PROJECTO DE ARQUITECTURA PAISAGISTA … · Atalaia, Nº 19 - Ribeirinha - 9700-416 Angra do...
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Atalaia, Nº 19 - Ribeirinha - 9700-416 Angra do Heroísmo
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PROJECTO DE ARQUITECTURA PAISAGISTA
ÍNDICE DAS PEÇAS DESENHADAS
1 – INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3
2 – MODELAÇÃO DO TERRENO.............................................................................. 4
3 – IMPLANTAÇÃO PLANIMÉTRICA........................................................................ 5
4 – PAVIMENTOS E LANCIS..................................................................................... 5
5 – PORMENORES CONSTRUTIVOS....................................................................... 6
6 – PLANTAÇÃO ....................................................................................................... 6
7 – REGA ................................................................................................................... 8
CADERNO DE ENCARGOS
CAP 1 – PAVIMENTOS E LANCIS ............................................................................ 10
Art.º 1.1 – Destruição da vegetação por herbicida total .................................. 10
Art.º 1.2 – Base de tout-venant.......................................................................... 12
Art.º 1.3 – Manta geotextil.................................................................................. 13
Art.º 1.4 – Pavimento em bagacina vermelha compacta ................................. 14
Art.º 1.5 – Revestimento em bagacina negra ................................................... 15
Art.º 1.6 – Pavimento em blocos de betão “Rectangular”............................... 16
Art.º 1.7 – Pavimento em calçada de basalto ................................................... 18
Art.º 1.8 – Faixas em lajes de basalto............................................................... 20
Art.º 1.9 – Faixas em lajes de betão.................................................................. 21
Art.º 1.10 – Pavimento em betão simples......................................................... 22
Art.º 1.11 – Remate de pavimento com um lancil em betão............................ 23
Art.º 1.12 – Remate de pavimento com um lancil rebaixado em betão .......... 24
Art.º 1.13 – Remate de pavimento com uma guia em betão............................ 25
Art.º 1.14 – Remate de pavimento com uma valeta em betão......................... 26
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CAP 2 – PLANO DE PLANTAÇÃO............................................................................ 27
Art.º 2.1 – Preparação geral do terreno ............................................................ 27
Art.º 2.2 – Plantação de árvores........................................................................ 29
Art.º 2.3 – Plantação de arbustos...................................................................... 32
Art.º 2.4 – Sementeira de relvado...................................................................... 35
Art.º 2.5 – Sementeira de prado ........................................................................ 37
CAP 3 – PORMENORES CONSTRUTIVOS .............................................................. 39
Art.º 3.1 – Mesas e bancos em betão dos parques de merendas ................... 39
Art.º 3.1.1 – Massame de betão armado ................................................... 39
Art.º 3.2 – Massame de betão armado .............................................................. 40
Art.º 3.2.1 – Alvenaria de blocos de betão................................................ 41
Art.º 3.2.2 – Revestimento em tijolo .......................................................... 42
Art.º 3.2.3 – Grelhas em inox ..................................................................... 43
Art.º 3.3 – Guardas em madeira ....................................................................... 44
Art.º 3.3.1 – Fundação dos prumos........................................................... 44
Art.º 3.3.2 – Estrutura de madeira ............................................................. 45
Art.º 3.4 – Bancos em betão do miradouro ...................................................... 47
Art.º 3.4.1 – Massame de betão armado ................................................... 47
Art.º 3.5 – Passadiços em madeira ................................................................... 48
Art.º 3.5.1 – Passadiço em madeira de pinho nórdico............................. 48
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MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA 1 – INTRODUÇÃO
Refere-se a presente Memória Descritiva e Justificativa ao Projecto de Arquitectura
Paisagista para o Parque Turístico da Zona Litoral da Caldeira, que a Praia em Movimento,
E.M. pretende levar a efeito, na Caldeira, Vila das Lajes, concelho da Praia da Vitória.
O sítio onde se insere o parque turístico foi durante anos alvo de sucessivos
depósitos de lixo e por isso uma área pouco utilizada pela população, apenas os pescadores
fazem uso do espaço para a sua actividade. Em tempos anteriores, era utilizado como zona
balnear.
Com este projecto pretende-se recuperar toda a zona litoral da Caldeira das Lajes,
tornando-a mais atractiva, segura e com qualidade ambiental, formando um parque urbano
para a vila onde se insere e um espaço suficientemente atractivo para atrair o interesse da
população do concelho.
O projecto de Arquitectura Paisagista visou a execução de uma via com dois
sentidos que abrange todo o parque e que apresenta um passeio de 3m do lado voltado ao
mar, onde as pessoas podem passear, fazer exercício ou até mesmo andar de bicicleta.
Esta via esta limitada em ambos os lados com muros de pedra vulcânica irregular, contudo o
muro junto ao mar, será argamassado no seu interior visto que nos dias de tempestades o
mar poderá alcançar este. De forma a que as pessoas que circulem no passeio possam ter
sempre um ponto de descanse, o muro junto ao mar apresenta apenas 0.45m de altura, ao
passo que o interior apresenta 0.90m de altura.
Fora isso, ainda vai existir duas pequenas bolsas de apoio às pessoas que circulam
no passeio, assim como aos pescadores. Estas bolsas são dotadas de bancos, papeleiras e
apresentam uma pequena zona verde associada que permite criar alguma sombra, ao
mesmo tempo que os torna mais diversificados e aptos para o descanso.
Em ambos os lados, ao terminar a via, existe como que uma continuação do passeio,
em percursos de bagacina vermelha compacta, que levam as pessoas a um passeio mais
natural, onde podem observar melhor a paisagem e as várias espécies de fauna que ai
surgem. Estes percursos ainda levam a dois pequenos parques de merendas, que já
existiam anteriormente, mas que agora vão ser melhorados através de um novo pavimento
em bagacina vermelha compacta, mesas e bancos, churrasqueiras e papeleiras.
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Neste parque existe ainda duas grandes áreas destinadas ao lazer. Uma
corresponde a uma zona verde, com extensas áreas de relvado, onde as pessoas e
crianças podem realizar determinadas brincadeiras e jogos, apanhar sol, … A cortar estas
áreas de relvado existem uns percursos em bagacina vermelha compacta que interligam os
vários espaços. É de salientar que as áreas de relvado junto à via apresentam ligeiras
modelações de terreno (cerca de 1.20m de altura em relação à cota da via) que permitem
criar alguma diversidade a esta área, ao mesmo tempo que proporcionam uma melhor
estadia e vista para o mar a quem optar por as percorrer ou sentar-se. Este espaço verde
ainda é dotado de um edifício de apoio com balneários, uma concessão de aluguer de
bicicletas e um bar/ restaurante (ver projecto de arquitectura).
A outra área corresponde a uma zona balnear, com uma piscina de adultos e
crianças, uma área pavimentada para solário e um edifício de apoio com balneários e bar
(ver projecto de arquitectura).
De forma a facilitar a circulação automóvel ao longo do parque foram criadas duas
rotundas, as quais continuam o desenho da paisagem envolvente e apresentam vegetação
bem adaptada à área em questão.
Junto à zona verde de estadia, existe um passadiço em madeira, constituído por
zonas de escadas e zonas de patamares, desmontável no Inverno, para que as
tempestades não o danifiquem e que visa criar a possibilidade às pessoas de acederem a
um nível altimétrico inferior e assim poderem chegarem próximo do mar.
2 – MODELAÇÃO DO TERRENO
Do ponto de vista topográfico este projecto pretende aproveitar os níveis originais do
terreno, apenas havendo uma ligeira regularização. Exceptuando, na zona verde que
verifica-se umas modelações com certa de 1.20m altura a contar do nível da via publica.
3 – IMPLANTAÇÃO PLANIMÉTRICA
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A implantação planimétrica desenvolvida destina-se à localização no espaço dos
elementos e estruturas existentes no projecto, tais como muros, taludes, diferenças de
pavimentos e vegetação.
Como medida de referência a esta implantação, foram considerados os vários
edifícios e a via.
Deste modo, em determinadas situações é utilizado o método da triangulação, por
ser um método com muita eficiência.
Na obra, a execução dos elementos do projecto inicia-se com a implantação de todas
as estruturas fundamentais do projecto tais como muros e escadas, das diferenças de
pavimentos e por último a vegetação.
Para facilitar a leitura em obra da implantação planimétrica foram realizadas várias
plantas à escala 1/200.
4 – PAVIMENTOS E LANCIS
Ao longo do parque turístico são vários os pavimentos verificados.
Para a via de circulação automóvel o pavimento será betuminoso, sendo o passeio
conexo a esta em betão. Sucessivamente as áreas de estacionamento também serão em
pavimento betuminoso.
Nas zonas de estadia de apoio a quem circula no passeio o pavimento já será
diferente, de forma a marcar estas áreas. Assim, surge calçada de basalto com
estereotomia em lajes também de basalto. Ainda nestas áreas, na zona verde e numa das
rotundas existe áreas com alguma vegetação em que o revestimento do solo é feito com
bagacina negra, colocada de forma solta.
Na zona verde, parques de merendas e zonas de percursos mais naturais existe um
pavimento em bagacina vermelha compacta. Contudo, este não será o único pavimento na
zona verde, esta ainda apresentará juntamente com as rotundas um pavimento em blocos
de betão “rectangular” e uma área de acesso em betão.
Para finalizar, o espaço da zona balnear, apresenta um revestimento em betão para
que assim as pessoas possam ter uma área para solário.
5 – PORMENORES CONSTRUTIVOS
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No projecto foram pormenorizados vários elementos construtivos, como mesas,
churrasqueiras, bancos, passadiços e guardas.
As guardas são realizadas em madeira e localizam-se nas áreas de percurso
pedonal de bagacina vermelha compacta. Apresentam apenas 0.60m de altura, uma vez
que têm a função de marcar o limite do percurso.
O passadiço em madeira, localizado na zona verde apresenta uma estrutura
amovível de forma a que no Inverno (altura de mais tempestades) possa ser desmontável.
Estes passadiços apresentam umas partes constituídas por escadas e partes planas de
patamares.
Por ultimo as mesas e as churrasqueiras localizadas nos parques de merendas,
assim como os bancos localizados na zona de miradouro, onde o percurso em bagacina
confina, serão elaborados em betão e alvenaria de blocos.
6 – PLANTAÇÃO
Por este parque se localizar numa zona muito sensível em termos ambientais, a
vegetação escolhida encontra-se bem adaptada às condições locais, quer climáticas, quer
naturais, não constituindo por isso uma infestante.
Em termos vegetativos apenas se encontra dois tipos de estratos: o arbóreo e o
arbustivo, verificando-se ainda em termos de revestimento um relvado um pardo natural,
que caso se justifique até poderá ser realizado com espécies recolhidas no próprio local.
No que respeita ao estrato arbóreo verifica-se Tamarix gallica (Salgueiro), espécie
muito bem adaptada a zonas litorais e que já existe neste sítio. No arbustivo ocorre
Callistemon citrinus (Lava-garrafas) e Melaleuca armilaris (Melaleuca), ambas em poucas
quantidades e confinadas à área da zona verde.
Por fim, o relvado a utilizar é constituído por uma única espécie, muito resistente, de
modo a que no Verão as necessitardes hídricas sejam mais reduzidas. O relvado será
composto por Cynodon dactylon a 100% com uma densidade de sementeira de 50 grs./m2.
O relvado apresenta uma área de aproximadamente 680 m2.
Na zona verde ainda existirá uma área com prado com uma mistura de: Trifolium
repens nana (20%), Lolium perenne (40%) e Festuca arundinacea (40%) e uma densidade
de sementeira de 25 grs./m2. O prado apresenta uma área de aproximadamente 1200 m2.
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Caso seja possível o prado também poderá ser realizado com espécies recolhidas no
próprio local de intrevenção.
Imagens da vegetação proposta:
- ÁRVORES
7 – REGA
Melaleuca armilaris (Melaleuca)
Tamarix gallica (Tamarix)
Callistemon citrinus (Lava-garrafas)
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O tipo de rega a utilizar e as áreas a regar vão depender da vegetação escolhida. No
projecto foram escolhidas espécies arbóreas e arbustivas com baixas necessidades
hídricas.
Relativamente ao relvado e prado, que embora apresente espécies mais resistentes
à seca, nos messes mais secos do verão poderá ressentir-se um pouco. No entanto, com as
primeiras chuvadas do Outono este irá recuperar, e assim existirá uma maior variação
cromática ao longo do ano, reformando as várias estações.
Angra do Heroísmo, 14 de Março de 2008
A Arquitecta Paisagista,
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Daniela Melo de Mendonça Vaz (UE, Inscrição na Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas nº 757)
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Caderno de Encargos
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Caderno de Encargos
CAP. 1 – PAVIMENTOS
Art.º 1.1 – Destruição da vegetação por herbicida total
I – Critério de Mediação
a) Medição por metro quadrado, incluída nos trabalhos dos restantes artigos.
II – Descrição do artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) O fornecimento de herbicida total
b) O espalhamento do mesmo herbicida
III – Condições técnicas
Neste artigo existem várias condições a que se deve obedecer; destas mencionam-
se como referência especial, as seguintes:
a) O trabalho refere-se à rega das superfícies das caixas dos pavimentos, evitando
deste modo o aparecimento de ervas.
b) O produto herbicida a aplicar, será do tipo adequado e deverá estar sujeito à
aprovação da Fiscalização.
c) A dosagem e o processo de aplicação a utilizar deverão ser recomendados pelo
agente fornecedor.
d) A embalagem deverá chegar à obra com o selo de origem.
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e) O trabalho consiste numa rega aplicada sobre a caixa de pavimento, depois de
cilindrada, e antes da colocação da camada base e do revestimento final do
pavimento.
f) A execução da camada base deverá iniciar-se 24 horas depois da rega. Se
passarem mais de 48 horas da rega sem que a base seja executada, o
empreiteiro dever-se-á responsabilizar por fazer uma segunda rega, sem que no
entanto a possa reclamar qualquer indemnização ou aumento de preço deste
trabalho.
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Art.º 1.2 – Base de Tout-venant
I – Critério de Mediação
a) Medição por metro quadrado, com espessura de 0.15m.
II – Descrição do artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) A compactação com o cilindro do fundo da caixa.
b) O fornecimento e execução do tout-venant, com as espessuras definidas,
incluindo a respectiva compactação.
c) Os remates com os pavimentos circundantes e com os lancis.
III – Condições técnicas
Neste artigo existem várias condições a que se deve obedecer; destas mencionam-
se como referência especial, as seguintes:
a) A base de tout-venant de 0,15m de espessura depois de recalque, será a
proveniente de uma camada devidamente compactada.
b) O tout-venant será de primeira com uma composição granulométrica do tipo 0/25mm.
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Art.º 1.3 – Manta Geotextil
I – Critério de Mediação
a) Medição por metro quadrado.
II – Descrição do artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) Limpeza da base.
b) O fornecimento e colocação da manta geotextil.
c) Os cortes e remates necessários.
III – Condições técnicas
Neste artigo existem várias condições a que se deve obedecer; destas mencionam-
se como referência especial, as seguintes:
a) O trabalho inicia-se pela limpeza da base de tout-venant que se deverá
apresentar bem consolidada, uniforme, limpa, isenta de lamas ou outras
substancias não desejáveis.
b) Segue-se a colocação da manta geotextil, bem esticada e de forma a cobrir toda
a superfície do terreno a pavimentar com bagacina.
c) A manta geotextil será Tipo “ARMAR”, de 150 gramas.
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Art.º 1.4 – Pavimento em bagacina vermelha compacta
I – Critério de Mediação
a) Medição por metro quadrado, com espessura de 0.05m.
II – Descrição do artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) O fornecimento e execução da bagacina vermelha, com as espessuras definidas,
incluindo a respectiva compactação.
b) Os remates com os pavimentos circundantes e com os lancis.
III – Condições técnicas
Neste artigo existem várias condições a que se deve obedecer; destas mencionam-
se como referência especial, as seguintes:
a) Colocação e espalhamento da bagacina vermelha sobre a manta geotextil, nas
zonas de circulação pedonal.
b) A bagacina a utilizar deverá ser rija, não fendida, dentro da gama de dimensões 5
a 35mm, não margosa, bem lavada e isenta de substâncias prejudiciais e
praticamente inalterável sob a acção dos agentes atmosféricos.
c) Depois de colocada nos locais apresentados nas peças desenhadas esta deverá
em compacta com um cilindro.
d) O Empreiteiro deverá submeter à aprovação da Fiscalização a origem e a
composição granulométrica dos materiais.
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Art.º 1.5 – Revestimento em bagacina negra
I – Critério de Mediação
a) Medição por metro quadrado, com espessura de 0.05m.
II – Descrição do artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) O fornecimento e execução da bagacina negra, com as espessuras definidas.
b) Os remates com os pavimentos circundantes e com os lancis.
III – Condições técnicas
Neste artigo existem várias condições a que se deve obedecer; destas mencionam-
se como referência especial, as seguintes:
a) Colocação e espalhamento da bagacina negra sobre a manta geotextil, nas
zonas de circulação pedonal.
b) A bagacina a utilizar deverá ser rija, não fendida, margosa, bem lavada e isenta
de substâncias prejudiciais e praticamente inalterável sob a acção dos agentes
atmosféricos.
c) Depois de colocada nos locais apresentados nas peças desenhadas esta deverá
em compacta com um cilindro.
d) O Empreiteiro deverá submeter à aprovação da Fiscalização a origem e a
composição granulométrica dos materiais.
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Art.º 1.6 – Pavimento em blocos de betão “Rectangular”
I – Critério de Mediação
a) Medição por metro quadrado.
II – Descrição do artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) Limpeza da base.
b) O fornecimento e colocação de camada de assentamento.
c) O fornecimento e assentamento dos blocos de betão de encaixe.
d) Os cortes e remates necessários.
III – Condições técnicas
Neste artigo existem várias condições a que se deve obedecer; destas mencionam-
se como referência especial, as seguintes:
a) O trabalho inicia-se pela limpeza da base de tout-venant que se deverá
apresentar bem consolidada, uniforme, limpa, isenta de lamas ou outras
substancias não desejáveis.
b) Segue-se a colocação de uma camada de assentamento com uma espessura
mínima de 0,05m em cimento e pó de pedra ao traço de 1:7.
c) Procede-se então ao assentamento dos blocos de betão que será realizado de
acordo com os pormenores das peças desenhadas.
d) Os blocos de betão de encaixe, serão modelo do “Rectangular” e de cor cinzenta;
Tipo “Soplacas”, modelo “Rectangular”, ref 250 com 0.10 x 0.20 x 0.055 m.
Deverão apresentar textura homogénia e compacta, ser resistente ao desgaste e
apresentar tonalidade uniforme.
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e) Depois de preenchidas as juntas a traço seco, os blocos serão batidos a maço ou
por meios mecânicos e deverão ser regados e limpos.
f) As juntas das pedras deverão ser reduzidas ao máximo possível.
g) O pavimento deverá apresentar superfícies uniformes (sem covas) e com
pendentes de modo a que permita um fácil escoamento das águas pluviais.
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Art.º 1.7 – Pavimento em calçada de basalto
I – Critério de Mediação
a) Medição por metro quadrado.
II – Descrição do artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) Limpeza da base.
b) O fornecimento e colocação de camada de assentamento.
c) O fornecimento e assentamento das pedras de calçada.
d) Os cortes e remates necessários.
III – Condições técnicas
Neste artigo existem várias condições a que se deve obedecer; destas mencionam-
se como referência especial, as seguintes:
a) O trabalho inicia-se pela limpeza da base de tout-venant que se deverá
apresentar bem consolidada, uniforme, limpa, isenta de lamas ou outras
substancias não desejáveis.
b) Segue-se a colocação de uma camada de assentamento com uma espessura
mínima de 0,05m em cimento e pó de pedra ao traço de 1:7.
c) Procede-se então ao assentamento do empedrado que será realizado de acordo
com os pormenores das peças desenhadas.
d) A calçada não terá lesins, betume, etc., e deverá ter textura homogénia e
compacta, ser resistente ao desgaste e apresentar tonalidade uniforme.
e) A calçada, será constituída por cubos de basalto, cortados com uma face lisa e
de arestas regulares, com uma superfície de apoio paralela à face. As dimensões
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serão de 0.05 x 0.05 m, conforme a amostra a apresentar pelo Empreiteiro e a
aprovar pela Fiscalização.
f) Depois de preenchidas as juntas a traço seco, a calçada será batida a maço ou
por meios mecânicos e depois regada e limpa.
g) As juntas das pedras deverão ser reduzidas ao máximo possível.
h) Os empedrados deverão apresentar superfícies uniformes (sem covas) e com
pendentes de modo a que permita um fácil escoamento das aguas pluviais para
os sistemas de drenagem.
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Art.º 1.8 – Faixas em lajes de basalto
I – Critério de Mediação
a) Medição por metro quadrado.
II – Descrição do artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) Abertura da caixa para fundação.
b) Execução da fundação das faixas em lajes de basalto.
c) Fornecimento e colocação das lajes de basalto.
d) Cortes e remates necessários
III – Condições técnicas
Neste artigo existem várias condições a que se deve obedecer; destas mencionam-
se como referência especial, as seguintes:
a) Implantação e abertura da caixa para fundação, de acordo com as peças
desenhadas, incluindo carga, transporte e descarga de terras para vazadouro. No
final o fundo da caixa deverá estar limpo, regularizado e compactado.
b) A fundação será continua em betão simples C15, com a secção aproximada de
0,70m x 0,10m.
c) As lajes de basalto apresentarão as dimensões 0,60m x 0,40m x 0.03m.
d) O assentamento das lajes deverá ser efectuado com argamassa de cimento e
areia ao traço de 1:7.
e) As juntas entre as várias lajes de cada faixa deverão apresentar-se no final,
reduzidas ao mínimo, sendo rebaixadas e tomadas com argamassa de cimento e
areia ao traço 1:4.
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Art.º 1.9 – Faixas em lajes de betão
I – Critério de Mediação
a) Medição por metro quadrado.
II – Descrição do artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) Abertura da caixa para fundação.
b) Execução da fundação das faixas em lajes de betão.
c) Fornecimento e colocação das lajes de betão.
d) Cortes e remates necessários
III – Condições técnicas
Neste artigo existem várias condições a que se deve obedecer; destas mencionam-
se como referência especial, as seguintes:
a) Implantação e abertura da caixa para fundação, de acordo com as peças
desenhadas, incluindo carga, transporte e descarga de terras para vazadouro. No
final o fundo da caixa deverá estar limpo, regularizado e compactado.
b) A fundação será continua em betão simples C15, com a secção aproximada de
0,30m x 0,10m.
c) As lajes de betão apresentarão as dimensões 0,20m x 0,40m x 0.05m.
d) O assentamento das lajes deverá ser efectuado com argamassa de cimento e
areia ao traço de 1:7.
e) As juntas entre as várias lajes de cada faixa deverão apresentar-se no final,
reduzidas ao mínimo, sendo rebaixadas e tomadas com argamassa de cimento e
areia ao traço 1:4.
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Art.º 1.10 – Pavimento em betão simples
I – Critério de Mediação
a) Medição por metro quadrado, com uma espessura de 0.10m.
II – Descrição do artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) Limpeza da base.
b) O fornecimento e colocação de camada base em tout-vernant.
c) A marcação das juntas de dilatação.
d) A execução do betão simples.
e) Os cortes e remates necessários.
III – Condições técnicas
Neste artigo existem várias condições a que se deve obedecer; destas mencionam-
se como referência especial, as seguintes:
a) O trabalho inicia-se pela limpeza da base de tout-venant que se deverá
apresentar bem consolidada, uniforme, limpa, isenta de lamas ou outras
substancias não desejáveis.
b) Procede-se então à marcação das juntas de dilação com um espaçamento de 5m
entre cada uma.
c) O betão será do tipo C20/ C25.
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Art.º 1.11 Remate de Pavimento com um lancil em betão
I – Critério de Mediação
a) Medição por metro linear.
II – Descrição do artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) Abertura da caixa para fundação.
b) Execução da fundação do lancil.
c) Fornecimento e colocação dos lancis.
d) Cortes e remates necessários.
III – Condições técnicas
Neste artigo existem várias condições a que se deve obedecer; destas mencionam-
se como referência especial, as seguintes:
a) Implantação e abertura da caixa para fundação, de acordo com as peças
desenhadas, incluindo carga, transporte e descarga de terras para vazadouro. No
final o fundo da caixa deverá estar limpo, regularizado e compactado.
b) A fundação será continua em betão simples C15, com a secção aproximada de
0,20m x 0,15m.
c) Os lancil serão em betão, com as dimensões 0,12m x 0, 20m x 1m.
d) O assentamento dos lancis deverá ser efectuado com argamassa de cimento e
areia ao traço de 1:7.
e) As juntas entre os lancis deverão apresentar-se no final, reduzidas ao mínimo,
sendo rebaixadas e tomadas com argamassa de cimento e areia ao traço 1:4.
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Art.º 1.12 Remate de Pavimento com um lancil rebaixado em betão
I – Critério de Mediação
a) Medição por metro linear.
II – Descrição do artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) Abertura da caixa para fundação.
b) Execução da fundação do lancil rebaixado.
c) Fornecimento e colocação dos lancis rebaixados.
d) Cortes e remates necessários.
III – Condições técnicas
Neste artigo existem várias condições a que se deve obedecer; destas mencionam-
se como referência especial, as seguintes:
a) Implantação e abertura da caixa para fundação, de acordo com as peças
desenhadas, incluindo carga, transporte e descarga de terras para vazadouro. No
final o fundo da caixa deverá estar limpo, regularizado e compactado.
b) A fundação será continua em betão simples C15, com a secção aproximada de
0,20m x 0,15m.
c) O assentamento dos lancis rebaixados deverá ser efectuado com argamassa de
cimento e areia ao traço de 1:7.
d) As juntas entre os lancis deverão apresentar-se no final, reduzidas ao mínimo,
sendo rebaixadas e tomadas com argamassa de cimento e areia ao traço 1:4.
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25
Art.º 1.13 Remate de Pavimento com uma guia em betão
I – Critério de Mediação
a) Medição por metro linear.
II – Descrição do artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) Abertura da caixa para fundação.
b) Execução da fundação da guia.
c) Fornecimento e colocação das guias.
d) Cortes e remates necessários.
III – Condições técnicas
Neste artigo existem várias condições a que se deve obedecer; destas mencionam-
se como referência especial, as seguintes:
a) Implantação e abertura da caixa para fundação, de acordo com as peças
desenhadas, incluindo carga, transporte e descarga de terras para vazadouro. No
final o fundo da caixa deverá estar limpo, regularizado e compactado.
b) A fundação será continua em betão simples C15, com a secção aproximada de
0,15m x 0,10m.
c) As guias serão em betão, com as dimensões 0,08m x 0, 20m x 1m.
d) O assentamento das guias deverá ser efectuado com argamassa de cimento e
areia ao traço de 1:7.
e) As juntas entre as guias deverão apresentar-se no final, reduzidas ao mínimo,
sendo rebaixadas e tomadas com argamassa de cimento e areia ao traço 1:4.
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Art.º 1.14 Remate de Pavimento com uma valeta em betão
I – Critério de Mediação
a) Medição por metro linear.
II – Descrição do artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) Abertura da caixa para fundação.
b) Execução da valeta.
c) Cortes e remates necessários.
III – Condições técnicas
Neste artigo existem várias condições a que se deve obedecer; destas mencionam-
se como referência especial, as seguintes:
a) Implantação e abertura da caixa para fundação, de acordo com as peças
desenhadas, incluindo carga, transporte e descarga de terras para vazadouro. No
final o fundo da caixa deverá estar limpo, regularizado e compactado.
b) A valeta será em betão, com 0,30m de largura.
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CAP. 2 – Plano de Plantação
Art.º 2.1 – Preparação geral do terreno
I – Critério de Mediação
a) Medição por metro quadrado.
II – Descrição do artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) A limpeza, regularização e mobilização geral do terreno existente.
b) O fornecimento e espalhamento de terra viva.
c) A fertilização e mobilização final do terreno.
III – Condições técnicas
Neste artigo existem várias condições a que se deve obedecer; destas mencionam-
se como referência especial, as seguintes:
a) Em todas as áreas destinadas à plantação, nomeadamente áreas de relvado,
prado e na envolvente de árvores e arbustos, proceder-se-á à limpeza geral da
camada superficial do terreno, retirando se houver, lixo, entulhos, troncos e todas
as pedras com diâmetro superior a 0.05m que venham à superfície. Caso o
terreno estiver minimamente compactado deverá se realizar uma mobilização
geral do solo a uma profundidade mínima de 0.40m, por meio de cava ou lavra
de acordo com a superfície a intervir. No final o terreno deverá estar regularizado,
respeitando as cotas e pendentes previstas no projecto com execução da
espessura final prevista de terra viva.
b) Segue-se a colocação de uma camada uniforme de terra viva, com 0.20m de
espessura mínima.
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c) A terra viva a empregar deverá ser proveniente da camada arável de terrenos
agrícolas ou da camada superficial de terrenos de mata, livre de entulhos, pedras
e infestantes, solta, fértil, arenosa, própria para jardins, da melhor qualidade,
conforme a amostra a aprovar pela fiscalização.
d) A fertilização geral do terreno será feita à razão de 1m3 de estrume orgânico
normal ou 500Kg de estrume orgânico de preparação industrial por cada 100m2.
Em ambos os casos, a fertilização deve ser reforçada com a adição de 2Kg de
adubo químico composto por 100m2 de terreno. Os fertilizantes deverão ser
espalhados uniformemente à superfície do terreno e incorporado neste por meio
de frezagem ou cava. No final, o terreno deverá apresentar uma superfície
regularizada.
e) O estrume a aplicar na fertilização deverá ser bem curtido resultante de camas de
gado, cavalas, miúdo e com grau de humidade que assegura a actividade
biológica. O adubo químico deverá ser um adubo composto NPK 10:10:10. O
fertilizante orgânico (em alternativa ao estrume) será tipo ferthumus ou
equivalente.
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Art.º 2.2 – Plantação das árvores
I – Critério de Mediação
a) Medição por unidade.
II – Descrição do artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) A escavação para a abertura da cova e remoção de terras para vazadouro.
b) O enchimento da cova com mistura de terra para plantação.
c) O fornecimento e plantação de árvores e respectiva tutoragem.
d) A conservação e rega da árvore.
e) A substituição das árvores secas.
III – Condições técnicas
Neste artigo existem várias condições a que se deve obedecer; destas mencionam-
se como referência especial, as seguintes:
a) As árvores a plantar deverão ser exemplares novos, com bom estado
fitossanitário, bem conformados, e condicionados em torrão. Devem ser
fornecidas de acordo com as seguintes características:
- Tamarix galica, planta em vaso de 1,3 litros com altura entre 40 e 60 cm.
Após a marcação correcta dos locais de plantação das árvores, proceder-se-á à
abertura manual ou mecânica das covas. As covas deverão ter cerca de 1,25m
de profundidade e uma área aproximada de 1,50m2. O fundo e os lados das
covas deverão ser picados até 0,10m para permitir uma melhor aderência da
terra de enchimento.
b) O enchimento da cova será efectuado com uma mistura de terra para plantação,
com cerca de 2m3 por cova. Esta será constituída por terra viva e estrume à
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30
razão de cinco partes de terra para uma de estrume. Em alternativa ao estrume
poderá ser utilizado estrume orgânico de preparação industrial à razão de 5Kg
por cova. A mistura deverá ser ainda fertilizada com 0,15Kg de adubo químico. O
enchimento da cova não deverá ser efectuado com a terra muito húmida ou
encharcada e far-se-á o calcamento, a pé, à medida do seu enchimento.
c) A terra viva a empregar na mistura para plantação deverá ser proveniente da
camada arável de terrenos agrícolas ou de camada superficial de terrenos de
mata, fértil, solta, arenosa, própria para jardins, da melhor qualidade, conforme
amostra a aprovar pela Fiscalização. O estrume deverá ser bem curtido,
proveniente de camas de gado, cavalas, miúdo e com grau de humidade que
assegure a actividade biológica. O adubo químico deverá ser um adubo
composto NPK 10:10:10. O fertilizante orgânico (em alternativa ao estrume) será
tipo ferthumus ou equivalente.
d) Depois das covas cheias com a mistura de terra para plantação e devidamente
compactada, abrem-se as covas de plantação, à medida do torrão. Segue-se a
plantação propriamente dita, havendo o cuidado de deixar o colo das plantas
(quando de raiz nua) de nível com o pavimento ou superfície do terreno
adjacente, de modo a evitar problemas de asfixia radicular e considerando que a
árvore ao fim das primeiras regas faça um abatimento de 0,10m. De seguida
efectua-se uma rega abundante fazendo a ligação da terra de enchimento ao
torrão, eliminando os espaços vazios.
e) As árvores deverão ser ligadas a um tutor de madeira. A tutoragem far-se-á com
uma vara de pinho tratado, com 2,5m de altura mínima e diâmetro 8-10cm. O
tutor deve apresentar uma superfície regular, um de diâmetro uniforme e deve ter
tratamento anti-fúngico. O tutor deve ser enterrado 1m no solo ficando 1,5m
desde o colo da árvore ao ponto de amarração. A amarração da árvore far-se-á
num ponto, ou mais se necessário, com cinta elástica 8-10cm, presa com grafos.
f) As plantações deverão ser executadas segundo as normas da cultura e na época
apropriada, e tanto quanto possível no início da empreitada, do modo a que as
árvores tenham maior desenvolvimento possível até ao fim da empreitada.
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g) As plantações deverão ser executadas de acordo com os respectivos planos,
podendo ocorrer modificações durante a obra, desde que autorizadas pelo
projectista e aprovadas pela fiscalização.
h) É da responsabilidade do empreiteiro a conservação, a rega e a eventual
replantação de árvores que tenham secado até ao final do prazo de garantia da
empreitada. A água para regar será fornecida gratuitamente, depois de realizada
a recepção provisória total e o prazo de garantia para a empreitada de espaços
verdes terá a duração mínima de 1 ano.
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Art.º 2.3 – Plantação de arbustos
I – Critério de Mediação
a) Medição por unidade.
II – Descrição do artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) A abertura da cova.
b) O fornecimento e plantação do arbusto e a respectiva tutoragem, quando
necessário.
c) A conservação e rega dos arbustos.
d) A substituição dos arbustos secos.
III – Condições técnicas
Neste artigo existem várias condições a que se deve obedecer; destas mencionam-
se como referência especial, as seguintes:
a) Os arbustos a plantar serão exemplares novos, com bom estado fitossanitário,
bem conformados, e condicionados em torrão. Devem ser fornecidos de acordo
com as seguintes características:
- Callistemon citrinus (Limpa garrafas), com altura não inferior a 15 cm e planta
em torrão.
- Melaleuca armilaris (Melauca), com altura não inferior a 15/20 cm.
b) Após a marcação correcta dos locais de plantação dos arbustos, de acordo com
o respectivo plano de plantação, proceder-se-á à abertura manual ou mecânica
das covas. As covas deverão ter a dimensão adequada às espécies a plantar.
c) Deve ser assegurada uma drenagem eficiente das covas dos arbustos.
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d) O enchimento da cova será efectuado com uma mistura de terra para plantação,
constituída por terra viva e estrume à razão de cinco partes de terra para uma de
estrume. Em alternativa ao estrume poderá ser utilizado estrume orgânico de
preparação industrial à razão de 5Kg por cova. A mistura deverá ser ainda
fertilizada com 0,15Kg de adubo químico. O enchimento da cova não deverá ser
efectuado com a terra muito húmida ou encharcada e far-se-á o calcamento, a
pé, à medida do seu enchimento.
e) A terra viva a empregar na mistura para plantação deverá ser proveniente da
camada arável de terrenos agrícolas ou de camada superficial de terrenos de
mata, fértil, solta, arenosa, própria para jardins, da melhor qualidade, conforme
amostra a aprovar pala Fiscalização. O estrume deverá ser bem curtido,
proveniente de camas de gado, cavalas, miúdo e com grau de humidade que
assegure a actividade biológica. O adubo químico deverá ser um adubo
composto NPK 10:10:10. O fertilizante orgânico (em alternativa ao estrume) será
tipo ferthumus ou equivalente.
f) Segue-se à plantação propriamente dita, havendo o cuidado de deixar a parte
superior do torrão (no caso das plantas envasadas) ou o colo das plantas
(quando de raiz nua) de nível da superfície do terreno, de modo a evitar
problemas de asfixia radicular. De seguida efectua-se uma rega abundante
fazendo a ligação da terra de enchimento ao torrão, eliminando os espaços
vazios.
g) Se necessário, os arbustos deverão ser ligados a um tutor. A tutoragem far-se-á
com varas de pinho tratado ou canas, com dimensões adequadas. A amarração
dos arbustos far-se-á num ponto, ou mais se necessário, com atilhos de material
elástico, de modo a não danificar a planta.
h) As plantações deverão ser executadas de acordo com os respectivos planos,
podendo ocorrer modificações durante a obra, desde que autorizadas pelo
projectista e aprovadas pela fiscalização.
i) É da responsabilidade do empreiteiro a conservação, a rega e a eventual
replantação de arbustos que tenham secado até ao final do prazo de garantia da
empreitada. A água para regar será fornecida gratuitamente, depois de realizada
Atalaia, Nº 19 - Ribeirinha - 9700-416 Angra do Heroísmo
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a recepção provisória total e o prazo de garantia para a empreitada de espaços
verdes terá a duração mínima de 1 ano.
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Art.º 2.4 – Sementeira de relvado
I – Critério de Mediação
a) Medição por metro quadrado.
II – Descrição do artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) O fornecimento e a sementeira do relvado.
III – Condições técnicas
Neste artigo existem várias condições a que se deve obedecer; destas mencionam-
se como referência especial, as seguintes:
a) Deverá proceder-se a uma regularização definitiva do terreno por meio de
ancinhagem, seguida de compactação com cilindro de 150kg, de forma a que a
superfície do terreno se apresente no final completamente desempenhada.
Quando o terreno se apresentar demasiado duro, deverá realizar-se uma rega
antes da sementeira. Inversamente, deverá evitar-se a sementeira quando o
terreno se encontrar demasiado húmido.
b) As sementes devem satisfazer as condições de peso, pureza e capacidade
germinativa geralmente adoptadas: coeficiente de pureza igual ou superior a 90%
e coeficiente de germinação igual ou superior a 85%. A espécie a utilizar será a
indicada na peça desenhada – Cynodon dactylon 100%. O empreiteiro obriga-se
a entregar à fiscalização uma amostra do lote das sementes a empregar ou das
espécies que o constituem.
c) Deverá efectuar-se uma distribuição uniforme das sementes manual ou
mecanicamente, respeitando a mistura e a densidade de sementeira indicada
pelo projectista (50 gr/m2). Deverá seguir-se o enterramento e cobertura das
sementes, com espalhamento de uma camada uniforme de 0,03m de terriço
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vegetal de carvalho ou mato (crivado). Complementarmente a superfície do
terreno será picada com ancinho e em seguida recalcada pela passagem de um
cilindro manual.
d) Imediatamente após a cobertura das sementes deverá ser feita uma rega,
devendo a água ser pulverizada, uniforme e cuidadosamente distribuída.
e) O primeiro corte deverá ser feito 5 a 6 semanas após a sementeira, quando o
relvado atinge 8-10cm, com uma máquina de lâminas rotativas para evitar o
arranque das jovens plantas enraizadas a pequena profundidade.
f) A sementeira será realizada na época apropriada e tanto quanto possível no
início da empreitada, de modo a que o relvado tenha o maior desenvolvimento
possível no fim da empreitada.
g) Compete ao Empreiteiro a conservação, rega e eventual ressementeira de áreas
que tenham secado até ao final do prazo de garantia da empreitada; a água para
a rega será fornecida gratuitamente, depois de realizada a recepção provisória
total; o prazo de garantia para a empreitada de espaços verdes terá a duração
mínima de 1 ano.
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Art.º 2.5 – Sementeira de prado
I – Critério de Mediação
a) Medição por metro quadrado.
II – Descrição do artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) O fornecimento e a sementeira do prado.
III – Condições técnicas
Neste artigo existem várias condições a que se deve obedecer; destas mencionam-
se como referência especial, as seguintes:
a) Deverá proceder-se a uma regularização definitiva do terreno por meio de
ancinhagem, seguida de compactação com cilindro de 150kg, de forma a que a
superfície do terreno se apresente no final completamente desempenhada.
Quando o terreno se apresentar demasiado duro, deverá realizar-se uma rega
antes da sementeira. Inversamente, deverá evitar-se a sementeira quando o
terreno se encontrar demasiado húmido.
b) As sementes devem satisfazer as condições de peso, pureza e capacidade
germinativa geralmente adoptadas: coeficiente de pureza igual ou superior a 90%
e coeficiente de germinação igual ou superior a 85%. A mistura a utilizar será a
indicada na peça desenhada – Trifolium repens nana (20% ), Lolium perenne
(40%) e Festuca arundinacea (40%). O empreiteiro obriga-se a entregar à
fiscalização uma amostra do lote das sementes a empregar ou das espécies que
o constituem.
c) Deverá efectuar-se uma distribuição uniforme das sementes manual ou
mecanicamente, respeitando a mistura e a densidade de sementeira indicada
pelo projectista (25 gr/m2). Deverá seguir-se o enterramento e cobertura das
Atalaia, Nº 19 - Ribeirinha - 9700-416 Angra do Heroísmo
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sementes, com espalhamento de uma camada uniforme de 0,03m de terriço
vegetal de carvalho ou mato (crivado). Complementarmente a superfície do
terreno será picada com ancinho e em seguida recalcada pela passagem de um
cilindro manual.
d) Imediatamente após a cobertura das sementes deverá ser feita uma rega,
devendo a água ser pulverizada, uniforme e cuidadosamente distribuída.
e) A sementeira será realizada na época apropriada e tanto quanto possível no
início da empreitada, de modo a que o relvado tenha o maior desenvolvimento
possível no fim da empreitada.
f) Compete ao Empreiteiro a conservação e eventual ressementeira de áreas que
tenham secado até ao final do prazo de garantia da empreitada; a água para a
rega será fornecida gratuitamente, depois de realizada a recepção provisória
total; o prazo de garantia para a empreitada de espaços verdes terá a duração
mínima de 1 ano.
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CAP. 3 – Pormenores construtivos
Art.º 3.1 – Mesas e bancos em betão dos parques de merendas
Art. 3.1.1 – Massame de betão armado
I – Critério de Mediação
a) Medição por metro cúbico.
II – Descrição do artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) Fornecimento e execução de cofragens.
b) Fornecimento e execução da armação.
c) Fornecimento e colocação em obra do betão.
d) Execução do massame de betão.
e) Remates e o acabamento necessário.
III – Condições técnicas
Neste artigo existem várias condições a que se deve obedecer; destas mencionam-
se como referência especial, as seguintes:
a) Começa-se pela limpeza do terreno natural que se deverá apresentar bem
compactado, uniforme e limpo.
b) Procede-se à execução do massame de betão, com betão C20/ C25 e respectiva
armação.
c) A execução e colocação em obra do massame deverá obedecer às
especificações contidas no regulamento de betão armado e regulamento de
betões de ligantes hidráulicos.
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Art.º 3.2 – Churrasqueira
Art.3.2.1 – Massame de betão armado
I – Critério de Mediação
a) Medição por metro cúbico.
II – Descrição do artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) Fornecimento dos moldes necessários.
b) Fornecimento e execução da armação.
c) Fornecimento e colocação em obra do betão.
d) Execução do massame de betão.
e) Remates necessários.
III – Condições técnicas
Neste artigo existem várias condições a que se deve obedecer; destas mencionam-
se como referência especial, as seguintes:
a) Procede-se à execução do massame de betão, com betão C20/ C25 e respectiva
armação.
b) Coloca-se os moldes de cofragens necessários.
c) A execução e colocação em obra do massame deverá obedecer às
especificações contidas no regulamento de betão armado e regulamento de
betões de ligantes hidráulicos.
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Art.º 3.2.2 –Alvenaria de blocos de betão
I – Critério de Mediação
a) Medição por metro quadrado.
II – Descrição do Artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) Fornecimento e colocação da camada de assentamento.
b) Fornecimento e assentamento dos blocos de betão.
c) Cortes e remates necessários.
d) Acabamento final.
III – Condições Técnicas
As condições abaixo indicadas são determinadas para uma boa execução:
a) O trabalho inicia-se com a colocação de uma camada de argamassa de
assentamento com 0.02m de espessura mínima, em cimento e pó de pedra ao
traço de 1:7.
b) Procede-se então ao assentamento dos blocos que será feito de acordo com os
pormenores das peças desenhadas.
c) Os blocos apresentam as dimensões de 0.20m X 0.10m X 0.50m, conforme
amostra a apresentar pelo empreiteiro e a aprovar pela fiscalização.
d) O remate será feito com um reboco constituído por uma argamassa mais fluída
chamada salpisco com 0.015m de espessura mínima, em cimento e areia de
barreira ao traço de 1:3 e por uma argamassa mais fina chamada emboço com
0.025m de espessura mínima, em cimento e areia ao traço de 1:7.
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Art.3.2.3 – Revestimento em tijolo
I – Critério de Mediação
a) Medição por metro quadrado.
II – Descrição do artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) Fornecimento e colocação da camada de assentamento.
b) Fornecimento e assentamento dos blocos de betão.
c) Cortes e remates necessários.
III – Condições técnicas
Neste artigo existem várias condições a que se deve obedecer; destas mencionam-
se como referência especial, as seguintes:
a) O trabalho inicia-se com a colocação de uma camada de argamassa de
assentamento com 0.02m de espessura mínima, em cimento e pó de pedra ao
traço de 1:7.
b) Procede-se então ao assentamento dos tijolos que será feito de acordo com os
pormenores das peças desenhadas.
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Art.3.2.4 – Grelhas em inox
I – Critério de Mediação
a) Medição por unidade.
II – Descrição do artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) Fornecimento e colocação das grelhas.
III – Condições técnicas
Neste artigo existem várias condições a que se deve obedecer; destas mencionam-
se como referência especial, as seguintes:
a) As grelhas deverão ser em aço inox, com as seguintes dimensões: 0.60 x 0.45 m.
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Art.º 3.3 – Guarda em madeira
Art. 3.3.1 – Fundação dos prumos
I – Critério de Mediação
a) Medição por metro cúbico.
II – Descrição do artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) Abertura da caixa de fundação.
b) Limpeza da base.
c) Fornecimento e execução dos moldes necessários.
d) Fornecimento e execução de betão.
e) Remates necessários.
III – Condições técnicas
Neste artigo existem várias condições a que se deve obedecer; destas mencionam-
se como referência especial, as seguintes:
a) A partir da abertura da caixa para a fundação, iniciam-se os trabalhos conforme
estão representados no desenho de pormenor, bem como o transporte e
descarga de terras sobrantes para vazadouro.
b) O trabalho começa pela limpeza do fundo da caixa que se deverá apresentar
bem consolidada, uniforme, limpa, isenta de lamas ou outras substâncias
estranhas.
c) Procede-se à execução do betão C20.
d) A fundação apresentará uma secção de 0.30 x 0.30m.
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e) Execução, colocação em obra, moldagem e desmoldagem através das
cofragens, deverão obedecer às especificações contidas no regulamento de
estruturas de betão e regulamento de betões de ligantes hidráulicos.
Art.3.3.2 – Estrutura de madeira
I – Critério de Mediação
a) Medição por metro linear.
II – Descrição do artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) Fornecimento e assentamento dos prumos.
b) Fornecimento e assentamento das travessas.
c) Fornecimento e assentamento do suporte metálico.
d) Cortes e remates necessários.
e) Acabamento final.
III – Condições técnicas
Neste artigo existem várias condições a que se deve obedecer; destas mencionam-
se como referência especial, as seguintes:
a) O primeiro passo será a colocação dos prumos de madeira com 0.80m de altura
e com secção de 0.10m X 0.10m, colocados na fundação descrita na alínea
anterior. A sua fixação será efectuada através de um suporte metálico o
empreiteiro deverá apresentar uma amostra para submeter a aprovação da
fiscalização.
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b) As travessas também de madeira com aproximadamente 0,05m de diâmetro, vai
apresentar 2,50m de comprimento e será fixa aos prumos através de parafusos
ou pregos.
c) O acabamento final será realizado em verniz baço (com o número mínimo de
duas camadas), devendo o empreiteiro efectuar um ensaio prévio para a
aprovação da fiscalização.
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Art.º 3.4 – Bancos em betão do miradouro
Art. 3.4.1 – Massame de betão armado
I – Critério de Mediação
a) Medição por metro cúbico.
II – Descrição do artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) Limpeza da base.
b) Fornecimento e execução da armação.
c) Fornecimento e execução dos moldes necessários.
d) Fornecimento e colocação em obra do betão.
e) Execução do massame de betão.
f) Remates necessários.
III – Condições técnicas
Neste artigo existem várias condições a que se deve obedecer; destas mencionam-
se como referência especial, as seguintes:
a) Começa-se pela limpeza do terreno natural que se deverá apresentar bem
compactado, uniforme e limpo.
b) Procede-se à execução do massame de betão, com betão C20/ C25 e respectiva
armação.
c) O banco é composto por um único volume maciço em betão com 2.00 x 0.50m e
0.45m de altura.
d) Execução, colocação em obra, moldagem e desmoldagem através das
cofragens, deverão obedecer às especificações contidas no regulamento de
estruturas de betão e regulamento de betões de ligantes hidráulicos.
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Art.º 3.5 – Passadiços em madeira
Art. 3.5.1 – Passadiço em madeira de pinho nórdico
I – Critério de Mediação
a) Medição por metro quadrado.
II – Descrição do Artigo
No preço deste artigo, encontram-se compreendidos todos os trabalhos e
fornecimentos necessários à boa execução; salientando-se os seguintes:
a) Fornecimento e assentamento de tábuas em pinho.
b) Fornecimento e colocação das guardas em madeira.
c) Fornecimento e colocação da estrutura do passadiço.
d) Remates necessários.
e) Acabamento final.
III – Condições Técnicas
As condições abaixo indicadas são determinadas para uma boa execução:
a) O pavimento em madeira, será de pinho nórdico, Tipo "Banema", Thermowood,
modelo “Decks/Perfil Lunadeck2”, com 0.117 x 0.15 m e 0.26m de espessura, ou
equivalente.
b) O acabamento final será com óleo, pulverizado sobre as réguas de uma forma
uniforme, devendo o empreiteiro efectuar um ensaio prévio para a aprovação da
fiscalização.
c) A estrutura será pormenorizada no projecto de estabilidades.