PROGRAMA ESPECIAL DE SEGURANÇA EM BARRAGENS … · rejeitos e de seguranÇa de barragens e de...

PROGRAMA ESPECIAL DE SEGURANÇA PROGRAMA ESPECIAL DE SEGURANÇA EM BARRAGENS DE REJEITOSEM BARRAGENS DE REJEITOS

JUNHO/2009JUNHO/2009

AS BARRAGENS DE REJEITOSAS BARRAGENS DE REJEITOSCONTINUAM A APRESENTAR

RUPTURAS EM TODO O MUNDO (EM MÉDIA DUAS POR ANO)(EM MÉDIA, DUAS POR ANO)

PROGRAMA ESPECIAL DE SEGURANÇA EM BARRAGENS DE REJEITOSPROGRAMA ESPECIAL DE SEGURANÇA EM BARRAGENS DE REJEITOS

AS PRINCIPAIS CAUSAS SÃO:

INVESTIGAÇÕES Ó FALTA DEGEOLÓGICAS

DEFICIENTES

NÍVEL

FALTA DE APLICAÇÃO DE TECNOLOGIA DISPONÍVEL NÍVEL

DEFICIENTE DE GESTÃO

DISPONÍVEL

VERTEDOUROS INSUFICIENTES

FALTA DE TREINAMENTO

DOS INSUFICIENTES DOS OPERADORES


TABELA DE ESTATÍSTICAS RECENTESTABELA DE ESTATÍSTICAS RECENTES


LOCAL TIPO DE INCIDENTE IMPACTOSHANXI PROVINCE,

CHINA(2008)

COLAPSO DE BARRAGEM DE REJEITOS DURANTE

CHUVASMORTE DE 254 PESSOAS 35 FERIDAS

(2008) CHUVASNCHANGA,

CHINGOLA, ZAMBIA(2006)

RUPTURA DE UMA TUBULAÇÃO DE REJEITOS

DE COBRE

VAZAMENTO DE REJEITOS ACIDOS PARA O RIO KAFUE.COBRE, MANGANES, COBALTO( ) , ,

SHAANXI PROVINCE CHINA

RUPTURA DE BARRAGEM DE REJEITOS DE

ESCORREGAM./ INUNDAÇÃO DE CASAS130 RESIDENTESS DESABRIGADOSPROVINCE, CHINA

(2006) OURODURANTE O SEXTO ALTEAMENTO

VAZAMENTO DE CIANETO PARA O RIOCONTAMINAÇÃO DE 5,0 KM PARA JUSANTE.

RUPTURA DE PILHADEBANGS LAKE, JACKSON COUNTY, MISSISSIPPI, USA

(2005)

RUPTURA DE PILHADE GESSO, POR

ENCHIMENTO RÁPIDO DO RESERV. E OCORRÊNCIA

VAZAMENTO DE 17MILHÕES DE M³ DELIQUIDO ÁCIDO

(2005) DE CHUVA INTENSA.PINCHI LAKE,

BRITISH COLUMBIA, CANADA

RUPTURA DE O BARRAGEM DE REJEITOS REJEITOS FLUIRAM PARA O PINCHI

LAKE


CANADA(2004) COM MERCURIO LAKE

LOCAL TIPO DE INCIDENTE IMPACTORIVERVIEW,

FLORIDA, USA(2004)

UM DIQUE ROMPEU NO TOPO DE UMA PILHA DE

GESSO

60 MILHÕES DE GALÕES DE LIQUIDO ACIDO, FLUIRAM PARA O RIACHO ARCHIE E BAIA DE HILLSBOROUGHLIQ(2004) GESSO. ARCHIE E BAIA DE HILLSBOROUGHLIQ

PARTIZANSK, PRIMORSKI KRAI,

RUSSIA

RUPTURA DE UM DIQUE DE CONTENÇAO DE CINZA

VOLANTE COM 1,0 KM²A POLPA DE CINZA FLUIU POR UM CANAL DE DRENAGEM PARA UM RUSSIA

(2004)

,DEAREA, COM 20 MILHÕES

DE M³ DE CINZA.AFLUENTE DO RIO PARTIZANSKAYA

MALVÉSI, AUDE, RUPTURA DO DIQUE APOS 30 000 M³ DE LIQUIDO VAZARAMFRANCE(2004)

RUPTURA DO DIQUE APOS CHUVAS INTENSAS

30.000 M DE LIQUIDO VAZARAMCOM ELEVADA CONC. DE NITRATO.

CERRO NEGRO, PETORCA PROV RUPTURA DE BARRAGEM 50 000 TON DE REJEITOS FLUIRAMPETORCA PROV., QUINTA REGION,

CHILE (2003)

RUPTURA DE BARRAGEM DE REJEITOS DE COBRE

50.000 TON. DE REJEITOS FLUIRAM POR 20KM DO RIO LIGUA

SAN MARCELINO GALGAMENTO E RUPTURA SAN MARCELINO, ZAMBALES,

PHILIPPINES(2002)

DO VERTEDOURO DE DUAS BARRAGENS

ABANDONADAS APÓS CHUVAS INTENSAS

REJEITOS FLUIRAM PARA O LAGO MAPANUEPE. INUNDAÇÃO DE VILA COM 250 FAMILIAS( ) CHUVAS INTENSAS


CONSEQUÊNCIAS PRINCIPAIS DAS RUPTURAS

PERDAS DE VIDAS HUMANAS

DEGRADAÇÃO AMBIENTAL

PREJUÍZOS ECONÔMICOSECONÔMICOS

ELEVADOS


PREOCUPAÇÃO MUNDIAL COM PROBLEMAS DE ÃGESTÃO:

• MAC (MINING ASSOCIATION OF CANADA)MAC (MINING ASSOCIATION OF CANADA)(GUIA PARA OPERAÇÃO)

• ICMM (INTERNATIONAL COUNCIL ON MINING AND METALS)• ICMM (INTERNATIONAL COUNCIL ON MINING AND METALS)(MELHORES PRÁTICAS)

BANCO MUNDIAL IFC• BANCO MUNDIAL IFC(REQUISITOS DE SEGURANÇA)

• ICOLD / UNEP(IMPROVING TAILINGS DAMS SAFETY)


ICOLD / UNEPICOLD / UNEP:EDUCAÇÃO E TREINAMENTO:

PARA A DIREÇÃOÇ

CONSCIENTIZAR SOBRE A IMPORTÃNCIA DA CONSCIENTIZAR SOBRE A IMPORTÃNCIA DAGESTÃO DA SEGURANÇA NO SEU NEGÓCIO EDIFUNDIR A NECESSIDADE DE QUALIDADE PARADIFUNDIR A NECESSIDADE DE QUALIDADE PARAAS AÇÕES DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS.


ICOLD / UNEPICOLD / UNEP:EDUCAÇÃO E TREINAMENTO:

PARA A GERÊNCIA DE OPERAÇÕES

ENTENDIMENTO SOBRE TÉCNICAS DE DISPOSIÇÃO DE ENTENDIMENTO SOBRE TÉCNICAS DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS E DE SEGURANÇA DE BARRAGENS E DE QUALIDADE NA GESTÃO DA IMPLANTAÇÃO E ÇOPERAÇÃO DE BARRAGENS

PARA OS OPERADORESPARA OS OPERADORES

ENTENDIMENTO SOBRE O FUNCIONAMENTO DAS DIVERSAS ESTRUTURAS DE UMA SISTEMA DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS E DE SUA OPERAÇÃO


NO BRASIL (MINAS GERAIS)

SEMAD / FEAM (DESDE 2001)SEMAD / FEAM – (DESDE 2001)

• PROGRAMA DE GESTÃO DE BARRAGENS DE REJEITOSPROGRAMA DE GESTÃO DE BARRAGENS DE REJEITOS

LEGISLAÇÃO SOBRE BARRAGENS DE REJEITOS;

CADASTRO DE BARRAGENS DE REJEITOS;

CLASSIFICAÇÃO DAS BARRAGENS DE REJEITOS;CLASSIFICAÇÃO DAS BARRAGENS DE REJEITOS;

AUDITORIA INDEPENDENTE DE SEGURANÇA DEBARRAGENS DE REJEITOSBARRAGENS DE REJEITOS.


IBRAM – PROGRAMA ESPECIAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENSDE REJEITOS

OBJETIVOS

• CONSCIENTIZAÇÃO E TREINAMENTO PARA CAPACITAÇÃO DOSPROFISSIONAIS DO SETOR (PARA DIRETORES, GERENTES ESUPERVISORES)

• INCENTIVAR O CONHECIMENTO DOS CONCEITOS SOBRE AGESTÃO DA SEGURANÇA EM BARRAGENS;

• DIFUNDIR PROCEDIMENTOS DE “MELHORES PRÁTICAS” PARA AGESTÃO DA SEGURANÇA DE BARRAGENS;

• CONTRIBUIR PARA A REDUÇÃO DOS ACIDENTES E MELHORIA DODESEMPENHO DE BARRAGENS DE REJEITOS.


CURSO PARA DIRETORES E GERENTES SUMÁRIOCURSO PARA DIRETORES E GERENTES – SUMÁRIO

Ã1. INTRODUÇÃO

2. SITUAÇÃO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DE REJEITOS;2. SITUAÇÃO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DE REJEITOS;

2.1 – ESTATÍSTICAS DE RUPTURAS COM MORTES E GRAVESIMPACTOS AMBIENTAIS;

2 2 PRINCIPAIS CAUSAS TÉCNICAS DOS ACIDENTES EM2.2 – PRINCIPAIS CAUSAS TÉCNICAS DOS ACIDENTES EMBARRAGENS DE REJEITOS;

2.3 - AS PRINCIPAIS CAUSAS DE GESTÃO NOS ACIDENTESDE BARRAGENS DE REJEITOS;



2. SITUAÇÃO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DE REJEITOSÃ(CONTINUAÇÃO)

2.4 - AS CONSEQÜÊNCIAS DOS ACIDENTES SOBRE O AMBIENTE2.4 AS CONSEQÜÊNCIAS DOS ACIDENTES SOBRE O AMBIENTEDE NEGÓCIOS DA MINERAÇÃO;

2.5 - A NECESSIDADE DE UTILIZAÇÃO DE EQUIPES ESPECIALI-ZADAS.



2.6 - EXEMPLOS NOTÁVEIS DE RUPTURAS E CONSEQÜÊNCIAS:HISTÓRICO DE CASOS DE GESTÃO MAL SUCEDIDAHISTÓRICO DE CASOS DE GESTÃO MAL SUCEDIDA

2.6.1 - BUFFALO CREEK, WEST VIRGÍNIA, USA;, , ;

2.6.2 - RUPTURA DA BARRAGEM DE STAVA, ITÁLIA;

2.6.3 - A RUPTURA DA BARRAGEM DE MERRIESPRUIT, NAÁFRICA DO SULÁFRICA DO SUL;



2.6.4 - RUPTURA DA BARRAGEM DE FERNANDINHO, BRASIL;, ;

2.6.5 - OUTROS EXEMPLOS:DESCRIÇÃO DOS ACIDENTES DEAZNACOLLAR, HAELVA, RIO VERDE, CATAGUAZES, RIOPOMBA.



3. ASPECTOS RELEVANTES DAS AÇÕES DE GESTÃOSEGURANÇA DE BARRAGENS DE REJEITOSSEGURANÇA DE BARRAGENS DE REJEITOS

Í Ã3.1 - PRINCÍPIO 1: COMPROMISSO DA ALTA ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA;

3.2 - PRINCÍPIO 2: FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE EQUIPES –EDUCAÇÃO E TREINAMENTO;Ç ;

3.3 - PRINCÍPIO 3: ELABORAÇÃO DE UM PROJETO ADEQUADO;

3.4 - PRINCÍPIO 4: CONSTRUÇÃO ATENDENDO AOS REQUISITOS DO


PROJETO ADEQUADO.


3. ASPECTOS RELEVANTES DAS AÇÕES DE GESTÃO 3. ASPECTOS RELEVANTES DAS AÇÕES DE GESTÃO SEGURANÇA DE BARRAGENS DE REJEITOS (CONT.)

3 5 PRINCÍPIO 5: OPERAÇÃO ESTRUTURADA;3.5 - PRINCÍPIO 5: OPERAÇÃO ESTRUTURADA;

3.6 - PRINCÍPIO 6: ATENDIMENTO AOS ASPECTOS AMBIENTAIS;

3.7 - PRINCÍPIO 7: AVALIAÇÃO E GESTÃO PERMANENTE DE RISCOS;RISCOS;

3.8 - PRINCÍPIO 8: ADOTAR UM PLANO DE AÇÕESEMERGENCIAIS;

3.9 - PRINCÍPIO 9: ADOTAR UM PLANO DE FECHAMENTO.


3.9 PRINCÍPIO 9: ADOTAR UM PLANO DE FECHAMENTO.

CURSO PARA DIRETORES E GERENTES – SUMÁRIO

4. LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DE SEGURANÇADE BARRAGENS

SINOPSE DA LEGISLAÇÃO PERTINENTESINOPSE DA LEGISLAÇÃO PERTINENTE


CURSO PARA GERENTES ENGENHEIROS DE OPERAÇÃOCURSO PARA GERENTES-ENGENHEIROS DE OPERAÇÃO

1- INTRODUÇÃOÇ

1.1 – SITUAÇÃO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DE REJEITOS;

1 2 ESTATÍSTICAS DE RUPTURAS COM MORTES E GRAVES1.2 - ESTATÍSTICAS DE RUPTURAS COM MORTES E GRAVES IMPACTOS AMBIENTAIS;

1.3 - PRINCIPAIS CAUSAS TÉCNICAS DOS ACIDENTES EM BARRAGENS DE REJEITOS;

1.4 - AS PRINCIPAIS CAUSAS DE GESTÃO NOS ACIDENTES DE


BARRAGENS DE REJEITOS

CURSO PARA GERENTES-ENGENHEIROS DE OPERAÇÃO

1- INTRODUÇÃO (CONTINUAÇÃO)

1.5 - AS CONSEQÜÊNCIAS DOS ACIDENTES SOBRE O AMBIENTEDE NEGÓCIOS DA MINERAÇÃO

1.6 - EXEMPLOS NOTÁVEIS DE RUPTURAS E CONSEQÜÊNCIAS: HISTÓRICO DE CASOS DE GESTÃO MAL SUCEDIDAHISTÓRICO DE CASOS DE GESTÃO MAL SUCEDIDA;

1 7 - A NECESSIDADE DE UTILIZAÇÃO DE EQUIPES ESPECIALI-1.7 A NECESSIDADE DE UTILIZAÇÃO DE EQUIPES ESPECIALIZADAS.



2 MINERAÇÃO E REJEITOS2. MINERAÇÃO E REJEITOS

3. TÉCNICAS E FORMAS DE DISPOSIÇÃO DO REJEITOÇ

3.1 - HISTÓRIA DO ARMAZENAMENTO DOS REJEITOS

3.2 - FORMAS DE DESCARGA DE REJEITOS

É3.2.1 - DESCARGA SUBAÉREA

3.2.2 - DESCARGA SUBMERSA

3.2.3 - DESCARGA SUBAQUÁTICA

3 2 4 DESCARGA POR HIDROCICLONES


3.2.4 - DESCARGA POR HIDROCICLONES


É Ã3. TÉCNICAS E FORMAS DE DISPOSIÇÃO DO REJEITO(CONTINUAÇÃO)

3.3 - TÉCNICAS DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS;

3.3.1 - TECNOLOGIA DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS EM PASTA;

3.3.2 - TECNOLOGIA DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS DRY

STACKING;

3 3 3 DISPOSIÇÃO DE REJEITOS EM MINAS SUBTERRÂNEAS


3.3.3- DISPOSIÇÃO DE REJEITOS EM MINAS SUBTERRÂNEAS.


3. TÉCNICAS E FORMAS DE DISPOSIÇÃO DO REJEITO3. TÉCNICAS E FORMAS DE DISPOSIÇÃO DO REJEITO(CONTINUAÇÃO)

3.3.4 - DISPOSIÇÃO DE REJEITOS EM CAVAS EXAURIDAS;

3.3.5 - DISPOSIÇÃO DE REJEITOS EM SUPERFÍCIE UTILIZANDO

A TÉCNICA DE ATERRO HIDRÁULICO;

3.3.6 - DISPOSIÇÃO DE REJEITOS EM SUPERFÍCIE UTILIZANDO

BARRAMENTOS.



4. DISPOSIÇÃO EM BARRAGENS DE CONTENÇÃO DE REJEITOS

4.1 - CONCEPÇÃO

4.2 - MÉTODOS DE ALTEAMENTO

4 2 1 É O O O A4.2.1 - MÉTODO DE MONTANTE4.2.2 - MÉTODO DE JUSANTE4 2 3 MÉTODO DE LINHA DE CENTRO4.2.3 - MÉTODO DE LINHA DE CENTRO



4. DISPOSIÇÃO EM BARRAGENS DE CONTENÇÃO DE REJEITOS(CONTINUAÇÃO)

4 3 BARRAGENS ALTEADAS COM REJEITOS4.3 - BARRAGENS ALTEADAS COM REJEITOS

4 4 - PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS DOS REJEITOS4.4 - PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS DOS REJEITOS

4.4.1 – CARACTERÍSTICAS DOS REJEITOS4.4.2 - COMPORTAMENTO DOS REJEITOS DEPOSITADOS



4. DISPOSIÇÃO EM BARRAGENS DE CONTENÇÃO DE REJEITOS(CONTINUAÇÃO)

4.5 - ASPECTOS SOBRE PROJETO, CONSTRUÇÃO, OPERAÇÃO EINSTRUMENTAÇÃO DAS BARRAGENS DE CONTENÇÃO DEINSTRUMENTAÇÃO DAS BARRAGENS DE CONTENÇÃO DE REJEITOS

4.5.1 - PROJETO 4.5.2 - CONSTRUÇÃO 4.5.3 - OPERAÇÃO4.5.4 - MONITORAMENTO



5. MONITORAMENTO E GESTÃO DA SEGURANÇA

5.1 – MONITORAMENTO

5.2 - INSPEÇÕES DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DE REJEITOSROTINA DE INSPEÇÃOÇRELATÓRIO DE INSPEÇÃOPLANO DE AÇÃO RESULTANTE DAS INSPEÇÕES

5.4 - GESTÃO DA SEGURANÇA


CURSO PARA SUPERVISORES DE OPERAÇÃO

1. INTRODUÇÃO

2. MINERAÇÃO E REJEITOS

3. TÉCNICAS E FORMAS DE DISPOSIÇÃO DO REJEITO

3.1 - FORMAS DE DESCARGA DE REJEITOS3.1.1- DESCARGA SUBAÉREA3 1 2 DESCARGA POR HIDROCICLONES3.1.2- DESCARGA POR HIDROCICLONES



3. TÉCNICAS E FORMAS DE DISPOSIÇÃO DO REJEITO(CONTINUAÇÃO)

3.2 - TÉCNICAS DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS

3.2.1 – TECNOLOGIA DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS EM PASTA

3.2.2 – TECNOLOGIA DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS DRYSTACKINGSTACKING

3.2.3 - DISPOSIÇÃO DE REJEITOS EM MINAS SUBTERRÂNEAS


3.2.3 DISPOSIÇÃO DE REJEITOS EM MINAS SUBTERRÂNEAS


3. TÉCNICAS E FORMAS DE DISPOSIÇÃO DO REJEITO(CONTINUAÇÃO)( Ç )

Ã3.2.4 - DISPOSIÇÃO DE REJEITOS EM CAVAS EXAURIDAS

3 2 5 DISPOSIÇÃO DE REJEITOS EM SUPERFÍCIE3.2.5 - DISPOSIÇÃO DE REJEITOS EM SUPERFÍCIEUTILIZANDO A TÉCNICA DE ATERRO HIDRÁULICO

3.2.6 - DISPOSIÇÃO DE REJEITOS EM SUPERFÍCIEUTILIZANDO BARRAMENTOS


CURSO PARA SUPERVISORES DE OPERAÇÃOCURSO PARA SUPERVISORES DE OPERAÇÃO4. DISPOSIÇÃO EM BARRAGENS DE CONTENÇÃO DE REJEITOS

4.1 - CONCEPÇÃO

4.2 - MÉTODOS DE ALTEAMENTO4.2.1- MÉTODO DE MONTANTE

É4.2.2- MÉTODO DE JUSANTE4.2.3- MÉTODO DE LINHA DE CENTRO

4.3 - BARRAGENS ALTEADAS COM REJEITOS

4.4- PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS DOS REJEITOS4.4.1- CARACTERÍSTICAS DOS REJEITOS


4.4.2- COMPORTAMENTO DOS REJEITOS DEPOSITADOS


4. DISPOSIÇÃO EM BARRAGENS DE CONTENÇÃO DE ÃREJEITOS (CONTINUAÇÃO)

4.5 - ASPECTOS SOBRE PROJETO, INSTRUMENTAÇÃO, CONSTRUÇÃO4.5 ASPECTOS SOBRE PROJETO, INSTRUMENTAÇÃO, CONSTRUÇÃOE OPERAÇÃO DAS BARRAGENS DE CONTENÇÃO DE REJEITOS

4.5.1- PROJETO 4.5.2- CONSTRUÇÃO4.5.3- OPERAÇÃO4.5.4- MONITORAMENTO


CURSO PARA SUPERVISORES DE OPERAÇÃOCURSO PARA SUPERVISORES DE OPERAÇÃO

5. MONITORAMENTO E GESTÃO DA SEGURANÇA

5.1 – MONITORAMENTO

5.2 - INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DE REJEITOS5.2.1 - FUNÇÃO DAS INSPEÇÕES VISUAIS NA AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA5.2.1 FUNÇÃO DAS INSPEÇÕES VISUAIS NA AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA 5.2.2 - ROTINA DE INSPEÇÃO

5.3- PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES DAS INSPEÇÕES5.3.1- ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE INSPEÇÃO

Ã Ã Õ5.3.2- ELABORAÇÃO DE PLANO DE AÇÃO RESULTANTE DAS INSPEÇÕES

6 GESTÃO DA SEGURANÇA


6. GESTÃO DA SEGURANÇA

DESAFIOS PARA A GESTÃO DE BARRAGENS DE REJEITO NO BRASIL

Engº Joaquim Pimenta de ÁvilaSet/2009

AS BARRAGENS DE REJEITOS CONTINUAM A APRESENTAR ACIDENTES APESAR DAS AÇÕES REGULADORAS E FISCALIZADORAS.

PRINCIPAL DESAFIO DE GESTÃO

•ENTIDADES COM ATENÇÃO AO PROBLEMA:

•NO MUNDO TODO ENTIDADES COMO:• ICOLD• ICMM• MAC• IFC – BANCO MUNDIAL

EM MINAS GERAIS:• FEAM/COPAM• MINISTÉRIO PÚBLICO – MG• IBRAM•DNPM

PRINCIPAL DESAFIO DE GESTÃO

DESAFIOS MAIS RECENTES

��

��

��

��

��

��

��

��


PROPOSTA – AGOSTO 2001

“A NECESSIDADE DE UM PROGRAMA DE SEGURANÇA DE BARRAGENS.”

PRINCIPAIS PROPOSTAS

1 – EXECUÇÃO DE INVENTÁRIO DAS BARRAGENS EXISTENTES2 – CLASSIFICAÇÃO DAS BARRAGENS PELO POTENCIAL DE DANO3 – OBRIGATORIEDADE DE ATENDIMENTO A REQUISITOS TÉCNICOS PARA LICENCIAMENTO


��

��

��

��

��!��!��!��!

��

��"��"��"��"��

��!#�$��!#�$��!#�$��!#�$��%#��%#��%#��%#��


DIVERSAS AÇÕES E REGULAMENTAÇÕES POSTERIORES A 2002:

• FEAM/COPAM• DN 62/02• DN 87/05• DN 124/08

“DECLARAÇÃO DE ESTABILIDADE”

POSSIBILITAM MAIOR CONTROLE DAS AÇÕES.


• REGULAMENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO SÃO PARTE DAS AÇÕES.

• NÃO CONSTITUEM GARANTIA DE SEGURANÇA.

• FUNDAMENTAL A GESTÃO DA ROTINA NA OPERAÇÃO.

PRINCIPAIS DEFICIENCIAS NA GESTÃO DE SEGURANÇA

•Falta de compromisso, da alta administração das empresas, com a implantação de procedimentos de gestão adequados.

•Falta de planejamento de longo prazo, identificando e programando as datas limite para ações necessárias.

•Falta de Projeto de Engenharia Adequado


• Falta de Supervisão Especializada de Construção • Falta de Manual de Operação• Improvisação da Equipe de Operação• Falta de Inspeções e Avaliações Periódicas de Segurança• Dificuldades de Obtenção de Licença Ambiental nos Prazos


Falta de Compromisso, da alta administração das empresas, com a implantação de procedimentos de gestão adequados

• Não existe gestão eficiente sem suporte de recursos físicos e financeiros da administração.• A aplicação de boas práticas somente é conseguida se tiver apoio do topo.• Os rejeitos constituem-se na parcela recusada do recurso mineral explorado. Não existe retorno financeiro direto das ações ligadas a sua disposição.



• Há uma tentação contínua de reduzir os respectivos custos a um mínimo, reduzindo equipes,citando pesquisas, não investindo em monitoramento da segurança.• Os programas de qualidade total são priorizados para o produto,mas não para os rejeitos. Entretanto, no caso de um acidente, oscustos de indenizações, perda de prestigio junto à sociedade e perda de valor de mercado da empresa, são indubitavelmente maiores qua a economia feita, negligenciando a boa técnica.



• O compromisso da alta administração é portanto essencial em entender a necessidade de um status de qualidade para os rejeitos tanto quanto para o produto.


Falta de Planejamento de Longo Prazo, identificando e programando as datas limite para ações necessárias.

• São situações freqüentes geradas pela falta de planejamento:• O projeto de um novo reservatório tem de ser feito “pra ontem”: não há tempo para a contratação de sondagens, amostragens e ensaios de laboratório. Em conseqüência estes não são executados.• A engenharia é feita “queimando etapas” de análises, de estudos de alternativas, de preparação de uma contratação da obra através de um processo racional que defina as características da obra antes da contratação.


Falta de Planejamento de Longo Prazo, identificando e programando as datas limite para ações necessárias.

• O processo de licenciamento fica crítico no esquema de implantação.•Durante a execução da obra, as situações novas começam a surgir, sem tempo suficiente para a sua adequada correção. O resultado, muitas vezes é uma estrutura deficiente, exigindo maior manutenção e operada com maior riscos.


Falta de Projeto de Engenharia Adequado

• O projeto de engenharia adequado deve atender à melhor prática da engenharia, a nível internacional, realizando os estudos hidrológicos, geológico-geotécnicos com sondagens e ensaios dos materiais de fundação e de construção, estudos dos rejeitos e seu comportamento, especificação das boas técnicas de construção,projeto de instrumentação para observação do comportamento da barragem.


Falta de Projeto de Engenharia Adequado

•A deficiência no atendimento a estes requisitos tem sido causa de muitos acidentes relatados. Mesmo nas barragens que não chegam a sofrer acidentes, muitas têm seu custo operacional elevado e requer maior atenção para tratamento das situações de risco.


Falta de Supervisão Especializada de Construção

• Construção de barragens requer uma supervisão especializada de construção. Na fase de escavações de fundação, é essencial a presença do engenheiro geotécnico experiente.

• Mesmo para os locais bem investigados, a fase de escavações pode revelar aspectos que nem sempre podem ser corretamente caracterizados na fase de projeto.


Falta de Supervisão Especializada de Construção

• Surpresas geológicas podem ocorrer ou, diferenças significativas entre a realidade e o projeto podem ser encontrados.• A supervisão especializada é necessária para cobrir adequadamente estas situações, facilitar a construção como projetado, intervir nas necessidades de adaptação do projeto érealidade encontrada e a elaboração da documentação “como construído” que é essencial nas fases de operação, para o correto monitoramento da barragem.


Falta de Manual de Operação

• As ações de operação de uma barragem de rejeitos, principalmente as construídas por alteamento por montante, condicionam fortemente a segurança destas barragens.• Os procedimentos para operação dos vários itens precisam estar detalhadamente descritos, para que seu perfeito entendimento seja obtido, pela equipe de operação. Aspectos como: largura mínima de praia, borda livre mínima, detalhes de operação da estrutura extravasora, locais de descarga dos rejeitos, controle da clarificação da água, etc., precisam estar claramente descritos


Falta de Manual de Operação (cont.)

• O resultado da falta de um Manual de Operação é que a equipe de operação não tem como base de ação, a descrição dos requisitos de operação, considerados no projeto, e, portanto ela terá de improvisar, sem o conhecimento adequado das premissas adotadas.• É claro que isto representa uma situação de risco, mesmo para uma equipe de operação capacitada e bem treinada.


Improvisação da equipe de Operação

• Muitas vezes quem opera a barragem de rejeitos não é uma equipe especializada, mas alguém da produção que fica encarregada desta tarefa.

• O operador seja ele um especialista em barragens, ou um generalista, precisa estar preparado e capacitado, com conhecimentos específicos das tarefas inerentes à operação.


Falta de Inspeções e Avaliação Periódicas de Segurança• A Barragem de rejeitos precisa ser submetida a uma inspeção completa, pelo menos uma vez por mês, com base em uma lista de verificação, preparada pelo projetista e complementada pelo operador. Para algumas barragens, é também necessário que uma inspeção de alguns pontos básicos seja feita diariamente.• Aspectos, como por exemplo, os ligados aos problemas de percolação, exigem ação imediata, em caso de ocorrência de defeitos e muitas vezes têm evolução muito rápida levando àruptura, (como ocorrido na barragem da Cataguases de Papel, em 2003)


Falta de Inspeções e Avaliação Periódicas de Segurança (cont.)

• O projetista da barragem deve ser chamado a avaliar a segurança da barragem, pelo menos uma vez por ano, ocasião em que os registros de operação deverão ser apresentados para avaliação.


Dificuldade de obtenção de Licença Ambiental nos prazos requeridos• Esta deficiência provêm de vários aspectos, que podem estar no âmbito da mineradora ou estar no âmbito do relacionamento da empresa com os órgãos licenciadores.• Atrasos na obtenção da licença podem gerar situações de risco com rejeitos depositados em posição da borda livre.• Tema é de grande relevância, é necessário existir um entendimento entre a empresa e o órgão ambiental, com antecedência para evitar esta situação.


Dificuldade de obtenção de Licença Ambiental nos prazos requeridos (cont.)

• Uma barragem de rejeitos deve ser licenciada dentro de seu planejamento de alteamentos sucessivos. Qualquer modificação deste planejamento precisa ser feita com antecedência razoável (tanto de parte da empresa como do órgão) para haver tempo de se tomar às providências para não ocorrerem situações inseguras.

��

EDUCAÇÃO E TREINAMENTO:

PARA A DIREÇÃO

� CONSCIENTIZAR SOBRE A IMPORTÃNCIA DA GESTÃO DA SEGURANÇA NO SEU NEGÓCIO E DIFUNDIR A NECESSIDADE DE QUALIDADE PARA AS AÇÕES DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS.

��

EDUCAÇÃO E TREINAMENTO:

PARA A GERÊNCIA DE OPERAÇÕES

� ENTENDIMENTO SOBRE TÉCNICAS DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS E DE SEGURANÇA DE BARRAGENS E DE QUALIDADE NA GESTÃO DA IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO DE BARRAGENS

PARA OS OPERADORES

� ENTENDIMENTO SOBRE O FUNCIONAMENTO DAS DIVERSAS ESTRUTURAS DE UMA SISTEMA DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS E DE SUA OPERAÇÃO

IBRAM – PROGRAMA ESPECIAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DE REJEITOS

OBJETIVOS

• CONSCIENTIZAÇÃO E TREINAMENTO PARA CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO SETOR (PARA DIRETORES, GERENTES E SUPERVISORES)

• INCENTIVAR O CONHECIMENTO DOS CONCEITOS SOBRE AGESTÃO DA SEGURANÇA EM BARRAGENS;

• DIFUNDIR PROCEDIMENTOS DE “MELHORES PRÁTICAS” PARA AGESTÃO DA SEGURANÇA DE BARRAGENS;

• CONTRIBUIR PARA A REDUÇÃO DOS ACIDENTES E MELHORIA DO

DESEMPENHO DE BARRAGENS DE REJEITOS.

ESTRUTURA DE TREINAMENTO - IBRAM

• TREINAMENTO À DISTÂNCIA (16 HORAS)

•TREINAMENTO PRESENCIAL (8 HORAS)

• VISITA A BARRAGEM (8 HORAS)

PROGRAMA ESPECIAL DE SEGURANÇA EM BARRAGENS … · rejeitos e de seguranÇa de barragens e de...

Documents

Transcript of PROGRAMA ESPECIAL DE SEGURANÇA EM BARRAGENS … · rejeitos e de seguranÇa de barragens e de...