PROGRAMAÇÃO GERAL ApresentaçãoC7%C3O%20GE… · Quadro Resumo da Programação Dia 01/10 Dia...
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PROGRAMAÇÃO GERAL
Apresentação
Prezado participante do IV SEMINÁRIO NACIONAL METRÓPOLE: GOVERNO,
SOCIEDADE E TERRITÓRIO - METRÓPOLES E AÇÃO SOCIAL: tempo, território e movimento
& III COLÓQUIO INTERNACIONAL METRÓPOLE EM PERSPECTIVAS - Contradições do desenvolvimento brasileiro no contexto da América Latina, sejam bem vindos a nossa edição que
este ano completa dez anos. A finalidade dos eventos é trazer ao debate duas grandes reflexões
teóricas, conceituais e metodológicas. A primeira, é um debate também epistemológico, vem problematizar a produção da metrópole e os processos de invisibilização dos diversos grupos sociais
populares, ao mesmo tempo, vem valorizar as historicidades e espacialidades desses grupos,
buscando entender o sentido de suas experiências urbanas. O segundo debate, relacionado ao
primeiro e vinculado ao Colóquio, trata da compreensão das formas de dominação na conjuntura atual de inserção do Brasil na nova divisão social do trabalho e usa relação com a América Latina e
com os formatos de modernização que impõem um modelo de invisibilidade do outro e do cotidiano
dos lugares. As atividades estão organizadas de acordo com este caderno de programação, qualquer
dúvida, entre em contato com a organização do evento na sala 306 do Bloco B.
Coordenação geral
Quadro Resumo da Programação
Dia 01/10 Dia 02/10 Dia 03/10
Manhã
8h – Credenciamento e
Inscrição
9h – Auditório -
Abertura –
10h -Mesa redonda 1:
Território e ação social:
por uma compreensão
do presente – mesa de
homenagem a Ana
Clara Torres Ribeiro
8:30h-12:15h – salas
diversas
Grupos de trabalho
Oficinas
8:00 – 10:00 –
Miniauditório e sala 1
Oficinas
9:40:00:12:30– auditório
Troca de ideias:Contra-
hegemonias no
aprender/ensinar sobre a
metrópole a partir dos
(in)visíveis
Tarde
14:00 – Miniauditório 14h-17h – Auditório
Mesa redonda 2 –
Metrópoles,
Modernização e
desenvolvimento na
América Latina:
envolvimento e
significações
13:30-16:30 – Auditório
Mesa redonda 4:
Multidão e corpos nas
cidades: espacialidades,
historicidades - Por uma
outra leitura de
metrópole
Dia 3 de outubro - 16:30-
18:30
local: espaço de
convivência
Painéis acadêmicos–
Relatos de Experiências –
Feira de exposição de
fotografias e artesanatos:
espaço de multiculturas:
a expressão popular da
arte
17:30 – Auditório
Conferencia de
encerramento – Ruy
Moreira
Lançamento do Vídeo
Territórios da
Sociedade: Por uma
cartografia da Ação
Ana Clara Torres
Ribeiro – 49’
13:30 – atividades
externas
Mesas redondas em
movimento:
Trabalhos de campo
(1) Área oceânica de
Niterói – quilombo,
pescadores, Museu de
arqueologia
(2) Área urbano-rural
de São Gonçalo
(3) Centro do Rio de
Janeiro – Providência e
Porto Maravilha
Noite
Continuação
Mesas redondas em
movimento (Trabalhos
de campo orientados)
18h :30-21h:30
Mesa redonda 3
Cultura e espaço
publico: insurgências,
resistências e as
(re)cartografias das
ações possíveis
18:30h – Miniauditório
Lançamento de livros
PROGRAMAÇÃO DAS MESAS REDONDAS CONFERÊNCIAS
Local: auditório
Dia 1 de outubro Mesa de abertura – 8:30h
Conferencia de abertura – 9:00h
Jorge Luiz Barbosa (PPGG-UFF)
Mesa redonda 1 – Vida urbano-metropolitana, Território e ação social: a produção da teoria
da (in)visibilidade e a compreensão do tempo presente – mesa de homenagem a Ana Clara Torres Ribeiro 9:40h-13:00h
Lilian Vaz (PROURB-UFRJ) Julia Adão Bernardes (IGEO-UFRJ)
Hector Atílio Pogiesse (argentina – FLACSO - CLACSO)
Tamara Tania Coe Egler (IPPUR-UFRJ)
Maria Luiza Testa Tambellini (UERJ) Vinicius Carvalho (Lastro-IPPUR-UFRJ)
Debatedores: Catia Antonia da Silva (FFP-UERJ) e Luis Peruci do Amaral (doutorando – IPPUR-
UFRJ)
Dia 2 de outubro
Mesa redonda 2 – Metrópoles, modernização e desenvolvimento na America Latina:
envolvimento e significações– 14-17h
Marcos Antonio de Moraes Xavier – Pró-reitor de Graduação e professor adjunto – Universidade
Federal de Integração da America Latina Márcio Cataia – professor do PPGG-IGeociencias-UNICAMP
Jorge Antonio E. Sainz Cardona – Universidad Mayor de San Andrés
Debatedor: Sydenham Lourenço Neto – PPGHS-FFP-UERJ Coordenador: Nilo Sergio D´Avila Modesto PPGEO-FFP
Mesa redonda 3 - Cultura e espaço publico: insurgências, resistências e as (re)cartografias das
ações possíveis– 18:30-21:00h
Marcio Pinnon- PPGG – UFF
Thais de Bhanthumchinda Portela – FAU-UFBA Paola Berenstein Jacques -PPGAU- FAU – UFBA
Fabiana Dultrabritto – Grupo de Pesquisa Laboratório Urbano - PPGAU/UFBA
Debatedora: Anita Loureiro (Geografia – DES/UFRRJ) Coordenação: Renato Emerson dos Santos
Dia 3 de outubro
Troca de ideias: Contra-hegemonias no aprender/ensinar sobre a metrópole a partir dos
(in)visíveis – 9:30h-12:30h
Palestrantes: Movimento Nacional dos pescadores artesanais, Movimento dos indígenas da Aldeia
Maracanã, Movimento quilombola, Movimento dos atingidos pela indústria petroquímica Debatedores: Mario Alberto dos Santos - ICADS da Universidade Federal da Bahia-UFBA -
Barreiras/BA, Cristiano Quaresma (UFRRS), Maria Tereza Goudard Tavares e Marcia Soares
Alvarenga (Grupo Vozes da Educação – PPGEdu-FFP-UERJ)
Coordenadores: Catia Antonia da Silva, Alberto Toledo Resende -MSC- PPGHS-FFP-UERJ & professor GEO-FFP, Ivy Schipper (Mestre IPPUR-UFRJ- pesquisador NUTEMC-FFP-UERJ)
Mesa redonda 4 - Multidão e corpos nas cidades: espacialidades, historicidades - por uma
outra leitura de metrópole– 13:30h-16:30h
Adriana Bernardes -PPGG-IGEO-UNICAMP Frederico Guilherme Bandeira de Araujo - IPPUR-UFRJ
Reinaldo José de Oliveira - PUC-SP
Debatedores-coordenadores: Andrelino Campos (professor – PPGEO-FFP-UERJ) e Ulisses da
Silva Fernandes – (professor PPGG-IGEO-UERJ)
Conferencia de Encerramento – 18:00h
Ruy Moreira (UFF & PPGEO-UERJ)
Lançamento de Livros – 19:00h - local: Miniauditório
PROGRAMAÇÃO DOS GRUPOS DE TRABALHOS
Dia 2 de outubro - manhã
GT1 - Metrópoles, modernidade e sociedade: a produção da teoria da (in)visibilidade
Tem a finalidade de apresentar trabalhos que tratam da revisão bibliográfica (conceitual, teórica e metodológica) pertinentes aos conceitos: metrópoles, urbano, cidade, ação social, território e formas
de invisibilização produzidas na literatura acadêmica (Geografia, Sociologia, Filosofia, Urbanismo,
Planejamento Urbano e Regional e Economia) sobre as categorias: povo, multidão, produção popular, homens lentos, subalternizados e homens ordinários.
GT1.– SALA 01: -8:00h-12:15h
Coordenador: Daniel Rosa (docente –
DGEO-FFP-UERJ)
As Apresentações terão 15 minutos
Debates: 90 minutos
1. A produção da escala metropolitana por
meio da ritmanálise
Flávia E. S. Martins
2. A produção e difusão de informações nas
metrópoles brasileiras: os grupos IBOP E
KPMG e a hegemonia de São Paulo Gabriela de Costa Gomes e Sueli Almeida
dos Santos
3.Fatores Sociais, Históricos E Espaciais Da Expansão Horizontal Urbana Em
Centralidades Periféricas
Ana Cristina Gluszevicz e Solismar Fraga Martins
4.O programa minha casa minha vida na construção do espaço urbano em São
Gonçalo: atores, limites e possibilidades
Natália Coelho de Oliveira
5. Juventude e política cultural na periferia brasileira: nova dominação ou cena
potente?
Vinícius Carvalho Lima
6. Modernização da periferia no leste
fluminense: reflexões sobre mobilidade social, consumo e classes médias
Daniel Rosa
7. Modernização, crise societária e a construção social da diferença nas
metrópoles latino-americanas
Beatriz Silveira Castro Filgueiras
8. Políticas de escala y tranformaciones
espacio – temporales en Santiago de chile
Pablo Mansilla Quiñones
9. O conceito de biopoder, uma análise
sobre o PNPB e o “biodiesel metropolitano na cidade” do Rio de Janeiro
Diogo Leonardo Carneiro da Cruz
GT2. Modernização e desenvolvimento na América Latina: a luta pelo envolvimento em
disputa de significações diante da crise societária
Intenciona o diálogo sobre a história do tempo presente (2000-2013), no que se refere ao papel dos grandes agentes econômicos e grandes processos urbano-industriais e ao papel do Estado na
produção social do modelo de desenvolvimento que as metrópoles brasileiras e o restante do
país vêm experimentando. Busca-se compreender as intencionalidades, ações e impactos territoriais nas metrópoles fundamentados no modelo atual de desenvolvimento e de
modernização.
GT2 -SESSÃO 1 – SALA 02 - SESSÃO 2 – SALA 03 - 8:00h-12:15h
As Apresentações terão 15 minutos
Debates: 75 minutos
Coordenadores: Ulisses Fernandes (Docente IGEOG-UERJ) e Desiree Guichard Freire
(FFP-UERJ)
SESSÃO A – sala 02
1. A expansão da metrópole de
Goiânia: o caso do residencial Orlando de
Morais na Região Norte de Goiânia Raquel Barbosa Fernandes e Allãmarvyn
Cardoso Silva
2. A Modernização na cidade do Rio de
Janeiro no final no século XIX e seu
vinculo com a organização da Indústria
Nacional Jussara França de Azevedo
3 Tempos rápidos e tempos lentos: logística e território no Norte Fluminense – RJ
Wanderson Rosa Z. da Silva
4 As transformações socio-espacias na
alameda são boa ventura (Fonseca –
Niterói), geradas pela necessidade de
mobilidade urbana da região leste fluminense.
Lucia Helena Arêas Peres
5. Espaço público ou espaço privado? A
nova configuração da praça Carlos Gianelli
em Alcântara
André Luiz Soares Pereira
6. CONLESTE - Instrumento de planejamento regional do Leste
Metropolitano do Rio de Janeiro
Silvana Ferreira de Lima e Tatiane Benites da Silva
7. Investimentos chineses no território fluminense e a territorialização dos agentes
hegemônicos
Thiago Batista
8. Os desdobramentos socioespaciais
das políticas públicas carioca: Algumas
considerações sobre os impactos do
planejamento urbano em espaço
segregado na cidade do Rio de Janeiro
Graciano Lourenço Fernandes Junior
SESSÃO B – sala 03
8.. Modernização na Ilha da Madeira:
efeitos da ação estratégica na vida dos pescadores artesanais
Rodrigo Corrêa Euzébio e Milaysa de
Oliveira Cabral Paz
9. Superporto Sudeste e a nova dinâmica
socioespacial da metrópole fluminense: atividade portuária X comunidade pesqueira
Nathalia dos Santos Lindolfo,
Desiree Guichard Freire e
Rondineli Queiroz da Silva
10. A luta em defesa do território de
trabalho da pesca artesanal Paulo Cesar Silva
11. Movimentos sociais e conflitos
ambientais: notas para um debate Elloá Figueiredo dos Santos
12. Conflitos ambientais, Unidade de Conservação, Comunidade Tradicional e
Expansão Imobiliária
Desiree Guichard Freire
13. Metrópole do Rio de Janeiro:
Modernização e impactos na Baía de
Guanabara e nos saberes da pesca artesanal Beatriz Oliveira Cruz
14. O Município de Maricá no contexto dos
grandes projetos de desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro
Eduardo Tavares Martins da Fonseca e
Silva e Natália Fraga Coutinho
GT3 - Invisíveis e invisibilizados no imaginário urbano: Fronteiras, imagens, miragens e
representação
Este eixo procura agregar os trabalhos referentes aos estudos que tratam dos sujeitos e atores
não hegemônicos, identificando conflitos e fronteiras sociais por eles percebidos, bem como as
formas de hetero-representações produzidos sobre si - mesmo.
GT3- SESSÃO A – SALA 04 - 8:00h-12:15h
Coordenadores:
Silvana Cristina da Silva – (Docente DGEO –UFF/ Campos dos Goytacazes)
Miguel Ângelo (Docente Instituto de Geografia – UERJ)
As Apresentações terão 20 minutos
Debates: 55 minutos
1. A metrópole informacional e a
construção da invisibilidade da metrópole
envelhecida Silvana Cristina da Silva
2. Caracterização dos impactos ambientais
no entorno do CIEP 377- Carmem da Silva, no bairro Recantus do Babi, Município de
Belford-Roxo/RJ
Adriana Porto de Souza Ferrari, Angela Maria Lima Carvalho,
Sheila Cristina Matos dos Santos e
Afonso Claúdio
3. Microterritorialidades “Invisíveis” na
Cidade do Rio de Janeiro: estratégias da
prostituição feminina para além dos espaços públicos
Miguel Angelo Ribeiro e
Rafael da Silva Oliveira
4. Modos brasileiros de discriminar o
estrangeiro: o Brasil e os brasileiros pelo olhar dos imigrantes peruanos no Rio de
Janeiro
Camila Daniel
5. Pessoas em situação de refugio na cidade
do Rio de Janeiro Gustavo Junger da Silva
6. O território usado em campinas-sp:
resistência e permanência nas recentes ocupações urbanas (1990-2010) Helena
Rizzatti Fonseca
7. Programa Segundo Tempo: Uma
Experiência De Inclusão Social Com
Crianças Da Necrópole Do Caju Johnny Chaves de Oliveira
8. A transcarioca e os movimentos sociais
no eixo Madureira-Campinho Caio Calixto Teixeira Pereira e Ulisses
Fernandes
9. “Desvendando” a segregação “sócio-
espacial”1 no município de São Gonçalo
(RJ): O estudo de caso sobre o 4º distrito – Neves
Andrelino Campos, Herbert Calvosa e
Diogo Alencar
GT4 - Invisíveis e invisibilizados no imaginário urbano: Fronteiras, imagens, miragens e
representação
Este eixo procura agregar os trabalhos referentes aos estudos que tratam dos sujeitos e atores
não hegemônicos, identificando os conflitos e fronteiras sociais por eles percebidos, bem como as formas de hetero representações produzidas sobre si - mesmo.
GT4-SESSÃO B – SALA 05 - 8:00h -12:15h
Coordenação da sessão: Marcos Henrique de Aguiar (DOCENTE – DGEO-FFP-UERJ)
As Apresentações terão 20 minutos
Debates: 90 minutos
1. A representação artística dos espaços de segregação induzida na metrópole carioca: uma
análise das ilustrações do Tribuna Popular (1945-1947) Maicon Gilvan Lima Campos e Karina Pinheiro Fernandes
2. Construindo o centro metropolitano: transformações urbanas e a luta por terra para moradia na zona oeste do Rio de Janeiro 1970 – 2010
Renato de Souza Dória
3. Reflexões sobre a legislação ambiental e poder simbólico relacionado à fauna invasora e
sinantrópica
Carlos Eduardo da Silva Verona
4. Urbanização, problema habitacional e Movimento dos Sem- Teto no RJ.
Aparecida Mercês
5. Políticas públicas para favelas: As novas diretrizes de urbanização no Rio de Janeiro
Guilherme Rodrigues
6. Políticas de provisão habitacional no Brasil – contradições e limites à integração social Marcos Henrique de Aguiar
7. Um olhar sobre s Barra da Tijuca: o Programa “Minha Casa, Minha Vida” e a relação com a expansão do capital imobiliário
Edgar de Almeida Rios Ramos
8. A reconfiguração da política habitacional brasileira: demanda e oferta de moradias no
município de Niterói
Tatiane Benites da Silva e Silvana Ferreira de Lima
9. Economia Espacial Brasileira: o papel do Estado na formulação de políticas reprodutoras da
pobreza
Isabella Vitória Castilho Pimentel Pedroso
GT5 - Multidão e corpos na vida coletiva: espacialidades, historicidades, praticas herdadas
Compreender as trajetórias dos homens e mulheres simples, lentos, populares é o objetivo desse
eixo. Reconhecer o cotidiano, as memórias e as praticas herdadas no processo de produção
social urbana é o desafio do grupo de trabalho.
GT5 – SALA 06- 8:00h-12:15h
Coordenadores:
Rodrigo Coutinho Andrade (Docente DGEO-UERJ-FFP)
Cristiano Quaresma de Paula (Mestre IGEO-UFRS)
As Apresentações terão 20 minutos
Debates: 75 minutos
1. O movimento de resistência de povos tradicionais a partir de conflitos sociais urbanos: o
estudo dos guaranis mbyás em Camboinhas, Niterói – RJ
Erich Moura Soares de Souza
2. A relevância da mercantilização do samba e do carnaval do rio de janeiro no processo
de (re)significação simbólico-identitária do bairro de vila isabel Michel Rosadas dos Santos
3. Apontamentos dialógicos entre a Carta do Samba e o Terceiro Simpósio do Samba:
Uma análise referente a nova geograficidade do carnaval carioca entre as décadas de 1950 e 1970.
Rodrigo Coutinho Andrade (UERJ-FFP)
4 A pesca artesanal e seus desafios no acesso às políticas públicas: uma analise sobre o INSS e
o PRONAF
Felippe Andrade Rainha;
Nara Oliveira do Nascimento; Rhanna Cristina das Chagas Leoncio;
Carolina Lourival Buch
5 O Poder Local e o mercado de São Pedro: Comércio popular ou mercantilização cultural?
Luís de Souza Junior
6. Quilombo urbano e práticas de (R)existência na metrópole fluminense: a produção dos
sujeitos coletivos da Comunidade Negra do Grotão na Cidade de Niterói/RJ
Gabriel Romagnose Fortunato de Freitas Monteiro
7.O Pescador na Metrópole: Impactos Ambientais e Disputas Territoriais
Cristiano Quaresma de Paula
8.A produção social da comunidade de Jequiá: limites e desafios de resistências
Jamylle de Almeida Ferreira
9. Movimento em Estruturas “Sócio-Espaciais”: Em Busca dos Sujeitos Subalternos
Andrelino Campos
GT6 - Cultura e espaço publico: insurgências, resistências, permanências e as
(re)cartografias das ações possíveis
O desafio desse eixo é contribuir para o diálogo sobre os conflitos e lutas enfrentados pelos sujeitos sociais (movimentos sociais e/ou movimentos espontâneos) na produção urbana. Busca-
se também os estudos sobre as novas produções das cartografias das ações sociais e das formas
de manifestações culturais na cena publica.
GT6 – SALA 07- 8:00h-12:15h
Coordenadores: Nelson Diniz (docente DGEO-FFP-UERJ) e Maicon Gilvan Lima Campos
(Mestrando – PPGEO-FFP-UERJ)
As Apresentações terão 20 minutos
Debates: 90 minutos
1.A paisagem e o grafite na cidade do Rio de Janeiro
Leandro Tartaglia
2.A resistência e o território usado em campinas-sp: as rádios livres e as informações ascendentes
Cristiano Nunes Alves
3.Grafite como discurso urbano: fantasia e utopia na composição artística do quarto elemento
Marcelo da Silva Araujo
4.A apropriação do espaço público pelo skateboarding no Centro do Rio de Janeiro: o coletivo I Love XV e o direito a cidade.
Luciano Hermes da Silva; Nelson Diniz;
Maicon Gilvan Lima Campos
5. O bairro de São Domingos: no “Caminho” dos projetos de intervenções urbanas na
cidade de Niteroi (RJ)
Kelly Soares Figueiredo
6. As relações de poder no Brasil contemporaneamente e a influência das redes sociais via
internet
Vinícios de Moraes Betiol
7. Representações sociais e visões da metrópole de São Paulo a partir da zona leste:
mobilidade e experiência urbana da juventude Raquel de Padua Pereira
8. Remoção e resistência na cidade do Rio de Janeiro: lutas pelo direito ao centro da
cidade Anita loureiro de Oliveira, Andréia Ribeiro, Bruno Pereira; Bárbara Marques, Bárbara Sobral,
Camila Fernandes, Carolina Peres, Elaine Azevedo, Filipe Emanuel, Henderson Neiva,
Michella Araújo, Nathália Oliveira, Rafael Romano e Wallace de Araújo
GT7 - Contra-hegemonias no aprender/ensinar com a metrópole dos (in)visíveis,
ordinários, lentos, subalternos
Este eixo indica as possibilidades de compreender metodologicamente as narrativas dos sujeitos
sociais. Analisar praticas, cosmologias, saberes, discursos e técnicas que interferem na produção da cidade, compreendida como obra coletiva. Busca-se comunicações que problematizem
possibilidades metodológicas, teóricas, epistêmicas e praxis que contribuam para uma nova
pedagogia – troca de saberes – na metrópole e nas cidades.
GT 7 – SALA 08 - 8:00h-12:15h
Coordenadora: Maria Tereza Goudard Tavares (docente DEDU-FFP-UERJ)
Apresentação terão 20 minutos
Debates: 90 minutos
1. Pesca e território na Baía de Sepetiba: desafios para o ensino básico sobre a compreensão da cidade
Rita de Cassia da Silva,
Catia Antonia da Silva e Paulo Cesar Silva
2. Ensaios sobre economia solidária, metrópole e as experiências coletivas do grupo
Mulheres do Salgueiro (São Gonçalo /RJ) Maíra Vieira do Vale e
Janete Nazareth Guilherme
3. A(s) Infância(s) e a cidade: discutindo processos formativos nos territórios gonçalenses
Maria Tereza Goudard Tavares e Julia Zaroni da Silva
4. Pré-vestibulares populares – projetos de autonomia e desafios para o ensino de geografia
André Tinoco de Vasconcelos
5. O Rio de Janô: ensaio sobre a cidade e o cinema
Rafaela de Cássia Borba Morelli
6. Cartografia participativa no ambiente escolar: reflexões sociais a partir dos mapas
Jorge Azevedo dos Santos e
Júlio Cesar de Brito Coelho Gomes
7. Cartografia da ação e territórios da juventude em São Gonçalo
Ivy Schipper e CatiaAntonia da Silva
8. Estratificação escolar e segregação residencial: o território e as representações sobre seus
atores. Um estudo sobre percepções e práticas em instituições escolares da Maré.
Regina Albuquerque
Dia 2de outubro – 10:00h-12:00h
Dia 3 de outubro -13:00-17:00
local: espaço de convivência
Pôster
Coordenação: Carolina Buch, Nara Oliveira, Rhanna Cristina Oliveira Leoncio (NUTEMC-
FFP-UERJ)
A CIDADE SEGREGADA NA OBRA LITERÁRIA: UMA ANÁLISE DA PRODUÇÃO DO
ESPAÇO URBANO NO RIO DE JANEIRO DO FINAL DO SÉCULO XIX REPRESENTADO EM “O CORTIÇO”
Liz Regina Silveira Barbosa
ALGUNS ASPECTOS TEÓRICOS DIANTE DO CASO CONCRETO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO NORTE FLUMINENSE
Kátia Macabu de Sousa Soares
Prof. Dr. José Luís Vianna da Cruz
DA GROTA AO MORRO DO BUMBA
Pedro Benicio Almeida Pinto Diogo Chaves Leiras dos Santos
MINHA CASA, NOSSA RUA: TÁTICAS DE ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL DE
PESSOAS QUE VIVEM NAS RUAS Shamila Del Prete Magalhães
PAISAGEM CULTURAL DO SERTÃO CARIOCA: LUTA SIMBÓLICA ATRAVÉS DE IMAGENS E OUTRAS NARRATIVAS: Relato de Experiência Urbana – Exposição
Fotográfica
RESTAURAÇÃO DA ÁREA PORTUÁRIA DO RIO DE JANEIRO: UM EXEMPLO DE CIDADE NEOLIBERAL
Douglas Correia da Páschoa Pinheiro¹
Antonio Carlos Lessa da Rocha² Camila da Silva Faria
PESQUISA-INTERVENÇÃO, EXPANSÃO DO TERRITÓRIO DO PENSAMENTO E A
ICONOGRAFIA NA FORMAÇÃO INVENTIVA DE PROFESSORES.
Aline Bittencourt Coelho Leal
Rosimeri de Oliveira Dias
REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA E A PRECARIZAÇÃODO TRABALHO NA
BAIXADA FLUMINENSE – NOTAS INDICADORAS DA EXPANSÃO INDUSTRIAL PARA A PERIFERIA DO CAPITALISMO
Marcelo Loura de Morais e Patrícia Matias de Oliveira
Dia 3 de outubro – 8:00-10:00
OFICINA: CULTURA DE RUA: GRITOS NA CIDADE. SALA 1
João Paulo Santos Julia Monteiro Oliveira Santos
OFICINA: RACISMO E QUESTÕES URBANAS: LEITURAS DA PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO A PARTIR DAS RELAÇÕES ÉTNICORRACIAIS. - MINIAUDITÓRIO
Gabriel Romagnose Fortunato de Freitas Monteiro, Gabriel Siqueira Correa, Iviling Legal
Meloni, Marina de Barros Baptista, Ronald Coutinho Santos
ROTEIRO DOS TRABALHOS DE CAMPO - mesas redondas em movimento
ROTEIRO Mesa Redonda em Movimento
(1)
REGIÃO OCEÂNICA DE NITERÓI Historicidades e espacialidades na
construção de resistências
Responsáveis pelo roteiro e pelo campo: Pesquisadores-licenciandos (Pibic, CETREINA, CNPq) Gabriel Romagnose Fortunato de Freitas Monteiro; Iviling Leal Meloni, Mestrando –
UFF Gabriel Siqueira Corrêa.
Número de alunos: 30 a 35 pessoas.
Local do trabalho de campo: - Engenho do Mato: (Comunidade Quilombola do Grotão);
- Praia de Itaipu: (Comunidade dos Pescadores Artesanais) e Museu de Arqueologia de Itaipu; Dia e horário do trabalho de campo: 01/10/13 – saída: 13h;
Objetivos do trabalho de campo: Compreensão das espacialidades que envolvem os processos de formações territoriais, construções identitárias e estratégias de resistência. Deste modo,
objetiva-se evidenciar as multiplicidades de conflitos em comunidades negras e pesqueiras no
município de Niterói.
Relevância: Diante dos inúmeros projetos desenvolvimentistas que atingem o meio urbano
homogeneizando os sujeitos e produzindo não existências sociais, as geo-grafias expressas por
essas comunidades, apresentam projetos de sociedade-natureza que partem de outras matrizes e racionalidades que se distinguem da lógica eurocêntrica de mundo. Neste sentido, o campo
possui a relevância de construir um diálogo que possibilite visibilizar outros lócus de
enunciação e, ao mesmo tempo, provoquem uma reflexão acerca das diferentes lutas sociais no meio urbano.
Trajetos do trabalho de campo: 1º momento: saída às 13h da FFP em direção ao Quilombo do Grotão. Nesta primeira parada
teremos um diálogo com os moradores do quilombo. 2º momento: Após a visita ao Quilombo
iremos para o Museu de Arqueologia de Itaipu, localizado na praia de Itaipu. 3º momento:
Visita à Comunidade de Pescadores Artesanais de Itaipu.
Caracterização breve das áreas visitadas:
- Quilombo do Grotão: Comunidade negra que está acerca de 90 anos nesta área, construindo suas territorialidades e localizada no Parque Estadual da Serra da Tiririca, criado há 20 anos,
cercada pela especulação imobiliária.
- MAI/Pescadores Artesanais: O museu de Arqueologia de Itaipu e a Comunidade de
Pescadores Artesanais se localizam na praia de Itaipu. A comunidade está em um processo de construção de uma Reserva Extrativista Marinha como meio de R-Existência no meio urbano. O
Museu de Arqueologia de Itaipu foi criado a partir da aclamação da comunidade de pescadores
local ainda em meados do século XX. Estes reconhecem a importância do prédio histórico e não resistem ao processo de tombamento, sendo agentes de valorização do patrimônio.
Normas e condutas para o trabalho e Materiais necessários:
- Repelente; tênis fechado; lanche (opcional); máquina fotográfica (opcional); bloco de notas (opcional);
ROTEIRO DO TRABALHO DE CAMPO
(2) MESA REDONDA
EM MOVIMENTO
ZONA PORTUÁRIA DO RIO DE
JANEIRO
Da Pequena África às resistências populares ao Porto Maravilha
Coordenação: Dra. Anita Loureiro de Oliveira (UFRRJ)
Equipe de discentes responsáveis pelo roteiro e pelo campo:
Discentes do PET-Geografia IM/UFRRJ: Andréia Ribeiro, Bruno Pereira, Bárbara Marques,
Bárbara Sobral, Camila Fernandes, Carolina Peres, Elaine Azevedo, Filipe Emanuel, Henderson Neiva, Michella Araújo, Nathália Oliveira, Rafael Romano e Wallace de Araújo
Lisyanne Pereira Ribeiro, Karoline Santos da Silva, Ana Carolina Carvalho (Bolsistas do
professor Renato Emerson Santos – UERJ-FFP).
Número de participantes: 25 participantes
Local do trabalho de campo: Zona Portuária da cidade do Rio de Janeiro – Pequena África Dia e horário do trabalho de campo: 01/10/2013 às 13:30
Trajeto do trabalho de campo:
1. Cais do Valongo 2. Jardim do Valongo
3. Pedra do Sal
ARQPEDRA - Associação da Comunidade Remanescente do Quilombo Pedra do Sal
4. Exposição Meu Porto Maravilha
5. Morro da Conceição
6. Praça da Harmonia 7. Instituto Pretos Novos
8. Estação do Teleférico da Providência
9. Morro da Providência – Praça Américo Brum, Casa Amarela, Oratório 10. Central do Brasil
Objetivos do trabalho de campo: O trabalho de campo busca evidenciar a presença popular na área do Porto do Rio de
Janeiro em diferentes momentos históricos, em especial a presença negra neste lugar da cidade
considerado por Heitor dos Prazeres como a Pequena África: região da cidade compreendida pela zona portuária do Rio de Janeiro, Gamboa, Saúde, Santo Cristo. Se João do Rio em 1904
descreveu no livro As Religiões no Rio, a presença do candomblé na Pequena África, era
também nesta localidade que figuras negras do mundo musical carioca, como Pixinguinha, Donga, João da Baiana, se reunião ao freqüentarem a casa da iyalorixá Tia Ciata para as rodas
de batuque africano1.
A centralidade negra e popular nesta parte da cidade será apresentada através dos
pontos a serem visitados, como o Cais do Valongo e da Imperatriz; os Jardins do Valongo; o Largo do Depósito; a Pedra do Sal e o Cemitério dos Pretos Novos (Instituto Pretos Novos)
todos, espaços ligados à história e à cultura afro-brasileira. Apesar da instituição do Circuito
Histórico e Arqueológico de Celebração da Herança Africana, criado através do decreto municipal n.º 34803, de 29 de novembro de 2011 para “a socialização dos diversos sítios
arqueológicos existentes na região, principalmente o Cemitério dos Pretos Novos e o Cais do
1 Tia Ciata, mulher negra no Brasil do final do século XIX e início do século XX, líder cultural e mãe de
16 filhos, trabalhava como doceira na Rua da Carioca, sempre vestida de baiana.
Valongo, muitas outras ações evidenciam um desrespeito à memória e à história da população
negra e pobre que luta pelo direito à permanência nesta área central da cidade.
Trata-se de propor uma reflexão sobre a cidade do Rio de Janeiro diante dos grandes
projetos urbanos atualmente em curso, destacando a ação social frente aos impactos urbanísticos, econômicos e sociais da intervenção urbana da Zona Portuária. Buscamos dar
visibilidade à Pequena África, área historicamente ocupada por negros escravizados, onde as
tradições africanas, que hoje servem ao turismo, estão marcadas no território. Esta área encontra-se no centro das principais reformas urbanas e evidenciam um processo de
gentrificação e de branqueamento territorial, a partir de remoções que revelam uma contradição
com relação ao discurso propagado para o turismo de memória urbana baseada no “Circuito da Herança Africana”, que talvez estejam pautados na cristalização da cultura e na negação da
experiência presente deste grupo no território.
Caracterização breve das áreas visitadas: A cidade do Rio de Janeiro tem passado por uma série de obras e reformas que - para
além da preparação da cidade-sede de eventos internacionais - buscam adequá-la à lógica do
imediatamente rentável, especialmente nos setores imobiliário e turístico. O Porto do Rio, seguindo uma tendência internacional de requalificação urbana de áreas portuárias, tem recebido
investimentos que revelam a força das parcerias público-privadas em projetos desta natureza,
como se pode notar nas obras do chamado Porto Maravilha. Visto que o discurso usado pelos empreendedores do projeto conecta-se à chamada 'revitalização urbana', este trabalho de campo
pretende evidenciar a presença de grupos populares historicamente pertencentes a este espaço da
cidade e que pretendem permanecer na área e se beneficiar das transformações empreendidas
pelo referido projeto. Os vínculos destes grupos populares com o lugar são reafirmados na luta pelo direito à cidade, especialmente no que se refere ao direito à participação nos processos que
afetarão fortemente seu cotidiano. Em algumas situações, como no caso de moradores do Morro
da Providência e das ocupações sem-teto Quilombo das Guerreiras, evidencia-se uma resistência à razão instrumental, que por vezes desconsidera a história de vida dos seus atuais moradores. O
artigo recupera algumas informações para verificar até que ponto a modernização urbanística
que tende a beneficiar investidores, e que faz propaganda quanto à preservação da memória
urbana, permite que os habitantes do lugar tenham alguma participação nas decisões que atingem o local. Modernização e permanência, pensamento único e saberes praticados, são
opções de método para o entendimento das formas de apropriação urbana e das experiências
cotidianas.
Pedra do Sal - No local, o sal era descarregado por africanos escravizados que trabalhavam
como carregadores nos trapiches e cais de atracação. Nos degraus escavados na rocha foram fundados os primeiros ranchos carnavalescos, afoxés e pontos ritualísticos na segunda metade
do século XIX. Após o trabalho, sambistas estivadores se reuniam para as rodas de samba nas
casas das tias baianas.
Jardim do Valongo - A construção do Jardim Suspenso do Valongo foi parte do plano de
remodelação e embelezamento da cidade pelo prefeito Pereira Passos, projetado pelo arquiteto
Luis Rey, inaugurado em 1906. Ali foram acolhidas quatro estátuas de mármore carrara- Marte, Ceres, Vênus e Juno- retiradas do Cais da Imperatriz.
Largo do Depósito - Por volta de 1770, o Marques de Lavradio transferiu o mercado de escravos da Praça XV para a região do Valongo. O Largo do Depósito, hoje Praça dos
Estivadores, era onde se concentravam os armazéns dos “negociantes de grosso trato” que
controlavam o mercado negreiro. Em 1831, foi extinto o depósito de escravos na rua do
Valongo.
Instituto Pretos Novos - A transferência do mercado de escravos da Praça XV para o Valongo
implicou a mudança do Cemitério dos Pretos Novos do Largo de Santa Rita para o Caminho da Gamboa- hoje, a Rua Pedro Ernesto, 36, onde funciona o Instituto Pretos Novos. O sítio
arqueológico foi descoberto em 1996, quando moradores faziam sondagem de solo para obras.
Arqueólogos da prefeitura coletaram vários tipos de vestígios e milhares de fragmentos de ossos
humanos misturados.
Morro da Providência - Sendo principal alvo de remoção de moradias realizada pela Secretaria
Municipal de Habitação, os moradores da Providencia se articulam em movimentos sociais,
como o Fórum Comunitário do Porto, que buscam resistir à política de limpeza social imposta pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro (PCRJ) diante do projeto Porto Maravilha. A Praça,
que virou quadra e que recentemente foi destruída para dar lugar à estação do teleférico.
Cais do Valongo, situado na Rua Barão de Tefé, foi o principal ponto de chegada de africanos
escravizados, depois foi substituído pelo Cais da Imperatriz no século XIX, uma tentativa de
apagar o antigo porto da história da cidade. Hoje, com o processo de “revitalização” no Circuito
da Celebração da herança Africana pelo projeto Porto Maravilha, o novo porto será importante entrada de turistas na cidade.
Exposição Meu Porto Maravilha, situado na rua Barão de Tefé, é um espaço criado pelo consórcio com intuito de apresentar à população as transformações que a área central do Rio de
Janeiro sofrerá com intervenções urbanas. Através de recursos interativos, é possível visualizar
o “antes e depois” de cada ponto do circuito, e de outras áreas também. O objetivo é problematizar as diferentes narrativas acerca de um mesmo espaço: O centro do Rio como
herança da memória negra e a Pequena África pensada a partir de um novo projeto.
Pedra do Sal, localizada no Largo da prainha (no bairro da Saúde), é um monumento histórico-cultural da cidade do Rio de Janeiro, que abriga a Associação dos Remanescentes de Quilombo
da Pedra do Sal, localizado ao pé do Morro da Conceição. O local se tornou ponto de encontro
da boemia carioca e é o berço das primeiras rodas de samba da cidade. Instituto Pretos Novos, Em uma casa construída no início do século XVIII, na Rua Pedro
Ernesto, 36, na Gamboa, seus donos, Merced e Petruccio, ao realizarem uma reforma em 1996,
encontraram um sítio arqueológico no interior da edificação. Abaixo da estrutura do prédio
havia um cemitério secular de negros vindos da África, que não resistiam à viagem e morriam antes de serem comercializados - o então desconhecido, Cemitério dos Pretos Novos. Junto aos
entulhos, foram encontrados fragmentos de crânios e ossos humanos dentre artefatos de
cerâmica, vidros, metais e outras evidências arqueológicas. Ao comunicar o achado ao Centro Cultural José Bonifácio, situado na redondeza, o assunto foi diretamente transmitido ao
Departamento Geral de Patrimônio Cultural, órgão da Secretaria de Cultura, que logo mandou
uma equipe de profissionais da Prefeitura e do Instituto de Arqueologia Brasileira para confirmar o potencial histórico. O local foi transformado em sítio arqueológico e, mais tarde,
em Centro Cultural, visando manter viva não só a história da cidade do Rio de Janeiro, como
também a do Brasil e da África.
ROTEIRO DO TRABALHO DE
CAMPO (3) MESA REDONDA
EM MOVIMENTO (3)
SÃO GONÇALO: a construção coletiva da cidade
Responsáveis pelo roteiro e pelo campo Prof. Dr. Andrelino Campos e
Prof. Hebert Calvosa Guimarães
Grupo de apoio técnico
Diogo Schott Heizer Alencar; Carlos Henrique Pinheiro e
Rosilda de Oliveira Moura
Objetivos
Apresentar a cidade de São Gonçalo de forma que visitante
possa conhecer por meio de exposição oral, mostra de fotos as parte mais importantes do município
Relevância:
A cidade de São Gonçalo apresentou, no último censo,
população maior que 1 milhão de habitantes, apesar de ter
um contingente empobrecido, tem uma potencialidade
econômica que vai para além dos discursos políticos. Neste
sentido, mostrar os pontos importantes e suas curiosidades
para os visitantes será de suma importância
HORA PONTOS ATIVIDADE
13:00 Reunião e saída e da FFP Ponto de concentração
Saída da FFP, sentido Niterói, passando pela Rua Visc. De Itaúna e pegando a BR-101.
13:20
Bairro Paraíso (importância do comércio
ambulante para a Cidade)
Importância e impactos provocados pela
Rodovia BR101, durante e pós as construções,
nas áreas de manguezais e nos bairros que
margeiam a estrada
Percurso exploratório
(Apresentação dos pontos)
13:30
LOCALIDADE DE PESCADORES (Comunidade do Gato e a sede da APELGA –
Associação de pescadores do Gradim)
Pólo da indústria naval em São Gonçalo
Parada Técnica
Complexo Naval da Ilha das Flores e pela GERDAU
14:00
Antigo Distrito Industrial de São Gonçalo
Fronteira com Niterói
Carrefour
Wallmart/Sam’s Club
Rio Bomba
Comunidade do Martins
Percurso exploratório
(Apresentação dos pontos)
Seguiremos sentido Alcântara, pela Rua Oliveira Botelho
14:20
NEVES, VILA LAGE
Percurso exploratório
(Apresentação dos pontos)
Rápida parada na antiga vila operária.
DETRAN, Corregedoria da PMERJ,
Carceragem de Neves, Bairro Vila Lage, Condomínios IBAM/IBASM, Vidreira,
Itaipava,
Quadra GRES Unidos do Porto da Pedra
14:40
ZÉ GAROTO/IGREJA MATRIZ DE SÃO
GONÇALO (Destacar onde acontece o maior
tapete de Sal – data religiosa)
14:50
Casa de Show I9,
Prefeitura, Repartição, Rodo, Shopping
Boulevard, (ainda, mostrar a Praça que tem o
significado do passado industrial de São
Gonçalo, que a população denominou de SÃO
GONÇALO ENTRANDO PELO CANO”),
CRIAM, Clube Mauá, CRIAM, Fábrica de
Sorvete, Escola Petrobras, Lavourão, Cemitério
Parada Técnica
São Miguel, Abrigo Cristo Redentor
Seguiremos sentido Alcântara, pela Rua Dr. Nilo Peçanha
15:10 Mutondo, Trindade, 7º BPM, Caneco 90,
UNIVERSO, Carrefour Alcântara.
15:30
ALCÂNTARA
Assai, Rio Alcântara (pontos de cheia em 2010,
onde águas alcançaram mais ou menos 10
metros de altura), Paróquia São Pedro de
Alcântara, Rua da Feira, Viaduto de Alcântara,
Universal, importância comercial do bairro,
Shopping/Terminal-Pátio Alcântara (contradição
entre o que publico passou por meio de aquisição
para o uso privado
Parada Técnica
(ÁREA CENTRAL DE ALCÂNTARA)
Seguiremos pela RJ-104 (RODOVIA Niterói-Manilha) sentido Niterói, logo pegaremos o retorno na
altura do bairro de Tribobó, seguindo em direção a RJ-106, sentido Maricá
16:10
Fazenda Colubandê
Percurso exploratório
(Apresentação dos pontos)
Macro
Tribobó
RJ 106
Arsenal, Laboratórios, conjuntos habitacionais
16:30 ENGENHO DO ROÇADO
Percurso exploratório Estr. de Ipiíba, Serra de Ipiíba.
Seguindo pela RJ-106, na altura da Av. Dr Eugênio Borges, entraremos no retorno que leva a
Estr. de Ipiíba (Área rural de SG)
16:45
STA. ISABEL (Fazenda Sta. Edwiges)
Percurso exploratório
(Apresentação dos pontos) Igreja N. Sra da Conceição, Viação Sta. Isabel,
Fazenda Sta. Edwiges, Fazenda Itaitindiba, Alto
Gaia, Serra de Ipiíba.
Seguiremos pela Estr. de Sta. Isabel, sentido Alcântara. Logo após pegaremos a Av. Alzira
Vargas.
17:15
JARDIM CATARINA Santa. Luzia, “Guindeas” Percurso exploratório
(Apresentação dos
pontos)
GUAXINDIBA
Pólo Industrial de Guaxindiba
Seguiremos pela BR-101, sentido Niterói
17:30
Santa Luzia, JARDIM CATARINA, Itaúna,
Itaoca, Salgueiro, Luiz Caçador, Vulcão Inativo,
lixão de São Gonçalo, APA de Guapimirim, novo
porto de São Gonçalo, manguezais, Shopping São
Gonçalo, Piscinão.
Percurso exploratório
(Apresentação dos pontos)
Seguiremos pela Rua Gov. Macedo Soares e logo após pegaremos a Rua Dr. Francisco Portela em
direção a FFP.
18:00 RETORNO A FFP