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Projecto Educativo do Montinho
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“Eu, Tu e o Mundo”
Projeto Educativo
Educação Intercultural
2013/2014
Projecto Educativo do Montinho 20013/2014 S.C.M.
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Apenas brincando
Quando eu estiver a construir um edifício de blocos,
Por favor não digas que eu "estou apenas brincando".
Já que, entende, eu estou a aprender enquanto brinco.
Sobre equilíbrio e forma.
Quando eu estiver bem vestido, a por a mesa, a cuidar do bebé,
Não tenhas a idéia de que eu "estou apenas brincando".
Já que, entende, eu estou a aprender enquanto brinco.
Algum dia eu posso ser uma mãe ou um pai.
Quando me veres pintado até aos cotovelos,
A construir uma moldura, ou a moldar e a dar forma à argila,
Por favor não me deixes ouvir-te dizer que eu "estou apenas brincando".
Já que, entende, eu estou a aprender enquanto brinco.
Eu estou a expressar-me e a ser criativo.
Algum dia eu posso ser um artista ou um inventor.
Quando me veres sentado numa cadeira a "ler" para uma audiência imaginária,
Por favor não rias e não penses que eu "estou apenas brincando".
Já que, entende, eu estou a aprender enquanto brinco.
Algum dia eu posso ser um professor.
Quando me veres a apanhar insectos ou a guardar as coisas que encontro no
bolso, Não os jogues fora como se eu "estivesse apenas brincando".
Já que, entende, eu estou a aprender enquanto brinco.
Algum dia eu posso ser um cientista.
Quando me veres a fazer um puzzle,
Por favor, não penses que estou a desperdiçar tempo "brincando".
Já que, entende, eu estou a aprender enquanto brinco.
Estou a aprender a concentrar-me e a resolver problemas.
Algum dia eu posso ser um empresário ou um engenheiro.
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Quando me veres cozinhar ou provar comidas,
Por favor não penses que estou a aproveitar, que é "só para brincar".
Já que, entende, eu estou a aprender enquanto brinco.
Eu estou a aprender sobre os sentidos e as diferenças.
Algum dia eu posso ser um "chef" cozinheiro.
Quando me veres a aprender a saltar, pular, correr e mover meu corpo,
Por favor não digas que eu "estou apenas brincando".
Já que, entende, eu estou a aprender enquanto brinco.
Eu estou a aprender a conhecer melhor o meu corpo.
Algum dia eu posso ser um médico, uma enfermeira ou um atleta.
Quando me perguntares o que fiz na escola hoje,
E eu responder: "Eu brinquei".
Por favornão me entendas mal.
Já que, entende, eu estou a aprender enquanto brinco.
Eu estou a aprender a apreciar e ser bem sucedido no trabalho.
Eu estou a preparar-me para o amanhã.
Hoje, eu sou uma criança e meu trabalho é brincar.
Anita Wadley
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Projecto Educativo Creche e Jardim de Infância do Montinho
Índice
1- Nota Introdutória .................................................................................................... 5
2- Caracterização do Meio – Onde Estamos? .......................................................... 6
Clima ........................................................................................................................ 7
Recursos Florestais ............................................................................................... 7
Agricultura ............................................................................................................... 8
Pecuária .................................................................................................................. 8
Recursos Minerais ................................................................................................. 8
Fauna ....................................................................................................................... 8
Artesanato ............................................................................................................... 9
3- Caracterização da Instituição – Quem Somos? ................................................. 10
4- Projecto Educativo, o que é? ................................................................................ 15
5- Tema do Projecto e sua Justificação ................................................................... 16
5.1- Fundamentação Teórica ................................................................................. 18
1ª Fase: Educação Intercultural ........................................................................ 21
2ªFase:Segurança e Saúde ............................................................................... 24
3ªFase: Educação Ambiental ............................................................................. 26
5.2- O que pretendemos? ....................................................................................... 30
5.2.1- Objectivos Gerais ..................................................................................... 32
5.2.2- Estratégias ................................................................................................. 38
6- Trabalho com a Família e Comunidade ...................................................... 45
7- Avaliação .............................................................................................................. 46
8- Plano Anual das Actividades Pré-Escolar ....................................................... 48
9- Plano Anual de Actividades Creche ................................................................. 58
10-Bibliografia ........................................................................................................... 67
Legislação e documentos consultados: ........................................................... 68
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Construir o projecto Educativo de Creche é por um lado, assumir a
autonomia que lhe é reconhecida como instituição, e por outro desenvolver um
processo de identidade, fundamental para o exercício da mesma autonomia.
Este projecto educativo pretende ser um instrumento de trabalho onde
se identificam princípios e objectivos gerais de acção educativa, se faz um
diagnóstico dos problemas necessidades da instituição, se definem estratégias
para os colmatar e se traçam linhas de actuação que servem de referência e
garantem a coerência ao nosso plano de acção.
Estamos, assim, perante um documento que consagra a orientação
educativa desta instituição, para um horizonte temporal de três anos e no qual
se definem princípios, valores, metas e estratégias que nos irão orientar no
cumprimento desta nobre missão: a educação e formação das nossas crianças,
seja na creche como no jardim de infância. Deste modo, pretende-se com este
projecto reflectir, questionar, identificar problemas, questionar decisões e
resultados, avaliar resultados, cooperar nas soluções, mobilizar-se em torno de
objectivos comuns de forma a perspectivar o futuro tendo em vista a qualidade.
Neste sentido, o projecto educativo, é um trabalho colectivo, que só tem
sentido entendido como tal, visto que ele será a imagem da Instituição e toda a
comunidade daqueles que nela exercem a sua acção educativa e dos que nela
recebem a sua formação.
Perante estas afirmações, e juntamente com toda a equipa educativa da
instituição, delineou-se então o projecto "Eu, Tu e o Mundo" que , em conjunto
com as linhas orientadoras supracitadas, pretende desenvolver uma boa rede
de inter-relações, espirito de pertença, de aceitação e respeito ao passo que
aborda três diferentes temas e explora as diferentes áreas de conteúdo e os
seus domínios.
1- Nota Introdutória
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Santiago do Cacém é uma cidade portuguesa no Distrito de Setúbal,
região do Alentejo e sub-região do Alentejo litoral.
É composto por onze freguesias Abela, Alvalade, Cercal do Alentejo, Ermidas
do Sado, Santiago do Cacém, Santo André, São Bartolomeu, Santa Cruz, São
Domingos, São Francisco e Vale d´Agua.
Este Concelho é limitado a norte pelo termo de Grândola, a nordeste por
Ferreira do Alentejo, a leste por Aljustrel, a sul por Ourique e Odemira e a oeste
por Sines e tem Litoral no Oceano Atlântico. Assim, ele é constituído por
1059,77 quilómetros quadrados de área e 31181 habitantes.
Este concelho é constituído por uma área com elevado potencial turístico
É uma área rodeada por um areal que se estende por vários quilómetros, além
de ser uma zona de lazer, existe também a prática de windsurf e pesca
desportiva, onde ainda se pode observar barcos de pesca artesanal da lagoa.
Constitui um valioso património ecológico com zona de nidificação e passagem
de aves migratórias.
O Centro Histórico de Santiago do Cacém, um dos mais ricos e nobres
do país, constitui um valioso património arquitectónico, localiza-se na encosta
Este do cerro do Castelo, edificação atribuída ao período Islâmico, forma um
conjunto monumental com a Igreja Matriz do Sec. XIII, ambos monumentos
nacionais.
Constitui um valioso património arquitectónico com as suas ruas estreitas e
íngremes e casas senhorias. Na Praça Conde Bracial, coração do Centro
Histórico, localiza-se o Pelourinho de 1845, tendo por fundos várias casas
brasonadas, o edifício dos antigos Paços do Concelho, a antiga igreja e
Hospital do Espírito Santo, este último com projecto do arquitecto Souto Moura,
constituirá num futuro próximo o Museu de Arte Sacra.
Assim, na encosta do Castelo encontra-se a Capela de São Pedro,
oriunda do século XVI, que pode ser visto do mesmo ou do Passeio das
Romeirinhas, o qual envolve a muralha do Castelo. Todo o conjunto possui
grande valor estético. Possui uma Igreja (Igreja Matriz), de construção gótica
do século XII, tendo sido reconstruída em 1884, em frente aos Passos do
2- Caracterização do Meio – Onde Estamos?
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Conselho. Nele se conserva e expõe um notável espólio arqueológico, que
assim a presença humana na região desde o Paleolítico.
A Estação Arqueológica de Miróbriga esta classificado como Imóvel de
Interesse Público desde 1940, e faz parte do conjunto de momentos à guarda
do IPPAR.
Clima
O clima é temperado nas freguesias o interior, o clima é extensivo, quer
dizer, muito quente no verão e muito frio no Inverno. Isto acontece porque os
ventos marítimos têm dificuldade em chegar a estas freguesias, por estarem
abrigadas pelas começadas Serras de Grândola e Cercal.
Recursos Florestais
Uma das riquezas da região é, sem dúvida, o sobreiro. Existe espalhado
por todo o concelho, mas encontra-se em maior quantidade nas freguesias
serranas. Dele se extrai a cortiça, fonte de rendimento de inúmeras famílias e
indústrias corticeiras.
Ao lado do sobreiro encontra-se o medronheiro, cujo fruto é utilizado na
produção do apreciado aguardente de medronho.
Nos terrenos arenoso do litoral, predominam os pinheiros que
constituem uma boa fonte de rendimento pela madeira e resina que fornecem.
Nas freguesias do interior há a azinheira e grandes plantações de eucaliptos.
As bolotas das azinheiras são utilizadas na engorda dos porcos quando criados
em regime de pastoreio.
Com vegetação espontânea, a cobrir as encostas das serras, existem
várias espécies de arbustos a que chamamos mato, predominando as estevas,
as urzes, os sargaços, as caravalhiças, e os carrasqueiros.
Quanto à agricultura, cultiva-se a oliveira, laranjeira, vinha e outras
frutíferas. Existem diversos lagare no concelho: Santa Cruz, Abela e Alvalade.
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Agricultura
Em maior ou menor quantidade, pode dizer-se que em todo o concelho
se cultiva trigo, milho, cevada, aveia, centeio. Também por toda a parte se
cultiva fava, batata, ervilha, feijão e produtos de horta.
O arroz é produzido principalmente nas margens do rio Sado e das
ribeiras de Campilhas, São Domingos e Carona.
Antes do Gabinete da área de Sines expropriar os terrenos confiantes
com a Lagoa de Santo André, cultivava-se ali grande quantidade de arroz. Hoje
essa cultura quase desapareceu desta região.
Nos terrenos irrigados faz-se a cultura do tomate em larga escala, o que
deu origem ao aparecimento de uma fábrica de concentrados em Alvalade.
Quanto à cultura de árvores frutíferas, deve-se salientar a oliveira que se
encontra em todo o concelho, os laranjais e a vinha.
Relativamente ao consumo, pode considerar-se muito pouco
desenvolvido o processo de culturas protegidas na região.
Pecuária
No que diz respeito à criação de gado, existe a criação de porcos e
vacas em regime de estabulação e de ovelhas e vacas em regime de pastorícia
Do leite de ovelha produz-se um excelente queijo na freguesia de Alvalade
Sado.
Recursos Minerais
No concelho, sobretudo na Serra do Cercal, existe minério de cobre,
galena, manganés, borita, chumbo e ferro, cujas minas suspenderam a sua
actividade por a exploração ser de fraco rendimento.
Fauna
Até há cerca de 80 ou 100 anos, havia nos bosques do concelho os
seguintes animais bravios: o lobo, o javali, o texugo, a raposa, o furão bravo, a
doninha, o papalvo e o hiberno. Esta ultima espécie, segundo o povo, era um
animal produzido pelo cruzamento de lobo e raposa.
Dos animais mencionados, ainda existem lontras nas ribeiras.
Das espécies cinegéticas, isto é a caça, encontra-se o coelho, a lebre, a perdiz,
a rola, o sisão e os pombos bravos.
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Aves de rapina, corvos, águias, milhanos, além destas, existem as
seguintes aves nocturnas: corujas, mochos e noitibós.
Embora tenham sido tomadas algumas medidas de protecção para
preservar a caça, esta vai rareando de ano para ano, para grande desgosto
dos caçadores.
Artesanato
O artesanato revela-se os trabalhos em cortiça, cerâmica, tapeçaria,
correria, olaria, azulejaria, trabalhos em madeira (cadeiras e bancos), cestos
em cana, lotaria, couro e peles.
A nossa Instituição situa-se na parte nova da cidade de Santiago do
Cacém, onde ficam localizadas as Escolas do 2º e 3º ciclo, o Pavilhão
Gimnodesportivo e a Biblioteca Municipal.
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A creche e Jardim de Infância do Montinho, é uma Instituição Particular
de Solidariedade Social, situada no Loteamento Municipal do Montinho, Lote 5,
em Santiago do Cacém.
A Instituição tem duas valências:
Creche
Jardim de Infância
Crianças
(número e idades das crianças que frequentam as várias salas)
Valências Salas Número de
crianças Idade
Berçario 1 9 3 meses a 1 ano
Berçario 2 9 3 meses a 1 ano
Creche Sala ½ anos 1 10 1 ano a 2 anos
Sala ½ anos 2 10 1 ano a 2 anos
Sala 2/3 anos 1 13 2 anos a 3 anos
Sala 2/3 anos 2 14 2 anos a 3 anos
Jardim de
Infância
Jardim de Infância
1 24 3 anos a 6 anos
Jardim de Infância
2 27 3 anos a 6 anos
Tipo de Edifício
Edifício construído de raiz para o efeito.
3- Caracterização da Instituição – Quem Somos?
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Descrição sumária do espaço interior e exterior
Edifício novo, sendo o seu pavimento em linóleo e com muita
luminosidade. Também se encontra equipado com aquecimento central.
A Instituição dispõe de:
2 enormes espaços exteriores relvados com caixas de areia
2 refeitórios
2 copas de leite
2 empretamentos
8 salas (6 de creche, onde 4 têm fraldário (berçarios e salas ½ anos) e 2
de jardim de infância)
4 wc de crianças, 3 de adultos e 1 equipado para deficientes
1 sala de isolamento
1 gabinete da Directora Pedagógica
1 gabinete para Educadores
1 sala de reuniões/ pessoal
2 dispensas
3 arrecadações exteriores
Funcionamento Geral da Instituição
Horário de funcionamento da Instituição
Abertura: 7h 45m
Encerramento: 18h 30m
Creche
Capacidade: 66 crianças
Acordo: 66 crianças
Jardim de Infância
Capacidade Jardim de Infância: 50 crianças
Acordo :40 crianças
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Horário de Funcionamento
Coordenadora Pedagógica: horário flexível
Berçário 1
Educadora: 8h às 12h30m e das 14h às 16h30m
Ajudante de Acção Educativa: 10h às 14h e das 15h30m às 18h30m
(horário rotativo semanalmente entre Educadora e Ajudante de acção
educativa)
Berçário 2
Educadora: 8h às 12h30m e das 14h às 16h30m
Ajudante de Acção Educativa: 10h às 14h e das 15h30m às 18h30m
(horário rotativo semanalmente entre Educadora e Ajudante de acção
educativa)
Sala ½ anos 1
Educadora: 9h às 13h das 14h às 17h30m (horário fixo)
Ajudante de Acção Educativa 1: 8h às 12h30m e das 14h às 16:30
Ajudante de Acção Educativa 2: 10h às 14h e das 15h30m às 18h30m
(horário rotativo semanalmente entre as duas Ajudantes de Acção Educatica)
Sala ½ anos 2
Educadora: 9h às 13h das 14h às 17h30m (horário fixo)
Ajudante de Acção Educativa 1: 8h às 12h30m e das 14h às 16:30
Ajudante de Acção Educativa 2: 10h às 14h e das 15h30m às 18h30m
(horário rotativo semanalmente entre as duas Ajudantes de Acção Educatica)
Sala 2/3 anos 1
Educadora: 8h às 12h30m e das 14h às 16h30m
Ajudante de Acção Educativa: 10h às 14h e das 15h30m às 18h30m
(horário rotativo semanalmente entre Educadora e Ajudante de acção
educativa)
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Sala 2/3 anos 2
Educadora: 8h às 12h30m e das 14h às 16h30m
Ajudante de Acção Educativa: 10h às 14h e das 15h30m às 18h30m
(horário rotativo semanalmente entre Educadora e Ajudante de acção
educativa)
Jardim de Infância 1
Educadora: 9h às 14h das 15h às 17h
Ajudante de Acção Educativa: 8h às 12h30m e das 14h às 16h30m
Jardim de Infância 2
Educadora: 9h às 14h das 15h às 17h
Ajudante de Acção Educativa: 8h às 12h30m e das 14h às 16h30m
(No Jardim de Infância, o horário das Educadoras é fixo, só muda
semanalmente a hora de almoço, o das duas Ajudantes de Acção Educativa
são rotativos semanalmente).
Auxiliares de Serviços Gerais:
3 Auxiliares com este horário: 11h às 14h e das 15h30m às 20h
1 Auxiliar com este horário: 11h às 14h e das 15h às 19h30m
Cozinheira: 8h às 13h e das 15h às 18h
Ajudante de cozinha: 8h às 13 horas e das 15h às 18h
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Gráfico dos Recurso Humanos
Na observação dos recursos humanos, sobressaem inúmeras funções:
Educadoras de Infância
Aj.Acção Educativa
Prof.A.E.C.
Coordenadora Pedagógica
Limpeza e Empretamento
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As instituições educativas têm como objectivo formar cidadãos
autónomos, portadores de um espírito crítico, capazes de se integrarem na
sociedade e alcançar o sucesso.
Para tal houve a necessidade de criar um instrumento capaz de orientar
a comunidade educativa para atingir esse fim. Surge, então, o projecto
educativo "um documento de carácter pedagógico que elaborado com a
participação da comunidade educativa, estabelece a identidade própria de cada
escola através da adequação do quadro legal em vigor à sua situação
concreta, apresenta a missão da escola, o modo geral de organização e os
objectivos pretendidos pela instituições, enquanto instrumento de gestão, é o
ponto de referência orientador na coerência e unidade da acção educativa."
Este projecto é feito a pensar nas crianças com quem trabalhamos, no
meio envolvente e na contribuição que damos para a sociedade em geral,
presentemente e perspectivando o futuro que se avizinha.
Pretende-se que este projecto seja dinâmico, capaz de se adaptar às
mudanças, para tal todos os intervenientes na educação da criança (direcção,
coordenador pedagógico, educadores, pessoal auxiliar e pais) devem reflectir
sobre ele.
Os projectos curriculares de cada uma das salas seguem as directrizes
do projecto da instituição de modo a criar uniformidade de pensamento e acção
em toda a comunidade escolar.
4- Projecto Educativo, o que é?
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O Projecto Educativo que o corpo docente, da creche e jardim de
infância do Montinho, se propõe a concretizar para os 3 próximos anos lectivos
intitula-se “Eu, tu e o Mundo” e emerge da necessidade de utilização de
estratégias inovadoras, cativantes e de cariz pedagógico no sentido de invocar
desde cedo o exercício da cidadania nas crianças de creche e em idade pré-
escolar.
Tal como Ludovice Paixão (2000,p. 11) afirma “a educação para a
cidadania constitui uma garantia da democracia e (…) cabe aos sistemas
educativos desenvolverem, nas crianças e nos jovens, os saberes e as práticas
duma cidadania activa”. E nós, como equipa educativa corroboramo-lo e
acreditamos que este é um princípio que deve ser concretizado, sendo por isso
que projectámos promover um projecto que visa a articulação de diferentes
temas que, apesar de soarem diferentes, se complementam e interceptam
dando corpo ao Projecto “Eu, tu e o Mundo”.
Assim, por forma a “Promover o desenvolvimento pessoal e social da
criança com base em experiências de vida democrática numa perspectiva de
educação para a cidadania” (ME,1997,p.15) o projecto alongar-se-á pelas
dimensões da educação intercultural, da segurança e saúde e da educação
ambiental que irão reflectir a transversalidade do tema “Educação para a
cidadania” e a panorâmica actual.
Neste sentido, e tendo em vista a plena inserção da criança na
sociedade como um ser autónomo, livre e solidário com respeito pela
pluralidade das culturas (adaptado de ME, 1997, p.20-21) e com capacidade
para a reflexão e resolução de problemas tem-se com objectivos principais:
promover actividades que funcionem como um incentivo à boa conduta em
futuras acções; arquitectar situações de aprendizagem que sejam
diversificadas, desafiadoras que tenham em consideração os temas
supracitados e as áreas de conteúdo de forma articulada; e auxiliar o processo
de formação de cidadãos conscientes dos seus direitos e responsabilidades
sempre numa perspectiva de uma educação inclusiva e participativa.
5- Tema do Projecto e sua Justificação
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Posto isto, é ainda fulcral clarificar que para o positivo desenvolvimento
deste projecto, nos iremos socorrer das Orientações Curriculares para a
Educação Pré-escolar (1997), do Perfil Geral de Desempenho do Educador de
Infância (2001), das metas de Aprendizagem para Educação Pré-Escolar e de
uma série de autores que nos auxiliarão a sistematizar, articular e explanar de
forma clara este extenso conteúdo, integrando a cidadania no processo de
ensino e aprendizagem com novas estratégias para a acção do educador.
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De acordo com Leite (2002) são nos primeiros anos de escolaridade que
o sistema educativo tem mais propensão a penalizar as crianças oriundas de
outras culturas e de grupos sociais pouco escolarizados e desfavorecidos,
contudo acreditamos que deverá ser a escola, e os seus intervenientes
educativos, a quem caberá a responsabilidade de contrariar tal facto acolhendo
a diversidade cultural das crianças e contribuindo para a sua integração. Para
tal, uma das estratégias que cogitámos passa pelo desenvolvimento de um
projecto de índole intercultural que lide com essa problemática e abarque
processos e acções que incluam a diversidade, a igualdade, autoconsciência,
sentimentos de tolerância e de respeito face ao outro.
A sensibilização à diversidade cultural (e tudo o que esta abarca) num
contexto educativo é uma abordagem que facilita a integração dos mais
pequenos numa sociedade, que todos os dias, é mais multicultural. Com efeito,
é por isso que se torna crucial o desenvolvimento de atitudes de valorização,
aceitação e integração evitando a ocorrência de preconceitos e
comportamentos discriminatórios. A educação deve, assim, promover práticas
pedagógicas diferenciadas que fomentem o inegável direito à diferença e
convivência entre as múltiplas culturas numa escola e sociedade que é para
todos (adaptado de Santos & Carvalho,1977, p.22).
Não obstante da importância desta temática o Ministério da Educação
também assinalou o ser parecer e assumindo um papel vinculativo ostentou a
necessidade de promover a Educação Intercultural (EI), entendendo-a
“(…)como uma perspectiva educativa vocacionada para:
um melhor acolhimento aos alunos de origem estrangeira ou nacionais
de vivências socioculturais diferentes;
facultar o ensino da língua oficial (Português) como Língua Não
Materna, assumindo-a como uma língua viva, aberta a interferências;
accionar processos que ajam directamente em benefício da auto-estima,
da auto-imagem e da auto-confiança dos “diferentes”;
5.1- Fundamentação Teórica
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a partilha de conhecimentos, valores, expressões estéticas, técnicas,
cultos de cada cultura, incentivando a reflexão sobre as diversidades, as
dimensões comuns, as riquezas e os preconceitos patentes;
a abordagem, por parte das escolas, dos conteúdos educativos na
perspectiva de transmitir a variedade de herança multicultural em si
presente, ajudando os jovens cidadãos a crescer na interdependência,
na solidariedade, na mediação, na tolerância activa (ME, 2008, p.7 cit.
por Araújo, 2008,p.57).
Como verificamos, o Ministério da Educação refere que a EI é vocacionada,
entre muitas outras coisas, num melhor acolhimento das minorias. Porém
consideramos que esta deve alcançar um objectivo mais global não se
limitando aos problemas sociais e étnicos, mas à cultura da sociedade de uma
forma global. Ou seja, acreditamos que a EI tem um campo de acção mais
vasto e que é imprescindível para a anuência da diversidade cultural e respeito
dos direitos humanos excluindo o racismo e xenofobia.
Em consonância com a nossa corrente ideológica, encontramos um
autor Byram (1997) que acompanhando o nosso pressuposto prolifera a
assunção do termo EI como um reconhecimento, apreciação e aceitação de
outras culturas por base de uma inter-relação entre os sujeitos dessas
diferentes culturas para que se consiga alcançar um enriquecimento mútuo.
Para nós é esta a natureza da EI, e para que esta seja desenvolvida e
explorada convenientemente é fundamental que se crie um ambiente longe de
discriminações e próximos de sentimentos e valores de aceitação, respeito, de
igualdade, liberdade e justiça salientando-se a qualidade das relações.
Tornar-se óbvio que a Educação Pré-escolar é uma das etapas mais
privilegiadas para auxiliar e motivar as crianças a gerar hábitos de cidadania,
espera-se por isso que as instituições (com a ajuda da família) “(…)ajudem a
criança a desenvolver hábitos de solidariedade, de partilha, de justiça, de
verdade, de respeito por si e pelos outros, de respeito pela diferença e pelo
bem comum.” (Araujo,2002, p.3). É a partir destes princípios, que a sociedade
pode então conciliar “(…)“diferença” com a democracia” (Leite, 2002,p.27) e as
instituições escolares podem planear formas de organização e procedimentos
curriculares não etnocêntricos que enverguem por esta igualdade multicultural.
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No que nos diz respeito, é isto mesmo que almejamos, um “(…) currículo
interactivo [que] pressupõe uma acção educativa que integra a
imprevisibilidade inerente às diversas situações e desenvolve, por um lado, um
esforço continuo para conhecer a diferença, reconhece-la e valorizá-la e , por
outro lado, encara esse aspecto não como um problema mas sim como um
meio de enriquecimento de todos e de cada um.” (Leite, 2002,p.89). Por isto,
objectivamos não só o “saber” e o “saber-fazer” pretendemos também o “saber
ser” para que exista espaço para intervir e tornar a educação num processo
plural onde se abarca a compreensão de si mesmo e do outro, e para
posteriormente poder passar um maior e melhor entendimento do meio, do
mundo.
Assim sendo, e sem demitirmo-nos desse papel tão relevante,
arquitectámos um projecto de modo a que incidisse na construção da própria
consciência (o conseguir olhar para si próprio), na capacidade abertura ao
outro, numa tentativa de se encontrar o diálogo e a comunicação, e numa
aprendizagem de si mesmo através do Outro (que é distinto). Portanto, num
empenho de abrir um caminho regrado de democracia em que existe a atenção
e o empenho em igualar os direitos, em reconhecer a diversidade cultural e, por
isso, o respeito pela multiculturalidade cultivamos de um modo pedagógico o
projecto “Eu, Tu e o Mundo”. Este projecto educativo estende-se por três
temáticas que, apesar de aparentemente diferentes, se tocam e
complementam dando origem ao tema “Eu, tu e o Mundo” (Ilustração.1)
Ilustração 1 - Tema do Projecto e as suas fases
"Eu, Tu e o
Mundo"
1º
Educação Intercultural
2º Segurança
e Saúde
3º Educação Ambiental
Projecto Educativo do Montinho 20013/2014 S.C.M.
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1ª Fase: Educação Intercultural
A primeira parte deste plano concerne à EI que “(…)partindo da
afirmação das diferenças” (Santos & Carvalho,1997, p.23) irá potencializar
actividades emergentes com a totalidade e a heterogeneidade de todas as
crianças. Aqui, tencionamos colocar de lado a lógica de um conjunto de
informações e saberes estereotipados e passar a ter em conta as vivências, os
saberes e as histórias de cada criança e respectiva família abrindo caminho
para uma troca viva de culturas e de hábitos diferentes dos correntes num
ambiente que facilite as interacções sociais com crianças e adultos.
Estas intenções pedagógicas frutificam então numa “escola inclusiva”
que adoptando a “(…)prática de uma pedagogia diferenciada, centrada na
cooperação, que inclua todas as crianças, aceite as diferenças, apoie a
aprendizagem, responda às necessidades individuais” (ME,1997,p.19), gera a
compreensão e auto-estimas mais elevadas nos grupos minoritários. Deste
modo, e à luz desta alteridade, a instituição imediatamente se desafiou e num
âmbito de alcançar e proporcionar uma rede de experiências, inter-relações e
de reforçar o envolvimento e a participação dos pais no processo educativo,
criou uma quinzena intercultural.
Portanto, agarrando a finalidade de apoiar o pressuposto de uma escola
intercultural que privilegia o (re) conhecimento da nossa cultura e o contacto
com culturas originárias de diferentes países, organizou-se ao longo dos 15
dias uma “visita” pelos diferentes pontos divergentes das várias tradições e
culturas do mundo. Com a ajuda dos educadores, dos encarregados de
educação e intervenientes da comunidade delineou-se, não um conjunto de
experiencias aleatórias, mas sim um plano de actividades organizado por 5
temas diferentes que tocam as várias áreas de conteúdo.
De imediato, e com o intuito sensibilizar para as línguas estrangeiras e
suas respectivas culturas difundindo a descoberta da sua pluralidade, dos
aspectos sonoros, da música, do ritmo e da confirmação da identidade
linguística (adaptado do Quadro Europeu Comum de Referência para as
Projecto Educativo do Montinho 20013/2014 S.C.M.
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Línguas, 2001,p.231), definiu-se o ponto de partida desta viagem com uma
abordagem à linguagem oral e escrita. Assim, desenvolvendo alguma
consciência linguística preparou-se uma acção pedagógica de sensibilização
às línguas estrangeiras e suas culturas apoiada num (… ) carácter lúdico e
informal (Ministério da Educação, 1997,p. 73) dando espaço às crianças para
ouvirem, explorarem e sentirem, aumentando o campo de palavras e o seu
conhecimento sobre o mundo, despertando o seu espírito crítico e indagador
sobre o que lhe é desconhecido.
Tendo em consideração o supracitado e colocando de parte o objectivo
de colocar as crianças em contacto com a componente linguística de forma
informal, alinhavámos: actividades que mostrassem as diferentes sonoridades
às crianças; momentos de experimentação e brincadeira com as palavras;
oportunidades de integrar a família e a comunidade num momento de conversa
ou num conto de uma história; e um espaço aberto para colocação de frases,
receitas, músicas ou histórias de outras culturas para que exista uma
abordagem espontânea e natural ao tema.
Continuamente, e um pouco em detrimento da abordagem acima
alicerçada, estruturou-se um dia dedicado à exploração musical focando o
objectivo de explorar a ampla diversidade musical e as línguas associadas à
mesma.
Temos que considerar que é na infância que as crianças alcançam o
potencial máximo das suas capacidades de sentir e perceber, e estando nós
imbuídos num mundo de sons, “(…) é através do envolvimento, da captação e
apreensão desta energia vibratória que nos abrimos (…) [e predispomos]
(…)às narrativas sonoras complexas mediadas pelo ambiente sonoro, pela
língua e pela música” (Sousa, 2008,p.89). Partindo assim da importância da
musicalidade, objectivámos então o desenvolvimento de acções pedagógicas
que explorem a música de forma intercultural através de actividades de
exploração de instrumentos provenientes de diferentes culturas; do cântico de
canções simples provindas de todas as partes do mundo, com e sem mímica; e
da construção de instrumentos e da sua experimentação realizando ritmos e
1 Consultado em
http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&ved=0CDUQFjAB&url=http%3A%2F%2Fwww.dgidc.mindu.pt
Projecto Educativo do Montinho 20013/2014 S.C.M.
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musicalidades com os mesmos, tudo como forma de fomentar e desenvolver
capacidades físicas, intelectuais, afectivas e emocionais aliadas a este tema.
Posteriormente, revelou-se também interesse em pesquisar, observar,
experimentar, sentir e degustar os diversos alimentos estrangeiros numa
partilha de conhecimentos de “(…) representações, crenças (…) e práticas
herdadas e/ou aprendidas que estão associados à alimentação e são
compartilhados pelos indivíduos de uma determinada cultura ou grupo social”
(Contreras 2011, p. 129 cit. por Rocha, Real & Hellebrandt,2013, p.2). E, para
que este pressuposto fosse possível de acontecer no dia da gastronomia:
delegámos a possibilidade de abrir as portas aos membros da comunidade e
da família para uma troca activa de receitas, frutos e sabores; planeámos a
oportunidade de explorar e degustar alimentos estrangeiros; organizámos
oportunidades para preparar alguns doces, bolos e confeccionar alguns pratos
multiculturais possibilitando a sua prova e partilha, num pequeno banquete feito
na instituição.
Com a gastronomia tratada, decidimos juntar a este leque de
experiências de cariz intercultural uma pesquisa e indagação dos diversos tipos
de vestuário. Pois, tal como Broega & Cunha afirmam “O vestuário sempre
esteve de alguma forma ligado à identidade cultural dos povos” (2008,p.2) e
por isso será nosso foco descobrir essas distintas identidades e explorá-las
com a ajuda de actividades pedagógicas que exibam imagens de vestuários;
com a concretização de jogos que associem o vestuário ao respectivo país
(bandeira); e com a participação da família e comunidade, realizando uma
exibição de peças de roupa de culturas estrangeiras (que tenham em casa) e
de penas peças (reproduzidas nas salas ou junto das famílias) para colocar
numa exposição final feita na instituição.
Por fim, esboçámos o quinto tema que diz respeito ao (re) conhecimento
e experimentação sobre os vários géneros de dança. Ao contrário do que se
possa pensar a “dança nos ambientes educacionais pode tornar-se um espaço
onde as diferenças dialoguem por meio do corpo, o corpo integral, vivido e
reflectido.” (Pinto,2010,p.66), e para nós dançar com esta diferença é
elementar para que nasçam experiencias únicas que despertem a curiosidade
e a vontade de explorar o corpo e se discutam as diferenças entre os
movimentos e ritmos. Deste modo, e com o auxílio da professora de Expressão
Projecto Educativo do Montinho 20013/2014 S.C.M.
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Motora concebemos tempo pedagógico para praticar danças do mundo em
grupo ou em pares, com e sem adereços.
Já delineado o modo com serão explorados os diferentes temas da EI
(1ªfase do projecto), debruçámo-nos ainda sobre a ideia de poder fazer uso de
tudo o que se apreendeu dando corpo às aprendizagens, numa exposição (já
mencionada) alicerçada nos trabalhos que as crianças fizeram ao longo da
exploração dos temas.
Para finalizar e acabar em bem a nossa viagem intercultural,
programamos ainda para o último dia da quinzena intercultural o dia da criança
onde se realizarão os “Jogos sem fronteiras” com jogos de toda a parte do
mundo.
2ªFase:Segurança e Saúde
“Cada criança e jovem da Europa tem o direito e deve ter a oportunidade de ser
educado numa escola promotora de saúde.”
Rede Europeia de Escolas Promotoras da Saúde. Resolução da 1ª
Conferência. Grécia.1977
Atualmente, podemos dizer que a palavra que melhor traduz o objectivo
a alcançar por todos os cidadãos é o “bem-estar”. O seu bem-estar a nível
psicológico, físico, social e afectivo e o seu bem – estar em relação aos outros.
Não obstante, podemos asseverar que no meio escolar o objectivo não se
distancia do mesmo e com a finalidade de desenvolver o tema da saúde
podemos referir, tal como Correia (cit por Alburquerque, 2006, p.43), que no
contexto educativo é ““a promoção da saúde do grupo populacional escolar (…)
[que mais importa e que] se traduz pela criação de condições cada vez mais
adequadas ao desenvolvimento potencial de cada indivíduo” contribuindo para
o seu bem-estar.
De acordo com as Orientações Curriculares para a Educação pré-
escolar a “educação para a saúde e higiene fazem parte do dia a dia do jardim
de infância, onde a criança terá oportunidade de cuidar da sua higiene e saúde
e de compreender as razões porque lava as mãos antes de comer, se agasalha
no Inverno e usa roupa mais leve quando está calor, porque deve comer a
Projecto Educativo do Montinho 20013/2014 S.C.M.
25
horas certas e porque não deve abusar de determinados alimentos.” (1997,
p.84). Assim, estas serão algumas das questões que irão ser tratadas e que,
com a ajuda do educador, levarão ao aprofundamento de determinados
conhecimentos sobre o funcionamento dos diferentes órgãos, sobre as
correctas práticas de higiene para a prevenção de doenças, e as
características que diferenciam os alimentos, etc..
Perante esta prática, é notório que queremos assumir uma acção
educativa positiva e dinâmica, tornando-nos numa instituição promotora da
saúde que inclui metodologias activas e participativas por forma a que todos os
intervenientes do processo educativo sejam chamados a intervier.
Projectando então um ambiente securizante para que a população
escolar possa controlar e melhorar a sua saúde tanto física como emocional ,
a instituição criará condições para estimular as crianças a tomar decisões
sobre a sua própria vida, de uma forma autónoma e conscientemente
assumida, evitando comportamentos de risco para si próprio, para os outros e
para o meio ambiente.
Na corrente desta educação para a saúde e para a cidadania numa
perspectiva de aprendizagem ao longo da vida e podemos ainda frisar a
importância da Educação Rodoviária.
Segurança: Educação Rodoviária.
“Tendo como finalidade a mudança dos comportamentos e a transformação de
hábitos sociais, a Educação Rodoviária visa, numa perspetiva global, a melhoria da
qualidade de vida e o bem- estar geral das populações”
(Referencial da Educação Rodoviária)
Esta educação Rodoviária, enquanto dimensão da educação para a
cidadania, considera uma dinâmica pedagógica que remete várias relações: a
relação da escola com o meio e a relação do indivíduo consigo mesmo e com
os outros, para a definição de quadros de conduta que sustentam, no dia-a-dia,
práticas de responsabilidade e consciência cívica. Como tal, existe um leque de
objectivos que deverão trabalhados e atingidos, tais como:
“Identificar, conhecer e adotar comportamentos adequados à circulação
e ao atravessamento enquanto peão;
Projecto Educativo do Montinho 20013/2014 S.C.M.
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Identificar, conhecer e adotar comportamentos adequados, enquanto
passageiro;
Identificar comportamentos adequados e inadequados e adotar
comportamentos seguros, enquanto condutor;
Analisar criticamente o ambiente rodoviário e adotar atitudes e
comportamentos sociais e cívicos adequados”. (Referencial da
Educação Rodoviária).
Todavia, é fulcral frisar que em momento algum estes devem ser
explorados aleatoriamente, devem, sim, ser seleccionados e sondados de
acordo com o conhecimento que o grupo detém e tendo em consideração as
necessidades de desenvolvimento identificadas bem como o contexto de vida
das crianças, ou seja a sua realidade. Além disto, torna-se imprescindível que
as aprendizagens sejam motivadoras e significativas, pois só desse modo é
que as crianças poderão nutrir interesse suficiente para apreender
positivamente todos os comportamentos adequados.
Pretende-se portanto, incentivar os mais pequenos a adoptarem
comportamentos e atitudes conscientes e seguras para a melhoria de um
ambiente rodoviário, privilegiando a escolha de deslocações mais ecológicas e
económicas.
3ªFase: Educação Ambiental
Para concluir este ciclo de recheado de experiências significativas,
únicas e inclusivas, não nos podemos esquecer da fase final do projecto, a
importância da Educação Ambiental que não deverá ser tomada como algo
distante do quotidiano das crianças, mas como parte integrante das suas vidas.
É de extrema importância que desde cedo exista “(…) uma compreensão do
espaço como “mundo à nossa volta” (Fisher,1994,p.16) e uma promoção de
uma consciencialização da manutenção e da preservação do meio ambiente
para a nossa vida e de todos os seres vivos, isto porque vivemos sobre o meio
ambiente e necessitamos que os seus recursos sejam sempre puros e o mais
duradouros possível.
Projecto Educativo do Montinho 20013/2014 S.C.M.
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Cada vez mais, temos que entender que “ o espaço é uma imagem da
nossa cultura” (Fisher,1994,p.10), e por esse motivo é importante assentarmos
na ideia que não basta usufruir dele e reduzi-lo às suas características
materiais, é necessário que exista uma manutenção constante do mesmo que
promova a sua boa utilização, diversidade, preservação e renovação.
Além da aquisição da compreensão supracitada, devemos apreender
que o objectivo da Educação Ambiental não é só desenvolver uma consciência
de forma local, é estimular uma consciência à escala global que seja ciente da
relevância do ambiente e dos problemas associados a eles adquirindo um
compromisso individual e colectivo. Já Mauro Guimarães fazia referência a um
lema ecológico presente na Educação Ambiental o de “Agir localmente e
pensar globalmente” como forma de uma praxis que “atua consciente da
globalidade que existe em cada local e em cada individuo consciente de que a
acção local e/ou individual agem sincronicamente no global, (…) alcançando
uma consciência planetária que não é apenas compreender mas também
sentir-se e agir integrado a esta ralação: ser humano/natureza; adquirindo,
assim, uma cidadania planetária” (2007,p.39). Para que tal seja possível e para
que se caminhe na direcção das resoluções de problemas ambientais globais e
locais e na prevenção dos mesmos, é fundamental que esta educação se inicie
com as crianças o mais cedo possível para que esta consciência cresça com
elas, ganhando forma, vinculo e seja praticada.
Agora, e uma vez que a educação ambiental se torna muito abrangente,
é essencial construir uma base que permita a sinalização e identificação dos
assuntos respeitantes ao ambiente e ações que se possam tomar no presente
e se possam vir a tomar mais tarde na vida. Desta forma, e porque a Educação
Ambiental está directamente relacionada com a descoberta livre, a activação
dos sentidos e com a forma como é utilizada a base que nos propormos a
despoletar abrange: a exploração das ruas, do nosso jardim, do campo, da
praia, o sentir a chuva, as folhas, o ouvir os pássaros, observar as árvores, o
brincar com a areia e com os pequenos galhos, tudo num conjunto de
actividades que criem um relação de proximidade com o mundo natural que
fomentem a curiosidade das crianças acerca do mundo que as rodeia.
Ulteriormente, abordaremos também formas de preservação e manutenção da
natureza sempre numa perspectiva de inter-relação com a natureza pois “As
Projecto Educativo do Montinho 20013/2014 S.C.M.
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crianças crescem mais saudavelmente, tornam-se mais sábias e felizes quando
estão em total comunhão durante a sua infância com o ambiente natural em
contextos educacionais e recreativos. Estes benefícios são a longo prazo muito
significativos e contribuem para o seu bem-estar futuramente e as
recompensas que certamente darão ao mundo em adultos.”2
À luz desta proposta teórica, planeou-se então uma prática pedagógica
que consta de actividades não só de reciclagem, como de acções de
consciencialização do ambiente que se alicerçam no objectivo de tornar as
crianças conscientes da má gestão do meio ambiente e as prepara para que no
futuro se tornem indivíduos conscientes. Um dos factores em que mais vamos
incidir será a reciclagem, que é o modo mais racional e eficaz de reduzir e
reutilizar os resíduos produzidos pela acção humana.
Diante do aumento populacional e as desenfreadas ações consumistas,
a produção de lixo tem sido cada vez significativa tornando-se numa
problemática que afecta a fauna e flora. Por isto, para nós, é fulcral começar a
promover a atitude de reciclar e reaproveitar os resíduos fazendo que com que
os nossos futuros cidadãos dêem “(…) uso de sua plena racionalidade,
procure[m] alternativas mais lógicas e efetivas para tratar, reaproveitar, minimizar
ou até eliminar a geração de resíduos”3
. Assim sendo, e buscando a
transversalidade de todas as áreas de conteúdo, traça-se uma exploração
didáctica através do contacto com diferentes materiais e com as múltiplas formas
de reutilização; elaboram-se planos de sustentabilidade a nível da instituição
concretizando-se pequenos gestos sustentáveis (como por exemplo a colocação
de uma garrafa de água nos autoclismo); assiste-se a pequenos vídeos de
sensibilização ambiental e elaboram-se cartazes em modo de apelo; e fazem-se
pesquisas ambientais através de livros, de computadores e , claro, com a ajuda da
família.
É necessário alcançar que a natureza e o meio ambiente em que estamos
inseridos são dois elementos que estarão sempre presentes nas nossas vidas,
sendo por isso que é de suma importância conhecê-los, observá-los, usufruir e
cuidar dos mesmos, preservando-os e respeitando-os ao máximo, pois só desta
2 Consultado em http://www.girassol.pt/pre-escolar-educacao-ambiental/).
3 Consultado em http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/448-4.pdf
Projecto Educativo do Montinho 20013/2014 S.C.M.
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forma é que as nossas crianças alcançarão o verdadeiro significado de
sustentabilidade.
E porque queremos dar aso a uma atitude mais sustentável e porque um
fator primordial para a preservação do meio ambiente é a reciclagem, decidimos
naturalmente destacar o peso que a mesma possui, tratando de conhecer,
entender e recriar todo o seu processo junto das crianças. E, portanto num âmbito
de “levar os indivíduos e os grupos a adquirir o sentido dos valores sociais, um
sentimento profundo de interesse pelo meio ambiente e a vontade de contribuir
para a sua proteção e qualidade” (Reigota,1994,p.32 cit por Castro p.124
)
cogitámos fazer uma iniciação aos hábitos sustentáveis.
Afirmando que a reciclagem se realiza sempre que se encontra uma nova
utilidade para alguma coisa que aparentemente já não teria nenhuma utilidade,
concluímos que a orientação que deveremos oferecer aos mais pequenos terá que
partir de um meio que seja familiar e das coisas que lhes estão mais próximas.
Para tal, concebe-se uma orientação sobre os lixos realizados na própria sala, na
própria escola e nas residências de cada um, tratando de analisar, discutir e
pensar em formas de (re) utilizar os pequenos lixos domésticos; tratando de
realizar a separação dos vários tipos de resíduos na sala e tratando de levar esse
conhecimento para as suas residências para que se possa também recriar a
maneira correta de separar o lixo que pode ser reciclado e do lixo que não pode
ser reutilizado, sendo o seu destino o lixo indeferido.
É indispensável salientar esta questão ambiental acerca do destino
ecologicamente correto dado ao nosso lixo diário, e por essa mesma razão é que
neste projecto nos debruçamos nas mudanças de comportamento individual para
não nos restringirmos só à expressão oral mas também às atitudes e acções
ambientalistas.
4 Consultado em http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/448-4.pdf
Projecto Educativo do Montinho 20013/2014 S.C.M.
30
Tal como Hohmann e Weikart referem “No seu melhor, o trabalho em
equipa é um processo de aprendizagem pela acção que implica um clima de
apoio e de respeito mútuo.” (2009, pag.130), e nesta Creche e Jardim de
Infância, que é o Montinho, é isso mesmo que tentámos proliferar. Contudo,
esta não uma dinâmica fácil de criar e de manter, é necessário que exista um
continuo apoio entre colegas e que se construam relações interdependentes e
cooperativas, para que se possa intervir com intencionalidade educativa, se
consiga frutificar um clima de aprendizagem e de trabalho saudável e assim se
formem grandes e sólidas equipas de trabalho.
Além disto, não nos podemos esquecer que a importância de criar uma
equipa de trabalho sólida não beneficia somente a instituição, uma forte equipa
de trabalho favorece também as condições necessárias para o bom
desenvolvimento das crianças. Isto porque, as crianças necessitam mais do
que um espaço educativo, elas necessitam de uma equipa educativa que as
apoie e que idealize um ambiente educativo repleto de características
fomentadoras e facilitadoras do desenvolvimento e aprendizagem activa como
“(…) contexto de vida democrática em que as (…) [ mesmas] participam, onde
contactam e aprendem a respeitar diferentes culturas”(ME,1997,p.20).
Um pouco como arraste da relevância do espaço educativo, é de se
destacar, igualmente, a importância da gestão tempo educativo, uma vez que
são nas rotinas diárias educativas que cada criança adquire segurança, a
capacidade e o poder de saber o que poderá concretizar nos vários momentos
do dia conseguindo, até, antecipar a sua sucessão sem ficar ansiosa.
Podemos então dizer que cada criança tem o seu ritmo natural de
trabalho e que o mesmo tem que ser respeitado, e por isso a instituição e os
seus intervenientes educativos pretendem planear momentos educativos de
acordo com as “características do grupo e necessidades de cada criança”
(OCEPE, 1997, pág. 40) para que as mesmas se sintam integradas e
desenvolvam referências temporais.
Sem colocar de parte dimensão pedagógica do planeamento do
educador, é de referenciar que o mesmo terá de observar cada criança, de
5.2- O que pretendemos?
Projecto Educativo do Montinho 20013/2014 S.C.M.
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planear mediante a sua observação e fazer diferenciação pedagógica, de agir,
de avaliar formativamente, de comunicar e articular. Ou seja, terá de seguir as
etapas que constam nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-
escolar que o ajudam a aprofundar a sua intencionalidade educativa, a mediar
os processos de aprendizagem e a apoiar as dificuldades das crianças numa
prática de Scaffolding (adaptado de Vasconcelos,1997,p.37).
Serão então estas algumas das linhas orientadoras que irão conduzir o
nosso trabalho educativo junto das crianças e que nos ajudaram a concretizar,
com intencionalidade educativa, o projecto “Eu, tu e o Mundo”.
Projecto Educativo do Montinho 20013/2014 S.C.M.
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Com o propósito de tornar mais minuciosa a nossa acção, consideramos
pertinente elaborar uma listagem de objectivos que pretendemos concretizar
durante o decorrer da prática educativa para poder melhorar o desenvolvimento
global das crianças, tendo surgido:
Desenvolver o conhecimento e o apreço pelos valores
característicos de identidade, língua, história e cultura;
Proporcionar um atendimento individualizado num ambiente
securizante que contribua para o desenvolvimento global das
crianças;
Sensibilizar os encarregados de educação ou pais para o o projecto
que estamos a desenvolver;
Desenvolver auto-estima e bem-estar;
Incentivar a amizade, o espírito de ajuda e o convívio promovendo a
interajuda;
Promover a participação activa das crianças;
Alimentar a curiosidade das crianças e estimular o seu
desenvolvimento cognitivo e emocional;
Fomentar a investigação e a pesquisa;
Desenvolver o espírito crítico;
Explorar o mundo que a rodeia;
Promover a interacção e troca de saberes;
Desenvolver valores e atitudes como: perseverança, reflexão crítica,
curiosidade, flexibilidade de pensamento, criatividade, autonomia,
responsabilidade, respeito pela natureza e pela vida;
Articular as áreas de conteúdo na exploração de cada actividade;´
Sensibilizar a comunidade para o interesse pedagógico deste
projecto e solicitar a colaboração da mesma para a sua
concretização;
5.2.1- Objectivos Gerais
Projecto Educativo do Montinho 20013/2014 S.C.M.
33
Contudo, à luz do projecto “Eu, tu e o Mundo”, também considerámos
benéfico elencar múltiplos objectivos de acordo com os diferentes subtemas
deste projecto, deste modo:
Educação Intercultural:
Cultivar atitudes positivas e de abertura face à diversidade linguística
e cultural existente no mundo;
Promover experiências culturais que conduzam ao descobrimento de
novas culturas;
Fomentar a inserção das crianças em grupos sociais no respeito pela
pluralidade das culturas;
Educar as crianças no sentido de respeitar a diferença, promovendo
atitudes de partilha e respeito por culturas e costumes diferentes dos
nossos;
Fomentar a socialização, cooperação, partilha e o respeito mútuo
entre todos;
Motivar as crianças para o contacto com diferentes culturas;
Despertar as crianças uma cultura linguística que facilite a
compressão da existência de um mundo pluricultural;
Incentivar para uma participação mais activa por parte das famílias;
Desenvolver a auto estima e o bem-estar;
Ter consciência de si e dos outros;
Incentivar a participação das famílias no processo educativo;
Criar hábitos de cidadania na promoção dos valores;
Segurança e Saúde;
Potencializar competências no domínio da segurança e prevenção do
perigo;
Progredir na aquisição de hábitos e atitudes, relacionadas com a
saúde e segurança pessoal;
Identificar e aplicar posteriormente cuidados a ter consigo próprios,
na prevenção de situações de perigo;
Fomentar hábitos de higiene;
Projecto Educativo do Montinho 20013/2014 S.C.M.
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Valorizar a manutenção da higiene pessoal e do meio próximo, como
condição necessária para o decorrer das actividades do dia-a-dia;
Promover comportamentos alimentares saudáveis;
Educação ambiental;
Promover o gosto pela observação e experimentação da natureza e
fenómenos associados;
Fomentar o respeito pela natureza e os outros;
Favorecer a observação e a compreensão do meio natural e humano
para melhor protecção e participação da criança no meio ambiente
em que está inserida
Avaliar a importância do ambiente para os seres humanos,
valorizando atitudes de respeito e de cuidado;
Estimular as capacidades da criança a fim de sensibilizar a sua
responsabilidade para com o meio ambiente
Dar a conhecer factores de risco que envolvem o ambiente
Assegurar a formação das crianças como agentes activos
transformadores do meio;
Motivar as crianças para a conservação dos espaços exteriores e
interiores;
Sensibilizar as crianças para a reciclagem e reutilização de matérias-
primas através de situações reais do quotidiano;
A completar esta lista de objectivos resta-nos ainda salientar de que forma
vão ser abordadas as diferentes áreas de conteúdos. Assim sendo, podemos
explanar:
Área de Formação Pessoal e Social
Educar para a cidadania;
Promover o desenvolvimento da tomada de consciência de si e dos
outros;
Educar para os valores;
Promover uma Educação Intercultural;
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Favorecer o desenvolvimento da sua própria identidade;
Fomentar a autonomia, cooperação e a interajuda entre todas as
crianças;
Estimular a participação das famílias no processo educativo;
Favorecer o desenvolver do sentido crítico sobre a acção;
Área de Expressão e Comunicação
Expressão Motora
Potenciar o desenvolvimento do aperfeiçoamento da motricidade fina
Proporcionar o desenvolvimento da coordenação motora com
elementos de áudio;
Promover jogos que representem diferentes culturas;
Propiciar o desenvolvimento da motricidade fina e grossa
Expressão Dramática
Proporcionar o desenvolvimento das ‘interacções como os pares
Favorecer o desenvolvimento da expressão de sentimentos,
sensações e emoções
Difundir o desenvolvimento da criatividade e a imaginação.
Expressão Plástica
Promover a utilização e exploração de diferentes técnicas e materiais
para a construção de diferentes instrumentos do mundo;
Desenvolver a imaginação e a criatividade das crianças;
Fomentar o conhecimento e a consolidação das cores e as suas
múltiplas misturas;
Expressão Musical
Desenvolver oportunidades de valorização da riqueza cultural através
de canções dos diferentes povos do mundo;
Desenvolver competências vocais, instrumentais e criativas, tendo
em conta a faixa etária das crianças;
Realizar jogos rítmicos com diferentes instrumentos;
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Continuar a estimular o desenvolvimento do gosto pela expressão
musical;
Potenciar o desenvolvimento da capacidade de exploração dos
instrumentos musicais convencionais e não-convencionais;
Difundir o desenvolvimento da capacidade de produzir e reproduzir
diferentes sons (timbres, ritmos e intensidades);
Desenvolver a criatividade e a imaginação;
Promover o desenvolvimento da memória auditiva
Domínio da Linguagem Oral e abordagem à escrita
Fomentar o diálogo e o interesse em comunicar;
Estimular o desenvolvimento da linguagem oral:
Desenvolver a capacidade de fazer silencia e de escutar;
Incentivar o gosto pela literatura;
Possibilitar o desenvolvimento do campo lexical;
Promover o contacto com outros idiomas do mundo, como modo de
apreciação de diferentes culturas;
Domínio da Matemática;
Promover o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático;
Continuar a fomentar o desenvolvimento da noção de número;
Potenciar o desenvolvimento da noção de tempo e espaço;
Propiciar o desenvolvimento da capacidade de formar padrões e
sequências, mas também identifica-los;
Fomentar o desenvolvimento da capacidade de resolução de
problemas;
Observação coisas/lugares de diferentes perspectivas;
Promover a utilização de medidas de tempo e observar que os
relógios e os calendários marcam a passagem do tempo;
Continuar a propagar o desenvolvimento da capacidade de descrição
de qualquer objecto, utilizando noções básicas e mais que um
atributo ao mesmo tempo;
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Área do conhecimento do mundo
Potenciar o desenvolvimento do desejo de descobrir e de
experimentar;
Incentivar o desenvolvimento do Conhecimento dos hábitos e
tradições de outras culturas;
Fomentar o desenvolvimento do interesse pela consciência
ecológica;
Promover o desenvolvimento do reconhecimento dos fenómenos
naturais;
Estimular as crianças para o sentido de responsabilidades no
tratamento dos diferentes materiais existentes na sala;
Observar e conhecer alguns meios físicos naturais distantes, quanto
aos animais, às características e às formas de vida humana que
neles se desenvolve;
Valorizar a importância do meio natural para a vida humana,
manifestando atitudes de respeito e cuidado, intervindo na medida
das suas possibilidades;
Fomentar a capacidade de descobrir, observar, explorar e descrever
relações entre objectos, pessoas e acontecimentos;
Projecto Educativo do Montinho 20013/2014 S.C.M.
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Com base no que tem sido mencionado sobre o tema “Eu, Tu e o
Mundo” e sobre a necessidade de atender às características e necessidades
de desenvolvimento das crianças, este tópico irá recair nas estratégias que irão
ser utilizadas para o desenvolvimento holístico das mesmas e também para
colmatar as suas dificuldades como grupo. Deste modo, apresentamos um rol
que estratégias que vão facilitar a nossa acção, guiando-nos no sentido de
promover o desenvolvimento integral das crianças através da transversalidade
das áreas de conteúdo. Assim, delineámos:
Realizar os mais variados géneros trabalhos e brincadeiras em grupo;
Valorizar sempre as acções e atitudes positivas das crianças elogiando-
as e incentivando-as, particularmente nos momentos em que estão
inseguras ou tristes;
Conseguir que a criança resolva problemas com que se depara
enquanto brinca;
Promover a saída das crianças da sala para o espaço exterior e para a
locais culturais, como a biblioteca ou jardim municipal;
Realizar actividades para estimular o reconhecimento e a nomeação de
sentimentos e sensações;
Valorizar a participação em actividades que possibilitam as diferentes
formas de expressão artística (plástica, musical, e dramática);
Incentivar que a criança expresse as suas escolhas e vontades;
Identificar e cumprir regras de preservação do meio ambiente;
Conseguir que a criança reconheça a rotina diária (Bons dias, brincar
nos cantos, actividade orientada, recreio, almoço, higiene, descanso,
etc);
Acompanhar as crianças nas actividades espontâneas de forma a
estimular a utilização da linguagem oral para comunicarem, regularem a
sua acção e expressarem ideias e sentimentos;
Proporcionar momentos de interacção entre a escola e a família;
5.2.2- Estratégias
Projecto Educativo do Montinho 20013/2014 S.C.M.
39
Explorar diferentes e variados materiais que suscitem a curiosidade e o
desejo de explorar e conhecer;
Propiciar momentos para a resolução de problemas através da partilha
de ideias sobre um tópico específico;
Educação Intercultural:
Realizar actividades pedagógicas que permitam diferenciar-se do outro
através das diferenças (vice-versa);
Desenvolver o respeito pelas diferenças étnicas, culturais e sociais;
Fomentar a exploração de diferentes géneros musicais;
Estimular o contacto com instrumentos de toda a parte do mundo;
Edificar actividades que pressuponham a participação dos familiares na
descoberta das várias culturas;
Desenvolver actividades que coloquem as crianças em contacto com os
diferentes trajes/vestuário das diferentes partes do mundo;
Promover momentos de expressão motora onde existirá a possibilidade
de explorar diversos tipos de dança;
Possibilitar a realização de um dia repleto de actividades e momentos
alusivos à educação intercultural;
Segurança e Saúde:
Promover bons hábitos de higiene: saber limpar as mãos a um papel e
não às toalhas, pentear sempre os cabelos, etc;
Organizar/arrumar os seus materiais;
Apelar a necessidade de manter a sala arrumada e limpa, deitar o lixo no
caixote respectivo, etc.
Desenvolver diálogos com as crianças sobre uma alimentação saudável;
Valorizar o ciclo da reciclagem, conhecendo de perto todos as suas
fases;
Fomentar atitudes e comportamentos de prevenção rodoviária;
Projecto Educativo do Montinho 20013/2014 S.C.M.
40
Educação ambiental:
Possibilitar a realização de saídas pedagógicas ao exterior,
possibilitando o contacto com o meio envolvente;
Desenvolver actividades que possam trabalhar a consciência ecológica;
Contactar com o meio físico envolvente;
Desenvolver actividades de consciencialização para a ecologia;
Propor actividades de observação da natureza e de recolha de
materiais, apelando para a necessidade da sua preservação;
Área de Formação Pessoal e Social:´
Incentivar momentos de diálogo, de discussão e negociação em grupo
em que todos tenham a oportunidade de se expressar e compreender a
importância de ouvir o outro;
Propiciar momentos de jogo, onde se estabelecem regras e essas tem
de ser cumpridas;
Possibilitar o desenvolvimento de projectos individuais e de grupo;
Desenvolver actividades que pressuponham a partilha de materiais;
Valorizar os trabalhos realizados, estimulando a persistência na tarefa
até ao fim;
Promover a responsabilidade de realizar algumas tarefas, como assumir
o papel de responsável do dia;
Comer adequadamente e utilizando os talheres correctamente (garfo e
faca);
Estimular, junto das crianças, a capacidade de se vestirem e se
despedirem autonomamente, no tempo de sesta;
Desenvolver a capacidade de resolução de conflitos nas crianças, por
forma a que consigam resolver os seus conflitos sozinhos, sem ninguém
intervir, mas acompanhando, não lhes dar nenhuma solução, sem que
estas tentem primeiro;
Propiciar actividades que contem com a participação dos pais (em
contexto familiar);
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Conseguir que a criança expresse os seus gostos pessoais, o que gosta,
não gosta, o que acha feio ou bonito, em relação a objectos e ambientes
que a rodeiam;
Área de Expressão e Comunicação
Expressão Motora
Promover actividades no exterior (recreio) que exijam exercícios de
motricidade fina (agarrar, lançar, chutar, etc);
Proporcionar à criança ocasiões com vários exercícios de motricidade
ampla e fina de modo a permitir que todas e cada uma aprendam a
utilizar e a dominar melhor o seu próprio corpo:
Fomentar actividades que exijam o trabalho com lápis, pinceis, canetas,
tesouras, etc;
Propiciar actividades ou momentos que aliam os movimentos corporais a
um ritmo;
Associar às canções coreografias que permitam o acompanhamento de
todas as crianças;
Incentivar a criança a reproduzir sons com o próprio corpo;
Conseguir que a criança identifique as diferentes partes do corpo no
outro, ou em imagens;
Brincar nas diferentes áreas da sala
Expressão Dramática
Brincar espontaneamente nas diferentes áreas da sala;
Realizar jogos de imitação de animais e pessoas;
Propiciar actividades de jogo espontâneo, possibilitando a inclusão dos
adultos;
Possibilitar momentos teatrais utilizando acessórios;
Explorar diferentes situações em jogo simbólico, utilizando acessórios;
Permitir a dança livre;
Realizar jogos, teatros, danças em seja propício o improviso;
Narração de histórias e a representação das mesmas;
Realizar concursos de talentos, onde cada criança se pode cantar,
dançar, imitar, etc.
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Expressão Plástica
Proporcionar actividades no exterior que aumentem o gosto pela
execução do trabalho e fomentem a criatividade;
Despertar o gosto em realizar um trabalho e termina-lo, concedendo-lhe
os mais variados materiais e apresentando-lhes as técnicas mais
interessantes;
Oferecer os mais variados materiais: (guaches, giz; canetas, etc)
Desenvolver actividades que impliquem a mistura de tintas; a moldagem
de materiais (barro, plasticina, massa); a colagem, a reutilização de
matérias, etc;
Promover o registo das actividades realizadas, ou mesmo de
experiências pessoais, através múltiplas técnicas motivadoras.
Expressão Musical
Construção de instrumentos, explorando os diversos sons provenientes
dos mesmos;
Promover actividades que permitam a manipulação de instrumentos
reais;
Realizar concursos de talentos, onde as crianças podem cantar
individualmente ou criar bandas;
Ouvir, identificar e reproduzir sons com o corpo, materiais ou
instrumentos;
Trautear/ cantar canções;
Ouvir histórias através de canções;
Tornar a música uma constante no contexto da sala de aula;
Utilização dos aspectos que caracterizam os sons: a altura (graves e
agudos), intensidade (forte e fraco) e o ritmo (rápido e lento);
Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita
Valorizar os momentos de registo, o seu conteúdo e o seu modo de
realização;
Conseguir que a criança formule perguntas simples após a observação
de imagens ou fotografias;
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Colocar o grupo em contacto permanente com elementos que possuam
o código escrito (livros, jornais, revistas, etc);
Promover jogos que trabalho fonológico (adivinhas, trava-línguas,
canções, etc);
Dar espaço e tempo para cada criança se poder expressar oralmente;
Manter diálogos em grande e pequeno grupo, mas também
individualmente;
Promover actividades de leitura expressiva, solicitando que,
posteriormente, recontem a história;
Criar histórias a partir de personagens já familiares;
Fomentar actividades de identificação de imagens ou símbolos.
Estimular a transmissão de um recado;
Domínio da Matemática
Realizar actividades de culinária que permitam a aquisição das noções a
quantidade e medida;
Fazer a contagem de livros, de músicas, de materiais, de colegas
presentes para aquisição da noção de número;
Realizar actividades e proporcionar oportunidades que permitam às
crianças tomar consciência do desenrolar do tempo: rotina diária, dias
da semana, estações e meses do ano;
Concretizar actividades de encaixar e desmontar peças de puzzles;
Edificar actividades com os blocos lógicos que induzam à classificação e
seriação;
Equacionar actividades que trabalhem as noções de fino e grosso, curto
e comprido, etc
Realizar músicas coreografadas que trabalhem a orientação espacial;
Criar problemas para poder fomentar a capacidade de resolução do
mesmo;
Em conjunto, encher e esvaziar recipientes;
Projecto Educativo do Montinho 20013/2014 S.C.M.
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Área de Conhecimento do Mundo
Promover actividades que incitem à exploração, desejo de conhecer e
experimentar:
Conseguir que a criança reconheça e identifique sons de animais
domésticos e da quinta, sons do quotidiano, de objectos (brinquedos,
objectos da cozinha…), vozes (família, adultos da sala, amigos) ruídos
de objectos em movimento (carro, mota…) sons da natureza (chuva,
vento,…);
Criar momentos específicos para, em conjunto, fazer observações
meteorológicas;
Explorar diferentes e variados materiais que suscitem a curiosidade e o
desejo de explorar e conhecer;
Identificar e cumprir regras de preservação do meio ambiente;
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A “(…) família e a instituição de educação pré-escolar são dois contextos
sociais que contribuem para a educação da mesma criança: importa, por isso,
que haja uma relação entre esses dois sistemas” (ME, 1997, p. 43) uma
articulação e uma comunicação eficaz para que seja possível fazer florescer
um processo educativo dotado de significado. É esta a harmonia que que
procuramos, porém não podemos abandonar a convicção de que são os pais
ou encarregados de educação os principais responsáveis pela educação das
suas crianças, actuando, nós, como um complemento dessa acção educativa
da família.
É à luz desta influencia, que a creche e jardim de infância do Montinho
irá reunir todos o esforços para consolidar a articulação entre as famílias e a
instituição, tendo sempre em vista que os pais/encarregados de educação tem
“(…) o direito de conhecer, escolher e contribuir para a resposta educativa que
desejam para os seus filhos.”(ME,1997,p.43). Em resultado disto, serão então
agendadas actividades que recorram à participação e colaboração dos pais, tal
como pequenas pesquisas, festas de natal, do dia da criança, a quinzena
intercultural, festa de final de ano,e etc.
Depois, já num sentido de inserir a participação da comunidade no
projecto serão também tecidas algumas actividades que exigirão o
envolvimento da mesma, tais como a actividade das janeiras em que as
crianças se deslocam para ir cantar pelas ruas, o desfile de carnaval e a festa
final de ano.
6- Trabalho com a Família e Comunidade
Projecto Educativo do Montinho 20013/2014 S.C.M.
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É no pré-escolar que as crianças passam por um conjunto de
experiências e vivências construtoras do seu desenvolvimento global, e por
esse motivo é indispensável que exista uma equipa educativa que esteja
sempre presente e observe e apure quais as característica individuais e estilos
de interacção entre as crianças (adaptado Hohmann & Weikart,2009,p.116).
Esta observação, num ambiente securizante (ME,1997,P.37) é então
considerada com um processo de avaliação formativa que permite deslindar a
individualidade de cada criança e do grupo para que se possa planificar
consoante as necessidades e interesses do mesmo.
É nesta medida que pretendemos actuar. Isto é, projectamos criar
pedagogia estruturada em que esteja implícita a total atenção e reflexão do
educador (adaptado de Portugal & Laevers,2010,p.9) para que o mesmo possa
planear a sua acção e avaliar os efeitos da mesma na aprendizagem e
desenvolvimento das crianças com que trabalha.
Portanto, a avaliação será contínua e qualitativa e terá como objectivos
principais: apoiar as crianças, construindo um clima de segurança que não as
intimide a ser elas próprias; permitir que as crianças se envolvam no processo
de análise e reflexão conjunta; fomentar a tomada de consciência dos seus
progressos, das suas necessidades de desenvolvimento e como poderá
ultrapassar essas necessidades; reflectir sobre os efeitos da acção educativa; e
contribuir para a adequação das práticas pedagógicas através da constante
recolha de informação que ajude a regular da acção pedagógica (observar,
planear agir; avaliar, comunicar, articular).
De acordo com supracitado, delineámos então que, no final de cada
período, será utilizada como ferramenta de observação/avaliação uma ficha
que abordará a evolução individual das crianças, as aprendizagens
conquistadas e as necessidades educativas evidenciadas, realçando sempre o
percurso realizado numa apreciação global final redigida pelo educador(a) da
sala. Porém, e uma vez que a instituição tem valência em creche e jardim de
infância as fichas terão que diferir no que observam, sendo por isso que no
Pré-escolar as fichas de observação/avaliação serão efectuadas com base nas
7- Avaliação
Projecto Educativo do Montinho 20013/2014 S.C.M.
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Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar e na creche serão
baseadas nos diferentes domínios. Este registo será ainda fotocopiado sendo
atribuído o original aos Encarregados de Educação e a cópia ao
estabelecimento, onde será arquivado no processo individual das crianças.
É ainda de frisar que durante o ano lectivo estão previstas reuniões
formais com a equipa educativa e com os pais, por forma a acompanhar de
perto o trabalho realizado e por isso é agendado:
Uma reunião no início do ano onde haverá espaço para a apresentação
de toda a equipa educativa;
Uma reunião por sala, no final do ano, onde se fará o balanço do
trabalho concretizado ao longo do ano;
Reuniões mensais com os Educadores, por forma a avaliar o trabalho
realizado e efectuar o planeamento mensal;
Reuniões mensais com toda a equipa educativa;
Uma reunião, no final do ano, com o intuito de realizar a Avaliação do
Projecto Educativo com base nas avaliações efectuadas ao longo do
ano;
Todas as semanas, cada educador(a) disponibilizará um dia para se
reunir com os Encarregados de Educação que o solicitem o mesmo;
Projecto Educativo do Montinho 20013/2014 S.C.M.
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8- Plano Anual das Actividades Pré-Escolar
Data Tema Objetivos Atividades Recursos
Setembro
Integração /adaptação
das crianças
-Promover a integração/ (re) adaptação das crianças á creche; -Proporcionar um ambiente que permita às crianças sentirem-se seguras; -Desenvolver atitudes de auto-estima e autoconfiança, bem como o respeito pelos outros; -Desenvolver hábitos de colaboração e articulação entre família, escola e comunidade; -Fomentar uma boa relação com a família atendendo às suas necessidades e dúvidas; -Progredir nas habilidades de integração, comunicação e participação; -Aquisição de hábitos (cooperação,
-Propor jogos e atividades em pequenos grupos de modo a promover a socialização; Manipular e experimentar gradualmente os materiais existentes na sala; -Dar liberdade de escolha observando as suas atitudes e comportamentos de modo a que a orientação do adulto seja adequada; -Conhecimento e encadeamento das rotinas desde a chegada até a saída; - (Re) conhecimento do espaço físico da creche; -Sensibilização e acompanhamento na fase de arrumação, limpeza e conservação do material dos espaços físicos;
-Materiais existentes na sala; - Material de desgaste; -Comunidade escolar; -Família.
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arrumação, organização, autonomia e responsabilidade); -Criar laços afectivos entre crianças/crianças e crianças/adultos, de modo a estabelecer regras para que o grupo funcione de modo organizado.
-Decoração e organização dos espaços; -Brincadeiras ao ar livre; -Canções simples com mímicas, histórias, lengalengas,etc
Outono
-Observar as transformações da Natureza, seja em contacto directo ou através de imagens; -(Re)conhecer as mudanças da estação; -Desenvolver o sentido do tacto, do gosto e do olfacto;
-Atividades de expressão plástica com elementos da Natureza alusivos à época; -Recolha de elementos da Natureza; -Visualizar e explorar frutos da época utilizando os sentidos; -Entoação de canções, lengalengas e histórias;
-Equipa Educativa; -Mateiras de desperdício e de desgaste; -Exterior;
Outubro
Alimentação (16 a 10
Outubro)
-Perceber a importância da alimentação para a saúde e bem-estar; -Conhecer diferentes alimentos; -Conhecer as características dos alimentos apresentados; -Sensibilizar para a importância de uma alimentação saudável, através de diversos
- Diálogo sobre o tema; Realização de trabalhos de expressão plástica; - Histórias e canções inerentes ao tema; Exploração de diversos alimentos saudáveis: cheiro, textura, sabor; - Confecção de uma salada de frutas; -Realização de uma peça de teatro com fantoches, inerente ao
-Equipa Educativa; -Mateiras de desperdício e de desgaste; -Diversas frutas;
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recursos; -Desenvolver o gosto pela expressão dramática;
tema;
Novembro
Feira dos Doces
(11 a 15 de Novembro
2013)
- Angariar fundos para a Instituição; - Fomentar as relações entre a escola e a família; -Promover a criatividade na decoração de frascos de doce; -(Re)Conhecer os produtos da época;
-Confecção de iguarias alusivas à época; -Feira os doces; -Venda á comunidade;
-Ingredientes para a confecção; -Comunidade escolar;
Reunião de Pais
(5,6,7,12,13,14 de Novembro)
-Sensibilizar para a importância da interacção entre a escola-família; -Elucidar a família das actividades a desenvolver ao longo do ano; -Dar a conhecer o projecto pedagógico da sala e o Plano Anual de Actividade;
- Dialogar sobre os assuntos referentes à sala e ao projecto; -Actividades de enriquecimento pedagógico (inscrições e informações)
-Equipa educativa; Família; -Espaço sala; -Meios audiovisuais;
Feira do Livro
(2 a 6 de Dezembro)
-Fomentar hábitos de leitura; -Incentivar a aproximação entre a Escola e a Família -Promover o livro como companheiro de
- Feira do Livro; -Livros;
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Dezembro
viagens e de aventuras; -Alicerçar a ideia de que a leitura é importante para o desenvolvimento de competências cognitivas e até mesmo sociais;
Festas de
Natal por faixa etária
(12 a 20)
-Reviver tradições; -Fomentar o respeito pelos costumes e tradições de Natal; -Identificar o Natal como festa de fraternidade e incentivar o espirito de amizade e solidariedade; -Estimular a interacção escola/família; -Promover a partilha e solidariedade entre instituições e pessoas solidárias; -Propor aos pais a elaboração de frases alusivas às emoções; -Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efectiva colaboração com a comunidade; -Desenvolver a criatividade;
-Festa de Natal; -Vinda do Pai Natal; -Decoração da Instituição;
-Material de desperdício; -Material de desgaste; -Equipa Educativa; -Família;
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-Fomentar o convívio da comunidade escolar;
Campanha solidária
- Promover a partilha e solidariedade entre instituições e pessoas solidárias; -Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efectiva colaboração com a comunidade;
-Recolha de roupas e brinquedos
-Equipa educativa; -Brinquedos, Roupa;
Janeiro
Reis -Fomentar o convívio entre a comunidade educativa;
-Cantar pelas ruas e estabelecimento; - Elaboração de coroas;
-Material de desgaste;
Inverno
-Desenvolver as crianças param a transformação da Natureza; -Promover o contacto das crianças com diferentes materiais; -Re)conhecer as mudanças da estação;
-Observação do tempo e das suas modificações; -Realização de actividades de expressão plástica alusivas ao inverno; -Exploração de jogos, histórias, lengalengas e canções sobre o tema;
-Equipa Educativa; -Materiais de desperdícios e desgaste; -Exterior;
Fevereiro
Dia da Amizade
(14 de Fevereiro)
- Promover o convívio e a amizade entre as crianças; -(Re) conhecer o significado de amizade; -Desenvolver a criatividade;
-Realização de pequenas lembranças;
- Material de desgaste;
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Março
Visita à Biblioteca Municipal
-Estimular o gosto pela leitura e pelo livro; -Promover a educação e o lazer em torno do brinquedo, do jogo e do livro;
-Visita à Biblioteca Municipal;
-Equipa Educativa;
Carnaval
(4 de Março)
-Reviver tradições; -Desmitificar os medos infantis; -Promover o desenvolvimento do jogo simbólico; -Desenvolver a imaginação criativa; -Aliviar as suas ansiedades e medos; -Favorecer o alargamento do vocabulário; -Promover o convívio, a amizade e a alegria entre salas;
-Desfile de Carnaval; -Exploração de histórias e lengalengas e canções sobre o Carnaval; -Construção de máscaras; -Decoração da Instituição;
-Material de desgaste; Material de desperdício; -Equipa Educativa;
Dia do Pai (19 de Março)
-Valorizar os laços familiares; -Descobrir a importância dos vários elementos da família; -Incentivar a criança a ter um maior conhecimento do pai;
-Construção da prenda do pai; -Convite aos pais para viram à escola buscar os seus filhos;
-Família; -Material de desgaste e de desperdício; -Equipa Educativa;
Primavera
-Sensibilizar as crianças para as modificações da natureza; -(Re)conhecer as
-Observar as transformações da Natureza do espaço exterior;
-Material de desgaste; Material de desperdício; -Equipa Educativa;
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mudanças da estação; -Promover o contacto com o exterior;
-Recolher elementos naturais; -Desenhar/pintar elementos alusivos ao tema; -Exploração de lengalengas, canções, histórias e poesias sobre a estação; -Exploração de vestuário alusivo à época;
Abril Cabaz de Páscoa
-Angariar fundos param a instituição; -Fomentar o espirito de interajuda e trabalho de equipa;
-Concretização de um cabaz de páscoa;
-Doces; -Alimentos variados; -Cesto; - Equipa Educativa;
Páscoa (24 de Abril)
-Fomentar o gosto pela cultura e tradições da Páscoa; -Proporcionar o conhecimento do significado religioso da festa da Páscoa; -Incentivar o dinamismo lúdico e o jogo do faz-de-conta;
-Decoração da instituição; -Caça aos ovos; -Elaboração do porta-amêndoas;
-Material de desgaste e desperdício; - Equipa Educativa;
Dia do Sorriso (28 de Abril)
-Fomentar a alegria e o bem-estar; -Promover a interacção entre escola-família; -Estimular a compreensão, a estimulação e a
-Exposição do mural “Fico Feliz quando…”
- Equipa Educativa; -Contador de histórias; -Família;
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identificação de emoções;
Maio
Dia da Mãe (4 de Maio)
-Valorizar os laços familiares; -Descobrir a importância dos vários elementos da família; -Valorizar o papel da mãe como elemento fundamental no equilíbrio afectivo da criança; -Incentivar a criança a um maior conhecimento da mãe;
-Elaboração de uma prenda para a mãe; -Exploração de histórias, poemas e canções sobre a mãe; -Realização de um lanche convívio;
- Equipa Educativa; -Material de desgaste e desperdício; -Família;
Semana da família
(de 12 a 16 de Maio)
-Promover a relação e o convívio entre a escola e a família; -Desenvolver actividades que promovam colaboração entre pais e filhos; - (Re) conhecer a importância dos laços familiares;
-Semana aberta à família que inclui: -Actividades dirigidas por encarregados de educação ou pais; -Actividades entre Encarregados de educação e educandos;
-Equipa educativa; -Família;
Quinzena Intercultural
-Compreensão das culturas e identidades; -Desenvolver o pluralismo reconhecendo a diversidade humana, tendo consciência das diferenças/semelhanças
- Quinzena Cultural; -Equipa Educativa; -Família; -Material de desgaste; -Leitor de Cd’s;
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que podem existir entre todos; -Estimular a relação Família e Escola;
Junho
Dia da Criança (1 de Junho)
-Proporcionar à criança momentos de convívio, alegria e prazer; -Promover a auto-estima e a valorização pessoal; -Favorecer o convívio entre as crianças das diversas respostas sociais; - Ampliar o repertório de brincadeiras tradicionais e jogos de criação em dança; - Fomentar o contacto com as diferentes culturas através de jogos característicos do Brasil, da França, Finlândia, Escócia; China, Egipto, Árctico etc;
-Jogos sem Fronteiras alusivos às diferentes culturas;
-Equipa Educativa; -Material de desgaste e desperdício; -Família;
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Julho
Verão
-Sensibilizar a criança para as modificações da Natureza com a chegada do verão; -Desenvolver a autoconfiança e a autonomia; -Encorajar a partilha, entreajuda e cooperação entre crianças;
-Passeios ao Parque; -Realização de actividades de expressão plástica alusivas ao Verão;
- Equipa Educativa;
Festa Final de Ano
-Fomentar as relações entre escola e família; -Desenvolver a criatividade; -Fomentar o convívio da comunidade escolar; -Favorecer diferentes áreas de expressão: musica, dança, cantar e representar;
- Festa de final de ano; -Decorar a sala; -Elaborar o fatos; -Preparação de uma actuação;
-Material de desgaste e desperdício; -Leitor de cd’s; -Equipa Educativa;
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9-Plano Anual de Actividades Creche
Data Tema Objectivos Actividades Recursos
Setembro
Integração /adaptação
das crianças
-Promover a integração/ (re) adaptação das crianças á creche; -Proporcionar um ambiente que permita às crianças sentirem-se seguras; - Desenvolver atitudes de auto-estima e autoconfiança, bem como o respeito pelos outros; -Desenvolver hábitos de colaboração e articulação entre família, escola e comunidade; -Fomentar uma boa relação com a família atendendo às suas necessidades e dúvidas; -Progredir nas habilidades de integração, comunicação e participação; - Aquisição de hábitos (cooperação, arrumação, organização, autonomia e
-Propor jogos e atividades em pequenos grupos de modo a promover a socialização; Manipular e experimentar gradualmente os materiais existentes na sala; -Dar liberdade de escolha observando as suas atitudes e comportamentos de modo a que a orientação do adulto seja adequada; -Conhecimento e encadeamento das rotinas desde a chegada até a saída; - (Re) conhecimento do espaço físico da creche; - Sensibilização e acompanhamento na fase de arrumação, limpeza e conservação do material dos espaços físicos; - Decoração e organização dos espaços; - Brincadeiras ao ar livre; - Canções simples com mímicas, histórias,
- Materiais existentes na sala; - Material de desgaste; -Comunidade escolar; -Família.
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responsabilidade); -Criar laços afectivos entre crianças/crianças e crianças/adultos, de modo a estabelecer regras para que o grupo funcione de modo organizado.
lengalengas,etc
Outono
-Observar as transformações da Natureza, seja em contacto directo ou através de imagens; -(Re)conhecer as mudanças da estação; -Desenvolver o sentido do tacto, do gosto e do olfacto;
-Atividades de expressão plástica com elementos da Natureza alusivos à época; -Recolha de elementos da Natureza; -Visualizar e explorar frutos da época utilizando os sentidos; -Entoação de canções, lengalengas e histórias;
-Equipa Educativa; -Mateiras de desperdício e de desgaste; -Exterior;
Outubro
Alimentação (16 a 10
Outubro)
-Conhecer diferentes alimentos -Desenvolver o gosto pela expressão dramática;
- Histórias e canções inerentes ao tema; - Exploração de diversos alimentos saudáveis: cheiro, textura, sabor;
-Equipa Educativa; -Diversos alimentos;
Novembro
Feira dos Doces
(11 a 15 de Novembro
2013)
-Angariar fundos para a Instituição; - Fomentar as relações entre a escola e a família; -Promover a criatividade na decoração de frascos de doce; -Conhecer os produtos da época;
-Confecção de iguarias alusivas à época; -Feira os doces; -Venda á comunidade;
-Ingredientes para a confecção; -Comunidade escolar;
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60
Reunião de Pais
(5,6,7,12,13,14 de Novembro)
-Sensibilizar para a importância da interacção entre a escola-família; -Elucidar a família das actividades a desenvolver ao longo do ano; -Dar a conhecer o projecto pedagógico da sala e o Plano Anual de Actividade;
- Dialogar sobre os assuntos referentes à sala e ao projecto; -Actividades de enriquecimento pedagógico (inscrições e informações)
-Equipa educativa; Família; -Espaço sala; -Meios audiovisuais;
Dezembro
Feira do Livro (2 a 6 de
Dezembro)
-Fomentar hábitos de leitura; -Incentivar a aproximação entre a Escola e a Família;
-Feira do Livro; -Livros;
Festas de
Natal por faixa etária
(12 a 20)
-Reviver tradições; -Fomentar o respeito pelos costumes e tradições de Natal; -Identificar o Natal como festa de fraternidade e incentivar o espirito de amizade e solidariedade; -Estimular a interacção escola/família; -Promover a partilha e solidariedade entre instituições e pessoas solidárias; -Propor aos pais a elaboração de frases
-Festa de Natal; -Vinda do Pai Natal; -Decoração da Instituição;
-Material de desperdício; -Material de desgaste; -Equipa Educativa; -Família;
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alusivas às emoções; -Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efectiva colaboração com a comunidade; -Desenvolver a criatividade; -Fomentar o convívio da comunidade escolar;
Campanha solidária
-Promover a partilha e solidariedade entre instituições e pessoas solidárias; -Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efectiva colaboração com a comunidade;
-Recolha de roupas e brinquedos
-Equipa educativa; -Brinquedos, Roupa;
Janeiro
Reis -Fomentar o convívio entre a comunidade educativa;
-Cantar pelas ruas e estabelecimento; - Elaboração de coroas;
-Material de desgaste;
Inverno
-Despertar as crianças para a transformação da Natureza; - Promover o contacto das crianças com diferentes materiais; -Desenvolver a criatividade;
-Observação do tempo e das suas modificações; -Realização de actividades alusivas ao inverno; -Exploração de jogos, histórias, lengalengas e canções sobre o tema;
-Equipa Educativa; -Materiais de desperdícios e desgaste; -Exterior;
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Fevereiro
Dia da Amizade
(14 de Fevereiro)
- Promover o convívio e a amizade entre as crianças; -Fomentar o contactar o significado de amizade; -Desenvolver a criatividade;
-Realização de pequenas lembranças;
- Material de desgaste;
Março
Visita à Biblioteca Municipal
-Estimular o gosto pela leitura e pelo livro; -Promover a educação e o lazer em torno do brinquedo, do jogo e do livro;
-Visita à Biblioteca Municipal;
-Equipa Educativa;
Carnaval
(4 de Março)
- Reviver tradições; -Desmitificar os medos infantis; -Promover o desenvolvimento do jogo simbólico; -Desenvolver a imaginação criativa; -Aliviar as suas ansiedades e medos; -Favorecer o alargamento do vocabulário; -Promover o convívio, a amizade e a alegria entre salas;
-Desfile de Carnaval; -Exploração de histórias e lengalengas e canções sobre o Carnaval; -Construção de máscaras; -Decoração da Instituição;
-Material de desgaste; Material de desperdício; -Equipa Educativa;
Dia do Pai
-Valorizar os laços familiares; -Descobrir a importância dos vários elementos da família;
-Construção da prenda do pai; -Convite aos pais para viram à escola buscar os seus filhos;
-Família; -Material de desgaste e de desperdício; -Equipa Educativa;
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(19 de Março) -Incentivar a criança a ter um maior conhecimento do pai;
Primavera
-Sensibilizar as crianças param as modificações da natureza; --(Re)conhecer as mudanças da estação; -Promover o contacto com o exterior;
-Observar as transformações da Natureza do espaço exterior; -Recolher elementos naturais; -Desenhar/pintar elementos alusivos ao tema; -Exploração de lengalengas, canções, histórias e poesias sobre a estação;
-Material de desgaste; -Material de desperdício; -Equipa Educativa;
Abril Cabaz de Páscoa
-Angariar fundos param a instituição; -Fomentar o espirito de interajuda e trabalho de equipa;
-Concretização de um cabaz de páscoa;
-Doces; -Alimentos variados; -Cesto; - Equipa Educativa;
Páscoa (24 de Abril)
-Fomentar o gosto pela cultura e tradições da Páscoa; -Proporcionar o conhecimento do significado religioso da festa da Páscoa; -Incentivar o dinamismo lúdico e o jogo do faz-de-conta;
-Decoração da instituição; -Caça aos ovos; -Elaboração de uma actividade plástica alusiva à Pascoa;
-Material de desgaste e desperdício; - Equipa Educativa;
-Fomentar a alegria e o bem-estar; -Promover a interacção
-Exposição do mural “Fico Feliz quando…”
-Equipa Educativa; -Família;
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Dia do Sorriso (28 de Abril)
entre escola-família; -Estimular a identificação de emoções;
Maio
Dia da Mãe (4 de Maio)
-Valorizar os laços familiares; -Descobrir a importância dos vários elementos da família; -Valorizar o papel da mãe como elemento fundamental no equilíbrio afectivo da criança; -Incentivar a criança a um maior conhecimento da mãe;
-Elaboração de uma prenda para a mãe; -Exploração de histórias, poemas e canções sobre a mãe; -Realização de um lanche convívio;
- Equipa Educativa; -Material de desgaste e desperdício; -Família;
Semana da família
(de 12 a 16 de Maio)
-Promover a relação e o convívio entre a escola e a família; -Desenvolver actividades que promovam colaboração entre pais e filhos; - (Re) conhecer a importância dos laços familiares;
-Semana aberta à família que inclui: -Actividades dirigidas por encarregados de educação ou pais; -Actividades entre Encarregados de educação e educandos;
-Equipa educativa; -Família;
Quinzena Intercultural
-Compreensão das culturas e identidades; -Desenvolver o pluralismo reconhecendo a diversidade humana,
- Quinzena Cultural; -Equipa Educativa; -Família; -Material de desgaste; -Leitor de Cd’s;
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tendo consciência das diferenças/semelhanças que podem existir entre todos; -Estimular a relação Família e Escola;
Junho
Dia da Criança (1 de Junho)
-Proporcionar à criança momentos de convívio, alegria e prazer; -Promover a auto-estima e a valorização pessoal; -Favorecer o convívio entre as crianças das diversas respostas sociais; - Ampliar o repertório de brincadeiras tradicionais e jogos de criação em dança; - Fomentar o contacto com as diferentes culturas através de jogos característicos do Brasil, da França, Finlândia, Escócia; China, Egipto, Árctico etc;
-Jogos sem Fronteiras alusivos às diferentes culturas;
-Equipa Educativa; -Material de desgaste e desperdício; -Família;
Verão
-Sensibilizar a criança para as modificações da Natureza com a chegada do verão; -Desenvolver a autoconfiança e a autonomia;
-Passeios ao Parque; -Realização de actividades de expressão plástica alusivas ao Verão;
-Equipa Educativa;
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Julho
-Encorajar a partilha, entreajuda e cooperação entre crianças;
Festa Final de Ano
-Fomentar as relações entre escola e família; -Desenvolver a criatividade; -Fomentar o convívio da comunidade escolar; -Favorecer diferentes áreas de expressão: musica, dança, cantar e representar;
- Festa de final de ano; -Decorar a sala; -Elaborar o fatos; -Preparação de uma actuação;
-Material de desgaste e desperdício; -Leitor de cd’s; -Equipa Educativa;
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Albuquerque, M.L. (2006). Educação Pré-Escolar e Promoção da Saúde:
Que necessidades de formação profissional contínua. Lisboa;
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Professores e Alunos em contexto intercultural. Lisboa: Editorial do
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Broega, A.C. & Cunha, J. (2008). O Diálogo Intercultural Como Fonte de
Inspiração de Vestuário de Moda: Uma Experiência Académica;
Byram, M. (1997). Teaching and assessing intercultural communicative
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para a Educação Pré-Escolar e o Ensino Básico. Lisboa: Ministério da
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Guimarães, M. (2007). Dimensão Ambiental Na Educação (a).Brasil:
Papirus Editora
Hohmann, M & Weikart, D. P. (2009). Educar A Criança; Lisboa:
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Pinto, A.S. (2012). Dança e Educação: A Escola Como Espaço Para a
Construção De Relações De Gênero Mais Igualitárias e de Respeito as
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Construção de relações de gênero mais igualitárias e de respeito às
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Vasconcelos, T. M. S. (1997). Ao Redor da Mesa Grande. Porto: Porto
Editores;
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Outubro de 2013;
Quadro Europeu comum de referência para as línguas (2001)
consultado
http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&ved
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co%2Fdata%2Fensinobasico%2FDocumentos%2FPublicacoes%2Fquad
ro_europeu_comum_referencia.pdf&ei=H6d3Usa2FcWy7Abb7IHoBw&u
sg=AFQjCNExt6k15Quhrv4DFmDboSPDLViukw&bvm=bv.55819444,d.Z
GU de 26 de Outubro de 2013 ;
Reciclagem no Contexto Escolar (n.d.) consultada em
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/448-4.pdf 23
de Outubro.