Programaçã o Anual de Saúde...

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1  

 

Índice 

 

I. Introdução .................................................................................................................................. 2 

II. Objetivos e Metas da Programação Anual de Saúde (PAS) 2016 .............................................. 3 

Objetivo 01. Ampliar e qualificar o acesso aos  serviços de  saúde, em  tempo adequado, com 

ênfase na humanização, equidade e no atendimento das necessidades de saúde, aprimorando 

a política de atenção básica e especializada, ambulatorial e hospitalar. ...................................... 3 

Objetivo 02. Aprimorar e  implantar as Redes de Atenção à Saúde nas regiões de saúde, com 

ênfase na  articulação da Rede de Urgência  e  Emergência, Rede Cegonha, Rede de Atenção 

Psicossocial, Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, e da Rede de Atenção à Saúde das 

Pessoas com Doenças Crônicas. .................................................................................................... 6 

Objetivo 03. Promover o cuidado  integral às pessoas nos ciclos de vida (criança, adolescente, 

jovem,  adulto  e  idoso),  considerando  as questões de  gênero, orientação  sexual,  raça/etnia, 

situações de vulnerabilidade, as especificidades e a diversidade na atenção básica, nas redes 

temáticas e nas redes de atenção à saúde. ................................................................................... 9 

Objetivo  04.  Reduzir  e  prevenir  riscos  e  agravos  à  saúde  da  população,  considerando  os 

determinantes  sociais, por meio das ações de vigilância, promoção e proteção, com  foco na 

prevenção  de  doenças  crônicas  não  transmissíveis,  acidentes  e  violências,  no  controle  das 

doenças transmissíveis e na promoção do envelhecimento saudável. ....................................... 11 

Objetivo  05.  Promover  a  atenção  à  saúde  dos  povos  indígenas,  aprimorando  as  ações  de 

atenção  básica  e  de  saneamento  básico  nas  aldeias,  observando  as  práticas  de  saúde  e  os 

saberes  tradicionais,  e  articulando  com  os  demais  gestores  do  SUS  para  prover  ações 

complementares e especializadas, com controle social. ............................................................. 14 

Objetivo  06.  Ampliar  o  acesso  da  população  a medicamentos,  promover  o  uso  racional  e 

qualificar a assistência farmacêutica no âmbito do SUS. ............................................................ 16 

Objetivo 07. Promover a produção e a disseminação do conhecimento científico e tecnológico, 

análises  de  situação  de  saúde,  inovação  em  saúde  e  a  expansão  da  produção  nacional  de 

tecnologias estratégicas para o SUS. ........................................................................................... 18 

Objetivo 08. Aprimorar o marco regulatório e as ações de vigilância sanitária, para assegurar a 

proteção à saúde e o desenvolvimento sustentável do setor. .................................................... 20 

Objetivo  09.  Aprimorar  o marco  regulatório  da  Saúde  Suplementar,  estimulando  soluções 

inovadoras de fiscalização e gestão, voltadas para a eficiência, acesso e qualidade na atenção à 

saúde, considerando o desenvolvimento sustentável do setor. ................................................. 22 

Objetivo 10. Promover, para as necessidades do SUS, a formação, a educação permanente, a 

qualificação,  a  valorização  dos  trabalhadores,  a  desprecarização  e  a  democratização  das 

relações de trabalho. ................................................................................................................... 24 

Objetivo 11. Fortalecer as instâncias do controle social e os canais de interação com o usuário, 

com garantia de transparência e participação cidadã. ................................................................ 26 

Objetivo  12. Aprimorar  a  relação  interfederativa  e  a  atuação do Ministério da  Saúde  como 

gestor federal do SUS. ................................................................................................................. 28 

Objetivo 13. Melhorar o padrão de gasto, qualificar o financiamento tripartite e os processos 

de transferência de recursos, na perspectiva do financiamento estável e sustentável do SUS. 30 

   

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I.  INTRODUÇÃO 

 

A Programação Anual de  Saúde  (PAS)  tem por objetivo operacionalizar as  intenções 

quadrienais expressas no Plano Nacional de Saúde  (PNS). A PAS aqui apresentada  refere‐se à 

anualização das metas referentes a 2016, além de prever a alocação dos recursos orçamentários 

a serem executados no exercício. 

O PNS 2016‐2019 é o  instrumento que norteia a atuação do Governo Federal para o 

quadriênio, e tem como principal objetivo contribuir para o aperfeiçoamento do Sistema Único 

de  Saúde  (SUS)  com  vistas  a  ampliar  o  acesso  oportuno  da  população,  com  garantia  de 

integralidade às ações e serviços de saúde. 

A  PAS  2016,  elaborada  concomitantemente  ao  PNS  2016‐2019, modela  a  atuação 

anual em  saúde do Governo  Federal ao definir as ações que, no ano específico, garantirão o 

alcance dos 14 objetivos e o cumprimento das 120 metas do PNS. 

Dessa forma, a PAS 2016 constitui‐se em um instrumento de gestão que demonstra a 

operacionalização,  no  respectivo  exercício,  das  metas  expressas  no  PNS  2016‐2019.  Ao 

dimensionar metas e estabelecer valores para a cobertura financeira das proposições, busca‐se 

explicitar  quais  compromissos  serão  cumpridos  em  2016.  No  entanto,  para  a  obtenção  dos 

resultados  esperados  da  execução  das  metas  da  PAS  deve‐se  levar  em  consideração  a 

descentralização da  responsabilidade pelas ações de  saúde, visto que é  imprescindível para o 

bom funcionamento do SUS a atuação conjunta e articulada entre as três esferas de gestão. 

A  identificação  de  todos  os  componentes  da  PAS  e  o  dimensionamento  físico‐

financeiro foi realizado em conjunto com todos os órgãos e entidades vinculadas componentes 

da estrutura do MS. Por meio deste  instrumento, a agenda da gestão  federal da  saúde conta 

com um referencial para a execução e apuração dos resultados anuais das metas propostas para 

o quadriênio pelo PNS, a  serem apresentados nos Relatórios Quadrimestrais de Prestação de 

Contas (RQPC) e no Relatório Anual de Gestão (RAG). 

 

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3  

II.  OBJETIVOS E METAS DA PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE (PAS) 2016 

Objetivo 01. Ampliar e qualificar o acesso aos serviços de saúde, em tempo adequado, com 

ênfase  na  humanização,  equidade  e  no  atendimento  das  necessidades  de  saúde, 

aprimorando a política de atenção básica e especializada, ambulatorial e hospitalar. 

 

O Sistema Único de Saúde (SUS) ordena o cuidado com a saúde em níveis de atenção 

básica,  média  e  alta  complexidade.  Essa  estruturação  visa  à  melhor  programação  e 

planejamento das ações e dos serviços do sistema de saúde.  

Neste sentido, no segmento da atenção básica, as ações são desenvolvidas com alto 

grau  de  descentralização  e  capilaridade,  próxima  da  vida  das  pessoas  e  caracteriza‐se  pela 

promoção  e  proteção  da  saúde,  prevenção  de  agravos,  diagnóstico  oportuno,  tratamento, 

reabilitação e a manutenção da saúde.  

Na atenção básica, as Unidades Básicas que dão  suporte a essa  linha devem  ser o 

contato preferencial dos usuários, a principal porta de entrada e centro de  comunicação da 

Rede de Atenção à Saúde.  

No  que  tange  aos  recursos  humanos  para  a  Atenção  Básica,  o  Programa  Mais 

Médicos,  instituído  em  2013,  tem  buscado  reduzir  a  carência de médicos nos municípios  e 

regiões  com  maior  proporção  de  população  em  extrema  pobreza,  maior  percentual  de 

população usuária do SUS, com maior dificuldade de atração e fixação de médicos. As Equipes 

de  Saúde da  Família, Equipes de  Saúde Bucal e Agentes Comunitários de  Saúde  constituem 

outra importante estratégia para fortalecimento dessa atenção. 

A Atenção Especializada, por sua vez, é um conjunto de diversos pontos de atenção 

com  diferentes  densidades  tecnológicas  para  a  realização  de  ações  e  serviços  de  urgência, 

ambulatorial especializado e hospitalar, apoiando e complementando os serviços da atenção 

básica de forma resolutiva e em tempo oportuno.  

Para  2016,  em  relação  à  Atenção  básica,  a  previsão  é  de  expansão  do  apoio  à 

construção,  reforma  e  ampliação  de  mais  3,5  mil  UBS  no  âmbito  do  Programa  de 

Requalificação de Unidades Básicas de Saúde (RequalificaUBS), além de expandir a avaliação e 

certificação de 40 mil equipes de atenção básica no Programa Nacional de Melhoria do Acesso 

e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ‐AB).  

Também está previsto o aumento do número de médicos brasileiros e estrangeiros 

atuando em regiões prioritárias para o SUS, para 18,2 mil profissionais alocados, por meio do 

Programa Mais Médicos  e do  Programa de Valorização dos  Profissionais da Atenção Básica 

(PROVAB). 

Em  relação  à  atenção  especializada,  especial  ênfase  ao  Sistema  Nacional  de 

Transplantes  de  Órgãos/Tecidos,  para  2016,  a  previsão  é  aumentar  o  quantitativo  de 

transplantes  de  órgãos  sólidos  e  não  sólidos/  tecidos  realizados,  bem  como  sensibilizar  a 

sociedade brasileira para a doação efetiva de órgãos.   

Também  haverá  a  implantação  de  100  novos  Centros  de  Especialidades 

Odontológicas  (CEO’s)  e  a  ampliação  significativa  do  número  de  equipes  implantadas  do 

Núcleo de Apoio à Saúde da Família ‐ NASF para 5,4 mil equipes. 

 

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4  

Quadro de Metas 

Descrição  Produto/unidade de medida  Meta 2016 Ação 

Orçamentária com PO 

Valor PLOA (PO) 

Ampliar o número de equipes da Estratégia Saúde da Família para 46 mil.  Número de ESF implantada  43.465  20AD  10.987.000.000  

Ampliar o número de equipes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família ‐ NASF para 7.000. 

Número de equipes implantadas  5.495 20AD (PO 0007) 

87.000.000 

Ampliar o acesso à atenção odontológica na atenção básica, passando para 29 mil equipes de saúde bucal implantadas. 

Número de ESB implantada  26.205  20AD  10.987.000.000  

Implantar 684 novas equipes de atenção domiciliar, sendo 432 novas Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD) e 252 novas Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAP). 

Número de Equipes de Atenção Domiciliar implantada 

0 8585 (PO 000G) 

320.000.000  

Ampliar a cobertura da atenção básica à saúde das pessoas privadas de liberdade no sistema prisional. 

Número de equipes habilitadas  421  20B1  48.500.000  

Alcançar 20.335 médicos brasileiros e estrangeiros atuando em regiões prioritárias para o SUS, por meio do Programa Mais Médicos e do Programa de Valorização dos Profissionais da Atenção Básica – PROVAB. 

Médico alocado  18.247  214U  2.944.000.000  

Avaliar e certificar a qualidade de 40 mil equipes de atenção básica no Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ‐AB). 

Número de equipes de Atenção Básica avaliadas e certificadas 

35.000  20AD  10.987.000.000  

Acompanhar na Atenção Básica pelo menos 73% de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família com as condicionalidades de saúde 

Percentual de famílias acompanhadas  73  Não se aplica  Não se aplica  

Aumentar de 18 para 20,7 milhões o número de educandos cobertos pelo Programa Saúde na Escola (PSE). 

Número de educandos coberto pelo PSE 

18.912.000  20AD   10.987.000.000  

Ampliar em 5.994 o número de leitos, sendo 4.080 novos leitos de UTI Adulto, Pediátrico, Neonatal e Unidade Coronariana (UCO) e 1.914 leitos de UCI Convencional e Canguru no SUS, em todas as regiões do País. 

Número de leitos habilitados  1.369 8585 (PO 0003) 

250.000.000  

Aumentar em 4% ao ano o Índice de Transplantes de Órgãos Sólidos por milhão da população (pmp), passando de 37,95 pmp para 46,18 pmp. 

Índice de transplantes de órgão sólido realizado por milhão de população 

41,05  20SP  35.000.000  

Aumentar em 4% ao ano o Índice de Doadores Efetivos de Órgãos por milhão da população (pmp), passando de 13,36 pmp para 16,25 pmp. 

Índice de Doadores Efetivos de órgãos por milhão da população (pmp) atingido. 

14,45  20SP  35.000.000  

Disponibilizar teste de ácido nucléico ‐ NAT brasileiro para HIV / HCV / HBV  Percentual de bolsa de sangue  100 6516 20.000.000  

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Descrição  Produto/unidade de medida  Meta 2016 Ação 

Orçamentária com PO 

Valor PLOA (PO) 

para 100% das doações de sangue realizadas no âmbito do SUS. testada

Aumentar de 20 para 160 as Centrais de Regulação que recebem incentivo federal de custeio para a melhoria do acesso aos serviços ambulatoriais especializados e hospitalares. 

Número de Centrais de Regulação qualificadas em urgência e emergência 

40  8721  80.000.000  

Custear a conectividade de banda larga de 25 mil Unidades Básicas de Saúde.  UBS com conectividade custeada  12.000  8585  37.391.128.040 

Garantir 14 mil Unidades Básicas de Saúde utilizando prontuário eletrônico. UBS com prontuário eletrônico em uso 

9.500  8573  110.000.000  

Implementar brinquedotecas em todos os hospitais federais que realizem atendimento pediátrico em regime de internação, em cumprimento da lei nº 11.104/2008  

Brinquedoteca implementada  Não se aplica   Não se aplica  Não se aplica 

Apoiar a construção, reforma e ampliação de mais 16.000 obras do Programa de Requalificação de UBS – RequalificaUBS. 

Número de UBS habilitada  3.470 12L5, 8577 (PO 0003) 

 498.630.000, 88.550.000  

Implantar 500 novos Centros de Especialidades Odontológicas ‐ CEOs.  Número de CEO implantado  100  8730  245.725.000  

Implantar 732 novos Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias. Número de laboratórios regionais implantados 

183  8585  37.391.128.040  

 

 

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Objetivo 02. Aprimorar e implantar as Redes de Atenção à Saúde nas regiões de saúde, com 

ênfase na articulação da Rede de Urgência e Emergência, Rede Cegonha, Rede de Atenção 

Psicossocial, Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, e da Rede de Atenção à Saúde das 

Pessoas com Doenças Crônicas. 

 

O aprimoramento e articulação das Redes de Atenção a Saúde (RAS) constitui‐se em 

importante  objetivo  estratégico  no  aprimoramento  do  Sistema  Único  de  Saúde.  As  Redes 

Temáticas  consideradas  prioritárias  foram:  Rede  de  Urgência  e  Emergência  (RUE);  Rede 

Cegonha; Rede de Atenção Psicossocial,  incluindo o cuidado das pessoas em uso abusivo de 

álcool e outras drogas; Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência e Rede de Atenção à Saúde 

das Pessoas com Doenças Crônicas. Neste Plano, dar‐se‐á prioridade articulação entre essas 

redes em seus diferentes estágios de constituição. 

A  definição  destas  Redes  partiu  do  diagnóstico  da  situação  epidemiológica  de 

populações  específicas,  dos  problemas  relacionados  ao  cuidado  materno  infantil,  aos 

transtornos mentais  e  uso  abusivo  de  álcool  e  outras  drogas,  ao  cuidado  às  Pessoas  com 

Deficiências,  com  doenças  crônicas,  e  dos  graves  problemas  de  atenção  às  urgências  e 

emergências e atenção hospitalar em todo o país.   

Entre as principais realizações para 2016, destacam‐se, entre outros: a  implantação 

das soluções de radioterapia; a adequação de maternidades e  implantação de  leitos de UTI e 

UCI Neonatal; a ênfase nos exames de mamografia e citopatologia; a  implantação de UPAs; a 

ampliação da cobertura do SAMU; a implantação de Centros Especializados de Reabilitação; a 

habilitação de CAPS e Unidades de Acolhimento Infanto‐juvenil. 

 

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7  

Quadro de Metas 

Descrição  Produto/unidade de medida  Meta 2016 Ação 

Orçamentária com PO 

Valor PLOA (PO) 

Ampliar o acesso à Triagem Auditiva Neonatal por meio da equipagem de 737 maternidades no país, passando de 75 para 812 maternidades equipadas em funcionamento, no âmbito do Programa Viver sem Limites. 

Número de maternidades equipadas  100  8535  399.000.000  

Ampliar de 166 mil para 182 mil o número de recém‐nascidos beneficiados ao ano pelo Programa de Bancos de Leite Humano no Brasil. 

Número de recém‐nascidos beneficiados 

170.000  20R4  132.000.000  

Habilitar 140 novos serviços como Maternidade de Referência para Atenção à Gestação de Alto Risco (GAR). 

Número de serviços de maternidade habilitados 

35  20R4  132.000.000  

Adequar a ambiência de 120 maternidades (reforma e aquisição de equipamentos) para a atenção humanizada ao parto e nascimento. 

Número de maternidades com ambiência adequada 

30  20R4  132.000.000  

Implantar 20 novas Casas de Gestante, Bebê e Puérpera ‐ CGBP.  Número de CGBP implantadas  5 20R4, 8585 (PO 0004) 

 132.000.000, 810.870.000  

Implantar 60 novos Centros de Parto Normal – CPN.  Número de CPN implantados  15  20R4  132.000.000  

Realizar 12 15 milhões de mamografias bilaterais para rastreamento do câncer de mama em mulheres de 50‐69 anos. 

Número de mamografias realizadas  3.000.000 8585 (PO 0008) 

360.000.000, 

Realizar 30 milhões de exames citopatológicos para rastreamento do câncer de colo do útero em mulheres de 25‐64 anos. 

Número de exames realizados  7.500.000 8585 (PO 0008) 

360.000.000, 

Implantar 80 soluções de radioterapia contempladas no Plano de Expansão da Radioterapia. 

Número de soluções de radioterapia implantadas 

25 8535 (PO 0007) 

50.000.000 

Apoiar a implantação de 175 UPA 24h.  Número de UPAs implantadas  50 8585 (PO 0009) 

1.198.201.000, 

Ampliar em 2.400 o número de beneficiários do Programa de Volta para Casa ‐PVC, passando de 4.364 para 6.764. 

Número de pessoas beneficiadas  600  20AI  24.700.000  

Apoiar a implantação de 200 equipes de Consultório na Rua.  Número de equipes implantadas  158 20AD (PO 0007) 

87.000.000, 

Apoiar a implantação de 37 Unidades de Acolhimento Infanto‐Juvenil ‐ UAI.  Número de UAI implantada  9 20B0 (PO 0002), 8585 (PO 0002) 

 22.000.000, 120.000.000  

Apoiar a implantação de 28 unidades de acolhimento adulto  Número de unidades implantadas  7 20B0 (PO 0002), 8585 (PO 0002) 

 22.000.000, 120.000.000  

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8  

Descrição  Produto/unidade de medida  Meta 2016 Ação 

Orçamentária com PO 

Valor PLOA (PO) 

Incentivar a implantação de 480 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).  Número de CAPs implantados  120  20B0, 8585 60.000.000, 

37.391.128.040  

Apoiar a construção de 160 Centros de Atenção Psicossocial ‐ CAPS III ‐ 24 horas. 

Número de CAPs III 24 horas construído 

40 8535 (PO 0009), 8585 (PO 000F) 

 37.000.000, 982.508.000  

Apoiar a implantação de 162 novos CAPS‐AD e CAPS‐AD III  Número de CAPS‐AD implantado  40 20B0 (PO 0002), 8585 (PO 0002) 

 22.000.000, 120.000.000  

Apoiar a implantação de 502 leitos de saúde mental em hospitais gerais  Número de leitos implantados  125 20B0 (PO 0002), 8585 (PO 0002) 

 22.000.000, 120.000.000  

Incentivar a adesão de 400 Centros de Especialidades Odontológicas à Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência. 

Número de CEO habilitados  200 8730 (PO 0003) 

245.725.000  

Implantar 98 Centros Especializados em Reabilitação ‐ CER, passando de 124 para 222 CER em funcionamento. 

Número de CER implantados  71 8535 (PO 0004) 

196.000.000, 

Implantar 50 oficinas ortopédicas no País, passando de 24 para 74 oficinas em funcionamento. 

Número de oficinas implantadas  10 8535 (PO 0004), 8585 (PO 0006) 

 196.000.000,  300.000.000  

Ofertar 98 novos veículos adaptados acessíveis para transporte de pessoas com deficiência, passando de 103 para 201 veículos entregues. 

Número de veículos adaptados entregues 

9 20YI (PO 0006) 

24.600.000, 

Apoiar a implantação de 300 Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT).  Número de SRT implantados  75 8585 (PO 000F) 

982.508.000, 

Habilitar 18 unidades que realizam acompanhamento multiprofissonal das pessoas com Doença Renal Crônica (DRC) nos estágios clínicos IV e V (pré dialítico). 

Número de unidades habilitadas  3  8585  37.391.128.040  

Elaborar e publicar 10 novas Diretrizes de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência, no âmbito do Programa Viver sem Limite. 

Número de diretrizes publicadas  4 20YI (PO 0006) 

24.600.000, 

 

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9  

Objetivo 03. Promover o cuidado integral às pessoas nos ciclos de vida (criança, adolescente, 

jovem, adulto e  idoso), considerando as questões de gênero, orientação sexual, raça/etnia, 

situações de vulnerabilidade, as especificidades e a diversidade na atenção básica, nas redes 

temáticas e nas redes de atenção à saúde. 

 

O  SUS  constituiu‐se  sob  o  princípio  da  equidade,  assegurando  que  populações 

estratégicas e vulneráveis sejam atendidas com políticas públicas específicas para se alcançar a 

efetiva  universalidade  do  acesso  e  a  igualdade  de  direitos.  Nesse  sentido,  este  objetivo 

contempla  a  promoção  do  cuidado  integral  nos  ciclos  de  vida  e  gênero  como  uma  das 

prioridades  do  MS,  para  operacionalização  na  integralidade  da  atuação  com  abrangência 

nacional, a partir das Regiões de Saúde.  

As populações vulneráveis são grupos populacionais que se encontram em passíveis 

de exclusão em termos de direitos humanos e de cidadania. Na interface com os ciclos de vida 

e questões de gênero há uma gama de processos de exclusão e dificuldades de acesso que 

exigem,  para  sua  superação,  políticas  específicas  que  contribuam  para  garantia  de  acesso 

integral à saúde. 

Entre as prioridades expressadas no Plano Nacional de Saúde 2016‐2019, destacam‐

se a ampliação do número das equipes de saúde de referência no atendimento a adolescentes 

em conflito com a  lei, a suplementação de crianças de 6 a 48 meses de  idade com sachês de 

vitaminas e minerais, a implantação de serviços de referência para atenção integral às pessoas 

em  situação  de  violência  sexual.  Além  disso,  diversas  outras  iniciativas  serão  realizadas, 

incluindo  ações  de  capacitação  e  disseminação  de  informações  por meio  da  elaboração  e 

distribuição de cadernetas de saúde voltadas a segmentos populacionais específicos. 

 

 

 

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10  

Quadro de Metas 

Descrição  Produto/unidade de medida  Meta 2016 Ação 

Orçamentária com PO 

Valor PLOA (PO) 

Ampliar o número das equipes de saúde de referência no atendimento a adolescentes em conflito com a lei, passando de 65 para 110 equipes implantadas. 

Número de ESB implantada  10 20YI (PO 0004) 

8.500.000, 

Implantar 80 serviços de referência para atenção integral às pessoas em situação de violência sexual em hospitais de referência do SUS, para a realização do registro de informações e da coleta de vestígios. 

Número de serviços implantados  20  6175  12.593.000  

Suplementar 330 mil crianças de 6 a 48 meses de idade com sachês de vitaminas e minerais, por meio da Estratégia de fortificação da alimentação infantil com micronutrientes em pó – NutriSUS, nas creches participantes do Programa Saúde na Escola, anualmente. 

Número de crianças suplementadas  330.000  8735  32.500.000  

 

 

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11  

Objetivo  04.  Reduzir  e  prevenir  riscos  e  agravos  à  saúde  da  população,  considerando  os 

determinantes sociais, por meio das ações de vigilância, promoção e proteção, com foco na 

prevenção de doenças  crônicas não  transmissíveis, acidentes e violências, no  controle das 

doenças transmissíveis e na promoção do envelhecimento saudável. 

 

Este  objetivo  trata  do  controle  dos  determinantes,  riscos  e  danos  à  saúde  de 

populações  que  vivem  em  determinados  territórios,  fornecendo  elementos  para  a 

integralidade  da  atenção.  As  ações  específicas  de  vigilância  (epidemiológica,  em  saúde 

ambiental, e da  saúde do  trabalhador)  compreendem a proteção, prevenção e  controle das 

doenças e agravos à saúde, bem como a promoção da saúde. 

Dentro  das  ações  de  promoção  da  saúde,  incluem‐se  a  promoção  da  alimentação 

saudável  operacionalizada  por  meio  do  desenvolvimento  de  ações  e  abordagens  para  a 

prevenção de doenças relacionadas à alimentação e nutrição e a prática de atividade física, por 

meio  do  Programa  Academia  da  Saúde,  contribuindo  para  melhor  qualidade  de  vida  da 

população. 

Nesse  objetivo  também  estão  incluídas metas  para  a  estruturação  de medidas  de 

saneamento  com  o  objetivo  de  reduzir  a  ocorrência  de  doenças  relacionadas  ao  meio 

ambiente. 

Em  2016,  terão  continuidade  as  ações  de  ampliação  do  tratamento  de  pessoas 

vivendo com HIV/Aids, ampliação da cura de casos novos de tuberculose pulmonar, ampliação 

das coberturas vacinas, redução dos casos autóctones de malária, redução da prevalência de 

uso do  tabaco, bem  como, a ampliação da  cobertura de Centro de Referência de Saúde do 

trabalhado  nas  regiões  de  saúde.  Ações  com  foco  na  promoção  da  saúde  também  estão 

prevista como: a redução do consumo regular de refrigerante e suco artificiais e a ampliação 

do  consumo  de  frutas  e  hortaliças  regularmente,  visando  à  redução  da  população  adulta 

obesa. Além disso, serão desenvolvidas ações para o controle e qualidade da água, bem como 

a  ampliação  dos  domicílios  urbanos  com  renda  até  três  salários  mínimos  mensais  com 

unidades hidrossanitárias. 

 

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12  

Quadro de Metas 

Descrição  Produto/unidade de medida  Meta 2016 Ação 

Orçamentária com PO 

Valor PLOA (PO) 

Ampliar para, no mínimo, 70% o percentual de municípios com cobertura vacinal adequada (95%) da vacina Pentavalente (DTP+HB+Hib) em menores de 1 ano. 

Percentual de municípios com 95% de cobertura vacinal pentavalente 

62,5 20YE (PO 0001) 

327.000.000  

Garantir a aquisição de 100% dos imunobiológicos de responsabilidade do Ministério da Saúde. 

Percentual de imunobiológicos adquiridos 

100 20YE (PO 0002) 

2.828.000.000  

Aumentar para, no mínimo, 76% a proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar diagnosticados. 

Percentual de cura de casos novos de tuberculose pulmonar 

73 20YJ (PO 0001) 

72.000.000  

Aumentar para 95% a proporção de examinados entre os contatos intradomiciliares registrados dos casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes. 

Proporção de contatos intradomiciliares examinados 

79 20YJ (PO 0001) 

72.000.000  

Aumentar para, no mínimo, 90% a proporção de pessoas vivendo com HIV/Aids, em tratamento há pelo menos 6 meses, com carga viral suprimida. 

Proporção de pessoas com HIV em tratamento 

89 20YJ (PO 0001) 

1.100.000  

Aumentar para, no mínimo, 80% a proporção de testagem para HIV entre casos novos de tuberculose. 

Proporção de testagem para HIV entre casos novos de tuberculose 

67 20YE (PO 0001) 

327.000.000  

Reduzir, para no máximo 100.000, o número de casos autóctones de malária no Brasil. 

Número de casos autóctones de malária registrados. 

131.000 20YJ (PO 0001) 

72.000.000  

Assegurar 100% das regiões de saúde com cobertura de pelo menos um Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest). 

Percentual de regiões de saúde com cobertura de pelo menos um Cerest 

53,19  8585  37.391.128.040  

Reduzir a prevalência de uso do tabaco para 9,6%.  Percentual de prevalência registrado  10,15 20YJ (PO 000A) 

6.000.000  

Custear 3.500 pólos do Programa Academia da Saúde. Número de pólo de academia da saúde custeado 

1.334  20AD  10.987.000.000  

Reduzir o consumo regular de refrigerante e suco artificial de 20,8% para 14% da população, por meio de ações articuladas no âmbito da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN) 

Percentual de adultos com mais de 18 anos, residentes nas capitais dos 26 estados e DF, com consumo regular de refrigerente e suco artificial 

17,96  20QH  45.000.000  

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13  

Descrição  Produto/unidade de medida  Meta 2016 Ação 

Orçamentária com PO 

Valor PLOA (PO) 

Ampliar de 36,5% para 43% o percentual de adultos que consomem frutas e hortaliças regularmente, por meio de ações articuladas no âmbito da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN) 

Percentual de adultos com mais de 18 anos, residentes nas capitais dos 26 estados e DF, que consomem frutas e hortaliças regularmente 

38,94  20QH  45.000.000  

Deter o crescimento da obesidade na população adulta, por meio de ações articuladas no âmbito da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN) 

Percentual da população maior de 18 anos, residente nas capitais dos 26 estados e DF, com índice de massa corporal (IMC) menor que 25kg/m2  

<= 52,5%  20QH  45.000.000  

Reduzir em 50% o número de casos novos de beribéri notificados, por meio de ações articuladas no âmbito da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) 

Percentual de casos novos notificados  10   Não se aplica  Não se aplica  

Executar ações de apoio ao controle da qualidade da água para consumo humano em 2.000 municípios. 

Número de municípios apoiados  500 20Q8, 20AF 

10.000.000 8.026.000  

Ampliar de 26,79 para 26,90 milhões o número domicílios urbanos com renda de até três salários mínimos mensais, que possuem unidades hidrossanitárias. 

Número de domicílios urbanos beneficiados 

7.012  7652  68.000.000  

Ampliar em 30 mil o número de domicílios rurais abastecidos por rede de distribuição ou poço ou nascente com canalização interna. 

Número de domicílios rurais abastecidos 

7.013  7656  65.400.000  

Ampliar em 20 mil o número de domicílios rurais servidos por rede coletora ou fossa séptica para os excretas ou esgotos sanitários. 

Número de domicílios rurais servidos  4.675  7656  65.400.000  

Ampliar em 10 mil o número domicílios rurais, com renda de até três salários mínimos mensais, que possuem unidades hidrossanitárias. 

Número de domicílios rurais com unidades hidrossanitárias 

2.337  7652  68.000.000  

Executar ações de apoio ao controle da qualidade da água para consumo humano em 3.000 Comunidades Rurais e Tradicionais. 

Número de comunidades tradicionais e em áreas rurais apoiadas 

750  20Q8  10.000.000  

 

 

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14  

Objetivo  05. Promover  a  atenção  à  saúde dos  povos  indígenas,  aprimorando  as  ações  de 

atenção básica e de saneamento básico nas aldeias, observando as práticas de saúde e os 

saberes  tradicionais,  e  articulando  com  os  demais  gestores  do  SUS  para  prover  ações 

complementares e especializadas, com controle social. 

 

Em respeito às especificidades da realidade e das culturas  indígenas, especialmente 

no que concerne à  forma de organização dos povos  indígenas, e aos seus costumes, às suas 

línguas, crenças e tradições, há o reconhecimento, na Constituição Federal de 88 e em outras 

leis, da necessidade de adotar políticas públicas diferenciadas que promovam e assegurem os 

seus direitos e interesses, especialmente na área da saúde.  

Por  essa  razão,  a  Lei nº  9.836/99  instituiu, no  âmbito do  Sistema Único de  Saúde 

(SUS), o Subsistema de Atenção à Saúde  Indígena, fundamentado no conceito basilar de que 

cada  povo  indígena  tem  suas  próprias  concepções,  seus  valores  e  suas  formas  próprias  de 

vivenciar a saúde e a doença e que as ações de prevenção, promoção, proteção e recuperação 

da saúde devem considerar esses aspectos, ressaltando os contextos e o impacto da relação de 

contato interétnico, vivida por cada povo. 

Este Objetivo orienta a operacionalização da proteção, promoção e recuperação da 

saúde  dos  povos  indígenas  por meio  de  ações  de  atenção  integral  à  saúde  indígena  e  de 

educação em saúde segundo as peculiaridades, o perfil epidemiológico e a condição sanitária 

da  população  de  cada  Distrito  Sanitário  Especial  Indígena  ‐  DSEI,  em  consonância  com  as 

políticas e programas do Sistema Único de Saúde. 

Os cuidados preconizados terão como foco a família indígena, cujas necessidades de 

saúde  deverão  ser  atendidas  mediante  ações  intersetoriais,  com  vistas  a  garantir  a 

integralidade na atenção.  

O  foco  do  Plano  Nacional  de  Saúde  2016‐2019  e,  por  conseguinte,  deste 

Programação  Anual  de  Saúde,  concentra‐se  na  ampliação  da  cobertura  vacinal  e  do 

acompanhamento  odontológico,  alimentar  e  nutricional,  especialmente  entre  as  crianças. 

Além disso, é importante ressaltar a especial importância dos investimentos no tratamento da 

água e do saneamento básico nas aldeias. Finalmente, outra linha de atuação será a reforma e 

ampliação de Casas de Saúde Indígena (CASAI). 

 

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15  

Quadro de Metas 

Descrição  Produto/unidade de medida  Meta 2016 Ação 

Orçamentária com PO 

Valor PLOA (PO) 

Ampliar de 76% em 2014 para 85% as crianças menores de 5 anos com esquema vacinal completo de acordo com o calendário indígena de vacinação 

Percentual de crianças menores de 5 anos com esquema vacinal completo 

77  20YP  1.450.000.000  

Ampliar de 83% em 2013 para 90% as gestantes indígenas com acesso ao pré‐natal 

Percentual de gestantes indígenas com acesso ao pré‐natal 

85  20YP  1.450.000.000  

Alcançar 70% das crianças indígenas menores de 1 ano com acesso às consultas preconizadas de crescimento e desenvolvimento 

Percentual de crianças com acesso às consultas 

50  20YP  1.450.000.000  

Ampliar de 38,6% em 2014 para 60% a cobertura da população indígena com Primeira Consulta Odontológica Programática 

Percentual da população indígena com primeira consulta odontológica programática realizada 

40  20YP  1.450.000.000  

Ampliar de 68% em 2014 para 90% as crianças indígenas menores de 5 anos acompanhadas pela vigilância alimentar e nutricional 

Percentual de crianças indígenas menores de 5 anos acompanhadas pela vig. Alimentar e nutricional 

75  20YP  1.450.000.000  

Reformar e/ou ampliar 26 Casas de Saúde Indígena (CASAI) Número de Casai com obras de reforma/ampliação concluída 

3  20YP  1.450.000.000  

Reformar e/ou ampliar 250 sistemas de abastecimentos de água em aldeias Número de sistemas reformados e/ou ampliados 

70  7684  60.000.000  

Implantar 281 sistemas de abastecimento de água em aldeias com população acima de 50 habitantes 

Número de sistema de abastecimento de água implantado 

80  7684  60.000.000  

Implantar em 148 aldeias a destinação final adequada dos dejetos Número de aldeias com destinação final adequada dos dejetos 

45  7684  60.000.000  

 

 

 

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16  

Objetivo  06. Ampliar  o  acesso  da população  a medicamentos, promover  o uso  racional  e 

qualificar a assistência farmacêutica no âmbito do SUS. 

 

Este  objetivo  envolve  iniciativas  voltadas  para  a  promoção  da  pesquisa,  o 

desenvolvimento  e  a  produção  de  medicamentos  e  insumos,  bem  como  sua  seleção, 

programação, aquisição, distribuição e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção 

de  produtos  indicados  na  terapêutica  médica,  com  finalidade  de  potencializar  resultados 

concretos  e  de  melhoria  da  qualidade  de  vida  da  população.  Nesse  contexto,  concentra 

esforços na integração da Política de Assistência Farmacêutica às demais diretrizes prioritárias, 

com  vistas  a  assegurar  a  articulação  necessária  para  o  acesso  aos medicamentos  em  um 

cenário de garantia da integralidade da atenção. 

Como principais ações voltadas para o acesso, destacam‐se: 

A aquisição centralizada de medicamentos e  insumos estratégicos, estruturada 

pelos Componentes Básico, Estratégico e Especializado; 

O  Programa  Farmácia  Popular  do  Brasil,  formado  pelo  “Farmácia  Popular  do 

Brasil‐Rede  Própria”,  e  as modalidades  “Saúde Não  Tem  Preço”  e  “Aqui  Tem 

Farmácia Popular”, e; 

O Programa de Plantas Medicinais  e  Fitoterápicos,  voltado para o  incentivo  a 

projetos da cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos. 

No  que  se  refere  às  ações  voltadas  para  qualificação  dos  serviços  de  saúde,  a 

assistência  farmacêutica  do  Ministério  da  Saúde  coordena  o  Programa  Nacional  de 

Qualificação  da  Assistência  Farmacêutica  (Qualifar‐SUS),  que  tem  por  finalidade  contribuir 

para o processo de aprimoramento,  implementação e  integração sistêmica das atividades da 

assistência  farmacêutica  nas  ações  e  serviços  de  saúde,  visando  uma  atenção  contínua, 

integral,  segura,  responsável  e  humanizada  (instituído  pela  Portaria  nº  1.214/2012), 

contemplando  quatro  eixos  (estrutura,  educação,  informação  e  cuidado).  Além  disso,  é 

importante  destacar  uma  iniciativa  de  grande  impacto  para  a  estruturação  da  Assistência 

Farmacêutica no país na perspectiva de sua  integração nas Redes de Atenção à Saúde (RAS): 

intervenção  Sistêmica  da  Assistência  Farmacêutica  em  15  Regiões  do  Qualisus‐Rede,  que 

contempla  a  realização  de  diagnóstico  situacional  da  Assistência  Farmacêutica  in  loco,  a 

capacitação de profissionais envolvidos na Assistência Farmacêutica (cursos na modalidade de 

ensino à distância, com enfoque na gestão, utilização do sistema HÓRUS e interoperabilidade) 

e  o  apoio  ao  planejamento  e  a  organização  dos  serviços  da  Assistência  Farmacêutica  para 

implementação  de  um modelo  de  RAS  para  serviços  de  cuidado  farmacêutico  na  atenção 

básica.  

A evolução contínua dessas iniciativas será operacionalizada por meio de ações já em 

andamento  que  aprimoradas  e  ampliadas  potencializarão  a  extensão  do  acesso    às 

necessidades da população.   

 

 

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Quadro de Metas 

Descrição  Produto/unidade de medida  Meta 2016 Ação 

Orçamentária com PO 

Valor PLOA (PO) 

Ampliar o "Aqui Tem Farmácia Popular" para pelo menos 83% dos municípios brasileiros que possuam farmácias e drogarias, priorizando os municípios do Plano Brasil Sem Miséria e do Programa Mais Médicos. 

Percentual de municípios com farmácias e drogarias credenciadas. 

79%  20YR  2.658.800.000  

Disponibilizar 3,0 UI de Fator VIII per capita (hemofilia A) e 0,8 UI de Fator IX per capita (hemofilia B), por ano, para atendimento aos pacientes portadores de doenças hemorrágicas hereditárias. 

Fatores VIII e IX disponibilizados 3 de Fator VIII0,8 de Fator IX 

4295  1.228.000.000  

Disponibilizar 100% dos medicamentos e insumos estratégicos adquiridos pelo Ministério da Saúde. 

Percentual de medicamentos e insumos estratégicos disponibilizados 

100% 4368, 20AE e 4705 

340.000.000, 1.520.000.000 e 7.000.000.000  

Ampliar para pelo menos 65% a aquisição de medicamentos produzidos pela rede de laboratórios públicos destinados ao tratamento de doenças de perfil endêmico selecionadas. 

Percentual de medicamentos adquiridos 

60% 4368, 20AE e 4705 

340.000.000, 1.520.000.000, 7.000.000.000  

Implantar o Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (Qualifar‐SUS) em 70% dos municípios brasileiros. 

Percentual de municípios com programa implantado 

35%  20AH  100.000.000  

 

 

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18  

Objetivo  07.  Promover  a  produção  e  a  disseminação  do  conhecimento  científico  e 

tecnológico, análises de  situação de  saúde,  inovação em  saúde e a expansão da produção 

nacional de tecnologias estratégicas para o SUS. 

 

As metas  deste  objetivo  possibilitarão  a  geração  de  evidências  e  conhecimentos 

científicos para orientar as políticas públicas de  saúde e a  tomada de decisão por parte dos 

gestores, contribuindo para a sustentabilidade do SUS, o desenvolvimento do País, melhoria 

da  qualidade  de  vida  da  população,  e  para  o  fortalecimento  do  papel  do  estado  para  o 

enfrentamento das iniquidades no acesso da população a bens e serviços em saúde e garantia 

da cidadania plena. 

A implementação das propostas deste objetivo se desenvolvem em consonância com 

a  Política Nacional  de  Ciência,  Tecnologia  e  Inovação  em  Saúde  (PNCTIS),  cuja  finalidade  é 

contribuir para que o desenvolvimento nacional alcance a sustentabilidade buscada, com base 

na construção de conhecimentos técnicos e científicos ajustados às necessidades econômicas, 

sociais, culturais e políticas do País. 

A  estruturação  de  medidas  com  o  objetivo  de  atender  as  propostas  para  o 

fortalecimento  do  Complexo  Produtivo‐Industrial  da  Saúde  é  resultante  da  realização  de 

diversas  ações  voltadas  ao  incremento  da  produção  e  local,  ao  estímulo  à  inovação  e  ao 

desenvolvimento  científico‐tecnológico, além da ampliação do uso do poder de  compra e o 

fortalecimento da estrutura produtiva nacional. 

Com  finalidade  de  potencializar  a  capacidade  de  produção  e,  consequentemente,  o acesso,  foram  desenvolvidas  as  Parcerias  para  o  Desenvolvimento  Produtivo  (PDP), consideradas uma das estratégias mais efetivas voltadas à consolidação da produção nacional de  tecnologias estratégicas para o  SUS,  resultantes do processo de otimização das  compras públicas do MS. 

Com o objetivo de fortalecer a estratégia nacional de promoção do desenvolvimento 

e  inovação  no  campo  da  saúde,  por meio  de  investimento  nos  produtores  públicos  e  na 

infraestrutura  pública  de  produção  e  inovação  em  saúde,  o MS  lançou,  no  ano  de  2012,  o 

Programa para o Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde (PROCIS). O Programa visa 

fortalecer  o  complexo  produtivo  da  saúde,  dando maior  autonomia  ao  País  em  relação  à 

produção de tecnologias estratégicas ao SUS. 

A implementação de ações voltadas para o fortalecimento dos Laboratórios Públicos, 

Instituições  de  Ciência  e  Tecnologia  (ICTs)  e  de  suporte  tecnológico,  essenciais  para  a 

operacionalização  das  estratégias  de  fortalecimento  do  Complexo  da  Saúde,  resultaram  no 

desenvolvimento de projetos de reestruturação da infraestrutura, desenvolvimento e inovação 

e na qualificação da gestão. 

Para 2016, estão previstas atividades com vistas a ampliar e qualificar a participação 

social  nas  consultas  públicas  da  Comissão Nacional  de  Incorporação  de  Tecnologia  no  SUS 

(CONITEC);  dar  visibilidade  ao  processo  de  gestão  e  incorporação  de  tecnologias  no  SUS; 

aperfeiçoar os procedimentos para elaboração e  revisão dos Protocolos Clínicos e Diretrizes 

Terapêuticas (PCDT); subsidiar tecnicamente os operadores do direito e os gestores de saúde 

em relação a demandas judiciais sobre tecnologias em saúde; implementar o Sistema web para 

apresentação de propostas de projeto de PDP; dar visibilidade e fortalecer o monitoramento 

dos  projetos  de  PDP  e  do  PROCIS  e;  estabelecer  o marco  normativo  das  PDP  de  pesquisa, 

desenvolvimento e inovação. 

 

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Quadro de Metas 

Descrição  Produto/unidade de medida  Meta 2016 Ação 

Orçamentária com PO 

Valor PLOA (PO) 

Ampliar de 1 para 9 o número de internalizações de tecnologias no SUS, produzidas por meio de parcerias para o desenvolvimento produtivo (PDP). 

Número de tecnologias internalizadas  1  Não se aplica  Não se aplica 

Implementar o Acordo de Compensação Tecnológica (ACT), incluindo a construção de fábrica de aceleradores lineares, no âmbito do Plano de Expansão da Radioterapia no Sistema Único de Saúde (SUS). 

Percentual de ACT implementado  8%  Não se aplica  Não se aplica  

Desenvolver e/ou absorver através de Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP) 8 novos medicamentos. 

Número de medicamentos desenvolvidos e/ou absorvidos 

2  2522  40.000.000  

Ampliar de 13 para pelo menos 18 o número de parques produtivos apoiados por meio do Programa para o Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde (PROCIS). 

Número de parques produtivos apoiados 

14  8636, 20K7  53.000.000, 102.200.000  

Fomentar pesquisas científicas, tecnológicas e a inovação voltadas para a melhoria das condições de saúde da população brasileira e para o aprimoramento dos mecanismos e ferramentas de gestão, regulação e atenção à saúde no âmbito do SUS. 

Número de pesquisas fomentadas  350  6146, 2B42  88.000.000, 15.000.000  

Iniciar pelo menos 4 projetos de parcerias de pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I), no âmbito das novas parcerias para o desenvolvimento produtivo (PDP). 

Número de projetos de parcerias iniciados 

1   Não se aplica Não se aplica 

Realizar 465 pesquisas na área de meio ambiente e medicina tropical.  Número de pesquisas iniciadas  350  20QF   

42.000.000  

Elaborar e/ou revisar 50 protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas (PCDT) para a produção do cuidado em saúde. 

Número de protocolos elaborados e/ou revisados 

 18  20K3   

16.200.000  

Disponibilizar 220 mil litros anuais de plasma para uso industrial e produção de medicamentos hemoderivados pela Hemobrás. 

Litro de plasma disponibilizado  120.000  1H00  700.500.000 

Executar 75% do processo de transferência de tecnologia dos hemoderivados, visando a produção pela Hemobrás. 

Percentual de transferência de tecnologia executada 

50%  146V  700.000.000 

 

 

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20  

Objetivo 08. Aprimorar o marco regulatório e as ações de vigilância sanitária, para assegurar 

a proteção à saúde e o desenvolvimento sustentável do setor. 

 

A necessidade de respostas às exigências sociais e políticas geradas pela expansão do 

mercado de consumo e a diversificação dos produtos e serviços ofertados tornam as práticas 

de Vigilância Sanitária relevantes para a eliminação de riscos e a proteção da saúde.  

Reduzir  os  riscos  e  agravos  à  saúde  da  população  brasileira  requer  esforços  não 

apenas  do  setor  saúde,  mas  a  execução  de  um  conjunto  de  ações  interministeriais  que 

transcende o escopo da esfera  federal, envolvendo as  três esferas de governo consoante as 

suas respectivas responsabilidades. 

Para aperfeiçoar a ação estatal frente a esse cenário, serão desenvolvidos sucessivos 

movimentos  de  revisão  da  atuação  regulatória  em  produtos,  serviços  e  ambientes  para 

aprimorar  os  efeitos  sobre  a  prevenção  e  controle  dos  riscos  à  saúde.  São  dois  os  eixos 

norteadores  dessas  ações:  (i)  coordenação  do  sistema  nacional  de  vigilância  sanitária,  que 

envolve as todas as esferas de governo e (ii) regulação, que compreende modo de intervenção 

do  Estado  para  impedir  possíveis  danos  ou  riscos  à  saúde  da  população  por  meio  de 

regulamentação, controle sanitário e monitoramento das relações de produção e consumo de 

bens e serviços relacionados à saúde. 

 

 

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Quadro de Metas 

Descrição  Produto/unidade de medida  Meta 2016 Ação 

Orçamentária com PO 

Valor PLOA (PO) 

Alcançar o patamar de 86,5% para as notificações de reações transfusionais concluídas pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. 

Percentual de notificações de RT concluídas 

85  8719  165.500.000  

Reduzir o prazo médio da primeira manifestação para o registro de medicamentos genéricos inéditos para até 60 dias. 

Tempo médio (dias) da primeira manifestação para registro de medicamento genérico 

60  8719  165.500.000  

Aumentar para 60% a proporção dos atos normativos publicados pela Anvisa resultantes de sua Agenda Regulatória. 

Percentual de atos normativos publicados 

45  8719  165.500.000  

Implementar em 10 Vigilâncias Sanitárias, estaduais e municipais, os procedimentos harmonizados em nível tripartite, visando o atendimento aos padrões internacionais de referência. 

VISA estadual e municipal com procedimentos harmonizados 

4  8719  165.500.000  

Reavaliar 11 ingredientes ativos de produtos agrotóxicos já registrados, considerando novos indícios de risco à saúde humana. 

Número de ingredientes ativos reavaliados 

6  8719  165.500.000  

 

 

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22  

Objetivo 09. Aprimorar o marco  regulatório da  Saúde  Suplementar,  estimulando  soluções 

inovadoras de fiscalização e gestão, voltadas para a eficiência, acesso e qualidade na atenção 

à saúde, considerando o desenvolvimento sustentável do setor. 

 

Este  objetivo  tem  por  finalidade  promover  a  defesa  do  interesse  público  na 

assistência  suplementar  à  saúde,  regular  as  operadoras  setoriais  ‐  inclusive  quanto  às  suas 

relações  com  prestadores  e  consumidores  –  e  contribuir,  de  forma  complementar,  para  o 

atendimento das necessidades de  saúde do país. As  funções de  regulação e  fiscalização  são 

essenciais  à  construção de um  setor de  saúde  suplementar  com o  equilíbrio dos  atores do 

setor privado, além de conjugarem interesses com o objetivo de promover a geração de saúde.  

Os pilares da regulação da participação privada na oferta de serviços de saúde foram 

caracterizados  tendo  por  base  o  modelo  assistencial;  a  informação  ao  cidadão;  a 

sustentabilidade  do  setor  e  a  articulação  com  o  SUS.  As  principais  iniciativas  acordadas 

referem‐se à garantia de acesso, à qualidade assistencial e ao cuidado continuado; a modelos 

sustentáveis de planos de saúde e a garantia de acesso à informação.  

Em 2016, terão continuidade medidas que permitam o desenvolvimento de projetos 

sobre a  informação em  saúde,  como o Registro Eletrônico, o Cartão Nacional de  Saúde e a 

troca de  informações no setor, que possibilite também um estímulo ao consumo consciente, 

por parte dos prestadores e beneficiários, além de melhores resultados assistenciais. 

 

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23  

Quadro de Metas 

Descrição  Produto/unidade de medida  Meta 2016 Ação 

Orçamentária com PO 

Valor PLOA (PO) 

Disponibilizar para 100% dos beneficiários com o Cartão Nacional de Saúde o Registro Individualizado de Saúde. 

Percentual de beneficiários com  o Registro Individualizado de Saúde disponibilizado 

25  4339 / 8727  34.000.000, 32.000.000  

Alcançar o patamar de 70% no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar.  Percentual do IDSS alcançado  65  4339 / 8727  34.000.000, 32.000.000  

Estimular a adesão ao Plano Nascer Saudável e a novos modelos assistenciais, visando a redução anual de parto cesariano nos serviços ofertados pela saúde suplementar. 

Percentual de adesão ao Plano Nascer Saudável alcançado 

25  4339  34.000.000  

 

 

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24  

Objetivo 10. Promover, para as necessidades do SUS, a formação, a educação permanente, a 

qualificação,  a  valorização  dos  trabalhadores,  a  desprecarização  e  a  democratização  das 

relações de trabalho. 

 

O Governo Federal vem, ao  longo dos anos, apoiando os estados e municípios na adequação 

aos processos de trabalho e qualificação dos profissionais envolvidos no trabalho do SUS, em 

especial por meio da educação profissional técnica de nível médio, articulada aos serviços de 

saúde. Dessa  forma,  colabora  para  a qualificação  profissional  e  para  o  aperfeiçoamento  da 

gestão de pessoas em atuação no SUS, bem  como da desprecarização do  trabalho,  seja em 

seus vínculos empregatícios, como para a obtenção de condições satisfatórias para o exercício 

das funções dos profissionais de saúde. 

As  fragilidades  inerentes a esse segmento dos  recursos empregados no desenvolvimento do 

SUS deverão ser equacionadas por meio das iniciativas abaixo descritas:  

Reorientação  da  formação  profissional  na  graduação  em  saúde  de  acordo  com  as 

necessidades do SUS e diretrizes curriculares nacionais; 

Ampliação das residências em saúde em especialidades estratégicas do SUS, buscando 

superar as desigualdades regionais; 

Ampliação  da  formação  profissional  de  nível médio  dos  trabalhadores  do  SUS,  por 

meio  do  fortalecimento  político,  pedagógico,  físico  e  administrativo  das  Escolas 

Técnicas do SUS; 

Ampliação dos mecanismos de  institucionalização que  viabilizem a maior  integração 

entre instituições de ensino, serviços de saúde e comunidade; 

Aprimoramento  dos  mecanismos  de  identificação  e  tratamento  das  demandas  de 

qualificação  dos  trabalhadores  do  SUS  e  das  necessidades  de  modificação  dos 

processos de trabalho, em todas as instâncias do SUS; 

Fomento à ampliação do acesso dos trabalhadores da saúde à qualificação em serviço; 

Fomento à  instituição de mecanismos de negociação entre gestores e  trabalhadores 

da saúde em âmbitos local e regional; 

Consolidação do  Sistema Nacional de Negociação permanente do  SUS, por meio de 

mesas de negociação permanente; 

Criação de mecanismos para alocação de profissionais de saúde em áreas/regiões com 

dificuldade de provimento; 

Articulação com legislativo federal, trabalhadores e gestores do SUS para regulação do 

trabalho em saúde; 

Incentivo  à  adoção  das  diretrizes  nacionais  do  PCCS‐SUS  como  forma  de  inserção, 

alocação e desenvolvimento profissional; 

Construção  e  manutenção  de  um  Sistema  Nacional  de  Informação  e  Gestão  do 

conhecimento integrado de educação e trabalho na Saúde para melhorar a capacidade 

de decisão, avaliação, monitoramento e transparência; 

Fomento  à  criação  e  fortalecimento  das  estruturas  institucionais  da  gestão  da 

educação e do trabalho na saúde, nos municípios e estados para a implementação da 

política em nível local. 

 

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Quadro de Metas 

Descrição  Produto/unidade de medida  Meta 2016 Ação 

Orçamentária com PO 

Valor PLOA (PO) 

Alcançar 38.500 bolsistas beneficiados pelo Pró‐Residência.  Número de bolsistas beneficiados  7.000  20YD  962.727.000  

Qualificar 380.000 profissionais de saúde e gestores em processos de educação, com foco na atenção básica, nas redes e programas prioritários. 

Número de profissionais e gestores de saúde qualificados 

65.000  20YD  962.727.000  

Realizar espaços de diálogo e formação com 100 parteiras de comunidades quilombolas, incluindo a distribuição de 100 kits para parteiras tradicionais e realizar 2 seminários envolvendo comunidades quilombolas, com participação de gestores, profissionais de saúde e lideranças das comunidades. 

Número de parteiras atuando em comunidades quilombolas 

25  6175  12.593.000  

Promover a realização de experiências na realidade do SUS (VER‐SUS) para 10 mil jovens a fim de que conheçam e reflitam sobre experiências concretas de implementação do SUS com o objetivo de atuarem para a mudança da formação, atenção, gestão e participação no e para o SUS nos locais em que vivem, se cuidam, estudam e trabalham. 

Número de Jovens beneficiados  2.500  20YD  962.727.000  

Envolver 5 mil jovens em ações do Programa de Educação para o Trabalho na Saúde (PET‐Saúde) a fim de que estudem, pratiquem e pesquisam ações de qualificação da educação em saúde, dos serviços de saúde e atuem em processo de transformação da graduação em saúde orientados pelas Diretrizes Curriculares e às necessidades da população brasileira e do SUS. 

Número de Jovens beneficiados  1.250  20YD  962.727.000  

Garantir a formação técnica e processos de qualificação para que pelo menos 20 mil jovens possam se tornar e se qualificar como profissionais de saúde. 

Número de Jovens beneficiados  5.000  20YD  962.727.000  

 

 

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26  

Objetivo  11.  Fortalecer  as  instâncias  do  controle  social  e  os  canais  de  interação  com  o 

usuário, com garantia de transparência e participação cidadã. 

 

Com  finalidade  de  aperfeiçoar  o  campo  da  gestão  do  SUS,  seus  processos  e 

instrumentos,  como  também  a  geração  e  disponibilização  de  informações  estratégicas,  em 

tempo oportuno, para subsidiar a tomada de decisão, a partir da  identificação de problemas 

visando  à  correção  de  rumos,  este  objetivo  contempla  intervenções  voltadas  para  a 

sustentação  dos  processos  de  elaboração,  implantação  e  fortalecimento  do  SUS  nas  três 

esferas de governo.  

A  operacionalização  dessas  intervenções  conta  com  ações  de  capacitação  de 

lideranças  dos movimentos  sociais  de  promoção  de  políticas  de  equidade,  conselheiros  de 

saúde, integrantes dos comitês de promoção de equidade, gestores e trabalhadores da saúde 

em gestão participativa e controle social no SUS; de fortalecimento de  instâncias de controle 

social, em especial os conselhos de  saúde; de  fortalecimento do processo de ausculta  social 

por  meio  da  ampliação  do  número  de  ouvidorias  do  SUS  e  do  apoio  às  ouvidorias 

descentralizadas do SUS  já existentes; e, ainda, por meio de execução de ações de ouvidoria, 

como Carta SUS e Ouvidoria Itinerante. 

Objetiva  também  promover  o  apoio  à  implementação  e  fortalecimento  da 

articulação entre os espaços de participação social em todas as políticas públicas, com vistas 

ao  desenvolvimento  de  ações  intersetoriais,  em  especial  para  as  populações  do  campo, 

floresta e águas; população negra e quilombola; LGBT; e população em situação de rua. 

 

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Quadro de Metas 

Descrição  Produto/unidade de medida  Meta 2016 Ação 

Orçamentária com PO 

Valor PLOA (PO) 

Capacitar 80.000 lideranças dos movimentos sociais de promoção de políticas de equidade, conselheiros de saúde, integrantes dos comitês de promoção de equidade, jovens, mulheres, gestores e trabalhadores da saúde em gestão participativa e controle social no SUS. 

Número de pessoas capacitadas  20.000  20YM  45.000.000  

Ampliar em 20% o número de ouvidorias do SUS.  Número de ouvidorias implantadas  5% (82) 6182 (PO 0002) 

8.364.000 

Implantar 20 comitês de políticas de promoção de equidade em saúde para populações em situação de vulnerabilidade social. 

Número de comitês implantados  5  20YM  45.000.000  

 

 

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28  

Objetivo 12. Aprimorar a relação  interfederativa e a atuação do Ministério da Saúde como 

gestor federal do SUS. 

 

A  conformação  jurídica  do  SUS  define  que  as  ações  e  serviços  de  saúde, 

desenvolvidos  pelos  entes  federativos,  sejam  organizados  de  forma  regionalizada, 

hierarquizada, e participativa, dadas a dimensão territorial e complexidades para promover a 

equidade,  integralidade e universalidade. Essa definição constitucional  impõe ao SUS modelo 

diferenciado de  gestão.  Isso  requer da  administração pública  a  adoção de mecanismos que 

permitam aos entes autônomos se organizarem de modo a executar uma gestão regionalizada 

e compartilhada. 

Esse objetivo envolverá a implementação da política de informação e informática em 

saúde para a tomada de decisão nas três esferas de gestão do SUS; o apoio do Gestor Federal 

aos entes federados para que todos tenham Fundos de Saúde instituídos e Conselhos de Saúde 

legalmente constituídos e em  funcionamento, com respectivos Planos de Saúde aprovados e 

integrados entre as três esferas no SUS; e a revisão e implementação do Contrato Organizativo 

de Ação Pública (COAP).  

As ações a serem desenvolvidas para a consecução do objetivo passam por: 

Promover a implantação do Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde nas 

regiões de saúde; 

Apoiar os entes da Federação para que tenham Planos de Saúde; 

Apoiar os entes da federação para que tenham Conselhos de Saúde legalmente 

instituídos e em funcionamento. 

Implantar  o  e‐Saúde  no  Brasil,  com  destaque  para  o  Registro  Eletrônico  em 

Saúde  (RES)  e  para  os  Centros  de  Inteligência  para  suporte  às  decisões  dos 

gestores  públicos  e  decisões  clínicas  dos  profissionais  de  saúde. 

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Quadro de Metas 

Descrição  Produto/unidade de medida  Meta 2016 Ação 

Orçamentária com PO 

Valor PLOA (PO) 

Apoiar os Estados, Municípios e Distrito Federal para que 100% dos Fundos de Saúde sejam instituídos por Lei e estejam em funcionamento. 

Unidade da federação apoiada  Não se aplica  2B52  20.000.000  

Implantar o e‐Saúde no Brasil, com destaque para o Registro Eletrônico em Saúde (RES) e para os Centros de Inteligência para suporte às decisões dos gestores públicos e decisões clínicas dos profissionais de saúde. 

Sistema implantado  Não se aplica  20YN  517.000.000  

Implantar o Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde em 60% das regiões de saúde. 

Percentual de regiões de saúde com COAP implantado 

10%  8287  50.000.000  

Implantar pelo menos 1 Núcleo de Economia, Informação, Monitoramento e Avaliação da Saúde em cada região do País. 

Número de Núcleos implantados  0  8753  6.000.000  

Reduzir, anualmente, o prazo médio dos processos de aquisição de Insumos Estratégicos para Saúde (IES). 

Prazo médio registrado  Não se aplica  Não se aplica   Não se aplica 

Apoiar os entes da Federação para que 100% tenham Planos de Saúde. Percentual de Entes da federação apoiado 

100%  8287  50.000.000  

Apoiar os entes da federação para que 100% tenham Conselhos de Saúde legalmente instituídos e em funcionamento. 

Percentual de Entes da federação apoiado 

85%  20YM  45.000.000  

 

 

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30  

Objetivo 13. Melhorar o padrão de gasto, qualificar o financiamento tripartite e os processos 

de transferência de recursos, na perspectiva do financiamento estável e sustentável do SUS. 

 

Desde  a  Emenda Constitucional  (EC)  29/2000,  a União deve  aplicar, no mínimo, o 

montante aplicado no exercício anterior, acrescido da variação nominal do PIB, em ações e 

serviços públicos de saúde. A LC 141/2012 regulamentou a EC 29, definindo o rol de ações e 

serviços públicos de saúde.  A modificação da condição de indexação ao Produto Interno Bruto 

(PIB)  para  a  vinculação  à  estrutura  tributária  própria,  como  responsabilidade  da  União  no 

financiamento do SUS, ocorreu por meio da EC 86, aprovada em 17/03/2015, que vinculou os 

recursos para a saúde à Receita Corrente Líquida (RCL).  

O  mesmo  dispositivo  constitucional  estabelece  a  obrigatoriedade  de  execução 

financeira de emendas parlamentares individuais dentro do piso gerado pela vinculação à RCL.  

Nesse âmbito, o desafio a ser enfrentado pelo gestor federal será o aperfeiçoamento 

e a manutenção da forma de aferição do cumprimento da EC 29 pelos entes federados e, por 

extensão, das determinações da EC 86/2015, de forma a aprimorar sua capacidade de gestão, 

e  criar  sinergia  entre  a  programação  prioritária  e  as  proposições  apresentadas  à  Lei 

Orçamentária Anual, inclusive por meio de emendas parlamentares individuais.  

Ademais, em um cenário que exige otimização do gasto público em saúde, busca‐se 

também, neste objetivo, a intensificação do ressarcimento dos procedimentos realizados pelo 

SUS  em  portadores  de  planos  privados  de  saúde,  como  também  a  otimização  dos 

procedimentos de  aquisição  centralizada de  insumos pelo MS,  combinando  os objetivos de 

abastecimento de insumos, internalização de tecnologia pelo SUS e maior economicidade nas 

aquisições por meio das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo. 

Para 2016 os desafios são: 

Pactuar novos critérios de rateio dos recursos federais na CIT; 

Aprimorar  o  processo  de  execução  das  emendas  individuais,  com  ênfase  na 

pactuação de critérios para projetos prioritários; 

Aumentar em 30,8% o passivo de ressarcimento ao SUS analisado por ano  pelos 

atendimentos  em  rede  pública  de  AIH  e  ambulatorial  dos  consumidores  com 

planos de saúde; 

Reduzir o preço médio das aquisições contratuais baseadas em Parcerias para o 

Desenvolvimento Produtivo (PDP). 

 

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Quadro de Metas 

Descrição  Produto/unidade de medida  Meta 2016 Ação 

Orçamentária com PO 

Valor PLOA (PO) 

Pactuar novos critérios de rateio entre os entes federados a partir das responsabilidades sanitárias. 

Critérios pactuados  0  8287  50.000.000  

Aumentar, anualmente, o ressarcimento dos planos de saúde ao SUS em decorrência das internações hospitalares e atendimentos ambulatoriais especializados. 

Índice de ressarcimento alcançado  30,8  4339 / 8727  34.000.000, 32.000.000  

Aprimorar o processo de execução das emendas individuais, com ênfase na pactuação de critérios para projetos prioritários, na eficiência dos investimentos e na sustentabilidade do SUS. 

Processo de execução de emendas aprimorado 

Não se aplica  Não se aplica  Não se aplica  

Instituir novas modalidades de repasse de recursos, induzindo linhas de cuidado integral para acesso às especialidades. 

Modalidade de repasse de recursos implantada 

Não se aplica  Não se aplica  Não se aplica 

Reduzir, anualmente, o preço médio das aquisições contratuais baseadas em Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP). 

Preço médio das aquisições reduzido  Não se aplica Não se aplica Não se aplica