, de forma coordenada e consegue seguir um esquema que lhe é proposto; - Comenta os movimentos dançados que realiza e/ou observa, dando a sua opinião e explicitando a sua interpretação; - Aprecia peças de dança do património artístico, observadas através de meios audiovisuais ou em espectáculos ao vivo, expressando a sua opinião sobre o processo de criação e da apresentação coreográfica, utilizando vocabulário específico (baile, ensaio, espectáculo, palco, público, coreógrafo/a, coreografia, bailarino/a, etc.); - Ouve os outros e responde adequadamente, apresentando as suas ideias e saberes, tanto em situações de comunicação individual como em grupo. - Relata acontecimentos, mostrando progressão não só na clareza do discurso como no respeito pela sequência dos acontecimentos. - Constrói frases com uma estrutura cada vez mais complexa, tais como frases coordenadas, subordinadas, afirmativas e negativas; - Usa naturalmente a linguagem com diferentes propósitos e funções, como contar histórias ou acontecimentos, fazer pedidos, dar ou pedir informação, apresentar ou debater ideias e argumentar; - Identifica o número de sílabas de uma palavra; - Descobre e refere palavras que acabam ou começam da mesma forma;

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OBJECTIVOS OPERACIONAIS

- Tomar consciência da palavra - Tomar consciência sintáctica - Identificar funções no uso da leitura e da escrita; - Usar a leitura e a escrita com diferentes funcionalidades nas actividades, rotinas e interacções com os outros

- Reconhecer letras e aperceber-se da sua organização em palavras;

- Aperceber-se do sentido direccional da escrita - Compreender que a leitura e a escrita são actividades que proporcionam prazer e satisfação;

- Estabelecer razões pessoais para se envolver nas actividades de escrita ou leitura, associadas ao seu valor e importância;

- Sentir-se competente e capaz de usar a leitura e a escrita, mesmo que de formas muito iniciais e não convencionais

INDICADORES DE AVALIAÇÃO

- Isola ou conta palavras numa frase; - Conhece o sentido das palavras conseguindo já saber alguns sinónimos - Identifica uma frase cuja estrutura gramatical não está correcta. - Indica situações onde a escrita é ou pode ser utilizada; - Propões a escrita para recordar ou não esquecer algo ao adulto; - Usa o livro adequadamente e distingue diferentes tipos de livros consoante as suas funcionalidades. - Respeita o livro e sabe manuseá-lo com segurança e; sem o danificar - Identifica letras, conseguindo reproduzi-las de modo cada vez mais aproximado nas suas tentativas de escrita e sabe o nome de algumas delas. - Nas suas tentativas de leitura, aponta para o texto escrito com o dedo, seguindo a orientação da escrita e fazendo alguma correspondência entre a emissão oral e o escrito. - Nas suas tentativas de escrita, já vai respeitando a convenções da escrita (da esquerda para a direita e de cima para baixo) - Escolhe realizar actividades de leitura ou de escrita, manifestando interesse, prazer e concentração enquanto desenvolve a actividade em causa; - Reflecte e partilha ideias sobre o valor e a importância da linguagem escrita e indica razões pessoais para a sua utilização; - Mostra entusiasmo em partilhar com a família os seus produtos e conquistas realizados no Jardim-de-infância quer relativos á escrita quer a leituras escutadas, recontando até as histórias lidas.

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OBJECTIVOS OPERACIONAIS INDICADORES DE AVALIAÇÃO

Domínio da matemática - Identificar quantidades através de diferentes formas de representação - Resolver problemas do quotidiano que envolvam pequenas quantidades com recurso á adição e subtracção - Utilizar gráficos e tabelas simples para organizar informação recolhida e interpreta-la de modo a dar resposta às questões colocadas; - Identificar pontos de reconhecimento de locais e usar mapas simples; - Reconhecer e operar com formas geométricas e figuras, descobrindo e referindo as suas propriedades, padrões e simetrias; - Compreender que os objectos têm atributos mensuráveis que permitem compará-los e ordená-los - Escolher e usar unidades de medida para responder a necessidades e questões do quotidiano. - Sentir competência para lidar com noções matemáticas e resolução de problemas

- Usa o nome dos números e,

posteriormente, numerais escritos, para

representar quantidades;

- Começa a relacionar a adição com o

combinar de dois grupos de objectos e a

subtracção com o retirar uma quantia do

grupo de objectos;

- Participa em pequenos jogos de calculo

mental

- Participa na organização da informação recolhida recorrendo a tabelas, pictogramas simples, etc. - Procura interpretar os dados apresentados em tabelas, pictogramas, como os que tem na sala; - Compreende que o tratamento apresentado é uma forma de descrever uma realidade. - Realiza e sabe interpretar mapas simples em jogos, seguindo os seus pontos de referência - Reconhece formas geométricas bidimensionais e tridimensionais, presentes no seu quotidiano e por vezes utiliza-as para as representar de forma mais precisa - Compara alturas, larguras, comprimentos de construções que faz - Compara o seu peso com o das outras

crianças na balança

- compara peso dos objectos tomando o

seu peso com as mãos ;

- Sabe com que instrumento se mede, com

qual se pesa e como se medem os sólidos

e os líquidos.

- Procura encontrar estratégias próprias para resolver uma situação ou problema matemático. - Expressas as suas razões para interpretar uma dada situação ou para seguir uma determinada estratégia.

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OBJECTIVOS OPERACIONAIS

Área de conhecimento do Mundo - Apropriar-se do processo de desenvolvimento da metodologia científica nas suas diferentes etapas. - Reconhecer unidades de tempo (diário, semanal, mensal e anual) - Compreender e identificar características distintas dos seres vivos e reconhecer as suas diferenças entre plantas e animais Conseguir distinguir e identificar a diversidade de materiais existentes (Papel, metal, ferro, madeira, plástico, vidro…) - Manifesta comportamentos de preocupação com a conservação da natureza e respeito pelo meio ambiente

- Começa a implementar já algumas etapas do método científico, observando, experimentando, comparando e formulando a hipótese do que eventualmente pode vir a concluir

- Sabe explicar toda uma experiencia que

realizou quer em grande grupo quer e

alunos de outra sala.

- Demonstra interesse e envolvimento nas

descobertas que realiza estando atento ao

que o rodeia

- Consegue situar-se no tempo , fazendo

referencia a acontecimentos e situando-os

no tempo

- Reconhece-se como ser vivo, com

necessidades tais como os outros seres

vivos;

- Preserva e cuida de plantas e animais

respeitando-os e mantendo sempre os

cuidados para os preservar cuidando deles,

tendo consciência que de si dependem para

viver.

- Realiza experiencias com materiais diversos para distinguir as suas propriedades - Identifica materiais como ferro, plástico, vidro e papel - Consegue fazer a separação do lixo por materiais que o compõem - Não deixa torneiras a correr água sem que delas necessite, - Tem o cuidado de apagar as luzes quando delas não necessita - Não deita lixo para o chão - Alerta o adulto para situações que podem ser poluentes, como cheiros, lixo no chão, … - Realiza comentários críticos a comportamentos desrespeitosos com o ambiente; - Mostra sensibilidade com os animais e percebe que tem de viver no seu espaço.

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OBJECTIVOS OPERACIONAIS

- Reconhecer os recursos tecnológicos do seu ambiente familiar, explicando para que servem e as vantagens em utiliza-los ; - Utilizar diferentes suportes tecnológicos no seu quotidiano com cuidado e segurança ; - Desenvolve uma atitude critica perante as tecnologias que conhece e que utiliza ;

INDICADORES DE AVALIAÇÃO

- Sabe para que servem os electrodomésticos que tem em casa e consegue entender as suas vantagens ; - Sabe utilizar a máquina fotográfica e regista aprendizagens que realiza - Sabe usar o computador e realiza pesquisas com ele - Sabe os cuidados a ter quando utiliza a internet - Nas suas conversas de grupo refere programas de televisão que assistiu e manifesta a sua opinião;

3- Conjunto de Estratégias e métodos

Área pessoal e social

Organizar o ambiente da sala de forma a facilitar a autonomia da criança,

proporcionando-lhe um ambiente acolhedor e seguro onde se sinta bem-vinda

e parte integrante do grupo independentemente da sua condição social, raça

ou credo; Contudo e sempre que possível com a interacção da criança no

processo , para que esta se sinta no seu espaço e não perca as suas

referencias;

Valorizar, respeitar e estar atento a criança, descodificando todo e qualquer

sinal de desconforto afim de poder reformular a minha prática; ;

Dar oportunidade á criança de se expressar e apresentar as suas opiniões

Estabelecer com a criança uma relação afectiva estável quer em relação aos

adultos, quer em relação ao restante grupo;

Estabelecer com o grupo regras comuns para sermos justos e estas serem

comuns a todos os intervenientes;

Dar o exemplo sempre para que a criança tenha um modelo a seguir com

quem se identifique;

Criar tarefas para que a criança se sinta responsável e útil no grupo

Dar á criança a oportunidade de realizar escolhas, por exemplo, através do

mapa de actividades, para que possa desenvolver as actividades que mais lhe

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dão prazer;

Proporcionar a criança actividades de grupo onde possamos debater ideias

falar sobre os nossos medos e ansiedades desmistificando a vergonha de falar

deles

Dar a oportunidade á criança de participar em todas as actividades

desenvolvidas, desde que seja de sua vontade. Propor á criança outras formas

para desenvolver certa actividade caso não esteja receptiva;

Estar atenta e dialogar com as famílias a fim de ter sempre presente as

fragilidades e as conquistas da criança, a fim das desvalorizar, ou não ,

consoante o caso.

Através da observação da criança criar uma tomada de consciência das suas

necessidades e capacidades;

(…)

Área da expressão e comunicação:

Domínio da Educação Física

Desenvolver jogos de regras em grupo

Desenvolver jogos de equipa

Desenvolver gincanas

Desenvolver percursos gímnicos

Ter atenção á participação da criança

Desenvolver jogos de coordenação motora

Desenvolver corridas de sacos ou de balões ( lagartinha)

Criar uma consciência nas famílias de que a actividade física é muito

importante para o desenvolvimento das crianças

Domínio da Educação Artística

Subdomínio Artes Visuais

Desenvolver semanalmente actividades de pintura, desenho, modelagem,

recorte e colagem, proporcionando á criança o contacto com diversas técnicas

e materiais;

Proporcionar á criança o contacto com obras de arte através da visita a

museus, ou através da pesquisa em livros, internet ou apenas reproduções em

imagem.

Realizar passeios pela cidade afim de poder apreciar a arte de rua, esculturas

e até os monumentos da nossa cidade tão ricos

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Visitar exposições de trabalhos realizados por adultos e crianças

Desenvolver com a criança trabalhos e realizar exposições

Ter atenção a evolução que a criança vai realizando ao longo do ano nos seus

trabalhos plásticos

Proporcionar á criança a possibilidade de ser ela a escolher os trabalhos que

expõe

Abrir a sala às famílias para que possam junto da criança apreciar as suas

produções

Livro do pico-pico de artes visuais

Subdomínio do jogo dramático/ teatro

Realizar dramatizações com o grupo das histórias que mais apreciam;

Proporcionar á criança espaço para que possa criar as suas

representações (a casa; teatro de fantoches, a loja) de forma

espontânea;

Desenvolver teatro de fantoches, sombras chinesas;

Assistir a peças de teatro;

Ir ao cinema com o grupo;

Visitar os bastidores do teatro Garcia de Resende;

Visitar os bastidores do teatro de fantoches da companhia” Era uma

Vez”

Subdomínio da música

Proporcionar á criança a exploração de instrumentos musicais como

maracas, congas, órgão, pratos, reco-reco, pauzinhos, guizos, sinos…, quer

em grupo quer individualmente;

Explorar batimentos rítmicos com o grupo

Ouvir música de estilos variados onde a música clássica tenha lugar

também;

Proporcionar à criança música ambiente na sala desde que seja calma ;

Assistir a espectáculos musicais

Cantar com a criança

Realizar jogos de descriminação auditiva quer com sons do quotidiano

quer com instrumentos, ou sons que tenha de corresponder

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Subdomínio da dança

Realizar rodas tradicionais com o grupo

Assistir a apresentações de dança quer ao vivo quer em vídeo

Criar com o grupo coreografias de dança e canções mimadas

Domínio da linguagem oral e abordagem à escrita

Relato de pequenos textos orais que posteriormente podem ser

copiados pela criança ou apenas ilustrados

Leitura de histórias poesias trava-línguas, lengalengas, adivinhas

Jogos de palavras onde a terminação ou inicio da palavra tem de

ser sempre a mesma ;

Escrita de palavras de forma livre existentes na sala ou do

ficheiro de palavras;

Dar oportunidade á criança de se expressar oralmente quer

individualmente quer em grupo;

Jogos de batimento de palavras com vista á contagem de

sílabas;

Grafismos;

Contar e recontar histórias;

Pesquisas em livros e no computador;

Ordenação e letras com o fim de formar palavras associando-as

á imagem;

Jogos de correspondência de palavra objecto;

Identificação do nome nos seus pertences e trabalhos;

Interpretação de histórias;

Jogos de sopa de letras;

Livro do pico-pico de leitura e escrita

Visualização de letras na sala e de palavras escritas

Escrita junto da criança quer para recados quer para anotações

de pedidos da criança com vista a que entenda a importância da escrita

Passeios onde se chama a atenção da criança para as palavras

escritas nas ruas como cartazes, indicações nome das ruas, leitura de

lápides…

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Domínio da matemática

Jogos de contagens (crianças, peças de jogo, pratos, talheres,

copos, cadeiras, …)

Seriação quando arruma os espaços e os jogos

Preenchimento das tabelas de duas entradas da sala (mapa de

presenças, actividades e tarefas)

Interpretação da tabela do tempo e da tabela dos aniversários (esta

ultima em gráfico)

Realização de conjuntos

Visualização de números com a correspondência de quantidades

Jogos existentes na sala como tangran, geoplano, blocos lógicos,

que exploramos em grupo e individualmente

Realização de simetrias

Leitura de legendas onde a criança deve fazer a correspondência do

numero a uma determinada cor

Exploração do livro pico-pico de matemática

Jogos de cálculo mental e resolução de problemas

Exploração de noções matemáticas nos jogos de educação física

Pesagem das crianças

Actividades culinárias

Área de conhecimento do Mundo

Passeios e visitas

Experiencias realizadas na sala em grande grupo

Exploração do espaço de ciências da sala onde pode semear, realizar

experiencias já realizadas em grupo, realizar observações com lupas e

microscópio, comparar materiais, fazer jogos com imanes, …

Através de parcerias com a escola Secundária Gabriel Pereira,

nomeadamente com o departamento de ciências

Através do manuseamento de computadores na sala, máquina fotográfica,

rádio, órgão …

Realização de pesquisas em livros

Visualização de filmes ou imagens temáticas

Exploração de áreas da sala como a oficina do lixo onde se desmonta e monta

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tudo o que esteja sem arranjo para descobrir como é por dentro

Observação directa de animais e plantas

Realização de trabalhos com materiais reciclados e reaproveitados

Transformação de materiais na realização de trabalhos plásticos

Criação da tarefa de controle de torneiras e luzes desnecessariamente ligados

Utilização de materiais naturais fruto de recolha nos passeios

Jogos diversos

Desenvolvimento de jogos no livro do pico-pico de conhecimento do mundo

(…)

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4. Plano de Actividades Sociopedagógicas

Áreas de

Conteúdo * Actividade Objectivos Data Intervenientes Recursos

A1

A2

A3

Recepção aos alunos

• Reunião com pais e encarregados de

educação;

• Recepção aos alunos

• Jogos e actividades lúdicas;

• Reunião com pais e encarregados de

educação;

Avaliação de desenvolvimento

individual das crianças

Reunião de pais

• Dar a conhecer o funcionamento da

creche/ Jardim de Infância, o pessoal

docente e não docente;

• Promover a integração das crianças que

frequentam pela primeira vez;

• Proporcionar às crianças um ambiente

calmo, acolhedor e amigo;

• Proporcionar momentos de convívio e

de socialização;

• Integrar as crianças de forma lúdica.

Solicitar aos pais propostas/ sugestões de

actividades a integrar no plano anual de

actividades.

Dar a conhecer o funcionamento e

actividades de enriquecimento curricular

aos pais

Conhecer as reais competências das

crianças

Dar a conhecer aos pais o

desenvolvimento real do grupo

1ª Semana de

actividades

1ª Semana de

actividades

Inicio :em

finais de

Setembro até

início de

Novembro

Educador

Crianças

Auxiliar de acção

educativa

Educador

Pais e /ou

encarregados de

educação

Educador de

infância e crianças

Educador

Pais e/ou

encarregados de

educação

Material de desgaste

Papel cenário, tintas,

cartolinas, lápis de cor

Impressão de perfis e

planos individuais

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Áreas de

Conteúdo *

Actividade

Objectivos

Data Intervenientes

Recursos

A1

A2

A3

A2

Continuar a desenvolver a prática

da fruta no lanche da manhã uma

vez que foi muito positivo no ano

anterior

Construir com as crianças um novo

teatro de fantoches

Comemorar o dia do animal – 4

de Outubro

Projecto: Nas asas de um livro

Criar na criança o hábito de comer

fruta no lanche da manhã

Criar um teatro de fantoches para

a sala e decora-lo segundo uma

temática escolhida pelas crianças

Partindo dos seus trabalhos

plásticos, desenvolver a decoração

do mesmo

Visita à quinta do Cachopas para

conhecer os animais que ali existem

(ponto de partida)

Visita da exposição: animais

fantásticos

Ouvir a história dos animais

fantásticos

Realização em desenho dos animais

fantásticos que imaginamos

Consulta de livros com animais

fantásticos

Construção a três dimensões do

animal que cada crianças criou com

suporte de azulejo

Realização de exposição no final do

primeiro período

Início em

Setembro de

2017

Setembro

2017

09 de Outubro

2017

Outubro 2017

(decorre

durante o ano

lectivo)

Educador

Crianças

Auxiliar de acção

educativa

Pais

Crianças

Educador

Auxiliar de acção

educativa

Crianças

Educador

Auxiliar de acção

educativa

Educador

Crianças

Auxiliar de acção

educativa

Educadoras da

câmara municipal:

Lurdes

Susana

- Restos de goma Eva

existentes na sala

- Contraplacado

reutilizado de caixas de

encomendas

- Dobradiças

- Autocarro

- Materiais a cargo da

câmara municipal:

. Azulejos

. Cola

. Amido de milho

. Creme hidratante

. Vaselina

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A1

A2

A3

A1

A2

A3

Projecto do dia do fundador:

exposição

Dia do Fundador - 16 de

Novembro

Dia do Pijama – 20 de Novembro

Participação no projecto do

Dia do pijama, vindo de pijama

para o colégio nesse dia para

assinalar o dia dos direitos da

criança a ter uma família, uma

casa, conforto …

Natal - 25 de Dezembro

Construção dos enfeites para o

Realizar uma exposição com a

história de Monsenhor João Luís de

Carvalho em sete caixas onde serão

recriadas cenas da sua vida em

objectos modelados em massa bisquit.

A exposição será conjunta com os

textos e desenhos da outra sala de

Jardim de infância (sapinhos):

Inauguração da exposição dos nossos

trabalhos

Tomar contacto com alguns objectos

pessoais que pertenceram ao

monsenhor João Luís de Carvalho na

sala museu da instituição

Recolha de fundos para ajudar no

projecto e sensibilização da criança

para as crianças que vivem em

famílias de acolhimento

Conhecer alguns dos direitos das

crianças

Ler a história do dia do pijama

Construir botões com as crianças

Construção da árvore dos desejos ou

realizar trabalhos individuais com os

botões à escolha das crianças

Concretizar decoração de Natal com

material reciclável e outro existente

na sala

Inicio em

Outubro de

2017 até 16

de Novembro

(abertura da

exposição)

16-11-2017

Início a

13-11- 2017

Inicio dia 22

de Novembro

2017

Educador

Crianças

Auxiliar de acção

educativa

Educador

Crianças

Auxiliar de acção

educativa

Teresa Pereira

Educador

Crianças

Auxiliar de acção

educativa

Educador

Crianças

Auxiliar de acção

educativa

- Restos de Eva

- Papel de mãos

utilizado

- Cola branca

- Folhas de cartolina

branca

- Lápis de cera e cor

- Vaselina

- Creme hidratante

- Amido de milho

- Palitos

-Caixas pequenas e

caixas de sapatos usadas

- Tintas

- Espátulas de madeira

- Missangas

- Alfinetes

- Botões velhos

- Massa bisquit que

sobrar do trabalho da

exposição

- Materiais de

desperdício

- Cola

- Livro: “O botão

invisível”

- Tintas

- Cola

- Amido de milho

- Creme hidratante

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A1

A2

A3

A1

A2

A3

colégio:

Realização de um presente

para os pais

Realização da árvore de natal

da sala

Festa de Natal

Venda de rifas para o cabaz de

Natal

Realizar uma lembrança para

oferecer às crianças

Participação na festa de Natal

parte recreativa

Visitar os presépios da cidade

Dia de Reis: Realizar lembrança para levar

para casa

Carnaval – 09-02-2017

Participar o Carnaval da cidade

Realizar os fatos de carnaval e

máscaras com as crianças

segundo tema proposto pela

câmara ou inserido no nosso

Recordação desenvolvida na sala em

duas peças distintas

Lembrar a razão da quadra festiva, o

Nascimento de Jesus

Vivenciar a quadra natalícia com as

crianças

Desenvolver trabalhos plásticos

sobre a quadra

Conhecer as figuras características

da quadra

Construção de objectos através de

material reaproveitado

Contribuir para a realização de verba

para as prendas de Natal das crianças

e compra do leitor de CDS para a sala

Participar na parte recreativa da festa

de Natal com uma actividade

desenvolvida com as crianças

Vivenciar com a família a

chegada dos Reis a Belém

Vivenciar o carnaval

Participar no desfile de Carnaval

da cidade de Évora

Dia 14 de

Dezembro de

2017

03 Janeiro de

2018

14 de Janeiro

Educador

Crianças

Auxiliar de acção

educativa

Educador

Crianças

Auxiliar de acção

educativa

Educador

Crianças

Auxiliar de acção

educativa

Pais e /ou

- Vaselina

- Penas

- Fio de nylon

- Cartolina branca

- Chenille

- Alúmen de potássio

- Água

- Corante alimentar

- Tampinhas

- Garrafas de plástico

- Arame

- Tinta

- Cartolinas verdes

- Sacos de embrulho 22

- Paus de canela

- Caneta dourada

- Livro de rifas – 4

1-Folhas de feltro - 17

- Farinha

- Açúcar

- Ovos

- Parta de açúcar

- Fermento

- Papel vegetal

- Manteiga

-Goma Eva

-Smart feab -1 rolo

-Fitas decorativas

- Tintas

- Colas

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A1

A2

A3

projecto educativo

Dia do pai – 19 de Março de

2018

- Realizar cartão para o pai e

pequena lembrança

Dia da árvore e dia mundial da

agricultura – 20 e 21 de Março

Dia da água - 22 de Março de

2018

Páscoa – 01 de Abril de 2018

Construção de lembrança para

guardar os ovinhos de chocolate

Construção de lembrança da

Páscoa

Construir uma lembrança para

oferecer ao pai

Produzir um pequeno texto com a

criança

Realizar plantação no canteiro do

parque da areia

Sensibilizar a criança para a

importância da água

Lembrar a quadra festiva com as

crianças em parceria com a AEC de

Catequese;

Lembrar o começo de um novo ciclo

na natureza com o início da

primavera

Decorar o nosso espaço com

motivos alusivos à quadra

9 de Março

de 2018

21 de Março

22 de Março

2018

Inicio a

20 de Março

2018

encarregados de

educação

Comunidade em

geral

Educador

Crianças

Auxiliar de acção

educativa

Educador

Crianças

Auxiliar de acção

educativa

Educador

Crianças

Auxiliar de acção

educativa

- Linhas

- Sacos de embrulho –

21

- Plantas

- Sementes

- Terra

- Tela

- Papel celofane para o

embrulho 1 rolo

Cartolinas de várias

cores

- Chenille

- Cola Branca

-Olhos pequenos

- Ovinhos de chocolate

(15 sacos)

- Ovinhos pequenos de

esferovite - 44

- Gesso

- Penas coloridas – 1

saco

- Cola quente

- Tinta vitral

- Pitix-.3

- Cartolina canelada

- Fio dourado (tenho na

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A1

A2

A3

Dia da mãe - 06 de Maio de

2018

Fazer lembrança para oferecer à

mãe

Dia da família – 15 de Maio de

2018

Construir uma árvore

genealógica 3D com cada

criança

Dia mundial da energia - 29 de

Maio

Dia da criança - 01 de Junho de

2018

Realização de uma

lembrança para as

crianças pelos adultos da

sala

Experiencias diversas para

explorar a área das ciências

-

- Bolas de sabão

Construir prenda para oferecer à

mãe no dia da mãe

Lembrar a mãe o quanto gostamos

dela e como é importante para nós

Compreender os graus de parentesco

mais próximos

Reconhecer a importância da família

- Sensibilizar a criança para a importância

de reduzir gastos de energia

- Ver filme sobre as diversas fontes de

energia

Marcar o dia da criança

Dar também a eles a lembrança

que sempre oferecem aos pais no

dia dos pais

Vivenciar o dia da criança

Desenvolver o espírito científico

Conhecer o ciclo das plantas na

Inicio dos

trabalhos a 09

de Abril de

2018

15 de Maio de

2018

29 de Maio de

2018

02-05-2018

Durante todo

o ano lectivo

Crianças

Auxiliar de acção

educativa

Educador

Crianças

Auxiliar de acção

educativa

Pais

Educador

Crianças

Auxiliar de acção

educativa

Pais

Educador

Crianças

Auxiliar de acção

educativa

sala)

- Cartão recuperável

- Tecidos

- Colas

- Sacos/ embrulho

- telas

- Goma eva

- Cola instantânea

- Cartolinas

- Espátulas

- Caixas

- Tecidos

- Cola de tecido

- Tintas de tecido

- Bolas de esferovite

- Cordão de algodão

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A1

A2

A3

- O Vulcão

- O que flutua

- A germinação

- Flores de várias cores

- outras

- Boneco de relva

Explorar a área da expressão

plástica:

Em técnicas de pintura:

Pintura dobrada

Digitintas

Pintura com cordéis

Pintura soprada

Pintura lavada

Monotipia

Pintura com rolo

Pintura a pincel

Pintura com as mãos

horta e na sala

Conhecer como se alimentam as

plantas

Criar boneco que lhe cresce o

cabelo através da germinação de

relva

Desenvolver a imaginação da

criança

Criar sentido estético e gosto por

desenvolver trabalhos de expressão

plástica

Dar á criança ferramentas para

conseguir melhores resultados nos

seus trabalhos diversificando as

técnicas utilizadas

Durante todo

o ano

Educador

Crianças

Auxiliar de acção

educativa

Educador de

infância e crianças

Auxiliar de acção

educativa

- Detergente de loiça

- Frasco para bolas de

sabão com aros - 5

-Alguidar

- Vinagre

- Bicarbonato de sódio

- Grão de Feijão

- Algodão

- Sementes variadas

- Relva -1 embalagem

- Mini meias – 4 Emb.

de 3 pares

Prato plástico de vaso

mini-21

Terra – 3 sacos

-Tintas guache- 8

amarelo, 8 branco, 8

azul, 8 vermelho, 6

preto

-Tinta acrílica- 8 frascos

-Tinta óleo 5 cores

-Farinha- 5kg

-Corante alimentar- 5

frascos

-Cordel e materiais

recuperados para o

efeito

-Palhinhas de sumos - 1

embalagem

-Tinta de aguarela – 1

embalagem

-Lápis de cera – 10

embalagens maxi

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A1

A2

A3

Em desenho e pintura de fichas

Em recorte e colagem

Em actividades de modelagem

Desenvolver a imagem de esquema

corporal

Desenvolver a imaginação e a

criatividade

Criar competências num traço mais

seguro

Pintar dentro dos espaços limitados,

ainda em largas áreas

Cortar com a tesoura a direito

Recortar elementos grandes

Recortar figuras geométricas

Colar os recortes dentro dos limites

da folha e de forma organizada

Realizar conjuntos de imagens sobre

o mesmo tema

Decorar as suas representações com

colagens

Modelar uma bola e um rolo

Trabalhar a motricidade fina

Concretizar trabalhos simples como

a lagarta, o caracol, a representação

do boneco mesmo que incompleto

Durante todo

o ano

Durante todo

o ano

Durante todo

Educador

Crianças

Auxiliar de

educação

Canetas de feltro -8

- Tinta da china -1

- Folhas A3 de papel

manteigueiro- 5 resmas

Papel de aguarela – 2

- Papel A4- 6 resmas

- Lápis de cor – 18

embalagens de 12

- Lápis de carvão - 4

embalagens

- Borrachas – 10

unidades

- Cópias de fichas de

pintar

Cola branca 4 litros

Afia de tesouras -1

Furador decorativo – 4

Cola batom uhu- 10

Amido de milho – 8

Creme hidratante – 2

Cola branca - 8

Vaselina creme - 3

- Farinha – 8Kg

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A1

A2

A3

Explorar a Área da biblioteca

Contar histórias

Ler livros

Realizar pesquisas dentro

de temas nos quais a

criança mostra

curiosidade

Avaliações das crianças

Reunião de pais

ainda

Desenvolver o gosto pela leitura

Criar na criança hábitos de leitura e

gosto pela utilização do livro como

objecto de descoberta e

aprendizagem

Conhecer as reais competências das

crianças

Dar a conhecer aos pais o

desenvolvimento real grupo e o

trabalho realizado no 3º período

o ano

Educador

Crianças

Auxiliar de acção

educativa

Educador

Crianças

Auxiliar de acção

educativa

Educador

Crianças

Auxiliar de acção

educativa

- Óleo- 1

- Detergente loiça- 1

- Tintas e corantes

alimentar

- Barro

Livros de temas

específicos, a trabalhar

com a criança, que

possam não existir na

nossa biblioteca – 4

Impressão da avaliação

global para casa e

avaliação descritiva de

cada criança

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NOTA: este plano de actividades é flexível, pode sofrer alterações ao longo do ano lectivo de acordo com as necessidades e interesses dos diferentes grupos

* Legenda:

Três Áreas de conteúdo:

A1 – Área de Formação Pessoal e Social;

A2 – Área de Expressão e Comunicação: Domínio da Educação física ; Domínio da educação artística – subdomínio

das artes visuais; subdomínio do jogo dramático/teatro; subdomínio da musica; subdomínio da dança ; Domínio da

linguagem oral e abordagem à escrita; Domínio da matemática;

A3 – Área de Conhecimento do Mundo

5. Plano de Formação/ Informação Planos de formação que são dirigidos às famílias e/ou às crianças.

Áreas a trabalhar

Actividades a realizar

Metas a alcançar

Recursos necessários Envolvimento Calendarização Estratégias de

avaliação Humanos Materiais Logísticos Famílias Parceiros S O N D J F M A M J J

Fo

rmaç

ão

pes

soal

e

soci

al

Passar o dia com

os filhos

Partilhar o

dia da

família com

os familiares

mais directo

Educador

Aj. A.

Educativa

Crianças

Materiais da

sala

Pais e

irmãos

X Brincar com a criança

Co

nh

ecim

ent

o d

o m

un

do

Ver o

desenvolvimento

da galinha

Descobrir

como

nascem os

animais

Professora

de

Ciências e

biologia

Paula

Paquete

Ovos

fecundados

Chocadeira

candeeiro

Famílias

Crianças

Alunos da

escola GP

Escola GP X X X Conseguir ordenar a

evolução do pintainho

Do

mín

io d

as a

rtes

vis

uai

s e

Lin

gu

agem

Ora

l e

abo

rdag

em à

esc

rita

Conhecer novas

histórias e

conseguir

imaginar

através

destas

histórias

Responder a

desafios

Educadore

s da

Câmara

municipal

Fornecidos

pela câmara

municipal

câmara

municipal

dep.

Educação

Crianças Comunidade

Câmara

Municipal

Dep.

Educação

x x x x x x x x x x Conseguir responder

aos desafios , e expor

os trabalhos realizados

á comunidade

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F - Planificação das Actividades Extra Curriculares

Áreas curriculares

não disciplinares

Competências a desenvolver

Alunos envolvidos

Temas / Conteúdos / Actividades

Articulação interdisciplinar

Calendarização

Natação

- Familiarização e adaptação ao meio aquático. Aquisição do novo equilíbrio - Desenvolvimento psicomotor necessário para uma actividade equilibrada no meio - Desenvolvimento de habilidades motoras que permitam a escolha da resposta mais adequada às situações apresentadas -Desenvolvimento do espirito lúdico e desportivo

Toda a turma à exceção de duas crianças ,durante os meses frios

Familiarização: - Desce a escadas sem problemas - Desloca-se no meio aquático sem estar agarrado á parede ou ao professor - Aceita salpicos na cabeça/cara sem problemas Respiração: - Apneia - Controlo da inspiração/expiração Equilíbrio estático: - Flutuação dorsal - Flutuação ventral - Flutuação de medusa Equilíbrio Dinâmico: - Deslize dorsal - Deslize ventral - Rolamentos (passar de ventral a dorsal) Imersão: - Mergulha a cabeça toda de olhos abertos - Apanha objectos no fundo Propulsão: - Batimento de pernas dorsal - Batimento de pernas ventral - Movimentos elementares de braços de Crol e costas em prancha Salto: - Mergulha do escorrega -Salto de pé do bordo da piscina - Salto sentado de cabeça do bordo da piscina Destrezas: - Cambalhota para a

Formação pessoal e social

3ª Feira das

16.oo às 17.00 Horas

Desde Outubro

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G - Planificação das actividades de enriquecimento curricular

Visitas ao exterior

Competências a desenvolver

Alunos envolvidos

Professores responsáveis

Calendarização / Horário

Jardins da

cidade

- Tomar contacto com a natureza

Toda a turma

Educador e

Auxiliar de acção educativa

6ª Feira, sempre que estiver bom tempo e não se verifiquem saídas temáticas das 10 horas às 11.30 h

Visita á quinta do Cachopas

- vivenciar o Dia nacional do animal - Conhecer como são tratados os animais - Respeitar os animais

Toda a turma

Educador e Auxiliar de acção

educativa

9 de Outubro

Visitar os presépios na cidade

- Conhecer as tradições natalícias

Toda a turma

Educador e Auxiliar de acção

educativa

Durante o mês de Dezembro

Visita à escola GP

Ouvir a primeira história do projecto “ nas asas de um livro”

Toda a turma

Educador e Auxiliar de acção

educativa Directora

pedagógica

Outubro 2017

frente e para trás - Equilíbrio vertical nos tapetes com e sem deslocamento - Lançamentos e receções

Catequese

- Levar a criança no seu itinerário de fé a encontrar, perceber e contemplar o sentido festivo da vida, à luz das diversas festas, solenidades, memórias, comemorações ou épocas litúrgicas que nela se celebram

Toda a turma

Cantar Conversar sobre o temas como a amizade, respeito, solidariedade, … Desenhar Participar activamente nas comemorações , festas e épocas litúrgicas que a igreja oferece

Música Expressão plástica Linguagem oral e escrita Formação pessoal e social

4ª Feira das

11.30 às 12.00 horas

A partir de Outubro

Áreas curriculares

não disciplinares

Competências a desenvolver

Alunos envolvidos

Temas / Conteúdos / Actividades

Articulação interdisciplinar

Calendarização

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Visitas ao exterior

Competências a desenvolver Alunos

envolvidos Professores

responsáveis Calendarização /

Horário

Visita à escola GP

A descoberta do ovo

- Ver desenvolver o pintainho no ovo - Ver o seu nascimento

Sala das Borboletas

Biologia:Paula Paquete

Ed:Gabriela Ceriaco

AE:Margarida Cardoso

20-10 entrega e observação

03-11- observação

10-11- observação e nascimento Comunicar a observação feita na sala e em casa do desenvolvimento dos pintos

Visita ao centro de ciência viva

- Despertar o interesse da criança para a ciência

Sala das Borboletas

Ed:Gabriela Ceriaco

AE:Margarida Cardoso

A agendar

Desfile de Carnaval

- Brincar ao Carnaval e dar a conhecer uma actividade do projecto ( a combinar)

Sala dos

Sapinhos e sala das Borboletas

Educadoras e auxiliares de

acção educativa das respectivas

salas

09 de Fevereiro de 2018

Visitas à quinta do pomarinho

Ter contacto com os animais domésticos Fazer pão

Sala das borboletas

Educador e Auxiliar de acção

educativa

A agendar

Pic nic no parque

- Passar um dia diferente com as famílias

Sala das borboletas

Educador e

Auxiliar de acção educativa

15 de Maio

Saída de final de ano

Jardim Zoologico

Sala das

borboletas

Educadora e

auxiliar de acção educativa

A agendar para Junho

H: Divulgação do Projecto Pedagógico A exposição dos seus trabalhos nos painéis da sala dão , à criança, a noção

da importância que o seu trabalho tem e estimulam-na a fazer cada vez

melhor, pois a avaliação não será só deles mas dos pais, tão importantes para

eles. Estes trabalhos são habitualmente escolhidos pela criança, embora

alguns sejam colocados pelo adulto, visto estarem posicionados fora do seu

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alcance. Contudo a criança tem a oportunidade de escolher e também de os

colocar num painel criado para o efeito e, este sim, ao seu alcance e com

identificação de cada criança .

É muito importante para a criança que os pais entrem na sala e vejam os seus

trabalhos, por isso fomento uma relação aberta e quase familiar com os pais,

dando-lhes liberdade para se sentirem num espaço seu, quando entram na

sala de actividades do seu filho.

Relativamente à divulgação dos projectos, não é só realizado através dos

trabalhos e registos que o fazemos, afixados nos placares da instituição.

Também saímos à rua e temos contacto com a população em geral ou com

instituições que colaboram connosco em pesquisas para um projecto, por

exemplo. Realizamos também algumas exposições na entrada da instituição

visto não termos placard no exterior. Muitos dos trabalhos realizados são

publicados na página interna de facebook , de acesso a pais e funcionários já

que é um grupo fechado.

A feira de São João, onde expomos os trabalhos das crianças e registos das

aprendizagens, também contribui para a divulgação do nosso trabalho.

Seria útil podermos ter internet na sala, visto que poderíamos, não só divulgar

a um público mais abrangente mas também trocar conhecimentos e parcerias

com outros colégios do país. Este trabalho só faz sentido se for feito junto com

as crianças.

I – Observações

Fotos dos espaços da sala

Entrada Cabides

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Área da casa

Área das trapalhadas

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Área das ciências

Fantoches

Área da Loja Área da garagem

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Área da biblioteca Área do computador

Jogos Pintura

Material de desgaste para plástica

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Tarefas Mapa de tempo

Presenças Aniversários

Calendário do ano Calendário diário

Mapa de Actividades Exposição de trabalhos

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Caixa de pretences individuais Secagem de trabalhos

Arrumação de papeis Expositor de trabalhos

Sanitários da sala

Refeitório

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Pátios

Pátio da areia

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J -Avaliação deste Projecto

A avaliação do projecto vai sendo feita ao longo de cada trimestre, para se

reformularem objectivos, caso necessário e no final de cada um deles serão preenchidas

as avaliações individuais das crianças relativas ao seu desenvolvimento em cada uma das

áreas e convocada uma reunião para entrega das mesmas aos pais. As reuniões serão

também para esclarecimento de dúvidas dos pais e tomada de conhecimento de como

decorreram os trabalhos até à data das mesmas.

As avaliações semanais que faço com as crianças servem principalmente para

auscultar desconfortos, saber se o interesse pelo trabalho continua a ser o mesmo ou se,

por outro lado, já não estão a interessar-se pelas actividades. Caso se verifique uma

situação destas, terei de rever as actividades a propor ou uma forma mais interessante de

as propor para que cative mais o interesse das crianças.

Este Plano foi elaborado pela Educadora, com a participação das Ajudante de Acção

Educativa, de Pais/ Encarregados de Educação, em 20/ 10/ 2017 a 30/ 10/ 2017.

Será avaliado em ____ / ___/ 201__, de acordo com o relatório da reunião com os

pais/encarregados de educação. Em seguida, procedeu-se à sua reformulação (se

necessário). Será reavaliado e reformulado caso necessário, nas reuniões de final do 1º e

2º Períodos.

Apresentação do Projecto:

Data: 02/11/2017

Educadora _______________________________

Tomada de conhecimento Data: ___/___/_____

Representante dos Encarregados de Educação ___________________________________________

Validação do Projecto Pedagógico Data: ___/___/_____

Presidente do Conselho de Administração

___________________________________________