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PROGRAMA XXVI Reunião Anual Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE) 24 a 27 de agosto | Rio de Janeiro | RJ | Brasil XXXVI Congresso Brasileiro de Biofísica (SBBf) XLIII Congresso Brasileiro de Farmacologia e Terapêutica Experimental (SBFTE) XLVI Congresso Brasileiro de Fisiologia (SBFis) XXVII Congresso Brasileiro de Investigação Clínica (SBIC) XXXV Congresso Brasileiro de Neurociências e Comportamento (SBNeC) VIII Congresso Brazilian Research Association in Vision and Ophthalmology (BRAVO) Participações Sociedade Brasileira de Biologia Celular (SBBC) Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular (SBBq) Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) Sociedade Brasileira de Biociências Nucleares (SBBN) Sociedade Brasileira de Ciência em Animais de Laboratório (SBCAL/COBEA) Departamento de Endocrinologia Básica (SBEM))

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PROGRAMA

XXVI Reunio Anual Federao de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE) 24 a 27 de agosto | Rio de Janeiro | RJ | BrasilXXXVI Congresso Brasileiro de Biofsica (SBBf) XLIII Congresso Brasileiro de Farmacologia e Teraputica Experimental (SBFTE) XLVI Congresso Brasileiro de Fisiologia (SBFis) XXVII Congresso Brasileiro de Investigao Clnica (SBIC) XXXV Congresso Brasileiro de Neurocincias e Comportamento (SBNeC) VIII Congresso Brazilian Research Association in Vision and Ophthalmology (BRAVO) ParticipaesSociedade Brasileira de Biologia Celular (SBBC) Sociedade Brasileira de Bioqumica e Biologia Molecular (SBBq) Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) Sociedade Brasileira de Biocincias Nucleares (SBBN) Sociedade Brasileira de Cincia em Animais de Laboratrio (SBCAL/COBEA) Departamento de Endocrinologia Bsica (SBEM))

DADOS DE CATALOGAO NA PUBLICAO (CIP) Servio de Biblioteca e Informao Biomdica do Instituto de Cincias Biomdicas da Universidade de So Paulo Reunio Anual da Federao de Sociedades de Biologia Experimental - FeSBE (26 : 2011 : Rio de Janeiro, RJ). [Programa e resumos] : XXXVI Congresso Brasileiro de Biofsica (SBBf); XLIII Congresso Brasileiro de Farmacologia e Teraputica Experimental (SBFTE); XLVI Congresso Brasileiro de Fisiologia (SBFis); XXVII Congresso Brasileiro de Investigao Clnica (SBIC); XXXV Congresso Brasileiro de Neurocincias e Comportamento (SBNeC); VIII Congresso da Brazilian. Research Association in Vision and Ophtalmology (BRAVO) / Sociedade Brasileira de Bioqumica e Biologia Molecular (SBBq); Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI); Sociedade Brasileira de Biologia Celular (SBBC); Sociedade Brasileira de Biocincias Nucleares (SBBN); Sociedade Brasileira de Cincias em Animais de Laboratrio (SBCAL/COBEA); Departamento de Endocrinologia Bsica da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). So Paulo : FESBE, 2011. Disponvel em < http://www.fesbe.org.br> 1. Investigao Clnica - Congressos, conferncias etc. 2. Neurocincias e Comportamento - Congressos, conferncias etc. 3. Biofsica Congressos e conferncias, etc. 4. Fisiologia Congressos e conferencias, etc. 5. Farmacologia Congressos e conferncias, etc. 6. Imunologia Congressos e conferncias, etc. 7. Endocrinologia Congressos e conferncias, etc. I. Sociedade Brasileira de Biocincias Nucleares. II. Sociedade Brasileira de Bioqumica e Biologia Molecular III Sociedade Brasileira de Farmacologia e Teraputica Experimental IV. Sociedade Brasileira de Biologia Celular V. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. VI. Sociedade Brasileira de Imunologia. ICB/SBIB2011

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ApresentaoEm 2011, estaremos reunidos na cidade do Rio de Janeiro no maior dos eventos cientficos da rea de biologia experimental do pas, a XXVI Reunio Anual da Federao de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE). Pesquisadores do pas e do exterior estaro reunidos neste clssico da cincia nacional. Desde a criao da Federao de Sociedades de Biologia Experimental h mais de 25 anos, anualmente diversas das Sociedades Federadas realizam seus Congressos formais em conjunto com a Reunio da FeSBE, enquanto outras realizam seus Congressos de forma independente. Este ano, graas ao esforo pessoal de muitos pesquisadores, teremos a oportunidade de realizar a maior Reunio Anual de nossa histria. Esse evento, que planejamos ocorra periodicamente, deve permitir que neste ano de 2011 aproximadamente 5000 pesquisadores estejam reunidos de 24 a 27 de Agosto. Apresentar o meu primeiro painel na FeSBE foi um dos marcos maiores na minha carreira cientfica. Ter a oportunidade de publicamente discutir os prprios resultados experimentais em um congresso nacional certamente uma experincia memorvel. As contribuies resultantes dessa exposio pblica podem melhorar o trabalho. Dar novos rumos ao projeto. Resolver entraves tcnicos. Indicar novas interpretaes. Em suma, resultar em uma importante conquista no apenas para o trabalho, mas para a formao do estudante. Neste sentido, a Reunio Anual da FeSBE deve ser vista como evento obrigatrio na formao de todos em nossa rea de pesquisa. Mas no apenas aos estudantes dedica-se e destina-se o congresso. Tambm os pesquisadores estabelecidos ou em fase de afirmao profissional tem em nossa Reunio oportunidades nicas. A oportunidade de contatos com outros pesquisadores. De estabelecer frutferas colaboraes. De construir relaes de pesquisa que transcendam o mero projeto em si. De tomar conhecimento, discutir e modificar as polticas pblicas na rea. De estabelecer estratgias de ao para superar os principais gargalos em pesquisa. Neste sentido, este material de divulgao um amplo convite a todos para que participem ativamente desta que promete ser a maior de todas as Reunies Anuais que j tivemos. Inscrevam seus resumos. Discutam de forma ampla seus dados experimentais. Debatam os rumos das polticas em cincia e tecnologia no pas. Convido a todos para que contribuam com o vigor da nossa cincia. Que ativamente contribuam para esse crescimento. Sua participao o primeiro passo para esse objetivo. Nos vemos em Agosto na cidade do Rio de Janeiro.

Luiz Eugnio Arajo de Moraes Mello Presidente Catarina Segreti Porto 1. Secretria Geral

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Presidentes FeSBE1985-1987 Eduardo Moacyr Krieger 1987-1989 Eduardo Moacyr Krieger 1989-1991 Eduardo Moacyr Krieger 1991-1993 Srgio Henrique Ferreira 1993-1995 Srgio Henrique Ferreira 1995-1997 Dora Fix Ventura 1997-1999 Dora Fix Ventura 1999-2001 Dora Fix Ventura 2001-2003 Antonio Carlos Campos de Carvalho 2003-2005 Gerhard Malnic 2005-2007 Gerhard Malnic 2007-2009 Luiz Eugnio Arajo de Moraes Mello 2009-2011 Luiz Eugnio Arajo de Moraes Mello

Comisso CientficaCoordenadores: Catarina Segreti Porto 1 Secretria Geral da FeSBE Roger Chammas 2 Secretrio da FeSBE Augusto Paranhos Jr (UNIFESP) Bernardo Maranho Dantas (IRD/CNEN) Carmen Cabanelas Pazos Moura (UFRJ) Christopher Kushmerick (UFMG) Cludio da Cunha (UFPR) Dora Fix Ventura (IP-USP) Edvane Borges da Silva (UFPE) Alexander Henning Ulrich (IQ-USP) Heraldo Possolo de Souza (FM-USP) Jackson Cioni Bittencourt (ICB-USP) Jos Antunes Rodrigues (FMRP-USP) Julio Scharfstein (UFRJ) Marcelo Bozza (UFRJ) Marcelo Marcos Morales (UFRJ) Marcia Souza Cunha Abreu (UFRJ) Marco Aurlio Martins (FIOCRUZ) Maria Julia Manso Alves (IQ-USP) Maria Tereza Nunes (ICB-USP) Marimlia Porcionatto (UNIFESP) Niels Olsen Saraiva Cmara (ICB-USP) Paulo Mascarello Bisch (UFRJ) Penha Cristina Barradas (UERJ) Raul Cavalcante Maranho (INCor) Rita de Cssia Aleixo Tostes Passaglia(FMRP-USP) Roger Chammas (FMUSP) Rubem C.A.Arajo Ruy Ribeiro Campos Jr (UNIFESP) Srgio Paulo Bydlowski (INCor) Solange Rios Salomo (UNIFESP) Vania Gomes Moura Mattaraia (Instituto Butantan) Walter Arajo Zin (UFRJ) Wilma Kempinas (UNESP) Yara Cury (Instituto Butantan)

Comisso OrganizadoraLuiz Eugnio Arajo de Moraes Mello Presidente FeSBE Walter Arajo Zin 1 Vice Presidente FeSBE Giles Alexandre Rae 2 Vice Presidente FeSBE Catarina Segreti Porto 1 Secretria Geral FeSBE Roger Chammas 2 Secretrio FeSBE Hlio Csar Salgado Tesoureiro FeSBE Jerson Lima e Silva Presidente da SBBf Helena Oliveira Presidente da SBBq Aldo Bolten Lucion Presidente da SBFis Jamil Assreuy Presidente da SBFTE Joo Santana da Silva Presidente da SBI Raul Cavalcante Maranho Presidente da SBIC Marcos Vincius Baldo Presidente da SBNeC Solange Rios Salomo Presidente da BRAVO Wilson Savino Presidente da SBBC Ademir Amaral Presidente da SBBN Maria Tereza Nunes Presidente do Departamento de Endocrinologia Bsica, SBEM Valderez Valero Lapchik Presidente da SBCAL/COBEA4

Apoio FinanceiroConselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq) Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES) Ministrio da Sade, Secretaria de Cincia e Tecnologia e Insumos Estratgicos e a parceria da OPAS Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP) Fundao Carlos Chagas Filho de Amparo Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) Fundao Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) Instituto de Cincias Biomdicas da Universidade de So Paulo (ICB-USP) Universidade Federal do Cear (UFC) Universidade Federal do Esprito Santo (UFES) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Universidade Federal do Paran (UFPR) Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Universidade Federal de So Paulo (UNIFESP) Universidade de So Paulo (USP)

Secretaria AdministrativaHelena Mitie Miazaki Felipe Moratori Campos Jos Ricardo Andrade Martins Weber Minoru Yoshioka

FeSBEFederao de Sociedades de Biologia Experimental Av. Prof. Lineu Prestes 2415, ICB III 05508 900 So Paulo SP Fone: (11) 3814 8266, 3091 7369 Fax: (11) 3812 7216 E-mail: [email protected] www.fesbe.org.br

Agradecimentos

Comisso de Publicao: Brazilian Journal of Medical and Biological Research A Diretoria da FeSBE e a Comisso Organizadora da XXVI Reunio Anual agradecem a todos que colaboraram para a realizao desta e, de forma especial, aos pesquisadores que colaboram no processo de avaliao dos resumos cientficos, painis e seleo de comunicaes orais.

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Slide DeskO mdia-desk (Sala 13) estar funcionando das 7h30 s 18h30. Os palestrantes devem entregar o arquivo de sua apresentao com pelo menos trs horas de antecedncia. Caso haja necessidade da utilizao de projeo dupla, vdeo ou retroprojetor, por favor, entrar em contato com o mdia-desk no dia anterior da apresentao.

Distribuio de material para pr-inscritos e inscries novasDia 24/08 das 8h00 s 18h00 na Secretaria do Congresso. Novas inscries Durante todo o Congresso na Secretaria das 8h00 s 18h00.

CertificadosO certificado de participao no congresso, apresentao de painis e de curso sero encaminhados por email. Ser disponibilizada a emisso da via impressa de certificado atravs de uma empresa terceirizada mediante a taxa de R$ 2,00 no local do evento.

SecretariaHorrio de funcionamento durante o Congresso: 8h00 s 18h30. A partir de 22/08 (inclusive) at 27/08 a Secretaria da FeSBE estar atendendo apenas no Centro de Convenes SulAmrica.

PLANTA DE SALAS Salo de Exposies

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Avisos Gerais

B

MezaninoSala A Sala B O Jovem e a Cincia no Futuro Oficina de Graduao da SBFis

A

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2 PavimentoSala 8 Sala 10 Sala 11 Sala 13 Imprensa Posto de Enfermagem Secretaria Administrativa e VIP Midia desk7

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ndice

5 6 10 26 31 32 33 37 41 47 49 50 54 58 65 207 323

Agradecimentos Avisos Gerais O Jovem e a Cincia no Futuro Pr-congressos Horrio Esquemtico Programa Quarta-Feira Programa Quinta-Feira Programa Sexta-Feira Programa Sbado Programa Verso em Ingls Wednesday Thursday Friday Saturday Tabela de Painis ndice de Autores ndice de Conferencistas9

O Jovem e a Cincia no FuturoQuarta-feira, 24 de agostoSala Grand Ballroom 18h30 19h00 Sesso de Abertura 19h00 20h00 Presidential Plenary Lecture Conferncista: Gran Hedenstierna, (University Hospital Uppsala, Sweden) Apresentador: Walter Arajo Zin (UFRJ)

Sexta-feira, 26 de agostoSala A 10h15-11h15 Curso Pesquisa e Viso. Coordenador: Andrea Zin (Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ) 2a aula: Como a viso pode ser comprometida? Andrea Zin (Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ) Conferncia Autoria de Artigos Cientficos: Aspectos ticos Conferencista: Walter Arajo Zin (UFRJ)

Quinta-feira, 25 de agostoSala A 10h15-11h15 Pesquisa e Viso. Coordenador: Andrea Zin (Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ) 1a aula: Como enxergamos ? Andrea Zin (Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ) Conferncia Cncer: o outro lado da vida social de nossas clulas Conferencista: Roger Chammas (FMUSP)

11h30-12h30

Salo de Exposies 13h30-15h30 Painis

11h30-12h30

Sbado, 27 de agostoSala A 10h15-11h15 Curso Pesquisa e Viso. Coordenador: Andrea Zin (Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ) 3a aula: Como a pesquisa pode contribuir para a sade visual Andrea Zin (Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ) Conferncia Experincias e experimentos na pesquisa e no magistrio das Cincias Biolgicas. Conferencista: Guilherme Inocncio Matos (CEFET/RJ)

Salo de Exposies 13h30-15h30 Painis

11h30-12h30

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PainisJovem

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ISOLAMENTO DE FRAES LIPDICAS DE FUSARIUM SOLANI E SUA ATIVIDADE FRENTE A FUNGOS AMBIENTAIS. Silva, T. P. L. E. 1; Mattos, B. 2; Bergter, E. B. 2, 1 Colgio de Aplicao da UFRJ, CAp/UFRJ, 2 Centro de Cincias da Sade / UFRJ, CCS/UFRJOBJECTIVES:

competio deste fungo com bactrias em seu ambiente natural, mas no apresentam atividade antimicrobiana contra o tambm fitopatgeno C. herbarum.Keywords: Fusarium Solani, Fraes Lipdicas, Atividade antimicrobianaFinancial Support: PIBIC-EM / CNPq, PR-2 / UFRJ

agrotxicos e o desenvolvimento de leucemias em crianas e adolescentes brasileiras.METHODS AND RESULTS:

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Bactrias e fungos sobrevivem em biofilmes no ambiente e as interaes entre esses micro-organismos podem incluir mecanismos de competio (SRIVASTAVA et al, 1997), comensalismo, parasitismo (DE BOER et al, 2004), micofagia (BARRON, 1988) e endosimbiose (PARTIDA- MARTINEZ et al, 2007). O estudo de molculas que atuem como inibidoras do crescimento microbiano uma ferramenta importante para se entender os mecanismos de competio estabelecidos nos biofilmes. Com isso, esse trabalho tem como objetivo avaliar a produo de lipdios pelo fungo fitopatognico Fusarium. solani, que tenham atividade antimicrobiana contra amostras de fungos ambientais que corriqueiramente podem ser encontrados no solo e como patgenos de plantas.METHODS AND RESULTS:

A INFLUNCIA DE FATORES AMBIENTAIS ABITICOS NAS CONDIES IDEAIS DE SOBREVIVNCIA DE UMA POPULAO DE GUPPIES (POECILIA RETICULATA) EM AQURIO. Dias, J. C. M. ; Silva, A. C. A. G. D. S. E. ; Matos, G. I. Coordenao de Biologia, CEFET/RJOBJECTIVES:

O presente estudo busca investigar a influncia de fatores ambientais abiticos na mortandade de uma populao de peixes do tipo Guppy (Poecilia reticulata) estabelecida em aqurio na Coordenao de Biologia do CEFET/RJ, fenmeno ocorrido durante o ms de Janeiro de 2011.METHODS AND RESULTS:

O fungo F.solani foi crescido em meio Caldo Batata Dextrosado para a obteno de massa celular. Aps a obteno de 300g de massa celular, os lipdios foram extrados do miclio de F. solani com clorofrmio/ metanol na proporo de 2:1 e 1:2 (v/v), para a obteno dos lipdios totais. Os lipdios totais obtidos foram fracionados segundo FOLCH et al., 1957. Aps a separao, a fase inferior, enriquecida em lipdios neutros, foi submetida a novas purificaes em coluna de Slica Gel 60, utilizando clorofrmio, acetona e metanol como fase mvel. Com as fraes lipdicas parcialmente purificadas foi realizado o teste de bioautografia (ABDELMOTAAL et al., 2009), com algumas modificaes. Fraes lipdicas selecionadas foram separadas por cromatografia em camada fina (TLC). Aps o trmino da corrida, a placa foi submetida a ao do UV por cerca de 30 min e ento colocada em uma placa de Petri contendo meio Batada Dextrosado Slido (PDA). Sobre a placa de TLC, foi colocado um volume determinado do meio PDA inoculado com os condios dos microrganismos teste (Cladosporium herbarum, Pseudallescheria minutispora e C. resinae) e o sistema foi incubado a temperatura ambiente por 7 dias. Dentre os fungos testados, apenas os saprfitas P. minutispora e C. resinae tiveram o seu crescimento alterado na presena dos lipdios. Entre os fungos que apresentaram inibio do crescimento no teste de bioautografia, o P. minutispora foi o que mais apresentou bandas de inibio frente aos lipdios testados. Foi verificada a inibio de crescimento nas amostras correspondentes s fases inferior de Folch, Clorofrmio e Metanol. As fraes encontradas com ao inibitria nos saprfitas apresentaram Rf prximo ao front do solvente, sugerindo a presena de lipdios apolares.CONCLUSIONS:

Inicialmente, foram analisados os dados abiticos da gua como dGH (grau de dureza), pH e taxa de oxigenao, obtidos nos momentos iniciais de montagem do aqurio. Tais fatores apresentaram-se praticamente constantes, sugerindo que no estariam relacionados a mortandade observada. O estudo, ento, foi direcionado para o parmetro temperatura que foi mensurado na gua e no ar, que apresentaram direta relao. A temperatura ambiental apresentou vasta variao ao longo do ano, com valores extremos durante os meses de vero. Sugeriu-se que tais variaes possam ter afetado o ecossistema do aqurio, causando a morte de peixes, sensveis a temperaturas muito elevadas. A partir dessa hiptese, foram elaborados experimentos para testar mecanismos de manuteno da temperatura da gua abaixo da ambiental, a partir do conhecimento das condies controle. Estas foram determinadas atravs do monitoramento da temperatura do aqurio somente com gua, com um termmetro que registra apenas a temperatura mxima do perodo. As temperaturas observadas variaram de 22 25 C durante duas semanas do outono, encontrando concordncia com as medidas ambientais.CONCLUSIONS:

Foi realizado um estudo ecolgico utilizando dados provenientes do DATASUS para a obteno da mortalidade por Leucemias, em microrregies brasileiras e do IBGE de onde foram extrados os dados referentes ao volume de vendas de agrotxicos do ano de 1996. Ao todo foram analisadas 500 microrregies no perodo de 1997 a 2007 sendo excludas as microrregies ignoradas e quelas cujas informaes sobre a venda de agrotxicos no estavam disponveis em 1996. Foram calculadas as taxas de mortalidade nas 500 microrregies tendo como base a populao de 2002. O programa SPSS foi utilizado para calcular os coeficientes de correlao de Spearman entre a venda per capita de agrotxicos e as taxas de mortalidade por Leucemia, estratificado por faixa etria (01 a 09 e 10 a 19 anos), sexo e status rural e urbano da microrregio. Alm disso, as microrregies foram agrupadas com base no quartil de venda per capita de agrotxicos e as razes de taxa de mortalidade foram ento calculadas, utilizando o menor quartil de consumo (1 quartil) como referncia.CONCLUSIONS:

Os resultados do estudo sugerem que o consumo de agrotxicos nas regies rurais pode estar associado ao desenvolvimento de Leucemias infantis no Brasil.Keywords: Exposio a agrotxicos, Leucemia, cncerFinancial Support: PIBIC-EM / CNPq, PR-2/UFRJ

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ANLISE DE FATORES LIMITANTES DA EFICINCIA DE MTODOS DE CAPTURA DE AEDES AEGYPTI. Souto, O. C. ; Matos, G. I. Coordenao de biologia, CEFET/RJOBJECTIVES:

O Dengue uma das doenas virais que mais causa preocupao na sade pblica brasileira, em virtude do risco de bito e, principalmente, pela possibilidade de espalhamento atravs de vetor, o mosquito Aedes aegypti, logo, o controle eficiente da doena concentra-se na eliminao dos criadouros do vetor. Desta forma, o presente estudo foi direcionado a aprofundar o conhecimento sobre as possibilidades de controle populacional do vetor utilizando armadilhas de captura.METHODS AND RESULTS:

A partir desse padro, sero investigados mtodos de resfriamento e estabilizao da gua do aqurio, tais como: circulao externa da gua passando por trocadores de calor e isolamento trmico do aqurio com uso de isopor e papel alumnio. Keywords: Poecilia reticulata, Temperatura, Aqurios, Fatores Ambientais Abiticos Financial Support: CEFET/RJ

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A EXPOSIO A AGROTXICOS E LEUCEMIAS NO BRASIL. Moreno, J. D. R.1 ; Meyer, A.2 , 1 Colgio de Aplicao da UFRJ, CAp/UFRJ, 2 Instituto de Estudos em Sade Coletiva - UFRJ, IESC / UFRJOBJECTIVES:

Estes resultados sugerem que os lipdios extrados da parede celular do fungo F. solani so um potencial mecanismo de

Queremos com esse estudo investigar se de fato existe uma relao entre a exposio

Inicialmente, foi realizada uma vasta reviso bibliogrfica sobre a morfologia e a fisiologia do vetor, o modo como ocorre sua interao com o vrus e sua ecologia, o que motivou o objetivo inicial de desenvolver novos mtodos para captura do mosquito Aedes aegypti, agregando dados descritos na literatura. Diferentes experimentos foram realizados com o propsito de testar a atratividade do mosquito em relao a diversos materiais. Observou-se que as armadilhas testadas no demonstraram eficincia satisfatria de captura e que, aparentemente, no existia atrao preferencial por materiais. Sendo assim, aventou-se a hiptese de que fatores como o tamanho do recipiente, a temperatura e o volume do lquido utilizado na composio das armadilhas, assim como a luminosidade e a temperatura locais, poderiam ser impor-

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O Jovem e a Cincia no Futuro

tantes para a eficincia de captura e deveriam ser monitorados.CONCLUSIONS:

A partir de tais observaes e anlise de outros artigos que abordavam problemtica correlata, est sendo desenvolvido um novo ensaio buscando uma melhor observao dos fatores fsicos supracitados, a fim de aprofundar o conhecimento sobre as condies ambientais que devem ser obedecidas para obteno de armadilhas mais eficientes. Keywords: Aedes aegypti, Dengue, Mtodos de Captura, Financial Support: CEFET/RJ

do conhecimento. Entretanto, a aplicao dessa esttratgia pode encontrar limitaes na falta de tempo disponvel para a disciplina ou na estrutura laboratorial inadequada. O presente trabalho teve como motivao propor alternativas para execuo de cursos prticos, no mbito do CEFET/RJ, atravs da elaborao de novos roteiros para experimentos em Microscopia tica e temas correlatos, revisando a literatura existente na rea.METHODS AND RESULTS:

amostra pela cor da luz resultante do teste de chama.METHODS AND RESULTS:

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AVALIAO DA ESTABILIDADE DE NANOEMULSES LEO EM GUA PREPARADAS EM HOMOGENEIZADOR DE ALTA PRESSO (HAP). Mallet, C. 1; Souza, V. B. 2; Neto, J. S. G. 2; Mansur, C. R. E. 2 , 1 Colgio de Aplicao da UFRJ, CAp-UFRJ, 2 Instituto de Macromolculas da UFRJ, IMA / UFRJOBJECTIVES:

Avaliar a formao de nanoemulses leo em gua preparadas no equipamento homogeneizador de alta presso (HAP).METHODS AND RESULTS:

Neste trabalho, nanoemulses do tipo leo/gua foram preparadas pelo mtodo de alta energia, em homogeneizador de alta presso (HAP), modelo EmulsiFlex C5, utilizando a presso de 15000 psi [2]. Para formao e estudo da estabilidade das nanoemulses foram utilizados 12%m de dois tipos de tensoativos no-inicos etoxilados: nonilfenol (NP-150) e ter laurrilico (L70), ambos produzidos pela Oxiteno do Brasil; e como fase oleosa o solvente xileno e o SOLBRAX ECO nas concentraes de 5 e 7%m. O tamanho e a distribuio das gotas das nanoemulses formadas, assim como a estabilidade destas, foram determinados em analisador de tamanho de partculas Zetasizer Nano ZS. Os resultados de tamanho de gotas dispersas mostraram que houve a formao de nanoemulses estveis e com distribuio de tamanho monomodal (com faixa nica de tamanho de partculas, compreendida entre 5 e 20 nm) para todos os sistemas os quais foram independes do tipo de tensoativo e concentrao de fase oleosa utilizada.CONCLUSIONS:

Diversos livros, apostilas e artigos foram pesquisados e selecionados protocolos direcionados aos objetivos estabelecidos para cada atividade. Tais objetivos estavam relacionados melhor entendimento de contedos apresentados em sala de aula e a possibilidade de vivenciar experimentaes em laboratrio. Aps vrios testes com os protocolos selecionados, algumas modificaes e adaptaes foram realizadas para que os roteiros finais fossem confeccionados e reunidos em uma nica apostila. Posteriormente, as prticas elaboradas foram oferecidas atravs de cursos extra-classe de curta durao (6 aulas), que teve como material didtico a apostila supracitada e contemplou um grupo de 40 alunos voluntrios a cada edio. Ao final do curso, constatou-se, atravs da observao da participao dos alunos e de questionrios diagnsticos, que o oferecimento de cursos dessa natureza se apresentou como uma alternativa satisfatria para trabalhar experimentos em Biologia, de maneira auxiliar as aulas tericas. O curso despertou o interesse de demais profissionais da rea, tanto para ser oferecido a outros alunos, quanto para qualificar professores.CONCLUSIONS:

O uso de materiais de baixo custo e a necessidade de desenvolver experimentos simples, seguros e de carter interdisciplinar para incentivar o letramento cientfico de alunos de Educao Bsica levou-nos a propor o desenvolvimento de uma experimentao que pudesse demonstrar os conceitos envolvidos no tradicional ensaio de chama, onde uma soluo de um sal como NaCl, FeCl3 e outros colocada em contato com a chama de um fogareiro, normalmente alimentado por lcool ou gs de cozinha, levando excitao eletrnica do ction e consequente emisso de luz, caracterstica do on, quando do retorno ao estado fundamental. Desta forma, inspirados em vdeos encontrados no YouTube, onde se passa uma corrente eltrica atravs de pickles , preparamos conservas de cebolas de pequeno dimetro em salmouras preparadas com diferentes sais, como NaCl, LiCl, SrCl2, FeCl3 e CuSO4. Em seguida, as cebolas foram colocadas em um circuito eltrico em paralelo, cuja montagem pode ser alvo de discusso de aulas de Fsica, e a passagem de corrente eltrica controlada pelo acionamento de interruptores, permitindo criar diferentes sequncias de iluminao. Uma alternativa mais simples o uso de dois eletrodos para promover a excitao dos ons presentes nas cebolas, utilizando-se, para tanto, uma raquete mata-mosquitos.CONCLUSIONS:

A idia se mostrou to eficiente e inovadora para a realidade do CEFET/RJ que o mesmo mini-curso foi incorporado programao da Coordenao de Biologia, contribuindo para que mais alunos estudem e conheam a Microscopia e tenham seu interesse pela Cincia despertado e trabalhado. Ademais, tal estratgia didtica demonstrou ser uma promissora ferramenta para um melhor entendimento sobre experimentao cientfica, o que poder estimular sua execuo em outras realidades de ensino.Keywords: Atividades Prticas, Ensino de Biologia, Microscopia tica. Financial Support: CEFET/RJ

Este experimento permite abordar questes como colorao de lmpadas de rua (lmpadas de vapor de sdio), fogos de artifcio, ou auroras boreais nas aulas de Qumica do Ensino Mdio, alm dos contedos relacionados distribuio eletrnica e orbitais atmicos. Este experimento pode ainda ser realizado em conjunto com professores de fsica para confeco do circuito, abordando conceitos de eletricidade.Keywords: Teste de chama, Ensino de Qumica e Fsica, Materiais de baixo custoFinancial Support: PIBIC-EM/ CNPq, PR-2 UFRJ

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O homogeneizador de alta presso utilizado neste trabalho mostrou ser um equipamento capaz de produzir nanoemulses leo em gua estveis, cuja fase oleosa foi constituda de xileno e solbrax, em presena de tensoativos no inicos etoxilados.Keywords: Nanoemulso, HAP, TensoativoFinancial Support: PIBIC-EM/CNPq, PR-2/UFRJ

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GASTRONOMIA INICA: O USO DE CEBOLAS COMO SUBSTITUTO DO ENSAIO DE CHAMA EM ESCOLAS DO ENSINO MDIO. Monteiro, J. P. S. 1; Rebello, G. 1; Barros, J. C. 2; Silva, J. F. M. D. 2 , 1 Colgio de Aplicao/UFRJ, CAp/UFRJ, 2 Plo de Xistoqumica, PX / UFRJOBJECTIVES:

ESTUDO TAXONMICO DE GUPPIES DOMSTICOS (POECILIA RETICULADA) E O LEVANTAMENTO DE FENTIPOS RELEVANTES PARA ESTUDOS GENTICOS. Silva, A. C. A. G. D. S. E. ; Dias, J. C. M. ; Matos, G. I. COORDENAO DE BIOLOGIACEFET/RJ, CEFET/RJ OBJECTIVES:

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APRIMORAMENTO DE ESTRATGIAS DIDTICAS PARA O ENSINO DE MICROSCOPIA TICA NO ENSINO MDIO. Borba, R. C. N. ; Vilardo, M. C. B. ; Matos, G. I. Coordenadoria de Biologia e Programas de Sade, CEFET/RJOBJECTIVES:

A utilizao de atividades prticas para o Ensino de Biologia tem sido apontada como uma ferramenta fundamental a construo

O teste de chama uma anlise para determinar os elementos presentes em uma amostra. Neste teste, a energia (geralmente calor) fornecida a um elemento qumico absorvida por seus eltrons da ltima camada de valncia, que passam ao estado mais excitado; e durante seu retorno ao estado fundamental ocorre a emisso de radiao (luz). Como cada elemento emite radiao em um comprimento de onda caracterstico, possvel identificar o elemento presente na

A utilizao de organismos-modelo uma ferramenta fundamental para estudos em Gentica Mendeliana. O presente trabalho busca estabelecer critrios para a utilizao de uma populao de peixes de aqurio do tipo Guppy (Poecilia reticulata), estabelecida no Laboratrio da Coordenao de Biologia, em ensaios de diferentes temas da Gentica e utilizando as ferramentas disponveis no CEFET/RJ.METHODS AND RESULTS:

Para atingirmos tal objetivo, iniciamos o estudo com a reviso bibliogrfica da espcie, atravs da busca de obras de difcil acesso no acervo da Biblioteca Central da Fiocruz. Inicialmente, a espcie no foi descrita utilizando-se parmetros bem definidos.

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Painis

Utilizava-se padres de cor, caractersticas da nadadeira caudal (caracteres que apresentavam alteraes sucessivas) e a estrutura do gonopdio, o que dificultou seu estudo ao longo do tempo. A dificuldade de classificao do grupo dos peixes em si e desse em particular ainda evidente. Desta forma, este estudo busca contribuir para a melhor descrio taxonmica do Guppy, e futuramente o entendimento mais amplo da influncia ambiental e gentica na expresso de caracteres originais da espcie. Alm dos estudos bibliogrficos, foram realizadas anlises morfolgicas preliminares, com registros fotogrficos e esquemas zoolgicos, explicitando, o dimorfismo sexual da espcie, contagem dos raios das nadadeiras e a morfologia do gonopdio, realizado em exemplares conservados e espcimes vivos criados no laboratrio.CONCLUSIONS:

encontrados no ano de 2011, perodo do vero (final do perodo chuvoso na regio); a Praia da Reserva e a Praia do Porto foram as que apresentaram, em todos os perodos de campanha do estudo de monitoramento, uma pior qualidade sanitria de areia e de gua, respectivamente. Na anlise de fungos em areia, o fentipo de L mais incidente foi o L24h que esteve 4X (2009), 7X (2010) e 6X (2011) acima do limite padro proposto por Rego (2010) e o fentipo de FF mais ocorrente foi o Verde-Azulado Filamentoso Borda Branca (VBB), como por exemplo, na Praia mais contaminada em areia, a do Porto, chegando a 145 UCB/g (2011); assim como em areia, o fentipo de L mais ocorrente em gua foi o L24h, tendo sua maior incidncia na Praia do Porto, e dentre os FF, foi o VBB, representando 53% destes, sendo mais ocorrente na Praia da Ponta Negra.CONCLUSIONS:

Plantas e Ervas Medicinais so um assunto muito discutido na internet, onde usurios pesquisam sobre como e para que us-las. Mas no uma ferramenta confivel para buscar informaes, pois a maioria delas errnea, como encontramos ao comparar com a literatura cientifica. Isso pode colocar em risco a sade de quem procura ou para quem esto sendo passados os dados. Keywords: Plantas medicinais, Ervas Medicinais, Internet, Orkut. Financial Support: Ncleo Comunitrio do CEBRID, Prefeitura de Diadema

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Como perspectivas para o estudo, alm das j padronizadas, sero realizadas anlises biomtricas e mersticas, contemplando um maior nmero de indivduos de ambos os sexos, para que possam ser elencados fentipos adequados que podero ser analisados em futuros ensaios genticos. Keywords: Gentica Mendeliana, Poecilia reticulata, taxonomia. Financial Support: Estudo taxonmico de Guppies domsticos e o levantamento de fentipos relevantes

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MONITORAMENTO DOS NVEIS COLIMTRICOS E DE FUNGOS EM ECOSSISTEMAS PRAIANOS DO RIO NEGRO MANAUS/AM: 2009 2011. Carmo, M. P. D. S. D. 2; Magdalena, M. C. 1; Martins, A. S. 3 , 1 Colgio de Aplicao da UFRJ , CAp/UFRJ, 2 Colgio Pedro II UNED Duque de Caxias, CPII, 3 FIOCRUZ/ENSP, Departamento de Saneamento e Sade Ambiental, ENSPOBJECTIVES:

Os resultados de colimetria corroboram com os descritos na literatura para outros tipos de praias, sendo encontradas maiores quantidades de coliformes em UFC/g em areia seca. Os fungos podem ser utilizados como indicadores de contaminao ambiental, principalmente o fentipo das leveduras L24h. Entretanto, necessita-se de mais pesquisas e anlises que possam formar um padro a nvel nacional. Keywords: gua doce, areia, nveis colimtricos, fungos, praias de rioFinancial Support: CNPq - 577432/20087, PIBIC-EM / CNPq, PR-2/UFRJ

PLANTAS TEIS DA APA PALMARES, PATY DO ALFERES, RJ. Cordeiro, C. P. M.1 ; Rocha, I. A.R.1; Lopes, R. C. 2, 1 Colgio de Aplicao da UFRJ, CAp/UFRJ, 2 Departamento de Botnica - Instituto de Biologia, IB / UFRJOBJECTIVES:

Estudar a importncia da flora nativa da regio de Paty do Alferes, no interior do Estado do Rio de Janeiro, atravs das diversas utilidades (medicinal, madeireiro, cosmtico, etc) das espcies encontradas, e dessa forma, contribuir para a conservao deste ambiente.METHODS AND RESULTS:

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A INTERNET COMO FONTE DE PESQUISA SOBRE PLANTAS MEDICINAIS UMA FERRAMENTA SEGURA? Garcia, D. 1,3; Martins, B. 1,3; Khn, D. O. 2,3; Lanini, J. 2,3, 1 Projeto Adolescente Aprendiz, PAA, 2 Departamento de Psicobiologia, UNIFESP, 3 Ncleo Comunitrio do CEBRID, CEBRIDOBJECTIVES:

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade sanitria das praias do Rio Negro, sendo elas: a Praia da Lua, do Mauazinho, do ndio, do Porto e da Reserva, verificando em gua e areia: a ocorrncia colimtrica, tendo como padro resolues do CONAMA 274/00 e do SMAC 468/10, e a incidncia de fungos filamentosos (FF) e leveduras (L), utilizando os dados propostos no trabalho desenvolvido por Rego (2010).METHODS AND RESULTS:

As plantas medicinais representam um importante recurso teraputico; e devido ao seu carter natural so consideradas isentas de riscos. A internet um dos meios de comunicao mais usados hoje em dia, sendo que os sites de relacionamento tem grande destaque, uma vez que so usados para trocar informaes sobre os mais diversos temas. Dentro deste contexto, o objetivo do presente trabalho foi investigar as informaes trocadas por usurios de plantas medicinais na internet.METHODS AND RESULTS:

A APA Palmares, criada em novembro de 2003 (Decreto Lei n. 1703) a regio do municpio que possui maior rea de mata nativa com 1479 hectares, com altitudes que variam entre 676 e 1216 m. A temperatura mdia anual de 20C, sendo julho o ms mais frio e fevereiro o mais quente. Tratase de uma Floresta Atlntica em estgio secundrio de regenerao, e situa-se nos domnios da Floresta Ombrfila Densa. De uma listagem de 74 espcies existentes na localidade, at o momento foram investigadas 36 espcies que apresentavam diversas utilidades. Destas as mais representativas foram as espcies medicinais e madeireiras, ambas com 19 espcies. Entre as espcies medicinais foi observado que a maior ocorrncia foi de plantas conhecidas como adstringente e febrfuga (4 espcies), seguidas de plantas utilizadas popularmente como antiespasmdica, para diarria, afeces do estmago, feridas, reumatismos e como tnica (2 espcies cada).CONCLUSIONS:

Sendo proposto que praias imprprias teriam em areia o fentipo Negra com Borda Branca (NBB) acima de 2,66 UCB/g e o de levedura (L24h) acima de 52,6 UFC/g, e em gua, FF acima de 1573,03 UC/mL e L24h acima de 933,88 UFC/mL. Foram feitas 3 campanhas, nos anos de 2009, 2010 e 2011, onde foram coletadas 62 g ( 8,74) de areia seca, 78 g ( 5,33) de areia mida e 50 mL de gua. Aps diversas diluies seguidas da tcnica de membrana filtrante, e crescimento em meio Chromocult (Merck) por 24 h a 37C, foram feitas leitura de coliformes totais (CT) e de E. coli (EC). E para os fungos foram inoculados 0,1 mL das amostras diludas em meio Agar Saboroud Dextrose, sendo acompanhado o crescimento das L por 24h e 48h, e dos FF por 5 a 7 dias. Os maiores nveis colimtricos no geral foram

Realizamos uma pesquisa sobre comunidades relacionadas a plantas medicinais no Orkut entre os dias 15/05 e 15/08 de 2010. Dentre as principais comunidades encontradas, investigamos o nmero de membros e as indicaes de uso das plantas medicinais. Por fim, comparamos os resultados coletados com a literatura cientfica (Pio Correa e PubMed). Foram encontradas 86.685 pessoas participando das comunidades sobre plantas medicinais. A principal busca dos usurios foi sobre o sistema circulatrio e as principais plantas, dentre as 60 citadas, foram a cebola, o girassol e a hortel. Dentre as 94 indicaes encontradas para as principais plantas, apenas 8 foram confirmadas na literatura cientfica.CONCLUSIONS:

Com este trabalho at o momento pode-se concluir que na localidade usa-se mais as plantas de interesse medicinal e madeireiro, provavelmente isto justifica-se pelo fato da localidade ser afastada dos grandes centros. Keywords: Taxonomia Vegetal , Apa Palmares, Ombrfila DensaFinancial Support: PIBIC-EM / CNPq, PR-2 UFRJ

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APRENDENDO SOBRE A FORMA DE PREPARO DE PLANTAS MEDICINAIS. Soares, I. 1,2; Lemos, S. A. 1,2, 1 Projeto Adolescente Aprendiz, PAA, 2 Ncleo Comunitrio do CEBRID, CEBRID/UnifespOBJECTIVES:

Uma planta classificada como medicinal, por possuir substncias biologicamente ativas, denominados princpios ativos, os quais devem ser extrados na dosagem e de forma adequada para que possam apresentar

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O Jovem e a Cincia no Futuro

os efeitos desejados. Uma serie de fatores pode contribuir na eficincia da extrao. Portanto, o objetivo do nosso trabalho foi avaliar o efeito de diferentes variveis no rendimento de princpios ativos de plantas medicinais.METHODS AND RESULTS:

dos na literatura; e estabelecer relaes com o processo de expanso urbana.METHODS AND RESULTS:

A avaliao do rendimento de princpios ativos foi realizada utilizando diferentes variveis: 1) mtodos de extrao 2) temperatura; 4) solvente; 5) gramatura (folha inteira versus picada) e 6) estado da planta (fresca versus seca). Para verificar a influncia do mtodo de extrao utilizamos folhas de Boldo do Chile (Plectranthus barbatus), extraindo por 10 minutos em gua, sendo uma amostra pelo mtodo de infuso e a outra pelo mtodo de decoco, obtendo-se os rendimentos de 1,7% e 2,3%, respectivamente. Para verificar a influncia da temperatura utilizamos folhas de Hortel (Mentha sp), extraindo em gua pelo mtodo de macerao/infuso com as temperaturas de 20C e 83C, por 16 minutos, e obtendo-se rendimentos de 0,15% e 0,30%, respectivamente. Para verificar a influncia do solvente utilizamos folhas de Maracuj (Passiflora sp) pelo mtodo de macerao com gua e lcool por 24 horas, obtendose os rendimentos de 0,62% e 2,56%, para os respectivos solventes. Para verificar a influncia da gramatura utilizamos o mtodo de infuso em gua por 10 minutos com a folha inteira ou picada de Boldo da Bahia (Vernonia condensata) e obtendo-se rendimentos de 0,6% e 1,2%, respectivamente. Para verificar a influncia do estado da planta foi utilizado o mtodo macerao em lcool com folhas de Arruda (Ruta graveolens) por 24 horas, comparando a planta seca e fresca, e obtendo-se rendimentos de 0,34% e 0,44%, respectivamente.CONCLUSIONS:

Identificao de feies tecnognicas a partir das fotos imagens disponveis pelo Quickbird de 2004 (escalas 1: 20.000) e verificaes de campo; mapeamento dessas feies visando identificar sua distribuio espacial; e anlise das modificaes produzidas nas formas e funes dos sistemas ambientais e dos possveis danos gerados sociedade pelos depsitos e feies tecnognicas. Foi elaborada uma reviso bibliogrfica envolvendo trabalhos nacionais e internacionais realizados com este enfoque, para discusso das classificaes empregadas visando a identificao de cada depsito tecnognico. Foram encontrados trs tipos de caracterizao que podem ser subdivididos, afim de serem analisados com maior preciso.CONCLUSIONS:

O trabalho pretende contribuir ao tecnognica, ou seja, para a discusso da Geomorfologia do Tecngeno na regio considerada, e sofrendo com o processo de urbanizao.Keywords: Depsitos Tecnognicos, Bacia do Crrego Sta Rita, Processos TecnognicosFinancial Support: PIBIC-EM/CNPq, PR-2 UFRJ

questionrio semiestruturado foi aplicado contendo perguntas relacionadas ao perfil sociodemogrficos dos entrevistados, ao atendimento do BA e aos hbitos alimentares. As entrevistas foram realizadas em trs fases: a) antes do treinamento do PEAND; b) logo aps o curso; c) um ms aps o curso. Os dados obtidos foram analisados no software SPSS, atravs de estatstica descritiva, por comparao dos participantes antes e depois da interveno. Os dados sociodemogrficos mostraram que os entrevistados apresentavam idade entre 38 e 80 anos, sendo (97%) do sexo feminino. Notou-se tambm que os entrevistados tinham entre dois e cinco filhos e 54% residiam na mesma casa com mais de sete pessoas. Aps a interveno do PEAND, mais de 80% dos entrevistados ficaram cientes que o BA era o responsvel pelo fornecimento dos alimentos. Com a interveno do PEAND, tambm houve uma reduo (22%) das pessoas que acreditavam que o vinagre ajudava na higienizao dos alimentos. Com relao aos dados alimentares, percebeu-se que a maioria das pessoas (55%) passou a aproveitar o alimento de forma integral.CONCLUSIONS:

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AVALIAO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE FAMLIAS ATENDIDAS PELO BANCO DE ALIMENTOS (BA) E ORIENTADAS PELO PROGRAMA DE EDUCAO NUTRICIONAL DE DIADEMA (PEAND). Carvalho, T. S. D. S. 1,2,3; Santos, D. G. 1,2,3, 1 Projeto Adolescente Aprendiz, PAA, 2 Ncleo Comunitrio do CEBRID, CEBRID/ Unifesp, 3 Secretaria de Segurana Alimentar - Prefeitura de Diadema, SSA/PMDOBJECTIVES:

Embora a eficincia da extrao possa variar para cada planta, pudemos observar neste estudo que usando o mtodo de decoco, lcool como solvente, temperatura elevada, e a planta fresca e picada (menor gramatura) os rendimentos de resduo seco foram maiores, ou seja, a extrao foi mais eficiente. Agradecimentos: CEBRID-DIADEMA; Professores Doutores E. A. Carlini; Flvio R. Mendes, Giuseppina Negri, Joaquim M. Duarte-Almeida e Paulo E. O. Mattos. Keywords: plantas medicinais, extrao, princpios ativos, chs, decoco. Financial Support: Prefeitura Municipal de Diadema e Ncleo Comunitrio do CEBRID

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IDENTIFICAO DOS PROCESSOS E DEPSITOS TECNOGNICOS NA BACIA DO CRREGO SANTA RITA MUNICPIO DE VOLTA REDONDA RIO DE JANEIRO (RJ). Silva, S. C. T. 1; Pinto Jr, C. D. 1; Peixoto, M. N. O. 2, 1 Colgio de Aplicao da UFRJ, CAp / UFRJ, 2 Ncleo de Estudos do Quaternrio e Tecngeno, CCMN / UFRJOBJECTIVES:

O Programa de Educao Alimentar e Nutricional de Diadema (PEAND) foi criado para proporcionar informaes e orientaes populao sobre bons hbitos alimentares, combate ao desperdcio de alimentos, entre outras atividades. J os Bancos de Alimentos (BA) tm como funo aproveitar os alimentos rejeitados, mas em condies de uso e complementar a alimentao de pessoas em situao insegurana alimentar. Esses programas que fazem parte do Programa FOME ZERO do governo federal e as entidades no governamentais, como a Pastoral da Criana, tentam amenizar essa calamidade que atinge um grande nmero de famlias brasileiras. Esse projeto teve como objetivo avaliar se esses programas realizados no municpio de Diadema- SP esto atingindo seus objetivos, podendo assim verificar se os hbitos alimentares esto de fato sendo modificados e conhecer melhor a populao assistida.METHODS AND RESULTS:

Dessa forma, concluimos que os cursos realizados pelo PEAND e os alimentos fornecidos pelo BA tm conseguido auxiliar a populao, em sua maioria famlias chefiadas por mulheres, suprindo parte das deficincias alimentares do dia-a-dia. Informaes sobre hbitos mais saudveis, aquisio de conhecimento sobre manipulao e higiene dos alimentos foram as principais mudanas nos hbitos alimentares desses cidados. Agradecimentos: Profs E.A. Carlini, Joaquim Mauricio Duarte-Almeida, Tatiana Amato (CEBRID); Claudia Pacheco, Maria del Carme Longhin e Renatieli (SSA/PMD). Keywords: desnutrio, alimentos, fome zero, Diadema Financial Support: Ncleo Comunitrio do CEBRID, Prefeitura de Diadema

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A CONSTRUO CIVIL DO RIO DE JANEIRO NA TRANSIO IMPRIOREPBLICA. Alexandre, N. F. 1; Miranda, D. M. 1; Fridman, F. 2, 1 Colgio de Aplicao da UFRJ, CAp/UFRJ, 2 Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/UFRJ, FAU/UFRJOBJECTIVES:

O objetivo do trabalho pesquisar a evoluo que a cidade do Rio de Janeiro passou desde meados do sculo XIX at o incio do Brasil como Repblica, atravs da construo civil.METHODS AND RESULTS:

Mapear depsitos/feies tecnognicas no municpio de Volta Redonda (RJ); identificar e analisar as caractersticas das feies e depsitos tecnognicos reconhecidos, classificando-os segundo critrios encontra-

Dois ncleos habitacionais foram utilizados para realizar esse estudo. O primeiro ncleo, denominado Associao Cultural, Assistencial e Educacional Maca, est situado no bairro Serraria, regio oeste de Diadema e o outro, denominado Associao Paulistana das Igrejas Adventistas do 7 Dia (ADRA), situa-se na regio leste. Foram entrevistadas 61 pessoas atendidas pelo BA, que estavam participando do Curso Nutrio e Sade sem Desperdcio do PEAND. Um

O mtodo empregado para realizar a pesquisa foi a busca de informaes atravs de um almanaque digitalizado datado do sculo XIX. Com este material foi possvel levantar a quantidade de engenheiros civis e arquitetos que a ento capital brasileira dispunha de ano em ano at o fim do Imprio. Com o nmero destes profissionais em mos, pesquisamos o crescimento populacional e demogrfico da cidade do Rio de Janeiro atravs de pesquisas e censos feitos poca. Aps, houve uma pesquisa minuciosa das principais reformas urbansticas sofridas pela cidade no final do sculo XIX e incio do sculo XX.

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CONCLUSIONS:

Comparando todos os dados, verificamos que houve o crescimento da cidade, seja em populao quanto em infra-estrutura, o que gerou a necessidade de novos profissionais do segmento da construo civil. Observamos claramente que houve um crescimento no setor de construo civil com consequente aumento do nmero de arquitetos e engenheiros civis, justificado pela demanda do setor. Da conclumos que possvel analisar o desenvolvimento de uma determinada regio utilizando como parmetro a evoluo no setor da construo civil. Keywords: Urbanismo, Arquitetura, Rio de Janeiro, Imprio-Repblica Financial Support: PIBIC-EM / CNPq, PR-2/UFRJ

o aumento da temperatura, mtodo de decoco, uso de lcool como solvente e da planta fresca e picada (menor gramatura) a quantidade extrada de princpios ativos foi maior, ou seja, a extrao foi mais eficiente. Agradecimentos CEBRID-DIADEMA; Professores Doutores E. A. Carlini; Flvio R. Mendes, Giuseppina Negri, Joaquim M. Duarte-Almeida e Paulo E. O. Mattos. Keywords: Plantas Medicinais, Principios ativos, Preparao de extrato Financial Support: Ncleo Comunitrio do CEBRID, Prefeitura de Diadema

no-convencionais, Tecnologias sustentveisFinancial Support: PIBIC-EM/CNPq, UFRJ

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A INFLUNCIA DAS CLULAS-TRONCO ADULTAS NO TRATAMENTO DE LESES PROVOCADAS PELO INFARTO AGUDO DO MIOCRDIO. Silva E. S. F. Escola Politcnica de Sade Joaquim Venncio, Provoc/FiocruzOBJECTIVES:

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FATORES QUE AFETAM A EXTRAO DE PRINCPIOS ATIVOS DE PLANTAS MEDICINAIS. Soares, I. M. 1,2; Lemos, S. A. 1,2 , 1 Projeto Adolescente Aprendiz, PAA, 2 Ncleo Comunitrio do CEBRID, CEBRIDOBJECTIVES:

MATERIAIS E TECNOLOGIAS NOCONVENCIONAIS PARA CONSTRUES ECOLGICAS E SUSTENTVEIS (NOCMATS - NON CONVENTIONAL MATERIALS AND TECHNOLOGIES). Guedes, F. L. C. 1; Almeida, V. G. A. D. 1; Ohayon, P. 2 , 1 Colgio de Aplicao da UFRJ, CAp/UFRJ, 2 Faculdade de Administrao e Cincias Contbeis, UFRJ, FACC / UFRJOBJECTIVES:

Uma planta classificada como medicinal, por possuir substncias biologicamente ativas, denominados princpios ativos, os quais devem ser extrados na dosagem e de forma adequada para que possam apresentar os efeitos desejados. Uma serie de fatores pode contribuir na eficincia da extrao. Portanto, o objetivo do nosso trabalho foi avaliar o efeito de diferentes variveis no rendimento de princpios ativos de plantas medicinais.METHODS AND RESULTS:

Visa apontar as iniciativas atuais e potenciais do uso da Educao, Cincia e Tecnologia em prol da ao do Governo Federal de apoio pesquisa e inovao em edificaes sustentveis desenvolvida pela Secretaria de Cincia e Tecnologia para a Incluso Social SECIS/ MCT Ministrio da Cincia e TecnologiaMETHODS AND RESULTS:

Buscar compreender o infarto, suas causas e conseqncias, e pesquisar a possibilidade do surgimento de novas tticas teraputicas baseadas no uso de clulas-tronco adultas (CTA) e a influncia disso na evoluo da qualidade de vida da populao afetada por essa doena. - Pesquisar sobre os resultados das aplicaes das CTA no tratamento de necrose proveniente de infarto do miocrdio; - Compreender se a aplicao das CTA efetivamente possvel na reconstituio de leses isqumicas por infarto, tanto do ponto de vista biolgico quanto da perspectiva da disponibilidade desse recurso populao em geral; - Tentar visualizar esse fato no momento atual do desenvolvimento cientfico do Brasil.METHODS AND RESULTS:

Pesquisa baseada em reviso bibliogrfica.CONCLUSIONS:

A avaliao do rendimento de princpios ativos foi realizada utilizando diferentes variveis: 1) mtodos de extrao 2) temperatura; 3) tempo de extrao; 4) solvente; 5) gramatura e 6) estado da planta (fresca versus seca). Para a comparao da influncia da temperatura utilizamos a planta Hortel (Mentha sp) extraindo em gua no mtodo de macerao com as temperaturas de 83C e 20C, por 16 minutos, e obtendo-se rendimentos de 0,30% e 0,15%, respectivamente. Para a comparao da influncia do solvente utilizamos maracuj (Passiflora sp) pelo mtodo de macerao com gua e lcool por 24horas, obtendo-se os rendimentos de 0,62% e 2,56%, respectivamente para os respectivos solventes. Para a comparao da influncia do mtodo de extrao utilizamos Boldo do Chile (Plectranthus barbatus) que foi extrada em gua comparando o mtodo de infuso e o mtodo de decoco por 10 minutos, obtendo-se os rendimentos de 1,72% e 2,3%, respectivamente. Para a comparao da influncia da gramatura utilizamos o mtodo de infuso em gua por 10 minutos com a folha inteira ou picada da planta Boldo da Bahia (Vernonia Condensata) e obtendo-se rendimentos de 0,60% e 1,2%, respectivamente. Para a comparao da influncia do estado da planta foi utilizado o mtodo macerao em lcool com a folha de Arruda (Ruta graveolens) por 24 horas comparando a planta seca e fresca, e obtendo-se rendimento de 0,34% e 0,44%, respectivamente.CONCLUSIONS:

Colher informaes sobre o nvel de conhecimento do alunado de 1 Srie sobre os NOCMATs.Levantar opinies dos alunos sobre a problemtica dos NOCMATs. Apontar disciplinas do Colgio e formas de expresso que tratam dos NOCMATs. Sugerir aplicaes ou aprimoramentos em disciplinas do CAp/UFRJ sobre o assunto.CONCLUSIONS:

Comparando os rendimentos obtidos em cada extrao, pudemos observar que com

O nvel de conhecimento do alunado em relao aos NOCMATs considerado bsico ; Jornais/Revistas constituem a opo mais comum para a maioria dos respondentes. Enquanto que discusses no CAp/UFRJ representam apenas a ltima opo mais votada ; Disciplinas de reas Humanas (Geografia) e de Cincias (Biologia) dominam a abordagem sobre o tema dos NOCMATs no CAp/ UFRJ ; Os alunos apontaram Fotos, Exposio de Trabalhos e Filmes/Documentrios como as principais formas de expresso observadas em que o tema dos NOCMATs tenha sido abordado ; Discusses com os amigos a opo mais frequente seguida dos familiares. Enquanto que discusses com os professores representam apenas a ltima opo mais votada ; Os alunos acreditam que o Governo o principal responsvel para assegurar construes ecolgicas e sustentveis. O papel da Escola apontado por muito poucos alunos ; As principais sugestes que ajudariam a melhorar o uso dos NOCMATs no Brasil incluem : - Investimento por parte do Governo; - Conscientizao da populao; - Criao de empregos; - Investimento em educao. A principal crtica ao uso dos NOCMATs devida ainda ao custo do projeto e manuteno dos materiais utilizados: A principal sugesto para inserir conhecimento sobre o uso dos NOCMATs nas matrias do CAp/UFRJ sugerir Trabalhos de Pesquisa ao alunado . Keywords: Ecologia, Materiais

Segundo pesquisas cientficas, as doenas do aparelho cardiovascular constituem na principal causa de mortalidade do Brasil. Tendo em vista a grande prevalncia no mundo das doenas relacionadas morte de tecido cardaco, vlido o estudo de novas possibilidades de tratamento de pessoas que sofram com os prejuzos na sua qualidade de vida por conta do infarto. Este trabalho visa compreender a viabilidade do uso das clulas-tronco adultas, to constantemente expostas como o mais importante achado cientfico dos ltimos tempos, no tratamento de indivduos afetados por essa enfermidade, e buscar entender at onde se pode tratar as clulas-tronco adultas como possvel terapia aos indivduos que tm sua qualidade de vida prejudicada pelos efeitos do infarto agudo do miocrdio. Keywords: Clulas-tronco, Infarto, Miocrdio, Terapia, Isquemia

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A PATOGENIA DO VRUS EPSTEIN-BARR. Rodrigues, J. F. D. A. Escola Politcnica de Sade Joaquim Venncio, Provoc/FiocruzOBJECTIVES:

Fazer levantamento histrico sobre as investigaes acerca da descoberta do vrus, a partir de doenas que este provocava; -Descrever a estrutura morfolgica viral, seu ciclo e compreender a forma de transmisso; -Apresentar a biologia molecular da interao vrus-organismo -Expor os mecanismos que desenvolvem a patogenia viralMETHODS AND RESULTS:

Pesquisa baseada na reviso bibliogrfica.CONCLUSIONS:

O vrus Epstein-Barr, um vrus da mesma famlia do vrus da herpes, apesar de no causar doenas graves comumente tem uma expresso de carter extraordinrio, e sua ao causa interesse a vrios grupos de pesquisa pelo mundo. Entretanto, o mesmo

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O Jovem e a Cincia no Futuro

interesse da comunidade cientfica no refletido na sociedade comum, tendo que a disseminao cosmopolita e ele est presente em grande parte da populao humana (80-95% dos adultos do mundo). Estudar a patogenia e as doenas causadas pelo vrus serve como um alerta de que h doenas com sintomas parecidos com doenas simples, porm o desenvolvimento da enfermidade pode acarretar problemas maiores. Keywords: Patogenia, Virologia , Epstein-Barr, Vrus, Herpes

individual. Nosso objetivo com esse recorte apresentar o perfil dos usurios que utilizam as Oficinas Teraputicas como parte do seu tratamento em Psiquiatria e Sade Mental.METHODS AND RESULTS:

lendo e analisando as respectivas teses e dissertaes.CONCLUSIONS:

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A INSERO DOS ROBS NA SOCIEDADE. Pinho, J. A. ; Castro, R. F. 1; Pina Filho, A. C. 2,1 Colgio de Aplicao da UFRJ, CAp/UFRJ2 Laboratrio de Cincias Tecnolgicas / Escola Politcnica, CT / UFRJOBJECTIVES:

Demonstrar como h atualmente um grande investimento na robtica e que sua utilidade se limita em grande escala em pases desenvolvidos que produzem essa tecnologia e a utiliza. Sendo os emergentes, usurios consumidores.METHODS AND RESULTS:

Trata-se de um estudo qualitativo do tipo descritivo. Aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa da Secretaria Municipal de Sade e Defesa Civil do Rio de Janeiro. Protocolo de Pesquisa n 217/10 e CAAE n 0249.0.314226-10. O estudo est sendo desenvolvido em um Centro de Ateno Psicossocial II (CAPS II), na zona norte do municpio do Rio de Janeiro, tendo em vista que esse servio considerado hoje como um dos reguladores da assistncia em sade mental e que tem como uma das principais formas de tratamento as oficinas teraputicas. Conforme o redirecionamento para o modelo assistencial de sade mental proposto pela Lei n 10.216, de 06 de abril de 2001. Consideramos com sujeitos do estudo os Usurios do CAPS II que utilizam as Oficinas Teraputicas como parte do seu tratamento em Psiquiatria e Sade Mental.CONCLUSIONS:

A modificao gentica um dos temas mais debatidos atualmente, pois no se tem uma idia precisa sobre as interferncias dessa ferramenta no meio ambiente e na sade pblica a longo prazo, gerando embates entre os diversos atores envolvidos no processo. As posies divergentes dos autores demonstram e exemplificam as amplas discusses que so travadas sobre tal temtica tanto no mbito cientfico quanto nos diversos setores da sociedade, enfatizando a intricada mistura de interesses que existe sobre esse assunto. Keywords: Transgnicos, Fiocruz, Transgenia, Alimentos transgnicos, Sade Pblica

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AUTMATOS CELULARES EM UMA E DUAS DIMENSES. Gurgel, T. O. 1; Barbosa, V. C. 2 , 1 Colgio de Aplicao da UFRJ, CAp/UFRJ, 2 COPPE, CT/UFRJOBJECTIVES:

A partir do conceito de um rob, verifica-se que so dispositivos eletromecnicos ou biomecnicos capazes de realizar trabalhos de maneira autnoma, pr-programada, ou atravs de controle humano. Os robs industriais so mais utilizados porque auxiliam nas linhas de produo, porm esta situao esta mudando recentemente devido popularizao dos robs comerciais, como: limpadores de piso e cortadores de grama, robs conhecidos como domsticos. Mas, essa mquina reprogramvel causa tambm desvantagens, pois se aumenta o desemprego pela sua capacidade de realizar funes. Mas tambm poupam esforos humanos que so impossveis de ser realizados por uma pessoa.CONCLUSIONS:

Analisar as atividades funcionais de um rob que esto a cada vez mais se expandindo na sociedade, alm de ser substitutos dos homens.Keywords: Robtica, Automao, DomticaFinancial Support: PIBIC-EM/ CNPq, PR-2 UFRJ

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PERFIL DOS USURIOS DAS OFICINAS TERAPUTICAS DE UM CENTRO DE ATENO PSICOSSOCIAL NO MUNICPIO DO RIO DE JANEIRO. Mendes, B. A. 1; Pinto, V. A. M. ; Moreira, L. H. D. O. , 1 Colgio de Aplicao da UFRJ, CAp/UFRJ, Escola de Enfermagem Anna Nery / UFRJ, EEAN, 3 Instituto de Psiquiatria IPUB / UFRJ, IPUBOBJECTIVES:

At o momento da pesquisa foram entrevistados dez (10) usurios, sendo que apenas oito (08) entrevistas esto sendo analisadas. Pois, dois (02) usurios no atenderam aos critrios de incluso do estudo. O levantamento revela que a faixa etria dos usurios est entre 35 e 59 anos, o grau de instruo do 4 ano do ensino fundamental ao ensino superior incompleto. A maioria do sexo feminino cinco (05) e trs (03) do sexo masculino.A mdia de tempo em que freqentam as oficinas teraputicas ficou entre seis (06) meses a dez (10) anos. Cabe ento, a esses dispositivos criados a partir da Reforma Psiquitrica romper com o isolamento e construir com estes sujeitos a possibilidade de um outro destino, diferente do isolamento e da segregao. Para tanto, preciso entender as oficinas como lugares de produo de subjetividade, onde se buscam novas formas de relacionamento com o outro, novas possibilidades de trocas sociais e de participao na cultura, enfim, novas invenes de cotidiano de vida. Keywords: Sade mental, Ateno psicossocial , Oficinas teraputicas, UsuriosFinancial Support: PIBIC-EM/CNPq, PR-2 UFRJ

Os autmatos celulares so sistemas dinmicos que funcionam em tempo discreto (t = 1,2,...) e podem ser utilizados para representar diversos fenmenos naturais, como o crescimento de estruturas cristalinas, o crescimento de algumas estruturas encontradas em animais e vegetais, alm de alguns fenmenos de replicao.Os autmatos celulares ocorrem em uma ou duas dimenses. Clulas computacionais muito simples so colocadas em pontos especiais ao longo dessas dimenses e, ao longo do tempo, alteram seus estados segundo uma regra pr-definida (a mesma para todas as clulas). No caso especial de estados binrios, essa regra uma funo f que atribui estado 0 ou 1 clula, dependendo de seu estado atual e dos estados atuais de suas vizinhas.O objetivo deste trabalho foi estudar esses sistemas dinmicos em uma e duas dimenses e suas aplicaes.METHODS AND RESULTS:

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A POLMICA SOBRE OS TRANSGNICOS: ANLISE DE TRABALHOS ACADMICOS DA FIOCRUZ. ROCHA, J. C. D. E. S. ESCOLAPOLITCNICA DE SADE JOAQUIM VENNCIO, PROVOC/FIOCRUZ OBJECTIVES:

Esse estudo um recorte do projeto de Dissertao de Mestrado em Enfermagem cursado na Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em andamento intitulado Oficinas Teraputicas em Sade Mental: um olhar na perspectiva dos usurios do CAPS. No campo da sade mental , as oficinas teraputicas so atividades que visam a integrao social e ressocializao da pessoa com sofrimento psquico, nos contextos familiar e social, e ainda, estimular e desenvolver o potencial

A realizao desse trabalho busca uma explorao do assunto para uma melhor compreenso da questo e da sua controvrsia no campo acadmico. O trabalho objetiva analisar teses e dissertaes sobre alimentos transgnicos de dois cursos de ps-graduao (ENSP, INCQS) da Fundao Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) identificando o discurso dos autores diante do tema e suas principais concluses.METHODS AND RESULTS:

A metodologia se basear em levantamento bibliogrfico e estudo sobre o assunto,

Usamos a plataforma de software Golly, disponvel para uso gratuito no endereo http://golly.sourceforge.net/. Essa plataforma permite a simulao de autmatos celulares uni- e bi-dimensionais em uma grande variedade de situaes.Utilizamos autmatos uni-dimensionais para estudar as quatro classes de comportamento descritas por Wolfram. As duas primeiras, conhecidas como classes (i) e (ii), tm comportamento meramente peridico com o passar do tempo. A terceira classe, conhecida como classe (iii), apresenta comportamento aleatrio. A quarta classe, finalmente, conhecida como classe (iv) e apresenta o tipo de comportamento que se pode chamar de complexo, com estruturas diversificadas que aparecem e desaparecem aps um nmero de passos que pode denotar longa durao.Utilizamos autmatos bi-dimensionais para estudar a classe de autmatos celulares relacionadas ao conhecido Jogo da Vida de Conway. Nesse caso nosso estudo foi concentrado na busca de estados iniciais que pudessem levar a comportamentos dinmicos interessantes. No caso de autmatos celulares uni-dimensionais, observamos que, para uma seleo ampla de configuraes iniciais, a classe (iii) a mais comum, seguida pelas classes (i) e (ii) e, finalmente, pela classe que ocorre

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mais raramente, a classe (iv). Isso indica que o comportamento complexo representado pela classe (iv) ocorre raramente e depende de que sejam encontradas regras de funcionamento do autmato que levem a ela.No caso de autmatos celulares bi-dimensionais, observamos que o estudo cuidadoso da regra do Jogo da Vida pode levar construo de condies iniciais que, com o passar do tempo, conduzem ao surgimento de comportamento global muito interessante. Um exemplo a formao conhecida como space ship. Essa formao, como diz o nome, d uma curiosa representao do que seria o funcionamento interno de uma espaonave estilizada, mostrando a produo de naves filhas a partir da convergncia de matria prima. Um outro exemplo a utilizao da regra do Jogo da Vida para a produo de letreiros mveis, como os que se usam em alguns sistemas de sinalizao de trnsito, por exemplo.CONCLUSIONS:

er devido a uma (ou vrias) mutao(es) no genoma que provoca(m) uma instabilidade cromossmica, e uma possvel quebra ou fuso dessas estruturas. Alm disso, essa mutao provoca o aparecimento de uma srie de caractersticas inerentes a uma clula neoplsica, uma delas o aumento do perodo de replicao celular, que passa a gerar clulas cada vez mais alteradas geneticamente. Esse aumento no perodo de proliferao celular, neste caso especificamente, ocorre pela ativao da telomerase que passa a acrescentar sequncias telomricas s clulas para que estas possam continuar se multiplicando infinitamente. Keywords: Telmeros, Cncer, Cromossomos, Biologia Molecular, Oncognese

animal primata no-humanos na experimentao cientfica no Brasil.METHODS AND RESULTS:

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Em suma, os autmatos celulares constituem exemplos muito interessantes dos chamados sistemas complexos, ou seja, sistemas de funcionamento simples e que, atravs de interaes meramente locais entre seus componentes, levam a comportamentos globais inesperados. Atravs do estudo detalhado dessas interaes locais, mostramos ser possvel explorar as propriedades inerentes do sistema para a produo de certos padres desejados. Keywords: Autmatos celulares, Sistemas dinmicos, DimensesFinancial Support: PIBIC-EM/CNPq, PR-2/UFRJ

REDES NEURAIS APLICADAS NA MONITORAO DA QUALIDADE DE DADOS EM SRIES TEMPORAIS. Silva, M. G. D ; Seixas, J. M. , Colgio de Aplicao da UFRJ, CAp/UFRJLaboratrio de Processamento de Sinais / COPPE / UFRJOBJECTIVES:

Foi realizado um levante bibliogrfico quanto aos centros de primatologia no Brasil, a situao atual da experimentao em primatas no-humanos e quanto as tcnicas de manejo e criao de primatas no-humanos. Paralelamente, realizou-se uma anlise do material ilustrativo obtido a partir das visitas ao Centro de Primatas da Fiocruz, possibilitando o estudo dos comportamentos sociais reprodutivos e de alimentao em cativeiro. A anlise revelou os comportamentos mais predominantes, como interaes sociais como a catao, o aprendizado da maternidade das mes primatas mais jovens junto s mais experientes, a hierarquia no direito aos alimentos, o ritual de acasalamento poligmico e a disputa entre os machos mais jovens pela posio de macho alfa do grupo.CONCLUSIONS:

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A RELAO ENTRE TELMEROS E CNCER. Fontes, A. D. O. Escola Politcnica de Sade Joaquim Venncio, Provoc/FiocruzOBJECTIVES:

Nos ltimos tempos, o fluxo de informaes vm apresentando um crescimento significativo. A habilidade de lidar com grandes quantidades de informaes tem se tornado, portanto, cada vez mais importante. O aspecto temporal desses dados contribui significativamente, porque, alm de armazenar um fato, tambm necessrio armazenar o histrico das informaes. Nesse contexto, podem aparecer problemas no armazenamento e nas transaes desses dados, o que tem impulsionado a procura por sistemas capazes de melhorar sua clareza e acessibilidade. O objetivo do trabalho a obteno de sistemas inteligentes que melhorem a qualidade de dados.METHODS AND RESULTS:

A anlise do material ilustrativo confirmou a presena de caracteres de comportamento social caractersticos de vida selvagem em regime de criao em harns. Tal resultado ratifica a necessidade da criao em grupo, respeitando o sistema reprodutivo natural da espcie para o bem-estar do primata no-humano, elemento principal para a qualidade dos estudos realizados a partir dele. Keywords: Anlise ilustrativa, Primatas, Colnia de macacos, Rhesus, Centro de primatas

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SADE DA POPULAO NEGRA. Souza, A. C. M. ; Alves, B. L. A. ; Silva, D. S. ; Dornellas, L. S. ; Lacerda, L. S. , Colgio de Aplicao da UFRJ, CAp/UFRJ Instituto de Estudos em Sade Coletiva, IESC / UFRJOBJECTIVES:

Entender as etapas do desenvolvimento biolgico do processo da oncognese no organismo. - Estudar a estrutura e funes dos telmeros no organismo, assim como o da enzima responsvel por sua sntese, a telomerase. - Estudar o papel da telomerase e dos telmeros nas neoplasias e comparar este papel com os dessas mesmas estruturas em clulas normais. - A partir de todo o estudo envolvendo telmeros e cncer, abordar os tratamentos em fase de pesquisa que se baseiem nesta relao.METHODS AND RESULTS:

No presente trabalho, utilizado um sistema inteligente, desenvolvido com redes neurais artificiais para controlar a qualidade de dados em sries temporais e se obter uma metodologia para a construo de modelos satisfatrios a partir dos prprios dados. Para que isso ocorra, as redes neurais definem corredores de validao a partir do erro de predio, para que a amostra entrante seja qualificada.CONCLUSIONS:

O trabalho ser realizado a partir da anlise e interpretao de artigos cientficos e outros referenciais tericos que abordem telmeros, telomerase ou cncer, isso , reviso bibliogrfica de materiais j publicados.CONCLUSIONS:

Os telmeros exercem um papel muito importante no mantimento da estabilidade do genoma, uma vez que essas estruturas impedem a quebra e a fuso de um ou mais cromossomos pelas suas pores terminais. J a telomerase assume grande importncia na regulao da proliferao celular, onde esta enzima acrescenta sequncias de DNA telomricas ao fim dos cromossomos, aumentando o perodo de proliferao, e ainda, o tempo de vida da clula. Ambas as funes realizadas pelos telmeros e pela telomerase se relacionam com o processo oncognico na medida em que o desenvolvimento do cnc-

Como resultado, foi observado que o sistema proposto capaz de detectar problemas e ajudar na sua correo de dados sintticos ou reais. O sistema reduziu os erros e possibilitou a construo de modelos mais acurados.Keywords: Qualidades de dados, Redes Neurais, Sries TemporaisFinancial Support: PIBIC-EM / CNPq, PR-2/UFRJ

Atualmente comum a falsa concepo de que o racismo no mais praticado. Por isso, quando ouvimos sobre a sade da populao negra nos perguntamos por que sade da populao negra? H alguma diferena?. O objetivo desse projeto mostrar as diferenas de tratamento entre raas/etnias que so refletidas no setor da sade. Temos tambm como objetivos especficos: Expor dados que comprovem numericamente a excluso dessa grande parcela da populao no setor da sade; Refletir sobre a importncia de discutir o tema afim de gerar conscientizao; Analisar os obstculos que impedem a realizao da Poltica Nacional de Sade da Populao Negra (PNSPN); Propor estratgias para o enfrentamento dessa excluso.METHODS AND RESULTS:

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ANLISE ILUSTRATIVA DO COMPORTAMENTO SOCIAL DA COLNIA DE MACACOS RHESUS NO CENTRO DE PRIMATAS DA FIOCRUZ. Assis, M. L. D. Escola Politcnica de Sade Joaquim Venncio, Provoc/FiocruzOBJECTIVES:

O objetivo do estudo foi apresentar os meios de criao e manejo de macacos Rhesus na FIOCRUZ, estudando a utilizao do modelo

Racismo Institucional:Se d quando as instituies de sade tratam de forma desigual indivduos de diferentes raa/etnias, no promovendo a equidade no acesso sade; Mortalidade infantil e materna: maior na populao negra e ocorre por diversos fatores determinantes na vida das mulheres e crianas. Tambm est intimamente ligada ao racismo institucional devido ao mau acompanhamento no pr-natal, no parto e no ps-parto, entre outras causas; Doena falciforme:mutao que ocorre na hemcia que dificultando a passagem do oxignio. As pessoas mais atingidas so os afrodecendentes. H necessidades de capacitao

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O Jovem e a Cincia no Futuro

de profissionais de sade para atender os portadores de doenas falcmicas; Morte por Causas Externas: homicdios e acidentes com veculos so as principais causas. Por morar em reas de risco, ou seja com maior circulao de armas de fogo, a populao negra encontra-se mais propcia a se envolver em casos de homicdios.CONCLUSIONS:

Propostas para o enfrentar o preconceito: Valorizao das vises de mundo e prticas de alvio e cura criada por afrodescendentes que devem ser reconhecidas como fundamentais para nossa sade; preciso qualificar os profissionais para que eles dem tratamento especfico s necessidades da populao negra Princpios do SUS (Sistema nico de Sade): Universalidade: Deve estar disponvel a todas as pessoas do Brasil, sem distino; Integralidade:Devem ser utilizadas as melhores solues para cada caso e os melhores recursos disponveis; Equidade: Agir de modo especfico para a necessidade de cada indivduo ou grupo; Participao da comunidade:Obrigao e direito da populao apresentar propostas e avaliar o que est sendo feito; Descentralizao Dividir com estados e municpios a responsabilidade de gesto do SUS, de forma a oferecer um planejamento mais resolutivo de acordo com as necessidades das regies. Keywords: Sade, Cidadania, Populao negra, mortalidadeFinancial Support: PIBIC-EM/CNPq, PR-2/UFRJ

aqui de 1 e 2, que apresentam um polimorfismo molecularmente distinguvel em uma regio do gene do canal de sdio). Para tanto, grupos (A-F) foram colocados em pequenas gaiolas de papelo, cada qual com seis machos X seis fmeas, como e segue: 1 x 1 (A), 2 x 2 (B), 1 x 2 (C), 2 x 1 (D), 1 x 1 (E) e 2 x 2 (F). Aps trs dias de montados os grupos, os machos do grupo A foram transferidos para a gaiola com as fmeas do grupo B (e vice-versa), bem como machos do grupo C foram transferidos para a gaiola D (e vice-versa), onde ento foram mantidos por mais trs dias. Os machos das gaiolas E e F permaneceram todo o tempo sem mudar de gaiola, como controle positivo. Aps este perodo, os machos foram removidos das gaiolas e as fmeas induzidas alimentao sangunea e, posteriormente, oviposio individualizada. O DNA de trs pools (cada um com um cinco larvas) da prole de cada fmea foi analisado por PCR alelo-especfica, capaz de distinguir de qual linhagem (1 ou 2) as larvas foram originadas. Os produtos de PCR foram discriminados por eletroforese em gis de poliacrilamida. Observamos que, em todos os casos, a prole de uma nica fmea resultou do primeiro grupo de machos com qual teve contato. Estamos agora repetindo o experimento com nmeros diversos de machos e fmeas por grupo.CONCLUSO:

a visualizao de objetos se torna mais fcil, bem como a analise interna e externa dos mesmos. J com o GeoGebra, um de seus principais resultados quanto a formao de funes apenas pela lei das mesmas, possibilitando uma analise mais profunda delas.CONCLUSIONS:

A utilizao do Tabulae sugere uma maior dinamizao da geometria plana atravs do uso de funes bsicas nos menus criar ponto, reta, crculo, lcus, vetor e reflexo. Este software pode ser obtido gratuitamente, fato que o faz ter maior acessibilidade para o estudante do ensino fundamental at o de nvel superior .O GeoGebra facilita a compreenso e visualizao de funes sem muita dificuldade, bem como algumas operaes bsicas, como reflexo, retas paralelas, vetores. O Cabri, por sua vez, pode auxiliar na compreenso de geometria espacial e geometria descritiva, e alguns fundamentos bsicos das mesmas.Keywords: Matemtica, Ensino, softwareFinancial Support: PIBIC-EM/ CNPq, PR-2 UFRJ

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ASPECTOS REPRODUTIVOS DE AEDES AEGYPTI. Freitas, I. S. M. LAB. DE FISIOLOGIA E CONTROLE DE ARTRPODES VETORES IOC, PROVOC/FIOCRUZOBJETIVOS:

Com relao a aspectos reprodutivos de insetos da ordem Diptera, os machos podem introduzir um tipo de tampo na vagina da fmea durante a cpula, de forma que a fmea no seja inseminada por outro macho. H espcies, porm, em que este tampo apenas um resqucio de um espermatforo previamente depositado, que incapaz de prevenir uma nova inseminao. Artigos clssicos da literatura relatam que fmeas de Aedes aegypti, vetor de dengue e febre amarela urbana, esto prontas para acasalarem to logo emirjam da pupa em adulto e continuam capazes de copular por toda a vida. Contudo, as fmeas s se tornam inseminadas aps 1-2 dias aps emergncia em adulto (J of Insect Physiol,14 (3):305-308; 1968). Foi mostrado que, sob condies de laboratrio, uma nica fmea realizou 50 cpulas, com 11 machos diferentes em um perodo de apenas uma hora (American Midland Naturalist, 40(2); 265-348; 1948). Embora muitos estudos tm descrito o comportamento dos animais durante cpula e inseminao, no est ainda claro se a prole de uma fmea pode ser resultado de mais de um macho. Desta forma, o objetivo deste trabalho investigar se fmeas de Aedes aegypti podem ser inseminadas por diferentes machos.MATERIAIS E MTODOS:

Nossos resultados sugerem fortemente que, sob nossas circunstncias, as fmeas de Ae. aegypti no podem ser re-inseminadas. Embora as analises ainda sejam preliminares, as consideraes aqui apresentadas so de grande importncia para pesquisas que precisam crescer colnias por algumas geraes no laboratrio a partir de populaes naturais, mas especialmente quando se envolvem linhagens geneticamente selecionadas. Keywords: MOSQUITO DA DENGUE, REPRODUO, MTODOS DE CONTROLE Financial Support: IOC/FIOCRUZ

AVALIAO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE PHYSALIS ANGULATA L. (SOLANACEAE) FRENTE A STREPTOCOCCUS SP., A PARTIR DE FRAES ENRIQUECIDAS E FISALINA D. Jiaqi, W. ; Tomassini, T. C. B. ; Lopes, D. C. D. X. P. Qumica de Produtos Naturais 2 - Farmanguinhos, Provoc/FiocruzOBJECTIVES:

a)Comparar os resultados das extraes em etanol a quente (Soxhlet) e a frio (digesto dinmica) aps partio em CH2Cl2 com dados da literatura efetuados em CHCl3. b) Separar constituintes presentes no conglomerado enriquecido em fisalinas (pool), por cromatografia em placa delgada preparativa e coluna aberta, isolando as fisalinas. c) Avaliar atividade antimicrobiana frente Streptococcus sp. do pool e fisalina D.METHODS AND RESULTS:

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SOFTWARES DE AUXLIO MATEMTICA. Cruz, M. A. A. 1; Vale, L. O. 1; Dias, U. 1,2; Hasche, F. 2; Mattos, F. R. P. 2; Guimares, L. C. 2 , 1 Colgio de Aplicao da UFRJ, CAp/UFRJ, 2 LIMC - Instituto de Matemtica, UFRJOBJECTIVES:

No Tabulae, facilitam-se visualizaes de abstraes geomtricas planas atravs de ferramentas bsicas como rgua e compasso e tambm comprovar fundamentos da geometria plana com maior preciso e mecanizao das figuras. O Cabri 3D um software que permite visualizaes de figuras em trs dimenses. O GeoGebra, outro software que, semelhante ao Tabulae, permite construes simples, at desenvolvimento e anlise de funes reais.METHODS AND RESULTS:

Para elucidar a questo, realizamos cruzamentos entre Ae. aegypti de linhagens distintas mantidas no laboratrio (chamadas

No Tabulae, a comprovao de proposies euclidianas mostra a preciso do programa com as diversas situaes matemticas. Alm de tambm auxiliar na formulao de raciocnios no s com a visualizao, mas tambm no momento de transferi-los para o papel atravs de formulaes com equaes embasadas em axiomas. Com o Cabri,

A)Extrao: Folhas secas, modas foram extradas em etanol, a quente (Soxhlet); e em soluo NaCl 0,9%, a frio (digesto dinmica) a partir de m=45,53g e m=100,0g . O extrato etanlico foi previamente tratado com n-hexano (remoo de substncias graxos) cujo material resultante e aquele obtido a frio, foram particionados em CH2Cl2. B)Separao: Alquotas de aproximadamente 30,0mg do pool provenientes de diferentes tcnicas acima descritas foram cromatografadas em placas preparativas (Merck) e as confeccionadas no laboratrio, foram eludas no sistema Hex: AcoEt (3:7), sendo monitorada a separao por soluo cida de anisaldedo (revelador) em CCD. A cromatografia em coluna usou igual sistema de gradiente dos solventes em slica gel, com revelao das fisalinas atravs de reao coloridas. Os seco-esteroides isolados e puros tiveram uma confirmao por ponto de fuso e anlises espectroscpicas. C) Ensaios microbiolgicos: As fraes enriquecidas e fisalina D foram testadas frente Streptococcus mutans no INCQS/ FIOCRUZ.CONCLUSIONS:

A obteno das fraes enriquecidas resultantes das parties em CH2Cl2 que provieram das extraes a quente e a frio

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, mostraram rendimentos muito prximos aquelas, em CHCl3 j disponveis no Lab. Prod. Naturais, PN2. Os testes microbiolgicos comprovaram a atividade bacteriosttica do pool e da fisalina D, mas no mostraram atividade bactericida frente Streptococcus mutans. Keywords: Fisilinas, Isolamento, Physalis angulata L.

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UMA VISO CRTICA SOBRE A PROPAGANDA DE PRODUTOS/SERVIOS DE SADE EM JORNAIS DE GRANDE CIRCULAO. Caldas, K. A. G. 1; Brandt, L. D. A. R. 2; Palcios, M. 2 1 Colgio de Aplicao da UFRJ, CAp UFRJ, 2 Instituto de Estudos em Sade Coletiva / UFRJ, IESC / UFRJOBJECTIVES:

De acordo com Gadelha (2008), a noo de complexo industrial da sade constitui uma tentativa de fornecer um referencial terico que permita articular duas lgicas distintas, a sanitria e a do desenvolvimento econmico. Este complexo envolve indstrias de bens de consumo e equipamentos especializados (frmacos e medicamentos, vacinas, hemoderivados, reagentes para diagnstico, equipamentos e materiais mdicos) e um conjunto de organizaes prestadoras de servios em sade (hospitais, ambulatrios e servios de diagnostico e tratamento). Gadelha destaca ainda que na rea da sade h uma possvel problemtica, uma vez que os interesses empresariais se movem pela lgica econmica do lucro e no para o atendimento das necessidades da sade. Dentro deste contexto, percebese cotidianamente o direcionamento de propagandas diretamente aos consumidores (populao ou profissionais de sade), as quais, deve-se destacar, a agencia Nacional de Sade Suplementar (ANS) e a ANVISA (Agencia Nacional de Vigilncia Sanitria) buscam regular. Assim, este trabalho buscou descrever todas as propagandas relacionadas ao chamado complexo industrial da sade que apareceram em dois jornais de grande circulao do Rio de Janeiro.METHODS AND RESULTS:

potncia sexual masculina. Esses ltimos so a concretizao do sonho do diretor da Merk citado por Nascimento (2007:9): Meu sonho, h muito tempo, produzir medicamento para as pessoas saudveis. Assim, a minha empresa poder vender produtos paratodo mundo Henry Gadsden (Diretor da Merck). Como resultante dessa exposio concordamos com Nascimento que nos alerta para a necessidade de Aes que estimulem o debate com vistas a que a populao compreenda o papel da vigilncia sanitria como um campo onde todo cidado tem um papel relevante no sentido de elevar a proteo de todos e minimizar riscos sanitrios so sempre necessrias e bem-vindas. (Nascimento, 2007:256) Embora Nascimento estivesse se referindo ao controle da propaganda de medicamentos e aes educativas no sentido de tornar a populao mais crtica na anlise do que veiculado como propaganda, o alerta aplicvel a todos os produtos/servios relacionados a sade.Keywords: Publicidade de Produtos, Sade, MercantilizaoFinancial Support: PIBIC-EM/CNPq, PR-2 / UFRJ

Tais resultados reforam a necessidade de monitoramento contnuo, propiciando o fornecimento de dados para a implementao de programas de vigilncia pelos rgos competentes. Keywords: SALMONELLA, SALMONELLA, RESISTNCIA ANTIMICROBIANA Financial Support: CNPQ

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AVALIAO DE COMPOSTOS CANDIDATOS A ANTIASMTICOS COM BASE NO SISTEMA DE ANIS ISOLADOS DE TRAQUIA DE RATOS. Dias, M. O. ; Coelho, L. P. ; Martins, M. A. Laboratrio de Inflamao, Provoc/FiocruzOBJECTIVES:

O presente trabalho visa estudar, do ponto de vista farmacolgico, uma possvel atividade espasmoltica e relaxante dos anlogos de mexiletine denominados de PETS, sobre a contrao de msculo liso de vias areas utilizando o sistema de anis de traquia de rato em banho de rgo isolado.METHODS AND RESULTS:

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AVALIAO DA RESISTNCIA ANTIMICROBIANA EM SALMONELLA SPP. CIRCULANTES EM NOSSO MEIOFraga, K. Y. D. ; Costa, R. G. IOC, Provoc/fiocruzOBJECTIVES:

O presente estudo teve como objetivo avaliar a resistncia antimicrobiana em 425 cepas de Salmonella isoladas de diferentes fontes e regies do pas e encaminhadas ao LRNEB para diagnstico conclusivo, no perodo de Agosto a Dezembro de 2010.METHODS AND RESULTS:

Mtodo:Foram recolhidas todas as propagandas publicadas nos jornais Extra e Meia-Hora no perodo de 02/04/2011 a 15/04/2011. Os recortes foram posteriormente categorizados em grupos, digitalizados e analisados. Resultados: As propagandas publicadas foram classificadas em 5 diferentes grupos:Planos de Sade, Farmcia, Clnica, Medicamentos e Equipamentos para a Sade.CONCLUSIONS:

O que fica claro da anlise das propagandas veiculadas nos jornais populares de grande circulao o imprio da lgica mercantil em detrimento da lgica sanitria. Independente da natureza do bem ou servio a ser veiculado, a propaganda apresenta sempre um apelo emocional sem relao com o servio/bem em si: plano de sade associado a famlia feliz, apelo ao esprito de corpo quando endereado a uma categoria - os militares; os implantes dentrios vinculados ao casal sorridente e feliz; medicamentos e tratamentos, no sujeitos ao crivo da regulao da propaganda, como o tratamento para emagrecer que apelam para o ideal de magreza ou o fitoterpico que promete

A metodologia empregada constituiu na tcnica de difuso em disco (Kirby & Bauer, 1961) seguindo as recomendaes preconizadas pelo CLSI (2010), empregando frmacos representativos das classes: Fenicis; Quinolonas, Betalactmicos (penicilinas, cefens, monobactmicos e carbapenens), Tetraciclinas, Aminoglicosdeos, Antifolatos e Nitrofuranos. Os resultados obtidos apontaram resistncia em 52% das cepas avaliadas, a pelo menos uma das drogas avaliadas. Foi possvel detectar 66 perfis distintos, que variaram entre 1 a 6 marcos de resistncia entre os sorovares circulantes. Inclui-se neste contexto, S. Enteritidis, sorovar de elevada prevalncia desde a dcada de 90, cujas caractersticas quanto a suscetibilidade antimicrobiana vem sofrendo variaes com o aumento de cepas multirresistentes nesta ltima dcada. Entre os frmacos avaliados, os ndices encontrados para aminoglicosdeos foram 13,57%. Para drogas proibidas para uso veterinrio pelo MAPA os resultados apontam 38,9% de resistncia para Tetraciclinas, 9% para cloranfenicol e 27,6% para Nitrofurantona. Destacam-se ainda, os percentuais encontrados para drogas de ltima gerao incluindo cefalosporinas de 3 (3,16%) e fluoroquinolonas (0,5%), os quais representam um fator alarmante que podem implicar em falha teraputica, considerando que estas representam as drogas de escolha para o tratamento das infeces por Salmonella.CONCLUSIONS:

Os anis isolados de traquia de rato foram inicialmente contrados com 2,5M de carbacol. Quando as concentraes atingiram um plat, cada segmento foi lavado at o total relaxamento da musculatura lisa. O mexiletine (100 1000 M) e seus anlogos PETS-017, 022 e 209 (1 1000 M) foram adicionados e dez minutos aps, concentraes crescentes de carbacol (0,001 100 M) foram adicionadas. Todos os resultados foram expressos como percentual de contrao produzida por 2,5M de carbacol. O mexiletine e seus anlogos PETS-022 e 209 apresentaram atividades espasmolticas concentrao-dependentes em relao ao controle, nas concentraes testadas. Os valores de IC50, calculados com base nos percentuais de inibio das substncias obtidos na concentrao de 1 M de carbacol, para o mexiletine e seus anlogos PETS-022 e 209 foram de 108,0 4,7 M, 83,8 3,8 M e 56,1 0,1 M, respectivamente. O anlogo PETS-017 no apresentou atividade espasmoltica. Todas as concentraes do anlogo testadas aumentaram os nveis de contrao da musculatura lisa induzida por carbacol em relao ao grupo controle.CONCLUSIONS:

Estes resultados indicaram que tanto o mexiletine quanto seus anlogos PETS-022 e 209 so capazes de inibir a contrao traqueal induzida por estmulo colinrgico. Os valores de IC50 mostraram que o PETS-022 e o PETS-209 foram 1,3 e 3 vezes, respectivamente, mais potentes do que o mexiletine em interferir com a contrao colinrgica. O anlogo PETS-017 apresentou uma ao prespasmdica em anis de traquia isolada de ratos contrados por carbacol. O modelo de rgo isolado consiste em uma tcnica eficiente e de rpida resoluo para a triagem de novos compostos candidatos a frmacos broncorelaxantes Keywords: Antiasmtico, Antiespasmdico, Musculo liso, Triagem Financial Support: PIBIC-EM/CNPq

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AVALIAO DOS ENCAMINHAMENTOS PROVENIENTES DE SERVIOS DE SADE PARTICULARAlmeida, R. C. D. Ambulatrio Souza Arujo - IOC, Provoc- FioCruz

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O Jovem e a Cincia no Futuro

OBJECTIVES:

Avaliar os encaminhamentos provenientes de servios de sade particulares ao Ambulatrio Souza Arajo (ASA Laboratrio de Hansenase) localizado na Fundao Oswaldo Cruz (FioCruz RJ), analisando a freqncia de pacientes encaminhados por esse tipo de servio, as principais causas do encaminhamentos, as reas programticas de onde se originaram os encaminhamentos, a mdia de do tempo de sintomas dos pacientes encaminhados, assim como nmero de servios procurados at a chegada destes ao ASA.METHODS AND RESULTS:

pacientes [90,8 %]), j fez tratamento para hansenase em alguma Unidade de Sade do SUS, porm a partir do momento que essas unidades apresentam alguma alterao, os pacientes procuram o servio particular de atendimento, como uma soluo imediata e este nos encaminha tais pacientes solicitando o parecer dos mdicos do ASA, pois no apresentam a segurana e algumas vezes a capacitao necessria para confirmar o diagnstico do paciente. Keywords: Hansenase, Particulares, SUS Financial Support: PIBIC-EM/CNPq

ao cido betulnico, tais como, efeitos antiinflamatrios e anti-malariais in vitro. Neste trabalho sero comparados diferentes tipos de derivatizaao desta molecula, para o preparo de amostras a serem analizadas por CG-FID e/ou CG-EM, nos ensaios de qualificaao e quantificaao de extratos. Comparaao de diferentes tecnicas de derivatizaao do AB para anlise por CG-FID e/ou CG-EM.METHODS AND RESULTS:

O Ambulatrio Souza Arajo como Centro de Referncia Nacional em Hansenase atende pacientes encaminhados de vrios servios de sade: pblicos, particular e espontneo, porm para este estudo foram coletados os dados dos pacientes encaminhados por servios particulares ao ASA, no perodo entre Janeiro de 2009 e Dezembro de 2010, atravs da ficha de triagem j utilizada pelo Ambulatrio Souza Arajo e esses dados foram analisados atravs de um banco criado na unidade. Analisando o banco de dados criado no Ambulatrio Souza Arujo, observa-se que no perodo de Janeiro de 2009 a Dezembro de 2010 foram encaminhados ao ASA 238 pacientes de servios de sade particular. Desses pacientes, 11 (4,6 %) possuam entre 0 e 14 anos de idade, 46 (19,3%) possuam entre 15 e 30 anos de idade e 138 (76,1%) possuam entre 31 anos ou mais. Todos os encaminhados de 0 a 14 anos de idade tinham como motivo de consulta a investigao diagnstica; j dos pacientes de 15 e 30 anos de idade: 41 (19 %) pacientes tinham como motivo de consuta a investigao diagnstica e 5 (22,7%) pacientes possuam como motivo de consulta o parecer mdico; dos pacientes de 31 anos ou mais: 164 (90,8%) pacientes tinham como motivo de consulta a investigao