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MINISTÉRIO DA SAÚDE
GABINETE DO SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE
PROGRAMA DO MEDICAMENTO HOSPITALAR
Grupo de trabalho:
Dr. Rui Crujeira
Dr.ª Cláudia Furtado
Dr. José Feio
Dr.ª Fátima Falcão
Dr. Paulo Carinha
Dr. Francisco Machado
Prof. Dr. António Ferreira
Prof. Dr. Américo Figueiredo
Dr. José Miguel Lopes
MMaarrççoo 22000077
Programa do Medicamento Hospitalar
ii
PROGRAMA DO MEDICAMENTO HOSPITALAR
Programa do Medicamento Hospitalar
iii
ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO............................................................................................ 1
2. OBJECTIVOS ............................................................................................. 3
3. ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS............................................................. 4
4. METODOLOGIA ......................................................................................... 5
5. PROJECTOS.............................................................................................. 7
5.1. PROJECTO 1 ...................................................................................... 7 BOAS PRÁTICAS NA ÁREA DO MEDICAMENTO HOSPITALAR ................ 7
5.1.1. FARMÁCIA CLÍNICA......................................................................... 8
5.1.2. GESTÃO/APROVISIONAMENTO E LOGÍSTICA ............................ 9
5.1.3. DISTRIBUIÇÃO................................................................................ 9
5.1.4. FARMACOTECNIA ........................................................................ 11
5.1.5. INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS .................................. 12
5.2. PROJECTO 2 .................................................................................... 13 CIRCUITO INTEGRADO DO PLANO TERAPÊUTICO ................................ 13 5.3. PROJECTO 3 .................................................................................... 15 COMISSÕES DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA ......................................... 15
6. AVALIAÇÃO............................................................................................. 18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS................................................................ 19
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 20
LEGISLAÇÃO.................................................................................................. 21
ANEXOS .......................................................................................................... 22
ANEXO I ....................................................................................................... 23 Fichas do Projecto - Boas Práticas na Área do Medicamento Hospitalar ... 23 ANEXO II ...................................................................................................... 30 Fichas do Projecto - Circuito Integrado do Plano Terapêutico..................... 30 ANEXO III ..................................................................................................... 33 Fichas do Projecto - Comissões Farmácia e Terapêutica............................. 33 ANEXO IV..................................................................................................... 39 Cronogramas dos Projectos e Actividades a desenvolver ............................ 39
Programa do Medicamento Hospitalar
iv
ÍNDICE DE ABREVIATURAS
ACSS – Administração Central do Sistema de Saúde, I.P.
ARS – Administração Regional de Saúde
BPAMH – Boas Práticas na Área do Medicamento Hospitalar
CFT – Comissão de Farmácia e Terapêutica
CIPT – Circuito Integrado do Plano Terapêutico
GT- Grupo de Trabalho
INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P.
PMH – Programa Medicamento Hospitalar
PRM – Problema(s) Relacionado(s) com Medicamento(s)
RAM - Reacções Adversas com Medicamentos
RCM – Resolução Conselho de Ministros
SF- Serviços Farmacêuticos
SNS - Serviço Nacional de Saúde
Programa do Medicamento Hospitalar
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1. INTRODUÇÃO
O medicamento é uma tecnologia fundamental que ajuda a cumprir aquele que
é objectivo principal da assistência sanitária, definido pela Organização Mundial
de Saúde:
“Permitir que o doente receba o diagnóstico correcto e as medidas terapêuticas
que contribuam para a obtenção de um estado óptimo de saúde, segundo os
conhecimentos actuais da ciência médica e dos factores biológicos do doente
(idade, diagnósticos secundários), com os menores custos, a exposição aos
menores riscos possíveis como consequência do tratamento e com a máxima
satisfação do doente ...”
A segurança, efectividade e eficiência dos cuidados a prestar aos doentes nos
hospitais depende em muito, da organização dos processos integrados de
gestão do plano terapêutico.
Os elevados custos com a terapêutica efectuada em meio hospitalar implica
necessariamente a adopção de medidas que permitam optimizar a sua
utilização.
Apesar da evolução no funcionamento dos Serviços Farmacêuticos (SF) e na
gestão do medicamento, o panorama actual da farmácia hospitalar torna
pertinente a implementação de um programa dirigido à gestão integrada do
medicamento hospitalar.
Neste sentido, o Despacho n.º 25811/2006 do Secretário de Estado da Saúde
de 24 de Novembro de 2006 (publicado no D.R., 2ª série - n.º 243 de 20 de
Dezembro) veio criar um Grupo de Trabalho (GT) com o objectivo prioritário de
elaborar o Programa do Medicamento Hospitalar (PMH).
Programa do Medicamento Hospitalar
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O diploma clarifica que se pretende um programa com uma visão operacional
dominante, numa perspectiva rigorosa de gestão de projecto, capaz de
identificar objectivos e acções prioritárias, bem dimensionadas, quantificadas e
exequíveis, estabelecendo igualmente os mecanismos considerados
necessários para a sua permanente actualização e monitorização.
O programa que agora se apresenta assenta em três projectos principais de
acção que se enunciam de seguida:
1. Boas Práticas na Área do Medicamento Hospitalar (BPAMH);
2. Circuito Integrado do Plano Terapêutico (CIPT);
3. Comissões de Farmácia e Terapêutica (CFT).
Projectos estes com o objectivo principal de introdução e disseminação de
procedimentos padrão que permitam assegurar:
1. Implementação de boas práticas na área do medicamento hospitalar;
2. Definição de normativos para a implementação da gestão integrada do
plano terapêutico, através de sistemas de informação adequados;
3. Capacitação e qualificação das CFTs na tomada de decisão.
O acompanhamento directo das acções, a nível institucional, e a articulação
com os órgãos de gestão e direcção são reconhecidamente instrumentos
essenciais, para o sucesso no nível da adopção e aplicação destes novos
procedimentos que se pretende sejam generalizados e consolidados nos
hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) até final de 2008.
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2. OBJECTIVOS
Tendo em consideração toda a problemática anteriormente descrita, o GT
identificou um conjunto de objectivos que considera fundamentais para a
implementação de uma correcta política do medicamento em meio hospitalar:
1 – Promoção de práticas centradas nas necessidades dos doentes,
optimizando os resultados em saúde que advém da utilização do medicamento;
2 – Desenvolvimento de mecanismos de gestão de risco que assegurem um
aumento da segurança e eficiência do plano terapêutico;
3 – Capacitar e fomentar a formação dos profissionais de saúde envolvidos no
plano terapêutico;
4 – Contribuir para o controlo efectivo da despesa hospitalar com
medicamentos;
5 - Criar condições que permitam melhorar a racionalização e a monitorização
sistemática e compreensiva do consumo de medicamentos;
6 – Assegurar o envolvimento de toda hierarquia hospitalar no processo de
mudança;
Para que estes objectivos sejam atingidos torna-se necessário definir as
principais orientações estratégicas do programa, e que serão as áreas
prioritárias de intervenção.
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3. ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS
O circuito do medicamento no hospital tem de ser visto de uma forma
integrada, englobando os processos de selecção, aquisição, prescrição,
administração e monitorização.
Nesse sentido estabeleceram-se 3 projectos estratégicos:
Projecto 1 – Implementação de Boas Práticas na Área do Medicamento
Hospitalar que definam e garantam a obtenção de ganhos em segurança e
eficiência, focalizado nas seguintes etapas:
- Farmácia clínica;
- Gestão, aprovisionamento e logística;
- Distribuição;
- Farmacotecnia;
- Informação sobre medicamentos.
Projecto 2 - Definição dos normativos dos sistemas de informação e gestão do
Circuito Integrado do Plano Terapêutico, os quais deverão estar centrados no
doente e permitir aos principais intervenientes, trabalharem por forma a garantir
maior segurança, eficácia e eficiência na prescrição, validação, distribuição e
administração dos medicamentos.
Projecto 3 – Apoiar e intervir ao nível das Comissões de Farmácia e
Terapêutica por forma a incentivar a sua operacionalização em todas as
instituições hospitalares, uniformizando processos de organização e
funcionamento interno, assegurando e promovendo o aumento da sua
capacidade técnica e científica e divulgando mecanismos de implementação da
monitorização do consumo de medicamentos em meio hospitalar.
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4. METODOLOGIA
O GT do PMH definiu como linha metodológica um conjunto de iniciativas que
se sintetizam nos pontos seguintes:
I. Três projectos principais que englobam:
a. Áreas de intervenção;
b. Actividades estruturantes;
c. Cronograma das actividades;
d. Indicadores de monitorização.
II. Definição de um instrumento de monitorização e avaliação sob a
forma de questionário que engloba:
a. Os padrões de prática de excelência;
b. Os indicadores das actividades a implementar;
c. Análise ponderada dos indicadores.
A aplicação periódica deste instrumento servirá não só para a monitorização do
PMH, mas também para a avaliação do desempenho e comparação entre
hospitais de acordo com níveis de qualidade definidos. Para as instituições
hospitalares, a análise comparativa destes resultados deverá ajudar a
identificar estratégias/oportunidades de melhoria de procedimentos, numa
lógica de benchmarking 1.
São factores críticos da implementação desta metodologia o envolvimento
efectivo nestes processos de mudança dos vários agentes envolvidos
(Ministério da Saúde, INFARMED, ACSS, ARS, Hospitais, Ordens e
Associações Profissionais) e a disponibilização dos instrumentos de trabalho
necessários à implementação do programa.
1 Benchmarking – Busca das melhores práticas que conduzem a um desempenho superior.
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Na fase inicial da implementação do PMH o GT promoverá sessões de
divulgação junto dos agentes envolvidos. Ainda neste âmbito será
implementada uma plataforma electrónica para divulgação do PMH.
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5. PROJECTOS
O PMH desenvolve-se estruturalmente em 3 projectos autónomos centrados
nas orientações estratégicas anteriormente referidas:
Projecto 1 - Boas Práticas na Área do Medicamento Hospitalar;
Projecto 2 - Circuito Integrado do Plano Terapêutico;
Projecto 3 - Comissões de Farmácia e Terapêutica.
Para cada projecto e respectivas áreas de intervenção são definidas no corpo
central deste documento o âmbito de intervenção e as actividades a
desenvolver. Remetendo-se para o Anexo I (nas designadas fichas de projecto)
a indicação dos objectivos, resultados esperados, indicadores de monitorização
e respectivo cronograma de execução das actividades propostas.
5.1. PROJECTO 1
BOAS PRÁTICAS NA ÁREA DO MEDICAMENTO HOSPITALAR
Os objectivos principais da divulgação e implementação de Boas Práticas são a
garantia das melhores condições de segurança e eficiência numa óptica
direccionada para a implementação e desenvolvimento de serviços centrados
no doente.
As principais áreas de promoção, implementação e desenvolvimento de Boas
Práticas, a que o PMH dará enfoque são:
- Farmácia clínica;
- Gestão, aprovisionamento e logística;
- Distribuição de medicamentos;
- Farmacotecnia;
- Informação sobre medicamentos.
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5.1.1. FARMÁCIA CLÍNICA
A realidade hospitalar caracteriza-se actualmente por doentes internados ou
em regime de ambulatório com terapêuticas de alto risco e pela existência de
várias etapas e intervenientes entre o momento da prescrição e o da
administração dos medicamentos. Hoje em dia cada vez mais os profissionais
de saúde e os doentes se preocupam com as consequências dos erros na
terapêutica, e com as possíveis Reacções Adversas com Medicamentos
(RAMs).
Estudos desenvolvidos revelaram que a presença de farmacêuticos nas
equipas clínicas permitiu:
- Reduzir os erros com a medicação em cerca de 66,0% e melhoraram
significativamente os resultados que os doentes obtêm com a terapêutica
(L. LEAPE et all, 1999);
- Ajudar a mudar os padrões de qualidade da prescrição em populações
especiais de doentes (A.T. FOX et all, 2000).
O conceito de Farmácia Clínica tem por base o desenvolvimento da actividade
do farmacêutico centrada no doente com o objectivo de optimizar a terapêutica
farmacológica promovendo a cura e/ou prevenção da doença.
A sua implementação passa pela inclusão do farmacêutico na equipa
multidisciplinar, devendo parte do seu tempo de trabalho ser desenvolvido nos
serviços clínicos, junto do doente e dos outros profissionais de saúde,
aportando com os seus conhecimentos de farmacodinamia, farmacocinética,
interacções, monitorização da adesão e dos resultados da terapêutica, um
significativo contributo:
- Na elaboração do plano terapêutico;
- No desenvolvimento e implementação de protocolos clínicos;
- Em acções de formação sobre a utilização racional dos medicamentos.
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5.1.2. GESTÃO/APROVISIONAMENTO E LOGÍSTICA
O objectivo principal da gestão, aprovisionamento e logística integrada é a
satisfação das necessidades terapêuticas dos doentes com a melhor utilização
dos recursos disponíveis.
A gestão logística deve ser entendida numa óptica agregadora de todo o
circuito desde a selecção até ao consumo dos artigos. Esta nova abordagem
obriga a uma mudança profunda nos processos de gestão operacional
actualmente praticados, conjugando sinergias, promovendo a eficiência e a
eliminação do desperdício.
A reorganização logística das instituições hospitalares do SNS deve abranger
as vertentes organizacionais, infra-estruturas, processos e sistemas de
informação, definindo responsabilidades, procedimentos, processos e recursos
para uma implementação operacional.
Esta mudança deve desenvolver-se de forma articulada e baseada na
divulgação de normas e recomendações focalizadas na racionalização dos
custos aumentando a eficiência na distribuição e englobando a redução dos
preços de aquisição, dos stocks, do desperdício, dos custos de estrutura e de
rupturas.
5.1.3. DISTRIBUIÇÃO
A distribuição é o denominador comum e a face mais visível da actividade
farmacêutica hospitalar representando um processo fundamental no circuito do
medicamento.
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A distribuição tem como principais objectivos assegurar a validação da
prescrição, o cumprimento integral do plano terapêutico, a diminuição dos erros
associados à dispensa e administração, uma melhor adesão do doente à
terapêutica e o cumprimento dos procedimentos e normativos legais relativos a
recursos humanos, instalações e equipamentos, processos organizacionais e
técnicos.
A distribuição é o processo que permite assegurar uma utilização segura,
eficaz e racional do medicamento realizado em estreita ligação com os serviços
do hospital quer para o internamento quer para o regime de ambulatório.
Na distribuição de medicamentos a nível hospitalar, segundo as Boas Práticas
em Farmácia Hospitalar (1999) do Colégio da Especialidade da Ordem dos
Farmacêuticos devem ser consideradas:
- A distribuição a doentes em regime de internamento (Sistema de
Reposição de Stocks Nivelados, Sistema de Distribuição Individual Diária
em Dose Unitária e Sistema);
- A distribuição a doentes em regime de ambulatório;
- A distribuição de medicamentos sujeitos a legislação especial,
(estupefacientes, psicotrópicos, benzodiazepinas, hemoderivados e
medicamentos em ensaio clínico).
O sistema de distribuição em dose unitária é o que garante uma maior
segurança e eficiência, permitindo o acompanhamento farmacoterapêutico do
doente e diminuindo os erros associados.
Nos serviços cuja permanência do doente é inferior a 24 horas, como os
hospitais de dia, urgências, bloco operatório, deverá existir um sistema de
controlo de medicamentos armazenados, recorrendo a sistemas robotizados
com acesso limitado. A introdução de equipamentos semi-automáticos de
distribuição contribuem, de uma maneira geral, para uma maior segurança e
racionalização na utilização dos recursos.
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A distribuição de medicamentos aos doentes em ambulatório assume uma
importância crescente nos serviços hospitalares, devendo ser uma área onde
os cuidados farmacêuticos2, e a introdução de sistemas que permitam a
monitorização da utilização, assegurem a adesão à terapêutica e o
cumprimento do plano terapêutico prescrito.
5.1.4. FARMACOTECNIA
A farmacotecnia é o sector dos SF onde é efectuada a preparação de
formulações de medicamentos necessários ao hospital.
A existência do sector de farmacotecnia nos hospitais do SNS permite
assegurar e garantir em linhas gerais uma:
- Maior qualidade e segurança na preparação de medicamentos para
administrar aos doentes;
- Resposta às necessidades especificas de determinados doentes,
colmatando situações onde não existe disponibilidade por parte do
mercado fornecedor;
- Redução significativa no desperdício relacionado com a preparação de
medicamentos;
- Uma gestão mais racional de recursos.
As principais preparações realizadas neste sector englobam:
- Reconstituição de medicamentos citotóxicos;
- Soluções para nutrição parentérica;
- Preparação de outros medicamentos que exigem técnicas assépticas;
- Manipulação/adaptação de especialidades farmacêuticas
comercializadas;
- Acondicionamento de medicamentos em dose unitária (reembalagem).
2 Cuidados Farmacêuticos – Prática farmacêutica destinada a obter os melhores resultados nos
doentes sustentada na qualidade dos processos de dispensa de medicamentos.
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As preparações supra enunciadas dirigem-se na sua grande maioria a:
- Recém-nascidos;
- Doentes pediátricos;
- Doentes idosos;
- Doentes com patologias especiais.
Na secção de farmacotecnia estão incluídas a área de preparação de misturas
endovenosas e a área de preparações magistrais e de reembalagem de
medicamentos.
5.1.5. INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS
A informação é um elemento preponderante na tomada de decisão, e um factor
decisivo para uma selecção correcta dos medicamentos assim como para a
sua utilização racional.
Para que a tomada de decisão nas diferentes fases do circuito do medicamento
(selecção, prescrição, validação e administração) esteja assente em
informação independente é necessário que haja um processo prévio de
triagem, avaliação e sistematização.
Neste sentido é essencial que ao nível hospitalar e em função da sua
dimensão, complexidade e possibilidade de parcerias, seja fomentada a
existência de um gestor de informação de medicamentos o qual deve:
- Divulgar activamente e periodicamente informação relativa a
medicamentos aos profissionais de saúde, doentes e familiares de
acordo com suas necessidades;
- Implementar uma metodologia de análise e tratamento de informação,
que inclua métodos de pesquisa, sistematização e avaliação crítica da
literatura;
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- Promover a articulação com outros profissionais de saúde e instituições
de forma a garantir uma abordagem multidisciplinar;
- Responder atempadamente e de forma objectiva às solicitações dos
serviços;
- Prestar apoio às comissões hospitalares, no fornecimento de informação
actualizada e objectiva.
O GT do PMH propõe como forma de garantia de BPAMH em todas as áreas
anteriormente analisadas o desenvolvimento transversal das seguintes
actividades estruturais:
Actividade 1 - Elaboração de normativos e recomendações que promovam um
padrão de qualidade e excelência;
Actividade 2 - Realização de acções de formação/workshops regionais;
Actividade 3 - Divulgação de fontes de informação especificas;
Actividade 4 - Desenvolvimento de políticas de reconhecimento e
responsabilização junto dos órgãos de gestão que permitam assegurar Boas
Práticas;
Actividade 5 - Promoção e divulgação continua de Boas Práticas
5.2. PROJECTO 2
CIRCUITO INTEGRADO DO PLANO TERAPÊUTICO
O plano terapêutico engloba a terapêutica farmacológica e a terapêutica não
farmacológica.
A terapêutica farmacológica inclui a identificação correcta:
- Do(s) medicamento(s);
- Das condições de administração e monitorização do medicamento a
administrar.
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A terapêutica não farmacológica inclui todas as intervenções não
farmacológicas para a identificação e/ou monitorização da situação clínica do
doente:
- Glicemias;
- Sinais vitais;
- Plano nutricional, p.e.
A implementação de sistemas de informação e gestão integrada do plano
terapêutico, contribui para a redução significativa dos erros sérios evitáveis,
com medicamentos (A. BOBB et all, 2004). Esta redução ocorre
essencialmente devido às correcções nos processos de trabalho e à
disponibilidade de informação on-line para todas as etapas do circuito do plano
terapêutico (A. MIRCO et all, 2005).
Um sistema de gestão integrada do circuito do plano terapêutico deve ter como
pilares fundamentais as seguintes características:
- Estar centrado no doente;
- Integre de modo funcional os processos de aprovisionamento, aquisição,
prescrição, interpretação/validação, preparação, distribuição e
administração;
- Que os principais intervenientes trabalhem directamente sob a mesma
plataforma tecnológica;
- Permita a rastreabilidade do circuito do medicamento.
A implementação de uma forma eficiente dos sistemas integrados de
informação e gestão do plano terapêutico, contribui de uma forma decisiva
para:
- Aumentar a qualidade e segurança dos cuidados prestados;
- Identificar os Problemas Relacionados com os Medicamentos (PRMs);
- Dispor de dados fiáveis sobre consumos e stocks de medicamentos;
- Melhoria da gestão de stocks;
- Redução de custos e do desperdício;
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- Racionalizar a utilização de recursos humanos;
- Facilitar a implementação das práticas mais correctas.
- Disponibilizar informação para a gestão.
O GT do PMH propõe as seguintes actividades estruturantes como base para
a promoção e desenvolvimento de um sistema de informação que integre todas
as actividades relacionadas com o Circuito Integrado do Plano Terapêutico:
Actividade 1 - Desenvolvimento de normativos e procedimentos que
promovam como padrão de excelência na implementação do CIPT;
Actividade 2 - Realização de acções de formação/workshops regionais;
Actividade 3 - Desenvolvimento de políticas de reconhecimento e
responsabilização junto dos órgãos de gestão para a implementação do CIPT.
5.3. PROJECTO 3
COMISSÕES DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA
A diversidade da oferta de medicamentos, a sua complexidade farmacológica,
bem como a análise dos custos e mais valias terapêuticas, exigem o
desenvolvimento e implementação de planos de selecção e avaliação da sua
utilização.
As CFTs são comissões especializadas, responsáveis pela definição e
monitorização da política do medicamento no hospital actuando
fundamentalmente:
- No desenvolvimento e actualização periódica do formulário;
- Na elaboração de protocolos de utilização;
- Na elaboração de programas de educação;
- Na monitorização da utilização de medicamentos.
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O sistema do formulário, ou de um portfólio de medicamentos, definem
processos dinâmicos de prescrição, dispensa e administração, constituindo
uma ferramenta de trabalho importante na garantia da qualidade, no controlo
de custos e na monitorização do plano terapêutico, devendo com base na
evidência científica estar assente em:
- Critérios clínicos;
- Critérios de qualidade de vida;
- Critérios farmacoeconómicos.
As CFTs devem também assumir um papel estratégico na monitorização
sistemática do consumo de medicamentos no hospital, da adesão aos
protocolos terapêuticos instituídos e na análise da adequação da prescrição à
situação clínica .
Esta informação para além de ser um importante auxiliar na tomada de decisão
no que concerne à gestão do medicamento, possibilita igualmente a
identificação de áreas, onde a intervenção da CFT, permita melhorar a
qualidade da utilização de medicamentos.
Por outro lado decorrente da aplicação do Decreto-Lei n.º 195/2006 de 3 de
Outubro e da Deliberação n.º 1772/2006 de 23 de Novembro, é importante
contribuir para a criação de um ambiente de confiança, discussão e
transparência em relação ao trabalho desenvolvido pelas CFTs, promovendo a
partilha de experiências assente numa rede de comunicação electrónica.
O GT do PMH propõe as seguintes actividades estruturantes como base para
criação de um quadro de referência nacional ao nível da organização/
funcionamento das CFTs e efectiva capacidade de intervenção:
Actividade 1 - Aumentar a capacidade técnico - científica na tomada de
decisões das CFTs com realização de acções de formação/workshops
regionais;
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Actividade 2 - Promover a uniformização dos processos de organização e
funcionamento interno das CFTs;
Actividade 3 - Promover a utilização sistemática dos dados de consumo e da
produção como instrumento de apoio ao processo de gestão do medicamento
em meio hospitalar;
Actividade 4 - Criação de uma rede de comunicação a incluir na plataforma
electrónica do PMH;
Actividade 5 - Desenvolvimento de políticas de reconhecimento e
responsabilização junto dos órgãos de gestão para a operacionalização das
CFTs.
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6. AVALIAÇÃO
O GT promoverá junto dos órgãos de gestão das instituições hospitalares do
SNS a recolha e tratamento da informação obtida referente ao desenvolvimento
dos projectos do PMH. Com base nesta informação serão desenvolvidos
relatórios de progresso, com uma periodicidade semestral.
A avaliação realizada terá como base a análise ponderada dos indicadores das
actividades estruturantes, desenvolvidas para cada um dos projectos, e do
cumprimento dos padrões de práticas de excelência, permitindo desta forma a
identificação de áreas onde seja necessário delinear futuras intervenções de
modo a assegurar a implementação do PMH.
Esta ferramenta de avaliação permitirá igualmente a identificação dos níveis de
adopção institucional dos normativos e procedimentos propostos pelo PMH, e
assegurar a promoção de acções de responsabilização e prestação de contas
perante os hospitais não cumpridores.
Programa do Medicamento Hospitalar
19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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prescriber order entry, Arch Intern Med. 2004, Apr 12; 164(7):785-92
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immunization program within a health care system [abstr], Pharmacotherapy,
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LEAPE LL, CULLEN DJ, CLAPP MD, BURDICK E, DEMONACO HJ,
ERICKSON JI, BATES DW - Pharmacist Participation on Physician Rounds and
Adverse Drug Events in the Intensive Care Unit, JAMA, 1999, 282:267-270
MIRCO A, CAMPOS L, FALCAO F, NUNES JS, ALEIXO A – Medication errors
in an internal medicine department. Evaluation of a computerized prescription
system, Pharm World Sci. 2005 Aug; 27(4): 351-2
ORDEM DOS FARMACÊUTICOS - CONSELHO DO COLÉGIO DA
ESPECIALIDADE EM FARMÁCIA HOSPITALAR: Boas práticas – Farmácia
Hospitalar. 1.ª Ed., Lisboa, 1999
Programa do Medicamento Hospitalar
20
BIBLIOGRAFIA
1. BOBB A, GLEASON K, HUSH M, FEINGLASS J, YARNOLD PR, NOSKIN
GA – The epidemiology of prescribing errors: the potencial impact of
computerized prescriber order entry, Arch Intern Med. 2004, Apr 12; 164(7):
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2. EUROPEAN OBSERVATORY ON HEALTH CARE SYSTEMS - Regulating
pharmaceuticals in Europe: striving for efficiency, equity and quality, Open
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3. FOX AT, TJHIO DA, TEETERS JH - Implementation of a pharmacy-based
immunization program within a health care system [abstr], Pharmacotherapy,
2000, 20:365
4. IGIF-DSI, Circular Normativa n.º 2/2005, Lisboa, 2 Dezembro 2005.
5. LEAPE LL, CULLEN DJ, CLAPP MD, BURDICK E, DEMONACO HJ,
ERICKSON JI, BATES DW - Pharmacist Participation on Physician Rounds
and Adverse Drug Events in the Intensive Care Unit, JAMA, 1999, 282:267-
270
6. MINISTÉRIO DA SAÚDE - CONSELHO EXECUTIVO DA FARMÁCIA
HOSPITALAR: Manual da Farmácia Hospitalar.1.ª Ed., Lisboa, 2005
7. MIRCO A, CAMPOS L, FALCAO F, NUNES JS, ALEIXO A – Medication
errors in an internal medicine department. Evaluation of a computerized
prescription system, Pharm World Sci. 2005 Aug; 27(4): 351-2
8. NATIONAL HEALTH SERVICE (NHS); Medicines Management in NHS
Hospitals, 2000
9. ORDEM DOS FARMACÊUTICOS - CONSELHO DO COLÉGIO DA
ESPECIALIDADE EM FARMÁCIA HOSPITALAR: Boas práticas – Farmácia
Hospitalar. 1.ª Ed., Lisboa, 1999.
Programa do Medicamento Hospitalar
21
LEGISLAÇÃO
• Despacho n.º 25 811/2006 (2.ª série), de 24 Novembro
• Decreto-Lei n.º 212/2006. de 27 de Outubro – Lei orgânica do Ministério da
Saúde
• Decreto-Lei n.º 195/2006, de 3 de Outubro
• Deliberação n.º 1772/2006, de 23 de Novembro
• Portaria n.º 155/2007 – de 31 de Janeiro – Código Hospitalar Nacional do
Medicamento
• Despacho n.º 233/2006, de 01 de Setembro
• Decreto-Lei n.º 44.204, de 22 de Fevereiro de 1962
• RCM n.º 105/2000, de 11 Agosto - Plano de Reorganização da Farmácia
Hospitalar
• RCM n.º 128/2002, de 7 Novembro - Plano da Farmácia Hospitalar
• Despacho n.º 13.885/2004 (2ª série), de 14 de Julho
• Despacho n.º 1.083/2004 (2ª série), de 17 de Janeiro
• Despacho n.º 5.542/2004 (2ª série), de 20 de Março
Programa do Medicamento Hospitalar
22
ANEXOS
Programa do Medicamento Hospitalar
23
ANEXO I
FICHAS DO PROJECTO - BOAS PRÁTICAS NA ÁREA DO MEDICAMENTO
HOSPITALAR
Programa do Medicamento Hospitalar
24
FICHA RESUMO
1.
PROJECTO
BOAS PRÁTICAS NA ÁREA DO MEDICAMENTO HOSPITALAR
2.
Âmbito intervenção
As boas práticas devem ser transversais a todas as actividades
desenvolvidas em meio hospitalar relacionadas com o circuito do
medicamento: selecção, aquisição, armazenamento, distribuição,
farmacotecnia, informação e farmácia clínica.
As boas práticas devem assegurar a satisfação das necessidades dos
utentes e dos serviços interno das Instituições hospitalares do SNS.
3.
Objectivos Principais
Promover a implementação de Boas Práticas nas seguintes áreas do
medicamento hospitalar:
1. Farmácia Clínica
2. Gestão/Aprovisionamento e logística
3. Distribuição
4. Farmacotecnia
5. Informação sobre medicamentos
4.
Resultados esperados
• Criar quadro de referência nacional ao nível das Boas Práticas na
área do medicamento hospitalar.
• Assegurar o cumprimento das orientações normativas e
recomendações difundidas.
Programa do Medicamento Hospitalar
25
BOAS PRÁTICAS NA ÁREA DO MEDICAMENTO HOSPITALAR
ÁREA INTERVENÇÃO
FARMÁCIA CLÍNICA
1.
Objectivos
O desenvolvimento da farmácia clínica nos hospitais permitirá que a
actividade do farmacêutico clínico esteja centrada no doente com o objectivo
de optimizar o resultado da terapêutica farmacológica, através da
minimização dos riscos associados à terapêutica e da adequação da
terapêutica às necessidades específicas de cada doente.
2.
Resultados
• Inclusão do farmacêutico na equipa multidisciplinar, desenvolvendo parte
das suas actividades nos serviços clínicos, junto do doente e dos outros
profissionais de saúde;
• Prevenção, identificação e resolução dos problemas relacionados com os
medicamentos. 3.
Actividade(s) a desenvolver
1. Conhecer o panorama nacional referente às Boas Práticas em farmácia
clínica;
2. Elaborar normas e recomendações que promovam um padrão de
excelência e a inclusão efectiva do farmacêutico na equipa multidisciplinar;
3. Realização de acções de formação/workshops regionais sobre: • Farmacodinamia, farmacocinética, monitorização da adesão e dos
resultados da terapêutica,
• Desenvolvimento e implementação de protocolos clínicos;
4. Divulgar fontes de informação especificas;
5. Desenvolver políticas de reconhecimento e responsabilização junto dos
órgãos de gestão que permitam a implementação da farmácia clínica;
6. Promoção e divulgação contínua de Boas Práticas em farmácia clínica.
4.
Monitorização dos resultados
A monitorização deve ser efectuada através da análise dos seguintes
indicadores de estrutura, funcionamento e qualidade:
• N.º de hospitais com farmacêuticos integrados na equipa clínica/ Nº total
de hospitais
• N.º de hospitais com actividades de farmacocinética/N.º total de hospitais
• N.º de hospitais com sistemas de avaliação do risco/N.º total de hospitais
• N.º de hospitais que cumprem com os padrões de excelência definidos
pelo PMH/ N.º total de hospitais.
Programa do Medicamento Hospitalar
26
BOAS PRÁTICAS NA ÁREA DO MEDICAMENTO HOSPITALAR
ÁREA INTERVENÇÃO
GESTÃO/APROVISIONAMENTO E LOGÍSTICA
1.
Objectivos
Fomentar a reorganização logística das instituições hospitalares do SNS,
abrangendo as vertentes organizacionais, infra-estruturas, processos e
sistemas de informação, definido responsabilidades, procedimentos,
processos e recursos para implementação operacional.
2.
Resultados
Existência de sistemas logísticos do medicamento hospitalar com padrões de
elevada qualidade e eficiência em todas as instituições hospitalares do SNS,
que permitam:
• Redução dos preços de aquisição;
• Redução de stocks;
• Redução do desperdício;
• Redução dos custos de estrutura;
• Redução de rupturas;
• Aumento da eficiência na distribuição.
Cumprimento dos normativos e recomendações relativos as vertentes
organizacional, infra-estruturas, processos e sistemas de informação
associados à logística do medicamento hospitalar.
3.
Actividade(s) a desenvolver
1. Conhecer o panorama nacional referente às Boas Práticas no sector da
logística do medicamento hospitalar;
2. Elaborar normas e recomendações que promovam um padrão de
qualidade e eficiência na logística do medicamento hospitalar;
3. Realização de acções de formação/workshops regionais sobre sistemas
logísticos;
4. Divulgar fontes de informação especificas;
5. Desenvolver políticas de reconhecimento e responsabilização junto dos
órgãos de gestão que permitam dotar a logística de medicamentos dos
recursos necessários;
6. Promoção e divulgação contínua de Boas Práticas na logística do
medicamento hospitalar.
4.
Monitorização dos resultados
A monitorização deve ser efectuada através da análise dos seguintes
indicadores de estrutura, funcionamento e qualidade:
• N.º de hospitais com sistemas logísticos integrados / N.º total de
hospitais;
• N.º de hospitais com avaliação dos sistemas logísticos / N.º total de
hospitais;
• N.º de hospitais que cumprem com os padrões de excelência definidos
pelo PMH/ N.º total de hospitais.
Programa do Medicamento Hospitalar
27
BOAS PRÁTICAS NA ÁREA DO MEDICAMENTO HOSPITALAR
ÁREA INTERVENÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
1.
Objectivos
Promover a divulgação e utilização de sistemas de distribuição do
medicamento hospitalar que assegurem:
• Validação da prescrição;
• Cumprimento integral do plano terapêutico;
• Diminuição dos erros associados à dispensa e administração;
• Garantir a adesão do doente à terapêutica;
• Seguir as normas estipuladas no Manual da Farmácia Hospitalar
(ISBN: 972-8425-63-5), e as normas legais em vigor.
2.
Resultados
• Existência de sistemas de distribuição do medicamento hospitalar de
acordo com padrões de elevada qualidade e eficiência em todas as
instituições hospitalares do SNS.
• Cumprimento dos procedimentos e normativos legais relativos a recursos
humanos, instalações e equipamentos, processos organizacionais e
técnicos.
3.
Actividade(s) a desenvolver
1. Conhecer o panorama nacional referente às Boas Práticas no sector da
Distribuição;
2. Elaborar normas e recomendações que promovam um padrão de
qualidade e eficiência na Distribuição;
3. Realização de acções de formação/workshops regionais sobre sistemas
de Distribuição;
4. Divulgar fontes de informação especificas;
5. Desenvolver políticas de reconhecimento e responsabilização junto dos
órgãos de gestão que permitam dotar a Distribuição dos recursos
necessários;
6. Promoção e divulgação contínua de Boas Práticas na Distribuição.
4.
Monitorização dos resultados
A monitorização deve ser efectuada através da análise dos seguintes
indicadores de estrutura, funcionamento e qualidade:
• N.º de camas em Dose Unitária/ N.º total de camas por hospital;
• N.º de serviços com Reposição de Stocks por Níveis/ N.º total de
serviços por hospital
• N.º de hospitais que cumprem com os padrões de excelência definidos
pelo PMH/ N.º total de hospitais.
Programa do Medicamento Hospitalar
28
BOAS PRÁTICAS NA ÁREA DO MEDICAMENTO HOSPITALAR
ÁREA INTERVENÇÃO
FARMACOTECNIA
1.
Objectivos
Fomentar a criação de sectores de farmacotecnia individualizados nos SF que
garantam a produção de preparações farmacêuticas eficazes e seguras de
acordo como o Decreto-Lei n.º 90/2004, de 20 de Abril, Decreto-Lei n.º
95/2004, de 22 de Abril, Portaria n.º 594/2004, de 2 de Junho e Portaria n.º
764/2004 , de 1 de Julho.
Definir responsabilidades, normas, procedimentos, processos e recursos para
implementação organizacional, por forma a garantir um elevado padrão de
qualidade
2.
Resultados
• Existência de um sector de farmacotecnia em cada hospital ou
agrupamento de hospitais, com farmacêutico a tempo inteiro ou parcial.
• Cumprimento dos procedimentos e normativos relativos a recursos
humanos, instalações e equipamentos, processos organizacionais e
técnicos.
3.
Actividade(s) a desenvolver
1. Conhecer o panorama nacional referente às Boas Práticas no sector de
farmacotecnia do medicamento hospitalar;
2. Elaborar normas e recomendações que promovam um padrão de
excelência nas diferentes áreas da farmacotecnia do medicamento
hospitalar;
3. Realização de acções de formação/workshops regionais (treino continuo
a todos os profissionais de saúde envolvidos);
4. Divulgar fontes de informação especificas;
5. Desenvolver políticas de reconhecimento e responsabilização junto dos
órgãos de gestão que permitam dotar os sectores de farmacotenia dos
recursos necessários;
6. Promoção e divulgação contínua de Boas Práticas na área da
farmacotecnia do medicamento hospitalar.
4.
Monitorização dos resultados
A monitorização deve ser efectuada através da análise dos seguintes
indicadores de estrutura, funcionamento e qualidade:
• N.º de hospitais com sector de farmacotecnia/ N.º total de hospitais;
• N.º de sectores de farmacotecnia que obedecem às Boas Práticas/ N.º
total de sectores de farmacotecnia;
• N.º de hospitais com preparação centralizada de citotóxicos/ N.º total de
hospitais.
• N.º de Hospitais que cumprem com os padrões de excelência definidos
pelo PMH/ N.º total de hospitais.
Programa do Medicamento Hospitalar
29
BOAS PRÁTICAS NA ÁREA DO MEDICAMENTO HOSPITALAR
ÁREA INTERVENÇÃO
INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS
1.
Objectivos
Desenvolver o papel de gestor de informação sobre medicamentos nos SF
com o objectivo de auxiliar a análise e divulgação de informação de carácter
clínico e económico, de forma objectiva e célere, contribuindo para a melhoria
na selecção e utilização dos medicamentos.
2.
Resultados
Em função da dimensão, complexidade e possibilidade de parcerias de cada
hospital, deve existir um gestor de Informação de Medicamentos, com o
objectivo de:
Dar resposta a pedidos de informação de forma objectiva, sistematizada
e em tempo útil;
Divulgar activamente e periodicamente informação relativa a
medicamentos aos profissionais de saúde e doentes
Prestar apoio às comissões hospitalares, no fornecimento de informação
actualizada e objectiva
3.
Actividade(s) a desenvolver
1. Conhecer o panorama nacional referente à informação sobre
medicamentos;
2. Elaborar normas e recomendações que promovam um padrão de
excelência na informação sobre medicamentos;
3. Realização de acções de formação/workshops regionais sobre:
• Metodologias de pesquisa e avaliação da informação;
• Integração efectiva da evidência científica na tomada de decisão;
4. Incentivar o desenvolvimento de networks de avaliação e tratamento de
informação científica entre hospitais;
5. Divulgar fontes de informação (sites de agências de avaliação de
medicamentos, centros de informação de medicamentos, etc.);
6. Desenvolver políticas de reconhecimento e responsabilização junto dos
órgãos de gestão que permitam a existência do gestor de informação;
7. Promoção e divulgação contínua de boas práticas na área da informação
sobre medicamentos. 4.
Monitorização dos resultados
A monitorização deve ser efectuada através da análise dos seguintes
indicadores de estrutura e qualidade:
N.º de hospitais com um gestor da informação/N.º total de hospitais
N.º de hospitais com instrumentos para a divulgação da informação/ N.º
total de hospitais
N.º de hospitais que cumprem os padrões de excelência definidos pelo
PMH/ N.º total de hospitais.
Programa do Medicamento Hospitalar
30
ANEXO II
FICHAS DO PROJECTO - CIRCUITO INTEGRADO DO PLANO TERAPÊUTICO
Programa do Medicamento Hospitalar
31
1.
PROJECTO
CIRCUITO INTEGRADO DO PLANO TERAPÊUTICO
2.
Âmbito intervenção
Promover o desenvolvimento de um sistema de informação que integre
todas as actividades relacionadas com o circuito do medicamento em
meio hospitalar na mesma plataforma tecnológica. Estas actividades
correspondem à selecção, aquisição, armazenamento, prescrição,
interpretação/validação, preparação, distribuição, administração e
monitorização de medicamentos.
3.
Objectivos Principais
Desenvolver normativos e recomendações para a implementação nos
hospitais do SNS de um sistema de gestão integrada do medicamento,
tendo como pilares as seguintes características:
Centrado no doente;
Integre de modo funcional os processos de aprovisionamento,
aquisição, prescrição, interpretação/validação, preparação,
distribuição e administração;
Permita a rastreabilidade do circuito do medicamento.
4.
Resultados esperados
• Criar quadro de referência nacional ao nível do CIPT.
• Assegurar o cumprimento dos normativos e recomendações
difundidas para obtenção de um padrão de excelência no CIPT.
• Desenvolvimento de mecanismos de gestão do risco.
3.
Actividade(s) a desenvolver
1. Conhecer o panorama nacional referente ao CIPT;
2. Desenvolver normativos e recomendações que promovam um
padrão de excelência no CIPT;
3. Realização de acções de formação/workshops regionais sobre as
potencialidades da:
• Prescrição electrónica, com sistemas de apoio à decisão clinica;
• Avaliação de erros associados à utilização de medicamentos em meio
hospitalar;
• Identificação de problemas relacionados com os medicamentos
• Automatização da distribuição;
• Registo electrónico da administração;
• Sistemas robotizados de controlo de medicamentos armazenados;
• Interligação a sistemas de gestão de stocks.
4. Desenvolver políticas de reconhecimento e responsabilização junto
dos órgãos de gestão para implementação do CIPT.
4.
Monitorização dos resultados
A monitorização deve ser efectuada através da análise dos seguintes
indicadores de estrutura e qualidade:
• N.º de hospitais com prescrição electrónica/N.º total de hospitais;
• N.º de hospitais com sistemas automatizados de armazenamento
e dispensa de medicamentos/ N.º total de hospitais;
• N.º de hospitais com mecanismos de registo electrónico de
Programa do Medicamento Hospitalar
32
administração/N.º total de hospitais;
• N.º de hospitais com avaliação dos erros associados a
medicamentos/N.º total de hospitais.
• N.º de hospitais que cumprem com os padrões de excelência
definidos pelo PMH/ N.º total de hospitais.
Programa do Medicamento Hospitalar
33
ANEXO III
FICHAS DO PROJECTO - COMISSÕES FARMÁCIA E TERAPÊUTICA
Programa do Medicamento Hospitalar
34
FICHA RESUMO
1.
PROJECTO
COMISSÕES DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA
2.
Âmbito intervenção
As CFTs. são comissões especializadas, responsáveis pela definição e
monitorização da política do medicamento no hospital actuando
fundamentalmente:
No desenvolvimento e actualização periódica do formulário;
Na elaboração de protocolos de utilização;
Na elaboração de programas de educação;
Na monitorização da utilização de medicamentos.
3.
Objectivos Principais
1. Promover a uniformização dos processos de organização e
funcionamento interno das CFTs.
2. Aumentar a capacidade técnico-científica na tomada de decisões
das CFTs.
3. Implementação da monitorização sistemática do consumo de
medicamentos em meio hospitalar.
4. Criação de uma rede de comunicação para as CFTs.
4.
Resultados esperados
Criar quadro de referência nacional ao nível da organização/
funcionamento das CFTs.
Programa do Medicamento Hospitalar
35
COMISSÕES DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA
PROMOVER A UNIFORMIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE ORGANIZAÇÃO E
FUNCIONAMENTO INTERNO DAS CFTS.
1.
Objectivos
Incentivar a operacionalização das CFT em todas as instituições hospitalares,
através da uniformização de processos de organização e funcionamento
interno, assim como assegurando e promovendo o aumento da sua
capacidade técnica e científica.
2.
Resultados esperados
• Operacionalização das CFTs em todas as instituições hospitalares do
SNS.
• Uniformização dos processos de organização e funcionamento das CFTs.
• Melhoria da capacidade técnica e científica dos membros das CFTs.
3.
Actividade(s) a desenvolver
1. Conhecer o panorama nacional referente ao funcionamento das CFTs;
2. Desenvolvimento de normas de orientação e recomendações sobre:
Processos organizacionais e de funcionamento;
Selecção e monitorização de medicamentos;
Implementação de protocolos terapêuticos;
Partilha de risco na selecção e aquisição de medicamentos.
3. Realização de acções de formação/workshops regionais para divulgação
das normas de orientação e recomendações;
4. Desenvolver políticas de reconhecimento e responsabilização junto dos
órgãos de gestão para implementação dos processos de organização e
funcionamento das CFTs.
4.
Monitorização dos resultados
A monitorização deve ser efectuada através da análise dos seguintes
indicadores de estrutura, funcionamento e produção das CFTs:
N.º de CFTs existentes/N.º total de hospitais;
N.º de reuniões/ ano ou frequência das reuniões;
N.º de membros por CFT;
N.º de hospitais com critérios de selecção de medicamentos
definidos/ N.º total de hospitais;
N.º de hospitais com protocolos de utilização de medicamentos/
N.º total de hospitais;
N.º de hospitais com política de utilização de medicamentos off-
label/ N.º total de hospitais;
N.º de Hospitais que cumprem com os padrões de excelência
definidos pelo PMH/ N.º total de hospitais.
Programa do Medicamento Hospitalar
36
COMISSÕES DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA
IMPLEMENTAÇÃO DA MONITORIZAÇÃO SISTEMÁTICA DO CONSUMO DE MEDICAMENTOS EM MEIO HOSPITALAR
1.
Objectivos
Melhorar o conhecimento da utilização de medicamentos em meio hospitalar,
promovendo a utilização sistemática dos dados de consumo como
instrumentos de apoio ao processo de gestão do medicamento em meio
hospitalar.
2.
Resultados
• Caracterização do consumo de medicamentos no hospital;
• Monitorização sistemática das principais classes farmaco-terapêuticas;
• Divulgação periódica junto dos serviços clínicos dos dados relativos à
utilização de medicamentos;
• Desenvolvimento de intervenções, resultantes da análise qualitativa dos
consumos, de modo a optimizar a terapêutica em função da evidência
existente.
3.
Actividade(s) a desenvolver
1. Conhecer o panorama nacional referente à monitorização do consumo de
medicamentos;
2. Realização de acções de formação/workshops sobre:
• Metodologias para a monitorização do consumo de medicamentos (Estudos
de âmbito descritivo e/ou analítico);
• Directrizes para o estabelecimento/utilização de indicadores;
• Identificação de prioridades na monitorização periódica das principais classes
farmaco-terapêuticas (fármacos com um elevado consumo, fármacos
recentes, patologias de grande prevalência na instituição, patologias para as
quais foram estabelecidos protocolos terapêuticos);
• Implementação do conceito de auditoria terapêutica - análise da adequação
da terapêutica em função das indicações para as quais os medicamentos
foram introduzidos e/ou de acordo com os protocolos estabelecidos.
3. Desenvolvimento de modelos de Relatórios aos serviços clínicos ;
4. Promoção e divulgação dos estudos efectuados pelos hospitais e dos
resultados das intervenções instituídas nos ganhos em saúde e nas despesas
com medicamentos;
5. Desenvolver políticas de reconhecimento e responsabilização junto dos
órgãos de gestão para implementação da monitorização do consumo de
medicamentos.
4.
Monitorização dos resultados
A monitorização deve ser efectuada através da análise dos seguintes
indicadores de estrutura e funcionamento:
• N.º de hospitais com sistemas de informação de consumo de
medicamentos aos serviços clínicos/ N.º total de hospitais
• N.º de hospitais que monitorizam sistematicamente o consumo das
principais classes farmaco-terapêuticas/ N.º total de hospitais
Programa do Medicamento Hospitalar
37
• N.º de hospitais com actividades de auditorias terapêuticas/ N.º total de
hospitais
• N.º de hospitais que monitorizam a adesão aos protocolos terapêuticos/
N.º total de hospitais
• N.º de hospitais que cumprem com os padrões de excelência definidos
pelo PMH/ N.º total de hospitais
Programa do Medicamento Hospitalar
38
COMISSÕES DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA
CRIAÇÃO DE UMA REDE DE COMUNICAÇÃO (a incluir na plataforma electrónica do PMH)
1.
Objectivos
Contribuir para a criação de um ambiente de confiança, discussão e
transparência em relação ao trabalho desenvolvido pelas CFTs.
2.
Resultados
Partilha de experiências, conhecimentos e processos de decisão entre as
CFTs.
3.
Actividade(s) a desenvolver
1. Desenvolvimento da plataforma electrónica:
Definição de funcionalidades;
Processos a incluir;
Indicadores de funcionamento;
Local e alojamento da plataforma;
Equipa de gestão da plataforma;
Construção plataforma;
Testes e correcções.
2. Divulgação da plataforma electrónica.
3. Implementação da plataforma electrónica.
4.
Monitorização dos resultados
A monitorização deve ser efectuada através da análise de indicadores de
utilização, para avaliação do grau de adesão e interesse e indicadores de
qualidade:
• N.º de visitas/Período de tempo;
• N.º de visitas por utilizador/Período de tempo;
• N.º de documentos preenchidos e colocados na página/Período de
tempo;
• Número de questões tratadas/Período de tempo;
• Inquéritos de satisfação aos utilizadores.
Programa do Medicamento Hospitalar
39
ANEXO IV
CRONOGRAMAS DOS PROJECTOS E ACTIVIDADES A DESENVOLVER
Programa do Medicamento Hospitalar
1
Projecto: BOAS PRÁTICAS NA ÁREA DO MEDICAMENTO HOSPITALAR
Objectivo: Promover a implementação de Boas Práticas em Farmácia Clínica
Cronograma de Execução
Ano 2007 Ano 2008
Responsável
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Actividade(s) a desenvolver
1. Conhecer o panorama nacional referente às Boas Práticas em farmácia clínica GTPMH
2. Elaborar normas e recomendações que promovam um padrão de excelência em farmácia clínica
GTPMH
3. Realização de acções de formação/workshops regionais GTPMH
4. Divulgação de fontes de informação especificas GTPMH
5. Desenvolver políticas de reconhecimento e responsabilização junto dos órgãos de gestão que permitam a implementação da farmácia clínica
GTPMH
6. Promoção e divulgação contínua de Boas Práticas em farmácia clínica GTPMH
Monitorização - Indicadores
1. N.º hospitais com farmacêuticos integrados na equipa clínica/ N.º total de hospitais GTPMH
2. N.º hospitais com actividades farmacocinética/N.º total de hospitais GTPMH
3. N.º hospitais com sistemas avaliação do risco/ N.º total de hospitais GTPMH
4. N.º hospitais que cumprem os padrões de excelência definidos pelo PMH/ N.º total de
hospitais GTPMH
Programa do Medicamento Hospitalar
2
Projecto: BOAS PRÁTICAS NA ÁREA DO MEDICAMENTO HOSPITALAR
Objectivo: Promover a implementação de Boas Práticas na Gestão/Aprovisionamento e logística
Cronograma de Execução
Ano 2007 Ano 2008
Responsável
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Actividade(s) a desenvolver
1. Conhecer o panorama nacional referente às Boas Práticas em logística do medicamento hospitalar
GTPMH
2. Elaborar normas e recomendações que promovam um padrão de qualidade e eficiência na logística do medicamento hospitalar
GTPMH
3. Realização de acções de formação/workshops regionais sobre sistemas logísticos GTPMH
4. Divulgação de fontes de informação especificas GTPMH
5. Desenvolver políticas de reconhecimento e responsabilização junto dos órgãos de gestão que permitam dotar a logística de medicamentos dos recursos necessários
GTPMH
6. Promoção e divulgação contínua de Boas Práticas na logística do medicamento hospitalar
GTPMH
Monitorização - Indicadores
1. N.º de hospitais com sistemas logísticos integrados / N.º total de hospitais GTPMH
2. N.º de hospitais com avaliação dos sistemas logísticos / N.º total de hospitais GTPMH
3. N.º de hospitais que cumprem com os padrões de excelência definidos pelo PMH/ N.º
total de hospitais
GTPMH
Programa do Medicamento Hospitalar
3
Projecto: BOAS PRÁTICAS NA ÁREA DO MEDICAMENTO HOSPITALAR
Objectivo: Promover a implementação de Boas Práticas na Distribuição
Cronograma de Execução
Ano 2007 Ano 2008
Responsável
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Actividade(s) a desenvolver
1. Conhecer o panorama nacional referente às Boas Práticas no sector da Distribuição
GTPMH
2. Elaboração de normas e recomendações que promovam um padrão de qualidade e eficiência na Distribuição
GTPMH
3. Realização de acções de formação/workshops regionais sobre sistemas de Distribuição
GTPMH
4. Divulgar fontes de informação especificas GTPMH
5. Desenvolver políticas de reconhecimento e responsabilização junto dos órgãos de gestão que permitam dotar a Distribuição dos recursos necessários.
GTPMH
6. Promoção e divulgação contínua de Boas Práticas na Distribuição GTPMH
Monitorização - Indicadores
1. N.º de camas em Dose Unitária/ N.º total de camas GTPMH
2. N.º de serviços com Reposição de Stocks por Níveis/ N.º total de serviços do hospital GTPMH
3. N.º de hospitais que cumprem com os padrões de excelência definidos pelo PMH/ N.º
total de hospitais GTPMH
Programa do Medicamento Hospitalar
4
Projecto: BOAS PRÁTICAS NA ÁREA DO MEDICAMENTO HOSPITALAR
Objectivo: Promover a implementação de Boas Práticas na Farmacotecnia
Cronograma de Execução
Ano 2007 Ano 2008
Responsável
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Actividade(s) a desenvolver
1. Conhecer o panorama nacional referente às Boas Práticas em farmacotecnia GTPMH
2. Elaborar normas e recomendações que promovam um padrão de excelência nas diferentes áreas da farmacotecnia
GTPMH
3. Realização de acções de formação/workshops regionais (treino continuo a todos os profissionais de saúde envolvidos)
GTPMH
4. Divulgação de fontes de informação especificas GTPMH
5. Desenvolver políticas de reconhecimento e responsabilização junto dos órgãos de gestão que permitam dotar os sectores de farmacotenia dos recursos necessários
GTPMH
6. Promoção e divulgação contínua de Boas Práticas em farmacotecnia GTPMH
Monitorização - Indicadores
1. N.º de hospitais com sector de farmacotecnia/ N.º total de hospitais GTPMH
2. N.º sectores farmacotecnia obedecem às Boas Práticas/ N.º total sectores
farmacotecnia GTPMH
3. N.º de hospitais com preparação centralizada de citotóxicos/ N.º total de hospitais GTPMH
4. N.º de hospitais que cumprem com os padrões de excelência definidos pelo PMH/ N.º
total de hospitais GTPMH
Programa do Medicamento Hospitalar
1
Projecto: BOAS PRÁTICAS NA ÁREA DO MEDICAMENTO HOSPITALAR
Objectivo: Promover a implementação de Boas Práticas na Informação sobre Medicamentos
Cronograma de Execução
Ano 2007 Ano 2008
Responsável
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Actividade(s) a desenvolver
1. Conhecer o panorama nacional referente à informação sobre medicamentos GTPMH
2. Elaborar normas e recomendações que promovam um padrão de excelência na informação sobre medicamentos
GTPMH
3. Realização de acções de formação/workshops regionais GTPMH
4. Incentivar o desenvolvimento de networks de avaliação e tratamento de informação científica entre hospitais
GTPMH
5. Divulgar fontes de informação (sites de agências de avaliação de medicamentos, centros de informação de medicamentos, etc.)
GTPMH
6. Desenvolver políticas de reconhecimento e responsabilização junto dos órgãos de gestão para a existência do gestor de informação
GTPMH
7. Promoção e divulgação contínua de Boas Práticas na área da informação sobre medicamentos
GTPMH
Monitorização - Indicadores
1. N.º de hospitais com um gestor da informação/N.º total de hospitais GTPMH
2. N.º de hospitais com instrumentos para a divulgação da informação/ N.º total de
hospitais
GTPMH
3. N.º de hospitais que cumprem os padrões de excelência definidos pelo PMH/ N.º
total de hospitais GTPMH
Programa do Medicamento Hospitalar
2
Projecto: CIRCUITO INTEGRADO DO PLANO TERAPÊUTICO (CIPT)
Objectivo: Desenvolver normativos e recomendações para a implementação nos hospitais do SNS de um sistema de gestão integrada do medicamento
Cronograma de Execução
Ano 2007 Ano 2008
Responsável
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Actividade(s) a desenvolver
1. Conhecer o panorama nacional referente ao CIPT GTPMH
2. Desenvolver orientações e recomendações que promovam um padrão de Excelência no CIPT
GTPMH
3. Realização de acções de formação/workshops regionais GTPMH
4. Desenvolver políticas de reconhecimento e responsabilização junto dos órgãos de gestão para implementação do CIPT
GTPMH
Monitorização - Indicadores
1. N.º de hospitais com prescrição electrónica/N.º total de hospitais GTPMH
2. N.º hospitais com sistemas automatizados armazenamento e dispensa / N.º total
hospitais GTPMH
3. N.º hospitais mecanismos com registo electrónico administração/N.º total
hospitais GTPMH
4. N.º hospitais com avaliação dos erros associados a medicamentos/N.º total
hospitais GTPMH
5. N.º de hospitais que cumprem com os padrões de excelência definidos pelo
PMH/N.º total de hospitais GTPMH
Programa do Medicamento Hospitalar
3
Projecto: COMISSÕES DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA
Objectivo: Promover a uniformização dos processos de organização e funcionamento interno das CFTs.
Cronograma de Execução
Ano 2007 Ano 2008
Responsável
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Actividade(s) a desenvolver
1. Conhecer o panorama nacional referente ao funcionamento das CFTs GTPMH
2. Desenvolver orientações e recomendações sobre processos de organização e funcionamento das CFTs
GTPMH
3. Realização de acções de formação/workshops regionais para divulgação das normas de orientação e recomendações
GTPMH
4. Desenvolver políticas de reconhecimento e responsabilização junto dos órgãos de gestão para implementação dos processos de funcionamento e organização das CFTs
GTPMH
Monitorização - Indicadores
1. N.º de CFTs existentes/ N.º de hospitais GTPMH
2. N.º de reuniões/ ano ou frequência das reuniões GTPMH
3. N.º membros por CFT/ hospitais GTPMH
4. N.º hospitais com critérios selecção medicamentos definidos/ N.º total hospitais GTPMH
5. N.º hospitais com protocolos de utilização medicamentos/ N.º total hospitais GTPMH
6. N.º hospitais com política de utilização medicamentos off-label/ N.º total hospitais GTPMH
7. N.º hospitais que cumprem os padrões de excelência definidos pelo PMH/ N.º
total de hospitais. GTPMH
Programa do Medicamento Hospitalar
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Projecto: COMISSÕES DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA
Objectivo: Implementação da monitorização sistemática do consumo de medicamentos em meio hospitalar
Cronograma de Execução
Ano 2007 Ano 2008
Responsável
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Actividade(s) a desenvolver
1. Conhecer o panorama nacional referente à monitorização do consumo de medicamentos
GTPMH
2. Realização de acções de formação/workshops regionais GTPMH
3. Desenvolvimento de modelos de Relatórios aos serviços clínicos GTPMH
4. Promoção e divulgação dos estudos efectuados pelos hospitais e dos resultados das intervenções instituídas nos ganhos em saúde e nas despesas com medicamentos
GTPMH
5. Desenvolver políticas de reconhecimento e responsabilização junto dos órgãos de gestão para implementação da monitorização do consumo de medicamentos
GTPMH
Monitorização - Indicadores
1. N.º de hospitais com sistemas de informação de consumo de medicamentos aos
serviços clínicos/ N.º total de hospitais GTPMH
2. N.º de Hospitais que monitorizam o consumo dos principais classes farmaco-
terapêuticas/ N.º total de hospitais GTPMH
3. N.º de hospitais com actividade de auditorias terapêuticas/ N.º total de hospitais GTPMH
4. N.º hospitais monitorizam adesão aos protocolos terapêuticos/N.º total hospitais GTPMH
5. N.º de hospitais que cumprem com os padrões de excelência definidos pelo
PMH/ N.º total de hospitais GTPMH
Programa do Medicamento Hospitalar
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Projecto: COMISSÕES DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA
Objectivo: Criação de uma rede de comunicação (a incluir na plataforma electrónica do PMH)
Cronograma de Execução
Ano 2007 Ano 2008
Responsável
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Actividade(s) a desenvolver
1. Desenvolvimento da plataforma electrónica: GTPMH
· Definição de funcionalidades GTPMH
· Processos a incluir GTPMH
· Indicadores de funcionamento GTPMH
· Local e alojamento da plataforma GTPMH
· Equipa de gestão da plataforma GTPMH
· Construção plataforma GTPMH
· Testes e correcções GTPMH
2. Divulgação da plataforma electrónica GTPMH
3. Implementação da plataforma electrónica GTPMH
Monitorização - Indicadores
1. N.º de visitas/Período de tempo GTPMH
2. N.º de visitas por utilizador/Período de tempo GTPMH
3. N.º de documentos preenchidos e colocados na página/Período de tempo GTPMH
4. N.º de questões tratadas/Período de tempo GTPMH
5. Inquéritos de satisfação aos utilizadores GTPMH
Programa do Medicamento Hospitalar
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