Programa Universidade no Quilombo: Produções e Publicações … · 2019. 10. 4. · Federal do...

Programa Universidade no Quilombo: Produções e Publicações no Interior da Amazônia

Assunção José Pureza Amaral – Doutor/UFPA1

Resumo: O artigo intitulado “Programa Universidade no Quilombo: Produções e Publicações no Interior da Amazônia” trás um balanço das produções realizadas pelo Programa de Extensão e Pesquisa Universidade no Quilombo e do Grupo de Estudos Sociedade, Cultura e Educação - GESDED, que formam o NEAB, do Campus Universitário de Castanhal, da Universidade Federal do Pará, na região nordeste paraense. Tem como objetivo catalogar, classificar e apresentar as atividades realizadas, entre 2011 a 2018, pelo Programa Universidade no Quilombo, relacionadas às produções de artigos, monografias e Trabalhos de Conclusões de Curso na Graduação e Publicações. A metodologia envolve pesquisa documental, levantamento e leituras de registros de relatos, relatórios do período de 2011-2018; levantamento e classificação temática das TCC de Graduação, disponíveis no NEAB-UFPA; pesquisa bibliográfica, levantamento de artigos e publicações realizadas pelo Programa no mesmo período (AMARAL, 2015, 2016, 2018, 2019); a análise é qualitativa, com utilização de quadros demonstrativos; dentre os resultados destacamos os 37 resumos e artigos expandidos publicados; 23 monografias de final de curso; quatro e-books e três livros publicados.

Palavra chaves: políticas étnico-raciais; produção; universidade no quilombo; quilombo; universidade.

1 Professor de Ensino Fundamental-Magistério, pelo Instituto de Educação Estadual do Pará-IEP;

Bacharel e Licenciado em Ciências Sociais, pelo antigo Centro, hoje Instituto, de Filosofia e Ciências

Humanas da UFPA; Especialista em Educação e Problemas Regionais, pelo ex-Centro, agora Instituto de Ciências da Educação-ICED-UFPA; Mestre em Planejamento do Desenvolvimento, pelo Núcleo de

Altos Estudos Amazônico-NAEA-UFPA; Doutor em Ciência: Desenvolvimento Socioambiental, pelo

Núcleo de Altos Estudos Amazônicos-NAEA-UFPA. Professor Adjunto IV, da Faculdade de Pedagogia

da Universidade Federal do Pará, Campus Universitário de Castanhal; Coordenador do Programa de

Extensão Universidade no Quilombo: exercício de responsabilidade, recriação e ressignificação do

ambiente; do Grupo de Estudos, Sociedade, Cultura e Educação-GESCED; do Núcleo de Estudos

Afro-Brasileiro, da UFPA Castanhal; Vice Coordenador da Casa Brasil África, da Universidade

Federal do Pará.

1. INTRODUÇÃO

Atualmente o Brasil é formado por vinte e seis Estados, 5.570 Municípios e um Distrito Federal. O Pará é um dos sete estados que formam a Região Norte/Amazônia do País; possui diversas universidades privadas, uma estadual e quatro universidades federais; a Universidade Federal do Pará, a maior universidade em quantidade e em distribuição espacial da Amazônia brasileira, com seus Multi-campi, encontra-se espalhada por diversas mesos e microrregiões do Estado, em 12 Campi, atendendo mais de cem municípios.

Dentre estes 12 Campi, falarei do Campus Universitário de Castanhal, da Universidade Federal do Pará, localizado na região Nordeste paraense, na Amazônia Brasileira. A pesquisa, em andamento, visa compreender de que formas este Campus vem fazendo para implementar políticas para educação quilombola e educação étnico-raciais entre 2011 a 2018.

O objetivo deste texto é catalogar, classificar e apresentar as atividades realizadas pelo Grupo de Estudos Sociedade, Cultura e Sociedade - GESCED e pelo seu Programa Universidade no Quilombo: exercício de responsabilidade, recriação e ressignificação do ambiente (NEAB), entre 2011 a 2018, relacionadas às produções de artigos, monografias e Trabalhos de Conclusões de Curso na Graduação e Publicações. A metodologia envolveu pesquisa bibliográfica, documental, além de experiência enquanto coordenador, professor e orientador. Entre os autores destacamos Amaral e diversos autores envolvidos nas publicações do Programa em foco (AMARAL, 2011, 2015, 2016, 2018, 2019).

Apesar da reflexão-ação ou ação refletida, o fazer, o exercer, o executar, enquanto paradigma, nem sempre permite avaliarmos, analisarmos aquilo que fazemos ou executamos. Neste sentido esta proposta visa não parar oque se vem realizando, mas dar outra direção às ações, a partir de avaliação, de reflexão, ação investigativa, pesquisa daquilo que nossa própria instituição educativa pautou e pauta como ação, como políticas baseado em diretrizes e legislação (BRASIL, 2013; 2009; 2013).

O texto está dividido em introdução; desenvolvimento, onde é apresentado o Campus Universitário, realizado um pequeno histórico do Programa, Grupo focal e suas produções; e considerações finais.

2. O CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CASTANHAL, O GESCED E O PROGRAMA UNIVERSIDADE NO QUILOMBO

O Campus Universitário de Castanhal, melhor seria dizer Campus Universitário em Castanhal, está localizado geograficamente no bairro Jaderlândia, cidade de Castanhal, região Nordeste Paraense; atende acadêmicos e professores de um raio de cerca de 23 municípios do Estado do Pará – Norte do Brasil; público da região Nordeste Paraense, mas também de outras, a exemplo da Região Metropolitana de Belém, em oito cursos de graduações - Licenciaturas em Pedagogia, Língua Espanhola, Língua Portuguesa, Matemática, Educação Física; Bacharelado em Sistema de Informação, Engenharia da Computação e Medicina Veterinária; dois cursos de mestrado e dois de doutorado; divide-se em dois Campus I e II (neste fica localizado o Instituto de Veterinária, com graduação em Veterinária, um mestrado e dois doutorados: Ciência Animal e Saúde Animal).

A cidade de Castanhal é cercada de municípios que possuem longas histórias marcadas pela escravidão, por isso com dezenas de quilombos, mocambos ou comunidades quilombolas, a exemplo do Quilombo Menino Jesus de Pitimandeua, e das Comunidades Quilombolas Cacoal, Quatro Bocas e Itaboca, no município de Inhangapi-Pa. O município de Castanhal tinha, em 2011, uma comunidade remanescente reconhecida (São Pedro) e outra “adormecida” (Macapazinho), como dizem os quilombolas daqui; em 2017 esta comunidade quilombola foi titulada pelo governo federal, após muitas lutas de lideranças locais.

Em 2010, algumas cidades de outras regiões do estado do Pará – a exemplo do Baixo Amazonas e Baixo Tocantins - e da Amazônia já possuíam longa história de luta, organização, resultados de reinvindicação, pressão diante do poder publico; havia comunidades que tinham formadas suas Associações Remanescentes há décadas, muitas tituladas, elaborando projetos, recebendo programas sociais do governo federal da época, como infraestrutura de produção, energia, através dos programas Luz no campo e Luz para todos; casas, por meio do Programa Minha Casa Minha Vida; havia também comunidades com programa de rádio, como na cidade de Santarém – na região do Médio Amazonas; outras com sede na cidade, como em Oriximiná e Santarém, no Baixo Amazonas-Pa; comunidades que realizam grandes festivais com participação de público interna e externa, como na Cidade de Baião (Baixo Tocantins-Pa) (AMARAL, 2008). Também havia quilombo que controlava restaurante às margens do rio como na Cidade de Macapá no Amapá.

Ao iniciarmos os trabalhos na UFPA-Castanhal, percebemos a ausência de atividade e produções, tanto de ensino, quanto de extensão e de pesquisa sobre os quilombolas e muito menos ainda sobre educação para as relações raciais ou étnicas. Parecia, na época, um grande desafio, um trabalho difícil e árduo de se iniciar e de se obter resultado, pois pareceria que tudo estava por ser feito: articular, projetar, pesquisar, ensinar, realizar ações de extensão, conscientizar a instituição e acadêmicos, etc.

A Lei 10639/03 (BRASIL, 2003) já tinha sido criada há cerca de 7 anos, mas pouco ou quase nada havia em processo, nem nas propostas

pedagógicas, nem nos planos de cursos de professores; a discussão sobre educação escolar quilombola só apareceria e seria discutido 9 anos depois da Lei 10639/03, em 2012, numa evento reflexivo realizada pelo novo Programa e pelo Conselho de Psicologia do Pará e Amapá - representado pela Psicóloga e Profa. Willivane F. Melo, por Santarém-Pa, com a participação da Profa. Georgina Helena, de Pelota-RS - no Campus de Castanhal-Pa.

As discussões étnicas com as comunidades quilombolas circunvizinhas ao Campus da UFPA são iniciadas e fortalecidas, através de parcerias e das ações de extensão realizadas por acadêmicos nos próprios territórios autos identificados como quilombos.

Os debates sobre as questões étnicos e raciais, em sala de aula, são estimulados, sobretudo no Curso de Pedagogia, provocando reflexões sobre as condições de grupos raciais e quilombolas, a exemplo do negro na sociedade, campo e cidade; a participação do Movimento negro em discussões, palestras, oficinas e seminários contribuíram, alimentaram e retroalimentaram-se.

As ações de extensão, instaurado pelo Programa de Extensão Universidade no Quilombo: exercício de responsabilidade, recriação e ressignificação do ambiente, de um lado, envolviam e envolvem as formações, preparações, oficinas e a participação de grande número de acadêmicos; as discussões na sala de aula, mesmo que de forma não profundo (por falta de disciplinas específicas e obrigatórias sobre as temáticas étnicas e raciais no Campus) geram relatos, ensaios e artigos sobre o tema, e logo apareceriam os primeiros trabalhos de Conclusão de Curso voltados para as temáticas étnicos raciais ou para a Lei 10369/03. As discussões raciais, através de parcerias, ou com as produções, ensinos, ou de orientações de trabalhos de conclusões de acadêmicos, tomam uma nova direção a partir deste período.

A visibilidade da invisibilidade permitiu diversas intervenções, que se revelam através de ações - realizadas aos finais de semanas nos quilombos; de eventos, a exemplo de Seminários Igualdade Racial; Kizomba Pedagógica na Amazônia; Festa na Floresta; Natal Quilombola; Páscoa Quilombola; Troca de Experiências com Estudantes Africanos, entre outros; dezenas de oficinas, com recursos naturais e reciclagem, de Abayomi, máscaras africanas, origami, lendas, alternativos, entre outros.

Bolsistas, coordenadores e voluntários do Programa Universidade no Quilombo-GESCED se organizam para participar anualmente e semestralmente de evento de pesquisa e extensão, com banners, resumos e artigos, oficinas, palestras, roda de conversa, em eventos do Campus, na cidade, na região, no estado, em eventos nacionais e internacionais, culminando com o “Prêmio Jovem Extensionista”, em 2015.

Diante da percepção da demanda e do trabalho, o GESCED/Programa Universidade no Quilombo oferece o Curso de Especialização na temática étnico e racial, Turma de Especialização em Políticas de Igualdade Racial da Escola (III Curso Saberes Africanos e Afro-brasileiros na Amazônia - Implementaçâo da lei 10.639/03), atendendo a formação de dezenas de

professores da rede pública de ensino de mais de 20 municípios do Estado do Pará.

Tudo começou em 2014, quando o GESCED/Programa Universidade no Quilombo fecha parceria e convênio com GEAM-IFCAH-UFPA – Grupo de Estudos Afro-Amazônico, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, da Universidade Federal do Pará – Campus Guamá Belém – e oferecem três turmas de Especialização de 2015 a 2016 - concluídas em 2018. Tais cursos resultaram em diversas produções como cartilhas, artigos, monografias, vídeos, documentários, Kits pedagógicos, entre outras modalidades de produção. Cabe registrar que esta abrangência do trabalho desenvolvido, neste Campus, fez com que se criasse um Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro-NEAB. O curso, as produções científicas e didáticas, o acompanhamento e avaliação dos participantes, até o presente momento (Setembro de 2019), ainda não foram objetos de análises.

Um trabalho amplo e completo das ações e atividades desenvolvidas e vinculadas ao Grupo de Estudos Sociedade, Cultura e Sociedade - GESCED e ao Programa Universidade no Quilombo (NEAB, da UFPA-Castanhal), exigiria um estudo que incluíssem pelo menos quatro sub-temas apresentados abaixo, mais difícil de ser desenvolvidos em um único texto:

1. Levantamento e avaliação das propostas de Ensino das temáticas Educação Quilombola e Educação Étnico-racial da Universidade Federal do Pará-Castanhal, Nordeste Paraense, entre 2011 a 2108.

2. Levantamento, tabulação, banco de dado dos trabalhos de final de curso – TCCs - realizados/produzidos sobre as temáticas Educação Quilombola e Educação Étnico-racial na Universidade Federal do Pará-Castanhal, Nordeste Paraense, entre 2011 a 2108.

3. Levantamento, tabulação, banco de dado dos trabalhos de Pós-graduação realizados/produzidos sobre as temáticas Educação Quilombola e Educação Étnico-racial na Universidade Federal do Pará-Castanhal, Nordeste Paraense, entre 2011 a 2108.

4. Avaliação das ações extensionista realizadas nas Comunidades Quilombola pela Universidade Federal do Pará-Castanhal, Nordeste Paraense, entre 2011 a 2108.

Mas para esse artigo focarei nas atividades realizadas pelo Programa Universidade no Quilombo-GESCED, entre 2011 a 2018, relacionadas às Produções de Monografias e Trabalhos de Conclusões de Curso na Graduação e Publicações, em livros.

Embora não tenhamos controle de todos os trabalhos apresentados e divulgados em eventos pelos diversos membros do GESCED/Programa, uma acadêmica, Bruna Santos, vem iniciando um levantamento na Faculdade de Pedagogia e com apoio do Programa iniciou um levantamento das atividades desenvolvidas por este grupo, visando seu trabalho de final de curso sob minha orientação.

Este trabalho inicial, adicionados a outros dados, não focados pela acadêmica, apontam que nestes oito/nove anos o GESCED-Programa produziu e divulgou 37 resumos e artigos (anexos: quadros 1, 2 e 3; apêndices: quadro 4 – elaborado em 2018, mas publicizado em 2019). Esse número representa apenas aqueles que foram sistematizados e organizados pero Grupo/Programa para publicação, não constando os que foram aprestados/publicados em outros eventos ou que foram publicados depois que os membros saíram do Grupo por finalização de curso, por exemplo.

Com relação às monografias, até o inicio de 2019 registramos a produção de 22 monografias, resultados de Trabalhos de Concussão de Curso, apenas uma antecede o ano de 2011, somando 23 monografias disponíveis no NEAB da UFPA Castanhal (apêndice: quadro 5). A visibilidade da temática foi significativa.

Quando visualizamos esses trabalhos em conjunto, podemos destacar os temas específicos que esses 23 trabalhos tratam. No quadro abaixo apresentamos os principais temas abordados pelos TCCs até 2018.

QUADRO 1 - TEMAS MONOGRAFIAS - TCCs DISPONÍVEIS NO NEAB – GESCED -

PROGRAMA UNIVERSIDADE NO QUILOMBO - 2018

MONOGRAFIAS – TCCs QUANTIDADE

Religião Afro 1

Negro e racismo no livro didático 2

Educação, PS, Acesso, permanência quilombolas 7

Cultura afro-brasileira 1

Lei 10139 e Diretrizes.. 3

Núcleos de educação étnico racial 2

Mulheres negras e quilombolas 2

Formação de prof. étnico racial 1

Racismo 3

Identidade negra 1

Total 23

FONTE: Banco de Dados do NEAB – GESCED – Programa Universidade no

Quilombo–UFPA-Castanhal, atualizado em 18.01.2019, às 12h48m, por Assunção

Amaral.

Cabe destacar que encontramos alguns trabalhos produzidos anteriormente a este período, mas muito pouco. Por outo lado, um número significativo de atividades, relatos, artigos e produções acadêmicas, sobretudo de conclusão de cursos vêm marcando essa etapa da Universidade Federal no Campus de Castanhal.

Se levarmos em consideração as desigualdades regionais no Brasil - onde por décadas e séculos, poucas regiões se beneficiaram de infraestrutura,

recursos, investimentos, financiamento (social, habitacional, saúde, educacional, cientifica, tecnologia, entre outros) e outras, onde se concentra a maioria da população negra e indígena, onde os investimentos historicamente são precários - compreenderíamos onde se concentram os maiores números de mestres e doutores, de pesquisa, de produções e publicações no país. A Região Norte, Amazônica, está entre as que recebem menos investimento, apesar de disponibilizar riquezas, como minerais, animais, energéticas, para o país e para o exterior. É nesse contexto que devemos compreender as publicações realizadas na Amazônia, sobretudo no interior da região.

Este artigo intitulado “Programa Universidade no Quilombo: Produções e Publicações no Interior da Amazônia”, além de apresentar cabe problematizar as condições em que as produções são realizadas.

No caso específico de um Campus Universitário do interior da imensa Amazônia, as dificuldades em se produzir um livro se multiplicam; entre outras podemos destacar as dificuldades para se conseguir um número de ISBN, que tem que ser solicitado no Rio de Janeiro, devida a falta de instituto na regional; muitas vezes a resposta consume um ou dois semestres, levando o atraso publicação, que acontece sempre no outro ano. Por isso nem sempre o livro é lançado no ano de sua publicação, ou nem sempre o livro fica pronto no prazo previsto.

Nesse sentido o GESCED/Programa vem multiplicando esforços para publicar suas produções, o que exigem muito trabalho e empenho de muita gente envolvida. Apesar de já vim produzindo desde seu primeiro no de fundação o GESCED/ Programa só conseguiu realizar sua primeira publicação no ano de 2015.

Entre 2015 a 2018 o GESCED/Programa publicou os seguintes livros: Da Universidade ao Quilombo: extensão, pesquisa, educação e sociabilidade na Amazônia (AMARAL, 2015); Quando a universidade vai ao quilombo: educação, relações raciais e étnicas no Pará (AMARAL, 2016); Temas de sociedade, cultura e educação na Amazônia Brasileira do século XXI (AMARAL, 2017-2018); e publicizou o Quilombo Now - O Dossiê da Black Amazon, Vol. 1 (AMARAL, 2018); Quilombo Now - O Dossiê da Black Amazon, Vol. 2 (AMARAL, 2019), este últimos em faze de finalização.

QUADRO 2 - PUBLICAÇÕES/PUBLICIZAÇÕES DO PROGRAMA UNIVERSIDADE

NO QUILOMBO – GESCED - NEAB - 2015-2018/19

TÍTULO ANO ORGANIZADOR PREFÁCIADOR

Da Universidade ao Quilombo-Extensão, pesquisa, educação e sociabilidade na Amazônia

2015 Assunção Amaral Ricardo Pereira

Quando a universidade vai ao quilombo: educação, relações raciais e étnicas no Pará-2016

2016 Assunção Amaral Joana Carmen Nascimento

Temas de sociedade, cultura e educação na Amazônia Brasileira

2018-2019

Assunção Amaral Manoel Pinto

do século XXI

Quilombo Now - O Dossiê da Blake Amazon, Vol. I

2018- 2019

Assunção Amaral José Rodrigo P. Santos

FONTE: Banco de Dados do NEAB – GESCED – Programa Universidade no Quilombo–UFPA-Castanhal, atualizado em 18.01.2019, às 12h48m, por Assunção Amaral.

O trabalho que vem sendo implementado envolve, se a próxima e reconhece o empenho, na Região Nordeste Paraense, das entidades, segmentos e movimentos em favor de políticas públicas e afirmativas específicas: Programa Universidade no Quilombo; Grupo de Estudos Sociedade, Cultura e Educação – GESCED; Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro-NEAB; Laboratório de Ludicidade Africana e Abro-Brasileira-LAAB, ambos da UFPA Castanhal; Associação de Consciência Negra Quilombo-ASCONQ, de Castanhal; Associação Remanescente Quilombola de Cacoal, Quatro Bocas e Itaboca; Associação Quilombola de Menino Jesus de Pitimandeua, ambos do Município de Inhangapi; Núcleo de Educação para as Relações Étnicorraciais e Diversidade-NERED, da Secretaria Municipal de Educação-SEMED Castanhal; Núcleo de Educação para as Relações Etnicorraciais-NERER, da 8ª Unidade Regional de Educação-SEDUC-PA; Núcleo de Educação Quilombola da SEMED Inhangapi (extinto em 2017), dentre outros.

De modo geral, as produções e publicações do Programa Universidade no Quilombo no interior da Amazônia, podem ser sintetizadas no quadro abaixo:

QUADRO 3 - PRODUÇÕES E PUBLICAÇÕES PROGMA UNIVERSIDADE NO

QUILOMBO – GESCED - NEAB, 2011-2019

MODALIDADES PERÍODO QUANTIDADE

ARTIGOS E RESUMOS EXPANDIDOS

2011-2014 37

TCCS - MONOGRAFIAS 2013-2018 23

LIVROS 2015-2019 4

E-BOOK 2015-2019 4

FONTE: Banco de Dados do NEAB – GESCED – Programa Universidade no Quilombo–UFPA-

Castanhal, atualizado em 23.09.2019, às 17h30m, por Assunção Amaral.

Apesar dos avanços advindos do Grupo, do Núcleo e do Programa, com estudos, extensão e pesquisas, do ponto de vista da implementação da política étnica e racial a partir dos PPC (Projeto Político dos Cursos), que refretem nos currículos, nas disciplinas, nos conteúdos do Campus Universitário, o avanço vem sendo lendo, pois as mudanças nos cursos quase sempre acontecem quando há avaliações e pressões realizadas pelo MEC, que cerca de dois a dois anos avalia um curso, que já alcançou três dos sete cursos existentes no Campus. Podemos perceber que a partir das avaliações negativas, por parte

do MEC, as faculdades se reúnem para incluir as temáticas exigidas no PPC, e também procuram o NEAB.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O trabalho aponta que do período de 2011 a 2018 o Campus Universitário de Castanhal teve um salto significativa, em discussão, envolvimento de acadêmicos em ações, produções de Monografias, formação de professores e implementações de políticas étnico-raciais.

Com a criação do Programa de Extensão Universidade no Quilombo e do Grupo de Estudos Sociedade, Cultura e Educação-GESDED - NEAB – surgem inovações com as realizações das Caravanas de atividades nos quilombos aos finais de semanas, ações antecedidas de planejamento e avaliação que geram novas ações; rodadas de estudos temáticos pelo Grupo de Estudos Sociedade, Cultura e Educação-GESDED, com temáticas variadas, a exemplo dos Impérios africanos, movimentos sociais e organizações de negros e quilombolas no Brasil e na Amazônia, colonialidade e decoloniadade, entre outros; observações, relatos e produções de resumos e artigos levando a participações dos membros do Programa a eventos locais, regionais, nacionais e internacionais levando a organização do primeiro livro do Programa.

Mais de vinte monografias, resultado de Trabalhos de Conclusões de Cursos, a maioria em Pedagogia, sobre: a) questões raciais: núcleos de relações raciais, quilombolas e diversidade; ações afirmativas e cotas; negro e racismo nos livros didáticos; b) questões étnicas: cultura africana e afro-brasileira; educação quilombola e educação escolar quilombola, políticas e PPP Quilombolas (PPPQ); acesso, permanência e dificuldades de estudantes quilombolas na universidade; mulheres quilombolas na universidade; Processo Seletivo Especial Quilombola-PPS, reserva de vagas na UFPA.

Também aponta a produção de mais de 37 resumos e artigos publicados, além de três livros publicados e quatro e-books; e mais dois livros e um e-book em processo de finalização.

4. REFERÊNCIAS

AMARAL, José Pureza Assunção (Org.) Quilombo Now - O Dossiê da Black Amazon, Vol. 1. Castanhal, PA: UFPA, Faculdade de Pedagogia: UFPA, Faculdade de Letras, 2019. AMARAL, José Pureza Assunção (Org.) Temas de sociedade, cultura e educação na Amazônia Brasileira do século XXI. Castanhal, PA: UFPA, Faculdade de Pedagogia: UFPA, Faculdade de Letras, 2018. AMARAL, José Pureza Assunção (Org.) Quando a universidade vai ao quilombo: educação, relações raciais e étnicas no Pará. Castanhal, PA: UFPA, Faculdade de Pedagogia: UFPA, Faculdade de Letras, 2016.

AMARAL, José Pureza Assunção (Org.) Da Universidade ao Quilombo: extensão, pesquisa, educação e sociabilidade na Amazônia. Castanhal-Pa:UFPA, 2015. AMARAL, Assunção José Pureza; LIMA, Jonenita Oliveira da Silva; WILLIOCK, Waldeizi Sena. Brinquedos, brincadeira e recursos naturais: universidade no Quilombo e responsabilidade socioambiental. In: RIBEIRO, M. E et all (org). Formação continuada de professores – entrelaçando saberes e práticas inovadoras. Castanhal, Pa : GEPPE, 2013. AMARAL, Assunção José Pureza. Da Senzala à Vitrine: relações raciais e racismo no mercado de trabalho em Belém. Dissertação de mestrado, Belém: NAEA/UFPA, 2001. AMARAL, Assunção José Pureza. Da Senzala ao Quilombo: prática educativa e uso de recursos naturais entre os quilombolas do Médio Amazonas-Pa. Tese de doutorado, Belém: NAEA/UFPA, 2008. BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília:[s.n.], 2005. BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica, 2012. Disponível em: http://www.seppir.gov.br/arquivos-pdf/diretrizes-curriculares acessado em: 10 de agosto de 2013. BRASIL. Lei 10.639 de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: [s.n.], 2003. BRASIL. Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. Brasília.

BRASIL. Plano Nacional de implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: [s.n.], 2009. disponível em: cadernos/africa.pdf> acessado em: 23 maio de 2015. BRASIL. Secretaria de educação a distância. Educação quilombola. Boletim Salto para o futuro. 2007. Disponível em: http://pt.slideshare.net/Geraaufms/educao-quilombola acessado em 28 de maio de 2014.

ANEXOS E APÊNDICES ANEXOS Quadro 1: Artigos e resumos publicados no livro do GESCED/ Programa Universidade no Quilombo:

“DA UNIVERSIDADE AO QUILOMBO: EXTENSÃO, PESQUISA, EDUCAÇÃO E SOCIABILIDADE NA AMAZÔNIA” (2015)

N° TÍTULO AUTORES EVENTOS

1 Ações no quilombo de Itaboca através do “Programa

Universidade no Quilombo”

Waldeyzi Sena Willock; Thaís Silva e Silva;

Assunção José Pureza Amaral

I Jornada Cientifica de Pesquisa e Extensão da

Faculdade de Pedagogia-UFPA, Campus Castanhal,

2012.

2 Educar e Criar: Práticas de educação ambiental na

comunidade remanescente de quilombo de Itaboca-PA

Luiz Claudio Silva de Castilho Junior;

Waldeyzi Sena Willock; Assunção José Pureza

Amaral

II Congresso internacional de educação cientifica e tecnologia, em Santo

Angelo,2012; Simpósio de Iniciação Cientifica e de

Extensão da Universidade Federal do Pará- Campus

Castanhal,2011.

3 “Histórias, memórias e meio ambiente Quilombola”

José Rodrigo Pontes dos Santos; Assunção José Pureza Amaral

Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso Da Ciência- SBPC, São Luiz-MA,

2012.

4 Visitando as ações desenvolvidas no quilombo

Itaboca pelo “Programa Universidade no Quilombo:

exercício de responsabilidade, de recriação e de

ressignificação do ambiente”

Maria Suzane Silva da Silva; Assunção José

Pureza Amaral

64° Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência-SBPC, São Luiz-MA,

2012.

5 “Brinquedo, brincadeiras e recursos naturais”:

“Universidade no Quilombo” e responsabilidade socioambiental

Assunção José Pureza Amaral; Josenita

Oliveira da Silva Lima; Waldeyzi Sena Willock

Reunião Regional Norte da Sociedade Brasileira de

Sociologia, Manaus, AM, 2012.

6 “Educando e aprendendo com os recursos naturais

quilombolas”-1° relato de experiências

Assunção José Pureza Amaral; Maria Edilene

da Silva Ribeiro

Seminário GERA UFPA, Belém, 2012.

7 Uso da tecnologia computacional em quilombo, entre outras, nas ações do “Programa Universidade no

Quilombo”

Assunção José Pureza Amaral; Gabriela

Freitas da Paixão; José Rodrigo Pontes

dos Santos; Tiago Henrique Santos de

Sousa

Seminário GERA UFPA, Belém, 2012.

8 Carimbo: “Dança da Onça”: Expressão da identidade

negra na cidade de Vigia/PA - Noticias Históricas

Raimundo Paulo Cordeiro; Assunção José Pureza Amaral

I Kizomba Pedagógica na Amazônia, Castanhal, 2012.

FONTE: AMARAL, Assunção José pureza. Da Universidade ao Quilombo: extensão,

pesquisa, educação e sociabilidade na Amazônia. Castanhal, PA: UFPA, Faculdade de

Pedagogia: UFPA, Faculdade de Letras, 2015.

Quadro 2: Artigos e resumos no livro publicados no livro do GESCED/ Programa Universidade no Quilombo:

“QUANDO A UNIVERSIDADE VAI AO QUILOMBO: EDUCAÇÃO, RELAÇÕES RACIAIS E ÉTNICAS NO PARÁ (2016)

N° TÍTULO AUTORES EVENTOS

9 Expressão da identidade quilombola através da

ludicidade.

Adriana Lima da Silva; Claudiane Nunes

Araújo; Nayara Silva do Carmo; Thaís Silva e Silva; Assunção José

Pureza Amaral

Simpósio de Iniciação Cientifica e de Extensão da

Universidade Federal do Pará- Campus Castanhal, 2011.

10 Documentário: Itaboca, quilombo sim, senhor (a):

memória e história de negros (as) na Amazônia

Assunção José Pureza Amaral; José Rodrigo Pontes dos Santos;

Tiago Henrique Santos de Sousa



11 Um olhar sobre a corporeidade de crianças e adolescentes remanescentes quilombo de

Itaboca-Inhangapi/PA

Ester de Pina Cordeiro; Assunção José Pureza Amaral; José Rodrigo Pontes dos Santos;

Tiago Henrique Santos de Sousa



12 A prática da educação ambiental e, comunidades

remanescentes quilombola a partir das ações do “Programa

Universidade no Quilombo”


Waldeyzi Sena Willock; José Rodrigo Pontes

dos Santos; Assunção José Pureza Amaral



13 Histórias e memórias: um novo olhar acerca da cultura

quilombola

Maria Suzane Silva da Silva; Gabriela Freitas da Paixão; Flávia Maia

de Souza; Josinara Vieira Lima; Naelly

Andrade do Rosário; Assunção José Pureza

Amaral



1

“Quando a universidade vai ao quilombo:” Projeto Intercâmbio Quilombolas-

Universidade” - o diferencial nas

experiências do “Programa Universidade

no quilombo”


Apresentado na Reunião Regional Norte da Sociedade Brasileira de

Sociologia,Manaus,2012

2 Resultado de ações do projeto “educando e

aprendendo com recursos naturais quilombolas”

José Rodrigo Pontes dos Santos;

Assunção José Pureza Amaral;

Gabriela Freitas da Paixão; Tiago

Henrique de Sousa; Luiz Fernando

Palheta.

IV Simpósio de Iniciação Cientifica e

de Extensão da Universidade Federal do Pará- Campus Castanhal, 2013

3 Uso da tecnologia da informação como

ferramenta das atividades de extensão do

“Programa Universidade no Quilombo” na

comunidade quilombola Itaboca, Inhangapi-Pa.

Tiago Henrique de Sousa; Assunção

José Pureza Amaral; José Rodrigo Pontes dos Santos; Ester de

Pina Cordeiro.

IV Simpósio de Iniciação Cientifica e

de Extensão da Universidade Federal do Pará- Campus Castanhal, 2013

4 Quilombola e educação ambiental: uma “aventura” na comunidade

remanescente de quilombo de Inhangapi-

Pa.

Luiz Claudio Silva de Castilho Júnior; Luiz Fernando Palheta; Gabriela Freitas da

Paixão; José Rodrigo Pontes dos Santos;

Naiara de Sousa Araújo; Assunção

José Pureza Amaral;

Reunião da Sociedade Brasileira para

o Progresso da Ciência-SBPC, Recife-PE,2013

5 Análise das estratégias de divulgação e comunicação do

Programa Universidade no Quilombo do Campus

Universitário de Castanhal-UFPA.

Assunção José Pureza Amaral;


o Progresso da Ciência- SBPC, Recife-PE,2013

6 “Universidade - Quilombolas”:

intercambiando vivências e conhecimentos.

José Rodrigo Pontes dos Santos; Luiz

Fernando Palheta; Gabriela Freitas da

Paixão; Luiz Claudio Silva de Castilho Júnior; Naiara de

Sousa Araújo; Assunção José Pureza Amaral;


o Progresso Da Ciência- SBPC, Recife-PE, 2013

7 “Intercâmbio Universidade –

Quilombolas”: uma ação respaldada na extensão,

pesquisa e ensino na implementação da lei

10639-03.

José Rodrigo Pontes dos Santos; Tiago

Henrique de Sousa;Raquel lima Costa; Assunção

José Pureza Amaral.

XVI Jornada de Extensão

Universitária da UFPA, Belém, 2013.

8 Análise dos impactos das ações do Programa

Universidade no Quilombo, na educação infantil, na Comunidade Quilombola de Itaboca,

Inhangapi-Pa.

Raquel lima Costa; José Rodrigo Pontes

dos Santos; Tiago Henrique de Sousa


Universitária da UFPA, Belém,2013.

9 “Histórias, memórias e meio ambiente

quilombola”: a valorização da história quilombola através dos meios de informação e recursos

audiovisuais.

Tiago Henrique de Sousa; José Rodrigo Pontes dos Santos; Raquel lima Costa;

Assunção José Pureza Amaral.


Universitária da UFPA, Belém, 2013.

10 Institucionalizações de

núcleos para as relações etnicorraciais: O caso do NERER da 8ª Unidade

Regional de Educação da SEDUC-PA, em Castanhal-PA.

Assunção José Pureza Amaral; Carlos Henrique

Costa da Silva; Luiz Claudio Silva de Castilho Junior.

6°COPENE - Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros, belem2014; I Seminário Internacional Sociedade e

Fronteiras; 4° Encontro da região note da sociedade brasileira de

sociologia; II Semana de humanidades, “Fronteiras

Contemporâneas: Desenvolvimento, Conflitos e Sociabilidades nas Amazônias”, Boa Vista, 2014.

11

Quilombo: espaço de liberdade e de luta pelo território com base na

ancestralidade.

Carlos Alberto de Souza Mascarenhas;


Curso de especialização UNIAFRO: Política de promoção da igualdade

racial da escola (GEAN/UFPA).

FONTE: AMARAL, Assunção José Pureza. Quando a Universidade vai ao Quilombo: educação, relações raciais e étnicas no Pará. Castanhal, PA: UFPA, Faculdade de Pedagogia: UFPA, Faculdade de Letras, 2016.

Quadro 3: Artigos publicados no livro do GESCED/ Programa Universidade no Quilombo:

“TEMAS DE SOCIEDADE, CULTURA E EDUCAÇÃO NA AMAZÔNIA BRASILEIRA DO SÉCULO XXI” (2018).

N° TÍTULO AUTORES ORIGEM

1 “O papel da educação diante

da violência escolar no século XXI –

revisitando um antigo debate”

Sheila Miriam Medeiros Gomes;


Curso de Especialização em Educação e Cultura.

2 “Prática docente no Apresentado na IV Kizomba Pedagógica

ensino superior em turmas do

PARFOR/UFPA: um relato de experiência de

educação para as relações étnico-raciais”

Josimere Serrão Gonçalves

na Amazônia,2015.

3 “Educação para as relações étnicorraciais na

universidade: novos temas e espaços na

formação de professores”

Débora Alfaia da Cunha

Experiências metodológicas em ludicidade do LAAB

(UFPA/Castanhal).

4 “Formação de professores em história e

cultura africana e afro-brasileira: reflexões a

partir do PARFOR/UFPA”

Cláudio Lopes de Freitas; Denise de

Castro Madureira

Resultado do curso de especialização

5 “Prática da capoeira, combate ao racismo e

construção de instrumentos musicais de

origem africana em Castanhal-PA: desafios à

implementação da lei 10.639/03”

Luis Fernando Palheta; Jorge

Leônidas Martins

Gonçalves; Assunção José Pureza Amaral

Curso de especialização UNIAFRO: Política de promoção da igualdade racial da escola - III Curso de Especialização Saberes Africanos e Afro-brasileiros na Amazônia para a Implementação da Lei

10.639/03,UFPA-Castanhal

6 “Narrativas sociais e culturais “imaginárias”

atravessadas pela sexualidade e pelo

desejo”

Luiz Carlos de Carvalho Dias

Projeto de Ensino “Encantados: o Imaginário Infantil e a Mitopoética

Amazônica nas trilhas das encantarias, assombrações e visagens”; Apresentado

no II Festival da Diversidade Cultural, UFPA-Castanhal,2016

FONTE: AMARAL, Assunção José Pureza. Temas de Sociedade, Cultura e Educação na Amazônia Brasileira do Século XXI. Castanhal, PA: UFPA, Faculdade de Pedagogia: UFPA, Faculdade de Letras, 2018. APÊNDICE

Quadro 4: Artigos publicados no livro do GESCED/ Programa Universidade no Quilombo:

“QUILOMBO NOW: O DOSSIÊ DA BLACK AMAZON” (2019).

N° TÍTULO AUTORES ORIGEM

1 As motivações econômicas do estado

português que levaram à diáspora de populações africanas para Amazônia nos séculos XVII e XVIII

Daniel Rodrigues Palheta;



10.639/03, UFPA-Castanhal.

2 Jacarequara: escravidão, resistência e a formação

de quilombos na Amazônia

Rozemberg Ribeiro de Almeida;



10.639/03, UFPA-Castanhal

3 Comunidades Adele Teixeira Curso de especialização UNIAFRO:

quilombolas África e Laranjituba em redes:

articulações e estratégias

dos Santos

Política de promoção da igualdade racial da escola - III Curso de Especialização Saberes Africanos e Afro-brasileiros na Amazônia para a Implementação da Lei

10.639/03, UFPA-Guamá/Belém

4 O processo organizativo da comunidade quilombola de

Macapazinho-Pa


André Fonseca Ferreira;



10.639/03,UFPA-Castanhal

5 Quilombo é espaço de liberdade e resistência, não lugar de escravo

fugido – notas e discussões de quilombo

com quilombola

José Rodrigo Pontes Dos

Santos Gabriela

Freitas Da Paixão


Artigo produzido durante a disciplina “Comunidades Negras Rurais e Quilombos atuais na Amazônia”,

ministrada pelo professor Dr. Assunção Amaral no Curso de Especialização em Saberes Africanos e Afro-brasileiro na Amazônia para implementação da Lei 10.639/03, em 2015, UFPA-Castanhal

6 Ervas de quilombo e o

processo de

implantação de canteiro

etno-botânico afro-

brasileiro no Campus

Universitário


Apresentado nos Simpósios Patrimônio Cultural e Natureza; Patrimônio Cultural e Economia, no II Encontro Patrimônio Cultural e Sociedade, outubro de 2017, na UNAMA-Belém

FONTE: AMARAL, Assunção José Pureza. Quilombo now: o dossiê da Black Amazon. Castanhal, PA: UFPA, Faculdade de Pedagogia: UFPA, Faculdade de Letras, 2019. Quadro 5: Monografias resultados de Trabalhos de Conclusão de Curso com temáticas étnica e racial disponíveis no NEAB/UFPA/Castanhal - 2019

ANO AUTOR/A TÍTULO ORIENTADOR PALAVRAS-CHAVE

PRINCIPAIS AUTORES

2009

Olivaldo Favacho Barata

Cultos Afro-Amazônicos numa

perspectiva educacional

Lilian Silva de Sales

Religião Afro- brasileira;

Ensino Religioso;

Escola

Gaarder (2000), Freire (1998),

Oliveira (2008), Vergolino e Silva, Vergolino -Henri

(1999, 2003)

2013

Cristina de Souza Ramos

Pompeo

A (in) visibilidade do negro nos livros didáticos do Ensino

Fundamental no pós Lei nº

10.639/2003: Rupturas e

continuidades

Assunção José Pureza

Amaral

Livro didático, imagem, negro,

racismo

Santos (2003), Gomes, (1996),

Hobsbawn (1977), Sevzenko (2002),

Silva (2005)

2013

Claudiane Damasceno Travassos

Racismo no contexto escolar:

uma análise realizada na Escola

Municipal de Ensino

Fundamental São João Bosco-Castanhal/Pa


Amaral

Racismo. Contexto escolar.

Respeito. Igualdade

Fonseca (2010), Cavalleiro (2005),

Munanga

2014

Maria Eufrázia Pereira Pinheiro

Inclusão da temática

quilombola na escola a partir da representação da

comunidade da Vila Cuxiu - Bonito/PA


Amaral

Inclusão; Educação;

Comunidade Quilombola

Vicente Salles, Edna Maria Ramos

de Castro, Assunção Amaral,

Simone MainieriPaulon

2015

Larissa Lopes Serra

Diretrizes Curriculares

Nacionais para o ensino da história e

cultura afro- brasileira e

africana. Reflexões a partir de uma

escola pública no município de Santa

Isabel


Amaral

Diretrizes nacionais; educação

étnico- racial, história e cultura

Munanga (2005), Gomes (2007),

Cavalleiro (2001)

2015

José Rodrigo Ponte dos

Santos

Cotas Sim! Esmolas não: O

Processo Seletivo Especial

quilombola da Universidade

Federal do Pará na concepção de

alunos aprovados entre os anos de

2012 a 2014 para o Campus

Universitário de Castanhal


Amaral

Educação Etnicorracial,

Políticas Públicas,

Quilombolas

Cunha Júnior (2012, 2015),

Carvalho, 20__, Amaral (2018), Gomes (2011,

2013)

2015

Maria Leila Conceição de

Azevedo

Construção do Saber Quilombola a

Partir da Escola Municipal de

Ensino Infantil e Fundamental

Antonio Fausto da Trindade -

Inhangapi-Pa


Amaral

Currículo, Educação Escolar

Quilombola, Afirmação da

Identidade

Tomaz Tadeu da Silva; Regina Pahim Pinto;


2015

Hellen Glaucia Marigliani da

Costa

Eu e outro: atuação do professor e a Lei

n° 10.639/03 em uma escola do município de

Castanhal/Pará


Amaral

Educação; Formação docente;

Lei10.639/03 e

Gomes (2011); Abramowicz (2010);

Silva (2011);

2015

Gabriela Freitas da

Paixão

Da Lei 10.639\03 à prática: análise de sua aplicabilidade em uma escola de ensino fundamental

no município de Castanhal-Pa


Lei 10.639/03, Formação

continuada e Diversidade

Gonçalves e Silva (2000) e Munanga

(2005)

2016

Raquel de Lima Costa

O papel do NERED-SEMED na

formação de educadores para a

educação etnicorracial em Castanhal- PA


Amaral

NERED-SEMED;

Formação de educadores; Educação e

relações etnicorraciais,

Lei 10.639/2003

Arruda (2006), Munanga (2005),

Gomes (2000, 2011), Amaral

(2004)

2016

Marinalda da Silva Santos

Representação de mulheres sobre

mulheres negras no curso de pedagogia da UFPA - Campus

Castanhal


Amaral

Representações Sociais;

Mulheres Negras; Cotas;

Racismo

Durkheim (1987), Gomes (1994), Kimura (2009), Arruda (2002),

Goffman (1891); Silva (2009),

Munanga (2001); Gadotti (2006)

2016

Élida Meiriane Silva e Silva

Formação continuada de

professores das séries iniciais de Castanhal para a

educação das relações raciais


Amaral

Formação continuada de professores.

Educação das relações raciais. Séries iniciais

Saviani (2009), Souza (2012), Nóvoa (1992), Almeida (2010)

2017

Elcilene Silva de Sá

Políticas Públicas Educacionais da

SEMED Inhangapi-Pa Voltadas para a Implementação da Lei 10.639/03 no

Município


Amaral

Educação para as Relações

Étnico- Racial, Políticas

Públicas de Afirmação, Núcleo de Educação Escolar

quilombola

Gomes (2001, 2005, 2010),

Munanga (2005), Gonçalves e Silva

(2000)

2017

Luiz Claudio Silva de

Castilho Junior

Organização Social, Econômica e Educacional da

Comunidade Quilombola de

Macapazinho-Pa


Amaral

Educação; Quilombo;

Organização; Saberes

Tradicionais

Amaral (2008), Freire (2001), Gomes (2012)

2018

Almerinda Silva de Aragão

Imagem do Negro nos Livros

Didáticos do Ensino Fundamental da

Rede Pública Municipal de Castanhal


Amaral

Livros Didáticos,

Imagem do Negro, Cultura Africana e Afro

Brasileira

Aguiar (2008), Freitag (1987), Lüdke (2003),

Mattoso (2003), Moreira (2006),

Munanga (/2017), Silva (2004)

2018

Elane Cristina Monte Lima

Dificuldades Enfrentadas por

Mulheres Quilombolas ao

acesso ao Ensino Superior


Amaral

Dificuldades. Mulheres

quilombolas. Ensino superior.

Munanga (2009); Amaral (2007); Queiroz (2004); Santos (2015); Oliveira(1999); Muller (1999); Pinsky (2015)

2018

Lilian Kelly Oliveira Amoras

A Dificuldade de Permanência dos Remanescentes

Quilombolas egressos do

Processo Seletivo Especial na UFPA-

Castanhal.


Amaral

Educação Etnicorracial;

PSE-Quilombola;

Dificuldade de Permanece/

Concluir.

Cunha (2011), Amaral (2011, 2014, 2016),

Gomes (2003), Munanga (2008,

2015)

2018

ThássillaThays da Costa Vale

Implementação Da Lei 10.639/03 e da

Resolução Nº 08/12 em uma Escola Quilombola de Inhangapi-Pa.


Amaral

Lei 10.639/03. Resolução nº

08/12. Educação

Quilombola. Proposta

Pedagógica. EMEF Antonio

Fausto da Trindade.

KabengeleMunanga (2005), Nilma Lino

Gomes (2013), Carlos Hasenbalg

(1979)

2018

Sirlene Nunes Magalhães

Percepção sobre Racismo entre Professores em

uma Escola Municipal de Castanhal


Amaral

Racismo, Ambiente escolar,

Professores, Percepção

Munanga e Gomes (2016), Amaral

(2004), Cavalleiro (2005), Chiavenatto

(2012)

2018

Rosilândia de Souza

Rodrigues -

Os Desafios da Prática do Ensino Aprendizagem dos

Professores das Séries Iniciais de

uma Escola Quilombola no Município de

Castanhal


Amaral

Desafios de professores,

Escola quilombola e

Ensino aprendizagem

Machado (2014); Teixeira (2014); Amaral (2008, 2014), Gloria

Moura,

2018

Francisca Andréia

Gonçalves de Amorim

Identidade e negritude: cor negra e cabelo

crespo sob o olhar de alunos de uma escola pública No Km 14, Irituia (Pa)


Estética negra; identidade e negritude;

educação; cor negra; cabelo

crespo

Gomes (2002, 2002), Munanga

(1999, 2009), Domingues (2008), Figueiredo (2002), e Oliveira (2015)

2015

Nazaré de Jesus

Azevedo do Espirito Santo

Um olhar sobre as práticas docentes acerca da Cultura Afro Brasileira na

Escola Quilombola Antonio Fausto da

Trindade


Amaral

Saberes e Práticas

docentes, Cultura, Afro

Brasileira, Escola

Abreu (2008), Bittencourt (2004),

Cuche (2002), Fonseca (2003), Freire (1983ª), Gadotti (2001), Geertz (1978), Gomes (2003)

2018

Erenilde Monteiro de

Jesus

Prática docente mediante as

atitudes racistas promovidas pelos

alunos


Amaral

Racismo, sala de aula, prática

docente

Munanga (2005), Cavalleiro (2007), Azevedo (1990), Amaral (2004)

FONTE: Banco de Dados do NEAB – GESCED – Programa Universidade no Quilombo –

UFPA-Castanhal, atualizado em 18.01.2019, às 12h48m, por Assunção Amaral.

Programa Universidade no Quilombo: Produções e Publicações … · 2019. 10. 4. · Federal do...

Documents

Transcript of Programa Universidade no Quilombo: Produções e Publicações … · 2019. 10. 4. · Federal do...